Evolução iii - BioS

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A EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES:

ESPECIAÇÃO


CONCEITOS DE ESPÉCIE • I. Conceito biológico de espécie: é um grupamento de populações naturais, potencialmente intercruzantes, produzindo descendentes férteis e reprodutivamente isolados de outros organismos. • II. Conceito filogenético de espécie: é uma população ou grupo de populações, definida por uma ou mais condições derivadas, constituindo o menor grupo taxonômico reconhecível.


EVOLUÇÃO: ESPECIAÇÃO

• Até a década de 70: especiação como um fenômeno apenas lento e gradual – o que caracterizou o GRADUALISMO.

• 1972 os americanos Gould & Eldredge, publicaram a teoria do EQUILÍBRIO PONTUADO. Escreveram que tanto o surgimento brusco de várias espécies nos estratos fósseis, como os longos períodos geológicos nos quais não há mudanças nos organismos são reais.


Anagênese e Cladogênese Anagênese: processo pelo qual um caráter surge ou se modifica numa população ao longo do tempo, sendo responsável pelas novidades evolutivas. Cladogênese: processo responsável pela ruptura da coesão inicial numa população, gerando duas ou mais populações que não mais se comunicam.

Resulta da interação de: mutação, recombinação gênica e seleção natural. MICROEVOLUÇÃO Pode ocorrer por deriva gênica, isolamento geográfico e mutações (para isolamento reprodutivo)



ESPECIAÇÃO POR CLADOGÊNESE ESPECIAÇÃO ALOPÁTRICA

ESPECIAÇÃO SIMPÁTRICA

HÁ ISOLAMENTO GEOGRÁFICO

OCUPAM A MESMA REGIÃO


ESPECIAÇÃO ALOPÁTRICA: DICOPÁTRICA

Barreira

geográfica


SÃO FRANCISCO/ILHAS ESPECIAÇÃO ALOPÁTRICA

As espécies-irmãs Eurolophosaurus divaricatus (esq.) e Eurolophosaurus amathites (dir.)


ESPECIAÇÃO ALOPÁTRICA: PERIPÁTRICA

OCUPA ÁREA MARGINAL DE UMA MATA

OCUPA ÁREA CENTRAL DE UMA MATA


COMPARANDO AS ESPECIAÇÕES DICOPÁTRICA

PERIPÁTRICA

SIMPÁTRICA


ESPECIAÇÃO SIMPÁTRICA: AUTOPOLIPLOIDIA

Psiu! Revisar ploidia


ESPECIAÇÃO SIMPÁTRICA:

ALOPOLIPLOIDIA OU HIBRIDAÇÃO Se houver erros na telófase, forma-se uma célula poliploide, gerando uma nova espécie fértil


Alopoliploidia no Umbu Spondias tuberosa umbu 2n = 32

Spondias mombim cajá 2n = 32

Spondias bahiensis umbu cajazeira 2n = 32

S. tuberosa X S. mombim umbu cajá (PB, PE, RN) 2n = 32

Nova espécie

Spondias purpurea seriguela 2n = 32


Formação de Zona Híbrida e possíveis destinos dos híbridos ao longo do tempo


Especiação simpátrica por isolamento ecológico • Isso já foi documentado nos EUA, com moscas das frutas (Rhagoletis pomonela). • Essas moscas até meados do séc. XIX só colocavam seus ovos nos frutos de um arbusto, Categus sp.. Assim, quando emergem os adultos desses frutos, eles acasalam e as fêmeas procuram frutos dessa espécie para colocar os novos ovos. • Tal arbusto é aparentado com a macieira e hoje, há populações de moscas que põem os ovos em macieira e, outras, põem no arbusto Categus sp. • Dessa forma, o estudo genético desses dois grupos indica que estão a caminho de se tornarem duas espécies distintas.


4. MECANISMOS DE ISOLAMENTO REPRODUTIVO PRÉ-ZIGÓTICOS •SAZONAL OU ESTACIONAL •ETOLÓGICO •ECOLÓGICO •INCOMPATIBILIDADE ANATÔMICA •MORTALIDADE GAMÉTICA

PÓS-ZIGÓTICOS •MORTALIDADE DO ZIGOTO

•INVIABILIDADE DO HÍBRIDO •ESTERELIDADE DO HÍBRIDO



5. RACIAÇÃO (SUBESPECIAÇÃO)


6. A ação do homem na seleção artificial


7. PARA QUEM QUER SABER MAIS: GRANDES PADRÕES EVOLUTIVOS


CONCEITOS COMPLEMENTARES – EVOLUÇÃO

MICROEVOLUÇÃO: PADRÃO DA ESPÉCIE MACROEVOLUÇÃO: GRANDES GRUPOS PADRÕES MACROEVOLUCIONÁRIOS

COEVOLUÇÃO

EXAPTAÇÃO

EXTINÇÃO

ESTASE

RADIAÇÃO ADAPTATIVA


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