Editorial
Direção Armandio do Nascimento armandio@destaqueimobiliario.com (47) 9104-7233 Jornalista Responsável Francine Mirele da Silva (3317-SC) jornalismo@destaqueimobiliario.com (47) 9156-7289
Estamos preparados para enriquecer? Todo mundo quer enriquecer. Ter mais do que aquilo que já tem é uma tendência do ser humano. Contudo, não basta só querer, é preciso fazer algo para que isso aconteça. Gustavo Cerbasi tornou esse desejo realidade. O consultor financeiro traçou um ambicioso planejamento financeiro para conquistar seu primeiro milhão e conseguiu conquistá-lo dez anos antes do previsto. Sorte? Com certeza teve na escolha acertada de seus investimentos, porém nada seria possível se Cerbasi não tivesse colocado em prática o sonho de enriquecer, que incluiu arrochos no orçamento durante sete anos. Além de continuar investindo e multiplicando seus milhões, hoje, por meio de livros, palestras e consultorias, ele ajuda as pessoas a conquistar e multiplicar seu primeiro milhão, porque tem certeza que isso é possível. Para Cerbasi, se este não for o melhor momento para enriquecer no Brasil é porque ele ainda estará por vir. Mas será que nós, brasileiros, estamos preparados para enriquecer? Os exemplos, os livros, a mídia e as oportunidades estão ajudando muito. Mas ainda falta muita coisa. Falta-nos educação financeira na escola – cálculos práticos, economia doméstica e empreendedorismo no lugar de fórmulas que são esquecidas logo que se sai dela. Falta educação financeira de berço, que nos habitue a ganhar desconto ao invés de contrair financiamentos. Algo que nos faça entender que é preciso poupar para investir, e que para investir e preciso assumir pequenos ou grandes riscos. Como diria uma das lições de Cerbasi: aprender a poupar e no final de muitos anos não ter o seu dinheiro multiplicado, é apenas adiar o seu consumo. É preciso buscar alternativas para multiplicar cada centavo poupado, caso contrário o ônus não vale à pena. ‘‘Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas’’. (Mateus 6:33)
Designer Aline Pessatti diagramacao@destaqueimobiliario.com Administrativo e financeiro Carolina Tolentino destaque@destaqueimobiliario.com Comercial Mário Junior comercial@destaqueimobiliario.com (47) 9205-0007 Circulação Norte - SC - Vale Europeu e Litoral Periodicidade - Mensal Impressão Gráfica Impressul Tiragem - 6.000 exemplares Assinaturas assinaturas@destaqueimobiliario.com Fone: (47) 3055.2777 3022.1441 Editora Top Ltda - Rua Reinoldo Rau, nº 60 Centro Empresarial Market Place Sala 607 Centro - Jaraguá do Sul - SC Fone (47) 3055.2777 3055.2696
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Agenda
Casa Cor São Paulo e Paraná Até 12 de julho está aberta para visitação a 25º edição da Casa Cor São Paulo. São 106 ambientes distribuídos em 56 mil metros quadrados que reúnem quatro mostras simultâneas: Casa Cor, Casa Kids, Casa Hotel e Casa Talento. O evento acontece no Jockey Club de São Paulo. Já em Curitiba a mostra acontece entre os dias 10 de junho e 19 de julho. Localizada, no tradicional bairro Mossun-
guê, em uma área de 10 mil metros quadrados de um parque natural, o evento focará tradicionais temas residenciais em uma casa unifamiliar com propostas inovadoras e arrojadas, com foco na tecnologia e sustentabilidade. Mais informações: www.casacor.com.br/saopaulo www.casacor.com.br/parana
14 ª Feira Nacional do Vidro, Alumínio & Cia De 23 a 25 de Junho acontece no Centro Sul, em Florianópolis, a 14º edição da Feira Nacional do Vidro, Alumínio e Cia (Fenavid). O evento traz empresas fabricantes e distribuidoras de vidros planos, maquinários, produtos para decoração, ferragens em alumínio, entre outros produtos, com sede nas regiões em que se realiza a Fenavid e também de todo o Brasil. A feira é direcionada a todo o público da construção civil, arquitetura e decoração. Mais informações: www.fenavid.com.br
FenaHabit, Fabricon e Condomínio 2011 Entre os dias 29 de junho a 02 de julho Blumenau recebe três importantes feiras para o mercado imobiliário. A pioneira FenaHabit, que traz todas as novidades da área de habitação, a Fabri08
con, que apresenta os melhores produtos na área de construção civil e a Condomínio 2011, que acontece pela primeira vez este ano e traz todos os produtos e serviços para condomínios. As três feiras
acontecem na Vila Germânica. Mais informações: www.viaapiaeventos.com.br www.fenahabit.com.br
Enflor e Garden Fair
7º Home Art Blumenau
A 20º Enflor e 8º Garden Fair 2011, são duas feiras simultâneas que trazem novidades, tendências e tecnologia em Jardinagem e Paisagismo. As feiras acontecem entre os dias 09 a 12 de julho no Pavilhão da Expoflora – Holambra, em São Paulo. Mais informações: www.enflor.com.br www.gardenfair.com.br
A Home Art consolida-se como o maior e melhor evento no segmento de móveis e decoração no sul do país. Conhecida pelo grande número de negócios realizados no próprio evento, passa a ser o alvo preferido por pessoas que desejam inovar na área de móveis e decorações. A 7º Edição da Home Art acontece de 29 de julho a 07 de agosto de 2011, em Blumenau, no Parque Vila Germânica setor 1. Mais informações: www.sommereventos.com.br
Mostra 4 Elementos A Mostra 4 Elementos, está comemorando 5 anos, com o tema “celebrare”. Para compor esse evento de sucesso, a Mostra contará com 15 novos ambientes, assinados por 25 renomados profissionais. O lançamento da Mostra acontecerá no final de junho e estará de portas abertas para visitação até dezembro. Outra novidade da Mostra 4Elementos 2011, é a exclusividade da grife Kartell, uma das linhas de móveis mais vanguardistas do mundo.
Feira Internacional de Produtos e Serviços para a Serigrafia Na arquitetura a serigrafia vem sendo usada para criar desenhos sobre materiais como o vidro, alumínio e madeira. Entre os dias 20 a 23 de julho 2011 no Expo Center Norte, em São Paulo, acontece a Serigrafia 2011. A maior feira de serigrafia do ocidente trará todas as novidades e técnicas do setor. Mais informações: www.serigrafiasign.com.br
Abimad Inverno A Feira Brasileira de Móveis e Acessórios de Alta Decoração - edição inverno - acontece entre os dias 27 e 30 de julho e traz as novidades do setor. O evento será no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Mais informações: www.abimad.com.br
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Acontece
WEG tintas compra empresa argentina e anuncia abertura de novas unidades Conhecida por seus transformadores, a WEG fabrica e comercializa tintas industriais por meio da WEG Tintas e é líder no mercado de tintas em pó no país. A empresa adquiriu o controle da Pulverlux, uma empresa argentina especializada na fabricação
de tintas em pó - que também atua na fabricação de perfis de alumínio, painéis elétricos, eletrodomésticos entre outros. Localizada em Buenos Aires, possui um faturamento de aproximadamente US$ 7 milhões por ano. A WEG anunciou também a
abertura de uma nova unidade de fabricação em Mauá (SP) e uma unidade de distribuição em Cabo de Santo Agostinho (PE), e espera aumentar a capacidade produtiva e melhorar a logística de atendimento em todo o país.
Brasil precisa investir R$ 420 bilhões em saneamento De acordo com estimativas divulgadas pelo secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski, durante seminário sobre o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), em 12 de maio, o país terá que investir R$ 420 bilhões para oferecer água tratada, recolhimento de lixo (destinado em
aterros sanitários) e sistema de drenagem urbana a todas as residências nos próximos 20 anos. Já as redes de esgoto, devem chegar até 90% da população neste período. Na ocasião ele reconheceu que as obras de saneamento da primeira fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) atrasaram, cul-
pando a falta ou a má qualidade dos projetos apresentados, e garantiu velocidade para a segunda fase do programa. “Até julho deste ano, teremos R$ 12 bilhões em projetos selecionados, prontos para começar”, disse.
PIB brasileiro sobe 4,2% no 1º trimestre O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro subiu 4,2% no primeiro trimestre de 2011 em relação ao mesmo período de 2010. O principal destaque nessa comparação foi, pelo lado da oferta, o avanço dos serviços, na casa de 4%. A indústria cresceu 3,5% e os impostos sobre produtos aumentaram em 6,5%. Do lado da demanda, a formação bruta de capital fixo (FBCF), um indicativo de investimento, subiu 8,8% em relação aos três primeiros meses de 2010 e a despesa de consumo das famílias ampliou-se 5,9%. 12
A maior tirolesa do Brasil poderá ser em Balneário Camboriú O projeto Zip Rider, da empresa Bontur Bondinhos Aéreos, está em discussão na prefeitura de Balneário Camboriú. O projeto consiste na implantação da 3º maior tirolesa do mundo e o maior do Brasil. De acordo com o projeto a tirolesa contará com mais de 730 metros, e terá sua descida pela Estação Mata Atlântica do Bondinho
Aéreo até a Estação Laranjeiras. Os conselheiros do município votaram a favor do projeto, mas solicitaram mais detalhes antes da aprovação final. “Se aprovado, será mais um atrativo turístico de destaque internacional em Balneário Camboriú”, afirma o representante do Secovi/SC, Antônio José Moreira.
Walmart prevê investimentos de R$ 70 milhões na abertura de duas lojas BIG, em Blumenau e Brusque Com um ambicioso plano nacional de expansão a Walmart Brasil anunciou que irá investir R$ 1,2 bilhão este ano na abertura de 80 lojas pelo país. Em Santa Catarina a rede já confirmou a construção de unidades do Hipermercado BIG em Brusque e Blumenau que, juntas, vão consumir R$ 70 milhões e gerar 570 empregos diretos. Nos últimos cinco anos, o grupo investiu R$ 237 milhões em nove novas lojas e na reforma de duas unidades. Atualmente emprega 3,2 mil funcionários no estado.
Em 2011 catarinenses devem gastar R$ 22,6 bilhões na manutenção do lar O consumo dos catarinenses em 2011 deve chegar a R$ 95,3 bilhões, um crescimento de 18% em relação ao ano passado. No topo da lista está a manutenção do lar totalizando um investimento de R$ 22,6 bilhões entre os catarinenses. Desenvolvido pela IPC Marketing Editora, os dados são do estudo IPC Maps, que indica o potencial de consumo
dos estados e cidades do país e coloca Santa Catarina como o sétimo estado brasileiro com maior potencial de consumo em 2011. Entre as cidades catarinenses, Florianópolis é a pioneira com um potencial de consumo de R$ 10,3 bilhões, seguida por Joinville (R$ 9,1 bilhões) e Blumenau (R$ 5,8 bilhões).
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Giro imobiliário
Recursos da poupança financiam 38% a mais de imóveis As operações de financiamento imobiliário com recursos das cadernetas de poupança no 1º trimestre do ano possibilitaram a compra de 105,8 mil imóveis atingindo o valor de R$ 16 bilhões. O total é 38% maior do que o registrado no mesmo período do ano
passado, quando os recursos da poupança financiaram 76,5 mil unidades. Nos últimos 12 meses, os recursos das cadernetas de poupança propiciaram o financiamento de 451 mil unidades, 39% mais do que nos 12 meses anteriores. Em valores, entre abril de 2010 e
março de 2011, os financiamentos somaram R$ 62,2 bilhões, 63% superior em relação aos 12 meses anteriores, segundo dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Construção Civil gera mais de 86,2 mil empregos no primeiro trimestre Somente no primeiro trimestre do ano o setor da construção civil gerou mais 86,2 mil novos empregos com carteira assinada, de acordo com dados da pesquisa elaborada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP)
em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Houve um aumento de 10,9% em relação ao mesmo período (janeiro a março) de 2010. Até março de 2011 o setor possuía 2,916 milhões de trabalhadores em todo país.
Dia Mundial do Meio Ambiente Criador do programa Sustentabilithá, que promove ações sustentáveis todos os meses, o Grupo Thá lançou no dia 5 de junho, data em que é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, uma página em seu portal com novidades sobre as práticas da Thá, apresentando dicas, informações 14
e resultados obtidos ao longo dos seis primeiros meses de ações do programa Sustentabilithá, além de lançar um concurso cultural sobre o tema.
Blumenau terá seu primeiro condomínio fechado de alto padrão Localizado no bairro Ponta Aguda o Bosque Europeu terá 302 mil metros de área verde preservada, da área total de 418 mil metros quadrados. De acordo com Jaime Pisetta o empreendimento terá 90 lotes, que variam de 600 a 1,5 mil metros quadrados e já estão à venda a partir de R$ 260 mil. O projeto levou sete anos até ser concluído, principalmente por conta das licenças ambientais, que agora foram conseguidas. Além da extensa área verde, o empreendimento possui diversas áreas de lazer, como salão de
festas, espaço gourmet, playground, brinquedoteca, quadras de futebol e tênis, praça de ioga, sala de massagem, SPA com hidroterapia e espaço
fitness, entre outras opções de lazer e forte sistema de segurança.
Retomada concorrência para BR 280 Foi retomado o processo de licitação para a duplicação da BR 280, com a publicação de uma nova versão do edital. A principal alteração é referente aos custos dos serviços a serem realizados, que resultaram na redução do valor total previsto para a obra, de R$ 941,6 milhões para R$ 885,6 milhões. O edital, que estava suspenso desde dezembro, está dividido em três lotes de obras, que deverão ser executados ao mesmo tempo. O prazo previsto para conclusão da duplicação é de 1080 dias, a partir da assinatura dos
contratos com os vencedores da concorrência pública. A obra abrangerá 75 quilômetros da rodovia entre o Porto de São Francisco do Sul e Corupá. Além da construção de nova pista e restauração da antiga, está previsto a construção de 46 viadutos, quatro pontes, duas passarelas e dois túneis paralelos com mil metros de extensão (morro Vieira em Jaraguá do Sul). O projeto contempla também contornos rodoviários nas travessias urbanas de São Francisco
do Sul, Guaramirim e Jaraguá do Sul, que resultarão em melhorias na trafegabilidade e na segurança viária da região. No trecho da duplicação a rodovia cruza cinco municípios (São Francisco do Sul, Araquari, Guaramirim, Jaraguá do Sul e Corupá) com uma população de aproximadamente 260 mil pessoas, de acordo com dados do último Censo do IBGE.
Minha Casa Minha Vida 500 mil imóveis serão entregues em 2011 Crecis vão fiscalizar programa A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou que o número de 500 mil casas entregues pelo programa Minha Casa, Minha Vida deverá ser alcançado até o final do ano. Segundo ela, mais de 70% da meta inicial de 1 milhão de casas já está em andamento. Durante o Congresso Nacional de audiência conjunta das comissões de Orçamento, Finanças, Tributação e Desenvolvimento Urbano, a ministra também disse que o corte realizado em recursos do programa não vai impedir o seu desenvolvimento e destacou que os recursos de 2011 são 5% superiores aos aplicados no ano passado e serão suficientes.
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Os Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis (Crecis) vão fiscalizar as vendas dentro do Minha Casa Minha Vida 2 para evitar irregularidades como a comercialização de unidades que não se enquadram no programa dentro do limite de renda familiar (R$ 4.650) ou do valor da moradia (R$ 170 mil). Pelo contrato de cooperação, o Conselho de Corretores passa a fiscalizar e monitorar compra, aquisição e entrega da casa própria, onde os agentes de cada Creci poderão pedir os documentos do empreendimento, que está sendo vendido com subsídio do governo federal no financiamento e gastos menores com cartório e seguro. Os sites do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) e dos Crecis, terão locais específicos para denúncias on line. Quando forem constatadas irregularidades, os corretores e as imobiliárias sofrerão sansões imediatas e os casos serão encaminhados ao Ministério Público Federal, que vai investigar a responsabilidade das construtoras e incorporadoras do empreendimento.
Segunda etapa vai liberar até R$ 140 bilhões O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda divulgou que a segunda fase do Programa Minha Casa Minha Vida, que será lançada dia 14 de junho, terá recursos entre R$ 120 bilhões e R$ 140 bilhões para financiar residências para famílias com renda até 10 salários mínimos por mês. Do total financiado, cerca de R$ 70 bilhões serão destinados a famílias com renda de até três salários mínimos. Na primeira fase do programa, a Caixa já desembolsou R$ 53 bilhões.
Construir e reformar
Analgésicos na construção Planejamento pode diminuir em 25% o custo da obra e é essencial para evitar surpresas e dores de cabeça na hora de construir
É só pensar em construir ou reformar a casa para as dores de cabeça começarem. O tamanho do problema geralmente é proporcional à metragem da obra, seja por conta de dinheiro, tempo ou mão de obra. A escolha do terreno, do projeto, o planejamento da obra, assim como sua legalização
e a compra de materiais são atitudes fundamentais neste processo. Para a arquiteta Cibeli Spolti a principal vantagem de construir a própria casa é a possibilidade de personalização. “A casa costuma ser um sonho das pessoas, construir é ter a liberdade de pro-
jetar, ousar e criar tudo de acordo com a sua necessidade e sonho”, afirma. Mas para que o sonho não se torne um pesadelo, é necessário tomar uma série de cuidados. Quanto melhor o planejamento, mais fácil será evitar problemas.
Planejar e economizar A economia que se pode obter na obra é outra vantagem de construir o próprio imóvel. “O custo-benefício de construir permite utilizar materiais melhores por um valor mais acessível do que se for comprar o imóvel pronto”, explica a arquiteta Karoline Stolf de Souza, desconsiderando os custos da compra do terreno, já que podem variar muito de uma região para a outra - como em Balneário Camboriú que possui o metro quadrado altamente valorizado. Se for para economizar é extremamente importante que seja feito um planejamento rigoroso e com seus objetivos bem definidos. “O planejamento deve determinar de maneira muito objetiva os passos da obra com os fluxos de pagamento de maneira que as entradas de dinheiro casem com os desembolsos na obra”, explica o eco-
O planejamento deve determinar todos os passos da obra e os fluxos de pagamento. nomista Ricardo Guedes, delegado do Conselho Regional de Economia em Itajaí. Para ele é importante conseguir os recursos antes de gastar. “Às vezes a urgência fala mais alto e pode surgir a necessidade de financiar a obra. Assim com certeza sai mais caro”, afirma. De acordo com o presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), Cláudio Conz, conforme publica-
do pela agência Brasil, a pesquisa de preços e o planejamento na hora das compras podem resultar em uma economia de até 25% no custo de uma obra, e o consumidor deve pesquisar preços em pelo menos quatro locais diferentes. Já que os materiais não são perecíveis, também é possivel aproveitar promoções, cuidando para não comprar materiais em excesso.
O construtor vai se envolver na construção direta ou indiretamente. “É importante dar andamento ao projeto somente quando estiver totalmente satisfeito”, diz Cibeli. Mudanças durante a obra podem encarecer, e muito, o orçamento. É muito importante que o profissional contratado acompanhe o andamento das obras. Ele pode indicar outros profissionais e vai supervisionar
o trabalho dos operários. Assim será mais fácil corrigir qualquer erro antes que ele se prolongue. Geralmente é nessa fase que as dores de cabeça se intensificam e muitas vezes não há como evitar. “Temos muitos problemas no setor da construção civil com a escassez e despreparo de mão de obra. Estes problemas geram tantos desentendimentos entre pedreiros, mestre de obras, arquitetos e proprietários que
Projeto e mão de obra Projetar a casa (mesmo para a reforma) é trabalho para um arquiteto ou engenheiro civil (eles vão ajudar também no planejamento). Pode-se optar por um empreiteiro, que se incumbirá de contratar o pessoal, sendo inclusive responsável por eles. Buscar indicações de conhecidos para a escolha dos profissionais é uma boa alternativa, assim como conhecer o trabalho deles antes de contratá-los.
alguns preferem adquirir imóvel pronto para não se incomodar”, afirma Karoline. Outro fator imprevisível são as condições climáticas que podem atrasar o planejamento da obras. “É preciso estar realmente disposto a construir e ter em mente que problemas e desafios que exigem tempo e dinheiro vão aparecer até o projeto ser finalizado”, conclui Karoline.
O engenheiro ou arquiteto deve acompanhar o andamento das obras e supervisionar o trabalho dos operários para evitar que qualquer erro de prolongue.
Dicas para construir e reformar Construção: Escolha bem o terreno, verifique a infraestrutura, insolação, possibilidade de alagamento e antes de comprar tenha certeza que é possível construir o que deseja nele. Informe-se e regularize todos os documentos para a construção nos órgãos competentes.
Reforma: Avalie os custos, dependendo da reforma e da estrutura da obra, sairá mais barato construir. Saiba onde estão os canos e vigas de concreto para saber se o que pretende fazer é possível. Um profissional de arquitetura ou engenharia vai ajudar bastante.
• Faça um planejamento com os passos da obra e fluxos de pagamento de maneira que as entradas de dinheiro casem com os desembolsos na obra. • Contrate bons profissionais, principalmente os que têm indicação, e conheça trabalhos já feito por eles. • Prefira materiais com durabilidade maior, mesmo que saia mais caro. • Avise seus vizinhos sobre as obras e cuide para respeitar os horários de silêncio. • Pesquise os preços, mas só compre depois que os profissionais indicarem as quantidades certas. • Tenha atenção aos contratos de prestação de serviços, tudo deve estar bem especificado, prazos e valores. • Seja paciente na hora de tomar decisões e tenha consciência de que os problemas podem aparecer.
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Financiamento para construção e reforma Caso a necessidade de construir seja urgente e o construtor não tenha recursos suficientes, pode optar por linhas de financiamentos específicas para construção e reforma oferecida pelos bancos. Instituições como a Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Santander oferecem financiamentos de valores que chegam até R$ 500 mil, com juros reduzidos que variam de 1,55% a 3,64% ao mês e prazo que varia entre 48 e 120 meses para quitar a dívida. Alguns financiamentos, como é o caso da Caixa e do Itaú, permitem que além de construir ou reformar os clientes usem o crédito para a compra de móveis planejados e invistam na decoração.
RAFAEL LINCKS SIQUEIRA
Marketing
Os limites das mídias digitais Em pesquisa divulgada no ano passado, o Brasil angariou um infeliz terceiro lugar no ranking de crimes praticados no âmbito da internet (6% de todos os crimes praticados no mundo), ficando atrás apenas dos Estados Unidos, em primeiro com 19% e China, em segundo com 8% do total. Mais costumeiramente, os ataques são realizados na plataforma Windows, mas já se tem notícias de invasões e danos mesmo em sistemas recém lançados para os smartphones e tablets. Enquanto isso, nosso Congresso delonga a votação de um projeto de lei para tipificar e punir crimes e condutas praticados no âmbito da internet há mais de 12 anos. A espera parece não ter solução. Fato é que, enquanto aguardamos de mãos atadas, a internet - a “banda” boa e a ruim - avança desenfreadamente e a passos largos em todas as plataformas existentes no mercado. A cada dia que passa, os criminosos se reinventam e criam novas maneiras de proporcionar novos ataques aos usuários. Tudo isso, amparados por um ineficaz sistema, que dificilmente consegue capturar algum criminoso sem uma
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denúncia, uma vez que não tem a estrutura necessária para fiscalizar e prender tais oportunistas. Mas será que mesmo na ausência de lei específica para regular e punir condutas, existem limites para os internautas? Hoje, não temos qualquer penalidade para um usuário que, por exemplo, deteriora dados eletrônicos de terceiro, manipula indevidamente informação eletrônica ou difunde vírus, entre outros. O projeto de lei número 84, de 1999, de autoria do Deputado Luiz Piauhylino, em trâmite na Câmara dos Deputados visa à lacuna nesta área, tipificando vários crimes hoje tidos como meras condutas desonrosas. Por outro lado, já temos diversos atos descritos como crimes, incluídas no atual Código Penal e em leis esparsas, como a ameaça, a violação de direitos autorais, a pedofilia, o preconceito ou discriminação quanto à cor, raça ou etnia e crimes contra a pirataria. O importante é termos a consciência de que as mídias digitais não estão ai para possibilitar que qualquer um fale (ou escreva) o que quiser, sem qualquer tipo de
limite. Devemos sempre nos lembrar, que na internet ou não, sempre prevalecerá o bom senso, o respeito e a boa educação. Certo é que precisamos de uma avançada lei que imponha limites rígidos ao uso indevido da internet, sem tolher a liberdade e a individualidade dos usuários, mas que responsabilize as pessoas certas. Temos que aguardar para ver qual caminho nosso Congresso seguirá!
Rafael Lincks Siqueira é advogado, com mais de 10 anos de experiência, especialista em Crimes Digitais. Atua como procurador da Effetiva Comunicação e Marketing, entre outros clientes. É sócio proprietário da Lincks, especializada em gestão de conteúdo para redes sociais. rafael@lincks.com.br
Mundo
Imóveis comerciais Investimentos devem superar US440 bilhões pelo mundo
Os investimentos em imóveis comerciais no mundo devem superar 440 bilhões de dólares este ano, o número é o mais alto desde 2007. No primeiro trimestre, os volumes cresceram 44% em relação ao mesmo período do ano passado, para 94
bilhões de dólares. O Brasil se tornou o quinto mercado de investimentos mais ativos no primeiro trimestre, o que fez com que o grupo de países Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) se tornasse responsável por 13% dos volumes globais no
período, alta ante nível de 2% em 2007. Os dados são da Jones Lang LaSalle, que espera que os investimentos totais nas Américas do Norte e do Sul somem 155 bilhões de dólares este ano, alta de 60% em relaçao a 2010.
Os investimentos de estrangeiros em imóveis comerciais no Brasil cresceram 343% no último trimestre de 2010, a maior alta do mundo. (em dólares)
FREDERICA RICHTER
Mercado Imobiliário
Patrimônio Histórico preservado em Balneário Camboriú Seguindo uma tendência mundial, edifício será erguido ao redor da antiga Capela da Confissão Luterana construída na década de 50
Embora pareça estranho, pode-se dizer que é unânime a importância dada à preservação do patrimônio cultural, afinal ela é uma espécie de arquivo da identidade de um país e por extensão da própria humanidade. Vista do seu sentido mais amplo, é
intuitiva a compreensão de seu valor. Não há polêmica, não há quem duvide da importância de preservar as mais antigas pinturas, esculturas, livros, fotografias, móveis, filmes, enfim, todo o conjunto da criação humana que nos conecta ao
Imagem ilustrativa da Igreja, após a restauração e conclusão do empreendimento. 22
passado, nos reafirma quem somos, como chegamos aqui e para onde iremos. Neste contexto, a arquitetura nos permite uma relação diferente com esse passado. Se conservar pinturas, esculturas, livros, fotografias, entre outros, significa congelar o tempo exatamente como se faz com um museu, os prédios e as edificações , por outra via, continuam avançando no tempo. Seu relógio não para. Sendo assim, boa parte dos prédios e edificações pode atualizar-se e reabilitar-se para uma vida frutífera. Deste modo, a cidade e todos nós passamos não somente a conviver com os mais diversos momentos da história, mas a compartilhar seus espaços e seus desenhos. Exemplos não faltam, como na cidade de São Paulo, com a Pinacoteca e a Sala São Paulo, que continuam em pleno funcionamento, participando do cotidiano atual, congregando o velho e o novo, atando o passado ao futuro.
Em Santa Catarina, um projeto inovador em Balneário Camboriú vem ganhando destaque, seguindo uma tendência mundial. Um edifício na quadra do mar, com 28 andares, será construído ao redor da antiga Capela de Confissão Luterana, monumento municipal tombado em 1998, que será restaurado e incorporado ao empreendimento. O projeto é inspirado em obras da arquitetura europeia, que interferem nas construções seculares como forma de preservação e valorização cultural. O residencial envolverá a capela de forma escalonada. As paredes internas em torno da antiga construção receberão vidro em grande parte, proporcionando visualização privilegiada. Ressaltamos a importância de haver agregado um patrimônio tombado a um projeto da iniciativa privada, com a
Edifício em Buenos Aires Foto: Arquivo pessoal Frederica Richter
segurança de que será restaurado e conservado sempre que necessitar, servindo também de atração e valorizando o empreendimento, que já está sendo comercializado, e todo seu entorno. Por este motivo, é considerado por muitos um dos projetos mais charmosos da região, devido a existência da capela, construída na década de 50 e que permaneceu fechada durante muitos anos e agora será restaurada e conservada, como manda a lei, através da iniciativa privada da construtora responsável pelo empreendimento. Em outros países, projetos deste tipo são mais comuns e até vistos com naturalidade, como um edifício no centro comercial da cidade de Buenos Aires, na Argentina, atrás do Teatro Colón. Em Nova York, também é muito comum o contraste de edificações novas com edificações mais antigas, convivendo harmoniosamente. Apesar de inédito, a aprovação do projeto foi baseada em um grande estudo em conjunto com a Prefeitura Municipal. Estreitar os laços entre o governo e a iniciativa privada é fundamental para acelerar as melhorias necessárias na cidade. Cientes desta carência, e amparados por leis de incentivo fiscal, empresas privadas passam a investir em reformas e melhorias em praças, monumentos, espaços públicos e conjuntos habitacionais; servindo de exemplo de como o setor público e privado podem trabalhar juntos para revitalizar áreas comuns, consequentemente valorizando toda a região.
Imagem ilustrativa do empreendimento em Balneário Camboriú.
Edificações na cidade de Nova York Foto: Arquivo pessoal Frederica Richter
Frederica Richter é bacharel em Direito, corretora e avaliadora de imóveis na cidade de Balneário Camboriú. frederica@fredericaimoveis.com
CLAUDINE ZATTAR RIBEIRO
Jurídico
Cuidado nas transações imobiliárias Antes da aquisição de um imóvel, é necessário ter a certeza de que aquela propriedade está livre e desembaraçada até a data da venda, pois se os documentos legalmente exigidos para lavratura do ato de escritura e registro não estiverem de conformidade com os atos jurídicos, esse imóvel não será passível de venda. Para tanto, é necessária a análise detalhada dos documentos do imóvel e do vendedor, seja ele pessoa física ou jurídica.
“
Quem não registra seu imóvel, não é dono
Assim, se sobre o imóvel houver edificação de acessões e/ou benfeitorias, é importante verificar se foi efetuada a averbação da construção à margem da matrícula deste bem, se sobre a obra foi devidamente recolhida a contribuição ao INSS, e, se o imóvel está regularizado junto à prefeitura local com planta aprovada e habite-se. Caso o imóvel adquirido esteja situado em edifício, condomínio ou loteamento fechado é preciso solicitar junto ao síndico uma declaração de quitação de taxas condominiais. Já na aquisição de imóvel na planta é de extrema importância verificar se a incorporadora registrou o memorial de in26
corporação no Registro Geral de Imóveis e requerer cópia da licença da obra e do projeto aprovado no CREA. Na compra de terreno localizado em loteamento ou desmembramento é necessário obter informações na prefeitura e no cartório sobre a situação do empreendimento, para certificar-se que o mesmo está aprovado e registrado na matrícula do imóvel competente. Tomadas todas as providências e
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estando a documentação em ordem o com prador poderá efetuar a aquisição do imóvel, que deve ser obrigatoriamente feita pelo registro da escritura no cartório imobiliário. Somente com o registro a propriedade do bem passa do vendedor para o comprador. A assinatura de um instrumento de contrato ou acordo verbal com o vendedor não é suficiente para que o comprador se torne proprietário. Assim, se o comprador não registrar a escritura pública, exatamente pelo fato do vendedor continuar a ser proprietário, seus credores poderão requerer em juízo que o imóvel seja penhorado e leiloado para pagamento das dívidas, bem como, poderá o vendedor, que
ainda é proprietário, vender novamente o bem para outra pessoa, outorgando-lhe outra escritura de compra e venda. Portanto, para realmente ser proprietário de um imóvel, após o pagamento integral do preço, deverá o adquirente promover o registro da escritura pública de compra e venda no Registro de Imóveis, pois, quem não registra, não é dono. Na compra a prazo realizada através de Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda de imóveis, recomenda-se que o comprador registre sua via, junto a matrícula do imóvel no Registro Imobiliário . Do que se expôs, restou demonstrar que por medida de prevenção, e, no intuito de se resguardar de problemas futuros, todas as providências e cuidados devem ser observados antes da aquisição de um imóvel. Para tanto, o ideal é que todo comprador se assessore de um profissional especializado no ramo, devidamente inscrito no Creci, ou de um advogado especializado em direito imobiliário. Claudine Zattar Ribeiro é advogada especializada em Direito Imobiliário e prática processual imobiliária. É pós-graduada em Negócios Imobiliários e em Direito Civil e Processo Civil ..
Capa
Investidor inteligente Gustavo Cerbasi fala sobre o mercado imobiliário e dá exemplos e dicas de como alcançar e multiplicar o primeiro milhão
Gustavo Cerbasi é admirado no mundo dos negócios por ter seguido seus próprios conselhos. Autor de livros como “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos” e “Filhos Inteligentes Enriquecem Sozinhos”, usa de uma linguagem clara e objetiva, traduzida em exemplos, para mostrar para as pessoas como é possível organizar e aumentar as finanças. Se quisesse, o consultor de finanças pessoais e corporativas não precisaria mais trabalhar. Desde os 33 anos ele alcançou o que chama de “independência financeira” e poderia manter o mesmo padrão de vida vivendo apenas de seus investimentos. A ousada estratégia de investimentos começou quando tinha 26 anos e traçou um planejamento para alcançar o primeiro milhão aos 41 anos. Com muitos sacrifícios no orçamento e muito conhecimento sobre como fazer o dinheiro trabalhar para si mesmo, o resultado foi positivo e seu objetivo foi alcançado dez anos antes. No começo, evitava tradições como jantar fora e presentear com flores, e chegou a vender o próprio apartamento para investir na bolsa de valores, pois aquele era um bom momento. Aos 37 anos Cerbasi afirma que enriquecer é uma questão de escolha e sabe muito bem do que está falando. Ele concedeu esta entrevista, para a Revista Destaque Imobiliário, onde fala sobre o mercado imobiliário e dá exemplos e dicas de como é possível alcançar R$ 1 milhão.
Revista Destaque Imobiliário: Como conquistou sua independência financeira? Cerbasi: O que tenho hoje é consequência de pequenos investimentos que começaram em 1998, logo que comecei a trabalhar. Na época minha namorada (atual esposa) precisava de um carro e não tinha como comprá-lo começamos a economizar juntos para poder pagar por ele. No começo é preciso fazer sacrifícios, abrir mão de tradições como jantar fora e presentear com flores. Descobrimos que a vida era uma espécie de gincana em que os
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orçamento e o que deve cortar dele para poder chegar até lá. Depois é preciso ter disciplina, saber que pagar a prestação da casa é tão importante quanto atingir os seus objetivos de investimentos. Assim, se faltar dinheiro é preciso corrigir seu rumo, vender alguma coisa, procurar outra saída que não seja colocar a mão no dinheiro investido. Só assim é possível fazer com que o sonho aconteça. É importante também escolher bem os investimentos, só aproveita boas oportunidades quem está no mercado. Um bom investidor tem uma busca continua e incansável
A experiência ensinou os brasileiros a investir em imóveis como um investimento seguro
sacrifícios precisam ser feitos, mas que a recompensa se torna muito boa. Escolhemos muito bem nossos investimentos, inclusive investindo em nossas carreiras, o que fez com que nossa renda também aumentasse. Quando comecei a atuar como professor de finanças e a ensinar aos meus alunos a investir comecei a colocar em prática o que eu falava em aula. RDI: No seu livro investimentos inteligentes, você dá dicas de como conquistar e multiplicar o primeiro milhão. De forma resumida, quais são os passos para conquistá-lo? Cerbasi: Primeiro é preciso saber o tamanho dos tijolos que tem que usar para construir o muro. Por isso é preciso se organizar, entender como funciona seu
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para melhorar cada vez mais. RDI: Indica algum mercado específico? Cerbasi: O mercado não importa. Seja ele o de imóveis, de ações ou leilões. Aquilo que é um bom negócio hoje pode não ser depois, em algum momento a massa de investidores acessa esse bom mercado e ele pode deixar de ser bom. O bom investidor é aquele que antecipa que se informa, e que está envolvido com o mercado que gosta de investir.
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mentos, como a bolsa de valores, foram desmitificados e os brasileiros passaram a fazer investimentos que vão além da caderneta de poupança. Você acha que os brasileiros estão preparados para serem investidores? Cerbasi: Os brasileiros estão entrando na bolsa de valores sem estar preparados. É só observar como a rotatividade está grande. A relação é muito parecida com os imóveis. Se a pessoa compra e na hora de vender seu bem está desvalorizado, ela estuda o investimento para ver se no futuro conseguirá vendê-lo por um preço melhor. Na bolsa as pessoas querem lucro rápido, diferente dos imóveis e nem sempre é tão rápido quanto pensam. A experiência ensinou os brasileiros a investir em imóveis como um investimento seguro. RDI: Acredita que falta educação financeira? Cerbasi: Antes disso ainda falta ética e filosofia, para não termos apenas ricos corruptos. Não considero a educação financeira como essencial, mas ajudaria a lutar contra a tributação elevada e o excesso de impostos. Ela transformaria sensivelmente o consumo do brasileiro, criando consumidores de forma sustentável. Já existe uma estratégia nacional de educa
O consumidor de imóveis deveria ser mais investidor e menos consumidor para multiplicar sua riqueza
RDI: Nos últimos anos muitos investi-
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ção financeira que indica que a partir de
2012 será uma disciplina obrigatória nas escolas. RDI: Pela sua experiência no aconselhamento em finanças pessoais, qual a maior dificuldade que as pessoas apresentam para poupar e investir? Cerbasi: Poupar é o fato de saber gastar. O brasileiro carece de qualidade de consumo. O orçamento de uma família que ganha cerca de dois mil reais é ocupado com gastos fixos, como aluguel, escola, e supermercado. Quando alguém fica doente não há de onde tirar dinheiro. Assim, se tiver poupança vai atacá-la e consumi-la. Seria diferente se tivesse um padrão de vida mais simples, como uma escola mais barata, para compensar gastos flexíveis, mas que privilegiasse lazer, cultura, qualidade de vida, para não precisar mexer na poupança. Quando nós tivermos mais consciência de consumo ela será revertida em investimentos inteligentes como comprar e vender um terreno,
escolher um imóvel pelo seu potencial de valorização, entre outros. RDI: Em termos econômicos, como você vê o momento que o Brasil está vivendo? É o melhor momento para enriquecer? Cerbasi: Sim, é o momento certo para enriquecer. Talvez não seja o melhor momento, pois ele deve vir pela frente. Seria
muito melhor se nós estivéssemos vivendo uma educação financeira presente, juros mais baixos e menores cargas tributárias. Não estamos preparados para as oportunidades e os brasileiros ainda não aprenderam a poupar dinheiro para aproveitá-las. Assim, haverá muito enriquecimento, mas ele ainda será pressionado pela desigualdade social, já que os mais bem informados colherão as melhores oportunidades. RDI: Como saber qual o melhor mercado para investimentos? Cerbasi: O mercado de imóveis está muito bom, assim como o de ações, negócios e franquias. O momento da economia é bom para qualquer mercado. A melhor área de investimento é aquela em que a pessoa se sentir melhor. Precisa experimentar. Por isso aconselho que façam pequenas compras de imóveis, terrenos, investimentos na bolsa de valores, experimentem para saber o que gostam mais. RDI: Falando sobre o mercado de imó-
veis. A “emoção” na hora de escolher a casa própria pode levar o casal a fazer um mau negócio no aspecto investimento? É possível equilibrar isso? Cerbasi: Sem dúvida. Isso acontece com roupas, restaurantes e carros. Não deixo de reconhecer a importância do fator emocional já que o brasileiro está há décadas esperando pela oportunidade da casa própria e conseguiu isso agora, então ele está muito suscetível a realização do sonho. Mas é preciso filtrar a relação entre o desejo e a necessidade. Ler o contrato, o memorial descritivo, e pensar muito bem antes de fechar o negócio. Em geral o que falta é tempo, conhecimento ou preparo. Não faltam oportunidades, elas vão aparecer sempre, quando um bairro estiver saturado o outro vai crescer. É preciso paciência. RDI: Por que você costuma dizer que comprar a casa própria não pode ser considerado um investimento? Cerbasi: Porque eu considero um consumo. Meu raciocínio é que se uma pessoa compra um imóvel por R$ 100 mil, e hoje ele vale R$ 300 mil, provavelmente esse imóvel valorizou por conta do seu entorno e a pessoa está acostumada com os serviços que tem ao redor, um supermercado melhor, uma padaria de qualidade e a um padrão de vida melhor. Será muito difícil ela vender e comprar outro imóvel de R$ 100 mil, com menos infraestrutura. Sempre digo que o maior problema da classe média é a casa própria, ela compra muito cedo e não paga em um prazo razoável entre dez e quinze anos.
RDI: Mas ter a casa própria é cultural do brasileiro... Cerbasi: O problema é que na hora de comprar já compram em um padrão compatível com um futuro e não com o seu presente. Um casal jovem, por exemplo, não pensa em comprar um espaço para os dois, finca raízes comprando imóveis de dois e três dormitórios, assumindo prestações e abrindo mão de sua flexibilidade. Pode alugar ou até mesmo comprar uma moradia, mas com caráter de investimento, usar mobílias flexíveis ao invés de móveis planejados, para estar preparado para mudar, por exemplo. RDI: Isso mudaria o mercado imobiliário atual?
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Cerbasi: É preciso avaliar a região, mas em geral os imóveis comerciais tendem a ser melhores que os residenciais, eles têm menos vacância. Assim como os imóveis residenciais pequenos que têm mais liquidez que imóveis maiores. Assim, se houver saturação é mais fácil revender os pequenos, de menor valor. RDI: Há muitas pessoas comprando imóveis na planta acreditando no lucro pela valorização. Como você vê esse movimento? Cerbasi: A valorização típica de mercado é quando o preço de um imóvel muda ao longo dos anos, com a melhoria de infraestrutura ao redor, por exemplo. Quando se compra um imóvel na planta, não é re-
Eu me assusto um pouco quando ouço as pessoas falando sobre a bolha imobiliária. Isso é uma grande bobagem
Cerbasi: Sim, ao contrário do que se pensa com certeza o mercado de imóveis estaria muito mais aquecido, haveria maior procura de aluguéis e consequentemente maiores compras de imóveis para investimento. Os imóveis pequenos girariam melhor e mais pessoas teriam condições de comprar casas próprias depois que estivessem estabilizadas. O consumidor de imóveis deveria ser mais investidor e menos consumidor para multiplicar sua riqueza. RDI: Quais são os melhores imóveis para investir?
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almente o imóvel que valoriza e sim as construtoras praticam um preço inferior, pois o bem ainda não existe. Para o investidor pode ser muito bom, principalmente se fizer negócios com incorporadoras mais experientes, já que elas costumam estudar o mercado evitando riscos. Imóveis de alto padrão, por exemplo, podem estar muito mais baratos e é possível colher bons frutos se o local continuar aquecido. É preciso estudar o potencial de aumento de preço da região. RDI: Você acredita que o Brasil está passando, ou vai passar por uma bolha imo-
biliária? Cerbasi: Eu me assusto um pouco quando ouço as pessoas falando sobre a bolha imobiliária. Isso é uma grande bobagem. Em alguns mercados, o preço cresce absurdamente, as construtoras estão “encarteirando” seus imóveis, os investidores também compram, pois os preços estão evoluindo. Isso é esgotamento e não uma bolha. Elas até podem acontecer, de forma bem isolada em alguns bairros e cidades, em mercados saturados com falta de oportunidades futuras. Mas existem inúmeros locais promissores, com oportunidades gigantescas, terrenos vazios, bairros inteiros para serem descobertos. O investidor só precisa pesquisar e respeitar o ritmo do mercado. O Brasil está cada vez mais rico, com uma economia que vem crescendo, grandes eventos futuros como as olimpíadas a copa do mundo. O máximo que pode acontecer é a valorização imobiliária estagnar, mas sempre haverá demanda para novos mercados. RDI: Hoje um terço do seu patrimônio está em Fundos de Investimentos Imobiliários (FII). Quais as vantagens e as desvantagens que você vê neles? Cerbasi: Eles tendem a ser um ótimo negocio, é mais previsível que a compra de imóveis, pois o banco faz todo um estudo do investimento. É também mais líquido, como as compras de ações, e um bom negócio para quem gosta de imóveis mas não tem muito tempo para estudar o mercado e acompanhar os lançamentos imobiliários e as boas oportunidades.
RDI: Então pode ser mais vantajoso investir em imóveis ao invés do FII? Cerbasi: O mercado imobiliário dá muito mais trabalho, mas esse envolvimento é compensado, quem entende de mercado de imóveis tendem a lucrar mais do que em um FII, já que tem maior liberdade, é mais conhecido, tem referências da economia e da política do local que está comprando, lê classificados em busca de bons imóveis com bons preços. Pode ser muito mais lucrativo embora tenha menos liquidez que um FII.
Quem é Gustavo Cerbasi Autor de oito livros sobre finanças pessoais, como “Mais Tempo, Mais Dinheiro” e “Dinheiro – os segredos de quem tem”, Gustavo Cerbasi é consultor e desenvolve treinamentos sobre o tema por todo o Brasil. É colunista da revista Você S/A e do jornal Folha de S. Paulo e em 2009 foi eleito um dos 100 brasileiros mais influentes, segundo a revista Época. O currículo acadêmico é extenso. É Mestre em Administração Finanças pela FEA/USP, formado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com especialização em Finanças pela Stern School of Business - New York University e pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Leciona em cursos de pós-graduação e MBAs pela Fundação Instituto de Administração, além de diversos cursos ministrados in company.
Livros publicados pelo autor: Dinheiro – Os segredos de quem tem (ed. Gente) Casais inteligentes enriquecem juntos (ed. Gente) Filhos inteligentes enriquecem sozinhos (ed. Gente) Finanças para empreendedores e profissionais não financeiros (ed. Saraiva) Cartas a um jovem investidor (ed. Campus) Investimentos inteligentes (Thomas Nelson Brasil) Como organizar sua vida financeira (ed. Campus) Mais tempo, mais dinheiro (Thomas Nelson Brasil)
Cidades
Foto: divulgação Prefeitura Itapoá
Itapoá aberta para o mundo Impulsionado pelo Porto, cidade tem futuro promissor como uma das economias mais pujantes do Sul do país
Foto: divulgação Porto Itapoá
Com investimentos de cerca de R$ 500 milhões, o Porto Itapoá já contratou cerca de 300 funcionários e está atraindo novas empresas para a cidade. 34
Com uma orla de 32 quilômetros, cinco praias e belas paisagens como matas e cachoeiras, Itapoá, no Litoral Norte catarinense, sempre sobreviveu do mar, da pesca e de sua vocação turística. Na divisa com o Paraná e distante a 88 quilômetros de Joinville (via BR 101) o cenário da cidade vem mudando a cada dia. Ela já é vista como um dos municípios que terá uma das economias mais pujantes do Sul do país. A mudança também veio do mar. Entra em funcionamento este mês o Porto Itapoá, um empreendimento que vem impulsionando novos negócios e atraindo empresários, investidores imobiliários e trabalhadores para a cidade. Com investimentos de cerca de R$ 500 milhões, o Porto é privado e tem como acionistas nomes de peso: a Portinvest Participações (Grupo Battistella e LOGZ Logística Brasil S.A), e a Aliança Navegação e Logística (Grupo Hamburg Süd).
População de Itapoá passou de 8 mil habitantes em 2000 para 14 mil em 2010, impulsionando o mercado imobiliário. Motivadas, grandes empresas da área de logística procuram a cidade. “A Fastcargo e a Maersk Brasil Brasmar já estão em obras, mas já temos especulações e projetos da instalação das empresas acionárias do Porto, a Hamburg Süd e Aliança”, conta o secretario de planejamento e urbanismo, Rafael Vida Almeida. Entre as mudanças, está o au-
Entre os meses de dezembro a favereiro a cidade recebe cerca de 200 mil visitantes.
mento considerável da população. “Ela cresce no dia a dia em relação à área turística, mas houve um aumento considerável em virtude do Porto, que trouxe novos empregos e perspectivas futuras”, afirma o prefeito Ervino Sperandio. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a população da cidade que era de cerca de 8 mil habitantes em 2000, saltou para mais de 14 mil em 2010, número que não para de crescer. De acordo com informações da administração do Porto já foram contratados aproximadamente 300 funcionários “Com o início das operações e o aumento da demanda no porto, esperamos ter entre 500 e 600 funcionários a partir de 2012”, disseram. Contudo a cadeia industrial e de serviços pode resultar na abertura de mais de cinco mil postos de trabalho. Assim, a previsão de arrecadação direta, através do Imposto Sobre
A escolha de Itapoá para a construção do porto se deu por conta da localização estratégica e pela profundidade que permite a entrada de návios de grande porte. Serviço (ISS), também dará um grande salto passando de R$ 30 mil para aproximadamente 3 milhões de reais nos primeiros 12 meses de operação do porto. “Com base na arrecadação de cidades portuárias vizinhas a expectativa é que em quatro anos tenhamos uma arrecadação de ISS entre 500 e 600 mil”, acredita o prefeito.
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O porto A escolha da implantação de um porto em Itapoá se deu principalmente pela localização, já que a cidade está entre as principais regiões produtoras do Brasil, entre o Sudeste e o Sul do país. De acordo com a administração do porto o fator está associado à profun-
didade de 16 metros das águas da Baía da Babitonga (que permite a entrada de navios de grande porte) e a abertura e condições do canal de acesso, que possibilita a operação em praticamente 100% dos dias. O terminal é um porto de importação e exportação com movimentação exclusiva de contêineres (cargas secas e frigoríficas) e neste primeiro momento terá condições de movimentar até 300 mil contêineres por ano, mas conta com outras duas etapas de planejamento que devem fazer esse número chegar a 1,3 milhões de contêineres por ano.
Mercado Imobiliário
Qualidade de vida
Com o intenso crescimento populacional o mercado imobiliário da cidade nunca esteve tão aquecido. Como consequência o valor dos imóveis e dos aluguéis dispararam. “Temos muitos imóveis e terrenos de investidores que antigamente compraram com valores simbólicos e agora vão lucrar muito com a valorização”, diz a presidente da Associação dos Corretores de Imóveis de Itapoá, Margarida Siqueira da Silva. De acordo com ela, não existe nenhum estudo sobre a valorização, mas acredita que os imóveis tenham valorizado cerca de 40% nos últimos anos. O aquecimento se dá tanto pelos novos moradores quanto pela diminuição do êxodo. “Nós já sentimos o retorno de pessoas que haviam saído da cidade em busca de melhores oportunidades e ao mesmo tempo observamos que o foco dos estudantes mudou, estão procurando nível superior nas áreas administrativas pois desejam permanecer na cidade”, explica o secretário Almeida.
Com um cais de atracação situado a 230 metros da beira da praia, a estrutura do Porto Itapoá permite que os moradores e turistas continuem utilizando a Praia da Figueira do Pontal. A praia já conta com projeto de urbanização com calçadão iluminado e ampliação da faixa de areia. Além disso, para poder utilizar o perímetro urbano para o tráfego de contêineres, enquanto as obras do acesso do porto pela SC 415 não ficam prontas, o Porto Itapoá executará oito quilômetros de pavimentação com ciclovias e espaço para pedestres. A infraestrutura da cidade e a qualidade de vida da população devem ter melhoras significativas nos próximos anos. O futuro de Itapoá é promissor “Aqui o futuro é garantido”, confia o prefeito.
Foto: divulgação Porto Itapoá
Acústica
O fim do barulho dos outros Ruídos que vem da rua, ou causados pelos vizinhos, tem soluções acústicas cada vez mais eficientes.
Ar-condicionado barulhento, secador de cabelos, barulho de crianças e aquele toc-toc do salto alto, que irrita só de ouvir falar. Esses são só alguns dos
sons que incomodam e comumente geram atrito entre os vizinhos. A estudante de medicina Débora Carolina Salomon mora em apartamento desde que tinha 12
anos e já se incomodou muito com o barulho dos vizinhos. No apartamento que mora hoje, em Blumenau, o vilão é outro e vem da rua. “Um dos barulhos que mais
Itens de decoração como cortinas pesadas, tapetes e sofás macios podema ajudar a absorver o som de um ambiente. 38
incomoda é o dos prédios em construção, o barulho é constante, o dia todo”, diz. Para o corretor de imóveis Alexandre Tosser, de Balneário Camboriú, o barulho da construção civil e do trânsito, também são os grandes vilões da cidade. “As pessoas que com-
pram apartamento aqui estão cada vez mais preocupadas com as questões de isolamento acústico na hora de escolher o imóvel”, explica. Pensando em atender este público cada vez mais exigente e aos critérios da NBR 15.575 surgem novas
alternativas dentro do mercado para isolar ou diminuir barulhos que não são bem-vindos, pois são causados por deficiências no sistema construtivo da edificação, que não oferecem o isolamento acústico adequado.
redução de 25 dB, o que seria equivalente a uma laje maciça com espessura de 60 centímetros Existem também produtos para evitar os ruídos comuns das tubulações, como as descargas que se tornam um incômodo principalmente no silêncio da madrugada. “É um isolamento das tubulações, revestindo os canos com material isolante e absorvedor para diminuir consideravelmente o barulho durante o escoamento”, explica Schmitt. Outro cuidado a ser tomado é em relação às aberturas, como as janelas. Neste caso é preciso observar o projeto da janela, e como é a sua vedação. “Geralmente as pessoas pensam em vidro duplo, mas se a janela for bem projetada acusticamente, nem sempre ele é necessário”, explica Renata. Quanto aos custos, não deve encarecer tanto a obra. “Há estimativas que divulgam um aumento em cerca de dois por cento do custo global da obra, mas os materiais utilizados para adequação sonora podem ser usados
para convencer o consumidor sobre a qualidade do empreendimento”, opina Renata.
Planejamento Quem concorda com esta preocupação do mercado é a mestre em física e especialista em acústica, Renata Eick. De acordo com ela, as principais soluções acústicas devem ser previstas no projeto do empreendimento. “Nós fazemos uma análise do projeto levando em consideração vários fatores, entre eles o ambiente do entorno, a proximidade da rua e de outros prédios”, explica. A preocupação com o ruído externo é tão importante quanto os ruídos de impacto, aqueles que vêm do andar de cima, por exemplo. Existem produtos específicos para esses casos. O material é aplicado entre a laje e o contrapiso, por isso tem que ser previsto no projeto. “A manta é um material elástico com efeito de mola que vai absorver os impactos gerados no piso, como pessoas caminhando, arrastando móveis e até derrubando algum objeto”, explica o engenheiro Rafael Schmitt, que desenvolve produtos acústicos na Acital, em Blumenau. A manta desenvolvida pela equipe oferece uma
Norma de desempenho Pela primeira vez uma norma trata do desempenho acústico de construções. A norma técnica 15.575 da ABNT estabelece padrões mínimos de qualidade às edificações, principalmente em relação a isolamento acústico e térmico. Não existe uma determinação de materiais a serem usados, é preciso criar empreendimentos que atendam aos critérios básicos de conforto acústico. A Norma foi publicada em maio de 2008 para passar a valer em maio de 2010, mas foi prorrogada para março de 2012. Embora não seja uma lei, os consumidores terão como cobrar das construtoras que as especificações mínimas sejam atendidas (Código de Defesa do Consumidor, Artigo 39).
Estrutura pronta Isolamento acústico é quando você utiliza materiais com função de criar barreiras e vedações para evitar que o som entre no apartamento. Para prédios que já estão prontos é possível trabalhar com tratamento acústico, “Trocar janelas, fazer projeto acústico corretivo nas áreas comuns como o salão de festas, Home Cinema e Garage Band, por exemplo”, explica Renata. Existem também materiais com função absorvedora, para reduzir a reverberação, que é a reflexão contínua das ondas sonoras pelo ambiente. “Alguns itens de decoração como uma cortina pesada, um sofá bem macio, podem ajudar a absorver o som em um ambiente. Além disso, há uma ampla gama de materiais técnicos para tratamento acústico como painéis perfurados em madeira, materiais porosos
Com tecnologia alemã, esquadrias de PVC Weiku oferecem isolamento térmico e acústico e vidros duplos com níveis de atenuamento do barulho de 30 a 36 dB. como as espumas acústicas, materiais fibrosos como a lã mineral”, ensina. Para o engenheiro Carlos Castro, de Itajaí, uma das alternativas para apartamentos prontos pode ser um forro acústico, feito com drywall, por exemplo. Sobre as placas de gesso pode ser colocada lã de vidro ou de rocha para reduzir os ruídos que vem do andar superior. Da mesma forma é
possível isolar também as paredes de um ambiente, como o quarto. A solução pode ser um pouco cara, cerca de R$ 80 o metro quadrado. Para quem se incomoda muito com o barulho proveniente da rua, também pode optar por apartamentos que ficam aos fundos do condomínio, voltados para ruas menos movimentadas.
Garantia na compra
Mantas acústicas podem ser colocadas, durante a execução da obra, entre a laje e o contrapiso para reduzir o barulho entre os andares. 40
Para quem vai comprar um apartamento deve lembrar das questões acústicas, e tomar alguns cuidados. “É importante se informar sobre a procedência do produto usado no isolamento e sobre seu desempenho através de Laudos Acústicos Normalizados”, ensina Renata. “Hoje a palavra acústica virou moda, está sendo usada numa tentativa de qualificar produtos que nem sempre têm eficiência acústica significativa”, alerta.
Inovação
Solução que vem do mar Cascas de ostras e mariscos são usadas na produção de pedras decorativas e blocos para a construção civil
No litoral de Santa Catarina é comum ver bóias espalhadas pelo mar. São elas que marcam as fazendas marinhas que fazem do estado o maior produtor de ostras e mariscos do país. Cerca de 12 milhões de toneladas são produzidas por ano, de acordo com dados da
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). De olho nas sobras desses cultivos que viravam lixo, muitas vezes depositados em locais inapropriados, os engenheiros de produção e pesquisadores Christian Jung e seu sócio Guilherme
A designer de interiores Fernanda Siqueira e a arquiteta e urbanista Viviane Martins, usaram a mesa e bancada feitas com pedras decorativas de cascas de mariscos no Home Degustação da Casa Cor Santa Catarina 2011. 42
Tafner, pesquisaram durante anos e desenvolveram um sistema para processar e reaproveitar o material. Hoje, depois de lavadas, secadas e moídas as cascas passam por um processo industrial e viram pedras decorativas, ecológicas e inovadoras. Elas podem ser utilizadas como bancadas de cozinha e banheiro, tampos de mesas, estantes, revestimento de parede, entre outros. “O produto está entrando no mercado com chapas planas, como se fosse um mármore comum, que pode ser cortado de acordo com o projeto”, explica Jung. Comercializado diretamente com a empresa dos engenheiros, a Eco Solutions de Palhoça, o produto foi patenteado e está disponível em dois segmentos com três texturas diferentes, um é composto somente por conchas de ostras e outro apenas pelas de mariscos. É pelo processo industrial que é possível formar as variações de texturas. “Além de ser eco-
logicamente correto possui uma beleza inigualável, totalmente diferenciado não existe nada igual no mercado”, afirma o pesquisador. De acordo com ele os testes de laboratório comprovam a resistência do produto e o custo é semelhante aos dos mármores exóticos e mais barato que os sintéticos importados.
Blocos de Cimento
Testes laboritoriais comprovam a resistência do produto, que tem custo semelhante aos mármores exóticos nacionais.
A engenheira civil e ambiental, Bernadete Batista, teve uma boa ideia que já lhe rendeu 12 prêmios ambientais. Há sete anos iniciou suas pesquisas para a produção de um bloco de cimento que utiliza estes resíduos. De acordo com ela, as cascas dos moluscos são trituradas em diferentes tamanhos e substituem as areias médias e finas, do pedrisco e do cimento (em proporções corretas) para a fabricação dos blocos de concreto. “O
produto é até 30% mais resistente que o bloco convencional e absorve menos água” explica. Este ano os chamados “Blocos Verdes”, entraram em escala industrial patenteados em parceria com a empresa Blocaus, de Biguaçu, com capacidade de produção para seis mil blocos por dia. “Com o tempo todos os blocos da empresa serão verdes e a produção chegará a 15 mil por dia”, diz.
Calçadão da Beira-mar Norte, em Florianópolis. Com uma tonelada de cascas de ostras e mariscos é possível produzir 4 mil blocos.
Com uma tonelada de cascas são produzidos quatro mil blocos, o suficiente para construir uma casa de 120 metros quadrados. Obras públicas também já utilizam o produto, a pavimentação do calçadão da Beira-mar Norte, em Florianópolis, e do acesso a Escola do Mar, em São José foram feitas com o material. O preço é competitivo “Hoje ele custa o mesmo valor de um bloco comum, mas estamos buscando um selo chamado Green Building, que vai permitir a isenção de tributos para que se torne mais barato que o bloco comum”, destaca Bernadete.
Tecnologia
Alta definição As TVs 3D passivas e sem uso de óculos são as grandes novidades. Saiba quais são as tecnologias disponíveis no mercado e o que é mais importante na hora de escolher um televisor
Cada vez mais reais. É assim que se configuram as televisões hoje em dia. Maiores, com definições cada vez mais eficientes e tecnologia 3D, a nova geração de televisores faz com que qualquer um tenha o desejo de ter um equipamento desses em casa.
As TVs “de parede” são divididas em três grupos: plasma, LCD e LED e entraram no gosto dos brasileiros. De acordo com um estudo da consultoria alemã GfK (Brasil), a venda de televisores de tela fina no Brasil (plasma, LCD e LED) cresceu 34% em 2010. A maior parte das telas vendidas foi de LCD, que respondeu por 52% das vendas deste segmento, e por 70% do faturamento. As TVs de plasma vem perdendo espaço nesse mercado. “Essa geração de TVs começou com o plasma, embora hoje ela seja mais barata que os modelos mais novos, a resolução é mais baixa, e os consumidores estão optando pelas novas tecnologias”, explica o consultor de vendas Jean Carlos Giovanella, de uma loja multimarcas em Itajaí. Para Marcelo Luis Köpp, proprietário de uma loja especializada em som e imagem, as TVs de LCD são boas, com imagens geradas por lâmpadas fluorescentes na parte traseira do aparelho, mas são as TVs de LED as melhores opções do mercado. Elas
A venda de TVs de tela fina cresceu 34% no Brasil em 2010. possuem o mesmo sistema das LCD, mas no lugar das fluorescentes usa diodo transmissor de luz (LED). Possuem a menor espessura (cerca de três centímetros), “Elas tem alto contraste o que dá maior sensação de profundidade a imagem”, explica. Em relação a um aparelho LCD as LED são cerca de 30% mais caras. “A tendência é que fique só o LED. As pessoas preferem esta tecnologia”, afirma Köpp. Foi a partir delas que surgiram os equipamentos em 3D.
Novas tecnologias em 3D Até 2015 esses aparelhos responderão por mais da metade das vendas globais. Uma pesquisa da empresa IHS Suppli mostrou que até esta data o mercado vai mais que quintuplicar. Em 2011 as TVs em 3D devem representar cerca de 11% das vendas de TVs de tela plana. Algumas novidades devem agitar ainda mais esse mercado.
Cuidados na hora de comprar Para Köpp é preciso primeiro escolher a marca do equipamento, observando a qualidade, procedência, a assistência técnica e garantia que oferece. Depois é necessário tomar muito cuidado com a instalação. “Não adianta comprar o melhor equipamento e usar
cabos de conexão indevidos. A maioria dos problemas na resolução dos equipamentos é falha na instalação”, alerta. “Compre um aparelho que aceite o sinal da TV Digital, que está chegando por aqui”, lembra. Também é preciso ser muito
cauteloso nas compras pela internet, já que o produto pode ser danificado durante a entrega e a troca ser dificultada.
3D passiva A LG lançou a linha “3D Cinema” que chega ao mercado brasileiro neste mês. O modelo é o primeiro televisor com tecnologia passiva no mundo. Ela separa as imagens do olho esquerdo e direito, e une com a ajuda do óculos 3D passivo, em uma tecnologia semelhante a utilizada no cinema, dando mais estabilidade as imagens. Desta forma os óculos dispensam baterias, são mais leves e confortáveis e permitem um ângulo de visão mais amplo. Assim, os telespectadores podem assistir conteúdos 3D por mais tempo e com mais conforto. O preço médio sugerido para o modelo de 42 polegadas (42LW5700) é de R$ 4,2 mil, e para o de 47 (47LW5700) é de R$ 5,3 mil. Os preços dos modelos de 32 e 55 polegadas ainda não foram divulgados.
HD e Full HD 3D sem óculos A Semp Toshiba anunciou que até o final do ano lançará no Brasil a TV 3D que dispensa o uso de óculos. A tecnologia chegará ao mercado num aparelho de 20 polegadas - o modelo Glassesless (sem óculos) - já vendido no Japão de maneira experimental. “Já tive a oportunidade de ver este tipo de equipamento. Eles tem a vantagem de dispensarem o uso do óculos, mas ainda não conseguem a perfeição dos outros equipamentos” opina Marcelo Luis Köpp, proprietário da MK Som e Imagem.
Para entender as diferenças é preciso fazer uma comparação. As TVs analógicas, os aparelhos mais comuns, possuem 480 linhas de resolução. Com a chegada das HD (alta definição) esta resolução passou para 720 linhas progressivas. As mais inovadoras são as Full HD, com resoluções maiores, são 1080 linhas, a resolução máxima no mercado.
Promoção válida enquanto durarem os estoques e para produtos identificados no interior da loja. Entrega conforme disponibilidade de estoque e produção.
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É um luxo
Câmera 8.1 MP Chega este mês ao Brasil o Sony Ericsson Xperia Arc. O aparelho tem um sistema Android 2.3 que oferece recursos como copiar e colar videochamadas, por exemplo. Seu ponto alto é a câmera que possui lente com abertura focal F2.4, zoom de 2,46 vezes e 8,1 MP com flash integrado. Com tela de LED com 3,7 polegadas de diagonal, não risca, é sensível a multitoque. Estará à venda no Brasil por preço sugerido de R$1.699.
Ultrafino A Samsung lançou no Brasil seu mais novo modelo de notebook e integra a série 9, lançada nos Estados Unidos. O modelo é ultrafino, com apenas 16,3 milímetros de espessura e super leve com apenas 1,31 quilogramas. Está disponível na cor preta com revestimento interno brilhante com um tipo de alumínio. É duas vezes mais resistente que outros equipamentos com o mesmo revestimento e custa a partir de R$ 5 mil.
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Talheres para ver as horas Criado pelo designer norte-americano George Nelson o Relógio Talheres é divertido e pode ajudar na decoração da sua cozinha ou sala de jantar. Os ponteiros de garfo e faca dão um charme ainda mais especial ao produto. É feito de metal cromado e tem 37 centímetros de diâmetro. Custa cerca de R$170.
Por Francine Mirele da Silva
Destaque social
Reconhecimento
Homenagem Em noite de homenagem o 2º coquetel da Regional Blumenau do Núcleo Catarinense de Decoração, os profissionais destaques dos meses de fevereiro, maio e abril de 2011 foram premiados. O evento aconteceu na Micheluzzi Revestimentos Cerâmicos, em Blumenau.
A noite de 27 de maio foi de festa para a Associação Empresarial de Itajaí. A entidade comemorou seus 82 anos e entregou o 22º Troféu Empresário do Ano. Entre os homenageados da noite estava a arquiteta Jeane Busana, do escritório Ohmni Arquitetura e Engenharia, que recebeu o merecido prêmio de Jovem Empresária.
Mundo LED Débora Rosa, Marilu Baggio Nerbass e Gabriela Radaelli na palestra Mundo LED, em Balneário Camboriú, organizada pelo Núcleo de Decoração do Vale. Profissionais de interiores e lojistas puderam conhecer mais sobre a tecnologia do LED, suas aplicações e benefícios.
Conceito Entrar na Casa Conceito da Formus, em Balneário Camboriú, é algo inspirador. É na forma, textura, som e aroma cuidadosamente escolhidos, que todos os sentidos se reúnem. Em uma agradável tarde, no dia 06 de junho, a diretora da Formus, Cláudia Silvestre, e sua equipe, receberam profissionais da imprensa e de instituições de ensino de design e arquitetura para uma conversa sobre os conceitos de arquitetura, decoração e sobre a “Arte de Morar”, o conceito principal da casa. 50
Social
Social Alfablu A Imobiliária Alfablu também esteve presente no Feirão da Caixa 2011 em Joinville e em Jaraguá do Sul. Em seu stand apresentou ao público os empreendimentos Vila do Mar e o Residencial Novos Caminhos. Confira!
Fotos: Ueta
Social
Feirão Caixa em Jaraguá do Sul Com um público de mais de 8 mil visitantes a cidade recebeu o 7º Feirão Caixa da Casa Própria, entre os dias 27 e 29 de maio e movimentou mais de R$ 19 milhões nas quase 200 unidades que foram comercializadas pelos 22 expositores.
Fotos: Ueta
Social
Fotos: Ueta
Feirão Caixa em Joinville Mais de R$ 117 milhões. Esse foi o volume de negócios gerados no 7º Feirão Caixa da Casa Própria, que ocorreu entre os dias 20 e 22 de maio em Joinville. Foram cerca de 500 unidades comercializadas pelos 40 expositores.
Especial Inverno
Lareiras sem lenha: a gás, etanol ou eletricidade Funcionais as lareiras estão cada vez mais atuais, ecológicas e adaptáveis a qualquer residência
Foto: divulgação SC Lareiras
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Com o inverno chegando, uma das opções preferidas para aquecer casas e apartamentos nesta estação são as lareiras. E não é para menos, elas estão cada vez mais lindas e cheias de tecnologia. Além das tradicionais a lenha, é possível encontrar lareiras a gás, etanol ou eletricidade. Seguras, elas não geram fuligens como as lareiras a lenha e podem ser colocadas na sala, home theater e também nos quartos de casas e apartamentos já que dispensam a instalação de chaminé. As lareiras a gás são específicas para combustão a gás GLP. Elas dão um ar contemporâneo ao ambiente, podem ser protegidas com vidro temperado, e colocadas com cerâmica que imita lenha ou com pedras vulcâncias. De acordo com Orlando Godoy, da SC Lareiras, entre todos os modelos de lareira que comercializa as que mais têm saída são as lareiras a gás de pedra vulcânica. “Além de lindas, elas servem tanto para ambientes internos quanto externos, em um deck como fogo de chão”, explica. Ao contrário do que muitos pensam, a instalação deste tipo de lareira é simples, a mesma tubulação usada para um fogão, por exemplo, mas o ideal é que seja prevista durante a obra. “As lareiras a gás são muito mais utilizadas, pois não precisam da chaminé, não têm perigo de pegar fogo e não propagam foligens como as lareiras a lenha”, explica a arquiteta Carolina Bianchini. “Elas ainda po-
Foto: divulgação SC Lareiras
dem ser controladas por controle remoto e por sistemas de automação”, completa Godoy. Outra opção são as lareiras elétricas, elas são de fácil manuseio, para ligar basta apertar um botão na lareira ou no controle remoto. Não há queima real de fogo, ela funciona como um aquecedor, precisa estar ligada na tomada, e reproduz uma imagem de to-
ras de cerâmica imitando as lenhas de madeira ou imagens de chamas em 3D. “Elas tiram a umidade do ambiente, por isso é bom aproveitar para completar a decoração com um vaso de água”, sugere a arquiteta. Quem vem ganhando muitos olhares são as lareiras de biofluido. “Prática, é uma lareira móvel e fácil de montar. Algumas são embutidas e só precisam de
um nicho para encaixe, outras são portáteis mesmo, podendo ser carregadas para qualquer lugar”, diz Carolina. Feita em recipientes de aço inoxidável, a chama da lareira ecológica se mantém acesa através da combustão do biofluido à base de etanol que não produz fumaça nem cheiro. Um litro de etanol faz a lareira ficar acesa por cerca de duas horas. Outra opção interessante são as lareiras da Artfire. São portáteis e dispensam chaminés ou reformas. Seu grande diferencial é o sistema patenteado para utilização de álcool líquido tradicional (aquele comprado em supermercado). São fabricadas integralmente em aço inox e as únicas no Brasil com certificação de atoxidade. As chamas atingem até 45 centímetros de altura e chegam a aquecer ambientes com até 75 metros quadrados.
Lareira Biofluido Ecofireplace. A chama da lareira ecológica se mantém acesa através da combustão do biofluido à base de etanol que não produz fumaça nem cheiro.
Lareira Artfire. Possui sistema patenteado para funcionamento com álcool líquido tradicional. Fabricadas integralmente em aço inox, são as únicas no Brasil com certificação de atoxidade e dispensam chaminés. 56
Instalação e custos Para instalar uma lareira em sua casa é importante ter o auxílio de um profissional qualificado que garanta a eficiência do produto e a segurança da instalação. Ele vai analisar o tamanho do local e o tipo de lareira a ser utilizada, além de cuidar de itens como a distância segura em relação aos outros móveis do cômodo. Os valores destas lareiras variam de acordo com o tamanho do ambiente e tecnologia do produto. As mais baratas custam R$ 1,5 mil e podem chegar a R$ 9 mil. Os custos podem ser bem menores que uma lareira de alvenaria que precisará de chaminé e de um revestimento elegante. A única desvantagem em relação à lareira tradicional parece ser a paisagem. “A lareira de alvenaria e a queima da madeira tem seu charme, aquele estilo mais rústico. Vai do gosto do cliente”, finaliza a arquiteta.
Fotos: divulgação SC Lareiras
Salamandras
Lareira Dimplex VCX 1525, projetada em vidro temperado convexo com acabamento uniforme em preto. É elétrica e possui chama 3D.
Lareiras a Lenha São as mais clássicas e podem ser as mais charmosas. Feitas de alvenaria ou de metal podem ser compradas prontas ou embutidas na parede. É preciso contratar um profissional qualificado para que o produto seja eficiente e que as fuligens da queima da lenha não invadam o ambiente. “Um diferencial é que podem ser colocadas na parede dividindo dois ambientes, aquecendo uma sala e um quarto ao mesmo tempo”, explica a arquiteta Carolina Bianchini.
Podem ser usadas em ambientes externos e internos e são encontradas em diversos estilos que vão do rústico ao contemporâneo. “São um pouco diferente das lareiras, por serem de compartimento fechado, transmitindo o calor da irradiação”, explica a arquiteta Carolina Bianchini. Podem ser encontradas em chapa de aço, cobre e as mais comuns em ferro fundido. O combustível pode ser lenha, carvão ou pelets (madeira prensada). “Não aquecem tanto como as lareiras por isso são ideais para pequenos ambientes, quartos, salas e até cozinhas”, completa.
Especial inverno
Jardim de Inverno Trazer o verde para dentro de casa é uma tendência da decoração. Saiba onde e como fazer o seu jardim
O jardim de inverno surgiu na arquitetura há muito tempo. Em meados do século XVI eram usados nos castelos da nobreza europeia para cultivar plantas durante os períodos gélidos, já que mui-
tas espécies não sobreviviam ao rigoroso inverno. Assim, reis e rainhas tomavam seus chás da tarde em grandes salas com paredes de vidro entre muitas plantas que ficavam expostas ao sol, mas protegida
dos ventos. Os jardins internos se espalharam por todo o mundo e tornam-se cada vez mais comuns por aqui. São muito bem-vindos para ocupar espaços ocio-
sos, como embaixo de escadas, mas estão cada vez mais sendo previstos já no projeto de arquitetura, para dar mais charme às residências ocupando espaços como o hall de entrada e a sala de estar. Trazer o verde para dentro de casa é uma tendência, já que ele está cada vez mais escasso nas cidades. “Existem muitas vantagens, a maioria das espécies purificam os ambientes, e as paredes vivas, por exemplo, reduzem o uso do ar-condicionado”, explica a paisagista Letícia Lenz, de Joinville. Esses jardins não devem ser expostos à iluminação excessiva e também não podem ter contato com a chuva. Eles devem ser feitos, preferencialmente, em locais onde existam vidros ou janelas. As grandes paredes de vidro podem ser o local perfeito, já que conseguem integração com o espaço externo. “Hoje também é possível criar jardins em ambientes fechados, utilizando iluminação artificial e sistemas de irrigação por gotejamento”, explica Letícia. Para a instalação, o primeiro passo é contratar um profissional especializado, já que cada espécie de planta e local possui características diferentes. Não são todas as espécies que podem ser cultivadas, pois algumas plantas não se adaptam ao ar-condicionado, por exemplo. “As samambaias são ótimas e voltaram com tudo. As flores são ainda mais difíceis, mas as orquídeas, por exemplo, podem dar beleza ao ambiente”, diz.
Projeto de jardim interno vertical da paisagista Letícia Lenz.
Manutenção e custos
Decoração para o jardim
Manter um jadim de inverno não é muito difícil, seguindo os passos de um jardim tradicional, a manutenção principal será as adubações. No primeiro ano a cada trimestre, nos dois seguintes a cada semestre e depois a cada ano. “Também é preciso regar constantemente, mas é possível instalar sistemas de irrigação que vão manter as plantas sempre com a umidade certa”, ensina Letícia. De acordo com ela, o custo depende de quanto o cliente quer investir. Vai depender do tamanho do jardim, do tipo e porte das espécies e do sistema de irrigação que será instalado.
É possível criar jardins que vão do rústico ao contemporâneo. Bancos de madeira, mesas de centro, poltronas e namoradeiras podem compor o conforto do ambiente. É muito comum o uso de madeiras de demolição além do mobiliário em fibra sintética, que são lindos e muito duráveis. Eles são versáteis e permitem incluir uma decoração mais moderna com vasos, cachepos, pedras, entre outros.
Especial Inverno
Piso aquecido:
conforto que não ocupa espaço Sistema de aquecimento instalado no contrapiso aquece todo o ambiente
Diferente das lareiras e aquecedores o sistema de aquecimento de piso aquece os espaços uniformemente. Usando o principio da física básica, em que o ar frio desce e o ar quente sobe, o sistema fica totalmente embutido no contrapiso, embaixo de qualquer tipo de revestimento (porcelanato, tapetes, entre outros) e o aquecimento se dá a partir de cabos que aquecem o revestimento fazendo com que o calor “suba” para todo o ambiente. “São cabos calefatores de alta performace e baixo consumo, que aquecem rápido o ambiente e consomem pouca energia”, explica Scheyla Ciruelos, diretora da Hot Floor, uma empresa de Curitiba, que fornece o produto para Santa Catarina. De acordo com ela o produto aquece cerca de seis graus em uma hora e depois de desligado mantém a temperatura agradável por mais três horas. O sistema pode ser instalado em todos os cômodos, inclusive em áreas molhadas,
O sistema é instalado por ambiente e pode ser programado para ligar e desligar. pois os cabos são blindados. A calefação é feita por cômodo, por isso é possível aquecer somente o banheiro, por exemplo. Cada local recebe um termostato que permite programar para ligar, desligar e selecionar a temperatura preferida. É possível também controlar o sistema pelo celular, deixando o ambiente agradável antes mesmo de chegar em casa. Para Scheyla existem muitas outras vantagens “O produto aquece sem
O sistema de aquecimento de piso fica totalmente embutido no contrapiso, embaixo de qualquer tipo de revestimento.
movimentar o ar, por isso não provoca alergia como outros sistemas de aquecimento, não tem ruído e evita umidade e mofo”, afirma. Tanto conforto e praticidade podem custar caro. Não é só o tamanho do ambiente que vai indicar o custo da aplicação. Um projeto de calefação para residência leva em conta coisas como o pé-direito e a face de insolação, além da longitude e latitude. Assim, os valores variam entre R$ 90 a R$ 140 o metro quadrado. “O investimento parece alto, mas, em geral, os cabos tem duração de 50 anos, além de valorizar o imóvel”, justifica Scheyla. Algumas construtoras já oferecem a opção para seus clientes, já que o ideal é que o sistema seja implantado durante a obra. Se o imóvel já estiver pronto, a instalação do sistema exige uma reforma, pois o circuito obrigatoriamente precisa estar abaixo do contrapiso, para que haja espessura mínima para camada isolante, cabos, e camada de proteção.
Especial inverno
É quente Com esse friozinho de inverno, nada como “aquecer” a casa abusando das cores quentes na decoração. Vale repaginar o ambiente usando colchas, tapetes e cortinas para deixá-lo mais agradável ou apenas partir para alguns
elementos especiais e dar um toque mais “caliente” para a casa Além das cores, como o vermelho, coral, azul royal e verde acqua que vão fazer sucesso na estação, a Laca alto brilho permanece em alta. Detalhes
Ilumine
Linhas Retas
A iluminação cênica combina com todas as estações, mas nesta, torna-se ainda mais especial. Feita para dar um toque moderno, a luminária do modelo Slatshade Profile, da Sono Design, é feita em metacrilato sólido, na cor oliva, e translúcido nas cores castanho, rubi e violeta, para a Alle Design.
O sofá Avalon, da Bell Arte, seguiu direitinho a tendência do mobiliário com linhas retas. Confortável, combina percintas elásticas entrelaçadas com molas bonnel, espumas de alta resiliência e fibras siliconadas. Revestido com tecido de veludo dá ainda mais sensação de aconchego.
Ao som da batucada É do designer brasileiro e carioca, Brunno Jahara essas peças de cores vibrantes. Feitas em alumínio anodizado e 100 % reciclável, as peças tem um jeito de sucata e lembram as “batucadas” dando uma sensação de movimento. A ideia é muito original e o resultado é lindo, especialmente as luminárias feitas fabricadas pela ViaLight.
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em ouro, chumbo e prata também podem trazem glamour ao ambiente. E tem muito mais, móveis com linhas retas, estilo retrô, animal print e objetos divertidos ganham cada vez mais adeptos.
Vintage
Animal Print
Lúdica
Assim como o estilo retrô esta batedeira está fazendo o maior sucesso. Disponível em várias cores, o modelo Stand Mixer é da Kitchenaid.
Saindo do guarda-roupa para a decoração, as estampas de peles de onças, tigres e zebra chegam com força total em almofadas, tapetes e em outros detalhes. Fica lindo, só não dá para esquecer de usar o bom senso.
Na variação entre as cores branco, azul, vermelho e preto a luminária de mesa Zufall é funcional e lúdica. Feita de silicone, seu braço flexível permite inúmeras posições, espalhando o brilho da luz LED em qualquer direção. A criação é do designer alemão Ingo Maurer e é fornecida no Brasil pela FAS.
Degradées O cinza é a grande cor do outono e do inverno. Usar vários tons enriquece ainda mais a decoração. É possível apostar nos papéis de parede ou numa pintura em variações do cinza, criando tanto ambientes clássicos como modernos. Além disso, a cor permite ótimas combinações com as demais cores.
A vez das listras Estampas listradas estão na moda e no décor não é diferente. É nesta inspiração que vem a coleção Híbridos de José Marton. Desenvolvidas em acrílico listrado, em diferentes padronagens – o que garante exculisividade, as peças são verdadeiras obras de arte. A coleção é composta por nove peças, entre luminárias, mesas e mesas de centro.
Fotos: divulgação
Especial Inverno
Adegas para todos os gostos Portáteis, embutidas ou personalizadas, está cada vez mais fácil armazenar vinhos em casa
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Para quem gosta de vinhos e tem espaço em casa, criar uma adega personalizada pode trazer muito prazer e ser mais um motivo para reunir os amigos. Podem ser integradas ao ambiente de estar e jantar, ou em um local para o envelhecimento do vinho. Para as últimas, o projeto inclui a parte estética e o planejamento do espaço. “Não dá para pensar só na beleza do ambiente, é preciso cuidar do armazenamento, da iluminação e climatização”, explica a arquiteta Carolina Bianchini. O uso de materiais como aço, inox e vidro são comuns, mas para dar ao ambiente um toque mais rústico, a utilização da madeira cai muito bem. O ambiente deve ser escuro, sem incidência de luz solar. Na iluminação natural, geralmente é utilizado LED, já que não emite calor, além de sensores para que a luz não fique acesa, já que pode prejudicar os vinhos. “O ideal é que eles fiquem em uma temperatura entre 12 e 15 graus em um ambiente que não tenha ventilação e posicionados horizontalmente já que a rolha precisa ficar úmida”, explica o sommelier Rafael Novaes. Porém muita gente projeta as adegas e esquece a importância dos umidificadores para regular a umidade do ar. “Se o local estiver muito seco, pode prejudicar as rolhas e se estiver muito úmido pode gerar a proliferação de fungos. A umidade do ar recomendada é que fique de 65% a 70%”, diz o sommelier Thiago Airoso Menezes, da Enoteca Decanter, de Jaraguá do Sul.
Adega da design de interiores Flora Nicotero para a Casa Cor –São Paulo 2011.
Portáteis Para manter os vinhos à mão, e para consumo com maior frequência, é possível escolher entre os inúmeros modelos de adegas climatizadas portáteis. Bem mais simples que as adegas personalizadas, elas podem ser compradas em lojas especializadas ou multimarcas com preços a partir de R$ 700. Em geral têm o tamanho de um frigobar e podem ser embutidas em móveis para entrar em sintonia com a decoração. “Elas têm as condições ideias de armazenamento, de temperatura, iluminação e até uma proteção contra o sol na pró-
pria porta”, diz Julio Garcia, proprietário da Adega Julio Garcia, em Balneário Camboriú. É importante procurar adegas que tenham portas que não passem luz solar para dentro, que tenham umidificadores e sistema anti-vibração. As adegas climatizadas portáteis da Art de caves são fabricadas no Brasil e consideradas uma das melhores do mundo. A empresa possui adegas com capacidade para até 246 garrafas e preços que ultrapassam 26 mil.
Sophistiqué Colors Bordeaux Com design moderno e alarmes de porta aberta e de temperatura, a nova Sophistiqué, da Art das Caves, tem termostato externo localizado em um diferenciado painel com visor de cristal líquido retro-iluminado onde, com simples toques nas teclas de atalho, você regula a temperatura ideal para tintos, brancos ou espumantes. Possui sistema interno de iluminação em LED, gavetas corrediças com frentes cromadas. Está disponível em diversas cores e tamanhos. A opção para 40 garrafas custa cerca de R$ 4.200
Basique Ideal para iniciantes esta adega tem capacidade para 25 garrafas com três prateleiras fixas e um cesto. É ideal para locais pequenos já que possui apenas 62 centímetros de altura e 47 centímetros de largura. Possui vidro duplo com argônio e proteção ultravioleta e termostato eletrônico programável com termômetro digital. Custa R$ 1.771,00
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Localizador de rótulos Com tecnologia de automação residencial já é possível localizar os rótulos sem muito esforço, com um simples toque de dedos. O sistema é programado para localizar e mostrar a garrafa escolhida através de iluminação por LED. Pelo código de barras é possível cadastrar o rótulo antes de colocar na adega. Na hora de degustar é só digitar no painel o nome do rótulo que a luz acende indicando a localização do vinho.
A escolha do rótulo Divididos entre espumante, branco, rosé e tinto, os vinhos ainda podem ser fortificados - como os do porto – ou de sobremesa, que são feitos a partir de uvas com grande concentração de açúcar. Em meio a tantos rótulos, fica difícil escolher. Fomos até Enoteca Decanter, em Jaraguá do Sul e separamos alguns rótulos especiais.
Château La Croix Saint Georges 2006 É de um vinhedo de 4,5 hectares situado na melhor parte do plateau de Pomerol, entre o Château Le Pin e o Vieux Château Certan. Possui uma textura untuosa, com muita elegância e pureza, com frutas negras maduras, sobre cedro, tabaco, grafite (mineral) e trufas. Ganhou 94-96 pontos de Robert Parker, a terceira maior classificação da região. Custa R$ 590.
Paso de Piedra Malbec 2006 Emana aromas sedutores de violeta, frutas negras maduras e especiarias delicadas. Tem gosto elegante, com taninos de rara fineza e maturidade, bom frescor e final intenso. Ganhou 91 pontos de Robert Parker. Custa R$ 64.
Grans- Fassian Riesiling QbA 2007 É um maravilhoso vinho alemão da região do Mosel. Os aromas de pêssego, nectarina, íris e maçã se apresentam sobre um fundo mineral. Possui excelente harmonia entre o frescor entusiasmante e a suavidade frutada, num contexto leve e elegante. Ganhou 90 pontos. Custa R$ 74.
Mistela Josefina Pinol Blanca Terra Alta 2006 Maravilhoso vinho de sobremesa feito na Cataluña com a uva Grenache Blanc. Incrível coloração âmbar. Ele explode em notas de confeitaria com manteiga, marzipã, figos secos, tâmaras, laranja confitadas, tília, alcaçuz e mel. Tem uma concentração estonteante, doce e interminável. Ganhou 92 pontos de Robert Parker. Custa R$ 121.
Brunello Di Montalcino 2005 Caprili Possui perfumes de fruta vermelha passificada, violeta murcha e especiarias secas. É quente e poderoso na boca, tânico e com longo e austero final. Ganhou 92 pontos de Parker. Custa R$ 220.
Terra Noble Carmenere 2009 Púrpura intenso. Apresenta fruta negra vibrante no olfato, com toques apimentados, herbáceos e de chocolate meio-amargo. É macio, com frescor suculento, boa estrutura e persistência. É indiscutivelmente o melhor custo\prazer de vinho chileno nessa faixa de preço. Custa R$ 25.
*Robert Parker: crítico com maior influência no mundo dos vinhos que criou um método de pontuação que vai de 50 a 100 pontos. **Valores pesquisados no mês de junho. Sujeitos a alterações.
Arquitetura comercial
Rock com estilo Com arquitetura imponente pub em ItajaĂ mistura mĂşsica, gastronomia e cultura
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O meridiano de Greenwich, que corta a cidade de Greenwich na Inglaterra, é um dos mais importantes meridianos. Ele divide a terra em ocidente e oriente e é usado para medir a longitude e estabelecer os fusos horários. Foi a partir dele, que o Greenwich Pub, inaugurado em dezembro de 2010 na Avenida Ministro Victor Konder (Beira Rio), em Itajaí, ganhou nome. Os sócios, André Luiz Bastos, 30, e Alyson Nogueira Munhoz, 21, já ti-
nham um objetivo desde a definição do nome: unir a música que gostam (Rock’n Roll, Jazz e Blues), diversão para a cidade onde nasceram, gastronomia e conforto à cultura. “Somos brasileiros, mas temos uma paixão pela Inglaterra e todo o Reino Unido, a partir da ideia de criar um pub buscamos todos os tipos de referências para que ele pudesse ganhar esse contexto cultural”, explica Bastos. Assim, o ambiente foi sutilmen-
te dividido com bandeiras e objetos que indicam as quatro nações que constituem o Reino Unido: Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales. “O espaço segue o conceito pub, um lugar público, para recepcionar a todos, desde aqueles que querem fazer um happy hour até os que têm reuniões de negócios nos ambientes mais reservados”, diz Bastos, afirmando que em cinco meses o local já recebeu cerca de sete mil pessoas.
Projeto arquitetônico Em dois meses de reformas e construções, uma antiga imobiliária transformou-se em um ambiente cheio de elegância e requinte. As arquitetas Karen Schauffert e Carolina Hernandorena, do escritório Soho Arquitetura, de Balneário Camboriú, foram responsáveis pelo projeto arquitetônico. “O primeiro desafio foi a pesquisa. Compramos livros, viajamos visitando vários pubs em São Paulo e buscamos tudo o que pudesse nos ajudar no conceito do ambiente”, diz Karen. As arquitetas utilizaram muitas peças em madeira, estofados capitonados, mobiliário em estilo inglês, plotagens, gravuras, quadros, entre outros. “Buscamos muitos produtos diferenciados, até enfeites e postais antigos foram garimpados em lojas de presentes e souvenirs, assim como um gramofone antigo original, instrumentos musicais antigos pelas paredes e o sino de cobre no bar, símbolo de identidade dos pubs no Reino Unido”, completa a arquiteta.
Clássicas poltronas em estilo inglês e estofados em capitonê formam a composição perfeita de um dos espaços reservados, além dos lambris forrando as paredes. Além do que se vê, vale destacar o excelente isolamento acústico feito no ambiente. Mesmo quem está no ambiente externo não consegue ouvir a banda que toca em alto som na parte interna. As paredes e o teto foram re-
vestidos com lã de vidro e uma camada de gesso acartonado, os vidros são blindados e à prova de som, além das antecâmaras criadas para que nenhum som vaze para o lado de fora.
Quadros de bandas e figuras famosas foram dispostos pelo ambiente, a cor entra em destaque com o papel de parede que imita tijolos aparentes.
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O layout do caixa relembra as tradicionais cabines telef么nicas do Reino Unido, executado em MDF revestido em laca alto brilho vermelha.
No bar muita madeira foi utilizada. O balcão funcional, feito com revestimento capitonê e mármore rosso Verona, tem um espaço lateral reservado especialmente para garçons.
Divertidos, os banheiros feminino e masculino trazem imagens do sexo oposto.
Gastronomia Além da arquitetura, o cardápio compõe mais detalhes do local. São 73 diferentes tipos de cerveja (brasileiras e importadas) e pratos típicos diferenciados. À frente da cozinha estão os chefs Otacilio Falkembach Neto e Talita Altmann que servem petiscos e refeições variadas, que vão de uma simples porção de fritas até pratos mais elaborados. Entre as receitas que se destacam está o Royal Lamb, um pernil de cordeiro marinado em cerveja escura e grelhado, acompanhado de mini berinjelas, cebola, cogumelos e queijo parmesão e o Wild Boar, iscas de javali, cebola em molho inglês acompanhado de molho gravy. 72
Arquitetura e urbanismo
Fotos: Keidy e Raphael Cavalcanti
Passado, presente e futuro em harmonia A capital dos EUA, Washington, serve de inspiração para o planejamento urbano de nossas cidades
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Edifícios antigos que parecem terminados há poucos dias, ruas e calçadas perfeitas, limpas, floridas e arborizadas em uma atmosfera tranquila e hospitaleira. Foi assim que vimos Washington DC (Distrito da Columbia), a capital dos Estados Unidos da América (EUA) já em nosso primeiro dia de viagem. Em uma cidade sem fiações elétricas aparentes, sem outdoors e com publicidade visual restrita, achar uma farmácia, ou qualquer outro comércio não é tarefa fácil. Por outro lado, nesta configuração despoluída o que ganha presença é a arquitetura, a beleza e a harmonia. Os edifícios modernos que não ultrapassam 12 pavimentos se integram com perfeição aos prédios antigos e mostram que a cidade continua tão contemporânea quanto alinhada com a projeção de futuro que os americanos se acostumaram a ter. Visitar Washington na primavera é especial, pois os gramados estão mais verdes e as flores, principalmente as tulipas, dão um show à parte. Tudo é bem cuidado, com um capricho impressionante. O paisagismo é de encantar.
Planejamento Washington é uma cidade planejada. Planejada para ser a capital de um povo que lutou por liberdade e grandeza, construída para ser um exemplo de urbanismo e simbolismo. Sob muitas dificuldades, Pierre Charles L’Enfant é o responsável pelo planejamento da cidade (a pedido de George Washington, primeiro presidente dos EUA). Em 1972 começa a ser construida, os planos e desenhos previram uma cidade centralizada no Capitólio, cruzada por avenidas diagonais nomeadas com nomes dos Estados do país. Os cruzamentos destas avenidas são feitos com ruas correndo num sentido norte-sul e leste-oeste efetuados mediante rotatórias, cujos nomes homenageiam grandes personalidades americanas. No projeto estava também a construção de um enorme parque na margem norte do Rio Potomac, que
constituía o atual National Mall, construído somente no início do século XX. O Eixo monumental de Brasília muito se parece com o Nation Mall de Washington e por se tratar de capitais a magnitute e quantidade de momumentos são os pontos de referência das cidades. Os EUA sabem, talvez como ninguém, valorizar sua história. Cada monumento possui seu simbolismo e originalidade próprio. Museus em quantidade e muita qualidade, transporte público que funciona e trânsito fluido em amplas avenidas também são destaques da capital, que talvez por enfrentar muito frio nos invernos possui vida própria dentro das galerias de grandes edificios, estações Georgetown University de trem e metrô. É como se existisse um mundo escondido de pessoas a serem O que podemos aprender com a capital dos EUA? descobertas dentro destes espaços.
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Não podemos comparar a capital americana com nossas cidades, contudo, um pouco temos a aprender com seu urbanismo, principalmente em detalhes que fariam enorme diferença estética e de qualidade de vida a nossa cidade. Quem sabe não nos inspiremos em Washington DC, em suas calçadas padronizadas, suas arvóres, seus canteiros floridos. Podemos ir mais além, porque não diminuirmos a poluição visual de nossa comunicação publicitária, porque não planejarmos ruas sem a presença dos fios elétricos sobre nossas cabeças, porque não valorizarmos nossos espaços públicos com monumentos e praças enaltecendo nossos fundadores e todas as pes-
soas importantes que fizeram história por aqui. É claro que muito já existe em nossas cidades, mas é fato saber que muito há de fazer, pois ainda precisamos de mais praças e parques verdes, de um transporte público de qualidade que faça o devido uso de nosso corredor de trilhos, de maior padronização de nossas calçadas, de ciclovias, de acessibilidade e claro de construções públicas de maior beleza estética e referência arquitetônica. Nossas pontes podem ser mais bonitas, nossos prédios públicos mais bem pensados e projetados e nossas ruas mais convidativas a caminhadas e passeios familiares.Tudo isso começa por dois elementos importantes: educação e planejamento urbano. Com aproximadamente 600 mil habitantes, Washington também mostra um povo simpático e cordial que conhece muito bem a importância de morar na capital de seu pas, onde tudo é levado com muito respeito, com muita formalidade militar e valorização da história e do presente. Nossa visita valeu à pena, assim como vale sonhar com um futuro mais planejado para nossas cidades.
Arquitetos Keidy e Raphael ninho@keidyeraphael.com.br Jaraguá do Sul - SC 47 9919-5130 479969-4207
Arquitetura contemporânea
Fotos: Pablo José Vailatti
Conjunto de casas surpreende pela diversidade e criatividade Casas populares na Holanda mostram que é possível contribuir com o espaço urbano e com a qualidade de vida das pessoas
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Localizado em Ypenburg, um subúrbio da cidade The Hague, na Holanda, este conjunto residencial possui uma arquitetura extremamente contemporânea. A criatividade aliada à diversidade de materiais e cores de que dispuseram os arquitetos fez com que este conjunto de casas surpreenda e mostre que podemos fazer diferente, que é possível construir casas populares com uma arquitetura de qualidade. O escritório holandês MVRDV foi o responsável pelo projeto. O escritório é hoje referência no cenário da arquitetura internacional. A qualidade espacial deste conjunto habitacional é algo sensacional. A sensação é de grande liberdade, sossego, segurança e tranquilidade. Praticamente aquele lugar ideal que imaginamos que nossos filhos cresçam. Creio que devemos nos espelhar nestes bons exemplos que vemos, ou que chegam até nós de diversas ma-
neiras, para projetar espaços públicos de qualidade que proporcionem as trocas sociais de que uma cidade precisa. Hoje temos no Brasil o Programa Minha Casa Minha Vida, mas como é a arquitetura destas casas? Onde elas estão localizadas? Que tipo de
espaço urbano está sendo criado com estes projetos? Fica aqui um belo exemplo de como podemos tratar estes conjuntos habitacionais para podermos contribuir com a qualidade dos espaços urbanos e para a qualidade de vida das pessoas. Arquiteto Pablo José Vailatti PJV Arquitetura - Penha-SC www.pjvarquitetura.com.br
Apartamento modelo
Sofisticação em cada detalhe
A proposta de decoração do apartamento feita no edifício Torre D’Napoli surpreende pela personalização, requinte, funcionalidade e bom gosto. O projeto de interiores é contemporâneo e cheio de personalidade, onde cada ambiente possui detalhes únicos e especiais que valorizam o imóvel. O projeto encomendado pela Construtora Fórmula de Balneário Camboriú à Euroline Planejados de Joinville, resultou em uma concepção que destaca a qualidade dos acabamentos do apartamento associados aos produtos e materiais utilizados pelos parceiros: Cantos Encantos, Pedras Kraisch e Dimatel Iluminação.
Além da unidade modelo foram realizadas outras opções de layouts para o mesmo apartamento, demostrando a flexibilidade da planta e o nível de personalização que é possivel atingir em projetos elaborados por profissionais e empresas de renome. As cadeiras Pasha na cor Branca, lançadas na Feira de Milão 2010, dão um toque contemporâneo à sala que recebeu um tapete listrado, desenhado especialmente para combinar com as cores da pedra utilizada na lareira
Na sala de jantar, destaca-se a mesa em design escandinavo para oito pessoas em composição com as cadeiras italianas brancas Tifany e translúcidas Deauville.
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A área social integrada tem como destaque a bio-lareira, executada no exclusivo Mármore Green Picasso com acabamento leather. Possui além do desenho, a textura de uma floresta fossizilada executada pela Pedras Kraisch de Joinville. O recheau para a lareira utiliza álcool como combustível, de fácil utilização, deixa o ambiente aconhegante e proporciona aquecimento suficiente para os dias de inverno em Balneário Camboriu.
A bancada da cozinha foi executada em Laca Lucido Bianco com puxadores em alumínio, pintados na mesma cor. Os módulos superiores, na cor preta, possuem portas em vidro Argentato Griggio que conferem ao ambiente um ar hi-tech. O Mármore Galaxy pode ser utilizado nesta área devido a aplicaçao de resina com nanoparticulas que impermeabiliza o material deixando-o adequado para a utilização em cozinhas. Com vista para o mar, a sacada integrada a sala soma mais de 50 metros quadrados. A churrasqueira foi remodelada para integrar-se ao ambiente social, mantendo os tons sobrios.
Leve e delicada, a suíte da menina tem como destaque a imagem colorida impressa na parede, e a estante retroiluminada que valoriza os objetos de decoração. As peças italianas como a cadeira Huevo e as luminária Midsummer e Mini Global Flos deixam o espaço com uma nuance feminina. A colcha e as almofadas com desenho personalizado, além do granito Leelac também mereceram atenção especial no conjunto.
Pensando na flexibilidade do espaço, a suíte dos meninos recebeu um beliche deslizante, que pode ser aberto apenas no momento da utilização, deixando o espaço livre durante o dia para os momentos de estudo e lazer. O laminado Ébano Marone junto a pintura Antile deixam o espaço masculino e jovem, inspirado no ambiente praiano.
euroline@eurolinejoi.com.br | www.euroline.com.br Rua Rolf Colin, 109 | Joinville - SC | Parco Perini - Decoração & Design | Fone: (47) 3423-2020
Sua casa é o palco de um espetáculo
Autorizada
O destaque da suíte do casal é o grande roupeiro com portas deslizantes Cinex que aproveita toda a parede de quase cinco metros da ampla suite do casal. A composição das laminas dos móveis Terracota com o Preto Duna deixa o ambiente mais intimista e aconchegante, com leves toques de decoração turquesa. O banheiro do casal recebeu bancada em mármore Marrom Imperador Light e cuba com válvula oculta esculpida em Corian Ice Translucido, além de especial ilumiação difusa, apresentando um resultado final muito elegante e funcional. Localizado na esquina das ruas 1201 com a Av. Brasil, em Balneario Camboriu, o apartamento está disponivel para visitações junto ao plantão de atendimento da empresa Fórmula, na Av. Brasil esquina com a Rua 1131.
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Arquiteta Cristina Reinert projetos@estudiokza.com.br Joinville/SC 47 34450833 47 91660051
Design
Fotos: divulgação
Clássicos e inovadores Designs inovadores e recriações de peças clássicas aparecem em diferentes inspirações, formas, cores, materiais e texturas compondo o design contemporâneo. Confira algumas peças apresentadas no Salão Internacional do Móvel de Milão 2011 (iSalone).
Sosia A poltrona sosia, da Campeggi, é um produto flexível e inusitado. Criada por Emanuele Magini, pode ser usada de várias formas, completamente aberta ou fechada, e com aberturas parciais, fugindo do convencional.
Biknit Chaise Lounge Biknit, da Moroso. A peça da designer Patrícia Urquiola mistura formas, texturas e materiais como a lã maleável e o ferro rígido.
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Forkola Inspirado nas gôndolas de Veneza, o banco Forkola, de Karin Rashid, é feito de madeira tratada, mergulhada na água antes de ser esculpida.
Nestrest Da Dedon, o mobiliário Nestrest é um charme e foi criado por Daniel Pouzet e Fred Frety. Ele serve de local de descanso para as áreas externas, pode ser colocado no chão, combinando muito bem com gramados, ou suspenso para leves balanços.
Macaone A mesa Macaone é uma peça criada em 1985 com desenho de Alessandro Mendini. Ela foi reeditada pela Zanotta e aparece montada com MDF, poliuterano e alumínio.
Rememberme De Tobias Juretzek a cadeira Rememberme é estruturada com peças de roupas e tratada com resina. A peça ganha diferentes texturas e cores e pode compor vários ambientes com muito estilo.
Fotos: divulgação Casa Cor
Casa Cor
Inovações e tendências em São Paulo Maior evento de arquitetura, design de interiores, decoração e paisagismo da América Latina, reúne 106 ambientes em quatro mostras simultâneas
É preciso muita disposição e fôlego para visitar a Casa Cor São Paulo. A mostra, considerada a maior mostra de arquitetura, design de interiores, decoração e paisagismo da América Latina, vai até o dia 12 de julho e ganhou novas dimensões no ano em que
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comemora sua 25º edição. Dispostos em 56 mil metros quadrados, no Jockey Club de São Paulo, os 106 ambientes elaborados por 155 profissionais, reúnem uma grande quantidade de referências, uso de novas tecnologias de automação e materiais, cores, e novas
propostas que certamente compensam a visita. Os ambientes estão distribuídos em quatro mostras conjuntas. A primeira e tradicional “Casa Cor”, reúne os espaços naturais de qualquer residência como quarto, sala ou cozinha, ou casas inteiras como os lofts, além dos ambientes comerciais e corporativos. A “Casa Hotel”, destinada aos profissionais do setor de hotelaria e turismo, está repleta de suítes de design apresentando as tendências presentes nos hotéis mais charmosos do Brasil e do mundo e homenageando muitas celebridades. Na “Casa Kids” o foco é para o universo infanto-juvenil, com ambientes especialmente projetados para crianças de até 12 anos. Para finalizar, jovens nomes da arquitetura e do design de interiores expõe seus trabalhos na “Casa Talento”.
Suíte da Menina Vaidosa Dividida em quatro ambientes, a Suíte da Menina Vaidosa é um verdadeiro encanto. Possui o canto de se divertir e estudar, closet, dormitório e banheiro do tipo camarim. Com 80 metros quadrados, o ambiente multiuso é da arquiteta Clélia Regina Ângelo e merece destaque em ideias como a cama elevada em um tablado revestido de tapete e o painel curvo de MDF, revestido com plástico PET, que inicia atrás da cama e se prolonga pelo teto apresentando desenhos geométricos. A cômoda vermelha laqueada e o papel de parede que imita uma biblioteca completam o charme do ambiente.
Sala Íntima A Saleta Íntima, de Samy e Ricky Dayan, é um ambiente multiuso que permite a utilização como sala íntima, home theater, copa, escritório e biblioteca. Além de ter múltiplas funções, a mistura de materiais também é marcante no projeto. Cimento, madeira, vidro e inox se unem de maneira equilibrada com o objetivo de contrastar elementos frios e quentes. Um ponto alto da decoração são caricaturas que acentuam o clima descontraído do espaço.
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Casa Hotel Suíte do Diplomata O primeiro hotel de luxo de São Paulo, Ca’d’Oro foi homenageado por Anastassiadis Arquitetos, com mobiliário resgatado do próprio empreendimento. Premiado como melhor ambiente da Casa Hotel, na Suíte Diplomata, a arquiteta Patrícia Anastassiadis desenha, cria e usa a marcenaria não só como elemento estético, mas também funcional. O sistema tecnológico automatizado criado para o espaço permite que o hóspede interaja com os serviços hoteleiros por meio de interfaces inteligentes, utilizando a mesma tecnologia aplicada em hotéis de luxo.
Unissex Restronm &Lounge O espaço projetado por Marcio Nascimentto vai muito além de um banheiro. Ele criar (e recria) um ambiente de uso íntimo fazendo com que interaja com a vida social. O Unissex Restronm &Lounge e um espaço que mistura bom gosto e tecnologia, representada pelas persianas motorizadas e as colunas de orquídea caracterizam o conceito. A interatividade fica por conta dos papéis de parede e painéis fotográficos aplicados no ambiente.
Casa Kids Quarto da Filha Estudiosa O espaço de leitura em forma de nuvem, desenhado para a “menina estudiosa” pelas arquitetas Ellen Cavalcante e Paula Ferraz, é um painel de MDF com estrutura de madeira. O ambiente das arquitetas possui elementos que remetem ao conhecimento, mas que interagem e compõem um dormitório. A estante em formato de letra A, além de futons e almofadas são outros destaques.
Quarto da Menina Tecidos delicados e cores em tons pastéis garantem um clima romântico e europeu ao quarto da menina. projetado pela arquiteta Maite Maiani foi premiado como melhor ambiente da Casa Kids. Inspirada na cidade francesa de Provence, Maite trouxe para o espaço lustres de porcelana, móveis entalhados artesanalmente e com pintura especial, típicas das casas de campo, mas sem deixar de considerar o lado infantil de uma menina.
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