ZOOLOGIA II
PORÍFEROS E CNIDÁRIOS
Profª. M.Sc. Mary Ann Saraiva
FILO PORÍFERA
IMPORTÂNCIA & CURIOSIDADES • Os poríferos surgiram na Terra há mais de 500 milhões de anos e vêm sobrevivendo desde então. • Como não se movem, para evitar predadores elas dependem de armas biológicas naturais. Estas substâncias são extremamente úteis para a farmacologia. • O primeiro agente antiviral contra herpes foi isolado de uma esponja. • Estão em testes remédios contra câncer, malária e antibióticos baseados nesses animais. • Seu esqueleto de sílica inspirou novas estratégias para design de fibra óptica e semicondutores.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
•PLURICELULARES – PARAZOÁRIOS (+Placozoa) •NÃO FORMAM TECIDOS VERDADEIROS
- PINACODERME - T. CONJUNTIVO PRIMITIVO
TECIDO RUDIMENTAR???
MORFOLOGIA BÁSICA
FISIOLOGIA DOS PORÍFEROS • respiração, circulação e excreção – por difusão celular. • digestão – por fagocitose (coanócitos e amebócitos). Digestão exclusivamente intracelular. • Esponjas Carnívoras: Não têm sistema aquífero. Ao redor do ósculo têm tentáculos que aprisiona animais (microcrustáceos, por exemplo). Lançam enzimas digestivas sobre o corpo da presa (digestão extracorpórea) e se alimentam dessas partículas. • reprodução – sexuada ou assexuada regeneração, brotamento = gemiparidade gemulação
REPRODUÇÃO PORÍFEROS
GEMULAÇÃO BROTAMENTO
REPRODUÇÃO PORÍFEROS: SEXUADA
LARVA ANFIBLÁSTULA
CLASSES DE PORĂ?FEROS
apenas marinhas
apenas marinhas
PARA SABER MAIS SOBRE PORÍFEROS • Os pinacócitos são um pouco contráteis e auxiliam a regular a área de superfície de uma esponja. Alguns pinacócitos são modificados em miócitos contráteis, os quais ficam ao redor do ósculo ou dos poros, onde auxiliam a regular a taxa de entrada de água. • Pinacócitos superfície.
podem
fagocitar
partículas
em
sua
• Alguns arqueócitos (tipo de amebócito) originam colêncitos, que secretam o colágeno fibrilar do mesohilo. • Há esponjas leuconóides que chegam a filtrar 1.500l de água/dia. • Esponjas de água doce exibem em coanócitos e amebócitos VACÚOLOS CONTRÁTEIS.
PARA SABER MAIS SOBRE PORÍFEROS • Na formação da gêmula, os arqueócitos se juntam no meso-hilo e são envoltos por uma camada de espongina e espículas silicosas. Quando a esponja parental morre, as gêmulas sobrevivem e persistem dormentes até que o meio tenha condições hídricas favoráveis. • Esponjas mostram adesão celular e autorreconhecimento. Em algumas espécies, células individuais se reúnem para formar uma esponja depois de serem separadas. Assim, as células separadas não se unem aleatoriamente. Se células de esponjas diferentes são misturadas, elas próprias se autorreconhecem e se reagrupam. Nos animais mais complexos, essa propriedade de autorreconhecimento celular é a base bioquífica para as respostas imunes aos patógenos.
FILO CNIDARIA
CNIDARIA - CARACTERÍSTICAS •Diblásticos e Simetria radial. •Há dois tipos morfológicos: - pólipos (fixos) - medusas (natantes), que provavelmente surgiram primeiro.
MORFOLOGIA •Apresenta dois tecidos: • Epiderme (externa) • Gastroderme (interna). • Entre as duas camadas fica a mesogléia (massa gelatinosa). •Na epiderme há células glandulares que produzem um muco para lubrificação do corpo.
CNIDÓCITOS (OU CNIDOBLASTOS) • Apresentam Cnidócitos (células urticantes derivadas de cnidoblastos), usadas para defesa, ataque e obtenção de presas. • A toxina fica no Nematocisto, um tipo de CNIDA (complexo golgiense diferenciado). • O nematocisto é uma cápsula que fica na parte interna do cnidócito, sendo evertido quando estimulado.
FISIOLOGIA GERAL • Respiração, circulação e excreção – difusão celular. • Digestão – extracelular (cavidade gastrovascular) e intracelular; têm tubo digestivo incompleto (apenas boca).
• Sistema nervoso - difuso • Apresentam movimentos graças a células mioepiteliais que têm na epiderme e na gastroderme.
REPRODUÇÃO EM CNIDÁRIOS •Sexuada, •Assexuada (brotamento, fissão e laceração pediosa) • Metagênese (alternância de gerações poliploide e medusoide).
FISSÃO
BROTAMENTO EM Hidra sp.
ACIDENTES COM CNIDÁRIOS
Ecologia de Corais e Aquecimento global IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA DOS CORAIS Com um corpo tubular, o pólipo constroi para se alojar uma espécie de carapaça composta, essencialmente, de carbonato de cálcio, junto a outros bilhões de pólipos, as chamadas colônias comporão a estrutura calcária do recife.
BRANQUEAMENTO DE CORAIS CORAL+ ZOOXANTELA
ZOOXANTELA EXPELIDA
CORAL MORTO COM ALGAS FILAMENTOSAS
Do ponto de vista fisiológico, o branqueamento acontece devido à interrupção do mutualismo entre o coral e as pequenas algas
AQUECIMENTO GLOBAL E ACIDIFICAÇÃO DO OCEANO
DANOS NOS ESQUELETOS CALCÁREOS DE ANIMAIS COMO CNIDÁRIOS E MOLUSCOS
LEITURAS
CLASSES DE CNIDร RIOS (leitura)
CLASSE STAUROZOA Medusas com ventosas
CLASSE CUBOZOA predominam as formas medusรณides, e algumas formam pรณlipos por metamorfose.
REPRODUÇÃO SEXUADA EM HIDRA As hidras são dioicas ou monoicas. Nestas hidras a fecundação é interna e o desenvolvimento é direto.
REPRODUÇÃO - METAGÊNESE METAGÊNESE EM Obelia sp. • Este hidrozoário é uma colônia de pólipos, com uns 5cm de altura. Nos pólipos gonozóides há produção, por brotamento, de medusas masculinas e femininas (são diminutas). • Estas medusas produzem gametas e os liberam na água, havendo fecundação externa. • Os zigotos formam larvas plânulas que nadam e depois se fixam originando novos pólipos, que formam novas colônias.
REPRODUÇÃO - METAGÊNESE METAGÊNESE EM Aurelia sp. •A medusa macho produz espermatozóide, que fecunda o óvulo da medusa fêmea, no interior da gastroderme. •O zigoto inicia seu desenvolvimento no corpo materno, mas depois forma a larva – plânula – que nada livremente até fixar-se num substrato. •A plânula origina um pólipo assexuado – o cifístoma. •Este pólipo sofre estrobilização (múltipla segmentação), originando larvas éfiras. •As éfiras diferenciam-se em machos ou fêmeas quando ficam adultas.