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Janeiro | Fevereiro | Março | 2011 | nº 31
A Regional Saúde comemora o seu jubileu de pérola E parabeniza a APCD pelo centenário
IMPRESSO Pode ser aberto pela ECT
2 | APCD SAĂšDE | jan | fev | mar | 2011
Editorial expediente
APCD Saúde comemora 30 anos
Índice
Dr. Sérgio Yunes - Editor
de Exposição do Center Norte em São Paulo. Vamos seguir o exemplo dos antepassados que dignificaram a Odontologia, levando para o futuro os seus sonhos e realizações. Um forte abraço!
Restabelecendo anatomia, função e estética
A importância da alimentação na saúde
mediante técnicas restauradoras com resina
bucal.................................................. 12
composta direta..................................... 4
Radiografias Panorâmicas.................. 14
O que se entende por fatores contribuintes
Imposto de Renda Pessoa Física 2011... 16
para as DTM?....................................... 8
Cursos - 1º Semestre - 2011............... 18
O trabalho conjunto entre cirurgiões-dentis-
Festa de final de ano na APCD Saúde... 22
tas e anestesistas................................ 10
Aniversariantes.................................. 24
Conhecendo sobre Odontogeriatria...... 11
Indicador Profissional......................... 26
8
14 Diagnóstico
4
DTM
Presidente Wagner Nascimento Moreno 1º Vice-Presidente Gilberto Machado Coimbra 2º Vice-Presidente Arne Aued Guirar Ventura Assessor da Presidência Admar Kfouri Secretário Geral Ossamu Massaoka 1º Secretário Moacyr Nunes Leite Junior 2º Secretário Durval Paupério Sério Tesoureiro Geral Takashi Yagui 1º Tesoureiro Carlos Teruo Itabashi 2º Tesoureiro Kunio Shimabukuro Depto. Assessor de Benefícios Auro Massatake Minei Depto. Assessores Científico Cheng Te Hua Luci Z. Finotti Patricia Takahama Depto. Assessor de Comunicações Paulo Yoshiteru Nagamine Depto. Assessor de Congressos e Feiras Luiz Afonso de Souza Lima Depto. Assessores Cultural Marta Tashiro Valsuir José Vezzoni Depto. Assessores de Defesa de Classe Elizabeth Aparecida Braga Helenice Formentin Ikegami Depto. Assessores E.A.P Cidney Hiroaki Cato Hiroshi Miasiro Milton de Souza Teixeira Samuel Moraes Cecconi Depto. Assessor de Esportes Mauricio Fazzura Depto. Assessor de Patrimônio Luiz Carlos Serrano Lima Depto. Assessor de Prevenção Nicola Felipe Lopez Bempensante Depto. Assessor de Rel. Internacionais Jum Kasawara Depto. Assessor da Revista e Informática Sérgio Yunes Depto. Assessores Social Julia Hiçae Uchida Silvia Cristina Ramos Coimbra Depto. Assessor de Turismo Shindi Nakajima Depto. Assessor de Clínica Sônia Maria Moraes Cecconi Depto. Assessor Nova Geração Arlindo Carvalho de Oliveira Neto Jornalista Responsável Israel Correia de Lima (Mtb 14.204) - Tel. 3477-4156 Edição de Arte/Projeto Gráfico Guilherme Gonçalves Impressão Input Comunicação Visual Ltda.
O
s associados da Regional APCD Saúde têm muito o que comemorar. A nossa querida Regional comemora bodas de pérola, 30 anos de sua fundação. Gostaríamos de compartilhar com todos aqueles que, durante este período, ajudaram a construir uma associação forte e convicta de seus ideais, sempre lutando e reivindicando em prol da classe odontológica. Aproveitamos para parabenizar os 100 anos da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas que foi comemorado oficialmente durante a realização do “Congresso do Centenário”, acontecido de 29/01 a 01/02 próximo passado, no Pavilhão
Restauração
Foto capa: Ilker
Rua Rondinha, 54 - Chácara Inglesa São Paulo - SP - CEP 04140-010 Fone (11) 5078-7960 www.apcd-saude.org.br contato@apcd-saude.org.br apcd.reg.saude@gmail.com Atendimento: 2ª a 6ª das 9h às 18h
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Restauração
Restabelecendo anatomia, função e estética
mediante técnicas restauradoras com resina composta direta
O
desenvolvimento tecnológico associado a pesquisas voltadas para a concepção de um material restaurador ideal que promova um tratamento conservador, direcionaram a Odontologia Restauradora para a era adesiva na qual os materiais mais utilizados são os sistemas adesivos associados às resinas compostas1, 2. O uso freqüente dos compósitos deve-se também ao grande apelo estético imposto pelos padrões atuais de beleza, haja visto que a restauração da cor dos dentes transmite a sensação de uma aparência natural, saudável e de bem-estar. Deste modo, a procura por restaurações diretas “invisíveis” tornou-se frequente nos consultórios odontológicos por sua capacidade de mimetizar as propriedades ópticas dos dentes naturais. Em virtude da melhora da estabilidade de cor e maior resistência ao desgaste, os compósitos vem sendo indicados para cavidades extensas em dentes posteriores, com resultados clínicos satisfatórios, embasados por estudos longitudinais ao longo de doze anos na cavidade bucal3,4,7. Contudo, a técnica restauradora para as resinas compostas ainda pode ser considerada extremamente crítica quando comparada a outros materiais, principalmente pela dificuldade do restabelecimento dos detalhes da anatomia e dos pontos de contato oclusais5. Visando solucionar os problemas supracitados a literatura reporta inúmeras técnicas restaurativas como a técnica incremental, a técnica da matriz oclusal, a técnica da matriz oclusal modificada e a técnica do “carimbo”6. O relato a seguir ilustra duas das quatro técnicas propostas pela literatura, a fim de demonstrar que ambas, são métodos confiáveis e previsíveis para a reconstrução da anatomia oclusal em restaurações com resina composta para dentes posteriores.
Relato de caso clínico Técnica da Matriz Oclusal Modificada
Paciente do sexo feminino, 22 anos de idade, apresentou-se na clínica do curso de escultura em resina composta para dentes posteriores da Universidade Guarulhos - UNG, relatando um leve desconforto a bebidas geladas e alimentos doces na região de pré-molares e molares superiores esquerdos. Ao exame clínico, observou-se, microinfiltração marginal no molar (26) e no primeiro pré-molar (24), alteração de cor, desgaste do material restaurador e forma anatômica inadequada em ambos os dentes (24, 25 e 26), além da queixa principal de sensibilidade (Fig. 1). Para atender a necessidade restauradora com inclusão dos três dentes em uma sessão, optou-se pela técnica da matriz oclusal modificada. Essa modificação consiste basicamente no enceramento das superfícies oclusais perdidas onde os contatos oclusais são ajustados de acordo com o modelo antagonista e registro de mordida. Ainda no laboratório, a matriz oclusal é confeccionada sobre o enceramento com uma placa de resina acrílica prensada. Assim, na consulta inicial foi realizada a moldagem com silicona de adição dos arcos superior e inferior para a confecção dos modelos. Esses modelos foram enviados ao laboratório de prótese para a confecção de um enceramento na qual as superfícies oclusais e os contatos oclusais foram ajustados de acordo com o registro de mordida (Fig. 2). Ainda no laboratório, o modelo encerado foi duplicado e a matriz oclusal foi confeccionada sobre o novo modelo com uma placa de acetato de 4 mm transparente (Fig. 3).
Fig. 1 - Vista oclusal das restaurações em resina composta
Fig. 2 - Enceramento dos elementos 24, 25 e 26
Fig. 3 - Matriz oclusal posicionada sobre o modelo duplicado
Fig. 4 - Isolamento absoluto dos dentes 24, 25 e 26
Fig. 5 - Posicionamento da matriz oclusal sobre os dentes que serão restaurados
Fig. 6 - Vista oclusal dos preparos após remoção das restaurações deficientes
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Fig. 7 - Condicionamento simultâneo em esmalte com ácido fosfórico a 37% por 30 segundos
Fig. 8 - Aplicação de sistema adesivo auto-condicionante
Fig. 9 - Aplicação da resina composta, na cor A3,5, para a reprodução da dentina
Fig. 10 - Aplicação da resina composta, na cor B1, para a reprodução de esmalte, na última camada aplicada deixar pequenos excessos sobre o ângulo cavosuperficial sem polimerizar
Fig. 11 - Inserção e leve compressão da matriz oclusal
Fig. 12 - Após remoção da matriz e do isolamento absoluto observa-se pequenos excessos marginais
Fig. 13 - Aspecto final das restaurações após o polimento
Fig. 14 - Avaliação clínica após três anos de acompanhamento
Fig. 15 - Vista oclusal da restauração de amálgama de prata
Na segunda sessão aferiu-se a cor do substrato dental, após anestesia da paciente, foi realizada uma profilaxia dos três elementos com taça de borracha e pedra-pomes e, em seguida, o isolamento absoluto com dique de borracha (Fig. 4). Avaliou-se, então, o assentamento da matriz oclusal sobre os dentes preparados (Fig. 5). As restaurações antigas de resina composta foram retiradas com pontas diamantadas em alta rotação e a obturação endodôntica do primeiro pré-molar foi posicionada 2 mm abaixo da junção cemento-esmalte (Fig. 6). Procedeu-se, então, o condicionamento do esmalte com gel de ácido fosfórico a 37% (FGM) por 30 segundos, seguido da lavagem para a remoção do ácido com um jato de ar/água por um período de 20 segundos (Fig. 7). A secagem das cavidades foi realizada com um leve jato de ar até a completa secagem do esmalte. Em seguida, um sistema adesivo auto-condicionante de PH moderado (Clearfil SE Bond, Kuraray) foi aplicado tanto na dentina quanto no esmalte (Fig. 8) e fotoativado de acordo com as especificações do fabricante. Para a regularização do fundo da cavidade foi aplicada uma resina de menor translucidez, na cor A3,5, reproduzindo de forma fidedigna a dentina e causando um efeito amarelado na confecção dos sulcos, evitando assim o uso de pigmentos. É importante ressaltar que a resina foi colocada em incrementos oblíquos (Fig. 09) e polimerizada individualmente por 40 segundos. Já na porção de esmalte, foi utilizada uma resina composta com alta translucidez, na cor B1, aplicada com pequeno excesso sobre o ângulo cavosuperficial, sendo que a ultima camada não foi polimerizada (Fig. 10). Nesse momento a matriz foi isolada com uma fina camada de gel hidrossolúvel (KY gel, Johnson & Johnson), a fim de evitar a
sua união com o compósito, em seguida a mesma foi posicionada e pressionada por 15 segundos sobre a estrutura dental, permitindo a acomodação da resina composta (Fig. 11). Cada incremento foi polimerizado individualmente por 40 segundos sobre a matriz oclusal, mantendo-se a pressão com a ponta do aparelho fotopolimerizador para evitar alterações pela movimentação da matriz. Após a remoção da matriz, a fotoativação foi complementada com mais 15 segundos adicionais de luz para cada restauração. O isolamento foi retirado e pequenos excessos marginais que estavam presentes foram removidos com lâmina de bisturi (Fig. 12). Os contatos oclusais foram demarcados com uma fita de carbono onde mínimo ajuste adicional foi necessário. Em seguida, foi realizado o acabamento dos pequenos excessos com brocas multilaminadas, e o polimento das restaurações com pastas abrasivas e feltros, a fim de reproduzir uma superfície lisa semelhante à estrutura do esmalte, evitando assim acúmulo de biofilme. As restaurações podem ser observadas na figura 13 na qual nota-se a delimitação das cúspides pelos sulcos respeitando a harmonia das estruturas anatômicas. Após três anos de acompanhamento clínico as restaurações ainda apresentavam as mesmas características (Fig. 14).
Técnica do “Carimbo”
Paciente do sexo feminino, 33 anos de idade, apresentou-se na clínica do curso de escultura em resina composta para dentes posteriores da Universidade Guarulhos - UNG, relatando insatisfação estética da restauração com amalgama de prata no elemento dental 36. Ao exame clínico, observou-se, microfendas no ângulo cavoAPCD SAÚDE | jan | fev | mar | 2011 | 5
Restauração -superficial, microtrinca na interface esmalte/amálgama, referenciada na cúpede vestíbulo-mesial, desgaste do material restaurador e forma anatômica inadequada (Fig. 15). Para atender a necessidade restauradora da paciente, optou-se pela técnica do “Carimbo”. Assim, na consulta inicial foi realizada a moldagem com silicona de adição dos arcos superior e inferior para a confecção dos modelos. Esses modelos foram enviados ao laboratório de prótese para a confecção de um enceramento no qual a superfície oclusal e o contato oclusal foram ajustados de acordo com o registro de mordida (Fig. 16). Na segunda sessão, minutos antes do procedimento restaurador, procedeu-se a confecção do “carimbo” com resina acrílica termopolimerizável incolor. O elemento dental encerado foi totalmente isolado com vaselina sólida e com um pincel, foram colocadas pequenas porções de resina acrílica por toda face oclusal, seguido da confecção de um cabo, formando assim, uma matriz denominada de “Carimbo” (Fig. 17a, 17b, 17c e 17d). Pós-confecção da matriz, aferiu-se a cor do substrato dental, anestesia da paciente e profilaxia do elemento dental com taça de borracha e pedra-pomes. Em seguida ao isolamento absoluto com dique de borracha, a restauração antiga de amalgama de prata foi retirada com ponta diamantada em alta rotação (Fig. 18); O esmalte foi condicionado com um gel de ácido fosfórico a 37% (FGM) por 30 segundos, seguido da lavagem para a remoção do ácido com um jato de ar/água por um período de 20 segundos (Fig. 19). A secagem da cavidade foi realizada com um leve jato de ar até o esmalte ficar com um aspecto esbranquiçado e opaco (Fig. 20). Um sistema adesivo auto-condicionante de PH moderado (Clearfil SE Bond, Kuraray) foi aplicado tanto na dentina quanto no esmalte (Fig. 21) e fotoativado
de acordo com as especificações do fabricante (Fig. 22). No passo seguinte à hibridização, a matriz foi colocada em posição para avaliar a total adaptação entre peça e elemento dental (Fig. 23); Feito à checagem, iniciou-se então a restauração, onde uma resina de menor translucidez, na cor A3,5 foi utilizada na parede pulpar para a regularização do fundo da cavidade, causando assim, um efeito amarelado na confecção dos sulcos (Fig. 24). É importante ressaltar que a resina foi colocada em incrementos e polimerizada individualmente por 40 segundos. Já na porção de esmalte, foi utilizada uma resina composta com alta translucidez, na cor A2, aplicada com pequeno excesso sobre o ângulo cavosuperficial (Fig. 25); Nesse momento a matriz foi isolada com uma fina camada de gel hidrossolúvel (KY gel, Johnson & Johnson) (Fig.26), a fim de evitar a sua união com o compósito, em seguida a mesma foi posicionada e pressionada por 15 segundos sobre a estrutura dental, permitindo a acomodação da resina composta (Fig. 27). Realizou-se a fotoativação por 40 segundos sobre a matriz oclusal, mantendo-se a pressão com a ponta do aparelho fotopolimerizador para evitar alterações pela movimentação da matriz (Fig. 28). Pós remoção da matriz (Fig. 29), a fotoativação foi complementada com mais 15 segundos adicionais de luz. O isolamento foi retirado e pequenos excessos marginais que estavam presentes foram removidos com lâmina de bisturi. Os contatos oclusais foram demarcados com uma fita de carbono onde mínimo ajuste adicional foi necessário. Em seguida, foi realizado o acabamento dos pequenos excessos com brocas multilaminadas, e o polimento da restauração com pastas abrasivas e feltros, a fim de reproduzir uma superfície lisa. A restauração pode ser observada na figura 30 na qual nota-se
Fig. 16 - Enceramento do elemento dental 36
Fig. 17a - Passo a Passo da confecção da matriz
Fig. 17b - Passo a Passo da confecção da matriz
Fig. 17c - Passo a Passo da confecção da matriz
Fig. 17d - Matriz confeccionada
Fig. 18 - Isolamento absoluto + remoção da restauração de amálgama de prata
Fig. 19 - Condicionamento em esmalte com ácido fosfórico a 37% por 30 segundos
Fig. 20 - Secagem da cavidade evidenciada pela desmineralização somente em esmalte
Fig. 21 - Aplicação do sistema adesivo auto-condicionante de PH moderado
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Fig. 22 - Fotoativação do sistema adesivo
Fig. 23 - Adaptação da matriz “Carimbo”
Fig. 24 - Aplicação da resina composta, na cor A3,5, para a reprodução da dentina
Fig. 25 - Aplicação da resina composta, na cor A2, para a reprodução de esmalte, na última camada aplicada deixar pequenos excessos sobre o ângulo cavosuperficial sem polimerizar
Fig. 26 - Isolamento da matriz com gel hidrossolúvel (KY gel, Johnson & Johnson)
Fig. 27 - Matriz posicionada e pressionada por 15 segundos
Fig. 28 - Fotoativação sobre a matriz por 40 segundos
Fig. 29 - Aspecto final da restauração após remoção imediata da matriz
Fig. 30 - Aspecto final da restauração após acabamento e polimento
Dr. Pedro Henrique C. Oliveira - Aluno do curso a delimitação das cúspides pelos sulcos respeitando a harmonia da estrutura anatômica.
de Graduação da Universidade Guarulhos, UnG
Conclusão
Pode-se concluir que as técnicas utilizadas no artigo descrito, são métodos confiáveis e previsíveis para a reconstrução da anatomia oclusal em restaurações com resina composta para dentes posteriores.
Referências bibliográficas
1. Buonocore MG. A simple method of increasing adhesion of acrylic filling materials to enamel surfaces. J Dent Res. 1955; 34:849-53; 2. Nakabayashi N, Kojima K, Masuhara E. The promotion of adhesion by the infiltration of monomers into tooth substrates. J Biomed Mater Res. 1982; 16:265-73 3. Baratieri LN. Restaurações direitas com resinas compostas em dentes posteriores. In: Odontologia Restauradora. Fundamentos e Possibilidades. 1ª Edição. Editora Santos 2001, Santos, Brasil, pp.: 225-304. 4. Nordbo H, Lebiskar J, Van der Fehr FR. Sauceshaped cavity preparations for posterior approximal resin composite restorations: observations up 10 years. Quintessence Int. 1998; 1(29):5-11. 5. Margraf MT, Fares NH, Afonso L, Mondelli RL. Resinas compostas em dentes posteriores: técnica do enresinamento progressivo. In: Anais do 11º Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentística. p.17. 6. Baratieri LN, Monteiro Junior S, Correa M, Ritter AV. Posterior resin composite restorations: a new techinique. Quintessense Int. 1996 Nov; 27(11): 733-8 7. Jan W.V. van Dijken. Durability of resin composite restorations in high C-factor cavities: A 12-year follow-up. Journal of dentistry 38 (2010) 469 – 474
Dr. Eduardo dos Santos Leonetti - Mestre em Dentística, Especialista em Dentística pela UnG e Coordenador do curso de atualização em Estética dental da APCD Regional Saúde
Dr. José Augusto Rodrigues - Mestre e Doutor em Dentística Resturadora e Prof. do curso de Pós graduação da Universidade Guarulhos, UnG
Prof. Ms. Luis Gustavo Barrote Albino - Mestre em Dentística, Especialista em Dentística e Professor do curso de Graduação da Universidade Guarulhos, UnG / lgbarrote@prof.ung.br / clinicaluisgustavo@hotmail.com
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DTM
O que se entende por fatores contribuintes para as DTM?
O
s conceitos sobre as disfunções temporomandibulares (DTM) passaram por uma marcante evolução clínica e científica. É possível que o debate sobre este tema tenha iniciado nos anos 30, quando um médico otorrinolaringologista de nome James Costen (1934-1937) avaliou pacientes com perdas dentárias e associou essa condição com sintomas otológicos e temporomandibulares. Segundo Costen, a falta de dentes permitia com que a cabeça da mandíbula (côndilo) pressionasse estruturas nobres que inervavam as articulações temporomandibulares (ATM), denominado essa condição de Síndrome de Costen. Posteriormente, na década de 40, estudos realizados por anatomistas puseram em dúvida a teoria do colapso oclusal de Costen ao comprovarem a falta de continuidade anatômica entre a posição mais posterior da cabeça da mandíbula e as estruturas nervosas da ATM. Nos anos 60, um estudo de Ramfjord (1961) tentou provar que o ajuste oclusal por desgaste seletivo levava à remissão do bruxismo noturno (ato de apertar e ranger os dentes no período noturno). Esse estudo logo suscitou a hipótese de que as interferências oclusais, principalmente na presença de estresse emocional, poderia ser a causa dos casos de bruxismo e até de DTM. Passou-se a indicar o desgaste seletivo como principal terapia clínica contra as DTM e até como método profilático de controle para os pacientes sadios. Os anos 70 foram marcados por pesquisas científicas mais sérias, sobretudo as realizados pelos escandinavos. Esses autores relataram duas conclusões importantes: 1) os sinais e sintomas de DTM eram comuns na população saudável (não-doente); 2) os dentistas deveriam estar preparados para diagnosticar e controlar os sinais e sintomas de DTM da população em geral. Foi dado então um maior foco para o fator muscular para a origem das DTM, principalmente relacionando-as com fadiga muscular, espasmos musculares e parafunções. A década de 80 foi caracterizada por contradições. Farrar (1981) publicou a terapia com placa reposicionadora do disco articular com o objetivo de recolocar o disco na sua posição original (sobre a cabeça da mandíbula) nos casos de deslocamento de disco articular e, com isso, promover a resolução dos problemas de DTM. O foco da discussão passou a ser a posição deslocada do disco que deveria ser, a todo custo, corrigida. Esse período foi considerado um ”retrocesso científico” nos estudos das DTM, pois atualmente sabe-se que disco articular deslocado, na ausência de dor e na presença de função normal, não deve ser considerado como doença. Estudos clínicos respeitáveis e bem delineados surgiram realmente nos anos 90. Passou-se a relacionar disfunção com dor, sendo importante a aquisição de conhecimentos de neurofisiologia da dor (receptores, fibras nervosas, circuitos medulares, núcleos do tronco, tálamo e córtex cerebral) para uma correta abordagem do paciente com DTM. Surgiram critérios de classificação e de 8 | APCD SAÚDE | jan | fev | mar | 2011
Foto 1 - Cirurgia aberta da ATM
Foto 2 - Exercícios mandibulares
Foto 3 - Placa interoclusal
Foto 4 - Reabilitação oral
pesquisa em DTM (Dworkin & LeResche,1992) atualmente aceitos mundialmente no sentido de unificar o pensamente sobre etiologia, diagnóstico e condutas clínicas em DTM. Atualmente acredita-se que 70% dos casos de DTM tenham origem muscular, havendo um acometimento compensatório (secundário) das ATM em grande parte dos pacientes. O que parece sensato é considerar diversos aspectos que possivelmente contribuem para a iniciação, modificação e perpetuação do problema, procurando identificar os chamados fatores contribuintes das DTM nos pacientes, quais sejam: hábitos parafuncionais; traumas e microtraumas; estresse, ansiedade e somatização; postura inadequada; fator hormonal (gênero masculino ou feminino); instabilidade mandibular e fatores oclusais; ingestão excessiva de drogas e substâncias estimulantes; condições anatômicas e fisiológicas individuais. O entendimento sobre DTM se faz cada vez mais importante tendo em vista três aspectos: 1) aumento de novos casos na população mundial; 2) importância de controlar os sinais e sintomas previamente a uma reabilitação oral; 3) uso de terapias clínicas com efetividade realmente suportada pela literatura científica. No Brasil estima-se uma incidência de 2 milhões de novos casos por ano, sem falar dos pacientes que não associam cefaléia à dor-DTM e procuram inicialmente os médicos e fisioterapeutas. DTM deve ser caracterizada pelo seu caráter multifatorial e ocorrência cíclica e vista como desordem músculo-esquelética, na qual fala-se mais em “condição” do que em “doença”, em “controle” do que propriamente em “cura”. Grande parte dos sinais e sintomas são flutuantes e auto-limitantes, sendo relevante partir de terapias bastante simples (acompanhamento clínico) até as menos conservadoras. Aproximadamente 90% dos casos podem ser controlados com terapias conservadoras (Figuras 2, 3 e 6), sem a necessidade de ajustes oclusais excessivos, ortodontia e cirurgia (Figuras 1, 4 e 5). Referências bibliográficas
Foto 5 - Terapia ortodôntica
Costen JB. A syndrome of ear and sinus symptoms dependent upon disturbed function of the temporomandibular joint. 1934. Ann Otol Rhinol Laryngol. 1997; 106:805-19. Ramfjord. Bruxism, a clinical and electromyographic study. J Am Dent Assoc. 1961; 62:21-44. Dworkin SF, LeResche L. Research diagnostic criteria for temporomandibular disorders: review, criteria, examinations and specifications, critique. J Craniomandib Disord. 1992; 6:301-55. Obs.: Aos colegas que tenham interesse em ver o artigo na íntegra e as demais referências bibliográficas podem entrar em contato: wnegreiros@fop.unicamp.br
Prof. Dr. Wagner Araújo de Negreiros
Foto 6 - Terapias manuais
Doutor e Mestre em Clínica Odontológica / Prótese Dental - FOP/UNICAMP; Prof. da Área de Prótese Dental da Universidade de Fortaleza (UNIFOR); Prof. do Núcleo de Prótese da ABO-CE
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Sedação
O trabalho conjunto entre cirurgiões-dentistas e anestesistas Por Israel Correia de Lima
A
prática de anestesia por sedação para tratamentos dentários não foi difundida ainda para a população. O próprio Conselho Regional de Medicina proíbe a sua divulgação e propaganda. Funciona mais no boca a boca, entre os profissionais da Odontologia e da Medicina. Sabe-se que ela é exercida em algumas clínicas e hospitais. “Para exercer esse tipo de atividade não existe exatamente uma proibição, ‘é proibido fazer em consultório’. A lei esclarece que só é permitido fazer a sedação em local apropriado e estipula uma série de atribuições, que infelizmente a maioria dos consultórios não possui pela dificuldade e onerosidade”, esclarece o médico anestesista dr. Luiz Gonzaga Morganti Leite. O dr. Morganti alerta que a prática da sedação em locais não apropriados leva o profissional, tanto o anestesista como o dentista, a erro grave. “Por melhor que seja a minha conduta e recursos, estou no lugar inapropriado, e a chance de uma complicação jurídica é grande e indefensável.” Para se ter ideia, a lei exige os seguintes recursos físicos: transporte emergencial; portas com vão maior que um metro de largura; corredores que permitam manobra em situações de emergência; macas que façam manobras; retiradas do paciente em situações de Equipamentos de segurança urgência; elevador de transe emergência porte para paciente e equipe de emergência; carrinho de ventilação e torpedo de oxigênio. “Além disso, estacionamento para ambulância e, se possível, hoje em dia, o heliponto, que não é uma exigência, mas é uma facilitação para o transporte do paciente”, diz dr. Morganti. Não param por aí. Para o exercício da sedação, você tem de ter contrato com um hospital, Paciente em laboratório e banco de sangue de retaguarda e não recuperação anestésica pode ter pia dentro do consultório em que se encontra o ambiente cirúrgico. “Após essas exigências, o profissional pode exercer a sedação no consultório. Como já disse, o próprio Conselho Regional de Medicina (CRM) não disse que é proibido. Ele desaconselha, se você não está enquadrado na lei.” Com todas essas prerrogativas, torna-se impraticável e oneroso a sedação no consultório. Pensando nisso e após estudo e planejamento, dr. Morganti procurou uma localização na capital paulista que unisse o estabelecido pela lei e as condições necessárias para 10 | APCD SAÚDE | jan | fev | mar | 2011
a aplicação da sedação em parceria com os cirurgiões-dentistas. Não foi fácil. “Pensei, tenho que fazer a coisa certa, ou procuro o lugar certo ou paro de fazer sedação, porque estou arriscando a minha profissão e a vida do paciente.”Após longa procura, o dr. Morganti encontrou no edifício anexo ao Hospital Alvorada, no bairro do Ibirapuera, o ambiente ideal. “Esse é o único prédio em que o hospital está aclopado. Ele é tido como Complexo Hospitalar Alvorada, com todas as características exigidas pela lei que já mencionei.” Para sedar o paciente, as medicações e os princípios são os mesmos de uma endoscopia. A diferença é que, em endoscopia, você entra com uma dose maior logo de início, diferentemente da sedação em odontologia, que se denomina sedação consciente. Esse procedimento é com drogas endovenosas. “É um paciente que, sedado, sem estímulo, dorme, mas se estimulado, corresponde. Só que ele não se lembra do acontecido”, explica dr. Morganti. Ele cita três regras básicas para a sedação ser um sucesso. O dentista precisa: 1) ser paciente, pois o indivíduo sedado será pouco cooperante; 2) realizar uma aplicação de anestesia local muito bem feita, porque a sedação não tira a dor; e 3) fazer boa aspiração de todos os líquidos: saliva, sangue ou soro, pois o paciente pode engasgar. Os tipos de sedação que existem são: a inalatória, que é o óxido nitroso, e a endovenosa. O óxido nitroso é um gás anestésico que é tido como gás hilariante, o qual oferece sensação de bem-estar. Por via endovenosa, associa-se as drogas Dormonid com Fentanil, que são drogas anestésicas, uma é um hipnótico sedativo e a outro é derivado de ópio, que hoje em dia é sintetizado em laboratório – elas conferem um efeito hipnótico-analgésico. Dr. Luiz Após a adequação da clínica Morganti às exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e depois de aprovado seu funcionamento, dr. Morganti recebeu a licença para adquirir as medicações de um distribuidor legalizado, principalmente com relação a entorpecentes e drogas controladas. Hoje, além da parceria com profissionais da odontologia, a clínica Morganti cede seu espaço a outros anestesistas para realizar cirurgias com odontólogos. Tudo dentro da lei.
Melhor Idade
Conhecendo sobre Odontogeriatria Entrevista com Fernando Luiz Brunetti Montenegro Por Mariana Tinêo - Jornalista da Revista Dentistry Brasil Versão integral do editado na Revista Dentistry Brasil 3 (27): 12-14, Novembro 2010
D
entistry Brasil - O senhor tem notado um crescimento na procura de pacientes idosos pelos tratamentos dentários? Há como fazer uma comparação com a dez anos atrás, por exemplo? Fernando Luiz Brunetti Montenegro - Sim, como as pessoas tem vivido mais anos, eles acabaram tendo contato com critérios preventivos bucais - que existem no Brasil desde a década de 50 - e assim acabam chegando com mais dentes na 3a idade e, portanto, precisarão do suporte de um dentista familiarizado com suas necessidades e isto é bem diferente do que ocorria a 15-20 anos atrás. Também muitos idosos estão ainda no mercado de trabalho e precisam estar bem apresentados para a manutenção de seus empregos, que complementam suas aposentadorias. Ter dentes naturais remanescentes na 3ª idade é uma realidade cada vez mais palpável para os idosos e os cirurgiões-dentistas brasileiros.
DB - Quais os tratamentos mais realizados hoje em idosos? FLBM - São os cuidados periodontais e gengivais, trocas/reembasamentos de próteses e restaurações são os mais destacados, além do desenvolvimento do atendimento domiciliar aos idosos comprometidos de vir aos nossos consultórios com maiores opções de atuação clínica nestes pacientes debilitados. DB - Os tratamentos odontológicos não são baratos. Como o senhor vê hoje o acesso do paciente idoso a reabilitação bucal? Existe algum benefício do governo em relação a essa questão? FLBM - O acesso à trabalhos mais extensos tem melhorado face aos planos de financiamento parcelados disponíveis para dentistas e seus pacientes no mercado atualmente. Mas em termos de população como um todo, ainda é difícil o acesso, mas existe de forma gratuita para a 3a idade, nos Centros de Referência ao Idoso (IPGG em São Miguel Paulista e CRI-Norte, na zona Norte, ambos na Capital/SP) onde diversos trabalhos, inclusive reabilitadores, são realizados para os moradores das regiões vizinhas à estes locais. Em nível federal existe o Brasil Sorridente e o Programa de Saúde da Família (PSF), programas que por enquanto se preocuparam com adultos e crianças/adolescentes (este último através das Casas do Adolescente estaduais de São Paulo), mas breve chegarão aos idosos de um modo mais específico, certamente. DB - Quais os benefícios da reabilitação oral na 3a idade? FLBM - Falar em Reabilitação Oral pode dar a idéia de caras próteses fixas e implantes, mas uma simples prótese total (dentadura) ou prótese parcial (pontes móveis) ou tratar suas gengivas e cáries, acabam trazendo o idoso de volta a uma melhor condição mastigatória, que vai ser a garantidora de uma boa saúde geral, que é o que o idoso mais precisa nesta fase da vida. Mastigando bons alimentos e deles obtendo os nutrientes necessários nesta fase da vida, vai poder manter uma boa condição orgânica que o ajudará a enfrentar melhor as doenças da 3a idade. Sua recomposição bucal eficiente é necessária para acabar com o esquema de sopinhas, minguaus, papinhas e cafés com leite que não o levarão a nada em termos nutricionais e de boa saúde geral que precisariam ter. DB - Como deve ser feito o diagnóstico nesses pacientes? Existem cuidados especiais? FLBM - O diagnóstico tem que levar em conta as doenças que o idoso possui, os medicamentos que ingere, sua condição física, o informe técnico-preventivo a seus cuidadores e as possibilidades de quem os levará por um bom tempo para tratamento nos consultórios. Sem con-
tar os custos, bem estudados e adequados à sua realidade de vida e a manutenção do máximo de elementos dentários naturais na melhor condição de funcionamento. Esta formação técnica é bem realçada nos Cursos de Especialização e Atualização em Odontogeriatria que começam a existir por nosso País. DB - O consultório de um Odontogeriatra tem que ter algumas adaptações especiais? FLBM - Sim, seria o ideal, mas o acesso às cadeiras de rodas, por exemplo, já aumentaria bastante o número de idosos que poderiam vir aos consultórios. Existem plantas especificas para consultórios para esta faixa etária, mas os custos de adaptação podem inviabilizar a realização em espaços alugados ou antigos, sendo indicadas para locais próprios, novos e em clínicas junto à outros profissionais que cuidam da 3a idade como médicos geriatras, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, endocrinologistas, fonoaudiólogos e vários outros envolvidos no cuidado com os idosos. DB - O senhor vê algum tipo de dificuldade na comunicação com o paciente idoso? FLBM - Sim, elas podem existir em situações de maior comprometimento neurológico. Mas estas pessoas já devem possuir cuidadores/familiares que têm algum grau de comunicação e cuidados com eles e nós caberia inserir a Odontologia nestes cuidados. No dia-a-dia dos pacientes que podem ir sozinhos ou acompanhados aos nossos consultórios, o diálogo é fácil e temos de ser bem positivos e claros nas colocações, evitando “infantilizar” o idoso, pois isto é uma “agressão” à sua pessoa, mesmo que esteja aparentemente debilitado.Manter sua dignidade como pessoa é um ponto muito importante na boa comunicação com os idosos. DB - E para os dentistas, há algum incentivo ou estímulo pela busca de capacitação técnica em Odontogeriatria? FLBM - A Odontogeriatria ,como cadeira universitária oficial, curricular, existe em não mais de 6 ou 7 faculdades no Brasil, quando deveria ser obrigatória em todas, por termos uma população de idosos crescente de 1 a 1,5% a cada ano e dentistas sem a mínima formação específica a eles. Em 2050, projeta-se existirem 30 milhões de idosos no Brasil, mas quantos dentistas com formação dirigida existirão, se não existe a cadeira obrigatória em suas faculdades de graduação? Cursos de especialização e de atualização em Odontogeriatria acabam assim tendo uma fatia muito reduzida de profissionais os fazendo, quando os dentistas mais jovens, pensando muito além de implantes e estética atuais, deveriam se preocupar com esta crescente fatia de futuros pacientes, que estarão técnicamente desassistidos se os cirurgiões dentistas não se preocuparem especificamente desde já. Muito há que se comentar e esclarecer sobre este assunto e mais entrevistas como esta precisam ser realizadas e divulgadas à população como um todo.
Dr. Fernando Luiz Brunetti Montenegro
Mestre e Doutor pela FOUSP; Coordenador do Curso Especialização em Odontogeriatria da ABENO, SP; Responsável Saúde Bucal no CEDPES e Casa Ondina Lobo.
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saúde
A importância da alimentação na saúde bucal Nesta entrevista, a Dra. Fernanda Reis de Azevedo fala das qualidades dos principais alimentos e dos seus valores nutricionais à saúde oral. Por Israel Correia de Lima
O
Sorriso - Dra. Fernanda, qual a importância de uma boa alimentação para a saúde bucal? Fernanda Reis de Azevedo - A nutrição e a dieta tem impacto na saúde oral de diversas maneiras. A alimentação é o principal fator etiológico para o desenvolvimento de cáries e a erosão do esmalte dentário, o status nutricional do indivíduo influencia também o desenvolvimento dos dentes e na resistência do hospedeiro a muitas patologias bucais, incluíndo doenças periodontais e o câncer bucal. O Sorriso: Quais são os principais alimentos e suas qualidades nutricionais para a saúde bucal? Fernanda Reis de Azevedo - Alguns alimentos específicos têm papel importante na prevenção de problemas bucais como cáries, erosão do esmalte do dente e em menor grau, periodontite e câncer bucal. Dentre estes, os alimentos mencionados abaixo tiveram seus efeitos demonstrados em estudos com seres humanos e animais. O leite de vaca contém cálcio e fosfato em grandes quantidades que promovem a remineralização e previnem a desmineralização dos dentes; outro nutriente importante é a caseína que forma complexos estáveis de fosfato de cálcio fortalencendo o esmalte do dente; por último, as outras proteínas do leite presentes em menores quantidades são absorvidas pelo esmalte conferindo proteção extra contra sua dissolução ácida, prevenindo a erosão. O queijo possui cálcio, fosfato de caseína e fosfopeptídeos da caseína que, assim como no leite, promovem a remineralização do esmalte dentário. Sua ingestão também promove o aumento do fluxo salivar que mantém o pH da boca adequado. O consumo de queijo após o consumo de açúcar, impede que haja uma queda brusca no pH bucal, inibindo a ação das bactérias acidogênicas. Por todos os benefícios previamente demonstrados, os laticínios sem açúcar de adição têm seu consumo considerado seguro em relação à saúde oral. Os flavonóides presentes em frutas como maça e “cranberry” e nos chás verde e oolong têm ação antibacteriana, inibindo a aderência das bactérias na parede dos dentes. O chá preto aumenta a concentração de flúor nas placas dentárias, reduzindo o potencial acidogênico do consumo de açúcar. Alimentos integrais, amendoim e chicletes sem açúcar também tem ação protetora já que servem de estímulo mecânico para o fluxo salivar. Finalmente, alguns estudos sugerem que o consumo de alimentos ricos em antioxidantes como beta caroteno, vitamina C e vitamina E são importantes para neutralizar as espécies reativas de oxigênio, que tem sua produção aumentada na doença periodontal e no câncer bucal, podendo gerar danos aos tecidos e células do indivíduo. Estes são encontrados em frutas, verduras, grãos integrais e sementes (girassol, abóbora). O Sorriso - Quais os cuidados que se deve ter ao consumir estes alimentos? Fernanda Reis de Azevedo - Alguns alimentos como as frutas cítricas podem ter pontos bons e ruims. No caso da doença periodontal e do câncer bucal, estes alimentos, ricos em antioxidantes, mostram apenas benefícios, no entanto para pacientes que apresentam erosão dentária seu consumo deve ser restrito a no màximo dois representantes por dia, e sempre junto as principais refeições. Caso o consumo destas frutas não seja feito junto as refeições, o paciente deve ser encorajado a ingerir uma pequena porção de queijo duro (5 g), chicletes sem açúcar ou leite desnatado. Estes são capazes de neutralizar os efeitos acidodogênicos dos açúcares da dieta. Além disto, pacientes que apresentam problema de erosão do esmalte do dente devem ter atenção redobrada no consumo de alguns outros alimentos considerados ácidos. Estes pacientes devem ser orientados quanto aos tipos de bebidas e comidas que podem causar erosão dentária. A leitura do rótulo nutricional dos produtos pode ajudá-los a indentificar a presença de ácidos potencialmente erosivos, tais como cítrico, málico, fosfórico, tatárico, acético e carbônico. Os sucos de frutas, por exemplo, principalmente de frutas cítricas, são três a dez vezes mais destrutivos ao esmalte dentário do que as frutas em seu formato integral. Seu históricos alimentar deve ser levantado para determinar aqueles alimentos específicos que sejam relevantes ao quadro do paciente e a partir desta informação sua dieta deve ser adaptada visando a redução do consumo destes alimentos. Para a prevenção de cáries, recomendada-se que se evite bebidas e comidas adoçados próximos do horários de dormir (com no mínimo um hora de intervalo) já que o fluxo salivar e sua capacidade
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de neutralização está reduzida à noite. O último cuidado deve ser em relação a temperatura dos alimentos ofertados, há evidências de que comidas e bebidas escaldantes aumentam o risco de câncer bucal. O Sorriso - Quais as principais doenças ocasionadas pela má alimentação para a saúde bucal e outras? Poderia falar um pouco a respeito? Fernanda Reis de Azevedo - A ingestão de açúcares, doces e alimentos refinados (bolos, biscoitos, pães doces etc) em excesso tem um impacto muito ruim na saúde como um todo. Como conseqüência, há alterações importantes no metabolismo glicídico (resistência a insulina e Diabetes Mellitus), no metabolismo lipídico (Hipertrigliceridemia) e também na saúde oral. Atualmente existem muitos estudos que apontam o açúcar como personagem principal para o desenvolvimento das cáries, principalmente quando seu consumo acontece com alta freqüência ao longo do dia, especialmente entre as refeições. Foi demonstrado também que a progressão das cáries fica interrompida com a retirada do açúcar da dieta. Dentro deste grupo de alimentos adoçados e açúcarados encontra-se outro perigo para saúde dos dentes: os refrigerantes. Sabe-se atualmente que estas bebidas, largamente consumidas no países desenvolvidos e em desenvolvimento, são o agente mais agressivo à integridade dos dentes, tendo papel definitivo na erosão dos dentes devido aos seu grande conteúdo de ácidos (ex: ácido carbônico). O baixo consumo de fibras na dieta, cujas fontes principais são frutas, verduras e cereais integrais também tem implicações em muitas áreas do organismo. A motilidade intestinal, o controle da glicemia, a absorção de colesterol e o estímulo a produção salivar são ações de inestimável importância na manutenção da saúde. Por último, as deficiências de micronutrientes (vitaminas e minerais), muitas vezes relacionadas a uma dieta monótona e pobre em verduras e frutas reflete nos desequilíbrio das funções básicas do organismo (regulação de todos os sistemas). Na saúde oral a deficiência de micronutrientes também determina condições muito desfavoráveis. Alguns exemplos são: as deficiências na integridade do esmalte dentário ocasionadas pela falta de vitaminas A e D; a maior incidência de perda de dentes em indivíduos cujo consumo de cálcio se encontra abaixo do recomendado e o papel protetor da vitamina C no câncer oral e na doença periodontal. O Sorriso - Pergunta aberta ao entrevistado para outras informações que achar importante. Fernanda Reis de Azevedo - A dieta influencia a saúde bucal durante todo o ciclo de vida. Sabe-se que uma dieta saudável é essencial para o desenvolvimento e manutenção da saúde dos dentes, mas que igualmente, dentes saudáveis são muito importantes para permitir o consumo de uma dieta saudável e variada ao longo da vida. Demonstrando o papel complementar entre estas ciências. A saúde oral, no entanto, não deve ser vista isoladamente da saúde geral. As recomendações nutricionais propostas para manutenção da saúde oral e prevenção de suas complicações (cáries, doença periodontal, erosão e doenças infecciosas) são bastante similares àquelas utilizadas na prevenção das doenças crônicas relacionadas a dieta (Obesidade; Doenças cardiovasculares, Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial, Dislipidemia etc). O aumento do consumo de frutas, verduras, alimentos integrais e redução no consumo de açúcar livres e alguns tipos de gorduras, são estratégias dietéticas para uma alimentação saudável e devem ser adotadas por todos os indivíduos a fim de manter o equilíbrio do organismo evitando o desenvolvimento de comorbidades. O aconselhamento dietético relacionado a saúde dentária é uma medida preventiva de baixo custo que deveria ser incorporada a programas de saúde bucal e de alimentação saudável.
Dra. Fernanda Reis de Azevedo
Formada pelo Centro Universitário São Camilo e Pesquisadora da Unidade Clínica de Medicina Interdisciplinar em Cardiologia do Instituto do Coração (InCor)
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Diagnóstico
Radiografias Panorâmicas em Odontologia
O
s primeiros estudos que culminaram na criação da radiografia panorâmica foram iniciados em 1922 por Zulauf – que desenvolveu um método para realizar a tomada radiográfica superior ou inferior. Aparelho foi denominado panorâmico. Em 1949 Irjo Veli Paatero estabeleceu estudos e conceitos de pantomografia (registro de imagem nítida em superfície curva). Os primeiros equipamentos de panorâmica chegaram ao Brasil na década de 70. Esse exame permite ao dentista uma completa visualização da dentição e estruturas relacionadas, de côndilo a côndilo, em um único filme, ideal para observar lesões do órgão dental (Fig. 1), anomalias dentárias (Fig. 2), dentes inclusos (Fig. 3) entre outras ocorrências do complexo maxilo-mandibular. Por isso a radiografia panorâmica tornou-se o exame auxiliar de diagnóstico mais solicitado pelos dentistas na atualidade. Figura 1 Abaixo algumas vantagens da radiografia panorâmica na atualidade: • Baixo custo; • Tempo e dose de exposição reduzidos; • Praticidade; • Rapidez; • Envio da imagem via internet. Algumas desvantagens: • Distorção; • Depende da colaboração do paciente durante o exame para o posiFigura 2 cionamento; • Não se presta a exames detalhados, como por exemplo detecção de fraturas radiculares; • Sobreposição em um só plano estruturas que estão em planos diferentes do complexo maxilo-mandibular. Importante frisar que a radiografia panorâmica oferece uma visão global, ou seja, como o próprio nome diz, uma visão panorâmica de toda a boca e estruturas adjacentes, porém Figura 3 para visualizar e analisar detalhes é importante que sejam realizadas radiografias periapicais, oclusais e quando necessário tomografia volumétrica dependendo do caso. Com o advento dos equipamentos digitais, a qualidade da imagem melhorou consideravelmente e a dose de radiação foi diminuída, graças a não utilização de filmes radiográficos e sim de sensores digitais que reduzem significativamente a dose de radiação necessária a uma tomada panorâmica. Esses equipamentos permitem que as imagens sejam impressas em filmes térmicos de forma ecológica que não mais utilizam químicos que antes geravam detritos no momento do descarte. O envio em filme possibilita que o dentista arquive a imagem pelo tempo determinado pela lei. A imagem também pode ser salva em formato de arquivo digital (JPEG, TIFF) e enviada tanto em mídias digitais (pen drive, CD, DVD) como por e-mail para o profissional.
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CONCLUSão
A radiografia panorâmica é um excelente meio de auxílio ao diagnóstico do complexo maxilo mandibular, porém deve ser utilizada como uma bússula em seus tratamentos e, sempre que necessário, complementada com outros exames radiográficos mais específicos. O atual estágio de evolução desta tecnologia oferece facilidades ao cirurgião-dentista.
Referências bibliográficas
1. A Importância da radiografia panorâmica - Disponível em Odontosites http://www.odontosites.com.br/odonto/default5.asp?s=orientando2. asp&id=16&titulo=A_importancia_da_radiografia_panoramica_na_Odontologia - Acesso em 18/09/10 2. BRANCO, PC. Questionamento e respostas detalhadas às perguntas mais frequentes sobre utilização dos Raios X - Disponível em http://www.odontosites. com.br/odonto/default5.asp?s=orientando2.asp&id =105&titulo=Questionamento_e_respostas_detalhadas_as_perguntas_mais_frequentes_sobre_utilizacao_dos_Raios_X acesso em 18/09/10 3. CARVALHO, P. L. et al. Estudo da prevalência das anomalias dentaispor meio das radiografias panorâmicas. Revista da UNISA,São Paulo, v. 2, n. 3, p. 33-36, jan./jun. 1997. 4. CASTRO, JFL et al. Prevalência das anomalias dentárias em pacientes submetidos a tratamento ortodôntico. Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial [online]. 2004, vol.9, n.5, pp. 79-84 5. FREITAS, A et al. Radiologia Odontológica. Artes Médicas. 6º Ed.São Paulo. 2006. 6. GIRONDI, JR et al. Estudo da prevalência das anomalias dentárias de desenvolvimento em dada população, com o uso de radiografias panorâmicas. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo 2006 jan-abr; 18(1)15-21 7. I-Doc a evolução digital a sua disposição. Disponivel em http://www.papaizassociados.com.br/site/ news-completo.asp?id=10 acesso em 18/09/10 8. Radiografias panorâmicas digitais - Disponível em http://www.papaizassociados.com.br/site/servicos. asp acesso em 18/09/10 9. Prevalence of Dental Anomalies in a Population of Cleft Lip and Palate Patients.Al Jamal, GA. et al. Cleft Palate–Craniofacial Journal, July 2010, Vol. 47 No. 4 10. Radiografia panorâmica - glossário disponivel em http://www.forp.usp.br/laciro/panoramica/gloss.htm acesso em 18/09/10 11. Resolução 453 ANVISA - disponivel em www. anvisa.gov.br/legis/portarias/453_98.htm acesso em 18/09/10 12. VICCI, JG; CAPELLOZA, ALA; Incidência de Lesões dentárias e ósseas evidenciadas através de radiografia panorâmica. Revista da UNIMEP - 2002; 14(2); 43-46 13. SOUZA, AE et al Contribuição da Radiografia Panorâmica na detecção de ateromas em artéria carótida. Revista Gaúcha de Odontologia, 54(2): 83-85, 2004.
Dr. Marcos Antonio de Souza Rocha Especialista em Radiologista e Imaginologia, Mestrando em Ciências Odontológicas na FOUSP, Professor da Disciplina de Radiologia e Imaginologia da UNG, Sócio Diretor da Papaiz Associados - Diagnósticos por Imagem
Consultoria
Imposto de Renda da Pessoa Física 2011 Vamos sossegar o Leão!
N
este período do ano, as dúvidas a respeito do Imposto de Renda, ficam cada vez mais frequentes, mas são necessárias para que, a cada ano, um número maior de pessoas se familiarize com o assunto e possam minimizar os possíveis transtornos que uma informação mal interpretada pode causar. A Declaração de Imposto de Renda nada mais é do que um resumo das movimentações financeiras e patrimoniais de uma pessoa física no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. Costumamos estruturar a Declaração através de efetiva movimentação de entradas e saídas financeiras e patrimoniais. Portanto, utilizamos as operações matemáticas básicas (adição e subtração), levando sempre em consideração as situações individuais e especiais de cada um. Chamamos esta análise de “Análise do Caixa”. O Contribuinte pode e deve utilizar um bom planejamento tributário para elaboração da declaração, e com isso não deixar de lado alguns benefícios
Critérios Renda
fiscais que aumentariam as chances de restituir o imposto de renda recolhido ou retido antecipadamente. Um exemplo disso é a permissão do contribuinte em poder optar pela entrega da declaração de imposto de renda no modelo completo ou simplificado (o que for mais vantajoso. Veja na tabela abaixo, de forma resumida, quem está obrigado a entregar a declaração de imposto de renda:
Dr. Luís Carlos Grossi Presidente da AGL Contabilidade; Administrador de Empresas – CRA 42.997; Contabilista – CRC – 1SP241579/O-6; Cirurgião Dentista – CRO – 75.107 / E-mail: agl@aglcontabilidade. com.br / Tel.: (11) 5575-7328.
Condições •Recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 22.487,25. •Recebeu rendimentos isentos e não-tributáveis ou tributáveis exclusivamente na fonte, superior a R$ 40.000,00.
Giro de Capital e •Obteve, ganho de capital em bens ou direitos, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas. Operação em Bolsa •Optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais. Atividade Rural
•Obteve receita bruta em valor superior a R$ 86.075,40. •Pretenda compensar prejuízos de anos anteriores.
Bens e Direitos Cond. de Res. no Brasil
•Teve a posse ou a propriedade, de bens ou direitos, de valor total superior a R$ 300.000,00. •Passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição se encontrava em 31 de dezembro de 2010.
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Cursos APCD Saúde
Cursos APCD Saúde
Curso de Ortodontia - “Técnica Straight Wire”
Início: 17 de março de 2011 Dia da semana: quintas-feiras (quinzenal) Horário: 9h às 18h Natureza: teórico / prático / clínico Duração: 24 meses Vagas: 16 Valor: 24x R$ 400,00 (sócio efetivo) 24x R$ 200,00 (sócio recém-formado) Coordenador: Prof. Dr. Cidney Hiroaki Cato Dr. Cidney (graduado FOSJC-UNESP, mestre em Ortodontia - UNICID, doutorando em Radiologia Odontológica pela FOSJC-UNESP, especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares - CFO e membro do programa de aperfeiçoamento continuado - PROAC - da FOSJC-UNESP - disciplina de Ortodontia). Professoras Assistentes: Prof. Dra. Cristiane Y. Shimura, Prof. Dra. Andréa Kato e Prof. Dra. Patrícia Takahama Programa: Cefalometria Análise de USP; Cefalometria Análise de Mc Namara; Análise de modelos; Análise de Bolton; Análise de Superposição de Arcos; Etiologia e correção das Maloclusões; Typodont - Técnica Roth; Clínica (aparatologia removível e fixa).
Curso de Atualização em Implantodontia Módulo Protético
Início: 14 de março a 12 de dezembro de 2011 Dia da semana: segundas-feiras Horário: 14h às 18h Carga Horária: 144 horas/aula Vagas: 21 Natureza: teórico / prático / laboratorial Duração: 10 meses Dr. Ricardo Valor: 10x R$ 400,00 (sócio efetivo) 10x R$ 200,00 (sócio recém-formado) Coordenador: Dr. Ricardo Mitsuo Saito (Especialista em Prótese) Corpo Docente: Dra. Erika Miyagi; Dr. Luiz Carlos Suzuki (Especialista em Prótese); Dr. Peter Shiu (Mestre e Doutor em Dentística); Dr. Celso Madeira Júnior. Objetivos: Capacitar o aluno a gerenciar riscos e complicações restauradoras através do conhecimento de oclusão e biomecânica em implantodontia, tipos de próteses sobre implantes, seleção de componentes protéticos, técnicas de moldagem e manutenção peri-implantar. Sistemas de Implantes: Biomet 3i
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1º SEMESTRE
Utilização Clínica do Laser de Baixa Potência e Clareamento
Início: 17 de março de 2011 Dia da semana: Quintas-feiras Horário: 18h30 às 22h Natureza: Teórico/ laboratorial / demonstrativo com atendimento de pacientes Duração: 5 meses Vagas: limitadas Valor: 5x R$450,00 (sócio efetivo) Dr. Edgar 5x R$225,00 (sócio recém-formado) Coordenador: Prof. Edgar Kazuyoshi Nakajima (Mestre em Lasers em Odontologia - IPEN/FOUSP, Professor do Mestrado Profissionalizante Lasers em Odontologia – IPEN/FOUSP). Ministradores: Profa Cláudia Strefezza (Mestre - IPEN/FOUSP, Professora do Mestrado Profissionalizante Lasers em Odontologia - IPEN/FOUSP, Professora dos Cursos de Atualização em Laser e Prótese Unitária - LELO/ FUNDECTO/USP); Profa. Sheila C. Gouw-Soares (Mestre e Doutor em Dentística - FOUSP, Professora do Mestrado Profissionalizante Lasers em Odontologia - IPEN/FOUSP, Professora dos Cursos de Atualização em Laser e Prótese Unitária - LELO/FUNDECTO/USP); Prof. Rodrigo Ramos Vieira (Mestre em Lasers em Odontologia - IPEN/FOUSP, Especialista em Ortodontia - CEAO). Objetivos: Visa transmitir os conhecimentos teóricos e as aplicações clínicas do laser de baixa e de alta potência e dos LEDs, em odontologia nas áreas de dentística, estética, clareamento dental, endodontia, periodontia, odontopediatria, cirurgia, semiologia e diagnóstico oral. Serão abordadas noções básicas da física dos lasers, seus mecanismos de interação com os tecidos biológicos e suas aplicações clínicas junto aos diferentes tecidos bucais. Esse curso enfoca o caráter multidisciplinar dessa tecnologia com a apresentação de casos clínicos, pesquisas recentes, demonstração prática com atendimento de pacientes. O curso visa capacitar o profissional ao atendimento clínico com lasers de baixa potência e clareamento dental. Conteúdo Programático: 1. Fundamentos da Física do Laser nas áreas Biomédicas, interação da luz com os tecidos biológicos, mecanismos de ação dos lasers e normas de segurança; 2. Laser de Baixa Potência: fundamentos e mecanismo de ação do laser de baixa potência; aplicações clínicas nos diversos procedimentos visando ação analgésica, antiinflamatória e biomoduladora. Protocolos terapêuticos de dor, parestesia, disfunção de ATM, herpes, hipersensibilidade dentinária, terapia fotodinâmica (PDT), mucosite, biomodulação de lesões de tecidos moles bucais e outros; 3. Terapia Fotodinâmica (PDT); 4. Clareamento Dental; 5. Laser de Alta Potência nas diversas especialidades; 6. Demonstração com pacientes.
Mais Informações: Tel./fax: (11) 5078-7960 contato@apcd-saude.org.br www.apcd-saude.org.br
IMPORTANTE: A EAP poderá cancelar os cursos previamente, caso o número de vagas não sejam preenchidos. Os horários poderão ser remanejados em função de uma melhor operacionalização.
Curso Avançado em Endodontia Clínica
Início: 16 de março de 2011 Dia da semana: quartas-feiras Horário: 17h às 20h Carga Horária: 60 horas/aula Vagas: 8 Natureza: teórico / prático / demonstrativo com atendimento a pacientes Duração: 5 meses Valor: 5x R$ 300,00 (sócio efetivo) 5x R$ 150,00 (sócio recém-formado) Coordenador: Prof. Dr. Sergio T. Maeda (EspeDr. Maeda cialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOB – USP). Ministradores: Prof. Dr. Marcio B. Lauretti (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP); Prof. Dr. José Lauriere H. Guimarães (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP); Prof. Ms. Kleber K. T. de Carvalho (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); Prof. Ms. Sergio K. Kamei (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); Prof. Ms. Luis M. Mansi (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP). Profs. Colaboradores: Dras. Deborah Calvo, Marcele Arouca e Dr. Keiji Nishikawa Objetivo: Aprender os novos conceitos e técnicas de instrumentação rotatória, visando capacitar o cirurgião-dentista no planejamento da melhor abordagem nas diferentes situações da terapia endodôntica. Conteúdo Programático: Conceitos e parâmetros da instrumentação rotatória de NiTi; Sistemas rotatórios: bio Race (FKG), Protaper (Dentsply), Mtwo (VDW), Endo wave (J. MORITA) (WORKSHOP e HANDS ON); Localizadores eletrônicos. Obturação termoplástica. Obs.: Atividade pré-clinica (hands on) - Para o treinamento em dentes naturais das técnicas dos sistemas apresentados serão oferecidos gratuitamente todos os instrumentos rotatórios de NiTi e motores elétricos e pneumáticos.
Curso de Auxiliar em Saúde Bucal (O curso é reconhecido pelo CFO/CRO)
RESOLUÇÃO CFO-85/2009- “Art. 19. Para se habilitar ao registro e à inscrição, como auxiliar em saúde bucal, o interessado deverá ser portador de certificado expedido por curso ou exames que atendam, integralmente, ao disposto nas normas vigentes do órgão competente do Ministério da Educação e, na ausência destas, em ato normativo específico do Conselho Federal de Odontologia.”Informamos aos colegas que o curso ASB na APCD Saúde segue a resolução do CFO, qualificando o aluno às exigências do consultório. Início: 1º de março de 2011 Dia da semana: terças-feiras Horário: 18h30 às 22h Natureza: teórico / prático Duração: 5 meses Valor: 6x R$ 120,00 Coordenadora: Dra. Arne Aued Guirar Ventura (Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares, Especialista em Qualidade de Vida no Trabalho e Curso de Saúde Pública no Brasil) e Equipe. Programa: Leis e Diretrizes da ASB; Radiologia; Noções de Secretariado e Administração; Manipulação de Materiais Dentários e Materiais de Moldagens; Instrumentalização e auxílio ao Cirurgião-Dentista; Atualização em relação social com o paciente-recepção na sala de espera com noções de normas sociais, encaminhamento e acomodação do paciente à sala de atendimento; Noções de Biossegurança; Noções de Informática; Anatomia Geral e Dentária; Código de Ética; Legislação Trabalhista e Direito do Consumidor; Doenças relacionadas ao Trabalho; Vigilância em Saúde.
ATENÇÃO: As inscrições se encerram 5 dias antes do início dos cursos
Curso de Atualização em Endodontia associada a Dentística - Ao alcance do clínico geral
Início: 16 de março de 2011 Dia da semana: quartas-feiras Horário: 19h às 22h Carga Horária: 144 horas/aula Vagas: 16 Natureza: teórico / prático / demonstrativo com atendimento a pacientes Duração: 12 meses Valor: 12x R$ 350,00 (sócio efetivo) 12x R$ 175,00 (sócio recém-formado) Coordenador: Prof. Dr. Sergio T. Maeda (EspeDr. Maeda cialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOB - USP); Ministradores: Prof. Dr. Marcio B. Lauretti (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP); Prof. Dr. José Lauriere H. Guimarães (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP); Prof. Ms. Kleber K. T. de Carvalho (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); Prof. Ms. Sergio K. Kamei (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); Prof. Ms. Luis M. Mansi (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP). Profs. Colaboradores: Dras. Deborah Calvo, Marcele Arouca e Dr. Keiji Nishikawa Temas abordados: •Proteção do complexo dentino-polpa •pulpotomia/pulpectomia/necropulpectomia •instrumentação rotatória •localizadores eletrônicos foraminais •obturação termoplástica •reforço coronário e radicular pré e pós-tratamento •clareamento de dentes vitalizados e despolpados •restauração de dentes tratados endodônticamente •Preparo de retentor intrarradicular
Curso de Aperfeiçoamento em Cirurgia Oral Menor
Início: 17 de março de 2011 Dia da semana: quintas-feiras Horário: 19h às 22h30 Carga Horária: 62 horas/aula Vagas: 16 Natureza: teórico / prático / demonstrativo com atendimento de pacientes Dr. Glácio Duração: 5 meses Valor: 5x R$ 350,00 (sócio efetivo) 5x R$ 175,00 (sócio recém-formado) Ministradores: Prof. Dr. Glácio Avólio (Doutor em Ciências pela Escola Paulista de Medicina - UNIFESP e Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial pela FOUSP); Prof. Dr. Marcelo Marcucci (Doutor em Ciências pela Escola Paulista de Medicina - UNIFESP e Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial pela FOUSP). Dr. Marcucci Objetivo: Trata-se de um curso eminentemente prático que visa o desenvolvimento e aperfeiçoamento do aluno no âmbito da cirurgia oral menor. Serão abordados aspectos referentes ao diagnóstico, planejamento, técnica cirúrgica, complicações e terapêutica medicamentosa, priorizando o tratamento cirúrgico dos dentes retidos. O objetivo final é habilitar o aluno no planejamento e execução da prática cirúrgica nas mais diversas situações possíveis de ocorrer em consultório. APCD SAÚDE | jan | fev | mar | 2011 | 19
Cursos APCD Saúde
Cursos APCD Saúde
Curso de Atualização em Implantodontia Módulo Cirúrgico
Início: 14 de março de 2011 a 12 de dezembro de 2011 Dia da semana: segundas-feiras Horário: 18h às 22h30 Carga Horária: 144 horas/aula Vagas: 15 Natureza: teórico / prático / laboratorial Duração: 10 meses Dr. Paulo K. Valor: 10x R$ 400,00 (sócio efetivo) 10x R$ 200,00 (sócio recém-formado) Coordenador: Dr. Paulo Yataro Kawakami Corpo Docente: Dr. José Luiz Takashi Yassui (Professor do Curso de Implantodontia do Centro de Qualificação Profissional Biomet 3i); Dra. Claudia Barreiros Pera (Especialista em Implantodontia e Mestranda em Periodontia); Dr. Paulo Hitoshi Ueda (Especialista em Implantodontia e Mestrando em Periodontia); Dr. Edson Yassuo Bajou (Especialista em Cirurgia Traumatologia Buco-Maxilo Facial e Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares). Objetivos: Capacitar o cirurgião-dentista nos planejamentos e execuções das cirurgias básicas e avançadas na implantodontia com a utilização do sistema Biomet 3i. Sistemas de Implantes: Biomet 3i Conteúdo programático: 1. Histórico da implantodontia. Metabolismo ósseo (bases biológicas); 2. Terapêutica medicamentosa; 3. Apresentação do sistema de implantes Biomet 3i, características técnicas, cirurgia e prótese; 4. Planejamento protético-cirúrgico; 5. Técnicas de incisão e sutura em cirurgias de instalação de implantes. 6. Carga imediata e restauração imediata; 7. Cirurgia plástica periodontal e condicionamento de tecido mole em implantodontia; 8. Levantamento atraumático do seio maxilar; 9. Levantamento traumático do seio maxilar; 10. Tratamento das perfurações da membrana sinusal; 11. Enxerto ósseo em bloco do ramo; 12. Enxerto ósseo em bloco do mento; 13. Anatomia relacionada a Implantodontia; 14. Exames Complementares; 15. Imageologia; 16. Complicações em Implantodontia; 17. Implantes curtos; 18. Indicações e contra-indicações em Implantodontia.
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1º SEMESTRE
Atualização em Odontologia Estética “Resinas Compostas - Em Busca do Natural”
Início: 14 de março de 2011 Dia da semana: segundas-feiras Horário: 9 às 13h Carga Horária: 72 horas/aula Natureza: teórico / laboratorial / clínico Duração: 5 meses Vagas: limitadas Valor: 5x R$ 400,00 (sócio efetivo) Dr. Eduardo 5x R$ 200,00 (sócio recém-formado) Coordenador: Dr. Eduardo S. Leonetti (Especialista e Mestre em Dentística) Ministradores: Dr. Luis Gustavo B. Albino (Especialista e Mestre em Dentística); Dr. José Augusto Rodrigues (Especialista, Mestre e Doutor em Dentística); Dr. André F. Reis (Especialista, Mestre e Doutor em Dentística). Objetivos: Este curso tem como objetivo oferecer aos alunos um preparo especial para um mercado de trabalho diferenciado, aplicando novas técnicas que visam à agilidade nos procedimentos clínicos com resultados estéticos previsíveis Conteúdo Programático: Introdução do curso Revisão de Literatura Estética Harmonia e Equilíbrio Clareamento de Dentes Vitais e não Vitais “Mitos e Verdades” Adesão - Sistemas Adesivos Modernos; Tendências Atuais Cores - Copiando a Natureza Seleção e Características das Resinas Atuais, Opacificadores e Corantes Técnicas de Polimerização; Fotopolimerizadores Halógenos X LED Proteção do Complexo Dentino Pulpar - Conceitos Atuais Anatomia e Escultura Dental Restaurações Estéticas de Dentes Anteriores e Posteriores pela Técnica Incremental Progressiva Estratificada Técnica do Mock up Sensibilidade Pós Operatória e Hipersensibilidade Dentinária Cervical Facetas Diretas Estratificadas - Técnicas Atuais e Materiais Contemporâneos Preparo do Conduto e Cimentação de Pinos Estéticos Intra-radicular Reparos de Porcelana com Resina Composta Fotografia em odontologia Metodologia de Ensino: O curso será inicialmente ministrado em esquema de workshop, no qual o aluno assiste aula Teórica e em laboratório realiza trabalho prático em hands on. Após a fase laboratorial o ensino se dará por meio da prática clínica com o atendimento de pacientes supervisionado pelos professores.
Curso de Ortopedia Funcional dos Maxilares
Início: 1º de junho 2011 Dia da semana: segundas e quartas-feiras Horário: 19h30 às 22h30 Natureza: teórico / prático / laboratorial Duração: 2 meses Vagas: 21 Valor: 4x R$ 230,00 (sócio efetivo) 4x R$ 115,00 (sócio recém-formado) Coordenador: Prof. Dr. Auro Massatake Minei Dr. Minei (Especialista em Prótese Dental, Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares e Membro Fundador da Academia Brasileira de Fisiopatologia Crânio-Oro-Cervical - ABFCOC). Professores: Dra. Maria Regina de Campos Brandão; Dr. Eduardo Sakai, Dra. Arne Guirar Ventura e Prof. Dr. Auro Massatake Minei. Programa: Histórico da O.F.M.; Princípios Fundamentais da O.F.M.; Leis Planas de Desenvolvimento; Tipos de Aparelhos; Casuísticas-Bimler, Planas, SNs; Diagnóstico Sintomatológico Gnatostático Planas; Análise de Bimler; Confecção de Aparelhos Planas e Bimler ou SN1 (confecção de pistas indiretas do aparelho de Planas, Técnica Dr. Minei).
Mais Informações: Tel./fax: (11) 5078-7960 contato@apcd-saude.org.br www.apcd-saude.org.br
IMPORTANTE: A EAP poderá cancelar os cursos previamente, caso o número de vagas não sejam preenchidos. Os horários poderão ser remanejados em função de uma melhor operacionalização.
ATENÇÃO: As inscrições se encerram 5 dias antes do início dos cursos
Curso Florais de Bach - aprendendo o uso dos remédios
Data: 22 de março de 2011 Dia da semana: terças-feiras Horário: 9h às 12h Carga Horária: 45 horas\aula Natureza: teórico\ demonstrativo Duração: 4 meses Valor: 5x R$ 198,00 (sócio efetivo) Dra. Clarice 5x R$ 99,00 (sócio recém-formado) Material didático à parte: 2x R$ 80,00 Ministradoras: Dra. Clarice Tiba Murata (Especialista em Terapia Floral - Habilitada pelo CFO, Profa. dos cursos Healingherbs®- Regional Course Director São Paulo); Dra. Mirta Fernandes Ribeiro (Especialista em Terapia Floral - Habilitada pelo CFO, Profa. dos cursos Healingherbs®- Regional Course Director São Paulo, Profa. Assistente Florais Brasileiro Joel Aleixo). Dra. Mirta Objetivo: Capacitar cirurgiões-dentistas e graduandos para o exercício profissional em Terapia Floral; Habilitando-o na promoção do bem-estar, manutenção e facilitação da saúde. Conteúdo Programático: A Filosofia do Dr. Bach; As 38 essências; Floral emergencial; Prescrição e uso dos florais de Bach; Paralelo com outras terapias dentro da Medicina Vibracional; Exercícios; Os florais são apresentados na mesma ordem de grupos descobertos pelo Dr. Bach; Assinatura da Planta.
Palestra: Imposto de Renda – Como Sossegar o Leão!
Data: 24 de março de 2011 - quinta-feira Horário: 20h00 Palestrante: Dr. Luís Carlos Grossi (Presidente da AGL Contabilidade; Administrador de Empresas – CRA 42.997; Contabilista – CRC – 1SP241579/O-6; Cirurgião Dentista – CRO – 75.107). Descrição: Entender a estrutura da declaração do imposto de renda, novidades, orientar em como declarar, demonstrar qual a relação da pessoa jurídica e a declaração dos sócios, analisar e informar os cuidados na hora da elaboração da declaração. Apresentação: 1. Obrigatoriedade de apresentação 2. Estrutura da Declaração 3. Modelos de Declarações 4. O que e como declarar 5. Orientações e Dicas APCD SAÚDE | jan | fev | mar | 2011 | 21 6. Prazos e Multas 7. Malha Fina
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Departamento social
Festa de final de ano na APCD Saúde No dia 11 de dezembro do ano passado, aconteceu a já tradicional festa de final de ano na sede da APCD Regional Saúde, localizado no bairro paulistano da Chácara Inglesa. Associados e familiares compareceram e houve distribuição de presentes para a criançada. Vale lembrar que a Regional Saúde juntamente com as demais Regionais que compõem a macro 11 colaboraram com uma doação de brinquedos à entidade Lar do Próximo (LAP), com sede em Carapicuíba (SP), que presta assistência às crianças portadoras do vírus HIV.
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aniversariantes
24 MAURICIO TAKANO KUNITAKE 24 NORMA TAMI CHACUR 24 MONICA STRUFFALDI DE VUONO 24 EDEL FUMELLIMONTI 25 JUCIANE GIBRAN LAINO 25 ELZA GLORIA INOCENCIO 25 ELSA HELENA SCHNEIDER CHADUD 25 DOMICIANO CESAR PROTETTI 25 ALIX MARIA GREGORY SAWAYA DE CASTRO 26 NEUSA MARIA ALVES LESSIO 26 ANA PAULA FREIRE 26 CLAUDIA MARA MARASCO 26 KARINA OKURA 27 VALERIA DA ANUNCIACAO VILHENA 27 RODRIGO ANICELLI SAID 27 OSCAR NISHIHATA 28 GUSTAVO V. DA SILVA SALOMÃO 28 GIUSEPPE MANNIS 28 ALEXANDRE TADEU MENDES 29 NATHALIA SAYURI NAKAMURA 29 PERSIO GOLONI 30 TATIANE JACOBSEN MACHADO 30 ELIANA CLAUDIO TORNO CURY 30 CARLA SILVA GALATI 31 FABIANA MONTE CALLADO
Aniversariantes de Janeiro Dia
01 THELMA REGINA OLIVEIRA FONSECA FERNANDES 01 KARENINA SAMANTHA KATONA 01 ELIANE TAKARA 02 WAGNER NASCIMENTO MORENO 02 SERGIO KOITI KAMEI 02 SATIKO FUJIWARA 02 JUDITH CAMARGO NETA 02 DEBORA JUNKO OKA 02 JANETE ALINE NOMOTO Teod ora V laicu 02 CARLA LURIKA SANO OKUBO 03 ELIANA PASSOS MOLINA 04 HSU HUI MIN 04 ANNA GODOY CABRERA 04 CAMILA LINDONI AZEVEDO 04 DEBORA FARIA DE MORAIS 05 SEVIM DENIZ ASLAN DE GENNARO 05 ROSANA CASTANHO SANT`ANNA 05 RENATO TETSUO YENDO MINOWA 05 PAULA DORNELLAS DO NASCIMENTO 05 ISIS CARVALHO ENCARNAÇÃO 05 FERNANDA ORNELAS VIEIRA 06 TATIANA COSTA RIBEIRO 06 JULIA HICAE UCHIDA 06 ANA CLAUDIA AZEVEDO 07 THELMA KEIKO YNAMASSU 07 MITIE KOBAYASHI 07 IVONE MARIANO DE CARVALHO 07 DIEGO GABRIEL GOMES GIL 08 RENATA DORIGUELLO FRANCISCO GOMES 08 QUEIJI MIASIRO 09 MIYEKO OZEKI 09 MERCIA LULI NISHIOKA 12 RENATO KIMURA DOS SANTOS VALE 12 AMERICO MARCOS CAMPOS 13 YOSHIRO HYAKUTAKE 13 SIDNEY RYO KOMATSU 14 VIVIAN RUMI TABATA 14 VINICIUS MANUEL PEREIRA DA SILVA 15 MARKO MASSAO NISHIOKA 15 CAIO FELLIPE GOMES LIMA 16 REGINALDO LUCCHESI 16 MOON WON CHANG CARVALHO DA CUNHA 16 MARIA LUCIA MONTEROSSI 17 RENATA DE OLIVEIRA GUARE ROMANO 17 DEBORA HELENA COELHO DELLARINGA 18 MARA REJANE BARRETO A ROCHA 18 ANDRE HAYATO SAGUCHI 18 ANTONIO ALBERTO DE CARA 18 DANIEL DE BARROS ITIKAWA 18 ALEXANDRE SERRANO LIMA 19 FRANCISCO EDUARDO FERRAZ AMARAL 20 AURO MASSATAKE MINEI 23 MARIA CRISTINA PANOSSO MACEDO 23 LUIZ HENRIQUE DE SOUZA JUNQUEIRA
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Dia
Aniversariantes de Fevereiro 01 WILLIAM ROGERIO DOMINGOS DE OLIVEIRA 01 HEUDER LIMBERG 02 SAMUEL MORAES CECCONI 02 HIROSHI MIASIRO 02 ALCEU MEIBACH ROSA JUNIOR 03 ADALTO MASSANORI TOMA 04 LUIS FERNANDO FROELICH FERREIRA 04 EMERSON MORAES DA SILVA 05 PATRICIA HATSUE MAKINO 05 HELENICE FORMENTINI IKEGAMI 05 FILIPPO CALIMERA 05 CRISTINE HARALAMBOS BASSOUKOU 05 DEISE DANIELA NAKAMURA 05 ANA CAROLINA ROCHA GUALBERTO 06 RENATA ISHIMURA DE LIMA 06 LARISSA CRISTINA SARAIVA PEREIRA 06 ANGELA BEATRIZ CHAVES DE AGUIAR VANNUCCI 07 DANIELLE MONSORES VIEIRA 08 SERGIO TOSHINORI MAEDA 08 INDAIÁ SOARES LEIBOVITCH 08 ALEXANDRE BITTENCOURT PINHEIRO 09 PAULO FRANCISCO CESAR 09 MARY ONO FUKUDA 09 JULIANA SIMOES 10 VITOR HUGO FARINA 10 MARTA TASHIRO 10 JULIANA FILOMENA ANTONIO MELONI 11 ROSE MARIE TOBISAWA KUROISHI 11 MARIA HAYAKAWA
cL M Ky m
02 RICARDO YUDI TATENO 03 RENATA MERLY GONTIJO 03 MARJORY DE ARAUJO GRAÇA 03 MARIA HELOISA COSTA DIAS STORNI 03 LAERCIO DA SILVA DOS PASSOS 03 MILENE MANEO DE OLIVEIRA 03 GUILHERME MARQUES TEDESCO 04 MICHEL FARHAT JUNIOR 04 ANA KARINA PINTO DE ANDRADE 05 FRANCISCO ANTONIO SAMMARTINO 06 TOSHIE ONITSUKA ISHII 06 EDUARDO VIEIRA GARCIA 06 RICARDO TORRES NETO 07 MARY YUKIE CHIBA 07 JOÃO CARLOS FERREIRA PRATES 07 PRISCILA CARATIN 07 DIRCE TOMIKO OTA 08 DEBORA TOKAREWICZ 08 ANDREA OTTONI JEHDIAN 09 SILVIA CADECARO 09 ROSARIA LAURENTI 09 LIVIA YUMI MURATA
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Aniversariantes de Março Dia
10 WILSON BATELOCHIO 10 PRENTICESIDINEI DE OLIVEIRA 11 LUCIANA TERADA NAKAMURA PERKOWITSCH 11 CRISTIANE YURI NAGASHIMA 12 RODRIGO BRAGA MARCONDES 12 PAULO TARCIO DA SILVA 12 MARCIA PIMENTA DE FIGUEREIDO 14 JEAN CARLO MICKE 14 MARY GRACE UZUM 14 ISABELLA MARIA PORTO DE ARAUJO BRITTO 15 MARCIA NAKAMURA 15 FERNANDA FERNANDES PONTES 16 ROBERTO MERCANTE JUNIOR 16 RENATO YAMATO 16 EDISON DE AVILA VILHENA 16 ADELIA JEAN MALUF 17 NATALIA AMADO GAMBA 17 KLEBER ALONSO 18 EDUARDO CASELLA MOYSES 20 RICARDO KOMOGUCHI OGATA 21 RUBENS WATARU NISHIMURA 21 DILSON DIAS DE OLIVEIRA 21 LILIAN BATISTA KAWANO 22 TOMOKO OTTA 22 EMILIA MISSAKO SUZUKI SATO 22 INGRID ORELLANA PANOZO 24 PATRYCIA REGINA DE OLIVEIRA FIGUEIREDO 24 RAUL FELIPPE MARQUES 25 MARIO TERUO MINAMI 25 MARCELLO KFOURI DI PILLO 25 BIANCA SCIENA 25 NEUSA ETSUKO UTIAMA 26 VANESSA MOREDO ALONSO 26 MARIA EDUARDA COSTA GONÇALVES 26 LUCIANO RUSSO 26 FABIANA HADDAD LIMA 26 CARLA ALVES DE SIQUEIRA ALCIATI 27 THIAGO AUGUSTO PICOSSE MILANI 27 SIMONE CUNHA CESAR 27 MARCIA TOLEDO BRESSANIN 27 DANIEL MAURICE FRANCO 27 CRISTINE MARIA SANTANA CARDOSO ARTHUR 27 DANIELA CRISTINA LEAL TEIXEIRA 27 CAROLINA LUIZ MAURO 27 GRACIA COSTA LOPES 28 GABRIEL PAGLIUSI CARMONA 28 MAIANE CARDOSO DE ALMEIDA 28 JULIANA YUKI HAYASHI 29 SONIA MARIA MORAES CECCONI 29 ROSA TSUNEYO YANO 29 MOACIR SANTAGUITA 29 JOSE ROBERTO SPILIMBERGO 29 EDUARDO YAMAGUTI 30 MARA COPPOLA RUSSO 30 LUIS ALBERTO SADALLA 31 DIOGO CARMONA 31 ELIANA MARTA LORENZETTI 31 BERNARDO VIDAL SCHNEIDER GUIMARÃES
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Renate Kalloch
11 OSMAR ANTONIO PEIXOTO 11 ANA AMELIA DE OLIVEIRA VALENTE 12 SANDRA YOKO MARUYAMA 12 FLAVIA ZORTEA 12 DAVI NICOLINI BREANZA 12 FERNANDA MARQUES SILIANO 13 JORGE ANTONIO PAGLIUSO DE PAGLIUSO 13 ANA CECILIA COQUEIRO MIRANDA 14 SILVIA CRISTINA RAMOS COIMBRA 14 MIRIAN OHARA CAMIGNOTTO NAKAZAWA 14 ANDREIA CERVERA 15 LENA KOKOZIAN 15 FABIANO FUNARI VIVOLO 17 SUELI TAKAGI 17 RENATA NADEO FERRO 17 FELICIA SATSIKO SASAKI 18 JOSE MARIA DE OLIVEIRA CASTRO 18 ANA PAOLA GREGORI 19 JOAO CARLOS VIEIRA DE SOUZA 20 TAKASHI YAGUI 20 MARIA LUIZA MARCONDES DOS S. INOUE 21 MARCOS VENTURINI FERREIRA 21 LUIS IDE 22 PLAUTO GASPAR DE SOUZA JUNIOR 23 TIAGO EDURADO DIAS GONÇALVES 23 FERNANDA DIODATTI DIAS DE OLIVEIRA 25 SANDRA YURI FASSIMOTO 26 POMPILIO DE CASTRO 26 PATRICIA D`ALVIA SALVONI CASSOLI 27 TATHIANA SOUZA MELLO 28 VANESSA MARIA DE ABREU 29 RODRIGO AVERALDO GUIGUET LEAL
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Indicador PROFISSIONAL icador PROFISSIONAL INd dor PROFISSIONAL indica PROFISSIONAL indicador FISSIONAL indicador pro SIONAL indicador profis NAL Indicador PROFISSIo Indicador PROFISSIONAL icador PROFISSIONAL INd dor PROFISSIONAL indica PROFISSIONAL indicador FISSIONAL indicador pro SIONAL indicador profis NAL Indicador PROFISSIo Indicador PROFISSIONAL
Dr. Admar Kfouri Periodontia Implantodontia Prótese Rua das Glicínias, 49 Tel. (11) 2276-0001 / 2276-4166
Dr. Arnaldo B. Ferreira Jr. Odontologia Estética Implantes Rua Joaquim de Almeida, 478 Planalto Paulista Tel. (11) 5583 -3005 / 2577-0812 dr.arnaldojr@uol.com.br
Dra. Arne Aued Guirar Ventura Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares / Ortodontia Av. Pedroso de Moraes, 677 Cj. 83 - CEP 05419-001 Tel. (11) 3564-6892 arneguirar@gmail.com
Dr. Gustavo Henrique Mota CROSP 62990 Implantodontia / Cirurgia Ortognática R. Aracaju, 225 - 12º andar - Higienópolis Tel. (11) 3822-2089 / 4108-2076
Dra. Helenice Formentin Ikegami - CROSP 25639 Cirurgiã-Dentista Rua Padre R o, 171 - Moóca CEP 03118-000 - SP - Tel. (11) 38817399 / 2698-5443 / 9846-4905 heleniceformentin@yahoo.com.br heleniceformentin@zipmail.com.br
Dr. Luci Finotti CROSP 21700 Periodontia / Implantadontia / Cirurgia Plástica / Periodontal/ Estética Dental (tratamento a laser) Av. Prof. Noé de Azevedo, 208 - Cj. 22 (Metrô V. Mariana) Tel. (11) 5572-5605
Dr. Auro Massatake Minei Clínica Geral Especialista em Prótese Dental e Ortopedia Funcional dos Maxilares Av. Sen. Casemiro da Rocha, 693 CEP 04047-001 - Tel. (11) 2577-4599 minei@apcd.org.br
Dra. Luciana Kfouri CROSP 58635 Endodontia Rua das Glicínias, 49 - Vila Mariana CEP 04048-050 Tel. (11) 276-0001 / 276-4166
Dr. Carlos Teruo Itabashi Cirurgião-Dentista Rua Lourenço Nunes, 72 Tel. (11) 5564-7057
Dr. Luis Ide - CROSP 20811 Periodontia Implantodontia R. Afonso Celso, 1.173 CEP 04119-061 - Vila Mariana Tel. (11) 5589-3269
Dr. Cheng Te Hua CROSP 21421 Cirurgião-Dentista Rua Santa Cruz, 1838 CEP 04122-002 - Vila Gumercindo Tel. (11) 5062-0380 Fax (11) 5063-3757
Dra. Claudia Bosquê Schneider Crefito 11747-F Fisioterapia em DTM / DOF / RPG Mobilização Articular Av. Cursino, 422 - V. Gumercindo Av. Ibirapuera, 2907 - Sl. 415 Tel. (11) 5061-1841
Dr. Durval Paupério Sério Endodontia R. Humberto I, 1037 CEP 04018-033 - Vila Mariana Tel. (11) 5579-1108 / Cel. 7162-8644
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Dr. Luiz Afonso Souza Lima Cirurgião-Dentista Rua José Antonio Coelho Lima, 281 Paraíso - CEP 04011-060 Tel. (11) 5572-9445
Maxillus Odontologia Especializada / Prof. Dr. Glácio Avólio - CRO 21.301 / Prof. Dr. Marcelo Marcucci - CRO 43.485 Cirurgia Bucomaxilofacial / Cirurgia de Terceiros Molares / Enxertos ósseos para Implantes / Pacientes Especiais / Anestesia Geral / Hospital-dia Tels: (11) 5573-2075 / (11) 3884-2141 maxillus@hotmail.com
Dr. Nicola F. Bempensante Cirurgião-Dentista Rua Augusta, 2192 CEP 01412-000 - Jardins Tel. (11) 3082-5275 bempensante@uol.com
Dr. Samuel Moraes Cecconi CROSP 74351 Ortopedia Funcional dos Maxilares / Clínica Geral Rua Santa Cruz, 690 - Vila Mariana CEP 04122-000 - Tel. (11) 5579-6262 familiacecconi@ig.com.br
Dr. Sergio T. Maeda CROSP 8256 Endodontia Cirurgia Parendodôntica Av. Iraí, 393 - Cj. 12 - Moema CEP 04082-001 - Tel. (11) 5543-3985 sergio.maeda@metodista.br
Dr. Sergio Yunes - CROSP 20563 Cirurgião-Dentista Av. Prof. Noé de Azevedo, 208 - Cj. 73 (Metrô Vila Mariana) Tel. (11) 5083-6943 / 9684-5765 syorto@gmail.com
Dr. Luiz Carlos Serrano Lima CROSP 20445 Ortodontia / Odontologia Estética Rua Madre Cabrini, 309 CEP 04020-001 - Vila Mariana Tel. (11) 5083-5690
Dra. Sônia Maria Moraes Cecconi CROSP 12998 Pacientes com necessidades especiais / Odontopediatria Rua Santa Cruz, 690 CEP 04122-000 - Vila Mariana Tel. (11) 5579-6262
Dr. Mauricio Fazzura - CROSP 52126 Ortodontia / Clínica Geral R. Ramon Penharrubia, 130 - Cj. 303 Paraíso - Tel. (11) 3285-0973 Av. Cupecê, 6062 - Bl. 04 - Sl. 02 Jd. Miriam - Tel. (11) 5623-7632 / 6856-0717
Dr. Takashi Yagui CROSP 20637 Cirurgião-Dentista Rua Lourenço Nunez, 72 Cidade Ademar Tel. (11) 5562-3765
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