Workshop vm sebrae

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WORKSHOP VISUAL MERCHANDISING Palestrante: Daniela Ferauche 2015


O que é?


VISUAL > SIGNIFICADO Relativo ao sentido da visão MERCHANDISING > SIGNIFICADO Prática de marketing na qual a marca ou a imagem de um produto ou serviço é utilizada para venda, baseada na comportamento do consumidor.


Conceito “Apresentação de toda e qualquer mercadoria no seu melhor: a coordenação de cores (cores sincronizadas); disponibilização de complementos (produtos/acessórios) e a autoexplicação (descritiva/ilustrativa).” (BHALLA;SINGHAL, 2010, p.18) “Visual Merchandising usa o design, a arquitetura e a decoração para aclimatar, motivar e induzir os consumidores à compra.” (BLESSA, 2009, p.06) “Numa visão mais contemporânea, trato visual merchandising e design de lojas como um único conceito: o design de lojas reúne todos os aspectos do visual merchandising: vitrines e interiores, instalações, mobiliários, acessórios e iluminação.” (MORGAN, 2011, p.30)

Logo, o visual merchandising na contemporaneidade é o principal ponto de contato do Composto de Marketing que permite materializar para o consumidor os valores de uma marca e demais aspectos intangíveis da comunicação, antes dele chegar propriamente ao produto.





Objetivo?


Objetivos do VM • Coordenação de elementos físicos em espaço de negócio, de modo a projetar a imagem certa para seus clientes • Modifica um espectador passivo para um comprador ativo

• Responsável por todo processo da mercadoria • Imagem global dos negócios • Definição do posicionamento dos elementos de design


• É a atividade e profissão de desenvolvimento da disposição em planta e tridimensionalmente, a fim de maximizar as suas vendas • A exposição de produtos que os torna apelativos e atraentes • Utiliza-se expositores, cores, iluminação, sensores auditivos e olfativos


Razões do surgimento Desenvolveu-se por intermédio de algumas empresas multinacionais que o praticavam desde os anos 1960, principalmente nos EUA. 4 razões para o surgimento: • evolução da distribuição • modificações do comportamento do consumidor • massificação dos produtos • crescimento da concorrência


Você sabia? História do VM


Como é a atuação do Visual Merchandiser?


Como atua O profissional Visual Merchandiser deveria participar de todo o processo de desenvolvimento do produto, da criação do conceito (marca), concepção da coleção, desenvolvimento, distribuição e exposição do produto no PDV. No varejo, existem equipes nas grandes lojas de departamentos que montam manuais de VM e distribuem para as franquias.

Em lojas locais, o profissional participa da montagem da loja, desde a setorização do espaço físico interno, definição dos equipamentos expositores e disposição do produto até a vitrine e fachada do estabelecimento comercial.


Equipe da Loja Mango


Princípios do VM


Princípios do VM • Tornar mais fácil para o cliente para localizar a categoria desejada e mercadoria • Tornar mais fácil o acesso pelo autoatendimento • Fazer o possível para indicar coordenações, combinações e acessórios • Informar sobre o produto de forma eficaz e criativa • Fazer arranjos apropriados de forma que aumenta as vendas de produtos não muito procurados


Experimentação da marca

M&M´s World em Londres, maior loja de doces do mundo


Fatores de sucesso do VM


Ver a loja como consumidor Mercadoria

Sinalização

Iluminação

Apresentação

Precificação

Uniformização

Agrupamento

Mix de produtos Ponto de venda (PDV)

Forma e textura Cores

FATORES DE SUCESSO EM VM


Camila Salek da empresa Vimer


Primeira análise • Público-alvo • Conceito da empresa/ marca • Definir o produto-chave

adequar a linguagem da mensagem com o produto exposto e com o perfil do consumidor que se É preciso

pretende atingir.


Fatores mais comuns a serem considerados • • • • • • • • • •

Fachada Vitrine Layout > acessos > fluxos Áreas nobres e promoção de vendas Móveis e equipamentos Iluminação Provadores Comunicação visual Música ambiente Climatização

Composição e exposição dos produtos • • • •

Distribuição Apresentação Agrupamento Precificação


Fachada Fachada FLOWERS. A Galeria Melissa na Oscar Freire em São Paulo renova o design da fachada a cada troca de coleção.


Fachada • A percepção visual é o alicerce de qualquer esforço de Marketing para atrair clientes. Assim, qualquer negócio que busca diferenciar-se da concorrência deve começar cuidando para que o 1º IMPACTO seja eficaz. • Cores em fachadas, luminosos e letreiros merecem atenção especial, pois transmitem muitos significados e podem ajudar ou atrapalhar a atração dos clientes. • Lojas de rua devem considerar a incidência de luz solar. Caso haja, a instalação de coberturas e/ou outros elementos de proteção podem ajudar.


Fachada Outros sinais que o cliente avista na fachada: • • • • • •

Visibilidade do letreiro Facilidade de acesso Higiene e conservação Grau de atração que a vitrina exercer sobre Localização e formato da porta de entrada Atitude adequada dos vendedores



Vitrine


Vitrine •

Função: – Atrair (comunicação visual) – Mostrar (exposição do produto) – Comunicar/Informar (mensagem) – Criar identidade (marca) – Promover vendas (valorização do produto)

Tipos no espaço físico: – Fechadas – Abertas – Sem vitrine

Algumas categorias: – Cenográfica – Conceitual – Expositiva – Cinética


Vitrine

conceitos de exposição e composição


Vitrine

conceitos de exposição e composição


Layout


Layout • Permitir circulação dos clientes sendo o mais livre possível > NBR 9050 > 1,20m mínimo > desníveis com rampas inclinação máxima de 8% • Sugerir ao cliente o melhor caminho para examinar os produtos expostos, sobretudo daqueles aos quais se quer dar maior destaque > conduzir • Proporcionar ampla visão da loja, suas seções e áreas • Possibilitar variações conforme a época do ano e promoções • Estabelecer uma lógica nas seções e áreas da loja > storytelling


Layout Planta Reta: O piso plano reto é um excelente layout de loja para a maioria dos tipos de varejo. Ele faz uso das paredes e luminárias para criar pequenos espaços dentro da loja. O piso plano reto é um dos projetos de loja mais econômicos.

Planta Diagonal: O piso plano diagonal é uma boa opção para o layout da loja de autoatendimento. Ele oferece uma excelente visibilidade para os caixas e clientes. O piso plano diagonal convida o fluxo de circulação e tráfego pela loja.


Layout Planta Angular: O piso plano angular é melhor utilizado para lojas especializadas de alto nível. As curvas e ângulos de luminárias e paredes fazem o projeto da loja se tornar mais caro. No entanto, os ângulos suaves criam um melhor fluxo de tráfego em toda a loja de varejo. Planta Geométrica: A planta geométrica é um projeto de loja apropriado para lojas de roupas e confecções. Ele usa racks e acessórios para criar um tipo interessante, mas nada fora do comum de design de loja, mas sem um custo elevado.


Layout

Planta Mista: O plano de piso misto incorpora no chão a Planta Reta, Diagonal e Angular para criar o design da loja mais funcional. O layout direciona os movimentos de tráfego para as paredes e o fundo da loja.


Layout - SETORIZAÇÃO DA LOJA


Layout - SETORIZAÇÃO DA LOJA Zona Platina: Vitrines e promoções Função: Atrair o cliente Característica: Espaço de maior força de exposição. Neste setor em que acontece o contato inicial do cliente com a loja. Zona Ouro: Lançamentos e produtos de compra por impulso Função: Captar o cliente para o interior da loja Característica: Espaço nobre, tem que ser trabalhado e ser convidativo ao cliente, fazendo-o circular para o interior da loja. O cliente ainda não “percebeu” a loja de forma completa, não mostrar tudo neste local


Layout - SETORIZAÇÃO DA LOJA Zona Prata: Produtos chave da loja Função: Manter o cliente na loja Característica: Apresenta os principais produtos e serviços. É na Zona Prata em que devem estar os principais produtos comercializados pela loja, aqueles que o cliente leva um tempo maior para a análise e escolha. Zona Bronze: Produtos de maior valor, caixa e provadores Função: Agregar valor e concluir a compra Característica: Área estratégica, de menor captação de clientes e propícia à venda de produtos com maior valor. No último setor, a Zona Bronze do ponto de venda, devem estar os produtos de maior valor, acessórios e os provadores. Torna-se a zona de maior segurança quanto a furtos


Exercício: Mapeando Sua Loja Utilize um papel, uma régua e um lápis para elaborar o mapeamento de sua loja - paredes, entrada, corredores e estruturas fixas (provadores, depósitos, caixa e estoque). Observe o mapa de Layout e responda: 1. Os clientes conseguem entrar facilmente na loja e virar à direita? 2. Qual a estrutura de corredor que melhor descreve o seu layout? 3. A configuração dos corredores chama o cliente para entrar até o fundo da loja? 4. Os clientes se sentem orientados ou presos? 5. Existe a possibilidade de um layout melhor para a sua loja?


Áreas nobres e promoções de venda


Áreas nobres e promoções de venda • Possuem maior visibilidade na loja: pontas de gôndolas, parte central de gôndolas e prateleiras, ilhas e pilhas (pontos extras), expositores e displays diferenciados. • As áreas nobres podem ser exploradas nas promoções de vendas, nos ciclos da moda e calendário promocional. • Os produtos das áreas nobres não são fixos, e devem ser substituídos de acordo com a estratégia da loja. • Para a identificação das áreas nobres é necessária análise do fluxo de pessoas dentro do estabelecimento.


Áreas nobres e promoções de venda


Áreas nobres e promoções de venda • O consumidor tem por hábito geral entrar, caminhar para direita, centro-fundo, esquerda e retornar a entrada. • Dessa forma, seu ponto de acesso determinará as Zonas mais visitadas e vendáveis e as Zonas Frias, com baixo índice de venda por metro quadrado e circulação de clientes. • Nas Zonas Quentes deve-se alocar artigos promocionais, promoções ou produtos “modinha”. • Já nas Zonas Frias os produtos de primeira necessidade, uma marca de prestígio ou uma categoria de produtos conhecidos para incentivar a circulação por todo o estabelecimento.


Áreas nobres e promoções de venda


Áreas nobres e promoções de venda •

Cartazes: Podem ser de papel ou outro tipo de material, com ou sem a logomarca ou logotipo impresso. O cartaz aéreo é para ser pendurado no teto dentro do ponto de venda.

Displays: Utilizado por um tipo especial de produto, tem o objetivo de comunicar, informar e facilitar a exposição dos produtos. As próprias indústrias costumam elaborar displays para promover o lançamento de novos produtos. É preciso considerar que a embalagem passa a ser parte de um todo ao qual ela deve estar relacionada harmonicamente. Atraem a atenção dos consumidores, facilitam a seleção do produto, permitem o acesso de vários compradores ao mesmo tempo, facilitam a estocagem nas prateleiras e a reposição dos produtos, e diminuem o estoque no depósito. Podem ser colocados diretamente no solo, vitrine, balcão ou gôndola.

Dispenser: Qualquer display que contenha folhetos para pegar ou produtos em quantidade para venda efetiva. (Sistema que expõe e repõe o produto em primeiro plano na prateleira, por meios mecânicos ou por gravidade).

Banners: Sinalizadores de vários tamanhos, é utilizado no ponto de venda, contendo mensagem promocional. Pode ser confeccionada em material rígido ou flexível (tecido, plástico ou papel).


Áreas nobres e promoções de venda •

Coroa: Peça impressa a ser fixada na parte superior do expositor.

Embalagens: O poder de atração e o fascínio que a embalagem exerce atuam diretamente na sensibilidade humana, atingindo a parte motivacional, levando o indivíduo a reagir, realizando um desejo despertado impulsivamente por meio da compra. A embalagem pode ser um fator discriminatório por sua cor, forma e texto. Além de ser um veículo publicitário direto e atuante, pode sugerir o nível de qualidade de seu conteúdo. A visibilidade da embalagem significa, sob o ponto de vista de vendas, fazer com que um produto seja percebido pelo consumidor entre uma infinidade de outros também expostos no PDV.

Stopper/wobbler: Sinalizadores feitos de cartão ou plástico que ficam encaixados nas pontas das prateleiras no sentido perpendicular. Peça que se sobressai perpendicularmente à prateleira ou gôndola.

Take one: Expositor de mesa, balcão ou prateleira, para dispor folhetos no qual o consumidor se serve.

Ferramentas denominadas peças promocionais auxiliam e reforçam o produto no ponto de venda.


Móveis e equipamentos


Móveis e equipamentos • Móveis e equipamentos não devem ocupar mais do que 40% da área de vendas. • Mostruários, suportes e equipamentos de exposição devem estar sempre coordenados para dar harmonia estética à loja. • Faça opção por móveis modulares que possibilitem a mudança de layout conforme as necessidades, proporcionando dinâmica ao ambiente de vendas. • Gôndolas e prateleiras (não se aplica a serviços) estreitas permitem maior espaço para exposição de produtos, mas exigem maior frequência de reposição.


Móveis e equipamentos


Móveis e equipamentos • Gôndolas • Painel canaletados > prateleiras > ganchos • Prateleiras • Nichos • Araras (grande volume, única, circulares) • Balcões e mesas de valorização • Bases, tablados, blocos (vitrine de múltipla visibilidade) • Expositores móveis • Mobiliário (poltronas, sofás, cômodas, armários, cristaleiras) • Displays de marcas • Expositores especializados, manequins... A definição de quais utilizar será feita através do estudo de exposição do produto, quantidade e conceito.


Móveis e equipamentos Gôndola e ponta de gôndola: Costuma ser mais utilizadas em artigos para casa e alimentos. Podem ser dotadas de prateleiras nos 4 lados ou com painéis canaletados ou vazados para uso de acessórios.


Móveis e equipamentos Painel canaletado: Oferecem flexibilidade. Ideias para produtos de alta vendagem, pois permitem rápida e prática reposição. Permitem instalação de prateleiras e suportes para utensílios domésticos ou para situar determinados produtos acima do nível da vista.


Móveis e equipamentos Prateleiras fixas: São soluções mais econômicas e que atraem os olhares dos consumidores para os produtos. Ótimas opções para expor produtos como calçados, bolsas e roupas


Móveis e equipamentos

Nichos: Considerados mini-vitrines. Servem para destacar os objetos menores e colocá-los próximo à altura dos olhos, chamando mais atenção dos clientes.

Bom para o setor ouro e platina


Móveis e equipamentos

Araras e Cabides: São elementos de grande importância para exposição dos produtos, podendo ser padronizados ou feitos sob medida. Podem ser fixas ou não, em formato de suástica, 1 ou 2 eixos. Ideal para o setor prata


Móveis e equipamentos Balcões e Mesas: Utilizados como apoio e para a demonstração dos produtos. Devem ter altura e tamanho confortáveis tanto para os vendedores quanto para os clientes! Não expor grande quantidade de produtos sobre eles. Vale aproveitar esses mobiliários para expor produtos de compra por impulso, setor ouro


Móveis e equipamentos Expositores móveis: Podem ser não só para exibir produtos, como mudam a circulação da loja, sendo que todos os lados podem ser utilizados.


Composição e exposição dos produtos • • • •

Distribuição Apresentação Agrupamento Precificação ou etiquetagem


Distribuição de produtos •

Aproximar, separar e agrupar mercadorias é uma forma de organizar o fluxo, despertar o interesse do cliente e induzi-lo à compra.

Todos os itens devem estar separados por categoria, conforme arrumação ou conforme o público alvo > SETORIZAÇÃO

Os produtos podem ser separados de acordo com critérios: gênero (sexo), tamanho, cor, preço, marca ou estilo.

Os produtos devem ser expostos verticalmente em gôndolas e prateleiras.

Quando algum produto apresenta giro abaixo do normal, avalie a possibilidade de mudança de lugar na loja.


Distribuição de produtos •

Ponto Natural/Normal

É a exposição dos produtos em gôndolas e/ou prateleiras, juntamente com seus concorrentes. É o local onde o produto é colocado de forma permanente e onde o consumidor está acostumado a encontrá-lo. É a localização junto à categoria à qual o produto pertence.

Ponto Extra/Promocional

É o local onde o produto é exposto por tempo limitado e que tem por objetivo destacá-lo de sua posição normal. É a exposição do produto em um ponto adicional ao ponto natural: pode ser uma pilha em cima de um balcão, um local de destaque dentro da loja, um display de balcão, etc.

O local onde se expõe mercadoria para a venda, dáse o nome de ponto de venda.


Distribuição de produtos


Cross Merchandising


CrossMerchandising: mesas


Apresentação de produtos As técnicas podem ser apresentadas das seguintes formas: por cor, horizontal, vertical, por produtos, simétrica, por cores alternadas e anatômica.

Apresentação por cores

Apresentação horizontal

Apresentação vertical


Apresentação de produtos As técnicas podem ser apresentadas das seguintes formas: por cor, horizontal, vertical, por produtos, simétrica, por cores alternadas e anatômica.

Apresentação por categoria

Apresentação simétrica


Apresentação de produtos • Os atributos físicos dos produtos e de suas embalagens precisam estar à vista dos consumidores. • Os produtos precisam estar visíveis a pelo menos 3 metros de distância, sempre ao alcance do consumidor. • Produtos mal expostos ou com visibilidade prejudicada não vendem.

• Produtos e embalagens devem ser preservados ao máximo, como se estivessem acabados de chegar na loja. • Produtos e embalagens devem estar limpos


Apresentação de produtos As técnicas podem ser apresentadas das seguintes formas: por cor, horizontal, vertical, por produtos, simétrica, por cores alternadas e anatômica.

Apresentação por cores alternadas

Apresentação anatômica


Agrupamento de produtos • Devem-se agrupar produtos por categoria ou segmento conforme o consumidor está acostumado a procurar. • Recomenda-se sempre aproximar produtos correlatos e complementares. • Agrupar marcas e linhas de produtos, respeitando o público alvo. • Quando o produto for pequeno, agrupe mais frentes dele para que possa ser visto.


Agrupamento de produtos Algumas técnicas de agrupamento podem auxiliar na visualização dos produtos de forma clara, tais como: 1. Produto: Modelos Horizontalizados, Cores Verticalizadas 2. Produto: Modelos Verticalizados, Cores Horizontalizadas

Os modelos do produto foram horizontalizados. As cores foram dispostas no sentido vertical.

Os modelos do produto foram verticalizados. As cores foram dispostas no sentido horizontal.


Agrupamento de produtos Algumas técnicas de agrupamento podem auxiliar na visualização dos produtos de forma clara, tais como: 3. Produto Horizontalizado Por Tamanho, Cores Verticalizadas

Nesse caso, os modelos do produto foram horizontalizados segundo seu tamanho, do menor (em cima) para o maior (embaixo), e as cores foram dispostas no sentido horizontal. Nesse caso vê-se que existe uma quantidade maior de embalagens médias do que das outras. O que fazer? Deve-se, depois de montar a sequência completa (grande, médio, pequeno), colocar na última bandeja o excesso de embalagens.

4. Verticalização apenas por cores

Quando um produto estiver isolado de uma maneira que seria somente verticalizado segundo critérios de cores, deve-se proceder da seguinte maneira: •Colocar primeiro (esquerda para direita) as cores que existem em menores quantidades. •Colocar na sequência as cores com maiores quantidades em estoque. Isso facilita o giro de peças que possuem uma gama variada de cores, mas que possui pouca venda.


Agrupamento de produtos Além destas técnicas de agrupamento nas gondolas, temos outros critérios a serem considerados através do comportamento do consumidor diante da visualização da gondola.


Varejo de moda: painel de apresentação

No exemplo correto, equilíbrio formal é conseguido através da criação de uma imagem de espelhada das peças de vestuário, através de uma linha central. Isto não ocorre no exemplo incorreto.


Varejo de moda: painel de apresentação


Varejo de moda: painel de apresentação


Varejo de moda: painel de apresentação


Varejo de moda: opções de dobra


Varejo de moda: opções de dobra


Varejo de moda: opções de dobra


CrossMerchandising no varejo de moda


CrossMerchandising no varejo de moda


Exercício: Estudo de caso Analise a planta fornecida de um estabelecimento comercial de utensílios domésticos, artigos para festas, papelaria, decoração e brinquedos, tendo em vista que seu público-alvo é popular e de autoatendimento, exceto em papelaria. Observe e responda: 1. Quais as considerações a serem feitas com relação ao acesso/ fluxo? 2. O posicionamento dos equipamentos estão promovendo a circulação natural? 3. Quais seriam as áreas quentes e frias? 4. Através do que se sabe sobre setorização, como os produtos estariam distribuídos pela loja? E o caixa (checkout)? 5. Existe a possibilidade de um layout melhor para a loja? 6. Quais os equipamentos mais indicados para cada um dos produtos citados?


Exercício: Estudo de caso


Precificação/ Etiquetagem


Precificação/ Etiquetagem • Os preços devem ser expostos na própria mercadoria, nas prateleiras e expositores, de forma totalmente legível. • Destacar as condições de pagamento, prazos, parcelas, taxa de juros usada e o preço à vista. • Produtos sem preço não vendem e ainda expõem a empresa a penalidades previstas no Código do Consumidor. • Lembre-se: nem sempre os preços prevalecem na escolha do consumidor e que preços na vitrine jamais espantam clientes, pelos menos aqueles que de fato vão comprar.


Precificação/ Etiquetagem


Precificação/ Etiquetagem Se um varejista desejar transmitir baixo preço, as sugestões são: - usar combinação de cores amarela e vermelha, que os consumidores aprenderam a associar a liquidações e lojas de desconto. - usar ambientes não rebuscados. - cartazes que informam o preço normal de venda e o preço de liquidação (“DePor” – De R$59,90 Por R$19,90) - usar preços decimais nas etiquetas ajuda na associação com produtos populares, além de induzir a leitura para a dezena de baixo (R$6,99; R$29,90) - expor grande quantidade de cada produto (massificação) reforça a ideia de que um grande lote foi comprado e, por isso, precisa ser vendido a preços interessantes.


Precificação/ Etiquetagem

GAP é uma marca popular que quer parecer popular, por isso usa muito contraste de cor, muita comunicação visual, expõe muitas peças de um mesmo modelo e dá ênfase ao preço do produto.


Precificação/ Etiquetagem Se, por outro lado, o varejista deseja uma imagem exclusiva e de alto preço para um produto, as técnicas abaixo podem ajudar: - colocar o produto entre outros de alto preço aumentará a sua exclusividade percebida (técnica de comparação). - apresentar um produto sozinho sobre um pedestal ou sob uma cobertura de vidro também o fará parecer mais luxuoso ou exclusivo. - escolha músicas, cores e texturas para o ambiente que remetam ao clássico ou luxuoso, por exemplo, o jazz, a bossa nova ou carpetes para o piso. - quanto menor a quantidade de itens expostos para uma mesma categoria de produtos, mais exclusiva a loja parecerá para o consumidor.


Precificação/ Etiquetagem

Zara é uma marca popular que quer parecer sofisticada, por isso usa ambientes clássicos, com baixo contraste de cor, poucos produtos expostos por modelo, o mix de produtos não é amplo, as etiquetas de preços são pequenas e discretas e há pouquíssima comunicação visual.


Precificação/ Etiquetagem Os artigos individuais podem ser etiquetados de 2 maneiras: • maior ênfase no produto • maior destaque ao preço que ao produto Etiquetas adesivas ou tipo tag em cartão podem ser colocadas nos artigos, que podem ser empilhados para chamar mais atenção e impulsionar vendas. As etiquetas nunca devem ocultar a marca. Devem estar situadas no mesmo local em cada item e o ideal é que fiquem do lado esquerdo. Quando é pra reforçar a exclusividade de seus produtos devem aplicar as etiquetas de seus produtos na parte inferior ou posterior das mercadorias. No entanto, produtos grandes ou frágeis, devem ter seus preços marcados na parte posterior e mais próxima da base. Peças de vestuário – etiquetas com alfinetes de segurança ou com aplicadores especiais de pinos plásticos. Cuidado para não danificar a peça de roupa.


Iluminação Loja Mikimoto em Las Vegas.


Iluminação Clarea o ambiente, destaca as mercadorias, decora os espaços e defini o estilo e a personalidade da loja. Deve ser estudado para favorecer e ressaltar o produto. Devemos tomar cuidado para que essa iluminação não mude as cores reais do produto nem o danifique. Quando mal utilizada, a iluminação ressalta imperfeições dos espaços e desvaloriza o produto, criando reflexos e sombras que ofuscam a visão do consumidor e escondem o produto.


Iluminação


Iluminação


Iluminação


Iluminação Tipos de lâmpadas mais conhecidas, quanto ao seu funcionamento:  Lâmpadas incandescentes - Variados formatos  Lâmpadas fluorescentes - Fluorescentes tubulares - Fluorescentes compactas  Lâmpadas Halógenas - Dicróica - Mini-dicróica - PAR 20/ PAR 30/ PAR 38 - AR 70/ AR 111  Multivapor metálico HQI  LEDs


Provadores


Provadores Área essencial lojas de roupa.

para

Devem ser em número suficiente para os consumidores e serem bem sinalizados. Os provadores terão espelho, iluminação adequada, ganchos suficientes, banqueta, tapete e uma boa ventilação


Provadores Os provadores devem funcionar como uma extensão da própria loja e o conceito de store design deve ser aplicado inclusive no ambiente de prova. Lembrando que bons provadores aumentam a percepção da experiência positiva de compra, aumenta ainda mais as chances de satisfação e confiança dos clientes em relação às suas escolhas.


Provadores ACOMPANHANTE Comodidade para o acompanhante também é um item muito importante principalmente em lojas cujo público são mulheres que geralmente estão acompanhadas. Nesse caso, é importante adaptar ao projeto alguns puffs, bancos ou living para espera, o que é uma sacada para aumentar o tempo médio de permanência dos clientes na loja. ESPELHOS Devem estar sempre limpos e podem, inclusive, interagir com o cliente através de alguma informação da própria loja ou promoção. O ideal é o uso de dois espelhos dispostos estrategicamente proporcionando a visão de frente e costas do cliente. PISO É recomendável que o piso das cabines seja de madeira ou de algum material de temperatura neutra. Se não for possível trocar o piso dos provadores de sua loja, o uso de tapetes é uma boa saída e ainda dá um charme no ambiente.


Provadores ILUMINAÇÃO É um dos principais pontos de importância ao se projetar espaços de prova. Deve ser a mesma trabalhada no interior da loja, para não gerar impacto visual, e deve manter as cores originais das peças, para isso é importante consultar o Índice de Reprodução de Cor (IRC) das lâmpadas disponíveis na ficha técnica do produto. ESPAÇO Mínimo sugerido é de 1 m² (1,10 x 0,90 m), esse espaço comporta tranquilamente um banco (40x40cm) e um espelho para visão total do corpo. CLIMA Deve ser adaptada não apenas à estação do ano, mas também à segmentação da loja. Por exemplo, em lojas de lingerie o clima deve ser aconchegante, já em lojas de vestuário padrão, a movimentação gerada pela troca rápida e constante gera calor, portanto o clima deve ser mais frio. Lembrando que pela NR-17 (Ergonomia) a temperatura em ambientes de trabalho não deve fugir da faixa de 20-23°C.


Provadores A marca The North Face foi além para trabalhar a experiência de compras. Instalou uma câmara fria dentro do PDV para que os clientes possam testar na prática a eficiência dos casacos. O equipamento pode chegar a marcação incrível de -9°C.


Provadores ACESSIBILIDADE Sugere-se o uso da norma ABNT NBR 9050. Entre as várias recomendações estão que o espaço deve permitir que a cadeira faça um giro de 360º dentro do provador, a porta deve abrir para fora e ter um vão livre de pelo menos 90 cm.


Comunicação Visual


Comunicação Visual • Use comunicação atraente, mantenha o foco na simplicidade. • Crie uma imagem dominante, mas evite a poluição visual. • Use cores contrastantes, diferentes, use letras grandes e legíveis. • Aproveite bem todos os espaços disponíveis na loja: paredes, colunas, teto, balcões, divisórias, evitando o acúmulo e a sobreposição de informações que leva à poluição visual e a dispersão do cliente.


Comunicação Visual


Comunicação Visual O consumidor possui curtos períodos de atenção dentro da loja, por isso a sinalização precisa ser: 1. Bem posicionada: Ter a informação correta no local correto, por exemplo, um diretório próximo do elevador ou escadas, que indicam a existência de mais andares e setores, bem como em qual andar fica o departamento desejado. 2. Reforçar a Mensagem: A sinalização, assim como os demais elementos do Visual Merchandising, deve se encaixar com a imagem da marca, estilo e segmento do produto apresentado, por exemplo, a utilização de madeira para o segmento de moda casa. 3. Ser bem Escrita: Além de uma informação clara e correta a mensagem precisa ser facilmente entendida por todo tipo de consumidor que frequenta a loja. As frases não podem ser muito extensas e as fontes tipográficas utilizadas devem ser claras e de fácil leitura. Uma dica: nunca deixe que a sinalização apague o brilho da mercadoria, pois essa sim é que deve brilhar aos olhos do consumidor


Comunicação Visual


Comunicação Visual


Comunicação Visual


Música ambiente


Música ambiente • Cria um envolvimento indispensável no ambiente da loja, portanto deve ser adequada ao estilo da loja e ao seu públicoalvo. • Músicas de ritmos acelerados ou de gêneros específicos (axé, pagode, rock pesado, etc) não são aconselhadas para a maioria das lojas, pois podem inibir ou irritar os clientes, que encurtam seu tempo de permanência na loja, comprando menos. • Músicas leves e calmas predispõem os clientes a esquecer o tempo, comprando mais. • Cuidado com o volume do som, a música não pode prevalecer sobre a voz natural do vendedor.


Climatização


Climatização • A temperatura do ambiente de negócio influencia diretamente no tempo de permanência do consumidor e consequentemente no volume de vendas da loja. • A temperatura ideal para compras situa-se entre 22ºC e 26ºC, o que vai exigir ventiladores ou ar condicionado na maior parte das cidades brasileiras, pelo menos no verão. • Nas cidades de clima quente, e que não possuem ar condicionado, recomenda-se usar equipamentos alternativos, que sejam suficientes para baixar a temperatura exterior em pelo menos em 5ºC.


Erros a serem evitados no VM


Erros • • • • • •

Sinalização exagerada Padrões de fluxo confusos Muitos suportes e equipamentos Desconexão entre vitrine e interior da loja Iluminação fraca e não técnica Inconsistência na execução visual

Atenção: Muitos fatores podem convidar o cliente a sair de sua loja como a falta de produto, mal atendimento, corredores confusos, engarrafamentos ao redor do caixa, nas áreas de atendimentos ou nos provadores, corredores muito estreitos (carrinhos de bebê, cadeiras de rodas e pessoas obesas), iluminação precária, etc.


Como planejar um bom merchandising •

Esteja sempre alerta às ações de merchandising e outras inovações que acontecem em volta dos estabelecimentos comerciais aos quais você presta serviços.

Analise constantemente sua concorrência (vitrines, promoções, exposições, volume de informação, etc.).

Quando possível, faça suas exposições e vitrines com criatividade, utilizando-se de temas. Não deixe que seu produto ou exposição tenha a mesma composição por meses.

Nunca deixe faltar variedade de mercadorias e indicação de preços nos produtos.

Fique sempre atento ao estado de apresentação dos elementos promocionais e embalagens.

Mantenha as exposições sempre bem limpas e substitua as embalagens e produtos avariados. Uma exposição bem limpa, com embalagens bem limpas e em bom estado, tem mais apelo.

Quando possível, evite promoções uma ao lado da outra; isso confunde o consumidor.

O produto deve estar exposto de forma acessível.


ESTUDO DE CASO LOJA HAVAIANAS







Visual Merchandisers – referências nacionais DANIEL FONSECA MACIEL – EMPRESA DESIGUAL

CAIO ROSSONI – EMPRESA C&A MAURICIO PIAIA – EMPRESA AREZZO NETTO MACHADO – EMPRESA SPEEDO BRASIL BEATRIZ ORNELAS CARNEIRO – EMPRESA ADIDAS PAULO KINNA – RESPONSÁVEL PELO CURSO DE VITRINISMO E DISPLAYS P/ MODA DA ESCOLA SÃO PAULO DANIELA COURBIS JULIANA FRASSON CAMILA SALEK – PROPRIETÁRIA DA VIMER CRIS BASSO


Links http://www.vimer.com.br/ http://chic.uol.com.br/moda/noticia/descubra-o-que-e-visual-merchandisingmercado-que-esta-crescendo-e-ganhando-destaque-no-brasil https://career.hm.com/content/hmcareer/en_th/what-can-you-dohere/sales/visual-merchandiser.html http://www.crisbasso.com.br/bom-saber/visual-merchandising-no-petshop.html%20class= http://www.mmdamoda.com.br/p/artigos.html

Vídeos https://www.youtube.com/watch?v=7s6hmBmW2hY https://www.youtube.com/watch?v=XWaYVT1pYrY https://www.youtube.com/watch?v=qp5wtAJ_9v8 https://www.youtube.com/watch?v=xexusCy1UIE https://www.youtube.com/watch?v=x315fSgmPjc https://www.youtube.com/watch?v=65aA4jIgpB8


Contato

daniela.fzanoni@sp.senac.br Dani Ferauche – perfil facebook 013 99620-3456 OBRIGADA!


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