Ano XXI - Edição 125 Eficiência gráfica • Pequenos detalhes, grandes diferenças, por Alexandre Keese • Design: 25º Prêmio Design Museu da Casa Brasileira
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a busca pela perfeição Ano XXI - Edição 125 - R$ 12,90
Revista Desktop
Descubra o que alguns dos maiores especialistas do mercado aconselham para tornar sua gráfica mais produtiva drupa 2012
photoshop
expansão
Conheça as principais tendências da impressão em grande formato
Marcio Negherbon ensina como unir a engenharia de imagens com o uso de mock up
Agfa inaugura nova estrutura em sua fábrica na Grande São Paulo
Fique ligado.
Finalmente as gráficas pequenas e médias também podem otimizar a sua produção e fluxo de trabalho. O Prinect S da Heidelberg integra, controla e otimiza os processos dos departamentos de pré impressão e impressão. Descubra você mesmo o Prinect S – e garanta um fluxo de trabalho feito para suas necessidades atuais e futuras. Esta solução proporciona economia de custos e aumenta a sua produtividade. Comece a utilizar o Prinect S e tenha a certeza de aproveitar todos os benefícios que este produto pode te oferecer. Heidelberg do Brasil Av. Alfredo Egídio de Souza Aranha, 100 • Bloco B • 12º Andar • 04726-170 • São Paulo • SP Tel. 11 5525-4500 • Fax 11 5525-4501 • atendimento@heidelberg.com • www.br.heidelberg.com
EDITORIAL
Paulo Stucchi
Editor da Revista Desktop
balanço 2011 fecha as cortinas. É época de as empresas iniciarem o balanço do ano e as projeções para 2012. Se usarmos essa mesma prática para o mercado gráfico, que conclusões podemos tirar de 2011? Num rápido balanço, afirmo que 2011 foi o ano de as empresas gráficas, fabricantes de equipamentos, assumirem de uma vez por todas que a impressão digital é uma realidade e acionarem as turbinas na tentativa de se tornarem competitivas também nesse segmento. Não é à toa que assistimos às parcerias entre Heidelberg e Ricoh, à Komori apostando no desenvolvimento de uma tecnologia digital própria que, talvez, seja lançada na Drupa, assim como a Wifag, a Manroland e a Océ/Canon, Screen e outras. Também foi um ano em que assistimos à consolidação de algumas empresas nesse setor, como Agfa e Kodak. Elas se juntaram a outros players tradicionais do setor digital, como HP e Xerox, na luta pelas fatias desse grande mercado, cada uma com propostas diferentes e alvos igualmente distintos. O segmento de grandes formatos também apresentou mudanças. Assistimos ao crescimento da Ampla Digital como a maior bandeira da tecnologia nacional de impressão, e da Epson como novo e grande player no ramo da comunicação visual, bem como à profissionalização desse segmento, com a procura crescente (mas ainda não majoritária) de soluções ecológicas e sustentáveis como alternativas ao solvente pesado. Da Drupa 2008 para cá, muito se falou sobre o inkjet, mas, nota-se, sua adoção ainda é tímida, sobretudo nos segmentos que necessitam de qualidade maior. Isso tende a mudar num futuro bem próximo, e a Drupa 2012 será um importante divisor de águas. A sustentabilidade e a ecologia foram outros temas em pauta em 2011. As fabricantes acordaram para essas questões e apostam suas fichas nas tecnologias sustentáveis, não somente como bandeiras de marketing, mas como tecnologias plenamente viáveis. Exemplo disso são as novas gerações de CtP e chapas digitais. Por fim, o ano que se encerra consolida Brasil e China como os mercados com maior potencial no mundo. A Heidelberg, maior fabricante mundial de offsets, anunciou que, em 2011, o Brasil foi seu terceiro maior mercado, e o quinto em termos de faturamento. Não é pouco, se pensarmos que, há 10 anos, a América Latina estava à frente apenas de Oriente Médio e África. A falência anunciada do Primeiro Mundo gera a busca por novos mercados e 2011 foi o ano em que a indústria gráfica nacional parece ter consolidado seu orgulho de ser brasileira. E sobre as expectativas? Bem, 2012 promete abrir suas portas com uma crise no horizonte, talvez, de proporções maiores do que a de 2008, que derrubou os mercados dos EUA, Europa Ocidental e Japão, colocando em xeque a lucratividade da Drupa 2012. Possivelmente, nenhum país sairá ileso dessa nova crise, o que nos resta é torcer para que estejamos preparados para minimizar os danos. Mas, em termos tecnológicos, os avanços continuarão, sedimentando a impressão digital como um processo co-existente do offset, o inkjet com novos níveis de qualidade, e a emersão dos mercados do BRIC como tábuas de salvação para as grandes multinacionais europeias e orientais. Seja como for, a indústria gráfica continuará a caminhar adiante, ainda que os passos não sejam dados na velocidade que se deseja.
Tutoriais: a Desktop apresenta para você os ícones que ilustram a revista e facilitam sua leitura. Conheça mais sobre eles ao lado. Divirta-se e boa leitura.
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Ícones de Download, Tempo de execução dos tutoriais e Matérias que vão para web, respectivamente. Dificuldade de execução dos tutoriais: fácil, médio e difícil, respectivamente.
EXPEDIENTE / índice Desktop Publishing Editorial Ltda. Rua Madre Maria Basília, 237 - 13300-003 - Itu - SP Tel.: 11 4013-7979 - Fax: 11 4013-7977 E-mail dtp@dtp.com.br - www.dtp.com.br
DIRETOR Ismael Guarnelli - dtp@revistadesktop.com.br
EDITOR CHEFE Paulo Stucchi - MTB 029182 - paulo@dtp.com.br
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fique de olho
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mercado
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Gerenciamento de Cores
CONSELHO EDITORIAL Anderson Goes, Bruno Schrappe, Carlos Pinheiro Júnior, Carlos Samila, Claudio Gaeta, Eduardo Pereira, Fernando Maia, Ismar Miranda, Jorge Gasula Mir, Luiz Seman, Márcio Ribeiro, Nazareth Darakdjian, Osvaldo Cristo, Paulo Amaral, Salvador Sindona, Rafael Sanchez, Wilson Vieira.
PROJETO GRÁFICO
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Zeh.Design
DIAGRAMAÇÃO e ARTE Jean-Frédéric Pluvinage - jean@revistadesktop.com.br
TRATAMENTO de IMAGEM Felipe Zacharias - felipe@photopro.com.br
ILUSTRADOR Getulino Pacheco - getpac@revistadesktop.com.br
COLABORADORES André Lopes, Bruno Cialone, Bruno Mortara, Clovis Castanho, Demósthenes Galvão, Fernando Mayer, Fabio Mortara, Flávio de Andrade Costa, Irineu Jr., José Donizete de Melo, Luíz Seman, Marcelo Copetti, Marcelo Lopes, Marcos Araújo, Mario Navarro, Pedro Bueno, Ricardo Minoru, Ricardo Polito, Tonie R. V. Pereira, Rolf Hinrichs, Vitor Vicentini, Wilson Caldana.
INTERNACIONAIS Jack Davis - USA Helder Generoso - Austrália
DIRETOR COMERCIAL Ismael Guarnelli - dtp@revistadesktop.com.br
DIRETORA FINANCEIRA Vivian Stipp - vivian@revistadesktop.com.br
normatização
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opinião
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workflow
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CURSOS e EVENTOS Cláudia Menezes - claudia@revistadesktop.com.br
ASSINATURAS Mariana Camargo - (11) 4013-7979 assinatura@revistadesktop.com.br
• Confira nesta matéria especial a opinião de três especialistas sobre as melhores práticas para ter uma gráfica competitiva.
criativo
• InDesign, iPad, e a árdua tarefa de criar dois ou mais layouts, por Vinícius Amaral. • Empreendedorismo & Inovação, um tributo à vida e obra de Steve Jobs, por Irineu De Carli Jr.
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digital
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pensando grande
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dicas & truques
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Photoshop pro
COORDENAÇÃO de EVENTOS Sandra Keese - sankeese@revistadesktop.com.br
design • Marcelo Lopes revela detalhes sobre a nova equipe da Questto Nó e mostra os vencedores do 25º Prêmio Design Museu da Casa Brasileira.
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Web Guilherme Keese - guikeese@dtp.com.br
• Marcelo Copetti revela a importância das cabines de luz na obtenção de um ambiente controlado e otimizado para gerenciamento de cores.
• Ave César! por Getulino Pacheco.
• Pequenos efeitos, grandes diferenças, por Alexandre Keese. • Foco no foco, por Kauê Luz e Leonardo Luz. • É Verão! por Marcio Negherbon.
MARKETING marketing@revistadesktop.com.br
IMPRESSÃO e Tiragem IGIL 11 4813-8696 21.000 exemplares
PERIODICIDADE BIMESTRAL Edição nº 125, dezembro/janeiro - Ano XXI - ISSN 1806-6240
Imagens As imagens utilizadas em tutoriais são de total responsabilidade de seus autores
a revista desktop é uma Drupa MEDIA PARTNER e trará artigos técnicos da feira em suas páginas.
colaboradores Alexandre Keese
Kauê Luz
Um dos principais especialistas em Photoshop na América Latina, é consultor, criador do Grupo PhotoPro, organizador do Photoshop Conference.
Formado em Publicidade, Kauê é especialista em tratamento de imagens e pós-produção com o Photoshop. Dirige o Estúdio Luz e, também, sua empresa, a Estúdio de Imagem.
AndrÉ lopes
Leonardo LUz
Experiente especialista em fluxos de pré-impressão e aplicativos gráficos. Também ministra consultorias sobre ferramentas de prepress.
Fotógrafo consagrado no Brasil, com prêmios nacionais e internacionais. Está à frente do Estúdio Luz, um dos maiores do interior de São Paulo.
AC Espilotro
Marcio negherbon
Formado em Comunicação Visual pelo Mackenzie, Espilotro especializou-se no uso criativo do Photoshop. Atualmente, trabalha na área de Design e Criação e é um dos diretores da A2 Publicidade.
Vencedor do Adrenalina Pura em 2007, Marcio trabalha no birô de imagens Meca, da gráfica Impresul de Porto Alegre (RS).
Bruno Mortara
Marcelo Copetti
Reconhecidamente um dos maiores técnicos e conhecedores de processos gráficos do Brasil. Também é diretor da empresa Prata da Casa.
Diretor da Easycolor e colaborador da Desktop. Especializou-se em fluxos de controle de cores e calibração de dispositivos em ambiente gráfico.
Fabio Mortara
Marcelo Lopes
Presidente do Sindigraf São Paulo, Abigraf Nacional e da PaperExpress, uma das empresas pioneiras em Impressão Digital no Brasil.
Designer premiado nacional e internacionalmente, é diretor da empresa Merchan-design e atual diretor de projetos da ADP- Associação dos Designers de Produto.
Getulino Pacheco
osvaldo cristo
Ilustrador que iniciou seu trabalho usando técnicas de pintura tradicionais, especializou-se em arte vetorial e, hoje, ministra cursos de Illustrator e também é ilustrador da Revista Desktop.
Há vinte anos na indústria gráfica, trabalhou na Auto-Gráfica, na Heidelberg do Brasil e, atualmente, atua na Hewlett-Packard como Gerente de Prévendas para impressoras de alto desempenho na América Latina.
Hamilton Terni
Ricardo Minoru
Consultor gráfico há mais de 35 anos e diretor da AN – Agência de Negócios. É criador, coordenador técnico e professor de Gestão Estratégica do curso de Pós-Graduação Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Escola Senai Theobaldo De Nigris.
Conhecido especialista em aplicativos gráficos, Ricardo Minoru realiza consultorias em gráficas e editoras. É autor de diversos livros sobre softwares gráficos.
Irineu DE CARLI JR
Vinícius Amaral
Consultor Profissional Apple Macintosh, trabalha com a plataforma há mais de 20 anos, atendendo empresas e particulares em todo Brasil.
Formado pelo Senai em Artes Gráficas e especialista em Pré-impressão, Sistemas Web e pós-graduado em Gerenciamento de Projetos pela FGV. É autor do DVD InDesign & XML e consultor e desenvolvedor de projetos de diagramação automatizada.
Jean PLUVINAGE
Vitor Vicentini
Diagramador da Revista Desktop. Autor, junto com Ricardo Minoru, do primeiro livro no Brasil e no mundo sobre criação de revistas digitais para iPad e outros tablets.
Consultor e especialista em softwares de préimpressão. Vitor é autor de livros na área e consultor da Adobe em InDesign. Escreve periodicamente para a Revista Desktop com dicas sobre InDesign.
fique de olho
Kodak marca presença nos 2 principais eventos de jornal da América Latina A Kodak marcou presença em dois dos principais eventos do segmento de jornais da América Latina: o Congresso do Comtec da ANJ (Associação Nacional de Jornais) ocorrido em São Paulo, e na ATDL (Associação dos Diários Latino-americanos) que aconteceu no Rio de Janeiro. Os dois eventos serviram para que a Kodak confirmasse sua expansão como fornecedora de tecnologias para impressão digital, pré-impressão e chapas digitais para jornais, setores em que tem ampliado constantemente sua participação no Brasil e na América Latina. Tanto no Comtec/ANJ, quanto no Congresso da ATDL, a Kodak esteve presente com stand, recepcionando os participantes e seus clientes, empresários e técnicos de todo o Brasil. Também participou, através de seus profissionais e técnicos, dos ciclos de palestras sobre tecnologia, tendências e soluções. “O foco das palestras foi a possibilidade de aumentar a qualidade de impressão através da combinação das tecnologias de pré-impressão que comercializamos, desde o uso do CtP térmico, até as chapas digitais e a tecnologia SquareSpot e retículas Staccato”, explicou Ênio Zucchino, gerente de marketing de produto da Kodak para o Cone Sul. Ênio destacou, ainda, a necessidade de os jornais se diferenciarem para ganhar anunciantes e leitores. “Trata-se da possibilidade de tornar o jornal um veículo regionalizado e personalizado através da combinação da impressão convencional com a digital e uso de dados variáveis. Como exemplo de aplicação, temos a Kodak Prosper S20, que pode ser integrada aos processos convencionais offset ou rotativas.” E, assim como os demais segmentos gráficos, o setor de jornais e editorial não pode deixar de lado a responsabilidade ambiental. “Há a questão da sustentabilidade, da qual nenhuma empresa pode esquecer. Nesse aspecto, a Kodak disponibiliza a tecnologia de chapas térmicas 100% livre de processamento químico, a Kodak PF-N”, frisou. “Queremos estar próximos de nossos clientes. E, mais, queremos estar próximos do mercado. Temos as melhores soluções para todas as aplicações digitais, desde as
promocionais, até embalagens e editoriais. Eventos de grande porte como os realizados pela ATDL e ANJ são vitrines importantíssimas, onde pudemos abraçar nossos clientes, mostrar tecnologias e mostrar nosso ponto de vista sobre produção sustentável, qualidade e lucratividade”, disse Daniel Eraldo, gerente de marketing e produto para o segmento B2B da Kodak no Cone Sul.
www.kodak.com.br
Tecnologia de impressão Kodak NexPress SX é premiada na Alemanha A Kodak e suas tecnologias de impressão digital receberam o prestigioso prêmio Innovation Award, concedido pela indústria gráfica alemã, uma das mais poderosas e desenvolvidas do mundo. Este é o terceiro ano consecutivo que a Kodak fica entre os premiados (a empresa já havia ganho com a tecnologia NexPress, Kodak Trillian SP Thermal Plate e Kodak Prosper 5000 XL, as duas últimas, em 2010). Em 2011, foi a vez da Kodak NexPress SX, uma plataforma de alta qualidade para impressão digital colorida voltada à produção de altos volumes. O equipamento saiu-se vencedor com o “Gold Award” na categoria Tecnologia mais inovadora (Most innovative technology). A Kodak NexPress SX tem velocidade de 131 páginas/minuto em formato 660 mm, usa tintas Kodak HD Dry Ink e a nova solução Kodak NexPress Light Black HD para impressos matte, assegurando maior qualidade nas área de preto.
www.kodak.com.br
Kodak NexPress SX3900
Agfa lança versão 6 do :Fortuna A Agfa anunciou a atualização do seu aplicativo :Fortuna, que chega à versão 6. O aplicativo é usado para gerenciar a aplicação de itens de segurança em impressos
Revista DESKTOP
como talões de cheques, contas, identificadores etc. Esses itens variam entre identificadores holográficos e outros comuns no mercado. Entre as atualizações encontram-se novos recursos para leitura de dados, preview UV otimizado, melhor escala e definições de paths, crystal patterns avançados e geradores de linha aperfeiçoados e mais precisos. Tudo com a tradicional facilidade de uso. No total, são 24 módulos novos, alguns deles opcionais. Destaque para o módulo Rainbow, uma ferramenta interativa que ajuda os usuários a definirem tintas, números de transição das áreas reservadas para a impressão de segurança, largura e posição. Além disso, o módulo cria padrões de cores digitalmente e de forma natural. Outro destaque é o Guilloche Wizard, que otimiza a criação de guiloches usando uma biblioteca predefinida, e o recurso Generator, que permite que cada item seja editado individualmente, baseado em caracteres pré-configurados.
www.agfa.com
Abigraf defende investimento de 10% do PIB em educação Em recente realização do Congraf (Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica) que aconteceu em Foz do Iguaçu (PR), a Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) apresentou um documento endossado por seus membros que propõe ao Governo que 10% do PIB (Produto Interno Bruto) sejam usados para investimentos na educação. Chamado de Carta de Foz do Iguaçu – Manifesto da Indústria Gráfica em prol do desenvolvimento brasileiro, o documento foi apresentado no encerramento da 15ª edição do Congraf no dia 11 de outubro e envolve, entre outras propostas, a desoneração do setor caderneiro, a ampliação dos programas governamentais de compras de livros e a isenção de impostos sobre as embalagens de remédios e produtos que compõem a cesta básica. Há ainda, na carta, a sugestão para a criação de linhas de crédito com juros diferenciados para o investimento em produção limpa nas gráficas. De acordo com o presidente da Abigraf Nacional, Fabio Arruda Mortara, além de alinhado com os objetivos do Governo Federal para a erradicação da miséria, o documento traria benefícios para o setor.
“Somos uma indústria que, para crescer, depende que a educação se consolide como uma prioridade de toda a sociedade. Com mais gente alfabetizada, mais livros e impressos serão produzidos”, resume Mortara. Nesta edição, o Congraf não somente abriu espaço para discussões diretamente ligadas ao segmento gráfico, como também deu muito destaque a temas periféricos, porém, de suma importância para todo o setor industrial – incluindo o setor gráfico, como economia (com palestra do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles) e educação.
www.abigraf.org.br
Executivos da Duplo Japão visitam o Brasil e conhecem clientes da Diginove A Diginove é uma tradicional parceira da fabricante de soluções de acabamento japonesa Duplo. E essa parceria tornou-se ainda mais estreita com a visita, realizada na semana passada, de executivos da multinacional japonesa ao Brasil. Na ocasião, Silvane Salamoni, diretora da Diginove, recepcionou e visitou, juntamente com os executivos, várias editoras da cidade de São Paulo que utilizam os duplicadores para impressão de livros sob demanda. Vieram na visita ao Brasil Yumi Yoneda, gerente de marketing da Duplo Seiko, responsável pela fabricação das duplicadoras, e Toshiki Otani, gerente de produto da divisão Duprinter. “O Brasil é um dos mercados mundialmente mais atraentes em todo o mundo, e a Duplo está atenta a isso. No caso, os senhores Otani e Yoneda vieram para cá conhecer alguns clientes e verificar de perto o potencial de crescimento do mercado de duplicadores, que ainda é muito grande”, explicou Silvane.
www.diginove.com.br
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fique de olho
HP anuncia aquisição da Hiflex Software A HP anunciou a aquisição da Hiflex Software, companhia com atuação mundial na área de aplicativos para processos web-to-print sediada em Aachen, Alemanha. “A tecnologia Hiflex oferece uma plataforma poderosa e fará parte de nossa estratégia de produção e impressão baseada em ‘nuvem’. Queremos quebrar as barreiras tradicionais de como e onde os clientes imprimem, tornando mais fácil produzir impressos personalizados de qualquer lugar, a qualquer momento”, disse Vyomesh Joshi, vice-presidente executivo do grupo de Imagem e Impressão da HP.
www.hp.com.br
Heidelberg realiza open house HEI Lights na PMA A Heidelberg realizou em novembro mais um open house. Depois de mostrar a solução integrada entre offset e digital (com a impressora Ricoh), a empresa agora abriu as portas de sua PMA no Senai Theobaldo De Nigris para o evento HEI Lights, no qual os clientes e a imprensa especializada conferiram as tecnologias de impressão em funcionamento, em tempo real. O gerente de soluções planas formato A1, Argemiro Quio Jr., demonstrou três trabalhos na SM 102 oito cores com reversão em linha. Ele explicou que a máquina é ideal principalmente para gráficos que atuam no segmento editorial e promocional. Também conferiram a Speedmaster SM 102 oito cores operando com Prinect Inpress Control, que realiza controle e medição de cor e registro com exclusivo sistema que realiza a medição em qualquer velocidade de impressão. O gerente de acabamento, Alexandre Machado, apresentou a nova dobradeira Stahlfolder TD 94. Lançada no evento para o mercado brasileiro, a TD 94 é uma máquina altamente produtiva na realização de cadernos dobrados em clientes industriais do segmento editorial, com um conceito de alimentação diferenciado, que obtém maior aproveitamento do papel. Utilizando o formato 66x96 cm, é possível obter vantagens competitivas com um aumento de produtividade de até 40%, produzindo cadernos de 36 páginas no formato A5.
A dobradeira apresenta alimentador do tipo Pallet, para operação do equipamento com apenas um técnico e dispositivo pneumático que garante a produção dupla dos cadernos editoriais dobrados com produtividade de até 18.000 cadernos/hora. Um terceiro destaque na sequência de apresentações foi o Prinect Mobile, um sistema que permite acompanhar de perto o status dos trabalhos de impressão e também o acesso à informação sobre a produtividade da gráfica por meio de um smartphone ou tablet. Para Dieter Brandt, presidente da Heidelberg América do Sul, o open house HEI Light foi uma ótima oportunidade para o empresário que quer se manter bem informado sobre as principais tendências e informações do setor gráfico e otimizar ainda mais a produtividade e a competitividade da sua empresa. “Nos preocupamos em fazer demonstrações ao vivo para que os gráficos possam conferir de perto soluções eficazes que geram resultados e rentabilidade para gráficas médias e grandes”, afirma.
www.br.heidelberg.com
SM 102 oito cores com reversão de linha da Heidelberg
mercado
Revista Desktop homenageia Heidelberg do Brasil A Revista Desktop prestou uma homenagem à Heidelberg do Brasil, representada por seu presidente Dieter Brandt, pelos resultados obtidos pela fabricante alemã em 2011. Liderados por Brandt, que também preside da Heidelberg América do Sul, a companhia levou o mercado brasileiro ao 3º maior mercado no mundo para a Heidelberg, atrás apenas de Alemanha e China. Brandt recebeu uma placa das mãos de Ismael Guarnelli, fundador e diretor da Revista Desktop.
Dieter Brandt (D) recebe homenagem de Ismael Guarnelli (E)
Inove destaca sistema para acabamento digital Morgana Digicreaser Especializada em serviços de alta qualidade e valor agregado no segmento promocional, usando como base a tecnologia de impressão digital, a Inove iniciou suas atividades em 2006 e, em 2008, inaugurou sua nova sede na Vila Leopoldina, em São Paulo. Atualmente, especializou-se em impressos de baixa tiragem e alta qualidade, sobretudo em materiais cartonados. Segundo Henrique Faria, diretor da empresa, o foco na impressão digital fez com que, também, houvesse a necessidade de se repensar o acabamento. “Impressos digitais precisam de equipamentos específicos para realizarem algumas operações de acabamento. No nosso caso, o ponto crucial foi o vinco. Chegamos a usar as mesmas máquinas do fluxo de trabalho offset, mas a tinta craquelava no momento do vinco”, explicou.
Segundo Henrique, a vincadeira Digicreaser Morgana foi a que mais se adaptou às necessidades que a Inove tinha. “Também podemos trabalhar com altas gramaturas sem problemas”, disse, elogiando o equipamento que há dois anos está em operação diária na gráfica.
Paper Express encontra solução para vinco com Morgana DocuCreaser Uma das mais tradicionais e premiadas gráficas digitais do Brasil, a Paper Express, é mais uma empresa especializada em trabalhos especiais em baixa tiragem, impressos com equipamentos digitais, a apostar na tecnologia Morgana DocuCreaser para operações de vinco. Operando com uma NexPress (colorida), uma Digimaster (P&B), ambas da Kodak, e duas impressoras Konica Minolta para menores tiragens, a Paper Express encontrou na tecnologia Morgana a qualidade necessária para a realização de vincagem em seus trabalhos. “Trabalhamos por muito tempo com uma vincadeira que nos oferecia ótimos resultados e só optamos pela tecnologia Morgana por ser igualmente confiável”, explicou Fabio Mortara, diretor da Paper Express. Sobre o equipamento, que chegou à Paper Express em 2009, Fabio destaca os recursos que atendem perfeitamente às aplicações de vinco nos impressos digitais. “A tecnologia da Morgana baseada em sistema macho/ fêmea permite que sejam feitos vincos sem rasuras no impresso, sem que o toner ‘quebre’. Além disso, a DocuCreaser possui uma mesa maior, de 52 cm, o que permite um ajuste flexível de formatos”, destacou Fabio.
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Fabio Mortara (E) e Luiz Caropreso (D) ao lado da Morgana
Revista DESKTOP
Alphaprint recebe Prêmio em kick off da HP América Latina A Alphaprint recebeu o prêmio Total Customer Experience (TCE) concedido durante o kick off da HP na América Latina realizado em Lima, Peru. O TCE é o índice usado pela HP para medir a satisfação dos clientes com seus distribuidores. A pesquisa realizada com os usuários é sigilosa e criteriosa. Os clientes avaliam diversos aspectos de satisfação com o produto e com o serviço do distribuidor, tais como: processo de venda, prazo de entrega, satisfação com o equipamento adquirido, assistência técnica, suporte para desenvolvimento de negócios, atendimento para reposição de peças e consumíveis, entre outros.
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“Para a Alphaprint, o prêmio tem uma importância gigantesca, pois não é um reconhecimento da HP, mas sim do usuário. Significa que os esforços da empresa e seus colaboradores e empenho no constante treinamento e qualificação, desde vendedores até técnicos e atendentes, atingiram o objetivo de oferecer sempre as melhores soluções”, comenta Alberto Freitas, diretor comercial da Alphaprint. Além disso, há também o fato de que a América Latina alcançou o melhor resultado do mundo, o que significa que a Alphaprint também alcança um alto nível de excelência entre os melhores distribuidores HP Indigo do mundo.
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mercado - Prêmio fernando pini
Os melhores Com profissionais de vários segmentos da indústria gráfica reunidos, entre diretores, editores, técnicos e equipes de fornecedores de tecnologias, o Prêmio Fernando Pini de Excelência Gráfica 2011 anunciou seus vencedores. A noite de festa conheceu os melhores fornecedores da indústria no ano, com destaque aos vencedores Henkel na categoria de Adesivos; Böttcher em Blanquetas; a Kodak na área de Chapas para Impressão; Heidelberg no campo de Equipamentos para Acabamento Gráfico e Impressão Plana; a International Paper com Papel para Impressão com e sem Revestimento; Papirus na categoria de Cartão para impressão com e sem revestimento; Sun Chemical com Tintas; Manroland com Equipamento para Impressão Rotativa; HP com Equipamento para Impressão Digital; Agfa em Equipamento para Pré-Impressão; Epson com os Sistemas de Provas; e Overlake na categoria de Vernizes. Trabalhos Mas o momento mais esperado da noite do Pini é, sem dúvidas, o anúncio dos trabalhos vencedores. Neste ano, segundo a Abigraf e a ABTG, organizadoras do Fernand Pini, representantes de 14 estados brasileiros participaram da etapa classificatória, divididos em 61 categorias. Cento e duas empresas de 12 estados estiveram entre os finalistas. Neste ano, a mudança mais significativa ocorreu na categoria de Impressão Digital, que foi “fundida” à categoria Impressão.
Cento e duas empresas de 12 estados estiveram entre os finalistas das 61 categorias
Festa no Prêmio Fernando Pini de Excelência Gráfica Entre os vencedores, a Facform levou seis prêmios (Sacolas; Pôsteres e cartazes; Convites; Agendas; Calendários). A Ipsis levou cinco categorias (Grand Prix Melhor Impressão; Livros Culturais e de Arte; Livros Institucionais; Revistas Periódicas com recursos gráficos especiais; Revistas Institucionais). A Stilgraf venceu quatro prêmios (Grand Prix – Melhor Acabamento Editorial; Livros infantis e juvenis; Guias, manuais e anuários; Provas digitais). Também com quatro prêmios ficou a P+E (categorias Grand Prix – Melhor acabamento cartotécnico; Folhetos publicitários; Displays, móbiles e materiais de ponto de venda de chão; Cartões de mensagem). Brasilgrafica (Rótulos convencionais com efeitos especiais; Embalagens semi-rígidas sem efeitos gráficos; Inovação tecnológica ou complexidade técnica do processo) e Log & Print (Impressão em offset plana ou rotativa; Revistas em geral; Revistas infantis/ juvenis ou de desenhos) ficaram com três prêmios. Mais informações e também a lista completa de vencedores e destaques estão disponíveis no hotsite do evento.
www.fernandopini.org.br
13 a 16 de março de 2013 Expo Center Norte | Pavilhão Azul São Paulo | Brasil
ExpoPrint Digital:
O calendário de eventos latino-americano
• Transpromo
acaba de receber uma nova feira: ExpoPrint Digital, que nasce da parceria
• Mala-Direta de Alta Relevância
entre a Digital Image & Print e a ExpoPrint.
• Dados Variáveis
Uma grande notícia para o mercado.
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público altamente profissional.
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w w w. e x p o p r i n t d i g i t a l . c o m . b r REALIZAÇÃO :
ASSOCIAÇÕES:
ORGANIZAÇÃO:
Gerenciamento de cor
Marcelo Copetti
Iluminação Este é um desafio a ser vencido para que o Gerenciamento de Cores tenha sucesso dentro da sua empresa. Entenda o porquê.
A iluminação é sempre um grande obstáculo para que o gerenciamento de cores seja efetivo dentro das empresas. Normalmente, as perguntas mais comuns são referentes ao ambiente que devemos ter e, por que não, usar a luz “do cliente”.
As dificuldades em criar os ambientes adequados nos levam a utilizar cabines de luz para gerar um ambiente controlado. Portanto, neste artigo, vamos entender sua construção, seus recursos e suas limitações para a criação de um ambiente otimizado.
Revista DESKTOP
O que é a iluminação A iluminação, da forma como a conhecemos, é proveniente da luz solar. Essa luz é a nossa referência para tudo o que enxergamos como cores, e é a partir dela que tomamos as decisões de produção todos os dias. A CIE (Commission Internationale de l’Éclairage) é a autoridade internacional para luz, cor, iluminação e espaços de cores que define padrões de iluminantes para o mundo inteiro. Esses iluminantes são criados com o objetivo de servirem de modelos para os mais diversos tipos de aplicações, inclusive para a área gráfica.
utilizado no mercado, tem uma força maior na área do verde. Já o iluminante A, que representa uma lâmpada incandescente, possui uma força maior no vermelho , tendo como resultado um “avermelhamento” de tudo que é visto sob essa luz D50. Já o padrão adotado pela indústria gráfica e pela ISO 3664 é o iluminante D50. Esse iluminante, quando comparado aos outros, mostra sua força distribuída de maneira uniforme no espectro. Esse é o principal motivo de utilizá-lo como padrão; ele não acentua qualquer uma das cores, o que o torna neutro quando comparado aos outros.
Diferentes iluminantes, resultados diferentes Cada iluminante é criado para simular uma iluminação com uma característica diferente. A principal característica que nos interessa aqui é justamente a força relativa dentro do espectro de cores visíveis. Cada iluminante, na verdade, é representado pela força relativa que possui dentro do espectro. Veja, na figura 1, a representação do espectro visível e a curva de energia que cada um dos iluminantes mais comuns possui.
Quais as características de uma cabine de luz? As cabines de luz possuem duas características primordiais. A primeira é a iluminação controlada e de alta qualidade. Cada lâmpada de uma cabine de luz possui características profissionais como a temperatura de cor correta e um IRC alto (acima de 90 para que possa ser considerada profissional). A segunda característica é a composição do ambiente controlado com suas paredes cinzas. Essas paredes têm o objetivo de não interferir na visualização das cores. Com o cinza certo e realmente neutro, ao colocar o objeto dentro da cabine, você elimina a interferência de objetos próximos na visualização.
Dimmer
Cinza Neutro
Contador
400 nanômetros F2 D65
700 nanômetros A
D50
Diferentes Iluminantes e UV
Cinza Neutro
Figura 1 - Representação de iluminantes dentro do espectro de cores visível Observe que o iluminante D65 possui uma força maior no azul, o que torna o resultado do impresso visto sob essa luz mais azulado. O iluminante F2, que representa um padrão para lâmpadas fluorescentes largamente
Figura 2 - Duas cabines de modelos diferentes com as características identificadas
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Outras características podem tornar a sua cabine melhor e mais eficiente para o seu uso. Dimmer: Ele é um dispositivo para controlar a quantidade de luz que uma lâmpada emite. Assim, você poderá dosar a quantidade de luz presente na cabine. É essencial quando precisamos realizar um soft proof e comparar os resultados com um monitor. Sem ele, sempre existirá uma diferença na visualização. Normalmente, a cabine mostrará cores mais claras e brilhantes do que o monitor, e você não as interpretará como iguais. Contador: Nas cabines de luz que são consideradas topo de linha, o contador está presente para mostrar o tempo de uso das lâmpadas. É muito importante para evitar que se utilize uma lâmpada além do recomendado pelo fabricante para garantir os resultados de iluminação de forma constante e precisa. Ao chegar ao limite do número de horas previstas para a lâmpada, ela deve ser trocada. Lâmpada UV: As lâmpadas UV (de luz ultra-violeta) são muito eficientes para identificar visualmente a presença de branqueadores ópticos nos papéis de impressão. Esses branqueadores ópticos podem servir a diferentes propósitos. Mas o fato é que eles podem levar o espectrofotômetro a dar leituras que podem dar erros em determinados softwares. Se quiser saber mais sobre os branqueadores ópticos, leia o artigo “O filtro UV e o branqueador óptico“. Diferentes iluminantes: Os diferentes iluminantes não têm muita valia dentro da indústria gráfica. Eles são utilizados normalmente por empresas que precisam avaliar como os impressos serão afetados por diferentes tipos de lâmpadas. Se as cores forem alteradas, isso poderá levar a uma descaracterização da marca, por exemplo, o que, para algumas empresas, é muito importante saber. Devo usar uma cabine de luz? A cabine de luz é uma forma de reproduzir o ambiente ideal definido pela ISO 3664 em escala reduzida. A sua utilização permite a comparação entre monitor e impresso com segurança. Isso se traduz em maior produtividade e redução de erros, pois, ao comparar o resultado de um trabalho na tela do computador com o impresso sob uma luz inadequada, que hora pode estar esverdeada, hora pode estar azulada, somos induzidos a erros diferentes, em situações diferentes.
O gerenciamento de cores é um sistema para reduzir a incidência de erros de qualquer tipo dentro do processo de produção gráfica, trazendo a previsibilidade para a nossa realidade. Sem uma cabine de luz, isso não se tornará uma realidade e as diferenças sempre estarão presentes, junto com as surpresas desagradáveis. Normalmente, a definição de utilizar uma cabine ou não passa pelo custo de criar o ambiente adequado para avaliação de impressos e dos tamanhos de originais a serem avaliados. Uma cabine de luz pode ter diversos tamanhos, mas, normalmente, limitados a uma folha inteira de impressão (cerca de 104cm x 75cm). Quando encontramos impressoras acima de 130cm x 90cm, fica inviável usar uma cabine (se é que você encontrará um modelo que comporte este tamanho de folha). O custo é avaliado pela aquisição de lâmpadas profissionais em grande quantidade e da adequação de toda a sala, desde o mobiliário, piso e cor das paredes. Se o meu cliente não tem uma cabine de luz, o que fazer? Mas a pergunta que não quer calar, e que ouvimos a cada treinamento e implantação de gerenciamento de cores, é “mas o meu cliente não tem uma cabine, o que eu faço?” A cabine de luz, na verdade, é extremamente importante para controle do processo de produção. Ao se trabalhar em um ambiente de produção estável, é possível prever o resultado do início ao fim. Somente em um cenário como esse é possível trabalhar dentro de um conceito industrial, com redução constante de erros e de custos. Sem isso, o cenário sempre ficará comprometido e você irá gastar o equivalente a uma cabine de luz (ou mais cabines, dependendo do tamanho do trabalho) a cada erro dentro da empresa em que o trabalho tenha que ser devolvido e reimpresso. Quanto à pergunta: E o meu cliente? Na prática, o que temos como referência é a luz do sol. Use-a. Leve o trabalho para a luz do sol. Ela será sempre melhor, a qualque hora do dia, sob qualquer condição de tempo, do que lâmpadas baratas e de diferentes tipos. Um abraço a todos! Feliz Natal e um ótimo 2012.
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nem sempre 1+1=2 no design, 1+1= MAIOR ! Nesta edição, marcelo lopes revela detalhes sobre a nova equipe da questto nó (foto abaixo) e mostra os vencedores do 25º prêmio design museu da casa brasileira
Nesta edição, tenho o prazer de falar sobre a fusão de duas empresas de design, surgindo assim, a mais nova agência de design de São Paulo: a Questto Nó. Aproveito também para deixar uma dica de design imperdível. Visitar o Prêmio de Design do Museu da Casa Brasileira. Aproveite o começo do ano! A exposição vai até 15 de janeiro.
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Questto Design + Nó design = Questto Nó A Nó design, há 10 anos no mercado com know-how em inovação no design, e a Questto Design, há 18 anos no mercado e reconhecida na concepção de produtos tecnológicos e transporte, acabam de se unir. Essa união envolve mais de 630 produtos já desenvolvidos por eles, além de prêmios nacionais e internacionais, como o Red dot, IF design, o Idea, entre outros. Segundo um dos diretores da Questto design, Cadu Scheliga, o mercado de design amadureceu nos últimos anos e, com isso, as empresas precisavam evoluir também. Ele acredita que, unindo expertise, portfólios e cases de sucesso, a Questto Nó poderá oferecer ao mercado uma variedade maior de serviços do universo do design. Outra consideração feita para a fusão foi a percepção sobre design que ambas empresas possuem. Barão, sócio da Nó design, acredita que essa união é consequência também da demanda de projetos mais complexos, que necessitam de profissionais com diferentes expertises. A Nó design possui conhecimento em projetos inovadores que incluem estratégia, pesquisa e conceituação, e a Questto possui conhecimento em detalhamento mecânico e soluções de engenharia. Cadu afirma: “Acreditamos que nossas capacidades e nossa experiência se complementam sinergicamente, e que o conhecimento de cada um dos escritórios irá contribuir para um olhar mais detalhado e rico que, com certeza, o maior beneficiário desta nossa união serão nossos clientes”. Olhem alguns dos produtos desenvolvidos pela Questto e Nó design antes da fusão e todos premiados pelo Idea. A torneira Smartfaucet desenvolvida para a iHouse Tecnologia pela Nó design. Esta torneira é ultra high-tech. Imaginem! Pode ser acionada com o olhar.
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Museu da Casa Brasileira anuncia vencedores
Grande público marcou presença na abertura do evento Em sua 25ª edição, o Prêmio Design Museu da Casa Brasileira consolida-se não apenas como a mais longeva premiação nacional nesse segmento, mas como uma iniciativa que, ao longo dessas duas décadas e meia, traduz, de forma exemplar, a história e a evolução do design do nosso Brasil. Andrea Matarazzo, secretário do Estado da Cultura, presente na noite da premiação, afirmou que o prêmio vem legitimando tendências e revelando novos talentos, tornando-se em 25 anos o prêmio de design nacional mais importante. A novidade deste ano foi o sorteio entre os finalistas e premiados de uma bolsa de estudos em Milão em parceria com o Centro de Design Paraná, a Domus Academy e apoio da Students Online. Miriam Lerner, diretora geral do Museu, e Giancarlo Latorraca, seu diretor técnico, afirmam: “Já não é possível falar da construção da identidade do design nacional sem que esta trajetória seja permeada ou, em alguns momentos, conduzida e até antecipada pelo Prêmio Design Museu da Casa Brasileira”. Em comemoração aos 25 anos do prêmio, trabalhos premiados das últimas cinco edições transformaram-se em um livro, distribuído a todos os presentes. Esta edição também evidencia algumas importantes transformações pelas quais passou o design brasileiro em cinco anos. Segundo observa o professor Giorgio Giorgi, coordenador do júri desta edição, “estes últimos cinco anos assistem à significativa ampliação de acesso ao consumo
entre nós, fruto das mudanças sociais e econômicas pelas quais têm passado o país nas últimas duas décadas. O consumo crescente, por sua vez, abre portas à incorporação de materiais e processos produtivos mais condizentes com o incremento de escala na produção”. Essa realidade econômica, entende ele, produz um impacto significativo no design nacional. “Atualmente, é possível notar um equilíbrio entre objeto e produto”, sintetiza Giorgio, compreendendo que esse alinhamento é um sinal eloquente da maturidade alcançada pelo segmento. Por sua vez, a mostra, elaborada pela equipe técnica do Museu, incorporou a linguagem proposta pelo cartaz vencedor desta edição, que utilizou como meio o papelão normalmente empregado nas embalagens de produtos. Na exposição, a apresentação foi pensada como se os objetos fossem recém abertos das caixas de papelão, com destaque de luz para os premiados. O espaço expositivo do Museu foi transformado em uma espécie de depósito de novidades, com uma apresentação despojada, que permite a experimentação de algumas peças, além de buscar mostrá-las em funcionamento.
Exposição do evento como depósito de novidades
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Para quem visitar a exposição, a novidade é a instalação interativa contendo grande parte da memória do Prêmio, com o registro de trabalhos e objetos premiados. No hall de entrada, além da coleção de cartazes que divulgaram a quase totalidade das premiações anteriores e da instalação interativa, o espaço foi transformado em uma sala de leituras por duas grandes mesas com bancos onde estão disponibilizados os trabalhos escritos, premiados e finalistas.
Alguns dos premiados foram: na categoria Transporte o 1º lugar foi para o caminhão Agrale 2012, criado pela Questto Design, e em 2º lugar o prêmio ficou para o Fiat Novo UNO, desenvolvido na Fiat Style Center Latin America, pelos designers Peter Fassbender, Paulo Nakamura, Daniel Lelis, Matheus Silveira, Isabella Vianna e Leonardo Queiroz. Em Mobiliário, os designers Guto Índio da Costa, Felippe Rangel e André Lobo levam o 2º lugar com o projeto da cadeira Iczero.
Caminhão Agrale 2012 - 1º lugar na categoria Transporte Este ano o prêmio bateu recorde em peças inscritas, tanto para o concurso do cartaz para divulgar o prêmio quanto no concurso em si. No concurso para a escolha do cartaz, foram 855 inscritos, e, no concurso de produto e trabalhos teóricos, o número chegou a 810 inscritos.
Cadeira Iczero - 2º lugar na categoria Mobiliário O premio do Museu premia sempre quem chega ao 1º e 2º lugar, mas também possui menção honrosa. Uma das menções honrosas foi para os designers Marcos Rocha, Roni Paixão, Paulo Aleixo Coli e Peter Von Zweigbergk com a criação do purificador de água Latina Vitamax, produzido pela Latina Eletrodomésticos S/A, na categoria Eletroeletrônicos.
Fiat Novo UNO - 2º lugar na categoria Transporte As categorias premiadas foram: Equipamentos de construção, de transporte, Eletroeletrônicos, Iluminação, Mobiliário, Têxteis, Utensílios e Trabalhos escritos publicados.
Purificador de água Latina Vitamax - Menção honrosa
marcelo@merchan-design.com.br
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normatização
Bruno Mortara
Impressão digital 3D
uma nova Revolução Industrial? Bruno Mortara revela a nova tecnologia de impressão 3D e analisa como ela poderá revolucionar toda a indústria, da distribuição à propriedade intelectual
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uma revolução que ainda não podemos compreender exatamente sua dimensão A impressão digital 3D é uma das tecnologias mais revolucionárias entre os novos processos gráficos. Segundo a revista The Economist, assim como a revolução industrial mudou o modo de se produzir como nunca se poderia imaginar – tornando a produção em massa extremamente econômica, a impressão de peças únicas tão baratas quanto uma peça industrializada provocará uma revolução cuja dimensão ainda não podemos compreender ainda. A impressão 3D, surgida recentemente, certamente estará presente de modo destacado na próxima Drupa. É indicada para a fabricação de pequenas peças ou protótipos de peças tridimensionais, em impressoras de mesa. No momento, só é possível se utilizar certos materiais como plásticos, resinas e metais, e ainda com uma precisão limitada. Essa tecnologia é conhecida como impressão tridimensional (3D) e é também chamada de prototipagem aditiva. Em termos de tecnologia, é uma extensão da velha impressora jato de tinta. Uma impressora jato de tinta é basicamente composta por uma cabeça de gravação móvel que deposita pequenas quantidades de material, neste caso, tinta, sobre um substrato parado, criando uma imagem. Uma impressora 3D é essencialmente uma cabeça de gravação fixa que deposita pequenas quantidades de material em uma plataforma em movimento. A diferença é que, em vez de tinta, a impressora 3D deposita plástico, resina ou metal, camada por camada, para criar um objeto tridimensional. Segundo a Wikipedia, impressão 3d é “uma tecnologia de fabricação aditiva em que um objeto tridimensional é criado por sucessivas camadas de material. São geralmente mais rápidas, mais poderosas e mais fáceis de se usar do que outras tecnologias de fabricação aditiva. Oferecem aos desenvolvedores de produtos a habilidade de, num simples processo, imprimirem partes de alguns materiais com diferentes propriedades físicas e mecânicas. A tecnologia é utilizada em diversos ramos de produção, como em joalheria, calçado, design de produto, arquitetura, automotivo, aeroespacial e indústrias de desenvolvimento médico”.
Prototipagem rápida com fabricação aditiva A definição de fabricação aditiva é posta em contraposição à definição de fabricação subtrativa, como em um torno mecânico. No torno, parte-se de um bloco de metal ou outro material e, através do uso de diversas ferramentas de desgaste, obtém-se no final a peça de acordo com o projetado. Na fabricação aditiva o processo parte de uma base e, sobre esta, se deposita material até que se construa toda a peça, segundo seu projeto. Entre as ferramentas subtrativas há equipamentos programáveis, que esculpem um pedaço de matéria-prima até chegar à forma desejada, também chamados de controle numérico, ou controle numérico computadorizado (CNC), muito utilizados em máquinas de usinagem e fresas em linhas de produção, utilizando plasma ou jatos de água. Essas tecnologias não são novas. Sistemas de CAM (Computer Aided Manufacturing) atrelados às ferramentas subtrativas programáveis são o componente-chave da fabricação de peças, utilizados há décadas. No mercado, há uma gama de equipamentos grandes e caros dedicados à fabricação aditiva, utilizados por designers industriais, principalmente nas indústrias aeroespacial, médica e automobilística. Essas indústrias têm dispositivos de impressão 3D que se destinam à fabricação de protótipos. Uma vez finalizado um projeto, é feito o protótipo que se torna o modelo para a linha de produção, onde serão empregados processos convencionais de fabricação como a usinagem ou extrusão, para criar os produtos finais. A impressão aditiva tem várias grandes vantagens sobre o processo de prototipagem convencional, reduzindo os custos, tempo e, especialmente, desperdícios de material. Fábrica de mesa Durante a última década, as impressoras 3D tornaram-se muito mais baratas, caindo de mais de 45.000 dólares em 2002 para 23.000 dólares em 2005, e, hoje, para menos de 10.000 dólares. No mercado norte-americano, há kits “faça-você-mesmo”, por menos de 1.500 dólares.
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Esta mudança tecnológica pode redefinir a economia de produção industrial Além de mais baratas, as impressoras também estão muito mais fáceis de usar. Até recentemente, eram necessários um software de desenho auxiliado por computador (CAD) e treinamento extensivo para operar um desses dispositivos. Agora, eles podem concretizar projetos criados em programas como Adobe Illustrator ou até a partir de aplicativos do iPad. Uma empresa chamada MakerBot Industries, por exemplo, oferece a Thing-O-Matic, uma impressora 3D de 30x30 cm com 40 cm de altura que pesa cerca de 5,5 kg.
Impressora 3D Thing-O-Matic, da MakerBot Industries Como resultado, o velho processo de prototipagem e entrada em produção será encurtado. Além disso, as pessoas estão usando essas impressoras não só para
Veículo Urbee, com carroceria fabricada por impressão 3D
criar protótipos, mas também os produtos acabados, únicos. E alguns dos produtos são bastante complexos. Em 2009, por exemplo, a American 3D – fabricante da impressora Stratasys – em parceria com Kor Ecologic Inc., uma empresa automobilística canadense, produziram o Urbee, o primeiro carro com carroceria fabricada por impressoras 3D. Liberdade para inventores As limitações de materiais, tamanho e precisão, de cerca de um décimo de milímetro enquanto um torno industrial tem tolerância de dezenas de milésimos de centímetro, fazem dessa tecnologia uma grande promessa, pois, rapidamente, espera-se que as limitações sejam superadas. Em junho, a MakerBot apresentou uma nova versão da Thing-O-Matic com duas cabeças de extrusão, permitindo imprimir duas cores ou materiais diferentes simultaneamente. Um resultado provável da disponibilidade de produção eletrônica tem sido o grande aumento nas atividades entre inventores amadores. Podendo projetar uma forma em um computador, é possível transformá-la em um objeto. Pode-se imprimir uma dúzia, ver se há um mercado para o invento e, eventualmente, imprimir mais 50 ou modificar o projeto usando o feedback dos primeiros clientes, tornando muito mais barato e acessível o estágio de testes de produtos novos. Aspectos econômicos Essa profunda mudança tecnológica pode redefinir a economia de produção industrial. Segundo a Economist, “alguns acreditam que vai descentralizar o negócio completamente, revertendo a urbanização que acompanhou a industrialização. Não haverá necessidade de fábricas e, portanto, das cidades que se formam em torno delas”. É preciso pouco capital para imprimir em 3D neste nível. A tecnologia e os materiais estão ficando cada vez mais baratos e muitos desses fabricantes trabalham
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com softwares abertos e disponíveis para download na Internet. Os criadores, como eles se autodenominam, operam de modo colaborativo e permitem que outros os copiem e adaptem. Seus modelos de negócios são usualmente baseados em ciclos de produção muito curtos (afinal, eles fazem as coisas uma de cada vez) com modificações frequentes baseadas no feedback do cliente. A tecnologia terá implicações não apenas para a distribuição de capital e empregos, mas também para as regras de propriedade intelectual. Objetos descritos em um arquivo digital se tornam muito mais fáceis de serem copiados, distribuídos e, é claro, pirateados. Basta ver o que houve com a indústria discográfica, quando apareceu um novo tocador e a Internet, quase que a fazem desaparecer. Além dos conflitos de propriedade intelectual previstos no futuro, haverá também muito desenvolvimento cooperativo, tal como aconteceu com software open-source. Segundo a Economist, “uma coisa, pelo menos, parece clara: apesar da impressão 3D criar vencedores e perdedores no curto prazo, no longo prazo, irá expandir o reino da imaginação e da indústria”. Conclusões Segundo a revista Seybold, “os fabricantes tradicionais terão que descobrir maneiras de se beneficiar da produção de objetos um a um, e da mesma forma será para os novos empreendedores e os piratas. Ao longo do caminho, todo mundo vai ter que se adaptar a certas realidades: • Se é digital, pode ser copiado. • Se pode ser copiado, será copiado. • Se a pirataria ficar impune, pode matar as indústrias. • Devem ser criadas, portanto, novas leis e limitações. • Se existirem muitas limitações, a inovação será prejudicada, o que é ruim para todos.” Há campos onde a impressão 3D tem feito rápidos progressos, como na odontologia. Esta tecnologia possibilita a criação de protótipos digitais de bocas usados para projetar e imprimir em 3D as próteses dentárias, ao invés de moldá-las e fundi-las. Isso reduz custos e traz uma verdadeira revolução ao setor. Segundo o Economist, “em pouco tempo, provavelmente, implantes dentários serão muito mais acessíveis. Quais serão as consequências para o estilo de vida dos próprios dentistas nós não sabemos, embora seja
a tecnologia terá implicações para a distribuição de capital e empregos, e também para regras de propriedade intelectual importante notar que há poucas décadas uma grande e próspera comunidade de tipógrafos e separadores de cores vivia tão confortavelmente quanto os dentistas bem sucedidos de hoje”. As tecnologias de impressão 3D terão profundas implicações para a indústria gráfica como um todo, mas não para todas as empresas. Para gráficas prósperas e com muito serviço pode não ser uma opção interessante. Mas, para gráficas com ociosidade de equipamentos e mão de obra, a criação de uma nova unidade de fabricação computadorizada pode se revelar um bom investimento. No entanto, é bom verificar bem as tecnologias, usos e alternativas existentes e em desenvolvimento. Nem todo designer de produto vai querer o seu próprio dispositivo de saída, especialmente se eles estão projetando coisas maiores do que uma mesa ou uma garagem. As gráficas estão acostumadas a dar saída em arquivos digitais de aplicativos gráficos, administrar armazenagem de matérias-primas e produtos acabados, a embalar e entregar o produto final. Uma gráfica é, de fato, uma pequena fábrica. Se ela comprar impressoras 3D e produzir próteses dentárias em vez de somente folheteria ou catálogos, pode criar novos negócios para a empresa e aumentar seus lucros. Esperamos ver os produtos de impressão 3D, em detalhes, na Drupa 2012!
bmortara@pratadacasa.com.br
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Systemservice Heidelberg Falando sobre a importância de serviços com o empresário gráfico. Deste primeiro passo começamos a atuar em três pontos distintos:
Eficiência Disponibilidade de peças e serviços Novos produtos
Mário Paris Gerente sênior de serviços e peças da Heidelberg
Todo empresário gráfico sabe perfeitamente a importância de contar com um atendimento de qualidade na hora da assistência técnica. Afinal, cada minuto de uma máquina parada significa menos produção e, consequentemente, menor lucratividade. Consciente dessa realidade, a Heidelberg promoveu uma grande reestruturação em seu programa de serviços e manutenção preventiva - o Systemservice. Como primeiro passo para essas mudanças nas áreas de serviços e peças de reposição, foi feita uma abrangente pesquisa de mercado com nossos clientes. Esta pesquisa, a nível nacional, foi realizada com 202 clientes, em sua grande maioria entrevistada pessoalmente. O objetivo era o melhor entendimento dos critérios de decisão de compra de peças e serviços Heidelberg, captando também os pontos fortes e os a serem melhorados. Um ponto a ser ressaltado na pesquisa foi a sinalização de novos investimentos para o biênio 2011 / 2012, o que nos motiva ainda mais neste projeto. A aceitação de nossos clientes superou as expectativas e, baseados nesses resultados, estamos engajados nos nossos desafios.
Em relação à eficiência, criamos um novo centro de atendimento em Alphaville, São Paulo, onde as chamadas são registradas e encaminhadas para uma equipe de especialistas que vão designar o melhor técnico para cada caso específico, identificando também quais peças são necessárias para esta intervenção. Este serviço se torna ainda mais importante para clientes que possuem contratos de manutenção Heidelberg. Em casos mais críticos, existe uma rápida comunicação com nossos especialistas na Alemanha, além do acesso remoto ao equipamento quando conectado. Os atendimentos nas várias regiões do Brasil são realizados pelos nossos escritórios que estão conectados a nossa central em Alphaville. Este novo sistema de atendimento é chamado de OPEX. Uma das novidades do OPEX foi a criação de uma posição dedicada a cuidar de instalações de equipamentos, incluindo uma melhor preparação da instalação, acompanhamento e finalização de possíveis pendências. Na mesma linha de eficiência, ampliamos nosso quadro de atendentes no call center de venda de peças para agilizar as ofertas e o retorno ao cliente. Com foco em disponibilidade de peças e serviços, promovemos várias melhorias na Heidelberg: nosso quadro de técnicos foi aumentado em dez pessoas no ano passado e os planos para 2012 são ainda mais ambiciosos. Com isto esperamos melhorar a disponibilidade em todas as regiões do Brasil. Na área de peças, aumentamos nosso fill rate (relação entre peças solicitadas pelos clientes x disponibilidade imediata) de 60% para 80%. Estamos trabalhando
Systemservice News
agora com um novo operador logístico possibilitando uma melhor armazenagem e distribuição em todo o Brasil. Uma vez implementadas medidas estruturais de disponibilidade e eficiência, a Heidelberg pode focar no desenvolvimento de novos pacotes aos nossos clientes.
Além disso, gostaríamos de salientar os nossos contratos de manutenção que apresentam inúmeras vantagens, tais como: Diminuição de possíveis paradas inesperadas Maior otimização dos equipamentos e estabilidade de produção Maior controle e previsibilidade de gastos com manutenção Visitas periódicas para avaliação de possíveis problemas Paradas programadas para manutenções preventivas Suporte telefônico de nossos especialistas Conexão direta com o equipamento através do Remote Service utilizando-se a internet Acesso sem limite de horas para manutenções corretivas Desconto de até 10% na aquisição de peças originais Heidelberg A Heidelberg continuará investindo em mudanças para atender cada vez melhor nosso mercado, cada vez mais dinâmico e competitivo.
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opinião
Fabio Arruda Mortara
Presidente do Sindigraf - SP e da Abigraf Nacional
A fábula de Leonardo da Vinci, o autógrafo de Rowling e a cidadania Em algumas charmosas livrarias de Londres, na Inglaterra, numerosas pessoas fazem fila para adquirir exemplares do primeiro e do segundo volume de Harry Potter autografados pela autora, J.K. Rowling, por 860 libras, ou cerca de 2,2 mil reais. Nos sites internacionais de e-commerce, os melhores e mais sofisticados leitores eletrônicos podem ser comprados por 200 dólares, algo em torno de 310 reais. Ao conjecturar sobre o fato de aqueles livros custarem sete vezes mais do que os desejados equipamentos da moda, foi inevitável estabelecer analogia com uma primorosa fábula de Leonardo da Vinci, intitulada O papel e a tinta. O papel e a tinta Certo dia, uma folha de papel que estava em cima de uma mesa, junto com outras folhas exatamente iguais a ela, viu-se coberta de sinais. Uma pena, molhada de tinta preta, havia escrito uma porção de palavras em toda a folha. “Porque você não me poupou dessa humilhação?” - perguntou, furiosa, a folha de papel para a tinta. “Espere,” - respondeu a tinta, “eu não estraguei você. Eu cobri você de palavras. Agora, você não é mais apenas uma folha de papel, mas sim uma mensagem. Você é a guardiã do pensamento humano. Você transformou-se num documento precioso!” E, realmente, pouco depois, alguém foi arrumar a mesa e apanhou as folhas para jogá-las na lareira. Mas, subitamente, reparou na folha escrita com tinta, e, então, jogou fora todas as outras, guardando apenas a que continha uma mensagem escrita. o poder do impresso O grande Leonardo nasceu em Vinci, perto de Florença, na Itália, em 15 de abril de 1452. Tinha três anos de idade quando, em 1455, na cidade de Mogúncia, na Alemanha, outro talentoso e antológico protagonista da aventura humana, o germânico Johannes Gutenberg, utilizou os
tipos móveis que inventara para, pela primeira vez, imprimir um livro, a Bíblia. Assim, pode-se supor que o genial italiano, na juventude, tenha se influenciado pelo fascínio que a nascente comunicação impressa passara a exercer sobre os 50 milhões de habitantes da Europa, à época. Por isso, dedicou-se também às letras, em especial às fábulas, atividade que somou ao seu riquíssimo trabalho como escultor, pintor, arquiteto, engenheiro, cientista de diversas áreas e dezenas de outras especialidades. Ninguém melhor do que Leonardo da Vinci, em O papel e a tinta, poderia explicar com mais propriedade o porquê de um livro autografado pela escritora J.K. Rowling custar mais de dois mil reais. Ele definiu com cirúrgica precisão o valor agregado dos conteúdos impressos. Para nós, gráficos, herdeiros de Gutenberg, é muito importante entender cada vez mais a profundidade e a sabedoria contidas naquela fábula, que nos oferece a exata dimensão do significado de nossa atividade na civilização contemporânea. Tal consciência, por um lado, implica imensa responsabilidade quanto à qualidade e ao bom atendimento aos clientes e, por outro, reforça a confiança na perenidade de nossa indústria, de nossa arte! Ou seja, se continuarmos fazendo o certo, não temos de temer a concorrência de computadores, e-books, internet, tablets e outras maravilhas da tecnologia. Tudo se soma na fantástica cadeia produtiva da comunicação, que torna o conhecimento o bem mais precioso da civilização contemporânea. Segundo outro gênio, o brasileiro Rui Barbosa, “a palavra é o instrumento irresistível da conquista da liberdade”, e sua mais inexpugnável guardiã, acrescento, é a tinta sobre o papel. Por isso, esta tem tanto valor, desde o autógrafo de J.K. Rowling, até as maiores tiragens de livros, jornais, revistas, produção de embalagens, manuais, cadernos e todos os impressos que situam o ser humano no seu tempo e lhe outorgam a cidadania.
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opinião
Hamilton Terni Costa
transpromo os passos no brasil para esse mercado decolar
Como já faz algum tempo que não se propaga e se noticia sobre TransPromo, e como muitos ainda desconhecem essa aplicação, vamos primeiro clarear o que isso significa. Os aplicativos TransPromo são documentos que juntam dados transacionais, como extratos bancários, cobranças de cartão de crédito, cobranças de água, luz ou telefone, entre muitos outros, com mensagens promocionais ou institucionais que sejam relevantes e específicas para quem os recebe. Pode ser simplesmente a colocação de material promocional impresso juntamente com essas contas, mas, se não tiver a relevância e a especificidade necessárias a quem as recebe, não gera o impacto e o retorno adequado. Dessa forma, ao incluir mensagens que sejam relevantes ao recebedor, de maneira que o leve a uma reação de compra, de solicitação de mais informações ou de comportamento, que possam ser medidos e acompanhados, a empresa emissora passa a estabelecer um diálogo com esse seu cliente de forma a mantê-lo ainda mais interessado em suas ofertas ou comunicações. É uma aplicação de forte impacto mercadológico, que no meio da avalanche de informações que cada um de nós recebe diariamente tende a ser percebida e valorizada, pois está exposta em um documento no qual temos que dedicar, quase que obrigatoriamente, um tempo de observação.
Assim posto, são várias as condições necessárias para o desenvolvimento desses aplicativos nas empresas com documentos transacionais. Em primeiro lugar, seus fornecedores de material gráfico devem estar capacitados a ajudá-los no trabalho de banco de dados para a definição de perfis e de regras de negócio que possibilitem que as mensagens cheguem até as pessoas corretas. Em segundo lugar, devem ter a capacidade de impressão de dados variáveis, preferencialmente com utilização de cor – ainda que possam ser desenvolvidos em PB - de forma a ressaltar ainda mais o conteúdo do documento sem que esse perca sua função básica: a de informar e/ou permitir o pagamento da conta. O design do documento ganha uma importância especial na valorização dos espaços e facilidade de leitura e comunicação, em especial do chamado espaço em branco, que é onde se colocam as mensagens promocionais. Em terceiro lugar, devem ter um desenvolvimento de inteligência de marketing para gerar mensagens relevantes para as pessoas certas. Isso implica que a empresa emissora tenha produtos e serviços próprios que lhe interesse impulsionar vendas ou comunicações ou que utilize esse documento como um veículo de comunicação mercadológica a outras empresas, desde que estas tenham produtos ou serviços em compatibilidade com essa empresa emissora e seus clientes.
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em relação ao transpromo, marketing se entusiasma, finanças desconfia e o pessoal de TI se mostra cético Pela própria caracterização que fizemos, pode-se perceber as dificuldades envolvidas na sua implementação. O desenvolvimento desses aplicativos em grandes empresas emissoras de documentos transacionais, como bancos, seguradoras, operadoras de cartão de crédito e outras, envolve diferentes áreas como marketing, produção, finanças e TI. Em geral, marketing se entusiasma, finanças desconfia e o pessoal de TI se mostra cético. Afinal, mexer em documentos que, em muitos casos, representam a fatura do negócio, preocupa. Trabalhar em bancos de dados que exigem uma postura ética na manipulação de informações confidenciais, criar correlações, levantar perfis e gerar uma base que possa servir de instrumento a comunicações de marketing não só toma tempo, como exige uma atenção muito especial. Adicionalmente, desenvolver mensagens relevantes de forma contínua exige um forte trabalho de criação e estimulação interna para a oferta de produtos e serviços compatíveis. Além de tudo isso, todos devem estar convencidos de que esse é um meio efetivo de alto retorno e que vale a pena investir, pois não se faz uma campanha de transpromo sem que sejam realizados muitos e muitos testes prévios para ter certeza da eficácia de desenhos, mensagens e, principalmente, respostas. A realidade é que, sem uma liderança interna, ou seja, um líder de projeto que decida reunir e mostrar, a todas as áreas pertinentes, as possibilidades e retornos envolvidos, trabalhar com os fornecedores gráficos e de sistemas em testes e simulações, com o pessoal de criação e de marketing no desenvolvimento de documentos efetivos e vendedores, as dificuldades de implantação se tornam, em muitas empresas, barreiras intransponíveis. É essa a realidade que temos visto na maioria das empresas até hoje. As poucas que avançaram em projetos de sucesso foram as que tiveram esse líder que tomou a iniciativa e, com o suporte dos fornecedores e empresas de tecnologia, levou o projeto adiante. Em geral, esse líder é o gerente de produtos, aquele que é responsável por desenvolver e criar opções inovadoras para os produtos e serviços que
gerencia. Não são os diretores de marketing ou o pessoal de produção. São os gerentes de produto o alvo a ser atingido se quisermos avançar mais no desenvolvimento de aplicativos transpromo. Nesse sentido, 2012 será um ano bem promissor. Não só pela ampliação da capacidade de atendimento gráfico com sistemas e rotativas de impressão digital colorida, já em instalação ou que virão a ser instaladas no Brasil nesse ano, como por uma nova fase de comunicação e de educação ao mercado que um grupo de empresas líderes na área transacional e de comunicação cross-media como a Valid, agdirect, Laborprint, BMK e Print Laser, com a coordenação da ANconsulting e a PSP eventos, e com o suporte da HP, começarão a realizar a partir do evento TransPromo Multicanal. Esse evento, a ser realizado em abril do próximo ano, será inteiramente focado nas empresas potenciais usuárias de transpromo trazendo seus gerentes de produtos, marketing, pessoal de produção, criação e TI, em atividades interativas e práticas para transformar ideias e intenções em ações práticas e efetivas. Antecipando o que será visto na Drupa e enfatizando as oportunidades exponenciais geradas pelos aplicativos transpromo, esse primeiro evento, junto com a nova oferta operacional e criativa das empresas fornecedoras será, sem dúvida, o passo adicional necessário para o deslanche desse mercado no Brasil. O tempo dirá. Hamilton Terni Costa é diretor geral da ANconsulting, (www.ansconsulting.com.br), consultoria líder no mercado gráfico latino-americano em estratégia e desenvolvimento de negócios, com clientes no Brasil, outros países da América Latina e Estados Unidos. É também co-autor do livro "TransPromo - Oportunidades Mercadológicas em Documentos Transacionais" e um dos coordenadores do curso de Pós-Graduação Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Faculdade Senai Theobaldo De Nigris, onde ministra a matéria de Gestão Estratégica.
hterni@anconsulting.com.br
35
workflow
perfeição Eficiência, qualidade, tecnologia. Estes são apenas alguns
Nos últimos anos, iniciativas como seminários e cursos rápidos
termos com que convivem diariamente as gráficas dos diversos
sobre competitividade no setor gráfico pipocaram no mercado
segmentos – ou, pelo menos, aquelas que almejam um lugar
- seja através de ações de entidades representativas do setor, ou
de destaque no mercado. Mas, em termos práticos, o que esses
através de consultores contratados para ministrar palestras in
itens realmente significam? E como as gráficas se estruturam
company nas próprias gráficas com o objetivo de fazer com que
para englobar todos esses fatores de competitividade?
diretores, gerentes e funcionários entendam, com clareza, como
A Revista Desktop conversou com três consultores renoma-
funciona o organismo de uma gráfica realmente competitiva.
dos na área gráfica e traz, nesta edição, um apanhado comple-
Mas, o que está por trás dessa chuva de consultorias que reci-
to da visão desses profissionais do que, de fato, significa uma
tam diariamente o mantra “Tornem-se competitivos, enxutos,
gráfica competitiva – e se competitividade, nesse caso, faz com
com uma administração transparente da produção ao geren-
que uma empresa A ou B se destaque no mercado e vença a
ciamento de informações”? Afinal, como se tornar realmente
concorrência.
competitivo, eficiente e produtivo?
Revista DESKTOP
Três consultores revelam suas opiniões sobre eficiência e produtividade diversos caminhos
Para esclarecer um pouco mais essa
Todo investimento deve ser o resultado
A globalização trouxe uma nova realida-
trilha de desafios com que se deparam
de uma estratégia predefinida pela
de a diferentes aspectos de nosso dia a
gráficas comerciais, editoriais e promo-
empresa, que tenha objetivos claros e
dia. E, quando falamos do mercado em
cionais, a Revista Desktop conversou
específicos a serem atingidos. Todo o
geral, o mercado globalizado dinamiza
com três consultores renomados no
processo de tomada de decisão deve
mudanças profundas na forma de se
mercado gráfico brasileiro que, a seguir,
ser iniciado com as necessidades do seu
apresentar aos clientes e oferecer servi-
colocam aos leitores seus pontos de
mercado; o cliente é quem deve dizer o
ços. Isto porque, num mundo formado
vista sobre quatro itens fundamentais
que ele realmente precisa.
por uma aldeia (a aldeia global, como
para a chamada competitividade: tec-
Definindo uma estratégia - O
gostam de dizer os experts), a competiti-
nologia de impressão, gerenciamento
planejamento estratégico é muito
vidade torna-se mais acirrada.
de informações, estrutura e custo.
criticado e questionado sobre sua real
Hoje, uma gráfica não compete mais com seu vizinho (isto é, aquela outra
utilização, mas um bom planejamento
José Pires
estratégico tem a participação de toda
gráfica localizada no mesmo bairro ou
a empresa para criar objetivos claros de
cidade). Ela compete com gráficas pra-
missão, visão e políticas com envolvi-
ticamente desconhecidas, localizadas a
mento dos colaboradores, projetando
centenas ou milhares de quilômetros de
e analisando o mercado como, por
distância – e também, muitas vezes, em
exemplo, a análise SWOT - Forças, Fra-
outros países.
quezas, Ameaças e Oportunidades.
Graças à tecnologia e aos sistemas de
Outra maneira de se pensar estrate-
informação, não há mais barreiras para
gicamente é o conceito de Resource
transferir um documento, conferir uma
Based View (RBV), que, em português,
prova, aprovar um trabalho ou receber,
significa olhar para os recursos internos
no conforto do lar, um produto impres-
José Pires, administrador de empre-
e, dessa forma, planejar estrategi-
so. Tudo é uma questão de calcular
sas, pós-graduado em marketing e
camente com base nos recursos
custos e benefícios.
mestre em Administração SENAI de
importantes que se encontram dentro
Sendo assim, só por esses dois aspectos
Tecnologia Gráfica nos cursos de Gra-
da empresa. Essa teoria de Barney
apresentados, as gráficas modernas se
duação e Pós-graduação e consultor
(1986) tem por conceito três tipos de
veem com dois pepinos para descascar:
da área gráfica.
recursos que precisam ser analisados
um, referente à tecnologia de pré-im-
Sem dúvida, investir é preciso. Investir é
no planejamento estratégico que são
pressão, impressão e acabamento (ou
uma necessidade de todas as empresas.
os capitais próprios:
seja, a produção em si), a qual permitirá
Mas, por que investir? Essa pergunta é
que essa gráfica esteja adequadamente
fundamental para qualquer empresário,
apta a concorrer com eficiência; e outro,
e as razões podem ser: para se manter no
que consiste em como transformar, da
mercado, para “tomar” mercado ou para
melhor forma possível, a profusão de
diversificação da linha de produtos.
soluções tecnológicas hoje existentes
Mas, como investir? Esse é outro grande
em real benefício – entendendo-se,
problema. Nenhuma empresa tem
como benefício, um número maior de
recursos suficientes para fazer tudo o
clientes (satisfeitos), qualidade e rapidez
que quer e, por essa razão, é necessário
nos prazos de entrega.
ter em mente alguns cuidados.
Capital Físico Capital Humano Capital Organizacional
Conceber e Implementar Estratégias
Conceito de Barney, adaptado pelo autor
37
38
Revista DESKTOP
O quadro anterior mostra os três capi-
sua maioria, competem por custo e,
que ocorre é que existe investimentos
tais fundamentais de uma empresa que
dessa forma, acreditam que o investi-
programados e devidamente analisa-
precisam ser levados em consideração
mento em máquinas mais novas e mais
dos para atingir as necessidades dos
para conceber as estratégias da empre-
produtivas seja a real necessidade de
clientes.
sa. Divide-se estes capitais da seguinte
investimento para buscar vantagem
A liderança em custo e P&D (Pesquisa e
maneira:
competitiva. Mas é importante lembrar
Desenvolvimento) traz para a empre-
que quem compete por preço não tem
sa a capacidade de desenvolver uma
vantagem competitiva sustentável e
estratégia hibrida, que pode atender
sim uma vantagem passageira e não
diversos tipos de clientes.
consegue fidelizar o cliente.
Como vimos, os investimentos devem
Pensando em investimentos - Quan-
fazer parte do planejamento estratégico
do falamos em investimentos, logo vem
da empresa, visando a melhor otimiza-
em nossa mente a compra de equipa-
ção dos recursos próprios em busca de
mentos para ganharmos em produ-
vantagem competitiva e de vantagem
tividade e diminuição dos custos de
competitiva sustentável, que é aquela
produção que, teoricamente, aumenta-
que fica mais difícil da concorrência
rá a competitividade.
atingir, por mais que se tente copiar.
Capital Físico • Tecnologia • Planta • Equipamentos • Localização Geográfica • Acesso à Matéria-Prima
Capital Humano • Treinamento • Experiência • Julgamento (ponderação) • Inteligência • Relacionamento • Insights Pessoais
Mas, é necessário entender quais são as formas de competitividade. Segundo o professor Michael Porter, as empresas
Recursos Próprios
podem competir das seguintes formas: • Liderança em custo. • Liderança de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento). • Liderança em custo e P&D
Vantagem Competitiva Sustentável
(Pesquisa e Desenvolvimento).
Vantagem Competitiva
A liderança por custo traz um grande
Modelo adaptado da teoria de Barney,
• Estrutura Hieráquica
sacrifício para empresa e a obriga a ser
para formação da vantagem
• Planejamento Formal
altamente eficaz no controle dos custos,
competitiva sustentável
Capital Organizacional
e Informal
o que traz a necessidade de investimen-
• Sistemas de Controle
to em programas de treinamento para
Como obter isso? - A melhor maneira
• Sistemas de Coordenação
diminuir os desperdícios e investir em
de conseguir a vantagem competitiva
• Regulamento Informal entre
sistemas informatizados de controle
sustentável é entendendo as necessi-
grupos de funcionários e entre
dos processos. Esse modelo também
dades do mercado e, aí sim, investir nos
estes e o ambiente externo
traz outro problema: a não fidelização
pontos em que a empresa pode satisfa-
do cliente e, portanto, uma vantagem
zer as necessidades dos clientes.
competitiva muito frágil.
A busca pela vantagem competiti-
Sem dúvida, é importante para o
A busca da liderança em P&D traz a
va passa por controlar a produção
pensamento estratégico a capacida-
necessidade da empresa investir em
diminuindo os custos e adequando a
de de integração dos capitais como
desenvolvimento de novos processos
empresa às necessidades do cliente e,
elementos estratégicos que garantam
e novos produtos. Contudo, é impor-
dessa forma, fazer com que o cliente
vantagem competitiva sustentável. No
tante lembrar que, nesse modelo, não
perceba o valor que a empresa pode
nosso mundo, as empresas gráficas, em
se abre mão do controle dos custos. O
trazer ao seu negócio.
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APOIO INTERNACIONAL | INTERNATIONAL SUPPORT | APOYO INTERNATIONAL
REALIZAÇÃO | REALIZATION | REALIZACIÓN
ORGANIZAÇÃO E PROMOÇÃO | ORGANIZATION AND PROMOTION | ORGANIZACIÓN Y PROMOCIÓN
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Revista DESKTOP
O valor é um conceito que é atribuído
Lembre sempre da frase do escritor e
Essa sensação de “sentir-se um pouco
pelo cliente ao produto ou serviço.
futurista norte-americano Alvim Tofler:
perdido” parece estar cada vez mais pre-
Esse conceito é fundamental para
“Quem não tem estratégia é estratégia
sente entre os gestores. As mudanças
qualquer negócio, e deve ser a partir
de alguém.”
muito mais rápidas na tecnologia, nos
dele que devemos planejar os nossos investimentos para que, cada vez mais,
hábitos de consumo e nas expectati-
Osmar Barbosa
vas dos clientes atingem as empresas,
se possa atingir as necessidades dos
independentemente do tamanho, setor
nossos clientes buscando vantagem
ou localização. E algumas têm sofrido
competitiva sustentável.
profundamente os efeitos destas mu-
Portanto, é fundamental entendermos
danças, tanto nos resultados financeiros
que os nossos clientes podem não dar
imediatos quanto nas perspectivas de
valor a uma máquina nova, por mais
crescimento: o risco de investir errado
sofisticada ela seja, mas preferem ser
pode significar grandes problemas
bem atendidos e, para isso, é preciso
futuros. O risco de não fazer nada pode
investir em organização da empresa,
ser ainda maior. O que fazer? - Não importa qual o ne-
treinamento, sistemas integrados de informação e marketing.
Osmar Barbosa, diretor-geral da
gócio, a missão do executivo é sempre
Esses investimentos estão diretamente
Metrics e autor do livro “Vender,
a mesma: fazer com que a empresa
ligados à satisfação do cliente e têm
Controlar, Melhorar: uma visão geral
continue a existir, gere lucro e cresça. E
como foco dar uma resposta rápida às
da gestão de cursos e produção na
para que isso ocorra, é fundamental que
suas necessidades, informando e captan-
Indústria de Impressão”.
exista planejamento. As decisões sobre
do informações importantes para que a
Depoimento ouvido recentemente
tecnologia e organização somente
gráfica possa atender melhor e identifi-
de um empresário gráfico: “Durante
fazem sentido após definição da estra-
car o que é valor, de fato, para o cliente.
muitos anos eu tinha claro quais seriam
tégia que será seguida, respondendo
Por fim, fica a conclusão: investir
os próximos passos no crescimento da
principalmente às seguintes questões:
é fundamental para a sobrevivên-
empresa: de uma máquina monocolor
O que vamos vender? Para quem?
cia de qualquer empresa. Porém, o
pequena para uma duas cores e, depois,
Onde? Como? Em quais condições?
investimento deve ser feito com base
para quatro cores, CTP, mais auto-
Uma vez definida a estratégia, é
num planejamento estratégico com
matização no acabamento, e outros
necessário criar os planos de ação, que
objetivos claros e bem definidos, com o
investimentos em instalações. Sempre
permitirão organizar as ações da empre-
comprometimento de toda a empresa.
procurei estar perto do cliente e acom-
sa para vender, produzir e gerenciar a
Só a partir daí deve-se pensar em inves-
panhar a equipe de vendas.
evolução do negócio.
timentos – estes, muito bem analisados
Sei que tenho que continuar inves-
Pensando nestas questões, colocamos
financeiramente, utilizando ferramentas
tindo, mas existem tantas alternativas
a seguir o resumo de uma metodologia
como payback, valor presente líquido e
de tecnologias, e com grandes diferen-
simplificada que auxilia na revisão de
taxa interna de retorno.
ças, que já não é tão fácil saber o que
sua estratégia empresarial, como base
O planejamento estratégico deve e
é melhor. Meus clientes também estão
para busca de maior competitividade.
pode prever o controle dos desperdí-
mudando e, infelizmente, já não tenho
a) Conheça seu negócio
cios que ocorrem na empresa e deve
como acompanhar de perto tudo que
Na maioria das empresas, especial-
também prever o investimento em
acontece.
mente nas pequenas e médias, toda
uma “Produção mais Limpa”, e, dessa
Tenho consciência de que o empresário
atenção dos gestores é concentrada
forma, controlar melhor a produtivida-
tem que assumir o risco e saber decidir
na operação, nas tarefas diárias que
de. Consequentemente, há diminuição
olhando o futuro, mas confesso que
consomem praticamente todo o tempo.
dos custos de produção, tornando a
algumas vezes tenho me sentido um
Enquanto a atenção está voltada para
empresa mais competitiva e saudável.
pouco perdido...”
dentro, o mercado vai mudando, e a
Revista DESKTOP
empresa também, independentemente
Ameaças (força externa): Muitas
b) Escolha seu caminho
da vontade dos gerentes.
mudanças que estão ocorrendo no
A análise das forças deve trazer uma
É necessário realizar uma análise periódi-
mercado podem prejudicar o negó-
visão do posicionamento atual da em-
ca do posicionamento do negócio e dos
cio e comprometer sua existência.
presa, permitindo avaliar as possibilida-
fatores que afetam seu funcionamento,
Mudanças de hábitos de consumo de
des de curso futuro.
tanto internos quanto externos. Isto
clientes, novas tecnologias, aumento
Como num jogo de xadrez, a empre-
ajuda a tomar melhores decisões. Para
de concorrência, novas legislações, etc.
sa deve definir os próximos lances,
fazer essa avaliação, usamos a análise de
No entanto, sempre existe tempo para
prevendo e se preparando para todas
forças internas e externas (SWOT): Pontos
que a empresa se ajuste para sobrevi-
as possíveis consequências de suas
Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades
ver e, em alguns casos, se beneficiar
decisões. A estratégia deve conter dois
e Ameaças (para maiores informações
das mudanças.
elementos básicos:
sobre SWOT, sigla formada pelas iniciais
O importante é estar sempre atento ao
1. Proteger as posições conquistadas
das palavras Strengths, Weaknesses,
que está ocorrendo no mercado e não
O que mantém nossa empresa hoje
Opportunities e Threats, existem diversas
esperar até que a empresa comece a
são os clientes atuais e os produtos e
referências na Internet).
ser afetada para pensar em reagir, pois
serviços que entregamos a eles. Quais
Pontos Fortes (força interna): Toda em-
pode ser que não dê mais tempo e a
são os clientes e produtos que quere-
presa tem algo de bom, que é valorizado
empresa perca seu espaço.
mos manter e o que precisamos fazer
pelos clientes e faz com que comprem
Um exemplo de ameaça presente na
para continuar a ser escolhidos como
seus produtos/serviços. Estes pontos
maioria das empresas gráficas é a ten-
fornecedores?
positivos devem ser sempre lembrados e
dência de “Comoditização” dos produtos,
2. Conquistar novos espaços
fortalecidos, pois fazem parte da base de
fenômeno que ocorre quando existe
Com base na nossa posição atual e nas
sustentação do negócio.
uma grande quantidade de fornecedo-
oportunidades, onde a empresa quer se
Pergunta chave: O que nossa empresa
res oferecendo produtos e serviços e o
posicionar no futuro? Quais clientes, que
tem realmente de bom, que nos permi-
consumidor não visualiza diferenciais
tipo de produto, em qual região etc.
te continuar existindo?
significativos entre cada oferta. Neste
c) Planejamento e execução
Pontos Fracos (força interna): Toda
caso a disputa ocorre basicamente pelo
A visão estratégica permitirá a criação
empresa possui deficiências, as quais
preço, o que acaba levando a redução de
de planos de ação que levem a empresa
afetam de forma diferente o negócio.
margens de todos.
em direção a seus objetivos, orientando
À medida que reconhecemos nossas
Pergunta chave: Quais mudanças estão
as decisões de investimentos, adoção
deficiências podemos iniciar o trabalho
ocorrendo em nossos clientes, em
de tecnologias, ajustes na organização,
para solucioná-las.
nossos concorrentes e na tecnologia
ações de marketing etc.
Pergunta chave: Quais são as principais
que podem reduzir as nossas vendas
A implementação das ações requer um
deficiências da empresa que afetam o
ou a rentabilidade em curto, médio e
método, que permita executar, controlar
negócio e prejudicam os resultados?
longo prazos?
os resultados e realizar eventuais ajustes
Oportunidades (força externa): A
que sejam necessários. O método PDCA
única razão para um negócio permane-
é amplamente utilizado para auxiliar as
cer é atender a necessidades do cliente.
empresas na gestão.
Onde existe uma necessidade, ou a
PDCA - O ciclo PDCA foi introduzido
possibilidade de criar uma necessidade,
no Japão, após a Segunda Guerra
existe uma oportunidade.
Mundial, como uma ferramenta para
Pergunta chave: Quais são nossos po-
melhoria contínua e fornece as bases
tenciais clientes e as suas necessidades,
para um sistema de gestão amplo, que
atuais ou futuras, que podemos atender
pode ser aplicado em qualquer empre-
através de nossos produtos ou serviços, atuais ou novos?
Diagrama SWOT para análise de forças internas e externas
sa como forma de garantir o sucesso nos negócios.
41
42
Revista DESKTOP
Ciclo PDCA para sistema de gestão
Existe uma vasta literatura disponível
especialmente dos gestores que estão
sobre PDCA. Como visão geral, reco-
na posição de decidir. Podemos conti-
mendo a leitura do livro “O verdadeiro
nuar a fazer exatamente o que estamos
poder”, de Vicente Falconi.
fazendo. Não há nada de errado com
Automação - A tecnologia de infor-
isto, uma vez que o negócio seguirá seu
mação está na base da maioria das
próprio rumo e vai se adaptar à medida
grandes transformações pelas quais
que o mercado mudar.
passa a nossa sociedade. As indústrias
No entanto, devemos lembrar que,
gráficas não são exceção.
quando tomamos as decisões antecipa-
Tratando especificamente da gestão da
damente podemos nos preparar melhor
empresa, existem várias áreas onde a
para o que virá, além de ver oportunida-
adoção de um sistema adequado pode
des que outros ainda não estão vendo.
Planejar: Definir metas, para todas as
ter um impacto significativo, especial-
Talvez isso ajude para que não nos sin-
áreas da empresa, de acordo com os
mente nos seguintes aspectos:
tamos perdidos no meio das mudanças.
objetivos estratégicos. Exemplos de me-
Automação: Os sistemas automatizam
No final de tudo, é só mais uma decisão
tas: Aumentar em 40% as vendas para a
tarefas, permitindo fazer mais rápido,
que o gestor deve tomar.
região norte, em doze meses. Respon-
com maior controle e também com
der a 95% das solicitações de preço
menor custo.
em, no máximo, seis horas. Reduzir as
Integração de processos: A empresa é
perdas de matéria-prima em 20% nos
formada por diversas áreas, que devem
próximos seis meses
trabalhar de forma integrada. Os sistemas
Executar: Realizar as ações que permi-
permitem que a comunicação entre
tam atingir as metas definidas.
as áreas seja muito mais fácil e rápida,
Controlar: Monitorar a execução,
evitando retrabalho e aumentando a
comparando o resultado das ações com
eficiência de todos. Já é cada vez mais
os padrões e objetivos previamente
comum também a integração entre as
definidos, identificando os desvios e di-
gráficas e os clientes, através de seus
recionando as correções eventualmente
sistemas de gestão e acesso por Internet.
necessárias.
Informações para decisão: Quem são
Ricardo Minoru, consultor gráfico e
A adoção de indicadores numéricos
os melhores clientes? Qual a rentabilida-
diretor da Bytes & Types
para medir a eficiência da empresa é
de de cada pedido? Qual a eficiência da
Várias empresas se destacam há dé-
fundamental para o controle e para
impressora? Consumimos mais material
cadas, não apenas por seu marketing
orientar o planejamento das melhorias.
do que orçado? Estamos melhorando?
agressivo, nem pela quantidade de
Agir: Utilizar os resultados obtidos pelo
O sistema de informações deve gerar
prêmios gráficos amealhados ano após
Controle para decidir e tomar as ações
indicadores que permitam entender
ano, mas sim pelo serviço que primam
corretivas que garantam o aperfeiçoa-
melhor a empresa e tomar decisões
e consequente confiança dos clientes
mento dos processos e o atingimento
ainda mais acertadas.
de que receberão produtos impressos
das metas.
Somente com informações confiáveis e
na qualidade esperada e no prazo
Embora teoricamente simples, a imple-
disponíveis será possível implementar
combinado.
mentação do PDCA envolve uma mu-
o PDCA e gerenciar adequadamente,
E, ao contrário do que muitos imagi-
dança cultural importante na empresa,
com foco nos objetivos definidos na
nam, uma parte considerável é compos-
em todos os níveis, especialmente na
estratégia.
ta por empresas de pequeno e médio
criação do ambiente participativo e
Reflexão - Tudo que foi dito anterior-
porte ou por empresas de grande porte
comprometido com o cumprimento
mente exige dedicação, energia, tempo
que tiveram um crescimento meteórico
de metas.
e disponibilidade para acontecer,
em poucos anos.
Ricardo Minoru
Revista DESKTOP
os orçamentos devem também incluir os custos fixos e variáveis Outro conceito equivocado é que para
e centenas de exemplares que cada
Gerenciamento de informações - Não
ser competitivo no segmento gráfico,
dia vão se tornando mais comuns. E,
é de hoje que existem várias soluções
a empresa tem de oferecer o menor
para essas necessidades, as impressoras
de gestão de informações, CRM, ERP dis-
orçamento possível.
digitais de tecnologia toner de terceira
poníveis no mercado. Mas, o que vemos
Para combater o processo de “como-
e quarta geração são as mais indicadas
com frequência é que os funcionários
ditização” de serviços gráficos, a chave
devido às suas qualidades peculiares de,
dos mais diversos departamentos de
do sucesso é poder oferecer (e superar)
por exemplo, repetibilidade, simulação
empresas gráficas e seus respectivos ges-
a qualidade esperada e no prazo
de processos industriais como o offset,
tores ou não alimentam estes sistemas
combinado.
setup extremamente reduzido, entre
com todas as informações relevantes so-
Estrutura - Um fenômeno, que come-
outras características muito bem-vindas.
bre os trabalhos e clientes ou não sabem
çou na década passada e se intensificou
Além do mais, abre-se a possibilida-
aproveitar estas informações.
nesta, é a crescente implantação de
de de conquistar novos clientes que
Os resultados desastrosos e onerosos
departamentos de pré-impressão em
podem trazer também outros trabalhos
dessas falhas na comunicação fazem
gráficas de todos os portes.
de tiragens maiores para serem rodados
com que impressos sejam gerados a par-
Os motivos são vários. Entre eles, a agi-
nos processos industriais que a empresa
tir de versões antigas de arquivos digitais,
lidade de se obter chapas ou clichês, au-
gráfica já possua.
imposições eletrônicas inadequadas,
mento da qualidade final dos impressos
Custos - De maneira geral, boa parte
separação de cores em matrizes de im-
graças ao melhor controle de processo
das empresas gráficas brasileiras ainda
pressão em quantidade de cores maior
e, em muitos casos, como diferencial
precisa investir em procedimentos para
ou menor do que o cliente desejava.
competitivo diante da concorrência.
tornar essas empresas competitivas e
Uma das principais barreiras no que se
Tecnologia de impressão - Acredito
abandonar processos arcaicos de ges-
refere às informações que precisavam
que possuir tecnologia de ponta ajuda
tão e controle de processos.
ser trocadas entre as empresas gráficas e
bastante, mas não é a chave principal
Peguemos o exemplo dos orçamentos.
seus clientes era a forma com que os ar-
para eficiência na produção de produ-
Quantas empresas ainda não fazem
quivos digitais deveriam ser artefinaliza-
tos gráficos com a mais alta qualidade e
orçamentos pelo sistema de, a partir do
dos e os PDFs deveriam ser preparados.
vencedores de prêmios gráficos.
cálculo do custo do papel a ser utiliza-
Até anos atrás, pode-se dizer que se
Na maior parte dos casos, se a empresa
do, multiplicam-no por um fator que
tratava de uma verdadeira Torre de
gráfica possui seus departamentos pro-
varia entre 1,5 e 5, para então preparar o
Babel onde cada gráfica queria que
dutivos bem equipados para as tarefas
valor do orçamento?
seus clientes entregassem seus arquivos
cotidianas, para o nicho que atua e as ne-
Onde estão, nessa equação, os custos
preparados de forma personalizada
cessidades principais da clientela, ainda
fixos e variáveis, o valor de depreciação
para sua realidade e a realidade de seus
que não sejam de última nem penúltima
dos equipamentos de pré-impressão,
equipamentos de pré-impressão.
geração, já é meio caminho andado.
impressão e acabamento, os insumos
Desde a adoção de normas interna-
Obviamente, possuir equipamentos
de matriz de impressão e acabamento,
cionais PDF/X (formato profissional
bastante modernos impacta na redução
a folha de pagamento dos funcionários,
de PDF para a área gráfica que cria
de custos no setup, assim como na
os apontamentos de setup, perdas etc?
arquivos seguros e padronizados) pelas
geração de malas, e outros desperdícios.
Sem estes valores, fica muito difícil saber
duas partes, foram resolvidos boa parte
Um diferencial importante, atualmente,
se cada orçamento está subfaturado para
dos problemas de comunicação e de
mesmo para as empresas de micro e
se obter lucro ou superfaturado a ponto
problemas de processamentos dos
pequeno porte, é poder atender com efi-
do orçamento ser pouco competitivo
arquivos pelos equipamentos de pré-
ciência também as tiragens de dezenas
perto dos outros da concorrência.
-impressão e impressão digital.
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Criativo
Vinícius Amaral
30m
InDesign, iPAD
E a árdua tarefa de construir dois ou mais layouts
Parte 3
InDesign, ipad E a árdua tarefa...
de construir dois ou mais layouts Criativo
3
Vinícius Amaral
Parte
30m
Revista DESKTOP
Na última edição, mostrei como dividir conteúdo entre dois layouts. Utilizar boas práticas em diagramação, e aplicar algumas funcionalidades do InDesign ao XML, pode gerar um arquivo mais simples de revisar e mais confiável. Infelizmente, neste ramo de atuação, a lei de Murphy é aplicável e persistente. É muito comum encontrar alguém que detectou algum erro no produto já impresso. Muitas vezes o erro é pequeno, mas o impacto é imenso. Usar o InDesign de forma correta e aplicar o XML na prática é garantia de minimização de erro. O próprio fluxo de trabalho corrige automaticamente problemas que deveriam ser detectados manualmente. Em meio a grande quantidade de problemas, essa detecção pode não ser totalmente feita, e um erro pode vir à tona tarde demais. O fluxo de revisão com base em XML pode garantir que as camadas estáticas dos seus documentos horizontais e verticais estarão sincronizadas, inserindo em um layout as aplicações feitas no layout oposto. Se é maravilhoso pensar neste recurso apenas para dois layouts, imagine pensar nisto para vários documentos. A grande vantagem do XML neste novo mundo de publicação digital é que o conteúdo pode não só ser dividido entre o arquivo horizontal e vertical, mas também entre documentos impressos, e de outros formatos. O mesmo arquivo XML, que atualiza arquivos de diversos formatos e finalidades, pode também alimentar um banco de dados, gerar uma página de Internet, ou deixar a comunicação com o público alvo muito mais rápida, utilizando recursos de RSS. O mundo globalizado exige essas práticas. Esse seria o mundo ideal, mas não se pode dizer que é utópico. A ferramenta existe, está pronta para o uso e o investimento é tão somente o conhecimento e a disciplina. Observando o tutorial da edição passada, usar o XML para confeccionar dois ou mais layouts pode ser considerada uma tarefa relativamente simples. Porém, tenha certeza de que, mesmo sendo mais simples, ela não é menos trabalhosa. Quando se fala em disciplina, é exatamente isso que é o requisito básico para o uso desse recurso. Um pouco de treino e aplicação elimina todo esse misticismo que o XML gera no mundo dos paginadores. mais facilidades no indesign As alterações nem sempre são baseadas em conteúdo. Elas podem ser alterações estéticas que podem partir da criação de uma nova tinta até a alteração de um
estilo de parágrafo. Elas podem variar dentro de um range oferecido pelo InDesign, e podem também passar despercebidas pela revisão. Detalhes podem fazer a diferença, sendo assim, por que não utilizar recursos para controlá-los? O Book é o grande auxiliador nesta tarefa. Ele é capaz de sincronizar dois documentos ou mais, mantendo os seus elementos idênticos. Existe um paradigma dizendo que o Book serve somente como gerenciador de documentos extensos divididos em partes. É pertinente esse modo de pensar, mas, com algumas pequenas alterações, a ferramenta pode ter nova funcionalidade sem perder sua grande utilidade. Utilizando o Book na prática Colocando a mão na massa, fica mais fácil de entender como o Book é um auxílio poderoso dentro da construção e do fluxo de revisão de arquivos digitais. Para gerar um novo Book, entre em File > New > Book. Escolha um local para salvar e clique em Save. Veja abaixo o resultado.
Antes de inserir qualquer documento, é importante informar ao Book que você não deseja que suas listas numeradas ou numerações de páginas sejam sequenciais. Considere que são documentos com o mesmo conteúdo, então, sendo assim, ambos têm a mesma numeração de página e a mesma numeração de lista. Para iniciar as configurações e adequações, clique no botão de opções da paleta e vá até Book Page Numbering Options...
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Revista DESKTOP
A janela abaixo tem como finalidade não deixar que o InDesign automatize o processo de numeração. Para isso, desabilite a função Automatically Update Page & Section Numbers. Clique em Ok.
variáveis; Páginas mestras; Configurações de trapping; Estilos de tabela; Estilos de célula; Estilos de objeto; Estilos para geração de sumário; Estilos de caractere; Estilos de parágrafo; Swatches.
Pronto, o arquivo de Book já pode receber arquivos de InDesign. Clicando no sinal de mais (+) na parte inferior da paleta, ou indo até o menu de opções dela e clicando em Add, insira os documentos que farão parte do projeto.
Repare, na imagem acima, que ambos os arquivos têm o numero "1" na frente deles. Esse número está diretamente relacionado com a numeração de página inicial de cada documento. Caso não optasse por desabilitar a opção de atualização automática de numeração e seção, os arquivos estariam com páginas iniciais numeradas diferentemente. A segunda parte da configuração dessa ferramenta consiste em selecionar os elementos de sincronização do Book. Clique no botão de opções e depois em Synchronise Options...
A janela aberta a seguir irá selecionar todos os elementos que devem ou não ser sincronizados. São eles: Texto condicional; Lista numerada; Referência cruzada; Textos
Escolha os itens que melhor se adequam ao seu tipo de trabalho. Apenas lembre-se de que páginas-mestras, listas numeradas e referências cruzadas não são aconselhavelmente sincronizáveis neste caso. Isso ocorre devido a esses itens serem únicos e próprios do seu documento de origem. São excelentes para o uso em documentos contínuos, mas não neste caso. Clique em Synchronise para sincronizar os documentos do Book. Pronto, o seu Book já compartilha os elementos de sincronização. Ao alterar algo em algum dos documentos, clique no botão de sincronismo na parte inferior da paleta.
Mesmo com as opções de sincronização, para o bom andamento do trabalho, nunca viole um estilo. Qualquer alteração que deva ser feita, esteja sempre baseado em um estilo de caractere ou de parágrafo. O XML está diretamente ligado a eles, e, com qualquer violação, ele perderá sua referência. Um abraço a todos! Desejo um natal de paz, alegria e saúde e um 2012 de muito sucesso e sabedoria.
viniciusramaral@gmail.com
II CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE IMPRESSÃO DIGITAL
GEDIGI ABIGRAF - 2012
A MÍDIA IMPRESSA NO FUTURO
A II Conferência Internacional de Impressão Digital GeDigi-Abigraf 2012 (Grupo Empresarial de Impressão Digital) foi organizada com o objetivo de manter a discussão, troca de ideias e otimização de recursos para o desenvolvimento das aplicações com impressão digital no mercado gráfico brasileiro.
Hotel Maksoud Plaza | São Paulo | SP
11 de junho de 2012 Realização:
Apoio:
Promoção e Organização:
Inscrições e Informações http://www.gedigi.org.br/ Tel.: 11 4013-7979
Criativo
Irineu De Carli Jr.
EmpreendedorismO & INOVAÇÃO
Think Different. Um tributo À vida e obra de steve jobs
Revista DESKTOP
Poucos seres humanos na história têm o privilégio de ser um divisor de águas. Recentemente, tivemos o falecimento do astro número um da música Pop, Michael Jackson. Podemos dividir a música Pop mundial entre antes e depois dele. O impacto de sua criatividade mudou o mundo musical na dança e na voz. E, agora, foi a vez de um segundo gênio nos deixar. No dia 5 de outubro de 2011, Steve Jobs, co-fundador da Apple, nos deixou, após uma dura luta contra um câncer no pâncreas. Da mesma forma que Michael Jackson, músico e compositor da área musical, Steve Jobs foi um divisor de águas, primeiramente, na área tecnológica, mas, também, de forma mais profunda e ampla, na vida e no dia a dia das pessoas. O mundo demora muito para forjar pessoas assim. Ao criar o primeiro computador pessoal (PC), o Apple I, Steve Jobs deu forma a um sonho humano latente: o de interagir com as máquinas de pensar, os computadores. Daí para o Apple II, o Lisa, e a famosa linha Macintosh, que perdura até hoje, foram grandes e frutuosos passos. Mas, além do início com o Apple I e com a atual linha Macintosh, Steve Jobs começou a moldar profundamente nosso cotidiano por meio do simples e sensacional iPod. Esse pequeno toca-músicas digital veio para ficar. Hoje, a Apple domina mais de 70% do mercado musical digital do mundo todo. A facilidade, a qualidade e o bom preço fizeram do iPod o desejo de consumo de toda essa nova geração de nativos digitais. Em seguida, veio a onda do iPhone, que era um iPod com linha telefônica. A grande sacada da Apple no iPhone, sem sombra de dúvidas, foi a tela de toque, ou touch screen. Antes do iPhone, nenhuma empresa usava isso, e depois do iPhone, todas (literalmente todas) adotaram esse recurso benéfico. Consequentemente, o iPod também recebeu a tela de toque e passou
a se chamar iPod Touch. Seguindo a tendência de smart-gadgets, ou engenhoquinhas, a Apple lança então o iPad e, logo em seguida, o iPad 2. Sendo esse dispositivo uma mistura de “iPhonão” com um Macintosh de toque. No Macintosh, temos como sistema operacional o Mac OS X, agora na versão 10.7 (Lion); e nos gadgets da Apple temos o iOS, agora na versão 5.0. O iPad seduziu o mundo pela beleza, velocidade, leveza, e maneira fácil de usá-lo. É, sem sombra de dúvidas, o computador das escolas, o computador da área médica, o computador para ser levado a todo lugar, e, principalmente, para ser usado no conforto da sua cama, deitado. Mas a questão aqui é ressaltar o profundo impacto que a genialidade de Steve Jobs e sua empresa tiveram, e ainda têm, na vida das pessoas. Essa parceria soube moldar a face do planeta, com gadgets práticos, bonitos e que se adaptaram à realidade do dia a dia de cada um. O símbolo da Apple é uma maçã mordida, o que demonstra “sedução”; e o design, funcionalidade, beleza, e intuitividade de seus produtos vêm seduzindo as gerações, trazendo o futuro para o presente, hoje! Pensando em tudo isso, o que fez de Steve Jobs, um empresário tão bem sucedido? Me recordo do ano 1996, quando a Apple Computer, sem Steve Jobs, estava à beira da falência. Quando Steve voltou para a Apple, a convite de seu Board, imediatamente fez duas coisas radicais: primeiro, focou a linha de produtos Apple. Ele tirou da linha impressoras, monitores e o Newton. Depois, lançou o iMac original, em várias cores. Em pouco tempo, a Apple se tornou novamente uma das maiores empresas de hardware computacional. Perceba a estratégia de Steve: FOCO e OUSADIA. Eliminou produtos não prioritários e ousou lançar computadores coloridos. Até então, todos os computadores eram beges ou pretos. Steve Jobs não tinha medo de ousar, de inovar, de criar, de inventar. Além de seu impacto na Apple, não podemos esquecer que Steve Jobs foi o presidente da NEXT, empresa que desenvolveu a base do Mac OS X como conhecemos hoje; foi o presidente da Pixar, empresa revolucionária na área de desenhos de animação; e fez parte do Board da Disney, onde influenciou grandes mudanças em seu mundo animado. Recentemente, após o falecimento de Steve Jobs, Greg Joswiak, vice-presidente de Marketing de Produtos iPhone da Apple, durante uma apresentação
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num evento na Inglaterra, destacou quatro lições-chaves que ele aprendeu ao longo de 20 anos como funcionário da Apple: FOCO > SIMPLICIDADE > CORAGEM > SER O MELHOR! Sem dúvida nenhuma, essas quatro palavras espelham o caráter de Steve Jobs! Mas, existe um comercial lançado logo após o retorno de Steve Jobs à Apple, em 1997, que fez parte de uma nova campanha chamada Think Different (pense diferente), cuja letra exemplifica de forma total a vida de ousadia, criatividade e empreendedorismo de Jobs. Veja a letra original do comercial, traduzida para o português, abaixo: Os Malucos: (The Crazy Ones) Think Different (Pense Diferente) “Isto é para os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os que são peças redondas nos buracos quadrados. Os que veem as coisas de forma diferente. Eles não gostam de regras. E eles não têm nenhum respeito pelo status quo. Você pode citá-los, discordá-los, glorificá-los ou difamá-los. A única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Eles inventam. Eles imaginam. Eles curam. Eles exploram. Eles criam. Eles inspiram. Eles empurram a raça humana para frente. Talvez eles tenham que ser loucos. Como você pode olhar para uma tela em branco e ver uma obra de arte? Ou sentar em silêncio e ouvir uma música jamais composta? Ou olhar para um planeta vermelho e ver um laboratório sobre rodas? Enquanto alguns os veem como loucos, nós vemos gênios. Porque as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo são as que, de fato, mudam.” (Apple, ou melhor, a vida de Steve Jobs)
Dezessete “malucos” foram homenageados na campanha do comercial Think Different: Albert Einstein, Bob Dylan, Martin Luther King Jr, Richard Branson, John Lennon, Buckminster Fuller, Thomas Edison, Muhammad Ali, Ted Turner, Maria Callas, Mahatma Gandhi, Amelia Earhart, Alfred Hitchcock, Martha Graham, Jim Henson, Frank Lloyd Wright, e Pablo Picasso.
Steve Jobs na capa da Time na época do lançamento do iPad Diversas obras foram escritas sobre Steve Jobs. Logo após sua morte, foi publicada sua biografia autorizada, denominada: Steve Jobs – A Biografia: A história do homem que pôs o futuro na palma da sua mão, por Walter Isaacson. Excelente leitura. No entanto, existe um outro livro que, de forma simples e didática, desenvolve sete pontos que ilustram de forma abrangente toda a vida pessoal e obra profissional de Steve Jobs. Este livro é: Inovação, a arte de Steve Jobs, escrito por Carmine Gallo, e publicado pela editora Lua de Papel no Brasil. O título original em inglês deste livro é: The innovation secrets of Steve Jobs: insanely different principles for breakthrough success. Numa tradução livre seria: Segredos de Inovação de Steve Jobs: princípios insanamente diferentes para um sucesso extremamente avançado. Deste livro, destaco sete princípios da vida de Steve Jobs, segundo o autor: CARREIRA – 1º Princípio: Faça o que você gosta. • Siga seu coração. • Pense diferente a respeito de sua carreira. Steve Jobs seguiu seu coração durante toda a vida e isso, ele afirma, fez toda a diferença.
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VISÃO – 2º Princípio: Cause impacto no universo. • Inspire entusiastas. • Pense diferente a respeito da sua visão. Jobs atraiu pessoas com ideias afins, que compartilham sua visão e que ajudam a transformar suas ideias em inovações que mudam o mundo. A paixão abastece o foguete da Apple e a visão de Jobs cria o destino. PENSAMENTOS – 3º Princípio: Ponha seu cérebro para funcionar. • Procure novas experiências. • Pense diferente de como você pensa. A inovação não existe sem a criatividade e, para Steve Jobs, a criatividade foi o ato de conectar as coisas. Jobs acreditava que um conjunto extenso de experiências ampliaria nossa compreensão da experiência humana. CLIENTES – 4º Princípio: Venda sonhos em vez de produtos. • Enxergue a genialidade na sua maluquice. • Pense diferente a respeito de seus clientes. Para Jobs, as pessoas que compram produtos da Apple não são “consumidores”. São pessoas com sonhos, esperanças e ambições. Jobs desenvolveu produtos para ajudá-las a materializar seus sonhos. DESIGN – 5º Princípio: Diga não para mil coisas. • A simplicidade é a sofisticação máxima. • Pense diferente em relação ao design. A simplicidade é a sofisticação máxima, de acordo com Jobs. Dos projetos do iPod ao iPhone, da embalagem dos produtos à funcionalidade do site da Apple, a inovação significa eliminar o desnecessário para que o necessário possa falar. EXPERIÊNCIA – 6º Princípio: Crie experiências incríveis. • Estamos aqui para ajudá-lo a crescer. • Pense diferente sobre a experiência da sua marca. Jobs converteu a loja de sua empresa, a Apple Store, no padrão ouro do serviço ao consumidor. A Apple Store tornou-se a melhor loja do mundo, introduzindo inovações simples que qualquer empresa pode adotar para estabelecer conexões profundas e duradouras com seus clientes.
HISTÓRIA – 7º Princípio: Domine a mensagem. • O maior contador de histórias empresarial do mundo. • Pense diferente a respeito da sua história. Jobs foi o narrador de histórias corporativo mais proeminente do mundo, convertendo o lançamento de produtos em uma forma de arte. Você pode ter a ideia mais inovadora do mundo, mas, se você não for capaz de empolgar as pessoas, sua inovação não terá importância. Sete princípios simples e práticos para nossa vida pessoal e profissional! MAIS UMA ÚLTIMA COISA… (One More Thing…) Eu respiro tecnologia. Leio tudo. Sei muito do que está acontecendo on-line. Quando estou parado, acesso em meu iPhone o Twitter, o FaceBook, a Internet etc. Tem uns dez sites que acesso todos os dias. O maior lançamento tecnológico hoje, sem dúvida nenhuma, é o iPad. Com ele, a Apple está novamente revolucionando a face do mundo tecnológico, como já fez com o iPod e com o iPhone. Na minha opinião, hoje, existe uma falta de curiosidade. Falta de sede de conhecimento. As pessoas querem as coisas prontas, formatadas. Não questionam. Eu questiono literalmente tudo. Sempre fui assim. Quando tenho dúvida, eu vou e pesquiso, até formar convicção. Quando leciono, eu trabalho muito com conceitos. Conceitos são ensinamentos com verdades profundas encapsuladas. Meu objetivo como professor é sempre o de ensinar e fazer o aluno pensar por si mesmo, questionar, com respeito, mas sem medo de perguntar. lição final Eu acredito que todos nós somos um “caldo” de ideias e desafios de outras pessoas. Muitas pessoas do Brasil e de fora me influenciaram para ser hoje o que eu sou. Eu leio muito, e diversos bons autores me fizeram a cabeça. Steve Jobs, sem dúvida nenhuma, foi um deles. Ele voltou para a Apple quando ela estava quase falindo, e a tornou a empresa de tecnologia mais brilhante do planeta. Empreendedorismo e inovação: esta é a nossa missão profissional!
irineudcjunior@gmail.com www.crescerconsultoria.pro.br
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digital
Agfa inaugura nova estrutura de sua fábrica em Suzano Com a nova estrutura e novas tecnologias, a fábrica está apta a fabricar todos os modelos de chapas digitais, incluindo a :Azura, :Elite, :N94-VCF e :N91-V
a região passou a responder por mais de 10% do faturamento mundial da companhia belga
Dia 17 foi dia de festa para a Agfa Graphics do Brasil. A empresa recebeu jornalistas especializados e de jornais e revistas da Grande São Paulo, políticos e autoridades da Fiesp para apresentar a nova estrutura de sua fábrica de chapas, localizada em Suzano (SP). Com a nova tecnologia que chega à unidade, a fábrica de Suzano estará apta não somente a fabricar toda a linha de chapas analógicas e digitais da Agfa (com exceção de um único modelo, base prata) como também abastecer o mercado brasileiro e exportar para os países da América Latina. Lá, também são produzidos químicos auxiliares para as chapas e soluções de fonte.
Revista DESKTOP
Coletiva de Imprensa para anúncio da expansão da fábrica
Equipe da Agfa e convidados no evento
Fabrizio Valentini, presidente da Agfa Brasil e Agfa América Latina, Paulo Amaral, diretor para a divisão gráfica da Agfa, e Alan Castilho, diretor industrial da fábrica de Suzano, recepcionaram os jornalistas e explicaram detalhes do novo projeto.
chapas, ou seja, podemos agora produzir todo nosso portifólio no Brasil. Nossa meta era atingir a autosuficiência e conseguimos”, comemorou Fabrizio. “Tenho muito orgulho deste novo projeto. Aqui (em Suzano) já estávamos produzindo chapas para jornais que só são fabricadas, por enquanto, na fábrica da Alemanha. É uma grande conquista.” Antes dos novos investimentos, a fábrica de Suzano era capaz de produzir apenas um modelo de chapa digital e a linha de chapa analógica. Agora, toda a linha de chapas digitais pode ser fabricada localmente, incluindo os sucessos :Azura (chemistry-free), :Elite (térmica), :N94-VCF (violeta sem químico) e :N91-V (violeta). A :Azura, carro-chefe das chapas digitais, segundo dados da Agfa, já está em uso em mais de 180 gráficas em todo o Brasil. “Produzir nacionalmente reduz custos de importação e frete. Quem trabalha no Brasil, sabe o que isso significa”, destaca Fabrizio.
Números Os investimentos na unidade de Suzano se justificam, acima de tudo, pelos resultados obtidos pela Agfa América Latina nos últimos anos, quando a região passou a responder por mais de 10% do faturamento mundial da companhia belga. A divisão gráfica da Agfa responde, ainda, por 53% dos negócios globais da empresa. No Brasil, são comercializados cerca de 18 milhões de m2 de chapa/ano. “Com a ampliação, aumentamos nossa capacidade de produzir chapas digitais em dez vezes. Também passamos a produzir localmente quatro novos modelos de
A Agfa américa latina responde por 53% dos negócios globais da empresa
Operations Care A fábrica, com a ampliação, também passa a acomodar a unidade Operations Care, especializada na realização de testes para correção de problemas e adequação de produtos às necessidades do mercado nacional. A unidade está sob coordenação de Luiz Mansi. Além disso, todo o processo de produção da fábrica possui base sustentável – desde a produção da chapa, que usa, em grande parte, água, e, quando necessário, solvente (sendo que este não é emitido para a atmosfera).
www.agfa.com
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digital
open house MGI Ativa Digital realiza open house com soluções MGI e mostra nova Meteor DP8700XL
Edson Pagotto (E), diretor da Ativa, e Marcelo Fontes (D), responsável pela linha MGI, diante da Meteor DP8700XL A Ativa Digital, empresa sediada em Jundiaí (SP), abriu as portas de seu showroom para mostrar algumas das soluções da MGI para impressão digital, para as quais passa a ter representação exclusiva no Brasil. Estiveram presentes Edson Pagotto, diretor da Ativa, e Marcelo Fontes, responsável pela linha MGI. Ambos, juntamente com técnicos e com a equipe de vendas, recepcionaram clientes de vários lugares do estado de São Paulo e mostraram, de perto, a tecnologia da Meteor DP8700XL, modelo mais recente da MGI que, além de imprimir sobre mídias convencionais (papel), também pode ser usada com a mesma configuração e custo para imprimir sobre plásticos e mídias diferenciadas. Para aplicação de verniz fosco ou brilhante sobre os impressos, também estiveram em demonstração as máquinas MGI UVanish e JETVanish. “O grande diferencial dessas máquinas é que, uma vez iniciado o processo de aplicação de verniz, o impresso sai seco e pronto do outro lado”, explicou Marcelo, que trabalha com as soluções MGI desde 2007.
Sobre o novo carro-chefe da empresa, a Meteor DP8700XL, hoje o Brasil possui duas instalações, ambas operando para produção de impressos diferenciados, em mídias não-convencionais. “A MGI posiciona suas tecnologias em produtos. Não estamos focados no mercado de alta produção, mas sim no mercado que necessita de grande qualidade e, também, grande qualidade em papéis convencionais e mídias diferenciadas, como plásticos. Quem necessita de aplicações diferenciadas, em substratos variados, e precisa de constância e qualidade, a única opção é a MGI”, destacou Marcelo. Sobre os projetos para MGI no Brasil (marca francesa que já teve representação da T. Janér e da Graphimport), Marcelo ressalta que, com a Ativa Digital, pretende-se que a base instalada do modelo top de linha (Meteor DP8700XL) chegue a cinco máquinas ainda neste ano (devido aos negócios em andamento) e cerca de 20 equipamentos em 2012.
www.ativadigital.com
digital
O melhor dos mundos Muller Martini aposta em aplicações para grandes e pequenas tiragens em sua nova geração de equipamentos.
Encadernadora SigmaLine Digital Book da Muller Martini direcionada a baixas tiragens
Para onde irá o mercado? Qual é a tendência mais certa a se seguir? Se depender da estratégia da Muller Martini, a intenção é estar preparada para navegar por entre esses dois universos – o das baixas tiragens, por meio da impressão digital, e o dos grandes volumes, através das impressoras offset. Pelo menos, é isso o que se observa nas últimas participações da empresa nos grandes eventos mundiais – o último deles, na GraphExpo 2011 de Chicago. Sobretudo para o segmento editorial, mas atenta a outros segmentos também, a empresa suíça ataca várias “frentes”, como mostra seu novo portifólio de soluções. Editorial A SigmaLine Digital Book é uma encadernadora direcionada a baixas tiragens e para produção inline, que opera a mil ciclos/hora para acabamento de livros de diferentes tamanhos. O destaque dessa encadernadora, além do fato de trabalhar com tiragens curtas, é a possibilidade e flexibilidade de se alterar a configuração da máquina durante a operação, adaptando-a a qualquer padrão de livro.
Para aplicações mistas, a Muller Martini apresenta a Primera Digital, uma alceadeira que pode trabalhar tanto com fluxos de trabalho offset, quanto digital, no acabamento de jornais, revistas e brochuras. Baixas tiragens Para acabamento em baixas tiragens, a Muller Martini apresenta a Orbit, uma guilhotina com três facas que, além de atender à demanda das aplicações digitais, também pode ser usada em trabalhos de volume offset. Com o mesmo conceito, a empresa também possui a SigmaTrimmer, uma guilhotina trilateral totalmente automatizada desenvolvida para qualquer demanda em termos de tiragem e oferece, como diferencial, um veloz tempo de acerto com mínimo desperdício de material. Objetivo Segundo Werner Naegeli, presidente da Muller Martini nos EUA, a fabricante tem como objetivo interligar esses dois mundos – do digital e do offset – através de soluções de sejam flexíveis e eficientes para ambos.
www.mullermartini.com.br
pensando grande - Drupa Media partner
Cary Sherburne
Como causar uma
grande impressão Conheça as tendências da impressão em grande formato e as que farão parte do portifólio da Drupa 2012.
Muitos especialistas do setor definiram a Drupa 2008 como a “Drupa do Inkjet” e, em muitos sentidos, ela foi mesmo. Na ocasião, muitas empresas lançaram soluções inkjet quatro cores de alta velocidade que foram apresentadas como conceito ou produto – muitos destes, todavia, estão sendo lançados aos poucos no mercado. Agora que nos aproximamos da Drupa 2012, nos perguntamos quais tecnologias poderemos ver e que irão impulsionar as mudanças no mercado de impressão e publicação. Uma vez mais, cabe esperar uma posição destacada do inkjet e, sem dúvidas, ainda que haja uma grande presença de soluções classificadas como de “produção”, haverá também importantes avanços no segmento de grandes formatos. Este, segue oferecendo novidades, tecnologias, e melhorando a razão qualidade/preço e oferecendo alternativas às tecnologias analógicas convencionais.
O mercado As impressoras digitais de grande formato não são propriamente uma novidade no mercado de rótulos e displays. O que é novidade é a revolução que essa tecnologia vem passando em termos de qualidade e velocidade. O mercado de offset vem observando o crescimento das demandas por pequenas tiragens, prazos cada vez mais reduzidos e conteúdo mais relevante – o que abriu espaço para a atuação dos equipamentos de impressão digital, típicos para esses tipos de aplicações. A mesma transformação ocorre no segmento de impressão de grande formato, que possui tecnologia necessária para satisfazer essas demandas, com inovações diversas que surgiram nos últimos anos. Posso citar o exemplo da EFI e de seu novo sistema LED “Cool Cure” (curagem a frio) para a linha Vutek, a qual funciona na mesma velocidade dos equipamentos UV,
Revista DESKTOP
Vutek GS3250LX da EFI mas com menor consumo e capacidade de suportar mídias mais finas e mais baratas graças à sua menor temperatura. Já a Fujifilm apresentou um produto que pode ser considerado uma fusão entre o mercado de impressão comercial e a produção de rótulos de etiquetas. A máquina J-Press 720 é um modelo de média largura (29 polegadas) criada para aplicações de impressão comercial, mas seu tamanho de folha e qualidade permitem usá-la para rótulos menores, sobretudo material para publicidade e ponto de venda (PDV). Para as gráficas comerciais, esse tipo de equipamento pode abrir uma via de acesso ao mercado de rótulos e displays, já que a máquina também pode ser usada para produzir tiragens pequenas de produtos de impressão comercial. A Fuji também possui entre suas linhas a Inca Onset (Inca Digital) e impressoras planas UV Acuity e UVIStars (estas últimas, com bobinas).
Ainda que esse estudo tenha sido centrado mais na América do Norte, pode ser aplicado também às necessidades do mercado em geral. Mais de 300 empresas participaram da pesquisa, a qual mostrou alguns dados interessantes: • Os segmentos de banners, pôsteres e rótulos seguem sendo as principais aplicações. • A fotografia ganha cada vez mais espaço no segmento de grandes formatos em comparação a dados similares de 2009. Em 2011, 42,6% dos entrevistados afirmaram comprar aplicações para fotografia, contra 30% de 2009. • Aplicações como provas, layouts e tecidos tiveram queda, ainda que outras aplicações se mantiveram relativamente estáveis. • Os entrevistados afirmaram que compram soluções novas de grandes formatos cerca de 5,4 vezes por ano. • Por fim, em 2011, a média de impressoras por pedido foi de 36,5, um número que mostra a vantagem da impressão digital sobre os processos analógicos convencionais. Fazendo uma análise, verificamos que qualidade, preço e rapidez são três fatores decisivos na hora de selecionar um provedor de impressão de rótulos e comunicação visual. Em 2009, o preço foi o principal critério para a escolha do fornecedor. Segundo Linda Bell, CEO da Inca Digital, o mercado está mudando porque o consumidor está mudando. Ele está muito mais atento à tecnologia e mais exigente pelo que paga. Por outro lado, as empresas precisam ter uma variedade maior de soluções para oferecer a qualidade desejada e atender às diferentes necessidades do mercado. De qualquer forma, a velocidade continua a ser um quesito importante e a maioria dos fabricantes do mercado está aumentando a capacidade produtiva de seus equipamentos com maiores larguras reais e maior velocidade.
Inca Onset S40 Além de tudo isso, estar atento ao mercado de grandes formatos é fundamental, porque boa parte dessas soluções foi criada de acordo com as necessidades desse mesmo mercado. Em junho de 2011, a InfoTrends concluiu um estudo específico para o segmento de grandes formatos visando conhecer as necessidades dos clientes gráficos para direcionar mudanças e padrões.
Melhores rótulos com codificação QR Uma das conclusões mais importantes a que chegou o estudo da InfoTrends foi que 20% dos compradores de rótulos e imagens em grande formato estão usando códigos QR e outros elementos interativos em seus produtos. E, destes, 90% preveem seguir usando esses elementos interativos. 70% dos compradores planejam introduzir esse tipo de codificação ou outros elementos interativos.
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haverá AINDA MUITO tempo para que o preço do UV se equipare em relação às tintas solvente usadas em impressoras inkjet
Supõem-se, portanto, que a grande oportunidade para as gráficas de grande formato se abre, e que estas precisam conscientizar os compradores (clientes) do valor de usar esses elementos interativos, além de agregar valor aos serviços. O eletrônico não é uma ameaça A comunicação eletrônica é considerada por muitos uma ameaça, já que há o temor que ela elimine a impressa. Mas, segundo o estudo da InfoTrends, essa mudança nunca ocorreu. Somente 11% dos compradores são de displays digitais, ainda que 38% dos entrevistados tenham intenção de fazer esse investimento. Essas compras parecem ter um impacto muito pequeno sobre o mercado de impressão de grande formato, já que 76% dos pesquisados afirmaram que usam displays digitais paralelamente à comunicação visual impressa. Fusão de tecnologias digitais Essa é outra importante constatação que será comprovada na Drupa 2012. As tecnologias digitais penetram cada vez com mais força no segmento da serigrafia convencional, e muitos gráficos agregam a tecnologia digital à sua linha de produção. Igualmente com o que ocorre com o offset, haverá aplicações de serigrafia que não serão viáveis em processos digitais. Mas, as possibilidades do que é possível realizar na impressão digital não para de crescer. Muitos creem que as únicas aplicações de serigrafia que não podem ser incluídas nos processos digitais se baseiam no uso de tintas especiais – como as metálicas ou fluorescentes – enquanto que as aplicações para impressão em tecidos serão o último bastião da transição para a tecnologia digital.
Tipos de tinta Uma possível forma de segmentar o mercado de grande formato é examinar os tipos diferentes de tinta. A InfoTrends segmenta as tintas em três categorias: • Aquosas, que incluem um subsegmento das tintas aquosas permanentes, como as látex da HP; • Solventes/Ecossolventes, que anteriormente eram responsáveis pela maior parte do mercado, mas vêm sendo substituídas pelas tintas base de água; • Tintas UV, que também oferecem uma importante alternativa em relação às tintas solvente e que hoje estão presentes em vários novos equipamentos. A tecnologia UV ganha terreno rapidamente na Europa e na América do Norte, mas ainda tem muito a crescer nos mercados da China e América Latina. Segundo Tim Greene, da InfoTrends, na América do Norte, a impressão em grande formato digital segue sendo um negócio de grandes margens de lucro, se comparado à China, onde se usam preferencialmente tintas solvente e, por um litro de tinta, os impressores pagam uma décima parte do preço que pagaria um impressor norte-americano. Ou seja, países desenvolvidos europeus e norte-americanos optaram pelas tintas a base de água, enquanto que mercados emergentes ainda usam solvente devido ao custo. Mas, segundo Tim, conforme as tecnologias evoluem, espera-se que em alguns países em desenvolvimento as tintas a base de água ganhem terreno rapidamente. Tim ainda destaca, na Europa, uma prática de mercado que consiste em realizar impressões por meios menos sustentáveis em países como Polônia, e comercializar esses produtos em países como Inglaterra, por exemplo. Outra aplicação que deve ser observada com carinho são as tintas aquosas permanentes. Ainda que a HP ocupe larga liderança desse segmento com sua tinta látex, Tim adverte que outras empresas, como a SunChemical,
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estão desenvolvendo formulações similares que podem ser usadas em impressoras com tecnologias piezoelétricas da Epson, Roland DG, Mutoh e Mimaki. Muitos desses equipamentos poderiam usar tintas aquosas permanentes em substituição aos ecossolventes, ampliando a tecnologia do sistema e trocando os cabeçotes. As tintas aquosas permanentes podem relativizar o crescimento das tintas UV e diminuir decisivamente a margem das tintas solvente. Curiosamente, por outro lado, um estudo realizando conjuntamente pela Fespa e pela InfoTrends em 2011 apontou que o tipo de tinta mais usado pelas gráficas pesquisadas era o de base solvente, e somente um terço dos entrevistados contavam com tecnologia base de água. O que pode nos fazer analisar que a opção para substituição das tintas solvente seja as tintas UV. Andrew Oransky, diretor de marketing e gestão de produtos da Roland DG, afirma que, ainda que a tecnologia
VersaSTUDIO BN20 da Roland. Foto: Roland DGA Corp UV possa vir a substituir o solvente em muitas aplicações, haverá ainda muito tempo para que o preço do UV se equipare e se torne competitivo em relação às tintas solventes usadas em impressoras inkjet. Por essa razão, seguirá havendo demanda de impressoras inkjet de tinta solvente, sobretudo por parte das gráficas pequenas ou médias, para as quais a mudança para a tecnologia UV ainda é inviável.
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dicas & TRUQUES
Getulino Pacheco
1h
ave césar!
Parte 2
Getulino Pacheco ensina a criar um elmo antigo, com texturas e aspectos orgânicos, por meio da união de técnicas do Photoshop e Illustrator.
Revista DESKTOP
Na edição passada, usamos recursos do Photoshop e do Illustrator para criar a ilustração de um elmo com características orgânicas e incrível aparência de profundidade, como se fosse uma forma projetada em 3D. Agora, vamos continuar a detalhar esse elmo, destacando sua textura e dando a ele um aspecto envelhecido.
aplicando
01 as texturas Abra a imagem do elmo que criamos no tutorial anterior. Agora, vá em Image > Adjustment > Hue/Saturation, ative o item Colorize e mova o slider Hue para encontrar uma cor próxima ao cobre. Clique em Ok.
Aplique um novo filtro: Filter > Sketch> Chrome. Esse filtro criará o aspecto metalizado sobre o elmo. Ajuste os valores de Detail e Smoothness para evidenciar os detalhes e clique em Ok.
Perceba que o efeito tirou a colorização. Porém, antes de qualquer outro comando nesta etapa, vá em Edit > Fade Chrome e, nas opções de Fade, escolha o modo Vivid Liqht e diminua um pouco a opacidade. Isso fará com que a colorização retorne sobre o elmo, mas com um aspecto metálico.
Trabalhe agora usando novamente a ferrament Burn no sombreamento da base do penacho sobre o elmo. Procure criar um sombreamento que evidencie bem o encaixe dessa base com o elmo.
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Repita os passos anteriores para colorizar e também para metalizar essa peça. Não criei essa peça e o elmo como um só objeto para aplicação do efeito de uma única vez, pois o encaixe entre o elmo e a peça ficaria estranho após aplicação do filtro Chrome. Portanto, preferi criar as peças separaradamente.
Ative novamente a visualização do penacho e da camada dos arabescos. Aplique sobre a camada dos arabescos o modo Multiply e diminua um pouco a opacidade dessa camada. Isso dará ainda mais profundidade e realce nos detalhes do acabamento do elmo. Use a ferramenta Burn para trabalhar um pouco mais nas sombras. Use também a ferramenta Dodge para realçar brilhos.
Agora, vamos aplicar uma textura sobre o elmo para criar uma superfície de aspecto envelhicido, como se fosse cobre oxidado. Providencie, para isso, uma textura bem rústica, como a do exemplo abaixo, e arraste essa textura para o arquivo.
Achate o elmo junto com a base do penacho e faça uma cópia da camada do elmo completo. Coloque essa cópia no topo das outras camadas.
Posicione a textura metálica em uma camada acima do elmo. Coloque o cursor entre a camada da textura e a do elmo; o formato do cursor irá mudar. Quando isso ocorrer, dê um clique e a textura será inserida em uma máscara sobre o elmo.
São, literalmente, centenas de dicas de Photoshop espalhadas por 25 capítulos, ilustradas com imagens surpreendentes, daquelas que provocam e fazem a imaginação viajar e, juntas, ultrapassam 3 horas de puro conhecimento, destacando-se como o treinamento ideal para aqueles que desejam se tornar Experts em Photoshop!
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Aplique na camada da textura o modo Multiply. Faça alguns ajustes em Curves para criar a fusão entre a textura e a superfície do elmo.
Finalize o trabalho com um ajuste de Hue/Saturation para colorizar o penacho de vermelho. Ave César!
02
finalização
Para dar contraste e vida para a textura, aplique o modo Overlay na camada da cópia do elmo.
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Alexandre Keese
30m
Pequenos efeitos
grandes diferenças Parte 1 alexandre keese revela como ganhar mais volume e valorizar detalhes da sua imagem! Alguns efeitos podem ser simples, mas acredito que suas funções, dentro do processo de tratamento, ão essenciais, transformando a imagem que inicialmente pode ser considerada uma boa imagem em algo realmente surpreendente. Dentro da categoria “simples, mas eficaz”, temos a tonalização de imagens, efeitos de luzes, volumes, entre tantos outros. Mas, lembre-se, é muito importante que o profissional esteja sempre acompanhando as mais recentes tendências sobre moda, maquiagem, comportamento. Enfim, toda e qualquer informação presente no cotidiano.
Vale a pena comparar como a imagem cresce a cada etapa: acima, a imagem após limpeza e aplicação de tons; abaixo, a imagem final com a pele da modelo com a textura correta.
Acima, você pode ver a imagem original. Nela, eu comecei fazendo o tratamento técnico padrão, controlando o brilho, contraste, invasões de cores, valorização da pele e o filtro Liquify. Agora, vou apresentar algumas soluções para tornar a foto ainda mais interessante.
Revista DESKTOP
ganhando mais volume
01
novo layer
Sendo assim, chegou a hora de usar o melhor filtro do mundo, Gaussian Blur! Eu apliquei um desfoque de 20 pixels, mas, lembre-se de que cada imagem possui uma resolução e os valores podem mudar.
O primeiro passo é dar mais volume à foto. Isso pode ser feito duplicando a imagem e um novo layer usando uma das minhas teclas de atalho favoritas: Tudo “E” ou seja, Cmd + Opt + Shift + E (PC: Ctrl + Alt + Shift + E). Resumindo, são todas as teclas que você pode pressionar, somadas à tecla “E” (por isso, Tudo “E”).
Você pode trocar o nome do layer para “Volume” clicando duas vezes em seu nome e digitando a nova opção. Lembre-se: quanto mais organizado for seu processo, mais rápido e eficaz você se tornará.
Troque o Blend Mode do layer de volume de Normal para Overlay, ou Sobrepor, para quem trabalha na versão em português. Depois, reduza a opacidade do layer para 50%. Dessa forma, onde existem tons claros, a imagem fica mais clara, onde existem tons escuros, a imagem fica mais escura, valorizando um bom contraste sobre a foto.
Você também pode usar a tecla de atalho Cmd + J (Win: Ctrl + J) para duplicar o layer original ou duplicar o layer com a fusão.
02
desaturate Veja, abaixo, como a imagem tem um bom ganho.
Tirarei a saturação usando o comando Desaturate, presente no menu Image > Adjustments > Desaturate. É mais fácil usar a tecla de atalho Shift + Cmd + U (PC: Shift + Ctrl + U). O layer agora contém uma imagem preta e branca, responsável pelo desenho do volume, mas, antes...
03
suavidade
É necessário suavizar um pouco a imagem. Caso contrário, muitos detalhes podem ser evidenciados e o desenho de volume acaba ficando um pouco comprometido.
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Valorizando detalhes Um dos truques mais utilizados no tratamento e edição profissional de imagens é a aplicação de volume com um layer transparente com Blend Mode Overlay, como vou apresentar. Crie um novo layer e, pelo painel Layers, troque seu Blend Mode de Normal para Overlay. Em seguida, usando um pincel, pinte sobre os olhos e cabelos com as cores branca e preta para valorizar os detalhes. O resultado é praticamente o mesmo de usar as ferramenta de Dodge e Burn, com a vantagem de esta trabalhar em uma camada independente e, assim, manter o processo editável.
vai perceber que valores altos são ideais. Nesse passo, eu uso normalmente valores acima de 80 pixels e, em muitos casos, acabo usando 250 pixels. Agora, vamos fazer um comparativo com a imagem original.
Lembre-se de sempre analisar a luz. Sendo assim, quando pintar de branco de um lado, o outro deve ser valorizado com preto, desta forma o volume é destacado e sua imagem cresce muito!
Moldura Opcional Eu apliquei uma moldura sobre a foto para valorizar o centro da imagem, ou seja, quero mais atenção para a face da modelo.
01
seleção
Usando qualquer uma das ferramentas de seleção, você pode demarcar uma área ao redor da modelo para ser usada como moldura. Eu gosto de usar a ferramenta Lasso, tecla de atalho L, ou a ferramenta Eliptical Marquee.
02
novo layer de ajuste
Pelo painel Layers, crie um novo layer de ajuste com seu comando preferido (Curvas, Levels etc).
03
blend mode
Agora troque o Blend Mode de Normal para Multiply. Você vai notar que a área selecionada ficou mais escura. Se necessário, inverta a seleção para trabalhar somente na borda da imagem e, depois, aplique suavidade aumentando o valor do Feather pelo painel Masks. Você
Na próxima edição, irei mostrar como aplicar um tom especial e um flare na imagem! Feliz 2012!
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8m
Foco no foco os profissionais do grupo luz ensinam, de forma simples e prática, como corrigir o ponto de foco da sua câmera para obter imagens mais nítidas
Revista DESKTOP
Interessante notar que, às vezes, temos discussões sobre lentes e vemos dois profissionais afirmarem que a mesma configuração de tal marca de lente não é boa para um e, de repente, é ótima na opinião do outro. Muitas vezes, discute-se sobre lentes caras, aquelas em que o fabricante garante sua qualidade e cobra por isso, por ser de tal material ou com tal tratamento. Mas, estamos falando, na verdade, de um complicadíssimo sistema óptico que tem inúmeras roscas helicoidais, que movimentam uma série de elementos para frente e para trás, onde os micro espaços são de extrema importância. E por mais testadas que sejam, podem apresentar variações ou sofrerem abalos mais bruscos que alterem esses espaçamentos. Em algumas máquinas, podemos aferir se o sistema de FOCO está correto, e se, realmente, quando pedimos para os sensores lerem a que distância está o nosso alvo, ela levará eletronicamente todo o sistema óptico para que o foco caia exatamente no nosso sensor da máquina, dando assim o que chamamos de imagem focada ou ponto de foco. Podemos fazer isso em todas as lentes e gravar uma correção, caso ela esteja fora para cada uma delas. Automaticamente, a máquina reconhecerá a lente e ativará a correção necessária. Não são todos os fabricantes, nem todos os tipos de câmera, que têm essa opção; neste caso, vou usar a Mark II, que é muito simples de ser usada. Para esta correção, preciso de uma régua que possa me dar um ponto de partida ( 0 ) e números à frente e atrás, para que possa entender se este erro é para frente ou para trás, negativo ou positivo. É importante que eu possa colocar essa régua a 45º do eixo óptico, para poder ler todos os números de forma bem visível. Podemos obter uma régua desta acessando a página www.focustestchart.com , ou comprando uma régua “Spyderlenscal“, que já vem com uma rosca para você poder colocar em um tripé, à frente de sua máquina. Fotografe a régua com o auto-foco, utilizando o sensor do centro, apontando para o eixo zero, ou de foco (a distância entre a máquina e o alvo deve ser sempre entre 25 a 50 vezes a maior distância focal de sua lente). O diafragma deve ser aberto para que não ocorra confusão com a profundidade de campo, e o bloqueio do espelho deve ser acionado.
Régua Spyderlenscal
Analise essa foto, verificando se essa linha está realmente nítida ou se a de trás ou a da frente estão melhores. Supondo que a linha -10 está melhor, então, isso significa que sua lente tem um desvio de foco.
Entre na setagem (AF Microadjustment), peça para fazer um ajuste por lente, coloque -10 e faça uma nova foto.
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Revista DESKTOP
Agora, com a imagem 100% em tela, encontre o ponto de foco e movimente o valor de Amount até que a nitidez fique perfeita.
Se o ajuste já der o zero como focado, então você tem a lente calibrada e, sempre que a colocar na própria máquina, irá reconhecê-la e usar esse ajuste. Faça a sua fotografia e lembre-se de que, por mais preciso que seja seu equipamento, a imagem digital fará de cada ponto branco refletido, por exemplo, pelo menos três pontos registrados: azul, verde e vermelho. Sendo assim, diferentemente da fotografia analógica, hoje, temos que ter um acerto de nitidez “foco“ no sistema. Então, no Photoshop, abra uma imagem no formato Raw, fotografada com a máquina calibrada. Automaticamente o Camera Raw será iniciado.
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ajustando a nitidez
Movimente o slide Masking para diminuir o ruído de nitidez nas áreas homogêneas.
Para o controle de nitidez do ACR selecione a aba Detail.
02 Primeiro, configure o tamanho do preview em 100%. Ajuste os valores Radius e Detail no máximo.
criando o preset
Agora, clique na aba de Presets e acione um preset novo, clicando no símbolo de páginas.
Renomeie o preset com a especificação da lente e máquina calibrada, e selecione a opção de Subsets: Lens Corrections.
Agora, abra o arquivo e veja a imagem abaixo com e sem o sistema de correção de nitidez. São os pequenos detalhes que fazem a diferença!
Acima: sem controle de nítidez. Abaixo: com controle
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Photoshop pro
Marcio Negherbon
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8h
É verão!
marcio negherbon realiza mais uma fusão no Photoshop com o uso de um mock up
O verão está na área e, para esta edição, preparamos uma fusão especial para celebrar a chegada da estação mais aguardada do ano. E nada melhor para representar o verão do que sol, areia, praia e Photoshop, é claro! O desafio da vez era criar uma fusão de uma casinha feita de areia para um portal da Internet. Aprovada a ideia, chega a hora das dificuldades da produção. Como criar uma casinha de areia no Photoshop? Não seria melhor ilustrar em 3D?
A experiência nessa área nos faz sempre pensar na solução mais realista dentro do prazo disponível. O leque de opções é variado nessas situações. A opção apresentada nesse trabalho foi o uso de um mock up, que é uma peça em tamanho real, reduzido ou ampliado do produto; uma maquete. Em casos que queremos mais realismo com materiais difíceis (água, areia etc) o mock up é uma excelente escolha. Então, mãos à obra!
Revista DESKTOP
01
Imagens para a fusão
Procure imagens praianas para a composição da sua imagem. Você pode fazer o download das imagens usadas neste tutorial, por meio do link da Revista Desktop: www.revistadesktop.com.br/desktop125
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Criação da base
Agora, crie a base do seu mock up. Posicione a foto que servirá como base de toda a fusão.
É preciso acertar o contraste da imagem, iluminando algumas partes. Acrescente também uns morrinhos de areia próximos à casa.
Em seguida, com uma curva, aplique um contra-luz onde ficará a casinha e aplique a sombra dela.
Dessature 100% a areia. Terminada a base, adicione um layer de um tom amarelo que será repetido em outras partes da fusão. Deixe o Blend Mode em Color 90%.
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Revista DESKTOP
03
mar e céu
Converta para Smart Object a imagem que selecionei para usar como mar e céu. Assim, você terá total controle sobre o Blur que será aplicado. Use Blur 16.
Mais uma vez, aplique o tom de amarelo que escolhemos para a imagem com Blend Mode Color, desta vez com a opacidade em 50%.
Para um retoque final, aplicamos uma imagem com luz solar intensa, recortada cuidadosamente com uma máscara. Por cima, use uma curva para clarear.
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casinha
Posicionei a casinha recortada no lugar determinado pelo prisma que recebi da agência.
Clareie geral com curvas. Com auxílio de uma curva e da ferramenta Selective Color, marque a linha do horizonte.
Embora o mock up estivesse excelente, precisava ainda de mais realismo. Fizemos testes encaixando imagens de “areia derramando” aqui e ali, até encontrar o resultado que queríamos. Dessature 100% o céu e o mar, e calibre no tom de azul que você deseja.
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Revista DESKTOP
Agora, foi feito um trabalho de luzes e contraste para destacar os volumes. Esse passo é bem pessoal, mas deve ser coerente com toda a orientação de luz da cena.
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Dessature 100% a casinha. Depois, aplique um layer amarelo com Blend Mode em Color. Aqui, usei opacidade em 90%.
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retoques finais
A imagem já está pronta, mas ainda pode melhorar. Sobre o sol aplicado na fusão, desenhe raios solares com as curvas, destacando ainda mais o brilho. Use o já conhecido “TUDO + E” (Command+Option+Shift+E) e, nesse layer, aplique o filtro Smart Sharpen 200/1. Por fim, crie um novo layer cinza com o filtro Noise ( 3 ) e Blend Mode em Soft Light.
morros de areia
Embora aplicar os morros em torno da casinha possa parecer bem simples, é preciso cuidado para dar o dinamismo esperado, sem deixar falso. Começamos aplicando os morros menores, recortados de acordo com os movimentos que nós queríamos. Depois, por cima de tudo, coloquei o morro maior. Posicionamento definido, vem o tratamento. Aplique curvas para clarear as bordas, dessature e use mais uma vez o layer amarelo, Blend Mode Color, e opacidade 90% para seguir o mesmo tom em todos os elementos.
Assim, terminamos nossa casa de areia feita com mock up e Photoshop. A divulgação deste trabalho foi ampla, em jornais e Internet, tendo uma ótima repercussão. Além da casinha, produzimos também a imagem de um prédio de areia, usando os mesmos recursos. Utilizamos uma média de 8 horas de produção para cada imagem. Um forte abraço a todos e aproveitem o verão!
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Entre na era da NORMA ISO 12647 com o PrintControl Pro e tenha os melhores resultados em seus processos de impressão A GMG é uma e mpre sa e specializada e m solu ç õ es p ara gerencia mento de core s e prov a s digita is. Atrav és da Starlaser, a GMG disponibiliza no Brasil suas ferramentas para controle do processo de impressão com a NORMA ISO 12647. A Starlaser é distribuidora oficial dos produtos da Digital Information
A empresa suíça Digital Information oferece produtos para geracão de CIP3, controle de entintamento em offset e provas de imposição. Qualidade para maior produtividade distribuída oficialmente pela Starlaser em toda América Latina.
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Elyon adquire sistema de Gerenciamento de Cores “Optamos pelo GMG por ser lider no mercado em gerenciamento de cores, além do suporte oferecido pela Starlaser. Com os sistemas da GMG e Digital Information conseguimos melhorar a produtividade, reduzindo os tempos de setup, utilizando menos tinta na impressão e, consequentemente, menores tempos de secagem dos trabalhos. Além das melhorias que obtivemos, isto vem de encontro com nossa preocupação com o meio ambiente. Entendemos que o melhor uso das matérias primas proporciona um menor impacto sobre o meio ambiente.” Alexandre de Almeida Diretor
A Elyon iniciou o processo de implantação de gerenciamento de cores no inicio do ano tendo em vista oferecer aos clientes um padrão de trabalho previsível e estável, além de evitar as discussões subjetivas e questionáveis para garantir a excelência gráfica de seus impressos. Através dos sistemas da GMG e DigitalInformation foi possível atingir os padrões exigidos pela norma ISO 12647-2 estabelecendo um padrão internacional nos trabalhos impressos.
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Este relatório foi produzido utilizando as melhores práticas em produtos e serviços gráficos disponíveis no mercado brasileiro. Pré-impressão: softwares :APOGEE PREPRESS e PORTAL; CtP :AVALON N8; Chapas :AZURA TS; impresso em papel certificado FSC e tinta à base de vegetal com retícula :Sublima e Inksave.