ABCFARMA Fitoterápicos #1

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EDITORIAL

Diretores Presidentes Pedro Zidoi Maria Helena Zidoi Diretora Administrativa Abigail J. C. Maglio Diretor Institucional Nelson Grecov Diretor Financeiro José Carolino Campos Jornalista responsável Celso Arnaldo Araújo (MTB: 13.064) Gerente Comercial Graziele C. Lucato Diagramação e arte Dawis Roos

FITOTERÁPICOS A nova onda verde que desponta para o mercado farmacêutico de segmento em expansão, sem dúvida alguma, é o mercado para os produtos de origem fitoterápica. De acordo com a ANVISA – Agência Nacional da Vigilância Sanitária – Fitoterápicos são medicamentos obtidos por matérias primas de origem vegetal – plantas com propriedades terapêuticas, são caracterizadas pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso. Para obter o registro nessa categoria, os medicamentos fitoterápicos precisam apresentar provas de estudos de comprovação científica. Os profissionais de saúde estão cada vez mais atentos e dispostos a incluir essa modalidade nos arsenais terapêuticos.

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Será a grande sensação porque no Brasil há cerca de 55.000 espécies catalogadas.

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As farmácias e drogarias terão nesse suplemento especial bimestral como a nova referencia no setor. Confeccionada através da Editora Lison – braço editorial das demais publicações de todo material impresso e de comunicação da ABCFARMA – Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico.

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As empresas farmacêuticas que possuem medicamentos nessa categoria, e os profissionais de saúde terão nesse novo veículo, avançada fonte de divulgação e conhecimento desses produtos no vastíssimo campo dos fitoterápicos. Tenham excelente leitura!!!

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Pedro Zidoi Presidente da ABCFARMA ABCFARMA Especial Fitoterápicos

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• ANDROSTEN – Tribulus terrestris 250 mg – APRESENTAÇÕES: Embalagem com 15 ou 30 comprimidos. FORMA FARMACÊUTICA: Comprimido revestido. USO ADULTO. INDICAÇÕES: Regulador hormonal e aumento da espermatogênese em pacientes que apresentam a com a categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, este fitoterápico apresenta categoria de risco B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. ADVERTÊNCIAS: Em caso de hipersensibilidade ao produto, reco hormonais pode potencializar o seu efeito. REAÇÕES ADVERSAS: Pode ocorrer gastrite e refluxo. POSOLOGIA E MODO DE USAR: Ingerir 1 (um) comprimido, 3 (três) vezes ao dia, de 8 em 8 horas. A dose diária não deve ultrapassar a três comprimidos ao dia, que devem s Reações adversas: O uso tópico de produtos contendo arnica, em pacientes com pele bastante sensível, pode provocar inchaço, irritação e inflamação com o aparecimento de bolhas. A revisão da literatura não revela a frequência das reações adversas. Advertências: Uso produtos contendo arnica pode provocar severa inflamação do estômago e intestino, taquicardia, nervosismo, fraqueza muscular, e até mesmo morte. Em caso de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se descontinuar o uso e consultar o médico. Posologia: Aplicar, via tóp alimento previna, trate ou cure doenças. • CÁSCARA SAGRADA - Rhamnus purshiana 75 mg. Possui ação laxante. Indicada nos casos de prisão de ventre ocasional. Contraindicações: Gravidez, lactação, doenças inflamatórias intestinais, hemorroidas, dor abdominal, se descontinuar o uso e consultar o médico. O uso abusivo pode ocasionar desequilíbrio eletrolítico, má absorção de nutrientes, perda de peso, bem como fraqueza, que pode ser mais intensa em pacientes idosos. O uso contínuo pode resultar no agravamento da prisão de ven (hormônio adrenocortical regulador do metabolismo de sódio e potássio) devido a uma deficiência nos rins. Em casos raros, o uso prolongado de laxantes pode ocasionar arritmias cardíacas, doenças renais, inchaço e desmineralização óssea. O uso crônico ou abuso do fitoterá de dormir. A cáscara sagrada não deve ser usada por períodos maiores do que 1 a 2 semanas sem orientação médica. M.S.: 1.1860.0075. • COLAGENAN - Gelatina pura. Colagenan é constituído de gelatina pura, portanto é um produto com alto percentual de proteínas que ESPINHEIRA SANTA - Maytenus ilicifolia 380 mg. Contraindicações: Gravidez e lactação. Reações adversas: Não foram relatadas, até o momento, reações adversas graves ou que coloquem em risco a saúde dos pacientes. Raramente, podem ocorrer casos de hipers 2 (duas) cápsulas, 3 (três) vezes ao dia. MS: 1.1860.0043. • GUACO EDULITO - Mikania glomerata 81,5 mg/ml - 120 ml - Xarope isento de açúcar - Contraindicações: Gravidez, lactação e crianças menores de 2 anos. Reações adversas: Aumento da pressão ar consultar o médico. Não ingerir doses maiores do que as recomendadas. Pacientes com problemas hepáticos podem apresentar toxicidade com o uso prolongado. Recomenda-se maior critério na administração de guaco em pacientes com quadros respiratórios crônicos não d a 5 anos: Ingerir 2,5 ml, 2 (duas) vezes ao dia. Agitar o produto antes de usar. M.S.: 1.1860.0078. • XAROPE DE GUACO - Mikania glomerata 0,5 ml/5 ml - 120 ml - Contraindicações: Gravidez, lactação, diabéticos e crianças menores de 2 anos. Reações adversas toxicidade com o uso prolongado. Recomenda-se maior critério na administração de guaco em pacientes com quadros respiratórios crônicos não diagnosticados, devendo-se afastar a hipótese de tuberculose e câncer. Em caso de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se respiratórias agudas, recomenda-se o uso por 7 dias e, em casos crônicos, por 2 semanas. Agitar o produto antes de usar. M.S.: 1.1860.0039. • ÓLEO DE LINHAÇA - Ômega 3 e Ômega 6. M.S.: 6.2582.0007. NÃO CONTÉM GLÚTEN. O Ministério da Saúde adverte: n Cápsula gelatinosa mole. Uso adulto. Indicações: Indicado como auxiliar no tratamento dos sintomas da Síndrome da Tensão Pré-Menstrual e seus sintomas associados, como por exemplo, Mastalgia Cíclica. Auxiliar no tratamento de Eczema Atópico. Contraindicações: orientação médica. De acordo com a categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, este fitoterápico apresenta categoria de risco C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Interaçõe frequência das reações adversas. Posologia e modo de usar: Ingerir 1 (uma) cápsula ao dia ou a critério médico. M.S.: 1.1860.0061. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. HERBARIUM LABORATÓRIO BOTÂNICO LTDA. Av. Santos Dumont,1111 - Colombo/PR - CNPJ 78

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RIUM SÃO MEDICAMENTOS. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.

e em pacientes que apresentam alterações das funções sexuais devido a uma baixa concentração do hormônio dehidroepiandrosterona (DHEA) no organismo. CONTRAINDICAÇÕES: Gravidez, crianças, hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula. De acordo ipersensibilidade ao produto, recomenda-se descontinuar o uso e consultar o médico. Portadores de hiperplasia benigna de próstata somente devem utilizar este produto após avaliação médica. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O uso do produto com outros medicamentos comprimidos ao dia, que devem ser ingeridos inteiros e com uma quantidade suficiente de água para que possam ser deglutidos. M.S.: 1.1860.0070. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. • ARNICA GEL - Arnica montana 200 mg/g - 30 g. Contraindicação: Gravidez. ões adversas. Advertências: Uso externo. Evitar o contato com mucosas e área dos olhos. Caso isto ocorra, lavar com água em abundância. Este produto deve ser aplicado na pele íntegra, sem feridas abertas. O uso prolongado de arnica pode causar eczema. A ingestão de médico. Posologia: Aplicar, via tópica, várias vezes ao dia. M.S.: 1.1860.0093. • BIOCÁRTAMO - Óleo de Cártamo 1000 mg. MS: 6.3801.0042. NÃO CONTÉM GLÚTEN. O Ministério da Saúde adverte: não existem evidências científicas comprovadas de que este nais, hemorroidas, dor abdominal, obstrução intestinal, cólicas, nefrite, apendicite, náusea, vômito e desidratação severa. Reações adversas: Cólicas gastrintestinais, requerendo uma diminuição da dose. Advertências: Em caso de hipersensibilidade ao produto, recomendar no agravamento da prisão de ventre com consequente dependência do laxante e alterações na mucosa retal. Após longo tempo de uso, foram relatados casos de excesso de gordura nas fezes e perda de proteínas. Pode ocorrer também aumento na produção de aldosterona O uso crônico ou abuso do fitoterápico em questão por um período superior a 9-12 meses pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de cólon retal. Não ingerir doses maiores do que as recomendadas. Posologia: Ingerir 2 (duas) cápsulas no meio da tarde ou antes m alto percentual de proteínas que fornece ampla variedade de aminoácidos. M.S.: 4.8697.0024. NÃO CONTÉM GLÚTEN. O Ministério da Saúde adverte: não existem evidências científicas comprovadas de que este alimento previna, trate ou cure doenças. • te, podem ocorrer casos de hipersensibilidade. Neste caso, suspender o uso e procurar orientação médica. Advertências: Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes da fórmula não devem fazer uso do produto. Posologia: Ingerir adversas: Aumento da pressão arterial. Eventualmente, pessoas hipersensíveis aos componentes do guaco podem apresentar um agravamento da tosse e dificuldade para respirar. Advertências: Em caso de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se descontinuar o uso e uadros respiratórios crônicos não diagnosticados, devendo-se afastar a hipótese de tuberculose e câncer. Posologia: Adultos: Ingerir 5 ml, o equivalente a ½ copo dosador, 3 (três) vezes ao dia. Crianças acima de 5 anos: Ingerir 2,5 ml, 3 (três) vezes ao dia. Crianças de 2 es de 2 anos. Reações adversas: Aumento da pressão arterial. Eventualmente, pessoas hipersensíveis aos componentes do guaco podem apresentar um agravamento da tosse e dificuldade para respirar. Advertências: Pacientes com problemas hepáticos podem apresentar ilidade ao produto, recomenda-se descontinuar o uso e consultar o médico. Posologia: Adultos: ingerir 5 ml, três vezes ao dia. Crianças acima de 5 anos: ingerir 2,5 ml, três vezes ao dia. Crianças de 2 a 5 anos: ingerir 2,5 ml, duas vezes ao dia. Em casos de afecções Ministério da Saúde adverte: não existem evidências científicas comprovadas de que este alimento previna, trate ou cure doenças. • GAMALINE • V - Borago officinalis 900 mg - Apresentações: Embalagem com 15 ou 30 cápsulas. Forma farmacêutica: ema Atópico. Contraindicações: Gravidez e lactação. Advertências: Em caso de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se descontinuar o uso e consultar o médico. Pacientes epiléticos, especialmente aqueles com esquizofrenia, devem utilizar o produto somente com u do cirurgião-dentista. Interações medicamentosas: Pacientes que estejam utilizando medicamentos com fenotiazina devem consultar o médico antes de utilizar medicamentos contendo óleo de borragem. Reações adversas: Ainda não são conhecidas a intensidade e a ont,1111 - Colombo/PR - CNPJ 78.950.011/0001-20 - Indústria Brasileira. Farmacêutica Resp.: Dra. Anny M. Trentini - CRF-PR no 4081 - Central de Relacionamento Herbarium - 0800 723 8383 • JULHO/2011.

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ESPECIAL

ABC DOS FITOTERÁP Tudo o que é preciso saber sobre a medicina vegetal que ganha adeptos a cada dia O Q UE É FITOTERÁPICO? De acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o fitoterápico pode ser definido como “ medicamento obtido empregandose exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade...”. Atenção: medicamentos homeopáticos não são considerados fitoterápicos.

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ÁPICOS NO BRASIL De acordo com os cientistas, o País possui a maior diversidade genética vegetal do mundo, com cerca de 55 mil espécies já catalogadas — de um total estimado entre 350 mil e 550 mil espécies que compõem a flora brasileira. ABCFARMA Especial Fitoterápicos

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POR QUE FAZER USO

Temos ampla tradição no uso das plantas medicinais, vinculada ao conhecimento tradicional, ou popular. Porém, quando comparado aos países da Europa, o Brasil está bem abaixo no que se refere ao uso desses recursos naturais, apesar da riquíssima biodiversidade.

NO MUNDO Segundo a OMS, cerca de 80% da população mundial faz uso de medicamentos derivados de plantas medicinais. No Brasil pesquisas demonstram que 91,9% da população já fez uso de alguma planta medicinal.

primeiro em poucas pessoas, depois em indivíduos doentes, em seguida prolonga-se o tempo de uso, para, só então, expandir o uso em um número maior de pacientes, o que vai comprovar a eficácia e funcionalidade de tal fitoterápico).

POR Q UE USAR FITOTERÁPICOS? Q UANDO NÃO USAR? Um medicamento fitoterápico

A FITOTERAPIA: COMO COMPROV AR? A terapia medicinal por meio do uso de plantas com propriedades terapêuticas é uma vertente existente há milhares de anos na medicina popular de diversos povos. Entretanto, para o fitoterápico ser aprovado e liberado para comercialização, é necessário passar por diversas etapas: a Botânica (que se refere à identificação do material vegetal); a Farmacêutica (onde é definida a maneira ideal de preparo); os Ensaios Biológicos (fase de testes repetidos, inclusive em animais) e a Etapa Clínica (dividida em quatro partes, onde o medicamento é usado

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é elaborado através de plantas medicinais e seus derivados (tais como: suco, cera, óleo, extrato, entre outros), numa mistura de substâncias feita de maneira industrializada. Um medicamento fitoterápico é elaborado através de plantas medicinais e seus derivados (suco, cera, óleo, extrato, entre outros), numa mistura de substâncias feita de maneira industrializada. Com o objetivo de prevenir, aliviar ou melhorar o estado patológico,

O obj etivo é de prevenir, aliviar ou melh orar o estado patoló g ico, alé m de curar doenças além de curar doenças, o fitoterápico é, na essência, um produto que tem eficácia comprovada e oferece menos efeitos colaterais e riscos ao paciente. É preciso ressaltar que alguns cuidados devem ser tomados como uso de

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EMAGRECIMENTO

fitoterápicos – há restrições para mulheres grávidas e lactantes, pois algumas substâncias podem interferir negativamente na fase de gestação. Além disso, é importante ressaltar que há possibilidade de interação medicamentosa entre a Fitoterapia e o uso de alopáticos, tornando ainda mais necessária a conscientização da população e o cuidado com a automedicação.

FORMAS DE ATUAÇÃO As plantas medicinais possuem princípios ativos, ou seja, compostos químicos produzidos durante o metabolismo da planta, que lhe conferem a ação terapêutica. Há diversas formas de utilização, que dependem da parte do vegetal a ser utilizada, do tipo de efeito

RELAÇÃO ENTRE FITOTERÁPICOS E EMAG RECIMENTO Com a iminente suspensão da venda de anorexígenos pela ANVISA, fitoterápicos que atuam na queima do excesso de gordura e desintoxicação do organismo poderão ocupar um novo espaço na prescrição médica do tratamento da obesidade. São muitos os princípios ativos utilizados para ajudar no processo de emagrecimento. A Chlorella, por exemplo, contém algas compostas por proteína, clorofila, vitamina E e complexo B que agem como complementos nutritivos, auxiliando na sensação de saciedade. Portanto, auxilia no emagrecimento, no combate à constipação (intestino preso) e no fortalecimento do sistema imunológico.

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HISTÓRICO

desejado e da enfermidade a ser tratada. As plantas medicinais podem ser utilizadas sob a forma de infusão, decocção, maceração, tintura, extratos fluido, mole ou seco, pomadas, cremes, xaropes, inalação, cataplasma, compressa, gargarejo ou bochecho.

Q UEM PODE PRESCREV ER? Desde o dia 30 de julho de 2007, quando foi publicada a Resolução nº402, os profissionais de Nutrição estão autorizados a praticar prescrição de fitoterápicos oriundos de plantas in natura frescas, ou como droga vegetal, nas suas diferentes formas farmacêuticas. O nutricionista orienta seu paciente sobre como fazer o uso correto do fitoterápico, que precisa ser reconhecido e adequado às normas da ANVISA (quando industrializados). A segurança dos fitoterápicos deve ser a mesma dos medicamentos convencionais e deve ser atestada pelo Ministério da Saúde antes da comercialização.

PLANTAS Q UE CURAM: UMA PEQ UENA HISTÓ RIA

As plantas medicinais vêm sendo utilizadas pelo homem ao longo de

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N o B rasil pesquisas demonstram que 9 1 ,9 % da população j á f ez uso de alg uma planta medicinal toda a história da humanidade no tratamento e cura de enfermidades. É uma prática que nasceu provavelmente na pré-história, quando, a partir da observação do comportamento dos animais na cura de suas feridas e doenças, os homens descobriram as propriedades curativas das plantas e começaram a utilizá-las, levando ao acúmulo de conhecimentos empíricos que foram passados de geração para geração.

HISTÓ RICO Fitoterapia é uma palavra que une dois radicais gregos: “phyton”, que significa planta, e “therapia”, tratamento. É a terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal. Os indícios sobre a prática da Fitoterapia são muito antigos e encontrados em todo o mundo. O primeiro manuscrito conhecido sobre essa prática é o Papiro de Ebers (1500 a.C.), que descreve centenas de plantas medicinais.

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HISTÓRICO

No Egito, várias plantas são mencionadas nos papiros e, na Grécia, Teofrasto (372-285 a.C.), discípulo de Aristóteles (384-322 a.C.), catalogou cerca de 500 espécies vegetais. Hipócrates (460361 a.C.), considerado o pai da medicina, utilizava drogas de origem vegetal em seus pacientes e deixou uma obra – Corpus Hippocraticum, que é considerada a mais clara e completa da Antiguidade no que se refere à utilização de plantas medicinais. Durante muito tempo, as plantas medicinais foram utilizadas em rituais religiosos e na cura de doentes pelos curandeiros e feiticeiros. O pensamento hipocrático estabeleceu uma concepção holística do Universo e do homem, visando o tratamento do indivíduo e não apenas da doença. Já na Idade Média, a concepção de mundo-máquina levou à difamação daqueles que detinham o conhecimento sobre as plantas medicinais, considerados como bruxos e condenados à fogueira. Na Idade Moderna, com

É uma té cnica ex istente h á milh ares de anos

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o desenvolvimento da pesquisa e metodologia, as terapêuticas sem base científica, como a Fitoterapia, foram marginalizadas. No mundo, a Fitoterapia desenvolveu-se dentro das medicinas chinesa e ayurvédica.

NOS DIAS DE HOJ E A fitomedicina na Europa tornouse uma forma de tratamento predominante. No Brasil, a terapêutica popular foi desenvolvida com as contribuições dos negros, indígenas e portugueses. A partir do século 20, o desenvolvimento da indústria farmacêutica e os processos de produção sintética dos princípios ativos existentes nas plantas contribuíram para a desvalorização do conhecimento tradicional. Ao final da década de 1970, a Organização Mundial da Saúde cria o Programa de Medicina Tradicional, com o objetivo de proteger e promover a saúde dos povos do mundo, incentivando a preservação da cultura popular sobre os conhecimentos da utilização de plantas medicinais e da medicina tradicional. A OMS recomenda aos estadosmembros “o desenvolvimento de políticas públicas para facilitar a integração da medicina tradicional e da medicina complementar alternativa nos sistemas nacionais de atenção à saúde, assim como promover o uso racional

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dessa integração”. Para isso, é necessário promover a segurança, eficácia, qualidade, acesso e uso racional dessas práticas. Em 1989 foi fundada a ESCOP (European Scientific Cooperative on Phytotherapy) – Cooperativa Científica Européia de Fitoterapia –, com os objetivos de estabelecer critérios harmônicos para o acesso aos produtos fitoterápicos, dar suporte para a pesquisa científica e contribuir para a aceitação da Fitoterapia na Europa. A OMS lançou três volumes de monografias de plantas medicinais, fruto de

uma ampla revisão sistemática da literatura científica e revisão de especialistas do mundo inteiro, com vistas a auxiliar a segurança e efetividade no uso da Fitoterapia nos sistemas de saúde. Em 2006, foi criado no Brasil o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, com o objetivo de “garantir à população brasileira o acesso seguro e uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional”.

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FARMÁCIA NATURAL

FARMÁCIA NATURAL: DUAS ESTRELAS Entre as muitas plantas com propriedades terapêuticas demonstradas, dois exemplos muito populares no Brasil: A Uncaria tomentosa, popularmente conhecida como Unha-de-gato, é uma planta do tipo trepadeira, nativa da floresta amazônica e regiões tropicais da América so Sul e América Central, principalmente na Amazônia Peruana. Tem esse nome devido a espinhos que lembram

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unhas de gato, podendo chegar até 30 metros de altura – a planta usa esses espinhos para se apoiar e subir através de árvores mais altas. Existem duas espécies de Unhade-gato, a Uncaria tomentosa e a Uncaria guianensis -- sendo a primeira a mais utilizada para fins medicinais e terapêuticos. Relatos indicam que tribos indígenas da região da Floresta Amazônica vêm utilizando a Unha-de-gato como planta medicinal há pelo menos 2.000 anos, principalmente para tratar problemas gastrointestinais, úlceras, desinterias e como agente

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anti-inflamatório. Atualmente existem inúmeros efeitos terapêuticos atribuídos à Unha-de-gato, dentre eles nas desordens do estômago e intestino.

CHÁ- BRANCO O chá-branco é obtido da mesma planta de que se obtém o cháverde, o chá oolong e o chá-preto: a Camellia sinensis. Porém, o chábranco não sofre nenhuma oxidação. Alguns tipos de chá-verde também não sofrem oxidação, mas a grande diferença é que o chá-branco é obtido de gomos das partes superiores da planta, que darão origem às folhas. Esses gomos são cobertos por pelos brancos, daí o nome. Na verdade, apenas o chábranco de melhor qualidade é obtido só dos gomos. Outros chás-brancos podem incluir algumas folhas junto com os gomos ou serem feitos só de folhas jovens. Outra diferença do chábranco em relação aos outros tipos de chá da mesma planta é que as folhas ou gomos são apenas colhidos e secados ao sol, sem qualquer processo de industrialização, como secagem em máquinas. O chábranco é rico em anti-oxidantes, responsáveis pela neutralização dos radicais livres. Acredita-se que os

radicais livres são um dos principais fatores do envelhecimento. Estudos também demonstraram que o chá-branco tem propriedades que combatem bactérias, vírus e fungos. Ajuda a prevenir a formação de placas e cárie nos dentes. E estimula a perda de peso.

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CONTRAINDICAÇÕ ES A utilização de plantas medicinais não é isenta de efeitos colaterais, interações medicamentosas ou contra-indicações. Apresentam substâncias que podem ser tóxicas, desencadeando reações adversas. Além disso, a utilização da dose incorreta, da parte da planta indevida ou auto-medicação errônea podem causar efeitos colaterais indesejáveis (Turolla e Nascimento, 2006). São necessárias medidas de conscientização da população e educação dos profissionais de saúde para que o uso racional das plantas medicinais seja disseminado.

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Há grupos como crianças, idosos, lactantes, gestantes e portadores de doenças graves que merecem atenção especial e não podem utilizar a Fitoterapia de maneira indiscriminada, devendo levar em consideração as dosagens e contraindicações. Além disso, é importante ressaltar que há possibilidades de interação medicamentosa entre a Fitoterapia e o uso de alopáticos, tornando ainda mais necessária a conscientização da população e o cuidado com a auto-medicação (NA).

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Ação rápida no alívio dos sintomas das cólicas e distensões abdominais.1,2 1,2

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INDICAÇÕES COMPLEMENTARES: Secundariamente, o produto pode ser utilizado em outras desordens digestivas, como flatulência e dispepsia não ulcerosa. Contraindicações: O produto MENTALIV, óleo essencial de Mentha piperita L, está contraindicado em casos de inflamação do trato gastrointestinal e da vesícula biliar, obstrução dos dutos biliares e em casos severos de disfunção hepática. Na presença de cálculos biliares, o uso do produto deve passar por avaliação médica. Também está contra-indicado em casos de hipersensibilidade ao óleo de menta. Quando utilizado em grandes quantidades, o óleo de menta pode favorecer a menstruação, sendo assim contraindicado na gestação. Um estudo realizado refere que o uso de óleo de menta pode vir a reduzir o fluxo de leite, contraindicando seu emprego na lactação. POSOLOGIA: O produto MENTALIV é apresentado na forma de cápsula gelatinosa mole revestida gastrorresistente de 200 mg. MENTALIV deve ser ingerido somente nos intervalos entre as refeições, por via oral, com o auxílio de quantidade suficiente de líquido. Adultos: A posologia recomendada de MENTALIV 200 mg é de 1 a 2 cápsulas, três vezes ao dia. ADVERTÊNCIAS: As cápsulas devem ser engolidas inteiras, não devem ser quebradas ou mastigadas. Pacientes que já sofreram de queimação gástrica (pirose) podem eventualmente apresentar uma exacerbação desse sintoma após a administração de MENTALIV (óleo essencial de Mentha piperita L). O tratamento deve ser discontinuado nesses pacientes. O paciente deve ser orientado a consultar o médico antes do uso deste produto, nas seguintes circunstâncias: Primeira apresentação desses sintomas para confirmação da Síndrome do Instestino Irritável; Pacientes com idade de 40 anos ou mais e após longo período da apresentação de alguns dos sintomas da Síndrome do Intestino Irritável ou os sintomas terem sido alterados, sangue nas fezes, náusea ou vômito, perda de apetite ou peso, palidez e cansaço, severa constipação, febre, recente viagem ao exterior, gravidez, possibilidade de gravidez ou intenção de engravidar, sangramento vaginal anormal ou precoce, dificuldade ou dor para urinar. GRAVIDEZ: Quando utilizado em grandes quantidades, o óleo de menta pode favorecer a menstruação, sendo assim contraindicado na gestação. Não há dados disponíveis que garantam a segurança do produto na gravidez, portanto este produto não deve ser utilizado em tais condições sem supervisão médica. AMAMENTAÇÃO: Um estudo realizado, óleo essencial de Mentha piperita L refere que o uso de óleo de menta pode vir a reduzir o fluxo de leite, contra-indicando seu emprego na lactação. Não há dados disponíveis que garantam a segurança do produto na lactação, portanto este produto não deve ser utilizado em tal condição sem supervisão médica. INTERFERÊNCIA EM EXAMES LABORATORIAIS: Não há relato de interferência do óleo essencial de Mentha piperita L em exames laboratoriais. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O produto MENTALIV, óleo essencial de Mentha piperita L, deve ser utilizado com cuidado em pacientes que estiverem sob tratamento com medicamentos bloqueadores da secreção ácido gástrica (antagonistas H2, prostaglandinas, inibidores da bomba de prótons), devendo-se utilizar sempre formas gastrorresistentes. Extratos de menta podem aumentar o efeito estrogênico do estradiol quando administrados conjuntamente. O uso simultâneo com bloqueadores de cálcio pode aumentar a atividade de tais fármacos sobre a musculatura lisa. INTERAÇÕES COM ALIMENTOS: Formas farmacêuticas com revestimento gastrorresistente usadas para tratamento da síndrome do intestino irritável não devem ser ingeridas com alimentos, devendo ser administradas entre as refeições. REAÇÕES ADVERSAS: Erupções cutâneas, enxaqueca, azia, queimação perianal, bradicardia, tremores musculares e ataxia têm sido reportados como reações adversas raras, usualmente associadas com overdose. Dores musculares recorrentes têm sido associadas com a ingestão do óleo essencial. Pacientes com cálculos biliares podem experimentar crises de cólicas devido aos efeitos colagogos do produto. O óleo de menta tem sido associado com nefrite intersticial e falência renal aguda. Seu uso pode, teoricamente, exacerbar sintomas da hérnia de hiato pelo relaxamento da musculatura lisa do trato gastrointestinal. Em pessoas sensíveis ao mentol podem aparecer insônia e irritabilidade nervosa. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Reg. MS nº 1.0118.0607. APSEN FARMACÊUTICA S/A. Referências Bibliográficas: 1. Schulz V. Fitoterapia racional: um guia de fitoterapia para as ciências da saúde. São Paulo: Manole, 2002. p. 227-35 - 2. Beesley A, Hardcastle J, Hardcastle PT, et al. Influence of peppermint oil on absorptive and secretory processes in rat small intestine Gut 1996 39: 214-9. - 3. Bula do produto Mentaliv.

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Posologia: 1 a 2 cápsulas - 3 vezes ao dia no intervalo das refeições.3

CONTRAINDICAÇÕES: O produto MENTALIV, óleo essencial de Mentha piperita L, está contraindicado em casos de inflamação do trato gastrointestinal e da vesícula biliar. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: O produto MENTALIV, óleo essencial de Mentha piperita L, deve ser utilizado com cuidado em pacientes que estiverem sob tratamento com medicamentos bloqueadores da secreção ácida gástrica (antagonistas H2, prostaglandinas, inibidores da bomba de prótons), devendo-se utilizar sempre formas gastrorresistentes. A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE AOS PROFISSIONAIS HABILITADOS ABCFARMA Especial Fitoterápicos A PRESCREVER OU DISPENSAR MEDICAMENTOS.

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NA SOCIEDADE

A FITOTERAP AO ALCANCE Tire suas dúvidas: respostas formuladas pelos técnicos do Ministério da Saúde O que é planta medicinal? Espécie vegetal cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos Chama-se planta fresca aquela coletada no momento de uso e planta seca a que foi precedida de secagem, equivalendo à droga vegetal.

O que é remédio caseiro de origem vegetal? É a preparação caseira com plantas medicinais, de uso extemporâneo (para uso imediato), que não exija técnica especializada para manipulação e administração.

O que é droga vegetal? Planta medicinal ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta, estabilização e/ou secagem, podendo ser íntegra, rasurada (cortada), triturada ou pulverizada. O que é remédio? É um cuidado utilizado para curar ou aliviar os sintomas das doenças, como um banho morno, uma bolsa de água quente, uma massagem, um medicamento, entre outras coisas.

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APIA CE DE TODOS

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NA SOCIEDADE

O que é fitoterápico? Produto obtido de planta medicinal, ou de seus derivados, exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa. Como é preparado um fitoterápico? Os fitoterápicos podem ser produzidos a partir de: 1. Planta fresca – Sucos e alcoolaturas; 2. Planta seca – Infusos, decoctos (cozimento), extratos, tinturas, óleos medicinais.

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Os fitoterápicos podem ter ainda várias formas farmacêuticas produzidas a partir de extratos, tinturas, óleos medicinais e alcoolaturas. Qual a diferença entre fitoterápico industrializado e manipulado? O fitoterápico industrializado é fabricado em uma indústria farmacêutica e possui registro na Anvisa/Ministério da Saúde para ser comercializado. O fitoterápico manipulado é uma preparação magistral e/ou oficinal, sob

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orientação de um farmacêutico. Tanto o fitoterápico industrializado quanto o manipulado devem seguir as Boas Praticas de Fabricação/ Manipulação (BPF/BPM). O que são preparações magistral e oficinal? Preparação magistral: é aquela preparada na farmácia, a partir de uma prescrição de profissional habilitado, destinada a um paciente individualizado, e que estabeleça em detalhes sua composição, forma farmacêutica, posologia e modo de usar. Preparação oficinal: é aquela preparada na farmácia, cuja fórmula esteja inscrita no Formulário Nacional ou em Formulários Internacionais reconhecidos pela ANVISA. Crianças podem usar plantas medicinais e fitoterápicos? Antes de usar qualquer planta medicinal ou fitoterápico em crianças, deve-se buscar orientação de profissional de saúde. Crianças

Priorizamos a inclusão de plantas nativas, (...) que possam atender às doenças mais comuns nos brasileiros menores de dois anos não devem utilizar fitoterápicos, uma vez que não há estudos que possam garantir a segurança para esta faixa etária. Por quanto tempo é possível utilizar uma planta medicinal ou um fitoterápico? Plantas medicinais e fitoterápicos não devem ser utilizados continuamente, a não ser por orientação de profissionais de saúde.

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LINHA DO TEMPO

LINHA DO TEMPO 1978

A Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde resultou na Declaração de AlmaAta (URSS), que enfatiza a saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de doença ou enfermidade.

1998

Portaria nº 3916 aprova a Política Nacional de Medicamentos e estabelece a contínua expansão do apoio às pesquisas, que visam ao aproveitamento do potencial terapêutico da flora e fauna nacionais.

2002/05

A Estratégia da OMS sobre medicina tradicional estabelece que sejam criados mecanismos normativos e legais necessários para promover e manter uma boa prática, que o acesso seja equitativo, e que seja assegurada a qualidade, a segurança e a eficácia das terapias. E que também sejam assegurados recursos econômicos para a pesquisa, educação e formação.

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1982

Criação do Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos (Ceme).

1986

8ª Conferência Nacional de Saúde recomenda a introdução de práticas alternativas nos serviços de saúde.

1988

1996

Relatório da 10ª Conferência Nacional de Saúde aponta a incorporação no SUS de práticas de saúde, entre elas a Fitoterapia e que o Ministério da Saúde deve incentivar a Fitoterapia na assistência farmacêutica pública e elaborar normas para sua utilização.

2001

Proposta de Política Nacional de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos.

2003

Resolução Ciplan nº 8 - regulamenta a implantação da Fitoterapia nos serviços de saúde e cria procedimentos e rotinas relativas a sua prática nas unidades assistenciais médicas.

2003

Relatório da 12ª Conferência Nacional de Saúde aponta a necessidade de investimento na pesquisa e desenvolvimento de tecnologia para produção de medicamentos a partir da flora brasileira.

Relatório do Seminário Nacional de Plantas Medicinais, Fitoterápicos e Assistência Farmacêutica promovido pelo Ministério da Saúde recomenda a inserção da Fitoterapia no SUS.

2004

Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde -inclui a Fitoterapia como área de interesse, na perspectiva de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos para tratamento, prevenção e promoção, da saúde.

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2004

2005

Resolução nº 338, do Conselho Nacional de Saúde, aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica que contempla, em seus eixos estratégicos, a “definição e pactuação de ações intersetoriais que visam à utilização das plantas medicinais e de medicamentos fitoterápicos no processo de atenção à saúde, com respeito aos conhecimentos tradicionais incorporados, embasamento científico, adoção de políticas de geração de emprego e renda, qualificação e fixação de produtores, envolvimento dos trabalhadores em saúde no processo de incorporação dessa opção terapêutica e baseada no incentivo à produção nacional, com a utilização da biodiversidade existente no País.

2006

Aprovação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (Decreto nº 5.813) que visa desenvolver toda a cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, para atender aos critérios de qualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso.

2008

Aprovação do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (Portaria Interministerial nº 2960) que define ações, prazos, recursos, ministérios/órgãos gestores e envolvidos, para o desenvolvimento das diretrizes da política e criação do Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.

1ª Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica. Aprovação de 48 recomendações, entre elas a implantação de programas para uso de medicamentos fitoterápicos nos serviços de saúde.

2006

Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares para o SUS (Portaria nº 971/GM/MS) recomenda a Fitoterapia. O documento propõe a implementação de ações e serviços relativos à Fitoterapia/Plantas Medicinais pelas Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos sistemas de atenção à saúde. Inclusão de fitoterápicos no Elenco de Referência de medicamentos e insumos complementares para a Publicação da Portaria nº assistência farmacêutica na 1.274/GM/MS que institui atenção básica em saúde Grupo Executivo para o (Portaria nº 3.237/GM/MS). Programa Nacional de Plantas

2007

2008

Medicinais e Fitoterápicos.

2009

Ampliação do nº de fitoterápicos no Elenco de Referência Nacional de Medicamentos e Insumos Complementares para a Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, (Portaria nº 2.982/GM/MS).

2010

Publicação da Portaria nº 886/GM/MS, que institui a Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

2010

Publicação da Portaria nº 1.102/GM/ MS, que constitui Comissão Técnica e Multidisciplinar de Elaboração e Atualização da Relação Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (COMAFITO).

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USO POPULAR

OUTRAS PLANTAS USADAS NA FARMÁCIA NATURAL E O USO ATRIBUÍDO A ELAS PELA POPULAÇÃO • Alcachofra – problemas de vesícula • Alfazema – asma, problemas de pele (alergias, queimaduras, eczemas) • Alho – colesterol elevado • Argila branca – azia • Baga de mirtilo – diarreia • Bardana – acne • Calêndula – eczemas, cicatrização de feridas, prevenção de varizes • Camomila – ação sobre o sistema imunológico, ajudando a combater gripes, e é um relaxante natural • Cardo mariano – doenças do fígado • Carvão vegetal – flatulência • Castanheiro-da-índia – hemorroidas, varizes e outros distúrbios do sistema circulatório • Centáurea – dores reumáticas e de estômago • Espinheiro-alvar – fortalece o batimento cardíaco, reduz batimentos irregulares, aumenta fluxo sanguíneo • Equinácea – gripe • Eucalipto – tosse • Ginseng – cansaço geral • Groselha negra – dores reumáticas • Hipericão – depressão • Levedura de cerveja – pele seca e baça • Luzerna – unhas e cabelos fracos • Malva – anti-inflamatório natural, especialmente eficaz nas afecções da garganta • Óleo de gérmen de trigo – doenças cardiovasculares • Óleo de onagra – tensão pré-menstrual • Óleo de salmão – triglicerídeos elevados • Oliveira – pressão arterial elevada • Passiflora – stress, ansiedade e insónias • Própolis – gripe • Rosa da Provença – problemas de garganta • Sabugueiro – gripes e constipações, alivia as vias respiratórias • Salgueiro – dor e estados febris • Salva – digestão difícil • Sene – obstipação • Tília – dores de cabeça, enxaquecas, problemas digestivos, perturbações nervosas, cólicas abdominais, calmante natural • Uva-ursina – infecções urinárias • Valeriana – insónia 26

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