n c i e r s p a , a Divi a A nh
créditos Trabalho de conclusão do curso de Pós-graduação. Design - produção e tecnologia gráfica. São Paulo, janeiro de 2007.
projeto gráfico Marisa Iniesta Martin arte final
Lilia Goes
tratamento de imagem Débora Wolf
n c i e r s p a , a Divi a A nh ros ângela lago ins i e e l d i s a pira bra ri s ó o c t i r d ó s l a c nos contos fol hi
ilustrações
d e L ili
Era uma vez
, uma princesa ... conhecida como Sua Alteza, a Divinha. Na época de se casar, a Divinha resolveu o seguinte:
_ Só caso com quem adivinhações que eu n fizer três e que adivinhe três qu ão adivinhe e eu fizer.
Não era fácil.
forca!
E quem não conseguisse, Mesmo assim apareceram quatro pretendentes. Nenhum teve sucesso. Lá se vão:
rei soldado
capitão
ladrão
Um dia, um moço que andava sempre com um livro de oraçþes e por isto era conhecido como Louva-a- Deus, resolveu tentar a sorte.
vizinha.
Antes de mais nada, foi atĂŠ a Avisou que iria ao palĂĄcio logo que o sol raiasse e pediu para ela tomar conta da sua vaquinha. A vizinha ficou supercontente. Tinha certeza que ele ia direto para a forca e que, portanto,daqui para a frente a vaquinha era dela.
vizinha
Mas, lรก pelas tantas, a comeรงou a cismar que o Louva-a-deus poderia desistir no meio do caminho, voltar para casa e tomar a vaquinha de volta.
Por via das dúvidas, preparou uma bonita rosca envenenada. E, assim que começou a amanhecer, levou a rosca para o Louva comer na viagem.
O Louva-a-Deus desconfiou e, depois da primeira montanha, jogou a rosca comer e para um cachorro. Foi o cair morto.
cachorro
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E tambĂŠm os sete urubus morreram.
urubus
Vieram sete comer o cachorro morto.
a!
zinh - Eta vi
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Depois
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da segun
da mon
tanha, c
omeçou
a chove
r.
Para não se molhar muito, Louva-a-Deus se abrigou debaixo de uma árvore e, como queria chegar limpinho, cobriu o chão com sua manta.
Bateu um vento e caiu, em cima da sua manta, de passarinho. um ninho com sete
ooooooovos
O Louva-a-Deus estava faminto. Mas detestava e não achou com o que fazer fogo.
ovo cru
Os gravetos estavam todos molhados. Foi aí que se lembrou do livro de orações. Como não tinha outro jeito, acendeu, com o livro, uma fogueira. Cozinhou os ovos, comeu, descansou um pouco e continuou o caminho.
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Lรก pela terceira montanha, sentiu sede.Viu um coqueiro, subiu no coqueiro, Nรฃo havia rio por perto. apanhou um
coco
e tomou รกgua de coco.
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. r a p u c o e r p Tentou lembrar as adivinhas que conhecia,
Foi então que começou a se
mas nenhuma parecia bastante difĂcil para a princesa.
1
E...ele já estava entrando no palácio quando resolveu fazer três
“o que é, o que é” a respeito do que havia acontecido na viagem:
e -D
po
1
is d
em
or
to,
um c
oitado matou set
em b e,
O . do a at m
s ro t u
na ma n m a r caí e t se
i.
to me
qu e
lav ra
San ta. En tre o
gu a
nta. Co zinh ei e m p a
céu e
, a terr a encontrei
,a a lh i s va a já n
á
1
Sua Alteza, a Divinha, pediu um tempo. Fez o que pode.
1
Pens o
u...
. . . ou
s n e p e r e
...mas não adivinhou nem o terceiro “o que é”.
1
z. e ! ! v a c a r su rtar, fo ĂŠ ora o ace g - Ase nĂŁ E 20
ue
é,
ue é q o
, q u e tenho na
m ão
?
-O
q
Foi lá dentro, apanhou um inseto, por sinal um baita louva-a-deus. E com ele dentro das duas mãos bem fechadas, perguntou:
21
22
- O Louva-
O moço sentiu um aperto no coração. E falando de si, suspirou.
a-deus está apertado! 23
susto
A princesa levou um danado e perguntou como ĂŠ que ele tinha conseguido acertar.
- Ainda 2
r e z a f e m r e u por cima q
O Louva, sendo sincero, respondeu que nĂŁo tinha sido difĂcil.
de besta! 2
Foi lรก dentro, pegou um quadro, pintou tudo de preto e cobriu com uma toalha de veludo.
2
Voltou brava:
! a h n i v i - Ad 2
- Agora
2
O Louva-a-Deus ficou aflito. A situação era terrível. Se não acertasse,
forca .
E ele achava que não tinha a menor chance de acertar:
.
o ã ç i fl a a n r li u p a c s e u o x a dei
o qu
v u o L o . . . eto r p á t s e o r d a
2
A Divinha quase caiu para trรกs. E ainda por cima ele disse que tinha sido fรกcil.
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Ent茫o a princesa conseguiu um pouco de estrume de boi, embrulhou bem e colocou dentro de uma rica caixa de j贸ias. Mandou os vassalos tocarem as trombetas e entrou com a caixa numa bandeja de prata, forrada de seda.
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e u q e b a s -NinguĂŠm
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A esta altura, a corte estava torcendo para o Louva-a-Deus adivinhar. Ele, nervoso, bateu a m達o na testa e desabafou:
! a d r e m e ni hador d
v i d a m u eu sou
! u o t r e c a E 33
Foi assim que o Louva-a-deus se casou com a princesa...
Vivem atÊ hoje muito f A Divinha, o moço bon e a vaquinha. Mas clar
3
felizes.
nito do seu coração ro!
3
3
O Louva foi buscar sua vaquinha.
Ea
vizinha ...
... caiu dura e roxa de raiva e inveja. 3
Fim
Para sossego da corte, Divinha deixou de ser arrogante e nunca mais quis saber de adivinhaçþes. 3
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Este livro foi composto na família tipográfica Sabon, com capa impressa em papel Filipaper 210 gr/m2 e miolo em papel Linho 90 gr/m2 , pela gráfica digital Aghi, no verão de 2007.
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