Beleza
Atendimento
Estética para o clínico geral
Falta de empatia pode irritar cliente
Solidariedade III Evento de Prevenção e Orientação
www.apcd-saude.org.br Rua Rondinha, 54 - C. Inglesa São Paulo - SP - CEP 04140-010
Abril | Maio | Junho | 2010 | nº 28
variações anatômicas em molares inferiores
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Alteração anti-horária do plano oclusal
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AÇÃO
ODONTOLÓGICA EM
IDOSOS
Editorial expediente
| APCD SAÚDE | Abr | Mai |Jun | 2010
Índice
Dr. Sérgio Yunes - Editor preventiva em paciente idoso dependente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”; (Drs. Alexandre Franco Miranda e Fernando Luiz Brunetti Montenegro); “Alteração anti-horária do plano oclusal em cirurgia ortognática” (Gustavo Henrique Motta) e “Estética para o clínico geral” (Dr. Luís Henrique Vinagre); entre outros. Boa leitura!
Molares inferiores: variações anatômicas... 4
Nosso melhor consumidor: a mulher.... 16
Ação odontológica preventiva em paciente
Cursos APCD Saúde - 2º Semestre 2010.... 18
idoso dependente na UTI....................... 6
III Evento de Prevenção e Orientação de
Alteração anti-horária do plano oclusal
Escovação APCD Saúde..................... 20
em cirurgia ortognática...................... 10
Campeonato de Buraco APCD Saúde.... 21
Estética para o clínico geral................ 12
Qualidade de vida no Japão................. 22
Para irritar cliente, basta não ter
Aniversariantes................................... 24
empatia.............................................. 14
Indicador Profissional......................... 26
6
10 Deformidades
4
intervenção
Presidente Gilberto Machado Coimbra 1º Vice-Presidente Takashi Yagui 2º Vice-Presidente Wagner Nascimento Moreno Assessor da Presidência Admar Kfouri Secretária Geral Arne Aued Guirar Ventura 1º Secretário Durval Paupério Sério Tesoureiro Geral Ossamu Massaoka 1º Tesoureiro Kunio Shimabukuro Depto. Assessor de Benefícios Auro Massatake Minei Depto. Assessores Científico Cheng Te Hua Cidney Hiroaki Cato Jum Kasawara Luci Z. Finotti Depto. Assessor de Comunicações Luis Ide Depto. Assessor de Congressos e Feiras Luis Afonso de Souza Lima Depto. Assessores Cultural Sonia Maria Moraes Ceccone Valsuir José Vezzoni Depto. Assessores de Defesa de Classe Elizabeth Aparecida Braga Helenice Formentin Ikegami Depto. Assessores E.A.P Hiroshi Miasiro Milton de Souza Teixeira Samuel Cecconi Depto. Assessores de Esportes Carlos Teruo Itabashi Mauricio Fazzura Depto. Assessores de Patrimônio Moacyr Nunes Leite Jr. Paulo Yoshiteru Nagamine Depto. Assessor de Prevenção Luiz Carlos Serrano Lima Nicola Felipe L. Bempensante Depto. Assessor de Rel. Internacionais Arnaldo Baptista F. Júnior Depto. Assessores da Revista e Informática Sérgio Yunes Depto. Assessores Social Julia Uchida Marta Tashiro Mauricio Nishimura Depto. Assessores de Turismo Ricardo Ugayama Shindi Nakajima Jornalista Responsável Israel Correia de Lima (Mtb 14.204) - Tel. 3477-4156 Edição de Arte Guilherme Gonçalves Impressão Input Comunicação Visual Ltda.
N
o mês de março realizamos o nosso III Evento de Prevenção e Orientação de Escovação - aos alunos da escola E.E. Érico de Abreu Sodré, localizada no bairro de Vila Mariana. Na ocasião, a equipe de profissionais da Regional APCD Saúde apresentou de forma didática aos estudantes o modo correto para a escovação dos dentes e os cuidados necessários para uma boa saúde bucal. Foram distribuídos kits promocionais que fizeram a alegria da garotada. Já estão abertas as vagas para os cursos que serão realizados no segundo semestre em nossa Regional. Vejam mais detalhes na grade científica. Destacamos nesta edição os artigos “Molares inferiores: variações anatômicas” (Drs. José Eduardo de Mello Jr. e Daniel Kherlakian); “Ação odontológica
Endodontia
Foto capa: Terra Kate
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Evento de prevenção e saúde bucal
APCD SAÚDE | Abr | Mai |Jun | 2010 |
Endodontia
Molares inferiores: variações anatômicas
O
tratamento endodôntico nos dias atuais, está baseado fundamentalmente na obtenção de um correto preparo mecânico e irrigação (PMI) do sistema de canais, seguido da sua completa obturação e adequado selamento coronário de modo a inviabilizar ou impedir a microinfiltração coronária. Porém para que todos estes passos sejam realizados com precisão é de fundamental importância o conhecimento da anatomia externa e interna dental. A maioria dos dentes presentes na cavidade oral apresentam variações quanto ao número de canais e raízes. A presença dos chamados canais ou raízes extras pode ser suspeitada através de uma simples avaliação radiográfica aliada ao conhecimento de anatomia do profissional. Portanto é importante salientar que a radiografia de diagnóstico tomada com posicionadores se faz necessária para que o operador possa conjuntamente com outros dados colhidos no exame clínico, estabelecer inicialmente as características anatômicas do dente a ser manipulado. Vale destacar ainda que o uso de um sistema de magnificação como o microscópio operatório pode ser um fator decisivo na obtenção de melhores resultados clínicos nos casos de anatomias complexas. Em dentes multiradiculares, a observação detalhada do sulco que une os canais, no assoalho da câmara pulpar se constitui em um guia para se determinar o número de canais presentes1. De acordo com estudos de anatomia, os molares inferiores apresentam-se normalmente com duas raízes sendo uma mesial e uma distal contendo 3 canais, dois mesiais e um distal. Porém um segundo canal na raiz distal pode estar presente de 30 a 50% das situações2. Além disso, principalmente os primeiros molares inferiores podem ainda apresentar outras variações, como uma 3ª raiz extra descrita inicialmente por Carabelli3,4 que pode estar localizada no lado mesio vestibular (radix paramolaris) ou disto lingual (radix entomolaris). Ainda de acordo com a literatura, um 3º canal na raiz mesial, chamado de mesio-medial pode estar presente em um numero considerável de casos1. Vale lembrar ainda que segundos molares inferiores podem apresentar além das variações citadas acima, um ou dois canais, ou mesmo devido ao fusionamento, canais em forma de C. Com o objetivo de exemplificar algumas destas variações e chamar a atenção do clínico para a sua presença, serão apresentados alguns casos a seguir:
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Caso 1) a. Dente 36 radiografia inicial / observar presença da raiz extra distal
Caso 2) b. Radiografia final / dente obturado e câmara pulpar selada
Caso 3) c. imagem confirmando a presença de 5 canais / 3 mesiais e 2 distais
Referências bibliográficas
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Caso 1) b. Radiografia final / dente obturado e câmara pulpar selada
Caso 3) a.Dente 46 radiografia inicial / dente indicado para reintervenção
Dr. José Eduardo de Mello Jr. Professor do Curso de Especialização em Endodontia da APCD Jardim Paulista e UNINOVE.
Dr. Daniel Kherlakian Caso 2) a. Dente 37 radiografia inicial / presença de raiz extra distal
Caso 3) b. Radiografia final / observar 3 canais mesiais e 2 distais
Professor do Curso de Especialização em Endodontia da APCD Jardim Paulista e UNINOVE.
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intervenção
Ação odontológica preventiva em paciente idoso dependente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
A
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor hospitalar caracterizado por ser responsável pela monitoração contínua de pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos, sendo fornecidos o suporte e o tratamento intensivos que podem contribuir na recuperação destes. O presente relato de caso tem como objetivo abordar a intervenção odontológica na UTI de um hospital em Brasília-DF, suas peculiaridades e condutas clínicas adotadas na promoção da saúde e na adequação do meio bucal. O relato é de um paciente idoso dependente, leucoderma, 86 anos, portador de demência em estágio avançado. Foi internado por um período de seis dias na UTI devido a comprometimentos sistêmicos pulmonares e outras implicações sistêmicas. A ação odontológica foi direcionada à eliminação de focos inflamatórios, como o biofilme (placa bacteriana) e o cálculo supragengival, além de possíveis agentes infecciosos decorrentes de problemas bucais, como a saburra lingual, que poderiam estar agindo como incrementantes de doenças sistêmicas adquiridas, como a pneumonia nosocomial. Foram realizadas ações clínicas como raspagem supragengival, escovação dentária orientada e supervisionada com pasta profilática e fluoreto fosfatado acidulado a 1,23%, além da terapia periodontal de suporte. Também foram dadas orientações à equipe de enfermagem quanto ao manejo, técnica e adaptação profissional para a manutenção da saúde bucal. Observou-se a melhora significativa da condição odontológica do paciente, ou seja, a eliminação do biofilme dental, da saburra lingual e do processo inflamatório nos tecidos periodontais, colaborando, de fato, para o não aparecimento de novas doenças oportunistas, como é o caso da pneumonia nosocomial. Concluiu-se que a participação de um cirurgiãodentista, com capacitação voltada para esse tipo de paciente, realmente ajuda numa mudança de quadros clínicos, tornando as equipes verdadeiramente interdisciplinares para uma pronta recuperação dos pacientes.
Introdução
As infecções hospitalares são consideradas importantes problemas de saúde pública e causas significativas do aumento da mortalidade e dos custos hospitalares (gastos de materiais e medicamentos), valendo salientar que nos hospitais brasileiros a taxa de infecção hospitalar é, em média, de 5% a 10%1-4. Nos Centros de Tratamento Intensivo, a infecção mais comum é a pneumonia, e o paciente intubado e sob ventilação mecânica tem um risco várias vezes aumentado de desenvolvê-la5. O risco de desenvolvimento de pneumonia nosocomial é de 10 a 20 vezes maior na UTI, sendo que o seu desenvolvimento | APCD SAÚDE | Abr | Mai |Jun | 2010
Figura 2 - Inflamação gengival (gengivite), presença de biofilme (placa bacteriana) e cálculo supragengival
médico intensivista, o qual também estabelecia que o paciente fora submetido a ação antibiótica específica e monitoramento sistêmico contínuo. A participação do cirurgião-dentista em tal caso foi baseada na indicação médica e na aceitação familiar, para que fosse feita uma avaliação da condição bucal do paciente após informações adquiridas da equipe da enfermagem que fazia parte do grupo de profissionais que assistia tal paciente. Uma das principais queixas da equipe de enfermagem foi a grande dificuldade de realizar a higienização bucal adequada devido às dificuldades de abertura de boca por parte do paciente, impedindo a realização de corretas técnicas de escovação dentária, das mucosas, palatos e língua. A presença de sangramento gengival após a “tentativa” de uma correta higienização bucal diária e o grande acúmulo de placa bacteriana, biofilme dental e o desconhecimento de como eliminar a presença desse possível foco inflamatório foram os sinais clínicos expostos e as orientações dadas pela equipe de enfermagem responsável pelo paciente.
Avaliação odontológica
Figura 1 - Adaptação profissional na UTI: utilização de abridor de boca e expansor para melhor visualização da cavidade a ser examinada. Elevada concentração de biofilme (placa bacteriana), principalmente na região lingual dos dentes anteriores inferiores. Nota-se, também, tecido periodontal (gengival) com região eritematosa circundando todos os dentes
em pacientes com ventilação mecânica varia de 7% a 40%6. Considerada uma enfermidade debilitante, principalmente no paciente idoso e imunocomprometido7, a pneumonia nosocomial é desenvolvida após 48 horas de internação hospitalar, não estando presente ou incubada no paciente no momento da admissão hospitalar8. É responsável por 10% a 15% das infecções hospitalares, sendo que 20% a 50% dos pacientes afetados por tal condição falecem9,10. A forma mais comum de os micro-organismos bucais alcançarem o trato respiratório inferior é por meio da aspiração do conteúdo da orofaringe11, sendo que em p acientes com a percepção prejudicada, por exemplo: com comprometimentos neurológicos, o risco se torna muito maior12. A associação do biofilme bucal e de infecções respiratórias pode ser bem exemplificada por alguns estudos, os quais mostram essa íntima relação7,9,10,13-15. Segundo Cardeñosa et al (1999), a cavidade bucal é a primeira fonte de organismos patogênicos que causam essa patologia16, a pneumonia nosocomial. O biofilme adquirido por uma higienização deficiente poderia resultar em uma elevada concentração de patógenos na saliva, que poderiam ser aspirados para o pulmão em grandes quantidades, deteriorando as defesas imunes do paciente na UTI, afirmam Jenkins (1989)17, Moore e Moore (1994)18 e Oliveira et al (2007)14. Além disso, em condições favoráveis, o biofilme
Figura 3 - Atendimento odontológico na UTI: raspagem supragengival e adaptação profissional com o uso de abridor de boca e expansor - aumento do campo de visão e de trabalho clínico
poderia abrigar colônias de patógenos pulmonares, promovendo o seu pleno desenvolvimento, facilitar a colonização das vias aéreas superiores por tais micro-organismos19,20 e aumentar sua quantidade e complexidade com o tempo de internação21,22. O presente trabalho tem como finalidade, por meio de um relato de caso clínico, abordar as condutas clínicas odontológicas, na promoção de saúde bucal, realizadas na UTI de um hospital em Brasília-DF, em um paciente idoso dependente, portador de demência em estágio avançado, focalizando o controle do biofilme dental, abordagem clínica adotada e possível repercussão sistêmica no paciente.
Relato de caso clínico
Paciente C.M.B., leucoderma, 86 anos, portador de demência em grau avançado, ou seja, comprometimento das funções de memória, cognição, comunicação, funções físicas, motoras e de cuidados pessoais (higienização bucal inclusive), foi internado na UTI de um hospital particular em Brasília devido a comprometimento infeccioso do trato respiratório inferior. Além do quadro pneumológico, o paciente apresentava outras alterações sistêmicas, como hipertensão e disfunção renal, conforme prontuário
A realização do exame odontológico iniciou-se com uma solicitação aos familiares para que assinassem o Consentimento Livre e Informado/Esclarecido, autorizando a avaliação odontológica por parte do profissional competente e o possível registro de todo o caso clínico por meio de imagens e posterior divulgação23. Também foi solicitada à equipe médica intensivista responsável pelo paciente autorização prévia para o exame clínico. A interpretação odontológica feita foi baseada na grande dificuldade da equipe de enfermagem em realizar corretas adaptações, manejo clínico, falta de capacitação profissional para a realização de ações corretas e favoráveis à promoção de saúde bucal15 do paciente, o qual apresentava os dentes hígidos com grande acúmulo de biofilme, cálculo supragengival, principalmente da região lingual dos dentes anteriores inferiores (figura 1), inflamação gengival (gengivite) (figura 2), saburra lingual e ausência de cáries, considerados possíveis fontes específicas de infecção nosocomial9,10,20. Após tal avaliação, foi elaborado um relatório clínico da condição da cavidade bucal do paciente, bem como as imagens feitas, exemplificando a real situação em que o paciente se encontrava e o plano de tratamento a ser realizado, sob consentimento médico e, principalmente, familiar24.
Conduta odontológica adotada
Os procedimentos odontológicos planejados e executados visaram a eliminação dos possíveis focos de inflamação, favoráveis à instalação de infecções oportunistas, como a pneumonia nosocomial, por meio de ações odontológicas de mínima intervenção de caráter preventivo e de orientações à equipe de enfermagem a respeito de possíveis meios favoráveis, sob supervisão, na promoção da saúde bucal do paciente7,15,25. Com a utilização de meios auxiliares, como abridores de boca e expansores23,24 ampliou-se o campo de visão clínica para a realização dos procedimentos planejados. A eliminação da presença de biofilme dental e de cálculo supragengival foi feita APCD APCDSAÚDE SAÚDE||Abr Abr||Mai Mai||Jun Jun | 2010 |
intervenção por meio de raspagem, associada à profilaxia feita com escova dentária com pasta profilática (figuras 3 e 4). Associou-se à higienização da língua a utilização da solução de gluconato de clorexidina a 0,12% por meio de gaze embebida e fixada em um porta-agulha e de limpadores linguais24,26,27, sendo orientado à equipe de enfermagem realizar tal procedimento duas vezes ao dia, com intervalo de 12 horas cada. Optou-se, também, pela escovação dentária com fluoreto fosfatado acidulado a 1,23%, com o objetivo de manter a cavidade bucal com um pH básico23,27, considerado menos nocivo às estruturas dentárias (figura 5). Tais procedimentos foram feitos durante seis dias consecutivos, duas vezes ao dia (manhã e noite), pelo profissional de Odontologia e pela equipe de enfermagem após orientações recebidas23,25. Após esse período, constatou-se uma melhora significativa da condição bucal do paciente, ou seja, eliminação dos fatores retentivos de placa bacteriana, da saburra lingual e da condição inflamatória do tecido periodontal (figura 6). Estabelecendo-se uma condição de saúde bucal favorável e não colaboradora ao surgimento de enfermidades oportunistas3, como a pneumonia e a candidíase.
Figura 4 - Após raspagem supragengival e escovação dentária com pasta profilática realizada na UTI: remoção por completo do biofilme e do cálculo supragengival, principalmente na região palatina dos dentes anteriores inferiores. Região sob sangramento devido ao processo inflamatório existente
Referências bibliográficas
Discussão
As infecções hospitalares são responsáveis por elevados índices de mortalidade, sendo a pneumonia nosocomial, adquirida no ambiente hospitalar após a internação, especialmente nas UTIs, a mais prevalente7,9,10. A aspiração do conteúdo da orofaringe infeccioso é a principal causa, principalmente a saburra lingual, a placa bacteriana e os cálculos supragengivais, em especial por pacientes debilitados, que perderam a consciência e as responsabilidades motoras. Como exemplo podemos citar o paciente idoso com demência em estágio avançado24,27. A demência é uma enfermidade característica da população idosa, a qual promove uma desordem neurodegenerativa que atinge o Sistema Nervoso Central; é de caráter progressivo e irreversível. Em seu estágio avançado, o paciente é caracterizado por apresentar total dependência, reflexos regressivos, afasia, incontinência urinária e/ou intestinal, acamado e mutismo vegetativo28,29. Promover saúde a esse público requer cuidados especiais, adaptação profissional e ações que visem a promover bem-estar e qualidade de vida23,26,30,31. Ações clínicas para a promoção de saúde bucal de mínima intervenção, como raspagem supragengival, controle de placa bacteriana por meio da ação mecânica de escovação dentária, profilaxia, adequação do meio por intermédio de aplicações de flúor, são algumas das medidas que devem ser contextualizadas no ambiente hospitalar, nas UTIs, por parte de um cirurgiãodentista capacitado7,27. A participação da equipe de enfermagem nas atividades clínicas que são capazes de realizar, na avaliação do paciente internado e em possíveis orientações sobre saúde bucal são alguns obstáculos, possivelmente, desconhecidos por esses profissionais15,25. Por isso a real necessidade de capacitação desses profissionais no contexto odontológico por meio de manejo adequado do paciente, adaptação profissional, técnicas adequadas para a promoção de saúde bucal, a partir da | APCD SAÚDE | Abr | Mai |Jun | 2010
Figura 6 - Condição bucal favorável, ou seja, eliminação do processo inflamatório decorrente da presença de biofilme, saburra lingual e cálculo supragengival após seis dias seguidos (duas vezes ao dia - manhã e noite) de atuação do cirurgião-dentista capacitado. Contribuição das ações odontológicas na promoção de saúde desse paciente
Figura 5 - Higienização bucal na UTI: escovação dentária (técnica adotada de movimentos suaves e circulares) com fluoreto fosfatado acidulado a 1,23%. Medida adotada para tal caso clínico e orientada à equipe de enfermagem - interdisciplinaridade
utilização de meios auxiliares/facilitadores, conhecimento das principais enfermidades presentes nos pacientes internados nos hospitais e sua repercussão na saúde sistêmica7,23, são algumas condições que podem estabelecer a relação com o cirurgião-dentista e a solicitação dos seus serviços. A visão interdisciplinar da equipe envolvida nas UTIs necessita de condutas clínicas que precisam da presença constante do cirurgião-dentista para solução ou orientações dos possíveis problemas odontológicos que venham a aparecer7,15,23,27.
Conclusão
Na situação clínica apresentada, houve uma melhora significativa da condição odontológica do paciente internado na UTI, colaborando para o não aparecimento de novas doenças oportunistas. A participação do cirurgião-dentista capacitado a realizar esse tipo de atendimento hospitalar pode, realmente, ajudar na mudança de quadros clínicos odontológicos prejudiciais à saúde sistêmica.
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Dr. Alexandre Franco Miranda
Mestrando em Ciências da Saúde pela UnB; Universidade Católica de Brasília (UCB)
Dr. Fernando Luiz Brunetti Montenegro
Mestre e doutor pela Fousp; coordenador de Saúde Bucal no CEDPES e CVOL
APCD SAÚDE | Abr | Mai | Jun | 2010 |
Deformidades
Alteração anti-horária do plano oclusal em cirurgia ortognática
A
Cirurgia Ortognática é a especialidade da Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial que tem como objetivo principal corrigir as deformidades dentofaciais, resultantes de algum tipo de deformidade facial. Tais deformidades devem-se ao fato de os ossos da face estarem mal posicionados em relação à base do crânio, interferindo na aparência estética dos pacientes, comprometendo muitas vezes o funcionamento correto dos maxilares e resultando também em uma função inadequada e indesejável. O diagnóstico correto das deformidades faciais necessita da integração entre ortodontista e cirurgião buco maxilo facial. Os conceitos atuais neste diagnóstico têm focado em um plano de tratamento que busca alem da oclusão funcional e estável a longo prazo, um equilíbrio e uma harmonia dos traços faciais. A alteração do plano oclusal no sentido anti-horário é uma maneira estável e previsível no tratamento de pacientes com rotação horária do plano oclusal. Características do paciente que apresenta rotação horária: • Face longa; • Plano oclusal alto ou aberto; • Rotação horária do esqueleto facial durante o crescimento. Podem estar presente em pacientes Classe I, Classe II, classe III e pacientes com mordida aberta. A relação do ângulo do plano oclusal com o plano de Frankfurt é muito importante tanto no diagnóstico como no plano de tratamento. O plano oclusal é a linha traçada tangenciando as cúspides dos prés molares ao incisivo. O Plano de Frankfurt é obtido pela reta através da união dos dois pontos craniométricos Porion (po) e Orbital (or). Valor normal entre estes dois planos é de 8° +ou- 4°. A alteração cirúrgica do plano oclusal tem influência no preparo ortodôntico pré-cirúrgico e na técnica cirúrgica, podendo oferecer benefícios significativos em relação ao resultado final para o paciente. A correção de deformidades dentofaciais usualmente requer cirurgia combinada (maxila e madíbula) para que seja atingido um bom resultado
estético e funcional. A angulação do plano oclusal representa grande importância para que se atinja um bom resultado cirúrgico, e esta é mensurada através do ângulo formado entre o plano horizontal de Frankfurt e o plano oclusal. A rotação anti-horária da angulação do plano oclusal é indicada para pacientes com tais características: • angulação alta do plano oclusal com o padrão dolicofacial; • aumento da angulação do plano mandibular; • aumento vertical anterior maxilar e/ou deficiência vertical posterior maxilar; • diminuição vertical em região posterior mandibular; • deficiência no sentido ântero-posterior (A-P) do mento e/ou mandíbula; • diminuição da angulação dos incisivos maxilares; • aumento da angulação dos incisivos mandibulares; • oclusão de angle tipo CL II, CL I e CL III; • mordida aberta anterior; • casos mais severos onde o paciente apresenta sintomas (severos) de apnéia do sono, onde as bases ósseas estão dispostas posteriormente, diminuindo o espaço aéreo de orofaringe (valor normal do espaço aéreo orofaríngeo é 11 mm + ou -2). Caso clínico paciente Classe III, mordida aberta com rotação horário do plano oclusal, submetido a cirurgia combinada e rotação anti-horária do plano oclusal
A figura 1 ilustra mudanças nas características faciais em um caso CL I de angle, apenas com a rotação antihorária do plano oclusal de 16° para 8°.
Caso clínico paciente Classe II, mordida aberta com rotação horário do plano oclusal, submetido a cirurgia combinada e rotação anti-horária do plano oclusal
Antes
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Antes
Depois
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Antes
Depois
Depois
Após o procedimento cirúrgico de rotação anti-horária do plano oclusal, são notadas alterações diretamente com as características anatômicas citadas acima, incluindo: • diminuição da angulação do plano oclusal; • diminuição do ângulo do plano mandibular; • aumento da angulação dos incisivos superiores; • diminuição da angulação dos incisivos inferiores; • aumento na projeção ântero-posterior do mento em relação à borda dos incisivos inferiores; • aumento da região posterior da face; • aumento da proeminência do ângulo mandibular; • melhora na relação de oclusão dos incisivos e caninos; • peri nasal é projetada posteriormente em relação aos incisivos e conseqüentemente ao lábio superior • aumento do espaço aéreo de orofaringe. O centro de rotação do complexo maxilo-mandibular obtém um grande efeito estético sobre as estruturas faciais e o mesmo deve ser determinado de acordo com a necessidade de cada caso. Como a rotação cirúrgica do plano oclusal tem grande alteração na inclinação dos dentes, a estabilidade do preparo ortodôntico pré-cirúrgico é importante. O objetivo deste artigo é demonstrar que quando o paciente apresenta articulação temporo-mandibular (ATM) saudável o diagnóstico, planejamento e tratamento ortodôntico-cirúrgico corretos, consistem em um tratamento estável com benéficos estéticos e funcionais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cirurgia de modelo: movimento mandibular com rotação anti-horária e paciente que apresentava mordida aberta e será submetida a cirurgia combinada
Caso clínico paciente Classe III com rotação horário do plano oclusal, submetido a cirurgia combinada e rotação anti-horária do plano oclusal
1. BELL, W. H.; PROFFIT, W. R.; WHITE, R. P. Surgical correction of dentofacial deformities. Philadelphia: W. B. Saunders, 1980. v. 1. 2. CHAMELLO, P. D.; WOLFORD, L. M.; BUSCHANG, P. H. Occlusal plane alteration in orthognathic surgery- part II: long-term stability of results. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 106, no. 4, p. 434-440, Oct. 1994. 3. ELLIS III, E.; REYNOLDS, S.; CARLSON, D. S. Stability of the mandible following advancement: a comparison of three postsurgical fixation techniques. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 42, no. 1, p. 38-49, July 1988. 4. EPKER, B. N.; STELLA, J. P.; FISH, L. C. Dentofacial deformities: integrated orthodontic and surgical correction. 2nd ed. St. Louis: Mosby Year Book, 1996. v. 2, p. 844-848.
6. KORTEBEIN M, WOLFORD LM: Chances in posterior airway space with counter-clockwise rotation of de maxillomandibular complex. Abstract presented at the AAOMS Annual meeting, Chicago, IL, September 25-29, 1991 7. PROFFIT, W. R.; PHILLIPS, C.; TURVEY, T. A. Stability following superior repositioning of the maxilla by Le Fort I osteotomy. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 92, no. 2, p. 151-161, Aug. 1987. 8. SATROM, K. D.; SINCLAIR, P. M.; WOLFORD, L. M. The stability of double jaw surgery: a comparison of rigid versus wire fixation. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 99, no. 6. 9. SCHENDEL, S. A.; EPKER, B. N. Results after mandibular advancement surgery: an analysis of 87 cases. J Oral Surg, Chicago, v. 38, no. 4, p. 265-282, Apr. 1980. 10. TURVEY, T. A. et al. Simultaneous superior repositioning of the maxilla and mandibular advancement. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 94, no. 5, p. 372-381, Nov. 1988. 11. WOLFORD, L. M.; CHAMELLO, P. D.; HILLIARD, F. Occlusal plane alteration in orthognathic surgery. J Oral Maxillofac Surg, Philadelphia, v. 51, no. 7, p. 730-740, July 1993.
Gustavo Henrique Motta Cirurgião Buco Maxilo Facial; Professor do Curso de Cirurgia Avançada AOL; Professor do Curso Deformidade Dento Facial UNIP; Clínica Privada Especializada em Cirurgia Ortognática e Implantodontia
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Beleza
Estética para o clínico geral
O
clínico geral quase sempre é o primeiro profissional a ser procurado pela população. Muitas vezes o paciente chega querendo que seu sorriso melhore, porém na grande maioria dos casos a queixa principal se restringe a um ou pouco dentes. Quando se trata de estética, temos que ter um grande cuidado pela expectativa que o paciente aguarda do resultado. Melhorar um sorriso, estabelecer harmonia, determinar forma, contorno são alguns dos itens primordiais para um resultado satisfatório estético. Tratar um dente e esquecer que a gengiva, além de ter saúde, pode ser manipulada para uma obtenção de um resultado harmônico. O surgimento da Estética na Odontologia, não como especialidade, mas como habilidade fez os cirurgiões-dentistas irem atrás de conhecimentos técnicos em quase todas as áreas da Odontologia. Dessa forma, estabelecer um bom planejamento, juntamente como uma equipe afinada, resultará um excelente resultado. Assim, como todos nós sabemos da bela frase: “A Odontologia é uma profissão que requer daqueles que a exercem o senso estético de um artista, a destreza de um cirurgião e a paciência de um monge.” – Papa Pio XII, 1876 – 1958. A composição de um sorriso, lábios, gengiva, largura, comprimento dental, textura, cor são fatores que nunca podemos esquecer. A grande verdade é que temos muito a aprender em nossas observações de nossos casos clínicos. As proporções que já estudamos, proporção aúrea, em uma vista antero posterior do dentes, altura gengival, hoje todos nós sabemos, o que não acontecia com tanta freqüência no passado. Sendo assim, o clínico deve estar cada vez mais atento as possibilidades que podemos planejar quando se trata de uma reconstrução de um sorriso. A intenção aqui, no caso clínico é demonstrar um pouco da harmonia que devemos alcançar. Foi dada muita ênfase no planejamento em relação ao tamanho dos dentes anteriores, largura dos dentes, linha mediana e também altura gengival. O paciente se apresentou com a queixa que
Figura 01
Figura 05
Figura 02
Figura 06 Figura 03
tinha já passado em vários consultórios, porém, nunca tinha ficado satisfeito com seu sorriso. E o seu grande desejo era mudar seus dentes e melhorar seu sorriso. O que mais foi evidenciado foi a desproporção que os dentes estavam em relação a largura, comprimento, e também a altura gengival, principalmente na região do 24 ao 26 (figura 1). Na arcada superior, depois de o paciente não optar por implante dentário, foi planejado ponte fixa e coroas de jaquetas em porcelana (figura 2). A planificação da gengiva foi item também no planejamento, onde foi feito uma gengivoplastia e gengivectomia 24 ao 26, estabelecendo uma harmonia no novo sorriso (figura 3). Depois de um ensaio através do enceramento de diagnóstico conseguimos estabelecer largura e altura dos elementos, uma vez que todos os elementos estavam em desproporção (figura 4). Tanto a altura como a largura são de suma importância na composição de um belo sorriso (figura 5). Assim, depois de estabelecidos os tamanhos no enceramento de diagnóstico confeccionamos os dentes em metalo cerâmica (figura 6). Uma das preocupações básicas para a obtenção de um sorriso bonito, estético, é a simetria entre os elementos e o rosto. Nosso cérebro gosta, sente prazer, onde temos simetria. Manipular um quadro no qual alguns elementos estão em desequilibro é sempre uma tarefa muito difícil. Seja para o cirurgião- dentista ou também para o paciente, pois as vezes o paciente não concorda que teremos a inclusão de mais elementos para a nossa composição. Sendo assim, o clínico geral tem que estar muito atento a todos esses fatores para que o paciente possa estar bem assessorado e feliz com o resultado (figura 7).
Figura 07
Dr. Luís Henrique Vinagre Cirurgião-dentista; Graduado pela Faculdade de Odontologia de Lins; Pós-graduado em Implante e Prótese; Secretário Estética 2000 e 2002 APCD Central; Secretário APCD Pirituba - Perus; Editor do jornal ABO News - ABOSP Figura 04
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Atendimento
Para irritar cliente, basta não ter empatia
O profissional não precisa chegar ao extremo de acompanhar seu paciente em casa ...
M
uitos colegas, em meio à correria diária, manifestam sua incompreensão ante a atitude inesperada de um cliente que se revolta com o atendimento inadequado de uma queixa ou mesmo da desistência do tratamento. Do alto da minha experiência na administração de programa de saúde, e tendo o feedback diário de ambos os lados, o do prestador de serviço e o do cliente, fico pensando: que falta faz essa qualidade tão preciosa em todas as ocasiões, a empatia. A palavra empatia origina-se do termo grego empátheia, que significa entrar no sentimento. Portanto, a primeira condição para ser empático é ser receptivo aos outros, e saber nos colocar no lugar do próximo. Essa filosofia pode ser resumida numa questão: coloque-se no lugar do outro, e analise se gostaria desse tratamento. Isso envolve o aspecto ético, aquele que trata do respeito ao direito das pessoas, e que pode ser simplificado como “fazer aos outros o que gostaria que fizessem a você e não fazer aos outros o que não gostaria que fizessem a você”. Vamos ser mais específicos: que ações ou omissões dos colegas cirurgiões-dentistas conseguem a proeza de irritar mais profundamente as pessoas, e que eles insistem em repetir, sem se colocar do outro lado do balcão? São muitas. Comecemos verificando as queixas mais freqüentes, que muitas vezes são banalizadas, mas são motivos do rompimento da confiança no profissional: Atraso no atendimento: se pequeno e freqüente, tem alto teor irritante e certamente vai minar a relação; se longo (mais de 15 minutos), o profissional está à beira de perder o cliente. Nunca vale pensar que o cliente vai entender porque faz parte da rotina de profissional da saúde: imagine que ele também tem compromissos e que pode não gostar de ser atrasado; Consultas muito rápidas: é preferível negociar um adiamento da consulta a parecer apressado, que é fatal para qualquer profissional, já que pode ser associado a pouco capricho e acabamento deficiente; Pessoal de apoio (secretária/atendente) pouco atencioso: dá sempre má impressão e irrita deveras ser atendido com indiferença. Ninguém gosta de se sentir “mais um”. E é sempre justificável a inferência de que se a auxiliar é fraca o profissional também deve ser, porque em última instância cabe ao profissional treinar seus auxiliares. Faça-a freqüentar um curso, ou produza uma cartilha com o jeito de atender que considere ideal; Profissional pouco atencioso: cruel para qualquer reputação. Recentemente, uma pessoa me narrou que, numa primeira consulta, já decorridos 50 minutos de atraso, observou a entrada de uma propagandista de laboratório. Em seguida, viu o dentista dispensar a cliente que estava atendendo e, para sua perplexidade, passar a dar atenção para a propagandista. Interrompeu o diálogo entre os dois pedindo desculpa, propondo remarcar a consulta, já que tinha outro compromisso a seguir. Não se fazendo de rogado, o dentista tomou a liberdade de pegar a panorâmica de sua mão e, colocando-a contra a luminária da sala de espera, fez um diagnóstico rápido, do tipo “você vai perder esses dentes e vamos ter que fazer implantes aqui e ali. Marque outra 14 | APCD SAÚDE | Abr | Mai |Jun | 2010
... mas nunca pode deixar de atender prioritariamente sua queixa ....
... e sempre monitorar o atendimento que é feito por seu pessoal de apoio
consulta para a gente extrair e fazer os implantes”. Assim, rapidinho, na sala de espera e na frente da propagandista. Nem é preciso dizer que o possível cliente nunca mais voltou para o dentista; Profissional mudinho: subentender que o cliente tenha formação odontológica básica nunca é boa prática, e quase sempre não corresponde à realidade. Mostre todos seus planos para a boca do dito cujo, bem explicadinho, e quando possível reparta a escolha das melhores soluções com ele. Ser pedagógico é papel profissional e vai sempre causar boa impressão. Ser empático devia ser algo natural no ser humano: quando vemos alguém sofrendo surge espontaneamente o desejo de ajudar, simplesmente porque nesses momentos reconhecemos no outro alguém como nós e nos identificamos com ele. No dia-a-dia, imerso em nossas preocupações com nossas contas, a perfeição esperada de nosso trabalho, e muitos outros problemas particulares, não podemos deixar de nos colocar do outro lado, o de nosso cliente. A empatia começa com a capacidade de estarmos bem conosco mesmos, de reconhecermos o que não gostamos em nós e admirarmos nossas qualidades. Entrar em contato com os próprios sentimentos é a base para desenvolver a empatia. Como alguém que desconhece suas próprias necessidades pode entender as necessidades alheias? Clovis Naconecy Cirurgião-dentista com experiência em programas de saúde; Autor do livro “Cirurgião-dentista | Guia A-Z de Sobrevivência (na Era dos Planos de Saúde), pela Editora Atheneu, 2009
Mercado
Vamos voltar para nossa realidade: Brasil – em 2009 o consumo feminino foi em torno de 65%. Você já viu entrar pelo seu consultório aquela mulher apressada, olhando no relógio, e dizendo que têm horários a cumprir, e não pode te esperar. Aquela paciente está coberta de razão, ela faz muitas coisas durante o dia, inclusive gastar com saúde, estética e cuidados com os filhos. Ela se dispõe a um tratamento estético em maior percentagem que os homens. Essas consumidoras podem mudar de dentista caso você não atenda certos requisitos, como atendê-las numa emergência, retornar um telefonema ou não ter horário disponível para os próximos 30 dias. Comprovadamente as mulheres são exigentes quanto à prestação de serviços. Elas não gostam de demora no atendimento e o não comprimento de horários nas consultas de saúde. Devo acrescentar que a mulher que vem da emergente classe C tem um maior volume de compra que a mulher da classe A. Que tal oferecermos mais serviços que agradem esta exigente paciente? A economia está mudando, vamos juntos nessa tendência?
Dra. Maria Teresa Ratto Cirurgiã-dentista; Doutoranda da Faculdade de Medicina Unicamp; Especialista em Dentística Restauradora; Auditora de Odontologia; Montou seu consultório há 23 anos. www.clinicamteresaratto.com.br mtratto@yahoo.com.br
Yuri Arcurs
P
ara escrever este artigo eu resolvi entrar numa banca de jornal. A grande parte das revistas que são ditas de opinião publica, citam uma economia que tende a crescer. Mas umas delas me chamou a atenção. Existe um novo mercado emergente, que tem um grande potencial de consumo: a mulher. Quando li o artigo publicado pelas Jornalistas Carolina Meyer e Marianna Aragão numa revista de grande circulação*, descobri que estamos lidando com este público há muito anos. Devemos melhorar nosso atendimento para receber essa mulher que sempre soube o que quer e agora tem maior poder aquisitivo para conquistar o que deseja. Várias pesquisas demonstram que o poder aquisitivo do mercado feminino está crescendo em diversos países. As mulheres atuais são consumidoras e não influenciadoras de opinião. Explico: há alguns anos assisti uma palestra de marketing onde um dentista americano dizia que todas ações de marketing da sua clínica sempre foram voltadas para a mulher. A mãe que leva primeiramente os filhos para consulta, depois ela se consulta e depois ela reserva horário para o marido. Resumindo ela sempre foi a administradora do lar, uma influenciadora de opinião, de gastos de compras, etc. Isso está mudando esta mesma mulher, mãe e provedora de recursos (digo isso pois a grande maioria trabalha de 8 a 10 horas) sabe muito bem o que quer. Não é mais Influenciadora e sim consumidora direta. A economia americana espera um crescimento de até 8 % da massa salarial feminina, enquanto os homens deveram dar uma contribuição de 5,8%, segundo pesquisa do Boston Consulting Group (BCG), este consumo realizado pelas mulheres traduzido em capital deverá ser em todo mundo de 20 trilhões de dólares.
*Revista Exame edição 968; 19/05/2010; pág.18-30.
Nosso melhor consumidor: a mulher
Cursos APCD Saúde
Cursos APCD Saúde
2010
2º SEMESTRE
Curso de Aperfeiçoamento em Cirurgia Oral Menor
Curso Avançado em Endodontia Clínica
Início: 4 de agosto de 2010 Dia da semana: quartas-feiras Horário: 17h às 20h Carga Horária: 60 horas/aula Vagas: 8 Natureza: teórico / prático / demonstrativo com atendimento a pacientes Duração: 5 meses Valor: 5 x R$ 300,00 (sócio efetivo) / 5 x R$ 150,00 (sócio recém-formado/acadêmicos) Dr. Maeda Coordenador: Prof. Dr. Sergio T. Maeda (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOB – USP). Ministradores: Prof. Dr. Marcio B. Lauretti (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP); Prof. Dr. José Lauriere H. Guimarães (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP); Prof. Ms. Kleber K. T. de Carvalho (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); Prof. Ms. Sergio K. Kamei (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); Prof. Ms. Luis M. Mansi (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP). Profs. Colaboradores: Dras. Deborah Calvo, Marcele Arouca e Dr. Keiji Ishikawa Objetivo: Aprender os novos conceitos e técnicas de instrumentação rotatória, visando capacitar o cirurgião-dentista no planejamento da melhor abordagem nas diferentes situações da terapia endodôntica. Conteúdo Programático: Conceitos e parâmetros da instrumentação rotatória de NiTi; Sistemas rotatórios: bio Race (FKG), Protaper (Dentsply), Mtwo (VDW), Endo wave (J. MORITA) (WORKSHOP e HANDS ON); Localizadores eletrônicos. Obturação termoplástica. Obs.: Atividade pré-clinica (hands on) - Para o treinamento em dentes naturais das técnicas dos sistemas apresentados serão oferecidos gratuitamente todos os instrumentos rotatórios de NiTi e motores elétricos e pneumáticos.
18 | APCD SAÚDE | Abr | Mai |Jun | 2010
Início: 12 de agosto de 2010 Dia da semana: quintas-feiras Horário: 19h às 22h30 Carga Horária: 62 horas/aula Vagas: 16 Natureza: teórico / prático / demonstrativo Dr. Glácio com atendimento de pacientes Duração: 5 meses Valor: 5 x R$ 350,00 (sócio efetivo) / 5 x R$ 175,00 (sócio recém-formado/acadêmico) Ministradores: Prof. Dr. Glácio Avólio (Doutor em Ciências pela Escola Paulista de Medicina - UNIFESP e Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial pela FOUSP); Prof. Dr. Marcelo Marcucci (Doutor em Ciências Dr. Marcucci pela Escola Paulista de Medicina - UNIFESP e Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial pela FOUSP). Objetivo: Trata-se de um curso eminentemente prático que visa o desenvolvimento e aperfeiçoamento do aluno no âmbito da cirurgia oral menor. Serão abordados aspectos referentes ao diagnóstico, planejamento, técnica cirúrgica, complicações e terapêutica medicamentosa, priorizando o tratamento cirúrgico dos dentes retidos. O objetivo final é habilitar o aluno no planejamento e execução da prática cirúrgica nas mais diversas situações possíveis de ocorrer em consultório.
Curso de Auxiliar em Saúde Bucal (Curso reconhecido pelo CFO/CRO)
RESOLUÇÃO CFO-85/2009- “Art. 19. Para se habilitar ao registro e à inscrição, como auxiliar em saúde bucal, o interessado deverá ser portador de certificado expedido por curso ou exames que atendam, integralmente, ao disposto nas normas vigentes do órgão competente do Ministério da Educação e, na ausência destas, em ato normativo específico do Conselho Federal de Odontologia.”Informamos aos colegas que o curso ASB na APCD Saúde segue a resolução do CFO, qualificando o aluno às exigências do consultório. Início: 10 de agosto de 2010 Dia da semana: terças-feiras Horário: 18h30 às 22h Vagas: limitadas Natureza: teórico / prático Duração: 5 meses Valor: R$ 600,00 ou 5 parcelas x R$ 120,00 (inclui material didático) Coordenadora: Dra. Arne Aued Guirar Ventura (Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares, Especializando em Qualidade de Vida no Trabalho, Colaboradora Voluntária no Concurso “A Saúde Bucal”) e Equipe. Programa: Leis e Diretrizes da ASB; Radiologia; Noções de Secretariado e Administração; Manipulação de Materiais Dentários e Materiais de Moldagens; Instrumentalização e auxílio ao Cirurgião-Dentista; Atualização em relação social com o paciente-recepção na sala de espera com noções de normas sociais, encaminhamento e acomodação do paciente à sala de atendimento; Noções de Biossegurança; Noções de Informática; Anatomia Geral e Dentária; Código de Ética; Legislação Trabalhista e Direito do Consumidor; Doenças relacionadas ao Trabalho; Vigilância em Saúde.
Mais Informações: Tel./fax: (11) 5078-7960 E-mail: contato@apcd-saude.org.br Site: www.apcd-saude.org.br
IMPORTANTE A EAP poderá cancelar os cursos previamente, caso o número de vagas não sejam preenchidos. Os horários poderão ser remanejados em função de uma melhor operacionalização.
Atualização em Odontologia Estética “Resinas Compostas - Em Busca do Natural”
Início: 9 de agosto de 2010 Dia da semana: segundas-feiras Horário: 9 às 13h Carga Horária: 72 horas/aula Natureza: teórico / laboratorial / clínico Duração: 5 meses Vagas: limitadas Valor: 5 X R$ 400,00 (sócio efetivo) Dr. Eduardo 5 X R$ 200,00 (sócio recém-formado/acadêmicos) Coordenador: Dr. Eduardo S. Leonetti (Especialista e Mestre em Dentística) Ministradores: Dr. Luis Gustavo B. Albino (Especialista e Mestre em Dentística); Dr. José Augusto Rodrigues (Especialista, Mestre e Doutor em Dentística); Dr. André F. Reis (Especialista, Mestre e Doutor em Dentística). Objetivos: Este curso tem como objetivo oferecer aos alunos um preparo especial para um mercado de trabalho diferenciado, aplicando novas técnicas que visam à agilidade nos procedimentos clínicos com resultados estéticos previsíveis Conteúdo Programático: Introdução do curso Revisão de Literatura Estética Harmonia e Equilíbrio Clareamento de Dentes Vitais e não Vitais “Mitos e Verdades” Adesão - Sistemas Adesivos Modernos; Tendências Atuais Cores - Copiando a Natureza Seleção e Características das Resinas Atuais, Opacificadores e Corantes Técnicas de Polimerização; Fotopolimerizadores Halógenos X LED Proteção do Complexo Dentino Pulpar - Conceitos Atuais Anatomia e Escultura Dental Restaurações Estéticas de Dentes Anteriores e Posteriores pela Técnica Incremental Progressiva Estratificada Técnica do Mock up Sensibilidade Pós Operatória e Hipersensibilidade Dentinária Cervical Facetas Diretas Estratificadas - Técnicas Atuais e Materiais Contemporâneos Preparo do Conduto e Cimentação de Pinos Estéticos Intra-radicular Reparos de Porcelana com Resina Composta Fotografia em odontologia Metodologia de Ensino: O curso será inicialmente ministrado em esquema de workshop, no qual o aluno assiste aula Teórica e em laboratório realiza trabalho prático em hands on. Após a fase laboratorial o ensino se dará por meio da prática clínica com o atendimento de pacientes supervisionado pelos professores.
Curso de Implante - Programa de Formação, Qualificação e Atualização em Implantodontia Início: 17 de agosto de 2010 Dia da semana: terças-feiras Horário: 18h às 22h Carga horária: 180 horas/aula Vagas: 16 Natureza: teórico / prático / laboratorial Duração: 12 meses Valor: 12 x R$ 350,00 (sócio efetivo) / 12 x R$ 175,00 (sócio recém-formado/acadêmicos) Dr. Salvoni Coordenador: Prof. Dr. Alexander D´Alvia Salvoni (Graduação - Universidade Metodista de São Paulo; Extensão Universitária - FDCTO/FOUSP - Implantes Orais e Prótese Sobre Implantes - Dr. David Serson; Especialização - Centro de Estudos Odontológicos São Leopoldo Mandic - Implantodontia - Dr. Antonio Vicente de Souza Pinto; Mestrado - Universidade Camilo Castelo Branco - Área de Concentração em Implantodontia; Doutorado – Universidade de São Paulo – Área de concentração em Patologia Bucal). Ministradores: Prof. Dr. Alexander D. Salvoni, Profa. Ms. Patricia D.S. Cassoli, Profa. Ms. Cristine H. Bassoukus, Profa. Ms. Fernanda M. Siliano, Prof. Rodrigo S. Schiavo, Prof. Jum Kasawara Objetivo: Preparar o aluno para o planejamento e execução da reabilitação oral através da implantodontia. Conteúdo programático: Bases da Implantodontia Anatomia e Radiologia em Implantodontia Farmacologia Aplicada Planejamento cirúrgico-protético em Implantodontia Farmacologia Aplicada Planejamento cirúrgico-protético em Implantodontia Biomateriais e Enxertia Óssea Levantamento do Soalho Seio Maxilar Carga Imediata Sobre Implantes Múltiplos e Unitários Segundo Estágio Cirúrgico Manipulação dos Tecidos Moles Técnicas de Moldagem em Implantodontia Prótese Sobre Implantes Seleção de Componentes
APCD SAÚDE | Abr | Mai |Jun | 2010 | 19
Solidariedade
Departamento social
Campeonato de Buraco APCD Saúde
III Evento de Prevenção e Orientação de Escovação APCD Saúde
O Campeonato de Buraco, realizado na sede da APCD Regional Saúde, organizado pelo Dr. Takashi Yagui, aconteceu no dia 1º de maio de 2010, com início às 10 horas, com intervalo para almoço e término às 18 horas. Os vencedores: 1º lugar, Cida e Kunio; 2º lugar, Fátima e Takashi e 3º lugar, Selmi e Sergio. Vejam as fotos do campeonato.
Equipe Prevenção, diretores e professores
...E.E. Érico de Abreu Sodré Alunos da escola...
A diretora da escola, Silvana Vairoletti
Campeões Cida e Kunio
Takashi e Fátima Membros da equipe de prevenção...
Dra. Sonia Maria Moraes Ceccone
...se interagem com os alunos
Silvana Vairoletti e Sonia Maria Moraes Ceccone
N
o dia 26 de março, das 9 às 15 horas, diretores e profissionais da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas - Regional Saúde -, realizaram o III Evento de Prevenção e Orientação de Escovação - aos alunos da escola E.E. Érico de Abreu Sodré, localizada no bairro de Vila Mariana. Os alunos cursam às séries do 1º ao 4º grau, na faixa etária dos 6 aos 11 anos e com período integral, das 7h às 16h10, com alimentação completa. O cuidado por parte do corpo docente da escola requer atenção, paciência e principalmente carinho, pois uma boa parte dos alunos são crianças com necessidades especiais. A diretora da escola, Silvana Vairoletti, fez a abertura dos trabalhos e solicitou aos alunos atenção a apresentação das doutoras Sonia Maria Moraes Ceccone, Arne Aued Guirar Ventura, Nicola Felipe Bempensante e membros da equipe. O presidente da APCD Regional Saúde, doutor Gilberto Coimbra, elogiou a organização, limpeza e os cuidados oferecidos pela direção da escola aos alunos. No decorrer do evento foram demonstrados os cuidados para uma boa prevenção e saúde bucal e apresentação de um vídeo institucional para alegria das crianças. No encerramento foram entregues aos alunos um kit com produtos oferecidos pelas empresas Yoki do Brasil, Agronippo, Colgate e TV Cultura. A APCD Regional Saúde agradece as doações feitas pelas pessoas físicas: Alessandro Rodrigues Alves, Reiko Higuti, Carla, Linda e Juscelini Filomena Lopes.
Ossamu, Sérgio, Selmi e Pureza
Gilberto, Sérgio, Yatiko e Selmi Todos atentos à explanação A escola ofereceu amplo espaço
Gilberto, Pureza, Sérgio, Yatiko e Selmi
Apresentação dos kits aos alunos Dra. Arne Aued Guirar Ventura em apresentação aos alunos
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Ivone, Kunio, Moacyr e Cida
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Estilo de Vida
Qualidade de vida no Japão
D
efinição de Qualidade de Vida - Segundo a Organização Mundial da Saúde, QV é um conjunto de percepções individuais de vida no contexto dos sistemas de cultura e de valores em que vivem, e em relação a suas metas, expectativas, padrões e preocupações. Objetivos - “Programas de saúde é a ciência e a arte de ajudar pessoas a modificar seu estilo de vida em direção a um ótimo estado de saúde, sendo esta compreendida como o balanço entre a saúde física, emocional, mental, social e espiritual”. (American Journal, 1989) Qualidade de Vida no Trabalho - “De acordo com LimongiFrança e Rodrigues (2002 p.156): Qualidade de vida no trabalho é uma compreensão abrangente e comprometida das condições de vida do trabalho, que inclui aspectos de bem-estar, garantia da saúde e segurança física, mental e social e capacitação para realizar tarefas com segurança e bom uso da energia pessoal. A origem do conceito está ligada às condições humanas e a ética do trabalho, que compreende desde exposição a riscos ocupacionais observáveis no ambiente físico, padrões de relação entre trabalho contratado e a retribuição a esse esforço – com suas implicações éticas e ideológicas – até a dinâmica do uso do poder formal e informal; enfim, inclui o próprio significado do trabalho.” No Japão os brasileiros encontravam estabilidade no emprego, cumprindo suas funções com eficiência. Até antes da crise de 2008, não existia o medo de serem demitidos. O trabalhador consegue pagar suas contas, pois não existem mudanças significativas, o valor do aluguel é o mesmo durante anos. As economias podem ser investidas em uma conta poupança de curto e longo prazo. As crianças que frequentam escolas nipônicas são as primeiras a se adaptarem à sociedade. O domínio do idioma japonês é prepoderante para o futuro das crianças que desejam trilhar
uma carreira no Japão. Os pais sabem previamente o quanto terão que gastar com os filhos durante o ano letivo. A indústria lança novidades e o poder de compra permite a aquisição de eletrônicos. A segurança é sentida pela população e turistas, onde o porte de arma de fogo é proibido e a criminalidade comparada ao Brasil é muito baixa. O transporte público funciona, o ar condicionado funciona, as máquinas automáticas agilizam a compra do bilhete e a pontualidade é impressionante. Ele considerado um dos melhores do mundo. O atendimento nas lojas e em órgãos públicos é de uma cordialidade maravilhosa, um povo muito educado. As refeições prontas em caixas muito bem embaladas e lindas, instaladas nos caixas de bancos em cada “combini” é muito prático. Na alimentação os japoneses consumem proteínas, fibras e carboidratos logo no café da manhã, com a ingestão de arroz, verduras e missoshiro (caldo de soja fermentada). Existe a facilidade de programar viagens a países exóticos, que é possível com o dinheiro ganho nas fábricas. Como China, Tailândia e outros. No Japão a falta de espaço é uma realidade e se quisermos
Doe brinquedos novos e usados, em bom estado de conservação, na sede da APCD Regional Saúde. Eles serão doados para crianças carentes. 22 | APCD SAÚDE | Abr | Mai |Jun | 2010
comprar um carro temos de provar que há uma garagem na casa para guardá-lo. O Japão está entre os 11 países com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Significa acesso a saúde, boa alimentação, transporte, prática de esportes, segurança pública e educação. (Jornal Tudo Bem) A Pesquisa Mundial de Qualidade de Vida 2007 realizada pela Mercer Human Resource Consulting levantou que três das cinco primeiras cidades melhor posicionadas mundialmente para saúde e saneamento estão na América do Norte. Calgary ocupa o primeiro lugar com uma pontuação de 131.7, seguida por Honolulu, com 130.3 pontos, Helsinque – a única cidade européia entre as cinco primeiras – segue próxima no ranking com 128.5 pontos, Ottawa e Mineápolis ocupam o quarto e quinto lugares com 127.2 e 125.7 respectivamente. A pontuação é baseada na qualidade e disponibilidade de hospitais e suprimentos médicos, além dos níveis da poluição do ar e doenças contagiosas. A eficiência dos sistemas de coleta do lixo e esgoto, a qualidade da água e a presença de animais e insetos perigosos também são levados em consideração. As cidades são comparadas em relação à Nova York, que tem uma pontuação-base de 100 pontos. A análise é parte da Pesquisa Mundial de Qualidade de Vida da Mercer, cobrindo mais
de 350 cidades, tem a finalidade de ajudar governos e empresas multinacionais na transferência internacional de funcionários. “As empresas que gerenciam uma força de trabalho global devem levar em conta uma série de fatores quando estruturam os pacotes de remuneração de seus empregados expatriados”. “As organizações podem ter dificuldade em encontrar staff local adequadamente qualificado no exterior e por isso confiam em dados de referência para assegurarem que a remuneração oferecida encoraja empregados qualificados a aceitarem transferências internacionais.” Classificação para qualidade de vida em geral - A análise é baseada na avaliação de 39 critérios de qualidade de vida para cada cidade, incluindo fatores políticos, sociais, econômicos e ambientais, segurança pessoal e saúde, educação, transporte e outros serviços públicos. 1. Ambiente político e social (estabilidade política, criminalidade, rigor da lei, etc) 2. Ambiente econômico (regras de conversão de moedas, serviços bancários, etc) 3. Ambiente sócio-cultural (censura, limitações de liberdade individual, etc) 4. Saúde e saneamento (suprimentos e serviços médicos, doenças contagiosas, esgoto, coleta de lixo, poluição do ar, etc) 5. Escolas e educação (padrão e disponibilidade de escolas, etc) 6. Serviços públicos e transporte (eletricidade, água, transporte público, congestionamentos, etc) 7. Entretenimento (restaurantes, teatros, cinemas, esportes e lazer, etc) 8. Bens de consumo (disponibilidade de alimentos e itens de consumo diário, carros, etc) 9. Acomodação (moradia, equipamentos domésticos, móveis, serviços de manutenção, etc) 10. Ambiente natural (clima, registro de desastres naturais, etc). (Denise Perassoli ou site www.imercer.com/qol) Aluna: Arne Aued Guirar Ventura - 2ª turma de QVT.FIA/USP Professora: Ana Cristina Limongi
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Aniversariantes de Junho Dia
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02 LUCIANE YURIKA KOGA 02 AMELIA MENDES RAMALHO GUERMANDI 03 SANDRA REGINA RUSSI 03 DANIELA PORTO FORLENZA CATALANO 03 FERNANDA ROCHA FRANCO 03 LETICIA VARGAS DE FARIA BAPTISTA 03 BIANCA HENMI AKABANE 04 RICARDO LUIS F DE CHARMILLOT 04 GLAUCIO ARMANDO TOMITA 04 ALEXANDRE PINTO DE CARVALHO 05 MARCIANA TOSHIE WATANABE MURAYAMA 05 ERIKA SABRINA TAMINATO 06 SANDRA KIYOMI KAMEI BERTOLI 06 MARCOS AURELIO DESTRO 06 MARCELO JESUS VIEIRA 06 PRISCILLA PRESTES LENHARO 06 RAFAEL ALBA ALVES VIANNA 08 LIA CID DE FIGUEIREDO SILVA 08 ANDREZZA SPADARI D`AMELIO 09 THALITA ARIANE BORGES 10 MARCOS AKIO ONO
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01 MARIA LUIZA GONÇALVES 03 MARINA YOSHIKO NAKAMURA HANO 04 LEONARDO TOLEDO DE AGUIAR 05 ROGERIO BASILE DIEGUES 05 GLEYTON PORCINA 05 JOSE MAURO PEDRASSOLLI 05 BARBARA DE MEDEIROS ROS 06 NICOLA FELIPE LOPEZ BEMPENSANTE 06 MASSAYUKI ONE 07 MIRIAN MISSAE TAKARA 07 LUCIANA BOANOVA GERUNDA 07 ALDERBAL MARZOLA 08 MARIA CRISTINA KUWAI CHIGA 08 CRISTIANO SCALON ANACLETO 09 MALI LIU 09 KARINA SACHI HIDEMA SUZUKI 10 MAURICIO BENTO DA SILVA 10 MARCELO KYRILLOS 10 AQUILINO CAL CRUZ 10 DANIELE FERREIRA DE SOUZA 11 PATRICIA TAKAHAMA 12 MARGARETE IDE YAMAUCHI 13 TATIANE RIVERO SALGADO 13 ANDRE COGA 13 CLARA YULIE CHIBA 14 FIORE CIARDI DE SOUZA 14 DEBORA DE OLIVEIRA CARVALHO 15 RENATO TAKESHI INOUE 16 CRISTIANE GONSALES DOS SANTOS NAKANISHI 16 PAULA NINI RANOYA 16 CIBELE NASRI 17 PATRICIA MITIKO ASANUMA HIRAYAMA 18 MONIQUE GRAÇA DE ALMEIDA 18 LUCIANA LIE HIROSSE 19 VIVIANE DALESSIO
10 ANA CRISTINA G SANTIAGO 10 CARLA DE ALMEIDA SILVA 10 MARCELO AUGUSTO MOREIRA 10 PAULA MIYUKI MATSUMOTO 10 JOAO CARLOS TADEU AGUIAR VILA 10 RAQUEL LUCY NITA 11 THAIS LUMI SUNADA 11 OSVALDO DE CARVALHO 11 LUCIANO SANSANA DA SILVA 11 ADRIANA CRISTINA JULIANI TEIXEIRA 14 ELIZA MISSAO KIYOTA 15 ROGER CRISTIANO INOUE 15 MAURO JOSE HOROWICZ 15 LEANDRO AUGUSTO MECHI 16 NILSON GALDEANO JUNIOR 16 LUCIANE SAPIA 16 CARLOS EDUARDO TAKESHI SAIKI 16 MADALENA CALVO PARDO 16 JUN KASAWARA 16 ANA MARIA COPPOLA DE CARA 16 RAQUEL GOMES MOREIRA 17 VANIA ROSARIA XAVIER 18 EDSON ABUD 19 TELMA MITIKO K WATINAGA 19 DANIELLE GENTILE CORIOLANO DE OLIVEIRA 20 MARIO SERGIO VENTURINI JUNIOR 20 CRISTINA BUENO ASSUMPCAO 20 AKIE HORIKAWA 20 ALVARO DE CAMARGO PENTEADO 20 PRISCILA MARIA MOREIRA BERTONCINI 21 ELIZABETH GONÇALVES MACHADO CHAVES 21 JAMILLA HORST SATHLER NANTES 22 LUCIANA FERREIRA BORGES RIBEIRO 22 GUSTAVO CONTADOR 22 LAURO PEREIRA TRAVASSOS NETO 22 ALEXANDRE FRANCISCO CESAR 22 ALESSANDRA MAZZONI 23 NORIKO ISHII 23 ANA BEATRIZ BENETTI DE CARVALHO ROCHA 24 HERTZ TOSTES COSTA 25 PAULA MELLO PINTA DE OLIVEIRA 25 PAULO SERGIO PUGGINA 26 RENATA NUNES DE CAMARGO 26 QUITERIA CARVALHO MARTINS 27 ROBERTO REZENDE CAMPOS SALLES 27 ALBERTO CARMENO CUFONE FILHO 28 RENATA MOREIRA DE OLIVEIRA E MATTOS CABRAL 28 LEDA MARIS PRADO 29 MARCIA FATIMA CALADO SUZUKI 29 FLAVIA PACHECO MENDES PERSOLI 30 MEGIDA EL ANDERE 30 LUCI ZULMIRA FINOTTI
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Aniversariantes de Maio
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01 ROSANA LOPES GIL 01 CAROLINE MURAT AMADEU 02 TATIANA PASCUAL SAHUQUILLO 02 ADRIANA FERREIRA DE CAMARGO MIORI 04 CHENG TE HUA 04 DANIEL MATTEI 04 ANA PAULA M SEVILHA 04 RAFAEL CELESTINO DE SOUZA 04 RAFAEL DA SILVA MARTINEZ 05 LUCIANA TOCCHETTO LEMES 06 NILTON AZAMBUJA JUNIOR 06 CAROLINA HENRIQUES DOS SANTOS MELO 07 ELNY FUMELLI MONTI 07 LEANDRO HENRIQUE DA SILVA Dia 07 ELAINE CRISTINA MATOS PACHECO 09 MARCIA BORGHETTI 09 LUCIANA RAYES 09 SHOZO TAKAHASHI 10 ROSANE APARECIDA COURY DOS SANTOS 10 NILCELENE GOMES DE ANDRADE RAMALHO 11 REGINA SAAD 11 LUCIANA CALLA 12 RENATA YAMASHITA 12 MARIO HENRIQUE PAIVA PACIELLO 12 STELLA MARIS BADINO ABANI KRAHEMBUHL 13 ELENA ETSUKO KAMEI NAKAJIMA 13 EDUARDO JIRO UCHIDA 13 BRUNO ROMBALDI PURIFICACAO 14 YARA ISOLDI REZENDE 14 PAULO CESAR VITORIANO PEREIRA 14 ELIZA IZUMI NISHIKITO PREGAL 14 ADRIANA CATIA MAZZONI 15 MARIA FERNANDA KOLBE GERALDINI 15 KARINA LINDONI DI GIORGI Teod ora V laicu 17 KATIA JUNKO KOMATSU 17 CAROLINA WATANABE 18 VIVIANE BRANCO CABRAL 18 SUSY MARY URAKAWA 19 VALSUIR JOSE VEZZONI 19 MARIA JOANA DA CRUZ 19 GUILHERME MOELER LANZILOTTI 20 LUCIA REGINA MENDONÇA MARCHINI BLOIS 20 LINDALVA GUTTIERREZ FONTOURA 20 CLAUDIA CRISTINA PRECIOSO SOUZA 21 VERA LUCIA GARCIA MORETHSON 21 FLAVIA KAZUE FERNANDES 21 FIDELCINO RIBEIRO HOMEM 22 VANESSA PEACH GEHMANN 24 SUHAD RAHAL
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Dia
19 IONE MITIKO UCHIDA 19 LAURA MITIKA SASSANO 19 ALICE FERNANDES MARCON PIRES 21 VALERIA GODINHO ZAKAIB AUDI 21 SILVIO KELLO DE FREITAS 21 PRISCILA BELCHIOR DE SOUZA FERNANDES 21 FLAVIO TOSHIKI SHIDO 22 SELMA MIEKO KITATANI 22 MAURO NORIO OISHI 22 LENI MARIA DOS SANTOS 22 MARIA CONCEIÇAO DURAN ALVES 22 FABIO MASAGO HIGUTI 24 CINTHIA FUKUHARA KAWATA 25 IRINEU PIZZOCOLO 25 ANNA CAROLINA KENCIS MOTA DO CARMO 26 VERA LUCIA VOKURKA MAYRINK 27 SUELI YASSUKO OYAGAWA 27 CLAUDIO KAZUHISSA MATUMOTO 28 JOSE EDIR GUEDES FILHO 29 THALITA CLAUDIA FERREIRA BISPO DE SOUZA 29 ANDREA OLIVEIRA LEAL 30 SAMIRA BENTO FARAH 30 RONALDO HIROSHI YAMAMURA SUDA 30 CYNTIA YAEMI KAGUE 30 LUIZ SHIGUEMITSU IEIRI 30 CHRISTINA MENEZES RAPOSO DO AMARAL SANTOS 31 ARNALDO BAPTISTA FERREIRA JUNIOR 31 CIBELE DE PAULA MARTINS SEKI
24 OSMAR GRADINAR 25 MAURO TEIXEIRA 25 FABIO ROBERTO UENO 26 PATRICIA MARIKO IWAMOTO 27 JULIANA CUNHA GEORGEVICH 27 FABIANA SALGADO MACHADO LEMOS 27 DESIRRE MINGHINI GONÇALVES 28 MARTA MITIKO UCHIDA HIOKI 28 MARCIA AYAKO KATO 29 MARCOS HITOSHI SOGA 29 MIYAE EMAISUMI TOMITA 29 FERNANDO PERUSSI NUNES 30 MIRIAM EIKO NAKAO 30 LUCIANA FERREIRA RAMOS
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Aniversariantes de Abril
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Renate Kalloch
aniversariantes
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Dr. Admar Kfouri Periodontia Implantodontia Prótese Rua das Glicínias, 49 Tel. (11) 2276-0001 / 2276-4166
Dr. Arnaldo B. Ferreira Jr. Odontologia Estética Implantes Rua Joaquim de Almeida, 478 Planalto Paulista Tel. (11) 5583 -3005 / 2577-0812 dr.arnaldojr@uol.com.br
Dra. Arne Aued Guirar Ventura Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares / Ortodontia Av. Pedroso de Moraes, 677 Cj. 83 - CEP 05419-001 Tel. (11) 3564-6892 arneguirar@gmail.com
Dr. Gustavo Henrique Mota CROSP 62990 Implantodontia / Cirurgia Ortognática R. Aracaju, 225 - 13º andar - Higienópolis Tel. (11) 3822-2089 / 3822- 2665
Dra. Helenice Formentin Ikegami - CROSP 25639 Cirurgiã-Dentista Rua Padre Raposo, 171 - Moóca CEP 03118-000 - SP - Tel. (11) 38817399 / 2698-5443 / 9846-4905 heleniceformentin@yahoo.com.br heleniceformentin@zipmail.com.br
Dr. Luci Finotti CROSP 21700 Periodontia / Implantadontia / Cirurgia Plástica / Periodontal/ Estética Dental (tratamento a laser) Av. Prof. Noé de Azevedo, 208 - Cj. 22 (Metrô V. Mariana) Tel. (11) 5572-5605
Dr. Auro Massatake Minei Clínica Geral Especialista em Prótese Dental e Ortopedia Funcional dos Maxilares Av. Sen. Casemiro da Rocha, 693 CEP 04047-001 - Tel. (11) 2577-4599 minei@apcd.org.br
Dra. Luciana Kfouri CROSP 58635 Endodontia Rua das Glicínias, 49 - Vila Mariana CEP 04048-050 Tel. (11) 276-0001 / 276-4166
Dr. Carlos Teruo Itabashi Cirurgião-Dentista Rua Lourenço Nunes, 72 Tel. (11) 5564-7057
Dr. Luis Ide - CROSP 20811 Periodontia Implantodontia R. Afonso Celso, 1.173 CEP 04119-061 - Vila Mariana Tel. (11) 5589-3269
Dr. Cheng Te Hua CROSP 21421 Cirurgião-Dentista Rua Santa Cruz, 1838 CEP 04122-002 - Vila Gumercindo Tel. (11) 5062-0380 Fax (11) 5063-3757
Dra. Claudia Bosquê Schneider Crefito 11747-F Fisioterapia em DTM / DOF / RPG Mobilização Articular Av. Cursino, 422 - V. Gumercindo Av. Ibirapuera, 2907 - Sl. 415 Tel. (11) 5061-1841
Dr. Durval Paupério Sério Endodontista Rua Rio Grande, 785 CEP 04018-002 - Vila Mariana Tel. (11) 5579-1108
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Dr. Luiz Afonso Souza Lima Cirurgião-Dentista Rua José Antonio Coelho Lima, 281 Paraíso - CEP 04011-060 Tel. (11) 5572-9445
Maxillus Odontologia Especializada / Prof. Dr. Glácio Avólio - CRO 21.301 / Prof. Dr. Marcelo Marcucci - CRO 43.485 Cirurgia Bucomaxilofacial / Cirurgia de Terceiros Molares / Enxertos ósseos para Implantes / Pacientes Especiais / Anestesia Geral / Hospital-dia Tels: (11) 5573-2075 / (11) 3884-2141 maxillus@hotmail.com
Dr. Nicola F. Bempensante Cirurgião-Dentista Rua Augusta, 2192 CEP 01412-000 - Jardins Tel. (11) 3082-5275 bempensante@uol.com
Dr. Samuel Moraes Cecconi CROSP 74351 Ortopedia Funcional dos Maxilares / Clínica Geral Rua Santa Cruz, 690 - Vila Mariana CEP 04122-000 - Tel. (11) 5579-6262 familiacecconi@ig.com.br
Dr. Sergio T. Maeda CROSP 8256 Endodontia Cirurgia Parendodôntica Av. Iraí, 393 - Cj. 12 - Moema CEP 04082-001 - Tel. (11) 5543-3985 sergio.maeda@metodista.br
Dr. Sergio Yunes - CROSP 20563 Cirurgião-Dentista Av. Prof. Noé de Azevedo, 208 - Cj. 73 (Metrô Vila Mariana) Tel. (11) 5083-6943 / 9684-5765 syorto@gmail.com
Dr. Luiz Carlos Serrano Lima CROSP 20445 Ortodontia / Odontologia Estética Rua Pedro de Toledo, 897 CEP 04039-032 - V. Clementino Tel. (11) 5083-5690
Dra. Sônia Maria Moraes Cecconi CROSP 12998 Pacientes com necessidades especiais / Odontopediatria Rua Santa Cruz, 690 CEP 04122-000 - Vila Mariana Tel. (11) 5579-6262
Dr. Mauricio Fazzura - CROSP 52126 Ortodontia / Clínica Geral R. Ramon Penharrubia, 130 - Cj. 303 - Paraíso - Tel. (11) 3285-0973 Av. Cupecê, 6062 - Bl. 04 - Sl. 02 Jd. Miriam - Tel. (11) 5623-7632 / 6856-0717
Dr. Takashi Yagui CROSP 20637 Cirurgião-Dentista Rua Lourenço Nunez, 72 Cidade Ademar Tel. (11) 5562-3765
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