APCD União 39

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APCD tucuruvi promove

Supranumerário

retido interrompendo tratamento ortodôntico

1º Ciclo de palestras gratuitas Estética e Implantes 9 e 10 de novembro de 2012

Recursos contemporâneos para a atuação do Endodontista Alertas importantes sobre o câncer APCD Regional Tucuruvi realizou a 6ª Caminhada Zona de conforto APCD Casa Verde inaugura suas novas instalações Não perca!

Jantar do dia do CirurgiãoDentista 26 de Outubro de 2012 no Clube Esperia

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Ano IX - Mai/Ago/2012 Tiragem: 3 mil exemplares

Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas

Informativo das Regionais Casa Verde e Tucuruvi Av. Mazzei, 350 - Tucuruvi São Paulo - SP - CEP 02310-000

2 | Revista Uni達o 39

Expediente

Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas

Revista União é um Informativo da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas Regionais Casa Verde e Tucuruvi Av. Mazzei, 350 - Tucuruvi São Paulo - SP - CEP 02310-000 APCD Regional Casa Verde Presidente: Dr. Clovis Pereira Tel./Fax: (11) 3858-0765 apcdcasaverde@gmail.com APCD Regional Tucuruvi Presidente: Dr. Paulo Vicente Pagano Tel./Fax: (11) 2991-5780 ouvidoriatucuruvi@terra.com.br www.apcdtucuruvi.com.br Editores: Dr. Alexandre Tadeu Barbosa e Dr. Gilberto Gomes Jornalista Responsável: Israel Correia de Lima (Mtb 14.204) Tel.: (11) 3477-4156 / 99263-1935 israel.c.lima@ig.com.br Projeto/Edição Gráfica: Guilherme Gonçalves Jr. / Deporde Design Tel.: (11) 2947-1219 / 97621-9877 deporde@gmail.com

A Revista UNIÃO - Informativo das Regionais Casa Verde e Tucuruvi não se responsabiliza pelos serviços e produtos anunciados, os quais estão sujeitos às normas de mercado e do Código de Defesa do Consumidor.

Artigos assinados ou conceitos emitidos são de responsabilidade exclusiva dos autores.

Permitida a reprodução de textos da revista desde que citada a fonte.

Periodicidade: Quadrimestral

Palavra dos

Presidentes

Nossa instituição e a evolução profissional Estamos vivendo uma era de avanços que nos têm levado a trabalhar quase que exclusivamente em conceitos e diagnósticos baseados em evidências clínicas. Nesta edição os colegas têm a disposição artigos que mostram essa evolução.

Houve um tempo que a profissão era considerada empírica e muitas das decisões eram baseadas na experiência profissional e em outras vezes em duvidosos conceitos vindo de incompreensíveis conclusões que partiam de figuras de expressão na história da arte da saúde. Porém, a experiência profissional, ou o dito olho clínico, era o diferencial para o sucesso da carreira.

Apesar de toda evolução não devemos deixar totalmente de lado nossa intuição, nossos estudos, nossas pesquisas e a constante atualização que

Defesa de classe

O

utro dia estava em uma reunião de representantes de distrito com os conselheiros da nosso CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA, quando um dos colegas, representante de distrito com uns 40 anos de profissão, começou a comentar sobre os convênios e sobre a pouca valorização que a Odontologia está passando. Sobre os convênios, ele estava espantado pelo baixo valor pago aos cirurgiões-dentistas recebem pelo seu trabalho e até uma das Conselheiras do CRO-SP também estava revoltada com esses valores pagos pelos convênios e até deixou de atender a esses clientes. Estas observações me deixaram espantado, pois foram feitas por pessoas que deveriam ser esclarecidas sobre os problemas da Odontologia, já que uma é Conselheira do nosso CRO e outro é representante de distrito do CRO. Deveriam saber primeiro que os convênios estão aí para ficar e são uma das formas de trabalho que o mercado de trabalho oferece ao recém-formado, como também aquele que tem vários anos de formado.

Na minha forma de ver este problema é que nossas entidades de classes estão pouco preparadas a dialogar com as empresas de convênio, isto ficou claro numa assembleia de MÉDICOS E CIRURGIÕES-DENTISTAS, realizada na APCD-CENTRAL, na qual estavam principalmente os médicos a decidirem a pauta das reivindicações a serem feitas à aquelas empresas de convênio

Dr. Clovis, presidente da Regional Casa Verde e Dr. Paulo, presidente da Regional Tucuruvi

leva-nos entender e utilizar os conceitos baseados em evidências; o relaxamento e o lazer é o que determina a evolução desta ferramenta intuitiva, assim como a busca por momentos junto a natureza a exemplo dos colegas idealizadores e participantes da 7ª Caminhada. Estudo e lazer é o equilíbrio, assim como o Yin e o Yang.

Boa Leitura!

Dr. Paulo Vicente Pagano

que estavam com os seus valores defasados.

Do nosso lado apenas a APCD e o CRO pouco preparados sobre a situação enfrentada pela odontologia frente aos convênios.

E o problema não é somente os convênios, mas também as empresas de franchising de ODONTOLOGIA que exploram o cirurgião-dentista (mais parecem aquelas velhas clínicas populares, só que mais sofisticadas). Nossas entidades de classe deviam fazer uma grande campanha de esclarecimento à classe ODONTOLÓGICA de que não adianta atender trezentos convênios, enchendo a agenda, se no final do mês o que nos sobra de ganho mal dá para pagarmos nossas contas, deveríamos é ter na grade curricular da faculdade um disciplina que nos ensinasse a administrar nosso consultório, a fazer um marketing consciente, a saber como fidelizar o nosso cliente etc. Dessa forma, acredito que conseguiríamos ter ganhos compatíveis com a nossa realidade.

Quanto a valorização da nossa profissão só depende de nós mesmos, deveríamos pensar antes de falar mal do trabalho do colega. Devemos é sair da nossa zona de conforto e participar mais das nossas associações, fazer interações com outros colegas trocando experiências e assim por diante. Por fim, é tirar o traseiro do mocho e fazer mais pela profissão que escolhemos e, bem ou mal, nos dá o nosso sustento. Um abraço forte a todos!!!

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Endodontia

Recursos contemporâneos para a atuação do Endodontista

M

uito se discute hoje a respeito da manutenção dos elementos dentários. Algumas pessoas, com base em uma formação desatualizada em Endodontia, defendem a remoção dos dentes ao menor sinal de perda de estrutura, dental ou óssea. É importante esclarecer que os recursos tecnológicos atuais contribuem imensamente. Os localizadores apicais trazem mais segurança na determinação do comprimento de trabalho e na detecção de eventuais perfurações. Os termoplastificadores aumentam a possibilidade de uma obturação tridimensional do sistema de canais radiculares. Os motores e sistemas automatizados de preparo do canal radicular tornaram a modelagem do canal mais previsível, rápida e homogênea. Recentemente, as pesquisas têm dado especial atenção à irrigação/aspiração, com técnicas e substâncias mais efetivas.

De fundamental importância para a prática endodôntica atual é o uso do microscópio operatório e do ultra-som. O microscópio operatório aumenta a capacidade visual do profissional, pois promove magnificação da imagem, bem como excelente iluminação do campo de trabalho. Com isso, é possível maior precisão e segurança no diagnóstico (de fraturas, por exemplo), na localização de canais suplementares e calcificados, na identificação de obstruções no interior do canal, como guta-percha e instrumentos metálicos e na identificação e selamento de perfurações. Os aparelhos ultra-sônicos há muito são usados em Odontologia. Na Endodontia, passaram a ser utilizados mais largamente na medida em que pontas especiais (insertos) foram desenvolvidas para esse fim. Desse modo, hoje é possível se remover núcleos metálicos fundidos com a vibração dos mesmos, minimizando o risco de fraturas durante esse procedimento. Também, tornou-se mais prático e seguro remover núcleos pré-fabricados, de fibras ou metálicos, do interior do canal, com o mínimo de desgaste das paredes internas do canal. Outra função importante dessa tecnologia é a irrigação ultra-sônica passiva, que aumenta a efetividade das substâncias irrigadoras. Nas cirurgias paraendodônticas, conseguimos agora fazer apicetomias menores e retropreparos mais regulares e conservadores, sendo até possível fazer retroinstrumentações do canal radicular.

Na área do diagnóstico, além de toda a metodologia semiotécnica, somou-se o uso das tomografias, em especial das tomografias volumétricas (cone beam) de pequenos volumes, onde uma pequena área nos é mostrada em detalhes, o que torna mais precisa a identificação anatômica e patológica da área.

Enfim, nada substitui a competência, o conhecimento, a qualificação e a experiência profissional. Mas, sem dúvida, os recursos contemporâneos aumentaram nossa capacidade de tomada de decisão mais precisa e embasada em evidências científicas e clínicas.

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Inicial (agosto/2011)

Obturação (setembro/2011)

Controle (junho/12)

Dr. Weber Bueno de Andrade Cirurgião-dentista; Mestre em Endodontia weber.bueno@terra.com.br

Tumores

Alertas importantes sobre o câncer “Atualização em Câncer pelo Hospital Johns Hopkins”

T

odas as pessoas têm células cancerosas no corpo. Estas células não aparecem nos testes-padrão até que tenham se multiplicado e atingido o número de alguns bilhões.

Quando o Sistema imunológico da pessoa está forte, as células cancerosas são destruídas e impedidas de se multiplicar e formar tumores.

Se alguém tem câncer, isto indica que há múltiplas deficiências nutriciais. Estas podem ser decorrentes de fatores genéticos, do meio ambiente, da alimentação e do estilo de vida.

A quimioterapia envolve o envenenamento das células cancerosas de rápido crescimento e também destrói células saudáveis de rápido crescimento da medula óssea, do trato gastro-intestinal etc, e causar danos a órgãos como o fígado, os rins, coração, pulmões etc.

A radiação enquanto destrói células cancerosas, também danifica células sadias, tecidos e órgãos. Tanto a quimioterapia como a radiação diminuem o tamanho do tumor, contudo, o uso prolongado de ambos não resultará em maior destruição do tumor.

Quando o corpo tem uma carga muito grande de toxinas da quimioterapia e radiação, o Sistema Imunológico é comprometido ou destruído. Neste caso a pessoa pode sucumbir, levando-a a infecções e complicações. Tanto a quimioterapia como a radiação podem ocasionar mutações nas células cancerosas, tornando-as resistentes e difíceis de serem destruídas. A cirurgia também podem espalhar as células cancerosas para outros lugares.

Dr. Sergio Maingue Bastos Cirurgião-dentista; Exerceu vários cargos na diretoria da APCD Central; Ex-presidente da Regional Casa Verde

Agora, uma excelente notícia. O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, inaugurou recentemente um equipamento de pesquisa nuclear capaz de “enxergar” a atividade de moléculas tumorais em animais como o rato antes mesmo delas formar um pequeno tumor.

Este estudo poderá no futuro, facilitar o diagnóstico do câncer em humanos desde as suas fases iniciais.

A nova máquina do HC também vai auxiliar no teste de novos e mais eficazes medicamentos contra o câncer ainda em nível molecular, ou seja, dentro das células. Reune três tipos de técnicas para a produção de imagens em alta definição, algo inédito no país. São as siglas de cada uma dessas técnicas que dão nome à “Supermáquina”: micro-PET-SPCT-CT. Combinados, os métodos conseguem localizar as moléculas tumorais e mostrar a sua atividade em detalhes.

“A ideia é testar fármacos conhecidos para os novos tipos de tumores e experimentar tratamentos”, afirmou Fábio Marques, radioquímico do Centro de Medicina Nuclear do HC, onde está instalado o aparelho.

Com o novo equipamento, o centro do HC, passa a ter a estrutura mais moderna em pesquisa de medicina nuclear da América Latina.

Ainda mais, a máquina poderá contribuir em outras áreas, como diagnósticos neurológicos por imagem cerebral. O Equipamento custou R$ 6,5 milhões ao Estado.

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Hiperdontia

Supranumerário retido interrompendo tratamento ortodôntico

Dra. Michelle Miqueleti Cirurgiã-Dentista; Pós-Graduação em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, Implantes e Odontologia Intra-Uterina dramichelle@miqueletisaude.com.br www.miqueletisaude.com.br Colaboração: Dra. Dayane Duarte (Pós-Graduada em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial e Implantes) e Dra. Daniela Tozetto (Pós-Graduanda em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial)

relato de caso clínico

D

urante o desenvolvimento dentário podem ocorrer variações que implicam em alterações no número de dentes. O aumento do número de dentes representa a hiperdontia, sendo esses elementos denominados supranumerários (BERTOLLO; CANÇADO; OLIVEIRA et al., 2000).

Quanto à etiologia de tais dentes, ainda não há um consenso definido, existindo várias teorias, como a proliferação continuada da lâmina dentária permanente ou decídua, que forma um terceiro germe dentário (teoria da dicotomia); regressões a padrões da dentição do homem primitivo (tendência atávica); correlações a distúrbios do desenvolvimento (Síndrome de Gardner, disostose cleidocraniana e fissuras labiopalatinas) e hereditariedade (TOMMASI, 1989).

Dentes supranumerários são encontrados em 90% dos casos na pré-maxila, sendo a região dos incisivos centrais a mais acometida. Essas estruturas apresentam diferentes características anatômicas se comparados com a dentição normal; sua prevalência varia de 0.2% a 0.8% na dentição decídua e de 1.5% a 3.5% na dentição permanente (FERREIRA

Figura 1 - Radiografia Panorâmica

Figura 4 - Incisão e descolamento da região de elemento 13 à 23, exposição da tábua óssea vestibular 6 | Revista União 39

FILHO et al., 2000; MARZOLA et al., 1995).

Estão associados, com maior frequência, a pacientes que apresentam síndromes ou doenças de caráter hereditário, sendo raros em indivíduos considerados normais e, encontrados em pacientes do gênero masculino e feminino na proporção de 2:1.

Geralmente, os dentes supranumerários retidos são detectados como um achado nos exames radiográficos de rotina. A radiografia panorâmica (ortopantomografia) representa um importante método complementar de diagnóstico, pois permite uma boa visão das estruturas ósseas e área dentária, constituindo um excelente caminho na identificação de dente supranumerário. No entanto, deve-se realizar no mínimo duas radiografias perpendiculares entre si, a fim de localizar qualquer estrutura satisfatoriamente. Com o advento da tomografia computadorizada helicoidal é possível realizar construções nos planos axial, coronal, sagital e oblíquo, com softwares que mostram imagens em tamanho real (proporção de 1:1) e/ou proporcionais ao dente supranumerário e acidentes anatômicos circunvizinhos, podendo-se efetuar um planejamento

Figura 2 - Radiografia Periapical

Figura 5 - Após realizar osteotomia, localizou-se a coroa dentária

Figura 6 - Luxação do supranumerário

cirúrgico com maior segurança e precisão e oportunizando contemplar as especificidades que cada caso venha a apresentar.

A existência de um supranumerário pode acarretar algumas complicações se não for retirado, tais como: impactação, erupção atrasada ou ectópica, rotação ou deslocamento, dilaceração de dentes permanentes, apinhamento, desenvolvimento de diastema na linha média, reabsorção de dentes contíguos, entre outros.

A conduta terapêutica varia, portanto, de acordo com a peculiaridade de cada caso e envolve análise clínica, radiográfica, elaboração de um plano de tratamento adequado e remoção cirúrgica, realizada na maioria das vezes logo que o elemento é diagnosticado.

Se necessário, deverá ser feita a correção ortodôntica.

Desse modo, o objetivo do presente estudo foi apresentar um caso clínico no sentido de enfatizar o diagnóstico de dentes supranumerários e o tratamento, pois um diagnóstico precoce permite um planejamento adequado, o que favorece um bom prognóstico e limita possíveis complicações.

Figura 3 - Telerradiografia

Figura 7 - Exodontia propriamente dita

CASO CLÍNICO Paciente do gênero masculino, leucoderma, 11 anos e 5 meses de idade, não sindrômico, procurou atendimento odontológico para instalação de aparelho ortodôntico.

Analisando a documentação ortodôntica, foi observado um elemento supranumerário em região de incisivos centrais que iria interferir na movimentação dentária, com risco de reabsorções radiculares dos elementos 11 e 21.

A partir de então, foi preenchida a ficha de anamnese, com identificação, história médica e odontológica.

Ao exame clínico não foi possível observar nenhum abaulamento, nem por vestibular, nem por lingual, sem edema e sem sintomatologia dolorosa. O diagnóstico e detecção do supranumerário deu-se pelo raio-X panorâmico, periapical e pela telerradiografia.

Foi então realizada a remoção cirúrgica do dente sob anestesia local. Com o uso do anestésico Mepivacaína 2% com adrenalina na concentração de 1:100.000, foram anestesiados os nervos alveolar superior anterior e nervo nasopalatino. Tendo a certeza do efeito

anestésico desejado, iniciou-se a exodontia pela técnica aberta, inicialmente uma incisão no sulco gengival vestibular, estendendo-se da distal do 13 à distal do 23, seguida do descolamento mucoperiostal e osteotomia com broca esférica em alta rotação sob irrigação abundante (soro fisiológico 0,9%); localizou-se a coroa dentária e procedeu-se então à exodontia propriamente dita.

Removido o dente supranumerário e o tecido de granulação, procedeu-se à limpeza da cavidade para realizar a sutura com fio agulhado seda 4-0, a qual foi removida com sete dias de pós-operatório.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Os dentes supranumerários acometem 1 a 3% da população e são detectados geralmente em exames de rotina, como foi o caso do paciente elucidado, afetando principalmente a dentição permanente. A maioria deles são assintomáticos e em 90% dos casos estão localizados na região anterior da maxila. Se não forem removidos precocemente, podem causar alterações no desenvolvimento da oclusão.

REFERÊNCIAS BERTOLLO, R. M.; BATISTA, P. S.; CANÇADO, R. P.; OLIVEIRA, H. W.; OLIVEIRA, M. G. Dente supranumerário na tomografia computadorizada: Método de localização – Relato de caso clínico. Ver Odonto Ciência, Porto Alegre, v.30, n.2, p.97-109,2000.

FERREIRA, C. L. D. Roteiro para cirurgia dos dentes impactados: Princípios gerais das

É importante salientar a importância da radiografia panorâmica e das radiografias complementares (periapicais, telerradiografia, tomografia computadorizada), complementando o exame clínico, a fim de detectar a anomalia e auxiliar no diagnóstico e também na visualização do elemento em relação às estruturas adjacentes, já que esses dentes, na maioria das vezes, não são identificáveis no exame clínico, e frequentemente o próprio paciente desconhece a anomalia. A remoção nesse caso ficou justificada pelo fato de se eliminar um fator de risco para reabsorção radicular dos elementos dentários adjacentes, pois o paciente será submetido a tratamento ortodôntico.

Conclui-se que um diagnóstico correto, uma boa avaliação e um tratamento clínico e cirúrgico apropriado são fundamentais para prevenir alterações trazidas pelos dentes supranumerários, como o surgimento de apinhamento dentário, impactações de dentes permanentes, reabsorções radiculares, diastemas na linha média, erupção na cavidade nasal e formação de cisto primordial ou folicular.

técnicas e táticas cirúrgicas. Medcenter: Cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial, 2000 (artigo) [24/5/2006]. Disponível em: www.medcenter.com.

MARZOLA, C. Retenção dental. 2. ed. São Paulo: Ed.Pancast; 1995. p. 13-21.

TOMMASI, A. F. Diagnóstico em patologia bucal. 2. ed. Rio de Janeiro: Pancast, 1989. p.93.

APCD Regionais Casa Verde e Tucuruvi | 7

Eventos

APCD Regional Tucuruvi realizou a 6ª Caminhada

V

oltamos, em 29 de agosto, ao Parque Estadual da Cantareira no Núcleo Pedra Grande. Quem nunca teve a oportunidade de visitar o local, não pode imaginar como é lindo.

A Pedra Grande é um grande afloramento rochoso de granito, fica a 1.010 m de altitude. Dela o visitante tem uma vista única da cidade de São Paulo e, em dias bem claros, é possível avistar até trechos da serra do Mar. Ao lado fica um pequeno museu, com animais empalhados, diferentes tipos de rocha e uma maquete do parque. Esta trilha dá acesso ainda ao Lago das Carpas, uma área tranqüila e agradável, em que se podem fazer exercícios ou apenas relaxar. Ao longo das trilhas do Núcleo há placas identificando árvores típicas da vegetação de Mata Atlântica.

Após a Caminhada voltamos para a sede da APCD Tucuruvi, onde um delicioso churrasco estava nos aguardando e pudemos desfrutar, em companhia de inúmeros amigos um belo domingo ensolarado.

Para quem não pôde participar da 6ª Caminhada da APCD Tucuruvi, veja no Youtube alguns momentos: www.youtube. com/watch?v=GyL9M3wkn2E

7ª C Prepare-se! ami nha 23 de da setem b N r o do En às 9h Reali gorda zação dor : APC DT

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8 | Revista União 39

Autoajuda

Zona de conforto

O

ser humano é um co-criador natural. Dotado de inteligência e criatividade ele é um coadjuvante do Criador.

Mas poderia ser bem melhor, se não se acomodasse dentro do seu próprio saber. Tudo lhe foi dado para que pudesse viver muito mais do que vive. Conhecer muito mais do que conhece.

Crescer muito além do que sua limitada mente pode compreender.

O homem desconhece o poder de seus sentidos. Ele olha e não vê.

Toca e não sente; escuta e não ouve; fala e não compreende; se alimenta e não percebe as reais necessidades do seu próprio corpo.

Sair da zona de conforto é poder recriar, ver e compreender tudo de uma forma diferente.

Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem os olhos atentos e limpos para o espetáculo da vida. A criança coloca em prática um sentido que é nato em cada ser vivo: a inspiração. E ela é como uma chave de beleza e graça que eleva nossas vibrações na vida diária e nos permite descobrir felicidade e alegria em tudo que realizamos.

Isso acontece quando abrimos nossos corações e mentes para a maravilhosa energia espiritual que nos orienta e abre um novo caminho em nossa consciência.

Estamos ainda muito presos à nossa zona de conforto. Escravizamo-nos a ela. É a nossa pseudo-segurança que nos mantêm atados aos nossos conceitos e dogmas, impedindo-nos de abrir as portas de nosso ser para expandir nossa consciência. Criar é dar vida a algo, utilizando tudo o que está a nossa disposição, desde que o primeiro passo seja dado. Não importa se você irá errar ou acertar. Apenas sinta o poder de dar uma forma a algo novo ou o reconhecer o novo no velho. Qualquer que seja seu campo de atividade aja de acordo com sua intuição.

Nessa época conturbada toda a humanidade se depara com muitos desafios, desafios esses que necessitam ser encarados para permitir a implantação das necessárias mudanças planetárias. Por acaso você se conhece? Já sentiu a grandiosidade que existe dentro do seu ser? Na verdade, dentro da sua essência existe um ser que você desconhece. Um ser ilimitado que tenta compreender as suas limitações mentais e emocionais, limitações essas que geram doenças físicas e psíquicas.

Para poder transpor essas transformações que agora ocorrem e que nos assustam teremos que sair dessa zona de conforto. Teremos

Dr. Sidnei Spano Autor dos livros: Em busca da

felicidade interior; O segredo que nos desvencilhar das amarras que das estrelas e Entre fadas, criamos. Ouse voar, sonhar e explorar. magos e gnomos (Ed. Panorama) Reconheça o portal dimensional que se sidneispano@globo.com www.spano.com.br abre diante de você. Use seus sentidos para ultrapassá-lo. Ali encontrará o sucesso, a superação do medo, sua força e seu poder interior.

Quando damos esse passo começamos a iluminar nosso caminho. Tornamos-nos, mais sensíveis e nossas atitudes se transformam. O sentimento de gratidão emerge da nossa alma; o ato de pedir desculpas ou perdoar torna-se verdadeiros. É preciso esquecer para recomeçar; relaxar para poder aceitar o incompreensível; ter fé para não hesitar e segurança para poder caminhar.

Criar algo novo, baseado em sua inspiração, é poder reconhecer o Grande Criador que existe em VOCÊ, é poder controlar o ego, que na maior parte das vezes, o levou ao fundo do poço; é poder encarar todos os desafios e todas as mudanças com sabedoria. É poder reconhecer e ter a consciência do ser ilimitado que você é.

Mas, e se eu sair da minha zona de conforto e minha vida virar do avesso?

Se de repente a vida te virar do avesso, você poderá descobrir que o avesso sempre foi o seu lado certo!

Jantar

Dia do Cirurgião-Dentista 26 de outubro de 2012

Convite APCD: R$ 140,00

APCD Regionais Casa Verde e Tucuruvi | 9

Inauguração

APCD Casa Verde inaugura suas novas instalações Por Israel Correia de Lima

N

o dia 5 de outubro de 2012 será inaugurada as novas instalações da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas – Regional Casa Verde -, e o presente ao associado não poderia ser melhor: a sede, localizada no bairro da Casa Verde, está sendo totalmente remodelada e ampliada, desde a recepção, o laboratório multidisciplinar e o auditório, que receberam novos equi-

pamentos para ministração de palestras e cursos.

“Desde sua fundação, a APCD Casa Verde tem como objetivo contribuir para um maior e melhor relacionamento, humano e profissional, entre os cirurgiões-dentistas além de contribuir para o aprimoramento científico deles, facilitando seu acesso às palestras e aos cursos promovidos pela entidade”, enfatiza o Dr. Clóvis Pereira, presidente da entidade.

Ligue para (11) 3477-4156 e reserve o seu espaço. Você pode incluir seu anúncio por apenas R$ 40,00 para sócios e R$ 50,00 para não-sócios.

INDICADOR PROFISSIONAL Dr. Carlos Filgueira Silvares Especialista em Periodontia; Prof. do Curso de Implantes na APCD Pinheiros; Implantes parte cirúrgica e protética Av. Cel. Sezefredo Fagundes, 132 Tel.: (11) 2952-4259 Dra. Celi de Fátima R. Rocco CRO 29923 Dr. Marco Antonio Rocco CRO 38051 Odontopediatria; Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares pelo Conselho Federal de Odontologia Rua Jaboatão, 162 - 1º and. - Casa Verde Tel.: (11) 3856-0348 Dr. Fernando Tarsitano de Andrade CRO 63356 - Endodontista R. Antenor Guirlanda, 47 - Casa Verde Tel.: (11) 3857-1744 / 3966-6762 ftandrade@terra.com.br 10 | Revista União 39

Dr. Hugo Franco de Abreu Neto CRO 16165 - Ortodontista R. Atílio Piffer, 271 - 1º and. - Casa Verde Tel.: (11) 3966-5865 / 3858-2193

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Programação de Cursos - 2o Semestre

2012

Mais informações nas Regionais: Casa Verde (11) 3858-0765 / 96397-9729 c/ Roberta Tucuruvi (11) 2991-5780 c/ Elaine Os interessados nestes cursos devem entrar em contato com as Regionais para confirmação de datas e vagas Regional Casa Verde.................................................................... _1º Ciclo de palestras gratuitas na NOVA SEDE_ Tomografia computadorizada de feixe cônico – uma nova maneira de enxergar os pacientes Ministrador: Prof. Dr. Marco A. Rocco Data: 17 de outubro de 2012 - 4ª feira Horário: 20h Versatilidade dos alinhadores estéticos na clínica odontológica (Clear aligner) Ministrador: Prof. Dr. Wilson Murata Data: 24 de outubro de 2012 - 4ª feira Horário: 20h Tratamento ortodôntico com sistemas autoligados interativos e passivos Ministrador: Prof. Dr. Wilson Murata Data: 28 de novembro de 2012 - 4ª feira Horário: 20h Regional Tucuruvi.......................................................................

Curso: Facetas Diretas em Resina Composta Atingindo a excelência com o uso de resinas compostas - Teórico e Laboratorial

Ministrador: Dr. Lauro Delgado Junior Data: 17 de outubro de 2012 - 4ª feira Horário: 20h Investimento: 2x R$ 60,00 Hands-on: Instrumentação Automatizada e Obturação Termoplastificada Teórico-prático-laboratorial Ministradores: Prof. Ms. Weber Bueno de Andrade e Prof. Dr. Celso Luiz Caldeira Data: 18 e 25 de outubro de 2012 - 5ª feira Horário: 19h30 às 22h30 Vagas: 12 Objetivos do Curso: Conhecer os recursos tecnológicos disponíveis para a modelagem e obturação tridimensional do sistema de canais radiculares; utilizar os atuais sistemas rotatórios: M-Two, ProTaper, K3 XF, Wizard Navigator; conhecer os novíssimos sistemas de instrumentação reciprocante, utilizando-se do sistema “one-file endo” Reciproc VDW; motores elétricos; termoplastificadores; tempo x ergonomia x lucratividade; evidências científicas. Treinamento intensivo com aplicação clínica imediata Investimento: 2x R$ 200,00. Revertidos em material para o aluno (instrumentos rotatórios e acessórios)

APCD Regionais Casa Verde e Tucuruvi | 11