Ano XXII - Edição 126 -JWSPT FN CBJYBT UJSBHFOT t 1FRVFOPT FGFJUPT HSBOEFT EJGFSFOÎBT QPS "MFYBOESF ,FFTF t $POIFÎB P QSPHSBNB EF SÈEJP -JWJOH %FTJHO
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BAIXAS TIRAGENS CONHEÇA AS MUDANÇAS QUE ESTÃO CRIANDO UM NOVO NEGÓCIO PARA AS EDITORAS ATRAVÉS DA IMPRESSÃO DIGITAL
Ano XXII - Edição 126 - R$ 12,90
Revista Desktop
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MERCADO DE PAPEL Mares calmos? Qual a situação do mercado papeleiro no Brasil?
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EDITORIAL
Paulo Stucchi
Editor da Revista Desktop
DIA DO GRÁFICO Os imigrantes europeus, sobretudo os italianos, mudaram a cara do Sul/Sudeste do Brasil no final do século XIX. Talvez São Paulo tenha sido a cidade que mais sentiu essa influência. Comida, expressões, festas. E, também, a indústria, comércio e os movimentos populares. Foi a partir de um movimento popular que se instituiu o Dia do Gráfico, comemorado no último 7 de fevereiro. A data relembra uma grande greve de profissionais gráficos ocorrida em São Paulo em 1923. De lá para cá, muita coisa mudou. A indústria gráfica brasileira se modernizou, sobretudo a partir da década de 90 do século XX, e, hoje, nosso mercado é disputado por todas as maiores fabricantes de tecnologia gráfica do mundo, cujos negócios na Europa Ocidental e EUA estão estagnados. Temos, ainda, algumas entidades representativas de maior importância no contexto latino-americano. A Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) foi e continua sendo uma das maiores responsáveis pelo suporte dado ao mercado gráfico nacional; junto dela, surgiram outras associações que representam nichos desse segmento, entre elas, a Afeigraf, que realiza desde 2006 a ExpoPrint Latin America, maior feira gráfica da América Latina e uma das cinco maiores feiras gráficas do mundo. Hoje, são quase 20 mil gráficas operando em todo o país, muitas delas, vencendo prêmios internacionais e levando nossa criatividade a outras nações. um exemplo bem ilustrativo é o da FacForm, que mereceu uma matéria especial nesta edição. Além de vários Pinis, a gráfica pernambucana também faturou três Prêmios Sappi, um dos mais conceituados do mundo. E, falando em indústria gráfica, impossível deixar de lado as aceleradas mudanças pelas quais esse segmento vem passando nos últimos anos. Na matéria de capa, você ficará por dentro do mercado de livros em baixas tiragens, e, também saberá como a indústria papeleira tem lidado com o avanço da eletrônica na comunicação. Então, vire a página e curta mais esta edição conosco. TUTORIAIS: a Desktop apresenta para você os ícones que ilustram a revista e facilitam sua leitura. Conheça mais sobre eles ao lado. Divirta-se e boa leitura.
15m
Ícones de Download, Tempo de execução dos tutoriais e Matérias que vão para web, respectivamente. Dificuldade de execução dos tutoriais: fácil, médio e difícil, respectivamente.
EXPEDIENTE / Ă?NDICE DESKTOP PUBLISHING EDITORIAL LTDA. Rua Madre Maria BasĂlia, 237 - 13300-003 - Itu - SP Tel.: 11 4013-7979 - Fax: 11 4013-7977 E-mail dtp@dtp.com.br - www.dtp.com.br
DIRETOR Ismael Guarnelli - dtp@revistadesktop.com.br
EDITOR CHEFE Paulo Stucchi - MTB 029182 - paulo@dtp.com.br
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FIQUE DE OLHO
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MERCADO
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CONSELHO EDITORIAL Anderson Goes, Bruno Schrappe, Carlos Pinheiro JĂşnior, Carlos Samila, Claudio Gaeta, Eduardo Pereira, Fernando Maia, Ismar Miranda, Jorge Gasula Mir, Luiz Seman, MĂĄrcio Ribeiro, Nazareth Darakdjian, Osvaldo Cristo, Paulo Amaral, Salvador Sindona, Rafael Sanchez, Wilson Vieira.
PROJETO GRĂ FICO Zeh.Design
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NORMATIZAĂ‡ĂƒO
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OPINIĂƒO
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DIAGRAMAĂ‡ĂƒO E ARTE
Felipe Zacharias - felipe@photopro.com.br
ILUSTRADOR Getulino Pacheco - getpac@revistadesktop.com.br
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Guilherme Keese - guikeese@dtp.com.br
AndrĂŠ Lopes, Bruno Cialone, Bruno Mortara, Clovis Castanho, DemĂłsthenes GalvĂŁo, Fernando Mayer, Fabio Mortara, FlĂĄvio de Andrade Costa, Irineu Jr., JosĂŠ Donizete de Melo, LuĂz Seman, Marcelo Copetti, Marcelo Lopes, Marcos AraĂşjo, Mario Navarro, Pedro Bueno, Ricardo Minoru, Ricardo Polito, Tonie R. V. Pereira, Rolf Hinrichs, Vitor Vicentini, Wilson Caldana.
INTERNACIONAIS
Ismael Guarnelli - dtp@revistadesktop.com.br
DIRETORA FINANCEIRA Vivian Stipp - vivian@revistadesktop.com.br
COORDENAĂ‡ĂƒO DE EVENTOS Sandra Keese - sankeese@revistadesktop.com.br
CURSOS E EVENTOS ClĂĄudia Menezes - claudia@revistadesktop.com.br
ASSINATURAS Mariana Camargo - (11) 4013-7979 assinatura@revistadesktop.com.br
MARKETING
NO PAPEL
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t $POĂśSB OPTTB NBUĂ?SJB FTQFDJBM TPCSF P NFSDBEP editorial, seus desafios e as possibilidades fornecidas pelos livros em baixas tiragens.
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TOQUE FINAL t /FTUF BSUJHP UĂ?DOJDP EB %SVQB .JDIBFM 4FJEM destaca o acabamento 2.0 e as tendĂŞncias que irĂŁo aparecer na Drupa 2012.
Jack Davis - USA Helder Generoso - AustrĂĄlia
DIRETOR COMERCIAL
CRIATIVO
t J#PPLT "VUIPS B NBJT OPWB SFWPMVĂŽĂ?P "QQMF por Irineu De Carli Jr.
t 1BJOFM EF $POUSPMF GFSSBNFOUBT PDVMUBT por Vitor Vicentini.
WEB COLABORADORES
WORKFLOW t $POIFÎB P 3FNPUF %JSFDUPS TPMVÎ�P RVF simplifica a aprovação remota e reduz custos.
Jean-FrĂŠdĂŠric Pluvinage - jean@revistadesktop.com.br
TRATAMENTO DE IMAGEM
DESIGN t .BSDFMP -PQFT EFTUBDB P QSPHSBNB EF SĂˆEJP Living Design, que completou dois anos de vida e ĂŠ apresentado pela publicitĂĄria MĂ´nica Barbosa.
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PHOTOSHOP PRO
DICAS & TRUQUES
t 1FRVFOPT FGFJUPT HSBOEFT EJGFSFOĂŽBT por Alexandre Keese. t $BEĂ? P NFV SVN QPS "$ &TQJMPUSP t 7PJMĂˆ QBQFM DBSUPMJOB F VNB QJUBEB EF TBM por KauĂŞ Luz e Leonardo Luz. t .BMB 1PMBS QPS .BSDJP /FHIFSCPO
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IMPRESSĂƒO E TIRAGEM IGIL 11 4813-8696 21.000 exemplares
PERIODICIDADE BIMESTRAL Edição nº 126, fevereiro/março - Ano XXII - ISSN 1806-6240
IMAGENS As imagens utilizadas em tutoriais sĂŁo de total responsabilidade de seus autores
A REVISTA DESKTOP É UMA DRUPA MEDIA PARTNER E TRARà ARTIGOS TÉCNICOS DA FEIRA EM SUAS Pà GINAS.
COLABORADORES ALEXANDRE KEESE
KAUÊ LUZ
Um dos principais especialistas em Photoshop na América Latina, é consultor, criador do Grupo PhotoPro, organizador do Photoshop Conference.
Formado em Publicidade, Kauê é especialista em tratamento de imagens e pós-produção com o Photoshop. Dirige o Estúdio Luz e, também, sua empresa, a Estúdio de Imagem.
ANDRÉ LOPES
LEONARDO LUZ
Experiente especialista em fluxos de pré-impressão e aplicativos gráficos. Também ministra consultorias sobre ferramentas de prepress.
Fotógrafo consagrado no Brasil, com prêmios nacionais e internacionais. Está à frente do Estúdio Luz, um dos maiores do interior de São Paulo.
AC ESPILOTRO
MARCIO NEGHERBON
Formado em Comunicação Visual pelo Mackenzie, Espilotro especializou-se no uso criativo do Photoshop. Atualmente, trabalha na área de Design e Criação e é um dos diretores da A2 Publicidade.
Vencedor do Adrenalina Pura em 2007, Marcio trabalha no birô de imagens Meca, da gráfica Impresul de Porto Alegre (RS).
BRUNO MORTARA
MARCELO COPETTI
Reconhecidamente um dos maiores técnicos e conhecedores de processos gráficos do Brasil. Também é diretor da empresa Prata da Casa.
Diretor da Easycolor e colaborador da Desktop. Especializou-se em fluxos de controle de cores e calibração de dispositivos em ambiente gráfico.
FABIO MORTARA
MARCELO LOPES
Presidente do Sindigraf São Paulo, Abigraf Nacional e da PaperExpress, uma das empresas pioneiras em Impressão Digital no Brasil.
Designer premiado nacional e internacionalmente, é diretor da empresa Merchan-design e atual diretor de projetos da ADP- Associação dos Designers de Produto.
GETULINO PACHECO
OSVALDO CRISTO
Ilustrador que iniciou seu trabalho usando técnicas de pintura tradicionais, especializou-se em arte vetorial e, hoje, ministra cursos de Illustrator e também é ilustrador da Revista Desktop.
Há vinte anos na indústria gráfica, trabalhou na Auto-Gráfica, na Heidelberg do Brasil e, atualmente, atua na Hewlett-Packard como Gerente de Prévendas para impressoras de alto desempenho na América Latina.
HAMILTON TERNI
RICARDO MINORU
Consultor gráfico há mais de 35 anos e diretor da AN – Agência de Negócios. É criador, coordenador técnico e professor de Gestão Estratégica do curso de Pós-Graduação Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Escola Senai Theobaldo De Nigris.
Conhecido especialista em aplicativos gráficos, Ricardo Minoru realiza consultorias em gráficas e editoras. É autor de diversos livros sobre softwares gráficos.
IRINEU DE CARLI JR
VINÍCIUS AMARAL
Consultor Profissional Apple Macintosh, trabalha com a plataforma há mais de 20 anos, atendendo empresas e particulares em todo Brasil.
Formado pelo Senai em Artes Gráficas e especialista em Pré-impressão, Sistemas Web e pós-graduado em Gerenciamento de Projetos pela FGV. É autor do DVD InDesign & XML e consultor e desenvolvedor de projetos de diagramação automatizada.
JEAN PLUVINAGE
VITOR VICENTINI
Diagramador da Revista Desktop. Autor, junto com Ricardo Minoru, do primeiro livro no Brasil e no mundo sobre criação de revistas digitais para iPad e outros tablets.
Consultor e especialista em softwares de préimpressão. Vitor é autor de livros na área e consultor da Adobe em InDesign. Escreve periodicamente para a Revista Desktop com dicas sobre InDesign.
Hoje as gråficas precisam equilibrar suas açþes para atender tanto às pequenas tiragens quanto aos impressos mais complexos. Isto exige flexibilidade no acerto. Com a combinação de sistemas digitais e offset você estarå preparado para realizar qualquer tipo de trabalho. Nosso portfólio possibilita o melhor dos dois mundos, oferecendo em um único fornecedor todas as soluçþes que você precisa.
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FIQUE DE OLHO
AKAD LANÇA IMPRESSORA SEIKO COLORPAINTER W-54S PARA GRANDES FORMATOS A Akad, que representa marcas consagradas do segmento de impressão em grandes formatos para comunicação visual, anunciou o lançamento no Brasil da impressora Seiko ColorPainter W-54S. Voltada ao segmento de grandes formatos, a impressora possui qualidade fotográfica, pode ser usada para produção de painéis em backlights, tem tecnologia solvente e largura útil de 1,37 metro. A velocidade está estimada em 16 m2/hora e a resolução máxima é de 900x900 dpi. Outro destaque é a tecnologia DDP (Impressão Dinâmica de Pontos) para produzir jatos de três tamanhos diferentes de gotas, o que possibilita à impressora imprimir em altas velocidades, sem perda de densidade, maximizando a qualidade de impressão. Além disso, a impressora conta também com o inovador sistema “Smart Pass Technology 3”, que otimiza a colocação dos pontos e seu alinhamento, passada a passada, possibilitando a redução de bandings nas impressões, sem perder a produtividade.
www.akad.com.br
Impressora Seiko ColorPainter W-54S para grandes formatos
FERROSTAAL ANUNCIA NOVA DIRETORIA Foram anunciados Fábio Lobo como novo diretor-presidente da companhia, e Richard Möller, que era responsável pela área de rotativas, como o novo diretor-geral de operação para o segmento de máquinas. Os anúncios de Richard e Fábio fazem parte de uma série de reestruturações internas da Ferrostaal. Segundo Fábio Lobo, executivo que fez carreira na empresa, com atuações no Brasil e em países da América do Sul, como Peru e Chile, o objetivo é adaptar-se ao cenário atual do mercado, já que boa parte da estrutura ainda era remanescente da antiga Intergráfica. Para Richard, outro executivo que construiu uma sólida carreira na Ferrostaal (possui 13 anos de trabalho na empresa), o objetivo é tornar a empresa mais ágil, enxuta e dinâmica. Contudo, segundo Richard, o mercado gráfico não sentirá alterações no que se refere ao atendimento, suporte e parceria com as tradicionais representadas da Ferrostaal no Brasil. “O que haverá, sim, é um estreitamento ainda maior de nossas parcerias, e a busca por parceiros sólidos em áreas que ainda não atuamos”, frisou Richard. Mario Barcelos, que até então atuava como presidente da Ferrostaal, passa a se dedicar ao trabalho da companhia que se refere à comercialização da Ryobi nos EUA. A Ferrostaal continuará, segundo afirmação dos executivos, a comercializar no Brasil as marcas que já se tornaram consagradas no país, como Ryobi, TKS, Manugraph, Kolbus e Horizon.
(11) 5522-5999
JORGE SUÁREZ É ANUNCIADO COMO DIRETOR DE VENDAS DA NELA PARA AL E CARIBE Jorge Suárez foi anunciado nesta semana como o novo diretor de vendas da NELA para as regiões da América Latina e Caribe. Colombiano, Suárez faz parte da equipe da NELA na região há sete anos e meio, e tem atuado na região latino-americana desde então, sempre na abertura de novos mercados. “Estou muito grato por terem me concedido esse novo desafio e ajudar na expansão da NELA na região latino-americana e nos mercados do Caribe”, disse Suárez.
Fábio Lobo (E), e Richard Möller (D)
RICOH BRASIL INCORPORA INFOPRINT O Grupo Ricoh anunciou que, a partir do dia 1º de janeiro de 2012, a InfoPrint Solutions Company se tornou oficialmente uma subsidiária integral da Ricoh Brasil. As duas empresas iniciaram o processo de joint venture mundialmente em junho de 2007. Desde maio de 2011, algumas unidades e subsidiárias da Ricoh na América Latina já anunciaram a incorporação total e, agora, chegou a vez do Brasil. O grande objetivo da junção das duas empresas no país é tornar-se uma companhia ainda mais forte no mercado nacional, complementando e agregando todos os serviços e soluções que a Ricoh oferece aos seus clientes brasileiros. A partir de agora, com a incorporação, a Ricoh Brasil irá crescer ainda mais no país, dobrando de tamanho em 2012. O quadro de funcionários da companhia irá aumentar para cerca de 450 e a empresa passará a ter também outra filial brasileira. Além da sede do Rio de Janeiro, a Ricoh terá também, a partir do início do próximo ano, um escritório em São Paulo. A expectativa da companhia é que o faturamento da Ricoh no Brasil também dobre para o próximo ano. O grande objetivo da empresa é aumentar sua atuação no mercado nacional e também aumentar ainda mais o seu market share brasileiro. De acordo com o presidente da Ricoh Brasil, Diego Imperio, a integração com a InfoPrint expandirá ainda mais a capacidade da empresa em satisfazer as exigências dos clientes. “A Ricoh irá agregar mais um know-how de uma empresa líder no segmento de formulário contínuo, além de trazer para si uma cultura de serviço da IBM. Dessa forma, nós ofereceremos um serviço ainda mais amplo, além de suporte e soluções técnicas ainda mais superiores aos nossos clientes”, destaca Imperio. A InfoPrint Solutions foi criada com base nos 50 anos de experiência da IBM no segmento de impressão de produção e na excelência da Ricoh em soluções e inovações tecnológicas. A empresa também é especializada no fornecimento e implementação de fábricas automáticas de documentos, em marketing documental de precisão, além de soluções de impressão e hardwares especializados.
www.ricoh.com.br
MILTON FETTER É ANUNCIADO DIRETOR COMERCIAL Milton Fetter, que desde 2005 ocupava o cargo de gerente-geral da IBF nos EUA e assessoria de vice-presidência, gerência de marketing e exportações, foi anunciado como novo diretor comercial do departamento Graphix da IBF. O departamento é responsável pelas soluções gráficas da companhia brasileira – única fabricante chapas e chapas digitais da América Latina.
www.ibf.com.br
São, literalmente, centenas de dicas de Photoshop espalhadas por 25 capítulos, ilustradas com imagens surpreendentes, daquelas que provocam e fazem a imaginação viajar e, juntas, ultrapassam 3 horas de puro conhecimento, destacando-se como o treinamento ideal para aqueles que desejam se tornar Experts em Photoshop!
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MERCADO
KODAK ENCERRA 2011 CELEBRANDO RECORDES, PRÊMIOS E CRESCIMENTO NO NORDESTE Primeiro lugar em market share na região Nordeste, Kodak termina 2011 com instalação de uma NexPress SE 2500 na Provisual de Recife. Sem dúvida alguma, 2011 será um ano para se lembrar e comemorar na divisão de artes gráficas da Kodak. Isto porque a empresa atingiu marcas inéditas, cresceu em mercados emergentes, e aumentou a penetração em segmentos cuja presença não era tão grande até então. Foi assim no segmento de jornais, no qual anunciou, neste segundo semestre, a parceria com dois dos maiores jornais da região Norte: O Diário do Pará e O Liberal, ambos na área de pré-impressão. Ainda na região Norte/ Nordeste do país, a Kodak apresentou um expressivo crescimento, consolidando-se como líder no market share na área de pré-impressão (CtP e chapa). Ainda no final de 2011, a empresa anunciou a instalação de mais uma Kodak NexPress, desta vez, na Provisual de Recife (PE), gráfica tradicional que atua em toda a região Nordeste desde 1995. Para celebrar, a Provisual, em parceria com a Kodak, realizaram no dia 19 de dezembro um evento no salão do hotel Golden Tulip (Recife) no qual receberam diretores de agências e diretores de criação e propaganda para apresentar as possibilidades de criação e impressão da NexPress. Estiveram presentes José Gomes e Antonio Serpa, diretores da Provisual, Maurício Carlini, gerente de produto da Kodak para impressão digital no Cone Sul, Luiz Felipe Cunha, especialista de produto para a área digital da Kodak, e Laércio Teixeira, gerente de contas regional para o Norte e Nordeste da Kodak.
RICARDO KARBAGE É O NOVO PRESIDENTE DA XEROX NO BRASIL Ricardo Karbage é o novo presidente da Xerox do Brasil, uma das mais importantes subsidiárias da Xerox Corporation. Ao longo de mais de 20 anos de carreira na Xerox, Karbage atuou em diferentes atividades comerciais, de marketing e gestão até integrar o comitê executivo da operação brasileira como diretor executivo de marketing e posteriormente diretor executivo para sistemas de produção gráfica e impressão de grande porte, e diretor executivo de serviços. Depois de atuar por dois anos como presidente da Xerox Chile, Ricardo Karbage volta ao Brasil com o desafio de inaugurar uma nova etapa na trajetória de crescimento da operação brasileira. Em sua nova função, Karbage substitui o israelense Yoram Levanon, que agora assume a presidência da divisão geográfica da Xerox para a Europa Central, Leste Europeu, Turquia e Israel. À frente da Xerox Brasil, Karbage será responsável pela gestão da estratégia da empresa e suas unidades de negócio em todo o território nacional, supervisão da operação comercial para todo o portifólio de produtos e serviços, marketing, suporte e relações com clientes da subsidiária brasileira.
www.xerox.com.br
www.kodak.com.br
COMERCIAL BOA VISTA INOVA ACOMPANHANDO O CRESCIMENTO NO NORDESTE Kodak NexPress obtém sucesso no Nordeste, sendo inclusive instalada na gráfica Provisual, de Recife
Não é segredo para ninguém no segmento gráfico que o Nordeste é uma das regiões que mais cresce em oportunidade e tecnologia. Assim como ocorre na maioria dos
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ramos de atividade, as empresas buscam os mercados emergentes, e entre eles, o Brasil, para crescerem com novos negócios. Internamente no Brasil, regiões como o Nordeste são as que apresentam maiores oportunidades de crescimento, com a chegada de novas indústrias e desenvolvimento – o que inclui a indústria gráfica. Considerada por muitos a capital do Nordeste e cidade mais industrializada da região, Recife (PE) possui gráficas de excelência, algumas delas, vencedoras de importantes prêmios gráficos nacionais e internacionais. Mesmo que as fabricantes e suas filiais não possuam escritórios centrais na região, o crescimento da região nordeste fez com que essas companhias multinacionais dinamizassem seus negócios da região através de suas representadas e canais de distribuição. Entre esses canais, merece destaque a Comercial Boa Vista, que possui escritório em Recife, filial na Bahia, e novo e amplo depósito em João Pessoa (PB), construído para acompanhar o crescimento no número de parcerias que a Boa Vista acumulou nos últimos anos. Além disso, conta ainda com salas de treinamento, equipe de atendimento, venda e distribuição para atender estrategicamente a maior parte da região nordestina. A Comercial Boa Vista hoje representa para a região as tecnologias Kodak entre soluções digitais para pré-impressão e matrizes de impressão offset digitais. E os laços entre Kodak e Boa Vista tendem a crescer em 2012, com a expansão das instalações de impressão digital na região, novos clientes na área de consumíveis e, acima de tudo, as perspectivas de negócios geradas pela Drupa 2012. Além da Kodak, a Comercial Boa Vista representa empresas-líderes no segmento, tais como Flint Group, Suzano, International Paper, Bignardi, Epson, 3M, Scrity entre outras. Criada por Carlos e Gustavo Araujo, a Comercial Boa Vista atua no mercado há 12 anos. Inicialmente, foi criada com o objetivo de fornecer tecnologia gráfica para a região nordeste. Porém, hoje, a situação é bem diferente de há 12 anos. “O mercado tornou-se mais exigente, nosso segmento se profissionalizou. Aqui, tínhamos um problema grave com o gráfico que não ligava para qualidade e profissionalismo. Isso melhorou. E, com clientes mais exigentes, temos que trabalhar para atender a essa exigência. A Boa Vista procura parceiros e fornecedores, com condições e capacidade de treinamento e busca sempre focar nos melhores do mercado”, disse Carlos Araujo.
Ainda segundo Carlos, o perfil profissional da Boa Vista é muito positivo. “Não há em nossa região um revendedor com os parceiros e bandeiras que temos. O que há de melhor no mercado, oferecemos ao cliente. Quando eles pensam num produto de ponta, ele sabe que pode encontrar com a gente e vimos na Kodak a única empresa do mercado com a oferta e portifólio de soluções graficas que pode realmente agregar valor ao negócio gráfico. Por isso, estamos bastantes otimistas”, finaliza.
Equipe da Comercial Boa Vista
METRICS EXPANDE EXPORTAÇÃO PARA 9 PAÍSES DA AMÉRICA LATINA A Metrics Sistemas de Informação, empresa brasileira, referência em tecnologias de gestão para os setores gráfico e de embalagem, encerrou o exercício de 2011 com um crescimento total de 27%. A empresa é a única no Brasil a exportar software de gestão para as indústrias gráfica e de embalagem e único fornecedor desta tecnologia em alguns países da Região. Ao longo de 2011, a Metrics expandiu sua presença na América Central e num total de 9 países da América Latina (além do Brasil), região onde a empresa atua através de sua filial no México. Nos países da América Latina, a Metrics ampliou em 38% a sua base de clientes internacionais no último ano, representando uma das mais altas taxas de crescimento na região ao longo dos últimos anos. Além de registrar crescimento nas vendas, a Metrics comemorou em 2011 a conquista de clientes em El Salvador e Bolívia. A empresa avançou também no Equador, onde já fornecia software de gestão integrada para as líderes nos segmentos promocional e editorial do país: as empresas Grupo Gráfico ABAD e a indústria gráfica Mariscal.
www.metrics.com.br
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MERCADO
AG BOOK, ALPHAGRAPHICS VÊ OPORTUNIDADES DO LIVRO SOB DEMANDA A AG Book, projeto de publicação de livros sob demanda da Alphagraphics, está colhendo seus resultados. Desde que foi lançado, a ferramenta de publicação via Web (web-to-print) vem realizando o sonho de diversos autores em todo o Brasil. Para Rodrigo Abreu, diretor da rede Alphagraphics no Brasil, o mercado editorial está longe de uma crise. Mas, passa, sim, por mudanças importantes. “Creio que, como todo o mercado editorial mundial, está se adaptando e encontrando o caminho em volta a todas as mudanças e incertezas com relação ao formato atual. O que eu entendo é que ele está atrasado em alguns aspectos, se comparado a grandes mercados, como o dos EUA, e isto pode ter reflexo nos resultados a curto e médio prazo. É necessário se mexer rápido e aceitar as transformações que estão acontecendo. Não adianta insistir para todos os autores e mercados em um modelo de publicação que serve e atende poucos”, disse Rodrigo. Segundo ele, a impressão digital é peça-chave para a democratização da produção literária no Brasil e no mundo, viabilizando projetos em baixas tiragens ou sob demanda, descentralizando a impressão (que pode ser demandada a partir de qualquer lugar), facilitando a atualização de conteúdo e a reimpressão do mesmo, interatividade por meio
Rodrigo Abreu aposta na impressão digital como forma de democratizar a publicação em baixas tiragens.
de QR Codes, referências e URLs, e evitando desperdício de papel usado na impressão de livros que morrerão em estoques. Deixa-se de imprimir “à toa”, sem um destino final. Não há mais desperdício de papel e os livros sob demanda já têm um direcionamento final claro”, afirma.
www.agbook.com.br
SOLUÇÕES DE VINCO MORGANA SÃO DESTAQUES NO ACABAMENTO DA IMAGEM DIGITAL Com 17 anos de atuação no mercado promocional, comercial e transacional, a Imagem Digital é uma das principais empresas da capital paulista quando o assunto é investimento em tecnologia de impressão digital. Liderada pelo diretor Carlos Moreira, a empresa localizada na Avenida Consolação possui hoje a respeitável marca de 140 funcionários, operando em três turnos (24 horas) para atender a demanda de serviços. Ou seja, para suprir a necessidade de alta produção, contar com soluções que permitam a entrada, gerenciamento e saída de trabalhos rapidamente, sem desperdícios ou contratempos é fundamental. “Pensamos em produtividade em todas as etapas. Desde a entrada dos trabalhos, para qual possuímos conexão Internet de alta velocidade, até a impressão e, também, o acabamento”, explica Carlos. A Imagem Digital possui um parque de impressão composto, hoje, por duas impressoras Xerox 1000 (coloridas), uma impressora P&B Xerox Nuvera 288, seis DocuTech, três impressoras Océ monocromáticas e, para impressos
Vincadeira Morgana instalada na Imagem Digital
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offset, duas Printmaster modelos 52 e 74, da Heidelberg. Com toda essa tecnologia de impressão, como a gráfica BTTFHVSPV B QSPEVUJWJEBEF UBNCÏN OP BDBCBNFOUP “Pesquisamos algumas soluções que atendessem à nossa demanda e encontramos o parceiro ideal na Morgana”, explica Carlos. A parceria entre a Morgana, cujos equipamentos são representados pela Diginove há quase cinco anos no Brasil, e a Imagem Digital rendeu frutos. A gráfica foi a primeira empresa no país a instalar uma vincadeira Morgana e, desde então, a parceria só cresceu. “Há equipamentos de vinco ou dobra, porém, nenhum deles tem a qualidade que as soluções de vinco da Morgana oferece”, explica Carlos. “Temos outros sistemas de dobra aqui na Imagem Digital, mas, mesmo assim, optamos por fazer o vinco na Morgana e, depois, o restante
do processo nos outros equipamentos”, acrescenta, justificando o fato de as vincadeiras da fabricante inglesa terem sido desenvolvidas especialmente para impressos digitais. “Para quem, como nós, está focado em qualidade, não há outra alternativa.” Depois do investimento pioneiro numa Morgana DocuCreaser (que hoje opera em uma outra unidade da gráfica, também em São Paulo), a Imagem Digital já investiu em outros dois modelos: uma DigiCreaser formato 33 e uma AutoCreaser 50 para ter mais flexibilidade em outros formatos até 50cm. Entre os highlights dos equipamentos Morgana, Carlos destaca ainda o rápido tempo de acerto, fácil operação, baixa manutenção e qualidade do vinco. Hoje, cerca de 100 mil capas/mês são vincadas nos equipamentos.
www.imagemdigital.com.br
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MERCADO
FESPA CHEGA AO BRASIL COM LANÇAMENTO DA FESPA BRASIL 2013
A FESPA está formando uma joint venture com a empresa brasileira de eventos APS, organizadora da ExpoPrint, o maior evento de artes gráficas na América Latina. A primeira iniciativa dessa joint venture será o lançamento da FESPA Brasil ao lado da ExpoPrint Digital 2013, que irá ocorrer no Expo Center Norte, em São Paulo, de 13 a 16 de março de 2013. Ao realizar paralelamente a FESPA Brasil com a ExpoPrint Digital 2013, o evento terá agora um foco duplo. A FESPA Brasil vai oferecer aos visitantes uma mostra abrangente das mais recentes inovações em impressão de grande formato (serigrafia, digital e têxtil), impressão de vestuário, sinalização e sinalização digital. Já a ExpoPrint Digital continuará a fornecer uma visão geral da impressão transacional, mala direta, impressão de dados variáveis, publicação digital e impressão digital de rótulos e embalagens. A FESPA Brasil 2013 irá combinar uma exposição de alta qualidade consistente com eventos da FESPA em todo o mundo, com características educacionais fornecidas pela FESPA e adaptadas às necessidades específicas do mercado brasileiro. A joint venture entre FESPA e APS fornece para a FESPA 50% de propriedade da FESPA Brasil. A parte dos lucros da FESPA no evento será implantada no programa de reinvestimento mundial FESPA “profit-for-a-cause”, para beneficiar a comunidade global de prestadores de serviços de impressão da FESPA.
Neil Felton, diretor-gerente de exposições e eventos da FESPA, explica: “O Brasil é reconhecido como uma das economias de mais rápido desenvolvimento do mundo, e a Copa e os Jogos Olímpicos vão fornecer um enorme impulso a este mercado já vibrante para impressão de grande formato.” “Avaliamos este mercado há vários anos, nos conectando com associações comerciais locais para compreender a oportunidade e a demanda por um evento FESPA. Nós sentimos que este modelo de parceria com um empresário líder na região é o melhor, o que nos permite combinar o conhecimento de mercado e os contatos da APS com a nossa reconhecida competência global no fornecimento de experiências ricas em conteúdo sobre impressoras de grande formato para os visitantes.” A APS é a empresa organizadora da ExpoPrint, evento realizado a cada quatro anos em nome dos associados da Afeigraf. A ExpoPrint contou, em sua última edição, com mais de 35.000 visitantes. A APS também licencia a marca ExpoPrint para o evento ExpoPrint Digital, que ocorre com maior regularidade, a cada dois anos. Neil Felton continua: “A ExpoPrint é uma marca fortemente estabelecida no Brasil, e estamos todos confiantes de que, pela realização paralela da FESPA Brasil com a ExpoPrint Digital, podemos oferecer aos visitantes regionais novas perspectivas. Sabemos que há um apetite forte no Brasil por conteúdo atraente, inspirador e educativo, o que é uma característica muito popular de nossos eventos em outras partes do mundo.“ A chegada da FESPA no Brasil acompanha a história de sucesso da organização há cinco anos no México, onde assumiu um evento de comunicação visual estabelecido em 2008, que posteriormente teve um crescimento de 30% sob a marca FESPA Mexico. Alexandre Keese, diretor da APS, complementa: “O mercado vai ficar surpreso com a qualidade da exposição e o conteúdo que a FESPA vai trazer ao Brasil. O visitante vai experimentar uma feira que traz, além de grandes soluções, um conhecimento que auxilia sua vida profissional junto com conferências e outras ações que estamos planejando.” A joint venture entre FESPA e APS será dirigida por Neil Felton, diretor-gerente de exposições e eventos da FESPA, e Alexandre Keese, diretor da APS.
www.fespabrasil.com.br
Impressão Ecológica – mais do que Marketing O assunto da atualidade é ecologia. Companhias orgulham-se e enfatizam ações com o apelo da sustentabilidade. Empresários e consumidores estão mais conscientes e a maioria das pessoas já tem noção da importância de preservar o meio ambiente. Dentro de uma perspectiva empresarial, muitas companhias desenvolvem ações de ecomarketing para comercializar e impulsionar a venda de seus produtos e esquecem da verdadeira intenção em apoiar e incentivar ações ecológicas. O setor gráfico tem plena consciência de que imprimir sem agredir o meio ambiente é uma atitude estratégica e rentável e muitos clientes das gráficas já exigem do fornecedor uma postura que minimiza os impactos na natureza. A Heidelberg adota uma política há mais de 30 anos investindo em ações amigáveis ao meio ambiente - as principais instalações da empresa atendem às diretrizes do padrão internacional ISO 14001:2004 e seus equipamentos trazem inovações que permitem ao gráfico a economia de energia, menos consumo de papel e insumos. Além disso, a empresa estabelece medidas e documenta metas ambientais. Quando se trata de soluções abrangentes para impressos ecologicamente corretos, a Heidelberg lidera no setor e centraliza ações em três áreas:
Eco News ū 5HGX©¥R GH &22 - considerando que o papel tem
A Heidelberg investe pesado em ações que beneficiam
90% do CO2 em um trabalho de impressão, produtos
o desenvolvimento sustentável e é pioneira na
Heidelberg ajudam na diminuição de perdas: alguns
criação de soluções eficazes com alta tecnologia.
exemplos são as ferramentas Prinect - que integram
Dessa forma, disponibiliza equipamentos e produtos
todo o fluxo de trabalho de uma gráfica; a unidade
ecologicamente corretos de acordo com os padrões
Anicolor de entintamento; a folhadeira transversal
exigidos pela indústria para proteção ambiental.
CutStar para produção de papel no formato requerido;
A linha Saphira foi criada para que os clientes
sistemas espectrofotométricos para medição de cores e
possam ter acesso a uma ampla e completa gama de
sistemas em linha de inspeção de folhas para controle
produtos de consumo cuidadosamente selecionados,
de qualidade durante o processo de impressão.
testados e aprovados para atender às necessidades de cada gráfica na pré-impressão, impressão e
Além disso, a Heidelberg oferece opções que
acabamento. A linha Saphira ECO possui chapas
permitem diminuição do consumo de energia,
Saphira Chemfree, tintas à base de óleo vegetal
como por exemplo o CtP Suprasetter A52 / A75 e os
e matéria de fonte renovável com a Bio Speed, a
sistemas periféricos da linha Star, como a central
linha de pó antimaculante à base de amido Saphira
de suprimento de ar AirStar e o secador DryStar.
antimaculante ZOWL e vernizes à base de água.
A fabricação de impressoras com carbono neutro também é um importante fator que colabora com a
Em mais uma ação de conscientização do empresário
ecologia.
do setor, a Heidelberg lançou uma publicação chamada HEI Eco – Soluções para Impressão Ecológica,
ū 5HGX©¥R GH HPLVV·HV – possível por meio da
que mostra todas as ações desenvolvidas pela
economia com produtos de lavagem utilizados em
empresa há anos, que ajudam ao gráfico obter uma
nossos dispositivos automatizados de lavagem de
produção mais “verde”.
cilindro, blanquetas e contra-pressão. Economia de pó antimaculante utilizado no sistema pulverizador PowderStar AP 500, aumento da vida útil das soluções de molha que podem ser filtradas com o FilterStar e FilterStar Compact; através da redução de VOCs e de ruídos em todas as peças das máquinas com abafador absorvente de som. ū (YLWDQGR SHUGDV – além do papel, a Heidelberg minimiza outras formas de desperdício em todas as áreas da produção com as chapas Saphira Chemfree para o Suprasetter, menos tinta residual com o uso do InkStar e desperdício de água com a utilização do sistema de filtragem de duplo-estágio FilterStar e FilterStar Compact.
Caso se interesse em receber gratuitamente a publicação HEI Eco – Soluções para Impressão Ecológica, ligue para Martina Ekert, Marketing, fone 11 5525-4403 ou pelo e-mail martina.ekert@heidelberg.com
DESIGN
Marcelo Lopes
VER O DESIGN
OUVINDO
NO DIA NACIONAL DO DESIGN, A COMEMORAÇÃO FOI TOTAL! O PROGRAMA LIVING DESIGN, APRESENTADO PELA PUBLICITÁRIA MÔNICA BARBOSA, COMPLETOU SEUS DOIS ANOS DE VIDA. E MARCELO LOPES REVELA TUDO SOBRE ESSA PROGRAMAÇÃO ALTERNATIVA DE VER O DESIGN OUVINDO!
Revista DESKTOP
Carro smart do Living Design, inteiramente adesivado com o logo criado pela agência Motorstrategy - Neogama/BBH
LIVING DESIGN NAS ONDAS DO RÁDIO Para quem é apaixonado por design, pode ficar antenaEP PVWJOEP UBNCÏN P -JWJOH %FTJHO F BVNFOUBS B SFEF 0QT B BVEJÐODJB Hoje, já são mais de 100 mil ouvintes no boletim da manhã, às 8h, e mais de 150 mil ouvintes no boletim da tarde, às 15h40, da Alpha FM. Durante esse tempo, o Living Design já provou que é possível falar de maneira simples e descontraída sobre referências em design, arquitetura, arte e decoração, influenciando diretamente a qualidade de vida das pessoas, vencendo o tabu de que era impossível falar de assuntos tão “visuais” no rádio. Mônica Barbosa afirma que a missão do Living Design é fazer com que a cultura do design e arquitetura seja incorporada pela comunidade e setores público e privado com o intuito de melhorar a qualidade de vida das pessoas, garantindo o crescimento sustentável das cidades e promovendo o desenvolvimento estético do nosso país. Descolado, sem perder de vista o viés da utilidade pública, o programa leva informação de qualidade para mostrar que o design contribui – e muito – para a vida EF UPEPT OØT OB QSÈUJDB
Eduardo Leite, diretor de programação da rádio Alpha FM, conta por que decidiu apostar na ideia do programa. “A Mônica tinha uma ideia muito bem desenhada na cabeça e me mostrou a resposta para uma pergunta que a gente já se fazia aqui na rádio, que era ‘será que existe uma fatia de público para um programa que fala sobre EFTJHO "QØT EPJT BOPT BDIP RVF KÈ QPEFNPT DIBNBS de sucesso um programa tão inovador como o Living Design. Com o programa, a rádio passou a ser percebida de uma forma boa e positiva por um público que até então desconhecia a Alpha”, afirmou Leite. Mas o reconhecimento não vem apenas da emissora. Hoje, as principais instituições ligadas à arquitetura e ao design brasileiro também são parceiras do programa, como a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA), a Associação Brasileira de Designers de Interiores (ABD), a Associação dos Designers de Produto (ADP), a Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign), o Instituto dos Arquitetos do Brasil – departamento São Paulo (IAB-SP) e o Museu da Casa Brasileira, que é referência no Brasil e no exterior quando o assunto é o design do nosso país.
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“Nossa parceria com o Living Design é consistente e, além de permitir uma ampla divulgação e acesso a um público novo pelo rádio, tem aumentado o alcance da programação do museu de forma que dificilmente seria conseguida, visto que não temos previsão orçamentária para este fim”, disse Giancarlo Latorraca, diretor técnico do MCB. E as parceiras se estendem às empresas privadas. Como o Living Design acredita que o mundo necessita de um novo modelo de sustentabilidade, o programa firmou um acordo com a Mercedes-Benz e circula pela cidade em um smart – veículo conhecido por ser compacto, ocupar menos espaço nas ruas e contribuir para uma melhor qualidade de vida. E o smart do Living Design é mais do que especial, e chama muito a atenção por onde passa, já que é inteiramente adesivado com o logo super colorido criado pela agência Motorstrategy - Neogama/BBH.
LIVING DESIGN PEGANDO OUTRAS ONDAS! O ano de 2011 foi cheio de conquistas para Mônica Barbosa. Além de estrear uma coluna no portal da revista Caras, o Living Design chegou ao Rio de Janeiro e, desde maio, é exibido duas vezes por dia na rádio SulAmérica Paradiso. O próximo passo, agora, é estrear em outras cidades brasileiras (Belo Horizonte é a próxima), e preparar o terreno para a conversão do blog do programa em portal na Web. Passos grandes e bastante significativos, que devem agregar ainda mais valor à missão de mostrar a todos o poder transformador do design, da arquitetura, da decoração e da arte. FIQUE ANTENADO! Living Design na Alpha FM, às 8h e às 16h40 em São Paulo, às 13h20 e às 20h na Sulamérica Paradizo no Rio de Janeiro.
marcelo@merchan-design.com.br
DESIGN É... Design é... realizar um projeto a partir do entendimento das necessidades dos seres humanos, dos sonhos ainda não realizados e do futuro sustentável que queremos ter. Elsie Quintaes Marchini Caloête
Design é, nos dias de hoje, uma obrigação, não uma opção. Hécliton Santini Henriques
Design é estratégia e sentimento, técnica e emoção! João Raposo
Design é entender o passado, provocar o presente e antecipar o futuro para - combinando empatia, criatividade e racionalidade - satisfazer as necessidades do usuário, tornar a vida mais agradável viabilizando a relação entre produção, consumo e uso. Julio Bertola
Design é.... criação com paixão e alma dos desejos e necessidades futuras, melhorando a nossa vida e o nosso meio ambiente. Peter Fassbender
NORMATIZAÇÃO
Bruno Mortara
OS PACOTES DE SOFTWARE PARA ECONOMIZAR TINTA NA HORA DA IMPRESSÃO BRUNO MORTARA REVELA ESTUDOS E CONCLUSÕES SOBRE SOFTWARES DE ECONOMIA DE TINTA
INTRODUÇÃO No final de 2010, a Idealliance, grupo de associações norte-americanas, criou um ensaio dos principais aplicativos de pré-impressão dedicados a fazer separações de cores com o intuito de economizar tinta na hora da impressão. Para esclarecer o que é economia de cores, este artigo passará rapidamente pelos conceitos de GCR (Grey Component Replacement), UCR (Undercolor Removal), separação e re-separação, além de total de tintas ou TAC (Total Area Coverage). Após esses esclarecimentos, será possível examinar os resultados dos testes com os pacotes comercializados no mercado e entender sua eficácia e a relevância do teste comparativo. SEPARAÇÃO DE CORES Toda vez que utilizamos algum processo de impressão, seja ele um processo analógico ou digital, utilizamos o modelo de cores CMYK, também conhecido como síntese subtrativa. Ele leva este nome pois cada uma das cores
CMYK (ciano, magenta, amarelo e preto) funciona como um filtro de subtração parcial ou total dos componentes da luz incidente sobre o papel: vermelho, verde e azul (RGB). O ciano filtra totalmente o vermelho, o magenta filtra totalmente o verde e o amarelo filtra totalmente o azul. Dessa maneira, construímos as cores impressas com percentuais de CMYK. O preto tem a função de dar mais profundidade às áreas escuras, além de sua produção e preço de mercado serem bem mais econômicos. Portanto, todos os conteúdos impressos são feitos com percentuais de ciano, magenta, amarelo e preto. UCR E GCR Durante o processo de separação de cores, há algumas estratégias de separação, uma vez que o sistema de cores CMYK tem uma característica singular que nenhum outro sistema possui: uma cor pode ser feita de diversas maneiras. Por exemplo, posso construir uma cor com 10% de ciano, 9% de magenta e 9% de amarelo ou
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O PRINCIPAL BENEFÍCIO DA OTIMIZAÇÃO DE TINTA É A ECONOMIA OBTIDA NA SUA REDUÇÃO, SEM COMPROMISSO DA QUALIDADE FINAL posso obter a mesma cor, num certo processo teórico, com 5% de ciano, 4% de magenta, 4% de amarelo e 5% de preto. A geração do preto possui as estratégias de GCR ou UCR. Simplificadamente, o UCR retira quantidades de CMY de áreas escuras acromáticas (neutras) e substitui por preto. Já a estratégia GCR substitui quantidades de CMY de quaisquer áreas, cromáticas ou não, e substitui por preto. No passado, o UCR era a tecnologia dominante e, hoje, o GCR predomina no mercado. Como, em geral, utilizamos perfis de cor para conversões de cores, não nos atentamos para a estratégia utilizada, mas nos perfis mais comuns, como o ISOcoated_v2_eci, a estratégia é um GCR médio. No GCR podemos substituir áreas de ciano, magenta e amarelo por seu correspondente em preto (sempre que estejam na proporção do balanço de grises). Essa substituição pode ser fraca, média ou forte. Quanto mais forte, menor o total de tintas. TAC – TOTAL DE TINTAS O processo CMYK permite teoricamente uma cobertura de tinta de até 400% (100% para cada cor – CMYK). Embora esse nível de tinta seja teoricamente possível, na prática, aplicar essa quantidade de tinta elevaria os custos absurdamente, assim como o decalque, o tempo de secagem e criaria muitos problemas de ajustes de impressão. A quantidade de tinta que um processo de impressão pode aceitar adequadamente depende diretamente do tipo de processo, da tinta e do substrato. Por essa razão, diferentes segmentos da indústria e gráficas utilizam limites de tinta apropriados para o seu processo de impressão. O segmento de impressão rotativa de revistas, por exemplo, tem um total de tinta de 300%, enquanto o promocional com papéis couché vai até 330%. O processo mais crítico é a impressão de jornais (coldset) onde o limite é de 240%. Os sistemas de pré-impressão, através de aplicativos de otimização de tinta, permite
reduzir a quantidade de tinta no arquivo de entrada para que o arquivo processado atenda às especificações acima, sem alterar a cor da imagem na saída impressa. OTIMIZAÇÃO DE TINTA O principal benefício da otimização de tinta é a economia obtida na sua redução, sem compromisso da qualidade final. Em 2009, foi realizado um estudo de otimização de tinta pela norte-americana PIA que incluiu muitos dos fornecedores, sem identificar os mesmos nos resultados. No estudo de 2010, apresentado na TAGA, pôde-se concluir que a utilização de otimizadores de tinta pode ser feita com segurança e reduzir o seu consumo em até 30%, o que reduz os custos de impressão substancialmente. O gerenciamento de cores com uma condição de impressão de referência é uma tecnologia que permite a otimização da tinta, uma vez que fornece uma descrição dos pontos de cor final. A maioria das soluções utilizam uma forma de mecanismo ICC ou perfil do tipo Device Link proprietário. O perfil do tipo Device Link é uma maneira de converter um espaço CMYK para outro (por exemplo de offset rotativa para offset plana) sem comprometer as cores puras primárias e secundárias, o que é fundamental. Preservar os elementos em preto puro (ou outras cores CMYK/RGB puras) é crucial para um sistema de otimização de tinta. O processo de conversão, muitas vezes chamado de re-separação, não deve introduzir anomalias em trapping, registro, overprints ou degradês. EMPRESAS E PRODUTOS PARTICIPANTES A maioria dos fornecedores com produtos de economia de tinta existentes no mercado participou deste estudo e permitiu que seus dados fossem tornados públicos. A Figura 1 (no box da outra página) traz a lista dos fornecedores que participaram do estudo, incluindo preços (em dólares e na época do estudo) e suas funcionalidades.
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DELTA E (2000) Em todo o estudo os produtos aparecem em ordem alfabĂŠtica e nos grĂĄficos o primeiro elemento ĂŠ o arquivo original sem modificação, seguido pelos fabricantes em ordem alfabĂŠtica. O relatĂłrio usa a unidade de diferença de cores Delta E (2000). Ao comparĂĄ-lo a outros estudos similares, em que se utilizou o Delta E 76 (ab), nota-se que o Delta E (2000) resulta, em mĂŠdia, em valores 50% inferiores. Assim, um valor de Delta E (ab) de 4,0 seria, em mĂŠdia, na faixa de DE (2000) = 2,0, quando calculado para um patch de mesma cor. RESULTADOS DO ESTUDO Espera-se que este estudo possa mostrar aos usuĂĄrios e fornecedores quais seriam os requisitos mais importantes para o sucesso no uso de otimizadores de tinta, alĂŠm de estimular a melhoria contĂnua nesta tecnologia em desenvolvimento. A intenção nĂŁo foi a de classificar ou identificar as “melhoresâ€? tecnologias, mas descobrir o que se pode conseguir de melhor neste campo. O estudo da Idealliance procura nos ajudar a compreender os desafios e oportunidades de economizadores de tinta no fluxo de trabalho de prĂŠ-impressĂŁo alĂŠm de promover o desenvolvimento de procedimentos em fluxo de trabalho com otimização de tinta. ECONOMIA DE TINTA Como cada software de economia de tinta realiza uma re-separação do arquivo fornecido, hĂĄ a oportunidade de reduzir a quantidade de tintas mais caras CMY por tinta mais barata preta. Essa ĂŠ a alma do negĂłcio. O sistema cria uma nova combinação de CMYK que produz visualmente a mesma cor impressa, mas com menor quantidade de tintas CMY. As outras vantagens do total de tintas menor sĂŁo a diminuição do tempo de acerto, do tempo de secagem e melhor estabilidade durante a impressĂŁo. O estudo foca a redução de tinta, mas, tambĂŠm a precisĂŁo colorimĂŠtrica da re-separação em relação Ă separação no arquivo original. Portanto, a anĂĄlise deve ser feita sempre FN DPOKVOUP FDPOPNJB F QSFDJTĂ?P
Segundo o estudo, “as diferenças na vida real dependem muito da tecnologia de reticulagem e do tipo de imagem dos grafismosâ€?. Um fator importante nesse tipo de anĂĄlise ĂŠ o preço relativo das tintas CMY em comparação Ă tinta preta. Para um verdadeiro estudo de ROI (retorno do investimento) ĂŠ necessĂĄrio considerar o diferencial de preço entre as tintas e a tiragem do trabalho. A diferença de custo no varejo de uma tinta preta em relação Ă s tintas CMY ĂŠ de 7 a 9 dĂłlares por quilo para offset rotativa e de 3 a 4 dĂłlares por quilo para offset plana. Muitos fornecedores oferecem, embutida como função de seu software, ferramentas de ROI que geram relatĂłrios gerenciais bastante valiosos para o gestor da grĂĄfica. HĂĄ outras vantagens em diminuir o total de tinta utilizado na impressĂŁo. É possĂvel utilizar um papel mais leve para o trabalho, com o qual o tempo de secagem da folha de impressĂŁo ĂŠ reduzido para que o trabalho possa ser impresso no verso ou acabado mais rapidamente. HĂĄ redução de energia quando se usa um secador nas rotativas. Assim, o cĂĄlculo do ROI pode incluir muitos fatores que nĂŁo sĂŁo imediatamente Ăłbvios, mas, quando começamos a considerar ali as economias de custo de otimização de tinta, começamos a verificar que hĂĄ vĂĄrios argumentos bem convincentes para a adoção desta tecnologia. A grande conclusĂŁo geral deste estudo ĂŠ que os sistemas disponĂveis comercialmente sĂŁo capazes de proporcionar economia de tinta entre 17-30% em um ambiente de impressĂŁo tĂpico. ALTERAÇÕES DE COR NO ARQUIVO RESEPARADO EM DELTA E, SEM IMPRESSĂƒO Uma suposição bĂĄsica da economia de tinta ĂŠ que as cores na separação resultante sĂŁo as mesmas do arquivo original. Em outras palavras, cada fornecedor tem encontrado uma nova combinação de CMYK para criar a mesma cor, resultando no uso de menos tinta. O estudo procura verificar se isso provocou alguma alteração de cores, que seria um malefĂcio colateral bastante nocivo.
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Fabricante/Sistema
Preço (US$)
1
Agfa :Apogee InkSave
$ 11.900
2
Alwan CMYK Optimizer ECO
$ 16.990
3
Beijing Founder EcoInk
$ 9.500
4
CGS ORIS INK SAVER
$ 12.500
5
FineEye ICEserver Litho
$ 9.990
6
GMG InkOptimizer
$ 12.500
Comentários Apogee InkSave para planas: US$ 11.900 e rotativa: US$ 21.000 Versões vão de US$ 7.800 a US$ 16.990 dependendo dos recursos e opções
Software Pro Workflow edition
Bélgica França China
Contrato de serviço anual de US$ 1.500 FineEye MSRP com lançamento em abril de 2012, inclui um ano de suporte GMG InkOptimizer - Versão offset plana
KODAK COLORFLOW
7
País de origem
Alemanha EUA Alemanha
Preço para KODAK OVERFLOW Software Pro
$ 23.000
Workflow edition US$ 8.000 + Ink Optimiza-
EUA
tion US$ 15.000
with Ink Optimization option
8
MPX360 Colorserver
$ 8.500
9
OneVision PlugINKSAVEin
$ 16.200
Inclui conjunto de perfis Expert DLS Device Link e suporte de 12 meses
-
Reino Unido Alemanha
Preço em 2010 sem instalação. Além desta
10
ppi Media InkReduction
$ 14.900
opção há a opção SAAS (software-as-a-
Alemanha
-service) e leasing
11
TGLC PerX Pro and PerfX DeviceLink Pro
PerfX Pro Profiler: US$ 4.550; PerfX Device-
$ 10.500
Link Pro com color control: US$ 5.950
Canadá
'JHVSB t Participantes do estudo da Idealliance sobre otimizadores de tinta, de 2010
Economia de tinta (%) 30.00 20.00 15.00 10.00 5.00 On eV isio nP lug IN KS AV Ein pp iM ed ia I nk Re du TG cti on LC Pe rfX Pro /D evi ceL ink Pro
Co lor ser ve r
MP X3 60
so ftw are
CO LO RF LO W
Ink Op tim ize r
KO DA K
GM G
Ag fa: Ap og ee Ink Al Sa wa ve nC MY K O pti mi ze rE CO Be ijin gF ou nd er Ec oIn k CG SO RIS IN K SA VE R Fin eE ye IC Ese rve rL ith o
0 O RI GI N AL
% Economia de tinta
25.00
'JHVSB t Tabela mostra a economia de tinta (C + M + Y + K) em relação ao arquivo original
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OS SISTEMAS SÃO CAPAZES DE PROPORCIONAR ECONOMIA DE TINTA ENTRE 17 E 30% Para isso, foi impressa uma carta de cores IT8.7/4 a fim de comparar uma grande gama de cores do arquivo original com as mesmas re-separadas. A Figura 3 mostra o Delta E calculado antes e depois da otimização de tinta na carta de cores IT8.7/4, comparando apenas arquivo digital com arquivo digital, sem impressão. O processo passou por uma rasterização no Photoshop e uma comparação de cores posterior entre as imagens, com o método Delta E (2000). A Figura 4 mostra o Delta E em termos de média e 90 Percentil Delta E (2000), com base nos 1617 patches da carta de cores. O método de 90 Percentil é feito com o descarte dos 10% piores resultados, uma prática comum em procedimentos na ISO. ALTERAÇÕES DE COR NO ARQUIVO RESEPARADO EM DELTA E, NA IMPRESSÃO Este teste indica que há um equilíbrio a ser alcançado entre a economia de tinta e a precisão colorimétrica. Os fabricantes podem eventualmente aumentar a economia de tinta em detrimento da qualidade, por exemplo, em produtos menos exigentes como jornais. O estudo trouxe também a informação de que um grande número de patches da carta de cores, IT8, não foi afetado pela otimização de tinta. O estudo sugere que a partir das pequenas alterações em arquivos digitais, de acordo com a Figura 3, onde o Delta E fica abaixo de 2,0 e
na maioria dos casos abaixo de 0,5, para a maioria das soluções avaliadas é esperado ver diferenças notáveis entre as imagens não-otimizadas e as otimizadas, em provas e nos impressos. Observa-se que durante a impressão as cores variaram dentro de Delta E 3,0 - em média - sendo que os pacotes da GMG e da Kodak se comportaram adequadamente quanto à sua performance de fidelidade de reprodução de cores. Essas variações são inerentes ao processo gráfico e dependem de controle de processo no momento dos testes. CONCLUSÕES Quanto à comparação entre os fabricantes de softwares de economia de tinta, fica claro que quando não há um compromisso com a qualidade final pode-se economizar mais, mas, se o produto ou cliente exigir qualidade máxima, alguns produtos serão mais indicados, além de terem uma performance ótima. A conclusão mais ampla desse estudo é que os sistemas disponíveis comercialmente são capazes de proporcionar economia de tinta entre 17-30% em um ambiente de impressão típico. Isso pode ser crucial para muitas empresas diminuírem custos sem perder qualidade e, assim, ganhar competitividade. Vamos imprimir bem e com menos custos?
bmortara@pratadacasa.com.br
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Delta E da Carta de Cores IT8.7/4 Cálculo entre arquivos digitais DE2000 (Média) DE2000 (90% Percentil)
6.00 5.00 4.00 3.00 2.00 1.00 SA VE R Fin eE ye IC Ese rve rL ith o GM G Ink Op KO tim DA ize r K CO LO RF LO W so ftw are MP X3 60 Co lor ser ve r On eV isio nP lug IN KS AV Ein pp iM ed ia I nk Re du TG cti on LC Pe rfX Pro /D evi ceL ink Pro
CG SO RIS IN K
Ag fa: Ap og ee Ink Al Sa wa ve nC MY K O pti mi ze rE CO Be ijin gF ou nd er Ec oIn k
O RI GI N AL
0
'JHVSB t Delta E medido entre arquivo original e arquivo convertido, sem impressão.
Delta E na impressão offset - leitura da tarja de controle
DE2000 (Média) DE2000 (90% Percentil)
7.00 6.00 5.00
SA VE R
CG SO RIS IN K
Ag fa: Ap og ee Ink Al Sa wa ve nC MY K O pti mi ze rE CO Be ijin gF ou nd er Ec oIn k
O RI GI N AL
1.00 0
Fin eE ye IC Ese rve rL ith o GM G Ink Op KO tim DA ize r K CO LO RF LO W so ftw are MP X3 60 Co lor ser ve r On eV isio nP lug IN KS AV Ein pp iM ed ia I nk Re du TG cti on LC Pe rfX Pro /D evi ceL ink Pro
4.00 3.00 2.00
'JHVSB t Delta E (medido na tarja) na impressão para cada fornecedor. A coluna azul é a média e a vermelha é o 90% Percentil. Observe que, neste gráfico, um número menor é melhor.
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OPINIÃO
Fabio Arruda Mortara
Presidente do Sindigraf - SP e da Abigraf Nacional
COMUNICAÇÃO IMPRESSA NA MIRA DO GREENWASHING O combate ao “greenwashing”, ou patrulhamento ecológico, em tradução livre, tornou-se uma das maiores bandeiras da indústria gráfica brasileira sob a liderança da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional). Não por acaso, foi a Abigraf Nacional a responsável por lançar, em meados de 2010, a campanha “Imprimir é dar vida”, iniciativa que mobilizou mais de duas dezenas de entidades ligadas à cadeia da comunicação impressa com o intuito de sensibilizar a sociedade sobre o caráter sustentável do papel. Hoje, podemos perceber o resultado desse trabalho nas conversas com os colegas, empresários ou profissionais gráficos, que reproduzem com desenvoltura informações sobre a produção de celulose no Brasil. Fora desses círculos, no entanto, a reação às tentativas de instrumentalizar a opinião pública contra os produtos gráficos ainda engatinha. E aqui somos instados a fazer um parêntese relevante: a maioria absoluta das mensagens contra os impressos, deve-se dizer, não tem outro objetivo tático senão o de reduzir custos operacionais. Daí, para se justificar os esforços, desenvolve-se uma estratégia de marketing que soe ecologicamente correta aos ouvidos incautos. Pois bem, mas como ia dizendo, nada disso é novidade para os colegas bem informados, como os leitores desta Desktop. A novidade, nesse caso, é que a discussão sobre a sustentabilidade do impresso tem extrapolado os limites do universo gráfico, e começa a chegar à sociedade como um todo. Dois fenômenos midiáticos recentes resumem bem essa tendência. Refiro-me, em primeiro lugar, à campanha de um importante banco nacional para convencer seus correntistas a abrir mão do recebimento de seus extratos impressos. Nela, o pai de um simpático bebezinho provoca gargalhadas no filho com o simples ato de rasgar papel. Em off, o narrador insinua que quem economiza papel “colabora com um mundo mais sustentável”. Não preciso dizer o quão equivocada está essa frase. O fato é que o comercial, nascido da apropriação de um “viral” com o
mesmo bebezinho simpático, teve milhares de acessos na Web. O que me pergunto é se tamanho sucesso deveu-se à mensagem do comercial ou às contagiantes risadinhas do pequeno. Deixo que você, caro leitor, tire suas próprias conclusões. O segundo evento midiático a abordar a indústria da comunicação impressa a partir da perspectiva da sustentabilidade mostra-se mais alvissareiro ao nosso setor. A informação mais relevante aqui é que, ao contrário do comercial do banco, trata-se de um fenômeno gerado por mídia espontânea, e não comercial, como no caso da propaganda do banco. Ou seja, um exemplo perfeito do velho embate entre jornalismo e publicidade. A boa notícia é que, neste caso, o jornalismo – prática baseada nos conceitos de ética, credibilidade e verdade factual – está do lado da indústria gráfica. Explico: em sua edição de dezembro último, a revista Superinteressante (Editora Abril) publicou uma reportagem de capa na qual buscou desmistificar alguns mitos criados pelo chamado marketing ambiental. Diz um dos trechos dedicados à indústria do papel: “No Brasil, a indústria de celulose emite 21 milhões de toneladas de CO2, mas as florestas plantadas de pinus e eucalipto sequestram 64 milhões de toneladas de CO2. Ou seja, essa conta dá superávit – a plantação limpa mais do que polui”. O texto traz ainda uma série de outras informações favoráveis à comunicação impressa, e chancela jornalisticamente o que temos defendido. Não podemos ignorar, no entanto, que quando setores mais poderosos economicamente querem comunicar algo, mesmo que inverídico, a elaboração de charmosas campanhas publicitárias e a compra de bons espaços na mídia não são exatamente um problema. Sem os mesmos recursos, devemos cada vez mais buscar informações sobre a sustentabilidade do impresso com o objetivo de mobilizar um número crescente de pessoas, preferencialmente de fora da indústria gráfica, a encampar essas ideias. Pense OJTTP F TF DPODPSEBS DPNQBSUJMIF
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OPINIÃO
Hamilton Terni Costa
OS CAMINHOS DA IMPRESSÃO DIGITAL E OS DOCUMENTOS TRANSACIONAIS
Recentemente, duas pesquisas realizadas por consultorias norte-americanas de renome - a InfoTrends e a PODi - trouxeram aspectos importantes sobre os rumos da utilização da impressão digital, por um lado, e as perspectivas do crescimento na utilização de documentos transacionais em formato digital, de outro. Vamos explorar isso. Em primeiro lugar, deve-se levar em conta que estamos falando sobre o mercado norte-americano, mas vale a pena a verificação até mesmo pelo impressionante volume de comunicação impressa que utiliza. De forma geral, as premissas levantadas podem, até certo ponto, ser extrapoladas para nosso mercado. Em segundo lugar, as duas consultorias são especialistas nessas áreas e possuem levantamentos diversos em nível global, em especial a InfoTrends, para a qual realizamos a maioria de suas pesquisas na América Latina. Da mesma forma, a PODi, com que já trabalhamos e
desenvolvemos sua operação na região, possui pesquisas que têm como foco principal o mercado dos EUA, mas também possuem referências globais de afiliados. Começando por aí. No início deste ano, a PODi comentou os resultados de sua pesquisa anual sobre caminhos que seus levantamentos apontam para o mercado de impressão digital. Os principais pontos que destaco, entre os mais de dez citados na pesquisa, são: a crescente agitação, no segmento de marketing direto, em torno do marketing de crossmedia, com a integração da mala direta, e-mail, mídia social, aparatos móveis etc; a questão da efetiva personalização das comunicações impressas que começa a ser adotada de forma mais abrangente pelo pessoal de marketing; a canalização da impressão de baixas tiragens através de sistemas web-to-print e a constatação de que os fornecedores de serviços gráficos que não incorporarem esses sistemas em sua oferta de negócios terão
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HÁ UM HORIZONTE A SER EXPLORADO NA AMPLIAÇÃO DE CONTATOS E GERAÇÃO DE DIÁLOGOS COM OS CLIENTES ATRAVÉS DE MENSAGENS RELEVANTES IMPRESSAS desvantagens de venda; a adoção crescente, pelos editores de livros, da impressão digital, independentemente dos ebooks, com a indicação de que boa parte do mercado de livros impressos será feita em rotativas inkjet em futuro próximo; e, por fim, os extratos de conta estão mudando para cor, mas, ao mesmo tempo, estão se tornando eletrônicos. Segundo a PODi, nos EUA, os volumes de impressão transacional declinarão significantemente nos próximos cinco anos. Pois bem; nesse ponto, levanto uma pesquisa recente de InfoTrends denominada The Emergence of Digital Mailbox Services, algo como “O Crescimento dos Serviços de Correio Digital”, cujo objetivo foi o levantamento do impacto desse serviço no mercado de documentos transacionais pelo menos até 2015. Esse tipo de serviço entrega de forma digital documentos transacionais, em especial contas de cartões de crédito e outras, de forma organizada e planejada para o usuário final. Essa pesquisa mostra alguns aspectos interessantes. Primeiro que o mercado norte-americano de documentos transacionais é estável em seu número total projetado, ou seja, algo como 28,2 bilhões de documentos em 2010 para 29,2 bilhões em 2015. A diferença está na forma. A estimativa é que esse tipo de serviço eletrônico atinja 7% do mercado em 2015 representando, por outro lado, 19% de toda a entrega de cobrança em formato eletrônico. Esse serviço não somente apresenta maiores funcionalidades para os usuários como cria oportunidades adicionais de engajamento com o cliente, tendendo a acelerar a sua mudança do papel para os meios digitais. Isso fica claro, no levantamento, quando se identifica uma projeção de crescimento até 2015 de 18,2% ao ano dos documentos transacionais em forma eletrônica e um decréscimo de 5,2% ao ano em formato papel, o que bate com a constatação feita pela pesquisa da PODi.
Antes que soem todos os alarmes das impressoras, ressaltemos duas coisas relativas ao Brasil. Primeiro, o mercado brasileiro, pela incorporação de novos consumidores, tende a ter um crescimento bastante razoável da base de documentos transacionais e, segundo, apesar das massivas campanhas dos bancos para que os consumidores adotem os extratos online, há ainda um fantástico horizonte a ser explorado pelos marqueteiros na ampliação dos contatos e geração de diálogos com seus clientes através de mensagens relevantes devidamente impressas, com cores atrativas, em documentos transacionais. Documentos que ainda contam com maior credibilidade de seus correntistas. Se as mensagens forem relevantes a quem os recebe, o seu tempo despendido na leitura e sua resposta serão extremamente compensadoras. Em especial se forem embutidas de tecnologia crossmedia que permite medições de retorno em tempo real. Como o mercado nacional começa a instalar tecnologias propícias a essas produções impressas será interessante ver como os grandes emissores de documentos transacionais no Brasil vão se portar. Esse sem, dúvida, será um dos temas debatidos no evento TransPromo Multicanal que será realizado em abril no espaço Millenium em São Paulo. Hamilton Terni Costa é diretor geral da ANconsulting, (www.ansconsulting.com.br), consultoria líder no mercado gráfico latino-americano em estratégia e desenvolvimento de negócios, com clientes no Brasil, outros países da América Latina e Estados Unidos. É também co-autor do livro "TransPromo - Oportunidades Mercadológicas em Documentos Transacionais" e um dos coordenadores do curso de Pós-Graduação Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Faculdade Senai Theobaldo De Nigris, onde ministra a matéria de Gestão Estratégica.
hterni@anconsulting.com.br
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WORKFLOW
Ricardo Minoru Horie
REMOTE DIRECTOR UMA SOLUÇÃO QUE SIMPLIFICA A APROVAÇÃO REMOTA E REDUZ CUSTOS DE PRODUÇÃO E ENTREGA DE PROVAS DE LAYOUT, CONTEÚDO E DE CORES
O conceito de soft proof ou virtual proof prevê que as provas sejam enviadas por meio de transmissão eletrônica e, prioritariamente, que sejam apenas visualizadas em tela. Os sistemas baseados nesse conceito oferecem uma visualização de prova com uma confiabilidade maior do que nos outros tipos de tecnologias analógicas, já que a promessa é que o que se visualiza num monitor, seja uma representação fidedigna do que se terá no produto final impresso. As soluções profissionais de prova virtual são disponibilizadas de forma simultânea, e até então inédita, de modo que se possa oferecer aos clientes de uma gráfica, por exemplo, uma prova de layout, de conteúdo, de cor e de contrato a um custo acessível.
Uma dessas soluções é o Remote Director, comercializada no Brasil pela Starlaser. Ele pode ser adquirido e implementado no fluxo produtivo de empresas gráficas, independente do sistema de workflow digital que possua. Tanto a administração quanto o uso pelos responsáveis pelas tarefas de aprovação são feitos por meio de navegadores de Internet como o Firefox, Safari e Chrome. A empresa gráfica faz o upload do arquivo (geralmente um arquivo PDF) para uma pasta exclusiva do cliente num servidor que pode ser acessado por meio da Internet, cria um log-in e uma senha, e os envia para o cliente junto com um link (endereço Web) para que este acesse o sistema de aprovação virtual.
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AS FERRAMENTAS E RECURSOS REMETEM A ITENS DE ANOTAÇÕES FEITAS POR MEIOS NÃO-DIGITAIS O cliente escolhe e abre os arquivos disponibilizados e, por meio das ferramentas de medição (porcentagens de cores), visualização (canais de cores ou camadas), zoom, anotações (post-its digitais) e marcação (canetas), pode avaliar o material e escrever recados para solicitar alterações e correções em áreas distintas das páginas. Assim que terminar o processo de revisão, o cliente pode aprovar integralmente, aprovar com alterações ou reprovar solicitando uma nova prova com as alterações realizadas. O responsável pela administração do fluxo de revisão/ aprovação dentro da gráfica receberá as solicitações de alteração ou aprovação por meio de e-mails, disparados automaticamente. Ao contrário dos processos de aprovação analógicos, que demandam a produção e entrega das provas, a aprovação do cliente e a devolução das provas comentadas ou aprovadas para a gráfica, que pode demorar horas ou dias (quando é necessário usar serviços dos Correios, FedEx etc), o procedimento virtual pode ser concluído em poucos minutos. A interface do Remote Director é um dos pontos fortes do produto em relação aos concorrentes, já que é bastante simplificada e intuitiva. As ferramentas e recursos de comentários, anotações e marcações remetem a itens convencionais que seriam usados para fazer as anotações por meios não-digitais se a revisão fosse feita sobre uma prova impressa. Como as anotações são feitas digitalmente, não há necessidade de decifrar as informações que o revisor escreveu à mão, nem muito menos redigitar os trechos novos no documento original (outro risco considerável de se gerar outros erros) já que se pode copiar os novos trechos e colar no aplicativo nativo. Outro diferencial é a possibilidade de alugá-lo, evitando, assim, dois investimentos iniciais necessários para soluções concorrentes: a compra do produto e a montagem ou implementação de uma estrutura de TI baseada num servidor Web onde os arquivos serão disponibilizados.
O Remote Director pode ser comercializado pelo regime Hosted (uso dos servidores de hospedagem da ICS) e o interessado paga uma mensalidade para usá-lo. Dessa forma, também não há necessidade do segundo investimento, já que os arquivos são enviados pela gráfica e ficarão acessíveis para os clientes a partir de um servidor nos EUA. É possível atribuir níveis de privilégios de aprovação diferentes para cada uma das pessoas responsáveis por um ciclo de aprovação. Um funcionário pode, por exemplo, apenas ter o direito de fazer aprovações de layout, enquanto o diretor de arte pode fazer aprovações de cor. Todas as anotações e aprovações são permanentemente armazenadas em logs (relatórios) para oferecer pleno controle sobre as alterações solicitadas, assim como quem e quando as fez. Dependendo da necessidade tanto de quem aprova quanto da vontade ou política da gráfica, o Remote Director pode ser configurado para permitir ou não o download dos arquivos PDF, impressão local ou criação de imagens em baixa ou alta resolução. Se o objetivo é fornecer uma prova virtual de conteúdo ou layout, qualquer monitor serve, desde que, é claro, a expectativa da pessoa que vai fazer a aprovação também esteja sob controle. Já para provas virtuais de cor/contrato, somente são homologados modelos de monitor calibráveis fabricados pela Eizo e Apple. Nesses casos, o RD pode ser configurado para exigir que o monitor seja calibrado antes de cada sessão de aprovação virtual. Evidentemente, nada disso adianta se não houver um controle de luminosidade no local onde o monitor está instalado. Outro item interessante é a capacidade de organizar as diversas versões de provas e também de compará-las para ter certeza de que as alterações tenham sido feitas. Isso pode ser feito por meio de diferenciação de cores nas áreas que sofreram alterações, mas também por meio de um recurso interno que cria uma animação em Flash.
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CRIATIVO
Irineu De Carli Jr.
IBOOKS AUTHOR A MAIS NOVA REVOLUÇÃO APPLE!
IRINEU DE CARLI JR REVELA AS NOVIDADES DA APPLE NO SEGMENTO DE LIVROS EDUCACIONAIS No artigo anterior, homenageei o fundador da Apple, Steve Jobs, que nos deixou em outubro de 2011. Destaquei o seu empreendedorismo e visão. Seu primeiro feito foi o lançamento do Apple I, em abril de 1976, primeiro conceito real de computador pessoal (PC), e logo seguido pelo Apple II, um sucesso mundial. Em seguida, veio a primeira revolução prática que abriu as portas da editoração eletrônica como a conhecemos hoje, através do lançamento do Macintosh em 1984, e que perdura até nossos dias. Muitas outras revoluções surgiram da cabeça de Steve: o iPod; o iPhone; o recentemente lançado iPad; o iCloud, entre outros. Steve Jobs tinha essa ambição de mudar o mundo de forma prática, e, até onde podemos ver, ele conseguiu.
Com sua morte, muitos projetos permaneceram inacabados, no entanto, a fantástica equipe atual da Apple com certeza saberá continuar seu legado de ideias e sonhos. O iBooks Author 1.0 é mais uma grande e revolucionária ideia de Steve Jobs. SONHO Jobs tinha um sonho educacional. Achava que quase tudo no mundo escolar era muito “chato”, monótono: livros, lousa etc. E tendo como fundamento o conceito de entretenimento básico do iPad, sonhou com aquilo que, no dia 19 de janeiro de 2012, se tornou realidade: o nascimento definitivo de uma nova etapa do ensino mundial: os livros educacionais interativos!
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E a ferramenta certa para elaborá-los é o mais novo aplicativo Apple, gratuito, denominado iBooks Author 1.0 (Autoração de iBooks).
Novos iBooks educacionais interativos Através do iBooks Author 1.0, qualquer pessoa de qualquer lugar pode produzir livros-textos com multi-links, ou seja, pontos dinâmicos e interativos multi-touch, pontos OPT RVBJT P MFJUPS PV BMVOP UPDB F FTUF DSJB WJEB 1PEF TFS uma foto que se torna 3D, um filme que comece a passar, uma galeria de fotos do mesmo assunto que se apresente, ou mesmo que remeta para outro lugar ou site. Mas o ensino, como um todo, será revolucionado, pois finalmente uma união completa entre livros de aprendizado e a Web irá acontecer, tornando tudo dinâmico e vivo. CONCEITO O conceito do iBooks Author é muito simples. Ele trabalha com templates (modelos) em seis áreas gerais, seguindo padrões de estruturas que combinam com esses seis temas: botânica (estrutura básica); astronomia (estrutura contemporânea); álgebra elementar (estrutura moderna); história da arte (estrutura clássica); ciência da terra (estrutura editorial); e entomologia (estrutura artesanal).
Modelos de livros do iBooks Author
A forma de trabalhar do software é a mesma do pacote iWorks 2009 da Apple, composto pelos aplicativos Pages, Numbers e Keynote. Portanto, se você produz bem com esse pacote, vai conseguir produzir bem com o iBooks Author. É o início da publicação sem papel no mundo novo da educação digital. É engraçado que, enquanto grandes empresas de softwares de publicação e editoração eletrônica mundiais como a Adobe, com o InDesign dentro do pacote CS5.5, e o Quark com o QuarkXpress 9.2, entre outras, focaram em uma ação mais arrojada na publicação voltada ao iPad, a própria Apple veio em socorro do iPad e lançou esse excelente software de autoração gratuitamente para todos. PROPÓSITO O principal propósito do iBooks Author é criar livros e apostilas didáticos e interativos para uso direto em iPads, e em apresentações para a classe toda através da tecnologia AirPlay da Apple e o espelhamento numa HDTV local, ou mesmo em conjunto com uma Apple TV 2.0.
Considerando o peso dos livros didáticos e sua dinâmica, eles apenas rodam no iPad 2, e no iPad 3 que já está chegando, em salas de aula onde cada aluno deverá ter seu iPad.
Note que isso já acontece em diversas escolas e universidades americanas, e mesmo em algumas escolas de alto padrão em São Paulo, no nosso território nacional. Nessas escolas, quando os pais recebem a lista de material escolar, além dos itens caneta, borracha e papel, há também o iPad 2. ESTRATÉGIA Até o momento, apenas o aplicativo iBooks 2, distribuído gratuitamente através do software iTunes 10.5.3 na iTunes Store, é capaz de ler os novos livros interativos na terminação .ibook. Dessa forma, existe um trâmite que, na minha opinião, engessa um pouco todo o conceito: após você criar aquela maravilhosa obra-prima literária interativa, você só poderá enviar seu livro para a iBookstore da Apple por meio de sua conta criada da iTunes Connect, com o auxílio do software utilitário gratuito
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iTunes Producer, que até o momento está na versão 2.5.1. Seu livro poderá ser disponibilizado debaixo de duas categorias: livros comerciais (para serem vendidos); ou livros gratuitos. A Apple definiu alguns parâmetros: esse novo conceito de livro didático interativo não deverá ultrapassar o tamanho de 2 GB; e seu preço, caso seja um livro comercial, não poderá ultrapassar os 15 dólares. No entanto, já vemos alguns títulos sendo produzidos com quase 3 GB; e um pequeno livro interativo dificilmente ficará abaixo de 800 MB. Na minha opinião, esse sistema engessado que a Apple determinou prejudica a forma como poderíamos produzir, distribuir, e utilizar essa maravilha de livro didático interativo. Por que devo obrigatoriamente passar pela iBookstore para usar o MJWSP 1PS RVF OÍP QPTTP VTBS FTTF MJWSP DPNP VTBNPT BQSFTFOUBÎÜFT EP UJQP 1PXFS1PJOU 0V TFKB EF GPSNB avulsa e independente. Deveria haver uma forma de colocar o livro criado dentro do iPad 2 e abrir com o iBooks 2, não como PDF, mas mantendo a beleza e a interatividade. Se a Apple lançasse o aplicativo iBooks 2 numa versão para Macintosh, qualquer professor ou profissional poderia criar projetos literários interativos locais e distribuir na classe para uso nos computadores Macintosh presentes e/ou iPads. A Apple poderia até mesmo licenciar isso tudo para podermos usar essa tecnologia OP NVOEP 1$ DPN 8JOEPXT QPS RVF OÍP De qualquer forma, devemos lembrar que essa é a versão 1.0 do aplicativo, e que a Apple tem a excelente visão de mercado. Com certeza, saberá aprimorar tanto o seu produto quanto sua estratégia do uso do iBooks Author 1.0. ITUNES U No mesmo dia em que disponibilizou o aplicativo iBooks Author 1.0 e iBooks 2.0, a Apple também disponibilizou um novo aplicativo de acesso ao universo de ensino universitário, o iTunes U 1.0 (iTunes Acadêmico), para iPhone e iPad. Com isso, a Apple reforça ainda mais sua posição acadêmico-universitária de ensino, e traz uma ferramenta que torna o acesso a todo esse conteúdo mais fácil e interativo. Existem mais de 40 universidades e grupos de ensino de todo o mundo disponibilizando cursos gratuitos das mais diversas áreas de formação universitária e de nível colegial. Universidades como Biola, Cambridge, Harvard; MIT, MoMA; Oxford, Stanford; Berkeley, UCLA, Yale e mesmo grupos
Catálogo de apostilas disponíveis na iTunes U e instituições como o Smithsonian e a Biblioteca do Congresso Americano, uma das maiores do mundo. Dessa forma, a Apple atinge outra área importante da educação: a educação online, ou do ensino à distância (EAD). A ideia da Apple é normatizar o ensino prático e interativo. E ela visa incentivar os professores a desenvolverem novos livros. Livros que serão criados com o iBooks Author 1.0, disponibilizados através da iBookstore e acessados no iPad 2 com os aplicativos iBooks 2 e iTunes U. Tudo isso dentro da sala de aula, tornando o ensino cada vez mais didático, interativo e participativo. Com essas ferramentas, temos a apresentação do conceito de classe em todo lugar, a toda hora, sempre a sua disposição, quando você quiser aprender, com total integração e interatividade. A própria Apple diz aos estudantes: “O aplicativo iTunes U se integra ao iBooks 2, ao iCloud e a outros aplicativos, para tornar mais fácil aos estudantes ficarem em dia com seus estudos. Por exemplo, os novos livros didáticos iBooks interativos e ainda outros livros de cada curso ficam disponíveis diretamente através do aplicativo iTunes U, através do qual cada estudante pode tocar e começar um capítulo específico da matéria. As notas feitas nesses livros interativos dentro do iBooks 2.0 são reunidas para um revisão fácil posterior. Se uma das tarefas dadas pelo professor inclui assistir a um vídeo, basta tocar e este começará a passar. O iTunes U coordena e mantém atualizados documentos, notas, destaques e uma lista de favoritos através de múltiplos aparelhos Apple.”
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A APPLE, DESTACANDO O USO DE IPADS NA SALA DE AULA, E DE IPHONES NO DIA A DIA, APONTA PARA ALGO QUE TEREMOS DE ENCARAR NUM FUTURO NÃO TÃO DISTANTE: O FIM DO PAPEL E ainda diz aos professores: “Elaborar um novo curso é NVJUP GÈDJM 4JNQMFTNFOUF KVOUF UPEP NBUFSJBM RVF WPDÐ deseja e siga um tutorial passo a passo dentro do iTunes U Gerenciador de Cursos – um aplicativo Web acessível através do seu navegador preferido. Cada novo curso pode incluir provas, testes, tarefas, questionários e outros itens. O material do curso que você reunir será hospedado e disponibilizado pela Apple através do iCloud para qualquer um que vier a fazer esse novo curso de sua autoria. Você encontrará conteúdo útil para uso através de links na Internet, iBookstore, App Store e iTunes Store. Ou, ainda, através de mais de 500 mil recursos diferentes no iTunes U, incluindo áudio, vídeo, conteúdo de museus, universidades, instituições culturais e muito mais. Quando seu curso estiver pronto e preparado para ministração, é muito fácil distribuí-lo e torná-lo disponível para qualquer um que esteja interessado em seu conteúdo, seja em sua classe local, na escola, ou para qualquer um no mundo todo.” Você encontra no iTunes U os seguintes materiais para a produção de cursos locais e online: material de áudio e vídeo; apresentações Keynote; diferentes tipos de documentos; materiais no formato PDF; livros textos interativos para iPad; livros ePub; os mais variados aplicativos para seu iPhone, iPod Touch e iPad; e links de Web. É muito importante que, com a estreia da iTunes Store brasileira em dezembro de 2011, as diversas e excelentes universidades brasileiras disponibilizem o mais rápido possível material de qualidade com excelente conteúdo para o iTunes U no Brasil. CONCLUSÃO 0 FOTJOP NVEPV 1PSUBOUP OØT UBNCÏN QSFDJTBNPT mudar e nos adaptar. A nova geração Z de nativos digitais está aí e são eles que irão moldar nosso mundo
daqui para frente. Eles nascem no mundo da Web com total acesso a e-mails, SMS, Facebook, Twitter, entre outros, como meios de comunicação social normal. Eles não sabem o que é uma carta escrita e mandada pelo correio. São multi-tarefados, multi-touch, multi-interligados, e, agora, serão multi-linkados através dos livros didáticos interativos nas salas de aula. É claro que a tecnologia é uma ferramenta, e que devemos estabelecer conteúdo de qualidade para utilizá-la sabiamente. A Apple, destacando o uso intenso de iPads na sala de aula, e de iPhones no dia a dia, aponta para algo que teremos de encarar num futuro não tão distante: o fim do papel. A digitalização, de mãos dadas com o movimento ecológico de sustentabilidade, aponta para o fim do papel de celulose das árvores, e nos impulsiona cada vez mais para o uso do papel digital. Afinal, quem diria que os supermercados iriam acabar com a utilização das TBDPMJOIBT EF QMÈTUJDP O controle remoto foi uma grande revolução para a humanidade. Agora, estamos no limiar do comando de voz. A Apple acaba de lançar o iPhone 4S com seu auxiliar interno de comando de voz, a Siri. Dizem que, neste ano, a Apple poderá lançar um televisor digital com o comando de voz Siri embutido nele. Hoje, usamos a busca do Google como um robô particular de busca de informação, que com certeza será acionado por comando de voz em breve. Em 1983, a Apple lançou um pequeno vídeo intitulado “The Knowledge of the Navigator” (O conhecimento do navegador), onde ela já previa tudo isso. No entanto, o psicológico do ser humano sofre com toda essa aceleração do tempo. Então um mundo novo se revela para nós. Precisamos adquirir corações sábios e BENJOJTUSBS CFN BT NVEBOÎBT RVF WJSÍP 'PSUF BCSBÎP
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CRIATIVO
Vitor Vicentini
PAINEL DE CONTROLE: FERRAMENTAS OCULTAS VITOR VICENTINI REVELA OS PRINCIPAIS ATALHOS OCULTOS NO PAINEL DE CONTROLE DO INDESIGN Em um momento em todos estão sedentos por informações sobre a produção de livros digitais, irei voltar ao básico. Escrevo sobre funcionalidades quase invisíveis e ignoradas. Funcionalidades que facilitam a produção. Não importa se é produção para livros que vão ser impressos ou que serão distribuídos em formato digital. A maioria dos usuários usa apenas uma pequena porcentagem das ferramentas e características de produção do InDesign. Usam o software em sua capacidade mínima, muitas vezes executando tarefas desnecessárias “de forma manual”, quando poderiam usar as ferramentas e funcionalidades disponíveis para executar essas tarefas. Um exemplo de características avançadas e muito pouco utilizadas são os atalhos de teclado. Os atalhos ajudam a economizar tempo e muitos cliques de mouse, dando acesso a janelas e ferramentas ocultas. Utilizar atalhos permite ativar imediatamente uma função que, feita com o auxílio do mouse, levaria mais tempo e com certeza muitos mais cliques. Nesta edição, falarei sobre uma forma de acesso rápido a várias janelas de configuração e de tarefas que estão disponíveis bem na nossa frente e que a maioria dos usuários não conhece. Vou falar das características ocultas do Painel de Controle. Certamente você utiliza o Painel de Controle. Ele está localizado no alto da janela do InDesign e permite, dependendo do objeto e da ferramenta que estejam selecionados, verificar e alterar vários atributos de um objeto. A utilização apenas das funcionalidades que estão visíveis já torna o Painel de Controle uma ferramenta indispensável. Imagine, então, ter, diretamente a partir do painel, acesso a muito mais configurações, bastando para isso BQFOBT QSFTTJPOBS VNB UFDMB F DMJDBS DPN P NPVTF
FUNCIONALIDADES OCULTAS A quantidade de ferramentas exibidas pelo painel de controle está ligada diretamente à resolução de seu monitor. Quanto maior a resolução, mais ferramentas e funcionalidades estarão disponíveis. A resolução mínima de monitor recomendada pela Adobe é 1024x768 pixels, mas uma resolução maior vai proporcionar mais espaço de trabalho e mais ferramentas. Se o Painel de Controle estiver oculto, vá para o menu Window > Control ou utilize o atalho Alt/Option + Control/ Command + 6. Vá para o menu do Painel de Controle (a setinha no canto direito do painel) e selecione a opção Customize. Na janela Customize Control Panel, marque todas as opções disponíveis. Isso habilitará todas as funcionalidades do painel. A exibição das ferramentas é dependente da resolução do monitor. Para ter certeza se todas as funcionalidades estão visíveis escolha a ferramenta de Seleção (setinha preta) e desmarque qualquer elemento da página. Isso deve deixar uma área cinza vazia no lado direito do painel. Se o seu painel ficar totalmente preenchido, pode significar que algumas funcionalidades estão ocultas. Se possível, aumente a resolução do monitor.
CONFIGURAÇÃO
01 DE TEXTO
Selecione a ferramenta de texto, crie uma caixa, ou selecione texto em uma caixa já existente. Vá para a barra de ferramentas e clique no botão Character Formatting Controls, o “A” no canto superior esquerdo do painel.
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JUSTIFICAÇÃO Para abrir a janela Justification que permite configurar o espaçamento entre letras, palavras e a escala dos glifos, pressione a tecla Alt/Option e clique sobre o botão Leading (entrelinha).
CONTROLES AVANÇADOS DE TIPOGRAFIA Para abrir a janela de preferências Advance Type, pressione a tecla Alt/Option e clique sobre um dos seguintes botões: Smal Caps, Superscript ou Subscript. Essa janela permite configurar as preferências de texto sobrescrito e subscrito e também o versal-versalete.
SUBLINHADO E RISCADO Para abrir as preferências de Underline e Strikethrought, pressione a tecla Alt/Option e clique sobre os botões Underline ou Strikethrought.
UNIDADES E MEDIDAS Para abrir a janela de preferências para configuração de unidades e medidas, pressione Alt/Option e clique sobre o botão Kerning.
CORES DE TEXTO Para abrir os painéis de configuração de cor de texto e cor de contorno de texto, dê um duplo clique sobre os botões Fill (Preenchimento) e Stroke (Contorno).
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LISTAS NUMERADAS OU COM CARACTERES ESPECIAIS Para abrir a janela Bullets and Numbering que permite configurar as listas numeradas ou com caracteres especiais e os recuos dessas listas, pressione Alt/Option e clique sobre os botões Bulleted List ou Numbered List.
CONFIGURAÇÃO DE
02 TEXTO E PARÁGRAFO Com a ferramenta de texto, crie uma caixa, ou selecione texto em uma caixa já existente. Vá para o Painel de Controle e clique sobre o botão Paragraph Formatting Controls, o ícone de parágrafo no canto superior esquerdo, embaixo do “A”.
PARÁGRAFOS COM CAPITULARES E COM ESTILOS ANINHADOS Pressione Alt/Option e clique sobre os botões Drop Caps number of lines ou Drop caps one or more characters para abrir a janela de configuração.
LINHAS E GRADES DE BASE DE PÁGINA Pressionando a tecla Alt/Option e clicando sobre os botões Do not align to baseline grid ou Align to baseline grid, é aberta a janela de configuração de linha de base e de grid de página.
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OPÇÕES DA CAIXA DE TEXTO. Para abrir a janela de configuração de caixa de texto que permite alterar a quantidade de colunas, o espaço do texto com relação às bordas, a justificação vertical e as linhas de base da caixa de texto, pressione Alt/Option e clique sobre os botões Number of Columns ou Gutter.
controle permite selecionar um ponto de referência para os ajustes aplicados em um objeto. Para selecionar um ponto, basta clicar sobre ele.
CONFIGURAÇÕES DE POSICIONAMENTO Pressione a tecla Alt/Option e clique sobre o “X” ou o “Y” de localização no canto esquerdo do Painel de Controle para abrir a caixa de movimentação numérica de objetos. Insira os valores que deseja e clique em OK, para mover o objeto, ou em Copy para fazer uma cópia do objeto selecionado nas coordenadas determinadas.
TÍTULO EM ALTO DE COLUNA Para alterar as configurações automáticas de título em alto de coluna, pressione a tecla Alt/Option e clique sobre o botão Span Columns.
CONFIGURAÇÃO DE
03 CAIXAS GRÁFICAS
Com a ferramenta de seleção, selecione uma caixa gráfica ou de texto. A pequena caixa formada de nove pontos que aparece no canto esquerdo do painel de
PROPORÇÃO DO OBJETO Para alterar a escala de um objeto ou então para fazer uma cópia do objeto selecionado com as proporções determinadas numericamente, pressione a tecla Alt/ Option e clique sobre os botões Scale X ou Scale Y para abrir a janela Scale.
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ROTAÇÃO E INCLINAÇÃO Pressione a tecla Alt/Option e clique sobre os botões Rotation Angle ou Shear Angle para abrir as janelas de configuração de rotação e inclinação. Além de aplicar as configurações, também é possível fazer uma cópia do objeto selecionado.
CORES DO OBJETO Para abrir os painéis de configuração de cor de objeto e cor de contorno de objeto, dê um duplo clique sobre os botões Fill (Preenchimento) e Stroke (Contorno).
CONFIGURAÇÕES DE CANTOS Pressione a tecla Alt/Option e clique sobre o botão Corner Options para abrir a janela Corner Options que permite selecionar um tipo de canto para a caixa bem como o raio do efeito de canto que será aplicado. Essa janela permite configurar cada um dos quatro cantos de forma independentemente.
AJUSTES DE TAMANHOS DE IMAGENS Para abrir a janela de opções de ajuste automático de tamanho de imagens dentro de uma caixa gráfica, pressione a tecla Alt/Option e clique sobre um os três primeiros (da esquerda para a direita) botões de ajustes de imagens. Além de configurar o tipo de ajuste, essa janela também permite determinar um tamanho para o recorte da borda da imagem que está aplicada.
EFEITOS Pressione a tecla Alt/Option e clique sobre o botão Drop Shadow para abrir a janela de configuração e aplicação de efeitos.
CONTORNO DE TEXTO Para abrir o painel Text Wrap e configurar o contorno de texto ao redor de um objeto, pressione a tecla Alt/ Option e clique sobre um dos botões de Text Wrap no painel de controle. MAIS ATALHOS. Os atalhos apresentados são apenas uma parte das centenas de atalhos que o InDesign possui. Eles facilitam muito o trabalho, mas não são totalmente documentados nos manuais. Portanto, sempre que estiver trabalhando, experimente. Pressione um conjunto de teclas e clique sobre os controles do software. Você poderá se surpreenEFS DPN P RVF JSÈ EFTDPCSJS
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NO PAPEL
NOVO LIVRO AS TIRAGENS CAÍRAM. PORÉM, NUNCA HOUVE TANTOS TÍTULOS, NACIONAIS E ESTRANGEIROS, NAS PRATELEIRAS DAS LIVRARIAS E À VENDA PELAS LOJAS VIRTUAIS. O LIVRO AINDA VIVE, E RESPIRA FORTE! DAS BAIXAS TIRAGENS ÀS NOVAS POSSIBILIDADES DO LIVRO DIGITAL, VEJA O QUE AGUARDA O MERCADO EDITORIAL EM CURTO PRAZO.
Revista DESKTOP
NO BRASIL, 43% DO QUE É PUBLICADO NO SETOR EDITORIAL É DO SEGMENTO DIDÁTICO O brasileiro lê mais. O povo semi-letrado e que desprezava
LIVRO NO BRASIL
o hábito de se deleitar com um bom livro até cerca de vinte
O brasileiro lê mais. Ponto. A mesma afirmação que abre esta
anos atrás está mudando o perfil e, agora, dinamiza um novo
matéria é repetida aqui, porém, agora, com base em constata-
mercado que faz com que livrarias apostem em novos best
ções. Segundo o Ministério da Cultura (Minc), o brasileiro está
sellers, variem sua coleção de autores (qual “rato de livraria”
lendo cerca de 4,7 livros ao ano. Certo, ainda é baixo perto da
nunca topou com romances bem-sucedidos provenientes de
realidade de outros países, incluindo alguns vizinhos, como Ar-
países até então alijados do círculo editorial brasileiro, como
gentina, Chile e Uruguai. Mas é uma melhora para um povo cujo
Suécia, Islândia, Dinamarca, Afeganistão, Irã, Chile, Japão,
hábito de leitura mal chegava a dois livros por ano.
$IJOB /JHÏSJB FUD F BQPTUFN FN WBSJBEPT TFHNFOUPT EF
A pesquisa relatada pelo Minc data de 2008, ou seja, de lá para
leitores, desde aqueles que procuram por literaturas técnicas,
cá, com base no número crescente de títulos das livrarias (reais
até jovens, adolescentes, mulheres, degustadores de biogra-
ou virtuais) essa taxa deve ter crescido. Por exemplo, entre
fias e outros.
2000 e 2001, somente 49% da população era de leitores. O
Ou seja, livros não são mais objetos de adoração de intelectu-
levantamento foi realizado pelo Instituto Pró-Livro e executada
ais, nem terreno para títulos predominantemente norte-ameri-
pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope)
canos ou europeus. Hoje, boas livrarias disponibilizam acervos
e coordenada pelo Observatório do Livro e da Leitura (OLL).
ricos e variados.
Também se constatou que o hábito da leitura está decisiva-
Se é assim, os livros no Brasil passaram a ser um bom negócio,
mente ligado ao grau da educação. O Sul é a região do Brasil
DFSUP %FJYBSBN EF TFS VN IPCCZ EF QFTTPBT MFUSBEBT QBSB TF
onde mais se lê (5,5 livros ao ano), seguido do Sudeste (4,9).
DPOTUJUVJS OVN NFSDBEP FN GSBODP EFTFOWPMWJNFOUP DPSSFUP
Outra pesquisa interessante (e importante) foi feita pela SNEL
Caso contrário, por que redes, como Cultura, Laselva e Saraiva,
(Sindicato Nacional dos Editores de Livros). Nela, consta que o
FYQBOEJSJBN TVBT MPKBT
brasileiro está comprando mais livros. A pesquisa, que data de
Bom, devemos ter prudência na resposta, apesar de, num pri-
2010, aponta um crescimento de 8,12% no faturamento do se-
meiro impulso, tendermos a incorrer no erro de responder: Sim,
tor editorial daquele ano, que ficou na casa dos R$ 4,5 bilhões.
livro tornou-se um ótimo negócio, o brasileiro lê mais, os títulos
A pesquisa foi realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas
são variados, para todos os gostos, e o mercado está aquecido.
Econômicas (FIPE/USP) e divulgada em agosto de 2011. Cento
Peralá. As coisas não são tão simples assim, principalmente
e quarenta e uma editoras (do total de 750) participaram, tota-
para quem está do outro lado da cadeia, ou seja, para quem
lizando 56% do universo do faturamento do setor.
imprime os livros.
A pesquisa detectou, ainda, que o número de exemplares
Qualquer um com um mínimo de conhecimento da realida-
vendidos cresceu de 387.149.234, em 2009, para 437.945.286,
de da indústria gráfica sabe que as editoras estão rebolando
em 2010. Em 2010, foram publicados 54.754 títulos, que
para ajustarem seus orçamentos, diminuindo suas margens,
representam um aumento de 24,97% em relação a 2009,
revisando contratos de direitos autorais e, sobretudo, sofrendo,
sendo 18.712 títulos novos. Ou seja, o editor tem apostado no
e muito, com a concorrência do livro eletrônico.
aumento da diversidade da oferta. O censo mostrou que das
Então, sendo assim, o mais prudente é analisar esse mercado
498 editoras ativas, 231 são empresas com faturamento de
sob várias ópticas. Somente assim se pode ter uma visão real-
até R$ 1 milhão.
mente consistente do que está ocorrendo “além das pratelei-
No Brasil, 43% do que é publicado no setor editorial é do seg-
ras” e, talvez, realizar prognósticos, já que nos encontramos às
mento didático, o que significa que, de um modo ou outro, o
vésperas de mais uma Drupa e, sendo assim, não há momento
governo, que encomenda e licita esses livros, ainda é um cliente
melhor para se fazer análises amplas de mercado.
importante (para não dizer fundamental) para várias editoras.
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Revista DESKTOP
O MERCADO EDITORIAL, COM O CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE LIVROS, SE TORNOU UM DOS MOTORES DA INDÚSTRIA GRÁFICA Carlo Carrenho, diretor-proprietário da Singular Digital, empre-
com os pedidos para um determinado título, o editor pode
sa do Grupo Ediouro, acredita que o mercado de leitores do
produzir um mesmo livro com parte das informações variáveis
Brasil tenha crescido pouco diante do potencial que esse mer-
sem custos extras”, disse.
cado tem, mas não descarta a mudança pela qual o segmento
Os dados mais recentes da Abigraf, referentes a setembro
editorial passa no Brasil.
de 2011, mostram que o segmento cresceu 14,1% nos nove primeiros meses do ano passado, frente a igual período de 2010. Já a indústria gráfica como um todo cresceu 2,7% para a mesma base de comparação. Em relação às tiragens, dados da pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, da Câmara Brasileira do Livro (CBL), mostram algumas oscilações na tiragem média do livros nos últimos quatro anos. Em um mercado total de livros crescente, em 2010, por exemplo, essa média foi de 8.700 exemplares por título editado. Em 2009, as tiragens foram, de fato, maiores: 9.160 exemplares. Um salto em relação a 2008, quando a tiragem média foi 6.655 exemplares por título. Já em 2007 as tiragens foram maiores: em média, 7.792 exemplares. “Com tantas oscilações nos últimos anos, não temos como aferir qual é a tendência. Mas
Carlo Carrenho, diretor-proprietário da Singular Digital
o fato é que a indústria gráfica brasileira deve parte do seu crescimento dos últimos anos ao segmento editorial”, diz Mortara.
“Esse mercado vive uma grande mudança, embora os números
Dados recentes da Aner (Associação Nacional de Editores de
de vendas de livros não têm crescido muito, apenas um pouco
Revistas), também mostram que as revistas impressas têm
acima da própria inflação. Tudo indica que isso seja resultado
crescido em número de títulos e que o volume total de revistas
de dois movimento antagônicos: o crescimento da classe C e,
impressas cresce substancialmente.
mesmo, da A/B, que traz novos leitores ao mercado, e a maior
“O segmento editorial (que é composto por livros, jornais, revis-
competição com outras formas de entretenimento, como
tas, manuais e guias) deve fechar 2011 com uma produção de
games, celular, internet etc. O primeiro movimento favorece a
valor equivalente a R$ 9,07 bilhões, o que, se confirmado, irá re-
venda de livros, o segundo, diminui”, explica Carrenho.
presentar 30,2% de toda a produção do setor gráfico nacional
Para Fabio Mortara, presidente da Abigraf Nacional, o crescimen-
- que prevemos encerrar 2011 com uma produção de R$ 29,9
to da produção de livros no Brasil é um fato incontestável, sendo
bilhões. Em termos comparativos, trata-se da segunda maior
que o mercado editorial, em virtude desse comportamento, tem
produção do setor gráfico nacional, perdendo apenas para o
se tornado um dos motores da indústria gráfica como um todo.
segmento de embalagens, que deve fechar 2011 com uma
“Entre todas as possibilidades abertas pela impressão digital, as
produção de R$ 11,81 bilhões, ou 39,4% da produção de todo
que nos parecem mais relevantes para o mercado editorial são
o setor. Falamos em termos relativos porque ainda estamos
a de impressão sob demanda e de dados variáveis, que usam a
trabalhando com as projeções feitas a partir dos resultados do
versatilidade do processo digital para reduzir custos e persona-
terceiro trimestre de 2011, uma vez que a produção industrial
lizar as edições. Ou seja, além de imprimir as tiragens de acordo
de 2011 ainda não foi divulgada pelo IBGE”, diz Mortara.
Revista DESKTOP
Basta dar uma rĂĄpida busca no Google para verificar o nĂşmero de editoras que anunciam serviços de impressĂŁo sob demanda ou em baixas tiragens, a partir de 30 ou 50 exemplares. Essas editoras concentram-se na produção de livros sob demanda, em tiragens que variam de 100 a 500 exemplares, de autores iniciantes ou pessoas que escreveram um livro e querem vĂŞ-lo publicado. Obviamente que, para esse tipo de cliente, ĂŠ totalmente arriscado pensar no volume de impressos tĂpico de um tĂtulo consagrado publicado por uma Companhia das Letras, por exemplo. Se o livro nĂŁo vingar, se nĂŁo fizer sucesso, serĂĄ um QSFKVĂ“[P FOPSNF & DPNP BQPTUBS OVN BVUPS EFTDPOIFDJEP Pois ĂŠ. Hoje, existem editoras especializadas nesse tipo de autor. E a forma de produção varia igualmente. Muitas, possuem parque grĂĄfico prĂłprio; outras, terceirizam a impressĂŁo. Outras, ainda, sĂŁo empresas oriundas de grandes editoras, que pratica-
Fabio Mortara, presidente da Abigraf Nacional
mente montaram novas empresas para atender à produção de livros sob demanda.
NOVOS AUTORES
“Sim, muitas empresas novas surgiram especializadas em
O Brasil tambĂŠm vive um surto de novos autores. E aĂ entramos
trabalhar com baixas tiragens. Contudo, muitas fecharam tam-
no primeiro tópico que, de algum modo, causa uma revolução
bÊm�, diz João Scortecci, diretor da Scortecci Editora, uma das
na indĂşstria editorial.
pioneiras e principais editoras brasileiras no trabalho em livros
Sim, ĂŠ fato que os meios eletrĂ´nicos concorrem com o mercado
em baixas tiragens e com autores iniciantes.
editorial diretamente. ConteĂşdo produzido exclusivamente para
HĂĄ mais de 30 anos no mercado editorial, Scortecci tem duas
os leitores digitais ou Internet arrebanham mais e mais leitores,
visĂľes bem distintas quando o assunto ĂŠ o mercado editorial
sobretudo jovens, que jĂĄ nasceram sob a cultura do digital.
brasileiro e o surgimento de novos tĂtulos e autores.
Novamente em 2011, o assunto foi pauta do encontro da ANJ
Sobre o mercado editorial, Scortecci contesta os nĂşmeros
(Associação Nacional de Jornais) e tende a se repetir por mais
apresentados, que apontam para o crescimento do nĂşmero de
alguns anos em congressos dessa natureza. No segmento de
leitores do Brasil. “O nĂşmero de leitores cresceu, mas nĂŁo a venda
livros, outro nicho do mercado editorial, nĂŁo ĂŠ diferente.
de livros. AlĂŠm disso, se considerarmos que 60% dos livros que
Contudo, a impressĂŁo digital e o potencial que esta abre de im-
sĂŁo lidos e vendidos no Brasil sĂŁo didĂĄticos, essa porcentagem
primir tiragens Ănfimas foi um acalento para o setor. Caso con-
de 4,6 livros/ano cai para aproximadamente 0,8. É como se cada
trĂĄrio, ano a ano, cresceria exponencialmente a inviabilidade de
brasileiro lesse 80 påginas de um livro de 100 por ano�, explica.
se trabalhar com tiragens estrondosas, estoques abarrotados e encalhes enviados para a reciclagem. A impressĂŁo digital e a produção em baixas tiragens tambĂŠm abriram novas perspectivas de negĂłcios para as editoras. Explico: culturalmente, no Brasil hĂĄ duas realidades bem distintas: as mega-editoras, que trabalham com livros de vendagem garantida e normalmente consagrados em seus paĂses de origem. Nestas, ĂŠ raro vermos um autor nacional sobressair. Existem alguns casos, claro, mas raramente eles sĂŁo de novos autores que arriscam publicar seu primeiro tĂtulo. Do outro lado, contudo, vemos o surgimento de vĂĄrias editoras NFOPSFT FTUBT TJN BQPTUBOEP FN OPWPT BVUPSFT 1PS RVĂ? Porque trabalhar em baixas tiragens permite isso.
JoĂŁo Scortecci , diretor da Scortecci Editora
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Revista DESKTOP
Para ele, isso nĂŁo cria um mercado literĂĄrio. “No Brasil, isso sĂł serĂĄ possĂvel com educação e culturaâ€?, enfatiza. Por outro lado, a variedade de tĂtulos aumentou, sim, nas prateleiras das livrarias, responsĂĄveis por 40% da venda de livros no Brasil. Mas isso nĂŁo significa espaço para autores brasileiros. “As editoras apostam em autores jĂĄ consagrados no exterior porque sĂŁo tiros certeiros. O livro jĂĄ vem pronto, jĂĄ tem certo sucesso. HĂĄ a ideia de que o autor brasileiro ĂŠ difĂcil, um tanto amador. Livros nacionais exigem um trabalho desde o inĂcio; um trabalho com o autor, diagramação, escolha da capa. O custo fica mais alto. O livro estrangeiro vem prontoâ€?, explica Scortecci. Ou seja, o aumento no nĂşmero de autores independentes no Brasil nĂŁo significa necessariamente um mercado de autores
Thiago Schoba, diretor da Editora Schoba
nacionais, mas, sim, um negĂłcio para a editora. “Teremos um mercado quando tivermos autores produzindo com frequĂŞncia
carente no mercado certamente demandarĂĄ maior quantidade
e sendo lidos. AtĂŠ lĂĄ, temos um negĂłcio, que ĂŠ o de publicar o
de livros, para que possam ser comercializados nĂŁo somente no
primeiro livro de alguÊm, realizar um sonho�, disse Scortecci.
pĂłlo literĂĄrio brasileiro, que compreende Rio, SĂŁo Paulo e RegiĂŁo
Dentro do quadro de leitura e venda de livros no Brasil, as
Sul, mas tambĂŠm em outras partes do paĂs. O grande problema
baixas tiragens sĂŁo extremamente viĂĄveis, ainda na opiniĂŁo do
enfrentado ĂŠ justamente quem aposta nos novos autores. As
experiente editor. “PĂĄgina impressa e nĂŁo vendida ĂŠ prejuĂzo.
editoras tĂŞm apostado cada vez mais em novos autores, mas
E nenhuma empresa pode se dar ao luxo de trabalhar com
isso cria uma barreira para distribuidores e livrarias, que temem o
prejuĂzo atualmente. E aĂ entra a impressĂŁo digital como uma
encalhe das obras�, analisa.
tecnologia de suma importância, jå que ela permite que se
A Singular Digital ĂŠ um “braçoâ€? da Ediouro especializada em
imprimam livros em baixas tiragens de forma viåvel.�
publicaçþes de baixas tiragens, autopublicação e fotolivros.
& P DVTUP i'BMB TF FN DVTUP 2VF JNQSJNJS FN EJHJUBM FN
Possui em seu parque grĂĄfico uma Bookmaker, Kodak Nexpress
baixas tiragens ĂŠ mais caro. Na ponta do lĂĄpis, fica mais caro
2500, HP Indigo 5500 e impressoras OcĂŠ 6250 e 6320, alĂŠm de
vocĂŞ imprimir 2 mil exemplares em offset e ter livro parado em
equipamentos de cola e acabamento. “Hoje, somos uma das
estoque. Essa Ê a verdade�, analisa.
poucas gråficas com uma solução por demanda (um a um) em
Thiago Schoba, que dirige a Editora Schoba ao lado do pai e do
capa dura. Uma parceria importante que acabamos de fazer ĂŠ
irmĂŁo, ĂŠ um desses casos que encontrou um filĂŁo interessante
com a Ingram, maior distribuidora de livros dos EUA. Estamos
de mercado no interior de SĂŁo Paulo. Em Salto, cerca de 100
em processo de integração, mas em breve estaremos impri-
quilĂ´metros da capital paulista, a empresa especializou-se em
mindo no Brasil livros por demanda que antes eram impressos
novos autores e, com a ajuda da Internet, encurta distâncias,
nos EUA e exportados para cĂĄ com altos custos de transporte e
mantendo clientes em vĂĄrias cidades do Brasil.
prazos de entrega enormes�, explica Carrenho.
“Embora uma tiragem menor custe mais, unitariamente falando,
Para ele, a impressĂŁo digital foi uma tecnologia que catalisou a
a tiragem menor ajuda a reduzir ou atĂŠ acabar com o problema
publicação em baixas tiragens, indo ao encontro da necessida-
de estoques enormes e livros em deterioração que acabam cus-
de de eliminar estoques de livros, assim como garantiu sobrevi-
tando fortunas para armazenar e destruir ou reciclar. Gastando
da ao livro impresso. “Sem a impressĂŁo digital, o livro impresso
menos, as editoras podem focar em açþes de promoção dos tĂ-
morre rapidamente, pois deixa de ser economicamente viĂĄvel
tulos – o que inclui propaganda, assessoria de imprensa, eventos
imprimir em offset quantidades inferiores a 1.000 exemplares.
de lançamento, entre outros – o que acaba desenvolvendo mais
Ou seja, se um livro vende menos que 1.000 exemplares por
o mercado, que sempre foi taxado de familiar e conservador de-
ano, os editores deixam o mesmo morrer. Agora, com a impres-
mais�, destaca Thiago. “Trabalhar com tiragens menores permite
sĂŁo digital um a um, os livros impressos poderiam, teoricamen-
trabalhar o potencial de cada autor e de cada obra de maneira
te, serem eternamente impressos, aproveitando toda a sua
individual, praticamente personalizada. Um assunto inĂŠdito ou
cauda longa�, disse Carrenho.
Revista DESKTOP
O FATURAMENTO DO MERCADO EDITORIAL TEM CRESCIDO A CADA ANO, MAS HĂ UMA CRISE NO QUE DIZ RESPEITO AO NĂšMERO DE OBRAS EDITADAS CRISE
Nos Estados Unidos, 20% do faturamento das grandes editoras
0 NFSDBEP FEJUPSJBM FTUĂˆ FN DSJTF "ĂśOBM P IPSJ[POUF SFBMNFO-
de interesse geral jĂĄ ĂŠ digital. No Brasil, ainda temos de chegar
UF � DJO[B -JWSPT FMFUSÙOJDPT F CPPLT QSPGVT�P EF UÓUVMPT F
no 1%, mas o crescimento serå exponencial�, afirma.
um baixo consumo (apesar da curva ascendente de leitura
Para Thiago, o jovem editor da Schoba, o que o mercado edi-
OP #SBTJM 2VF UJQP EF NJTUVSB UVEP JTTP SFTVMUB & DPNP FTTBT
torial enfrenta nĂŁo ĂŠ propriamente uma crise, mas um perĂodo
DBSBDUFSĂ“TUJDBT JSĂ?P NPMEBS P GVUVSP EP MJWSP
de profundas mudanças. “Embora o faturamento do mercado
Para Carlo Carrenho, diretor-executivo da Singular Digital, o
venha crescido a cada ano, o mercado editorial enfrenta uma
mercado editorial passa longe de uma crise. “O mercado edito-
crise no que diz respeito ao nĂşmero de obras editadas. NĂŁo se
rial de livros não estå em crise, estå em plena revolução. Com
sabe se hĂĄ obras demais ou leitores de menos, jĂĄ que a oferta
o desenvolvimento da tecnologia que permite a impressĂŁo
de novos tĂtulos tem crescido mensalmente, o que obriga os
por demanda e a distribuição de livros digitais, esse mercado
principais canais de distribuição – livrarias e e-commerces – a
estå passando por vårias mudanças que pþem em xeque os
selecionarem as obras com maior potencial de venda e barra-
modelos tradicionais�, afirma.
rem outras�, explica.
Para Carrenho, a relação autor, publicação e editora mudou.
JoĂŁo Scortecci discorda e vĂŞ, sim, uma grande crise no mercado
“Hoje, o self-publishing (edição independente) permite que
editorial brasileiro. Mas nĂŁo ĂŠ de hoje. “Faz tempo que vivemos
autores se lancem sozinhos tanto no mundo digital como
FTTB DSJTF 1PS RVĂ? 1PSRVF P #SBTJM OĂ?P WFOEF MJWSPT F IĂˆ DBEB
no mundo fĂsico e se tornem best sellers 1PS RVĂ? 1PS RVF BT
vez mais autores publicando. O aumento tĂŁo divulgado do
editoras não controlam mais os canais de distribuição com ex-
nĂşmero de leitores nĂŁo reflete substancialmente na venda de
clusividade. Graças à impressão por demanda, ao comÊrcio vir-
tĂtulos. DaĂ, voltamos Ă quela questĂŁo: nĂŁo temos mercado para
tual e Ă s redes sociais, um autor independente hoje consegue
esses autores e, sim, negĂłcios sendo criados em torno das baixas
publicar seu livro sem investir capital, comercializĂĄ-lo no varejo
tiragens, possibilitadas pela impressão digital�, afirma Scortecci.
online e divulgĂĄ-lo pelas mĂdias sociais. Isto pode ser uma ameaça ou uma oportunidade para as empresas do mercado
REVOLUĂ‡ĂƒO DOS PIXELS?
editorial. Como exemplo, nos Estados Unidos, jĂĄ existem oito
Apesar de ter seu foco principal no livro impresso, Thiago nĂŁo
vezes mais lançamentos de livros independentes do que de
descarta o livro eletrônico como um objeto de força potencial
livros comerciais, se considerarmos a emissĂŁo de novos ISBNs.
para crescer no futuro. “Acredito que os dois suportes continu-
AlÊm disso, as editoras hoje contam com soluçþes de POD um
arĂŁo existindo por muito tempo. NĂŁo apenas pela questĂŁo de
a um e de baixas tiragens digitais, que permitem uma nova
muitos leitores gostarem do livro impresso. O livro digital tem
estratĂŠgia com menos desperdĂcio de recursos em capital de
grandes vantagens com relação ao impresso, no que diz res-
giro, transporte e impressĂŁo. A diversidade do self-publishing e
peito Ă mobilidade, armazenamento e Ă compra de conteĂşdo.
a possibilidade de tiragens reduzidas vem ajudando a aumen-
Tudo ĂŠ mais rĂĄpido no digital, mas nem todos estĂŁo habitua-
tar o volume de impressĂŁo digital no mundo. Segundo a em-
dos (ou querem se habituar) Ă nova mĂdiaâ€?, diz.
presa de pesquisas Interquest, o volume de impressĂŁo digital
Quando a escala de livros eletrĂ´nicos aumentar, seu custo,
deve passar de 5% do mercado norte-americano de impressĂŁo
ainda alto, se tornarĂĄ viĂĄvel. E, nesse ponto, existe um contra-
em 2010 para 15% em 2015. Outra mudança Ê o livro digital.
-senso. Se muitos pensam que o preço de capa de um livro no
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Revista DESKTOP
Brasil é alto, no caso do livro eletrônico, o custo de edição e
LEIA, NÃO IMPORTA ONDE
produção tende a ser menor. Contudo, os dispositivos de lei-
João Scortecci frisa a importância da leitura, não importando
tura, importados em sua maioria, ainda apresentam um preço
o meio escolhido. “Tenho tablets, não consigo ler livros nele.
elevado para o padrão do brasileiro médio.
Certo dia, um rapaz me disse que no tablet dele cabiam mais
“Quem pagaria quase R$ 1000,00 em um leitor digital para ler
de 500 livros. Perguntei a ele quantos livros ele lia por ano e ele
VNB PV PVUSB PCSB QPS NÐT /PT &TUBEPT 6OJEPT QPS FYFNQMP
me respondeu: 20. Obviamente, esse sujeito está totalmente
os leitores digitais custam, em média, US$ 150,00 e os e-books
fora dos padrões brasileiros, assim como você e eu. Mas, lendo
dificilmente chegam a US$ 10,00. Diferente daqui, os ame-
20 livros ao ano, e tendo esse rapaz 35 anos, ele não lerá 500
ricanos leem uma média de 20 livros por ano, ao passo que
livros até o final da vida”, exemplifica o editor. “Devemos tomar
o brasileiro lê somente quatro. Assim, há, inicialmente, mais
cuidado com essa euforia do digital. Para mim, isso não impor-
vantagens no mercado editorial digital norte-americano do
ta. Queria que o brasileiro lesse, e isso só acontecerá por meio
que no brasileiro”, analisa Thiago.
da educação. E, lendo, não importa o meio. Afinal, só podere-
Carrenho afirma que o futuro do livro está muito relacionado
mos falar num mercado quando tivermos leitores.”
à paixão que o leitor mantém com a obra impressa. Para ele,
Ricardo Minoru, consultor da área gráfica renomado, e colabo-
a tendência é pela coexistência entre o livro eletrônico e
rador da Revista Desktop, fala com propriedade sobre o livro
impresso. “O livro impresso vai continuar existindo por muito
sob demanda. Afinal, apesar de não ser um romancista ou au-
tempo, mas perderá participação no mercado editorial para o
tor, Minoru acumula a respeitável marca de algumas dezenas
livro digital. A tecnologia do papel impresso é excelente, por
de livros técnicos sob demanda publicados – todos a partir de
isso a sua resistência. Mas a praticidade de compra e arma-
sua loja no site de sua empresa de consultoria, a Bytes & Types.
zenagem do livro digital também é incontestável. Algumas categorias de livros já sumiram do papel, como as enciclopédias, e outras talvez nunca desapareçam da forma impressa, como livros de arte. É importante diferenciar o amor ao livro e amor à leitura nos consumidores. Quem ama o livro sempre vai querer o papel. Quem quer apenas ler, irá para o digital”, analisa Carrenho. “Podemos afirmar que, no Brasil, o livro impresso tem uma larga dianteira na comparação com o digital. Basta comparar a quantidade de títulos editados para as duas modalidades. De acordo com a pesquisa da CBL citada, foram editados em 2010, ao todo, 54.754 títulos. Embora não tenha uma pesquisa específica para o livro digital, a mesma CBL estima que haja, aproximadamente, entre 6 mil e 7 mil títulos de e-books disponíveis no mercado. Uma diferença considerável”, afirma Mortara. “Vale destacar
Ricardo Minoru, diretor da Bytes & Types
também que, em janeiro de 2011, a consultoria IDC Brasil previu que as vendas de tablets este ano atingiriam a marca de 300
“Publicar um livro usando os meios tradicionais (submeter
mil unidades. Entretanto, um estudo realizado pela consultoria
textos para editoras) é bastante difícil e estima-se que a cada
GFK Retail and Technology Brasil mostrou que foram vendidos
dez pretensos autores, somente um consegue. Ter um livro
apenas 67 mil unidades destes aparelhos entre janeiro e outubro
publicado fornece status e reconhecimento social e trata-se de
deste ano. Esses fatos, somados à urgente necessidade de que
um diferencial importante em algumas áreas como, por exem-
se invista cada vez mais na educação dos brasileiros, nos leva
plo, carreiras acadêmicas. No meu caso, o primeiro livro nasceu
a crer que o livro impresso será soberano ainda por um bom
de uma oportunidade que detectei no meio da década de 90,
tempo. Isso sem citar o fato de a leitura no papel ser muito mais
quando percebi que não existiam livros no mercado nacional
agradável e produtiva do que nos dispositivos eletrônicos que,
que ensinassem técnicas e boas práticas de arte-finalização
por sua natureza multimídia, são dispersivos.”
de arquivos para o segmento gráfico. Juntei alguns materiais e
Revista DESKTOP
Livros sobre os segmentos gráfico e de publicação digital, impressos sob demanda da editora Bytes & Types apostilas que eu já tinha desenvolvido e produzi um original.
mercados internacionais. Pegue o exemplo da Amazon.com na
Comecei a distribuí-lo para ser avaliado por várias editoras de
qual, de acordo com dados fornecidos por eles, 30% dos títulos
livros técnicos. Recebi dezenas de nãos e meses depois uma
de livros que eles comercializam são de títulos que vendem
editora acreditou no projeto e no conteúdo e o publicou. Hoje,
entre um e cinco exemplares por ano e, por isso, são produzidos
esse livro está na quinta edição tendo mais de 15.000 exempla-
sob demanda em impressoras digitais da empresa. Uma das
res comercializados”, conta Minoru.
características mais importantes da Impressão Digital é a impres-
A partir da publicação do primeiro, algumas outras editoras
são sob demanda, ou seja, a possibilidade de imprimir somente
passaram a se interessar por títulos técnicos voltados para o seg-
a quantidade de impressos que é necessária num determinado
mento gráfico e Minoru encontrou mais facilidade em publicar
momento”, explica Minoru.
livros sobre PageMaker, CorelDRAW, InDesign e Photoshop.
Assim como João Scortecci, Minoru defende a publicação em
A partir de 2005, novamente Minoru bateu às portas das
baixa tiragem ou sob demanda. Segundo ele, ainda que o valor
editoras atrás de apoio para publicação. “Havia detectado
unitário do livro impresso em digital seja menor, tudo se equili-
outros nichos pouco explorados e a crescente adoção de
bra quando se leva em consideração os estoques.
algumas tecnologias e ferramentas no segmento gráfico, tais
“Não acredito que o mercado editorial esteja em crise, mas sim
como preflight, PitStop Pro e Acrobat Pro. Dessa vez, nenhu-
passando por algumas mudanças profundas no seu modus
ma das editoras que já publicavam meus livros se interessou,
operandi. Uma das mais perceptíveis é a relação entre editoras e
alegando que a demanda era pequena e não seriam viáveis
autores. Assim como aconteceu comigo, se o autor não encon-
economicamente se vendessem menos de algumas milhares
tra uma editora que publique suas obras, atualmente ele pode
de cópias. Uma vez que os conteúdos já estavam praticamente
recorrer à autopublicação, um fenômeno crescente em todo o
prontos, resolvi alterar o contrato social da Bytes & Types para
planeta e que vem assustando cada vez mais as editoras tradi-
poder atuar também como editora e fazer uma experiência de
cionais. Assim como no mercado internacional, esse nicho vem
publicar meus próprios livros”, relata.
se desenvolvendo bastante no Brasil, visto o aumento exponen-
Quase sete anos depois, Minoru publicou 31 títulos que são
cial de empresas que se prestam a produzir livros em pequenas
impressos digitalmente por uma gráfica terceirizada e co-
ou microtiragens a partir de textos originais enviados por autores
mercializados por meio de distribuidores e diretamente por
nos últimos anos. Existem empresas que apenas imprimem
meio da loja virtual da editora. O que era para ser apenas uma
e outras que fornecem uma série de itens que vão desde a
experiência, se mostrou um bom negócio que comercializa
diagramação, até mesmo o registro na Biblioteca Nacional, CBL
algumas centenas de livros por mês. “Acredito que o mercado
e comercializam por meio de websites, como é o caso da Digital
de impressões digitais de publicações sob demanda está em
Publish & Print, Amigos do Livro e Clube de Autores. No âmbito
franca expansão, por enquanto, com mais desenvolvimento em
internacional, destaca-se a Lulu e Amazon”, relata o consultor.
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Revista DESKTOP
REINVENTAR É A PALAVRA-CHAVE DO MERCADO Como uma das maiores e principais mudanças do mercado
custo maior devido aos custos de distribuidoras, parcelas das
editorial, Minoru enxerga, alÊm da diminuição das tiragens, o
editoras, das livrarias. Com a concorrĂŞncia do eletrĂ´nico, por
crescimento do e-Book.
exemplo, esses valores devem ser revistos.
“As vendas de e-Books vĂŞm crescendo de maneira exponencial
Custos de produção – Outro item importante que ainda se
ano apĂłs ano, mas nĂŁo acredito que decretem o fim do livro
refere aos custos. No caso, deve-se avaliar com mais cuidado
impresso no futuro, mesmo daqui hĂĄ vĂĄrias dĂŠcadas. Decidi-
e carinho o uso da impressĂŁo digital como forma de viabilizar
mos publicar e oferecer as versĂľes eletrĂ´nicas dos livros que
baixas tiragens a um preço módico para autores e leitores
imprimimos sob demanda por uma questĂŁo de custos de frete
atravĂŠs do self-publishing ou das baixas tiragens, tema central
que muitas vezes encarecia demais a compra por parte de lei-
desta matĂŠria. HĂĄ editoras que vendem livros eletrĂ´nicos com
tores que residem fora da regiĂŁo Sudeste do Brasil. Os livros no
o mesmo valor de um livro impresso. Isso, sem dĂşvidas, ĂŠ um
formato ePub e com pouco mais de alguns megabytes podem
tiro no pĂŠ. As editoras que souberem explorar os benefĂcios
ser baixados segundos depois da confirmação do pagamento.
do livro eletrĂ´nico, sobretudo como “porta de entradaâ€? para a
Um fato curioso ĂŠ que nĂŁo ĂŠ raro que os leitores comprem as
ampliação e aquisição de novos leitores, sairão na frente.
duas versĂľes do mesmo livro: a impressa para ler e a eletrĂ´nica
Novas regras no casamento autor e editora – Sim. A divisão
para pesquisar.
de “bensâ€? no contrato autor e editora tambĂŠm precisam ser revistos. No livro eletrĂ´nico, tĂŞm-se menos custos de produção
REFLEXĂƒO
envolvidos. Isso tende a influenciar, tambĂŠm, a forma como os
& P GVUVSP "OBMJTBOEP TF P MJWSP DPNP VN QSPEVUP RVF
novos contratos entre editoras e autores serĂŁo feitos no futuro.
persistirå – seja como meio de consumo de massa, seja como
Por exemplo, livros de novos autores podem ser lançados
BMUFSOBUJWB BP MJWSP FMFUSÙOJDP
como eBooks numa primeira versĂŁo e, fazendo sucesso, serem
“A impressĂŁo digital de livros deve ainda ganhar força com o
convertidos para exemplares impressos.
surgimento de novos modelos de negĂłcios para a impressĂŁo
Leitores – A popularização dos leitores digitais terå papel
sob demanda. Em mercados mais maduros como o americano,
fundamental no aumento do volume de leitores no Brasil. Ana-
por exemplo, jĂĄ sĂŁo comuns as empresas que permitem que
lisando o håbito de leitura de uma geração que nasceu com o
uma pessoa crie seu prĂłprio livro com o auxĂlio de ferramentas
livro impresso na mĂŁo, certamente o mercado eletrĂ´nico dina-
baseadas na Internet e depois o imprima com qualidade profis-
mizarĂĄ a venda de impressos, servindo como entrada para esse
sional�, destaca Fabio Mortara.
mercado. Isso nĂŁo se refere, no entanto, aos livros de arte ou
O fato ĂŠ que a palavra reinventar nunca foi tĂŁo usada no meio
lixo. Estes, continuarĂŁo a ser impressos com todos os recursos
editorial. E, no caso, reinventar envolve alguns tĂłpicos cuja
grĂĄficos possĂveis – no caso, o custo final nĂŁo importa, jĂĄ que
reflexĂŁo essas editoras nĂŁo podem se dar ao luxo de ignorar:
se tratam de exemplares voltados a consumidores especĂficos
Custos finais – Os custos finais de capa terão que ser reavalia-
que, teoricamente, gastam o valor cobrado.
dos. Hå divergências se o preço do livro no Brasil influencia ou
Mercado – Parafraseando as ideias expostas por João Scortecci,
nĂŁo no baixo Ăndice de leitores que tem o paĂs. PorĂŠm, ĂŠ fato
hoje, temos no Brasil o aumento dos negĂłcios envolvendo livros
que o valor de capa aqui ĂŠ superior aos similares na Europa e
impressos, o que não reflete e não significa a criação de um mer-
nos EUA. TambĂŠm ĂŠ fato que o livro impresso no Brasil pelas
cado de escritores no Brasil. Para que isso exista, ĂŠ preciso que o
editoras de maior nome recebem um acabamento diferencia-
brasileiro leia mais, consuma mais livros e os leia. A expansĂŁo da
do, ao contrĂĄrio dos estrangeiros. Relevo, verniz localizado, hot
educação no paĂs certamente mudarĂĄ, em mĂŠdio prazo, esse ce-
stamping. Tudo para atrair os olhares do leitor (sim, a capa ĂŠ o
nĂĄrio. E as editoras devem estar preparadas para formar e apoiar
cartĂŁo de visitas de um livro na prateleira). PorĂŠm, tratam-se
novos autores, oferecendo suporte de marketing, divulgação e
de itens que encarecem o produto final – que jå possui um
auxĂlio para profissionalização desse mercado.
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A MAIOR FEIRA GRÁFICA DA AMÉRICA LATINA THE LARGEST EVENT OF THE GRAPHIC ARTS INDUSTRY IN LATIN AMERICA EL MAYOR EVENTO DE LA INDUSTRIA GRÁFICA EN AMÉRICA LATINA
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NO PAPEL
MARES CALMOS? DIANTE DO AVANÇO DOS MEIOS ELETRÔNICOS E DIMINUIÇÃO DAS TIRAGENS DE UMA FORMA GERAL, COMO ENCONTRA-SE O CENÁRIO DO MERCADO PAPELEIRO NO BRASIL?
Segundo dados ainda não oficiais da Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e Papel), o mercado de papel no Brasil deve se manter relativamente estável, conforme atestam os números de 2011 em relação ao ano anterior (2010). Esses mesmos dados apontam uma produção de 9.8 milhões de toneladas no ano recém-terminado, o que não chega a ser uma marca preocupante, mas, também, não faz a indústria papeleira vibrar. Se a curva é ascendente em épocas como volta às aulas (produção de material escolar e didático), observa-se, no entanto, um equilíbrio tênue que pode definir, num futuro bem próximo, as cifras desse mercado. Sabe-se, por exemplo, que o Brasil, a exemplo de China, Índia e Rússia, países do Leste Europeu e África, vê seu mercado de impressão de livros e jornais subir, por exemplo, apesar de as tiragens continuarem caindo. A explicação está na variedade dos títulos, e não no volume unitário de tiragem por publicação. Tudo fruto de uma nova geração de letrados e recém-alfabetizados que, como alguns prognosticam, são resultados do processo
de desenvolvimento econômico obtido na última década. Para saber o que pensam e como algumas das maiores indústrias de papel estão navegando pela nova realidade do mercado gráfico no Brasil, a Revista Desktop conversou com representantes dessas companhias e destaca que, apesar de certo otimismo, o tempo é de plantar as bases para um futuro breve mais estável. A Suzano não respondeu aos nossos contatos e, por isso, a líder do segmento no Brasil não consta entre os entrevistados desta matéria. INTERNATIONAL PAPER Para Sérgio Canela, gerente-geral de negócios da International Paper do Brasil, a estabilidade do mercado apontada pelos dados da Bracelpa é exemplificada pela demanda positiva que a empresa observou junto ao mercado. “Consolidamos nossa participação nos segmentos de offset e cutsize. No entanto, sofremos com a concorrência desleal: o mercado doméstico ainda é impactado, principalmente, pelo desvio de finalidade de uso do
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É CERTO QUE OS MEIOS ELETRĂ”NICOS CRESCEM A TAXAS MAIS EXPRESSIVAS. ENTRETANTO, NO BRASIL, O CONSUMO DE PAPEL AINDA NĂƒO FOI AFETADO POR ESSES MEIOS
SĂŠrgio Canela, gerente-geral de negĂłcios da International Paper do Brasil papel imuneâ€?, afirma SĂŠrgio, referindo-se Ă nomenclatura usada no Brasil, desde 1946, para papĂŠis que recebem isenção de impostos (ICMS e IPI, basicamente) quando sĂŁo adquiridos por empresas credenciadas pelo Governo Federal e cujo uso ĂŠ destinado Ă impressĂŁo de material que desempenha alguma finalidade na educação e cultura, e na disseminação da informação, como produção de jornais, livros e periĂłdicos. Dados da Bracelpa mostram que, somente em 2010, aproximadamente 620 mil toneladas de papel para imprimir e escrever podem ter sido desviadas (de um total de 1095 milhĂľes de tonelada de papel imune), gerando um prejuĂzo de R$ 411 milhĂľes aos cofres pĂşblicos. Sobre a demanda, Canela destaca a mudança do perfil do mercado. “O mercado promocional tem sido mais criterioso na definição de suas estratĂŠgias de mĂdia, entretanto, com o aquecimento da economia brasileira e com o aumento da competitividade, a demanda por papĂŠis para
mĂdia impressa se mantĂŠm estĂĄvel. Outros segmentos como cadernos, envelopes, editorial tambĂŠm continuam estĂĄveis. Acredito que a pequena queda da demanda esteja associada Ă concorrĂŞncia com produtos importados, como imune e desviados de finalidade, produtos importados favorecidos pelo câmbio atĂŠ setembro/2011 e pela redução da atividade econĂ´mica no Ăşltimo trimestre em relação ao mesmo perĂodo de 2010â€?, disse. Dentro desse “novo mercadoâ€?, nĂŁo se pode desconsiderar a influĂŞncia dos meios eletrĂ´nicos na criação de uma nova geração de leitores cada vez menos acostumada com o NBOVTFJP EP JNQSFTTP *TTP Ă? GBUP i² DFSUP RVF PT NFJPT eletrĂ´nicos crescem a taxas mais expressivas. Entretanto, no Brasil e nos demais paĂses em desenvolvimento, o consumo de papel ainda nĂŁo foi afetado pelos meios eletrĂ´nicos. Estudos mostram que o crescimento do consumo do papel em paĂses emergentes estĂĄ relacionado, entre outras coisas, com o aumento do PIB (Produto Interno Bruto) e investimentos em educação. Por isso, hĂĄ muito espaço para a mĂdia impressa, para cadernos, livros impressos e outros produtos de papelâ€?, destaca Canela. “O mercado papeleiro continua extremamente competitivo. Assistimos neste perĂodo a uma grande simplificação das operaçþes de importação, bem como persistente queda da demanda nos mercados desenvolvidos e consequente aumento de oferta no Brasil. Por outro lado, a indĂşstria brasileira vem fazendo sua lição de casa, elevando seus nĂveis de eficiĂŞncia, melhorando a qualidade de seus produtos e serviços, a fim de atender o crescente nĂvel de exigĂŞncia do mercado brasileiro. Uma prova disso ĂŠ a importância que as certificaçþes ganharam neste setor, como o Cerflor e FSC. Com a certificação, o consumidor tem a certeza de que o papel ĂŠ um produto sustentĂĄvel, que respeita o meio ambiente, preservando florestas nativas. Os rĂłtulos de certificação
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no papel comprovam a integridade do processo. Uma empresa certificada protege a biodiversidade. Significa que vocĂŞ nĂŁo estĂĄ simplesmente comprando o papel, mas cumprindo uma meta de preservação do meio ambiente, nĂŁo somente para hoje, mas por muitas geraçþesâ€?, afirma Canela. BIGNARDI A Bignardi, empresa que detĂŠm a marca Jandaia, tambĂŠm olha para o futuro do mercado papeleiro e analisa as possibilidades e novos nichos que surgem e somem nesse segmento. A empresa apresentou um crescimento geral de receita de cerca de 5% em 2011, sendo que no segmento de conversĂŁo houve um crescimento de 15% e uma diminuição dos lucros no setor de papel em virtude da queda dos preços. É o que afirma Ivan Bignardi, diretor da empresa. Ivan recebeu a reportagem da Desktop em seu agradĂĄvel escritĂłrio cravado na regiĂŁo altamente florestada e de clima ameno de Caieiras, local tĂpico para implantação de uma fĂĄbrica de papel. O que levou a uma primeira pergunta: estĂŁo sendo feitos novos investimentos, diante das mudanças aceleradas pelas quais o mercado papeMFJSP WFN QBTTBOEP “Fizemos grandes investimentos em 2008 e ainda estamos colhendo os resultadosâ€?, afirma Ivan, que, no entanto, destaca: “De uma forma geral, as grandes empresas estĂŁo recuando seus investimentos no setor de papel. Ainda que a ampliação de fĂĄbricas tenha sido anunciada nos Ăşltimos anos por algumas fabricantes, alguns setores estĂŁo sendo desativados, estĂĄ havendo uma reestruturação interna para adequação a novos e importantes mercados, como o de embalagens, por exemploâ€?, afirma. Analisando mais a fundo essas mudanças, o executivo aponta o mercado editorial como o primeiro a ter sentido mais fortemente a concorrĂŞncia com os meios eletrĂ´nicos. Contudo, logo, essas mudanças tambĂŠm se tornarĂŁo mais sensĂveis para outros setores papeleiros. “A expansĂŁo dos meios eletrĂ´nicos tem tido um grande impacto no segmento editorial. Mas hĂĄ outros impactos que precisamos avaliar. O Brasil possui um mercado muito grande, porĂŠm, pouco explorado quando o assunto ĂŠ produção e consumo de livros.â€?
Ivan Bignardi, diretor da empresa Bignardi Ivan enxerga com cuidado o novo cenĂĄrio que emergirĂĄ como resultado das mudanças no mercado de papel. “Mesmo nos Estados Unidos, 80% dos livros vendidos ainda sĂŁo impressos. O que estĂĄ havendo no Primeiro Mundo ĂŠ uma estagnação e queda no consumo de papel que tem relação com as crises econĂ´micas da Europa Ocidental e Estados Unidos. Essa queda tem sido de 4 a 5% ao ano. PorĂŠm, hĂĄ novas oportunidades surgindo nos paĂses emergentes da AmĂŠrica Latina, Europa Oriental e Ă sia, e isso mantĂŠm o crescimento da indĂşstria de papel atualmenteâ€?, analisa Ivan. O diretor ainda cita o exemplo do JapĂŁo. “O JapĂŁo ĂŠ um paĂs que consome muita tecnologia. E tambĂŠm ĂŠ o paĂs em que mais se imprime. LĂĄ, esse fenĂ´meno dos tablets jĂĄ amadureceu, e agora hĂĄ um equilĂbrio entre a mĂdia impressa e eletrĂ´nica.â€? AlĂŠm disso, segundo Ivan, a disseminação dos tablets tambĂŠm auxilia na disseminação do hĂĄbito da leitura. E, nesse contexto, os livros didĂĄticos, maior tipo de leitura vendida no Brasil, desempenharĂŁo um papel fundamental. “Quando o meio eletrĂ´nico chegar aos tablets, aĂ sim veremos a nossa indĂşstria passar por um abalo significativoâ€?, disse Ivan. EntĂŁo, qual ĂŠ o maior problema da indĂşstria papeleira IPKF *WBO SFTQPOEF i0 BOP QBTTBEP GFDIPV SFMBUJWBmente estĂĄvel em relação a 2010. Creio que, em geral, o grande problema de nossa indĂşstria no ano passado foi
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QUANDO O MEIO ELETRÔNICO CHEGAR AOS TABLETS, AÍ SIM VEREMOS NOSSA INDÚSTRIA PASSAR POR UM ABALO SIGNIFICATIVO a concorrência dos papéis importados, já que 99% dos papéis importados em 2011 foram classificados como imunes, tendo teoricamente finalidade educacional e cultural, mas foram usados em produção comercial. O governo já está fiscalizando isso e creio que em 2012 teremos um quadro diferente”, afirma. Sobre as oportunidades de crescimento em curto prazo, Ivan destaca que o mundo emergente será responsável pelo equilíbrio mundial no mercado de papel. Há, ainda, grandes expectativas para segmentos como embalagem e de papel reciclado. Sobre o segundo item, Ivan mostra grande otimismo. “Levantamos a bandeira do papel reciclado há anos e continuamos apostando nisso. Há algum tempo vem se falando que o papel branco é mais ecológico que o reciclado, além, é claro, de oferecer custo menor. Contudo, o que se esquece é que o papel reciclado é sustentável em toda a cadeia. Além de promover o reaproveitamento de matéria-prima, também gera emprego, tem papel social. O papel reciclado é educativo, em minha opinião”, disse. Além disso, a Bignardi também se movimenta estrategicamente para enfrentar as mudanças do mercado. Em junho de 2011, anunciou uma parceria com a International Paper para distribuição dos papéis cutsize da empresa norte-americana. Isso promoveu a descontinuidade da linha cutsize da Bignardi, que, agora, atua como distribuidora IP nesse nicho. “Unimos forças e, graças a essa união, ampliamos nossa presença com crescimento de 4% em 2011”, fala Ivan. SAPPI A sul-africana Sappi é a maior fabricante mundial de papéis revestidos – por exemplo, papel couché. Há 12 anos possui escritório próprio no Brasil e, segundo Flávio Ignácio, diretor da Sappi Brasil, o mercado latino-americano é estratégico para a corporação, o que aponta
Flávio Ignácio, diretor da Sappi Brasil a mudança mundial do mercado papeleiro. “Há alguns anos, a América Latina não despertava grande interesse mundial. Agora, somos estratégicos para várias empresas em todo o mundo. Isto porque o Primeiro Mundo, em especial a Europa Ocidental e os Estados Unidos, está em crise. O consumo de papel nesses países está declinando, enquanto que aqui está crescendo. E ainda há espaço para crescer mais”, destaca Ignácio. Concorrência eletrônica, crescimento no número de leitores, mudanças nos livros didáticos e crise mundial são alguns dos fatores que, segundo o diretor, irão determinar o futuro do segmento papeleiro no Brasil e no mundo. “Resumindo, posso dizer que, analisando o mercado brasileiro como empresa, afirmo que a Sappi não enxerga nosso mercado como uma corrida de 100 metros. Trata-se de uma maratona, de apostar em setores e investir para crescer”, disse Ignácio. “2010 foi o melhor ano da história da Sappi no Brasil e temos boas expectativas para 2012”, afirma. A Sappi hoje vende cerca de 120 mil toneladas/ano de papel.
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“O governo brasileiro ainda ĂŠ um grande parceiro das empresas de papel devido aos livros didĂĄticos. Isso torna nosso setor muito sensĂvel Ă s açþes do governoâ€?, disse IgnĂĄcio, apontando como principal problema do setor em 2011 o desvio de papel imune para uso comercial, sobretudo do papel importado da Ă sia. “Mas essa ação irĂĄ diminuir, porque o governo estĂĄ fiscalizando de forma muito intensaâ€?, disse. Outro fato que foi determinante para a configuração do mercado em 2011, e que marcarĂĄ a mudança em 2012, ĂŠ a diminuição de estoques. “Algumas grandes empresas do setor, como a Suzano, entraram com um volume de estoque de papel muito grande em 2011. Isso manteve o preço competitivo neste ano. PorĂŠm, em 2012, esse estoque estĂĄ menor e isso darĂĄ uma nova configuração para o mercado. HĂĄ, ainda, o fator eleição, que sempre influencia positivamente o nosso mercado.â€? IgnĂĄcio ainda se mostra cĂŠtico em relação ao papel dos eletrĂ´nicos nas mudanças mais sensĂveis no mercado papeleiro. “Analisar e responder sobre a concorrĂŞncia entre papel e eletrĂ´nicos exige que se avalie a questĂŁo de forma segmentada. Falo pelo setor de papel revestido. A indĂşstria de papel estĂĄ sofrendo, sim, mas nos mercados maduros. Ainda assim, o consumo per capita de papel nos Estados Unidos, por exemplo, ĂŠ de 50 kg/ano. No Brasil, ĂŠ 5. HĂĄ muito espaço para crescer e, conforme os mercados emergentes crescem, o setor como um todo se equilibraâ€?, afirma, numa primeira anĂĄlise.
Outro ponto importante que destaca IgnĂĄcio ĂŠ o mercado interno. “Por outro lado, temos tambĂŠm que ver o cenĂĄrio interno no Brasil. Houve um crescimento na WFOEB EF UBCMFUT 4JN IPVWF /BT DMBTTFT " F # &TTBT classes migraram, sobretudo no que se refere Ă leitura de atualidades, para a Internet e tablets. Contudo, hĂĄ a elevação do padrĂŁo de consumo das classes C, D e E, que estĂŁo lendo mais, comprando mais revistas, assinando jornalâ€?, analisa o diretor. &TTF RVBESP Ă? NPUJWP QBSB PUJNJTNP i&V BDIP RVF esse quadro mostra que ainda teremos muito tempo para que alguma mudança realmente significativa ocorra no que se refere Ă substituição da leitura em impressos por meios eletrĂ´nicos. O consumo do papel nĂŁo estĂĄ caindo. Pelo contrĂĄrio, estĂĄ crescendo. Eu acho que o mais viĂĄvel ĂŠ que haja coexistĂŞncia de mĂdias. Em alguns segmentos, como nas publicaçþes de atualidades e os jornais diĂĄrios, haverĂĄ uma substituição acelerada pelos meios eletrĂ´nicos. Em outros, haverĂĄ a coexistĂŞncia, sem dĂşvidas. Se formos analisar, sempre que uma nova mĂdia surge, todas as demais tĂŞm perdas. Ao final, ocorre uma acomodação. Foi assim com o rĂĄdio e com a TV, por exemplo.â€? Quanto aos novos mercados para o papel, IgnĂĄcio aponta como fundamental o segmento de embalagens. “A indĂşstria de papel estĂĄ se reinventando nesse sentidoâ€?, disse. “Acho que reinventar serĂĄ o termo que marcarĂĄ o futuro de nossa indĂşstria.â€?
20 e 21 de setembro de 2012
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Diferenciar-se. Deixar o “mais do mesmoâ€? de lado e apostar no novo. Um bom empreendedor deve possuir, antes de UVEP FTQĂ“SJUP BSSPKBEP 1PS RVĂ? 1PSRVF OĂ?P Ă? GĂˆDJM JOPWBS HĂĄ anos, ou, melhor, dĂŠcadas, a indĂşstria grĂĄfica vem se especializando em fazer mais do mesmo. Uma inovação ali, outra acolĂĄ. Novos equipamentos surgem e abrem espaço para novas aplicaçþes. E, claro, ĂŠ possĂvel cobrar mais por isso. Contudo, raramente vemos algo efetivamente inovador. Algo que nos faz pensar que ainda hĂĄ a remanescĂŞncia do gene das artes grĂĄficas em nosso mercado que, hoje, se convenciona chamar de indĂşstria. Localiza-se em Recife (PE) um dos principais e, talvez, o maior exemplo de que ĂŠ possĂvel fazer arte no mercado grĂĄfico – nĂŁo, claro, sem esforço, aposta, arrojo e muito trabalho. A FacForm ĂŠ uma das grĂĄficas mais premiadas no Brasil e na AmĂŠrica Latina. Nova (foi fundada em 1997), jĂĄ arrebatou 51 trofĂŠus do PrĂŞmio Fernando Pini de ExcelĂŞncia GrĂĄfica nas mais diversas categorias ligadas ao segmento promocional e calendĂĄrio, seis PrĂŞmios Theobaldo De Nigris, concedidos pela Conlatingraf, e trĂŞs PrĂŞmios Sappi, concedidos pela fabricante de papel sul-africana, sendo a Ăşnica grĂĄfica na AmĂŠrica Latina a ter vencido essa valorosa premiação. Isso, apenas para falar nos prĂŞmios mais conhecidos; nĂŁo citamos outros regionais, cujos trofĂŠus decoram o espaço do segundo andar do prĂŠdio da FacForm, no bairro recifense de Boa Viagem. AliĂĄs, para quem gostar de ver coisas diferentes e ter nas mĂŁos curiosidades sobre o mercado grĂĄfico, vale a pena gastar algumas horas admirando o portifĂłlio da grĂĄfica – como, por exemplo, a revista mais “compridaâ€? do mundo, exposta de forma decorativa na escada caracol que dĂĄ acesso ao piso superior da empresa. NĂŁo ĂŠ Ă toa, tambĂŠm, que seu proprietĂĄrio, Francisco de Assis, nĂŁo esconde o orgulho de mostrar e posar ao lado dos trabalhos expostos e dos trofĂŠus conquistados. “Quando ganhamos prĂŞmios, todos sobem no palco para receber. Os funcionĂĄrios estĂŁo presentes, vibram. É o trabalho deles, a participação de cada um ĂŠ, talvez, muito maior do que a minha. Cada um aqui ĂŠ responsĂĄvel pelo que faz, por seu setor, pelo equipamento que usa. E isso funciona muito bem. O comprometimento ĂŠ muito grandeâ€?, diz Francisco, enquanto passeia pelos departamentos da FacForm e explica o que cada setor realiza. Fiel a algumas marcas, divide a prĂŠ-impressĂŁo entre
A FacForm e suas prateleiras de prĂŞmios, com 51 trofĂŠus do PrĂŞmio Fernando Pini e seis do PrĂŞmio Theobaldo De Nigris soluçþes Heidelberg (CtP) e Kodak (chapas convencionais e digitais); a impressĂŁo conta com trĂŞs offsets Speedmaster (uma cinco cores, e outras duas quatro cores formato meia-folha), uma impressora digital recĂŠm-adquirida HP Indigo, e, no acabamento, trĂŞs dobradeiras, grampeadoras, sistemas para corte/vinco, aplicação de hotstamping etc, das mais famosas e consagradas marcas do mercado, entre MĂźller Martini, Heidelberg e outras. “NĂŁo terceirizamos nadaâ€?, orgulha-se Francisco. A limpeza e organização do local impressiona, e o esmero com que as tarefas sĂŁo executadas tambĂŠm. Talvez resida, aĂ, o segredo maior do sucesso da FacForm: ao lado do arrojo e criatividade do proprietĂĄrio, a grĂĄfica possui toda uma estrutura voltada para produzir trabalhos diferenciados. Por exemplo, os calendĂĄrios sĂŁo acompanhados de acessĂłrios que se dividem em madeira, papel, tecido, ou
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Francisco entre os elefantes sul-africanos: a FacForm ĂŠ a Ăşnica grĂĄfica na AmĂŠrica Latina a conquistar trofĂŠus do PrĂŞmio Sappi
impressos que simulam fibra ou couro. Tudo ĂŠ colado e, muitas vezes, dobrado manualmente. Os brindes revolucionam na inovação ano a ano. Seja em comemoração ao tradicional carnaval de Olinda, ao frevo das ruas, aos projetos da Prefeitura de Recife ou mesmo na produção de calendĂĄrios promocionais ou produzidos de forma personalizada para fotĂłgrafos, hĂĄ um naco de inovação em cada detalhe. “Trabalhamos de forma muito sintonizada com agĂŞncias e criadores. Eles vĂŞm aqui, discutimos ideias. Algumas vezes, um cliente chega aqui com uma ideia, deixa o projeto, e nĂłs imprimimos o protĂłtipo como ele pediu e uma segunda versĂŁo introduzindo algumas inovaçþes. Sem custo. E, normalmente, ele acaba aceitando a segunda ideia e executandoâ€?, explica Francisco. .BT JTTP OĂ?P FODBSFDF P JNQSFTTP /Ă?P IĂˆ P SJTDP EF BGBTUBS P DMJFOUF i4JN IĂˆ TFNQSF IĂˆ .BT OĂ?P Ă? OPTTB ĂśMPTPĂśB trabalhar com tinta sobre o papel. Claro que somos uma grĂĄfica e temos os trabalhos convencionais. PorĂŠm, quando pensamos em valor agregado, pensamos junto com o cliente na beleza e qualidade da peça finalâ€?, responde o diretor-proprietĂĄrio. “HĂĄ fotĂłgrafos que passam uma semana aqui usando nossa prĂŠ-impressĂŁo para tratamento de imagens. Eu permito. NĂŁo vejo problema nisso.â€?
FUTURO AMEAÇADO? Francisco nĂŁo esconde. Abre as portas da FacForm para quem quiser ver seu trabalho e de sua equipe. Mesmo com o tempo apertado pelo volume de trabalhos, o proprietĂĄrio recebe constantemente visitas de outros grĂĄficos de SĂŁo Paulo e do exterior. Muito se comenta, atualmente, com a concorrĂŞncia direta das mĂdias digitais em relação a algumas aplicaçþes impressas, sobre qual serĂĄ o futuro da indĂşstria grĂĄfica. Em busca dessa resposta, um grĂĄfico espanhol deixou seu paĂs acompanhado de sua gerente de marketing para conhecer a FacForm. Ao final da visita, ouviu de sua gerente o seguinte comentĂĄrio: “Viu qual serĂĄ o futuro EB JOEĂžTUSJB HSĂˆĂśDB ² JTTP *TTP RVF FV EJHP B WPDĂ? w Ela se referia Ă inovação e diferenciação. Coisas que, na FacForm, jĂĄ sĂŁo parte do presente.
www.facform.com.br
A MÍDIA IMPRESSA NO FUTURO
A II Conferência Internacional de Impressão Digital GEDIGI-ABIGRAF 2012 (Grupo Empresarial de Impressão Digital) foi organizada com o objetivo de manter a discussão, troca de ideias e otimização de recursos para o desenvolvimento das aplicações com impressão digital no mercado gráfico brasileiro.
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PONTO FINAL: O TRABALHO MAIS INTELIGENTE, E NÃO O MAIS DIFÍCIL
As avançadas e atuais possibilidades que a indústria de impressão moderna tem – incluindo a impressão digital – assim como uma maior diversidade de aplicações, obrigam os fabricantes de máquinas de acabamento a inovarem sempre. A isso devemos somar o fato de que, diante da crescente competitividade dentro do setor, as empresas dão cada vez mais importância à otimização e automação de processos. Paralelamente, a ecologia, a diferenciação ou
as tiragens menores são outros dos temas pendentes. Quais tendências podem ser esperadas no âmbito do acabamento para a Drupa 2012, que acontecerá de 3 a EF NBJP EFTUF BOP REALIDADE Não se preocupe. Na Drupa 2012, seremos testemunhas de um grande número de inovações no setor de acabamento.
Revista DESKTOP
Todos os fabricantes com quem temos falado confirmam, de maneira unânime, que estĂŁo trabalhando intensamente nos avanços para novos produtos. E isso ĂŠ bom, porque a paralisação ĂŠ sinal de retrocesso, e em nada isso interessa, sobretudo quando tudo o que se procura ĂŠ motivar e impulsionar o setor depois de alguns anos difĂceis. Nesse sentido, a Drupa 2012 acontecerĂĄ no momento adequado e com toda a probabilidade de mostrar que antigos padrĂľes deixaram de existir, num quadro em que China, Ă?ndia e AmĂŠrica do Sul registram Ăndices de crescimento notĂĄveis (apesar da crise), e em que, por outro lado, hĂĄ uma estagnação nos mercados ocidentais desenvolvidos. As tiragens encolhem, porĂŠm, hĂĄ mais produtos impressos disponĂveis; as margens de lucro se reduzem, os custos se mantĂŞm e os clientes estĂŁo mais exigentes. Nesse quadro, os grĂĄficos e as empresas fabricantes devem pensar em atuar de maneira coordenada. O tempo vale dinheiro e cada erro cometido reflete nos livros de contabilidade. E isso vale tanto para as grandes tiragens, quanto para os projetos de impressĂŁo digital de um Ăşnico exemplar. FINAL DA CADEIA DE PRODUĂ‡ĂƒO Se hĂĄ algo claro ĂŠ que, durante anos, o setor de acabamento foi uma etapa do processo de produção grĂĄfica que nĂŁo recebia a devida atenção. Sem dĂşvidas, essa situação mudou drasticamente. Por RVĂ? " SFTQPTUB FYJHF BOĂˆMJTF 0T QSPDFTTPT EF BDBCBmento reinventaram a si prĂłprios para deixar de serem NFJPT F TF UPSOBSFN VN PCKFUJWP &OUFOEFSBN 7BNPT de novo. Eles deixaram de ser algo de menor atenção para se tornarem um meio indispensĂĄvel dentro da cadeia de produção. E aqui fica a pergunta: de que serve uma offset de Ăşltima geração ou um equipamento de impressĂŁo digital mais moderno se o acabamento nĂŁo estĂĄ Ă altura e sua prĂĄtica envolve trabalho manual sem precisĂŁo alguma, baixa remuneração, com perda de NBUFSJBM F CBJYB RVBMJEBEF O acabamento 2.0, se podemos chamar assim, ĂŠ um processo muito bem organizado, inovador, e nĂŁo tem nada a ver com outros processos da indĂşstria. A partir de agora, faremos uma pequena viagem pelo mundo das artes grĂĄficas. Se vocĂŞ ler com atenção, verĂĄ o que podemos esperar na prĂłxima Drupa 2012.
AUTOMAĂ‡ĂƒO: CHEGAMOS AO LIMITE? Nos Ăşltimos anos, os sistemas de encadernação alcançaram um alto grau de automação. Na Drupa 2012, devemos ficar atentos a essa tendĂŞncia e se ela se manterĂĄ e como se desenvolverĂĄ, atingindo os nĂveis mĂĄximos de automação. Outra pergunta ĂŠ: onde poderiam estar os novos nichos EF EFTFOWPMWJNFOUP 5IPNBT ,SJTDILF EJSFUPS EF QĂ˜T-impressĂŁo comercial da Heidelberg, acha que a tendĂŞncia geral do setor de acabamento ĂŠ aumentar a eficĂĄcia e a produtividade. A automação do acabamento permite diminuir os tempos de preparação em tiragens curtas; em casos extremos, ediçþes de um sĂł exemplar em impressĂŁo digital. Para as tiragens maiores, a automação resulta num decisivo aumento de produtividade. Outro exemplo vem da MĂźller Martini. A automação ĂŠ um dos focos dos novos desenvolvimentos da empresa. “A automação dos processos comerciais, como logĂstica, se tornam ainda mais importantes nas tiragens pequenasâ€?, diz Bruno MĂźller, CEO da MĂźller Martini. “NĂŁo chegamos ao limiteâ€?, diz Jan Oldenkott, diretor da vendas da MBO, referindo-se aos novos desenvolvimentos que podem ser esperados para o setor de acabamento. “O passo seguinte ĂŠ aplicar essa filosofia de livro sob demanda ao acabamento tambĂŠmâ€?, afirma. Na sua visĂŁo, cada livro pode ter um formato diferente. Rendimento e produção sĂŁo dois itens importantes para produtos fabricados em massa. Nesses casos, a produção estĂĄ centrada em diminuir gastos de pessoal e aumentar a produtividade – o que sĂł possĂvel com alto grau de automação. “Os fabricantes desenvolveram mĂĄquinas totalmente automĂĄticas por pressĂŁo dos clientes. Sem dĂşvida, elas surgiram para substituir e modernizar os processos produtivos convencionais. O desenvolvimento de mĂĄquinas tem chegado ao limite nesse sentido, mas os usuĂĄrios tĂŞm Ă sua disposição um grande potencialâ€?, diz Kai BĂźntemeyer, gerente da Kolbus. Para a Horizon, a automação tambĂŠm ĂŠ um tema em pauta. Se as tendĂŞncias para tiragens menores se mantiverem, as novas mĂĄquinas devem ser nĂŁo somente rĂĄpidas, mas tambĂŠm mais inteligentes. Se um equipamento deve processar cinco ou seis trabalhos diferentes por dia, isso deve ser feito com rapidez nas trocas de trabalho e no prazo em que os trabalhos podem ser finalizados sem perdas.
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A mesma opinião é compartilhada pela Duplo através de seu presidente Robin Greenhalgh; a automação segue avançando porque cada vez mais se alastra pela indústria gráfica. Ele cita o exemplo da Duplo DC-745. Trata-se de um exemplo que reúne automação e velocidade.
Outra tendência é o chamado green finishing, ou acabamento verde. A impressão clássica não é o único processo que se vê às voltas com o crescente interesse pela ecologia e sustentabilidade. O acabamento não escapa dessa tendência e as empresas do setor se veem obrigadas a criar soluções que venham de encontro a essa demanda. Em comparação com um sistema de impressão, uma máquina de acabamento consome claramente menos eletricidade. Sem dúvida, um dos objetivos do desenvolvimento de empresas como a Heidelberg é a redução ainda maior do consumo energético, tendo como exemplo a coladeira Stitchmaster ST 450, que usa um sistema de propulsão modular com opção de desconexão individual e consumo reduzido, e sistema de servomotores separados que param imediatamente caso haja erros.
Duplo DC-745 ACABAMENTO DIGITAL: SEGMENTO EM EXPANSÃO Com o aumento das unidades de produção, também aumenta a demanda por soluções de acabamento de alto nível. Nesse aspecto, a MBO oferece uma ampla gama de soluções, desde rebobinadoras ou coladeiras, guilhotinas transversais (com a opção de cortar em diferentes longitudes) até sistemas de saída totalmente automatizados para produtos colados, fliers ou folhas soltas. Já a Müller Martini possui a família SigmaLine, que foi a primeira solução industrial para o mercado de impressão digital com instalações no mundo todo, indicado para aplicações de encadernação.
SigmaLine Trimmer da Müller Martini
Coladeira Stitchmaster ST 450 da Heidelberg Já a Müller Martini há anos instalou internamente o programa Going Green, que tem como exemplo no setor de acabamento a EcoBinder, uma encadernadora que trabalha com cadernos e pastas que usam espiral e papel reciclado, classificada como uma solução 100% ecológica. INOVAÇÃO: É FACTÍVEL? O termo inovação tem sido usado com frequência em nosso ramo. Existe, contudo, margem para inovar no NFSDBEP BJOEB Segundo a japonesa Horizon, “de acordo com o dicionário, inovação é a introdução de algo novo, uma mudança, uma materialização de novas ideias ou procedimentos”. Para a Müller Martini, outra gigante do ramo de acabamento, é possível focar, em termos de inovação,
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em numerosos controles de qualidade nas máquinas, automação total, sistema de fluxo de trabalho digital integrados com gerenciadores de trabalho e com as necessidades mais atuais do mercado. Isto, somente para citar algumas das consideradas “inovações”. .BT F B JOPWBÎÍP F P BDBCBNFOUP i&TTB Ï VNB CPB pergunta. Poderíamos pegar uma colher e destacar a necessidade de inovação desse objeto cuja funcionalidade já foi comprovada. O mesmo acontece com os livros”, disse Büntemeyer, da Kolbus. Sem dúvida, entre o autor e o consumidor final do livro, há processos muito complexos que escondem um potencial de inovação praticamente infinito. Apesar disso, a maior parte das vezes o que acontece é uma recombinação de ideias somente. “Por isso, cremos que a modéstia nos obriga a usar a palavra inovação com muita moderação”, destaca Büntemeyer. Outro exemplo vem da Heidelberg, cujas inovações na área de acabamento são impulsionadas tanto pelo desenvolvimento técnico, quanto pela tecnologia de aplicação. Exemplo é a Stahlfolder TD 112, um excelente exemplar que mostra como uma aplicação técnica inteligente pode criar um aumento substancial de produtividade. “Medimos o valor da inovação de acordo com a melhora de uso por parte de nossos clientes”, destaca Thomas Krischke, da Heidelberg. Olhando mais de perto, verifica-se que a tendência atual é focar inovações no novo universo da impressão digital, criando sistemas avançados, automatizados e produtivos para fotolivros, cartões de lembranças etc, bem como aplicação de itens de segurança ou textos em Braille. Além disso, a próxima geração de impressoras inkjet por folha ou bobina também gera novas oportunidades de negócios. Todas essas mudanças criam novas demandas para o setor de acabamento. “O que nos inspira é o fato de que, todavia, haverá muitos novos desenvolvimentos em papel”, destaca Robin Greenhalgh, da Duplo. “Costumamos distinguir entre inovação tecnológica e de processos”, analisa o CEO da Ferag, Jürg Möckli, para a qual a empresa, segundo ele, busca colaboração estreita junto de fabricantes de sistemas e clientes. Em termos práticos, essas inovações a que se refere Jürg Möckli são novos sistemas para criação de folhetos, grampo, corte, encarte e empilhadeiras.
DRUPA 2012: O REFERENCIAL DA INDÚSTRIA A Drupa costuma demarcar o caminho seguido pelo setor. A cada quatro anos, a indústria de artes gráficas muda-se toda para Düsseldorf para definir os passos que se dará para cada novo desenvolvimento. Conhecer o que será apresentado como novidade pelas empresas antes da feira é como perguntar ao oráculo de Delfos. Ou seja, é muito difícil fazer prognósticos. Mas podemos, todavia, definir algumas coisas, como, por exemplo: sabemos que a Müller Martini trará várias novidades em toda sua linha de produtos; a MBO estará no pavilhão 6 junto com outros fabricantes de acabamento; a MB Bäuerle tem a intenção de apresentar novos desenvolvimentos em termos de automação de suas soluções; a Kugler-Womako apresentará uma máquina que lança novas diretrizes desde o ponto de vista de processo, até de qualidade do produto final e usabilidade. “Atualmente, o setor tem a impressão digital como desafio para inovação”, diz Büntemeyer. “Pressupostos enormes estão esperando até que fique claro o futuro papel que terá a impressão digital.” O setor de tecnologia de impressão deverá eliminar esse obstáculo na Drupa 2012. A Kolbus quer contribuir com suas novidades, mas também focará nas encadernadoras convencionais que trazem tecnologias para aumentar a rentabilidade dos clientes. Para a Horizon, a impressão digital e as tecnologias de acabamento terão um papel de destaque maior do que há quatro anos. Ainda nesses termos, a Ferag centrará seus esforços na otimização de processo com o objetivo de oferecer maior eficiência e redução significativa de preços, novos conceitos de uso e soluções de valor agregado.
Horizon AFC-746F Tudo isso para dizer que temos motivos para ficarmos atentos. Deixemo-nos surpreender.
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DICAS & TRUQUES
Getulino Pacheco
30m
O VASO DOS
ANCESTRAIS! GETULINO PACHECO REVELA COMO CRIAR UM VASO DE ASPECTO ENVELHECIDO A PARTIR DE UMA ILUSTRAÇÃO 3D CRIADA ORIGINALMENTE NO ILLUSTRATOR.
Revista DESKTOP
A dupla Illustrator e Photoshop executam excelentes resultados, oferecendo recursos que impressionam cada vez mais. Um exemplo é a criação de objetos de aspecto envelhecido e realista. Vimos um exemplo com o elmo metálico na edição passada. Vamos ver agora como fazer VN WBTP BOUJHP
COMO CRIAR A FORMA
01 NO ILLUSTRATOR
Configurei no Illustrator um stroke grosso com suas terminações arredondadas na cor marrom e, com a ferramenta Pen, desenhei a metade direita de um vaso. Converti em seguida o stroke para curvas em Object > Path > Outiline Stroke.
Ainda nesse passo, dupliquei o layer para criar uma cópia do vaso.
APLICANDO AS
03 GRAVURAS NO VASO
RENDERIZANDO
02 O VASO
Depois, eu selecionei a forma criada e ativei Effect > 3D > Revolve. Ativei o preview do painel para ver o vaso no formato 3D. Rotacionei levemente o cubo do painel de forma que a parte superior do vaso fosse exibida. Adicionei também um pequeno valor em Perspective para corrigir o ângulo visual e, depois, cliquei em Ok.
Posso aplicar qualquer coisa como gravura neste vaso: tanto imagens como texturas ou ilustrações feitas no próprio Illustrator. Neste caso, usei algumas ilustrações existentes no painel Symbols do Illustrator. No menu do painel Symbols, acionei em Open Library o painel Primitive. Escolhi três ilustrações e as arrastei para o meu arquivo. Em seguida, selecionei as três no arquivo e as arrastei juntas para dentro do painel. Isso faz com que elas se tornem um único símbolo dentro do painel.
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Agora, selecionei a cópia do vaso, no layer do topo, e ativei o painel Appearence. Nesse painel, eu clico sobre o ícone 3D Revolve para entrar nas configurações 3D da ilustração. Depois, clico sobre o ícone Map Art para visualizar o mapeamento da ilustração.
Clicando nas setinhas direcionais de Surface, eu navego por todas as partes renderizadas do objeto (que são mostradas abertas em forma de diagramas na janela do painel). Eu posso aplicar minhas informações que estão contidas dentro de uma extensão do painel Symbols localizada no próprio painel. Escolhi a parte externa do vaso, apliquei a gravura e ativei o item Invisible Geometry, fazendo com que o vaso desaparecesse e a gravura permanecesse exatamente da mesma forma como foi aplicada no mapa. Tenho agora dois layers, sendo que um contém o vaso sem gravura, e o outro exibe somente a gravura. Exportei o arquivo para o Photoshop.
TRABALHANDO
04 NO PHOTOSHOP Abri o arquivo no Photoshop e dupliquei o layer da gravura. Com a cópia desse layer ativado, fui em Image > Adjustments > Desaturate para tirar a cor da gravura e, em seguida, apliquei sobre esta imagem o Filter > Stylize > Emboss para ganhar volume nos detalhes da gravura.
CRIANDO SALIÊNCIA
05 COM O FILTRO GLASS O filtro Glass é um filtro que cria distorções semelhantes a ranhuras ou lentes de vidros sobre a superfície de uma imagem. O filtro já possui algumas opções de distorções predefinidas. Porém, é possivel criar e salvar um mapa de distorção personalizado para o filtro. A minha intenção era fazer com que a gravura ficasse talhada na superfície do vaso. Então, escondi todas as outras visualizações dos layers, exceto a da gravura, e fui no menu File > Save As para criar um arquivo com outro nome, conservando a extenção Psd. Este irá ser o meu mapa de distorção. Depois, ativei e selecionei o layer do vaso. Em Filter > Distort, eu acionei a opção Glass. No pop-up do painel, ao lado das opções de texturas, ativei Load Texture para habilitar o arquivo Psd da gravura que salvei anteriormente.
Ao selecionar o arquivo imediatamente já se pode notar a distorção acontecendo na superfície do vaso pelo Preview da paleta. Pode se conseguir um volume mais saliente ou
Revista DESKTOP
não bastando fazer os ajustes pelas opções de sliders do painel. Nesse caso, não é recomendável alterar o valor de Scaling, pois um valor maior ou menor do que 100%, que já esta configurado no painel, fará com que o efeito da distorção não ocorra no local desejado.
Ativei uma seleção em torno do vaso e, com o layer da textura ativado, inverti a seleção e deletei seu conteúdo para que a textura revestisse só a área do vaso.
Uma vez aplicada a distorção da gravura sobre a superfície do vaso, ativei a visualização da gravura original e apliquei, em seu layer, um blending Overlay, o que fez com que a saliência fosse colorizada sem ocultar o volume.
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Abri um novo layer abaixo de todos os demais e criei um background preto. Para concluir, finalizei a imagem, trabalhando em seu sombreamento e usando recursos como Curves e Layers Style.
APLICANDO TEXTURA
Providenciei uma textura adequada ao efeito que pretendia e a arrastei sobre a imagem do vaso. Apliquei o blending Overlay para mesclar a textura com o vaso.
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PHOTOSHOP PRO
Alexandre Keese
30m
PEQUENOS EFEITOS,
GRANDES DIFERENÇAS ALEXANDRE KEESE MOSTRA COMO APLICAR UM TOM ESPECIAL NA SUA IMAGEM, FAZER OS RETOQUES FINAIS E CRIAR UM EFEITO DE FLARE.
PARTE 2
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TOM ESPECIAL Nas campanhas de joias e relógios é muito comum encontrar um “tom especial”. Confesso que, em outras áreas, também já vi várias imagens que usam esse tom, mas os maiores representantes e ícones desse recurso, pelo menos para mim, são as imagens de joalherias. Para realizar esse efeito, preciso reduzir a saturação da imagem como um todo, inserir um tom predominante e, ao final, valorizar alguns detalhes. Depois de testar algumas opções e comandos, minha escolha foi:
LAYER BLACK
01 AND WHITE
02
OPACIDADE
Reduza a opacidade do layer para 50%. Dessa forma, uma combinação entre a imagem abaixo e o layer inserido é feito e nosso tom começa a ganhar vida.
NOVO LAYER
03 BLACK AND WHITE Insira um novo layer de ajuste com o comando Black and White. Mas, desta vez, não precisa ativar a opção Tint. Em seguida, reduza sua opacidade para 60%.
No painel Adjustments, clique sobre o ícone Black and White para inserir um novo layer de ajuste.
Sua caixa de diálogo irá aparecer. Nela, você deve ativar a opção Tint, que é responsável por inserir uma tonalidade predominante na imagem ao mesmo tempo que quebra a saturação.
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SATURAÇÃO
Pode até parecer contraditório, mas agora você deve valorizar algumas cores, entre elas, os tons de vermelho e amarelo, usando o comando Hue & Saturation. Pense sempre que você vai escolher os tons mais importantes presentes em sua imagem.
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RETOQUE FINAL Finalizei a imagem acrescentando uma moldura e unindo todos os layers. O mais legal aqui é que tudo pode TFS BQMJDBEP QPS NFJP EF BDUJPOT
03
BLEND MODE
Troque o Blend Mode de Normal para Screen. Dessa forma, o preto fica transparente e somente o efeito claro é visto na imagem.
Você pode editar o filtro a qualquer instante para buscar sua melhor configuração e localização. Para isso, basta clicar duas vezes sobre seu nome pelo painel Layers.
TOQUE FINAL Reduzindo a saturação do layer com o Flare, você elimina toda e qualquer invasão de cores.
TOM E FLARE Agora, vou inserir um tom que remete ao pink e um flare na imagem. Veja como é simples:
01
TOM
Inserindo um layer de ajuste com o comando Color Balance, eu consegui um tom pink da foto. Basta usar o painel Adjustments e brincar um pouco com os valores do comando.
NOVO LAYER E
02 SMART FILTER Insira um novo layer com o preenchimento preto. Depois, pelo menu Filter, converta a imagem para Smart Filter. Por fim, entre no menu Filter > Render > Lens Flare e aplique o filtro.
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O assunto piratas está gravado em nosso imaginário de várias formas: homens mal-encarados, tapa-olhos, chapéus e muitas brumas. Vamos então dar forma a esse mundo de horror, encantamento e muita ação.
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Aplique um filtro Hue/Saturation para diminuir as cores e a luminosidade: Hue 0, Saturation -20 e Lightness -10.
IMAGEM E FUNDO
Abra a imagem e duplique. Para isso, tecle Command + J para duplicar o Layer Background. É sempre bom ter uma cópia das imagens originais.
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ACHATANDO OS LAYERS
Agora, vamos usar um comando para fazer um achatamento, mas preservando os demais layers. Usamos o comando Tudo “E” (ou seja, Cmd+Opt+Shift+E). Isto é o mesmo que fazer um Merge Layers. Feito isso, aplique o filtro Smart Object. Entre no menu Filter > Convert Objects > Convert to Smart Objects. Note que o ícone que indica essa função aparece em seu thumbnail. É preciso usar esse comando para o próximo passo ficar editável. Utilize a nova ferramenta de recorte. Para isso, selecione o fundo, depois inverta a seleção. Agora, vá em Refine Edge. Com a ferramenta pincel dessa palheta, vá pintando ao redor da imagem do pirata de fora para dentro. Você vai perceber que todos os detalhes irão aparecer.
COR SÉPIA
02 E DRAMATICIDADE Para criar um tom sépia, use o Photo Filter. Escolha a cor sépia, reduza o valor de Density para 90 e deixe ativada a opção Luminosity.
MAIS NITIDEZ
04 E CONTRASTE
Aplique o filtro Unsharp Mask nesse layer que acabamos de transformar em Smart Object. Use o valor 500 para Amount, 0,8 para Radius, 0 para Threshold. Aplique o filtro mais uma vez, só que, agora, vamos usar esse filtro para criar mais profundidade na imagem: use 30 para Amount, 30 para Radius, 0 para Threshold.
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Revista DESKTOP
Com o Smart Sharpen, por se tratar de um filtro de nitidez, a imagem a princípio deve ser analisada a 100% na tela, para que você possa ver de forma clara como o filtro está trabalhando sobre ela.
Faça um ajuste de contraste. Crie novamente um layer de ajuste – “Create new fill or adjustment layer”. Depois, vá para o menu Image > Adjustments > Levels.
ONDE JÁ SE VIU FILME
05 DE PIRATA SEM NÉVOA? Crie um novo layer. Estabeleça os valores da cor Foreground em R18, G5 B40 e da cor Background em R64, G10 B131. Depois, vá em Filter > Render > Clouds para criar a névoa. Troque o Blend Mode para Multiply. Use a máscara que foi criada para retirar o fundo e aplique ela nesse layer.
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MAIS NÉVOA
Crie um novo layer e faça mais névoas. Repita o passo 5, mas, dessa vez, aperte a letra D para fazer um “reset” e deixar o Foreground/Background com as cores preta e branca. Mude o Blend Mode para Screen e controle a opacidade. Duplique esse layer e mantenha a opção do Blend Mode em Screen. Isso destacará mais o efeito; deixe a transparência com 70%. Faça um Merge Layer desse layer com o layer de baixo; para isso, faça um Command + E. Agora, crie uma máscara e, com um pincel macio, trabalhe a quantidade de “névoas” que está sobre a imagem do pirata. Por fim, repita mais uma vez o passo 5: crie um novo layer e faça mais névoas. Não há necessidade de transformar esse layer em Smart Object.
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REBAIXANDO AS CORES
Para um clima mais carregado, vamos rebaixar as cores. Crie um layer de ajuste Hue/Saturation pelo painel Layers. Use Hue 0, Saturation -54 e Lightness 0.
CICATRIZ DE
06 PIRATA MALVADÃO Copie e cole uma imagem de cicatriz sobre o rosto. Ajuste com as ferramentas de distorção. Troque o Blend Mode para Multiply. Faça ajustes finos com a borracha com a opção Brush.
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DENTES
Crie um novo layer e faça umas manchas com um pincel macio. Pegue uma cor escura com a ajuda do contagotas. Escolha um lugar, como a parte escura da língua do
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Revista DESKTOP
pirata, para pegar a cor. O importante é não fazer um preto criado na paleta de cores. Na sequência, aplique um pouco de ruído. Use Filter > Noise > Add Noise…
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MAIS PROFUNDIDADE
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FINALIZANDO
Agora, aplique o título. Você pode trabalhar com fontes e estilos e aplicar alguns efeitos através do Layer Style.
Crie um novo layer e, com um pincel macio, vá pintando de preto em algumas partes. Vá alterando a opacidade. Siga a sua sensibilidade e criatividade.
COR AMARELADA
11 E MAIS NÉVOAS
Um tom de luz de velas é sempre um pouco amarelado. Use o Color Balance seguindo as marcações seguintes: t Shadow c0, m0, y-6 t Midtones c+16, m0 y-29 t Highlight c+19, m0, y-17 Agora, repita o passo 5: crie um novo layer e faça névoas, mas sem criar um Smart Object.
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UM POUCO DE RUÍDO
Aplicaremos um ruído para dar uniformidade à imagem. Com a tecla Option apertada, crie um novo layer através do ícone do painel Layer. Nesse layer, você pode controlar algumas opções de filtros. Escolha o Blend Mode - Overlay. Vá em Filter > Noise > Add Noise e aplique um pouco de ruído nesse layer. Como ele é cinza e está como Overlay, só o ruído irá aparecer. Mais uma vez estamos usando uma maneira não destrutiva.
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MAIS LUZ
Vamos trabalhar com o contraste e aproveitar para trazer um pouco mais de luz no rosto. Crie um novo layer de ajuste clicando no ícone que é um círculo preto e branco na paleta Layers. Com isso, voce criará um layer de ajustes New Fill Adjustment Layer. Faça um “S” com os pontos dessa curva.
Depois de tudo pronto, duplique a imagem. Vá em Image > Duplicate, selecione a opção Duplicate Merge Layers Only. Isso fará uma cópia, achatando todos os layers. Transforme em CMYK, salve um JPG, e o trabalho FTUÈ QSPOUP É isso aí pessoal, espero que tenham curtido!
espilotro@ajato.com.br www.flickr.com/photos/espilotro www.a2.com.br
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VOILÁ,
PAPEL, CARTOLINA E UMA PITADA DE SAL! KAUÊ LUZ E LEONARDO LUZ REVELAM COMO CONTROLAR A LUZ DE UMA FOTO POR MEIO DE MATERIAIS COMO ESPELHOS, CARTOLINAS E PAPÉIS VEGETAIS. CONFIRA!
Revista DESKTOP
Toda fotografia é incrementada pelas luzes e suas sombras. Isso, de certa forma, é reconhecido até mesmo pelos leigos da área. Então, em qualquer tipo de cena a ser fotografada, sabemos que, colocando uma luz dirigida a tal ponto, teremos uma luminosidade; e se quisermos uma sombra, basta não deixar a luz chegar até lá. O bom fotógrafo sabe que quanto maior a sombra, maior será o volume, e quando tivermos áreas muito iluminadas, estas representam os brilhos. Só que quando iluminamos pequenos objetos, ou cenas muito pequenas, isso passa a ser mais difícil de controlar. Querer uma área mais iluminada em um prato de alimento pode ser mais crítico, e quase impossível, em determinados pontos se pensarmos em iluminar com um spot. Diminuir a luz é igualmente difícil em alguns casos, principalmente se queremos sombrear apenas um dos lados de uma ervilha, por exemplo, ou não deixar o arroz estourar. E veja que em quase toda fotografia de alimento passamos por isto, pois sem grandes áreas de sombras, ou brilhos em lugares-chave, o alimento perde totalmente sua graça e frescor. Aliás, fotografia de alimento, em grande parte, tem a mesma iluminação: um Hazy 45º atrás do prato e, como dizia um professor de fotografia, uma luz ”lambida“. Mas, o pulo do gato está, realmente, em diferenciar os brilhos e sombras de cada alimento. E faremos isso usando pedaços de espelhos,cartolinas e papéis vegetais. Faremos em um prato uma iluminação básica: apenas uma única luz. Mas usaremos um isopor branco ou levemente amarelado, em formato de “L”, recoberto em parte com uma folha amarela, para iluminar áreas sombreadas do prato. Veja que o amarelado pode esquentar o prato.
Com uns pequenos espelhos, vamos localizar um brilho mais forte, refletido da luz principal para áreas onde queremos maior brilho, como na frente da carne que,
em geral, fica mais escura. Ainda com umas pinceladas de azeite, podemos dar uns brilhos especulares na gordura. Com uma cartolina preta, podemos deixar o contorno da louça um pouco mais marcado, ou sombrear áreas muito claras.
Com um papel vegetal, localizado bem próximo, podemos aliviar o brilho do arroz na parte superior para evitar o estouro no branco.
Um papel branco, a 45º atrás, pode dar o brilho necessário para a faca e o garfo ou tirar o estouro de luz.
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Revista DESKTOP
DIMINUINDO
02 AS SOMBRAS
Para que possamos diminuir a incidência das sombras na imagem, configure os sliders conforme os valores abaixo e clique em Ok: t Recovery:100 t Fill Light:100 t Blacks:0 t Contrast:100 t Clarity:100 t Saturation:-50
Essa experiência faz parte do curso Híbrido e sempre surpreende os participantes pela simplicidade de recursos técnicos, mas que faz toda a diferença no resultado da imagem. Agora, podemos, tranquilamente, enviar a imagem para o Photoshop e realizar os toques finais.
CRIANDO O
01 SMART OBJECT No Photoshop, abra a imagem disponível no link abaixo: www.revistadesktop.com.br/desktop126 . Por ser uma imagem em RAW, o Photoshop carrega automaticamente o ACR. Pressione, no ACR, o Shift do teclado e clique no botão Open Object. Dessa forma, iremos abrir uma imagem RAW em um Smart Object.
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MÁSCARA
Agora, vá no menu Layer > Layer Mask > Hide All. Criaremos uma máscara escondendo o conteúdo.
LUMINOSITY
04 E OPACIDADE No painel Layers, modifique o Blend Mode de Normal para Luminosity. Com a ferramenta pincel selecionada e dureza 0, preencha de branco as áreas que devem ser iluminadas, como, por exemplo, o prato, alimentos e a carne. Depois, modifique a opacidade da camada para 50%.
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VIBRANCE
Para darmos vida aos alimentos, clique no menu Layer > New Adjustment Layer > Vibrance. Aplique o valor 100 de Vibrance. Com a imagem aberta no Photoshop, vá no menu Layer > Smart Objects > New Smart Object via Copy. Dessa forma, iremos copiar o Smart Object para um layer acima, deixando as propriedades do RAW de cada camada individualizadas. Depois, carregue novamente o ACR através do menu Layer > Smart Objects > Edit Contents.
TOMATES,LEGUMES
06 E CARNES
Inverta a mรกscara, clicando no menu Image > Adjustments > Invert. E, com o pincel selecionado, aplique nas รกreas do tomate, carnes e legumes. Para esquentar as cores dos legumes e carnes, vรก para o menu Layer > New Adjustment Layer > Selective Color e, no Red, aumente o Magenta para 30 e Yellow para 15.
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TOQUES FINAIS
Pressione Ctrl+Alt+Shift+E e crie um layer com todos os ajustes. Modifique o Blend Mode para Luminosity. E, para finalizar, aplique um filtro de nitidez pelo menu Filter > Sharp > Unsharp Mask.
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curso@grupoluz.com.br www.grupoluz.com.br
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Marcio Negherbon
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25h
MALA POLAR MARCIO NEGHERBON REVELA NOVO EXEMPLO DE FUSÃO DE FOTO COM ILUSTRAÇÃO 3D!
Combinar foto com ilustração 3D sempre proporciona trabalhos criativos e interessantes. Porém, mesmo em trabalhos simples, é muito fácil “errar a mão”, se não tivermos cuidado. É preciso atenção e bom senso.
A imagem desta edição foi produzida para a Polar, tradicional marca de cerveja do Rio Grande do Sul. A proposta da agência foi muito interessante, possibilitando um trabalho abrangente, usando o melhor de cada ferramenta.
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IMAGENS ORIGINAIS Antes de mostrar o passo a passo, veja abaixo as imagens originais do trabalho. Elas podem ser baixadas pelo link www.revistadesktop.com.br/desktop126
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MALETA
A maleta foi modelada em 3D de acordo com o formato solicitado por nosso cliente. As texturas iniciais foram aplicadas apenas para visualização, deixando a finalização para o Photoshop. A sombra usada foi do próprio render do programa.
O resultado das texturas ainda deixava a desejar. Foi necessário deixá-las com aspecto mais orgânico. Usamos uma textura de couro de nosso banco de imagens e aplicamos essa textura com critério em todas as faces da maleta. Para valorizar os detalhes, aplicamos uma costura, também utilizando imagens de banco. Já deixamos o layer da textura dessaturada para evitar manchas indesejadas mais adiante.
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Chega a vez de criar os acessórios da maleta. O pegador e os metais cromados foram colocados em um layer separado por cima de tudo, deixando o conjunto independente para retoques. Tudo montado, começamos a valorizar a peça, realçando o contraste e aplicando volumes em pontos estratégicos. Nas bordas, um pouco mais de luz para acentuar o encontro das costuras. A textura também ficou bem mais evidente agora.
Com a base preparada, chega o momento de aplicar a cor verde, que já estava predefinida. Por cima da cor, criamos um layer dessaturando -15%.
Na parte interna superior da maleta, aplicamos uma textura de tecido. Criamos um tom amarelado e, em seguida, destacamos os volumes, desenhando um leve movimento. Com Blend Mode em Multiply, centralizamos o logo do cliente.
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CERVEJAS
Para aplicação das cervejas, usamos fotos do produto. Garrafas e latas foram recortadas e prismadas de acordo com o layout da agência.
Colocamos os produtos todos dentro de um grupo, deixando o arquivo bem organizado. Por cima e em volta das cervejas, fomos encaixando os cubos de gelo. Podemos usar vários métodos para simular os efeitos de transparência no Photoshop. Na imagem em questão, pelo fato de o conjunto de layers estar por cima de tudo, criamos uma máscara no grupo e apagamos alguns pontos bem de leve. Onde aparece a transparência, distorcemos a imagem para dar mais realismo à refração. Agora, o momento de valorizar ainda mais a produção: com fotos de fumaça, criamos a névoa característica do gelo. Essa parte não é muito complicada, mas é preciso ter cuidado para simular o comportamento real da névoa. Erros e exageros são inevitáveis, por isso, a opinião de outros da equipe é muito importante para conferir realismo ao trabalho. Usamos Blend Mode em Screen.
Com a imagem finalizada, o resultado é uma maleta dos sonhos de muitos, ainda mais com esse verão de altas temperaturas. Com ampla divulgação, a imagem foi usada especialmente no hotsite da Cerveja Polar e no Facebook. Ainda que usada amplamente na Internet, produzimos essa imagem em grande formato, estimando cerca de 25 horas de trabalho, desde a ilustração ao acabamento.
FICHA TÉCNICA Anunciante: Ambev – Polar Agência: Paim Direção de Criação: Carlos A. Thunm e Rodrigo Pinto Criação: Luiza Ollé e Rodrigo Rocha Atendimento: Mariana Balestra, Dolores de Pauli e Daniela Flores Produção Gráfica: Elisa Moura 3D e Manipulação de imagem: Meca
negherbon@terra.com.br http://mecasave.blogspot.com
Adobe Certified Expert; Consultor Adobe Systems Brasil; Diretor do Grupo PhotoPro; Autor do livro Tratamento & Edição Profissional de Imagens, do DVD 100% Photoshop CS5, Máscaras e Seleções e coautor do DVD Photoshop & Fotografia: A Arte da Imagem Conceitual, com Brasilio Wille.
Tel.: (11) 4013-7979 cursos@photopro.com.br www.photopro.com.br
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