EDITORIAL
Presidente Clarindo Mitiyoshi Yao 1º Vice-presidente Antonio Ankerkrone 2º Vice-presidente Gilberto Cortese Secretário Geral Nelson Sabino de Freitas Tesoureiro Geral José Roberto Cicarelli Costa Assessores da Presidência Antônio Ankerkrone Elias Aziz Aidar Eurípedes Vedovato DIRETORIA Diretor da EAP Alexandre A. Melo Cortese Científico Mário Luis Zuolo Assessores Antônio Fagá Júnior, Carlos Veloso Salgado, Hideki Fabrício Miasiro, Luciano Mauro Del Santo, Marta T. Kuczynski, Mauro Ferreira Martins Tosta e Paulo Sérgio Pedrosa Ferraz Cultura e Turismo Juliana Melo Cortese Esportes Alexandre A. Marelli Tavares Informática Sérgio José Martins Nova Geração Gustavo Feresin Fenerich Patrimônio Ricardo Thomé Assessora Juliana Melo Cortese Implantação da EAP Luis Roberto C. Capella ESSENCIAL EM REVISTA Diretor da Revista Daniel Kherlakian Produção Editorial ICL Comunicação Editor Executivo Israel Correia de Lima Editor de Arte Guilherme Gonçalves Revisão Maristela Santana Santos Carrasco Jornalista Responsável Israel Correia de Lima (Mtb 14.204) Impressão Input Comunicação Visual Ltda. Periodicidade Trimestral Tiragem: 6.000 exemplares
Capa: Ilustração - Camilo Saraiva
Regional Jardim Paulista Sede: Rua Guararapes, 720 - Brooklin São Paulo - SP - CEP 04561-000 (11) 5535-9532, 5096-0588 e 5049-3250 Unidade Fiandeiras: Rua Fiandeiras, 366 Vila Olímpia - São Paulo - SP - CEP 04545-002 - (11) 3849-8030 e 3045-1614 revista@apcdjardimpaulista.com.br www.apcdjardimpaulista.com.br Atenção: as opiniões expressas nas matérias publicadas na revista Essencial são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, as opiniões da diretoria da APCD Jardim Paulista. É proibida a reprodução ou cópia, sem prévia autorização. Capa: Maurício Pereira Idéia: Dr. Euripedes Vedovato
Administração transparente e eleições Em minha gestão à frente da APCD Regional Jardim Paulista, ressalto que as metas estabelecidas pela diretoria, em sua maioria, foram alcançadas, por exemplo: ampliação de cursos de alto nível e excelência no ensino da nossa Escola de Aperfeiçoamento Profissional (EAP); maior intercâmbio entre as Regionais; promoção e incremento na área de esporte/social; e, principalmente, inauguração das novas instalações da APCD-JP, com sua reforma total, equipamentos novíssimos e tecnologia disponível aos associados e alunos. Com uma luta que pensávamos que não iria terminar devido a burocracia, conseguimos oficializar a desfiliação de nossa Regional da APCD Central, concretizando a descentralização e a autonomia da nossa APCD-JP. Foram quatro anos de trabalho e realizações, que com o apoio da nossa diretoria, dos assessores e dos amigos que mesmo sem ocuparem cargo estiveram presentes para aconselhar e nos motivar, fazendo com que a labuta se tornasse agradável. Não podemos deixar de agradecer o segmento da indústria e comércio que confiaram no nosso trabalho e foram parceiros na nossa revista Essencial, nos nossos eventos e no dia a dia dos cursos de especialização. A mesma dedicação e entusiasmo demonstrados na gestão do dr. Gilberto Cortese e na minha gostaria de ver transferida para a nova diretoria, que se instalará na Associação a partir do mês de junho. Para isso, peço o apoio de todos os afiliados, aos quais solicito que compareçam no próximo dia 26 de maio na sede da entidade para votarem, para a manutenção de uma administração transparente e democrática. Os preparativos para a realização do VIII Encontro da APCD-JP que começa 6 e 7 de agosto vindouro estão a todo vapor. Sob a coordenação do dr. Daniel Kherlakian, esforço e empenho estão sendo redobrados para que o evento seja do mais alto nível em matéria de organização, com ministradores de renome. Aproveito para convocar a diretoria a que participe com mais afinco desse grandioso encontro. Agradeço a oportunidade e aproveito para manifestar os meus agradecimentos a todos àqueles que estiveram conosco, nos momentos bons e nos difíceis, com o apoio e dedicação. Muito obrigado!
Clarindo Mitiyoshi Yao
s u m á rio
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Ciência e Tecnologia Mudança de paradigma na Regeneração Óssea Guiada Novidades Alginato Zhermack, Pilares Personalizados, Diferencial Indor Atualidades Cone Morse: previsibilidade clínica baseada em evidência científica Destaque Especialização em Implantodontia Eleições na APCD Regional Jardim Paulista 10 Calendário Científico EAP Jardim Paulista: cursos teórico, laboratorial e clínico 11 Variedades Programa de cursos no P-I Bränemark Institute - Bauru 12 Personalidades Diretoria realiza reuniões nas novas instalações da APCD-JP 14 Especial Você está seguro em sua clínica? 18 Evento Lançamento do CINOSP/Feidental Festa dos 99 anos da APCD 20 Curiosidade De 1950 a 2010: o Brasil nas Copas 22 Em Tempo Liga do Dentista Limpo é o novo projeto da Turma do Bem 24 Notas III Encontro APCD Jardim Paulista e Unicamp Recadastramento APCD-JP Participe do Livro de Ouro da APCD Jardim Paulista 26 Indicador Profissional Guia de especialidades odontológicas
c i ê n c ia e te c n olo g ia
Dr. Munir Salomão
Mudança de paradigma na Regeneração Óssea Guiada
Dr. José T. T. de Siqueira
Um dos grandes desafios com o qual nos deparamos no dia a dia da clínica é a presença do rebordo alveolar atrófico, em consequência das exodontias, que, em muitas situações, dificulta ou até mesmo chega a impedir a reabiDr. Carlos Louvaes Junior litação estético-funcional com próteses implantossuportadas ou não. De modo geral, nos pacientes em que o sorriso expõe grande parte do tecido gengival e do mucoso, dependendo da magnitude da atrofia do rebordo, devida à perda de um ou mais elementos dentários, sobretudo na região anterior da maxila, essa atrofia pode provocar, além dos problemas inerentes à perda de tais elementos, mastigação deficiente, alterações da fala prejudicando a fonética, dificuldade em adaptar-se às próteses, que em muitos casos são totalmente inadequadas, principalmente do ponto de vista estético, problemas psicológicos, uma vez que não se consegue uma reabilitação protética que mimetize os elementos perdidos. A maioria desses pacientes deixa de sorrir como faziam anteriormente à perda dos dentes, sentemse inseguros, não aparecem sorrindo em fotografias e apresentam alterações relacionadas ao humor. Essas evidências são vivenciadas pelos cirurgiões-dentistas no dia a dia do consultório. As reabsorções que se seguem após as exodontias não apresentam um padrão definido relacionado às proporções de perda
Figura 1 - Elemento 24, com indicação de exodontia
Figura 4 - Remoção de cisto e ausência da parede vestibular
óssea. Isso se deve a uma série de fatores, a maioria deles relacionada à própria condição que os elementos dentários apresentam, tais como: volume do elemento dentário, posição no rebordo, quantidade e qualidade óssea ao redor do dente, presença de reabsorções das paredes alveolares devidas à doença periodontal, presença de fenestrações ósseas, entre outros fatores. Levando esses dados em conta, a maioria dos pacientes, de acordo com o que se encontra na literatura, vai apresentar uma perda óssea nos primeiros seis meses após a exodontia, de cerca de 60% de largura e 40% de altura no local da exodontia, e essa perda, embora mais lentamente, continua por vários anos. Vários materiais, reabsorvíveis e não reabsorvíveis, têm sido usados em Regeneração Óssea Guiada (ROG) como barreiras físicas, evitando que o tecido conjuntivo frouxo ocupe a área de um defeito ósseo a ser regenerado. A maioria dessas barreiras apresenta uma série de inconveniências que, em muitos casos, trazem mais problemas do que solução. O objetivo desse artigo é apresentar um novo biomaterial, para ser usado como rotina sempre que uma exodontia for realizada, por meio de uma manobra simples, a fim de prevenir as inevitáveis sequelas. Bone Heal® é uma barreira impermeável, não reabsorvível, aprovada pela Anvisa para ser usada nos procedimentos de ROG; não apresenta os inconvenientes comumente observa-
Figura 2 - Elemento 24 - Radiografia periapical: reabsorção óssea horizontal e evidências radiográficas de apicectomia
Figura 5 - Defeito ósseo sendo preenchido com sangue
Figura 3 - Exodontia realizada
Figura 6 - Adaptação da barreira, que deve isolar completamente o defeito ósseo dos tecidos moles
Figura 7 - Barreira em posição recobrindo todo o defeito sobre o rebordo. Aspecto da adaptação antes da sutura
Figura 10 - Aspecto clínico do coágulo organizado, imediatamente após a remoção da sutura
Figura 8 - Sutura sobre a barreira nos retalhos vestibular e palatino, sem envolver a barreira
Figura 11 - Aspecto clínico após 90 dias de pós-operatório. Observar a manutenção da espessura do rebordo e a quantidade de tecido queratinizado
Figura 9 - Pós-operatório de 7 dias antes da remoção da sutura
Figura 12 - Aspecto clínico do tecido ósseo. Regeneração da parede vestibular
dos em outras barreiras. Pode ser usada com implantes imediatos, inclusive nos casos em que há perda de parede alveolar. Apresenta-se triplamente embalada, mantendo inalteráveis suas características e garantindo a integridade de seu conteúdo. Bone Heal® é facilmente manuseável e deve ser recortada com tesoura, a fim de adaptar-se perfeitamente ao defeito a ser Figura 13 - Implante inserido Figura 14 - Pós-operatório de 7 regenerado. Bone Heal® é inserida entre dias após a remoção da sutura os retalhos vestibular e lingual-palatino, ultrapassando as margens do defeito em cerca de 2 a 3 milímetros. Deve ser adaptada a 0,12%, por 7 a 10 dias. Em 90 dias, após o procedimento de de tal modo que sua parte côncava fique voltada para a superfícolocação da barreira, o implante poderá ser inserido. cie óssea, permitindo que toda a área isolada seja completamente preenchida por sangue. Não há necessidade de preencher o Referências bibliográficas alvéolo com nenhum tipo de biomaterial. Outra característica Salomão M, Siqueira JTT. Uso de barreira de polipropileno pós-exodontia. Relato de importantíssima que Bone Heal® apresenta relaciona-se ao fato três casos clínicos. Rev Bras Implant. 2009 Abr/Jun;12-5. Amler MH. The time sequence of tissue regeneration in human extraction wounds. de não ser necessário suturar as margens dos retalhos para conseOral Surg., Oral Med. & Oral Path. 1969 Mar;27(3):310-8. guir sua união. Bone Heal® deve ficar preferentemente exposta ao Bartee BK. Extraction site reconstruction for alveolar ridge preservation. Part 1: Rameio bucal, sem que se corra o risco da ocorrência de instalar-se tionale and materials selection. Journal of Oral Implantology. 2001;27:187-93. Lam RV. Contour changes of the alveolar processes following extractions. J Prosthet um processo infeccioso. Bone Heal® pode ser retirada entre 7 a Dent. 1960;10(1):25-32. 10 dias, imediatamente após a remoção das suturas. Após sua Iranikis T. Rationale for socket preservation after extraction of a single-rooremoção a presença de um coágulo organizado e consistente será ted tooth when planning for future implant placement. J Can Dent Assoc. 2006 observada. O paciente deverá higienizar a área com clorexidina Dec;72(10):917-22. Munir Salomão - Divisão de Odontologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP José Tadeu Tesseroli de Siqueira - Divisão de Odontologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP Carlos Louvaes Junior - Prof. assistente do curso Integração Implante - Prótese - Reabilitação da Fapes.
NOVIDADES
Alginato Zhermack
• Elevada estabilidade dimensional • Livre de poeira e Tixotrópico • Tempo de trabalho e presa rápidos • Rápida absorção de água (5 segundos) • Fácil manipulação • Cor lilás • Validade de 5 anos. Informações: Labordental Ltda. (11) 5542-5855 - www.labordental.com.br
Pilares Personalizados O Lab3D, junto com o Cubo (líder brasileiro no segmento de prótese dentária por meio de CAD/CAM), desenvolve pilares protéticos em zircônia ou coping metálicos usinados para diversos sistemas de implantes a um custo bastante competitivo. Os pilares de zircônia podem ser caracterizados nas cores da escala Vita, oferecendo um ótimo recurso estético. Desde janeiro de 2010, foi aumentada a gama de plataformas disponíveis e hoje conta com pilares para: Branemark HE 3.3, HE 4.1 e HE 5.0; Nobel Replace Select 3.5, 4.3 e 5.0; INP HI Summalis, Conus HE 3.3, 4.1 e 5.0; Neodent HE 3.3, 4.3 e 5.0, GT, HI 4.3 e 5.0 Plus II; SIN HE 3,4 e 5.0, HI 4.5; Titanium Fix HI 4.1; Pilares multi-unit - várias marcas. Para mais informações, ligue direto no Lab3D (11) 2940-6474.
Diferencial Indor Com o intuito de prestar sempre o melhor serviço aos seus clientes, a clínica Indor apresenta um rígido protocolo de desinfecção e esterilização, evitando infecção cruzada por meio do controle de qualidade e da biossegurança. Os profissionais do Indor estão capacitados a atender de forma segura e eficiente, evitando riscos para a saúde dos pacientes. Utilizando o que há de mais moderno no mercado em termos de tecnologia, os pacientes têm a certeza de estar recebendo o melhor atendimento possível. O atendimento dispensado aos pacientes valoriza a pessoa humana e diferencia o Indor. www.indor.com.br - (11) 3862-3222 - E-mail: indor@indor.com.br
ATUALIDADES
Cone Morse: previsibilidade clínica baseada em evidência científica A excelência de resultados clínicos está alicerçada por três pilares básicos e inter-relacionados: a evidência científica, o domínio da técnica operatória e a utilização de produtos de alta performance estética e funcional. A aplicação sistematizada desses fatores garante a previsibilidade de resultados para solução de situações clínicas de diferentes níveis de complexidade, sempre com o intuito de beneficiar pessoas por intermédio da osseointegração. Um dos principais pontos de discussão científica e clínica está relacionado ao tipo de acoplamento protético a ser utilizado, sendo que nos últimos anos temos vivenciado um crescimento expressivo do Cone Morse em nosso país e nos principais mercados internacionais, sobretudo por sua versatilidade clínica e suporte científico indiscutível. Comparado a outros sistemas de acoplamento protético, o Cone Morse tem-se destacado por possuir características mecânicas e biológicas que garantem a estabilidade dos tecidos peri-implantares e a longevidade da reabilitação protética em casos de edentulismo unitário, parcial e total. Devido a uma maior área de contato do componente protético com o ...resultados implante, um melhor selamento marginal é conseguido, a possibilidade para solução de de afrouxamento de componentes é reduzida e a de fratura é desprezísituações clínicas de vel, o que faz com que o tecido ósseo peri-implantar apresente menor diferentes níveis de nível de reabsorção cervical. complexidade... Outra característica relevante clinicamente é a simplicidade e a precisão de acoplamento dos componentes protéticos, quer sejam metálicos, quer cerâmicos, garantindo uma maior facilidade de higienização e consequente manutenção da saúde e da homeostasia peri-implantar, fundamentais para a excelência funcional do tratamento realizado. Idealizado para ser um sistema de alta performance estética, os implantes com acoplamento protético do tipo Cone Morse também podem receber componentes de alumina ou zircônia, responsáveis por uma melhor interação biológica com o tecido gengival, uma menor adesividade do biofilme bacteriano e pela mimetização dos dentes naturais por meio das próteses metal free. Em um momento da nossa história em que a busca pela excelência deve nortear a decisão clínica baseada em evidência científica, o Cone Morse apresenta-se como uma opção clínica de destaque por seus altos índices de sucesso clínico e suporte de literatura consistente.
Dr. Fábio Bezerra - professor do Instituto Nacional de Experimentos e Pesquisas Odontológicas (Inepo) - São Paulo. Consultor científico do Sistema de Implante Nacional (SIN) - São Paulo
DESTAQUE
Especialização em Implantodontia Os professores do Curso de Especialização em Implantodontia, atualmente em sua 2ª turma, participaram, no mês de fevereiro, do Congresso Internacional da Academia Americana de Osseointegração, realizado em Orlando. Para o próximo curso, está prevista uma nova seleção de alunos, que será realizada no mês de setembro de 2010. Da esq. p/ dir., Marcel Ferreira, Márcio Miyasaki, Antonio Fagá, Joaquim Caetano (Biomet 3i), Clarindo Mitiyoshi, Marcelo Bassani, Rodrigo Tadashi e Rodrigo Sarzedo
Eleições na APCD Regional Jardim Paulista No dia 26 de maio, das 12 às 21 horas, haverá eleições para a nova diretoria na Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas - Central e Regionais. Compareça! Vote! Participe!
Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas – Regional Jardim Paulista
Presidente Dr. Nelson Sabino de Freitas
Tesoureiro
2º Vice-presidente
Dr. Clarindo Mitiyoshi Yao
Dr. Mário Luis Zuolo 1º Vice-presidente
Dr. Gilberto Cortese
Secretário
Dr. Sérgio José Martins
c ale n d á rio Cie n t í f i c o
Dr. Mário Luis Zuolo
Informações e inscrições pelos telefones: (11) 5535-9532 / 5049-3250 / 5096-0588 ou pelo e-mail: secretaria@apcdjardimpaulista.com.br
EAP Jardim Paulista sede - guararapes - Rua Guararapes, 720 - Brooklin (Estacionamento conveniado na Rua Califórnia, 590).
Cursos teóricos-demonstrativos (coffee-break incluso)
Cursos Regulares de Especialização em andamento na APCD JP
Curso de Especialização em Implantodontia - 3ª turma Teórico/Prático/Cirúrgico/Clínico n Ministradores Prof. Clarindo Mitiyoshi Yao e equipe
n Seleção setembro/2010
Especialização em Prótese Dentária - 3ª Turma
Especialização em Endodontia - 3ª Turma n Coordenador Dr. Mário Zuolo n Ministradores Equipe Endogroup
Curso Laboratorial Clínico de Odontologia Estética n Ministrador Prof. Dr. Mário Sérgio Limberte n Duração 90 horas (5ª e 6ª feira) n HORÁRIO das 8h às 17h n Programa Aprenda como ser dentista de sorrisos - Aulas práticas - Workshops
n Objetivo O aluno se habituará a introduzir as técnicas aprendidas na sua pratica diária. As aulas práticas em laboratórios propiciarão ao aluno manipular e se familiarizar ao uso de novos materiais. Nas aulas de Marketing, o aluno aprenderá como
n Ministrador Dr. Euripedes Vedovato
adequar sua clínica para atendimento de Odontologia Estética e a
Curso de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial - 3ª Turma Teórico / Prático / Clínico
planos de tratamento e aumento de receitas a partir do 2º módulo.
n Ministrador Prof. Gilberto Cortese -
coffee-breaks. O participante deve trazer somente peças de mão
vender seu trabalho. Terá aumento de produtividade, aceitação dos O investimento INCLUE apostilas teóricas e praticas, material de uso (resinas, adesivos, etc), empréstimo de todo o instrumental e
Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial
contra-ângulo tipo Kavo, uma saca brocas e adquirir o manequim.
n Coordenador José Martelli Filho - Mestre e Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial e
n vagas limitadas n Informações E-mail: mlimberte@uol.com.br ou tel.:
Especialista em Radiologia
(11) 3044-1816/ 3884-7583
n Professores Alexandre Cortese (mestre e esapecialista em Ortodontia), Juliana Cortese (especialista em Ortodontia) e professores convidados
Especialização em Radiologia e Imaginologia Odontológica n Coordenador Prof. Dr. Israel Chilvarquer n Ministradores Jorge Elie Hayek, Michel Eli Lipiec Ximenez e Alessandra Coutinho.
n Diferenciais do curso Utilização de aparelhos
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Curso Básico e Avançado em Implantodontia - Módulo Cirúrgico - Sistema Biomet 3i n Coordenador Dr. Odair Borghi n Equipe Claudia B. Pera, Paulo H. Ueda, Paulo Y. Kawakami, Ricardo M. Saito, Rodrigo Fromer e Wander C. Kobayashi.
n Objetivo Fornecer ao cirurgião-dentista embasamento
de última geração: aparelho panorâmico digital, Tomógrafo
teórico, laboratorial e clínico para a realização de técnicas
Computadorizado Volumétrico; softwares para manipulação
cirúrgicas de reconstrução óssea e instalação de implantes
de imagens, traçados cefalométricos; simulação de instalação de
osseointegrados Biomet 3i.
implantes (RadioCef, Slice Guide e Dental Slice) e interpretação
n Obs. O curso fornecerá os kits cirúrgicos e os motores de
de radiografias e tomografias.
implante.
V ariedade s
Programa de cursos no P-I Bränemark Institute, Bauru - 2010
O Instituto oferece cursos por meio dos quais o profissional poderá se aprimorar nos tratamentos mais complexos com implantes, utilizando-se do princípio da osseointegração 21 a 24 de junho Imersão em Técnica de Ancoragem - fixação zigomática - Coordenação: Dr. Hugo Nary Filho e equipe 6 e 7 de agosto Restauração Dentoalveolar Imediata (RDI) - implantes com carga imediata em alvéolos comprometidos - Coordenação: Dr. José Carlos Martins da Rosa e equipe 18 a 22 de outubro Workshop de Reabilitação Bucomaxilofacial com Implantes Osseointegrados - Demonstração de confecção de prótese nasal, hands-on de materiais
protéticos - Coordenação: Kerstin Bergström Anaplastologista, Suécia; Anne-Marie Riedinger Anaplastologista, França; Marcelo Ferraz Oliveira coordenador da Reabilitação Protética Craniofacial do P-I Bränemark Institute, Bauru; Marcos Marins Cury - mestre e doutor em Oncologia 13 a 17 de dezembro Imersão em Técnica de Ancoragem - fixação zigomática - Coordenação: Dr. Hugo Nary Filho 2º Curso de Especialização em Implantodontia - parceria entre P-I Bränemark Institute e Uningá - Início: janeiro/2011 - Inscrições: até dezembro/2010
Informações no site www.branemark.org.br ou pelo e-mail para branemark@branemark.org.br.
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Nos meses de fevereiro, março e abril foram realizadas reuniões da Diretoria nas novas instalações. Em pauta, assuntos importantes para definir as novas diretrizes da entidade e, ao final, uma confraternização para conversar sobre amenidades.
PERSONALIDADES
Alexandre Melo Cortese e Alexandre Tanganelli
Clarindo Mitiyoshi Yao, José Eduardo de Mello Junior, Alexandre Tanganelli e Daniel Kherlakian
Antonio Fagá Júnior, Rodrigo Sarzedo, Marcel Henrique Ferreira, Abel Batista, Leandro Pereira Novo
Rodrigo Tadashi, Sergio Nogata, Antonio Fagá Júnior, Rodrigo Sarzedo e Abel Batista
Bernadete K. Tokumoto, Karina Lopes P. Varlese, Patricia H. Fae, Fabíola Righetto Borges, Márcia Vieira M. Guimarães
Elias A. Aidar, Nelson S. de Freitas, Sérgio J. Martins, Alexandre Tanganelli, Luciano M. D. Santo, Gilberto Cortese e Clarindo M. Yao
Luciano M. D. Santo, Marcos K. Itinoche, José E. de Mello Jr., Clarindo M. Yao, Sérgio J. Martins, Nelson S. de Freitas e Ricardo Thomé
Nelson Sabino, José Eduardo de Mello Jr. e Elias Aziz Aidar
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E SP E C I A L
Você está seguro em sua clínica? Assaltos, roubos e furtos. Diariamente nos chegam informações sobre ataques a residências, condomínios de alto luxo, supermercados, automóveis e clínicas particulares. Cada vez mais, os cidadãos procuram se cercar de máxima segurança, tornando-se reféns de si mesmos, tamanho os cuidados para se proteger. Por Israel Correia de Lima
No caso de clínicas e consultórios, a situação se agrava, pois são três os principais fatores que exigem atenção redobrada: 1º) a segurança patrimonial; 2º) as investidas de assaltantes e estelionatários; 3º) os cuidados que se deve ter ao realizar uma sociedade entre colegas para atuar no mesmo local de trabalho.
Segurança patrimonial O Brasil ocupa o 18º lugar em sistema eletrônico de segurança no mundo. É pouco para um país com alto índice de criminalidade. Um dos entraves, segundo Ivan Lencek, consultor e proprietário da Solução Projetos e Sistemas de Segurança, está arraigado na formação cultural do brasileiro, que visualiza o sistema eletrônico de segurança como um alarme, uma sirene. “O sistema é mais do que isso, compreende módulos de funcionamento, requer instalação elétrica, consumo, mão de obra especializada, manutenção 24 horas, enfim, desenvolvimento de um projeto específico para este item”, diz ele. Quando da construção de uma residência ou clínica, as pessoas não se preocupam com o projeto e orientação voltados para o sistema de segurança.
Na sala de espera, tudo muito discreto, para não agredir o ambiente e o paciente não se sentir constrangido. “A pessoa tem de sentir que está protegida e segura, sem ostentações.” (Dr. Lencek) 14
“Pensam no projeto arquitetônico, elétrico e hidráulico. A segurança representa 0,5% do orçamento de uma obra. Não é muito se comparado com o todo. Quando, por exemplo, da execução de um projeto de uma clínica, seria interessante a participação de um especialista em segurança para a troca de ideias, saber das necessidades, funcionalidades, quais os melhores equipamentos, ou seja, apresentar um projeto, assim como você faz da parte elétrica e hidráulica, com quadro de força independente das demais”, diz Lencek. Por outro lado, se a construção já está concluída, pensa-se outro processo. Pode se optar por um sistema sem fio ou encontrar alternativas na própria instalação, com colocação ou passagens de fios no
“Você pode até pagar uma pequena taxa para ter o Seguro de Responsabilidade Civil, mas se não estiver devidamente documentado de nada adianta.” (Dr. Moacyr)
forro de gesso, embaixo do carpete, canaletas discretas ou tubulação à parte, para não agredir o ambiente de trabalho internamente na clínica. Na parte externa, em vez de colocação de cerca elétrica (choque) pode-se optar por infras, que desempenham a mesma função, sem interferir na fachada da edificação, e fixar interfones com câmaras mais discretas e peculiares, sempre uma frontal e outras laterais, para melhor identificação e para ampliar o campo de visualização. “Com a câmera você vê o rosto da pessoa, mas e as que estão ao lado? Se a pessoa estiver rendida, você abrirá o seu consultório para o paciente e, junto com ele, para o assaltante. O sistema tem que ser planejado. Tem que ter câmeras em volta”, explica Lencek. Na sala de espera, tudo muito discreto, para não agredir o ambiente, e o paciente não se sentir constrangido. “A pessoa tem de sentir que está protegida e segura, sem ostentações”, diz ele. Dependendo da situação financeira, o proprietário pode optar, inicialmente, pela instalação de um sistema simples. Como o equipamento é modular, com o passar do tempo pode-se aumentar sua capa-
cidade de ação com outros acessórios. O conceito de convivência mudou. Segundo Lencek, além da segurança patrimonial, nos dias de hoje, as pessoas têm de estar atentas no automóvel, nos bares, supermercados restaurantes, em casa. Nas clínicas, atender somente com hora marcada, se possível com indicação. “Esses cuidados já envolvem um processo de segurança”. O sistema eletrônico de segurança favorece outros itens: o seguro do patrimônio fica mais econômico, a durabilidade (com boa manutenção) pode passar dos 20 anos, pode ser modernizado e, com orientação profissional, não interfere no ambiente, e o cliente se sente mais seguro.
Segurança nos consultórios As abordagens mais comuns são: dor de dente insuportável e atendimento em caráter de urgência. Foi assim que aconteceu com a cirurgiã-dentista Patrícia (nome fictício), na Baixada Santista, vítima de assalto e estupro. A polícia só conseguiu por as mãos no assaltante/estuprador com o auxílio de cirurgiões-dentistas, os drs. em Odontologia Legal Moacyr da Silva e Fernando Jorge de Paula, nomeados peritos para esse caso. Na ocasião, só conseguiram chegar ao delinquente porque a profissional conseguiu preencher uma ficha com o histórico do “paciente”. Houve uma denúncia anônima de que o indivíduo se encontrava na cidade de Bauru (SP). Uma equipe de diligência conseguiu prender o suspeito e o levaram para o 15
litoral paulista, na cidade de São Vicente. O único elemento concreto que os peritos tinham era a ficha com o histórico do tratamento fornecido pela vítima. O indivíduo mostrou-se desconfiado. Os drs. Moacyr e Fernando disseram, para disfarçar, que eram da equipe de direitos humanos da Baixada Santista e conseguiram realizar o exame na boca do suspeito. O levantamento batia com a ficha do histórico da pessoa. “Não tivemos dúvidas, era ele mesmo. Realizamos o laudo e foi entregue ao delegado. O marginal está preso até hoje, diz o dr. Moacyr”. Mas não foi fácil assim. A ficha com a descrição da saúde bucal do indivíduo estava preenchida com uma letra ilegível. “Tivemos de chamar a cirurgiã-dentista até a delegacia para que ela ’traduzisse’ as marcações e as informações anotadas. Por isso a importância de uma ficha limpa, clara, com escrita de fácil leitura”. Nos casos de assalto seguido de estupro, não é raro as vítimas sofrerem mordidas nos braços, coxas, mamas e nádegas; quanto mais cedo o perito realizar o levantamento da moldagem da mordida, fotos e preso o suspeito, mais rápida pode ser sua identificação. E foi assim que aconteceu com um assaltante que arrombou a porta de um estabelecimento para roubar. Ele comeu uma maçã, que deixou no local com a marca da mordida. O perito criminal, quando foi fazer o levantamento do local do crime, recolheu a mação para exames. Colocou em formol 10% e o dr. Moacir fez a moldagem da maçã. Quando houve a prisão do suspeito, foi feita a moldagem da boca. Com os moldes do fruto e do suspeito notou-se as coincidências. “Para azar do assaltante, ele tinha um dente fora de posição que se encaixava perfeitamente na comparação dos moldes. Serviu como prova técnica e houve a condenação”, explica Moacyr. Os peritos em Odonto Legal enfatizam a importância de se guardar a documentação dos pacientes em perfeito estado, pois outro fator preocupante que tem acontecido é que muitas pessoas abrem processos contra cirurgiões-dentistas afirmando que determinado tratamento não ficou bom. Por isso, quanto mais documentado o profissional estiver, 16
melhor será para sua segurança. “Você pode até pagar uma pequena taxa para ter o Seguro de Responsabilidade Civil, mas se não estiver devidamente documentado de nada adianta. Ter uma ficha bem feita, um histórico do paciente, anamnese, radiografias bem reveladas, como o paciente chegou ao consultório, como saiu; tudo é importante, tanto para a parte criminal como para a cível, para resguardar o profissional de qualquer problema”, salienta dr. Moacyr. O dr. Moacyr dá algumas dicas importantes: ao receber o paciente pela primeira vez no consultório deve-se pedir um documento de identidade, assinar o plano de tratamento, verificar se a assinatura bate com o documento. “Não é demérito nenhum pedir documento. Se vou realizar um procedimento odontológico, quero saber de quem estou tratando.” Outro cuidado: no receituário não se deve colocar nunca o número do CPF. “Se houver necessidade de emissão de recibo, aí tudo bem. No receituário, somente o número do registro no CRO”, finaliza dr. Moacyr.
Segurança ao se realizar sociedades Não raro um grupo de colegas resolve atuar no mesmo local de trabalho, deixando de lado a formalização dos contratos, apenas estipulando regras básicas a serem seguidas. O que prevalece é a amizade. Decorridos os anos, os conceitos e interesses mudam e surgem os conflitos entre os sócios para a dissolução da sociedade. Foi o que aconteceu na clínica em que atua o dr. Pereira (nome fictício). Após um período de mais de 20 anos de convivência com mais quatro colegas, a sociedade chegou ao fim, de forma traumática para todos. “A partir do momento em que houve mudança de interesse por parte de dois dos sócios, não se acertou mais a sociedade. Atualmente encontrase em vias de dissolução, nas mãos de advogados, e pode levar anos”, diz o dr. Pereira. Nesse caso, a sociedade não foi constituída em contrato firmado entre as partes; e quando não há regras estabelecidas fica difícil chegar a uma solução amigável e pacífica.
“Os interesses têm de ser firmados em contrato, com formas de votação, flexibilidade, reavaliação, e devem ser adequados às novas necessidades da clínica, para que, no futuro, quando uma das partes não mais tiver interesse na sociedade, esta possa ser desfeita de uma forma administrável e previsível.” (Dr. Pereira) O ambiente de trabalho torna-se insuportável. “Felizmente nestes anos houve mais pontos positivos do que negativos”, disse dr. Pereira. O ditado: “amizade, amizade, negócios à parte”, é bom seguir à risca. O dr. Pereira aconselha a que, antes de começar uma sociedade entre colegas, os objetivos do negócio sejam discutidos, redigidos, postos em contrato e registrados em cartório, evitando que a dissolução seja difícil e constrangedora. “Esse desgaste entre sócios, sem ter as regras de dissolução claras, é muito pesado e pode ter consequências danosas para todos os profissionais, tanto no aspecto profissional como no emocional. Torna-se difícil pregar a união”, salienta dr. Pereira. Os interesses têm de ser firmados em contrato, com formas de votação, flexibilidade, reavaliação, o qual deve ser adequado às novas necessidades da clínica, para que, no futuro, quando uma das partes não mais tiver interesse na sociedade, esta possa ser desfeita de uma forma administrável e previsível. “As pessoas têm o direito de mudar e que a sua saída seja prevista em contrato. Isso muitas vezes requer aconselhamento jurídico no início da sociedade”, esclarece dr. Pereira. Ele ainda aconselha a que, além da assessoria jurídica, estabeleça-se a figura de um mediador, que gerencie conflitos e que possa ser consultado em diversas ocasiões de atritos. “Hoje já existem escritórios de mediação para que não haja desgaste entre os sócios e para que a dissolução seja feita da melhor maneira para todos, tanto do ponto de vista jurídico como do profissional.” 17
E ve n to
Lançamento do CINOSP/Feidental No dia 25 de fevereiro de 2010, aconteceu, respectivamente, o lançamento do 1º Congresso Internacional de Odontologia da ABO-SP (Cinosp) e a 1ª Feira de Produtos, Equipamentos e Materiais Afins da Odontologia (Feidental), realizados no Novotel Center, na capital paulista, e
Doutores José Silvestre, Euripedes Vedovato e Mário Sergio Limberte (coordenador-geral do 1º Cinosp)
Doutores José Silvestre (presidente da ABO-SP), Eurípedes Vedovato,Emil Adib Razuk (presidente do CROSP) e Gilberto Cortese
Festa à Fantasia: 99 anos da APCD Para celebrar os 99 anos da APCD uma grande festa à fantasia aconteceu no dia 17 de abril, a partir das 20h30 na sede da entidade, no Ginásio Poliesportivo. A receita obtida com a venda das comidas e bebidas foram totalmente revertida para a entidade que cuida de crianças excepcionais Kibô-No-Iê. Dra. Simone Soares Petrone, sra. Gisele Colás Sabino de Freitas, dr. Nelson Sabino de Freitas e dr. Airton Gottardo
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que terá como tema: Evidências Científicas Aplicadas na Prática Odontológica. O evento terá a participação de professores e de colaboradores, entre eles, os doutores Euripedes Vedovato, Israel Chilvarquer, Gilberto Cortese, Mário Sergio Limberte e Fábio Bibancos.
CU R I O S I D A D E S
De 1950 a 2010: o Brasil nas Copas Com uma Europa destruída pela segunda grande guerra mundial e a Copa do Mundo tendo que continuar, o Brasil, em disputa com a Alemanha, foi aceito para sediar a IV Copa do Mundo. Assim, em 1946, foram iniciadas as obras do estádio do Maracanã, para que em 1950, com 13 participantes e 33 países disputando as eliminatórias, fosse dado início ao tão esperado evento. Na capital federal, Rio de Janeiro, o hotel dos jogadores do Brasil fervilhava samba nos arredores, com um barulho ensurdecedor, e no ar a pergunta constante: de quanto vamos ganhar do Uruguai? Na tarde do dia seguinte, quase 200 mil pessoas gritavam e se abraçavam diante do primeiro gol, e tudo estava nos conformes. Aí veio o que todo mundo já sabia, uma derrota contundente, fazendo chorar o mais insensível torcedor, calando o estádio com um silêncio jamais visto diante dos comandados de Maspoli, com Ghiggia fazendo os 2x1, crucificando os brasileiros. Na Copa de 1954, os Húngaros, comandados por Ferenc Puskas, caíram diante da Alemanha - a arte fora derrubada pela aplicação, destruindo o talento e o favoritismo daquela época. Na de 1958, na Suécia, o Brasil, dirigido por Paulo Machado de Carvalho e tendo o dr. Hilton Gosling como médico e como dentista o dr. Mario Trigo, fazia sua estreia. Aí sim o Brasil surpreendeu sob o comando de Didi, Pelé e Garrincha, que davam aulas de como jogar futebol contra os russos e os franceses, finalizando contra a Suécia, quando estava perdendo de 1x0, com Didi indo buscar a bola no fundo das redes e dizendo: “o jogo está só começando - o “Brasil fazia 5x2 e se tornava Campeão Mundial”. Em 1962, na Copa do Chile, com “Feola” adoentado e Aymore no comando, mantendo toda a estrutura anterior, o que se viu foi um Garrincha construtor e artilheiro com Amarildo substituindo o rei Pelé, sagrando o Brasil como “Bicampeão”. Na Copa de 1966, na Inglaterra, o Brasil, pisando alto e convocando 44 jogadores para experiências, foi parar justamente num esquema de outro brasileiro, Oto Glória, que tinha um beque chamado Vicente que parou Pelé, ficando nas quartas de final. Já no México, em 1970, o Brasil se apresentava com uma comissão técnica renovada, sob o comando de Zagalo, e mostrando muito trabalho e humildade para uma final contra os italianos, ocasião em que fizemos 4x1, sem nos cansarmos de ver os videoteipes. Nessa Copa, Pelé deixou sua marca em três lances curiosos, porém sem marcar o gol: a meia lua em Mazurka do Uruguai, o chute do meio de campo contra a Romênia e a cabeçada em Banks, goleiro da Inglaterra, considerada a melhor defesa de todos os tempos. Em 1974, a Holanda, comandada pelo técnico Rinus Mi-
chells, apresentava o carrossel (laranja mecânica), que surpreendeu a todos, menos a Alemanha de Beckenbauer, que se tornaria campeã, com calma, muita aplicação e tática. De 1974 a 1994, foram 20 anos de aprendizado, para que, então, da inversão de comando, com Parreira como técnico, Zagalo como auxiliar e Moraci Santana dando um “show” no preparo físico, fosse montado um time estratégico em que Romário sobressaiu-se em uma final (nas penalidades) com a Itália, alcançando o Tetra Campeonato nos EUA. Em 1998, com a convulsão de “Ronaldo Fenômeno”, o Brasil ficou apático e sem ação, deixando a França, sob o comando de Zidane, ser campeã em sua própria casa. Já em 2002, no continente asiático - Coreia/Japão -, Felipão, formando a família Scolari, abre mão de Romário, mas com Rivaldo e “Ronaldo Fenômeno”, comanda uma entrosada seleção e traz o Penta Campeonato para o Brasil. Na Alemanha, em 2006, em um clima de oba-oba, tínhamos uma bela seleção, mas na vizinha Suíça, na cidade de Weggis, fazíamos treinos de dois toques, com a torcida invadindo o campo e tirando fotos em profusão, com os jogadores e os torcedores sorrindo, mas o vilão “do já ganhamos” fez com que voltássemos mais cedo para casa, depois de uma triste derrota para os franceses. Nessas 18 copas, foram registradas muitas curiosidades: por exemplo, em 2002, a Turquia fez um gol aos 11 segundos contra a Coreia do Sul; somente em 1954 os jogadores passariam a usar números nas camisas; Cesar Menotti, técnico da Argentina, deixou Maradona de fora da Copa de 1978 alegando pouca idade (19) e inexperiência – lembrem-se de Pelé aos 17 anos na Copa de 1958; em 1970, na final, se houvesse empate, o campeão sairia de um sorteio!; a Hungria aplicou a maior goleada das copas fazendo 10x1 em El Salvador, e o autor do gol salvadorenho virou ídolo em seu país; Telê, em duas copas, conta com 25 gols a favor e 7 contra, e em ambas voltou em 5º lugar; Branco, na Copa de 90, bebeu a água batizada pelos Argentinos e sentiu sonolência. Faço aqui alguns pedidos: que façamos uma boa copa e, quem sabe, tragamos o Hexa; que Dunga leve alguns jogadores surpresa, como Neymar, Ronaldinho Gaúcho e Ganso; que neste evento a união dos povos seja consagrada, mostrando ao mundo que a paz e a união das pessoas é um caminho mais promissor que os conflitos gerados pela desigualdade e pela pobreza entre nós. Para que isto aconteça, é preciso que um pensamento edificante e altruísta tome conta de nossas mentes para sempre. Portanto vamos aguardar os 30 dias de competição, que iniciarão no dia 11 de junho próximo.
Dr. Nelson Sabino de Freitas - especialista em Endodontia e secretário-geral da APCD Jardim Paulista nelsonsabinof@hotmail.com 20
E M T E MP O
Dr. Fábio Bibancos
Liga do Dentista Limpo é o novo projeto da Turma do Bem
Manual com normas e dicas sobre biossegurança é elaborado pela ONG Turma do Bem e distribuído para mais de sete mil dentistas Um manual com fotos ilustrativas, dicas e procedimentos sobre biossegurança acaba de ser elaborado pela Turma do Bem. Além de atender jovens e crianças por meio do trabalho voluntário, a Turma do Bem tem um compromisso com seus dentistas voluntários, tão sério quanto a sua causa. Por essa razão, cria ações e fornece subsídios, como o manual, por exemplo, para auxiliar e facilitar o dia a dia dos voluntários. O material, que será distribuído gratuitamente a partir da primeira semana de abril para os sete mil dentistas voluntários da Turma do Bem, faz parte do novo projeto da ONG Liga do Dentista Limpo. O objetivo é alertar os profissionais sobre a necessidade das práticas diárias de biossegurança em suas clínicas, difundindo informações corretas, precisas e atualizadas. A biossegurança é um conjunto de normas e ações voltadas à prevenção e ao combate de infecções. Ciente da importância dos cuidados que o profissional da área odontológica deve ter em sua clínica, a Turma do Bem desenvolveu um manual simples com ...um manual as medidas de biossegurança que devem ser empregadas a fim de evitar riscos à saúde simples com medidas dos pacientes, das equipes clínicas e dos próprios dentistas. A implementação das normas de biossegurança depende de fatores fundamentais, como vontade, deterde biossegurança minação, disciplina e conhecimentos básicos sobre as fontes de riscos, assim como que devem ser tudo que se refere à limpeza, desinfecção, esterilização e descarte de resíduos. empregadas a fim Além de zelar pela saúde do paciente, da equipe clínica e do próprio dentista, a de evitar riscos à biossegurança traz à tona a conscientização tanto dos dentistas como dos pacientes saúde... quanto a ambientes seguros e adequados. A aplicabilidade dos cuidados básicos para evitar contaminação, por meio de equipamentos/instrumentos, é fundamental, por isso não se deve trabalhar sem seguir as normas de biossegurança. Itens como os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) – luvas, máscaras, óculos de proteção, gorro, avental e calçado fechado – devem ser usados para o atendimento de todos os pacientes e devem fazer parte da rotina e do ambiente de cada dentista. O manual possui 14 páginas e terá distribuição gratuita para os cirurgiões-dentistas voluntários da Turma do Bem. Além do manual, a Liga do Dentista Limpo terá um blog com informações, dicas, discussões, perguntas e respostas, o qual poderá ser acessado pelo seguinte endereço: www.ligadodentistalimpo.blogspot.com. É por isso que sempre digo: “os Dentistas do Bem são os melhores dentistas do mundo!” Turma do Bem - Dentista do bem: Rua Sousa Ramos, 311 - Vila Mariana - São Paulo - SP CEP 04120-080 - www.turmadobem.org.br - faleconosco@turmadobem.org.br 22
NOTAS
III Encontro APCD Jardim Paulista e Unicamp teve como conferencistas os professores Fabio Sato, Roger Moreira e José Alberto Martelli Filho e foi patrocinado pela empresa Maxsurgical, que ofereceu aos participantes um animado jantar com bufê e música ao vivo.
Ministradores doutores Ricardo Sato, José Alberto Martelli Filho e Roger Moreira
No dia 19 de março último, às 19 horas, ocorreu o III Encontro de Cirurgia Ortognática APCD-JP e Unicamp, na sede da Associação. O encontro, organizado pela equipe de Ortodontia da APCD-JP,
Camila, Maria Silvia, Juliana Kobayashi, Fulvia, Ana Paula e Juliana Cortese
Recadastramento APCD-JP
Participe do Livro de Ouro da APCD Jardim Paulista O Livro de Ouro da APCD-JP tem como objetivo arrecadar fundos para a conclusão dos detalhes finais de equipamentos de mídia e informática para a nossa nova sede. Mais informações (11) 5535-9532/5049-3250.
Prezado associado, para melhor atendê-lo, solicitamos que encaminhem à secretária da APCD-JP o seu endereço eletrônico para atualização de cadastro. Desse modo, o colega ficará mais informado sobre cursos, palestras, notícias e novidades da APCD-JP. Encaminhar dados para: apcd@apcdjardimpaulista.com. br, aos cuidados de Srta. Rosana (tel.: 11 5535-9532 / 50493250 / 5096-0588). 24
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