2012
ARQUIVO MUSAL
Olhos Olhos aos aos céus... céus... ouvidos ouvidos atentos... atentos... EE as as mais mais doces doces expectativas expectativas esboçam esboçam os os semblantes semblantes encantados encantados De súbito, a Fumaça faz-se presente diante do público. De súbito, a Fumaça faz-se presente diante do público. Graciosa, Graciosa, encantadora encantadora ee emocionante emocionante nos nos seus seus 60 60 anos anos de de vida. vida. Os Os gritos gritos emergidos emergidos da da multidão multidão fundem-se fundem-se ao ao ronco ronco das das aeronaves aeronaves ao ao tempo tempo em em que que os os punhos punhos lançam-se lançam-se aos aos céus céus em em uma comovente salva de palmas... uma comovente salva de palmas... Os Os intrépidos intrépidos pilotos pilotos ee suas suas máquinas máquinas maravilhosas maravilhosas chegaram chegaram por por fim... fim... EE o o show show vai vai começar... começar... Fumaça... Fumaça... Já! Já! André Esteves
Eyes to the skies ... attentive ears. And the sweetest expectations outline the delighted faces. Suddenly, the Smoke is presented to the public. Gracious, charming and exciting during 60 years. The screams of the crowd merge with the aircraft roar as pointing hands to the skies turn to a moving round of applause ... The intrepid pilots and their wonderful machines finally arrived ... The show is about to start ... Smoke ... Now!
ARQUIVO MUSAL
Check list
O Primeiro dos Voos O Mito Céus (nem sempre) de Brigadeiro O “Cometa Branco” Novas asas, novas conquistas Os Diplomatas do Ar Manobras Efetivo Olhar para o céu Expediente
IMAGEM FAB
RICARDO BECCARI
MENSAGEM DO COMANDANTE DA AERONÁUTICA
A
preservação das tradições e dos valores culturais de um povo é o que confere identidade a uma nação. Eis o maior legado que podemos transmitir às gerações do porvir. forjada em sua têmpera como a unidade “símbolo” da FAB, o Esquadrão de Demonstração Aérea carrega desde a sua gênese os atributos supremos da aeronáutica brasileira - a genialidade e a disciplina. A genialidade criativa, herdada do próprio pai da aviação, revestida na força do aprimoramento perene do EDA na consecução da missão de “diplomatas do ar”, ao patentiar, simultaneamente, as habilidades de nossos pilotos e a qualidade dos vetores aéreos de fabricação nacional. A disciplina, componente indissociável da atividade aérea militar, assinalou a devoção e o profissionalismo irrestritos dos homens e mulheres integrantes dessa nossa ilibada “Esquadrilha” e de seus “Anjos da Guarda”, ao longo da vitoriosa jornada das últimas seis décadas. Nascida no seio da instrução aérea, nos idos da década de 50, a missão de demonstração perpetuouse no ambiente acadêmico, cumprindo com galhardia o objetivo de manter acesa a jovial centelha aeronáutica dos nossos cadetes - o futuro das asas que protegem o país. Carinhosamente apelidado por embevecidas platéias de “Esquadrilha da Fumaça”, o EDA honrosamente continua a simbolizar o magno elo de integração da fab com a nossa gente, espelhando fidedignamente, nos diferentes recantos do nosso grandioso país, os preceitos norteadores de toda a força aérea brasileira. Caríssimos fumaceiros do segundo milênio, sucessores dos legados indeléveis dos coronéis braga e ribeiro júnior, rendo-lhes minhas sinceras felicitações pelo transcorrer de sessenta anos de irretocável trajetória de dever cumprido com o Brasil, com a Força Aérea, e com a memória dos precursores das desafiadoras acrobacias em voo de formação. No ensejo deste editoral, prelúdio das tradicionais comemorações da primeira “demonstração”, assevero o incondicional orgulho de comandá-los, meus valorosos embaixadores dos céus. Que o futuro do Esquadrão de Demonstração Aérea perpetue-se em voos seguros, mantendo imaculada a simbiose entre pilotos e aviões do nosso abençoado Brasil. Continuemos juntos, como baluartes dos valores mais caros desta magnífica e pujante nação. Fumaça já! Tenente-Brigadeiro-do-Ar JUNITI SAITO Comandante da Aeronáutica
RICARDO BECCARI
A
viador, define o dicionário, é, em suma, todo aquele que se ocupa ou se especializa na aviação; substantivo masculino; pessoa que tripula ou lida com aparatos que voam. Sem mais delongas, restringe, pois, o significado da palavra aos sinônimos descritos acima. Quão pobre definição...
Aviator, the dictionary sets, is anyone who works or specializes in aviation; person who pilots or handles flying apparatus. Anyway, its meaning is restricted to the words listed above. How poor definition...
ARQUIVO MUSAL
CAP AV DOMENECH Foi o primeiro comandante da equipe, sendo o precursor das ideias acrobáticas no Brasil, juntamente com seus colegas instrutores Tenentes Fraga, Collomer e Martins. CAPT DOMENECH He was the first team commander and the forerunner of the acrobatic ideas in Brazil, along with his fellow instructors Lieutenants Fraga, Collomer and Martins.
O Primeiro dos Voos
T
odo aquele que se ocupa ou se especializa na aviação decola e pousa até quando sonha (...que o digam os cônjuges). Voa também nas horas de folga. E foi na folga de um grupo de aviadores que surgiu a hoje sexagenária “Esquadrilha da Fumaça” do Brasil. O mundo ainda respirava os ares da II Grande Guerra quando, a bordo dos lendários T-6, instrutores da antiga Escola de Aeronáutica, no Rio de Janeiro, encontraram uma maneira de inocular o vírus da confiança nos então cadetes da Força Aérea Brasileira. Mal sabiam que, seis décadas depois, estaríamos comemorando o aniversário da façanha.
Anyone who is concerned with or delves into aviation takes off and lands even when is dreaming, as their spouses say! Sometimes they also fly at their off hours, and it was during such moments that a group of aviators created in Brazil the ‘Smoke Squadron’. The world was still experiencing World War II when, aboard the legendary T-6, instructors of the former School of Aeronautics in Rio de Janeiro found a way to inoculate the confidence virus in their cadets. Little did they know that, six decades later, we would be celebrating the anniversary of their achievement.
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The first flight
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I
Initially with two aircraft, the most experienced pilots performed loops and rolls to the astonished trainees’ eyes on the ground. A third T-6 was added to the formation and later, a fourth one. At that time, the intent was to show the cadets that they should rely on their airplanes, and especially not to doubt their own abilities, acquired during the instruction flights.
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nicialmente, com duas aeronaves, os mais experientes do ninho executavam Loopings e Tonneaux sob os olhares estupefatos dos alunos em solo. Um terceiro T-6 foi adicionado à formação e, mais tarde, um quarto. À época, o intuito era demonstrar aos cadetes que o homem devia confiar em sua máquina e, sobretudo, não duvidar das próprias habilidades, adquiridas nos voos de instrução.
N
On May 14th 1952, in Rio de Janeiro, the pioneer pilots took off to make history. During a military ceremony on the beach of Copacabana, our Squadron made its official debut. It was the first of more than a thousand public demonstrations. Mind you, with no smoke! Only in the following year, an oil tank was settled in the luggage compartment for the smoke production. After that, the word Smoke was affectionately added to the Squadron name. Ourfirst Smoke Squadron pilots were initially dubbed as Tumblers, alluding to the maneuvers that the viewers were then unaware of, but which soon became familiar.
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o dia 14 de maio de 1952, no Rio de Janeiro, os pioneiros decolaram para história. Durante uma cerimônia militar, na Praia de Copacabana, a nossa “Fumaça” fez sua demonstração oficial ao público. A primeira de milhares. E detalhe: sem fumaça! Só no ano seguinte, instalou-se no compartimento de bagagem um tanque de óleo destinado à produção do efeito, que se incorporou carinhosamente ao nome do Esquadrão. Nossos primeiros fumaceiros foram, pois, apelidados inicialmente de “cambalhoteiros”, numa alusão às manobras que os espectadores então desconheciam, e com as quais, em breve, iriam se familiarizar.
1955 - 1961
1961 - 1963
1963 - 1977
O primeiro emblema já ostenta o nome pelo qual o Esquadrão é conhecido até hoje. Nele, figuram quatro T-6 em formação diamante sobrepondo o gládio alado, símbolo do Comando da Aeronáutica, com o rastro da fumaça de caracterizou o Esquadrão.
Escudo no formato francês com uma águia na posição central, simbolizando a coragem, o domínio e o arrojo dos pilotos de demonstração aérea. Sobreposto, figuram a sigla da Força Aérea Brasileira e quatro aviões em formação diamante.
Escudo circular dividido pelo rastro de fumaça de quatro aviões em formação diamante, tendo de um lado a águia, símbolo do domínio e arrojo do piloto de demonstração aérea, e do outro o raio representando a velocidade e a força.
The first badge already showed the name by which the Squadron is known today. It contains four T-6 in diamond formation over a winged sword, symbol of the Air Force Command, with the trail of smoke that marks the Squadron.
French format shield with an eagle at the center, a symbol of courage, boldness and mastery of the air demonstration pilots. Over it we have the abbreviation for the Brazilian Air Force and four planes in diamond formation.
Circular shield divided by the smoke trail of four planes in diamond formation. On one side we have the eagle, symbol of the demonstration pilot’s mastery and daring; and on the other side the lightning, which represents speed and strength.
T
rês anos depois do voo de Copacabana, a “Esquadrilha” ganhou cinco aeronaves de uso exclusivo, com pintura e distintivos próprios. E em 1963, foi, enfim, reconhecida como Unidade Oficial de Demonstrações Acrobáticas da Força Aérea Brasileira.
Essa história, porém, só estava começando... Three years after the Copacabana show, the Squadron got five more airplanes for exclusive use, with their own colors and badges. And in 1963 they were finally recognized as the Official Unit of Acrobatic Demonstrations in the Brazilian Air Force. This story, however, was just about to begin...
O Mito
E
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le se chamava Antônio Artur. Paulista de Cruzeiro, entrou para a Escola de Aeronáutica do Campo dos Afonsos em 1952 coincidentemente, o ano do primeiro voo - e ali viu nascer a equipe que, mais tarde, viria a comandar por uma década. Ainda hoje, seu nome é indissociável da história e da rotina do Esquadrão. Antônio Artur era conhecido, entre os seus, como Braga. O Coronel Braga. Seus contemporâneos lembram emocionados da relação do excomandante com seu “T-Meinha”. Um era parte do outro. Quando saía da aeronave, livrando-se dos paraquedas e dos suspensórios de segurança, os mais íntimos comentavam entre si: - É, este avião está “AIFP”. A sigla significava: “Aeronave Indisponível por Falta de Peça” - um código para se referir aos aviões parados para manutenção. De fato, o Coronel era uma “peça” do T-6, e o T-6 era um “pedaço” do Coronel.
The Myth His name was Antonio Artur Braga, from Cruzeiro/SP. He joined the School of Aeronautics at Campos dos Afonsos in 1952 (same year of the Squadron’s first flight) and there, he saw the birth of the team he would later lead for a decade. Even today his name is inseparable from the history and routine of the Squadron. Antonio Artur was known by his colleagues as Braga. Colonel Braga. Braga’s contemporaries recall the emotional relationship between him and his aircraft. One was part of the other. When he left the airplane, getting rid of the parachute and safety gear, his closer peers used to say that his plane was ‘Unavailable due to Missing Part’, referring to the aircraft stopped for maintenance. In fact, the Colonel was a ‘part’ of the T-6 and the T-6 was a ‘piece’ of the Colonel.
The PT-TRB, his aircraft registration, was given as a gift to Colonel Braga in 1977 in recognition for his efforts leading the Smoke Squadron. It was inside it that the Colonel scored the Guinness Book record for flight hours in a T-6. Nowadays, the PTTRB lies in the Squadron hangar in Pirassununga, no longer with its most valuable ‘part’, who passed away in 2003. The Myth, who commanded the Squadron for eleven long years, used to state that a Smoke Squadron menber is someone who knows how to exercise the role of an Air Force Ambassador, creating the bridge and harmony between the civil and military aviations. He did it like few others. Diplomat of the Brazilian Air Force, the Myth immortalized the roar of his aircraft in the nation’s memory. It was the same model used at the Copacabana show in May 1952. Antonio Artur was the Smoke Squadron’s soul mate. Like lovers, they were made for each other.
ARQUIVO MUSAL
O PT-TRB - prefixo do avião do Mito - foi doado ao Coronel Braga em 1977, como reconhecimento pelos esforços à frente da Fumaça. Com ele, o Coronel fez shows aéreos e entrou para o Guinness Book como o recordista mundial de horas de voo num T-6. Hoje, o PT-TRB descansa no hangar do Esquadrão de Demostração Aérea (EDA), em Pirassununga, já sem sua maior “peça”, que nos deixou em 2003. O Mito, que comandou o Esquadrão por onze longos anos, costumava declarar que ser fumaceiro “é saber exercer a função de Embaixador da Força Aérea e criar a ponte e a harmonia entre as aviações civil e militar”. Ele o fez como poucos. Diplomata da FAB, o Mito eternizou na memória da nação o ronco de sua aeronave, o “T-Meinha”, como a chamava - o mesmo modelo usado em maio de 1952, na demonstração de Copacabana. Antônio Artur foi a alma gêmea do EDA. Tal qual os apaixonados, nasceram um para o outro.
FOTOS: ARQUIVO MUSAL
Céus (nem sempre) de Brigadeiro
S
eis anos depois que a Fumaça passou a ser denominada Unidade Oficial de Demonstrações Acrobáticas, o T-6 Texan, americano, foi substituído por uma aeronave francesa: o T-24 Super Fouga Magister. Fabricados no início dos anos 50, os jatos, mais novos e mais velozes, não teriam, entretanto, vida longa no esquadrão brasileiro. Além da baixa autonomia, era
inviável operar os T-24 em pistas rudimentares, não pavimentadas, muito comuns no interior do país. Os jatos foram usados em apenas quarenta e seis demonstrações oficiais, entre 1969 e 1972, quando o velho e bom T-6 voltou à condição de titular. Veterano da II Guerra, só foi definitivamente aposentado em 1976, concluídas mil duzentas e setenta e duas missões. Naquele ano, a antiga Escola de Aeronáutica já era chamada de AFA, Academia da Força Aérea, e não mais funcionava no Rio de Janeiro. A transferência para o estado de São Paulo se deu em 1971, quando o novo “ninho” se estabeleceu em Pirassununga, atual sede do Esquadrão.
Blue Skies (not always…) Six years after the Squadron began to be called the Official Unit of Acrobatic Demonstrations, the American T-6 Texan were replaced by the French T-24 Super Fouga Magister. Manufactured in the early 1950s, these jets were newer and faster, but did not last long in the Brazilian Air Force. Besides their low autonomy, the T-24 were not feasible to operate on rough and unpaved runways, very common in the countryside. These jets were only used in forty-six official presentations between 1969 and 1972, when the good old T-6 returned to where they belonged. World War II veteran, they were not definitively retired until 1976, having completed one thousand two hundred seventy-two missions. The former School of Aeronautics was already called AFA (Air Force Academy) in 1976 and was no longer hosted in Rio de Janeiro. The new ‘nest’ was transferred to Pirassununga (São Paulo state) in 1971, its current location.
C
om a aposentadoria dos T-6, as operações da Fumaça sofrem uma interrupção. No fim dos anos setenta, a Força Aérea procurava por uma nova aeronave, que iria legar a experiência dos vinte e cinco primeiros anos de nossa história. A alternativa seria produzida em território nacional, mas custaria um certo tempo para aparecer.
CEL AV RIBEIRO JR Um grande idealizador da reativação foi o Cel Av Geraldo Ribeiro Júnior, que havia integrado a equipe de 1971 a 1977. Liderou o Cometa Branco, sendo instrutor de todas as posições de voo. Com o renascimento do Esquadrão, permaneceu no comando até 1985, realizando mais de 400 demonstrações. Foi o único piloto a voar os quatro tipos de aeronaves da Esquadrilha. Sua paixão pela Fumaça foi transmitida ao seu filho, o Maj Av Alexandre, que hoje realiza o sonho de ser um fumaceiro.
O “Cometa Branco”
Quatro anos se passaram quando, então, um grupo de instrutores da AFA deu início ao projeto de reativação da Fumaça. Entre eles, havia egressos da primeira “Esquadrilha”, que dominavam a doutrina e os procedimentos de segurança desenvolvidos no passado recente. O grupo foi batizado de “Cometa Branco”. Sem os antigos T-6 e, tampouco, os T-24 franceses, optou-se por uma aeronave de fabricação nacional: o T-25 Universal, com os quais o Esquadrão de Instrução Aérea já operava. No dia 10 de julho de 1980, o “Cometa Branco” voou na Cerimônia de Entrega de Espadins, na AFA, abrindo uma série de cinquenta e cinco demonstrações com o emprego dos T-25.
COL RIBEIRO JR The great creator for the reactivation was Col Geraldo Ribeiro Junior, who belonged to the team from 1971 to 1977. He led the White Comet and was the instructor of all flight positions. With the Squadron rebirth, he remained in command until 1985, performing more than 400 shows. He was the only pilot to fly the four types of aircraft. His passion for the Squadron was transmitted to his son Maj Alexandre, who currently realizes the dream of being a Smoke Squadron pilot.
The ‘White Comet’ Four years went by and then a group of instructors from the AFA started the Smoke Squadron reactivation project. Among them were pilots from the previous Squadron, who dominated the doctrine and the security procedures developed in the recent past. This group was named ‘White Comet’. Without the old T-6 or even the French T-24, they opted for a domestically manufactured aircraft: the T-25 Universal, which had already been used by the Air Instruction Squadron. On July10th 1980, the White Comet flew for the cadets’ welcoming ceremony at AFA, starting the T-25 series of fifty-five demonstrations.
FOTOS: ARQUIVO MUSAL
With the retirement of the T-6, the Squadron operations were interrupted. In the late seventies the Air Force was looking for a new aircraft, one that could inherit the first 25 years of our experience. The new alternative was produced in Brazil, but it would take some time to appear.
ARQUIVO EDA
Novas asas, novas conquistas
A
1982
O atual emblema do Esquadrão de Demonstração Aérea passou a ser utilizado em 1982. A grande diferença em relação ao anterior está nas cores, na representação da águia e dos aviões. The current badge of the Air Demonstration Squadron has been used for 30 years now. The difference with the previous one is in the colors representing the eagle and the aircraft.
marca registrada do antigo Esquadrão foi logo reincorporada ao display de manobras: o uso da fumaça. Em 21 de outubro de 1982, pouco mais de dois anos depois da retomada dos voos acrobáticos, a Força Aérea determinou a criação do EDA, o Esquadrão de Demonstração Aérea, cujo apelido carinhoso nasceu a bordo dos T-6 e se perpetua até no exterior: Esquadrilha da Fumaça, ou Brazilian Smoke Squadron, como traduzem ingleses e americanos. Em dezembro do ano seguinte, foram adquiridas aeronaves de outro modelo, também fabricadas por brasileiros, que ampliariam ainda mais os horizontes do EDA. Elas são designadas T-27, mas também atendem pelo nome de Tucano. Projetado para vigilância, ataque leve e treinamento, o EMB-312 parece ter sido concebido para atender às necessidades do Esquadrão de Demonstração Aérea. Pilotos e Mecânicos o definem como “altamente manobrável”. Empregado pela Fumaça desde dezembro de 1983, o T-27 – popular “Tucano” – conquistou seu espaço no mercado internacional, batendo a concorrência pelo alto desempenho e notórias robustez e confiabilidade. Inicialmente vermelho e branco, ganhou novo padrão de pintura em 2001, quando o EDA adotou em suas aeronaves as cores da bandeira nacional. Com o T-27, nosso Esquadrão criou manobras jamais vistas,
combinando arrojo, precisão e segurança. No ano de seu cinquentenário, 2002, a Esquadrilha entraria para o Guinness, o livro dos recordes, quando onze aviões em voo de dorso percorreram a distância de 3 mil metros, numa formação até então inédita e inimaginável. A marca seria batida mais tarde, em 2006, o ano do Centenário do 14Bis. O feito foi repetido por doze aeronaves. Do EDA, naturalmente...
SO PRIETO
T-27 Tucano
Monomotor biplace Limite de carga G: +7 a – 3 Motor: P&W PT6A-25C, 750 SHP Hélice: Hartzell, tripá, velocidade constante Peso máximo: 3.175 Kg Velocidade máxima: 525 Km/h ao nível do mar Velocidade de cruzeiro: 390 Km/h Capacidade do tanque: 517 l Autonomia: 04h 30min Alcance: 1.700 Km Subalares: cada um comporta 415 l – total de 830 l Autonomia com subalares: aproximadamente 10h Alcance com subalares: 3.240 Km Assento ejetável: Martin Baker BR8LC
T-27 Toucan
Single-engine biplace Load factor: +7 to -3 G Engine: P&W PT6A-25C, 750SHP Propeller: Hartzell, three-blade, constant speed Maximum weight: 3.175 Kg Maximum speed: 525 Km/h Cruising speed: 390 Km/h Tank capacity: 694 l Endurance: 04h30min Range: 1.700Km Wing tanks: each one contains 415 l, total 830 l Endurance with wing tanks: approximately10h Range with wing tanks: 3.240 Km Eject seat: Martin Baker BR8LC
New wings, new achievements The hallmark of the old Squadron was soon reincorporated into the maneuvers display: the use of smoke. On October 21st 1982, nearly two years after the aerobatic flights resumption, the Air Force ordered the creation of the EDA (Air Demonstration Squadron), whose nickname was born aboard the T-6 and is known even abroad: Smoke Squadron, or Brazilian Smoke Squadron, as the British and Americans translate. In December of the following year other planes, also manufactured in Brazil, were acquired. They later broaden the horizons of the EDA: the so-called T-27 Toucan. Designed for air surveillance, light attack and training, the EMB-312 Toucan appears to have met the needs of the Air Demonstration Squadron. Pilots and mechanics define it as ‘highly maneuverable’. Employed by the Smoke Squadron since December1983, the popular T-27 conquered its space in the international market, presenting high performance, notable robustness and reliability. Initially red and white, these airplanes got a new painting pattern in 2001, when the EDA adopted their national flag colors. With the T-27 our Squadron has created new maneuvers, combining boldness, precision and safety. In the year of its fiftieth anniversary, 2002, the Squadron was registered on the Guinness Book of Records with an unprecedented formation: eleven aircraft flying 3000 meters upside down. This mark was exceeded later in 2006 (the 14-Bis Centenary), when the feat was repeated with twelve planes. Aircraft from the EDA, naturally...
SO PRIETO
Os Diplomatas do Ar
D
a criação, em 1952, ao ano em que se comemoram suas seis primeiras décadas, manobras, princípios e, sobretudo, valores foram incorporados à estrutura e à rotina do EDA. Inicialmente concebido como um grupo de apoio à instrução dos cadetes, nos Afonsos, o Esquadrão ganhou status e papel de extrema relevância para a Força Aérea, para nossas outras Forças Armadas e para a imagem do Brasil – internamente e no exterior.
Diplomats of the Air From the Squadron’s creation in 1952 to this year when we celebrate its first six decades, maneuvers, principles and values, above all, were incorporated into the structure and routine of the EDA. Initially conceived as a support group for cadets’ instruction in Campos dos Afonsos, the Squadron gained the status and role of extreme importance to the Air Force, to our other Armed Forces and the image of Brazil - at home and abroad.
uantos brasileiros não se sentiram estimulados a desenvolver a vocação e a mentalidade aeronáuticas durante as demonstrações da Fumaça? Quantos não passaram a conhecer e a admirar as atividades militares, entrosados com os amigos do “ninho”? E quantos países não nos enxergam hoje com outros olhos, diante da capacidade de nossos pilotos e da confiabilidade de nossa indústria da aviação? How many Brazilians felt encouraged to develop their aeronautical vocation and mentality during the Smoke Squadron shows? How many of us, civilians, come to know and admire the military activities, mingled with friends from the Air Force? And how many countries see us with other eyes now, given our pilots’ ability and our aviation industry reliability?
2S WASHINGTON
NEWMAN HOMRICH
Q
RICARDO BECCARI
A
sexagenária Fumaça assumiu ainda a missão de valorizar a Força Aérea Brasileira e o sentimento de nacionalismo, tornando públicos a afirmação e o profissionalismo de seus integrantes, bem como construindo e fortalecendo vínculos com as demais Forças, para as quais presta e de quem recebe apoio e reconhecimento.
SO PRIETO
The sexagenarian Smoke Squadron took the mission to enrich the Brazilian Air Force, revealing the professionalism of its members, as well as building and strengthening links with other Armed forces, which provide and receive support and recognition.
B
Throughout Brazil, the Air Demonstration Squadron close ties with the most remote communities, spreading the Air Force Social Communication politics and contributing to the integration process of our ‘Brazils’. The presence of the Toucan, pilots and ‘Guard Angels’ (our specialized mechanics) is increasingly required at events everywhere, all over the year. Many days of the EDA agenda are taken by air shows in different Brazilian regions. There are, on average, one hundred shows in a single year. One hundred!
ARQUIVO EDA
rasil afora, o Esquadrão de Demonstração Aérea estreita laços com as mais longínquas comunidades, difundindo a política de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica e contribuindo com o processo de integração de nossos “Brasis”. A presença de Tucanos, pilotos e “anjos” – os especialistas mecânicos do Esquadrão – é cada vez mais requisitada em eventos pelo país, ao longo do ano inteiro. Parte da agenda do EDA é tomada pelas demonstrações aéreas em diferentes regiões brasileiras. São, em média, 100 apresentações num único ano. 100!
ARQUIVO EDA
N
o exterior, a Esquadrilha cumpre a tarefa de representar a Força Aérea como instrumento diplomático. Nossa “Brazilian Smoke Squadron” é anunciada em destaque como grande atração nos mais importantes eventos aéreos do mundo. Não raro, amantes da aviação no estrangeiro são flagrados boquiabertos durante as manobras executadas. Latinos por natureza, dominam a sensível arte de saber emocionar a criança e o adulto, o iletrado e o erudito, o leigo e o aviador. “Fumaça... já!”
Vinícius Rosada Dônola
SO PRIETO
Once abroad, the Squadron fulfills the task of representing the Air Force as a diplomatic instrument. Our ‘Brazilian Smoke Squadron’ is advertised as a major attraction, highlighted in the most important aviation events all over the world. Aviation enthusiasts are often caught speechless during the maneuvers that ‘Smoke Squadron’ is trained and able to perform. Latin by nature, they master the sensitive art of knowing how to thrill children and adults, the illiterate and the scholar, the layman and the aviator. ‘Smoke... now!’
RICARDO BECCARI
A
demonstração é realizada com sete aeronaves. A entrada inicial realizase com as sete em formação. Após isso, e de forma a propiciar uma sequência contínua de manobras, os aviões se separam em formações de quatro, dois e a aeronave isolada, o solo. Existem dois displays de manobras, de acordo com as condições meteorológicas predominantes. Em 2012, o display de bom tempo compreende 25 sequências de acrobacias, realizadas com grande variação de altura. O display de mau tempo compreende 17 sequências de acrobacias, realizadas em condições restritivas.
The demonstration is carried out with seven airplanes. The initial entrance is done with the seven aircraft in formation and them, in other to offer a continuous sequence of maneuvers, they split into formations of four, two and the isolated one, the solo. There are two maneuver displays, according to the predominant meteorological conditions. In 2012 the good weather display includes 25 acrobatics sequences, performed with a wide range of height. The bad weather display has 17 sequences performed in restrict conditions.
Lopping e Lento com Cruzamento
Looping e Break
Split
Barril de Cobrinha e Meio Oito Cubano
DNA
Cruzamento com 6 Aeronaves
Desfolhado
Bolota
Cruzamento Duplo
Velocidade Zero e Tonneaux Coincidentes
Barrilz達o e Dors達o
Bomba
Cora巽達o Espelho com 6 Aeronaves
Looping e Leque
RICARDO BECCARI
S1 DIEGO EPIPHÂNIO
D
a mesma forma que o maestro rege a sua orquestra, voar como Líder da Esquadrilha é ser responsável pela dinâmica de um voo de demonstração aérea, tornando-se um facilitador para aqueles que voam ao seu lado e com a grande responsabilidade de conduzi-los com segurança até o próximo pouso. É o Líder o principal responsável pela fumaça visualizada ao comandar o famoso “Fumaça... Já!”
Fumaça #
Similar to a conductor guiding his orchestra, flying as the Squadron Leader is to be responsible for the flight dynamics of an air show, becoming a facilitator for those who fly with him, with the great responsibility of leading them safely to the next landing. It is the leader who is primarily responsible for the smoke seen after the famous command: ‘Smoke ... Now!’
1
LIDER
Ten Cel Av Wagner de Almeida ESTEVES Piloto de Reconhecimento 8.604 horas de voo 302 demonstrações Rio de Janeiro/RJ
FABIO LARA
Fumaça #
2
Cap Av Eduardo Maia ARANTES Piloto de Transporte 3102 horas de voo 50 demonstrações Barra Mansa/RJ
ALA DIREITA
Cap Av MARCELO Oliveira da Silva Piloto de Ataque/Transporte 3916 horas de voo 154 demonstrações Duque de Caxias/RJ
E
m formaturas com outras aeronaves em sua ala, como na entrada inicial, dorsão e barrilzão, o voo do #2 requer suavidade nas correções de motor e posição, visto que os alas internos são responsáveis pela estabilidade da formação. Já na bomba, alas invertidas e “wing over”, a atenção se volta mais para a execução da manobra em si, tendo o piloto maior liberdade para efetuar as correções. In displays with other planes on his sides, such as the initial entrance, the ‘Big Inverted Flight’ and the ‘Big Barrel Roll’, the # 2 flight requires gentleness for the motor and position corrections, since the internal wings are responsible for the formation stability. Whereas during ‘The Bomb’ , ‘Slow Roll with Inverted Wings’ and ‘Wing Over’, his attention turns more to the maneuver execution itself, as the pilot is freer to make his corrections.
HENRIQUE MATTE
Fumaça #
3
ALA ESQUERDA
Cap Av ANDRÉ Fabiano da Silva
Cap Av Murillo Nagib de Oliveira BOERY
Piloto de Transporte 3425 horas de voo 185 demonstrações São Paulo/SP
Piloto de Patrulha/ Transporte 3319 horas de voo 109 demonstrações São Paulo/SP
É
o coração da Esquadrilha no barrilzão. Uma `arritmia´ (mau uso do motor) causaria um dano irreversível na beleza da manobra. Trabalhar com antecipação no uso do motor é uma característica constante, pois as curvas e giros das manobras são todas para cima do #3.
He is the heart of the Squadron during the Big Barrel Roll. An ‘arrhythmia’ (misuse of the engine) would cause an irreversible damage for the beauty of the maneuver. Working the motor in advance is a constant, as the curves and turns of the maneuvers are all over the # 3.
RICARDO BECCARI
Fumaça #
4
FERROLHO
Cap Av Iramar RENÓ Faria
Cap Av Marcos Mendes CONRADO Veiga
Piloto de Transporte 3915 horas de voo 151 demonstrações Campo Grande/MS
Piloto de Transporte 2796 horas de voo 50 demonstrações Rio de Janeiro/RJ
O
voo do #4 sintetiza o trabalho em grupo da Esquadrilha da Fumaça, pois observa e confia plenamente no voo de todos os outros integrantes que estão a sua volta, com o intuito de realizar a demonstração perfeita. É o Ferrolho o líder do lado esquerdo do coração.
The flight of the # 4 summarizes the Squadron’s team work, for he fully notices and relies on all the other members flying around him, in order to perform the perfect demonstration. The # 4 is the leader of the ‘Heart’ right side.
RICARDO BECCARI
Fumaça #
5
ALA ESQUERDA EXTERNA
Cap Av Fabricio CARVALHO
Cap Av João Igor Silva PIVOVAR
Piloto de Transporte 2558 horas de voo 141 demonstrações Conselheiro Lafaiete/MG
Piloto de Helicóptero 2609 horas de voo 50 demonstrações Jaguariaíva/PR
O
extremo da pilotagem em ala é a rotina do # 5, que voa de modo harmonioso com o seu parceiro, o # 6, realizando cruzamentos próximos e manobras desafiadoras. Quando integrado ao grupo, na ponta esquerda da formação, é preciso ter visão e habilidade extremamente aguçadas, pois realiza sequências que exigem muito da visão (senso) espacial do piloto e bastante antecipação de raciocínio.
Ultimate wing pilotage is the # 5 routine, who harmoniously flies with his partner, the # 6, making close crossings and challenging maneuvers. When integrated to the formation left end, extreme sharp vision and skill are needed, as he performs sequences that require a lot of spatial sense and reasoning in advance.
ARQUIVO EDA
Fumaça #
6
ALA DIREITA EXTERNA
Maj Av ALEXANDRE de Carvalho Ribeiro
Cap Av Álvaro ESCOBAR Veríssimo
Piloto de Helicóptero 4169 horas de voo 254 demonstrações Rio de Janeiro/RJ
Piloto de Ataque/Transporte 3575 horas de voo 112 demonstrações Rio de Janeiro/RJ
A
ponta do chicote. Sobriedade e versatilidade são as principais características do #6. Ora liderando, ora na ala, ora como ala externo, o “meia” conduz o seu avião criando uma linha tênue entre as qualidades de voo de um líder e os limites da aeronave, sendo um dos responsáveis pelos encaixes durante a demonstração. ‘The tip of the whip’. Sobriety and versatility are the main features of the # 6. Sometimes leading, sometimes as the external wing, the # 6 conducts his plane creating a fine line between the flying qualities of a leader and the limits of the aircraft, being responsible for the adjustments during the show.
RICARDO BECCARI
Fumaça #
7
SOLO
Cap Av Marcelo FRANKLIN Rodrigues
Cap Av NIELSON de Araújo Silva
Piloto de Patrulha 3897 horas de voo 214 demonstrações Ituiutaba/MG
Piloto de Transporte 4368 horas de voo 195 demonstrações São Paulo/SP
S
er o Isolado significa desenvolver e aprimorar algumas habilidades como, atenção, acertabilidade e acuidade, pois no jogo altura X velocidade, é preciso decidir, em um curto espaço de tempo, a maneira correta para se recuperar de uma atitude anormal à baixa altura, conciliando a perfeição da manobra com a segurança de voo. Being the isolated one means to develop and hone some skills such as attention, exactness and accuracy. In a speed vs. time game, we must decide in a very short time the correct way to recover from an abnormal attitude at a low altitude, combining maneuver perfection with flight safety.
OFICIAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS Ten Rep JOSIANA Tortorella Mendes
MÉDICA DE ESQUADRÃO Cap Med CRISTIANE de Araujo Pajuaba
Botucatu/SP
Rio de Janeiro/RJ
R
esponsável pela divulgação da Esquadrilha nas mais diversas mídias, a RP gerencia as atividades de comunicação social. Mantém contato com o público através das redes sociais, assessora a imprensa nas reportagens com a equipe, promove eventos comemorativos, coordena as publicações institucionais, entre outras ações. Um trabalho de bastidor garantindo que a Fumaça se torne cada vez mais querida e alcance cada vez mais fãs pelo Brasil e pelo mundo.
E
Responsible for the Squadron exposure on various media, the PR manages the social communication activities. She maintains the public contact through social networks, helps the press with the team reports, promotes commemorative events, coordinates institutional publications, among other actions. A backstage work which assures the Squadron becoming more known and admired by fans in Brazil and abroad.
Specialized in aerospace medicine, the Squadron doctor has the prerogative of enjoying flying, and the goal of promoting the staff health and well-being. Through medical treatment in headquarters or in missions, she constantly observes the work environment, the peculiarities of each function and the behavior of those under her care. Thus, she intervenes and ensures the fulfillment of the Squadron missions.
specializada em Medicina Aeroespacial, a médica da Fumaça tem como prerrogativa, gostar de voar e, como lema, promover saúde e bem-estar de todo o efetivo. Através do atendimento médico em sede ou nos deslocamentos, da observação constante do ambiente de trabalho, das peculiaridades de cada função e do comportamento daqueles sob seus cuidados, ela intervém, garantindo o cumprimento da missão da Esquadrilha.
OFICIAL DE MANUTENÇÃO Cap Esp Av Márcio Aparecido TONISSO Americana/SP
ENCARREGADO SO BMA Otacilio Jorge LOUREIRO Almeida Belém/PA
M
anter a alta disponibilidade das aeronaves, sempre dentro de rígidos padrões de segurança e de qualidade. Coordenam a equipe de Anjos da Guarda, nas atividades de manutenção, inspeções periódicas, logística do material aeronáutico, suprimento de equipamentos, abastecimento dos aviões e apoio técnico especializado nos deslocamentos nacionais e internacionais. To keep the aircraft high availability, always within strict safety and quality standards.They coordinate the ‘Guardian Angels’ team during the activities of maintenance, periodic inspections, aeronautical equipment logistics, equipment supply, aircraft supply on missions and specialized technical support in national and international flights.
Anjos da Guarda
E
sses profissionais são suboficiais e sargentos, formados pela Escola de Especialistas de Aeronáutica, e foram apelidados pelos próprios pilotos de “Anjos da Guarda” por garantirem a segurança das aeronaves. Existem especialidades para cada sistema da aeronave, além de outras que complementam a rotina administrativa do Esquadrão. Guard Angels
ARQUIVO MUSAL
ARQUIVO MUSAL
These professional are noncommissioned officers and sergeants and were nicknamed by the pilots themselves as Guardian Angels, as they assure the safety, efficiency and availability of the aircraft. There are expertise skills for each system of the aircraft, in addition, there are other areas which complement the administrative routine of the Squadron.
BMA - BÁSICO EM MANUTENÇÃO (CÉLULA E MOTORES)
2º Sgt Rodrigo Alves CARDOSO Anápolis/GO
SO Eduardo Hora QUEROIS Rio de Janeiro/RJ
SO José Nilson GASPARINI São Paulo/SP
2º Sgt CELIO LUIZ Cabral Costa Filho Ivinhema/MS
2º Sgt Antonio ZANATTA Neto Piracicaba/SP
3º Sgt Anderson Luis TRAPANI Pirassununga/SP
1º Sgt Antonio Cosme RIBEIRO Júnior Irati/PR
SO Robson BORTHOLIN Pirassununga/SP
2º Sgt Clodoaldo Casagrande TRINK Pérola/PR
3° Sgt Rodrigo Carlos SENARELI Pirassununga/SP
BMA - BÁSICO EM MANUTENÇÃO (HIDRÁULICA E ESTRUTURA/PINTURA)
BET - BÁSICO EM ELETRÔNICA BEI - SIST. ELÉTRICO E INSTRUMENTOS
1° Sgt Alexandre Pedro LINS 3° Sgt Rafael Fernando LANÇONI Pirassununga/SP
3º Sgt Rinaldo TEIXEIRA Soares Independência/CE
Duque de Caxias/RJ
1º Sgt ANDRÉ LUIS
São José dos Campos/SP
SO Francisco Célio GABRIEL Delecrode Castelo/ES
2º Sgt Gilson José SCATOLINI Pirassununga/SP
SO REGINALDO de Almeida Azevedo Rio de Janeiro/RJ
SO ROBERTSON Luiz Silvestre Tamburus Ribeirão Preto/SP
3º Sgt Rafael Rodrigues dos SANTOS Lorena/SP
BMB - BÁSICO EM MATERIAL BÉLICO BEV - BÁSICO EM EQUIPAMENTO DE VOO SO Carlos Maurício RIBEIRO de Souza Rio de Janeiro/RJ
1º Sgt Marcos André VARGAS de Carvalho Pirassununga/SP
3° Sgt Marcelo Gomes de MORAES Lorena/SP
2º Sgt ELIAS da Silva Santo André/SP
Cb Luiz ANTONIO Rodrigues Pirassununga/SP
SAD - SERVIÇOS ADMISTRATIVOS BSP - BÁSICO EM SUPRIMENTO E SAI - INFORMAÇÕES AERONÁTICAS 3° Sgt CLÁUDIA Letícia UCHÔA Taques
3° Sgt RENATO Severino da Silva
3º Sgt FLAVIA Lázaro Rochetti
3º Sgt JOSÉ Claudinei Gonçalves
Rio de Janeiro/RJ Pirassununga/SP
3º Sgt Leandro de Melo DUQUE Rio de Janeiro/RJ
3º Sgt Rodrigo André de CARVALHO Americana/SP
São Paulo/SP
S. Rita Passa Quatro/SP
3º Sgt ADRIANO Geraldo Ferreira Martins São Carlos/SP
3º Sgt ALTAIR Balbão Ribeirão Preto/SP
CHRISTIANO PESSÔA
Os soldados completam o time, colaborando na rotina administrativa e no apoio aos mecânicos de voo.
The soldiers complete the team, helping in the administrative routine and supporting the flight mechanics.
Igor Fernando SALVIANO da Silva – Porto Ferreira/SP
Matheus Messias CLARO - Pirassununga/SP
Alexandre Eduardo SASSI – Descalvado/SP
Elivelton Lourenço SANCHES - Pirassununga/SP
Douglas KROLL Valente – Santa Rita do Passa Quatro/SP
Rodrigo SOUSA ALVES de Oliveira - Pirassununga/SP
Willian da SILVA COSTA – São Paulo/SP
Wellington INÁCIO Villas Boas MARQUES - Tambaú/SP
CAINAN Figueira – Leme/SP
Wellington DONIZETE PEREIRA - Porto Ferreira/SP
ALLAN José Matielo Frade – Aguaí/SP
Leandro Coelho BICHOFF – Pirassununga/SP
WESLEY da Costa Resende - Araputanga/MT Matheus BENINE – Pirassununga/SP
RICARDO BECCARI
SO PRIETO
Olhar para o céu Manobras no ar, emoção em terra firme! Quem já viu uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça sabe bem disso. Os pilotos fazem muito mais que acrobacias, conquistam sorrisos, admiração. Nos mais corajosos dá até vontade de voar, de ser um “fumaceiro”. E sempre tem a expressão de: Como eles fizeram aquilo? Nossa! É um espetáculo a parte observar todo esse sentimento. A Esquadrilha nunca esteve tão perto do público como agora. Tem site, está em redes sociais, mas é no ar que tem sua comunicação mais poderosa. Além da habilidade, sempre surpreende com a escrita que começou em 1994 com uma homenagem a um herói nacional, Ayrton Senna. Depois do primeiro “S”, vieram frases inteiras. Um exemplo foi bem marcante. Numa apresentação no Chile, logo depois de um grande terremoto que abalou o país em 2010, o público recebeu a seguinte mensagem: Levantemos Chile! As pessoas choravam, acenavam, aplaudiam, agradeciam, tudo de uma vez. Lindo, lindo! Em cada demonstração são aproximadamente quarenta minutos de autonomia de fumaça que não se apaga de muitos corações. Certa vez foi perguntado a um anjo da guarda, qual era a melhor fotografia de todas. O esperado era que citasse alguma com vários aviões em plena exibição, mas adivinha? A imagem não tinha nenhuma aeronave e sim uma plateia inteira e até um cachorrinho olhando para o céu! Uma prova da importância do público para a “família fumaça” que nos encanta há 60 anos! Kelly Godoy
ARQUIVO EDA
Maneuvers in the air, excitement on the ground! Whoever saw a Smoke Squadron show knows that. These pilots do much more than tricks, they win people’s smiles and admiration. Even in some brave hearts starts a desire to fly, to become a Smoke Squadron pilot. And there’s always the curiosity: How do they do that? Wow! It is a spectacle to observe all those feelings. The Squadron has never been so close to the public as nowadays. They have a website, they are in social networks, but it is flying that their communication is more powerful. Besides their ability, they always surprise us by writing in the sky. It all began in 1994 with a tribute to a national hero, Ayrton Senna. After the first ‘S’ of Senna, touching phrases start to appear. A remarkable example was during a presentation in Chile, shortly after a massive earthquake that shocked the country in 2010. The public received the following message: Raise Up Chile! People wept, waved, cheered and thanked, all at once. Beautiful, beautiful! In each show we have nearly forty minutes of smoke in the sky, marks that are not erased from many hearts. It was once asked to a Squadron mechanic which was their best photo of all. The expected answer was one involving several aircraft in formation. Guess what? The chosen picture had no airplanes, but an entire audience and even a dog looking up to the sky! A proof of the public importance for the ‘Smoke Squadron Family’, who has delighted us during 60 years!
ARQUIVO MUSAL
LOOK UP TO THE SKY
CHRISTIANO PESSÔA
VISITE NOSSA LOJA VIRTUAL www.esquadrilhadafumaca.com.br/loja
As demonstrações da Esquadrilha da Fumaça são apresentações públicas, GRATUITAS, de caráter institucional, não cabendo veiculações com propósito comercial ou de propaganda político-partidária. Para solicitar uma demonstração é preciso enviar ofício assinado ao endereço Demonstrations of the Smoke Squadron are public performances, FREE of institutional character, not fitting, therefore, placements with commercial purpose of political party propaganda. To request a demonstration is necessary to contact:
Centro de Comunicação Social da Aeronáutica Esplanada dos Ministérios Bloco M – 7º andar CEP 70045-900 – Brasília/DF Telefax: 55 61 3966.9755 programação_eda@fab.mil.br CONTATO Esquadrão de Demonstração Aérea – Seção de Comunicação Social Caixa Postal 1083 – CEP 13631-7236 contato@esquadrilhadafumaca.com.br www.esquadrilhadafumaca.com.br @fumaca_ja Facebook.com/esquadrilhadafumaca
REVISTA PRODUZIDA PELA ASSOCIAÇÃO ESQUADRILHA DA FUMAÇA EXPEDIENTE Tradução Maurício Gobett Cardoso Projeto Gráfico Editora Gracioli www.gracioli.com.br
Fotos Integrantes: Fabio Ricardo de Lara e Christiano Pessôa Impressão: Grupo Claudino