Instruções Básicas para Plantio de Mogno Ivorensis

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Conhecimentos necessários para se plantar Mogno Africano Ivorensis. Solos A primeira coisa a se observar antes de plantar mogno africano Ivorensis é o tipo de solo disponível. Geralmente os tipos de solos são: Solo Argiloso Este tipo de solo possui uma consistência fina e é geralmente impermeável a água. A terra roxa, encontrada principalmente nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina é um dos principais solos deste tipo que é bom para a prática da agricultura, principalmente para a cultura de café, e excelente para o plantio de mogno africano. Na região litorânea do Nordeste encontramos o massapé, solo de cor escura e também muito fértil.

Solo Arenoso Este tipo de solo possui consistência granulosa e é constituído por areia. Muito presente na região nordeste do Brasil, sendo permeável à água. Para se plantar mogno africano Ivorensis num solo arenoso é fundamental se fazer a análise do solo e constatar que este tenha pelo menos 16% de argila. Mas e se o solo arenoso tiver menos de 16% de argila podemos plantar mogno africano Ivorensis? Podemos sim, mas teremos que arcar com custos para corrigir este solo. Teremos de ter uma adubação diferenciada, teremos de incorporar bastante matéria orgânica a este solo, teremos de modificar suas características físicas, e neste caso também teremos de fazer a conta do custo versus o benefício desta atividade de modificar a característica deste solo. A experiência de plantios de mogno africano Senegalensis em solos arenosos com 8% de argila é positiva e apresenta bons resultados de crescimento e desenvolvimento, porém o mogno africano Ivorensis necessitou de mais cuidados como uma adubação mais substancial e até mesmo a incorporação de material orgânico como turfa, cama de frango, resto ou rejeito de silagem de gado, estrume etc...


Solo Humoso Presente em territórios com grande concentração de material orgânico em decomposição (húmus). É muito utilizado para a prática da agricultura, pois é extremamente fértil (rico em nutrientes para as plantas), portanto este tipo de solo pode ser utilizado no plantio do mogno africano Ivorensis. Solo Calcário É um tipo de solo formado por partículas de rochas. É um solo seco e esquenta muito ao receber os raios solares. Inadequado para a agricultura e para o plantio de mogno africano Ivorensis. Recomendação O primeiro passo antes de se plantar mogno africano Ivorensis é fazer a análise de solos e verificar se este é adequado para cultura. Preparo de Solos. Neste caso podem ser usados vários métodos de preparo de solos como: 12345-

Uso da grade leve Uso da Grade Pesada Uso do subsolador Uso sulcador Covas manuais

O que foi observado na prática é que quanto mais fundo se mexe na terra mais fácil é o enraizamento da muda e consequentemente o crescimento é maior. Alertamos que é necessária a consulta a um engenheiro de solos a fim de que ele determine que tipo de preparo deva ser feito, pois cada região e solo tem uma indicação diferente. Calagem Uma pergunta que todos os silvicultores se fazem antes de plantar uma floresta é a seguinte:

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“Devo fazer calagem?” A resposta a esta pergunta é muito simples, ou seja, quem vai determinar se a calagem deve ser feita e a quantidade de calcário a ser jogada num solo é a análise do solo. Os elementos cálcio e magnésio devem estar presentes no solo de uma floresta que será plantada, portanto, ao apresentar a análise da sua área a um engenheiro de solos, solicite que ele faça uma recomendação de calagem caso necessário. Solos com alto teor de alumínio devem ser corrigidos Altos teores de alumínio presente em solos de florestas a serem plantadas não são recomendados, portanto, durante a consulta que deve ser feita a um engenheiro de solos antes do plantio, cabe ao plantador solicitar esta análise e seguir a recomendação de correção do profissional. Faça o combate à formiga antes do plantio. O maior inimigo da silvicultura em geral é a formiga, então é necessário controlar os formigueiros da área a ser plantada. O método mais utilizado é o combate à formiga com iscas de sulfluramida. Existem várias iscas disponíveis no mercado. Antes de plantar planeje os aceiros de sua floresta O pior acontecimento para um silvicultor é um incêndio florestal. Os aceiros são feitos antes do plantio e devem ser planejados por um engenheiro florestal a fim de facilitar o combate do fogo. Faça as estradas ao redor de sua floresta antes de plantar. As estradas são fundamentais durante toda etapa de implantação de uma floresta. Por elas serão escoados as mudas, o pessoal, os insumos, e na fase de colheita florestal elas irão escoar a sua produção, portanto é fundamental fazê-las antes do plantio. O profissional adequado para planejar suas estradas é um engenheiro florestal. As estradas devem ser muito bem planejadas, porque elas serão de uma relevante importância caso um dia ocorra um incêndio florestal em sua propriedade. 03


Escolhendo as mudas para plantio Devido à dificuldade de compra de sementes de mogno africano Ivorensis no Brasil, a maioria dos produtores compram mudas para o seu plantio de viveiros que estão estabelecidos em todo território nacional. Se houvesse fartura de sementes no Brasil, eu recomendaria a cada produtor fazer sua própria muda pelos seguintes motivos: 1- O viveiro de mudas é o início do seu plantio, portanto ele é estratégico. 2- É muito bom saber com convicção plena como sua muda foi preparada. 3- Uma muda de sementes feita perto do local do plantio já nascerá praticamente aclimatada. Como saber se uma muda está pronta para o plantio? A muda pronta é aquela que está lignificada e já tem certa rusticidade. A muda lignificada é uma muda madura. Veja a foto abaixo: A muda de mogno africano Ivorensis da foto está lignificada e tem rusticidade. Observe que o caule da muda na parte inferior já tem uma tonalidade marrom e sua parte superior é verde. Esta muda também já passou pelo processo de “rustificação”. Ela apresenta o caule firme e as folhas bem desenvolvidas. Esta muda está pronta para o plantio. Observação: São raríssimos os viveiros que produzem mudas de mogno africano Ivorensis que tem conhecimento técnico para entregar uma muda desta qualidade ao comprador.

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Vamos plantar o mogno! Chegou a hora de plantar, e nesta hora tenho de confessar a todos que prefiro o método da Silvicultura à moda antiga para o plantio do Mogno Africano Ivorensis. Digo isso, porque é o método de maior qualidade, porque o produto fim da floresta será madeira serrada ou beneficiada para ser colocada a disposição do mercado nacional e mundial e ainda porque o primeiro corte desta floresta poderá ocorrer depois do décimo quinto ano de seu plantio. O que é silvicultura a moda antiga? Silvicultura a moda antiga é o método operacional utilizado pelo engenheiro Edmundo Navarro de Andrade quando em 1919 ele introduziu a espécie de eucalipto urophylla em Rio Claro – SP. Este método foi consolidado em 1937 quando a Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira adotou o cultivo do eucalipto como fornecedor de lenha para a metalurgia, em sua unidade na cidade mineira de João Monlevade. Nesta época não havia mecanização na Silvicultura e tudo era feito manualmente, exceto as estradas. O roteiro de plantio do método da Silvicultura a moda antiga é composto pelas seguintes atividades: 12345678-

Combater Formiga Fazer a infraestrutura (estradas e aceiros) Elaborar o alinhamento do plantio e fazer a marcação das covas manualmente Fazer as covas com a enxada com pelo menos 30 cm de diâmetro e 50 cm de profundidade Remover o saquinho plástico das mudas com as mãos Plantar as mudas nas covas com as mãos Fazer adubação de cobertura com as mãos protegidas por luvas Começar a combater a mato competição através de capinas manu ais com enxada.

Plantio Iniciando o plantio a primeira pergunta a fazer seria: “qual o espaçamento desta floresta?”. Até hoje não se tem definido o melhor espaçamento para esta cultura. Os espaçamentos das florestas de mogno africano que visitei em todo Brasil variam muito. Tem gente que planta 3X3 prevendo dois desbastes tem gente que planta 4X4, 5X5, 6X5, 6X6, 7X7, 8X8 e já vi até 10X10. 05


O espaçamento que é mais predominante no Brasil é o 6X6, e mesmo assim porque a compilação deste número é baseado na quantidade de área plantada em hectares. A minha sugestão seria a adoção do planejamento 6X6 e deixar para descobrir tecnicamente o espaçamento ideal no futuro. A segunda pergunta que temos de nos fazer antes de iniciar o plantio seria: “Desejo uma floresta perfeitamente alinhada?” Caso sua resposta seja sim, então faça o alinhamento e a marcação de suas covas. Caso você não faça covas e use o sulcador, então use o GPS para fazer a sulcagem do solo. No caso de atividade manual, você pode fazer a marcação com uma vara graduada, corda ou a trena. No caso de você possuir um sulcador que faça a marcação mecanicamente isso ocorrerá sem necessidade de se marcar manualmente. O alinhamento pode ser feito através do GPS, balizamento, e já vi no passado (década de 80) alinhamento feito com instrumentos de precisão. O alinhamento poderá ser feito através de cordas, conforme o espaçamento desejado marque a corda na distância entre uma cova e outra. Nos terrenos planos, você pode utilizar trator com sulcador, que cruzando as linhas deixará o espaçamento desejado. As covas devem ser espaçadas de 6 metros na linha e 6 metros na fileira. Chegou a hora de fazer as covas para quem optar pelo processo manual. Quem usar o sulcador não precisará fazer covas. Tendo sua área de plantio definido inicie a atividade de fazer as covas pelas beiras das estradas do terreno. Quando a cova é de profundidade pequena as raízes encontram impedimento para penetração, que na maioria dos casos se dá devido à compactação do terreno. Nesse caso as raízes se enroscam e em consequência teremos uma planta com desenvolvimento lento e provavelmente comprometido. Quando a cova for mais profunda, a planta encontra condições de desenvolver as raízes e consequentemente consegue um crescimento normal. 06


Recomendo que as covas tenham pelo menos 50 cm de profundidade e no mínimo 30 cm de diâmetro. A terra removida da cova deve ficar ao lado da mesma. Quando transportar as mudas do viveiro de produção para o local do armazenamento, você deve ter cuidados especiais: O caminhão ou meio de transporte das mudas deve ser coberto com lona, mesmo que a distância não seja muito longa, pois o vento cau sado pela velocidade do veículo queima as folhas das mudas; As caixas deverão ser colocadas no chão ou no local do armazena mento, devagar, para não abalar as raízes e causar perdas; Essa operação deverá ser observada e repetida no transporte do local do armazenamento para o campo; Ao distribuir as mudas, nas proximidades das covas, nunca as jogue de cima e sim utilize meios que possibilitem colocá-las suavemente na cova ou na sua proximidade. A hora do plantio Se a embalagem da muda que vai ser plantada for de saco plástico, retire-o totalmente e cubra a cova com terra, 1 a 2 cm acima da parte superior do colo da muda. A terra deverá ser comprimida com as mãos ou pés, deixando a muda na posição vertical. Particularmente não aprovo o uso dos pés para comprimir as mudas, sou a favor do uso só das mãos. As mudas embaladas em tubetes devem ser conduzidas para o local de plantio, para serem retiradas dos mesmos. Pegue a muda pelo tubete, nunca pelas folhas. Aperte o tubete plástico com os dedos dando um leve toque na parte superior para a muda soltar por dentro. Você deve ter o cuidado de não levar terra compactada para a cova, porque isso pode entortar a muda e prejudicar o seu desenvolvimento inicial. Replantio Deixe uns 20% de mudas para o replantio. Ele deve ser feito entre 30 e 60 dias depois do plantio. Não é necessário abrir de novo a cova, mas afofar o local onde você vai plantar a nova muda. 07


Silvicultura Mecanizada Hoje existem vários implementos que facilitam a vida do silvicultor. Vou mostrar aqui alguns:

Este é um adubador e coveador florestal

Este é um sulcador

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Este é um subsolador

Este é um tanque utilizado para irrigar florestas

O nome deste implemento é CONCEIÇÃO em homenagem a engenheira o idealizou. Trata-se de um pulverizador que aplica herbicida nas linhas das florestas a fim de controlar a competição das erva daninhas com as mudas plantadas. A Conceição trabalhou na Indústria Papel Simão na década de 80 e é graças a ela que este projeto foi para frente.

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Hoje em dia existe uma série de implementos florestais a fim de ajudar a diminuir a mão de obra e agilizar as atividades da Silvicultura. Realmente eles diminuem os custos e facilitam muito o trabalho para quem deseja plantar grandes volumes. A única ressalva que faço é que nenhum dos métodos mecânicos atual tem a qualidade da Silvicultura a Moda Antiga, mas eles funcionam e dão muito resultado, principalmente no bolso de quem planta. Existem vários fabricantes de implementos florestais ou de apoio à silvicultura no mercado brasileiro, procurem conhece-los. Dicas Nos primeiros 6 meses, você deve deixar a cova livre de mato competição mantendo sempre a “coroa” limpa até 1 metro em volta da cova. Cuidado com o uso de herbicida quando as mudas estiverem novas. Continue combatendo a formiga. Lembre-se que a muda que morre é a árvore de amanhã. É por exemplo uma “porta de armário” que você perdeu. É uma partida que você entregou, ou um jogo que você perdeu. Hora de adubar A recomendação da adubação vai sair da análise de solos. Quem deve fazer esta recomendação é um agrônomo, engenheiro florestal ou até mesmo um engenheiro de solos. O adubo mal colocado pode queimar uma muda. O adubo deve ser sempre colocado enterrado e a uma distância de pelo menos 45 cm do caule da planta. Micronutrientes A adubação com micronutrientes como Boro, Zinco, Manganês, Cobre, Enxofre, Ferro, Molibdênio tem mostrado bons resultados nos cultivos de Mogno Africano Ivorensis. Digo baseado numa experiência que eu mesmo fiz. Após a seca, um plantio que tinha 1 ano de idade apresentava um aspecto terrível. As mudas estavam vivas, mas as folhas estavam caídas, amarelas ou secando e só a ponta do caule verde. Logo depois das primeiras chuvas nós usamos um produto que permite a pulverização 10


de micronutrientes na lavoura de soja nesta floresta. O resultado foi que em 15 dias a floresta respondeu e ficou com um vigor, coloração e aspecto espetacular. A partir do momento que você encerra o plantio e a primeira adubação a floresta entra no período de primeiro ano de manutenção. As manutenções podem ser feitas de diversas formas diferentes e o correto é a contratação de um engenheiro florestal para recomendar estas atividades para o produtor. Atividades realizadas no primeiro ano de manutenção 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Capina Manual Total Coroamento Roçada Mecânica Aplicação de defensivos para controlar a mato competição Adubação de cobertura Adubação folear Combate à formiga Manutenção de infraestrutura (Estradas, aceiros, etc...). Poda Irrigação (caso seja necessário)

Irrigação Esta é outra pergunta que vários produtores questionam. Devo irrigar minha floresta de Mogno? Depende do local onde sua floresta foi implantada é a resposta para esta questão. Na região do Mato Grosso temos 6 meses de chuvas e 6 meses de seca. A experiência no Mato Grosso é que as mudas aguentam bem a seca e depois na chuva se recuperam. A média de chuvas no Mato Grosso é de 1.600 a 2.000 mm ano. Nesta região não há necessidade de um sistema de irrigação. Cabe ao futuro produtor tomar esta decisão, pois a implantação de um sistema de irrigação de uma floresta é algo muito caro e o excesso de irrigação também pode prejudicar a qualidade da madeira. É prudente o novo produtor conversar a respeito de irrigação de sua floresta com um agrônomo ou engenheiro florestal. 11


Incêndios Florestais Nenhum silvicultor está livre da ocorrência de um incêndio florestal. As principais ferramentas para se combater incêndios florestais são: Enxada – usada para limpar, até o solo mineral, pequenas faixas ou aceiros, a fim de evitar a passagem do fogo. Machado – usado para derrubar árvores e arbustos que estejam queimando e lançando fagulhas que podem originar novos focos de incêndio ou para abrir picadas com a finalidade de fazer aceiros. Foice – usada para abrir picadas e construir pequenos aceiros; entre as ferramentas manuais é uma das mais versáteis no combate a incêndios de baixa intensidade em áreas de vegetação de pequeno porte. Pá – usada para jogar terra e enterrar material que esteja queimando; muito útil em operação de rescaldo, principalmente onde o solo é arenoso. Ancinho – usado para fazer rapidamente pequenos aceiros, principalmente onde existe acúmulo de folhas e acículas na superfície do solo. McLeod – consiste de uma enxada e um ancinho justapostos, substituindo, portanto duas ferramentas. Abafador – Usado para bater sobre o fogo, apagando-o por abafamento, quando há possibilidade de combate direto. Consiste de um retângulo de borracha flexível com lonas (correias transportadoras usadas), de aproximadamente 40 cm de comprimento, 30 cm de largura e 0,6 cm de espessura, preso a uma armação de ferro em forma de “T” e fixado a um cabo de madeira de no mínimo 1,60 m de comprimento. Extintor costal – constituído de um reservatório com capacidade de 20 l de água e de uma bomba tipo trombone, de operação manual, pode lançar água até cerca de 10 m de distância. É muito útil no combate de incêndios superficiais de baixa intensidade e no rescaldo de grandes incêndios. Operada por pessoa treinada é o mais eficiente, flexível e econômico (por litro de água bombeada) entre todos os equipamentos de bombeamento de água. O extintor costal é considerado o mais impor 12


tante invento individual entre os equipamentos de combate de incêndios. Lança-chamas – o tipo mais eficiente é o “pinga-fogo.” Muito útil e prático para se fazer um contrafogo, especialmente quando este precisa ser feito rapidamente. Indispensável para se fazer queimas controladas. Caminhão Pipa – Quando se tem estradas bem planejadas pode lançar água na floresta incendiada e ajudar a controlar o incêndio. Prevenção a Incêndios Florestais. A maioria das empresas de reflorestamento utilizam torres de observação de incêndio a fim de identificá-los logo no início possibilitando o controle. Para plantios de grande porte existem empresas que utilizam guardas florestais com motocicletas que ficam constantemente fazendo rondas nas florestas.

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Diretora Executiva: Patricia A. Fonseca patfonseca@superig.com.br Assistente: Dayane Silva dayane@abpma.org.br

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