Antonio Scorza/AFP
A 300 km/h na Marginal
E A CIDADE PARADA A corrida da Fórmula Indy interrompida ontem pela chuva será retomada hoje, às 9h. Atenção para os trechos bloqueados, no mapa acima. O GP promete uma Grande Parada, mas foi a única solução encontrada pelos organizadores e Prefeitura. O GP, Grande Prêmio, está na página 33.
Massimo Sestini/EPA
Ano 86 - Nº 23.362
Conclusão: 23h30
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Jornal do empreendedor
R$ 1,40
São Paulo, sábado, 30 de abril, e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de maio de 2011
AFP
Voo 447: ela pode conter a explicação
Caixa-preta com gravações dos dados do Airbus A330 da Air France foi localizada a 3,9 mil metros de profundidade e resgatada. Pág. 14 EPA/STR
João Paulo II vira beato diante de um milhão O papa Bento XVI beatificou seu antecessor e amigo, que governou a Igreja por mais de 26 anos. Pág. 8
Ricardo Nogueira/Folhapress
Aqui jaz a verdade na Líbia Filho e 3 netos de Kadafi mortos aqui? Sim (o governo) e não (a oposição). Pág. 9
HOJE Nublado com chuva Máxima 20º C. Mínima 15º C.
AMANHÃ Parcialmente nublado Máxima 21º C. Mínima 12º C.
ISSN 1679-2688
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9 771679 268008
Mães apostam na previdência privada – para elas e para os filhos. Página 15
A MP 518, que protege os bons pagadores, precisa ser votada até o fim do mês. Página 30
GLÓRIA ALVINEGRA Júlio Cesar defende pênalti, elimina o arquirrival Palmeiras e põe o Corinthians na final do Paulistão contra o Santos. Pega entre os tradicionais alvinegros promete futebol de primeira. E grandes emoções. Pág. 31
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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A esperança é que a violação do teto da meta será breve e permitirá um crescimento perto de 4% do PIB. Delfim Netto
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Toureando o problema
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les não desistem. Mas apesar de todo o "poder de fogo" que exibem ao ocupar espaços importantes na mídia, minha impressão é que não estão ganhando a opinião neste debate da política econômica que se transformou num verdadeiro cabo-de-guerra. De um lado estão "eles", os "falcões" do mercado financeiro, que exigem uma política de choque (juros mais elevados e crescimento econômico mais baixo) e de outro o governo, conduzindo a política econômica com muito cuidado e moderação, convencido de que o combate à inflação deve continuar sem que conduza, necessariamente, a uma redução brusca no crescimento, produzindo retração no consumo e cortes nos investimentos e na oferta de empregos. O governo acredita que se estendermos o prazo para que a taxa de inflação retorne à meta de 4,5% até o fim de 2012, poderemos ter sucesso com o programa em curso, mantendo os cortes fiscais, melhorando a eficiência dos serviços públicos, com aumentos moderados da taxa de juros SELIC e o uso complementar de medidas macroprudenciais. Es-
DELFIM NETTO tas, além de tornarem mais hígido o sistema financeiro, têm condições de controlar seletivamente a expansão do crédito. A esperança é que a violação do teto da meta de 6,5% será breve e permitirá um crescimento em torno de 4% do PIB em 2011. A maturação dos efeitos das medidas fiscais e monetárias trará a taxa de inflação para qualquer coisa parecida com 4,5% no final de 2012.
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á a proposta dos "falcões" é um choque radical nas despesas públicas para cortar a demanda do governo e um aumento vigoroso da taxa de juros real para cortar a demanda privada, o que reduziria o crescimento e aumentaria a taxa de desemprego. Acreditam que isso faria cair imediatamente a "expectativa" da taxa de inflação com um custo
Enquanto os "falcões" do mercado financeiro exigem uma política de choque – juros mais altos e crescimento menor– o governo quer combater a inflação sem uma redução brusca no crescimento.
muito pequeno. Segundo suas estimativas , o PIB cresceria em 2012 em torno de 3%, com a inflação anual rodando em torno de 4,5% no final do ano.
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problema grave é que os riscos de tal programa são imensos. O crescimento do PIB depende das expectativas de emprego dos trabalhadores (que determinam o consumo) e das expectativas dos empresários (que determinam o nível de investimento para atender àquele consumo). Quando uns e outros internalizarem a queda do PIB, não há como determinar se ela vai parar em 3% ou caminhará para menos 1%, criando uma nova recessão.
Não há por trás desta proposta (que é sugerida pela curiosa teoria das expectativas racionais) nenhum suporte empírico. É por isso que para minimizar os riscos de descarrilharmos, a proposta cuidadosa do governo parece mais conveniente para o País do que a dos defensores das teses do mercado financeiro. O leitor deve continuar atento a este
debate e, na medida de suas possibilidades (e dispondo de tempo) manifestar-se pela mídia, pois a opinião das pessoas tem um peso maior do que se imagina nas decisões do governo. ANTONIO DELFIM NETTO É PROFESSOR EMÉRITO DA FEA/USP, EX-MINISTRO DA FAZENDA, DA AGRICULTURA E DO PLANEJAMENTO.
QUANDO AS CIDADES VÃO PARAR? Anderson Barbosa/AE
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enho notado com crescente preocupação – não só a minha, que é recorrente, mas de interlocutores com quem converso nas mais diversas capitais de estados brasileiros, onde, inclusive, me torno testemunha ocular do fato – algo que atormenta o paulistano já há décadas: os congestionamentos de trânsito nas grandes cidades. Em São Paulo, a pergunta é: quando tudo vai parar? Quanto não será mais possível sair porque as ruas estão tão atulhadas de veículos, que impede sua própria movimentação? Em outras capitais, onde o cenário ainda está longe da realidade paulistana, esta é a pergunta: será que vamos virar uma São Paulo na questão do trânsito? Como o leitor sabe, por dever de ofício viajo muito entre as capitais brasileiras, já faz algum tempo. E notei que cidades como Manaus, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Vitória, Brasília, e, claro, o Rio de Janeiro, para não elencar o repertório da União, veem as suas condições de tráfego urbano piorar a cada ano. Vivi nestes últimos dois meses congestionamentos, principalmente em Belo Horizonte, Florianópolis e Brasília, que me deram a sensação de estar em casa. É como se fosse meu cotidiano
PAULO SAAB de cidadão paulistano: sair de carro para ficar parado nas ruas e avenidas. Trajetos que em situação ,digamos, normais, de trânsito, em São Paulo, demandariam cerca de 15 minutos no máximo, agora de estendem por cerca de 50 minutos quando as condições de trânsito são consideradas boas. Proporcionalmente, o mesmo se dá agora nas grandes cidades do País. a discussão emerge com naturalidade, ainda mais na presença de um produto típico da fumaça, da poluição e do congestionamento, ou seja, como um paulistano: eu. Existem muitas perguntas e nenhuma perspectiva de resposta. Onde tudo isso vai parar? A produção e venda de veículos automotores bate recordes no Brasil. E a população está adquirindo – inclusive a decantada camada da população que ascendeu economicamente nos últimos anos. Só em São Paulo são mais de 300 novos veículos que entram em circulação a cada ano. E entram
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onde? Nas mesmas ruas, avenidas e alamedas, que não suportam mais o volume. Elas não não se ampliam e as obras de infraestrutura viária, nem de perto e nem em sonho acompanham o ritmo do crescimento das frotas e dos problemas decorrentes. Agora isso está acontecendo também nas demais capitais, num ritmo frenético. ão se pode pensar em atacar o problema, penso eu leigamente, pela diminuição da produção e respectivas vendas. É óbvia a importância de toda a cadeia produtiva do setor no crescimento da economia, na geração de empregos, no recolhimento de impostos, nos investimentos em tecnologia, e por aí afora. O grau de interdependência que começa na produção e vai até o consumidor, envolvendo também a distribuição, a locação, os serviços, seguros, manutenção, enfim, é tão gigantesco e determinante para a paz econômica e social que está fora de cogitação limitar o setor. (E cada segmento envolvido gera zilhões de reais
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em impostos aos cofres públicos, que jamais abrirão mão disso). Tanto é verdade que o governo chegou a reduzir o IPI dos veículos em período de iminência de crise para manter produção, empregos, impostos e a paz. Como fica, então, se o tamanho das cidades é o mesmo, as obras construídas –quando construídas – são ineficientes, insuficientes e defasadas em relação ao crescimento da circulação? uando as discussões – e as ações práticas – que se fazem com relação ao meio ambiente serão colocadas na pauta do governo, dos políticos, da sociedade em si, em relação à inviabilidade crescente da circulação de veículos nas grandes capitais? Transporte publico? Ônibus? Metrô? Trens? Obras? O que fazer, como fazer, quando fazer? Vamos seguir criando rodízios, pedágios, em ruas esburacadas, sem alternativas criativas? Estou só colocando, repito, de forma leiga, uma questão que está na conversa das ruas. Lamenta-se, comenta-se, critica-se, mas não se observa nenhum movimento no sentido de buscar a discussão séria, técnica, e também política, sobre um tsunami urbano que vem vindo sem que se saiba sua proporção real. Os investimentos em opções
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Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cláudio Vaz Edy Luiz Kogut Érico Sodré Quirino Ferreira Francisco Mesquita Neto João de Almeida Sampaio Filho João de Favari Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Paulo Roberto Pisauro Renato Abucham Roberto Faldini Roberto Mateus Ordine
Em São Paulo, a situação está à beira do colapso. E agora o problema se amplia pelo País.
tradicionais não sensibilizam porque não suprem as necessidades. E não convencem o brasileiro – que tem o carro como objeto de desejo – a utilizar o lastimável transporte público existente . E que, mesmo assim, ainda permite que os carros possam andar a dez quilômetros por
hora, em função da quantidade de pessoas que os coletivos transportam. As mesmas que sonham e que vão adquirir seu carro na primeira oportunidade. Com todo o direito. PAULO SAAB É JORNALISTA E ESCRITOR
Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br) Chefia de Reportagem: Teresinha Leite Matos (tmatos@acsp.com.br) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br) Editores Seniores: Bob Jungmann (bob@dcomercio.com.br), Carlos de Oliveira (coliveira@dcomercio.com.br), chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), Estela Cangerana (ecangerana@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Luiz Antonio Maciel (maciel@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro (aribeiro@dcomercio.com.br) Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Ricardo Ribas (rribas@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br) Subeditores: Fernanda Pressinott, Kleber Gutierrez, Marcus Lopes e Rejane Aguiar Redatores: Adriana David, Anna Lucia França, Eliana Haberli ,Evelyn Schulke, e Sérgio Siscaro Repór teres: Anderson Cavalcante (acavalcante@dcomercio.com.br), André de Almeida, Fátima Lourenço, Geriane Oliveira, Giseli Cabrini , Ivan Ventura, Kelly Ferreira, Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mário Tonocchi, Neide Martingo, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Vanessa Rosal, Vera Gomes e Wladimir Miranda. Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. (agebara@acsp.com.br) Gerente Executiva Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações José Gonçalves de Faria Filho (jfilho@acsp.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estado, Globo e Reuters Impressão Diário S. Paulo Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60
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AMBIÇÕES TURCAS NO ORIENTE MÉDIO FICARAM MAIS CLARAS NO DECORRER DAS REVOLTAS NA REGIÃO.
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á alguns dias, o ministro do exterior da Turquia, Ahmet Davutoglu, proclamou com grandiloquência: "Se o mundo está pegando fogo, a Turquia é o bombeiro. A Turquia está assumindo o papel principal em favor da estabilidade no Oriente Médio". Tal ambição é nova para Ancara. Na década de 1990, cumpriu suas obrigações com a OTAN e seguiu a liderança de Washington com satisfação. Por volta de 1996, suas relações com Israel começaram a florescer. Tudo somado, o posicionamento da Turquia oferecia uma atraente exceção à mentalidade tirânica, radical e adepta de teorias conspiratórias que geralmente prevalece entre povos muçulmanos. O fato de que os líderes eram corruptos e desajeitados parecia não ter muita importância. Todavia, esses defeitos provaram-se extremamente importantes, pois levaram ao repúdio dos partidos políticos mais antigos e à vitória de um partido islamista, o Adalet ve Kalkinma Partisi (AKP), nas eleições de novembro de 2002. Em março de 2003, pouco antes do início da Guerra do Iraque, o novo governo sinalizou que uma nova era tinha começado ao não permitir que tropas americanas cruzassem o território turco. Ao longo dos oito anos seguintes, a política externa da Turquia se tornou crescentemente hostil ao Ocidente em geral e aos Estados Unidos, França e Israel, em particular, ao mesmo tempo em que se aproximava dos governos da Síria, Irã e Líbia. Essa mudança ficou mais evidente em maio de 2010, quando Ancara ajudou Teerã a escapar das sanções ao seu programa nuclear e a prejudicar a reputação de Israel com a flotilha capitaneada pelo navio Mavi Marmara. Mas a extensão das ambições de Ancara no Oriente Médio ficou mais clara no início de 2011, concomitante às revoltas na região. De repente, os turcos estavam em toda parte. Suas atividades recentes incluem: 1) Fornecer um modelo: O presidente turco, Abdullah Gül, afirma que a Turquia pode ter "uma ação de efeito enorme e inacreditavelmente positivo" no Oriente Médio – e ele já tem quem aceite esse modelo. Por exemplo, Rached Ghannouchi, líder do recémlegalizado movimento Inata, na Tu n í s i a , d e c l a ro u : " E s t a m o s aprendendo com a experiência da Turquia, especialmente sobre a paz alcançada entre o Islã e a modernidade". 2) Oferecer uma linha vital para a economia do Irã: Gül fez uma visita oficial a Teerã em fevereiro, acompanhado de numeroso grupo de empresários, coroando uma evolução que, de acordo com a Ja-
TURQUIA AMBICIOSA mestown Foundation, "transforma a Turquia na mais importante linha de suporte para a economia do Irã". Além disso, Gül elogiou o sistema político iraniano. 3) Obstruir os esforços estrangeiros na Líbia: começando em 2 de março, o governo turco fez objeção a qualquer intervenção militar contra o regime de Kadafi. Em 14 de março, Ahmet Davutoglu, o principal conselheiro de relações exteriores do primeiro-ministro Erdogan, declarou: "Intervenções estrangeiras, especialmente as militares, apenas agravam o problema", talvez preocupado quanto a uma intervenção similar para proteger os curdos no leste da Turquia. Quando as operações militares tiveram início em 19 de março, as forças turcas não participaram (a Turquia é país membro da OTAN). A oposição do governo turco atrasou as operações da
OTAN na Líbia até 31 de março e então as carregou de condições. 4) Apoiar Kadafi: o primeirom i n i s t r o d a Tu r q u i a , R e c e p Tayyip Erdogan, ajudou Kadafi tanto quando fez declarações demagógicas ("A Turquia nunca apontará uma arma contra o povo líbio"), como quando fez propostas práticas (por exemplo, sugerindo que Kadafi preservasse o poder nomeando um presidente). De acordo com o jornal Hürriyet, o governo turco se ofereceu para "distribuir ajuda humanitária na Líbia, administrar o aeroporto de Benghazi e dispor forças navais para controlar a área entre Benghazi e Creta (ilha grega)". Em agradecimento, Kadafi respondeu: "Somos todos otomanos". Os rebeldes líbios, por sua vez, ficaram furiosos e marcharam em protesto contra o governo turco. 5) Ajudar Damasco: em janeiro,
o governo turco concordou em treinar tropas sírias; em março, Erdogan aconselhou publicamente o presidente sírio Bashar al-Assad sobre como manter o poder, talvez temendo que um milhão e quatrocentos mil curdos da Síria pudessem conquistar mais autonomia e provocar agitação entre os quase quinze milhões de curdos da Turquia. 6) Antissionismo: o governo turco emergiu como o líder na tentativa de retirar a legitimidade de Israel. Ahmet Davutoglu tenta unificar os inimigos de Israel enquanto prevê o seu desaparecimento; uma organização afiliada ao governo turco planeja uma nova flotilha "Gaza livre", agora com pelo menos quinze embarcações tomando parte; e o vice primeiroministro turco exige um bombardeio a Israel nos moldes do que está sendo feito na Líbia.
As ambições da Turquia precisam ser controladas. Agindo de forma menos provocativa e mais inteligente do que o regime iraniano, o governo turco aspira por remodelar os países muçulmanos à sua imagem islamista. As primeiras tentativas nesse sentido deram certo, sendo ao mesmo tempo eficazes e quase despercebidas. Os possíveis métodos para bloquear a influência do AKP incluem: expressar o descontentamento diante do "neo-otomanismo" em Ancara; questionar publicamente se as ações da Turquia são compatíveis com sua condição de membro da OTAN; encorajar silenciosamente os partidos de oposição nas eleições de junho de 2011; e, neste momento de hostilidade do AKP e dos protestos curdos no leste da Turquia, reconsiderar a delicada questão dos direitos civis dos curdos.
DANIEL PIPES DANIEL PIPES É JORNALISTA E HISTORIADOR NORTE-AMERICANO, ESPECIALISTA EM TEMAS RELACIONADOS AO ISLAMISMO E
ORIENTE MÉDIO E COLUNISTA DO NEW YORK SUN E THE JERUSALEM POST .TRADUÇÃO: HENRIQUE DMYTERKO PUBLICADO POR WWW.MIDIAAMAIS.COM.BR
SINDICALISMO LESIVO E O 1º DE MAIO O
Dia do Trabalho foi e deve ser muito comemorado. Mas, ao menos no Brasil, este dia nos deixa, ao mesmo tempo, um gosto alegre e amargo. Alegre por lembrar as conquistas do trabalhador em prol de melhores condições de vida. Afinal, graças aos protestos históricos, e que custaram a vida de muita gente, é que hoje temos condições de se falar em trabalho digno, por exemplo. Mas também é uma data que nos traz tristeza, no que tange a algumas questões. No sistema brasileiro ainda temos trabalhadores sendo lesados – e não por empresários, como muitos poderiam logo imaginar, mas pela própria legislação. Como declarou recentemente à revista Exame o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sr. Arthur Enrique da Silva Santos, no Brasil "é mais fácil montar um sindicato do que uma empresa, e dá mais dinheiro". Uma declaração lamentável. Trata-se da herança deixada por Getúlio Vargas, o "pai dos trabalhadores", que instituiu,
para que um sindicato possa existir e subsistir, as contribuições sindicais obrigatórias, que são descontadas dos salários do trabalhadores. O trabalhador, quer queira quer não queira, é obrigado a contribuir com um dia de seu salário para financiar seu sindicato. É bem mais fácil tocar um negócio, seja lá qual for, quando o dinheiro para mantê-lo vem obrigatoriamente de terceiro, mesmo esse terceiro não tendo autorizado que se retire da sua conta corrente qualquer valor para este fim. eria ótimo se pudéssemos financiar escritório de advocacia, empresas, circos, parques de diversões, hoteis, igrejas, escolas, clubes, tirando na marra dinheiro das pessoas. Não se negue que muitos sindicatos trabalham em prol de seus representados. Não se negue a importância do movimento sindical para proteger e representar os trabalhadores – mas tudo isso deveria ser mantido com
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EDUARDO PASTORE contribuições facultativas e não obrigatórias. Falta meritocracia na gestão dos sindicatos no Brasil. Dinheiro tutelado pelo Estado é desestímulo ao sindicalismo profissional. Fala-se muito em trabalho tutelado: o que propomos é discutir o fenômeno do "dinheiro tutelado", como dito acima.
trabalhadores, poderia presenteá-los entrando com uma ação civil pública em nome dos milhões de empregados que não gostam de ter dinheiro retirado de suas contas para financiar uma entidade que poderia perfeitamente ser gerida por conta própria.
e o trabalhador pudesse optar em financiar o sindicato que o representa adequadamente, teríamos estas entidades autofinanciadas, o que lhes daria muito mais eficiência e maior legitimidade para representar seus membros. O Ministério Público do Trabalho, sempre zeloso em proteger os interesses dos
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que não argumentem que esta ação é impossível, uma vez que os tribunais já se manifestaram a favor da lei que permite o desconto de um dia de salário do trabalhador para financiar
os sindicatos. Muitas leis podem ser legítimas, mas também injustas. Se sindicato dá tanto dinheiro assim, como confessa o presidente da CUT, então que assuma o bônus desse negócio sem transferir o ônus para o trabalhador. Sindicatos devem ser tão bons para gerir recursos quanto para cobrar o bom comportamento das empresas.
Poderiam, para dar exemplo, não mais cobrar a contribuição sindical presente e até devolver aos trabalhadores a contribuição sindical passada. Seria um grande presente aos trabalhadores. E quem sabe o Ministério Público do Trabalho se anima com a nossa sugestão?
JOSÉ EDUARDO PASTORE É ADVOGADO ESPECIALISTA EM DIREITO DO TRABALHO E DIREITO ASSOCIATIVO. COLABOROU A ADVOGADA RIVA VAZ WWW.PASTOREADVOGADOS. COM.BR
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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Giba Um
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gibaum@gibaum.com.br
Paulo Skaf, da Fiesp, conversou, de novo, com Michel Temer sobre sua ida para o PMDB e queria arrancar uma promessa.
k “Não existem divergências, porque o dia em que eu e ela discordarmos, «
ela estará certa.
LULA // sobre eventuais conflitos com Dilma, num acesso de humildade.
Fotos: Paula Lima
Diante da possibilidade de perder seu mandato de deputado federal (foi eleito pelo PSB de São Paulo com 570 mil votos), quando se bandear para o PMDB para disputar a prefeitura de São Paulo, no ano que vem, Gabriel Chalita já acertou com o vice-presidente Michel Temer (e presidente licenciado do partido): nem se importa e concorre em 2014 a outro cargo legislativo. Só que conta com o mesmo Temer para lhe arrumar, em caso de derrota, um cargo no governo federal, que lhe dê exposição. E lembra que ajudou Dilma Rousseff junto a setores da igreja católica em São Paulo na campanha de 2010, embora nunca mais tivesse tido algum contato com ela. 333
NO TWITTER 333 José Serra já postou mais de 4,3 mil mensagens no Twitter e agora, chegou a 668 mil seguidores. A presidente Dilma Rousseff, calada desde dezembro na rede social, está subindo: tem 545 mil seguidores (ela tem 1.600 seguidores diários). No ranking geral, a liderança no Twitter é de Kaká (3,9 milhão) contra Luciano Huck, em segundo, com 2,9 milhões. Depois, por ordem, Ivete Sangalo (2,3 milhões), Rafinha Bastos (1,9 milhão), Pânico (1,8 milhão), Mano Menezes (1,8 milhão) e outros. Nos últimos tempos, quem arrancou foi Ronaldo Fenômeno: ultrapassou William Bonner e Marcelo Tas e está com 1,5 milhão de seguidores.
Do lado de cá 333 E nem poderia se esperar outra coisa: na manhã de transmissão do casamento de William e Kate Middleton, brasileiros tiveram de engolir um festival de preciosidades cometidas por jornalistas e apresentadores de televisão. De Daniela Albuquerque: “Parece que o casamento da princesa Diana foi uma coisa mais down, né?” e “A rainha Elizabeth é uma Hebe Camargo da realeza”. De Astrid Fontenelle sobre o que a rainha carrega na bolsa: “Será que ela leva a chave de casa?” E de Ana Maria Braga: “Na hierarquia real vem primeiro o quê? Duque?” Ela também não conseguia pronunciar corretamente Rolls Royce, a língua atrapalhava e Ana Maria acabou deixando mesmo por Roll Horse. E não se fala mais nisso.
HOMENAGEM Antes da reintegração de Delúbio Soares ter sido levada à reuniãododiretórionacionaldo PT, a senadora Marta Suplicy, coanfitrionadapor MarcioToledo, ex-presidentedoJóqueiClube de São Paulo, ofereceu, em sua casa no Jardim Europa, em São Paulo, um jantar em homenagem aoex-coordenador do mensalão. . Muitos dos presentes apostavam que a profecia de Delúbio, segundo o qual o propinoduto “viraria piada de salão”, estava quase realizada; outros, mais prudentes, preferiam nem comentar. 333
Com a atriz e cantora Jennifer Hudson (primeira foto à esquerda) e a atriz Claire Danes e o diretor criativo da Calvin Klein, Francisco Costa (os dois, na segunda foto), como atrações internacionais, São Paulo foi palco de um baile de gala, na casa do arquiteto Felipe Diniz (terceira foto), com renda para a amfAR, fundação que pesquisa a cura do câncer desde 1985. Milionários, socialites, alguns famosos da TV e um bando de modelos (Isabeli Fontana, Alessandra Ambrósio, Ana Beatriz Barros, Izabel Goulart e outras) estavam por lá, além de Sabrina Sato (quarta foto) e Bethy Lagardère e Luiza Brunet (à direita), entre tantos.
Noite de gala
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Nesses dias, quem assistia a um documentário do History Channel, na TV por assinatura, sobre como são punidos os ladrões na China, independente de sua condição cultural ou financeira, ficaram sonhando como seria o Brasil, caso o mesmo procedimento fosse adotado por aqui (na mesma semana – e apenas por coincidência – o Senado revelavase empenhado numa campanha de melhoria de imagem, mesmo com Renan Calheiros, Romero Jucá e outros na Comissão de Ética da Casa). Os integrantes da ralé da ladroagem chinesa recebem primeiro uma sova antes do fuzilamento e os ladrões ricos, especialmente políticos, têm seu patrimônio confiscado e são fuzilados em campos de futebol, com a presença de grande público.
Ladrões à chinesa
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Divulgação
MAIS: esperava que o vicepresidente batesse o martelo em seu nome para o governo de São Paulo em 2014. E Michel não bateu.
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asceu no Egito, em 296. Ainda jovem participou do Concílio de Nicéia que definiu o arianismo (negação da divindade de Jesus) como heresia e combateu arduamente tal erro. Eleito Bispo de Alexandria, defendeu por 46 anos a ortodoxia cristã e foi por isso io muito perseguido. ás an Santo At
A história da safira 333 O famoso anel de safira azul que pertenceu à princesa Diana não era tão querido, no final das contas, pela rainha Elizabeth, que pagou pela jóia o equivalente a R$ 70 mil. No livro Diana, Crônicas Íntimas, de Tina Brown, ela conta que Lady Di foi chamada ao castelo de Windsor onde, na presença de Charles e do joalheiro da Coroa, Garrard, numa bandeja cheia de anéis de diamantes e safiras, ela escolheu logo o de maior pedra, o que fez a rainha levantar uma sobrancelha. Lady Di usou a jóia poucas vezes: não combinava com seu estilo jovial.
CANTANDO ELIS Primeiro, foi Elas Cantam Roberto; agora, está sendo preparado o espetáculo Eles Cantam Elis, que terá três apresentações no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, este ano. O Ministério da Cultura já autorizou a captação de R$ 2,4 milhões em recursos. Das apresentações será gravado um DVD comemorativo aos 65 anos da cantora, morta em 1982. Deverão participar Jair Rodrigues Filho, Simoninha, Frejat, Jota Quest, Ed Motta, Lenine e Ney Matogrosso. E a direção será de Pedro Mariano, o terceiro filho de Elis a entrar na onda de homenagear a mãe. 333
MISTURA FINA A VOLTA de Delúbio Soares à cena está ligada – e muito mais do que se supõe – à reforma política em discussão no Congresso e que virou nova bandeira de Lula fora do poder. O discurso do PT é que nunca houve distribuição de propinas (não é o que acha o ex-procurador-geral da República, Antonio Fernando de Sousa). O que havia era caixa dois de campanha eleitoral. Agora, Lula defende a adoção do voto em lista fechada e do financiamento público para acabar com o caixa dois – pratica geral. 333
A PERMANÊNCIA de Ruy Falcão na presidência nacional do PT, onde não é – nem um pouco – amado por todos, significa uma vitória de José Dirceu contra Dilma Rousseff. Ela não gosta de Falcão desde os tempos de campanha, onde chegou a ser um dos coordenadores e foi defenestrado pelo escândalo de suposta compra do dossiê contra José Serra e seus familiares. 333
Kate nua, outra vez
A modelo Kate Moss aparece nua, de costas, na capa da nova edição de Vogue, edição brasileira, fotografada por Mário Testino. Dentro, mais nudez de Kate (e até quase total, cobrindo o sexo com uma mão), o que não chega a ser novidade na carreira dela. Kate foi uma das primeiras modelos a tirar a roupa e hoje, outras tantas vêm se esmerando em exibir sua nudez. A publicação dedica a ela mais de 60 páginas e, numa das fotos, a modelo aparece, usando Balmain, no meio de grupo de passistas e ritmistas de uma escola de samba do Rio. 333
Memórias de Marlene 333 No segundo semestre, Marlene Mattos, agora sessentona e que nunca mais deu certo no showbiz nacional depois de seu rompimento com Xuxa Meneghel, lançará seu livro de memórias com o título Pedaços de Ontens. Contará detalhes de sua carreira e mesmo de sua vida pessoal. Durante anos, ela controlou praticamente todos os passos de Xuxa, até mesmo na área romântica. Há alguns anos, chegou a confessar, numa entrevista, que ela e Xuxa teriam chegado a ter “uma relação”, sem entrar em detalhes. Detalhe: Marlene ainda é uma mulher rica. Durante os anos que trabalhou com Xuxa, levou, religiosamente, 20% de todos os rendimentos dela.
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Apostando alto
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Avant-garde.
Retrô.
Harpista no Cantagalo A harpista Claire Jones, 25 anos, que tocou na recepção a William e Kate Middleton organizada pela rainha Elizabeth no Palácio de Buckingham, vem ao Brasil ainda este mês: participa de um festival de harpa no Rio e tocará num local bem menos luxuoso, o Morro do Cantagalo. Há mais de três anos, Claire recebeu o título de harpista oficial do Príncipe de Gales, ou seja, do príncipe Charles e desde então, já realizou mais de 150 recitais para a família real, incluindo a rainha. As músicas que ela tocou no casório foram escolhidas, entre seus CDs, por Kate. Detalhe: ela é proibida de dar detalhes de seu convívio com a realeza, por conta do assédio da mídia inglesa. 333
A SENADORA Marta Suplicy (PT-SP) queria estender a chamada licençagala, que concede uma semana de folga para quem se casar, também para gays que mantém estável relacionamento. De inicio, valeria apenas para funcionários do Senado. A Mesa Diretora da Casa fingiu que não viu e ignorou a proposta. Marta, contudo, voltará à carga e proporá também licença-maternidade a funcionários homossexuais que adotarem um bebê. 333
333 APESAR da popularidade do príncipe William, quem parece ter nascido para carregar o título de majestade é mesmo Kate Middleton. De acordo com a pesquisa do Google, nos últimos dias, em menos de 3 segundos era possível encontrar 54 milhões de resultados, com fotos e noticias, sobre a noiva do ano. William aparecia com 38 milhões e a rainha Elizabeth com 24 milhões.
333 DEPOIS de namorar Thor, filho de Eike Batista e o rapper Akon, a panicat Nicole Bahls está apaixonada e até quer constituir família com o vocalista Léo Santana, do grupo Parangolé, criador do Rebolation . Colaboração: Paula Rodrigues,Alexandre Favero
Solução
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sábado, 30 de abril, e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de maio de 2011
5 NO HOSPITAL Dilma Rousseff fez exames, que detectaram uma pneumonia "leve".
olítica
NO PALCO Os tucanos Aécio Neves e Geraldo Alckmin na festa do Dia do Trabalho
Geraldo Magela/Agência Senado
Leve pneumonia. E Dilma volta ao trabalho hoje. Escolher nomes para o Conselho de Ética é provocação com a opinião pública. Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)
Ale Vianna/AE
Não conseguia andar mais de avião, ficar em local que me desse a sensação de presa, como elevador, secador de cabelo de cabeleireiro. Ensinamento do psiquiatra Luís Altenfelder da Silva Filho para a promotora Deborah Guerner simular doença mental a fim de enganar os peritos judiciais e ajudar a promotora, investigada no escândalo do mensalão do DEM em Brasília.
Por mim, ninguém teria saído. Comentário do governador Geraldo Alckmin sobre as perdas tucanas. Para ele, PSDB vive "ótimo momento".
É algo a ser considerado, mas no momento apropriado. É possibilidade, apenas possibilidade. José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, sobre a fusão com o PSDB.
É preciso entender que divergências entre pessoas são normais, o que não é normal é a ruptura. Análise de Fernando Henrique Cardoso sobre a revoada de tucanos para o PSD
A
presidente Dilma Rousseff está com uma pneumonia "leve". O diagnóstico foi confirmado ontem, pelo cardiologista Roberto Kalil Filho, seu médico particular. Dilma chegou em São Paulo no sábado, submeteu-se a exames no hospital Sírio-Libanês e ontem passou por nova avaliação. Segundo Kalil, ela foi medicada com antibióticos e depois, liberada: "Ela está bem. Já tinha uma avaliação agendada para a próxima semana, mas como começou a se sentir febril, decidiu adiantar os exames." De acordo com o médico, Dilma poderá voltar a trabalhar normalmente hoje. Embora a bandeira do Palácio do Alvorada estivesse arriada – sinal de que a presidente não estava no Distrito Federal –, a assessoria de plantão da Presidência afirmou, em um primeiro momento, que ela continuava em Brasília. Depois, no entanto, o secretário de Imprensa da Presidência, José Ramos, confirmou que a presidente realmente estava em São Paulo. Na última sexta-feira, a Presidência já havia confirmado que Dilma não participaria das comemorações do Dia do Trabalhador organizada pela Força Sindical e de outra, promovida pela CUT. Mesmo as-
Dida Sampaio/AE – 26/4/2011
Presidente foi à reunião do Conselhão (CDES), no dia 26, já com gripe. E ontem teve de fazer exames.
sim, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto tentou despistar sua viagem. Na noite de sábado, a secretaria de Imprensa informou que sua agenda em Brasília estava mantida. Ela previa a permanência na capital, sem compromissos oficiais. Só na tarde de ontem é que o Palácio confirmou que Dilma, de fato, havia se deslocado para consulta médica em São Paulo. Dilma foi vacinada contra a gripe na segunda-feira (dia 25). Na sexta-feira, fortemente gripada, a presidente evi-
tou expediente no Palácio do Planalto para se recuperar e passou o dia inteiro na residência oficial, sem receber autoridades. Esse foi o motivo pelo qual ela não participou das festividades do Dia do Trabalho, na capital paulista. Na verdade, a presidente vem apresentando sinais de gripe desde sua volta da viagem à China. Para hoje, a presidente só tem dois compromissos na agenda: com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, às 11h, e com o ministro da Se-
cretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, às 15h. Ontem, nas comemorações do Dia do Trabalho, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, confirmou que a presidente não participaria das comemorações do Dia do Trabalho em São Paulo. Segundo ele, Dilma está sobrecarregada, "despachando, inclusive aos sábados e domingos, no Palácio do Planalto". Lupi explicou que ficou acertado um rodízio entre os ministros para representá-la nas festividades de ontem. (Agências)
Aécio e Alckmin veem PSDB forte
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Um partido que despreza a participação dos vereadores e depois trata como mal pequeno a saída deles está no desvio. Walter Feldman, um dos fundadores do PSDB, ao anunciar sua saída do partido.
Luiz Prado/LUZ
Não é possível continuar esse completo abandono nos aeroportos, com as companhias aéreas fazendo o que querem fazer. Roberto Santiago (PV-SP), sobre os executivos da Infraero, da TAM, da Gol e da Azul, que não apareceram na reunião da comissão parlamentar para tratar das questões ligadas aos caos nos aeroportos.
Alexandre Shinoda/Folhapress
senador tucano Aécio Neves (MG) e o governador paulista Geraldo Alckmin, que participaram ontem da festa de Primeiro de Maio da Força Sindical em São Paulo (leia mais, na página 7), negam que o PSDB esteja em crise e argumentam que o partido está passando por um processo de mudança. Aécio diz que o PSDB é um dos partidos mais vigorosos do País. "Os partidos sempre passam por mudanças. Não sei o sentido desse ceticismo que vejo em algumas análises", afirmou. Aécio também comentou a debandada de políticos do PSDB, como a de Walter FeldAécio Neves garantiu ontem em São Paulo que "o PSDB está se fortalecendo" man, um dos fundadores do partido, que Daniel Teixeira/AE anunciou sua saída PSD, formado pelo prefeito de na semana passada.. São Paulo, Gilberto Kassab, "Claro que ninguém Aécio Neves avaliou que a siquer perder compagla "nasce sem identidade". nheiros", observou. "Não podemos, no entanto, Mas, segundo ele, deixar de criar vínculos." E e n f r a q u e c i"trata-se uma questão acrescentou que o PSDB deve mento da opolocal, que não abala a parar de se preocupar com os sição não é deestrutura do partido outros e tentar achar seu prósejável em uma demoem São Paulo". prio caminho. cracia, disse ontem o O senador mineiro O senador ironizou a deciministro-chefe da Seclassificou o atual s ã o d a p re s i d e n t e D i l m a cretaria-Geral da Presimomento de ajuste: Rousseff de conceder aerodência, Gilberto Carva"O PSDB está se forportos à iniciativa privada: lho. O comentário foi a talecendo. Dez Esta"Petistas de todo o Brasil, resposta ao questionados são governados bem-vindos ao maravilhoso mento de jornalistas em pela oposição, repremundo das privatizações". relação à criação de um sentando cerca de Sem fusão – O governador novo partido, o PSD. 50% do PIB. Em 2014, Geraldo Alckmin considerou De acordo com o mio PSDB vai voltar ao difícil a concretização da funistro, "esse rearranjo poder central. O são do PSDB com outro parti[criação do PSD] é natuPSDB tem de estar do, como o DEM. "Neste moral na evolução da polítifirme, pois tenho mento acho difícil, mas é preca". E acrescentou que confiança no futuro ciso manter o diálogo; estar é importante uma oposiAlckmin acha difícil a fusão PSDB-DEM da oposição". junto com aqueles de mesmo ção for te e honesta, Aécio salientou pensamento", afirmou. "que cobre o governo". que o PSDB está há 16 anos no trar um governo que preze a Em relação a uma possível Sobre a aceleração governo em São Paulo e o atual meritocracia, que não apare- crise na oposição, Alckmin dos índices de inflação, governador Geraldo Alckmin lhe a máquina pública, que disse que "o PSDB sairá mais ele disse que "a presi"é altamente avaliado". dente Dilma já tomou não viva de circunstância, co- forte desses momentos". Em "Temos uma estrutura de mo ocorre há muito anos, e relação às eleições municipais medidas cautelosas deputados que faz a diferen- que tenha atitude para debe- de 2012, o governador disse contra o aumento de ça. São Paulo e Minas são ba- lar a inflação e impedir a de- que "o PSDB vai apresentar à preços, para não levar o luartes da oposição. Com sindustrialização." sociedade candidatos em conPaís à recessão, que geapoio do Paraná e Goiás, entre ra desemprego". (AE) Crítica ao PSD – Com rela- dições de servir aos municíoutros estados, temos de mos- ção à criação do novo partido pios paulistas". (AE)
Oposição não deve ser fraca
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Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
Caos? Não. É desconforto. Caos aéreo é uma coisa que ficou para trás. Avaliação do ministro da Defesa, Nelson Jobim, descartando qualquer situação caótica nos aeroportos até a Copa de 2014.
Temos que acabar com o abuso, o bullying que sofremos de uma imprensa às vezes provocadora e muitas vezes irresponsável. Roberto Requião, senador (PMDBPR).
Após bateria de exames em São Paulo, presidente revela pneumonia, é medicada e depois liberada.
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sábado, 30 de abril, e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de maio de 2011
O financiamento público de campanha é um tema que a sociedade deveria combater violentamente Humberto Dantas, cientista político
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'Na Amazônia tem de tudo, menos o Estado.' O general Augusto Heleno, em palestra para produtores rurais no Mato Grosso do Sul, propõe ação integrada na região para defender a soberania nacional. Divulgação
Sergio Kapustan
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m palestra para os produtores rurais do Mato Grosso do Sul, o ex-comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, criticou a ausência do Estado na região de forma integrada. A Amazônia tem 11,5 mil quilômetros de fronteira terrestre. Ela se espalha por 11 estados e faz divisa com 10 países. O tema da palestra foi "A Segurança das Fronteiras e a Soberania Nacional".
As ONGs atuam onde o estado brasileiro deveria atuar. é um sinal de sua ausência. Na Amazônia seriam 100 mil. GENERAL AUGUSTO HELENO De acordo com o militar, 28 mil pessoas estão ligadas ao Exército na região. Mas como boa parte dela é de mata virgem e de difícil acesso, ele defende uma ação integrada de diversos órgãos de governo, como a Polícia Federal e o Ibama. Entre os problemas na faixa de fronteira, o general citou o tráfico de drogas e de armas, o garimpo ilegal e a biopirataria. "A segurança na fronteira é muito superficial para comba-
ter os grandes ilícitos. E a prova de ausência do Estado na região é a criação da Comissão Permanente para o Desenvolvimento e a Integração da Faixa de Fronteira" (CDIF). A comissão é composta por 20 órgãos governamentais e terá o papel de ordenar as políticas públicas na região fronteiriça do País, que abrange 588 municípios de 11 Estados. Os dois primeiros núcleos – no Paraná e Amapá – foram instalados na semana passada. Na questão da biopirataria, o general chamou a atenção para os Estados Unidos, Alemanha, França e Japão, que, segundo ele, enviaram técnicos para fazer estudos na área de cosméticos. "E os resultados dessas pesquisas servem apenas aos países estrangeiros. Elas não servem ao Brasil." Demarcação – O general fez a palestra a convite da Organização Não-Governamental (ONG) Recovê, que defende os interesses de produtores rurais do estado. A Recovê, que em língua guarani significa "viver com você", iniciou uma mobilização contra a demarcação de novas terras indígenas. Os organizadores também convidaram o deputado federal Paulo Cesar Quartiero (DEM-RR) para falar de sua experiência na reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, onde produtores de arroz foram expulsos por decisão do Supremo Tribunal Federal. O s p ro d u t o re s d o M a t o Grosso do Sul estão preocupados com o Termo de Ajusta-
mento de Conduta (TAC), entre o Ministério Público Federal e a Funai, assinado em 2007. O termo estipula o prazo, entre o final de junho e o início de julho, para a Funai fazer o estudo de identificação de novas áreas indígenas em 26 municípios. Segundo as lideranças do setor agrícola, as áreas que estão em estudo concentram usinas de açúcar e álcool e de plantio de soja e milho. Para eles, com a demarcação, o estado perderá milhões de hectares de terras produtivas, "numa violação ao direito de propriedade e à soberania nacional". Ao longo de sua trajetória na Amazônia, o militar criticou a atuação de ONGs estrangeiras na região. Ele ratificou sua posição durante a palestra: "É inadmissível que ONGs estrangeiras venham aqui palpitar sobre questões ambientais e indígenas". O general acrescentou que números extraoficiais falam em 100 mil organizações na Amazônia. "As ONGs atuam onde o Estado brasileiro deveria atuar, o que é um sinal de sua ausência."
É inadmissível que ONGs estrangeiras venham aqui palpitar sobre questões ambientais e indígenas. GENERAL AUGUSTO HELENO
General Augusto Heleno: "A segurança na fronteira é muito superficial para combater os grandes ilícitos".
Da mata para o gabinete Do Comando do Amazônia, general passou a chefiar tecnologia do Exército.
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tual chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira foi comandante da região amazônica de setembro de 2007 a maio de 2009. Neste período, visitou mais de 15 comunidades indígenas e identificou os problemas da região. Em 2008, causou polêmica ao declarar, no Clube Militar, no Rio de Janeiro, que a política indigenista do governo Lula
estava na contramão da sociedade, pois era conduzida por ONGs estrangeiras. Em seu entendimento, ao isolar os índios, o governo e as ONGs impediram o acesso delas às políticas públicas de saúde, energia e educação. O general também criticou a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela ONU, com voto favorável do Brasil, que garante aos índios a posse e o controle autônomo de territórios por eles ocupados. Naquela ocasião, a
demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, na divisa do Brasil com a Venezuela, colocou em choque arrozeiros, índios e ONGs. Em 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a demarcação contínua da área e a saída de todos os não índios da reserva. Ao fazer o balanço de suas posições em relação à Amazônia, Augusto Heleno diz que não mudou de posição. "Contra fatos não há argumentos." (SK)
A reforma que não vai mudar a política A esmagadora maioria dos especialistas em legislação eleitoral e cientistas políticos não vê chances de que seja realizada uma mudança eficiente L.C.Leite/Luz – 24/5/2010
Mário Tonocchi
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ex-senador Jorge Bornhausen (DEM), coordenador do Conselho Político e Social (COPS) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), desistiu de acreditar na implantação da
reforma política em debate no Congresso Nacional neste momento. "Não acredito mais em nenhuma reforma política. Falta gente que queira que isso aconteça", afirma. "A maioria dos políticos está voltada apenas para seus próprios interesses. A reforma política é extremamente necessária, mas acho que não vai acontecer no Brasil
como deveria", desabafa o exsenador. Bornhausen foi um dos principais articuladores da reforma no governo Fernando Henrique (1995-2002), que, por falta de apoio no Congresso, não saiu do papel. A situação se repetiu no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-senador não está sozinho em seu desânimo com a reforma política. A esmagadora maioria dos especialistas em legislação eleitoral e cientistas políticos não vê chances de que seja realizada uma reforma política eficaz atualmente. "O que está sendo proposto agora não resolve o principal problema do sistema político brasileiro, a corrupção", diz o cientista político e professor universitário Humberto Dantas. Para o especialista, a proposta, por exemplo, do financiamento público de campanha é um tema que a sociedade brasileira deveria combater violentamente. "O próprio ex-presidente Lula declarou na época do mensalão que não existe campanha política sem caixa dois. O financiamento, então, só vai ser somado ao que os partidos recebem por fora para manter suas campanhas", observa Dantas. Para o cientista, a única saída para combater os problemas que o País tem na área político-partidária é a educação política da população. "Isso é possível. Outros países, como a Coreia, apostaram nisso e deu certo. Educar o povo para escolher melhor seus representantes. É um programa que demora no mínimo 30 anos, mas funciona". Debate na ACSP - A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) levantou uma bandeira sobre o tema reforma política: o voto distrital. De acordo com o superintendente institucional da entidade, Marcel Solimeo, o sistema poderia ser aplicado já nas eleições do ano que vem em cidades com mais de 200 mil eleitores. "A reforma política é muito importan-
te. O que precisamos é fazer coisas certas, e não fazer apenas por fazer uma reforma porque é necessário. Não adianta realizar remendos que necessitem de acertos depois", diz o superintendente. A ACSP, de acordo com Solimeo, tem a reforma política como assunto prioritário. Tanto que, em conjunto com a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), convidou o vice-presidente Michel Temer (PMDB) para um debate sobre o assunto na plenária conjunta da entidade, no dia 6, no hotel Renaissance, em São Paulo, às 10h. Propostas do Senado - A Comissão da Reforma Política no Senado foi instalada no dia
O que está sendo proposto agora não resolve o principal problema do sistema político brasileiro, a corrupção. HUMBERTO DANTAS, CIENTISTA
22 de fevereiro deste ano para formular propostas de mudanças na legislação eleitoral. Os 15 parlamentares da comissão concluíram os trabalhos no mês passado. Foram analisados 15 temas que geraram as propostas. Um deles, da criação de federações de partidos, foi rejeitado. Os deputados, que também formaram uma comissão especial, têm prazo até setembro para apresentar suas sugestões. Dos 15 itens aprovados pelos senadores, sete tratam de regras gerais do processo eleitoral: voto obrigatório, financiamento público de campanha, possibilidade de candidatura avulsa, prazo mínimo de um ano antes das eleições para filiação partidária e para domicílio eleitoral e ratificação das regras atuais de fidelidade partidária e cláusula de desempenho. Outros quatro tratam da alteração das regras para as eleições de deputados federais e estaduais ou distritais e vereadores. Três outros temas tratam das normas para cargos do Executivo: fim da reeleição para presidente, governadores e prefeitos; mandato de cinco anos
Não acredito mais em reforma política. Falta gente que queira isso. A maioria está voltada só para seus interesses. JORGE BORNHAUSEN (DEM) para esses cargos; e mudança nas datas da posse – 10 de janeiro, para prefeitos e governadores, e 15 de janeiro, para presidente. Foi aprovada, ainda, nova regra para a eleição de senadores, com a redução de dois suplentes para apenas um (veja quadro à esquerda.) Audiências públicas – A Comissão Especial da Reforma Política da Câmara dos Deputados realizará audiências públicas em 11 capitais para fazer consultas aos cidadãos sobre suas propostas de mudança na legislação eleitoral. Depois de Goiânia, as audiências continuarão neste mês em Porto Alegre, São Paulo, Belém, Aracaju, João Pessoa, Rio, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador e Recife. O relatório final deverá ficar pronto em junho.
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7 Prefiro que o partido (PSDB) fique pequeno, mas que volte forte para suas raízes. Deputado Pedro Tobias (PSDB-SP)
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PEDRO TOBIAS Divulgação
Mário Tonocchi Nós precisamos mudar, renovar, porque tudo no mundo está mudando e não podemos ficar fora dessas mudanças.
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andidato único até o momento e com apoio do governador Geraldo Alckmin, o deputado federal Pedro Tobias deve ser eleito o próximo presidente da executiva estadual do PSDB. A convenção estadual será realizada no próximo sábado (dia 7), na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Eleito, Tobias fecha o atual círculo de poder de Alckmin dentro do partido. O governador elegeu seu indicado para o diretório municipal de São Paulo. No dia 10 do mês passado, assumiu a executiva municipal tucana de São Paulo o ex-deputado federal e atual secretário de Gestão Pública do governo do estado, Julio Semeghini. Tobias assume o comando estadual com vários projetos para revitalizar o partido. Em entrevista ao Diário do Comércio, o candidato disse que quer implantar e sugerir ao comando nacional eleições para todos os cargos do partido, além de retomar as raízes da legenda tucana. Para isso, voltase para a fundação do partido, re s g a t a n d o , c o m o d i z , o s ideais de Mário Covas. Veja, a seguir, os principais trechos da entrevista.
Diário do Comércio – O senhor é favorável à eleição direta para todos os cargos do partido? Pedro Tobias – Quero levar isso para a convenção nacional. Esse deve ser um caminho natural. Precisamos aprender o que é disputa, o que é prévia. Isso é importante demais para todos nós. DC – Mas o partido nunca teve essa característica... Tobias – Realmente não. Sabe o que é... O partido foi fundado por estrelas. Uma coisa que veio de cima para baixo. E essas estrelas, com o passar do tempo, ou faleceram, como o próprio Mário Covas, ou estão se aposentando. Nós precisa-
Círculo: ao lado do deputado Julio Semeghini, que assume o diretório municipal, Pedro Tobias (foto) fecha o grupo de poder do governador Geraldo Alckmin na legenda.
PEDRO TOBIAS mudanças, tanto na política como na sociedade em geral. O partido tem que entender o que a sociedade quer e levar para o governo. Aqui em São Paulo, por exemplo, nosso grande líder, Geraldo Alckmin, tem que receber nossas propostas.
'Temos que aprender o que é disputa' Deputado faz autocrítica tucana às vésperas de presidir a executiva estadual do partido mos mudar, renovar, porque tudo no mundo está mudando e não podemos ficar fora dessas mudanças. DC – Qual deve ser a característica da executiva estadual? Tobias – A executiva estadual vai parar de fazer "varejinhos", de ficar resolvendo problemas do partido em diretórios municipais ou regionais aqui e ali. A direção estadual vai se concentrar só na direção regional. DC – Por isso é que o senhor defende o fortalecimento das coordenadorias regionais – para ações setoriais?
Tobias – Exatamente. O coordenador regional tem que cuidar de sua área. Como a executiva de São Paulo vai saber o que está acontecendo em um diretório municipal de uma cidade de não sei onde, para resolver o problema dele? A intervenção da executiva estadual também vai acabar. Se houver problema num diretório pode até ter intervenção, mas em 40 dias vai ter que ter nova eleição para o comando local. Vamos acabar com as direções provisórias nos diretórios municipais. DC – O senhor é o único candidato à presidência da executiva estadual?
Tobias – Por enquanto, sim. DC – E tem o apoio do próprio governador... Qual deve ser seu primeiro ato no comando estadual tucano? Tobias – Tivemos muitos problemas nas eleições municipais. Temos muito lugares onde os diretórios não foram eleitos. Vamos devolver a direção desses locais para os comandos regionais. Todos os lugares onde não aconteceram eleições nos diretórios municipais terão 40 dias para fazer isso. Temos problemas em muitos lugares. Quando um partido ganha um governo, todo mundo quer [participar]. Quando perde, fica complicado.
Agora, por mim, prefiro que o partido fique pequeno, mas que volte forte às suas raízes. DC – O senhor quer discutir novas diretrizes para o PSDB? Tobias – Se depender de mim, sempre. Eu sou um seguidor da linha de Mário Covas. Temos que resgatar nossas raízes. Porque quando um partido chega ao governo, seja qualquer partido, pode ser corrompido pelo sistema. Por isso, o partido deve ser forte e independente do governo. Não pode existir partido a reboque do governo. Claro que vamos sempre trabalhar juntos, mas um partido deve ser um laboratório de ideias para
DC – Como o senhor vê as desfiliações de membros do partido neste momento, como os seis vereadores que deixaram a legenda? Tobias – Eles já deviam ter sido expulsos. Eu pedi a expulsão deles há dois anos, e ninguém me ouviu. Agora vamos recuperar o prejuízo. DC – O secretário de esportes de São Paulo, Walter Feldman, um dos fundadores do PSDB, diz que ficou incomodado com o partido, que está se desviando de seus princípios... e saiu. Tobias – Eu nunca vi no mundo algo igual ao que aconteceu aqui. Nosso partido lançou como candidato a prefeito, nas últimas eleições, o atual governador Geraldo Alckmin, e esse grupo que está saindo apoiou Gilberto Kassab. E eles não foram expulsos! Quem se desviou do rumo: nós ou eles? DC – O PSDB está em crise? Tobias – Não. Está num processo de mudança em que, quem é PSDB de verdade, fica. Se não, vai com Deus. Desejo sucesso para quem for, porque em partido político ninguém pode obrigar ninguém a ficar. Agora, ou você fica 100%, ou sai. Essa depuração que acontece hoje é natural.
Marcos Borga/Reuters
Só faltou Dilma no Dia do Trabalho Mau tempo atrapalha, mas não impede, festividades e reivindicações de manifestantes em São Paulo. Eduardo Enomoto/AE
ma Rousseff, não compareceu (leia mais à pág. 5). Foi representada pelo ministro do Trabalho Carlos Lupi. Ele comentou que "perto de 4% do total de trabalhadores ativos têm problemas de acidentes no trabalho, alguns graves, como a mutilação". E anunciou que amanhã o ministério firmará convênio com o Tribunal Superior do Trabalho para divulgar os direitos dos trabalhadores e os deveres das empresas na proteção ao trabalhador. A presidente enviou mensagem aos trabalhadores. No texto, lido pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, ela diz que a data se transformou no símbolo da luta pela dignidade do trabalho em todo o mundo. E reforça o compromisso de seu governo com a melhora de vida dos trabalhadores. "Não permitirei, sob nenhuma hipótese, que a inflação volte a corroer o poder aquisitivo dos trabalhadores. Nos últimos oito anos, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveu a maior política de empregos já vista no país. Foram criados 20 milhões de postos de trabalho com carteira assinada. No meu governo, vamos criar mais oportunidades de trabalho." Durante o ato político de manhã, os sindicalistas defenderam redução da jornada de trabalho sem redução de salários e fim do fator previdenciário, entre outras reivindicações. (Agências)
Em Portugal, manifestantes protestam contra a situação econômica.
Pelo mundo, festas pacíficas no 1º de maio. Anhangabaú: CUT reuniu uma multidão, que se dispersou com a chuva. Alessandro Shinoda/Folhapress
Barra Funda: a Força Sindical mobilizou 1 milhão de pessoas.
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a Turquia, ativistas marcaram o Dia do Trabalho com uma grande marcha de 200 mil pessoas. Bandeiras americanas foram queimadas. Em outros países, manifestações exigiram melhores empregos, melhores condições de trabalho e salários mais altos. Na Ásia, uma das maiores manifestações foi na Coreia do Sul. Segundo a polícia, sem violência, 50 mil pessoas se concentraram em Seul para pedir melhores diretos trabalhistas. Trabalhadores também marcharam em Taiwan,
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palco que há um ano apresentou o ex-presidente Lula e a então pré-candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff, como estrelas da festa pelo Dia do Trabalho foi tomado ontem por dois tucanos: o senador Aécio Neves (MG) e o governador Geraldo Alckmin (leia mais na página 5). Essa participação na festa da Força Sindical pode fazer parte de um esforço dos tucanos para conquistar a nova classe média, até agora reduto do petismo. Prevista para terminar às 19h, a comemoração da Força Sindical, UGT, CTB, CGTB e Nova Central, pelo 1º de Maio foi interrompida às 14h30. Por causa da chuva e do vento forte, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros determinaram que a festa fosse cancelada. O palco da Força Sindical foi montado na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda. De manhã, parte da estrutura lateral do palco já havia cedido. Não houve feridos, mas a área foi isolada por motivos de segurança. "A chuva acabou com a festa", lamentou o deputado Paulinho Pereira da Silva, presidente da Força. Mesmo assim, a festa reuniu cerca de 1 milhão de pessoas, segundo a Polícia Militar. O mau tempo também atrapalhou a festa da CUT, no Vale do Anhangabaú. Boa parte do público deixou a região para se abrigar da chuva. A figura mais esperada nas festividades, a presidente Dil-
Hong Kong, Filipinas e China, em repúdio ao aumento do custo de vida e da desigualdade entre ricos e pobres. Em Cuba, o presidente Raúl Castro liderou a marcha em Santiago de Cuba, enquanto a manifestação em Havana foi conduzida por José Ramon Machado Ventura, 80 anos, recentemente nomeado segundo secretário do partido comunista. Em Moscou, milhares de trabalhadores seguiram da cidade portuária de Vladivostok a Moscou, em uma manifestação parecida com as da era soviética. (Agências)
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sábado, 30 de abril, e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de maio de 2011
JOÃO PAULO II Para beatificá-lo, Bento XVI atropelou tradições da Igreja Católica.
ADEUS À COROA Para o grupo Republic, o papel da rainha da Inglaterra não é só simbólico.
nternacional Alejandro Acosta/Reuters
Andrew Medichini/AFP
O beato João de Deus Em dia muito ensolarado, diante de mais de um milhão de fiéis, Bento XVI presidiu cerimônia de beatificação de João Paulo II. Velocidade do processo o tornará santo mais rapidamente.
jovens, eram peregrinos piedosos que se ajoelharam com os olhos rasos d´água para invocar o beato Karol Wojtyla. "Rodamos 20 horas, da região de Cracóvia até Roma, para viver esse grande momento", explicava a bibliotecária Bárbara Kawka, que não hesitou em dormir na rua, perto da basílica, numa noite fria que ameaçava chuva, para assistir à cerimônia. Bento XVI também parecia emocionado com a oportunidade de declarar beato o seu predecessor. "Passaram-se seis anos desde o dia em que nos encontramos nesta praça para celebrar o funeral do papa João Paulo II. Já naquele tempo, sentíamos pairar o perfume da sua santidade, tendo o povo de Deus manifestado de muitas maneiras a sua veneração por ele. Por isso, quis que sua causa de beatificação pudesse, no devido respeito pelas normas da Igreja, prosseguir com discreta celeridade. E o dia esperado chegou! Chegou depressa, porque assim aprouve ao Senhor: João Paulo II é beato!", disse o papa. Estima-se que 16 chefes de Estado, sete prime iros -m in istros e cinco membros de casas reais europeias tenham participado da celebração. Entre eles estavam o príncipe Felipe e a princesa Letizia, o primeiroministro da Itália, Silvio Berlusconi; o ex-presidente da Polônia e ativista de direitos humanos Lech Walesa e o presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, que ignorou uma proibição de viajar para a União Europeia para participar do evento. Também estiveram presentes no evento o vice-presidente Michel Temer, chefe da deleção brasileira, o deputado Gabriel Chalita e o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco. A beatificação de João Paulo II, a mais rápida da era moderna, uma vez que Bento XVI dispensou o tradicional período de espera de cinco anos e permitiu que o processo se iniciasse semanas depois do seu falecimento, acirra ânimos de lado a lado: embora seja um estímulo moral para uma igreja tolhida por denúncias de abuso sexual, desperta uma nova onda de hostilidade das vítimas, já que os escândalos ocorreram durante o pontificado de João Paulo. (AE) Massimo Sestini/Reuters
"Abençoado". Em latim, o papa Bento XVI beatificou ontem seu predecessor e amigo, João Paulo II, num lindo dia de sol, em meio a um mar de bandeiras polonesas na Praça São Pedro. Para homenagear o polonês Karol Wojtyla, que governou a Igreja Católica por mais de 26 anos, de 1978 a 2005, e participar da missa de beatificação, ao atual papa se juntou uma multidão superior a um milhão de fiéis -- uma cena que muito lembrou a do funeral de 2005, quando 3 milhões de pessoas rezaram por João de Deus. Eram exatamente 10h38 (5h38 no Brasil), quando o papa Bento XVI pronunciou a fórmula da beatificação: "Com a nossa autoridade, concedemos que o venerável servo de Deus João Paulo II seja chamado de beato e que se possa celebrar a sua festa todos os anos, no dia
22 de outubro, nos lugares e conforme as regras estabelecidas pelo direito". Seguiram-se oito minutos de palmas, enquanto um coral repetia, com a multidão, três vezes "amém". Logo depois, na janela principal da fachada da Basílica de São Pedro, uma cortina correu devagar, desvendando um rosto sorridente e ainda cheio de juventude de João Paulo II, com uma auréola de santo aplicada em fundo de céu azul. A freira francesa Marie Simon Pierre -- que se recuperou inexplicavelmente da síndrome de Parkinson e foi beneficiada pelo milagre aprovado para a beatificação --, depositou junto do altar um relicário de prata de seu benfeitor. A ampola com sangue colhido no hospital, durante os últimos de vida do papa, foi entregue a Bento XVI como parte do cerimonial de beatificação. A relíquia estará disponível para que os fiéis possam venerá-lo. "Giovanni Paolo, Giovanni Paolo!", gritaram os compatriotas poloneses, num entusiasmo contagiante que a multidão ecoou. Adultos ou
Antimonarquitas: festa à parte no casamento real Cintia Shimokomaki A realeza britânica respira aliviada. O casamento do príncipe William e Kate Middleton, na sexta-feira passada, deu um sopro de vida a uma instituição cuja existência depende cada vez mais de agradar súditos exigentes. A euforia de 1 milhão de pessoas que foram às ruas de Londres para saudar os novos duque e duquesa de Cambridge comprova que a sobrevivência da Casa de Windsor está garantida -- pelo menos por ora. Mas ela também serviu para impulsionar o movimento de um pequeno, mas crescente, grupo de militantes insatisfeitos: os antimonarquistas. Inicialmente restrito a um clube de queixosos, o movimento começou a se organizar há cerca de cinco anos e vem ganhando projeção. Hoje, o grupo Republic possui cerca de 15 mil simpatizantes, cujo objetivo é tirar a rainha Elizabeth II do trono. "A monarquia não é democrática. Queremos ter o direito de eleger nosso governante", explica Lorna Smith, que integra a organização. Cética, Lorna também não acredita que a rainha seja apenas uma figura simbólica. "Ela tem o po- Cintia Shimokomaki/DC der de influenciar os lordes", justifica, referindo-se à câmara alta do Parlamento britânico, cujos assentos são vitalícios e hereditários. Em lugar de um monarca, a organização Republic defende um sistema parlamentar através do qual o chefe de Estado seria eleito democraticamente, nos moldes do que acontece na França e na Irlanda. Para derrubar a monarquia, os opositores deixaram a espada, o veneno e a guilhotina de lado e hoje utilizam meios mais pacíficos. As armas para angariar apoio são a internet, campanhas na mídia e pressão sobre os políticos. Até mesmo o casamento real serviu para impulsionar o movimento. No mesmo dia em que o príncipe William e Kate faziam suas juras de amor, a poucos quilômetros dali, em uma praça na região central de da capital londrina, os republicanos realizavam uma festa de rua para "celebrar a democracia e o poder do povo, em vez de privilégios herdados". Com música, comida e brincadeiras, eles deixaram o mau humor de lado para mostrar que "existe uma alternativa sólida e positiva à monarquia", explicou a presidente do Repu-
blic, Emily Robinson. Apelar para o radicalismo, segundo ela, apenas favoreceria o argumento dos monarquistas de que os republicanos são "briguentos e estraga-prazeres". Desafios - Convencer os britânicos requer praticamente um milagre. Prova disso é o número de simpatizantes na festa dos republicanos: apenas mil pessoas compareceram ao evento - um número muito pequeno em comparação com os milhares que celebraram as bodas reais. Além disso, pesquisa do YouGov realizada poucos dias antes do casamento de William e Kate mostra que 69% dos britânicos defendem a permanência da monarquia, enquanto apenas 20% apoiam um chefe de Estado eleito democraticamente. A enquete também revela que o príncipe William é ainda mais popular do que a rainha Elizabeth II, que está no trono há 60 anos. Mas isto não desanima os republicanos. Eles admitem que o fim da monarquia britânica não ocorrerá de um dia para o outro. A próxima campanha do grupo chama-se "Republic 2025"e seu objetivo é conseguir apoio suficiente para realizar um plebiscito sobre a abolição da monarquia até o ano de 2025. "Opiniões podem mudar rapidamente", afirma o gerente de campanha do grupo, Graham Smith, citando como exemplo a queda dos ditadores árabes nos últimos meses. Exemplo - O efeito dominó que se alastrou pelo mundo árabe também serve como esperança para os antimonarquistas britânicos. Eles formam, juntamente com republicanos da Espanha, Dinamarca, Noruega, Suécia, Holanda e Bélgica , a Aliança de Movimentos Republicanos Europeus. "Se uma monarquia cair, as demais cairão uma por uma", acredita a presidente do Movimento Constitucional Republicano dinamarquês, Lisbeth Bech Poulsen. Para o britânico Graham Smith, há motivos para otimismo: "Os movimentos republicanos são recentes e crescem a cada dia", diz. "Os maiores obstáculos somos nós mesmos. As pessoas dizem 'não em nossas vidas'. Mas por que a mudança não pode ocorrer em nossas vidas?", indaga ele.
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9 Israel mostrou preocupação com o plano do Egito de reabrir imediatamente a fronteira de Rafah na passagem para a Faixa de Gaza
nternacional Sajjad Safari/Reuters
Ahmadinejad reaparece O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, compareceu ontem a sua primeira reunião com o gabinete em mais de uma semana, desfazendo rumores sobre um desentendimento prejudicial com o Líder Supremo aiatolá Ali Khamenei, informaram agências de notícias. O relacionamento entre os dois ficou tenso há 15 dias devido à tentativa do presidente de demitir seu ministro da Inteligência, iniciativa vetada pelo líder supremo. Desde então, Ahmadinejad faltou a duas reuniões do gabinete, algo que, segundo alguns analistas estrangeiros, quase equivaleu a um boicote. (Reuters)
Embaixadas sob ataque em Trípoli Após bombardeio da Otan, que teria matado filho mais novo de Kadafi (segundo porta-voz líbio), embaixadas e prédio da ONU são depredados e saqueados. Partidários do ditador da LíO ministro de Relações Extebia, Muamar Kadafi, atacaram riores do Reino Unido, William ontem a sede da ONU (Organi- Hague, anunciou ontem a exzação das Nações Unidas) e as pulsão do embaixador líbio em embaixadas do Reino Unido e Londres, Omar Jelban, a quem da Itália na capital, Trípoli. Os declarou "persona non grata" incidentes aconteceram horas em retaliação ao ataque. Hague após o governo líbio acusar a afirmou que a expulsão segue o Otan (Organização do Tratado artigo 9 da Convenção de Genedo Atlântico Norte) de ter ma- bra sobre relações diplomáticas tado o filho mais novo e três dos e disse que Jelban tem 24 horas netos de Kadafi em um bom- para deixar o país. bardeio na capital. A Otan não Londres retirou seu embaixaconfirma as dor de Trípoli no mortes e nega início do conflito que tenha ine não tinha repredivíduos cosentante na capiA Convenção de mo alvo. As tal. Há uma equiViena determina Nações Unipe diplomática que o regime de das anunciabritânica em Muamar Kadafi ram que estão Benghazi, reduto retirando todos rebeldes. proteja missões dos os seus O Ministério diplomáticas em f u n c i on á r i o s das Relações ExTrípoli de Trípoli. teriores russo DEPARTAMENTO DE ESTADO A Chanceafirmou suspeiDOS EUA laria da Itália tar que o bomconfirmou bardeio visava a que sua embaixada foi atingi- morte do ditador. "Temos sérias da por apoiadores de Kadafi. O dúvidas sobre comunicados de governo italiano não deu mais membros da coalizão afirmandetalhes, mas testemunhas do que os ataques na Líbia não disseram ter visto fumaça no pretendiam eliminar fisicamenprédio. Segundo a imprensa te Kadafi e sua família.'' italiana, além da embaixada, a Bombardeio – Segundo o residência do embaixador governo líbio, o bombardeio da também foi saqueada. madrugada de domingo teria A representação da Itália na matado o filho mais novo de KaLíbia foi fechada em março dafi, Saif al Arab, 29, e seus netos após o início do conflito. A Itá- Saif, 2, Carthage, 2, e Mastura, lia, antiga potência colonial na de 4 meses. O ditador também Líbia e que já foi o maior sócio estaria no local, mas não teria sicomercial do do ferido. país do Norte Nos EUA, o seda África por nador republicaconta do peno John McCain tróleo, foi obafirmou ontem Se ele (Kadafi) for que estaria "tudo jeto de duras morto ou ferido, bem" se os ataameaças no ques da Otan sábado por tudo bem matassem Kadaparte de KaJOHN MCCAIN, SENADOR NORTEfi. "Devemos tidafi, que proAMERICANO QUE DEFENDEU OS rar de suas mãos meteu uma ATAQUES DA OTAN CONTRA O o comando e o guerra contra DITADOR LÍBIO controle do país, a península. e se ele for morto "Os ataques ou ferido devido contra os edifícios da nossa embaixada em a isso, tudo bem", afirmou McTrípoli não enfraquecerão a de- Cain no programa Face the Naterminação da Itália em conti- tion, da rede de TV CBS. McCain afirmou não estar sanuar a própria ação, junto com outros aliados, na defesa da po- tisfeito com a atuação do presipulação civil líbia em cumpri- dente Barack Obama na Líbia, mento da resolução 1973 das "pois temos tido um papel seNações Unidas", disse a Chan- cundário". Ontem, a Otan descelaria, em referência à resolu- truiu 45 veículos militares de ção que estabeleceu interven- Kadafi e forças do ditador voltação militar internacional para a ram a bombardear o porto rebelde de Misrata. (Agências) proteção dos civis líbios.
Louafi Larbi/Reuters
Mulher segura pôster do coronel líbio Muamar Kadafi em frente à residência bombardeada pela Otan na madrugada de domingo AFP
Louafi Larbi/Reuters
Segundo o governo líbio, o filho mais novo do ditador teria morrido Mohammed Salem/Reuters
Ataque à casa da família do ditador foi comemorado em Benghazi
Jovem pró-Kadafi segura foto de Saif al Arab na capital Trípoli
Ammar Awad/Reuters
Síria prende mais dissidentes; mortos passam de 580 Forças sírias prenderam mais dissidentes ontem, no sul da cidade de Deraa e em um subúrbio de Damasco, que está cercado há uma semana, depois de dois dias de derramamento de sangue, disseram ativistas. Manifestantes contrários ao regime vigente incitam novos protestos para lançar "uma semana de quebra ao cerco" à invasão imposta a Deraa e Douma, além de outras cidades. Os protestos, que começaram em 15 de março, já deixaram ao menos 580 civis mortos. Ontem, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, denunciou a repressão síria, classificando-a como "inaceitável" e pediu mais pressão internacional contra Damasco. (AE)
Iêmen: Saleh não assina acordo Um acordo mediado por países do Golfo Pérsico para facilitar a saída do presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, caiu por terra ontem, depois de o presidente ter se negado a firmá-lo, fato que aponta para a possibilidade de aumento da instabilidade no país da Península Arábica. O pacto teria feito de Saleh – sobrevivente político astuto que está no poder há 33 anos – o terceiro governante da região afastado pela onda de levantes populares pró-democracia que vem varrendo o mundo árabe. Estava previsto que Saleh assinasse o acordo no sábado. Furiosa com a mudança de postura de último minuto do presidente, a oposição iemenita disse que considera a possibilidade de intensificar as pressões sobre Saleh, após três meses de protestos de rua exigindo sua saída. Até agora, mais de 145 manifestantes foram mortos por forças de segurança. (Agências)
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cContra o abandono, ações de acolhimento Reprodução TV Globo
NA PRISÃO Mãe de menina abandonada em Praia Grande teve prisão decretada.
idades
Reprodução - 25/04/2011
Menina abandonada pela mãe em uma caçamba de lixo
RECUPERAÇÃO Depois de dias na UTI, menina deixada em caçamba teve alta.
Hélio Torchi/AE - 27/04/2011
Menino recém-nascido abandonado em um quintal da Vila Gustavo
O crescente número de bebês abandonados já preocupa as Varas da Infância e da Juventude, além de psicólogos e outros estudiosos. Sugerem que a Roda dos Enjeitados, solução medieval para acolher crianças indesejadas, precisa ser substituída por uma Roda dos Acolhidos, fundamentada na ação do Estado, em cuidados médicos e em trabalhos sociais como o promovido pelo Amparo Maternal, entre outras entidades. Newton Santos/Hype
Mariana Missiaggia
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Na Idade Média, a Roda dos Enjeitados era uma alternativa para as mães
Em Praia Grande, bebê se recupera e recebe alta
A
bebê que foi abandonada em uma caçamba em Praia Grande (litoral de São Paulo) recebeu alta do hospital Irmã Dulce na última sexta-feira. A criança foi entregue para uma tia, que recebeu orientações da equipe médica da unidade. A bebê deu entrada na UTI com um processo infeccioso, teve o quadro controlado e já havia engordado 430 gramas. Conselheiros e oficiais de Justiça estiveram no hospital para acompanhar a saída da bebê. Uma mulher de 39 anos, apontada como mãe da criança, foi detida e teve a prisão temporária decretada pela Justiça, por 30 dias. Um vigia de 58
anos apontado como pai da bebê confirmou ter tido "um casinho de pouco tempo" com a mulher e assumiu a paternidade da criança. Ele prestou depoimento à polícia na última segunda-feira e disse, no entanto, que não sabia que a mulher estava grávida ela afirma ter contado a ele no quarto ou quinto mês de gestação. O homem, que classificou como "terrível" o abandono da menina, afirmou que vai ficar com a criança. Segundo o delegado Flávio Magario, que cuida do caso, a polícia investiga outras denúncias de que a mulher teria dado à luz outras crianças e as enviado para adoção ilegalmente, sem passar pelo sistema judicial. (Folhapress)
Reprodução
Câmera captou momento em que mãe colocou filha na caçamba
a última terça-feira, um recémnascido prematuro foi encontrado no lixo do banheiro de um hospital particular em Jundiaí, interior de São Paulo. No mesmo dia, um bebê de quatro meses foi deixado no quintal de uma casa na Vila Gustavo, na zona norte da Capital. No último dia 18, uma bebê foi abandonada pela mãe em uma caçamba de lixo em Praia Grande, no litoral sul de São Paulo (leia box). Também no início da semana passada, um bebê morto foi encontrado no Centro de São Paulo, na Cracolândia. Na manhã de sexta-feira, outro recém-nascido foi encontrado morto dentro de um saco plástico, na zona norte de São Paulo. Segundo a Polícia Militar, uma pessoa viu o bebê e chamou a polícia. No dia 11, na rodoviária de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, um bebê foi abandonado pela mãe dentro de uma caixa de sapato. Depois, arrependida, levou-o à polícia, dizendo que o havia encontrado. Na tarde do dia 9, pessoas que passavam por uma rua de Belo Horizonte encontraram uma criança recém-nascida que já estava morta e havia sido jogada em um terreno baldio. No dia 8, em Apucarana, no Paraná, uma mãe deixou seu recém-nascido em um ponto de ônibus assim que recebeu alta hospitalar. Trevas – Ao longo da história, bebês abandonados nunca constituíram novidade. Na Idade Média, por exemplo, a mãe solteira corria sério risco de vida. As que eram descobertas, muitas vezes acabavam queimadas ou enforcadas em praça pública. Afinal, para a moral dessa época de trevas, a mulher que tivesse um filho sem o sacramento do matrimônio era uma pecadora. E o pecado era mortal. Para escapar da morte, a saída era abandonar os filhos. Por volta do ano 1188, às margens do rio Tibre, em Roma, amanheciam com grande quantidade de bebês abandonados ou mesmo mortos. Enjeitados salvos – Tocado por essa situação, o papa Inocêncio 3º criou, na França, a Roda dos Enjeitados, um mecanismo cilíndrico, feito em madeira, semelhante às atuais portas giratórias de bancos. Instalada nas fachadas de igrejas e hospitais, as rodas serviam para que mães pudessem deixar seus filhos aos cuidados dessas instituições. Tudo era feito anonimamente, de forma a garantir a vida da mãe e o futuro dos bebês. No Brasil (e em Portugal) não foi diferente. Até meados do século passado, a Roda dos Enjeitados (ou dos Ex-
Silvana Regina Greco Fació, do Amparo Maternal: "Propósito é criar e aumentar a autonomia social dessas mulheres."
Newton Santos/Hype
No Amparo Maternal, trabalho com gestantes: cursos e atividades Paulo Pampolin/Hype
Sueli Damergian, da USP: a incapacidade de amar é uma das causas
postos, como era chamada nesses dois países) salvou muitas vidas, principalmente em instituições como as Santas Casas de Misericórdia do Rio e de São Paulo. Saúde e educação – Hoje, os recentes casos de abandono de crianças relatados acima evidenciam o total desamparo ao qual essas crianças estão sujeitas. Para Antônio Carlos Malheiros, coordenador da Vara da Infância e Juventude de São Paulo, de modo geral essa situação representa o abandono institucional do Estado, que impulsiona as mães a se desfazer de seus filhos. “O Estado é muito ausente na vida dos jovens. A guerra do
crack, que deveria ter sido deflagrada há 15 anos, já está perdida. Nossa educação e saúde públicas são de má qualidade e transmitem insegurança para esses futuros pais, gerando alcoolismo, prostituição, violência e abandono”, disse. Segundo Malheiros, 90% dos abandonos de bebês são causados pela miséria e pelo desespero. Mas ainda não é possível precisar o número de crianças abandonadas. A causa: o acolhimento informal por pessoas que encontram bebês e os adotam. Emocional – Para Sueli Damergian, professora de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), o abandono de bebês estaria mais ligado a de-
sequilíbrios emocionais e, principalmente, à incapacidade de amar. “Se pobreza fosse desculpa para se desfazer dos filhos, poucas crianças sobreviveriam em nosso País. Há milhares de mulheres paupérrimas que ficam sem comer para alimentar uma infinidade de filhos. E ainda que a mãe faça da pobreza um motivo, há métodos contraceptivos, lares de amparo e a adoção”, opinou. Amparo – Um exemplo de assistência a mães desamparadas é o alojamento maternal Centro de Acolhida Espiritual para Gestantes, Mães e Bebês, do Amparo Maternal, que recebe cem mulheres por mês, vindas de postos de saúde ou espontaneamente. Segundo Silvana Regina Greco Fació, gerente do alojamento maternal, o programa trabalha para a proteção integral da gestante, em consonância com o Sistema Único de Saúde (SUS), com todos os direitos que essas mulheres têm, além de oferecer seis refeições completas diariamente, roupa, acomodação, material de higiene e cursos de capacitação como informática, corte e costura, redação e artesanato. “Nosso maior propósito é criar e aumentar a autonomia social dessas mulheres e reacomodálas em seu círculo afetivo. É bonito vê-las chegando ao alojamento com ideias de abandono e, depois, mudarem de opinião por reflexo do nosso trabalho”, disse Silvana. Mais orientação – A diretora do núcleo de apoio da Vara da Infância e Juventude, Ana Cristina Amaral Marcondes de Moura, convive com essas mães e acredita que os abandonos em vias públicas ocorrem por falta de orientação. “Muitas pensam que serão punidas, acreditam que não há outra possibilidade e optam pelo método mais rápido, o abandono. Mas é importante que antes da decisão final a mãe conheça todos os meios e direitos que ela possui para ficar com a criança, ainda que tenha dificuldades emocionais ou sociais”. Por fim, diz que encaminhar uma criança para abrigo é o último recurso da Vara, pois essa atitude corta a relação mãe/filho, o vínculo afetivo e favorece o abandono.
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11 Eu te saúdo com toda a pureza da minha mente e do meu coração. Saudação indiana
idades
Lar Ananda Marga: crianças carentes educadas à base de conhecimentos indianos. A criançada é beneficiada por meio da massagem Shantala.
Uma creche muito zen Fotos de Newton Santos/Hype
Marisa Folgato
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Alimentação diferenciada: as crianças se alimentam à base de comida vegetariana, no Lar Ananda Marga
des, uma professora vai contando uma história e incentivando movimentos da ioga. Os pequenos alunos vão repetindo com facilidade. O ambiente é sempre agradável. É formado e se mantém por música suave, uma velinha acesa, conversas em círculo e pela cantoria. "Nossas crianças são vivazes, espertas, mas não histéricas", diz Didi. Comportamento exemplar comprovado nos bebês de menos de dois anos que esperam deitados, relaxados, sem choro, a vez de fazer a shantala.
Na programação há ainda teatro, com muitas fantasias à disposição, historinhas, aulas de vida prática, que refinam os movimentos com contas, apuram o reconhecimento de sons, ensinam a fechar botões e ganchos. As aulas são dadas em período integral, das 7h às 16h30. O cumprimento indiano Namaskar (mãos postas e reverência com a cabeça) é indispensável no início das atividades em círculo na escola e, além disso, as crianças ainda recitam a tradução: "Eu te saúdo
com toda a pureza da minha mente e do meu coração." Vegetarianos – Didi lembra que o dinheiro é curto. "É um trabalho braçal para conseguir fazer as coisas. Contamos com a ajuda de voluntários, entre eles um médico homeopata, uma psicóloga que usa florais." A merenda enviada pela Prefeitura, que normalmente tem carnes no cardápio, foi adaptada para a creche, mas sempre é preciso complementar essa doação de alimentos. "Como vegetarianos, é preciso muita variedade de frutas, legumes e verduras. Por isso, preciso necessariamente fazer coleta nas feiras, por exemplo. Além disso, temos apoio de nutricionista", diz Didi. E frequenta lugares especializados. Com isso as crianças têm salsicha de soja, peixe vegetal, à base de tofu e algas marinhas, carne de soja no formato de frango desfiado. Não faltam ainda ingredientes como mel, açúcar mascavo, linhaça, quinua, cookies de banana com aveia, e outras coisinhas menos "naturais", como leite condensado. "Muitas vezes as
Câmara de Mediação e Arbitragem do Estado de São Paulo Arbitragem, uma solução entre as partes, eficiente, rápida e objetiva. •Atuação da arbitragem: algumas relações de trabalho, contratos cíveis, franquias e condominiais •Árbitro especializado •A melhor solução nas relações em conflito •Menor custo UNIDADE PARADA INGLESA Rua Sete de Novembro, 102-A - Metrô Parada Inglesa - São Paulo
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DC
Adaptação: Erinete, a cozinheira, agora domina a culinária indiana
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li reina a calma. Há um delicioso cheirinho de lavanda. A penumbra garantida pelas cortinas fechadas e a harpa do CD de música celta se juntam para compor um cenário de sonho para qualquer adulto estressado. No entanto, o que se observa nos colchonetes instalados ordeiramente pelo chão da sala muito colorida são crianças com menos de dois anos entregues a sessões de shantala (uma massagem indiana conhecida e muito especial). Os mais velhos, até quatro anos, também estão ocupadíssimos em aulas de meditação e ioga. Outro detalhe da creche: todos seguem a dieta vegetariana sem fazer cara feia alguma. Esta é a rotina das 110 crianças da comunidade carente do Jardim Peri Alto, na periferia da zona norte, que frequentam o Lar Ananda Marga. A escolinha zen, ligada à Associação Beneficente Amurt-Amortel, entidade criada na Índia, é conveniada à Prefeitura. A associação mantém outras três creches em áreas carentes nas zonas sul e norte e ainda trabalha com adolescentes. "O sistema de educação no Brasil não é tão bom. Se a educação for bem desenvolvida, for prioridade, outras coisas boas virão. Então queremos dar uma educação de qualidade a quem mora na periferia. O que tem nas escolas de primeira qualidade, minhas crianças têm aqui", diz a missionária filipina Didi Jaya, coordenadora-geral da entidade. E têm ainda a shantala para os miúdos (até 1 ano e 11 meses), automassagem, meditação e ioga para os mais graúdos (2 anos a 3 anos e 11 meses), atividade adaptada à pouca idade dos praticantes. Antes de iniciar as ativida-
Massagem: alunos ficam calmos ao serem massageados nos pés
refeições da escola são as únicas que as crianças fazem." Difícil foi convencer a cozinheira piauiense Maria Erinete Monteiro de Araújo Bezerra a não usar alho, cebola nem pimenta ("atrapalham a concentração", segundo Didi), e muito menos carne. Nem ovo. "Na minha terra, o prato típico é buchada de bode", conta Erinete. Mas se adaptou às necessidades da creche. Agora ela pesquisa pratos na internet e aprende novidades em restaurantes especializados. O cardápio do almoço na terça-feira era bolo de escarola, mandioca, arroz, salada de rúcula, alface e tomate, além do feijão rico (cheio de legumes, batido para as crianças aceitarem melhor). A surpresa? Teve quem raspasse o prato e alguns ainda pediram mais. Tudo isso acompanhado de suco totalmente natural de carambola. Giulia, de 3 anos, diz que o que mais gosta de comer na creche é "salada e macarrão." Sua mãe, Maria Gomes de Lima, de 30 anos, não se surpreende. "Até aprendi a comer algumas coisas, como brócolis, com ela", afirma a costureira. E tem mais. "A Giulia me chama para meditar com ela, por exemplo. Ou pega as bonecas, põe em círculo, dá os nomes dos amiguinhos de escola e bota todo mundo para meditar." Maria, que já teve outro filho no Lar Ananda Marga, aprova o sistema. "As crianças são bem ativas, mas são calmas e desenvolvem bastante a parte intelectual." Ela ressalta ainda o envolvimento da creche com a comunidade. "Fazem festas, ajudam todo mundo. Acho bonito isso", diz Maria.
S ERVIÇO Lar Ananda Marga Rua Antônio Lopes de Barros, 825 Jardim Peri Alto Telefone: 3984-9857
Didi: educação diferenciada
Didi Jaya troca economia por ação humanitária
D
idi Jaya é economista com MBA (Master Business Adminstration) e trabalhou muitos anos no Ministério da Indústria nas Filipinas. "Há 32 anos, mudei tudo. Estava cansada daquela vida." Entrou para o Amur tAmortel. Foi trabalhar em ações humanitárias em Bangcoc, na Índia, na Itália, em Bucareste. "Cheguei ao Brasil há 15 anos. A creche do Jardim Peri Alto iniciou as atividades em 1989. Encontrei uma comunidade feita de barracas de plástico, um lugar feio, embora com uma vista muito bonita da Serra da Cantareira." A vista se mantém. Mas as barracas viraram casas de restos de madeira e depois de alvenaria. "Mas a cabeça das pessoas não cresceu como a comunidade. São pessoas preocupadas em ter roupas bacanas, carros, som. Mas e a educação? Essa é nossa luta." O resultado está em centenas de crianças preparadas para fazer a diferença. Namaskar. (M.F.)
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A escolinha tem o nome de Lar Ananda Marga, é ligada à Associação Beneficente Amurt-Amortel, entidade criada na Índia, e atende 110 crianças carentes da periferia do Jardim Peri Alto, na zona norte da Capital. Conveniada à Prefeitura, a unidade garante aos alunos – com até quatro anos de idade – educação à base de sessões de massagem indiana – a Shantala – além de aulas de meditação e de ioga, nestes casos para os mais velhos. Outro detalhe é que no local todos seguem a dieta vegetariana, sem problema algum.
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acsp
SEGUNDO Três superintendentes assumiram para o segundo mandato.
distritais
Fotos: Patrícia Cruz/Luz
Mais posses na zona leste As distritais Mooca, Penha, São Miguel e Tatuapé da Associação Comercial já têm novos dirigentes para o biênio 2011/2013.
Rogério Amato, presidente da ACSP e da Facesp, em cerimônia de posse da zona leste
André de Almeida
O
s superintendentes das sedes distritais da zona leste da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) assumiram seus cargos, semana passada, para o biênio 2011/2013. A cerimônia, no Golden House, marcou a posse dos dirigentes das distritais Mooca, Penha, São Miguel e Tatuapé. Anteriormente, já haviam sido empossados os superintendentes, diretores e conselheiros das distritais Centro e das regiões norte, oeste e sul da cidade. O vice-presidente da ACSP e coordenador institucional das Sedes Distritais, Roberto Mateus Ordine, leu o termo de posse e desejou boa sorte aos quatro dirigentes – Júlio César Oli-
Antônio Teixeira à frente da Distrital Tatuapé
Em São Miguel, assumiu Antônio Abrão Assem
Eugênio Cantero: segundo mandato na Penha
Júlio César Olivieri: mais dois anos na Mooca
Roberto Ordine é vice-presidente da ACSP e coordenador institucional das distritais
vieri, da Mooca; Eugênio Cantero, da Penha; Antônio Abrão Assem, de São Miguel; e Antônio Sampaio Teixeira, do Tatuapé. Os três primeiros foram reconduzidos ao cargo, já que ocuparam a superintendência entre 2009 e 2011. Antônio Sampaio Teixeira assume no lugar de José Garris Del Valle. Para o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, os superintendentes terão a missão de lutar em defesa das micro e pequenas empresas, hoje prejudicadas pela concorrência desleal dos produtos chineses. "Vamos reagir democraticamente e de forma organizada", disse. Na ocasião, Amato homenageou o vice-governador do Estado, Guilherme Afif Domingos, "nosso eterno presidente".
Mooca - O superintendente da Distrital Mooca, Júlio César Olivieri, destacou a importância da área de abrangência da distrital, que chega a bairros importantes como Pari, Brás, Belém, Vila Prudente, Parque São Lucas, Sapopemba e Água Rasa, além da própria Mooca. "Nosso desafio será unir todas as entidades que fazem parte da distrital e atrair para a casa não apenas comerciantes, mas também industriais, prestadores de serviços e profissionais liberais. Levaremos a bandeira do empreendedorismo adiante", disse Olivieri. Penha - Na Distrital Penha, Eugênio Cantero disse que continuará os projetos iniciados em sua primeira gestão, como o Projeto Empreender, palestras de interesse do empresariado e comemorações
de datas cívicas. "Fortaleceremos nossa parceria com a subprefeitura local, visando combater dos problemas da região, como a questão do sistema viário", afirmou. Outra bandeira da distrital será explorar a vocação religiosa do bairro da Penha, usando para isso o turismo, com roteiros de visitação. O projeto terá parcerias com entidades e empresas do setor. São Miguel - Antônio Abrão Assem, em seu segundo mandato, prevê um grande crescimento para região de São Miguel com a instalação do Polo Industrial da Zona Leste, a
construção do Estádio do Corinthians, em Itaquera, que pretende sediar a abertura da Copa do Mundo de 2014, entre outros empreendimentos. "A zona leste é a bola da vez. Com os investimentos direcionados para a região, serão abertos novos pontos comerciais. Estes, por sua vez, serão potenciais associados". Tatuapé - O superintendente da Distrital Tatuapé, Antônio Sampaio Teixeira, ressaltou que todas as suas ações seguirão os ideais da ACSP, como a defesa da livre-iniciativa e do direito à propriedade, além da liberdade de empreender. Quanto à região
Vila Maria discute Cidade Limpa Comerciantes da região já foram multados. A lei foi detalhada para cerca de 30 empresários que compareceram à distrital. Geriane Oliveira
Fotos: Patrícia Cruz/Luz
GIr Agendas da Associação e das distritais
Segunda
A
Distrital Vila Maria da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) promoveu, semana passada, para os comerciantes da região, uma palestra técnica sobre a Lei Municipal nº 14.223/06, a Lei Cidade Limpa. Segundo o superintendente da distrital, Aparecido Ênio Gomes Cardoso, somente neste ano, 50 estabelecimentos em atividade na região, na zona norte, foram multados por irregularidades em seus anúncios externos. "Além de conscientizar os proprietários sobre a lei, que tem multas pesadas, a ideia é também aproximá-los do poder público, facilitando o processo de adequação dos anúncios", disse. O valor da multa é de R$ 10 mil para cada anúncio irregular. No total, o valor já arrecadado pela Subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme, que fiscaliza a publicidade na região, está em torno de R$ 500 mil. "A principal característica da Lei Cidade Limpa é o combate à poluição visual e à degradação ambiental, afirmou Ricardo Fratic Bacic, supervisor de licenciamento da subprefeitura e um dos dois técnicos que participaram do evento. Detalhes - A coordenadora do Comitê Técnico de Política Urbana da ACSP, Larissa Campagner Arcuri, esteve na distrital e detalhou as regras básicas da lei para os cerca de 30 comerciantes que compareceram. Entre eles nenhum havia sido multado. "Um edifício com até dez metros de testada, um dos casos mais comuns, pode expor, segundo a lei, até 1,5 metro quadrado
do Tatuapé, ele destacou que o bairro passa por um momento de grande desenvolvimento e expansão imobiliária. "Os desafios são grandes e prometemos muito trabalho nos próximos dois anos", afirmou Teixeira. De acordo com o coordenador Regional Leste das Sedes Distritais, Marco Antônio Jorge, a escolha dos superintendentes foi justa e as entidades estão em "boas mãos". No final da cerimônia, os quatro dirigentes receberam diplomas oficiais da Câmara Municipal, entregues pela vereadora Edir Sales, pelo vereador Adolfo Quintas e pelo deputado federal Walter Iroshi.
I Tatuapé – Às 19h30, reunião do Núcleo
A dentista Tabata Bertani (esquerda) terá de alterar a fachada do estabelecimento onde tem uma clínica para evitar multas. Ricardo Fratic Bacic (direita), supervisor de licenciamento da subprefeitura , esclareceu dúvidas dos comerciantes.
Automotivo do Projeto Empreender, coordenada pela agente Izildinha Franco Farro. Praça Silvio Romero, 29.
Amanhã I Butantã – Às 9h, reunião conjunta para
tratar da 8ª Feira da Saúde e Cidadania do bairro. Rua Alvarenga, 591. I Penha –Às 9h30, curso de coral infanto juvenil, realização Conselho da Mulher. Avenida Gabriela Mistral, 199. Informações: dpenha@acsp.com.br I Santo Amaro – Às 18h30, Comitê Técnico de Política Urbana-D , em parceria com a OAB e o Creci, Fórum de Mobilidade para Santo Amaro (SP Urbanismo, CET, TCUrbes e Debates). Avenida Mário Lopes Leão, 406. I Noroeste – Às 19h30, 2ª reunião ordinária da Diretoria Executiva e Conselho Diretor da distrital. Rua Luis Braille, 8.
Quinta I Santo Amaro – Às 18h30, Comitê Técnico
de anúncio", explicou. Acima disso, até 100 metros de testada, o anúncio pode chegar a 4 metros quadrados. "Mas além do anúncio, o imóvel deve estar com sua licença de funcionamento em dia. Temos de ficar atentos", disse. Em seguida, os técnicos da Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme, completaram as explicações e esclareceram as dúvidas dos comerciantes. A dentista Tabata Bertani, de 30 anos, por exemplo, é responsável por um imóvel com dois tipos de empreendimentos diferentes, além de sua clínica odontológica. "Temos três anúncios na fachada de dez metros de testada, mas está dentro da lei", afirmou. Já a marquise , segundo ela, está
fora do padrão por causa de uma pequena mureta. "Vou ter de mexer na estrutura para regularizá-la o mais rápido possível", disse. O técnico Bacic esclareceu que podem haver vários anúncios em um mesmo espaço, mas cada um cada um deles deve ter o seu Cadan e pagar IPTU individualizado. "Caso contrário, é passível de multa, mesmo que o anúncio esteja regulamentado". Segundo o coordenador de planejamento e desenvolvimento da subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme, Augusto Cezar Cardoso, a lei não prevê notificação e, além de R$ 10 mil de multa, prevê um acréscimo de R$ 1 mil para cada metro quadrado excedente. "A lei é tão simples que qualquer pessoa bate o
olho e já sabe se há irregularidade ou não. A ideia é combater a poluição da paisagem visual e, para isso, contamos com a responsabilidade dos comerciantes", concluiu. A região em que atua a Distrital Vila Maria abrange 23 bairros, divididos em três distritos: Vila Guilherme, Vila Maria e Vila Medeiros. São 13581 estabelecimentos comerciais em atividade. Desses, 985 são associados à entidade.
S ERVIÇO Para mais informações sobre a Lei Cidade Limpa, acesse http://cadan.prefeitura.sp.gov.br/ sisgecan/inicio.htm ou procure a subprefeitura do bairro.
de Política Urbana-D , em parceria com a OAB e o Creci, Fórum de Mobilidade para Santo Amaro (SP Urbanismo, CET, TCUrbes e Debates). Avenida Mário Lopes Leão, 406 I Centro – Às 18h30, palestra Matriz de Transportes no Brasil. Samir Keedi. Confirmação: 3208-5753 ou dcentro@acsp.com.br. Rua Galvão Bueno, 83. I Norte – Às 19h45, 1ª reunião ordinária da gestão 2011/2013, com a palestra A pirataria e o crime organizado - Seus prejuízos para a sociedade , com José Carlos Blat, promotor. Rua Jovita, 309. Confirmações: 2973-3708/2979-4504 ou dnorte@acsp.com.br.
Sexta I Penha – Às 14h30, curso de coral infanto
juvenil, realização Conselho da Mulher. Avenida Gabriela Mistral, 199. Informaçõe: dpenha@acsp.com.br.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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facesp
EM 2010 No primeiro trimestre de 2010, Jacareí exportou US$ 53,9 milhões.
regionais
EM 2011 Nos três primeiros meses deste ano foram US$ 64,4 milhões.
Jacareí: a ordem é exportar A cidade do Vale do Paraíba registrou crescimento de 19,4% nas exportações no primeiro trimestre deste ano. Destaque para peças para avião, vidro e celulose Divulgação
A
cidade de Jacareí, embora não seja a maior do Vale do Paraíba, vem se destacando economicamente este ano na região. Somente nos três primeiros meses de 2011, o município registrou um aumento de quase 20% em suas exportações em relação ao mesmo período do ano passado. A título de comparação, cidades da mesma região, como São José dos Campos e Taubaté, por exemplo, registraram quedas de 3,7% e 4,4% respectivamente nas exportações. Os principais países que importam produtos de Jacareí são França, Argentina, Estados Unidos, Colômbia, Bélgica, Japão, Chile, China, Venezuela e Itália. A lista ainda contempla Austrália, Índia, Portugal, China e Argélia. Atualmente, o município tem um parque industrial bem diversificado, que registra desde a produção de peças para avião, vidro, celulose e cerveja, até companhias do setor químico. O crescimento industrial dos últimos anos colocou a cidade entre as 25 maiores economias do Estado de São Paulo. Para o prefeito de Jacareí, Hamilton Ribeiro Mota, em uma economia estabilizada como a brasileira, um crescimento de 19,4% nas exportações pode ser considerado um ótimo resultado. "O segmento que mais contribuiu para esse aumento nas exportações foi o de peças para aviões, que representa em torno de 35% das exportações da cidade", disse. Segundo ele, o resultado positivo é um dos reflexos do bom momento econômico que o município vive. No primeiro trimestre de 2010, Jacareí exportou US$ 53,9 milhões, contra US$ 64,4 milhões no mesmo período deste ano. Lucas Lacaz Ruiz/AE/Arquivo/DC
Fatores - Jacareí tem atraído importantes indústrias nos últimos anos – Latecoere, Betunel, Inommax, Brasilit e Cipolatti, entre outras – devido a uma série de fatores. Sua localização geográfica é privilegiada, a 80 quilômetros de São Paulo e próxima a São José dos Campos. Além disso, o município é servido por importantes rodovias, como a presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro; a D. Pedro I, que liga Jacareí à região de Campinas; Ayrton Senna, paralela à via Dutra; e Carvalho Pinto, que leva até Taubaté. A cidade ainda dista 131 quilômetros do porto de São Sebastião e 141 quilômetros do de Santos. Para ampliar ainda mais a cadeia produtiva, a cidade terá em breve novas empresas, entre elas a montadora chinesa Chery e a fábrica de autopeças espanhola Teknia. Gates, Alhstrom e C&D já ampliaram suas unidades, enquanto que Ambev e Cebrace ampliarão em breve suas plantas. "A diversidade do parque industrial é extremamente importante. O município se torna mais competitivo, já que não fica dependente de apenas um setor", ressalta o prefeito. Comércio - O crescimento da atividade industrial na cidade, na medida em que gera emprego e renda, está contribuindo para o desenvolvi-
O parque industrial da cidade de Jacareí tem empresas de produção de peças para avião, vidro, celulose, cerveja e também do setor químico
mento comercial do município. Essa é a opinião do presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Jacareí, Jean Abdo. Nos últimos anos foram inaugurados na cidade diversos estabelecimentos comerciais, como Tenda, DiCico, Jacareí Shopping, McDonald's,
Subway, Lojas Americanas e os supermercados Shibata (três unidades), Maktub (duas unidades) e Dia (duas unidades). "Apoiamos a vinda de novas empresas para Jacareí. A cidade encontra-se em um acelerado processo de crescimento e de especulação imobiliária", concluiu Abdo.
Nilton Cardin/AE
Divulgação
André de Almeida
A diversidade do parque industrial é extremamente importante. O município se torna mais competitivo. HAMILTON RIBEIRO MOTA, PREFEITO DE JACAREÍ Juca Varella/Folha Imagem
Cidade já foi caminho para as Minas Gerais
O
povoamento de Jacareí surgiu em 1652 com o nome de Nossa Senhora da Conceição da Parayba, pela iniciativa de Antônio Afonso e seus três filhos. Foi elevado à condição de vila em 22 de novembro de 1653 e tornou-se cidade em 3 de abril de 1849. Antigo caminho para as Minas Gerais, pelo rio Paraíba, Jacareí passou de humilde pousada colonial de tropeiros, ao longo dos anos, para cidade progressista, a partir de 1790, com a chegada do café ao Vale do Paraíba. O núcleo inicial da cidade foi a Capela do Avareí (1728) e depois o Largo da Matriz (século 19), que foi urbanizado na década de 1930. Atualmente, o Largo da Matriz é palco de festas em homenagem à padroeira da cidade, Nossa Senhora Imaculada Conceição, realizadas há mais de 100 anos. O dia da padroeira é 8 de dezembro, feriado municipal. Em 1920, a igreja passou por uma reforma, ficando com os traços que a caracterizam atualmente. A Santa Casa de Misericórdia, por sua vez,
teve sua instalação oficializada em 1850. A edificação do hospital foi feita graças aos donativos arrecadados e pelo trabalho dos negros escravos, cedidos pelos senhores abastados. Em 1854, terminada a primeira parte da construção e feitas as instalações preliminares, a Santa Casa começou a funcionar. O Brasão, a Bandeira e o Hino Oficial da cidade foram instituídos por lei municipal em 1952, 1961 e 1969, respectivamente. Jacaré no rio - Existem duas hipóteses diferentes para a origem do nome Jacareí. Segundo uma delas, há muito tempo havia um grande número de jacarés nas lagoas e no Rio Paraíba do Sul. Durante a realização de uma reunião social, à margem do rio, uma das pessoas que ali se divertia, olhando a grande quantidade de jacarés, fez uma observação sobre a cena. Foi esta simples interjeição, que ligada a jacaré, deu como resultado Jacareí. A outra hipótese é a palavra vir do tupi-guarani icare-ig, que significa Rio dos Jacarés. (AA)
Nas fotos acima, a rodovia Presidente Dutra, uma das principais vias que servem a cidade; e indústrias de celulose e cerveja
Em site, 359 anos de história Acervo inclui mais de cinco mil páginas de 42 jornais impressos e 10 mil fotos, entre outros documentos, www.promemoriajacarei.com.br
J
acareí, uma das cidades mais antigas do Estado, ganhou, na semana passada, uma biblioteca digital com fotos, jornais, revistas e documentos que revelam histórias de seus 359 anos. São mais de cinco mil páginas de 42 jornais impressos e 10 mil fotos, entre outros documentos, que compõem o acervo do Arquivo Público e Histórico da Cidade. O site também inclui estudos técnicos, livros raros, relatórios de comissões, vídeos e livros em áudio para baixar, material relacionado à Constituinte de 1988 e outros documentos de interesse institucional e ligado às atividades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Já os
manuscritos serão interpretados e transcritos por especialistas para uma leitura acessível. Todo material estará disponível na internet pelo site www.promemoriajacarei.com.br. A criação da biblioteca é uma iniciativa da prefeitura local e da Fundação Cultural de Jacarehy. O site é a segunda etapa do projeto Pró-Memória Jacareí, que faz parte do convênio firmado em setembro passado entre a fundação e a Universidade do Vistas antigas Vale do Paraíba (Univap), por de Jacareí que meio do Núcleo de Pesquisa e podem ser Documentação Histórica, Próvistas no site, Memória do Instituto de que faz parte Pesquisa e Desenvolvimento. do projeto A primeira etapa incluiu Pró-Memória levantamento, catalogação e Jacareí. higienização do material existente no Arquivo Histórico.
Santo André debate crescimento
O
prefeito de Santo André, Aidan Ravin, visitou, semana passada, a Associação Comercial e Industrial de Santo André (Acisa) e participou de reunião de diretoria da entidade, onde se mostrou disposto a discutir propostas voltadas ao desenvolvimento econômico da cidade. Sidnei Muneratti, presidente da Acisa, disse que a entidade discute com a Prefeitura a vocação atual da cidade e a inclusão de pontos que não foram contemplados no Plano Diretor. Serão realizadas plenárias na Acisa, junto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, para a formação de comissões que discutirão as prioridades de serviços, comércio e indústria que, posteriormente, serão incluídas no Plano de Desenvolvimento Econômico da cidade
Pompeia fica em 1º lugar em consultas
A
Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia foi a primeira colocação no número de consultas ao Banco de Dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), no balcão, de acordo com a Facesp. "Isto quer dizer que o sistema é confiável e que as pessoas procuram a associação comercial para obterem informações cadastrais", disse o presidente da entidade, Alair Mendes Fragoso. Foram 2.485 pessoas atendidas somente neste ano. Em 2009, a ACE já havia conquistado o segundo lugar no ranking, com 2.046 consultas realizadas no balcão. Muitos consumidores em pendência com o SCPC também estão tentando regularizar a situação, com o objetivo de retornar ao crediário.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
14 -.LOGO
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Voo 447: achada uma caixa-preta
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E M
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U RBANISMO
Justiça reacende Nova Luz O desembargador Souza Lima, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), reverteu a liminar dele mesmo que suspendia o projeto da Prefeitura para a revitalização da a região da Cracolândia, conhecido como Nova Luz. Após examinar recurso da Prefeitura, o juiz avaliou em seu despacho que não existe interesse econômico do autor da ação, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Eletricidade. Para Lima, a lei de concessão urbanística “atende a uma finalidade pública e não se confunde com especulação imobiliária em prejuízo dos associados do autor ou de qualquer outro proprietário de imóvel abrangido pelo programa”. Ele salientou também que não há interesse econômico do autor da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), porque a desapropriação só vai ocorrer se não houver acordo entre o governo municipal e os moradores ou comerciantes que
terão de sair da região. Considerado uma das principais bandeiras da gestão do prefeito Gilberto Kassab, o projeto propõe desapropriação e futura reconstrução de 60% da área delimitada pela Rua Mauá e pelas Avenidas Ipiranga, São João, Duque de Caxias e Cásper Líbero. O projeto foi anunciado em 2005, mas as obras só devem ter início em 2012, segundo previsão do próprio prefeito. A concessão urbanística é um instrumento que permite à Prefeitura entregar à iniciativa privada determinada área que tem de passar por reurbanização. Nela, é permitida a desapropriação de imóveis particulares por empresas e construtoras. Os projetos de concessão na capital precisam passar por duas votações na Câmara e audiências nas 31 subprefeituras. Além do projeto da Nova Luz, a Prefeitura estuda adotar o modelo na antiga área industrial da Mooca. (AE)
oi encontrada na manhã de ontem a caixapreta que contém gravações de 1300 dados técnicos do Airbus A330 da Air France que caiu no Oceano Atlântico em 1º de junho de 2009. A queda causou a morte dos 228. Entre as vítimas do Voo 447, do Rio para Paris, haviam 72 franceses e 59 brasileiros. A localização do Flight Data Recorder (FDR, sigla em inglês), com 25 horas de gravações, foi confirmada pelo Escritório de Investigações e de Análises, o BEA (sigla em frncês), a agência de investigação de acidentes aéreos da França. "A equipe de investigação localizou e identificou o
módulo de memória que registra os parâmetros do Flight Data Recorder (FDR) às 10h da manhã GMT (7h em Brasília) e foi rebocado pelo robô-submarino às 16h40 GMT (13h40 em Brasília)", diz a nota. A caixa-preta estava a 3,9 mil metros de profundidade. O objeto foi içado até a superfície pelo submarino autônomo Remora 6000 e embarcado no navio Ile de Sein. O comunicado do BEA inclui fotos do gravador FDR – um cilindro vermelho parcialmente enterrado na areia do solo marítimo – que, aparentemente, está em boas condições. Se os dados puderem ser explorados será um passo importante para se che-
gar às causas do acidente. Na semana passada, as buscas submarinas haviam encontrado os chassis que continham o gravador. Há ainda uma outra caixa-preta, não encontrada, que registra as conversas da cabine, trata-se do Cockpit Voice Recorder (CVR, sigla em inglês). Os investigadores esperam que a descoberta de ontem os permita determinar as causas do acidente, ocorrido de madrugada, em meio a uma tempestade. Mensagens automáticas enviadas pelos computadores do Airbus 330 já mostraram que a aeronave estava recebendo informações erradas sobre a ve-
locidade de ar a partir dos sensores chamados tubos de pitot. Os investigadores acreditam que a queda tenha sido causada por uma série de problemas – e não apenas por esse erro. Eles dizem que sem as gravações de dados e voz quase não há chance de descobrir o que de fato causou o desastre, o pior da história da Air France. O BEA admite que a falha nos sensores pilot, do fabricante francês Thales, tenha sido um dos fatores do acidente, mas também considera que só terá a explicação definitiva da tragédia com os dados das caixas-pretas, cujas buscas começaram na última segunda-feira. (Agências)
AFP
A caixa-preta com o gravador de dados do Airbus 330 foi encontrada ontem, no Oceano Atlântico, a 3,9 mil metros de profundidade
Mosaicos diferentes A arte de fazer retratos em mosaico é antiga. O que se atualiza é o tipo de material usado. O site Staxx fez uma seleção de alguns desses mosaicos divertidos. O artista Jaom Baalman [foto à esquerda] usou 50 pacotes de Cheetos para fazer um retrato de Conan O'Brien. O retrato de Barack Obama feito com uma variedade de tipos de cereais foi criação de Hank Willis Thomas. O mosaico que retrata a cantora Mariah Carey, feito com restos de maquiagem, é anônimo. No site você ainda encontra retratos de Marilyn Monroe, Jay-Z e Bill Cosby com diversos materiais.
Arte pop feita com comida: ideia que seduz vários artistas
Esse conceito de relógio digital Casio tem uma função extra: um indicador LED de nível de radiação. http://j.mp/l43ZW4
A DEUS
www.staxxs.com/?p=609
Selos verdes O US Postal Service, a companhia de correios dos EUA, criou uma série de selos com recomendações para economizar energia e, assim, manter o planeta mais limpo. O problema é que os ambientalistas não se convenceram – o US Postal é grande emissor de gases com seus carros e aviões que cruzam o país. http://j.mp/e4qwUp
Sábato é enterrado em Buenos Aires O corpo do escritor argentino Ernesto Sábato, morto no sábado aos 99 anos, foi enterrado ontem em um cemitério na periferia de Buenos Aires, depois de ter sido velado em Santos Lugares, onde viveu por 60 anos. Líderes de todas as correntes políticas prestaram homenagens ao escritor, que morreu dois meses antes de completar 100 anos.
e CAIXA 1 conomia
O seu consultor financeiro
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sábado, 30 de abril, e domingo e segunda-feira, 1, 2 de maio de 2011
AGENDA 2 Segunda-feira
Sai balanço das vendas na capital paulista em abril, apuradas pela ACSP/BVS.
Mulheres, mães, investidoras...
3 Terça-feira
IBGE divulga pesquisa industrial mensal relativa ao mês de março.
De olho no próprio futuro financeiro, e também no dos filhos, elas se interessam cada vez mais pela previdência privada.
NEIDE MARTINGO
LINDALVA VEIGA, 50 ANOS
"Acredito que as pessoas devem fazer o que puderem para garantir um futuro tranquilo, com independência financeira – ninguém se encarrega disso pelo outro. Por pensar assim decidi investir em previdência privada, já há quase 25 anos. Todos os meses separo cerca de R$ 500 para fazer aporte no plano que escolhi. Com certo orgulho, posso afirmar que sou bastante disciplinada quando o assunto é investimento para o futuro. Por exemplo, quando tenho aumento de salário, as aplicações na previdência privada também crescem. Faço tudo isso principalmente pelos meus filhos, que têm entre 18 e 27 anos. Eles podem usar o dinheiro que reservei durante tantos anos para viajar ou pagar os estudos. Além disso, eu poderei usufruir da poupança daqui a algum tempo. "
VIVIANY CARNEIRO ROCHA, 32 ANOS
6 Sexta-feira
O
s depoimentos que aparecem nesta página ilustram bem os motivos que levam tantas mulheres – em especial, as mães – a apostar na previdência privada como forma de garantir o futuro. Intenção de formar reserva de recursos para os filhos estudarem ou viajarem, preocupação com a independência financeira na aposentadoria, fuga do benefício da Previdência Social como única fonte de renda na terceira idade são alguns objetivos comuns entre as investidoras e, segundo empresas do setor, um pouco diferentes das metas dos homens nessa área. E é crescente a quantidade de mulheres que procuram as empresas de previdência para entrar nos planos. Pesquisa da Brasilprev (empresa de previdência do Banco do Brasil) mostra que, do 1,3 milhão de clientes da empresa, 562 mil são mulheres. Em 2006, a proporção era menor, de 380 mil mulheres para um total de 933,8 mil clientes. Atualmente, as reservas (recursos acumulados para uso futuro) das clientes da Brasilprev totalizam cerca de R$ 13,6 bilhões – um grande salto, considerando que, em 2006, esse estoque não passava de R$ 4 bilhões.
A média mensal de aportes também demonstra a preocupação das mulheres com a época da velhice: o valor teve um aumento de 29%, passando de R$ 168 para R$ 216. Nova realidade "O primeiro passo foi a conquista do mercado de trabalho e a consequente independência financeira feminina. Agora, as mulheres cada vez mais olham para o futuro, inclusive no que diz respeito a dinheiro", diz o gerente da área de inteligência de mercado e clientes da Brasilprev, Sandro Bonfim. Embora mesmo as mulheres sem filhos optem cada vez mais pela previdência privada como instrumento de formação de poupança, o que de fato atrai o público feminino é a preocupação com o futuro da família. Na Brasilprev, por exemplo, esse é um ponto fundamental na abordagem dos representantes da empresa às potenciais clientes. "Percebemos que elas sempre vão pensar no futuro dos filhos e na independência financeira da família, em resumo, buscam segurança", diz Bomfim. N a P o r t o S e g u ro , o u t r a grande empresa do setor, a participação das mulheres na
Apresentação, pelo IBGE, da inflação captada, em abril, pelo IPCA e pelo INPC.
carteira de clientes também é crescente: hoje, elas representam 45% dos investidores em previdência privada, ante 35% há dez anos. "A preocupação com o futuro está na alma feminina. Elas gostam de pensar na segurança, também financeira, da família, dos filhos", diz a gerente de Vida e Previdência da Porto Seguro, Ana Cristina Vieira, lembrando que as mulheres também têm cada vez maior presença na contratação de seguros de vida da Porto Seguro. "É interessante, porque elas compram mais, mas pensam muito na tranquilidade financeira", acrescenta. Menor risco financeiro Durante muito tempo confinadas em casa, as mulheres, naturalmente, tendem a ter menor experiência com contas complicadas, conceitos financeiros e planejamento do que os homens. Esse é um dos motivos pelos quais, segundo a doutora em Psicologia Econômica da Pontifícia Universidade Católica (PUC) Vera Rita de Mello Ferreira, elas preferem investimentos com risco mais baixo do que bolsa, derivativos etc: isso talvez ajude a explicar o interesse das brasileiras pela previdência privada.
S.A. "Antes de pensar em entrar em um plano de previdência privada, calculei, com a ajuda da empresa responsável pelo contrato, o valor de que precisaria quando me aposentasse. Já tenho esse tipo de aplicação há cinco anos. Descobri que precisaria aplicar R$ 325 por mês para conseguiu uma renda mensal de R$ 3,5 mil depois que completar 60 anos. Sigo o exemplo dos meus pais, que sempre se preocuparam com o futuro financeiro. Sei que a aposentadoria oficial não garante uma renda suficiente para que eu fique tranquila depois de parar de trabalhar."
ARIANE MARTORELLI, 36 ANOS "Sempre pensei em garantir meu próprio futuro financeiro. Ainda não tenho filhos, então, por enquanto, invisto em previdência para formar uma boa reserva para minha aposentadoria, para o período em que não puder mais trabalhar. Não confio na previdência pública, acho que só com ela não conseguiria sobreviver. Guardo R$ 300 por mês para ter uma renda mensal de cerca de R$ 2,5 mil quando me aposentar."
CNPJ 97.837.181/0001-47
Companhia Aberta
FATO RELEVANTE Comunicamos aos Senhores Acionistas que, em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária de 29.04.2011, foi aprovado o aumento do capital social da Companhia de R$ 1.288.085.331,86 om simultânea bonificação v as ccom eser eserv para R$ 1.550.000.000,00, mediante capitalização de rreser ões (20%) em aç (20%), nas seguintes condições: ações 1. Aumen ões: umentto do capital social e bonificação em aç ações: • o capital social será aumentado em R$ 261.914.668,14, mediante capitalização de recursos consignados em 31.12.2010 nas Reservas Estatutárias; • ao mesmo tempo, serão emitidas 91.672.555 novas ações ordinárias escriturais, sem valor nominal, que serão atribuídas gratuitamente aos acionistas, a título de bonificação, na proporção de 2 ações novas para cada lote de 10 ações ordinárias que possuírem no final do dia 29.04.2011, sendo que, a partir de 02.05.2011, as ações serão negociadas “ex direito” à bonificação; onificadas: o custo atribuído às ações bonificadas é de R$ 2,85706740 por o das A 2. Cust Bonificadas: Açções B usto ação, para os fins do disposto no § 1º do artigo 25 da Instrução Normativa SRF nº 25/2001; 3. Dir eit os das A onificadas: as ações oriundas da bonificação serão incluídas na posição dos Direit eitos Açções B Bonificadas: acionistas em 05.05.2011 e farão jus à percepção integral de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio correspondentes ao exercício de 2011 que vierem a ser declarados a partir de 02.05.2011; 4. Fraç ões de A ações Açções: a bonificação será efetuada sempre em números inteiros; as sobras decorrentes das frações de ações serão vendidas na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros e o valor líquido apurado será disponibilizado aos acionistas inscritos como tal na data-base, na proporção das frações correspondentes a cada um. A Companhia informará oportunamente maiores detalhes sobre referido procedimento. Eventuais dúvidas poderão ser esclarecidas pelo Investfone (11) 5029-7780. São Paulo (SP), 29 de abril de 2011. Flávio Marassi Donatelli - Diretor de Relações com Investidores
Declaração de Propósito Alexandre de Freitas Monteiro, brasileiro, casado, bancário, RG 24.177.000-2/SSP-SP, CPF 154.746.878/50, com domicílio na Alameda Rio Negro, 585, 12o andar, Edifício Demini, Alphaville, Barueri, SP, CEP 06454-000, D E C L A R A sua intenção de exercer cargo de Administração no Banco Bradesco Cartões S.A., CNPJ no 59.438.325/0001-01, e que preenche as condições estabelecidas no Artigo 2 o da Resolução no 3.041, de 28 de novembro de 2002. E S C L A R E C E que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da data da publicação desta, por meio formal em que o autor esteja devidamente identificado, acompanhado da documentação comprobatória, observado que o declarante pode, na forma da legislação em vigor, ter direitos a vistas do processo respectivo. Banco Central do Brasil - Departamento de Organização do Sistema Financeiro - Gerência Técnica em São Paulo - I - Avenida Paulista, 1.804, Térreo, São Paulo, SP. Barueri, SP, 26 de abril de 2011. a) Alexandre de Freitas Monteiro.
Declaração de Propósito Reinaldo Le Grazie, brasileiro, solteiro, bancário, RG 9.271.808/SSP-SP, CPF 022.513.098/02, D E C L A R A sua intenção de exercer cargo de Direção na Bram – Bradesco Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, CNPJ n o 62.375.134/0001-44, e que preenche as condições estabelecidas no Artigo 2o da Resolução no 3.041, de 28 de novembro de 2002. E S C L A R E C E que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da data da publicação desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que o declarante pode, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. Banco Central do Brasil - Departamento de Organização do Sistema Financeiro Gerência Técnica em São Paulo – I - Avenida Paulista, 1.804, Térreo, São Paulo, SP. São Paulo, SP, 25 de abril de 2011. a) Reinaldo Le Grazie.
16 -.ECONOMIA
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COMÉRCIO
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conomia
CAIXA 1 O seu consultor financeiro
É hora de comprar
Ouro, inflação e juro no topo.
O
Com valorização de 1,4%, metal foi a melhor aplicação de abril. Bolsa e dólar foram as piores.
REJANE TAMOTO certeza sobre o aumento de taxas de juros nos países desenvolvidos, a piora da perspectiva da dívida dos EUA, os preços do petróleo e a crise financeira de Portugal e Grécia. No ano, entretanto a cotação do ouro caiu 3,05%, prejudicada por fortes quedas da cotação do metal no primeiro trimestre causadas pelos conflitos no Egito e na Líbia. Inflação no Brasil Em abril, ficaram em segundo lugar no ranking em termos brutos (desconsiderando despesas extras como taxas de administração e impostos) os títulos indexados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com rendimento de 1,05% a 1,3%, dependendo do prazo de vencimento dos papéis. Os fundos de renda fixa, por sua vez, fecharam o período com rendimento bruto de 0,65% a 0,95%. Com rentabilidade próxima aos fundos de renda fixa, os títulos indexados ao IGP-M apresentaram bons resultados, com
rendimento bruto na faixa de 0,65% a 0,9%, dependendo do prazo do papel. Os fundos DI tiveram ganhos brutos de 0,6% a 0,9%, em abril. Moedas e poupança Os fundos cambiais de euro tiveram desempenho melhor que o da caderneta de poupança no mês passado – mas ambos ganharam da inflação. O euro rendeu 0,78% por causa da queda do dólar no mundo inteiro; a moeda norte-americana, no Brasil, ficou em penúltimo lugar do ranking, com variação negativa em 3,44%. O euro ocupa o primeiro lugar da lista no acumulado desde janeiro, com alta de 5,47%. O investidor da caderneta de poupança com aniversário no dia 1º de maio teve um rendimento de 0,54% em abril, menor do que o alcançado em março, que foi de 0,62%, principalmente por causa do número menor de dias úteis. A rentabilidade bruta da poupança equivale à líquida, pois não há despesas extras.
A bolsa brasileira não conseguiu oferecer bons resultados aos investidores no mês passado: fechou o período com queda de 3,58% (considerando o Ibovespa, índice que serve de referência para o mercado), sem acompanhar a reação das bolsas de valores ao redor do mundo. As discussões sobre as pressões inflacionárias no Brasil e as dúvidas sobre o corte nos gastos do governo contribuíram para a queda do Ibovespa. "O fato de o governo segurar o aumento do petróleo, que teve alta de preços no mercado internacional, também influenciou. As ações ordinárias da empresa caíram 11% no mês e elas têm peso grande na composição da carteira do Ibovespa", diz Colombo. No acumulado deste ano, a bolsa exibe variação negativa de 4,58% e, como investimento, só conseguiu superar as aplicações em dólar. "Com a desvalorização da bolsa de valores, é interessante o investidor comprar ações gradativamente", recomenda Colombo.
Newton Santos/Hype
A
valorização internacional do ouro levou o metal ao topo do ranking dos investimentos no Brasil em abril, com ganho bruto de 1,4%, de acordo com levantamento elaborado pelo administrador de investimentos Fabio Colombo. "Os investidores estrangeiros migraram para o ouro, o que fez o ativo subir 2% apenas no último dia útil do mês", disse Colombo. Entre as aplicações mais comuns no mercado financeiro brasileiro, destacaram-se no mês passado as atreladas à variação de taxas de juros, como os fundos DI e de renda fixa, que ganharam da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IGP-M). Na lanterna, mais uma vez, ficaram Ibovespa e dólar – que fechou o período com a queda mais expressiva desde setembro de 2010. Contribuíram para a alta do ouro em abril, segundo o especialista, a preocupação dos investidores estrangeiros com a volta da inflação no mundo, a in-
mercado de ações fechou o mês no vermelho, mas essa não é necessariamente uma notícia ruim para o engenheiro mecânico Fernando Ferreira Cossu, de 33 anos. Na carteira de investimentos, ele mantém 60% de ações conservadoras, 35% de papéis com opções de risco e 5% em ações de empresas de papéis de baixo valor. "Aproveitei os preços menores da OGX e fiz uma compra de opção de risco, porque há possibilidade de reversão", afirma. Investidor de clube de investimentos e de home broker na bolsa de valores há cerca de três anos, ele diz que o segredo para aproveitar o mercado em baixa é rechear a carteira com papéis de empresas que têm potencial para dar a volta por cima. O objetivo do engenheiro é formar um patrimônio e engordar a aposentadoria, quando tiver 55 anos de idade. Cossu faz a análise da ação a comprar caso a caso. A decisão requer pesquisa e não deve ser tomada por impulso. "Se o papel teve queda por um problema específico de mercado, no longo prazo pode voltar a um bom patamar", avalia. Mas se a ação da empresa está com preço baixo por problemas dentro da companhia, é preciso cuidado. "Se ela estiver falindo, considere não comprar. Se já tiver papéis, avalie vendê-los e comprar outros. Aceite um risco de perda de 10%", recomenda. Foi dessa forma que o engenheiro administrou uma perda ocorrida em 2008, meses antes da crise financeira internacional. "Foi em uma opção de compra (o direito de comprar um ativo na data futura por um preço prefixado). É uma operação com maior risco de perda e atingiu 10% de uma ação específica. E isso representou 20% do meu capital", relata. Na época, a bolsa estava em alta, mas o engenheiro acredita que a perda o fez reavaliar sua atitude. "Eu estava na bolsa há pouco tempo, cinco meses. Descobri que leva um ano para entender bem o mercado. E que o que joga contra o operador é o tempo e a necessidade do dinheiro. O ideal é só vender o papel quando ele estiver em alta por opção e nunca por necessidade", afirma. (RT)
Meu investimento rendeu pouco. E agora? novamente e só depois tome a decisão de se manter ou sair do investimento", diz Calil. Um exemplo são os fundos cambiais atrelados ao dólar, que têm seu resultado afetado pela desvalorização da moeda, o que se repete desde o começo do ano. "A mudança da situação do dólar depende da quantidade de moeda no mercado brasileiro e do cenário da economia internacional", destaca o especialista. Se a performance da sua aplicação tem sido negativa nos últimos meses, a orientação de Calil é estabelecer um limite. Ele recomenda aceitar um risco de perda de 10% do total do capital investido. "Um percentual menor do que esse é aceitável e pode se reverter no próximo mês porque a perda faz parte de qualquer investimento. O que não pode é deixar até acabar com toda a aplicação", observa. Para acompanhar o desempenho dos ativos, o investidor deve entender as contas que refletem a rentabilidade final dentro de um período. "É preciso tirar o Imposto de Renda, as taxas e a inflação para obter o rendimento líquido", afirma. (RT)
Se o papel teve queda por um problema de mercado, no longo prazo pode voltar a um bom patamar. FERNANDO COSSU, ENGENHEIRO
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DC
O
ranking mensal com as melhores e piores aplicações financeiras do período deve ser visto apenas como um parâmetro – e não como um guia para escolher os investimentos, afirmam especialistas em finanças pessoais. Por isso, respire fundo e tenha calma se o seu investimento não teve o melhor desempenho no mês passado. O motivo é simples: não existe garantia de que a rentabilidade passada – nesse caso, a de abril – se repetirá. "Mas há chances de as aplicações de renda fixa terem um rendimento muito parecido com o do mês anterior por estarem atreladas à taxa básica de juros (Selic). Essas possibilidades, no entanto, dependem do cenário macroeconômico e podem ser descartadas em caso de mudanças bruscas na economia", diz o especialista em planejamento financeiro Mauro Calil. Se a sua opção não rendeu bem em abril, verifique quais fatores influenciaram negativamente a aplicação. "Veja se é possível eliminar esses fatores ou se vão ocorrer
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As brasileiras estão entre as mulheres mais empreendedoras do mundo
conomia Fotos: Patricia Cruz/LUX
Mãe, empreendedora e sem culpas. Verônica Machado é um exemplo de mulher que venceu dificuldades naturais e superou conflitos
morava. A entidade chegou a ser fechada. "Meu erro foi montá-la sem entender nada do terceiro setor", mas as atividades foram retomadas em 2005, já com o perfil atual, voltado à educação e que resultou em parceria em um projeto com a Coca-Cola. Para estruturar a ONG, Verônica fez muitos cursos. A participação no Women 10.000, da Fundação Getúlio Vargas, foi o último deles e lhe rendeu a visita do banco patrocinador, o Goldman Sachs. "Não tive o recurso financeiro, mas ganhei uma consultoria do Sebrae que está me ensinando a dirigir melhor o negócio." As dicas especializadas e o mergulho no universo
do empreendedorismo, explica, foram decisivos na decisão de comprar a escola regular. "O que bateu foi a vontade de ganhar bem e fazer o que gosto: tratar com gente e com educação", acrescenta. Exemplar – A falta de conflito declarada por Verônica na tarefa de conciliar empreendedorismo e vida familiar não é comum entre mulheres casadas e com filhos que se propõem a essa empreitada. "Até a própria mulher, por uma questão cultural, ainda chama para si muitas das tarefas", diz a psicóloga do departamento de desenvolvimento do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, Maria
Thereza de Alencar Lima. Os conflitos, cobranças e culpas acontecem, completa a especialista, independentemente da classe econômica. A adoção de políticas públicas que gerem uma rede de apoio à mulher (com creches e oferta de crédito, por exemplo) é apontada como um dos caminhos para reverter esse quadro dentro da Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor, divulgada na última semana em São Paulo. O estudo apontou que as brasileiras, como Verônica, são tão empreendedoras quanto os homens do País. Em 2010, elas representaram 49,3% dos 21,1 milhões de pessoas à frente de empreendimentos em estágio inicial do Brasil.
Brasileiras destacam-se no setor
A
s brasileiras estão entre as mulheres mais empreendedoras do mundo. A conclusão faz parte da versão 2010 da Pesquisa Global Entrepreneurship (GEM), divulgada em São Paulo na última semana. O tópico exclusivo sobre a mulher – escrito pela economista e assessora especial da presidência da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Gina Paladino – mostra que o empreendedorismo feminino cresceu em todo o Planeta nas últimas décadas. A economista menciona dados sobre as características dessa mulher, retirados dos estudos sobre o tema
realizados ao longo de décadas pelo estudioso canadense Louis Jacques Filion. Ele constatou, por exemplo, que as empreendedoras têm melhor conhecimento de mercado; apresentam maior estabilidade; progridem mais lentamente, porque também tomam conta da família; planejam melhor e, em 25% dos casos, acreditam ser tratadas de forma diferente pelas diversas instituições financeiras por serem mulheres. Sobre as características dos empreendimentos criados por elas, ainda no âmbito global, Filion afirma que são negócios de menor porte. Tendem a
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estar no setor de serviços e apresentam maior taxa de sobrevivência. Absorvem, na fase inicial, de 30% a 50% do capital usado por homens. Gina também reproduziu aspectos sobre gestão das organizações comandadas por mulheres levantados por Filion. Segundo ele, elas parecem ter um estilo de gerenciamento mais participativo; se importam mais com empregados e clientes; tendem a ser mais jovens e com menos experiência que os homens ao iniciarem seus negócios e, além disso, gastam mais tempo e recursos do que eles com seus entes queridos.
ção e Tradi idade Qual
DC
Com uma trajetória difícil, a empresária ainda mantém uma ONG.
Verônica diz que não tem problemas para conciliar carreira, maternidade, casamento e o dia a dia.
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guns detalhes que seriam suficientes para justificar uma existência limitada. Mulher, negra, pobre, órfã de mãe aos seis anos, ela ainda precisou conviver com uma atrofia no braço direito – provocada por procedimentos médicos equivocados após um parto difícil. Mas ela não se fez de vítima. Pelo contrário. Ela foi à luta e hoje, aos 41 anos, ela se declara de paz com a vida e cheia de planos para a escola comprada em dezembro. Isso sem falar na ONG que fundou há 13 anos. A empresária também se diz
DC
A
expectativa da socióloga Verônica Machado para o próximo domingo é acordar com o café da manhã servido na cama. É um carinho que o marido e seus dois filhos – uma menina de 14 e um garoto de quatro anos – lhe fazem no Dia das Mães. O almoço, em família, se for em casa, também será preparado pelo trio. O mais provável, no entanto, é que todos saiam para comer fora. "Eu começo a ser paparicada um dia antes", comenta a empresária paulistana, sócia do Colégio Nova Educação, de ensino regular, e fundadora da ONG Mensageiros da Esperança, voltada à capacitação de jovens e mulheres que vivem abaixo da linha da pobreza. A história de Verônica poderia parecer com a de muitas mulheres, se não fosse por al-
livre dos conflitos e culpas comuns às empreendedoras que são mães e precisam conciliar carreira com maternidade, casamento e vida doméstica em geral. No âmbito pessoal, planeja retomar a convivência com os amigos. "Vou colocar isso como compromisso para o segundo semestre. Meu marido toca violão, quero voltar a fazer saraus em casa", deseja Verônica, declaradamente avessa às tarefas como cozinhar e lavar louça. Na sua família, os serviços do gênero são divididos, duas vezes por semana, com uma ajudante, mas também com a colaboração do marido e da filha de 14 anos. "Na minha casa todos têm jornada dupla. Eu não sou boa dona de casa. Mas sou uma mãe que quando estou por perto, sou realmente presente", comenta. Para ela, os conflitos nessa área desapareceram aos 30 anos. Até então, as "cobranças" a incomodavam. "Hoje, não sei se as pessoas não se preocupam mais com isso, ou se eu é que não ouço mais as cobranças." Garra – Na prática, Verônica conquistou essa paz às custas de muita persistência. A graduação em sociologia, via internet, ela só concluiu em 2010. Bem antes disso, ainda durante o primeiro casamento, ela deixou uma faculdade de comunicação social para conseguir manter um emprego em Alphaville. "Eu morava na Freguesia do Ó, não dirigia, por causa do braço", justifica. Mas, à noite, fazia bombons de trufa para vender na escola e no trabalho. A ONG, fundada inicialmente com a parceria de amigos, foi motivada pelo choque de Verônica com assassinato de um irmão, filho do segundo casamento do seu pai, por um menino da região onde
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ECONOMIA/LEGAIS - 19
CNPJ Nº 52.815.131/0001-20 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Apresentamos as Demonstrações Contábeis do Itaú BBA Trading S.A. relativas aos períodos de 01/01 a 31/12 de 2010 e de 2009. As Demonstrações Contábeis foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis). São Paulo, 26 de abril de 2011. A Administração. BALANÇO PATRIMONIAL (Em Milhares de Reais)
ATIVO Nota 31/12/2010 CIRCULANTE ............................... 24.331 Disponibilidades ......................... 530 Ativos Financeiros Disponíveis para Venda .............................. 3.1b I e 4 16.200 Outros Ativos .............................. 6 7.601 NÃO CIRCULANTE ...................... 51.827 Ativos Financeiros Disponíveis para Venda .............................. 3.1b I e 4 –.– Outros Ativos .............................. 6 –.– INVESTIMENTOS - Participação em Controlada .......................... 3.1c e 7 51.827 76.158 TOTAL DO ATIVO .........................
31/12/2009 3.285 114
Balanço de Abertura 01/01/2009 10.489 110
475 2.696 67.751
9.858 521 68.419
10.428 –.–
432 2.242
57.323 71.036
65.745 78.908
PASSIVO Nota 31/12/2010 CIRCULANTE ............................... 2.979 Obrigações Fiscais .................... 3.1d e 3.1e –.– Outros Passivos ......................... 2.979 NÃO CIRCULANTE ...................... –.– Obrigações Fiscais .................... 3.1d e 3.1e –.– CAPITAL SOCIAL .......................... 46.442 RESERVAS INTEGRALIZADAS .... 26.737 TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO .................................... 8 73.179 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO .............
76.158
31/12/2009 2.371 2.239 132 13.863 13.863 38.392 16.410
Balanço de Abertura 01/01/2009 20 –.– 20 33.265 33.265 38.392 7.231
54.802
45.623
71.036
78.908
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (NOTA 8) (Em Milhares de Reais)
SALDOS EM 01/01/2009 .................................................................... Lucro Líquido ...................................................................................... Destinações: Reserva Legal .................................................................................. Reserva Estatutária .......................................................................... Dividendos Provisionados ................................................................ Valor a ser proposto excedente ao mínimo obrigatório ....................... SALDOS EM 31/12/2009 ....................................................................
Capital Social 38.392 –.– –.– –.– –.– –.– 38.392
Reservas Integralizadas 7.231 –.– 463 8.364 –.– –.– 16.058
Proposta de Distribuição de Dividendos Adicional –.– –.– –.– –.– –.– 352 352
Lucros Acumulados –.– 9.267 (463) (8.364) (88) (352) –.–
Nº DE AÇÕES ............................................. Total 45.623 9.267 –.– –.– (88) –.– 54.802
MUTAÇÕES DO PERÍODO ................................................................
–.–
8.827
352
–.–
9.179
SALDOS EM 01/01/2010 .................................................................... Valor a ser proposto excedente ao mínimo obrigatório ....................... Incorporação AGE de 30/11/2010 ....................................................... Lucro Líquido ...................................................................................... Destinações: Reserva Legal .................................................................................. Reserva Estatutária .......................................................................... Dividendos Provisionados ................................................................ SALDOS EM 31/12/2010 ....................................................................
38.392 –.– 8.050 –.–
16.058 352 8.404 –.–
352 (352) –.– –.–
–.– –.– –.– 1.942
54.802 –.– 16.454 1.942
–.– –.– –.– 46.442
97 1.826 –.– 26.737
–.– –.– –.– –.–
(97) (1.826) (19) –.–
–.– –.– (19) 73.179
MUTAÇÕES DO PERÍODO ................................................................
8.050
10.679
(352)
–.–
18.377
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - PERÍODOS DE 01/01 A 31/12 DE 2010 E DE 2009 (Em Milhares de Reais) NOTA 1 - INFORMAÇÕES GERAIS O Itaú BBA Trading S.A. (ITAÚ BBA TRADING) é uma sociedade anônima de capital fechado, constituída e existente segundo as leis brasileiras e está localizada na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400 - 8º andar, na cidade de São Paulo, Brasil. O ITAÚ BBA TRADING tem por objeto o comércio interno e externo de produtos manufaturados e primários, mediante compra, venda, exportação e intermediação de negócios. As Demonstrações Contábeis elaboradas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 foram aprovadas pela Diretoria em 26 de abril de 2011. NOTA 2 - POLÍTICAS CONTÁBEIS SIGNIFICATIVAS As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas Demonstrações Contábeis estão descritas abaixo. 2.1 BASES DE PREPARAÇÃO Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis individuais foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis). Estas são as primeiras demonstrações contábeis apresentadas de acordo com os CPCs pelo ITAÚ BBA TRADING. As demonstrações contábeis não estão sendo consolidados considerando o CPC 36, estabelece que uma controladora pode deixar de apresentar as demonstrações contábeis consolidadas, se a controladora é ela própria uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade (Itaú Unibanco Holding), a qual, em conjunto com os demais proprietários, incluindo aqueles sem direito a voto, foram consultados e não fizeram objeção quanto a não apresentação das demonstrações contábeis consolidadas pela controladora. A administração avaliou a adoção inicial dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC’s e os mesmos não produziram impactos no Patrimônio Líquido e no Lucro Líquido do ITAÚ BBA TRADING. A preparação das demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo da aplicação das políticas contábeis do ITAÚ BBA TRADING. O ITAÚ BBA TRADING não possui transações que requeiram a apresentação da Demonstração do Resultado Abrangente. 2.2 MOEDA FUNCIONAL E MOEDA DE APRESENTAÇÃO As demonstrações contábeis estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional do ITAÚ BBA TRADING e, também, a sua moeda de apresentação. 2.3 ESTIMATIVAS CONTÁBEIS CRÍTICAS E JULGAMENTOS a) Estimativas e Premissas Utilizadas pela Administração - Todas as estimativas e as premissas utilizadas pela Administração estão em conformidade com os CPCs e são as melhores estimativas atuais realizadas em conformidade com a norma aplicável. As estimativas e julgamentos são avaliados em base contínua, e consideram a experiência passada e outros fatores. b) Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido - Conforme explicado na Nota 3.1 (d), ativos fiscais diferidos são reconhecidos somente em relação as diferenças temporárias e créditos e prejuízos fiscais a compensar na medida em que se considera provável que o ITAÚ BBA TRADING irá gerar lucro tributável futuro em relação aos quais os ativos fiscais diferidos possam ser utilizados. A realização esperada do crédito tributário do ITAÚ BBA TRADING é baseada na projeção de receitas futuras e outros estudos técnicos. c) Passivos Contingentes - O ITAÚ BBA TRADING revisa periodicamente suas contingências. Essas contingências são avaliadas com base nas melhores estimativas da Administração, levando em consideração o parecer de assessores legais quando houver probabilidade que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigações possa ser estimado com razoável segurança. Para as contingências classificadas como “Prováveis”, são constituídas provisões reconhecidas no Balanço Patrimonial na rubrica Outros Passivos. Os valores das contingências são quantificados utilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da incerteza inerente aos prazos e valores. d) Mensuração do Valor Recuperável - Nas datas-base de divulgação das demonstrações contábeis, o ITAÚ BBA TRADING possui como prática a verificação quanto à existência de evidências objetivas de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. Esta mensuração pode envolver critérios subjetivos de avaliação, tais como análise de obsolescência técnica e operacional ou a expectativa de substituição do ativo por outro que gere benefícios econômicos futuros superiores ao anterior. NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS E TRANSIÇÃO PARA O CPC 3.1 RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Caixa e Equivalentes de Caixa - O ITAÚ BBA TRADING define como caixa e equivalentes de caixa, as disponibilidades que compreendem o caixa e contas correntes em bancos, considerados no balanço patrimonial na rubrica de Disponibilidades. b) Ativos e Passivos Financeiros - De acordo com o CPC 38 - Instrumentos Financeiros - Reconhecimento e Mensuração, todos os ativos e passivos financeiros, incluindo os instrumentos financeiros derivativos devem ser reconhecidos no Balanço Patrimonial e mensurados de acordo com a categoria no qual o instrumento foi classificado. Os ativos financeiros são classificados na categoria ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos ou os passivos financeiros foram assumidos. A Administração determina a classificação de seus instrumentos financeiros no reconhecimento inicial. O ITAÚ BBA TRADING categoriza os instrumentos financeiros em classes que refletem a natureza e as características desses instrumentos financeiros. Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no Balanço Patrimonial exclusivamente quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. I. Ativos financeiros disponíveis para venda De acordo com o CPC 38, os ativos financeiros são classificados como disponíveis para venda quando não foram classificados como ativos financeiros ao valor justo através do resultado, empréstimos e recebíveis ou mantidos até o vencimento e tais títulos podem ser vendidos em resposta ou em antecipação a alterações nas condições de mercado. Os ativos financeiros disponíveis para venda são inicialmente e subsequentemente contabilizados no Balanço patrimonial pelo seu valor justo, que consiste inicialmente no montante pago incluindo quaisquer custos de transação. Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos na data de negociação na demonstração do resultado, em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido. Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, abaixo dos seus respectivos custos atualizados, relacionados a razões consideradas não temporárias, serão refletidos no resultado como perdas realizadas. c) Participação em Controlada - O CPC 18 - Investimentos em Coligadas e Controladas define empresas não consolidadas ou associadas como aquelas empresas nas quais o investidor possui influência significativa, porém não detém o controle. Influência significativa geralmente representa uma participação no capital votante de 20% a 50%. O investimento em controlada é contabilizado pelo método de equivalência patrimonial e é inicialmente reconhecido pelo seu valor de custo. d) Imposto de Renda e Contribuição Social - Existem dois componentes na provisão para imposto de renda e contribuição social: corrente e diferido. O componente corrente aproxima-se dos impostos a serem pagos ou recuperados no período aplicável e são registrados no Balanço Patrimonial na rubrica Obrigações Fiscais e Outros Ativos respectivamente.
O componente diferido, representado pelos créditos tributários, é obtido pelas diferenças entre as bases de cálculo contábil e tributárias dos ativos e passivos no final de cada exercício. O benefício fiscal dos prejuízos fiscais a compensar é reconhecido como um ativo. Os Créditos Tributários somente são reconhecidos quando é provável que lucros tributáveis futuros estarão à disposição para sua compensação. Os Créditos Tributários são reconhecidos no Balanço Patrimonial na rubrica Outros Ativos. A despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social é reconhecida na Demonstração do Resultado na rubrica Imposto de Renda e Contribuição Social. Alterações na legislação fiscal e nas alíquotas tributárias são reconhecidas na Demonstração do Resultado na rubrica Imposto de Renda e Contribuição Social no período em que entram em vigor. Os juros e multas são reconhecidos na Demonstração do Resultado na rubrica de Despesas Tributárias. Os tributos são calculados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente a cada encargo. Imposto de Renda ..................................................................................... Adicional de Imposto de Renda ................................................................. Contribuição Social ................................................................................... PIS ............................................................................................................ COFINS ....................................................................................................
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Em Milhares de Reais) 01/01 a Nota 31/12/2010 RECEITAS OPERACIONAIS ....................... 3.788 Resultado de Participação em Controlada . 7 3.186 Financeiras ................................................ 10a 602 Outras Receitas Operacionais ................... 9a –.– DESPESAS OPERACIONAIS ..................... (2.383) Despesas Tributárias .................................. 3.1d (16) Despesas Gerais e Administrativas ........... (531) Outras Despesas Operacionais ................. 9b (1.836) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ..................................... 1.405 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ..................................................... 3.1d 537 Imposto de Renda e Contribuição Social Correntes ................................................. –.– Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos ................................................... 537 LUCRO LÍQUIDO ........................................ 1.942
15,00% 10,00% 9,00% 1,65% 7,60%
e) Ativos e Passivos Contingentes - São avaliados, reconhecidos e divulgados de acordo com o CPC 25 - “Provisões, Passivos Contingentes e Ativos contingentes e passivos contingentes são direitos e obrigações potenciais decorrentes de eventos passados e cuja ocorrência depende de eventos futuros. Não haviam ativos contingentes registrados nas Demonstrações Contábeis em 31/12/2010, 31/12/2009 e em 01/01/2009. O ITAÚ BBA TRADING , com base na opinião de seus assessores legais, não está envolvida em processos administrativos ou judiciais, que possam afetar significativamente os resultados de suas operações. f) Dividendos - Aos acionistas estão assegurados dividendos mínimos obrigatórios não inferior a 1% do lucro líquido de cada ano, ajustado de acordo com a legislação vigente. Os valores de dividendo mínimo estabelecido no estatuto social são contabilizados como passivo no final de exercício. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é reconhecido como passivo somente quando aprovados pelos acionistas em Assembléia Geral. g) Apuração do Resultado e Reconhecimento de Receita - O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência de exercício. Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados pelo método de taxa efetiva de juros, são reconhecidos na demonstração do resultado como Receitas Financeiras. 3.2 TRANSIÇÃO PARA O CPC A transição para o CPC foi registrada de acordo com os CPC’s 37 e 43 e a data da transição escolhida foi 1º de janeiro de 2009. Como resultado as políticas contábeis do ITAÚ BBA TRADING foram modificadas em 1º de janeiro de 2009 com o objetivo de atender o CPC em respeito às políticas contábeis aplicadas para fins de BRGAAP. O ITAÚ BBA TRADING elaborou seu balanço patrimonial inicial em 1º de janeiro de 2009 por meio da aplicação das normas e políticas contábeis e utilizou todas as exceções previstas nos CPC’s 37 e 43 na elaboração das Demonstrações Contábeis. Dado o perfil operacional da entidade, a administração decidiu que não haveria necessidade de adotar nenhuma isenção opcional ou obrigatória no contexto do processo de transição para o CPC destas Demonstrações Contábeis individuais. A adoção de todos os CPC’s não produziram efeitos relevantes no Balanço Patrimonial e na Demonstração de Resultado. a) Reconciliação entre os BRGAAP anterior e o Novo BRGAAP aplicáveis ao Passivo 31/12/2010 31/12/2009 Passivo antes dos Ajustes de CPC’s ................................... 2.979 2.723 Dividendo Excedente ao Mínimo Estabelecido pela Lei Societária .................................................................... –.– (352) Passivo após os Ajustes de CPC’s ...................................... 2.979 2.371 b) Reconciliação entre os BRGAAP anterior e o Novo BRGAAP aplicáveis ao Patrimonio Líquido 31/12/2010 31/12/2009 Patrimonio Líquido antes dos Ajustes de CPC’s .................. 73.179 54.450 Dividendo Excedente ao Mínimo Estabelecido pela Lei Societária .................................................................... –.– 352 Patrimonio Lílquido após os Ajustes de CPC’s .................... 73.179 54.802 NOTA 4 - ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA A carteira é composta por Títulos Privados - Certificados Depósito Bancário, sendo o valor justo R$ 16.200 (R$ 10.903 em 31/12/2009 e R$ 10.290 em 01/01/2009) com vencimento até 365 dias. NOTA 5 - DERIVATIVOS Em 31/12/2010, 31/12/2009 e 01/01/2009, não existiam posições em aberto no mercado de derivativos.
8a
3.938.519
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (Em Milhares de Reais) 01/01 a 31/12/2010 (1.681) LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO ......................................... Lucro Líquido .................................................................. 1.942 Ajustes ao Lucro Líquido: ................................................ (3.623) Tributos Diferidos .......................................................... (537) Resultado de Participação em Controlada .................... (3.086) VARIAÇÃO DE ATIVOS E OBRIGAÇÕES ....................... (22.939) (Aumento) Redução em Ativos Financeiros Disponíveis para Venda .................................................................... (5.297) (Aumento) Redução em Outros Ativos ............................ (4.361) Aumento (Redução) em Obrigações Fiscais e Outros Passivos ....................................................................... (13.276) Pagamento de Imposto de Renda e Contribuição Social (5) CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE/(APLICADO) NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS ...................................... (24.620) Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos Recebidos ..... 8.582 (Aquisição) Alienação de Investimentos .......................... 8.404 CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE/(APLICADO) NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO ................................. 16.986 Aumento de Capital ......................................................... 8.050 CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE/(APLICADO) NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO .............................. 8.050 AUMENTO/(DIMINUIÇÃO) LÍQUIDO EM CAIXA E 416 EQUIVALENTES DE CAIXA (Nota 3.1a) ....................... No Início do Período ........................................................ 114 No Final do Período ........................................................ 530
01/01 a 31/12/2009 9.822 (8.422) 1.028 17.216 (1.804) (1) (127) (1.676) 8.018 1.249 1.249 –.– 9.267 3.078.040
01/01 a 31/12/2009 17.689 9.267 8.422 –.– 8.422 (17.685) (613) 1 (17.073) –.– 4 –.– –.– –.– –.– –.– 4 110 114
NOTA 6 - OUTROS ATIVOS Outros Ativos - Totalizam R$ 7.601 (R$ 2.696 em 31/12/2009 e R$ 2.763 em 01/01/2009) e estão representados por Impostos e Contribuições R$ 7.057 (R$ 2.274 em 31/12/2009 e R$ 1.855 em 01/01/2009) registrados no Circulante. NOTA 7 - INVESTIMENTOS - Movimentação do Investimento Relevante Nevada Woods S.A. Capital ............................................................................................ 1.000 Patrimônio Líquido .......................................................................... 51.827 Lucro Líquido do Exercício ............................................................. 3.086 Nº de Ações Ordinárias de Propriedade do ITAÚ BBA TRADING .. 1.000.000 Participação no Capital Votante e Capital Social (%) ...................... 100,00 Saldo em 31/12/2009 .................................................................... 57.323 Dividendos Pagos/Provisionados ................................................... (8.582) Resultado de Participação em Controlada ..................................... 3.086 Saldo em 31/12/2010 .................................................................... 51.827 Resultado de Participação em Controlada de 01/01 a 31/12/2009 . (8.422)
Em 30/11/2010 houve a incorporação da IF Parcipações o resultado de R$ 100 do mês de dezembro/10 foi ajustado na incorporadora. NOTA 8 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social - O capital social está representado por 3.938.519 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. b) Dividendos - Os acionistas têm direito a receber como dividendo mínimo obrigatório, em cada exercício, a importância não inferior de 1% (Hum por cento) do lucro líquido ajustado, conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações. Em 31/12/2010 foi provisionado o montante de R$ 19 à razão de R$ 0,0048 por lote de mil ações ordinárias, equivalente ao dividendo mínimo, registrado em Outros Passivos. c) Reservas Integralizadas 31/12/2010 31/12/2009 Reservas de Lucros .......................................................... 26.737 16.410 Legal ................................................................................. 1.428 824 Estatutária (*) .................................................................... 25.309 15.586 TOTAL ................................................................................. 26.737 16.410
(*) Constituída visando possibilitar a formação de recursos para o exercício do direito preferencial de subscrição em aumentos de capital das empresas participadas, futuras incorporações desses recursos ao capital social e para o pagamento de dividendos intermediários, conforme previsto em estatuto. d) Reorganização Societária - Em AGE de 30/11/2010 foi deliberada a incorporação da Puerto Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros com aumento de capital social de R$ 8.050, com aumento de 860.479 ações ordinárias e com aumento de Reserva de Lucros de R$ 8.404. NOTA 9 - OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS a) Outras Receitas Operacionais Programa de Pagamento ou Parcelamento de Tributos Federais - Lei nº 11.941/09 O ITAÚ BBA TRADING, aderiu o Programa de Pagamento ou Parcelamento de Tributos Federais, instituído pela Lei 11.941, de 27/05/2009. O programa incluiu débitos relacionados a tributos federais vencidos até 30 de novembro de 2008. A principal tese inserida no programa foi ao questionamento sobre interposição subholding - lucro no exterior. O efeito líquido no resultado de 01/01 a 31/12/2009 foi de R$ 17.216. O ITAÚ BBA TRADING, com base na opinião de assessores legais, não está envolvido em outros processos administrativos ou judiciais, que possam afetar significativamente os resultados de suas operações. b) Outras Despesas Operacionais - Totalizam R$ 1.836 (R$ 1.676 de 01/01 a 31/12/2009) e estão representadas basicamente por Contingências Fiscais R$ 1.803 (R$ 1.676 de 01/01 a 31/12/2009). NOTA 10 - PARTES RELACIONADAS a) As operações realizadas com partes relacionadas, basicamente ao Banco Itaú BBA, são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade. Entre essas operações incluemse: Títulos e Valores Mobiliários - Certificados de Depósitos Bancários, que estão classificados em títulos disponíveis para venda R$ 16.200 (R$ 10.903 em 31/12/2009 e R$ 10.290 em 01/01/2009), respectiva receita R$ 602 (R$ 1.028 de 01/01 a 31/12/2009). b) Remuneração do Pessoal-Chave da Administração - Os honorários atribuídos aos Administradores do ITAÚ BBA TRADING são efetuados pelo controlador Itaú Unibanco Holding S.A..
NOTA 11 - VALOR JUSTO DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Nos casos em que não estão disponíveis preços cotados em mercado, os valores justos são baseados em estimativas, com a utilização de fluxos de caixa descontados ou outras técnicas de avaliação. Essas técnicas são afetadas de forma significativa pelas premissas utilizadas, inclusive a taxa de desconto e a estimativa dos fluxos de caixa futuros. O valor justo estimado obtido por meio dessas técnicas não pode ser substanciado por comparação com mercados independentes e, em muitos casos, não pode ser realizado na liquidação imediata do instrumento. A tabela a seguir resume o valor contábil e o valor justo estimado dos instrumentos financeiros: 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 Valor Contábil/Valor Valor Contábil/Valor Valor Contábil/Valor Níveis de Justo Estimado Justo Estimado Justo Estimado Risco Ativos Financeiros Ativos Financeiros Disponíveis para Venda .............................................. 16.200 10.903 10.290 Nível 2
(*) Vide Nota 10. Os métodos e premissas utilizados para a estimativa do valor justo estão definidos abaixo: a) Disponibilidades e Outros Ativos Financeiros - O valor contábil apresentado para esses instrumentos no balanço patrimonial se aproxima de seu valor justo. b) Ativos Financeiros Disponíveis para Venda - Sob condições normais, os preços cotados de mercado são os melhores indicadores dos valores justos dos instrumentos financeiros. Entretanto, nem todos os instrumentos possuem liquidez ou cotações e, nesses casos, faz-se necessário a adoção das estimativas de valor presente e outras técnicas para definição de preço. Os valores justos dos títulos públicos são apurados com base nas taxas de juros fornecidas por terceiros no mercado e validados comparando-se com as informações fornecidas pela ANBIMA. Os valores justos de títulos de dívida de empresas são calculados adotando-se critérios semelhantes aos das aplicações em depósitos interfinanceiros, conforme descrito acima. A entidade deve classificar as mensurações de valor justo usando uma hierarquia de valor justo que reflita a significância dos inputs usados no processo de mensuração. Nível 1: As informações observáveis que refletem os preços cotados (não ajustados) para ativos ou passivos idênticos em mercados ativos. Um mercado ativo é aquele no qual as transações para o ativo ou passivo que está sendo mensurado geralmente ocorre com a frequência e volume suficientes para fornecer informações de precificação continuamente. Nível 2: As informações que não os preços cotados incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo direta ou indiretamente. O Nível 2 inclui geralmente: (i) preços cotados para ativos ou passivos semelhantes em mercados ativos; (ii) preços cotados para ativos ou passivos idênticos ou semelhantes em mercados que não são ativos, isto é, mercados nos quais há poucas transações para o ativo ou passivo, os preços não são correntes, ou as cotações de preço variam substancialmente ao longo do tempo ou entre os especialistas no mercado de balcão
(market makers), ou nos quais poucas informações são divulgadas publicamente; (iii) as informações que não os preços cotados que são observáveis para o ativo ou passivo (por exemplo, taxas de juros e curvas de rentabilidade observáveis em intervalos cotados regularmente, volatilidades, etc.); (iv) as informações que são derivadas principalmente de ou corroboradas por dados do mercado observáveis através de correlação ou por outros meios. Nível 3: as informações não são observáveis para o ativo ou passivo. As informações não observáveis devem ser usadas para mensurar o valor justo na proporção em que as informações observáveis não estão disponíveis, permitindo, dessa forma, que as situações nas quais há pouca, se houver, atividade de mercado para o ativo ou passivo na data de mensuração. NOTA 12 - GERENCIAMENTO DE RISCO Risco de Mercado O risco de mercado representa a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma entidade, bem como de sua margem financeira, incluindo os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (“commodities”). Gestão de Riscos de Mercado é o processo pelo qual a entidade administra e controla os riscos potenciais de variações nas cotações de mercado dos instrumentos financeiros, que podem, direta ou indiretamente, afetar o valor de nossos ativos, passivos e posições fora do balanço patrimonial. Seus principais objetivos são: controlar a exposição ao risco de mercado e a otimização da relação risco-retorno através do uso de modelos e ferramentas de gestão avançadas. O controle do risco de mercado abrange todos os instrumentos financeiros constantes da carteira pertencente a ITAÚ BBA TRADING e os processos e controles relevantes relacionados.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
20 -.ECONOMIA/LEGAIS
sábado, 30 de abril, e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de maio de 2011
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - PERÍODOS DE 01/01 A 31/12 DE 2010 E DE 2009 (Em Milhares de Reais) (Continuação) Risco de Liquidez Além disso, a instituição estabelece diretrizes e limites cujo cumprimento é analisado periodicamente em comitês técnicos e que visam Risco de liquidez é definido como a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - "descasamentos" entre a garantir uma margem de segurança adicional às necessidades mínimas projetadas. As políticas de gestão de liquidez e os limites pagamentos e recebimentos - que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes associados são estabelecidos com base em cenários prospectivos revistos periodicamente e nas definições da Comissão Superior de moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. Tesouraria Institucional - Liquidez. Políticas e Procedimentos Estes cenários podem ser revistos pontualmente à luz das necessidades de caixa, em virtude de situações atípicas de mercado ou O gerenciamento do risco de liquidez busca utilizar as melhores práticas de maneira a evitar escassez de caixa e dificuldades em decorrentes de decisões estratégicas da instituição. honrar os vencimentos a pagar. DIRETORIA
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Administradores e Acionistas incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, Itaú BBA Trading S.A. independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o Examinamos as demonstrações contábeis do Itaú BBA Trading S.A. (a "Companhia") auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma contábeis e as demais notas explicativas. auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários fundamentar nossa opinião. para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, Opinião independentemente se causada por fraude ou por erro. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Responsabilidade dos auditores independentes Itaú BBA Trading S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas contábeis adotadas no Brasil. brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o São Paulo, 26 de abril de 2011 objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. PricewaterhouseCoopers Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de Paulo Sergio Miron Auditores Independentes evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações Contador CRC 1SP173647/O-5 CRC 2SP000160/O-5 contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,
Diretor Presidente CANDIDO BOTELHO BRACHER Diretores ALBERTO FERNANDES JEAN-MARC ROBERT NOGUEIRA BAPTISTA ETLIN
Contadora KARINA BELLINFANTI RODRIGUES CRC-1SP234740/O-2
Sede: Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400 - 8º andar - São Paulo - SP
e
O contribuinte deve saber mais sobre as taxas do que apenas o seu valor. Jorge Maranhão, fundador da Voz do Cidadão
conomia
Cidadômetro mede conscientização Iniciativa, lançada ontem no Rio, busca descobrir o quanto o brasileiro tem noção de seu papel como cidadão na sociedade. Adriana David
C
onhecer o grau de engajamento de cidadania da população, se as pessoas têm um entendimento de que é preciso atuar e não apenas observar, mesmo que criticamente, o movimento Voz do Cidadão lançou ontem o Cidadômetro no posto 10 da praia de Ipanema, Rio de Janeiro. É um contraponto ao famoso Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Por meio de uma viatura equipada com um megafone, o movimento convidou as pessoas a participarem das enquetes que irão medir o grau de atuação de cidadania da sociedade, a partir dos seus três níveis – cidadãos solidários, conscientes e atuantes. Os resultados foram revelados em um sinalizador fixado no carro que acompanhava o resultado.
Além de avaliar o grau de atuação de cidadania por meio de perguntas, o Cidadômetro tem como objetivo transmitir valores, ao fazer o indivíduo refletir sobre consciência política, os conceitos de público e de propriedade, de Estado e de governos e, principalmente, de ação política. Na opinião de Jorge Maranhão, fundador da Voz do Cidadão, os brasileiros – em especial os eleitores e os pagadores de impostos – têm o dever de serem protagonistas perante a sociedade. Quem não pôde votar ontem terá a oportunidade de fazê-lo nos próximos domingos do mês, ou conferir os resultados e refletir sobre os depoimentos das pessoas no portal da Voz do Cidadão (www.avozdacidadao.com.br). Conscientização – Para Maranhão, o contribuinte, a quem ele acertadamente chama de "pagador de impostos", deve saber mais
sobre as taxas do que apenas o valor que paga diariamente para o Estado com a arrecadação. Ele deve saber o que isso implica e, desse modo, transformar o pensamento em ação: agir e reagir para ter os melhores serviços em troca. Por isso, o Cidadômetro quer trabalhar com a transmissão de valores, ajudando a informar e a formar o cidadão. O Cidadômetro é um projeto antigo que começou como um comentário crítico em relação ao Impostômetro (serviço indispensável), que mostra em tempo real a arrecadação tributária do Brasil. Para o movimento, a relação do brasileiro com Estado não é de contribuição, mas é de obrigação. Pensando nos impostos que o cidadão desembolsa, e se o "pagador de impostos" entende o que deva ser os serviços que o Estado oferece em relação ao que ele paga, Maranhão sempre diz que a ACSP (criadora e
Divulgação
A gente paga por segurança, saúde e educação e tem de contratar os serviços privados. JORGE MARANHÃO, VOZ DO CIDADÃO mantenedora do Impostômetro) seria melhor entendida se a sociedade pensasse nesta relação. "Então, me ocorreu que a sociedade não tem essa noção, o discurso não é claro no sistema educacional, na mídia, nem no sistema jurídico. A gente acha que paga muito imposto, mas não sabe bem qual deveria ser o retorno. É aquela velha história: a gente paga por segurança, saúde e educação e tem de contratar os serviços privados", afirmou.
2bCapital S.A. CNPJ nº 07.063.675/0001-29 Rua Leopoldo Couto de Magalhães Junior, 758, 2º andar, São Paulo/SP RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à sua apreciação, as demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009. BALANÇOS PATRIMONIAIS (Em milhares de reais) Ativo Circulante ............................................................ Caixa e Equivalentes de Caixa ............................ Ativos Financeiros - Partes Relacionadas .......... Outros Créditos - Diversos .................................. Não Circulante .................................................... Créditos Tributários de Impostos e Contribuições .. Despesas Antecipadas ........................................ Imobilizado .......................................................... Outras Imobilizações de Uso ............................ (Depreciação Acumulada).................................. Total do Ativo ......................................................
Nota 3b 4 8c 7b 3c
31.12.10 2.853 11 2.519 323 1.749 1.612 56 81 145 (64) 4.602
31.12.09 202 6 – 196 1.001 900 – 101 137 (36) 1.203
01.01.09 1.392 23 1.346 23 614 486 – 128 137 (9) 2.006
Passivo Circulante ............................................................ Impostos, Taxas e Contribuições .......................... Outras Obrigações - Diversas .............................. Patrimônio Líquido.............................................. Capital Social: De Domiciliados no País...................................... De Domiciliados no Exterior ................................ Reservas de Lucros .............................................. Prejuízos Acumulados .......................................... Total do Passivo ..................................................
Nota 8d 8e 5
31.12.10 250 57 193 4.352
31.12.09 346 50 296 857
01.01.09 206 48 158 1.800
4.434 1.733 – (1.815)
1.500 1.500 – (2.143)
1.500 1.500 28 (1.228)
4.602
1.203
2.006
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais) Saldos em 01 de Janeiro de 2009 ...................................................................... Outros Eventos: - Realização de Reservas .................................................................................... Prejuízo Líquido do Exercício ............................................................................ Saldos em 31 de Dezembro de 2009 .................................................................. Aumento de Capital - AGE 31/05/2010.................................................................. Outros Eventos: - Redução de Capital com Absorção de Prejuízos .............................................. Prejuízo Líquido do Exercício ............................................................................ Saldos em 31 de Dezembro de 2010 ..................................................................
Capital Social 3.000
Reserva Legal 28
Prejuízos Acumulados (1.228)
Total 1.800
– – 3.000 5.016
(28) – – –
28 (943) (2.143) –
– (943) 857 5.016
(1.849) – 6.167
– – –
1.849 (1.521) (1.815)
– (1.521) 4.352
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em milhares de reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A 2bCapital S.A. integra o Grupo Espírito Santo no Brasil, controlada indiretamente pelo Banco Espírito Santo de Investimento S.A., com sede em Lisboa - Portugal, e tem por objeto social a administração de carteira de valores mobiliários, compra e venda de títulos e valores mobiliários por conta de investidores; prestação de serviços de consultoria e assessoria em operações e atividades correlatas aos mercados financeiros e de capitais e participação em outras sociedades. Em 31 de maio de 2010 os acionistas BES Investimento do Brasil S.A. - Banco de Investimento e Espírito Santo Capital - Sociedade de Capital de Risco aprovaram o ingresso da BRAM - Bradesco Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários com a participação de 50% no capital social da empresa. 2. BASE DE PREPARAÇÃO a) Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo as definições da legislação societária consubstanciada pelas normas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). As demonstrações financeiras referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 2009 são as primeiras a serem elaboradas de acordo com as práticas contábeis brasileiras consubstanciadas pelos pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis nos quais o CPC nº 37 foi aplicado. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 05.04.2011. b) Moeda funcional e de reporte: As demonstrações financeiras foram elaboradas em Reais (R$), a moeda funcional e de apresentação da Sociedade. c) Uso de estimativas e julgamentos: As demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis brasileiras, incluem algumas contas cujos valores são determinados por estimativas baseadas na experiência passada, ambiente legal e de negócios, probabilidade de ocorrência de eventos sujeitos ou não ao controle da Administração, etc.. Essas estimativas são revistas pelos menos anualmente, buscando-se determinar valores que mais se aproximem dos futuros valores de liquidação dos ativos ou passivos considerados. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. d) Efeitos da transição: Não houve impacto relevante na posição patrimonial e no resultado da Sociedade resultante da transição para as normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. 3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Apuração do Resultado: O resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. b) Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses e que apresentem riscos insignificantes de mudança de valor justo, os quais são utilizados pela Sociedade para gerenciamento de seus compromissos referem-se a saldos em dinheiro, após o reconhecimento inicial é contabilizado ao valor justo. c) Instrumentos financeiros ativos: são reconhecidos inicialmente na data da negociação pelo valor justo. No curso normal dos negócios, o valor justo de um instrumento financeiro no seu reconhecimento inicial é o preço da transação, acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. Ativos financeiros são baixados quando expiram os direitos contratuais sobre os seus fluxos de caixa, ou quando os direitos de receber os fluxos de caixa contratuais são transferidos em uma transação na qual todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro são substancialmente transferidos. A Sociedade possuía aplicações financeiras classificadas como “Ativos financeiros a valor justo por meio de resultado para negociação” que são avaliados e registrados pelo valor justo e as valorizações ou desvalorizações são contabilizadas em contas de receitas ou despesas no resultado do exercício. d) Ativo Imobilizado: demonstrado pelo custo, combinado com a depreciação do imobilizado de uso, calculada pelo método linear às seguintes taxas: móveis e equipamentos de uso 10%, veículos e sistema de processamento de dados 20%. Essas taxas anuais refletem a vida útil-econômica dos bens. e) Redução do valor recuperável (impairment): Os valores contábeis dos ativos são revisados a cada data de balanço para determinar se há sinal de perda no valor de recuperação. Caso exista a referida indicação, estima-se o valor a recuperar do ativo. Reconhece-se a perda no valor de recuperação, caso o valor contábil do ativo seja superior ao seu valor recuperável. f) Passivo Circulante: foram demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis e, quando aplicável, acrescidos de encargos e variações monetárias
(em base “pro rata” dia) incorridos até a data do balanço. g) Impostos e Contribuições: As provisões para Imposto de renda (IRPJ), Contribuição Social (CSLL), PIS e COFINS são calculadas às alíquotas de 15% mais adicional, 9%, 1,65% e 7,60%, respectivamente, considerando para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação pertinente a cada encargo. Também é observada a prática contábil de constituição de créditos tributários de imposto de renda e contribuição social, calculados sobre prejuízos fiscais e adições temporárias às mesmas alíquotas vigentes utilizadas para constituição de provisão (vide nota 7 “b”). h) Operações em moeda estrangeira: as transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transação. i) Resultado abrangente: A demonstração do resultado e o resultado abrangente apresentam o mesmo lucro líquido, por isso não apresentamos o resultado abrangente. 4. ATIVOS FINANCEIROS Classificadas como “Ativos financeiros a valor justo pelo resultado para negociação”, estavam compostas por aplicações em certificado de depósito bancário R$ 2.519 (2009 - R$ zero), com vencimento em maio 2012 e indexado à variação do DI. O valor justo dessas aplicações foi determinado com base em metodologia de desconto a valor presente por taxas de mercado dos fluxos de caixa futuros, e, considerando que a contraparte é a controladora, o risco de crédito foi considerado zero e o seu valor justo foi definido como nível 2 na hierarquia de valor justo do CPC 40. 5. PATRIMÔNIO LÍQUIDO O capital social é composto de 41.782.728 de ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, totalmente integralizadas. O estatuto da sociedade assegura a distribuição de dividendos equivalente a 25% do lucro líquido ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações. Na AGE realizada em 31.05.2010, os acionistas aprovaram: a) a redução do capital social no montante de R$ 1.849 com a absorção de prejuízos acumulados até 30.09.2009, sem o cancelamento de ações, passando o capital social de R$ 3.000 para R$ 1.151 e b) o ingresso da BRAM - Bradesco Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários com a participação de 50% no capital social da Sociedade. Esse ingresso ocorreu através de aumento do capital social no montante de R$ 5.016 com a subscrição de 38.782.728 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, passando o capital social de R$ 1.151 para R$ 6.167, na seguinte proporção: BRAM - Bradesco Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários - 20.891.364 ações pelo montante de R$ 2.700, BES Investimento do Brasil S.A. Banco de Investimento - 8.945.681 ações no montante de R$ 1.158 e Espírito Santo Capital - Sociedade de Capital de Risco 8.945.683 ações no montante de R$ 1.158. 6. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS a) a Sociedade mantém transações com um de seus controladores BES Investimento do Brasil S.A. - Banco de Investimento, em condições de mercado, considerando a ausência de riscos, assim representadas: as aplicações financeiras em CDB no valor de R$ 2.519 (2009 - R$ zero) em conta de Ativo e rendas desses ativos financeiros no valor de R$ 184 (2009 - R$ 67) em conta de Receitas com instrumentos financeiros. b) Os honorários pagos aos Administradores, considerados “pessoal-chave”, totalizaram R$ 601 no ano 2010 (2009 - R$ 576). A Sociedade não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal - chave da Administração. 7. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido: 2010 2009 I.Renda C.Social I.Renda C.Social Resultado antes da tributação e participações .................................. (2.233) (2.233) (1.357) (1.357) (+) Adições permanentes e temporárias Gratificações a administradores ............ 139 – 136 – Outras adições ...................................... 48 7 51 11 Base de cálculo .................................... (2.046) (2.226) (1.170) (1.346) Constituição de Créd. Tributários IRPJ e CSLL ........................................ 512 200 293 121 Receita de IRPJ e CSLL........................ 512 200 293 121
A DIRETORIA
São Paulo, 05 de abril de 2011 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) Receitas com Instrumentos Financeiros ................................ Despesas de Pessoal ............................................................ Despesas Administrativas ...................................................... Despesas Tributárias .............................................................. Outras Receitas Operacionais ................................................ Resultado antes da Tributação e Participações no Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social................................ Participações no Lucro............................................................ Prejuízo Líquido do Exercício..............................................
Nota 6a 8f 8g
7a
2010 184 (1.723) (684) (13) 3 (2.233) 712 – (1.521)
2009 67 (1.149) (172) (7) 2 (1.259) 414 (98) (943)
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) Atividades Operacionais Prejuízo Líquido do Período ................................................ Ajustes ao Lucro Líquido que não Afetam o Caixa .......... - Depreciações e Amortizações ............................................ - Receitas com Instrumentos Financeiros ............................ (Aumento)/Redução nos Ativos Operacionais .................. Ativos Financeiros ................................................................ Demais Ativos........................................................................ Aumento/(Redução) nos Passivos Operacionais .............. Outras Obrigações ................................................................ Caixa Líquido Originado/(Aplicado) em Atividades Operacionais .............................................. Atividades de Investimentos Aquisição de Bens e Investimentos ...................................... Caixa Líquido Originado/(Aplicado) em Atividades de Investimento .......................................... Atividades de Financiamentos Aumento de Capital .............................................................. Caixa Líquido Originado/(Aplicado) em Atividades de Financiamento ...................................... Aumento/(Redução) Líquida de Caixa e Equivalente de Caixa........................................................ Caixa e Equivalente de Caixa: No Início do Exercício - Disponibilidades .............................. No Final do Exercício - Disponibilidades .............................. Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa ..
2010
2009
(1.521) (157) 27 (184) (3.230) (2.335) (895) (95) (95)
(943) 27 27 – 759 1.346 (587) 140 140
(5.003)
(17)
(8)
–
(8)
–
5.016
–
5.016
–
5
(17)
6 11 5
23 6 (17)
b) Créditos Tributários: classificados no ativo no montante de R$ 1.612 (2009 - R$ 900), foram calculados basicamente sobre prejuízos fiscais de imposto de renda e base negativa de contribuição social. A constituição integral dos créditos tributários está fundamentada na expectativa de geração de lucros tributáveis futuros. A Administração estima que a realização desses créditos tributários ocorrerá em 10 anos. 8. OUTRAS INFORMAÇÕES a) Gerenciamento de riscos: A Sociedade tem estrutura de gerenciamento de riscos que permite que estes sejam efetivamente identificados, mensurados, mitigados, acompanhados e reportados de modo integrado, envolvendo a Administração, quando necessário. A Sociedade não apresenta riscos significativos em suas operações próprias. O Grupo Banco Espírito Santo no Brasil tem seu gerenciamento de riscos de Crédito, de Mercado e de Liquidez realizado de maneira corporativa e centralizado sendo um processo contínuo e evolutivo de mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnóstico através de modelos, instrumentos e procedimentos vigentes, exigindo disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservando a integridade e a independência dos processos. b) Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 e em 01 de janeiro de 2009 a Sociedade não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos. c) Outros créditos - Diversos: referem-se a pagamentos a ressarcir - R$ 241 (2009 R$ 148), tributos a compensar - R$ 55 (2009 - R$ 42), despesas antecipadas - R$ 22 (2009 - R$ 2) e depósitos judiciais - R$ 5 (2009 - R$ 4). d) Impostos, taxas e contribuições: referem-se a Impostos e Contribuições sobre salários - R$ 57 (2009 - R$ 50). e) Outras obrigações - Diversas: refere-se à provisão para pagamento a efetuar - R$ 138 (2009 - R$ 118) e credores diversos - R$ 55 (2009 - R$ 178). f) Despesas com pessoal: referem-se a despesas de proventos - R$ 624 (2009 - R$ 246); honorários da Administração (vide nota 7 “b”) - R$ 601 (2009 - R$ 576); encargos sociais - R$ 413 (2009 - R$ 261) e despesas de benefícios - R$ 85 (2009 - R$ 66). g) Outras despesas administrativas: referem-se a despesas de aluguéis - R$ 123 (2009 - R$ 39); serviços de terceiros - R$ 31 (2009 - R$ 5); comunicações R$ 13 (2009 - R$ 10); viagens - R$ 89 (2009 - R$ 12); publicações - R$ 31 (2009 - R$ 16); serviços técnicos especializados - R$ 253 (2009 - R$ 6) e outras despesas - R$ 123 (2009 - R$ 82). CONTADOR MARCOS TETSUO TAKEDA Contador - CRC 1SP 197374/O-1
DIà RIO DO COMÉRCIO
sĂĄbado, 30 de abril, e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de maio de 2011
ECONOMIA/LEGAIS - 21
# - , !
Senhores acionistas, A administração da CPM Braxis S.A. (CPM Braxis ou Companhia) submete Ă sua apreciação o RelatĂłrio da Administração e respectivas Demonstraçþes Financeiras da controladora e das consolidadas, com parecer dos auditores independentes e notas explicativas, referentes ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2010. Performance - No ano de 2010, a CPM Braxis dedicou-se a fortalecer seu posicionamento como uma das lĂderes no mercado brasileiro de serviços de Tecnologia da Informação (TI). Entre os destaques do perĂodo estĂĄ a associação com a Capgemini, uma das maiores provedoras de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização do mundo, ocorrida no mĂŞs de outubro de 2010. O grupo francĂŞs tornou-se acionista majoritĂĄrio com 55% de participação, por meio da aquisição de parte das açþes e tambĂŠm pelo aporte no capital social da Companhia. Com a formalização do acordo, a empresa passou a adotar a marca CPM Braxis Capgemini, que retrata o novo posicionamento de mercado sustentado na agilidade local da maior empresa brasileira de serviços de TI, impulsionada pela expertise global do grupo europeu. A uniĂŁo permitiu Ă Capgemini ampliar consideravelmente sua presença no Brasil, mercado de serviços de TI que hoje se posiciona entre os de maior potencial no mundo. O PaĂs concentra 47% do mercado latino-americano de serviços de tecnologia da informação, estimado em US$ 23 bilhĂľes1 . Movido por uma economia em expansĂŁo, o mercado brasileiro de serviços de TI tem apresentado sua maior taxa de desenvolvimento na regiĂŁo nos Ăşltimos cinco anos. A projeção anual de crescimento ultrapassa os 10% atĂŠ 2014. Esse acordo comercial trouxe a ampliação do portfĂłlio de clientes do Grupo e reforçou sua capacidade de atender organizaçþes que se expandem pelo Brasil. Com a associação, a CPM Braxis Capgemini passou a acessar novas metodologias, processos padronizados e rede de alianças, para servir seus clientes, no Brasil e em todo o mundo. Atualmente, mais de 6,2 mil funcionĂĄrios atuam em dez centros de desenvolvimento instalados no Brasil. O Grupo Capgemini mantĂŠm em seu time aproximadamente 110 mil empregados, em mais de 40 paĂses. Ao longo de 2010 a CPM Braxis Capgemini cresceu em vendas e em receita, com Ăndices superiores Ă mĂŠdia da indĂşstria. A empresa tambĂŠm demonstrou melhoria na produtividade e fez importantes ajustes no modelo de operação: melhoria da qualidade e das margens, de acordo com as melhores prĂĄticas mundiais ! " # $% & ' ()*) ! " + & com crescimento de margem bruta de 33,1%. As vendas totais (volume de contratos celebrados de Serviços + Infraestrutura) atingiram um crescimento de 8%, passando de R$ 1,394 bilhĂŁo em 2009 para R$ 1,508 bilhĂŁo em 2010. A Companhia avançou numa velocidade significativamente maior do que estimada para a indĂşstria. Ampliou contratos em grandes clientes e incluiu novas organizaçþes em sua carteira.
Como resultado, o faturamento lĂquido apresentou elevação de 21,6%, atingindo o recorde de R$ 1.008 bilhĂŁo. As margens operacionais de serviços tambĂŠm apresentaram expressivo avanço em comparação ao perĂodo anterior, atingindo um crescimento de 50,1% em 2010. Nos prĂłximos anos, o ritmo deve ser superior ao do mercado, com margem de aproximadamente 8% no Ebitda em 2011. Atualmente, a CPM Braxis Capgemini reĂşne em sua base de clientes oito dos dez maiores grupos privados, oito das dez maiores empresas de capital aberto, os cinco maiores bancos por patrimĂ´nio instalados no Brasil, os cinco maiores bancos em nĂşmero de correntistas, seis das dez maiores empresas de telecomunicaçþes por vendas, seis das dez maiores seguradoras, as quatro maiores empresas de energia, alĂŠm das principais companhias de siderurgia e
, ) Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) TĂtulos e valores mobiliĂĄrios (Nota 6) Contas a receber (Nota 7) Estoques (Nota 8) Adiantamentos a fornecedores e funcionĂĄrios (Nota 9) Impostos e contribuiçþes a recuperar (Nota 10) Despesas antecipadas Outros crĂŠditos / # 0 & DepĂłsitos judiciais (Nota 18) Outros crĂŠditos Despesas antecipadas Impostos e contribuiçþes a recuperar (Nota 10) Partes relacionadas (Nota 22) ! Em controladas (Nota 11) Imobilizado (Nota 12) IntangĂvel (Nota 13)
) 2010 2009
197.827 9.438
12.420
2.835 1.419 168.492 6.901
1.711
2.232
46.025 9.291 7.777 284.489
22.143 3.319 5.119 212.460
metalurgia, papel e celulose, quĂmica e petroquĂmica, prestadoras de serviços Tracker 2010, da consultoria IDC, a CPM Braxis Capgemini se posiciona entre os e agronegĂłcios. quatro principais integradores de TI do mercado brasileiro (IBM, Accenture, HP/ EDS). A Companhia ĂŠ reconhecida pela atuação abrangente no mercado de serPerfil CPM Braxis Capgemini - A CPM Braxis Capgemini ĂŠ a maior empresa viços de TI (Aplicaçþes, Infraestrutura e Networking), sustentada por uma prĂĄtica de serviços de Tecnologia da Informação (TI) de origem brasileira. Concentra flexĂvel e ĂĄgil, com preços competitivos. Os principais movimentos estratĂŠgicos uma equipe de 6,2 mil profissionais, com perfil tecnolĂłgico diferenciado, forte da CPM Braxis Capgemini sĂŁo: atuação em todas as dimensĂľes relevantes da Tecnologia da Informação â&#x20AC;&#x201C; aplicaçþes, infraestrutura e networking. Seu modelo de negĂłcios ĂŠ voltado Ă busca < 6 - de contratos de longo prazo, recorrentes e de alto valor agregado. Para apoiar 6 seus clientes na maximização dos ativos de TI, da redução dos riscos inerentes 3 Ă tecnologia, da otimização de investimentos, da redução de custos operacionais = e, por fim, do aprimoramento dos processos de negĂłcio, a CPM Braxis Cap- '" - 0
gemini atua em três frentes distintas: Application Services (AS), Infrasctructure Management Outsourcing (RIMO) , - $ . / 0,/% ! 1 ! 1%2 3 > custos competitivos e da qualidade de padrão internacional nos serviços prestados, a CPM Braxis Capgemini atende aos seus clientes com alta flexibilidade e - Hå no mercado uma agilidade, sob o conceito one-stop shop. Concentra cerca de 2 mil empregados comoditização dos produtos e serviços de TI caracterizados por alto volume e
0 , - $ / 4 5 / alta produtividade. Nessas ĂĄreas, nos Ăşltimos anos, a CPM Braxis Capgemini 500 consultores especializados nas tecnologias Enterprise Resource Planning evoluiu seu portfĂłlio em direção Ă s ofertas de maior valor, onde a integração de (ERP) e Business Intelligence (BI). A equipe CPM Braxis Capgemini assegura produtos estĂĄ sempre associada a serviços complementares de especificação, solução de 2 milhĂľes de incidentes/ano e o suporte a uma base de 550 mil ele- instalação, manutenção e operação dos equipamentos. Na ĂĄrea de Aplicaçþes, mentos de infraestrutura. Ă&#x2030; pioneira, no Brasil, na conquista da versĂŁo 1.2 Dev tambĂŠm nossos serviços nunca se restringem Ă alocação pura e simples de da certificação CMMi5 e detĂŠm os principais selos de qualidade reconhecidos mĂŁo de obra. Contribuem sempre para o desenvolvimento de soluçþes de ciclo mundialmente. completo (da arquitetura ao teste, passando pela especificação e construção das soluçþes). Operaçþes ! ! ! ! / /% 6 ! " 6 A atuação no setor de serviços financeiros permitiu Ă CPM Braxis Capcations Services supera a prĂĄtica de alocação de recursos. Nossos serviços gemini reunir uma profunda experiĂŞncia tanto em processos e necessidades de compreendem todo o ciclo das aplicaçþes, desde o projeto e a implementação negĂłcio, quanto nas tecnologias que o suportam. Ao explorar o conhecimento atĂŠ a sustentação, gerenciamento e atualizaçþes de versĂľes. Os serviços de AS adquirido em projetos crĂticos e de larga escala neste setor, a Companhia se da CPM Braxis Capgemini se concentram numa ampla suĂte que reĂşne desenvol- dedicou a conquistar novos negĂłcios nos mercados domĂŠstico e internacional. vimento, gerenciamento e testes de soluçþes de Enterprise Resource Planning A CPM Braxis Capgemini ampliou a participação em sua base de clientes nas (ERP), sistemas independentes ou de toda a estrutura de aplicaçþes do cliente. indĂşstrias de serviços financeiros, telecomunicaçþes, utilidades, manufatura, Esse modelo permite alinhamento estratĂŠgico entre a TI e os objetivos de negĂł- bens de consumo, varejo, serviços pĂşblicos e governo, alĂŠm de crescer e divercios dos clientes, com resultados tangĂveis e mensurĂĄveis. Com modelo de deli- sificar sua base de clientes, conquistando contratos em novos clientes de seu $ - 7 8 mercado-alvo. Braxis Capgemini atua com mais de 500 especialistas nos mais avançados sistemas de gestĂŁo. Eles oferecem sustentação a cerca de 50 mil usuĂĄrios, serviços " # A CPM Braxis Capgemini ĂŠ uma das empresas de de implementação, alĂŠm de soluçþes especĂficas Ă s empresas globais de mĂŠdio origem brasileira que mais crescem no mercado nacional. Dados do IDC Sere grande porte. Em trĂŞs idiomas (PortuguĂŞs, InglĂŞs e Espanhol), a equipe atende vice Tracker 2010 posicionam a Companhia como o 4.° entre os 10 principais a 2 mil chamados por dia e elabora eficazes soluçþes numa estrutura que asse- provedores de serviços de TI do Brasil. A receita total alcançada em 2010 fez gura 50 mil horas de desenvolvimento/mĂŞs. A CPM Braxis Capgemini dispĂľe de com que a Companhia atingisse, pelo segundo ano consecutivo, o maior crescentros de competĂŞncia ERP em grandes capitais brasileiras â&#x20AC;&#x201C; Belo Horizonte, cimento entre os 20 primeiros provedores de serviços de TI listados no ranking BrasĂlia, Rio de Janeiro, Salvador e SĂŁo Paulo. Os Serviços de Outsourcing de da IDC, evoluindo de 3,2% para 3,4% em relação ao market share registrado em Desenvolvimento e Manutenção de Aplicaçþes da CPM Braxis Capgemini para 2009. Seis dos principais selos e normas requeridos pelo mercado global para sistemas independentes priorizam a qualidade da entrega, o comprometimento garantir a qualidade dos serviços foram exibidos pela CPM Braxis Capgemini em com as metas dos clientes e a maximização do retorno. Entre seus diferenciais, 2010. As certificaçþes ISO 9001:2008, ISO/IEC 20000:2005 e ISO 14001:2004, destaca-se a metodologia prĂłpria, madura e comprovada (XMethod). Um time 3 $ $ 0 0% *2( 7 5 - de mais de 3,5 mil profissionais dedicados a esse segmento atua nas lingua- Processo do Software Brasileiro (MPS.BR) NĂvel A, Master in Managed Services / 1!19 $ : - ; ; / ; Cisco Partner (MSCP) e HDI SCC reconheceram internacionalmente a excelĂŞnLotus Script, Maker, Natural, .Net, Oracle Forms, Oracle Reports, PHP, PL/SQL, cia dos processos da Companhia. Tais certificaçþes atestam sua capacidade de PowerBuilder, T-SQL, VB Script, VB, VBA e XML para oferecer soluçþes espe- competir com organizaçþes globais em boas condiçþes e com reais possibilidacĂficas a cada cliente. Centros de desenvolvimento instalados em SĂŁo Paulo, des de superação. A CPM Braxis Capgemini foi a primeira no Brasil avaliada com Barueri (Alphaville), Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e BrasĂlia reĂşnem a versĂŁo SCAMPI 1.2 do CMMI DEV 1.2 nĂvel 5 - apenas cinco organizaçþes no capacidade de 470 mil horas de desenvolvimento/mĂŞs para organizaçþes de PaĂs obtiveram o nĂvel de maturidade 5, de acordo com o Software Engineering todos os setores. 0 < ? $ /'0< ?%2 /3 ' 1 @ colocou a CPM Braxis Capgemini em segundo lugar na oferta de serviços de Os times que atuam em ITS, na Outsourcing, numa lista das 50 maiores empresas nacionais desse segmento. CPM Braxis Capgemini, somam mais de 2 mil profissionais, que atingem capa- International Association of Outsourcing Professionals (IAOP): a organização cidade de atendimento de 237 mil horas/mĂŞs na AmĂŠrica Latina. Profissionais que promove e padroniza a prĂĄtica de outsourcing mundial, classificou a CPM dedicados a Managed Services atendem a 100 mil usuĂĄrios ao mĂŞs. Entre os indi- Braxis Capgemini em 48Âş lugar entre as 100 melhores empresas globais de outcadores da ĂĄrea estĂĄ o relativo Ă solução de incidentes/ano que chega a 2 milhĂľes. sourcing, a melhor colocada entre as organizaçþes sulamericanas. A Companhia A base suportada de mais de 550 mil elementos de infra-estrutura e os 97 centros foi reconhecida pela sua excelĂŞncia em diversos rankings, com destaque ao The de suporte, cobrindo 100% do territĂłrio nacional completa o retrato da ĂĄrea de ITS. Black Book of Outsourcing 2009, em que figurou entre as 50 melhores empresas O conjunto abrangente de ofertas e tecnologias de infraestrutura - desde a venda globais de TI, classificada em 22Âş lugar entre mais de 4,8 mil provedores munintegrada de equipamentos, sob o conceito de value-added reseller (VAR), atĂŠ a diais. Posicionou-se entre as 10% mais bem pontuadas nos critĂŠrios CompromegestĂŁo e operação de serviços, recursos e produtos - estĂĄ fundamentado em uma timento com o C-Level, Performance do Capital Humano, Direção Corporativa, governança baseada em indicadores de resultados e acordos de nĂvel de serviço. Impacto de Liderança, Contabilidade, Confiança e TransparĂŞncia. Elas permitem movimentar o foco de tecnologia para o core business de cada cliente - mesmo nas soluçþes mais complexas, como Consolidação de TI, Contin- $ # % ! Ao longo de 2010, a CPM Braxis Capgemini gĂŞncia, Virtualização e ConvergĂŞncia. Desde a concepção atĂŠ a implementação organizou um conjunto de iniciativas de Recursos Humanos (RH) dedicadas Ă dos recursos sĂŁo utilizadas metodologias e as melhores prĂĄticas de serviços de atração, qualificação, desenvolvimento, motivação e retenção de seus talentos. TI, merecedoras das principais certificaçþes do mercado, como ISO 20000, SAS Os programas, facilmente acessĂveis pela intranet corporativa, contemplam 70, Cisco Gold Partner e Cisco Partner Summit. Um dos principais indicadores do empregados de todos os setores e localidades nas quais a Companhia mantĂŠm sucesso desta ĂĄrea foi o fechamento de diversos contratos de longo prazo (mais de 2 7 A 7 &
três anos), num reconhecimento direto da nossa capacidade de atender demandas hierårquica permitiu à CPM Braxis Capgemini alcançar as metas de qualificação complexas em importantes clientes do mercado. do público interno estabelecidas para 2010. Para isso, investiu na implantação de um novo sistema de gestão de treinamento, no aumento do portfólio de cur Conforme dados da última edição do Brazil Semiannual IT Services A & 8
. & ! (Em milhares de reais) ) 2010 2009 & ' ) 27.584 4.111 Fornecedores (Nota 14) 2.894 EmprÊstimos e financ. (Nota 15) 267.353 204.261 Obrigação de repasse de cessão 9.531 6.901 de crÊdito (Nota 16) Salårios e encargos soc. (Nota 17) 2.470 2.397 Participação nos result. e prêmios Obrigaçþes tributårias 63.678 33.131 Antecipaçþes de clientes 11.568 3.742 Prov. para passivo a descoberto 7.828 5.326 em controladas 390.012 262.763 (Nota 11) Partes relacionadas (Nota 22) Outras obrigaçþes (Nota 19)
36.609 14 919
32.071 2.306
37.349 313 1.037
32.543 2.534
17.876 74.033 129.451
27.611 74.334 136.322
17.876 1.892 58.467
27.611 1.171 63.859
54.822 75.001 23.204 282.478
36.621 62.160 18.158 253.261
88.728 70.128 51.447 42.901 198.642 176.888
/ EmprĂŠstimos e financ. (Nota 15) Partes relacionadas (Nota 22) Prov. p/ contingĂŞncias (Nota 18) Outras obrigaçþes (Nota 19) Passivo a descoberto (Nota 20) Capital social Capital social a integralizar Reserva de capital Reserva de reavaliação Ajustes de avaliação patrimonial PrejuĂzos acumulados
& 566.967 465.721 588.654 439.651 & ' As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstraçþes financeiras.
) 2010 2009
) 2010 2009
87.308 166.407
43.445 142.741
93.705 170.224
37.359 144.905
56.357 40.094 2.168 24.600 9.393
128.316 29.272 3.273 9.625 15.017
68.953 53.485 3.523 35.655 11.486
138.963 44.883 3.614 15.844 17.342
42.215 27.941 39.067 495.550
62.595 57.310 22.832 514.426
27.941 47.937 512.909
57.310 26.755 486.975
29.807 9.262 65.073 47.031 151.173
59.802 51.238 37.399 12.148 160.587
33.928 9.262 65.280 47.031 155.501
61.129 51.238 37.453 12.148 161.968
765.826 457.682 765.826 457.682 (5) (5) (5) (5) 32.807 29.853 32.807 29.853 9.125 9.537 9.125 9.537 2.227 1.689 2.227 1.689 (889.736) (708.048) (889.736) (708.048) (79.756) (209.292) (79.756) (209.292) 566.967
465.721
588.654
439.651
1 ! 2 ! 2 & ' (Em milhares de reais) ) & ) & # # ,7 7 3 social & & ! !
! 69 !' 5<<C 398.718 (27) 29.853 10.030 (588.609) (150.035) Aumento de capital (Nota 20(b)) 58.964 22 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 58.986 Variação cambial de investidas no exterior (Nota 11(b)) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 1.689 â&#x20AC;&#x201C; 1.689 Realização da reserva de reavaliação â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (493) â&#x20AC;&#x201C; 493 â&#x20AC;&#x201C; PrejuĂzo do exercĂcio â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (119.932) (119.932) ! 69 !' 5<<= 457.682 (5) 29.853 9.537 1.689 (708.048) (209.292) Aumento de capital (Nota 20(b)) 308.144 â&#x20AC;&#x201C; 1.223 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 309.367 Variação cambial de investidas no exterior (Nota 11(b)) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 538 â&#x20AC;&#x201C; 538 Remuneração a empregados baseado em açþes â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 1.731 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 1.731 Realização da reserva de reavaliação â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (412) â&#x20AC;&#x201C; 235 (177) PrejuĂzo do exercĂcio â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (181.923) (181.923) (5) 32.807 9.125 2.227 (889.736) (79.756) ! 69 !' 5<9< 765.826 As notas explicativas da administração sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras. / :& ! ; ! 2 ! 69 !' 5<9< 69 !' 5<<= (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 98 ! 2 $ - A CPM Braxis S.A. (â&#x20AC;&#x153;CPM Braxisâ&#x20AC;? ou â&#x20AC;&#x153;Companhiaâ&#x20AC;?) ĂŠ uma patrimoniais emitidos pela Companhia. A contraprestação transferida inclui o valor justo de sociedade anĂ´nima, de capital fechado, com sede em Barueri, Estado de SĂŁo Paulo. A algum ativo ou passivo resultante de um contrato de contraprestação contingente, quando Companhia tem como atividades principais o desenvolvimento, implementação, comercia- aplicĂĄvel. Custos relacionados com aquisição sĂŁo contabilizados no resultado do exercĂcio lização de sistemas, a prestação de serviços e de assistĂŞncia tĂŠcnica a terceiros na ĂĄrea conforme incorridos. Os ativos identificĂĄveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes de InformĂĄtica, bem como a industrialização, importação, comercialização, locação, insta- assumidos em uma combinação de negĂłcios sĂŁo mensurados inicialmente pelos valores lação e manutenção de equipamentos de processamento eletrĂ´nico de dados. Atualmente, justos na data da aquisição. O excesso da contraprestação transferida e do valor justo na data a Companhia e suas controladas (o â&#x20AC;&#x153;Grupoâ&#x20AC;?) reĂşnem em sua base de clientes, oito dos da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na adquirida em relação ao valor dez maiores grupos privados, oito das dez maiores empresas de capital aberto, os cinco justo da participação do grupo de ativos lĂquidos identificĂĄveis adquiridos ĂŠ registrada como maiores bancos por patrimĂ´nio instalados no Brasil, os cinco maiores bancos em nĂşmero de ĂĄgio (goodwill). Quando a contraprestação transferida for menor que o valor justo dos ativos correntistas, seis das dez maiores empresas de Telecom por vendas, seis das dez maiores lĂquidos da controlada adquirida, a diferença ĂŠ reconhecida diretamente na demonstração do seguradoras, as quatro maiores empresas de energia, alĂŠm das principais companhias de resultado do exercĂcio. Transaçþes entre companhias, saldos e ganhos nĂŁo realizados em siderurgia e metalurgia, papel e celulose, quĂmica e petroquĂmica, prestadoras de serviços transaçþes entre empresas do Grupo sĂŁo eliminados. Os prejuĂzos nĂŁo realizados tambĂŠm e agronegĂłcios. Para entregar aos clientes alta performance, a partir da maximização dos sĂŁo eliminados a menos que a operação forneça evidĂŞncias de uma perda (impairment) do ativos de TI, da redução dos riscos inerentes Ă tecnologia, da otimização de investimentos, ativo transferido. As polĂticas contĂĄbeis das controladas sĂŁo alteradas quando necessĂĄrio da redução de custos operacionais e do aprimoramento dos processos de negĂłcio, a CPM para assegurar a consistĂŞncia com as polĂticas adotadas pela Companhia. As demonstra! " B @ / /% 0 , - $ çþes financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2010 incluem as seguintes empresas: & 3 . / 0,/% ! 1 ! 1%2 3 >
qualidade de padrĂŁo internacional nos serviços prestados, a Companhia atende aos seus Empresa 99,99 Doze meses clientes com alta flexibilidade e agilidade, efetivamente sob o conceito one-stop shop. Entre CPM Braxis ERP Tec. da Informação Ltda. 99,99 Doze meses seus diferenciais, destacam-se a metodologia prĂłpria, madura e comprovada (XMethod), o CPM Braxis Outsourcing S.A. 100,00 Doze meses domĂnio sobre projetos de outsourcing altamente complexos, a qualidade da entrega e a CPM Braxis USA Corporation 100,00 Doze meses competĂŞncia em SAP, Oracle, Cisco, Citrix, JAVA, COBOL, .NET e todas as demais tecno- CPM Braxis Deutschland GmbH 99,99 Doze meses logias de alta utilização no mundo todo. A administração vem implementando, juntamente CPM Braxis BPO Ltda. 99,99 Doze meses com seus acionistas, uma sĂŠrie de medidas visando, entre outros objetivos, Ă reorganização CPM Braxis BI Tec. da Informação S.A. de sua estrutura de capital e a redução de forma significativa de sua despesa financeira ' 1 ! 2 Nas demonstraçþes financeiras individuais as lĂquida atual. Por esses motivos, os exercĂcios de 2009 e de 2008 consolidaram uma sĂŠrie controladas sĂŁo contabilizadas pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia patrimonial. Os mesmos ajustes de amplos programas para construção de uma Companhia verdadeiramente integrada, for- sĂŁo feitos tanto nas demonstraçþes financeiras individuais quanto nas demonstraçþes finantalecida e de padrĂľes globais. A reestruturação se sustentou na readequação do Plano de ceiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimĂ´nio lĂquido atribuĂvel aos & acionistas da controladora. 586 ) ! + contratos deficitĂĄrios, na modificação de parte do seu time de gestĂŁo, na implantação do ! & Os itens incluĂdos nas demonstraçþes financeiras de cada uma sistema de gestĂŁo integrada SAP, na padronização de processos de acordo com as melho- das empresas do Grupo sĂŁo mensurados usando a moeda do principal ambiente econĂ´mico, res prĂĄticas mundiais, entre outras iniciativas. TambĂŠm, para a melhoria da eficiĂŞncia da no qual a empresa atua (â&#x20AC;&#x153;a moeda funcionalâ&#x20AC;?). As demonstraçþes financeiras consolidadas Companhia, foram unificados processos de compra, instalado o acompanhamento preciso estĂŁo apresentadas em R$, que ĂŠ a moeda funcional da Companhia e, tambĂŠm, a moeda de dos gastos, bem como incorporadas melhorias e otimização para redução de custos em apresentação do Grupo. ' 2 As operaçþes com moedas estrangeiras 2 , & 6 " & dos da Companhia. AlĂŠm dos aspectos mencionados anteriormente, conforme mencionado das transaçþes ou da avaliação, na qual os itens sĂŁo remensurados. Os ganhos e as perdas na Nota 20, em 6 de outubro de 2010, o grupo francĂŞs Capgemini se tornou acionista 8 " & majoritĂĄrio da Companhia, com 56,05% de participação, por meio da aquisição de parte das do final do exercĂcio, referentes a ativos e passivos monetĂĄrios em moedas estrangeiras, sĂŁo açþes dos acionistas anteriores e tambĂŠm pelo aporte no capital social da Companhia. 2. reconhecidos na demonstração do resultado. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados # ! & & & 3 As principais polĂticas contĂĄbeis aplicadas na prepara- com emprĂŠstimos, caixa e equivalentes de caixa sĂŁo apresentados na demonstração do ção destas demonstraçþes financeiras consolidadas estĂŁo definidas abaixo. Essas polĂticas resultado como receita ou despesa financeira. Todos os outros ganhos e perdas cambiais sĂŁo vĂŞm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercĂcios apresentados, salvo apresentados na demonstração do resultado como outros receitas ou despesas operacionais. disposição em contrĂĄrio. 589 . & & As demonstraçþes financeiras foram !& $ & Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do preparadas considerando o custo histĂłrico como base de valor e ajustadas para refletir Grupo (nenhuma das quais tem moeda de economia hiperinflacionĂĄria), cuja moeda funcioos ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) mensurados ao valor nal ĂŠ diferente da moeda de apresentação, sĂŁo convertidos na moeda de apresentação, justo contra o resultado do exercĂcio. A preparação de demonstraçþes financeiras requer como segue: (i) Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado sĂŁo convertio uso de certas estimativas contĂĄbeis crĂticas e tambĂŠm o exercĂcio de julgamento por dos pela taxa de fechamento da data do balanço. (ii) As receitas e despesas de cada demonsparte da administração da Companhia no processo de aplicação das polĂticas contĂĄbeis do " & 3 8 3 Grupo. Aquelas ĂĄreas que requerem maior nĂvel de julgamento e possuem maior comple- nĂŁo seja uma aproximação razoĂĄvel do efeito cumulativo das taxas vigentes nas datas das xidade, bem como as ĂĄreas nas quais premissas e estimativas sĂŁo significativas para as operaçþes, e, nesse caso, as receitas e despesas sĂŁo convertidas pela taxa das datas das demonstraçþes financeiras consolidadas, estĂŁo divulgadas na Nota 3. 1 ! 2 %2 % , & - 6 As demonstraçþes financeiras consolidadas foram preparadas ponente separado no patrimĂ´nio lĂquido. Ă gio e ajustes de valor justo, decorrentes da aquie estĂŁo sendo apresentadas conforme as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, incluindo sição de uma entidade no exterior sĂŁo tratados como ativos e passivos da entidade no exteos pronunciamentos emitidos pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPCs). Estas rior e convertidos pela taxa de fechamento. 58? ) : 4 : Caixa e sĂŁo as primeiras demonstraçþes financeiras anuais apresentadas de acordo com os CPCs equivalentes de caixa incluem o caixa, os depĂłsitos bancĂĄrios e investimentos de curto prazo 15 a 43 pela Companhia. A Companhia aplicou os CPCs 37 e 43 na preparação das suas de alta liquidez e com risco insignificante de mudança de valor. 58@ , demonstraçþes financeiras consolidadas e a data de transição da Companhia ĂŠ de 1o ) ! - A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as janeiro de 2009, conforme detalhado na Nota 29. ' 1 ! 2 seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e emprĂŠstimos e As demonstraçþes financeiras individuais da controladora foram preparadas con- recebĂveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram forme as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil emitidas pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconheContĂĄbeis (CPCs) e sĂŁo publicadas juntas com as demonstraçþes financeiras consolidadas. cimento inicial. , ! 7 & ! Os 585 ) 1 ! 2 As seguintes polĂti- ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado sĂŁo ativos financeiros cas contĂĄbeis sĂŁo aplicadas na elaboração das demonstraçþes financeiras consolidadas. mantidos para negociação ativa e frequente. Os ativos dessa categoria sĂŁo classificados ) Controladas sĂŁo todas as entidades (incluindo as entidades de propĂłsito como ativos circulantes. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variaçþes no valor justo de especĂfico) nas quais a Companhia tem o poder de determinar as polĂticas financeiras e ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado sĂŁo apresentados na operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos demonstração do resultado em â&#x20AC;&#x153;Resultado financeiroâ&#x20AC;? no perĂodo em que ocorrem, a menos direitos a voto (capital votante). A existĂŞncia e o efeito de possĂveis direitos a voto atu- que o instrumento tenha sido contratado em conexĂŁo com outra operação. Nesse caso, as almente exercĂveis ou conversĂveis sĂŁo considerados quando se avalia se a Companhia variaçþes sĂŁo reconhecidas na mesma linha do resultado afetada pela referida operação. controla outra entidade. As controladas sĂŁo totalmente consolidadas a partir da data em que !& ! '3 Incluem-se nessa categoria os emprĂŠstimos concedidos e os o controle ĂŠ transferido para a Companhia. A consolidação ĂŠ interrompida a partir da data recebĂveis que sĂŁo ativos financeiros nĂŁo derivativos com pagamentos fixos ou determinĂĄem que o controle termina. A Companhia usa o mĂŠtodo de contabilização da aquisição para veis, nĂŁo cotados em um mercado ativo. SĂŁo incluĂdos como ativo circulante, exceto aqueles contabilizar as combinaçþes de negĂłcios. A contraprestação transferida para a aquisição com prazo de vencimento superior a 12 meses apĂłs a data do balanço (estes sĂŁo classificade uma controlada ĂŠ o valor justo dos ativos transferidos, passivos incorridos e instrumentos dos como ativos nĂŁo circulantes). Os emprĂŠstimos e recebĂveis da Companhia compreendem
1 ! 2 (Em milhares de reais) ) ) 2010 2009 2010 2009 # 34 / 56 792.513 665.134 1.005.063 831.095 Custo dos produtos vendidos e serviços prestados (666.925) (551.828) (834.701) (693.715) " ' 125.588 113.306 170.362 137.380 Despesas operacionais Gastos com pessoal (Nota 24) (96.315) (79.322) (110.446) (105.391) Serviços de assessoria e consultoria (Nota 24) (20.214) (5.035) (26.137) (9.792) Despesas gerais e administrativas (Nota 24) (23.126) (21.464) (34.943) (33.426) Deprec. e amortiz. (Nota 24) (15.803) (18.724) (19.538) (23.839) Outras receitas (despesas) operacionais, lĂquidas (Nota 25) (63.864) 3.529 (70.194) (928) 78 & 8 & 8 0 8 8 (93.734) (7.710) (90.896) (35.996) # 8 & 8 8 / 99 Particip. societ. em controladas (9.142) (39.500) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (9.142) (39.500) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; # Receitas financeiras 12.518 9.259 13.735 10.954 Despesas financeiras (91.922) (87.506) (98.751) (98.260) Variaçþes cambiais 283 5.236 (285) 4.638 (79.121) (73.011) (85.301) (82.668) 7 3 !& ' (181.997) (120.221) (176.197) (118.664) Imposto de renda e contrib. social (Nota 21) 74 289 (5.726) (1.268) 7 3 : 3 (181.923) (119.932) (181.923) (119.932) As notas explicativas da administração sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras. os emprĂŠstimos a partes relacionadas, contas a receber de clientes, demais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo. Os emprĂŠstimos e recebĂveis sĂŁo contabilizados pelo custo amortizado, usando o mĂŠtodo da taxa de juros efetiva. ( 7 Os valores justos dos investimentos com cotação pĂşblica sĂŁo baseados nos preços atuais de compra. Para os ativos financeiros sem mercado ativo ou cotação pĂşblica, a Companhia estabelece o valor justo atravĂŠs de tĂŠcnicas de avaliação. Essas tĂŠcnicas incluem o uso de operaçþes recentes contratadas com terceiros, a referĂŞncia a outros instrumentos que sĂŁo substancialmente similares, a anĂĄlise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificação de opçþes que fazem o maior uso possĂvel de informaçþes geradas pelo mercado e contam o mĂnimo possĂvel com informaçþes geradas pela administração da prĂłpria entidade. A Companhia avalia, na data do balanço, se hĂĄ evidĂŞncia objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros estĂĄ registrado por valor acima de seu valor recuperĂĄvel (impairment). ! Inicialmente, os derivativos sĂŁo reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos ĂŠ celebrado e sĂŁo, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo, com as variaçþes do valor justo lançadas contra o resultado. Embora a Companhia possa fazer uso de derivativos com o objetivo de proteção, ela nĂŁo aplica a chamada contabilização de hedge (hedge accounting). Nesse caso, as variaçþes no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos sĂŁo reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado em â&#x20AC;&#x153;Resultado financeiroâ&#x20AC;?. !& ! , !
! O Grupo avalia no final de cada perĂodo do relatĂłrio se hĂĄ evidĂŞncia objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros estĂĄ deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros estĂĄ deteriorado e os prejuĂzos de impairment sĂŁo incorridos somente se hĂĄ evidĂŞncia objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos apĂłs o reconhecimento inicial dos ativos (um â&#x20AC;&#x153;evento de perdaâ&#x20AC;?) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiĂĄvel. Os critĂŠrios que o Grupo usa para determinar se hĂĄ evidĂŞncia objetiva de uma perda por impairment incluem: (i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; (ii) uma quebra de contrato, como inadimplĂŞncia ou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) o Grupo, por razĂľes econĂ´micas ou jurĂdicas relativas Ă dificuldade financeira do tomador de emprĂŠstimo, garante ao tomador uma concessĂŁo que o credor nĂŁo consideraria; (iv) torna-se provĂĄvel que o tomador declare falĂŞncia ou outra reorganização financeira; (v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido Ă s dificuldades financeiras; ou (vi) dados observĂĄveis indicando que hĂĄ uma redução mensurĂĄvel nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos. O montante do prejuĂzo ĂŠ mensurado como a diferença entre o valor contĂĄbil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuĂzos de crĂŠdito futuro que nĂŁo foram incorridos) descontados Ă taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contĂĄbil do ativo ĂŠ reduzido e o valor do prejuĂzo ĂŠ reconhecido na demonstração consolidada do resultado. Se um emprĂŠstimo ou investimento mantido atĂŠ o vencimento tiver uma taxa de juros variĂĄvel, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment ĂŠ a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prĂĄtico, o Grupo pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observĂĄvel. Se, num perĂodo subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu apĂłs o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crĂŠdito do devedor), a reversĂŁo da perda por impairment reconhecida anteriormente serĂĄ reconhecida na demonstração do resultado. 58A ) ' As contas a receber de clientes sĂŁo avaliadas no momento inicial pelo valor presente e deduzidas da provisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa, que ĂŠ constituĂda com base nas perdas estimadas e seu montante ĂŠ considerado suficiente pela administração para cobrir perdas provĂĄveis na realização das contas a receber. O valor da provisĂŁo ĂŠ a diferença entre o valor contĂĄbil e o valor recuperĂĄvel. 58B 4 Os estoques sĂŁo apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor lĂquido realizĂĄvel. O custo ĂŠ determinado usando-se o mĂŠtodo do custo mĂŠdio ponderado. O valor lĂquido realizĂĄvel ĂŠ o preço de venda estimado para o curso normal dos negĂłcios, deduzidos os custos de execução e as despesas de venda. As importaçþes em andamento sĂŁo demonstradas ao custo acumulado de cada importação. 58C 1 &- 7 Os depĂłsitos sĂŁo atualizados monetariamente e apresentados como dedução do valor de um correspondente passivo constituĂdo quando nĂŁo houver possibilidade de resgate dos depĂłsitos, a menos que ocorra desfecho favorĂĄvel da questĂŁo para a entidade. Caso contrĂĄrio, sĂŁo apresentados no ativo nĂŁo circulante. 58= , 3 D O ĂĄgio (goodwill) ĂŠ representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negĂłcio e o montante lĂquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ĂĄgio de aquisiçþes de controladas ĂŠ registrado nas demonstraçþes financeiras consolidadas como â&#x20AC;&#x153;ativo intangĂvelâ&#x20AC;?, enquanto que, nas demonstraçþes financeiras individuais, ĂŠ registrado como â&#x20AC;&#x153;investimentosâ&#x20AC;?, a menos que a empresa adquirida tenha sido incorporada pela Companhia. Caso a Companhia apure desĂĄgio, deverĂĄ registrar o montante como ganho no resultado do perĂodo, na data da aquisição. O ĂĄgio ĂŠ testado anualmente para verificar perdas (impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ĂĄgio nĂŁo sĂŁo revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contĂĄbil do ĂĄgio relacionado com a entidade vendida. O ĂĄgio ĂŠ alocado a Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação ĂŠ feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negĂłcios da qual o ĂĄgio se originou, e sĂŁo identificadas de acordo com o segmento operacional. ' E As licenças adquiridas de programas de computador sĂŁo capitalizadas e amortizadas ao longo de sua vida Ăştil estimada, pelas taxas descritas na Nota 13. Os gastos associados ao desenvolvimento ou Ă manutenção de softwares sĂŁo reconhecidos como despesas na medida em que sĂŁo incorridos. Os gastos diretamente associados a softwares identificĂĄveis e Ăşnicos, controlados pela Companhia e que, provavelmente, gerarĂŁo benefĂcios econĂ´micos maiores que os custos por mais de um ano, sĂŁo reconhecidos como ativos intangĂveis quando os seguintes critĂŠrios sĂŁo atendidos: ĂŠ tecnicamente viĂĄvel concluir o software para que ele esteja disponĂvel para uso;. a administração pretende concluir o software e usĂĄ-lo ou vendĂŞ-lo; o software pode ser vendido ou usado; o software gerarĂĄ benefĂcios econĂ´micos futuros provĂĄveis, que podem ser demonstrados; estĂŁo disponĂveis recursos tĂŠcnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir o desenvolvimento e para usar ou vender o software; e o gasto atribuĂvel ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuĂveis, que sĂŁo capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas relevantes. Outros custos de desenvolvimento que nĂŁo atendam a
por ĂĄrea e na realização de melhorias na infraestrutura. O aprimoramento do programa de avaliação de desempenho, sustentado pela condução de reuniĂľes de calibração, feedback, pelos planos de desenvolvimento individual e pela construção de um mapa de carreira, foram essenciais para elevar os indicadores de produtividade da equipe. Melhorias no programa de integração de novos funcionĂĄrios, com a elaboração de sessĂľes especiais para gerentes recĂŠm-promovidos, foram essenciais para difundir os valores organizacionais e alinhar prĂĄticas e procedimentos internos. Tais açþes contribuĂram para ampliar a atratividade da CPM Braxis Capgemini entre profissionais experientes no mercado de TI e jovens em inĂcio de carreira. A Companhia encerrou o ano de 2010 com pouco mais de seis mil empregados e, por meio de seu Programa de EstĂĄgio, contratou 210 estudantes. Os iniciantes passaram por um sĂłlido programa de formação e qualificação profissional antes de serem integrados Ă s atividades das ĂĄreas de destino. A Companhia foi reconhecida pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) como uma das melhores empresas para se estagiar no Estado de SĂŁo Paulo. A 5ÂŞ edição do prĂŞmio foi promovida pela instituição em parceria com o Ibope InteligĂŞncia e a divisĂŁo paulista da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-SP). O ranking com as 50 principais organizaçþes foi embasado por uma pesquisa de opiniĂŁo realizada com mais de trĂŞs mil estagiĂĄrios, alĂŠm da avaliação dos quesitos tĂŠcnicos das companhias. Entre as listadas, apenas seis organizaçþes estĂŁo inseridas no setor de TI. A CPM Braxis Capgemini orientou-se, ainda, Ă criação de uma atmosfera corporativa capaz de assegurar o desenvolvimento das pessoas. Para isso, realizou o Estudo de Clima Organizacional (ECO) e, a partir de seus indicadores, implementou programas de melhoria do ambiente de trabalho em filiais que concentram maior volume de empregados e projetos mais complexos. # & ' !' ( O acesso Ă educação de qualidade, um dos maiores problemas brasileiros, ĂŠ uma das principais preocupaçþes da CPM Braxis Capgemini, incluĂda em sua missĂŁo. Assim, desde 2004, em conjunto com a OSCIP Parceiros da Educação, a companhia mantĂŠm um estreito relacionamento com a Escola Estadual Luiz Gonzaga Travassos da Rosa, localizada na capital de / 2 3 . = A - 6 ria na qualidade do ensino e ao aproveitamento escolar dos alunos da Escola Travassos. Por meio dele, desenvolveu-se um diagnĂłstico da instituição, sob o aspecto das instalaçþes, gestĂŁo e nĂvel pedagĂłgico, e foi traçado o plano de ação, com prioridades estabelecidas e previsĂŁo orçamentĂĄria. A partir de entĂŁo, a CPM Braxis Capgemini passou a acompanhar de perto o desenvolvimento dos mais de 1,3 mil alunos e professores da instituição e a oferecer apoio financeiro e gerencial. O trabalho incluiu a instalação de equipamentos de informĂĄtica, reforma dos banheiros, pĂĄtio, corredores, biblioteca, refeitĂłrio e salas de aula, treinamento de professores, avaliação dos resultados de ensino e o controle das despesas. Os benefĂcios dessa ação se refletiram no aproveitamento dos alunos - aumento mĂŠdio de 15% ano a ano, de acordo com as provas do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de SĂŁo Paulo (Saresp). Entre 2007 e 2009, houve nova melhora de 17 pontos percentuais nas notas das 1ÂŞ a 8ÂŞ sĂŠries. No inĂcio de 2006, 46% dos alunos da 6ÂŞ sĂŠrie eram analfabetos funcionais (sabem ler, porĂŠm nĂŁo conseguem interpretar o texto e nĂŁo sabem realizar operaçþes matemĂĄticas). Ao final de 2007, todos haviam superado esse obstĂĄculo. AlĂŠm do trabalho com a Escola Travassos, o . = 3 entre os funcionĂĄrios da Companhia, tais como a campanha do agasalho, a arrecadação de alimentos, roupas e medicamentos para os desabrigados por acidentes naturais, a adoção de cartas de crianças carentes no perĂodo do Natal, entre outras. ) & & ! * A integração de pessoas com deficiĂŞncia em todas as ĂĄreas da CPM Braxis Capgemini ocorre de maneira natural, suportada por contĂnuas açþes de conscientização do pĂşblico interno. O mote do Programa ĂŠ incentivar a diversidade no ambiente de trabalho. Em 2010, foram contratados 60 profissionais com deficiĂŞncia pela CPM Braxis Capgemini. + ,!' A CPM Braxis Capgemini adota medidas concretas de anĂĄlise dos aspectos ambientais e consequentes impactos, tais como reciclagem de papel, plĂĄsticos e metais, controle de descarte de resĂduos tĂŠcnicos, incluindo componentes de hardware (fitas, componentes), baterias de telefones &
contra radiação de tubos catódicos. Em 2010, a Companhia conquistou a recertificação ISO 14001:2004 em seu escritório localizado em Salvador, na Bahia, que reflete o atendimento a uma sÊrie de normas internacionais relacionadas à gestão ambiental. O selo retrata o compromisso da CPM Braxis Capgemini de atuar no mundo de forma ecologicamente consciente e socialmente responsåvel, destacado em sua missão. Sob essa premissa, a Companhia fortaleceu, em 2010, sua campanha de comunicação interna dedicada à conscientização dos empregados, acerca da necessidade de agir de forma ecologicamente responsåvel. 1 ! 2 ' (Em milhares de reais) ) ) 2010 2009 2010 2009 7 3 : 3 (181.923) (119.932) (181.923) (119.932) Variação cambial de investidas no exterior 538 1.689 538 1.689
8 ' : 3 (181.385) (118.243) (181.385) (118.243) As notas explicativas da administração sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras. 1 ! 2 : : (Em milhares de reais) ) ) 2010 2009 2010 2009 : : & 7 3 : 3 (181.923) (119.932) (181.923) (119.932) ,7 Depreciaçþes e amortizaçþes 17.719 20.498 21.597 25.665 Valor residual do ativo permanente baixado 452 4.240 806 5.170 Resultado de equiv. patrimonial (14.322) (2.621) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; ProvisĂŁo para passivo a descoberto em controladas 23.464 42.121 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; Remuneração a empregados baseada em açþes 1.731 â&#x20AC;&#x201C; 1.731 â&#x20AC;&#x201C; Juros incorridos de emprĂŠstimos e financiamentos com terceiros 34.827 19.406 34.936 19.557 Juros incorridos de emprĂŠstimos e financ. com partes relacionadas 9.328 13.559 9.328 13.559 (108.724) (22.729) (113.525) (55.981) Variaçþes nos ativos e passivos TĂtulos e valores mobiliĂĄrios 1.419 (115) 2.894 (1.590) Contas a receber (29.335) (40.081) (63.092) (18.605) Estoques (2.537) (2.197) (2.630) (2.197) Adiant. a fornec. e funcionĂĄrios 521 566 (73) 638 Impostos e contrib. a recuperar (14.147) (2.685) (20.812) (6.929 ) Despesas antecipadas (6.891) (2.745) (8.863) (2.470 ) Outros crĂŠditos (366) 1.133 (281) 2.491 DepĂłsitos judiciais (4.538) (17.194) (4.806) (17.449 ) Fornecedores 43.863 (8.292) 56.346 (9.436) Obrigação de repasse de cessĂŁo de crĂŠdito (71.959) 81.948 (70.010) 81.948 SalĂĄrios e encargos sociais 10.822 5.585 8.602 6.822 Participaçþes nos resultados e prĂŞmios (1.105) (630) (91) (5.585) Obrigaçþes tributĂĄrias 14.975 (2.595) 19.811 (2.412) Antecipaçþes de clientes (5.624) 4.519 (5.856) 6.831 ProvisĂŁo para contingĂŞncias 27.674 3.101 27.827 2.968 Outras obrigaçþes 51.118 (7.572) 56.065 (11.755) ) : 34 & & (94.834) (9.983) (118.494) (32.711) : : ! Investimentos em controladas (43.188) (30.000) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; Aquisição de controladas, lĂquido do caixa recebido (4.000) (5.351) (4.000) (5.351) Ajuste acumulado de conversĂŁo â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 538 1.689 Aquisição de equipamentos, software e outros (36.058) (17.200) (45.414) (19.462) ) : 34 & ! (83.246) (52.551) (48.876) (23.124) : : 8 8 EmprĂŠstimos e financiamentos obtidos com terceiros 292.174 153.631 305.689 154.169 Pagamentos de emprĂŠstimos e financiamentos com terceiros (240.344) (143.701) (249.110) (145.710) Juros pagos por emprĂŠstimos e financiamentos com terceiros (93.160) (21.446) (93.709) (21.843 ) EmprĂŠstimos e financiamentos obtidos com partes relacionadas â&#x20AC;&#x201C; 20.000 â&#x20AC;&#x201C; 20.000 Pagamentos de emprĂŠstimos e financ. com partes relacionadas (67.143) (15.001) (67.143) (15.001) Juros pagos por emprĂŠstimos e financ. com partes relacionadas (13.530) (9.879) (13.530) (9.879) Partes relacionadas 301 13.438 (721) 5.590 Aumento de capital 309.367 58.986 309.367 58.986 ) : 34 & ! 187.665 56.028 190.843 46.312 , ! 34
: 4 : 9.585 (6.506) 23.473 (9.523 ) ) : 4 : 3 : 3 2.835 9.341 4.111 13.634 ) : 4 : 2.835 27.584 4.111 : 3 12.420 As notas explicativas da administração sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras. esses critĂŠrios sĂŁo reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesas nĂŁo sĂŁo reconhecidos como ativo em perĂodo subsequente. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos sĂŁo amortizados durante sua vida Ăştil estimada, , pelas taxas descritas na Nota 13. 2.10 ! ' O imobilizado ĂŠ mensurado pelo seu custo histĂłrico, menos depreciação acumulada. O custo histĂłrico inclui os gastos diretamente atribuĂveis Ă aquisição dos itens e tambĂŠm inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificĂĄveis. Os custos subsequentes sĂŁo incluĂdos no valor contĂĄbil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provĂĄvel que fluam benefĂcios econĂ´micos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contĂĄbil de itens ou peças substituĂdos ĂŠ baixado. Todos os outros reparos e manutençþes sĂŁo lançados em contrapartida ao resultado do exercĂcio, quando incorridos. Os terrenos nĂŁo sĂŁo depreciados. A depreciação de outros ativos ĂŠ calculada usando o mĂŠtodo linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida Ăştil estimada, como segue: , Construçþes e edificaçþes 40 Instalaçþes 16 MĂłveis e utensĂlios 8 VeĂculos 5 Equipamentos de processamento de dados 7 Equipamentos operacionais 5 Benfeitorias em mĂłveis de terceiros 5 Outros 10 Os valores residuais e a vida Ăştil dos ativos sĂŁo revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercĂcio.O valor contĂĄbil de um ativo ĂŠ imediatamente baixado para seu valor recuperĂĄvel se o valor contĂĄbil do ativo for maior do que seu valor recuperĂĄvel estimado. Os ganhos e as perdas de alienaçþes sĂŁo determinados pela comparação dos resultados com o valor contĂĄbil e sĂŁo reconhecidos em outras receitas ou despesas operacionais, na demonstração do resultado. 5899 !& ! Os ativos que tĂŞm uma vida Ăştil indefinida, como o ĂĄgio, nĂŁo estĂŁo sujeitos Ă amortização e sĂŁo testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estĂŁo sujeitos Ă amortização sĂŁo revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou & 8 2 Uma perda por impairment ĂŠ reconhecida pelo valor ao qual o valor contĂĄbil do ativo excede seu valor recuperĂĄvel. Este Ăşltimo ĂŠ o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos sĂŁo agrupados nos nĂveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificĂĄveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos nĂŁo financeiros, exceto o ĂĄgio, que tenham sofrido impairment, sĂŁo revisados subsequentemente para a anĂĄlise de uma possĂvel reversĂŁo do impairment na data de apresentação
continua â&#x20AC;Ś
22 -.ECONOMIA/LEGAIS
DIĂ RIO DO COMĂ&#x2030;RCIO
sĂĄbado, 30 de abril, e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de maio de 2011
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) â&#x20AC;Ś continuação do relatĂłrio. As contas a pagar aos fornecedo- sam ser mensurados confiavelmente. As antecipaçþes de clientes, decorrentes dos servi- data contratual do vencimento. Os passivos financeiros derivativos estĂŁo incluĂdos na anĂĄ- A Companhia possui aplicaçþes financeiras com resgate diĂĄrio e taxa de remuneração vinres sĂŁo obrigaçþes a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores ços faturados com custos a incorrer estĂŁo registradas em conta especĂfica do passivo cir- lise se seus vencimentos contratuais forem essenciais para um entendimento dos fluxos de culada Ă variação do Certificado de DepĂłsito InterbancĂĄrio (CDI). no curso normal dos negĂłcios, sendo classificadas como passivos circulantes se o paga- culante. Detalhes sobre as diversas categorias de produtos e serviços estĂŁo incluĂdos na caixa. Os valores divulgados na tabela sĂŁo os fluxos de caixa nĂŁo descontados contrata- , mento for devido no perĂodo de atĂŠ um ano. Caso contrĂĄrio, as contas a pagar sĂŁo apre- Nota 2.18.) * $
& 1 2 ( . A Companhia ĂŠ dos. sentadas como passivo nĂŁo circulante. Elas sĂŁo, inicialmente, reconhecidas pelo valor parte de diversos processos judiciais e administrativos, como descrito na Nota 18. As pro2010 2009 2010 2009 7 ! & ! visĂľes sĂŁo constituĂdas para todas as contingĂŞncias referentes a processos judiciais que justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do mĂŠtodo de Estatais 1.513 1.647 17.542 6.818 & Setor privado taxa efetiva de juros. Na prĂĄtica, sĂŁo normalmente reconhecidas ao valor da fatura corres- representam perdas provĂĄveis e estimadas com o mĂĄximo de segurança. A avaliação de 90.912 65.128 102.352 80.964 pondente. ! " Os emprĂŠstimos e financiamentos perda inclui a avaliação das evidĂŞncias disponĂveis, a hierarquias das Leis, jurisprudĂŞncias Em 31 de dezembro de 2010 (*) Mercado externo 646 383 1.055 514 87.308 1.300 tomados sĂŁo reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, Fornecedores Receitas apropriadas a faturar (*) 104.760 101.844 146.536 116.605 166.407 29.803 124 Contas a receber lĂquidos dos custos de transação. Em seguida, os emprĂŠstimos e financiamentos tomados dico, bem como a avaliação de nossos advogados externos. A administração acredita que EmprĂŠstimos e financiamentos 197.831 169.002 267.485 204.901 sĂŁo apresentados pelo custo amortizado, isto ĂŠ, acrescidos de encargos e juros propor- essas provisĂľes para riscos tributĂĄrios, cĂveis e trabalhistas estĂŁo adequadamente apre- Obrigação de repasse de Prov. para crĂŠditos de liq. duvidosa (4) (510) (132) (640) cessĂŁo de crĂŠdito 56.357 cionais ao perĂodo incorrido (pro rata temporis). # $
As provisĂľes sĂŁo reco- sentadas nas demonstraçþes contĂĄbeis. ) * + & & 1 1 197.827 168.492 267.353 204.261 nhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou nĂŁo formalizada, Anualmente, o Grupo testa eventuais perdas (impairment) no ĂĄgio, de acordo com a polĂ- MĂştuo com partes relacionadas (*) Referem-se Ă s receitas de prestação de serviços, apropriadas contabilmente mas UniĂŁo Participaçþes 27.941 9.262 como resultado de eventos passados e ĂŠ provĂĄvel que uma saĂda de recursos seja neces- tica contĂĄbil apresentada na Nota 2.9. Os valores recuperĂĄveis de Unidades Geradoras de ainda nĂŁo faturadas. Para os contratos de longo prazo, a receita ĂŠ apropriada mediante (289) sĂĄria para liquidar a obrigação e uma estimativa confiĂĄvel do valor possa ser feita. 2.15 Caixa (UGCs) foram determinados com base em cĂĄlculos do valor em uso, efetuados com Instrumentos financeiros derivativos a evolução fĂsica apurada mensalmente em cada projeto, conforme o escopo contratado % & A provisĂŁo para imposto de renda ĂŠ constitu- base em estimativas. # 3 ) * % Em 31 de dezembro de 2009 (*) pelo cliente. O faturamento ocorre mediante a conclusĂŁo de fases prĂŠ-acordadas e ao 43.445 Ăda Ă alĂquota-base de 15% do lucro tributĂĄvel, acrescida de adicional de 10% acima de & A Companhia opera com diversos instrumentos financeiros, Fornecedores 142.741 40.099 19.703 final do projeto, por ocasiĂŁo de sua homologação junto ao cliente. O saldo de contas a limites especĂficos. A provisĂŁo para a contribuição social ĂŠ constituĂda Ă alĂquota de 9% com destaque para disponibilidades, incluindo aplicaçþes financeiras, duplicatas a receber EmprĂŠstimos e financiamentos receber estĂĄ predominante denominado em reais. Aproximadamente 99% do saldo em do lucro antes do imposto de renda, ajustados nos termos da legislação tributĂĄria. 2.16 de clientes, contas a pagar a fornecedores e emprĂŠstimos e financiamentos. Adicional- Obrigação de repasse de aberto em 31 de dezembro de 2010 refere-se a transaçþes denominadas em reais (99% 128.316 ' ( ) * $ O plano de pensĂŁo da Companhia e mente, a Companhia tem como polĂtica participar de operaçþes envolvendo instrumentos cessĂŁo de crĂŠdito em 31 de dezembro de 2009). O saldo remanescente estĂĄ denominado nas diversas de suas controladas ĂŠ classificado como contribuição definida sendo que, sĂŁo pagas financeiros, destinados Ă proteção dos riscos cambiais e de taxas de juros de suas opera- MĂştuo com partes relacionadas moedas funcionais dos paĂses onde se localizam as controladas no exterior. O contas 57.310 51.238 contribuiçþes aos planos de pensĂŁo em bases compulsĂłrias, contratuais ou voluntĂĄrias. çþes, quando necessĂĄrio. Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, havia operaçþes em - UniĂŁo Participaçþes a receber de clientes tem a seguinte composição por idade de vencimento em 31 de 2.451 Assim que as contribuiçþes tiverem sido feitas, a Companhia nĂŁo tem obrigaçþes relati- aberto envolvendo instrumentos financeiros derivativos. Os valores registrados no ativo e Instrumentos financeiros derivativos dezembro de 2010: vas a pagamentos adicionais. As contribuiçþes regulares compreendem os custos periĂł- no passivo circulantes tĂŞm liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria, em prazos 7 ! & ! dicos lĂquidos do perĂodo em que sĂŁo devidas e, assim, sĂŁo incluĂdas nos custos de inferiores a trĂŞs meses. Considerando o prazo e as caracterĂsticas desses instrumentos, 2010 2009 2010 2009 & TĂtulos a vencer pessoal. ) * + & O Grupo opera uma sĂŠrie que sĂŁo sistematicamente renegociados, os valores contĂĄbeis se aproximam dos valores 82.814 64.872 105.043 79.719 de planos de remuneração com base em opçþes de açþes, liquidados com açþes, justos. ) * 2 2 2 &
Em 31 de dezembro de 2010 (*) TĂtulos vencidos atĂŠ 30 dias 4.961 1.021 6.670 3.715 100.044 1.300 segundo os quais a entidade recebe os serviços dos empregados como contraprestação & Os valores contabilizados aproximam-se dos de realiza- Fornecedores TĂtulos vencidos de 31 a 60 dias 1.085 537 2.163 1.014 170.224 33.804 124 por instrumentos de patrimĂ´nio lĂquido (opçþes) do Grupo. O valor justo dos serviços do ção. ) * % Consistem, principalmente, em investimentos em controladas de EmprĂŠstimos e financiamentos TĂtulos vencidos de 61 a 90 dias 595 58 845 840 Obrigação de repasse de empregado, recebidos em troca da outorga de opçþes, ĂŠ reconhecido como despesa. O capital fechado, registrados pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia patrimonial, nas quais a CompaTĂtulos vencidos de 91 a 120 dias 355 160 561 1.262 68.953 valor total a ser debitado ĂŠ determinado mediante a referĂŞncia ao valor justo das opçþes nhia tem interesse estratĂŠgico. Consideraçþes de valor de mercado das açþes possuĂdas cessĂŁo de crĂŠdito TĂtulos vencidos acima de 121 dias 3.261 510 5.667 1.746 outorgadas, excluindo o impacto de quaisquer condiçþes de aquisição de direitos com nĂŁo sĂŁo aplicĂĄveis. ) * ! " Os emprĂŠstimos e financiamen- MĂştuo com partes relacionadas 93.071 67.158 120.949 88.296 27.941 9.262 base no serviço e no desempenho que nĂŁo sĂŁo do mercado (por exemplo, rentabilidade, tos tĂŞm suas taxas atreladas Ă variação do CDI e, dessa forma, tambĂŠm se aproximam do - UniĂŁo Participaçþes A provisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa foi constituĂda em montante considerado sufi(289) metas de aumento de vendas e permanĂŞncia no emprego por um perĂodo de tempo espe- valor de mercado. ) * 4
Os instrumentos derivativos contratados pela Compa- Instrumentos financeiros derivativos ciente para cobrir eventuais perdas na realização das contas a receber, sendo considerado Em 31 de dezembro de 2009 (*) cĂfico). As condiçþes de aquisição de direitos que nĂŁo sĂŁo do mercado estĂŁo incluĂdas nhia tĂŞm o propĂłsito de proteger suas operaçþes contra os riscos de flutuação na taxa de principalmente os tĂtulos vencidos hĂĄ mais de 120 dias e tambĂŠm as negociaçþes jĂĄ realiza37.359 nas premissas sobre a quantidade de opçþes cujos direitos devem ser adquiridos. O valor !" #$"$ #$$% Fornecedores 144.905 41.541 19.588 das com os respectivos clientes. A movimentação da provisĂŁo para crĂŠditos de liquidação total da despesa ĂŠ reconhecido durante o perĂodo no qual o direito ĂŠ adquirido; perĂodo havia operaçþes de derivativos em aberto. As perdas e os ganhos com as operaçþes de EmprĂŠstimos e financiamentos duvidosa ĂŠ como segue: Obrigação de repasse de durante o qual as condiçþes especĂficas de aquisição de direitos devem ser atendidas. Na hedge sĂŁo reconhecidos mensalmente na demonstração do resultado em â&#x20AC;&#x153;Resultado finan 138.963 data do balanço, a entidade revisa suas estimativas da quantidade de opçþes cujos direi- ceiroâ&#x20AC;?, considerando o seu valor justo (mercado). No exercĂcio findo em 31 de dezembro de cessĂŁo de crĂŠdito Saldo em 31 de dezembro de 2008 1.736 tos devem ser adquiridos com base nas condiçþes de aquisição de direitos que nĂŁo sĂŁo 2010, a Companhia registrou uma perda com instrumentos financeiros, principalmente MĂştuo com partes relacionadas Adiçþes 186 57.310 51.238 do mercado. Esta reconhece o impacto da revisĂŁo das estimativas iniciais, se houver, na swap, de R$ 1.213 (2009 - R$ 2.451). # 5 As atividades do - UniĂŁo Participaçþes ReversĂľes e baixas (1.412) 2.451 demonstração do resultado, com um ajuste correspondente no patrimĂ´nio. Os valores Grupo o expĂľem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de Instrumentos financeiros derivativos Saldo em 31 de dezembro de 2009 510 (*) Como os valores incluĂdos na tabela sĂŁo os fluxos de caixa nĂŁo descontados conrecebidos, lĂquidos de quaisquer custos de transação diretamente atribuĂveis, sĂŁo credi- moeda), risco de taxa de juros de fluxo de caixa, risco de crĂŠdito e risco de liquidez. O Adiçþes 1.092 tados no capital social (valor nominal) e na reserva de ĂĄgio, se aplicĂĄvel, quando as programa de gestĂŁo de risco global do Grupo se concentra na imprevisibilidade dos mer- tratuais, esses valores nĂŁo serĂŁo conciliados com os valores divulgados no balanço ReversĂľes e baixas (1.598) opçþes sĂŁo exercidas. As contribuiçþes sociais a pagar em conexĂŁo com a concessĂŁo cados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho finan- patrimonial para emprĂŠstimos, instrumentos financeiros derivativos, fornecedores e Saldo em 31 de dezembro de 2010 4 das opçþes de açþes sĂŁo consideradas parte integrante da prĂłpria concessĂŁo, e a ceiro do Grupo. O Grupo usa instrumentos financeiros derivativos para proteger certas outras obrigaçþes. # 3 Os objetivos do Grupo ao administrar seu - ! 6& cobrança serĂĄ tratada como uma transação liquidada em dinheiro. , exposiçþes a risco. A gestĂŁo de risco ĂŠ realizada pela tesouraria central do Grupo, que capital sĂŁo os de salvaguardar a capacidade de continuidade do Grupo para oferecer retorno aos acionistas e benefĂcios Ă s outras partes interessadas, alĂŠm de manter As açþes ordinĂĄrias e as preferenciais sĂŁo classificadas no patrimĂ´nio lĂquido. Os custos identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros em coopera incrementais diretamente atribuĂveis Ă emissĂŁo de novas açþes ou opçþes sĂŁo demons- ção com as unidades operacionais do Grupo. ) * + ) * + uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estru2010 2010 2009 trados no patrimĂ´nio lĂquido como uma dedução do valor captado, lĂquida de impostos. O Grupo atua internacionalmente e estĂĄ exposto ao risco cambial decorrente de exposi- tura do capital, o Grupo pode rever a polĂtica de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas açþes ou vender ativos para reduzir, por Produtos acabados 7.765 7.858 1.933 - + . O resultado ĂŠ apurado em conformidade com o çþes de algumas moedas, principalmente com relação ao dĂłlar dos Estados Unidos. O exemplo, o nĂvel de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, o Materiais de reposição 17.291 17.291 17.681 regime contĂĄbil de competĂŞncia, sendo a receita de venda de mercadorias reconhecida risco cambial decorre de operaçþes comerciais futuras, ativos e passivos reconhecidos e Grupo monitora o capital com base no Ăndice de alavancagem financeira. Esse Ăndice Estoques em poder de terceiros 542 542 3.439 no resultado do exercĂcio quando os riscos e benefĂcios inerentes aos produtos sĂŁo trans- investimentos lĂquidos em operaçþes no exterior. O risco cambial Ă moeda funcional ĂŠ corresponde Ă dĂvida lĂquida dividida pelo capital total. A dĂvida lĂquida, por sua vez, ProvisĂŁo para ajuste ao feridos para os clientes. A receita pela prestação de serviços ĂŠ reconhecida tendo como administrado de forma corporativa. As empresas do Grupo, cujas operaçþes estĂŁo exposcorresponde ao total de emprĂŠstimos (incluindo emprĂŠstimos de curto e longo prazos, valor de mercado ou outras perdas base a etapa de execução dos serviços realizados atĂŠ a data-base do balanço, de acordo tas ao risco cambial, sĂŁo requeridas a proteger suas posiçþes via operaçþes de hedge, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraĂdo do montante de provĂĄveis na realização (16.160) (16.160) (16.152) com a porcentagem do total de serviços a serem realizados, na medida em que todos os efetuadas sob a orientação da tesouraria do Grupo. Para administrar seu risco cambial caixa e equivalentes de caixa. O capital total ĂŠ apurado atravĂŠs da soma do patrimĂ´9.531 6.901 9.438 custos relacionados aos serviços possam ser mensurados confiavelmente. As antecipa- decorrente de operaçþes comerciais futuras e de ativos e passivos reconhecidos, as entinio lĂquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dĂvida çþes de clientes, decorrentes dos serviços faturados com custos a incorrer estĂŁo registra- dades do Grupo usam contratos a termo negociados com a tesouraria do Grupo. O risco lĂquida. Os Ăndices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 / & 1 das em conta especĂfica do passivo circulante. Devido Ă diversidade das categorias de cambial ocorre quando operaçþes comerciais futuras, ativos ou passivos registrados sĂŁo podem ser assim sumariados: nossos produtos, hĂĄ vĂĄrios eventos que geram o reconhecimento da receita, conforme mantidos em moeda diferente da moeda funcional da entidade. Embora a Companhia 2010 2009 2010 2009 2010 2009 abaixo: Receita de venda e licenciamento de uso - refere-se Ă venda de equipamentos e possa fazer uso de derivativos com o objetivo de proteção, ela nĂŁo aplica a chamada con- Total dos emprĂŠstimos (Notas 15 e 22) 241.355 314.582 Adiantamentos a licenciamento de uso. O reconhecimento da receita acontece na transferĂŞncia da proprie- tabilização de hedge (hedge accounting). Nesse caso, as variaçþes no valor justo de qual- Menos: caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) Fornecedores 68 285 485 424 (27.584) (4.111) dade do bem. Receitas de desenvolvimento de sistemas e de consultoria - a receita ĂŠ quer um desses instrumentos derivativos sĂŁo reconhecidas imediatamente na demonstra- DĂvida lĂquida 1.643 1.947 1.985 1.973 213.771 310.471 FuncionĂĄrios apropriada mediante a evolução fĂsica apurada mensalmente em cada projeto, conforme ção do resultado em â&#x20AC;&#x153;Resultado financeiroâ&#x20AC;?. O Grupo tem certos investimentos em opera1.711 2.232 2.470 2.397 (209.292) (79.756) o escopo contratado pelo cliente. JĂĄ o evento de faturamento ocorre mediante a conclu- çþes no exterior, cujos ativos lĂquidos estĂŁo expostos ao risco cambial. A exposição cam- Total do passivo a descoberto 293.527 519.763 % & & sĂŁo de fases prĂŠ-acordadas e ao final do projeto, quando de sua homologação. Receita bial decorrente da participação em operaçþes no exterior do Grupo ĂŠ protegida, principal- Total do capital 368 248 da instalação de equipamentos - ocorre atravĂŠs da prestação de serviços de instalação mente, por meio de emprĂŠstimos na mesma moeda desses investimentos. Tendo em vista Ă?ndice de alavancagem financeira - % 2010 2009 2010 2009 no cliente, emissĂŁo do relatĂłrio tĂŠcnico de execução e envio da correspondente nota fis- que parte substancial das aquisiçþes de equipamentos de informĂĄtica ĂŠ importada e # !
0& - PressupĂľe-se que os saldos das contas a receber de clien- Ativo circulante cal de serviços. Receita da manutenção de equipamentos - tem por base os contratos de negociada em dĂłlares norte-americanos, a estratĂŠgia principal ĂŠ de que essas operaçþes tes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contĂĄbil, menos a perda (impairment), IRRF sobre serviços e aplic. financeiras 10.696 6.723 13.185 10.409 manutenção de equipamentos de informĂĄtica de longo prazo. Em geral, sĂŁo contratos atuem como um hedge natural para suas operaçþes passivas denominadas em moeda esteja prĂłxima de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de PIS e COFINS a recuperar 15.328 3.838 15.980 3.838 baseados em valores fixos mensais e com condiçþes de cobertura prefixadas. Receita de estrangeira. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuĂa passivos denominados divulgação, ĂŠ estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela PIS, COFINS e CSL retido sobre fatur. 10.009 7.003 11.604 9.973 locação de equipamentos e programas - ĂŠ resultado do contrato de locação de equipa- em dĂłlares norte-americanos no montante de US$ 36.175 mil (U$$ 20.785 - 31 de dezem- taxa de juros vigente no mercado, que estĂĄ disponĂvel para o Grupo para instrumentos finanAntecipaçþes IRPJ e CSLL 9.649 1.630 mentos e programas de informĂĄtica a clientes. As parcelas faturadas sĂŁo fixas e reajusta- bro de 2009), existindo instrumento para proteger parte da exposição nessas datas. )
* ceiros similares. O Grupo aplica CPC 40/IFRS 7 para instrumentos financeiros mensurados INSS a recuperar retido sobre fatur. 2.052 3.247 4.729 5.808 no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensuraçþes do valor das anualmente com base em Ăndices de inflação. Receitas financeiras - representam + & & 0& 0& O risco de taxa 3.112 162 3.112 162 juros e variaçþes monetĂĄrias e cambiais decorrentes de aplicaçþes financeiras, depĂłsitos de juros do Grupo decorre de emprĂŠstimos de curto e longo prazo. Os emprĂŠstimos emiti- justo pelo nĂvel da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo: Preços cotados (nĂŁo IPI a compensar 2.445 2.884 judiciais, impostos a recuperar, descontos obtidos junto a fornecedores, juros por atraso dos Ă s taxas variĂĄveis expĂľem o Grupo ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Durante ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idĂŞnticos (nĂvel 1). Informaçþes, alĂŠm ICMS a compensar Outros 2.383 1.170 2.535 1.311 dos preços cotados, incluĂdas no nĂvel 1 que sĂŁo adotadas pelo mercado para o ativo ou de clientes, emprĂŠstimos e financiamentos e operaçþes com instrumentos financeiros 2010, os emprĂŠstimos contratados pelo Grupo sĂŁo cobrados encargos financeiros de CDI 46.025 22.143 63.678 33.131 derivativos do tipo swap. / Os arrendamentos mercantis + taxa variĂĄvel de 1,5%a.a. Ă 3,75%a.a. ) * + " O risco de crĂŠdito ĂŠ admi- passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos de imobilizado nos quais a Companhia fica substancialmente com todos os riscos e bene- nistrado corporativamente. O risco de crĂŠdito decorre de caixa e equivalentes de caixa, preços) (nĂvel 2). Inserçþes para os ativos ou passivos que nĂŁo sĂŁo baseadas nos dados ado- NĂŁo circulante INSS sentença judicial transitada tados pelo mercado (ou seja, inserçþes nĂŁo observĂĄveis) (nĂvel 3). A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros derivativos, depĂłsitos em bancos e instituiçþes financeiras, bem fĂcios de propriedade sĂŁo classificados como arrendamento financeiro. Os arrendamenem julgado (i) 14.633 25.872 14.633 25.872 tos financeiros sĂŁo registrados como se fosse uma compra financiada, reconhecendo, no como de exposiçþes de crĂŠdito a clientes, principalmente no que se refere a contas a os ativos e passivos do Grupo mensurados pelo valor justo em 31 de dezembro de 2010. ISSQN - sentença judicial transitada seu inĂcio, um ativo imobilizado e um passivo de financiamento (arrendamento). O imobi- receber em aberto. A polĂtica de vendas da Companhia estĂĄ intimamente associada ao ( em julgado (ii) 3.243 1.739 3.243 1.739 lizado adquirido nos arrendamentos financeiros ĂŠ depreciado pelas taxas definidas na nĂvel de risco de crĂŠdito a que estĂĄ disposta a se sujeitar no curso de seus negĂłcios. A 17.876 27.611 17.876 27.611 Nota 12. !
0& 1 ( As estimativas e premissas diversificação de sua carteira de recebĂveis e a seletividade de seus clientes sĂŁo procedi- Passivos Derivativos usados para hedge 1.213 contĂĄbeis sĂŁo continuamente avaliadas e baseiam-se na experiĂŞncia histĂłrica e em mentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplĂŞncia em seu contas Os saldos referem-se a impostos e contribuiçþes que deverĂŁo ser recuperados, mediante 1.213 dedução de futuras contribuiçþes previdenciĂĄrias devidas, Programa de Integração outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros consideradas razoĂĄveis para as a receber. A ĂĄrea de AnĂĄlise de CrĂŠdito avalia a qualidade do crĂŠdito do cliente, levando em Total do passivo Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e de consideração sua posição financeira, experiĂŞncia passada e outros fatores. Os limites de Em 31 de dezembro de 2010 nĂŁo hĂĄ outros ativos e passivos financeiros a valor justo. imposto de renda e contribuição social incidentes sobre futuros lucros tributĂĄveis ou, nição, as estimativas contĂĄbeis resultantes raramente serĂŁo iguais aos respectivos resul- riscos individuais sĂŁo determinados com base em classificaçþes internas ou externas. A 8 6&
tados reais. As estimativas e premissas que apresentam certo risco, com probabilidade utilização de limites de crĂŠdito ĂŠ monitorada regularmente. NĂŁo foi ultrapassado nenhum ainda, poderĂŁo ser objeto de pedido de restituição aos respectivos ĂłrgĂŁos pĂşblicos (Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e Secretaria da Receita Federal (SRF)). (i) No de causar um ajuste relevante nos valores contĂĄbeis de ativos e passivos para o prĂłximo limite de crĂŠdito durante o exercĂcio, e a administração nĂŁo espera nenhuma perda decor2010 2009 2010 2009 12.420 2.835 27.584 4.111 ano de 2004, a Companhia obteve sentença judicial jĂĄ transitada em julgado, favorĂĄvel exercĂcio financeiro, estĂŁo contempladas a seguir: ) * + . O rente de inadimplĂŞncia dessas contrapartes. ) * + 6& A previsĂŁo de fluxo de Caixa e bancos Ă nĂŁo retenção de 15% de contribuição previdenciĂĄria de INSS sobre o valor bruto das resultado ĂŠ apurado em conformidade com o regime contĂĄbil de competĂŞncia, sendo a caixa ĂŠ realizada nas entidades operacionais do Grupo e agregada pela Diretoria de Finan- O saldo de bancos destina-se substancialmente a pagamentos de obrigaçþes para com for- notas fiscais e faturas de serviços prestados por intermĂŠdio das cooperativas de trabalho. receita de venda de mercadorias reconhecida no resultado do exercĂcio quando os riscos ças, em especĂfico, 0 departamento de tesouraria que monitora as previsĂľes contĂnuas das necedores e financiamentos, com vencimento no inĂcio do mĂŞs subsequente. A Companhia estĂĄ aguardando resposta a seu pedido de restituição do crĂŠdito junto ao e benefĂcios inerentes aos produtos sĂŁo transferidos para os clientes. A receita pela pres- exigĂŞncias de liquidez do Grupo para assegurar que ele tenha caixa suficiente para aten- 9 :( & 1 INSS. (ii) No ano de 2009, a Companhia obteve sentença judicial jĂĄ transitada em julgado, favorĂĄvel Ă nĂŁo incidĂŞncia do ISS sobre a locação de equipamentos. A Companhia estĂĄ tação de serviços ĂŠ reconhecida tendo como base a etapa de execução dos serviços der Ă s necessidades operacionais. A tabela abaixo analisa os passivos financeiros nĂŁo 2010 2009 2010 2009 aguardando a execução da sentença pelo municĂpio do Rio de Janeiro para expedição realizados atĂŠ a data-base do balanço, de acordo com a porcentagem do total de serviços derivativos do Grupo e os passivos financeiros derivativos liquidados pelo Grupo, por faixas 1.419 2.894 do precatĂłrio. a serem realizados, na medida em que todos os custos relacionados aos serviços pos- de vencimento, correspondentes ao perĂodo remanescente no balanço patrimonial atĂŠ a Certificado de DepĂłsito BancĂĄrio (CDB) % ) * % A participação societĂĄria direta da Companhia em controladas, avaliadas pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia patrimonial, ĂŠ demonstrada a seguir: (6 $ ; <& !6&
= )
$ % * + & &( ( ) 1 * Empresa social 0& ( â&#x20AC;&#x201C; mil > ? ? 2010 2009 CPM Braxis USA Corporation 9.441 (8.297) (4.747) 264 100,00 (4.747) (8.297) (i) (3.885) (i) CPM Braxis ERP Tec. da Informação Ltda. (ii) 123.315 (27.244) (12.945) 80.126 99,99 (12.944) (27.241) (i) (57.485) (i) CPM Braxis Outsourcing S.A. 16.212 28.188 14.265 12.836 99,99 14.264 28.187 13.923 CPM Braxis Deutschland GmbH 1.257 (1.937) (912) 1 100,00 (912) (1.937) (i) (1.225) (i) CPM Braxis BPO Ltda. (iii) â&#x20AC;&#x201C; 58 58 999 99,99 58 58 â&#x20AC;&#x201C; CPM Braxis BI Tec. da Informação S.A. (iv) 252 (4.740) (4.861) â&#x20AC;&#x201C; 99,99 (4.861) (4.740) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (9.142) (13.970) (48.672) (i) A rubrica â&#x20AC;&#x153;ProvisĂŁo para passivo a descoberto em controladasâ&#x20AC;? registra a participação no passivo a descoberto das controladas CPM Braxis USA Corporation, CPM Braxis ERP Tecnologia da Informação Ltda. e CPM Braxis Deutschland. (ii) Em 1o de julho de 2009, a CPM Braxis S.A. efetuou aumento de capital, no valor de R$ 30.000, oriundos de contratos de mĂştuo e contas a receber celebrados entre a Companhia e sua controlada CPM Braxis ERP Tecnologia da Informação Ltda. (iii) Em 30 de abril de 2009, a Companhia, adquiriu 999 mil quotas da empresa CPM Braxis BPO Ltda. O valor pago na aquisição da empresa foi de R$ 5.351, que comparado ao valor justo dos ativos e passivos adquiridos de R$ 0,1 nessa mesma data, resultou na apuração de um ĂĄgio a amortizar, fundamentado na rentabilidade futura, de R$ 5.351 (Nota 26). (iv) Em 19 de janeiro de 2010, a Companhia adquiriu 99,99% do capital social da Companhia NB 1 Participaçþes S.A. (razĂŁo social alterada para CPM Braxis BI Tecnologia da Informação S.A.). O valor pago na aquisição da empresa foi de R$ 4.000, que comparado ao valor justo dos ativos e passivos adquiridos de R$ 121 nessa mesma data, resultou na apuração de um ĂĄgio a amortizar, fundamentado na rentabilidade futura, de R$ 3.879 (Nota 26). ) * @
CPM Braxis CPM Braxis CPM CPM $7 ' A@/ $7 ' !+$ B& & 4 & . Braxis BPO ' '% : Em 31 de dezembro de 2008 (3.425) (48.738) 27.808 841 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (23.514) Integralizaçþes â&#x20AC;&#x201C; 30.000 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 30.000 Ă gio gerado nas aquisiçþes â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 5.351 â&#x20AC;&#x201C; 5.351 Ajuste acumulado de conversĂŁo 1.695 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (6) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 1.689 Ajustes de equivalĂŞncia patrimonial â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 3.462 (841) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 2.621 Complemento da provisĂŁo para perdas (2.155) (38.747) â&#x20AC;&#x201C; (1.219) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (42.121) Em 31 de dezembro de 2009 (3.885) (57.485) 31.270 (1.225) 5.351 â&#x20AC;&#x201C; (25.974) Composição dos saldos em 31/12/09 Valor do investimento â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 13.923 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 13.923 Valor do ĂĄgio â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 17.347 â&#x20AC;&#x201C; 5.351 â&#x20AC;&#x201C; 22.698 ProvisĂŁo para perdas (3.885) (57.485) â&#x20AC;&#x201C; (1.225) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (62.595) (3.885) (i) (57.485) (i) 31.270 (ii) (1.225) (i) 5.351 (ii) â&#x20AC;&#x201C; (25.974) Em 31 de dezembro de 2009 (3.885) (57.485) 31.270 (1.225) 5.351 â&#x20AC;&#x201C; (25.974) Integralizaçþes â&#x20AC;&#x201C; 43.185 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 43.185 Aquisição de investimentos â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 121 121 Ă gio gerado nas aquisiçþes â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 3.879 3.879 Ajuste acumulado de conversĂŁo 335 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 203 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 538 Ajustes de equivalĂŞncia patrimonial â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 14.264 â&#x20AC;&#x201C; 58 â&#x20AC;&#x201C; 14.322 Complemento da provisĂŁo para perdas (4.747) (12.941) â&#x20AC;&#x201C; (915) â&#x20AC;&#x201C; (4.861) (23.464) (8.297) (27.241) 45.534 (1.937) 5.409 (861) 12.607 Composição dos saldos em 31/12/10 Valor do investimento â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 28.187 â&#x20AC;&#x201C; 58 â&#x20AC;&#x201C; 28.245 Valor do ĂĄgio â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 17.347 â&#x20AC;&#x201C; 5.351 3.879 26.577 ProvisĂŁo para perdas (8.297) (27.241) â&#x20AC;&#x201C; (1.937) â&#x20AC;&#x201C; (4.740) (42.215) (8.297) (i) (27.241) (i) 45.534 (ii) (1.937) (i) 5.409 (ii) (861) (ii) 12.607 (i) Registrado na rubrica â&#x20AC;&#x153;ProvisĂŁo para passivo a descoberto em controladasâ&#x20AC;?. (ii) Registrado na rubrica â&#x20AC;&#x153;Investimentosâ&#x20AC;?. % ) * 7
' !6& & 7C !6&
C % : % & ( D ( & operacionais B& Em 31/12/08 8.212 23.392 8.894 6.052 â&#x20AC;&#x201C; 850 1.829 15.638 4.132 68.999 Aquisição â&#x20AC;&#x201C; 831 1.097 237 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 105 2.419 7.509 12.198 Baixa â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (4.040) â&#x20AC;&#x201C; (4.040) TransferĂŞncia â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 272 223 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 1.801 8.499 (11.584) (789) Depreciação â&#x20AC;&#x201C; (1.280) (1.483) (1.149) â&#x20AC;&#x201C; (471) (936) (8.885) (4) (14.208) Em 31/12/09 8.212 22.943 8.780 5.363 â&#x20AC;&#x201C; 379 2.799 13.631 53 62.160 Custo total 8.212 29.528 15.966 13.205 508 113.872 4.535 49.542 4.302 239.670 Deprec. acum. â&#x20AC;&#x201C; (6.585) (7.186) (7.842) (508) (113.493) (1.736) (35.911) (4.249) (177.510) Valor residual 8.212 22.943 8.780 5.363 â&#x20AC;&#x201C; 379 2.799 13.631 53 62.160 Em 31/12/09 8.212 22.943 8.780 5.363 â&#x20AC;&#x201C; 379 2.799 13.631 53 62.160 Aquisição â&#x20AC;&#x201C; 490 1.395 1.263 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 577 3.008 16.347 23.080 Baixa â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (1) (67) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (233) (83) (34) (418) TransferĂŞncia â&#x20AC;&#x201C; (10) 2.232 62 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 2 1.325 (3.816) (205) Depreciação â&#x20AC;&#x201C; (867) (780) (1.537) â&#x20AC;&#x201C; (273) (1.133) (5.017) (9) (9.616) Em 31/12/10 8.212 22.556 11.626 5.084 â&#x20AC;&#x201C; 106 2.012 12.864 12.541 75.001 Custo total 8.212 30.007 19.412 13.796 346 113.871 4.786 53.375 16.799 260.604 Deprec. acum. â&#x20AC;&#x201C; (7.451) (7.786) (8.712) (346) (113.765) (2.774) (40.511) (4.258) (185.603) Valor residual 8.212 22.556 11.626 5.084 â&#x20AC;&#x201C; 106 2.012 12.864 12.541 75.001 ) * 7
' !6& & 7C !6&
C % : % & ( D ( & operacionais B& Em 31/12/08 8.212 23.392 9.999 6.832 141 21.987 2.064 850 6.542 80.019 Aquisição â&#x20AC;&#x201C; 831 1.343 276 â&#x20AC;&#x201C; 2.870 1.583 â&#x20AC;&#x201C; 7.482 14..385 Baixa â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (9) (118) (4.159) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (12) (4.298 TransferĂŞncia â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 272 175 â&#x20AC;&#x201C; 9.132 2.279 (13.297) (1.439) Depreciação â&#x20AC;&#x201C; (1.279) (1.670) (1.282) 8 (12.525) (1.316) (472) (3) (18.539) Em 31/12/09 8.212 22.944 9.944 5.992 31 17.305 4.610 378 712 70.128 Custo total 8.212 29.528 17.627 14.303 956 60.364 6.748 113.871 5.064 256.673 Deprec. acum. â&#x20AC;&#x201C; (6.584) (7.683) (8.311) (925) (43.059) (2.138) (113.493) (4.352) (186.545) Valor residual 8.212 22.944 9.944 5.992 31 17.305 4.610 378 712 70.128 Em 31/12/09 8.212 22.944 9.944 5.992 31 17.305 4.610 378 712 70.128 Aquisição â&#x20AC;&#x201C; 490 1.653 1.360 â&#x20AC;&#x201C; 6.118 1.754 â&#x20AC;&#x201C; 16.869 28.244 Baixa â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (1) (73) (234) (198) (234) â&#x20AC;&#x201C; (31) (771) TransferĂŞncia â&#x20AC;&#x201C; (10) 2.357 259 â&#x20AC;&#x201C; 1.871 3.695 â&#x20AC;&#x201C; (4.306) 3.866 Depreciação â&#x20AC;&#x201C; (867) (880) (1.703) 203 (7.164) (2.044) (272) (12) (12.739) Em 31/12/10 8.212 22.557 13.073 5.835 â&#x20AC;&#x201C; 17.932 7.781 106 13.232 88.728 Custo total 8.212 30.008 21.636 15.84 9 723 68.155 11.193 113.871 17.596 288.013 Deprec. acum. â&#x20AC;&#x201C; (7.451) (8.563) (10,014) (723) (50.223) (4.182) (113.765) (4.364) (199.285) Valor residual 8.212 22.557 13.073 5.835 â&#x20AC;&#x201C; 17.932 7.781 106 13.232 88.728
A vida Ăştil dos ativos foi revisada durante o exercĂcio com base nos bens existentes em 1o de janeiro de 2010, o que gerou redução na depreciação em 2010 de R$ 3.182. A Companhia teve todos os seus bens mĂłveis e imĂłveis arrolados pela Secretaria da Receita Federal (SRF), em virtude de discussĂľes administrativas em que a Companhia ĂŠ parte junto Ă SRF, principalmente no que diz respeito Ă discussĂŁo sobre imposto sobre lucro de 1999. % ( @ E : Em 31 de dezembro de 2008 18.857 18.857 Aquisição 5.002 5.002 Baixa (200) (200) TransferĂŞncia do imobilizado 789 789 Amortização (6.290) (6.290) 18.158 Em 31 de dezembro de 2009 18.158 Custo total 50.067 50.067 Amortização acumulada (31.909) (31.909) 18.158 Valor residual 18.158 Em 31 de dezembro de 2009 18.158 18.158 Aquisição 12.978 12.978 Baixa (34) (34) TransferĂŞncia do imobilizado 205 205 Amortização (8.103) (8.103) 23.204 Em 31 de dezembro de 2010 23.204 Custo total 63.216 63.216 Amortização acumulada (40.012) (40.012) 23.204 Valor residual 23.204 Marcas e F @ E : Em 31 de dezembro de 2008 17.975 21.006 31 39.012 Aquisição (Nota 11) 5.351 5.077 â&#x20AC;&#x201C; 10.428 Baixa (214) (638) â&#x20AC;&#x201C; (852) TransferĂŞncia do imobilizado â&#x20AC;&#x201C; 1.439 â&#x20AC;&#x201C; 1.439 Amortização â&#x20AC;&#x201C; (7.126) â&#x20AC;&#x201C; (7.126) 19.758 31 42.901 Em 31 de dezembro de 2009 23.112 Custo total 30.798 54.057 39 84.894 Amortização acumulada (7.686) (34.297) (8) (41.993) 19.760 31 42.901 Valor residual 23.112 Em 31 de dezembro de 2009 23.112 19.758 31 42.901 Aquisição (Nota 11) 3.879 13.291 17.170 Baixa â&#x20AC;&#x201C; (35) â&#x20AC;&#x201C; (35) TransferĂŞncia do imobilizado â&#x20AC;&#x201C; 269 â&#x20AC;&#x201C; 269 Amortização (62) (8.796) â&#x20AC;&#x201C; (8.858) 24.487 31 51.447 Em 31 de dezembro de 2010 26.929 Custo total 34.644 67.587 40 102.271 Amortização acumulada (7.715) (43.100) (9) (50.824) 24.487 31 51.447 Valor residual 26.929 # 5 2010 2009 2010 2009 Fornecedores Nacionais 51.133 29.993 64.304 23.590 No exterior 36.175 13.452 29.401 13.769 43.445 93.705 37.359 87.308 O saldo de fornecedores externos refere-se, em sua maioria, a valores denominados em dĂłlares norte-americanos. 8 ! " 2010 2009 2010 2009 Cap. de giro em moeda nacional 67.059 192.548 67.059 192.548 Cap. de giro em moeda estrang. 108.601 â&#x20AC;&#x201C; 108.601 â&#x20AC;&#x201C; Financiamentos FINEP 785 1.832 785 1.832 Contratos de leasing 19.769 8.163 27.707 11.654 196.214 202.543 204.152 206.034 Menos Passivo circulante (166.407) (142.741) (170.224) (144.905) 59.802 33.928 61.129 NĂŁo circulante 29.807 A abertura dos emprĂŠstimos e financiamentos a longo prazo por ano de vencimento ĂŠ a seguinte: / 2010 2009 2010 2009 2011 â&#x20AC;&#x201C; 40.099 â&#x20AC;&#x201C; 41.541 2012 24.706 19.703 27.344 19.588 2013 4.977 â&#x20AC;&#x201C; 6.460 â&#x20AC;&#x201C; A partir de 2014 124 â&#x20AC;&#x201C; 124 â&#x20AC;&#x201C; 59.802 33.928 61.129 29.807 Os vencimentos das parcelas por tipo de emprĂŠstimos e financiamentos sĂŁo os seguintes: 7 : / 2011 2012 # : > 0& Cap. de giro em moeda nacional 48.568 18.491 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 67.059 Reais CDI + 2,05 Cap. de giro em moeda Dolar estrangeira 108.601 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 108.601 â&#x20AC;&#x201C;Ptax 1,6662 (*) Financ. FINEP 785 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 785 Reais TJLP + 6,00 Contratos de leasing 8.453 6.215 4.977 124 19.769 Reais CDI + 2,89 124 196.214 166.407 24.706 4.977 (*) Taxa oficial de conversĂŁo referente ao Ăşltimo dia do mĂŞs. : / 2011 2012 # : > 0& Capital de giro em moeda nacional 48.568 18.491 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 67.059 CDI + 2,05 Capital de giro em moeda estrangeira 108.601 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 108.601 Ptax 1,6662 Financ. FINEP 785 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 785 TJLP + 6,00 Contratos de leasing 12.270 8.853 6.460 124 27.707 CDI + 3,12 124 204.152 170.224 27.344 6.460 Os contratos estĂŁo garantidos por notas promissĂłrias e contratos de prestação de serviços com clientes. A administração considera que serĂŁo efetuadas novas captaçþes em prazos e montantes compatĂveis para a manutenção dos nĂveis de caixa necessĂĄrios Ă s suas atividades. As despesas financeiras com emprĂŠstimos, financiamentos e resultados com operaçþes
de swap, no exercĂcio findo em 31 de dezembro de 2010, perfazem o montante de R$ 38.481 (exercĂcio findo em 31 de dezembro de 2009 - R$ 21.379), nĂŁo incluindo as despesas financeiras com as operaçþes de repasse de cessĂŁo de crĂŠdito e juros de emprĂŠstimos com partes relacionadas. 9 B " A Companhia e suas controladas possuem operaçþes com instituiçþes financeiras referentes a repasses de cessĂŁo de crĂŠdito. Tais operaçþes, em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009, montam a R$ 56.357 e R$ 128.316, respectivamente, na controladora, e R$ 68.953 e R$ 138.963, respectivamente, no consolidado. , @ 1 2010 2009 2010 2009 ProvisĂŁo de fĂŠrias e 13° salĂĄrio 28.817 20.479 38.342 28.582 SalĂĄrios a pagar 9 â&#x20AC;&#x201C; 899 1.041 Encargos a pagar 11.024 8.731 13.851 15.189 Outros 244 62 393 71 40.094 29.272 53.485 44.883 - $
= - Nas datas das demonstraçþes financeiras, a Companhia apresentava os seguintes passivos, e correspondentes depósitos judiciais, relacionados às contingências: 4 C 0& $
= 2010 2009 2010 2009 ContingĂŞncias trabalhistas e previdenciĂĄrias 35.066 30.668 64.970 36.509 ContingĂŞncias fiscais e tributĂĄrias 1.519 1.403 â&#x20AC;&#x201C; 810 Reclamaçþes cĂveis 24 â&#x20AC;&#x201C; 103 80 36.609 32.071 65.073 37.399 4 C 0& $
= 2010 2009 2010 2009 ContingĂŞncias trabalhistas e previdenciĂĄrias 35.517 31.140 65.177 36.563 ContingĂŞncias fiscais e tributĂĄrias 1.808 1.403 â&#x20AC;&#x201C; 810 Reclamaçþes cĂveis 24 â&#x20AC;&#x201C; 103 80 37.349 32.543 65.280 37.453 A movimentação da provisĂŁo no exercĂcio findo em 31 de dezembro de 2010 estĂĄ demonstrada a seguir: Em 31 de dezembro de 2009 37.399 37.453 Adiçþes 109.178 110.555 Baixa (84.763) (86.003) Atualizaçþes monetĂĄrias 3.259 3.275 65.280 Em 31 de dezembro de 2010 65.073 A Companhia ĂŠ parte envolvida em diversos processos na esfera administrativa e judicial e consequentemente poderĂĄ assumir contingĂŞncias decorrentes dessas operaçþes. Por ser uma Companhia de prestação de serviços de tecnologia de informação e, portanto, depender de capital humano, a Companhia estĂĄ sujeita a contingĂŞncias decorrentes da sua estrutura de remuneração. A administração mantĂŠm um critĂŠrio uniforme para a quantificação das contingĂŞncias provĂĄveis relacionadas Ă s questĂľes trabalhistas, baseado nos questionamentos recebidos, o qual leva em consideração, dentre outros aspectos, a natureza, o valor e o histĂłrico de perdas nos processos. Os processos trabalhistas referem-se em sua maioria a açþes ajuizadas por ex-empregados e prestadores de serviços, visando a obter indenizaçþes, principalmente relacionados a vĂnculo empregatĂcio, equiparação salarial e pagamento de horas extras. Os riscos trabalhistas sĂŁo provisionados com base nas açþes em curso levando em conta a opiniĂŁo dos assessores jurĂdicos, a natureza das açþes e a melhor estimativa da administração sobre o desembolso exigido para liquidar a obrigação presente na data do balanço. Os advogados externos contratados classificam os processos em andamento conforme as probabilidades de perda (provĂĄvel, possĂvel e remota), sendo efetuada provisĂŁo integral para as perdas eventuais decorrentes de todos os processos com probabilidade de perda provĂĄvel. Com base no descrito anteriormente, a administração da Companhia constituiu provisĂľes consideradas suficientes para cobrir perdas provĂĄveis que possam advir do desfecho desfavorĂĄvel em processos fiscais, trabalhistas e outros em andamento. ) * $ ( A Companhia tem açþes de naturezas tributĂĄria, cĂvel e trabalhista, envolvendo riscos de perda classificados pela administração como possĂveis, com base na avaliação de seus advogados, para as quais nĂŁo hĂĄ provisĂŁo constituĂda, conforme a composição a seguir: 2010 2009 Trabalhistas 65.121 17.088 Fiscais e tributĂĄrias 47.370 17.054 34.142 112.491 ) * + Processos decorrentes de fatos geradores anteriores a 16 de junho de 2000 sĂŁo de responsabilidade dos acionistas da Companhia existentes Ă ĂŠpoca, consoante acordo entre as partes; desta forma, eventuais perdas nesses processos nĂŁo representam encargos para a Companhia e serĂŁo assumidos integralmente por esses acionistas. ) * B& A Companhia possui ação judicial para impugnação de auto de infração relativo ao Imposto de Importação (II) e Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), cujo montante em 2004 perfaz cerca de R$ 17 milhĂľes. A administração, com base na opiniĂŁo dos seus advogados, face Ă s perspectivas favorĂĄveis de ĂŞxito para a Companhia em decisĂŁo final no judiciĂĄrio, decidiu pela nĂŁo constituição de provisĂŁo para contingĂŞncias para & ' () *+%,$e a NPC 22 do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. B& & 2010 2009 2010 2009 BenefĂcios (seguro de vida, assistĂŞncia mĂŠdica, odontolĂłgica, ticket-refeição) 348 â&#x20AC;&#x201C; 636 22 Apropriação de custos (principalmente . /0 102 ## 3"" "4 *$! #% +*4 "% -#Gastos com estrutura (seguro, telefone, energia, outros) 1.359 623 1.547 1.011 Gastos com viagens 208 â&#x20AC;&#x201C; 621 â&#x20AC;&#x201C; Gastos com consultoria (advogados, consultoria, auditoria) 8.090 3.587 8.383 3.717 Parcelamento de tributos - REFIS Lei n° 11.941/2009 1.904 â&#x20AC;&#x201C; 1904 â&#x20AC;&#x201C; Outros 4.547 1.219 4.999 2.480 9, - #, , 26.755 & 2010 2009 2010 2009 Fornecedores 1.300 1.950 1.300 1.950 ProvisĂŁo para IRPJ e CSLL sobre reserva de reavaliação 1.867 1.762 1.867 1.762 Parcelamento de tributos - REFIS Lei n° 11.941/2009 36.172 â&#x20AC;&#x201C; 36.172 â&#x20AC;&#x201C; Outros 7.692 8.436 7.692 8.436 47.031 12.148 47.031 12.148 continua â&#x20AC;Ś
DIĂ RIO DO COMĂ&#x2030;RCIO
sĂĄbado, 30 de abril, e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de maio de 2011
ECONOMIA/LEGAIS - 23
2 3 4 5+ + 5+ 6 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) â&#x20AC;Ś continuação
artigos 195 e 197 da mencionada Lei no 6.404/76, mediante proposta da diretoria, aprovada da Informação S.A. e SBS Serviços de Informåtica Ltda. são parcialmente eliminados com serviços contratados. (iii) Os prêmios pagos antecipadamente são contabilizados na conta
Em 31 de dezembro de 2010, o capital social, totalmente subscrito pelo Conselho e deliberada pela Assembleia Geral. (iii) Pagamento de dividendos propostos saldos a pagar das outras empresas do Grupo CPM Braxis. (v) Em 21 de outubro de 2008, a de despesas antecipadas e amortizados pelo prazo de vigĂŞncia das apĂłlices de seguros. e parcialmente integralizado, ĂŠ dividido em 189.815.932 açþes (31 de dezembro de 2009 - pela diretoria e aprovados pelo Conselho que, somados aos dividendos intermediĂĄrios e/ou Companhia celebrou contrato de mĂştuo com parte relacionada, UniĂŁo Participaçþes Ltda., no (c) BenefĂcios a empregados - A CPM Braxis ĂŠ patrocinadora de um plano de previdĂŞncia 121.444.183) sendo 150.043.632 açþes ordinĂĄrias nominativas-escriturais, sem valor nomi- juros sobre o capital prĂłprio, que tenham sido declarados, assegure aos acionistas, em cada montante de R$ 120.000, que serĂŁo pagos em 34 parcelas, cujo saldo em 31 de dezembro complementar para seus funcionĂĄrios, na modalidade Plano Gerador de BenefĂcios Livres nal (31 de dezembro de 2009 - 84.110.185) e 24.779.530 açþes preferenciais da classe exercĂcio, a tĂtulo de dividendo mĂnimo obrigatĂłrio, 25% (vinte e cinco por cento) do respectivo de 2010 monta em R$ 37.203 , sendo R$ 27.941 no passivo circulante e R$ 9.262 no passivo (PGBL) administrado pela Bradesco Vida e PrevidĂŞncia S.A. O PGBL ĂŠ um plano de previâ&#x20AC;&#x153;Aâ&#x20AC;?, nominativas e sem valor nominal. (31 de dezembro de 2009 - 37.333.998) e 14.992.770 lucro lĂquido, ajustado pela diminuição ou acrĂŠscimo dos valores especificados nos itens I, II e nĂŁo circulante (2009 â&#x20AC;&#x201C; R$ 108.548 sendo R$ 57.310 no passivo circulante e R$ 51.238 no dĂŞncia do tipo de contribuição definida que permite acumular recursos financeiros ao longo açþes preferenciais da classe â&#x20AC;&#x153;Bâ&#x20AC;?, nominativas e sem valor nominal. A Companhia estĂĄ III do artigo 202 da referida Lei no 6.404/76. passivo nĂŁo circulanre) e as despesas financeiras totalizaram em 2010 R$ 9.358. A taxa da carreira profissional do participante mediante contribuiçþes pagas pela Companhia, autorizada a aumentar seu capital social mediante emissĂŁo de atĂŠ 260.000.000 (duzentos + , ( - efetiva incidente sobre o contrato de mĂştuo desde a sua contratação correspondeu a 2% sendo os recursos investidos em um Fundo de Investimento Exclusivo. As obrigaçþes atumilhĂľes) de novas açþes ordinĂĄrias, sendo 150.000.0000 açþes ordinĂĄrias, 50.000.000 . a.a. + CDI. 0 7 O pessoal-chave da ariais do PGBL estĂŁo integralmente cobertas pelo patrimĂ´nio do fundo correspondente. Os açþes preferenciais Classe â&#x20AC;&#x153;Aâ&#x20AC;? e 60.000.000 açþes preferenciais classe â&#x20AC;&#x153;Bâ&#x20AC;?, independente administração inclui os conselheiros e diretores. A remuneração paga ou a pagar por serviços gastos incorridos no exercĂcio findo em 31 de dezembro de 2010 totalizaram R$ 248 (2009 de reforma estatutĂĄria. A Companhia poderĂĄ tambĂŠm emitir bĂ´nus de subscrição de açþes 2010 2009 2010 2009 de empregados estĂĄ demonstrada a seguir: - R$ 339). A contribuição da Companhia varia de acordo com o cargo e responsabilidade por deliberação do Conselho de Administração. As condiçþes de exercĂcio de subscrição Resultado antes do imposto de 2010 2009 dos funcionĂĄrios, variando, basicamente, entre os valores de R$ 350,00 a R$ 1.400,00, para desses bĂ´nus e das açþes emitidas dentro do limite de autorização para aumento do capi- renda e contribuição social 3.482 2.608 (181.996) (120.221) (176.197) (118.664) SalĂĄrios e encargos os cargos gerenciais e administração. A Companhia nĂŁo oferece benefĂcios pĂłs-emprego tal, bem como o preço de emissĂŁo das mesmas, serĂŁo determinadas por deliberação do CrĂŠdito tributĂĄrio do imposto de Participação nos lucros 599 Conselho de Administração. Planos de aposentadoria e pensĂŁo 68 68 para seus funcionĂĄrios. (d) Medida nĂŁo contĂĄbil - LAJIDA (EBITDA) - nĂŁo auditado - Lucros renda e contribuição social Ă s As açþes em 31 de dezembro de 2010 estĂŁo assim distribuĂdas: 4.149 2.676 Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (LAJIDA) (EBITDA) sĂŁo definidos alĂquotas de 25% e 9%, como o lucro (prejuĂzo) operacional adicionado Ă s receitas (despesas) financeiras lĂquidas respectivamente 61.879 40.876 59.907 40.346 5 0 ! " !#" Efeito de resultado de e Ă s depreciaçþes e amortizaçþes de ĂĄgio. Capgemini do Brasil Serv. 56,06 106.407.35 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; equivalĂŞncia patrimonial 2010 2009 2010 2009 4.869 (13.431) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 2010 2009 2010 2009 de Consult. e InformĂĄtica â&#x20AC;&#x201C; 5 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; Efeito das adiçþes permanentes Venda de produtos 354.133 305.842 358.881 336.201 (181.997) (120.221) (176.197) (118.664) CPM Holdings Ltd. 19,15 30.291.267 2.697.072 3.364.606 relativas a despesas Venda de serviços 641.565 532.655 872.916 684.887 PrejuĂzo operacional 79.121 73.011 85.301 82.668 Braxis Tec. da Inform. S.A. 9,31 12.208.115 5.466.142 â&#x20AC;&#x201C; consideradas indedutĂveis 995.698 838.497 1.231.797 1.021.088 Resultado financeiro (1.118) 3.495 (3.437) (11.874) Depreciaçþes e amortizaçþes 17.719 20.498 21.597 25.665 UniĂŁo Part. Ltda. (Bradesco) 6,19 â&#x20AC;&#x201C; 5.226.946 6.520.634 CrĂŠditos tributĂĄrios nĂŁo const. Impostos e deduçþes sobre GIF Mining Holding LLC 5,46 â&#x20AC;&#x201C; 10.369.478 â&#x20AC;&#x201C; - adiçþes temporĂĄrias, prej. fiscal vendas e serviços (203.185) (173.363) (226.734) (189.993) Resultado de equivalĂŞncia Infors Investimentos Ltda. 2,06 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 3.907.203 e base negativa de contrib. social patrimonial em controladas 9.142 39.500 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (65.630) (30.651) (76.344) (31.935) Receita lĂquida de SerPartners Participaçþes e Compensação de prej. fiscais vendas e serviços 792.513 665.134 1.005.063 831.095 Amortização do ĂĄgio Administração S.A. 0,26 â&#x20AC;&#x201C; 494.654 â&#x20AC;&#x201C; e base negat. de exerc. anteriores â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 14.614 677 8 ( & EBITDA (76.015) 12.788 (69.299) (10.331) JosĂŠ Luiz Texeira Rossi 0,37 700.470 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; Outros 74 â&#x20AC;&#x201C; (466) 1.518 Consoante mencionado no OfĂcio-Circular CVM/SNC/SEP no 01/07, o EBITDA ĂŠ uma Cristal Delaware LLC 0,63 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 1.200.327 Resultado de imposto de renda ( ( medida nĂŁo contĂĄbil. Sua definição nĂŁo tem um significado padronizado, dessa forma a SBS Serv. de InformĂĄt. Ltda. 0,23 436.417 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; e contribuição social 289 (5.726) (1.268) Custos dos produtos 74 definição da Companhia pode nĂŁo ser comparĂĄvel com a definição de outras empresas. e serviços vendidos (239.376) (249.080) Ainda que nĂŁo forneça uma medida do fluxo de caixa operacional, a administração adota NextGenb LLC 0,12 â&#x20AC;&#x201C; 234.829 â&#x20AC;&#x201C; - - Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuĂa prejuĂzos Gastos com pessoal (96.315) (339.573) (110.446) (472.671) o procedimento de calcular o EBITDA para mensurar o desempenho operacional da Comfiscais e bases negativas de contribuição social, sem prazos de prescrição, nos montantes Membros do Conselho 0,01 8 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; acumulados de aproximadamente R$ 544.504 e R$ 599.564 (31 de dezembro de 2009 - R$ Serviços de assessoria panhia. ? Em 6 de outubro de 2010 foram aprovados 5 novos planos 24.779.530 14.992.770 333.016 e R$ 385.663), respectivamente, para compensação com lucros tributĂĄveis futuros e consultoria 100,00 150.043.632 (20.214) (60.769) (26.137) (77.626) de opçþes de açþes (Stock Option) para diretores e empregados da Companhia, no total $ (251) (492) (649) (592) de 9.360.282 opçþes aprovadas. Sendo 1.237.382 opçþes emitidas referentes ao Plano limitada anualmente a 30% desses lucros. Utilizando-se as vigentes alĂquotas de 25% para Marketing % o imposto de renda e 9% para a contribuição social, esse benefĂcio totalizaria cerca de R$ Viagens e representaçþes (3.434) (3.856) (4.776) (7.162) Alpha, 4.522.900 opçþes emitidas referentes ao Plano Beta e 685.432 opçþes emitidas & Preferenciais ' 190.087. Em 2010 e 2009, a Companhia nĂŁo atende Ă s premissas requeridas para registro VeĂculos (111) (265) (122) (344) referentes ao Plano Gamma, 1.114.568 opçþes referentes ao Plano Delta. O Vesting dos Quantidade em 31/12/09 84.110.185 37.333.998 121.444.183 contĂĄbil dos referidos crĂŠditos. Gerais e administrativas (5.112) (7.486) (6.085) (9.088) Aumento de capital 65.933.447 2.438.302 68.371.749 ' ' Estrutura (14.218) (13.192) (23.311) (16.079) planos acontece da forma abaixo apĂłs a data da operação: @ . (15.803) (1.916) (19.538) (2.059) Depreciaçþes e amortizaçþes 39.772.300 189.815.932 Quantidade em 31/12/10 150.043.632 * @ . ; * (155.458) (666.925) (191.064) (834.701) 2010 2009 A ata de reuniĂŁo do Conselho de Administração de 21 de dezembro de 2009, aprovou o ' 9 & : )* / 0 / / 0 / aumento de capital social em R$ 58.964 mediante a emissĂŁo de 14.010.315 açþes preferen &
ciais classe â&#x20AC;&#x153;Bâ&#x20AC;?, nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissĂŁo de R$ 4,2086. A ata + 5 2010 2009 2010 2009 de reuniĂŁo do Conselho de Administração de 12 de janeiro de 2010, aprovou o aumento de Disponibilidades e Alpha 1.237.382 408.335 276.349 276.349 276.349 Despesas com provisĂľes (31.799) 1.493 (31.825) 3.076 capital social em R$ 19 mediante a emissĂŁo de 1.865.895 novas açþes preferenciais classe aplicaçþes financeiras Beta 4.522.900 1.699.957 940.981 940.981 940.981 5.588 â&#x20AC;&#x201C; 1.931 â&#x20AC;&#x201C; Despesas com parcelamento â&#x20AC;&#x153;Aâ&#x20AC;?, nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissĂŁo de R$ 0,01. A ata de reuniĂŁo do Banco Bradesco S.A. Gamma 685.432 0 228.477 228.477 228.477 de impostos (36.172) (36.172) Conselho de Administração de 30 de junho de 2010, aprovou o aumento de capital social Contas a rec. de clientes Delta 1.114.568 0 557.284 557.284 0 Perdas com crĂŠditos incobrĂĄveis (10.030) (4.541) (17.156) (5.567) 1.310 15.669 2.502 18.152 da Companhia de R$ 457.701 para R$ 462.752, mediante a emissĂŁo de 1.200.327 novas CPM Braxis USA (i) % # ! $ & ' (
21.741 317.936 15.054 467.842 Ganho (perda) na alienação de açþes preferenciais classe â&#x20AC;&#x153;Bâ&#x20AC;?, pelo preço global de emissĂŁo de R$ 5.274, sendo que, do Grupo Bradesco (ii) event): (a) Oferta PĂşblica de Açþes da Companhia; (b) o exercĂcio pelo acionista controlador 23.051 333.605 17.556 485.994 bens do ativo referido valor, R$ 5.051 serĂŁo destinados ao capital social e R$ 223 serĂŁo destinados Ă imobilizado (269) 430 (386) 350 da Companhia de qualquer opção de compra das açþes detidas pelos acionistas minoritĂĄconstituição de reserva de ĂĄgio na emissĂŁo de açþes. A ata de reuniĂŁo do Conselho de Partes relacionadas - ativo 10.108 10.108 rios da Companhia apĂłs completados trĂŞs anos da operação e antes de completar cinco 6.436 (747) (318) (173) CrĂŠdito de PIS e COFINS (*) Administração de 27 de agosto de 2010, aprovou o aumento de capital social da Companhia CPM Braxis USA (iii) Outras 4.298 6.147 5.237 1.213 anos da operação; (c) o exercĂcio de qualquer opção de venda pelos acionistas minoride R$ 462.752 para R$ 478.737, mediante a emissĂŁo de 3.798.012 novas açþes preferen- CPM Braxis ERP Tec. da Informação Ltda. (iv) 50.990 â&#x20AC;&#x201C; 25.707 (749) tĂĄrios da Companhia para alienar as açþes para o acionista controlador da Companhia (63.864) 3.529 (70.194) (928) ciais classe â&#x20AC;&#x153;Bâ&#x20AC;?, pelo preço global de emissĂŁo de R$ 16.986 sendo que, do referido valor, R$ 15.984 serĂŁo destinados ao capital social e R$ 1.002 serĂŁo destinados Ă constituição de CPM Braxis (*) A Companhia questiona judicialmente a inconstitucionalidade e ilegalidade da majoração apĂłs completados trĂŞs anos da operação e antes de completar cinco anos da operação; ou 9.914 â&#x20AC;&#x201C; 4.925 146 da base de cĂĄlculo das contribuiçþes ao PIS e Ă COFINS instituĂdas pelo parĂĄgrafo 1o do (d) o exercĂcio pelo acionista controlador da Companhia do seu direito de exigir a adesĂŁo reserva de ĂĄgio na emissĂŁo de açþes. A ata de reuniĂŁo do Conselho de Administração de 06 Outsourcing S.A. (iv) 42 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; artigo 3o da Lei no 9.718/98. Os valores envolvidos nas açþes judiciais, atualizados atĂŠ 31 obrigatĂłria dos acionistas minoritĂĄrios da Companhia Ă venda de suas açþes na Companhia de outubro de 2010, aprovou o aumento de capital social da Companhia de R$ 478.737 para CPM Braxis BPO Ltda. 5.079 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; de dezembro de 2010, totalizam R$ 10.108. Embora o referido parĂĄgrafo 1o do artigo 3o da para referido acionista controlador apĂłs completados cinco anos da operação. Destes cinco R$ 765.826, mediante a emissĂŁo de 58.602.596 novas açþes ordinĂĄrias, escriturais, sem CPM Braxis BI TI S.A. 194 â&#x20AC;&#x201C; 2.318 99 Lei no 9.718/98 tenha sido julgado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em novos planos, quatro tiveram emissĂŁo imediata, no total de 7.560.282 açþes e um plano valor nominal, ao preço unitĂĄrio de emissĂŁo de, aproximadamente, R$ 4,709121, aos quais Braxis ERP Software S.A. (iv) foram totalmente subscritas pela Capgemini do Brasil Serviços de Consultoria e InformĂĄtica Braxis Tecnologia da 2009, favorecendo a tese defendida pela Companhia, as açþes judiciais ainda nĂŁo transita- serĂĄ emitido oportunamente. O strike price dos planos ĂŠ de R$ 3,66 e o minimum exercise 1.378 â&#x20AC;&#x201C; 39.800 (1) ram em julgado e aguardam julgamento de recursos apresentados. Na opiniĂŁo de nossos price de compra dessas açþes pela Capgemini ĂŠ calculado a partir de R$ 5,17 por ação Ltda, sendo que, do referido valor, R$ 268.967 em moeda corrente e R$ 7.000 em bens Informação S.A. (iv) e direitos (transferĂŞncia do acervo lĂquido, avaliado em R$ 7.547), ambos destinados ao SBS Serviços de advogados, a probabilidade de ĂŞxito ĂŠ provĂĄvel e a tese jĂĄ se encontra pacificada. 26 Com- corrigido pela variação do IGP-M a partir do dĂŠcimo terceiro mĂŞs da operação atĂŠ a data â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 1.902 55 .; Em 30 de abril de 2009, a Companhia adquiriu 999 mil quotas da base de um evento de liquidez. Em 31 de dezembro de 2010 foi registrado o montante R$ capital social. A ata de reuniĂŁo do Conselho de Administração de 05 de outubro de 2010, InformĂĄtica Ltda. (iv) 74.033 (747) 74.334 (623) empresa CPM Braxis BPO Ltda. O valor pago na aquisição foi de R$ 5.351, que comparado 1.731 equivalente a 3 meses. 6 # aprovou o aumento de capital social da Companhia no montante de R$ 11.122 em decorrĂŞncia do exercĂcio de opção de subscrição de açþes por beneficiĂĄrios de planos de açþes de Partes relac. - passivo ao valor patrimonial de R$ 100,00 nessa mesma data, resultou na apuração de um ĂĄgio a 5< 85 As demonstraçþes financeiras da Companhia para (37.203) (9.547) (108.548) (12.399) amortizar, fundamentado na rentabilidade futura, de R$ 5.351. Na ĂŠpoca da aquisição nĂŁo compra de açþes da Companhia. ( Consoante disposição estatutĂĄria, UniĂŁo Participaçþes (v) o exercĂcio findo em 31 de dezembro de 2010 sĂŁo as primeiras demonstraçþes financeiras havia ativos e passivos, apenas o capital social de R$ 100,00. O ĂĄgio apurado na aquisição, aos acionistas estĂŁo assegurados juros sobre o capital prĂłprio e/ou dividendos que somaanuais elaboradas em conformidade com os CPCs 15 a 43. A Companhia aplicou os CPCs 2010 2009 fundamentado na rentabilidade futura, foi de R$ 5.351. Em 19 de janeiro de 2010, a Compados correspondam a, no mĂnimo, 25% do lucro lĂquido do exercĂcio, ajustado nos termos da / 0 / / 0 / nhia adquiriu 99,99% do capital social da Companhia NB1 Participaçþes S.A. (razĂŁo social 37 e 43 na preparação das demonstraçþes financeiras consolidadas. A data de transição lei societĂĄria e do estatuto (item (d) a seguir). Conforme estabelecido alterada para CPM Braxis BI Tecnologia da Informação S.A. (â&#x20AC;&#x153;CPM Braxis BIâ&#x20AC;?). O valor pago da Companhia ĂŠ 1o de janeiro de 2009. A Companhia preparou seu balanço patrimonial no artigo 171, parĂĄgrafo 4o da Lei das Sociedades por Açþes, dentro de 30 dias contados de abertura seguindo os CPCs nessa data. NĂŁo foram identificados ajustes nos saldos do da data em que os acionistas receberam um aviso formal de aumento de capital pela CPM Disponibilidades e na aquisição da empresa foi de R$ 4.000, que comparado ao valor patrimonial de R$ 121 balanço patrimonial de abertura. Consequentemente, nĂŁo foi preparada e nem apresentada Braxis, os acionistas terĂŁo a faculdade de exercer seus respectivos direitos de preferĂŞncia aplicaçþes financeiras nessa mesma data, resultou na apuração de um ĂĄgio, fundamentado na rentabilidade futura, conciliação entre os novos CPCs e as prĂĄticas contĂĄbeis anteriormente adotadas no Bra6.894 â&#x20AC;&#x201C; 1.931 â&#x20AC;&#x201C; de R$ 3.879. Os ativos e passivos lĂquidos adquiridos da CPM Braxis BI sĂŁo os seguintes: proporcionalmente Ă sua participação acionĂĄria da Companhia. Os acionistas neste ato Banco Bradesco S.A. renunciam ao referido direito de preferĂŞncia em relação Ă emissĂŁo das novas açþes pela Contas a rec. de clientes $ # 3 #, sil. Na preparação dessas demonstraçþes financeiras, a Companhia aplicou as exceçþes 21.741 317.936 15.054 467.842 Contas a receber CPM Braxis em uma distribuição. As açþes preferenciais classe â&#x20AC;&#x153;Aâ&#x20AC;? poderĂŁo ser converti- Grupo Bradesco (ii) 68 obrigatĂłrias relevantes e certas isençþes opcionais em relação Ă aplicação completa retrosdas no mesmo nĂşmero de açþes ordinĂĄrias, a qualquer momento, mediante solicitação de Partes relacionadas - ativo Outros ativos 201 pectiva dos novos CPCs. , 7 (116) â&#x20AC;&#x201C; 1.171 â&#x20AC;&#x201C; Outros passivos qualquer acionista preferencial classe â&#x20AC;&#x153;Aâ&#x20AC;? com relação Ă s suas prĂłprias açþes preferenciais Braxis ERP Software S.A. (iv) (148) 7 A Companhia optou por aplicar as seguintes isençþes com relação Ă aplicação retrospectiva: , .; A Companhia aplicou classe â&#x20AC;&#x153;Aâ&#x20AC;?. No caso de a Companhia protocolar junto Ă ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios Braxis Tecnologia da 121 a isenção de combinação de negĂłcios descrita no CPC 37 e, assim sendo, nĂŁo reapresen2.295 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (CVM) pedido de registro de uma distribuição qualificada, as açþes preferenciais classe Informação S.A. (iv) (287) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; NĂŁo foram identificadas diferenças relevantes entre os valores contĂĄbeis e os valores justos tou as combinaçþes de negĂłcios que ocorreram antes de 1o de janeiro de 2009, data de â&#x20AC;&#x153;Aâ&#x20AC;? serĂŁo automaticamente convertidas no mesmo nĂşmero de açþes ordinĂĄrias. No caso SBS Serv. de Inform. Ltda. (iv) dos ativos e passivos adquiridos da CPM Braxis BI. < & (a) Os registros transição. ( , A ) A Companhia optou por nĂŁo de um evento considerado como liquidação da Companhia, as açþes preferenciais classe Partes relac.- passivo (37.203) (9.547) (108.548) (12.399) contĂĄbeis, fiscais e trabalhistas estĂŁo sujeitos ao exame das autoridades fiscais e competen- mensurar certos itens do imobilizado pelo valor justo em 1o de janeiro de 2009. , â&#x20AC;&#x153;Aâ&#x20AC;?, terĂŁo o direito prioritĂĄrio de receber, das remuneraçþes efetivamente recebidas pela UniĂŁo Participaçþes (v) Companhia ou pela CPM Holdings e pelo Grupo Braxis, conforme for o caso, o mais alto (i) Referem-se ao contrato de prestação de serviços tĂŠcnicos de consultoria, anĂĄlise e pro- tes durante prazos prescricionais variĂĄveis, consoante a legislação especĂfica aplicĂĄvel. As A Companhia optou por fixar em zero os ajusentre (i) um valor atĂŠ o preço de subscrição acrescido de qualquer valor integralizado pelo gramação de sistemas. O contas a receber com a CPM Braxis USA tem prazo de vencimento provisĂľes para passivos contingentes sĂŁo constituĂdas pela administração, levando em con- tes de conversĂŁo acumulada de anos anteriores para a data de transição de 1o de janeiro acionista preferencial pela aquisição das açþes preferenciais classe â&#x20AC;&#x153;Aâ&#x20AC;? adicionais, mais de 210 dias a partir da emissĂŁo da nota fiscal. (ii) Referem-se a contratos de consultoria, sideração o andamento dos processos, as garantias existentes e a expectativa de sucesso de 2009. Como esse tratamento contĂĄbil havia sido iniciado em 1o de janeiro de 2009, nĂŁo qualquer dividendo declarado e nĂŁo pago ou (ii) a porcentagem pro rata das remuneraçþes manutenção e instalação de equipamentos e programas, programação e desenvolvimento nas contestaçþes efetuadas (Nota 18). (b) Cobertura de seguros - A Companhia mantĂŠm houve impactos por essa ação. B3 . recebidas como resultado da liquidação atribuĂdo as açþes preferenciais. Caso uma distri- de sistemas. As transaçþes foram feitas a valores e prazos usuais de mercado, semelhantes coberturas de seguros por montantes considerados suficientes pelos departamentos tĂŠc- 7 As estimativas segundo os CPCs em 1o de janeiro de 2009 sĂŁo consistentes buição qualificada nĂŁo ocorra e desde que as açþes preferenciais classe â&#x20AC;&#x153;Aâ&#x20AC;? detidas pelos Ă s que seriam aplicĂĄveis Ă s partes nĂŁo relacionadas. (iii)Referem-se a contrato de mĂştuo nicos e operacionais para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos e/ou responsabilidades, com as estimativas feitas na mesma data de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no acionistas preferenciais classe â&#x20AC;&#x153;Aâ&#x20AC;? tiverem sido previamente convertidas em açþes ordinĂĄ- celebrado com a CPM Braxis USA, podendo ser pago em uma ou mais parcelas no prazo conforme demonstrado a seguir: = 3 Brasil, de forma que tal exceção nĂŁo ĂŠ aplicĂĄvel. As outras exceçþes obrigatĂłrias tambĂŠm rias terĂĄ o direito de reconversĂŁo exercido no prazo mĂĄximo de 30 dias a contar da data em de 90 dias a partir da data do recebimento, prorrogĂĄvel atravĂŠs de aditivo. O valor ĂŠ cor- 0 > nĂŁo se aplicaram, pois nĂŁo houve diferenças significativas com relação Ă s prĂĄticas contĂĄque a Companhia notificar a decisĂŁo de nĂŁo realizar a distribuição. Os direitos descritos rigido atravĂŠs de remuneração equivalente Ă variação cambial acrescida de 12% ao ano. 276 340.101 beis adotadas no Brasil nessas ĂĄreas. anteriormente, cessarĂŁo mediante a conversĂŁo das açþes preferenciais classe â&#x20AC;&#x153;Aâ&#x20AC;? em açþes (iv) O relacionamento financeiro com as empresas ligadas passou a ser formalizado por Seguro compreensivo empresarial (i) 508 32.000 ordinĂĄrias, exceto para a possibilidade de nĂŁo ocorrĂŞncia de uma distribuição qualificada. meio de celebração de contas-correntes, que nĂŁo sĂŁo remuneradas, nem estĂŁo sujeitas Ă Responsabilidade civil (ii) ( 784 372.101 ( )* O lucro lĂquido, como definido no artigo 191 da Lei no atualização monetĂĄria, e nĂŁo tĂŞm data de vencimento preestabelecida. Nas demonstraçþes 6.404, de 15 de dezembro de 1976, apurado em cada balanço terĂĄ, pela ordem, a seguinte financeiras consolidadas, os saldos das empresas do Grupo CPM Braxis sĂŁo consolidadas, (i) Seguro contra perdas nos ativos da Companhia. (ii) Seguros contratados para indenizar ( 0 . C 1 â&#x20AC;&#x201C; CRC 1SP 183017/O-7 destinação: (i) Constituição da reserva legal. (ii) Constituição das reservas previstas nos enquanto os saldos a receber com as empresas Braxis ERP Software S.A., Braxis Tecnologia os beneficiĂĄrios por eventuais prejuĂzos incorridos em função da impossibilidade de prestar Aos Administradores e Acionistas CPM Braxis 1 Examinamos as demonstraçþes financeiras individuais da CPM Braxis S.A. (â&#x20AC;&#x153;Companhiaâ&#x20AC;? ou â&#x20AC;&#x153;Controladoraâ&#x20AC;?) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstraçþes do resultado, do resultado abrangente, das mutaçþes do passivo a descoberto e dos fluxos de caixa para o exercĂcio findo nessa data, bem como as demonstraçþes financeiras consolidadas da CPM Braxis S.A. e suas controladas (â&#x20AC;&#x153;Consolidadoâ&#x20AC;?) que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstraçþes consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutaçþes do passivo a descoberto e dos fluxos de caixa para o exercĂcio findo nessa data, assim como o resumo das principais polĂticas contĂĄbeis e as demais notas explicativas. 0 - A administração da Companhia ĂŠ responsĂĄvel pela ela-
boração e adequada apresentação dessas demonstraçþes financeiras de acordo com as pråticas contåbeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessårios para permitir a elaboração de demonstraçþes financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. 0 - Nossa responsabilidade Ê a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçþes financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências Êticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoåvel de que as demonstraçþes financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgaçþes apresentados nas demonstraçþes financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstraçþes financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apre-
sentação das demonstraçþes financeiras da Companhia para planejar os procedimentos ! ! " # ! $! # ! sobre a eficĂĄcia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui tambĂŠm a avaliação da adequação das polĂticas contĂĄbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contĂĄbeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstraçþes financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidĂŞncia de auditoria obtida ĂŠ suficiente e apropriada para fundamentar nossa opiniĂŁo com ressalva. Base - Em 2010, a Companhia registrou crĂŠdito tributĂĄrio de PIS e COFINS sobre alargamento da base de cĂĄlculo, no valor de R$ 10.027 mil, sendo o referido valor, atualizado para 31 de dezembro de 2010, de R$ 10.108 mil. Considerando que o seu processo referente a tais crĂŠditos ainda nĂŁo foi julgado em forma definitiva (transitado em julgado) e tambĂŠm o fato da Companhia nĂŁo ter completado todos os procedimentos necessĂĄrios para ter o direito de realização desses crĂŠditos, entendemos que o referido crĂŠdito qualifica-se como contingente nos termos do CPC 25 - ProvisĂľes, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Consequentemente, o ativo circulante e o passivo a des-
coberto em 31 de dezembro de 2010 e o resultado e o resultado abrangente referente ao exercĂcio findo nessa data estĂŁo apresentados a maior em R$ 10.108 mil. & - Em nossa opiniĂŁo, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parĂĄgrafo â&#x20AC;&#x153;Base para opiniĂŁo com ressalvaâ&#x20AC;?, as demonstraçþes financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da CPM Braxis S.A. e da CPM Braxis S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operaçþes e os seus fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operaçþes e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercĂcio findo nessa data, de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil. SĂŁo Paulo, 20 de abril de 2011 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5
Ricardo Novaes de Queiroz Contador CRC 1DF012332/O-2 â&#x20AC;&#x153;Sâ&#x20AC;? SP
e ONU destaca papel de emergentes Os paĂses do HemisfĂŠrio Sul encontraram o caminho para o desenvolvimento. Rebeca Grynspan, subsecretĂĄria-geral da ONU
conomia
Representante da organização acredita que desenvolvimento desses paĂses representa a maior mudança em curso atualmente na economia mundial Andrea Felizolla/LUZ
A
mudança em curso no eixo de desenvolvimento econĂ´mico e polĂtico do mundo desenvolvido para o mundo emergente ĂŠ a maior das Ăşltimas trĂŞs dĂŠcadas, e exige uma coalizĂŁo mais ampla para discutir temas globais. Isso inclui reformas na Organização das Naçþes Unidas (ONU) e tambĂŠm na atuação de organismos como o Fundo MonetĂĄrio Internacional (FMI) e Banco Mundial (Bird), disse a subsecretĂĄria-geral da ONU e administradora associada do Programa das Naçþes Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Rebeca Grynspan, durante passagem pelo FĂłrum EconĂ´mico Global na AmĂŠrica Latina, que terminou sexta-feira no Rio de Janeiro. "Estamos vendo o maior movimento de mudança de poder global das Ăşltimas dĂŠcadas. Ă&#x2030; algo enorme, e somente quando olhamos para trĂĄs podemos perceber que essa ĂŠ a maior mudança dos Ăşltimos 20 ou 30 anos", afirmou. O Brasil, disse Rebeca, conquistou algo inĂŠdito, que ĂŠ combinar crescimento elevado com redução das desigualdades sociais. "Isso nunca existiu antes na AmĂŠrica Latina. HĂĄ estudos que provam que a regiĂŁo sĂł conseguiu produzir combinaçþes de elevado crescimento com alta desigualdade, baixo crescimento com ele-
vada desigualdade ou, entĂŁo, baixo crescimento com baixa desigualdade. NĂŁo havia registro de experiĂŞncias bem-sucedidas de alto crescimento com baixa desigualdade, ou melhor, com mais igualdade, como no Brasil." Novo modelo â&#x20AC;&#x201C; O que ela avalia como "uma enorme mudança em termos de estrutura global de poder" produziu uma nova realidade, segundo Rebeca, nĂŁo sĂł em termos de forças polĂticas, mas tambĂŠm em termos de desenvolvimento. O modelo que predominava no passado e que estabelecia que tanto os programas quanto os recursos para financiar o desenvolvimento fluĂam do HemisfĂŠrio Norte para o Sul, afirmou a diplomata da ONU, foi substituĂdo por um mundo multipolar. "O Sul agora se tornou um ator nesse processo, ou seja, em termos de polĂticas de desenvolvimento temos novos participantes na cena global. Os paĂses do HemisfĂŠrio Sul encontraram seu prĂłprio caminho para o desenvolvimento, e hoje vemos que as soluçþes para crescer vĂŞm muito mais dessa parte do mundo do que dos paĂses desenvolvidos", disse Rebeca. Essas soluçþes, aliĂĄs, fluem agora em todas as direçþes, inclusive do Sul para o Sul, afirma. "Ă&#x2030; realmente um mundo multipolar, em mĂşltiplos aspectos."
Antes nĂŁo havia registro de experiĂŞncias bemsucedidas de crescimento com mais igualdade, como no Brasil. REBECA GRYNSPAN, ONU
Para subsecretĂĄria-geral da ONU, Brasil tem se destacado na melhoria de seus Ăndices sociais.
Real â&#x20AC;&#x201C; As crĂticas do governo brasileiro Ă polĂtica monetĂĄria expansionista dos Estados Unidos por alimentar a rĂĄpida e contĂnua apreciação do real em relação ao dĂłlar ganharam hoje uma aliada de peso. Rebeca Grynspan afirmou que as autoridades dos paĂses que enfrentam dificuldades geradas pela apreciação acelerada de suas moedas estĂŁo corretas ao dizer que suas economias estĂŁo pagando um preço elevado por desequilĂbrios para os quais elas nĂŁo contribuĂram. "Ă&#x2030; um problema muito com-
plexo, que foi exportado para o mundo emergente, nĂŁo foi criado por eles", afirmou. "Nesse sentido, eles estĂŁo corretos em afirmar que nĂŁo sĂŁo responsĂĄveis pelo problema." A AmĂŠrica Latina, disse, nĂŁo apresenta enormes desequilĂbrios comerciais, dispĂľe de sistemas financeiros sĂłlidos e tem conseguido sustentar seu crescimento econĂ´mico. A regiĂŁo, portanto, nĂŁo ĂŠ parte do problema, mas vem sentindo parte do impacto por meio do crescimento acelerado dos fluxos de capitais externos, que
aumentou 38% somente neste ano. "O maior problema, no caso da AmĂŠrica Latina, ĂŠ que isso estĂĄ sendo combinado com a alta nos preços dos alimentos e energia. E essa ĂŠ uma combinação muito difĂcil de lidar." Para a subsecretĂĄria-geral da ONU, gerenciar esse cenĂĄrio exige uma habilidade para equilibrar a necessidade de evitar uma apreciação exagerada da moeda para nĂŁo afetar as contas do paĂs no longo prazo com o aumento das pressĂľes inflacionĂĄrias vindas dos preços crescentes de alimentos
e energia. "NĂŁo se pode tomar um caminho ou outro, ĂŠ preciso adotar polĂticas equilibradas de resposta a isso. As autoridades econĂ´micas precisam olhar os dois aspectos." China â&#x20AC;&#x201C; A discussĂŁo sobre a polĂtica cambial da China como ponto central para eliminar os desequilĂbrios globais estĂĄ equivocada, afirmou Grynspan. Para ela, os mercados deveriam se concentrar na elevação dos salĂĄrios dos trabalhadores como forma de incrementar a demanda domĂŠstica chinesa a fim de aumentar as importaçþes e ajustar a taxa de câmbio real do paĂs. "Eu colocaria mais ĂŞnfase no aumento dos salĂĄrios na China, e nem tanto na questĂŁo da manipulação da taxa de câmbio do paĂs. Para colaborar com as polĂticas chinesas, a distribuição de renda ĂŠ mais importante do que uma reforma da taxa de câmbio." (AE)
24 -.ECONOMIA/LEGAIS
e
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sábado, 30 de abril, e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de maio de 2011
Os investimentos só se concretizarão após o detalhamento das regras Fonte ligada ao Palácio do Planalto
conomia
Faltam regras A para concessões Governo precisa detalhar como será feita a ampliação dos aeroportos
CONCAIS S.A.
decisão de oferecer concessão para ampliar aeroportos anunciada pelo governo foi uma ação política movida pela pressa cada vez maior diante dos problemas na área, mas o Executivo ainda precisa definir as regras para que os esperados investimentos aconteçam. O anúncio pegou de surpresa quase toda a Esplanada dos Ministérios e teve dois objeti-
vos principais. O primeiro foi mostrar que o governo está sensível ao setor, que não recebeu os investimentos necessários nos últimos anos e está despreparado para atender a crescente demanda e ainda mais a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. O segundo objetivo foi mudar a temática do noticiário, concentrada na valorização do real e no aumento da inflação. O que move o governo, nas
CNPJ/MF 02.092.233/0001-97 Relatório da Diretoria Senhores acionistas, A Administração da Concais S/A, em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submete à apreciação dos acionistas o Relatório da Administração e as correspondentes Demonstrações financeiras, acompanhada do parecer dos Auditores Independentes, correspondentes aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Nesta oportunidade a Presidência, a Diretoria e a Administração da Concais S.A. expressam os agradecimentos a todos aqueles que de alguma forma contribuíram à Companhia, possibilitando assim o sucesso da Concais no mercado nacional e em especial reconhecemos as contribuições e confiança de nossos participantes, nossos acionistas, nossos clientes, nossos fornecedores, nossos parceiros, nossos funcionários e nossos colaboradores pelo empenho e dedicação, e em especial a Autoridade portuária Companhia Docas do Estado de São Paulo - Codesp. São Paulo 25 de março de 2011 A Diretoria Demonstrações do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (Em milhares de Reais) Balanços patrimoniais 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de 2009 (Em milhares de Reais) Notas 31/12/10 31/12/09 Ativo Notas 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Passivo e Patrimônio Líquido Notas 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Notas 31/12/10 31/12/09 10.126 11.475 12.843 (=) Receita operacional líquida 14 47.035 41.396 Ativo Circulante 8.010 12.356 12.558 Passivo Circulante Receitas financeiras 17 1.442 3.339 Empréstimos e financiamentos 7 970 1.216 341 (-) Custo de prestação de serviços 15 (16.767) (14.508) Outras (despesas) rec.operac.Líquidas 18 (1.638) (132) Caixa e equivalentes de caixa 4 1.922 9.800 5.100 Fornecedores 8 3.650 2.747 2.464 (16.767) (14.508) (6.571) (2.624) Contas a receber 5 5.572 2.499 7.233 Obrigações tributárias e trabalhistas 9 2.604 3.361 2.847 (=) Resultado bruto 30.267 26.888 (=) Resultado liquido antes dos impostos 23.697 24.264 Contas a pagar 192 142 308 (+/-) Despesas e receitas operacionais: Tributos a recuperar 396 3 71 Dividendos a pagar 12.2 2.710 4.009 2.553 20 (5.751) (5.332) Outros créditos 28 119 Despesas administrativas e comerciais 16 (5.287) (4.688) (-) Provisão para I.R. e contribuição social Partes relacionadas 10 4.330 17.946 18.932 Despesas financeiras 17 (1.088) (1.143) (=) Lucro líquido do exercício Despesas antecipadas 92 54 35 Não circulante 3.992 2.946 5.088 Demonstrações dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (Em milhares de Reais) Não circulante 27.224 34.533 25.788 Empréstimos e financiamentos 7 2.351 2.881 5.020 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 32/12/2009 Prov.p/demandas judiciais e administr.11 1.641 65 68 Partes relacionadas 11 256 12.483 1.179 Imposto de renda e contribuição social pagos (5.752) (2.802) 21.116 32.468 20.415 Das atividades operacionais Depósitos judiciais 12 235 Patrimônio líquido Capital social 12.1 4.520 4.520 4.520 28.265 Resultado líquido antes dos impostos 23.697 24.264 Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 18.045 Imobilizado 6 26.968 22.050 24.374 Reservas de lucros 12.3 16.596 27.948 15.895 Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas Fluxo de caixa das atividades de investimento Total do ativo 35.234 46.889 38.346 Total do passivo e patrimônio líquido 35.234 46.889 38.346 Aquisição de imobilizados (8.283) (762) pelas atividades operacionais: Demonstrações das mutações do patrimônio líquido para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (Em milhares de Reais) (762) Depreciação 3.355 3.085 Caixa líq.aplicado nas atividades de investimento (8.283) Reserva de lucros Baixa do ativo imobilizado 10 - Fluxo de caixa das atividades de financiamento Amortização de empréstimos e financiamentos (730) (290) Capital Reserva Reservas Lucros Lucros Juros e variações monetárias e cambiais líquidas (206) (746) Ingressos de empréstimos e financiamentos 161 Notas social legal estatutarias retidos acumulados Total Provisão para demandas judiciais administrativas 1.576 4 Saldos em 01 de janeiro de 2009 4.520 904 1.895 13.096 - 20.415 Caixa líquido utilizado nas Decréscimo (acréscimo) em ativos Distribuição de lucros 12.2 (1.200) - (1.200) atividades de financiamentos (569) (290) Contas a receber (3.073) 4.734 Resultado do exercício 18.932 18.932 Fluxo de caixa das atividades de financiamentos com acionistas Impostos a recuperar (393) 68 Constituição de reservas estatutarias 12.2 947 (947) Contas a receber de partes relacionadas 12.227 (11.304) Outros créditos (28) 120 Dividendos propostos 12.2 (5.679) (5.679) Contas a pagar para partes relacionadas (4.330) Retenção de lucros 12.3 12.306 (12.306) Despesas exercício seguinte (37) (19) Dividendos distribuidos (29.297) (6.879) Saldos em 31 de dezembro de 2009 4.520 904 2.842 24.202 - 32.468 (Decréscimo) acréscimo em passivos Caixa líq.utiliz.pelas ativ.de fi nanc.c/acionistas (17.070) (22.513) Distribuição de lucros 12.2 (24.182) - (24.182) Fornecedores 904 81 (Red.) aum.líq.de caixa e equivalentes de caixa (7.878) 4.700 Resultado do exercício 17.946 17.946 17.946 Obrigações tributárias e trabalhistas (757) (2.016) Caixa e equivalentes de caixa Constituição de reservas estatutarias 12.2 897 (897) Contas a pagar 50 36 No início do exercício 9.800 5.100 Dividendos propostos 12.2 (5.115) (5.115) Dividendos a pagar (1.299) 1.456 No final do exercício 1.922 9.800 Retenção de lucros 12.3 11.933 (11.933) Caixa líq. proveniente das ativ.operacionais 23.797 31.067 (Red.) aum.líq.de caixa e equivalentes de caixa (7.878) 4.700 Saldos em 31 de dezembro de 2010 4.520 904 3.739 11.953 - 21.116 Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e 01 de janeiro de 2009 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Contexto operacional: A Concais S.A. “Companhia” foi constituída em passivos financeiros, que pode ser da seguinte forma: • Ativos financei- (1) Estas operações de empréstimo foram contratados com finalidade de não foram auditadas pelos nossos auditores independentes. 4 de agosto de 1997 com o objetivo de exploração, mediante contrato de ros - os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia atender a necessidade de capital de giro para aplicação em obras de infra 14. Receitas operacionais líquidas 31/12/2010 31/12/2009 arrendamento para exploração de instalação portuária, com utilização de são: caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e outros estrutura portuária com taxa de juros, que variam de 6,90% a 7,35%, e são Armadores 46.694 41.755 área correspondente a 37.500 m² sob administração da Companhia Docas ativos. São classificados de acordo com o propósito para os quais foram apropriados mensalmente nas contas de resultado do exercício, acrescida Locações de espaços nos armazéns 1.999 1.034 do Estado de São Paulo - CODESP, situada em Outeirinhos, na margem adquiridos. Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do da variação cambial com vencimentos mensal até 06/04/2015. (2) Refe- Estacionamentos 1.514 1.310 direita do Porto de Santos. Objeto do contrato de arrendamento resultado: Incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos rem-se a financiamentos para investimentos em equipamentos na modali- (-) Impostos sobre prestação de serviço (3.172) (2.703) PRES/022.98 e seus aditivos celebrados entre a Companhia Docas do designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do resultado. dade FINAME, possuem taxa de juros anuais variando de 9,25% a 10,45% Sub Total 47.035 41.396 Estado de São Paulo - CODESP e Concais S/A. A Companhia tem sua A cada data do balanço são mensurados pelo seu valor justo. Os juros, e correção pela UR TJLP. com vencimentos mensais até 15/11/2012. (3) Substancialmente constituídas de receita da operação de embarque e sede e foro na cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo, na Rua Go- correção monetária, a variação cambial e as variações decorrentes da ava- Referem-se a financiamentos para investimentos em equipamentos na desembarque e transito de passageiros, obtidas perante operadoras de mes de Carvalho, 1306, 8º andar, sala 83, Vila Olímpia, CEP 04547-005 e liação ao valor justo são reconhecidos no resultado quando incorridos, na modalidade FINAME, possuem taxa de juros anuais de 4,5% a.a. com turismo. filial na cidade de Santos, estado de São Paulo, na Avenida Cândido Ga- data contábil de receitas e despesas financeiras. • Passivos financeiros: vencimento mensais até 15/09/2013. (4) Referem-se a financiamentos 15. Custos de prestação de serviços 31/12/2010 31/12/2009 ffreé, s/ nº Armazém nº 25 interno, Porto de Santos, Terminal de Passagei- os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia para investimentos em equipamentos na modalidade FINIMP, possuem Movimentação de passageiros (6.971) (5.825) ros, na cidade de Santos, Estado de São Paulo. O prazo de arrendamento são: contas a pagar de fornecedores e empréstimos e financiamentos. São taxa de juros anuais de 7,85% a.a., e são apropriados mensalmente nas Serviços contratados de terceiros (3.546) (3.373) é de 20 (vinte) anos, renovável, uma única vez, por igual período de tempo, classificados de acordo com a natureza dos instrumentos financeiros con- contas de resultado do exercício, acrescida da variação cambial com ven- Depreciação e amortização (3.207) (2.943) conferindo o direito de operar o Terminal contados a partir da data de assi- tratados: (i) Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio cimentos mensais até 07/06/2011. As garantias são avais dos acionistas. Locação (962) (948) natura do contrato de arrendamento. 2. Políticas Contábeis: As Demons- do resultado: incluem passivos financeiros usualmente negociados antes 8. Fornecedores Pessoal e respectivos encargos (602) (481) 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 Manutenção trações Financeiras da Companhia para os exercícios findos em 31 de do vencimento, passivos designados no reconhecimento inicial ao valor Descrição (592) (208) 3.650 2.747 2.464 Energia elétrica dezembro de 2010 e de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 foram preparadas justo por meio do resultado. A cada data do balanço são mensurados pelo Fornecedores (447) (461) 3.650 2.747 2.464 Gastos gerais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem seu valor justo. Os juros, correção monetária, a variação cambial e as va- Total (214) (107) os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), riações decorrentes da avaliação ao valor justo são reconhecidos no resul- Representados substancialmente por valores a vencer em menos de 30 Água (155) (110) aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). As demonstra- tado quando incorridos, na data contábil de receitas e despesas financei- dias. 9. Obrigações tributárias e trabalhistas Seguros (71) (52) 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 Total ções financeiras da Companhia foram elaboradas em diversas bases de ras; (ii) Empréstimos e financiamentos: após reconhecimento inicial, Descrição (16.767) (14.508) 1.678 2.108 1.686 16. Despesas administrativas e comerciais 31/12/2010 31/12/2009 avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis empréstimos e financiamentos, sujeitos a juros são mensurados subse- IRPJ/CSLL 217 422 431 Serviços consultoria e assessorial envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram baseadas quentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva de ISS (2.586) (2.113) 312 416 309 Pessoal e respectivos encargos em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administra- juros. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado COFINS (1.543) (1.433) 84 74 62 Gastos gerais ção para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstra- no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de INSS (581) (629) 98 103 69 Depreciação e amortização ções financeiras. Os itens significativos sujeitos a essas estimativas e pre- amortização pelo método da taxa efetiva de juros; (iii) Outros passivos Salários (148) (142) 68 90 64 Propaganda e publicidade missas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua financeiros: os juros, atualização monetária e variação cambial, quando PIS (429) (371) 72 80 51 Total recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo va- aplicáveis, são reconhecidos no resultado quando incorridos, na conta con- Provisão para férias e encargos (5.287) (4.688) 26 24 36 17. Despesas e receitas financeiras lor justo e pelo método de ajuste a valor presente, análise do risco de cré- tábil de receitas ou despesas financeiras. A Companhia classifica nessa IRRF 31/12/2010 31/12/2009 9 10 5 Despesas financeiras dito para determinação da provisão para devedores duvidosos, assim categoria os passivos relativos a fornecedores e contas a pagar e outras FGTS 40 34 134 Juros sobre empréstimos como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, obrigações. 2.11.3. Redução ao valor recuperável de ativos financei- Outros (436) (457) 2.604 3.361 2.847 Variação cambial passivo inclusive para demandas judiciais e administrativas. A liquidação das tran- ros: A Companhia avalia na data do encerramento do exercício se há algu(531) (600) sações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergen- ma evidência objetiva, que determine se o ativo financeiro ou grupo de 10. Partes relacionadas: Juros passivos (59) (45) Atuali31/12/ 31/12/ 01/12/ tes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento ativos financeiros não é recuperável. Um ativo financeiro ou grupo de ati- Ativo (13) (8) zação Prazo 2010 2009 2009 Descontos concedidos probabilístico inerente ao processo de mensuração das estimativas e pre- vos financeiros é considerado como não recuperável se, e somente se, Descrição Outros (49) (33) 100% CDI - 3.318 1.179 missas pelo menos anualmente. As demonstrações financeiras foram apro- houver evidência objetiva de ausência de recuperabilidade como resultado Retroporto Ltda (1.088) (1.143) 100% CDI - 6.291 vadas pela diretoria da Companhia em 25 de março de 2011, considerando de um ou mais eventos que tenham acontecido depois do reconhecimento Brazmo Ltda. 100% CDI - 1.629 - Receitas financeiras os eventos subseqüentes ocorridos até esta data, que tiveram efeito sobre inicial do ativo, e este evento de perda tenha impacto no fluxo de caixa fu- Adonai Quimíca S.A 664 2.131 100% CDI 642 - Variação cambial ativa as divulgações das referidas demonstrações. Moeda Funcional: A moeda turo estimado do ativo financeiro ou do grupo de ativos financeiros que Denver Farma 748 334 603 - Rendimentos aplicação financeira funcional da Companhia apresentada nas demonstrações financeiras é o possa ser razoavelmente estimado. Foi constituída provisão para redução Bandeirante Química Ltda. 100% CDI Juros ativos 24 872 100% CDI 2 anos 256 (Real). 2.1. Reconhecimento de receita custos e despesas: A receita é ao valor recuperável para as contas a receber, cuja recuperação é conside- Pier Mauá S.A Outras 6 2 256 12.483 1.179 reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos rada duvidosa, levando-se em conta os valores vencidos há mais de 180 Total 1.442 3.339 serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada de forma dias. Informações referentes à abertura das contas a receber em valores a As operações com parte relacionada têm por objetivo o financiamento de Financeiras líquidas 354 2.196 confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contrapresta- vencer e vencidos, além da movimentação da provisão para redução ao capital de giro das Companhias em condições normais de mercado. Sendo ção recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos valor recuperável estão demonstradas na Nota 5. 2.12. Outros benefícios celebrada por contrato de mútuo com amortizações periódicas não defini- 18. Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas 31/12/2010 31/12/2009 sobre vendas. A Companhia avalia as transações de receita de acordo com a empregados: Os benefícios concedidos a empregados da Companhia das. Em geral, são corrigidos mensalmente a taxa de 100% do CDI com Demandas judiciais e administrativas (1.576) 4 os critérios específicos para determinar se está atuando como agente ou incluem, à remuneração fixa (salários e contribuições para a seguridade vencimento em até 2 (dois) anos. Provisão para perdas em crédito (109) principal e, ao final, concluiu que está atuando como principal em todos os social - INSS, férias, 13º salário). 2.13. Ajuste a valor presente de ativos Passivo Outras 47 (136) Atualização Prazo 01/12/2009 seus contratos de receita. Os critérios específicos, a seguir, devem tam- e passivos: A Companhia não pratica transações significativas de vendas Descrição (1.638) (132) 100% CDI 1 a 2 anos 4.330 Total bém ser satisfeitos antes de haver reconhecimento de receita: As receitas a prazo com valores pré- fixados. Assim, os saldos dos direitos e das obri- Denver Cotia Ltda. 19. Gerenciamento de riscos e instrumentos financeiros: a) Gerensão apresentadas nos resultados do exercício pelo seu valor líquido, ou gações estão mensurados nas datas de encerramento dos exercícios por Resultado ciamento de riscos: A Companhia participa de operações envolvendo seja, excluem os impostos incidentes sobre as mesmas e são reconheci- valores próximos aos respectivos valores presentes. 3. Adoção inicial das Os honorários da administração foram de R$ 498 (R$ 471 em 2009). instrumentos financeiros, todos registrados em contas patrimoniais, que dos com base nos contratos de armazenagem pelo período contratual em orientações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Con- 11. Provisão para demandas judiciais e administrativas 31/12/2010 31/12/2009 01/12/2009 se destinam a atender as suas necessidades operacionais, bem como a função de sua efetiva prestação. O resultado das operações é apurado em tábeis (CPC): Até 31 de dezembro de 2009, as demonstrações financeiras Descrição reduzir a exposição a riscos financeiros, principalmente de crédito e aplica1.304 conformidade com o regime contábil de competência sendo os custos com- da Companhia, eram apresentadas de acordo com as práticas contábeis Tributário (1) 491 266 68 ções de recursos, riscos de mercado (câmbio e juros) e risco de liquidez, postos por custos portuárias, custos de arrendamento, pessoal, encargos adotadas no Brasil, normas complementares e orientações técnicas emiti- Trabalhistas (2) ao qual a Companhia entende que está exposta, de acordo com sua natu77 30 sociais, serviços de terceiros, manutenções, amortizações de ativos entre das pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), emitidos em até 31 Civeis (231) (231) - reza dos negócios e estrutura operacional. A administração desses riscos outros insumos relacionados às operações portuárias estão demonstradas de dezembro de 2008, e disposições contidas na Lei das Sociedades por (-) Depósitos judiciais –trabalhistas é efetuada por meio de definição de estratégias elaboradas e aprovadas 1.641 65 68 separadamente das despesas operacionais e são registradas no exercício Ações (BRGAAP). A Companhia preparou seu balanço de abertura com a Total em que incorrerem. 2.2. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equiva- data de transição de 01 de janeiro de 2009, portanto, aplicou as exceções (1) A provisão tem por objeto a cobrança do Imposto Territorial - IPTU pela Administração da Companhia, atreladas ao estabelecimento de sistemas de controle e determinação de limite de posições. Não são realizadas lentes de caixa incluem dinheiro em caixa e depósitos bancários de alta li- obrigatórias e certas isenções opcionais de aplicação retrospectiva com- referente aos anos de 2000 a 2003, incidente sobre o imóvel situado quidez e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. pleta conforme disposto nos pronunciamentos, interpretações e orienta- em Santos, Estado de São Paulo, inscrito perante o cadastro imobiliário operações envolvendo instrumentos financeiros com finalidade especulativa. Adicionalmente, a Companhia procede com a avaliação tempestiva da 2.3. Contas a Receber de clientes: Estão apresentadas a valores de rea- ções técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) municipal, em fase de execução fiscal. (2) Referem-se a reclamação lização, e quando necessários são constituído provisão para perdas com e aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), para as de- trabalhista em trâmite no tribunal e justiça de São Paulo sobre horas posição consolidada , acompanhando os resultados financeiros obtidos, avaliando as projeções futuras, como forma de garantir o cumprimento base na análise dos riscos de realização, em montante considerado como monstrações financeiras. O CPC 37 R exige que uma entidade desenvolva extras e seus reflexos. Durante o curso normal de seus negócios, a suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização políticas contábeis baseadas nos padrões e interpretações do CPC em vi- Companhia fica exposta a certas provisões e riscos, que incluem pro- do plano de negócios definido e monitoramento dos riscos aos quais está dos créditos. 2.4. Imobilizado: O imobilizado é registrado pelo custo de gor na data de encerramento de sua primeira demonstração financeira e cessos tributários, trabalhistas e cíveis, em discussão. Em 31 de de- exposta. As descrições dos riscos da Companhia são descritos a seguir: aquisição. As depreciações são computadas pelo método linear e reconhe- que essas políticas sejam aplicadas na data de transição e durante todos zembro de 2010, a Companhia possuía registrado o valor de R$ 1.641 Riscos de mercado: O risco de mercado é o risco de que o valor justo cidas no resultado do exercício de acordo com as taxas mencionadas na os períodos apresentados nas primeiras demonstrações em CPC (aplica- (R$ 65 em 2009) líquido de depósitos judiciais a título de provisão. As dos fluxos de caixa de um instrumento financeiro flutue devido a variações Nota explicativa no 6 e leva em consideração o tempo da vida útil-econô- ção de todas as normas), sendo que a Companhia adotou como data de declarações de rendimentos estão sujeitas à revisão e aceitação final nos preços de mercado. Os preços de marcado são afetados por dois tipos mica estimada dos bens. Um item do imobilizado é baixado quando vendi- transição para 01 de janeiro de 2009. A Companhia adotou todos os pro- pelas autoridades fiscais, por período prescricional de cinco anos. Ou- de risco: risco de taxa de juros e risco de variação cambial. Instrumentos do ou quando nenhum beneficio econômico futuro for esperado do seu uso nunciamentos, orientações e interpretações do CPC emitidos em 31 de tros encargos tributários e previdenciários, referentes a períodos variá- financeiros afetados pelo risco de mercado incluem aplicações financeiras, ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado dezembro de 2010. As demonstrações financeiras para o exercício findo veis de tempo, também estão sujeitos a exame e aprovação final pelas contas a receber de clientes, contas a pagar e empréstimos a pagar. Risco como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras apresentadas considerando autoridades fiscais. 12. Patrimônio líquido: 12.1. Capital social: O de crédito: O risco de crédito é o risco de a contraparte de um negócio não ativo) são incluídos na demonstração do resultado, no exercício em que o a aplicação integral dos CPCs. 4. Caixa e equivalentes de caixa capital social, subscrito e integralizado é de R$ 4.520 e está represen- cumprir uma obrigação prevista em um instrumento financeiro ou contrato 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 tado por 37.000 ações sendo 13.320 ações ordinárias e 23.680 ações com cliente, o que levaria ao prejuízo financeiro. A Companhia está exativo for baixado. Para a concessão de serviços públicos com a CODESP Descrição 1.813 8.974 5.080 preferenciais, todas nominativas, sem valor nominal e indivisíveis em posta ao risco de crédito em suas atividades operacionais (principalmente em função do preço não ser regulamentado pelo poder concedente, não Bancos 89 789 - relação à Companhia. 12.2. Dividendos: Aos acionistas é garantido com relação a contas a receber). Em 31 de dezembro de 2010, o valor foram efetuados ajustes ou reclassificações nas demonstrações financei- Aplicação financeira 20 37 20 estatutariamente um dividendo mínimo obrigatório de 30% do lucro máximo exposto pela Companhia ao risco de crédito correspondente ao ras da Companhia. 2.5. Avaliação do valor recuperável de ativos (teste Caixa 1.922 9.800 5.100 líquido do exercício, ajustado nos termos da legislação societária. valor contábil das contas a receber de clientes, demonstrado na nota 5. Os de “impairment”): A Administração revisa anualmente o valor contábil lí- Total 31/12/2010 31/12/2009 riscos de crédito nas atividades operacionais da Companhia são adminisquido de seus principais ativos, com o objetivo de avaliar eventos ou mu- Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, e aplicações fi- Descrição Lucro líquido do exercício 17.946 18.932 trados por normas especificas de aceitação de clientes, análise de crédito danças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que nanceiras. 5. Contas a receber 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 Deduções possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando Descrição e estabelecimento de limites de exposição por cliente, os quais são revisa2.012 141 2.083 Reserva estatutária constituída (*) (897) (947) dos periodicamente. O monitoramento das duplicatas vencidas é realizado estas evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor CVC Turismo 784 618 1.470 Base de cálculo dos dividendos 17.049 17.985 prontamente para garantir seu recebimento. Risco de liquidez: A Comparecuperável, é constituída provisão para deterioração, ajustando o valor Costa Cruzeiros 211 190 - Proposição da Administração: contábil líquido ao valor recuperável. 2.6. Tributação: Impostos sobre as Ibero Cruzeiros nhia acompanha o risco de escassez de recursos, para que haja recursos 1.329 536 693 Dividendos mínimos obrigatórios - 30% 5.115 5.679 financeiros disponíveis para o devido cumprimento de suas obrigações, vendas: As receitas de vendas de serviços estão sujeitas aos seguintes MSC Cruzeiros 860 498 - Dividendos propostos 5.115 5.679 substancialmente concentrada nos financiamentos firmados junto a instituiimpostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas: • Imposto so- Royal Caribbean 27 1.953 Liquidado no respectivo exercício (2.405) (1.670) ções financeiras. O quadro abaixo demonstra o vencimento dos passivos bre Serviços (ISS) - alíquota 5%; • Programa de Integração Social (PIS) - Sunshine Cruises Limited 720 Passivo circulante 2.710 4.009 financeiros contratados pela Companhia, no balanço consolidado, onde os alíquota 1,65%; • Contribuição para Financiamento da Seguridade Social C.I. Cruises International 256 281 211 (*) Refere-se a 5% do resultado do exercício após os impostos, conforme valores apresentados incluem o valor do principal e dos juros futuros inci(COFINS) - alíquota 7,60%. 2.7. Julgamentos, estimativas e premissas Clientes Consumidor 229 208 103 definido em estatuto. Em 2010, a Companhia distribuiu dividendos adicio- dentes nas operações, calculados utilizando-se as taxas e índices vigentes contábeis significativas: Julgamentos: A preparação das demonstra- Outros 5.681 2.499 7.233 nais no montante global de R$ 24.182 aos acionistas, conforme abaixo: na data de 31 de dezembro de 2010: ções financeiras da Companhia requer que a Administração faça julgamen- Sub total - Em Ago realizada em 30-04-2010 foram destinados dividendos adiciotos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados (-)Prov.p/ redução ao valor recuperável (109) 2011 2012 Total 5.572 2.499 7.233 nais de R$ 2.052, utilizando da reserva de lucros retidos em balanço de Fornecedores de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de Total 3.650 3.650 passivos, na data-base das demonstrações financeiras. Contudo, a incer- a) A seguir são demonstrados os saldos de contas a receber de cliente por 31/12/2009; Em Age realizada em 05-10-2010 foram destinados dividen- Empréstimos e financiamentos 970 2.351 3.321 dos adicionais de R$ 20.110, utilizando da reserva de lucros retidos em ba- Total teza relativa a essas premissas e estimativas poderiam levar a resultados idade de vencimento: 4.620 2.351 6.971 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 lanço de 31/12/2009; Em Age realizada em 16-10-2010 foram destinados A projeção orçamentária para os próximos exercícios aprovada pela Admique requeiram ajustes ao valor contábil do ativo ou passivo, afetado em Aging list 5.572 2.390 7.233 dividendos adicionais de R$ 2.020, utilizando da reserva de lucros retidos nistração da Companhia demonstra capacidade de cumprimento das obriperíodos futuros. Provisões para demandas judiciais tributários, cíveis A vencer 109 - em balanço de 31/12/2009. 12.3. Reserva de lucros: A administração da gações, caso este seja concretizado. A estrutura de capital da Companhia e trabalhistas: A Companhia reconhece provisão para causas tributárias, Vencidos de 31 a 60 dias 109 - Companhia definirá na Assembléia Geral Ordinária sobre a destinação do é formada pelo endividamento líquido, composto pelo saldo de emprésticíveis e trabalhistas, cuja probabilidade de perda foi avaliada como prová- Vencidos há mais de 180 dias 5.681 2.499 7.233 saldo do lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2010. 12.4. mos e financiamentos (nota explicativa 7), deduzidos pelo saldo de caixa e vel pelos seus assessores legais. A avaliação da probabilidade de perda Total Período Lucro por ação: Básico: O lucro básico por ação é calculado mediante inclui a avaliação das evidencias disponíveis, a hierarquia das leis, as juris- 6. Imobilizado de deprec. 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia pela quantidade equivalentes de caixa (nota explicativa 4), e pelo saldo do patrimônio líquiprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua re- Descrição 20 anos 33.692 25.545 24.817 de ações emitidas durante o período. Diluído: A Companhia não possui do, incluindo o saldo de capital e todas as reservas constituídas. O índice levância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados Benfeit.e instalações 10 anos 2.721 2.721 2.721 dívida conversível em ações e opção de compra de ações, dessa forma, de endividamento líquido da Companhia é composto da seguinte forma: externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta, al- Máq.e equip. 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 10 anos 577 461 443 não apresenta ações ordinárias para fins de diluição. 13. Seguros: A Adterações nas circunstancias, tais como prazo de prescrição aplicável, con- Móveis e utensílios 1.922 9.800 5.100 5 anos 576 556 540 ministração da Companhia adota uma política de seguros que considera, Caixa, equivalentes de caixa clusões de inspeções fiscais ou exposições identificadas com base em Comput.e periféricos Empréstimos e financiamentos (3.321) (4.097) (5.361) 20 anos 76 76 principalmente a concentração de riscos e relevância por montantes connovos assuntos ou decisões de tribunais. A liquidação das transações en- Veículos (1.399) 5.703 (261) 37.566 29.359 28.597 siderados suficientes, levando em conta a natureza de sua atividade e a Endividamento liquido volvendo essas estimativas poderá resultar valores divergentes dos regis- Subtotal custo do ativo imobilizado Patrimônio liquido 21.116 32.468 20.415 (10.598) (7.308) (4.223) orientação de seus consultores de seguros. trados nas demonstrações financeiras, devido às imprecisões inerentes ao ( - ) Depreciação acumulada (0,07) 0,18 (0,01) 26.968 22.050 24.374 Locais dos Riscos Valor em Risco Índice de endividamento liquido processo de sua determinação. A Companhia revisa suas estimativas e (=) Ativo imobilizado líquido R$ MIL 8.000 20. Imposto de renda e contribuição social: Adoção pelo lucro presumipremissas pelo menos anualmente. 2.8. Empréstimos e financiamentos: Taxas de depreciação: A Companhia efetuou estudo interno para a 1. Av. Candido Gafreé s/nº Armazém 25 Santos / SP do: A Companhia adotou do lucro presumido tributando as receitas auferidas Os empréstimos e financiamentos são sujeitos à atualização monetária, revisão da vida útil de seus principais ativos e concluiu que não existem Edifício 1 - armazém 25 interno - terminal de passageiros por regime de caixa em 2010 e regime de competência em 2009, observanEdifício 2 - saguão principal segundo os índices contratuais. Os juros incorridos são reconhecidos “pro diferenças relevantes na taxa de depreciação utilizadas atualmente. do os critérios estabelecidos pela legislação fiscal vigente e pelas alíquotas Edifício 3 - terminal de desembarque de passageiros rata temporis”. 2.9. Ativos contingentes e provisão para demandas ju- Movimentação do imobilizado regulares de 15%, acrescida de adicional de 10% para o imposto de renda 01/01/ 31/12/ 31/12/ Edifício 4 - estacionamentos de autos diciais e administrativas: As práticas contábeis para registro e divulgação e de 9% para a contribuição social, conforme facultado pela legislação tri2009 Adições 2009 Adições Baixas 2010 Edifício 5 armazém de bagagens de ativos e passivos são as seguintes: • Ativos contingentes: são reconhe- Custo Modalidade: Empresarial butária, respeitado o limite de receitas anual do exercício anterior inferior a cidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, Benfeitorias e 24.817 728 25.545 8.147 - 33.692 Companhia: ALLIANS R$ 48.000, Para estas companhias, a base de cálculo do imposto de renda transitadas em julgado. Os ativos com êxitos prováveis são apenas divul- instalações Vigência: 04/11/2010 a 04/11/2011 é calculada à razão de 32% quando a receita for proveniente da prestagados em nota explicativa; • Passivos: são provisionados quando as per- Máquinas e LMI R$MIL Franquias ção de serviços e de 100% das receitas financeiras, sobre as quais se apli- 2.721 - 2.721 Coberturas das forem avaliadas como prováveis de desembolso de caixa futuro e os equipamentos 2.721 cam as alíquotas regulares do respectivo imposto de renda e contribuição. Incêndio, raio, explosão montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os Móveis e 31/12/2010 31/12/2019 12.000 10% c/mínimo de R$ 5 Descrição 443 18 461 116 577 passivos avaliados como sendo de perdas possíveis, são apenas divulga- utensílios Imposto de Renda e Lucro Lucro Vendaval, Ciclone, Fumaça, dos em nota explicativa, e os passivos avaliados como de perdas remotas, Computadores e Presumido Presumido Tornado, Granizo, 5.000 10% c/mínimo de R$ 30 Contribuição social 540 16 556 20 576 não são provisionados e, tampouco, divulgados. 2.10. Outros ativos e periféricos Receita de Serviços por competência 3.200 10% c/mínimo de R$ 2.5. 76 76 (76) - Danos Elétricos passivos (circulantes e não circulantes): Um ativo é reconhecido no Veículos - Faturado e a faturar 50.206 44.099 12.000 não aplicavel 28.597 762 29.359 8.283 (76) 37.566 Queda de aeronave balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos Total (5.572) 2.000 5% c/mínimo de R$ 2 Receitas a receber 01/01/ 31/12/ 31/12/ Impacto de veiculos nos armazens futuros serão gerados em favor da Companhia, e seu custo ou valor, puder 44.634 44.099 53.5 10% c/mínimo de R$ 2 Base de Calculo s/ Receita de Serviços 2009 Adições 2009 Adições Baixas 2010 Instalação em novo local ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço pa- Depreciação 14.283 14.112 Lucros Cessantes,Decorrentes básicos 12.000 07 dias Lucro presumido (32%) trimonial, quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída Benfeitorias e Receitas financeiras (100%) 778 1.208 (3.224) (2.659) (5.883) (2.938) - (8.821) RC guarda de veiculo cobertura como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso instalações 158 432 exclusiva de incendio e roubo 500 R$ 2 Veiculo Nac. Outras Receitas (100%) econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicá- Máquinas e 15.219 15.752 R$ 4 Imp R$ 7 utilitários Base de Calculo Presumida - Corrente (636) (270) (906) (260) - (1.166) vel, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cam- equipamentos IRPJ- base (15%) 2.313 2.363 Responsabilidade Civil Geral (43) (189) (49) (238) Modalidade: biais incorridas. As provisões são registradas tendo como base as melho- Móveis e utensílios (146) IRPJ - adicional (10%) 1.492 1.551 Companhia: ALLIANS res estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados Computadores e Total IRPJ 3.805 3.914 04/11/2010 a 04/11/2011 (177) (98) (275) (98) (373) Vigência: como circulantes, quando sua realização ou liquidação é provável que periféricos LMI R$MIL Franquias Contribuição social (9%) (40) (15) (55) (11) 66 - Coberturas ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como Veículos 1.370 1.418 5.000 10% c/mínimo de R$ 2 Total IRPJ/CSLL - Corrente (4.223) (3.085) (7.308) (3.355) 66 (10.598) Operação do terminal não circulantes. 2.11. Instrumentos financeiros: 2.11.1. Reconhecimen- Total 5.174 5.332 Danos Morais 1.000 não aplicavel Base de Calculo s/ Receita de Serviços to inicial e mensuração: Os instrumentos financeiros somente são reco- 7. Empréstimos e financiamentos 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 Empregador 3.000 10% c/mínimo de R$ 2 nhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposi- Descrição Diferida - Regime de caixa 5.572 2.917 3.600 4.513 Danos Morais 600 não aplicavel Lucro presumido (32%) ções contratuais dos mesmos. No momento do reconhecimento inicial, os Bradesco - Swap (1) 1.783 195 296 398 Modalidade: Garantia de obrigações contratuais IRPJ- base (15%) ativos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor justo Bradesco - Finame (2) 267 145 - Companhia: Nobre Seguradora IRPJ - adicional (10%) por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos Safra - Finame (3) 148 64 201 450 Vigência: 08/01/2011 a 08/01/2012 Total IRPJ - Direrido até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda; e os passivos Bradesco - Finimp (4) 416 3.321 4.097 5.361 Importância Segurada: R$/ 312 Contribuição social (9%) - Diferida financeiros são classificados como passivo financeiro a valor justo por meio Total 160 2.351 2.881 5.020 As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte Total IRPJ/CSLL - Diferido do resultado. 2.11.2. Mensuração subsequente: A mensuração subse- (-) Não circulante 576 970 1.216 341 do escopo da auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, Total IRPJ/CSLL - Corrente e Diferido quente dos instrumentos financeiros depende da classificação de ativos e (=) Circulante 5.751 5.332 Carlos César Floriano - Diretor Presidente Flávio Borges Brancato - Diretor Operações Ivan Santo Raimundo Peppe - CRC-1SP110836/0-7 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Acionistas da Concais S.A. Examinamos as demons- de expressar uma opinião sobre estas demonstrações financeiras com base os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas dentes ao exercício anterior: As demonstrações financeiras da Concais trações financeiras da Concais S.A. (“Companhia”), que compreendem o em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e inter- não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles S.A. referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009 foram examibalanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demons- nacionais de auditoria. Estas normas requerem o cumprimento de exigências internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da ade- nadas pela Terco Grant Thornton Auditores Independentes (Terco), entidade trações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o quação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas separada legalmente da Ernst & Young Auditores Independentes S.S., que caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das prin- objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras contábeis feitas pela Administração, bem como avaliação da apresentação emitiu relatório em 5 de fevereiro de 2010 sem ressalvas. Em 01 de outubro cipais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de pro- das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evi- de 2010, a Terco foi incorporada pela Ernst & Young Auditores Independentes Administração sobre as demonstrações financeiras: A Administração da cedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e dência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa S.S. Após essa incorporação, a Ernst & Young Auditores Independentes S.S. Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras: Em nossa opinião, passou a ser denominada Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S. São Paulo, 25 de março de 2011. demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como ne- riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independente- em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Concessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres mente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor cais S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e Alexandre De Labetta Filho de distorção relevante, independente se causada por fraude ou erro. Res- considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com Auditores Independentes S.S. Contador CRC 1SP-182.396/O-2 ponsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar as práticas contábeis adotadas no Brasil. Auditoria dos valores correspon- CRC 2SP-015.199/O-6
palavras de um auxiliar do Palácio do Planalto, que falou sob a condição de anonimato, é o sentido de urgência. Se depender da capacidade operacional da Infraero – estatal que administra os aeroportos –, o governo avalia que não conseguirá concluir todas as obras necessárias até o final de 2013 e atender o movimento extra nos terminais. Soluções – Por isso, a presidente Dilma Rousseff, sempre apegada a marcos regulatórios detalhados em áreas estruturais da economia, abriu mão de uma discussão prolongada no caso dos aeroportos e quer soluções rápidas que garantam a entrega dessas obras até o final de 2013. O anúncio sobre a decisão de adotar o regime de concessões foi feito na última terça-feira pelo ministro Antônio Palocci (Casa Civil), durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Na ocasião, ele disse que o sistema seria destinado inicialmente aos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília. O gesto político apressado do governo foi visto quase como "um ato desespero" por uma experiente fonte do setor aeroviário. Na avaliação dessa fonte, o governo lançou ao ar uma ideia que em um primeiro momento vai atrair empreiteiras, companhias aéreas e empresas estrangeiras com experiência em administração de aeroportos. Mas essas intenções, segundo a fonte, só se concretizarão em investimentos após o detalhamento das regras. Apesar da avaliação parecer óbvia, essa fonte usa o exemplo do projeto do trem de alta velocidade entre Campinas e Rio de Janeiro para mostrar a dificuldade que o governo terá. Quando o trem-bala foi anunciado surgiram muitos interessados, mas o leilão já foi adiado duas vezes, por falta de investidores, depois do detalhamento das regras. Especialistas e empresários têm uma série de dúvidas após o anúncio do governo. Como será o papel da Infraero nesses aeroportos, vai continuar aplicando tarifas que competem com as da iniciativa privada? Qual o tempo de concessão dos terminais? Qual o tamanho da participação das empresas aéreas nessas concessões? Haverá financiamento público para as obras? O governo pretende responder a algumas dessas perguntas até meados de maio, quando divulgará estudos de viabilidade econômica para as concessões dos aeroportos. Até esse prazo, nenhum modelo está descartado. Nesta semana, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, vai se reunir com os donos das companhias aéreas para ouvir propostas e dar as linhas gerais do que o governo pretende. O mesmo já foi feito com algumas empreiteiras. Os funcionários da Infraero já receberam um e-mail, confirmando os planos de concessão, com a expressão "o que permite a Infraero concentrar seus esforços na sua atividade principal, a operação aeroportuária". Ou seja, tirando da estatal a contratação e execução das obras nos aeroportos citados. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, já disse que o governo terá um "fast-track" para as regras de construção de aeroportos. "A ideia é que todas as regras sejam observadas, mas que possamos encurtar os prazos e tomar decisões com velocidade, o que exige objetividade e entendimentos que estão sendo tomados com órgãos de controle", disse. Essas mudanças serão feitas por uma medida provisória, que deve ser enviada ao Congresso nos próximos dias, criando um regime especial de contratação e supervisão de obras para a Copa e os Jogos Olímpicos. (Reuters)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sábado, 30 de abril, e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de maio de 2011
ECONOMIA/LEGAIS - 25
e P-56, mais uma plataforma nacional. Em todos os elos da cadeia há fiscalização ferrenha. Mas o etanol era livre e solto. Paulo Miranda, presidente da Fecombustíveis
conomia
Petrobras inaugura unidade com capacidade para produzir 100 mil barris de óleo por dia e 6 milhões de metros cúbicos de gás diariamente. A previsão é de que ela comece a operar no final de julho ou início de agosto.
A
Petrobras realiza na próxima sextafeira, no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ), a cerimônia de batismo da P-56, semissubmersível que será instalada no módulo 3 do campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos. Essa será a segunda unidade da Petrobras construída totalmente no Brasil, nos mesmos moldes da P-51, entregue em 2008. A presença da presidente Dilma Rousseff na cerimônia é prevista, mas ainda não foi confirmada oficialmente. A plataforma tem capacidade para produzir 100 mil barris por dia de óleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás diariamente. A previsão é de que a plataforma siga no início de junho para o local onde será instalada e inicie a operação no final de julho ou início de agosto. Serão conectados à P56 19 novos poços, (nove produtores e dez injetores), além de dois poços a serem remanejados do FPSO Marlim Sul. O primeiro deverá produzir aproximadamente 15 mil barris de óleo por dia. Contratada por US$ 1,2 bilhão junto ao consórcio Keppel Fels Brasil/Technip em outubro de 2007, a unidade teve a maior parte de sua construção realizada no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ). Ao preço total da plataforma, foram acrescidos outros US$ 300 milhões referentes a dois outros contratos, sendo um relativo ao fornecimento e montagem dos módulos de compressão de gás, com a Nuovo Pignone, e outro direcionado ao fornecimento, montagem, operação e manutenção dos módulos de geração elétrica, a cargo da Rolls-Royce Energy e UTC. Clone – A P-56 é uma cópia da P-51, instalada também em Marlim Sul, e por isso foi contratada pelo mesmo estaleiro que fez a obra da primeira, sem licitação. A exemplo da P-51, o casco foi construído pela Nuclep.
O início da operação da P56 é considerado um dos pontos fundamentais para que a Petrobras consiga cumprir seu cronograma e atingir à meta prevista para a produção média diária de 2,1 milhões de barris de óleo por dia no Brasil. No primeiro trimestre, a estatal atingiu a 2,03 milhões de barris por dia. A P-56, juntamente com P57 – que já começou a produzir, mas terá ainda a interligação de novos poços – deverão agregar neste ano cerca de 85 mil bpd à produção da Petrobras. Analistas estimam que seja necessário elevar em cerca de 110 mil barris por dia a média de produção da companhia entre abril e dezembro, para atingir a meta prevista. Lula Nordeste – A Petrobras deve ter também, em 2011, o auxílio de mais 30 mil barris por dia de óleo que deverão ser produzidos no pré-sal da Bacia de Santos. Para sustentar essa meta, a companhia vai ter a unidade de Lula Nordeste, que começou a operar na semana passada e outros dois novos Testes de Longa Duração (TLD), além da possibilidade de retomar o testes de Guará, suspenso por problemas técnicos. Estão previstos para este ano, início de TLD no prospecto de Carioca Nordeste, no bloco BM-S-9, e no campo de Cernambi, ex-prospecto de Iracema, na área do antigo bloco BM-S-11. O TLD de Carioca Nordeste será realizado pelo FDPSO Dynamic Producer, que atualmente testa o prospecto de Guará, também no bloco BMS-9. Em Cernambi, os trabalhos serão feitos pelo FPSO Cidade de São Vicente, que deve iniciar nos próximos dias um Teste de Longa Duração no prospecto de Tupi Nordeste, também no BM-S-11. Também vão ajudar a sustentar a produção da empresa a entrada em operação dos campos de Mexilhão (Santos) e do TLD de Aruanã (Campos). (AE)
Etanol ganha status de produto estratégico
C
om a edição da medida provisória que muda a margem de adição de álcool anidro à gasolina, o etanol ganha o status de "produto estratégico" para a União, confirmou uma fonte do governo. Isso ocorrerá pois ao submeter a produção de etanol ao crivo da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a entidade terá o direito de intervir na exportação do combustível quando julgar necessário para regular o mercado. A discussão sobre tornar o álcool um combustível regulado pela ANP ganhou força diante da alta do preço do produto. Com a mudança, todos os contratos de exportação de álcool terão de ser validados pela ANP. Até agora, na avaliação do governo, com o etanol sendo classificado como produto agrícola, não havia controle sobre essas operações e os usineiros ajustavam a produção de álcool e de açúcar de acordo com a conveniência de mercado, buscando melhores preços, acompanhando as cotações do mercado internacional. A ANP ganhará poder de gerenciamento sobre estoques de etanol, de forma a evitar a repetição de cenários como o enfrentado atualmente, com forte escassez do produto no mercado e a disparada dos preços nas bombas. Segundo a fonte, a mudança da margem de adição de álcool anidro à gasolina (que passa a ser de 18% a 25%) poderá não surtir um
efeito imediato, pois a nova safra de cana já começa a ser colhida e deverá abastecer as usinas. Porém, esse instrumento será de "extrema importância" para regular situações de oferta a partir da próxima safra. O ministro reafirmou que o governo irá financiar a retomada do setor sucroalcooleiro, cujos investimentos em ampliação de usinas e destilarias foram praticamente suspensos em 2008, mas que exigirá a garantia de abastecimento do etanol. "Se o governo vai ajudar com financiamento, apoio ao setor, ele exige o mínimo, que é abastecimento", afirmou o ministro. Por fim, Rossi revelou que avalia, no Plano de Safra 2011/2012 da agricultura, um "apoio forte à recuperação e renovação de canaviais, com linhas de apoio de financiamento" já que a produtividade da cultura caiu nos últimos anos com a redução nos investimentos. Segundo o presidente da Federação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (Fecombustíveis), Paulo Miranda, a Medida Provisória que autoriza a ANP a fiscalizar o setor é "o melhor que poderia ter acontecido". "Em todos os elos da cadeia há fiscalização ferrenha da ANP, exigindo notas fiscais de postos e ficando em cima de distribuidoras. Mas o etanol era livre e solto", disse, destacando que há hoje uma sonegação média de 30% no setor por conta da falta de fiscalização. (AE)
Adonai Química S.A. CNPJ/MF nº 02.703.755/0001-88 Relatório da Diretoria Senhores acionistas, A Administração da Adonai S.A., em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submete à apreciação dos acionistas o Relatório da Administração e as correspondentes Demonstrações financeiras, acompanhada do parecer dos Auditores Independentes, correspondentes aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Nesta oportunidade a Presidência, a Diretoria e a Administração da Adonai S.A. expressam os agradecimentos a todos aqueles que de alguma forma contribuíram à Companhia, possibilitando assim o sucesso da Adonai no mercado nacional e em especial reconhecemos as contribuições e confiança de nossos participantes, nossos acionistas, nossos clientes, nossos fornecedores, nossos parceiros, nossos funcionários e nossos colaboradores pelo empenho e dedicação, e em esA Diretoria São Paulo 25 de março de 2011 pecial a Autoridade portuária Companhia Docas do Estado de São Paulo - Codesp. Balanços Patrimoniais em 31/12/2010, 2009 e 01/01/09 (Em MR$) Demonstr. do Resultado em 31/12/2010 e 2009 (Em MR$) Demonstr. dos Fluxos de Caixa em 31/12/2010 e 2009 (Em MR$) Notas 31/12/10 31/12/09 2010 2009 Ativo Notas 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Passivo e Patrimônio Líquido Notas 31/12/10 31/12/09 01/01/09 8.230 2.151 889 Das atividades operacionais Ativo Circulante 1.599 353 378 Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos 8 114 177 130 Receita operacional líquida 16 4.976 2.015 Caixa e equivalentes de caixa 4 1.105 85 76 Prej. líq. antes do imp. de renda e da contr. social (4.120) (4.021) 9 248 153 553 Contas a receber de clientes 5 215 145 122 Fornecedores Ajustes p/conciliar o prej. às disp. ger. p/ativ. operac.: 10 149 141 142 (–) Custo de prestação de serviços Tributos a recuperar – – 20 65 Obrigações trabalhistas 17 (6.063) (4.521) Depreciação e amortização 2.735 1.525 11 75 38 49 Outros créditos – 123 4 3 Obrigações tributárias 20 100 (6.063) (4.521) Juros e variações monetárias e cambiais líquidas – 28 13 15 Despesas antecipadas – 155 99 112 Contas a pagar Provisão para demandas judiciais e administrativas 1.041 – Partes relacionadas 12 7.616 1.629 – (=) Resultado bruto Não circulante (1.087) (2.506) Decréscimo (acréscimo) em ativos 1.041 114 245 Imobilizado 6 32.288 27.022 25.171 Não circulante Contas a receber de clientes (70) (23) 10 – 114 245 (+/–) Despesas e receitas operacionais: Diferido 7 6.629 7.373 7.694 Empréstimos e financiamentos Impostos a recuperar 20 45 Total do ativo não circulante 38.917 34.395 32.865 Provisão para demandas judiciais Despesas administrativas 18 (1.410) (1.279) Outros créditos (120) (1) e administrativas 13 1.041 – – (56) 13 Patrimônio líquido 31.245 25.704 29.725 Despesas financeiras 19 (599) (244) Despesas exercício seguinte (Decréscimo) acréscimo em passivos Capital social 14.1 44.341 34.680 34.680 19 5 8 Fornecedores 95 (400) Prejuízos acumulados 14.3 (13.096) (8.976) (4.955) Receitas financeiras Obrigações trabalhistas e tributárias 45 (12) Adiantamento para futuro aumento Outras (desp.) receitas operac., líquidas 20 (1.029) – Contas a pagar 15 (2) de capital 14.2 – 6.779 2.384 (3.033) (1.515) Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (396) (2.776) 31.245 32.483 32.109 Total do ativo 40.516 34.748 33.243 Total do passivo e patrimônio líquido 40.516 34.748 33.243 (=) Prejuízo líquido do exercício (4.120) (4.021) Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de imobilizados (7.257) (3.055) Demonstr. das Mut. do Patrim. Líq. em 31/12/2010 e de 2009 (Em MR$) Representados substancialmente por valores a vencer em menos de 30 Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (7.257) (3.055) dias. 6. Imobilizado: Capital Prejuízos Adiant. p/futuro Fluxo de caixa das atividades de financiamento Período de Notas social acumulados Total aum. de capital Total Amortização de empréstimos e financiamentos (197) (184) depreciação 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Caixa líquido aplicado nas ativ. de financiamentos Saldos em 01 de janeiro de 2009 34.680 (4.955) 29.725 2.384 32.109 Descrição (197) (184) Constituição de AFAC 14.2 – – – 4.395 4.395 Benfeitorias em instalações 12,4 anos 35.339 28.099 25.320 Fluxo de caixa das ativ. de financ. c/acionistas 10 anos 1.318 1.318 1.095 Prejuízo líquido do exercício – (4.021) (4.021) – (4.021) Máquinas e equipamentos Integralização de capital 9.661 – 20 anos 251 245 208 Saldos em 31 de dezembro de 2009 34.680 (8.976) 25.704 6.779 32.483 Computadores e periféricos Adiantamento para futuro aumento de capital, líquido (6.779) 4.395 10 anos 74 65 64 Aumento de capital 14.1/14.2 9.661 – 9.661 (6.779) 2.882 Móveis e utensílios Partes relacionadas 5.987 1.629 20 anos 30 30 30 Caixa líquido utilizado p/ativ. de financ. c/acionistas Prejuízo líquido do exercício – (4.120) (4.120) – (4.120) Veículos 8.868 6.024 Saldos em 31 de dezembro de 2010 44.341 (13.096) 31.245 – 31.245 Outros 5 anos 199 197 182 Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 1.020 9 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras em 31/12/2010 e demandas judiciais tributárias, cíveis e trabalhistas: A Companhia reco- Subtotal custo do ativo imobilizado – 37.211 29.954 26.899 Caixa e equivalentes de caixa 01/01/09 (Em MR$, exceto quando indicado de outra forma) (–) Depreciação acumulada – (4.923) (2.932) (1.728) No início do exercício 85 76 nhece provisão para causas tributárias, cíveis e trabalhistas, cuja probabili– 32.288 27.022 25.171 1. Contexto operacional: A Adonai Química S.A. (“Companhia”) é socieda- dade de perda foi avaliada como provável pelos seus assessores legais. A (=) Ativo imobilizado líquido No final do exercício 1.105 85 de anônima de capital fechado e tem sua sede e foro na Cidade de São avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidencias dispo- Taxas de depreciação: A Companhia efetuou internamente estudo para a Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 1.020 9 Paulo, no Estado de São Paulo, na Rua Gomes de Carvalho, nº 1306, 8º níveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões revisão da vida útil de seus principais ativos e concluiu que não existem diLimite ferenças nas taxas de depreciação utilizadas atualmente. andar, sala 85, Vila Olímpia, CEP 04547-005 e filiais na Cidade de Santos, mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem Coberturas prazo Máximo R$ Franquias Estado de São Paulo, na margem esquerda do Porto Organizado de Santos, como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e Movimentação do imobilizado 2010: 01/01/09 Adições 31/12/09 Adições 31/12/10 Lucros Cessantes Despesas Fixas, Área de Tanques, s/nº - Terminal Adonai, Ilha do Barnabé e na Rua Quinze ajustadas para levar em conta, alterações nas circunstancias, tais como pra- Custo Decorrentes de Incêndio, raio, Benfeitorias em instalações 25.320 2.779 28.099 7.240 35.339 de Novembro nº 46/48, Térreo, Sala 4. A Companhia foi constituída em 29 de zo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições explosão de qualquer natureza. 12 meses 2.000 21 dias 223 1.318 - 1.318 junho de 1998 com propósito específico para os fins e efeitos de Concorrên- identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. A liqui- Máquinas e equipamentos 1.095 208 37 245 6 251 Lucros Cessantes Despesas Fixas, cia nº 27/97 Proaps nº 24, celebrado pela Companhia Docas do Estado de dação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar valores Computadores e periféricos decorrentes de danos elétricos 01 mês 125 5 dias Móveis e utensílios 64 1 65 9 74 São Paulo (CODESP), mediante contrato de arrendamento regendo a explo- divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras, devido às im100 10% c/mínimo 30 30 30 Roubo e Furto Qualificado de Bens ração de instalação portuária, com utilização de área sob administração da precisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa Veículos de 5.000,00 182 15 197 2 199 CODESP, localizada na Ilha do Barnabé, na margem esquerda do porto or- suas estimativas e premissas pelo menos anualmente. 2.9. Empréstimos e Outros 26.899 3.055 29.954 7.257 37.211 Objeto do Seguro: Seguro para operadores Portuários, com cobertura exganizado de Santos, constituída pela bacia do antigo tanque KE-4 (demoli- financiamentos: Os empréstimos e financiamentos são sujeitos à atualiza- Total clusiva de responsabilidade civil (bens de terceiros). Modalidade: Operador Depreciação 01/01/09 Adições 31/12/09 Adições 31/12/10 do), pelos tanques KE-1, KE-2, KE-3, KE-5, KE-6, BE-2, respectivas bacias ção monetária, segundo os índices contratuais. Os juros incorridos são recoPortuário; Companhia: Itaú Seguros; Vigência: 17/07/2010 a 17/07/2011; de contenção e áreas adjacentes, envolvendo investimentos da arrendatária nhecidos “pro rata temporis”. 2.10. Ativos contingentes e provisão para Benfeitorias em (1.339) (1.000) (2.339) (1.763) (4.102) Limites Máximos de Indenização: a) US$ 7.500.000,00 (sete milhões e necessários à reforma, construção e operação na área de instalações por- demandas judiciais e administrativas: As práticas contábeis para registro instalações quinhentos mil dólares), para a Responsabilidade Civil das Operações da Máquinas e tuárias, para movimentação de granéis líquidos inflamáveis ou não. A com- e divulgação de ativos e passivos são as seguintes: • Ativos contingentes: (217) (117) (334) (132) (466) Adonai. b) US$ 500.000,00 (quinhentos mil dólares); Sub-limite para a Respanhia detém o arrendamento para exploração de instalação portuária onde são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais equipamentos ponsabilidade Civil Empregador. O escopo dos trabalhos de nossos auditoestão localizadas as instalações portuárias quais sejam docas, cais, pontes favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos com êxitos prováveis são ape- Computadores e periféricos (81) (40) (121) (46) (167) res não inclui a emissão de opinião sobre a suficiência da cobertura de see píers de atracação e acostagem, terrenos, edificações, e vias de circula- nas divulgados em nota explicativa; • Passivos: são provisionados quando Móveis e utensílios (15) (6) (21) (6) (27) guros. 16. Receita operacional líquida: ção interna, assim como infraestrutura de acesso aquaviário ao Porto, mar- as perdas forem avaliadas como prováveis de desembolso de caixa futuro e 31/12/10 31/12/09 Veículos (13) (6) (19) (6) (25) gem do rio e adjacências, canais de evolução e áreas de fundeio mantidas os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os 3.941 1.925 Outros (63) (35) (98) (38) (136) Receitas de armazenagem pela CODESP. O prazo de arrendamento é de 20 (vinte) anos, renovável, passivos avaliados como sendo de perdas possíveis, são apenas divulgados 849 111 Total (1.728) (1.204) (2.932) (1.991) (4.923) Receitas de serviços portuários uma única vez, por igual período de tempo, conferindo o direito de operar o em nota explicativa, e os passivos avaliados como de perdas remotas, não Receitas de inertização 527 138 7. Diferido: % - Taxa de Terminal contados a partir da data de assinatura do contrato de arrenda- são provisionados e, tampouco, divulgados. 2.11. Outros ativos e passivos Receitas de serviços diversos 257 112 Descrição amortização 31/12/10 31/12/09 01/01/09 mento. Em 21 de maio de 2007 a Companhia assinou o quarto instrumento (circulantes e não circulantes): Um ativo é reconhecido no balanço patri97 9 Desenvolvimento projetos 12,4 anos 1.635 1.635 1.635 Receitas de fundaf de retificação, ratificação e aditamento do contrato de arrendamento monial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão (695) (280) Gastos preliminares 12,4 anos 1.355 1.355 1.355 (–) Impostos sobre prestação de serviço PRES/003.98, celebrado em 05 de fevereiro de 1998 nos termos do delibe- gerados em favor da Companhia, e seu custo ou valor, puder ser mensurado Total 4.976 2.015 Custos pré- operacionais 12,4 anos 5.024 5.024 5.024 rado em reunião ordinária do CODESP nº 1234 realizada em 24 de maio de com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial, quando Subtotal 8.014 8.014 8.014 Substancialmente constituídas de receita de operação portuárias: 17. Cus2006, de que trata do aditamento a cláusula quinquagésima segunda, pará- a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de (–) Amortização acumulada – (1.385) (641) (320) tos de prestação de serviços: grafo terceiro, suspendendo pelo período compreendido entre 21/06/2000 a um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja reque- (=) Ativo diferido 31/12/10 31/12/09 – 6.629 7.373 7.694 27/10/2005, em decorrência do previsto na cláusula trigésima terceira – das rido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes Conforme legislação pertinente, o saldo remanescente do ativo diferido que Depreciação e amortização (2.644) (1.444) causas justificadoras da inexecução do Contrato, passando a nova vigência encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridas. As provisões pela sua natureza em 31 de dezembro de 2007, que não pôde ser alocado Serviços contratados de terceiros (993) (909) do contrato de arrendamento a se encerrar-se em 10 de junho de 2023, são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvi- a outro grupo de contas e permanecerá no ativo sob essa classificação até Pessoal e respectivos encargos (903) (757) prorrogável, por uma única vez, por prazo máximo igual ao originalmente do. Os ativos e passivos são classificados como circulantes, quando sua sua completa amortização, porém sujeito à análise periódica de sua recupe- Alugueis (550) (509) contratado de mais 20 (vinte) anos. A Companhia iniciou suas atividades realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses. ração. 8. Empréstimos e financiamentos: Movimentação minima - MMC (449) (463) operacionais em Agosto de 2007 com a inauguração da Bacia-I, em Julho Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. 2.12. Instrumen- Descrição (163) (153) Prazo inicial 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Gastos gerais de 2010 a Companhia inaugurou a operação da Bacia-II, com capacidade tos financeiros: 2.12.1. Reconhecimento inicial e mensuração: Os ins- Finame (1) Seguros (240) (207) 48 meses 114 245 375 operacional de armazenagem de 20.000 m³ para armazenagem, estocagem trumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Outros (121) (79) – – 46 – Insumos utilizados na operação e movimentação de uma variedade de produtos líquidos, derivados de petró- Companhia se torna parte das disposições contratuais dos mesmos. No Total (6.063) (4.521) 114 291 375 Total 18. Despesas administrativas: leo de classes I a III, álcool combustíveis e químicos classificados como A-1, momento do reconhecimento inicial, os ativos financeiros são classificados (–) Não circulante – – (114) (245) 31/12/10 31/12/09 produtos químicos e semelhantes como etanol, soda cáustica, óleos vege- como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e (=) Circulante – 114 177 130 (525) (470) tais e minerais, entre outros. Os tanques possuem medidores de nível em recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros dis- (1) Os financiamentos para aquisição em equipamentos possuem taxa de Serviços consultoria e assessorial (406) (387) atendimento às exigências da Companhia de Saneamento Ambiental do poníveis para venda; e os passivos financeiros são classificados como pas- juros anuais variando de 9,25% a 11,15% e correção pela UR TJLP. 9. For- Gastos gerais Pessoal e respectivos encargos (254) (206) Estado de São Paulo (CETESB). O terminal da Adonai está capacitado a sivo financeiro a valor justo por meio do resultado. 2.12.2. Mensuração necedores: (134) (135) operar 24 h/dia, com utilização de área de 27.495,80 m² sob administração subsequente: A mensuração subsequente dos instrumentos financeiros Descrição 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Ocupações utilizadas Depreciação e amortização (91) (81) da Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP), e dois berços de depende da classificação de ativos e passivos financeiros, que pode ser da Fornecedores nacionais 248 153 553 (1.410) (1.279) atracação de navios, exclusivos para a movimentação de líquidos, Cais Bo- seguinte forma: • Ativos financeiros - os principais ativos financeiros 248 153 553 Total caina e Cais São Paulo. 2. Políticas Contábeis: As Demonstrações Finan- reconhecidos pela Companhia são: caixa e equivalentes de caixa, contas Representados substancialmente por valores a vencer em menos de 30 19. Despesas e receitas financeiras: 31/12/10 31/12/09 ceiras da Companhia para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 a receber de clientes e outros ativos. São classificados de acordo com o dias. 10. Obrigações trabalhistas: e de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 foram preparadas de acordo com as propósito para os quais foram adquiridos. Ativos financeiros mensurados Descrição 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Despesas financeiras (557) (122) práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem os pronunciamen- ao valor justo por meio do resultado: Incluem ativos financeiros mantidos Provisão para férias e encargos 90 86 76 Juros sobre empréstimos (11) tos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovados pelo Con- para negociação e ativos designados no reconhecimento inicial ao valor jus- Salarios e ordenados 25 17 16 Descontos concedidos Gastos bancários (8) (108) selho Federal de Contabilidade (CFC). As demonstrações financeiras da to por meio do resultado. A cada data do balanço são mensurados pelo seu INSS a recolher 20 29 15 Outros (23) (14) Companhia foram elaboradas em diversas bases de avaliação utilizadas nas valor justo. Os juros, correção monetária, a variação cambial e as variações FGTS a recolher 6 5 5 (599) (244) estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação decorrentes da avaliação ao valor justo são reconhecidos no resultado Outros 8 4 30 das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e sub- quando incorridos, na data contábil de receitas e despesas financeiras. 149 141 142 Receitas financeiras Variação cambial ativa 4 6 jetivos, com base no julgamento da administração para determinação do • Passivos financeiros: os principais passivos financeiros reconheci- 11. Obrigações tributárias: Outras 1 2 valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Os itens dos pela Companhia são: contas a pagar de fornecedores, empréstimos e Descrição 31/12/10 31/12/09 01/01/09 5 8 significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de financiamentos e saldos com partes relacionadas. São classificados de ISS a recolher 23 9 19 Financeiras líquidas (594) (236) vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, acordo com a natureza dos instrumentos financeiros contratados: (i) Passi- Cofins a recolher 21 20. Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas: avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a vos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado: in- Fundaf 17 17 17 31/12/10 valor presente, análise do risco de crédito para determinação da provisão cluem passivos financeiros usualmente negociados antes do vencimento, IRRF a recolher 8 8 10 Demandas judiciais e administrativas (1.041) 5 para devedores duvidosos, assim como da análise dos demais riscos para passivos designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do PIS a recolher Outras 12 1 4 3 determinação de outras provisões, inclusive para demandas judiciais e ad- resultado. A cada data do balanço são mensurados pelo seu valor justo. Os Outros Total (1.029) 75 38 49 ministrativas. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas juros, correção monetária, a variação cambial e as variações decorrentes da 21. Gerenciamento de riscos e instrumentos financeiros: a) Gerenciapoderá resultar em valores divergentes dos registrados nas demonstrações avaliação ao valor justo são reconhecidos no resultado quando incorridos, 12. Partes relacionadas: mento de riscos: A Companhia participa de operações envolvendo instruAtualização Prazo 31/12/10 31/12/09 financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de na data contábil de receitas e despesas financeiras; (ii) Empréstimos e fi- Descrição mentos financeiros, todos registrados em contas patrimoniais, que se des100% CDI 1 ano 6.135 – mensuração das estimativas e premissas pelo menos anualmente. As de- nanciamentos: após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos, Aba Infraestrutura Ltda. tinam a atender as suas necessidades operacionais, bem como a reduzir a 100% CDI 1 ano 1.451 – monstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Companhia em sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, Alípio José Gusmão exposição a riscos financeiros, principalmente de crédito e aplicações de 100% CDI 1 ano – 1.629 25 de março de 2011, considerando os eventos subsequentes ocorridos até utilizando o método da taxa efetiva de juros. Ganhos e perdas são reconhe- Concais S.A. recursos, riscos de mercado (câmbio e juros) e risco de liquidez, ao qual 7.616 1.629 esta data, que tiveram efeito sobre as divulgações das referidas demonstra- cidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, Total a Companhia entende que está exposta, de acordo com sua natureza dos ções. Moeda Funcional: A moeda funcional da Companhia apresentada bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa efetiva As operações com partes relacionadas celebrada por contrato de mútuo negócios e estrutura operacional. A administração desses riscos é efetuada nas demonstrações financeiras é o (Real). 2.1. Reconhecimento de receita de juros; (iii) Outros passivos financeiros: os juros, atualização monetária com pessoas ligadas (físicas e jurídicas) com amortizações periódicas, cor- por meio de definição de estratégias elaboradas e aprovadas pela Adminiscustos e despesas A receita é reconhecida na extensão em que for prová- e variação cambial, quando aplicáveis, são reconhecidos no resultado quan- rigidos mensalmente a taxa de 100% do CDI, Os mútuos foram realizados tração da Companhia, atreladas ao estabelecimento de sistemas de convel que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando do incorridos, na conta contábil de receitas ou despesas financeiras. A Com- para atender a necessidade de capital de giro em condições normais de trole e determinação de limite de posições. Não são realizadas operações possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base panhia classifica nessa categoria os passivos relativos a fornecedores e mercado, e são apropriados nas contas de resultado do exercício, com pra- envolvendo instrumentos financeiros com finalidade especulativa. Adiciono valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimen- contas a pagar e outras obrigações. 2.12.3. Redução ao valor recuperável zo de liquidação de 1 ano. Adicionalmente em assembléia geral extraordiná- nalmente, a Companhia procede com a avaliação tempestiva da posição tos e impostos ou encargos sobre vendas. A Companhia avalia as transa- de ativos financeiros: A Companhia avalia na data do encerramento do ria, os diretores eleitos face aos resultados negativos apresentados no exer- consolidada , acompanhando os resultados financeiros obtidos, avaliando ções de receita de acordo com os critérios específicos para determinar se exercício se há alguma evidência objetiva, que determine se o ativo financei- cício encerrado em 31/12/2009, renunciaram à remuneração a que tem as projeções futuras, como forma de garantir o cumprimento do plano de está atuando como agente ou principal e, ao final, concluiu que está atuando ro ou grupo de ativos financeiros não é recuperável. Um ativo financeiro ou direito, sendo que os serviços que os diretores prestarão, à Companhia du- negócios definido e monitoramento dos riscos aos quais está exposta. As como principal em todos os seus contratos de receita. Os critérios específi- grupo de ativos financeiros é considerado como não recuperável se, e so- rante o ano de 2010 ficarão isentos de qualquer tipo de pagamento, remune- descrições dos riscos da Companhia são descritos a seguir: Riscos de mercos, a seguir, devem também ser satisfeitos antes de haver reconhecimento mente se, houver evidência objetiva de ausência de recuperabilidade como ração, retirada “pro labore” ou gratificação. 13. Provisão para demandas cado: O risco de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa de receita: As receitas são apresentadas nos resultados dos exercícios pelo resultado de um ou mais eventos que tenham acontecido depois do reco- judiciais e administrativas: de um instrumento financeiro flutue devido a variações nos preços de mer31/12/10 cado. Os preços de mercado são afetados por dois tipos de risco: risco de seu valor líquido, ou seja, excluem os impostos incidentes sobre as mesmas nhecimento inicial do ativo, e este evento de perda tenha impacto no fluxo de Descrição 944 taxa de juros e risco de variação cambial. Instrumentos financeiros afetados e são reconhecidos com base nos contratos de armazenagem pelo período caixa futuro estimado do ativo financeiro ou do grupo de ativos financeiros Tributárias (1) 92 pelo risco de mercado incluem aplicações financeiras, contas a receber de contratual em função de sua efetiva prestação. O resultado das operações é que possa ser razoavelmente estimado. Foi constituída provisão para redu- Trabalhistas 5 clientes, contas a pagar e empréstimos a pagar. Risco de crédito: O risco apurado em conformidade com o regime contábil de competência sendo os ção ao valor recuperável para as contas a receber, cuja recuperação é con- Cíveis Total 1.041 de crédito é o risco de a contraparte de um negócio não cumprir uma obricustos compostos por custos portuárias, custos de arrendamento, pessoal, siderada duvidosa, levando-se em conta os valores vencidos há mais de 120 A provisão tem por objeto a cobrança do Imposto Territorial IPTU refe(1) gação prevista em um instrumento financeiro ou contrato com cliente, o que encargos sociais, serviços de terceiros, manutenções, amortizações de ati- dias. Informações referentes à abertura das contas a receber em valores a vos entre outros insumos relacionados às operações portuárias estão de- vencer e vencidos, além da movimentação da provisão para redução ao rente ao exercício do ano 2003, incidente sobre o imóvel sito na Margem levaria ao prejuízo financeiro. A Companhia está exposta ao risco de crédito monstradas separadamente das despesas operacionais e são registradas valor recuperável estão demonstradas na Nota 5. 2.13. Outros benefícios a Esquerda do Porto Organizado - Área de Tanques - Ilha Barnabé, Santos, em suas atividades operacionais (principalmente com relação a contas a no exercício em que incorrerem. 2.2. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa empregados: Os benefícios concedidos a empregados da Companhia in- Estado de São Paulo, inscrito perante o cadastro imobiliário municipal sob o receber). Em 31 de dezembro de 2010, o valor máximo exposto pela Come equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa e depósitos bancários de cluem, à remuneração fixa (salários e contribuições para a seguridade social nº 71.001.003.000, em fase de execução fiscal. Durante o curso normal de panhia ao risco de crédito correspondente ao valor contábil das contas a alta liquidez e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. (INSS), férias, 13º salário). 2.14. Prejuízo por ação: O prejuízo por ação é seus negócios, a Companhia fica exposta a certas provisões e riscos, que receber de clientes, demonstrado na nota explicativa 5. Os riscos de crédito incluem processos tributários, trabalhistas e cíveis, em discussão. Em 31 de nas atividades operacionais da Companhia são administrados por normas 2.3. Contas a Receber de clientes: Estão apresentadas a valores de reali- calculado considerando-se o número de ações em circulação nas datas de dezembro de 2010, a Companhia possuía registrado o valor de R$ 1.041 a especificas de aceitação de clientes, análise de crédito e estabelecimento zação, e quando necessários são constituído provisão para perdas com encerramento dos exercícios. 3. Adoção inicial das orientações técnicas título de provisão. As declarações de rendimentos estão sujeitas à revisão e de limites de exposição por cliente, os quais são revisados periodicamente. base na análise dos riscos de realização, em montante considerado como emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC): Até 31 de aceitação final pelas autoridades fiscais, por período prescricional de cinco O monitoramento das duplicatas vencidas é realizado prontamente para gasuficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dezembro de 2009, as demonstrações financeiras da Companhia, eram anos. Outros encargos tributários e previdenciários, referentes a períodos rantir seu recebimento. Risco de liquidez: A Companhia acompanha o risco dos créditos. 2.4. Imobilizado: O imobilizado é registrado pelo custo de apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, norvariáveis de tempo, também estão sujeitos a exame e aprovação final pelas de escassez de recursos, para que haja recursos financeiros disponíveis aquisição. As depreciações são computadas pelo método linear e reconhe- mas complementares e orientações técnicas emitidas pelo Comitê de Proautoridades fiscais. 14. Patrimônio líquido: 14.1. Capital social: capital para o devido cumprimento de suas obrigações, substancialmente concencidas no resultado do exercício de acordo com as taxas mencionadas na nunciamentos Contábeis (CPC), emitidos em até 31 de dezembro de 2008, social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2010 de R$ 44.341 trada nos financiamentos firmados junto a instituições financeiras. O quadro Nota explicativa nº 6 e leva em consideração o tempo da vida útil-econômica e disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações (BRGAAP). A (R$ 34.680 em 2009) e estão representadas por 450.000 ações ordinárias estimada dos bens. Um item do imobilizado é baixado quando vendido ou Companhia preparou seu balanço de abertura com a data de transição de nominativas (350.000 ações ordinárias nominativas em 2009), todas sem abaixo demonstra o vencimento dos passivos financeiros contratados pela quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou 01 de janeiro de 2009, portanto, aplicou as exceções obrigatórias e certas valor nominal. 14.2. Adiantamento para futuro aumento de capital: Cons- Companhia, no balanço consolidado, onde os valores apresentados incluem venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado isenções opcionais de aplicação retrospectiva completa conforme disposto tituído substancialmente de valores gerados em caixa em 2010 pela acionis- o valor do principal e dos juros futuros incidentes nas operações, calculados como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do nos pronunciamentos, interpretações e orientações técnicas emitidas pelo ta Argemil Armazéns Gerais Mirambava Ltda., e totalmente integralizados utilizando-se as taxas e índices vigentes na data de 31 de dezembro de 2010: 2011 Total ativo) são incluídos na demonstração do resultado, no exercício em que o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovadas pelo Conselho até 31/12/2010. 14.3. Prejuízos Acumulados: Em 31de dezembro de 2010, Fornecedores 248 248 ativo for baixado. Para a concessão de serviços públicos com a CODESP Federal de Contabilidade (CFC), para as demonstrações financeiras. O CPC a Companhia possuía prejuízos Acumulados no montante de, R$ 13.096 Financiamentos 114 114 em função do preço não ser regulamentado pelo poder concedente, não fo- 37 R exige que uma entidade desenvolva políticas contábeis baseadas nos (R$ 8.976 em 2009). 15. Seguros: A Administração da Companhia adota Total 363 363 ram efetuados ajustes ou reclassificações nas demonstrações financeiras padrões e interpretações do CPC em vigor na data de encerramento de sua uma política de seguros que considera, principalmente, a concentração de A projeção orçamentária para os próximos exercícios aprovada pela Admida Companhia. 2.5. Diferido: É formado substancialmente por gastos de primeira demonstração financeira e que essas políticas sejam aplicadas na riscos e relevância por montantes considerados suficientes, levando em nistração da Companhia demonstra capacidade de cumprimento das obriorganização e implantação do projeto e é amortizado, conforme Nota Expli- data de transição e durante todos os períodos apresentados nas primeiras conta a natureza de sua atividade e a orientação de seus consultores de gações, caso este seja concretizado. A estrutura de capital da Companhia é cativa nº 7. 2.6. Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de “im- demonstrações em CPC (aplicação de todas as normas), sendo que a Com- seguros. Local do Risco: Margem Esquerda do Porto Organizado de Sanformada pelo endividamento líquido, composto pelo saldo de empréstimos e pairment”): A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido de panhia adotou como data de transição para 01 de janeiro de 2009. A Com- tos - Ilha Barnabé - Santos/SP. Objeto do Seguro: Sobre os tanques, pré- financiamentos (nota 8), deduzidos pelo saldo de caixa e equivalentes de seus principais ativos, com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas panhia adotou todos os pronunciamentos, orientações e interpretações do dios, maquinismos. Móveis e Utensílios, mercadorias (produtos químicos) e caixa (nota 4), e pelo saldo do patrimônio líquido, incluindo o saldo de capital circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indi- CPC emitidos em 31 de dezembro de 2010. As demonstrações financeiras matérias primas. Modalidade: Empresarial riscos Nomeados; Companhia: e todas as reservas constituídas. O índice de endividamento líquido da Comcar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidên- para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras apre- Itaú Seguros; Vigência: 17/07/2010 a 17/07/2011 panhia é composto da seguinte forma: cias são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é sentadas considerando a aplicação integral dos CPCs. 4. Caixa e equivaLimite 31/12/10 31/12/09 01/01/09 constituída provisão para deterioração, ajustando o valor contábil líquido ao lentes de caixa: Coberturas prazo Máximo R$ Franquias Caixa, equivalentes de caixa 1.105 85 76 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Incêndio, inclusive decorrente de valor recuperável. 2.7. Tributação: Impostos sobre as vendas - As receitas Descrição Empréstimos e financiamentos (114) (177) (130) 11 10 3 Tumultos, explosão de qualquer de vendas de serviços estão sujeitas aos seguintes impostos e contribui- Caixa Endividamento líquido 991 (92) (54) 1.094 75 73 ções, pelas seguintes alíquotas básicas: • Imposto sobre Serviços (ISS) - Bancos Natureza e queda de raio. 20.000 100.000,00 Patrimônio liquido 31.245 32.483 32.109 1.105 85 76 Danos Elétricos alíquota 5%; • Programa de Integração Social (PIS) - alíquota 1,65%; • Con1.500 10% c/mínimo Índice de endividamento liquid – (0,002) (0,002) tribuição para Financiamento da Seguridade Social- alíquota (COFINS) Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa e depósitos bancáde 25.000,00 22. Imposto de renda e contribuição social: Em 31de dezembro de 2010, 7,60% 2.8. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significati- rios. 5. Contas a receber de clientes: Vendaval, Furacão, Ciclone, Fumaça, a Companhia possuía prejuízos fiscais e base negativa de CSLL R$ 11.427 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Tornado, Granizo, Impacto de vas: Julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras da Com- Descrição (R$ 8.358 em 2009). Os prejuízos fiscais e a base de cálculo negativa de 74 – – panhia requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote Cia. Brasileira de Estireno Veículos e Aéreos 1.000 10% c/mínimo contribuição social a compensar não estão sujeitos a prescrição e podem 59 67 – premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ati- Univen Refinaria de Petróleo Ltda. de 25.000,00 ser compensados com resultados tributários futuros. A Administração da 52 – – Equipamentos Móveis vos e passivos, bem como as divulgações de passivos, na data-base das Oxiteno S.A. 100 10% c/mínimo Companhia, face aos prejuízos fiscais recorrentes e ausência de perspecti– 78 122 demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas Rhodia Poliamida de 10.000,00 va de lucros tributáveis futuros para os próximos quatro anos optou por não 30 – – Equipamentos Estacionários e estimativas poderiam levar a resultados que requeiram ajustes ao valor Outros 100 10% c/mínimo constituir os registros dos valores de créditos fiscais ativos de Imposto de 215 145 122 de 10.000,00 Renda e Contribuição Social diferidos. contábil do ativo ou passivo, afetado em períodos futuros. Provisões para Diretoria:
Alípio José Gusmão dos Santos Diretor Presidente
Aos Administradores e Acionistas da Adonai Química S.A. Examinamos as demonstrações financeiras da Adonai Química S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras: A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma
Carlos César Floriano Américo Relvas da Rocha Diretor Vice Presidente Diretor de Operações Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras opinião sobre estas demonstrações financeiras com base em nossa audi- não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles toria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adeauditoria. Estas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos quação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de contábeis feitas pela Administração, bem como avaliação da apresentação obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divul- nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras: Em nossa gações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequaselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos damente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e finanriscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independente- ceira da Adonai Química S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho mente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Auditoria apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar dos valores correspondentes ao exercício anterior: As demonstrações os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas financeiras da Adonai Química S.A. referentes ao exercício findo em 31 de
Contador:
Ivan Santo R. Peppe CRC-1SP110836/O-7
dezembro de 2009 foram examinadas pela Terco Grant Thornton Auditores Independentes (Terco), entidade separada legalmente da Ernst & Young Auditores Independentes S.S., que emitiu relatório em 5 de fevereiro de 2010 sem ressalvas. Em 01 de outubro de 2010, a Terco foi incorporada pela Ernst & Young Auditores Independentes S.S. Após essa incorporação, a Ernst & Young Auditores Independentes S.S. passou a ser denominada Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S. São Paulo, 25 de março de 2011
Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S. CRC 2SP-015.199/O-6
Alexandre De Labetta Filho Contador CRC 1SP-182.396/O-2
DIÁRIO DO COMÉRCIO
26 -.ECONOMIA/LEGAIS
sábado, 30 de abril, e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de maio de 2011
e Alimentos na inflação conomia
O desafio do Brasil e de outros países exportadores agrícolas da região será fazer um bom uso do fluxo de capitais.
Banco indica que alta dos preços de agrícolas no Brasil vai elevar inflação em um ponto percentual até 2012
O
aumento dos preços internacionais dos alimentos deve provocar elevação de até um ponto percentual na inflação brasileira no final de 2011. As altas de preços internos tenderão a se estender por seis meses do ano seguinte. Colômbia e México deverão passar pela mesma experiência, segundo um estudo com 13 países da América Latina e Caribe a ser divulgado ontem pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Os resultados do estudo "Como o Choque de Preços dos Alimentos Afeta a Inflação na América Latina e no Caribe" têm como pressupostos a preservação, até o fim deste ano, das cotações das commodities agrícolas ao nível de fevereiro, quando haviam atingido nível
semelhante ao do pico de 2008. Ainda considera a adoção das mesmas respostas dadas pelos mercados e governos dos 13 países ao longo de 2010. Nessas condições, Bahamas, Panamá e Peru deverão sofrer aumento de dois a cinco pontos percentuais. Bolívia, Guatemala, Honduras e República Dominicana apontam o pior cenário, de aumento superior a cinco pontos nos índices de preços ao consumidor. Países como a Venezuela e a Argentina não foram incluídos por não haver confiança nos seus indicadores de inflação. Os países se diferenciam claramente pela adoção ou não da política de câmbio flutuante e do regime de metas de inflação Nos casos do Brasil, do México e da Colômbia, esses são meca-
nismos eficientes para amortizar o aumento dos preços das commodities no mercado interno. Outro alívio vem do fato de esses países serem produtores de alimentos. Segundo o estudo, o Brasil terá "o aumento menos significativo" na inflação gerada pelas cotações internacionais mais altas dos produtos alimentícios. Dilema – O País, porém, deve enfrentar um "sério dilema": a perda de competitividade em outros setores. Para os autores do estudo – os economistas Eduardo Lora, Andrew Powell e Pilar Tavella –, o "verdadeiro desafio" do Brasil e de outros países exportadores agrícolas da região será "fazer um bom uso do fluxo de capitais" para reforçar a competitividade em médio prazo.
"A perda de competitividade é claramente um risco para Brasil, Colômbia, México e Paraguai, que parecem absorver os impactos dos preços internacionais por meio de amplas valorizações da taxa de câmbio", diz o estudo. "Os países terão de fazer concessões em seus objetivos: na proteção dos preços internos ou na proteção da competitividade de outros setores da valorização da taxa de câmbio", completa. Andrew Powell, conselheiro do Departamento de Pesquisa do BID, enfatiza a necessidade de uma resposta mundial ao estímulo à produção agrícola e para evitar políticas inadequadas que, assim como em 2008, também pressionaram as cotações para cima. (AE)
Deflação no Japão
A
diminuição da produção e da demanda após o terremoto e o tsunami em 11 de março ameaça empurrar a economia japonesa ainda mais para o risco deflacionário, informou o jornal Nikkei em sua edição da manhã de segunda-feira. A produção das companhias instaladas no Japão tem enfrentado dificuldades desde o terremoto, por causa de problemas com o abastecimento de energia e com a cadeia de fornecimento. Consequentemente, a capacidade de oferta, que era de 225 trilhões de ienes antes do terremoto, reduziu de 4 trilhões de ienes, ou 2%, conforme estimativa do Centro de Pesquisa Econômica do Japão. O Instituto de Pesquisa Dai-ichi calcula que a calamidade devastou algo entre 2,6 trilhões e 4,1 trilhões de ienes em nível de produção. A diferença entre a capacidade potencial de oferta e a demanda real atingiu 22 trilhões no quarto trimestre de 2010 e teria encolhido 17%, para 18 trilhões de ienes, após o terremoto. Gastos extras – O índice da Pesquisa de Observadores da Economia, que mede o clima para negócios entre motoristas de táxi, proprietários de lojas e outros profissionais em atividades sensíveis às variações econômicas, apresentou queda de 20,7 pontos em março, o maior declínio de sua história. (AE)
Espírito Santo Investimentos S.A. CNPJ/MF nº 01.394.953/0001-44 Sede: Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.729, 6º andar, São Paulo/SP
Investment Bank
RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à sua apreciação, as demonstrações financeiras individuais relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010. São Paulo, 29 de abril de 2011 Ativo Nota Circulante ........................................................ Caixa e equivalentes de caixa ........................ 3 b Ativos financeiros............................................ 4, 10 Impostos a compensar.................................... Dividendos e juros sobre capital próprio a receber 10 Despesas antecipadas.................................... Outros créditos - Diversos .............................. Não Circulante ................................................ Créditos tributários de impostos e contribuições.... 8 b Devedores por depósitos em garantia ............ 9 Impostos a compensar.................................... Investimentos em controlada .......................... 5 Ativo imobilizado ............................................ Total do Ativo ..................................................
BALANÇOS PATRIMONIAIS INDIVIDUAIS (Em Milhares de Reais) Passivo e Patrimônio Líquido Nota 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 Circulante ........................................................ 21.867 20.438 12.878 Impostos, taxas e contribuições...................... 8c 86 44 17 Empréstimos .................................................. 6 8.969 6.533 3.175 Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar 7 b 4.197 942 1.925 Outros obrigações - Diversas ........................ 8.534 12.801 7.538 81 98 23 Não Circulante ................................................ – 20 200 Provisões para riscos fiscais .......................... 9 403.077 382.352 238.969 Empréstimos .................................................. Patrimônio Líquido ........................................ 7 8.759 8.279 8.277 Capital social - de domiciliados no exterior .... 2.109 555 – Reserva de capital .......................................... – 2.412 2.300 Reserva de lucros .......................................... 392.209 371.084 228.356 Ajustes de avaliação – 22 36 patrimonial .................................................... Total do Passivo e Patrimônio Líquido ........ 424.944 402.790 251.847
31.12.2010 52.786 8.000 31.301 13.485 – 80.448 3.040 77.408 291.710 120.000 – 160.624
31.12.2009 57.515 4.890 32.710 18.930 985 82.071 1.179 80.892 263.204 100.000 – 129.328
01.01.2009 55.447 2.522 43.903 9.020 2 – – – 196.400 92.000 25 78.072
11.086 424.944
33.876 402.790
26.303 251.847
DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (EM MILHARES DE REAIS)
Saldos em 01 de Janeiro de 2009 .............................................................. - Aumento de capital - AGE 30/04/2009 ........................................................ Outros Eventos: -Ajuste ao valor justo dos ativos financeiros disponíveis para venda: - Ativos da própria Sociedade ...................................................................... - Ativos de controlada.................................................................................... Lucro Líquido do Exercício ........................................................................ Destinações do Lucro: - Reservas de lucros .................................................................................... - Dividendos .................................................................................................. - Juros sobre capital próprio.......................................................................... Saldos em 31 de Dezembro de 2009.......................................................... Aumento de Capital - AGE 30/04/2010 - Com realização de reservas ...................................................................... - Com crédito de dividendos.......................................................................... Outros eventos: -Ajuste ao valor justo dos ativos financeiros disponíveis para venda: - Ativos da própria Sociedade ...................................................................... - Ativos de Controlada .................................................................................. Lucro Líquido do Exercício ........................................................................ Destinações do Lucro: - Reservas .................................................................................................... - Dividendos .................................................................................................. - Juros sobre capital próprio.......................................................................... Saldos em 31 de Dezembro de 2010..........................................................
Capital Social 92.000 8.000
Reservas de Capital 25 (25)
Legal 8.780 –
Reservas de Lucros Para Expansão 69.292 (7.975)
Ajuste de Avaliação Patrimonial 26.303 –
Lucros Acumulados – –
Total 196.400 –
– – –
– – –
– – –
– – –
411 7.162 –
– – 79.706
411 7.162 79.706
– – – 100.000
– – – –
3.986 – – 12.766
55.245 – – 116.562
– – – 33.876
(59.231) (10.175) (10.300) –
– (10.175) (10.300) 263.204
9.825 10.175
– –
– –
(9.825) –
– – –
– – –
– – –
– – –
– – – 120.000
– – – –
2.836 – – 15.602
38.285 – – 145.022
– –
– –
– 10.175
(36) (22.754) –
– – 56.721
(36) (22.754) 56.721
– – – 11.086
(41.121) (1.500) (14.100) –
– (1.500) (14.100) 291.710
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em milhares de Reais) balanço.As diferenças cambiais resultantes desta conversão são reconhecidas em conta adequada do 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Sociedade integra o Grupo Espírito Santo no Brasil, controladora do BES Investimento do Brasil S.A. - resultado do exercício. Banco de Investimento e controlada indireta do Banco Espírito Santo de Investimento S.A., com sede em 4. ATIVOS FINANCEIROS Composta por aplicações em certificado de depósito bancário - R$ 6.942 (2009 - R$ 4.997) e em ações de Lisboa - Portugal e tem por objeto social a participação em outras sociedades. empresas de capital aberto - R$ 2.027 (2009 - R$ 1.536). As aplicações em certificado de depósito 2. BASE DE PREPARAÇÃO a) Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo bancário são mantidas junto ao BES Investimento do Brasil S.A. - Banco de Investimento, classificadas com as definições da legislação societária consubstanciada pelas normas emitidas pelo Comitê de como “Ativos financeiros a valor justo pelo resultado para negociação”, possuem vencimento em julho Pronunciamentos Contábeis (CPC). As demonstrações financeiras individuais referentes aos exercícios 2013 e indexadas à variação do DI. O valor justo dessas aplicações foi determinado com base em encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 2009 são as primeiras a serem elaboradas de acordo com as metodologia de desconto a valor presente por taxas de mercado dos fluxos de caixa futuros, e, práticas contábeis brasileiras consubstanciadas pelos pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê considerando que a contraparte é a controladora, o risco de crédito foi considerado zero e o seu valor de Pronunciamentos Contábeis nos quais o CPC nº 37 foi aplicado. Essas demonstrações financeiras justo foi definido como nível 2 na hierarquia de valor justo do CPC 40. As ações de empresas de capital individuais foram aprovadas pela Administração em 05.04.2011. b) Demonstrações financeiras aberto, classificadas como “Ativos financeiros disponíveis para venda” estão registradas pelo seu valor consolidadas: A Espírito Santo Investimentos S.A. elaborou um conjunto completo de demonstrações justo, baseado em coletas de preços junto à BM&F Bovespa S.A. e o seu valor justo foi definido como financeiras consolidadas da Espírito Santo Investimentos S.A. e suas controladas para o exercício findo nível 1 na hierarquia de valor justo do CPC 40. O ajuste negativo dessas ações no montante de R$ 17 em 31 de dezembro de 2010 de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil apresentadas (2009 - ajuste positivo de R$ 40), obtido entre o valor de custo R$ 2.044 (2009 - R$ 1.497) e o valor justo separadamente. c) Base de mensuração: As demonstrações financeiras individuais foram preparadas R$ 2.027 (2009 - R$ 1.537), foi registrado em adequada conta do patrimônio líquido, líquido dos efeitos com base no custo histórico com exceção dos ativos financeiros a valor justo por meio de resultado e tributários. ativos financeiros disponíveis para venda mensurados a valor justo. d) Moeda funcional e de reporte: 5. INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS As demonstrações financeiras individuais foram elaboradas em Reais (R$), a moeda funcional e de O investimento no valor de R$ 392.209 (2009 - R$ 371.084) está representado pelas 85.963.574 ações apresentação da Sociedade. e) Uso de estimativas e julgamento: As demonstrações financeiras nominativas do BES Investimento do Brasil S.A. - Banco de Investimento, sendo 42.981.797 ações individuais, de acordo com as práticas contábeis brasileiras, incluem algumas contas cujos valores são ordinárias e 42.981.777 ações preferenciais, correspondente a participação de 80% no seu capital social. determinados por estimativas baseadas na experiência passada, ambiente legal e de negócios, No exercício, o resultado de equivalência patrimonial totalizou R$ 56.869 (2009 - R$ 75.376) e considerou probabilidade de ocorrência de eventos sujeitos ou não ao controle da Administração, etc. Essas o resultado não recorrente líquido de tributos de R$ 27.432 (2009 - R$ 33.001) obtido por controlada estimativas são revistas pelos menos anualmente, buscando-se determinar valores que mais se indireta pela venda de parte das ações de emissão da BM&F Bovespa S.A. líquido dos efeitos tributários. aproximem dos futuros valores de liquidação dos ativos ou passivos considerados. A liquidação das Na data do balanço, o capital social, o lucro líquido no ano e o patrimônio líquido da controlada transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a correspondiam a R$ 320.000, R$ 71.088 e R$ 490.261, respectivamente. imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. f) Efeitos da transição: Não houve impacto 6. EMPRÉSTIMOS relevante na posição patrimonial e no resultado da Sociedade resultante da transição para as normas do Os recursos obtidos junto à controladora ESSI Sociedade Gestora de Participações Sociais S.A. Comitê de Pronunciamentos Contábeis. g) Resultado abrangente: As normas de contabilidade atingiram o saldo de R$ 108.709 (2009 - R$ 113.602), os quais foram atualizados com base na variação societária prevêem a apresentação da demonstração do resultado e do resultado abrangente. cambial do dólar americano incorrida até a data do balanço, sendo a valorização do Real registrada na O resultado abrangente compreende todos os componentes do lucro líquido e de outros resultados rubrica Receitas com instrumentos financeiros no montante de R$ 4.893 (2009 - R$ 10.301). Esses abrangentes, representadas por valorizações e/ou desvalorizações ao valor justo de ativos financeiros recursos possuem os seguintes prazos de vencimentos: até 90 dias R$ 11.641 (2009 - R$ 12.164), de 91 a disponíveis para venda que transitam diretamente pelo patrimônio líquido. O lucro líquido do exercício 360 dias R$ 19.660 (2009 - R$ 20.546) e acima de 360 dias R$ 77.408 (2009 - R$ 80.892). Tanto o fluxo de caixa como a exposição cambial são administrados em conjunto com a contraparte que é a controladora totalizou R$ 56.721 (2009 - R$79.706) e o resultado abrangente totalizou R$ 33.931 (2009-R$ 87.279). da Sociedade. 3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: a) Apuração de resultado: O resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que 7. PATRIMÔNIO LÍQUIDO estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em a) Capital Social: composto por 9.980.331 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Em AGE de que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de 30.04.2010, foi aprovado o aumento do capital no montante de R$ 20.000 mediante a incorporação de recebimento ou pagamento. b) Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem reservas - R$ 9.825 e a utilização de crédito de dividendos - R$ 10.175, com a emissão de 425.919 ações dinheiro em caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com ordinárias nominativas, sem valor nominal. b) Dividendos: O Estatuto Social prevê dividendos mínimos vencimentos originais de até três meses e que apresentem riscos insignificantes de mudança de valor de 25% do lucro líquido anual, ajustado conforme artigo 202 da Lei das Sociedades Anônimas. justo, os quais são utilizados pela Sociedade para gerenciamento de seus compromissos referem-se a O pagamento desses dividendos está vinculado à deliberação da Assembléia Geral. No exercício de saldos em dinheiro, após o reconhecimento inicial é contabilizado ao valor justo. c) Instrumentos 2010, foram distribuídos, conforme previsto em estatuto, R$ 1.500 (2009 - R$ 10.175) a título de financeiros ativos e passivos: são reconhecidos inicialmente na data da negociação pelo valor justo. dividendos e R$ 14.100 (2009 R$ 10.300) a título de juros sobre o capital próprio, calculados com base na No curso normal dos negócios, o valor justo de um instrumento financeiro no seu reconhecimento inicial é variação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) sobre as contas do patrimônio líquido, nos termos da o preço da transação, acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis à sua Lei nº 9.249 de 26.12.1995. A adoção do pagamento desses juros sobre capital próprio aumentou o aquisição ou emissão. Ativos financeiros são baixados quando expiram os direitos contratuais sobre os resultado em aproximadamente R$ 4.794 (2009 - R$ 3.502) face ao benefício fiscal obtido. Os dividendos seus fluxos de caixa, ou quando os direitos de receber os fluxos de caixa contratuais são transferidos em e juros sobre o capital próprio a pagar totalizaram R$ 13.485 (2009 - R$ 18.930), que representam 25% do uma transação na qual todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro são lucro líquido do exercício ajustado pela dedução da parcela destinada para Reserva legal. c) Reserva substancialmente transferidos. A Sociedade possuía aplicações financeiras classificadas como “Ativos para Expansão: Esta reserva foi constituída com o objetivo de amparar futuros planos de investimentos financeiros a valor justo por meio de resultado para negociação” e “Ativos financeiros disponíveis para conforme previsto em orçamento de capital e, será utilizada para compensar prejuízos, quando houver, venda” e empréstimos a pagar classificados como “Passivos financeiros pelo custo amortizado”. Esses ou aumentar o capital social. d) Lucro por ação: O cálculo do lucro por ação básico foi calculado com instrumentos financeiros são assim mensurados: c.1) Ativos financeiros a valor justo por meio de base na quantidade média ponderada de ações ordinárias. O lucro por ação diluído não difere do lucro por resultado para negociação: adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. ação básico, pois não há ações potenciais diluíveis. São registrados pelo custo de aquisição e avaliados pelo valor justo e as valorizações ou desvalorizações 8. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL são contabilizadas em contas adequadas de receitas ou despesas no resultado do exercício. c.2) Ativos a) Demonstração do imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido: financeiros disponíveis para venda: que não se enquadram como para negociação nem como 2010 2009 mantidos até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos I.Renda C.Social I.Renda C.Social auferidos em contrapartida ao resultado e avaliados pelo valor justo, sendo as valorizações ou Resultado antes da tributação .......................... 59.702 59.702 83.293 83.293 desvalorizações a mercado contabilizadas em conta do patrimônio líquido. Quando um investimento é (+) Adições/(Exclusões) baixado, o resultado acumulado no patrimônio líquido é transferido para o resultado do exercício. permanentes e temporárias (4.893) (4.893) (10.301) (10.301) c.3) Passivos financeiros: é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação Receitas financeiras ............................................ (36.789) (36.789) (62.656) (62.656) contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro, Equivalência patrimonial (*) ................................ independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros são registrados inicialmente pelo seu Juros s/capital próprio a pagar ............................ (14.100) (14.100) (10.300) (10.300) valor justo acrescido dos custos de transação incorridos e posteriormente são avaliados pelo seu custo Provisões para riscos fiscais ................................ 1.861 1.861 1.179 1.179 amortizado, com base no método da taxa de juros efetiva. d) Investimentos em controlada: Outras adições/exclusões .................................. 106 106 73 73 representado pelos investimentos em sociedades controladas, demonstrados pelo custo e avaliados pelo Base de cálculo antes da método de equivalência patrimonial (vide nota 5). e) Redução do valor recuperável (impairment): Os compensação de prejuízo fiscal...................... 5.887 5.887 1.288 1.288 valores contábeis dos ativos são revisados a cada data de balanço para determinar se há sinal de perda Compensação do prejuízo fiscal .......................... – (1.766) – (386) no valor de recuperação. Caso exista a referida indicação, estima-se o valor a recuperar do ativo. Base de cálculo ................................................ 5.887 4.121 1.288 902 Reconhece-se a perda no valor de recuperação, caso o valor contábil do ativo seja superior ao seu valor IRPJ (15% + 10% s/excedente recuperável. f) Passivo circulante: foram demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis e, a R$ 240) e CSLL ( 9%) ...................................... (1.448) (371) (298) (81) quando aplicável, acrescidos de encargos e variações monetárias e cambiais (em base “pro rata” dia) Deduções de incentivos fiscais ............................ 27 – 10 – incorridos até a data do balanço. As obrigações legais estão reconhecidas e provisionadas no balanço Constituição de IRPJ e CSLL - Diferidos .............. (1.223) (441) (2.454) (884) patrimonial, independentemente da avaliação das chances de êxito no curso do processo judicial. Constituição de Créditos g) Impostos e Contribuições: As provisões para Imposto de renda (IRPJ), Contribuição Social (CSLL), Tributários - IRPJ e CSLL s/adições temporárias.. 465 10 174 27 PIS e COFINS são calculadas às alíquotas de 15% mais adicional (vide nota 8 ”a”), 9%, 1,65% e 7,60, Despesas de IRPJ e CSLL ................................ (2.179) (802) (2.633) (954) respectivamente, considerando para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação pertinente a (*) Não contempla os juros sobre capital próprio recebidos. b) Créditos Tributários: classificados no cada encargo (vide nota 8 “b”). Também é observada a prática contábil de constituição de créditos ativo no montante de R$ 8.759 (2009 - R$ 8.279), foram calculados sobre a base negativa de contribuição tributários de imposto de renda e contribuição social, calculados sobre prejuízos fiscais e adições social R$ 1.714 (2009 - R$ 1.873) e sobre a totalidade das adições temporárias existentes na data do temporárias às mesmas alíquotas vigentes utilizadas para constituição de provisão. h) Operações em balanço, representadas basicamente por perdas efetivas na liquidação de operações de renda variável moeda estrangeira: as transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na R$ 6.006 (2009 - R$ 6.006), provisões para riscos fiscais R$ 1.033 (2009 - R$ 400) e ajuste a valor de data da transação. Os ativos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos mercado de títulos R$ 6 (2009 - R$ zero). A constituição integral dos créditos tributários está fundamentada para Reais (R$) à taxa de câmbio de compra,divulgado através de cotação no mercado,na data do na expectativa de geração de lucros tributáveis futuros. A Administração estima que a realização desses Aos Diretores da Espírito Santo Investimentos S.A. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Espirito Santo Investimentos S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras individuais. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras individuais tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da
A Administração DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS DE RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em Milhares de Reais) Nota Receitas Operacionais.................................................... Resultado de equivalência patrimonial............................ Outras Receitas/(Despesas) Operacionais .................. Receitas com instrumentos financeiros .......................... Despesas administrativas .............................................. Despesas tributárias........................................................ Outras receitas operacionais .......................................... Resultado antes da Tributação ...................................... Imposto de renda e contribuição social .......................... Valores correntes ............................................................ Valores diferidos .............................................................. Ativo Fiscal ...................................................................... Lucro Líquido do Exercício............................................ Número Médio Ponderado de Ações do Capital Social .. Lucro por Ação Básico Atribuível aos Acionistas em R$
5 10 11 d 11 e 11 f 8
7d
2010 56.869 56.869 2.833 5.476 (691) (2.106) 154 59.702 (2.981) (1.792) (1.664) 475 56.721 9.839.541 5,76
2009 75.376 75.376 7.917 10.746 (1.746) (1.226) 143 83.293 (3.587) (450) (3.338) 201 79.706 9.554.412 8,34
DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS DE RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em Milhares de Reais) 2010 Atividades Operacionais Lucro Líquido do Exercício............................................ Ajustes ao Lucro Líquido que não afetam o Caixa...... - Depreciações e amortizações .................................... - Resultado de equivalência patrimonial........................ - Receitas com instrumentos financeiros ...................... Redução nos Ativos Operacionais ................................ Ativos financeiros .......................................................... Demais ativos ................................................................ Outros valores e bens.................................................... Aumento/(Redução) nos Passivos Operacionais ........ Outras obrigações ........................................................ Caixa Líquido Originado/(Aplicado) em Atividades Operacionais ........................................ ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aquisição de bens e investimentos .............................. Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos .... Alienação de imobilizado .............................................. Caixa Líquido Originado/(Aplicado) em Atividades de Investimento.................................... Atividades de Financiamentos Aumento de capital ........................................................ Obrigações por empréstimos ........................................ Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos.......... Caixa Líquido Originado/(Aplicado) em Atividades De Financiamento ................................ Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa ................ Caixa e equivalente de caixa no início do período - Disponibilidades.......................... Caixa e equivalente de caixa no final do período - Disponibilidades............................ Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa ................
56.721 (62.345) – (56.869) (5.476) (463) (1.890) 1.427 – (17.058) (17.058) (23.145)
2009 79.706 (86.117) 5 (75.376) (10.746) (7.790) (2.946) (4.844) – 14.884 14.884 683
(7.090) 20.080 22
(80.000) 19.810 9
13.012
(60.181)
10.175 – –
– 80.000 (20.475)
(10.175) 42
59.525 27
44
17
86 42
44 27
créditos tributários poderá ocorrer em até 5 anos. c) Provisões Diferidas: o imposto de renda e a contribuição social diferidos de R$ 5.002 (2009 - R$ 3.351) foram calculados sobre a receita de variação cambial dos empréstimos ainda não liquidados e registrados na rubrica “Impostos, taxas e contribuições” do passivo circulante (vide nota 12”g”). 9. PASSIVOS CONTINGENTES A Sociedade, no curso normal de suas atividades, é parte integrante de processos de natureza fiscal e previdenciária. A obrigação legal refere-se a obrigação tributária cuja legalidade é objeto de contestação na esfera judicial, relativa às contribuições ao PIS e à COFINS sobre as receitas não relacionadas a prestação de serviços, afastando-se a aplicação do artigo 3º da Lei nº 9.718, que promoveu o indevido alargamento da base de cálculo das referidas contribuições. Em 31.12.2010, a provisão existente de R$ 3.040 (2009 - R$ 1.179) ampara integralmente o risco decorrente dessa obrigação e está registrada na rubrica “Provisão para Riscos Fiscais”. No ano 2010 a Sociedade complementou a provisão no montante de R$ 1.861 (2009 - R$ 1.179). O saldo do depósito judicial correspondente totaliza R$ 2.109 (2009 R$ 555) e encontra-se registrado na rubrica “Devedores por Depósitos em Garantia”. As contingências fiscais e previdenciárias estão representadas principalmente por processos que se discutem na esfera administrativa a incidência de contribuição previdenciária sobre verbas não remuneratórias em que a Sociedade entende não integrar o salário de contribuição. Além dessas contingências, não existem outras que avaliadas individualmente por nossos assessores legais como de perda provável e possível, que devam ser provisionadas e/ou divulgadas, respectivamente. 10. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS A Sociedade mantém transações com o seu controlador e com sua controlada, em condições de mercado, considerando a ausência de riscos, assim representadas: Ativos/ Receitas/ (passivos) (despesas) Descrição 2010 2009 2010 2009 • Ativos financeiros BES Investimento do Brasil S.A. (vide nota 4) ........ 6.941 4.997 538 445 • Dividendos e Juros sobre capital a receber BES Investimento do Brasil S.A ........................ 8.534 12.801 – – • Empréstimos a pagar - ESSI Sociedade Gestora de Participações Sociais S.A. (113.602) 4.893 10.301 (vide nota 7) .................................................... (108.709) • Dividendos e juros sobre capital a pagar - ESSI Sociedade Gestora de Participações Sociais S.A. (vide nota 8) ...... (13.485) (18.930) – – 11. TRANSIÇÃO PARAAS NORMAS DO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS Os impactos em Patrimônio Liquido resultantes da transição para as normas do CPC são oriundos, basicamente, da investida direta, que é uma Instituição Financeira e adota as Normas Internacionais de Contabilidade. A seguir, apresentamos a reconciliação do patrimônio líquido e os respectivos efeitos da transição em 01.01.2009 e em 31.12.2009: 31.12.2009 01.01.2009 Patrimônio Líquido Publicado .............................. 228.253 168.611 Ajustes: Ajuste ao valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda mantidos em controlada indireta, líquido de tributos (*) .... 33.851 26.689 Baixa do deságio obtido em investimento em controlada(*)............................ 1.666 1.666 IR e contribuição social diferidos .......................... (566) (566) Patrimônio Líquido Ajustado ............................ 263.204 196.400 (*) Ajustes realizados em contrapartida da conta do Ativo “Investimento em controlada”. 12. OUTRAS INFORMAÇÕES a) A Sociedade tem estrutura de gerenciamento de riscos que permite que estes sejam efetivamente identificados, mensurados, mitigados, acompanhados e reportados de modo integrado, envolvendo a Administração, quando necessário. A Sociedade não apresenta riscos significativos em suas operações próprias. O Grupo Banco Espírito Santo no Brasil tem seu gerenciamento de riscos de Crédito, de Mercado e de Liquidez realizado de maneira corporativa e centralizado sendo um processo contínuo e evolutivo de mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnóstico através de modelos, instrumentos e procedimentos vigentes, exigindo disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservando a integridade e a independência dos processos. b) Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 e em 01 de janeiro de 2009 a Sociedade não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos. c) A Sociedade não possui funcionários em seu quadro de pessoal e não paga honorários, benefícios de longo prazo, ou remuneração baseada em ações ao seu pessoal chave da Administração. d) Outras despesas administrativas: referem-se a despesas de contribuições filantrópicas - R$ 102 (2009 - R$ 123); serviços de terceiros - R$ 264 (2009 - R$ 1.389); publicações - R$ 46 (2009 - R$ 23); serviços técnicos especializados - R$ 85 (2009 - R$ 116) e outras despesas - R$ 194 (2009 - R$ 95). e) Despesas Tributárias: referem-se às contribuições do PIS e COFINS - R$ 1.861 (2009 - R$ 1.180), outros tributos federais - R$ 129 (2009 - R$ 45) e tributos estaduais - R$ 116 (2009 - R$ 1). f) Outras Receitas Operacionais: referem-se basicamente a atualização monetária de impostos a compensar R$ 154 (2009 R$ 152). g) Impostos, taxas e contribuições: referem-se basicamente a impostos e contribuições sobre o lucro R$ 1.345 (2009 - R$ 147), impostos retidos a recolher R$ 1.088 (2009 - R$ 825) e provisão para impostos diferidos R$ 5.002 (2009 - R$ 3.351) (vide nota 8 “c”). CONTADOR MARCOS TETSUO TAKEDA Contador - CRC SP 1SP 197374/O-1 Espírito Santo Investimentos S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros assuntos - Demonstrações financeiras consolidadas: A Espírito Santo Investimentos S.A. elaborou um conjunto completo de demonstrações financeiras consolidadas da Espírito Santo Investimentos S.A. e suas controladas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil apresentadas separadamente, sobre as quais emitimos relatório de auditoria independente separado, não contendo qualquer modificação, com data de 29 de abril de 2011. São Paulo, 29 de abril de 2011
Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6
Cláudio Rogélio Sertório Contador - CRC 1SP212059/O-0 Andre Dala Pola Contador CRC 1SP214007/O-2
sábado, 30 de abril, e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de maio de 2011
e
DIÁRIO DO COMÉRCIO
ECONOMIA/LEGAIS - 27
INSTITUTO DAS APÓSTOLAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – CNPJ/MF nº 61.015.087/0001-65
conomia
Governo tem plano para reduzir custo da energia
O
governo está desenhando um programa para reduzir o preço da energia elétrica no País, disse na sexta-feira o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. "Nossa energia é cara, muito cara", afirmou o ministro em painel na edição do Fórum Econômico Mundial, no Rio de Janeiro. "Boa parte tem a ver com a tributação federal e estadual. Mas não basta desonerar a energia, porque criaria um problema grave para os estados e o governo federal", explicou Pimentel. Segundo o ministro, a presidente Dilma Rousseff deverá anunciar medidas sobre o assunto em breve. "A presidente Dilma está interessada pelo tema. Será apresentado um desenho para esse impasse, que envolve também estados e o setor privado." Ao ser questionado quando o programa de barateamento da energia poderá ser implementado, Pimentel afirmou que não há um prazo
definido, mas que o esforço é para que seja em breve. Pa c t o – O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, reagiu com desconfiança à proposta do ministro. Ele declarou que é preciso que o governo federal promova um pacto federativo bem "amarrado" sobre o tema para que a medida não seja uma reedição da Lei Kandir, criada na década de 1990 para estimular as exportações via desoneração, mas que acabou afetando o caixa dos estados. "Acho ótima a ideia, mas o pacto entre os três entes da federação tem que ser feito com cuidado", disse Cabral. Já o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, avaliou a proposta de redução do preço da energia como boa, mas acha que ela deveria ser inserida em uma discussão mais ampla sobre a reforma tributária. "Estados e municípios são a parte mais fraca da arrecadação fiscal. Representam menos de um terço", ponderou Geraldo Alckmin. (Reuters)
Leonardo Lara/O Tempo
Ministro Fernando Pimentel: "Nossa energia é cara, muito cara".
Licitação para operar o Banco Postal sai no dia 31
A
vencer a licitação para a licitação do Banco prestação dos serviços de Postal será realizada correspondente bancário. em 31 de maio, Cartão pré-pago – Outra conforme edital publicado novidade é um cartão prépelos Correios. Poderão pago especial, que participar do processo funcionará como uma seletivo instituições espécie de poupança ou financeiras que comprovem cheque de viagem, em que o possuir ativo total igual ou usuário deposita superior a R$ 21,6 bilhões e determinado valor no cartão patrimônio líquido igual ou e vai gastando na hora de superior a R$ 2,16 bilhões. O fazer compras, em valor básico de acesso ao operações de débito. negócio para operar o Banco O Banco Postal nas Postal oferta 6.195 agências cartões de dos Correios é crédito desde de R$ 500 sua origem, milhões. O mas a estatal recebimento só é dos milhões de reais é o remunerada documentos e valor básico de uma única das propostas para operação acesso ao negócio de vez pelo preenchimento ocorrerá na administração do da proposta sede da estatal em Brasília, às banco que abrangerá pelo cliente, pois é um 9 horas do dia 6,195 mil agências mero 31 de maio. dos Correios. prestador de A vigência serviços para do contrato é o Bradesco. de cinco anos e seis meses, a partir da data da Ao administrar um cartão próprio, porém, os Correios assinatura do documento, passam a ter participação em independentemente da todas as operações, desde a implantação na totalidade emissão do cartão, passando das unidades da rede de atendimento. A renovação do pelos ganhos com os juros, além de todas as operações contrato poderá ocorrer uma de uso do cartão em única vez, por mais 5 anos, compras. mediante novo aporte de, no O cartão pré-pago, por sua mínimo, o equivalente ao vez, será um trunfo do Banco aporte inicial, atualizado Postal em pequenos pela taxa Selic. municípios, onde os Correios O edital do Banco Postal são a única opção bancária. traz algumas inovações em Nessas localidades, em vez relação ao modelo vigente, de o cliente sacar todo o operado pelo Bradesco. Uma dinheiro do salário de uma das novidades é a só vez ou ir ao banco várias possibilidade de os Correios vezes no mês, poderá lançarem um cartão de creditar a quantia desejada crédito próprio, com a marca no cartão pré-pago e usar o da estatal e sem vínculo com valor aos poucos. (AE) a instituição financeira que
500
Balanços Patrimoniais encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 2009 – Em R$ Ativo 2010 2009 * 01/01/2009 * Passivo 2010 2009 * 01/01/2009 * Demonstração das Mutações do Patrimônio Social dos Ativo Circulante 40.882.287,74 39.741.396,37 38.307.883,19 Passivo Circulante 16.353.263,62 13.403.135,24 12.629.174,99 exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 – Em R$ Fornecedores 1.546.301,30 1.220.230,64 1.211.716,07 Caixa e Equivalentes 9.690.197,49 3.643.622,43 2.304.928,77 Superávit/ Empréstimos/financiam. 889.575,76 1.007.699,83 2.120.446,61 Caixa e bancos 2.010.242,25 1.082.616,94 1.231.156,58 Patrimônio (Déficit) Salários e enc. sociais 5.171.019,71 4.673.174,51 4.946.551,55 Descrição Aplicações financeiras 7.679.955,24 2.561.005,49 1.073.772,19 Social Acumulado Total Obrigações tributárias 747.534,14 607.218,18 715.282,12 Saldo em 31/12/2008 147.850.496,46 (6.293.193,21) 141.557.303,25 Realizáveis 31.192.090,25 36.097.773,94 36.002.954,42 Parcelas antecipadas 2.980.626,72 2.513.165,37 2.508.985,88 Novas práticas contábeis Anuidades a receber 13.409.093,09 7.509.797,97 11.399.328,51 – 20.891.017,36 20.891.017,36 Adiantamento para venda Títs. e direitos a receber 20.553.380,52 21.365.977,24 16.830.825,84 Retificação de erro – 14.476,57 14.476,57 de imobilizado 3.126.353,93 1.892.853,93 – Incorporação dos ajustes Provisão p/ créd. de Bolsas a distribuir 205.916,04 84.221,40 133.032,98 liquidação duvidosa (29.532.409,72) (18.664.430,69) (14.315.468,40) ao patrimônio social 20.905.493,93 (20.905.493,93) – Subvenções e convênios Aplicações financeiras 23.845.649,18 22.498.534,66 19.662.866,47 Saldo em 01/01/2009 168.755.990,39 (6.293.193,21) 162.462.797,18 a aplicar 495.896,00 116.035,34 121.165,16 Incorporação ao Estoques de bens Outros valores a pagar 1.190.040,02 1.288.536,04 871.994,62 de consumo 227.784,08 243.938,67 264.371,10 patrimônio social (6.293.193,21) 6.293.193,21 – Adiantamentos Passivo não Circulante 8.172.536,74 9.319.053,74 10.049.699,15 Déficit do exercício – (596.805,45) (596.805,45) trabalhistas/fornecedores 834.485,91 1.358.272,32 1.339.150,64 Empréstimos/financiam. 3.000.000,00 3.750.310,71 4.728.238,29 Saldo em 31/12/2009 162.462.797,18 (596.805,45) 161.865.991,73 Outros valores a receber 1.603.057,85 1.550.476,57 552.829,12 Prov. para contingências 5.172.536,74 5.568.621,68 5.319.883,31 Incorporação ao Despesas antecipadas 251.049,34 235.207,20 269.051,14 Outros valores a pagar – 121,35 1.577,55 patrimônio social (596.805,45) 596.805,45 – 164.988.076,19 161.865.991,73 162.462.797,18 Superávit do exercício Ativo não Circulante 148.631.588,81 144.846.784,34 146.833.788,13 Patrimônio Social – 3.122.084,46 3.122.084,46 Realizável a L. Prazo 26.938.480,45 26.337.878,10 29.955.147,37 Total do Passivo Saldo em 31/12/2010 161.865.991,73 3.122.084,46 164.988.076,19 + Patrimônio Social 189.513.876,55 184.588.180,71 185.141.671,32 Títs. e direitos a receber 26.200.328,79 26.201.452,08 30.187.621,05 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis * Reapresentado Provisão p/ créd. de Demonstração dos Fluxos de Caixa dos exercícios findos liquidação duvidosa (654.607,39) (654.425,91) (740.414,44) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2010 e 2009 – Em R$ Depósitos judiciais 1.155.898,64 790.783,51 507.421,76 Demonstração do Superávit ou Déficit dos exercícios findos Crédito Educativo 236.860,41 68,42 519,00 2010 2009 em 31 de dezembro de 2010 e 2009 – Em R$ Investimentos – 167,02 167,02 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 2010 2009 (*) Superávit (Déficit) do exercício Imobilizado 121.398.448,44 118.214.822,32 116.596.581,01 Em operações co ntinuadas 3.122.084,46 (596.805,45) 99.842.538,03 92.745.551,70 Intangível 294.659,92 293.916,90 246.706,90 Receita de Serviços Depreciação e amortização – 35.185,83 82.652.103,74 72.911.847,78 Diferido – – 35.185,83 Receitas escolares/acadêmicas Resultado na venda de imobilizado 102.388,54 (18.000,00) 23.250.871,95 21.618.988,07 Total do Ativo 189.513.876,55 184.588.180,71 185.141.671,32 Rec. escolares/acadêmicas – Gratuidades Baixa de investimentos por perda 167,02 – Outras receitas escolares 4.292.783,08 3.457.183,07 Variações nos ativos e passivos * Reapresentado Receitas com subvenções 2.158.579,44 1.737.706,02 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Redução (aumento) de anuidades a receber (5.899.295,12) 3.889.530,54 Receita com isenção usufruída 11.768.639,49 11.010.235,44 Redução (aumento) de títulos a receber 813.720,01 (548.982,43) Notas Explicativas as Demonstrações Contábeis de 31 de Receitas com doações e promoções 4.992.721,53 3.975.598,69 Aum. (red.) de prov. p/créd. Liq. duvidosa 10.868.160,51 4.262.973,76 Dezembro de 2010 (Valores expressos em R$) (-) Deduções da receita Red. (aumento) de aplicações financeiras (1.347.114,52) (2.835.668,19) (6.022.289,25) (347.019,30) Redução (aumento) de estoques 1. Contexto operacional – O Instituto das Apostolas do Sagrado Coração de Cancelamentos e devoluções 16.154,59 20.432,43 (19.446.276,04) (17.757.140,60) Red. (aumento) de adiantamentos trab./fornec. 523.786,41 Jesus é uma pessoa jurídica de direito privado de fins educacionais, assistenciais, Assistência educacional – filantrópicas (19.121,68) Assist. educacional – funcional e outras (3.804.595,91) (3.861.847,47) Redução (aumento) de despesas antecipadas (15.842,14) 33.843,94 culturais, filantrópicos e beneficente, que tem duração por prazo indeterminado, (-) Custo dos serviços prestados (44.188.764,18) (49.480.886,80) Redução (aumento) de depósitos judiciais (365.115,13) (283.361,75) com sede na Rua Coronel Melo de Oliveira, 221 na cidade de São Paulo, estado de Resultado Bruto 55.653.773,85 43.264.664,90 Redução (aumento) de outros créditos (52.581,28) (997.647,45) São Paulo. Declarado como de Utilidade Pública Federal, conforme processo MJ nº (-) Despesas (54.271.786,29) (44.981.093,98) Redução (aumento) de crédito educativo (236.791,99) 450,58 55.915 de 12/04/1965, Estadual, conforme processo nº 6434 de 27/10/1961, e Despesas administrativas (16.831.403,76) (13.595.479,51) 326.070,66 8.514,57 (19.716.639,88) (14.551.492,81) Aumento (redução) de fornecedores registrado no CNAS conforme processo nº 52.307/54-60 em 05/06/1964, portador Despesas com pessoal Aum. (redução) de salários e encargos sociais 497.845,20 (273.377,04) (6.971.253,48) (3.790.230,10) do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social renovado através do Despesas de manutenção (108.063,94) (700.598,58) (744.433,45) Aumento (redução) de obrigações tributárias 140.315,96 processo nº 71010.004437/2006-45, tendo por finalidade prestar a assistência Despesas tributárias e contribuições Aumento (redução) de parcelas antecipadas 467.461,35 4.179,49 Receitas diversas 3.498.324,84 2.852.494,81 social à infância, adolescência e aos idosos carentes, promover a educação e o Despesas com depreciação/amortização Aum. (red.) de adto. por venda de imobilizado 1.233.500,00 1.892.853,93 – (35.185,83) 121.694,64 (48.811,58) ensino, desenvolver a promoção social da coletividade e estimular a disseminação Despesas prov. p/ cred. liquidação duvidosa (6.588.125,40) (8.543.008,87) Aumento (redução) de bolsas a distribuir da cultura nessa mesma coletividade. O pedido de renovação do triênio 2010 a Despesas assistenciais (471.682,61) (398.651,80) Aumento (redução) de subvenções a aplicar e convênios 379.860,66 (5.129,82) 2012 foi encaminhado ao CNAS conforme processo 71000.104223/2009-30 pro- Projetos assistenciais e unidades (6.388.018,88) (6.193.106,42) Aumento (redução) de outros valores a pagar (98.617,37) 415.085,22 (102.388,54) 18.000,00 tocolado dia 02.12.2009. 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis – As Outras receitas e despesas Aumento (redução) de provisão INSS 1.381.987,56 (1.716.429,08) demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades Resultado antes das Rec./Desp. Financ. isenção sob análise – – 3.799.524,75 4.806.608,92 por Ações nº 6.404/76, considerando suas alterações e Resoluções do CFC nº Receitas financeiras (396.084,94) 248.738,37 Despesas financeiras (2.059.427,85) (3.686.985,29) Aum. (red.) de provisão para contingências 1.121/08 (NBC T 1), que trata da Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apre- Superávit/Déficit do Exercício Caixa líquido gerado (aplicado) nas 3.122.084,46 (596.805,45) sentação das Demonstrações Contábeis, Resolução nº 1.185/09 (NBC T 19.27), (*) Reapresentado atividades operacionais 10.201.767,52 5.076.819,33 que trata da Apresentação das Demonstrações Contábeis, Pronunciamentos, Fluxo de Caixa das Ativid. de Investimentos As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Venda de imobilizado 369.556,48 88.887,95 as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos 6. Investimento, imobilizado e intangível Aquisição de imobilizado e intangível (3.656.314,16) (1.736.339,26) Contábeis (CPC), Deliberações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e outras Conta 2010 2009 Caixa líquido gerado (aplicado) nas Normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e aplicáveis às Investimentos – 167,02 atividades de investimentos (3.286.757,68) (1.647.451,31) Entidades sem Fins Lucrativos, e especialmente a Resolução nº 877 de 2000 que Ações bancárias – 167,02 Fluxo de Caixa das Ativid. Financiamentos aprovou a NBC T 10.19, alterada pelas Resoluções nº 926 e 966, que estabelece Imobilizado 121.398.448,44 118.214.822,32 Aum. (red.) de emprestimos/financiamentos (868.434,78) (2.090.674,36) 85.318.762,26 85.376.762,26 Caixa líquido gerado (aplicado) nas critérios e procedimentos específicos de avaliação, de registros dos componentes Imóveis 4.937.813,77 4.680.882,71 e variações patrimoniais e de estruturação das demonstrações contábeis, e as Veículos atividades de financiamentos (868.434,78) (2.090.674,36) Móveis e utensílios 7.506.949,39 7.059.024,76 informações mínimas a serem divulgadas em nota explicativa das entidades sem Aumento (diminuição) das disponibilidades 6.046.575,06 1.338.693,66 Máquinas e equipamentos 16.915.789,24 16.346.958,08 Caixa e equival. de caixa no início do período 3.643.622,43 2.304.928,77 finalidade de lucros. Na elaboração das Demonstrações Contábeis, é necessário Computadores e periféricos 7.003.669,09 6.107.735,86 Caixa e equival. de caixa no final do período 9.690.197,49 3.643.622,43 utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Biblioteca 1.827.231,96 1.668.446,37 1.338.693,66 As Demonstrações Contábeis incluem, portanto, estimativas referentes à provi- Material didático e áudio visual 1.259.284,90 1.218.716,50 Variação do Saldo de Caixa e Equival. a Caixa 6.046.575,06 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis sões necessárias para passivos contingentes, determinação de provisão para Instrumentos musicais 195.317,03 161.487,83 22.828,23 22.828,23 Passivo créditos de liquidação duvidosa, e outras similares. Os resultados reais podem Animais bovinos, eqüinos, suínos e aves 2009 88.498,65 0,00 Mantenedora Educacional Social apresentar variações em relação às estimativas. As demonstrações contábeis Instalações Equipamentos de estação TV e rádio 80.886,91 73.722,32 Passivo Circulante 5.684.882,24 10.235.708,23 482.544,77 foram autorizadas para emissão em 28.04.2011. 3. Principais práticas contábeis Outros itens 10.875,36 6.913,00 Fornecedores 200.076,87 949.770,03 70.383,74 – a) apuração do resultado: conforme regime de competência; b) aplicações Adiantamento para imobilização 389.381,00 389.381,00 Empréstimos/financiamentos 3.000.000,00 1.007.699,83 – financeiras: foram registradas aos valores nominais acrescidos dos rendimentos Construção em processo 4.840.807,32 4.101.610,07 Salários e encargos sociais 261.626,72 4.165.832,41 245.715,38 correspondentes, por meio do resultado, auferidos até a data do Balanço, que não (-) Depreciação Acumulada (8.999.646,67) (8.999.646,67) Obrigações tributárias 64.451,42 536.271,65 6.495,11 superam o valor de mercado, de acordo com taxas pactuadas com as instituições Intangível 294.659,92 293.916,90 Parcelas antecipadas 1.892.853,93 2.513.165,37 – 7.352,04 6.752,04 Bolsas a distribuir financeiras; c) anuidades, títulos e direitos a receber: foram reconhecidas em Direito de uso telefone – 84.221,40 – 278.064,48 277.921,46 Subv. a aplicar e convênios – 874,20 115.161,14 função da realização da receita, tendo como base os valores originais previstos Direito de uso de software 9.243,40 9.243,40 Outros valores a pagar 265.873,30 977.873,34 44.789,40 a receber de acordo com sua competência; d) provisão para créditos de liqui- Marcas e patentes 7. Parcelas antecipadas 3.035.397,66 3.283.656,08 – dação duvidosa: constituída em montante considerado suficiente para absorver Representam parcelas da anuidade efetivamente recebidas por ocasião do Passivo Não Circulante Empréstimos/financiamentos – 750.310,71 – possíveis perdas; e) estoques: avaliados pelo custo médio de aquisição, sendo registro das matrículas dos alunos efetuadas até a data do balanço, relativas Provisão para contingências 3.035.276,31 2.533.345,37 – inferior ao valor de mercado; f) Imobilizado: avaliado pelo custo de aquisição, ao exercício seguinte. Outros valores a pagar 121,35 – – acrescido de avaliações espontâneas efetuadas até 1999, deduzido da depreciação 8. Empréstimos/financiamentos Patrimônio Social 19.474.061,94 136.612.028,28 5.779.901,51 Taxas 2010 2009 Total do Passivo + acumulada, calculada pelo método linear; g) Intangível: avaliado pelo custo de 139.265,05 29.564,70 Patrimônio Social 28.194.341,84 150.131.392,59 6.262.446,28 aquisição, sendo efetuada a amortização pelo método linear; h) Obrigações Saldo devedor de conta corrente 17%a.m 6,5%a.a – 172.208,09 Receitas e Despesas 2009 sociais e trabalhistas: foram registrados os valores efetivamente devidos e inclui FINAME Giro pré Itaú 1%a.m 750.310,71 805.927,04 Mantenedora Educacional Social a licença remunerada (férias) com os respectivos encargos já incorridos até a Total circulante 889.575,76 1.007.699,83 Receita de Serviços 3.473.669,60 87.214.083,31 2.057.798,79 data do balanço; i) Imunidade: o Instituto é imune do imposto sobre a renda da Giro pré Itaú 1%a.m – 750.310,71 Receitas escolares/acadêmicas – 60.699.146,51 – pessoa jurídica, da COFINS e da contribuição social sobre o lucro. Por não existir Mútuo 0%a.m 3.000.000,00 3.000.000,00 Rec. escolares/acadêmicas fato gerador referente às transações abordadas pela imunidade, não há o que Total não circulante 3.000.000,00 3.750.310,71 – Gratuidades – 33.831.689,34 – se registrar nas demonstrações contábeis do Instituto; j) Isenções: o Instituto é Empréstimos obtidos com recursos do FINAME, com emissão de Cédulas de Crédito Outras receitas escolares – 3.457.183,07 – – 251.333,61 1.486.372,41 isento da contribuição empresarial devida ao INSS sobre a folha de pagamento e Bancário, em 09.09.2005, com vencimento em 15.09.2010, com carência de Receitas com subvenções sobre serviços tomados de autônomos. As respectivas contribuições dos valores doze meses e amortização em quarenta e oito meses, com encargos de 6,5% ªª Receita com isenção usufruída 408.285,34 10.176.001,34 425.948,76 + TJLP, sendo ofertado em garantia alienação fiduciária e aval. Giro-pré Itaú com Rec. c/doações e promoções 3.065.384,26 764.736,81 145.477,62 que seriam devidos são registradas em contas específicas de despesa, tendo emissão de Cédula de Crédito Bancário, em 24.10.2007, com vencimento final em (-) Deduções da receita como contrapartida o reconhecimento de um passivo. Depois de atendidos os 24.10.2011, amortizável em quarenta e oito meses, com encargos pré-fixados Cancelamentos e devoluções – (347.019,30) – requisitos da lei 12.101/2009 o reconhecimento da isenção usufruída é regis- de 1% am. Mútuo recebido de entidade congênere sem incidência de encargos Assist. educac. – filantrópicas – (17.757.140,60) – trado baixando-se o passivo em contra partida ao grupo de receita com isenção e vencimento. 9. Provisão para contingências – Refere-se principalmente a Assistência educacional – usufruída; k) Gratuidades: as gratuidades relativas a assistência educacional, contingência fiscal constituída com base em 80% das contribuições devidas ao funcional e outras – (3.861.847,47) – – (48.284.945,71) (6.910,38) assistência social e a projetos assistenciais, educacionais e culturais foram PIS (até maio/2003) e 100% das contribuições devidas ao PIS (após maio/2003), (-) Custo dos serv. prestados 3.473.669,60 38.929.137,60 2.050.888,41 registradas em contas específicas de despesas e controladas de forma genérica não recolhidas por estarem sendo compensadas, tendo em vista a ação ordinária Resultado Bruto de inconstitucionalidade movida pela entidade, relativa ao PIS recolhido no pe- (-) Despesas (7.154.543,41) (34.587.680,21) (4.427.901,07) no grupo de compensação; l) Subvenções e convênios: os recursos recebidos ríodo de janeiro/92 a fevereiro/96, que conforme avaliação efetuada por nossos Despesas administrativas (3.081.103,40) (10.513.308,69) (1.067,42) foram reconhecidos no passivo, sendo registrado como receita em função do advogados é considerada suficiente para suportar as demandas. 10. Patrimônio Despesas com pessoal (2.170.276,48) (13.037.336,44) (499.115,63) cumprimento das obrigações por parte da entidade ao longo do exercício, em social – Formado por resultados apurados em exercícios anteriores, desde sua Despesas de manutenção (742.953,12) (3.046.487,38) (789,60) confronto com as correspondentes despesas incorridas nos projetos, atendendo às fundação em 23.08.1935. 11. Receita com isenção usufruída – Registra a Desps. tribut. e contribuições (492.540,23) (251.505,88) (387,34) disposições do CPC 07 – Subvenções e Assistências Governamentais. Tais gastos isenção usufruída correspondente a provisão da quota patronal sobre a folha de Receitas diversas 130.000,00 1.116.250,31 51.835,57 pagamento e a contribuição empresarial para o INSS sobre serviços prestados Desps. c/deprec./amortização – (35.185,83) – foram registrados em contas específicas de despesas segregando desta forma a assistência social praticada com recursos próprios e de terceiros. 4. Aplicações por autônomos, durante o exercício, cujo montante foi reconhecido como Receita Desp. prov. p/creditos conforme orientação do CPC 07 – Subvenções e Assistências Governamentais. liquidação duvidosa – (8.576.803,84) – financeiras – São representadas por valores investidos em poupança e títulos 12. Doações Despesas assistenciais (53.879,17) (330.548,21) (14.224,42) privados (fundos de investimento e certificados de depósito bancário) com ren2010 2009 Projetos assist. e unidades (787.937,11) (1.440.344,45) (3.964.824,86) tabilidade média equivalente a 100% do “CDI”, resgatáveis em até 360 dias. 5. Doações recebidas de pessoas físicas 3.338.404,11 3.085.889,66 Outras receitas e despesas 44.146,10 1.527.590,20 672,63 Títulos e direitos a receber – Constituída por valores relativos a bolsas rotativas Doações recebidas de pessoas jurídicas 641.618,46 87.006,06 Resultado antes das Total 3.980.022,57 3.172.895,72 de estudos concedidas e de acordos de mensalidades a receber. Rec./Desp. Financ. (3.680.873,81) 4.341.457,39 (2.377.012,66) 1.299.280,10 3.499.961,49 7.367,33 13. Subvenções, bolsa escola família e convênios – Subvenções recebidas das esferas governamentais e convênios (Lei Rouanet) com destinação a casas Receitas financeiras Despesas financeiras (12.387,99) (3.663.882,00) (10.715,30) assistenciais, ou para aplicação em projetos específicos, conforme demonstramos: Subvenção e Convênios Concedente 2010 2009 Superávit/Déficit do Exerc. (2.393.981,70) 4.177.536,88 (2.380.360,63) Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus Fundo Munic. Assist.Social – Gov.Fed 122.467,96 167.469,54 17. Base de cálculo da filantropia: Assistência educacional, social e projetos Creche e Escola Madre Clélia – Bauru Fundo Munic. Assist.Social – Gov.Fed – – Em atendimento aos seus objetivos estatutários e em aderência aos preceitos Creche e Escola Santo Antônio – Caçapava Fundo Munic. Assist.Social – Gov.Fed. 4.323,20 29.256,19 estabelecidos pela Lei nº 12.101/2009, o Instituto, no uso da faculdade prevista no Centro Assist.Sagrado Coração de Jesus – Brasília Fundo Munic. Assist.Social – Gov.Fed – 2.370,99 artigo 31 do Decreto nº 7.237/2010 que regulamentou a lei, aplicou uma parcela Universidade Sagrado Coração – Bauru LEI ROUNET 8.313/91 398.135,55 – substancial dos seus recursos em projetos de assistência social e outras ações Total federal 524.926,71 199.096,72 de caráter filantrópico, conforme resumido no quadro a seguir: 2010 2009 Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus Secretaria Est.Assist.e Desenv.Social 79.800,02 50.232,41 Descrição Educandário Madre Clélia – Adamantina Fundo Munic. Assist.Social – Gov.Est. 57.600,00 57.600,00 Base de cálculo: Receitas escolares/acadêmicas Centro Assist.Sagrado Coração de Jesus – Brasília Secretaria de Estado de Ação Social 447.984,00 438.490,80 (-) cancel. e devoluções 76.629.814,49 72.564.828,48 Assistência Social Madre Clélia – Águas da Prata Secretaria Est.de Assistência Social 37.841,60 10.322,75 Outras receitas escolares 4.292.783,08 3.457.183,07 Missão Coração Divino Jesus – Benevides Programa de Assist. às Escolas do Gov. – 1.971,40 Receitas com doações e promoções 4.992.721,53 3.975.598,69 Universidade Sagrado Coração de Jesus Sec.Esp. Lazer, Tur.Est. S.P – SELT 200.000,00 – Receitas financeiras 3.799.524,75 4.806.608,92 Total estadual 823.225,62 558.617,36 Receitas diversas 3.497.707,07 2.824.008,69 Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus Secretaria Municipal Bem Estar Social 967.051,98 750.109,05 Total 93.212.550,92 87.628.227,85 Creche e Escola Madre Clélia – Bauru Secretaria Municipal Bem Estar Social 170.680,73 173.520,00 Aplicação mínima exigida – 20% 18.642.510,18 17.525.645,57 Creche Lar Santo Antonio – Caçapava Secretaria Municipal de Educação 71.038,00 49.200,00 2010 2009 Assistência Social Madre Clélia – Águas da Prata Prefeitura Municipal de Àguas da Prata 5.600,00 – Gratuidades realizadas: Educandário Madre Clélia – Adamantina Pref. Munic. Adamantina (s/ convênio) – 9.849,00 Assistência educacional (bolsas de estudos) 19.446.276,04 17.757.140,60 Missão Coração Divino Jesus – Benevides Secret. Municipal de Assist. Social 10.000,00 12.633,97 Despesas assistenciais 471.682,61 398.651,80 Total municipal 1.224.370,71 995.312,02 Despesas com projetos assistenciais 1.138.265,03 1.043.352,21 Total geral recebido 2.572.523,04 1.753.026,10 Casas assistenciais (+) Saldo anterior a aplicar 116.035,34 121.165,16 (creches, educandário, recanto, outros) 3.384.706,49 3.450.416,91 (-) Valor devolvido (34.082,94) (20.449,90) Total 24.440.930,17 22.649.561,52 (-) Saldo a aplicar (495.896,00) (116.035,34) Percentual realizado 26,22% 25,85% Total geral aplicado 2.158.579,44 1.737.706,02 11.768.639,49 11.010.235,44 O Instituto, através de sua Universidade, recebeu em 2010 o montante de R$ 675.694,491 (2009 – R$ 1.126.108,56) da Fundação para o Desenvolvimento da Isenção do INSS usufruída Assistência aplicada a maior em Educação – FDE para realização do Programa Escola da Família (Bolsa Universidade). relação a isenção usufruída 12.672.290,68 11.639.326,08 14. Outras receitas e despesas – Refere-se ao resultado na venda de ativo imo- Passivo 2010 18. Seguros – Como medida preventiva a Instituição, em função de análises bilizado e intangível. 15. Ajustes por novas práticas e retificação de erro – Em Mantenedora Educação Social administrativas de risco, adota a política de contratar cobertura de seguros contra atendimento às novas práticas contábeis, o Instituto, em seu balanço patrimonial Outros valores a pagar 125.540,68 1.022.398,24 42.101,10 incêndios e riscos diversos. de abertura em 01/01/2009, efetuou os seguintes ajustes: Passivo Não Circulante 6.788.336,60 1.384.200,14 – Diretoria Conciliação do patrimônio social – 2009 Empréstimos/financiamentos 3.000.000,00 – – Saldo em 01/01/2009 segundo normas anteriores 141.557.303,25 Provisão para contingências 3.788.336,60 Maria Alba Leite – Presidente 1.233.134,32 – Reconhecimento de isenções usufruídas de exerc. anteriores 20.891.017,36 Outros valores a pagar Alaíde Rúbio de Lima – Ecônoma Provincial – 151.065,82 – Ressarcimento de despesas não apropriado em exerc. anterior 14.476,57 Patrimônio Social 19.707.332,84 139.330.199,53 5.950.543,82 Pedro Luiz Zanini de Camargo Saldo em 01/01/2009 reapresentado 162.462.797,18 Total do Passivo + Téc. de Contabilidade – CRC 1SP 084.908/O-9 Saldo em 31/12/2009 segundo normas anteriores 161.493.616,84 Patrimônio Social 30.273.570,17 152.697.728,84 6.542.577,54 Reconhecimento de isenções usufruídas de exerc. anteriores 20.891.017,36 Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis 2010 Reversão da provisão da quota patronal de períodos anteriores (20.891.017,36) Receitas e Despesas Mantenedora Educacional Social Ilmas. Sras. Diretoras do Despesa provisionada em duplicidade em 2009 372.374,89 3.786.586,46 93.815.813,53 2.240.138,04 Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus – São Paulo – SP Saldo em 31/12/2009 reapresentado 161.865.991,73 Receita de Serviços Receitas escolares/acadêmicas – 82.652.103,74 – Examinamos as demonstrações contábeis do Instituto das Apóstolas do Sagrado Conciliação do resultado – 2009 Coração de Jesus, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro Receitas escolares/acadêmicas Superávit/(Déficit) do exercício 2009 segundo – Gratuidades – 23.250.871,95 – de 2010 e as respectivas demonstrações do superávit ou déficit, das mutações do normas anteriores 19.921.837,02 – 4.292.783,08 – patrimônio social e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim Reversão da provisão da quota patronal de períodos anteriores (20.891.017,36) Outras receitas escolares Despesa provisionada em duplicidade em 2009 372.374,89 Receitas com subvenções 35.000,00 485.473,09 1.638.106,35 como o resumo das práticas contábeis e demais notas explicativas. Superávit/(Déficit) do exercício 2009 reapresentado (596.805,45) Receita com isenção usufruída 462.290,52 10.877.069,87 429.279,10 Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis – A De acordo com a prática contábil anterior a isenção usufruída era reconhecida Rec. c/ doações e promoções 3.289.295,94 1.530.673,00 172.752,59 Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresenpor ocasião da emissão do certificado das entidades beneficentes de assistência (-) Deduções da receita tação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis social. Deste modo a isenção usufruída relativa aos exercícios de 2007 a 2009 Cancelamentos e devoluções – (6.022.289,25) – adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necesfoi reconhecida, no resultado, em 2009 em virtude da emissão do certificado. De Assist.educ. – filantrópicas – (19.446.276,04) – sários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção acordo com as novas normas, o reconhecimento da isenção ocorre no momento Assist. educ. – funcional e outras – (3.804.595,91) – relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. em que são atendidos os requisitos da Lei, desta forma, a isenção usufruída de (-) Custo dos serv. prestados (8,38) (44.179.705,63) (9.050,17) Responsabilidade dos auditores independentes – Nossa responsabilidade é 2010 foi contabilizada em conta específica de receita. Para fins de apresentação Resultado Bruto 3.786.578,08 49.636.107,90 2.231.087,87 a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em das presentes demonstrações, os efeitos dos ajustes foram incorporados ao saldo (8.204.864,36) (40.631.902,14) (5.435.019,79) nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais inicial do patrimônio social em 01.01.2009 e o reconhecimento da isenção usufru- (-) Despesas Despesas administrativas (3.552.651,61) (13.276.702,65) (2.049,50) de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento das exigências éticas ída referente ao exercício de 2009 foi apresentado na demonstração do superávit Despesas com pessoal (2.483.925,43) (16.788.533,60) (444.180,85) pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de ou déficit de 2009 reelaborada em conformidade as novas práticas contábeis. (873.764,07) (4.904.193,07) (1.193.296,34) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de 16. Informações por segmento – Em atendimento ao artigo 33 da Lei nº Despesas de manutenção (480.479,62) (218.714,51) (1.404,45) distorção relevante. 12.101/2009 e artigo 11 do Decreto nº 7.237/ 2010, o Instituto mantém Desp. tribut. e contribuições Receitas diversas 162.238,32 3.251.300,88 84.785,64 Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção escrituração contábil segregada por área de atuação, conforme demonstramos: Desp. prov. p/ cred. liq. duvidosa – (6.588.125,40) – de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstraAtivo 2010 Mantenedora Educação Social Despesas assistenciais (41.712,57) (413.917,81) (16.052,23) ções contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do Ativo Circulante 15.541.431,32 24.944.629,33 396.227,09 Projetos assist. e unidades (832.180,84) (1.693.015,98) (3.862.822,06) auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações Caixa e Equivalentes 315.884,78 9.114.383,61 259.929,10 Outras receitas e despesas (102.388,54) – – contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação Caixa e bancos 315.830,64 1.434.482,51 259.929,10 Resultado antes das de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração Aplicações financeiras 54,14 7.679.901,10 – Rec./Desp. Financ. (4.418.286,28) 9.004.205,76 (3.203.931,92) e a adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para REALIZÁVEIS 15.225.546,54 15.830.245,72 136.297,99 Receitas financeiras 1.304.551,78 2.477.409,90 17.563,07 planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, Anuidades a receber 147.351,43 13.261.741,66 – Despesas financeiras (11.564,98) (2.034.148,53) (13.714,34) mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles Títulos e direitos a receber 34.150,94 20.518.629,58 600,00 Superávit/Déficit do Exer. (3.125.299,48) 9.447.467,13 (3.200.083,19) internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das Prov. p/ créd. de liq. duvidosa – (29.532.409,72) – práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas Ativo 2009 Aplicações financeiras 14.112.614,05 9.720.458,30 12.576,83 Mantenedora Educação Social pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações Estoques de bens de consumo – 227.784,08 – contábeis tomadas em conjunto. Ativo Circulante 15.063.964,76 24.437.684,67 239.746,94 Adiantamentos trabalhistas/ 206.061,38 3.322.608,32 114.952,73 Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fornecedores 202.181,58 591.366,99 40.937,34 Caixa e Equivalentes 205.363,67 824.321,11 52.932,16 fundamentar nossa opinião com ressalva. Outros valores a receber 728.627,68 869.666,60 4.763,57 Caixa e bancos 697,71 2.498.287,21 62.020,57 Base para opinião com ressalva – A Entidade não possui controle individual e Despesas antecipadas 620,86 173.008,23 77.420,25 Aplicações financeiras atualizado do ativo imobilizado. O levantamento realizado em 2002, que compôs Realizáveis 14.857.903,38 21.115.076,35 124.794,21 Ativo Não Circulante 14.732.138,85 127.753.099,51 6.146.350,45 35.211,15 7.474.586,82 – aproximadamente 40% do total do ativo imobilizado, esta desatualizado. O Realizável a Longo Prazo 680.430,30 26.258.001,01 49,14 Anuidades a receber Títulos e direitos a receber 12.500,00 26.187.828,79 – Títulos e direitos a receber 12.724,44 21.352.392,80 860,00 levantamento complementar realizado em 2004, de aproximadamente 16% do Prov. p/ créd. de liq. duvidosa – (654.607,39) – Prov. p/ créd. de liq. duvidosa – (18.664.430,69) – total do ativo imobilizado, não foi conciliado com a contabilidade e tampouco Depósitos judiciais 667.930,30 487.919,20 49,14 Aplicações financeiras 13.729.619,91 8.764.292,13 4.622,62 seu controle implantado. A depreciação de bens integrantes do ativo imobilizado Crédito Educativo – 236.860,41 – Estoques de bens de consumo – 243.938,67 – não é efetuada. A determinação de saldos e montantes adequados a serem Imobilizado 13.945.808,57 101.306.437,56 6.146.202,31 Adiant. trabalh./fornecedores 477.146,98 840.748,00 40.377,34 contabilizados depende da realização de novos levantamentos e da manutenção Intangível 105.899,98 188.660,94 99,00 Outros valores a receber 602.853,99 942.478,86 5.143,72 de controles sobre os levantamentos já realizados. Total do Ativo 30.273.570,17 152.697.728,84 6.542.577,54 Despesas antecipadas 346,91 161.069,76 73.790,53 Opinião com ressalva – Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto Passivo 2010 Ativo Não Circulante 13.130.377,08 125.693.707,92 6.022.699,34 descrito no parágrafo Base para opinião com ressalva, as demonstrações contábeis Mantenedora Educação Social acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante 3.777.900,73 11.983.329,17 592.033,72 17.900,00 26.183.552,08 – posição patrimonial e financeira do Instituto das Apóstolas Do Sagrado Coração Fornecedores 227.307,05 1.234.113,68 84.880,57 Títulos e direitos a receber de Jesus em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os Prov. p/ créd. de liq. duvidosa – (654.425,91) – Empréstimos/financiamentos – 822.781,57 66.794,19 521.026,00 269.708,37 49,14 seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas Salários e encargos sociais 238.119,80 4.678.539,67 254.360,24 Depósitos judiciais – 68,42 – contábeis adotadas no Brasil. Obrigações tributárias 60.579,27 679.960,09 6.994,78 Crédito Educativo São Paulo, 28 de abril de 2011. 167,02 Parcelas antecipadas – 2.980.626,72 – & Cia S/S Auditores Regiane Kida Pecoriello Fabbri Imobilizado 12.485.694,12 99.706.577,00 6.022.551,20 Adiant. p/Venda de Imobilizado 3.126.353,93 – Independentes Contadora 105.756,96 188.060,94 99,00 Bolsas a distribuir – 205.916,04 – Intangível CRC 2SP 17.245/O-0 CRC 1SP 193.797/O-0 Subv. a aplicar e convênios – 358.993,16 136.902,84 Total do Ativo 28.194.341,84 150.131.392,59 6.262.446,28
DIÁRIO DO COMÉRCIO
28
e
sábado, 30 de abril, e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de maio de 2011
O costume é receber os consumidores no próprio domingo, Dia das Mães. Daniel Neves, gerente Mandi & Co.
conomia
Movimento no shopping para achar o presente Empresários aguardam vendas até 30% maiores em comparação com o Dia das Mães do ano passado Neide Martingo
Fotos: Luludi/LUZ
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Dia das Mães está chegando, e o passeio no shopping center no final da semana passada, aconteceu por conta da data. Quem não comprou o presente, pesquisou bastante. A decoração nas lojas do Bourbon Shopping, na Capital paulista, estava bem discreta. Mas o movimento animou os lojistas. Havia produtos para mães de todos os estilos. E até o clima de romantismo, provocado pelo casamento real na monarquia britânica na última sextafeira, influenciou algumas coleções. É o caso da Arte Na Rua, que preparou macacões, peças em tecido xadrez e também com muita renda. "As cores são caramelo, roxo, preto, cinza, verde militar", afirmou a gerente de vendas da Arte Na Rua, Maria Lucinéia Ribeiro de Almeida. Pelo jeito, a estratégia deu certo. Só no sábado, em relação ao anterior, as vendas cresceram 10%. A expectativa é de que o índice de aumento neste Dia das Mães em comparação à data de 2010 seja até 20% maior. "Os filhos trazem as mães para passear e ficam de olho no que elas reparam. Depois, voltam sozinhos, compram o produto, e fazem uma surpresa em casa. Durante a semana, montamos conjuntos para chamar a atenção dos clientes, já pensando no sábado", disse Maria Lucinéia. Consultoras – Na Suzel Bijuterias, as vendedoras fazem as vezes de consultoras, para que nenhuma mãe fique sem presente. Quem prefere dar uma lembrancinha, vai encontrar várias mercadorias com preços de R$ 20 a R$ 30. Os itens mais procurados são as delicadas correntinhas, com pingente de estrela ou coração, os anéis e os brincos. "As crianças e adolescentes vêm aqui e não sabem o que levar. Eles dizem quanto têm no bolso, e
Filhos e mães passeiam no Shopping Bourbon para pesquisar ou comprar uma lembrança para homenagear a genitora no próximo domingo.
ajudamos a escolher o melhor produto, que combine com o gosto da mãe. Mas também recebemos pais que só pagam – e os filhos decidem", detalhou a gerente da Suzel, Márcia Cleide Rodrigues da Silva. No sábado passado, as vendas da Suzel cresceram 10% ante o sábado anterior. Márcia projetou uma alta de 25% no movimento do Dia das Mães deste ano. Já a Mandi & Co. está preparada para receber mães que preferem o estilo mais jovem, casual. Otimista, o gerente da loja, Daniel Neves, disse que as vendas devem ser 30% maiores neste ano em comparação com a data de 2010. De acordo com ele, a última semana apre-
sentou uma melhora no movimento, provocada pela presença de filhos ansiosos para escolher um presente. Mas a compra deverá acontecer nos últimos dias. "O brasileiro deixa a escolha para a última hora. O costume é receber os consumidores no próprio domingo, Dia das Mães. A loja abre e o cliente já sabe o que quer – em geral, as peças de maior valor", afirmou Neves. Do total de negócios da Mandi & Co., 60% são pagas com cartão de crédito, e 40%, à vista. A expectativa do Shopping Bourbon é de que as vendas, neste Dia das Mães, tenham aumento de 15% em relação à data de 2010. Os consumidores que fizerem compras com va-
lor acima de R$ 400, ganham um kit da L'Occitane, com xampus, cremes e sabonetes. A Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping (Alshop) projeta também crescimento nas vendas, levando em consideração a alta registrada na Páscoa, de 15% ante 2010. Já a meta da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) é de que o Dia das Mães eleve em 13% as vendas nos centros de compras em comparação com igual data do ano passado. A Abrasce fez uma pesquisa, com shoppings de todo o Brasil, e detectou que as compras nos dias que antecederão a data deverão registrar aumento de 10% no fluxo de pessoas.
A gerente da Arte na Rua, Maria Lucinéia de Almeida, disse que filhos reparam no que as mães querem e voltam sozinhos para fazer uma surpresa.
Emoção A professora Wilcéia Nogueira Destruti mostrou o que é capaz um coração de mãe. Com as mãos repletas de sacolas, no Shopping Bourbon, sábado, ela disse que comprou presentes para as três filhas – que também são mães. E encontrou exatamente o que elas queriam: agasalhos. "As meninas querem ficar bonitas na estação fria. É sempre bom ganhar uma roupa nova, e eu conheço bem o gosto delas", afirmou Wilcéia. Ela disse que ganha presentes todo Dia das Mães – mas, neste ano, a professora nem imagina o que as filhas vão escolher. "Eu prefiro comprar, do que ganhar. O Dia das Mães, para mim, é sempre uma emoção. O melhor são os netos", disse, emocionada. (NM)
Avó de primeira viagem Mãe comprando para outra mãe. É muito comum encontrar consumidoras escolhendo presentes para amigas, sogras, e filhas. É o caso da fonoaudióloga Marisa Neri. O que levou Marisa ao shopping, no sábado passado, foi um pedido da filha: ela pediu que a mãe comprasse um presente para a futura sogra – e foi prontamente atendida. "Minha filha trabalha e estuda a semana toda. Aos sábados, tem que ir para a faculdade – e não tem tempo de fazer compras. Ela me pediu para escolher uma bolsa de até R$ 150, e consegui", disse Marisa, orgulhosa. Ela ainda não sabe o que vai ganhar. Disse à reportagem que um livro a agradaria, mas não divulgou à família. "Mas o meu maior presente é que serei avó pela primeira vez neste ano." (NM)
Ajuda Para não errar, o administrador de empresas Paulo Montini escolheu o presente do Dia das Mães da mulher dele, a jornalista Rose Saconi, com a ajuda dela e do filho do casal, Felipe, de três anos, no último sábado, no Shopping Bourbon. "Eu já comprei presentes para a Rose e acertei. Mas a presença dela ajuda muito. A vinda ao shopping, na verdade, vira um passeio da família. É um prazer", afirmou Montini. Rose escolheu uma jaqueta, no valor de R$ 260. Porém, a visita ao shopping não terminou aí. Ainda faltavam presentes para as mães de ambos. "A minha mãe prefere um creme e a minha sogra, um arranjo de plantas", disse o administrador. (NM)
sábado, 30 de abril, e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de maio de 2011
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINA EXTRATO DE ADITAMENTO CONTRATUAL PROCESSO Nº 13/09 – TOMADA DE PREÇOS Nº 01/09 CONTRATANTE: Prefeitura do Município de Andradina. CONTRATADO: EDITORA COC EMPREENDIMENTOS CULTURAIS LTDA. Fica ajustado entre as partes que o contrato em vigor será aditado no valor de R$ 20.920,00 (vinte mil, novecentos e vinte reais). As demais cláusulas e condições dos contratos supra permanecem inalteradas. Andradina, 29 de abril de 2011. JAMIL AKIO ONO – Prefeito.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PROFISSIONAIS LIBERAIS EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA AGE A Diretoria da Associação Brasileira dos Profissionais Liberais, em obediência ao Art.15º e Art. 16º do seu estatuto, convoca os seus associados para a AGE-Assembleia Geral Extraordinária, que será realizada no dia 13 de maio de 2011, na sede social da Associação, na Rua Prof. José Horácio Meirelles Teixeira, nº 975 – Cj 42 – Morumbi – nesta capital, que se instalará às 18:00 em primeira convocação ou às 18:30 em segunda convocação. A AGE terá a seguinte ordem do dia: a) Re-ratificação dos termos e atos da diretoria transcritos na Ata da AGO de 27/02/2009; Ata da AGE de 10/07/2009; Ata da AGO de 31/03/2010 e Ata da AGO de 20/02/2011; b) Adequação do Estatuto Social à Lei 11.127/2005; c) Outros Assuntos. São Paulo, 30 de abril de 2011. Ernani Parise - Diretor-Presidente.
Springer S.A. CNPJ n.º 92.929.520/0001-00 - Sociedade de Capital Aberto AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos Senhores Acionistas que, conforme deliberações da AGO/E de 29/04/2011, foi aprovado: I - DIVIDENDOS - Dividendos do exercício social de 2010, considerando-se a posição acionária em 29.04.2011. A partir de 02.05.2011 as ações serão consideradas ex-dividendos. 1 - Início do Pagamento: 28 de junho de 2011. 2 - Valor do Dividendo: R$ 0,493808 por ação preferencial classe “A” base posição 29/04/2011 ou R$ 0,0493808 por ação preferencial classe “A” na data do pagamento base posição desdobrada. Não há incidência de Imposto de Renda. 3 - Forma e Local de Pagamento: - Os acionistas correntistas do Banco Bradesco ou outro Banco, que tenham comunicado esta condição, terão seus recursos creditados automaticamente no dia do pagamento; - Os créditos correspondentes as ações depositadas em Custódia Fungível da BMF BOVESPA, serão creditados à respectiva Instituição, que através das Corretoras Custodiantes, se encarregarão de repassá-los ao Acionistas titulares; - Os acionistas que não indicaram a condição de recebimento por meio de conta corrente, receberão via correio o Aviso de Recebimento – Proventos de Ações Escriturais, o qual habilita o recebimento, devendo apresentar-se na Agência do Banco Bradesco S.A., de sua preferencia. 4 - Desdobramento de ações do capital social, de forma que a cada ação possuída, faça jus a mais nove da mesma espécie. 4.1 - Terão direito acionistas inscritos na posição até 29 de abril de 2011; 4.2 - Ações provenientes do desdobramento serão creditadas em 05 de maio de 2011; 4.3 - Todas as ações desdobradas terão direito integral a todos os benefícios, inclusive a dividendos que vierem a ser declarados. Cotia (SP), 29 de abril de 2011 MANUEL FERNANDES DOS RAMOS VARANDA - Diretor de Relações com Investidores
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI MIRIM EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 056/2011 Objeto: Fornecimento parcelado de medicamentos destinados a atender processos judiciais. Data de credenciamento e abertura dos envelopes proposta dia 16/05/2011, às 09:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1060/1052/1046. Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br, sem ônus, até o dia 13/05/2011. Pregoeiro. EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 057/2011 Objeto: Aquisição de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, novos e sem uso anterior. Data de credenciamento e abertura dos envelopes proposta dia 16/05/2011 às 14:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1060/1052/1046. Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br, sem ônus, até o dia 13/05/2011. Pregoeira. EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 058/2011 Objeto: Aquisição de materiais esportivos. Data de credenciamento e abertura dos envelopes proposta dia 17/05/2011, às 09:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1060/1052/1046. Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br sem ônus, até o dia 16/05/2011. Pregoeira. EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 059/2011 Objeto: Aquisição de ferramentas manuais, com entrega única. Data de credenciamento e abertura dos envelopes proposta dia 18/05/2011 às 9:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1060/1052/1046. Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br, sem ônus, até o dia 17/05/2011. Pregoeira. EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 060/2011 Objeto: Aquisição de materiais para uso de serralheria e sinalização vertical de trânsito. Data de credenciamento e abertura dos envelopes proposta dia 20/05/2011 às 9:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1060/1052/1046. Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br, sem ônus, até o dia 19/05/2011. Pregoeiro. EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 061/2011 Objeto: Aquisição de equipamentos e materiais de processamento de dados. Data de credenciamento e abertura dos envelopes proposta dia 23/05/2011, às 9:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1060/1052/ 1046. Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br, sem ônus, até o dia 20/05/2011. Pregoeira. EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 062/2011 Objeto: Contratação de uma empresa para prestação de serviços de mídia visual estática incluindo confecção, instalação e arte final. Data de credenciamento e abertura dos envelopes proposta dia 23/05/2011, às 14:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1060/1052/1046. Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br, sem ônus, até o dia 20/05/2011. Pregoeira. EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 063/2011 Objeto: Registro de preços para aquisição de suplementos alimentares. Data de credenciamento e abertura dos envelopes proposta dia 24/05/2011, às 09:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1060/1052/ 1046. Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br, sem ônus, até o dia 23/05/2011. Pregoeiro.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA MARIA DA SERRA CONCURSO PÚBLICO 01/2011 EDITAL DE DEFERIMENTO DE INSCRIÇÕES E CONVOCAÇÃO PARA AS PROVAS OBJETIVAS A Prefeitura Municipal de Santa Maria da Serra, através da Comissão de Concurso nomeada pela portaria Nº 2469/2011 torna público para conhecimento dos interessados, que todas as inscrições para o Concurso Público 01/2011, realizadas no período de 18 a 20, 25 e 26 de abril de 2011 foram deferidas. Os candidatos devidamente inscritos ficam convocados à prestação das provas objetivas, que serão realizadas no dia 15 de maio de 2011, domingo, com início impreterivelmente às 09:00 horas, nas dependências da EMEB Zina Saviolo Cury, localizada à Rua José Maria da Silva, nº 555, Jardim Bom Jesus, Santa Maria da Serra/SP. Segue abaixo, demonstrativo das inscrições que foram deferidas: Emprego Público: Professor de Educação Básica I – Educação Infantil. ORDEM NOME COMPLETO R.G. 001 Ana Paula Deungaro 41.377.093-X 002 Beatriz Bragagnolo de Oliveira 43.243.171-8 003 Celma da Silva dos Santos 09059782-69 004 Cleusa Aparecida de Oliveira Antunes 10.722.846 Edeleine Lopes Veloso 7.899.650 005 006 Erika dos Santos Portella 28.769.226-7 007 Francisca Aparecida de Barros Oliveira MG 10.262.371 008 Giovana Aparecida da Silva 24.322.715-2 009 Janaina da Silva e Souza 29.032.441-5 010 Janete de Fátima dos Santos 25.593.540-7 Joana Aparecida de Sá 46.296.605-7 011 012 Joelma Aparecida Fernandes 21.363.904 013 Juliana Aparecida Madasqui 43.290.455-4 014 Luciana da Silva 48.298.277-9 015 Lucimara da Costa Bortoloto 26.800.197-2 016 Márcia Aparecida da Silva 12.264.915 017 Maria da Conceição Ramos da Silva Spadoto 26.800.216-2 018 Marlei Aparecida Cardoso 21.794.760 019 Poliana Adelize Antoniazi Redondo 41.177.928-X 020 Rejane Peroto Abiati 41.177.986-2 021 Silmara Maria Grigolin 17.208.914-1 022 Tatiane Serinoli 41.377.131-3 Yone dos Santos Garcia Marchi 29.060.982-3 023 024 Zenilda de Campos Pinto 28.389.888-4 Emprego Público: Professor de Educação Básica I – Ensino Fundamental e/ou Suplência do 1º ao 5º ano e EJA. ORDEM NOME COMPLETO R.G. 001 Ana Rosa Garcia Furlan 32.892.658-9 002 Alcileia Pastori 24.625.978-4 003 Carmem Suely Dutra Generoso 13.755.611-1 004 Isabel Aparecida do Nascimento 25.319.955-4 005 Jaqueline Santana do Prado 000.518.109 006 Jôse Aparecida Gregório 30.127.615-8 007 Juliana Carvalho de Oliveira 8.147.800-7 008 Juliana Locateli Ferreira 30.207.185-4 009 Kelli Cristina Marcon Boarini 21.835.768-0 010 Kelly Roberta Pissolatto 41.177.810-9 011 Maccyta Bacaxixi Deungaro 32.757.579-7 012 Maria Clara Bontorin 15.613.433 013 Maria de Lurdes Zani Pissolato 13.867.731-1 014 Maria Inês Gabini 7.414.428 015 Marilza Elisabeth Temporim da Silva 18.407.376-5 016 Mariza Daniele Daniel 41.178.066-9 017 Marlene Eluzaia Faber 21.347.915 018 Raquel Treviso Toledo 34.002.318-1 019 Regiane Alves Zani 33.479.753-6 020 Roberta Spigolon 41.377.226-3 Rosane Luzia Rodrigues 9.586.333-3 021 022 Seila Ariadne Serra 34.861.819-0 023 Silvana Gonçalves Batista 23.867.461-7 Verônica Sabrina Aparecida Silva 40.542.081-X 024 025 Voluze Raquel Bacaxige 22.636.746-0 Emprego Público: Professor Substituto de Educação Básica I – Ensino Fundamental e/ou Suplência do 1º ao 5º ano e EJA. ORDEM NOME COMPLETO R.G. 001 Carolina Russo Cury 40.542.066-3 002 Luci Rosana da Silva 14.298.972-1 Santa Maria da Serra, 28 de abril de 2011. Presidente da Comissão de Concurso.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 29 de abril de 2011, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Reqte: Maira Silvia Imamura Aoki. Reqdo: IGB Eletrônica S/A. Av. Chedid Jafet, 222 - Bloco A – Vila Olímpia. 2ª V. de Falências. Reqte: Celwa Comércio de Ferro e Aço Ltda. Reqdo: Compulsolda Indústria e Comércio Ltda. R. Laguna, 988 – Jardim Caravelas.1ª V. de Falências ====================Recuperação Judicial============= Reqte: Roberto Cláudio Molnar- Áudio, Vídeo e Automação Ltda. Reqte: Projekt Indústria e Comércio de Áudio e Vídeo Ltda. Reqdo: Roberto Cláudio MolnarÁudio, Vídeo e Automação Ltda. R. Sepetiba, 416 – Siciliano. Reqdo: Projekt Indústria e Comércio de Áudio e Vídeo Ltda. R. Francisco alves, 755 – Vila Romana 1ª V. de Falências.
DIÁRIO DO COMÉRCIO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
ECONOMIA/LEGAIS - 29 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
FDE AVISA: PREGÃO (ELETRÔNICO) DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/00337/11/05 OBJETO: AQUISIÇÃO DE POLTRONA PARA AUDITÓRIO - PO-01 A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para aquisição de Poltrona para Auditório - PO-01. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 02/05/2011, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou, na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 17/05/2011, às 10:00 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 02/05/2011, até o momento anterior ao início da sessão pública. JOSÉ BERNARDO ORTIZ Presidente
Centroprojekt do Brasil S.A. - CNPJ/MF 03.581.470/0001-84 - NIRE 35.300.328.426 Extrato da Ata de Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária Data, Hora e Local: 29/04/2011, às 15hs, Sede social, R. Alexandre Dumas, 2200, 2º and., SP/SP. Convocação: Dispensada (§ 4º do art. 124 da Lei 6.404/1976). Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Presidente: Amilcar Rossini, Secretário: Edison Costa Porto. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: Em AGO: (i) As demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31.12.2010, o relatório da auditoria, elaborado pela BDO Auditores Independentes, publicados no DOESP e no Jornal Diário do Comércio; (ii) A remuneração global da diretoria para o exercício 2011 em R$ 662.496,00; e (iii) A destinação do lucro ocorrerá da seguinte forma: R$ 67.149,00 como reserva legal e R$ 1.259.545,00 para investimento de acordo com o Plano de Expansão 2011-2012. Os acionistas decidiram pela não distribuição de dividendos mínimos, ficando este valor também destinado para investimento de acordo com o Plano de Expansão 2011-2012. Em AGE: (i) Devido à inexistência de negócios na região, decidem encerrar as atividades da filial de Eunápolis/BA, na Av. D. Pedro II, nº 483, Térreo, Sala 01, Centro, CNPJ/MF nº 03.581.470/0002-65, NIRE 35.300.328.426 e solicitam à Diretoria que tomem as devidas providências para o fechamento; (ii) Tendo em vista a execução de projeto na cidade de Três Lagoas, autorizar a Diretoria a providenciar a abertura de filial nesta cidade do Estado do Mato Grosso do Sul, na R. Paranaíba, nº 196, Sala 01, CEP 79600-000, com o objetivo, de prestação de serviços de engenharia e mão de obra especializada, manutenção e assistência técnica, execução de obras, supervisão e gerenciamento de projetos e obras e inspeção e montagem de equipamentos; (iii) Alteração do endereço da sede social, passando da R. Alexandre Dumas, nº 2100, 6º e 12º andares para R. Alexandre Dumas, nº 2100, 12º andar. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo, 29/04/2011. Amilcar Rossini Presidente da Mesa e Acionista, Edison Costa Porto - Secretário da Mesa e Diretor de Finanças e Administração. Prefeitura Municipal de Santa Maria da Serra
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
FDE AVISA: PREGÃO (ELETRÔNICO) DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/00300/11/05 OBJETO: AQUISIÇÃO DE ESTANTE DUPLA PARA BIBLIOTECA - ES-03 E ESTANTE PARA EXPOSIÇÃO - ES-05 A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para aquisição de Estante Dupla para Biblioteca - ES-03 e Estante para Exposição - ES-05. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 02/05/2011, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou, na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 18/05/2011, às 10:00 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 02/05/2011, até o momento anterior ao início da sessão pública. JOSÉ BERNARDO ORTIZ Presidente
AVISO DE LICITAÇÃO - CONCORRÊNCIA nº 01/2011 De conformidade com a necessidade desta Prefeitura Municipal, faço público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, o Edital de CONCORRÊNCIA nº 01/ 2011, que tem como objeto a contratação de empresa especializada na execução de obras visando a Construção de Escola Estadual na Avenida Thomas Firmino da Silva, por empreitada por preço global, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais legislações expressas no item 5 deste Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentacao e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito a Praça Santo Zani, n° 30, nesta cidade, até às 10:00 horas, do dia 07 de Junho de 2011. O início da abertura dos envelopes será às 10:30 horas, do dia 07 de Junho de 2011, na Sala de Licitações, sito à Praça Santo Zani, n° 30, nesta cidade. Para participar da presente licitação as empresas interessadas deverão efetuar garantia prévia de R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais, correspondente a 1% do valor estimado da licitação, em uma das modalidades previstas no "caput" e parágrafo 1º do artigo 56, da Lei Federal nº 8.666/93, até o dia 03 de junho de 2011. A Pasta Técnica contendo o Edital e seus respectivos anexos deverão ser retirada no Setor de Compras, sito a Praça Santo Zani, n° 30, Paço Municipal desta cidade, a qual será fornecida das 09:00 às 11:00 horas e das 13:00 às 15:00 horas Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de Sao Paulo, do Município de Santa Maria da Serra, em jornal de grande circulacao no estado e no Municipio e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal. Santa Maria da Serra, 28 de abril de 2011. a) JOSIAS ZANI NETO - Prefeito Municipal.
Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
FDE AVISA: PREGÃO (ELETRÔNICO) DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/00304/11/05 OBJETO: FORNECIMENTO DE MATERIAIS DE HIGIENIZAÇÃO - PROGRAMA SALA DE LEITURA A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para fornecimento de materiais de higienização - Programa Sala de Leitura. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 02/05/2011, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 19/05/2011, às 10:00 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 02/05/2011, até o momento anterior ao início da sessão pública. JOSÉ BERNARDO ORTIZ Presidente
CNPJ nº 60.518.222/0001-22 - NIRE nº 35300031831 Ata da Assembleia Geral Ordinária Realizada em 14 de Abril de 2011 Aos 14 (catorze) dias do mês de abril do ano dois mil e onze, às 10 (dez) horas, na sede social localizada na Avenida Paulista, nº 37 11º andar, nesta Capital, reuniram-se, em Assembleia Geral Ordinária, os senhores acionistas do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A., representando a totalidade do capital social, conforme se verificou das assinaturas inseridas no livro de “Presença dos Acionistas”. Por aclamação, assumiu a presidência dos trabalhos o Sr. Hajime Uchida, que convidou o acionista, Sr. Masaki Iida, para servir de Secretário. Constituída, assim, a mesa dos trabalhos, disse o Sr. Presidente que fora dispensada a publicação dos editais de convocação pela imprensa, nos termos do §4º, do artigo 124, da Lei nº 6.404, de 15/12/1976, e declarou instalada a Assembleia. Prosseguindo, determinou o Sr. Presidente que se procedesse à leitura da Ordem do Dia, já de conhecimento de todos os acionistas, compreendendo os seguintes assuntos: (a) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar o Relatório da Diretoria, o Balanço Patrimonial, as Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração dos Fluxos de Caixa, relativos ao exercício de 2010, e respectivo parecer dos auditores independentes, relativo ao exercício encerrado em 31/12/2010, publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo, edição de 30/03/2011, e no “Diário do Comércio”, edição de 30/03/2011; (b) Aprovar a amortização do prejuízo acumulado de R$ 195.431.333,76, utilizando-se a reserva legal e a reserva de capital atualmente existentes, nos termos da Resolução CMN nº 3.605. Deliberações: Postos em discussão os assuntos constantes da Ordem do Dia, foi deliberado pelos acionistas o seguinte: (a) Aprovação, por unanimidade de votos, do Relatório da Diretoria, do Balanço Patrimonial, das Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido, da Demonstração do Resultado do Exercício, da Demonstração dos Fluxos de Caixa, relativos ao exercício de 2010, e respectivo parecer dos auditores independentes; (b) Aprovação, por unanimidade de votos, da amortização do prejuízo acumulado de R$ 195.431.333,76 com a utilização da da reserva de lucros - reserva legal no valor de R$ 1.438.863,03 e da reserva de capital - outras reservas de capital no valor de R$ 10.351.220,68, resultando o saldo do prejuízo acumulado em R$ 183.641.250,05. Encerramento: Nada mais havendo a tratar nem discutir, após agradecer a presença e a colaboração dos senhores acionistas, o Sr. Presidente encerrou a sessão e determinou que se lavrasse a presente ata, que depois de lida e conferida e achada em ordem, vai assinada pela mesa e pelos senhores membros acionistas, para constar e produzir os efeitos legais colimados. São Paulo, 14 de abril de 2011. aa. Hajime Uchida - Presidente; Masaki Iida - Secretário. Acionistas: Sumitomo Mitsui Banking Corporation, por seu procurador Hajime Uchida; Hajime Uchida; e Masaki Iida. Esta é cópia autêntica da Ata de Assembleia Geral Ordinária do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. realizada em 14 de abril de 2011. São Paulo, 14 de abril de 2011. Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. - Yuji Kurihara - Diretor Vice-Presidente; Roberto Hitoshi Mizuno - Diretor. JUCESP nº 160.429/11-0 em 28/04/2011. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.
INSTITUTO VIA VIVA - CNPJ 07.072.394/0001-32 BALANÇO PATRIMONIAL Ativo 2010 2009 Passivo 2010 2009 Circulante ......................................... 7.290,09 2.938,03 Circulante ........................................ 132.006,88 130.682,62 Disponível ........................................ 7.290,09 2.938,03 Efetivas ........................................... 132.006,88 130.682,62 Numerário ....................................... 7.290,09 2.938,03 Duplicatas a pagar ........................ 119.321,08 117.996,82 Caixa .............................................. 69,27 Obrig. tributárias a pagar ............... 12.685,80 12.685,80 Banco ............................................. 7.290,09 2.868,76 Patrimônio Líquido ......................... (120.793,33) (121.583,48) Não Circulante ................................ 3.923,46 6.161,11 Déficit Acumulado ............................. (120.793,33) (121.583,48) Imobilizado ..................................... 3.923,46 6.161,11 Superávit/Déficit do Exercício ........... 2.631,54 (33.373,27) Déficit de Exercícios Anteriores ........ (123.424,87) (88.210,21) Total do Ativo ................................... 11.213,55 9.099,14 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Total do Passivo ............................. 11.213,55 9.099,14 Superávit/Déficit Acumulados Total Saldo em 31 de Dezembro de 2009 (121.583,48) (121.583,48) pais práticas contábeis: 1) Elaboração e apresentação das demonstrações contábeis, estão de acordo com as normas brasileiras de Déficit do Exercício 2.631,54 2.631,54 contabilidade, aplicadas a entidades sem fins lucrativos; 2) A apuração Ajuste despesas 2009 (1.841,39) (1.841,39) do resultado do exercício foi elaborada pelo regime de competência; Saldo em 31 de Dezembro de 2010 (120.793,33) (120.793,33) 3) Ativo circulante: Valores para cobrir as despesas já realizadas e a serem constituídas no próximo Exercício. 4) Ativo permanente: DeNOTAS EXPLICATIVAS - BALANÇO PATRIMONIAL monstrado com o custo de aquisição, descontado da depreciação ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 acumulada; 5) Passivo circulante: Demonstrados por valores conhe1) O INSTITUTO VIA VIVA é uma entidade civil de natureza e cidos e calculáveis; 6) Patrimônio Líquido: Representado pelo resultado finalidade filantrópicas em geral, sem fins lucrativos, fundada em 01/ dos exercícios financeiros encerrados até 31/12/2010. 07/2004, com sede e foro na comarca de São Paulo/SP, e tem por São Paulo, 31 de dezembro de 2010. finalidade: I - A redução de riscos e prevenção de acidentes de trânsito, visando evitar sequelas politraumáticas , estudos e pesquisas; II Marcos Antonio Gonçalves Estudo e pesquisa para desenvolvimento de tecnologias alternativas; Presidente III - Defesa, preservação, conservação do meio ambiente e promoção CPF: 680.707.308-97 do desenvolvimento sustentável; IV - Produção e divulgação de Luiz Gonzaga da Silva Cardozo informação e conhecimento técnico e científico que digam respeito a Tec. Contábil – 1SP116.926/O-3 todas essas atividades; V - As principais fontes de recurso são CPF: 201.175.748-72 donativos, contribuições e rendas produzidas por eventos. 2) Princi-
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Receita Bruta 2010 2009 Receitas com Doações ..................... 78.989,73 40.364,70 Receitas Diversas ............................. 3.330,00 Total Receita Bruta ............................. 82.319,73 C 40.364,70 C (-) Deduções ....................................... = Receita Líquida ................................ 82.319,73 C 40.364,70 C (-) Custos ............................................ = Superávit Bruto ................................ 82.319,73 C 40.364,70 C (-) Despesas Administrativas .............. 76.899,94 71.563,45 (-) Despesas Tributárias ..................... 1.818,63 1.548,35 (-) Despesas com Vendas .................. (-) Outras Despesas Operacionais ..... (-) Despesas Financeiras .................... 969,62 626,17 (+) Receitas Financeiras ..................... Total do grupo ..................................... 79.688,19 D 73.737,97 D = Superávit/Déficit Contábil Operacional ........................ 2.631,54 (33.373,27) = Superávit/Déficit do Exercício .......... 2.631,54 C (33.373,27) D DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Fluxo de caixa das atividades operacionais 2010 Superávit do exercício ...................................................... (2.631,54) Ajuste despesas - 2009 .................................................... (807,13) (-) Depreciação ................................................................. 2.237,65 Variação dos saldos dos ativos: ....................................... Variação dos saldos dos passivos: ................................... 1.324,26 Cx. líq. consumido nas ativ. operacionais ................... 1.324,26 Fluxo de caixa de atividades de investimentos ........... 0,00 Cx. líq. consumido nas ativ. de investimentos ............ 0,00 Fluxo de caixa de atividades de financiamentos ........ 0,00 Cx. líq. consumido nas ativ. de financiamentos .......... 0,00 Aumento/diminuição de caixa no período ................... (4.352,06) Cx. no início do período ................................................. 2.938,03 Cx. no final do período ................................................... 7.290,09 Variação ........................................................................... 4.352,06
Recovery do Brasil Consultoria S.A. CNPJ 05.032.035/0001-26 Relatório da Administração Senhores Acionistas: A administração da Recovery do Brasil Consultoria S.A., em cumprimento as disposições legais e estatutárias, tem a satisfação de submeter à apreciação de V.Sas., às Demonstrações Financeiras Consolidadas, referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários. São Paulo, 15 de abril de 2011. A Administração Balanços patrimoniais consolidados em 31 de dezembro Demonstrações dos fluxos de caixa consolidados Demonstrações de resultados consolidados (Em milhares de Reais) Exercícios findos em 31 de dezembro - (Em milhares de Reais) Exercícios findos em 31 de dezembro - (Em milhares de Reais) 2010 2009 Receita operacional bruta 2010 2009 Atividades operacionais Ativo 2010 2009 Prejuízo (lucro) líquido do exercício (1.149) 1.180 Receitas de serviços 10.029 9.883 Circulante Ajustes: Deduções Caixa e equivalentes de caixa 13.111 1.728 Depreciações e amortizações 216 147 Despesas de cobrança (264) (64) Ativos financeiros Resultado de participação em coligada (15) Impostos sobre receitas de serviços (1.177) (855) Prejuízo (lucro) ajustado Contas a receber - empresas ligadas 2 (933) 1.312 8.588 8.964 Variações de ativos e passivos Contas a receber - Clientes 2.208 1.057 Lucro bruto Fundos de investimento em direitos creditórios 1.688 - Outras receitas (despesas) operacionais Aumento (diminuição) em fornecedores 469 (27) Outras contas a receber 71 1.370 Despesas gerais e administrativas (8.349) (5.727) Aumento em contratos de empréstimo 3.969 1.057 Aumento (diminuição) de outras obrigações 1.258 500 Despesas com serviços de terceiros (1.394) (572) Outros ativos (400) 307 Depreciações e amortizações (216) (147) Aumento (diminuição) de contingências Adiantamentos e antecipações 514 408 Aumento de dividendos a pagar 563 Resultado de participação em coligadas 15 Impostos a recuperar e compensar 1.587 65 Diminuição (aumento) de contas a receber (2.911) (834) Provisão para contingências legais (308) Diminuição (aumento) de adiantamentos e antecipações 2.101 472 (106) (21) Outras receitas e despesas operacionais (342) (231) Diminuição (aumento) de impostos a recuperar 19.181 3.258 Outros ajustes patrimoniais 148 Não-circulante e a compensar (1.523) 304 Investimentos Resultado operacional (1.565) 1.994 Caixa líquido gerado (usado) pelas atividades Investimentos em coligadas 29 Receitas e despesas financeiras operacionais (2.213) 1.541 29 Receitas com ativos financeiros não derivativos 211 389 Atividades de investimento Imobilizado e Intangível (509) (52) Despesas financeiras 3 (32) Variações no não circulante Imobilizado em uso 809 710 Caixa líquido usado nas atividades de investimento (509) (52) Resultado financeiro 214 357 Bens intangíveis 330 107 Atividades de financiamento (1.351) 2.351 1.139 817 Resultado antes da tributação Aumento de capital 15.447 Imposto de renda e contribuição social 202 (1.172) Aumento da participação de não controladores 1.139 846 19 Resultado da participação de não controladores 20.320 4.104 Dividendos pagos ou distribuídos (1.361) (3.789) Lucro (prejuízo) líquido do exercício (1.149) 1.180 Caixa líquido proveniente (utilizado) nas atividades de financiamento 14.105 (3.789) Passivo 2010 2009 Lucro (prejuízo) líquido atribuível a acionistas Circulante controladores (1.168) 1.180 Aumento (diminuição) líquida de caixa e equivalente a caixa 11.383 (2.300) Fornecedores 507 38 Lucro (prejuízo) líquido atribuível a acionistas Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 1.728 4.028 Empréstimos 1.370 não controladores 19 Caixa e equivalente de caixa no fim do exercício 13.111 1.728 Outras obrigações 2.483 1.225 Lucro (prejuízo) por lote de mil ações Aumento (diminuição) líquida de caixa e equivalente Contingências 400 básico e diluído - R$ mil (0,07) 2,95 a caixa 11.383 (2.300) Dividendos a pagar 1.243 861 5.603 2.524 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - (Em milhares de Reais) Patrimônio líquido Capital social Lucros (prejuízos) acumulados Patrimônio líquido dos acionistas controladores Participação de acionistas não controladores
A Diretoria Valéria Mendes Sgarioni Contadora - CRC 1SP 192.727/O-0
15.847 (1.149) 14.698 19 14.717 20.320
400 1.180 1.580 1.580 4.104
Saldo em 31 de dezembro de 2008 Lucro líquido do exercício Dividendos distribuídos no exercício Saldo em 31 de dezembro de 2009 Dividendos distribuídos Aumento de capital Prejuízo do exercício consolidado Participação de não controladores Saldo em 31 de dezembro de 2010
Capital social 400 400 15.447 15.847
Lucros acumulados 4.650 1.180 (4.650) 1.180 (1.180) (1.149) (1.149)
Participação de acionistas controladores 5.050 1.180 (4.650) 1.580 (1.180) 15.447 (1.149) 14.698
Participação de acionistas não controladores 19 19
Total 5.050 1.180 (4.650) 1.580 (1.180) 15.447 (1.149) 19 14.717
As demonstrações financeiras completas, inclusive com o Relatório dos Auditores Independentes, encontram-se à disposição na sede da Companhia.
INSTITUTO TERRA VIVA - ITV - CNPJ nº 11.725.282/0001-00 BALANÇO PATRIMONIAL Ativo 2010 2009 Passivo 2010 2009 Circulante ..................................................... 1.299,35 5.209,66 Circulante ........................................................ 3.209,10 Disponível ..................................................... 1.299,35 5.209,66 Efetivas ......................................................... 3.209,10 Numerário ..................................................... 1.299,35 5.209,66 Duplicatas a pagar ..................................... Caixa ............................................................. 361,06 5.209,66 Obrigações trabalhistas ............................. 2.307,00 Banco ............................................................ 938,29 Obrigações Tributárias .............................. 902,10 Não Circulante ................................................ - Patrimônio Líquido ......................................... (1.909,75) 5.209,66 Imobilizado .................................................... - Superávit/Déficit Acumulado ............................. 5.209,66 Total do Ativo .................................................. 1.299,35 5.209,66 Superávit/Déficit do Exercício ........................... (7.119,41) 5.209,66 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Déficit de Exercícios Anteriores ........................ Total do Passivo ............................................. 1.299,35 5.209,66 Superávit/Déficit Acumulados Total Saldo em 31 de dezembro de 2009 .... 5.209,66 5.209,66 XIII. Preservar a biodiversidade em todo o território nacional e Déficit do Exercício ................................ (7.119,41) (7.119,41) especificamente na Região Metropolitana de São Paulo; XIV. DifunSaldo em 31 de dezembro de 2010 .... (1.909,75) (1.909,75) dir junto à sociedade as conceitos mais atualizados de desenvolvimento sustentável, desenvolvimento socioeconômico, de NOTAS EXPLICATIVAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2010 preservação ambiental, cultural e histórica da humanidade. XV. O INSTITUTO TERRA VIVA – ITV é uma associação de direito Desenvolver e mobilizar forças da comunidade em defesa desses privado, constituído por tempo indeterminado, sem fins econômicos, objetivos e interesses maiores da sociedade que tenham como de caráter organizacional, filantrópico, assistencial, promocional, princípio a proteção e preservação do ecossistema; XVI. Recorrer recreativo e sócio-educacional, sem cunho político ou partidário, com em nome desses interesses a todas as instâncias jurídicas, adminisa finalidade de atender a todos que a ele se dirigem, independente de trativas, políticas, policiais, para a defesa da natureza, da classe social, nacionalidade, sexo, raça, cor ou crença religiosa. Foi biodiversidade, dos bens naturais de uso coletivo e das criações da fundada em 22/12/2009, com sede e foro na comarca de São Paulo/ humanidade através de todos os tempos; XVII. Defender, recuperar SP, tem por finalidade: I. Promoção da diversidade cultural; II. e preservar as várzeas dos rios, assim como suas nascentes e as Promoção da segurança pessoal; III. Promoção das ações do águas subterrâneas, combater a poluição atmosférica, a agressão a voluntariado; IV. Promoção de atividades para o Desenvolvimento camada de ozônio e o aquecimento global por intermédio de parcePessoal e Comportamento Humano; V. Promoção da seleção de rias com entidades privadas e organismos públicos integrantes do recursos humanos, capacitação e treinamento, bem como sua loca- SISNAMA E SISEMA, Universidades, ONGs, Empresas, Ministérios ção no mercado de trabalho, visando o desenvolvimento sócio do Meio Ambiente e de Ciência e Tecnologia, Organismos de econômico do indivíduo; VI. Criação de oportunidades ao crescimen- Controle e Prevenção Ambiental e Polícia Florestal e Militar; XVIII. to dos indivíduos para que possam se desenvolver com autonomia, Manter estreito o relacionamento com a OAB, o Ministério Público, confiança e conhecimento, aprimorando a concepção do indivíduo Biólogos, Geólogos, Profissionais de Saúde, Prefeituras, Câmaras como um todo; VII. Desenvolvimento e implementação de programas de Vereadores, Polícia Florestal Militar, IBAMA, CONAMA, Ministéde capacitação profissional visando o aperfeiçoamento técnico e rios e Secretaria do Planejamento, do Meio Ambiente, da Cultura, dos promoção da cultura de pessoas envolvidas nas atividades de Transportes, da Saúde e da Ciência e Tecnologia, WWF, Greenpeace, triagem e reciclagem de resíduos; VIII. Fomentar, difundir, INPE, Universidades, FIESP-DMA, SESI, SENAI, Empresários e conscientizar e fazer aplicar as normas jurídicas e técnicas em Técnicos que militem na área do meio ambiente; XIX. Promoção de questões ambientais, assistindo a sociedade em geral em todas as direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria matérias que envolvam a questão social. IX. Colaborar com as jurídica de interesse suplementar; XX. Criar unidades de prestação autoridades e órgãos governamentais e não governamentais, visan- de serviços para a execução das atividades, sejam elas presenciais, do o aperfeiçoamento da boa qualidade de vida como um todo, por a distância e/ou por telefonias visando à autosustentabilidade, utiliintermédio de um desenvolvimento sócio educativo, cultural e zando os meios lícitos; XXI. Prestação de serviços gratuitos ou não, desportivo; X. Experimentação, não lucrativa, de novos modelos permanentes ou pontuais, que visem a promoção dos objetivos sócio-educativos e de sistemas alternativos de produção, comércio, supracitados e/ou a sustentabilidade da Associação pelos meios emprego e crédito; XI. Promoção de cultura, defesa e conservação lícitos; XXII. Estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias do patrimônio histórico e artístico; XII. Defesa, preservação e conser- alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimenvação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; tos técnicos e científicos referente aos objetivos supracitados; 1) A
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Receita Bruta 2010 2009 Serviços Prestados ........................... 17.490,16 Receitas c/ Contribuições/Doações .. 13.876,00 7.000,00 Descontos Obtidos ............................ 45,50 Total Receita Bruta ............................. 31.411,66 C 7.000,00 C (-) Deduções ....................................... 874,80 ISS ................................................ 874,80 D = Receita Líquida ................................ 30.536,86 C 7.000,00 C (-) Custos ............................................ = Superávit Bruto ................................ 30.536,86 C 7.000,00 C (-) Despesas Administrativas .............. 37.527,42 1.790,34 D (-) Despesas Tributárias ..................... 27,30 (-) Despesas com Vendas .................. (-) Outras Despesas Operacionais ..... (-) Despesas Financeiras .................... 101,55 (+) Receitas Financeiras ..................... Total do grupo ..................................... 37.656,27 D 1.790,34 D = Superávit/Déficit Contábil Operacional (7.119,41) 5.209,66 = Superavit/ Déficit do Exercício ......... (7.119,41) 5.209,66 C DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Fluxo de caixa das atividades operacionais 2010 Déficit do exercício ..................................................... (7.119,41) (-) Depreciação .......................................................... 0,00 Variação dos saldos dos ativos: .................................. Clientes ...................................................................... Variação dos saldos dos passivos: .............................. 3.209,10 Duplicatas a pagar ..................................................... Obrigações trabalhistas ............................................. 2.307,00 Obrigações Tributárias ............................................... 902,10 Cx. líq. consumido nas atividades operacionais .... 3.209,10 Fluxo de caixa de atividades de investimentos Cx. líq. consumido nas ativ. de investimentos ....... 0,00 Fluxo de caixa de atividades de financiamentos ... 0,00 Cx. líq. consumido nas ativ. de financiamentos ..... 0,00 Aumento/diminuição de caixa no período .............. (3.910,31) Caixa no início do período ........................................ 5.209,66 Caixa no final do período .......................................... 1.299,35 Variação ...................................................................... (3.910,31) apuração do resultado do exercício foi elaborada pelo regime de competência: 2) Ativo circulante: constitui de valores para cobrir as despesas já realizadas e a serem constituídas no próximo Exercício. 3) Passivo circulante: demonstrados valores conhecidos e calculáveis. 4) O saldo do Patrimônio Líquido representa os resultados dos exercícios financeiros encerrados até 31/12/2010. São Paulo, 31 de dezembro de 2010. Paulo Sergio Miranda Sequeira - Presidente CPF: 160.211.928-77 Luiz Gonzaga da Silva Cardozo Téc. Contábil – 1SP 116.926/O-3 - CPF: 201.175.748-72
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Temos de brigar para que o consumidor não tenha seu sigilo compartilhado. Maria Inês Dolci, advogada da Associação ProTeste
conomia
Cadastro Positivo impulsionará crédito A MP 518 precisa ser votada até 31 de maio pelo Congresso. Iniciativa permitirá criação de banco de dados de bons pagadores.
Q
uem vende financiado ou oferta crédito terá uma nova ferramenta para checar o comportamento do consumidor na quitação de suas dívidas. É isso o que espera o mercado com a aprovação pelo Congresso da Medida Provisória (MP) 518, que institui o Cadastro Positivo – um banco de dados que reunirá informações dos bons pagadores. A MP foi criada pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro, após veto ao projeto de lei 263 – que tratava do mesmo assunto, mas foi bombardeado pelos organismos de defesa do consumidor ao alterar o artigo 43 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) sem instituir regras claras sobre a privacidade dos dados das pessoas, o que fere o princípio de isonomia. Para não perder sua eficácia, a MP tem de ser votada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado até 31 de maio. Méritos – Os defensores do Cadastro Positivo, que está sendo discutido em Brasília desde 2004, dizem que o grande mérito desse banco de dados – além da redução das taxas de juros para os bons pagadores – é a disseminação do crédito nas classes mais baixas, principalmente para aquelas pessoas que não têm nenhum acesso a financiamentos mesmo qui-
tando suas contas em dia. Isso porque a MP libera aos bancos e lojas a consulta do histórico de pagamento de serviços essenciais, como água, energia elétrica e telefonia fixa, considerados como bons indicadores da capacidade de pagamento de consumidores das classes C e D. "A princípio pode haver uma alta da inadimplência, mas para a baixa renda é imprescindível estar adimplente, ou seja, com o nome limpo", enfatizou o economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas, durante seminário realizado em março pela Boa Vista Serviços (BVS). Conforme o executivo da Acrefi, o Cadastro Positivo estimulará o crédito, que hoje corresponde a 46,4% do Produto Interno Brasileiro (PIB). Em 2002, representava 24%. A aprovação pelo Congresso de um marco regulatório sobre dados positivos dos consumidores pode ir além do histórico de pagamentos de cada cliente, segundo avaliou Leonardo Soares, diretor de Produtos e Soluções da BVS. "Poderão ser trabalhados dados demográficos, desejos e preferências dos consumidores, o que possibilitará às empresas criar estratégias de reconquista de clientes e prevenir perdas de informações."
A BVS, empresa ligada à Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que gere um banco de informações comerciais sobre consumidores e empresas, oferece ao mercado produtos e soluções inteligentes para a tomada de decisões na gestão de negócios. Tem armazenados 4,5 bilhões de dados e está preparada para incluir em seu portfólio o Cadastro Positivo, o que irá ampliar o número de consultas, estimadas hoje em mais de 1 milhão de clientes diretos e indiretos. Pequenas – O Cadastro Positivo também será de grande importância para as micro e pequenas empresas – não só na concessão de crédito, mas também na tomada de financiamento para melhorar o capital de giro e, por conseguinte, aumentar seu volume de negócio. Para tanto, as informações de boas pagadoras facilitarão o acesso ao crédito. "Haverá ganho institucional para as micro e pequenas, uma vez que o mercado financeiro está dirigindo suas ações para elas, o que vai na direção da economia do atual governo, que estuda inclusive a criação do Ministério da Micro e Pequena Empresa", disse Tingas. Na concessão de crédito, essas mesmas empresas, ao terem acesso ao perfil de seu cliente pelo cadastro, terão maior confiabilidade para vender e evitar calotes.
Evandro Monteiro/Hype
Newton Santos/Hype
Zé Carlos Barretta/Hype
Para os consumidores de baixa renda, é imprescindível estar com o nome limpo. NICOLA TINGAS, ACREFI
O Cadastro Positivo possibilitará às empresas criar estratégias de reconquista de clientes prevenir perdas de informações LEONARDO SOARES, BVS
Entidades preocupadas com privacidade
M
esmo com a certeza de que o Brasil terá o Cadastro Positivo – outras nações emergentes, como China, Rússia e México, já utilizam esse mecanismo há muito tempo –, as entidades civis e públicas de defesa do consumidor ainda têm ressalvas, principalmente com relação à privacidade dos dados dos brasileiros, inclusive sobre seus hábitos de consumo. Para Paulo Arthur Góes, diretorexecutivo do Procon-SP, informar o quanto o consumidor gastou é bem diferente de dizer no que ele gastou. "É preciso transparência no processo de informação de dados até para que o consumidor possa exigir uma taxa de juros compatível com seu perfil." Segundo ele, os dados são
pessoais e fazem parte da vida íntima, privada de cada pessoa. "A partir do momento que se propõe expô-los, o consumidor tem de ter assegurado o direito de conhecer como ele está sendo divulgado ao mercado." Góes não concorda, por exemplo, com a decisão do relator da MP 518, o deputado federal Leonardo Quintão (PMDBMG), de instituir no texto da medida provisória o direito de o consumidor só poder consultar gratuitamente três vezes por ano quais as informações que constam sobre ele no Cadastro Positivo. D is cr i mi n aç ão – A advogada da Associação ProTeste, Maria Inês Dolci, se preocupa com a discriminação com aqueles que nunca utilizaram o crédito e que, por essa razão,
talvez tenham de pagar taxas de juros mais altas, mesmo sendo bons pagadores. Também poderão ser discriminados os consumidores que não aceitarem participar do Cadastro Positivo. "Eles serão colocados de escanteio." Os representantes da defesa do consumidor enfatizam que o Cadastro Positivo já existe há um bom tempo, assim como o compartilhamento de informações dos cidadãos entre as empresas. "Com a MP, ele simplesmente está sendo oficializado. Temos, portanto, de nos preocupar com o que está sendo discutido no Congresso e brigar para que o consumidor não tenha seu sigilo compartilhado e não haja discriminação contra os que não têm histórico de crédito", assinalou Maria Inês Dolci.
Negada indenização por dano moral
A Fique por dentro
Novas regras para uso de cheques O
Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, em reunião realizada na última quinta-feira, novas regras para devolução e oposição ao pagamento de cheques, objetivando ampliar a segurança, a transparência e a credibilidade desse instrumento de pagamento. A resolução estabelece, entre outras medidas, "a obrigatoriedade de os bancos tornarem explícitos os critérios para o fornecimento e uso do cheque e de manterem os correntistas orientados sobre as medidas cabíveis no caso de descumprimento da disciplina estabelecida, que devem estar previstas nos contratos de abertura de contas de depósitos." Nos contratos, devem ser incluídas as regras para o fornecimento de folhas de cheques, com base nas restrições cadastrais, histórico de ocorrências com es-
se tipo de instrumento de pagamento, suficiência de saldo, estoque de folhas em poder do usuário, registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) e regularidade dos dados e documentos de identificação do correntista. Os bancos têm o prazo de 12 meses para colocarem em prática essa medida. A norma também determina a obrigatoriedade de impressão da data de confecção nas folhas de cheque, contribuindo para o aperfeiçoamento do controle do estoque de folhas mantido pelo correntista, evitando a utilização daquelas com data muito antiga. O tempo de adaptação para essa decisão é de seis meses. Comércio – Outro item da nova resolução objetiva aumentar a segurança dos estabelecimentos comerciais no momento do recebimento do cheque. Os
bancos terão de oferecer informações sobre diversas ocorrências relativas a um determinado cheque, permitindo que o recebedor saiba, no ato da apresentação para pagamento, se o cheque está bloqueado por falta de confirmação de recebimento pelo correntista, ou se o documento está vinculado a conta de depósitos encerrada, entre outras ocorrências. Os consumidores que estão com seu nome incluído no CCF poderão exigir dos bancos o nome completo e endereço residencial e comercial do beneficiário-depositante. Essa medida permite que os correntistas incluídos no CCF localizem o beneficiário do título e regularizem o débito, sem necessidade de aguardar cinco anos para a exclusão automática da ocorrência.
Angela Crespo é jornalista especializada em consumo E-mail: doislados@dcomercio.com.br
Primeira Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina decidiu não acatar o apelo de um consumidor de Tubarão (SC), que pedia indenização por danos morais por ter o cheque devolvido pelo banco por divergência de assinatura. A comarca de Tubarão também havia julgado o pedido
improcedente. Na apelação, o consumidor sustentou tratar-se de relação de consumo – e, portanto, seria desnecessária a configuração de culpa do banco para indenizá-lo por danos morais. "Não se há olvidar que o autor experimentou dissabores com
os fatos ocorridos. Porém, tais fatos se revelam inerentes ao risco de viver em sociedade e, como tal, não podem ser considerados como geradores de danos morais" afirmou o relator do recurso, desembargador Joel Dias Figueira Júnior. A decisão foi adotada de forma unânime.
O QUE DIZ O CDC Artigo 43 O consumidor terá acesso às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes. § 1° - Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos. § 2° - A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele. § 3° - O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no
prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas. § 4° - Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de caráter público. § 5° - Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores. Artigo 44 Os órgãos públicos de defesa do consumidor manterão cadastros atualizados de reclamações fundamentadas
contra fornecedores de produtos e serviços, devendo divulgá-los pública e anualmente. A divulgação indicará se a reclamação foi atendida ou não pelo fornecedor. § 1° - É facultado o acesso às informações lá constantes para orientação e consulta por qualquer interessado. § 2° - Aplicam-se a este artigo, no que couber, as mesmas regras enunciadas no artigo anterior e as do parágrafo único do artigo 22 deste código. Artigo 22 Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
31 COPA DO BRASIL Eliminados no Paulista, São Paulo e Palmeiras voltam a campo. Pág. 32
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FÓRMULA INDY Prova na Marginal é suspensa e continua hoje. Pág. 33
O CAMPEÃO É ALVINEGRO
Rael Patrasso/AE
D
as semifinais do Campeonato Paulista, disputadas no fim de semana, saiu uma certeza: o campeão de 2011 é alvinegro. No sábado, no Morumbi, com direito a uma grande exibição, o Santos despachou o São Paulo, fazendo 2 a 0 (leia mais no texto abaixo). No domingo, no Pacaembu, o Corinthians, mesmo jogando com um homem a mais durante três quartos da partida (o zagueiro Danilo foi expulso ainda na metade do primeiro tempo), precisou dos pênaltis. Mas também garantiu seu lugar na decisão, que repete a de 2009. “Agora é acalmar para pegar o Santos na final”, disse o atacante Liedson, que teve atuação apagada, logo após a classificação corintiana nos pênaltis. “Parecia que eu estava numa guerra e não num jogo de futebol”, disse o goleiro Júlio César. Eles se referiam ao clima nervoso que tomou conta do clássico. “Eles vieram aqui, escolheram a arbitragem e ainda penaram contra nós”, reclamou o técnico palmeirense, Luiz Felipe Scolari, referindo-se ao fato de a escolha do árbitro Paulo César de Oliveira ter vazado na imprensa antes de ter sido anunciada. “Aos 3 minutos ele deu amarelo para o Kleber. Já intimidou. Pronto. E foi administrando porque é inteligente para administrar.” Corintianos e palmeirenses fizeram mesmo um jogo ríspido. Reclamações, provocações e divididas duras se acumulavam desde os primeiros lances. Danilo levou cartão vermelho após carrinho em Liedson. Do banco, Felipão gesticulava, batia boca com Tite. Acabou sendo expulso também, por ter feito gestos de que o árbitro estava “roubando”. O gol palmeirense saiu aos 7 minutos do segundo tempo. Escanteio e cabeçada do zagueiro Leandro Amaro. Ele havia entrado na primeira etapa, no lugar de Valdivia, que se machucou sozinho ao tentar seu já famoso “chute no vácuo”. O empate corintiano veio aos 18, com Willian. A bola entrou somente o necessário e o auxiliar Alex Alexandrino, na linha de fundo, chamou a responsabilidade e deu o gol. A vaga na decisão foi decidida mesmo nos pênaltis, e aí o Corinthians foi mais competente. Kleber, Chicão, Marcos Assunção, Willian e Márcio Araújo bateram com precisão. O palmeirense Luan deu susto na torcida, mas a bola tocou no travessão e entrou. Leandro Castán, Thiago Heleno e Morais também fizeram. Na cobrança ruim de João Vítor, o goleiro Júlio César pegou com certa facilidade e o peruano Ramirez garantiu a vaga corintiana na final. “Foi um grande jogo, teve expulsão, gol, pênalti, tudo”, resumiu o capitão corintiano Chicão. “Mas o Corinthians mereceu vencer.” “Nós vínhamos treinando as penalidades desde que nos classificamos, pois sabíamos que o regulamento previa isso”, disse o técnico Tite, que mostrou insatisfação com a as acusações palmeirenses. “Temos de valorizar o mérito de quem ganha e não criar situações fora para justificar. Este não é meu estilo.”
X
Alegria de Elano, Jonathan, Ganso e Neymar: jogando um belo futebol, o Santos fez 2 a 0, eliminou o São Paulo e tem a vantagem de jogar a segunda partida em casa Paulo Pinto/AE
Tensão corintiana: diante do rival Palmeiras, a equipe, mesmo com um homem a mais durante a maior parte do tempo, não atuou bem, mas ganhou nos pênaltis e está na final
Mais uma vitória de Muricy
A
té a chegada do técnico Muricy Ramalho, o ofensivo time do Santos tinha na defesa o seu ponto fraco. No sábado, os santistas voltaram a mostrar força na marcação e, assim, permitiram que a dupla Neymar e Paulo Henrique Ganso brilhasse nos contraataques, que acabaram matando o São Paulo. Final: Santos 2 a 0, gols de Elano e Paulo Henrique Ganso, ambos marcados no segundo tempo. “Dou sequência e um pouquinho mais de segurança para não tomar tantos contraataques. Time que corre para trás está errado”, analisou o treinador. Se na primeira etapa o São Paulo anulou facilmente
o ataque com Neymar e Zé Eduardo, na segunda, com a entrada do zagueiro Bruno Aguiar no lugar do próprio Zé Eduardo, o time recuou, mas ganhou espaço na frente. “Alguém deve ter falado contra a minha mudança, mas o time encaixou bem e passamos a jogar. Se continuasse do jeito que estava, a gente ia ser massacrado”, afirmou Muricy. Na próxima terça-feira, contra o América, pela Libertadores, o treinador prevê mais dificuldades na cidade mexicana de Querétaro. “Agora tenho de olhar o América e esquecer o Corinthians ou o Palmeiras. O time mexicano joga amanhã (domingo), tem gente olhando com
carinho a partida para nós. É outra decisão. Desde que cheguei só tive jogo decisivo. Ainda bem que estamos tendo bons resultados.” No jogo de sábado, o Morumbi ainda não lotou como nos seus tempos áureos de palco principal dos maiores clássicos paulistas. Mas os 44.675 pagantes já foram suficientes para quebrar o recorde de público do estádio na temporada. Até aqui, o maior público do Morumbi no ano havia sido no clássico do time dono da casa contra o Palmeiras, no dia 27 de fevereiro: 26.138 pagantes. Existe a possibilidade de o Santos mandar o segundo jogo da final no estádio são-paulino.
Paulo Whitaker/Reuters
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Ele é o máximo.” Vanderlei Luxemburgo, sobre Ronaldinho Gaúcho
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COPA DO BRASIL
LIBERTADORES
Mario Ângelo/AE
Cesar Greco/AE
Santos não terá Elano contra o América-MEX
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São Paulo de Rogério Ceni recebe o Avaí no Morumbi
Palmeiras de Kleber vai ao Paraná, enfrentar o Coritiba
MAIS UMA CHANCE E liminados nas semifinais do Campeonato Paulista, São Paulo e Palmeiras terão a chance de se redimir já no meio desta semana, nos jogos de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Na quarta, o Tricolor recebe o Avaí (SC) no Morumbi. Na quinta, o Alviverde enfrenta o Coritiba no Paraná. Para este jogo, o técnico sãopaulino Paulo César Carpegiani poderá contar, enfim, com a reestreia de Luis Fabiano. Os próximos dois dias vão decidir se ele estará em campo. Em fase final de recuperação de uma lesão no joelho direito, o atacante treinará nesta segunda e na terça. “Sexta e sábado foram os dias em que o Luis Fabiano mais se sentiu à vontade”, disse o médico José Sanchez. “Ele deixou o gramado muito feliz. Mas não dá para criar nenhuma expectativa.”
“A derrota para o Santos não apressará ou retardará a entrada do Luis”, garantiu Carpegiani. “É preciso ter calma nessa questão.” O São Paulo também não poderá contar ainda com Lucas, que continua se re-
cuperando de uma lesão na coxa direita. O departamento médico trabalha para colocálo em condições de disputar o jogo de volta contra o Avaí, no dia 12. O zagueiro Rhodolfo, que já não enfrentou o Santos,
pela semifinal do Paulista, é outro que fica de fora, parado por pelo menos mais cinco dias, para se recuperar de uma contratura na panturrilha da perna esquerda. No Palmeiras, que jogará fora de casa contra um adversário invicto há 28 partidas, com 23 vitórias seguidas, a principal dúvida é o meia chileno Valdivia. Ele se contundiu durante o clássico contra o Corinthians, pela semifinal do Paulista, ao tentar dar o seu já polêmico “chute no vácuo”, e teve de ser substituído ainda no primeiro tempo. O vencedor do confronto São Paulo x Avaí enfrentará quem passar de Vasco e Atlético-PR, que se enfrentam na quarta, em Curitiba, enquanto quem passar de Curitiba x Palmeiras jogará com o ganhador de Flamengo x Ceará, que fazem a primeira partida na quinta, no Rio.
a terça-feira, o Santos abre a participação brasileira nos jogos de volta das oitavas de final da Libertadores, enfrentando o América em Querétero, no México. Após a vitória por 1 a 0, em casa, na semana passada, o time brasileiro joga pelo empate para chegar às quartas de final. A classificação para a final do Campeonato Paulista, conquistada sábado, diante do São Paulo, acabou custando aos santistas mais do que se esperava. Por causa da lesão sofrida no clássico, o time não terá Elano. O exame de ressonância magnética a que o meia se submeteu, na noite de sábado, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, mostrou um pequeno edema no músculo adutor da coxa esquerda. Foi o próprio Elano quem confirmou sua ausência no jogo decisivo pela competição continental. O meia postou a seguinte mensagem em sua página no Twitter: “Bom dia! Triste por não vou ter condições de jogar na terça”. Elano, também via microblog, informou que nem viajará com a delegação para a Cidade do México, para poder continuar o tratamento e tentar se recuperar a tempo de participar das finais do Paulistão, contra o Corinthians. “Só não vou viajar com o grupo porque, ficando (no Brasil) ganho dois dias de tratamento.”
Mesmo sem Elano, o técnico Muricy Ramalho não deve mexer no esquema tático do Santos. Assim como já aconteceu no clássico, Adriano deve ser o substituto no meio de campo, com Arouca adiantando o posicionamento para fazer a função de segundo volante. Dos cinco brasileiros que estarão em campo no meio desta semana decidindo as vagas para as quartas de final da Libertadores, os gaúchos Grêmio e Internacional terão as missões mais difíceis. Ambos estarão em campo na quartafeira. Após a derrota em casa, por 2 a 1, para o Universidad Católica, o Grêmio joga no Chile precisando reverter o resultado, enquanto o Internacional recebe o Peñarol no Beira-Rio. No jogo de ida, em Montevidéu, houve empate por 1 a 1. Também na quarta, estarão em campo o Fluminense, enfrentando o Libertad, no Paraguai (no primeiro jogo, no Rio, vitória do time brasileiro por 3 a 1), e o Cruzeiro, que recebe o Once Caldas após ter vencido a primeira, na Colômbia, por 2 a 1. Quinta-feira é o único dia da semana em que não haverá nenhum brasileiro em campo: o Atlético Junior enfrenta o Jaguares, do México, na Colômbia (no primeiro jogo, empate por 1 a 1). Cerro Porteño e Estudiantes jogam no Paraguai (na primeira partida, na Argentina, 0 a 0).
Piervi Fonseca/AE
Adriano será o substituto de Elano no jogo do Santos contra o América, no México
PELO BRASIL
CAMPEONATO CARIOCA Sátiro Sodré/Folhapress
Com o empate por 1 a 1,
Alexandro Auler/AE
gols de Leandro Damião, para o Inter, e Júnior Os jogadores e a presidente Patrícia Amorim comemoram a conquista rubro-negra
Viçosa, para o Grêmio, a decisão do 2º turno gaúcho (Taça Farroupilha) foi para os pênaltis. Vitória colorada (4 a 2) e mais dois jogos entre Inter e Grêmio para decidir o título. Pedro Vilela/AE
Em Minas, no sábado, o
Atlético foi o primeiro a garantir vaga na decisão,
Sem derrota e sem final
ao fazer 2 a 1 no América.
O
jogando com os reservas,
Flamengo conquistou no domingo seu 32º título de campeão carioca. Ao derrotar o Vasco, nos pênaltis, por 3 a 1, após empate por 0 a 0 nos 90 minutos, a equipe ganhou a Taça Rio, equivalente ao segundo turno. Como já havia sido também o campeão do primeiro turno (Taça Guanabara), o rubro-negro ficou, automaticamente, com o próprio título de 2011, sem a necessidade dos dois jogos finais. Além disso, a conquista estadual veio de forma invicta, pela quinta vez na história do clube, com 12 vitórias e 7 empates nos 19 jogos disputados. Os vascaínos Bernardo, Fellipe Bastos e Elton chutaram seus pênaltis para fora. Thiago
Neves, então, decretou a vitória por 3 a 1 - Alecsandro foi o único do Vasco a marcar. Renato e Fernando já haviam convertido os pênaltis para o rubro-negro, enquanto Fierro desperdiçara a sua cobrança. Na comemoração do título, na qual a presidente Patrícia Amorim misturou-se com os jogadores, Ronaldinho Gaúcho era o mais assediado. “Está sendo maravilhoso. Eu vim para o Brasil com esse objetivo: o de ser campeão pelo Flamengo. Nem sei o que dizer para essa torcida maravilhosa, a mais empolgante do Brasil”, disse o meia, que comandou a dança do “bonde sem freio” com os outros jogadores da equipe. Durante a partida, em
que as duas equipes pareceram respeitar demais o adversário, Ronaldinho esteve bem, embora aquém do que se espera de um craque renomado. Destacou-se por bons passes, mas também por uma entrada desleal em Anderson Martins, num lance em que pisou nas pernas do adversário, caído no gramado. Nem sequer recebeu cartão amarelo. A taça do Campeonato Carioca só vai ser entregue ao Flamengo no dia 16 de maio, durante festa da Federação de Futebol do Rio (FERJ). Neste domingo, os jogadores deram volta olímpica no Engenhão com o troféu do segundo turno do Carioca - foi a 8.ª vez que o clube conquistou a Taça Rio.
No domingo, mesmo o Cruzeiro goleou novamente o América de Teófilo Otoni (5 a 1), e agora decide com o Galo. Bahia: os 3 a 2 sobre o
Pernambuco: o título
Paraná: no jogo em que
Vitória, no Barradão, foram
será decidido entre Santa
recebeu as faixas de
pouco para o Bahia chegar
Cruz, que no sábado, no
campeão paranaense, o
à decisão estadual. O
Arruda, fez 3 a 1 no Porto
Coritiba, mesmo jogando
Vitória, agora, luta pelo
de Caruaru, e Sport, que
com um time misto,
penta com o Bahia de
pode ser hexa, apesar da
fechou a campanha de
Feira, que empatou (1 a 1)
derrota de domingo, para
forma invicta, fazendo 2 a
com o Serrano.
o Náutico, por 3 a 2.
0 no Cianorte.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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Estávamos andando devagar, mas não dava para ver absolutamente nada.” Helio Castro Neves
sporte
LIGA DOS CAMPEÕES Ander Gillenea/AFP
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FÓRMULA INDY Carl de Souza/AFP
Piervi Fonseca/AE
O Barça de Messi e o Manchester de Ferguson, perto de novo duelo
Muito perto da final
F
inalistas da Liga dos Campeões em 2009, Barcelona e Manchester United têm tudo para estar frente a frente em mais uma decisão no próximo dia 28, no Estádio de Wembley. Os dois venceram seus jogos de ida das semifinais por 2 a 0, fora de casa, e recebem seus rivais nesta semana com a possibilidade de avançar mesmo com derrota por um gol de diferença. Para o Barça, será o último capítulo de uma série de quatro duelos com o Real Madrid, e a vitória no mais importante houve empate no Espanhol, onde o time está muito perto da taça, e derrota na final da Copa do Rei. A sequência de jogos deixou todos com os nervos à flor da pele na Espanha. O técnico do
Real, José Mourinho, inclusive pode ser suspenso pela Uefa por suas críticas à arbitragem foi expulso depois do cartão vermelho a Pepe, por jogo violento, e saiu chamando o jogo de “um escândalo”. A derrota por 2 a 1 para a Real Sociedad, que impediu o time de ficar a apenas um ponto do título espanhol depois de o Real também perder, 3 a 2 para o Zaragoza, foi vista como “uma lição” pelo técnico Guardiola: “Somos um time que pode ganhar e perder”. No Schalke 04, o espanhol Raúl admite que será difícil virar a briga contra o Manchester, mas promete lutar. “Temos 90 minutos e não vamos desistir. Temos ao menos de deixar uma boa imagem para nossos torcedores”, disse.
PELO MUNDO
Se na Liga dos Campeões
sétimo título alemão, e o
o Manchester United está
primeiro desde 2002, ao
em situação tranquila, no
vencer o Nuremberg por
Inglês o time se complicou
2 a 0. As duas rodadas do
ao perder por 1 a 0 para o
fim do campeonato, o
Arsenal, pela 35ª rodada.
time chegou a 72 pontos,
O time tem 73 pontos,
oito a mais que o Bayer
contra 70 do Chelsea, que
Leverkusen, que caiu
fez 2 a 1 no Tottenham - e
diante do Colônia por 2 a 0
ambos duelam domingo,
e continuará na fila pelo
em Manchester. Com 67
primeiro título nacional.
pontos, o Arsenal, voltou a sonhar, mas poderia estar
O Milan praticamente
VAI SER HOJE O
clichê de que o trânsito de São Paulo para por causa da chuva foi estendido neste domingo para carros que circularam a quase 300 km/h pela cidade. A etapa paulistana da Fórmula Indy vai ser encerrada nesta segunda-feira, a partir das 9h, depois de apenas 14 voltas e zero de competição neste domingo, por causa de uma tempestade que caiu no início da tarde na região do Anhembi, zona norte da cidade, onde foi montado o circuito - que passa pelo Sambódromo, pela avenida Olavo Fontoura e usa um pedaço da pista local da Marginal do Tietê, entre as pontes das Bandeiras e da Casa Verde. O restante da prova deve complicar ainda mais o trânsito da cidade numa manhã de segunda-feira, mas foi a única solução possível, segundo os organizadores, diante da prioridade que é garantir a segurança dos pilotos. “Não havia visibilidade nenhuma para os pilotos. À exceção de Will Power, que estava na frente, ninguém conseguia ver nada”, contou o diretor de competições da Indy, Brian Barnhart, para explicar o motivo do cancelamento da disputa, anunciado por volta das 17h e decidido em conjunto por dirigentes da Indy e das equipes, organizadores e a Prefeitura, que espera arrecadar até R$ 96 milhões com o evento e, por isso, topou correr o risco de ver a cidade transformada em caos nesta manhã. “Vamos fazer de tudo para garantir o evento e manter o cotidiano da cidade, na medida do possível. Foi um imprevisto, nós escolhemos maio por ser um mês em que normalmente chove menos, mas
Marcio Fernandes/AE
Chuva provocou vários acidentes e prova recomeça às 9h no Anhembi
aconteceu”, explicou o diretor de operações da SP Turis, Everaldo Dourado Júnior, lembrando que a edição do ano passado, em março, também sofreu com a chuva. Para os brasileiros, o adiamento até que foi um bom negócio. No pouco de corrida que houve, quase todos se deram mal e, se a prova continuasse, o País teria apenas Bia Figueiredo e Raphael Matos. Vitor Meira bateu em cheio no muro, assim como Helio Castro Neves, enquanto Tony Kanaan viróu vítima do mesmo acidente de Helinho - ele foi acertado por Simona de Salvestro e Danica Patrick, e um pedaço do bólido da americana acertou Tony, que teve uma luxação na mão esquerda. Para Bia e Tony, a prova deveria ter prosseguido, e houve um excesso de zelo dos organi-
zadores. “Na segunda vez dava para continuar. Na primeira estava escorregando até na segunda marcha”, contou Bia. “Dava para continuar, mas o problema era o tempo, pois já ia escurecer. Podiam deixar a corrida rolar e encerrar quando não desse mais, dava os pontos pela metade e estava resolvido”, opinou Kanaan. Bem-humorado, o baiano brincou com o “risco” de ter seu carro, número 82, multado por causa do rodízio municipal, que proíbe os carros com placa de final 1 e 2 de circular das 7h às 10h. “Espero que não apareça nenhum marrozinho ali na Marginal.” Ele também sugeriu que, no ano que vem, a corrida seja no sábado, até para ter a possibilidade do domingo como plano B. “Descobrimos até que dá mais público. Hoje (domingo) estamos dispu-
tando com o futebol.” Os demais brasileiros apoiaram a decisão de não realizar a corrida com piso molhado. “Estava muito escorregadio, não dava para relargar. Se alguém roda na reta do Sambódromo podia ser fatal”, disse Helinho, que chegou a dar a prova como abandonada após sua batida, ainda na primeira curva. “Foi a decisão correta por causa das condições”, emendou Matos. “Temos de pensar no espetáculo e quem pagou quer ver corrida, devemos fazer de tudo para que ela aconteça”, completou Meira. Por falar em espetáculo e em quem pagou por ele, basta apresentar o ingresso para assistir ao restante da corrida que será reiniciada com Will Power na liderança, e Bia como a melhor brasileira, em 15º. Matos é o 18º, Meira é o 21º, Helinho o 23º e Kannan, o 26º - e último - colocado. A CET vai manter o esquema de trânsito no local e a SP Trans prosseguirá com as linhas especiais partindo do Terminal Rodoviário do Tietê. “Quando a gente assume um evento como este, tenta se preparar para todas as possibilidades, inclusive lembrando que o regulamento da Indy prevê que a prova pode prosseguir na segunda”, explicou Dourado, da SP Turis. O Grupo Bandeirantes, que promove a prova, informou que não vai ressarcir as pessoas que compraram ingresso, mas não poderão estar no Anhembi hoje. “Quem veio aqui teve um grande entretenimento por todo o sábado e boa parte do domingo. Fizemos a nossa parte, e se a pessoa não puder comparecer, a gente realmente lamenta”, informou Frederico Nogueira, vice-presidente da emissora.
OUTROS CAMPOS
O Unilever/Rio, liderado
Alexandre Arruda/CBV
mas o jogo será na terça.
por Sheilla, conquistou no
Em Estoril, na semana
sábado seu sétimo título
passada, o brasileiro
em situação melhor se não
botou a mão em seu 18º
na Superliga Feminina, ao
perdeu nas quartas de
tivesse empatado cinco
scudetto ao vencer o
vencer o vôlei ao vencer o
final para o uruguaio
dos últimos oito jogos.
Bologna por 1 a 0, gol do
Sollys/Osasco por 3 sets a
Pablo Cuevas., e o título
suíço Flamini. O time tem
0 (25/23, 30/28 e 25/19) na
ficou com o argentino
77 pontos, contra 69 da
decisão em jogo único,
Juan Martín del Potro, que
rival Inter, que fez 2 a 1 no
disputado em Belo
bateu Fernando Verdasco
Cesena e ainda sonha com
Horizonte. Foi a sétima
por 2 a 0, com duplo 6/2.
o hexa. Mas será difícil: a
final seguida entre as duas
pontuadora da Superliga.
campeã”, vibrou a
três rodadas do fim da
equipes, e o quinto título
“É um presente para mim.
jogadora pela conquista
competição, o Milan só
das meninas comandadas
Ganhei quase dez anos
em sua cidade natal.
precisa de um pontinho, e
pelo técnico Bernardinho.
atrás (em 2002, com o
O Borussia Dortmund
conquistou no sábado seu Alessabdro Garofalo/Reuters
próxima sábado, quando
Titular asboluta da seleção
Djokovic ganhou seu quinto título do ano, e se
Thomaz Bellucci pega o
manteve sem perder até
começando, não jogava. E
espanhol Pablo Andujar
agora - são 27 jogos e 27
MRV/Minas), mas estava
pode fazer a festa já no
Em Belgrado, Novak
enfrenta a Roma, na
e considerada uma das
na primeira final depois
em sua estreia no Masters
vitórias, na decisão contra
capital. Depois, ainda
melhores jogadoras do
que eu voltei da Itália, aqui
1000 de Madri - o torneio
o espanhol Feliciano
pega Cagliari e Udinese.
mundo, Sheilla foi a maior
em Belo Horizonte, fui
começa nesta segunda,
Lopez, por 7/6 (7/4) e 6/2.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
34 -.ESPORTE
sábado, 30 de abril, e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de maio de 2011
FIM DE JOGO
L
Ponte Preta e Oeste decidem, em dois jogos, o título de campeão do Interior
L
Zé Roberto Guimarães renova contrato com o Fenerbahçe até maio de 2012
L
Troféu Maria Lenk começa a definir equipe do Brasil para o Mundial de Xangai
L
Vídeo em destaque - A feijoada antes do temporal - www.dcomercio.com.br www.dcomercio.com.br/esporte/
OS SENHORES DO PAULISTÃO A PRIMEIRA VEZ DE LUXEMBURGO
Daniel Augusto Jr./AE
Paulo Whitaker/Reuters
Wagner Meier/Folhapress
O 0 a 0 com o Vasco, seguido pela vitória por 3 a 1 nos
pênaltis, dá carioca Vanderlei Luxemburgo o seu primeiro título como técnico no futebol do Rio. Campeão paulista com o Palmeiras em 2008, e mineiro com o Atlético no ano passado, Luxemburgo comemorou muito a conquista com o Flamengo: "Sabemos o quanto foi difícil chegar até aqui, mas foi um título importante, porque, no ano passado, passamos perto da zona de rebaixamento do Brasileiro. E agora conseguimos este título de maneira invicta." Bem ao seu estilo, o técnico do Fla soltou-se na coletiva após o jogo: "Conjugamos o nós. O eu é muito personalista." Domingo, 1º
COPA DE 2014 Jorge Adorno/Reuters
Tite versus Muricy, a batalha final Depois de eliminar as equipes de Carpegiani e Scolari, Santos e Corinthians decidirão o título paulista Sergio Neves/AE
O Agora, Blatter elogia ritmo brasileiro
M
uito paparicado em Assunção, onde esteve para prestigiar a sexta eleição consecutiva do paraguaio Nicolas Leoz à presidência da Conmebol, o suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa, também fez média com os dirigentes brasileiros, dizendo-se satisfeito com o andamento das
obras para a Copa do Mundo de 2014. Há poucos dias, ele havia dito que o Brasil está mais atrasado do que a África do Sul antes de 2010, mas mudou de ideia: "Neste momento, estamos muito contentes com o avanço dos trabalhos." Domingo, 1º
FESTA PARA O REI Guga Matos/AE
Cinema homenageia Pelé em Pernambuco
E
m tempo de culto à realeza, o Cine PE faz do Rei Pelé seu principal homenageado. Na abertura do festival, no Recife, 3 mil pessoas aplaudem "Cine Pelé", documentário dirigido por Evaldo
Mocarzel sobre a participação do atleta em diversos filmes. O homenageado disse que quer voltar às telas: "Basta aparecer um roteiro de que goste." Domingo, 1º
corintiano Tite e o santista Muricy Ramalho vão decidir o título paulista de 2011 nos próximos dois domingos depois de eliminar o palmeirense Luiz Felipe Scolari e o sãopaulino Paulo César Carpegiani nas semifinais. Se valesse apenas o desempenho das equipes nos jogos das semifinais, Muricy teria a vida mais tranquila nos dois Santos x Corinthians que decidirão o Paulistão. Ele foi um dos principais artífices da vitória por 2 a 0 sobre o São Paulo, no sábado, ao mudar a escalação e o jeito de jogar da equipe no segundo tempo. E o Santos, após ser dominado pelo São Paulo nos primeiros 45 minutos, sobrou em campo na etapa final. Carpegiani reconheceu: "Muricy empurrou o Ganso pra frente e o Ganso ficou entre os zagueiros. Méritos do Muricy. O Santos começou a administrar a posse de bola. É uma bela equipe realmente." O Corinthians de Tite não teve vida tão fácil diante do Palmeiras, embora tenha atuado a maior parte do tempo com um jogador a mais. Mesmo depois de perder Danilo, expulso, e Valdívia, contundido, o Palmeiras de Scolari fez 1 a 0 no começo do segundo tempo. Tite trocou, então, Alessandro por Ramírez e Dentinho por Willian, e o Corinthians acabou empatando, com um gol de Willian, o que levou a decisão para os pênaltis. Scolari também tinha sido expulso. Nos pênaltis, deu Corinthians por 6 a 5. O técnico do Palmeiras ficou ainda mais nervoso: ""Eu escrevi na palestra que quem poderia ser expulso era eu, Valdivia e Kleber. O Kleber levou um amarelo aos três minutos; o Valdivia não levou porque foi substituído; e eu fui expulso". O melhor futebol mostrado pelo Santos nas semifinais não bastará, porém, para dar tranquilidade a Muricy diante da equipe comandada por Tite. Afinal, o Santos vai se dividir entre a Libertadores e a decisão do título paulista e o Corinthians tem só o Paulistão pela frente.
Rahel Patrasso/AE
Reprodução/Arquivo Celso Unzelte
almanaque Celso Unzelte
Santos x Corinthians, pela quarta vez
S
antistas e corintianos decidirão o título paulista pela quarta vez. Na primeira delas, em 1935, o Santos conquistou seu primeiro título, com vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians, no Parque São Jorge, em 17 de novembro, como atesta a primeira página do jornal A Gazeta Esportiva do dia seguinte, reproduzida ao lado. Derrotado depois pelo Palestra Itália, por 2 a 1, o Corinthians perdeu também o vice-campeonato.
Ser rei, mesmo que por um dia, na casa do Pelé, é maravilhoso.” Ronaldo, o Fenômeno, após marcar dois gols para o Corinthians na vitória por 3 a 1 sobre o Santos, na Vila Belmiro, no primeiro jogo da decisão do Paulista de 2009.
S
antos e Corinthians voltariam a se encontrar em uma partida decisiva do Paulista somente em 1984. Era a última rodada de um campeonato por pontos corridos. O Corinthians, bi em 1982 e 1983, precisava ganhar para ser tri. Ao Santos bastaria o empate, mas venceu por 1 a 0, gol de Serginho Chulapa. Em 2002, os dois haviam decidido o Brasileiro, e o Santos de Robinho levou a melhor: 3 a 2. Na última decisão do Paulista, em 2009, deu Corinthians, com Ronaldo: 3 a 1 na Vila, 1 a 1 no Pacaembu.
3
foram as vezes em que o Corinthians saiu de sta campo campeão pauli contra o Santos (mas o adversário não seria ): campeão se vencesse em 1930 (5 a 2, na Vila Belmiro), 1939 (4 a 1, no Parque São Jorge) e 1941 (3 a 2, também na Vila).
CURTAS
Há 109 anos, em 3 de
maio de 1902, o Mackenzie derrotava o Germânia por 2 a 1 no primeiro jogo da história do Campeonato Paulista. E há 105 anos, em 1906,
também em 3 de maio, acontecia o primeiro jogo do Campeonato Carioca: Fluminense 7 x 1 Paysandu.