Ebook Ecocidadão - Compras

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COMPRAS Iniciativa:

Conceção e desenvolvimento:

O CIEJD enquanto Organismo Intermediário no quadro da Parceria de Gestão estabelecida entre o Governo Português e Comissão Europeia, através da Representação em Portugal.

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Índice Moderar o impulso Resistir à tentação Comprar produtos mais “limpos” A rotulagem ecológica Detergentes e produtos químicos Roupa com menor impacto ambiental Preferir produtos reciclados Tentar reparar ou alugar Ser cauteloso E nas férias? Para chegar ao destino Turismo Sustentável o que é? O impacto negativo do turismo Minimizar o impacto

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Vivemos numa sociedade de consumo ou mesmo de consumismo exacerbado. Ainda que muitas vezes tentemos, não podemos ficar indiferentes aos anúncios de televisão e de rádio, nos jornais e nas revistas, nas nossas caixas de correio e em outdoors espalhados pela cidade que nos incitam a comprar, cada vez mais, um sem-número de produtos todos os dias e todos os anos, mesmo quando os que possuímos ainda estão aptos a um uso funcional. Neste ebook mostramos porque é importante pensar bem antes de comprar este ou aquele produto de olhos fechados. Além de economizar dinheiro, poupa-se em recursos naturais. Assim, o ambiente agradece... e a carteira também.

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Moderar o impulso Entre os produtos anunciados, as bugigangas que “não podemos” deixar de ter e todas as “novidades” que invadem as prateleiras das lojas, por vezes, torna-se difícil resistir a uma promoção ou ao último grito publicitado. Mas será que precisamos mesmo, ou até queremos mesmo, adquirir esses produtos? Ou, pelo contrário, estamos a ficar “escravos” da sociedade de consumo, que cria novas necessidades artificialmente para nos levar a comprar sem parar e sem pensar? Qualquer que seja a resposta, uma coisa é certa: muitos destes produtos são caros, e a sua renovação frequente tem impactos evidentes a vários níveis, tais como a gestão de recursos naturais, o uso de substâncias perigosas ou preocupantes ou a produção excessiva de resíduos.

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Resistir à tentação Acontece muitas vezes, sentirmo-nos tentados a comprar um produto em destaque numa prateleira do supermercado, mesmo sem ter necessidade do mesmo. Por vezes, é difícil resistir ao apelo da promoção, da embalagem ou ao puro prazer de comprar. Resultado: ao longo de todo o ano, acabamos por comprar alimentos, bebidas e objetos que por vezes não consumimos nem utilizamos. Alguns vão parar ao lixo antes que os tenhamos consumido, ou porque deixámos passar o prazo de validade ou devido a problemas de conservação. Outros ainda são deitados fora naquela altura do ano em viramos a casa do avesso para a limpar. Parte dos resíduos que produzimos é, assim, composta por produtos nunca utilizados, nunca consumidos… Para evitar desperdícios, o melhor é pensar se precisamos mesmo desses produtos e, não menos importante, se vamos consumi-los ou usá-los no curto prazo. No nosso país, cerca de 36 por cento dos caixotes de lixo são compostos por restos de comida (alimentos estragados, sobras, etc.) ou produtos fora de prazo. Ora, se estes resíduos não forem usados para compostagem, irão para aterros (muitos dos quais estão próximo da sua capacidade máxima ou mesmo esgotados) ou serão incinerados sem que daí venha qualquer benefício em termos de recuperação de energia. Assim, devemos procurar comprar só produtos que iremos realmente consumir e verificar sempre a data de validade, optando pelos que tiverem a mais alargada.

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Prestar atenção aos produtos perecíveis, para evitar qualquer desperdício é igualmente importante. E aprender a quantificar as necessidades do agregado familiar, de modo a não ceder às tentações. Não nos devemos deixar enganar pela estratégia dos distribuidores, que espalham os produtos de primeira necessidade pela loja, para expor o consumidor a uma série de tentações. Preferir fazer compras regularmente, exceto se tal obrigar a percorrer longos percursos de carro, também evitará a compra de quantidades em excesso com base nas previsões para as semanas seguintes. Na verdade, é difícil prever o consumo com exatidão. Quanto mais se compra, maior é o risco de desperdício. No que diz respeito aos bens não perecíveis, podemos comprar quantidades maiores, mas é importante certificarmo-nos de que os consumimos no período indicado. Resumindo, devemos comprar só aquilo que for estritamente necessário, não só em matéria de alimentação, mas para qualquer tipo de produto.

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IDEIA PARA POUPAR E PARTILHAR! Antes de sairmos de casa, devemos fazer uma lista do que necessitamos e segui-la à risca. Prestar atenção à validade dos produtos que se comprar também é importante!

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Comprar produtos mais “limpos” Ser um consumidor responsável é mais fácil do que parece e muitas vezes ajuda-o a poupar. Deixamos algumas dicas, não só para as compras que fazemos, mas para a generalidade dos atos de consumo.

A rotulagem ecológica Para se certificar de que o produto que está a adquirir tem um bom desempenho ambiental, o consumidor pode guiar-se pelos símbolos ecológicos. A rotulagem ecológica tem dois grandes objetivos: promover a produção e a venda de produtos cujo impacto ambiental é menor e facilitar a sua fácil identificação. Contudo, o consumidor deve ter consciência de que nem todos os rótulos são cem por cento fiáveis e de que o facto de os produtos apresentarem imagens com a natureza por cenário não é de todo garantia da sua sustentabilidade ambiental.

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A nível de normas, e para tentar regular o aumento descontrolado de símbolos e de declarações ambientais e evitar que as empresas os utilizem como promoção, a International Organization for Standardization elaborou três sistemas de rotulagem ecológica, que apresentamos de seguida: •

Tipo I (norma ISO 14024) – traduz-se num programa voluntário de certificação, por uma entidade independente, que concede o rótulo ecológico aos produtos que trazem vantagens ambientais face a outros concorrentes. É considerado todo o ciclo de vida do produto, desde a recolha de matéria-prima até à deposição. Se forem cumpridos os critérios ecológicos estipulados para a categoria de produtos em questão, é concedido um rótulo ecológico válido por três anos, durante os quais o produto é controlado.

Tipo II (norma ISO 14021) – refere-se às autodeclarações ambientais que apelam a um aspeto do produto, de um componente ou da embalagem. Não existe processo de certificação, e o fabricante é o único responsável pelos fundamentos e pela exatidão das declarações.

Tipo III (norma ISO 14025) – enquadra a declaração ambiental sobre o produto com base num determinado indicador (por exemplo, emissões de dióxido de carbono). Também aqui se tem em conta o ciclo de vida do produto, mas o resultado da informação não permite comparar artigos da mesma família – é como se de uma informação nutricional se tratasse, por exemplo.

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Detergentes e produtos químicos Os detergentes para a loiça e para a roupa são indispensáveis no nosso lar. No entanto, e porque são usados diariamente, em muito contribuem para a degradação do meio aquático. Isto deve-se ao facto de conterem, muitas vezes, agentes que a natureza não consegue “digerir”, degradar ou decompor totalmente, perturbando consideravelmente o equilíbrio ecológico. É, então, importante escolher produtos com menor impacto na saúde e no ambiente. Por isso, devemos optar, sempre que possível, pelos que ostentem o rótulo ecológico. •

Não hesitar em escolher produtos simples, multiusos, sem características específicas e que possam ser usados muito tempo. Geralmente, são mais baratos, e a maioria é tão ou mais eficaz e quase sempre menos nociva para o ambiente.

Para lavar e tratar a roupa, devemos preferir produtos concentrados. Nos detergentes líquidos clássicos, por exemplo, cerca de 80 por cento do conteúdo é água!

Os aerossóis são práticos, é certo, mas projetam para o ar pequenas partículas que respiramos e absorvemos. Além disso, incluem gases propulsores, alguns dos quais com efeito de estufa. Para desodorizar o interior da casa, o ideal é… arejá-la simplesmente.

Ler atentamente os rótulos e respeitar as indicações do fabricante sobre a dose a utilizar: esta é a única forma de reduzir a compra e a utilização de produtos nocivos.

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IDEIA PARA POUPAR E PARTILHAR! Experimentar reduzir a dose de detergente recomendada para metade quando efetuamos a lavagem de roupa sem nódoas. A eficácia da lavagem não é prejudicada, e assim conseguimos fazer economias e ao mesmo tempo proteger o ambiente.

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ATENÇÃO! Alguns produtos de limpeza reclamam-se biodegradáveis e apontam esta característica como um fator importante na proteção ambiental. O argumento é verdadeiro, mas a biodegradabilidade mínima é exigida por lei há muitos anos. Sem o seu cumprimento, não poderiam ser vendidos! A melhor forma de protegermos o ambiente, a nossa saúde e a nossa carteira é usar os produtos de limpeza com conta, peso e medida.

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Roupa com menor impacto ambiental Embora não salte tanto à vista como, por exemplo, o fabrico de automóveis ou de computadores, a produção de vestuário tem um grande impacto ambiental. E, mais uma vez, o consumidor pode desempenhar um papel importante a este nível. Devemos verificar a origem do algodão das roupas que compramos. Tal como a lã ou o linho, trata-se de uma fibra natural. Contudo, muitas práticas aplicadas à cultura intensiva de algodão, como a rega e o uso de pesticidas, tornam-na numa atividade com grande impacto. Também a transformação do algodão constitui uma importante fonte de poluição. De facto, o tratamento dos têxteis (branqueamento, coloração, lavagens, aditivos para determinados acabamentos, etc.) gera uma série de poluentes como cloro, formaldeído e/ou metais pesados. Além disso, muitos destes produtos químicos podem desencadear alergias e irritações na pele e no sistema respiratório. Alguns são, até, potencialmente cancerígenos, afetam o sistema neurológico e reprodutor ou são mutagénicos, ou seja, podem interferir no sistema genético de todas as espécies vivas. Quando escolhermos roupa de algodão, devemos optar por peças com a etiqueta “Cotton Bio”, um certificado de que foi produzido com algodão biológico. Isto significa que aquela peça é proveniente de agricultura biológica, ou seja, responde aos mesmos critérios aplicados aos legumes e à fruta biológica.

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Preferir produtos reciclados Mesmo que nem sempre sejam os mais baratos, se queremos ter uma conduta mais amiga do ambiente devemos privilegiar a compra de produtos reciclados, quando disponíveis. Desta forma, evitaremos a utilização de matérias-primas virgens, que, na maior parte dos casos, não são de origem renovável. Esta escolha é particularmente importante nos artigos de curta duração, como envelopes, papel higiénico e de limpeza, até porque não necessitam de um elevado grau de branqueamento e, assim, apresentam-se com uma pegada ecológica bastante satisfatória. Na verdade, cada vez mais produtos são, parcial ou totalmente, fabricados a partir de materiais reciclados. Além do papel, muitos sacos de lixo são também produzidos com este tipo de materiais, e o mesmo acontece com muitos recipientes de vidro (copos, garrafas, jarros, etc.) e a esmagadora maioria dos têxteis de poliéster.

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Tentar reparar ou alugar A decisão de continuar a utilizar determinado aparelho elétrico ou eletrónico, ainda que exista um modelo mais sofisticado que advogue um menor consumo energético, reside nas seguintes perguntas: Fica mais caro para o ambiente fabricar um novo ou manter o antigo em uso? A mudança compensa em termos financeiros? A fase de produção de alguns produtos, como os equipamentos eletrónicos, tem hoje um impacto ambiental muito maior do que o decorrente do uso, ainda que com um consumo energético inferior ao que tinham há alguns anos. Computadores, televisores e telemóveis de última geração incluem metais preciosos e raros na sua composição e utilizam requisitos de alta pureza na sua produção. A extração e a transformação têm um alto custo ambiental. Neste caso, manter o aparelho tanto tempo quanto possível é a melhor opção ambiental. Já no que diz respeito a produtos que utilizam matériasprimas básicas no fabrico e cuja utilização diária tem um impacto ambiental considerável (como máquinas de lavar roupa e loiça, secadoras, frigoríficos ou fornos), devemos ponderar a troca: além de consumirem muita eletricidade, as máquinas de lavar com mais de dez anos também consomem muita água. O seu uso provoca muitas vezes mais danos no ambiente do que o fabrico, o transporte ou o tratamento em fim de vida juntos! Nestas situações, há vantagens ambientais e, muitas vezes, económicas, em substituir o aparelho velho por um mais eficiente.

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Claro que fazer a manutenção dos aparelhos elétricos, das máquinas, computadores, etc., permite obviamente prolongar o seu tempo de vida. Antes de os substituirmos por novos, devemos considerar a sua eficiência energética e obter informações junto de um técnico sobre a viabilidade em termos de custo de reparação. Caso contrário, poderemos recorrer às organizações que aceitam aparelhos avariados e tentam repará-los para, depois, os encaminhar para associações de apoio social. Em Portugal, por exemplo, podemos contactar o Banco de Bens Doados, que pertence à Associação Entreajuda (para mais informações consultar o site www.bancodebensdoados.pt). No que diz respeito ao vestuário, podemos dar o que já não nos serve e alugar roupas para ocasiões especiais (para uma cerimónia, uma saída à noite, uma festa de carnaval, etc.). No caso de equipamento elétrico para trabalhos de bricolagem ou de jardinagem ou outros aparelhos que não se prevê utilizar muito, devemos considerar a possibilidade de alugar ou pedir emprestado a um vizinho ou a um amigo, em vez de comprar.

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IDEIA PARA POUPAR E PARTILHAR! Se os tecidos ainda estiverem em boas condições, mandar arranjar a roupa é uma boa opção. Apertar uma saia mais larga ou fazer pequenas modificações e melhoramentos poderá ser o suficiente para continuar a usar as peças. Além disso, podemos explorar os usos alternativos: por exemplo, as T-shirts de algodão, apesar de desbotadas, são bastante eficazes a limpar o pó ou os vidros.

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Ser cauteloso Entre dois ou mais produtos com a mesma finalidade, devemos optar pelo que apresentar menor impacto ambiental. É importante ler a embalagem ou o rótulo ou consultar outras fontes de informação. Também se formos fazer obras ou trabalhos de bricolagem, devemos procurar utilizar materiais e técnicas ecológicas. Geralmente, são eficazes e melhores para a saúde, não só enquanto se executa o trabalho, mas também a seguir (pensemos, por exemplo, nas substâncias nocivas que os painéis aglomerados ou alguns tipos de tintas libertam).

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E nas férias? O turismo é um dos setores cujo crescimento na economia mundial é mais acelerado e tem um impacto económico, social e ambiental considerável. Cabe às cadeias hoteleiras e restantes empresas envolvidas planear e implementar iniciativas sustentáveis para minimizar este impacto. O próprio turista tem um papel essencial: quando planeia e compra as suas férias, por exemplo, para fora do país, e quando está alojado no estrangeiro e pretende fazer compras, pode fazer algumas opções que serão, à partida, mais benéficas para o meio ambiente e para as pessoas que vivem no país de destino. Por exemplo, os pacotes “tudo incluído” são apetecíveis por, à partida, se mostrarem mais económicos, e o certo é que muitas vezes não é seguro sair do circuito planeado pela agência de viagens para a alimentação e as compras. No entanto, ficar alojado numa cadeia que apresente um bom desempenho ético ao nível ambiental, laboral e socioeconómico é uma opção que está nas nossas mãos!

Para chegar ao destino Primeiro que tudo: precisamos mesmo de ir de avião? Nunca é demais sublinhar: as viagens internacionais estão a aumentar em todas as regiões do mundo, e têm um enorme impacto ambiental resultante do consumo de energias não renováveis e das emissões de gases poluentes.

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Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreos, é expectável um grande aumento do número de passageiros de avião para 2016, esperando-se mais de 800 milhões face aos passageiros transportados pelas companhias aéreas em 2011. Assim, para minimizar este problema, devemos privilegiar a escolha de transportes que emitam menor quantidade de dióxido de carbono, como os comboios ou o autocarro. Se tivermos mesmo de viajar de avião, devemos reservar voos diretos e optar por companhias aéreas mais sustentáveis e que comuniquem as boas iniciativas ambientais e sociais. No local de destino, escolher transportes públicos sempre que possível e optar por formas de transporte com menor impacto, como por exemplo a bicicleta, andar a pé e carros com baixas emissões de carbono.

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Turismo sustentável, o que é? O conceito de “turismo sustentável” visa proteger, em primeiro lugar, as necessidades do turista e o bem-estar das comunidades locais e do turismo no país de destino. Isto significa que são consideradas as repercussões imediatas e futuras a nível económico, social e ambiental do turismo e que são desenvolvidas atividades que visam minimizá-las. Os interesses de todas as partes envolvidas, quer se trate do turista em si (isolado ou em grupo) quer das comunidades locais (trabalhadores, hotéis e outras entidades do setor, etc.), são tidos em conta.

O impacte negativo do turismo O impacto económico e social da indústria hoteleira tem muito que ver com: •

a contratação de trabalhadores. Muitas vezes, a aposta é feita na contratação no estrangeiro; quando acontece localmente, os trabalhadores são alvo de contratação sazonal e de baixos salários, e há registo de situações em que o trabalho apresenta ligação a formas de prostituição ou de trabalho infantil;

a importação de produtos e serviços, em vez da aposta no comércio local;

a venda de pacotes de viagens fechados (com tudo incluído), que não estimulam o contacto com as comunidades locais.

o dano na paisagem natural, a destruição da biodiversidade, o consumo intensivo dos recursos naturais, a degradação do solo e a poluição decorrente muitas vezes da atividade dos hotéis.

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SABIAS QUE? Os turistas podem e devem influenciar as cadeias de hotéis ao solicitar e optar por determinado tipo de serviço e de bens e dando importância a aspetos relacionados com a sustentabilidade.

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Minimizar o impacto Desde que se planeia as férias até à altura em que se regressa, há muito que se pode fazer para reduzir o impacto ambiental e social. •

Escolher um operador turístico que defenda o turismo sustentável e hotéis com políticas de sustentabilidade ambiental, social e que respeitem as comunidades locais dos países de destino.

No hotel, procurar saber o que estão a fazer para reduzir os impactos ambientais e quais as iniciativas levadas a cabo para proteger as comunidades locais.

Aproveitar a estadia para comprar localmente alimentos e lembranças, mas assegurando que os produtos não são provenientes de espécies em extinção.

Sempre que possível, escolher não trocar diariamente as toalhas, seguindo as indicações dadas pelo hotel nesse sentido.

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Faz tua cena e concorre. Podes ganhar uma viagem a COPENHAGA, a Capital Verde da Europa!

CONTEÚDOS ADAPTADOS DA PUBLICAÇÃO: CONSUMO ECOLÓGICO Poupar o ambiente e a carteira © 2013 DECO PROTESTE, Editores, Lda.

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