Ecologia pop comun ecossistema 2014 - BioS

Page 1

ESTUDO DA POPULAÇÃO, COMUNIDADE E ECOSSISTEMA Profª. M.Sc. Mary Ann Saraiva


ESTUDO DAS POPULAÇÕES


1.1. POPULAÇÕES NATURAIS – “S”

Número de indivíduos

D

A

C

tempo

A – curva de potencial biótico (potencial para crescer indefinidamente, depende só da capacidade de fertilização). B – resistência AMBIENTAL (fatores limitantes do crescimento da população: predador, parasita, limite de alimento e espaço). C – curva de crescimento real (resulta da interação entre o potencial biótico e a resistência imposta pelo hábitat). D – Limite do ambiente ( limite máximo de indivíduos que o ambiente suporta). É também chamada capacidade suporte (k).

Psiu!!! Esquema: relações entre Seleção natural e a curva S


1.2. POPULAÇÕES NATURAIS “J”

Explosão populacional

Morte por falta de alimento e redução da natalidade

Risco de extinção

PSIU!!EFEITO GARGALO


Curvas S e J


2. CARACTERISTICAS DE UMA POPULAÇÃO

• Densidade = nº de indivíduos unidade de área • Taxa de natalidade • Taxa de mortalidade • Índice de crescimento • Taxa de imigração • Taxa de emigração


2.1. FATORES QUE REGULAM O TAMANHO POPULACIONAL - Competição: intraespecífica e interespecífica - Predação - Parasitismo


3. CADEIAS NÍVEIS TRÓFICOS 4. TEIA ALIMENTAR


5. FLUXO DE ENERGIA NA CADEIA ALIMENTAR

1º nível trófico

2º nível trófico

3º nível trófico

4º nível trófico

ATENÇÃO: relação entre processos bioenergéticos e cadeia alimentar


5.1. Princípios sobre o fluxo de energia nas cadeias alimentares • Na base da cadeia alimentar estão organismos produtores (autótrofos por fotossíntese) que são capazes de converter a energia disponível no ambiente (luz solar) em energia de ligações químicas (ATP > moléculas orgânicas). • Quanto mais longa for uma cadeia alimentar, menor será a quantidade de energia nos níveis tróficos superiores. • O tamanho da população de cada organismo depende de sua posição na cadeia alimentar; assim, forma-se as pirâmides.


LUZ SOLAR E FLUXO DE ENERGIA


6. FLUXO DE MATÉRIA NA CADEIA ALIMENTAR

CO2, H2O, sais minerais DECOMPOSITORES

PRODUTORES

FERMENTAÇÃO OU RESPIRAÇÃO

FOTOSSÍNTESE ou QUIMIOSSÍNTESE

MATÉRIA ORGÂNICA (moléculas orgânicas) Será estudado com detalhes na aula ciclos biogeoquímicos


7. PIRÂMIDES ECOLÓGICAS

Peixe Camarões zooplâncton (21g/m2). Fitoplancton (4g/m2)

PIRÂMIDE - CANAL DA MANCHA


8. PRODUTIVIDADE NOS ECOSSISTEMAS

8.1. PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA representa o total de energia efetivamente captada pelos autótrofos, por meio da fotossíntese ou quimiossíntese (apenas em profundidades oceânicas). Pode ser: • Produtividade Primária Bruta / PPB – quantidade de energia que é convertida em biomassa em determinado intervalo de tempo. É a TAXA DE FOTOSSÍNTESE. • Produtividade Primária Líquida / PPL – subtrai-se da PPB a energia que o organismo produtor gasta na respiração celular para manter-se vivo. É a biomassa que sobra. Assim:

PPL= PPB – Consumo (respiração)


8.2. PRODUTIVIDADE SECUNDÁRIA LÍQUIDA • refere-se à biomassa armazenada no corpo de um animal herbívoro em determinado intervalo de tempo. Ex: calculou-se que 1 tonelada de alfafa podia alimentar um bezerro ou 300 coelhos, gerando a mesma quantidade de carne; porém, os coelhos estariam prontos para o abate em 30 dias, enquanto o bezerro só atingiria o peso em 120 dias; logo, a PSL dos coelhos é 4 vezes maior que a dos bezerros. Isto se explica, porque o bezerro irá gastar parte da alfafa que ingeriu e converteu em biomassa na própria manutenção de seu metabolismo.

PSIU!!! CONEXÃO: - TAXA METABÓLICA DO ANIMAL


MODELO DE FLUXO DE ENERGIA NUM ECOSSISTEMA


9. MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA

BIOACUMULAÇÃO OU AMPLIFICAÇÃO


10. SUCESSÃO ECOLÓGICA E COMUNIDADE CLÍMAX ECESE

SÉRIES

CLÍMAX

PSIU! SUCESSÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA


MUDANÇAS NA COMUNIDADE ENTRE A ECESE E O CLÍMAX • Espécies: muda muito no início e é estável no clímax. A diversidade é pequena na ecese, aumentando ao longo da sucessão, podendo, inclusive, declinar um pouco no clímax, onde sobrevivem as espécies realmente adaptadas. • Biomassa: aumenta uma vez que o número de espécimens aumenta. • Teia alimentar: vai ficando cada vez mais complexa. • Produtividade: aumenta a produtividade bruta (muita fotossíntese e produção de matéria orgânica) e reduz a produtividade líquida (a comunidade consome praticamente tudo que produz).


MUDANÇAS NA COMUNIDADE ENTRE A ECESE E O CLÍMAX


PARA QUEM QUER SABER MAIS...


11.1. BIONOMIA DOS SERES VIVOS • BASEIA-SE: tamanho/taxa de crescimento/ reprodução/morte BIONOMIA DOS INDIVÍDUOS DA ECESE - SERES VIVOS RÚSTICOS (líquens) - ALTA PPL (produz muito, consome pouco) - EURITERMOS - +ENERGIA P/ REPRODUÇÃO/DISPERSÃO LIQUENS: ÁC. LIQUÊNICO>ROCHA>SOLO GRAMÍNEAS PIONEIRAS

BIONOMIA DOS INDIVÍDUOS DA SERE - MENOR PPL - TÊM ESPECIALIZAÇÃO FISIOLÓGICA - MELHORAM UMIDADE DO SOLO (sombra)


11.2. CURVAS DE SOBREVIVÊNCIA

sobrevivência

Tipo I: a sobrevivência é alta quanto maior for a expectativa de vida

Tipo II: a taxa de morte não varia com a idade.

TEMPO

Tipo III: a taxa de morte é maior no início da vida. É característica de espécies que produzem grande número de descendentes pequenos e fornecem pouco ou nenhum cuidado parental.


11.3: ESTRATÉGIAS REPRODUTIVAS DA POPULAÇÃO: r e K


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.