Italia A gesticulação e o jeito de falar exagerados, tão tipicamente italianos, são ênfases que combinam à perfeição com a infinidade de atributos que podemos, sem medo de passar do ponto, relacionar a esse país. Com uma história de quase 3 mil anos, da qual faz parte um dos períodos que definem a linha do tempo ocidental – o Império Romano –, a Itália oferece a seus visitantes cerca de 100 mil monumentos que ajudam a dar um panorama desse legado. De uma ponta a outra da adorável “bota” não faltam catedrais, palácios, fortalezas, importantíssimos sítios arqueológicos e incontáveis e sublimes obras de arte. Um festival de encantos que, como os deliciosos vinhos da terra, está pronto para ser degustado com a abundância que a tradição italiana manda – as refeições aqui podem ter até seis etapas –, mas pouco a pouco, no mais perfeito estilo slow food. 1
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Gastronomia
Há poucos, pouquíssimos países no mundo onde a gastronomia é tratada com tamanha devoção. Sim, você esgotará sua cota de pizzas, polentas e pastas com molhos para lá de batidos, como o bolonhesa. Mesmo assim, não deixe de provar especialidades locais, feitas com ingredientes locais tão raros como castanhas, cogumelos, embutidos, cortes de carne e queijos que só são encontrados na região de origem. Isso sem falar nos vinhos. Para quem está com o orçamento muito, muito curto, pizza al taglio (em pedaços) e quiosques que vendem deliciosos sanduíches (como muffulettas ou paninis recheados com prosciutto, mozzarella, tomate e manjericão) são uma ótima solução. De sobremesa, prove os imbatíveis sorvetes de casquinha das gelaterias. Já para quem tem alguns euros a mais para gastar, trattorias e osterias oferecem pratos bem servidos, normalmente carnes e massas, a preços bem razoáveis. Para uma refeição mais elaborada, preste atenção nos cardápios dos restaurantes, sempre com um menu do dia para o almoço com entrada (antipasto), prato principal e uma taça de vinho da casa. Para o jantar, normalmente há dois pratos quentes, o primo piatto (sopa, pasta ou arroz) e o secondo piatto (usualmente carne).
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Onde Ficar
De um simples ostello (albergue) a um luxuoso palazzo seiscentista, a Itália provê todo tipo de hospedagem. Em curso no pais há um sistema de classificação de uma a cinco estrelas, mais ou menos nos mesmos termos conhecidos aqui no Brasil. Os estabelecimentos de uma a três estrelas muitas vezes são administrados por famílias, em aconchegantes pensioni ou numa simples locanda. Os de quatro e cinco estrelas muitas vezes vêm sob a administração de grandes redes internacionais, com ofertas um tanto desequilibradas. Muitos dos hotéis familiares não possuem banheiro privativo (normalmente eles deixam esta informação bem clara), nem restaurante próprio, somente servindo um café da manhã bem simples. Todavia, apesar da simplicidade, muitos quartos possuem diárias relativamente altas, dependendo muito da localização. Áreas centrais em Florença, Roma e principalmente Veneza podem ter acomodações simplórias, para não dizer descuidadas, sob preços altos, acima de 150 euros.
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Pisa
Projetada para ser um campanário do Duomo, a Torre de Pisa, toda de mármore, começou a ser construída no século 12. À época, sem recursos para avaliar a instabilidade do solo, logo que a construção chegou ao terceiro andar, começou a inclinar. Hoje uma das cidades mais visitadas da Itália, Pisa deve muito a esse erro dos criadores (há controvérsias sobre quem seriam) de seu maior ícone. Não fosse pelos famosos 4 graus de inclinação, boa parte das hordas de turistas que invadem a cidade anualmente não teria a oportunidade de saber que a torre é apenas o highlight do Campo dei Miracoli, uma fantástica praça que mais parece um mostruário de belezas. Tampouco viriam a conhecer esse lugar agradável e moderno que na Idade Média foi potência marítima comparável a Gênova e Veneza.
VENEZA
Veneza é um labirinto de pequenos e grandes canais espalhados pela laguna no nordeste da Itália. Aqui você encontrará grandes museus como o Accademia, o Ca’Rezzonico, o Peggy Guggenheim ou o Punta della Dogana. O destaque, porém, está mesmo no entorno da Piazza San Marco, com sua magnífica basílica, o farolcampanário e o Palazzo Ducale, o elegante edifício dos poderosos doges da República Veneziana. Não perca também bons passeios a pé em Dorsoduro, Murano, Burano e na pequena San Giorgio Maggiore. Ah, e claro, um passeio de gôndola.
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Roma
Um parque de diversões para apreciadores da história e arquitetura. Um tesouro inesgotável para amantes da arte e cultura. Uma metrópole eletrizante de trânsito caótico. Um agitadíssimo centro com tudo do melhor para boêmios, modernos, glutões e fashionistas. Romaconsegue ser tudo isso e muito mais. São inúmeros os atributos que a capital italiana, atualmente habitada por cerca de 2,8 milhões de pessoas, acumulou em seus 2.700 anos de história – sendo que durante boa parte desse período foi o epicentro do império que dominou o mundo por 500 anos. A “Cidade Eterna” tem tantas atrações imperdíveis que aos visitantes sempre se recomenda voltar.
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Mesmo assim, joga a favor dos turistas o fato de a maioria das atrações mais procuradas se concentrarem em uma área perfeitamente viável para a exploração a pé. Porque se o Coliseu, a Fontana di Trevi e o Vaticano são obrigatórios, igualmente indispensável é saborear o prazer de cafés ou barzinhos, como bons romanos, enquanto nos embasbacamos com cada praça, monumento ou museu.
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Nápoles
Se precisássemos resumir em uma Mas Nápoles vai além. Tem o cidade as principais características do sul da esplendor de suas várias igrejas, como Itália – a combinação de belezas naturais, o Duomo, sede maior da festa de San calor humano, agitação e uma certa dose de Gennaro, a Cappella di San Severo e o perigos urbanos – ficaríamos com Monastero di Santa Chiara. Tem Nápoles. ainda a imponência de fortalezas A Italia é um ótimo como o Castel dell’Ovo, que De seu fervilhante Centro lugar pra se visitar, parece flutuar sobre uma pequena repleto de deliciosos cafés e confira nossos doceiras às colinas de Vomero, ilha, e Maschio Angioino. E pacotes de viagem e acessíveis via teleférico e das Nápoles se completa com a fartura embarque nessa! quais se contempla o azul do Mar de oferta cultural, distribuída por Tirreno, sem contar a parte antiga lugares como o majestoso Teatro e o vulcão Vesúvio, a terceira di San Carlo, que já foi o maior maior cidade italiana após Roma e Milão e ainda é um dos mais belos do planeta, e apaixona os seus visitantes. Andar por suas museus do porte do Archeologico Nazionale vielinhas, embaixo das insubstituíveis roupas e do Capodimonte, no qual estão guardadas penduradas nos infinitos varais, é uma obras de El Greco, Botticelli e outros experiência única. Partir dali para excursões mestres. ao Vesúvio e às cidades que o vulcão aniquilou, Pompeia e Herculano, é uma jornada intensa. 6