São J osé de Leonessa
Restauro Pintura Mural– Pedro Gentili - Basílica Menor de Santo Antônio do Embaré
Pintura Mural à Têmpera Pintura do Pedro Gentili em 1945 Apresenta desprendimento da policromia em processo acentuado de queda. Pintura feita em laje de concreto armado, em forma de ogiva, a 12 metros de altura.
Fotos feitas em 2006
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Fotogarfia no andaime em 2008 mostrando o acentuado desprendimento da policromia
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Localização Geográfica X Patologia Não é novidade que o posicionamento geografico da Basílica acarreta alguns transtornos, inserida na costa atlântica brasileira a maresia é um agente degradante e fator a ser considerado em todos os aspectos de manutenção e conservação do edifício Posicionamento geográfico da Basilica em relação a orla da praia santista
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N
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Basílica de Santo Antônio
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Antigas especulações As patologias estariam ligadas a técnica de confecção, em virtude se ser atingidas por módulos do edifício, e pelas pinturas terem sido confeccionadas nos mesmos módulos.
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Área de atuação da patologia na própria obra de arte. Existe uma relação evidente da altura da laje posterior com o desprendimento, fato visivelmente observado pela linha que se faz na altura do desprendimento da policromia. Abaixo desse laje a pintura tende a se manter intacta, em quanto na parte superior se observa o fragmentação e posterior queda da tinta do mural
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1
2 3a 3b 4
5
6
7
13
3AI
12
11
10
3BI
9
8 Medições temperatura – Umidade Relativa e Temperatura de superfície Temperatura e UR do ambiente externo Temperatura e UR do ambiente interno Temperatura do Termômetro de rua Temperatura e UR do ambiente no quadro
3AII
3BII
Método: Termohigrometro e termômetro laser
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3AI
3BI
Medições feitas de manhã, tarde e final do dia Variações do setor I para II entre 1°C a 3°C Variações dos setores para o ambiente 1°C a 5°C
3AII
3BII
Variações dos pontos externos entre -1°C a 12°C Zona moderada Zona calor médio
Zona quente Zona moderada Zona fria
Laje
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Divisão por rendilhado de 16x16 cm Fixação por dois modos: Pincelamento de adesivo no verso da policromia e injeção de adesivo acrescido de alcool etílico (quedra da tensão superficial, agente umectante)
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1995
Patologia remanescente
1993
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antes
depois
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Exames: Foram realizados exames de observação da obra, com luz rasante, Luz UV, com filtro IR, e micro e macro fotografia
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Fotos com filtro IR simulando X Ray.
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Revivendo as Patologias Limpeza química com remoção do adesivo vinílico e de todos os antigos “retoques”.
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Obturações: Não havia necessidade de obturação do mural. Já que o desprendimento era da policromia, a base de preparação do mural tinha plena condição de ser retocada sem obturar. Como os retoques são feitos com tinta mais “fina”, ficariam diferenças de altura da pintura e dos retoques, que somente seriam observados a 1 metro de distância. Mas a pedido do Pároco, fez-se a obturação para deixar a obra em perfeito estado de apreciação,mesmo a curta distância
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Os retoques: Fez-se uso do retoque científico, em detrimento do retoque ilusionista, esse método conhecido como “Tratteggio” permite areintegração pictórica de forma ordenada e criteriosa, e ainda auxilia nas futuras análises da obras e os locais retocados
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Início dos retoques
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Os retoques foram executados com pigmentos puros (sennelier), aderidos com copolímero acrílico. O quadro retocado e concluído, recebeu aplicação de verniz final acrílico fosco, da marca Lefranc & Bourgeois, que possui proteção UV.
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Fotos Compatrativas
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Esse trabalho consumiu 20 dias continuo de atividade, sendo que a preparação para sua realização foi de mais de um ano. Foi autorizada a sua realização no Conselho Paroquial do final do ano de 2006. e sua realização em agosto de 2008. teve um alto custo para a paróquia e não representa 1% de pintura no edifício. Mas se não tivéssemos agido dessa forma, perderíamos a obra,ou fariamos o restauro com os custos em 6x mais caro por uma empresa terceirizada.