Danilo Ferreira Portfólio

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Portfรณlio/ 2019 Danilo Ferreira


Olá! Me chamo Danilo, sou estudante de arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo (FAU-USP). Durante este ultimo ano morei em Portugal para cursar disciplinas na Faculdade de Arquitetura do Porto (FAUP) como aluno em mobilidade. Já tive a oportunidade de atuar profissionalmente como estagiário no setor público e como colaborador em projetos privados. Meus maiores interesses de estudo estão relacionados a Arquitetura Moderna, projeto arquitetônico e fotografia. Atualmente, estou a procura de novas oportunidades de trabalho e aprendizado em um escritório de arquitetura e urbanismo. Aqui estão alguns dos meus trabalhos desenvolvidos entre 2017 e 2019.

mail: danilo.tolentino.ferreira@usp.br tel: (+55) 1984568455 São Paulo, agosto de 2019.

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01

Praça Nestor Pestana

02

Ponte habitada

03

Escola e Clube de Jazz

pg.22

Porto, 2019.

04

Casa 01

05

Outros trabalhos

pg.6

pg.16

pg. 32

São Paulo, 2017.

São Paulo, 2018.

Paulínia, 2017.

pg. 32

3


00

C.V. 2019

Danilo T. L. Ferreira Brasileiro/ 24 anos


Formação

2018/2019 - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Porto (FAUP) Programa de mobilidade, cursando disciplinas com enfoque no projeto do edifício e tecnologia da construção. 2014/ - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) Ingresso no curso da graduação em Arquitetura e Urbanismo.

Workshops e atividades extracurriculares

2017 - Edifícios Modernos em São Paulo: construção, usos e preservação. Uma visão crítica acerca da verticalizção e consolidação da Arquitetura Moderna no centro histórico e comercial de São Paulo. Tal estudo observou alguns de seus edifícios mais icônicos e suas radicais transformações até o tempo presente. 2017 - {CURA} Workshop para o estudo e desenvolvimento de representações arquitetônicas: modelos digitais, renders e diagramação. 2016 - Introduction to Project and Expography Curso teórico-prático que trata dos desafios enfrentados pelo arquiteto no projeto de arquitetura para expografias e exibições.

Experiência de trabalho

2017/2018 - Estágio no Departamento do Patrimônio Histórico do Município de São Paulo (DPH-PMSP) Membro da equipe responsável pelo estudo do patrimônio da Arquitetura Moderna de São Paulo entre 1930/1980. O objetivo desses estudos é a proposição da instrução e regulamentação para a proteção desse patrimônio imobiliário. Participação especial em alguns processos de tombamento polêmicos: Salão de Festas do E.C. Pinheiros, 6 Obras de Paulo Mendes da Rocha e 9 Obras do Arquiteto Vilanova Artigas. 2015/2016 - Programa de Iniciação Científica: Habitação social e Arquitetura Moderna em São Paulo, preservação e educação patrimonial.

Habilidades

Grupo de pesquisa focado no estudo do primeiro programa nacional de habitaçao de interesse social, os modos de morar na Arquitetura Moderna e a relção entre habitantes e espaço habitado. Softwares

Idiomas

AutoCAD SketchUp Vray Revit Adobe Photoshop Adobe Indesign Adobe Ilustrator Microsoft Office

Portuguese English (Fluente) Italian (Intermediário)


01

Praça Nestor Pestana São Paulo, 2018.

1. À direita, representação da fachada principal do edifíco com acesso para Rua Nestor Pestana. 6


Através do reconhecimento das dinâmicas urbanas consolidadas na Praça Roosevelt, a idéia para o edifício é o desejo de projetar, apropriadamente, para a variedade de habitantes e núcleos familiares que ocupam o centro de São Paulo, especialmente o eixo entre a Rua da Consolção e a Praça da República. Composto por três volumes articulados, o edifício segue o alinhamento da rua e configura um aceso que permite total fruição do pedestre no lote. Assim, o programa se divide em dois pavimentos térreo: o primeiro, que funciona como uma extensão da Praça Roosevelt e da Rua Nestor Pestana, uma transição entre aquilo que é espaço público e privado.

2. À direita, represntação da sala de estar de um apartamento da unidade modular 3.

Também, neste pavimento estão os acessos para as unidades habitacionais, o restaurante e o bar. Já no segundo pavimento, o projeto propõe uma lavanderia coletiva, no intuito de responder a demanda das unidades reduzidas. Ao longo dos oito pavimentos subsequentes, as unidades estão distribuídas em 5 tipologias, projetadas para favorecer a pluralidade de residentes que ocuparão este mesmo edifício simultâneamente. A circulação vertical acontece no ultimo bloco, enquanto a horizontal, se estende em passarelas suspensas entre os blocos. Finalmente, no ultimo pavimento, existe uma raia e jardim, lugares desenhados com a intenção de promover o convivio entre os residentes deste condomínio.

3. À direita, representação interna de um apartamento da unidade modular 2.

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Rua Nestor Pestana

module unit 1/ 81m2

Rua Martins Fontes

1

Rua Nestor Pestana

1. O lote está localizado no centro de São Paulo, conhecido pela presença de importantes exemplos da Arqutietura Moderna. Além disso, a adição de novas construções durante o fim dos anos 1990 até os dias de hoje influenciam diretamente no modo como se ocupa a quadra.

module unit 2/ 32m2

restaurant 2nd floor Rua Martins Fontes

2

Rua Nestor Pestana

2. A principal preocupação é criar duas diferentes áreas dentro do lote: uma pavimentada e outra com vegetação. Deste modo, se pretende trazer a rua para dentro do lote, como continuação do espaço público. Esta característica será reforçada pelos usos estabelecidos para o programa do pavimento térreo.

condo’s rooftop and swimingpool

back side garden

restaurant 1st floor

bar

3. O resultado é o desenho que tenta seguir a implantação dos edifícios do entorno. Alinhados à rua e com um vazio interior que permita a abundante passagem de luz e renovação de ar. 8

Rua Martins Fontes

3


condo’s private acess and vertical circulation

module unit 4/ 90m2 (duplex)

module unit 3/ 32m2

condo’s laundry wall made of brick latticework

front side garden

main acess and open foyer

9


Rua Nestor Pestana

B

A

A

Rua Martins Fontes B

PAVIMENTO TÉRREO 01

5

10


B

B

A

A

A

B

A

B

10o PAVIMENTO

1o PAVIMENTO 01

5

01

10

5

10

B

A

A

A

A

B

2, 4, 6 e 8o PAVIMENTOS 01

5

10

3, 5, 7, 9o PAVIMENTOS 01

5

10 11


39,6 m 36,0 m

10,8 m 7,20 m 3,60 m

CORTE AA 12


37,2 m 36,0 m

10,8 m 7,20 m 3,60 m

CORTE BB 13


1

O caixilho de alumínio é fixado acima da laje de concreto e antes do piso em madeira, de maneira a ocultar a moldura na fachada principal e proteger contra entrada de água.

DETALHE 1 1:20

14


2 viga I em aço (62x22 cm)

impermeabilização acústica (8 cm) painel de argamassa armada (280x100x3 cm)

poliestireno extrudido (60x1x6 cm)

esquadria deslizante em aluminio (290x200x15 cm)

hardwood panels (280x100x4 cm)

hardwood floor (100x30x5 cm) contrapiso (4 cm) laje concreto (10 cm)

Unidade modular 2 (32 m2) CORTE CC

1:50

Associação de painéis em argamassa armada é possível quando fixados à estrutura metálica por juntas, elementos soldados e parafusos.

DETALHE 2 1:20

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02

16

Ponte habitada SĂŁo Paulo, 2018. Trabalho desenvolvido em equipe: Caroline Nobre, Isabel Martin, Sofia Ferreira Toi and Victoria Sanches.


Tecido urbano sem espaços públicos suficientes

A ponte cria um extensão do tecido urbano com espaços públicos para benefício da população. Arquitetura temporária e modular. Este projeto foi desenhado para beneficiar a população respondendo demandas por transposição de corpos d’água e oferta de espaços públicos em variados locais da cidade. A ponte propõe não apenas conectar lugares separados, mas também, multiplicar as áreas habitáveis. Seu caráter adaptável é crucial para entender as possibilidades de implantação e ocupação. O resultado é uma passagem habitada, uma extensão do tecido urbano capaz de sediar diversos usos.

Também foi desenvolvida para assegurar a flexibilidade de sua localização. Uma vez que a demanda se altera, a ponte pode ser reinstalada em outro local.

1. À direita, esquemas que aprensentam o estudo e processo de desenvolvimento.

Um desenho racional e industrial foi cuidadosamente pensado para guarantir um fácil processo de motagem e desmontagem. O módulo básico pode vencer um vão de 3m. Se associado com outro módulo, pode alcançar até 6,65m. Pora isso, a largura da ponte tem uma extensão mínima: uma unidade de passagem, que pode também se expandir quando associada à outros modulos. Dessa forma, o arranjo dos modulos e a instalção de suas vedações podem resultar em uma grande variedade de usos. Uma solução que foi idealizada com uma preocupação: barreiras urbanas e suas consequencias na transposição. A ponte costura essas barreiras e permite novas dinâmicas urbanas.

2. À direita, pg.16: imagem que representa uma das possiblidades de implantação.

17


0,30

A

0,30

A

B

modulo A - 3 metros

B

modulo A - 6 metros

0,30

A

18

0,30

A

B

B

modulo B - 3 metros

modulo B - 6 metros

CORTE AA

CORTE BB 0

1

5m


ESQUEMA EXPLODIDO / modulo A - 6 metros 19


Manual de Construção Passo a passo, como construir a ponte: 1A.Set the main beams in front of the transition element. Made of metalic and rubber plates, they reach the bridge structure extention.1B. The junction between the main beams it’s fixed by a set of steel connectors and screws. 1C. Once the structure is unified and positioned, over the barriers, they can be attached to the transition element. 2A/ 2C. Start to arrange the second

1A

1B

1C

2A

2B

2C

2D

3A

3B

3C

3D

3E

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3F

set of beams along the the first one. In every secondary pair of beam fixed it’s possible to install the flooring. That will facilitate the fixation of the next set of beams. 2D. Detail of the soluntion designed to connect the secondary set of beams right at the soul of main structure beam. 3A. Ajust the hight of the three pairs of metal support. 3B. Fix horizontaly the three peaces that locks the portic, with

ajustable hight. 3C. Fix the three false pilars to the structure. 3D. Connect the handrail to the false pillars, that will configurate the ramp. 3E. Detail of the fixation between the handrail and false pilar. 3F. Detail of the fixation between the ramp’s fundation portic and the handrail element. 4A. Fix the pilars to the waiting elements welded on the main beams. 4B. Fix the third set of beams on the edge of the pilars.


4A 4C. Arrange the steel cables that fix the crossed bracing structure along the pillars. The structure is now stabilized. 4D. Detail of the conectio between the pilars, the third set of beams and the bracing cables strachters. 5A. Detail of the connection between the sealing panels, pillar and holding pins. 5B. Detail of the sealing panels arrangement on perpendicular. 5C. There are two types of panels, the opaque

6A

6D

4B

4C

4D

5A

5B

5C

6B

6C

6C

6E

6F

made of policarbonate and transluscent made of aluminum. 6A/ 6B. Fix the roofing structure over the portics. 6C. Fix the forth set of beams that braces the roofin structure . 6D. For last, fix the roof tiles on the toop of the roofing structure. A rubber tape helps with the transition between the metalic elements and waterproofing. 6E/ 6F. Detail of the roofing structure fixation to the main structure.

21


03

22

Escola e Clube de Jazz Porto, 2019.


Como uma resposta a demanda da cidade do Porto por uma instituição pública destinada ao ensino da música e cultura do Jazz, este projeto nasce. Durante os ultimos anos, o conservatório municipal tem lutado por um espaço apropriado para abrigar seus alunos. Por isso, no intuito de alcançar a comunidade como um todo, não apenas a instituição, este programa específico foi sugerido para reforçar o caráter público deste edifício, dividido em dois blocos principais. O primeiro bloco, o Clube de Jazz, possui uma área de assentos e um bar, devidamente desenhados para sediar concertos de Jazz organizados pelos estudades e abertos à comunidade. Em sua cobertura, se estende um grande Jardim, acessivel pela cota mais alta do lote, através do acesso pela Rua Domingo de Squeira. O Segundo bloco, por sua vez, é destinado para o programa da escola. Nele estão distribuiídos salas de aula prática e teórica, biblioteca, auditório e café. 1. A imagem abaixo é uma representação da fachada principal do edifício, a partir da Rua Gen. Norton de Matos

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ra iei .V St se en rtu Po

a eir qu Se os g n mi Do St.

Escola e Clube de Jazz

,

St. Gen . Nort on de Matos

Metrô Casa da Musica

á eS ad len e H St.

1:4000

A

B

IMPLANTAÇÃO

O partido se consolida no arranjo de duas “caixas vazias”, espaços pensados para otimizar o funcionamento do edifício e criar conexões entre o lote e seu entorno. São lugares destinados a apresentação: os auditórios aberto e fechado. O primeiro, convida os alunos e visitantes ao interior do edifício, enquanto um generoso espaço para concertos. É uma transição entre aquilo que é interior e exterior ao edifício. Já o segundo, uma sala polivalente, de generosa dimensão, capaz de sediar concertos formais para até 300 pessoas acomodadas.

PAVIMENTO TÉRREO

113,8 m 99,6 m 95,4 m 91,2 m 90,5 m

CORTE AA

24


B

C

A

C

25


B

B

C

C

1o PAVIMENTO

113,8 m

94,5 m 90,5 m 88,9 m

CORTE BB 26


B

C

D

B

D

C

2o PAVIMENTO

113,8 m 99,6 m 97,5 m

95,4 m

91,2 m

CORTE CC 27


1. À direita, fotografias do modelo físico a partir de diferentes ângulos. 2. À esquerda, imagem representativa do auditório aberto e lobby do auditório fechado.

28


29


1 4

2 3

Impermeabilization 5mm Gravel layer 50mm (i=2%) Thermal insulation 50mm Concrete slab 200mm

5

Plaster panels (Gypfor) 12,5mm

6

Soundproofing panels (Rocterm) 60mm

7

Extruded poliestirene (XPSRooftech) 30mm

8

Aluminium frame (Technal Optical) 1400x1100x65mm

9

11

Hardwood wall Pine panels 2400x1000x18mm Hardwood panels 2400x1000x18mm Brick wall 150mm

12

Concrete wall 400mm

13 14

Pine hardwood flr.1000x30x35mm Lightwheight concrete layer 70mm

10

CORTE DD - SALA DE ENSAIO 45M2

O programa para salas de aula prática apontou a necessidade para três tipologias: uma para pequenos grupos, com 15 m2, divididas por grupos de instrumentos. A segunda tipologia, com 45 m2, onde ensaios combinados aconteceram com mais de 15 músicos. E uma terceira tipologia, com capacidade para mais de 40 músicos em 100 m2, é destinada ao ensaio de orquestra. PLANTA - SALA DE ENSAIO 45M2

0 30

1

5m


Insuflação Calor a ser removido A ser resfriado Ar resfriado 1. Chiller 2. UTAs/ auditório e salas de aula 3. UTA saulas de aula 4. UTA Clube de Jazz, café e salas

3

5

2

2

1

1

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04

Casa 01 Paulínia, 2017. O programa: uma residencia unifamiliar com três dormitórios, generosa cozinha e e gandes aberturas para entrada da luz. o volume foi resolvido em dois pavimentos; no primeiro: salas , cozinha e área de serviço compõe o setor de convívio da família. Enquanto isso, no segundo pavimento, dormitórios e escritório foram pensaados como a área mais privativa da residência. Quatro pilares asociados à viga-parede central constituem a solução estrutural leve, capaz de manobrar os balanços das fachadas nordeste e sudoeste,. São lajes que se projetam no intuito de proteger as aberturas que iluminam os dormitórios. Por fim, uma abertura zenital ilumina e ventila o interior da casa , acima do pátio de acesso.

1. À direita, representação em perspectiva isométrica explodida da residência. 2. À esquerda, acima, representação da fachada principal . 3. À esquerda, abaixo, representação do interior da residênica.

32


33


B

A

A

B

PAVIMENTO TÉRREO

34

CORTE AA


B

A

A

B

PAVIMENTO 1O

CORTE BB

35


05

Outros trabalhos De 2017 a 2019.

Escola de Arte novembro, 2018.

36

Colaboração com arquiteto para desenvolvimento de modelo 3D e imagens de apresentação do projeto. A proposta: retrofit de um antigo edifício industrial a ser transformado em escola de arte.


Obrigado! SĂŁo Paulo, 2019.

37



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