Dia do Comerciante

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Jornal do empreendedor

Suplemento Especial

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17 e 18 de julho de 2011

A vitória estampada na vitrine

DIA DO COMERCIANTE

!

Há motivos para festejar o Dia do Comerciante (16 de julho): afinal, as vendas continuam em alta, apesar das medidas do governo para

conter a inflação. Eis a vitória: se o governo esfria a economia, a criatividade do comerciante esquenta. Este caderno especial é uma homenagem aos vitoriosos: aqui estão os cenários para 2011, a mudança no perfil do consumidor (em especial da classe C), os ganhos em todos os setores e o comércio de São Paulo, com sua tradição e ruas temáticas. E tudo o que o comerciante precisa

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17 e 18 de julho de 2011

COMÉRCIO, AGENTE DO DESENVOLVIMENTO ROGÉRIO AMATO Patrícia Cruz/LUZ - 28/04/2011

* Rogério Amato é presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp)

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necessidades das populações de áreas distantes e, muitas vezes, isoladas, onde sua presença representa a única forma de contato com as demais regiões. Historicamente, a atividade comercial contribui para desenvolvimento dos países, ao promover não apenas o comércio entre os povos, mas, também, ao propiciar o intercâmbio de conhecimentos e o contato de diferentes culturas. São Paulo possui um comércio moderno, que pode se comparar aos das principais cidades do mundo em termos de apresentação, instalações, tecnologia e qualidade dos produtos oferecidos. A atividade comercial paulistana

possui cerca de cem mil estabelecimentos, desde micro e pequenas empresas, às grandes lojas de rede, que empregam mais de 500 mil trabalhadores, e atende não apenas aos habitantes da capital, como, também, pessoas oriundas de outras localidades, Estados e, mesmo, países, e representa um dos principais segmentos da economia da cidade. No nosso Estado de São Paulo são mais de 437 mil estabelecimentos com seus 2,7 milhões de colaboradores. Como São Paulo é, cada vez mais, uma metrópole voltada para o setor serviços, como o turismo, especialmente de negócios, onde se realizam anualmente mais de 85 mil eventos de várias naturezas (congressos, seminários, feiras, etc), a atividade comercial se torna mais relevante como geradora de empregos, renda e receita pública. Ao homenagear os comerciantes por seu dia, queremos estender essa homenagem aos empresários em geral, cuja contribuição para o desenvolvimento da cidade e do Estado de São Paulo e do Brasil permitiram ao País se colocar entre as principais nações do mundo.

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omemora-se em 16 de julho o Dia do Comerciante, data do nascimento de José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairú, que muito contribuiu para a abertura dos portos do Brasil ao comércio internacional e foi grande defensor da economia de mercado, como seguidor que era das ideias de Adam Smith. A homenagem que a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) presta nesta data aos empresários que se dedicam ao comércio procura ressaltar a importância do papel econômico e social que essa atividade desempenha. O comércio não é apenas o elo entre a produção e o consumo, mas representa também elemento essencial na geração de riqueza ao atuar como regulador do mercado, procurando assegurar o equilíbrio entre a oferta e a demanda. Desempenha, ainda, função primordial de captar as necessidades e aspirações da população para orientar os produtores, além de ampliar os mercados por meio do seu pioneirismo, com a incorporação de novas regiões e novas camadas da população ao consumo. Com o desenvolvimento de novas formas de comercialização, que reduzem os custos da distribuição e facilitam a vida do consumidor, o comércio contribui para aumentar o bem-estar da população. Sua função social é ainda mais relevante ao possibilitar, através do crediário, o acesso dos consumidores de menor renda aos bens de maior valor, beneficiando a indústria e o emprego. Desempenha uma missão civilizatória ao atender as

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Comércio ainda comemora, mesmo com o aperto na economia

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As vendas à vista cresceram 18% e as vendas a prazo 11,6% na primeira quinzena do mês passado. E há outros bons números para mostrar que o volume de vendas continua em alta, apesar das medidas do governo para conter a inflação LUIZ CARLOS DE ASSIS SXC

Os motivos da satisfação dos paulistanos em relação à economia estão nos bons níveis de emprego e de renda

rismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) mostra que o otimismo dos consumidores na Grande São Paulo cresceu em junho, na comparação com maio. Muito boa notícia porque houve três quedas seguidas anteriores. A satisfação dos paulistanos em relação à economia subiu 0,5%, para 154,6 pontos, em uma escala que vai de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Resultados acima de 100 indicam otimismo. Na avaliação da FecomercioSP, os motivos da satisfação estão nos bons níveis de emprego e de renda, mesmo que a atividade não esteja mantendo o ritmo de 2010. A entidade destaca que o nível de confiança cresceu mais entre os consumidores com renda inferior a dez salários mínimos, alta de 1,22% – foram os que "sentiram mais

fortemente o crescimento de sua participação no mercado", diz a Fecomercio-SP. Entre quem ganha acima de dez salários mínimos, o nível de confiança caiu 0,71%. Mesmo assim, o índice, de 160,7, ainda é maior que 100 e até melhor do que os que estão na faixa de renda de até dez salários, que aponta para 153,4 pontos. Sinal de alarme É verdade que a última Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE, divulgada em junho, diz que o volume de vendas caiu em abril, em relação ao mês anterior. Foi bem pouco, apenas 0,2%. Mas para um setor que vinha registrando aumentos crescentes mês a mês nos últimos doze meses, o pequeno decréscimo de abril liga alarmes: é o primeiro recuo e primeiro sinal de que as medidas do governo

para desacelerar a economia estão funcionando. Agora, as boas notícias: o volume cresceu 10% sobre abril de 2010. O alarme, entretanto, permanece. Em especial, os segmentos de tecidos, vestuário e calçados sofreram quedas de 3,2% naquele período; equipamentos e material para escritório, informática e comunicação recuaram 13,6%. As vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo – 51% da formação da taxa de varejo – praticamente definiram a taxa geral. Veículos e motos, móveis e eletrodomésticos compensaram os segmentos em queda: subiram 1,7%. Efeitos adversos É claro que, com a relativa redução da atividade e do emprego (principalmente na indústria) a inadimplência do

consumidor aumentou. De acordo com números da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, o calote cresceu 8,2% em maio na comparação com o mês anterior. As dívidas com bancos foram as maiores responsáveis – contribuíram com 55% de toda a variação mensal, de 4,5 pontos percentuais. Roque Pelizzaro Júnior, presidente da CNDL, aponta que o dado é “significativamente preocupante” porque, no acumulado dos últimos cinco meses, a alta é de 3,61%. O indicador começou o ano em baixa de 10%, mas vem crescendo por conta do aperto monetário aplicado pelo Banco Central. De acordo com a ACSP, pelo efeito calendário – um dia a mais na primeira quinzena de junho –, os registros de inadimplência aumentaram

16,4% na quinzena em relação ao mesmo período de 2010; registros cancelados ou renegociações de crédito cresceram 8,2%, na mesma base de comparação. A ACSP diz que isso reflete as medidas do governo para controlar o crédito. Trabalho em alta O mercado de trabalho, entretanto, continua vigoroso. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, serviços, comércio e construção são os setores que mais impulsionam os empregos; a indústria está na contramão. Neste ano, até maio, foram criados 1,17 milhão de postos de trabalho em todo o País e em todos os setores. Nos últimos doze meses, 2,25 milhões de vagas. O comércio produziu 85.550 empregos. Pode parecer pouco, mas os concorrentes são os fortes setores da indústria, da construção civil e dos serviços, o que inclui a área dos bancos. A evolução do emprego no comércio foi de 1,08%. Entre os segmentos do comércio que hoje mais oferecem vagas estão os supermercados. O G ru p o P ã o d e A ç ú c a r é exemplo: iniciou, em junho, seleção para preencher mil vagas em lojas da rede só na capital paulista. A taxa de desemprego na Grande São Paulo passou de 11,2% em abril para 10,7% em maio, o menor nível para o mês desde 1990, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada no fim de junho. Foram criadas 124 mil vagas em maio, 3,7% mais do que em maio de 2010, interrompendo movimento de desaceleração do ritmo de crescimento que era observado desde outubro do ano passado. Segundo os coordenadores da pesquisa, o setor do comércio puxou em maio o aumento do nível de ocupação na região. O comércio cresceu 4% ante abril no nível de ocupação, com geração de 57 mil postos de trabalho. De acordo com Alexandre Loloian, coordenador da pesquisa, "o resultado foi duplamente positivo. Não só porque o dado conjuntural teve uma boa redução, mas também porque o desemprego caiu graças ao aumento da ocupação". DC

om todo o esforço do governo em desacelerar a economia para combater a inflação, e vistos os últimos números de vendas, os comerciantes podem comemorar. Na primeira quinzena do mês passado, as vendas a vista cresceram 18% e as vendas a prazo, 11,6% na cidade de São Paulo, em relação a igual período de 2010, de acordo com dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito/Cheque SCPC/Cheque (negócios à vista) e do SCPC (vendas a prazo), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Segundo o IBGE, a alta das vendas foi de 6,2% em maio, sobre igual mês de 2010. Não é pouco. O crescimento é expressivo exatamente porque ocorreu no período em que o governo implementou as medidas de restrição ao crédito e, mais, da forte base de comparação – no mesmo período de 2010, o comércio esteve estimulado pelas vendas relacionadas à Copa do Mundo da África. “O movimento do varejo foi bom não apenas pelo Dia dos Namorados, mas também pela temperatura fria que estimulou as vendas, especialmente de vestuário”, avalia, em nota, Rogério Amato, presidente da ACSP. E saiba que a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontou que as vendas para o Dia dos Namorados, em junho, cresceram 10,81% na semana que antecedeu o dia 12 de junho, sobre os dados do ano passado. "O consumo do varejo ainda não refletiu o esfriamento da demanda doméstica porque a alta de juros e a inflação tendem a comprometer mais as vendas de produtos mais caros, como automóveis, geladeira, motocicletas", afirmou o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior. Quer mais? A ACSP lembrou ainda que neste ano o feriado de Corpus Christi caiu na segunda quinzena, o que resultou em um dia útil a mais na primeira quinzena. Ou seja, os números médios do crescimento foram reduzidos no total por esse dia extra. Na comparação, o desempenho foi melhor do que se poderia esperar. Está tudo a favor. Até os consumidores: a pesquisa Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Tu-

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Velocidade baixa num ano de paciência e estratégia Neste ano não há o cenário brilhante do ano passado nem a catástrofe que alguns previam. Haverá um crescimento menor e, por isso, os comerciantes precisam ter paciência e rever estratégias. “A estrada pode ser mais estreita, talvez mais esburacada, mas ainda é possível chegar ao destino”, diz Marcel Solimeo, superintendente da ACSP

Presidente Rogério Amato Diretor de Redação Moisés Rabinovici Editor-Chefe José Guilherme Rodrigues Ferreira Editor Luciano Ornelas Repórteres Carlos Ossamu, Luiz Carlos de Assis e Valdir Sanches

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ser feito procurando manter a rentabilidade mínima, necessária para a continuidade do negócio. Uma saída será estabelecer parcerias com fornecedores, quando possível, procurar condições de pagamento mais acessíveis, determinar uma política de estoque mais balanceada, diz Solimeo. Há um problema de crédito, que pode deixar alguns comerciantes com menos clientes. Mas, segundo Solimeo, o crédito nem está tão apertado nem tão fácil como no início do ano. O cenário é de mais juros e de encurtamento de prazos, o que pode significar dificuldades para comerciantes de produtos de maior valor. Ainda assim, o consumidor continuará comprando. Principalmente porque, em seu entendimento, o mercado ainda está crescendo pelo ingresso de novos consumidores. É a classe C emergente, que está chegando agora e tem trabalho estável e salário em nível que lhe permite gastar um pouco mais. Enquanto o trabalho estiver crescendo, diz o superintendente da ACSP, tudo estará relativamente bem. “A estrada pode ser mais es-

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Marcel Solimeo: “O crescimento será menor, a concorrência mais agressiva. Por isso, é preciso buscar estratégias para atrair o consumidor”

treita, talvez mais esburacada, mas ainda é possível chegar ao destino”, diz ele. (LCA) DC

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crescimento mais lento. Por isso, diz ele, o comerciante terá de ajustar políticas de compras e estoques, terá de rever toda sua programação para esse novo cenário. A economia mudou e não é mais possível “andar a 120 km/hora”. Se a velocidade baixou, diz Solimeo, é preciso mudar a estratégia. “Tendo presente isso, que o crescimento será menor, a concorrência será mais agressiva. Por isso, é preciso buscar estratégias para atrair o consumidor”, diz Solimeo. E toda essa estratégia – menores preços, mais descontos, ofertas, promoções – tem de

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e há um conselho que o economista Marcel Solimeo, superintendente institucional da Associação Comercial de São Paulo, possa dar aos comerciantes, com certeza é a paciência. Não adianta esbravejar contra a economia ou contra o governo, contra os negócios ou contra os fornecedores. Este ano não haverá o cenário brilhante do ano passado – mas também não haverá uma catástrofe. Em números, a economia não vai crescer 7,5% como em 2010, mas algo em torno de 4%, talvez menos. E o comércio, diz Solimeo, tem de estar preparado para um ritmo de

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Divulgação

Governo esfria a economia? Comerciante criativo esquenta As vendas no comércio caíram em relação ao ano passado, é verdade. Mas devem cair menos do que o governo esperava – e isso se deve à criatividade dos próprios comerciantes. Logo que a economia fica mais difícil, os descontos e as liquidações pipocam nas vitrines e nos anúncios de jornal Carlos Thadeu de Freitas: “A restrição ao crédito e os preços mais altos fizeram o consumidor perder uma parte do ganho de renda”

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depósito compulsório dos bancos aumentou. Caiu o prazo de financiamento ao consumo. O imposto sobre Operações Financeiras (IOF) aumentou para empréstimos a pessoas físicas. O juro básico, depois repassado aos clientes, vem subindo por ação do Banco Central. Desde o final do ano passado, o governo vem fazendo de tudo para esfriar a economia e combater a inflação. Do outro lado do balcão, os comerciantes – tentando esquentar. Se a estratégia do governo não funcionou tão bem no início do ano – por conta da inércia do crescimento exuberante de 7,5% do PIB em 2010 – começou a dar sinais de efetividade a partir de abril, quando o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), da Confederação Nacional do Comércio (CNC), regrediu pelo quar-

to mês seguido. “A restrição ao crédito e os preços mais altos fizeram o consumidor perder uma parte do ganho de renda”, diz Carlos Thadeu de Freitas, economista da Confederação. A entidade projeta crescimento de vendas de 7% em 2011, contra 10,8% do ano passado. Em boa medida, esse freio relativo – ou seja, o comércio caiu e deve cair provavelmente menos do que o governo esperava – se deve à criatividade dos próprios comerciantes. Uma das primeiras tentativas é a redução de preços. Tão logo a economia fica mais difícil, os descontos pipocam nas vitrines e nos anúncios de jornal. As liquidações, também. “Fazemos promoções sempre”, diz Leonardo Chiappetta, do Empório Chiappetta, no Mercado Municipal: “E também participamos de eventos f o r a d o M e rc a d o , c o m o o

PiauíSampa. Este ano, será no Shopping Eldorado [de 8 a 14 de agosto], novamente. É uma feira que promove frutas secas e outros produtos artesanais da região, o que atrai clientes. Tina Lima, da Fashion Noivas, da rua São Caetano, levou seu atelier para outras cidades em um primeiro tempo de dificuldade, há alguns anos. Agora, adotou a deslocação como estratégia: nos meses mais fracos, como julho, por exemplo, ela transporta o ateliê para cidades como Sorocaba, São José dos Campos e Rio de Janeiro. “Nosso forte é de janeiro a junho. Por isso, precisamos levar o ateliê para cidades próximas. Sempre conseguimos resultados positivos”. Mais ainda: para poder atender às clientes mais ocupadas, a loja ainda conta com atendimento com hora marcada, inclusive aos domingos. Tem comerciante que abriu a

loja até mais tarde nas datas especiais, como Dia das Mães e dos Namorados. O importante é manter o acesso dos clientes, principalmente os de última hora. E neste caso, manter o acesso pode significar estratégias na internet. E tem comerciante, como Marcelo Mouawad, da Comercial Semaan, que investe em diversificação. Ele começou na loja da família de varejo de bijuterias e miudezas, fundada por seu pai há 50 anos, na região da 25 de Março. Avançou para a área de brinquedos, na qual virou especialista. Depois abriu a unidade do Pari, que trabalha no atacado. E, agora, tem um site (www.semaanbrinquedos.com.br), com o mesmo know-how das lojas e a facilidade da internet. Mouawad também investe em conforto no atendimento e em funcionários treinados para fornecer informações detalha-

das sobre os produtos. Também a Doural apostou na internet, em que a expectativa de crescimento chega a 45%. Além do site, Fernando Abdalla, um dos donos, mantém um blog (mais de sete mil visitas por mês), a página Doural Gourmet e um espaço para lista de presente para casamentos. Muitos comerciantes, com algum porte, procuram consultorias para garantir o crescimento, sustentável e consistente. O difícil é encontrar uma empresa especializada que se disponha a acompanhar e aconselhar comércios pequenos e médios. Entre as que aceitam clientes ditos menores (mas não menos complexos) está a Insight Consulting. Acostumada a atender empresas de porte como Embraer, AES Eletropaulo e Queiroz Galvão, a Insight teve de reformular seus métodos para abrigar as demandas de empresas

médias. Acumulou um histórico em projetos junto a empresas familiares, como Dona Coisa, uma empresa multimarcas da área de vestuário, acessórios, joias e objetos para casa, do Rio de Janeiro. Com a ajuda da Insight, a dona, Roberta Damasceno, encontrou um meio de se mostrar ao mercado como uma “alternativa de consumo para quem aprecia o trabalho inovador de estilistas, artesãos e designer que se empenham em desenvolver uma linguagem própria”. Uma consultoria pode ajudar a aumentar a produtividade, a acelerar processos e melhorar o desempenho geral. Em uma empresa pequena ou média, o serviço de uma consultoria precisa ser objetiva, rápida e voltada para resultados – como acontece agora, em meio a um aperto da economia. (LCA)


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Luludi/LUZ - 30/04/2011

Mudou o consumidor. E a empresa precisa acompanhar Com a estabilidade econômica, o Código de Defesa do Consumidor e a internet, o brasileiro ganhou poder de compra, conhecimento sobre seus direitos e acesso às informações e comparações sobre preços e serviços. As empresas que se preparem para atender um consumidor exigente Divulgação

CARLOS OSSAMU

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Cláudio de Ângelo: “O consumidor deseja comprar pela internet, na loja física ou por telefone, e em todos esses canais ele quer ser bem atendido”

serviços. O Código de Defesa do Consumidor, de 1990, é outro componente nesta mudança, pois conferiu poderes aos consumidores, além da punição às empresas que descumprirem a lei”. Em 1995, com a chegada da internet comercial ao Brasil, os consumidores passaram para a era da informação instantâ-

nea. “Hoje, quando o consumidor deseja adquirir um determinado produto, ele pesquisa na internet, consulta os amigos nas redes sociais, verifica se há reclamações de outros consumidores. E o grande desafio dos varejistas é também usar essas ferramentas e interagir com o seu público”, comenta Angelo. “O varejo vem se tornando multicanal. O consumidor deseja comprar pela inter-

net, na loja física ou por telefone, e em todos esses canais ele quer ser bem atendido”. Com a estabilidade econômica, a inserção do Brasil no cenário internacional e o acesso à informação, o executivo do Provar/Ibevar conta que vem surgindo uma parcela de consumidores com preocupações sociais, o que se configura uma nova etapa nessa mudança de comportamento. Eles querem saber a origem dos produtos que consomem. Em produtos orgânicos, por exemplo, o consumidor busca por certificações que atestem que não foi usado agrotóxico e que foram seguidos padrões esta-

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esquisas sobre o comportamento do consumidor mostram o que todo varejista já sabe: ele está mais exigente e mais bem informado sobre os produtos e também sobre os seus direitos. Na opinião de Cláudio Felisoni de Angelo, presidente do Provar (Programa de Administração do Varejo da Fundação Instituto de Administração) e do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo), um marco importante nesta mudança de comportamento foi o Plano Real, em 1994, com a estabilização da moeda e o controle da inflação: “Com a estabilidade econômica, o consumidor ganhou poder de compra, passou a comparar preços, produtos e

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belecidos. Vem crescendo também o número de consumidores no mundo todo que buscam certificações de bem-estar animal, comprovando que o frango, o porco ou boi foi bem tratado e não sofreu na hora do abate. Outras certificações do mercado atestam que o produto usa madeira de reflorestamento, não usa trabalho escravo ou infantil. Pesquisa A Accenture divulgou recentemente a quinta edição de sua pesquisa sobre a satisfação dos consumidores com os prestadores de serviços em diversas áreas. O estudo mostrou que o consumidor brasileiro está cada vez mais exigente: 50% dos entrevistados esperam mais dos seus fornecedores hoje, em comparação há um ano. O levantamento indica que 83% deles gostariam, principalmente, de um atendimento mais rápido. Como um aviso para as empresas de que é preciso investir cada vez mais em treinamento e capacitação de seus colaboradores, a pesquisa alerta: o que mais frustra os consumidores brasileiros é ter de lidar com funcionários que não entendem do assunto ou não conseguem atender às suas necessidades específicas (86% e 83%, respectivamente). Outro fator que desestimula a compra é não conseguir acesso às informações que deseja, ou não conseguir comprar efetivamente o

produto por qualquer um dos múltiplos canais escolhidos pelo consumidor (82%). Para se informar sobre a compra de produtos e serviços no último ano, a opinião que mais teve peso para o brasileiro foi a indicação de conhecidos e amigos (85%), busca de informações nas próprias lojas (72%) e publicidade em TV e rádio (70%). Outro ponto interessante é a relação dos brasileiros com os programas de fidelidade. Dois setores que fidelizam fortemente seus clientes por esse meio são telecomunicações e companhias aéreas. Segundo o estudo, 70% dos entrevistados filiados a programas de fidelização de empresas aéreas se dizem influenciados a fazer negócios com essas empresas. A pesquisa ainda mostra que os brasileiros não estão dispostos a trocar de fornecedor pelo fator preço, e 75% dos entrevistados pretendem comprar mais nos próximos doze meses. Os consumidores brasileiros (94%) ainda costumam falar sobre suas experiências negativas com atendimento ao cliente, com conhecidos e amigos. Interessante é notar ainda que 1/3 deles já compartilha esse relato em mídias sociais. A pesquisa da Accenture foi realizada com mais de 5,8 mil consumidores em 17 países e engloba mais de dez setores, como telecomunicações, gás e eletricidade, bancos, bens de consumo, etc.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

ESPECIAL - 9

Atenção para a classe C: já é o maior cliente do comércio A emergente classe C concentra 46,2% das compras desde 2009 – as classes A e B, juntas, compram 44,1%. Hoje, são 94,9 milhões, ou 50,5% dos brasileiros. Para 2014, pesquisas projetam que a classe C abrigará 60% da população brasileira. Convém, portanto, abrir todas as portas para esta classe Patrícia Cruz/LUZ

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a última temporada de cruzeiros em navios pela costa brasileira, de cada dez turistas, quatro vieram do público emergente da classe C, de acordo com a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar). Não é pequena essa classe que cresceu nos últimos anos. Desde 2009, concentra 46,2% das compras – as classes A e B, juntas, compram 44,1%. Entre 2003 e 2009 mais de 29 milhões de brasileiros ingressaram na classe C, ou metade da população da França. Hoje, são 94,9 milhões, 50,5% dos brasileiros. Para 2014, institutos de pesquisa projetam que a classe C abrigará 60% da população brasileira. Urge, portanto, ir atrás dessa classe: já é e será muito mais o grande cliente dos comerciantes. O progresso dos emergentes é flagrante em praticamente todos os segmentos de negócios. Não por acaso, a classe C é a mais otimista de todas as classes brasileiras. Enquanto 66% deles acreditam que suas rendas vão melhorar em 2011, este número cai para 55% na classe A e 57% na B, de acordo com pesquisa do instituto. “O consumidor emergente é mais otimista porque progrediu muito e, portanto, torna-se mais ousado em seus gastos e sonhos”, diz Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular, um especialista em conhecimento do consumidor. Segundo Meirelles, o consumidor de classe C é mais otimista em tudo – quando se per-

Renato Meirelles: “O consumidor emergente é mais otimista porque progrediu muito e, portanto, torna-se mais ousado em seus gastos e sonhos”

gunta se vai comprar mais, se a renda vai aumentar, se a vida amorosa vai ser melhor. Isso, diz ele, deve-se à melhora de vida mais recente dos últimos anos. Por isso, essa classe emergente é maioria em quase todos os segmentos do comércio. Mais do que isso, tem o potencial de compra que mais cresce: explica Meirelles que a média de crescimento do consumo do Brasil é de 66%; a da classe C, 160%. Chamar de otimista é pouco. Tão otimista que praticamente já tomou conta de vários segmentos. Foi por causa deles que o mercado de TV por assinatura ficou 2,6 vezes maior, que a telefonia móvel cresceu 4,5 vezes e banda larga foi multiplicada por 9,4. As classes emergentes concentram 65% do total da renda de solteiros no Brasil. É uma

renda mensal de R$ 252,6 bilhões, ou 65,76% da renda mensal do total dos solteiros brasileiros, segundo o Instituto Data Popular. Os solteiros das classes A e B têm renda total de R$ 166,1 bilhões (R$ 75,6 bilhões da classe A, e R$ 90,5 bilhões da classe B). No total, os solteiros movimentam R$ 418,7 bilhões por mês no Brasil. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 68 em cada 100 jovens da classe C estudam mais que seus pais. Ou seja, eles querem melhorar de vida. Terminar o ensino médio é pré-requisito nos processos de contratação da maioria das empresas do País. Na verdade, o processo de criação da nova classe média brasileira começou há 17 anos,

com a estabilidade da economia, no governo Fernando Henrique Cardoso. E se completou agora, com a distribuição de renda no governo Lula. Mais negócios Mais gente de nível melhor significa mais negócios adiante. E o mercado continua crescendo não é por nada – é pelo ingresso de novos consumidores, segundo aponta o economista Marcel Solimeo, superintendente institucional da Associação Comercial de São Paulo: “Enquanto o mercado de trabalho estiver crescendo, é bom para todos. Essa gente em ascensão significa mais oportunidades de mercado". E as empresas não estão alheias a esse movimento. Em maio, durante a 18ª edição do Senac Rio Fashion Business, o diretor da Levi's Jeans, Caíque

Capistrano, fez palestra sobre a entrada da sua empresa nessa área. É um movimento mundial. No ano passado, a multinacional criou uma nova marca, Denizen, para vender jeans para classe C. O objetivo da marca é ter 500 lojas Denizen em todo o mundo até o final deste ano e abrir mais 350 pontos em 2012. Segundo Capistrano, os preços das calças Denizen, no Brasil, devem variar entre R$ 59 e R$ 99 – os da Levi's custam acima de R$ 150. Ainda não há data para o lançamento da marca no Brasil. J á a S t a d i u m , d o G ru p o Cambuci, escolheu o jogador Rivaldo para garoto-propaganda de seus artigos esportivos. Com a Stadium, o grupo, que também fabrica os produtos Penalty, quer conquistar os consumidores das classes C, D e E. O patrocínio a Rivaldo é o

primeiro grande investimento em marketing da marca, que dobrará seus investimentos na área em 2011 e espera ver seu faturamento crescer 50%. A Ponte Ativação, braço para a classe emergente da agência de publicidade Ponte Estratégia, trabalha com empresas brasileiras para consolidar estratégias específicas. A empresa firmou acordo com a rede de lojas Marisa – mais de 230 lojas e 13,5 milhões de visitas por mês – para definir ações dirigidas a esse público. A Ponte Ativação redecorou os provadores femininas e veicula vídeos em 3D em cerca de dez lojas. Crescimento da classe C O único fator que impede a classe C de crescer ainda mais é a condução da economia. O Brasil vive uma luta contra a inflação que ainda não se definiu. Os juros são muito altos, a carga tributária, imensa. Um estudo da Ativa Corretora aponta que, por conta da ascensão da classe C, cerca de seis milhões de pessoas devem avançar para a classe B até o final deste ano, na comparação com 2009. Com isso, a classe B – renda familiar de R$ 4.807 e R$ 10.375, nesse levantamento – deve chegar a 15,4% da população do País, ou 29,3 milhões de pessoas. Ao melhorar a renda média na classe B, o perfil de consumo tende a se refinar e ganhar espaços em segmentos como educação, alimentação fora de casa, transporte, higiene e assistência à saúde. (LCA)


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A classe C no paraíso do consumo. Com cartão de crédito

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sumidores brasileiros sobre os diferentes meios de pagamento. Nesse sentido, 57% dos entrevistados consideram o cartão de crédito mais seguro que o dinheiro e 63% afirmam que a grande vantagem é o fato de poderem adiar o pagamento das suas compras. Quando questionados sobre as vantagens dos cartões de débito, 73% afirmaram que são mais seguros que dinheiro, 38% que não é preciso levar dinheiro no bolso e 21% que não gasta mais do que precisa.

Andre Felizolla/LUZ

Uma pesquisa da Visa revela como as classes mais baixas usam os cartões de crédito e débito como as outras por ser mais prático e seguro. Só em setores como restaurantes e lojas de conveniência a maioria dos pagamentos ainda é feita com dinheiro

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Visa apresentou uma pesquisa sobre o uso dos meios de pagamento no Brasil analisando o uso, os hábitos e as práticas associadas aos diferentes instrumentos financeiros. O material aponta um aumento do uso de cartões nas classes mais baixas, como consequência do aumento do consumo, estimulado pela economia brasileira. De acordo com o estudo, 80% das pessoas da classe C entrevistadas contam com algum serviço bancário e a penetração do cartão de crédito chegou a 51%. “Os meios eletrônicos estão se convertendo no meio de pagamento preferido dos brasileiros, devido aos benefícios de segurança, controle e conveniência que oferecem. A Visa investe consistentemente em sua rede de pagamentos

para deixá-la cada vez melhor e para ampliar ainda mais os benefícios da moeda digital,” afirma Luís Cássio de Oliveira, diretor executivo de Marketing da Visa do Brasil. No último ano, a utilização de cartões de crédito como forma de pagamento foi alto por este segmento da população em alguns setores da economia. O levantamento aponta que, no ano passado, 71% dos pagamentos feitos nas compras pela internet, 54% dos pagamentos de passagens aéreas e 40% dos pagamentos de móveis foram feitos com cartões de crédito pela classe C. De acordo com a pesquisa, alguns hábitos de utilização dos cartões de crédito pelas classes mais baixas foram bastante similares aos das classes mais altas. Nos supermercados, 28% dos pagamentos fo-

ram feitos com esse método pela classe C, contra 30% da classe A. Nas farmácias, o índice foi de 20% da classe C e 22% da classe A. Em alguns outros setores, como a compra de roupas, os índices são diferentes entre os dois grupos, mais, ain-

da assim, considerado alto: 28% dos pagamentos feitos pela classe C foram com cartão de crédito contra 37% na classe A. Apesar do aumento do uso e da alta penetração, ainda existe uma oportunidade de crescimento dos meios eletrônicos de

pagamento no País. Em alguns outros setores, como em restaurantes e lojas de conveniência, os pagamentos feitos em dinheiro ainda são maioria, com 69% e 76%, respectivamente. O estudo da Visa revela, ainda, o comportamento dos con-

Metodologia do estudo Desde 1999, a Visa desenvolve o estudo de mapeamento de mercado sobre o uso de serviços financeiros na Argentina, no Brasil e no México. É um estudo sobre hábitos e fornece informações das tendências dos consumidores no uso das diferentes formas de pagamento disponíveis e suas atitudes em relação às mesmas. O Objetivo é entender o uso, penetração, hábitos e práticas dos diferentes meios de pagamento: dinheiro, cheque, cartões de crédito, débito e marca privada. No Brasil foram feitas 1.100 entrevistas pessoais com uma mostra aleatória de residências, e com cotas por grupos de idade, sexo, nível socioeconômico e cidade. A duração de cada entrevista foi entre 55 e 60 minutos e realizadas entre julho e outubro de 2010. O foco foram os consumidores bancarizados e não bancarizados, homens e mulheres entre 18 e 64 anos, de níveis médio-baixo, médio e alto nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Curitiba. (CO)

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o início, todos concordam, haverá manifestações de irritação, tanto de comerciantes quanto de consumidores e, principalmente, de industriais. Há um exemplo bem recente: uma liminar suspendeu a Lei Municipal 15.374 entre o fim de junho e os primeiros dias de julho, pelo Sindicato da Indústria de Material Plástico. Todos reclamarão, como o Sindicato, por não poder mais contar com um insumo tão simples, tão barato, tão fácil de produzir e usar. Haverá mais custos, certamente, e uma certa dificuldade de adequação. Quando tudo isso passar, esperam as autoridades, não haverá mais sacolinhas plásticas nos comércios em São Paulo. Há uma lei e uma recomendação a respeito. A recomendação é estadual, feita por acordo entre o governo do Estado e a Associação Paulista de Supermercados (Apas). Se tudo der certo, até novembro não haverá mais sacolas plásticas nos supermercados de todo o Estado. A lei é municipal e prevê a erradicação total a partir de 1º de janeiro do ano que vem. Como é lei, prevê punições: a multa por descumprimento vai de R$ 50 a R$ 5 milhões, dependendo do faturamento da empresa autuada. A determinação do município vale para qualquer estabelecimento, não só para supermercados.

A experiência de Jundiaí Leis semelhantes, que banem as sacolinhas, já existem no Estado de São Paulo, em Jundiaí, Sorocaba, Itu e Monte Mór. Em Belo Horizonte (MG), a lei entrou em vigor no dia 18 de abril e prevê multa de R$ 1 mil, valor que dobra na reincidência. Também há leis parecidas em capitais como Cuiabá e Rio de Janeiro – no total, 13 capitais brasileiras já aprovaram leis limitando ou proibindo as sacolas no comércio. Em Jundiaí, a iniciativa – chamada “Vamos Tirar o Planeta do Sufoco” – já tem quase um ano (começou em agosto de 2010) e tem aprovação da população, segundo a Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente da cidade. Com a campanha, estão sendo retiradas 22 milhões de sacolinhas – 80 toneladas de plástico por mês dos aterros sanitários. De acordo com a Apas, novas embalagens biodegradáveis estão substituindo as sacolinhas plásticas. Em Jundiaí, os supermercados ligados à Apas adotaram sacolas biodegradáveis, feitas de amido de milho, que são vendidas ao preço único de R$ 0,19 a unidade. O comércio também oferece sacolas retornáveis feitas de Tecido Não-Tecido (TNT), a R$ 1,85 cada um. Ou, ainda, caixas de papelão, oferecidas gratuitamente aos consumidores. Embora se fale em 75% de aprovação pela população de

ESPECIAL - 11

Sacola plástica: transtorno ou um bem para a cidade? Comerciantes, consumidores e industriais se preparam para o dia 1º de janeiro de 2012, quando as sacolinhas plásticas serão proibidas na cidade de São Paulo. Marcel Solimeo, da ACSP, diz que a medida pode ser um tiro pela culatra Newton Santos/Hype - 18/05/2011

Jundiaí (370 mil habitantes), ainda há queixas. Muita gente sente falta da sacolinha plástica, que podia ser reutilizada nas lixeiras. Alguns reclamam de ter de pagar pelas sacolas biodegradáveis, mesmo que baratas. E de serem obrigados a comprar sacos de lixo, que custam de R$ 3 a R$ 24. No geral, porém, a grande maioria se adaptou à falta de sacolinhas grátis. Feitas as contas, o prefeito de Jundiaí, Miguel Haddad (PSDB), diz que a iniciativa continua e a proibição vai se expandir para feiras livres e o comércio em geral. Segundo ele, Jundiaí deve ter reduzido em 95% a distribuição de sacolas plásticas nos supermercados desde o início da campanha: “Sem a adesão da população, isso não seria possível”. Todos com qualquer preocupação com o ambiente estão exultantes na cidade. Os ambientalistas reportam-se a um estudo da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), segundo o qual a sacola plástica pode levar até 150 anos para se decompor. Se enterrada em local sem oxigênio, informa o professor de engenharia química Gil Anderi da Silva, há liberação de gás metano, que pode ser até vinte vezes mais agressivo que gás carbônico (CO2) para o efeito estufa. Já a sacola feita com amido de mi-

lho leva apenas 180 dias para se decompor na natureza, de acordo com a empresa Extrusa-Pack, que as fabrica. A indústria reclama Evidentemente, há insatisfeitos – principalmente os fabricantes de sacolinhas plásticas convencionais. Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, entidade ligada ao setor produtivo do plástico, diz que os questionamentos no Brasil não têm levado em conta as questões técnicas e ambientais. Ele cita sempre que possível um estudo da Agência Ambiental da Inglaterra, que vai contra tudo que se fala sobre sacolas plásticas. É que as sacolas ditas ecológicas – de papel, plástico resistente e algodão – têm um inconveniente: na fabricação, gastam mais matéria-prima e energia e, portanto, agridem mais o ambiente. Para serem realmente ecológicas, diz o estudo, as sacolas de papel teriam de ser reutilizadas três vezes; as de plástico resistente, 11 vezes; e as de algodão, 131 vezes. Só assim causariam o mesmo dano ambiental do que uma sacolinha de plástico usada apenas uma única vez. No estudo The Life Cycle Assessment of Supermermarket Carrier Bags (A Avaliação de Ciclo de Vida de Sacolas de Supermercados), os pesquisadores ingleses Chris Edwards

e Jonna Meyhoff Fry acompanharam o ciclo de vida de cada modelo: extração de matériaprima, manufatura, distribuição, uso, reuso e descarte. Consideradas todas as etapas, a sacola plástica que se usa hoje emite 1,5 kg de gás carbônico e outros gases que contribuem para o aquecimento global. As de papel produzem 5,53 kg de gases; as de plástico resistente, 21,5 kg; e as de algodão, 271,5 kg. A pesquisa já considera que 40% dessas sacolas são reutili-

zadas para acondicionar lixo. É claro que se tem de levar em conta que na Inglaterra a matriz energética baseada em combustíveis fósseis torna todo o resultado mais poluente, segundo explica Hélio Matar, presidente do Instituto Akatu de Consumo Consciente. Matar acredita que, no Brasil, onde a matriz energética é mais limpa, baseada em hidrelétricas, o resultado seria diferente. “Se a sacola plástica teve o melhor desempenho na pesquisa, por que proibir o produ-

to?", argumenta Miguel Bahiense, da Plastivida. Além do mais, o custo da sacolinha plástica é irrisório, 2 a 3 centavos por unidade – o que significa cerca de R$ 300 milhões anuais para o setor fabricante. De acordo com a entidade, o governo não ouviu todos os setores, como a indústria. E lembra que um programa de redução, implementado em 2007, já diminuiu em quatro bilhões o número de sacolas usadas. O consumo anual é de 15 bilhões anuais. Bahiense está se referindo à campanha “Saco é um Saco”, lançada pelo Ministério do Meio Ambiente, que pretende retirar de circulação 40% de sacolinhas em todo o País até 2014, segundo informa Fernanda Daltro, coordenadora do programa. Para acelerar a ideia, o Ministério do Meio Ambiente lançou a campanha "Saco é um Saco", razoavelmente bem-sucedida: no início deste ano, um balanço mostrava que, em um ano e meio, cerca de cinco bilhões de sacolas plásticas sumiram de cena – o Ministério previa evitar a utilização de 1,5 bilhão de unidades. O balanço foi baseado em estimativas das grandes re d e s d e s u p e r m e rc a d o s , Walmart, Pão de Açúcar e Carrefour, e do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, da própria indústria do plástico. Marcel Solimeo, economista e superintendente institucional da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), diz que o banimento das sacolas plásticas pode ser um tiro pela culatra. E lembra o que chama de essência da sabedoria econômica, usada na época da Grande Depressão (anos 1930) e popularizada pelo economista Milton Friedman (1912-2006): “Não existe almoço grátis”. Ou seja, sempre que se implementa qualquer benefício, seja lá qual for, alguém terá de pagar. (LCA)


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Na era do consumo consciente, a maioria é dos indiferentes Luludi LUZ - 30/04/2011

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Hélio Mattar: o crescimento do segmento de indiferentes é creditado ao movimento de ascenção social e de incorporação no mundo do consumo de uma parte significativa da população brasileira.

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reuso ou reaproveitamento; e compras sustentáveis, as práticas que indicam a sensibilização e mobilização do consumidor diante das causas da sustentabilidade. Segundo o relatório, “Os grupos de comportamento 'Economia' e 'Planejamento' tendem a gerar mais impacto direto para o indivíduo, que abre mão destes benefícios em troca do acesso maior ao consumo”. Falta informação, aparentemente. A compreensão do tema da Sustentabilidade é um elemento importante, segundo o Akatu, para aprofundar o entendimento da relação dos consumidores com a Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e com as ações desenvolvidas por empresas e ongs no desenvolvimento de padrões mais conscientes de produção e consumo. Isto porque a ideia de Sustentabilidade fornece o quadro geral de referência para entender e avaliar questões mais específicas das ações das empresas e dos consumidores. Ou, dito de outra forma, empresas socialmente responsáveis e consumidores conscientes, em última análise, buscam construir uma sociedade sustentável. Mas, como a própria pesquisa indica, entre vários temas pesquisados, “Sustentabilidade” é o tema que desperta menor interesse. Uma possível razão para isso seria o fato de se

tratar de um assunto mais abstrato e, portanto, mais distante do cotidiano dos consumidores comuns, de maior dificuldade para ser compreendido e transformado em prática do dia-a-dia. O levantamento aponta que 56% das pessoas nem sequer ouviu falar em sustentabilidade. Há outros 19% que têm ideias errôneas sobre o conceito. Um total de 9% ouviu falar no termo, mas não saberia definir. E, afinal, apenas 16% sabem do que se trata e podem dar uma definição correta sobre sustentabilidade. Conclui a pesquisa que diversos tipos de entidades são importantes para que se intensifique nos consumidores a consciência do impacto de seu consumo para a sociedade e o meio ambiente e para que ocorram mudanças nas práticas do dia-a-dia em direção a uma sociedade mais sustentável: governos, ongs, associações empresariais e de trabalhadores, empresas e os próp r i o s c o n s u m i d o re s m a i s conscientes. Sem dúvida nenhuma, as empresas exercem um papel de destaque neste processo, diz o relatório. Por um lado, são elas as grandes responsáveis pela produção de bens e serviços adquiridos pelos consumidores e que tem um papel de intermediação em todo consumo, seja ele consciente ou não. (LCA)

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algo em torno de R$ 17.500 por ano no final de 2010 – um ganho real de cerca de 30% na década, descontada a inflação. É muito significativo. Esbarra-se, contudo, na dificuldade de adesão aos comportamentos utilizados pelos institutos Akatu e Ethos para a segmentação. Esses comportamentos se enquadram em quatro grupos: economia, considerado o não desperdício de recursos; o planejamento, que pressupõe a otimização racional; a reciclagem, práticas ligadas diretamente ao descarte,

de maior ou menor contenção de despesas. De forma geral, aponta o relatório, segundo o presidente do Akatu, Hélio Mattar, o crescimento do segmento de indiferentes é creditado ao movimento de ascensão social e de incorporação no mundo do consumo de uma parte significativa da população brasileira, verificados especialmente ao longo dos dois governos do presidente Lula (2003 a 2010). Nesse tempo, a renda média do brasileiro saiu de R$ 6.800 por ano em 2000 para chegar a

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ram um contexto social e econômico de acesso ao consumo para grandes contingentes da população no qual é mais difícil, no primeiro momento, a incorporação de comportamentos ligados a um consumo mais consciente e sustentável. Vale destacar que seis dos 13 comportamentos utilizados na segmentação dos consumidores estão diretamente relacionados à redução e ao planejamento de gastos, a adesão a eles mais sensível ao contexto econômico, à confiança do consumidor e à sua disposição DC

or uma pesquisa realizada desde 2003 pelo institutos Akatu e Ethos, organizações não-governamentais voltadas para o consumo consciente e para a responsabilidade empresarial, a situação do consumidor brasileiro é quase vergonhosa. Entre 2006 e 2010, data do último levantamento, o número de consumidores que têm alto grau de discernimento manteve-se no mesmo patamar, de 5% do total. Os engajados, que adotam a maioria dos chamados bons comportamentos, caíram de 28% para 23%. Os iniciantes, que se interessam pelo tema, também formam um contingente menor, eram 42% e agora são 35%. E, pior de tudo, os indiferentes, que praticamente não dão a mínima atenção à qualidade do consumo, aumentaram muito: passaram de 25% para 37% do total de consumidores. Um aumento de 12 pontos percentuais. Nas conclusões do levantamento, feito pela empresa GfK, aponta-se para a chamada “festa de consumo”, que se deu no Brasil nos últimos anos em razão do crescimento da classe C (sem a devida informação), o aumento de renda da população, a democratização do acesso ao crédito. Em si, esses fatores não são indesejáveis. Mas, diz o relatório, cria-

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sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17 e 18 de julho de 2011

A primeira “lógea” da Vila de São Paulo. Da cigana Francisca

VALDIR SANCHES

I

r às compras, na Vila de São Paulo era tarefa difícil nas primeiras luzes do século 17. Não havia comércio! O que existia eram “ambulantes forasteiros”. Vez por outra, subiam a serra e vinham negociar artigos “de fora da terra”. Em 1603, a cigana Francisca Roiz deu um jeito nisso. Abriu sua loja. O que significa: a primeira loja de São Paulo. Para fazê-lo, comparece à Câmara, que governava a vila (não existia prefeitura). Presta juramento, de “como bem e verdadeiramente servirá o seu ofício de vendeira”. São registros de “No tempo dos Bandeirantes” (Imprensa Oficial do Estado), obra de Belmonte, o memorável desenhista e escritor paulistano, criador de Juca Pato - nascido Benedito Bastos Barreto (1896-1947). À cigana Francisca, “não permitem, talvez, ler a buena dicha (boa sorte) nas mãos alheias...”. “O certo é que abre a loja, animada de sacratíssimas intenções, pois promete contentar-se, nas suas vendas, com apenas dez por cento dos lucros.” Logo vieram outras “lógeas”, como se dizia na época. Alfaiates, merceeiros, barbeiros, sapateiros, ferreiros, correeiros (artigos de couro), carpinteiros, tecelões. “Muitos, naturais da Vila; outros, forasteiros, que vêm trabalhar com os paulistas.”

E ela podia abrir sua loja, desde que não se desse ao luxo de ler mãos alheias. Pois, nesta Vila, não se aceitava malandro, só gente séria e competente. Qualquer atrevimento era punido com a expulsão da cidade: “Ou o indivíduo trabalha como os demais ou vai espairecer noutra freguesia...”

Abrir um comércio não era fácil. O interessado precisava provar que possuía “habilitações profissionais e idoneidade moral” para exercer seu trabalho. “Assim, logo que determinado indivíduo comparece à Câmara a fim de obter licença para instalar uma loja, surge o primeiro representante dos poderes públicos na pessoa do juiz do ofício, incumbido de conhecer até onde vão as habilidades profissionais do pretendente.” É só o começo. “Se o homem passa incólume por essa primeira prova, vai entender-se com o Fisco para receber seu regimento e pagar as taxas devidas ao erário municipal. Depois, apresenta em Câmara o seu fiador, o qual também presta juramento, responsabilizando-se pelas transações comerciais do candidato.” Isto feito, está autorizado a abrir a loja. Mas... “O lojista, logo que se instala, recebe a visita do almotacel (inspetor de pesos, medidas e taxas)”. Este “vai examinar seus pesos ou medidas e impor-lhe a tabela de preços, para que não seja em prejuízo desse povo.” Sendo depois “constantemente visitado pelo afilador (aferidor) de pesos e medidas, benemérito funcionário incumbido de zelar pela perfeição das varas, côvados, arráteis, onças e oitavas (medidas e pesos da época)”. O comércio é exercido “sob as vistas severas dos senhores edis (vereadores)”. Eles exigem o pagamento de taxas e impõe tabelas de preços, “impedindo a fraude nos pesos e medidas”.

Vejam só como tudo é barato. Calma: ainda estamos em 1600

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mais modestos (...).E os índios, mais felizes que os outros, arranjam-se muito bem com suas tangas de estamenha (tecido de lã, comum) ou de penas.” (VS) DC

Vêm de Portugal ou do Rio de Janeiro, por encomenda, ou trazidas por ambulantes. Roupas caras, “só os privilegiados pela fortuna podem possuir”. “A arraia miúda contenta-se com panos

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“Entremos numa loja”, propõe Belmonte, no capítulo de seu livro que retrata o comércio na Vila de São Paulo, nos anos 1600. “O que se vende aqui são fazendas, aos côvados (côvado: 60 cm) e à varas (vara: 1,10 m): tecidos de seda, de lã e de algodão - da bombazina, o calassol, a barregana até as fazendas mais rústicas, o canequim, a raxa, o picote e a estamenha”, tais eram os nomes dos tecidos à época. “Pelas gavetas e pelas caixas (da loja), oitavas (oitava: um oitavo) de retrós, dúzias de atacadas (cordões para unir duas peças), varas de fitas, negalhos (pequena porção) de linhas de cores, alfinetes, botões, colchetes, tesouras, agulhas. E, de mistura, onças (onça: 28,691 g) de aspirina, quartas (quarta: um quarto) de caparrosa (tipo de erva), onças de cravo, arráteis (arrátel: 429 g) de pedra-ume, de verdete (tipo de tinta), quartas de blau, resmas de papel...” Belmonte se surpreende com o preço do papel. Imagina que, sendo artigo importado, e pouco usado, “custe um dinheirão”. “Engano, porém. Parece não haver na terra coisa mais barata que o papel, mesmo que se trate de simples papel de embrulho. Apenas isto: 1$280 a resma! Isto é, 50 folhas por 128 réis!” Sendo assim, nota-se hoje, os preços dos tecidos não são tão caros. Vende-se a baeta, tecido felpudo de lã, a 300 réis o côvado (como se viu, 60 cm). Tafetá a 640. Linho 320 a vara (1,10 m). Bocaxim (entretela) 160 réis. Botões, 3 vinténs a dúzia. As "roupas de dias de festa" não usam os tecidos das lojas.

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A Câmara não dá tréguas. “Vêmo-la, a todo o momento, agir contra os lojistas que vendem vinho ruim e caro, contra os que vendem carne de porco a mais de duas patacas a arroba, e o arrátel (429 g) de cera a mais de meio tostão, e a farinha de trigo a mais de doze vinténs o alqueire (como peso de grãos, 13,9 litros), e as fitas a mais de cinquenta réis a vara (1,10 m)...” Os alfaiates, contudo, contentam-se com “muito pouco”. Paulo da Costa é o alfaiate da moda em 1628, pois é quem corta “as belas roupas de Matias de Oliveira”, pessoa destacada da época. Esse “modesto artista da tesoura” não vende o tecido, só faz a roupa. Cobra apenas 320 réis por um calção de perpetuana. E 600 por um gibão (espécie de casaco que ia do pescoço à cintura) pespontado. Paulo da Costa é também o costureiro que atende às senhoras. Também nesta arte, tem preços camaradas. “Talha véstias, corpinhos e mantos, pelos mesmos 320 réis. Só carrega um pouco quando se trata de vestidos de damasquilho, que custam 600 réis, e saias de portalegre que ele não deixa por menos de 400 réis.” Se, como se viu, 1,10 m de fitas custava 50 réis, Paulo era mesmo barateiro. A Câmara dá ordens, e ninguém discute. Uma delas diz que os “oficiais mecânicos” (os que não são funcionários públicos) “acudam todos com suas insígnias à procissão do corpo de Deus”. “E, como assim mandaram, é de crer que nas procissões de Corpo de Deus compareçam

sempre delegações de alfaiates, carpinteiros, serralheiros, tecelões, cada qual com o respectivo estandarte”. A ação sempre vigilante dos "homens bons da governança da terra" volta-se principalmente para certos forasteiros. “Principalmente contra os forasteiros que para aqui vêm sem profissão definida e - o que é pior - sem vontade de trabalhar. Numa terra em que todos labutam, a presença de malandros é sempre indesejável. Daí, a solução sumária e inapelável: olho da rua!” “O que aparecem mais na vila, vindos de longe, são numerosos representantes da infinita, indestrutível legião dos vadios.” Tal foi o caso de Antão Roiz Pacheco. “Chega ele, um dia, vindo não se sabe de onde, e fica a mandriar, a beber, a falar da vida alheia.” Na sessão de dez de setembro de 1663, “levanta-se o procurador do Conselho e declara que, a requerimento do povo, exige a expulsão do malandro”. Uma semana depois, “trinta e cinco dos mais respeitáveis moradores da vila” aparecem na Câmara “com um vasto documento”. Continha uma queixa. Antão Roiz Pacheco fora expulso “mas ostensivamente voltara!”. O atrevido acaba por ser encontrado na casa de um dos moradores, que o hospedara. Ambos são expulsos. “Com os senhores do Conselho não se brinca. Ou o indivíduo trabalha como os demais ou vai espairecer noutra freguesia...”


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Associação Comercial, 117 anos de luta pela livre iniciativa A ACSP nasceu para unir as classes empresariais e defender a livre iniciativa; por isso, sempre esteve presente em momentos decisivos da história do País, desde crises econômicas à defesa da democracia, como no Movimento Constitucionalista de 1932

E

objetivo de facilitar a substituição de notas emitidas pelo Banco da União durante o Encilhamento. Em 1896, ocorreu a primeira troca de presidentes, saindo Proost Rodovalho e entrando Conde Prates, que encaminhou representação ao governo protestando contra o projeto de pagamento em ouro dos direitos aduaneiros. Ao final de seu mandato, em 1898, começaria aquela que ficou conhecida como a Crise de 1900, causada por uma conjunção de fatores que incluíram a superprodução de café e a política deflacionária adotada pelo governo Campos Salles. A terceira diretoria da ACSP, sob presidência de Luís de Oliveira Lins de Vasconcelos, teve como principal missão tentar recuperar as finanças da instituição e ajudar os empresários. Mas a época era difícil. A recessão atingia diversos setores da economia. Em São Paulo, 173 estabelecimentos da região central fecharam as portas e 16 firmas passaram por liquidações forçadas. Entre 1890 e 1900, tramitavam 647 processos de fa-

suas portas. A estrada de ferro era um componente importante para a economia brasileira, pois através dela a produção de café era escoada até Santos, o principal porto de São Paulo. Quando a primeira diretoria da ACSP foi eleita, o território paulista contava com 2.961 quilômetros de estradas de ferro, quase o dobro de dez anos antes. O aumento da malha deveu-se a empreendedores como Antônio Proost Rodovalho, que teve papel de destaque na construção de estradas de ferro. A ampliação das linhas ferroviárias, porém, não refletia uma nova onda de dificuldades por conta da crise do café, que levou muitos dos primeiros associados a abandonarem a entidade. Foi um período de profunda depressão econômica. Em 1895, a nova entidade, lutando pelos interesses de seus associados, obteve sua primeira vitória: a criação de uma alfândega seca em São Paulo, antiga aspirações dos comerciantes paulistas. Ainda no mesmo ano a entidade solicitou ao ministro Rodrigues Alves a criação de uma agência do Banco da República com o

Antônio Proost Rodovalho, o primeiro presidente da ACSP: papel importante na ampliação das linhas ferroviárias e no crescimento do País

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tros, inflação alta e falências das empresas. Em 1º de março de 1894 foi eleito presidente do Brasil Prudente José de Morais e Barros, que tomou posse em 15 de novembro. Foi dentro deste contexto que as classes produtoras de São Paulo decidiram se unir. Em 7 de dezembro de 1894, Antônio Proost Rodovalho reuniu as lideranças empresariais na rua da Quitanda, nº 10, para fundar a Associação Comercial de São Paulo. A ata inaugural registra mais de 300 sócios. Nesta época, a cidade começava a formar as bases que resultaria no principal centro econômico e financeiro do País. O censo de 1890 indicava que a cidade tinha 65 mil habitantes, mas vinha crescendo de forma vertiginosa. No censo de 1900, o último século 19, já apontava 240 mil habitantes. Os dados são do Histórico Demográfico do Município de São Paulo (http://smdu.prefe itur a.s p.g ov.b r/h isto rico_demografico/index.php). A cidade contava com um parque de 121 fábricas, que empregavam 5.670 operários. Ao longo daquele ano de 1894, porém, onze fábricas fecharam

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m dezembro, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) completará 117 anos. A entidade sempre participou ativamente de todos os episódios marcantes da história do País, unindo os setores empresariais e trabalhando em defesa da livre iniciativa. A ACSP nasceu em um momento conturbado da história do País, que afundava em profunda depressão econômica. Para entender aquele momento: a República foi proclamada em novembro de 1889 e o governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca, com o ministro da Fazenda Rui Barbosa à frente, adotou a política do Encilhamento, baseada em créditos livres aos investimentos industriais, garantidos pelas emissões monetárias. O objetivo era estimular a industrialização do País. O nome encilhamento se refere ao ato de arrear o cavalo, preparando-o para a corrida. Os barões do café, com objetivo de investir em atividades urbanas, começaram a se instalar em São Paulo. Porém, a política do governo gerou grande especulação financeira, emissões de ações sem las-

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Zé Carlos Barretta/Hype - 18/10/2010

L L L lência no fórum da capital. O quadro de associados caiu drasticamente neste período.

9 de Julho Outro momento dramático que marcou a entidade foi o Movimento Constitucionalista de 1932. A ACSP teve papel de destaque no movimento, em particular pela corajosa atuação de seu presidente na época, Carlos de Souza Nazareth, que assumiu o comando da entidade em 11 de fevereiro de 1932. O Brasil passava por uma profunda crise econômica e política, com o País sendo dirigido por um governo provisório, chefiado por Getúlio Vargas, que adiava o processo de reconstitucionalização do País para se manter no poder. A ACSP articulou um amplo movimento, chamado Liga Paulista Pró-Constituinte, que serviu de apoio à Frente Única Paulista (FUP), fruto da união entre membros do Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Democrático (PD), que tinha como principais reivindicações a autonomia de São Paulo, a nomeação imediata de um interventor no Estado que fosse paulista e civil (no que foi atendido) e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Em 9 de julho de 1932 estoura a Revolução Constitucionalista. Carlos de Souza Nazareth e os membros da diretoria da ACSP assumiram inúmeras tarefas para auxiliar o movimento. Foram responsáveis pelo controle de receita e despesa, além de serem um importante elo de comunicação entre governo e entidades de classe, comércio, indústria e

agricultores. A ACSP foi a responsável pelas campanhas de produção de capacetes e de doação de ouro (Ouro para o Bem de São Paulo). Entre agosto e setembro os combates foram ferozes e a desvantagem dos paulistas frente às forças federais era evidente. Soldados de Minas Gerais atravessaram a fronteira e ameaçavam as cidades de Cruzeiro e Campinas; tropas federais tomam Itapira (próximo a Mogi Mirim), Pinheiros, Lavrinhas e outras cidades do Vale do Paraíba. A última batalha foi em torno de Campinas, que foi bombardeada. Em 1º de outubro é assinado o armistício, com o fim do conflito. Após a rendição dos paulistas, Carlos de Souza Nazareth, juntamente com outros líderes do movimento, foi preso, enviado à Casa de Correção do Rio de Janeiro e depois exilado em Portugal, onde ficou por dois anos até o País resta-

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brança (informações sobre c o m p o r t a m e n t o d e p a g amento). A Boa Vista Serviços já nas-

ceu com a maior rede participativa de parceiros espalhados por todo o Brasil, reunindo informações comerciais de mais de 130 milhões de consumidores e empresas dos mais variados segmentos e portes, espalhadas por todo o País. Por mês, são realizadas mais de 145 milhões de transações de negócio por meio do SCPC, atendendo um milhão de clientes diretos e indiretos. No começo de junho, a Boa Vista Serviços anunciou que assumiu as operações da Equifax do Brasil Ltda. Além de consolidar sua posição como principal birô de informações comerciais administrado por brasileiros em atuação no País, a empresa ampliou significativamente a sua base de dados, que a partir de agora se torna a maior e mais completa, tanto sobre transa-

ções comerciais de consumidores quanto de empresas. Esse repertório de informações comerciais e de crédito serve a mais de 1,2 milhão de clientes diretos e indiretos, que efetuam mais de 7 milhões de consultas por dia, garantindo suporte instantâneo, idôneo e confiável para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção e fechamento de contratos à vista e a prazo, até a autenticação de transações e prevenção a fraudes. Com a mais ampla plataforma de soluções para empresas que necessitam de informações para decisão de negócios, a Boa Vista Serviços conta agora, entre seus acionistas, com a Equifax Inc., com sede em Atlanta (EUA) e presença no Brasil desde 1988. (CO)


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A TRADIÇÃO NO COMÉRCIO DE SP 25 de Março

Rua São Caetano

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Fashion Noivas: como manter o negócio o ano inteiro janeiro e junho, e outros nem tão movimentados assim, como é o caso do mês de julho”. Segundo ela, os clientes do showroom têm acesso às mesmas promoções e ao atendimento personalizado da loja na capital paulista. O importante é manter os negócios ativos o ano inteiro. Para ela, 2011 promete ser melhor. “Eleição e Copa tiraram o foco do consumidor no ano passado, mas independentemente dos eventos, as pessoas continuam casando. Este ano

É

com otimismo que Fernando Abdla, um dos proprietários da Doural, na rua 25 de Março, fala sobre os negócios. A expectativa é de um crescimento de 20% nas vendas em relação ao ano passado. Com 106 anos de mercado, a loja de utilidades domésticas acompanha as transformações da sociedade. Este ano, a loja deve ganhar a maior parte de seu lucro por meio das vendas online. Nas primeiras décadas do século passado, a Doural vendia tapetes, cortinas e artigos para

MEDIAL

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Livia

parece que o consumidor está mais focado, por isso espero que as vendas melhorem, não tenho do que reclamar”. O segredo para tanto otimismo pode estar na experiência da empresária. Há 13 anos no mercado, Tina sabe que o negócio não se faz sozinho. “É um trabalho árduo de escutar o desejo das mulheres e aliar o que elas querem com o melhor que pode ser feito para realizar um sonho. É realmente um trabalho para quem gosta do que faz”. (LCA)

cama, mesa e banho. Foi fundada por Assad Abdalla, nascido em Homs, na Síria, em 1870. Hoje, na loja comandada pela quarta geração da família Abdalla, há mais de 60 mil itens de utilidades domésticas, entre produtos nacionais e importados. Além de diversificar os produtos, a empresa hoje comandada pelos irmãos André e Fernando Abdala também investe no público que não está disposto a enfrentar o intenso movimento do

comércio de rua no centro da cidade. O site da loja, que já era um diferencial, agora começa a atrair a chamada nova classe média brasileira. Na internet, a expectativa de crescimento chega a 45%. Para os que procuram a loja física na movimentada 25 de Março, o cuidado no atendimento é a prioridade. “O caminho é oferecer conforto ao cliente, o que é sempre levado em conta”, afirma Fernando. Segundo ele, a segurança é o ponto chave de uma nova fase do comércio de rua.

DC

T

empo ruim não existe para Tina Lima, proprietária da Fashion Noivas, uma das maiores lojas da famosa rua das Noivas em São Paulo. Em um mercado competitivo, a empresária não se contenta em atender as centenas de clientes da sua loja na rua São Caetano em busca do vestido de noiva. Leva o atelier para cidades como Sorocaba, São José dos Campos e Rio de Janeiro. “ Temos de aproveitar as oportunidades, inclusive porque há meses mais fortes, entre

Doural, uma centenária afinada com seu tempo

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A TRADIÇÃO NO COMÉRCIO DE SP Brás

Bom Retiro

Newton Santos/Hype Newton Santos/Hype

A Talento pede mais atenção às ruas

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vendedores ambulantes, mas ainda vale a pena em pontos bem tradicionais”, afirma Mauro Razuk, filho de Anis e hoje sócio-diretor da rede de lojas. Mesmo assim, ele afirma que não há uma tendência de abonar o comércio de rua. “Esse tipo de comércio está crescendo, porém o crescimento em shopping centers tem uma velocidade muito maior”. No começo, a empresa era forte no atacado, com foco na confecção de produtos e venda direta ao consumidor no Brás. A parte industrial da Zelo representa hoje cerca de 50% dos negócios. Isto é, não vende para mais ninguém a não ser para a própria rede. Mas são os edredons e confecções que garantem metade do movimento da rede. A outra metade vem de fornecedores, mas com as marcas da própria

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róxima de completar 50 anos de mercado, a Zelo conseguirá em 2012 atingir a marca de 54 lojas. Média impressionante de mais uma nova unidade por ano. A saga começou quando Anis Razuk, o fundador, saiu de Pederneiras no Interior de São Paulo nos anos 1960 para tentar a vida vendendo tecidos na capital. Logo abriu uma pequena loja na rua Oriente, no Brás – apenas com a família trabalhando. Hoje, são mais de mil funcionários em seis Estados e no Distrito Federal. O faturamento previsto para este ano é de R$ 360 milhões. É um crescimento organizado, sem atropelos – mais nos shoppings do que na rua, onde começou. “O comércio de rua ficou prejudicado em certas regiões por problemas como segurança, conforto e

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Zelo. Também há o comércio eletrônico, que vem crescendo muito, cerca de 40% a 50% ao ano. Zaruk acha que o poder público não dá atenção ao comércio: “Como o setor é um dos maiores empregadores do país e da cidade, somente recebemos punições, como aumento de impostos e obrigações, sem contar as questões de rodízios no trânsito”.

BRIDE-CAR

a rede até o fim do ano. A marca tem três lojas no Bom Retiro e quatro no Brás, além da loja de pronta entrega em Belo Horizonte e show room em Passos, Minas Gerais. Fundada em 1984 na cidade do Interior de Minas, a marca chegou à capital paulista há 15 anos, como franquia, mas hoje é administrada pela família da fundadora, Maria Helena dos Reis Silveira. Segundo ele, o forte da rede é a produção de estampas próprias e os bordados aplicados aos tecidos, feitos especialmente para mulheres acima do peso. Para driblar eventuais crises, a loja costuma oferecer preços competitivos aos clien-

tes de varejo, sem os lojistas que buscam os produtos no atacado. Bruno supervisiona as lojas no Bom Retiro. Segundo ele, a maior vantagem do local é o movimento intenso de clientes. A melhoria na segurança é um dos pontos fortes, mas acaba sendo ofuscado por problemas que fogem ao controle dos comerciantes, como as quedas constantes de energia e o calçamento das ruas. Bruno afirma que a loja de rua ainda é o forte da rede, principalmente pelo foco no atacado: “Por tudo que a rua representa para São Paulo, deveria ser vista com mais cuidado pelo poder público”.

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Zelo: da pequena loja à grande rede – nos shoppings

timismo é a palavra que define este ano para Bruno Pereira Silveira, um dos donos da Talento, na rua José Paulino, em São Paulo: “Tivemos resultados muito positivos na coleção passada e esperamos mais receptividade com a nova coleção. As clientes têm gostado muito e também os lojistas, já que trabalhamos com atacado e varejo. A Talento é especializada em tamanhos grandes. Segundo Silveira, apenas a loja do Bom Retiro, na José Paulino registrou crescimento de 60% no mês de junho em relação ao ano passado. A expectativa é de que o crescimento chegue a 30% ou 40% em toda

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17 e 18 de julho de 2011

Circuito das Compras, para ligar todo o comércio do centro

A Feirinha do Brás, sob a guarda da Prefeitura

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Um grande projeto de revitalização do centro da cidade inclui este Circuito das Compras para interligar Bom Retiro, Santa Ifigênia, Brás e Sé. Desenvolver a infraestrutura, colocar ônibus especiais, mais estacionamentos e prédios funcionais para melhorar a vida de comerciantes e consumidores Monica Alves/AE

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e Bom Retiro, Santa Ifigênia, Brás e Sé são as maiores áreas comerciais da região central e estão tão próximas, por que não interligá-las de vez e oferecer infraestrutura, escritórios equipados para comerciantes e visitantes e hotéis, além de incentivar o mercado imobiliário? Seria uma união muito conveniente das lojas do centro para recepcionar melhor os milhões de compradores que vêm diariamente para a região. É o Circuito das Compras – que promete sair do papel no ano que vem. O projeto foi lançado em fevereiro. Considerada prioritária pela Prefeitura, a região do Brás foi a “pedra fundamental” da iniciativa. Segundo o prefeito Gilberto Kassab, as primeiras intervenções deverão acontecer no início de 2012. “É um projeto que vai melhorar ainda mais o setor do comércio na área central da cidade. A nossa expectativa é a de que já tenhamos algumas transformações no início do ano que vem, frutos das primeiras ações da Prefeitura por aqui”, disse o prefeito ao lançar o projeto. O Circuito das Compras de-

ve começar com a construção do Centro de Compras do Pari: três pisos para o comércio, com 523 vagas de estacionamento para ônibus e 1.545 vagas para carros. Serão 15.133 m² de boxes e 37.343 m² de lojas. Para o espaço de hortifruti serão destinados 6.586 m². Também haverá um hotel de 15 andares (com 196 quartos), duas torres comerciais para escritórios Gilberto Kassab: “A nossa expectativa é a de que já e sete torres residentenhamos algumas transformações no início do ano que vem” ciais, totalizando 280 apartamentos. No local serão instalados serviços padronização de vias e promo- os comerciantes locais afirpúblicos como Poupatempo, ção de maior adensamento re- mando que a Prefeitura será Correios, bases da Polícia Mili- sidencial na região central. parceira: “Os comerciantes letar e unidades do Sebrae e do De acordo com Marcos Cin- galizados, os que desejam se São Paulo Confia. tra, secretário municipal de transformar em microempreQuando tudo estiver pron- Desenvolvimento Econômico endedor Individual, serão to, haverá quatro centros pare- e Trabalho, o projeto está em fa- nossos parceiros e todos eles cidos com esse, em cada uma se de desenvolvimento em permanecerão neste equipadas áreas, todos interligados parceria com a Secretaria Mu- mento em condições melhores por uma linha de ônibus que nicipal de Desenvolvimento da que vivem hoje”. permitirá o transporte de mer- Urbano: “O programa em si já O projeto faz parte das ações cadorias. A Prefeitura espera está elaborado e dimensiona- de revitalização da região cenque, em todas essas regiões ha- do. Estima-se investimento tral da cidade, segundo o seja desenvolvimento econômi- entre R$ 200 milhões e R$ 250 cretário de Desenvolvimento co, melhoria das condições milhões apenas nessa área (Pá- Urbano, Miguel Luiz Bucalem: ambientais, requalificação e tio do Pari)”. Ele tranquilizou “Esse projeto irá valorizar uma

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atividade comercial, que é muito importante sob o ponto de vista econômico, e criará, sob o ponto de vista urbano, a possibilidade de um desenvolvimento uniforme. Vai se integrar com o projeto de revitalização da área do Parque Dom Pedro, que já se encontra em desenvolvimento”. O secretário especial do Microempreendedor Individual concorda: “Esse projeto responde a um grande anseio da sociedade paulistana. Vai transformar essa área em uma verdadeira vitrine de comércio do município”. Diante do aumento de circulação de pessoas na área, o secretário municipal de Saúde, Januário Montone, falou sobre a importância do aperfeiçoamento no atendimento à população na região: “A Secretaria Municipal de Saúde está fazendo projetos integrados para ampliar sua capacidade de atendimento nessa região, que hoje ainda não existe, porque há uma grande informalidade no centro, o que impede um atendimento adequado. Este projeto vai integrar toda uma rede para que possamos melhor atender a esse público”. Além da união das secretarias para o desenvolvimento deste projeto, o secretário de Segurança Urbana, Paulo César Franco, ressalta a sinergia com a comunidade local: “Isso faz parte das ações planejadas no gabinete de Gestão Integrada de Segurança, que é transformar a cidade cada vez mais segura para todos: comerciantes, consumidores e visitantes”. O comandante-geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Álvaro Batista Camilo, é parceiro da Prefeitura para assegurar a eficiência do projeto: “Tudo o que for feito para organizar e melhorar a Cidade, e fazer tudo isso dando segurança para a população, tem o apoio da Polícia Militar. A comunidade da região central da Capital pode contar conosco”. (LCA)

esde novembro de 2010, a Prefeitura de São Paulo recebeu do governo federal a guarda provisória da Feirinha da Madrugada do Brás. O controle da Administração Municipal pretende melhorar as condições de trabalho dos lojistas e dos compradores, que contarão com novos sistemas de segurança, circulação e instalações. As ações contra pirataria, contrabando e sonegação fiscal começaram na última semana de junho. Nos dias 28 e 29, a operação apreendeu 75 mil produtos, entre eles bolsas e tênis. A forçatarefa organizada pela Prefeitura agregou agentes das polícias Civil e Militar, das Receitas Federal e Estadual e da Polícia Federal. A vigilância e a fiscalização aumentaram depois que comerciantes chineses ocuparam aquele espaço. No final de maio, o prefeito Gilberto Kassab anunciou o início do processo de regularização dos comerciantes da Feirinha. Uma base operacional também foi implantada. Folhetos explicativos estão sendo distribuídos entre lojistas e compradores, com o objetivo de esclarecer a nova guarda da Prefeitura. “Nós fizemos um pré-cadastramento no ano passado. Chegamos a um total de 4,7 mil cadastros. Estamos recadastrando todo esse grupo e eles continuarão atuando desde que assinem documentação específica definida pela Justiça Federal”, disse o secretário de Coordenação das Subprefeituras, Ronaldo Camargo. Segundo ele, isso impedirá que vendedores ilegais ingressem na área. O que acontecia no Pari é que os pequenos comerciantes eram obrigados a pagar taxas a pessoas inescrupulosas, que se diziam donos do local. A taxa, a título de “condomínio”, era de R$ 250 mensais. No início de junho, a Prefeitura exonerou o coronel Altino José Fernandes e suspendeu uma servidora municipal concursada. Os dois foram considerados suspeitos de envolvimento no esquema de propina.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17 e 18 de julho de 2011

Paulo Pampolin/Hype - 28/12/2010

As 60 ruas especializadas da cidade. Economia em cada porta São Paulo tem ruas populares como a 25 de Março ou José Paulino; as de luxo, como a Oscar Freire. Enfim, por toda a cidade há ruas especializadas num mesmo tipo de produto, o que facilita a vida de comerciantes e ainda mais dos consumidores, que encontram ali melhores preços jistas que vendem produtos de jade. Mas são poucas e restritas. Nada comparável às ruas especializadas de São Paulo, talvez 60 na cidade, mais de vinte só no centro. Estima-se que as lojas da rua 25 de Março faturem quase R$ 10 bilhões de reais por ano. Encontra-se tudo que se quiser em São Paulo, com essa vantagem de cotejar preços e qualidade na mesma rua. A Paula Souza, por exemplo: procurada por chefs profissionais ou não, é o lugar para adquirir equipamentos de cozinha. Quem gosta de motocicletas procura luvas e guidões na General Osório. Quem vai se casar tem a rua São Caetano, para comprar vestidos, roupa para o noivo e para as madrinhas e padrinhos, além de bufês e serviços de turismo (para a Lua de Mel). A Florêncio de Abreu é

centro de ferramentas e máquinas há mais de cem anos. E na 25 de Março há um pouco de tudo que atrai excursões organizadas até em outras cidades e Estados. Nas grandes datas, como Dia das Mães e Natal, a 25 de Março atrai mais de um milhão de pessoas por dia. É claro que juntando tanta gente – comerciantes, comerciários e consumidores – cada rua é algazarra, como grandes mercado de pulgas. Não há muito conforto nem cortesias como cafezinho e água mineral para os clientes – mas até isso está mudando. A segurança é garantida por tipos estranhos, sem uniforme, apenas uma carantonha e alguma truculência. Mas, os comerciantes garantem, ali estão a maior variedade e os melhores preços. Devem estar certos, porque a Funda-

Na José Paulino a moda chega bem antes do que nos shoppings. E muito mais barata

ção Getúlio Vargas (FGV) aponta que tal concorrência torna os produtos até 50% mais baratos do que os similares vendidos em shoppings. "Há mais opções para os clientes e a competição gera preços melhores", costuma dizer Mário Rizkallah, dono da centenária Casa da Bóia, na rua Florêncio de Abreu, especializada em ferramentas. Há espaço para produtos populares, como a 25 de Março, bem como para o luxo, encontrado em mais de cem lojas de grifes nacionais e internacionais na Oscar Freire. O que se compra muitas vezes como contrafação por R$ 10 reais no centro da cidade, na Oscar Freire é tido como genuíno e alcança facilmente R$ 200 ou muito mais. Na 25 de Março, tem caneta Bic; na Oscar Freire,

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iga a lógica: é melhor encontrar uma única loja especializada ou muitas delas na mesma rua? Pela lógica dos comerciantes, a segunda opção é melhor para todo mundo, comerciantes e consumidores. Os consumidores têm mais variedade e, com a concorrência, acabam encontrando preços melhores; o comerciante consegue uma massa de consumidores, todos atrás do mesmo tipo de produto, e arriscam ser o eleito para a compra. Parece que todo mundo gosta, ou não haveria cerca de 60 ruas desse tipo na cidade, grande parte das quase 300 mil lojas, com uma economia que gira quase R$ 100 bilhões por ano. Podese encontrar praticamente qualquer produto. Só de empregados, essa massa de lojas abriga 1,5 milhão de pessoas, mais do que a população de Guarulhos, a segunda maior cidade do Estado (1,2 milhão de pessoas, segundo o último censo do IBGE) e uma vez e meia o número de habitantes de Campinas, a maior cidade fora da Grande São Paulo. Os empregados no comércio especializado de São Paulo poderiam habitar Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Não há nada parecido em qualquer lugar do mundo. Sim, a cidade de Jung-Gu, na Coreia do Sul, tem dez ruas que vendem exclusivamente móveis, moda, motocicletas, carros, ginseng e ervas e outras menores. Em Amsterdam, na Holanda, a Bloemenmarkt é especializada em flores. Em Melbourne, na Austrália, a Chapel Street oferece só artigos de moda. Na China, na cidade de Guangzhou, a Guangzhou Road concentra lo-

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Andrei Bonamin /Luz

Mercado do luxo fatura alto num cenário de otimismo Aqui não se fala de crises ou de medo de inflação. O faturamento do mercado do luxo cresceu 28% de 2009 para 2010 e deve ser de mais 33% este ano. E as empresas estrangeiras se sentem bem neste cenário, longe das turbulências do Primeiro Mundo

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esmo com as medidas do governo para desacelerar a economia e conter a inflação, o mercado do luxo no Brasil segue seu rumo e nem sente turbulências. No ano passado, o setor faturou US$ 8,94 bilhões, um aumento de 28% em comparação a 2009. Este ano, o crescimento deverá ser de 33%, segundo a 5ª edição da pesquisa “O mercado do Luxo no Brasil", uma realização conjunta da GfK Brasil e MCF Consultoria & Conhecimento. O estudo foi realizado entre abril e maio de 2011, com a participação de 79 empresas do segmento, dentro de um universo identificado pela MCF de 230 empresas no Brasil. Segundo a pesquisa, o cenário brasileiro está entre os mais promissores do mundo, já que o País vive um bom momento

econômico e passou sem muitos sobressaltos pela crise financeira mundial. De 2006 a 2010, o setor registrou um aumento de 129% em dólares e 87% em reais, montante que tem resultado em constantes investimentos. No ano passado, as empresas investiram o equivalente a 21% do seu faturamento, com os valores saltando de U$ 1,24 bilhão em 2009 para US$ 1,89 bilhão em 2010. Para este ano, com a otimista projeção de crescimento do setor, a expectativa de investimentos é da ordem de U$ 2,57 bilhões. Entre esses investimentos aparece com destaque o uso das redes sociais. Mais de 60% das empresas afirmam utilizar as redes para fazer divulgações. O Facebook se destaca como a mídia preferida, citado por 98% das empresas que usam mídias sociais, seguido

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pelo Twitter, com 71%. Para o setor, a marca considerada benchmark nacional é a H. Stern, apontada por 18% das empresas em 2010, enquanto em 2009 o índice era de apenas 9%. Em seguida estão Fasano, 10%, e Osklen, 8%. Já o benchmark internacional, mesmo sofrendo uma queda de quatro pontos percentuais comparativamente a 2009, é a Louis Vuitton, citada por 14% das empresas. A profissionalização do quadro de pessoal foi outro ponto de destaque na pesqui-

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sa, mostrando que a necessidade de treinamento e capacitação de mão de obra parece ter sido assimilada pelas empresas. O aumento do salário médio de funcionários em 2010, que subiu para R$ 4.080 ante os R$ 2.762 de 2009, refletiu a necessidade de atrair vendedores mais qualificados a partir do retorno financeiro. No entanto, há ainda uma grande diferença salarial entre quem trabalha em empresa brasileira, cuja média salarial é de R$ 3.231, e em estrangeira, de R$ 5.083. "O público do luxo é

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bastante exigente e quer atendimento personalizado e diferenciado. As últimas pesquisas reforçavam a importância de vendedores qualificados. Os resultados do estudo mostram que as empresas estão valorizando a capacitação e o aperfeiçoamento do seu quadro de funcionários para acabar com esse gargalo", destaca Paulo Carramenha, diretor presidente da GfK Brasil. Para Carlos Ferreirinha , presidente da MCF Consultoria & Conhecimento, o atendimento é um dos principais valores reconhecido pelo consumidor do mercado do luxo: "Nada mais propício, então, do que as empresas reconhecerem essa necessidade de motivar os vendedores a se ajustarem à capacitação profissional de suas equipes de atendimento para garantir um relacionamento diferenciado com seus clientes". A pesquisa revela também que as empresas têm intenção de expandir suas marcas para fora do eixo Rio-São Paulo. A cidade de Belo Horizonte (MG) é uma das que despontam na rota de investimento das marcas, apontada por 34% das empresas em 2010, alta de cinco pontos percentuais em relação a 2009 (29%). Curitiba também aparece na lista das cidades promissoras, pulando de 7% para 13% do destino dos investimentos. Salvador (4%) e Recife (3%) também aparecem na lista. Mesmo com a perspectiva de aumento dos investimentos com intenção de abertura de novas lojas, a crise financeira mundial, que teve seu ápice em 2009, ainda é considerada uma ameaça pelos dirigentes do setor, embora em níveis mais baixos. Na pesquisa de 2009, a crise era motivo de preocupação para 74% das empresas. No ano passado, o índice caiu para 70%. As empresas estrangeiras, no entanto, são as mais otimistas em relação a esse aspecto. "O Brasil é um país muito bem visto para os negócios pelas empresas estrangeiras. Como a crise não chegou a atingir o País de forma tão intensa, é natural que as multinacionais estejam mais confiantes em relação à crise econômica que atingiu principalmente os países considerados de Primeiro Mundo", avalia Carramenha. A quinta edição do estudo realizado pela GfK e MCF mostra uma recuperação em relação ao valor do tíquete médio gasto pelos clientes do luxo. Ao comparar os anos de 2009 e 2010, verifica-se uma al-

ta bastante expressiva, com os valores passando de R$ 2.726 em 2009 para R$ 4.710 no ano passado. Para Ferreirinha, isso sinaliza uma recuperação do mercado, que teve um crescimento abaixo do esperado em 2009. "A previsão para 2010 era de 22% de crescimento e foi superada pelo setor, atingindo 28%, o que garantiu a recuperação da atividade em patamares de resultados no mesmo nível que antes de 2008". No entanto, de acordo com Carramenha, para ampliar sua atuação e manter a tendência de crescimento, as empresas precisam direcionar suas estratégias para alguns determinados públicos, como a terceira idade e os mais jovens: "A maior longevidade do brasileiro e a melhoria de condições financeiras da população mais velha elevam em muito sua capacidade de consumo. Outro público a ser considerado é o de clientes mais jovens, que ainda é pouco explorado pelo setor. A estratégia para atingi-los deve ser baseada em ambiente virtual e a expansão de investimentos em mídias digitais – por exemplo, redes sociais e sites de relacionamento". Embora se avalie que o mercado do luxo esteja restrito a apenas 2,5% da população, o que representam cerca de 4,8 milhões de pessoas, os empresários do setor parecem mais adeptos à democratização do acesso às marcas e defendem que para ser de luxo uma marca não precisa ser exclusiva e de difícil acesso. Das empresas entrevistadas, 44% concordam que o luxo não precisa mais ser exclusivo e 71% acreditam que a tendência atual é a democratização do acesso, mesmo que, para alguns, exista a necessidade de se criar novas marcas ou submarcas. Ainda de acordo com o estudo, 46% dos dirigentes de empresas do setor do luxo acreditam que para se expandir no Brasil devem tornar acessíveis produtos e serviços às classes ascendentes. "O mais interessante é que 70% discordam que uma marca só será de luxo se for exclusiva, de difícil acesso e restrita, confirmando um dilema vivido pelas marcas no sentido de ampliar a sua participação. Atingir a classe média alta seria uma possibilidade enorme de crescimento para as marcas em um curto espaço de tempo", avalia Carramenha. (CO)


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ESPECIAL - 21

Newton Santos/Hype

Um momento delicado: a sucessão em empresas familiares Congresso vai debater formas de superar um momento tão crítico neste tipo de empresa, que representa 85% do mercado, principalmente no comércio. Algumas dessas empresas estão entre as maiores do mundo, mas outras não resistem ao momento da sucessão

Domingos Ricca: “Existem dois momentos críticos em uma empresa familiar: a profissionalização e a sucessão”

empresas é que, quando o herdeiro assume a gestão, desconsidera todo o trabalho já realizado, acreditando que possa renovar”. Com certeza, a segunda geração também possui experiências para acrescentar no empreendimento, gerando vantagens competitivas: “No entanto, é preciso conciliar a implantação de inovações, que irão gerar novas oportunidades, com a perpetuação da imagem positiva da empresa, construída pelo fundador através de seus quatro pilares”. Ele explica que, no início, a palavra é tudo que o fundador possui como forma de garantia, ou seja, toda sua credibilidade fica pautada na concretização de suas ações. Se o sucessor estiver consciente da força que sua palavra simboliza, a confiança que os clientes possuem em relação ao dono também será transmitida a ele. Além disso, é preciso que a segunda geração conheça a trajetória de vida do fundador, a fim de compreender a importância da sua perseverança e do seu esforço no desenvolvimento da empresa: “Os herdeiros que sabem das dificuldades que foram enfrentadas tendem a valorizar mais o negócio”. A liderança e o carisma são

as únicas características que o fundador não consegue transmitir aos seus herdeiros, pois a personalidade é formada a partir de suas próprias conquistas. Além de apresentar capacidade necessária para assumir a gestão da empresa, o sucessor precisa também possuir e transmitir os valores que simbolizam a organização. Assim, a palavra, a credibilidade, a perseverança, a liderança e o carisma foram os pilares de apoio na formação e expansão do negócio. Esse conjunto de qualidades traduz a cultura do fundador e, consequentemente, da empresa. Com o processo sucessório, toda a cultura organizacional é compreendida pelos sucessores, a fim de que se possa perpetuar a postura que a empresa assume diante de funcionários, do mercado e da comunidade. A profissionalização é o primeiro passo para uma sucessão mais tranquila. Para uma empresa se tornar profissional, o primeiro passo não é contratar administradores profissionais que não pertençam à família, mas sim a atitude que a família assume diante da profissionalização: “Profissionalização é o instrumento que consegue diferenciar os interesses da família e os da empresa, minimizando conflitos.

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Muitas dessas empresas são de pequeno porte e não chegarão a crescer e nem serão repassadas para as gerações futuras: “Pesquisas mostram que grande parte desses empreendimentos não consegue se perpetuar. De cada cem empresas familiares, trinta sobrevivem à segunda geração, e apenas cinco chegam à terceira”. Mas também é verdade que algumas dessas empresas estão entre as maiores e mais bem sucedid a s d o m u n d o . Ve j a , p o r e x e m p l o , o G ru p o P ã o d e Açúcar, que vinha pretendendo uma fusão com a francesa Carrefour. Para o consultor, a realização de um planejamento sucessório é uma das melhores maneiras de assegurar a perpetuação do negócio. O processo consiste em entender e analisar a empresa tal como ela é, a fim de fazer com que os valores e objetivos implantados também se perpetuem. Segundo Ricca, a imagem de uma empresa familiar se baseia em quatro pilares, adotados pelo fundador no início do negócio: Palavra/Credibilidade, Perseverança, Carisma/Liderança e Cultura. “Transferir essas características para as próximas gerações é o principal ponto do processo sucessório. Os herdeiros precisam compreender e incorporar cada uma delas para dar continuidade ao modelo de gestão consolidado. O motivo do fracasso de muitas

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DS Consultoria promove no próximo dia 20 de outubro, em São Paulo, o 3º Congresso Nacional de Empresas Familiares, com palestras, cases e discussões sobre sucessão familiar, governança corporativa e profissionalização. O evento é dirigido a fundadores, membros de famílias empreendedoras, sucessores, sócios e gestores de empresas e negócios familiares, que terão a oportunidade de debater e trocar experiências com empresários renomados do mercado. “Existem dois momentos críticos em uma empresa familiar: a profissionalização e a sucessão. O nosso trabalho é justamente ajudar a empresa a superar estes momentos”, conta Domingos Ricca, sócio-diretor da DS Consultoria. As empresas familiares representam 85% do mercado, principalmente no comércio, respondendo por 20% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro: “Elas ocupam uma parte tão grande da nossa paisagem econômica e social que nem sequer nos damos conta disto. Nas economias capitalistas, a maioria das empresas se inicia com as ideias e o investimento de indivíduos empreendedores e seus parentes; casais juntam suas economias e dirigem lojas em conjunto; irmãos e irmãs aprendem o negócio dos pais desde crianças, ficando atrás de balcões depois da escola”, conta Ricca.

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Quer abrir seu próprio negócio? Comece a planejar O primeiro passo é avaliar se a pessoa tem vocação para ser um empreendedor, se está disposta a correr riscos; depois, conhecer bem o mercado, seus futuros clientes e colocar no papel todos os detalhes do empreendimento. Um consultor do Sebrae dá aqui outras dicas Divulgação

conhece e gosta do ramo em que vai atuar, se sabe perceber oportunidades de negócio. Depois desta autoavaliação, é preciso saber da viabilidade do negócio, o investimento necessário, como é o mercado, onde o negócio vai se instalar, quais os impostos deverão ser pagos, quem serão os fornecedores e os clientes, quanto será preciso vender para cobrir os custos fixos e variáveis etc.”. Para Messias, é importante detalhar toda a operação e colocar no papel como o negócio vai funcionar. Este é o chamado Plano de Negócio. Segundo o consultor, isso vale tanto para quem pretende abrir um negócio no mundo físico como no virtual, através do e-commerce, ou comércio eletrônico: “Os hábitos dos consumidores no mundo virtual são diferentes do mundo físico, incluindo o horário, pois a internet funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. Mesmo assim, algumas regras valem para ambos: ter um bom planejamento, pessoas que gerenciem o processo, parceiros e bons produtos que atendam às necessidades dos clientes”. Concluída a fase de planejamento, vem a parte burocráti-

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Reinaldo Messias: o novo empreendedor precisa avaliar cada detalhe e colocar no papel. É seu Plano de Negócio

ca de legalização da empresa. Para a abertura da empresa será necessária a contratação de um contador. A escolha desse profissional é muito importante, pois ele atuará como um parceiro do negócio, orientando a parte legal da atividade. O primeiro passo é o enquadramento correto da empresa, que

depende do ramo de atividade (comércio, indústria ou serviço) e do faturamento. Também será preciso definir se só uma pessoa será o proprietário (empreendedor individual), ou se haverá sócios (sociedade anônima ou limitada, as mais comuns). Em São Paulo, o registro da empresa é feito na Junta

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er o próprio negócio é o sonho de muitos brasileiros. Uma pesquisa recente do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que mede as taxas de empreendedorismo mundial, mostra que o brasileiro voltou a investir na abertura de novos negócios. O estudo mostra que o Brasil é o nono país com o maior número de pessoas que abrem negócios no mundo. São cerca de 15 milhões de empreendedores iniciais, que correspondem a 12,72% da população adulta de 118 milhões de brasileiros com 18 a 64 anos de idade. Por outro lado, uma pesquisa divulgada pelo Sebrae-SP no fim do ano passado revela a taxa de mortalidade das novas empresas: 27% fecham no primeiro ano e 58% fracassam nos cincos primeiros anos de vida. Isso mostra que ser empreendedor não é fácil. Para Reinaldo Messias, consultor do Sebrae-SP, planejamento é a palavra-chave para o sucesso. E o planejamento começa com uma autoavaliação do futuro empreendedor: “Ele deve avaliar se é uma pessoa disposta a assumir riscos, se é organizada, comunicativa, se

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placas de identificação do estabelecimento, será necessário verificar o que determina a legislação local sobre o licenciamento das mesmas; verificar junto à Vigilância Sanitária Estadual e Municipal se o estabelecimento e a atividade pretendida (bar, restaurantes, farmácias, etc.) atende às exigências para funcionamento; observar se as exigências do Corpo de Bombeiros estão sendo cumpridas; e o contrato de locação deverá ser registrado no Registro de Títulos e Documentos. Na parte de planejamento tributário, feito pelo contador, enquadramento correto da empresa perante o Fisco é muito importante. Para os pequenos negócios, o regime mais vantajoso é o Simples Nacional, criado a partir da lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que une em um só todos os tributos. Este regime á para empresas de micro e pequeno porte, que faturam até R$ 240 mil por ano (microempresa) ou acima deste valor e até R$ 2,4 milhões (empresa de pequeno porte). (CO)

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ESPECIAL - 23

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Um negócio garantido e de lucro certo? Avalie uma franquia O setor cresce de forma surpreendente, principalmente pelo vigor do varejo brasileiro. Mas é preciso saber escolher, pois há riscos em qualquer negócio. Neste, menos: a taxa de mortalidade de empresas convencionais é de 80% nos primeiros cinco anos. No franchising, fica entre 5% e 10%

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quias estão as redes Zets, que saltou de 37 unidades para 75 em 2010; Amigo Computador, que pulou de 18 para 32 unidades; Tutores, que agora tem 121 unidades contra 108 em 2009; Emagrecentro, que passou de 137 para 180 unidades; e Flavored Popcorn, que dobrou a rede, passando de 22 para 44 unidades. Em 2010 surgiram 212 novas redes de franquia no mercado. Por trás desse número estão indústrias, que cada vez mais buscam operações de varejo; times de futebol, que após o sucesso da loja O Poderoso Timão apostam nesse nicho de mercado; e as inovações como as casas de frozen yogurt. Só em 2010 surgiram 14 novas redes com essa especialidade (Yoggi, Yoguland, Tharthagurt, Yogoberry, Yogolove, dentre outras). Entre as novatas de forma geral encontramse marcas de vários segmentos, como: Bibi Calçados, Doggis, Donna´s, Escola de Vôlei Bernardinho e Swains. A expansão internacional continua em alta. Atualmente, existem 68 redes brasileiras atuando no exterior, presentes em 49 países, em todos os continentes, o que representa 4% do total das marcas nacionais. As redes com maior número de unidades do País são: O Boticário, Kumon, Colchões Ortobom, McDonald’s, L’Acqua di Fiori, AMPM, Fisk, Cacau Show, Wizard e Hoken. Crescimento por setor Em faturamento, o segmento de franquia que mais cresceu em 2010 foi o de Alimentação (39,9%), seguido por Acessórios Pessoais e Calçados (29,9%), Vestuário (29,0%), Móveis, Decoração e Presentes

(27,4%) e Esporte, Saúde, Beleza e Lazer (20,%). “Os setores que mais cresceram estão intimamente ligados ao aumento do poder de compra da população”, explica Ricardo Camargo. Ainda segundo ele, o faturamento apresentado pelo segmento de Alimentação também teve influência do aumento de preços, que foram repassados aos consumidores. Os setores relacionados a construção civil também foram beneficiados. A explosão imobiliária puxou o desempenho para cima de empresas que atuam no ramo de imobiliária (RE/Max com 140 pontos), decoração, móveis e outros como, por exemplo, colchões (Ortobom, com mais de 1.500 pontos). Acessórios Pessoais e Calçados foi o segundo segmento de maior crescimento em unidades (27%), tendo ocupado pelos últimos três anos o primeiro lugar. O setor teve aumento de 16,5% em número de redes e foi um dos que mais abriu lojas, passando de 3.302, em 2009, para 4.178 unidades, em 2010. Destaque nesse segmento para as redes Havaianas, com 56 novas unidades; Chilli Beans, que abriu 58 lojas; Morana, que inaugurou 22 novas unidades; e Pink Bijou, que saltou de 70 para 252. Já a rede Santa Lola passou de 85 unidades para 103, em 2010, e já começa a expandir operações para fora do País. Ainda com relação a faturamento, em terceiro lugar está o setor de Vestuário, com 29% de crescimento. Em número de novas marcas, o segmento pulou de 176 para 220 redes, uma variação de 25,5%. Redes como O Poderoso Timão (de 15 para 77 novas lojas), Scala (de 78 pa-

Cristina Franco: "Os modelos têm vantagens e desvantagens, é preciso escolher de forma consciente”

ra 100), TipTop (de 22 para 40) e Hering Store (de 276 para 347). Abrir uma franquia Maria Cristina Franco, vicepresidente da ABF, dá algumas dicas para quem pretende se tornar um franqueado. O modelo oferece diversas vantagens, como o fato de a marca ser conhecida, a segurança de um negócio mais bem estruturado, a garantia de rentabilidade, entre outras. Por outro lado, tudo é padronizado e não há muito espaço para ações independentes: “O empreendedor deve saber a razão por estar optando por uma franquia e não por um negócio próprio. Ambos os modelos têm vantagens e desvantagens e é preciso fazer a escolha de forma consciente”. Ela lembra que a taxa de mortalidade de empresas convencionais é de 80% nos primeiros cinco anos. No franchising, este percentual fica entre 5% e 10%. Para Cristina, é importante o empreendedor se identificar com o negócio, pois será preciso dedicação para ele prosperar: “Se ele não suporta cheiro de comida, não tem sentido ele abrir uma franquia de alimentação, pois ele terá de passar muitas horas do dia gerencian-

do o negócio”. Para a escolha do negócio, Maria Cristina lembra que o p o r t a l d a A B F ( w w w. a b f . com.br) possui um guia de franquias logo na homepage. É possível escolher as empresas por setores e ter acesso às principais informações do negócio, como capital necessário, taxa de franquia, custos com instalações, capital de giro, treinamento, etc: “Um ponto importante a ser

analisado com cuidado é o contrato de adesão, que deve ser claro e não deixar nenhuma dúvida. Se necessário, o empreendedor deve buscar uma assessoria jurídica”. Ao escolher o negócio, é importante que o empreendedor tenha em mãos o capital necessário para investir no negócio: “As opções hoje são muitas, vão de R$ 10 mil a R$ 1 milhão”. (CO)

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franchising caiu no gosto dos empreendedores brasileiros e o setor está em franca ascensão. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o segmento faturou ano passado quase R$ 76 bilhões, um crescimento de 20,4% em relação ao ano anterior. O número foi maior do que as expectativas do setor, que esperava um crescimento de 14%. O estudo foi realizado com 1.855 marcas de franquias atuantes no País, muitos do varejo. Segundo o estudo, o número de redes em operação cresceu 12,9% e o número de unidades (franqueadas e próprias) chegou a 86.365, um incremento de 8% em relação ao ano anterior. Essa expansão resultou na abertura de mais de 57 mil postos de trabalho. O setor é responsável hoje por quase 800 mil empregos diretos. A previsão da ABF é que a tendência de crescimento continue. Para 2011, o setor acredita num crescimento de 15%, em razão das medidas do governo para desacelerar a economia e frear a inflação. “Continuaremos crescendo na casa dos dois dígitos ao ano. O aumento no número de redes e a expansão das marcas já existentes demonstram o grande potencial do setor”, afirma Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF. Segundo o executivo, a grande novidade do setor foi o crescimento das microfranquias, empreendimentos de baixo custo, cujo investimento inicial não ultrapassa R$ 50 mil. Este tipo de negócio reflete a ascensão da classe C também no mercado de franquias. Como exemplo de microfran-

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24 -.ESPECIAL

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A grande indústria dos shoppings, a caminho do Interior A tendência, com o mercado nas capitais saturado, é construir shoppings pelo Interior do País, em cidades com mais de 150 mil habitantes. Para os investidores, o Interior significa um mercado agora mais fácil de trabalhar e, eventualmente, mais lucrativo

Adriana Colocca: “Para 2011, a tendência é que a economia e o varejo sigam numa crescente. Mas nossa posição conservadora, com alta estimada de 12%, pode ser ultrapassada até o final do ano”

concepção em comum: ficam próximos de rodovias, para captar consumidores de cidades próximas. Uma grande indústria Atualmente, o mercado nacional de shopping centers conta com 408 empreendimentos e 9,5 milhões de metros quadrados em área bruta locável (ABL), importante termômetro de avaliação da Associação. Serão 433 no final de 2011. Com a inauguração de 16 malls e cerca de 329 milhões de visitantes mensais, o setor de shopping centers brasileiro re-

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das em shoppings. Já no segundo semestre elevamos esse índice em três pontos percentuais. Porém, com o desempenho positivo mês a mês e a demanda aquecida no Natal, essa expectativa foi superada”, explica Adriana Colocca, superintendente da Abrasce. “Para 2011, a tendência é que a economia e o varejo sigam em uma crescente. Porém, manteremos nossa posição conservadora, com alta estimada em 12% nas vendas – que pode ser ultrapassada até o final do ano”. (LCA)

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gistrou, em 2010, crescimento de 17% nas vendas em relação ao ano anterior, um total de R$ 87 bilhões no faturamento – cresceu três vezes nos últimos dez anos. Os dados nacionais fazem parte do levantamento da Associação Brasileira de Shopping Centers – Abrasce. Crédito e prazos facilitados, aumento dos empregos formais e ascensão das classes B e C estão entre os fatores que ajudaram a impulsionar o mercado em todo o País, segundo a Associação. “Nossa previsão inicial era de 12% de aumento nas ven-

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“Agora, eles encontram tudo na mesma cidade em que moram”, diz Veiga. Foi isso que as empresas da área descobriram. O Grupo Iguatemi tem seis novos projetos, cinco deles em cidades do Interior – antes, focava-se nas capitais. Um dos empreendimentos, de R$ 383 milhões, será erguido na cidade de Votorantim (SP), vizinha de Sorocaba. Outro grupo, a Multiplan, está investindo R$ 500 milhões em centros nas cidades de Jundiaí (193 lojas) e de São Caetano do Sul (242 lojas). Esse centros têm, quase todos, uma

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dos grandes shoppings a serem inaugurados este ano, em Alphaville e em Barueri, são, na verdade, agregados da capital São Paulo, pela proximidade. Isso não quer dizer, porém, que não exista um movimento para o Interior. Há bons motivos para migrar os investimentos. Com a explosão do agronegócio e do petróleo em cidades médias, a renda do consumidor subiu. Logo, o próprio consumidor passou a exigir centros de compras mais sofisticados do que a acanhada galeria de lojas que se encontra praticamente em todo lugar. Além disso, para os investidores, o Interior significa um mercado menos saturado, mais fácil de trabalhar e, eventualmente, mais lucrativo. Foi certamente pensando nisso que os investidores de três novos empreendimentos a serem inaugurados este ano no Espírito Santo escolheram cidades fora de Vitória: Vila Velha, Cariacica e Serra. Mesmo caso de Blumenau, no Interior de Santa Catarina, que terá dois novos centros em 2011: o Blumenau Norte Shopping e o Shopping Park Europeu. Pelos registros da Abrasce, o shopping com maior área de vendas a ser aberto este ano será em Betim MG; em 2012, a maior unidade estará em Londrina (PR). Esses shoppings seguem o que aconteceu em Juiz de Fora (MG), onde os consumidores costumavam visitar o Rio de Janeiro, a duas horas de carro, para suas compras. DC

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Leandro Moraes/LUZ

o v o s , a re j a d o s , modernos, movimentados, eles fazem parte da vida de milhões de pessoas. Ponto de encontro, centro de entretenimento e gastronomia, local de oferta de serviços e, claro, de lojas e mais lojas. Estão em todas as capitais e, neste ano, prosseguem em um caminho iniciado há pouco: os shoppings marcham para o Interior do País. Quando este ano se encerrar, a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) espera ver pelo menos 25 novos centros de compras no País – 16 deles em cidades fora das capitais. No ano passado, já houve empate: dos 16 novos shoppings brasileiros, metade estava em cidades do Interior, de mais de 150 mil habitantes. E o movimento vai continuar: de acordo com a Abrasce, nos próximos dois anos, do investimento previsto total de R$ 13,7 bilhões, quase dois terços serão aplicados em outras cidades que não as capitais. “Dentro de quinze anos, a previsão é que 85% dos novos shopping centers do País sejam construídos em cidades do Interior”, diz Luiz Fernando Veiga, presidente da entidade. “É uma tendência natural”, complementa Adriana Colocca, superintendente da Abrasce: “Agora que as grandes cidades estão atendidas é natural que se abram novos shoppings em outras cidades, principalmente as que ficam próximas das capitais”. Adriana lembra que dois


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ESPECIAL - 25

Paulo Pampolin/Hype

Nestas férias, mais público e mais vendas

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Nabil Sahyoun: “Quem não tiver conhecimento, expertise, perde. Se a empresa não for muito focada no seu negócio, com comprometimento pelos seus clientes, perde”

É preciso ser profissional para se dar bem nos shoppings Se há uma categoria de comércio que não tem motivos para reclamar, este é o comerciante de shopping. Pelo menos na média, de acordo com a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), suas vendas têm crescido o dobro do PIB nos últimos anos. Este ano não deve ser diferente. Não há comerciante de rua que possa apresentar os mesmos números

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lojas e pelo índice maior da disposição para comprar. “O mercado interno vem correspondendo muito, cresce porque os salários crescem, porque há mais poder aquisitivo”, diz Nabil Sahyoun, presidente da Alshop. Por isso mesmo, de acordo com Sahyoun, desde 2007 houve mais investimentos em lojas de shoppings, principalmente por grandes grupos, que fizeram ofertas públicas de ações (IPOs, na sigla em inglês) para levantar os recursos necessários. A prova de que o público investidor confia no comércio como um bom negócio está nos números: esses grupos levantaram cerca de R$ 6 bilhões para injetar em novos empreendimentos nesses últimos quatro anos. É claro que há mais facilidade para grandes grupos do que para comerciantes isolados – mas isso não quer dizer que as dificuldades sejam insuperáveis. Custos altos? Foco no negócio Claro que há dificuldades nesse ramo, como em qualquer outro. No caso dos comerciantes de shopping, o mercado é

extremamente profissional. É o que diz Nabil Sahyoun: “Quem não tiver conhecimento, expertise, perde. Se a empresa não for muito focada no seu negócio, com comprometimento pelos seus clientes, perde”. O que Sahyoun quer dizer é que se não há esse comprometimento, se a empresa não é tocada profissionalmente, não há ganho que possa cobrir os custos. E o shopping – com aluguel, taxas, condomínio, promoção, tudo alto – torna-se caro demais: “Quando o faturamento sobe, os custos tornam-se apenas uma fração do total. Mas se o negócio não é bem gerido e a geração de caixa é pequena, qualquer custo torna-se caro”. E, lembra Sahyoun, quando o lojista se compromete com uma loja e todos os custos envolvidos, ele o faz por meio de um contrato. Supõe-se que os contratos sejam aceitos depois que o comerciante avaliou devidamente suas possibilidades. Erros e acidentes acontecem, certamente, mas o negócio dos shoppings é altamente capitalista, sempre em busca

de rentabilidade: “O comerciante também tem de ir na mesma linha”. Independentemente de problemas fortuitos, estabelecerse em um shopping é uma boa oportunidade de fazer um comércio prosperar. Ali há todas as condições de vencer: ponto com tráfego de clientes em potencial (500 milhões por mês, segundo a Alshop), ambiente propício às compras, abrigo das intempéries, segurança. Por isso, não há praticamente nenhuma grande cadeia de lojas que esteja fora de shoppings, que só viva de sua rede de estabelecimentos na rua. “Não que a rua não seja um bom lugar para comerciar nem que o comércio de rua vá terminar”, diz Sahyoun. Segundo ele, sempre haverá grandes ruas com grandes lojas, como a Oscar Freire e a 25 de Março. Afinal, Nabil argumenta, o comércio em shoppings tem apenas 44 anos de vida e já tem cerca de 20% do faturamento total – as lojas de rua estão aí desde o início da História do Brasil, certamente mais de 450 anos e já perderam essa fatia, pelo menos. Mas

lembra que os comerciantes de rua trabalham cerca de oito horas por dia; os de shopping, doze horas. “Parece certo que se o comércio de rua não se organizar, não vai acabar, mas vai perder m a i s l u g a r p a r a o s s h o ppings”. (LCA)

DC

DC

s vendas de comerciantes de shopping, entre R$ 87 bilhões por ano (segundo a Abrasce) e R$ 93 bilhões (segundo a Alshop), representam em torno de 16% das vendas do varejo nacional. A quantidade de lojas em shoppings passou de 71.769 em 2004 para 99.568 no ano passado; crescimento de 30%, segundo a Alshop. Graças a essa explosão, o número de empregados no setor aumentou mais de 5% no ano passado – há 995.500 empregados em lojas e 75.300 contratados diretamente pelos shoppings, ou seja, 1,07 milhão de empregos diretos. No período natalino de 2010, as lojas em shoppings contrataram cerca de 130 mil colaboradores, contra 115 mil no ano a n t e r i o r, u m a u m e n t o d e 13%. Cerca de 25% dessa massa de contratações temporárias transformam-se em definitivas, para suprir expansões e substituição de funcionários. A grande vitalidade dos lojistas em shoppings justifica-se, segundo a Alshop, pelo aumento do número de

esquisa realizada pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) junto a 50 varejistas do setor projetou que as vendas nos centros de compras nacionais podem ter crescimento de 13% nas férias de julho, em comparação ao mesmo período do ano passado. A projeção é extremamente animadora, porque nesse período do ano passado, a expectativa era muito mais otimista, devido à Copa do Mundo, que atraiu todos os olhares do consumidor, motivando varejistas a criar diversas ações de vendas e marketing. Também neste ano, com relação ao público esperado nas férias, a Alshop espera incremento de 15% no fluxo de consumidores circulando pelos corredores, seja para aproveitar as liquidações da época, como para aproveitar as inúmeras programações de lazer criadas pelos shoppings, especialmente dirigidas às crianças. “Sabemos o poder de consumo que as crianças e jovens em geral despertam no varejo, pois muitos deles levam junto aos empreendimentos seus pais, avós, amigos, namoradas, deixando o clima dos centros de compras ainda mais propícios ao passeio, diversão e consumo, o que contribui para a geração cada vez maior de riqueza aos lojistas que atuam nestes centros de compras, especialmente nas férias de jul h o ” , d i z o p re s i d e n t e d a Alshop, Nabil Sahyoun.

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26 -.ESPECIAL

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Divulgação

O outlet está de volta. Com grifes e sem os erros do passado

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ense em “outlet” e logo vem a imagem de um espaço despojado, sem luxo, pilhas de produtos em prateleiras e bancadas. E, claro, produtos com defeitos, ponta de estoque, coleções passadas, que devem ser rapidamente desovados por preços muito baixos. Foi essa imagem que fez a ruína dos outlets nos anos 1990. Mas isso agora promete mudar: os outlets querem renascer. Não que os outlets vão sofrer transformação radical. Basicamente, eles continuarão a ser pontos de venda de coleções antigas e de produtos de ponta de estoque a preços muito convidativos. O momento é propício, dada a situação econômica do País. E os fabricantes já detectaram que precisam de outro canal de vendas para suas sobras, que não os bazares e as liquidações. Faz dois anos, o primeiro outlet da nova safra surgiu como não quer nada às margens da rodovia Bandeirantes, no km 72, perto do shopping SerrAzul, do Hopi Hari e do parque aquático Wet'n'Wild. O Premium Outlet oferece um mix de grifes de prestígio, cujas ofertas correm mais de boca em boca do que por meio de propaganda: da noite para o

dia, quem passava pelo SerrAzul ou pelos parques aproveitava para verificar o tal lugar em que era possível comprar jeans Levi's por R$ 99. E quase sem defeitos. A fórmula, introduzida aqui pela americana General Shopping, é bem simples: só lojas de grandes marcas, coleções já retiradas dos grandes shoppings mas não tão antigas, nada de peças com defeitos, mesmo que mínimos. Nos primeiros tempos, sofreu um tanto porque havia muitas lojas fechadas, faltavam as principais grifes e os preços não eram tão vantajosos. O slogan “Chic é pagar pouco” não se sustentava. Aos poucos, porém, a General Shopping fez os ajustes necessários e começou a montar um case de sucesso. Tanto que será reproduzido em outras cidades do País. Nos próximos dois anos, São Paulo, Brasília e Rio Grande do Sul devem ganhar outlets dentro do novo conceito. A General Shopping é uma especialista. Opera treze shopping centers no Brasil, com 190.100 m2 de área bruta locável (ABL) própria. Todos os seus shoppings são de vizinhança ou regionais, como o Internacional Shopping Guarulhos, o Auto Shopping e o Shopping Light. O

Premium, em Itupeva, é o seu primeiro outlet. Erros do passado Os outlets se deram mal no Brasil por uma questão de estratégia. Foram instalados em grandes centros urbanos, perto dos shoppings convencionais. Assim, uma loja (a do outlet) concorria com a outra (a do shopping) e como o negócio era montado em torno de grandes marcas, uma canibalizava a outra. Por isso mesmo, as marcas realmente grandes abstiveramse de abrir lojas em outlets e esse tipo de shopping ficou apenas com marcas menores e liquidações sem grandes atrativos. Virou um ponto de venda menor, sem nada de atraente, a não ser o preço muito, muito baixo. Muitos outlets simplesmente fecharam. Outros tiveram de converter, caso do Shopping D, na marginal do Tietê, que era para ser outlet e acabou como shopping convencional. "O que leva o cliente a um outlet é o desconto. E tudo no empreendimento tem de ser planejado com esse fim", afirma Alexandre Dias, diretor de Marketing e Varejo da General Shopping. Esse modelo de negócios começou a se formar nos anos

Alexandre Dias: "O que leva o cliente a um outlet é o desconto. E tudo no empreendimento tem de ser planejado com esse fim"

1970, nos Estados Unidos. Lá, também os americanos penaram para achar a fórmula perfeita. Acharam e não pararam mais. Hoje, os Estados Unidos têm mais de 400 outlets. Este ano, segundo Alexandre Dias, serão inaugurados em terras americanas apenas um novo shopping – e 40 outlets. Os primeiros projetos no Brasil nem pareciam de outlets. Mais como shoppings tradicionais, ofereciam pisos de mármore, elevadores, escadas rolantes e ar condicionado. Os novos seguem o modelo americano de sucesso: localização perto das grandes metrópoles, onde terrenos são

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de qualidade menor. Agora é diferente. Há mais marcas internacionais no Brasil – Calvin Klein, Hugo Boss, Lacoste e outras – que há dez anos não estavam aqui. Essas empresas já tinham a cultura do outlet, de seus países de origem. Marcas como a Ralph Lauren, por exemplo, realizam 40% de suas vendas nos outlets. E querem esse tipo de canal: “É uma forma de vender volume sem desvalorizar a marca”, diz Alexandre Dias. O que a General Shopping fez, segundo ele, foi unir essas marcas (50% internacionais, 50% de nacionais consagradas) e procurar uma localização. A empresa achou a rodovia dos Bandeirantes, que pode atender Capital e Interior. E onde há parques temáticos (Wet 'n' Wild e Hopi Hari), que recebem gente o ano inteiro. A construção foi feita para ser um outlet: a céu aberto, um piso só, sem escadas, sem grandes luxos – tudo isso reduz o custo de operação e o condomínio. Em um outlet como o Premium, o custo de condomínio é 70% a 80% menor em relação a um shopping comum. Segundo Alexandre, a fórmula deu tão certo que a General Shopping já está montando seu segundo empreendimento. Desta vez será em Brasília, que deverá gerar dois mil empregos diretos e indiretos e será construído em área na BR060, na cidade de Alexânia, um município satélite da capital federal. A inauguração está prevista para março do ano que vem. "Agora – diz Alexandre Dias –, está dando certo.” (LCA)

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note os números: faturamento, R$ 201,6 bilhões em 2010, 13,5% sobre o ano anterior. Número de lojas, 81.100 - ou 3,6% a mais. Número de funcionários, mais 2,2%, agora, 919.800 empregados diretos. Investimentos de R$ 3,9 bilhões, principalmente para construção de lojas, valor que deve cair ligeiramente para R$ 3,76 bilhões este ano. Uma força no varejo brasileiro: são os supermercados. No último levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), não se alterou a posição dos três primeiros, Pão de Açúcar, que ultrapassara o Carrefour na lista anterior e permaneceu na primeira posição, seguido pelo próprio Carrefour e pela rede americana Wal-Mart. Juntos, eles venderam R$ 87,4 bilhões em 2010, com avanço de 22,71% sobre o ano anterior e 43,3% de participação do mercado – era de 40% no ano anterior. “A concentração avança”, diz Sussumu Honda, presidente da Abras. E pode avançar mais este ano ou no próximo, a depender das fusões e aquisições, que no último lance envolveram nada menos que os dois primeiros colocados, Pão de Açúcar e Carrefour. A concentração ainda não chegou ao nível da Europa, mas no Brasil está bem próxima. Contra os 70% a 80% de concentração, só entre as cinco primeiras redes europeias, o Brasil tem um grupo, das vinte primeiras, que chegou a 57% do faturamento. Os cinco primeiros – Pão de Açúcar, Carrefour, WalMart, Gbarbosa e Zaffari – somaram R$ 93,43 bilhões, 46% do total de R$ 201,6 bilhões. Pão de Açúcar é o campeão do faturamento do setor: as vendas brutas no levantamento da Abras chegaram a R$ 36,14 bilhões no ano passado, com participação de 17,9%. A receita da companhia cresceu não só pela expansão das vendas como pela associação com as Casas Bahia e a aquisição do Ponto Frio, que ocorreram em 2009, mas só apresentaram resultados consolidados em 2010. O Carrefour manteve a segunda posição com um faturamento de R$ 29 bilhões, ou 14,4% do setor. O Wal-Mart pegou 11,1% do faturamento no ano passado, R$ 22,33 bilhões. Quarto e quinto colocados estão bem distantes desse grupo: a rede Gbarbosa, aumentou sua fatia para 1,7% do mercado, por conta de duas aquisições em

A exuberância dos números nas vendas dos supermercados Todos os números impressionam neste setor do varejo, do faturamento ao número de funcionários. Mas a maior concentração do mercado continua com os três maiores – Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart. E as vendas devem ser menores este ano em relação a 2010 em razão das medidas econômicas Leandro Moraes/LUZ

Sussumu Honda: o emprego e a renda da população devem continuar crescendo e isso deve melhorar as vendas nos supermercados

2010: a rede baiana Perini e a mineira Bretas (que, em 2009, foi a sétima maior do País). Na sequência vem a rede Zaffari, com apenas 1,2% do mercado. Classes C, D e E vão às compras Na avaliação de Sussumu Honda, da Abras, o emprego e a renda da população devem continuar crescendo, embora com velocidade inferior este ano em relação a 2010. E isso deve melhorar as vendas nos supermercados, que desaceleraram desde o segundo semestre do ano passado, quando os preços subiram mais do que se esperava. “A demanda será menos aquecida”, diz ele. Segundo a Abras, com base em levantamento da Nielsen, as vendas tinham subido apenas 3,7% no primeiro quadrimestre deste ano, quase a me-

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tade dos 7,2% registrados em igual período de 2010. Esses números permitem a Sussumu Honda projetar um crescimento em torno de 4% no faturamento real e no volume das vendas este ano. Diz Honda que todas as categorias já crescem em ritmo menor este ano, o que levará a indústria a se adaptar. A Associação Paulista de Supermercados (Apas) tem números praticamente iguais: de acordo com a entidade paulista, o crescimento real será mesmo de 4%. A esperança é que o poder de compra das famílias aumente este ano. E que a ascensão das classes C, D e E possam modificar esse panorama. “As redes buscam se adaptar às novas necessidades”, diz João Galassi, presidente da Apas. Pesquisa recente da Apas

aponta que, depois da explosão de consumo pela classe C, agora são as classes D e E que compram mais e vêm chamando a atenção da indústria e dos varejistas. Por essa pesquisa, Tendências do Consumidor, conduzida pela Nielsen e pela Kantar Worldpanel, o consumo das classes D e E cresceu 16% no ano passado, em valor; o aumento de consumo das classes AB e C permaneceu em 13%. Os novos consumidores impulsionaram principalmente as vendas de produtos perecíveis, bebidas alcoólicas e nãoalcoólicas. O consumo de bebidas não-alcoólicas, que crescera 2% em 2009, aumentou 9,6% no ano passado. No caso das bebidas alcoólicas, o consumo subiu 7,9% em 2010, depois de aumento de 2,9%, em 2009. O consumo de perecíveis chegou a 9,3%, em 2010, um salto sobre

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ESPECIAL - 27 os 4,6% do ano anterior. Em comunicado, a Apas notou que, nos últimos cinco anos, as classes mais baixas aumentaram significativamente o poder de compra. No Brasil, segundo a entidade, 2,2 milhões de domicílios avançaram para a classe média. Em 2005, a classe C representava 33% dos consumidores; em 2010, esse número subiu para 38%. “Para 2011, a projeção é que este nível social continue em alta e chegue a 41% dos lares”, diz a Apas. Segundo o presidente da Apas, a previsão de crescimento para este ano é de 9%. Foi feita com base no crescimento do ano anterior (12,9%), calculando um recuo de cerca de 40%. Essa redução deveu-se à perspectiva da economia do País. João Galassi afirma que a Apas já tinha informação sobre um PIB de no máximo 5,5% e uma inflação em torno de 6%. O crescimento de 9% era, portanto, um número compatível. É claro que o resultado real vai depender da inflação, que Galassi acredita ser um pouco menor do que 6%. E ele baseia essa previsão “em uma questão real e outra emocional”. Segundo o presidente da Apas, quando os juros começam a subir muito, a perspectiva do mercado muda. Os próprios consumidores contêm-se e esperam para ver o que vai acontecer. Ele também diz que a classe C deve crescer ainda mais. Uma previsão da Apas apontou para 3% dos consumidores passando das classes D/E para a classe C. Com isso, a classe C chegaria a 42% da população, o melhor número de todos os tempos. Freios, só por conta do crédito, que já atingiu 40% do

rendimento total. “Acredito que com essa freada na economia, haverá estabilização”, diz ele. Gastos acima da renda Pela primeira vez nessa série da pesquisa, o gasto médio superou a renda média dos consumidores. Em 2010, houve 53% das famílias que gastaram mais do que os seus rendimentos. Segundo a Apas, esse movimento reflete a maior oferta de crédito e a diversificação das formas de pagamento pelo varejo. A pesquisa Tendências do Consumidor mostra que os consumidores compram em diferentes canais de venda – lojas físicas, internet, farmácias e lojas de conveniência. Cerca de 80% deles frequentam mais de três pontos de venda para se abastecer. Graças à relativa estabilidade dos preços, nos últimos anos aumentou a quantidade de vezes que os consumidores vão aos supermercados. Nos últimos dois anos, saltou de 106 vezes ao ano para 123 vezes. Ou seja, passou o tempo em que as famílias procuravam fazer uma compra no dia em que recebiam o salário mensal. Agora, de acordo com as entidades dos supermercadistas (tanto Abras quanto Apas), os consumidores fazem compras quinzenas ou semanais – e deixam o reabastecimento para os supermercados de vizinhança. Por isso mesmo, segundo a pesquisa da Apas, lojas menores e lojas dentro dos centros de compras são forte tendência no setor e estão sendo mais procuradas pelos consumidores. “A internet também é um canal que agrada ao consumidor”, afirma a Apas. (LCA)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

28 -.ESPECIAL

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O vaivém dos preços nas gôndolas para manter as vendas ceram 0,69% em relação a maio de 2010, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em comparação com abril deste ano, houve queda de 11,34%. No acumulado dos cinco primeiros meses, as vendas do setor supermercadista alcançam alta de 4,54%, na comparação com igual período de 2010. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE. Em valores nominais, o Índi-

ce de Vendas da Abras apresentou queda de 7,29% em maio em relação a maio de 2010 e queda de 10,92% sobre abril deste ano. O acumulado nominal, nos primeiros cinco meses de 2010, chega a 11,11%, na comparação ao mesmo período do ano passado. “A queda nas vendas de maio em relação ao mês de abril já era esperada em decorrência da Páscoa. Este evento é considerado o segundo melhor momento de vendas para o setor. Apesar disso, as vendas ainda apre-

sentam crescimento em relação ao ano passado”, avalia o presidente da Abras, Sussumu Honda. Preços caem O Índice de Preços dos Supermercados (IPS-Apas/Fipe), elaborado pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) em parceria com a Fipe, registrou alta de 0,52% em maio. Apesar da segunda alta consecutiva, a pressão é menor do que a registrada em abril, quando o IPS chegou a 0,95%. O índice ainda é maior

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m maio, último mês do qual existem estatísticas, os comerciantes de supermercados tiveram preços menores a oferecer a seus clientes. Em contrapartida, venderam mais – mas só em relação ao mesmo mês do ano passado; sobre abril deste ano, houve queda. É o que apontam relatórios divulgados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e pela associação paulista (Apas). As vendas reais do setor supermercadista em maio cres-

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do que o mesmo período do ano passado, quando subiu 0,40%. Em razão da escassez da oferta de leite, já que a seca na região Sul do País prejudica a pastagem, consequentemente a produção, os derivados do leite e de iogurtes tiveram seus valores reajustados para cima, respectivamente, em 1,67% e 7,56%. Um dos grandes vilões do aumento de preço é a pescada. No mês de maio, a pescada subiu 7,23% e a sardinha, 10,62%. O aumento nestes preços está atrelado aos valores das carnes e das aves, que ainda se mantém elevados. O pescado é uma alternativa para a dona-de-casa que encontra a carne vermelha e o frango mais caro. Com uma maior procura, os preços são pressionados para cima. Com relação aos produtos in natura, mesmo com algumas culturas prejudicadas pela estiagem, apresentaram queda a laranja (-14,11%), o tomate (7,63%), a cebola (-7,03%) e a alface (-6,15%). A grande oferta destas categorias de produtos contribui para que os preços caiam e fiquem mais acessíveis ao consumidor. No acumulado de 2011, os preços nos supermercados apontaram elevação de 1,03%. Nos últimos 12 meses, o IPS acumula uma alta de 4,63%. Para os próximos meses, a ten-

dência é de regularização da oferta interna e readequação dos preços, o que deve acarretar uma redução do índice acumulado no ano e uma estabilidade até setembro. O mesmo cenário foi visto, em maio, pelo índice AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK: apresentou queda de -0,25%, em relação ao mês de abril, que apresentou alta da ordem de 1,05%. De todo modo, a cesta Abras permanece em um custo total perto dos R$ 300, nos últimos três meses: R$ 297,39 em março (queda de 0,43% em relação a Fevereiro); R$ 300,52 em abril (aumento de 1,05% em relação a março); R$ 299,78 em maio (aumento de -0,25% em relação a abril). Os produtos com as maiores altas no mês de maio em relação a abril foram: tomate, com 10,76%; extrato de tomate, com 4,30%; e cerveja, com 3,61%. Já os produtos com as maiores quedas foram: batata, com 4,76%; arroz, com -2,96%; e frango, com -2,78%. No ano o AbrasMercado apresenta queda de 2,37%, bem abaixo do IPCA que acumula 3,71% e do IPCA Alimentos, 3,84%. Na variação dos doze meses o AbrasMercado registra 7,32% contra IPC de 6,55% e abaixo do IPCA Alimentos que acumula 8,19% no período. (LCA)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

ESPECIAL - 29

De doceira a gigante do varejo, Pão de Açúcar é sempre notícia

Paulo Pampoli

n/Digna Imag

em

Valentin dos Santos Diniz desembarcou no Brasil em 1929 para fazer história. Pioneiro de vários empreendimentos, o grupo sempre ocupou manchetes, com aquisições e lançamentos espetaculares. Agora protagonizou mais um, com o Carrefour

A

história começa a ser contada em 1929, com a vinda de Valentim dos Santos Diniz, um imigrante português, que desembarca no Brasil com o sonho de abrir um negócio próprio, com estrutura forte e sólida, diferente dos comércios aqui instalados. Inicialmente, ele foi trabalhar em empórios no bairro do Jardim Paulista, um dos mais nobres de São Paulo. Apenas 19 anos depois de sua vinda, com a experiência e recursos financeiros provenientes de seu trabalho no comércio, decidiu abrir nessa mesma região um negócio próprio. Assim, em 1948, na avenida Brigadeiro Luis Antônio, o Sr. Santos, como era conhecido, inaugurou a Doceira Pão de Açúcar, referência a um dos pontos turísticos mais importantes do País, que foi a primeira paisagem admirada pelo jovem português em sua chegada de navio ao Brasil. A doceira oferecia serviços de bufê, além de grande variedade de produtos artesanais, como balas de café, bolos, pães, salgados entre outros. O sucesso da primeira doceira proporcionou a expansão do negócio, viabilizando a abertura de duas filiais, ambas inauguradas em 1952. Após sete anos de experiência com as Doceiras Pão de Açúcar no comércio paulistano, o Sr. Santos percebeu a crescente mudança e novas necessidades da população. Diversificou o ramo de atuação com a abertura do primeiro supermercado Pão de Açúcar, ao lado da doceira matriz. O siste-

ma de autosserviço passou a ser adotado, e a necessidade de atender a crescente demanda populacional torna-se foco, como modelo estratégico para evolução e aprimoramento do negócio. A expansão começou a partir daí, percebida claramente ao final da década de 1960, na qual o grupo Pão de Açúcar já contava com mais de 50 lojas em 17 cidades de São Paulo, e em 1970 inaugurou sua primeira loja no exterior na cidade de Lisboa, em Portugal. Em 1971 a expansão continuou com o lançamento da marca Jumbo, primeiro hipermercado do grupo. Com grande variedade de produtos, em loja ampla com estacionamento para os clientes, esse novo formato inaugurado em Santo André, região metropolitana de São Paulo, surgiu como novidade no Brasil. Em 1976, o grupo adquiriu a maior rede de eletroeletrônicos e eletrodomésticos do País, a Eletroradiobraz, que mais tarde resultou na divisão Eletro. Ainda nessa década, investiu em outros ramos de atividade, como restaurante, turismo, lanchonetes, pesca, veículos, etc. e continuou com diversas aquisições em diferentes Estados brasileiros. Além dos supermercados Pão de Açúcar e dos hipermercados Jumbo, novos formatos de loja foram incorporados na década seguinte: Sandiz (lojas de departamento), o Minibox (mercearias de desconto), o Superbox (loja depósito) e o Peg & Faça (bricolagem). Em 1981, com a fusão de todas as lojas de varejo da rede, forma-

Valentim dos

Santos Diniz,

um pioneiro

Diversas aquisições e arrendamento de novas lojas foram importantes para a ascensão do grupo. Em 1997 torna-se a primeira empresa varejista nacional a abrir seu capital na Bolsa de Valores de Nova York e associa-se ao grupo varejista francês Casino. Em 1998, com a aquisição de diversos supermercados atuantes em bairros, direcionados a classes populares, o grupo comprou a rede Barateiro de supermercados, também voltado a essa área de atuação. Após diversas reestruturações de posicionamento, passou a se chamar CompreBem Barateiro, para finalmente virar CompreBem. Em 2003, no Rio de Janeiro, estabelece a fusão com o grupo Sendas, rede de supermercados local com forte tradição, ganhando mais espaço no mercado carioca. Com a adoção do sistema multiformato de suas bandeiras, que permite atender a diferentes classes de consumidores em diversos locais, suas operações dividiram-se em

se a Companhia Brasileira de Distribuição - CBD. Ao final da década de 1980 o grupo inaugurou uma nova geração de hipermercados, o Extra que, com o fechamento das lojas Jumbo, torna-se o único hipermercado da rede. Ainda na década de 1980, desentendimentos familiares, aliados a movimentos conjunturais políticos que desfavoreciam o crescimento da economia nacional, motivaram mudanças estratégicas de comando. O grupo seguiu um forte projeto de reestruturação comandada pelo primogênito da família, Abílio Diniz. Com a reestruturação em vigência, a companhia inovou ao lançar o primeiro cargo de ombudsman do varejo, que funciona como um canal entre o cliente e a diretoria do grupo, visando uma maior aproximação com o consumidor. O comando presidencial passou para as mãos de Abílio Diniz, enquanto Sr. Santos assumiu o Conselho Administrativo da CBD.

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cinco categorias: o Pão de Açúcar, supermercado de vizinhança, atuante nas classes A/B; CompreBem e Sendas, supermercados que atendem à classe média popular, com enorme variedade para a dona

de casa que gosta de economizar; os hipermercados Extra, que disponibilizam para o cliente grande diversidade de produtos, tudo em um só local, e as lojas de eletroeletrônicos Extra Eletro. A partir de 2004, como forma estratégica para expansão e permanência na liderança no mercado varejista nacional, o grupo Casino aumenta sua participação nas ações detidas pela família Diniz, intensificando a sinergia entre as duas empresas. No início de 2006, atendendo aos avanços no processo de profissionalização e governança corporativa, Cássio Casseb foi escolhido para presidir a Cia. Pela primeira vez o Grupo Pão de Açúcar contrata um diretor presidente que não faz parte de seu corpo diretivo. Abílio Diniz permanece como presidente do Conselho de Administração e Sr. Santos se mantém na Cia. como presidente honorário do Conselho de Administração. Ao final de 2007, Cláudio Galeazzi assume a presidência e integra o time de executivos do Grupo Pão de Açúcar colaborando com a concretização do planejamento e dos resultados alinhados com a diretoria executiva e aprovados com o Conselho de Administração e acionistas. A eleição de Cláudio Galeazzi reitera o compromisso do Grupo Pão de Açúcar em seu processo de Governança Corporativa e profissionalização intensificados a partir de 2003. Valentim dos Santos Diniz, o Sr. Santos, faleceu em São Paulo em 17 de março de 2008, aos 94 anos de idade. (CO)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17 e 18 de julho de 2011

No novo Código, atenção às dívidas e ao comércio eletrônico

Marcelo Soares/LUZ

O novo Código de Defesa do Consumidor será analisado por várias entidades, depois haverá audiências públicas até que se chegue ao texto final. Mas já se sabe que trará mecanismos para impedir o crescimento das dívidas da população e normas mais rigorosas para o comércio eletrônico

Q

DC

Controle (CMA) do Senado. E, assim, serão promovidas audiências públicas em todas as capitais dos Estados para que a sociedade seja ouvida, segundo a Agência Senado. Essas audiências devem se dar entre agosto e setembro. Todo o conjunto, em forma de anteprojeto, deve ocorrer em outubro. Mas já se sabe, por exemplo, que anúncios de venda “sem juros” ou com “taxa zero”, bem

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como a promessa de venda sem consulta aos órgãos de proteção de crédito devem sumir do comércio. É uma das principais mu danç as, proposta pela comissão instituída pelo presidente do Senado, José S a r n e y (PMDB-AP), e presidida pelo ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ): ninguém mais quer publicidade que possa levar o comprador ao engano ou, pior, ao superendividamento. Como diz a relatora-geral da comissão de juristas, Cláudia Lima Marques, não se pode aceitar uma pessoa superendividada, com o nome bloqueado nas entidades de proteção ao crédito, ter acesso a mais financiamentos: “O vendedor precisa consultar as informações e, se preciso, negar a venda e aconselhar o cliente a não comprar”. Já o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), presidente da CMA do Senado, ressalta que há vinte anos, quando foi concebido o Código em vigor, as pessoas de baixa renda não tinham acesso a crédito. Ele assinalou que, a partir da maior oferta de crédito, surgiu o problema do

superendividamento, que agora requer regulamentação. Da mesma forma, observou, naquele período não havia o boom de novas mídias e tecnologias de informação e o crescimento do comércio eletrônico na internet, que também exige regulamentação própria. Esse é outro dos pontos que está no novo CDC: haverá normas mais rígidas para o comércio eletrônico, principalmente quanto a prazos de entrega e a devolução de produtos. Em maio, o site Americanas.com, da empresa B2W – Companhia Global de Varejo (resultado da fusão com o site Submarino), foi multado, teve bloqueados R$ 860 mil e foi impedido de vender produtos no Rio de Janeiro por causa do alto índice de reclamações de clientes. De acordo com o promotor Júlio Machado, autor da ação civil, a empresa estaria vendendo mais do que tem capacidade de entregar. A Justiça do Rio reconsiderou a proibição no final de junho, mas manteve o bloqueio de R$ 860 mil para cobrir as multas já aplicadas. O Senado quer prevenir casos desse tipo. Conforme explicou o ministro Herman Benjamin, os textos tratam de assuntos como a regulamentação do comércio eletrônico e ajustes processuais no sentido de viabilizar solução alternativa não judicial para os conflitos de consumo, que não foram tratados pelo CDC quando de sua criação. “O que preocupa, em primeiro lugar, é a própria confiança no sistema, o consumidor precisa acreditar que está protegido”, disse Benjamin. (LCA)

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DC

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uando agosto vier, virá também uma série de audiências públicas no Senado, um interesse mais agudo dos principais órgãos de defesa do consumidor e um franzir de testas talvez maior nas empresas de todo o País. Só então será possível ao público conhecer, em detalhes, a proposta de revisão do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Até agora, a maioria dos interessados reclamou da falta de divulgação do texto – sabe-se de uma coisa ali, outra aqui. O texto completo só foi entregue às instituições de defesa do consumidor em meados de junho. Não houve tempo de digeri-lo. Portanto, não se sabe ainda como será de fato o novo CDC. É claro que, daqui até agosto, mais detalhes serão entregues ao público. É que os textos produzidos por uma comissão de juristas serão discutidos ao longo do tempo por entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Federação dos Bancos Brasileiros (Febraban) e Associação Brasileira de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Os textos serão analisados também pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e

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muitos problemas na sua raiz, mas principalmente, uma atuação mais preventiva, para evitar que tais problemas ocorram e prejudiquem os consumidores. No caso dos produtos com validade vencida, o que a Câmara pretende é instituir uma nova regra: o consumidor que encontrar produto com prazo vencido no ponto de venda receberá gratuitamente igual produto, dentro do prazo de validade, independentemente de sua compra. A medida, proposta pela Apas será avaliada pela Câmara Técnica e entrará em vigor em outubro deste ano. Com o objetivo de encontrar mecanismos de maior controle para a questão dos produtos com prazo de validade vencido, que ainda são encontrados nas gôndolas e prateleiras dos supermercados, a associação buscou junto ao órgão de defesa do consumidor avançar em discussões que resultassem em ações favoráveis ao cliente final e que trouxessem melhorias na prestação de serviço. Para o Procon, a proposta deve trazer benefícios à população na medida em que, além de trazer uma compensação imediata, incentiva uma atenção maior ao prazo de validade, não só pelo fornecedor, que arcará com o fornecimento gratuito, mas também pelo consumidor que será estimulado a observar a informação do prazo de validade. (LCA)

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Explosão de vendas pela internet. É o grande negócio O comércio eletrônico deve faturar R$ 20 bilhões este ano, crescimento de 30% em comparação a 2010, um ano extraordinário. A medida do negócio: em 2008, mais de 13 milhões de pessoas compraram pelo menos uma vez pela internet; em 2010 o número saltou para 23 milhões. E deve ultrapassar 27 milhões este ano

De acordo com o 23º Relatório Webshopper, da e-bit, que traça uma radiografia do ecommerce nacional, o setor vinha crescendo uma média de 25% ao ano, mas em 2010 esse percentual saltou para 40%. Os bons resultados podem ser atribuídos ao incremento de vendas que o ano teve em períodos específicos, como a Copa do Mundo. O evento colaborou efetivamente para o aumento na venda Televisores de Tela Fina, especialmente aparelhos LCD. O tíquete médio foi diretamente afetado com esse fenômeno. Com a preferência dos consumidores virtuais de adquirir produtos de maior valor agregado, o valor médio das compras em 2010 foi de R$ 373. Em 2009, o número fechou em R$ 335, um crescimento nominal de 11%. Em 2008, eram 13,2 milhões de e-consumiores que fizeram pelo menos uma compra online. Em 2010, este número saltou para 23 milhões, segundo pesquisa da e-bit, e deverá ultrapassar 27 milhões até o fim do ano. De acordo com dados do estudo, 49% dos e-consumidores pertencem ao público feminino e, dos novos entrantes em 2010, 55% são pertencentes

compras virtuais. O levantamento de 2010 também revelou que as mulheres que compram pela internet estão mais escolarizadas do que a fatia masculina. Ao mesmo tempo em que 53% das mulheres são, no mínimo, graduadas, 50% dos homens disseram ter o mesmo nível de escolaridade. Ao analisar a diferença de renda dos consumidores vir-

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res de baixa renda ficou em 37 anos. No que diz respeito à escolaridade, em 2010, apenas 30% dos consumidores da classe C possuem graduação completa ou pós, ante 50% do total de consumidores. Desde o início da bolha do comércio eletrônico, no final da década de 90, o setor vem sofrendo transformações em suas características. Algumas categorias perderam espaço ao longo do tempo e deram lugar a novos segmentos de produtos. Para se ter uma ideia, até metade dos anos 2000, os produtos mais procurados eram principalmente CD s e DVD s, além de livros. Atualmente, o comportamento de compras mudou bastante; com o nível de confiança e maturidade alcançada aliado às lojas tradicionais do varejo vendendo na web, vemos econsumidores comprando produtos que antes eram considerados mais difíceis de serem adquiridos, como roupas e assessórios. Hoje, a categoria já ocupa a 5ª colocação no ranking das categorias mais vendidas do setor, com aproximadamente 5% no share de pedidos. Há quatro anos, era apenas a 26ª colocada. Nos Estados Unidos, aliás, essa categoria está entre as três mais vendidas no ecommerce. A perspectiva para 2011 é que, assim como no mercado norte-americano, a venda de Moda e Assessórios ganhe cada vez mais a atenção dos exigentes consumidores virtuais. A falta de padronização e diversidade de players especializados no setor ainda são entraves para potencializar as vendas nesta categoria. (CO)

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ao mesmo gênero. Para se ter uma ideia do crescimento, as mulheres representavam 42% das vendas do comércio eletrônico em 2005. Em relação à idade das econsumidoras, o relatório aponta que as mulheres com idade superior a 50 anos passaram de 14% para 21% do total de compradoras entre 2005 e 2010, o que comprova o aumento desse segmento nas

tuais, se percebe que, na faixa de renda familiar mensal de até R$ 3 mil, encontram-se 56% das mulheres que efetuaram compras em 2010, enquanto que em 2005, esta mesma faixa representava 50%. O tíquete médio das compras femininas aumentou de R$ 240,00 em 2005 para R$ 314,00 em 2010. No entanto, continua significativamente menor ao tíquete médio dos gastos efetuados pelos homens que foi de R$ 425 – 35% superior ao das mulheres. A entrada de classes sociais de baixa renda no consumo vem revolucionando o varejo tradicional. A e-bit considera como baixa renda famílias com renda declarada de até R$ 3 mil. Essa faixa de consumidores corresponde atualmente a 50% do mercado. A frequência de compra desse consumidor na internet, segundo a pesquisa, revela que 31% dos usuários de baixa renda disseram não ter feito compras nos últimos seis meses. Por outro lado, 6% fizeram mais de dez compras no mesmo período. Mesmo com menor assiduidade, os consumidores de menor renda possuem um tíquete médio praticamente idêntico ao das mulheres: R$ 314. Apesar de sua menor renda, os prazos mais elásticos de pagamento fazem com que este consumidor possa adquirir produtos de maior valor agregado, como eletrodomésticos, informática e eletrônicos. Os integrantes da classe C são mais jovens do que o restante do mercado. No geral, a média de idade dos e-consumidores é de 41 anos, enquanto que a média dos consumido-

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enhum outro segmento da economia brasileira cresce tanto quanto o do comércio eletrônico. Em 2008, o setor faturou pouco mais de R$ 8 bilhões. Este número foi ultrapassado, em muito, no primeiro semestre deste ano, quando chegou próximo a R$ 9 bilhões, segundo estimativas da e-bit. Em 2010, o comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 14,8 bilhões, um crescimento de 40% em comparação a 2009. Em 2011, o crescimento deverá ser menor, de 30%, por conta das ações do governo em desacelerar a economia para conter a inflação, chegando a R$ 20 bilhões. O Dia dos Namorados rendeu números favoráveis ao ecommerce em 2011. De acordo com a e-bit, somente no período de 29 de maio a 12 de junho foram faturados R$ 680 milhões no varejo online. Esse valor representou um acréscimo de 15% no ano se comparado com o mesmo período de 2010, com mais de dois milhões de pedidos: “Mesmo com a desaceleração da economia nos últimos meses, o Dia dos Namorados contribuiu com números importantes para o e-commerce. Enfrentamos um período de desconfiança econômica e, mesmo assim, as vendas cresceram 15%, valor que entendemos como um alto índice. Vale lembrar que, no ano passado, a Copa do Mundo inflacionou as vendas na data, já que estávamos nas vésperas da competição", informa Alexandre Umberti, diretor de Marketing e Produtos da e-bit. Um fator importante a ser ressaltado para esse Dia dos Namorados foi a presença inédita da categoria Moda e Acessórios no "Top 5" no ranking das categorias mais vendidas entre os consumidores, com 8% do volume total de pedidos, ocupando a 5ª colocação. Segundo Umberti, a evolução dessa categoria dentro do e-commerce só tende a crescer: "O comércio eletrônico está aprendendo a vender roupas para seus consumidores que, além de terem acesso a opinião de outros consumidores através das redes sociais, estão cada vez mais seguros. Com os eventos esportivos, como Copa do Mundo e Olimpíadas, que serão realizados no Brasil, esse segmento deve ganhar ainda mais força com as vendas de artigos do gênero, como camisetas de times e acessórios".

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32 -.ESPECIAL

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17 e 18 de julho de 2011

E assim cresce o bilionário mercado da automação comercial

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A complexa legislação fiscal favorece as empresas nacionais, que no ano passado faturaram R$ 1,5 bilhão, um crescimento de 10% sobre 2009. Com o mercado cada vez mais competitivo, pequenas e médias empresas começam a usar a automação como ferramenta de gestão

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a esteira do crescimento do varejo, o setor de automação comercial também colhe bons resultados. No ano passado, o faturamento chegou a R$ 1,55 bilhão, resultado 10% superior ao alcançado em 2009. Este ano, mesmo com o esforço do governo federal em frear o consumo para conter a inflação, o crescimento do setor deve ficar entre 8% e 9%, segundo estima Zenon Leite Neto, presidente da Afrac – Associação Brasileira de Automação Comercial: “Vários fatores contribuem para este crescimento, desde a abertura de novos estabelecimentos, a atualização do parque tecnológico, até a mudança na legislação fiscal, que está obrigando o comércio a adotar novas impressoras

Zenon Leite Neto: “A legislação funciona quase como uma reserva de mercado, obriga os fabricantes a um desenvolvimento local, principalmente na parte de software”

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fiscais”. O setor é formado por fabricantes de equipamento e periféricos, software houses, distribuidores, revendas, integradores e forn ecedores de suprimentos. Segundo o presidente da Afrac, o setor sofre pouca concorrência de produtos estrangeiros por causa da legislação fiscal: “A legislação funciona quase como uma reserva de mercado, já que obriga aos fabricantes que seja feito um desenvolvimento local, principalmente na parte de software. Não basta importar um equipamento, é preciso que ele esteja adequado às legislações fiscais brasileiras”. Porém, há setores em que há forte presença de empresas internacionais, como o de ERP (sistema integrado de gestão), leitores de código de barras, coletores de dados e pin pads. Por outro lado, observa Leite Neto, diferenças entre legislações estaduais referentes ao ICMS também causam problemas para os fabricantes locais: “Para quem fabrica, o interessante seria ter uma legislação única em todo o País. Mas no cenário atual, temos basicamente dois grupos: São Paulo e os demais Estados. Para os fabricantes, isso significa duplicar os custos em desenvolvimento”. Equipamentos como impressoras fiscais (ECF) precisam ser homologados pelas secretarias da Fazenda dos Estados. Em sua opinião, se por um lado há a obrigatoriedade do Fisco na adoção de impressoras fiscais que registram todas as operações e inibem a sonegação de impostos, por outro, o comerciante deve ver a automação como um instrumento

que irá auxiliá-lo na gestão do negócio, principalmente na melhoria dos processos de compra, a redução de estoques, a eliminação de perdas por furto, a definição de mercadorias de acordo com o perfil dos clientes, estratégias de promoções, etc: “As pequenas e médias empresas começam a usar a automação como ferramenta de gestão. Com o mercado cada vez mais competitivo, uma gestão eficiente do negócio faz a diferença”. Como tendência neste mercado, Leite Neto destaca que vem ganhando cada vez mais importância o conceito de rastreamento dos produtos, o que deverá resultar na mudança do padrão de código de barras: “O código de barras atual não tem espaço suficiente para muitas informações. Os consumidores querem saber o histórico do produto que estão levando para casa. Ao comprar uma maçã, por exemplo, eles querem saber quando ela foi colhida, o nome da fazenda e sua localização, se foi usado agrotóxico etc.”, explica. Essas informações poderiam estar gravadas em uma etiqueta (tag) RFID (identificação por radiofrequência), uma tecnologia que há mais de uma década vem prometendo revolucionar o varejo e a vida dos consumidores, mas que até agora tem o seu uso restrito – há anos o Walmart vem fazendo testes nos EUA. No futuro, caso todos os produtos tivessem a etiqueta RFID, o consumidor não precisaria mais tirar todos os produtos do carrinho para que a atendente do caixa faça a leitura do código de barras. Bastaria passar o carrinho por um portal com antenas. O sistema identificaria as etiquetas por meio de radiofrequência e faria a soma de valores dos itens. O consumidor iria ao caixa apenas para efetuar o pagamento, eliminando as atuais filas. Tentativas de roubo também são evitadas, já que a antena identifica produtos escondidos em bolsas ou roupas. Mas, para o presidente da Afrac, este ainda é um cenário futuro: “Pelo menos nos próximos cinco anos, não vejo a popularização do RFID no varejo, principalmente pelos custos das etiquetas. Há uma tendência por rastreabilidade dos produtos e os atuais códigos de barras devem ser substituídos por outro padrão, que permitirá armazenar mais informações. Na indústria, o RFID já vem sendo usado em logística. Uma coisa é colocar a etiqueta de radiofrequência em um palete, outra é colocá-la em todos os produtos da gôndola”. (CO)

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sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17 e 18 de julho de 2011

ESPECIAL - 33

Loja virtual pode ser um bom negócio. Mas o começo é difícil Patrícia Cruz/LUZ

Cursos da E-Commerce School ensinam iniciantes e profissionais da área a se darem bem no comércio eletrônico; e mostram que o caminho para o sucesso é demorado, exige um bom investimento em divulgação. É bom saber também que os consumidores aqui são muito bem informados

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Maurício Salvador: “Como em todo negócio, é preciso planejamento, bom controle financeiro, plano de marketing e bom relacionamento com parceiros”

da será pequena: “Como em todo negócio, é preciso ter planejamento, um bom controle financeiro, um plano de marketing e um bom relacionamento com parceiros. Em nossos cursos mostramos como funciona o mundo virtual e como agem os consumidores. Em geral, os alunos saem de lá mais confiantes em empreender e com novas ideias, apesar de ficarem surpresos ao saber das dificuldades que irão enfrentar”. Como no mundo físico, tudo começa com a identificação de uma oportunidade. Para quem tem uma loja física, a possibilidade de ampliar a área de atuação, vendendo para outras cidades, Estados e países, é o fator que mais atrai os empreendedores. “Ter uma loja física é vantajoso, pois inspira mais confiança aos consumidores, que são sempre desconfiados, e com razão, ao comprar em lojas virtuais que eles não conhecem”, comenta Salvador. A escolha da plataforma e o design do site são outros fatores importantes. Há diversas

ofertas de plataformas pré-formatadas no mercado, que incluem serviços como hospedagem em servidores seguros, compatibilidade com meios de pagamentos, consultorias, etc. São modelos já testados e a montagem da loja é bem rápida; mas como são padronizadas, a loja virtual ficará com

uma aparência comum, igual a muitas outras. Por outro lado, investir em uma plataforma exclusiva exige um bom dinheiro e tempo para testes. O design da loja deve ser agradável e os produtos apresentados com fotos de boa qualidade. A navegação deve ser rápida e intuitiva, pois o consumidor

cliente. E responda rápido e aja mais rápido ainda em caso de reclamações e críticas. Assopre o fósforo antes que ele vire uma fogueira”, aconselha Salvador. Os empreendedores também precisam prestar muita atenção às redes sociais, pois os consumidores estão lá, trocando ideias, contando pra todo mundo o que fazem, do que gostam, quem são seus amigos, do que precisam. Esta é uma fonte preciosa para quem busca oportunidades: “É difícil para uma empresa de varejo sair do broadcasting tradicional para o social media. Transmitir mensagens em massa, numa só via, é muito mais fácil, mas também dispendiosa. Fazer social media marketing não é tão caro, mas é difícil, exige dedicação e pessoas preparadas, que sejam boas na arte de ouvir e falar”. No dia 23 de agosto, a ECommerce School promove um grande evento de comércio eletrônico, com a presença de palestrantes internacionais. Para setembro, ela prepara uma caravana de empresários brasileiros para o Shop.org em Boston, nos Estados Unidos, promovido pela National Retail Federation (NFR). E-Commerce School – w w w . e c o m m e r c e s c h ool.com.br. Tel. (11) 3405-4221. (CO)

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sucesso do comércio eletrônico, que apresenta taxas de crescimento de 40% ao ano, tem animado muitos empreendedores a apostar no mundo virtual. Estar bem informado sobre as oportunidades, conhecer os benefícios, riscos e dificuldades é um bom começo para se dar bem neste mercado. “O custo para abrir uma loja virtual é muito baixo em comparação ao mundo físico, mas as dificuldades são maiores, demandando tempo e investimentos em divulgação”, comenta Maurício Salvador, fundador e coordenador do E-Commerce School e autor do livro “Como Abrir uma Loja Virtual de Sucesso”. Com sede na avenida Paulista, a escola conta hoje com trinta professores. Por mês, passam por lá entre 150 e 200 alunos. Metade desse público já possui uma loja física e a outra metade é formada por profissionais de outras áreas, que desejam ter um negócio próprio ou que já atuam no setor e buscam uma especialização. “Temos dois níveis de cursos, um para iniciantes e outro para formação de gerentes em ecommerce, este último nos níveis intermediário e avançado. Até o fim do ano, vamos formar em torno de 2.500 alunos”, diz Salvador. Segundo ele, pelo fato de o investimento inicial ser baixo, o setor atrai muitos aventureiros, que acham que, se o negócio não prosperar, a per-

virtual tem pouca paciência. A taxa de conversão, que é a relação entre as pessoas que visitam o site e as que concluem uma compra, é bastante baixa, ficando entre 2% e 3% em média. O grande desafio é aumentar essa porcentagem cada vez mais. Para tanto, a loja precisa ser conhecida, receber muitas visitas, a apresentação deve atrair o consumidor e os produtos e serviços (como entrega) devem ser os melhores: “A concorrência é muito acirrada e o preço é um fator muito importante. Por meios de serviços de comparação de preços, o consumidor tem rapidamente uma pesquisa das melhores ofertas”. Além disso, os e-consumidores são mais bem informados; antes de efetuarem uma compra, pesquisam sobre o produto, ouvem as opiniões de outros consumidores e verificam a avaliação da loja em serviços como o do e-bit. “A comunicação é muito importante no mundo virtual, seja entre funcionários e clientes, entre clientes e clientes e entre funcionários e funcionários. Ela deve fluir para todos os lados. E-mail, telefone, formul á r i o , i n s t a n t m e s s e n g e r, SMS, chat, Twitter, blog, Orkut ou Facebook. Deixe todos os canais de comunicação abertos, pois quem deve escolher por onde vai falar é o

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

34 -.ESPECIAL

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17 e 18 de julho de 2011

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Carlos Feres e seu filho Erick: "Se engana quem pensa que é só criar um site e sair vendendo para o mundo. A parte mais difícil é se tornar conhecido na internet”

Não basta criar um site. Importante é criar confiança A loja virtual Automatizando vende todo tipo de equipamento para automação comercial. Passou quatro anos investindo em divulgação, mas só agora é reconhecida pelo mercado. E sua história ensina: o segredo está na divulgação e na boa prestação de serviço

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mundo. A parte mais difícil é se tornar conhecido na internet. Estamos há quatro anos investindo em divulgação e somente agora estamos colhendo os frutos. É preciso ter paciência e ser persistente", aconselha Carlos Elias Feres, diretor da Automatizando. Além disso, diz o executivo, também é fundamental ter uma boa administração e um sistema de gerenciamento inDC

queles que estão automatizando suas lojas ou renovando o parque de equipamentos podem adquirir os produtos pela internet, na loja virtual Automatizando, uma das mais tradicionais do ramo, também exemplo para quem pretende montar uma loja eletrônica. "Se engana quem pensa que é só criar um site e sair vendendo para o

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tegrado, que proporcione agilidade e confiabilidade das informações. No ar desde 2007, o site comercializa em torno de 350 itens, entre impressoras fiscais e não fiscais, scanners, coletores de dados, balanças, teclados, pin pads, contadores de cédulas e moedas, PDVs, monitores, etc. O perfil do cliente é o pequeno e médio varejo que já possui um sistema de automação e está repondo os equipamentos, seja por motivos de quebra, atualização tecnológica ou expansão do parque instalado. Em geral, quando o lojista deseja comprar um equipamento de automação comercial, a primeira ação é fazer uma busca no Google para saber quais modelos estão disponíveis no mercado. Em seguida, usa-se o serviço do comparador de preços Buscapé para localizar a loja com melhor preço. Por essa razão, a loja Automatizando investe fortemente em publicidade nestes dois serviços. Feres não revela o montante, mas afirma ser um dos principais clientes do Google no Brasil: "Sempre somos convidados para eventos e o Google tem nos passado dicas importantes para estarmos

bem posicionados na página quando o internauta fizer uma busca. Além disso, investimos muito em links patrocinados, que consomem a maior parte do orçamento – como pagamos cada vez que o internauta clica no anúncio e visita o nosso site, o aumento dos cliques quase sempre significa crescimento nas vendas". Erick Feres, filho de Carlos Elias Feres e também diretor do Automatizando, responsável pelo gerenciamento do site, afirma que o investimento em links patrocinados no Google e em técnicas de SEO (Search Engine Optimization ou otimização de sites) é fundamental para o sucesso de uma loja virtual: "Atualmente, é o melhor canal de divulgação. Estar presente em serviços de comparação de preços também é importante, pois muitas vendas são decididas pelo preço". Ter uma marca conhecida e a confiança do consumidor são outros pontos importantes: "A confiança no e-commerce vem crescendo ano a ano, mas passar o cartão de crédito numa loja desconhecida e sem referências traz sempre um receio. Estamos trabalhando constantemente no fortalecimento da marca".

A impessoalidade de uma venda virtual pode incomodar alguns clientes, que desejam tirar dúvidas, ouvir opiniões e uma pessoa de verdade para recorrer em caso de problemas. Assim, o Automatizando também possui uma central de televendas e suporte técnico, que atende por telefone ou pelo MSN, serviço de chat online da Microsoft. Com um bom atendimento, 40% dos clientes que fizeram uma compra no site voltam e adquirem novos produtos. Elias Feres conta que no início das operações, quando a infraestrutura ainda não estava toda montada, a Automatizando fez um acordo com duas distribuidoras do setor, a BP Solutions e a CDC Brasil. O site funcionava como um agenciador, pois as vendas do site eram repassadas para as distribuidoras faturarem. Se por um lado o risco era baixo, por outro houve problemas no atendimento, pois a aprovação do crédito demorava vários dias, os prazos de entrega bem maiores e era muito complicado em caso de erro no envio de mercadorias, pois o cliente reclamava para o site, que tinha de ver o que ocorreu na distribuidora. Além disso, a rentabi-

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lidade era menor. Por essa razão, no ano passado a Automatizando optou por assumir toda a operação. O cliente pode, se quiser, até mesmo retirar a sua mercadoria pessoalmente, ou aguardar o envio por Sedex ou transportadora. Para criar a loja virtual, Erick Feres optou pelo Fast Commerc e ( w w w . f a s t c o m m e rce.com.br), da Rumo Informática, uma das plataformas mais usadas no País. A solução é baseada no modelo de Software como Serviço (SaaS) e o usuário não precisa instalar programas, tudo é feito pela internet: “Estão disponíveis vários templates (modelos) e é possível personalizar cores e botões. É muito fácil montar a loja virtual". Para aqueles que pensam em ter uma loja virtual, Elias Feres aconselha investir em divulgação e na prestação de um bom atendimento: "Na internet, as notícias, principalmente as ruins, correm rápido. Um mau atendimento pode se espalhar pelo Twitter e estar em sites e fóruns da rede. A confiança na marca é fundamental para o sucesso do negócio". Serviço: Automatizando www.automatizando.com.br Tel. (11) 3018-1990 (CO)

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Sites de compras coletivas. Aprenda a usar em seu benefício O varejo pode ganhar com este tipo de serviço, que virou febre na internet. Mas é preciso tomar alguns cuidados, pois as redes sociais funcionam para o bem e para o mal. Se alguém quiser usar este canal para vender produto ruim, a resposta pode ser um desastre rante, por exemplo, pode fazer uma grande promoção em um dia da semana com baixo movimento. Além de resolver o problema de ociosidade desse dia, ele estará promovendo o seu estabelecimento – se o cliente gostou, voltará em outro dia e recomendará o restaurante para os amigos”. Da mesma forma, uma loja pode fazer uma megapromoção de roupas em épocas de mudança da coleção. Naturalmente, Angelo alerta que se o produto ou serviço for ruim, o tiro poderá sair pela culatra: “Da mesma forma que as redes sociais divulgam as boas

Oportunidade Na opinião de Cláudio Felisoni de Angelo, presidente do Provar (Programa de Administração do Varejo da Fundação instituto de Administração) e do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo), trata-se de um modelo muito interessante e que deve ser aproveitado pelo varejo para aumentar a rentabilidade e divulgar a marca: “O varejista pode, muito rapidamente, por meio de promoções nestes sites, vender produtos e serviços, fortalecendo sua marca com baixo custo. Um restau-

oportunidades, elas também podem disseminar rapidamente as experiências ruins. Os consumidores que se sentirem lesados podem entrar com processos e o fato pode ser divulgado pelas redes sociais, causando enormes prejuízos. Portanto, é preciso ter muito cuidado e um bom planejamento antes de utilizar este tipo de serviço”. Outro conselho dado por Angelo é escolher um serviço com boa reputação e que trabalhe de forma profissional. Para Angelo, os varejistas e empreendedores em geral devem estar atentos às mudanças

de comportamento dos consumidores: “As redes sociais e a internet são hoje a forma como as pessoas se comunicam. As empresas devem utilizar estes canais de comunicação de forma positiva, pois eles podem aumentar a rentabilidade de forma expressiva. O varejo está vivendo um período de sobreposição de canais, com lojas físicas, virtuais e agora sites de compras coletivas e até de leilões online. Não há uma canibalização, pois estes canais se somam, tanto que se continua inaugurando lojas físicas”. (CO)

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Ao mesmo tempo, os 58% dos entrevistados que ainda não tiveram experiência nesse serviço pretendem adquirir seu cupom pela primeira vez. De acordo com informações da pesquisa, 37% das pessoas que compraram em sites de compras coletivas ficaram sabendo do serviço por recomendação de amigos e parentes. Já 19% alegaram ter recebido uma promoção por e-mail. Apesar de existirem diversos sites oferecendo os serviços de compras coletivas, o mercado, assim como qualquer outro emergente, inevitavelmente caminha para a consolidação. Dessa forma, não é de se estranhar que algumas marcas ganhem mais espaço em relação a outras, ainda mais com a alta competitividade do setor, no qual quem tiver uma operação mais estruturada está, automaticamente, na frente da concorrência. Segundo relatos coletados pela pesquisa, o “Top 3” das marcas mais lembradas pelos consumidores foi composto por Groupon, Peixe Urbano e ClickOn. O estudo também revelou a satisfação dos clientes com os serviços desses sites. Enquanto 74% dos entrevistados afirmaram estar no mínimo satisfeitos, 11% disseram estar insatisfeitos com os sites de compras coletivas.

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o começo do ano, o mercado tomou conhecimento do surgimento massivo de sites de compras coletivas. Estima-se que existam mais de 1.500 serviços desta natureza no Brasil; nos EUA, onde o conceito foi criado, esse número não passa de 400. Espera-se que em breve haja uma depuração no mercado, com o fechamento de muitos destes sites. Mas isso não desabona esta modalidade de venda, um enorme sucesso, principalmente por meio das redes sociais, oferecendo descontos em produtos e serviços que podem chegar a 90%. A 23ª edição da pesquisa Webshoppers, da e-bit, realizada entre 10 e 14 de março, constatou que 61% dos entrevistados conhecem o conceito de compras coletivas – quando o modelo de negócios se baseia em sites que oferecem ofertas de um determinado produto ou serviço, ativadas por um número mínimo de vendas de cupons. Das pessoas que disseram conhecer o conceito, 49% afirmaram já ter comprado alguma oferta até hoje, enquanto 51% relataram não ter realizado nenhuma compra. Dos consumidores que já compraram, 82% pretendem adquirir novamente uma oferta em sites de compras coletivas nos próximos três meses.

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caixa da loja quase sempre pergunta ao cliente se o pagamento será em dinheiro, cheque ou cartão. Muito em breve, pelo menos nas grandes redes do varejo, a pergunta incluirá também o celular. Trata-se do mobile payment, ou mpayment, modalidade de pagamento que vem ganhando força no mundo todo, tamanha é a penetração dos celulares em todas as classes sociais – o Brasil, por exemplo, já tem mais celulares habilitados do que habitantes, são 210 milhões de aparelhos para 190 milhões de pessoas, segundo o Censo 2010 do IBGE. Recentemente, o Itaú, a Redecard e a operadora Vivo anunciaram: são as primeiras empresas no mundo a adotar a plataforma de pagamentos móveis desenvolvida pela MasterCard. Inédito e multifuncional, o serviço promete revolucionar a maneira de realizar pagamentos, ao permitir que o usuário realize a transação de compra em redes varejistas ou de recarga para pré-pago diretamente do celular. Isso só é possível porque o número do cartão de crédito ou de débito está dentro do Sim Card, o chip do celular. O Brasil foi o primeiro mercado a testar a plataforma móvel da MasterCard, com a participação de parceiros nacionais que se destacam pela solidez, segurança e inovação. A primeira cidade a utilizar o sistema é São José dos Campos, em um projeto com participação inicial de mais de mil estabelecimentos, que atenderão a cerca de trinta mil consumidores. A Redecard cadastrou os pontos comerciais escolhidos para essa etapa. São locais em que a agilidade do pagamento via celular

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E logo você poderá pagar suas compras pelo celular Depois do dinheiro de plástico, a tendência agora é pagar a conta pelo celular. O sistema já está em teste em São José dos Campos e deve revolucionar as transações comerciais. Por exemplo: pedir uma pizza em casa e pagar pelo celular, de forma prática e segura

pode fazer toda a diferença para o sucesso do negócio e onde o meio eletrônico de pagamento ainda não é utilizado em todo o potencial, como táxis, feiras livres, chaveiros, médicos e dentistas, venda porta a porta, delivery, bancas de jornal, etc. “Com o MasterCard Mobile, o cliente terá toda a comodidade de realizar pagamentos a estabelecimentos de maneira não presencial, como por exemplo, pedir uma pizza em casa e pagar pelo celular, de forma prática e segura”, explica Gilberto Caldart, presidente da MasterCard Brasil e Cone Sul, acrescentando que os estabelecimentos com aceitação do MasterCard Mobile terão a sinalização com o logo e o número deste estabelecimento, dentro da plataforma MasterCard Mobile.

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Segundo o executivo, o município de São José dos Campos foi escolhido por reunir as principais condições para o projeto. Com 615,8 mil habitantes, a cidade no Vale do Paraíba, Interior de São Paulo, tem forte presença tecnológica com institutos e empresas ligadas ao segmento, centro universitário com população jovem aberta ao uso de novas tecnologias, e público-alvo que reúne uma massa crítica suficiente para a implementação das funcionalidades do MasterCard Mobile. Além disso, São José dos Campos é um grande centro urbano em franca expansão que detém o 21º maior PIB do Brasil, o 8º maior do Estado de São Paulo e PIB per capita de R$ 30,2 mil, segundo dados do IBGE. Nessa primeira fase, o projeto contempla osportadoresdecartões MasterCard (débito e/ou crédito) do banco Itaú e clientes da operadora de telefonia Vivo para efetuar pagamentos nos estabelecimentos credenciados e inserir recargas de créditos pré-pagos para telefone celular. Todos os celulares são compatíveis com o serviço de transações financeiras, desde os modelos mais simples até os smartphones. Para transformar o celular em um cartão de pagamento basta trocar o Sim Card (chip), que estará com todos os níveis de segurança habilitados para as operações. "O poder da MasterCard de conectar instituições financeiras, comerciantes e consumidores na cadeia de valores de pagamentos por meio de produtos e serviços aceitos no mundo inteiro e uma rede de pagamentos

integrada de alta qualidade coloca a empresa em posição inédita para avançar nos pagamentos móveis," ressalta Caldart. "Este lançamento pioneiro no Brasil demonstra a liderança da MasterCard em trazer para o País soluções inovadoras que facilitam a vida dos usuários e agregam valor aos negócios de todos os parceiros envolvidos". Encontro de gigantes Durante um evento realizado em Nova York no fim de maio, o Google, o Citi, a MasterCard, a First Data e a Sprint demonstraram o Google Wallet, um aplicativo que vai transformar o celular em uma carteira. Para o setor corporativo, o produto representa uma oportunidade de reforçar o relacionamento com clientes, oferecendo uma experiência de compras mais conveniente por meio de negócios, promoções e prêmios de fidelidade relevantes. “Reunimos as maiores empresas do setor para introduzir a próxima geração do comércio móvel”, disse Stephanie Tilenius, vice-presidente de comércio e pagamentos do Google: “Com o Citi, a MasterCard, a First Data e a Sprint, estamos criando um ecossistema de comércio aberto que, pela primeira vez, permite fazer pagamentos com uma carteira NFC e resgatar promoções, tudo com apenas um toque, enquanto faz compras off-line". A NFC (Near Field Communication) é uma tecnologia que ficou popular no Japão e Coreia do Sul onde o m-payment é bem difundido. As informações contidas no aplicativo de m-payment do celular com NFC são li-

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das por um equipamento até uma distância de 10 cm. O sistema despertou a atenção dos fabricantes de celulares. Os novos BlackBerry Bold e o Samsung Nexus S, já vêm com a tecnologia. A Nokia também possui aparelhos com NFC. O Google Wallet está em fase de teste e estará disponível em breve. Após o lançamento comercial, o produto deve suportar pagamentos por meio de duas soluções de pagamento: um cartão pré-pago virtual do Google e um cartão PayPass do Citi/MasterCard. A maioria das pessoas que já possui um Citi MasterCard habilitado com o PayPass pode simplesmente adicionar esse cartão ao seu Google Wallet através do serviço de administração de serviços confiáveis da First Data. Pode também transferir dinheiro para o cartão pré-pago do Google com qualquer cartão de pagamento. O Google Wallet foi criado para permitir pagamentos seguros e vai além do que é possível com carteiras e cartões tradicionais. O sistema precisa de uma senha específica para o aplicativo e em sua primeira versão, todas as informações do cartão de pagamento serão criptografadas e armazenadas em um chip, chamado de elemento de segurança, separado da memória do telefone Android e acessível apenas por programas confiáveis. O pagamento é feito de modo seguro simplesmente tocando seu telefone em qualquer terminal PayPass do caixa. O produto foi projetado para funcionar com a rede PayPass

da MasterCard – um serviço para comerciantes que aceita pagamentos com apenas um toque. Como resultado, após seu lançamento, o Google Wallet será aceito em mais de 124 mil lojas americanas cadastradas pelo PayPass, e em mais de 311 mil lojas no mundo todo. Os primeiros testes do Google Wallet foram realizados em Nova York e São Francisco, onde muitas lojas de varejo, máquinas de venda da Coca-Cola e táxis já possuem o sistema PayPass, incluindo lojas reconhecidas, como a CVS, Jack in the Box, Sports Authority e Sunoco. A First Data, líder mundial em comércio eletrônico e processamento de pagamentos, está ativamente recrutando milhares de lojas nessas áreas e, em breve, pretende ampliar seu projeto de instalar mais terminais para pagamento sem contato em todo o país. “A indústria de pagamentos sabe que não é uma questão de se, mas quando o comércio móvel vai se tornar uma realidade. Acreditamos que hoje é o dia em que o mundo móvel se une com o mundo dos pagamentos”, disse Ed Labry, presidente da First Data na América do Norte. “É uma grande satisfação desempenhar um papel central no Google Wallet e oferecer uma tecnologia inovadora como o Gerenciamento de Serviços Confiáveis e a aceitação sem contato para nossos clientes”. O Google está testando vários tipos de promoção, desde um desconto de 20% em um novo par de botas encontrado a partir de um anúncio do seu sistema de busca; um desconto de US$ 5 recebido ao entrar na loja; até uma “oferta do dia” que ofereça um almoço de US$ 20 por apenas US$ 10 em um restaurante local. Sempre que comprar ou guardar uma oferta, o consumidor poderá sincronizar a oferta automaticamente com o Google Wallet. Em muitas das lojas, o cliente poderá usar o Google Wallet para resgatar a promoção, que será escaneada ou digitada pelo caixa. Em lojas participantes do sistema SingleTap do Google, o usuário poderá pagar e resgatar uma promoção com apenas um toque do seu dispositivo móvel. O Google Wallet é um aplicativo móvel e no futuro poderá ser mais do que uma simples carteira. Ele deve começar com ofertas, programas de fidelidade e vale-presentes mas, no futuro, o sistema poderá sincronizar itens como recibos, cartões de embarque e entradas automaticamente. (CO)


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E o trabalho de pós-graduação deu nisso: a gigante Bematech A empresa teve origem em um projeto de pós-graduação e hoje é multinacional, maior fornecedora de soluções em tecnologia para o comércio e com ações negociadas na Bovespa. E antes passou pela Incubadora Tecnológica de Curitiba Divulgação

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do parque tecnológico. O bom desempenho que tivemos no primeiro trimestre é um reflexo desse momento do varejo brasileiro”. Ele conta que, de um modo geral, o varejo já está automatizado na frente da loja. A busca agora é pela maior inteligência na retaguarda, de forma a acelerar a gestão do negócio: “A área de softwares é a mais promissora, é ela que traz a inteligência ao negócio. Temos parcerias com mais de cinco mil software houses e soluções para diversos segmentos, seja corporativo, farmácias, restaurantes, padarias, hotéis e o comércio em geral”. Durante o primeiro trimestre, as equipes de software da empresa desenvolveram um aplicativo que adaptou o Bematech Chef, solução de automação para bares, restaurantes e padarias, para navegação em equipamentos como o iPod Touch, iPad e outros tablets com sistema operacional Android. Trata-se de um grande diferencial para o sistema de gestão que já tem grande representatividade no segmento de alimentação fora do lar.

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Já em serviços, a receita líquida no 1T11 atingiu R$ 13,6 milhões, demonstrando uma redução esperada, segundo a empresa, dado o momento de transição da unidade. Os resultados refletem a mudança regulatória no setor de meios de pagamentos eletrônicos, iniciada em julho de 2010. Tal mudança possibilitou às redes adquirentes racionalizar o parque instalado em campo, transferindo as atividades de triagem especializada para operadores logísticos, motivadas por maior competição na indústria e busca por ganhos de eficiência. Esse novo ambiente impactou significativamente o laboratório de reparos de máquinas de cartões de crédito e débito da Bematech. Para Cléber Morais, que em abril assumiu a presidência da companhia, o setor de automação comercial vem experimentando uma explosão de crescimento: “O mercado está aquecido, pois há uma grande movimentação no varejo, com aquisições de empresas, como exemplo, o Magazine Luiza adquirindo as lojas do Baú da Felicidade. Isso significa abertura de pontos de venda e modernização

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B e m a t e c h ( w w w. b e m a t ech.com.br) é um exemplo de empresa que começou pequena, em uma incubadora de Curitiba, e se transformou no maior fornecedor de soluções em tecnologia para o comércio. Em 1987, os engenheiros eletrônicos Marcel Malczewski e Wolney Betiol deram início ao curso de pós-graduação e desenvolveram dois trabalhos de dissertação relacionados a sistemas de impressão matricial por impacto. A partir disso, decidiram transformar o projeto em um empreendimento e com isso desenvolver um produto possível de ser industrializado e comercializado em escala. Em dezembro de 1989, eles tiveram o projeto de sistemas de impressão matricial aceito como o primeiro empreendimento da recém fundada Incubadora Tecnológica de Curitiba. Hoje, com ações negociadas na Bolsa de Valores desde 2007, ela está presente nos EUA, Ásia, África e América Latina. Recentemente, a Bematech divulgou o balanço do primeiro trimestre. Os resultados foram positivos na linha de software, atingindo uma receita líquida de R$ 16 milhões, uma expansão de 13,7% na comparação com o mesmo período de 2010. A linha de negócios de software totalizou 2.893 licenças comercializadas no trimestre, um crescimento de 14,3% em comparação ao mesmo período do ano passado e 6,4% superior se comparado ao quarto trimestre de 2010. No segmento de hardware, a Bematech mostrou grande desempenho das soluções de varejo, destacando-se principalmente a recuperação do volume de vendas de CPUs e microterminais, o qual triplicou em relação ao 4T10. A linha de hardware finalizou o 1T11 com uma receita líquida de R$ 41,2 milhões, representando 58,2% da receita líquida total da empresa.

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Cléber Morais: “O mercado está aquecido com a grande movimentação no varejo. Isso significa abertura de pontos de venda e modernização do parque tecnológico”

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Produtos Na Autocom 2011, feira de automação comercial realizada em junho, a Bematech apresentou algumas novidades, como o RC-8000, a nova CPU produzida pela Bematech e que complementa o portfólio de computadores para o varejo da companhia. Trata-se de uma CPU exclusiva, dedicada à automação comercial. Compacto, ocupa menos espaço no ponto de venda do que as CPUs convencionais do mercado. Com 220 mm de altura e 70 mm de largura, se adapta a qualquer espaço no PDV. O RC-8000 é equipamento com um processador Intel Atom

Dual Core D-525, 2 GB de RAM e 320 GB de disco rígido, configuração ideal para rodar todas as aplicações para estabelecimentos comerciais. Outro destaque na feira foi a impressora MP-2500 TH, que chega para completar o portfólio de impressoras térmicas da Bematech, Ela é voltada para emissão de ordens de serviço, tíquetes, senhas, relatórios gerenciais etc, em locais como cozinhas de restaurantes, quiosques de ingressos, estacionamentos, lavanderias e varejo em geral, em operações onde não se exija controle fiscal. Sua robustez faz com que seja ideal para estabelecimentos comerciais. Garante impressão com velocidade de 150 mm/s para textos e 110 mm/s para gráficos e corte de papel por guilhotina. Outra opção é a MP-4200 TH, uma a evolução da linha de impressoras térmicas da Bematech, cujo diferencial está na alta velocidade de impressão de textos e gráficos, atingindo 250 mm/s. Projetada para uso em cozinhas, balcões de bares, bancos, lojas de departamento e outros segmentos, a MP-4200 TH possui diferenciais exclusivos para melhorar a eficiência no atendimento aos clientes. Com conectividade padrão do tipo USB, conta com interfaces Serial RS-232, Ethernet ou Wi-Fi opcionais, além da compatibilidade com diversos softwares de automação comercial. Também é possível acionar o sinal sonoro interno no início ou fim da im-

Fotos: Divulgação

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inda em software, os aplicativos direcionados para o segmento de hotelaria, bares e restaurantes CMNet e Bematech Chef, respectivamente - representaram 49% da receita líquida dessa linha de negócio, registrando, juntos, uma receita 24% maior que a atingida no primeiro trimestre de 2010. A receita líquida obtida com o ERP corporativo Anywhere apresentou aumento de 16,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, com uma representatividade de 27% na receita líquida da unidade. As linhas de software vêm registrando crescimento significativo, demonstrando que a estratégia da companhia está sólida e consistente.

Acima, CPU Bematech RC-8000, ideal para quem tem pouco espaço. Ao lado, a impressora fiscal MP-4200 TH, com tecnologia térmica

pressão, bem como optar pelo corte total ou parcial do papel. A empresa também mostrou no evento o Display de Cliente LCD LV-3000, desenvolvido para trabalhar com sistemas de ponto de venda. Com alto contraste e resolução, a tela LCD de 7 polegadas com backlight LED assegura boa visibilidade e baixo consumo de energia. Além disso, o display poderá ser utilizado para anúncios e informações ao cliente. A integração com sistemas de frente de caixa dependerá apenas de configuração prévia de telas. Outro destaque foi o SB9090 POS Touch, um computa-

dor projetado especialmente para resistir às condições adversas de operação em bares, restaurantes e hotéis. Além de utilizar a mesma tecnologia de tela sensível ao toque dos celulares de última geração, o SB9090 possui design exclusivo, com proteção contra a penetração de vapores, gorduras ou derramamento de líquidos. Com tecla touch screen, que proporciona ganho operacional e agilidade no atendimento, uma vez que a interface utiliza ícones de fácil identificação e, o SB-9090 elimina a necessidade de manutenção constante, além de proporcionar economia de energia.

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grado de gestão (ERP) para lojas de médio e grande porte de diversos setores, como materiais de construção, móveis, supermercados e eletromagazines. A nova versão do software está mais robusta, com funcionalidades avançadas para atender as mais variadas necessidades dos varejistas. Dentre os diferenciais, destacam-se o processo flexível de venda assistida, as ferramentas de gestão de indicadores (com a possibilidade de gerar relatórios completos sobre as movimentações da loja); WMS (uso de radiofreqüência para a gestão de distribuição e movimentações de mercadorias); multivolumes (especialmente para lojas de móveis, permitindo maior flexibilidade no armazenamento de produtos com vários tipos de volumes em apenas um endereço, o que é bom para o espaço do depósito); multibandeiras e conciliação automática de cartões. Todos os serviços relacionados à implementação, manutenção e suporte foram aprimorados e a Bematech agregou ainda outros serviços, como o monitoramento remoto - que realiza a função de um gestor de TI à distância -, gerindo o status do ponto de venda do cliente, informações sobre a infraestrutura de TI da loja, softwares instalados, número de cupons registrados, capacidade de memória da impressora fiscal, entre outros indicadores. (CO)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17 e 18 de julho de 2011

ESPECIAL - 39

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Uma especialista na venda de inteligência para as empresas Divulgação

Wagner Patrus: “A nova solução atrai cada vez mais o varejo e a indústria, dois setores que necessitam de inteligência nos negócios”

P

ara o comerciante que necessita automatizar a loja, a Addmark Tecnologia em Autom a ç ã o ( w w w . a d dmark.com.br) oferece todo tipo de solução, dentro do conceito one stop shop, ou seja, tem de tudo. “Temos soluções completas para o varejo, desde armazenagem de dados até softwares de gestão, impressoras fiscais, pin pads, etc. Para tanto, temos parcerias com os principais players do mercado”, afirma Eduardo Augusto Santos, presidente da empresa. Estes parceiros são empresas como Bematech, Gertec, Itautec, Zebra, Motorola, Honeywell, Fujitsu, entre outras. A Addmark também é representante exclusiva do RetailPro, software de gestão para o varejo da empresa americana do mesmo nome, com sede na Califórnia. Segundo explica Santos, o software foi projetado para atender lojas dos mais diferentes portes, de pequeno estabelecimento a grande rede de lojas. Com uma arquitetura moderna e escalável, o Retail Pro está preparado e projetado para acompanhar o crescimento da loja, seja com o aumento de pontos de venda ou apenas com a expansão do negócio: “Trata-se de uma solução completa, de padrão internacional, mas totalmente aderente à legislação brasileira e ao PAF-ECF. Ele é todo configurável e fácil de operar, possibilitando o controle por meio

de diversos tipos de relatórios, como de planejamento, mercadorias, gerenciamento de clientes e funcionários, estoque etc.”, explica Santos. O sistema não é indicado para supermercados, mas para lojas de roupas, calçados e outros. O produto está disponível em duas versões: RetailPro 8.6 e o RetailPro Advanced, este último com uma versão gratuita do banco de dados Oracle 9: “O nosso modelo de comercialização é a locação do software, que fica residente na máquina do usuário. Os preços começam em R$ 250 mensais para uma máquina e um controle de estoque”, diz o executivo. Este é um modelo diferente do SaaS (Software as a Service, ou software como serviço), em que o sistema roda em um provedor, sendo acessado pelo lojista via internet. Ainda na linha de software, a Addmark oferece o ADD Financial Control, que gerencia o fluxo de caixa, contas a pagar e a receber, controle bancário, cheques e boletos bancários, reduzindo as chances de erro durante as operações e garantindo qualidade no gerenciamento financeiro do negócio. Outro produto é o software para gestão de restaurantes MisterChef.net, que tem como objetivo gerenciar pedidos de balcão, mesa, comanda e delivery, e atender todas as exigências fiscais nacionais, como emissão de notas fiscais (cupom fiscal), Sintegra, Nota fis-

cal Paulista, PAF-ECF e qualquer exigência legal aplicável ao segmento food service. Para o presidente da Addmark, o mercado brasileiro de automação comercial vem vivendo um momento histórico: “Além das aquisições de empresas que vem ocorrendo, grandes players internacionais do varejo estão chegando ao Brasil. Isso faz com que grandes fabricantes de soluções voltem a atuar neste setor. Este é caso da NCR, que deixou o mercado de automação comercial para se dedicar à automação bancária, mas que agora pretende retornar. Em comparação ao varejo norte-americano, as nossas lojas não deixam nada a desejar na apresentação. A grande diferença está na retaguarda, pois lojas brasileiras, de uma maneira geral, possuem pouca inteligência gerencial. Esta é a grande tendência para o mercado brasileiro de automação comercial”. Para quem deseja comprar equipamentos para automação comercial, a Addmark possui uma loja virtual, a AddShop (www.addshop.com.br). Lá, é possível comprar impressoras fiscais (ECF) e não fiscais, impressoras de cheques, leitores de código de barras, terminais de consultas, teclados programáveis, microterminais, coletores de dados, monitores, CPUs, pin pads e outros produtos para automação comercial. (CO)

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varejo vem cada vez mais buscando inteligência para gerir melhor o negócio e aumentar as vendas. E, para encurtar caminho, a PC Sistemas (www.pcsist.com.br) lançou sua solução de Business Intelligence, o MyBI PC Sistemas, desenvolvido com a premissa de que a inteligência do negócio, quando unificada aos sistemas corretos, é capaz de ampliar a rentabilidade e obter lucros consideráveis nas organizações. A empresa é uma das principais fornecedoras de soluções de gestão para o setor de atacado/distribuidor e criou o My BI PC Sistemas unificando a tecnologia da dinamarquesa Targit à sua expertise de mais de 25 anos de mercado. Para Wagner Patrus, presidente da companhia, “a nova solução já está inserida no portfólio da empresa e vem cada vez mais atraindo o varejo e a indústria, visto que são dois setores que necessitam de inteligência nos negócios para tomada de decisões assertivas e rápidas”. O MyBI PC Sistemas possui elementos capazes de cruzar e filtrar informações, beneficiando o cliente com a otimização do trabalho, além de obter processamento analítico online, análises estatísticas e adaptações dos resultados de acordo com a demanda de cada cliente. “O usuário desta nova ferramenta pode criar suas consul-

luxuoso prático confortável

tas de forma simples e usá-la de acordo com a necessidade, além de acessar através de qualquer dispositivo móvel. Uma das grandes vantagens também do MyBI PC Sistemas é a notificação que a solução realiza de acordo com as visões de interesse e necessidade de cada cliente”, complementa o diretor comercial da filial de São Paulo, Leonardo Barros. A nova solução, além de apresentar agilidade na busca de informações, possui interface com o ERP WinThor Distribuidor, principal produto da companhia, que é utilizado por 44% das 50 maiores empresas Atacadistas Distribuidoras, segundo o ranking da ABAD / Nielsen 2010. “A aliança entre a PC Sistemas e a Targit, companhia global especializada em soluções de Business Intelligence, consolidou ainda mais as ferramentas de análise e gestão da PC Sistemas. Por meio desta solução de BI, esperamos massificar o uso da tecnologia possibilitando ao setor novos negócios e crescimento sustentável”, diz Patrus. Case de sucesso De olho nas melhores práticas tecnológicas para suportar os planos de expansão e investimentos, o Centro Sul, que atua nos setores de atacado e do varejo em Salvador, enxergou na TI o grande gancho para compor o cenário de cresci-

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mento. O projeto contemplou o módulo WMS (Warehouse Management System) do ERP WinThor Distribuidor, da PC Sistemas. Segundo o gerente de TI do Centro Sul, Émerson Lins Guimarães, a média antes de adotar o software era carregar dez caminhões por noite: “A novidade trouxe muita mudança operacional e um crescimento estimado de 70%, pois hoje conseguimos estocar nossos produtos e carregar de 15 a 16 caminhões por noite”. O WMS da PC Sistemas permite o gerenciamento de todas as mercadorias armazenadas no estoque da empresa e, na cadeia de serviços logísticos, é o mais procurado, pois permite a rotação dirigida do inventário de acordo com regras préd e f i n i d a s e n t re o c l i e n t e . “Além da solução da PC Sistemas fazer a gestão, a tecnologia ainda maximiza a utilização do espaço físico”, comenta Guimarães. Para Wagner Patrus, o setor está em pleno aquecimento e a PC Sistemas se encontra pronta para atender os clientes em suas necessidades: “O projeto executado no Centro Sul é considerado referência para o segmento, pois conseguimos, em conjunto com o cliente, estudar as melhores práticas de suprir de maneira assertiva as demandas viabilizadas através da tecnologia”. (CO)

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Eduardo Santos: “A grande diferença em relação ao varejo norte-americano está na retaguarda. As lojas brasileiras possuem pouca inteligência gerencial”

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

40 -.ESPECIAL

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17 e 18 de julho de 2011

Patrícia Cruz/LUZ

A Gertec faz de tudo, de microterminais a pin pads É fácil ver os produtos da marca nos pontos de venda, de supermercados a livrarias e farmácias. E agora lançou o Pesquisa Rápida, para conhecer a opinião dos clientes sobre atendimento e serviço, numa avaliação fácil e objetiva

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om 21 anos de mercado, a Gertec ( w w w . g e rtec.com.br) é um dos principais players do mercado de automação comercial do País. A empresa desenvolve e produz pin pads, microterminais, teclados programáveis, terminais de consultas, display de clientes, display de propaganda e leitores de cartões. A Gertec só não atua no segmento de impressoras fiscais e não fiscais. “Fornecemos pin pads para o setor financeiro e estamos presentes nos principais bancos, mas o mercado de automação comercial, incluindo os adquirentes (responsáveis pela comunicação e transação entre a loja e a administradora de cartões de crédito), representa 70% do nosso faturamento”, afirma Marcelo Teramae, ge-

rente comercial da Gertec. Segundo ele, entre os principais produtos estão a linha de terminais de consulta de preços, que tem como objetivo atender os estabelecimentos comerciais com o Decreto Lei nº 5.903, de setembro de 2006, em vigor desde 20 de dezembro. A lei determina que sejam instalados, a cada quinze metros, terminais de leitura de código de barras para verificação de preços nos pontos comerciais em todo o País: “Quando a lei entrou em vigor, faltaram terminais no mercado. Agora a situação já se normalizou, mas o mercado continua aquecido, principalmente pela abertura de novos estabelecimentos”. Os modelos dessa linha são voltados para os mais variados tipos de estabelecimentos comerciais, desde a pequena mer-

Marcelo Teramae: “Estamos presentes nos principais bancos, mas o mercado de automação comercial representa 70% do nosso faturamento”

cearia ou drogaria, até as grandes redes de super e hipermercados, magazines, livrarias, lojas de materiais de construção, lojas de conveniência, lojas de departamento e demais segmentos. O destaque desta linha é o modelo TC 505 WIFI, quipamento para consulta de preços que acessa o banco de dados da loja e informa ao consumidor o preço dos produtos consultados. Possui um eficiente leitor de código de barras, para leitura dos códigos mais difíceis de ler, como, por exemplo, etiquetas de produtos resfriados e congelados e alguns códigos de pequenas dimensões em revistas. Conta com um display gráfico para apresentação do resultado da consulta e a comunicação com o servidor é através de interface wireless, WiFi 802.11B e G. “A comunicação wireless (sem fio) é uma tendência no mercado. Muitos estabelecimentos não querem quebrar paredes para a passagem de fios”, comenta Teramae. Na Autocom, feira de automação comercial realizada em junho, a Gertec lançou o pin pad G-POS 5.000, produto que facilita e acelera as transações financeiras com cartões. Com slots para até dois chips de ope-

radoras de telefonia celular distintas, o equipamento permite operar com contingência, evitando indisponibilidade de serviço, no caso de uma das operadoras apresente baixo sinal de conectividade. O produto vem com sistema operacional Linux, é certificado nos mais recentes padrões de segurança, possui interface de comunicação GPRS, Dial e Ethernet, impressora térmica de 100 mm/s, leitor de cartão magnético e leitor de cartão de chip. Outro produto de sucesso no varejo, mas também fornecido para os bancos, é o pin pad PPC 910. O produto apresenta alta velocidade de processamento e a mais recente versão dos padrões internacionais de segurança para transações de cartões de crédito e débito e operações em instituições financeiras. Possui versões com interface serial ou USB e lê cartões magnéticos e cartões de chip. A senha do cliente é tratada com criptografia e o equipamento possui sistemas de segurança contra violação dos dados, evitando a clonagem de cartões. O PPC 910 é a nova versão do Pin Pad Gertec, evolução do modelo PPC 900 e PPC 800, que hoje são utilizados pe-

DC

Big Air

los principais bancos no Brasil, homologados pelas redes adquirentes de cartões de crédito e débito e utilizados em grande escala pelo mercado nacional, no comércio em geral, por redes de super e hipermercados, drogarias, livrarias, restaurantes, magazines, lojas de departamentos, dentre outros. Em teclados programáveis, o destaque é o modelo TEC 55, que conta com uma melhor divisão funcional das teclas e um display gráfico para exibir até 132 caracteres. O produto facilita a operação de um aplicativo comercial, diminui erros de digitação e melhora o processo de atendimento ao cliente no caixa. É ideal para automação de supermercados, lojas de departamento, postos de gasolina, restaurantes, lojas de material de construção, farmácias entre outros. “O teclado programável precisa ser conectado a um computador. Uma opção para este produto são os microterminais, que funcionam como se fossem um computador e podem conectar diretamente leitores de códigos de barras, display de clientes, balanças e impressoras fiscais”, explica Teramae. O MT 720 é um microtermi-

nal que opera em rede Ethernet com protocolos TCP-IP. Seu teclado com 20 teclas programáveis pode ser utilizado com funções específicas de atalhos para agilizar a operação. As teclas re-legendáveis permitem a identificação da função de cada tecla. O display com back light (iluminado), com 20 caracteres por 2 linhas, permite a visualização da informação, principalmente em ambientes que possuem pouca iluminação, como bares noturnos, por exemplo. O modelo MT 740 é um microterminal com 44 teclas programáveis, que pode ser utilizado com funções específicas de atalhos para acelerar a operação que opera em rede Ethernet com protocolos TCP-IP. As teclas re-legendáveis permitem a identificação da função de cada tecla. O display com back light, com 40 caracteres por 2 linhas, permite facilmente a visualização da informação, principalmente em ambientes que possuem pouca iluminação, como bares noturnos, por exemplo. O MT 740 é ideal para aplicações em cartão de consumo, soluções para bares, lanchonetes, restaurantes, livrarias, papelarias, apontamento de produção em indústrias, etc. Além de equipamentos para automação comercial, a Gertec investe agora em software e lançou recentemente o Pesquisa Rápida, um produto compacto que possibilita a realização de pesquisas de maneira sigilosa, simples e eficaz para conhecer a opinião dos clientes sobre atendimento, serviço, ou qualquer outro aspecto. O Pesquisa Rápida pode substituir facilmente a pesquisa de papel, tornando qualquer avaliação fácil e objetiva, eliminando gastos de tempo e possíveis erros na compilação dos dados. Outra vantagem é que os resultados da pesquisa são gerados no computador em minutos, com gráficos e dados tabulados de fácil entendimento. A grande novidade é que, além do software gratuito que acompanha o produto, o cliente poderá optar por uma assinatura mensal. Um dos grandes benefícios deste serviço é o gerenciamento online dos resultados de forma unificada, isto é, o cliente poderá analisar os dados de toda uma rede de lojas, independente de sua localização. O serviço ainda oferece instalação, suporte e manutenção durante o período. (CO)

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