Sorriso 22

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Microscópio Operatório e ultra-som

a tecnologia em favor do retratamento endodôntico relacionados à própria adesão

Sistemas de ancoragem

aparelho Herbst

odontossecção Considerações

O Sorriso

entre a razão e a emoção

Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas

REGIONAL SAÚDE www.apcd-saude.org.br

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Outubro | Novembro | Dezembro | 2008 | nº 22

A APCD Saúde deseja a todos um Feliz Natal e um Ano Novo saudável!

IMPRESSO Pode ser aberto pela ECT


| APCD SAÚDE | OUT | NOV |DEZ | 2008


Editorial expediente

C

ano. E quero agradecer a todos os associados, diretores e cola-

boradores que participaram de nossa Regional no ano de 2008. Neste ano, foi comemorado o Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, e destacamos os nossos representantes, os quais, com muito mérito, foram homenageados. Aproveito para chamar a atenção de todos para a programação científica do ano de 2009. Agora é hora de programar aquele curso que, com

Dr. Sérgio Yunes Editor

certeza, trará benefícios para o seu futuro. Nesta edição, entre outros assuntos importantes, destacamos os seguintes: Microscópio

Lembro, ainda, que temos um canal para

operatório e ultra-som – a tecnologia em favor

sugestões, as quais serão sempre bem-vindas.

do retratamento endodôntico relacionado à

Basta acessar nosso e-mail: apcd_saude@

própria adesão; Sistemas de ancoragem: apa-

yahoo.com.br

relho Herbst; Odontossecção: considerações; O sorriso: entre a razão e a emoção.

Índice

Quero desejar a todos um Feliz 2009. Repleto de saúde, paz e prosperidade.

Sorriso guiado....................................... 4

Necessidade da odontossecção............ 18

Entre a razão e a emoção...................... 8

Aniversariantes................................... 22

Microscópio Operatório e ultra-som........ 6 Sistemas de ancoragem...................... 10 Uso de selantes................................... 14 Cursos - 1º semestre........................... 16

6

10

Dia do Dentista e posse dos estudantes... 21 Homenagem à Imigração Japonesa..... 24 Humor / Crônica................................. 25 Indicador Profissional......................... 26

18 Exodontia

Presidente Gilberto Machado Coimbra 1º Vice-Presidente Takashi Yagui 2º Vice-Presidente Wagner Nascimento Moreno Secretária Geral Arne Aued Guirar Ventura 1º Secretário Durval Paupério Sério Tesoureiro Geral Ossamu Massaoka 1º Tesoureiro Kunio Shimabokuro Depto. Assessor de Rel. Internacionais Admar Kfouri Depto. Assessores E.A.P. Milton de Souza Teixeira Samuel Cecconi Depto. Assessor de Benefícios Auro Massatake Minei Depto. Assessores Científico Cheng Te Hua Luci Finotti Depto. Assessor de Comunicações Moacyr Nunes Leite Depto. Assessores de Congressos e Feiras Luis Ide Luis Afonso de Souza Lima Depto. Assessores de Defesa de Classe Helenice Formentin Ikegami Elizabeth Aparecida Braga Depto. Assessores de Esportes Carlos Teruo Itabashi Mauricio Fazura Depto. Assessores de Patrimônio Paulo Nagamine Shindi Nakajima Depto. Assessores de Turismo Ricardo Ugayama Arnaldo Baptista Ferreira Junior Depto. Assessores de Cultural Sonia Maria Moraes Ceccone Depto. de Prevenção Nicola Bempensante Depto. Assessores Social Julia Uchida Mauricio Nishimura Depto. Assessor de Tecnologia e Informação Sérgio Yunes Depto. Assessores da Presidência Valsuir José Vessoni Admar Kfouri Depto. Assessor Cultural Marta Tashiro Jornalista Responsável Israel Correia de Lima (Mtb 14.204) - Tel. 3477-4156 Edição de Arte Guilherme Gonçalves Impressão GT Editora e Gráfica

hegamos ao final de mais um

Má Oclusão

Foto capa: Graham Soult

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Endodontia

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Tecnologia

A precisão do sorriso guiado

P

arece indiscutível, atualmente, que a indicação de implantes osseointegrados na reabilitação do paciente com perda dentária parcial ou total se apresente como uma excelente alternativa. Porém, esta opção pode ser a melhor ou a pior escolha para o paciente, dependendo dos cuidados no planejamento do caso. Sabe-se que colocar implantes onde não existe estrutura óssea adequada é totalmente inviável, da mesma forma que não é possível generalizar indiscriminadamente o uso de enxertos ósseos. Observa-se, nos últimos anos, um crescente interesse dos profissionais da Odontologia, bem como dos pacientes e da indústria pelos implantes, como uma forma fácil e rápida de lucro. Não é possível, porém, que se perca a essência da boa prática no consultório, isto é, o máximo cuidado e respeito com o paciente e a atenta consideração de suas condições clínicas. O paciente acredita no profissional e deposita nele todas as suas expectativas para um bom resultado, pagando o tratamento, muitas vezes, com grandes dificuldades na busca de uma melhor qualidade de vida e segurança no convívio social e profissional. Portanto, merece nosso respeito e a ética profissional devida, portanto. Um bom planejamento resulta em um ótimo resultado, seja na Implantodontia, Odontologia e na vida de um modo geral. É necessário buscar o máximo de informações antes de iniciarmos qualquer procedimento e um protocolo básico de trabalho deve ser estabelecido. Aqui, não há atalhos de facilidade, e um bom planejamento é condição sine qua non para um tratamento minimamente aceitável. No planejamento com implantes osseointegrados, deve-se seguir a clássica rotina: história médica e odontológica, exame clínico, modelos de estudo, enceramento diagnóstico, diagnóstico por imagem e avaliação da relação osseo-alveolar remanescente e reabilitação protética. Dessa forma, devemos assegurar a saúde bucal do paciente tratando cáries, doenças periodontais, lesões apicais e disfunções articulares antes de iniciarmos qualquer procedimento cirúrgico envolvendo implantes. A partir deste cuidado inicial, podemos planejar a posição, inclinação e quantidade de implantes a serem utilizados. A visualização tridimensional do dente a ser reabilitado é um fator determinante para o sucesso com implantes, pois a simples ancoragem de uma fixação no osso não determina, muitas vezes, sucesso, e pode até ser causa de um grande fracasso. A razão desta argumentação inicial é alertar para a forma leviana e pouco séria com que alguns profissionais vêm tratando esta especialidade que, sem dúvidas, mudou a Odontologia e a vida das pessoas que se beneficiaram da boa técnica. Atualmente, os recursos tecnológicos têm facilitado o planejamento das reabilitações com implantes osseointegrados. Assim como | APCD SAÚDE | OUT | NOV |DEZ | 2008

os implantes revolucionaram as reabilitações dentárias, a tecnologia que permite interatividade e um planejamento virtual está fazendo o mesmo com os planejamentos para a colocação de implantes. Esta tecnologia incorpora dados a partir de arquivos digitais da tomografia computadorizada (TC) e possibilita o planejamento do posicionamento dos implantes e a construção de guias que irão orientar a sua colocação nos locais selecionados. Ao longo dos últimos anos, muitos programas de planejamento em Implantodontia têm sido desenvolvidos com o objetivo de auxiliar a colocação de implantes. Diversos sistemas têm sido criados com o objetivo de permitir uma transferência precisa das informações planejadas no computador para o momento da cirurgia. Um dos primeiros relatos de utilização de guias cirúrgicos planejados no computador e utilizados durante a colocação dos implantes foi feito por van Steenberghe e colaboradores (2002) em oito pacientes, nos quais os guias cirúrgicos eram assentados no rebordo alveolar após o descolamento do retalho. Encorajado pelos bons resultados deste trabalho, este conceito evoluiu para a sua utilização em cirurgias sem retalho. Em um estudo preliminar foi realizada esta abordagem menos invasiva, onde o guia cirúrgico ficava apoiado no tecido gengival. Em curto prazo os resultados deste tipo de intervenção foram excelentes. Segundo Sudbrink (2005), o uso de um programa de computador que simule o procedimento cirúrgico proporciona grande precisão e previsibilidade no tratamento, permitindo inclusive a confecção de próteses provisórias fixas para serem instaladas no momento da cirurgia. Casap e colaboradores (2005) consideram as cirurgias sem retalho o padrão ouro da cirurgia moderna e a implementação de uma tecnologia que permita o planejamento cirúrgico computadorizado torna este tipo de intervenção muito mais segura e previsível. Balshi e colaboradores (2006) utilizaram a tecnologia CAD/CAM (Computer-Aid Design/ Computer-Aid Manufacturing) para a fabricação de guias cirúrgicos e reabilitações protéticas. Os autores relatam que a identificação da relação entre o osso e a posição do dente através de uma imagem tridimensional antes da cirurgia, permite a precisa colocação dos implantes, o que significa um grande avanço na Implantodontia. A comparação entre o tradicional guia cirúrgico e um guia estereolitográfico in vitro foi realizada por Sarment e colaboradores (2003). Os autores relataram que a colocação dos implantes foi mais precisa com o guia produzido por estereolitografia. Foram demonstrados dois casos clínicos, nos quais a utilização deste tipo de guia permitiu a precisa transferência do planejamento realizado (SimPlant, Materialise) diretamente para o procedimento cirúrgico. No relato de Tardieu e colaboradores (2003), foi utilizado o pro-


grama SurgiCase (Materialise, Leuven, Bélgica) para o planejamento virtual da colocação dos implantes. Após a finalização do planejamento, um programa CAD/CAM é utilizado para confeccionar o guia cirúrgico, que se adapta precisamente ao tecido ósseo do paciente. O guia é a chave do sistema, visto que ele permite a transferência do planejamento protético predeterminado para o planejamento atual dos implantes. Este guia é uma réplica exata do resultado protético final desejado e contém cilindros metálicos que correspondem ao posicionamento planejado previamente e irão orientar a direção das perfurações. Depois da incisão, os autores estabilizaram o guia com parafusos de osteossínteses. Após as perfurações, o guia foi removido e os implantes colocados. As próteses provisórias foram instaladas 24 horas após a cirurgia. O programa de planejamento SimPlant foi utilizado por Di Giacomo e colaboradores (2005) para a colocação de 21 implantes em quatro pacientes. Foram confeccionados seis guias cirúrgicos com estereolitografia, representando o posicionamento planejado. A cirurgia consistia numa incisão sobre o rebordo alveolar, incisões relaxantes e descolamento mucoperiostal. Após a cirurgia, novas TC foram realizadas. Foi utilizado um programa para sobrepor as imagens dos exames antes da colocação dos implantes e após a cirurgia, para comparar o posicionamento do planejamento com o obtido na cirurgia. As imagens foram alinhadas através da sobreposição das estruturas anatômicas. Os resultados demonstraram uma grande distância entre o posicionamento planejado e o obtido em todos os pacientes. Os autores relatam que as diferenças encontradas entre a posição planejada e a alcançada podem ser resultantes da micromovimentação do guia cirúrgico durante o procedimento, já que não foram utilizados parafusos para estabilizar o guia. Parel e Triplett (2004) selecionaram pacientes edêntulos para participar de um estudo para avaliar a viabilidade da utilização de TC em um programa de planejamento completamente tridimensional. Este programa (Oralim; Medicine NV, Bélgica) baseia-se no conceito de visualização de uma imagem 3D em um ambiente 3D. A TC do paciente e do guia tomográfico isoladamente fornecem as informações necessárias para a utilização do programa. Neste ambiente 3D, as imagens das estruturas anatômicas (superfície óssea, terminações

nervosas) bem como as representações virtuais dos acessórios cirúrgicos (implantes, pinos estabilizadores) são mostrados como objetos distintos. Após escolher a posição dos implantes, a prótese virtual pode ser sobreposta sobre a imagem para verificar o posicionamento das fixações em relação à reabilitação. Isto permite modificações e ajustes para o correto posicionamento dos implantes. Para a realização do procedimento cirúrgico, o guia cirúrgico é posicionado utilizando um registro de mordida com silicone. Após a fixação do guia cirúrgico, são iniciadas as perfurações para a colocação dos implantes. Com o objetivo de diminuir os riscos de um posicionamento inadequado dos implantes, associado às vantagens da cirurgia sem retalho, foi desenvolvido o sistema Procera Nobel Guide. Este sistema é baseado em programa de planejamento virtual, tridimensional, para a colocação de implantes. É utilizado para determinar os melhores locais para o posicionamento dos implantes, levando em consideração as restrições anatômicas e as questões estéticas e protéticas. A cirurgia é realizada no computador e obtém-se alta precisão na transferência do planejamento virtual do tratamento para o momento cirúrgico. Como a posição dos implantes é determinada e transferida para um modelo de gesso antes da cirurgia, existe a possibilidade de confeccionar uma prótese provisória ou permanente antes da cirurgia. Com um pós-operatório mais confortável, devido à cirurgia sem retalho e a função imediata, o paciente pode voltar às suas atividades profissionais e sociais em um breve intervalo de tempo. Sendo assim, a osseointegração e a tecnologia virtual definiram um novo conceito de planejamento nas reabilitações protéticas dos pacientes desdentados, menos mutiladora, mais previsível e com soluções mais próximas do ideal.

Dr. José Cícero Dinato

Mestre em Prótese Dentária, doutor em Implantodontia, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e consultor científico da Nobel Biocare.

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Endodontia

Microscópio Operatório e ultra-som, a tecnologia em favor do retratamento endodôntico: (III) pino fraturado

D

iante do insucesso do tratamento endodôntico, preconiza-se, primeiramente, a reintervenção não-cirúrgica, o retratamento endodôntico. A primeira fase deste retratamento é o acesso ao canal radicular. Dentes endodonticamente tratados podem apresentar retentores intra-radiculares, que são utilizados com a finalidade de proporcionar retenção a coroas protéticas em dentes com insuficiência de remanescente coronário, para a realização do procedimento restaurador. O retentor intra-radicular é composto por duas partes, uma coronária - o núcleo, e uma intra-radicular - o pino. A presença de retentotres intra-radiculares pode representar um obstáculo ao acesso radicular no retratamento endodôntico, mas nem por isso deve-se optar imediatamente pela intervenção cirúrgica. Várias técnicas foram propostas na literatura na tentativa de promover a remoção de retentores intra-radiculares utilizando-se brocas, kits extratores, ultra-som, sempre com os mesmos objetivos ser o mais atraumático possível, com o mínimo de tempo e sem danificar a estrutura dental. Obedecendo a estes princípios o ultra-som apresenta melhores resultados. Figura 1 - RX inicial - pino fraturado dente 11 O grande desafio no processo de remoção de retentores intraradiculares se apresenta quando ocorre a fratura entre o núcleo e o pino, permanecendo uma parte do pino no interior do canal radicular. Nesta situação a utilização de brocas trabalhadas sem nenhuma magnificação pode oferecer grandes riscos de acidentes ao elemento dental. Para esta remoção é necessário a visualização do pino fraturado, que é obtida utilizando-se o microscópio operatório, proporcionando assim uma maior precisão ao procedimento. O outro instrumento tecnológico que faz parte deste processo é o ultra-som, que é uma forma mecânica de energia, que produz oscilações transmitidas para o retentor metálico com o objetivo de quebrar o cimento presente entre o pino e a parede do canal radicular e, dessa maneira, promover o deslocamento do retentor. No relato deste caso clínico apresentaremos um pino fraturado no denFigura 2 - inserto ultra-sônico vibrando ao redor do pino te 11 (figura 1), a sua remoção foi realizada sobre

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microscopia, com o uso de insertos ultra-sônicos - desenvolvidos para trabalhar intra-canal - que foram empregados ao redor do pino até promover o seu deslocamento (figura 2), e consequentemente a sua remoção (figura 3).

Dra. Maria Cristina Coelho Carvalho

Figura 3 - RX final - pino fraturado removido

Dr. José Eduardo de Mello Junior

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Técnicas

O sorriso: entre a razão e a emoção

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Pietro Ricciardi

P

odemos considerar, de uma maneira geral, que cada década na Odontologia é caracterizada por novos conceitos vindos de novas tecnologias e, após pesquisas acadêmicas, passam a fazer parte da rotina clínica, indo ao encontro das necessidades dos pacientes. Nos anos 80, as facetas laminadas de porcelana qualificaram-se por preencher os critérios exigidos, somando-se a eles a crescente demanda pela Odontologia Estética. Facetas laminadas são restaurações estéticas, em resina composta ou porcelana que envolvem preferencialmente uma face livre e parte das faces proximais do dente. Em alguns casos, pode se estender também para a face lingual. As facetas estão indicadas para todos aqueles dentes anteriores que, por comprometimento estético ou funcional, necessitem ter sua forma, tamanho ou cor restaurados, sendo um procedimento conservador quando comparado às próteses convencionais. Este tipo de metodologia, portanto, permite a modificação da forma, posição e cor dos dentes, originando efeitos significativos no sorriso. Pela sua longevidade e durabilidade, quando realizadas corretamente em situações clínicas apropriadas, as facetas laminadas hoje em dia são utilizadas rotineiramente, com alto grau de sucesso clínico, inclusive em pré-molares devido à continuidade da harmonia durante o sorriso. Entretanto, as facetas laminadas têm seu uso restrito. Nas situações clínicas onde necessitávamos ser mais invasivos, com recobrimento total dos elementos dentários, as coroas em metalo-cerâmica ocuparam e ainda ocupam um lugar de destaque dentro da Odontologia justamente pelo sucesso clínico, fartamente descrito dentro da literatura especializada. Esse tipo de trabalho parece ser de longe o mais bem sucedido na produção de restaurações resistentes ao estresse oclusal. No entanto, as subestruturas metálicas tendem a ser problemáticas em termos de estética. A cor do metal precisa ser bloqueada, mascarada e isto é difícil nas áreas de margem, assim como nas áreas de pouca espessura de porcelana. Além disso, a translucidez da restauração é fortemente reduzida por essa subestrutura. Pensando nisso, foi desenvolvida uma técnica que combina subestrutura metálica com margens de porcelana. O técnico deve reduzir o coping metálico de forma a permitir espaço para margens totalmente cerâmicas (ombro cerâmico). A partir disso, com o desejo crescente de eliminarmos o metal na composição estética das próteses dentárias, no final dos anos 80 e início dos anos 90 foram introduzi-

dos no mercado as coroas livres de metal. Dentre esses sistemas, podemos citar alguns: IPS Empress, In Ceram, Cerec, Procera, Cercon, Lava. O IPS Empress é uma cerâmica feldspática reforçada por leucita com boas propriedades mecânicas e visuais. Este sistema emprega modelos de cera que são incluídos com subseqüente termopressão da cerâmica vítrea. Esta é uma técnica versátil que pode ser usada para facetas laminadas, coroas de jaqueta, inlays, onlays e prótese fixa de três elementos anteriores até segundo pré-molar, sendo sua resistência flexural em torno de 300-400 Mpa. O sistema In-Ceram foi desenvolvido por Sadoun em 1985. Ele faz uso de munhões aluminizados infiltrados por vidro para alcançar maior resistência. A infra-estrutura obtida fornece resistência à flexão em média de 400Mpa, sendo indicado para a confecção de coroas totais anteriores e posteriores e próteses fixas de três elementos para a região anterior até pré-molar. O sistema In-Ceram Spinell utiliza uma mistura de alumina e magnésia, o que torna a infra-estrutura mais translúcida e com resistência à flexão 25% menor em relação à In-Ceram Alumina. Portanto, é indicado para coroas totais anteriores, inlays e onlays em situações em que se deseja uma maior translucidez da estrutura. O Procera é baseado no sistema CAD-CAM (ComputerAssisted Design – Computer Assisted-Manufacture). O CAD utiliza um “scanner” de troquel e um computador, o qual irá converter as informações digitadas pelo “scanner” em imagens tridimensionais de alta resolução. Após o


processamento destes dados, é possível, por meio de um software específico, trabalhar sobre esse preparo definindo suas margens, estabelecendo espessura uniforme da infraestrutura protética, e enviar via internet as informações para a central de produção (Suécia e Estados Unidos). Normalmente, após cinco dias em média, recebemos o trabalho (infra-estrutura) no local desejado, via correio. Esse sistema consiste na produção industrial de “copings” de óxido de alumínio, altamente puro e densamente sinterizado. O processo de sinterização produz uma superfície livre de poros e extremamente resistente. Desenvolvido também através do sistema CAD-CAM, a cerâmica de Óxido de Zircônia é o mais recente e promissor material disponível no mercado. A zircônia é um material com excelente biocompatibilidade, que apresenta uma série de vantagens: baixa condutibilidade térmica e menor colonização bacteriana em relação a outras cerâmicas. É uma estrutura cristalina tetragonal parcialmente estabilizada pelo óxido de ítreo e tem a capacidade de quando submetida a forças se transformar numa fase monoclínica, aumentando de volume, evitando a propagação de trincas, além de possuir alta resistência flexural (> 1000Mpa). Sua opacidade, semelhante ao do metal, não impede que apresente propriedades óticas favoráveis, sendo capaz de mascarar núcleos metálicos, dentes escurecidos e conseguir como resultado final uma estética adequada. Por todas essas qualidades, sua indicação dentro da cavidade oral é irrestrita, podendo ser utilizado para restaurações unitárias, prótese parcial fixa, prótese adesiva e também para núcleos intra-radiculares e implantares. Outra possibilidade de utilização, também através do sistema CAD-CAM, é a possibilidade de se confeccionar estruturas extremamente precisas para prótese sobre implantes, tanto aparafusadas quanto cimentadas. Prevenção e ética - Entretanto, podemos afirmar que o tratamento mais moderno que existe em Odontologia, é a prevenção, juntamente com os cuidados de higiene e manutenção profissional. A melhor prótese do mundo, feita pelo melhor dentista, não é melhor que os nossos dentes naturais. Mas, é claro, a prótese ocupa um lugar de destaque dentro da Odontologia atual, quando aplicada nos casos de perda do(s) dente(s), ou parte deles, ou mesmo por indicação estética, possibilitando a devolução de um sorriso harmonioso. Além do mais, existirá o resgate da auto-estima e da confiança, o que é um dos aspectos mais fascinantes da nossa especialidade: o de não estar mexendo apenas com dentes, bocas, mas com sentimentos, emoções, bem-estar, alegria de viver... Muitos pacientes e clínicos procuram diretrizes para o que deveria ser o sorriso perfeito. O sorriso é, ainda, um dos maiores atrativos da personalidade e, por ser capaz de abrir muitas portas, as pessoas atualmente estão dispostas a investir tempo e dinheiro para melhorá-lo, não menos do que fazem pela aparência de outras áreas do corpo.

O sorriso apresenta claramente três componentes: os dentes, os lábios e a gengiva. Entretanto muitos outros elementos menos evidentes estão envolvidos, tais como: tamanho, equilíbrio de cores, textura, translucidez e assim por diante. Tanto a estética dental como a gengival atuam em conjunto para proporcionar um sorriso com harmonia e equilíbrio. Um defeito nos tecidos circundantes não pode ser compensado através da qualidade da restauração e vice-versa. Portanto, na Odontologia atual, é praticamente fundamental que a busca por um “sorriso perfeito” tenha uma abordagem multidisciplinar: Ortodontia, Periodontia, Implantodontia, Cirurgia juntamente com a Prótese clínica e laboratorial. Um outro aspecto extremamente importante, é ouvir o paciente e interpretar adequadamente seus anseios. Quando o paciente é incapaz de entender, apesar de todo o esforço do profissional, a impossibilidade de satisfazer suas necessidades, visto que são incompatíveis com o clinicamente possível, é melhor não realizar o tratamento. O dever ético do cirurgião-dentista é o de sempre oferecer explicações detalhadas sobre o tratamento, dentro da possibilidade de compreensão do paciente e respeitando suas expectativas. No que se refere aos materiais disponíveis, às diferentes técnicas e aos procedimentos estéticos existentes, os pacientes ainda podem ser considerados leigos. Em prol da estética, não deve haver detrimento da ética. Respeitar o que é natural consiste em tarefa extremamente difícil e trabalhosa e, como ocorre na maioria dos casos, o conceito estético do paciente nem sempre se aproxima do que é natural. Citando o Prof. Carlo Zappalà, existe uma área neutra que pode ser explorada a fim de satisfazer as vontades do paciente, sem comprometer a ética profissional. Esse limite está entre a razão e a emoção, entre a percepção e o conhecimento técnico e o marketing. É onde a emoção e o conhecimento científico se encontram. Criar a verdadeira estética requer a compreensão de que a melhor restauração é aquela que não pode ser notada.

Dr. William Frossard

Mestre em Dentística, especialista em Prótese Dentária, coordenador e professor do curso de Especialização em Prótese Dentária da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e consultor da Nobel Biocare.

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Má Oclusão

Sistemas de ancoragem do aparelho Herbst

A

REsumo

intrusão do primeiro pré-molar inferior e vestibularização acentuada má oclusão Classe II é originária de vários fatores etiológicos dos incisivos inferiores, outra desvantagem desse modelo era a quebra e acomete uma porcentagem significativa da população. No das bandas (figura 1). Brasil, de acordo com um levantamento epidemiológico, a Howe6, 1983, Howe7, 1984 propuseram a utilização do splint de má oclusão Classe II apresenta uma prevalência de 42%. acrílico, colado tanto na maxila quanto na mandíbula. Além disso, Inúmeros aparelhos ortopédicos funcionais são apresentados citou a possibilidade de utilização de tubos auxiliares para arco base na literatura para a correção da má oclusão Classe II com retrusão superior, disjuntor palatino, placa lábio-ativa e mentoneira com tração mandibular. O aparelho funcional fixo Herbst idealizado por Emil Herbst (1905) e reintroduzido, na década de 80, por Hans Pancherz comparado a esses aparelhos, destaca-se por manter a mandíbula avançada de modo contínuo, apresentar um tempo menor de tratamento ativo, aproximadamente 6 a 8 meses, impacto estético imediato no perfil facial e não-necessidade de colaboração do paciente. Desde do surgimento desse aparelho várias formas de utilização têm sido preconizadas por diferentes autores. Sendo assim, este trabalho tem por objetivo descrever alguns Figura 1. A) Sistema de ancoragem superior com bandas nos molares conectados tipos do mecanismo do Herbst. por uma barra palatina. B) Sistema de ancoragem inferior com bancas nos molares Palavra-chave: Má oclusão de Angle classe II, Aparelhos inferiores e cantilevers na região dos caninos e arco lingual. ortopédicos, Cefalometria. vertical. Em 1988, propuseram10 que o splint de acrílico deveria ser removível, com a finalidade de evitar descalcificação dos dentes, cáries Introdução e revisão da literatura e fraturas do esmalte na remoção do aparelho. Inicialmente, o aparelho Herbst era confeccionado com material A maioria dos autores relata tendência a um aumento das dimende prata ou ouro. Com a reintrodução deste aparelho, o seu desenho sões verticais, principalmente do terço inferior da face, em indivíduos sofreu modificações no sistema de ancoragem, como a utilização tratados com Herbst11,13,14,15, esta constatação contra indicaria o uso de bandas ortodônticas12, coroa de aço9, splints de acrílico6,7, até a do aparelho em pacientes com altura facial excessiva16, e mostra última versão, o splint metálico15. Sempre com o objetivo de diminuir que seria melhor indicado para pacientes que apresentassem falta o número de quebras e reduzir o tempo de cadeira. de desenvolvimento vertical inferior da face. Entretanto estudos que 15 Originalmente, Pancherz , usou o Herbst bandado nos primeiros utilizaram splint de acrílico não verificaram este aumento e obtiveram molares e nos primeiros pré-molares superiores, conectados por um um melhor controle vertical dos molares inferiores27 (figura 2). arco palatino, assim como bandas nos primeiros molares e nos primeiCom o objetivo de evitar quebras nas bandas novos sistemas de ros pré-molares inferiores, conectados por um arco lingual. Observou ancoragens foram introduzidos. Até chegar a última versão, descrita que, com esse sistema, ocorria intrusão dos molares superiores, por Pancherz e utilizada desde 1995, na qual as bandas foram subs-

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Figura 2. A) Sistema de ancoragem superior do aparelho Herbst splint de acrílico com disjuntor . B) Sistema de ancoragem inferior do aparelho Herbst splint de acrílico

tituídas por splints metálicos28. Este splint envolve toda a face vestibular e lingual dos dentes posteriores superiores e inferiores e inclui também os caninos inferiores. A ancoragem inferior apresentava um arco lingual estreito de fio de aço. Os dentes anteriores das duas arcadas estão incluídos nesse sistema de ancoragem, por meio de um fio inserido nos braquetes e conectado ao splint. Em 2003, Raveli et al.22 propuseram a utilização do aparelho Herbst splint metálico, confeccionado de cromocobalto (figura 3). Esse sistema difere do splint original nos seguintes aspectos: na estrutura metálica superior, foi incorporada uma espessa barra de conexão transpalatina e, na estrutura inferior, a conexão lingual passou a abranger um terço inferior dos incisivos inferiores e parte

da mucosa, no intuito de distribuir melhor a força e reforçar a ancoragem. Esse sistema apresenta a vantagem de não utilizar bandas ou coroas, o que o torna mais resistente, além da instalação simples, tempo de cadeira reduzido, fácil remoção e mais higiênico. O mecanismo telescópico que conecta ao sistema de ancoragem é composto pelos seguintes acessórios: a) Tubo – Determina a quantidade de avanço mandibular. b) Pistão – Adaptado ao comprimento do tubo. c) Conectores – Apresentam um formato esférico. São soldados ao metal, dos 1º molares permanentes superiores e na região dos 1º pré -molares inferiores (figura 4).

Figura 3. A) Sistema de ancoragem superior modificado com adição de barra palatina espessa. B) Sistema de ancoragem inferior modificado com conexão lingual abrangendo um terço inferior dos incisivos inferiores.

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Má Oclusão Efeitos do aparelho

O Herbst afeta o crescimento e restringe o seu deslocamento anterior maxilar12,13,14, 27. A maioria das pesquisas realizadas mostra um aumento na taxa de crescimento sagital mandibular de indivíduos Classe II tratados com Herbst5,19. Esse fato é atribuído a um estímulo do crescimento condilar em resposta ao avanço da mandíbula14,27. Com relação ao comportamento dentário, a maioria das pesquisas mostra que os molares superiores distalizam17,26, mantêm sua posição vertical27, ou podem sofrer intrusão12. Todavia, os molares inferiores, após o tratamento, apresentam mesialização16,17. Dependendo do sistema de ancoragem, os incisivos inferiores podem sofrer maiores ou menores vestibularização2,12,27.

Figura 4. Mecanismo telescópico do aparelho Herbst

Época de tratamento

A época de tratamento com Herbst estende-se desde a dentadura mista precoce2,29 até a dentadura permanente4,12,13,14 e após o surto de crescimento 8,17,18,24,25, o que constitui um novo paradigma da terapia com o aparelho Herbst para o tratamento das más oclusões Classe II. A resposta tecidual de pacientes submetidos a este aparelho tem sido documentada em experimentos1,3,20,21, com comprovada remodelação da fossa glenóide, côndilo e adaptação da ATM.

Conclusão

Existem diversas formas de sistemas do aparelho Herbst para a correção da Classe II. Cada um apresenta as suas vantagens, suas desvantagens e também sua melhor indicação. Cabe ao clínico conhecê-las para que possa indicar a melhor para cada paciente individualmente.

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Referências Bibliográficas

1. Aidar LAA, Abrahão M, Yamashita HK, Dominguez GC. Herbst appliance therapy and temporomandibular joint disc position: a prospective longitudinal magnetic resonance imaging study. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2006;129: 486-96. 2. Dib LS. Avaliação cefalométrica das alterações dentárias e esqueléticas induzidas pelo uso do aparelho de Herbst no tratamento da má oclusão de classe II, divisão 1ª de angle – estudo longitudinal [dissertação mestrado]. Araraquara: Faculdade de Odontologia da UNESP; 2007. 3. Foucart JM, Pajoni D, Carpentier P, Pharaboz C. MRI study of temporomandibular joint disk behavior in children with hyperpropulsion appliances. Orthod Fr. 1998; 69: 79-91. 4. Hägg U, Pancherz H. Dentofacial orthopaedics in relation to chronological age, growth period and skeletal development. An analysis of 72 male patients with class II division 1 malocclusion treated with the Herbst appliance. Eur J Orthod. 1988; 10: 169-76. 5. Hansen K, Pancherz H. Long-term effects of Herbst treatment in relation to normal growth development: a cephalometric study. Eur J Orthod. 1992; 14: 285-95. 6. Howe RP. Updating the bonded Herbst appliance. J Clin Orthod.1983; 17: 122-4. 7. Howe RP. The acrylic-splint Herbst problem solving. J Clin Orthod.1984; 18: 497-501. 8. Konik M, Pancherz H, Hansen K. The mechanism of class II correction in the late Herbst treatment. Am J Orthod Dentofac Orthop. 1997; 112: 87-91. 9. Langford NM. The Herbst appliance. J Clin Orthod. 1981. 15: 558-64. 10. McNamara Jr JA, Howe RP. Clinical management of the acrylic Herbst appliance. Am J Orthod Dentofacial Orthop.1988; 94: 142-9. 11. McNamara Jr JA , Howe RP, Dischinger TG. A comparison of the Herbst and Fränkel appliances in the treatment of class II malocclusion. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1990; 98: 134-44. 12. Pancherz H. Treatment of class II malocclusion by jumping the bite with the Herbst appliance: a cephalometric investigation. Am J Orthod. 1979; 76: 423-42. 13. Pancherz H. The mechanism of class II correction in Herbst appliance treatment: a cephalometric investigation. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1982; 82: 104-13. 14. Pancherz H. The Herbst appliance – its biologic effects and clinical uses. Am J Orthod. 1985; 87: 1-20. 15. Pancherz H. History, background, and development of the Herbst appliance. Semin Orthod. 2003; 9: 3-11. 16. Pancherz H, Hägg U. Dentofacial orthopedics in relation to somatic


maturation. An analysis of 70 consecutive cases with the Herbst appliance. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1985; 88: 273-87. 17. Pancherz H, Hansen K. Occlusal changes during and after Herbst treatment: cephalometric investigation. Eur J Orthod.1986; 8: 215-28. 18. Pancherz H, Littmann C. Morphology and position of mandible in Herbst treatment. Cephalometric analysis of changes to end of growth period. Inf Orthod Kieferorthop. 1989; 21: 493-513. 19. Paulsen HU. Morphological changes of the TMJ condyles of 100 patients treated with the Herbst appliance in the period of puberty to adulthood: a long-term radiographic study. Eur J Orthod. 1997; 19: 657-68. 20. Paulsen HU, Karle A. Computer tomographic and radiographic changes in the temporomandibular joints of two young adults with occlusal asymmetry, treated with the Herbst appliance. Eur J Orthod. 2000; 22: 649-56. 21. Paulsen HU, Rabol A, Sorensen SS. Bone sintigraphy of human temporomandibular joints during Herbst treatment: a case report. Eur J Orthod. 1998; 20: 369-74. 22. Raveli DB, Chiavini PCR, Sampaio LP. Herbst esplintado metálico fundido modificado. Rev Assoc Paul Especial Ortod. 2003;1: 48-55. 23. Ruf S, Pancherz H. Temporomandibular joint remodeling inadolescents and young adults during Herbst treatment: a prospectivelongitudinal magnetic resonance imaging and cephalometric radiographic investigation. Am J Orthod Dentofacial Orthop.1999;115: 607-18. 24. Ruf S, Pancherz H. Orthognathic surgery and dentofacial orthopedics in adult class II division 1 treatment: mandibular sagittal split

osteotomy versus Herbst appliance. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2004; 126: 140-52. 25. Ruf S, Pancherz H. Herbst/multibracket appliance treatment of class II division 1 malocclusions in early and late adulthood. A prospective cephalometric study of consecutively treated subjects. Eur J Orthod. 2006; 8: 352–60. 26. Ursi W, McNamara J, Martins DR. Alteração clínica da face em crescimento: Uma comparação cefalométrica entre os aparelhos extrabucal cervical, Fränkel e Herbst, no tratamento das classes II. Rev Dental Press Ortodon Ortop Facial. 1999; 4: 77-108. 27. Valant JR, Sinclair PM. Treatment effects of the Herbst appliance. Am J Orthod Dentofac Orhop. 1989; 95: 138-47. 28. Weschler D, Pancherz H. Efficiency of three mandibular anchorage forms in Herbst treatment: a cephalometric investigation. Angle Orthod. 2005; 75: 23–7.

Dr. Dirceu Barnabé Raveli Livre Docente em Ortodontia-UNESP-Araraquara-SP Dra. Savana Maia Mestre em Ortodontia - UNESP-Araraquara-SP Dra. Luana Sampaio Dib Doutoranda em Ortodontia - UNESP-Araraquara-SP

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Tratamento

Uso de selantes no tratamento de lesões de cárie

O

tratamento da cárie dental consiste tradicionalmente na remoção total do tecido cariado seguido da restauração do dente envolvido. Nas últimas décadas muito se tem discutido sobre esse assunto. Com o advento da Mínima Intervenção em Odontologia, tratamentos radicais para a remoção de tecido cariado vêm dando lugar a condutas mais conservadoras das estruturas dentais. Em 2007, RICKETTS et al.1 publicaram uma Revisão Sistemática sobre a remoção total de tecido cariado comparado ao tratamento ultraconservador das lesões de cárie, compreendendo artigos publicados entre 1969 e 2003. Os autores

Aspecto clínico inicial da lesão de cárie

Aspecto radiográfico inicial da lesão de cárie

concluíram que não há evidências que justifiquem a remoção total do tecido cariado. Por outro lado, quatro trabalhos foram considerados evidências científicas relevantes no que diz respeito à remoção parcial do tecido cariado. Inúmeras pesquisas preconizando o uso de selantes de fóssulas e fissuras no tratamento de lesões de cárie que acometem até a metade externa de dentina vêm apontando para a paralisação da lesão, desde que o selante permaneça aderido à superfície dentária selada2,3,4,5,6,7,8,9,10. O selamento de lesões de cárie consiste em se aplicar um selante de fóssulas e fissuras resinoso sobre a face dental acometida por lesão de cárie, sem a prévia remoção do tecido cariado. Esse material une-se firmemente à estrutura dentária, formando uma camada protetora, adesiva e micromecânica, que impede a retenção de restos alimentares, biofilme dental, colônias bacterianas e outros resíduos em áreas anatômicas de difícil acesso, além de

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cortar o acesso das bactérias cariogênicas aos seus nutrientes, impedindo, desta forma a evolução da lesão de cárie11,12,13. Com isso, as lesões cariosas já existentes tendem a se tornar inativas, ainda que bactérias permaneçam sob o selante14,15. Apesar da eficácia demonstrada pelo selamento de lesões de cárie, muitos Cirurgiões-Dentistas têm relutado em adotar tal técnica como prática clínica, pela não convicção de seus efeitos e durabilidade, assim como pela preocupação com a persistência de microrganismos remanescentes sob materiais restauradores (Rethman, 1996)16. Isso leva alguns profissionais a adotar técnicas

Aspecto clínico final do selamento da lesão de cárie

Aspecto radiográfico do acompanhamento de 18 meses

radicais para a remoção de lesões cariosas, ainda que incipientes. Porém as pesquisas desenvolvidas indicam que os selantes de fóssulas e fissuras aplicados sobre lesões de cárie são capazes de promover a paralisação das lesões, caracterizando alternativa viável para o tratamento de lesões de cárie que atingem a metade externa de dentina2,3,4,5,6,7,8,9,10. Embora as técnicas invasivas largamente utilizadas tenham predominado como boa prática clínica no passado, o conhecimento da etiologia e mecanismo de ação da doença cárie, bem como o desenvolvimento de materiais adesivos aliados à disseminação da Filosofia de Mínima Intervenção e aos resultados positivos de pesquisas sobre o selamento de lesões cariosas fornece ao Cirurgião-Dentista os subsídios necessários para adotar condutas de paralisação e o controle de lesões de cárie que atingem a metade externa de dentina, preservando desta forma os tecidos dentais hígidos.


Referências Bibliográficas 1. Ricketts DNJ, Kidd EAM, Innes N, Clarkson J. Complete or ultraconservative removal of decayed tissue in unfilled teeth (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 4, 2007. 2. Going RE, Loesche WJ, Grainger DA, Syed SA. The viability of microorganisms in carious lesions five years after covering with a fissure sealant. J Amer Dent Assoc 1978;9(3):455-62. 3. Handelman SL, Buonocore MG, Heseck DJ. A preliminary report on the effect of fissure sealant on bacteria in dental caries. J Prosthet Dent 1972;27(4):390-2. 4. Handelman SL, Washburn F, Wopperer P. Two year report of sealant effect on bacteria in dental caries. J Am Dent Assoc 1976;93(5):967-70. 5. Hesse D, Bonifácio CC, Raggio DP, Imparato JCP. Avaliação do selamento de lesões de cárie comparado à restauração com resina composta em dentes decíduos. Stomatos (ULBRA) 2007; 13: 75-85. 6. Hesse D, Bonifácio CC, Raggio DP, Mendes FM, Imparato JCP. Avaliações clínica e radiográfica do selamento de lesões de cárie. Rev PerioNews 2008; 2(2): 137-43. 7. Jensen OE, Handelman SL. Effect on an autopolimerizing sealant on viability of microflora in occlusal dental caries. Scand J Dent, v.88, n.5, p.382-8, 1980. 8. Mertz-Fairhurst E, Schuster GS, Williams JE, Fairhurst CW. Clinical progress of sealed and unsealed caries. Part I: depth changes and bacterial counts. J Prosthet Dent 1979;42(6):521-6. 9. Mertz-Fairhurst EJ, Call-Smith KM, Shuster GS, Williams JE, Davis QB, Smith CD, et al. Clinical performance of sealed composite restorations placed over caries compared with sealed and unsealed amalgam restorations. J Am Dent Assoc 1987;115(5):689-94. 10. Kramer PF, Cardoso L, Reis ASP, Silveira D, Tovo MF. Efeito da aplicação de selantes de fossas e fissuras na progressão de lesões cariosas oclusais em dentes decíduos: observações clínicas e radiográficas. Rev Ibero-am Odontopediatr Odontol Bebê, v.6, n.34, p.504-14, 2003. 11. Kramer PF, Feldens CA, Romano AR. Promoção de saúde bucal em odontopediatria. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1997.

12. Wambier DS. Estudo microbiológico e em microscopia eletrônica de varredura da cárie de dentina, após o selamento com ionômero de vidro resinoso. São Paulo, 1998. 100p. Tese (Doutorado) – Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. 13. Frencken JE., Holmgren CJ. Tratamento restauradora traumático (ART) para a cárie dentária. 1. ed. São Paulo: Santos, 2001. 14. Newbrun E. Cariologia. São Paulo: Santos, 1988 15. Nunes MCP. O uso de selantes de fóssulas e fissuras com lesões cariosas. Rev. Odontop Atualiz e Clín, v.3, n.3-4, p.133-138, 1994. 16. Rethman J. The next generation in pit and fissure sealants. Signature, p.1-3, Winter 1996.

Dra. Daniela Hesse Cirurgiã-Dentista graduada pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo; Aluna de Especialização em Odontopediatria da FFO-FUNDECTO-FOUSP dani_hesse@hotmail.com

Dr. José Carlos Pettorossi Imparato Professor Doutor do Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo jimparato@usp.com.br

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Cursos APCD Saúde

Cursos APCD Saúde Curso de Atualização e Aperfeiçoamento em Endodontia Clínica Início: fevereiro de 2009 Dia da semana: quartas-feiras Horário: 19h às 22h00 Carga Horária: 130 hs/aula Natureza: teórico / prático / demonstrativo com atendimento de pacientes Duração: 10 meses Valor: 12 x R$ 250,00 (sócio efetivo) 12 x R$ 125,00 (sócio recém-formado e acadêmico) Coordenador: Prof. Dr. Sergio T. Maeda (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOB – USP); Ministradores: - Prof. Dr. Marcio B. Lauretti (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP); - Prof. Dr. José Lauriere H. Guimarães (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP); - Prof. Ms. Kleber K. T. de Carvalho (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); - Prof. Ms. Sergio K. Kamei (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); - Prof. Ms. Luis M. Mansi (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); Profs. Colaboradores: Dra. Deborah Calvo e Dr. Keiji Nishikawa (Especialista em Endodontia) Conteúdo Programático: Anatomia interna dos canais radiculares relacionando-a com as diversas fases do tratamento endodôntico; Diagnóstico Clínico e tratamento das alterações pulpares e periapicais; Técnicas de instrumentação manual, oscilatória e rotatória; Medicação intra canal e Medicação sistêmica; Urgências em Endodontia; Obturação de canais radiculares – materiais e técnicas convencionais e termoplásticas; Tratamento de dentes com rizogênese incompleta – polpa viva e polpa mortificada; Localizadores eletrônicos foraminais; Reintervenção endodôntica; Considerações clínicas sobre a complementação cirúrgica ao tratamento endodôntico. Curso Avançado em Endodontia Clínica Início: fevereiro de 2009 Dia da semana: quartas-feiras Horário: 17h00 às 20h00 Carga Horária: 60 hs/aula Vagas: 8 Natureza: teórico / prático / demonstrativo com atendimento a pacientes Duração: 5 meses Valor: 5 x R$ 300,00 (sócio efetivo) 5 x R$ 150,00 (sócio recém-formado e acadêmico) Coordenador: Prof. Dr. Sergio T. Maeda (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOB – USP); Ministradores: - Prof. Dr. Marcio B. Lauretti (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP); - Prof. Dr. José Lauriere H. Guimarães (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP);

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2009

- Prof. Ms. Kleber K. T. de Carvalho (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); - Prof. Ms. Sergio K. Kamei (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); - Prof. Ms. Luis M. Mansi (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); Profs. Colaboradores: Dra. Deborah Calvo e Dr. Keiji Nishikawa (Especialista em Endodontia) Conteúdo Programático: Conceitos e parâmetros da instrumentação rotatória de NiTi; Sistemas rotatórios: K3 r Twisted files (Sybron Endo), Race (FKG), Protaper (Dentsply), Densell, Driller (WORKSHOP e HANDS ON); Localizadores eletrônicos foraminais (Root II, Triauto ZX, Sybron, NSK, NOVAPEX). Obs.: Atividade pré-clinica (hands on) – Para o treinamento em dentes naturais das técnicas dos sistemas apresentados serão oferecidos gratuitamente todos os instrumentos rotatórios de NiTi e motores elétricos e pneumáticos. Curso de Auxiliar de Consultório Dentário Início: fevereiro de 2009 Dia da semana: segundas-feiras Horário: 19h às 22h Carga Horária: 72 hs/aula Vagas: Limitadas (25 alunos) Natureza: teórico / prático Duração: 6 meses Valor: 6 x R$ 110,00 (material didático incluso) Ministradora: Profa. Dra. Arne Aued Guirar Ventura (Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares, Membro da Equipe de professores do curso de Ortopedia Funcional dos Maxilares da EAP, Colaboradora Voluntária no Concurso “A Saúde Bucal”). Programa: Atividades Privativas de ACD - Funções Complementares - Riscos Ocupacionais e formas de Prevenção - Noções de Secretariado e Administração:agendamento de consultas, atendimento (de visitas, vendedores, cobradores, etc.),controle do material (estoque, compra, reposição, validade), organização de fichas clínicas, guias, arquivos, serviços bancários).Assistência em Clínica: preparação de equipamentos (de bandeja clínica, instrumentais, manipulações de materiais), técnicas atuais para: higienização, limpeza, manutenção, desinfecção do material, instrumentos e espaço odontológico. Instrumentalização e auxílio efetivo ao Cirurgião Dentista - Atualização em relação social com o paciente-recepção na sala de espera com noções de normas sociais, encaminhamento e acomodação do paciente à sala de atendimento.Noções de biossegurança. Curso de Acupuntura: Básico e Avançado Início: fevereiro de 2009 Dia da semana: sextas-feiras Carga Horária: 80 hs/aula Vagas: Limitadas Natureza: teórico / prático Duração: 5 meses Valor: 5 x R$ 290,00 (sócio efetivo)

1º SEMESTRE 5 x R$ 145,00 (sócio recém-formado e acadêmico) Turma Avançada - Vagas esgotadas Ministrador: Prof. Dr. Robson Campos Gutierre (Vice-presidente da World Federation of Chinese Medicine Societies, Beijing – China (2004 a 2007); mestre e doutorando em ciências pelo Departamento de Morfologia e Genética da Escola Paulista de Medicina; diretor geral do Primeiro Conselho do Journal of World Chinese Medicine). Objetivo: Fornecer as bases teórico-práticas para a utilização da acupuntura auricular como método terapêutico; Compreender as bases da acupuntura sistêmica; Entender o contexto medicina/chinesa e sua utilidade como técnica complementar aos métodos terapêuticos ocidentais. Programação: Histórico da medicina tradicional chinesa/acupuntura; Interação medicina tradicional chinesa e métodos terapêuticos ocidentais; Bases da legislação brasileira; Compreendendo os termos Tui-na, Shiatsu, Do-in, Qigong, Auriculomedicina, Fitoterapia, etc; Bases teóricas da acupuntura; Diagnóstico sindrômico energético em acupuntura; Diferenciação das síndromes energéticas; A acupuntura auricular como terapêutica; Tecnologia em acupuntura auricular; Bases da acupuntura. Obs. Todas as aulas terão atividades práticas e teóricas. Curso de Implante - Módulo Protético e/ou Cirúrgico: Turma Básica e Avançada Início: 2 de março de 2009 Dia da semana: segundas-feiras Horário: 14h às 18h (Prótese) / 18h às 22h30 (Cirurgia) Carga horária: 160 horas/aula Vagas: 21 Natureza: teórico / prático / laboratorial Duração: 10 meses Valor: 10 x R$ 400,00 (sócio efetivo) 10 x R$ 200,00 (sócio recém-formado e acadêmico) Coordenador: Paulo Yataro Kawakami CRO 43505 - Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial - Mestre em Implantodontia - Todos são professores do Curso de Implantodontia do Centro de Qualificação Profissional Biomet 3i Objetivo do Módulo Cirúrgico: Capacitar o cirurgiãodentista nos planejamentos e execuções das cirurgias básicas e avançadas na implantodontia com a utilização do sistema BIOMET. Objetivo do Módulo Protético: Capacitar o aluno a gerenciar riscos e complicações restauradoras através do conhecimento de oclusão e biomecânica em implantodontia, tipos de próteses sobre implantes, seleção de componentes protéticos, técnicas de moldagem e manutenção peri-implantar. Professores: - Luis Macedo Mangueira CRO 39556 Especialista em Periodontia Mestre em Implantodontia - Maurício Duarte CRO 37157


Maiores Informações Telefax: (11) 5078-7960 contato@apcd-saude.org.br / apcd.reg.saude@gmail.com www.apcd-saude.org.br Especializando em Implantodontia - José Luiz Takashi Yassui CRO 16623 Professor do Curso de Implantodontia do Centro de Qualificação Profissional Biomet 3i. - Julio Kawakami CRO 25231 Especialista em Anatomia Cirúrgica da Face Mestrando em Ciência da Saúde - Sabrina Hatayama CRO 85337 Especialista em Periodontia - Ricardo Mitsuo Saito CRO 71392 Especialista em Prótese - Claudia Barreiros Pera CRO 55251 Especialista em Implantodontia - Paulo Hitoshi Ueda CRO 48276 Especialista em Implantodontia - Edson Yassuo Bajou CRO 36339 Especialista em Cirurgia Traumatologia Buco-Maxilo Facial Especialista Ortopedia Funcional dos Maxilares - Odair Borghi Especialista em Implantodontia - Tânia Umequita Suzuki - Peter Shiu CRO 48154 Mestre e Doutor em Dentística - Luiz Carlos Suzuki CRO 48810 Especialista em Prótese - José Marcelo de Moraes Salles Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo Facial Curso de Aperfeiçoamento em Cirurgia Oral Menor Início: 12 de março de 2009 Dia da semana: quintas-feiras Horário: 19h às 22h30 Carga Horária: 62 hs/aula Vagas: 16 Natureza: teórico / prático / demonstrativo com atendimento de pacientes Duração: 5 meses Valor: 5 x R$ 350,00 (sócio efetivo) 5 x R$ 175,00 (sócio recém-formado e acadêmico) Ministradores: - Prof. Dr. Glácio Avólio (Doutor em Ciências pela Escola Paulista de Medicina – UNIFESP e Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial pela FOUSP); - Prof. Dr. Marcelo Marcucci (Doutor em Ciências pela Escola Paulista de Medicina – UNIFESP e Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial pela FOUSP). Objetivo: Trata-se de um curso eminentemente prático que visa o desenvolvimento e aperfeiçoamento do aluno no âmbito da cirurgia oral menor. Serão abordados aspectos referentes ao diagnóstico, planejamento, técnica cirúrgica, complicações e terapêutica medicamentosa, priorizando o tratamento cirúrgico dos dentes retidos. O objetivo final é habilitar o aluno no planejamento e execução da prática cirúrgica nas mais diversas situações possíveis de ocorrer em consultório.

Curso de Aperfeiçoamento para Clínico Geral – “Estética e Função Odontológica baseada em Evidências” Início: março de 2009 Dia da semana: sextas-feiras Horário: 17h às 22h00 Carga Horária: 190 hs/aula Natureza: teórico / prático Duração: 10 meses Vagas: 8 Valor: 12 x R$ 250,00 (sócio efetivo) 12 x R$ 125,00 (sócio recém-formado e acadêmico) Ministrador: Prof. Dr. Luis Ide (Mestre em Periodontia - USP) Colaboradores: Luiz Carlos Serrano Lima, José Maria de Oliveira de Castro, Luiz Afonso de Souza Lima, Wagner Moreno, Valsuir José Vezzoni, Alzira Kyomi Suzuki e professores convidados. Objetivo: Oferecer conhecimento científico e clínico para planejar e executar o tratamento odontológico. Serão submetidos a treinamentos personalizados para que possam aprender com mais eficiência e com total segurança. Prepará-los para ter um bom relacionamento ético e profissional. Orientá-los claramente a importância da Prática Odontológica Baseada em Evidências, para auxiliar o processo de decisão, conduzindo a melhores resultados para os pacientes. Curso de Ortopedia – “Básico de Ortopedia Funcional dos Maxilares” Início: março de 2009 Dia da semana: terças-feiras Horário: 20h às 23h Carga Horária: 40 hs/aula Natureza: teórico / prático / laboratorial Duração: 4 meses Vagas: 21 Valor: 5 x R$ 175,00 (sócio efetivo) 5 x R$ 87,50 (sócio recém-formado e acadêmico) Coordenador: Prof. Dr. Auro M. Minei Professores: Dra. Maria Regina de Campos Brandão; Dr. Eduardo Sakai e Dra. Arne Guirar Ventura. Programa: Histórico da O.F.M.; Princípios Fundamentais da O.F.M.; Leis Planas de Desenvolvimento; Tipos de Aparelhos; Casuísticas-Bimler, Planas, SNs;Diagnóstico Gnatostático Sintomatológico Planas; Análise de Bimler; Confecção de Aparelhos Planas e Bimler (confecção de pistas indiretas do aparelho de Planas, Técnica Dr. Minei). Curso de Ortodontia – “Técnica Straight Wire” Início: março de 2009 Dia da semana: quintas-feiras (quinzenal) Horário: 9h às 18h Natureza: teórico / prático / clínico Duração: 24 meses Vagas: 16

Valor: 24 x R$ 400,00 (sócio efetivo) 24 x R$ 200,00 (sócio recém-formado e acadêmico) Coordenador: Prof. Dr. Cidney Hiroaki Cato (graduado FOSJC-UNESP, mestre em Ortodontia - UNICID, doutorando em Radiologia Odontológica pela FOSJC-UNESP, especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares - CFO e membro do programa de aperfeiçoamento continuado - PROAC - da FOSJC-UNESP - disciplina de Ortodontia); Professoras Assistentes: - Prof. Dra. Cristiane Y. Shimura - Prof. Dra. Andréa Kato - Prof. Dra. Patrícia Takahama Programa: Cefalometria Análise de USP; Cefalometria Análise de Mc Namara; Análise de modelos; Análise de Bolton; Análise de Superposição de Arcos; Etiologia e correção das Maloclusões; Typodont – Técnica Roth; Clínica (aparatologia removível e fixa). Curso de Ortodontia – “Otimizando o tratamento ortodôntico em Sistemas Straight-Wire: uso de recursos auxiliares da disciplina de Alexander, técnica do arco segmentado (TAS) e ancoragem absoluta com mini-implantes” Início: março de 2009 Dia da semana: quintas-feiras (quinzenal) Horário: 9h às 18h Natureza: teórico / prático em typodont / clínico Duração: 12 meses Valor: 12 x R$ 400,00 (sócio efetivo) 12 x R$ 200,00 (sócio recém-formado e acadêmico) Coordenador: Prof. Dr. Cidney Hiroaki Cato (graduado FOSJC-UNESP, mestre em Ortodontia - UNICID, doutorando em Radiologia Odontológica pela FOSJC-UNESP, especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares - CFO e membro do programa de aperfeiçoamento continuado - PROAC - da FOSJC-UNESP - disciplina de Ortodontia). Ministradores: - Prof. Dr. Rogerio Ferrante Cardoso (graduado FOUSP, membro do programa de aperfeiçoamento continuado - PROAC - da FOSJC-UNESP - disciplina de Ortodontia, aluno do curso de especialização em Ortodontia do Instituto de Ensino e Pesquisa de Cruzeiro – IEPC); - Profa. Dra. Suzana Nakamura Cardoso (graduada FOUSP, membro do programa de aperfeiçoamento continuado - PROAC - da FOSJC-UNESP - disciplina de Ortodontia, aluna do curso de especialização em Ortodontia do Instituto de Ensino e Pesquisa de Cruzeiro – IEPC); - Profa. Dra. Cristiane Yano Shimura (graduada FOUSP, membro do programa de aperfeiçoamento continuado - PROAC - da FOSJC-UNESP - disciplina de Ortodontia, aluna do curso de especialização em Ortodontia do Instituto de Ensino e Pesquisa de Cruzeiro – IEPC). Programa: “Otimizando o tratamento ortodôntico em sistemas Straight-Wire: uso de recursos auxiliares da disciplina de Alexander, técnica do arco segmentado (TAS) e ancoragem absoluta com mini-implantes”.

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Exodontia

Considerações sobre a necessidade da odontossecção Resumo s autores, baseados na pesquisa bibliográfica, tecem comentários sobre a exodontia e o uso da odontossecção quando se faz necessária para que a extração possa ocorrer com um menor trauma cirúrgico.

O

INTRODUÇÃO A exodontia é a atitude cirúrgica pela qual removemos o elemento dental do seu respectivo alvéolo. Essa remoção acontece com o emprego de instrumental adequado: fórceps e alavancas. No entanto, para realizarmos a exodontia devemos atentar para um acurado exame clínico e tomada radiográfica. Assim fazendo, poderemos detectar a destruição, como por exemplo, pela cárie, da coroa dentária e também as características anatômicas das suas raízes. Com esses dados passaremos então, ao planejamento cirúrgico e observaremos que em muitos momentos haverá a NECESSIDADE da extração por via alveolar e/ou não alveolar, quando empregaremos então a odontossecção e/ou a clivagem com a intenção de criar a OPORTUNIDADE cirúrgica (GREGORI & CAMPOS, 2004). REVISTA DE LITERATURA Segundo os autores: ARCHER (1952) - “A escolha do tipo de odontossecção e o instrumental a ser utilizado são determinados no momento do planejamento, de acordo com a forma, tamanho e número de raízes, a angulação e grau de retenção do dente.” CENTENO (1979), MARZOLA (1988) - “A indicação e o planejamento da odontossecção estão baseados na avaliação clínica e radiográfica.” BARROS (1979) - “O ideal é que haja a união entre as técnicas cirúrgicas. Ao se cortar um dente, promover uma zona de fragilidade com alta rotação e completase o corte com um cinzel bi angulado, em 18 | APCD SAÚDE | OUT | NOV |DEZ | 2008

batida seco do martelo.” CARVALHO E OKAMOTO (1987) - “As cavidades preparadas com cinzel e martelo mostram, também, superfícies bastantes irregulares, não se notando, entretanto, faixas escuras, como observadas em alguns casos de odontossecção com instrumento rotatório cortante sob refrigeração. Esta última característica reforça o ponto de vista de que esta alteração foi provocada pelo aquecimento, durante os atritos da broca com o tecido ósseo.” MARZOLA (1988) - “Odontossecção consiste na separação da porção coronária e/ou radicular de dentes poliradiculares ou uniradiculares. A odontossecção pode ser paralela ao longo eixo do dente, perpendicular ao longo eixo do dente, obliqua coronal ou ainda a associação dessas técnicas.” COLOMBINI (1991) - “A clivagem, para facilitar a remoção do dente, é feita com cinzel de duplo bisel que, aplicado sobre qualquer depressão ou fissura do esmalte, receberá um golpe seco com auxílio de um martelo. Seguindo essa orientação, antes de se iniciar a clivagem, faz-se um sulco de orientação, no qual emprega-se o uso de brocas sob constante irrigação do soro fisiológico tépido, evitando superaquecimento. Já no seccionamento com o auxílio somente de brocas em alta rotação sob constante irrigação (odontosseccção), após se fazer o sulco de orientação, usa-se um elevador tipo Seldin num movimento de rotação, afim de “fraturar” o dente, seccionando-o.” GREGORI (2004) - “Vários estudos foram realizados comparando os resultados finais com o uso de cinzéis e instrumentos rotatórios aplicados em alta velocidade. A maioria deles conclui que os resultados são praticamente iguais, com variações apenas em um maior desconforto causado ao paciente, pelo uso

Fig. 1 - Imagem radiográfica para odontossecção do 1° molar inferior esquerdo

Fig. 2 - Aspecto clínico do molar à ser extraído

Fig. 3 - Início da odontossecção com broca cirúrgica

Fig. 4 - Aspecto transoperatório: irrigação com soro fisiológico


Fig. 5 - Início de odontossecção vertical

Fig. 6 - Início da avulsão com alavanca reta de Seldin

Fig. 7 - Transoperatório exodôntico

Fig. 8 - Raízes extraídas pela Odontossecção

Fig. 9 - Pós operatório: Sutura

de cinzéis e martelo, e considera ainda a dificuldade de se esterilizar a turbina de alta rotação.”. PURICELLI (2000) – “Nas extrações cirúrgicas de dentes retidos, pode ser necessária a segmentação por clivagem. Trata-se de uma técnica de odontossecção, cuja finalidade é a de preservar a estrutura óssea às custas da fragmentação da estrutura dentária. A realização desta forma de odontossecção está indicada para terceiros molares inferiores retidos, birradiculares, em posição mesioangular, com ângulo aproximado de 45° formado pela superfície óssea e o longo eixo do dente. VALENTE (2003) - “A secção pode ser por impacto ou por instrumento rotatório, neste último caso por baixa ou alta rotação. Clivagem - utilizam-se um cinzel e o martelo perpendicularmente ao osso e em direção ao dente para liberação total do osso alveolar envoltório. Em seguida promove-se a ressecção óssea trabalhando com o cinzel à 45° em relação ao osso. Utiliza-se o impacto do martelo de forma moderada e vigorosa até que se sinta o cinzel tocar no dente ou ter a penetração desejada. O martelo deve ser elevado com a mão em movimentos apenas do punho, deixando-o cair sobre o cinzel apenas com seu peso. São desaconselháveis impactos com adição de forças somadas ao peso do martelo. Rotatórios de baixa rotação - utilizase micromotor de baixa rotação com ponta reta, brocas em carbide e seringa luer para irrigação com água destilada estéril. Após o deslocamento, apóia-se o micromotor com a broca seccionando o osso nas proximidades do dente, estendendo-se no sentido mésio-distal até que se exponha a raíz. Diferente do impacto, pode-se também desgastar o dente, pois no rotatório a sensibilidade manual é diminuída. O atrito da broca com o osso gera calor e subseqüente necrose óssea, tornando a irrigação com o soro ou água destilada estéril contínua e imprescindível. Rotatórios de alta rotação - Utilizamse caneta de alta rotação e brocas em carbide, preferencialmente de haste

longa. Aplicam-se à secção com alta rotação os mesmos princípios da baixa, com muito mais cautela, pois a velocidade é maior, bem como a possibilidade de acidente. Contudo podemos utilizar a refrigeração da caneta desde que confiável. A irrigação manual é suficiente para proteção óssea ao calor gerado, devendose utilizar o sistema de refrigeração da própria caneta, com a devida obediência às normas de assepsia nos recursos da água destilada (estéril). Utilizam-se muito os instrumentais rotatórios (alta rotação) para odontossecção, recurso este utilizado em muitos casos, como, por exemplo, dentes sem coroa com raízes unidas, dentes inclusos horizontais.” LACERDA & MENDONÇA (2007) - “As primeiras tentativas de desenvolver uma técnica efetiva para a remoção de inclusos resultaram no estabelecimento de duas técnicas fundamentais. A primeira baseia-se na remoção do dente inteiro, à custa de suficiente osteotomia para liberá-lo. A segunda fundamenta-se no seccionamento do dente, de modo a exigir menor ressecção óssea.”. “Em vista das condições em que o dente não pode sofrer extração simples, é impossível removê-lo intacto, a menos que haja considerável quantidade de redução óssea. É, portanto, menos traumatizante separá-lo, usando brocas ou cinzel, e remover os fragmentos separadamente. OBJETIVO Avaliar através da revista bibliográfica dos últimos 20 anos, a NECESSIDADE da odontossecção e/ou clivagem na extração dentária para tornar OPORTUNA essa atitude cirúrgica. DISCUSSÃO Os principais objetivos da odontossecção são os de criar mecanismos que facilitem a extração de dentes multirradiculares, em especial com raízes divergentes; evitando assim a fratura dos rebordos alveolares das raízes, eliminando também a impacção de dentes retidos, propiciando menor tempo operatório e menor traumatismo físico e psíquico no paciente. APCD SAÚDE | OUT | NOV |DEZ | 2008 | 19


Exodontia ARCHER (1975), recomenda a técnica de odontossecção no tratamento cirúrgico de dentes retidos, associando cortes perpendiculares e paralelos ao longo eixo dos dentes em casos de molares inferiores retidos horizontais. A escolha do tipo de odontossecção e o instrumental a ser utilizado são determinados no momento do planejamento, de acordo com a forma, tamanho e número de raízes, a angulação e grau de retenção do dente. Para CENTENO (1979), a indicação e o planejamento da odontossecção estão baseados na avaliação clínica e radiográfica. E quando da NECESSIDADE de realização da mesma, será a melhor técnica à ser utilizada para remoção cirúrgica de dentes retidos, com ostectomia para acessar a coroa e a porção cervical da raiz. VALENTE (2003) descreve a técnica de odontosecção e clivagem. A perícia do operador será fator determinante para escolha da técnica. Utilizam-se muito os instrumentais rotatórios (alta rotação) para odontossecção, recurso este utilizado em muitos casos, como, por exemplo, dentes sem coroa com raízes unidas, dentes inclusos horizontais. A odontossecção deverá ser realizada de forma vertical nos dentes erupcionados, separando as raízes ao nível da câmara pulpar e furca, e de forma transversal em dentes impactados e horizontais. Prossegue-se na remoção do segmento impactado de maior volume e, posteriormente, do segmento remanescente, podendo-se utilizar a loja do segmento removido. Assim evita-se desperdício na remoção do tecido ósseo. Clivagem - Utiliza-se o impacto do martelo de forma moderada e vigorosa até que se sinta o cinzel tocar no dente ou ter a penetração desejada. São desaconselháveis impactos com adição de forças somadas ao peso do martelo. Repete-se o processo até que se consiga a exposição suficiente para avulsão. Nesses casos, em região de mandíbula, devemos segurar ou apoiar a mesma durante o impacto para prevenir luxações da ATM. Segundo LACERDA e MENDONÇA (2007), a odontossecção ou separação do dente em parte para facilitar sua 20 | APCD SAÚDE | OUT | NOV |DEZ | 2008

remoção, é um recurso útil em muitos casos. O princípio básico na remoção do dente incluso é o emprego da técnica do seccionamento. Antes de esta técnica ser desenvolvida, o espaço para a deslocação é obtido por osteotomia mais extensa, e conseqüentemente, ocasionando trauma muito maior. A odontossecção será feita de diversas maneiras conforme a posição em que o mesmo se encontra. Os cortes deverão sempre que possíveis, serem feitos de tal maneira que dividam o dente em dois segmentos (coroa e raiz ou mesial e distal). Na odontossecção tem-se como vantagens a diminuição do tempo de cirurgia e menor manipulação tecidual, evitando-se o trauma operatório. A extração de um dente, enfim deve ser praticada sem traumatismos desnecessários ou evitáveis. Para PURICELLI (2000), nas extrações cirúrgicas de dentes retidos, pode ser necessária a segmentação por clivagem. Trata-se de uma técnica de odontossecção, cuja finalidade é a de preservar a estrutura óssea as custas da fragmentação da estrutura dentária. Por definição, clivagem é a propriedade que tem certos cristais de se fragmentarem segundo determinados planos. A clivagem do elemento dentário segue a orientação dos prismas de esmalte que formam ângulos retos com a superfície de dentina e o plano dos túbulos dentinários. A realização desta forma de odontossecção está indicada para terceiros molares inferiores retidos, birradiculares, em posição mesioangular, com ângulo aproximado de 45° formado pela superfície óssea e o longo eixo do dente. A técnica de odontossecção por clivagem oferece como vantagem: menor desgaste do tecido. Conseqüentemente resulta em um melhor pós operatório com menos trismo, edema e dor. Como desvantagens principais: lesões em articulação temporomandibular - ATM e fratura de mandíbula. CONCLUSÃO Segundo a literatura pesquisada, achamos lícito concluir que: - A odontossecção é a técnica mais utilizada, sendo empregado o uso de

instrumento rotatório cortante sob refrigeração adequada, causando menos trauma ao tecido ósseo e sendo melhor aceita pelo paciente. Esta técnica visa facilitar a remoção de um dente pela diminuição de áreas e zonas retentivas do próprio dente pela sua fragmentação, bem como visa preservar tecido ósseo hígido e estruturas anatômicas adjacentes. - A clivagem é menos utilizada, e acontece com o emprego de cinzel de duplo bisel, no entanto, desperta no paciente um maior trauma, gerando considerável desconforto. Esta técnica deve ser empregada somente em molares inferiores, pois se usado em molares superiores pode ocorrer a intrusão dos mesmos, no seio maxilar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ARCHER, W.H. – Oral and Maxillofacial Surgery – 5 ed. – Philadelphia: Saunders, 1975 2. BARROS, J.J - Princípios de Cirurgia Odontológica e Buco Maxilo Facial – Ed. Artes Médicas – Vol. 1, 1979. 3. CAMPOS,A.C.de & GREGORI, C. – Cirurgia Bucodentoalveolar. Rio de Janeiro: Editora Sarvier, 2004. 4. CENTENO, G.A.R – Cirurgia Bucal. Com Patologia, Clínica e Terapeutica – 8 ed. – Buenos Aires: El Ateneo, 1979. 5. COLOMBINI, N. E. P. - Cirurgia Maxilofacial – Ed. Pancast, 1991 6. MARZOLA, C. - Técnica exodôntica. São Paulo: Pancast, 1988. Exodontia por seccionamento 7. PURICELLI, E.; PARIS, M. F. – Clivagem Cirúrgica: Opção para Tratamento Radical de Terceiros Molares Inferiores - Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre – VOL.42 Nº. 2; DEZ 2000. Resumo do Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação da FOUMC

Francine Reginato Dulgher Araújo Sidney Ikari Juliana Ferreira da Silva Alunos de Graduação (último semestre) Dr. Josué Lourenço Santiago Orientador, Doutor e Livre Docente pela FOUSP; Professor Titular da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial da FOUMC


Departamento social

Jantar Dia do Dentista e posse dos estudantes

Jantar Dia do Cirurgião-Dentista - Mais uma vez a APCD Regional Saúde se fez presente no jantar comemorativo realizado na APCD Central. Posse do Conselho Acadêmico e Representante Acadêmico 2008-2009 - No dia 25 de outubro na APCD Central, em cerimônia realizada pelo Conselho Eleitoral, tomaram posse do COA da APCD Regional Saúde: Vanessa Peach Gehrmann (Presidente Acadêmica), Giuliana Maria Carolina Fraccarolli (Vice-Presidente Acadêmica) e Julian Martins Timpanaro (Representante Acadêmico – Unip).

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aniversariantes

1.... PAULO LUIS NICOLELLIS 1.... GISLAINE APARECIDA SISTI FIACADORI 1.... KELLYN ROBERTA AYUMI YOSHIDA 1.... KARINA YANASE FUJIMOTO 2.... JOAO ROBERTO PORRAS VALDINI 2.... ISABELLE MITIKO SEIKE 2.... DANILO RAVETTA INOSTROZA 5.... TATIANA DE CARVALHO GUARNIERI 6.... ANGELA SERRANO NUNES 6.... FABIO CESAR SOARES HIRATA 6.... FERNANDA CRISTINA VIEIRA 7.... VIVIAN BUSSAB KECHFI 9.... MARIA PIA MARIANI 9.... ALEXANDRE VIANA MONTEIRO FRASCINO 9.... MARILIZA OTSUKI OMURA 10.. IRENE BOLDIGNON 10.. MARA CHIUSOLI TONON BADIZ 11.. ALESSANDRO MARCOS DELFINI 11.. ALESSANDRA ELENA DE OLIVEIRA 12.. SHEILA CYNTHIA GOW 12.. FLAVIO PONTES DE M IKEDA 12.. PAULO TAKASE JUNIOR 13.. ANDREA FUNCASTA FRANCO 13.. REGIANE GUIMARAES NERY 14.. FRANCISCO FERRERONI DA CUNHA 16.. MARIA PAULA CORREIA RODRIGUES DOS REIS 17.. CESARIO ANTONIO DUARTE 17.. RENATA TIRONI COSTA BERTAZZO 17.. VIVIANI AMARAL CEREJO 17.. VIVIANE PEDROSO DURAN 18.. DANIELA DUARTE ROSSO 18.. MARCIO FEHER RECASENS 18.. CLORIS BIAMINO 19.. MARI NISHIOKA 20.. MARISA KAZUKO HAYASHI 20.. MAURO MITSUHARU WATANABE 21.. VIVIANE NAVAS DEMETRIO 21.. FERNANDO DOS SANTOS COELHO 21.. CAMILA COELHO 21.. ODILA VITORIA ROCHA DA COSTA 22.. HATSUO KUBO 22.. MARCIA REGINA FOZATTI CONRADO WIESMANN 22.. KARINA LOPES PELISSARI 22.. LUCAS KUAYE TOMOTANI 23.. SANDRA REGINA RODRIGUES LUCAS 23.. VALTER MOURA FERREIRA 24.. TATIANA YURIKO KISHI 24.. PAULA AMARANTE BATISTA DOS SANTOS 25.. MARIO OZAKI 22 | APCD SAÚDE | OUT | NOV |DEZ | 2008

Teod o

ra Vla

Aniversariantes de NOVEMBRO 1.... NILTON OYAMA 1.... LETICIA KAWAMOTO 2.... JOSE ROBERTO CAMARGO 2.... PAULO SEITI NAKAYAMA 3.... SIMONE BONGATTI LOMBARDI 3.... PAULO FUKUSHIMA 3.... ISABELLA CRISTINA MENDES PINHEIRO 4.... HORUS MITSURU SHIBASAKI 4.... ERIKA MIYAGI 5.... DENISE PASIANOT 5.... EDUARDO YASSUO TAMASHIRO 6.... EDUARDO AUGUSTO CAMAROTE 6.... MARLY MISSAKA PELLINI 7.... ALCIDES MINORU KOGA 7.... JOYCE SANCHES PROVASE 9.... ALEKSSANDRO RAHAL TEBET 9.... LUCIANA YOSHIE FUKUMOTO 11.. HITOMI TAJIMA 12.. EDSON YOSHINOBU MUKAI 12.. ROBERTA MARA HERNANDEZ T BENITEZ 13.. ANA KARINA FONSECA DE CARVALHO CALDERAN CORREA 13.. PAULO NASCIMENTO SILVA 14.. JOSE LUIZ DE LORENZO 14.. LUIZ FERNANDO SCHIAVO 15.. FLAVIA MARIA PANTUZO 16.. SURAHIA ADAS 17.. YRAMAIA TOSI ANSELONI DA POIAN Patrick Wormsley

Aniversariantes de Outubro

25.. GIUNIS APARECIDA TAKAYAGUI 25.. ELIAS CESAR LAMMARDO 25.. CRISTINA MEGUMI HARADA 25.. DANIEL VASCONCELOS DE ANDRADE 25.. SOLANGE MISSAKO IKEDA 26.. FABIANA BARNA 26.. MARCIA MANCUSI 26.. SANDRA REGINA LAPA 26.. CRISTINA DE LIMA GONCALVES GUIMARAES 27.. NELSON FABIO JUNIOR 27.. PAULO ROGERIO F FERREIRA 27.. FABIANA LUCHERINI TERENZI 28.. WILSON TAKESHI MIYASAKI 28.. ANA PAULA DE SOUZA TEIXEIRA 28.. LORRAINE LITVAY SILVA 28.. LUCIANA BRUNA DE FREITAS MADAZIO 29.. NIDIA CARVALHO 29.. INGRID VICTORINO ESPOSITO 29.. ANA KARLA TEIXEIRA MOREIRA MELO 30.. ROBERTO PALOMBA 31.. PATRICIA MAKI SHIDA

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Aniversariantes de DEZEMBRO 1.... ELISETE DA SILVA 3.... ADMAR KFOURI 3.... ELAINE CRISTINA BATISTA BASSO 4.... PAULO SERGIO RANGEL D’ALLEVA 4.... LUIZ AFONSO DE SOUZA LIMA 4.... EVA EPELBAUM 4.... MARIANA MONTANINI E MATNE 5.... ALESSANDRA MOREIRA VESPO 5.... ANDREA LINHARES SOARES DE OLIVEIRA 5.... PATRICIA ALEXANDRE DA SILVA 6.... RAFAEL CORTEZ DE CARVALHO 7.... CARLOS TERUO ITABASHI 7.... ALINE MINCIOTTI FEDELE 7.... PAULO YOSHIAKI KUBOTA 8.... JOSE REINALDO VIEIRA DE SOUZA 8.... ROSALIA FROELICH FERREIRA 9.... ROGERIO RIBAS DA COSTA 9.... ORLANDO EDUARDO GARCIA DE SOUSA

10.. SUZIE ITO SHINGAI 10.. MARIA CRISTINA KEIKO OKA KAGAWA 10.. ANDRESSA CRISTINA TORRICELLI 10.. ALINE DE CURCI ARRUDA 12.. LUIZ TAKESHI UEDA 12.. RENATA VIEIRA ROCHA 12.. TANIA OPPIDO SCHALCH 13.. PAULO HENRIQUE CUNHA 13.. KAROLINE SORRENTINO PINTO 14.. JOAO ESTEPHAN 14.. ANDREA PANIZO 14.. HSUEH YI CHUN 14.. DANIEL ENRICO BRUNO 15.. RICARDO DA SILVA AGOSTI 16.. THIAGO ANTUNES CAVALCA REIS LOBO 16.. MILENA CAMARGO REIS 17.. PAULO YOSHITERU NAGAMINE 17.. LUIZ MANOEL MOURA M GOMES 17.. YOKO ELZA SUGUIMOTO 17.. ADRIANA NACAO 18.. MARCIA REGINA RAMOS EBERHARDT 18.. ELIZABETH APARECIDA BRAGA 18.. PATRICIA MANELLA MARTINELLI 18.. KYLZE IKEGAMI SAKIYAMA 19.. MICHELLE CASTILHO ABE 19.. CHRISTIANE ALICE NAKAMURA 20.. HIDEO UETI 20.. ANDREA DA RIVA TAMAOKI 21.. GILBERTO MACHADO COIMBRA 21.. SERGIO LUIZ DE AZEVEDO 21.. EDGAR KAZUYOSHI NAKAJIMA 22.. PATRICIA TORIGOE 22.. LENY YOSHIMURA 24.. MARCIA SAEKO MORI 25.. JOSE DE PAULA PEREIRA NETO 25.. RODRIGO DE OLIVEIRA MARTINS ARAUJO 25.. SIMONE APARECIDA AYALA 25.. TATIANA REGINA DA SILVA 25.. DANIEL BARRETO GUADALUPE 26.. AGLAE REGINA PESSOA GIANSANTI TAVARES 26.. PRISCILA CAROLINA GUIMARAES PARDINI 26.. ROBERTO BRAGA MARCONDES 27.. HÉILIO KIYOHIRO TANIGUCHI 27.. MIRIAM BASILIO FERNANDES PRADO ALVES 28.. VANESSA ESCALEIRA SA 28.. HERCULANO FRAZAO NETO 28.. ISABEL PIRES ARMESTO 30.. IARA TOMIE ITO 30.. DIONISIO FERREIRA ALVIM JUNIOR 31.. EDUARDO TADASHI MIZUMORI 31.. EDMUNDO ALESSANDRO DORNELAS DE GOES

Jayanta Behera

17.. ELZA AIKO YAMANO 17.. CLAUDIA HELENA ALBRECHT RIBEIRO FERRAZ 17.. DEBORAH TIEMI SURRINI WADA 18.. THATYANA VENDRAMIN SOARES DE ARAUJO 18.. DANIELA YURI SHIBA 18.. CAROLINE PRESTES LENHARO 18.. ROGERIO TAKUNO 19.. ERICA SUMIDA 19.. CARINA JACOB TAVARES 19.. MARIANA ARID DEMTCHENKO 20.. RENATO KENGI NAKANO 20.. JEFFERSON MASSAYOSHI KIMURA 21.. GISELLE CRISTINA DE SOUZA ROSSI 21.. SERGIO MASSAKI HASHIZUME 22.. MARIA APARECIDA HAGE CENIZE GUARDIA 22.. CYBELLE DE SOUZA OLIVEIRA 23.. GEORGINA DA SILVA VISPO FILIPPINI 23.. ELAINE FAGA IGLECIAS 23.. MICHELLY FERNANDA DE ANGELO 24.. REYNALDO RODRIGUES COLLESI 24.. SHINDI NAKAJIMA 25.. VIRGINIA PATRICIA D’OLIVEIRA 25.. PAULA PUCCIO DE CONTI 26.. FERNANDA ALMEIDA VITOR RIBEIRO 26.. SABRINA SAEMI OBARA 27.. CLAUDIA ROSEMBAUM 28.. ASTRID HACHICH ABDO 29.. PATRICIA COSTA DE LUNA 30.. RONALDO SHIGUEO KAZIHARA 30.. PATRICIA RIE IYDA

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Destaque

Homenagem ao Centenário da Imigração Japonesa no Brasil e aos cirurgiões-dentistas nikkeis de São Paulo

A

APCD realizou no dia 8 de novembro, o IV Festival de Cultura Japonesa para comemorar os 100 anos da imigração japonesa e também homenagear os cirurgiões-dentistas nikkeis de São Paulo. O evento teve apresentações artísticas, danças e comidas típicas, taikô, cantores nikkeis entre outras atrações. A Regional APCD Saúde, marcou presença no evento, com a participação do presidente Gilberto Machado Coimbra e membros da Diretoria. O festival teve o apoio das entidades assistenciais IkoiNo-Sono, Kodomo-No-Sono, Kibô-No-Ie, Yassuragui-Home e ajudou a promover a cultura japonesa.

CROSP também homenageou - O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo e a Comissão Organizadora das Comemorações do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil realizaram, em 29 de novembro, no Palácio 9 de Julho - Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, justa homenagem aos cirurgiões-dentistas nikkeis por se destacarem no exercício da profissão e no engrandecimento das relações com a Nação Brasileira. O presidente do CROSP, Dr. Emil Adib Razuk e o coordenador da Comissão dos Festejos, Dr. Eduardo Sakai, entregaram a medalha e diploma ao ilustre profissional representante da APCD Regional Saúde, Dr. Ossamu Massaoka.

Da esq. p/ a dir., Paulo Nagamine, Kunio Shimabokuro, Ossamu Massaoka e Shindi Nakajima

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Eventos

Comemoração no mês de outubro na APCD Regional Saúde

N

o dia 31 de outubro, a APCD Regional Saúde aproveitou para comemorar, simultaneamente, o Dia Nacional da Saúde Bucal, Dia das Crianças, Dia do Professor e o Dia do Cirurgião-Dentista, em sua sede. O evento contou com a participação de aproximadamente 200 alunos da Escola Jean Mermoz e colaboração dos Diretores e suas esposas. Durante o encontro realizaram-se o levantamento da Saúde Bucal dos alunos (CPOD); Aula Didática sobre Escovação; Filme Educativo; Orientação em Higiene Bucal no Escovódromo; Animação com palhaços e Distribuição de Kit de Escovação (Colgate), lanche (APCD Regional Saúde) e DVD (TV CULTURA).

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Dr. Admar Kfouri Periodontia Implantodontia Prótese Rua das Glicínias, 49 Tel. (11) 2276-0001 / 2276-4166

Dr. Arnaldo B. Ferreira Jr. Odontologia Estética Implantes Rua Joaquim de Almeida, 478 Planalto Paulista Tel. (11) 5583 -3005 / 2577-0812 dr.arnaldojr@uol.com.br

Dra. Arne Aued Guirar Ventura CROSP 15.186 Ortopedia Funcional dos Maxilares / Ortodontia Av. Pedroso de Moraes, 677 Cj. 83 - CEP 05419-001 Tel. (11) 3564-6892 arneguirar@gmail.com

Dr. Auro Massatake Minei Clínica Geral Especialista em Prótese Dental e Ortopedia Funcional dos Maxilares Av. Sen. Casemiro da Rocha, 693 CEP 04047-001 - Tel. (11) 2577-4599 minei@apcd.org.br

Dr. Carlos Teruo Itabashi Cirurgião-Dentista Rua Lourenço Nunes, 72 Tel. (11) 5564-7057

Dr. Cheng Te Hua CROSP 21421 Cirurgião-Dentista Rua Santa Cruz, 1838 CEP 04122-002 - Vila Gumercindo Tel. (11) 5062-0380 Fax (11) 5063-3757

Dra. Claudia Bosquê Schneider Crefito 11747-F Fisioterapia em DTM / DOF / RPG Mobilização Articular Av. Cursino, 422 - V. Gumercindo Av. Ibirapuera, 2907 - Sl. 415 Tel. (11) 5061-1841

Dr. Durval Paupério Sério Endodontista Rua Rio Grande, 785 CEP 04018-002 - Vila Mariana Tel. (11) 5579-1108

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Dra. Helenice Formentin Ikegami - CROSP 25639 Cirurgiã-Dentista Rua Padre Raposo, 171 - Moóca CEP 03118-000 - SP - Tel. (11) 38817399 / 2698-5443 / 9846-4905 heleniceformentin@yahoo.com.br heleniceformentin@zipmail.com.br

Dr. Luci Finotti CROSP 21700 Periodontia / Implantadontia / Cirurgia Plástica / Periodontal/ Estética Dental (tratamento a laser) Av. Prof. Noé de Azevedo, 208 - Cj. 22 (Metrô V. Mariana) Tel. (11) 5572-5605

Dra. Luciana Kfouri CROSP 58635 Endodontia Rua das Glicínias, 49 - Vila Mariana CEP 04048-050 Tel. (11) 276-0001 / 276-4166

Dr. Luis Ide - CROSP 20811 Periodontia Implantodontia R. Afonso Celso, 1.173 CEP 04119-061 - Vila Mariana Tel. (11) 5589-3269

Dr. Luiz Afonso Souza Lima Cirurgião-Dentista Rua José Antonio Coelho Lima, 281 Paraíso - CEP 04011-060 Tel. (11) 5572-9445

Dr. Luiz Carlos Serrano Lima CROSP 20445 Ortodontia / Odontologia Estética Rua Pedro de Toledo, 897 CEP 04039-032 - V. Clementino Tel. (11) 5083-5690

Dr. Maurício Bento da Silva CRO 60.980 Cirurgia Buco Maxilo Facial Rua Vergueiro, 2045 - Cj. 507/510 Vila Mariana - São Paulo - SP Tel. (11) 5579-5172 bento_mauricio@ig.com.br

Dr. Mauricio Fazzura - CROSP 52126 Ortodontia / Clínica Geral R. Ramon Penharrubia, 130 - Cj. 303 - Paraíso - Tel. (11) 3285-0973 Av. Cupecê, 6062 - Bl. 04 - Sl. 02 Jd. Miriam - Tel. (11) 5623-7632 / 6856-0717

Dr. Mauricio Nishimura CROSP 14862 Cirurgião-Dentista Rua Napoleão de Barros, 599 Vila Clementino Tel. (11) 5571-0031 / 5572-4481 yau.n@uol.com.br

Dr. Nicola F. Bempensante Cirurgião-Dentista Rua Augusta, 2192 CEP 01412-000 - Jardins Tel. (11) 3082-5275 bempensante@uol.com

Dr. Samuel Moraes Cecconi CROSP 74351 Ortopedia Funcional dos Maxilares / Clínica Geral Rua Santa Cruz, 690 - Vila Mariana CEP 04122-000 - Tel. (11) 5579-6262 familiacecconi@ig.com.br

Dr. Sergio T. Maeda CROSP 8256 Endodontia Cirurgia Parendodôntica Av. Iraí, 393 - Cj. 12 - Moema CEP 04082-001 - Tel. (11) 5543-3985 sergio.maeda@metodista.br

Dr. Sergio Yunes - CROSP 20563 Ortodontista Av. Prof. Noé de Azevedo, 208 - Cj. 73 (Metrô Vila Mariana) Tel. (11) 5083-6943 / 9684-5765 syorto@globo.com

Dra. Sônia Maria Moraes Cecconi CROSP 12998 Pacientes com necessidades especiais / Odontopediatria Rua Santa Cruz, 690 CEP 04122-000 - Vila Mariana Tel. (11) 5579-6262

Dr. Takashi Yagui CROSP 20637 Cirurgião-Dentista Rua Lourenço Nunez, 72 Cidade Ademar Tel. (11) 5562-3765


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28 | APCD SAÚDE | OUT | NOV |DEZ | 2008


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