VENDA MAIS 7 dicas essenciais para estimular a compra por impulso PÁG. 78
GERENTE COMPRADOR
WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | MAIO | JUNHO DE 2011 | Nº 54 | ANO 9
O SEGREDO DA WARWICK | MAIO E JUNHO 2011 | Nº 54
MÚSICA & MERCADO
VENDEDOR 1 VENDEDOR 2 VENDEDOR 3 PASSE ESTA REVISTA PARA SEUS FUNCIONÁRIOS
INFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ÁUDIO, INSTRUMENTOS MUSICAIS E ACESSÓRIOS
SEM CRISE DOS 30
Casio alinha suas estratégias com a sede japonesa para se reposicionar no país PÁG. 56
VOCÊ PRECISA DE UM SÓCIO?
Os principais pontos a serem considerados antes de constituir uma sociedade PÁG. 130
DE OLHO NO DINHEIRO
Três lojistas revelam como planejam o orçamento de seus estabelecimentos PÁG. 46
CLIENTE MÓVEL
Como usar a divulgação pelo celular para atingir o seu consumidor onde ele estiver PÁG. 48
Experiência, estratégia e genética
Uma visão integral e preocupação excessiva com os detalhes são os segredos do sucesso da Warwick. Conheça o passado, compreenda o presente e veja o que Hans-Peter Wilfer, seu fundador e CEO, planeja para a empresa no futuro PÁG. 64
DIRETO DO JAPÃO Empresas falam sobre os reflexos na produção pós-tsunami mm54_capa.indd 1
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SUMÁRIO SEÇÕES 34 EDITORIAL Qual é o seu papel? 37 OPINIÃO Takao Shirahata, CEP da Roland Brasil 38 ÚLTIMAS Namm e Messe vão à Rússia 46 ENQUETE Orçamento: chave do sucesso 104 ARTE DA GUERRA Estratégias para vencer a concorrência 106 LOJISTA Aky Disco / PB 110 VIDA DE LOJISTA Válvula Lúdica / RJ 116 INOVAÇÃO & DESIGN Musicreed: premiado na Namm 118 PRODUTOS Novidades do mercado 124 TESTE Violão Crafter GLXE-3000/SK
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126 SERVIÇOS O que a M&M pode oferecer a você 128 CONTATOS Nossos anunciantes você encontra aqui
Os segredos do sucesso da Warwick: entrevista
130 CINCO PERGUNTAS Sociedade: vantagens e riscos
com Hans-Peter Wilfer, fundador e CEO da empresa
MATÉRIAS 48 MUNDO DIGITAL Celulares, netbooks e iPads: as novas plataformas para divulgação digital 52 NEGÓCIO DE VAREJO “Fofocas e fofoqueiros”; por Neno Andrade 56 REESTRUTURAÇÃO Casio reposiciona a marca no Brasil 60 MARKETING A venda vai além do atendimento e da disponibilidade de produtos 62 MARKETING E NEGÓCIOS “Rock in Rio: as Olimpíadas da música”; por Alessandro Saade 76 TECNOLOGIA MUSICAL “Preço Mínimo Anunciado - PMA”; por Joey Gross Brown 78 PDV Sete ideias para estimular a compra por impulso 84 PME Dez regras fundamentais para a gestão de equipes 86 EMPRESAS 25 anos de trajetória da Octagon Cymbals 92 ESPECIAL JAPÃO Roland, Suzuki, Casio, entre outras, contam se o terremoto no Japão irá afetar o fornecimento de produtos no Brasil 96 PONTOS DE VENDA “O olhar de fora para dentro”; por Luiz Sacoman 100 MERCADO Fabricantes de gaitas disputam mercado após fechamento da Bends 114 MUSIKMESSE Visão geral da maior feira de instrumentos musicais do mundo
Errata Em Últimas, pág. 39, “Contratação e Recolocação”, André Luiz Oliveira é o novo gerente comercial da Habro Music. Wanderson Nunes é o novo representante da empresa Krest Cymbals na região Centro-Oeste.
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EXPEDIENTE
O papel de cada um de nós “O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.” — Albert Einstein*
Publisher
Daniel A. Neves S. Lima Diretora de Comunicação
DANIEL NEVES
Ana Carolina Coutinho - MTB: 52.423 Assistentes de Comunicação
Itamar Dantas Juliana Cruz
Gerente Comercial Brasil
Eduarda Lopes
Assistente Comercial
Denise Azevedo
Relações Internacionais
Nancy Bento
Administrativo
Carla Anne Financeiro
Adriana Nakamura Direção de Arte
Dawis Roos
Revisão de Texto
Hebe Ester Lucas Assinaturas
Barbara Tavares assinaturas@musicaemercado.com.br Colaboradores
Alberto Cariglio, Alessandro Saade, Luis Tuculet, Luiz Sacoman, Miguel De Laet, Neno Andrade e Ricardo D’Apice Música & Mercado®
Caixa Postal: 2162 – CEP 04602-970 São Paulo – SP. Todos os direitos reservados.
Autorizada a reprodução com a citação da Música & Mercado Mercado, edição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo conteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.
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Associados
É RELATIVAMENTE FÁCIL TER UM COMÉRCIO,
importadora ou qualquer outra empresa. Difícil é estabelecer-se como uma empresa potencial e diferente. Muitas se estabelecem pela demanda reprimida e seu cerne é somente o comércio, a compra e venda em si. MAS, AO CONSTATAR QUE OS CONCEITOS MUDARAM, qual seria
o modelo de negócio desta década? Acredito que a distribuição em massa, aliada a preço e marketing. Parece bobo, mas não é. Em termos de marketing e capitularidade, nem todos fazem como deveriam. Margens menores diante da alta competitividade e o poder de comparação de preços via internet e celular (veja matéria na pág. 48) estão alterando a realidade de lojas em todo o mundo. QUAL É O SEU PAPEL? O que você irá vender, como irá transmitir
confiança e desafiar dezenas de competidores on-line? Falando mal? Isso tem um prazo. A mudança no comportamento de consumo ocorre por forças muito independentes. ESTA M&M MOSTRA CASOS DE SUCESSO,
como a Warwick, fábrica de contrabaixos que se tornou símbolo do segmento e desfi la qualidade. Também tivemos uma reunião na Casio, no Japão, para compreender as mudanças profundas que a empresa está fazendo em tecnologia e posicionamento. Ainda sobre empresas, conheça mais profundamente a história da Octagon e saiba quais são os planos da companhia para o futuro. TRAZEMOS AINDA MATÉRIAS BASTANTE CONTEXTUAIS, como o
encerramento das atividades na Bends e também o infeliz acontecimento do terremoto no Japão, onde estão as sedes de grandes empresas de nosso setor. Como essas duas situações afetarão o mercado brasileiro? Confira nas páginas 92 e 100. E TEM MUITAS OUTRAS MATÉRIAS SUPERINTERESSANTES.
Porque, você sabe, todas essas páginas são produzidas especialmente para levar a você mais que informação: elas levam conhecimento, para que você tenha base para compreender qual é o seu papel na realidade de mercado atual. Mas sobretudo para que saiba quais ferramentas utilizar para chegar onde você quer. Sucesso! DANIEL NEVES *Frase atribuída ao físico Albert Einstein (1879-1955), que elaborou a Teoria da Relatividade.
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OPINIÃO TAKAO SHIRAHATA é presidente e CEO, sócio e cofundador da Roland Brasil
OS DESAFIOS DO NOSSO MERCADO GLOBALIZAÇÃO, INTERNET, CONCORRÊNCIA. COMO SOBREVIVER A TANTAS CIRCUNSTÂNCIAS COMPETITIVAS?
O
comércio varejista em geral mudou muito nos últimos anos. Em qualquer mudança dessa natureza existem os pontos positivos e os negativos. Mas a verdade é que se trata de um caminho sem volta e temos de nos adaptar aos novos tempos. O primeiro grande desafio é o da globalização. O avanço da internet abriu as portas do mundo para o consumidor fazer as compras sem sair de casa. No Brasil o impacto ainda não é tão grande devido aos impostos e à burocracia que envolvem a importação, porém o movimento já começou. A maior rede de varejo de instrumentos musicais nos Estados Unidos — a Guitar Center — já vende para o nosso país (em geral produtos de marcas ainda não representadas por aqui). Para testar, fiz duas compras separadas: um pedal de efeito para guitarra e um bocal de trompete. Nos dois casos a experiência foi surpreendentemente positiva. Prazo de entrega, documentação e segurança. Altamente profissional, eficiente e confiável. Como consumidor, fiquei contente. Mas como empresário atuando no mercado brasileiro, fiquei preocupado. Existem também os desafios provenientes das mudanças internas do País. O governo está cada vez mais fechando o cerco contra a informalidade e criando sistemas de controle para aumentar a arrecadação — já que não há mais espaço para aumentar os impostos, então a solução é melhorar o sistema de cobrança... Nota Fiscal Eletrônica, Substituição Tributária e campanhas como Nota Fiscal Paulista são alguns exemplos de ações recentes do Fisco. Se em outras épocas certo grau de ineficiência administrativa da empresa era compensado pela ‘economia’ tributária da informalida-
de, nos dias de hoje a empresa precisa ser cada vez mais competente e eficiente para sobreviver e crescer.
Opções para vencê-los Para enfrentar essas circunstâncias, em muitos casos, a solução é a expansão, mas é importante, primeiro, avaliar se a casa está em ordem. Pois multiplicar a ineficiência significa gerar mais riscos e criar mais problemas. A expansão pode começar dentro da própria loja — por exemplo, aumentando o mix de produtos e fazendo uma boa seleção de fornecedores. No varejo é comum associar expansão ao aumento do número de lojas. Em um mercado cada vez mais competitivo, a economia de escala é determinante para compensar a redução de margens. Aumentar o negócio implica também precisar de mais gente. Esse é outro grande desafio do comércio varejista. A ausência de planos de carreira, especialização e até mesmo a informalidade fazem com que muitos dos trabalhadores do setor encarem sua atividade como ocupação temporária ou um subemprego. Em um setor no qual predomina o modelo de empresa familiar, isso é um problema potencial de médio e longo prazo. Afinal, já não se fazem tantos filhos como antigamente... A despeito de tantos desafios, como eterno otimista que sou, vejo um mercado aberto a grandes oportunidades. Trabalhamos em um segmento especializado. Não somos dos commodities. Podemos — e devemos — agregar valor. Oferecer algum diferencial. Felizmente a modernização e a globalização têm aumentado também o número de consumidores conscientes e exigentes. Não é só preço que eles estão buscando. Em outras palavras: eles estão dispostos a pagar o preço que vale.
A MODERNIZAÇÃO E A GLOBALIZAÇÃO TÊM AUMENTADO O NÚMERO DE CONSUMIDORES CONSCIENTES E EXIGENTES
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NEWS
Namm e Messe vão à Rússia
Expo Centre em Moscou, em 2012 sede da primeira Namm Musikmesse and ProLight + Sound Russia
A organização da Musikmesse Frankfurt, em parceria com a Namm, acaba de anunciar o lançamento de sua nova feira de negócios na Rússia, em maio de 2012, em Moscou. A feira se chamará Namm Musikmesse and Prolight + Sound Russia e ocorrerá no Expo Centre, de 16 a 19 de maio do ano que vem. A intenção do novo trade show é crescer em novos mercados e beneficiar o desenvolvimento profissional e a educação musical na região. Joe Lamond, presidente da Namm, falou sobre a novidade: “A Namm e a Messe Frankfurt trabalharem juntas para ampliar o mercado russo e da Euro-
pa Oriental é uma coisa boa para a indústria global. Enquanto parceiros, estamos ansiosos para aumentar o setor e ajudar mais pessoas a experimentarem os benefícios comprovados de se fazer música”. O mercado russo tem grande potencial devido à sua vasta população – cerca de 145 milhões de pessoas – e cultura musical desenvolvida. Estima-se que o volume do mercado de instrumentos e tecnologia na Rússia esteja avaliado em cerca de 600 milhões de euros. Algumas empresas brasileiras, amparadas pela Anafima (Associação Nacional dos Fabricantes de Instrumentos Musicais e Áudio) já demonstraram interesse em expor seus produtos na região.
Reestruturação da Krest Cymbals
Recentemente, a fabricante nacional de pratos de bateria reformulou a identidade visual de todas as suas linhas de produtos como parte de seu reposicionamento no mercado. Foram renovados os logotipos e layout de todas as séries dos pratos. O objetivo é trazer modernidade e uma identidade marcante para cada modelo. “Essas mudanças são parte de um plano de reposicionamento da marca. Otimizar o mix de produtos, junto com a reestruturação do quadro de artistas patrocinados, foi a primeira etapa. Agora estamos na fase de expansão no âmbito comercial. Houve uma reestruturação de nosso quadro de representantes e queremos nos consolidar em algumas regiões do Brasil”, informa Álvaro Rodríguez Hevia, coordenador de marketing da Krest. O portfólio de produtos também mudou. Antes com dez linhas, agora a Krest trabalha com seis –
Deep Cult, Fusion, R, Hx, L e Band – e dois tipos de pratos especiais, Brilliant e Ksignature. De acordo com Hevia, todas as mudanças têm um objetivo maior: “Acima de tudo, nossa meta é fortalecer e consolidar nosso posicionamento perante o mercado, lojistas e consumidor final com o que a Krest tem de fato: o melhor custo-benefício em toda a sua linha de pratos B8”, concluiu.
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Atrasados ou no tempo certo?
Os fabricantes internacionais querem mais resultados. Isto é fato. Outro ponto é que também querem maior abertura no sistema de vendas. Algumas distribuidoras estão vendo isso mais rápido que outras. Será tarde demais? O que ele quer?
Scott Riley, especialista de produtos da Epiphone; René Moura, diretor da Royal Music e Jim Rosenberg, presidente da Epiphone
Um distribuidor chileno, representante de fábricas alemãs e americanas, recentemente começou a buscar venda direta com algumas lojas no Brasil.
Royal Music: melhor distribuidora da Epiphone em 2010
A importadora e distribuidora brasileira recebeu o prêmio de Top Distributor da Epiphone pela sua atuação com a marca em 2010. O prêmio foi entregue na Musikmesse, feira que aconteceu em Frankfurt, na Alemanha, entre os dias 6 e 9 de abril. Outra novidade é que a Royal irá distribuir dois modelos de bateria eletrônica da Ashton, fabricante australiana de instrumentos musicais. A Rhythm VX e a Rhythm UVX serão vendidas exclusivamente pela rede de lojas Made in Brazil até o final de maio. Implantação do ponto eletrônico é prorrogada
Inicialmente, o novo sistema Registrador Eletrônico de Ponto valeria a partir de agosto de 2010. Entretanto, foi prorrogado para março de 2011, e agora a utilização obrigatória do REP será em 1º de setembro de 2011. Essas alterações da data da implantação obrigatória do novo registro eletrônico ocorreram em razão da dificuldade das empresas em instalarem o sistema.
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Meteoro na cena internacional Cena do vídeo de Snoop Dogg em que aparece o amp da marca A Meteoro fechou parceria em Los Angeles com o estúdio Wava Flow, do produtor e guitarrista Wagner Fulco. Em um trabalho recente do artista Snoop Dogg, gravado no estúdio, pode-se ver claramente os amplificadores Meteoro. Segundo Kika Brandão, diretora de marketing da empresa, essa ação é fruto da estratégia de expandir cada vez mais a participação da marca no mercado norte-americano. “A Meteoro Amplifiers iniciou um trabalho de consolidação da marca no exterior, principalmente nos Estados Unidos. Esse trabalho já vem durando alguns anos e tem trazido grande retorno para a marca”, ressalta.
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Pearl muda departamento comercial
Compre Izzo com cartão BNDES
A Pearl Brasil sofreu alterações em sua equipe comercial, antes de responsabilidade de Marcos Tachikawa. A partir de agora, o responsável pela área é Ricardo D’Apice, que, além do marketing, comandará a equipe comercial da empresa. O novo gerente comercial é André Jung, ex-baterista do Ira. Tachikawa atuará no suporte ao marketing, nos contatos com mídias, quanto ao suprimento de informações, releases de produtos e imagens. “Crescimento é algo imprescindível e a Pearl Brasil busca fazer isso com os seus parceiros comerciais de maneira saudável. Estaremos juntos, atuando intensamente para que você, nosso parceiro comercial, tenha sempre as melhores ferramentas para vender os produtos da Pearl em sua loja”, comentou.
Desde abril, a Izzo Musical passou a vender os instrumentos de percussão de fabricação própria com as facilidades do cartão BNDES. Entre elas, estão taxa de juros com menos de 1% ao mês, isenção da tarifa de anuidade e parcelamento em até 48 vezes. Levy’s vs. Leilões chineses
A Levy’s, fabricante canadense de correias, bags e acessórios para instrumentos musicais, contratou os serviços do escritório de advocacia Baker & McKenzie e está entrando com uma ação contra sites de leilões da China, que têm vendido produtos falsificados da marca pela internet. No Brasil, a marca é distribuída pela C.Borges.
Quanta vai distribuir Art Pro Audio no País
No dia 6 de abril, a Quanta Music anunciou oficialmente a distribuição dos produtos da Art Pro Audio no Brasil. A empresa norte-americana, fundada em 1984, produz microfones, compressores, preamps, entre outros equipamentos de áudio de entrada. Essa postura está alinhada com os novos objetivos da Quanta: “A marca vai colocar a Quanta em mais lojas. Além da qualidade dos produtos, vem preencher uma lacuna existente em marcas entry level de áudio, com um posicionamento de preço que oferece excelente custo-benefício”, explicou o gerente comercial da empresa, Joey Gross Brown. Entre os produtos que virão, estão: microfones de estúdio e USB, preamps valvulados, equalizadores, direct box, mixers portáteis e acessórios, como conversores de linha e gerador de clock. Os modelos serão apresentados na AES Brasil, entre os dias 17 e 19 de maio. Lyco Contrata
A fabricante de áudio está contratando vendedores internos para trabalhar em parceria com os representantes da marca. É necessário que os interessados tenham experiência na função. Currículos devem ser encaminhados para o e-mail suporte@basicanet.com.br. Mudança
Importadora da Gibraltar, D’Addario, Evans entre outras, a Musical Express está em pleno processo de reestruturação interna.
Solez cria novo conceito de marketing
Desde o dia 25 de abril a fabricante de cordas, e também detentora das marcas Groove e Monterey, vem trabalhando seu novo conceito de marketing, principalmente pela internet. O dia foi estrategicamente escolhido como dia “S”, quando foi lançado o novo site, anunciado o videolog da marca, novos endorsees, futuras ações promocionais e campanhas dirigidas ao consumidor final – como o sorteio de uma guitarra Tagima Signature Edu Ardanuy, que já está ocorrendo via Twitter. Nessa nova fase, nomes de peso compõem o time de artistas da marca: Faíska, Edu Ardanuy, Arthur Maia, Leo Dressel, Sergio Hinds, do Terço, e Lucas Taffo, filho de Wander Taffo. A empresa também expandiu sua área física e pretende trabalhar com o que há de mais atual em tecnologia na fabricação de cordas.
ECONOMIA E-commerce já representa mais de 30% do varejo
No dia 19 de abril a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou resultados da 13ª pesquisa Comércio Eletrônico no Mercado Brasileiro, realizada com 470 empresas de diversos segmentos que atuam na web. O estudo concluiu que o e-commerce já representa 65,25% de negócios B2B. Com o consumidor final, as transações comercias já configuram 33,02% do varejo.
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CONTRATAÇÃO E RECOLOCAÇÃO Novo representante da Condor
Rafael Barbosa é o novo representante comercial da empresa para o estado do Espírito Santo. Barbosa atua no mercado musical há 10 anos. Empresa: Rafael H. Barbosa Representações. Contato: (21) 8035-2956.
Gente nova no Music Group
O grupo anunciou seu novo vice-presidente de marketing de massa global: Gregg M. Stein. O executivo será responsável pela liderança global da empresa no mercado de massa da unidade de produtos de consumo.
Studio R contrata Homero Sette
Homero Sette é referência nacional no desenvolvimento de produtos para o setor. Engenheiro eletrônico, é professor de eletroacústica desde a década de 1970 e trabalhou como consultor técnico da Selenium entre 1994 e 2009. Na Studio R, trabalhará em conjunto com a equipe de projetos liderada por Ruy Monteiro e Francisco Monteiro, no desenvolvimento de produtos.
Guitar Center brasileira
O conceito de mega-store adotado por Marcelo Aziz nas lojas da Made In Brazil tem chamado atenção até no exterior. Em alguns casos a referência é a Guitar Center, famosa cadeia de lojas norte americana.
Korg perde seu fundador
O fundador e chairman da Korg Inc., Tsutomu Katoh, faleceu na manhã do dia 15 de março, após uma longa batalha contra o câncer. O presidente da empresa, Seiki Kato, enviou para a imprensa uma carta aberta: “Desde que fundou a Korg Inc. em 1963, o sr. Katoh liderou nossa empresa com enorme talento e visão. Ele foi amado e respeitado por todos os funcionários, membros da família Korg e fez uma enorme contribuição para as vidas de inúmeros músicos ao redor do mundo”.
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EVENTOS
O blues da Suzuki
De olho na Copa
A Harman do Brasil está de olho nos próximos grandes eventos que chegarão às terras brasileiras a partir de 2012, as Olimpíadas e a Copa do Mundo. Já interessados em fazer a sonorização dos estádios que sediarão as atividades esportivas, a empresa reuniu em São Paulo cerca de 50 engenheiros e arquitetos para apresentar-lhes seus produtos. Segundo Rodrigo Kniest, country manager da empresa no País, novos workshops deverão ocorrer antes do início das festividades. A Harman levou cerca de 30 lançamentos em áudio profissional para a AES, realizada entre os dias 17 e 19 de maio em São Paulo, SP. Paralelamente, realizou o Harman Day, evento direcionado a profissionais do setor que puderam conferir palestras de três executivos internacionais da empresa sobre os equipamentos de diferentes marcas da Harman.
Andy Just, gaitista internacional endorsado pela Suzuki do Japão, foi a sensação do evento
As gaitas da marca soaram no Grande Encontro de Blues, realizado em Caxias do Sul, RS, nos dias 22 e 23 de março. “Estamos realizando diversas ações buscando melhorar cada vez mais a divulgação e posicionamento da marca Suzuki Musical no Brasil”, informou Evandro Simões, gerente nacional de vendas da Suzuki no Brasil. Comandando as harmônicas estavam os gaitistas Andy Just, patrocinado pela Suzuki Musical no Japão, e o brasileiro Thiago Cerveira. “Ele está em fase de negociação para divulgação da marca no Brasil”, disse Simões. Toda ação contou com apoio do Representante Comercial Eduardo Aldredi e da loja Rei da Música.
PRODUTOS
Avid lança seu primeiro sintetizador digital
A empresa norte-americana Avid traz para o mercado nacional o primeiro sintetizador da M-Audio, o Venom. O aparelho tem distribuição exclusiva da Quanta no País. Áudio itinerante
A ProShows realizou uma série de workshops itinerantes por várias cidades do País durante fevereiro e março. A oficina abordou assuntos pertinentes a lojas interessadas em se aprimorar ou em entrar para o ramo de áudio profissional, como introdução e noções básicas de áudio. As marcas trabalhadas foram Behringer e Lexen.
Peavey vs. Behringer Desde 2009, a Peavey Electronics Corporation iniciou múltiplas demandas judiciais, em diversos países, contra o Music Group, holding que detém as marcas Behringer, Bugera, Midas e Klark Teknik. Os processos foram abertos em diversos países do mundo e giram em torno de propriedade intelectual, quebra de patente, violação de marca registrada, concorrência desleal entre outros temas. Mais recentemente, a empresa também abriu processo contra a Behringer, acusando-a de infringir a patente relacionada com o sistema de áudio portátil Peavey Messenger.
No início de maio, a Peavey distribuiu um comunicado ao mercado falando de diversas ações judiciais que impetrou contra a Behringer/ Music Group, sem nomear a natureza nem o status dessas causas judiciais. Em seu site, o Music Group comentou as acusações: “É lamentável que Peavey queira resolver suas atuais perdas financeiras por meio de recursos judiciais contra os concorrentes. E, mais importante, cortando gastos que asseguram a conformidade de seus produtos com padrões exigidos de segurança. Suas energias, com certeza, seriam melhor gasta para assegurar aos consumidores que seus produtos estão
em conformidade com as normas de segurança exigidas por lei em vez de fazer um ataque confuso e sem sentido a uma empresa de sucesso”, rebateu o vice-presidente sênior de marketing da Behringer, Costa Lakoumentas. Em seu comentário, o executivo da Behringer fez alusão a sete de dez produtos da Peavey que não passaram nos padrões de segurança exigidos nos EUA. Em 2009, uma das ações movida pela Peavey contra a Behringer foi arquivada pela inconsistência do pedido. O caso atual será analisado no tribunal em Seattle e os resultados se farão públicos à medida que ele se desenvolva.
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CIÊNCIA PRODUTOS Comemorando 40 anos
A Paiste, fabricante suíça de pratos de bateria, celebra o 40º aniversário de sua série 2002. Lançada em 1971, músicos lendários, como Ian Paice, do Deep Purple, e John Bonham, do Led Zeppelin, contribuíram para que a série 2002 se tornasse referência entre bateristas de rock. A empresa lançou dois kits comemorativos como homenagem, o Classic e o Medium, ambos com o prato de 16” gratuito. A distribuidora da marca no País, Royal Music, informou que eles estarão disponíveis a partir de agosto.
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Pesquisa publicada no jornal Neuropsychology, da Associação Americana de Psicologia, concluiu que quem toca um instrumento musical por muitos anos tem menos propensão à perda da memória em idade avançada. O estudo submeteu 70 músicos amadores, com idade entre 60 e 83 anos, a testes cognitivos para memória, capacidade de adquirir novos conhecimentos, entre outros ligados à capacidade cerebral. O resultado indicou que foram mais bem-sucedidos nos exames aqueles que estudaram música por cerca de dez anos. Todos os participantes da pesquisa iniciaram seus estudos de música por volta dos 10 anos, e a pesquisa também considerou o preparo físico e os níveis educacionais dos músicos. Vale ressaltar que, segundo os resultados obtidos, mesmo que algumas dessas pessoas tenham perdido o contato com a música, elas ainda se mostraram com melhor capacidade cognitiva do que aquelas que nunca tocaram nenhum instrumento.
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ENDORSEES NEWS Banda só de mulheres é da Lyco
D’Addario endorsa Kings of Leon
A banda Agnela é a nova endorsee dos microfones Lyco, bem como dos pontos eletrônicos da marca.
A fabricante de cordas acaba de fechar parceria com a banda sensação de rock norte-americana Kings of Leon. Baterista de Milton Nascimento com a Adah
MindFlow com Mesa Boogie
O guitarrista Rodrigo Hidalgo e o baixista Ricardo Winandy são os mais novos endorsees da fabricante de amplificadores e gabinetes.
Cristiano Forte é novo endorsee da C. Ibañez
O baterista Cristiano Forte ministra aulas em Criciúma, SC, é novo endorser da C.Ibañez. Forte atua como músico de estúdio e produtor, além de fazer parte da banda Tiozen. Robertinho Silva é novo endorsee da F.S.A. Cajons
A Adah fechou a parceria com o baterista Lincoln Cheib. O artista irá usar baterias marca na turnê com Milton Nascimento, com quem toca há mais de 20 anos.
Depois de testar o instrumento durante a Feira Music Show de Ribeirão Preto, SP, ocorrida em fevereiro, onde fez um workshop, o músico fechou parceria com a empresa. Silva tem renome internacional e já tocou com Milton Nascimento, Gilberto Gil, Ron Carter e Wayne Shorter, entre muitos outros.
CLICK
Pioneirismo da Eagle
Music Show na web
Ranking gratuito
Em parceria com a Toss (agência que publica a revista eletrônica Guitarload), a Eagle criou o primeiro anúncio interativo voltado ao mercado de instrumentos musicais. A nova publicidade permite ao leitor da revista virtual Guitarload tocar o novo modelo de série limitada da marca, o GL 36 Ltd. Serão fabricadas apenas cem unidades do modelo.
Acaba de ser lançado o novo site das Feiras Music Show. A nova plataforma permite aos usuários agendar comparecimento, conferir fotos e vídeos dos eventos, além do mapa completo. Além disso, o visitante pode conferir depoimentos, o que já saiu na imprensa, as promoções, calendário e workshops que acontecerão nos próximos eventos. Para conhecer, acesse www.feiramusicshow.com.br.
Agora lojistas e fabricantes já têm como medir o impacto e autores únicos de suas marcas no Twitter. A Kwead, agência especializada em comunicação digital, lançou o Pulso digital, ferramenta de análise de presença das marcas nas mídias sociais. No site www.kwead.com.br/suamarca/ é possível obter gratuitamente uma análise da marca no Twitter gratuitamente.
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Enquete
FLOYD EXPLICA
De olho no dinheiro Três lojistas contam como planejam os orçamentos de suas lojas. Para eles, não há segredo, é só controlar
O
sucesso de qualquer empreendimento depende do bom direcionamento das finanças para compras, despesas e investimentos. E, para que isso aconteça sem maiores imprevistos, é necessário um controle rígido do orçamento, além do planejamento, essencial para o sucesso. A Música & Mercado perguntou para três lojistas de diferentes partes do País quais são os critérios adotados na hora de estruturar os orçamentos de suas lojas. Confira as dicas, reestruture o seu orçamento e garanta melhores resultados para o seu estabelecimento.
Perguntas
1. 2. 3. 4.
Como o orçamento é planejado em sua loja?
De que forma o orçamento ajuda na tomada de decisões?
Como você se planeja para custos imprevistos?
Você sempre estruturou o orçamento da mesma forma ou realiza mudanças?
ATU
Tiago Silveira Diretor Comercial, Loja Floyd Explica Porto Alegre / RS www.floydexplica.com.br Ele é detalhado e parametrizado, sempre em função do estoque e do volume de vendas de cada item. Outros fatores também influenciam a análise, como os feriados mensais, o perfil do público e a movimentação da concorrência. Ele ajuda na decisão de quais itens comprar e sobre o momento ideal para a aquisição dos mesmos. Para isso também temos a pesquisa junto ao público que frequenta a loja. Os dois andam juntos. Nosso orçamento é sempre tratado da forma mais detalhada possível, indicando até os parafusos que devem ser utilizados para a necessidade de um mostruário, por exemplo. Com esse detalhamento, é mais difícil que ocorram custos imprevistos. A maioria está prevista em nossos controles e, quando não está, os custos são tratados como exceção e resolvidos caso a caso. Nosso orçamento sofreu uma alteração importante até o momento. No início ele era planejado para a abertura da loja, ou seja, visando maior variedade de produtos. Depois do primeiro mês ele passou por uma reestruturação em que, com a ajuda de indicadores, colocamos os pedidos baseados nas vendas ocorridas e no perfil do público que frequenta a loja.
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ATUAL SOM
AUDIOVIC
Johnyson Araújo Bezerra Gerente, Loja Atual Som Imperatriz / MA jhonyson_@hotmail.com Para a definição do orçamento vários fatores são importantes, mas varia principalmente de acordo com a necessidade dos clientes, o período do ano e a capacidade de compra da empresa. O orçamento influencia na compra dos próximos produtos da loja. Isso varia de acordo com o giro deles desde a compra anterior. Temos um capital reservado. Caso aconteça alguma coisa inesperada, fazemos uso desse dinheiro para resolver o problema. Sempre muda, de acordo com as necessidades da loja e do mercado. No começo do ano é de um jeito, no meio do ano já é diferente, e por aí vai.
Victor Luiz Proprietário, Loja Audiovic Brasília / DF victor@audiovic.com.br
Nossa loja tem uma clientela fiel que está sempre à procura de nossos produtos. Assim, conseguimos fazer uma previsão bastante razoável das nossas receitas para os meses seguintes. Tudo o que fazemos é ajustar nossos custos fixos e variáveis a essa receita, de forma a gerar um resultado que nos permita continuar investindo e crescendo. O principal é fazer uma previsão bastante fiel de nossas receitas e despesas. Isso é fundamental para qualquer negócio. Então, podemos sempre pensar em expandir de forma cautelosa, mas constante. Imprevistos acontecem. Há clientes tradicionais que não confirmam certas compras que estavam planejadas. Para essa e outras situações semelhantes, trabalhamos com um fundo de reserva que varia de 10% a 20% do nosso faturamento. Afinal, se uma receita não se confirma, sempre haverá custos fixos que precisamos honrar. Como o negócio é dinâmico, a receita para a próxima semana pode não se confirmar, mas com a despesa nem sempre é assim. Então, se já assumimos um compromisso, procuramos negociar uma extensão do prazo de pagamento, não muito grande. Ao contrário, também buscamos antecipar pagamentos com descontos quando temos uma entrada não prevista. No primeiro caso evitamos perder e no segundo, objetivamos ganhar. Isso pode fazer a diferença em determinadas situações, especialmente nas de curto prazo. WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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Mundo Digital Mobile Marketing
Muito além dos computadores e redes sociais Considerar as plataformas digitais antes de traçar uma estratégia de marketing é tão importante quanto o conteúdo que você deverá colocar nelas Por Juliana Cruz
P
ara explorar com sucesso as mídias digitais, uma empresa deve ter alguns aspectos em mente. Sobretudo no que se refere ao digital em si, que não se restringe apenas ao computador. Existem muitas outras plataformas digitais, como os tablets (iPads e similares), netbooks, e, é claro, o próprio celular; além de muitos meios para se divulgar um conteúdo. Como palestrante de um dos mais importantes eventos relacionados a tendências digitais no País, o Digital Strategies Summit 2011, ocorrido na capital paulista em março, a jornalista Cristina De Luca, diretora de conteúdo do Grupo Now!Digital, foi enfática ao falar sobre a questão do conteúdo virtual e em como ele deve conversar com o suporte, ou seja, com a ferramenta pela qual será divulgado.
A jornalista destacou que as plataformas e mídias digitais estão aumentando cada vez mais e que é a hora de investir em divulgação de produtos por esses novos meios, sem esquecer o básico: “A velocidade de conexão com a internet no Brasil é baixa para a maioria dos usuários, e vídeos, por exemplo, tendem a demorar para carregar, podendo, muitas vezes, fazer com que o internauta desista deles”, explica De Luca. “É sempre bom ter multiplataformas, como vídeos, comunicação móvel e blogs, para se relacionar com o consumidor”, complementa.
Como atingir seu cliente? É aí que entra a personalização do conteúdo de acordo com público-alvo, cultura, região, poder aquisitivo e, também, o meio digital pelo qual será
inserido. Esse foi, inclusive, o tema da última edição da National Retail Federation (NRF, umas das principais feiras de varejo do mundo), realizada em Nova York, EUA, no início deste ano. O evento focou na necessidade de simplificar a compra e o relacionamento com o consumidor usando a tecnologia como parceira desse processo. Muitas pessoas, por exemplo, ainda utilizam o Orkut em vez do Facebook como plataforma de relacionamento. Da mesma forma, internautas antes ativos no Twitter encontraram no Facebook todas as ferramentas que julgam necessárias, até o momento, e diminuíram seu fluxo de acesso ao microblog. Cabe ao lojista perceber essa dinâmica e migrar, ou agregar plataformas, de acordo com sua clientela. Assim, a comunicação não se perde, tal como
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o tempo despendido em criar ações de marketing. Segundo De Luca, esse é o futuro do conteúdo digital: “Ele deve ser específico e a tendência é se tornar cada vez mais complexo para acompanhar a evolução das redes sociais e das ferramentas utilizadas para acessá-las”, finaliza.
O que vem por aí? De acordo com dados apresentados por Cesar Paz, diretor da AG2 Publicis Modem, a inclusão sociodigital no Brasil atingiu 17% entre as classes D e E no último ano. O uso do PC (personal computer) tradicional entre os representantes dessas classes sociais é dominante, já que hoje é muito mais fácil comprá-los a prazo em grandes redes varejistas. Por outro lado, as classes C e B já andam acessando a internet por meio de seus
dispositivos móveis, integrando os 22 milhões de mobinautas (usuários de internet móvel 3G — por celular ou tablet) do País, dados obtidos junto à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Vale lembrar que a classe C mobiliza hoje, sozinha, cerca de 100 bilhões de reais da renda nacional, por ano. É correto dizer que essa parcela da população pode, e deve, ser abordada, com sucesso, por meio do bom e velho SMS (mensagem de texto). Mas, para isso, é necessário que os lojistas se livrem de certos mitos que rondam e inibem estratégias de marketing para essa plataforma digital. Um dos argumentos que acabam afastando a iniciativa de uma campanha eficaz por celular é o fato de que no Brasil cerca de 80% dos planos são pré-pagos. Mas a ideia de que pessoas não gastarão seus créditos enviando respostas aos anúncios recebidos em seus celulares cai por terra quando é considerada a
Celulares em números No Brasil, 140 milhões de pessoas têm celular. São mais de 194,4 milhões de linhas habilitadas e 92% dos usuários não ficam a menos de um metro de seus aparelhos. Segundo dados da Teleco, Qualcomm, Anatel e TNS Research, o Brasil já conta com 22 milhões de mobinautas (usuários de internet em dispositivos móveis, celular e tablets).
possibilidade de criar ações por meio de Bluetooth e SMS gratuitos. Há quem diga ainda que não trabalha com essa plataforma por não ser possível medir o retorno. Porém, de acordo com Léo Xavier, sócio-fundador da Pontomobi, empresa especializada em mobile marketing, existe uma abundância de números e métricas para comunicação SMS. Há também muitas fontes de informação sobre publicidade via celular.
A eficácia limpa Para Xavier, a conexão entre marcas e consumidores mudou muito nos últimos três anos e o uso do celular é de extrema importância na interação entre ambos. “São 194,4 milhões de linhas de celular ativas no Brasil, sendo que 92% dos usuários não ficam a mais de um metro de distância do aparelho”, explica Xavier. “O mobile é a última milha da publicidade. O mais poderoso e pulverizado ponto de contato entre marcas e pessoas no Brasil”, afirma. A comunicação via SMS é considerada um dos mais cômodos, eficientes e ambientalmente corretos meios de divulgação, tanto pela economia de recursos naturais e interação instantânea, quanto pelo tempo real de retorno. Afinal, a tendência é que se algo interessar ao cliente, ele responderá de imediato, em vez de arquivar a mensagem como faria com um e-mail em sua caixa de WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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entrada, por exemplo. Por outro lado, como não se trata de um modelo de divulgação tão disseminado, lojistas do setor desconhecem o poder da mensagem de texto enquanto plataforma de marketing direto. É o caso de Flávio da Conti, proprietário da 100% Studio Musical, grande loja da cidade de Teixeira, na Paraíba. “Trabalhamos com uma agência de divulgação que traça estratégias em TV, rádio e outdoors, mas nunca trabalhamos com SMS. Aliás, a ideia de usá-lo nunca me foi apresentada, então não saberia dizer como utilizá-la”, explica o lojista.
O que o SMS tem? Uma das ações cabíveis aos PDVs para aproveitar essa tecnologia é o envio de cupons digitais — mediante a autorização do cliente, claro. Sabendo que brasileiros não são adeptos de acumular papel em suas carteiras, enviar-lhes um cupom promocional com ofertas que se encaixem em seu perfil de consumo — previamente traçado pelo lojista — é uma forma de tentar garantir seu retorno à loja para compras futuras. O SMS também pode ser utilizado em conjunto com outras mídias, especialmente a impressa, a televisiva e a radiofônica. Em anúncios feitos em revistas, por exemplo, é possível propor a interação do consumidor por meio do
envio gratuito de uma mensagem de texto que lhe permita participar de alguma promoção vigente na loja. Além disso, muitos usuários de aparelhos celulares já usam internet pelo aparelho, o que viabiliza outros tipos de ações para o empresário. “Não é fazer mídia para dispositivos móveis, é fazer mídia para audiências móveis”, explica o sócio da Pontomobi. Segundo ele, é necessário sempre traçar estratégias diferentes para cada tipo de plataforma, variando o conteúdo, para não cansar o cliente. Xavier também acredita na comunicação móvel por três motivos: o formato único com caráter exclusivo; menor índice de dispersão, dado o fato de o conteúdo ficar em uma tela menor e mais limpa; e maior proporção do anúncio em tela em relação a tamanho. Trabalhar todas as ferramentas propostas pelos avanços tecnológicos, sejam elas focadas em internet ou não, é muito importante para abranger o alcance de suas promoções. O SMS permite falar com seu público-alvo a qualquer dia e hora, atingindo-o instantaneamente, não importa onde ele esteja. Ótima opção para anúncios relâmpagos, em especial se o perfil do cliente já estiver identificado e as propostas enviadas disserem respeito aos gostos e localização dele no momento do envio. Fique atento: o mundo digital não se limita à internet.
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NEGÓCIO DE VAREJO NENO ANDRADE atua há 26 anos no mercado musical. Já foi vendedor, gerente, representante e diretor comercial. Formado em Ciências Econômicas, possui especialização em gestão empresarial, vendas e marketing. E-mail: neno@distribuidoragvcom.com.br
FOFOCAS E FOFOQUEIROS IDENTIFIQUE AS INTENÇÕES POR TRÁS DOS BOATOS. SERÁ QUE ASSIM ELES PODEM AJUDAR EM ALGUMA COISA?
D
epois de analisar o comportamento das pessoas do nosso mercado na Music Show, em Ribeirão Preto (ocorrida nos dias 19 e 20 de fevereiro), e juntando com o que já ouvi e presenciei nesses anos de mercado da música, resolvi escrever sobre a fofoca. Pesquisei bastante para encontrar uma definição para fofoca, e achei uma muito próxima da realidade, e que se encaixa perfeitamente com os meus pensamentos: “A fofoca consiste no ato de fazer afirmações não baseadas em fatos concretos, especulando em relação à vida alheia”. Por exemplo, quando quisermos que o mercado saiba de alguma coisa, basta contar para um fofo-
queiro e pedir segredo — isso é muito importante —, e em pouco tempo todo o mundo estará sabendo, mais rápido que publicar em blogs, sites etc. As frases dos fofoqueiros são sempre as mesmas: ‘Já está sabendo da novidade?’, ‘Sabe da última?’, ‘Você não vai acreditar!’. E sempre vêm assim: ‘Olha vou te contar, mas você jura guardar segredo?’. No mercado corporativo, temos os fofoqueiros internos e os externos. Os internos, normalmente, procuram encobrir sua falta de profissionalismo, de conhecimento sobre sua profissão, e usam a fofoca para se aproximarem de seus superiores. Ou seja, eles fazem parte da profissão mais antiga do mundo: ser puxa-saco.
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Neno Andrade Negócio de Varejo
Houve um tempo em que chefes despreparados davam muita importância a esse tipo de profissional. Sempre estão atentos aos acontecimentos, para falar ao superior coisas como: ‘A conta de telefone desta empresa deve ser alta, pois quando o senhor não está fulano fica o tempo todo no telefone’; ou ‘Hoje o trânsito deve estar ruim, pois fulano chegou meia hora mais tarde’, e ainda — a melhor delas — ‘Olha, não sei não, mas acredito que fulano de tal está saindo com a Maria’. Em momento algum ele está buscando a solidariedade com os colegas, a união em benefício da empresa, mas apenas prejudicar seus companheiros, e, por conseguinte, o ambiente na empresa, que julgo ser muito importante. Temos também os fofoqueiros externos, normalmente vendedores que viajam e visitam muitos clientes diferentes e, por isso, possuem bastante informação, acabando por levá-la de um lado para outro, e na maioria das vezes, distorcem-na, segundo seus próprios interesses. Quem nunca falou com um vendedor ou representante comercial e ouviu frases do tipo: ‘Nossa, a loja tal fez um pedido de mil peças deste produto’, só para você ficar se sentindo frágil ao comprar as cem peças, que seriam a sua necessidade, e aumentar o pedido... Ele também fala que determinada loja tem um faturamento muito maior que a realidade, só para te impressionar como concorrente etc. Quando atuava como representante, lojistas fofoqueiros muitas vezes me perguntavam sobre a situação de lojas concorrentes. Eu sempre procurava me esquivar dessas perguntas com a seguinte frase: “Se eu te disser como está o seu concorrente, ou até abrir alguma negociação dele, você não acha que quando for lá e ele me perguntar a seu respeito vou falar de você
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também? Então é melhor mudarmos de assunto”. No mercado, na vida, no mundo, existem pessoas do bem e do mal. E o mercado da música é peculiar, pois é relativamente pequeno, onde todos conhecem praticamente todos e muitas vezes as pessoas do mal conseguem ser ouvidas. Conheço até lojista que pega o telefone e liga para os seus concorrentes apenas para fofocar ou inventar histórias, só para prejudicar alguém ou alguma empresa, e até mesmo para se beneficiar. São conversas do tipo: ‘Olha, não compre determinado produto — ou de determinada empresa — por isso ou por aquilo...’ Mas ele próprio compra e fica trabalhando com aquele produto sozinho na região, sem o concorrente. Tem fofoca também entre fornecedores, que espalham que tal loja está quebrando para amedrontar os concorrentes, e eles ficarem sozinhos no fornecimento da mesma.
Conselho do Zé Sempre que ouvir uma notícia, procure averiguar, guarde-a até saber da verdade, pois você só tem a ganhar com isso. Lembre-se: ninguém conhece a real situação de uma empresa, ou de um relacionamento, sem estar totalmente dentro da situação. Portanto, não acredite nas afirmações “Olha, tal empresa está quebrando’, ‘Tal fornecedor faz venda assim ou assado’, ‘Fulana está saindo com fulano’ etc. Desconfie sempre, pense sempre em qual é a verdadeira intenção da pessoa ao te dizer aquilo... Sempre me lembro de um conselho do José Luiz, presidente da Meteoro: “Meu fi lho, acorde cedo, trabalhe muito e não dê ouvidos aos outros. Não leia notícias ruins, não procure saber da vida dos outros, das empresas alheias, cuide da sua, que já não é uma tarefa fácil”. Não escute os fofoqueiros de plantão, cuide bem do seu negócio e venda muito!
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O peculiar mercado da música
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Reestruturação Casio
De repente, 30 A Casio entrou no ramo de instrumentos musicais nos anos 80 e até hoje é considerada referência em teclados eletrônicos de entrada para crianças. Agora a companhia aproveita a maturidade de sua divisão musical e já age para mudar essa imagem trazendo os produtos premium ao Brasil e focando na aproximação com o lojista
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Nobuhiko Shimada, presidente e CEO da Casio Brasil
á três décadas, a Casio, fabricante japonesa de equipamentos tecnológicos, entrou no universo de instrumentos musicais com o Casiotone 201, seu primeiro teclado eletrônico, idealizado e produzido em 1980 pela Electronic Musical Instruments (EMI), divisão de instrumentos musicais da Casio. Em 2009, no momento em que as vendas no País começaram a ser afetadas pela crise econômica mundial, foi oficialmente inaugurada a Casio Brasil, a fim de prestar suporte de marketing e promoção em vendas no País diretamente para a sede japonesa. O novo escritório não entra em conflito com a Eletrônicos Prince, importadora e distribuidora dos produtos da marca no Brasil, que continua realizando as duas tarefas por aqui. É com foco no mercado brasileiro e suas características que a empresa tenta alinhar suas estratégias com a Casio do Japão, na intenção de manter um só posicionamento global. É por isso que o japonês Nobuhiko Shimada foi alocado e designado para ser presidente e CEO da Casio Brasil. Veio diretamente do Japão para levar as novas estratégias em frente. “Devido à nossa expressiva linha de produtos, incluindo os teclados infantis, é fato que algumas pessoas ainda acham que estamos trabalhando com teclados somente para crianças, que, na verdade, representam uma pequena porcentagem de nossas vendas. Entretanto, temos uma linha de teclados e pianos digitais que são direcionados ao público profissional. Nossa missão é fazer com que as pessoas conheçam mais sobre nossos produtos”, pontua Shimada.
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Reestruturação Casio
Política de preço Ano passado, uma das ações mais expressivas foi o lançamento e divulgação no Brasil dos teclados High-Grade. “Lançamos a linha de teclados High-Grade em 2010. Trata-se de uma linha de produtos que possui o que há de mais moderno e inovador em recursos musicais, voltada ao público profissional. Nossa missão em 2011 é expandir nossas vendas com esse novo conceito de teclados”, reforça. Para divulgar a novidade e reforçar os pianos digitais da marca frente aos lojistas, a empresa realizou uma série de workshops pelo País. E, segundo o executivo, o resultado foi excelente e continua dando frutos, tanto que o presidente espera expandir o fatu-
É FATO QUE ALGUMAS PESSOAS AINDA ACHAM QUE ESTAMOS TRABALHANDO COM TECLADOS SOMENTE PARA CRIANÇAS, QUE, NA VERDADE, REPRESENTAM UMA PEQUENA PORCENTAGEM DE NOSSAS VENDAS ramento da companhia no Brasil em 2011: “Com o crescimento das vendas da nossa linha High-Grade, prevemos aumento de 30% em nossos números em relação a 2010”, informa. Com as novas estratégias e buscan-
do trabalhar produtos mais sofisticados, além dos rumores — que a cada dia ganham mais força — de possíveis medidas do governo que impactariam nas importações, para conter a inflação e a queda do dólar, Shimada é enfático ao ser per-
A Casio na América Latina Em comemoração às mais de três décadas da empresa, conversamos com Masahide Komai, gerente de vendas internacionais Casio Japão. Komai está há 24 anos no cargo e se mostrou orgulhoso com o crescente número de usuários de seus teclados ao redor do globo. Para ele, os negócios da divisão musical da Casio já estão bem estabelecidos na América Latina, mas ele reconhece a necessidade de investir mais em países emergentes e também na educação musical. Ao falar sobre tendências, Komai diz que o mercado de teclados eletrônicos deve continuar estável, enquanto que o de pianos digitais aumentará continuamente. “Para o mercado crescer também é preciso que outros importantes players da indústria, como Yamaha, Roland, Korg etc., consigam encontrar e projetar para uma demanda em potencial”, explica.
ção e cultura musical. Estamos confiantes de que seremos capazes de expandir nosso volume de negócios no Brasil”. De acordo com Komai, a característica principal da divisão musical da Casio é fazer as pessoas felizes por produzirem música, mas admite que alguns pontos merecem mais investimento, como, por exemplo, dar mais atenção aos diferenciais dos produtos, com funções mais atraentes e qualidade de som e design arrojados, pois são a única forma de se destacar entre os concorrentes. “Já conseguimos conquistar os clientes interessados em aprender a tocar teclados sozinhos com o sistema Casio de teclas iluminadas [CASIO Key Lighting System – Linha LK] em teclados de entrada”, orgulha-se. Sobre as ações programadas para melhorar a criação de características diferenciadas para os produtos Casio, o presidente da marca afirma que tudo dependerá da demanda do mercado, mas adianta que focará no segmento de teclados de alto padrão e que irá colocar o Brasil como prioridade no mercado latino-americano. “Para ser sincero, nossa única filial de vendas da América Latina fica no Brasil”, conta Komai.
O CRESCIMENTO DO MERCADO TAMBÉM FICA A CARGO DE OUTROS IMPORTANTES PLAYERS DA INDÚSTRIA, COMO YAMAHA, ROLAND, KORG, ETC.
Onde investir O gerente de vendas explicou por que investir em países em desenvolvimento é importante: “Esses países têm um potencial de crescimento para o mercado da EMI no futuro e o Brasil é um mercado promissor em termos de popula-
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Reestruturação Casio
PREVEMOS AUMENTO DE 30% EM NOSSOS NÚMEROS EM RELAÇÃO A 2010 Top de vendas da Casio Teclados - Modelo básico da série CTK Piano - Privia, da série PX
5 produtos
indispensáveis da Casio O gerente de vendas internacional da Casio Japão, Masahide Komai, indicou cinco produtos que o lojista precisa ter na sua loja e explicou por quê. Veja:
1.
Teclados High-Grade (Porque é divertido tocar com instrumentos musicais avançados)
2. 3. 4. 5.
Pianos digitais Privia e Celviano (Para expandir a tradição em se tocar piano)
Série de teclados iluminados (Porque é fácil tocar com eles) Teclados de estudo (Porque oferecem um preço acessível a todos)
Teclados infantis (Porque são um bom presente para crianças)
guntado sobre aumento de valores dos equipamentos: “Não temos previsto um possível aumento em nossos preços”.
Foco na formação musical Neste ano, a associação da imagem da Casio ao público infantil será uma grande vantagem. Shimada também sabe que as lojas devem trabalhar produtos com apelo educativo, por conta da obrigatoriedade da musicalização nas escolas, que entrará em vigor no próximo semestre. A Casio possui a linha de teclados LK, que acendem luzes nas teclas para incentivar o aprendiza-
do e ajudar o iniciante na tocabilidade do instrumento. “A linha de teclados com luzes nas teclas auxilia os estudantes na prática da música. As lojas devem trabalhar o conceito de teclas iluminadas tendo em mente que esse sistema complementa as aulas nas escolas, desenvolvendo a musicalidade do aluno”, explica Shimada. As expectativas com relação ao mercado brasileiro são as melhores possíveis, como reforça o gerente de vendas internacional da Casio Japão, Masahide Komai: “O Brasil é um mercado promissor por sua população e cultura musical.
Estamos confiantes de que seremos capazes de expandir nosso volume de negócios no País, que é a nossa prioridade na América Latina”, finaliza.
Casio no Brasil
Fundação: Janeiro de 2009 Presidente: Nobuhiko Shimada Segmentos: Instrumentos musicais, relógios, calculadoras e câmeras fotográficas digitais Telefone: (11) 3115-0355 ww w.casio.com.br/emi
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Fabricado nos EUa
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Marketing Autoavaliação
A arte do varejo Não basta vender bem. É preciso entender conceitos como merchandising e promoção, que se aplicam na venda direta ao consumidor
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uitas pessoas reduzem o sucesso de uma empresa de varejo a um conceito extremamente simplista: comprar bem para poder vender bem. Claro que isso é básico, mas não é tudo. Varejo é uma arte das mais complicadas e sofisticadas do marketing — envolve merchandising, vitrinismo, promoção e uma infinidade de técnicas que fazem diferença significativa no desempenho de uma loja. Então, o que é o varejo? É, sobretudo, entender as necessidades dos consumidores e superar suas expectativas de modo melhor que a concorrência. Questão de marketing Se você observar, principalmente nas grandes cidades, não há carência de novas lojas. Pode-se afirmar que ninguém precisa de mais uma loja de instrumentos musicais ou escola de música, padaria, farmácia, posto de gasolina. Estabelecimentos assim há de sobra. É por isso que uma empresa deve se adequar às expectativas crescentes dos consumidores, pois eles esperam pelo novo, moderno, eficiente. Lojas com mix de produtos que satisfaça plenamente aqueles que são identificados como o principal público. A loja precisa ser atrativa, com visual e layout interessantes, que tornam o impulso de compra do consumidor irresistível. Adaptar-se às novas tendências do varejo no que
diz respeito ao comportamento dos consumidores também é fundamental. A exigência cada vez maior também faz com que todo comércio seja, a cada dia que passa, mais especializado naquilo que vende. Não adianta montar uma loja bonita, cheia de diferenciais no visual e na conveniência, se não há o que se chama hoje de venda com consultoria. Falar de serviços e atendimento? Dispensável. Nenhuma empresa vai adiante sem ter um bom padrão de serviços e atendimento qualificado, gentil, prestativo. O lojista e seus atendentes deixaram de ser simplesmente vendedores de balcão para se tornarem especialistas no que vendem e aptos a fornecer todas as explicações e recomendações que o consumidor de hoje precisa. É por isso que o treinamento constante em vendas, marketing e atendimento não é restrito somente aos executivos da área de vendas ou aos proprietários de lojas. Hoje, quem não treinar sua equipe para ter, na ponta da língua, resposta para tudo, fica para trás. Apesar das regras e da cartilha que regem todos os negócios, um aspecto também é muito relevante: toda loja ou empresa tem em si a filosofia do dono. Existem pessoas que são perceptivas e outras não, e isso pode fazer muita diferença, pois não se deve subestimar o feeling, a intuição. O varejo é uma atividade científica, mas nunca se sabe onde a ciência termina e começa a arte.
O que deseja o consumidor de hoje? Expectativas básicas do consumidor
Expectativa crescente por outras demandas e serviços
Qualidade
Maior possibilidade de escolha
Preços competitivos
‘Preços baixos’
Localização conveniente
Abrir mais cedo, fechar mais tarde e abrir aos fins de semana
Estacionamento adequado
Especialistas no atendimento ao cliente
Horário razoável de funcionamento
Menor espera para ser atendido e nos check-outs
Loja limpa e confortável
Mais formas de pagamento
Vendedores com boa formação
Mais serviços disponíveis
Autosserviço e bom layout
Layout e design interessantes
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MARKETING E NEGÓCIOS ALESSANDRO SAADE é baterista, pós-graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e mestre em Comunicação e Mercados. Além de lecionar Planejamento Estratégico na Universidade Anhembi Morumbi, é autor do livro Dominando Estratégias e Negócios. Site: www.marketingenegocios.com.br
ROCK IN RIO, AS OLIMPÍADAS DA MÚSICA COMO APROVEITAR PARA DIVULGAR A SUA LOJA ATRELANDO-A ÀS OPORTUNIDADES QUE VÊM JUNTO DO MAIOR EVENTO DE MÚSICA DO ANO
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País está em polvorosa por causa dos dois grandes eventos esportivos mundiais que serão sediados aqui. Alguns dizem que será um grande fiasco, sem a infraestrutura necessária, sem aeroportos e estádios prontos, ou inacabados, ou mesmo não comportando o fluxo de pessoas dos eventos. Não tiro a razão deles. Temos como características a falta de planejamento, o reduzido respeito aos prazos e aos orçamentos. Algumas vezes, ainda assim, dá certo, outras nem tanto. É importante estarmos preparados! Mas, independentemente de o País estar ou não pronto, tenho absoluta convicção de que o lado emocional atingirá em cheio os bolsos dos consumidores, que praticarão mais esportes, reformarão as quadras dos clubes e condomínios, criarão centros de treinamento e comprarão muito vestuário e equipamentos esportivos. É com certeza um dos grandes legados dos eventos: a mobilização nacional pela causa. Pois saiba que nós, com a música, temos oportunidades similares praticamente todos os anos e mal as aproveitamos. Somente para não ir muito longe, U2 e Paul McCartney, ambos com shows extras esgotados, movimentaram milhões de reais e centenas de milhares de pessoas em torno de seus shows. Vendem camisetas, bandeiras, bonés, bandanas e uma
traquitana de vestuário que nem imaginamos que existe. Pois vai acontecer a mesma coisa no segundo semestre
DICA DE SITES Entenda melhor o evento e sua dinâmica. Isso pode facilitar a atuação da sua loja. www.rockinrio.com.br
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Alessandro Saade Marketing e Negócios
deste ano. Artistas internacionais e os principais nomes da música brasileira estarão no Rio de Janeiro atraindo uma legião de fãs de todas as idades e classes sociais. Aumento garantido de consumo de música em todos os níveis: MP3, iPods, revistas, pôsteres, instrumentos, equipamentos e aulas serão consumidos por quem foi e também por quem não pôde ir. Essa é a mágica da música: ela transcende o espaço físico do show e se perpetua por muito tempo. É a experiência ampliada. Em marketing, chamamos de ‘experiência de consumo’.
O CÉU É O LIMITE... DESDE QUE VOCÊ ESTEJA PREPARADO COM UMA AÇÃO PROATIVA, COM UM CALENDÁRIO DE VENDAS ALINHADO AO EVENTO mesmo que virtuais. Junte a comunidade da cidade onde sua loja está instalada e fixe a sua loja como ponto central do Rock in Rio. Este é o momento.
Então prepare-se e não deixe de aproveitar a onda, a grande onda! É a nossa Copa do Mundo da Música! Depois não diga que não avisei!
800 kg de gel Somente para se ter uma ideia, no primeiro Rock in Rio, em 1985, 1.38 milhão de pessoas passaram pelo evento ao longo de seus dez dias. Foram consumidos 1,6 milhão de litros de bebidas, 800 quilos de gel para cabelo, e o McDonald’s quebrou o recorde mundial, que ainda persiste, com a venda de 58 mil hambúrgueres em um só dia! Sem falar nos quase 2 milhões de camisetas do evento vendidas por todo o Brasil. Agora imagine o impacto disso na sua loja. Quantas baquetas e palhetas serão vendidas a mais? E amplificadores, caixas e mesas? E iluminação, microfones e cabos?... O céu é o limite...desde que você esteja preparado com uma ação proativa, um calendário de vendas alinhado ao evento, uma equipe extremamente bem preparada e uma comunicação continuada. Nem que seja no Facebook e no Twitter. Publicidade faz muita diferença. Crie vínculos com os shows,
Caderno de anotações Lembra-se do caderno que pedi para você comprar em dezembro? Está usando? Eu não esqueci... Conte-me por e-mail o que tem registrado. Espero seu contato em professor@saade.com.br
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Capa Warwick
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Capa Warwick
O segredo está nos detalhes Hans-Peter Wilfer é o fundador da Warwick. Ele herdou do pai, o criador das guitarras Framus, a paixão pelos instrumentos e o cuidado extremo com os detalhes. Acompanhe uma conversa profunda com uma das pessoas que marca o ritmo da indústria
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Capa Warwick
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Warwick é reconhecida mundialmente pela qualidade dos produtos que faz, tanto instrumentos (baixos elétricos e acústicos) quanto componentes e insumos, basicamente amplificadores e cordas. Com produção na Alemanha, Coreia, China e Vietnã, o controle de qualidade é de alta exigência, garantindo aos usuários esse mesmo padrão, além da procedência do instrumento, equipamento ou corda. Em 1982, Hans-Peter Wilfer funda a Warwick e, se o sucesso tiver um componente genético, essa seria a prova. O pai
de Wilfer foi o criador e proprietário da Framus Guitars, que tinha como cliente nada menos que o baixista Bill Wyman, dos Rolling Stones, na década de 1960. A Música & Mercado teve a oportunidade de conversar com Wilfer, presidente e CEO da Warwick GmbH & Co Music Equipment KG, repassando o passado, presente e futuro da empresa alemã. Como começou nessa indústria e o que pode nos dizer de seu background?
Meu pai foi o criador e proprietário da Framus Guitars, então poderíamos dizer que nasci dentro da indústria. Es-
TRABALHAMOS COM CADA UM DE NOSSOS DISTRIBUIDORES PARA FOCAR NOSSO MARKETING E PERSONALIZÁ-LO CONFORME SUAS NECESSIDADES
tava no meu sangue. Cresci rodeado do processo de criação e fabricação de guitarras e aprendi muito, tanto os aspectos positivos quanto os negativos, vendo como o meu pai dirigia o seu negócio. Você toca algum instrumento? Poderia contar-nos como vê a indústria do ponto de vista de ‘músico’?
Tive aulas de guitarra e piano quando era criança, mas não achei interessante. A minha paixão consiste na construção e criação do melhor instrumento possível e em encontrar modos inovadores de fazê-lo. Como foi criada a sua empresa?
Fundei a Warwick em 1982 em Erlangen, no Estado alemão da Baviera. Quando era criança, aprendi todos os aspectos da fabricação e distribuição de instrumentos musicais. Literalmente cresci brincando na serragem das fábricas da
As novidades em primeira pessoa Na indústria da música, as novidades, os lançamentos, as apresentações são parte fundamental da construção da imagem e prestígio da marca. Hans-Peter Wilfer também falou com a Música & Mercado sobre o tema. Quais foram os últimos produtos lançados pela empresa? Recentemente, lançamos nossa nova Pro Series e a Artist Series, de contrabaixos fabricados na Coreia. A Pro Series apresenta nossos mais populares modelos, como o Corvette Standard, o Streamer LX, o Star Bass II e o Thumb BO. Já a Artist Series apresenta os modelos assinados por Robert Trujillo, Adam Clayton, Bootsy Collins, Stuart Zender, TM Stevens e P-Nut. Todos estão disponíveis a um preço acessível, mas com a qualidade esperada de um baixo Warwick. E quais são as novidades em termos de potência sonora? Introduzimos uma série nova de amplificadores e combos para Hans-Peter Wilfer em seu baixo igualmente atrativos. Tanto a BC Series como os amps escritório, onde recebeu a M&M WC ocupam seu espaço por trás de nossa popular Hellborg Series. A BC Series está desenhada para ir desde uma sala de ensaios em casa até um estúdio pequeno. Os amplificadores WC são para o músico que está procurando o som clássico da Hellborg em um pacote econômico. Os gabinetes WCA (em configurações de 115 e 410) fecham nossa nova seleção de produtos.
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MasterSe
ALÉM DE INOVADOR, PREMIADO!
Na edição 174, os violões Master Series conquistaram o prêmio “Equipo de Ouro”. Agora o instrumento que proporciona uma nova experiência com a música quer conquistar você!
Sistema Clásica Blend Único do segmento a ser equipado com um sistema de captação híbrido (com microfone interno e captador de rastilho), lançamento da Fishman, proporcionando ao instrumento maior variedade de timbres e versatilidade!
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Desenvolvido pelos nossos especialistas para melhorar a entonação do instrumento e evitar ruídos que as pontas das cordas geram quando vibram junto com o tampo do violão. Além disso, torna o processo de troca do encordoamento mais rápido e prático.
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Capa Warwick
Framus Guitar. Em 1995, a Warwick se mudou para o Estado da Saxônia, para capitalizar a tradição antiga de fabricar instrumentos na região. Quais foram os reflexos dessa mudança?
A Warwick pôde contar com um nível de capacidade de trabalho que poucas empresas podiam, e podem, igualar. A construção da nova fábrica forneceu a oportunidade de instalar maquinário de última geração, dando-nos uma vantagem tecnológica para estar de acordo com a nossa merecida reputação de trabalho à mão, bastante delicado. Hoje a Warwick produz uma ampla gama de instrumentos com um nível de qualidade e consistência que poucos fabricantes de instrumentos exibem no mundo. Como se posicionam os seus produtos no mercado mundial atual?
Estamos posicionados no mais alto nível, com produtos de amplificação, baixos médios e high end. A qualidade e a consistência não têm paralelo. Tentamos aplicar esse conceito também em nosso marketing, além de nossas instalações de fabricação em todo o mundo.
“A construção da nova fábrica trouxe a oportunidade de instalarmos equipamentos de última geração”
ESFORÇAMO-NOS PARA TER UMA BOA RELAÇÃO COM OS NOSSOS DISTRIBUIDORES EM TODO O MUNDO
Mercados regionais Como você vê o mercado latino-americano? E mais: como a empresa atua na região?
O mercado latino-americano é altamente importante para a Warwick. Somos uma marca bem estabelecida nesses países e somos reconhecidos como uma referência em contrabaixos. Como é a relação da Warwick com distribuidores desta parte do mundo?
Esforçamo-nos para ter uma boa relação com os nossos distribuidores em todo o mundo e tentamos fornecer-lhes as ferramentas de marketing fundamentais para se ter sucesso. Fazemos publicidade com frequência. Nossa lista de artistas apresenta alguns dos nomes de maior influência musical no setor de baixos. Isso tem impacto definitivo em como o consumidor final percebe nossos amplificadores e baixos. A Warwick tem várias séries de produtos feitas na Coreia, China e Vietnã. Por que decidiram pulverizar a produção?
Há poucos anos, examinamos a região para fazer nossos baixos e amplificadores na Ásia. Deduzimos que o único e melhor modo de manter uma produção com sucesso por lá era ter as nossas próprias instalações e associar-nos com fábricas alinhadas a
nossas exigências de manufatura. Temos investido muito em nossa produção asiática e com frequência enviamos representantes dos nossos escritórios centrais da Alemanha para checar o cumprimento de nossas expectativas e também para atualizar as unidades com relação às técnicas de produção fundamentais para fazer um produto Warwick. Que benefícios e diferenças encontram entre a fabricação na Ásia e na Alemanha?
As diferenças são que na Alemanha a nossa fábrica está montada com as inovações e tecnologias necessárias para criar um baixo Warwick. Com especificações tão exatas quanto as nossas, não é fácil recriar esse tipo de detalhes em outra fábrica, em outro país. Mas dizendo isso, você pode estabelecer uma produção na Ásia para um pequeno número de produtos e características, objetivando obter resultados de alta qualidade, mas com custo eficiente. As estratégias utilizadas com consumidores latino-americanos diferem da estratégia da Warwick para outras regiões do mundo?
Uma companhia deve observar o mercado de um país em particular e ver as diferenças. Trabalhamos com cada um dos nossos distribuidores para focar nosso market-
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ing e personalizá-lo de acordo com as necessidades do mercado onde ele atua. Por exemplo, trabalhamos com nossos distribuidores para obter endorsers que sejam muito reconhecidos em seus países. São coisas como essas que permitem à marca ser mais aceitável para os consumidores do país em questão.
O segredo está no cuidado O que diferencia seus produtos dos da concorrência?
Temos uma produção completa e tecnologicamente avançada que resulta em um produto de alta qualidade. Para a nossa produção na Alemanha, compramos a madeira natural que é cortada em pranchas e secada por quase três anos nessa forma. Não tentamos apressar o processo cortando as pranchas e secando-as imediatamente em fornos. Esse processo forçado destrói a integridade tonal da madeira.
NÓS NOS ESFORÇAMOS PARA TER UMA BOA RELAÇÃO COM NOSSOS DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES EM TODO O MUNDO
É privilegiado o processo totalmente natural na produção dos instrumentos?
Permitimos que o processo se desenvolva naturalmente. Uma vez que a madeira é secada segundo nossas exigências, escolhemos a dedo as madeiras a serem usadas na fabricação do instrumento. Observamos cada peça para garantir que satisfaça nossos padrões de qualidade. É esse cuidado na etapa inicial do processo que segue o contrabaixo em sua viagem. Isso inclui algumas das técnicas de produção mais inovadoras que existem. É essa atenção com os detalhes, junto com a necessidade de se criar o contrabaixo perfeito, que nos distingue dos competidores.
O presente econômico Em que aspectos a crise econômica 2008/2009 afetou a estratégia da companhia? Houve impacto na venda dos produtos?
Tivemos de repensar nossa estratégia. Percebemos que uma produção totalmente alemã de baixos high end poderia não ser bem recebida durante a crise econômica. Por isso começamos com a produção asiática e pudemos reposicionar-nos para oferecer amplificadores e baixos de preços médios. Quais foram os reflexos desse realinhamento de estratégia? Como a Warwick está hoje?
CONTINUAREMOS NOSSO TRABALHO DE MARKETING PARA ESTABELECER A FRAMUS COMO UMA MARCA IMPORTANTE DE GUITARRAS Essa mudança, com certeza, impactou dramaticamente em nossa produção alemã de contrabaixos, mas permitiu nosso aperfeiçoamento e ajudou-nos a nos concentrar para melhorar nossas técnicas de produção na Alemanha. Qual é o futuro da Warwick a respeito de marketing-vendas e de implantação de novas tecnologias nas fábricas?
A nossa marca Framus Guitar é sumamente importante para nós. Esse é o foco principal para os próximos cinco anos. Achamos que essas sejam as melhores guitarras fabricadas hoje e continuaremos nossos esforços de marketing para estabelecer a Framus como uma marca importante desse segmento. E é minha missão pessoal refinar e aperfeiçoar nossas técnicas e inovações na fabricação de guitarras.
História O começo da lenda: 25 por 1 A empresa foi fundada em 1982 por Hans Peter Wilfer, em Erlangen, na Alemanha. Wilfer havia começado a trabalhar no ramo aos 17 anos com seu pai, fundador da Framus, famosa companhia de guitarras nas décadas de 1960 e 1970. Quando Wilfer decidiu abrir sua própria empresa, não tinha certeza se iria fabricar guitarras ou baixos, mas quando foi à feira da música em Frankfurt, a Musikmesse, vendeu 25 baixos de seu Nobby Meidel Bass, e somente uma guitarra, descobrindo que os contrabaixos elétricos ofereciam uma mercado mais lucrativo.
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10 PRODUTOS TOP DA WARWICK CORVETTE $$ Embora seja parecido esteticamente aos outros modelos Corvette, esse baixo obtém sua atitude e identidade a partir de um conjunto único de captadores e eletrônica. O modelo possui dois humbuckers MEC passivos localizados na parte central do corpo. Possui também dois mini-switches de três vias que permitem controlar cada humbucker em modos diferentes. Além disso, os captadores passivos estão acoplados a um pré-amplificador de duas bandas MEC, o que o torna um baixo passivo/ativo, ou híbrido. Disponível com 4, 5 ou 6 cordas, tanto para destros quanto para canhotos, com modelos com ou sem trastes, produzidas em freixo americano e braço de ovangkol.
STREAMER STAGE II Apresenta corpo de madeira afzelia africana. Tem um top arqueado e uma parte traseira ergonomicamente côncava. A ligação entre o braço e o corpo, invisível pela frente, está oculta. O braço e o corpo estão perfeitamente balanceados para garantir boa posição e comodidade na hora de tocar. Além disso, possui resposta instantânea, médios fortes, agudos brilhantes e graves profundos.
INFINITY NT BIRDEYE MAPLE TOP O corpo oco, as aberturas em F e a configuração dos captadores se juntam a um corpo de ovangkol. O desenho oco fornece grande ataque, similar a um baixo acústico, sem perda de sustenidos. Está equipado com captadores MEC J/TJ ativos e um circuito MEC de 3 vias ativo. Escala de 34” de comprimento, 24 trastes e ponte Warwick de 2 peças. Disponível em 4 ou 5 cordas.
CUERDAS A Warwick oferece diversas linhas de cordas para baixo elétrico que se adaptam às diferentes necessidades de cada músico. Alguns exemplos são: as Red Strings, desenhadas por computador, cobertas com aço inoxidável, que proporcionam som brilhante e alta durabilidade; as Nickel Electric Bass Strings são feitas com aço recoberto em níquel, estão disponíveis em diferentes variações para baixos de 4, 5 e 6 cordas; Já as Black Label é enrolada em aço inoxidável, feitas à mão, para afinação muito precisa com tom brilhante.
SÉRIE WA A Série WA, com os modelos de bass heads WA 300 e WA 300s, possui equalizadores gráficos de 10 bandas, controles bass e treble, compressores ajustáveis e entradas passivas e ativas. Já os modelos WA 600 e WA 600s apresentam 600 watts de amplificação Warwick clássica, oferecendo grande versatilidade tonal para todos os ritmos.
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ROBERT TRUJILLO SIGNATURE Seja ao vivo ou em algum CD do grupo Metallica, Robert Trujillo toca esse baixo feito especialmente para ele, sendo a base sonora de um dos principais atos na cena do heavy metal. Tem acabamento cromado que chama a atenção em qualquer palco. A massa aumentada do braço, os captadores EMG ativos e a eletrônica Bartolini de 3 bandas convidam a tocar com toda a potência. O braço e corpo são feitos em arce. Instrumento fabricado na Coreia.
WARWICK ALIEN Esse baixo acústico ocupa o espaço entre o contrabaixo e o baixo elétrico. Possui uma estética pouco usual no corte, com boca assimétrica fora de eixo, oferecendo formato único e tons quentes. O corpo é laminado para aumentar a durabilidade em uso no palco. Equipado com o sistema de violão acústico Fishman Prefix™ Plus, fornece um switch reverso de fase e indicador de uso de bateria. Diferentemente dos outros baixos da empresa, esse não é fabricado na Alemanha, mas no Vietnã, seguindo especificações rígidas da Warwick, assim como todos os componentes e tecnologias da empresa.
THUMB NT Adaptado ergonomicamente para o corpo humano, o desenho elegante é uma referência que vem sendo copiada ao redor do mundo. Produzido com madeiras duras, bubinga pommele, ovangkol e ébano tigerstripe que, combinadas com as técnicas de construção da Warwick, maximizam a estabilidade do instrumento. A equalização potente e efetiva permite infinitas variações de tom e os ajustes do captador garantem que o som seja balanceado.
HELLBORG Esses amplificadores de potência se distinguem por seu potente transformador na saída do alto-falante (tais transformadores são usados normalmente para emparelhar a impedância da saída do alto-falante de amplificadores valvulados). Possui vários modelos : Hellborg Preamp, Hellborg Stereo Power, Hellborg Mono Power 250 e Hellborg Mono Power 500.
SÉRIE BC A série de combos BC, BC150 e BC300, é apta tanto para uma sala de ensaios em casa quanto para um palco pequeno. Ambos apresentam driver de graves de 15” e compressores ajustáveis. O BC 150 inclui médios varridos no equalizador de 3 bandas para reforçar os 150 watts de potência interna. Já o BC300 acrescenta um equalizador de 10 bandas a todas as outras características encontradas no modelo WA 300. Além disso, tem uma carcaça que é mais profunda, tanto sonora quanto fisicamente, e um driver mais potente.
rasil Warwick no oBMusic Habr Distribuidora: 349 -0 87 27 ) Tel: (11 .com.br w w w.habro
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TECNOLOGIA MUSICAL JOEY GROSS BROWN é gerente comercial da Quanta Music e defensor do consumidor bem informado. E-mail: joey@quanta.com.br
P.M.A.: PREÇO MÍNIMO ANUNCIADO CONHEÇA A POLÍTICA DE PREÇOS APLICADA NOS EUA PARA A VENDA DE PRODUTOS MAIS COMPLEXOS QUE GARANTE AO CONSUMIDOR FINAL O RECEBIMENTO DE UM SERVIÇO DE QUALIDADE
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credito que neste ano o mercado musical brasileiro poderá se beneficiar de um grande salto qualitativo em termos do profissionalismo de suas empresas. No entanto, continuo a ver que nosso consumidor ainda é tratado de forma capciosa por maus profissionais e empresários. Nos Estados Unidos, a legislação permite uma prática que aqui poderia ajudar a acelerar o profissionalismo do mercado. No ambiente de varejo, muitos lojistas escolhem competir somente no item preço. Sob a perspectiva do consumidor, quanto menor, melhor — sendo o restante igual, óbvio. Com a chegada da Internet como um método de compras, o comparativo entre lojas fica fácil e muito eficiente para os consumidores. Essa competição de preços é maravilhosa para os clientes que
procuram mercadorias nas quais a única diferenciação possível entre os que as vendem é o preço. No entanto, para produtos mais complicados, que requerem conhecimento e treinamento para uso e venda, o modelo de preços baixos torna-se um desafio para o lojista.
Limitações e exigências comuns dos PMAs nos EUA O Preço Mínimo Anunciado é determinado pelo fabricante ou distribuidor/importador. Consequências sérias, que incluam a interrupção do fornecimento, podem ser aplicadas quando há um desrespeito aos PMAs. Lojistas não podem sugerir que preços menores que os PMAs se encontrem disponíveis em uma transação de vendas em que os preços PMA são mostrados antecipadamente. Os lojistas podem, por lei, vender ao preço que melhor lhes convier, desde que os preços abaixo dos PMAs não sejam publicados em qualquer veículo de mídia, incluindo a Internet. Em discussões privadas e particulares entre o lojista e seu consumidor, os preços PMA não se aplicam. Fonte utilizada na composição deste texto: Saxforte, empresa norte-americana de revenda de instrumentos de sopro.
Por que aplicar O treinamento e o suporte a produtos complexos requerem investimentos e custos não associados com a venda de produtos mais simples. Como as lojas ‘brigam’ umas com as outras, o preço de venda é reduzido para poder competir, e a margem de lucro é achatada. Durante a busca do lojista por sistemas que devolvam a lucratividade, o suporte e a competência de venda são os primeiros itens a serem cortados. Isso leva a um aconselhamento errado do consumidor, a um suporte inadequado e a uma assistência pobre no tocante a produtos complexos. Resultado: o nível de satisfação do consumidor
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Joey Gross Brown Tecnologia Musical
final com o produto acaba baixando. Ocorre, ainda, outra situação: o lojista enxerga que o preço de mercado não é sustentável de forma razoável e o produto acaba sendo retirado de oferta, tornando-se difícil de encontrar. O preço baixo, inicialmente um item positivo para o consumidor, pode se tornar tão baixo que o próprio cliente acaba não recebendo o insumo agregado de que necessita e pelo qual barganhou. Sob o ponto de vista do fabricante/distribuidor, no momento em que lojistas se recusam a vender ou oferecer um produto devido à falta de um motivo contundente para fazê-lo, o fabricante/distribuidor tem razão de se preocupar. E quando seus produtos são oferecidos fora dos padrões desejados de serviço, suporte e venda, novamente há razão para preocupação, pois os equipamentos top de linha são assimilados pelos consumidores como próximos ou similares a produtos de baixa qualidade ou de forma a não visualizar no lojista uma venda ou oferta condizente com o padrão do produto. Uma situação ainda pior ocorre quando o lojista anuncia a liquidação do produto e então tenta reverter a venda para outro produto, proclamando que o segundo tem a mesma qualidade.
lidade estabelecidos pelo fabricante/ importador para aquele produto. E não é necessário falar apenas de produtos de tecnologia, softwares ou coisas digitais. Os saxofones e instrumentos de sopro, por exemplo, também são complicados. Possuem até mais de 600 peças internas que necessitam ser ajustadas para obter a qualidade oferecida a cada músico de forma individual. Em resumo, produtos que
cante/distribuidor, inclusive negando o acesso a produtos quando a política não é respeitada pelos comerciantes. Eu, pessoalmente, discordo de atitudes radicais. Vejo, no entanto, que em alguns mercados é simplesmente impossível estabelecer uma venda saudável ao consumidor. Há casos que ocorrem com produtos de alta qualidade que se tornam cômicos, não fossem lamentáveis. A ideia de “compre comigo pois meu preço é melhor, mas antes vá à loja tal aprender como o equipamento funciona” simplesmente me enoja.
NÃO É SEMPRE QUE OS TIROS ARRISCADOS SÃO RECOMENDÁVEIS E O ‘JOGO’ NOS ENSINA QUE EXISTEM SITUAÇÕES EM QUE É MELHOR RETROCEDER PARA DEPOIS AVANÇAR EM SEGURANÇA
Como funciona Nos Estados Unidos, fabricantes ou importadores que vendem produtos de alta qualidade, e especialmente aqueles que necessitam de suporte e treinamento, estabelecem um sistema de proteção chamado Preço Mínimo Anunciado (Minimum Advertised Prices - M.A.P.). É uma maneira de encorajar um preço de venda razoável e justo ao consumidor para que ele mesmo possa desfrutar do treinamento, conhecimento, suporte e expertise dentro dos padrões de qua-
requerem mais que uma simples relação de compra e venda necessitam de revendedores com amplo conhecimento de forma a atingir a expectativa de qualidade e serviço de que o consumidor precisa. Portanto, produtos com essas características são requisitados, naturalmente, a conviver sob uma política de PMA dos fabricantes de produtos de alta qualidade. Enquanto fabricantes ou distribuidores nos Estados Unidos podem, por lei, estabelecer o PMA, os lojistas não são obrigados a orientar-se por esses preços nos anúncios ou na venda dos mesmos. Para fazer com que o comércio respeite e anuncie os preços seguindo a política de PMA, é possível retirar descontos ou deixar de oferecer vantagens aos mesmos que se recusam a aceitar a política de preços do fabri-
Vamos evoluir
Também me incomoda ver o investimento em pessoas de mais capacidade e mais competência por parte de lojas, enquanto outras simplesmente se aproveitam do mercado e da ‘sede’ de preço baixo do consumidor. Sob a ótica do lojista, vejo o seguinte cenário: “Muito discutimos sobre como melhorar e profissionalizar o mercado”. E agora entendo: “Como é possível qualificar melhor nossa equipe de vendas se nosso vizinho se importa apenas com a venda rasa, sem conteúdo?”. Heróis são aqueles que continuam investindo na abertura de mais lojas e que levam ao consumidor produtos de qualidade com o atendimento de verdadeiros conselheiros de vendas, e não de oportunistas. Pergunto-me por que não há, em âmbito político, uma luta de nossa classe para exigir a implantação da lei de preço mínimo anunciado? Imaginaram o benefício? De forma mais austera, poderíamos até eliminar os anúncios de produtos ilegais (ou semilegais, ou ‘independentes’, que pipocam diariamente no Mercado Livre. Será que tem algum político nos escutando e com vontade de melhorar, não só este, mas, todos os mercados? Sigam-me os bons! n
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PDV Consumo
7 ideias para estimular a compra por impulso Nesta matéria especial, veja como aproveitar esse fato na hora da venda e aumentar o seu faturamento
A
compra por impulso é a modalidade em que você pode ter o controle ‘científico’ da situação. Não depende de vendedor nem de propaganda externa, mas basicamente de criar um ambiente propício e motivador no PDV. Vamos às sete dicas para tornar essa tarefa mais fácil:
1.
Exposição privilegiada
Em uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, sob supervisão do Popai (Point of Purchase Advertising Institute), foi analisado o comportamento de compra de 4.200 pessoas em 14 cidades. De longe, o fator que mais motivou a compra por impulso foi a exposição. Despertar a vontade da compra pela exposição é criar mecanismos em que o consumidor seja obrigado a ver tais produtos, seja por criar um circuito no qual ele é obrigado a passar, seja por destacá-lo dos outros com auxílio de iluminação diferenciada e outros artifícios de decoração. Além disso, 42% dos consumidores dizem lembrar-se de itens de que precisavam ao vê-los nas prateleiras. Resumindo: Quanto mais e melhor exposto determinado produto, maior será sua venda por impulso.
2.
Localização
Reforçando o aspecto da exposição privilegiada, a localização de áreas que se proponham a estimular a compra por impulso é fundamental. Nunca se devem colocar produtos para a compra por impulso na entrada da loja, por exemplo. Ninguém fica parado na porta por muito tempo. O caixa, ou a área próxima ao local de pagamento, são locais onde o cliente necessariamente fica parado por um período e acaba ocupando seu tempo em outras coisas. Lembre-se daquelas prateleiras perto dos caixas de supermercado, paraíso das compras por impulso. Estudos mostram que 13,5% dos consumidores afirmam que adquirem produtos enquanto aguardam e que 65% praticam essa ação periodicamente. Resumindo: Expor produtos próximos aos locais de pagamento é uma alternativa que pode render boas vendas por impulso.
3.
Comodidade de acesso É muito difícil que alguém compre por impulso algo que esteja em uma prateleira a 4 metros de altura, ou que tenha de se abaixar muito perto do chão, ou seja, fora do alcance imediato. O
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PDV Consumo
impulso pela compra ‘não planejada’ passa em 100% dos casos pelo toque e pelo acesso cômodo. Estudos indicam que os produtos dispostos em gôndolas e/ ou prateleiras com acesso direto das mãos, aproximadamente entre 1 e 1,40 metro do chão, são mais comprados por impulso. Resumindo: Facilite o acesso DIRETO do consumidor ao produto que você quer promover por impulso.
4.
Preço acessível
É também um dos fatores importantes para a compra por impulso. É mais fácil o consumidor se sentir atraído por um produto de baixo valor unitário, algo que não vá ‘pesar’ no bolso e, por ter essa facilidade, continua no âmbito emocional da compra, desprezando a razão. Ninguém vai comprar por impulso uma guitarra de R$ 5 mil, mas poderá experimentar um novo e interessante modelo de cabo, que custe entre R$ 25 e R$ 50. Criar ofertas e oportunidades de momento também é um bom estímulo para a compra por impulso. Existe o consumidor que é ‘louco por ofertas’ e toma suas decisões de compra nas lojas em função das promoções. Unir fatores como exposição, preço correto e facilidade de acesso é criar o ambiente perfeito para a compra por impulso.
Resumindo: Produtos com valor unitário baixo são ideais para despertar a compra por impulso.
5.
Adequação etária
Estudos mostram que certas faixas etárias são mais suscetíveis a estímulos dentro das lojas. Consumidores jovens — aqui considerados os com menos de 45 anos — são mais abertos a estímulos recebidos nas lojas — 61,8% versus 56,2%, para os mais velhos. Isso sinaliza que essa adequação também é importante para “dar de beber a quem realmente tem sede”. Estimular um jovem de 20 anos a experimentar uma nova corda de guitarra é mais fácil do que estimular um senhor de 55 anos a trocar a marca de sua corda de violino.
Resumindo: Produtos que atinjam os jovens são ideais para promover a compra por impulso.
6.
Perfil do cliente
A frequência das compras tem relação inversa à tomada da decisão nas lojas. Pessoas que vão mais às compras (três ou mais vezes por semana) são menos sujeitas a impulsos, 57% destas em relação a 65,9% das que vão
PESQUISAS INDICARAM QUE CERCA DE 40% DOS CONSUMIDORES LEMBRAMSE DE PRODUTOS QUE PRECISAM AO VÊ-LOS NAS PRATELEIRAS. “QUEM NÃO É VISTO, NÃO É LEMBRADO...” às lojas uma vez por semana. Sendo assim, criado um ambiente que estimule a compra por impulso, este deve ser o caminho a ser estimulado pelos vendedores da loja ao perceberem que se trata de um cliente novo. A indicação sutil dessa área é uma grande força à compra por impulso. Resumindo: A percepção por parte da equipe de atendimento do perfil do cliente facilita o direcionamento para a exposição à compra por impulso.
7.
Sexo
Já foi provado por estudos científicos que mulheres compram mais por impulso do que os homens. A relação apontada é que 64,8% das mulheres, contra 57,1% dos homens, compram por impulso, o que também deve ser levado em consideração pelo lojista. Alie a isso à presença, junto da mulher, de uma ou mais crianças, que são ótimos compradores por impulso, devido à grande necessidade de conhecimento e experimentação. Uma mãe com um fi lho numa loja é um prato cheio para uma compra por impulso. Quem resiste a um pedido do tipo “Ah, mãe... Compra, vai?!”.
Resumindo: Escolher produtos que, além de outras características descritas aqui, tenham certo apelo junto ao público feminino pode ser útil para estimular as compras por impulso. ▶
Estímulos para compra por impulso Produtos de tamanho pequeno Com baixo valor unitário Expor os produtos de forma destacada Ao acesso direto das mãos Preferência por gôndolas do lado direito Que tenham apelo junto ao público jovem
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PDV Consumo
Sites de compras coletivas: a menina dos olhos da compra impulsiva O consumo por impulso apela para uma das coisas mais primitivas do ser humano: a emoção. O bacana é que o perfil do consumidor, aliado à dinâmica do mercado de hoje, reforça ainda mais esse estímulo. “A maior oferta de produtos no mercado, somada à redução do tempo para absorver toda a informação disponível, causada pela correria da vida moderna, criou um consumidor ansioso, que nunca está satisfeito com o que tem e sempre está de olho no próximo lançamento”, avalia Mário René Schweriner, coordenador do curso de pós-graduação em ciências do consumo aplicadas da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em entrevista à revista Veja, na matéria ‘O cérebro, esse perdulário’, edição 1993. Não é à toa que os sites de compras coletivas fazem tremendo sucesso. Além do ‘desconto’ que eles oferecem; existe a pressão do tempo — repare que esses sites vêm com uma contagem regressiva no oferecimento da promoção. O consumidor tem aquele determinado tempo para comprar, o que lhe gera ansiedade, e o pressiona a adquirir o produto ou serviço. Outro ponto é o desconto em si. Ao olhar o valor real do produto/serviço e quanto ele fica com o desconto, nosso cérebro envia a informação de que aquele negócio é imperdível e que se o cliente não o adquirir, estará recusando uma oportunidade. O perfil do consumidor por impulso é de pessoas de classe social mais alta e um público mais jovem, dois grandes usuários da web. E, usando um chavão, que explica exatamente o que ocorre: os sites de compra coletiva juntaram a fome com a vontade de comer.
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PDV Consumo
▶ Principais
tipos de compras
Planejada
É aquela em que o consumidor prepara antecipadamente uma lista — física (papelzinho, caderninho etc.) ou mesmo na própria cabeça — dos produtos a serem adquiridos na loja. Pesquisas indicam que, no caso dos supermercados, apenas 25% das compras são planejadas. Nesse tipo de compra, o indivíduo é motivado pela razão, equalizando os vários fatores envolvidos, como disponibilidade, preço e condições de pagamento. Um bom exemplo para o nosso mercado seria a compra de um violão, indicado pelo professor. O aluno chega à loja e pede um violão predeterminado.
Por influência do vendedor
Ocorre quando há uma interatividade direta e afirmativa do cliente com um ou mais funcionários da loja. Nesse caso, o vendedor é o fator fundamental para o convencimento do cliente, levando-o a comprar determinado produto. Isso acontece basicamente por meio de argumentos consistentes e técnicas de vendas. Um bom exemplo seria a venda de uma guitarra com características bem particulares de captação, microafinação etc. A pessoa entra na loja querendo comprar uma guitarra ‘x’ e acaba comprando a ‘y’ ao perceber as vantagens expostas pelo atendente.
Comparada
Ocorre quando o consumidor compara marcas ou especificações técnicas diferentes, visando atender a uma mesma necessidade. Como é um tipo de compra que demanda mais tempo, os produtos devem ter uma cuidadosa colocação na loja, visando não atrapalhar o fluxo na área de vendas, sempre com um grande apoio da equipe de atendimento, principalmente quando o consumidor é inexperiente. Um exemplo clássico é a venda de teclados eletrônicos. A pessoa quer um teclado que atenda às suas expectativas e se depara com uma série de modelos, cada um com suas vantagens e desvantagens, por isso testa-os e conhece à exaustão cada modelo, antes de se decidir.
Compra com envolvimento
Acontece quando o envolvimento na compra, maior ou menor, se mede a partir da percepção do cliente quanto ao investimento naquele produto, a importância emocional e o grau de exclusividade da proposta. Para ser mais claro, quanto maior for o investimento, mais exclusivo e importante emocionalmente for o produto para o cliente, maior será o envolvimento na compra. A compra de produtos de maior envolvimento fortalece o relacionamento do cliente com a empresa, fazendo com que ele continue retornando à loja, mesmo que por outros motivos. Sabe aquele amplificador exclusivo, mais caro, que é o sonho de consumo de alguns consumidores? Se você de alguma forma consegue realizar esse sonho... Pronto! Você passa de vendedor a amigo para sempre.
Por impulso
Ocorre quando um consumidor, motivado por algum fator, seja ele emocional, de exposição, de oferta ou outros, decide a compra dentro da loja, comprando algo que não estava previsto ou planejado no momento da entrada no estabelecimento. Uma coisa importante é separar o consumidor que se deixa levar por um estímulo mercadológico — justamente o que vamos abordar nesta edição, daquele compulsivo, que compra por comprar, independente de estímulo externo. São histórias de 250 pares de sapato, 300 vestidos e por aí vai... Esse é o oniomaníaco, que sofre de uma doença de transtorno mental, ligada à depressão e já bastante conhecida dos médicos.
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PME Gestão
Regras para coordenar pessoas Dicas para poder atingir os objetivos na área mais fundamental da empresa —e também a mais complexa—, a do gerenciamento da equipe
U
ma das áreas mais sensíveis de uma empresa é a de recursos humanos. Certamente, segundo o tamanho da companhia, sua organização varia. Em uma pequena ou média empresa familiar [perfil da maioria de nosso setor], possivelmente um dos sócios seja o responsável pelo pessoal. Já em uma empresa com mais de cem trabalhadores, certamente haveria um gerente de recursos humanos e, em uma maior, um departamento de recursos humanos. E
embora muitas PMEs não percebam, o papel que o diretor dessa área desenvolve é fundamental, pois ele é responsável por satisfazer as necessidades dos próprios funcionários e da empresa. Por isso é imprescindível que o gestor de recursos humanos conheça a estratégia da companhia para poder planejar a sua área de acordo e antecipar-se a qualquer mudança que se produza na empresa, a fim de não afetar a equipe de maneira radical. Para conseguir seus objetivos, o executivo deve se valer de
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PME Gestão
sistemas de seleção, avaliação, retribuição, formação e desenvolvimento que tem disponíveis, e que devem ser postos a serviço dos empregados. Para desenvolver esse trabalho, é importante que o executivo se relacione com todos os níveis de funcionários: além da alta direção, com os supervisores — pois são eles que implementarão parte de suas ações —, e com o pessoal em geral, porque são a base da satisfação interna da empresa. As áreas de atuação desse profissional são: recrutamento, seleção e avaliação de funcionários, treinamento e desenvolvimento, compensação e benefícios, organização, administração de pessoal e relacionamento no trabalho. Em relação à sua função, a consultoria Meta4 elaborou uma lista de ‘regras de ouro’ que este executivo deve ter em mente:
vo forneça soluções específicas para as situações que apareçam. A personalização no trato é um aspecto cada vez mais demandado nas empresas.
Conhecimento do negócio e objetivos a curto, médio e longo prazo. Todas as
Coerência. É fundamental transmitir uma imagem coerente que se coadune com os valores da companhia, que permita reconhecer uma identidade da empresa. Além de executar ações coerentes a todos os setores.
5. 6.
O diretor de recursos humanos deve ser o mediador para o entendimento nas situações de conflito que surjam dentro das organizações.
Conciliação.
Comunicação. Transmitir valores, objetivos globais e imagem de companhia. Ser transparente, sempre que possível, adaptando a mensagem a cada momento pelo qual a empresa passa. Ser foco de informação para todos os funcionários, independentemente do escalão, de maneira que facilite a tomada de decisões.
1. 2. 3.
7. 8. 9.
4.
Aprendizado contínuo. Estar atualizado com todas as possibilidades que existem em gestão de pessoas. Não se trata de ser especialista em tudo, mas saber a quem ou a que acudir quando necessário.
políticas de recursos humanos devem dar suporte à estratégia da empresa e apoiar os diferentes setores para atingir esses objetivos.
Conhecimento profundo do perfil dos funcionários. Ele precisa saber
como são os trabalhadores, as necessidades pessoais e profissionais deles, suas principais características e como evoluem. Cultura de trabalho. Uma de suas mis-
sões principais é fornecer ferramentas e soluções para a organização conquistar seus objetivos. Nesse sentido, são departamentos equiparáveis a qualquer área de negócio que se relaciona com clientes. No caso, os clientes desse executivo são os próprios funcionários. Capacidade para administrar a complexidade. Em um mundo onde reina a
diversidade de culturas, gerações, pensamentos, e no qual se trabalha desde qualquer ponto do mundo, é essencial que o executi-
Foco nos resultados. Deve orientar a sua função e a de seu departamento para conseguir resultados concretos que permitam analisar os avanços de suas ações.
Abrir a mente e administrar projetos.
Deve envolver colegas que não pertençam ao próprio departamento para enriquecer pontos de vista e garantir a aplicação de decisões. Isso também significa se aproximar de todos os funcionários para receber um feedback e poder fazer autocrítica.
10.
*Artigo originalmente publicado em www.gestionpyme.com WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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“Com uma pequena ajuda de meus amigos” (With a little help from my friends) A frase acima, título de uma música dos Beatles, revela uma das características mais marcantes da história da Octagon que, com 25 anos de história, aprendeu a contar com os amigos nas horas de dificuldade para alcançar o sucesso Por Itamar Dantas
C
ompletando 25 anos de história em 2011, a Octagon é hoje uma das principais fabricantes de pratos de bateria do mercado nacional. Resultado comprovado pelo prêmio recebido, categoria ‘Pratos de bateria’, no evento Top of Mind 2010, promovido pela editora Música & Mercado em parceria com o Instituto Datafolha. Hoje com 23 funcionários internos e cerca de 35 representantes comerciais, a empresa passa por um período de reorganização de seu departamento de marketing e vendas para aumentar
Nádia Cristina de Barros, presidente da Octagon
sua presença junto ao consumidor. Mas nesses 25 anos de existência muita água rolou, e a superação dos desafios, sempre com a ajuda de amigos, se tornou marca registrada da empresa.
A história Nádia Barros, atual diretora-presidente da empresa, conheceu Fernando Barros, criador da marca, ainda na adolescência, na pequena cidade de Mairinque, interior de São Paulo. Eles namoraram durante algum tempo, mas a relação não foi pra frente, a princípio. “Nós éra-
mos muito jovens ainda. Mas como foi o primeiro namoro de cada um, foi muito marcante”, recorda Nádia. Depois da separação, Fernando se casou com outra mulher, teve um filho e foi trabalhar na fundição do sogro. Baterista, aproveitou o negócio e teve a ideia de fabricar pedais de bateria, o primeiro produto da empresa (veja quadro na pág. 88). Nascia ali a Octagon. O ano era 1986 e, devido à intensa concorrência de pedais mais tradicionais, o negócio não obteve bom retorno financeiro. Para aumentar a receita, o
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empresário iniciou então a fabricação de pratos de bateria, tornando a marca uma das pioneiras desse mercado no Brasil. A ideia deu tão certo que, com o tempo, acabou substituindo definitivamente a fabricação de pedais.
As primeiras dificuldades No início da década de 1990, a empresa passou por dificuldades financeiras. Tinha recebido um grande pedido, não pôde entregar e as condições econômicas da época não estavam favoráveis, o que deixou a Octagon seriamente endividada com sua fornecedora de matérias-primas, a Multialloy. Em meio a isso, Fernando se separou da esposa e, por volta de 1994, ele e Nádia, que também estava saindo de um casamento, se reencontraram. Unidos novamente, ela passou a cuidar das vendas da empresa, enquanto ele se dedicava ao setor administrativo. Encontraram saída para a crise, fazendo uma parceria com a fornecedora de ligas e metais. Assim, a Octagon passou a fabricar seus produtos dentro da própria Multialloy. A parceria durou aproximadamente quatro anos, quando a empresa conseguiu retomar a estabilidade financeira e se desligou da fundição, em 1998. Com a ajuda financeira de um primo de Fernando, a Octagon montou sua sede própria no bairro da Conceição, em São Paulo, capital, e começou tudo de novo, do nada. “Precisamos comprar todas as máquinas. Um primo de Fernando nos ajudou muito para que conseguíssemos retomar os negócios”, revela a empresária.
Em sentido horário: Léo Pires, Norival D’Angelo, Fábio de Godoy e China, endorsees da marca
Com a morte do parceiro e idealizador da Octagon, Nádia tomou as rédeas da empresa e continuou o negócio, o sonho do companheiro de longa data. Com a ajuda de amigos, os proprietários da loja Batucadas 1000, Sheila Uchiyama e Marcelo Domingos (ver box na pág. XX); e de Carla e Bárbara Tavares, atuais funcionárias da Música & Mercado, que à época trabalhavam na loja, Nádia conseguiu reestruturar a empresa e seguiu em frente. ▶
Tragédia
A visão dos amigos
Com as contas já ajustadas, e as vendas crescendo no mercado nacional, o casal saiu para mais um fim de semana para praticar voos de asa-delta, esporte preferido do empresário. Segundo Nádia, Fernando adorava voar, e sempre que possível eles viajavam para praticar o esporte. “Ele era apaixonado pelo céu. Quando estávamos chegando ao escritório e o céu estava bonito, ele sempre comentava que deveria estar voando”, conta a empresária. Em um fim de semana de 2000, o casal foi para o interior de São Paulo. Nádia, que esperava em terra, em certo momento o perdeu de vista e não o encontrou mais no céu. Depois de horas de apreensão e procura, a polícia encontrou Fernando, que havia sofrido um acidente — uma das quilhas da asa-delta se quebrou e ele caiu de cerca de 50 metros de altura, vindo a falecer na hora.
“Toco bateria desde moleque e há mais de 20 anos comecei a trabalhar na Rua Teodoro Sampaio [Polo de lojas de instrumentos musicais em São Paulo, SP]. Meu primeiro contato com a Octagon foi pelos pedais que o Fernando [Fernando Barros, fundador da Octagon falecido em 2000] fabricava. Depois, ele sempre ia lá mostrar os novos pratos da marca para alguns músicos – pedindo a opinião – e levar as novidades. Quando aconteceu o acidente com ele, já éramos muito amigos, saíamos sempre juntos. Naquele final de semana, íamos viajar junto, mas por algum motivo não pudemos ir. Ajudamos a Nádia sim, mas como amigos. Demos muito carinho para que ela conseguisse superar essa situação. Ela foi guerreira, lutadora, é uma mulher forte. Com relação à Octagon, ela superou e tocou o negócio. Quando ela assumiu, conseguiu mudar a cara da empresa. Hoje, a marca cresce cada vez mais.” — Marcelo Domingos (Proprietário da loja Batucadas 1000)
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Top 5 Octagon 1. Linha BRAZILIAN Produzido em liga B8, os pratos da linha Brazilian são feitos totalmente à mão. Martelamento de ponta. Indicada para profissionais, possui sonoridade grave média e de fácil abertura.
3. Linha SIGNATURE F Liga B8. Indicada para profissionais, possui modelos F brilhante e F rústico. Sonoridade aguda, média e abertura controlada.
2. Linha de percussão e efeitos A linha de percussão e efeitos da Octagon possui diversos tipos de pratos para incrementar a sonoridade de percussionistas e bateristas.
4. Linha NIGMA Liga B8. Indicada para bateristas e percussionistas profissionais. Sonoridade média aguda, timbragem aberta e definida. Acabamento duplo. 5. Linha PRIMIUM B10 Liga de bronze B10. Indicada para profissionais exigentes. Sonoridade escura, média aguda, prolongada e de fácil abertura.
O primeiro pedal fabricado pela Octagon, em 1986
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Eduardo Cubano, diretor comercial e de marketing
▶ A retomada Outro marco na história da empresa foi a entrada do percussionista Eduardo Cubano para o time da Octagon. Antigo endorsee da marca, o percussionista, que já tocou com bandas como J Quest, assumiu a gerência comercial. Segundo Nádia, a experiência como músico ajudou muito no aumento das vendas da empresa. Hoje em dia vivendo junto, o casal trabalha duro para crescer cada vez mais. “Ele pegou a parte que conhece, que é tocar. Ajudou a desenvolver alguns produtos e viaja fazendo workshops e explicando para cada lojista. Isso deu muito retorno. De quatro a cinco anos para cá, as nossas vendas aumentaram muito”, conta Nádia. A empresa vem caminhando para ampliar a venda de seus produtos nos mercados nacional e internacional. Desde o ano passado, expõe em feiras internacionais, como Musikmesse e Namm, e já trabalha com um endorsee na Califórnia, EUA, o
O endorsee americano da marca, Eric Moore
baterista Eric Moore. Segundo a empresária, a situação do Brasil está mais favorável para os empresários nacionais, mas as dificuldades ainda são muitas. “A maior parte do faturamento você paga em impostos. Isso é uma grande dificuldade do trabalho. Não temos cacife para fazer tudo o que queremos. Vamos aos poucos, com relação até a maquinários. Você quer coisas novas, mas não consegue adquirir, tem de ir muito devagar”, desabafa. Atualmente, a empresa investe na relação com seus clientes, por meio de visitas dos endorsees. “Estamos pegando os próprios endorsees e trabalhando em cada região com workshops e eventos. Queremos atrair clientes de diferentes locais do Brasil. E vamos começar a trabalhar melhor a web, para fi xar a nossa marca na cabeça do consumidor”, finaliza Nádia.
Processo de fabricação Algumas etapas do processo: martelamento, alinhamento, polimento e, por fim, a sala de testes.
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Especial Japão
Reflexos do tsunami Empresas japonesas do setor falam sobre a tragédia que assolou o país e sobre os impactos sofridos em sua produção Por Juliana Cruz
O
dia 11 de março de 2011 ficará marcado na história do Japão por muito tempo. Nessa data, o país foi atingido por um terremoto de 9 pontos na escala Richter, que desencadeou um tsunami, responsável por varrer a costa nordeste do país. Dada a sua magnitude, a tragédia ganhou vasto espaço na mídia. O número de mortos ultrapassou a marca de 12 mil pessoas e, como se não bastasse, a usina nuclear de Fukushima foi atingida pelo terremoto e teve um de seus reatores destruído, deixando toda uma nação em estado de alerta por tempo indeterminado.
No entanto, mostrando sua força e determinação, apenas duas semanas depois o país já começou a se reconstruir. Considerando que algumas das grandes marcas do nosso setor são provenientes do Japão, entramos em contato com a Casio, Roland, Yamaha e Suzuki para saber como os últimos acontecimentos afetaram as empresas. Por não ter tido sua fábrica japonesa atingida pelos tremores, a Yamaha optou por não se pronunciar a respeito do assunto. A região onde se localiza a fábrica da Suzuki também não foi atingida. “Não teremos nenhum problema com o fornecimento de produtos”, informou o gerente comercial da sede, Waichiro Tachikawa.
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Especial Japão
Cerca de ¼ da energia elétrica usada no Japão provém da energia nuclear
Repercussão comercial Infelizmente, a Casio não teve a mesma sorte de suas conterrâneas. Segundo Nobuhiko Shimada, presidente e CEO da Casio Brasil, apesar de a fábrica ter sofrido apenas pequenos danos, possivelmente poderão ocorrer problemas com os fornecedores das peças: “Portanto, a
produção e entrega de abril em diante sofrerá atrasos”, alerta Shimada. E acrescenta: “Estamos verificando se podemos retomar a produção. A segurança dos trabalhadores é nossa prioridade”. Já a Roland não enfrentou problemas diretos por conta da tragédia,
pois suas unidades de produção ficam em lugares distantes do centro do terremoto. Aliás, foi feito um levantamento pela empresa para confirmar o bem-estar de seus funcionários. O mesmo ocorreu com a equipe da Casio que, embora não tenha sido afetada
Panorama da tragédia O terremoto de magnitude 9 na escala de Richter que atingiu o largo da costa nordeste do Japão, em 11 de março, foi, segundo a Agência de Meteorologia local, o maior ocorrido no país e o quarto maior no mundo, desde que registros começaram a ser mantidos. O sismo foi seguido por várias réplicas, algumas com magnitude superior a 7 pontos na escala Richter, segundo o Instituto de Geofísica norte-americano (USGS). O número de mortos ultrapassou a marca de 12 mil pessoas e a quantidade de desaparecidos passa dos 15 mil, segundo a polícia japonesa. Na central nuclear de Fukushima, seriamente atingida pelo terremoto e pelo tsunami subsequente, continua a extração de água contaminada com radiatividade para o oceano Pacífico. A radioatividade do líquido vertido para o mar é 500 vezes superior ao limite permitido e boa parte dele se acumulou em um edifício de armazenamento de dejetos nucleares, por conta do tsunami.
Momento do tsunami acontecido após o terremoto de magnitude 9 na escala Richter
O levantamento atualizado das consequências do desastre natural aponta que cerca de 170 mil pessoas foram alocadas em 2.200 refúgios, a maioria proveniente de localidades litorâneas de Iwate, Miyagi e Fukushima, as três províncias mais danificadas pela tragédia.
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diretamente, está oferecendo orientação e apoio a funcionários que tiveram parentes atingidos. Entre as ações da Casio em prol das vítimas do desastre está a doação de 50 milhões de ienes (cerca de 625 mil dólares americanos) para apoiar os refugiados, além de relógios da marca. A Roland, por outro lado, acredita na solidariedade das empresas
japonesas e na orientação individual: “Empresas japonesas em geral são muito solidárias com seus funcionários, principalmente em situações de emergência. Nesses casos a orientação geral é dar apoio e ajudar, mas são tratados caso a caso”, disse Takao Shirahata, CEO e presidente da empresa no Brasil. Além do Japão, a Roland possui fábricas em
Mensagens dos fabricantes Outras empresas japonesas que atuam no setor de instrumentos musicais e áudio se manifestaram a respeito da tragédia por meio de comunicados públicos. Confira alguns deles: Kawai Musical Instruments: “Estamos gratos em poder informar que as nossas instalações não foram danificadas pelo terremoto e pelo tsunami subsequente que devastaram o nordeste do Japão. Nossa cidade natal, Hamamatsu, está localizada ao sul, bem distante do epicentro, e manteve-se segura da devastação. A Kawai Japan opera diversas escolas de música nas áreas afetadas. Até agora, temos sido incapazes de contatar qualquer professor ou estudante associado a essas escolas, mas continuamos à espera de boas notícias sobre seu bem-estar, assim que a comunicação com a área for restaurada. Enquanto empresa, agradecemos pelos muitos e-mails e telefonemas que recebemos expressando preocupação para conosco e nosso povo, e pedimos aos nossos amigos e colegas da indústria que se unam a nós nas orações para o Japão, em apoio à recuperação”, desabafou Hirotaka Kawai, presidente da empresa. A Kawai Musical Instruments Manufacturing Co. Ltd. é uma fabricante de pianos, teclados e sintetizadores eletrônicos fundada em agosto de 1927, em Hamamatsu, Japão. A marca é distribuída no Brasil pela Planofatura Paulista.
Audio-Technica U.S.: “Estendemos nossas condolências aos afetados pelo terremoto Tohoku Pacific Coast. As instalações da Audio-Technica Japan não foram danificadas pela catástrofe e todos os funcionários estão seguros. As operações da Audio-Technica Japan são normais, embora minimamente afetadas por interrupções, como é o caso de trabalhadores com longos trajetos, que estão trabalhando em casa, por meio do telefone celular e do computador. A empresa está monitorando constantemente o estado de operações em todos os locais, com a segurança sendo a prioridade número um. A Audio-Technica U.S. está avaliando o efeito que o desastre pode ter sobre sua cadeia de abastecimento, mas até o momento não antecipa grandes problemas”, esclareceu o presidente da Audio-Technica U.S., Phil Cajka. A Audio-Technica Corporation é uma empresa japonesa, sediada em Tóquio desde 1962, especializada na fabricação de microfones com e sem fio, fones e outros equipamentos de áudio. A marca é trazida para o Brasil pela AMI Music Sound Solutions.
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Taiwan, EUA, Itália e China, por isso não teve sua produção comprometida pelo terremoto. “Hoje a produção e distribuição da Roland é descentralizada, o que minimiza o risco de desabastecimento em situações emergenciais como essa”, explicou o executivo.
EM MEIO A TANTA TRAGÉDIA, RESSALTA-SE O ESPÍRITO ORDEIRO E SOLIDÁRIO DO POVO JAPONÊS. NADA DE SAQUES, ASSALTOS OU PESSOAS QUERENDO SE APROVEITAR DA DESGRAÇA ALHEIA
Lojistas não enfrentarão problemas Para os lojistas, o presidente da Roland Corporation Japan, sr. Kaz Tanaka, avisa que a empresa se empenhará para que não haja desabastecimento no mercado. Takao complementou informando que, no momento, o maior temor e a atenção se voltam para os riscos de contaminação pela radiação nuclear, mas declara-se admirado com o povo japonês: “A cada dia descobre-se mais sobre as reais dimensões dessa catástrofe. Em meio a tanta tragédia, ressalta-se o espírito ordeiro e solidário do povo japonês. Nada de saques, assaltos ou pessoas querendo se aproveitar da desgraça alheia”. Por ter sido atingida pelo terremoto, a Casio recebeu diversas mensagens de apoio de todo o mundo e, em resposta, informou que fará todo o possível para diminuir qualquer desabastecimento dos lojistas. “Daremos o nosso melhor para recuperar a produção o quanto antes para minimizar problemas com nossos clientes”, enfatizou o CEO da empresa no Brasil. E ampliou com uma mensagem de solidariedade para a comunidade japonesa: “É o momento de todos os japoneses cooperarem mutuamente para superar o pior desastre depois da Segunda Guerra Mundial. A Casio irá tomar todas as medidas necessárias para apoiar a recuperação. Precisamos manter laços apertados entre os japoneses e tentar nosso melhor para nos recuperarmos da tragédia”, finalizou. n
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PONTOS DE VENDA LUIZ SACOMAN nasceu músico, cresceu vendedor e, aos 41 anos, exerce o cargo de gerente comercial da Royal Music. Está lá há 15 anos e continua ‘vendedor’... E-mail: lfsacoman@gmail.com
O OLHAR DE FORA... PARA DENTRO ALGUMAS REFLEXÕES PARA NOS TORNARMOS O GIGANTE ECONÔMICO ANUNCIADO, COM NOBREZA
Q
uando parei para me concentrar e pensar sobre a pauta desta coluna, pensei em dividir alguns pensamentos que surgiram nas viagens que fiz nos últimos 15 anos, reforçados pela variada agenda dos últimos meses para os Estados Unidos, Coreia e Hong Kong. O Brasil sempre foi conhecido como ‘O País do Futuro’, motivo de piada internacional durante muitos anos. A piada dizia que “somos o País do Futuro”, e que “sempre o seremos”. Com toda a maré positiva, da economia ascendente, da ’marola’ da crise que nos atingiu muito levemente, da futura Copa do Mundo, das Olimpíadas etc., precisamos ficar atentos para que este estado de crescimento se perpetue, seja sustentável. Precisamos nos livrar do famoso ‘jeitinho brasileiro’ no mau sentido para que sejamos mais respeitados, como país anfitrião, como destino turístico, e, claro, como grande parceiro de negócios. Nosso povo é caloroso, amável, hospitaleiro e sempre mostra invejável disposição para colaborar. Aliando este fator humano extremamente positivo à conscientização,
educação e postura, seremos realmente imbatíveis. Organização e profissionalismo Muitos brasileiros se surpreendem com a organização que encontram durante visitas aos países de Primeiro Mundo. Um exemplo simples é o de que em escadas ou esteiras rolantes de aeroportos, as pessoas ficam paradas à direita, para que as pessoas com mais pressa passem pela esquerda. Esse padrão de comportamento vem sendo adotado no Brasil, mas ainda de forma tímida, como no metrô de SP. Não é incrível saber que nos Estados Unidos, no Estado da Califórnia, a multa para quem joga bitucas de cigarro pela janela do carro é de 5 mil dólares? Mas não encontrei somente bons exemplos em minhas viagens. Surpreendi-me com o hábito de fumar dos chineses. Eles fumam em toda parte, seja dentro de elevadores ou à mesa de café da manhã. E isso não diz respeito somente ao comportamento no sentido de educação e noções de civilidade. Esteja certo de que a desorganização tem forte reflexo no modelo de negócios de um povo e, nesse quesito, temos muito a melhorar. Os funcionários da sua empresa que carregam peso, ou executam trabalho mais pesado, utilizam cintos abdominais-lombares e equipamentos de segurança como capacete, óculos de proteção? Isso pode parecer bobagem, mas é um dos pequenos exemplos do olhar que você terá se visitar um depósito na América do Norte ou na Europa. Certa vez um fornecedor estrangeiro achou muito, mas muito engraçada uma placa no banheiro de um restaurante razoável que dizia: “Não urine no chão” — é mesmo um absurdo precisarmos pedir para que as pessoas não urinem no chão do banheiro... ▶
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▶ No âmbito corporativo de uma forma geral, as apresentações e palestras, planilhas e contratos das maiores empresas são exemplos a serem seguidos. As companhias brasileiras estão no caminho certo e devem ficar atentas aos bons exemplos de profissionalismo e conscientização que vemos mundo afora. Corrupção A corrupção é um mal mundial, mas ela atinge alguns países mais fortemente, infelizmente o caso do Brasil. Mas não haveria corrupção se não existissem pessoas que buscam o ‘caminho fácil’, dispostas a pagar (à vista e em dinheiro) o corrupto. A lógica é a seguinte: é muito mais fácil culpar o sistema de altos impostos do que reivindicar, do que votar direito nas eleições, do que dar o bom exemplo. Quem compra produtos piratas ou contrabando pode nem saber, mas está financiando o crime organizado. Até mesmo os ‘inofensivos’ DVDs e CDs piratas certamente estão tirando empregos de muita gente, roubando, literalmente, o direito intelectual da obra (compositores, músicos, diretores, atores, cinegrafistas e todos os envolvidos na comercialização da obra). Se não houver demanda, certamente não haverá oferta — pense nisso. Os contrabandistas se organizam de tal forma que acabam se tornando ‘importadores paralelos’ na cabeça das pessoas. Só que eles não patrocinam artistas, não investem em anúncios, não empregam legalmente seus funcionários. Mas, mesmo assim, muitas lojas continuam comprando produtos de procedência ilegal em nosso mercado. Aceitar o contrabando e a pirataria significa banalizar a criminalidade. Transporte público e educação no trânsito Um forte sinal de que ainda temos um longo trajeto é o trânsito das grandes cidades. A quantidade de carros e a infestação de motocicletas mostram que o governo tem muito trabalho pela frente. E não é somente o governo que mudará a situação atual. Podemos, e devemos, fazer a nossa parte, flexibilizando o horário de expediente dos funcionários, dando carona, utilizando carros com consumo de
combustível mais baixo, menos poluentes, e até mesmo amadurecermos a ideia de home office em alguns dias da semana. A educação no trânsito também é um indicativo de nossa formação e cultura. As pessoas não utilizam a seta, não dão passagem, não respeitam a faixa de pedestre... Furar fi las é outra prática lamentável do brasileiro que pega muito mal. Se estiver com um parceiro de negócios estrangeiro, nunca ‘fure uma fi linha’ e seja mais educado no trânsito. Somos aquilo que repetidamente fazemos. Se formos honestos, seremos bons exemplos para nossos fi lhos, funcionários, amigos. Divulgue a honestidade. Pontos positivos do Brasil e de seu povo São inúmeros os pontos positivos do Brasil e de nosso povo, nossa bela cultura, nossas belezas naturais — tudo isso é até redundância, pois todos sabemos. O que percebemos ao olhar de fora para dentro do Brasil é que, por sermos criativos, nossos sites, por exemplo, estão anos-luz à frente dos sites de muitos países da Europa. Por sermos um povo caloroso e batalhador, o atendimento de nossas lojas é muito mais ativo e pessoal que nas lojas dos EUA, em especial nas grandes redes, porque eles nunca tiveram de se esforçar para vender. Crise é novidade por lá... Passamos por taxas de inflação absurdas, crises catastróficas, planos e mais planos, moeda fraca, confisco de poupança de nossa nada saudosa Zélia Cardoso. Quem é mais jovem pode não se lembrar das remarcações de preços, em que um produto mudava de preço do período da manhã para o período da tarde. Sobrevivemos a tudo isso e hoje somos ainda mais fortes e — o mais importante de tudo — temos muita energia para correr atrás dos nossos objetivos. A fórmula para chegar lá é muito simples e está ao alcance de todos nós. Afinal, para sermos um Gigante, temos de demonstrar força, mas com nobreza.
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Mercado Gaitas
Foi dada a largada
Fabricantes de gaitas disputam a fatia de mercado deixada pela Bends Harmônicas com promoções atrativas e ações no PDV Por Juliana Cruz
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m março deste ano, a Bends Harmônicas anunciou o encerramento de suas atividades, mas antes de mostrarmos como o fato repercutiu no mercado, antecipamos que algumas empresas demonstraram interesse na aquisição da marca, o que poderá manter a Bends estável no setor - como não houve confirmação até o fechamento desta edição, acompanhe os reflexos gerados pelo fechamento da empresa. Ao lado da Hering Harmônicas, a Bends era uma das duas grandes fabricantes nacionais de gaitas e o comunicado de seu fechamento gerou uma série de preocupações tanto do ponto de vista dos lojistas, e de oportunidades para as concorrentes. Lojistas que trabalhavam com a marca, como Everton Nogueira, assistente de compras da Hendrix World Music, de São Paulo, se preocupam com a repentina falta de concorrência direta no segmento de gaitas. “Faz muito tempo que não compro da Hering e vamos voltar a trabalhar com ela agora que a Bends fechou. É uma marca forte e tem qualidade superior nos instrumentos, porém são um pouco duros na negociação”, explica. Nogueira admite que a saída da Bends do mercado não impactou muito no faturamento da loja porque a procura por gaitas não é muito grande. “Geralmente, gaitas são vendidas como souvenir. Uma namorada compra para dar de presente para o namorado guitarrista, por exemplo.” Ainda assim, ele se preocupa com a nova fonte de produtos nacionais, já que as importadas têm um preço muito mais alto: “Acho que vai ser difíci negociar com a Hering, ainda mais agora que é a única opção brasileira desses instrumentos”, concluiu.
NOSSO PRIMEIRO PASSO FOI COMEÇAR A IMPORTAR MAIOR VOLUME DE GAITAS PARA ATENDER O MERCADO — EVANDRO SIMÕES, SUZUKI MUSICAL
Vantagem para lojistas Simone Storino, diretora de marketing da Izzo Musical, que distribui a gigante Hohner, disse que a sua distribuidora irá dar continuidade ao plano de ação que montou para a marca alemã no início do ano com diretrizes aos lojistas e consumidor final: “Campanhas específicas promocionais para o lojista; treinamentos para o ponto de venda mostrando os principais diferenciais do produto por se tratar de um produto Premium; workshop com endorsee nacionais e internacionais da marca e apoio em alguns eventos; campanhas de mídia impressa e web; e realização de vídeos demonstrativos com enfoque nos principais diferenciais do produto. Desta forma, pretendemos não mudar as estratégias nesse momento”, explicou a executiva. Algumas lojas, como a PlayTech Instrumentos Musicais, não foi atingida pela diminuição na variedade de gaitas. “Há muito tempo não trabalhamos com Hering e Bends. Atualmente só trabalhamos com a Suzuki e, para ser sincero, a procura direta por Suzuki não existe, porém, assim que apresentamos o produto para o cliente, ele se mostra bem satisfeito com o resultado”, conta Henrique Martins, assistente de marketing da PlayTech. Evandro Simões, gerente de vendas da Suzuki Musical, atribui a baixa procura pelos produtos Suzuki a um problema de ruptura de estoque que costumavam ter: “Nunca importamos uma quantidade ‘xis’ para atender o mercado. A gente importava, vendia e quando acabava o estoque, pedíamos de novo. Com isso, ficávamos cerca de três meses sem produtos para venda e, quando ele chegava, o cliente já havia comprado de outra marca. Agora estou importando volumes maiores”. A Suzuki também tem interesse em disputar o filão de mercado aberto pela Bends, de acordo com o executivo, que também revela as ações iniciais em busca desse objetivo: “Nosso primeiro passo foi começar a importar maior volume de gaitas para atender o mercado. Há também a comunicação com o PDV: material informativo, catálogos e displays atraentes”, conta. E completa: “Estamos no mercado desde 1959. Trabalhamos com sopro e piano acústico também, mas nosso foco são as gaitas, então vamos trabalhar com produtos de altíssima qualidade”. O foco nesse instrumento se ▶
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TOP 3 SUZUKI
TOP 3 HOHNER
TOP 3 HERING
MANJI M-20
Este lançamento leva seu nome em homenagem a Manji Suzuki, fundador da empresa. É feita com um polímero plástico especialmente desenvolvido para imitar o som da madeira, para não rachar, empenar ou pegar umidade. As tampas possuem um desenho diferenciado, com as saídas de ar da maneira clássica; as laterais e traseiras são bem abertas.
THE 64 CHROMONICA
Gaita cromática de quatro oitavas, indicada para profissionais e semiprofissionais, pretende oferecer resposta rápida em todas as oitavas. Palhetas: 64; placa: latão/1,05 mm; corpo: plástico; comprimento: 18,4 cm.
SEE SEE RIDER
Possui um novo sistema de afinação destinado a cromatização no blues. Sua disposição de notas é muito semelhante às tradicionais gaitas diatônicas blues, contudo, permite a obtenção de três escalas cromáticas de C (dó) ao longo dos doze orifícios. Corpo em polímero maciço; palhetas de bronze especial.
BLUES HARP DOUBLE BASS HARMONICA SDB-39
Tendo a função de um contrabaixo, a SDB-39 tem as notas mais altas ajustadas para uma escala em C#, enquanto as notas mais baixas são ajustadas para uma escala em C, podendo até alcançar duas oitavas cromáticas — cada nota tem duas palhetas que são uma oitava distante. Acompanha case.
CHROMATIX SCX-64
A série Chromatix traz um conceito luxuoso para o mercado de gaitas. Produzida à mão, uma a uma, suas características incluem ergonomicamente projeto do bocal, mecanismo e precisão, placas e tampas cromadas. Vem com case. O modelo SCX-64 tem 16 furos. Contato: Suzuki Musical Tel.: (11) 3115-0355
Gaita diatônica com construção e sonoridade típicas, também conhecida como Harmônica Richter. Palhetas: 20; placa: latão/0,9 mm; corpo: madeira; comprimento: 10 cm. Feita em madeira.
FREE NOTE CUSTOM F.C.
Esta gaita possui caixa acústica expandida para maior reverberância, direcionalidade e clareza sonora. Acabamento texturizado com grafia a laser. Sistema de pontos para identificação das tônicas sem numeração inscrita. Corpo de polímero especial e palhetas em liga especial de cobre.
MARINE BAND
A mais vendida da distribuidora, esta gaita diatônica de blues tem corpo tradicional em pearwood e design diferenciado. Fabricada há mais de cem anos. Palhetas: 20; placa: latão/0,9 mm; corpo: pearwood; comprimento: 10 cm. Contato: Izzo Musical Tel.: (11) 3797-0100
LUMINA
Instrumento produzido com matériaprima diferenciada, já que o corpo é em alumínio. Destinado àqueles que apreciam uma sonoridade agressiva e alto volume. Placa de cobertura ergonômica. Disponível na afinação: C. Contato: Hering Harmônicas Tel.: (47) 3337-3756
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▶ dá pelo fato de o presidente da Suzuki, SEREMOS MUITO FLEXÍVEIS COMERCIALMENTE, sr. Manji, ser um gaitista. Inclusive, o MAS, FUNDAMENTALMENTE, A BUSCA É PELA novo carro-chefe da empresa é a linha M20, assinada por ele. QUALIDADE EM TODOS OS NÍVEIS Gabriel Marcondes, gerente da fi— FABRÍCIO CASAREJOS, HERING HARMÔNICAS lial de Moema da Made In Brazil, conta que a loja já não trabalhava com a Bends, por isso não sentiu sua saída do prédio pela qual a empresa passou. “A — outro segmento da empresa que tammercado. A Made oferece aos gaitistas mudança para um espaço mais funcio- bém incentivou os boatos com relação à modelos da Hohner, líder de vendas nal em 2009 foi uma estratégia pensada situação da Hering — foi encerrada: “A em lojas de rua da rede, e Hering, mais para a expansão. O problema foi o que o Hunter foi suspensa em dezembro do vendida nos PDVs da rede em shoppin- processo de mudança acumulou muito ano passado porque decidimos focar no gs, segundo o gerente. trabalho, afinal, temos 88 anos de tradi- que temos tradição e força: gaitas”. De acordo com ele, isso ocorre por ção. Imagine migrar tudo isso em docuA empresa tem investido em novos conta da alta rotatividade de frequen- mentação e equipamentos. A consequ- modelos de produção e equipamentos. tadores não profissionais em sho“Uma vez que a Hering é uma ppings. “Temos um fluxo bom de empresa tradicional e estou à venda de gaitas, entre uma e duas frente do desenvolvimento, a A PARTIR DE MAIO VAMOS unidades por dia em lojas de rua proposta é inovar aproveitando FAZER CAMPANHAS COM e muito mais nos shoppings”. Ele sua bagagem e considerando as completa dizendo que nunca teve novas tendências do mercado. ENDORSEES E PRETENDEMOS problemas com a Hering, embora Queremos trabalhar com novos FAZER MAIS PROMOÇÕES exista o boato de que a empresa produtos, novos designs e novos PARA OS LOJISTAS está passando por momentos dimateriais”, anima-se Casarejos. fíceis. “A Hering não tem atrasa— MICHELLE SEGANTINI, IZZO MUSICAL do nenhuma entrega aqui para a Negociações loja”, afirma. mais flexíveis ência foram eventuais atrasos na entrega Assim como o espaço físico passou por dos produtos para as lojas”, esclarece. uma reestruturação, a gestão da empreA verdade sobre a Hering Atualmente, a Hering exporta seus sa também tem novas metas. “Seremos Para explicar a situação da Hering Harmônicas, conversamos com o desenvol- produtos para mais de 30 países em to- muito flexíveis comercialmente, mas, vedor estratégico da empresa, Fabrício dos os continentes e pretende continuar fundamentalmente, a busca é pela quaCasarejos. Segundo ele, os rumores de a expansão em nível global. Por isso a lidade em todos os níveis e novas estrafalência surgiram após a mudança de fabricação da linha Hunter de suportes tégias serão aplicadas, como inovação em relacionamento com PDVs, clientes e representantes”, explica Casarejos. Em termos de mercado nacional, a O adeus da Bends Hering quer utilizar como diferencial A Bends, com sede em Ribeirão Pires (região metropolitana de São Paulo) apacompetitivo a brasilidade de seus proreceu pela primeira vez no setor durante a Expomusic 2006 e trouxe novos ares dutos. Além disso, pretende dar mais ao segmento de harmônicas no Brasil. Melk Rocha, gaitista e sócio-proprietário suporte aos lojistas e fazer com que seus do empreendimento, fez frente às duas líderes do setor — a alemã Hohner e a mais de 20 endorsees nacionais e dez inbrasileira Hering — por quase cinco anos. ternacionais ministrem workshops. Em 25 de março de 2011, a Bends Harmônicas anunciou em seu site o fechaOs lojistas podem ficar tranquilos, mento de sua fábrica. A empresa optou por não se pronunciar a respeito, mas deipois continuarão tendo uma opção naxou a seguinte mensagem para os lojistas e parceiros da marca: “É com tristeza cional às internacionais Suzuki e Hohque a Bends anuncia que encerrará suas atividades no mês de abril, mas deixa o ner para atender seus clientes, além de mercado com a certeza de que construiu uma história de valorização da cultura das gaitas, dos gaitistas e da música como um todo. Agradecemos a todos que fizeram um mercado mais competitivo, já que com que a realização desse sonho fosse possível. Reafirmamos aqui nosso desejo agora as fabricantes de gaitas estão de que a música seja mais presente nas mentes e nos corações das pessoas”. numa disputa clara pelo market share deixado pela Bends. 102 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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Coleção Sun Tzu
Enfrente a concorrência com sabedoria Uns dos fatores mais conflituosos para a maioria dos empresários são os concorrentes. Entretanto, os modelos realmente bem-sucedidos souberam fazer de seus adversários o segredo do seu sucesso Por Alberto Gariglio
O
general chinês Sun Tzu, autor de A arte da guerra, deixou inestimáveis ensinamentos sobre pensamento estratégico. Tão valiosos que ainda hoje militares de todo o mundo estudam os textos dele. Aliás, faz anos, o mundo da gestão também encontrou em suas páginas pensamentos estratégicos aplicáveis no mundo dos negócios. O quarto capítulo do livro, ‘Sobre a medida na disposição dos meios’, descreve em termos marciais que “Antigamente, os guerreiros especialistas se faziam a si mesmos invencíveis em primeiro lugar, e depois aguardavam para descobrir a vulnerabilidade de seus adversários”. Do ponto de vista do management management, ‘fazer-se invencível’ significa conhecer a si mesmo. Uma ferramenta muito útil é o quadrado formado por quatro palavras: Forças – Oportunidades – Debilidades – Ameaças. E, em sentido totalmente estratégico, como nos ensina Sun Tzu, nada é um fato isolado, tudo tem relação com tudo e nenhuma ação permanece inócua, sem efeitos. A análise que propõe o general chinês não é simplesmente uma lista de forças, oportunidades etc., mas em uma empresa (como um exército ou toda organização em fase crítica, batalhando pela sobrevivência) cada ponto forte implica uma ou várias oportunidades, que acabam deixando aparecer debilidades que se transformam em uma série de ameaças. Por exemplo: se uma empresa é hábil no atendimento ao cliente, com certeza terá uma oportunidade muito grande na área de vendas on-line, mas aí terá debilidades (talvez a falta de conheci104 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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Coleção Sun Tzu
mento das ferramentas, ou a presença de concorrentes com muito mais experiência) que gerarão ameaças para o projeto. Realizar esse quadro corretamente permitirá à estrutura conhecer-se e poder planejar melhor sua estratégia.
O outro “A invencibilidade está em ti mesmo, a vulnerabilidade está no adversário”, dizia Sun Tzu. Quando uma empresa deve competir, geralmente bota o olho ‘no outro’ e depois em si mesma. De acordo com esse capítulo de A arte da guerra, se um executivo fosse capaz de fazer a mesma análise do quadrado sobre a concorrência, não só poderia antecipar os movimentos dela, mas também tirar proveito deles em benefício próprio. Afinal de contas, não é segredo que corporações como a Coca-Cola precisam da Pepsi, e vice-versa. Não porque não estejam interessadas no monopólio do mercado, mas porque sabem que com essa concorrência de alto nível dificilmente vai aparecer um terceiro que possa desequilibrar — o verdadeiro perigo quando se briga pela supremacia em um mercado. “As regras militares são cinco: análise, valoração, cálculo, comparação e vitória. O terreno dá lugar à análise, esta dá lugar às valorações, as valorações aos cálculos, estes às comparações, e as comparações dão lugar às vitórias”, explica o general.
queria conquistar um mercado dominado por uma pequena empresa local. Os executivos e consultores da primeira estabeleceram que a maior oportunidade seria atacar a outra empresa destacando o que consideravam a maior debilidade dela: o leite da empresa tinha vida útil muito curta, azedava em três dias. Desse modo, começaram a ‘batalha’ com uma campanha gráfica que colocou nas paredes de toda a cidade uma imagem do sa-
chê de leite e uma legenda que dizia algo assim: “O nosso leite não azeda”. Poucos dias depois, a pequena companhia contra-atacou com outra campanha gráfica que simplesmente admitia: “O nosso leite azeda, porque é leite!”. ALBERTO GARIGLIO é especialista em Análise Estratégica da Informação, integrando a equipe de várias consultorias internacionais. Atualmente é diretor da Sinapsis Consultores: www.sinapsisconsultores.com.ar
Ver o sutil “Quando és capaz de ver o sutil, é fácil ganhar; que tem isto a ver com a inteligência ou a bravura?”. Muitas empresas, preocupadas com a participação no mercado ou com os níveis de venda, se apressam para entrar na briga pelo espaço sem medir corretamente as consequências. A liderança e a coragem para gerar mudanças não servem se isso leva a empresa à falência. Faz muitos anos, em uma cidade pequena, produziu-se uma ‘guerra de marketing’ entre um David e um Golias da indústria leiteira. Parece que a grande corporação de nível nacional
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Lojista Aky Disco / PB
Pensamento de vanguarda Loja paraibana investe em treinamento constante de funcionários, usa redes sociais para divulgar produtos e ainda faz pedidos exclusivos para se diferenciar na capital do sertão
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Marcelo Leite, diretor, e Maria Leite, proprietária da Aky Disco em Patos, PB
Aky Disco é uma loja especializada em venda de instrumentos musicais, eletroeletrônicos, CDs e DVDs, mas nasceu como uma revenda de LPs e fitas cassete, em 1974, pelas mãos de Edson Benedito Leite, falecido em 2004. Durante a sua história, o estabelecimento mudou várias vezes de ramo, de aparelhos de som e vídeo a brinquedos e fotografia, mas a música, esta sim, sempre foi uma constante. “Passamos a trabalhar quase que exclusivamente com instrumentos musicais no final dos anos 90, devagar, com poucas unidades de violões e teclados”, conta Marcelo Dias Leite, fi lho do fundador e atual diretor da empresa. Isso se deu após a invasão CDs piratas, quando a loja precisou focar em um setor mais estável, revelou o diretor. Marcelo sempre trabalhou na loja do pai — hoje propriedade de sua mãe, Maria Marquiza Dias Leite —, então assumir a administração do estabelecimento não foi um problema. “Por sempre ter trabalhado com música, a transição foi tranquila apesar de todas as dificul-
dades em relação à distância dos grandes centros e aos altos tributos impostos pelo Estado”, explica.
Um negócio de família A modesta loja familiar não tem fi liais ou sócios e está alocada no centro comercial da região central da cidade de Patos, sertão da Paraíba, mas atende clientes de cidades do interior de outros Estados também. Ainda assim, a empresa ainda encontra dificuldades na aquisição de equipamentos. “A distância pesa no valor do frete e na alta taxa tributária do estado da Paraíba, como é o caso do ICMS de 17%, e também nos atrasos na entrega de produtos”, desabafa o diretor. Para lidar melhor com a situação, Marcelo realizou uma análise para verificar as tendências de comprar e também como poderia adquirir novos produtos sem defasar o orçamento da empresa: “Manter o equilíbrio é fundamental. É necessário pesquisar fornecedores para que o valor do produto atraia clientes e não acarrete prejuízos para a empresa”.
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Lojista Aky Disco / PB
A DISTÂNCIA PESA UM POUCO NO VALOR DO FRETE E NA ALTA TAXA TRIBUTÁRIA, COMO É O CASO DO ICMS DE 17% NA PARAÍBA De acordo com ele, o clima organizacional da Aky Discos é o mais caseiro possível e, como em toda família, existem momentos turbulentos e de calmaria. “O sistema de trabalho da empresa é muito interessante, pois todos os funcionários são ouvidos em relação a tudo. Vendedores são consultados antes da realização de pedidos de produtos. Todos os colaboradores têm o direito de opinar nos processos realizados dentro da loja”, explica, orgulhoso, o diretor da Aky Disco.
Vendedores são consultados antes da realização de pedidos de produtos
Sem medo de mudar Em sua inauguração, a loja ficava em um bairro um pouco distante do centro da cidade, em uma sala alugada de aproximadamente 3 x 4 metros. Atualmente, ela fica em uma das principais avenidas de Patos e conta com um prédio próprio, com área de 6 x 20 metros, e trabalha com uma boa variedade de produtos. Embora o violão seja o carro-chefe da empresa, há bastante investimento em equipamentos de áudio profissional e interesse em entrar no ramo de instrumentos de sopro, que ainda não são comercializados na loja. Como na maioria das empresas familiares, os
Conheça Patos/PB Conhecida como a Capital do Sertão, Patos é um município paraibano que fica a 301 km de João Pessoa. Sua população, segundo o IBGE, é de quase 101 mil habitantes e é considerada uma das mais importantes cidades do sertão do Nordeste por se apresentar como um polo comercial que abrange mais de 70 municípios da região. Detendo um grande e diversificado número de serviços, a cidade atrai pessoas de outras localidades e Estados, como Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco.
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Oferecemos cursos aos funcionários como incentivo para o crescimento pessoal deles e também da empresa
cargos de confiança pertencem a membros da família Leite. São seis funcionários, sendo três vendedores, dois caixas e um diretor, além da proprietária Maria. Os vendedores são escolhidos com base em entrevistas agendadas por meio de indicação e, entre eles, existe um músico, que também é responsável pela manutenção dos instrumentos. Marcelo preocupa-se bastante com o atendimento oferecido e procura proporcionar treinamento constante a seus vendedores, inclusive em órgãos como o Sebrae. “Oferecemos cursos aos funcionários como incentivo para o crescimento pessoal deles e também da empresa”, conta.
Inovação em atendimento ao cliente Sobre a realidade do setor na região em que atua, o empresário acredita que ainda pode melhorar bastante. Para isso, investe na divulgação via internet,
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Lojista Aky Disco / PB
aproveitando a grande quantidade de indivíduos locais interessados em aprender música. “Uma das coisas com que fiquei surpreso na cidade é a busca pelo aprendizado. Existem mais pessoas do que você imagina querendo aprender a tocar algum instrumento”, enfatiza. Para atingir esse público, a loja aposta em preço competitivo e produtos populares. E como diferencial, para manter seus clientes mais exigentes, também trabalha com encomenda de instrumentos específicos. A prova do sucesso dessas duas práticas está no retorno dado pelos próprios clientes, que geralmente voltam acompanhados de outros consumidores em potencial, de acordo com a avaliação de Marcelo. “Também buscamos dar atenção a todos os nossos clientes, principalmente por meio da internet, em especial do Facebook, onde são disponibilizadas fotos de novos produtos, e onde sempre tem alguém on-line no bate papo. É só adicionar que você será bem atendido”, complementa.
Planos para o futuro Todos os funcionários têm o direito de opinar em todos os processos realizados dentro da loja
ESTAMOS TRABALHANDO NA CONSTRUÇÃO DE UM SITE, NO QUAL, FUTURAMENTE, OS USUÁRIOS PODERÃO REALIZAR SUAS COMPRAS
O ano de 2010 foi muito bom para a Aky Disco, pois o faturamento aumentou cerca de 20%, em relação ao ano anterior. Para 2011, Marcelo espera incrementar a média de crescimento, lembrando que o faturamento aumentou, principalmente, pela venda do violão de estudo. Para o futuro, o diretor acha que os violões modelo folk terão mais saída, pois já estão sendo bastante procurados na loja. “Sempre procuramos diversificar nosso leque de produtos. Áudio caminha junto com instrumentos, mas a busca desses últimos superou a de áudio em 2010”, conta. Marcelo também espera expandir para o ambiente virtual: “Pretendemos buscar novos produtos com uma qualidade melhor e preços acessíveis. É o que o bom empreendedor faz para satisfazer seus clientes e conquistar novos. Estamos trabalhando, ainda, na construção de um site no qual os usuários poderão realizar suas compras, seguindo a tendência das grandes lojas do ramo”, finaliza.
Aky Disco Fundação: 1974 Proprietária: Maria
Marquiza Dias Leite Rui Barbosa, 271 Centro, Patos/PB Funcionários: 6 Área da loja: 120 m² Telefone: (83) 3421-4265 Site: www.akydisco.com.br MSN: aky_disco@hotmail.com Twitter: @akydisco Endereço: Rua
Participação no faturamento da loja Cordas – 40% Teclas – 7% Bateria/percussão – 16% Acessórios – 30% Áudio – 7%
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Vida de Lojista Válvula Lúdica
riências Neste espaço são publicadas expe Para loja. uma tar vivenciadas ao mon to e imen depo o envie contar sua história, para dpi) 300 fotos (em texto@musicaemercado.com.br com o assunto “Vida de Lojista”
Uma loja do Catete
Cordas e acessórios compõem o maior faturamento da loja
Localizada no bairro do Catete, Rio de Janeiro, RJ, a Válvula Lúdica é uma loja de músicos para músicos. Com oito anos na estrada, diferencia-se pela proximidade dos sócios com produtos e clientes, que podem se sentir em casa Por Itamar Dantas
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láudio Renato Dias, o Claudinho, é guitarrista e violonista desde a adolescência. Técnico em eletrônica, trabalhou durante muitos anos com informática, automação bancária e operação de áudio e vídeo. Apaixonado por música desde sempre, em 2000 entrou para a faculdade de produção musical, e os planos de trabalhar profissionalmente com música se tornaram mais concretos. Em 2002, ele atinou: “Queria estar cercado por instrumentos musicais”, lembra. E resolveu montar a loja. Para dar início ao negócio, chamou Renato Yotti, gaitista da banda que tiveram juntos, a Alma Lúdica, e amigo de longa data, que topou o desafio. Juntos, resolveram abrir a loja no Catete, bairro de classe média do Rio de Janeiro. Ainda não ha-
via nenhuma loja do gênero na região. “Eu tinha de me deslocar até o centro da cidade para comprar encordoamentos, por exemplo”, conta Cláudio.
MUITOS MÚSICOS SE CONHECERAM NA LOJA E HOJE TOCAM JUNTOS, OU INDICAM OS TRABALHOS UNS DOS OUTROS Primeiros problemas Para a dupla, o principal desafio no início do negócio foi manter as contas em dia. Segundo Claudinho, a relação com os fornecedores nacionais se dá melhor
do que com os importados. “Alguns fornecedores dificultam um pouco as coisas para quem não é de grande porte. Acontece mais com os importados. Outros têm a visão de que, mesmo quem compra um pouco no início, pode vir a ser um grande comprador no futuro. Hoje tenho representantes que são bons amigos.” A primeira filial da Válvula Lúdica ficava em uma sala do terceiro andar de um prédio misto — residencial e comercial. E, segundo o empresário, isso deu à loja um caráter mais intimista, que ainda hoje atrai muitos clientes, pois apesar de eles terem mudado para um espaço bem maior dentro de uma galeria, a proximidade com os clientes persistiu. “Isso moldou o perfil da loja. Os clientes batem papos com a gente e interagem entre si. Muitos músicos se ▶
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Vida de Lojista Válvula Lúdica
Cláudio Dias: “Eu queria estar certado de instrumentos musicais”
Renato Yotti, gaitista e sócio da Válvula Lúdica
▶ conheceram na loja e hoje tocam juntos, ou indicam trabalhos uns para os outros. Enfim, o ambiente não é apenas comercial, acontece também o convívio humano”, orgulha-se.
NEM AS MAIORES LOJAS TÊM TUDO. É INVIÁVEL. ACHO SAUDÁVEL PARA O MERCADO QUE HAJA LOJAS ESPECÍFICAS. É BOM PARA O CONSUMIDOR E PARA OS LOJISTAS
Produtos como diferencial Inexperientes no começo, eles queriam ter um mix de produtos completo, em que o músico pudesse encontrar todas as suas necessidades. Mas não foi possível. Tiveram de direcionar as compras para a loja. “Nem as maiores lojas têm tudo. É inviável. Acho saudável para o mercado que haja lojas específicas. É bom para o consumidor e para os lojistas. Como sou guitarrista e violonista, e meu sócio é gaitista, demos preferência a esses instrumentos.
Hoje trabalhamos com muitos produtos, mas é preciso estar sempre atento às tendências.” Em 2010, por exemplo, ele destaca a boa maré de vendas dos afinadores eletrônicos. A loja também trabalha com serviços, oferecendo aos clientes reparos em guitarras e amplificadores, e
Válvula Lúdica Instrumentos e Serviços Musicais Ltda. 2002 m² Proprietários: Cláudio Renato Dias e Renato Girão Yotti Endereço da loja: Rua Corrêa Dutra, 99 - Lj. 4, Catete - Rio de Janeiro / RJ Telefone: (21) 3826-2473 Site: www.valvulaludica.com.br MSN: valvulaludica@hotmail.com Ano de fundação: Área da loja: 35
vende discos de vinil. Como não possuem funcionários, os sócios se revezam para atender e realizar as outras demandas do estabelecimento. Na internet, a empresa possui o site valvulaludica.com.br, onde se pode encontrar os principais produtos e serviços prestados pela loja. O MSN é administrado pelos sócios durante o horário de funcionamento.
Participação no faturamento da loja Cordas – 20% Teclas – 15% Bateria/percussão – 15% Sopro – 15% Acessórios – 20% Computer Music – 5% Áudio – 10%
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Após três anos de desenvolvimento, pesquisa e dedicação ao extremo, temos o prazer de apresentar a nova Odery Eyedentity Series. Nela conseguimos agregar status, qualidade, sonoridade, acabamento top e ainda uma identidade real. Tudo novo, tudo Top, tudo Odery! A melhor bateria do Brasil por um preço acessível e lucro garantido. Disponível a partir de agosto de 2011 – Reserve já a sua!
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Feira Musikmesse
O velho continente se veste de gala Mais uma vez, entre os dias 6 e 9 de abril, a cidade de Frankfurt, na Alemanha, foi o local indicado para um dos eventos mais prestigiosos da indústria musical e do áudio e iluminação profissional
C
omo a cada ano, nos primeiros dias de abril se realiza na Alemanha o evento Musikmesse, a Feira Internacional de Instrumentos Musicais, Partituras, Produção Musical e Contatos de Negócio, celebrada no Centro de Exposições de Frankfurt. Com expectativas renovadas pelos
Uma visão panorâmica da Musikmesse, a maior feira de áudio, iluminação e instrumentos musicais do mundo
sinais de recuperação do mercado, os expositores esperavam que este evento ajudasse a medir o nível de melhoria da indústria e confirmasse as tendências observadas nos eventos internacionais realizados anteriormente. As expectativas foram superadas. No final do último dia tinha sido
Pavilhão Brasileiro Pela oitava edição, a Anafima (Associação dos Fabricantes de Instrumentos Musicais), em parceria com a Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoções de Exportações e Investimentos), organizou a participação de brasileiros naquela que é considerada a maior feira de instrumentos musicais, áudio e iluminação do mundo. E neste ano o capricho do chamado Pavilhão Brasileiro saltava aos olhos de quem passava por lá. Para identificar o Brasil, nada como a réplica de um dos maiores cartões-postais do País, a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, representada por seu calçadão bicolor (projeto do paisagista Burle Marx). Quem caminhava por ali podia conferir os estandes da RMV, Alba, Odery, Izzo Musical, Octagon e Santo Angelo. ição, confira Além delas, a Meteoro e a Giannini tamNa próxima ed ação brasileira cip rti bém expuseram seus produtos na feira. detalhes da pa incipais da as pr na Messe e ain produtos! tendências em
registrada uma participação recorde de 2.384 expositores de 55 países, que apresentaram seus produtos, serviços, endorsees e eventos sobre 170 mil metros quadrados de superfície de exibição. A resposta do público foi muito importante mais uma vez, com 110 mil visitantes (108.425 em 2010), oriundos de 124 países. Detlef Braun, CEO da Messe Frankfurt, definiu essa situação como “um sinal muito positivo para a indústria e um resultado altamente satisfatório para nós, os organizadores!”. As principais nações expositoras foram a Alemanha, os Países Baixos, Itália, França, Suíça, Bélgica, Áustria, Grã-Bretanha, Polônia, Suécia e Rússia. E os principais representantes do restante do mundo foram EUA, Coreia do Sul, China — com Hong Kong —, Japão, Austrália, Israel, Brasil e Índia.
Um pouco de história Há mais de 25 anos, na Musikmesse se apresentam fornecedores de produtos e serviços com uma ampla oferta, co-
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Feira Musikmesse
MUSIKMESSE 2011: 2.384 EMPRESAS DE 55 PAÍSES, COM A PRESENÇA DE 110 MIL VISITANTES
Namm e Messe vão à Rússia Logo após o encerramento da Musikmesse 2001, a organização da feira, em parceria com a Namm, anunciou o lançamento de uma nova feira de negócios na Rússia, em maio de 2012. A feira se chamará Namm Musikmesse and ProLight+Sound Russia e ocorrerá no Expo Centre, em Moscou, de 16 a 19 de maio do ano que vem. A intenção do novo trade show é crescer em novos mercados e beneficiar o desenvolvimento profissional e a educação musical na região. O mercado russo tem grande potencial devido à sua vasta população (cerca de 145 milhões de pessoas) e à cultura musical desenvolvida. O volume do mercado de instrumentos e tecnologia da Rússia é estimado em 600 milhões de euros.
brindo todas as etapas da produção musical, além de um amplo programa de palestras, concertos, demonstrações e seminários que permitem manter o público informado sobre tudo que se refere ao setor da música e estabelecer contatos profissionais. Também são apresentadas as últimas novidades do setor da música. E, neste ano, o evento contou com uma cobertura muito especial, pois nas redes sociais (Twitter, Facebook, My Space etc.) foi possível encontrar grandes quantidades de espaços dedicados à feira, com todas as notícias e o desenvolvimento dia a dia, acrescidos de uma infinidade de blogs de fãs, músicos e profissionais da música que compartilharam as experiências na feira pela internet. É o mundo virtual eliminando as fronteiras da informação e das localidades.
O que oferece a feira Mais de 400 marcas e 1.500 fornecedores de serviço estão presentes na Musikmesse de Frankfurt, um dos eventos de música mais importantes do mundo, no qual comerciantes, profissionais da música, fãs e experts em tecnologia conhecem e apalpam as inovações apresentadas pelos expositores. E os visitantes ainda podem participar simultaneamente da ProLight + Sound.
A exposição ProLight + Sound A Musikmesse complementou sua linha de produtos com a Expo ProLight + Sound, a feira internacional de tecnologia de comunicação, produção de espetáculos e entretenimento, que se celebra paralelamente. Além disso, no evento foi entregue o prestigioso prêmio Live Entertainment Award, no Festhalle do Centro de Exposições de Frankfurt. Por outro lado, o Fórum se caracteriza como o evento informativo mais destacado para o setor de tecnologia. A Associação de Iluminação & Som Profissional da Alemanha é responsável por toda a programação do Fórum, que abordou, entre outros temas, segurança técnica e de trabalho, treinamento no setor de eventos, regulamentações de construção e aplicação destas, novas padronizações técnicas e entrega de prêmios, entre os quais o de uso criativo da iluminação, do som, e ainda a tecnologia para produções teatrais. No total foram 50 palestras e seminários, também com temas como convergência, transmissão de normas e redes, todos de grande interesse para os planejadores, integradores de sistemas e arquitetos. Educação e treinamento sempre foram uma preocupação dos organizadores da feira, que ainda contou com fórum de som em concertos, de som portátil e experiência 3D em concertos ao vivo. A próxima edição da Musikmesse e da ProLight+Sound internacional será realizada em Frankfurt-am-Main de 21 a 24 de março de 2012. O encontro já está marcado! WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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PRODUTOS
MUSICREED GANHA TÍTULO DE INOVAÇÃO NA NAMM 2011 DISPOSITIVO CABE NA PALMA DA MÃO E PERMITE AO MÚSICO LOCALIZAR AS NOTAS CERTAS PARA A ESCALA QUE DESEJAR
O MusiCreed foi a sensação em inovação da Namm 2011 no quesito Tool for Schools (Ferramenta para Escolas). Esse medalhão colorido apresenta um sintonizador que pode ser alinhado com escalas musicais de diferentes culturas. O dispositivo tem a intenção de agir como ponte entre as tradições da música ocidental e étnica, pois com apenas uma rotação do disco é possível encontrar a nota certa para cada escala desejada, permitindo ao músico descobrir novos sons e criar ritmos. Seu tamanho reduzido e design dão estilo e praticidade à ferramenta, facilmente transportada pelos usuários. O MusiCreed é uma ideia de Yariv Goldman, músico israelense educado na tradição da música Informaçõesm ocidental, que decidiu unir em único equipamento o estilo que aprendeu d.co www.musicree com expressões musicais bem diferentes.
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PRODUTOS GUITARRA VCG 621 VOGGA
Com corpo em basswood, escala em rosewood e captadores humbucker vintage, a guitarra VCG 621 está disponível nas cores CS (Cherry Sunburst) e BK (Black), possui timbre alto e sonoridade aplicável ao rock’n’roll, blues, jazz ou fusion. Contato: (31) 3306-9300 www.vogga.com.br
CAJON LINHA KIDS FSA CAJONS
A linha Kids de cajon tem corpo em sumaúma de 9 mm, acabamento em mogno ou cerejeira tratada com cera. A pele de ressonância possui 4 mm e estampa divertida. O equipamento vai ao encontro da musicalização nas escolas, que deverá entrar em vigor em agosto de 2011. Contato: (18) 3301-9053 www.fsacajons.com.br
GUITARRA CR250 VB
CORT
A guitarra conta com os captadores Classic Rocker II, especialmente desenvolvidos pela Cort para garantir aos guitarristas som vintage e encorpado. Possui ainda o Nut Graph Tech Nubone, um componente que visa oferecer ainda mais clareza das notas.
GAITA SUPER CHROMONICA
HOHNER
A Chromonica 48 é uma gaita cromática com características básicas de construção tradicional, indicada para estudantes e profissionais. Palhetas: 48; placa: latão/ 1,05 mm; corpo em pearwood; comprimento: 15,5 cm. Contato: (11) 3797-0100 www.izzomusical.com.br
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CORREIA CNQ IBOX
Correia de 5 cm em náilon para instrumentos de cordas. O acessório tem arte quadriculada, ponteiras de couro duplo e capacidade para suportar 12 kg. Contato: (14) 3366-6355 • www.ibox.ind.br
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PRODUTOS CAIXAS AMPLIFICADORAS LL LL AUDIO
As caixas amplificadoras AC/DC 12V têm bateria recarregável, autonomia para até seis horas e entrada USB com controle remoto. Além deste, também é comercializado o modelo LL200 12V BAT. Contato: 0800 014 19 18 www.llaudio.com.br
FUSION SERIES KREST CYMBALS
A linha foi desenvolvida para palcos ou para bateristas que precisam de muito volume. Produzido com bronze B8, possui timbre potente, grave e brilhante, com decay prolongado. A linha conta com china, splash, ride, crash e hi-hat de vários tamanhos. Contato: (11) 2063-1316 www.krestcymbals.com.br
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PRODUTOS MILLENIUM W5
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O baixo de cinco cordas tem corpo em mahogany, tampo em walnut, braço em maple, escala em rosewood com marcação em abalone, captadores soap bar, controles de volume, balanço, agudo, médio e grave, além de ponte standard cromada e tarraxas cromadas e blindadas. Contato: (11) 2915-8900 www.tagima.com.br
NEIL PEART 747 PROMARK
A fabricante apresenta a edição limitada de baquetas 747 autografadas de Neil Peart, baterista da banda Rush. As baquetas são estampadas em tinta cobre com diferentes logotipos da turnê “Time Machine”. Contato: (11) 3158-3105 www.musical-express.com.br
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Os modelos Standard e Plus são feitos em madeira de alta qualidade, possuem ferragem em aço com cromo de alta resistência e acompanham chave de afinação. A diferença entre eles é que o modelo Standard possui aro vintage.
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PEDALEIRA GP120 MEDELI
A pedaleira tem 54 tipos de programas de efeitos, memória com 48 presets, conversor A/D de 32 bits, 64x oversampling, input e saída de fone de ¼”, display em LCD e A = 60 x L = 255 x P = 160 mm.
A nova guitarra Sonicx Series tem corpo em basswood, tarraxas blindadas e cromadas e ponte trêmolo standard cromada. A GGX-1H apresenta escala e braço em maple, possui dois captadores single coil e um humbucker com chave seletora de cinco posições. Está disponível também com escala em rosewood. Contato: (11) 3065-1555 www.giannini.com.br
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PRODUTOS LES PAUL ERIC CLAPTON 1960 GIBSON
A guitarra tem corpo em mogno leve e sólido, maple top, braço em mogno, 22 trastes, escala em jacarandá, marcação trapeizoidal, captadores burstbucker 1, burstbucker 2 e inclui certificado e case. O DR7D E DR96B DONNER
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Os afinadores eletrônicos digitais possibilitam uma afinação rápida em qualquer ambiente. O modelo DR7D atua por microfone ou clip, para guitarra, violão, baixo, violino e violoncelo; o modelo DR96B, de clip, além de afinador cromático, atua como metrônomo eletrônico. Ambos possuem display LCD e controle de frequência. Contato: 0800 014 19 18 www.llaudio.com.br
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Capa para baixo fabricada em náilon 600 g, forrada com espuma. Possui dois bolsos grandes na parte frontal. Alça de mão e dupla nas costas, pode ser levada como mochila. Contato: (41) 3596-2521 www.solidsound.com.br
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O violão infantil introduz um novo estilo de acabamento, que faz uso de estampas com ilustrações exclusivas no tampo. Disponível no tamanho de 34 polegadas, tem corpo em linden, escala e cavalete em dark maple, tarraxas douradas com madrepérola e encordoamento de náilon. Contato: (31) 2102-9270 www.michael.com.br
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Os modelos da nova linha têm os recursos USB entre suas principais características. Eles proporcionam a conexão por pen drives para leitura de arquivos MP3, com display e controle remoto. Contato: (43) 3178-4271 www.voxstorm.com.br
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Crafter GLXE-3000/SK Jumbo todo maciço com preço atraente
A
FICHA TÉCNICA
empresa coreana foi fundada em 1972 por Hyunkwon Park inicialmente com o nome Sungeum, que significa ‘realizando o som’. Com o intuito de ganhar o mercado externo, foi criada a marca Crafter, que remete aos craftsmen, como são chamados os luthiers em inglês. Reconhecida por fabricar instrumentos de excelente qualidade por um bom preço, a Crafter apresenta uma boa opção para quem deseja adquirir um modelo jumbo. Confeccionado com o tampo em pinho maciço, lateral e fundo em jacarandá da Indonésia maciço, braço em mogno, escala e ponte em jacarandá, e largura da pestana de 43 mm, o modelo da Crafter consegue combinar sonoridade e beleza. Com ornamentos em madrepérola e madeira, como os frisos laterais em tiger maple, o GLXE-3000 apresenta um acabamento primoroso e imponente. Destaque para o estilo setentista da ponte e o selo na parte interna do instrumento, também confeccionado em madeira, integrando-se à construção de maneira ímpar. Sua sonoridade é grandiosa, aberta, rica em harmônicos, com graves profundos, médios consistentes e agudos claros, com bastante brilho e excelente sustentação. Seu ataque é bastante pronunciado, sua projeção e volume impressionam, mesmo para um jumbo, pois projetam com violência o som para a frente. Por essa razão, é o instrumento ideal para quem trabalha em estúdio. Excelente para quem é apaixonado pelos acor-
MODELO GLXE-3000/SK FABRICANTE Crafter INDICAÇÃO Violonistas que necessitam de um jumbo de alto padrão
PRÓS Acabamento, sonoridade,
des do bom e velho blues, country, rock e seus estilos derivados. Suas tarraxas Gotoh, bastante precisas, cumprem muito bem o papel e sua entonação se mostrou estável em toda a extensão da escala.
Para quem é indicado
Sua tocabilidade é excepcional, com braço macio — o instrumento é bastante confortável. Uma sutil angulação na escala facilita a execução de bends e a ação das cordas baixas de fábrica convida o músico a executar um festival de escalas rápidas sem dificuldade ou ocorrência de trastejamentos. Importante informar que o GLXE-3000 possui um tensor de dupla ação, garantindo ao instrumento a possibilidade de ser equipado com encordoamentos com tensões bem pesadas, sem deixar que o peso recaia sobre a consciência do músico. O circuito de captação Element da L. R. Baggs também merece destaque, pela facilidade de operação (já que possui poucos controles) e pela qualidade. Seu pre-amp possui controle de graves, agudos e volume. Além disso, para combater a presença de microfonia, conta com recursos como chave de inversão de fase (ou phase) e controle de notch. De qualquer forma, é recomendável adquirir um tampão redutor de microfonia, caso seja utilizado para tocar com banda. Por tudo que o instrumento apresentou, resta indicá-lo a músicos profissionais que necessitam de um instrumento de alto padrão de custo acessível para ser utilizado em estúdio ou na estrada. *Teste originalmente publicado na revista Violão PRO. Análise feita por Miguel De Laet: músico, produtor musical, professor da Faculdade Mozarteum e ex-editor da publicação citada.
DEFINIÇÃO DO SOM Muito bom
ACABAMENTO Excepcional
VOLUME
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CAPTAÇÃO Muito bom
DESEMPENHO GERAL Excepcional
volume e tocabilidade
CONTRAS Nenhum
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PESQUISA MÚSICA & MERCADO / DATAFOLHA Um dos maiores institutos de pesquisa do país traz informações importantes. Dados coletados pelo Datafolha em lojas de todo o país ajudam fornecedores a definir suas linhas de produtos e melhorar estratégias de marketing, beneficiando lojas e consumidores. A pesquisa está à disposição para o mercado brasileiro e internacional todo final de novembro. Para adquirir ligue (11) 3567-3022
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CONTATOS As empresas abaixo são os anunciantes desta edição. Use estes contatos para obter informações sobre compras e produtos. Para referência, mencione que você obteve o contato por meio da Música & Mercado.
INSTRUMENTOS BENSON .................................. 11 3032-5010 • proshows.com.br • 77
NIG ........................................... 11 4441-8366 • nigmusic.com.br • 117
DUNLOP ................................ 11 3797-0100 • izzomusical.com.br • 81
PLANET WAVES ............. 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 43
EAGLE ...........................11 2931-9130 • eagleinstrumentos.com.br • 67
POWER CLICK .........................21 2722-7908 • powerclick.com.br • 47
EQUIPO .................................. 11 2199-2999 • equipo.com.br • 14, 15
RICO ................................. 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 3
GIANNINI ......................... 11 3065-1571 • giannini.com.br • 29, 71, 75
ROCK STAR ............................. 11 5535-2003 • royalmusic.com.br • 2
MICHAEL .............................. 31 2102-9250 • michael.com.br • 10, 11
SPARFLEX ................................. 11 2521-4141 • sparflex.com.br • 132
ROLAND ....................................... 11 3087-7772 • roland.com.br • 24
UNO ............................... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 105
ROZINI .......................................... 11 3931-3648 • rozini.com.br • 111 TAGIMA ....................................... 11 2915-8900 • tagima.com.br • 26
BATERIA E PERCUSSÃO
VOGGA ......................................... 31 3306-9319 • vogga.com.br • 89
AQUARIAN ........................... 11 2787-0400 • strikemusic.com.br • 53
YAMAHA ....................... 11 3704-1377 • yamahamusical.com.br • 131
MAPEX ............................... 11 2787-0300 • habro.com.br/mapex • 27
AMPLIFICADORES / ÁUDIO PROFISSIONAL
OCTAGON .................... 11 5021-5571 • octagon-cymbals.com.br • 33
MEINL ......... 43 3324-4405 (Prime) • 92 3234-1588 (C. Borges) • 22, 123 AKG ................................................ 51 3479-4000 • harman.com • 51
ODERY ......................................... 19 3277-0306 • odery.com.br • 113
ATTACK ........................................ 43 2102-0100 • attack.com.br • 69
PRIME MUSIC ..................... 43 3324-4405 • primemusic.com.br • 125
ÁUDIO QUALITY ................ 19 3434-4978 • proshows.com.br • 16, 17
PRO-MARK ..................... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 41
BEHRINGER ............................. 11 3032-4978 • proshows.com.br • 55
TYCOON ................. +1 909 393 5555 • tycoonpercussion.com.br • 119
BEYER DYNAMIC ...................... 11 3225-0505 • playtech.com.br • 31
VIC FIRTH ............................. 11 3797-0100 • izzomusical.com.br • 30
BUGERA .................................. 11 3032-5010 • proshows.com.br • 25 CICLOTRON .................... 14 3604-6000 • ciclotron.com.br • 6, 7, 8, 9
OUTROS
EMINENCE ............................. +1 786 340 8801 • italotrading.com • 59
STUDIO SOUND INTL ............................... studiosoundintl.com • 39
FRAHM ......................................... 47 3531-8800 • frahm.com.br • 28
VIP SOFT ................................... 11 3392-2977 • vipsoft.com.br • 129
HOTSOUND .............................. 19 3869-1478 • hotsound.com.br • 97 JOYO TECHNOLOGY ............... +86 755 2976 5381 • joyochina.cn • 19
FEIRAS / EVENTOS
KADOSH ............................. 48 3258-3482 • kadoshmusic.com.br • 45
AES ................................................ 21 3269-0970 • aesbrasil.org • 20
LL AUDIO ................................... 0800 014 19 18 • llaudio.com.br • 91
MUSIC CHINA ........... 11 5403-9500 • messefrankfurtfeiras.com.br • 4
LYCO .............................................. 11 3666-5574 • lyco.com.br • 109
NAMM ............................................+1 760 438 8001 • namm.org • 12
METEORO ............ 11 2443-0088 • amplificadoresmeteoro.com.br • 99
PALM EXPO ........................... +86 10 6409 7408 • palmexpo.com • 18
MOUG SOUND .....................11 2636-1118 • mougsound.com.br • 103 PEAVEY ...................................... +1 601 483 5365 • peavey.com • 21 SENNHEISER ................................ 11 2199-2999 • equipo.com.br • 61 VOX STORM ............................ 43 3178-4271 • voxstorm.com.br • 83
ACESSÓRIOS D’ADDARIO ....................... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 5 ELIXIR ........................................ 11 5502-7800 • elixirstrings.com • 13 EMG ................ 61 3629-9400 • emginc.com • condormusic.com.br • 35 EVANS ............................ 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 95 GIANNINI .................................... 11 3065-1571 • giannini.com.br • 23 GIBRALTAR ...................... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 63
ário 2011 no site: Acesse o calend ercado.com.br em ica www.mus
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CINCO PERGUNTAS
Quando começar uma sociedade? Ter un sócio não se limita a ter um parceiro para ajudar a pagar as contas, mas alguém com quem dividir as glórias de sua loja
E
m tempos de dificuldade financeira, é inevitável cogitar a possibilidade de dividir com alguém as despesas e, por consequência, os lucros de sua loja. No entanto, sociedade é coisa séria e precisa ser bem avaliada. Por isso, a M&M conversou com o especialista Jair Gaevard, advogado, mestre e doutor em Direito Societário, e jazzista nas horas vagas, com a banda Jazzy, que atua na cena musical paranaense. O advogado é autor do livro Manual do sócio (Ed. Íthala), uma espécie de guia de sobrevivência para os sócios, e ensina a prevenir e resolver conflitos, preservando tanto o sócio quanto a empresa. Leia a entrevista a seguir:
Os cuidados não começam, propriamente, na escolha do outro sócio, mas na análise honesta das verdadeiras razões que levam alguém a se associar. Depois disso, cabe ao sócio detalhar no contrato as garantias de preservação de condições de permanência na sociedade (influência nas decisões, participação / fiscalização da administração e contas, remuneração do capital investido) e, para o caso de retirada, ajuste de condições justas de apuração de direitos.
Qual é o momento em que um lojista deve arrumar um sócio?
Duas grandes razões podem justificar o compromisso: a comunhão de visões e interesses sobre o negócio e o seu desenvolvimento e/ou a real necessidade de capital. Vale lembrar que o empresário com criatividade e bom planejamento pode estruturar seu negócio para admitir a participação de funcionários graduados, colaboradores eventuais e até consultores temporários. Mesmo o uso de capital de terceiros pode ser viabilizado sob formas diferentes das societárias.
Se os sócios não se preocupam desde o início em estabelecer princípios, limites e regras de atuação claros seguramente terão maiores dificuldades para permanecer em harmonia quando os inevitáveis problemas surgirem. A característica essencial de uma empreitada societária, e também a sua principal desvantagem, é a interface coletiva. Ela exige dos sócios o desenvolvimento de habilidades para tratar, também coletivamente, das grandes e pequenas questões da sociedade. Quando essa habilidade não existe ou se turva, pouco se pode fazer para salvar a parceria.
Qual é o primeiro passo a ser tomado ao começar uma sociedade?
Quais são as principais vantagens de uma sociedade?
Quais são as principais desvantagens de uma sociedade?
Jair Gaevard é advogado, mestre e doutor em Direito Societário
A vantagem número um é a resposta que um sócio traz quanto às necessidades objetivas detectadas pelo outro. A vantagem número dois é o privilégio e a oportunidade de dividir os rumos e riscos de uma empresa em comum. Qual é a dica para desfazer uma sociedade da maneira correta e mais fácil?
O mais adequado é que os sócios sejam conscientizados, desde o início, de que a retirada é um evento natural e às vezes inevitável ante os desdobramentos possíveis da vida societária. Como tudo, a participação societária deve ter início, meio e fim. Tanto menos traumático será este fim quanto mais detalhadamente ele estiver contratualmente previsto. Quando, entretanto, isso não ocorre, é fundamental afastar o melodrama e encarar prática e objetivamente a questão. Pode vir a ser necessário o uso de salvaguardas judiciais para evitar prejuízos.
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