CADERNO TERMINAL INTERMODAL DE PASSAGEIROS

Page 1

TERMINAL INTERMODAL DE PASSAGEIROS MOGI DAS CRUZES/SP

ANDREA DE SOUZA SANTOS


UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ANDRÉA DE SOUZA SANTOS

TERMINAL INTERMODAL

MOGI DAS CRUZES, SP 2021


UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ANDRÉA DE SOUZA SANTOS TERMINAL INTERMODAL ARTIGO CIENTÍFICO APRESENTADO AO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES COMO PARTE DOS REQUISITOS PARA O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.

PROF. ORIENTADOR: PAULO SERGIO PINHAL

MOGI DAS CRUZES, SP 2021


UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ANDRÉA DE SOUZA SANTOS TERMINAL INTERMODAL ARTIGO CIENTÍFICO APRESENTADO AO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES COMO PARTE DOS REQUISITOS PARA O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.

APROVADO EM ............./............./...........

BANCA EXAMINADORA _____________________________________ ARQUITETA - TEREZINHA LUCIO RODRIGUES ______________________________________ PROFESSOR - KOREY VIEIRA


DEDICATÓRIA DEDICO ESTE TRABALHO À DEUS E A NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, SEM OS QUAIS NÃO TERIA SIDO CONCLUÍDO. DEDICO, TAMBÉM, À MINHA MÃE QUE, MESMO NÃO ESTANDO PRESENTE, ACREDITO QUE SEMPRE ESTEVE POR PERTO, ME AJUDANDO, ME CONFORTANDO NOS DIAS RUINS E CELEBRANDO NOS DIAS BONS.


AGRADECIMENTOS AGRADEÇO A TODAS AS PESSOAS QUE, DE UM MODO OU DE OUTRO, FIZERAM PARTE DESTE LONGO CAMINHO E GRANDE APRENDIZADO, NÃO SÓ ACADEMICAMENTE, MAS TAMBÉM, NA CAMINHADA DA VIDA.


SUMARIO LISTA DE FIGURAS........................................................................................9 LISTA DE FOTOS...........................................................................................12 LISTA DE TABELAS.....................................................................................13 LISTA DE GRAFICOS...................................................................................14 RESUMO........................................................................................................... 15 INTRODUÇÃO.................................................................................................16 1 REVISÃO HISTÓRICA...............................................................................22 1.1 Transporte no Mundo.......................................................................... 23 1.1.1 Ferrovias no Mundo............................................................................24 1.1.2 Ferrovias no Brasil..............................................................................28 1.1.3 Transporte Rodoviário no Mundo............................................... 29 1.1.4 Transporte Rodoviário no Brasil.................................................30 1.1.5 Transporte Metroviário.................................................................. 32 2. REVISÃO HISTÓRICA DA TIPOLOGIA............................................ 34 3. ORGANIZAÇÃO, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE UM TERMINAL INTERMODAL DE PASSAGEIROS........................................................ 37 3.1 Fluxograma.............................................................................................. 37 3.2 Organograma.......................................................................................... 37 3.3 Setorização............................................................................................. 37 3.4 Agenciamento....................................................................................... 38 3.5 MOBILIDADE URBANA...................................................................... 39 3.5.1 Mobilidade Urbana em Mogi das Cruzes.................................. 40 4 LEGISLAÇÃO............................................................................................. 43

4.1 DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte......................................................... 44 4.4.2 Lei Federal..................................................................................... 44 4.3 Lei Municipal.................................................................................... 44 4.4 NBR 9050/2015.............................................................................. 45 5 ESTUDOS DE CASOS......................................................................... 46 5.1 Estudo De Caso 1.............................................................................. 47 5.1.1 Estação Rodoviária Jaú............................................................. 47 5.1.2 Localização..................................................................................... 47 5.1.3 O Projeto......................................................................................... 47 5.1.5 Conclusão........................................................................................ 50 5.1.6 Análise de SWOT.......................................................................... 50 5.2 Estudo De Caso 2............................................................................. 50 5.3 Estudo de Caso 3.............................................................................. 55 5.3.1 Zaragoza Delicias, Espanha..................................................... 55 5.3.1.1 Ficha Técnica...............................................................................55 5.3.1.2 Projeto...........................................................................................55 5.3.1.3 Conclusão......................................................................................60 5.3.1.4 Análise Swot...............................................................................60 5.3.2 Conclusão Geral............................................................................60 6. VISITA TECNICA.. .............................................................................61 6.1 Ficha Técnica................................................................................... 62 6.1.1 Serviços Oferecidos.................................................................... 62 6.1.2 Características............................................................................. 62


SUMARIO

6.1.3 Conclusão......................................................................................... 65 6.1.4 Analise Swot....................................................................................65 6.2 Visita Técnica.................................................................................... 65 6.2.1 Ficha Técnica 2.............................................................................. 65 6.2.2 Observações.................................................................................... 65 6.2.3 Conclusão......................................................................................... 67 6.2.4 Analise Swot.................................................................................. 68 6.2.5 Tabela Síntese................................................................................68 7 ÁREA DE INTERVENÇÃO................................................................ 69 7.1 Breve passagem pela História de Mogi das Cruzes.......................................................................................................... 70 7.2 Economia...............................................................................................70 7.3 População............................................................................................ 72 7.4 Educação..............................................................................................72 7.5 Vias de Ligação.................................................................................. 73 7.5.1 Rodovias............................................................................................ 73 7.5.2 Via Férrea......................................................................................... 73 7.5.3 Aeroportos...................................................................................... 73 7.6 Local.......................................................................................................73 7.6.1 Área de Intervenção.................................................................... 77 7.6.2 Entorno.............................................................................................. 78 7.6.3 Cheios e Vazios...............................................................................79

7.6.4 Vias..................................................................................................... 80 8 ESQUEMAS ESTRUTURANTES..................................................... 82 8.1 Programa de Necessidades......................................................... 83 8.1.1 Rodoviárias...................................................................................... 83 8.1.1.1 Especificações Gerais...............................................................84 8.1.1.2 Terminal Intermunicipal..........................................................85 8.1.1.3 Terminal Urbano.........................................................................87 8.2 Setorização........................................................................................ 88 8.2.1 Terminal Rodoviário.....................................................................88 8.2.2 Estação de Trens.......................................................................... 88 8.3 Perfil do Usuário.............................................................................. 88 8.4 Conceito.............................................................................................. 89 8.5 Partido................................................................................................. 89 8.6 Sustentabilidade...............................................................................89 8.6.1 Energia Fotovoltaica...................................................................89 8.7 Urbanismo............................................................................................90 9. Processo Criativo.............................................................................. .91 9.1 Estudo do Local...................................................................................92 9.2 Croquis..................................................................................................94 10. Volumetria............................................................................................96 11. Plantas, Cortes e Elevações...........................................................98 12. Referências Bibliográficas............................................................132


LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Trajeto entre a estação de trens metropolitanos ao Terminal Urbano.............................................................................................. 19 Figura 2 - Trajeto entre a estação de trens e a Universidade de Braz Cubas............................................................................. 19 Figura 3 - Carruagem utilizada como transporte público................................................................................. .......................................22 Figura 4 - SS Great Western, o primeiro navio construído por Brunel................................................................................................................. 22 Figura 5 - Uma das primeiras locomotivas...................... ............................25 Figura 6 - Locomotion nº 1.................................................................................. 26 Figura 7 - Comparação das vias férreas.......................... .............................31 Figura 8 - Primeiros Ônibus.............................................. .................................31 Figura 9 - Ônibus na contramão.......................................................................32 Figura 10 - Evolução dos Transporte em São Paulo................................. 32 Figura 11- Mapa Linhas Metrô Capital de São Paulo............................................................................................................................ 32 Figura 12 - Comparação entre o Metrô no Brasil e no Mundo......................................................................................................................... 32 Figura 13 - Comparativo de população, tarifa e Km.................................................................................................................................32 Figura 14 - Expansão Linhas do Metrô.......................................................... 33 Figura 15 - Uma das fachadas............................................................................34 Figura 16 - Interior da Rodoviária.................................................................... 34 Figura 17 - Estação do Brás na época da inauguração ............................34

Figura 18 - Plataforma da Estação do Brás em 2004............................................................................................................ 34 Figura 19- Atual Estação de Trens do Brás (2016)..........................................................................................................34 Figura 20 - Plano de Mobilidade Urbana........................ ..............41 Figura 21 - Metodologia...................................................................... 42 Figura 22 - Infraestrutura................................................................. 42 Figura 23 - Objetivos............................................................................ 42 Figura 24 - Relatório Atualização Plano Mobilidade Urbana........................................................................................................ 42 Figura 25 - Manifestações apresentadas durante o processo de mobilização.....................................................................43 Figura 26 - Esquema funcional do SIM......................................... 44 Figura 27 - Frota em operação........................................................ 44 Figura 28 - Localização........................................................................48 Figura 29 - Fachada............................................................................. 48 Figura 30 -Implantação.......................................................................49 Figura 31 - 1º Pavimento.................................................................... .49 Figura 32 - 2º Pavimento.....................................................................49 Figura 33 – 2º Pavimento......................................................... Figura 34 - Terraço.............................................................................. 50 Figura 35 - Rampas de Acesso......................................................... 50 Figura 36 - Detalhe do Pilar 1 - Diferencial do Projeto......... 50 Figura 37 - Localização........................................................................ 52


LISTA DE FIGURAS

Figura 38 – Implantação............................................................................... 53 Figura 39 - Implantação............................................................................... 53 Figura 40 - Plantas, cortes e legenda..................................................... 53 Figura 41 - Piso Superior - Cobertura das Plataformas.................. 53 Figura 42 - Piso Intermediário / Térreo - Suporte das Plataformas...................................................................................................... 54 Figura 44 - Plataformas dos Trens......................................................... 54 Figura 45 - Terminal de Ônibus................................................................. 54 Figura 46 - Piso Subterrâneo..................................................................... 54 Figura 47 - Pontos de Taxi.......................................................................... 54 Figura 48 - Setorização Pavimento Térreo 1...................................... 54 Figura 49 - Setorização Pavimento Térreo 2...................................... 55 Figura 50 - Planta de Áreas Servidas e Áreas Serventes – Térreo.................................................................................................................. 55 Figura 51 - Planta de Áreas Servidas e Áreas Serventes – 1° Pavimento............................................................................ 55 Figura 52 - Planta Pilares, Área de Usuários, Linha Férrea. 55 Figura 53 - Detalhes da Estrutura da Cobertura................................ 55 Figura 54 - Acessos......................................................................................... 55 Figura 55 - Localização.................................................................................. 57 Figura 56 - Localização (2).......................................................................... 58

Figura 57 - Fachada 1.......................................................................... 58 Figura 58 - Fachada 1........................................................................... 58 Figura 59 - Plataformas de trens.................................................... 59

Figura 60 – Cobertura............................................................................ 59 Figura 61- Iluminação Natural............................................................. 60 Figura 62 - Plataformas Terminal Rodoviário............................. 60 Figura 63 - Acesso Interno – Escada Rolante............................... 60 Figura 64 - Acesso Interno – Escada Fixa...................................... 60 Figura 65 - Cortes Longitudinal e Transversal............................ 60 Figura 66 - Planta de Áreas Servidas e Áreas Serventes – Térreo.................................................................................. 60 Figura 67 - Setorização – Térreo........................................................ 61 Figura 68 - Planta de Áreas Servidas e Áreas Serventes – Mezanino............................................................................. 61 Figura 69 - Planta de Setorização – Mezanino............................. 61 Figura 70 - Mogi /Brasil.......................................................................... 73 Figura 71 - Dados Gerais..........................................................................75 Figura 72 - Trevo de Ligação Mogi-Dutra / Airton Senna.............................................................................................................. 76


LISTA DE FIGURAS Figura 73 - Linhas CPTM....................................................... 76 Figura 74 - Aeroportos......................................................... 76 Figura 75 – Zoneamento..................................................... 76 Figura 76 - Área de Intervenção....................................... 77 Figura 77 - Entorno Do Local De Intervenção............. 77 Figura 78 - Cheios e Vazios................................................. 77 Figura 79 - Vias de Acesso ao Projeto............................. 77 Figura 80 - Setorização das Áreas de Intervenção.... 85 Figura 81 - Estudo da Situação Atual................................ 85


LISTA DE FOTOS Foto1 - Trajeto entre a estação de trens e a Universidade de Mogi das Cruzes..................................................................................... 17 Foto 2 – Acessos entre o Terminal Intermunicipal e a estação de Trens Metropolitanos........................................................ 17 Foto3 – Acessos entre o Terminal Intermunicipal e a estação de Trens Metropolitanos........................................................ 18 Foto4 - Acessos entre o Terminal Intermunicipal e a estação de Trens Metropolitanos........................................................ 18 Foto5 - Acessos entre o Terminal Intermunicipal e a estação de Trens Metropolitanos........................................................ 18 Foto6 - Entrada Principal do Terminal Intermunicipal............... 19 Foto7 - Salão de espera onde estão localizadas as bilheterias...................................................................................................... 19 Foto8 – Sanitários....................................................................................... 19 Foto9 - Espaço para o comércio........................................................... 19 Foto10 – Plataformas............................................................................... 19 Foto11 - SIM-Sistema Integrado Mogiano........................................ 20 Foto12 - Embarque..................................................................................... 43 Foto13 - Saguão............................................................................................ 65 Foto14 – Circulação................................................................................... 65 Foto15 - Bilheteria para Ônibus da EMTU........................................ 65 Foto16 - Acesso às Plataformas.......................................................... 65 Foto17 - Elevador........................................................................................ 65 Foto18 – Saída – Acesso à Praça.......................................................... 65 Foto19 - Saída............................................................................................... 66

Foto20 - Boulevard....................................................................... 66 Foto21 -Saída Acessível............................................................... 66 Foto22 - Acesso às plataformas de Ônibus Intermunicipais............................................................................... 66 Foto23 - Plataforma de Embarque e Desembarque. ................................................................................................................66 Foto24 – Comprovação de Visita Técnica........................... 68 Foto25 - Cobertura........................................................................ 68 Foto26 - Estrutura de Ferro, Tijolos Aparentes............... 69 Foto27 - Visão Ampla da Cobertura....................................... 69 Foto28 - Indicação dos Acessos............................................... 69 Foto29 - Vista do Percurso de Acesso ao Metrô.............. 69 Foto30 - Fluxo.................................................................................. 70 Foto31 - Indicação de Sanitários.............................................. 70 Foto 32 - Quiosque.......................................................................... 74 Foto33 - Breve História contada em Foto .......................... 74


LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Classificação de Terminais..................................................... 45 Tabela 2 - Tabela de Programa de Necessidades do Terminal Rodoviário de Jaú......................................................................... 50 Tabela 3 - Análise SWOT................................................................................ 51 Tabela 4 - Especificações das Instalações de Rodoviárias.......................................................................................................... 45 Tabela 5 - Especificações Gerais................................................................ 79 Tabela 6- Especificações para Terminal Intermunicipal.................................................................................................... 80 Tabela 7 - Instalações Setores Administrativos e Serviços Públicos............................................................................................... 80 Tabela 8- Instalações...................................................................................... 84


LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Principais Pontos levantados...................................................... 43 Gráfico 2 - Composição da frota...................................................................... 48


RESUMO

EM UM MUNDO GLOBALIZADO COMO O DOS DIAS DE HOJE, TEM-SE A NECESSIDADE DE AGILIZAR A LOCOMOÇÃO E TRANSPORTE, TANTO DE PESSOAS COMO DE MERCADORIAS ENTRE AS CIDADES, ESTADOS, PAÍSES E CONTINENTES. COM ISTO, TORNA-SE IMPRESCINDÍVEL, CADA VEZ MAIS, A INTEGRAÇÃO E A AGILIDADE DOS VÁRIOS MODOS DE TRANSPORTES EXISTENTES, TAIS COMO, VIÁRIOS, FERROVIÁRIOS, AÉREOS E AQUÁTICOS. NESTE TRABALHO, RESSALTA-SE O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NO BRASIL, MAIS ESPECIFICAMENTE, EM SÃO PAULO, NA CIDADE DE MOGI DAS CRUZES. COM O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO E A CONCENTRAÇÃO DOS POLOS COMERCIAL, FINANCEIRO, DE SERVIÇOS E INDUSTRIAL E, COM A POPULAÇÃO HABITANDO EM ÁREAS RESIDENCIAIS DISTANTES, FAZ-SE NECESSÁRIA A FACILIDADE DE ACESSO A ESTES CENTROS. COM ISSO, ATRAVÉS DE PESQUISAS RELACIONADAS, CONSTATASSE A PREMÊNCIA DA IMPLANTAÇÃO DE UM TERMINAL INTERMODAL, FACILITANDO ASSIM, A UTILIZAÇÃO DE MODAIS NECESSÁRIOS PARA SUA LOCOMOÇÃO EM UM SÓ LOCAL. ISTO POSTO, PROPÕE-SE A INSTALAÇÃO DE UM PROJETO NESTE SENTIDO, UNIFICANDO A ESTAÇÃO DE TRENS ESTUDANTES, O TERMINAL DE ÔNIBUS ESTUDANTES E O TERMINAL RODOVIÁRIO GERALDO SCAVONE. PALAVRAS-CHAVE: LOCOMOÇÃO. TRANSPORTE. INTERMODAL

ABSTRACT IN A GLOBALIZED WORLD SUCH AS TODAY, THERE IS A NEED TO EXPEDITE LOCOMOTION AND TRANSPORTATION, BOTH OF PEOPLE AND GOODS BETWEEN CITIES, STATES, COUNTRIES AND CONTINENTS. AS A RESULT, THE INTEGRATION AND AGILITY OF THE VARIOUS MODES OF TRANSPORT, SUCH AS ROAD, RAIL, AIR AND WATER ARE BECOMING MORE AND MORE ESSENTIAL. IN THIS WORK, WE HIGHLIGHT THE TRANSPORT OF PASSENGERS IN BRAZIL, MORE SPECIFICALLY, IN SÃO PAULO, IN THE CITY OF MOGI DAS CRUZES. WITH POPULATION GROWTH AND THE CONCENTRATION OF COMMERCIAL, FINANCIAL, SERVICES AND INDUSTRIAL CENTERS, AND WITH THE POPULATION LIVING IN DISTANT RESIDENTIAL AREAS, IT IS NECESSARY TO HAVE EASY ACCESS TO THESE CENTERS. WITH THIS, THROUGH RELATED RESEARCH, IT IS VERIFIED THE URGENCY OF THE IMPLANTATION OF AN INTERMODAL TERMINAL, THUS FACILITATING, THE USE OF THE NECESSARY MODALITIES FOR ITS LOCOMOTION IN A SINGLE PLACE. THAT SAID, IT IS PROPOSED TO INSTALL A PROJECT IN THIS SENSE, UNIFYING THE STUDENT TRAIN STATION, THE STUDENT BUS TERMINAL AND THE GERALDO SCAVONE BUS TERMINAL. KEYWORDS: INTERMODAL

LOCOMOTION.

TRANSPORT.


INTRODUÇÃO

16


I

R T N

U D O

O Ã Ç

MOGI DAS CRUZES É UMA CIDADE QUE, PODEMOS DIZER, É HISTÓRICA, DEVIDO A IMPORTÂNCIA QUE TEM NA HISTÓRIA DO BRASIL. DESDE SUA FUNDAÇÃO, VEM SE DESENVOLVENDO COM A INSTALAÇÕES DE GRANDES INDÚSTRIAS O QUE TROUXE AUMENTO DA POPULAÇÃO E COM ISTO, A NECESSI DADE EDUCAÇÃO, SAÚDE, COMÉRCIO, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEIOS DE TRANSPORTE, BEM COMO A EXPANSÃO DE ÁREAS RESIDENCIAIS CADA VEZ MAIS DISTANTES DO CENTRO DA CIDADE. DEVIDO AO AUMENTO DE USUÁRIOS COM A NECESSIDADE DE SE LOCOMOVEREM DOS BAIRROS NA ÁREA URBANA, A CIDADE HOJE CONTA COM DOIS TERMINAIS RODOVIÁRIOS URBANOS.

PARA O SETOR INTERURBANO, CONTA COM OS SERVIÇOS DE TRENS METROPOLITANOS, QUE SEGUEM ATÉ O CENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO. PARA OUTRAS CIDADES, COMO SANTOS, BERTIOGA, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, DENTRE OUTRAS, A CIDADE CONTA COM UMA RODOVIÁRIA QUE FOI PROJETADA NA DÉCADA DE 1984. POR ESTE MOTIVO, AExplore MODERNIZAÇÃO DESTE EQUIPAMENTO e conquiste as URBANO SE FAZ NECESSÁRIA JÁ QUE, montanhas mais lindas do COM O DESENVOLVIMENTO DA CIDADE, mundo. CADA VEZ MAIS USUÁRIOS DE OUTRAS CIDADES, UTILIZAM ESTE SERVIÇO PARA CHEGAREM A SEUS TRABALHOS, , UNIVERSIDADES OU, SIMPLESMENTE, PARA FAZER TURISMO FAZENDO COM QUE A RODOVIÁRIA NÃO SUPORTE TODA ESTA DEMANDA, CAUSANDO GRANDES FILAS. ALÉM DA ESTRUTURA QUE TRAZ DESCONFORTO AOS USUÁRIOS. EXISTEM TAMBÉM, OS MORADORES QUE FAZEM O TRAJETO INVERSO.

OUTRA QUESTÃO QUE SE PÔDE OBSERVAR, É O DESLOCAMENTO DOS PASSAGEIROS ENTRE OS MODAIS DE TRANSPORTE, OU SEJA, DO TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL PARA A ESTAÇÃO DE TRENS METROPOLITANOS E AO TERMINAL URBANO, BEM COMO O ACESSO DOS ESTUDANTES ÀS UNIVERSIDADES. A ATUAL SITUAÇÃO DOS ACESSOS ENTRE OS MODAIS É BEM CRÍTICA, CONFORME CONSTATADO EM VISITA AO LOCAL. USUÁRIOS QUE CHEGAM DE OUTRAS CIDADES ATRAVÉS DOS TRENS METROPOLITANOS, PARA ACESSAREM O TERMINALURBANO, PRECISAM CAMINHAR CERCA DE 190 METROS, COMO PODE-SE OBSERVAR NA FIGURA 1:

17


IN

O R T

DU

O Ã Ç

MOGI DAS CRUZES É UMA CIDADE QUE, PODEMOS DIZER, É HISTÓRICA, DEVIDO A IMPORTÂNCIA QUE TEM NA HISTÓRIA DO BRASIL. DESDE SUA FUNDAÇÃO, VEM SE DESENVOLVENDO COM A INSTALAÇÕES DE GRANDES INDÚSTRIAS O QUE TROUXE AUMENTO DA POPULAÇÃO E COM ISTO, A NECESSI DADE EDUCAÇÃO, SAÚDE, COMÉRCIO, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E MEIOS DE TRANSPORTE, BEM COMO A EXPANSÃO DE ÁREAS RESIDENCIAIS CADA VEZ MAIS DISTANTES DO CENTRO DA CIDADE. DEVIDO AO AUMENTO DE USUÁRIOS COM A NECESSIDADE DE SE LOCOMOVEREM DOS BAIRROS NA ÁREA URBANA, A CIDADE HOJE CONTA COM DOIS TERMINAIS RODOVIÁRIOS URBANOS.

PARA O SETOR INTERURBANO, CONTA COM OS SERVIÇOS DE TRENS METROPOLITANOS, QUE SEGUEM ATÉ O CENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO. PARA OUTRAS CIDADES, COMO SANTOS, BERTIOGA, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, DENTRE OUTRAS, A CIDADE CONTA COM UMA RODOVIÁRIA QUE FOI PROJETADA NA DÉCADA DE 1984. POR ESTE MOTIVO, AExplore MODERNIZAÇÃO DESTE EQUIPAMENTO e conquiste as URBANO SE FAZ NECESSÁRIA JÁ QUE, montanhas mais lindas do COM O DESENVOLVIMENTO DA CIDADE, mundo. CADA VEZ MAIS USUÁRIOS DE OUTRAS CIDADES, UTILIZAM ESTE SERVIÇO PARA CHEGAREM A SEUS TRABALHOS, UNIVERSIDADES OU, SIMPLESMENTE, PARA FAZER TURISMO FAZENDO COM QUE A RODOVIÁRIA NÃO SUPORTE TODA ESTA DEMANDA, CAUSANDO GRANDES FILAS. ALÉM DA ESTRUTURA QUE TRAZ DESCONFORTO AOS USUÁRIOS. EXISTEM TAMBÉM, OS MORADORES QUE FAZEM O TRAJETO INVERSO.

OUTRA QUESTÃO QUE SE PÔDE OBSERVAR, É O DESLOCAMENTO DOS PASSAGEIROS ENTRE OS MODAIS DE TRANSPORTE, OU SEJA, DO TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL PARA A ESTAÇÃO DE TRENS METROPOLITANOS E AO TERMINAL URBANO, BEM COMO O ACESSO DOS ESTUDANTES ÀS UNIVERSIDADES. A ATUAL SITUAÇÃO DOS ACESSOS ENTRE OS MODAIS É BEM CRÍTICA, CONFORME CONSTATADO EM VISITA AO LOCAL. USUÁRIOS QUE CHEGAM DE OUTRAS CIDADES ATRAVÉS DOS TRENS METROPOLITANOS, PARA ACESSAREM O TERMINALURBANO, PRECISAM CAMINHAR CERCA DE 190 METROS, COMO PODE-SE OBSERVAR NA FIGURA 1:

18


IN

O R T

Ç U D

ÃO

ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS TAMBÉM PASSAM PELO MESMO DESCONFORTO, PARA ACESSAR AS UNIVERSIDADES, TENDO QUE ATRAVESSAR AVENIDAS, CORRENDO SÉRIOS RISCOS. O ACESSO À UNIVERSIDADE DE BRAZ CUBAS, AINDA É MAIS CRÍTICA, ONDE OS ESTUDANTES TEM QUE CAMINHAR CERCA DE 550 METROS, ALÉM DA TRAVESSIA DE UMA DAS MAIS MOVIMENTADAS AVENIDAS DA CIDADE, COMO PODE-SE OBSERVAR NA FIGURA 2. A MESMA SITUAÇÃO OCORRE COM O ACESSO ENTRE O TERMINAL INTERMUNICIPAL, A UNIVERSIDADE DE BRAZ CUBAS, JÁ QUE ESTE SITUA-SE PRÓXIMO À ESTAÇÃO DE TRENS METROPOLITANOS.

Foto 2 – Acessos Intermunicipal e a Metropolitanos

entre o Terminal estação de Trens

JÁ A INTERLIGAÇÃO ENTRE O TERMINAL E A ESTAÇÃO DE TRENS E A UNIVERSIDADE DE MOGI É TÃO OU MAIS CRÍTICA QUE AS OUTRAS JÁ ELENCADAS, UMA VEZ QUE O ACESSO SE DÁ POR RAMPAS E ESCADAS, DESCOBERTAS, CAUSANDO UM DESCONFORTO MAIOR EM DIAS CHUVOSOS. Figura 1 - Trajeto entre a estação de trens metropolitanos ao Terminal Urbano

Fonte: Do Autor – 03/2019

Figura 2 - Trajeto entre a estação de trens e a Universidade de Braz Cubas

Fonte: Google Maps – acesso em 03/2019 – Org. pelo Autor

Foto1 - Trajeto entre a estação de trens e a Universidade de Mogi das Cruzes

Fonte: Do Autor – 03/2019

Fonte: Google Maps – acesso em 03/2019

19


IN

O R T

Ç U D

ÃO

Foto 6 – Plataformas Foto 4 – Sanitários

Fonte: Do Autor - 03/2019

Foto 3 - Salão de espera onde estão localizadas as bilheterias

Fonte: Do Autor - 03/2019

Foto 5 - Espaço para o comércio

Fonte: Do Autor - 03/2019

O objetivo é desenvolver um projeto de um Terminal Intermodal interligando os modais, para melhorar os acessos dos usuários. Para tanto, através dos estudos de caso do Terminal Intermodal de Jaú, Estação Ferroviária De Lisboa e Zaragoza Delicias e da visita técnica ao Terminal Jabaquara, pretende-se alinhar para o projeto em questão, os prós e descartando os contras de cada situação.

Fonte: Do Autor – 03/2019

20


IN

TR

U D O

O Ã Ç

OUTRO PROBLEMA IDENTIFICADO DIZ RESPEITO AO TERMINAL INTERMUNICIPAL QUE, POR TER SIDO IMPLANTADO NA DÉCADA DE 1984, TORNOU-SE OBSOLETO, NÃO COMPORTANDO A DEMANDA DE USUÁRIOS COM UMA PROCURA MAIOR PELO SERVIÇO, COM O DESENVOLVIMENTO DA CIDADE AO LONGO DOS ANOS.

Foto 9 - Acessos entre o Terminal Intermunicipal e a estação de Trens Metropolitanos Foto 7 – Acessos entre o Terminal Intermunicipal e a estação de Trens Metropolitanos

Fonte: Do Autor – 03/2019

Foto 10 - Entrada Principal do Terminal Intermunicipal

Fonte: Do Autor - 03/2019

Foto 8 - Acessos Intermunicipal e a Metropolitanos

entre o Terminal estação de Trens

Fonte: Do Autor - 03/2019

Fonte: Do Autor – 03/2019

21


1. REVISÃO HISTÓRICA

22


O Ã IS A V E C I R R Ó 1. T S HI 1.1 TRANSPORTE NO MUNDO DESDE OS PRIMÓRDIOS, O HOMEM TEM A NECESSIDADE DE SE LOCOMOVER. SEGUNDO BEZERRA, JULIANA, NO SITE HTTPS://WWW.TODAMATERIA.COM.BR/MEIOS-DETRANSPORTE/- ACESSO EM 02/2019, OS NÔMADES, EM BUSCA DE COMIDA E ABRIGO, UTILIZAVAM AS PRÓPRIAS PERNAS COMO MEIO DE TRANSPORTE. UMA VEZ JÁ INSTALADOS, JÁ NÃO PARTEM MAIS EM BUSCA DO SUSTENTO, POIS JÁ CULTIVAVAM SEU PRÓPRIO ALIMENTO E JÁ DOMESTICAVAM ANIMAIS E FAZENDO DESTES, SEU MEIO DE TRANSPORTE, COMO CAVALOS, CAMELOS, BOIS DENTRE OUTROS. USAVAM, TAMBÉM, GRANDES PEDAÇOS DE MADEIRA PARA SE LOCOMOVEREM PELAS ÁGUAS, ATÉ A CONSTRUÇÃO DE BOTES E BARCOS. BEZERRA DIZ AINDA QUE, COM O ADVENTO DA NVENÇÃO DA RODA, CERCA DE 3.000 A.C., DIVERSAS TECNOLOGIAS SE DESENVOLVERAM E, DENTRE ELAS, OS MEIOS DE TRANSPORTE

Figura 3 - Carruagem utilizada como Transporte Público

O SITE HTTPS://WWW.BBC.COM/PORTUGUESE/IN TERNACIONAL-41795604 ACESSO EM 02/2019, EM 1662, NA FRANÇA, O FRANCÊS BLAISE PASCAL PERCEBENDO A DIFICULDADE DAS PESSOAS EM SE LOCOMOVEREM PELA CIDADE, POIS NÃO TINHAM MEIOS DE TRANSPORTE PRÓPRIOS, PERCORRIAM LONGAS DISTÂNCIAS A PÉ, DESENVOLVEU O PRIMEIRO SISTEMA DE TRANSPORTE URBANO NO MUNDO.ERA UM SISTEMA DE CARRUAGENS COM ITINERÁRIOS FIXOS, TARIFA E HORÁRIOS REGULARES. O MESMO SITE DIZ QUE, APÓS ALGUNS ANOS, AS CARRUAGENS NÃO ERAM SUFICIENTES PARA ATENDER A GRANDE DEMANDA E, POR ESTE MOTIVO, O SISTEMA FRACASSOU. CONFORME O SITE HTTPS://WWW.BBC.COM/PORTUGUESE/GE RAL45587611, ACESSADO EM 03/2019, NO BRASIL FOI CRIADO O SEGUNDO PROJETO DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO NO MUNDO, COM O EVENTO DO ‘BEIJA MÃO’, ONDE OS SÚDITOS IAM À CORTE PARA SOLICITAR FAVORES REAIS. A DISTÂNCIA DIFICULTAVA A IDA E, ASSIM, O REI D. JOÃO VI, ASSINOU UM DECRETO EM 18 DE AGOSTO DE 1817, AUTORIZANDO A EXPLORAÇÃO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE PÚBLICO. O SITE HTTP://MEIOS-DETRANSPORTE. INFO/EVOLUCAO-DOSTRANSPORTES. HTML - ACESSO EM 02/2019, DIZ QUE CONFORME A EVOLUÇÃO DA HUMANIDADE, HOUVE A NECESSIDADE DA EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTES.

Fonte: hTTPS://WWW1.FOLHA.UOL.COM.BR/COTIDIANO/2018/09/ COMO-NASCEU-O-PRIMEIROSISTEMA- DE-TRANSPORTECOLETIVO-DOMUNDO. SHTM - ACESSO EM 03/2019

FIGURA 4 - SS GREAT WESTERN, O PRIMEIRO NAVIO CONSTRUÍDO POR BRUNEL

FONTE: HTTP://M DETRANSPORTE.INFO/EVOLUCAO-.HTMLACESSO EM 02/2019

IOS-

23


O Ã IS A V E C I R R Ó 1. T S HI NO SÉCULO XV HOUVE A EXPANSÃO DO TRANSPORTE MARÍTIMO NA EUROPA, O QUE PERMITIU A SAÍDA DOS EUROPEUS DE SEU CONTINENTE EM BUSCA DE NOVAS TERRAS E COM ISSO, A DESCOBERTA DAS AMÉRICAS. DE ACORDO COM O MESMO SITE, REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (SÉCULO XVIII) E A INVENÇÃO DO MOTOR À VAPOR, INTENSIFICARAM O DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES, COMO, POR EXEMPLO, A LOCOMOTIVA, CRIADA PELO INGLÊS GEORGE STEPHENSON, NO SÉCULO XIX, E OS BARCOS, DESTACANDOSE O FRANCÊS, ENGENHEIRO ISAMBARD KINGDOM BRUNEL. JÁ O SITE HTTP://MEIOS-DETRANSPORTE. INFO/EVOLUCAO-DOSTRANSPORTES. HTML, DIZ QUE O PRIMEIRO BARCO A VAPOR BEM SUCEDIDO FOI INAUGURADO PELO AMERICANO ROBERT FULTON, EM 1807. O MESMO SITE DIZ QUE A INVENÇÃO DO AUTOMÓVEL MOVIDO À GASOLINA SE DÁ PELO ALEMÃO KARL BENZ, EM 1886.

DIZ, AINDA, QUE ÉTIENNE LENOIR FOI QUEM INVENTOU O MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA E MOVIDO A GÁS, O QUE CONTRIBUIU PARA QUE NIKOLAUS OTTO INVENTASSE O MOTOR A GASOLINA. DIZ TAMBÉM QUE LEONARDO DA VINCE, CONSIDERADO UM DOS GRANDES GÊNIOS DA HUMANIDADE, DENTRE OS DESENHOS DE SEUS PROJETOS, JÁ HAVIA ALGUNS SEMELHANTES AO HELICÓPTERO. O MESMO SITE CONTINUA DIZENDO QUE FOI PARA ALBERTO SANTOS DUMONT EM 1906, QUE A BORDO DE SEU 14-BIS, VOOU POR 60 METROS PELOS CÉUS DE PARIS, ONDE SE ENCONTRAVA E FOI RECONHECIDO COMO INVENTOR DESTE MEIO DE TRANSPORTE. NOS DIAS ATUAIS, TEMOS COMO MEIOS DE TRANSPORTE, TANTO DE PESSOAS COMO DE CARGAS: ÁEREOS: ÁVIÕES, HELICÓPTEROS MARÍTIMOS: BARCOS, NAVIOS TERRESTRES: RODOVIÁRIOS E FERROVIÁRIOS

1.1.1 FERROVIAS MUNDO

NO

DESDE A SUA INVENÇÃO, NA GRÉCIA ANTIGA, AS FERROVIAS DESEMPENHAM UM ENORME PAPEL NO DESENVOLVIMENTO DE CIVILIZAÇÕES AO REDOR DO MUNDO.

DESDE ENTÃO, AS FERROVIAS MUDARAM A MANEIRA COMO OS SERES HUMANOS VIAJAM E TRABALHAM. “[...] O PRIMEIRO SISTEMA E TRANSPORTE QUE UTILIZOU UM MECANISMO DE CARRIS[1] QUE SE MOVIMENTAM POR TRILHOS FOI CRIADO NA GRÉCIA ANTIGA, POR VOLTA DE 600 A.C., NA ESTRADA DE DIOLKOS, REGIÃO DE CORINTO. COM UM PERCURSO DE APROXIMADAMENTE 8 KM, A ESTRADA SERVIU PARA TRANSPORTAR EMBARCAÇÕES E OUTRAS BENFEITORIAS COM O USO DA FORÇA DE ANIMAIS E DOS ESCRAVOS.” (SILVA, JÚLIO CÉSAR LÁZARO DA. "BREVE HISTÓRIA DAS FERROVIAS"; BRASIL ESCOLA. DISPONÍVEL EM <HTTPS://BRASILESCOLA.UOL.COM.BR/GEOGRAFIA/ FERROVIAS.HTM>. ACESSO EM 03 DE MAIO DE 2019).

SEGUNDO SILVA, A INGLATERRA FOI A PIONEIRA EM UTILIZAR AS LINHAS FÉRREAS COMO MEIO DE MOBILIDADE NO MEIO URBANO, PASSANDO A SER, TAMBÉM, UMA OPÇÃO PARA O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS. EM 1812 NA CIDADE DE LEEDS SURGIU A PRIMEIRA COMPOSIÇÃO EXCLUSIVAMENTE PARA ESTE FIM. [1] BARRA DE METAL QUE SERVE DE GUIA NO DESLOCAMENTO DE UM VEÍCULO

24


O Ã IS A V E C I R R Ó 1. ST I H JÁ O SITE HTTP://VIDADMAQUINISTA.BLOGSPOT.CO M/2011/04/HISTORIA-DA-FERROVIA-NO UNDO.HTML- ACESSADO EM 24/03/2019, DIZ QUE “...[ ] A HISTÓRIA DA FERROVIA COMEÇA, ASSIM COMO QUE POR ACASO, POR VOLTA DE 1550, NAS MINAS DA ALSÁCIA (BÉLGICA), ONDE JÁ HAVIA VAGÃO DE MINÉRIO, COM RODAS FLANGEADAS, DE MADEIRA, CORRENDO SOBRE TRILHOS TAMBÉM DE MADEIRA. A EVOLUÇÃO COMEÇA, MESMO, EM 1712, DOIS ARTESÃOS DE CORNUALHA, O SERRALHEIRO NEWCOMEN E O VIDREIRO CALLEY, CONSTRUÍRAM UMA MÁQUINA A VAPOR PARA TIRAR ÁGUA DAS MINAS. MUITOS ANOS MAIS TARDE, EM 1770, JAMES WATT TRANSFORMOU A MÁQUINA DE NEWCOMEN. CONDENSOU VAPOR FORA DO CILINDRO, REALIZANDO DEPOIS O "DUPLO EFEITO". CRIOU, ASSIM, UMA NOVA MÁQUINA, APLICÁVEL A QUALQUER INDÚSTRIA E, TEMPOS MAIS TARDE, TAMBÉM AOS VEÍCULOS.”

E O SITE HTTP://WWW.OIEDUCA.COM.BR/BIBLIOTE CA/QUE-DIA-E-HOJE/COMECAM-ASOBRAS-DA-PRIMEI RA-FERROVIA-DOMUNDO. HTML?SNIVELEDUCA=EFAF ACESSO EM 24/03/2019, DIZ QUE A PRIMEIRA FERROVIA NO MUNDO FOI CONSTRUÍDA NA INGLATERRA, INVENTADO POR GEORGE STEPHENSON, ENTRE AS CIDADES INGLESAS DE STOCKTON E DARLINGTON, PARA LIGAR AS MINAS DE CARVÃO E PARA TRANSPORTAR PASSAGEIROS, COM VELOCIDADE ATINGIDA DE 45 KM/H, POSSUINDO EM TORNO DE 60 QUILÔMETROS DE EXTENSÃO E INAUGURADA EM SETEMBRO DE 1825. AINDA, SEGUNDO SILVA, NA ALEMANHA, UTILIZAVA UM TIPO DE TRANSPORTE FORMADO A PARTIR DE TRILHOS DE MADEIRA E PUXADO POR TRAÇÃO ANIMAL QUE FOI MUITO UTILIZADO PARA A EXTRAÇÃO DE MINÉRIOS E É UM SISTEMA QUE ATÉ HOJE, É MUITO USADO EM OUTROS PAÍSES. ESTE SISTEMA FOI DESENVOLVIDO NO INÍCIO DO SÉCULO XVI E FICOU CONHECIDO COMO WAGON WAYS (CAMINHOS DE VAGÕES). OS TRILHOS DE MADEIRA COMEÇARAM A SER TROCADOS POR TRILHOS DE FERRO, POR VOLTA DO ANO DE 1776 O QUE CARACTERIZOU A LINHA FÉRREA. EM 1804, NA CIDADE INGLESA DE DE SOUTH WALES, SURGIU A PRIMEIRA LOCOMOTIVA MOVIDA COM MOTOR A VAPOR, CRIADO PELO ENGENHEIRO BRITÂNICO RICHARD TREVITHICK. SILVA DIZ AINDA QUE EM 1830, NA INGLATERRA, FOI INAUGURADA A PRIMEIRA LINHA FÉRREA DE LONGA DISTÂNCIA PARA PASSAGEIROS.

LIGANDO AS CIDADES DE LIVERPOOL A MANCHESTER, TRANSPORTANDO 460.000 PASSAGEIROS EM SEU PRIMEIRO ANO DE FUNCIONAMENTO. TAMBÉM, NA INGLATERRA, FOI CRIADA A PRIMEIRA LINHA SUBTERRÂNEA, INTEGRANDO UM SISTEMA DE TRANSPORTE METROPOLITANO, QUE EM SEGUIDA, FORA CHAMADO DE METROWAY. SILVA CONTINUA, DIZENDO QUE OS PRIMEIROS SISTEMAS FÉRREOS MOVIDOS A ELETRICIDADE FORAM CRIADOS EM 1870, NA ÁUSTRIA, ENTRE AS CIDADES DE MÖDLING E HINTERBRÜHL TRAM. ESTE SISTEMA FOI DESENVOLVIDO POR ENGENHEIROS ALEMÃES.

FIGURA 5 - UMA DAS PRIMEIRAS LOCOMOTIVAS

FONTE:HTTPS://MUNDOEDUCACAO.BOL.UOL.CO M.B R/GEOGRAFIA/TRANSPORTEFERROVIARIO. HTM- EM 03/2019

25


O Ã IS A V E C I R R 1. Ó ST I H FIGURA 6- LOCOMOTION Nº 1

FONTE: HTTPS://FILOSOFANDOEHISTORIANDO.BLOG SPOT.COM/2010/06/PRIMEIRA-FERROVIADOMUNDO.HTML-EM 03/2019

E O SITE HTTP://WWW.OIEDUCA.COM.BR/BIBLIOTE CA/QUE-DIA-E-HOJE/COMECAM-ASOBRAS-DAPRIMEIRA-FERROVIA-DOMUNDO. HTML?SNIVELEDUCA=EFAF ACESSO EM 24/03/2019, DIZ QUE A PRIMEIRA FERROVIA NO MUNDO FOI CONSTRUÍDA NA INGLATERRA, INVENTADO POR GEORGE STEPHENSON, ENTRE AS CIDADES INGLESAS DE STOCKTON E DARLINGTON, PARA LIGAR AS MINAS DE CARVÃO E PARA TRANSPORTAR PASSAGEIROS, COM VELOCIDADE ATINGIDA DE 45 KM/H, POSSUINDO EM TORNO DE 60 QUILÔMETROS DE EXTENSÃO E INAUGURADA EM SETEMBRO DE 1825. AINDA, SEGUNDO SILVA, NA ALEMANHA, UTILIZAVA UM TIPO DE TRANSPORTE FORMADO A PARTIR DE TRILHOS DE MADEIRA E PUXADO POR TRAÇÃO ANIMAL QUE FOI MUITO UTILIZADO PARA A EXTRAÇÃO DE MINÉRIOS E É UM SISTEMA QUE ATÉ HOJE, É MUITO USADO EM OUTROS PAÍSES. ESTE SISTEMA FOI DESENVOLVIDO NO INÍCIO DO SÉCULO XVI E FICOU CONHECIDO COMO WAGON WAYS (CAMINHOS DE VAGÕES). OS TRILHOS DE MADEIRA COMEÇARAM A SER TROCADOS POR TRILHOS DE FERRO, POR VOLTA DO ANO DE 1776 O QUE CARACTERIZOU A LINHA FÉRREA. EM 1804, NA CIDADE INGLESA DE DE SOUTH WALESS, SURGIU A PRIMEIRA LOCOMOTIVA MOVIDA COM MOTOR A VAPOR, CRIADO PELO ENGENHEIRO BRITÂNICO RICHARD TREVITHICK.

SILVA DIZ AINDA QUE EM 1830, NA INGLATERRA, FOI INAUGURADA A PRIMEIRA LINHA FÉRREA DE LONGA DISTÂNCIA PARA PASSAGEIROS. LIGANDO AS CIDADES DE LIVERPOOL A MANCHESTER, TRANSPORTANDO 460.000 PASSAGEIROS EM SEU PRIMEIRO ANO DE FUNCIONAMENTO. TAMBÉM, NA INGLATERRA, FOI CRIADA A PRIMEIRA LINHA SUBTERRÂNEA, INTEGRANDO UM SISTEMA DE TRANSPORTE METROPOLITANO, QUE EM SEGUIDA, FORA CHAMADO DE METROWAY. SILVA CONTINUA, DIZENDO QUE OS PRIMEIROS SISTEMAS FÉRREOS MOVIDOS A ELETRICIDADE FORAM CRIADOS EM 1870, NA ÁUSTRIA, ENTRE AS CIDADES DE MÖDLING E HINTERBRÜHL TRAM. ESTE SISTEMA FOI DESENVOLVIDO POR ENGENHEIROS ALEMÃES.

26


O Ã IS A V E C I R R 1. Ó ST I H EM 1883 ESTE SISTEMA FOIA PERFEIÇOADO, COM A CONDUÇÃO DA ELETRICIDADE FEITA POR CABOS SUSPENSOS. NO NEOCOLONIALISMO, FINAL DO SÉCULO XIX, AS FERROVIAS CONSTRUÍDAS PELAS NAÇÕES RICAS FORAM FEITAS PARA INTEGRAR SEUS TERRITÓRIOS. JÁ NAS NAÇÕES EXPLORADAS, ONDE SE PRODUZIAM MATÉRIASPRIMAS, AS FERROVIAS FORAM PROJETADAS PARA INTERLIGAR AS ÁREAS PRODUTORAS EM DIREÇÃO AOS PORTOS, PARA FACILITAR SEU ESCOAMENTO. NAS AMÉRICAS, SEGUNDO O SITE VIDADMAQUINISTA.BLOGSPOT.COM/2011/04/HIST ORIA-DA-FERROVIA NOMUNDO.HTM - ACESSO EM 02/2019, O CORONEL JOHN STEVENS É CONSIDERADO O PAI DAS FERROVIAS, PORQUE EM 1826, DEMONSTROU A VIABILIDADE DE LOCOMOÇÃO A VAPOR SOBRE UMA PISTA CIRCULAR EXPERIMENTAL CONSTRUÍDA EM SUA PROPRIEDADE EM HOBOKEN, NEW JERSEY, TRÊS ANOS ANTES DE GEORGE STEPHENSON APERFEIÇOAR UMA LOCOMOTIVA A VAPOR NA INGLATERRA.

A CARTA DE PRIMEIRA FERROVIA DA AMÉRICA DO NORTE FOI CONCEDIDA A JOHN STEVENS EM 1815. EM 1830, PROJETADO E CONSTRUÍDO POR PETER COOPER, O TOM THUMB FOI A PRIMEIRA LOCOMOTIVA A VAPOR CONSTRUÍDA NOS EUA E OPERADA EM UMA FERROVIA TRANSPORTADORA COMUM. O SITE HTTP://VIDADMAQUINISTA.BLOGSPOT.COM/2011/04/ HISTORIA-DA-FERROVIA-NOMUNDO.HTML - ACESSADO EM 24/03/2019, DIZ QUE, “[...] E M 1830, FOI HORATIO ALLEN QUEM PROJETOU E A WEST POINT FOUNDRY CONSTRUIU A "THE BEST FRIEND OFCHARLESTON", QUE FOI A LOCOMOTIVA QUE INAUGUROU A PRIMEIRA LINHA REGULAR DE PASSAGEIROS DOS ESTADOS UNIDOS: A SOUTH CAROLINA & HAMBURG RAILROAD. NAQUELE MESMO ANO, CHARLES VIGNOLES, BASEADO EM DESENHOS FEITOS POR ROBERT STEVENS, CRIOU UM TRILHO COM UM NOVO PERFIL, PARA SUBSTITUIR O DE DUPLO BOLETO. O NOVO TRILHO PASSOU A SER USADO UNIVERSALMENTE, ATÉ OS DIAS ATUAIS.” SEGUNDO O SITE HTTPS://WWW.THOUGHTCO.COM/HISTORY-OFRAILROAD-4059935-SEGUNDO O SITEHTTPS://WWW.THOUGHTCO.COM/HISTORY-OFRAILROAD-4059935- ACESSO EM 03/2019, EM 1857, GEORGE PULLMAN, INVENTA A PULLMAN CAR SLEEPING, OU ÔNIBUS PULLMAN. FOI PROJETADO PARA TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DURANTE A NOITE.

OS SLEEPING CARS FORAMUTILIZADOS EM FERROVIAS AMERICANAS DESDE A DÉCADA DE 1830. PARA COMPLETAR O SEU PROCESS O DE OCUPAÇÃO EM DIREÇÃO AO OESTE E ÀCOSTA DO PACÍFICO, OS ESTADOS UNIDOS UTILIZ ARAM AS FERROVIAS. N APRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XX, OS ESTADOS UNIDOS JÁ CONTAVAM COM APROXIMADAMENTE 200 MIL QUILÔMETROS DE LINHAS FÉRREAS.O SITE HTTP://VIDADMAQUINISTA.BLOGSPOT.COM/2011/ 04/HISTORIA-DA-FERROVIA-NOMUNDO. HTML DIZ QUE EM 1832, FOI INAUGURADA NA FILADÉLFIA, A FÁBRICA DE LOCOMOTIVAS BALDWIN LOCOMOTIVE WORK, QUE SE TRANSFORMOU NA MAIS IMPORTANTE DO MUNDO. SEU FUNDADOR, MATHIAS BALDWIN, ERA UM JOALHEIRO, QUE FICOU FAMOSO PELAS LOCOMOTIVAS A VAPOR QUE CONSTRUIU.EM 19 DE NOVEMBRO DE 1837 FOI INAUGURADA A PRIMEIRA FERROVIA DA AMÉRICA LATINA, EM CUBA, LIGANDO LA HABANA A GÜINES.NA ITÁLIA, A PRIMEIRA LOCOMOTIVA A TRAFEGAR FOI A BAYARD, DO TIPO "PATENTEE"¹, INAUGURADA EM 1839, LIGANDO NÁPOLES A PORTICI. FOI CONSTRUÍDA NA INGLATERRA, PELA EMPRESA LONGRIDGE & STARBURCH.

27


O Ã IS A V E C I R R Ó 1. ST I H JÁ NA HOLANDA, TAMBÉM EM 1839, TEVE SUAS DUAS PRIMEIRAS LOCOMOTIVAS, A "SNELHEID"E A "AREND", TAMBÉM DO TIPO "PATENTEE", CONSTRUÍDAS POR ROBEERT STEPHENSON & CO. EM 1840, A FRANÇA CONSTRUIU SUA PRIMEIRA LOCOMOTIVA, A "GIRONDE", PARA A FERROVIA PARIS-VERSAILLES. O CONSTRUTOR FOI LE CREUSET (IBIDEM). A BÉLGICA TEVE PRIMEIRA LOCOMOTIVA, A "NAMUR", EM 1845, CONSTRUÍDA POR TULK & LEY, DE WHITEHAVEN, NA INGLATERRA, PARA A LINHA NAMUR-LIEGE (IBIDEM). A PRIMEIRA FERROVIA DA AMÉRICA DO SUL FOI INAUGURADA EM 1851, NO PERU: UM TRECHO DE 14 QUILÔMETROS, ENTRE LIMA E CALERO (IBIDEM). EM 1852, O CHILE INAUGUROU SUA PRIMEIRA FERROVIA, CUJA CONSTRUÇÃO TEVE INÍCIO EM 1849 (IBIDEM).

EM 1869, NOS ESTADOS UNIDOS, FOI INAUGURADA A PRIMEIRA LINHA TRANSCONTINENTAL, LIGANDO NOVA YORK A SAN FRANCISCO DA CALIFÓRNIA, TINHA EXTENSÃO DE 5.300 KM (IBIDEM). JÁ O JAPÃO RECEBEU SUA PRIMEIRA LOCOMOTIVA EM 1872. CONSTRUÍDA NA INGLATERRA, PELA VULCAN FOUNDRY, CIRCULAVA ENTRE TÓQUIO E YOKOHAMA (IBIDEM). SEGUNDO O MESMO SITE, A HISTÓRIA DA FERROVIA NO BRASIL, TEVE INÍCIO NO ANO DE 1835, QUANDO O REGENTE FEIJÓ SANCIONOU O DECRETO 100, AUTORIZANDO O GOVERNO A CONCEDER CARTA DE PRIVILÉGIOS PARA QUEM FIZESSE UMA ESTRADA DE FERRO DO RIO DE JANEIRO (ENTÃO CAPITAL) PARA ASPROVÍNCIAS DE MINAS GERAIS, RIOGRANDE DO SUL E BAHIA. TINHAM A CARACTERÍSTICA DE INTERLIGAR OS LOCAIS PRODUTORES AOS PORTOS, PARA FACILITAR O ESCOAMENTO, ASSIM COMO NA EUROPA, PRINCIPALMENTE PELO CICLO DO CAFÉ QUE ERA O PRINCIPAL PRODUTO DE EXPORTAÇÃO DO PAÍS DURANTE A SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO SÉCULO XX (IBIDEM).

DE ACORDO COM O SITE HTTPS://BRASILESCOLA.UOL.COM.BR/GEOGR AFIA/FERROVIAS.HTM – ACESSO EM 03/2019, A PRIMEIRA FERROVIA NOBRASIL, FOI INAUGURADA EM 1854 ENTRE O PORTO DE MAUÁ E A CIDADE DE FRAGOSO, NO RIO DE JANEIRO, SENDO IDEALIZADA PELO EMPRESÁRIO E BANQUEIRO IRINEU EVANGELISTA DE SOUZA, BARÃO DE MAUÁ. 1.1.2 FERROVIAS NO BRASIL O SITE CMS.CNT.ORG.B – ACESSO EM 03/2019 DIZ QUE, APÓS A SUA INAUGURAÇÃO EM 1854, NO FINAL DO IMPÉRIO, E EM 1889, A MALHA FERROVIÁRIA DO PAÍS SOMAVA 9,5 MIL KM, SENDO QUE O GOVERNO ERA PROPRIETÁRIO DE UM TERÇO DESSE TOTAL. NO PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO, NO INÍCIO DO SÉCULO XX, JÁ CONSTITUÍDA A REPÚBLICA, O CRESCIMENTO DA MÃO DE OBRA ASSALARIADA. O INÍCIO DA INDUSTRIALIZAÇÃO, AGRICULTURA ANTES APENAS VOLTADA PARA A EXPORTAÇÃO, AGORA TAMBÉM VOLTADA PARA O MERCADO INTERNO, AS FERROVIAS TIVERAM UM PAPEL MUITO IMPORTANTE.

28


O Ã IS A V E C I R R Ó 1. T S HI COM A AMPLIAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS PAVIMENTADAS NOS ANOS DE 1920, HOUVE A COMPETIÇÃO COM AS FERROVIAS, PELOS RECURSOS PÚBLICOS PELO TRANSPORTE DE CARGAS E PASSAGEIROS. A DIMINUIÇÃO DE INVESTIMENTO, A MÁ GESTÃO E A FRAGMENTAÇÃO DAS MALHAS FERROVIÁRIAS, HOUVE O COMPROMETIMENTO DO TRANSPORTE PELAS FERROVIAS. COM A CRIAÇÃO DA RFFSA (REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S.A.), EM 1957, TROUXE AVANÇOS PARA O SETOR, COMO O CRESCIMENTO DA TONELAGEM TRANSPORTADA E O AUMENTO DA PRODUTIVIDADE DO TRABALHO. MELLO, KARLA REIS CARDOSO DE (2000, PG. 161), DIZ QUE EM 1971, FOI CONSTITUÍDA A FEPASA INCORPORANDO CINCO FERROVIAS, LANÇANDO-SE COMO A EMPRESA QUE VIRIA MODERNIZAR, RACIONALIZAR. AS DÉCADAS QUE SE SEGUIRAM TROUXERAM GRANDES OBSTÁCULOS PARA AS FERROVIAS.

EM 1998, HOUVE A INCORPORAÇÃO DA FERROVIA PAULISTA S.A. - FEPASA À RFFSA, E EM DEZEMBRO DESSE ANO, HOUVE SUA PRIVATIZAÇÃO [1]. 1.1.3 TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO MUNDO COMO JÁ DITO ANTERIORMENTE, DESDE SÉCULOS PASSADOS JÁ SE PERCEBIA A NECESSIDADE DESTA MODALIDADE DE TRANSPORTE PARA ATENDER À DEMANDA DE PESSOAS QUE PRECISAVAM SE DESLOCAR DE UM PONTO A OUTRO. CONFORME O SITE HTTPS://ESTRADAO.ESTADAO.COM.BR/ONIBUS/ EVOLUCAO-DO-ONIBUS-EM-25-FATOS/-ACESSO EM 04/2019, NO SÉCULOX IX EM LONDRES, PUXADO POR CAVALOS, SURGIU O PRIMEIRO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO, POR GEORGES SHILLIBEER, APÓS VÁRIAS TENTATIVAS FRUSTRADAS,

JÁ QUE FORA IMPEDIDO PELOS TAXISTAS DA ÉPOCA. SHILLIBEER CONHECEU ESTE MODO DE TRANSPORTE EM PARIS, ONDE MORAVA. PORÉM, HOUVERAM PROBLEMAS COM RELAÇÃO AO CONFORTO E A FALTA DE CIVILIDADE DOS USUÁRIOS. TANTO QUE O TIMES, EM 1833, PUBLICOU ALGUMAS REGRAS PARA O USO DO TRANSPORTE QUE VERSAVA SOBRE NÃO PÔR OS PÉS NOS BANCOS, NÃO CUSPIR NO CHÃO DENTRE OUTRAS. DESDE ENTÃO, TIVERAM VÁRIOS OUTROS MODELOS, TANTO NOS ESTADOS UNIDOS QUANTO NA EUROPA, COMO A VIATURA A VAPOR DOS IRMÃOS STANLEY, PRODUZIDA EM 1897,

29


O Ã IS A V E C I R R Ó 1. ST I H O BONDE ELÉTRICO NO FINAL DO SÉCULO XIX, O PRIMEIRO ÔNIBUS A GASOLINA DE KARL BENZ, EM 1895, O ÔNIBUS DOUBLEDECK, EM BERLIM NO ANO DE 1905, O ÔNIBUS BERLIET, EM 1909, NA FRANÇA DENTRE VÁRIOS OUTROS, EM OUTROS PAÍSES (IBIDEM). 1.1.4 TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO BRASIL NO BRASIL, SEGUNDO O SITE HTTPS://WWW.MAXWELL.VRAC.PUCRIO.BR/9036/9 036_3.PDF, O PRIMEIRO TRANSPORTE COLETIVO POR ÔNIBUS SURGIU EM 1817, NO RIO DE JANEIRO, QUANDO D. JOÃO VI CONCEDEU AO SARGENTO-MOR DA GUARDA REAL A CONCESSÃO PARA A EXPLORAR ESTE SERVIÇO. AINDA PUXADO POR CAVALOS, O TRAJETO DE SANTA CRUZ AO CENTRO DEMORAVA CERCA DE CINCO HORAS.

EM 1837, FOI CRIADA A COMPANHIA DE ÔNIBUS, PRIMEIRA EMPRESA DE TRANSPORTE COLETIVO NO BRASIL, UTILIZANDO DILIGÊNCIAS IMPORTADAS DA FRANÇA QUE ERAM PUXADAS POR BURROS. OS PRIMEIROS ÔNIBUS COM MOTOR DE EXPLOSÃO FORAM IMPORTADOS DA EUROPA E AS PRIMEIRAS EMPRESAS REGULARES DE ÔNIBUS SURGIRAM EM 1923 E 1924, NO RIO DE JANEIRO E EM SÃO PAULO,RESPECTIVAMENTE (IBIDEM). O MESMO SITE DIZ QUE NO ANO DE 1908, FOI INTRODUZIDO O PRIMEIRO SERVIÇO REGULAR DE ÔNIBUS A GASOLINA DO BRASIL. FOI REALIZADA NA PRAIA VERMELHA A EXPOSIÇÃO NACIONAL, EM COMEMORAÇÃO AOS 100 ANOS DA ABERTURA DOS PORTOS POR D.JOÃO VI, L. DIZ AINDA QUE A PREFEITURA DEU UMA CONCESSÃO PARA A IMPLANTAÇÃO, EM CARÁTER PROVISÓRIO, DE UMA LINHA DE AUTO ÔNIBUS QUE CIRCULAVA AO LONGO DA AVENIDA CENTRAL, HOJE RIO BRANCO, AO EMPRESÁRIO OTÁVIO DA ROCHA MIRANDA. OS VEÍCULOS TAMBÉM REALIZAVAM VIAGENS EXTRAORDINÁRIAS DO CENTRO DA CIDADE ATÉ O LOCAL DA EXPOSIÇÃO, NA PRAIA VERMELHA. A MECÂNICA DESSES CARROS ERA DO FABRICANTE DAIMLER, E A CARROCERIA DE ORIGEM FRANCESA.

O SITE HTTPS://ESTRADAO.ESTADAO.COM.BR/ONIBUS/E VOLUCAO-DO-ONIBUS-EM-25 FATOS/ - ACESSO EM 04/2019, DIZ QUE O PRIMEIRO ÔNIBUS ELÉTRICO A CIRCULAR NO PAÍS FOI EM 1917 E ERA PRODUZIDO NOS ESTADOS UNIDOS COM O TRAJETO DA PRAÇA MAUÁ – PALÁCIO DO MONROE ATÉ 1928. EM 1956, AO CONTRÁRIO DA EUROPA, QUE NA DÉCADA DE 1930 UTILIZAVA O PAPA-FILAS, VEÍCULO COMPOSTO POR UM CAVALOMECÂNICO, FABRICADO PELA MERCEDES-BENZ L6500 E QUE PUXAVA UM REBOQUE DE QUASE 20 METROS DE COMPRIMENTO E CAPACIDADE PARA TRANSPORTAR 170 PASSAGEIROS SENTADOS. OS PAPA-FILAS GANHARAM ESPAÇO. OS PRIMEIROS FORAM EM SÃO PAULO, CONSTRUÍDOS COM CAVALOMECÂNICO DA FNM E REBOQUE DA CAIO PARA 120 PASSAGEIROS, DOS QUAIS 55 SENTADOS. ESTE MESMO SITE DIZ QUE EM SÃO PAULO, OS ANOS 1950 SÃO MARCADOS PELOS TWIN COACH, DA CMTC, A COMPANHIA MUNICIPAL DE TRANSPORTE COLETIVOS, FABRICADOS PELA FAGEOL, DOS ESTADOS UNIDOS. INOVADORES PARA A ÉPOCA, OS MODELOS TINHAM CARROCERIA DE ALUMÍNIO E CÂMBIO HIDRAMÁTICO.

30


O Ã S I V CA E I R R Ó 1. T S I H Figura 7 - Primeiros Ônibus

Fonte: http://www.transatransporte.com.br/5229-2/ acesso em 04/2019 Figura 8 - Ônibus na contramão

Fonte: http://www.museudantu.org.br/Brasil/trolley_rio_1966.j pg – Acesso em 04/2019

AINDA, SEGUNDO O MESMO SITE, UM NOVO TIPO DE ÔNIBUS SURGIU NOS ANOS 1980, RESGATANDO SOLUÇÕES DO PASSADO, COMO OS ÔNIBUS ARTICULADOS, MAS AGORA COM SISTEMA DE SANFONAS. O CRESCIMENTO DAS ZONAS URBANAS DEMANDOU AINDA NOVOS CONCEITOS DE SISTEMAS DE TRANSPORTE COMO MEDIDA PARA ORGANIZAR AS CIDADES. O TEMA GEROU OS BRT, BUS RAPID TRANSIT, SOLUÇÃO BRASILEIRA CRIADA PELO ARQUITETO JAIME LERNER PARA A CIDADE DE CURITIBA (PR), EM 1974. EM 1993, MAIS UMA FABRICANTE PASSA A PRODUZIR CHASSI PARA ÔNIBUS NO BRASIL: A VOLKSWAGEN CAMINHÕES E ÔNIBUS COLOCA EM LINHA DE MONTAGEM O MODELO VW 16.180 CO. A POPULARIZAÇÃO DOS CORREDORES EXCLUSIVOS DE ÔNIBUS IMPULSIONOU PRODUTOS ESPECÍFICOS PARA A APLICAÇÃO, COMO OS ÔNIBUS BIARTICULADOS COM CAPACIDADE PARA 200 PASSAGEIROS. HOJE, ALÉM DA DISPONIBILIDADE DE ÔNIBUS HÍBRIDO, A DIESEL, ELÉTRICOS OU A GÁS, AS FABRICANTES TAMBÉM INVESTEM EM DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS DE SEGURANÇA E ASSISTENTES DE DIREÇÃO,COMO AS TECNOLOGIAS SEMIAUTÔNOMAS CAPAZES DE IDENTIFICAR E ALERTAR A RESPEITO DE OBSTÁCULOS NAS VIAS E SISTEMAS DE FRENAGEM DE EMERGÊNCIA.

OS TROLLEYS FORAM INTRODUZIDOS NO RIO DE JANEIRO, ASSIM COMO NA MAIORIA DAS CIDADES, EM SUBSTITUIÇÃO AOS BONDES. OS VEÍCULOS UTILIZADOS FORAM IMPORTADOS DA ITÁLIA, FABRICADOS PELA GENERAL ELECTRIC. CHEGARAM AO PORTO DO RIO EM 1958, MAS SÓ COMEÇARAM A ENTRAR EM SERVIÇO EM 1962. FORAM CRIADAS 23 LINHAS, NAS ÁREAS DO CENTRO, ZONA SUL E ZONA NORTE. A IMAGEM, DE 1966, MOSTRA UM VEÍCULO DA LINHA E-20 NO PRIMEIRO PLANO, TRAFEGANDO EM FAIXA SELETIVA NA CONTRAMÃO (IBIDEM). SEGUNDO O SITE HTTPS://SLIDEPLAYER.COM.BR/SLIDE/3130657/ACESSO EM 04/2019, ATÉ OS DIAS ATUAIS, DIVERSAS EMPRESAS ATUARAM E ATUAM NESTE SISTEMA DE TRANSPORTE. A IMAGEM ABAIXO DEMONSTRA A PARTICIPAÇÃO DE CADA MODAL DE TRANSPORTE EM SÃO PAULO NODECORRER DAS DÉCADAS:

31


O Ã S I V CA E I R R . 1 Ó T S I H Figura 9 - Evolução dos Transporte em São Paulo

Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/3130657/ - acesso em 04/2019

1.1.5 TRANSPORTE METROVIÁRIO O SITE HTTPS://WWW.INFOESCOLA.COM/TRANSPORTE/ME TRO/- ACESSO EM 04/2019, DIZ QUE O PRIMEIRO METRÔ FOI INAUGURADO EM LONDRES E ACABOU POR SE TORNAR UM DOS GRANDES FEITOS DA ENGENHARIA DOS TEMPOS MODERNOS. A LINHA FOI ABERTA A 10 DE JANEIRO DE 1863, E RECEBEU CERCA DE 30.000 PASSAGEIROS NO PRIMEIRO DIA.

Figura 10 - Mapa Linhas Metrô Capital de São Paulo

ERA A PROVA DE QUE O METRÔ FARIA COM QUE A GRANDE MASSA POPULACIONAL LONDRINA FOSSE TRANSPORTADA EM TEMPO SUFICIENTE PARA SEUS LOCAIS DE TRABALHOS, DANDO A LONDRES UMA IDENTIDADE NOVA E OUSADA. ATUALMENTE, HÁ LINHAS DE METRÔ ESPALHADAS POR TODOS OS CONTINENTES, SENDO QUE ALGUNS DOS PRINCIPAIS CENTROS BRASILEIROS CONTAM COM O SERVIÇO. A PRIMEIRA CIDADE NO PAÍS A CONTAR COM UMA LINHA DE METRÔ, FOI SÃO PAULO, SOMENTE EM 1974, MAIS DE 110 ANOS DEPOIS DA INAUGURAÇÃO DA PRIMEIRA LINHA NA INGLATERRA. (IBIDEM) JÁ O SITE HTTPS://G1.GLOBO.COM/SP/SAOPAULO/NOTICIA/METRODE-SP-COMEMORA-50 ANOS-DE-FUNDACAO-NESTATERCA FEIRA.GHTML - ACESSO EM 04/2019, DIZ QUE A EMPRESA FOI CONSTITUÍDA EM 24 DE ABRIL DE 1968, E AS OBRAS DA PRIMEIRA LINHA, COMEÇARAM OITO ANOS DEPOIS, COM A PRIMEIRA VIAGEM OCORRENDO APENAS EM 1972, NA LINHA NORTE-SUL, ATUAL LINHA 1-AZUL, ENTRE AS ESTAÇÕES JABAQUARA E SAÚDE. A SEGUIR, DIVERSAS IMAGENS QUE CONTRIBUEM PARA A CONSTATAÇÃO DE QUE, O BRASIL, DEVERÁ INVESTIR MUITO NESTE MEIO DE TRANSPORTE.

Fonte: http://www.emtu.sp.gov.br/EMTU/pdf/MTM.pdf - Acesso em 04/2019 Figura 11 - Comparação entre o Metrô no Brasil e no Mundo

Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimasnoticias/2016/12/15/por-que-o-brasil-tem-menos-metro-quecidades-como-nova-york-e-londres.htm - acesso em 04/2019

32


O Ã IS A V E C I R R Ó 1. T S HI Figura 12 - Comparativo de população, tarifa e Km

O PLANO DE EXPANSÃO DAS LINHAS DO METRÔ, PREVÊ INAUGURAÇÕES ATÉ 2020, CONFORME FIGURA ABAIXO: SEGUNDO O SITE DO GOVERNO DE SÃO PAULO, EM 04/2018 FORAM INAUGURADAS 4 ESTAÇÕES DA LINHA 15PRATA, EM SISTEMA DE MONOTRILHO, QUE LIGA A VILA PRUDENTE (INTEGRAÇÃO COM A LINHA 2-VERDE) À VILA UNIÃO, ACESSADA PELOS DOIS LADOS DA AVENIDA PROFESSOR LUIZ IGNÁCIO DE ANHAIA MELLO. Figura 13 - Expansão Linhas do Metrô

EXPANSÃO DO METRÔ E DA CPTM (2011/2018) LINHA 4-AMARELA: BUTANTÃ, HIGIENÓPOLISMACKENZIE, PINHEIROS, LUZ, FRADIQUE COUTINHO E REPÚBLICA LINHA 5-LILÁS: ADOLFO PINHEIRO, ALTO DA BOA VISTA, BORBA GATO, BROOKLIN E EUCALIPTOS LINHA 7-RUBI: VILA AURORA LINHA 8-DIAMANTE: SANTA RITA E AMADOR BUENO LINHA 15-PRATA: VILA PRUDENTE E ORATÓRIO ESTAÇÕES DA CPTM RECONSTRUÍDAS E MODERNIZADAS LINHA 7-RUBI: FRANCO DA ROCHA LINHA 8-DIAMANTE: CARAPICUÍBA, BARUERI, DOMINGOS DE MORAES E QUITAÚNA LINHA 9-ESMERALDA: PINHEIROS LINHA 11-CORAL: POÁ, FERRAZ DE VASCONCELOS E SUZANO LINHA 12-SAFIRA: SÃO MIGUEL PAULISTA E ENGENHEIRO GOULART

Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/02/media/1454436139_67 9266.html-acesso em 04/2019

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/infograficos/mais/noticias.htm - acesso em 04/2019

33


2. REVISÃO HISTÓRICA DA TIPOLOGIA

34


O Ã S A I V IC E R ÓR . 2 ST HI DA GIA O L O P TI ASSIM COMO A MAIORIA DAS COISAS EVOLUI COM O TEMPO, ASSIM TAMBÉM ACONTECE COM OS TERMINAIS DE MODAIS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS. PARA ILUSTRAR SUA HISTÓRIA, DEMONSTRAREMOS NESTE TÓPICO, ALGUMAS DESTAS EVOLUÇÕES. NA CAPITAL DE SÃO PAULO, ENTRE AS DÉCADAS DE 1960 E 1980, A RODOVIÁRIA DA CIDADE FICAVA PRÓXIMO À ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA LUZ, ONDE ERA CONSIDERADA O POLO DOS TRANSPORTES INTERMUNICIPAIS. COM ESTILO ARQUITETÔNICO MUITO COLORIDO E BEM ATUAL NOS DIAS HOJE, POSSUÍA UM CHAFARIZ NO SAGUÃO, AS PAREDES E COLUNAS ERAM REVESTIDAS DE PASTILHAS COLORIAS ASSIM COMO O TETO E AS FACHADAS. SUA OPERAÇÃO COMEÇOU A DECLINAR EM 1977, QUANDO FOI INAUGURADA DO TERMINAL RODOVIÁRIO DO JABAQUARA E TEVE SUAS ATIVIDADES ENCERRADAS EM 1982, COM A INAUGURAÇÃO DO TERMINAL RODOVIÁRIO DO TIETÊ.

O MESMO ACONTECE COM AS ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS. A EXEMPLO DISTO, A ESTAÇÃO DO BRÁS, EM SÃO PAULO, TEVE SUA INAUGURAÇÃO EM 1867. Figura 14 - Uma das fachadas

Fonte: https://vejasp.abril.com.br/blog/memoria/antigarodoviaria-da-luz/ - Acesso em 05/2019

Figura 16 - Estação do Brás na época da inauguração

Fonte: ttps://www.estacoesferroviarias.com.br/b/braz.htm – Acesso em 05/2019 Figura 17 - Plataforma da Estação do Brás em 2004.

Figura 15 - Interior da Rodoviária

Fonte: https://www.estacoesferroviarias.com.br/b/braz.htm – Acesso em 05/2019

Fonte: https://bvcolecionismo.com.br/Site3.0/produtos2.php? pr=54475 – Acesso em 05/2019

35


3. ORGANIZAÇÃO, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE UM TERMINAL INTERMODAL DE PASSAGEIROS

36


, E ZA I AN A NTO G OR TUR ME NAL E 3. TRU NA MI D O ES NCI TER AL FU UM MOD OS DE TER GEIR IN SSA PA O ÇÃ

TERMINAL INTERMODAL DE PASSAGEIROS É A INCORPORAÇÃO DE MODAIS PROPORCIONANDO AO USUÁRIO, FÁCIL ACESSO ENTRE ELES E AO ENTORNO. UM SISTEMA INTERMODAL DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS ESTÁ ORGANIZADO DE FORMA QUE VIABILIZE AOS USUÁRIOS, ACESSOS AOS MODAIS DE TRANSPORTE DISPONÍVEIS EM UM MESMO LOCAL. SEU FUNCIONAMENTO SE DÁ ATRAVÉS DA INTERLIGAÇÃO DO MODAIS DE TRANSPORTE EXISTENTES, COMO O SAGUÃO DE ACESSO. A PARTIR DESTE PONTO, CADA MODAL POSSUI SUA PRÓPRIA CARACTERÍSTICA. PARA O FUNCIONAMENTO DE UM TERMINAL RODOVIÁRIO URBANO, BASICAMENTE SÃO NECESSÁRIOS: ADMINISTRAÇÃO; BILHETERIAS SANITÁRIOS; FISCALIZAÇÃO DE LINHAS; PLATAFORMAS

3.2 ORGANOGRAMA

EM UM TERMINAL INTERMUNICIPAL, BASICAMENTE, TÊM AS MESMAS NECESSIDADES QUE UM TERMINAL URBANO.

3.1 FLUXOGRAMA 3.3 SETORIZAÇÃO

37


, E ZA I AN A NTO G OR TUR ME NAL E 3. TRU NA MI D O ES NCI TER AL FU UM MOD OS DE TER GEIR IN SSA PA O ÇÃ

3.4 AGENCIAMENTO

ADMINISTRATIVO Administração Geral/ Específica Escritórios Sanitários Copa/ Cozinha/ Refeitório

Setor Serviços Assistência circulação rampa Segurança plataforma de embarque e desembarque flutuante Fiscalização circulação para desembarque Comunicação controle Telefones públicos Depósitos Informações

Operacional Salas de Comando Salão de espera Sanitários DML Depósito temporário de lixo

Setor Comércio Vestuários Alimentar Souvenirs Sanitários

38


, E ZA I AN A NTO G OR TUR ME NAL E 3. TRU NA MI D O ES NCI TER AL FU UM MOD OS DE TER GEIR IN SSA PA O ÇÃ

3.5 MOBILIDADE URBANA Transporte, segundo FERRAZ (1998, pg. 284), é a movimentação de pessoas e produtos. Para o transporte de pessoas estão o rodoviário, ferroviário, aéreo, marítimo, dutos. Dentre os rodoviários estão os automóveis, caminhões, ônibus, ônibus fretados, vans, táxis, e se classificam como, na sequência, particulares, públicos e semi-públicos; ferroviários, trens e metrôs; aéreos, aviões, helicópteros; marítimos, embarcações em geral e dutos, gasodutos, oleodutos e minerodutos. No transporte de pessoas, os mais utilizados são os rodoviários e ferroviários.

Com o aumento da população em grandes centros urbanos, concentrada em bairros da periferia das cidades, os indivíduos necessitam, cada vez mais, se deslocarem por grandes distâncias para chegar ao trabalho, estudo, lazer, trazendo-lhes grande desconforto em ter que sair de um meio de transporte e chegar até outro, ou outros, para que consigam chegar ao seu destino. Junto a isto, o custo que se tem de desembolsar em cada um destes meios de transporte. Para FERRAZ (1998, pg. 288), a qualidade do sistema do transporte urbano é tão importante quanto os sistemas de abastecimento de água, coleta de esgoto, fornecimento de energia elétrica, devido à necessidade de deslocamentos nas cidades. No Brasil, o transporte urbano público corresponde à mais da metade das viagens motorizadas. Visando solucionar estas dificuldades, como também os grandes congestionamentos existentes nas grandes cidades, devido a política voltada a valorização do transporte particular (automóveis), causando também, o grande mal que assola o planeta, a poluição, busca-se a integração de diversos modais de transporte público.

Juntamente a isto, planejar e/ou adaptar as cidades, viabilizando e priorizando os meios de transporte não motorizados, como bicicletas e melhorando o percurso para quem opta por caminhar, com vias mais seguras e voltadas exclusivamente para este público.

Segundo Ramon Victor Cesar, Presidente da BHTRANS (Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte), em matéria publicada pelo site http://wricidades.org/impacto - acesso em 04/2019, diz que “[...] um projeto integrado tem que manter o foco em inovar, elevar a capacidade e o nível de conforto dos serviços de transportes”. De acordo com a Política Nacional de Mobilidade Urbana, os municípios com mais de 20 mil habitantes precisam ter o Plano de Mobilidade Urbana aprovado e transformado em lei, fazendo parte do Plano Diretor e enviado ao Ministério das Cidades, para ter direito a receber recursos federais para obras na área de mobilidade urbana.

39


, E ZA I AN A NTO G OR TUR ME NAL E 3. TRU NA MI D O ES NCI TER AL FU UM MOD OS DE TER GEIR IN SSA PA O ÇÃ

Figura 19 - Infraestrutura

Figura 18 - Plano de Mobilidade Urbana

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes,

No Brasil, é a Lei 12.587/12 que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. 3.5.1 MOBILIDADE URBANA EM MOGI DAS CRUZES

Figura 20 - Objetivos

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

TÓPICOS DA MOBILIDADE URBANA

Figura 22 - Metodologia

A Prefeitura de Mogi das Cruzes revisou o Plano de Mobilidade Urbana do município e tem como objetivo nortear as ações e intervenções a serem realizadas pela Administração Municipal nos próximos anos, para a melhoria da circulação de pedestres, ciclistas, veículos e do transporte coletivo

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

40


, E ZA I AN A NTO G OR TUR ME NAL E 3. TRU NA MI D O ES NCI TER AL FU UM MOD OS DE TER GEIR IN SSA PA O ÇÃ

Figura 21 - Relatório Atualização Plano Mobilidade Urbana

Figura 22 - Manifestações apresentadas durante o processo de mobilização

O processo participativo foi um diferencial qualitativo na elaboração do Plano de Mobilidade de Mogi das Cruzes, tendo como princípio a participação social na elaboração de todas as suas etapas e gerou propostas, reivindicações e reclamações, apresentadas nas diversas reuniões e audiências, ou por meio do site. Excluídos itens não relacionados à mobilidade urbana, foram 278 manifestações relacionadas aos seguintes temas:

Gráfico 1 - Principais Pontos levantados

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

A cidade possui um sistema de integração chamado de SIM-Sistema Integrado Mogiano, segundo as diretrizes estabelecidas no Plano Diretor de Transporte e Trânsito Urbano e Rural (2008), que é explorado, através de concessões, por duas empresas: CS Brasil e Empresa Princesa do Norte As duas empresas possuem juntas, uma frota de 243 ônibus adaptada com elevadores para o transporte de cadeirantes.

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

41


, E ZA I AN A NTO G OR TUR ME NAL E 3. TRU NA MI D O ES NCI TER AL FU UM MOD OS DE TER GEIR IN SSA PA O ÇÃ

Figura 24 - Frota em operação

Há ainda três linhas locais que realizam atendimentos específicos em alguns bairros e que são integradas às demais linha da rede. Figura 23 - Esquema funcional do SIM

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes – Acesso em 03/2019

Gráfico 2 - Composição da frota

Foto11 - SIM-Sistema Integrado Mogiano

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes – Acesso em 03/2019

Fonte: Do Autor - 03/2019

No SIM, linhas radiais provenientes dos bairros foram distribuídas entre os terminais Central e Estudantes, conforme a sua origem – eixo de aproximação da Área Central; e o volume de oferta – as linhas de menor frequência utilizam o terminal mais próximo, enquanto as de maior frequência fazem um percurso mais extenso pelo Centro.

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes – Acesso em 03/2019

42


4. LEGISLAÇÃO

43


4.

G E L

A L IS

O Ã Ç

4.2 Lei Federal

Tabela 1 - Classificação de Terminais

O projeto atenderá à legislação vigente nos âmbitos nacional, estadual e municipal pertinentes, conforme segue:

4.1 DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte - Manual de Implantação de Terminais Rodoviários de Passageiros-MITERP (1986) O MITERP é um direcionamento para a implantação dos terminais, bem como para a seleção das cidades, localização, arranjo das plataformas e definição de programas de necessidades com dimensionamentos mínimos estabelecidos para cada ambiente.

LEI 12.587/2012 (LEI ORDINÁRIA) 03/01/2012, LEI DE MOBILIDADE URBANA DIZ QUE: § 3° SÃO INFRAESTRUTURAS DE MOBILIDADE URBANA: I -VIAS E DEMAIS LOGRADOUROS PÚBLICOS, INCLUSIVE METROFERROVIAS, HIDROVIAS E CICLOVIAS; II - ESTACIONAMENTOS; III - TERMINAIS, ESTAÇÕES E DEMAIS CONEXÕES; IV - PONTOS PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS E CARGAS; V- SINALIZAÇÃO VIÁRIA E DE TRÂNSITO; VI - EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES; E VII - INSTRUMENTOS DE CONTROLE, FISCALIZAÇÃO, ARRECADAÇÃO DE TAXAS E TARIFAS E DIFUSÃO DE INFORMAÇÕES. 4.3 LEI MUNICIPAL LEI Nº 7334, DE 3 DE JANEIRO DE 2018, DIZ QUE: ART. 4º SÃO OBJETIVOS GERAIS DA POLÍTICA MUNICIPAL DE MOBILIDADE:

Fonte: MITERP - Org. pelo Autor - Acesso em 03/2019

44


4.

G E L

A L IS

O Ã Ç

I -MELHORIA CONTÍNUA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE URBANA NO MUNICÍPIO; II - SEGURANÇA E CONFORTO NOS DESLOCAMENTOS DE PESSOAS E BENS, COM REDUÇÃO DOS TEMPOS E CUSTOS; III -REDUÇÃO DAS OCORRÊNCIAS DE ACIDENTES E DE VÍTIMAS NO TRÂNSITO; IV - MELHORIA CONTÍNUA DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE COLETIVO NO MUNICÍPIO; V - DESCENTRALIZAÇÃO DO FLUXO DE VEÍCULOS; VI-IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA CICLOVIÁRIO DE MOGI DAS CRUZES; VII -MELHORIA DA INFRAESTRUTURA DESTINADA À CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES; VIII-INTEGRAÇÃO ENTRE ENTES PÚBLICOS PARA AS AÇÕES RELATIVAS À POLÍTICA MUNICIPAL DE MOBILIDADE.

7 Sanitários, banheiros e vestiários 9 Mobiliário 10 Equipamentos urbanos 10.8 Restaurantes, refeitórios, bares e similares ART. 5º O PLANMOB-MOGI CONTEMPLA OS SEGUINTES OBJETIVOS ESTRATÉGICOS: I - TORNAR O TRANSPORTE COLETIVO MAIS ATRATIVO DO QUE O TRANSPORTE INDIVIDUA MOTORIZADO, TENDO COMO META AMPLIAR A PARTICIPAÇÃO DAS VIAGENS EM MODOS DE TRANSPORTE COLETIVOS EM RELAÇÃO AO TOTAL DE VIAGENS EM MODOS MOTORIZADOS; II - PROMOVER A MELHORIA DOS SERVIÇOS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES RELACIONADOS À MOBILIDADE; III - PROMOVER A SEGURANÇA NO TRÂNSITO; IV - ASSEGURAR QUE AS INTERVENÇÕES NO SISTEMA DE MOBILIDADE URBANA CONTRIBUAM PARA A MELHORIA DA QUALIDADE AMBIENTAL E ESTIMULEM O USO DOS MODOS DE TRANSPORTE NÃO MOTORIZADOS; V - TORNAR A MOBILIDADE UM FATOR POSITIVO PARA O DESENVOLVIMENTO DO MUNICÍPIO;

4.4 NBR 9050/2020 5.3.2 Símbolo internacional de acesso – SIA 6 Acessos e circulação 6.2 Acessos – Condições gerais 6.3.3 Inclinação 6.3.4 Desníveis

45


5. ESTUDOS DE CASO

46


S O D U T SO S E CA . 5

DE

5.1 ESTUDO DE CASO 1 5.1.1 ESTAÇÃO RODOVIÁRIA JAÚ 5.1.1.2 FICHA TÉCNICA NOME: ESTAÇÃO RODOVIÁRIA JAÚ ARQUITETURA: J.B. VILANOVA ARTIGAS LOCALIZAÇÃO: JAÚ/SP DATA DE INÍCIO DO PROJETO: 1973 DATA DE FINALIZAÇÃO DA OBRA: 1975 CONSTRUTORA: ENG. GERALDO CAMARGO DEMÉTRIO ÁREAS: ÁREA DO TERRENO: 23.000 M² ÁREAS EDIFICADAS: 10.000 M²

5.1.3 O PROJETO

OBRA DE J.B. VILANOVA ARTIGAS, PROJETADA EM 1973, ESTÁ LOCALIZADA EM JAÚ, CIDADE DO INTERIOR DE SÃO PAULO, À RUA HUMAITÁ, CENTRO, JAU, SP. APROVEITANDO A TOPOGRAFIA DO LOCAL, PROJETOU UM EDIFÍCIO DE TRÊS ANDARES QUE SE UNIFICA COM A CIDADE DE UMA FORMA QUE, QUEM OLHA DE UM CERTO PONTO, VÊ COMO UM TODO: O ENTORNO SE PROLONGANDO DE UM VISLUMBRE DA PAISAGEM. COM A IMPLANTAÇÃO DO PROJETO, FORAM SOLUCIONADAS ALGUMAS PROBLEMÁTICAS DO ENTORNO, COMO O ACESSO DO CENTRO À PARTE MAIS ALTA DA CIDADE, A PERMEABILIDADE URBANA, O CONFLITO DE PEDESTRES E O TRÂNSITO DE VEÍCULOS. 5.1.2 LOCALIZAÇÃO Figura 25 - Localização

ESTÁ SUSTENTADO POR 18 COLUNAS (FIGURA 3) DISPOSTAS SOBRE TRÊS EIXOS LONGITUDINAIS (17M) E SEIS EIXOS TRANSVERSAIS (10M)[1]. NO PAVIMENTO INTERMEDIÁRIO, (FIGURA 4), ESTÁ A ENTRADA DOS ÔNIBUS QUE DESCE SUAVEMENTE PARA O PAVIMENTO TÉRREO, ONDE ESTÁ LOCALIZADO O EMBARQUE DOS PASSAGEIROS. NESTE MESMO PAVIMENTO, A ENTRADA DE PEDESTRES QUE, AO CONTRÁRIO DOS ÔNIBUS, SOBE, TAMBÉM SUAVEMENTE, ATRAVÉS DE UMA RAMPA QUE, NO FINAL, HÁ UM “RECORTE” NA PAREDE, DE ONDE PODE-SE VISLUMBRAR O VÃO CENTRAL E O OUTRO LADO DO MESMO PAVIMENTO. DESTE LOCAL, SAEM DOIS BRAÇOS, UM PARA DIREITA E OUTRO PARA A ESQUERDA QUE DÃO ACESSO AO SALÃO DE ESPERA, BILHETERIAS, SANITÁRIOS E GUARDA-VOLUMES. TAMBÉM NESTE PAVIMENTO, LOCALIZAM-SE AS LOJAS E LANCHONETE. [1] DADOS RETIRADOS DA WEB HTTP://WWW.ARQUITETURABRUTALISTA.COM.BR

SITE

-

O MOTIVO DA ESCOLHA DESTE PROJETO, FOI A INOVAÇÃO ADOTADA PARA ESTA CONSTRUÇÃO, JÁ QUE AS CONSTRUÇÕES DE RODOVIÁRIAS SÃO, GERALMENTE, FEITAS COM FORMAS IGUAIS, IMPESSOAIS. Fonte: http://www.arquiteturabrutalista.com.br – Org. pelo Autor - Acesso em 03/2019

47


S O D U T SO S E CA . 5

DE

Figura 26 - Fachada

Fontehttp://www.arquiteturabrutalista.com.br - Acesso em 03/2019

Também neste pavimento, localizam-se as lojas e lanchonete. Figura 29 - 2º Pavimento

No pavimento intermediário, (Figura 4), está a entrada dos ônibus que desce suavemente para o pavimento térreo, onde está localizado o embarque dos passageiros. Neste mesmo pavimento, a entrada de pedestres que, ao contrário dos ônibus, sobe, também suavemente, através de uma rampa que, no final, há um “recorte” na parede, de onde pode-se vislumbrar o vão central e o outro lado do mesmo pavimento. Deste local, saem dois braços, um para direita e outro para a esquerda que dão acesso ao salão de espera, bilheterias, sanitários e guarda-volumes. Figura 28 - 1º Pavimento

Figura 27 - Implantação

Fonte: http://www.arquiteturabrutalista.com. – Acesso em 03/2019

O pavimento superior, está suprido com restaurante e um terraço com vista para a cidade. Este conceito está relacionado com a permeabilidade com a cidade, já que foi projetado para ter seu funcionamento independente da rodoviária, proporcionando assim, que, tanto os usuários da rodoviária quanto a população em geral, possam usufruir deste espaço. [1] DADOS RETIRADOS DA WEB HTTP://WWW.ARQUITETURABRUTALISTA.COM.BR

Fonte: http://www.arquiteturabrutalista.com. – Org. pelo Autor - Acesso em 03/2019

Fonte: http://www.arquiteturabrutalista.com. - Org. pelo Autor Acesso em 03/2019

SITE-

48


S O D U T SO S E CA . 5

DE

Figura 33 - Detalhe do Pilar 1 - Diferencial do Projeto

Figura 31 - Terraço

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br - Acesso em 03/2019 Tabela 2 - Tabela de Programa de Necessidades do Terminal Rodoviário de Jaú Figura 30 – 2º Pavimento Fonte: https://www.archdaily.com.br/br - Acesso em 03/2019

Neste mesmo pavimento existe também, um restaurante totalmente independente da rodoviária. Os acessos se dão por rampas, que conectam os pavimentos. Figura 32 - Rampas de Acesso

Fonte: http://www.arquiteturabrutalista.com. - Org. pelo Autor - Acesso em 03/2019 Fonte: NEVES , (2014 apud LIMA (2004) [1] NEVES, SAMANTHA ISABELLE OLIVEIRA (TCCTRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO-TERMINAL INTERMODAL DE PASSAGEIROS EM SOROCABASP, PAG. 41,2014)

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br - Acesso em 03/2019

49


E D S O D U T SO S E CA . 5

Segundo NEVES , (2014 apud LIMA (2004), por ter sido construído antes da criação do MITERP, possui um programa de necessidades menor que o recomendado pelo manual.

5.1.4 Conclusão NO QUE TANGE AO MATERIAL UTILIZADO, NADA DIFERENTE DO QUE JÁ SE FEZ E SE TEM FEITO AINDA: CONCRETO APARENTE, REVESTIMENTO COM PISO EMBORRACHADO. O QUE ESTE PROJETO DIFERE DOS DEMAIS É A CRIATIVIDADE DO ARQUITETO QUE CONSEGUIU, UTILIZANDO A TOPOGRAFIA DO LOCAL, PROJETAR UM EDIFÍCIO TOTALMENTE INTEGRADO AO AMBIENTE E ENTORNO.

O PONTO ALTO DESTA ARQUITETURA ESTÁ NOS PILARES QUE TERMINAM NA LAJE COMO SE TIVESSEM SIDO “FATIADOS” EM QUATRO PARTES, FORMANDO UMA “FLOR”, COM SUAS PONTAS APOIADAS EM UM CÍRCULO DE 5M DE DIÂMETRO ABERTO NA LAJE, PROPORCIONANDO ILUMINAÇÃO NATURAL E COBERTO COM MATERIAL TRANSPARENTE, O QUE É O GRANDE DIFERENCIAL DESTA OBRA. ASPECTOS POSITIVOS: A INOVAÇÃO, O APROVEITAMENTO DA TOPOGRAFIA DO LOCAL, A SOLUÇÃO DOS CONFLITOS DO ENTORNO, A PERMEABILIDADE URBANA, A LIGAÇÃO ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO ASPECTOS NEGATIVOS: FALTA DE ALGUNS DOS EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS EM TERMINAIS RODOVIÁRIOS, COMO VESTIÁRIOS PARA FUNCIONÁRIOS, DEPÓSITO DE LIXO, ACHADOS E PERDIDOS, ESTACIONAMENTOS DE TAXIS E CORREIOS.

5 .1.5 ANÁLISE DE SWOT

5.2 Estudo De Caso 2 5.2.1 Gare Intermodal De Lisboa (GIL) Ou Estação Ferroviária De Lisboa 5.2.1.1 Ficha Técnica Nome: Gare Intermodal De Lisboa (GIL) Ou Estação Ferroviária De Lisboa Arquitetura: Santiago Calatrava Localização: Lisboa, Portugal Data do projeto: 1998

5.2.1.2 LOCALIZAÇÃO Localiza-se na Praça do Oriente, 1990-233 Lisboa, Portugal.

50


E D S O D U T SO S E CA . 5

Figura 34 - Localização

Fonte: – Google maps – Org. pelo Autor - Acesso em 03/2019

5.2.1.3 PROJETO A obra foi concluída em 1998, idealizada pelo arquiteto Santiago Calatrava para a Expo 98 e, posteriormente, o parque das Nações. É considerada uma das mais importantes estações rodoferroviárias de Lisboa.

Figura 35 – Implantação

Está implantada em três níveis que são, a estação do Metropolitano, espaço comercial, estação rodoviária e estação ferroviária. Centralizando vários meios de transporte de Lisboa, a estação garante interligações urbanas, nacionais e internacionais. Pela sua arquitetura única, é um marco na cidade. As partes que a compõem são a cobertura, piso subterrâneo, suporte das plataformas e arcos. A cobertura que dá proteção às plataformas, é o ponto forte devido os sistemas metálicos serem em forma de “árvores”, em forma de tubos e chapas planas, tornando-se um esquema de ramificações regulares e vidro laminado, o que permite a iluminação natural. Fundada sobre 15 estacas de concreto de 90 cm de diâmetro, se estrutura em forma de uma ponte, cujas lajes de 30 cm de espessura suportam os carris e os cais dos comboios. A ponte é uma estrutura em concreto composta por um vão central de 34m, dois intermédios de 51m e outros dois de 42,50m, e com uma largura de 80m. O piso intermediário/térreo é formado por grandes arcos, onde se tem acesso aos pisos das plataformas, comércio e ao metrô.

Fonte: https://prezi.com/pzdatjqbsl8g/estacao-gare-do-oriente/ - Acesso em 03/2019

Figura 36 - Implantação

Fonte: https://prezi.com/pzdatjqbsl8g/estacao-gare-dooriente/ - Acesso em 03/2019

51


E D S O D U T SO S E CA . 5

Figura 40 - Plataformas dos Trens

Figura 38 - Piso Superior - Cobertura das Plataformas

Fonte: https://pt.slideshare.net/projetoarq/intermodal-delisboa-33106614 - Acesso em 03/2019

Figura 37 - Plantas, cortes e legenda Figura 41 - Terminal de Ônibus Fonte: https://famiarquitetura.blogspot.com/2013/03/estudo-de-casogare-intermodal-de-lisboa.html/ - Acesso em 03/2019

Figura 39 - Piso Intermediário / Térreo - Suporte das Plataformas

Fonte: https://prezi.com/pzdatjqbsl8g/estacao-gare-do-oriente/ Acesso em 03/2019

Fonte: https://pt.slideshare.net/projetoarq/intermodal-de-lisboa33106614 - Acesso em 03/2019

-

Fonte: https://famiarquitetura.blogspot.com/2013/03/ - Acesso em 03/2019

52


E D S O D U T SO S E CA . 5

Figura 45 - Setorização Pavimento Térreo 2

Figura 43 - Pontos de Taxi

Fonte: https://famiarquitetura.blogspot.com/2013/03/estudo-decaso-gare-intermodal-de-lisboa.html - Acesso em 03/2019 Figura 42 - Piso Subterrâneo Figura 46 - Planta de Áreas Servidas e Áreas Serventes – Térreo Fonte: https://pt.slideshare.net/projetoarq/intermodal-de-lisboa33106614 - Acesso em 03/2019

Figura 44 - Setorização Pavimento Térreo 1

Fonte: https://pt.slideshare.net/projetoarq/intermodal-de-lisboa33106614 - Acesso em 03/2019

Fonte: https://famiarquitetura.blogspot.com/2013/03/estudo-decaso-gare-intermodal-de-lisboa.html - Acesso em 03/2019

Fonte: https://famiarquitetura.blogspot.com/2013/03/estudo-de-casogare-intermodal-de-lisboa.html - Acesso em 03/2019

53


E D S O D U T SO S E CA . 5

Figura 50 - Acessos

Figura 48 - Planta Pilares, Área de Usuários, Linha Férrea

Fonte: https://projetoarquitetonicoe.blogspot.com/search/label/Outros%20Estudos - Acesso em 03/2019 Figura 47 - Planta de Áreas Servidas e Áreas Serventes – 1° Pavimento

5.2.1.4 CONCLUSÃO Fonte: https://projetoarquitetonicoe.blogspot.com/search/label/Outros%20Estudos - Acesso em 03/2019 Figura 49 - Detalhes da Estrutura da Cobertura

Fonte: https://famiarquitetura.blogspot.com/2013/03/estudo-decaso-gare-intermodal-de-lisboa.html - Acesso em 03/2019

Fonte: https://projetoarquitetonicoe.blogspot.com/search/label/Outros%20Estudos - Acesso em 03/2019

Trata-se de uma obra de proporção grandiosa e extremamente bela. Um projeto que, com suas formas orgânicas, evidencia bem o estilo do arquiteto. Até mesmo os pilares acompanham este estilo. O material utilizado é, basicamente, os que são usados neste tipo de construção, como aço, concreto e vidros. O ponto crítico deste projeto, são as coberturas, tanto da estação ferroviária quanto do terminal de ônibus. Com os pés direito extremamente altos e sem proteção lateral, expõem os usuários as intempéries climáticas.

54


S O D U T SO S E CA 5.

5.3 Estudo De Caso 3 5.3.1 Zaragoza Delicias, Espanha 5.3.1.1 Ficha Técnica • Nome: Zaragoza Delicias, Espanha • Arquitetura: Carlos Ferrater / José Maria Valero e Félix Arranz • Localização: Zaragoza, Espanha • Início do projeto: 2000 • Conclusão da obra: 2007 • Construtora Fomento de Construcciones y Contratas e Ferrovial S.A

DE 5.3.1.2 Projeto Do arquiteto Carlos Ferrater com co-autoria de José Maria Valero e Félix Arranz, esta obra foi idealizada para unir Madri e Barcelona e para resolver problemas antigos de circulação dos bairros distantes, com o desafio de adaptá-la ao sistema urbano, com as vias urbanas de fluxos intensos que iam surgindo, agora mais próximas das autopistas, e as vias de saída da cidade e a ligação do parque natural dos meandros do Ebro e ao parque de Aljaferia. Intervenções previstas no recente projeto que procurou reabilitar os terrenos junto ao rio. Figura 52 - Localização (2)

Figura 51 - Localização Fonte: Google Maps - Org. pelo Autor - Acesso em 03/2019

Fonte: Google Earth – Org. pelo Autor - Acesso em 03/2019

Parque Natural dos Meandros do Ebro Parque de Aljaferia Projeto

Em 2008, função da Exposição Universal, a cidade de Zaragoza recebeu muitos benefícios e revitalizações: hotéis, centros de negócios, Museu Histórico de Ferrovias, parques e áreas de lazer. Em 2007 inaugurou-se o trem de alta velocidade que percorre o trajeto até Madri em 90 minutos quando, também, esse conjunto de ferrovias passou a abrigar também a estação central de ônibus. O programa intermodal visava atender aos serviços urbanos de transporte e comunicação e às novas atrações de seu entorno. Esta obra possui 370 metros de comprimento e 180 de largura, sendo considerado o maior espaço coberto da Espanha, com grandes volumes, elementos estruturados em concreto branco. Foram projetados de acordo com cada uma das funções relacionadas ao trânsito. Possui fechamentos e proteção dos usuários, por meio de corpos e marquises de concreto. É composta por três ambientes que organizam as circulações através de acessos aos ambientes e saídas. As baldeações dos passageiros são realizadas no subsolo, por uma

55


E D S O D U T SO S E CA O PROGRAMA INTERMODAL VISAVA ATENDER AOS 5. SERVIÇOS URBANOS DE TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO E ÀS

passagem subterrânea localizada no centro da plataforma da estação. Os espaços para visitantes estão separados daqueles destinados ao transporte ferroviário. O espaço destinado ao transporte ferroviário conta com oito plataformas de embarque e desembarque, medindo 400 metros cada uma e para visitantes existe espaço separados destes. Os materiais utilizados foram elementos estruturados em concreto branco, fechamentos translúcidos, possibilitando visão do ambiente exterior, além de proporcionar abertura de luz natural.

NOVAS ATRAÇÕES DE SEU ENTORNO. ESTA OBRA POSSUI 370 METROS DE COMPRIMENTO E 180 DE LARGURA, SENDO CONSIDERADO O MAIOR ESPAÇO COBERTO DA ESPANHA, COM GRANDES VOLUMES, ELEMENTOS ESTRUTURADOS EM CONCRETO BRANCO. FORAM PROJETADOS DE ACORDO COM CADA UMA DAS FUNÇÕES RELACIONADAS AO TRÂNSITO. POSSUI FECHAMENTOS E PROTEÇÃO DOS USUÁRIOS, POR MEIO DE CORPOS E MARQUISES DE CONCRETO. É COMPOSTA POR TRÊS AMBIENTES QUE ORGANIZAM AS CIRCULAÇÕES ATRAVÉS DE ACESSOS AOS AMBIENTES E SAÍDAS. AS BALDEAÇÕES DOS PASSAGEIROS SÃO REALIZADAS NO SUBSOLO, POR UMA PASSAGEM SUBTERRÂNEA LOCALIZADA NO CENTRO A PLATAFORMA DA ESTAÇÃO. OS ESPAÇOS PARA VISITANTES ESTÃO SEPARADOS DAQUELES DESTINADOS AO TRANSPORTE FERROVIÁRIO. O ESPAÇO DESTINADO AO TRANSPORTE FERROVIÁRIO CONTA COM OITO PLATAFORMAS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE, MEDINDO 400 METROS CADA UMA E PARA VISITANTES EXISTE ESPAÇO SEPARADOS DESTES. OS MATERIAIS UTILIZADOS FORAM ELEMENTOS ESTRUTURADOS EM CONCRETO BRANCO, FECHAMENTOS TRANSLÚCIDOS, POSSIBILITANDO VISÃO DO AMBIENTE EXTERIOR, ALÉM DE PROPORCIONAR ABERTURA DE LUZ NATURAL.

O ENQUADRAMENTO DAS ABERTURAS POSSUI RITMO IRREGULAR. A COBERTURA FOI CONSTRUÍDA COM MATERIAIS LEVES E ESTÁ SUSPENSA POR NOVE GRANDES ARCOS METÁLICOS EM DIAGONAL SOBRE O CORPO DO EDIFÍCIO, COM TIRANTES A 150 METROS DE DISTÂNCIA CADA UM, O TIRANTE DE CADA ARCO É SUPORTADO POR QUATRO CABOS DE SUSPENSÃO VERTICAIS. A ESTRUTURA DA COBERTURA APOIA-SE NO TIRANTE INFERIOR DOS ARCOS, FORMANDO UMA COMPOSIÇÃO GEOMÉTRICA DE TRIÂNGULOS QUE CAPTAM LUZ E PRODUZEM REFLEXOS E SOMBRAS, DOTANDO A ESTAÇÃO DE BOA ILUMINAÇÃO NATURAL. NA ÁREA CENTRAL, A ALTURA DO TETO CHEGA A 30 METROS, SEM NENHUM PILAR DE SUSTENTAÇÃO. A ESTRUTURA GERAL, É COMPOSTA DE LAJES DE CONCRETO ARMADO COM ALTURA MÉDIA DE ESCORAMENTO DE OITO METROS, COM LAJES DE 0,5 A UM METRO DE ESPESSURA, EXECUTADAS COM VIGAS HM. A FUNDAÇÃO, PARA A QUAL FORAM CONSTRUÍDAS PROTEÇÕES ANCORADAS EM CABOS REFORÇADOS DE 15 METROS. ALÉM DOS MATERIAIS UTILIZADOS EM SUA CONSTRUÇÃO, O PROJETO PREVIU TAMBÉM, A INSTALAÇÃO DE DIVERSAS TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO PLANEJADO PARA ATENDER NOVAS TÉCNICAS DE INFORMATIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO,

56


E D S O D U T SO S E CA 5.

ALÉM DE PROVER O CONFORTO AMBIENTAL DA NAVE PRINCIPAL E DOS ÁTRIOS. ESTÃO INSTALADOS EM LOCAIS ESTRATÉGICOS, PERMITINDO AOS USUÁRIOS VISUALIZAR HORÁRIOS E CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DA ESTAÇÃO DE SEU DESTINO. OS MATERIAIS UTILIZADOS FORAM ELEMENTOS ESTRUTURADOS EM CONCRETO BRANCO, FECHAMENTOS TRANSLÚCIDOS, POSSIBILITANDO VISÃO DO AMBIENTE EXTERIOR, ALÉM DE PROPORCIONAR ABERTURA DE LUZ NATURAL. O ENQUADRAMENTO DAS ABERTURAS POSSUI RITMO IRREGULAR. A COBERTURA FOI CONSTRUÍDA COM MATERIAIS LEVES E ESTÁ SUSPENSA POR NOVE GRANDES ARCOS METÁLICOS EM DIAGONAL SOBRE O CORPO DO EDIFÍCIO, COM TIRANTES A 150 METROS DE DISTÂNCIA CADA UM, O TIRANTE DE CADA ARCO É SUPORTADO POR QUATRO CABOS DE SUSPENSÃO VERTICAIS.

A ESTRUTURA DA COBERTURA APOIA-SE NO TIRANTE INFERIOR DOS ARCOS, FORMANDO UMA COMPOSIÇÃO GEOMÉTRICA DE TRIÂNGULOS QUE CAPTAM LUZ E PRODUZEM REFLEXOS E SOMBRAS, DOTANDO A ESTAÇÃO DE BOA ILUMINAÇÃO NATURAL. NA ÁREA CENTRAL, A ALTURA DO TETO CHEGA A 30 METROS, SEM NENHUM PILAR DE SUSTENTAÇÃO. Figura 53 - Fachada 1

A estrutura geral, é composta de lajes de concreto armado com altura média de escoramento de oito metros, com lajes de 0,5 a um metro de espessura, executadas com vigas HM. A fundação, para a qual foram construídas proteções ancoradas em cabos reforçados de 15 metros. Além dos materiais utilizados em sua construção, o projeto previu também, a instalação de diversas tecnologias de comunicação planejado para atender novas técnicas de informatização e comunicação, além de prover o conforto ambiental da nave principal e dos átrios. Estão instalados em locais estratégicos, permitindo aos usuários visualizar horários e condições climáticas da estação de seu destino. Figura 55 - Plataformas de trens

Fonte - Armando Pérez-08/2018 (Google Maps) – Acesso em 03/2019 Figura 54 - Fachada 1

Fonte - Armando Pérez-08/2018 (Google Maps) – Acesso em 03/2019

Fonte - http://3.bp.blogspot.com/ – Acesso em 03/2019

57


S O D U T SO S E CA 5.

DE

Figura 59 - Acesso Interno – Escada Rolante

Figura 57- Iluminação Natural Fonte – http://arq211analk.blogspot.com/2013/09 Acesso em 03/2019

Figura 60 - Acesso Interno – Escada Fixa

A ESTRUTURA DA COBERTURA APOIASE NO TIRANTE INFERIOR DOS ARCOS, FORMANDO UMA COMPOSIÇÃO GEOMÉTRICA DE TRIÂNGULOS QUE CAPTAM LUZ E PRODUZEM REFLEXOS E SOMBRAS, DOTANDO A ESTAÇÃO DE BOA ILUMINAÇÃO NATURAL. NA ÁREA CENTRAL, A ALTURA DO TETO CHEGA A 30 METROS, SEM NENHUM PILAR DE SUSTENTAÇÃO.

Fonte - Maryoli Sa - 11/2018 (Google Maps) – Org. pelo Autor Acesso em 03/2019 Figura 58 - Plataformas Terminal Rodoviário Fonte - http://arq211analk.blogspot.com/2013/09 - Acesso em 03/2019

Figura 56 – Cobertura

Fonte - Armando Pérez-08/2018 (Google Maps) – Acesso em 03/2019

Fonte - Armando Pérez - 08/2018 (Google Maps) – Acesso em 03/2019

58


S O D U T SO S E CA 5.

DE

Figura 64 - Planta de Áreas Servidas e Áreas Serventes – Mezanino

Figura 62 - Planta de Áreas Servidas e Áreas Serventes – Térreo

Fonte - http://famiarquitetura.blogspot.com/2013/03/zaragozadelicias.html – Acesso em 03/2019 Figura 61 Transversal

Cortes

Longitudinal

e Figura 65 - Planta de Setorização – Mezanino Fonte http://famiarquitetura.blogspot.com/2013/03/zaragozadelicias.html – Acesso em 03/2019

Figura 63 - Setorização – Térreo

Fonte - http://famiarquitetura.blogspot.com/2013/03/zaragozadelicias.html – Acesso em 03/2019

Fonte - http://famiarquitetura.blogspot.com/2013/03/zaragozadelicias.html – Acesso em 03/2019

Fonte - http://famiarquitetura.blogspot.com/2013/03/zaragozadelicias.html – Acesso em 03/2019

59


E D S O D U T SO S E CA ASPECTOS NEGATIVOS: DEVIDO A SEPARAÇÃO DOS 5. USUÁRIOS DOS VISITANTES, FIGURA COMO UMA FORMA DE

5.3.3 TABELA SINTESE

SEGREGAÇÃO.

5.3.1.4 ANÁLISE DE SWOT 5.3.1.3 CONCLUSÃO ZARAGOZA DELICIAS, SEM DÚVIDA, É UM PROJETO MUITO BOM. A ESTÉTICA DO PROJETO, SE DÁ, TAMBÉM, PELAS FORMAS ETANGULARES. SEU DIFERENCIAL É A COBERTURA, COM SEUS COS E FORMAS TRIANGULARES. MAS, O QUE DIFERE A OBRA DA MAIORIA DOS TERMINAIS ESTUDADOS, É A PREOCUPAÇÃO COM O CONFORTO DOS USUÁRIOS DOS TERMINAIS TANTO FERROVIÁRIO QUANTO RODOVIÁRIO, QUE TÊM COBERTURAS E FECHAMENTOS LATERAIS QUE REALMENTE OS PROTEGEM DAS INTEMPÉRIES CLIMÁTICAS. ASPECTOS POSITIVOS: O CONFORTO DOS USUÁRIOS DOS TERMINAIS, TANTO FERROVIÁRIO QUANTO RODOVIÁRIO; UTILIZAÇÃO E MATERIAIS QUE PERMITEM A ILUMINAÇÃO NATURAL;

5.3.2 CONCLUSÃO GERAL ANALISANDO OS TRÊS TERMINAIS ESTUDADOS CONCLUI-SE QUE, CADA UM DELES POSSUI A CARACTERÍSTICA PECULIAR DE SEU CRIADOR, COMO FORMAS, EFEITOS, CONCEITOS. UTILIZADOS. PORÉM, NO QUE SE REFERE À PARTIDOS, BASICAMENTE SÃO USADOS OS MESMOS, COMO CONCRETO, AÇO, VIDROS DENTRE OUTROS. ISTO POSTO, SENTE-SE A FALTA DE UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS, ECOLOGICAMENTE CORRETOS, EM TEMPOS DE PRESERVAÇÃO E RECICLAGEM DE MATERIAIS. TALVEZ ISTO OCORRA DEVIDO AUSÊNCIA DESTES, O QUE TORNA INVESTIMENTOS EM ESTUDOS E/OU PRODUÇÃO DESTA TECNOLOGIA IMPRESCINDÍVEIS, OU ATÉ MESMO, PELA EXIGÊNCIA DOS CLIENTES, O QUE SE FAZ NECESSÁRIA SUA CONSCIENTIZAÇÃO.

60


6. VISITAS TECNICAS

61


S A T S I S I A V C I 6. CN TÉ 6.1 Ficha Técnica • Nome: Terminal Intermunicipal do Jabaquara • Arquitetura: Arquitetura Júlio Neves Ltda. • Localização: Rua dos Jequitibás, 80, Jabaquara - São Paulo/SP • Ano do Projeto: 1974 6.1.1 Serviços Oferecidos Serviços Área Comercial Balcão de Informações Carregador de Celulares e Notebooks Central de Informações (atendimento telefônico) Guarda Volumes Automático Posto da ARTESP Posto de Achados e Perdidos Praça de Alimentação Sanitários Telefones Públicos

6.1.2 Características Possui capacidade para 30.000 passageiros/hora/pico em uma área construída de 6.850m² e foi inaugurada em 02/05/1977. Possui integração com Terminal de Ônibus Urbano disponibilizando acesso às linhas : - 288 São Bernardo Do Campo (Terminal Metropolitano Ferrazopolis) /São Paulo (Terminal Metropolitano Jabaquara); - 289 Diadema (Terminal Metropolitano Piraporinha) / São Paulo (Terminal Metropolitano Jabaquara); - 290 Diadema (Terminal Metropolitano Diadema) / São Paulo (Terminal Metropolitano Jabaquara), e acesso ao Terminal Intermunicipal do Jabaquara de onde partem ônibus para cidades de Bertioga, Guarujá, Santos, Praia Grande, Cidade Ocean, Cubatão, São Vicente, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. São 19 plataformas. Assim como em outras estações do metrô, o uso do concreto aparente e com treliças do próprio concreto, formam o partido arquitetônico utilizado.

Na Praça Padre José Conceição Meirelles, está localizada a entrada onde o usuário pode contemplar a bela paisagem e a interação com as ruas do entorno. Seu acesso se dá por uma escadaria e uma rampa que possibilita o acesso para quem tem mobilidade reduzida. Foto12 - Embarque

Fonte: Do Autor – 02/2019 6 http://www.emtu.sp.gov.br/emtu/redes-detransporte/corredores-terminais/corredor-metropolitanoabd/terminais/jabaquara.fss

A estação é subterrânea, com as bilheterias, acessos aos dois terminais e aos outros serviços oferecidos.

62


S A T S I S I A V C I 6. CN TÉ

Foto17 - Elevador

Foto15 - Bilheteria para Ônibus da EMTU

Foto13 - Saguão

Fonte: Do Autor – 02/2019 Fonte: Do Autor – 02/2019 Foto16 - Acesso às Plataformas

Foto18 – Saída – Acesso à Praça

Fonte: Do Autor – 02/2019 Foto14 – Circulação

Fonte: Do Autor – 02/2019 Fonte: Do Autor – 02/2019

63 Fonte: Do Autor – 02/2019


Foto23 - Plataforma de Embarque e Desembarque

S A T S I S I A V C I 6. CN TÉ

Foto21 -Saída Acessível

Fonte: Do Autor – 02/2019 Foto19 - Saída

Fonte: O Autor – 02/2019

Foto24 – Comprovação de Visita Técnica

Foto22 - Acesso às plataformas de Ônibus Intermunicipais

Fonte: Do Autor – 02/2019 Fonte: O Autor – 18/02/2019 Foto20 - Boulevard

Fonte: Do Autor – 02/2019

Fonte: Do Autor – 02/2019

64


S A T S I S I CA V 6. CNI TÉ 6.1.3 CONCLUSÃO POR SE TRATAR DE UMA ESTAÇÃO DE ESCALA INFERIOR À ALGUMAS OUTRAS, CUMPRE BEM AO QUE SE PROPÕE. OS MATERIAIS USADOS SÃO OS MESMOS UTILIZADOS NA MAIORIA DOS EDIFÍCIOS DESTA NATUREZA COMO, CONCRETO APARENTE, O PISO EXTERNO, QUE TAMBÉM É PARTE DA PRAÇA QUE SE TEM ACESSO, É DE PEDRA PORTUGUESA. O SAGUÃO PRINCIPAL, ONDE ESTÁ O COMÉRCIO, É BASTANTE AMPLO. JÁ ONDE ESTÁ A BILHETERIA, É UM CORREDOR, COMO OS DE PASSAGEM, ESTREITO PARA ESTE FIM. PORÉM, POSSUI ALGUNS PONTOS NEGATIVOS QUE A PREJUDICAM. OS TÚNEIS QUE LEVAM AO TERMINAL DA EMTU, SÃO BEM LONGOS E QUASE SEM VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAIS, CONTANDO APENAS COM ALGUMAS ABERTURAS, CAUSANDO SENSAÇÃO DE SUFOCAMENTO. OBSERVA-SE, TAMBÉM, A INEXISTÊNCIA DE SANITÁRIOS NO PERCURSO.

6.2. VISITA TÉCNICA 6.2.1 FICHA TÉCNICA

OS ACESSOS ÀS PLATAFORMAS SE DÃO APENAS POR ESCADAS FIXAS, O QUE DIFICULTA O ACESSO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS. POSSUI ELEVADOR, PORÉM ESTÁ EM UM PONTO DIFÍCIL DE LOCALIZAR, POIS SE ENCONTRA EM UMA FORMA DE RECUO NO CORREDOR. SENTE-SE A FALTA DE OUTRAS FORMAS DE ACESSO COMO RAMPAS, ESCADAS ROLANTES QUE, ATÉ ONDE SE PÔDE OBSERVAR NA VISITA, ESTÁ LOCALIZA APENAS EM UM PONTO, O QUE DIFICULTA O ACESSO PARA AS PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA. ASPECTOS POSITIVOS: SAGUÃO PRINCIPAL BASTANTE AMPLO ASPECTOS NEGATIVOS: FALTA DE ACESSO ÀS PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA; OS EXISTENTES ESTÃO COM A VISIBILIDADE PREJUDICADA, DEVIDO SUA LOCALIZAÇÃO; ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO NATURAIS DEFICIENTES. 6.1.4 ANÁLISE DE SWOT

NOME: ESTAÇÃO LUZ ARQUITETURA: CHARLES HENRY DRIVER (18321900) LOCALIZAÇÃO: PRAÇA DA LUZ, 1 – LUZ – SÃO PAULO/SP ANO DO PROJETO: 1867 6.2.2 OBSERVAÇÕES ALÉM DE SER UM MARCO NA HISTÓRIA DO BRASIL, A ESTAÇÃO DA LUZ, ATUALMENTE, ELA OFERECE OUTROS SERVIÇOS AO SEU USUÁRIO. ALÉM DA VIA FÉRREA QUE, CONFORME CONSTA DO ARTIGO DE KÜHL (2011)[1], FOI TOMBADA NAS ESFERAS FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL, FOI O DIFERENCIAL NA HISTÓRIA DE SÃO PAULO, ATUALMENTE, DISPONIBILIZA ACESSO À LINHA AMARELA DO METRÔ QUE FOI INAUGURADA EM 09/2011, PELO ENTÃO GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, GERALDO ALCKMIN. A ESTAÇÃO DE TRENS MANTEM A CARACTERÍSTICA DA ÉPOCA DA INAUGURAÇÃO, COM TIJOLOS APARENTES, ESTRUTURAS METÁLICAS NA PARTE DAS PLATAFORMAS, O FERRO E O VIDRO.

65


S A T S I S I CA V 6. CNI TÉ

Foto29 - Vista do Percurso de Acesso ao Metrô

Foto27 - Visão Ampla da Cobertura

Fonte: Do Autor – 05/2019

Foto25 - Cobertura

Foto30 - Fluxo Fonte: Do Autor – 05/2019

O acesso ao metrô se dá por um longo percurso onde existem desvios para cada linha disponibilizada. Fonte: Do Autor – 05/2019 Foto26 - Estrutura de Ferro, Tijolos Aparentes

Fonte: Do Autor – 05/2019

Foto28 - Indicação dos Acessos

Fonte: Do Autor – 05/2019

Fonte: Do Autor – 05/2019 Figura 70 - Mogi / Brasil

66


S A T S I S I CA V 6. CNI TÉ

Foto 33 - Quiosque

Foto 32 - Indicação de Sanitários

Fonte: Do Autor – 05/2019

6.2.3 Conclusão

Foto 31 - Fluxo

Fonte: Do Autor – 05/2019

Fonte: Do Autor – 05/2019

Ao longo do trajeto, não se percebe a presença de sanitários o que, segundo as placas de indicação, se encontra no piso superior.

O sistema de ventilação deixa a desejar, na saída da estação de trens e onde começa o trajeto para o metrô. Neste local encontra-se um quiosque de alimento que exala um forte aroma do alimento produzido, causando sufocamento. Ainda neste local, próximo à catraca, o odor que, acredita-se ser de sanitários.

A conclusão que se chega ao analisar a estação da Luz, é que parece se estar em duas épocas diferentes: o clássico e o contemporâneo. A estação de trens, para a qual foi projetada, além de ser linda, funciona bem, dentro daquilo a que se propõe. Um ponto que deveria ser revisto, são as saídas das plataformas. Com o aumento exponencial de passageiros, as existentes são insuficientes causando transtorno com relação a horários, pois se perde muito tempo da saída do trem até o acesso às escadas que levam às linhas do metrô e às ruas do entorno.

67


S A T S I S I CA V 6. CNI TÉ A ligação de acesso ao metrô, é um percurso muito longo, cerca de dez minutos, mais ou menos, contando com a aglomeração em pontos de transferência, as catracas que, mesmo sendo abertas, dificulta o fluxo.

6.2.4 Analise Swot

6.2.5 Tabela Síntese

Aspectos Positivos: a arquitetura da estação de trens, a possibilidade de acesso às linhas do metrô. Aspectos Negativos: percurso até o metrô muito longo, deficiência de sanitários, aglomeração nas saídas, ventilação interna insuficiente.

68


7. ÁREA DE INTERVEN ÇÃO

69


E D A N E R VE Á 7. TER IN ÇÃO

7.1 Breve passagem pela História de Mogi das Cruzes O local onde será instalado o projeto, está localizado em Mogi das Cruzes, no Alto Tietê na região metropolitana de São Paulo. Em suas longas caminhadas pela mata a procura de ouro, o Bandeirante Braz Cubaz, tinha como descanso, um local próximo ao Rio Anhembi (Tietê) e que se tornou área de descanso também, para outros Bandeirantes. Em 1560, esta sesmaria lhe foi concedida pela Corte. Em 1601, foi aberta a estrada que dava acesso à São Paulo, pelo também Bandeirante, Gaspar Vaz, facilitando o trânsito de paulistanos pela região, quando alguns destes se estabeleceram formando um povoado. Em 1º de Setembro de 1611, este povoado foi elevado à Vila, que, segundo o site http://www.fundacaofia.com.br/gdusm/mogi_

Figura 66- Dados Gerais

cruzes.htm, foi chamada de Vila de Sant’Anna das Cruzes de Mogi, pelo Governador Geral D. Luiz de Souza. Já a Prefeitura de Mogi das Cruzes, através de seu site http://www.mogidascruzes.sp.gov.br/mogi-dascruzes/descobrindo-mogi-das-cruzes, diz que o nome foi Villa de Sant'Ana de Mogi Mirim. Tal episódio teve sua oficialização em 1º de Setembro de 1611, data em que, nos dias atuais, se comemora o aniversário da Cidade. Atualmente, o Prefeito da Cidade é Caio Cunha. 7.2 Economia Mogi das Cruzes faz parte do Cinturão Verde, responsável pelo abastecimento de São Paulo e Rio de Janeiro com sua produção de hortifrutigranjeiros. Possui algumas indústrias com destaque para as grandes Valtra e General Motors. Segundo IBGE, o PIB Per Capta (2016) foi de R$ 33.602,58 e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010] de 0,783.

Fonte: http://www.fecomercio.com.br – Org. pelo Autor - acesso em 03/2019

70


E D A N E R VE Á 8. TER IN ÇÃO Foto34 - Breve História contada em Foto

Fonte: O Autor em 03/2019

71


E D A N E R VE Á 8. TER IN ÇÃO A Prefeitura, através de seu site em 08/2018, diz que Mogi das Cruzes é a 30º cidade melhor para se viver. A Revista FECOMERCIOSP, em sua publicação número 52 de Setembro/Outubro de 2017, diz que a cidade possui 991 indústrias sediadas na região, distribuídas em quatro parques industriais (Taboão, Braz Cubas, César de Souza e Cocuera), estão nomes como Kimberly Clark do Brasil, Gerdau Aços Longos e General Motors. Os setores de comércio e serviços também têm contribuído para o crescimento da cidade. Hoje, o município conta com 9.568 estabelecimentos comerciais e com 22.722 empresas no setor de serviços.

7.3 População O site http://www.trieloimobiliaria.com.br/blog/mogidas-cruzes-e-eleita-a-7a-melhor-cidade-parase-viver/ - Acesso em 03/2019 diz que “[...] A organização Delta Economics & Finance divulgou, um ranking, feito com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Organização das Nações Unidas (ONU), em que estão listados os 100 melhores municípios para se viver no país. No levantamento, que é o primeiro Índice das Melhores e Maiores Cidades Brasileiras (BCI100), Mogi das Cruzes apareceu na 7ª colocação, destacando-se não só regionalmente, como perante mais de 5.500 municípios brasileiros.” 7.4 Educação

duas faculdades: a Clube Náutico Mogiano e Instituto de Filosofia e Teologia Paulo VI, uma unidade de educação a distância da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, e um campus da Faculdade de Tecnologia de Mogi das Cruzes (FATEC), vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza. Possui também, escolas técnicas, tanto particulares e pública, como a ETEC Presidente Vargas. Esta última também vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza. Segundo dados do Censo de 2010 do IBGE, a população de Mogi da Cruzes atinge 387.779 habitantes, sendo 92% deste número, em área urbana. A Fundação SEADE – Sistema Estadual de Análise de Dados, diz que, em 2019, a população da cidade chegará à 428.384 habitantes, considerando Taxa De Geométrica De Crescimento de 1,13% por ano (2010-2019), sendo 93,81 homens para cada 100 mulheres, ou seja, uma população, em sua maioria, do sexo feminino.

O mesmo site diz que a educação foi destaque com nota 6,43 - a terceira maior pontuação de todo o ranking. Considerada uma cidade universitária, conta com 2 universidades que são a OMEC (UMC)Organização Mogiana de Educação e Universidade Braz Cubas;

72


E D A N E R VE Á 8. TER IN ÇÃO

7.5 Vias de Ligação O site da Prefeitura de Mogi das Cruzes, diz que, devido sua proximidade à outras cidades por vias férrea, rodovias e aeroportos, a cidade tem proximidade entre vários pontos do país e até a outros países.

7.5.2 Via Férrea

Rodovia Mogi-Dutra (SP-88 - Rodovia Pedro Eroles); Rodovia Mogi-Salesópolis (Rodovia Prof. Alfredo Rolim de Moura); Rodovia Mogi-Bertioga (SP-98 - Rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro); Rodovia Prefeito Francisco Ribeiro Nogueira (SP-102). Figura 67 - Trevo de Ligação Mogi-Dutra / Airton Senna

Outro modal que amplia a variedade de deslocamento, garantindo ligações diretas a São Paulo, região do ABC e outras cidades da região metropolitana, são as estações de trem da CPTM, ainda conforme a Prefeitura de Mogi das Cruzes. 7.5.3 Aeroportos Guarulhos (GRU) - 46 km São José dos Campos (SJK) - 71 km Congonhas (CHG) - 72 km 7.6 Local O local do projeto está inserido entre as Universidades, Shopping, Prefeitura, comércio de grande porte, como o Supermercado D’Avó, Center Castilho, Habibs dentre outros.

7.5.1 Rodovias Rodovia Airton Sena (SP-70) com ligação à Mogi-Dutra (SP-88); Rodovia Presidente Dutra (BR-116); Rodovia Rio-Santos (SP-55), por meio da Rodovia Mogi-Bertioga (SP-98); Rodovia Engenheiro Cândido Rego Chaves (SP-39 - Estrada das Varinhas); Rodovia Mogi-Guararema (Rodovia Henrique Eroles);

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

73


E D A N E R VE Á 7. TER IN ÇÃO Figura 68 - Linhas CPTM

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes Fonte: https://www.cptm.sp.gov.br/sua-viagem/Pages/Linhas.aspx - Org. pelo Autor-acesso 04/2019

74


E D A N E R VE Á 7. TER IN ÇÃO Figura 69 - Aeroportos

Fonte: Prefeitura de Mogi Fonte: das Prefeitura Cruzes de Mogi das Cruzes

75


E D A N E R VE Á 7. TER IN ÇÃO

Figura 70 – Zoneamento

De acordo com a LOUS, faz parte da ZDU1ZONA DE DINAMIZAÇÃO URBANA 1, e precisam obedecer às Leis de Uso e Ocupação do Solo, como segue: - Área total do terreno: 72.964.05 m² - Área Permitida para Construção, conforme LOUS: 37.667,08m² - Área Permeável: 12.555.70m² - Gabarito de Altura: 3 andares

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes – Org. pelo Autor - Acesso em 04/2019 Área de Intervenção

76


E D A N E R VE Á 7. TER IN ÇÃO 7.6.1 Área de Intervenção O terreno onde será implantado o projeto está situado entre a Av. Francisco Rodrigues Filho, Rodovia Henrique Eroles e Rua Prof. Álvaro Pavan, no bairro Vila Mogilar – Mogi das Cruzes/SP e entre as Universidades.

Figura 71 - Área de Intervenção

UNIVERSIDADE BRAS CUBAS

ÁREA DE INTERVENÇÃO

Nesta mesma área, encontram-se, também, os atuais terminais urbano e intermunicipal que são os equipamentos urbanos que deverão ser modificados com o projeto a ser implantado.

UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES - UMC

Fonte: Google Maps – Org. pelo Autor - acesso em 03/2019

77


E D A N E R VE Á 7. TER IN ÇÃO

Figura 72 - Entorno

7.6.2 Entorno Também estão localizados, órgãos públicos da cidade como a Prefeitura, Fórum, OAB-Ordem dos Advogados do Brasil, Câmara Municipal, INSS bem como o Shopping Mogi das Cruzes, o que leva um número elevado de pessoas a usar os modais de transporte existentes que, alguns deles, Estação de Trens Estudantes e Terminal Rodoviário Geraldo Scavone, se tornaram obsoletos, tanto pelo volume de usuários quanto pelas instalações.

Fonte: Google Maps – Org. pelo Autor - acesso em 03/2019

78


E D A N E R VE Á 7. TER IN ÇÃO

Figura 73 - Cheios e Vazios

7.6.3 Cheios e Vazios Através do estudo realizado quanto aos espaços cheios e vazios, constata-se a existência de vários espaços vazios ou subutilizados, que podem ser requalificados, inclusive na área do projeto.

Fonte: Google Maps – Org. pelo Autor - Acesso em 03/2019

79


E D A N E R VE Á 7. TER IN ÇÃO Figura 74 - Vias de Acesso ao Projeto

7.6.4 Vias Mapa das vias da área e entorno do projeto

Fonte: Trabalho Acadêmico do Autor e membros do grupo – 5º Semestre-2017

80


E D A N E R VE Á 7. TER IN ÇÃO

Figura 75 - Setorização das Áreas de Intervenção

Fonte: Google Maps - Org. pelo Autor - Acesso em 01/2021

81


8 ESQUEMAS ESTRUTURAN TES

82


S A M T ES E U N Q A S 8 E TUR U R T S E

Tabela 3 - Especificações das Instalações de Rodoviárias

8.1 Programa de Necessidades 8.1.1 Rodoviárias

Fonte: MITERP – Org. pelo Autor

83


S A M T ES E U N Q A S 8 E TUR U R T ES Tabela 4 - Especificações Gerais

8.1.1.1 Especificações Gerais

Fonte: MITERP – Org. pelo Autor

84


S A M T ES E U N Q A S 8 E TUR U R T ES 8.1.1.2 Terminal Intermunicipal Tabela 5- Especificações para Terminal Intermunicipal

Fonte: MITERP – Org. pelo Autor

85


S A M T ES E U N Q A S 8 E TUR U R T S Tabela 6 - Instalações Setores Administrativos e Serviços Públicos E

Fonte: MITERP – Org. pelo Autor

86


S A M TES E U N Q A S 8 E TUR U 8.1.1.3 Terminal Urbano R T ES Tabela 7- Instalações

Dados baseados em cálculos efetuados através de consulta ao site https://www.buscaonibus.com.br/horario/mogi-das-cruzes/sao-paulo? dt=22/04/2019 - acesso em 04/2019, referente aos horários de partidas, chegando a média para vinculação a Tabela do MITERP

87


S A M TES E U N Q A S 8 E TUR U R T ES

8.2 Setorização 8.2.1 Terminal Rodoviário Setor de Uso Público As áreas de uso público são aquelas destinadas ao atendimento dos usuários em geral, envolvendo o atendimento paraembarque e desembarque no terminal Setor de Serviços Públicos As áreas de serviços públicos são destinadas às atividades de apoio, assistência e proteção aos usuários do terminal. Setor de Operação As áreas de operação são destinadas às seguintes atividades: passagens, administração das transportadoras, espera, chegada e saída dos ônibus e embarque e desembarque de passageiros nos ônibus.

- Bicicletas - Carga e Descarga

Setor de Comércio As áreas comerciais são aquelas destinadas às atividades de venda de bens aos usuários e outras de natureza comercial. Setor de Administração As áreas de administração são aquelas destinadas à Administradora do terminal para que ela possa exercer as atividades que lhe são pertinentes. 8.2.2 Estação de Trens Setor Operacional: - Plataforma de embarque e desembarque; - Trem - Bilheterias - Sala de controles;

Acessos; - Pedestres - Veículos - Transporte coletivo - Táxis

Estacionamento; - Veículos - Veículos de portadores de necessidades especiais

Setor Administrativo: - Administração; - Sala de funcionários; - Banheiros para usuários; - Banheiros para funcionários; - Vestiários para funcionários; - Depósitos de materiais de limpeza; Balcão de informações; Telefones públicos,

8.3 Perfil do Usuário O perfil dos usuários que utilizarão os serviços do projeto, serão, basicamente, os estudantes que vem de várias cidades para as Universidades e os moradores da região, como os trabalhadores, estudantes que moram em bairros distantes ou apenas, que vem ao shopping, prefeitura, INSS e comércio em geral.

88


S A M TES E U N Q A S 8 E TUR U R T ES

8.4 Conceito O conceito utilizado, é o de unir os modais de transporte de passageiros em um só espaço, facilitando os acessos entre eles, diminuindo a distância percorrida, com segurança e comodidade. 8.5 Partido Utilizar as áreas vazias ou sub-usadas do entorno, equipamentos urbanos para se promover a segurança, iluminação, vegetação. Através da permeabilidade visual, permitir aos usuários, maior interação com o entorno.

Criação de passarela unindo os terminais urbano, rodoviária e a via férrea, que hoje, conforme já ilustrado anteriormente, estão em pontos distantes uns dos outros, tornando os acessos difíceis a cada um deles. Com isso, também, facilitar o acesso à Prefeitura, Fórum, Câmara de Vereadores, INSS, OAB e entre as universidades, como sendo uma só passarela com segurança. 8.6 Sustentabilidade 8.6.1 Energia Fotovoltaica

O site https://blog.bluesol.com.br/comofunciona-energia-solar-fotovoltaica/, diz que o sol age como um reator natural, pacotes de energia, chamado fótons, percorrendo aproximados 150 milhões de quilômetros, em cerca de 8,5 minutos, para chegar a Terra. Diz, ainda, que, a quantidade de fótons que atinge nosso planeta seria capaz de gerar energia suficiente para satisfazer as necessidades energéticas globais por um ano inteiro. Os principais equipamentos que compõem o sistema são os módulos fotovoltaicos, conhecidos popularmente como placas solares, e o inversor interativo.

Energia fotovoltaica segundo do site https://www.portalsolar.com.br/energiafotovoltaica.html, é a energia elétrica produzida a partir de luz solar, e pode ser produzida mesmo em dias nublados ou chuvosos. Quanto maior for a radiação solar maior será a quantidade de eletricidade produzida. É considerada uma fonte de energia alternativa, renovável, limpa e sustentável.

89


S A M TES E U N Q A S 8 E TUR U R T S E “...Os módulos fotovoltaicos são compostos por muitas células solares, unidade mínima da tecnologia e responsáveis pela conversão direta da luz em eletricidade. Feitas de materiais semicondutores, mais comumente o silício, as células solares são produzidas com uma camada positiva (com falta de elétrons) e uma camada negativa (com excesso de elétrons) que, juntas, criam um campo elétrico, assim como em uma bateria. Quando os fótons atingem uma célula solar, eles liberam os elétrons em excesso dos átomos da camada negativa, que passam para a camada positiva criando, assim, um circuito elétrico. Quando os elétrons fluem através desse circuito, eles geram eletricidade.

Múltiplas células compõem um módulo fotovoltaico e vários destes são agrupados para formar um painel solar. Quanto mais painéis você pode implantar, mais energia você pode esperar gerar.” diz o site https://bloh.bluesol.com.br/como-funcionaenergia-solar-fotovoltaica/ Figura 76 – Energia Solar Fotovoltaica

Fonte: https://blog.bluesol.com.br/wpcontent/uploads/2016/12/Infografico_comofuncina_1216OF01.pdf Org. pelo Autor - Acesso em 01/2021

8.7 Urbanismo A área urbanística deste projeto prevê a mobilidade de seus usuários e da população geral da cidade, proporcionando-lhes, além do uso dos equipamentos de transporte, o uso de praças, boulevards, áreas destinadas ao comércio, com iluminação e segurança, mesmo fora do horário comercial, bem como, disponibilizar alternativas de fluxos tanto para pedestres quanto para veículos automotores ou não, através de ciclovias e/ou ciclo faixas.

90


9 PROCESSO CRIATIVO

91


O S S E C O O R V 9 P IATI CR

9.1 Estudo do Local Figura 77 - Estudo da Situação Atual

Fonte: Google Maps organizado pelo Autor

92


O S S E C O O R V 9 P IATI CR Figura 78 - Após implantação do projetol

93


O S S E C O O R V 9 P IATI CR

9.2 Croquis Através de estudos realizados, iniciou-se o processo de elaboração do projeto. Figura 79 - Croqui Vista Sul

Fonte: Do Autor

94


O S S E C O O R V 9 P IATI CR

Figura 80 - Croqui Parte da Área Interna

Fonte: Do Autor

95


10. Volumetria

96


a i r t e m u l o V . 0 1 Figura 81 - Implantação

Fonte: Do Autor

97


11. PLANTAS, CORTES E ELEVAÇÕES

98


12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

132


AS I NC CAS Ê ER ÁFI F RE OGR . 12 BLI BI

http://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/viewFile/237/pdf15 - 11/04/2019 https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/1065/1/POMPERMAIER.pdf http://www.transatransporte.com.br/5229-2/ - 13/04/2019 http://www.museudantu.org.br/brasil5.htm – acesso em 13/04/2019 https://estradao.estadao.com.br/onibus/evolucao-do-onibus-em-25-fatos/ http://wricidades.org/impacto https://www.infoescola.com/transporte/metro/ https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/metro-de-sp-comemora-50-anos-de-fundacao-nesta-terca-feira.ghtml https://slideplayer.com.br/slide/3130657/ https://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/02/media/1454436139_679266.html http://www.metro.sp.gov.br/tecnologia/construcao/subterraneo.aspx https://www.buscaonibus.com.br/horario/mogi-das-cruzes/sao-paulo?dt=22/04/2019 – acesso em 19/04/2019 http://www.horariodoonibus.com.br/2017/09/mogi-das-cruzes-sp-itinerario-e-horario-onibus.html - Acesso em 19/04/2019 http://biblioteca.univap.br/dados/000002/000002FA.pdf - Acesso em 20/04/2019 https://www.yumpu.com/pt/document/read/13057501/concepcao-do-manual-de-projeto-e-cbtu 04/2019 IWAMIZU, Cesar Shundi. A estação rodoviária de Jaú e a dimensão urbana da arquitetura. 2008. Dissertação (Mestrado em Projeto de Arquitetura) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. doi:10.11606/D.16.2008.tde-02032010-101237. Acesso em: 2019-05-04 https://www.portalsolar.com.br/energia-fotovoltaica.html - Acesso em: 2021-01-04 https://bloh.bluesol.com.br/como-funciona-energia-solar-fotovoltaica/ - Acesso em: 2021-01-04 https://blog.bluesol.com.br/wp-content/uploads/2016/12/Infografico_comofuncina_1216OF01.pdf - Acesso em: 2021-01-04

133


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.