Sorriso 26

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Ajuste oclusal por desgaste seletivo

Patologia

tratamento do cisto ósseo solitário

como proceder?

carga imediata

Como manipular tecidos moles

www.apcd-saude.org.br Rua Rondinha, 54 - C. Inglesa São Paulo - SP - CEP 04140-010

Outubro | novembro | Dezembro | 2009 | nº 26

TRATAMENTO

ENDODÔNTICO

PCD Saúd sA

A APCD Saúde deseja a todos um Feliz Natal e um Ano Novo próspero!

20l1im0itadas.

e

Curs o

Recurso possibilita reabilitação mais rápida e segura

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IMPRESSO Pode ser aberto pela ECT

1º semest


| APCD SAÚDE | out | nov |dez | 2009


Editorial expediente

P

cer aos colaboradores da nossa revista “O Sorriso”. Muitos dei-

xam de lado seus afazeres para elaborar e nos enviar artigos esclarecedores, com casos clínicos detalhados e explicativos. Nesta edição, por exemplo, podemos destacar: “Tratamento endodôntico - recurso possibilita reabilitação mais rápida e segura”; “Ajuste oclusal por desgaste seletivo, como proceder?”; “Patologia,

Dr. Sérgio Yunes - Editor

tratamento do cisto ósseo solitário”; “Carga imediata - como manipular tecidos moles”,

E por falar em ano, mais um se finda e desejamos ao que se inicia e no seu decorrer, um

entre outros. Também não poderia deixar de agradecer

período de paz, felicidade e muita saúde!

aos nossos anunciantes que no passar do ano Desejamos a todos uma boa leitura!

sempre estiveram presente.

Índice

Ajuste oclusal por desgaste seletivo........ 4

Profissionais da Saúde Bucal se reúnem

Tratamento em dentes com rizogênese

para primeiro encontro....................... 16

incompleta e polpa necrosada................. 6

Cursos APCD Saúde - 1º Semestre 2010... 18

Diagnóstico e tratamento do cisto ósseo

Implantes, anestesia e sedação............ 20

solitário............................................. 10

Viagem à João Pessoa........................ 22

Tecidos moles na carga imediata......... 14 Ficha de Adesão - 28º CIOSP............. 15

6

13

Humor............................................... 23 Aniversariantes................................... 24 Indicador Profissional......................... 26

14 carga imediata

Desvio do canal radicular.................... 13

Endodontia

Presidente Gilberto Machado Coimbra 1º Vice-Presidente Takashi Yagui 2º Vice-Presidente Wagner Nascimento Moreno Assessor da Presidência Admar Kfouri Secretária Geral Arne Aued Guirar Ventura 1º Secretário Durval Paupério Sério Tesoureiro Geral Ossamu Massaoka 1º Tesoureiro Kunio Shimabukuro Depto. Assessor de Benefícios Auro Massatake Minei Depto. Assessores Científico Cheng Te Hua Cidney Hiroaki Cato Jum Kasawara Luci Z. Finotti Depto. Assessor de Comunicações Luis Ide Depto. Assessor de Congressos e Feiras Luis Afonso de Souza Lima Depto. Assessores Cultural Sonia Maria Moraes Ceccone Valsuir José Vezzoni Depto. Assessores de Defesa de Classe Elizabeth Aparecida Braga Helenice Formentin Ikegami Depto. Assessores E.A.P Hiroshi Miasiro Milton de Souza Teixeira Samuel Cecconi Depto. Assessores de Esportes Carlos Teruo Itabashi Mauricio Fazzura Depto. Assessores de Patrimônio Moacyr Nunes Leite Jr. Paulo Yoshiteru Nagamine Depto. Assessor de Prevenção Luiz Carlos Serrano Lima Nicola Felipe L. Bempensante Depto. Assessor de Rel. Internacionais Arnaldo Baptista F. Júnior Depto. Assessores da Revista e Informática Sérgio Yunes Depto. Assessores Social Julia Uchida Marta Tashiro Mauricio Nishimura Depto. Assessores de Turismo Ricardo Ugayama Shindi Nakajima Jornalista Responsável Israel Correia de Lima (Mtb 14.204) - Tel. 3477-4156 Edição de Arte Guilherme Gonçalves Impressão GT Editora e Gráfica

rimeiramente gostaria de agrade-

Endodontia

Foto capa: Andres Rodriguez

Rua Rondinha, 54 - Chácara Inglesa São Paulo - SP - CEP 04140-010 Fone (11) 5078-7960 www.apcd-saude.org.br contato@apcd-saude.org.br apcd.reg.saude@gmail.com Atendimento: 2ª a 6ª das 9h às 18h

Agradecimento aos nossos parceiros

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Oclusão

Ajuste oclusal por desgaste seletivo: como proceder?

O

objetivo deste artigo é mostrar aspectos importantes do ajuste oclusal, que é uma terapia que objetiva o equilíbrio oclusal, considerado fator de estabilização dentária na Odontologia Restauradora, Prótese Dentária e Ortodontia. Equilíbrio oclusal é definido como a obtenção de contatos oclusais em que prevaleçam as resultantes de forças no sentido do longo eixo do dente visto que resultantes horizontais da força de oclusão são indesejáveis, pois geram tendência ao movimento, comprometendo a estabilização dentária e mandibular2. Da mesma forma, há necessidade de que se distribua a força da oclusão sobre todos os dentes posteriores para que haja contatos bilaterais simultâneos e estáveis, evitando a sobrecarga em determinadas regiões4. O periodonto receberia, assim, estímulo fisiológico, produzindo fibras colágenas e mantendo a espessura das trabéculas ósseas no osso alveolar2. É benéfico para a oclusão dental que os dentes inferiores ocluam contra os superiores ao mesmo tempo, de ambos os lados, com o maior número possível de contatos. Para que isto ocorra, são necessários contatos bem estabelecidos e coincidência da posição dental de máxima intercuspidação (MIH) com a posição condilar de relação cêntrica (RC), sem desvios, ou seja, que não ocorra deslize de uma para outra1. O deslize pode levar a uma instabilidade dos côndilos dentro de suas respectivas fossas mandibulares e resultar em patologias intraarticulares. Alguns autores consideram a diferença de 1,5mm como compatível com a normalidade articular5 enquanto outros consideram aceitável a diferença de RC para MIH de até 3mm3. Deslizes maiores que 5,0mm são danosos ao sistema estomatognático2. Pacientes que desenvolvem hábitos parafuncionais de apertamento e/ou rangimento em oclusões instáveis, são os mais susceptíveis a desenvolverem disfunções temporomandibulares musculares e articulares, provavelmente por não conseguirem apertar e ranger um bases estáveis4. Uma modalidade terapêutica de se proporcionar oclusão estável é o ajuste oclusal por desgaste seletivo, que deve ser realizado seguindo-se algumas etapas descritas a seguir, para evitar iatrogenias1. O paciente deve estar assintomático para facilitar a montagem de modelos no articulador semi-ajustável em relação cêntrica com o auxílio do JIG de Lúcia (Figura 1), que tem a função de desprogramação neuromuscular. Após a montagem dos modelos no articulador (Figura 2), deve-se proceder à análise oclusal dos mesmos, o mapeamento | APCD SAÚDE | out | nov |dez | 2009

Figura 1 - Jig e registro intra-oral de cera

Figura 2 - Modelos montados no articulador semi-ajustável

Figura 3 - Fita de papel celofane entre os dentes 18 e 47

Figura 4 - Papel carbono articular entre os dentes prematuros 18 e 47


Figura 5 - Jig entre os dentes anteriores

Figura 6 - Marca de carbono no Jig e fresa para desgaste

Figura 7 - Carbono articular entre os dentes prematuros 18 e 47

Figura 8 - Ajuste do dente 18 (prematuro)

das prematuridades e do desgaste seletivo com fitas de papel celofane (Figura 3) e papel carbono articular (Figura 4) com a finalidade de direcionar a sequência da realização do desgaste dos dentes envolvidos na prematuridade no articulador antes da realização do ajuste oclusal clínico1. Após ter-se mapeado a sequência do ajuste no articulador, o procedimento pode ser realizado clinicamente, também com o auxílio do JIG, instalado entre os incisivos centrais do paciente (Figura 5). A face palatina do JIG é marcada com fita de papel carbono articular e seqüencialmente desgastada com fresa (Figura 6) até a ocorrência do primeiro contato de dentes antagonistas, que serão os prematuros. Na sequência, interpomos o carbono entre esses dentes (Figura 7) desgastando os contatos prematuros (Figura 8) com brocas multilaminadas priorizando planos inclinados e evitando o desgaste de ponta de cúspides cêntricas1. Ajustado o primeiro contato, repete-se o procedimento, ou seja, marca-se a face palatina do JIG, desgasta-a novamente com fresas, até novo contato prematuro ocorrer e ser desgastado. Este procedimento deve ser sucessivamente realizado até a inexistência de prematuridades que denotará a finalização do ajuste observando-se a máxima intercuspidação dos dentes ocorrerem sem desvios e sem deslizes. Dessa forma será obtida uma oclusão estável com equilíbrio oclusal sem iatrogenias ao paciente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BATAGLION, C. Ajuste Oclusal por Desgaste Seletivo: Procedimentos Laboratoriais e Clínicos. São Paulo: Livraria Santos Editora, 2009. 2. BRANDÃO, R.C.B.; BRANDÃO, L.B.C. Ajuste oclusal na orthodontia: porque, quando e como? R. Dental Press. Ortodon Ortop Facial. Maringá, v.13, n.3, p.124-156, maio/junho, 2008. 3.MULLIGAN, T. F. Common sense mechanic: static equilibrium.J. Clin. Orthod., Boulder, v. 13, no. 11, p. 762-766, Nov. 1979. 4.OKESON, J. P. Critérios para uma oclusão funcional ideal. In: OKESON, J. P. Tratamento das desordens temporomandibulares e oclusão. 4. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2000. p. 87-100. 5.SCHUYLER, C. H. Freedom in Centric. Dent. Clin. North Am., Philadelphia, v. 13, no. 3, p. 681-686, July 1969.

Prof. Dr. César Bataglion Professor Associado (Livre Docente) da Área de Oclusão da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo; Especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor orofacial; Professor Responsável pela Disciplina de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial da FORP-USP; Professor Responsável pelo Setor de Dor Orofacial do Centro para Pacientes Especiais da FORP-USP. bataglionc@forp.usp.br

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Endodontia

Tratamento endodôntico em dentes com rizogênese incompleta e polpa necrosada em sessão única

O

tratamento endodôntico em dentes com rizogênese incompleta está entre uma das maiores dificuldades técnicas encontradas pelo clinico e até mesmo por especialista em endodontia. Basicamente existem duas situações clínicas que determinam qual o tipo de terapia endodôntica a ser aplicada: a) dentes com vitalidade pulpar total ou parcial; b) dentes com necrose total pulpar. Indiscutivelmente, a primeira opção de tratamento em dentes imaturos com vitalidade pulpar, seja total ou parcial, é a indução da formação fisiológica do ápice. Processo este, denominado apicogênese ou apicigênese. Nos casos onde a polpa encontra-se totalmente necrosada, com presença ou não de radioluscência periapical, o tratamento e a reparação estão na dependência da formação de um tecido calcificado no ápice e mantém estreitas relações com diferentes fatores como: estágio de desenvolvimento da raiz do dente, condição da polpa dentária e dos tecidos perirradiculares e substância utilizada como material obturador. Foram propostas diversas técnicas para se tratar o dente imaturo despolpado com ou sem rarefação óssea periapical. A mais estuda e utilizada preconiza a limpeza e obturação do canal utilizando uma pasta temporária, geralmente a base de hidróxido de cálcio com variados veículos, para estimular a formação de um tecido calcificado no ápice, processo este denominado apicificação. Após um determinado tempo esta pasta é removida e quando constatada a evidência radiográfica da formação desta barreira apical fisiológica a obturação permanente com guta percha é concluída. Várias desvantagens são atribuídas a esta técnica como, por exemplo, a necessidade de diversas sessões (3 a 24 meses) e a possibilidade de uma reinfecção através do selamento temporário entre sessões1. Fatores adicionais ainda dificultam a execução da técnica como: paredes dentinárias extremamente finas e ápices amplamente abertos (em forma de bacamarte) dificultando o selamento apical e deixando o dente, muitas vezes, suscetível às fraturas. Atualmente técnicas utilizando barreiras artificiais permitem uma obturação imediata do canal do dente imaturo possibilitando uma rápida e eficiente reabilitação do dente2. O MTA é um material amplamente utilizado na endodontia e dentre suas diversas indicações está à formação da barreira artificial imediata3. Apresenta como principal propriedade um | APCD SAÚDE | out | nov |dez | 2009

Fig. 1 - Trauma e fratura da coroa do dente 11

Fig. 2 - Radiografia apresentando radioluscência periapical nos dentes 11 e 12 e rizogênese incompleta no dente 11

Fig. 3 - Radiografia de confirmação da odontometria eletrônica

Fig. 4 - Localizador Apical Eletrônico - Root ZX II - J. Morita


Ph de superfície alto (12,5) promovendo o reparo tecidual similar àqueles visto pelo hidróxido de cálcio4. No entanto, o MTA fornece uma superfície dura, não reabsorvível com boa adaptação à cavidade. Segundo alguns autores, o MTA mostrou ser osteocondutor e promotor de osteogênese5, formador de camada de cemento6 e cemento-condutivo7, é biocompatível e não induz à inflamação mostrando aposição óssea direta sobre o MTA8, 9, além de apresentar excelentes propriedades de selamento independente da presença ou não de sangue10, 11, 12, 13, 14, 15. O objeto deste trabalho é a apresentação de um caso clínico e sugestão de procedimentos, utilizando o MTA como barreira artificial, seguido de obturação imediata do canal radicular propiciando ao dente tratado uma reabilitação mais rápida e previsível. Fig. 5 - A- radiografia confirmando a posição do Porta MTA no comprimento de trabalho. B- esponja de colágeno Hemospon utilizada como anteparo ao MTA servindo também como hemostático inserida 1 mm além do comprimento de trabalho com calcador de guta percha no 2. C- Porta MTA – Map System. D- MTA Branco da Angelus

CASO CLÍNICO

Paciente do sexo feminino com 11 anos de idade compareceu ao consultório com histórico de trauma e fratura do incisivo central superior - dente 11 (figura 1). Ao exame clínico observa edema sobre a região do 11 e 12 com histórico pregresso de dor. Ao exame radiográfico observa-se radioluscência periapical em ambos os dentes. O dente 11 apresentava-se com rizogênese incompleta (figura 2). O tratamento proposto foi à colocação imediata de uma barreira artificial com MTA, tratamento endodôntico e colocação de um pino de fibra de vidro para estruturar o remanescente dental para posterior confecção de coroa total no dente 11. O tratamento foi autorizado pelos responsáveis sendo iniciado imediatamente após a proposição do tratamento. O paciente foi anestesiado, realizou-se o acesso Fig. 6 - MTA preenchendo Fig. 7 - Radiografia final a câmara pulpar, o dente foi isolado e iniciou-se o 4 mm apicais imediata mostrando o adequado preenchimento do canal com MTA preparo químico mecânico (PQC) seguindo os prinna porção mais apical, guta percha cípios crown down (coroa ápice) de instrumentação. no terço médio e pino de fibra de Foi realizada a odontometria eletrônica confirmada vidro no terço mais cervical pelo raio-X (figuras 3 e 4). A substância irrigadora utilizada foi a clorexidina gel 2% combinado com soro fisiológico com trocas freqüentes a cada instrumento utilizado. Uma complementação com ultra som e irrigação com soro fisiológico foi utilizado ao final do PQC. Com o objetivo de realizar um anteparo ao MTA introduzimos com auxílio de um calcador número 2, 1 mm além do comprimento de trabalho, uma esponja de colágeno16 (HEMOSPON). Em seguida o MTA Branco (Angelus) foi colocado com Fig. 8 - Fotografia após 1 semana com auxílio de uma porta MTA (MAP SYSTEM) reconstrução da coroa com resina composta Fig. 9 - Radiografia de previamente calibrado com um cursor de acompanhamento após silicone até o comprimento de trabalho 4 meses. Observar significativo (ffigura 5). Foram realizadas 4 aplicações indício de reparo apical APCD SAÚDE | out | nov |dez | 2009 |


Endodontia de MTA recuando 1 mm a cada aplicação deixando aproximadamente 4 mm do terço apical preenchido com o MTA (figura 6). Segundo o fabricante o MTA Branco leva 15 minutos para endurecer e decorrido este tempo o canal foi preenchido por guta percha pré aquecida (EASY PACK) com auxílio de um condensador de Mc Spadden. Imediatamente após a obturação do contudo, o espaço para núcleo foi preparado e procederam-se os passos para instalação do pino de fibra de vidro: hibridização da dentina com sistema adesivo Clearfill (Kuraray) e cimentação do pino de fibra de vidro (Angelus) com cimento resinoso dual Relyx ARC (3M ESPE) (figura 7). Após 1 semana o dente já se encontrava restaurado e com ausência de sintomatologia (figura 8). Radiograficamente já se observa indícios de reparação no dente 11 após 4 meses de retorno da paciente (figura 9).

PASSO A PASSO 1) Anestesia, abertura e isolamento; 2) Odontometria: 3) Preparo químico mecânico; 4) Colocação de um anteparo (espuma de colágeno) 1 mm além ápice; 5) Inserção do MTA; 6) Preenchimento com guta percha; 7) Blindagem final da entrada do canal com pino de fibra de vidro e resina composta.

E (1999) REACTION OF DOG’S TEETH TO ROOT CANAL FILLING WITH MINERAL TRIOXIDE AGGREGATE OR A GLASS IONOMER SEALER. J ENDODON 25:728. 5. MORETTON TR, VAN AMERONGEM WE, VINGERLING PA (2000) TISSUE REACTION AFTER SUBCUTANEOUS AND INTRAOSSEOUS IMPLANTATION OF MINERAL TRIOXIDE AGGREGATE AND ETHOXICBENZOIC ACID CEMENT, J BIOMED MATER RES 52:528. 6. TORABINEJAD M, PITT FORD TR, MCKENDRY DJ, ABEDI HR, MILLER DA, KARIYAWASAM SP. (1997) HISTOLOGIC ASSESSMENT OF MINERAL TRIOXIDE AGGREGATE AS A ROOT-END FILLING IN MONKEYS. J ENDOD. APR; 23(4):225. 7. THOMSON TS, BERRY JE, SOMERMAN MJ, KIRKWOOD KL. (2003) CEMENTOBLASTS MAINTAIN EXPRESSION OF OSTEOCALCIN IN THE PRESENCE OF MINERAL TRIOXIDE AGGREGATE. J ENDOD. JUN;29(6):407. 8. TORABINEJAD M, FORD TR, ABEDI HR, KARIYAWASAM SP, TANG HM (1998) TISSUE REACTION TO IMPLANTED ROOT-END FILLING MATERIALS IN THE TIBIA AND MANDIBLE OF GUINEA PIGS. J ENDOD. JUL;24(7):468. 9. MITCHELL PJ, PITT FORD TR, TORABINEJAD M, MCDONALD F. (1999) OSTEOBLAST BIOCOMPATIBILITY OF MINERAL TRIOXIDE AGGREGATE. BIOMATERIALS. JAN;20(2):167-73. 10. AQRABAWI J (2000). SEALING ABILITY OF AMALGAM, SUPER EBA CEMENT, AND MTA WHEN USED AS RETROGRADE FILLING MATERIALS.BR DENT J. MAR 11;188(5):266-8 11. BATES CF, CARNES DL, DEL RIO CE (1996). LONGITUDINAL SEALING ABILITY OF MINERAL TRIOXIDE AGGREGATE AS A ROOT-END FILLING MATERIAL. J ENDOD. NOV;22(11):575-8. 12. FISCHER EJ, ARENS DE, MILLER CH. (1998) BACTERIAL LEAKAGE OF MINERAL TRIOXIDE AGGREGATE AS COMPARED WITH ZINC-FREE AMALGAM, INTERMEDIATE RESTORATIVE MATERIAL, AND SUPER-EBA AS A ROOT-END FILLING MATERIAL. J ENDOD. MAR;24(3):176. 13. TORABINEJAD M, WATSON TF, PITT FORD TR. (1993) SEALING ABILITY OF A MINERAL TRIOXIDE AGGREGATE WHEN USED AS A ROOT END FILLING MATERIAL. J ENDOD. DEC;19(12):591. 14. TORABINEJAD M, HONG CU, PITT FORD TR, KETTERING JD (1995) CYTOTOXICITY OF FOUR ROOT END FILLING MATERIALS. J ENDOD. OCT;21(10):489. 15. DYE LEAKAGE OF FOUR ROOT END FILLING MATERIALS: EFFECTS OF BLOOD CONTAMINATION. (1994) TORABINEJAD M, HIGA RK, MCKENDRY DJ, PITT FORD TR. J ENDOD. APR;20(4):159. 16. THE USE OF WHITE PORTLAND CEMENT AS AN APICAL PLUG IN A TOOTH WITH A NECROTIC PULP AND WIDE-OPEN APEX: A CASE REPORT. (2007) DE-DEUS G, COUTINHOFILHO T. INT ENDOD J. AUG;40(8):653.

CONCLUSÃO A utilização de MTA como barreira imediata para tratamento de dentes com rizogênese incompleta em dentes necrosados com ou sem lesão vêm sendo amplamente demonstrado na literatura e neste caso, sua utilização, demonstrou ser um recurso previsível possibilitando uma reabilitação mais rápida e segura.

Prof. Dr. Ruy Hizatugu

Especialista em Endodontia e em Biologia Celular e Livre-Docente em Endodontia ruyhizatugu@uol.com.br

AGRADECIMENTO Agradecimento especial a Dra. Fabiana Mesquita Barros, Especialista em Endodontia e Mestre em Ciências da Saúde, por ter acompanhado desde o início este caso clínico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. FRANK AL (1966) THERAPY FOR THE DIVERGENT PULPLESS TOOTH BY CONTINUED APICAL FORMATION. JOURNAL OF AMERICAN DENTAL ASSOCIATION 72, 87–93. 2. SHABAHANG S, TORABINEJAD M (2000) TREATMENT OF TEETH WITH OPEN APICES USING MINERAL TRIOXIDE AGGREGATE. PRACTICAL PERIODONTICS & AESTHETIC DENTISTRY 12, 315–20. 3. TITTLE KW, FARLEY J, LINKHARDT M, TORABINEJAD M (1996) APICAL CLOSURE INDUCTION USING BONE QRWTH FACTOR AND MINERAL TRIOXIDO AGGREGATE. J ENDODON 22:198 4. HOLLAND R, DE SOUZA V, NERY MJ, OTOBONI FILHO JA, BERNABE PF,DEZAN JUNIOR

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Dr. Eduardo Fregnani

Especialista em Endodontia, Mestre em Patologia Bucal e Doutor em Ciências contato@eduardofregnani.com.br

Prof. Dr. Gustavo Meneghine

Especialista em Endodontia e Biologia Molecular e Celular meneghine@globo.com



Patologia

Diagnóstico e tratamento do cisto ósseo solitário

D

entre as patologias ósseas podemos encontrar os cistos, definido como uma cavidade patológica limitada por um epitélio, contendo no seu interior material fluido, semi-fluido ou pastoso, são classificados como odontogênicos ou não-odontogênicos. O caso clínico apresentado será sobre o cisto ósseo solitário, conhecido também como cisto ósseo traumático e para muitos autores é considerado um pseudocisto. Esta pesquisa analisou o caso clínico, da paciente tratada na Clínica Odontológica da Universidade São Francisco, de Bragança Paulista, tendo o acompanhamento de 2006 a 2009.

INTRODUÇÃO

A etiologia do Cisto Ósseo Solitário - COS é desconhecida, porém, várias teorias têm sido propostas, dentre elas a degeneração cística a partir de tumores ósseos; o defeito do metabolismo do cálcio, a necrose da medula óssea devido à isquemia, a infecção crônica de baixa intensidade, as alterações intra-ósseas e hemorragia intramedular após traumatismo são comumente aceitas. Dentro da literatura a hipótese mais aceita é o trauma hemorrágico e acredita-se que ocorra a partir de um trauma antecedente (JOSEPH, 2000, p.280). Após um traumatismo há uma hemorragia nos espaços medulares em uma situação normal há cicatrização pela organização do coágulo e formação final de um tecido conjuntivo e novo osso. De acordo com a teoria traumática, sugere-se que após a lesão de uma área de osso esponjoso contendo medula hematopoiética encerrada em uma camada de osso cortical denso, não há a organização do coágulo sanguíneo e, por alguma razão ainda não se explicada, a degeneração subseqüente do coágulo produz uma cavidade vazia no interior do osso. Em seu desenvolvimento as trabéculas ósseas na área envolvida necrosam após a degeneração do coágulo, ainda que possa persistir algum tecido medular viável para iniciar a reabsorção das trabéculas envolvidas. A lesão parece aumentar de tamanho pela expansão constante produzida pelo edema infiltrante progressivo devido à restrição da drenagem venosa. Não é comum o paciente lembrar-se de qualquer acidente traumático. Isto pode indicar que qualquer traumatismo tão leve, a ponto de o paciente não ter recordado ou tomado conhecimento, é suficiente para causar o desenvolvimento da lesão (SHEAR, 1999, p.498). É considerada uma lesão óssea não neoplásica que representa aproximadamente 1% de todos os cistos dos maxilares (VALLADARES, 2008, p.133). Normalmente esta entidade clínica é assintomática, mas pode estar associada à dor, edema, sensibilidade dentária, fístula, fratura patológica, retardo na erupção dentária e parestesia (LAUREANO FILHO, 2003, p.23). A vitalidade pulpar dificilmente é alterada, porém, devido à expansão cística pode ocorrer o aumento da pressão na raiz dos dentes envolvidos, que devido à força traumática pode causar diminuição temporária da resposta ao teste térmico da polpa, portanto, faz-se necessária a avaliação dos dentes e tecidos periodontais próximo à lesão, pois a lâmina dura pode ou não estar comprometida, embora raramente ocorrendo

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Fig. 1 - Exame físico regional intra bucal

Fig. 2 - Radiografia oclusal total da mandíbula, mostrando o abaulamento da cortical óssea vestibular e lingual

Fig. 3 - Radiografia panorâmica inicial


Fig. 4

Fig. 5 - Abertura da cavidade, mostrando cavidade óssea vazia

Fig. 6 - Controle radiográfico após 9 meses: neoformação óssea

reabsorção e/ou deslocamentos dentários (LAGO, 2005, p.24). Normalmente a descoberta do cisto ósseo solitário é acidental. Descobre-se, por exemplo, em uma radiografia periapical ou panorâmica de rotina, documentação ortodôntica e radiografia para acompanhamento ortodôntico, observando-se na maioria dos casos uma única área radiolúcida (LAGO, 2005, p.23). Para o diagnóstico do COS deve haver uma associação entre história clínica, exame físico, achados imaginológicos, exploração cirúrgica e resultados histopatológicos, e deve-se discutir diagnósticos diferenciais como cisto dentígero, ceratocisto odontogênico, tumor odontogênico adenomatóide, ameloblastoma e granuloma central de células gigantes (LAGO, 2005, p.26). Radiograficamente é caracterizada pela presença de áreas radiolúcidas delimitadas, podendo apresentar formas com digitações interradiculares (aspecto festonado). As corticais alveolares são respeitadas, bem como os dentes da região, que estão hígidos (FREITAS, 1998, p.455). Alguns cistos ósseos solitário podem medir apenas um centímetro de diâmetro, enquanto outros podem ser tão grandes que envolvem a maior parte da área de molares do corpo da mandíbula, bem como parte do ramo (SHAFER, 1987, p.499). O deslocamento dos dentes é raro e, em muitos casos a lâmina dura apresenta-se intacta (SHAFER, 1987, p.499). É preciso ter cuidado para diferenciar o cisto ósseo solitário pequeno, que ocorre na área de molares e aparece como uma área radiolúcida redonda associada a dentes com polpa viva, da depressão lingual na mandíbula causada por glândula salivar (fóvea submandibular), com aspecto radiográfico semelhante. Contudo, esta lesão geralmente esta localizada abaixo do canal mandibular, enquanto o COS usualmente fica acima do mesmo (SHAFER, 1987, p.499). Seu exame histopatológico de um modo geral, apresenta somente uma quantidade mínima de tecido fibroso da parede do osso é observada. Esta lesão pode, ocasionalmente, conter sangue ou fluido serosanguinolento. Microscopicamente, tecido conjuntivo fibroso delicado, bem-vascularizado e sem evidências de um componente epitelial é identificado (JOSEPH, 2000, p.280). Quando a cavidade é aberta cirurgicamente, verifica-se que ela pode conter uma pequena quantidade de líquido, cor de palha, fragmento de coágulos sanguíneos necrosadas, tecido conjuntivo fibroso ou então estar vazia (LAUREANO FILHO, 2003, p.22). Como o diagnóstico definitivo do cisto ósseo solitário não pode ser estabelecido sem a exploração cirúrgica, o cirurgião dentista usualmente ao abrir a cavidade e no curso de sua manipulação cirúrgica estabelece sangramento no interior da lesão e, com a cavidade fechada na seqüência, promove uma rápida obliteração da lesão e nova formação óssea, que ocorre em media de 6 a 12 meses. (VOLPATO, 1997, p.23). O mais importante para que essa reparação se realize rapidamente é produzir o sangramento nesta cavidade através da curetagem de suas paredes, fazendo com que o coágulo formado oriente a reparação óssea, sendo rara a necessária uma segunda intervenção cirúrgica (VOLPATO, 1997, p.23). Sverzut apud Lago (2006, p.26) relata que se pode optar por fechamento da cavidade por segunda intenção, com curativos de gaze com Nitrofurazona trocada a cada 02 dias, por 20 dias, irrigação da cavidade

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Patologia

remanescente com Soro Fisiológico 0,9% e bochecho com Clorexidina a 0,12%, 03 vezes ao dia. Outros autores sugerem o enchimento da cavidade com esponja de gelatina absorvível, osso desmineralizado ou injeção de sangue autógeno, com resultados favoráveis (LAUREANO FILHO, 2003, p.24).

Relato de caso

Paciente gênero feminino, G.G.N., 29 anos, nascida em 13-08-1976, melanoderma, casada, natural da Bahia, procedente de Extrema - MG, dona de casa, foi encaminhada para a equipe de Estomatologia da Universidade São Francisco de Bragança Paulista no dia 21-02-2006, devido à imagem radiolúcida em região de molares inferior lado direito, encontrada pela sua dentista em exame de radiografia panorâmica solicitado antes do tratamento odontológico. Na história da doença atual a paciente relatou que há mais ou menos 03 meses o osso da mandíbula “subiu”, começou a sentir dormência na região e quando passa fio dental sangra e demora para parar. Ao ser questionada sobre algum trauma ocorrido, a paciente relata que caiu da escada e bateu com o queixo, aos 20 anos de idade. No exame físico geral apresentava-se com bom estado geral (BEG). Ao exame físico regional extra bucal, não foi observada nenhuma alteração. Já no exame físico regional intra bucal, observou-se na região de pré-molares inferiores lado direito, aumento de volume, consistente e doloroso a palpação, de coloração esbranquiçada, medindo aproximadamente 1,5 cm de diâmetro, de superfície lisa e brilhante (Fig. 1). Na radiografia panorâmica e oclusal, observou-se imagem radiolúcida, unilocular, envolvendo as raízes dos dentes 43 a 46 do lado direito, com abaulamento das corticais óssea vestibular e lingual (Fig. 2 e 3). Ao teste térmico de vitalidade pulpar e a percussão dos dentes 44, 45 e 46 tiveram resposta positiva, sendo todas essas raízes estavam radiograficamente envolvidas na lesão. As hipóteses de diagnóstico inicialmente aventadas foram: Ameloblastoma X Mixoma X Queratocisto X Cisto Ósseo Solitário. Diante da avaliação clínica e radiográfica optou-se pela realização da biópsia, para confirmação do diagnóstico. No momento do procedimento, com a paciente sob anestesia local, iniciando com a punção e aspiração na região, obtendo-se como resultado punção branca, ou seja, não houve aspiração de conteúdo proveniente do interior da lesão (Fig. 4). Logo em seguida foi realizada a incisão cirúrgica com bisturi, onde houve exposição da área da lesão com observação de cavidade óssea “vazia” em seu interior (não havia presença de líquido ou qualquer outro material fluido ou sólido em seu interior e não havia presença de tecido epitelial envolvendo a cavidade óssea) (Fig.5). Foi realizada remoção de fragmento tecido ósseo para envio a estudo anatomopatológico, que foi acondicionado em frasco contendo formol a 10%. Diante do comportamento da lesão no trans-operatório, o tratamento de escolha foi curetagem para a formação do coágulo e fechamento da cavidade. O laudo anatomapatológico teve como resultado tecido ósseo maduro, que exibe de permeio tecido conjuntivo fibroso e hemácias. Diante deste resultado o diagnóstico final foi de Cisto Ósseo Solitário. Foi realizado desgaste dos dentes 44, 45 e 46, para obter melhor oclusão dos dentes antagonistas, diminuindo qualquer tipo de contato prematuro. Paciente vem sendo acompanhada periodicamente na clínica e radiograficamente apresentando neoformação óssea (Fig. 6).

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Considerações Finais

A descoberta desse tipo de lesão, pelo fato de o paciente não apresentar sintomatologia dolorosa, normalmente se faz por meio de radiografias de rotina, como se pode notar no caso aqui descritos. O diagnóstico por sua vez, só pode ser estabelecido após a exploração cirúrgica da cavidade, que pode conter um pouco de fluido, coágulo, fragmentos de tecido conjuntivo, ou mesmo estar vazia. A teoria mais aceita é a que relaciona a lesão com trauma na região, seguido de hematoma intra-ósseo e liquefação desse tecido sendo uma enfermidade óssea essencialmente benigna do ponto de vista clínico. Apesar disso, por ser uma lesão incomum, os clínicos devem estar atentos a esta enfermidade, devendo o diagnóstico final envolver análises minuciosas dos achados clínicos, radiográficos e cirúrgicos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JOSEPH, A.; et al., Patologia Bucal correlações clinico patológicas, 3ª ed, 2000, Rio de Janeiro - RJ. LAUREANO FILHO, J. R.; ARAÚJO DE MORAIS, H. H.; RALDI, F. V. et al. Cisto ósseo solitário. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac., Camaragibe, vol. 3, n. 3, p. 21-25, jul./set. 2003. LAGO, C. A.; CAUÁS, M.; PEREIRA, A. M. P. et al. Cisto ósseo traumático em mandíbula: relato de caso. Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. vol. 6, nº 2, abr/jun. 2006. FREITAS, A.; ROSA, J. E., Radiologia odontológica, 4ª ed, Pouso Alegre – MG, 1998. TOMMASI, A. F. Diagnóstico em Patologia Bucal. 2 ed., p.268-280 4 Reimp. São Paulo: Pancast Editorial, 2000. SHAFER, W. G.; HINE, M. K, LEVY, B. L. Tratado de Patologia Bucal, 4ª ed., Rio de janeiro- RJ, 1987. SHEAR, M.; Cistos da Região Bucomaxilofacial – Diagnóstico e Tratamento, 3 ed., São Paulo-SP, 1999. VALLADARES, C. P.; ISRAEL. M. S.; NOLETO, J. W.; BRAGA, C. L. S.; LORENÇO, S. Q. L.; DIAS, E. P., Cisto ósseo simples em pacientes sob tratamento ortodôntico – relato de dois casos, R. Dental Press Ortodon Ortop Facial 133 Maringá, v. 13, nº 2, mar.-abr. 2008. VOLPATO, P. A.; Cisto traumático: cisto ósseo solitário, cisto hemorrágico, cavidade óssea idiopatica, lesão traumática interna da mandíbula, hematoma intra-ósseo, Bragança Paulista 1997. Monografia (especialização) - Universidade São Francisco.

Dra. Alessa Donizete Abrão Cirurgiã-Dentista; Clínica Geral Dra. Silvia Cristina Mazeti Torres Mestre em Radiologia e Diagnóstico Estomatológico pelo CPO São Leopoldo Mandic; Professora Responsável pela Disciplina de Radiologia Odontológica e Clínica Integrada de Pacientes Especiais do Curso de Odontologia da Universidade São Francisco; Professora do Curso de Pós Graduação em Radiologia da CPO São Leopoldo Mandic Luiz Alexandre Thomaz Especialista em estomatologia; Mestrando radiologia na CPO São Leopoldo Mandic; Professor do curso de Estômatologia da Universidade São Francisco e da UNISANTA


Endodontia

Desvio do canal radicular

O

desvio do canal anatômico acontece geralmente no terço cervical e médio do canal radicular, travando o instrumento (lima) de alcançar o comprimento de trabalho previamente estabelecido. Desvio do canal radicular (degrau) é observado na literatura cientifica como causa freqüente: • Falha na cirurgia de acesso. • Instrumentação agressiva. • Acumulo de debris na porção apical do degrau. • Ineficiência na irrigação/aspiração. caso clínico: Paciente do sexo feminino relatou que o dente 34 havia sofrido duas tentativas de retratamento endodôntico sem sucesso. Durante o exame clínico reclamou de dor e palpação apical e vertical. Radiograficamente (RX) de diagnostico foi observado desvio do canal anatômico e rarefação óssea peri-radicular. O tratamento foi realizado com desobstrução do canal radicular e a passagem pelo degrau voltando ao canal original (anatômico). A descontaminação do canal radicular com a remoção do material obturador contaminado foi utilizado Hipoclorito de sódio (2,5 % Formula & Aação) + EDTA-T 17 % (Formula & Ação) com auxilio de ultra-som para

ativar a irrigação. Vencido o degrau estabeleceuse o comprimento de trabalho com localizador apical (Root XII J. Morita) e radiografia periapical confirmando o comprimento de trabalho de 20,5 mm. O preparo terço cervical e médio foi realizado com lima NITI Rotatório SX,S1 e S2 (Proteper D. Maillefer) o preparo apical com limas manuais (Flexo File D. Maillefer) usando a técnica de força balanceada. O hidróxido de cálcio foi usado com medicação intra-canal (expectante) e o selante da cavidade com guta-percha e cimento de fosfato de zinco. Durante cinco meses foi feita a troca de medicação com intervalos de 20 dias. Quando percebeu-se radiograficamente o início da cicatrização o canal foi obturado com técnica de condensação lateral. O controle radiográfico de dois anos mostra completa formação de osso na região apical e função normal. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS IMURA, N/ZUOLO, Endodontia para o Clínico Geral: EAP- APCD, 1998. Roane JB, SABALA CL, DUNCANSON JR MG. The “Balanced Force” concept for instrumentation of curved canal. J. Endodon; 11:203-11, 1985. Sehneirder . A Comparison of canal preparation in straight and curved root canals. Oral sug Oral Pathol, v. 32, n. 2,

RX 2- Volta ao canal anatômico

RX 1 - Inicial

RX 4 - Obturação do canal radicular RX 3 - Com CA (OH) no interior do canal radicular

Dr. José Maria de Oliveira Castro Especialista em Endodontia castroendo@uol.com.br

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carga imediata

Uma nova maneira de manipular os tecidos moles na carga imediata

Figura 1 Figura 9 Figura 5

Figura 2

Figura 6

Figura 10

Figura 3 Figura 7

Figura 4

A

provisionalização ou a carga imediata é uma realidade que muitas vezes é solicitado pelos próprios pacientes, uma vez que a técnica se tornou muito utilizada. Mas a execução de vários procedimentos em secção única pode levar a dificuldade de se trabalhar todos os pontos como se trabalharia na carga tardia. Um dos tecidos que mais sofrem e se torna menos previsível sua manipulação são os tecidos moles. No caso clinico abaixo procuramos ilustrar uma nova maneira de trabalharmos esses tecidos. Paciente leucoderma 41anos com carie nos elementos 16, 13 e 11 impossibilitando o reposicionamento da prótese parcial fixa. Logo foi confeccionada uma placa em silicone para posicionamento dos dentes. Executado planejamento reverso com montagem em articulador e prova dos dentes para planejamento da cirurgia. Implantes instalados e retalho fechado foram posicionados os casquetes de captura da prótese provisória. Após os casquetes capturados 14 | APCD SAÚDE | out | nov |dez | 2009

Figura 11

Figura 12

Figura 8

o espaço remanescente foi preenchido com material condicionador de tecido no intuito de promover um selamento e condicionar esse tecido permitindo uma melhor reparação, evitando inflamação. Possibilitando uma melhor manipulação em um segundo momento.

Dr. Marcelo Abla Cirurgião-dentista

Dr. Jose Eduardo Virgilio Cirurgião-dentista



1º Encontro SPDM-PABSF

Profissionais da Saúde Bucal se reúnem para primeiro encontro

Janice Amêndola Freitas e Leandro Barcelos Braga

O

1° encontro de profissionais de saúde bucal do Programa de Atenção Básica à Saúde da Família (PABSF) da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) aconteceu nos dias 24 e 25 de novembro no Anfiteatro Marcos Lindenberg da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e contou com a participação de mais de 300 profissionais, entre cirurgiões-dentistas, técnicos em saúde bucal (TSB) e auxiliares de saúde bucal (ASB). O evento contou com a participação dos profissionais que atuam nas cidades de São Paulo e Mauá. No município de São Paulo, são 49 equipes da Saúde Bucal da Família (ESB), sendo que todas as Unidades da Saúde da Família (USF) possuem pelo menos uma ESB tipo 2 (um CD, um TSB e um ASB), conta também com 1 equipe de Saúde Bucal Indígena, com uma equipe no Tribunal de Contas do Município de São Paulo e temos no Programa Aprendendo com Saúde 15 equipes de saúde bucal todas compostas por CD, TSB e ASB e no Programa Saúde no Esporte 4 ESB na rede Clube Escola.

Por Israel Correia de Lima

No município de Mauá são 23 EFS, sendo que 5 são tipo 2. O evento foi patrocinado pelas empresas FGM, Amefre Odontológica, Dental DZ7, com colaboração da Oral B e Colgate. Os temas escolhidos para exposição, segundo o supervisor técnico Leandro Barcelos Braga, foram pertinentes e atuais. Foram abordadas e discutidas as técnicas restaurativas novas e rápidas (Dr. José Carlos Imparato); como o profissional deve proceder com o prontuário do paciente (Dr. Celso Queiroz Correa); manutenção de equipamentos (Adryano Márcio Silva e Janice Amêndola Freitas, da Amefre) e atualização e controle de infecção (Dra. Lusiane Borges). O Dr. Edson Lednik fez palestra sobre motivação e superação aos participantes. O supervisor técnico explica que “o Programa da Saúde da Família é tido hoje como uma das principais estratégias do Ministério da Saúde, pois os programas como a Saúde da Criança, da Mulher, do Idoso, entre outros, estão dentro do protocolo do PSF”. O programa possui, além da equipe formada por médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde as equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), que possuem profissionais médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e fisioterapeutas, dando suporte ao programa. Sendo assim, o programa atende os princípios básicos do SUS que são a universalidade, assistência e a vaga garantida a todas as idades, a integralidade que é o ver o paciente como um todo, não tratando somente no aspecto bucal, mas verificando a real necessidade do paciente no que mais ele precisa. “Quando detectamos outros problemas relacionados a saúde dos indivíduos, encaminhos para as outras especialidades”, diz Braga. “Procuramos dividir o processo de trabalho por meio da triagem odontológica familiar para não sobrecarregar o odontólogo, ganhando tempo para atender muito mais famílias nas regiões cobertas pelo programa”, finaliza Braga.


Yuri Arcurs


Cursos APCD Saúde

Cursos APCD Saúde Curso Avançado em Endodontia Clínica

Início: 24 de fevereiro de 2010 - Término: junho de 2010 Dia da semana: quartas-feiras Horário: 17h às 20h Carga Horária: 60 horas/aula Vagas: 8 Natureza: teórico / prático / demonstrativo com atendimento a pacientes Duração: 5 meses Valor: 5 x R$ 300,00 (sócio efetivo) 5 x R$ 150,00 (sócio recém-formado/acadêDr. Maeda micos) Coordenador: Prof. Dr. Sergio T. Maeda (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOB – USP). Ministradores: Prof. Dr. Marcio B. Lauretti (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP); Prof. Dr. José Lauriere H. Guimarães (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP); Prof. Ms. Kleber K. T. de Carvalho (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); Prof. Ms. Sergio K. Kamei (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); Prof. Ms. Luis M. Mansi (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP). Profs. Colaboradores: Dra. Deborah Calvo, Dra. Marcele Arouca (Especialista em Endodontia) e Dr. Keiji Ishikawa (Especialista em Endodontia) Objetivo: Aprender os novos conceitos e técnicas de instrumentação rotatória, visando capacitar o cirurgião dentista no planejamento da melhor abordagem nas diferentes situações da terapia endodôntica. Conteúdo Programático: Conceitos e parâmetros da instrumentação rotatória de NiTi; Sistemas rotatórios: bio Race (FKG), Protaper (Dentsply), Mtwo (VDW), Endo wave (J. MORITA) (WORKSHOP e HANDS ON); Localizadores eletrônicos. Obturação termoplástica. Obs.: Atividade pré-clinica (hands on) - Para o treinamento em dentes naturais das técnicas dos sistemas apresentados serão oferecidos gratuitamente todos os instrumentos rotatórios de NiTi e motores elétricos e pneumáticos.

Curso de Auxiliar em Saúde Bucal (Curso reconhecido pelo CFO/CRO)

Início: 22 de fevereiro de 2010 Dia da semana: segundas-feiras Horário: 18h30 às 22h Vagas: limitadas Natureza: teórico / prático Duração: 5 meses Valor: R$ 600,00 (inclui material didático) 5 parcelas x R$ 120,00 Coordenadora: Dra. Arne Aued Guirar Ventura Dra. Arne (Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares, Membro da Equipe de professores do curso de Ortopedia Funcional dos Maxilares da EAP, Colaboradora Voluntária no Concurso “A Saúde Bucal”) e Equipe. Programa: Leis e Diretrizes da ASB; Radiologia; Noções de Secretariado e Administração; Manipulação de Materiais Dentários e Materiais de Moldagens; Instrumentalização e auxílio ao Cirurgião-Dentista; Atualização em relação social com o paciente-recepção na sala de espera com noções de normas sociais, encaminhamento e acomodação do paciente à sala de atendimento; Noções de Biossegurança; Anatomia Geral e Dentaria; Código de Ética; Legislação Trabalhista e Direito do Consumidor; Doenças relacionadas ao Trabalho; Vigilância em Saúde. 18 | APCD SAÚDE | out | nov |dez | 2009

2010

1º SEMESTRE

Curso de Atualização em Endodontia associada a Dentística - Ao alcance do clínico geral

Início: 24 de fevereiro de 2010 Dia da semana: quartas-feiras Horário: 19h às 22h Carga Horária: 144 horas/aula Natureza: teórico / prático / demonstrativo com atendimento a pacientes Duração: 12 meses Valor: 12 x R$ 350,00 (sócio efetivo) 12 x R$ 175,00 (sócio recém-formado/acaDr. Maeda dêmicos) Coordenador: Prof. Dr. Sergio T. Maeda (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOB – USP); Ministradores: Prof. Dr. Marcio B. Lauretti (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP); Prof. Dr. José Lauriere H. Guimarães (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP); Prof. Ms. Kleber K. T. de Carvalho (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); Prof. Ms. Sergio K. Kamei (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); Prof. Ms. Luis M. Mansi (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP) Profs. Colaboradores: Dra. Deborah Calvo, Dra. Marcele Arouca (Especialista em Endodontia) e Dr. Keiji Ishikawa (Especialista em Endodontia). Temas abordados: •Proteção do complexo dentino-polpa •pulpotomia/pulpectomia/necropulpectomia •instrumentação rotatória •localizadores eletrônicos foraminais •obturação termoplástica •reforço coronário e radicular pré e pós tratamento •clareamento de dentes vitalizados e despolpados •restauração de dentes tratados endodônticamente •Preparo de retentor intrarradicular

Curso de Ortopedia - “Básico de Ortopedia Funcional dos Maxilares”

Início: 2010 Dia da semana: terças-feiras Horário: 20h às 23h Carga Horária: 40 horas/aula Natureza: teórico / prático / laboratorial Duração: 4 meses Vagas: 21 Valor: 5 x R$ 190,00 (sócio efetivo) Dr. Minei 5 x R$ 95,00 (sócio recém-formado/acadêmicos) Coordenador: Prof. Dr. Auro Massatake Minei (Especialista em Prótese Dental, Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares e Membro Fundador da Academia Brasileira de Fisiopatologia Crânio-Oro-Cervical - ABFCOC). Professores: Dra. Maria Regina de Campos Brandão; Dr. Eduardo Sakai, Dra. Arne Guirar Ventura e Prof. Dr. Auro Massatake Minei. Programa: Histórico da O.F.M.; Princípios Fundamentais da O.F.M.; Leis Planas de Desenvolvimento; Tipos de Aparelhos; Casuísticas-Bimler, Planas, SNs; Diagnóstico Gnatostático Sintomatológico Planas; Análise de Bimler; Confecção de Aparelhos Planas e Bimler (confecção de pistas indiretas do aparelho de Planas,Técnica Dr. Minei).


Maiores Informações Tel./fax: (11) 5078-7960 E-mail: contato@apcd-saude.org.br Site: www.apcd-saude.org.br

IMPORTANTE A EAP poderá cancelar os cursos previamente, caso o número de vagas não sejam preenchidos. Os horários poderão ser remanejados em função de uma melhor operacionalização.

Curso de Atualização em Implantodontia Módulo Protético

Início: março de 2010 - Término: dezembro de 2010 Dia da semana: segundas-feiras Horário: 14h às 18h Carga Horária: 160 horas/aula Natureza: teórico / prático / laboratorial Duração: 10 meses Vagas: 21 Valor: 10 x R$ 400,00 (sócio efetivo) 10 x R$ 200,00 (sócio recém-formado/acadêmicos) Coordenador: Dr. Ricardo Mitsuo Saito (Especialista em Prótese). Professores: Dr. Edson Yassuo Bajou (Especialista em Cirurgia Traumatologia Buco-Maxilo Facial, Especialista Ortopedia Funcional dos Maxilares); Dr. Luiz Carlos Suzuki (Especialista em Prótese); Dr. Peter Shiu (Mestre e Doutor em Dentística). Sistema de implantes: Biomet 3i Objetivo: Capacitar o aluno a gerenciar riscos e complicações restauradoras através do conhecimento de oclusão e biomecânica em implantodontia, tipos de próteses sobre implantes, seleção de componentes protéticos, técnicas de moldagem e manutenção peri-implantar.

Curso de Aperfeiçoamento em Cirurgia Oral Menor

Início: 11 de março de 2010 Dia da semana: quintas-feiras Horário: 19h às 22h30 Carga Horária: 62 horas/aula Vagas: 16 Natureza: teórico / prático / demonstrativo Dr. Glácio com atendimento de pacientes Duração: 5 meses Valor: 5 x R$ 350,00 (sócio efetivo) 5 x R$ 175,00 (sócio recém-formado e acadêmico) Ministradores: Prof. Dr. Glácio Avólio (Doutor em Ciências pela Escola Paulista de Medicina - UNIFESP e Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial pela FOUSP); Prof. Dr. Marcucci Dr. Marcelo Marcucci (Doutor em Ciências pela Escola Paulista de Medicina - UNIFESP e Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial pela FOUSP). Objetivo: Trata-se de um curso eminentemente prático que visa o desenvolvimento e aperfeiçoamento do aluno no âmbito da cirurgia oral menor. Serão abordados aspectos referentes ao diagnóstico, planejamento, técnica cirúrgica, complicações e terapêutica medicamentosa, priorizando o tratamento cirúrgico dos dentes retidos. O objetivo final é habilitar o aluno no planejamento e execução da prática cirúrgica nas mais diversas situações possíveis de ocorrer em consultório.

Curso de Atualização em Implantodontia Módulo Cirúrgico

Início: março de 2010 - Término: dezembro de 2010 Dia da semana: segundas-feiras Horário: 18h às 22h30 Carga Horária: 160 horas/aula Natureza: teórico / prático / laboratorial Duração: 10 meses Vagas: 21 Valor: 10 x R$ 400,00 (sócio efetivo) 10 x R$ 200,00 (sócio recém-formado/acadêmicos) Coordenadores: Dr. Paulo Yataro Kawakami e Dr. Wander Célio Kobayashi. Professores: - Dr. José Luiz Takashi Yassui (Professor do Curso de Implantodontia do Centro de Qualificação Profissional Biomet 3i); Dra. Claudia Barreiros Pera (Especialista em Implantodontia); Dr. Paulo Hitoshi Ueda (Especialista em Implantodontia); Dr. Edson Yassuo Bajou (Especialista em Cirurgia Traumatologia Buco-Maxilo Facial, Especialista Ortopedia Funcional dos Maxilares). Sistema de implantes: Biomet 3i Objetivo: Capacitar o cirurgião-dentista nos planejamentos e execuções das cirurgias básicas e avançadas na implantodontia com a utilização do sistema Biomet 3i. Conteúdo: 1. Histórico da implantodontia. Metabolismo ósseo (bases biológicas); 2. Terapêutica medicamentosa; 3. Apresentação do sistema de implantes Biomet 3i, características técnicas, cirurgia e prótese; 4. Planejamento protético-cirúrgico; 5. Técnicas de incisão e sutura em cirurgias de instalação de implantes; 6. Carga imediata e restauração imediata; 7. Cirurgia plástica periodontal e condicionamento de tecido mole em implantodontia; 8. Levantamento atraumático do seio maxilar; 9. Levantamento traumático do seio maxilar; 10. Tratamento das perfurações da membrana sinusal; 11. Enxerto ósseo em bloco do ramo; 12. Enxerto ósseo em bloco do mento; 13. Implantes zigomáticos; 14. Anatomia relacionada a Implantodontia; 15. Cirurgia hospitalar: reconstruções ósseas com enxertos de crista ilíaca; 16. Protocolo com carga Imediata; 17. PRP; 18. Exames Complementares; 19. Imageologia; 20.Complicações em Implantodontia; 21. Implantes curtos.

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Anestésicos

Implantes, anestesia e sedação

A

Odontologia atual, com a chegada dos implantes dentários, mudou a rotina dos consultórios: os procedimentos cirúrgicos de colocação de implantes geralmente são invasivos e solicitam que seja realizada uma anestesia efetiva para o controle da dor operatória e pós-operatória. Anestesia - Os a e um bloqueio reversível da condução nervosa. Os anestésicos locais ligam-se aos canais de sódio no estado inativado, impedindo a subsequente ativação do canal e o grande influxo transitório de sódio associado à despolarização da membrana1, 2. Podemos dizer que é um bloqueio nervoso não despolarizante3. Com exceção da cocaína, todos os anestésicos locais causam o relaxamento do músculo liso localizados nas veias e artérias, determinando assim uma ação vasodilatadora, o que traz como consequencia uma rápida absorção e diminuição da permanência do fármaco na região aplicada. Devido a essa rápida absorção, o seu efeito passa mais rápido, há maior toxidade anestésica e ainda maior sangramento no sítio cirúrgico. A epinefrina, quando adicionada aos anestésicos locais, melhora a eficiência anestésica, aumentando a sua duração e diminuindo a toxidade anestésica. Então, o uso de uma solução anestésica com vasoconstritor, preferencialmente a adrenalina na concentração 1:100.000 para os procedimentos cirúrgicos, se justifica e devem ser utilizados na Implantodontia. O pH da solução anestésica, se muito baixo, determina a “sensação de queimação” durante a sua aplicação. Na medicina é comum a alcalinização das soluções anestésicas lidocaína e bupivacaína para as anestesias regionais, no sentido de diminuição da dor durante a aplicação4, 5, 6. O pH da solução anestésica, por exemplo, lidocaína sem vasoconstritor, é de 6.5, porém quando adicionado o vasoconstritor (adrenalina 1:1000) o pH da solução diminui para próximo de 3,57,8. Sabendo-se que o pH mais baixo irá irritar mais os tecidos, onde o pH é de 7,3-7,49, causa-se maior dor durante a aplicação do anestésico. Podemos, então, seguir o seguinte procedimento: inicialmente injetar uma pequena quantidade de uma solução anestésica sem vasoconstritor, 0,3ml para diminuição da dor – por exemplo: lidocaína (pH 6,5) – sem vasoconstritor, na sequencia aplicamos o anestésico selecionado com vasoconstritor no mesmo sítio – por exemplo: articaína 4% com adrenalina 1:100.000. Vários anestésicos locais estão disponíveis para o dentista. Podemos classificá-los pelo tempo de duração, de acordo com a terapia Odontológica planejada: curta duração, duração média e de longa duração (Quadro 1). Para os procedimentos cirúrgicos envolvendo a Implantodontia normalmente devemos lançar mão de um anestésico de duração intermediária, lidocaína HCl 2% com epinefrina 1:100.000, lidocaína HCl com adrenalina 1:80.00), mepivacaína HCl 3% com epinefrina 1:100.000, articaína HCl 4% com epinefrina 1.100.000 ou 1.200.000. A prilocaína é menos tóxica que a lidocaína e outros anestésicos locais10, 11,12, porém quando se faz necessária a hemostasia, o octapressim tem uma ação venosa, o que não justifica o seu uso nos procedimentos cirúrgicos 3. Nos Estados Unidos existe a formulação da prilocaína 4% sem vasoconstritor – nome comercial Citanest Plain – e uma outra formulação com adição de vasoconstritor: a adrenalina a 1:100.000, um tipo de anestésico de ação intermediária e indicado também para procedimentos cirúrgicos – nome comercial Citanest Forte Dental13,14. A solubilidade lipídica diz respeito à potência do anestésico local: uma alta solubilidade lipídica permite que o anestésico penetre na membrana nervosa mais facilmente. A articaína HCl se difere dos outros anestésicos locais tipo

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amida por ser uma molécula híbrida com um agrupamento tiofeno, proporcionando uma maior solubilidade lipídica, podendo então ter mais facilidade de atravessar a barreira lipídica, por exemplo, a membrana nervosa.15 Outra particularidade é com relação à meia vida que é curta - 30 min. A articaína 4% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 são anestésicos efetivos. Vários estudos15,16,17,18,19 comparativos não demonstraram a superioridade da articaína sobre os outros anestésicos, no entanto, todos comentam a superioridade clínica da articaína. Estudos mais detalhados devem ser realizados para este objetivo. O que se concluiu é que a articaína apresentou uma melhor performance farmacológica em relação à lidocaína, particularmente no que diz respeito à latência, início de ação e duração do efeito anestésico16,17,18,19. No que diz respeito ao controle da dor pós-operatória, podemos adotar o seguinte protocolo3,18,19, sempre calculando a Dose Máxima Recomendada de acordo com o peso do paciente, uma vez que episódios de toxidade anestésica devem ser evitados20,21. Então, após o procedimento cirúrgico podemos fazer uma anestesia de longa duração, por exemplo bupivacaína, onde teremos uma anestesia nos tecidos moles de até 12 horas, proporcionando um controle da dor pós-operatória e diminuindo, assim, a quantidade de analgésicos e anti-inflamatórios neste período 22,23, uma vez que temos estudos mostrando um substancial alívio das dores por períodos de até 48 h51. Estudos similares foram realizados em Periodontia e em Tonsilectomia24,25,26. Outro trabalho mostra a administração de articaína adicionada de 1mg de morfina no sítio cirúrgico, resultando em uma significante e prolongada analgesia no período pós-operatório (pós exodontia)27. Implantes de bupivacaína estão sendo desenvolvidos para implantação no sítio da cirurgia para o controle da dor pós-operatória28, nome comercial CollaRx® Bupivicaine Implant, que é biodegradável e totalmente reabsorvível. Está sendo usado em medicina, especialmente em cirurgias torácicas. A ropivacaína é um anestésico local recente do grupo das amino-amidas. Apresenta como principais vantagens a sua menor cardiotoxidade em relação à bupivacaína. Algumas características da ropivacaína são latência longa, longa duração, apresenta um efeito vasoconstritor intrínseco, produzida como isômero S puro. As principais apresentações comercializadas no Brasil são frasco/ampolas de 20 ml nas concentrações de 0,2%, 0,75% e 1%. Está sendo estudada em diferentes concentrações na Odontologia, é um anestésico local de longa duração pulpar e tecidos moles e se apresenta eficiente no controle da dor pós- operatória29,30,31,32. Sedação - O óxido nitroso é a primeira escolha quanto a sua segurança na Sedação, devido a possibilidade de titulação, isto é, administração da droga em doses incrementais até atingir o efeito desejado, por exemplo ansiólise ou sedação moderada, e ainda proporcionando um certo grau de analgesia,dentre as técnicas de sedação. Misturas pré dosadas de N2O + O2 a 50%, conhecidas como Etanox, foram introduzidas no atendimento pré-hospitalar em pacientes com ‘dores’ de diversas modalidades com sucesso. Avaliados pelos profissionais da ambulância, concluiu-se 96% de sucesso no controle da dor33. Quadro 2 descriminando os tipos de dores tratadas com a analgesia inalatória (N20-O2 - 50%). Quanto ao procedimento cirúrgico de implantação dos implantes dentários, além do anestésico local, podemos indicar a analgesia proporcionada pela Sedação Inalatória com a mistura de N2O-O234,35,36,37, é equivalente a 20 mg de morfina38,39, vamos oferecer um controle da dor adicional ao anestésico local para o ato cirúrgico, então podemos

lançar mão da Sedação Inalatória também no controle da dor adicional intra-operatória na Implantodontia. Porém quanto à cirurgia que envolve os seios da face, ocorrerá a passagem da mistura de N20-O2 na região, em caso de acesso cirúrgico, tais como levantamento de seios, enfim procedimentos cirúrgicos que abordam a região de uma forma invasiva,deveremos diminuir o fluxo dos gases no sentido de manter os enxertos na região. Outra técnica de sedação que pode ser utilizada na Implantodontia é a Sedação via oral. Podemos selecionar drogas benzodiazepínicas. Essas drogas apresentam pouca depressão respiratória quando comparadas aos barbitúricos e ainda segundo Malamed40 são drogas que se aproximam do ideal para Sedação na Odontologia. Dentre os benzodiazepínicos podemos selecionar drogas que proporcionam sedação em certo grau e ainda outras que apresentam efeito aminético, isto é, o paciente não apresentara lembranças do “ato cirúrgico” e ainda o que ele menos se lembrará na pós-sedação será a “dor” da “punção” no ato da aplicação do anestésico local intra-oral. Também teremos benzodiazepínicos que apresentam relaxamento muscular, trazendo um conforto para o paciente durante o ato cirúrgico e ainda maior facilidade de manipulação do paciente de “boca aberta”, porém quando os anestésicos locais são administrados com outros depressores do SNC (ex.: benzodiazepínicos), a dose do anestésico local deve ser minimizada41. Cumpre ressaltar que será necessário treinamento e capacitação para uso de qualquer técnica de Sedação, bem como seguir certos protocolos, no sentido de segurança no ato e efetividade. Porém, diversas técnicas de Sedação podem e devem ser utilizadas na Odontologia moderna, não somente em procedimentos relacionados a cirurgias no espectro do campo da Implantodontia, que estamos abordando, mas também na prática clínica podemos e devemos utilizar técnicas de sedação. Pacientes de Implantodontia certamente sentirão náuseas durante procedimentos clínicos, por exemplo, durante as moldagens, a Sedação Inalatória com a mistura de N20-O2 poderá ser útil para essa finalidade (emesis), além de outros procedimentos para controle clínico da dor, tais como remoção de suturas, curativos, cirurgia menores de adaptação de pônticos para as próteses e mesmo as cirurgia gengivais após a implantação dos implantes para a adaptação das próteses, provisórios, dentre outros procedimentos menores. Em março de 2007 a AGD (Academia Americana de Dentistas Generalistas) conduziu uma pesquisa on-line42, a respeito de Sedação: quais técnicas de Sedação eram utilizadas por Dentistas Generalistas, totalizando 1.179 respostas (Quadro 3). Conclusões - Várias drogas anestésicas estão à disposição do Dentista atualmente, cabe ao profissional selecionar o anestésico de acordo com o procedimento. No caso da Implantodontia devemos selecionar anestésicos de duração intermediária, com epinefrina 1:100.000 devido ao fato de apresentar consideráveis vantagens terapêuticas para o ato cirúrgico, promovendo melhor visualização do campo cirúrgico e menor sangramento3,43. Quanto à técnica anestésica, cumpre ressaltar que quando lançamos mão do bloqueio nervoso, menores quantidades de solução anestésica podem ser utilizadas no controle da dor intraoperatória, bem como a sua efetividade anestésica. Porém, quando se faz necessária nas situações cirúrgicas a hemostasia, a solução anestésica deve ser depositada no “sítio” cirúrgico para se obter tal efeito. Quanto à sedação relacionada a tais procedimentos, podemos e devemos lançar mão de alguma técnica de Sedação como um adicional controle da dor operatória, além de trazer maior conforto ao paciente, principalmente


Tipos de dor Fraturas Traumas (ex.: injúrias de tecidos moles, deslocamentos, entorse (lesões de ligamentos) Dores abdominais Atraumáticas, dores da musculatura esquelética Queimaduras Dores o peito

Quadro 2 - Tipos de dores “aliviadas” por atendimento pré-hospitalar com a administração da Mistura de N2O-O2 a 50%

74% usam Sedação Inalatória (N2O-O2) em seus consultórios. 67% prescrevem drogas sedativas pré-operatórias, isto é, onde o paciente faz uso da droga previamente à visita ao consultório. 50% Usam sedativos Via Oral.

Quadro 1 nos pacientes que apresentam medo e ansiedade, e ainda como medida preventiva de situações de Emergências Médicas, uma vez que a maioria das situações de emergências médicas está relacionada ao estresse e ansiedade44,45. No entanto, se faz necessário treinamento capacitação para procedimentos de Sedação, na técnica e na arte da Sedação, monitoração dos sinais vitais, bem como seguir diferentes protocolos designados para esta finalidade. A Odontologia atual ainda dispõe de vários coadjuvantes para a terapia odontológica, tais como aplicação anestésica computadorizada, onde uma menor quantidade de solução anestésica pode ser utilizada e administrada em uma velocidade controlada e apresenta a “aspiração” previamente à injeção da solução anestésica, proporcionando mais conforto ao paciente na aplicação do anestésico local46,47,48. Estes sistemas de aplicação do anestésico local controlados por computador, tais como o Sta System™49, SafetyWand® e CompuDent®50 estão sendo usados na Medicina e na Odontologia. Referências Bibliográficas 1. Yagiela JA; Neidle EA; Dowd FJ; editors. Pharmacology and therapeutics for dentistry. 4th ed. St. Louis: Mosby, 1998. 2. Isen D; Hawkins JM. The pharmacology of local anesthetics. Ont Dent 1995 Jul-Aug;72(6):18-22. 3. Malamed SF. Handbook of Local Anteshesia,5th ed. Mosby,Inc., 2004. 4. Capogna G et al. Alkalinization of local anesthetics. Which block, which local anesthetic? Reg Anesth. ;20 (5):369-77 8519712 5. Thackey BA et al. Lidocaine Ph Adjustment for Reducing Pain on Injection. A.S.A – Anesthesiology 2008; 19 A1698 6. Palmon SC et al. The effect of needle gauge and lidocaine pH on pain during Intradermal Injection, Regional Anesthesia and pain management. Anesth Analg, 1998; 86:379-81. 7. Tan EK; Jankovic J. Treating Severe Bruxism with Botulinum Toxin. J Am Dent Assoc, Chicago, v. 130, n. 2, 211-6, Feb. 2000. 8. Local Anesthetic Solutions for continuos Nerve Blocks. 2009-0314 13:57:00. The New York School of Regional Anesthesia. Site: http://nysora. com/regional_anesthesia/equipment/3065-local_anesthetic_solutions_ for_continuous_nerve_blocks.html, visitado em 22.04.09. 9. Wennberg E et a. Effects of Commercial (pH ˜ 3.5) and Freshly Prepared (pH ˜ 6.5) Lidocaine-Adrenaline Solutions on Tissue pH. Acta Anaesthesiologica Scandinavica-Volume 26 Issue 5, Pages 524 – 527. Published Online: 30 Dec 2008. 10. Reis Júnior A. Anestesia Regional Intravenosa. 1ª ed, Rio de Janeiro: Atheneu, 1996. 11. Pickering AS; Hunter JB. Bier’s block using prilocaine: safe, cheap and well tolerated. Surgeon 2003;1:283-285 12. Malamed S.F. Allergy and Toxic Reactions to Local Anesthetics. DentistryToday: April 2003 – Anesthetics. 13. Citanest Plain Dental, Generic Name: prilocaine hydrochloride. site: http://www.drugs.com/pro/citanest-plain-dental-injection.html, visitado em 30.05.09. 14. Dentsply. Site: http://www.dentsplypharma.com/products_cita1.asp, visitado em 30.05.09. 15. Isen DA. Articaine: Pharmacology and clinical use of a recently approved local anesthetic. Dent Today 2000; 19:72-77. 16. Malamed SF; Gagnon S; Leblank D. Efficacy of Articaine: a new amide local anesthetic. J Am Dent Assoc, Vol 131, No 5, 635-642. 17. Jierra-Rebolledo A; Delgado-Molina E; Berini-Aytés L; Gay-Escoda C. Comparative study of the anesthetic efficacy of 4% articaine versus 2% lidocaine in inferior alveolar nerve block during surgical extraction of impacted

Quadro 3 - Respostas lower third molars. Med Oral Patol Oral Cir Bucal 2007;12: E139-44. AD. Nitrous oxide “analgesia”: resemblance to opiate action- Science 26 18. Rosenquist JB; Rosenquist KI; Lee PKM. Comparison between November 1976: Vol. 194. no. 4268, pp. 967 – 968. DOI: 10.1126/ Lidocaine and Bupivacaine as Local Anesthetics with Diflunisal for science.982058 Postoperative Pain Control after Lower Third Molar Surgery. Anesth Prog. 37. Gillman MA; Lichtigfeld FJ. Analgesic nitrous oxide in neuropsychiatry: 1988 Jan-Feb; 35(1): 1-4. past, present and future. Int J Neurosci. 1989 Nov; 49(1-2):75-81. 19. Kaurich MJ; Otomo-Corgel J; Nagy RJ. Comparison of postoperative 38. Pediatric Emergency Department Clinical Guideline: Nitrous Oxide. bupivacaine with lidocaine on pain and analgesic use following periodontal http://pediatrics.uchicago.edu/chiefs/PER/documents/NitrousOxideFinal. surger y. J West Soc –Periodontol, 1997: 45: 5-8. doc. 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APCD SAÚDE | out | nov |dez | 2009 | 21


Departamento social

Viagem à João Pessoa Diretores da APCD Saúde e amigos em João Pessoa, capital da Paraíba (PB)

Diretores da APCD Saúde e amigos visitaram o farol do Cabo Branco na Ponta Seixas, considerado o ponto mais Oriental das Américas, lugar onde o sol nasce primeiro. Conheceram o Forte Orange, do séc. XVII, na Ilha de Itamaracá, capital mais verde do Brasil e a segunda cidade mais verde do mundo. A despedida do sol foi reverenciada ao som do Bolero de Ravel. Uma cidade acolhedora, bonita, limpa e uma população educada e gentil. 22 | APCD SAÚDE | out | nov |dez | 2009


espaço Aberto

Humor

A velha no consultório do gastro - Doutor, vim aqui para que o senhor me tire os dentes. - Mas, minha senhora, não sou dentista, sou gastro. - E vejo que a senhora não tem nenhum dente na boca. - É claro. Engoli todos.

Casos médicos quase verdadeiros - Doutor, tenho tendências suicidas. O que faço? - Em primeiro lugar, pague a consulta.

O psiquiatra incentiva o paciente - Pode me contar desde o princípio... - Pois bem, doutor! No princípio, eu criei o céu e a terra...

Doe brinquedos novos e usados, em bom estado de conservação, na sede da APCD Regional Saúde. Eles serão doados para crianças carentes.

Para anunciar, pegue já o seu telefone e converse com o Israel (11) 3477-4156 ou 9263-1935 e faça bons negócios! APCD SAÚDE | out | nov |dez | 2009 | 23


aniversariantes

Aniversariantes de Outubro 01 PAULO LUIS NICOLELLIS 01 GISLAINE APARECIDA SISTI FIACADORI 01 FERNANDA MARIA CASSINELLI PALMA 02 DANILO RAVETTA INOSTROZA 03 ELEM CRISTINA FERRARI A. HIPOLITO DE ASSIS 03 FERNANDA ALVES DO VALE SOUZA 03 DEBORA MIDORI NOMOTO 05 TATIANA GUARNIERI FORONDA 05 RENATA ALBUQUERQUE MARQUES 06 MICHELLE SCHIMIDT MORITA 06 ANGELA SERRANO NUNES 06 RAINER TAKIZAWA 07 VIVIAN BUSSAB KECHFI 08 JOSY GADEA FURLAN 09 MARIA PIA MARIANI 09 ALEXANDRE VIANA MONTEIRO FRASCINO 10 MARA CHIUSOLI TONON BADIZ Dia 11 ALESSANDRA ELENA DE OLIVEIRA 11 ALESSANDRO MARCOS DELFINI 12 SHEILA CYINTHIA GOUW SOARES 13 ANDREA FUNCASTA FRANCO 13 REGIANE GUIMARAES NERY 14 FRANCISCO FERRERONI DA CUNHA 15 VICTOR KEN YAMASHITA SATO 16 PAULO ROBERTO ROVERI 16 RINITI HORIE 17 VIVIANI AMARAL CEREJO 17 VIVIANE PEDROSO DURAN 17 CESARIO ANTONIO DUARTE 18 MARCIO FEHER RECASENS 18 DANIELA DUARTE ROSSO 18 KATIA AKIKO MIZOGUCHI 18 CLORIS BIAMINO 19 MARI NISHIOKA 20 MARISA KAZUKO HAYASHI 21 VIVIANE NAVAS DEMETRIO 21 FERNANDO DOS SANTOS COELHO 21 ODILA VITORIA ROCHA DA COSTA 21 CAMILA COELHO 22 MARCIA REGINA FOZATTI CONRADO WESMANN 22 KARINA LOPES PELISSARI 22 LUCAS KUAYE TOMOTANI 22 HATSUO KUBO 23 SANDRA REGINA RODRIGUES LUCAS 23 CRISTIANE KAORI INOUE 24 TATIANA YURIKO KISHI 25 GIUNIS APARECIDA TAKAYAGUI 25 ELIAS CESAR LAMMARDO Ky m

M

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Dia

25 CRISTINA MEGUMI HARADA 25 MARIO OZAKI 26 SANDRA REGINA LAPA 26 MARCELO ISIDORO 26 MARCIA MANCUSI 26 CRISTINA DE LIMA GONÇALVES GUIMARAES 27 PAULO ROGERIO F. FERREIRA 27 FABIANA LUCHERINI TERENZI 28 WILSON TAKESHI MIYASAKI 28 ANA PAULA DE SOUZA TEIXEIRA 28 CINTIA MITIKO IWAKURA 29 NIDIA CARVALHO 29 INGRID VICTORINO ESPOSITO 30 ROBERTO PALOMBA 31 PATRICIA MAKI SHIDA 31 ANA CAROLINA MELLO DE OLIVEIRA

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Aniversariantes de Novembro

n ya Ja

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01 NILTON OYAMA 02 PAULO SEITI NAKAYAMA 02 JOSIAS FRANCISCO DA SILVA JUNIOR 02 JOSE ROBERTO CAMARGO 03 CIDNEY HIROAKI CATO 03 ISABELLA CRISTINA MENDES PINHEIRO 04 HORUS MITSURU SHIBASAKI 04 ERIKA MIYAGI 05 PATRICIA CINTRA SERPE 05 DENISE PASIANOT 05 EDUARDO YASSUO TAMASHIRO 05 KEIJI NISHIKAWA 05 CAROLINA CALLES DE AGUIRRE 06 ROBERTO YAMATO 06 MARLY MISSAKA PELLINI 06 EDUARDO AUGUSTO CAMAROTE 07 JOSSANA FONSECA BARBERINI 07 JOYCE SANCHES PROVASE 07 ALCIDES MINORU KOGA 08 DENIS BASSI LOPES 08 ANDREZA SILVESTRE DA SILVA 09 PAULA CUENCA ENGLER 09 LUCIANA YOSHIE FUKUMOTO 09 LUIZ CARLOS SERRANO LIMA 09 ALEKSSANDRO RAHAL TEBET 10 EDSON BRASIL STANISLAU AFFONSO DE ARAUJO 11 HITOMI TAJIMA 12 EDSON YOSHINOBU MUKAI 13 MARIA AURELIA VARELLA 13 ANA KARINA F DE CARVALHO CALDERAN CORREA 14 LUIZ FERNANDO SCHIAVO


Aniversariantes de Dezembro Dia

01 ELISETE DA SILVA 01 ALTEIA SEMIRAMIS GONÇALVES 03 ADMAR KFOURI 04 EVA EPELBAUM 04 MARIANA MONTANINI EMATNE 04 EDUARDO SASAKI 04 PAULO SERGIO RANGEL D`ALLEVA 04 LUIZ AFONSO DE SOUZA LIMA 05 PATRICIA ALEXANDRE DA SILVA 05 ANDREA LINHARES SOARES DE OLIVEIRA 05 ALESSANDRA MOREIRA VESPO 06 MARLENE TEIXEIRA SOUZA MATTOS 06 MARCIA LUIZA DARIZ SHINTANI 06 HELCIO GANDA LIRA 07 TELMA BETUZ DE SOUZA RODRIGUES 07 ALINE MINCIOTTI FEDELE

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07 CARLOS TERUO ITABASHI 08 PATRICIA MARCONDES DISCINI 08 JOSE REINALDO VIEIRA DE SOUZA 09 ROGERIO RIBAS DA COSTA 09 KARIN APARECIDA ABLA 09 ORLANDO EDUARDO GARCIA DE SOUSA 09 ABDALA IANES GOES LACERDA 10 SUZIE ITO SHINGAI 10 MARIA CRISTINA KEIKO OKA KAGAWA 10 MONIQUE ALVES DELAZARI 10 ANDRESSA CRISTINA TORRICELLI 12 LUIZ TAKESHI UEDA 13 PAULO HENRIQUE CUNHA 13 KAROLINE SORRENTINO PINTO 14 HSUEH YI CHUN 14 DANIEL ENRICO BRUNO 15 RICARDO DA SILVA AGOSTI 16 THIAGO ANTUNES CAVALCA REIS LOBO 16 SUELI HARUMI WATANABE YAMATO 16 MILENA CAMARGO REIS 17 YOKO ELZA SUGUIMOTO 17 PAULO YOSHITERU NAGAMINE 17 LUIZ MANOEL M GOMES 18 ELIZABETH APARECIDA BRAGA 18 KYLZE IKEGAMI SAKIYAMA 18 MARCIA REGINA RAMOS EBERHARDT 18 CRISTIANE RODRIGUES ADORNO DOS SANTOS 19 ADRIANA CONSTANTINO MAURANO 19 CHRISTIANE ALICE NAKAMURA 20 HIDEO UETI 20 ANDREA DA RIVA TAMAOKI 20 KENIA BAILOV DI DOMENICO 21 GILBERTO MACHADO COIMBRA 21 EDGAR KAZUYOSHI NAKAJIMA 22 PATRICIA TORIGOE 22 LENY YOSHIMURA 24 MARCIA SAEKO MORI 24 FRANCISCO ROGERIO AGUIAR DE MENEZES 25 TATIANA REGINA DA SILVA 25 SIMONE APARECIDA AYALA 25 JOSE DE PAULA PEREIRA NETO 25 ANA MARIA MARTINS LOPES 26 ROBERTO BRAGA MARCONDES 26 PRISCILA CAROLINA GUIMARAES PARDINI 27 MIRIAM BASILIO FERNANDES PRADO ALVES 27 HELIO KIYOHIRO TANIGUCHI 28 VANESSA ESCALEIRA AS 28 HERCULANO FRAZAO NETO 30 IARA TOMIE ITO 30 DIONISIO FERREIRA ALVIM JUNIOR 31 EDUARDO TADASHI MIZUMORI

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14 JOSE LUIZ DE LORENZO 15 FLAVIA MARIA PANTUZO 15 ANDRE BOZZO MUSSOLIN 16 SURAHIA ADAS 16 KARINA DA COSTA DE QUEIROZ 17 YRAMAIA TOSI ANSELONI DA POIAN 17 ELZA AIKO YAMANO 17 DEBORAH TIEMI SURRINI WADA 17 CLAUDIA HELENA ALBRECHT RIBEIRO FERRAZ 18 MONISE BATISTA PIZZO 18 CAROLINE PRESTES LENHARO 19 CARINA JACOB TAVARES 20 RENATO KENGI NAKANO 20 JEFFERSON MASSAYOSHI KIMURA 20 EVELYN TANAKA 21 SERGIO MASSAKI HASHIZUME 21 RENATA TUCCI 22 MARIA APARECIDA HAGE CENIZE GUARDIA 23 MICHELLY FERNANDA DE ANGELO 24 SHINDI NAKAJIMA 24 REYNALDO RODRIGUES COLLESI 25 VIRGINIA PATRICIA D`OLIVEIRA 25 PAULA PUCCIO DE CONTI 26 SABRINA SAEMI OBARA NAKAMURA 26 EDER JUN HATUSHIKANO 27 PAULA MARTINS SALDANHA FARIA 27 CLAUDIA ROSEMBAUM 28 JULIANA DA SILVA MELO 28 ASTRID HACHICH ABDO 29 PATRICIA COSTA DE LUNA 30 PATRICIA RIE IYDA 30 EUGENIA NATACHA MOZETIC


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Dr. Admar Kfouri Periodontia Implantodontia Prótese Rua das Glicínias, 49 Tel. (11) 2276-0001 / 2276-4166

Dr. Arnaldo B. Ferreira Jr. Odontologia Estética Implantes Rua Joaquim de Almeida, 478 Planalto Paulista Tel. (11) 5583 -3005 / 2577-0812 dr.arnaldojr@uol.com.br

Dra. Arne Aued Guirar Ventura CROSP 15.186 Ortopedia Funcional dos Maxilares / Ortodontia Av. Pedroso de Moraes, 677 Cj. 83 - CEP 05419-001 Tel. (11) 3564-6892 arneguirar@gmail.com

Dr. Auro Massatake Minei Clínica Geral Especialista em Prótese Dental e Ortopedia Funcional dos Maxilares Av. Sen. Casemiro da Rocha, 693 CEP 04047-001 - Tel. (11) 2577-4599 minei@apcd.org.br

Dr. Carlos Teruo Itabashi Cirurgião-Dentista Rua Lourenço Nunes, 72 Tel. (11) 5564-7057

Dr. Cheng Te Hua CROSP 21421 Cirurgião-Dentista Rua Santa Cruz, 1838 CEP 04122-002 - Vila Gumercindo Tel. (11) 5062-0380 Fax (11) 5063-3757

Dra. Claudia Bosquê Schneider Crefito 11747-F Fisioterapia em DTM / DOF / RPG Mobilização Articular Av. Cursino, 422 - V. Gumercindo Av. Ibirapuera, 2907 - Sl. 415 Tel. (11) 5061-1841

Dr. Durval Paupério Sério Endodontista Rua Rio Grande, 785 CEP 04018-002 - Vila Mariana Tel. (11) 5579-1108

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Dr. Gustavo Henrique Mota CROSP 62990 Implantodontia / Cirurgia Ortognática Tel. (11) 7894-8890 / 3822-2089

Dra. Helenice Formentin Ikegami - CROSP 25639 Cirurgiã-Dentista Rua Padre Raposo, 171 - Moóca CEP 03118-000 - SP - Tel. (11) 38817399 / 2698-5443 / 9846-4905 heleniceformentin@yahoo.com.br heleniceformentin@zipmail.com.br

Dr. Luci Finotti CROSP 21700 Periodontia / Implantadontia / Cirurgia Plástica / Periodontal/ Estética Dental (tratamento a laser) Av. Prof. Noé de Azevedo, 208 - Cj. 22 (Metrô V. Mariana) Tel. (11) 5572-5605

Dra. Luciana Kfouri CROSP 58635 Endodontia Rua das Glicínias, 49 - Vila Mariana CEP 04048-050 Tel. (11) 276-0001 / 276-4166

Dr. Maurício Bento da Silva CRO 60980 Cirurgia Buco Maxilo Facial Rua Vergueiro, 2045 - Cj. 507/510 Vila Mariana - São Paulo - SP Tel. (11) 5579-5172 bento_mauricio@ig.com.br

Dr. Mauricio Fazzura - CROSP 52126 Ortodontia / Clínica Geral R. Ramon Penharrubia, 130 - Cj. 303 - Paraíso - Tel. (11) 3285-0973 Av. Cupecê, 6062 - Bl. 04 - Sl. 02 Jd. Miriam - Tel. (11) 5623-7632 / 6856-0717

Dr. Nicola F. Bempensante Cirurgião-Dentista Rua Augusta, 2192 CEP 01412-000 - Jardins Tel. (11) 3082-5275 bempensante@uol.com

Dr. Samuel Moraes Cecconi CROSP 74351 Ortopedia Funcional dos Maxilares / Clínica Geral Rua Santa Cruz, 690 - Vila Mariana CEP 04122-000 - Tel. (11) 5579-6262 familiacecconi@ig.com.br

Dr. Luis Ide - CROSP 20811 Periodontia Implantodontia R. Afonso Celso, 1.173 CEP 04119-061 - Vila Mariana Tel. (11) 5589-3269

Dr. Sergio T. Maeda CROSP 8256 Endodontia Cirurgia Parendodôntica Av. Iraí, 393 - Cj. 12 - Moema CEP 04082-001 - Tel. (11) 5543-3985 sergio.maeda@metodista.br

Dr. Luiz Afonso Souza Lima Cirurgião-Dentista Rua José Antonio Coelho Lima, 281 Paraíso - CEP 04011-060 Tel. (11) 5572-9445

Dr. Sergio Yunes - CROSP 20563 Cirurgião-Dentista Av. Prof. Noé de Azevedo, 208 - Cj. 73 (Metrô Vila Mariana) Tel. (11) 5083-6943 / 9684-5765 syorto@gmail.com

Dr. Luiz Carlos Serrano Lima CROSP 20445 Ortodontia / Odontologia Estética Rua Pedro de Toledo, 897 CEP 04039-032 - V. Clementino Tel. (11) 5083-5690

Dr. Marcelo marcucci - CRO 43485 Cirurgia de terceiros molares / Enxertos para implantes / Pacientes especiais / Anestesia geral / Hospital-dia Rua Napoleão de Barros, 599 Vila Clementino Tel. (11) 5573-2075 / 3884-2141

Dra. Sônia Maria Moraes Cecconi CROSP 12998 Pacientes com necessidades especiais / Odontopediatria Rua Santa Cruz, 690 CEP 04122-000 - Vila Mariana Tel. (11) 5579-6262

Dr. Takashi Yagui CROSP 20637 Cirurgião-Dentista Rua Lourenço Nunez, 72 Cidade Ademar Tel. (11) 5562-3765


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