Livro de contos design

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CONTOS DE DESIGN Colet창nea Design Manh찾 1. sem. 2015


CONTOS DE DESIGN


Contos escritos pelos alunos de Design Gráfico, Design de Interiores e Design de Moda – 1º período – Manhã como atividade no componente Língua Portuguesa: Texto e Contexto ministrado pela Profa. Daniele de Oliveira Garcia


SUMĂ RIO

A ConfissĂŁo ................................................................................. 6 Danielle Favalli 50 Tons de Neve ........................................................................ 10 Bruna Florentino de Almeida A caminhada de Aurora ............................................................ 12 Isabela Rojo Ramalho Construindo a felicidade .......................................................... 14 Brenda Rehder Garcia Pocahontas e Smith .................................................................. 16 Gustavo Tadeu Souza Zavanin A Serial Killer ............................................................................. 24 Priscila Midori Odaka


Princesa do SĂŠculo 21 .............................................................. 26 Gabriel Teixeira Soares Pocahontas ................................................................................ 30 ThaĂ­s Ribeiro Vaz A donzela transforma-se na fera ............................................. 32 Janaina de Paula Lima Ariel, A Pequena Sonhadora .................................................... 36 Louise Vieira Silvano


A Confissão Danielle Favalli

*Clique* - Já pode começar a falar. – Disse uma voz grossa, áspera, mas não me abalei com o tom intimidador. Ergui a cabeça e olhei dentro dos olhos do sujeito. - O que quer saber? – Retruquei sem nem piscar, eu conseguia sentir meu olho inchado. - Tudo. Detalhe por detalhe. Você deve ter muita força pra ter feito tudo aquilo. Começa com seu nome. - Meu nome é Chapeuzinho Vermelho. – Fechei meus olhos, senti o esquerdo queimar. – Eu ainda consigo sentir o cheiro, aquele odor, tá impregnado em mim. Hoje, faz três anos que ele a matou. Ele não ia

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ficar livre por mais um segundo, eu não aguentava a ideia de ele estar rondando pelo bosque. Então eu peguei minha cesta e fui. Sem pressa. Apreciei o momento. Mas o desgraçado é tipo um lobo sabe? Ele tinha um olfato perfeito. Sentiu meu cheiro a distâncias. Não tive muito tempo pra pensar. Assim que eu cheguei o miserável me acertou. Caí de cara no chão. - Foi aí que quebrou o dente? - Foi, ele me chutou, rolei uns cinco metros. Consegui agarrar uma pedra, grande, pontuda. Eu juntei toda a minha força e acertei-o bem aqui. – Levantei as mãos algemadas e com dificuldade toquei meu maxilar. – Certeiro! – Disse com orgulho de mim mesma. – Eu puxei-o perto de uma árvore e da minha cesta eu tirei uma corda. -Então você o amarrou? – Perguntou a voz rouca. - Ele ainda estava vivo. E foi aí que eu fiz exatamente o que tinha feito com a minha vovozinha. Torturei de todas as formas possíveis. Eu tinha tudo na minha cesta sabe? Comecei com as unhas, uma

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por uma, de cada mão. – E todo aquele sentimento tinha voltado; muita raiva. Uma lágrima escorreu... Ah minha vovozinha. – Dei exatamente 25 socos na cara dele, aquela cara grande, barbuda, já disse que ele parecia um lobo? Usei a pele como casaco, aquela pele fedida, nem ligava mais pro cheiro, saí andando pela cidade pra todos verem que EU o matei, que EU fiz justiça. ... FIM *Clique*

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50 Tons de Neve Bruna Florentino de Almeida

Nasce um novo dia... Mais um dia em que irei sofrer pelo desejo. Não é fácil morar em uma casa com sete pequenas criaturas tendo os gostos e os prazeres que tenho. Já fiquei em situações difíceis por esse fetiche. Envolvi-me com o filho de minha madrasta, o seduzi e o conquistei... Não sabia que ela iria querer arrancar meu coração! Apesar de ter treze anos ele já não era tão inocente assim. Encontrei essas sete doces criaturas, que apesar de terem a altura apropriada, não tinham a pureza que eu gosto. Minha madrasta acabou me encontrando e me enganou fingindo ser uma menininha. Insinuou-se para que eu comesse uma maçã. Assim que fiz o que aquele anjo queria, cai em sono profundo e fui acordada dias depois por um homem barbado. Preferi ficar com meus anões na floresta, longe de todos aqueles seres puros, convivendo dia-a-dia com um desejo impuro e impróprio. 10


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A caminhada de Aurora Isabela Rojo Ramalho

Era dia, e assim que acordei observei o cenário à minha volta. No começo foi estranho, mas logo as coisas começaram a parecer familiares. Eu estava deitada ali já fazia décadas, pelo menos era isso que parecia. O quarto cheio de teias de aranha, uma camada espessa de pó por todos os móveis. Meu corpo doía, como se há muito tempo tivesse ficado deitada e imóvel. De nada me lembrava antes desse acontecimento. Eu estava com fome, com muita fome. Logo me levantei e fui em busca de algo para me alimentar. As coisas em minha cabeça não faziam muito sentido. Estavam diferentes. Arrastei meu corpo pelo corredor e com dificuldade desci as escadas. Eram incontáveis degraus. Meu modo de andar também estava diferente, mas como eu poderia ter certeza? Minha mente não guardava lembranças e as coisas já não 12


faziam mais sentido. Ao fim das escadas encontrei uma porta aberta e continuei por ela, entrando em meio a uma floresta com árvores altas e algumas flores pelo caminho. Depois de algum tempo caminhando minha fome havia aumentado. Pensei em parar, mas ouvi ruídos mais à frente e fui em direção. Vi uma garota, ela estava distraída com algo que não sei o que era. Aproximei-me e tive a sensação que para mim parecia nova, de ter encontrado oque estava procurando. Fui diretamente em direção a ela e não parei até que meus dentes estivessem cravados em sua pele. Ela foi resistente, mas eu consegui o que queria, e já sentia o gosto bom que ela tinha. Consumi dela tudo o que podia e novamente já estava sedenta por mais daquilo que para mim já não era mais novo. Me levantei e continuei minha busca por mais.

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Construindo a felicidade Brenda Rehder Garcia

Em uma calorosa noite de Nova Jersey, nos Estados Unidos, em meados nos anos de 1927, existia uma mulher chamada Lily. Ela era babá e, em suas noites de folga, aproveitava para poder ir a um parque passear. Porém Lily trabalhava muito, pois trabalhava para sua própria madrasta Katy que a explorava para cuidar de suas “irmãs” bebes. Lily era doce e bela e naquela mesma noite ao passear se deparou com Tony, um jovem rapaz todo tatuado que a fascinou naquele momento. Logo ocorreram trocas de olhares, se aproximaram e trocaram palavras, histórias e momentos da vida. Ali, no meio aquela praça, em algumas horas Lily e Tony se viram apaixonados: ela louca e obcecada por um estilo de vida livre que ele vivia – era um lindo circense que tatuava na pele as aventuras que vivia.

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Após alguns encontros Tony pediu que ela se livrasse daquela vida e partisse junto dele e do circo. Ali Lily viu uma chance tentadora de mudar de vida. Foi para sua casa e separou suas roupas, vestiu seu melhor vestido e partiu linda. Ao encontrar Tony, viu em seu olhar que ele era um homem realizado. Vivendo feliz ao lado de seu companheiro Lily marca seus momentos em sua pele em forma de tatuagem - como ele - tornando-se uma das mulheres número “1” a ter seu corpo fechado completamente por tatuagens. Haja momentos felizes a serem relatados... Portanto, viveram felizes para sempre.

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Pocahontas e Smith Gustavo Tadeu Souza Zavanin

Era uma vez em um lindo bosque no litoral do estado da Virginia uma vila indígena, rodeada por grandes e belas árvores, onde o vento soprava o dia todo e só podia se ouvir os animais e o balançar das arvores sussurrando nos ouvidos. A grande vila do povo Powhatan, era pacífica e pacata. Na vila, vivia a mais bela de todas as índias a: filha de Wahunsunacock, Pocahontas ela tinha grandes cabelos escuros, pele tão macia quanto algodão, grandes olhos negros brilhantes como pedras preciosas e era dona de uma gentileza que seria capaz de conversar com os animais apenas pelo seu semblante. Junto a Pocahontas sempre estava seu fiel escudeiro John Rolfe, um menino branco que fora abandonado por seus país ainda bebê na floresta. Pocahontas o encontrou enquanto colhia flores para 16


sua tiara e ele foi adotado pelo dono da tribo como um filho. Rolfe e Pocahontas viviam se aventurando pela floresta em busca de desafios, Rolfe assim como Pocahontas sonhava em ver as planícies proibidas que ficavam além da floresta das secóias, porém sempre que Pocahontas o instigava a se arriscar por lá, o respeito por seu pai e pelas tradições da tribo não o deixava ir. Um dia, antes mesmo do primeiro raio de sol, Pocahontas saiu para colher algumas flores como de costume. Ela acreditava que as flores ficavam mais bonitas pela manhã. Durante sua colheita ela viu uma grande cortina de fumaça para além da floresta proibida. Conforme ela avançava, distraída pela curiosidade mais adentrava na floresta. Ao chegar perto da cortina de fumaça, viu alguns homens armados em um acampamento com algumas bandeiras que ela não sabia bem o que era, ela só reconhecera as cores vermelha e azul. Pocahontas foi surpreendida por Bradeley Smith que apontava uma arma em sua direção, Smith era coronel

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daquele batalhão o qual marchava em direção a guerra, ele estava voltando ao acampamento depois de uma ronda durante a madrugada. Smith ficou excitado pela beleza da jovem índia e decidiu leva-la para sua barraca sem que seus homens a vissem, pois eles com certeza a usariam e a matariam logo em seguida. Já em sua barraca Smith pediu para que Pocahontas ficasse completamente nua. Primeiramente ele pediu com educação, quando Pocahontas negou Smith imediatamente a pegou com força amordaçou-a e fez uma marca em seu rosto dizendo: - Toda vez que você negar eu vou te marcar, se você ficar cheia de marcas e eu tiver nojo de olhar para você eu a matarei. Ele a desamarrou e ela, cedendo ao pedido de Smith, o ficou nua. Pocahontas ainda era virgem e inocente. Quando Smith pediu para que ela fizesse algo e ela não sabia o que fazer, ele a socava tão forte que podia-se ouvir o maxilar dela deslocando. Pocahontas caiu na cama desacordada, Smith sentiu raiva e tesão

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pela fragilidade da moça, mesmo desacordada ele à estuprou. Quando Rolfe procurou por Pocahontas na vila e não a encontrou, pegou sua lança de caça e seu arco e flecha e foi até o bosque procura-la. Ele encontrou apenas algumas pegadas que levavam em direção ao acampamento da divisão do coronel Smith. Porém, para procurar por Pocahontas Roufe teria que desobedecer seu pai, ao qual era muito leal. Após alguns minutos de reflexão, o seu amor pela gentil índia o fez adentrar na floresta das Secóias. Roufe avistou o acampamento e chegando um pouco mais perto viu uma cesta de flores com algumas das preferidas de Pocahontas. Esperou anoitecer para aproveitar do escuro da noite e andou sorrateiramente por todo o acampamento buscando mais pistas que evidenciassem que ela estava ali. Roufe avistou uma tenda com as lamparinas acesas. A luz não transparecia em duas coisas, formando sombras que pareciam ser de duas pessoas. Uma parecia alguém amarrado a algum tronco a outra uma pessoa sentada. Roufe abriu levemente o tecido

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que cobria a entrada da tenda para espiar e imediatamente seu coração ferveu com um ódio tão profundo quanto os grandes Canyons da tribo Ominouan. Ao ver sua amada amordaçada cheia de hematomas com um corte em seu belo rosto enquanto aquele homem se masturbava olhando os frutos da sua maldade intrínseca. Roufe adentrou a tenda empunhando sua lança e antes mesmo de Smith sacar o revólver (que estava na mesa de cabeceira ao lado de sua cadeira) recebeu uma empalada em seu ombro que o deixou gritando de dor no chão Roufe prontamente desamarrou Pocahontas e a cobriu com um pano, ela mal conseguindo andar se apoiava no ombro direito de seu escudeiro enquanto ele a guiava para fora da tenda. Enquanto Roufe a tirava dali Smith levantou-se do chão e sacou sua pistola. Atirou contra Roufe, que foi pego na perna. Mesmo caído enquanto o general carregava sua arma, Roufe pegou o seu arco e disparou uma flecha que acertou o lado direito do peito de Smith.

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Pocahontas se arrastava tentando achar um local seguro quando foi vista por um vigia. Ele tentou captura-la e, no momento em que a pegou, apoiando-a no ombro, ela o mordeu no pescoço tão forte que arrancou um pedaço de carne. Quando Pocahontas viu aquele homem em sua frente, agoniando enquanto morria, ela entrou em estado de choque querendo apenas sair dali. Então, se arrastou até o meio do acampamento onde se encontrava a fogueira e pulou no meio do fogo desejando morrer, pois não aceitaria que tivesse tirado a vida de um homem mesmo que ele a tivesse feito mal. Roufe olhou para fora procurando por Pocahontas e apenas ouviu gritos de agonia vindos da labareda no centro do acampamento. Levantou como se não tivesse dores em sua perna e manquitolou rapidamente para perto do fogo. Porém ele chegara tarde: a bela índia já não tinha mais sua bela pele, agora só restara carn... Seus lindos olhos, brilhantes como pedras negras, foram

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derretidos e o seu belo cabelo negro e longo desapareceu em meio às chamas. Smith perdeu o chão. Sua bela amada havia morrido. Quando suas pernas falharam e ele sentiu os seus joelhos encostarem no chão, com suas últimas forças disparou um tiro nas costas de Roufe que atravessou o peito do guerreiro, perfurando o seu coração. Em seu último suspiro, deitado ali para além da grande floresta proibida sob a maldade dos homens dessa nova terra, Roufe apenas agradeceu por ter sido índio, graças à bondade e compaixão de sua protetora Pocahontas.

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A Serial Killer Priscila Midori Odaka

Em uma pequena cidade da Califórnia, cientistas tentam desenvolver uma cura para o câncer. Neste mesmo momento, muitas mortes misteriosas estão acontecendo em uma cidade vizinha, devido a uma serial killer que tem como característica deixar suas vitimas com apenas um olho, vários cortes pelo corpo e um tiro certeiro no centro do peito. Certo dia, testavam uma substância em uma cobaia, porém o experimento acabou falhando. Nas cinco primeiras horas o corpo da cobaia se decompõe até certo ponto, após isto sente uma fome insaciável a ponto de se alimentar de qualquer coisa. Após alguns dias o vírus já havia se espalhado por grande parte da cidade. A serial killer ao tentar fazer mais uma de suas vitimas em um beco escuro não percebe que está infectado com o vírus e antes que consiga mata-lo acaba sendo ferida e infectada também. Com a 24


mistura da fome e sua vontade de matar, acaba exterminando todas as pessoas da cidade. E isso foi s贸 o come莽o.

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Princesa do Século 21 Gabriel Teixeira Soares Anna era uma criança feliz que sonhava em se casar com um príncipe, mas sua mãe dizia que contos de fadas não existiam mais, era coisa do passado. Anna passava hora e horas na janela de seu apartamento imaginando como seria sua vida de princesa que nunca iria existir. Ao completar 21 anos, ganhou de seus pais uma viagem para Europa. Como estudava Arquitetura a viagem seria ótima para aprender um pouco mais sobre a história da arte e arquitetura europeia medieval. No dia de sua viagem, Anna estava muito animada! Mas não passava mais por sua cabeça o sonho de encontrar um príncipe. Chegando na Suécia Anna queria logo fazer seu tour pelos museus e teatros de Gotemburgo . Mas foi no jardim botânico

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que conheceu o Príncipe Akexander, sem saber que era príncipe. Apenas um esbarrão. Conversaram, comeram, trocaram telefone e marcaram de se encontrar novamente. Neste segundo encontro, no museu de História Natural, depois de muito flertarem e conversarem, percebem muitos interesses em comum e ele a convida para ir a um jantar beneficente promovido pelo prefeito . No dia e hora marcados Anna aparece no jantar com seu vestido longo deslumbrante, mas o que realmente chamou a atenção não foi o seu belo vestido e sim seu olhar marcante e profundo realçado por um rímel e delineador impecáveis. Depois do jantar, o príncipe a convida para dançar no salão principal, e lá, em tom de deboche, ela diz que ele dança valsa incrivelmente bem, como se fizesse parte da realeza. Ele então diz que realmente faz parte da realeza, é o segundo na linha de sucessão da monarquia sueca . Ela, espantada e encantada, tem um flash back de toda sua infância e adolescência e

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percebe que nunca é tarde para acreditar que seus sonhos podem se tornar realidade. E passa o resto da noite dançando e flertando nos braços do príncipe que viria a ser seu futuro marido.

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Pocahontas Thaís Ribeiro Vaz

Há muito tempo, havia uma linda jovem integrante de uma tribo de índios chamada Pocahontas. Num certo dia o índio Kocoum de uma tribo rival, foi por um descuido parar em suas terras. Caso o pai de Pocahontas descobrisse isso ele seria decapitado. Então, a moça o ajudou a encontrar a saída e descobrir o caminho de volta para sua própria tribo. Porém, nesse tempo, os dois jovens acabaram se apaixonando e assim jurando um ao outro que ficariam juntos o resto de suas vidas, independente de todos os problemas e desafios. Pocahontas tinha o sonho de se casar como uma mulher comum e não uma indígena, ela queria em seu casamento vestir uma saia longa, na cor azul e com detalhes verdes. E assim aconteceu, Kocoum e Pocahontas fugiram casaram-se e viveram felizes para sempre.

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A donzela transforma-se na fera Janaina de Paula Lima

Era uma vez... Uma menina chamada Milena, ela tinha quatro anos, olhos e peles claras e cabelos pretos. Ela vivia numa linda mansão com seus empregados e com seu pai solitário. Como ele vivia viajando para outros planetas. Milena sentia-se muito só e por isso começou a estudar formas de criar amigos. Um dia, seu pai voltou de viagem e trouxe consigo uma mulher que seria sua madrasta e foi o que aconteceu. Sua madrasta era uma mulher muito bonita que tinha um computador de última geração com quem passava muito tempo conversando. Milena não gostava de sua madrasta, pois ela a tratava muito mau e por muitas vezes tentou matá-la e a seu pai também, para ficar com a fortuna. E infelizmente, ela conseguiu matar o pai de Milena.

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O tempo passou e Milena era uma jovem muito bonita que vivia em seu quarto desenvolvendo suas habilidades psíquicas, espirituais e mágicas. Em um dia desses, após seus treinos e exercícios, ela por fim conseguiu dar vida a sete pequenos monstros, que serviriam de protetores. Devido a isso, Milena passou a investigar sua madrasta, buscando formas de vingança. A madrasta, por sua vez, foi avisada por seu computador e resolveu acabar com a vida de Milena. Então, numa noite de Lua cheia, ela foi ao quarto de Milena e se transformou num lobisomem. Os sete monstrinhos tentaram impedir, mas acabaram sendo comidos. A madrasta entrou no quarto de Milena, que já a aguardava, e atacou. Milena se defendeu contra o golpe com seu escudo mental. Para atacar o lobisomem, Milena precisou desfazer o escudo, pegou a faca de prata e avançou para cima de sua madrasta. Ao tentar acertá-la, a madrasta arranhou Milena, que no mesmo instante cravou a faca no coração do lobisomem, que explodiu em cinzas. Milena ficou feliz com sua vitória, mas não imaginava a maldição que tomava conta de seu corpo.

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Ent達o, numa noite de Lua cheia, Milena transformou-se em lobisomem e a partir desse dia ficou condenada, por toda a eternidade, de se transformar na imagem de sua madrasta.

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Ariel, A Pequena Sonhadora Louise Vieira Silvano Ariel é uma menina romântica e sonhadora, vive por um desejo de independência, mora numa casa de frente para o mar, que ela apelidava de Reino, pelo fato de seu pai, Tritão, ser considerado “Rei dos Mares” e possuir um império de pescados. Suas irmãs eram surfistas reconhecidas mundialmente, a menina mais nova era Ariel, que não se encontrava contente com a vida e precisava passar por desafios. Um belo dia pegou suas malas e decidiu partir para um lugar que ela sempre sonhava. Seu pai discordava da ideia, pois queria protege-la dos males do mundo, foi por este motivo que ela decidiu fugir de sua casa. Ao esperar pelo ônibus, observava um garoto que vestia a camisa de sua banda favorita, The Strokes ouvindo uma de suas músicas preferidas.

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Chegou perto dele, puxou assunto. O garoto apresentou-se como Linguado, que partia para o mesmo destino. Contou-a que tinha uma banda, tocava músicas de bandas grunges, rock e indie, por este motivo partiria para a cidade grande com o intuito de juntar-se aos outros integrantes e aos seus estudos. Conversando por horas com o novo amigo, criou um laço forte, propondo a ele que explorassem todos os cantos da cidade. Ariel a logo juntou-se com seu novo amigo em sua nova casa, pois não havia tanto dinheiro para pagar apartamento sozinha. Contou a ele que o propósito de estar lá era de que queria independência que sonhava toda vez com o lugar aonde agora se encontrava. Passaram meses e meses, Ariel havia fugido de sua casa e não dava notícias de seu destino ao seu pai, que a procurava desesperadamente, acabando por descobrir que sua filha mais velha entrava em contato com Ariel e sabia onde esta se encontrava. Ao descobrir, pediu que Ária fosse até Ariel e soubesse de sua vida nova. As ordens de seu pai

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foram obedecidas. Ária conheceu Linguado, que convidou as irmãs para assisti-lo tocar em um bar e conhecer seus amigos da banda. Ao chegarem lá. Ariel avistou um belo jovem de cabelos negros, blusa xadrez flanelada que sorria para ela. Logo disse: -Uau! – Indo rapidamente ao seu encontro. Aproximando-se, reparou que seu melhor amigo estava falando com ele o garoto misterioso, ao avistá-la chamou:- Ariel, junte-se à nós, vou-lhe apresentar meu grande amigo, Eric! Ela sentiu suas pernas tremerem, suas bochechas queimarem e seu coração bater mais forte. Apresentou-se a ele, que logo gostou da bela ruiva. Ao saber que era amiga de Linguado, apresentou-se como um dos integrantes da banda. Em uma curta conversa, Eric despediu-se de todos, pedindo a Ariel que o acompanhasse até fora... Então, o inesperado acontece: ele leva dois tiros na perna e cai desmaiado no chão. -Socorro, Socorro! Alguém me ajude! – gritou Ariel.

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Agachou-se, segurou com toda força, pedindo que rapidamente o socorresse. Neste instante aparece um médico que o leva para o hospital, ela os acompanha. Na calada da noite, Eric murmurou algo, a jovem sem entender do que se tratava, pensou no delírio do garoto, após o incidente que acontecera poucas horas atrás. Ao amanhecer, Eric reparou em Ariel que adormecia ao seu lado e a despertou com apenas um gesto em sua adorada face, assumindo seu amor a primeira vista. Ariel assumindo o beijou. Em instantes, a tia de Eric, Úrsula, aparece em seu quarto e observa tudo.Úrsula cuidou de Eric desde pequeno, após a morte de seus pais, os quais deixaram uma enorme e rica fortuna. O rei Tritão, ao saber do garoto por quem sua filha estava interessada, fica furioso, mas temendo decepcionar Ariel a apoia. Passaram-se dias e Ariel estava sem notícias do seu amado. Perguntava a todos e ninguém a

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informava, Úrsula dizia à jovem que ele havia viajado e que não era mais para procura-lo. Então Ariel foi para sua casa e pensou: porque Eric estaria a evitando?... Em instantes recebeu uma ligação do garoto, logo o atendeu. Ele dizia que estava em um cativeiro onde sua tia o levou, sua tia queria sua fortuna, mandou mata-lo na noite que se conheceram, precisava de ajuda. Ariel logo ligou para a polícia e informou sobre o acontecimento. Seu pai a levou até Eric, que ao encontrá-lo chorou de alegria: o pobre garoto era sozinho não tinha família a não ser sua tia, que pensava que era a única pessoa que o amava como filho, cuidava com carinho de mãe, mas, ao descobrir de sua fortuna, o destratava, queria o seu mal. Tritão pediu para que Eric passasse alguns dias em sua casa... Passou anos e os dois se casaram, tiveram filhos e um reino de pescados junto à Tritão. Eric continuou com sua banda. Linguado abriu uma produtora, Ariel abriu seu restaurante formou-se na faculdade e viveram felizes para o todo sempre.

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