APCD União 18

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Informativo das Regionais Casa Verde, Pirituba/Perus e Tucuruvi R. Jaboatão, 162 - Cj. 3 - Casa Verde - São Paulo - SP - CEP 02516-010 Tiragem: 5.000 exemplares - Ano IV - Jul/Ago/Set/2005 - Noo 18

Mini-implantes: uma nova ferramenta para otimização do tratamento ortodôntico pág. 5

A periodontite como causa primária do diabetes e das doenças cardíacas pág. 6 Programação de Cursos pág. 8 Água sanitária como solução de irrigação endodôntica pág. 8

A ética na Odontologia pág. 4


Editorial stamos muito contentes com a repercussão que a nossa revista tem provocado entre os leitores, como por exemplo, na seção Cartas, na qual poderemos ler um profícuo confronto de opiniões entre o leitor e uma colega entrevistada na ultima edição. Isso mostra o interesse dos leitores nas matérias publicadas e também o engrandecimento dos nossos conhecimentos, podendo avaliar várias opiniões sobre um assunto de grande importância. Nesta edição repetimos a dose e fazemos outra entrevista; dessa vez sobre os problemas que a periodontite pode causar em relação ao diabetes e doenças cardíacas. Também temos um trabalho sobre o uso de água sanitária em endodontia, mostrando a variabilidade de materiais que podem ser usados na prática odontológica. Como prometemos no nosso último editorial, nessa edição publicamos um artigo do presidente da Comissão de ética do CROSP, sobre a Ética na Odontologia, principalmente entre colegas e também como se pre-

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caver de “colegas” mal intencionados. Novamente realizamos eleições diretas dentro da APCD, para os conselhos Fiscal, Deliberativo e Eleitoral (a segunda no ano, pois a primeira teve o seu resultado anulado). Desta vez, tínhamos a esperança que mais colegas comparecessem às urnas, a fim de poder reivindicar de seus dirigentes atitudes em favor dos sócios da APCD, mas ao contrario, o que vimos foi novamente a ausência da maioria dos sócios. Só temos uma coisa a dizer sobre isso: A ÚNICA ARMA QUE TEMOS É O VOTO - vide o exemplo dos nossos governantes em Brasília. Com certeza você pensará muito bem em quem irá votar nas próximas eleições. Portanto, nunca mais deixe de votar nos representantes da sua entidade de classe. Participe da APCD. Quanto à votação do projeto de lei que regulamenta as profissões de TSB e ASB, sabemos que às margens das batalhas já realizadas pela APCD e também pelo CROSP, algumas entidades de outros estados estão tentando fazer que a votação

seja em desacordo com as linhas já traçadas em beneficio da classe odontológica da qual também os TSBs e ASBs fazem parte, mas cada um com suas atribuições, sem que um profissional invada a área de atuação do outro, trabalhando em conjunto. Queremos avisar que nada foi definido ainda, estamos lutando e contamos com o apoio dos colegas que têm interesses em beneficio da classe odontológica, e não em interesses próprios.

Drs. Edgard dos Santos Pimentel, Marco Antonio Rocco e Paulo Vicente Pagano, presidentes, respectivamente, das Regionais Pirituba/Perus, Casa Verde e Tucuruvi

EXPEDIENTE

Revista APCD UNIÃO é um informativo da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas das Regionais Casa Verde, Pirituba/Perus e Tucuruvi R. Jaboatão, 162 - Cj. 3 - Casa Verde São Paulo - SP - CEP 02516-010 APCD Regional Casa Verde Presidente: Dr. Marco Antonio Rocco Tel./Fax: (11) 3858-0765 - E-mail: apcdcasaverde@apcd.org.br APCD Regional Pirituba/Perus Presidente: Dr. Edgard dos Santos Pimentel Tel.: (11) 3903-0956 - E-mail: edgard_pimentel@uol.com.br APCD Regional Tucuruvi Presidente: Dr. Paulo Vicente Pagano Tel./Fax: (11) 6991-5780 - E-mail: apcdtucuruvi@apcd.org.br Editores: Dr. João Jorge Queijo, Dr. Clovis Pereira e Dr. Paulo César Nantes Jornalista Responsável: Israel Correia de Lima (Mtb 14.204) Direção de Arte: Guilherme Gonçalves Jr. (guiga.net@terra.com.br) A Revista APCD UNIÃO - Informativo das Regionais Casa Verde, Pirituba/Perus e Tucuruvi não se responsabiliza pelos serviços e produtos anunciados, os quais estão sujeitos às normas de mercado e do Código de Defesa do Consumidor. Artigos assinados ou conceitos emitidos são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitida a reprodução de textos da revista desde que citada a fonte. Periodicidade Trimestral

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Seção de Cartas Artigo Revista União

complementares tal qual o Radiologista, que não responde pelo atendimento clínico do caso de forma direta. O artigo comete algumas falhas quanto as respostas dadas principalmente àquelas que tratam de atendimento clínico. Na pergunta quanto a importância da realização do exame, não se faz referência quanto ao tipo de exame (Clínico? Anatomopatológico?). Continua na resposta quando se fala em se fazer a biopsia e colocar num frasco com formol a 10% e encaminhar. Não se faz necessário os dados do paciente, descrição da lesão, evolução clínica. Pior ainda, subentende-se que toda e qualquer lesão deva ser removida, inclusive tatuagem por amálgama, melanoma, hemangioma (que apresentam restrições e algumas destas com riscos seríssimos ao paciente). Quando se pergunta quais as doenças

Foi com grande satisfação que li a matéria sobre a importância do diagnóstico das lesões orais, principalmente como Estomatologista. Porém, creio que o artigo provoca entre os profissionais, não afeitos a este tipo de atendimento, certa confusão quanto a especialidade Patologista e Estomatologista. O Patologista realiza exames laboratoriais microscópicos, que são importantíssimos para o especialista em Estomatologia, que é o responsável pelo atendimento clínico, que consiste em se obter um diagnóstico, estabelecer um tratamento e preservar o paciente. Fica fácil entender que o Patologista é um profissional que desenvolve uma atividade complementar e não efetiva no que diz respeito ao atendimento clínico. O patologista é um profissional que realiza exames ○

Resposta à Carta do Dr. Seroli Fico lisonjeada com o interesse que a reportagem sobre a “Importância do Diagnóstico das Lesões Orais” suscitou e em reposta às considerações do Dr Seroli, esclareço: A reportagem, realizada em forma de entrevista, teve o objetivo de informar o leitor sobre a existência de profissionais da área de odontologia capacitados na realização de análises microscópicas das lesões orais diagnosticadas na clínica médico-odontológica. Entretanto, o processo de diagnose se completa com a integração dos profissionais dessa área - médicos, estomatologistas, patologistas e radiologistas, sendo a correlação anátomo-clínica, e quando pertinente, a radiográfica, fundamentais para a sua determinação final. Esclareço ainda que o patologista não toma conduta e nem preserva o doente, mas tem a responsabilidade profissional, ética e legal sobre um diagnóstico proferido e se julgar necessário tem o direito de examiná-lo. Esse tipo de conduta não é habitual em nosso país, pois a patologia bucal ainda é uma especialidade pouco conhecida, e nossos colegas não têm por hábito enviar seus exames a um especialista em patologia bucal, mas é prática comum nos países europeus e nos Estados Unidos, onde a

especialidade é bem regulamentada. Dessa forma, saliento que o profissional mais capacitado para realizar exames anátomo-patológicos das lesões orais são os patologistas bucais, pois estes têm fundamentação profissional para correlacionar os achados histopatológicos aos dados clínicos examinados ou informados por um colega. Na prática, em meu laboratório, essa correlação se dá única e exclusivamente pelas informações descritas nos pedidos de exames pelos profissionais que enviam as biopsias realizadas em seus consultórios para análise. Em alguns casos, onde maiores informações se fazem necessárias para o estabelecimento de um diagnóstico, não hesito em contatar o profissional por telefone ou até pessoalmente. Também estamos sempre à disposição dos colegas, em nosso laboratório, para discutirmos os aspectos histopatológicos das lesões, caso isso seja de interesse do clínico. Com relação ao encaminhamento do material para análise anátomo-patológica, abordei brevemente na entrevista o meio mais comumente utilizado para esta prática (formol a 10%). Entretanto, profissionais formados em boas escolas de odontologia sabem quais lesões deverão ser biopsiadas (o patologista não dita e nem interfere na conduta clínica) e como deve se encaminhar qual-

mais comuns, a resposta é genérica e denota um não compartilhamento com o diaa-dia do clínico. A lesão mais freqüente, sem dúvida, são os cisto odontogênicos que normalmente não são enviados pelo clínico geral a um Patologista que, em contrapartida, não detém esta lesão como uma das mais observadas e tratadas na clínica. Outra lesão freqüente são as hiperplasias, decorrentes de próteses mal adaptadas que na maioria dos casos sequer são observadas pelo clínico geral. Isto é a realidade do Estomatologista que continua marginalizado e, pior... esquecido e desprezado. Deixo claro que não tenho uma crítica direta a revista mas ao conteúdo da matéria, que a meu ver, informa de maneira equivocada o leitor. Agradecido Dr. Wagner Seroli ○

quer material para análise laboratorial. O mais importante é que todo e qualquer fragmento removido da cavidade oral em procedimentos de biopsia ou cirúrgicos devem ser enviados para análise laboratorial, sem exceção (cistos, hiperplasias, material de curetagem, etc.). Saliento, finalmente, que a entrevista não tem caráter formativo (dessa forma não nos preocupamos com estatísticas das lesões mais comuns ou mais raras), e sim informativo, principalmente considerando que minha prática profissional ocorre em laboratórios que recebem material para análise de todas as regiões do país e onde a complexidade dos casos é variável (Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e Laboratório Paulista de Dermatopatologia). Por fim, lembro que todo o esforço, estudo e aprimoramento profissional visam beneficiar o paciente e, em nossa área especificamente, o diagnóstico correto será aquele que irá gerar a conduta correta e esse processo é sempre mais completo quando há integração das várias especialidades. Estamos sempre à disposição de nossos colegas para esclarecimentos de dúvidas e para discussões de casos. Dra. Silvia Vanessa Lourenço

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A ética na Odontologia Resposta do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo à solicitação da Revista APCD União Em atenção à solicitação encaminhada por V. Sª, passamos a observar relevantes questões no que se refere à legislação ética no relacionamento do cirurgião-dentista e paciente. Preliminarmente, é importante ressaltar que é direito fundamental dos profissionais inscritos, segundo suas atribuições específicas, diagnosticar, planejar e executar tratamentos, com liberdade de convicção, nos limites de suas atribuições, observados o estado atual da ciência e sua dignidade profissional – Art. 3º, inciso I do Código de Ética Odontológica. Para tanto, os profissionais não devem julgar o tratamento realizado por outro colega,quando solicitado pelo paciente, por exemplo: emissão de laudo. Assim, o procedimento correto é esclarecer ao paciente quanto às técnicas existentes, encaminhando o mesmo ao profissional que realizou o tratamento, a fim de que este possa dirimir quaisquer dúvidas, considerando que somente este cirurgião-dentista sabe qual era a real situação do paciente, sua colaboração e assiduidade, do início e durante o tratamento. Assim precisamos enfatizar a indiscutível importância dos registros necessários quando do atendimento inicial ao paciente, por constituírem prova documental diante de pacientes insatisfeitos, que não hesitam em recorrer aos Conselhos Regionais de Odontologia, ou até mesmo à justiça, merecendo especial atenção dos cirurgiões-dentistas, uma vez que a sociedade brasileira vem desenvolvendo a conscientização sobre seus direitos e, face ao advento do Código de Defesa do Consumidor. Entre as medidas de salvaguarda, destaca-se a documentação clínica como uma das mais efetivas para proteger o profissional contra reclamações

que podem ser infundadas, e algumas vezes até fantasiosas. Sendo a Ficha Clínica o documento mais completo e complexo a ser produzido no atendimento do paciente, esse documento deve conter as seguintes partes: • Indentificação do profissional; • Identificação do paciente; • Anamnese detalhada, constando queixa principal ou motivo da consulta; a evolução da doença atual, história médica e odontológica, exame clínico, plano de tratamento – solicitando ao paciente sua concordância com o orçamento e o plano de tratamento, por escrito; evolução e intercorrências do tratamento; receitas – que devem ser feitas no papel receituário, impresso de acordo com as normas do Código de Ética Odontológica e formuladas em consonância com determinações legais previstas na Lei nº 5.991/73 e Decretolei 793/93; atestados: o profissional deve fornecer atestado que corresponda à veracidade dos fatos, considerando a complexidade de cada procedimento por ele realizado, tendo tal direito previsto na Lei nº 5.081/66 – que regula o exercício da Odontologia. • Contrato de locação de serviços odontológicos – O Código Civil Brasileiro – Lei 10.406, de 10 de Janeiro de 2002, estatui em seu artigo 594 – “Toda espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratada mediante retribuição”. Do artigo transcrito pode-se inferir que o contrato de prestação de serviços odontológicos não é obrigatório. Embora não seja uma prática corriqueira, é de bom alvitre, em face do aumento do número de processos contra os cirurgiões- dentistas, que se estabeleça o contrato como forma de proteger tanto o paciente como os profissionais.

• Exames complementares tais como radiografias – devidamente identificada e arquivada corretamente; exames laboratoriais; modelos de estudo e de trabalho; fotografias – rotuladas, identificadas e arquivadas. Ressalte-se que a documentação pertence ao paciente e, portanto, quando solicitada deverá ser entregue. O indicado é que o profissional duplique tal documentação, a fim de mantê-la em arquivo e sendo entregue em dupla via para que o paciente assine e esta esteja retida como comprovante pelo profissional. • Lembramos que constitui infração ética deixar de esclarecer adequadamente os propósitos, riscos, custos e alternativas de tratamento, bem como exagerar em diagnóstico, prognóstico ou terapêutica – Art. 7º, incisos III e IV do Código de Ética Odontológica, bem como deixar de atender paciente que procure cuidados profissionais em caso de urgência, quando não haja outro em condições de fazê-lo e ainda, abandonar paciente, salvo por motivo justificável, circunstância em que serão conciliados os honorários e indicado substituto – Art. 7º, incisos VI e VII do Código de Ética Odontológica. • Por fim, enfatizamos que de acordo com o Art. 11 do Código de Ética Odontológica, na fixação dos honorários profissionais serão considerados: I – A condição sócio-econômica do paciente e da comunidade; II – O conceito do profissional; III – O costume do lugar; IV – A complexidade do caso; V – O tempo utilizado no atendimento; VI – O caráter de permanência, temporariedade ou eventualidade do trabalho; VII – A circunstância em que tenha sido prestado o tratamento; VIII – A cooperação do paciente durante o tratamento; IX – O custo operacional. Esclarecidos tais aspectos, entendemos que cumpridas as normas éticas de conduta profissional, ter-se-á uma boa prática de atos na profissão, prestígio e bom conceito da Odontologia. Dr. Ideval Serrano, Presidente da Comissão de Ética do CROSP Dra. Flávia F. Pimenta, Advogada

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Mini-implantes: uma nova ferramenta para otimização do tratamento ortodôntico Há algum tempo profissionais de outros países aplicam, na terapia diária ortodôntica, o uso dos mini-implantes ou parafuso de fixação para ancoragem absoluta. Ancoragem esta, às vezes, muito complicada com nossos dispositivos ortodônticos convencionais. Aqui no Brasil, esta técnica ainda pouco difundida, devido há custos de materiais importados, falta de conhecimento técnico e resistência dos profissionais, nos levou ao atraso desta nova ferramenta na terapia ortodôntica. Esse quadro vem sendo modificado com o lançamento pela indústria nacional dos dispositivos, com isso viabilizando o uso dos mini-implantes, mostrando-se uma técnica simples, de baixo custo e de grande ajuda para nós e nossos pacientes. Haverá a palestra “Visão Atual do Uso dos Mini-Implantes para Ancoragem Ortodôntica” no dia 17 de outubro às 20h.

Prof. Adilson Sakuno - Mestre em Implantodontia pela Unisa, Pósgrad. em Ortondontia pela UCCB, Especialista em Dentística Restauradora pela Umesp, Prof. do Curso de Mestrado em Ortodontia da Slmandic e do Curso de Pós-grad. em Implantodontia do Senac-SP

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A periodontite como causa primária do diabetes e das doenças cardíacas Dr. Clovis Pereira, Cirurgião-Dentista e Editor da Revista APCD União Nesta entrevista, o Dr. Maurício Teixeira Duarte fala à Revista União sobre a influência das periodontopatias nas doenças sistêmicas, sua prevenção e as atualidades na área Periodontal. União: O que de real existe nas pesquisas que apontam a periodontite como causa primária do diabetes e das doenças cardíacas. Isto é observado na clínica diária de um periodontista? Dr. Duarte: O Diabetes mellitus (DM) aumenta o risco de severidade da DP, especialmente aqueles com controle metabólico precário (descompensado). O que se sabe é que pacientes com DP tem dificuldade de controle glicêmico e pacientes descompensados possuem um aumento da severidade e prevalência da DP. A DP é considerada a “sexta complicação do Diabetes”. As outras cinco primeiras seriam: Retinopatia, Nefropatia, Neuropatia, Doença Macrovascular e Cicatrização Alterada. O que tem que se salientar é que o indivíduo que tem DP não é um indivíduo mais propenso a desenvolver o D.M., mas sim que é portador de D. M. é mais propenso a desenvolver a DP. A DP pode afetar o aparecimento ou a progressão de Doenças Coronárias e Arteriosclerose, sendo um fator de risco para Doenças Coronárias, independente de outros fatores de risco clássicos (tabagismo, dislipidemia, hipertensão e D.M.). Uma das principais conseqüências da DP em relação à doença cardiovascular seria a endocardite bacteriana, sendo que a maioria dos transplantes de válvulas cardíacas se deve ao fato de bacteremia por microorganismos periodontopatogênicos. No consultório particular, devemos estar atentos principalmente com recidiva no tratamento periodontal de pacientes diabéticos, pois os mesmos podem estar descompensados. Devemos realizar a profilaxia antibiótica nos pacientes diabéticos e nos cardiopatas. União: A influência da DP sobre as cardiopatias está só no risco de bacteremias? Porque o doente periodontal tem dificuldade do controle glicêmico? Dr. Duarte: A influência da DP sobre as cardiopatias, não se dá apenas pela endocardite infecciosa, mas também associada a Derrame (AVC), estudos

mostram que 25% dos pacientes que tiveram derrame tinham infecções dentárias significativas, em comparação com apenas 2,5% . (Estudo apoia uma associação entre saúde bucal precária e derrame em homens com menos de 50 anos - Löe, H. Diabetes Care, 1993). Em relação ao controle glicêmico pelos pacientes portadores de D.M. com DP, a literatura nos mostra que infecções bacterianas ou virais agudas aumentam a resistência à insulina e agravam o controle glicêmico, essa ação se dá devido ao impedimento da glicose de entrar nas células - alvo, causando elevação nos níveis de glicose sangüínea, e requerendo produção pancreática aumentada de insulina para manter a glicemia em níveis normais. Em pacientes com periodontite, estímulo sistêmico persistente de bactérias periodontais e seus produtos podem agir de modo semelhante a outras infecções. 1- infecção periodontal gram-negativo à resistência aumentada à insulina à controle glicêmico piorado; 2- tratamento periodontal à inflamação diminuída à sensibilidade aumentada à insulina à controle glicêmico melhorado. A dificuldade do controle glicêmico pode estar associado ao não controle da DP (manutenção e recidiva) e a dificuldade do controle da DP pode estar associado ao descontrole do metabolismo de glicose. União: Como a periodontia tem lidado ultimamente com a recidiva. Existe algo de novo no seu combate? Dr. Duarte: A Periodontia tem uma grande desvantagem em relação à maioria das outras especialidades. A Doença Periodontal

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Recobrimento de Recessão Gengival de 7mm do dente 13

(DP) não dói, e o paciente chega ao consultório ou com queixa de mobilidade e/ ou sangramento gengival ou é encaminhado por colegas. A recidiva se dá principalmente pelo não comparecimento às visitas de rotina ao consultório. O papel do periodontista é de cobrar seu retorno com avaliação criteriosa anual com radiografias, sondagem das áreas tratadas e acompanhamento da higiene oral desses pacientes. União: Então a arma de combate continua sendo a habilidade que o profissional tem em conseguir motivar seu paciente? Dr. Duarte: Sim, nós costumamos incentivar e motivar nosso paciente dizendo que ele faz 60% do tratamento, ou seja, a manutenção do tratamento realizado pelo periodontista. Existem várias técnicas de motivação onde elogios, repreensão e repetição fazem parte desse programa, e se o profissional não con-


seguir passar os conhecimentos sobre a Doença Perodontal, as técnicas de higiene oral e a particularidade dos produtos do mercado, esse tratamento poderá dar errado. Para “motivar devemos estar motivados”. União: Sabe-se que o índice de cárie tem caído bastante no últimos anos. Flúor e educação certamente tem sido a razão para esta queda. Tem se notado também uma queda no índice da DP? Dr. Duarte: Sim. A incidência de DP tem caído, principalmente pelo acesso às informações da população e a conscientização do profissional em relação à prevenção da doença. Mas muito ainda tem que ser feito para que esse índice caia mais, através de atendimento odontológico de qualidade em nível de saúde pública e mentalidade preventiva em vez de somente tratamento curativo pelos profissionais e também reciclagem

Correção do sorriso

pelos profissionais que estão atuando. União: Pode-se dizer que a clorexidina teve um papel importante no controle da DP? Ou seja a clorexidina está para a DP assim como o flúor está para a doença de cárie? Dr. Duarte: No começo achava-se que a clorexidina era a cura dos males das doenças gengivais, foi lançado até “chips” a base de clorexidina para se-

rem colocados dentro de bolsas periodontais (Periochip), mas, com o passar do tempo e da realização de inúmeros trabalhos científicos, obtiveram-se resultados não tão satisfatórios. O Gluconato de Clorexidina a 0,12% em forma de solução ou o gel de Clorexidina a 2% são os mais utilizados, o primeiro para bochechos e o segundo de forma tópica. Sem dúvida essa solução é um dos melhores anti-sépticos que existe, sendo utilizado até em nível hospitalar, é também um excelente enxaguatório pré e pós-operatório imediato e de curto prazo, ou seja, nos primeiros 14 dias pós-cirúrgico. Essa substância é extremamente eficaz como bactericida e bacteriostática devido a sua substantividade (até 12h), mas em contrapartida se usada rotineiramente, provoca o aparecimento de manchas no esmalte dentário de uma cor alaranjada-amarronzada, aumento do acúmulo de cálculos dentários supra-gengivais, queratinização das papilas linguais provocando perda de paladar. Isso contra-indicaria o uso rotineiro dessa substância. O flúor evita as cáries, isso é provado cientificamente. Se você realizar bochechos diários com clorexidina, não se evita o aparecimento de DP sem o controle mecânico do biofilme dentário.

branas de colágeno bovino e humano com preços acessíveis, instrumentais menores e mais delicados, sem falar na utilização do microscópio. A estética do contorno dos arcos dentários, das papilas e o fechamento de recessões radiculares são fundamentais para um sorriso bonito e harmônico, principalmente quando se consegue a simetria entre o lado direito e o esquerdo do sorriso. Hoje, um profissional treinado e conhecedor das várias técnicas de cirurgias plásticas periodontais consegue ter alto índice de sucesso no recobrimento radicular, criação de papilas interdentais e principalmente na correção do sorriso gengival.

União: Sobre as cirurgias estéticas pediodontais. Como o Dr. analisa essa que pode ser a coqueluche do momento na Periodontia. O índice de sucesso está satisfatório? Dr. Duarte: O momento das cirurgias periodontais estéticas vêm de comum com o sucesso da implantodontia e avanço nos materiais e instrumentais utilizados para tal. Hoje operamos com micro-lâminas, fios de suturas muito finos, tendo esses também agulhas atraumáticas e muito delicadas, mem-

Dr. Maurício Teixeira Duarte Especialista em Periodontia e Estomatologia/Semiologia Mestre em Periodontia Prof. Adjunto de Periodontia da UNICSUL e USF Prof. Adjunto de Estomatologia/ Semiologia USF Coordenador do curso de Periodontia das APCDs Osasco e Guarulhos

União: O Dr. gostaria de fazer algum comentário final? Dr. Duarte: A Doença Periodontal está muito longe de ter uma cura, por isso, devemos ter profissionais cientes do limite do tratamento devido ao fato de “dependermos” muito da colaboração dos nossos pacientes. Os estudos avançam intensamente na relação das periodontopatias com problemas sistêmicos. Em relação, a correção estética do sorriso, caminhamos com passos largos para proporcionar maior felicidade de beleza aos nossos pacientes.

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Água sanitária como solução de irrigação endodôntica obtenção e baixo custo. Foram adquiridas no comércio 11 marcas comerciais de alvejantes à base de hipoclorito de sódio, tendo-se o cuidado de selecionar 3 amostras de lotes ou datas de fabricação diferentes de cada marca. A Tabela 1 apresenta a relação das marcas estudadas, o local de fabricação, sua composição e as características da embalagem. O pH das amostras foi aferido com um pHmetro digital (Digimed

Marca Localidade Composição Ajax São Paulo - SP NaClO, H2O e alcalinizante Brilhante Indaiatuba - SP NaClO, Na2SO3, NaOH e H2O Cândida Osasco - SP NaClO, NaCl, NaOH e H2O Candura Piracicaba - SP NaClO, NaCO3 e H2O Clorisol Porto Alegre - SP NaClO, NaCl, NaOH e H2O Daclor Embú - SP NaClO, NaCl, NaOH e H2O Dona Clara Santo André - SP NaClO e H2O Floky Embú - SP NaClO, NaCl, NaOH e H2O Q-Boa Osasco - SP NaClO, NaCl, NaOH e H2O Roupalin Ribeirão Preto - SP NaClO, NaCl, NaOH e H2O Super Globo Ribeirão Preto - SP NaClO, NaCl, NaOH e H2O Obs.: Todas as embalagens são de material plástico

valores de pH, condutividade, teor de cloro encontrado e o fator de diluição para uma concentração de 1,0%, de modo que os cirurgiõesdentistas possam utilizar esta fonte alternativa de hipoclorito de sódio em seus consultórios de forma segura e eficiente. O uso do hipoclorito de sódio (NaClO) como desinfetante tem origem no fim do século XVIII com a água de Javelle, uma solução à base de hipocloritos de sódio e potássio. O uso deste anti-séptico na Medicina foi difundido por DAKIN, que utilizava uma solução de hipoclorito de sódio a 0,5% com pH próximo ao neutro. No Brasil, muitas vezes o cirurgião dentista não tem acesso à dentais ou farmácias de manipulação para adquirir as soluções irrigantes à base de hipoclorito de sódio. Por este motivo, a água sanitária apresenta-se como um substituto de fácil

Embalagem Branca Branca Branca Branca Branca Branca Transparente Branca Verde escura Branca Verde escura

Tabela 2

Tabela 1

O hipoclorito de sódio é mundialmente utilizado como solução irrigante em procedimentos endodônticos, porém em algumas localidades é difícil a aquisição desta solução em dentais ou farmácias de manipulação. Os autores propõem o uso de água sanitária diluída na irrigação dos canais radiculares, como ocorre nos EUA e Europa. O objetivo deste trabalho é analisar algumas marcas comerciais de água sanitária, estabelecendo os

Marca Ajax Brilhante Cândida Candura Clorisol Daclor Dona Clara Floky Q-Boa Roupalin Super Globo

pH 13,35 13,44 12,61 12,63 12,89 12,92 12,68 12,91 12,65 12,52 12,56

DMPH-2), a condutividade foi medida através de um condutivímetro digital (Analion C-701) e o teor de cloro ativo de cada amostra foi determinado através da titulometria (método da iodometria). Após a aquisição das amostras de água sanitária, estas eram submetidas aos testes de pH, condutividade e tinham seu teor de cloro ativo determinado pela titulação, método da iodometria. As médias dos resultados obtidos podem ser observados na Tabela 2. Esta tabela também exibe um fator de diluição, que foi determinado experimentalmente de modo a atingir a concentração de 1,0% de cloro ativo. No consultório, esta concentração pode ser facilmente conseguida misturando-se cinco partes de água sanitária à duas partes de água. Recomenda-se filtrar o produto com um chumaço de algodão para eliminar possíveis impurezas.

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Cumpre informar que águas sanitárias perfumadas não devem ser utilizadas por apresentarem aromatizantes. Conclusões - Com base na metodologia empregada e nos resultados obtidos, é lícito concluir que: 1. As marcas de água sanitária avaliadas neste trabalho apresentam teor de cloro não inferior ao descrito na embalagem, variando de 2,53% a 2,95%. 2. Sob o ponto de vista físico-quíCondutividade (mS) 108,63 108,57 77,17 72,30 67,90 87,80 73,80 96,60 74,50 74,43 74,60

Teor de cloro (%) Fator de diluição 2,74 2,73 2,66 2,95 2,54 2,80 0,68:1 2,87 2,53 2,55 2,75 2,81

mico, é viável o uso da água sanitária como fonte de hipoclorito de sódio para irrigação endodôntica. Melissa Andréia Marchesan Bolsista de Iniciação Científica do CNPq, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto/USP Rusiel Amaro de Souza Bolsista Trabalho, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto/USP Danilo M. Zanello Guerisoli C.D., Bolsista Aperfeiçoamento CNPq, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto/USP Reginaldo Santana da Silva Técnico do Laboratório de Endodontia, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto/USP Jesus Djalma Pécora - Professor Titular da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto/ USP e Assessor de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto


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Curso de Inglês - Conversação Inscrições abertas para a segunda turma Início em setembro - dia da semana e horário a combinar com os interessados Investimento: Sócio R$ 70,00 - material didático não incluso Ortodontia Preventiva e Interceptativa para o Clínico Geral Ministrador: Prof. Dr. Hugo Franco de Abreu Neto Data: 14 de setembro - Quarta-feira - 20h00 Aspectos Indicativos da melhor época para o Tratamento Ortodôntico Ministradora: Dra. Maria Cristina Jimenez Pellegrin - Especialista em Ortodontia pela Unicastelo e Doutora pelo ICB/USP Data: 20 de setembro - Terça-feira - 20h00 Laser X Led - Luzes e suas Diferenças Ministrador: Prof. José Eduardo Pelizon Pelino (Mestrado Profissionalizante de Laser na Odontologia - Lelo-Fousp) Data: 28 de setembro - Quarta-feira - 20h00 Visão Atual do Uso dos Mini Implantes para Ancoragem Ortodôntica Ministrador: Prof. Dr. Adilson Sakuno Data: 17 de outubro - Segunda-feira - 20h00 Ajuste Oclusal para Remissão de Dores Crânio- Certificado e delicioso facial e Distúrbios Crâniomandibulares Coffee-Break Ministradora: Dra. Marilis Ferreira de Francisco Data: 25 de novembro - Sexta-feira - 8h30 às 17h00 Investimento: R$ 20,00

Mais informações: Regional Casa Verde (11) 3858-0765 REGIONAL PIRITUBA/PERUS Workshop: Apresentação do Sistema de Implante I.T.I. Straumann Ministradores: Dr. Jair A. Silva e Dr. Luis Otávio Alves Camargo Data: 01 de setembro - Quinta-feira - 20h00 às 23h00

Curso em conjunto Regional Pirituba/Perus - Regional Lapa Dando ênfase ao espírito de união entre as regionais da APCD, nos meses de maio e junho foram ministrados cursos de atualização com os professores Eduardo Myashita e José Alves Pereira, Ajuste Oclusal e Prótese Fixa em Fibra de Vidro, respectivamente. Os cursos foram realizados na sede da Regional Lapa com a participação de associados de ambas Regionais.

Mais informações: Regional Pirituba/Perus (11) 3903-0956 REGIONAL TUCURUVI Palestra: Mercado de Trabalho para o Recém-Formado Ministrador: Dr. Paulo Vicente Pagano Data: 22 de novembro - Terça-feira - 20h00 Workshop de Facetas Laminadas Ministrador: Dr. José Alves Data: início 15 de setembro - Quinta-feira - 19h30 Investimento: R$ 230,00 Curso: Laser Terapêutico na Odontologia e Clareamento Ministradores: Profª Dra. Luciana Almeida Lopes Ganhe um Kit e Profº Dr. José Antonio Gaspar de Clareamento Data: 18 e 25 de outubro - Terça-feira - 19h30 no valor de R$ 130,00 Investimento: R$ 80,00

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Falecimento A Revista União presta condolências aos familiares dos nossos colegas que nos deixaram e também vão deixar saudades. Valdyr Antoniazzi - Formado em 1954 pela Universidade de Araraquara, foi um dos fundadores do Núcleo de Cirurgiões-Dentistas da Casa Verde, e ocupou vários cargos na dire-

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toria da Distrital Casa Verde. Massao Ishi - Formado em 1963 pela Faculdade de Farmácia e Odontologia de Alfenas, membro da APCD desde 1967, ajudou muito no que é hoje a nossa Regional, participando de várias gestões na diretoria da Distrital Casa Verde. A luta de ambos em prol de uma odontologia melhor é um exemplo a ser seguido por todos nós.


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