Empresas que mais se destacaram
DIGESTO ECONÔMICO - BALANÇO ANUAL - MELHORES DOS MAIORES 2012
Melhores dos maiores CARTA AO LEITOR
O
número especial da revista DIGESTO ECONÔMICO, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), sobre os Melhores dos Maiores mostra que as empresas brasileiras enfrentaram um difícil 2011, uma vez que a economia, que teve um desempenho bastante expressivo em 2010, sofreu forte desaceleração no segundo semestre do ano. Felizmente, a agropecuária continuou não apenas a atender ao mercado interno, como a gerar volume substancial de divisas através das exportações, e o consumo doméstico se manteve graças ao aumento do emprego, da renda e da oferta de crédito. O setor privado demonstrou mais uma vez sua capacidade de atuação em ambiente adverso, seja pelas incertezas da crise internacional ou pela desaceleração interna, mas a indústria vem sendo duramente afetada pelo “custo Brasil”, que reduz as condições das empresas brasileiras de competir, tanto interna como externamente, com concorrentes de países que oferecem condições muito mais favoráveis para a produção. Embora não se possa esperar um desempenho melhor da economia em termos de crescimento em 2012, seria pelo menos necessário que se aproveitasse o resto do ano para avançar em medidas que contribuam para a redução do “custo Brasil”, criando um ambiente mais favorável para a atividade empresarial. Com isso, as empresas, tanto as maiores, como as menores, promoverão uma taxa de crescimento compatível com as potencialidades do País.
Rogério Amato Presidente da Associação Comercial de São Paulo e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo
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SUMÁRIO ECONOMIA 8 AEsgotada a fórmula que garantiu o crescimento por um decênio, o
País não consegue estabelecer uma política econômica consistente
Presidente Rogério Amato Superintendente Institucional Marcel Domingos Solimeo Superintendente de Comunicação Moisés Rabinovici Projeto Especial Balanço Anual Melhores dos Maiores 2012 que Empresas mais se m destacara
Edição Jaime Matos
Textos Amarilis Bertachini, Amundsen Limeira, Anderson Gurgel, Carlos Vieira, Denise Bueno, Gleise de Castro, Iolanda Nascimento, José Roberto Nassar (edição de textos), Klaus Kleber, Kleber de Almeida, Lívia Andrade, Lucia Rebouças, Luciano Feltrin, Luiz Sergio Guimarães, Luis Reina, Nelson Rocco, Ocimara Balmant, Paulo Bischof, Sérgio Jardim, Silvio Muto, Wagner Oliveira, Wellington Miyazaki
EMPRESAS 20 ASO excelente 2010 deixou marcas; agora, as empresas se
preparam para a retomada em 2013
30 AS 100 MAIORES POR REGIÃO 46 AS 100 MAIORES POR ORIGEM DO CAPITAL 54 PRÊMIO “BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012”
Preparação de textos e Revisão Mauro de Barros Diagramação e Arte Sandro Mantovani Infografia Denise Ayres de Souza Capa Ilustração/Corbis
Diretor Responsável João de Scantimburgo Editor Chefe José Guilherme Rodrigues Ferreira Editores Carlos Ossamu e Domingos Zamagna Chefia de Reportagem José Maria dos Santos Editor de Fotografia Alex Ribeiro Pesquisa de Imagem Mirian Pimentel Editor de Arte José Coelho Gerente Executiva e Comercial Sonia Oliveira (Tel. 11-3180-3029) soliveira@acsp.com.br Gerente de Operações Valter Pereira de Souza valter.pereira@dcomercio.com.br Impressão Log & Print Gráfica e Logística S.A. APOIO:
REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911 PABX (11) 3180-3197 REDAÇÃO (11) 3180-3070 FAX (11) 3180-3046 www.dcomercio.com.br
OS SETORES
AGRONEGÓCIO Agricultura .......................................... 72 Alimentos ............................................ 78 Bebidas e Fumo .................................. 86 Cana, Açúcar e Álcool ........................ 90 Cooperativas ...................................... 98 Pecuária ............................................ 100
COMÉRCIO Atacado ............................................ 112 Comércio Exterior .............................. 123 Distribuidores de Carros, Motos e Utilitários .............................. 129 Distribuidores de Veículos e Autopeças 136 Farmácias e Perfumarias .................... 140 Franquias .......................................... 146 Lojas de Departamentos e Eletrodomésticos, Roupas e Calçados 150 Supermercados ................................. 156 Varejo – Geral .................................. 173
INDÚSTRIA Autopeças ......................................... 184 Borracha ........................................... 187 Couro e Calçados ............................. 190 Eletrodomésticos ............................... 194 Equipamentos Elétricos ...................... 197 Farmacêutica .................................... 200 Higiene e Limpeza ............................. 204
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Madeira e Móveis ............................. 206 Material Eletrônico ............................ 210 Mecânica .......................................... 214 Metalurgia ........................................ 222 Mineração ........................................ 227 Minerais Não Metálicos ..................... 237 Papel e Celulose ............................... 242 Petróleo e Gás .................................. 249 Plásticos ............................................ 258 Química e Petroquímica .................... 262 Têxtil ................................................. 267 Veículos e Material de Transporte ....... 270
SERVIÇOS Comunicação ................................... 283 Construção ....................................... 300 Educação e Cultura .......................... 307 Energia Elétrica ................................. 314 Esportes e Entretenimento .................. 319 Informática e Tecnologia da Informação .................................. 346 Logística ............................................ 358 Saneamento ...................................... 363 Saúde e Assistência ........................... 373 Telecomunicações ............................. 379 Turismo e Alimentação ...................... 382
FINANÇAS Bancos .............................................. 398 Seguros ............................................. 407 Holdings ........................................... 412
As premiadas Companhias que recebem o troféu “Balanço Anual – Melhores dos Maiores 2012”
DIVULGAÇÃO/EMS
Líder do segmento dos genéricos, com capacidade de produzir anualmente quase meio bilhão de unidades de medicamentos de todas as modalidades, a EMS é homenageada com dois prêmios. É “A melhor do ano” e também o destaque na indústria em geral.
A Melhor do Ano Agronegócios e Alimentos Atacado Comércio Exterior Distribuidores de Carros, Motos e Utilitários Energia Elétrica Farmácias e Perfumarias Finanças Franquias Indústria em Geral
EMS 58 Cargill 68 BCR 120 Cotia Vitória 127 Servopa 133 Eletropaulo 297 Pague Menos 142 BTG Pactual 394 Arezzo 148 EMS 58
Lojas de Departamentos e Eletrodomésticos, Roupas e Calçados Metalurgia Mineração Outros Serviços Petróleo e Gás Química e Petroquímica Supermercados Telefonia Varejo – Geral Veículos e Autopeças
Renner 153 CSN 234 Vale 219 NET 280 Petrobras 246 Basf 254 Carrefour 170 Vivo 304 Fujioka 177 Iveco 274
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Rodrigo Leal/APPA
a economia
Nas vendas externas, o estímulo virá principalmente da alta, já em curso, das cotações dos produtos agrícolas
À procura de novo modelo Esgotada a fórmula que garantiu o crescimento por um decênio, o País não consegue estabelecer uma política econômica consistente Klaus Kleber Apesar da queda da taxa básica de juros (Selic) para 7,5% ao ano e da estabilização do câmbio em torno de R$ 2,00 depois de um
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longo período de acentuada sobrevalorização do real – duas das principais reivindicações dos empresários –, a economia brasileira parece estagnada, sendo a expectativa do mercado de que o Produto Interno Bruto (PIB) não cresça
mais de 1,73% neste ano. Assim, no entender do economista José Roberto Mendonça de Barros, 2012 seria um ano perdido. As projeções oficiais, em meados de agosto, também deram marcha a ré. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, insiste em que a economia brasileira está no caminho da retomada, mas a possibilidade de que o PIB cresça 3,5% ou 4% ficou para 2013. Pode ser que o PIB possa avançar mais rapidamente no segundo semestre, fechando o ano em torno de 2%, uma taxa bem inferior à de 2011 (2,79%), mas, apesar de tudo, um resultado razoável em face de uma conjuntura internacional extremamente desfavorável. Há um fato novo, porém, que pode impulsionar a economia brasileira mais do que preveem os mais pessimistas. Se isso ocorrer, não será por causa das exportações de produtos manufaturados, apesar de a indústria ter recentemente apresentado leves sinais de ativação. O estímulo às
vendas externas, com repercussões amplas sobre a economia, virá, principalmente, da alta, já em curso, das cotações dos produtos agrícolas, notadamente a soja, o milho, o algodão em pluma e o caroço, com reflexos sobre os preços das carnes de frango, bovina e suína. Isso poderá dar força ao produto agrícola, que teve uma expansão de 3,9% em 2011, bem abaixo da taxa relativa ao ano anterior (6,3%), mas que, no primeiro semestre deste ano, já avançou 4,9%. Os últimos dados permitem projetar um saldo comercial bem maior do que se estima atualmente, contribuindo para a melhoria das contas externas. É verdade que os resultados da balança comercial, de janeiro a julho, não parecem animadores, não passando o saldo no período de US$ 9,94 bilhões, 38,2% inferior ao obtido no mesmo período de 2011 (US$ 16,09 bilhões). As exportações caíram 1,7%, ficando em US$ 138,21 bilhões e as importações avançaram 3,1%, somando US$ 128,27 bilhões. Com base nestes números, o mercado projeta um saldo de US$ 18,50 bilhões ao fim de dezembro deste ano, 37,91% abaixo do resultado do ano passado (US$ 29,80 bilhões).
“MILAGRE” DO MILHO É inviável que o Brasil consiga um superávit igual ao de 2011, de US$ 29,8 bilhões, mas não chega a ser arriscado prever que, ao fim do
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A ECONOMIa
ano, o saldo possa bater em US$ 24 bilhões ou US$ 25 bilhões. Apesar da seca no Nordeste e regiões do Sul do País, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que a safra de grãos em 2011/2012 será a maior da história, alcançando 163,3 milhões de toneladas, 2,1% superior à do ano passado. Enquanto isso ocorre aqui, o clima tem sido particularmente desastroso neste ano sobre a produção agrícola dos Estados Unidos e de vários outros países do Hemisfério Norte, que vêm sendo severamente atingidos pela estiagem e por uma forte onda de calor. A Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO, na sigla em inglês) estima que a exportação brasileira de soja vai, pelo menos, igualar-se às vendas americanas do produto e, a partir de 2013/2014, o País deve superar os Estados Unidos como maior fornecedor de soja no mercado mundial. É medalha de ouro. Houve quebra na soja, mas as vendas exterFabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Expansão acelerada do crédito valeu um alerta por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI)
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a economia
nas do produto vão indo muito bem, tendo as exportações do complexo soja (grão, farelo, resíduos e óleo em bruto) rendido ao País US$ 18,968 bilhões no período janeiro-julho, ultrapassando a receita do minério de ferro (US$ 17,708 bilhões), que, isoladamente, lidera a pauta brasileira de exportações. Contudo, será o milho que vai chamar mais atenção, representando uma nova virada brasileira na área de grãos. Os produtores dos EUA do Corn Belt norte-americano, que esperavam uma safra recorde, vêm amargando grandes perdas, prevendo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos uma redução de 46 milhões de toneladas na colheita do cereal. Já o Brasil neste ano tem milho para dar às nossas galinhas e porcos e vender muito mais para o exterior. De acordo com estudo há pouco divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de milho da segunda safra, a chamada safrinha, indica um crescimento da produção de 60,9%, o equivalente a l3,08 milhões de toneladas a mais sobre a última safra, alcançando no total 34,57 milhões de toneladas. Estima-se a soma da produção anual (primeira e segunda safras) em 69,48 milhões de toneladas, um crescimento de 21% com relação à colheita anterior. Somente em julho, as vendas externas de milho cresceram 528% (1,7 milhão de toneladas), e a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) estima que o País poderá exportar 15 milhões de toneladas neste ano. Com os bons preços e os ganhos de produtividade obtidos na área do milho, o produto pode repetir o “milagre” da soja e se tornar um dos principais itens da pauta de exportação brasileira. Uma coisa é certa: o Brasil pode tomar o lugar dos Estados Unidos em muitos mercados e pode até mesmo exportar o cereal para o mercado americano. Acontece que 40% da produção de milho americana deve ser destinada à produção de etanol, o que abre ainda mais espaço para o Brasil no mercado internacional.
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Contudo, não serão a soja e o milho, junto com outros produtos agrícolas tradicionalmente exportados, que poderão, por si só, proporcionar um superávit mais robusto na balança comercial. A soja e o milho são os principais ingredientes das rações para frangos e a suinocultura vem demandando mais caroço de algodão, cuja produção cresceu 5,1% em 2011/2012 em relação à safra anterior. As exportações de carne de frango do Brasil, que caíram em relação ao ano anterior, podem vir a ter um novo impulso. Logicamente, os preços em alta da ração animal no mercado externo já estão afetando os custos internos para a produção de frango e da carne suína. Se isso é mau para o consumidor brasileiro, a receita em divisas pode crescer, em face da demanda internacional resultante do decréscimo da exportação americana, com reflexos sobre as cotações. Já com relação à carne bovina, que é menos dependente de rações, uma vez que a criação é extensiva em grande parte do Brasil, as vendas externas já chegaram perto de US$ 2,4 bilhões de janeiro a julho, um pequeno avanço (1,5%), mas significativo, com relação ao mesmo período de 2011 (US$ 2,3 bilhões). De outra parte, com a demanda interna fraca e com o dólar a R$ 2,00, os importadores já começam a se ressentir. Alguns deles estão até superestocados, principalmente de bens duráveis de consumo, inclusive automóveis. No entanto, as importações de gasolina vêm subindo astronomicamente (315% até maio), mas se pode esperar que as importações totais não apresentem uma taxa de crescimento superior a 3%. Se, ao fim do ano, elas ficarem em US$ 231 bilhões, como ocorreu nos últimos 12 meses terminados em junho, este pode ser considerado um bom resultado. Se as exportações chegarem a US$ 256 bilhões em 2012, o que não é nada absurdo, o saldo comercial poderá ser de US$ 25 bilhões.
CRÉDITO E CONSUMO É interessante notar que alguns analistas parecem ignorar até agora esta situação pelo ângulo das contas externas, preferindo focalizar o efeito da alta dos produtos agrícolas sobre a inflação. Na visão desses economistas, haveria um “choque agrícola” sobre os preços internos e, na realidade, o mercado, segundo o relatório Focus (de 24/8)) do Banco Central (BC), a inflação fecharia 2012 em 5,27%, não se esperando no mercado que recue para o centro da meta (4,5%) ao fim de dezembro deste ano. Isso, porém, não teve influência na decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) que trouxe a taxa básica de juros (Selic) para 7,5% ao ano, depois de nove cortes seguidos de 0,5%. Para
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Marcello Casal Jr./ABr
A ECONOMIa
A massa salarial cresceu 26,7% de junho de 2008 ao fim do primeiro semestre deste ano, de R$ 30,99 bilhões para R$ 39,27 bilhões
os monetaristas mais ferrenhos, a Selic já deveria ter estacionado em 8%, sendo que alguns recomendem uma elevação em 0,5% ou 1,0% até o fim de 2012. Esta reversão de curso é improvável, dado o empenho do governo em baixar o custo dos empréstimos, de modo a estimular o consumo, que tem como pilar central um aumento contínuo da massa salarial. Esta, que era de R$ 30,99 bilhões em junho de 2008, saltou para R$ 39,27 bilhões ao fim do primeiro semestre deste ano, com um crescimento de 26,7% em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Em consequência, as vendas do comércio varejista têm tido um crescimento constante, não registrando nenhuma variação mensal
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a economia
negativa desde 2008. Há altos e baixos, tendo o pico ocorrido em 2008, com certo declínio em 2009, seguido de recuperação a partir de 2010. A variação acumulada das vendas do comércio varejista, em volume, em junho deste ano, em comparação com o mesmo mês de 2011, foi de 9,5% e a receita nominal cresceu 12,8% no mesmo período, de acordo com os últimos números do IBGE. E, segundo alguns, a queda dos juros ainda não teve todo o impacto esperado. O avanço do consumo teve contrapartida na expansão do crédito como proporção do PIB. Em junho de 2008, as operações de crédito no País eram equivalentes a 40,84% do produto real, nível tido como elevado pelos padrões anteriores, embora ficasse muito abaixo do patamar dos países desenvolvidos. Em marcha batida, o total dos empréstimos bancários chegou a 45,37% em setembro de 2010 e atingiu 50,64% do PIB em julho de 2012, um ritmo tão rápido que levou a um alerta por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI), que acabou por reconhecer, no entanto, a solidez do sistema bancário brasileiro. Merece destaque o crescimento do crédito habitacional, favorecido pela ênfase que o governo da presidente Dilma Rousseff vem dando ao programa Minha Casa, Minha Vida. O crédito à habitação, que não passava de um valor correspondente a 7,5% do PIB em dezembro de 2008, alcançou 14,35% do produto real ao fim de junho deste ano, ou seja, praticamente dobrou em quatro anos. Tal modelo, no entender de muitos, já estaria em via de esgotar-se. O sistema financeiro apertou a concessão do crédito ao consumidor, preocupado com as altas taxas de inadimplência, que baixaram em relação a boa parte de 2009, quando estiveram acima de 8% para a pessoa física (PF) e na faixa de 4% para a pessoa jurídica (PJ), em decorrência do endividamento excessivo das famílias. A taxa de inadimplência permanecia elevada em junho deste ano (7,6% para PF e 4% para PJ), de acordo com os dados do BC. A construção civil está também começando a desaquecer, configurando um cenário de estabilidade, mas continua absorvendo mão de obra. Em maio e junho deste ano foram criadas 23,7 mil novas vagas no setor (admissões menos demissões), de acordo com levantamento do
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Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (SindusCon-SP).
ÊNFASE NOS INVESTIMENTOS Seria necessário agora, na opinião de muitos analistas, que o governo passasse a dar muito mais ênfase à elevação dos investimentos e que reforçasse os estímulos à indústria, tão afetada pela competição externa. Os responsáveis pela política econômica têm-se mostrado sensíveis a esses reclamos e o País voltou à era dos pacotes, direcionados para a desoneração fiscal de alguns setores industriais e para a ativação dos investimentos em infraestrutura. No mais recente desses pacotes, baixado no dia 15 de agosto, o governo anunciou a transferência para a iniciativa privada de 7,5 mil quilômetros de rodovias, com novas regras para pedágio, e a construção ou modernização de dez mil quilômetros de linhas ferroviárias. Para tocar tais concessões estimam-se investimentos privados de R$ 133 bilhões nos próximos 25 anos, sendo que R$ 80 bilhões devem ser aplicados nos primeiros cinco anos. A constatação é de que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), herdado do governo Lula, além de não cumprir as metas previstas, é insuficiente para vencer os sérios desafios com que o País se defronta na área de infraestrutu-
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A ECONOMIa
ra e que é urgente uma participação mais efetiva do setor privado. Mas há quem considere que o governo parte de pressupostos equivocados. Em recente entrevista, o economista Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, disse considerar um retrocesso a política adotada pelo governo de concessão de incentivos fiscais, como redução do Imposto sobre Produtos Indus-trializados (IPI), a alguns setores industriais. “As pessoas acham que o investimento está fraco porque a indústria está fraca”, disse ele. “Mas foi justamente quando a indústria enfraqueceu que o investimento aumentou, entre 2005 e 2011, quando passou de 19% para 20% do PIB.” Nota-se que, pelas estatísticas do IBGE, a taxa de investimento nunca chegou realmente a 20%, atingindo o pico em 2010, quando foi de 19,48% do PIB. Esta taxa é estimada em 19,08% para este ano. Excessivamente tributada e com pouca flexibilidade para comprar insumos no exterior por causa da política de conteúdo nacional de equipamentos para a área de petróleo e outras em que o governo e as estatais estão investindo mais pesadamente, a indústria brasileira, na visão de Bacha, peca por falta de competitividade e por ser muito focada “nesse mercadinho interno que a gente tem, que é só 3% do PIB mundial”. Isso leva diretamente à discussão das medidas que o governo vem tomando com o objetivo de conter a desindustrialização. O raciocínio das autoridades, como tem deixado claro o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, é que cabe ao governo proteger o parque industrial do País,
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construído com sacrifícios nas décadas anteriores. Os mecanismos de defesa não se limitam a impor taxas mais elevadas para importação de veículos, partes, peças e componentes, mas inclui também a exigência de conteúdo nacional de 65% de equipamentos para as áreas mais dinâmicas da economia, como a de exploração de óleo e gás da camada do pré-sal. O Brasil é hoje exportador líquido de petróleo em bruto, exportando mais do que importa, e pode tornar-se um dos grandes players internacionais nesta área, e deveria proteger a sua indústria, sobretudo a de bens de capital. Com a base industrial que possui, o Brasil não poderia permitir que ela fosse minada por uma concorrência externa, muitas vezes predatória. É notório, no entanto, que os investimentos da Petrobras estão atrasados justamente por apego à política de conteúdo nacional. Há atraso flagrante na construção de petroleiros e de refinarias que deviam já estar prontas ou bem próximas disso, como a Abreu e Lima, em Pernambuco, e a do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). As refinarias “Premium”, que seriam construídas no Ceará e no Maranhão, foram para o limbo.
FASE DE TRANSIÇÃO Alguns afirmam que chegou a hora da verdade para a Petrobras, que apresentou um prejuízo recorde de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre deste ano, o primeiro resultado negativo da empresa em 13 anos. Em parte, o prejuízo pode ser atribuído à elevação da taxa de câmbio, sendo a estatal endividada em moeda estrangeira, mas a empresa tem outros problemas, como defasagem de
DIVULGAÇÃO/BM&FBOVESPA
preços internos dos combustíveis e atraso nos seus empreendimentos. A presidente da Petrobras, Maria da Graça Foster, não considera equivocada a exigência de que 65% dos equipamentos para sua área sejam produzidos no País. Ela raciocina que, com a maior proximidade com os fornecedores, que estão sendo capacitados para atender às encomendas da empresa, serão mais fáceis os entendimentos com eles, que poderão adaptar-se mais rapidamente às especificações técnicas requeridas pela companhia. Graça Foster, porém, defende claramente o reajuste dos preços dos combustíveis, e esta no Brasil hoje é uma questão político-econômica decisiva. Segundo o ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, o reajuste deve ocorrer ainda em algum dos meses deste segundo semestre. Até agora, por temor de repercussões inflacionárias, o governo tem evitado repassar para o consumidor qualquer aumento dos preços da gasolina, reduzindo ou anulando a cobrança da Contribuição sobre Intervenção no Domínio Econômico (Cide), imposto cobrado sobre a comercialização e importação de combustíveis, evitando repassar o aumento de custos para o consumidor. Ocorre que, com a redução da produção de etanol, como resultado da não renovação da lavoura canavieira, o consumo de gasolina só tende a subir com o acréscimo contínuo de veículos à frota nacional. Em síntese, o Brasil pode crescer mais que o esperado hoje pelo
Setores da indústria, afetada pela competição externa , têm sido o endereço de “pacotes”, direcionados para a desoneração fiscal
mercado, embora a taxa seja ainda baixa. Não por problemas externos, podendo o déficit em transações correntes ser inferior ao que o balanço de pagamentos apresentou nos últimos 12 meses findos em julho (US$ 51,8 bilhões), graças à esperada elevação do saldo comercial no segundo semestre e aos investimentos estrangeiros diretos (IED) continuarem em bom nível. Estes, com uma entrada de recursos de US$ 8,5 bilhões em julho, já somam US$ 38,1 bilhões nesta altura do ano. O País, contudo, atravessa uma difícil fase de transição, com baixo nível de investimentos, graves deficiências de infraestrutura, ameaça de alta da inflação, embora não desenfreada, e uma política econômica que procura ser mais pragmática, mas ainda não se livrou inteiramente de distorções do passado.
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Agilidade cai, n a O excelente 2010 deixou marcas; agora, as empresas se preparam para a retomada em 2013 JAIME MATOS
AS EMPRESAS
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rabalhar mais para ganhar menos é a equação que sintetiza como foi a vida para as companhias brasileiras no ano passado. Os resultados das 7.932 empresas não financeiras analisadas na presente edição refletem bem tal situação. A receita líquida do conjunto delas subiu de forma bem razoável – 12,16% na comparação à listagem do ano anterior. O comércio foi mais diligente em vender mais (20,9% sobre o ano interior), seguido pela indústria (15,3%), serviços (5,8%) e agronegócio (7,2%). Ou seja, todos os setores ficaram bem acima da taxa de expansão da economia como um todo, de 2,7%. Mas é a coluna do lucro líquido que reflete como o cotidiano corporativo ficou mais apertado. O total da coluna continua impressionante – R$ 197,6 bilhões – mas significa pouco progresso, em relação ao ano anterior – a variação foi de magros 2%. Quando são olhadas
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por ramo de atividade, nota-se que apenas as empresas do setor de serviços se saíram bem. O lucro delas, que se aproxima dos R$ 74 bilhões, superou o de 2010 em gordos 20,7%. O comércio, com R$ 5,7 bilhões, praticamente empatou o jogo, crescendo 0,87%. A indústria, responsável por mais da metade do lucro de todo o universo da amostragem, ou R$ 104,6 bilhões, viu cair o lucro em 7,3% na comparação com o exercício anterior. Mas o pior ficou com o agronegócio, que tem sido o pilar de sustentação dos superávits brasileiros no comércio exterior: uma perda de 27,8%, tendo caído o lucro de R$ 13,6 bilhões para R$ 9,8 bilhões. Ao final, dos 45 subsetores analisados, cinco tiveram prejuízos, três deles na indústria (Farmacêutica, Higiene e Limpeza e Papel e Celulose), um no agronegócio (Agricultura) e um em serviços (Esporte e Entretenimento). Neste ano de 2012 não se percebe, contudo, desânimo em qualquer um deles; ao contrário, as perspectivas mostradas
n a defesa do lucro sobre o desenrolar dos negócios são francamente otimistas.
poSIÇÕeS InVertIdAS O desenho geral é o que se sabe: as coisas foram, e continuam sendo, mais difíceis para quem exporta – exceção de commodities –, enquanto quem se volta ao mercado interno se sai melhor, embora não tão bem quanto no formidável 2010. A reiterada afirmação de que a crise internacional está afastada do País é uma verdade apenas em parte. Que o digam os exportadores que negociam com países da Europa – o continente onde está o olho do furacão. Visto regionalmente, o embarque de mercadorias brasileiras para compradores estrangeiros tem na Europa (incluindo a Oriental), a segunda maior freguesia (22,6%), superada pela Ásia (30%) – onde impera a China, que comprou daqui R$ 44 bilhões em 2011 – e quase colada à América Latina/Caribe (22,3%), Argentina à frente, com quase 10%. É natural, portanto, que enquanto dure a crise da Europa, irradiada para o resto do mundo, os exportadores permaneçam com o pé atrás. A entidade que os representa, a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), está assim. Sabe-se com certeza que não será repetido neste ano o generoso saldo
comercial conseguido em 2011, de US$ 29,8 bilhões. As projeções giram de US$ 17 bilhões a US$ 20 bilhões, enquanto a entidade prevê um superávit bem mais baixo, de U$ 8 bilhões, devido à queda das exportações e ao aumento nas importações ainda positivo. Na outra ponta, as empresas voltadas a atender à demanda doméstica não tiveram más surpresas em 2011, simplesmente porque entraram no ano sabendo que não repetiriam o exercício anterior, quando as vendas do comércio aumentaram 10,9% e a produção industrial 10,5%. Naquele 2010 excepcional, o empreendedorismo nacional Empresas que esteve à altura: foi mais se destacaram registrado um saldo positivo de 262,7 mil no quesito “novas empresas”, isto é, foram abertas 999,1 mil firmas, enquanto 736,4 mil encerraram atividades, segundo divulgou em agosto deste ano o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade intensa se refletiu na oferta de empregos: mais de 2,54 milhões de carteiras de trabalho foram assinadas em 2010, um recorde na série levantada desde 1992 pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Dessa forma, foram invertidas algumas posições que outrora incomodavam o País. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a taxa de desemprego brasileira, 5,7%, ficou
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 21
abaixo da mundial (6,2%) e da dos países ricos (8,8%); em 2007, as marcas eram, respectivamente, de 8,2%, 5,6% e 5,8%.
AS EMPRESAS
Suporte do consumo No ano passado, deu o esperado: o crescimento das vendas do comércio recuou, mas para ainda confortáveis 6,7%, em oposição à produção industrial, que desabou para débil 0,3% de expansão, registrando em dois trimestres (o segundo e o terceiro) resultados negativos. Naturalmente, a oferta de empregos recuou (23%), para um total de 1,94 milhão pelos números do Caged e a taxa de desemprego fechou nos 6%, segundo o IBGE, empatando com a taxa levantada pela OIT para o desemprego mundial. Neste cenário, as empresas viraram mais cautelosas a folhinha para 2012, comportandose de maneira inversa à do ano passado, iniciado com certo ímpeto – por inércia, ainda sob os efeitos da agitação de 2010 –, para esfriar na sequência. Agora, o que se nota são sinais de alguma retomada após um primeiro semestre de calmaria, retratada nas Contas Nacionais trimestrais divulgadas no último dia de agosto passado: crescimento de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no acumulado janeiro/junho, em relação a igual de 2011 e 0,4%, se comparados apenas os segundos trimestres. O agronegócio tem pela frente ótima perspectiva. A próxima safra quebrará o recorde do ano passado, de 163,3 milhões de toneladas de grãos, e os preços estão melhorando, especialmente o da soja e o do milho, pois a produção das lavouras dos Estados Unidos foi inferior ao esperado devido à seca nas regiões produtoras. Apesar de acumular uma perda de 3% no primeiro semestre nas contas do PIB, já mostrava certa reação, variando 4,9% positivos no segundo trimestre em comparação com o primeiro. Na indústria, onde também se via
resultado frustrante (-1,2% acumulado até junho), havia mostras de reação já em junho. Mas apenas em segmentos localizados, nota o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi): farmacêutico, aviões, automóveis e de produtos da linha branca. “Primeiros efeitos das várias medidas que o governo vem tomando para estimular a economia e, em particular, o setor industrial”, analisa a entidade. Retomada para valer, conformam-se os industriais, fica para 2013. O comércio, ao contrário, anda mais folgadamente. De janeiro a junho, o volume de vendas aumentava à taxa de 9,1%, mostrando que o consumidor brasileiro mantém a disposição de ir às compras. Esse apetite pode até aumentar com os juros mais camaradas e, nas vendas a prazo, desde que a oferta de crédito não sofra freada brusca, além da desaceleração que prevê o Banco Central: aumento de 15% do estoque total, ante 19% no ano passado. É bom que não baixe a inapetência nas famílias, pois foi o consumo delas que permitiu ao Brasil passar praticamente ileso da crise de 2008/2009 e tem garantido boa parte da expansão da economia. Em crescimento contínuo desde janeiro de 2004, a demanda doméstica acumula avanço no primeiro semestre de 2,5% ante a janeiro-junho de 2011. Não por acaso, é nela que o governo continua botando as fichas maiores. Ao analisar os resultados do PIB do segundo trimestre, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, baixou nota, destacando-a como “principal suporte da economia”. Disse Tombini: “Os sólidos fundamentos e um mercado interno robusto constituem um diferencial da economia. Mesmo diante do complexo ambiente internacional, as perspectivas apontam intensificação do ritmo de atividade ao longo deste segundo semestre e do próximo ano”.
O segundo semestre deste ano abriu com boas perspectivas para o agronegócio, reação na indústria e alguma folga nas vendas do comércio
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Restauração de marca prestigiada
CRITÉRIOS
Entenda como se estrutura a presente edição, a abrangência da amostragem e a organização das listagens publicadas A presente edição incorporou a marca Balanço Anual ao nome com o qual fora apresentada ao mercado, no ano passado, Melhores dos Maiores. Esta adição não é mais que uma restauração: se explica pelo fato de o banco de dados utilizado na elaboração dos rankings apresentados na revista ser o mesmo criado pelo Centro de Informações da Empresa Jornalística Gazeta Mercantil exclusivamente para preparar o anuário. Publicado de 1977 a 2007, Balanço Anual foi descontinuado com o fechamento da editora. Em 2004, o banco de dados fora adquirido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que o colocou sob a guarda de sua Unidade de Negócios de Pessoa Jurídica (UNPJ). Nos anos seguintes, até 2007, a divisão foi contratada pela Gazeta Mercantil para fazer o levantamento e a análise das demonstrações de resultados das empresas para a revista. Em 2010, foi criada a Boa Vista Serviços – controlada pela ACSP e administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito, criado em 1955 pela entidade –, que absorveu a UNPJ e, em decorrência, ficou responsável pelo banco de dados. A publicação, agora Balanço Anual – Melhores dos Maiores, mantém o desenho que fez dela um sucesso editorial e comercial desde a origem. A fórmula é oferecer um conteúdo mais abrangente quando comparado a publicações similares. Sem se limitar ao modelo que consagrou a norte-americana Fortune 500, de mostrar os resultados das maiores empresas instaladas no País, mas analisando companhias de qualquer porte, desde as gigantes de cada ramo às médias e mesmo pequenas.
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Para a presente edição, por exemplo, foram levantados os balanços de exatas 10.608 companhias, das quais 7.932 de áreas não financeiras e 2.676 de áreas financeiras. Estas últimas, ausentes do número editado em 2011, foram incorporadas agora. Para os rankings publicados foram aproveitadas as demonstrações de 8.664 delas. A discrepância de números entre apurado e publicado se deve ao fato de que em um caso – a listagem das holdings, ao final do capítulo Finanças – a revista decidiu publicar, de um universo de 2.242 empresas, os resultados apenas das 300 maiores, dada sua representatividade: 92,85% da massa de investimentos, o quesito usado para a classificação. Para ordenar amostragem tão ampla, as grandes áreas de negócios estão divididas em 50 subsetores: 6 no Agronegócio, 9 no Comércio, 19 na Indústria,12 nos Serviços e 4 em Finanças. Cada um desses subsetores se ramifica, de forma que temos, ao final, os detalhes de nada menos que 250 segmentos de atividades, permitindo a consulta detalhada, a cada setor, de toda a cadeia de produção. Nas análises de cada subsetor aparecem tabelas que mostram as empresas que se destacam na atividade. Para elaborá-las foi mantido o critério utilizado na seleção das finalistas ao prêmio instituído pela revista, de forma a garantir homogeneidade: foram consideradas apenas as empresas cujos resultados foram extraídos de balanços referentes ao exercício de 2011.
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Como ler as tabelas O que significa cada coluna dos rankings de desempenho das empresas EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS NECESSIDADE DE CAPITAL
CRITÉRIOS
RECEITA LÍQUIDA Receita bruta deduzida dos impostos incidentes sobre vendas e de devoluções. EVOLUÇÃO REAL DAS RECEITAS (EV. REAL %) Considera a variação do IGP-M. No caso de demonstrações contábeis elaboradas pela legislação societária, as receitas são ajustadas pela inflação média do período a que se referem. LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL Valor declarado na demonstração do resultado, excluído o resultado de equivalência patrimonial. LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO Valor declarado na demonstração do resultado a reversão dos juros sobre o capital próprio. ATIVO TOTAL Valor declarado no balanço patrimonial, reclassificando as duplicatas descontadas para o passivo. PATRIMÔNIO LÍQUIDO Valor declarado no balanço patrimonial. EBITDA Resultado operacional, excluídos os valores das depreciações e amortizações, do resultado financeiro e do resultado da equivalência patrimonial.
DE GIRO (NCG) Ativos operacionais de curto prazo menos passivos operacionais de curto prazo. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Lucro/prejuízo líquido dividido pelo lucro/prejuízo operacional, em porcentagem. No cálculo do quociente são consideradas apenas as empresas que apresentaram lucro, tanto operacional quanto líquido, durante o exercício de 2010. MARGEM DE LUCRO Lucro/prejuízo operacional dividido pela receita líquida, em porcentagem. GIRO DOS ATIVOS Receita líquida dividida pelo ativo total, em porcentagem. ENDIVIDAMENTO Ativo total dividido pelo patrimônio líquido, em porcentagem. Foram consideradas as empresas cujo patrimônio líquido apresentado no balanço patrimonial de 2010 teve valor positivo. RETORNO SOBRE CAPITAL Lucro/prejuízo dividido pelo patrimônio, em porcentagem. Foram excluídas as empresas que apresentaram patrimônio líquido negativo no final do exercício de 2010.
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INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS VARIAÇÃO DO ATIVO TOTAL % – Variação nominal em relação ao exercício anterior. DEPÓSITOS TOTAIS – Valor declarado no balanço patrimonial. OPERAÇÕES DE CRÉDITO – Valor declarado no Ativo Circulante mais Ativo Realizável a Longo Prazo no Balanço Patrimonial. RECEITA DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA – Valor declarado na Demonstração de Resultado do Exercício. RECEITAS DE SERVIÇOS – Valor declarado na Demonstração de Resultado do Exercício. ALAVANCAGEM – Ativo total dividido pelo Patrimônio Liquido, em %.
SEGURADORAS PRÊMIOS GANHOS – Valor declarado na Demonstração de Resultado do Exercício (Prêmios Ganhos). RECEITAS – Valor declarado na Demonstração de Resultado do Exercício (Prêmios Retidos). SINISTROS RETIDOS – Valor declarado na Demonstração de Resultado do Exercício (Sinistros Retidos). APLICAÇÕES FINANCEIRAS – Valor declarado das Aplicações Financeiras no Ativo Circulante mais Ativo Realizável a Longo Prazo no Balanço Patrimonial. PROVISÕES TÉCNICAS – Valor declarado das Provisões Técnicas no Balanço Patrimonial. ALAVANCAGEM – Ativo total dividido pelo Patrimônio Líquido, em %.
CRITÉRIOS 28 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
AS 100 maiores POR REGIÃO
Petrobras faz a diferença Receitas da petroleira e de sua distribuidora suplanta a soma dos resultados de três áreas do País Tomadas as 500 maiores empresas brasileiras por receita líquida, na divisão por regiões onde operam, a hierarquia não muda, com pequenos avanços e recuos de cada participante. Pelos resultados de 2011, o Sudeste se mantém na frente, com uma participação de 73,0% no total das receitas, ligeiramente abaixo dos 72,65% que teve no ano anterior. Na sequência, o Sul, com 12,5%, perde mais acentuadamente em relação ao registro de 2010, que foi de 13,5%. O Nordeste avança a 7,6%, ante 6,7% em 2010, o Centro-Oeste cai para 4,3%, vindo de 4,3%, e o Norte sai de 2,3% para 2,4%. Na ordem de crescimento, no entanto, a ordem de entrada é inteiramente modificada. Foi mais intenso nas 100 maiores empresas do Nordeste, cuja receita líquida aumentou 29,7%. Na sequência vêm as do Norte, 22,2%; Sudeste, 14,7%; Sul, 5,7%; e Centro-Oeste, 3,5%. O gigantismo da estatal Petrobras garante a hegemonia do Sudeste. Considerado isoladamente, seu faturamento em 2011, de R$ 183,8 bilhões, somado ao da subsidiária BR Distribuidora, de R$ 265 bilhões, só é inferior ao das demais 99 maiores do Sudeste (R$ 799,8 bilhões). Supera o total das 100 maiores do Sul (R$ 169 bilhões), do Nordeste (R$ 103 bilhões), do Centro-Oeste (R$ 58,7 bilhões) e do Norte (32,6 bilhões), e é superior em 36,4% ao resultado das três últimas juntas. O conjunto das cinco regiões, de
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cerca de R$ 1,35 trilhão, representa 68,7% da soma da receita líquida de todas as companhias alisados nesta edição. A hierarquia deve continuar como está ainda por bom tempo, mas pode se esperar o crescimento gradativo da importância relativa de duas áreas, o Nordeste e o Centro-Oeste. A primeira impulsionada pela mesma mola que mantém aquecida a economia brasileira como um todo – o consumo. De acordo com os dados da empresa de pesquisa IPC Maps, o potencial de consumo dos nove estados da região, embora ainda ligeiramente, já bate o dos três estados do Sul, R$ 483,4 bilhões ante R$ 477,9 bilhões. Isso porque nos dez anos compreendidos de 2000 a 2010, a renda real dos trabalhadores cresceu ali 15,9%, em relação à média brasileira de 8,8%. No Sul, o avanço foi menor, de 10,7%. No Centro-Oeste, a força vem do agronegócio, hoje o mais vigoroso do País. Tanto que o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária estima crescimento da economia local em 10,9% para este ano, animado pela expansão de 19,5% no valor das colheitas e da pecuária. Goiás, que cresceu 4,1% em 2011 ante os 2,7% de todo o Brasil, também espera um ano bom. No primeiro trimestre deste ano, período enquanto a economia brasileira cresceu mirrado 0,5%, o estado cravou 6,6%.
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AS 100 maiores POR REGIÃO
As 100 maiores empresas do SUDESTE cLASS. EMPRESA/SEDE
RECEITA LÍQUIDA - R$ MIL
1 PetrobrAs - RJ 2 BR - RJ 3 Vale - RJ 4 Ipiranga - RJ 5 Carrefour - SP 6 WalMart - SP 7 FIAT S.A. - MG 8 Cargill - SP 9 Supermercados Pão de Açúcar - SP 10 TIM Celular - SP 11 Telefônica Brasil - SP 12 Nova Casas Bahia - SP 13 Ambev - SP 14 TMAR - RJ ( * ) 15 Arcelormittal - MG 16 JBS - SP 17 Marcon - RJ 18 BRF Brasil Foods - SP 19 Cosan CL - RJ ( ** ) 20 CSN - RJ 21 Claro - SP 22 Usiminas - MG 23 Embratel - RJ 24 Sabesp - SP 25 Eletropaulo - SP 26 Oi - RJ 27 Cemig Distrib. - MG 28 Embraer - SP 29 Norberto Odebrecht - RJ 30 Gerdau Aços Longos - RJ 31 VRG - RJ 32 Amil - RJ 33 Samarco Mineração - MG 34 Furnas - RJ 35 Light Eletricidade - RJ 36 Lojas Americanas - RJ 37 Natura - SP 38 Whirlpool - SP 39 Basf - SP 40 CPFL - SP 41 Souza Cruz - RJ 42 Makro Atacadista - SP 43 Louis Dreyfus - SP ( * ) 44 Magazine Luiza - SP 45 Gerdau Açominas - MG 46 Transpetro - RJ 47 Heringer - ES 48 Iveco - MG 49 Ponto Frio - RJ 50 Camargo Corrêa Constrs. - SP 51 Bunge Fertilizantes - SP 52 Const. Andrade Gutierrez - MG
183.821.000 71.243.000 66.082.000 42.114.723 28.766.458 23.468.413 21.495.963 18.581.625 17.744.191 16.282.388 14.869.327 14.372.010 13.824.100 13.370.434 13.320.836 13.060.853 12.908.679 12.487.184 11.707.073 10.754.587 10.727.641 10.517.522 10.423.795 9.927.445 9.835.578 9.179.622 8.510.128 8.466.553 8.392.682 7.960.731 7.258.585 7.165.644 7.059.432 7.049.311 6.507.086 6.047.579 5.848.777 5.817.938 5.600.919 5.594.932 5.523.000 5.499.814 5.391.376 5.135.586 5.044.610 4.924.650 4.704.010 4.547.946 4.532.848 4.427.868 4.353.731 4.337.532
cLASS. EMPRESA/SEDE 53 Bayer - SP 54 Copersucar - SP ( ** ) 55 Coca-Cola Spal - SP 56 Comgás - SP 57 Marfrig - SP ( * ) 58 Klabin - SP 59 B2W - SP 60 Fibria - SP 61 Elektro - SP 62 Net Serviços - SP 63 Minerva - SP 64 Cemig GT - MG ( * ) 65 Du Pont - SP 66 CBMM - MG 67 Metron - ES ( * ) 68 Copasa MG - MG ( * ) 69 Siemens - SP ( ** ) 70 MMC - SP ( * ) 71 Cedae - RJ ( * ) 72 Casas Pernambucanas SP - SP 73 Const. Queiroz Galvão - RJ 74 Hypermarcas - SP 75 Cotia Vitória - ES 76 Cesp - SP 77 Martins Distribuição - MG 78 Ambev Brasil - SP 79 Fosfértil - MG 80 Ultragaz - SP 81 MRS Logística 82 Duratex - SP 83 Delta Construções - RJ ( * ) 84 Liquigás Distd. - SP 85 Profarma - RJ 86 CBA Alumínio - SP 87 Ecobusiness - SP 88 Prezunic - RJ ( * ) 89 Aperam Inox - MG 90 Construtora OAS - SP 91 CPFL Piratininga - SP 92 Drogaria SP - SP 93 Contax - RJ 94 Namisa - MG 95 Alcoa - MG 96 Lojas Riachuelo - SP 97 Unimed Rio - RJ ( * ) 98 Bandeirante Energia - SP 99 V&M - MG 100 Primo Schincariol - SP TOTAL DAS 100 MAIORES TOTAL DA REGIÃO PART. DAS 100 MAIORES (%)
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro.
32 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
RECEITA LÍQUIDA - R$ MIL 4.292.533 4.239.732 4.168.014 4.102.660 3.900.258 3.894.173 3.848.396 3.653.339 3.564.093 3.479.598 3.469.509 3.433.470 3.344.032 3.309.518 3.253.547 3.226.745 3.128.396 3.105.977 3.091.980 3.089.832 3.082.439 3.055.341 2.994.110 2.957.525 2.957.152 2.940.357 2.905.102 2.876.649 2.862.372 2.829.388 2.827.995 2.775.670 2.735.048 2.666.808 2.658.085 2.653.525 2.587.791 2.569.397 2.524.131 2.507.352 2.500.867 2.487.125 2.457.686 2.447.365 2.434.971 2.410.625 2.390.931 2.340.581 983.621.905 1.491.827.261 65,93
AS 100 maiores POR REGIÃO
As 100 maiores empresas do SUL cLASS. EMPRESA/SEDE
RECEITA LÍQUIDA - R$ MIL
1 Vivo - PR 2 Bunge Alimentos - SC 3 Sadia - SC 4 Renault do Brasil - PR 5 Refap - RS 6 Copel Distribuição - PR 7 Celesc - SC 8 WEG - SC 9 Tractebel Energia - SC 10 Electrolux Brasil - PR 11 Gerdau Aços - RS ( * ) 12 Lojas Renner - RS 13 Zaffari/Porto Alegre - RS 14 Yara Brasil - RS 15 Positivo Informática - PR ( * ) 16 Super Muffato - PR 17 Supermercados Angeloni - SC 18 Condor Super Center - PR 19 RGE - RS ( * ) 20 AES Sul - RS ( * ) 21 Randon Parts - RS 22 Copel Geração Transmissão - PR ( * ) 23 Coca-Cola Spaipa - PR ( * ) 24 Corsan - RS 25 Tigre - SC 26 Sanepar - PR ( * ) 27 Doux Frangosul - RS ( * ) 28 Bianchini - RS ( * ) 29 Hering - SC 30 Dimed - RS 31 Coca-Cola Vonpar - RS 32 Lojas Colombo - RS 33 Cálamo - PR ( * ) 34 Gerdau Aços - RS ( * ) 35 Yoki - PR 36 ALL América Latina - PR ( * ) 37 Petróleo Ipiranga/Ref - RS ( * ) 38 Giassi & Cia - SC 39 Innova - RS ( * ) 40 Cia. Sulamericana - PR 41 Eletrosul - SC ( * ) 42 Beira Rio - RS ( * ) 43 Paraná Equipamentos - PR 44 Arauco do Brasil - PR ( * ) 45 Vipal - RS ( * ) 46 CEEE - RS ( * ) 47 Servopa - PR 48 Schulz - SC 49 Oleoplan - RS ( * ) 50 CTA Continental - RS 51 Arcelormittal Gonvarri - PR 52 Josapar - RS ( * ) (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010.
34 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
19.364.614 18.802.178 12.515.200 7.849.252 6.720.392 5.490.064 4.031.621 3.913.665 3.540.143 3.365.180 3.265.640 3.105.831 2.910.000 2.755.752 2.328.135 2.308.726 2.165.248 2.136.500 2.125.171 1.866.037 1.850.902 1.721.556 1.615.474 1.558.910 1.539.963 1.480.274 1.455.061 1.356.469 1.351.304 1.342.275 1.261.745 1.235.902 1.103.961 1.088.337 1.080.825 1.030.830 961.948 888.630 887.908 858.866 794.523 775.887 774.076 765.865 748.122 738.519 703.174 699.653 695.385 681.822 679.383 670.746
cLASS. EMPRESA/SEDE 53 Milenia - PR ( * ) 54 Agrale - RS 55 Unidasul - RS 56 Terra Networks - RS ( * ) 57 TNT Mercúrio - RS 58 Moinhos Cruzeiro do Sul - RS ( * ) 59 Tuper - SC 60 Pamplona - SC 61 Sinoscar - RS ( * ) 62 Zero Hora - RS ( * ) 63 Stemac - RS ( * ) 64 SLC Agrícola - RS ( * ) 65 WHB Fundição - PR ( * ) 66 Portobello - SC 67 Latino Americana - SC 68 Casan - SC 69 Hospital N. S. Conceição - RS ( * ) 70 Berneck - PR ( * ) 71 Tramontina Cutelaria - RS 72 Nórdica - PR ( * ) 73 Cecrisa - SC ( * ) 74 Intelbrás - SC ( * ) 75 PUC RS - RS ( * ) 76 Florença - PR 77 Sulgás - RS 78 Toniolo Busnello - RS 79 Lojas Salfer - SC ( * ) 80 BSBios - RS ( * ) 81 AA Frigelar S.A. - RS ( * ) 82 Fras-Le - RS ( * ) 83 Guerra - RS ( * ) 84 Ferramentas Gerais - RS 85 Foz do Chapecó - SC 86 SC Gás - SC ( * ) 87 PUC PR - PR 88 Mili - PR ( * ) 89 Celulose Irani - RS ( * ) 90 Rodonorte Conces Rodovs - PR 91 Cacique Café Solúvel - PR ( * ) 92 Cimento Itambé - PR ( * ) 93 Kepler Weber Industrial - RS 94 Unifértil - RS 95 Providência - PR 96 Eliane - SC ( * ) 97 Medabil - RS ( * ) 98 Gomes da Costa - SC ( * ) 99 Fibraplac - RS ( * ) 100 CR Almeida Obras - PR
TOTAL DAS 100 MAIORES TOTAL DA REGIÃO PART. DAS 100 MAIORES (%)
RECEITA LÍQUIDA - R$ MIL 667.139 652.308 651.007 619.341 613.024 606.630 587.191 577.937 572.451 570.584 570.138 567.791 555.647 547.960 542.078 539.155 531.515 525.677 524.701 511.960 498.680 497.160 496.190 494.683 492.120 491.831 490.180 474.174 470.237 469.417 467.704 463.482 453.825 453.307 450.172 442.706 439.294 436.290 432.614 423.123 422.126 413.307 408.708 408.174 406.437 402.865 401.866 397.157 169.089.707 241.865.793 69,91
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AS 100 maiores POR REGIÃO
As 100 maiores empresas do NORDESTE cLASS. EMPRESA/SEDE
RECEITA LÍQUIDA - R$ MIL
1 Braskem - BA 2 ALE - RN 3 Cencosud Brasil - SE 4 Chesf - PE 5 Coelba - BA 6 Suzano Papel e Celulose - BA 7 Celpe - PE 8 Farmácia Pague Menos - CE 9 Usina Caeté - AL ( * ) 10 Grendene - CE ( * ) 11 Votorantim Cimentos - PE ( * ) 12 Fábrica Fortaleza - CE ( * ) 13 Oxiteno NE - BA 14 M&G - PE ( * ) 15 Embasa - BA ( * ) 16 J Macêdo - CE 17 Cosern - RN 18 Coruripe - AL ( ** ) 19 Carvalho Mercadao - PI 20 Bahiagás - BA 21 Guararapes - RN 22 Vicunha - CE ( * ) 23 Cepisa - PI ( * ) 24 Vale Manganês - BA ( * ) 25 Wind Power - PE ( * ) 26 Veracel - BA ( * ) 27 GDK - BA ( * ) 28 Santa Clara Alimentos - CE ( * ) 29 Compesa - PE ( * ) 30 EIT - CE ( * ) 31 Belgo Bekaert - BA ( * ) 32 Ello Puma - PE ( * ) 33 Ferbasa - BA 34 Deten - BA 35 Energisa - SE 36 Copertrading - AL ( * ) 37 Bahia Specialty - BA ( * ) 38 Ebal Baiana Alimentos - BA 39 Nordestão - RN 40 Via Sul/Fiat - PE 41 Marcosa - CE ( * ) 42 Esmaltec - CE ( * ) 43 Moura - PE 44 Petrobahia - BA 45 Termopernambuco - PE 46 CGTF - CE ( * ) 47 Atakarejo - BA 48 Copergás - PE 49 Setta - PE ( * ) 50 NC Energia - PE 51 Nufarm - CE ( ** ) 52 Caraíba - BA ( * )
18.205.335 7.836.905 6.236.894 5.118.487 4.967.359 4.751.788 2.914.133 2.783.129 1.615.152 1.604.507 1.577.774 1.487.407 1.331.649 1.322.966 1.300.993 1.226.026 1.149.671 1.136.139 1.130.133 1.078.317 903.536 901.995 870.855 848.634 795.084 778.204 753.616 749.206 703.817 702.197 699.665 687.397 656.094 652.669 651.984 636.955 614.212 603.033 600.467 588.164 564.184 561.806 551.626 544.696 535.747 487.793 478.919 477.756 475.203 458.218 404.094 401.014
cLASS. EMPRESA/SEDE
53 Vipal Nordeste - BA ( * ) 54 Hospital São Rafael - BA 55 Manati - BA ( * ) 56 Proquigel - BA ( * ) 57 Acrinor - BA ( * ) 58 Bonanza Supermercados - PE 59 Itapebi - BA 60 Supermercados Maciel - MA 61 Supermercado da Família - PE 62 Ale Combustíveis - RN 63 Cagepa - PB ( * ) 64 CIV - PE ( * ) 65 Eurovia - PE ( * ) 66 Mercado Belém - CE 67 Alimentos Fartura - CE 68 Const. Marquise - CE ( * ) 69 Sococo - AL 70 M&G - PE ( * ) 71 Caern - RN ( * ) 72 Millennium Inorganic - BA 73 Petrovia - PE ( * ) 74 Atacadão Centro Sul - BA 75 Raymundo da Fonte - PE ( * ) 76 Sucesso - PI ( * ) 77 Ilpisa - AL ( * ) 78 Viabahia - BA 79 Moinho Cearense - CE ( * ) 80 Navegação Norsul - MA ( * ) 81 Tequimar - BA 82 Ceará/MB - CE ( * ) 83 Dafruta - PE ( * ) 84 Norcon - SE ( * ) 85 Deso - SE ( * ) 86 Trifil Scala - BA ( * ) 87 Super Âncora - CE 88 Estaleiro Atlântico Sul - PE 89 Supermercado Extrabom - PE 90 Concessionária Bahia - BA 91 Cegás - CE ( * ) 92 Edson Queiroz - CE ( * ) 93 Viena - MA ( * ) 94 Agespisa - PI ( * ) 95 MWN - CE 96 Cresauto - BA ( * ) 97 Frigotil - MA ( * ) 98 Sansuy - BA 99 Pinheiro Supermercado O Bom Vizinho - CE 100 Leite Betãnia - CE ( * )
TOTAL DAS 100 MAIORES TOTAL DA REGIÃO PART. DAS 100 MAIORES (%)
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro.
36 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
RECEITA LÍQUIDA - R$ MIL 397.414 396.240 387.497 378.925 376.243 372.787 353.158 350.579 350.444 349.008 338.513 336.963 334.129 324.961 318.323 317.502 310.664 305.466 301.726 301.616 290.155 290.000 287.032 279.024 266.847 264.793 264.703 262.090 259.864 254.778 254.373 254.331 253.638 248.760 248.649 248.545 246.800 246.711 235.416 234.817 232.653 230.738 228.520 223.640 222.625 219.742 217.780 216.283 102.999.069 127.335.984 80,89
AS 100 maiores POR REGIÃO
As 100 maiores empresas do CENTRO-OESTE cLASS. EMPRESA/SEDE
RECEITA LÍQUIDA - R$ MIL
1 Brasil Telecom - DF ( * ) 2 Eletronorte - DF ( * ) 3 Amaggi - MT ( * ) 4 Infraero - DF ( * ) 5 Celg D - GO ( * ) 6 BSB - DF 7 Cemat - MT 8 Caramuru Alimentos - GO 9 Brasil Telecom - DF ( * ) 10 Claro Centro-Oeste - DF 11 Serpro - DF ( * ) 12 CEB - DF ( * ) 13 Ferronorte Ferrovias - MT ( * ) 14 Saneago - GO ( * ) 15 Caesb - DF ( * ) 16 Saga GO - GO ( * ) 17 Fujioka - GO 18 Enersul - MS 19 LBR Lácteos - GO ( * ) 20 Ctis - DF ( * ) 21 Dataprev - DF ( * ) 22 Via - DF ( * ) 23 Estação Transmissora - DF ( * ) 24 CDA - GO ( * ) 25 Vanguarda - MT ( * ) 26 Supermercado Modelo - MT 27 Tonon Bioenergia - MS ( ** ) 28 Supermaia - DF 29 Disbrave/Brasília - DF ( * ) 30 Jorlan Veícs. - DF ( * ) 31 Brasal Refrigerantes - DF ( * ) 32 Conab - DF ( * ) 33 CDSA - GO ( * ) 34 Drogaria do Rosário - DF 35 Politec Informática - DF ( * ) 36 EMSA - GO ( * ) 37 Suécia - GO ( * ) 38 Centro Oeste Rações - GO 39 Brasil Telecom Call - DF ( * ) 40 Sama Mineração - GO ( * ) 41 Nutriza - GO ( * ) 42 Vale do Verdão - GO ( * ) 43 Big Trans Comercial - DF 44 Mineração Serra Grande - GO ( * ) 45 CPRM - DF ( * ) 46 Jalles Machado - GO ( ** ) Alfa Empreendimentos - DF ( * ) 47 48 Teuto - GO ( * ) 49 Govesa - GO ( * ) 50 Autotrac - DF 51 Barralcool - MT ( * ) 52 Águas Guariroba - MS
8.373.022 3.430.390 3.262.194 2.908.309 2.163.746 2.097.939 2.009.768 1.984.448 1.937.383 1.664.094 1.367.886 1.199.677 1.092.708 876.531 865.439 842.733 836.876 757.001 693.132 650.962 618.723 581.100 571.856 487.445 468.728 449.991 425.044 417.905 410.966 409.134 403.355 373.992 373.198 358.266 349.638 346.778 345.074 328.444 324.073 310.039 305.960 302.417 299.405 298.574 289.453 286.097 276.699 274.402 271.067 269.330 267.987 255.516
cLASS. EMPRESA/SEDE 53 Maeda - GO ( * ) 54 UCB - GO ( * ) 55 HC Pneus - DF ( * ) 56 MB Engenharia - GO ( * ) 57 Proforte - GO ( * ) 58 Brasfrigo - GO ( * ) 59 Sanesul - MS ( * ) 60 Hiper Moreira - GO 61 Tropical Bioegergia - GO ( ** ) 62 Santa Luzia - MS ( ** ) 63 Santana Têxtil - MT ( * ) 64 Urucum - MS ( * ) 65 Agra - MT ( * ) 66 Comurg - GO ( * ) 67 Jardim Mangueral - DF ( * ) 68 ABV - MS 69 TME - MT 70 Cassems - MS ( * ) 71 Slaviero/Brasília - DF 72 Hospital Santa Lúcia - DF ( * ) 73 Correio Braziliense - DF 74 Rodobens Caminhões - MT ( * ) 75 Eldorado - MS ( ** ) 76 Energética Águas da Pedra - MT 77 Via Empreendimentos - DF ( * ) 78 Del Moro Aurora Supermerc - MT 79 Usina Panorama - GO ( * ) 80 Nova América - MS ( ** ) 81 Anadiesel - GO ( * ) 82 Usinavi - MS ( * ) 83 ATP Tecnologia - DF ( * ) 84 Supervi - GO 85 Hospital Santa Luzia - DF 86 Supermercado Veneza - DF 87 Lince - GO ( * ) 88 Cast Informática - DF ( * ) 89 Rio Claro - GO ( ** ) 90 Corumbá - DF 91 Hospital Santa Helena - DF ( * ) 92 Rio Branco Energia - BA 93 Alcoolvale - MS ( ** ) 94 Itiquira - MT ( * ) 95 Iaco - MS ( * ) 96 Usina Goianésia - GO ( * ) 97 TV Anhanguera - GO ( * ) 98 Pró Brazilian - GO 99 Dan Hebert - DF ( * ) 100 Moinho Régio - MT ( * ) TOTAL DAS 100 MAIORES TOTAL DA REGIÃO PART. DAS 100 MAIORES (%)
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro.
38 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
RECEITA LÍQUIDA - R$ MIL 254.014 243.819 226.254 223.550 223.458 212.873 212.335 210.905 200.884 198.410 195.319 190.361 190.109 189.701 183.132 182.297 181.824 181.282 179.845 176.902 176.890 172.964 171.325 171.012 164.794 160.955 159.567 156.493 154.741 153.439 146.152 145.259 139.534 138.403 133.763 132.295 125.916 122.966 121.573 119.959 116.857 116.244 115.159 108.710 108.250 107.829 104.241 102.838 58.670.296 64.263.802 91,29
AS 100 maiores POR REGIÃO
As 100 maiores empresas do NORTE cLASS. EMPRESA/SEDE
RECEITA LÍQUIDA - R$ MIL
1 Alunorte - PA 2 Sabbá - AM ( * ) 3 Procter & Gamble - AM ( * ) 4 Celpa - PA ( * ) 5 Albrás - PA ( * ) 6 líder supermercados e magazine - PA 7 Y Yamada - PA ( * ) 8 Semp Toshiba AM - AM ( * ) 9 Jari Celulose - PA ( * ) 10 Arosuco - AM ( * ) 11 Videolar - AM ( * ) 12 Digibras - AM ( * ) 13 Rio do Norte - PA 14 Ceron - RO ( * ) 15 Whirlpool AM - AM 16 Celtins - TO ( * ) 17 Vivara - AM ( * ) 18 Formosa Supermercados - PA 19 Crown Embalagens - AM ( * ) 20 CRA - PA ( * ) 21 Bic Amazônia - AM ( * ) 22 Coca-Cola Compar - PA ( * ) 23 City Lar - AM ( * ) 24 Imerys Rio Capim - PA ( * ) 25 Supermercado Araújo Bosque - AC 26 Itautinga - AM ( * ) 27 Águas do Amazonas - AM ( * ) 28 Technos AM - AM ( ** ) 29 Itaituba - PA ( * ) 30 Cemaz - AM ( * ) 31 Investco - TO 32 Elcoteq AM - AM ( * ) 33 Cibrasa - PA ( * ) 34 Facepa - PA ( * ) 35 Caloi Norte - AM ( * ) 36 Cosanpa - PA ( * ) 37 Saneatins - TO ( * ) 38 Sat-Bras - AM ( * ) 39 Hermasa - AM ( * ) 40 Supermercado Fortaleza - AP 41 Agropalma - PA ( * ) 42 Sodecam - AM ( * ) 43 Estacon - PA ( * ) 44 Pemaza Norte - AM ( * ) 45 BVEnergia - RR ( * ) 46 Hileia - PA ( * ) 47 Pará Pigmentos - PA ( * ) 48 Gera Geradora - AM ( * ) 49 Taboca - AM 50 Importadora Ferragens - PA ( * ) 51 Cadam - PA ( * ) 52 Supermercado Pato Branco - RO
2.828.472 2.465.734 2.354.606 2.110.961 1.652.854 1.401.409 1.229.939 1.225.535 1.125.639 1.065.783 794.963 767.647 732.065 638.677 618.058 580.569 578.112 551.956 525.199 385.236 370.806 316.783 310.059 286.641 273.238 271.808 236.421 234.294 229.965 227.752 200.353 200.154 187.041 178.511 174.432 170.082 164.765 148.805 147.438 145.127 137.828 137.671 135.570 135.222 127.256 126.512 120.770 112.277 110.315 107.267 103.819 103.470
cLASS. EMPRESA/SEDE 53 Estaleiro Rio Maguari - PA ( * ) 54 Tec Toy - AM 55 Inst. Norte Brasileira - PA ( * ) 56 Adventista Norte Bras - PA ( * ) 57 Amazonas Energia - AM ( * ) 58 Quartetto Supermercado - TO 59 Cerpa - PA ( * ) 60 Dumont Saab - AM ( * ) 61 Caerd - RO ( * ) 62 Nacional Asfalto - TO ( * ) 63 Emater PA - PA ( * ) 64 Pastore AM - AM ( * ) 65 Sococo S.A. Agroindústria - PA 66 Prodam AM - AM 67 Docas Pará - PA ( * ) 68 Casa dos Cereais - AC 69 Placibrás - DF ( * ) 70 Weg AM - AM 71 Frizam - AM ( * ) 72 A Luzitana - RO 73 Capital - AM ( * ) 74 Tramontina Norte - PA 75 Pagrisa - PA ( * ) 76 Castanhal - PA ( * ) 77 Jari AM - AM ( * ) 78 Orbisat da Amazônia - AM ( * ) 79 CER - RR ( * ) 80 Superatacado Centronorte - RO 81 Copag - AM ( * ) 82 Rede Supermercados Valor - PA 83 Unimed Palmas - TO ( * ) 84 A W Faber Castell AM - AM ( ** ) 85 WHB do Brasil - AM ( * ) 86 Orsa da Amazônia - AM ( * ) 87 Supermercado Amazônia - PA 88 Melt Metais e Ligas - RO ( * ) 89 Pará Raymundo Fonte - PA ( * ) 90 Portugal Auto Serviços - PA 91 Tramontina Belém - PA 92 Orsa Florestal - PA ( * ) 93 Manauaura - AM 94 Armazém Brasil - AP 95 Hospital Metropolitano - PA ( * ) 96 Minerva - RO ( * ) 97 Bairro Novo Porto Velho - RO ( * ) 98 ATA - PA ( * ) 99 Caer - RR ( * ) 100 AmericaTampas AM - AM ( * ) TOTAL DAS 100 MAIORES TOTAL DA REGIÃO PART. DAS 100 MAIORES (%)
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro.
40 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
RECEITA LÍQUIDA - R$ MIL 103.125 101.092 100.211 100.113 99.431 97.277 94.365 93.902 88.684 86.631 84.982 84.767 81.915 77.815 71.947 71.809 69.204 66.934 66.640 65.735 62.570 62.542 61.747 58.879 58.027 57.494 57.193 56.653 56.499 53.321 52.594 52.574 50.509 49.550 49.332 47.112 45.867 44.233 41.645 41.069 40.633 40.546 39.908 38.269 37.515 37.448 37.422 35.727 32.639.323 33.826.383 96,49
CAMPEÃS ESTADUAIS 42 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 43
CAMPEÃS ESTADUAIS 44 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
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1
9/13/12
8:10 PM
AS 100 maiores POR ORIGEM DE CAPITAL
Nacionais avançam na composição Receita líquida das brasileiras aumentou em 2011, enquanto a das estrangeiras e das estatais recuou Assim como ocorre na classificação das 100 maiores empresas de cada região brasileira, o quadro das 100 maiores por origem de capital permanece inalterado na ordem de entrada de seus componentes. Mas mostra sensível mudança no comportamento de cada um deles, na comparação com a edição passada. O montante de receita líquida das privadas nacionais avançou de 37,6% para 44,1%; o das estrangeiras e estatais recuou de 32,6% para 28,9% e de 29,7% para 27,0% respectivamente. A variação é explicada pelo grau de expansão em 2011 sobre 2010: 51,7% para as privadas nacionais, 14,6% para as estrangeiras e 17,6% para as estatais. Pela amplitude do universo de companhias nacionais analisado, 6.135, esse grupo é naturalmente o de menor concentração: a soma das receitas das 100 maiores companhias não chega à metade (49,3%) do universo pesquisado. As 100 maiores estatais, ao contrário, representam quase a totalidade das receitas de todas as 250 companhias da categoria encontradas nas listagens: 98,7%. A presença da Petrobras, mais uma vez, provoca a concentração: a receita líquida da petroleira e da subsidiária BR Distribuidora representa nada menos que 71,5% do total das 100 maiores ou 70,6% de todas as 250. No caso das estrangeiras, a lista das 100 maiores é igualmente representativa, por registrar 91,8% do resultado de todas as 325 encontradas nos rankings da presente edição, R$ 416,2 bilhões. Identificada
46 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
a origem por países, se vê a liderança das empresas norte-americanas (49), responsáveis por 23,7% da receita total, mais de sete pontos percentuais acima das 34 francesas da segunda colocação, que têm 16,1%. A relação dos 31 países também indica certa concentração: as companhias oriundas de quatro deles (EUA, França, Itália e Espanha) formam mais da metade (51,8%) de todas as receitas: as dez primeiras (daqueles quatro, mais Holanda, Portugal, Alemanha, México, Grã-Bretanha e Suíça) somam 90,6%. Pelos bons resultados conseguidos, certeza de retorno rápido e seguro e, em boa parte, devido à instabilidade em seus paísessede, os estrangeiros não perderam o apetite de investir no Brasil. O Banco Central estima para 2012 a entrada de US$ 50 bilhões em investimentos estrangeiros diretos (IED), aquelas aplicações destinadas a atividades produtivas. Mas tende a subir tal estimativa ante os resultados dos sete primeiros meses deste ano, quando desembarcaram US$ 38,1 bilhões, virtualmente empatando com os US$ 38,5 bilhões do mesmo período do ano passado. O setor de serviços ficou com a maior parte, 44%, seguido de perto pela indústria, com 43,5%, e de longe por agricultura, pecuária e extrativa mineral, com 11,9%. Em 2012, ano recordista, ingressaram no País US$ 66,7 bilhões, repartidos em 38,6% para a indústria, 36% para os serviços e 14,8% para o setor primário.
AS 100 maiores POR ORIGEM DE CAPITAL
As 100 maiores empresas privadas NACIONAIS cLASS. EMPRESA/SEDE
RECEITA LÍQUIDA - R$ MIL
1 Vale - RJ 2 Ipiranga - RJ 3 Braskem - BA 4 Supermercados Pão de Açúcar - SP 5 Nova Casas Bahia - SP 6 Ambev - SP 7 TMAR - RJ ( * ) 8 JBS - SP 9 Marcon - RJ 10 Sadia - SC 11 BRF Brasil Foods - SP 12 Cosan CL - RJ ( ** ) 13 CSN - RJ 14 Usiminas - MG 15 Oi - RJ 16 Cemig Distrib. - MG 17 Embraer - SP 18 Norberto Odebrecht - RJ 19 Brasil Telecom - DF ( * ) 20 Gerdau Aços Longos - RJ 21 ALE - RN 22 VRG - RJ 23 Amil - RJ 24 Samarco Mineração - MG 25 Lojas Americanas - RJ 26 Natura - SP 27 CPFL - SP 28 Magazine Luiza - SP 29 Gerdau Açominas - MG 30 Coelba - BA 31 Suzano Papel e Celulose - BA 32 Heringer - ES 33 Ponto Frio - RJ 34 Camargo Corrêa Constrs. - SP 35 Const. Andrade Gutierrez - MG 36 Copersucar - SP ( ** ) 37 Celesc - SC 38 WEG - SC 39 Marfrig - SP ( * ) 40 Klabin - SP 41 B2W - SP Fibria - SP 42 43 Net Serviços - SP 44 Minerva - SP 45 Cemig GT - MG ( * ) 46 CBMM - MG 47 Gerdau Aços - RS ( * ) 48 Amaggi - MT ( * ) 49 Metron - ES ( * ) 50 MMC - SP ( * ) 51 Casas Pernambucanas SP - SP 52 Const. Queiroz Galvão - RJ
66.082.000 42.114.723 18.205.335 17.744.191 14.372.010 13.824.100 13.370.434 13.060.853 12.908.679 12.515.200 12.487.184 11.707.073 10.754.587 10.517.522 9.179.622 8.510.128 8.466.553 8.392.682 8.373.022 7.960.731 7.836.905 7.258.585 7.165.644 7.059.432 6.047.579 5.848.777 5.594.932 5.135.586 5.044.610 4.967.359 4.751.788 4.704.010 4.532.848 4.427.868 4.337.532 4.239.732 4.031.621 3.913.665 3.900.258 3.894.173 3.848.396 3.653.339 3.479.598 3.469.509 3.433.470 3.309.518 3.265.640 3.262.194 3.253.547 3.105.977 3.089.832 3.082.439
cLASS. EMPRESA/SEDE
53 Hypermarcas - SP 54 Cotia Vitória - ES 55 Martins Distribuição - MG 56 Ambev Brasil - SP 57 Celpe - PE 58 Zaffari/Porto Alegre - RS 59 Fosfértil - MG 60 Ultragaz - SP 61 MRS Logística - RJ 62 Duratex - SP 63 Alunorte - PA 64 Delta Construções - RJ ( * ) 65 Farmácia Pague Menos - CE 66 Profarma - RJ 67 CBA Alumínio - SP 68 Amata - SP 69 Prezunic - RJ ( * ) 70 Aperam Inox - MG 71 Construtora OAS - SP 72 CPFL Piratininga - SP 73 Drogaria SP - SP 74 Contax - RJ 75 Namisa - MG 76 Lojas Riachuelo - SP 77 Unimed Rio - RJ ( * ) 78 Primo Schincariol - SP 79 Positivo Informática - PR ( * ) 80 Cosan S.A. Açúcar Álcool - SP ( * ) 81 Magnesita - MG 82 Drogasil - SP 83 Super Muffato - PR 84 Droga Raia - SP 85 Editora Abril - SP 86 Localiza - MG 87 Supermercados Angeloni - SC 88 Condor Super Center - PR 89 Cisa Trading - ES 90 CDPC - RJ 91 RGE - RS ( * ) 92 Celpa - PA ( * ) 93 Galvão Engenharia - SP 94 Cosan - SP ( ** ) 95 BSB - DF 96 Cemat - MT 97 Epa - mg Iochpe-Maxion - SP 98 99 Lojas Marisa - SP 100 Caramuru Alimentos - GO TOTAL DAS 100 MAIORES TOTAL DE 6.135 EMPRESAS NACIONAIS LISTADAS PARTICIPAÇÃO DAS 100 MAIORES (%)
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro.
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RECEITA LÍQUIDA - R$ MIL 3.055.341 2.994.110 2.957.152 2.940.357 2.914.133 2.910.000 2.905.102 2.876.649 2.862.372 2.829.388 2.828.472 2.827.995 2.783.129 2.735.048 2.666.808 2.658.085 2.653.525 2.587.791 2.569.397 2.524.131 2.507.352 2.500.867 2.487.125 2.447.365 2.434.971 2.340.581 2.328.135 2.322.073 2.318.903 2.318.773 2.308.726 2.228.037 2.217.357 2.193.341 2.165.248 2.136.500 2.129.548 2.126.211 2.125.171 2.110.961 2.106.141 2.104.078 2.097.939 2.009.768 2.009.326 1.999.119 1.991.284 1.984.448 583.621.325 1.182.790.227 49,34
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AS 100 maiores POR ORIGEM DE CAPITAL
As 100 maiores empresas ESTRANGEIRAS cLASS. EMPRESA/SEDE
RECEITA LÍQUIDA - R$ MIL
1 Carrefour - SP 2 WalMart - SP 3 FIAT S.A. - MG 4 Vivo - PR 5 Bunge Alimentos - SC 6 Cargill - SP 7 TIM Celular - SP 8 Telefônica Brasil - SP 9 Arcelormittal - MG 10 Claro - SP 11 Embratel - RJ 12 Eletropaulo - SP 13 Renault do Brasil - PR 14 Light Eletricidade - RJ 15 Cencosud Brasil - SE 16 Whirlpool - SP Basf - SP 17 18 Souza Cruz - RJ 19 Makro Atacadista - SP 20 Louis Dreyfus - SP ( * ) 21 Iveco - MG 22 Bunge Fertilizantes - SP 23 Bayer - SP 24 Coca-Cola Spal - SP 25 Comgás - SP 26 Elektro - SP Tractebel Energia - SC 27 28 Electrolux Brasil - PR 29 Du Pont - SP 30 Siemens - SP ( ** ) 31 Lojas Renner - RS 32 Yara Brasil - RS 33 Sabbá - AM ( * ) 34 Alcoa - MG 35 Bandeirante Energia - SP 36 V&M - MG 37 Procter & Gamble - AM ( * ) 38 CEG - RJ 39 Goiasfertil - SP 40 Atento - SP 41 Dow - SP ( * ) 42 Ericsson - SP 43 Roche - SP 44 Noble - SP ( * ) 45 Novartis - SP ( * ) 46 AES Tietê - SP AES Sul - RS ( * ) 47 48 Claro Centro-Oeste - DF 49 GR - SP ( * ) 50 Cenibra - MG ( * ) 51 Magnetti Marelli Sistemas - MG 52 Escelsa - ES (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010.
50 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
28.766.458 23.468.413 21.495.963 19.364.614 18.802.178 18.581.625 16.282.388 14.869.327 13.320.836 10.727.641 10.423.795 9.835.578 7.849.252 6.507.086 6.236.894 5.817.938 5.600.919 5.523.000 5.499.814 5.391.376 4.547.946 4.353.731 4.292.533 4.168.014 4.102.660 3.564.093 3.540.143 3.365.180 3.344.032 3.128.396 3.105.831 2.755.752 2.465.734 2.457.686 2.410.625 2.390.931 2.354.606 2.304.053 2.266.154 2.245.258 2.204.868 2.032.651 1.986.641 1.901.087 1.887.071 1.878.997 1.866.037 1.664.094 1.598.899 1.536.575 1.529.442 1.518.084
cLASS. EMPRESA/SEDE
RECEITA LÍQUIDA - R$ MIL
53 Belgo Bekaert - MG ( * ) 1.490.178 54 Confab - SP 1.481.003 55 Doux Frangosul - RS ( * ) 1.455.061 56 Prosegur Brasil - MG 1.413.796 57 Atlas Schindler - SP 1.380.335 1.375.378 58 Chocolates Garoto - ES 59 Ciminas - SP 1.354.911 60 Kinross Brasil - MG 1.197.457 61 Tivit Terceirização - SP 1.182.922 62 Clariant - SP 1.075.910 63 BHP Billiton - RJ 1.074.463 64 CEG Rio - RJ 1.055.126 65 Usina Guarani - SP ( ** ) 989.663 66 Norte Fluminense - RJ 970.052 67 Anglogold Ashanti - MG 963.828 68 Teksid - MG 941.238 922.384 69 Merck - RJ 70 Magneti Marelli Cofap - SP 915.182 71 Prysmian Energia Cabos - SP 888.303 72 Innova - RS ( * ) 887.908 73 Duke Energy - SP ( * ) 862.303 74 CPM Braxis - SP 857.414 75 Solvay Indupa - SP 852.435 76 Bombril - SP 840.957 77 Nexans - SP 833.225 78 Manaus Trans Energia - RJ 816.324 Tangará - ES ( * ) 815.885 79 80 Arauco do Brasil - PR ( * ) 765.865 81 ThyssenKrupp - SP ( ** ) 761.752 82 Enersul - MS 757.001 83 Enertrade - SP ( * ) 741.414 84 Alcatel Lucent - SP ( * ) 716.896 85 Owens lllinois - SP ( * ) 704.470 86 Belgo Bekaert - BA ( * ) 699.665 87 Comau - MG 688.536 88 Brookfield - RJ ( * ) 686.544 89 Schneider Electric Brasil - SP ( * ) 680.299 90 Arcelormittal Gonvarri - PR 679.383 91 Techint - SP 677.477 92 Milenia - PR ( * ) 667.139 93 Deten - BA 652.669 94 A Telecom - SP 647.348 95 Toshiba Infraestrutura - MG 632.358 96 Terra Networks - RS ( * ) 619.341 97 Louis Dreyfus Commodities - SP ( * ) 619.021 98 Whirlpool AM - AM 618.058 614.563 99 CTRENS - SP 100 Bahia Specialty - BA ( * ) 614.212 TOTAL DAS 100 MAIORES 382.270.551 TOTAL DE 325 EMPRESAS ESTRANGEIRAS LISTADAS 416.177.566 PARTICIPAÇÃO DAS 100 MAIORES (%) 91,85
As 100 maiores empresas ESTATAIS cLASS. EMPRESA/SEDE 1 Petrobras - RJ 2 BR - RJ 3 Sabesp - SP 4 Furnas - RJ 5 Refap - RS 6 Copel Distribuição - PR 7 Chesf - PE 8 Transpetro - RJ 9 Eletronorte - DF ( * ) 10 Copasa MG - MG ( * ) 11 Cedae - RJ ( * ) 12 Cesp - SP 13 Infraero - DF ( * ) 14 Liquigás Distribuidora - SP 15 CELG - GO ( * ) 16 CMB - RJ ( * ) 17 CTEEP - SP 18 Eletronuclear - RJ 19 Copel Geração Trasmissão - PR ( * ) 20 Corsan - RS 21 Metrô SP - SP 22 Sanepar - PR ( * ) 23 CPTM - SP 24 Serpro - DF ( * ) 25 Embasa - BA ( * ) 26 Bahiagás - BA 27 Saneago - GO ( * ) 28 Cepisa - PI ( * ) 29 Caesb - DF ( * ) 30 Comlurb - RJ ( * ) 31 Eletrosul - SC ( * ) 32 CEEE - RS ( * ) 33 TBG - RJ 34 Compesa - PE ( * ) 35 Ceron - RO ( * ) 36 Codesp - SP 37 Dataprev - DF ( * ) 38 Termorio - RJ ( * ) 39 Gasmig - MG ( * ) 40 Brasil Biodiesel - SP 41 Casan - SC 42 Petrobras Biocombustível - RJ 43 Hospital N. S. Conceição - RS ( * ) 44 Sulgás - RS 45 Copergás - PE 46 Prodesp - SP 47 Sanasa - SP ( * ) 48 INB - RJ 49 Telefônica Data - SP 50 Cesan - ES ( * ) 51 Conab - DF ( * ) 52 MGS Minas Gerais - MG ( * )
RECEITA LÍQUIDA - R$ MIL 183.821.000 71.243.000 9.927.445 7.049.311 6.720.392 5.490.064 5.118.487 4.924.650 3.430.390 3.226.745 3.091.980 2.957.525 2.908.309 2.775.670 2.163.746 2.095.919 2.025.847 1.814.736 1.721.556 1.558.910 1.498.731 1.480.274 1.424.605 1.367.886 1.300.993 1.078.317 876.531 870.855 865.439 795.508 794.523 738.519 728.335 703.817 638.677 626.199 618.723 597.729 571.507 567.649 539.155 535.450 531.515 492.120 477.756 466.261 461.596 448.043 441.264 408.096 373.992 366.184
cLASS. EMPRESA/SEDE
RECEITA LÍQUIDA - R$ MIL
53 Cobra Tecnologia - RJ ( * ) 54 Cagepa - PB ( * ) 55 Imesp - SP 56 Cetesb - SP ( * ) 57 Caern - RN ( * ) 58 CPRM - DF ( * ) 59 Docas RJ - RJ 60 Compagás - PR ( * ) 61 Deso - SE ( * ) 62 Nuclep - RJ ( * ) 63 SPTrans - SP 64 Cegás - CE ( * ) 65 Agespisa - PI ( * ) 66 Epagri - SC ( * ) 67 Codemig - MG ( * ) 68 Sanesul - MS ( * ) 69 Prodam São Paulo - SP 70 Parque Anhembi - SP 71 CGTEE - RS ( * ) 72 Comurg - GO ( * ) 73 Proguaru - SP 74 Cosanpa - PA ( * ) 75 Saneatins - TO ( * ) 76 EMAE - SP 77 Prodemge - MG ( * ) 78 Procergs - RS ( * ) 79 Sercomtel - PR ( * ) 80 CRM - RS 81 Riotrilhos - RJ ( * ) 82 Valec - MA ( * ) 83 CBTU - RJ 84 Copel Telecom - PR ( * ) 85 Algás - AL ( * ) 86 Urbam - SP 87 IPT - SP 88 Cristo Redentor - RS ( * ) 89 BVEnergia - RR ( * ) 90 Dersa - SP ( * ) 91 Corumbá - DF 92 Procempa - RS 93 Potigás - RN ( * ) 94 Cetrel - BA 95 EBDA - BA ( * ) 96 CDHU - SP 97 Cesama - MG ( * ) 98 Codeba - BA Amazonas Energia - AM ( * ) 99 100 Sanecap - MT ( * ) TOTAL DAS 100 MAIORES TOTAL DE 250 EMPRESAS ESTATAIS LISTADAS PARTICIPAÇÃO DAS 100 MAIORES (%)
344.688 338.513 322.912 317.928 301.726 289.453 275.945 266.723 253.638 240.874 237.365 235.416 230.738 226.240 220.216 212.335 211.443 207.571 199.301 189.701 183.342 170.082 164.765 164.093 162.333 158.880 144.320 142.682 140.859 140.839 139.986 139.153 134.878 134.702 134.539 127.549 127.256 123.448 122.966 119.404 118.481 109.047 101.616 100.280 100.153 99.687 99.431 94.064 356.573.492 361.240.899 98,70
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro.
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 51
AS 100 mAioreS Por oriGem De CAPiTAL
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro.
52 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
Desempenho superior destaca 19 companhias PREMIADAS DO ANO
Conheça as empresas homenageadas por sua capacidade de crescimento e de geração de lucro Para expressar seu reconhecimento pelo desempenho do empresariado brasileiro, esta revista, como fez no ano passado, está outorgando o troféu “Balanço Anual – Melhores dos Maiores 2012” a companhias escolhidas, de 18 dos 50 subsetores não financeiros e a uma da área financeira cujos balanços foram analisados pela Boa Vista Serviços para a composição dos rankings. Nesta edição, três subsetores foram incorporados à galeria de premiados: Comércio Exterior e Franquias (ambos do Comércio) e Finanças, categoria que ainda não entrara, em 2011, na lista de atividades analisadas para a composição dos rankings. Outra novidade introduzida é o prêmio “A melhor do ano”, destinado à companhia que mais se destacou entre todas as 7.932 não financeiras que figuram na edição, independentemente de setores. A ganhadora, o laboratório farmacêutico EMS, aparece também como vencedora em “Indústria em geral”. A maioria das integrantes da galeria de premiadas de 2012 – 13 delas – é composta por estreantes. Outras seis – Basf, Carrefour, Eletropaulo, Petrobras, Vale e Vivo – já haviam sido homenageadas no ano passado, quando o critério de escolha era o volume da receita líquida conseguido no exercício. Para a presente edição este critério foi abandonado – para estabelecer novos parâmetros foram convidados dois professores da prestigiosa Fundação Getulio Vargas, Luiz Brito e Richard Saito. O primeiro é professor adjunto do Departamento de Operações da Escola de Administração de Empresas de São Paulo e o segundo, professor titular, é especializado na área de finanças. A eles coube coordenar a montagem dos rankings que resultam na escolha da melhor empresa em sua área de atuação.
54 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
CRITÉRIOS DE ESCOLHA Para realizar a tarefa, os professores receberam da revista rankings pré-selecionados de todos os subsetores a serem premiados, com até 15 empresas cada um, os quais filtrariam para reduzir o número de companhias a dez. O critério da pré-seleção foi ordenar as companhias por receita líquida; para garantir homogeneidade, foram considerados exclusivamente aquelas cujos resultados foram extraídos de balanços referentes ao exercício de 2011. Como ferramenta para fazer a filtragem que resultaria na classificação definitiva (o resultado está nas tabelas “As finalistas”), Brito e Saito criaram quatro indicadores que, aplicados às empresas, representassem tanto sua capacidade de geração de lucro quanto sua capacidade de crescimento e seu porte: • Lucro operacional dividido pelos ativos totais. • Lucro líquido dividido pela receita líquida. • Crescimento percentual da receita líquida sobre o ano anterior. • Receita líquida. Os três primeiros indicadores são uma razão entre duas variáveis e foram expressos como um percentual; não foram consideradas para eles as empresas com faturamento no quartil inferior (25%) da distribuição de receita líquida. O quarto indicador é um valor absoluto do porte da empresa. Para cada indicador se fez um ranking para os dez primeiros colocados, recebendo a empresa dez pontos pelo primeiro lugar, nove pelo segundo, e assim por diante até o décimo colocado, que recebeu um ponto. Os demais receberam zero ponto. Os indicadores dos três primeiros critérios receberam um tratamento estatístico chamado padronização, que torna os valores comparáveis entre si, indicando o quanto cada empresa é melhor que a média de seu setor correspondente. O ranking “A melhor do ano” foi formado considerando-se as vencedoras de cada setor, excluídos aqueles com menos de dez organizações e empresas com receita líquida anual inferior a R$ 500 milhões. A pontuação para cada ranking foi feita da mesma forma que para cada setor, mas agora com os indicadores padronizados para os três primeiros critérios.
Na sequência, as tabelas “As finalistas” mostram todas as empresas que concorreram à premiação
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 55
PREMIADAS DO ANO 56 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 57
PREMIADA | a melhor do ano e indústria em geral | ems
Caminhada pela liderança Empresa razoavelmente jovem se reinventou com os genéricos e agora dobra a cada três anos, via inovação 58 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
LUIS REINA Depois de ter mudado o perfil do mercado farmacêutico nacional nos últimos anos, a produção e o consumo de genéricos – cópias de medicamentos cujas patentes já expiraram – continuam crescendo num ritmo constante. A lei dos genéricos entrou em vigor no País em 1999. De lá para cá, o número de medicamentos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está em atuais 3.330, nas mãos de 101 laboratórios, responsáveis pela distribuição, neste ano, de estimadas 739 milhões de unidades. No decorrer do período, o novo segmento marcou pelo menos mais dois gols de placa: promoveu a maior concorrência de preços dos fármacos em geral e ajudou a elevar a qualidade dos processos de fabricação. Neste cenário de reinvenção, a EMS vem nadando de braçada: pioneira do segmento, ela se mantém como líder na fabricação e venda de genéricos há vários anos. Companhia de capital 100% nacional, a EMS foi fundada em 1964 e conta hoje com dois complexos industriais estrategicamente localizados em São Bernardo do Campo e em Hortolândia, no Estado de São Paulo, os quais têm condições de produzir mais de 480 milhões de unidades/ano. Esta capacidade produtiva irá aumentar em 60% com a construção de três novas fábricas em Manaus (AM), Brasília (DF) e Jaguariúna (SP) e com a expansão da sede de Hortolândia, onde a empresa está prestes a inaugurar uma nova unidade de embalagem de medicamentos sólidos. Para visualizar o mercado nacional de genéricos basta dizer que os resultados, em valor, das vendas deste segmento foram multiplicados por dez entre 2005 e 2011 (veja o gráfico “Jogo de gente grande”). Enquanto há sete anos eram vendidas 151,9 milhões de unidades
de 1.566 medicamentos diferentes, no ano passado as vendas totalizaram 590,9 milhões de unidades de 3.236 fármacos registrados. O bom desempenho é resultado, em parte, do fim das patentes de alguns “blockbusters”, caso dos medicamentos Lipitor e Viagra (Pfizer), Diovan (Novartis) e Levitra (Bayer). E muito embora, num primeiro relance, a EMS possa ser identificada – pelo pioneirismo – como uma empresa voltada para os genéricos, hoje o grupo EMS ultrapassa largamente
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FOTOS: DIVULGAÇÃO/EMS
macêutica brasileira eram estimadas em R$ 38 bilhões, sendo que os genéricos participavam com 22,4% deste bolo, ou R$ 8,5 bilhões. Por sua vez, a receita líquida do grupo EMS no ano passado foi de R$ 1,636 bilhão, o que lhe dá, portanto, 4,2% do movimento de todo o mercado do País. Há ainda muito espaço para crescer, já que o Brasil ostenta um potencial invejável – as vendas somadas de todos os laboratórios crescem 13% ao ano, de acordo com a Federação Internacional da Indústria Farmacêutica, enquanto nos Estados Unidos e na Europa a expansão, estabilizada, fica abaixo de 2% (leia também, na presente edição, “Sempre se encontra um remédio”). No ano passado, o grupo EMS como um todo assinalou um faturamento 38,6% maior que o de 2010 – mais que o dobro cravado pelo mercado farmacêutico em geral, que cresceu 19%. No caso específico dos genéricos, em 2011 o grupo registrou Inovações criadas pelo uma expansão de 45% no faturacentro de pesquisas geraram mento em relação a 2010, produto mais de 80 patentes da venda de 196,5 milhões de unidades, crescimento de 27% de um ano para o outro. Com tal desempenho, a companhia as fronteiras deste segmento. É formado, na tem dobrado de tamanho a cada três anos. área farmacêutica, pelas empresas Germed, Vários fatores têm contribuído para manter a Legrand e Nova Química. Estas, além dos expansão constante. Entre eles, destaca-se a genéricos, produzem e comercializam tampreocupação do conglomerado em desenvolbém medicamentos de prescrição médica, ver medicamentos inovadores, o que faz com entre outros tipos de fármaco. que 6% do faturamento anual seja reservado Já o laboratório EMS possui as unidades de à pesquisa e desenvolvimento. O Centro de negócios EMS Genéricos, EMS Sigma Pharma P&D da EMS, onde trabalham mais de 240 (que produz medicamentos de prescrição), pesquisadores mestres e doutores, é um dos EMS Hospitalar (que comercializa medicamaiores e mais modernos da América Latina mentos para hospitais privados e órgãos públie um grande diferencial do laboratório. cos), EMS Marcas (que fabrica os similares de As inovações criadas pelo centro de pesmarcas), uma divisão internacional e outra de quisas já geraram mais de 80 patentes em OTC (produtos sem prescrição médica). Nesta todo o mundo, incluindo Estados Unidos última categoria, um dos medicamentos mais e países europeus. Além disso, a EMS é a conhecidos da empresa é o polivitamínico empresa com o maior portfólio do setor Gerovital, campeão de vendas. farmacêutico, com mais de duas mil apresentações de produtos. No Brasil, existem O dobro em três anos nove pedidos de patente da EMS depositados, Segundo dados do IMS Health Institute, em aguardando análise. 2011 as vendas de toda a indústria far-
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A EMS é também o laboratório que mais lançou moléculas nos últimos anos e tem como meta continuar sendo a primeira farmacêutica a colocar no mercado os principais produtos que terão a patente expirada em 2012 e nos próximos anos. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pro-Genéricos), 17 moléculas deverão ter a patente expirada até 2015, com potencial de receita de R$ 370 milhões.
pronta também em 2013, com o objetivo de produzir suplementos alimentares. Ao lado disso, a EMS anunciou recentemente a criação da joint venture Bionovis, em parceria com os laboratórios Aché, Hypermarcas e União Química, que tem como objetivo pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e comercialização de medicamentos biotecnológicos. A expectativa é que a Bionovis se torne futuramente uma referência global nesse mercado.
Investimento constante Em mais uma prova de que o pioneirismo faz parte do DNA da empresa, a EMS foi a primeira a lançar a Sildenafila, a Atorvastatina e a Olanzapina (respectivamente, genéricos dos campeões de venda Viagra, Lipitor e Zyprexa), um dia após a expiração de suas patentes. E também a primeira a lançar no mercado a Valsartana (Diovan) e a Rosuvastatina (Crestor) após terem também as patentes expiradas. A divisão EMS Genéricos é responsável por aproximadamente 60% da produção e do faturamento do laboratório EMS. Atualmente o principal produto em vendas da divisão é a Losartana (anti-histamínico), com 5,1 milhões de unidades, seguido da Sildenafila, com 4,5 milhões de unidades comercializadas, e Rosuvastatina, com 1,2 milhão. Em 2011 foi anunciado o maior plano de expansão do grupo, um investimento de R$ 600 milhões para a construção das três novas fábricas, das quais a unidade de Manaus (AM), na região da Zona Franca, já está em obras, para a produção de sólidos (1,5 bilhão de comprimidos e cápsulas por mês). O investimento nesta planta é de R$ 360 milhões e o seu objetivo é atender à expansão da produção da empresa. Em Brasília (DF), por sua vez, serão investidos R$ 150 milhões para a instalação de uma fábrica de medicamentos oncológicos. As obras serão iniciadas ainda em 2012 – com previsão de início das atividades em 2013. Já em Jaguariúna (SP), uma nova unidade, de menor porte, deverá ficar
Capacidade de produção supera 480 milhões de unidades/ano
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1º CURSO DE GRADUAÇÃO NO PAÍS; 1ºS MESTRADOS PROFISSIONAIS (MPA E GESTÃO PÚBLICA); 1º CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO (CEAG); 1ª EMPRESA JÚNIOR (PIONEIRA NESSE MOVIMENTO, A EMPRESA JÚNIOR FOI A 1ª ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES DO PAÍS); 1ª INSTITUIÇÃO NA AMÉRICA LATINA, E UMA DAS POUCAS NO MUNDO, A OBTER A TRÍPLICE ACREDITAÇÃO POR SUA QUALIDADE DE ENSINO; 1º MESTRADO PRE-EXPERIENCE (GESTÃO INTERNACIONAL); 1ª REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS (RAE – REVISTA PUBLICADA DESDE 1961) E 1ª REVISTA DE CASOS (GVCASOS).
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AGRONEGÓCIO Perspectiva de safra histórica renova o ânimo
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Na safra, uma injeção de ânimo
AGRONEGÓCIO
A previsão de uma colheita novamente recorde, na esteira da quebra da produção nos Estados Unidos, traz boas perspectivas
O
s prognósticos de uma safra histórica no ciclo 2012/2013 demonstram que há fôlego suficiente para injetar ânimo à economia como um todo. Esta próxima colheita promete quebrar o recorde do ano passado, de 163,3 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas. Além disso, com preços e margens de lucratividade impulsionadas pela escalada das cotações internacionais dos principais grãos produzidos pelo País, deve reverter a queda de 3% registrada pelo Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no primeiro semestre de 2012, ante o mesmo período de 2011. As apostas mais recentes sugerem efeitos positivos igualmente ao longo de 2013, diante da perspectiva de aumento da renda no campo, proporcionado pela contratação, pelos produtores, de preços de venda mais remuneradores para as safras que deverão ser colhidas no próximo ano. A quebra na safra dos Estados Unidos, maiores produtores mundiais de soja e milho, veio no momento em que os agricultores brasileiros finalizavam sua decisão de plantio. A alta de preços decorrente da redução na produção agrícola norte-americana, com destaque para a milho e soja, levou a uma verdadeira corrida para a negociação de contratos de venda antecipada da produção que somente desembarcará no mercado depois de fevereiro do ano que vem, com o travamento de preços superiores aos
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registrados no ciclo agrícola anterior e rentabilidade proporcional, a despeito da elevação dos custos de produção observada neste ano. O impacto desta valorização vem sendo percebido na balança comercial do agronegócio ainda de forma discreta, mas tende a se acentuar. Nos primeiros sete meses deste ano, o agronegócio nacional exportou mercadorias no valor de US$ 53,7 bilhões – quase 39% de todas as vendas externas registradas pelo País. Com importações limitadas a US$ 9,2 bilhões, o setor não só reafirmou sua baixa dependência em relação aos produtos importados, como assegurou saldo positivo para o País. Enquanto o déficit comercial geral foi de US$ 34,6 bilhões no período, o agronegócio cravou superávit de US$ 44,5 bilhões. Ou seja, bancou a diferença para que o saldo se mantivesse positivo em quase US$ 10 bilhões. Tem sido assim desde 2007, quando os setores não ligados a atividades agropecuárias e florestais passaram a acumular rombos crescentes em sua balança comercial. Naquele ano, o País como um todo fechou o exercício com saldo positivo de US$ 40 bilhões, mas o agronegócio, isoladamente, registrou US$ 49,7 bilhões. O saldo não parou de crescer desde então, até atingir o recorde de US$ 77,5 bilhões no ano passado, período em que a agricultura brasileira surfou
a onda da valorização dos grãos no mercado externo. Na contramão, os demais segmentos da economia brasileira saíram de um superávit já modesto de US$ 3,7 bilhões em 2007 para um rombo de US$ 47,7 bilhões no ano passado. A tendência, pelos dados apresentados até o momento, é de que este recorde negativo seja batido em 2012 em grandes números, projetando-se déficit próximo a US$ 60 bilhões. Para compensar, o resultado final da balança do agronegócio poderá suplantar o dado histórico de 2011, ficando ligeiramente acima de US$ 80 bilhões, o que deixaria o superávit geral brasileiro na casa dos US$ 20 bilhões, quase um terço mais baixo do que no ano passado. Se as projeções para o agronegócio neste segundo semestre, e igualmente em 2013, são mais promissoras, os setores industriais diretamente relacionados ao processamento de produtos agropecuários e à produção de alimentos e de bebidas demonstram disposição para seguir uma trajetória de crescimento superior à estimada para a economia brasileira de forma mais geral. A indústria alimentícia mantém o ritmo, puxada pelo crescimento do emprego e da renda, que continuam avançando ainda vigorosamente. Segundo o diretor do Departamento de Economia da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), Denis Ribeiro, o setor historicamente demonstra estabilidade mesmo diante de crises na economia. “Ninguém deixa de comer. A pessoa pode comprar menos chocolate, mas precisa se alimentar”, sustenta. Os números com os quais a Abia trabalha para 2012 pressupõem crescimento de 5% para a produção física, avanço de 4,5% no total de empregos gerados pelo setor, para 1,621 milhão de trabalhadores, e elevação de 6% nas vendas em termos reais, depois de marcar um incremento na faixa de 5% em 2011, quando a indústria de bens alimentícios e de bebidas faturou R$ 383,4 bilhões, com participação crescente do segmento de food service. O setor de bebidas, por sinal, também tem
passado praticamente ileso dos impactos trazidos pelo desaquecimento geral da atividade econômica. Mesmo quando não há eventos do porte de uma Copa do Mundo, quando tipicamente o consumo dispara, a indústria de bebidas consegue manter suas vendas em alta, como ocorreu em 2011. No ano passado, enquanto a indústria como um todo praticamente parou de crescer, o segmento conseguiu ostentar uma taxa de crescimento de 9% na comparação com 2010. Na primeira metade de 2012, segundo pesquisa da consultoria Nielsen, as vendas de bebidas alcoólicas e não alcoólicas tiveram avanços, pela ordem, de 1,6% e de 1,8% em relação aos primeiros seis meses do ano passado, com perspectivas de crescimento para o restante do ano.
Alguns segmentos da pecuária são os únicos que têm queixas, devido ao descompassso entre os custos e os preços conseguidos pelos produtos
Problemas na pecuária
Mas nem tudo corre bem para o agronegócio. A disparada do milho e da soja, que respondem por quase 80% dos custos das rações consumidas por aves e suínos, afetou as margens operacionais destes dois setores e vem produzindo prejuízos, especialmente para criadores independentes. Na pecuária de corte, o cenário favorece mais os grandes grupos frigoríficos que passaram a dominar o setor do que os produtores, às voltas, neste momento, com uma inversão do chamado ciclo pecuário, caracterizado pela tendência baixista nos preços recebidos pela arroba de boi gordo. No setor de cana, as usinas também enfrentam dificuldades, geradas pela baixa competitividade do etanol em relação à gasolina, que tem seu preços virtualmente congelados desde 2007, escassez de matéria-prima, ociosidade, a retomada do endividamento e margens apertadas, quando não francamente negativas. O quadro tem travado os investimentos de que o País precisa para suprir a demanda doméstica e ainda aproveitar oportunidades que se abrem no mercado internacional, especialmente pelo encarecimento do milho, utilizado para produzir álcool nos EUA. A falta de investimentos em nova usina pode fazer com que o País enfrente um déficit estimado em 34 bilhões de litros nos próximos anos.
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PREMIADA | alimentos e agronegócios | cargill
Cá como lá, há o que ganhar
Unidade de Goiânia: aquisição para levar novos itens ao portfólio de produtos
A posição conquistada como grande exportadora não tira o apetite pelo crescimento no mercado doméstico Lívia Andrade Maior empresa do agronegócio do mundo, a Cargill não deixa por menos no Brasil, onde atua desde 1965 – em receita líquida é a décima em importância entre todas as companhias que operam aqui, de acordo com os dados da presente edição. Criou alicerces firmes o suficiente para se manter no pelotão de frente dos maiores exportadores brasileiros – neste ano, até julho, é a quinta no ranking, com US$ 2,2 bilhões embarcados. No ano passado, as vendas externas, lideradas pela soja, foram de R$ 14 bilhões, 32% superiores às de 2010. Ao final do exercício, a companhia apresentou um surpreendente salto na coluna do lucro, de 142%, saindo de R$ 92,2 milhões para R$ 223 milhões. Mesmo exportando 75% do volume das mercadorias que processa e vende (22 milhões de toneladas em 2011), a Cargill não deixa em plano inferior o mercado interno. Para cres-
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cer nele, utiliza a diversificação como palavra de ordem na série de investimentos que tem anunciado. No ano passado, por exemplo, ampliou significativamente seu portfólio no segmento alimentício, comprando por R$ 600 milhões a divisão de atomatados de outra gigante, a Unilever, ficando dona das marcas líderes Pomarola, Elefante e Tarantela, e a unidade de processamento de tomate de Goiânia. “A operação é parte da estratégia da Cargill em continuar a expandir sua atuação no varejo brasileiro”, diz Luiz Pretti, presidente da Cargill Foods Brasil. Desde o início de agosto no cargo – no qual substituiu Marcelo Martins, agora responsável pela Cargill Foods México –, ele é também tesoureiro da Cargill para a América Latina, presidente do Banco Cargill e membro dos conselhos da Fundação Cargill, CargillPrev e SJC Bioenergia. A entrada no mercado de atomatados potencializa as forças de vendas e distribuição da empresa.
“Analisamos uma série de categorias e foi na de atomatados que percebemos uma boa sinergia. Decidimos entrar em um segmento que entendemos ser harmônico com o nosso negócio”, detalha Rubens Pereira, diretor da unidade de negócio Cargill Foods Brasil. Os números explicam o interesse da empresa: os derivados de tomates ocupam a sétima colocação nos produtos alimentícios não perecíveis, com penetração de mais de 70%. Segundo pesquisa da Nielsen, a Cargill já é a líder no mercado de produtos de tomate com uma fatia de 29%, com participação de 24% em molhos e 38% em extrato.
Busca da inovação As ações da empresa demonstram que isso ainda não a satisfaz. Pouco mais de um ano depois da compra da divisão de atomatados da Unilever, aumentou seu portfólio de itens do gênero, lançando o Pomarola Mais, um produto que combina tomates selecionados com o azeite Gallo extravirgem, marca de propriedade da Gallo Worlwide, mas distribuída e comercializada com exclusividade no Brasil pela própria Cargill. Outra novidade foi o lançamento do Pomarola Tomate Pelado, que traz o fruto inteiro e é preferido por muitos cozinheiros, porque permite a preparação de molhos mais densos. Um segmento que a multinacional olha com particular atenção é o promissor food service, alimentação fora do lar, que cresce à média de 14% ao ano, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia). Tanto que investiu R$ 20 milhões na montagem de um centro de inovação, destinado a estreitar o relacionamento com a clientela dedicada às áreas de bebidas, panifica-
ção, derivados de leite, confeitos e comida de conveniência. Ou seja, outros fabricantes de alimentos, como Unilever, Nestlé, Bauducco e Kraft. O centro foi estrategicamente instalado na cidade de Campinas (SP), onde ficam a pioneira Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o respeitado Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), ligado à Agência Paulista dos Agronegócios (Apta) e à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Em médio prazo, a Cargill espera que novos produtos ali desenvolvidos representem 5% do faturamento total da companhia. Também para atender aos clientes industriais, a Cargill decidiu investir R$ 350 milhões de reais numa nova fábrica de processamento de milho para produção de ingredientes utilizados em alimentos lácteos, balas, confeitos, bebidas, pães e insumos fornecidos para a indústria de papel e nutrição animal. Castro, no Paraná, foi a cidade escolhida para abrigar a nova unidade, que aumentará em 30% a capacidade de moagem de milho na América do Sul. O anúncio atraiu a Evonik Insdustries AG, empresa FOTOS: DIVULGAÇÃO/CARGILL com a qual a Cargill tem parceria na unidade da empresa em Blair, Nebraska, nos EUA. Assim como na cidade americana, a Evonik irá construir uma fábrica no complexo industrial da Cargill em Castro e utilizará matéria-prima fornecida pela empresa para a fabricação de Biolys, produto biotecnológico utilizado para nutrição animal.
Aposta no biodiesel
Pretti: estreia no cargo com o lançamento do biodiesel à base de soja
No setor sucroalcooleiro, a Cargill e o grupo paulista USJ – usinas São João, em Araras (SP), São Francisco, em Quirinópolis (GO), e Cachoeira Dourada (GO) – celebraram
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PREMIADA | alimentos e agronegócios | cargill
uma joint venture , a SJC Bioenergia, unidade ainda em construção. Juntas, as empresas processam cinco milhões de toneladas de cana e produzem 170 milhões de litros de etanol, 420 mil toneladas de açúcar e 350 mil megawatts de energia/ano. Mas o objetivo é já na safra 2013/2014 moer 7,5 milhões de toneladas, o que acrescentaria mais 200 milhões de litros de etanol e outros 200 mil megawatts de energia/ano. Na associação, o grupo paulista entrou com as usinas goianas e aportou R$ 350 milhões. Além disso, foram transferidas para a nova empresa dívidas de R$ 1 bilhão da USJ. Já sob o comando de Luiz Pretti, a Cargill iniciou a produção de biodiesel, utilizando soja fornecida por agricultores familiares. As instalações, que têm capa-
cidade produtiva de 200 mil toneladas por ano, ficam em Três Lagoas (MS) e custaram R$ 130 milhões. O lançamento nessa nova atividade foi precedido de estudos de mercado, que apontam um futuro promissor. Há seis anos, praticamente não se processava o biocombustível no País. No ano passado, o Brasil produziu mais de 2,5 milhões de metros cúbicos e a previsão é de expansão, porque todo óleo diesel distribuído no País tem que ter 5% de biodiesel, o chamado B5. E há movimentos reivindicando o aumento do percentual da mistura para 10% (B10) e 20% (B20) nos grandes centros urbanos. “A atividade trará para a unidade uma importante opção para o escoamento do óleo ali produzido”, afirma Paulo Sousa, diretor da Unidade de Negócio Grãos e Processamento de Soja.
A mais nova área de atuação do grupo é o biodiesel, produzido em Três Lagoas (MG) com soja fornecida por agricultores familiares
Desde 1965 no Brasil, a companhia diversifica para novas áreas
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No campo, o vento sopra a favor Perspectiva de menor oferta mundial e estoques apertados dispara o gatilho dos preços e sugere produção mais elevada
AGRICULTURA
Sérgio Jardim A safra de grãos plantada neste segundo semestre nas maiores regiões produtoras do País privilegia a soja e o milho – neste caso, com apostas concentradas na segunda safra –, graças à tendência de os preços das duas culturas continuarem aquecidos, cujos estoques mundiais estão mais magros. Dados trabalhados pela MBAgro sugerem uma colheita de soja entre 78 milhões e 80 milhões de toneladas na próxima safra – novo recorde nacional, bem acima das 66,4 milhões de toneladas colhidas no primeiro semestre deste ano, quando as lavouras do Sul e do Nordeste do País foram castigadas pela estiagem. No relatório de agosto sobre oferta e demanda mundial de grãos, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda, na sigla em inglês), estima crescimento de 22% para a safra brasileira: 81 milhões de toneladas, ante as 73,3 milhões de toneladas que os Estados Unidos esperam colher neste segundo semestre. Na safra passada, o mau tempo derrubou a produção de soja no Hemisfério Sul, causando perdas de 18 milhões de toneladas apenas no Brasil e na Argentina e de 8 milhões de toneladas nos Estados Unidos. No mundo todo, a safra colhida foi reduzida de 265 milhões para 236 milhões de toneladas. No caso do milho, a produção mundial foi quase 45
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milhões de toneladas maior, subindo para 874 milhões de toneladas, superando o consumo global pela primeira vez desde 2007/2008. No Brasil, o bom regime de chuvas no CentroOeste favoreceu a colheita de uma safrinha recorde de 38,56 milhões de toneladas, que, somada à de verão – 34,22 milhões de toneladas –, resultou numa oferta histórica de 72,80 milhões de toneladas. O desembarque no mercado da chamada safrinha de milho coincidiu com uma das mais severas estiagens no meio-oeste dos Estados Unidos, que deverão produzir em torno de 252,11 milhões de toneladas, perto de 55,66 milhões de toneladas abaixo da previsão anterior. As reservas mundiais do grão deverão encolher para 12% do consumo global. No caso da soja, os estoques deverão vir abaixo dos 20%, ante a 27% no ciclo 2010/2011, resultado também da frustração da safra americana, estimada pelo Usda em pouco menos de 73,30 milhões de toneladas – 17,34 milhões menos do que em 2010/2011. Os preços internacionais do milho e da soja, em escalada desde a segunda metade de junho, devem se manter em alta, descontadas as flutuações sazonais. E a próxima safra brasileira poderá ser favorecida, ainda, pela ocorrência do fenômeno climático El Niño, destaca o consultor José Carlos O’Farrill Vannini Hausknecht,. “Em anos de El Niño, a região Sul do País tende a ter safras muito boas”, reforça. As condições ficam mais favoráveis, gra-
ças a “um câmbio mais acertado e a preços médios mais elevados”. O avanço vigoroso dos preços da soja entre junho e julho fez disparar o interesse dos produtores de Mato Grosso em antecipar a venda do que colherão no início de 2013 para 57,5% do total no início de julho, diante de 28% no mesmo período de 2011, segundo Daniel Latorraca, gestor do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O estado responde por 32,3% da produção brasileira, consolidando sua liderança nesta área com 21,8 milhões de toneladas produzidas em 2011/2012, Nas transações com revendas e tradings, os sojicultores já haviam assegurado 90% de suas necessidades de insumos para o próximo plantio, fixando preços, em média, ao redor de R$ 50 para a saca a ser entregue em maio de 2013, conforme Latorraca. No País todo, as vendas de fertilizantes cresciam 5,6% no fechamento do primeiro semestre, atingindo 11,7 milhões de toneladas, de acordo com a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) – o melhor resultado para o período em toda a série de dados da entidade. A corrida para antecipar o fechamento de contratos de venda elevou o percentual já negociado da safrinha de milho, ainda em fase de colheita no final de julho, de 56% em junho para 69,5% no mês seguinte. A previsão para a safrinha de milho mato-grossense, que predomina no estado, indicava a colheita de 15,58 milhões de toneladas, num salto de 122,8% em relação ao ano passado, de acordo com levantamento do Imea. Com base em dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco projeta margem operacional líquida ao redor de 49% para os produtores de soja do Mato Grosso na safra 2011/2012, com ganho líquido de 22,8% para os produtores
de milho de Goiás. O Imea trabalha com uma previsão de R$ 42 para o preço médio ponderado para a saca de soja vendida neste ano em Mato Grosso, numa variação de praticamente 14% em relação à média de R$ 37 registrada em 2011. Um dado mais concreto parece confirmar esta hipótese. O total de recursos utilizados no estado para financiar o custeio das safras de grãos, afirma Latorraca, chegou a R$ 7,2 bilhões, 35% financiados pelos próprios produtores, percentual que vem se mantendo há duas safras. Na mesma comparação, a participação das tradings multinacionais no financiamento da safra foi reduzida de 50% para 18%, enquanto a fatia das revendas de insumos subiu de 11% para 25%. O oeste baiano, segundo maior produtor de algodão no País e polo de produção de soja e milho, sofreu nesta safra a pior estiagem desde que a exploração agrícola, sob moldes empresariais, iniciou sua expansão ali. Conforme Walter Horita, presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), houve redução entre 12% e 15% na produtividade da soja e quebra de 20% a 25% na produção de algodão. As surpresas não foram apenas negativas. Na média, os produtores da região venderam a soja colhida neste ano entre US$ 23 e US$ 24 a saca, abaixo dos níveis que seriam registrados nas semanas seguintes, refletindo a quebra na safra dos Estados Unidos. Nas contas de Horita, os preços do milho e da soja tendem a se manter favoráveis provavelmente até 2014. Com base nos valores alcançados no final de julho, próximos a US$ 25 a saca de soja, a rentabilidade do grão aproxima-se dos 100%, avalia. O algodão enfrenta situação inversa, com os preços pagos aos produtores praticamente encostando nos custos, descreve Horita, e previsão de menor plantio na safra 2012/2013. Pelos mesmos motivos, Hausknecht, da MBAgro, espera “redução significativa” na área destinada ao plantio na próxima safra.
Segundo previsão da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), os preços do milho e da soja tendem a se manter favoráveis provavelmente até 2014
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 73
AGRICULTURA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CAFÉ 1 Ipanema Agrícola - MG ( * ) 25.337 -27 -2.222 -3.020 149.170 96.579 -2.861 19.308 ND -8,8 17 154,5 -3,1 2 Agronol - BA ( * ) 12.620 41,3 1.511 1.969 141.873 87.227 1.461 4.032 130,3 12 8,9 162,7 2,3 3 Unicafé - ES 7.962 42,3 1.716 1.824 22.132 18.629 1.827 4.577 106,3 21,6 36 118,8 9,8 4 Transagro - MG ( * ) 6.722 2,7 1.166 1.411 12.111 5.820 2.105 -384 121 17,4 55,5 208,1 24,2 5 Queiroz de Moraes - SP 2.675 46 -272 -349 30.343 19.881 -485 253 ND -10,2 8,8 152,6 -1,8 6 Bom Jardim Parts - SP 156 228,1 -235 -235 2.254 2.206 -304 -49 ND -150,3 6,9 102,2 -10,7 7 Agropecuária Carrilho - SP ( * ) 124 -14,9 119 113 5.373 5.257 110 3 95,5 95,4 2,3 102,2 2,2 8 Faz Guariroba - SP ( * ) 51 -1,6 -3.331 -3.588 27.390 19.143 -2.653 87 ND -6.561,90 0,2 143,1 -18,7 9 Marsel - ES ( * ) — -100 -1.941 -1.941 1.463.304 1.210.902 -1.400 -13.912 ND ND ND 120,8 -0,2 10 Bahia Café - BA ( * ) — — -4 -4 82 -17 -4 2 ND ND ND ND ND 2,7 -3.493 -3.819 1.854.031 1.465.627 -2.204 13.918 113,6 1,6 8,9 143,1 -0,2 ACUMULADO DO SUBSETOR (10) 55.648 CEREAIS E GRÃOS 1 SLC Agrícola - RS ( * ) 567.791 90,5 38.874 62.368 2.430.073 1.874.993 111.576 269.824 160,4 6,9 23,4 129,6 3,3 2 Agruinvest Brasil Ltda - SP 127.710 71,4 -7.604 -7.604 187.059 48.498 -15.664 41.512 ND -6 68,3 385,7 -15,7 3 Moinho Regio - MT ( * ) 102.838 23,8 2.623 1.919 62.069 6.939 5.939 24.768 73,2 2,6 165,7 894,5 27,7 4 Rio Corrente - SP ( * ) 96.325 12,3 10.597 10.597 317.295 258.415 31.918 5.579 100 11 30,4 122,8 4,1 5 Itamarati Norte - MT 86.984 13,1 42.928 27.316 161.524 46.367 57.676 -6.759 63,6 49,4 53,9 348,4 58,9 6 Cotricampo - RS 43.387 — — — — — — — ND ND ND ND ND 7 4 Irmãos - RS ( * ) 42.043 -0,4 4.792 3.563 238.104 143.540 7.337 9.615 74,4 11,4 17,7 165,9 2,5 37.728 -4,1 5.477 3.789 226.083 150.049 6.383 3.129 69,2 14,5 16,7 150,7 2,5 8 ABC A&P - MG 32.406 3,6 5.926 6.721 161.108 89.416 10.933 15.910 113,4 18,3 20,1 180,2 7,5 9 Granja Bretanhas - RS ( * ) 10 Agro Eldorado - SP 27.907 0,4 2.876 2.170 244.348 199.858 5.170 27.247 75,5 10,3 11,4 122,3 1,1 11 Fazenda Camargo - MT ( * ) 26.015 12,8 -3.908 -4.717 41.036 17.279 -307 7.168 ND -15 63,4 237,5 -27,3 12 Vale do Javaés - TO ( * ) 16.999 11,4 970 997 37.451 37.374 782 6.150 102,7 5,7 45,4 100,2 2,7 15.946 3,9 1.090 1.142 67.226 49.531 1.870 -369 104,8 6,8 23,7 135,7 2,3 13 Salles - MT ( * ) 14 Agropec Rossato - PR ( * ) 14.039 -10,5 2.664 2.249 25.356 13.319 2.851 11.657 84,4 19 55,4 190,4 16,9 10.544 -38 401 515 26.290 11.603 1.449 9.305 128,3 3,8 40,1 226,6 4,4 15 Strobel Agricultura - RS ( * ) 16 Agropec Cobrape - TO ( * ) 10.065 54,4 -104 -104 48.423 34.685 870 5.158 ND -1 20,8 139,6 -0,3 17 J Mendonça - GO ( * ) 9.603 2.027,80 8.478 8.553 35.771 19.914 9.198 9.922 100,9 88,3 26,8 179,6 43 6.340 17,3 879 1.034 20.600 12.600 1.504 3.381 117,6 13,9 30,8 163,5 8,2 18 Irmãos Strobel - RS ( * ) 19 Nova Holanda - MA ( * ) 5.615 -56,7 623 467 36.923 -11.984 4.218 3.394 74,9 11,1 15,2 ND ND 5.362 966 -643 -441 27.147 7.385 -551 9.369 ND -12 19,8 367,6 -6 20 Agropar - BA ( * ) 21 Mafra/SC - SC 5.086 -18,8 48 66 10.566 8.055 1.018 331 139 0,9 48,1 131,2 0,8 22 Imperador - TO ( * ) 3.995 — -5.906 -5.906 70.077 10.030 -558 5.802 ND -147,9 5,7 698,7 -58,9 23 Guarita Agrosul - RS ( * ) 3.229 2,7 430 430 7.894 4.543 638 1.057 100 13,3 40,9 173,8 9,5 24 Isa Irrigação - BA ( * ) 2.245 108,1 -773 -773 39.435 14.440 -41 3.177 ND -34,4 5,7 273,1 -5,4 25 Schadeck Agropec - SC 2.212 — -20 -20 4.410 1.685 219 1.066 ND -0,9 50,2 261,7 -1,2 26 Madeireira Rio Paraná - PR ( * ) 2.077 -38,1 407 401 22.040 19.240 483 3.516 98,5 19,6 9,4 114,6 2,1 27 Guerra - MS 1.700 -31,8 -134 -173 3.822 3.314 -130 1.512 ND -7,9 44,5 115,3 -5,2 1.431 -64,4 -1.120 -1.120 22.910 17.795 265 -581 ND -78,2 6,3 128,7 -6,3 28 Agrobasa - CE ( * ) 29 Guarita - MT ( * ) 1.258 -35,3 -536 -522 4.150 -707 -379 350 ND -42,6 30,3 ND ND 401 50,2 -73 -73 14.040 4.323 -72 650 ND -18,1 2,9 324,8 -1,7 30 Água Branca Agropec - TO ( * ) 31 Monday - PR ( * ) 340 37 295 287 3.293 2.986 295 -5 97,3 86,8 10,3 110,3 9,6 32 Rocha Santos - MA ( * ) 59 -28,2 -1.277 -1.277 17.827 6.666 -106 315 ND -2.164,00 0,3 267,4 -19,2 33 Propala - MG ( * ) 52 0,8 -149 -1.119 7.454 1.430 -149 283 ND -286,2 0,7 521,4 -78,3 34 Céu Azul - MT ( * ) — — 97 97 18.830 3.952 97 -10.743 100 ND ND 476,5 2,5 35 Agrop São Francisco - GO ( * ) — -100 -67 608 4.823 2.122 -67 4 ND ND ND 227,3 28,6 — — -351 -351 4.770 -2.828 -253 2.536 ND ND ND ND ND 36 Santa Rosa - SP ( * ) — — -71 -71 4.478 4.478 — — ND ND ND 100 -1,6 37 EBCW - PR ( * ) 38 Valivai - PR ( * ) — — — — 4.035 4.035 — — ND ND ND 100 ND — -100 -35 -38 2.543 2.501 -6 -33 ND ND ND 101,7 -1,5 39 Terrales - RS ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (39) 1.309.732 3,2 107.704 110.980 4.661.279 3.117.839 244.407 465.200 100 4,8 23,5 173,8 2,2 CULTURAS DIVERSAS 1 Maeda - GO ( * ) 254.014 -8,1 -120.343 -94.184 483.561 41.009 -49.763 -27.333 ND -47,4 52,5 1.179,20 -229,7 2 Jereissati - CE ( * ) 29.134 28.668,70 27.671 27.478 53.228 32.815 24.751 15.357 99,3 95 54,7 162,2 83,7 3 Bagisa - BA 24.180 41,7 4.296 3.205 40.886 13.892 8.500 8.761 74,6 17,8 59,1 294,3 23,1 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
74 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
AGRICULTURA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CULTURAS DIVERSAS (continuação) 4 Vale do Juliana - BA ( * ) 2.720 -48,9 -7.865 -7.831 52.481 8.789 -6.757 565 ND -289,1 5,2 597,1 -89,1 5 M Libanio - BA ( * ) 1.872 22,5 -607 -605 15.101 -729 53 3.200 ND -32,5 12,4 ND ND 6 Calheira Agrícola - BA ( * ) 261 — -27 -27 715 -1.320 56 -382 ND -10,4 36,5 ND ND 105 — 17 87 3.152 3.002 17 1.324 521,9 15,8 3,3 105 2,9 7 Tucano - ES ( * ) 8 Cotoníficio Moreno - PE ( * ) — — -455 -263 7.823 3.221 -219 -672 ND ND ND 242,9 -8,2 9 Salmepa - PE ( * ) — — — — 6.176 6.176 — — ND ND ND 100 ND 10 Canaan Cacau - PA ( * ) — — -739 -739 4.697 797 -414 — ND ND ND 589,4 -92,8 11 Fazenda Serra Verde - CE ( * ) — — -20 -20 518 507 -20 — ND ND ND 102,2 -3,9 12 Universal Agro - PA ( * ) — — -106 -106 471 -429 -27 — ND ND ND ND ND 22,5 -98.179 -73.005 668.809 107.731 -23.822 820 99,3 -10,4 36,5 242,9 -6,1 ACUMULADO DO SUBSETOR (12) 312.285 DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA 1 EBDA - BA ( * ) 101.616 20 -20.581 -20.581 36.256 -219.340 178 -1.574 ND -20,3 280,3 ND ND 84.982 17,8 -2.368 4.967 33.665 23.406 -533 -6.922 ND -2,8 252,4 143,8 21,2 2 Emater PA - PA ( * ) 3 Emdagro - SE ( * ) 57.805 — -4.848 -5.752 23.190 7.817 -2.547 2.374 ND -8,4 249,3 296,7 -73,6 4 Codasp - SP 51.152 -52,1 -8.442 -8.442 55.069 43.934 -7.171 15.752 ND -16,5 92,9 125,4 -19,2 5 Monte Alegre/Agropec - MG 35.146 72,7 2.715 2.695 38.385 6.155 12.710 3.693 99,3 7,7 91,6 623,6 43,8 6 Empaer MT - MT ( * ) 30.949 4,9 -3.053 -2.582 35.913 -69.815 -1.548 -1.285 ND -9,9 86,2 ND ND 26.770 41,2 1.951 1.936 127.665 71.518 4.505 -4.175 99,2 7,3 21 178,5 2,7 7 Codapar - PR ( * ) 8 Emepa - PB ( * ) 18.678 35,3 -344 -6 9.172 3 433 -1.049 ND -1,8 203,6 326.404,60 -206,8 13.259 -22,2 86 65 1.961 1.653 127 1.296 76 0,7 676,2 118,6 4 9 Cepasa - RS ( * ) 8.341 45,5 -1.062 -371 41.050 20.598 -333 2.663 ND -12,7 20,3 199,3 -1,8 10 CPA Agrícola - DF ( * ) 11 Cereais Verdes Campos - TO ( * ) 5.043 -17,7 -2.527 -2.527 67.317 32.838 -190 -3.044 ND -50,1 7,5 205 -7,7 12 Itaúba - MT ( * ) 1.546 28,2 -136 -10.182 9.881 7.574 399 3.160 ND -8,8 15,6 130,5 -134,4 13 Emater Rio - RJ ( * ) 295 -13,2 -234 -234 13.001 3.672 -265 243 ND -79,2 2,3 354,1 -6,4 172 30,3 414 243 47.535 46.938 414 409 58,7 240,2 0,4 101,3 0,5 14 Codeverde - BA 15 Ciama AM - AM 153 -70,1 -6.338 -6.230 180.189 177.686 -6.930 -202 ND -4.142,60 0,1 101,4 -3,5 21 -80,6 -57 656 43.693 19.443 -3 563 ND -271,9 0,1 224,7 3,4 16 Agrometa - BA ( * ) 17 Agro Pecuaria - MT ( * ) -3 41,3 -3 -3 1.368 1.250 -3 — ND 100 -0,2 109,5 -0,2 18 Cagb - MT ( * ) — — 1.291 1.291 10.972 8.992 2.541 -120 100 ND ND 122 14,4 18,9 -43.536 -45.057 776.281 184.320 1.783 11.782 99,2 -8,8 21 161,2 -1 ACUMULADO DO SUBSETOR (18) 435.925 FRUTAS 1 Ducôco Alimentos - ES 169.488 14,7 1.175 822 103.718 23.759 12.450 29.949 70 0,7 163,4 436,5 3,5 2 Sol Coqueira - ES 115.271 20,9 44.720 -38.615 1.537.079 1.468.462 119.978 21.492 ND 38,8 7,5 104,7 -2,6 3 Socôco SA Agroindustria - PA 81.915 21,8 24.823 33.653 174.842 149.437 29.397 14.478 135,6 30,3 46,9 117 22,5 4 Rasip - RS ( * ) 72.909 34,9 -4.618 -3.295 143.217 59.498 1.044 24.982 ND -6,3 50,9 240,7 -5,5 5 Agroterenas Citrus - SP ( ** ) 44.437 61,1 -28.358 -27.104 209.117 97.542 -25.214 685 ND -63,8 21,3 214,4 -27,8 6 Peterfrut - ES ( * ) 37.669 21,1 -5.149 -4.146 22.722 3.556 -3.510 — ND -13,7 165,8 639 -116,6 7 Lazzeri - RS 34.645 16,7 -1.049 -1.049 90.887 51.725 6.309 11.396 ND -3 38,1 175,7 -2 33.510 -15,1 -15.494 -18.317 145.479 74.554 -9.287 6.849 ND -46,2 23 195,1 -24,6 8 Adeco Agropecuária - BA ( * ) 9 Renar Maçãs - SC 27.520 -17,2 -13.341 -21.599 135.224 46.812 171 12.596 ND -48,5 20,4 288,9 -46,1 10 Matriz - SC ( * ) 27.461 23,7 627 575 103.443 53.575 972 18.503 91,7 2,3 26,6 193,1 1,1 11 Caliman - ES ( * ) 16.277 -15,1 756 864 61.868 39.754 5.339 9.621 114,3 4,6 26,3 155,6 2,2 12 Agrobrás Tropical - PE ( * ) 15.909 -32,3 -4.334 -4.264 15.514 12.849 -4.358 5.437 ND -27,2 102,5 120,8 -33,2 13 Sete Lagoas - SP 8.106 -9,7 5.757 4.800 40.417 30.148 5.777 6.560 83,4 71 20,1 134,1 15,9 14 Caliman Agrícola - RN ( * ) 6.178 -29,8 212 176 26.754 16.472 1.594 5.955 83 3,4 23,1 162,4 1,1 15 Cajupí - PE ( * ) 5.275 — 2 -2.237 7.974 4.900 1.065 3.321 ND 0 66,2 162,7 -45,7 1.783 25,5 -991 -991 19.850 1.070 -858 -8.467 ND -55,6 9 1.855,00 -92,6 16 Boreasa - CE ( * ) 17 Franor Agrícola - SP 1.731 72,9 1.428 1.371 127.133 84.161 1.624 0 96 82,5 1,4 151,1 1,6 18 Romana Participações - ES ( * ) 1.024 -11 32 27 7.846 4.480 161 -1.622 84,4 3,1 13,1 175,1 0,6 19 Botucatu Citrus - SP ( * ) 752 -86 -2.941 -2.966 79.010 51.366 -2.898 1.866 ND -390,9 1 153,8 -5,8 20 Nova Olinda - AC ( * ) 393 657,9 6 6 15.497 8.204 8 -64 100 1,6 2,5 188,9 0,1 21 Citropar - PA ( * ) 377 -88,5 -5.672 -5.672 43.410 36.044 -2.173 3.917 ND -1.505,60 0,9 120,4 -15,7 22 Caema Alvorada - CE ( * ) 310 71,9 -67 -67 8.042 3.989 -61 1.041 ND -21,7 3,9 201,6 -1,7 23 Crasto Caisa - SE ( * ) 104 -1,6 -490 -490 206 16 -483 -24 ND -471 50,5 1.306,50 -3.109,80 24 Frutan - PI ( * ) 64 65,2 -81 -81 10.132 1.692 -81 533 ND -126,8 0,6 598,9 -4,8 25 Mearim/MA - MA ( * ) — — -2.737.096 -2.737.096 12.578.060 4.054.873 -5.474.192 387.031 ND ND ND 310,2 -67,5 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 75
AGRICULTURA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % frutas (continuação) 26 José Salomão Gibran - SP ( * ) — — 4.845 4.224 109.079 98.236 6.268 — 87,2 ND ND 111 4,3 27 Terranova Agrícola - RN ( * ) — — -181 -181 11.873 1.366 -159 105 ND ND ND 869 -13,3 28 Codenorte - PA ( * ) — — -781 -781 5.861 3.230 -609 -50 ND ND ND 181,4 -24,2 29 Furquim - SP — — -23 -23 5.436 5.323 -23 0 ND ND ND 102,1 -0,4 30 Iapisa - BA ( * ) — — -8 -8 6 -10.468 -8 — ND ND ND ND ND 16,7 -2.736.290 -2.822.464 15.839.696 6.476.625 -5.331.757 556.091 89,4 -4,7 22,1 181,4 -4,8 ACUMULADO DO SUBSETOR (30) 703.108 REFLORESTAMENTO 1 Amata - SP 2.658.085 153,5 -8.382.273 -8.525.278 35.935.077 12.799.115 -8.944.025 1.734.391 ND -315,4 7,4 280,8 -66,6 2 Duraflora - SP 441.817 8,9 168.213 131.008 2.062.048 1.330.255 391.107 -10.957 77,9 38,1 21,4 155 9,9 3 Plantar Est Unif - MG ( * ) 259.637 56,1 13.502 12.420 151.133 47.886 28.618 9.532 92 5,2 171,8 315,6 25,9 4 Foresa - MG ( * ) 224.441 49,7 82.479 51.922 913.696 693.808 123.784 57.060 63 36,8 24,6 131,7 7,5 5 Arauco - PR ( * ) 57.954 42,8 19.671 22.521 555.520 408.820 66.936 18.104 114,5 33,9 10,4 135,9 5,5 47.372 -17,2 -3.636 -2.437 228.794 186.758 -3.856 — ND -7,7 20,7 122,5 -1,3 6 Marquesa - SP ( * ) 7 Melhoramentos Florestal - SP ( * ) 45.009 23,6 -140 -315 171.279 143.659 3.821 3.297 ND -0,3 26,3 119,2 -0,2 8 Mobasa - SC 42.301 73 1.311 -32 101.316 88.703 13.051 1.026 ND 3,1 41,8 114,2 0 9 Reflorestadores Unidos - RS ( * ) 39.573 6 5.245 3.696 55.970 38.991 9.047 8.183 70,5 13,3 70,7 143,6 9,5 10 Timbó - SC ( * ) 34.953 258,9 9.642 12.433 154.417 153.064 26.908 2.189 129 27,6 22,6 100,9 8,1 11 Brascan Empreendimentos - MG 31.655 830,7 13.330 9.116 92.822 72.766 28.050 4.997 68,4 42,1 34,1 127,6 12,5 12 Habitasul Florestal - RS 30.880 -34,8 11.622 10.590 133.178 115.034 18.864 126 91,1 37,6 23,2 115,8 9,2 25.147 — 23.469 23.440 160.990 159.212 23.469 — 99,9 93,3 15,6 101,1 14,7 13 Baronesa - SP 20.975 22,5 -1.298 -889 144.825 131.411 5.011 12.047 ND -6,2 14,5 110,2 -0,7 14 Tanagro - RS ( * ) 15 Comfloresta - SC ( * ) 15.669 -57,1 10.242 5.271 202.255 151.381 913 1.238 51,5 65,4 7,8 133,6 3,5 16 Sguário Florestal - SP 15.216 — 8.323 8.273 61.188 55.432 7.048 22.306 99,4 54,7 24,9 110,4 14,9 17 Corus - SP 13.784 10 14.367 9.070 129.992 58.436 14.367 — 63,1 104,2 10,6 222,5 15,5 10.709 -4,3 -2.118 -717 102.359 87.731 1.521 -406 ND -19,8 10,5 116,7 -0,8 18 Florestal - SC ( * ) 19 Barra do Cravari - SC ( * ) 7.037 17,3 9.793 8.155 32.991 29.721 9.879 4.216 83,3 139,2 21,3 111 27,4 6.602 183,6 8.636 7.335 266.172 251.770 -2.307 -1.024 84,9 130,8 2,5 105,7 2,9 20 Eco Brasil - SP 21 Cáceres Florestal - MT 6.494 18,6 126 113 40.082 33.508 848 3.819 89,6 1,9 16,2 119,6 0,3 22 Palmeiras do Ricardo - SP 5.813 79,3 882 519 13.770 11.116 363 804 58,9 15,2 42,2 123,9 4,7 5.601 -11 -2.524 -2.719 13.559 204 -2.114 -578 ND -45,1 41,3 6.655,20 -1.334,40 23 Nova Esperança - MG 24 Chopim - PR ( * ) 4.914 18,7 2.129 4.733 92.869 92.699 8.505 173 222,3 43,3 5,3 100,2 5,1 25 Frigg - MS ( * ) 4.428 — 2.514 1.642 154.649 125.875 5.706 -76 65,3 56,8 2,9 122,9 1,3 26 Pinvest - RS ( * ) 3.989 105,1 622 202 33.583 20.033 549 2.282 32,4 15,6 11,9 167,6 1 27 Ambiental Paraná - PR ( * ) 3.298 92,6 -1.138 72 66.829 46.619 -1.554 -8.055 ND -34,5 4,9 143,4 0,2 28 Dallegrave Florestal - PR ( * ) 2.699 1.057,50 2.246 1.898 5.450 4.531 2.259 1 84,5 83,2 49,5 120,3 41,9 29 Minas Refloresta - MG ( * ) 2.550 43,4 1.952 1.872 11.215 10.270 1.984 -4 95,9 76,5 22,7 109,2 18,2 30 Línea Florestal - PR ( * ) 1.697 380,1 194 194 21.956 12.433 1.304 -484 100 11,4 7,7 176,6 1,6 31 Duquesa - SP 1.290 -41,8 1.287 1.253 38.359 38.347 1.287 — 97,4 99,8 3,4 100 3,3 32 Mistral - SP 1.079 — 819 452 16.388 14.740 819 — 55,2 75,9 6,6 111,2 3,1 761 285 12.698 11.818 63.491 25.991 14.300 -909 93,1 1.668,60 1,2 244,3 45,5 33 Brasilwood - SP ( * ) 34 Florespar - PR ( * ) 579 -50,9 -897 -897 40.117 33.154 141 -17 ND -154,9 1,4 121 -2,7 35 Metisa Florestal - SC 404 -50,3 -56 -83 10.214 10.190 -78 -21 ND -13,9 4 100,2 -0,8 36 Florestal São Caetano - PR ( * ) 386 61,5 238 234 22.995 22.627 246 -19 98,7 61,6 1,7 101,6 1 37 Pothencia - MS ( * ) 335 2,7 122 95 2.936 2.700 164 660 78,1 36,4 11,4 108,8 3,5 38 Passaúra - PR ( * ) 267 — -554 -554 30.016 21.295 -521 466 ND -207,2 0,9 141 -2,6 39 Novo Horizonte - PR ( * ) 178 1.133,90 -280 -4.375 141.450 137.200 -5.348 6.887 ND -157,8 0,1 103,1 -3,2 40 Ingá Florestal - TO ( * ) 113 345,2 -116 -116 13.596 785 -114 383 ND -103 0,8 1.732,10 -14,8 86 — 4 2 891 78 4 -41 42,7 4,2 9,7 1.146,60 2 41 Eco Geração - MG ( * ) 42 Reflora Agrícola - BA 54 2,7 153 127 3.081 3.079 8 64 83 283,3 1,8 100,1 4,1 43 Agropecuária São Paulo - SP ( * ) 17 113,8 -129 -129 2.442 1.370 -129 — ND -783,3 0,7 178,2 -9,4 44 Aplub Florestal - AM 11 9,5 -1.099 -1.099 210.586 210.276 -1.069 -75 ND -9.868,70 0 100,2 -0,5 45 Energia Viva - MA ( * ) 3 — -1.761 -1.790 85.374 44.785 -1.348 -4.188 ND -58.700,00 — 190,6 -4 46 Seiva Florestas - RS ( * ) — -100 -2.639 44.400 356.825 343.885 -2.497 62 ND ND ND 103,8 12,9 47 Biopalma S/A - PA ( * ) — — -2.736 -2.736 330.380 170.289 -1.364 -5.122 ND ND ND 194 -1,6 48 Mahal - MS ( * ) — — 2.004 1.337 199.517 198.988 -136 4.805 66,7 ND ND 100,3 0,7 49 Niobe - MS ( * ) — — -80 -63 104.578 66.195 905 2.126 ND ND ND 158 -0,1 50 Mucuri - ES ( * ) — — — — 76.191 76.175 — — ND ND ND 100 ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
76 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
AGRICULTURA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % REFLORESTAMENTO (continuação) 51 Florestas Rio Doce - MG ( * ) — — 3.421 3.163 46.599 30.035 1.190 1.727 92,5 ND ND 155,2 10,5 52 GMR Florestal - SP ( * ) — — -3.422 -3.045 18.631 10.846 -2.098 -1.068 ND ND ND 171,8 -28,1 53 Reflortec S.A - MS ( * ) — — — — 13.000 3.871 — — ND ND ND 335,9 ND — — -42 -42 9.506 6.366 -42 4 ND ND ND 149,3 -0,7 54 Carvalho Projetos - MG ( * ) 55 Florestal Iguaçu - SP — — -12 12 5.205 5.160 -181 1.204 ND ND ND 100,9 0,2 56 Sopareli - PR ( * ) — — 187 156 3.854 3.786 -160 -22 83,2 ND ND 101,8 4,1 57 Eberle Agropast - RS ( * ) — — -9 -9 3.439 3.432 -7 37 ND ND ND 100,2 -0,3 58 J Sete Participações - CE ( * ) — — — 46 2.613 2.048 — — ND ND ND 127,6 2,3 — — -3 -3 783 601 — — ND ND ND 130,3 -0,5 59 Fazenda do Poço - AM ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (59) 4.075.860 23,6 -7.975.520 -8.157.740 43.963.042 18.849.535 -8.155.975 1.871.151 83,9 15,6 10,5 122,5 1,6 SEMENTES E MUDAS 1 Wolf Seeds - SP ( * ) 30.317 7,9 1.920 1.367 30.547 6.043 2.755 12.525 71,2 6,3 99,3 505,5 22,6 2 Fazenda Três Rios - RS 16.340 -14 2.304 878 136.995 97.048 3.903 2.661 38,1 14,1 11,9 141,2 0,9 3 IBF Agro - MT ( * ) 14.954 -14 208 137 21.660 3.737 2.114 7.752 66 1,4 69 579,7 3,7 4 São Bento - MT ( * ) 13.009 -15,1 -1.282 -573 22.932 10.470 -1.142 1.910 ND -9,9 56,7 219 -5,5 5 Sementes Nova Fronteira - MT ( * ) 1.021 -42,8 86 -207 44.807 8.115 86 411 ND 8,4 2,3 552,1 -2,6 6 FTS Sementes - PR ( * ) 594 6,5 -62 -62 105 -59 -52 -8 ND -10,5 567,8 ND ND 175 14,7 192 151 1.776 1.434 58 71 78,7 109,9 9,8 123,8 10,5 7 Ind João Nascimento - PR 8 Nogueirapis - SP ( * ) 41 22,3 -79 -1.405 60.145 60.122 -79 — ND -192,6 0,1 100 -2,3 76.451 -3,8 3.286 285 318.967 186.909 7.641 25.323 68,6 3,9 34,3 219 0,9 ACUMULADO DO SUBSETOR (8) DIVERSOS 1 Agrointer - MG ( * ) 1.388.058 — 1.356.867 1.356.867 1.686.262 1.601.023 1.339.991 -4.289 100 97,8 82,3 105,3 84,8 2 Della Coletta - SP ( ** ) 190.864 — 11.792 5.410 287.276 89.794 44.856 -1.430 45,9 6,2 66,4 319,9 6 33,3 30.241 25.879 218.456 84.023 33.628 61.873 85,6 25 55,3 260 30,8 3 Ribeirão Adubos Sementes - PI ( * ) 120.760 4 Agrichem - SE 79.497 34,6 9.476 5.595 177.155 101.892 15.984 52.414 59 11,9 44,9 173,9 5,5 5 Fazendas Ecológicas - ES ( * ) 30.720 229,2 112 80 16.823 5.361 595 6.318 71,5 0,4 182,6 313,8 1,5 6 Novaagri - SP 24.950 271,7 -5.259 -291 147.415 135.315 -5.090 223 ND -21,1 16,9 108,9 -0,2 7 Asa Santo Antonio - BA ( * ) 20.077 57,6 1.049 1.229 100.911 46.945 2.800 11.795 117,2 5,2 19,9 215 2,6 13.015 237,6 -1.515 -1.000 2.795 -1.495 -1.402 -773 ND -11,6 465,7 ND ND 8 R.O Serviços Agrícolas - SP ( * ) 9 Ribeiro do Ceu - MT ( * ) 12.221 0,9 10.434 9.906 261.930 174.226 12.146 -2.984 94,9 85,4 4,7 150,3 5,7 9.025 4,5 -986 -952 32.030 19.095 -631 3.990 ND -10,9 28,2 167,7 -5 10 Icil - MG ( * ) 11 Terra Santa - MT ( * ) 7.279 — 7.139 6.623 135.793 103.503 8.045 -2.302 92,8 98,1 5,4 131,2 6,4 12 Rio Tiraximin - PA ( * ) 5.421 132,2 1.126 1.126 18.001 10.228 2.473 1.366 100 20,8 30,1 176 11 4.847 — 4.223 3.948 168.591 114.313 4.865 -1.204 93,5 87,1 2,9 147,5 3,5 13 Mãe Margarida - MT ( * ) 14 Belap - BA ( * ) 3.663 199,8 -347 -347 34.705 17.536 944 4.072 ND -9,5 10,6 197,9 -2 15 Nova Agro - SP ( * ) 3.448 12,6 3.424 3.334 8.518 8.468 3.425 2.180 97,4 99,3 40,5 100,6 39,4 16 Sopave Norte - MT ( * ) 2.150 129,1 -11.763 -11.763 10.234 1.483 -11.114 5.146 ND -547,2 21 689,9 -793 17 Agroaguia - RS ( * ) 1.206 -59,4 -112 -113 20.538 18.028 -17 1.637 ND -9,3 5,9 113,9 -0,6 1.168 52,4 232 227 10.133 7.493 465 863 97,9 19,9 11,5 135,2 3 18 Paludo Agropec - RS ( * ) 19 Diamento Serrano - PR ( * ) 817 1.903,90 6 -17 7.829 7.774 98 2.691 ND 0,7 10,4 100,7 -0,2 20 Agropecuária Seger - RS ( * ) 813 50,6 169 147 2.678 2.308 262 1.067 86,6 20,8 30,4 116,1 6,4 21 Agro-Pecuária Vier - RS ( * ) 736 -14,5 -55 -55 2.001 1.569 -38 94 ND -7,4 36,8 127,5 -3,5 22 Propec - SP 380 — -1.144 -1.177 49.148 37.025 98 110 ND -301,1 0,8 132,7 -3,2 316 -50,4 -9.037 -9.023 9.437 -1.485 -6.538 980 ND -2.858,30 3,4 ND ND 23 Nativa - MT ( * ) 305 -17,3 -261 -269 13.594 6.363 -18 53 ND -85,5 2,2 213,6 -4,2 24 CW Ritzmann - SC 243 — 106 100 1.347 1.259 106 -15 94,6 43,5 18,1 107 7,9 25 Agro Pecuaria - MT ( * ) 26 Citag - PA ( * ) 51 — -295 -295 4.313 2.310 -294 -109 ND -579 1,2 186,8 -12,8 27 Heginio Andreazza - SC 34 156 -14 8 1.650 1.643 -4 312 ND -39,9 2,1 100,4 0,5 28 Multi Agroflorestal - MT ( * ) — — -5 -5 95.156 94.587 -5 — ND ND ND 100,6 0 29 Lagoa do Meio - PE ( * ) — — -8 -7.089 27.343 23.196 1 0 ND ND ND 117,9 -30,6 30 SHA - SP ( * ) — — -58 -58 14.186 14.141 -59 — ND ND ND 100,3 -0,4 31 Cacique Agrícola - PR ( * ) — -100 99 71 5.619 2.673 -124 408 70,9 ND ND 210,2 2,6 32 Agropecuaria B&Q S.A - MT ( * ) — — -540 -484 5.579 1.675 -540 -81 ND ND ND 333,1 -28,9 33 Agropecuaria Três Flechas - GO ( * ) — — -1.095 -1.095 4.517 1.943 -1.094 -35 ND ND ND 232,4 -56,4 34 Piraguassú - MT — — 90 90 3.724 744 -13 — 100 ND ND 500,8 12,1 35 Ponta do Curral - BA ( * ) — — -556 -556 3.204 3.149 -552 1.823 ND ND ND 101,8 -17,7 36 Maria Teresa - PR ( * ) — — -13 -13 2.371 2.362 -14 — ND ND ND 100,4 -0,6 37 MS Biosolutions - PR ( * ) — — -2.312 -2.312 2.320 1.145 -2.628 -34 ND ND ND 202,6 -201,9 38 Parnaíba - BA ( * ) — — -22 -22 718 718 -28 141 ND ND ND 100 -3,1 39 Nova Califórnia - MG — — 2 2 116 -340 — 32 100 ND ND ND ND 40 Fresh To Go - MG — — — — 19 -4.180 — — ND ND ND ND ND ACUMULADO DO SUBSETOR (40) 1.922.064 50,6 1.401.190 1.383.705 3.594.433 2.737.809 1.440.578 146.331 94,6 0,7 18,1 141,4 -0,1 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 77
Compromisso com a estabilidade Mesmo com os prognósticos de desaceleração da economia global (e local), a indústria espera fechar o ano com um crescimento de vendas de 6%
ALIMENTOS
Lívia Andrade Líder do agronegócio, a área de alimentos tem números fortes a mostrar. No ano passado, o faturamento conjunto dos produtores do ramo bateu nos R$ 383,4 bilhões, a produção física aumentou 4,86% e as vendas reais cresceram 5,90%. O segmento contribuiu também para o fortalecimento da balança comercial brasileira: as exportações, de US$ 44,8 bilhões, foram consideravelmente superiores às importações – de US$ 5,9 bilhões –, de forma a deixar um consistente saldo comercial de US$ 38,9 bilhões. Mesmo quando há certa paradeira nos negócios em geral, como se nota atualmente, a indústria alimentícia se sai melhor. Neste ano, por exemplo, no primeiro semestre patinou um pouco, acumulando uma queda de 2,5% na produção, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo assim, é uma frustração inferior ao apresentado pela indústria, que registrou -3,8%. Por tudo isso, os empresários do ramo acreditam que sofrerão menos com a desaceleração do consumo. “Nosso setor é estável, porque ninguém deixa de comer. A pessoa pode comprar menos chocolate, mas precisa se alimentar”, diz Denis Ribeiro, diretor do Departamento de Economia da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia). A confiança se traduz nas previsões que a Abia
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faz para este ano: aumento de 5% na produção física e 6% nas vendas reais, aquelas em que se desconta a inflação do período. Com isso, a entidade acredita na expansão de 4,5% no número de empregos. Em números redondos, isso significa a oferta de 73 mil novos postos de trabalho – um pouco abaixo do registrado do ano passado, que foi de 94 mil. Com os números de 2011, o setor de alimentos fez o equivalente a 9% do PIB. Dos avanços registrados, Ribeiro destaca o desempenho do comércio exterior. “O saldo comercial da balança de alimentos, de US$ 38,9 bilhões de dólares, foi bem superior ao saldo geral da balança comercial brasileira, de US$ 29,8 bilhões”, diz. “Isso significa que o setor de alimentos está financiando setores deficitários.” Contribuiu para aquele bom desempenho em 2011 a alta dos preços das commodities. Só para se ter uma ideia, o preço médio da soja subiu 20%. “Os bons preços foram em função da maior demanda, sobretudo da China e dos países dos Brics”, diz José Vicente Ferraz, diretor-técnico da Informa Economics FNP. Apenas a China importou US$ 10,9 bilhões em soja em grão. A propósito, a oleaginosa foi a líder no ranking das exportações, com um total de US$ 16,3 bilhões, o que representa um salto de 47,7% em relação ao ano anterior. Para comparar: em 2011, o PIB do agronegócio teve alta de 5,73%, segundo a Confederação da
Agricul-tura e Pecuária do Brasil (CNA). O resultado é fruto da safra recorde de grãos, de 162,8 milhões de toneladas, aliada aos dos bons preços médios das principais commodities agrícolas, o que ampliou em 23,7% o valor das exportações e garantiu um superávit comercial de US$ 77,5 bilhões. Além da safra de soja, merecem destaque o milho e o café, que tiveram um crescimento de 34%. Só para se ter uma ideia, no ano passado, o preço da saca de 60 quilos de café atingiu R$ 550, um recorde histórico. O bom desempenho do setor agropecuário compensou o déficit de R$ 47,7 bilhões dos demais setores. Observação: o custo Brasil (conjunto de entraves que dificultam a expansão das exportações brasileiras, que vai do excesso de tributação à falta de oferta de mecanismos de logística) e a valorização do real em relação ao dólar – que até poucos meses atrás vinha crescendo a taxas excessivas – causam a desindustrialização de vários setores da economia. Segundo a Pesquisa Industrial Anual (PIA) do IBGE divulgada recentemente, o setor de alimentos tomou da petroquímica a liderança entre as atividades industriais. Em 2010, os produtos alimentícios ficaram com uma fatia de 12,1% do valor adicionado da indústria geral, enquanto o segmento petroquímico – que ocupava a dianteira desde 2007, ano em que o IBGE começou a elaborar a pesquisa – respondeu por 11,3%. No entanto, muitos economistas salientam que a mudança de posição se deve à política de contenção de inflação do governo, que impede a Petrobras de repassar o preço dos combustíveis importados ao consumidor. Independentemente disso, a indústria de alimentos está sempre na dianteira. Quando não está no primeiro lugar, vem logo em seguida na segunda posição do pódio.
tas do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o número é de 45 mil empresas. A diferença se explica pelo fato de o último incluir as padarias no segmento. Segundo dados da Abia, no ano passado, com aqueles 94 mil novos postos de emprego criados, o setor fechou o ano com 1,621 milhão de empregados. O mercado interno movimentou US$ 293,3 bilhões de dólares, sendo que US$ 88 bilhões foram trazidos pelo food service – alimentação fora do lar. Com a urbanização e o aumento do número de mulheres no mercado de trabalho, o número de pessoas que se alimentam fora de casa tem crescido, em média, 15% ao ano. Conclusão: pode-se dizer que o food service tem sido o catalisador da indústria de alimentos. Mesmo com o desaquecimento da economia global no ano passado, o Brasil manteve uma boa taxa de crescimento, embora menor do que em ciclos anteriores. De acordo com informações do Programa de Administração e Varejo (Provar) da Fundação Instituto Pesquisa (FIA), o consumo global registrou uma alta de 15% entre dezembro de 2009 e o mesmo mês de 2010. Mas de 2010 para 2011 o incremento foi de 4,3%, e quem sustentou a alta foi a classe média, ou classe C, aquela formada por pessoas com renda mensal entre R$ 1.750 e R$ 7.500. O estudo mostra que 65,9 milhões de pessoas pertenciam a este estrato social em 2003. Oito anos depois, o número de pessoas da classe C saltou para 105,4 milhões, um crescimento de praticamente 60%. E esta parcela da população deve chegar à casa de 118 milhões de pessoas já em 2014. Nos cinco primeiros meses do ano, a indústria de alimentos cresceu 5,3% na produção física. O mês de maio foi o destaque com vendas reais de 6,5%. Enfim, por mais um ano, o consumo da classe média tem sido o sustentáculo da economia. Segundo Claudio Felisoni de Angelo, presidente do conselho do Provar, a classe C tem segurado o PIB e neste ano deve impedir uma queda ainda mais acentuada.
De 2010 para 2011 a expansão do consumo de alimentos, de 4,3%, foi sustentada pela classe média, ou classe C
Peso da classe C De acordo com o IBGE, o setor de alimentos no Brasil congrega 32 mil empresas. Já pelas con-
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 79
ALIMENTOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ALIMENTOS À BASE DE FRUTAS 1 Sococo - AL 310.664 16,6 49.092 73.029 334.432 250.960 49.975 69.540 148,8 15,8 92,9 133,3 2 Vonpar - RS ( * ) 74.133 154,9 -13.009 -11.367 159.577 50.033 -5.394 17.086 ND -17,6 46,5 318,9 68.415 — -1.987 -2.322 46.983 5.729 2.029 4.541 ND -2,9 145,6 820,1 3 Ducôco - CE ( * ) 4 Ritter Alimentos - RS ( * ) 54.610 24,1 3.223 2.807 40.292 15.125 5.825 15.606 87,1 5,9 135,5 266,4 5 Trop Futas - ES 26.640 38,5 0 11 49.372 14.864 3.302 11.483 2.720,50 — 54,0 332,2 6 Cicaju - CE ( * ) 5.340 13,0 -2.037 -2.037 7.088 5.877 -1.895 4.489 ND -38,1 75,3 120,6 7 Infrutas - AM ( * ) 3.196 244,1 -389 -389 20.429 5.090 1.148 481 ND -12,2 15,6 401,3 8 Cascaju - CE ( * ) 74 — -14 -14 96 84 -12 16 ND -19,3 76,4 114,8 31,3 34.880 59.718 658.269 347.762 54.978 123.242 148,8 -12,2 75,9 292,7 ACUMULADO DO SUBSETOR (8) 543.071
29,1 -22,7 -40,5 18,6 0,1 -34,7 -7,6 -16,9 -12,3
ARROZ, AVEIA, MILHO E FÉCULAS 1 Camil - SP ( ** ) 1.044.653 21,8 42.044 73.832 1.706.843 643.388 119.095 337.506 175,6 4,0 61,2 265,3 11,5 670.746 2,1 20.327 12.155 781.336 344.934 41.656 254.007 59,8 3,0 85,9 226,5 3,5 2 Josapar - RS ( * ) 3 SLC Alimentos - RS ( * ) 240.701 -17,0 -10.246 -11.509 176.951 6.732 -1.362 52.032 ND -4,3 136,0 2.628,5 -171,0 146.850 -8,5 -5.088 -2.886 364.609 196.299 13.017 44.215 ND -3,5 40,3 185,7 -1,5 4 Santalucia - SP ( * ) 5 Adram - SP ( * ) 134.859 -1,7 2.487 1.254 165.300 106.593 10.734 38.004 50,4 1,8 81,6 155,1 1,2 6 Combrasil - GO ( * ) 60.696 — -3.490 -2.261 51.155 4.926 1.459 6.795 ND -5,8 118,7 1.038,4 -45,9 7 Cassava - SC 53.206 6,9 -1.363 2.721 81.500 61.505 -7 15.382 ND -2,6 65,3 132,5 4,4 8 Cotrisel - RS 39.679 — — — — — — — ND ND ND ND ND 27.469 -2,4 539 340 17.713 9.670 1.260 7.601 63,2 2,0 155,1 183,2 3,5 9 Irmãos Trevisan - RS ( * ) 10 Sepeense - RS ( * ) 26.359 -7,8 653 777 18.693 8.988 747 4.515 119,0 2,5 141,0 208,0 8,7 11 Canoa Mirim - RS ( * ) 19.846 26,6 2.355 3.946 83.344 60.509 4.934 6.704 167,6 11,9 23,8 137,7 6,5 12 Terra Bravia Cereais - TO ( * ) — — -1.582 -1.582 8.643 6.337 -1.582 11 ND ND ND 136,4 -25 13 Terra Futuro - TO ( * ) — — -447 -447 3.495 -1.308 -447 23 ND ND ND ND ND — — -5 -5 2.734 2.729 -5 — ND ND ND 100,2 -0,2 14 Malimas - RS ( * ) 15 São Paulo - MT ( * ) — — -227 -227 1.147 689 -10 -50 ND ND ND 166,4 -33,0 16 Amido Glucose - SE — — -59 -153 1.002 264 -141 731 ND ND ND 378,9 -57,9 ACUMULADO DO SUBSETOR (16) 2.465.063 -1,7 45.898 75.956 3.464.465 1.452.256 189.349 767.476 91,1 1,9 83,7 184,5 0,5 CAFÉ - TORREFAÇÕES E SOLÚVEL 1 Santa Clara Alimentos - CE ( * ) 749.206 8,5 51.653 46.174 500.478 294.986 60.052 134.980 89,4 6,9 149,7 169,7 15,7 2 Cacique Café Solúvel - PR ( * ) 432.614 3,9 13.279 9.148 521.590 227.155 6.562 127.784 68,9 3,1 82,9 229,6 4,0 3 Iguaçu Café - PR 299.399 25,0 -5.178 -45.208 346.081 74.074 16.758 34.837 ND -1,7 86,5 467,2 -61,0 4 Café São Braz - PB ( * ) 193.847 15,5 7.528 7.504 111.970 51.810 14.467 31.051 99,7 3,9 173,1 216,1 14,5 5 Cocam - SP 144.758 40,0 12.058 8.752 245.248 99.234 16.805 45.762 72,6 8,3 59,0 247,1 8,8 6 Itamaraty - PR ( * ) 105.895 9,3 2.732 2.847 49.729 12.870 6.796 17.313 104,2 2,6 212,9 386,4 22,1 7 Ipanema - MG ( * ) 37.503 56,2 -861 -7.954 32.562 5.510 1.123 14.253 ND -2,3 115,2 591,0 -144,4 8 Café Utam - SP 35.944 23,7 255 244 15.861 13.788 -34 5.556 96,1 0,7 226,6 115,0 1,8 9 Cotam Cic - PR ( * ) 17.833 28,4 120 142 22.319 7.691 869 2.313 118,4 0,7 79,9 290,2 1,8 13.649 -6,7 -172 -166 12.297 1.199 -18 4.303 ND -1,3 111,0 1.025,80 -13,9 10 Café Jardim - SP ( * ) 11 Soluvel - RJ ( * ) 11.038 -21,8 -271.852 -275.770 30.441 -1.613.220 -16.219 -62.181 ND -2.462,9 36,3 ND ND 85 -19,7 -2 -3 140 55 -2 0 ND -2,1 60,5 253,3 -5,7 12 Realcafé - ES ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (12) 2.041.771 12,4 -190.440 -254.289 1.888.716 -824.848 107.160 355.971 96,1 0,7 98,8 253,3 1,8 CHOCOLATES, DOCES, BALAS E BISCOITOS 1 Fábrica Fortaleza - CE ( * ) 1.487.407 8,0 280.327 346.776 2.065.111 1.766.801 278.282 280.228 123,7 2 Chocolates Garoto - ES 1.375.378 20,4 157.188 107.781 1.032.068 239.100 213.658 292.897 68,6 3 Piraquê - RJ ( * ) 382.124 11,2 24.536 15.209 497.061 380.725 25.228 64.639 62 4 Marilan - SP ( * ) 380.877 2,4 -19.102 -12.787 233.729 91.599 2.872 42.676 ND 5 Parati - SC ( * ) 331.278 11,3 17.630 13.805 315.340 181.339 26.282 51.248 78,3 6 Bel Produtos Alimenticíos - SP 229.764 19,2 6.399 5.130 122.536 22.306 15.598 9.626 80,2 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
80 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
18,9 11,4 6,4 -5,0 5,3 2,8
72,0 133,3 76,9 163,0 105,1 187,5
116,9 431,7 130,6 255,2 173,9 549,3
19,6 45,1 4,0 -14,0 7,6 23,0
ALIMENTOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CHOCOLATES, DOCES, BALAS E BISCOITOS (CONTINUAÇÃO) 7 Santa Helena - SP 213.362 29,5 24.739 18.461 253.951 115.745 32.786 31.581 74,6 11,6 84,0 219,4 16,0 8 Riclan - SP 184.848 9,8 4.301 3.881 183.056 93.767 16.181 36.328 90,2 2,3 101,0 195,2 4,1 142.763 18,8 1.912 1.352 74.595 10.088 6.158 26.899 70,7 1,3 191,4 739,4 13,4 9 Prodasa - SP 10 Fábrica Balas Pirulitos - RS 131.998 12,2 -3.235 -3.094 98.557 25.089 6.937 21.540 ND -2,5 133,9 392,8 -12,3 11 Hiléia - PA ( * ) 126.512 19,7 6.301 4.890 55.525 34.539 8.423 17.796 77,6 5,0 227,9 160,8 14,2 12 Peccin - RS ( * ) 85.721 -1,3 -2.464 -2.304 66.961 40.719 3.043 11.351 ND -2,9 128,0 164,5 -5,7 13 Biscoitos Mabel/NE - SE ( * ) 58.470 13,6 3.071 3.208 45.189 31.552 7.754 8.407 104,5 5,3 129,4 143,2 10,2 14 J Marino - SP 48.914 44,7 6.679 4.011 47.721 31.716 9.180 4.688 60,1 13,7 102,5 150,5 12,7 16.669 17,8 325 263 5.997 3.729 505 4.608 80,9 2,0 278,0 160,8 7,0 15 Indl Alimentação - SP 16 InvestAlimentos - PR ( * ) 6.504 -12,4 -8 -5 5.283 4.082 349 810 ND -0,1 123,1 129,4 -0,1 3.212 339,4 -172 -267 7.759 2.830 51 83 ND -5,4 41,4 274,2 -9,4 17 Floresta do Rio Doce - ES ( * ) 18 Fábrica de Chocolates - RJ ( * ) 388 20,2 -19 -19 95 -807 24 -623 ND -5,0 406,9 ND ND -2 — -19 -19 596 596 -19 0 ND 929,9 -0,3 100,0 -3,2 19 Fábrica Leal - PA ( * ) 20 Hiléia - PA ( * ) — — — — 1 1 — — ND ND ND 101,0 ND ACUMULADO DO SUBSETOR (20) 5.206.187 15,7 508.387 506.272 5.111.131 3.075.517 653.292 904.781 78 2,8 128 164,5 7,3 CONGLOMERADOS ALIMENTÍCIOS 1 Bunge Alimentos - SC 18.802.178 32,9 -712.284 58.048 11.776.949 4.017.852 20.327 2.620.706 ND -3,8 159,7 293,1 1,4 2 Sadia - SC 12.515.200 17 827.044 727.290 10.941.018 4.880.556 1.213.617 1.925.438 87,9 6,6 114,4 224,2 14,9 25 114.760 785.338 22.717.967 8.898.408 1.233.944 4.546.144 87,9 1,4 137 258,7 8,2 ACUMULADO DO SUBSETOR (2) 31.317.378 CONSERVAS DE PESCADO 1 Gomes da Costa - SC ( * ) 402.865 21,3 41.475 32.236 286.050 150.949 64.305 85.987 77,7 10,3 140,8 189,5 21,4 2 Netuno - PE ( * ) 123.734 23,5 -36.679 -29.888 148.433 -45.512 -13.615 17.913 ND -29,6 83,4 ND ND 3 Netuno Internacional S.A - PE ( * ) 74.129 — -1.601 -603 107.713 35.832 179 48.112 ND -2,2 68,8 300,6 -1,7 4 Amasa - PA ( * ) 18.179 25,5 440 337 12.013 9.626 -166 2.940 76,5 2,4 151,3 124,8 3,5 5 Conservas Ribeiro - RJ ( * ) 77 10,3 19 19 559 559 19 8 100,0 24,2 13,7 100,0 3,3 ACUMULADO DO SUBSETOR (5) 618.984 22,4 3.654 2.100 554.768 151.454 50.721 154.960 77,7 2,4 83,4 157,2 3,4 CONSERVAS EM GERAL 1 Coniexpress - SP 614.313 — 42.936 37.608 435.303 331.328 63.122 160.497 87,6 7,0 141,1 131,4 2 Oderich - RS ( * ) 238.167 -9,7 -4.093 -4.395 289.714 111.681 11.903 121.006 ND -1,7 82,2 259,4 212.873 3,0 -79.277 -79.277 283.910 56.248 -57.423 62.461 ND -37,2 75,0 504,8 3 Brasfrigo - GO ( * ) 4 Hemmer - SC 65.729 31,0 1.859 2.484 39.805 13.213 5.573 13.385 133,6 2,8 165,1 301,3 5 Grano - RS ( * ) 29.714 33,0 430 173 18.972 3.268 2.746 3.926 40,2 1,5 156,6 580,5 ACUMULADO DO SUBSETOR (5) 1.160.796 17 -38.145 -43.407 1.067.704 515.738 25.921 361.275 87,6 1,5 141,1 301,3
11,4 -3,9 -140,9 18,8 5,3 5,3
FRIGORÍFICOS 1 JBS - SP 13.060.853 14,0 -273.671 -75.705 34.286.604 20.663.822 1.631.068 3.751.873 ND -2,1 38,1 165,9 -0,4 2 BRF Brasil Foods - SP 12.487.184 17,3 -180.568 1.367.409 22.055.908 14.070.340 599.134 2.081.410 ND -1,5 56,6 156,8 9,7 3 Minerva - SP 3.469.509 11,1 -54.987 45.364 3.103.419 719.758 344.145 389.181 ND -1,6 111,8 431,2 6,3 4 Doux Frangosul - RS ( * ) 1.455.061 -10,0 43.869 27.081 1.416.945 411.031 229.102 175.502 61,7 3,0 102,7 344,7 6,6 577.937 27,2 21.274 15.407 470.667 181.263 50.419 127.215 72,4 3,7 122,8 259,7 8,5 5 Pamplona - SC 6 Frigol - SP ( * ) 525.926 36,8 -97.238 -102.469 166.876 -48.553 -74.860 -23.515 ND -18,5 315,2 ND ND 7 Nutriza - GO ( * ) 305.960 30,1 32.268 21.647 176.751 129.088 49.489 64.932 67,1 10,6 173,1 136,9 16,8 8 Agroavícola Vêneto - SC ( * ) 227.287 19,8 2.907 3.773 212.182 64.232 11.374 45.278 129,8 1,3 107,1 330,3 5,9 9 Frigotil - MA ( * ) 222.625 68,6 46.340 41.049 143.236 125.884 46.304 16.971 88,6 20,8 155,4 113,8 32,6 190.109 22,9 -11.224 -11.293 170.791 7.572 1.351 66.922 ND -5,9 111,3 2.255,6 -149,1 10 Agra - MT ( * ) 11 Pampeano - RS ( * ) 156.252 15,1 -34.721 -22.918 304.618 31.969 -21.978 109.880 ND -22,2 51,3 952,9 -71,7 12 Saudali - MG ( * ) 130.369 20,3 3.570 2.377 57.492 22.566 7.079 -7.554 66,6 2,7 226,8 254,8 10,5 13 Cia Minuano - SC ( * ) 119.347 -0,1 -18.737 -27.800 204.547 -13.182 2.461 -32.708 ND -15,7 58,4 ND ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 81
ALIMENTOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % FRIGORÍFICOS (CONTINUAÇÃO) 117.669 14 Tramonto - SC ( * ) 15 Kifrango - ES ( * ) 65.879 63.221 16 Frig Redentor - MT ( * ) 17 Cossisa Agroindl - MG ( * ) 57.708 53.608 18 Fricasa - SC 19 Excelsior Alimentos - RS ( * ) 51.576 20 Uniaves - ES ( * ) 44.560 21 Frig - AM ( * ) 2.391 708 22 Frigol Frig - MA ( * ) 23 Frigoara - MT ( * ) 696 156 24 Guapeva - SP ( * ) 25 Estela Serrana Carnes - ES ( * ) — — 26 Frigorifico Ceratti - SP ( * ) 27 4 Rios - SP ( * ) — ACUMULADO DO SUBSETOR (27) 33.386.590
84,3 9.749 42,7 -12.832 6.726,0 233 -6,1 -11.267 26,6 652 -7,8 -7.033 705,5 -18.909 122,7 53 106,6 -417 6,9 -46 — -211 — — -100 1.891 — 1.356 21,6 -557.701
8.781 94.749 34.500 13.001 -12.832 73.787 6.677 -1.307 -1.499 53.769 16.508 2.526 -2.008 37.050 -4.294 -18.935 550 35.765 8.709 2.668 -4.642 30.461 1.971 -4.619 -12.995 83.249 13.006 -9.466 81 2.126 -668 273 -417 8.780 -749 -16 -7.646 99.665 41.622 8.744 -211 11.847 9.018 -210 — 59.927 6.202 — -2.817 18.148 12.209 -3.475 1.215 4.877 1.600 1.394 1.249.481 63.384.235 36.512.100 2.865.665
27.778 90,1 8,3 124,2 274,6 25,5 -4.438 ND -19,5 89,3 1.105,1 -192,2 2.199 ND 0,4 117,6 325,7 -9,1 24.939 ND -19,5 155,8 ND ND 6.512 84,4 1,2 149,9 410,7 6,3 5.237 ND -13,6 169,3 1.545,5 -235,5 4.164 ND -42,4 53,5 640,1 -99,9 106 153,7 2,2 112,5 ND ND 1.327 ND -59,0 8,1 ND ND 2.306 ND -6,6 0,7 239,5 -18,4 524 ND -135,3 1,3 131,4 -2,3 -389 ND ND ND 966,3 ND -262 ND ND ND 148,7 -23,1 -496 89,6 ND ND 304,9 75,9 6.834.895 86,5 -1,8 111,6 315,3 5,9
LATICÍNIOS 1 Vigor - SP 1.236.676 22,3 -33.264 -7.579 1.186.194 330.427 38.089 214.035 ND -2,7 104,3 359,0 -2,3 2 LBR Lácteos - GO ( * ) 693.132 60,9 -135.078 -96.724 869.674 274.229 -108.743 60.808 ND -19,5 79,7 317,1 -35,3 540.784 23,5 2.431 1.085 320.887 58.814 35.522 96.615 44,6 0,5 168,5 545,6 1,9 3 Embaré - MG ( * ) 4 Laticínios Jussara - SP ( * ) 340.863 18,2 17.082 15.563 211.544 87.004 18.708 50.180 91,1 5,0 161,1 243,1 17,9 5 Yakult - SP 339.594 15,2 80.737 53.542 377.547 311.666 72.525 13.971 66,3 23,8 90,0 121,1 17,2 6 ILPISA - AL ( * ) 266.847 23,0 -25.293 -25.293 401.533 17.221 18.544 58.564 ND -9,5 66,5 2.331,6 -146,9 7 Leite Betãnia - CE ( * ) 216.283 21,8 12.355 10.214 120.484 74.032 18.861 27.076 82,7 5,7 179,5 162,8 13,8 173.352 22,5 23.618 23.309 61.363 37.556 24.570 36.940 98,7 13,6 282,5 163,4 62,1 8 Leitesol - SP ( * ) 9 Gonçalves Salles - MG ( * ) 86.834 12,7 10.047 7.249 46.663 28.628 14.777 8.934 72,2 11,6 186,1 163,0 25,3 10 Queijos Marília - MG 42.387 28,5 888 524 34.935 9.319 3.037 9.146 59 2,1 121,3 374,9 5,6 11 Cia Brasileira de Lacteos - SP ( * ) 7.601 -10,8 501 -318 176.402 104.181 7.762 13.192 ND 6,6 4,3 169,3 -0,3 12 Cia Paulistana - SP ( * ) 6.159 — 2 1 13.910 7.933 22 -195 50,0 0,0 44,3 175,3 0,0 3.659 16,3 8.577 10.213 45.708 40.814 8.323 1.412 119,1 234,4 8,0 112,0 25,0 13 Leite Verde - BA ( * ) 14 Asa Alimentos - TO ( * ) 3.157 — -39 -2.452 25.575 243 1.992 9.207 ND -1,2 12,3 10.506,9 -1.007,5 15 Lacbom - MT ( * ) 2.475 0,9 -386 -386 9.429 697 585 2.261 ND -15,6 26,3 1.352,8 -55,4 16 Comasa Alimentos - MA ( * ) 1.299 -25,6 -83 -83 6.694 3.221 -52 126 ND -6,4 19,4 207,9 -2,6 17 Relat - RS ( * ) 159 — -3.832 -3.832 31.941 2.446 -2.165 -1.252 ND -2.407,1 0,5 1.306,0 -156,7 18 Cilca - CE ( * ) 44 4,6 0 0 1.250 1.247 40 310 ND -0,9 3,6 100,2 0 19 Nilton Pessoa de Paula - RN ( * ) — -100 -53 -53 741 -2.226 -53 — ND ND ND ND ND — — -15 -15 86 -28 -18 5 ND ND ND ND ND 20 Itambé - MG 17,3 -41.805 -15.037 3.942.558 1.387.424 152.326 601.337 72,2 0,2 73,1 225,5 0 ACUMULADO DO SUBSETOR (20) 3.961.304 MOINHOS, MASSAS E PÃES 1 J Macêdo - CE 1.226.026 6,7 31.058 30.507 650.665 325.876 72.162 132.089 98,2 2,5 188,4 199,7 669.084 29,4 28.141 18.958 361.842 129.398 54.228 73.115 67,4 4,2 184,9 279,6 2 Selmi - SP 3 Moinhos Cruzeiro do Sul - RS ( * ) 606.630 0,9 20.763 -15.996 500.062 166.657 45.205 34.070 ND 3,4 121,3 300,1 4 Santa Amália - MG ( * ) 577.375 17,5 7.107 7.793 323.549 108.875 29.649 61.457 109,7 1,2 178,5 297,2 5 Anaconda - SP 382.570 3,3 70.909 57.788 240.169 212.528 86.290 81.846 81,5 18,5 159,3 113,0 6 Vilma Alimentos - MG ( * ) 356.905 7,1 29.754 15.077 499.517 222.368 46.343 78.156 50,7 8,3 71,5 224,6 326.422 12,5 523 338 198.122 45.586 23.792 20.217 64,6 0,2 164,8 434,6 7 Moinho Paulista - SP 8 Ocrim - SP 293.520 11,2 9.840 8.102 169.668 119.090 16.664 37.899 82,3 3,4 173,0 142,5 9 Moinho Cearense - CE ( * ) 264.703 33,6 65.759 54.881 221.284 158.200 67.583 48.857 83,5 24,8 119,6 139,9 10 Motrisa Indígena - RS 242.668 3.910,5 5.813 2.602 177.601 85.454 15.527 23.818 44,8 2,4 136,6 207,8 11 Tondo - RS 218.054 13,2 12.332 8.308 145.172 53.220 23.551 38.550 67,4 5,7 150,2 272,8 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
82 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
9,4 14,7 -9,6 7,2 27,2 6,8 0,7 6,8 34,7 3,0 15,6
ALIMENTOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % MOINHOS, MASSAS E PÃES (CONTINUAÇÃO) 12 Moinho Nordeste - RS ( * ) 182.984 0,9 3.685 4.800 138.038 41.420 11.839 37.539 130,3 2,0 132,6 333,3 11,6 13 Mogasa - RS 162.370 26,5 13.262 8.765 81.524 54.208 19.028 25.612 66,1 8,2 199,2 150,4 16,2 107.765 -3,2 1.290 646 130.680 -2.548 10.172 7.900 50,1 1,2 82,5 ND ND 14 Buaiz - ES ( * ) 15 Moinho Santa Clara - SP ( * ) 106.175 18,1 14.937 9.699 47.623 34.593 16.944 14.359 64,9 14,1 223,0 137,7 28,0 96.963 4,9 9.253 6.121 54.740 37.102 11.565 15.561 66,2 9,5 177,1 147,5 16,5 16 Moinho Globo Alimentos - PR ( * ) 17 Moinho Arapongas - PR ( * ) 80.564 10,3 2.115 1.449 86.898 37.525 5.732 22.192 68,5 2,6 92,7 231,6 3,9 18 Moinho Sul Mineiro - MG 72.033 18,9 2.638 1.721 40.264 32.726 3.764 11.825 65,2 3,7 178,9 123,0 5,3 19 CPQ Brasil - SP 57.857 10,1 7.268 4.226 63.183 9.061 13.967 2.504 58,2 12,6 91,6 697,3 46,6 55.611 — 317 255 47.766 9.884 4.134 8.814 80,5 0,6 116,4 483,3 2,6 20 Nutrisul Alims - SC ( * ) 21 Moinhos Vera Cruz - MG ( * ) 54.805 -14,9 -97 -213 84.543 76.615 -289 21.554 ND -0,2 64,8 110,4 -0,3 46.972 2,0 4.606 3.809 47.623 16.224 6.115 20.098 82,7 9,8 98,6 293,5 23,5 22 Moageira Agrícola - PR ( * ) 23 Moinho Itaipu - PR ( * ) 43.602 -11,6 2.731 2.036 30.199 17.704 4.670 12.623 74,6 6,3 144,4 170,6 11,5 24 Los Grobo - PR ( * ) 42.413 35 -289 -289 10.664 1.319 130 2.095 ND -0,7 397,7 808,3 -21,9 25 Moinho São Judas Tadeu - SC 30.236 — — — — — — — ND ND ND ND ND 25.499 8,2 1.936 1.227 32.453 22.418 3.147 7.115 63,4 7,6 78,6 144,8 5,5 26 Moinho Catarinense - SC ( * ) 21.045 -3,3 1.529 988 17.425 7.874 2.550 2.465 64,6 7,3 120,8 221,3 12,6 27 Infasa - PR ( * ) 28 Ireks - PR ( * ) 13.734 35,6 1.716 1.309 16.545 14.638 2.162 3.078 76,3 12,5 83,0 113 8,9 29 Moinho Água Branca - SP 8.575 336,4 5.912 4.787 9.579 -586 6.417 -793 81 68,9 89,5 ND ND 7.636 — — — — — — — ND ND ND ND ND 30 Panificadora Bruno - SC 31 Serra do Lopo - SC ( * ) 2.287 2,7 1.073 732 64.742 64.598 2.275 113 68,2 46,9 3,5 100,2 1,1 1.314 — 213 147 19.600 18.575 -879 -62 69 16,2 6,7 105,5 0,8 32 Moinho Progresso - SP 33 J Macêdo Alimentos - SP ( * ) 1.274 — -23.523 24.615 295.693 238.879 472 -2.269 ND -1.846,4 0,4 123,8 10,3 34 Pico da Caledônia - CE ( * ) 330 1,8 1.822 1.461 27.070 24.589 319 -40 80,2 552,1 1,2 110,1 5,9 35 Interpastil - MG ( * ) 54 -99,7 -564 -564 2.842 -1.316 -266 255 ND -1.044,40 1,9 ND ND 36 Moinho Bahia - BA ( * ) — -100,0 -3.474 -990 29.937 -13.389 -911 7.966 ND ND ND ND ND 8,2 330.354 265.096 4.867.282 2.369.363 604.051 850.576 68,4 5,7 120,8 185,1 8,1 ACUMULADO DO SUBSETOR (36) 6.386.055 ÓLEOS VEGETAIS E ANIMAIS 1 Cargill - SP 18.581.625 33,8 965.402 223.342 7.676.394 1.366.991 1.079.077 1.916.934 23,1 5,2 242,1 561,6 16,3 2 Granol - SP 1.838.463 11,5 68.047 54.967 1.317.255 596.725 168.948 344.677 80,8 3,7 139,6 220,8 9,2 1.356.469 4,9 30.359 20.164 643.829 242.691 21.518 173.988 66,4 2,2 210,7 265,3 8,3 3 Bianchini - RS ( * ) 4 ABC Inco - MG 1.112.452 28,8 26.044 25.591 1.308.776 350.371 68.641 464.090 98,3 2,3 85,0 373,5 7,3 5 Oleoplan - RS ( * ) 695.385 12,0 91.158 71.183 357.702 167.471 117.543 77.720 78,1 13,1 194,4 213,6 42,5 6 Clarion - SP ( * ) 517.133 -6,8 5.134 -1.200 1.207.891 1.018.504 83.800 201.733 ND 1,0 42,8 118,6 -0,1 7 Arroz Brejeiro - SP 510.305 8,7 699 208 283.728 164.297 17.293 74.913 29,8 0,1 179,9 172,7 0,1 8 CRA - PA ( * ) 385.236 -0,8 14.872 11.021 316.768 286.230 29.927 99.716 74,1 3,9 121,6 110,7 3,9 9 Agropalma - PA ( * ) 137.828 14,0 18.318 13.422 267.454 222.671 32.244 -11.151 73,3 13,3 51,5 120,1 6,0 10 Granfino - RJ 120.946 16,4 733 681 44.283 20.525 3.117 6.877 92,9 0,6 273,1 215,8 3,3 11 Cione - CE ( * ) 72.678 21,7 666 26 111.730 68.727 4.252 48.841 3,9 0,9 65,1 162,6 0,0 12 Bioóleo - BA ( * ) 41.777 -6,1 -2.371 -2.436 24.364 11.825 313 -907 ND -5,7 171,5 206,0 -20,6 13 Sperafico AM - MT ( * ) 34.917 37,8 -4.277 -4.415 102.042 16.780 -3.611 15.554 ND -12,3 34,2 608,1 -26,3 14 Sipal - PR ( * ) 28.802 -18,7 74 62 27.973 -1.754 507 23.724 83,3 0,3 103,0 ND ND 24.831 -1,7 1.621 1.101 46.818 37.829 3.892 6.445 67,9 6,5 53,0 123,8 2,9 15 Marborges - PA ( * ) 16 Assunção - MA ( * ) 10.746 3,6 146 146 11.592 5.080 341 6.964 100 1,4 92,7 228,2 2,9 17 Denpasa - PA ( * ) 6.541 — -433 -841 27.381 17.205 -9 -1.202 ND -6,6 23,9 159,2 -4,9 18 Bertol - RS 5.288 -66,3 -18.667 -18.840 116.363 4.408 -10.306 3.992 ND -353,0 4,5 2.640,10 -427,4 4.018 26,0 78 78 8.989 -88 647 125 100,0 1,9 44,7 ND ND 19 Opalma - BA ( * ) 59 -99,9 4 4 25 6 4 11 100 7 233 394,5 64,4 20 Dureino - PI ( * ) 21 J B Duarte - SP — — -6.559 -7.106 103.988 25.571 -15.117 -4.561 ND ND ND 406,7 -27,8 22 Olvepar Alimentos - MT ( * ) — — — — 39.369 35.798 726 14.927 ND ND ND 110,0 ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 83
ALIMENTOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ÓLEOS VEGETAIS E ANIMAIS (CONITNUAÇÃO) 23 Brasóleo - MA ( * ) — — -266 -268 4.201 4.199 -274 -2 ND ND ND 100,1 -6,4 24 Irpasa - PR ( * ) — — -80 -104 2.729 2.081 -48 61 ND ND ND 131,1 -5 — — — — 273 258 — -15 ND ND ND 105,8 ND 25 Ivesa - MA ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (25) 25.485.501 8,7 1.190.702 386.787 14.051.918 4.664.401 1.603.424 3.463.454 78,1 1,7 97,8 206 2,9 RAÇÕES 1 Centro Oeste Rações - GO 328.444 21,0 6.720 5.041 107.595 33.039 13.549 29.953 75,0 2,1 305,3 325,7 15,3 2 Total Alimentos - MG 237.880 29,4 3.545 4.561 139.326 78.889 11.603 27.009 128,7 1,5 170,7 176,6 5,8 223.373 12,5 9.072 7.309 117.828 52.190 16.929 20.510 80,6 4,1 189,6 225,8 14,0 3 Supra - RS ( * ) 4 Mogiana Alimentos - SP 174.897 530,5 -674 -205 130.485 34.659 7.186 16.452 ND -0,4 134,0 376,5 -0,6 79.191 22,0 -74 -74 31.331 1.046 2.925 4.890 ND -0,1 252,8 2.995,3 -7,1 5 Agrosul - RS ( * ) 6 Nutrifarma - SC ( * ) 78.642 -2,4 3.148 2.217 52.285 28.754 4.776 5.330 70,4 4,0 150,4 181,8 7,7 7 Basa Brasília - DF ( * ) 53.653 41,1 1.417 1.103 43.447 10.868 3.627 2.538 77,9 2,6 123,5 399,8 10,2 8 Nuvital - PR ( * ) 37.564 24,0 -1.327 -1.168 13.132 1.700 664 2.858 ND -3,5 286,1 772,6 -68,7 9 Connan - SP 33.558 33,6 -651 -680 18.465 9.803 -341 9.865 ND -1,9 181,7 188,4 -6,9 27.886 31 -223 -103 10.956 3.135 828 694 ND -0,8 254,5 349,5 -3,3 10 Irca - PE ( * ) 11 Dumilho - ES ( * ) — — — — 4.972 -43.652 — -40.750 ND ND ND ND ND 26,7 20.952 18.001 669.821 210.431 61.746 79.349 77,9 0,7 185,7 337,6 2,6 ACUMULADO DO SUBSETOR (11) 1.275.089 TEMPEROS E CONDIMENTOS 1 Castelo Alimentos - SP 54.292 13,4 1.764 1.822 29.794 14.145 4.730 9.597 103,3 3,3 182,2 210,6 ACUMULADO DO SUBSETOR (1) 54.292 13,4 1.764 1.822 29.794 14.145 4.730 9.597 103,3 3,3 182,2 210,6
12,9 12,9
DIVERSOS 1 Louis Dreyfus - SP ( * ) 5.391.376 17,3 87.655 -34.633 4.119.641 684.032 152.246 649.427 ND 1,6 130,9 602,3 -5,1 1.984.448 13,9 -4.556 16.290 2.196.601 470.359 94.583 462.626 ND -0,2 90,3 467,0 3,5 2 Caramuru Alimentos - GO 3 Yoki - PR 1.080.825 20,5 84.370 76.813 741.433 287.106 114.461 220.873 91,0 7,8 145,8 258,2 26,8 4 Nutrimental - PR ( * ) 210.729 14,2 6.939 4.682 292.986 107.798 20.286 16.436 67,5 3,3 71,9 271,8 4,3 5 Camaquã - RS ( * ) 157.298 -10,5 -10.240 -10.240 132.945 24.590 5.205 10.507 ND -6,5 118,3 540,7 -41,6 6 Roussetot - SP ( * ) 113.533 -18,0 6.713 10.047 144.844 123.832 14.907 37.964 149,7 5,9 78,4 117 8,1 73.042 -3,5 -42.162 -13.516 169.782 -26.826 -11.028 14.305 ND -57,7 43,0 ND ND 7 Minerva Dawn - SP 66.288 21,5 3.640 3.001 40.230 22.396 8.049 10.362 82,4 5,5 164,8 179,6 13,4 8 Stival - PR ( * ) 9 Norflap S.A. - PE ( * ) 39.950 87,5 1.667 1.124 28.111 3.731 650 14.375 67,4 4,2 142,1 753,4 30,1 10 Nutra Nutrição - PE 34.528 — -179 -55 24.713 3.405 1.247 3.152 ND -0,5 139,7 725,8 -1,6 11 Hortus - BA ( * ) 27.496 — -6.373 -6.373 18.258 -10.732 -1.422 -9.582 ND -23,2 150,6 ND ND 12 Vapza - PR ( * ) 24.513 29,6 973 761 28.375 8.910 3.507 5.704 78,2 4,0 86,4 318,5 8,5 13 Bio Springer - SP 24.415 -11,9 1.855 1.855 53.874 46.900 3.834 8.383 100 7,6 45,3 114,9 4,0 14 Granolab - PR ( * ) 19.307 22,0 -381 -381 8.876 4.452 -130 6.368 ND -2,0 217,5 199,4 -8,6 15 Granotec - PR ( * ) 19.092 12,5 5.680 4.742 14.820 11.795 5.337 5.044 83,5 29,8 128,8 125,7 40,2 16 Giglio - SP 18.246 18,9 2.615 1.091 10.320 6.898 3.077 2.097 41,7 14,3 176,8 149,6 15,8 17 Goiás Alimentos - GO ( * ) 16.492 -19,2 -12.091 -12.091 60.770 1.403 -3.326 -8.731 ND -73,3 27,1 4.330,2 -861,5 18 Palmasa - PA ( * ) 13.246 7,8 -938 -765 17.148 480 864 2.347 ND -7,1 77,3 3.569,5 -159,3 19 kemin Nord - SC 9.799 -20,6 1.411 1.033 7.627 5.131 1.545 1.155 73,2 14,4 128,5 148,7 20,1 20 Violeta Comércio - MG ( * ) 6.024 34,1 -5.937 -6.711 32.885 7.965 -4.959 543 ND -98,6 18,3 412,9 -84,3 21 Novali - PE ( * ) 2.360 17.800,0 768 1.049 18.260 11.261 434 12.012 136,5 32,6 12,9 162,2 9,3 22 Tenusa - MT 1.156 30,5 -112 -114 11.113 7.193 -66 405 ND -9,7 10,4 154,5 -1,6 — — -700 -729 57.934 22.966 -751 -4.106 ND ND ND 252,3 -3,2 23 Goemil - GO ( * ) 24 Silocaf - ES ( * ) — — -631 -631 7.827 -91.039 -222 -13.068 ND ND ND ND ND — -100,0 0 0 4.704 4.686 — 251 ND ND ND 100,4 0,0 25 Proteina - RN ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (25) 9.334.163 14,2 119.987 36.249 8.244.076 1.738.694 408.327 1.448.850 82,4 2,5 104,3 255,3 3,7 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
84 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
Muda a garrafa. Fica a expansão BEBIDAS E FUMO
O brasileiro tem bebido mais cerveja e menos refrigerante. Mas, no geral, o segmento não sente o desaquecimento da economia O segmento de bebidas vive em ambiente parecido ao da indústria de alimentos: passa quase intocado pelos efeitos da desaceleração da economia. Em anos de vacas gordas, aqueles marcados por eventos como a Copa do Mundo de futebol, decola acima da média. Mas em anos de vacas magras não perde vendas. O ano passado foi assim. Enquanto diversos segmentos da economia fecharam no vermelho, a indústria de bebidas continuou exibindo a forte taxa de crescimento de 9%. No primeiro semestre de 2012, a história se repetiu. Segundo pesquisa da consultoria Nielsen, na relação do primeiro semestre de 2011 com o de 2012, bebidas alcoólicas registraram uma alta de 1,6% e não alcoólicas, 1,8%. A cerveja é a campeã de consumo no segmento de bebidas alcoólicas. Segundo o Sistema de Controle de Produção e Bebidas (Sicobe), da Receita Federal, o Brasil produziu mais de 13,3 bilhões de litros em 2011, ou 433 milhões de litros a mais que no ano anterior. Mesmo ficando pouco acima dos 3%, o crescimento não foi nada mau, pois no início do ano passado os fabricantes previam que, no máximo, conseguiriam igualar a produção à do ano anterior. Devido ao reajuste de impostos para bebidas e por não ter havido aumento real do salário mínimo, acreditavam que a procura cairia. A boa notícia é que há muito espaço para crescer. O consumo per capita do brasileiro – 64,4 litros/ano – ainda é muito baixo, se comparado a países como a
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Alemanha – 108,2 litros/ano – e Estados Unidos – 77,3 litros/ano. Mas já se nota que o aumento do poder aquisitivo nacional tem contribuído para o aumento de vendas da bebida. Estudo encomendado pelo Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) para a Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro apura a relevância da indústria cervejeira para o País. Segundo dados preliminares, as cervejarias representam 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. E, como já se sabia, a indústria é grande recolhedora de impostos. Embora reclame da alta carga tributária que incide sobre o setor, enfrenta, a partir de outubro, novo aumento de imposto para as chamadas bebidas frias. Cervejas, refrigerantes, isotônicos, energéticos e águas devem recolher, em média, 2,85% adicionais. Este aumento de impostos é uma forma de a Receita Federal compensar a renúncia fiscal que desonerou outros setores da economia. Segundo a Associação Brasileira de Bebidas, as recentes medidas anunciadas pelo governo alterando o método de cálculo do IPI e do PIS/ Cofins incidentes sobre a categoria de cervejas significam um rompimento do ciclo virtuoso de crescimento que a bebida vinha registrando. “O aumento de 27% para cerveja é o maior da história do País, com impacto previsto no preço ao consumidor de 5,24%”, diz Alexsandra Machado, vice-presidente da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe).
No quesito novidades, 2011 ficou marcado pela chegada da Budweiser ao mercado nacional, que veio incrementar o rol de produtos premium da Ambev, que já tem no seu portfólio Bohemia, Original e Stella Artois. Outro destaque ficou por conta da compra da Schincariol pela japonesa Kirin. Em seu primeiro ano de gestão, os japoneses anunciaram um aumento de 20% na verba de marketing da companhia, que se tornou patrocinadora do futebol da Rede Bandeirantes e do reality show “Big Brother”. Outra tacada foi o lançamento da cerveja No Grau para o Norte e Nordeste, regiões em que a empresa tem maior participação de mercado, com cerca de 30% das vendas. O movimento em direção àquelas duas regiões não passou despercebido da concorrência. O grupo Petrópolis, por exemplo, anunciou que investirá R$ 1,1 bilhão na construção de uma nova fábrica em Alagoinhas, Bahia, com capacidade de produzir 6 milhões de litros de cerveja por ano. O interesse pelas regiões Norte e Nordeste é justificado. De acordo com dados do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), nestas regiões, cada ponto percentual de aumento de consumo equivale a cerca de R$ 200 milhões. A melhoria de renda da população brasileira, segundo a Abrabe, também contribuiu para o lançamento de produtos premium no mercado de destilados, que corresponde a 10% do mercado nacional de bebidas. No segmento de refrigerantes, carro-chefe das bebidas não alcoólicas, segundo o Sicob, foram produzidos 16,2 bilhões de litros de refrigerantes em 2011 e 15 bilhões de litros no ano anterior. Mas uma pesquisa da Nielsen revela que o consumo da bebida caiu cerca de 1% em praticamente todo o Brasil, com exceção dos Estados do Rio de Janeiro, que apresentou alta de 0,3%, e do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que tiveram um aumento de 0,8%. O consumo per capita de refrigerantes, de acordo com a consultoria, era
de 75 litros/ano em 2010 e passou para 74 litros/ano no ano passado. Segundo o Relatório do Consumo de Todas as Bebidas Comerciais no período de 2005 a 2010, divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes (Abir) no ano passado, a região Nordeste foi a que apresentou o maior crescimento no consumo de bebidas não alcoólicas. Sozinha, a região responde por 20,3% do consumo nacional. Outra curiosidade apresentada pela pesquisa foi o crescimento dos refrigerantes regionais – as famosas tubaínas, muito populares no interior do estado de São Paulo. Em termos de vendas em supermercados, 2011 não foi um ano expressivo. Um levantamento da Nielsen – feito a pedido da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) – apontou que no ano passado o volume de cervejas cresceu apenas 2,3%, ante a 17,8% de 2010. Mas cabe lembrar que 2010 foi ano de Copa do Mundo, o que alavanca a venda de bebidas como um todo. O grande catalisador das vendas em supermercados em 2011 foi o vinho, que cresceu em volume 34,9%.
No segmento dos refrigerantes, carro-chefe das bebidas não alcoólicas, o consumo caiu cerca de 1% em praticamente todo o Brasil em 2011
Fumo, na mão de pequenos A produção de tabaco no Brasil continua sendo uma das principais fontes de renda para os pequenos agricultores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A cultura está presente em 704 municípios destes três estados e gera 30 mil empregos diretos. Segundo a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), aproximadamente 742 mil pessoas participam do ciclo produtivo no meio rural e o fumo garante uma receita anual bruta de R$ 4,1 bilhões. Além disso, o complexo agroindustrial do tabaco na região Sul do País movimenta cerca de R$ 10 bilhões, considerando-se todo o processo, desde o financiamento dos insumos aos produtores até a industrialização do produto, pagamento de tributos e comercialização nos mercados doméstico e externo. (LA)
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BEBIDAS E FUMO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CERVEJAS 1 Ambev - SP 13.824.100 11,4 3.829.400 8.641.000 42.427.900 25.611.300 5.413.400 3.611.400 225,7 27,7 32,6 165,7 33,7 2 Primo Schincariol - SP 2.340.581 49,6 -146.427 -157.286 3.767.088 1.262.271 -18.811 316.071 ND -6,3 62,1 298,4 -12,5 764.256 — -53.630 -18.598 1.587.065 783.306 58.172 167.429 ND -7 48,2 202,6 -2,4 3 Schincariol - RJ 4 CRBS - SP ( * ) 120.943 — 27.772 12.216 304.728 207.034 30.793 28.763 44 23 39,7 147,2 5,9 5 Cerpa - PA ( * ) 94.365 30 1.023 -50 147.687 42.231 22.290 42.664 ND 1,1 63,9 349,7 -0,1 6 Belágua - PA ( * ) 14.202 22,4 2.001 1.766 12.542 7.165 3.086 1.544 88,3 14,1 113,2 175,1 24,7 7 Coroa - ES ( * ) — — -208 -208 36.798 21.135 -208 1.253 ND ND ND 174,1 -1 26,2 3.659.931 8.478.840 48.283.808 27.934.442 5.508.721 4.169.125 88,3 7,6 55,1 175,1 -0,1 ACUMULADO DO SUBSETOR (7) 17.158.447 CIGARROS E FUMO 1 Souza Cruz - RJ 5.523.000 5,7 2.087.100 1.601.600 5.401.600 2.080.000 2.350.900 330.800 76,7 37,8 102,3 259,7 2 CTA Continental - RS 681.822 2,5 6.394 11.029 911.144 300.296 132.199 266.712 172,5 0,9 74,8 303,4 ACUMULADO DO SUBSETOR (2) 6.204.822 4,1 2.093.494 1.612.629 6.312.744 2.380.296 2.483.099 597.512 124,6 19,4 88,5 281,6
77 3,7 40,3
DESTILADOS 1 Müller NE - PE ( * ) 74.167 -2,5 12.741 10.450 141.486 121.897 9.358 11.081 82 17,2 52,4 116,1 8,6 2 Thoquino - RJ 63.700 25,1 3.077 2.145 53.761 17.752 2.306 9.416 69,7 4,8 118,5 302,9 12,1 3 Caribé - MG ( * ) 14.991 20,3 1.374 931 7.248 5.672 1.438 3.390 67,8 9,2 206,8 127,8 16,4 4 Sagatiba - SP ( ** ) 4.088 — -5.485 15.062 36.496 34.022 -5.664 6.164 ND -134,2 11,2 107,3 44,3 20,3 11.707 28.588 238.991 179.342 7.438 30.050 69,7 7 85,5 121,9 14,3 ACUMULADO DO SUBSETOR (4) 156.946 OUTRAS BEBIDAS 1 Baldo - RS ( * ) 108.023 -6,3 24.684 21.429 216.537 172.839 27.117 54.605 86,8 22,9 49,9 125,3 12,4 2 Casadoce - SP ( * ) 69.698 — 4.956 5.601 29.949 10.914 6.948 10.156 113 7,1 232,7 274,4 51,3 17.732 13,6 1.103 720 7.338 3.819 2.057 2.431 65,3 6,2 241,7 192,1 18,9 3 Mate Real - PR ACUMULADO DO SUBSETOR (3) 195.453 3,6 30.743 27.750 253.824 187.572 36.123 67.192 86,8 7,1 232,7 192,1 18,9 REFRIGERANTES E ÁGUAS 1 Coca-Cola Spal - SP 4.168.014 15,6 586.154 400.609 2.668.740 1.913.882 596.538 376.475 68,4 14,1 156,2 139,4 20,9 2.940.357 -26,3 1.207.961 909.164 2.274.474 1.038.676 1.168.355 — 75,3 41,1 129,3 219 87,5 2 Ambev Brasil - SP 3 Coca-Cola Spaipa - PR ( * ) 1.615.474 18,5 240.966 190.917 918.612 541.922 269.749 97.785 79,2 14,9 175,9 169,5 35,2 4 Coca-Cola Vonpar - RS 1.261.745 1 82.469 69.610 1.097.935 519.498 133.122 113.616 84,4 6,5 114,9 211,4 13,4 5 Coca-Cola Ipiranga - SP ( * ) 579.015 24,4 38.441 24.893 497.932 135.870 75.493 43.126 64,8 6,6 116,3 366,5 18,3 6 Brasal Refrigerantes - DF ( * ) 403.355 23,6 72.192 54.598 277.743 133.058 62.876 24.259 75,6 17,9 145,2 208,7 41 316.783 16,4 54.592 52.726 238.528 155.474 71.505 19.767 96,6 17,2 132,8 153,4 33,9 7 Coca-Cola Compar - PA ( * ) 8 Coca-Cola Sorocaba - SP ( * ) 211.265 31,3 19.638 13.391 154.373 69.950 9.718 20.760 68,2 9,3 136,9 220,7 19,1 9 Fruki - RS ( * ) 94.326 27,2 8.191 5.760 62.474 39.592 11.706 10.240 70,3 8,7 151 157,8 14,6 10 Refrigerante Marajá - MT ( * ) 37.841 11,3 -1.983 794 40.565 21.436 6.357 1.512 ND -5,2 93,3 189,2 3,7 11 Coca-Cola Sucovalle - PE ( * ) 29.871 79,7 10.419 11.372 27.411 18.383 10.645 7.795 109,2 34,9 109 149,1 61,9 26.004 10,8 -1.579 931 19.059 2.826 -1.389 6.098 ND -6,1 136,4 674,4 33 12 Mate Couro - MG 13 Ferráspari - SP ( * ) 19.344 15,3 1.287 880 6.813 4.513 1.711 3.001 68,4 6,7 283,9 151 19,5 14 Aguas Minerais Sta Clara - PE ( * ) 4.405 8,7 375 375 2.229 1.610 375 -157 100 8,5 197,6 138,5 23,3 15 Coca-Cola Alagoana - AL ( * ) 752 — -24 -458 24.274 17.973 -18 -31 ND -3,2 3,1 135,1 -2,6 — — -4.984 63.608 213.516 194.039 566 2 ND ND ND 110 32,8 16 Coca-Cola Noroeste - MT ( * ) 17 Thermas castello - SC ( * ) — — -14 -14 880 880 -14 — ND ND ND 100 -1,6 18 Superágua - MG — — — — 185 178 — -7 ND ND ND 104 ND 16 2.314.100 1.799.156 8.525.744 4.809.759 2.417.295 724.242 75,4 8,7 136,4 155,6 20,9 ACUMULADO DO SUBSETOR (18) 11.708.551 SUCOS 1 Arosuco - AM ( * ) 1.065.783 17,6 811.051 934.239 1.804.746 1.609.072 793.358 318.381 115,2 76,1 59,1 112,2 58,1 2 Louis Dreyfus Commodities - SP ( * ) 619.021 -8,7 -78.645 -39.137 1.919.499 585.778 -5.873 578.056 ND -12,7 32,3 327,7 -6,7 3 Tropfruit - SE ( * ) 100.052 52,2 8.427 6.862 84.065 41.186 13.993 39.945 81,4 8,4 119 204,1 16,7 4 Citri - PR ( * ) 18.787 -44,9 -1.668 -1.676 12.048 -1.853 -1.814 -239 ND -8,9 155,9 ND ND 5 Nova América S/A Indl - SP ( ** ) 17.307 2,5 -6.322 -3.195 55.693 23.152 -4.995 30.996 ND -36,5 31,1 240,6 -13,8 6 Tropical - MG ( * ) 15.303 3 -4.186 -4.186 23.034 -4.993 -1.105 5.006 ND -27,4 66,4 ND ND 11.933 — -21.199 -21.199 18.201 -32.367 -14.362 -1.901 ND -177,6 65,6 ND ND 7 Sucos Goody - MG ( * ) 8 Bascitrus - SP ( * ) 10.592 -50,8 -15.341 -13.406 41.288 -18.635 -1.327 549 ND -144,8 25,7 ND ND 9 Cajuba - BA ( * ) 5.698 18,2 -216 -216 13.543 1.185 621 8.201 ND -3,8 42,1 1.142,90 -18,2 10 Pinhal Sucos - SC ( * ) 1.190 32,4 -140 -176 812 451 -140 180 ND -11,8 146,6 180 -38,9 11 Comcitrus - SP 28 -86,1 943 743 13.008 5.150 -238 2.248 78,7 3.396,20 0,2 252,6 14,4 12 Suconor - PB ( * ) — — -147 -147 31.010 24.074 -145 -175 ND ND ND 128,8 -0,6 ACUMULADO DO SUBSETOR (12) 1.865.694 2,7 692.557 858.506 4.016.946 2.232.200 777.972 981.246 81,4 -11,8 59,1 222,3 -3,6 VINHOS 1 Salton - RS 157.805 10,3 12.497 7.522 339.705 167.486 24.848 97.065 60,2 7,9 46,5 202,8 4,5 2 Vinhos Campo Largo - PR ( * ) 44.488 19,8 3.708 2.468 39.715 26.154 6.477 16.453 66,6 8,3 112 151,9 9,4 3 Serra Gaúcha - RS 19.670 30,5 4.210 2.846 35.173 19.207 5.054 14.020 67,6 21,4 55,9 183,1 14,8 4 Antonio Borin - SP ( * ) 5.304 -11,5 -23 -390 10.679 2.895 -332 -3.235 ND -0,4 49,7 368,9 -13,5 ACUMULADO DO SUBSETOR (4) 227.267 15,1 20.392 12.446 425.272 215.741 36.047 124.302 66,6 8,1 52,8 193 7 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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Em busca do equilíbrio perdido CANA, AÇÚCAR E ÁLCOOL
Usinas estão fechando e para retomar os investimentos na atividade é preciso encontrar uma solução para o descompasso entre custo e receita As contas não fecham e, sem políticas de fôlego, o setor de cana, açúcar e etanol não consegue retomar o ciclo vigoroso de investimentos observado de 2005 a 2008, que movimentou US$ 12,9 bilhões. As aplicações se concentram no estritamente necessário – recomposição dos canaviais, deixada de lado nas safras anteriores, manutenção do maquinário e aquisições de colheitadeiras e equipamentos de transbordo, diante da necessidade de mecanização da colheita. O endividamento voltou a crescer na safra concluída em abril passado, as margens tornaramse ainda mais apertadas, quando não trafegam pelo vermelho, e as usinas ainda operam com índices elevados de capacidade ociosa. Por falta de matéria-prima, parte delas sequer iniciou a moagem na safra atual e algumas simplesmente deixaram a atividade. O setor vem de quatro anos de dificuldades causadas inicialmente pela estiagem e, mais recentemente, no Centro-Sul do País, pelo excesso de chuvas, que até o final de julho passado ainda retardava a colheita. Depois de desabar de 620,13 milhões de toneladas na safra 2010/2011 para 558,78 milhões de toneladas no ano agrícola seguinte, de acordo com dados da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), a produção de cana ensaia alguma recuperação e poderá crescer para 570,8 milhões de toneladas no ciclo 2012/2013, segundo projeta a consultoria Datagro. Volume ainda abaixo da capacidade instalada,
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calculada entre 630 milhões e 650 milhões de toneladas. A produção de açúcar deverá girar ao redor de 37 milhões a 38 milhões de toneladas em 2012, retomando os níveis de 2010. Espera-se, ainda, uma produção de etanol pouco abaixo de 24 bilhões de litros, acima dos 22,6 bilhões de litros da safra passada, mas longe dos 27,4 bilhões de litros produzidos em 2010/2011. Segundo estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o setor tem capacidade para produzir 36 bilhões de litros por safra, o que permite estimar uma ociosidade na faixa dos 30%. O desequilíbrio financeiro centraliza as preocupações da indústria, cujo fluxo de caixa foi comprometido pela elevação mais recente dos custos de produção e pela limitação imposta pelo congelamento virtual dos preços da gasolina nas bombas. As usinas sofrem uma “hemorragia”, já que desembolsam 18 centavos de dólar por libra peso de etanol processado, pelo qual recebem 15 centavos, resume o presidente da Bunge Brasil e do conselho deliberativo da Unica, Pedro Parente. Como resultado, 41 usinas fecharam entre 2008 e os primeiros meses deste ano, extinguindo 13 mil empregos e reduzindo em 32 milhões de toneladas na moagem de cana na região Centro-Sul. Plínio Nastari, da consultoria Datagro, afirma que 20 usinas não haviam iniciado a moagem neste ano, tanto por deficiências no fluxo de caixa quanto
porque falta matéria-prima, o que tem provocado uma disputa crescente entre as usinas, com impactos sobre os custos de arrendamento de terras. Em algumas regiões de São Paulo, estima Alexandre Figliolino, diretor comercial para a área de agronegócio do Itaú BBA, o preço pago pelo arrendamento de um alqueire subiu de 30 para 60 toneladas de cana entre 2008 e 2012, enquanto a produtividade encolheu de 85 para 68 toneladas em média. Dado o quatro de dificuldades, não surpreende que o setor tenha ficado mais endividado. Na estimativa de Figliolino, a dívida total das usinas aumentou de R$ 40,5 bilhões na safra 2010/2011 para R$ 42 bilhões no ciclo seguinte. Medida em relação ao volume de cana processada, o endividamento avançou 12%, de R$ 72,70 para R$ 81,50 por tonelada. O número final, da mesma forma, ficou cerca de 9% mais alto do que o projetado no final do ano passado por Figliolino, que então estimava uma dívida de R$ 75,00 por tonelada de cana moída. A ETH Biocombustíveis, relembra o presidente da empresa, Luiz de Mendonça, investiu um total de R$ 8 bilhões desde 2007 para colocar de pé nove usinas e pretende investir perto de R$ 1 bilhão por ano, até 2015/2016, 60% disso para renovação e expansão do plantio. Nos planos da empresa, a moagem deverá dobrar de 20 milhões para 40 milhões de toneladas até lá, com salto para 560 mil hectares cultivados, saindo de 330 mil em 2011/2012. O retorno limitado nos investimentos em unidades greenfield (novas plantas) neste momento, argumenta Mizutani, vice-presidente para etanol, açúcar e bioenergia da Raízen, resultado da aquisição da Shell pela Cosan, não permite voos mais ambiciosos. Os investimentos do grupo têm ficado entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões por ano agrícola, concentrados na reforma dos canaviais. As 24 usinas do grupo,
prontas para moer 65 milhões de toneladas de cana por safra, processaram 52,9 milhões de toneladas no ano fiscal encerrado em março deste ano. A previsão de Mizutani para a safra 2012/2013 é de uma produção entre 52 milhões e 55 milhões de toneladas. Na safra atual, a Raízen espera produzir 4,2 milhões de toneladas de açúcar, ante 4 milhões no ano agrícola passado, e 2 bilhões de litros de etanol, pouco acima da produção anterior, de 1,92 bilhão de litros.
Do exterior, sinais positivos Num momento de baixa oferta aqui dentro e de quebra da safra de milho dos Estados Unidos, grão que abastece o programa de produção de biocombustíveis daquele país, o mercado internacional parece sinalizar com números mais positivos neste ano, pelo menos no caso do etanol. No ano passado, o setor já havia ampliado em 3,3% os embarques de etanol, para 1,967 bilhão de litros, nas estatísticas da Unica, com receitas de US$ 1,492 bilhão – 47% mais altas, graças à elevação de 42,4% nos preços médios de exportação. Nos primeiros seis meses deste ano, as vendas externas cresceram 9,5% em volume, para 598,5 milhões de litros, e 24,4% em valor, atingindo US$ 468,3 milhões, refletindo aumento de mais 12% nos preços médios. O açúcar, que sustentou o caixa das usinas nos últimos anos, diante da escalada dos preços internacionais, registrou baixa de 20,7% no valor exportado no primeiro semestre deste ano, para US$ 4,299 bilhões, diante de US$ 5,420 bilhões no mesmo período de 2011. Os volumes despachados para fora do País também sofreram baixa de quase 20%, recuando até 7,503 milhões de toneladas, enquanto os preços médios de exportação mantiveram-se praticamente estabilizados em US$ 570 por tonelada.
No primeiro semestre deste ano, as vendas externas de etanol cresceram 9,5% em volume e 24,4% em valor, atingindo US$ 468,3 milhões, refletindo aumento de mais 12% nos preços médios
(SJ)
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 91
CANA, AÇÚCAR E ÁLCOOL Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % AÇÚCAR E ÁLCOOL INTEGRADAS 1 Cosan S/A Açúcar Álcool - SP ( * ) 2.322.073 — 431.903 307.252 4.857.035 2.855.099 650.435 302.848 71,1 18,6 47,8 170,1 10,8 2 Cosan - SP ( ** ) 2.104.078 -16,4 413.936 771.565 11.650.699 6.458.861 213.299 98.344 186,4 19,7 18,1 180,4 12 1.720.285 — 419.971 267.680 5.871.620 3.012.054 682.683 211.576 63,7 24,4 29,3 194,9 8,9 3 LDC Bioenergia - SP ( ** ) 4 Usina Caeté - AL ( * ) 1.615.152 40,6 122.720 76.600 2.247.270 585.122 417.145 87.493 62,4 7,6 71,9 384,1 13,1 5 Cosan Alimentos - SP ( ** ) 1.493.603 39,7 164.031 105.466 1.200.568 434.037 262.813 136.731 64,3 11 124,4 276,6 24,3 6 Coruripe - AL ( ** ) 1.136.139 35,3 163.699 120.381 2.547.537 757.521 295.555 20.090 73,5 14,4 44,6 336,3 15,9 7 Usina Alto Alegre - SP ( ** ) 1.094.140 43,8 336.688 222.596 2.037.413 740.478 399.791 111.018 66,1 30,8 53,7 275,2 30,1 8 Usina Guarani - SP ( ** ) 989.663 21,7 -30.759 12.341 3.877.893 2.301.607 161.669 178.163 ND -3,1 25,5 168,5 0,5 765.573 23,7 67.898 -18.369 2.105.876 514.574 223.403 -93.020 ND 8,9 36,4 409,3 -3,6 9 Usina São João - SP ( ** ) 10 Usina Alta Mogiana - SP ( ** ) 702.180 29,7 362.746 240.198 1.426.887 490.583 296.533 91.517 66,2 51,7 49,2 290,9 49 673.785 15,9 40.790 60.289 1.305.223 347.931 113.846 79.637 147,8 6,1 51,6 375,1 17,3 11 Clealco - SP ( ** ) 12 Usina Cerradinho - SP ( * ) 635.162 27,3 81.365 23.743 1.293.933 56.184 101.200 179.394 29,2 12,8 49,1 2.303,00 42,3 562.576 22,1 56.902 42.780 998.662 323.576 133.252 74.245 75,2 10,1 56,3 308,6 13,2 13 Usina Batatais - SP ( ** ) 14 Vale Mogi - SP ( ** ) 553.878 -22,7 130.014 88.433 1.114.897 762.438 257.442 — 68 23,5 49,7 146,2 11,6 15 Usina Santa Isabel - SP ( ** ) 517.329 32,5 20.911 21.163 623.104 98.514 103.395 91.057 101,2 4 83 632,5 21,5 450.711 41,9 37.884 20.061 991.862 244.030 124.384 -9.143 53 8,4 45,4 406,5 8,2 16 Santa Cruz - SP ( ** ) 17 São José da Estiva - SP ( ** ) 334.431 9,2 66.018 41.621 399.975 143.349 97.153 124.053 63 19,7 83,6 279 29 18 Usina São Manoel - SP ( ** ) 324.504 30,9 76.236 59.535 1.193.754 500.588 142.805 88.490 78,1 23,5 27,2 238,5 11,9 19 Usina Ipiranga - SP ( ** ) 316.115 22 45.477 48.514 707.198 311.200 72.783 19.239 106,7 14,4 44,7 227,3 15,6 20 Itaiquara - SP ( * ) 307.596 3,5 -33.356 -69.960 1.060.453 293.976 83.204 -118.356 ND -10,8 29 360,7 -23,8 302.417 46,8 15.671 14.458 734.965 538.039 -78.492 109.973 92,3 5,2 41,2 136,6 2,7 21 Vale do Verdão - GO ( * ) 22 Jalles Machado - GO ( ** ) 286.097 30,8 60.597 44.985 966.463 278.467 102.282 22.699 74,2 21,2 29,6 347,1 16,2 23 Usina Santa Fé - SP ( ** ) 275.930 16 31.092 20.943 500.250 110.664 118.424 -2.852 67,4 11,3 55,2 452 18,9 24 Barralcool - MT ( * ) 267.987 22,4 34.054 26.610 433.220 277.833 46.240 64.845 78,1 12,7 61,9 155,9 9,6 25 Usina São Domingos - SP ( ** ) 251.457 65,6 91.329 70.095 438.453 205.286 122.063 1.766 76,8 36,3 57,4 213,6 34,2 245.333 23,1 12.773 17.685 265.044 54.747 48.340 22.888 138,5 5,2 92,6 484,1 32,3 26 Usina Santo Antonio - SP ( * ) 27 Unialco - SP ( ** ) 243.878 28,5 -16.709 -28.521 510.326 -90.453 23.103 -50.397 ND -6,9 47,8 ND ND 231.878 15,2 39.834 28.394 193.088 118.379 36.097 18.791 71,3 17,2 120,1 163,1 24 28 Usina São Luiz - SP ( * ) 29 Ester - SP 228.223 19,8 -19.345 -17.675 521.028 97.294 43.123 9.022 ND -8,5 43,8 535,5 -18,2 30 Usina Furlan - SP ( ** ) 223.704 19,3 7.301 9.384 448.639 233.787 15.248 4.405 128,5 3,3 49,9 191,9 4 210.834 6,4 -32.743 -70.601 929.278 305.883 72.141 42.714 ND -15,5 22,7 303,8 -23,1 31 Aralco - SP ( * ) 32 Paraíso Bioenergia - SP ( ** ) 191.316 13,6 -5.938 -4.638 348.173 96.491 20.919 -10.507 ND -3,1 55 360,8 -4,8 33 Bioenergia - SP ( * ) 182.236 49,7 4.433 4.154 183.427 61.486 30.575 3.114 93,7 2,4 99,4 298,3 6,8 34 Usina São Francisco - SP ( ** ) 179.929 — 3.155 2.727 327.660 75.671 34.567 25.207 86,4 1,8 54,9 433 3,6 35 Trapiche - PE 179.238 20,8 20.445 19.390 288.253 171.943 40.821 89.153 94,8 11,4 62,2 167,6 11,3 36 Usina Santa Tereza - PE ( * ) 153.788 50,8 2.685 636 410.119 163.053 25.209 49.655 23,7 1,8 37,5 251,5 0,4 37 Usinavi - MS ( * ) 153.439 8 13.759 13.759 474.237 81.573 -15.050 938 100 9 32,4 581,4 16,9 38 Pioneiros - SP ( ** ) 152.069 22,9 -82.613 -56.909 265.810 -15.806 -38.928 -32.090 ND -54,3 57,2 ND ND 146.550 — -327 -2.201 296.699 44.644 39.593 5.260 ND -0,2 49,4 664,6 -4,9 39 Usina Uberaba - MG ( ** ) 40 Agrovale/São Francisco - BA ( * ) 144.460 22,4 16.948 22.773 495.974 231.915 39.750 53.486 134,4 11,7 29,1 213,9 9,8 41 Carneirirnho - MG ( ** ) 142.409 11,3 21.484 16.889 222.460 191.365 46.401 17.423 78,6 15,1 64 116,3 8,8 42 Usina Jacarezinho - SP ( * ) 140.600 2,3 -19.723 -13.961 201.416 -54.676 12.724 13.668 ND -14 69,8 ND ND 138.948 — -12.091 -9.464 340.535 48.840 25.943 11.732 ND -8,7 40,8 697,3 -19,4 43 Usina Rio Pardo - SP 44 Alcoazul - SP ( * ) 138.678 34 -2.377 -13.718 349.268 58.185 11.267 -6.606 ND -1,7 39,7 600,3 -23,6 45 Rio Claro - GO ( ** ) 125.916 -476,7 -67.897 -74.381 960.482 29.251 7.801 63.776 ND -53,9 13,1 3.283,60 -254,3 46 Usina Santa Lúcia - SP ( ** ) 124.768 29,9 25.502 18.519 495.825 327.112 40.203 -2.599 72,6 20,4 25,2 151,6 5,7 47 Usina União - PE ( * ) 121.537 48,5 -577 -422 182.680 2.809 30.686 -48.093 ND -0,5 66,5 6.503,50 -15 48 Usina Bandeirantes - PR ( * ) 118.742 22,4 -9.168 -7.949 330.663 38.416 24.430 -95.179 ND -7,7 35,9 860,7 -20,7 49 Destilaria Bazan - SP ( * ) 111.006 -62,3 70.700 43.194 377.433 182.821 87.726 61.924 61,1 63,7 29,4 206,5 23,6 50 Usina Santa Maria - SP ( * ) 101.028 -14 11.850 8.013 98.179 38.851 14.469 51.727 67,6 11,7 102,9 252,7 20,6 51 Cosan - SP ( * ) 76.662 9,4 -7.856 -5.457 241.621 92.169 12.396 641 ND -10,3 31,7 262,2 -5,9 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
92 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
CANA, AÇÚCAR E ÁLCOOL Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % AÇÚCAR E ÁLCOOL INTEGRADAS (CONTINUAÇÃO) 52 Usina Paineiras - ES ( * ) 71.141 -2,1 -11.818 -8.272 350.773 100.903 9.602 19.542 ND -16,6 20,3 347,6 -8,2 53 Pagrisa - PA ( * ) 61.747 44,5 -61 652 236.820 139.320 7.685 21.932 ND -0,1 26,1 170 0,5 55.996 — -22.094 -22.190 318.542 82.606 -11.433 9.739 ND -39,5 17,6 385,6 -26,9 54 Vale do São Simão - MG ( * ) 55 Monteverde - MS ( * ) 51.250 329,8 -70.833 -46.958 336.739 -45.526 -17.551 24.582 ND -138,2 15,2 ND ND 51.006 614,4 -17.587 -11.632 340.615 177.020 2.459 54.639 ND -34,5 15 192,4 -6,6 56 Total Canavieira - MG ( * ) 57 Agricola Tatez - SP ( ** ) 50.547 — -31.498 -18.304 220.778 33.442 -16.119 -7.489 ND -62,3 22,9 660,2 -54,7 58 Usina Bom Jesus - PE ( * ) 48.487 -10,7 -15.046 -15.046 300.581 4.015 -2.507 18.315 ND -31 16,1 7.486,60 -374,8 59 Central Energetica - MG ( * ) 32.349 33,7 3.565 3.565 63.717 -93.083 -15.785 4.875 100 11 50,8 ND ND 29.666 25,6 -4.632 -4.632 258.468 162.256 -4.401 11.610 ND -15,6 11,5 159,3 -2,9 60 Itajubara - MA ( * ) 61 Usina São Carlos - SP 6.417 15,3 -4.247 -5.018 61.038 24.498 -6.671 2.953 ND -66,2 10,5 249,2 -20,5 6.067 905 1.559 1.053 25.997 25.653 1.624 5.685 67,5 25,7 23,3 101,3 4,1 62 Usina Vale Vacaria - MS ( * ) 63 Brazcana - PR ( * ) 1.169 — -659 -657 6.216 6.075 -686 379 ND -56,4 18,8 102,3 -10,8 461 — -106.414 -86.626 560.049 52.116 -59.051 18.069 ND -23.083,30 0,1 1.074,60 -166,2 64 Pedro Afonso - TO ( * ) 65 Paredão - SP 237 7,9 352 331 14.875 13.193 398 -157 94,1 148,6 1,6 112,8 2,5 66 Usina São Francisco - SP — -100 -24.302 381.131 2.485.663 1.556.043 25.191 -23.722 ND ND ND 159,7 24,5 — — — — 1.128.708 535.382 32.927 22.038 ND ND ND 210,8 ND 67 Usina Boa Vista - SP ( ** ) — — 1.040 816 14.892 11.999 -451 1.515 78,5 ND ND 124,1 6,8 68 Açucareira Santa Cruz - SP 69 Usina Bela Vista - SP — — 188 115 6.596 1.687 -171 -959 61,2 ND ND 391 6,8 ACUMULADO DO SUBSETOR (69) 24.676.571 22,4 2.878.834 2.686.930 67.074.593 28.015.360 5.817.920 2.353.407 74,7 5,2 43,8 277,8 6,8 AÇÚCAR 1 Usina da Pedra - SP ( ** ) 892.593 23,2 28.004 46.320 1.466.392 528.508 215.787 214.281 165,4 3,1 60,9 277,5 8,8 2 Açucareira V Oliveira - SP ( ** ) 516.982 8,5 28.153 44.083 1.187.240 564.713 115.317 97.999 156,6 5,5 43,5 210,2 7,8 3 Usina N S Aparecida - SP ( ** ) 502.865 -2 -47.054 30.119 1.597.096 511.542 75.226 111.570 ND -9,4 31,5 312,2 5,9 425.044 219,9 -27.092 -5.892 1.011.201 255.407 75.928 9.565 ND -6,4 42 395,9 -2,3 4 Tonon Bioenergia - MS ( ** ) 5 Usina Bela Vista - SP ( * ) 314.030 34,9 58.749 38.727 278.920 158.426 90.190 53.599 65,9 18,7 112,6 176,1 24,4 6 São José - SP ( ** ) 304.728 12,1 7.702 6.005 655.175 195.155 39.293 84.426 78 2,5 46,5 335,7 3,1 7 Usina Ferrari - SP ( ** ) 231.496 53,5 -3.903 33.316 518.224 109.959 32.203 -20.746 ND -1,7 44,7 471,3 30,3 8 Usina Olho D’Água - PE ( * ) 211.878 37,4 44.419 38.063 243.483 81.652 76.032 82.030 85,7 21 87 298,2 46,6 201.550 — 27.033 17.003 307.453 56.246 59.514 51.570 62,9 13,4 65,6 546,6 30,2 9 Usina Frutal - MG ( * ) 10 Refinadora Catarinense - SC 194.812 — 186.333 189.476 431.339 245.604 190.600 7.254 101,7 95,7 45,2 175,6 77,2 11 Dulcini - SP 188.810 13 -18.377 -10.207 250.268 21.516 6.411 496 ND -9,7 75,4 1.163,20 -47,4 12 Usina São José/PE - PE ( * ) 174.830 38,4 17.598 13.061 180.337 71.195 57.111 62.370 74,2 10,1 97 253,3 18,4 13 Petribu - PE ( * ) 165.701 16,5 24.595 18.605 480.156 215.526 44.138 50.606 75,7 14,8 34,5 222,8 8,6 14 Sabaralcool - PR ( * ) 162.221 12,5 -9.151 -9.151 487.016 136.134 33.066 88.739 ND -5,6 33,3 357,8 -6,7 15 Nova América - MS ( ** ) 156.493 5.819,50 -27.053 -18.277 571.542 322.793 -15.989 7.536 ND -17,3 27,4 177,1 -5,7 16 Usina Roçadinho - AL ( * ) 138.146 19,1 23.890 7.290 600.110 310.205 40.596 32.854 30,5 17,3 23 193,5 2,4 17 Penápolis - SP ( * ) 123.605 — -860.899 -860.899 181.764 -1.081.535 -516.143 10.299 ND -696,5 68 ND ND 113.491 -26,6 -21.038 -70.599 391.667 -44.692 -25.023 -13.865 ND -18,5 29 ND ND 18 Usaciga - PR ( * ) 108.710 22,7 5.246 3.759 219.755 90.039 27.423 -4.081 71,7 4,8 49,5 244,1 4,2 19 Usina Goianésia - GO ( * ) 20 Usina Ipojuca - PE ( * ) 89.508 9,5 4.607 12.196 148.242 81.881 6.773 13.826 264,7 5,2 60,4 181,1 14,9 21 Energética São Simão - GO ( * ) 28.266 19,2 -5.617 -5.322 160.584 12.770 2.521 -888 ND -19,9 17,6 1.257,50 -41,7 22 Usina Rio Parana - MS 10.569 -13,6 -157 -2.845 179.265 159.701 11.473 -3.429 ND -1,5 5,9 112,3 -1,8 23 União São Paulo - SP ( * ) 3.517 -54,1 28.930 17.484 207.998 45.188 21.441 -70.653 60,4 822,6 1,7 460,3 38,7 24 Açucareira Rio Grande - MG ( * ) 1.911 -8,9 -1.323 -1.323 79.199 44.596 852 -1.860 ND -69,2 2,4 177,6 -3 25 Usina Passos - MG ( * ) 1.321 1,1 -14.261 -14.261 109.513 36.708 -7.987 -4.521 ND -1.079,50 1,2 298,3 -38,9 26 Usina Colombo - SP ( * ) 846 -99,9 224 155 1.467 726 270 254 69,2 26,5 57,6 202,2 21,4 27 Nova Aliança - BA ( * ) 499 -60,7 -160 -2.878 52.685 18.510 -166 3.139 ND -32,1 1 284,6 -15,6 28 Palermo Agricola - SP ( * ) 428 230,5 392 356 33.550 22.509 392 -1.604 90,8 91,6 1,3 149,1 1,6 29 Ponte Alta - SP ( * ) — — -1.648 -26.473 882.510 75.785 -923 54 ND ND ND 1.164,50 -34,9 ACUMULADO DO SUBSETOR (29) 5.264.850 13 -551.858 -512.109 12.914.151 3.246.766 656.326 860.819 75,7 2,8 42,8 277,5 4,2 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 93
CANA, AÇÚCAR E ÁLCOOL Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ÁLCOOL 1 Usina Iracema - SP ( ** ) 569.836 118,5 94.972 142.288 3.344.319 1.953.486 204.470 62.919 149,8 16,7 17 171,2 7,3 2 Agroindl Santa Juliana - MG 372.676 109,4 -123.414 -81.994 1.192.115 393.332 68.706 72.269 ND -33,1 31,3 303,1 -20,9 250.241 31,3 -27.818 -15.267 435.891 50.462 4.519 25.725 ND -11,1 57,4 863,8 -30,3 3 Mandu - SP ( * ) 4 Destilaria - SP 202.832 130,4 -24.958 -25.649 635.066 338.556 39.003 42.881 ND -12,3 31,9 187,6 -7,6 5 Tropical Bioegergia - GO ( ** ) 200.884 62,6 12.176 20.062 415.968 116.242 38.253 30.081 164,8 6,1 48,3 357,9 17,3 6 Destilarias Melhoramentos - SP 169.642 36,2 37.810 26.387 175.351 53.333 54.384 34.793 69,8 22,3 96,7 328,8 49,5 7 Da Mata - SP ( * ) 164.511 39,8 -16.297 -11.614 386.102 90.016 36.624 21.393 ND -9,9 42,6 428,9 -12,9 8 Usina Panorama - GO ( * ) 159.567 47,8 10.548 7.142 210.852 113.753 -13.199 28.406 67,7 6,6 75,7 185,4 6,3 155.546 50,9 -32.606 -33.490 593.752 -5.150 -7.550 42.800 ND -21 26,2 ND ND 9 Alcidia - SP ( ** ) 10 Adalcool - SP 154.170 28,4 13.989 9.273 118.820 24.645 20.875 -5.728 66,3 9,1 129,8 482,1 37,6 153.307 33,9 11.371 9.634 331.012 149.628 31.235 6.746 84,7 7,4 46,3 221,2 6,4 11 Usina Iacanga - SP ( ** ) 12 Usina Conquista do Pontal - SP ( ** ) 138.347 823,1 -69.655 -67.770 764.058 26.907 -6.301 30.453 ND -50,4 18,1 2.839,60 -251,9 132.742 -1 -1.561 7.987 371.092 286.128 15.134 23.171 ND -1,2 35,8 129,7 2,8 13 Usina Sonora - SP ( * ) 14 Generalco - SP ( * ) 119.335 29,8 -16.106 -20.043 331.698 101.549 7.422 -5.253 ND -13,5 36 326,6 -19,7 15 Alcoolvale - MS ( ** ) 116.857 5,4 -8.498 -4.588 216.971 58.418 12.406 -5.379 ND -7,3 53,9 371,4 -7,9 96.939 — 35.915 25.498 174.898 113.538 54.873 30.302 71 37,1 55,4 154 22,5 16 Agropéu - MG 17 Dasa Serra Aimorés - MG 90.857 11 -11.273 -11.547 137.997 58.631 11.430 -4.502 ND -12,4 65,8 235,4 -19,7 18 Usina Alcana - MG ( * ) 80.962 53,7 -21.601 -20.091 191.867 -87.874 -34.581 -7.877 ND -26,7 42,2 ND ND 19 Sopesa - SP ( ** ) 78.340 -15,9 -18.402 -24.538 272.222 13.043 2.404 -9.173 ND -23,5 28,8 2.087,10 -188,1 20 Alcoeste - SP ( * ) 74.651 -1,2 -4.978 -1.770 95.045 17.589 3.056 31.238 ND -6,7 78,5 540,4 -10,1 74.416 -2,6 -14.037 -14.037 353.684 157.935 -382 18.846 ND -18,9 21 223,9 -8,9 21 Miriri Alimentos - PB ( * ) 22 Disa - ES ( * ) 67.204 3,6 -3.886 -3.886 150.408 -113.180 -16.119 -6.733 ND -5,8 44,7 ND ND 60.946 -6,8 14.283 11.392 96.131 69.042 14.040 31.007 79,8 23,4 63,4 139,2 16,5 23 Alcon - ES ( * ) 24 Álcool Ferreira - SP 60.284 1,5 146 106 16.088 306 583 -2.445 72,6 0,2 374,7 5.257,50 34,6 25 Centroalcool - GO ( * ) 60.166 3 -53.103 -53.103 117.405 -151.464 -27.566 -67.493 ND -88,3 51,3 ND ND 56.528 18,1 -12.281 -12.281 184.918 17.442 -23.220 -20.298 ND -21,7 30,6 1.060,20 -70,4 26 Floresta - GO ( * ) 27 Lasa Linhares - ES ( * ) 30.469 44,9 -1.083 -2.521 148.510 75.885 698 -6.633 ND -3,6 20,5 195,7 -3,3 28 Serra do Caiapó - GO ( * ) 28.102 5,9 -7.272 -7.272 83.798 55.618 541 7.440 ND -25,9 33,5 150,7 -13,1 29 Rezende - RJ ( * ) 27.143 1,3 -1.218 -1.218 16.034 1.584 1.084 5.177 ND -4,5 169,3 1.012,10 -76,9 30 Dourados - MS ( ** ) 24.972 10,3 -2.991 -3.471 117.103 39.812 2.708 6.675 ND -12 21,3 294,1 -8,7 18.787 1.486,70 4.837 1.048 189.631 103.039 9.990 97.697 21,7 25,8 9,9 184 1 31 Fatima S AgroEnergetica - MS ( * ) 32 Destilaria Veredes - MG ( * ) 18.494 48 -2.174 -1.240 70.011 47.463 2.449 -511 ND -11,8 26,4 147,5 -2,6 33 Ivinhema - MS ( * ) 2.664 -87,7 -1.454 103 58.131 52.935 -1.440 2.443 ND -54,6 4,6 109,8 0,2 34 Usina Santa Luzia - GO ( * ) — — — — 32.978 29.149 — 2.335 ND ND ND 113,1 ND 35 Pecana - ES ( * ) — — -2.751 -2.751 9.784 5.846 -2.750 -55 ND ND ND 167,4 -47,1 36 SMBJ - SP ( ** ) — — 41 27 8.200 8.199 33 159 65,9 ND ND 100 0,3 37 Vale do São Patrício - GO ( * ) — -100 -369 -369 6.533 740 -369 — ND ND ND 882,8 -49,9 38 CEVN - MT ( * ) — — — — 847 847 — 1 ND ND ND 100 ND — — — — 97 78 — — ND ND ND 124,4 ND 39 Usina Catanduva - SP ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (39) 4.012.417 28,4 -243.697 -159.563 12.055.387 4.267.511 503.443 512.876 71 -9,9 42,2 223,9 -7,7 CANA 1 ABAG - SP ( * ) 493.098 — -125.760 -49.495 2.083.133 773.902 -59.748 -287.822 ND -25,5 23,7 269,2 -6,4 2 Agrícola Colombo - SP ( * ) 353.672 34,6 -17.476 19.499 1.310.403 446.262 82.327 29.501 ND -4,9 27 293,6 4,4 3 Agroterenas - SP ( ** ) 183.979 596,5 85.498 61.392 330.698 188.069 86.427 15.496 71,8 46,5 55,6 175,8 32,6 4 Campo Alto - SP ( * ) 172.619 26,1 -88.085 -86.229 499.648 -118.600 -18.844 29.702 ND -51 34,6 ND ND 163.491 54,8 16.183 10.412 1.715.953 654.911 -5.778 45.308 64,3 9,9 9,5 262 1,6 5 Agrícola Quatá - SP ( * ) 6 Boa Vista SP - SP ( ** ) 155.524 9,8 -23.158 -16.199 337.049 224.804 5.309 -6.722 ND -14,9 46,1 149,9 -7,2 7 N S do Carmo - SP ( ** ) 123.469 -16,5 34.315 55.029 716.368 323.667 53.025 -15.512 160,4 27,8 17,2 221,3 17 8 Nova América - SP ( ** ) 119.768 -39,4 40.027 37.266 330.908 170.565 57.101 45.244 93,1 33,4 36,2 194 21,9 9 Iaco - MS ( * ) 115.159 82,6 36.729 36.514 804.074 257.228 137.282 56.549 99,4 31,9 14,3 312,6 14,2 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
94 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
CANA, AÇÚCAR E ÁLCOOL Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CANA (CONTINUAÇÃO) 10 Norte Paraná - SP 109.543 27,7 34.800 60.579 254.236 187.677 56.430 20.231 174,1 31,8 43,1 135,5 32,3 11 Foz do Mogi - SP ( * ) 109.245 63,1 8.638 6.710 78.028 -15.332 10.477 -9.985 77,7 7,9 140 ND ND 12 Agral - SP ( * ) 82.798 12,6 1.488 1.005 283.818 187.732 12.526 22.461 67,5 1,8 29,2 151,2 0,5 13 Agro Pastoril Paschol - SP 77.093 4,6 6.269 3.451 144.716 112.230 7.334 31.195 55,1 8,1 53,3 129 3,1 14 Agrop Terras Novas - SP ( ** ) 68.458 -20,6 -11.109 -2.828 353.086 90.352 8.972 -13.790 ND -16,2 19,4 390,8 -3,1 15 Furlan - SP ( ** ) 66.036 75,1 23.642 7.550 394.204 249.128 28.626 -1.056 31,9 35,8 16,8 158,2 3 16 Fazendas Reunidas Pilon - SP 43.661 49,5 -393 -393 66.480 28.365 5.312 -575 ND -0,9 65,7 234,4 -1,4 17 Ferrari - SP ( ** ) 28.728 58,2 -315 505 34.136 19.453 1.424 -3.555 ND -1,1 84,2 175,5 2,6 24.507 136,6 -4.410 -5.177 77.313 40.326 3.866 16.636 ND -18 31,7 191,7 -12,8 18 Agro Nova - SP ( * ) 19 Bazan - SP ( * ) 12.905 9 11.903 11.507 193.245 189.881 12.148 6.091 96,7 92,2 6,7 101,8 6,1 12.118 5,1 8.297 11.956 69.995 52.458 8.463 10.394 144,1 68,5 17,3 133,4 22,8 20 Maubisa - SP 21 Java - SP ( * ) 12.116 141,7 3.135 2.713 40.226 31.125 3.073 3.744 86,5 25,9 30,1 129,2 8,7 11.541 — 11.386 10.614 371.735 370.203 11.079 -627 93,2 98,7 3,1 100,4 2,9 22 Carpa - SP 23 Canavieira Jacarezinho - SP ( * ) 10.104 -57,3 -6.573 -9.237 170.859 34.419 13.880 2.397 ND -65,1 5,9 496,4 -26,8 24 Santa Amélia - SP 9.284 89,9 4.099 4.018 21.188 14.884 5.929 1.941 98 44,2 43,8 142,4 27 9.222 111,4 758 18.502 16.024 11.487 889 -156 2.440,60 8,2 57,6 139,5 161,1 25 Agronil Agropecuária - SP ( * ) 26 Agrop Carvalho Britto - ES ( * ) 8.496 16,1 70.763 71.858 232.644 167.615 71.494 4.895 101,6 832,9 3,7 138,8 42,9 27 Jupira - SP 6.363 33,9 5.632 4.745 20.706 19.236 4.730 346 84,3 88,5 30,7 107,6 24,7 28 Nova America - SP ( ** ) 6.132 -39,1 6.179 5.900 25.295 24.414 5.806 876 95,5 100,8 24,2 103,6 24,2 29 Nova Europa - SP ( ** ) 5.468 2,7 4.883 4.632 138.370 92.731 5.201 -86 94,9 89,3 4 149,2 5 4.795 — -5.419 -3.576 101.690 -3.586 -1.876 5.477 ND -113 4,7 ND ND 30 Nova América - MS ( * ) 4.682 59,9 3.346 36.957 520.362 486.062 4.185 2.173 1.104,50 71,5 0,9 107,1 7,6 31 Planagri - GO ( * ) 32 Vale do Corumbataí - SP ( ** ) 4.196 89,7 5.420 5.032 61.959 46.685 3.948 2.015 92,9 129,2 6,8 132,7 10,8 33 Agrop Virgolino Oliveira - SP ( ** ) 4.132 -18,4 3.691 3.563 221.462 167.121 3.726 -11 96,5 89,3 1,9 132,5 2,1 34 Agrícola Forti - SP ( * ) 4.107 27,8 4.389 3.422 42.227 35.532 3.347 -445 78 106,9 9,7 118,8 9,6 3.685 — -2.382 -2.442 35.498 9.602 -1.951 -5.037 ND -64,6 10,4 369,7 -25,4 35 Agropecuária Uberaba - MG ( ** ) 36 Central Campo Alegre - PE ( * ) 3.463 13,7 62 126 13.513 88 2.240 240 204,2 1,8 25,6 15.343,80 143,1 37 Agro Pec Barra Bonita - SP 2.186 98,1 2.150 1.960 9.770 7.620 1.600 -2.114 91,2 98,4 22,4 128,2 25,7 38 Fazenda Palmeiras - SP 2.075 14,7 492 410 1.480 1.279 553 -4 83,4 23,7 140,2 115,7 32,1 39 Canamor - SP 1.577 15,1 -5.668 -5.174 29.534 -3.347 -2.701 -283 ND -359,4 5,3 ND ND 1.530 — 447 411 12.582 2.832 482 4.280 92 29,2 12,2 444,4 14,5 40 St Maria Guataporanga - SP 41 Vale do Rio Grande - MG ( * ) 918 172,8 -765 -765 79.349 43.974 336 -229 ND -83,4 1,2 180,5 -1,7 666 26,6 1.094 813 6.344 6.073 603 65 74,3 164,3 10,5 104,5 13,4 42 Debelma - SP ( ** ) 43 Ralston - SP ( * ) 409 821,5 335 320 1.996 1.948 303 70 95,7 81,9 20,5 102,5 16,4 44 Estteio Agropecuária - PR ( * ) 284 27 131 117 2.595 2.328 192 2.291 89,8 46 11 111,5 5 221 -70,6 -2 -6 36.445 36.256 53 40 ND -0,9 0,6 100,5 0 45 São Jerônimo - SP ( * ) 46 Agro Pastoril Rio Grande - MG ( * ) 165 -33,1 -341 -341 79.719 44.220 -214 -73 ND -206,1 0,2 180,3 -0,8 124 6.267,30 -157 304 16.105 15.407 -492 -28 ND -126,6 0,8 104,5 2 47 Nova Louzã - SP ( * ) 48 Fazenda Pilon - SP 37 280 20 20 2.223 2.223 20 36 100 54,1 1,7 100 0,9 49 DDW - PR ( * ) 23 -9,8 19 19 674 497 19 229 97,1 83,8 3,4 135,7 3,8 50 Mogi Agrícola - SP ( * ) — — -170 -170 57.677 57.674 -156 — ND ND ND 100 -0,3 51 Pontal Agropecuária - SP ( ** ) — — -4.202 -4.202 43.969 25.024 -3.547 39 ND ND ND 175,7 -16,8 52 Baessa - GO ( * ) — — -418 -439 23.463 21.798 -414 560 ND ND ND 107,6 -2 53 Planalto Agrícola - AL ( * ) — — — — 2.900 571 — -827 ND ND ND 508,1 ND — — 13 -872 804 99 -23 0 ND ND ND 815,5 -883,8 54 Canasul - RS ( * ) 27,3 139.431 312.288 12.518.881 5.837.172 624.993 11.585 93,2 27,8 17,2 140,9 4,4 ACUMULADO DO SUBSETOR (54) 2.633.870 DIVERSOS 1 Copersucar - SP ( ** ) 4.239.732 18,4 -150.411 102.552 2.244.323 205.639 -17.658 696.297 ND -3,6 188,9 1.091,40 49,9 2 Companhia Continental - SP ( * ) 3.242 — 3.242 3.145 5.557 4.618 3.242 -192 97 100 58,3 120,3 68,1 3 Petribú - PE ( * ) — — -70 18.013 211.162 205.504 -21 — ND ND ND 102,8 8,8 ACUMULADO DO SUBSETOR (3) 4.242.974 18,4 -147.239 123.710 2.461.042 415.761 -14.437 696.105 97 48,2 123,6 120,3 49,9 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 95
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Menos atores, para manter a força COOPERATIVAS
Processo de fusão de corporações, em curso, faz crescer o número de produtores associados e a oferta de empregos As cooperativas de produção agropecuária acompanharam, em 2011, o ritmo das safras e dos mercados agrícolas, ampliando o faturamento e gerando resultados mais generosos. Foi um ano de recordes para as exportações de grãos e de carnes pelo setor: subiram quase 40%, a US$ 6,20 bilhões, lideradas pelo açúcar, soja e seus derivados, milho, café, suco de laranja e algodão, diante de US$ 4,42 bilhões no ano anterior. Tal crescimento, destaca Gregory Honczar, gerente de mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), refletiu-se num aumento de 6,8% no número de pessoas empregadas – de 146 mil para 156 mil. Numa tendência recorrente nos últimos anos, Honczar observa um “movimento constante de consolidação”, envolvendo operações de fusão e de associação entre cooperativas, como parte de uma estratégia para ganhar escala e “melhorar as condições comerciais para os cooperados”. Como resultado, o total de cooperativas ativas em 2011 recuou de 1.545 para 1.523 no ramo agropecuário. “Ainda assim, o número de associados aumentou quase 3% no mesmo período, com a inclusão de mais 27 mil produtores no sistema, elevando o total de cooperados de 943 mil para 970 mil”, acrescenta Honckar. Maior cooperativa da América Latina, com foco no agronegócio, a Coamo anunciou, em maio deste ano, a incorporação definitiva da Coagel, de Goierê (PR), em troca do sanea-
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mento da nova controlada. Com 1,7 mil associados, a Coagel fatura em torno de R$ 600 milhões anuais, perto de 11% das receitas líquidas realizadas pela Coamo em 2011. Na comparação com o ano anterior, houve um avanço de 25,3%. Com sobras líquidas de R$ 369,5 milhões no ano passado, mais de 28% superior ao resultado do ano anterior, a Coamo deverá pôr em prática, entre 2012 e 2014, um plano de investimento, referendado pelos associados em assembleia, ao redor de R$ 275 milhões na ampliação de sua estrutura. A Cocamar, por seu turno, arrendou a Corol, com atuação no norte do Paraná, em 2010, mas ainda não acertou a compra definitiva de sua estrutura. A parceria contribuiu para elevar as receitas líquidas da Cocamar em 29% no ano passado, para R$ 1,91 bilhão, alavancando os lucros para R$ 44,40 milhões, num salto de 119% em relação a 2010. Há três anos, lembra Flávio Turra, gerente-técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), foi registrada ainda a associação, no estado, entre a Cevar, de Palotino, e a Coperlibra, de Campo Mourão. “Há certa estabilidade no número de cooperativas agropecuárias em operação no estado. Há a criação de novas organizações, enquanto outras passam por processos de integração. Mas a estrutura e os produtores continuam dentro do sistema”, afirma. No ano passado, segundo Turra, o faturamento do
setor no Paraná, que reúne cerca de 80 cooperativas agropecuárias e 131 mil cooperados, correspondendo a 35% dos produtores do estado, experimentou incremento de 21%, avançando de R$ 22,0 bilhões para R$ 26,6 bilhões. Concentradas na produção de milho, soja, trigo e na integração de frangos, as cooperativas paranaenses tiveram um ano de safra cheia, bons preços e lucros em elevação, diz Turra, intensificando o processo de agregação de valor à produção pelo caminho da industrialização, o que incluiu a entrada em operação de uma nova planta para a produção de carne de frango, a abertura de mais uma unidade de esmagamento de soja e “a expansão de várias unidades produtoras de frango”. Para dimensionar o tamanho da operação industrial das cooperativas, Turra lembra que 41% da capacidade estadual de abate de frangos, assim como 40% do esmagamento de soja, estão sob controle de cooperativas, que ainda respondem por 28% do processamento do trigo e detém a única maltaria de cevada do estado. “Na recepção das safras, as cooperativas movimentam 70% da soja, 56% do milho e 60% do trigo”, acrescenta.
No País como um todo, retoma Honckar, da OCB, passam pelas mãos de produtores cooperados 74% da produção brasileira de trigo, 57% da de soja, 48% da de café, 44% da de algodão, 43% da de milho, 35% da de arroz e 40% da de leite. Para este ano e o próximo, analisa Honckar, a expectativa é de manutenção do crescimento. Há alguns meses, aponta Turra, as projeções para 2012 no setor cooperativo eram bem mais acanhadas, levando em conta a quebra de 3,5 milhões de toneladas na safra paranaense de soja, principalmente no oeste do Paraná, e perdas de 500 mil toneladas para o milho, causadas pela seca. A tendência era de redução no faturamento até então. Na prática, a redução das colheitas na Argentina, no Paraguai e, de forma ainda mais severa, nos Estados Unidos mudou o cenário. “Os preços dos grãos subiram de forma significativa, compensando, de certa forma, a quebra na safra”, aponta o gerente da Ocepar, que agora espera um crescimento entre 5% e 10% nas receitas do setor em 2012. (SJ)
COOPERATIVAS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % cooperativas 1 Cotripal - RS 122.237 2 Coop Petrópolis - RS 109.341 3 Lar - PR 106.491 4 Coop Santa Clara - RS 86.010 5 C Vale - PR 79.994 6 Copacol - PR 70.187 7 Cotrirosa - RS 64.494 8 Cotrisal/Sarandi - RS 59.345 9 Coopermil - RS 51.653 10 Cairu - RS 50.989 11 Coagrisol - RS 45.765 12 Cotrijal - RS 42.718 13 Copagril - PR 36.212 34.170 14 Cotrimaio - RS 15 Cotriel - RS 27.408 16 Cosuel - RS 20.104 17 Capul - MG 19.977 18 Cooprata - MG 19.135 9.388 19 Cotrisana - RS 20 Camisc - PR 4.320 ACUMULADO DO SUBSETOR (20) 1.059.938
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(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 99
Alta de custos mantém o aperto
PECUÁRIA
Criadores de bovinos enfrentam ciclo de baixa e os segmentos de suínos e aves se complicam com os preços de commodities O cenário de crise continua a tirar a tranquilidade de pecuaristas e da indústria de carnes no País, num quadro complicado pela elevação dos custos das rações e estreitamento de margens em quase toda a cadeia, com possível exceção para os grandes grupos. A escalada dos preços da soja e do milho no começo do segundo semestre tornou ainda mais complicada a situação enfrentada por criadores de aves e suínos, especialmente para aqueles que não operam de forma integrada, atingindo também a produção de leite, que passou a conviver com preços em queda logo no início da entressafra, quando teoricamente a oferta tende a minguar, com elevação para as cotações pagas ao produtor. No segmento de carne bovina, as evidências apontam, na visão de Alex Lopes da Silva, zootecnista e analista de mercado da Scot Consultoria, para uma virada no ciclo pecuário, marcado por uma fase de alta até o ano passado. “Com oscilações naturais entre os períodos de safra e entressafra, deveremos ter um movimento de baixa nos próximos dois a três anos, com preços médios da arroba do boi gordo inferiores aos dos anos imediatamente anteriores”, antecipa. Os sinais de início do ciclo baixista começaram a ser percebidos no ano passado, quando a participação de matrizes no total de abate avançou para 38,8% na média do ano, comparável aos 34,9% de
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um ano antes. O prolongamento das chuvas, especialmente no interior de São Paulo e no Centro-Oeste, atrasou o início da entressafra e ainda havia boi de pasto disponível para abate no final de julho. Isso permitiu o aumento das escalas de abate, com maior folga para os frigoríficos ocuparem a capacidade ociosa e recompor margens. Segundo o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, a média das escalas de abate, até junho, havia atingido 7,3 dias, quase 33% acima da média histórica para o período, na faixa de 5,5 dias. Numa complicação a mais, especialmente para os produtores que trabalham com fertilização de pastagens e com terminação de animais em confinamento, os custos de produção subiram acentuadamente, com a recuperação recente para os preços do milho e a disparada da soja. O milho ainda mantinha, por volta de julho, preços médios abaixo dos de 2011, mas o farelo de soja alcançou níveis recordes em termos históricos, observa Silva. “Em julho do ano passado, a tonelada custava R$ 642 a tonelada e custa quase R$ 1,3 mil neste ano, o que dá um aumento de 102%”, calcula. As perspectivas para o mercado internacional, a despeito de embargos e barreiras, podem experimentar alguma melhora até o fim do ano, ainda que as exportações tenham caminhado lentamente na primeira metade de 2012,
contribuindo para o clima geral de baixa no mercado doméstico. Entre janeiro e junho deste ano, o País embarcou 557,4 mil toneladas de carne bovina, 2,5% a mais em relação ao mesmo período do ano passado. Mas, em valores, as exportações ganharam apenas 1,8%, para US$ 2,640 bilhões, devido a um ligeiro recuo nos preços médios de venda. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) declara-se otimista ao prever vendas externas de carne bovina ao redor de US$ 6 bilhões neste ano, o que representaria um crescimento de quase 12% em relação aos US$ 5,376 bilhões exportados em 2011. O resultado seria estimulado pela retomada das compras pelo Irã e Egito e muito provavelmente pela Rússia, com habilitação de novas plantas para exportação àquele mercado. A recente desvalorização do real em relação ao dólar poderá igualmente contribuir para tornar 2012 um ano mais positivo para os exportadores, acrescenta Silva, da Scot Consultoria.
Às voltas com os custos
julho, pelo presidente da Abipecs, Pedro Camargo Neto, mostra que os preços recebidos pelo suíno vivo baixaram 24,5% desde novembro, para R$ 2,00 o quilo, enquanto os custos subiram praticamente 5% no período, alcançando R$ 2,53 (ou seja, 26,5% a mais do que o valor recebido pelos criadores). A indústria, complementa Camargo Neto, já enfrentava “uma conjuntura difícil, como resultado do descompasso entre oferta e demanda, e a situação agravou-se com o encarecimento dos insumos, o que tornou o momento mais complicado”. A defasagem entre preços e custos, observa ainda o presidente da Abipecs, pode gerar reflexos sobre a atividade também em 2013, já que os investimentos foram virtualmente paralisados. Ainda é cedo para previsões e, de qualquer forma, Camargo Neto espera números melhores para o segundo semestre. Entre janeiro e julho, o valor exportado pela indústria encolheu 4,4%, para US$ 792 milhões, resultado do tombo de 6,8% nos preços médios de venda ao exterior. Salvo pela reação nos preços e nos volumes destinados ao mercado internacional no final de 2011, o que permitiu ao setor de aves encerrar o período com saldo positivo, na avaliação de Ricardo Santin, diretor de mercados da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), a história não parece se repetir em 2012. “Tem sido um ano complicado, com o agravante da disparada recente dos custos dos insumos. O farelo de soja e o milho representam dois terços dos custos de produção”, aponta Santin. O ganho representado pela desvalorização do real, que havia trazido maior competitividade ao produto brasileiro, continua ele, foi praticamente anulado “pelo aumento astronômico dos custos da ração”. Mesmo assim, a entidade mantém sua previsão de crescimento entre 2% e 3% tanto para a produção de carnes quanto para as exportações em 2012.
Criadores de suínos e aves têm reclamação comum: com a disparada no custo dos insumos, é impossível manter a competitividade
Os criadores de suínos, muito especialmente os produtores independentes, que não estão amarrados a contratos de integração com abatedouros e indústrias, parecem enfrentar a situação mais dramática. A oferta doméstica de carne suína, segundo a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), aumentou quase 7% no primeiro semestre, atingindo 1,134 milhão de toneladas, enquanto as exportações, em volume, anotaram variação de 0,7%, para 268,8 mil toneladas. O aumento da oferta contribuiu para pressionar o mercado e os preços do quilo do animal vivo estiveram sistematicamente abaixo dos custos de produção durante todo o primeiro semestre, ocasionando perdas de R$ 4 bilhões ao segmento, calcula a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS). Trabalho apresentado em Brasília, no fim de
(SJ)
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 101
PECUÁRIA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % AVES E OVOS 1 Agrícola JAndelle - SP ( * ) 835.462 35,5 7.270 6.289 495.213 51.652 40.276 152.292 86,5 0,9 168,7 958,8 12,2 2 PIF PAF - MG ( * ) 685.802 10,9 1.967 20.108 684.675 120.244 51.461 61.079 1.022,30 0,3 100,2 569,4 16,7 364.141 21 7.712 12.589 293.466 104.723 21.885 48.508 163,2 2,1 124,1 280,2 12 3 Gonçalves - PR ( * ) 4 Granjas Cialne - CE ( * ) 213.286 15,7 26.743 18.413 174.555 98.835 47.021 32.027 68,9 12,5 122,2 176,6 18,6 5 Agrogen - RS ( * ) 187.412 147.091,60 29.918 21.698 239.409 166.191 61.730 43.614 72,5 16 78,3 144,1 13,1 6 Frinal - RS ( * ) 122.429 4 1.498 1.130 69.931 31.392 4.494 22.867 75,4 1,2 175,1 222,8 3,6 121.020 6,3 -6.418 -6.418 61.435 16.360 -4.421 17.341 ND -5,3 197 375,5 -39,2 7 Francap - MG ( * ) 8 BFC - PR ( * ) 59.044 92,3 86 63 24.220 14.487 581 -1.791 72,9 0,2 243,8 167,2 0,4 9 Regina Alimentos - CE ( * ) 38.340 3,1 -13 -13 27.779 3.474 813 3.240 ND 0 138 799,6 -0,4 10 Granjas São José - CE ( * ) 19.840 11,5 554 491 9.670 2.835 1.146 2.190 88,5 2,8 205,2 341,1 17,3 19.701 465,2 -4.326 -4.326 16.534 9.802 -3.517 -604 ND -22 119,2 168,7 -44,1 11 Cialne - PI ( * ) 12 Pacatuba - CE ( * ) 17.694 — -162 -162 8.374 3.815 3.817 2.134 ND -0,9 211,3 219,5 -4,3 13 Vila Germania - SC ( * ) 9.068 5.345,80 -2.163 -2.163 31.505 14.986 -865 3.526 ND -23,9 28,8 210,2 -14,4 14 Granja Santa Lúcia - CE ( * ) 7.252 27,6 1.167 842 5.735 4.263 1.141 1.433 72,2 16,1 126,5 134,5 19,8 15 Unifrango - PR ( * ) 4.749 2,7 2.985 2.461 8.887 8.503 2.777 238 82,5 62,9 53,4 104,5 29 3.439 -70 16 16 6.207 3.141 351 3.061 100 0,5 55,4 197,6 0,5 16 Capebi - BA ( * ) 17 Haisa - CE ( * ) 1.073 -12,8 717 569 15.197 11.056 -116 52 79,4 66,8 7,1 137,5 5,2 18 Granja Avenorte - ES ( * ) 1.066 -25 -968 -968 7.891 5.479 -159 1.041 ND -90,8 13,5 144 -17,7 1.044 — 856 800 2.290 2.285 856 -5 93,5 82 45,6 100,2 35 19 Granja - MG 20 Produtora Avícola - ES ( * ) 733 — 231 231 3.785 3.765 231 — 100 31,5 19,4 100,5 6,1 — — — — 64.637 26.502 4.495 -277 ND ND ND 243,9 ND 21 Frango Norte - PA ( * ) — -100 — — 57.342 39.841 — 12.578 ND ND ND 143,9 ND 22 Somai NE - MG — — -239 -239 21.364 20.592 231 984 ND ND ND 103,8 -1,2 23 Tocantins Avícola - TO ( * ) 24 Gemasa - MA ( * ) — — -32 -32 14.757 4.875 -32 9 ND ND ND 302,7 -0,7 25 Agromá - MA ( * ) — — — — 5.255 -693 — 1.958 ND ND ND ND ND — — -1 -1 1.535 989 -1 — ND ND ND 155,3 -0,2 26 BF Prima - MT ( * ) 27 Avinel - PA ( * ) — — — — 432 423 — — ND ND ND 102,1 ND ACUMULADO DO SUBSETOR (27) 2.712.597 11,2 67.398 71.376 2.352.080 769.817 234.195 407.494 84,5 1 120,7 172,6 3,6 GADO BOVINO 1 Marfrig - SP ( * ) 3.900.258 52,6 -447.947 146.094 13.412.240 6.353.288 482.523 1.120.383 ND -11,5 29,1 211,1 2,3 2 Comapi - SP ( * ) 115.134 -50,9 -4.972 1.295 1.947.308 1.580.121 13.700 -8.440 ND -4,3 5,9 123,2 0,1 3 FRIZAM - AM ( * ) 66.640 28,3 -409 -565 34.090 27.506 -1.210 8.849 ND -0,6 195,5 123,9 -2,1 58.558 96,1 11.025 11.708 367.750 260.868 14.503 34.607 106,2 18,8 15,9 141 4,5 4 Agropec. Roncador - MT ( * ) 5 Brascan Agri. - GO ( * ) 44.335 66,5 27.323 19.179 356.532 325.085 29.876 22.171 70,2 61,6 12,4 109,7 5,9 6 Jubran - SP 25.236 8,3 17.725 16.111 109.254 103.432 19.056 26.829 90,9 70,2 23,1 105,6 15,6 7 Jatobá Agric - PR ( * ) 24.156 36,6 12.255 5.694 288.013 243.167 12.412 42.038 46,5 50,7 8,4 118,4 2,3 8 Mutum - MT ( * ) 23.785 -13,4 5.297 5.772 82.362 18.970 7.360 12.716 109 22,3 28,9 434,2 30,4 9 WSC Agropecuária - SP ( ** ) 22.805 136 -1.652 -2.032 23.911 -2.490 413 5.642 ND -7,2 95,4 ND ND 10 EOA - BA ( * ) 15.259 — -46.752 -60.595 303.541 277.995 -13.227 14.140 ND -306,4 5 109,2 -21,8 11 Periquitos - SP ( * ) 14.507 122 2.982 2.982 33.948 32.935 3.162 5.161 100 20,6 42,7 103,1 9,1 12 Mamoneira - MG ( * ) 12.266 540,1 2.511 2.067 17.441 14.621 2.382 14.627 82,3 20,5 70,3 119,3 14,1 13 Larangeira Mendes - MS 10.677 21 7.599 5.946 37.886 31.700 8.179 3.807 78,3 71,2 28,2 119,5 18,8 14 Agropeva - MG ( * ) 9.853 57,3 -2.725 -2.799 21.079 3.674 246 7.700 ND -27,7 46,7 573,7 -76,2 9.494 13,9 112 87 260.321 224.302 1.059 32.808 77,8 1,2 3,7 116,1 0 15 Arame - PE ( * ) 16 Jatobá - PR ( * ) 9.148 61,8 38 435 170.617 118.558 120 5.983 1.140,70 0,4 5,4 143,9 0,4 17 Coml. Mineira - MG ( * ) 9.022 13,4 -20.446 -201.749 407.177 72.058 -18.819 4.877 ND -226,6 2,2 565,1 -280 18 Sbaraini Agropec. - PR ( * ) 8.898 62,2 8.407 7.483 46.139 44.346 6.381 3.961 89 94,5 19,3 104 16,9 19 Guapé - MT ( * ) 8.878 — 2.958 2.474 86.909 55.865 5.203 10.951 83,6 33,3 10,2 155,6 4,4 20 Rio Arataú - PA ( * ) 8.430 360,2 613 613 11.178 2.915 649 2.940 100 7,3 75,4 383,4 21 21 São Bento Esmeralda - SP 7.904 -52,3 3.484 3.484 83.050 21.868 3.484 -42 100 44,1 9,5 379,8 15,9 22 Fazenda Santa Tereza - PA ( * ) 6.845 63,2 -467 -468 16.541 13.138 -133 7.468 ND -6,8 41,4 125,9 -3,6 23 Couto Magalhães - MT ( * ) 6.430 -0,8 3.593 3.125 20.456 19.461 4.161 2.291 87 55,9 31,4 105,1 16,1 24 Vicar - SP 6.206 11,8 4.139 4.975 27.509 24.127 2.587 5.373 120,2 66,7 22,6 114 20,6 25 Pavesa - PE ( * ) 6.204 332,2 3.848 3.784 20.809 16.681 4.090 1.534 98,3 62 29,8 124,8 22,7 26 São Mateus Agropec. - GO ( * ) 6.198 — 2.182 1.808 51.722 3.305 1.073 123 82,9 35,2 12 1.564,90 54,7 27 Jarinã - SP 6.065 31,8 -5.241 -5.241 59.199 29.406 -4.555 10.124 ND -86,4 10,3 201,3 -17,8 28 Franciscon - PR ( * ) 5.879 31,2 3.272 3.274 35.170 30.045 4.048 5.455 100,1 55,7 16,7 117,1 10,9 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
102 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
PECUÁRIA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % GADO BOVINO (CONTINUAÇÃO) 29 Querenca Emp Rural - MG ( * ) 5.742 34,2 101 -99 22.463 20.236 101 3.378 ND 1,8 25,6 111 -0,5 30 Santa Sílvia - SP 5.741 32 1.260 1.096 11.479 8.398 1.260 7.031 87 22 50 136,7 13,1 5.607 1.493,40 -615 584 26.352 17.684 2.311 7.784 ND -11 21,3 149 3,3 31 Bacurí - PA ( * ) 32 Mate Laranjeira - MS 4.645 25,8 5.341 4.408 29.057 25.030 3.737 -21 82,5 115 16 116,1 17,6 33 Fazenda Rio Pardo - SP 4.602 66,2 -2.801 -3.384 254.963 222.013 -2.158 -2.007 ND -60,9 1,8 114,8 -1,5 34 Sentinela das Coxilhas - RS ( * ) 4.552 71,9 423 423 45.814 40.052 604 7.304 100 9,3 9,9 114,4 1,1 4.255 28,4 918 612 10.994 3.598 1.514 4.579 66,7 21,6 38,7 305,6 17 35 Rio das Antas - SP ( ** ) 36 Agrop Rio Uruará - PA ( * ) 4.092 279,3 -2.644 -2.644 27.444 -2.153 -151 977 ND -64,6 14,9 ND ND 37 Jataí - MA ( * ) 4.059 24,5 -2.012 -2.012 7.249 -11.043 -196 2.993 ND -49,6 56 ND ND 38 Ventura - SP ( * ) 4.050 — 339 248 7.462 5.550 177 1.374 73,1 8,4 54,3 134,5 4,5 3.808 55,9 -765 -767 23.504 4.549 1.061 3.285 ND -20,1 16,2 516,7 -16,9 39 Agropexim. - MT ( * ) 40 Vale dos Sinos - RS ( * ) 3.795 19,9 2.233 2.013 19.043 9.341 2.421 4.032 90,1 58,8 19,9 203,9 21,6 41 Agro Pecuária Pilon - SP 3.617 12,6 910 799 5.809 5.177 1.442 449 87,8 25,2 62,3 112,2 15,4 42 Bom Jardim - SP ( * ) 3.578 — 168 168 21.061 18.531 168 800 100 4,7 17 113,7 0,9 43 Morumbi Agropec. - MT ( * ) 3.516 137,4 1.138 1.185 19.913 10.798 1.138 2.354 104,1 32,4 17,7 184,4 11 3.431 158,7 561 404 10.329 9.963 679 842 72 16,4 33,2 103,7 4,1 44 Potrillo - MT 45 Ribemar - PR ( * ) 3.352 -4,9 1.105 1.558 17.670 16.564 2.285 998 141 33 19 106,7 9,4 46 Fartura - RJ ( * ) 2.929 -5,8 1.867 1.867 85.617 70.029 2.276 642 100 63,7 3,4 122,3 2,7 2.879 73,6 193 141 5.249 3.696 328 503 73,1 6,7 54,9 142 3,8 47 Júlio Avelino - RJ 48 Serra do Feital - SP ( * ) 2.803 21,4 968 625 5.176 3.468 1.076 78 64,6 34,5 54,2 149,2 18 2.769 47,8 -427 -50 5.263 2.369 -68 -644 ND -15,4 52,6 222,1 -2,1 49 Luana - MT ( * ) 50 Mambu - SP ( * ) 2.706 -11,3 1.896 1.650 1.561 1.012 1.958 -6 87 70,1 173,4 154,2 163 51 Autometal Agropec. - MT ( * ) 2.627 44,8 113 -909 18.386 14.031 1.653 5.065 ND 4,3 14,3 131 -6,5 52 Ciagra - MT ( * ) 2.608 117,3 101 96 7.596 3.623 317 2.791 94,2 3,9 34,3 209,7 2,6 53 Rio Cortado - TO ( * ) 2.577 33,3 -1.162 -1.162 43.007 40.733 1.504 7.163 ND -45,1 6 105,6 -2,9 54 Pessina - SP ( * ) 2.553 252,3 -1.751 -1.751 9.833 6.583 -547 543 ND -68,6 26 149,4 -26,6 55 Javaés - TO 2.541 40,7 1.040 988 8.414 8.123 1.040 5.903 95 40,9 30,2 103,6 12,2 56 PSLM Agropecuária - MT ( * ) 2.451 -55,6 409 -1.045 13.887 13.680 698 9.053 ND 16,7 17,7 101,5 -7,6 57 Mafra/PA - MT ( * ) 2.442 159,1 333 358 49.016 40.764 -165 8.419 107,5 13,6 5 120,2 0,9 58 Rica - MT ( * ) 2.369 9,1 -579 246 6.727 1.768 -196 1.426 ND -24,4 35,2 380,5 13,9 59 Vale Bonito - TO ( * ) 2.329 36,3 -757 -2.905 63.768 39.545 2.039 7.370 ND -32,5 3,7 161,3 -7,4 2.183 -3 151 141 4.939 -328 651 1.698 93,7 6,9 44,2 ND ND 60 Vale do Caripé - PA ( * ) 61 Corumbiara - RO ( * ) 2.149 -10,5 -661 -661 3.032 1.901 -490 -978 ND -30,8 70,9 159,6 -34,8 2.060 12,9 -4.264 -4.264 13.944 2.232 -4.264 1.585 ND -207 14,8 624,9 -191,1 62 Vila Bela - TO ( * ) 63 Santa Adriana - MT ( * ) 2.056 25,5 169 112 18.680 10.090 349 5.963 66 8,2 11 185,1 1,1 64 Farest - SP 2.013 -17,8 565 480 3.222 1.830 779 1.976 85 28,1 62,5 176,1 26,2 65 Fazenda Maringá - PR ( * ) 1.927 -21,2 8 -10 3.943 2.154 103 2.377 ND 0,4 48,9 183,1 -0,5 66 Cerro Azul - MT ( * ) 1.868 -13,3 -59 -59 3.982 3.747 -33 3.022 ND -3,2 46,9 106,3 -1,6 67 Colpar - SP 1.839 -90,8 737 554 129.167 80.274 1.119 10.526 75,2 40,1 1,4 160,9 0,7 68 São Leandro - RS 1.736 91,7 557 401 5.729 5.586 529 1.804 72,1 32,1 30,3 102,6 7,2 1.688 — 160 160 14.739 5.344 645 598 100 9,5 11,5 275,8 3 69 Avasa - CE ( * ) 70 Agropast Vila Real - BA ( * ) 1.594 325,7 -4.272 -3.897 45.965 44.839 -2.623 1.670 ND -267,9 3,5 102,5 -8,7 71 Fogliatelli - MT 1.516 34,4 7 7 17.225 8.053 6 3.659 100 0,5 8,8 213,9 0,1 72 Barra do Prata - SP 1.479 -24,5 -108 -50 3.923 3.019 48 -64 ND -7,3 37,7 129,9 -1,7 73 Terra Bravia - TO ( * ) 1.332 53,3 -3.200 -3.200 15.078 5.933 -3.200 911 ND -240,2 8,8 254,1 -53,9 74 Agrop. Palmital - MT 1.330 64,5 215 215 4.467 2.311 260 -864 100 16,1 29,8 193,3 9,3 75 Fazenda Santa Helena - SP ( * ) 1.220 13,6 109 91 20.242 16.518 1.206 -29 83,5 8,9 6 122,6 0,6 1.188 29,6 1.094 985 2.750 2.569 1.098 -31 90,1 92,1 43,2 107,1 38,4 76 Santalúcia Agropecuária - GO ( * ) 77 Taguá Agropec. - MT ( * ) 1.184 3 -61 -61 4.559 4.032 -56 1.015 ND -5,1 26 113,1 -1,5 78 João Martins - BA ( * ) 1.017 16,4 103 79 2.749 2.222 100 225 76,5 10,1 37 123,7 3,6 79 Ricardo Franco - MT ( * ) 992 114,2 -2.456 -1.901 12.950 -4.630 -196 5.724 ND -247,7 7,7 ND ND 80 Propecus - MT ( * ) 985 25,5 -126 -126 26.104 20.331 558 4.390 ND -12,8 3,8 128,4 -0,6 81 Boi Branco - PA ( * ) 877 944,9 -229 -229 3.381 1.828 -181 2.399 ND -26,1 25,9 184,9 -12,5 82 Agrícola Itambi - RJ ( * ) 856 — 726 746 3.613 1.726 730 706 102,8 84,8 23,7 209,4 43,2 83 Pontal do Paranaita - MT ( * ) 750 15,9 -2.159 -2.159 8.282 -6.459 401 2.512 ND -287,9 9,1 ND ND 742 834 -10 -54 3.155 858 149 334 ND -1,4 23,5 367,6 -6,3 84 Fazenda Santiago - PA ( * ) 85 Terra Grande - TO ( * ) 717 449,1 -1.587 -1.587 10.497 -8.441 -1.587 979 ND -221,4 6,8 ND ND 708 -24,4 -5.461 -5.461 36.391 -8.187 -1.270 -74 ND -771,5 2 ND ND 86 Superfrigo - MT ( * ) (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 103
PECUÁRIA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % GADO BOVINO (CONTINUAÇÃO) 87 Nova Esperança - RO ( * ) 678 -26,1 80 63 543 519 125 172 79,2 11,7 125 104,6 12,2 88 Platina - MS ( * ) 662 -18.882,00 -238 -7.348 23.827 11.462 -16 -4.124 ND -35,9 2,8 207,9 -64,1 644 — -611 -611 4.976 -2.070 -549 2.300 ND -94,9 13 ND ND 89 Mamoaba - PE ( * ) 90 Rosa Agropecuária - PR ( * ) 640 9,7 313 294 1.872 1.347 322 504 93,8 48,9 34,2 139 21,8 91 Anfari - GO ( * ) 602 125,5 36 27 7.134 6.837 266 227 76 6 8,4 104,3 0,4 92 Sertaneja - BA 559 -99,9 -2.676 -3.766 60.293 18.195 -1.804 4.492 ND -478,9 0,9 331,4 -20,7 554 — 7 -7 100 18 9 -77 ND 1,3 552,7 556,1 -39,1 93 CAM - GO 94 Rancho do Campo - MG ( * ) 518 17,4 245 245 2.717 2.359 -228 2.015 100 47,3 19,1 115,2 10,4 95 Fazenda Frade - RJ ( * ) 488 -5,5 145 -1.870 13.569 13.543 147 1.318 ND 29,6 3,6 100,2 -13,8 96 Santa Cruz - PA ( * ) 440 6,4 10 10 3.538 1.853 18 316 100 2,3 12,4 191 0,5 429 1,2 -566 -587 8.635 5.646 -566 836 ND -131,9 5 153 -10,4 97 Nippak - SP 98 Agropec. Pinguim - PA 402 -43,3 3 3 26.483 7.486 -797 10.428 76,1 0,8 1,5 353,8 0 99 Brasnor - PA ( * ) 397 -32,8 -597 -597 1.480 163 -596 159 ND -150,5 26,8 907,5 -366,2 100 Martins Agropec. - PA 372 -18,4 -3.482 -3.482 9.877 2.558 -3.196 302 ND -936 3,8 386,1 -136,1 101 Agropesp - PR ( * ) 366 -39,6 300 291 3.734 1.007 243 -107 97,1 82 9,8 370,8 28,9 356 -11,9 -600 -600 12.467 577 -537 1.181 ND -168,3 2,9 2.159,40 -103,9 102 Unidos - MT ( * ) 103 H.J. - RS ( * ) 343 5,8 21 24 37.027 36.718 100 691 114 6,2 0,9 100,8 0,1 104 ABC Agropec. Brasil - PA 343 118,8 370 370 7.803 6.481 431 4.669 100 107,9 4,4 120,4 5,7 317 124,3 208 161 3.012 2.797 288 — 77,6 65,5 10,5 107,7 5,8 105 Tirreno - PR ( * ) 106 Banbrisa - MT ( * ) 316 97,9 107 166 1.920 1.837 161 629 155,3 33,8 16,5 104,5 9 316 80,5 -66 154 560 531 -99 191 ND -20,9 56,4 105,4 29,1 107 Agropec. Santa Adélia - AC 108 Cachimbo - MT ( * ) 315 -35 62 61 1.643 1.477 -64 62 98,3 19,6 19,2 111,2 4,1 109 Rio Tartaruga - PA ( * ) 283 0,1 23 23 728 721 24 133 100 8 38,8 101,1 3,1 110 Rio Brilhante - AC 277 — 33 33 411 379 -21 269 100 11,8 67,5 108,5 8,7 111 Cachucha - MA ( * ) 272 -62,1 -109 -109 14.529 13.146 -91 199 ND -40 1,9 110,5 -0,8 112 Sul AM - TO ( * ) 269 81,2 -276 -309 9.680 9.215 -52 208 ND -102,6 2,8 105,1 -3,4 113 Colina Agropec. - PA ( * ) 251 — 215 163 2.870 1.645 216 253 76 85,7 8,7 174,4 9,9 114 AgropecuÁria Vpg - MG ( * ) 248 — -83 -91 9.630 7.881 -41 -75 ND -33,5 2,6 122,2 -1,2 115 Bevisa - PE ( * ) 233 -74,7 -591 -584 4.508 3.226 -510 -216 ND -253,1 5,2 139,8 -18,1 116 Santa Elina - MT ( * ) 230 -51,6 -2.021 -1.222 6.122 1.635 -1.967 1.028 ND -877,6 3,8 374,5 -74,7 117 Vale Médio São Francisco - MG ( * ) 197 — -217 -217 3.596 2.945 -90 533 ND -110,2 5,5 122,1 -7,4 194 — -1.446 -3.885 7.520 -12.060 -1.446 418 ND -746 2,6 ND ND 118 Terra Fértil - TO ( * ) 119 FazendaTamakavy - MT ( * ) 193 58 18 2 38.223 38.217 18 -6 13,6 9,2 0,5 100 0 184 -40,4 -91 -91 1.971 1.537 -91 374 ND -49,4 9,4 128,3 -5,9 120 Faz. S. AntÔnio Rio Peixe - MG ( * ) 121 Agropec. N. S. Carmo - MT ( * ) 172 -62,7 -116 -116 13.079 10.808 33 898 ND -67,4 1,3 121 -1,1 122 E. V. V. Agropecuária - SP 161 26,3 45 11 3.429 1.795 58 -10 23,4 28 4,7 191 0,6 123 MCM - TO ( * ) 160 — -2 -2 705 37 -1 260 ND -1,2 22,7 1.930,60 -5,1 124 Aldisa Dois Irmãos - TO ( * ) 151 23,2 -48 -46 6.217 7 -16 64 ND -31,6 2,4 84.701,10 -630,7 125 Chebabe Agropec. - RJ ( * ) 145 -42,1 43 23 1.842 676 43 — 53,1 29,6 7,9 272,4 3,4 126 Agropec. Fio de Ouro - MT 131 — -427 -427 5.023 4.531 -55 2.468 ND -325,1 2,6 110,9 -9,4 16,3 8 8 4.633 846 25 734 100 6,6 2,7 547,6 1 127 Agropecuária IndependênciA - SP ( * ) 126 128 Acauê - MT ( * ) 125 -72,8 -1.029 -1.029 7.366 -294 -1.029 887 ND -826,6 1,7 ND ND 129 Jahú - PA 117 -79,5 -3.899 -3.818 23.370 14.253 -3.053 4.760 ND -3.344,70 0,5 164 -26,8 130 Rava - PR ( * ) 99 -70,2 50 37 5.426 3.950 16 1.322 73,5 50,1 1,8 137,4 0,9 131 Ciapam - RJ ( * ) 96 146,5 62.420 41.235 83.097 57.995 62.420 4.453 66,1 65.020,80 0,1 143,3 71,1 132 SL - RS ( * ) 75 20,9 1 -3 1.306 1.239 1 -17 ND 1,3 5,8 105,4 -0,2 133 Líder Agropec. - PR ( * ) 70 -7,7 22 22 361 360 32 -1 100 31,3 19,4 100,3 6,1 59 -75,9 -1.079 -1.079 10.246 5.948 -70 -59 ND -1.829,00 0,6 172,3 -18,1 134 Estrela do Oriente - MT ( * ) 135 Itaguatins - MA ( * ) 50 -73,8 -191 -191 3.496 313 -174 1.610 ND -380,3 1,4 1.116,80 -60,9 136 Jatiuca Agropecuária - PA 46 -40,5 -50 -50 720 20 -50 -37 ND -107,9 6,4 3.540,30 -245,1 137 Fazenda Maranhão - SP 40 -21 -201 -201 858 843 -209 108 ND -503,3 4,7 101,8 -23,9 138 Baixo Amazonas - TO ( * ) 38 -76,1 -98 -98 12.213 966 -97 207 ND -257,7 0,3 1.264,80 -10,1 139 Oriente - SP 30 -98,9 202 124 33.187 7.682 -61 6.451 61,6 673,2 0,1 432 1,6 140 Uirapuru - TO ( * ) 30 -89 -132 -132 13.213 1.776 -125 287 ND -442,1 0,2 743,9 -7,5 141 Ibirapuita - RS ( * ) 24 550,4 24 23 4.159 4.157 24 -1 97,6 100 0,6 100 0,6 142 Umbu - RS ( * ) 24 550,4 24 23 3.949 3.947 24 -1 97,6 100 0,6 100 0,6 143 Espinilho - RS ( * ) 24 550,4 24 23 3.920 3.919 24 -1 97,6 100 0,6 100 0,6 144 Ibicui - RS ( * ) 24 550,4 24 23 3.752 3.468 24 -1 97,6 100 0,6 108,2 0,7 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
104 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
PECUÁRIA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % GADO BOVINO (CONTINUAÇÃO) 145 Fazenda Primavera - PB ( * ) 21 — -17 -17 1.587 1.546 -17 32 ND -81,2 1,3 102,7 -1,1 146 Agropec. São Pedro - TO ( * ) 18 -72,3 -84 -84 19.193 1.359 -82 440 ND -463,9 0,1 1.412,40 -6,2 147 Ultrapar Agropecuária - ES ( * ) 13 29,2 -204 4.150 26.157 25.776 -260 240 ND -1.576,60 0,1 101,5 16,1 148 Agropec Savana - MT ( * ) 6 20.918,80 -654 -654 2.372 -640 -362 -447 ND -10.651,10 0,3 ND ND 6 -1 0 0 22 20 0 1 100 5,1 26 110 1,5 149 Caarapó - MT ( * ) 150 Agropastoril Livramento - PI ( * ) — — — 1.054.170 2.421.840 2.416.440 — 5.050 ND ND ND 100,2 43,6 151 Fisa - MA ( * ) — — -7.192 -7.192 378.305 -21.296 -7.192 — ND ND ND ND ND — — -6 -6 94.351 94.119 -6 4 ND ND ND 100,3 0 152 Continental/Agropec. - RS ( * ) 153 Simpex - MT ( * ) — — -27 -823 49.454 43.509 47 36.589 ND ND ND 113,7 -1,9 154 Vale do Rio Una - PE ( * ) — — 684 454 29.436 5.332 82 224 66,4 ND ND 552,1 8,5 155 Amparo - MT ( * ) — — -130 -130 20.449 20.449 -130 — ND ND ND 100 -0,6 156 Fazenda Guará - PE ( * ) — — — — 18.253 12.954 — 95 ND ND ND 140,9 ND 157 AgropecuÁria - SP ( * ) — -100 495 323 18.201 18.103 -31 -38 65,2 ND ND 100,5 1,8 158 Belgravia - SP ( * ) — — -1.851 -2.069 18.034 15.890 -1.846 113 ND ND ND 113,5 -13 159 Kuluene - MT ( * ) — — -86 1.094 12.647 11.913 -86 4 ND ND ND 106,2 9,2 — — -2.010 -2.014 12.004 8.727 -1.729 1.751 ND ND ND 137,6 -23,1 160 Encomind Agropec. - MT ( * ) 161 Carneiro - PA ( * ) — — -1.444 -1.444 11.494 3.191 -313 1.034 ND ND ND 360,2 -45,2 162 Agropecuária e Com. Ouro - PA ( * ) — — -17 -17 10.595 3.140 -17 — ND ND ND 337,4 -0,5 — -100 -820 -820 10.177 10.140 -820 -2 ND ND ND 100,4 -8,1 163 Cinco Estrelas Agropec. - RJ ( * ) 164 Mandala - SP ( * ) — — -93 -93 10.087 9.378 -93 0 ND ND ND 107,6 -1 — — -216 -216 9.991 7.863 -229 -66 ND ND ND 127,1 -2,7 165 Mirandópolis - PA ( * ) 166 Paribó - MT ( * ) — — -141 4 9.707 6.606 -122 — ND ND ND 147 0,1 167 Hidroservice AM - SP ( * ) — — 10 8 9.567 9.136 -41 2 76,1 ND ND 104,7 0,1 168 Tapirapé - SP ( * ) — — 477 376 7.244 7.173 -117 -18 78,8 ND ND 101 5,2 169 Prainha - RJ — — 4.047 3.882 7.010 581 3.204 -27 95,9 ND ND 1.205,90 667,8 170 Dorada - MT ( * ) — — -2.511 -2.511 6.451 -12.598 -1.465 398 ND ND ND ND ND — — 619 496 5.568 5.537 -32 -31 80,1 ND ND 100,6 9 171 Senor Sendas - RJ 172 Inajá Pecuária - PA — — -273 -273 5.338 5.321 -458 10 ND ND ND 100,3 -5,1 — -100 — — 4.817 3.691 71 1.244 ND ND ND 130,5 ND 173 Agropecuária Buriti - AC ( * ) — — -863 -863 4.450 600 -59 -69 ND ND ND 741,7 -143,8 174 Fazenda São Pedro - PA ( * ) — — -26 -26 4.033 4.030 -26 — ND ND ND 100,1 -0,7 175 Pedra da Lorena - ES ( * ) 176 Ferreira Zanette - MT ( * ) — — -93 -95 3.622 2.134 -93 -5 ND ND ND 169,7 -4,4 177 Agr Igurê - SP ( * ) — — -123 -123 3.550 2.237 -123 30 ND ND ND 158,7 -5,5 178 Caropa - PA — — -832 -832 3.280 1.022 -832 690 ND ND ND 320,8 -81,4 179 Farga - MG ( * ) — — -27 -27 2.653 2.073 -27 68 ND ND ND 128 -1,3 180 Itakaiú - MT ( * ) — — -114 -114 2.091 929 -76 160 ND ND ND 225 -12,3 — — -22 -22 2.062 875 -22 — ND ND ND 235,7 -2,5 181 Agropec. Belo Horizonte - AM 182 Colmeia - SP — — — — 2.039 1.169 — — ND ND ND 174,5 ND 183 Rio Fontoura - MT ( * ) — — -6 -6 1.924 1.736 -6 19 ND ND ND 110,9 -0,4 184 Mearim - MA ( * ) — — 70 58 1.909 1.902 -15 91 83,2 ND ND 100,4 3,1 185 Nova Aliança Agropec - MT — — -425 -425 1.874 1.874 -236 0 ND ND ND 100 -22,7 186 Primorosa - MT — — — — 1.682 28 — — ND ND ND 6.042,90 ND — — -471 -471 1.387 -1.246 -471 -192 ND ND ND ND ND 187 Ilha - MA ( * ) 188 Agropecuária Olhos D’ Água - MS ( * ) — — -1 -1 1.181 1.180 -1 — ND ND ND 100,1 -0,1 189 Rio Negro - AM — — -35 -35 1.130 -1.902 -35 — ND ND ND ND ND 190 Agronesa - MT ( * ) — — -44 -44 1.047 1.047 -44 193 ND ND ND 100 -4,2 191 Mironga - PA ( * ) — — -2.108 -2.108 936 -3.104 — -156 ND ND ND ND ND 192 Tocantins - RJ ( * ) — — -11 -273 871 868 -36 298 ND ND ND 100,3 -31,4 193 Melhoramentos Sul PA - SP — — -206 -206 597 -2.894 -68 — ND ND ND ND ND 194 Nazaré Agroindl. - MA ( * ) — — -50 -50 582 576 — 83 ND ND ND 101 -8,7 195 Fazenda Santo AntÔnio - SP ( * ) — — -28 -28 360 329 -28 -1 ND ND ND 109,5 -8,7 196 Agropisa - MA ( * ) — — -13.307 -13.307 347 -14.851 -13.307 -15.198 ND ND ND ND ND — — -425 -425 95 -1.626 -424 -1 ND ND ND ND ND 197 Caumé - RR ( * ) — — — — 43 43 — — ND ND ND 100 ND 198 Pracuuba - PA ( * ) 199 Agromalta - MA ( * ) — — 0 0 0 -99 0 — ND ND ND ND ND ACUMULADO DO SUBSETOR (199) 4.611.071 20,9 -409.849 996.183 23.491.625 13.831.367 631.279 1.636.859 90,1 3,9 11,5 127,5 0,1 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 105
PECUÁRIA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PESCA 1 Ecomar - PA ( * ) 24.246 22,5 1.584 818 26.105 18.120 4.555 -527 51,6 6,5 92,9 144,1 4,5 2 Bramex - PE ( * ) 14.665 72,5 2.439 1.949 26.485 18.810 5.072 1.871 79,9 16,6 55,4 140,8 10,4 14.456 — -20.828 -20.828 69.934 -5.895 -11.167 1.681 ND -144,1 20,7 ND ND 3 Pescados Amazônicos - MT ( * ) 4 Aquafort - CE ( * ) 5.527 -6,8 772 533 13.357 6.179 1.372 1.069 69,1 14 41,4 216,2 8,6 5 Princomar - PA ( * ) 5.499 12,7 -1.666 -1.666 15.240 8.419 -199 1.277 ND -30,3 36,1 181 -19,8 6 Netuno - PE ( * ) 5.437 -24,1 -2.184 -682 79.387 42.500 -1.925 -894 ND -40,2 6,9 186,8 -1,6 3.520 79,5 1.658 1.370 13.316 7.052 1.862 -2.809 82,6 47,1 26,4 188,8 19,4 7 Foco - PE ( * ) 8 Bahia Pesca - BA ( * ) 277 -99,9 158 158 25.506 -1.407 509 8.107 100 57 1,1 ND ND 9 Torquato Pontes Pescados - RS ( * ) 16 -99,9 0 0 8 4 1 1 82,5 2,6 186,2 224,5 8,9 ACUMULADO DO SUBSETOR (9) 73.642 3 -18.068 -18.349 269.340 93.781 80 9.777 81,2 6,5 36,1 186,8 8,6 SUÍNOS 1 Globosuinos - PR ( * ) 127.208 36,4 14.419 9.325 72.407 35.212 14.179 24.941 64,7 11,3 175,7 205,6 26,5 2 Grinpisa - MG ( * ) 3.250 38,9 36 36 4.498 2.011 305 491 100 1,1 72,3 223,7 1,8 3 Sendas Agropec. - RJ — — 1.228 1.102 22.682 16.934 -340 438 89,7 ND ND 133,9 6,5 4 Suiane - CE ( * ) — — -57 -57 8.961 8.571 5 — ND ND ND 104,6 -0,7 ACUMULADO DO SUBSETOR (4) 130.458 37,6 15.626 10.406 108.548 62.727 14.148 25.870 89,7 6,2 124 169,8 4,2 DIVERSOS 1 União das Fazendas - MG ( * ) 26.237 27,5 7.057 6.334 43.449 41.401 8.215 80 89,8 26,9 60,4 105 15,3 13.304 93,9 5.607 5.787 35.174 17.064 5.083 16.432 103,2 42,2 37,8 206,1 33,9 2 Cimapra - AL ( * ) 3 Morro Verde - BA ( * ) 10.752 56,4 -130 442 75.034 57.681 195 12.258 ND -1,2 14,3 130,1 0,8 8.210 — 2.316 1.809 5.646 3.605 2.317 876 78,1 28,2 145,4 156,6 50,2 4 In Vitro Brasil SA - SP 5 Tosana - RJ ( * ) 4.624 94,7 3.486 1.979 10.482 10.067 3.380 3.406 56,8 75,4 44,1 104,1 19,7 2.169 100,7 301 250 12.646 9.708 532 1.545 83 13,9 17,2 130,3 2,6 6 Atapuz - PE ( * ) 7 Brotas Genéticas - ES ( * ) 1.925 32,4 499 499 8.714 2.296 923 1.901 100 25,9 22,1 379,5 21,7 8 Kummel - PR ( * ) 1.320 16,1 703 515 2.963 1.872 49 122 73,2 53,3 44,6 158,3 27,5 9 Fazenda Mata da Chuva - MT ( * ) 1.199 -25,4 -1.503 -1.480 6.128 2.662 -1.410 1.200 ND -125,3 19,6 230,2 -55,6 10 Vergilio Castagnoli Agrop. - PR ( * ) 1.088 13,9 397 537 6.737 6.429 384 889 135,3 36,5 16,2 104,8 8,4 11 Rodrigues da Cunha - SP ( * ) 897 — -917 -917 8.680 6.147 -917 -693 ND -102,3 10,3 141,2 -14,9 12 Matra - SP 596 -22,7 381 368 3.057 2.890 383 1.296 96,4 64 19,5 105,8 12,7 13 Araçatuba - PA ( * ) 576 453 -1.228 -97 26.877 22.189 1.482 4.273 ND -213,3 2,1 121,1 -0,4 14 Pantanal - SP ( * ) 496 2,7 6 12 3.161 2.829 -30 736 200 1,2 15,7 111,7 0,4 15 Urupianga - MT ( * ) 312 -29,2 -501 -405 3.691 2.615 -506 921 ND -160,7 8,5 141,2 -15,5 16 Sazão - RS ( * ) 296 -32,4 131 131 6.417 4.437 245 -1.137 100 44,1 4,6 144,6 2,9 292 — 253 230 538 524 253 18 91 86,6 54,2 102,7 43,9 17 VMJS - MG 18 Caraíbas - TO ( * ) 273 241,9 -18 -18 6.493 5.563 -18 -35 ND -6,6 4,2 116,7 -0,3 19 Panorama - MS ( * ) 242 -57,7 79 58 4.323 4.188 137 -134 73 32,8 5,6 103,2 1,4 20 Agropecuária 5C - MS ( * ) 191 -51,5 57 157 3.927 3.000 64 -46 273,6 30 4,9 130,9 5,2 21 Sagrillo - RS ( * ) 73 2,7 24 18 5.507 5.504 24 4 75,8 33 1,3 100,1 0,3 22 Serra - SP ( * ) 64 -20,3 73 372 20.592 9.064 -36 58 509,8 114,8 0,3 227,2 4,1 23 GGBA Agropec. - SP 55 4 -194 -135 5.941 3.919 -192 -1.959 ND -351,3 0,9 151,6 -3,4 24 Nova Fronteira - TO ( * ) 49 -80,3 -171 -171 1.167 604 -171 534 ND -345,9 4,2 193,2 -28,3 25 JR Salomão - MA ( * ) 30 63,2 50 23 3.133 2.962 -25 21 46,3 167,3 1 105,8 0,8 26 Carvalho Tavares - MG ( * ) 5 -89,7 -325 -612 4.056 3.575 -230 3 ND -7.155,10 0,1 113,5 -17,1 27 Salamanca - SP ( * ) — — -329 -329 64.625 64.508 -297 206 ND ND ND 100,2 -0,5 — — -4 3.856 21.992 20.661 0 — ND ND ND 106,4 18,7 28 IbiaçU - RS ( * ) 29 Agrop. São Sebastião - SP ( * ) — — -15.333 -18.268 15.333 14.959 -738 -109 ND ND ND 102,5 -122,1 30 Acorb - RJ — -100 -1.829 -1.708 10.169 7.921 -1.788 309 ND ND ND 128,4 -21,6 31 Pau D’Alho - SP ( * ) — — -23 -32 9.837 9.024 -23 — ND ND ND 109 -0,4 — -100 -175 -175 6.851 4.149 -208 133 ND ND ND 165,1 -4,2 32 MTE - MG ( * ) — — -4 -4 4.511 4.510 -33 133 ND ND ND 100 -0,1 33 Serra Azul - MT ( * ) — — -418 -418 4.236 2.834 -409 -237 ND ND ND 149,5 -14,7 34 Conpar - CE ( * ) 35 CTR - MG ( * ) — — -19 -19 1.644 1.582 -18 2 ND ND ND 103,9 -1,2 36 Venesa - MA ( * ) — — -26 -26 1.380 1.279 -26 -48 ND ND ND 107,9 -2 37 Agrovera - SP — — -69 -69 512 -76 -64 — ND ND ND ND ND — — -124 -124 321 308 -136 -12 ND ND ND 103,9 -40,2 38 Barro Vermelho - BA ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (38) 75.274 2,7 -1.918 -1.631 455.944 364.453 16.391 42.948 91 27,6 12,3 116,7 0,3 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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COMÉRCIO
Crescimento mantido, com maior concorrência LC LEITE/LUZ
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 107
Confiança permanece acesa Indicadores permitem prever para 2012 nível de atividade muito parecido ao do ano passado
COMÉRCIO
P
elo que mostraram nos primeiros sete meses deste ano, os empresários do comércio chegarão bem a dezembro. Talvez não suplantem o desempenho do ano passado, quando as vendas cresceram 6,7% – taxa mais que razoável para um ano que se esperava moderado, depois da euforia de 2010 – mas chegam perto. A Confederação Nacional do Comércio (CNC) prevê expansão naqueles exatos 6,7%. O Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) chega perto, nos 6,5%. Baseada nos 9,1% de crescimento acumulados até julho, a confiança se estende com a ajuda da boa situação dos indicadores que norteiam o varejo: inflação razoavelmente sob controle, taxa de juros em queda e níveis de desemprego estabilizados. As poucas dúvidas ficam nos quesitos criação de empregos e oferta de crédito. Diante da desaceleração de atividades na primeira metade do ano, a oferta de emprego naturalmente se reduziu. Até julho haviam ingressado no mercado 1,23 milhão de trabalhadores com carteira assinada, quase 30% a menos que nos sete primeiros meses do ano passado. Uma retomada neste restante de ano pode trazer algum alento, de forma a que o número final ao menos se aproxime do de 2011, quando foram criadas 1,94 milhão de vagas. A boa notícia é que a taxa de desemprego permanece estável. Segundo a Pesquisa
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Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), oscilou de 5,5% a 6,2% de janeiro a maio nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Pesquisa semelhante do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) aponta que julho foi o quarto mês consecutivo de estabilidade da taxa de desemprego, em 10,7%. Os números são díspares porque o Dieese/Seade utiliza parâmetros diferentes e não inclui a região metropolitana do Rio de Janeiro no cálculo, mas as pesquisas de Fortaleza e do Distrito Federal, ausentes da PME.
Ganhos reais Quanto aos salários, não há do que reclamar. Levantamento do Dieese mostra que em 96,5% de 370 negociações salariais realizadas no primeiro semestre deste ano, os reajustes ficaram acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC); em 3% só empataram com o índice e em apenas 0,5% – dois casos – ficaram abaixo dele. A média de ganho real dos trabalhadores nessas negociações, de 2,23%, é a melhor conseguida desde 1996. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) confirma a melhora salarial. Seu Boletim de Mercado de Trabalho: Conjuntura
e Análise informa que o rendimento médio dos trabalhadores crescera 5,3% de janeiro a maio, quando comparado ao período igual de 2011, chegando a R$ 1.725,60. No capítulo do crédito, as atenções concentram-se na disposição dos bancos em ampliar a oferta. Até o início de setembro, tudo fazia crer que a expansão para todo o ano ficaria ao redor de 15%, como prevê o Banco Central (BC) (leia também na presente edição “Juros baixos modificam cenário”). No começo de agosto o ministro da Fazenda, Guido Mantega, chamou os principais banqueiros do País para uma conversa em Brasília, durante a qual os exortou a emprestar mais, de forma a estimular o consumo das famílias. Dias depois, em São Paulo, praticamente os desafiou a fazer a “ação ousada” de dar mais crédito e a juros camaradas; do contrário “vão comer poeira dos bancos públicos”. Nas questões relacionadas ao crédito – o endividamento das famílias e a inadimplência –, o BC tem tranquilizado o mercado. Em meados de agosto, falando a revendedores de veículos, em São Paulo, o presidente da instituição, Alexandre Tombini, disse que o primeiro “não é elevado quando comparado com o de outras economias, e as dívidas são de mais curto prazo, o que facilita uma rápida recomposição dos balanços”. Quanto à inadimplência, garantiu que “as últimas informações disponíveis já apontam retração”.
mento de suas associadas – nove grandes redes, donas de 4,5 mil lojas e de 38% do mercado – saltou 20,4%, para bater em R$ 20,5 bilhões O setor de franquias não fica atrás e projeta para este ano expansão de 15%, o que fará o faturamento romper a linha dos R$ 100 bilhões. No ano passado, o número de redes que atuam no Brasil cresceu 9,5% e o total de unidades, entre franqueadas e próprias, 7,8%. Boa parte da boa disposição vem do fato de que ao longo de 2012 estão sendo inaugurados nada menos que 43 novos shoppings centers pelo País, destino preferencial das marcas do ramo. Em alguns segmentos há discordância nas previsões de crescimento – as que correm no mercado são maiores que as apresentadas pelos representantes de categoria. O atacado é um deles. A Associação Brasileira de Atacadistas Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad) prevê crescimento de 3%, ante as estimativas externas que ficam na faixa de 7% a 8%. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras), por sua vez, aposta em alta real de 5% no faturamento, que especialistas garantem que será ultrapassada, dada a expansão de 5,8% registrada nos primeiros sete meses do ano. Os distribuidores de veículos – carros de passeio, comerciais leves, motos, caminhões, ônibus, implementos rodoviários, máquinas agrícolas e outros meios de transportes –, que vêm de um 2011 moderado, quando venderam 4,91% mais que no ano anterior, depois de sucessivos anos notáveis, acreditam em “desempenho positivo, porém suave”, na qualificação de Flávio Meneghetti, presidente da Associação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Isso significa que imaginam crescer a uma taxa igual ou pouco superior à da expansão do Produto Interno Bruto (PIB). Já o setor de reposição – fabricantes e distribuidores de autopeças e reparação de veículos – é mais confiante e crava uma alta de até 5%. No ano passado, a reposição movimentou R$ 73,8 bilhões, 7% a mais, na comparação com 2010.
Há certeza geral quanto ao crescimento dos negócios neste ano, no mínimo, à taxa de expansão do PIB. Alguns segmentos vão muito além dessa previsão
Hipóteses otimistas Como não pressentem nenhuma catástrofe pela frente capaz de derrubar os fundamentos que sustentam seu crescimento, os diversos segmentos vão trabalhando com hipóteses otimistas. Alguns deles falam em crescimento de dois dígitos neste ano, uma proeza, no momento em que as expectativas sobre a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) giram ao redor de 2%. A Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), por exemplo, acredita numa reedição do ano passado, quando o fatura-
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Curto e médio prazos garantidos Sem esperar contratempos, os atacadistas mantêm o bom desempenho, enquanto definem as formas de atuação dos diversos segmentos
ATACADO
Lucia Rebouças O crescimento do setor de atacado está garantido no curto prazo e, mantidas as atuais condições de emprego e renda, o segmento permanece com boas perspectivas de desempenho também no médio prazo. Para este ano, especialistas no setor estimam taxas de crescimento na faixa de 7% a 8%. Mais modesta, a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad) prevê que o desempenho bata na casa dos 3%. Por trás das projeções otimistas está um cenário desenhado pelo aumento do poder aquisitivo ocorrido nos últimos anos, pela entrada mais forte no mercado de consumo das classes C, D e E, além de investimentos feitos por empresários do segmento para melhorar seus negócios. Segundo Carlos Eduardo Severini, presidente da Abad, os empresários atacadistas investiram em várias frentes: tecnologia e automação, capacitação de pessoas, ampliação e modernização de lojas e centros de distribuição, equipamentos e frota de caminhões. Para 2013, pelos menos um dos principais fatores que impactam o desempenho do atacado já se apresenta favorável ao setor: o salário. No Congresso a Comissão Mista de Orçamento aprovou por unanimidade o texto base da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013, que prevê um salário mínimo no valor de R$
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667,75 mensais, aumento de 7,36% em relação ao valor atual, a partir de 1º de janeiro do próximo ano. Nelson Barrizzelli, professor e diretor da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP, estima para o setor crescimento de até 8% neste ano. Na avaliação dele, os principais fatores que produzirão tal resultado são o crescimento de vendas dos supermercados no primeiro semestre, a elevação do nível de renda acima da inflação e a confiança do consumidor na manutenção do emprego. Para Olegário Araújo, diretor nacional de atendimento ao varejo da Nielsen, empresa global de informações e pesquisa, mesmo se a economia ficar estagnada neste ano não haverá queda no desempenho do atacado. De acordo com a pesquisa Abad/Nielsen, o segmento atacadista distribuidor cresceu 2,2% (8,8% nominais) em 2011 em relação a 2010 e atingiu faturamento total de R$ 164,5 bilhões. Em um mercado de consumo que representou uma receita de R$ 317,6 bilhões no ano passado, os agentes de distribuição responderam por mais de 50% da movimentação, pelo sétimo ano consecutivo. Com número recorde de 428 participantes, uma amostragem que representa quase 40% do segmento, a pesquisa Abad/Nielsen de 2012 aponta que o crescimento do setor está sendo puxado pelas empresas que atuam nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Graças aos programas sociais do governo, aumen-
tou o consumo das populações, sobretudo do Norte e Nordeste, criando maiores chances para a penetração de atacadistas para abastecer os varejistas locais, diz Araújo. A pesquisa também mostrou que a preferência do consumidor está se deslocando para os supermercados de médio porte. Neste ano, pela primeira vez, o estudo mediu o engajamento das empresas atacadistas em ações de responsabilidade social. Conforme a pesquisa, 44,1% das empresas ouvidas realizam algum tipo de trabalho social e pretendem continuar a investir nessas ações. Ao contrário do que está ocorrendo em outros segmentos, a crise internacional não ameaça o setor, na avaliação do professor Barrizzelli. Para ele, o desempenho do atacado só seria afetado se o sistema bancário brasileiro perdesse sua capacidade de financiamento, se houvesse um desabastecimento por parte da indústria ou se houvesse um arrocho no crédito – cenário que não está no horizonte. Os bancos estão saudáveis e o governo vem reduzindo as taxas de juros para ampliar o acesso ao crédito e assim manter o consumo aquecido, ressalta. O presidente da Abad também não acredita que a crise bata à porta do atacado. “Os produtos comercializados pelo atacado normalmente sentem muito pouco os efeitos da crise. O atacado trabalha com bens de consumo não duráveis, que são bens de valor reduzido, que dependem antes de tudo da massa salarial, diz. “Grande parte do nosso portfólio é composto por itens de consumo básico como alimentação, higiene e limpeza. “O consumidor não abre mão desses itens, a não ser em caso de extrema necessidade.”
especializado em franquias (que coloca sua marca no varejista e presta assistência) e do fidelizado (que atende a um único grupo de varejistas e oferece serviços de forma mais ampla), afirma. “O atacarejo precisa definir se vai atuar no atendimento de pequenos varejistas ou se vai passar a atender o consumidor como hipermercado. O especializado em franquias e o fidelizado ainda não se definiram em relação ao futuro.” Existe ainda o atacado de balcão, que sobrevive principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que em outras regiões foi substituído pelo atacarejo. Conforme o professor, o atacado de balcão sobrevive em regiões menores porque nessas regiões atuam varejistas menos preparados, com menor infraestrutura do pessoal envolvido no negócio. “Isso é que faz com que o atacado de balcão, que também opera de forma rudimentar, sobreviva”, conta. Os outros subsetores de atuação do atacado são: o atacado generalista, que tira nota e envia a mercadoria ao comprador; e o especialista, que trabalha para três ou quatro empresas. Para o diretor da Nielsen, o grande desafio que se apresenta no momento para o setor é conhecer o cliente do cliente. “Essa atitude tornou-se fundamental para o atacadista de atuação mais regional. Ele precisa entender a dinâmica da região, pois isso lhe permitirá obter indicadores graças aos quais ele poderá desenvolver o seu portfólio”, diz. Outros desafios para o segmento, na avaliação do presidente da Abad, são a questão tributária, que afeta todo o setor produtivo, as normas legais (como as referentes ao transporte de produtos perigosos e a nova legislação que regulamenta o trabalho dos motoristas profissionais) e as deficiências de infraestrutura, principalmente a rede rodoviária, que depende de ações do governo para ser ampliada e modernizada, por meio de investimento direto ou das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O desconhecimento do cliente, a questão tributária, as normas legais e as deficiências de infraestrutura são os desafios a serem enfrentados pelo setor
Definição de formas Atualmente, o grande desafio do atacado é definir com clareza as formas de distribuição que prevalecerão, segundo Barrizzelli. A principal questão é a atuação do atacarejo, do atacado
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 113
atacado Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ALIMENTOS, BEBIDAS E CEREAIS 1 Makro Atacadista - SP 5.499.814 7,5 -77.430 -4.455 1.872.660 500.217 21.835 -58.944 ND -1,4 293,7 374,4 -0,9 2 Amaggi - MT ( * ) 3.262.194 -15,5 131.150 101.547 2.614.073 688.996 102.439 669.812 77,4 4,0 124,8 379,4 14,7 3 Martins Distribuição - MG 2.957.152 3,9 -990 27.233 1.081.224 188.475 44.685 77.534 ND 0,0 273,5 573,7 14,5 4 Super Muffato - PR 2.308.726 — — — — — — — ND ND ND ND ND 5 Arcom - MG 1.167.243 1,7 110.356 75.195 614.523 253.126 114.788 246.601 68,1 9,5 189,9 242,8 29,7 6 Tambasa - MG ( * ) 1.037.546 17,6 99.651 64.098 421.587 269.212 105.182 220.987 64,3 9,6 246,1 156,6 23,8 7 Giassi & Cia - SC 888.630 — — — — — — — ND ND ND ND ND 815.885 22,1 65.783 143.012 543.637 268.549 92.723 435.966 217,4 8,1 150,1 202,4 53,3 8 Tangará - ES ( * ) 9 Unidasul - RS 651.007 -14,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 10 Zamboni - RJ ( * ) 574.693 10,7 4.384 3.451 135.401 38.028 -33.069 48.931 78,7 0,8 424,4 356,1 9,1 11 Esteve - ES ( * ) 556.467 14,2 80.276 57.631 556.407 122.943 69.595 438.946 71,8 14,4 100,0 452,6 46,9 12 Adição - MG 549.830 — — — — — — — ND ND ND ND ND 353.188 23,1 38.084 31.177 190.504 137.714 39.154 107.968 81,9 10,8 185,4 138,3 22,6 13 BCR - MG 14 Alimentos Fartura - CE 318.323 27,3 6.000 6.000 — — 6.000 — 100,0 1,9 ND ND ND 270.772 — — — — — — — ND ND ND ND ND 15 Luiz Tonin - MG 16 Dafruta - PE ( * ) 254.373 27,5 -39.732 -38.679 182.426 27.644 -19.143 72.560 ND -15,6 139,4 659,9 -139,9 17 Cofesa - SP 215.810 — — — — — — — ND ND ND ND ND 18 Nicchio Sobrinho - ES ( * ) 206.799 -3,1 8.383 6.043 89.403 41.829 8.552 51.024 72,1 4,1 231,3 213,7 14,5 206.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 19 Rmix - BA 203.817 200,8 512 217 123.576 12.172 2.523 62.400 42,4 0,3 164,9 1.015,3 1,8 20 SMC - MG 21 ABV - MS 182.297 — — — — — — — ND ND ND ND ND 172.226 15,5 3.577 3.236 24.034 17.449 5.261 9.130 90,5 2,1 716,6 137,7 18,6 22 COBEB - MG ( * ) 23 Frohlich - RS 157.940 14,5 7.691 5.836 40.806 16.428 7.350 5.809 75,9 4,9 387,1 248,4 35,5 24 J Martins Supermercados - PR 140.144 — — — — — — — ND ND ND ND ND 121.361 -71,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 25 Cerealista Maranhão - SP 116.604 49,5 3.472 2.416 75.462 24.560 11.749 45.416 69,6 3,0 154,5 307,3 9,8 26 Globalbev - MG ( * ) 27 Base Culinária - DF 100.616 32,8 3.073 2.353 17.414 5.031 4.444 1.148 76,6 3,1 577,8 346,2 46,8 28 Cerealista Oliveira - RS 86.056 — — — — — — — ND ND ND ND ND 84.843 -5,0 -16.870 -22.147 84.123 47.440 -17.630 17.619 ND -19,9 100,9 177,3 -46,7 29 Glencore - RJ ( * ) 30 Itaueira - CE ( * ) 76.383 13,9 6.509 6.025 37.550 3.052 9.791 12.084 92,6 8,5 203,4 1.230,3 197,4 31 Sementes - PR ( * ) 65.769 -6,6 327 665 57.695 24.051 2.271 20.400 203,2 0,5 114,0 239,9 2,8 63.762 5,2 6.742 4.559 132.607 78.402 11.026 -2.429 67,6 10,6 48,1 169,1 5,8 32 Cia Auxiliar - SP ( ** ) 33 Centermastersul - RS 62.599 — — — — — — — ND ND ND ND ND 34 Uggeri - RS 62.245 52,1 1.189 1.523 56.347 21.027 6.702 28.026 128,1 1,9 110,5 268,0 7,2 61.225 -4,2 508 -77 34.280 12.336 -653 27.513 ND 0,8 178,6 277,9 -0,6 35 Da Barra - SP ( * ) 36 Portugual Auto Serviços - PA 44.233 — — — — — — — ND ND ND ND ND 37 Bourbon - MG ( * ) 40.238 8,6 2.482 1.770 40.696 8.780 3.421 32.711 71,3 6,2 98,9 463,5 20,2 38 Mc Kinlay - ES ( * ) 38.288 20,7 422 34 27.851 15.033 1.067 17.209 8,1 1,1 137,5 185,3 0,2 39 Minerva - RO ( * ) 38.269 280,2 -12.318 -12.318 122.990 21.313 -8.149 597 ND -32,2 31,1 577,1 -57,8 40 P Severini Netto - MG 37.763 — — — — — — — ND ND ND ND ND 33.842 — — — — — — — ND ND ND ND ND 41 Crestani - MT 22.503 — -108 -108 9.773 1.201 -717 324 ND -0,5 230,3 813,7 -9,0 42 Gigafort - SP ( * ) 43 Supermercado Pag Poko - SP 10.500 — — — — — — — ND ND ND ND ND 8.356 23,0 -2.220 -2.999 12.331 1.685 -806 -300 ND -26,6 67,8 731,6 -178,0 44 Unisoja - MT ( * ) 45 KWK S/A - SP ( * ) 4.534 218,1 -210 -210 3.099 2.028 -275 — ND -4,6 146,3 152,8 -10,4 46 Grupo Vix - ES ( * ) 1.068 -58,8 240 137 2.011 1.047 24 -125 56,9 22,5 53,1 192,0 13,1 47 MoreND Distribuidora - SP ( * ) 948 — 132 105 1.976 -3.558 132 1.602 79,6 13,9 48,0 ND ND 48 Nunes Empreendimentos - PE ( * ) 76 -10,2 -9 2.659 9.404 9.399 -8 -5 ND -11,2 0,8 100,1 28,3 49 Escol Agrícola - SP ( * ) — — -112 -112 10.645 6.867 -100 833 ND ND ND 155,0 -1,6 50 Coml NDzaré - ES ( * ) — — -787 -787 2.570 -5.357 -247 2.503 ND ND ND ND ND ACUMULADO DO SUBSETOR (50) 24.132.956 14,1 430.159 465.030 9.229.085 2.857.120 589.918 2.593.853 76,2 2,0 150,1 268,0 9,8 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
114 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
atacado Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CENTRAIS DE ABASTECIMENTO 1 Ceagesp - SP 78.925 6,5 15.315 12.418 276.820 171.517 8.723 -12.377 81,1 19,4 28,5 161,4 2 Ceasa PE - PE 52.817 63,0 5.172 5.172 40.486 22.233 4.164 152 100,0 9,8 130,5 182,1 46.584 12,6 -3.340 -1.759 165.909 105.934 1.813 827 ND -7,2 28,1 156,6 3 Ceasa CampiNDs - SP 4 CeasamiNDs - MG ( * ) 28.172 26,1 6.615 4.636 35.564 26.418 6.372 708 70,1 23,5 79,2 134,6 10.164 101,9 106 106 6.602 300 -10 -944 99,8 1,1 154,0 2.203,3 5 Ceasa ES - ES ( * ) 6 Ceasa PR - PR 8.682 -17,9 -3.054 -3.054 180.776 115.079 -1.316 656 ND -35,2 4,8 157,1 7 Ceasa RS - RS ( * ) 7.349 14,8 314 217 9.010 4.191 776 344 69,1 4,3 81,6 215,0 8 Ceasa GO - GO 4.151 12,6 477 432 15.714 14.050 477 178 90,4 11,5 26,4 111,9 2.263 18,1 -13.809 -657 6.763 5.096 -13.389 22 ND -610,3 33,5 132,7 9 Empasa - PB ( * ) 10 Ceasa RN - RN ( * ) 2.235 -19,5 -1.048 -1.048 8.277 807 -441 -980 ND -46,9 27,0 1.025,6 1.853 — -533 -523 6.912 6.363 -300 427 ND -28,8 26,8 108,6 11 Ceasa SC - SC ( * ) 12 Ceasa PA - PA ( * ) 632 -1,8 -3.975 17 890 317 -3.971 719 ND -628,5 71,1 280,3 586 12,2 246 183 2.276 2.155 195 — 74,1 42,1 25,7 105,6 13 Adcointer - RS ACUMULADO DO SUBSETOR (13) 244.413 12,6 2.487 16.138 755.999 474.459 3.094 -10.268 81,1 1,1 28,5 157,1
7,2 23,3 -1,7 17,6 35,5 -2,7 5,2 3,1 -12,9 -129,9 -8,2 5,3 8,5 5,2
DISTRIBUIDORES DE AÇO 1 BeNDfer - RJ 333.801 4,1 -3.758 -3.752 390.298 59.722 40.782 328.099 ND -1,1 85,5 653,5 2 Fercoi - SP ( * ) 124.734 11,0 6.108 3.776 65.366 29.776 6.445 41.889 61,8 4,9 190,8 219,5 3 Sampaio Ferro e Aço - RS ( * ) 120.136 54,0 5.162 5.230 85.164 24.948 7.271 35.327 101,3 4,3 141,1 341,4 4 Dova - RJ 16.399 -11,3 34 5.887 36.742 31.620 -270 2.496 17.314,7 0,2 44,6 116,2 7,6 7.546 11.141 577.570 146.066 54.228 407.811 101,3 2,3 113,3 280,4 ACUMULADO DO SUBSETOR (4) 595.071
-6,3 12,7 21,0 18,6 15,7
DISTRIBUIDORES DE JORNDIS E REVISTAS 1 Treelog - SP ( * ) 1.125.979 16,1 -9.391 15.374 283.264 11.873 1.448 176.992 ND -0,8 2 DiNDp - SP ( * ) 503.309 1,7 394 176 97.162 3.447 1.222 91.037 44,7 0,1 448.649 26,5 4.211 3.249 77.325 5.861 4.070 70.120 77,1 0,9 3 FC Comercial - SP ( * ) 4 Curitiba Papéis - PR ( * ) 185.376 21,5 4.886 4.550 132.947 72.186 8.355 23.891 93,1 2,6 5 Editora - MG 133.204 — -35.507 41.352 2.300.035 1.152.801 -16.546 49.303 ND -26,7 6 Disal Livros - SP 68.426 -1,7 -672 -21 30.672 15.597 1.497 12.530 ND -1,0 7 Catavento - SP 42.058 2,7 1.601 1.010 14.586 2.860 1.541 4.265 63,1 3,8 9,4 -34.478 65.690 2.935.990 1.264.624 1.588 428.137 70,1 0,1 ACUMULADO DO SUBSETOR (7) 2.507.000
129,5 5,1 55,4 6,3 3,6 -0,1 35,3 6,3
397,5 518,0 580,2 139,4 5,8 223,1 288,4 288,4
2.385,8 2.818,7 1.319,3 184,2 199,5 196,7 510,0 510,0
ELETRODOMÉSTICOS 1 Allied Advanced - SP ( * ) 692.771 63,9 39.647 26.206 335.019 22.953 56.041 150.756 66,1 5,7 206,8 1.459,6 114,2 2 Pro Shows - RS 61.544 — 18.544 16.278 54.745 31.266 18.850 44.451 87,8 30,1 112,4 175,1 52,1 3 Colmagi - RS 3.197 27,3 2.922 2.246 23.400 22.324 3.422 -191 76,9 91,4 13,7 104,8 10,1 ACUMULADO DO SUBSETOR (3) 757.512 45,6 61.113 44.730 413.164 76.543 78.313 195.016 76,9 30,1 112,4 175,1 52,1 INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES 1 Officer - SP 1.169.581 40,8 22.241 15.013 507.101 70.686 47.792 75.233 67,5 1,9 230,6 717,4 2 Pauta Distribuição - SC ( * ) 279.778 5,5 373 179 75.851 9.965 5.767 31.979 48,0 0,1 368,9 761,2 3 Ricoh Brasil - RJ 75.564 30,2 -4.735 -5.177 63.840 558 -4.078 2.283 ND -6,3 118,4 11.433,5 4 Cas - SP ( * ) 20.841 32,1 6.721 5.099 16.682 7.633 6.634 6.599 75,9 32,3 124,9 218,6 5 Frota - ES ( * ) 19.076 16,6 2.598 1.822 11.779 1.328 2.632 7.330 70,1 13,6 162,0 886,8 6 Itautec.com - SP 8.492 -11,5 -782 -399 32.671 12.274 -1.824 8.595 ND -9,2 26,0 266,2 7 Itautec Tecnologia - SP 7.387 -17,9 5.091 3.203 40.400 32.553 -1.134 7.962 62,9 68,9 18,3 124,1 8 Intersmart - GO ( * ) 421 58,0 23 16 203 33 16 65 66,8 5,6 207,5 619,6 9 Itautec Parts e Comércio - SP — — 325 207 10.176 10.091 -73 -1 63,7 ND ND 100,8 10 Unotel - MG ( * ) — — -1.924 364 5.993 1.794 -1.754 1 ND ND ND 334,1 ACUMULADO DO SUBSETOR (10) 1.581.139 23,4 29.931 20.327 764.696 146.915 53.978 140.046 66,8 3,7 143,4 476,9 MADEIRA E MATERIAL ELÉTRICO E DE CONSTRUÇÃO 1 Brasilmad Exportadora - PR ( * ) 41.930 27,0 1.223 909 14.494 9.013 1.924 7.875 74,3 2,9 289,3 2 RBI Enterprises - PR ( * ) 35.198 -35,3 722 451 9.002 4.051 116 3.718 62,5 2,1 391,0 3 Prime Timber - RS ( * ) 33.198 -13,6 896 673 25.771 13.384 1.993 9.462 75,1 2,7 128,8
160,8 222,2 192,5
21,2 1,8 -927,2 66,8 137,1 -3,3 9,8 47,8 2,1 20,3 15,1
10,1 11,1 5,0
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 115
atacado Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % MADEIRA E MATERIAL ELÉTRICO E DE CONSTRUÇÃO (continuação) 4 Agrimex - PE ( * ) 24.781 59,8 -5.256 -5.256 682.072 264.830 -4.149 60.989 ND -21,2 3,6 5 Alper - ES 21.629 63,5 4.945 3.143 14.054 4.028 5.571 4.725 63,6 22,9 153,9 17.345 -16,3 162 134 4.535 1.173 66 3.037 82,9 0,9 382,4 6 Interbrasil Comercial - SC 7 Royal do Brasil - RS 4.442 -60,0 -313 169 6.505 4.019 602 1.065 ND -7,1 68,3 2.271 7,3 189 110 2.749 2.635 392 109 58,3 8,3 82,6 8 Varaschin - PR ( * ) 9 T Loureiro - AM ( * ) 584 59,9 -211 -208 7.464 7.274 -130 679 ND -36,1 7,8 10 Seacrown do Brasil - SP — — 1.146 1.146 18.001 11.611 1.133 5 100,0 ND ND ACUMULADO DO SUBSETOR (10) 181.378 7,3 3.503 1.272 784.648 322.018 7.517 91.664 74,3 2,1 128,8
257,6 348,9 386,6 161,9 104,3 102,6 155,0 177,2
-2,0 78,0 11,5 4,2 4,2 -2,9 9,9 7,5
MÁQUINDS E FERRAMENTAS 1 Marcosa - CE ( * ) 564.184 23,5 19.199 13.033 225.916 42.636 42.350 5.848 67,9 3,4 249,7 529,9 30,6 2 AA Frigelar SA - RS ( * ) 470.237 60,3 36.461 29.013 261.844 70.554 44.873 91.840 79,6 7,8 179,6 371,1 41,1 319.579 19,9 29.086 22.766 382.012 190.498 80.174 2.111 78,3 9,1 83,7 200,5 12,0 3 Simpress - SP 4 Nortel - SP ( * ) 242.628 50,7 10.533 7.318 99.061 31.425 15.141 43.818 69,5 4,3 244,9 315,2 23,3 5 RDG Aços - ES ( * ) 235.419 17,6 8.622 98.109 238.612 229.878 8.632 49.931 1.137,8 3,7 98,7 103,8 42,7 209.414 12,0 -4.912 -4.912 139.529 15.527 7.808 51.974 ND -2,4 150,1 898,6 -31,6 6 Day Brasil - SP 7 Midea do Brasil - SC ( * ) 206.913 143,5 33.738 21.680 185.783 36.148 15.944 32.735 64,3 16,3 111,4 514,0 60,0 8 Cofermeta - MG 127.341 20,1 16.778 11.100 72.401 56.585 19.152 30.942 66,2 13,2 175,9 128,0 19,6 9 Hexis - SP 103.294 — 8.193 5.427 123.242 97.100 10.345 26.826 66,2 7,9 83,8 126,9 5,6 10 Anfreixo - SP ( * ) 71.292 40,2 2.129 1.580 24.127 14.868 2.372 13.861 74,2 3,0 295,5 162,3 10,6 55.206 — 2.984 2.014 24.224 9.053 4.137 9.166 67,5 5,4 227,9 267,6 22,3 11 MiNDs Ferramentas - MG 12 Pensalab - SP 54.390 70,5 12.678 9.764 29.651 21.903 11.638 13.486 77,0 23,3 183,4 135,4 44,6 13 Cimma - RS ( * ) 50.997 16,2 4.882 3.215 27.635 15.804 4.961 9.455 65,8 9,6 184,5 174,9 20,3 14 Bauko Equipamentos - SP 48.503 — 5.147 2.665 72.969 19.730 8.442 6.619 51,8 10,6 66,5 369,8 13,5 15 Schadeck - SC 46.773 -5,7 404 616 29.748 17.018 1.864 14.279 152,5 0,9 157,2 174,8 3,6 38.159 26,7 4.846 3.780 11.274 3.420 5.829 6.716 78,0 12,7 338,5 329,7 110,5 16 Arrow Brasil - SP ( * ) 17 Digigraf - SP ( * ) 38.028 — 946 663 18.251 1.241 946 1.198 70,0 2,5 208,4 1.470,9 53,4 18 Novafrota - PR ( * ) 29.834 70,0 11.463 9.660 24.533 22.547 11.566 15.958 84,3 38,4 121,6 108,8 42,9 19 Eletroforja - SP 22.437 -7,2 -2.338 -2.330 19.487 -4.337 -316 1.358 ND -10,4 115,1 ND ND 20 Colorado Mercl - SP ( * ) 15.305 45,9 1.795 1.203 10.173 6.800 2.211 6.972 67,0 11,7 150,4 149,6 17,7 13.611 2,7 -431 -431 8.590 2.460 229 3.973 ND -3,2 158,5 349,2 -17,5 21 Arotec - SP 22 High End - SC ( * ) 11.564 8,6 5.769 5.243 20.953 13.653 5.797 — 90,9 49,9 55,2 153,5 38,4 23 Rominor - SP 10.693 -9,3 13.048 10.951 31.622 28.412 10.522 -276 83,9 122,0 33,8 111,3 38,5 24 Equimaf - DF ( * ) 10.118 52,5 120 90 8.132 4.006 513 4.171 75,3 1,2 124,4 203,0 2,3 25 Locofer - PR ( * ) 4.154 37,8 459 314 9.707 9.566 3.107 525 68,6 11,0 42,8 101,5 3,3 26 S4 Participações - PR ( * ) 1.279 — 802 697 3.984 3.940 729 259 86,9 62,7 32,1 101,1 17,7 27 Yanmar Diesel - SP 50 -42,2 -943 -877 12.107 9.639 -965 5.022 ND -1.900,2 0,4 125,6 -9,1 28 Armazens Estavares - PA ( * ) — — 0 0 300 59 0 — ND ND ND 506,1 -0,4 ACUMULADO DO SUBSETOR (28) 3.001.401 21,8 221.458 252.351 2.115.865 970.135 318.002 448.767 74,2 7,9 150,1 174,9 19,6 MÓVEIS 1 City Lar - AM ( * ) 310.059 21,2 2.306 1.419 153.200 19.105 10.455 25.113 61,5 0,7 202,4 801,9 7,4 ACUMULADO DO SUBSETOR (1) 310.059 21,2 2.306 1.419 153.200 19.105 10.455 25.113 61,5 0,7 202,4 801,9 7,4 PRODUTOS DE PAPEL 1 Samab - SP 113.154 -7,6 -2.012 -1.226 85.907 43.018 -4.043 -6.764 ND -1,8 131,7 199,7 2 Papelaria Estrela - CE ( * ) 39.108 25,8 5.909 4.193 19.802 3.600 6.137 13.215 71,0 15,1 197,5 550,0 3 Matrix - DF ( * ) 17.083 8,3 197 333 6.621 2.982 492 788 169,3 1,2 258,0 222,0 4 Artur Eberhardt - SP ( * ) 11.537 2,5 -960 -1.996 115.033 39.526 518 1.378 ND -8,3 10,0 291,0 5 Bandeirantes Com - SP 5.171 11,2 4.002 1.808 17.376 17.152 4.065 -33 45,2 77,4 29,8 101,3 6 Mercosul Aliança - PE ( * ) 570 — 435 435 2.411 2.401 437 3 100,0 76,3 23,7 100,5 7 Arouca - PE ( * ) 323 3,9 239 239 1.999 1.988 220 -9 100,0 73,9 16,1 100,6 8 Guassahy - SP — — 6.274 6.230 19.013 17.283 5.706 2.938 99,3 ND ND 110,0 9 Grupo Orsa - SP ( * ) — -100,0 -5 -5 1.995 1.995 -5 — ND ND ND 100,0 ACUMULADO DO SUBSETOR (9) 186.946 3,9 14.078 10.011 270.157 129.945 13.527 11.516 99,7 15,1 29,8 110,0 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
116 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
-2,9 116,5 11,2 -5,1 10,5 18,1 12,0 36,1 -0,3 11,2
atacado Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PRODUTOS FARMACÊUTICOS, DE HIGIENE E LIMPEZA 1 Profarma - RJ 2.735.048 7,0 31.330 28.885 1.149.988 545.035 67.978 552.257 92,2 1,2 237,8 211,0 5,3 2 Cálamo - PR ( * ) 1.103.961 29,7 320.377 277.136 303.814 227.481 319.368 55.319 86,5 29,0 363,4 133,6 121,8 108.879 -59,5 738 738 34.092 28.987 15.666 6.344 100,0 0,7 319,4 117,6 2,6 3 Sudestefarma - ES ( * ) 4 NDcioNDl Álcool - SP ( * ) 106.595 26,4 7.334 4.654 129.412 61.552 18.011 12.847 63,5 6,9 82,4 210,3 7,6 52.626 59,4 10.919 9.427 37.447 19.102 11.446 17.853 86,3 20,8 140,5 196,0 49,4 5 Vistatek - SP ( * ) 6 Recol - AC 35.549 — — — — — — — ND ND ND ND ND 7 Poupafarma - PE ( * ) 22.528 — -12.746 -12.746 40.952 1.848 -8.350 -375 ND -56,6 55,0 2.216,0 -689,7 8 Justesa Imagem - RJ ( * ) 14.684 -3,9 3.058 2.042 7.464 3.386 3.336 1.547 66,8 20,8 196,7 220,5 60,3 3.392 -24,7 -140 -140 10.863 1.183 -496 -4.586 ND -4,1 31,2 918,0 -11,8 9 Lab Libra do Brasil - RS ( * ) 10 Luiz Deliberato - AC 390 — — — — — — — ND ND ND ND ND 7,0 360.871 309.996 1.714.032 888.574 426.959 641.205 86,4 4,0 168,6 210,6 6,4 ACUMULADO DO SUBSETOR (10) 4.183.652 PRODUTOS METALÚRGICOS 1 Gerdau Aços - RS ( * ) 3.265.640 25,5 5.453 871 1.152.756 1.020.355 1.886 867.487 16,0 0,2 283,3 113,0 0,1 2 Prefer Metal Plus - SP 236.152 -25,5 -29.694 -28.464 278.215 195.999 -22.837 107.712 ND -12,6 84,9 142,0 -14,5 223.251 40,5 1.882 1.499 118.521 59.798 4.540 37.731 79,7 0,8 188,4 198,2 2,5 3 TramontiND Sudeste - SP ( * ) 4 Columbia metais - ES ( * ) 160.984 313,7 1.885 2.654 27.281 2.959 2.414 19.336 140,8 1,2 590,1 922,0 89,7 5 Cedisa - ES ( * ) 120.628 41,0 14.834 9.618 76.246 57.664 13.446 46.152 64,8 12,3 158,2 132,2 16,7 6 Intermesa - RJ ( * ) 103.033 362,0 3.601 2.819 40.414 10.537 -7.265 -4.742 78,3 3,5 254,9 383,5 26,8 7 TramontiND Sul - RS 81.685 — 3.427 2.186 40.411 25.492 3.409 18.543 63,8 4,2 202,1 158,5 8,6 76.918 7,4 2.319 1.561 42.017 19.670 3.014 13.824 67,3 3,0 183,1 213,6 7,9 8 TramontiND BA - BA 9 SoNDex - PR ( * ) 65.268 8,1 -2.260 -2.246 33.632 2.116 2.054 17.815 ND -3,5 194,1 1.589,1 -106,1 10 TramontiND Norte - PA 62.542 19,8 2.932 1.930 40.245 16.440 2.961 9.499 65,8 4,7 155,4 244,8 11,7 11 Niagara Coml - SP 40.651 24,8 1.002 634 14.650 9.475 2.201 9.125 63,3 2,5 277,5 154,6 6,7 12 TramontiND PlaNDlto - GO ( * ) 36.118 26,0 1.393 957 18.505 12.462 -1.225 8.305 68,7 3,9 195,2 148,5 7,7 35.368 19,0 2.196 1.480 17.455 13.296 2.395 7.355 67,4 6,2 202,6 131,3 11,1 13 Tubomac - RS ( * ) 14 Dismafe - MT ( * ) 26.019 17,9 219 174 40.743 27.663 1.822 13.903 79,5 0,8 63,9 147,3 0,6 15 TramontiND Recife - PE ( * ) 7.619 -80,3 -3.593 -3.523 10.281 9.639 -4.306 7.652 ND -47,2 74,1 106,7 -36,5 16 Cief - RJ ( * ) 459 61,5 343 295 4.177 4.161 344 — 86,0 74,8 11,0 100,4 7,1 ACUMULADO DO SUBSETOR (16) 4.542.335 24,8 5.940 -7.554 1.955.550 1.487.727 4.853 1.179.698 67,4 2,7 191,2 151,6 7,4 PRODUTOS QUÍMICOS E PETROQUÍMICOS 1 Quantiq - SP ( * ) 528.291 8,6 17.074 13.885 215.521 102.748 22.033 2 Buschle & Lepper - SC 142.817 8,0 9.109 8.646 146.038 108.567 9.452 3 SCS Químicos - RJ ( * ) 141.100 50,8 -2.165 3.702 69.365 49.057 -358 4 Maringá/Química - SP 90.421 15,4 11.533 11.176 109.582 102.019 10.246 5 DiNDco Importação - RJ ( * ) 27.871 2,3 1.139 858 21.829 15.987 1.240 6 Plaxbond - PR ( * ) 17.981 33,5 -1.433 -1.433 6.901 -653 -1.220 5.600 -11,3 -201 -425 4.062 3.279 -234 7 Eskisa - SP ACUMULADO DO SUBSETOR (7) 954.081 8,6 35.057 36.409 573.298 381.004 41.158
96.227 81,3 26.055 94,9 13.453 ND 13.979 96,9 8.237 75,3 -57 ND 2.212 ND 160.105 88,1
3,2 6,4 -1,5 12,8 4,1 -8,0 -3,6 3,2
245,1 209,8 13,5 97,8 134,5 8,0 203,4 141,4 7,6 82,5 107,4 11,0 127,7 136,5 5,4 260,6 ND ND 137,8 123,9 -13,0 137,8 135,5 7,8
PRODUTOS TÊXTEIS E DE COURO 1 Eurotextil - ES 152.300 37,0 19.599 12.954 88.103 26.716 22.361 75.969 66,1 12,9 172,9 329,8 48,5 2 Niazi Chohfi - SP ( * ) 69.271 13,9 524 368 167.954 -11.250 3.357 41.919 70,2 0,8 41,2 ND ND 3 Coml Lupo - SP 56.773 2,3 5.974 59.579 306.472 284.135 6.278 13.624 997,3 10,5 18,5 107,9 21,0 4 ARMAZÉNS NORDESTE - PE ( * ) 31.371 -6,1 -4.758 -2.934 30.367 2.146 -840 -2.280 ND -15,2 103,3 1.415,1 -136,7 5 GZT - RS 29.437 27,3 6.507 5.562 46.067 40.060 8.449 28.944 85,5 22,1 63,9 115,0 13,9 6 Racco Equip e Servs - MG ( * ) 6.485 — 1.383 1.171 3.166 2.139 1.552 1.539 84,7 21,3 204,8 148,0 54,8 ACUMULADO DO SUBSETOR (6) 345.637 13,9 29.228 76.699 642.129 343.947 41.157 159.715 84,7 11,7 83,6 148,0 21,0 DIVERSOS 1 Noble - SP ( * ) 1.901.087 58,0 107.866 56.346 3.237.189 479.154 170.160 556.128 52,2 5,7 58,7 675,6 11,8 2 Extrabom Supermercado - ES 552.955 — — — — — — — ND ND ND ND ND 468.728 — -39.804 -23.375 1.110.093 159.661 28.430 369.509 ND -8,5 42,2 695,3 -14,6 3 Vanguarda - MT ( * ) 4 Unilider - ES 430.884 — 8.244 5.434 146.291 28.245 15.883 66.995 65,9 1,9 294,5 517,9 19,2 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 117
atacado Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % DIVERSOS (continuação) 5 Excim - ES ( * ) 424.359 7,3 14.287 13.973 331.020 62.587 4.685 127.582 97,8 3,4 128,2 528,9 22,3 6 Siemens Healthcare - SP ( * ) 281.677 — 7.796 5.891 401.451 278.824 62.513 92.887 75,6 2,8 70,2 144,0 2,1 198.320 188,8 5.279 4.789 111.699 10.989 22.515 29.307 90,7 2,7 177,6 1.016,4 43,6 7 Plasinco - ES ( * ) 8 Codime - SC ( * ) 191.005 134,6 1.865 1.258 52.360 2.818 -12.484 20.640 67,5 1,0 364,8 1.858,1 44,7 9 Salinor - RJ ( * ) 185.581 17,2 38.172 25.309 91.539 67.563 36.531 8.096 66,3 20,6 202,7 135,5 37,5 10 Peixoto-Atacado Dist. - MG 170.385 40,1 -3.353 -3.353 174.657 94.395 -14.677 38.280 ND -2,0 97,6 185,0 -3,6 11 Inspection - ES ( * ) 165.156 16,1 2.205 2.055 76.024 17.643 2.590 64.020 93,2 1,3 217,2 430,9 11,7 12 Optotal - RJ 114.855 — 27.614 17.951 75.346 39.697 30.530 17.456 65,0 24,0 152,4 189,8 45,2 13 Vila Porto - ES ( * ) 77.152 28,5 4.573 5.291 151.374 8.029 -8.568 -88.392 115,7 5,9 51,0 1.885,3 65,9 14 Eurostar do Brasil - PR 69.516 28,8 11.759 7.775 86.710 30.914 14.671 44.227 66,1 16,9 80,2 280,5 25,2 45.620 5,2 975 871 18.656 8.753 1.307 12.236 89,4 2,1 244,5 213,1 10,0 15 Cya Rubber - RS 16 CDGN - RJ 43.324 38,4 6.880 5.067 72.682 10.840 12.819 -5.250 73,7 15,9 59,6 670,5 46,7 42.266 0,0 4.340 4.143 71.472 30.669 9.886 — 95,5 10,3 59,1 233,0 13,5 17 F Souto - RN ( * ) 18 Armazem Brasil - AP 40.546 — — — — — — — ND ND ND ND ND 38.413 — — — — — — — ND ND ND ND ND 19 Supermercado ideal - RS 36.008 126,1 -6.592 -6.592 25.409 7.491 -5.941 8.840 ND -18,3 141,7 339,2 -88,0 20 BR Supply - RS ( * ) 21 Wilvale - SP 32.860 16,0 2.771 1.369 26.499 16.184 3.127 13.283 49,4 8,4 124,0 163,7 8,5 22 GS - ES ( * ) 23.005 15,3 289 100 28.167 11.203 2.380 13.267 34,6 1,3 81,7 251,4 0,9 23 Sertrading - RJ ( * ) 22.600 30,2 -3.453 12.849 103.613 16.351 1.573 26.043 ND -15,3 21,8 633,7 78,6 24 Bextro - RJ ( * ) 22.311 -1,6 2.764 1.824 6.467 3.142 2.973 5.776 66,0 12,4 345,0 205,8 58,0 22.264 20,6 -4.581 -4.581 54.450 36.649 -3.040 21.948 ND -20,6 40,9 148,6 -12,5 25 Geneze Sementes - MG 26 Enivix - ES ( * ) 20.572 -26,5 537 377 7.348 482 1.423 -1.435 70,2 2,6 280,0 1.524,5 78,2 27 Veranense - RS 19.975 — — — — — — — ND ND ND ND ND 18.846 16,0 422 3.095 51.124 38.245 3 10.811 733,8 2,2 36,9 133,7 8,1 28 Sulpar - PR ( * ) 29 Neoortho - PR ( * ) 17.622 260,2 8.617 7.942 30.833 22.074 9.332 13.448 92,2 48,9 57,2 139,7 36,0 30 Rede Ancora - SP 17.440 -3,6 -233 -533 4.459 176 40 1.568 ND -1,3 391,2 2.534,3 -302,8 31 Finobrasa Agroindustrial - CE ( * ) 15.320 4,5 -4.806 -4.806 44.968 15.598 -185 16.652 ND -31,4 34,1 288,3 -30,8 32 Fassim - ES ( * ) 15.052 — -712 503 19.889 2.916 -300 3.431 ND -4,7 75,7 682,0 17,3 33 Madison Garden - PR 12.423 — -1.929 -1.929 11.345 -257 -1.953 373 ND -15,5 109,5 ND ND 34 Biomin - MG 6.888 -2,8 373 82 4.580 1.432 373 3.125 22,0 5,4 150,4 319,8 5,7 4.192 -39,5 -968 -715 1.653 1.045 -1.062 116 ND -23,1 253,6 158,2 -68,4 35 Haegler - RJ ( * ) 36 Amaggi & LD Commodities - BA ( * ) 4.074 — 998 475 96.245 25.570 -1.405 14.628 47,6 24,5 4,2 376,4 1,9 37 Nebrax Trade Company - ES ( * ) 4.017 — 1.508 1.020 6.828 5.287 1.146 209 67,6 37,5 58,8 129,2 19,3 38 Guepard - SC ( * ) 3.992 61,8 509 407 3.259 1.799 657 2.622 80,0 12,8 122,5 181,2 22,6 39 Santos Trading - SP 3.493 25,5 267 201 1.778 1.506 267 119 75,4 7,7 196,4 118,1 13,4 1.906 — 287 191 13.697 1.652 862 237 66,7 15,0 13,9 829,2 11,6 40 Limpebras - MG ( * ) 41 Bonded - ES ( * ) 1.725 41,6 496 -624 3.205 1.581 496 — ND 28,8 53,8 202,7 -39,5 42 Cobracel - SP ( * ) 1.704 304,6 1.817 3.470 10.680 9.363 1.750 2.642 191,0 106,7 16,0 114,1 37,1 1.700 — 1.925 1.625 626 133 1.232 49 84,4 113,2 271,6 470,7 1.221,8 43 RB Capital - SP ( * ) 44 Multigrain - SP ( * ) 1.676 -99,9 15 -53 793 69 36 418 ND 0,9 211,2 1.156,1 -77,7 45 Criaço - CE ( * ) 968 -54,6 537 2.169 8.556 8.505 416 1.236 403,8 55,5 11,3 100,6 25,5 46 H Carlos Schneider - SC ( * ) 550 151,5 7.292 33.554 784.128 733.160 6.928 1.217 460,1 1.326,0 0,1 107,0 4,6 47 ADS - AM 332 -66,9 -1.363 -1.363 3.942 876 -30.643 47 ND -409,9 8,4 450,2 -155,6 48 Savixx - ES 294 -99,9 5 3 83 8 2 -49 71,8 1,6 354,3 1.054,7 42,1 49 Ramata - TO ( * ) 31 -99,7 -15.624 -17.423 113.973 45.664 -6.013 1.054 ND -50.400,0 0,0 249,6 -38,2 — — -23.865 -23.865 18.188.560 16.028.281 -23.865 8.014 ND ND ND 113,5 -0,2 50 Cesamar - ES 51 Cotia - ES ( * ) — — -4.022 37.913 166.113 135.579 -1.636 1.264 ND ND ND 122,5 28,0 52 Sogo Southocean - SC ( * ) — — 546 774 69.688 21.586 -568 2.143 141,8 ND ND 322,8 3,6 53 CBE - SP ( * ) — — -1.620 -1.619 3.717 3.338 -1.678 546 ND ND ND 111,4 -48,5 54 Colo - SP ( * ) — -100,0 -38 -38 2.132 2.067 -9 -65 ND ND ND 103,2 -1,9 55 Ezfood - SP ( * ) — — -124 -127 1.931 1.838 -268 — ND ND ND 105,1 -6,9 — — -187 -187 1.647 -1.823 -179 -36 ND ND ND ND ND 56 Crateus Algodoeira - CE ( * ) 57 Tambrands - SP ( * ) — — -164 1.308 338 -4.563 -20 -78 ND ND ND ND ND ACUMULADO DO SUBSETOR (57) 5.775.669 16,0 160.395 176.224 26.111.287 18.524.990 333.043 1.527.183 74,5 2,8 81,7 250,5 11,6 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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PREMIADA | ATACADO | BCR
Distribuição se irradia, desde 2004, de um centro de 15 mil metros quadrados
Vocação cultivada em décadas Desde que encontrou o ramo certo e onde operar, a família Cordeiro tem feito o negócio crescer a altas taxas Hábil com as mãos, o mineiro Francisco Bartolomeu Cordeiro ganhava a vida primeiro como sapateiro, depois como agricultor, em propriedade própria em Amparo da Serra, então distrito de Ponte Nova (MG). Prudente, aplicava ali todas as suas economias, mas via o futuro em outro lugar e queria explorar opções para garantir o bem-estar da numerosa família que chefiava. Escolheu o comércio e, para se preparar, estimulou os filhos mais velhos, Antônio e Darcy, a irem para a cidade aprender o ofício. Os dois foram, aprenderam e em 1951 abriram em Ponte Nova, com o pai, a Bartolomeu Cordeiro e Filhos Ltda., uma loja que se multiplicaria, sete anos depois, em rede de oito unidades.
120 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
O rápido processo de expansão mostrou aos Cordeiro que o caminho escolhido era o certo, mas havia bifurcações à frente, isto é, o aprendizado não terminara. Ao fazerem compras para abastecer toda a rede, formavam excedentes no estoque; para não deixar dinheiro empatado, começaram a vender tais excedentes para terceiros. À medida que essas transações aumentavam, foram percebendo a real vocação da família. Em 1966, convencidos de que o atacado era mais interessante que o varejo, se desfizeram das lojas para migrar ao segmento vizinho. Começava ali o crescimento do grupo que chegaria aos dias de hoje, quando a média está em confortáveis 18% ao ano.
No início, o desenvolvimento no atacado levou a empresa a criar uma equipe de vendas e organizar transportadores para dar conta das entregas. No dia a dia do negócio, a ordem era não perder qualquer nova oportunidade que surgisse. Por exemplo, quando os Cordeiro se certificaram que a demanda por ferraduras era firme e crescente – fato natural em áreas de intensa atividade rural –, decidiram comprar uma metalúrgica para fabricá-las, entre outras utilidades. Mesmo que, para vendê-las, tivessem que ampliar sua área de atuação. “A região cacaueira do sul da Bahia foi um grande mercado até o final da década de 80. E a empresa chegou a processar 120 toneladas de aço por mês na produção de dobradiças e trancas para porteiras, grampos de cerca e ferraduras”, conta Márcio Bartholomeu, gerente de marketing e importações do BCR e representante da terceira geração da família. Com a queda da demanda, decorrente da decadência da lavoura cacaueira, a empresa se desfez do negócio. Ou seja, aplicaram o princípio aprendido Sete mil itens com a migração do varejo ao atacompõem o cado: manter flexibilidade para portfólio, que se adaptar a novas realidades.
Modernizar sem formalizar
negócios do BCR, incluindo fazendas e outros imóveis. Outra modificação ocorrida na época foi a fundação de uma segunda empresa atacadista, a Cotril – resultado da participação da família em outras sociedades. Até então, o BCR atuava com o nome Bartofil. A partir de 1996, com a estabilização econômica, todos os setores da economia brasileira passaram por profundas transformações e a empresa também se modernizou. Modernizar não significou mudar o jeito objetivo de tocar os negócios. Até hoje a empresa não tem um presidente. As decisões cotidianas FOTOS: DIVULGAÇÃO/BCR
passa por revisão contínua
Uma grande guinada no rumo da empresa ocorreu no fim da década de 1970, quando Carlos, filho caçula de Antônio, entrou para administração do grupo. Economista com passagem por grandes multinacionais, ele deu nova cara para a gestão dos negócios da família. Foram definidos salários para os sócios-diretores, cujas relações com a empresa passaram a ser as mesmas de funcionários comuns e firmado um acordo de que nenhum dos sócios forçaria a entrada de um filho no grupo, a menos que tivesse competência comprovada e se fosse de interesse da empresa. Atualmente já há membros da quarta geração na empresa. Na década de 80, com o falecimento do patriarca, a fórmula encontrada para evitar eventuais desavenças dentro da família foi a criação de uma holding para abrigar todos os
são tomadas pelos diretores das áreas comercial, administrativo-financeira e de operações. Quando há assunto mais relevante a discutir, reúne o conselho administrativo formado por diretores e filhos dos sócios. “Normalmente, leva menos de dez minutos entre convocar os participantes e começar a reunião”, diz Bartholomeu. “Tudo muito rápido, sem qualquer formalidade.” Hoje, o grupo é formado por três distribuidoras atacadistas – Bartofil, Cotril e Ormel –, pelo autosserviço Atac, pela loja de varejo Ormel e pela gráfica Bartofil. As distribuidoras compartilham o mesmo CNPJ, mas cada uma tem sua própria equipe de vendas. “A estratégia é termos mais de um representante comercial em uma localidade visitando um mesmo cliente em dias alternados”, diz Bartholomeu. “E algumas vezes o cliente compra dos três representantes.”
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PREMIADA | ATACADO | BCR
O Atac, inaugurado em 1996, foi pioneiro em sua região
O Atac – Atacado Central é um atacado de autosserviço voltado aos clientes varejistas, produtores rurais e profissionais liberais, inaugurado em 1996 e pioneiro em seu ramo na região de Ponte Nova. A unidade funciona também como centro de treinamento de novos representantes, onde eles têm a oportunidade de conhecer melhor os produtos que estarão vendendo. O Ormel é uma loja de varejo onde são vendidos os produtos que sofreram pequenas avarias durante a entrega das distribuidoras. Já a gráfica Bartofil, indústria com capacidade de processar 2.400 toneladas/ano, serve preferencialmente todo o grupo. É responsável pela produção de prospectos de produtos, adesivos, banners e rótulos de embalagem. Essa gráfica evoluiu de uma pequena fábrica de cadernos, comprada em 1983, que tinha originalmente capacidade de produção de 50 toneladas/ano.
Portfólio dinâmico No atacado, o BCR comercializa cerca de sete mil itens das linhas agrícola e veterinária, ferragens, ferramentas, iluminação e material elétrico, material hidráulico, farmácia e supermercado, papelaria, armarinhos, camping, pesca e material esportivo, duas rodas,
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utilidades de cozinha, artigos plásticos, garrafas, louças e vidros. “O destaque fica para a linha de material de construção, seguida dos agroveterinários”, segundo Bartholomeu. Para manter o portfólio sob controle, a linha passa por revisão contínua: o que rende pouco é eliminado; itens que prometem – geralmente por sugestão dos representantes comerciais – são acrescentados, explica o diretor. O grupo que nasceu em Ponte Nova (MG) hoje está presente em todo o Brasil, com exceção da região Sul. O Nordeste representa 38% do faturamento, graças ao fato de o BCR ter fincado o pé firmemente por lá nos idos dos anos de 1970 – quando abastecia os barões do cacau com ferraduras e ferragens. Até 2004, o grupo tinha oito depósitos espalhados por Ponte Nova, mas em outubro daquele ano a empresa mudou para um novo centro de distribuição (CD) de 15 mil metros quadrados. “Adquirimos esta grande área já pensando nas futuras ampliações do CD e em um projeto de criarmos uma área de apoio margeando a rodovia para transportadores que nos prestam serviços e para aqueles que trazem mercadoria de nossos fornecedores e não têm onde ficar e deixar seus caminhões enquanto esperam a hora de descarregar”, diz Bartholomeu. (LA)
Saldo ainda positivo, mas modesto Feita “na ponta do lápis” pelo presidente em exercício da Associação Comercial do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, a previsão para o comércio exterior brasileiro é de desaceleração no curto e médio prazos. As exportações cairão 7,4% em valor, somando US$ 237 bilhões e as importações aumentarão 1,2%, atingindo US$ 229 bilhões. Nas commodities, a redução esperada é de 5% no valor e de 2% no volume. Queda de preços e de volumes embarcados dos principais itens da pauta de exportação do País é o fator responsável pela redução do saldo da balança comercial a US$ 8 bilhões – resultado pálido ante os US$ 29,8 bilhões do ano passado. Estas estimativas da AEB são as mais pessimistas do mercado. Em geral, as projeções para este ano concordam na redução do superávit, mas falam em saldo de US$ 17 bilhões a US$ 20 bilhões – o que também já implica uma sensível redução em relação a 2011 – e estimam de US$ 15 bilhões a US$ 12 bilhões para 2013. A queda expressiva dos números é resultado da crise da Europa, que já foi um dos maiores importadores do Brasil, e da redução do ritmo de crescimento da China, atualmente o maior parceiro comercial do País. Para o professor Evaldo Alves, coordenador de comércio exterior do programa de educação continuada da Fundação Getulio Vargas (PEC- FGV), os principais gargalos para ampliar a pauta de exportações brasileiras estão na ineficiência da produtivi-
dade das empresas locais para competir com os demais emergentes, na falta de infraestrutura de transportes e na elevada carga tributária. O governo vem tomando medidas para ampliar o mercado interno, admite Alves, como a desoneração da folha de pagamentos de setores como o têxtil e de microeletrônicos. Mas, para que haja um crescimento robusto do Produto Interno Bruto (PIB), é preciso medidas para ampliar também as exportações, ressalta o professor. Na avaliação de Fábio Silveira, sócio da RC Consultores, que projeta superávit de US$ 17 bilhões neste ano, a recessão europeia, o fraco crescimento da economia americana e a desaceleração chinesa provocaram um “esfriamento” da economia global que derruba a demanda e, por consequência, os preços das commodities, que são o carro-chefe das exportações brasileiras, principalmente para a China, que consome 70% do total. Conforme estudo realizado pela consultoria, em 2012 as exportações devem cair 1,6%, para US$ 252 bilhões, e as importações tendem a crescer 3,7%, para US$ 235 bilhões. Silveira observa que, com a crise internacional, a tendência de queda de preços de produtos básicos e intermediários é maior que a de bens de maior valor agregado, como os industrializados que o País importa da China. “A tendência é de queda também das importações daquele país, mas não na mesma
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COMÉRCIO EXTERIOR
As complicações europeias e o pé no freio na China fazem prever um ano mais magro para o País
COMÉRCIO EXTERIOR
intensidade da perda de receitas com as exportações de commodities”, diz. O professor Alves acrescenta que, de modo geral, as importações brasileiras crescerão sobretudo porque as empresas, para se tornarem mais competitivas, terão que comprar máquinas para recompor o sistema produtivo. Também as importações de componentes e de peças eletrônicas vão se ampliar, acredita. A possibilidade de déficit da balança comercial neste ano não faz parte do horizonte de curto prazo do professor, nem de analistas e nem de órgãos públicos ligados ao setor. Para o presidente da AEB, no entanto, o déficit poderá bater à porta se a China crescer menos que 7%. Castro também alega que o patamar do câmbio não favorece a receita de exportação. Segundo Silveira, da RC Consultores o Banco Central tem demonstrado que pretende manter o dólar entre R$ 1,95 e R$ 2,10 pelos menos até 2013 e tem reservas suficientes para ter controle sobre o câmbio. No comércio bilateral Brasil-China, porém, a balança já virou a favor dos chineses, dos quais o Brasil comprou o dobro do que vendeu. No primeiro semestre deste ano, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações brasileiras para a China aumentaram 4,7%, em relação ao mesmo período do ano passado, por conta de soja em grão, óleo de soja em bruto, carnes, couros, algodão, açúcar, plásticos, entre outros. Já as importações no mesmo período cresceram 8,1%, por compra de aparelhos eletroeletrônicos, máquinas e equipamentos, químicos, confecções e outros. No acumulado do ano (até o dia 8 de julho), o superávit da balança comercial somou US$ 7,69 bilhões, 42,4% menos que no mesmo período do ano passado (US$ 13,35 bilhões). A queda só não foi maior devido à seca nos Estados Unidos, que sustentou os preços da soja, e à liquidez injetada na economia pelos
Estados Unidos e pelos próprios europeus, diz Silveira. Parte desse dinheiro acaba indo para os mercados futuros de commodities, acirrando a especulação de forma exponencial, com fortes oscilações nos preços, acrescenta. De acordo com o estudo da RC, as projeções para a receita de exportação de soja (grão) são de US$ 18,5 bilhões neste ano e de US$ 17,4 bilhões em 2013, ante os US$ 17, bilhões de 2011. Uma vez mais, o agronegócio será o macrossetor com melhor desempenho. A consultoria estima que seu superávit comercial, neste ano, alcance US$ 69,5 bilhões, graças à elevação das exportações de soja e derivados, açúcar, complexo carnes e café.
No primeiro semestre deste ano, no comércio BrasilChina, a balança já virou a favor dos chineses, dos quais o Brasil comprou o dobro do que vendeu
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Ganhos e perdas
Para o petróleo, a projeção da consultoria é de aumento da receita de exportação brasileira: US$ 34,3 bilhões neste ano, US$ 32,5 bilhões em 2013, ante US$ 31 bilhões no ano passado. No primeiro semestre, o volume de exportação de petróleo caiu 5%, mas o impacto disso sobre a receita foi minimizado pela alta de 10% nos preços. Segundo as previsões de analistas internacionais, os preços continuarão subindo neste ano, em razão do acirramento das especulações, provocadas pelas incertezas globais e pela instabilidade política em vários países produtores. Já para o minério de ferro, principal item na pauta de exportação para a China, o estudo da consultoria projeta uma receita de US$ 33,5 bilhões neste ano e de US$ 33,7 bilhões em 2013, o que representará uma queda de cerca de US$ 8 bilhões em comparação aos US$ 41,8 bilhões de 2011. Além disso, segundo Silveira, com a crise os chineses podem preferir o fornecimento australiano de minério de ferro, que paga frete menor para chegar à China e ganha mais competitividade num momento de queda de preços, o que poderá reduzir ainda mais as receitas. (LR)
COMÉRCIO EXTERIOR Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PRODUTOS AGRÍCOLAS E ALIMENTOS 1 Unicafé Com Exterior - ES
817.541
55,3
50.554
34.431
405.110
231.743
73.936
2 Copertrading - AL ( * )
636.955
-5,4
-2.152
-2.922
1.284.559
152.001
-718
202.565
68,1
6,2
201,8
174,8
14,9
102.250 ND
-0,3
49,6
845,1
-1,9
3 E D & F Man - RJ ( * )
501.492
35
18.884
12.477
169.216
11.328
14.950
89.471
66,1
3,8
296,4
1.493,80
110,1
4 Montecitrus Trading - SP
247.559
14,6
2.185
37.530
381.041
99.964
665
-44.388
1.717,30
0,9
65
381,2
37,5
5 Supermercado Viscardi - PR
167.329
—
—
—
—
—
—
6 Lavoura - PR ( * )
133.895
-0,4
407
620
46.991
9.733
1.817
10.715
— ND ND ND ND ND 152,4
0,3
284,9
482,8
6,4
7 Calheira, Almeida - BA ( * )
107.355
26,9
404
111
21.284
2.267
3.581
1.090
27,5
0,4
504,4
938,9
4,9
8 Unidade Figueira - SP ( * )
69.456
17,1
-3.002
-4.337
160.761
21.636
5.026
4.623 ND
9 Mitsui & CO. - SP ( * )
49.922
14,3
13.470
9.391
100.818
86.490
12.308
3.179
10 Pompéia - SP ( * )
47.081
—
4.065
3.320
24.546
13.292
4.737
11 MCC - ES ( * )
46.235
4,9
2.400
1.985
38.792
17.495
2.898
12 Estabelecimento Unificado - RJ
35.389
24,1
743
518
13.177
6.386
743
13 Brandão Filhos - BA ( * )
32.243
21,5
51
67
12.054
3.036
14 Valorização Café - RJ
22.888
—
2.013
1.465
15.199
4.905
15 Simex - ES ( * )
15.394
124
-121
-89
12.163
5.244
16 Sab Trading - RJ
8.709
-95,1
-574
-732
49.706
-47.065
17 Quintella - SP ( * )
8.167
10
-100.332
-100.332
21.040
-785.422
-51.312
-4,3
43,2
743
-20,1
69,7
27
49,5
116,6
10,9
10.094
81,7
8,6
191,8
184,7
25
26.976
82,7
5,2
119,2
221,7
11,4
4.592
69,8
2,1
268,6
206,3
8,1
724
5.381
132,7
0,2
267,5
397
2,2
2.894
6.719
72,7
8,8
150,6
309,9
29,9
-545
5.594 ND
-0,8
126,6
232
-1,7
-6.592
346 ND
-6,6
17,5 ND ND
-4.914 ND -1.228,50
38,8 ND ND
18 Sacipan - RJ ( * )
5.241
-39,1
-2.095
-2.095
18.511
13.846
-2.632
-141 ND
-40
28,3
133,7
-15,1
19 Lastro - ES ( * )
4.288
-53,3
131
45
8.318
1.027
90
-632
34,4
3,1
51,6
809,9
4,4
20 Bertol Trading - RS
897
3.123,60
-77
-77
22.768
19.134
-23
-268 ND
-8,6
3,9
119
-0,4
21 Brascafé - ES ( * )
84
—
2.270
1.599
1.338
1.327
-384
70,4 2.704,00
6,3
100,8
120,5
22 Inter Continental Café - RJ ( * )
74
—
5.266
4.319
98.250
97.686
647
0,1
100,6
4,4
23 Simab - RJ
—
—
-947
-938
40.532
28.117
-979
14.940 ND ND ND
144,2
-3,3
24 Merlin Com Exterior - RS ( * )
—
-100
-56
1.590
13.451
13.403
-671
62 ND ND ND
100,4
11,9
25 Braswey Trading - SP ( * )
—
—
-22
-22
3.737
2.748
-21
136
-0,8
ACUMULADO DO SUBSETOR (25) 2.958.195
14,4
-6.535
-2.077
2.963.360
10.323
61.139
214
5,6
256 324
82
7.116,80
-17 ND ND ND 438.816
71,6
0,9
65
PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 1 Sinasa Trading - SP
115.900
2,1
4.308
3.421
130.397
80.999
7.057
23.178
79,4
75.467
2 Diana Paolucci - SP
79.490
9
8.083
6.199
93.613
47.988
15.882
3 Starexport - SP ( * )
66.043
-2,4
-32.449
56.549
1.066.554
1.000.196
7.561
4 Rede Âncora MG - MG
38.894
22,8
31
25
7.421
2.327
612
5 MG Madeira - PA ( * )
17.376
-18,3
-1.239
-1.267
44.071
11.319
1.403
6 Brasilata Trading - SP
13.944
-56,6
53
40
16.701
2.338
7 Ambriex - SP ( * )
10.181
-2,8
-249
-44
14.387
8 SG Com Exterior - MG ( * )
9.386
-74,4
-60
-35
7.768
3,7
88,9
76,7
10,2
-168 ND
-49,1
4.940
161
4,2
84,9
195,1
12,9
6,2
106,6
5,7
78,4
0,1
524,1
319
1,1
7.628 ND
-7,1
39,4
389,4
-11,2
135
2.813
0,4
83,5
714,3
1,7
1.955
227
2.516 ND
-2,4
70,8
735,9
-2,2
4.452
-491
511 ND
-0,6
120,8
174,5
-0,8
75,5
9 Thork Trading - ES
8.910
-50,2
-967
-967
7.514
3.217
-1.885
2.032 ND
-10,9
118,6
233,6
-30,1
10 Triumph - SP ( * )
7.382
293,3
-414
-414
6.236
2.985
189
4.872 ND
-5,6
118,4
208,9
-13,9
11 Farm Tech - RS ( * )
6.378
17,9
890
684
4.677
3.417
950
76,9
14
136,4
136,9
20
12 Welser Itage - RJ ( * )
2.457
-85,7
-4.556
-4.622
7.551
5.464
-3.882
5.452 ND
-185,5
32,5
138,2
-84,6
13 Minas Metais - MG
1.437
26,4
604
484
3.467
3.290
292
42,1
41,4
105,4
14,7
3.829 220
80,1
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 125
COMÉRCIO EXTERIOR Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (continuação) 14 Artefama Cial - SC
1.073
-73,2
-51
-4
2.125
1.748
-54
-4,8
50,5
121,6
-0,2
15 Exicon - RS ( * )
770
-31,2
335
3.104
26.524
24.790
-1.573
2.682
376 ND 927,1
43,5
2,9
107
12,5
16 CST - ES ( * )
697
7,3
4.156
2.414
12.510
6.627
-2.872
-3.257
58,1
596,3
5,6
188,8
36,4
17 AMC Trading - SC ( * )
—
—
96.449
96.449
142.713
116.977
96.449
—
100 ND ND
122
82,5
18 Duratex Comercial - SP
—
-100
-3.953
-3.408
79.942
37.642
-3.728
10.184 ND ND ND
212,4
-9,1
19 Battistella Trading - SC
—
—
-154
-19.131
24.654
17.319
-100
-123 ND ND ND
142,4
-110,5
20 Shalom - MA ( * )
—
—
-4
-4
16.696
-27
-4
21 Belgo Mineira Coml - MG
—
—
-365
-952
14.346
12.421
-365
115,5
-7,7
22 Marcopolo Trading - RS
—
-100
779
545
5.257
4.795
-111
3.917
70 ND ND
109,6
11,4
3.151 ND ND ND
109,9
-2,9
118,6
3,2
142,4
1,1
-63 ND ND ND ND ND -42 ND ND ND
23 Econtrading - BA ( * )
—
—
-53
-53
2.044
1.860
-208
24 Thyssen Trading - SP
—
—
1
1
26
22
0
1
380.318
-10,5
71.175
139.013
1.737.194
1.394.120
115.485
150.116
ACUMULADO DO SUBSETOR (24)
68 ND ND 76,9
-0,3
77,1
DIVERSOS 1 Cotia Vitória - ES
2.994.110
74,2
137.236
83.510
959.022
123.478
138.205
178.717
60,9
4,6
312,2
776,7
67,6
2 Cisa Trading - ES
2.129.548
57,5
82.330
63.211
840.439
160.323
83.331
62.668
76,8
3,9
253,4
524,2
39,4
3 Columbia Trading - ES
1.397.686
67,5
57.356
15.821
396.690
25.982
57.908
193.909
27,6
4,1
352,3
1.526,80
60,9
4 Trop - ES
1.184.641
6,7
82.558
41.205
403.999
96.798
82.849
152.408
49,9
7
293,2
417,4
42,6
5 Clarex - SP
479.343
18,6
26.340
18.968
131.182
91.800
26.497
3.193
72
5,5
365,4
142,9
20,7
6 South Service - RS ( * )
138.771
-26
4.614
3.920
66.039
15.485
8.097
46.445
85
3,3
210,1
426,5
25,3
7 Dievo - ES ( * )
122.394
151,1
6.122
4.355
41.386
6.034
8.424
34.026
71,1
5
295,7
685,9
72,2 -34,1
8 First - SC ( * )
99.368
-18,1
-6.121
-3.812
92.620
11.181
-25.896
7.598 ND
-6,2
107,3
828,4
9 TCI Trading - ES
94.413
43,3
5.396
3.603
32.455
20.009
-1.694
17.161
66,8
5,7
290,9
162,2
18
10 Mitsubishi - SP
86.468
88,1
8.963
7.970
241.621
206.713
3.473
10.435
88,9
10,4
35,8
116,9
3,9
11 Quimetal - ES
78.264
36,7
1.748
5.957
62.192
19.766
-1.662
12.848
340,7
2,2
125,8
314,6
30,1
12 Servcom - SP ( * )
62.907
16,4
315
224
55.009
1.991
1.001
32.863
71
0,5
114,4
2.763,50
11,2
13 Maxivendas - RJ ( * )
36.210
125,8
2.641
1.275
23.006
4.110
2.641
20.513
48,3
7,3
157,4
559,8
31
14 Sendas Com Exterior - RJ ( * )
30.815
21,2
2.923
2.134
48.963
30.186
1.035
12.070
73
9,5
62,9
162,2
7,1
15 Marubeni - SP
25.948
-21,8
10.841
7.339
96.893
75.574
2.032
-1.847
67,7
41,8
26,8
128,2
9,7
16 Sumitomo - SP
22.846
1
637
8.512
133.302
130.117
-4.105
5.218
1.336,30
2,8
17,1
102,5
6,5
17 Multitrade - RJ ( * )
20.925
-10
19.613
17.268
61.670
41.535
20.011
2.211
88
93,7
33,9
148,5
41,6
18 Barter - ES ( * )
20.047
173,5
-956
-956
63.914
1.149
-6.465
-4,8
31,4
5.564,80
-83,3
19 Sojitz - SP ( * )
19.645
28,7
11.114
10.721
96.705
79.025
7.358
-974
96,5
56,6
20,3
122,4
13,6
20 Irani Trading - RS
16.469
3,8
15.453
11.923
137.348
90.536
17.378
747
77,2
93,8
12
151,7
13,2
21 Comexport - SP ( * )
7.364
-36,7
-1.540
-5.677
39.472
16.216
-4.749
22 Souza Cruz Trading - RJ ( * )
3.999
32,1
30.587
20.294
62.532
44.949
23.942
11.049 ND
529 ND -1.118
-20,9
18,7
243,4
-35
66,4
764,9
6,4
139,1
45,2
83,9
8,4
57,7
100,2
4,1
66,6 ND ND
102,4
3,2
23 Cedral - SP
735
729,5
62
52
1.275
1.273
41
-2
24 BV Trading - SP ( * )
—
—
3.372
2.244
71.304
69.651
1.210
36.570
25 GC Trading - SP ( * )
—
-100
5.375
4.120
15.137
-4.468
2.601
111
76,7 ND ND ND ND
26 Rabobank Trading - SP
—
—
528
426
6.148
6.135
-41
-10
80,6 ND ND
25 507.506
324.606
4.180.322
1.365.547
443.422
837.339
ACUMULADO DO SUBSETOR (26) 9.072.916
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
126 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
73
5,5
107,3
100,2
6,9
162,2
13,6
Revendedores acreditam que fecham o ano no positivo, mas com taxa modesta de crescimento Mercado interno abastecido e disputado, crédito mais apertado e algum temor pelas incertezas do cenário econômico internacional conspiram para que em 2012 o canal da distribuição de veículos consiga resultados iguais ou inferiores aos do ano passado – quando a moderação quebrou a série de sucessivos exercícios com alto crescimento nas vendas. “Projetamos um desempenho positivo, porém suave, acompanhando a evolução do Produto Interno Bruto (PIB), que ficará ao redor de 2%”, diz Flávio Meneghetti, presidente da Associação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). De tudo o que chegará às lojas dos revendedores – além de carros, comerciais leves e motos, os caminhões, ônibus, implementos rodoviários, máquinas agrícolas e outros meios de transportes –, serão vendidas estimadas 6 milhões de unidades neste ano. A marca poderia até ser superada, se o primeiro semestre não tivesse sido tão ruim: as vendas de carros, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários caíram 15% no comércio. Em 2011, as vendas atingiram 5,77 milhões de unidades – sendo 3,4 milhões autoveículos (carros, comerciais leves, caminhões e ônibus). Com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a retomada do crédito, a Fenabrave acredita que o mercado, mesmo que se torne mais vistoso e lucrati-
vo, crescerá, na melhor das perspectivas, 4%. Esta é a mesma projeção que faz a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). “O mercado brasileiro tem uma dinâmica muitas vezes surpreendente”, afirma o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, apostando numa reação forte até o fim de 2012. Assim, a indústria colocaria cerca de 3,6 milhões de unidades de autoveículos; no primeiro semestre, as vendas gerais da categoria recuaram 1,2%. O presidente da Anfavea acredita que, por conta do mercado mais abastecido e da crise internacional, o Brasil ainda levará tempo para conquistar o sonhado mercado anual de 6 milhões de unidades de autoveículos. “Só será possível em 2020; antes, esperávamos que chegasse por volta de 2016”, reconhece. A indústria automobilística está preparada para isso. Em 2011 o faturamento das 18 montadoras afiliadas à Anfavea foi de US$ 105,3 bilhões, 18,2% do PIB industrial e equivalente a 5% do PIB do País. Na ponta final desse colosso, distribuição automotiva gera mais de 300 mil empregos em todo o País e conta com mais de sete mil pontos de venda. A margem de lucro dos distribuidores varia conforme o segmento, normalmente de 1% a 8% sobre o valor final do produto. Apesar de a taxa de rentabilidade ser considerada melhor que a obtida em outros países, a distribuição, segundo a Fenabrave,
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 129
DISTRIB. DE CARROS, MOTOS E UTILITÁRIOS
Sem a velocidade de outrora
DISTRIB. DE CARROS, MOTOS E UTILITÁRIOS
também está sobrecarregada pelo custo do capital, excesso de impostos e diminuição dos ganhos em razão da política de promoção das montadoras. Para superar os entraves e criar músculos em um mercado cada dia mais concorrido, os associados da Fenabrave têm investido na profissionalização. “É óbvio que, com a chegada de novas marcas, o mercado nacional está mais disputado”, diz Francisco Satkunas, consultor automotivo e integrante do conselho da Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade (SAE). “Agora, com crise no mundo desenvolvido, o Brasil passa a ter mais importância ainda para as marcas que atuam aqui.” Na área dos importados – carros e caminhões –, o aumento de impostos foi um duro golpe. A Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) contabilizou redução de 21,6% nas unidades emplacadas no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. “A única maneira de tirar os importados desse quadro insustentável é estabelecer um sistema de cotas, com isenção dos 30 pontos percentuais imputados ao nosso setor”, afirma Flávio Padovan, presidente da Abeiva. A introdução do Euro 5, tecnologia que deixa os caminhões menos poluentes, aumentou em 10% o preço dos pesados. Somado a este fator, a menor atividade econômica também reduziu o emplacamento de caminhões na primeira metade do ano. Até junho, as vendas caíram 15%. É provável que feche 2012 com queda de 20%. Ainda assim, com cerca de 150 mil caminhões emplacados até o fim de 2012, o Brasil terá um dos cinco maiores mercados mundiais. “Grandes obras de infraestrutura garantem o potencial de crescimento nos próximos anos”, afirma o presidente da MercedesBenz do Brasil, Jürgen Ziegler. Os ônibus também seguem a mesma queda de vendas, mas o ano de eleições deverá gerar menos impactos, com queda em torno de 10% na produção de chassis. Já para os encarroça-
dores, as estimativas da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus) indicam queda de 8%, com produção de 33 mil ônibus.
Impacto nas motos O mercado de motocicletas sofre mais diretamente o impacto do crédito parcimonioso. O segmento, que levou três anos para se recuperar da crise econômica mundial de 2008, voltou a apresentar duras quedas em vendas e produção. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), 2012 deverá fechar com 1,8 milhão de unidades emplacadas, ante 2 milhões em 2011. “O alto índice de exigências e maior rigor imposto no fim do ano passado pelas financiadoras na aprovação do crédito fazem com que apenas 20% dos consumidores aptos a arcar com o financiamento consigam a liberação”, diz Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo. No total, o setor de duas rodas gera em suas indústrias mais de 20 mil empregos diretos. Com faturamento de R$ 13,4 bilhões em 2011, a distribuição de motocicletas já supera os 1,3 mil pontos de venda no País.
Os revendedores de motos têm recebido maior impacto com o rigor imposto pelas financiadoras no momento de aprovar o crédito
130 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
Implementos Já em implementos rodoviários, a queda de 9,35% nas vendas no primeiro semestre, ante o mesmo período do ano passado, e a falta de uma reação imediata da economia nacional à paradeira levaram a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) a projetar uma queda de 11,4% nos emplacamentos do setor ao fim deste ano, na comparação com 2011. Animam o setor a perspectiva de melhora econômica, principalmente no último trimestre de 2012, e o anúncio de medida provisória sobre o programa de compras do governo federal no montante de R$ 8,4 bilhões para incentivar a atividade econômica. (WO)
DISTRIBUIDORES DE CARROS, MOTOS E UTILIÁRIOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % DISTRIBUIDORES DE CARROS, MOTOS E UTILITÁRIOS 1 Saga GO - GO ( * )
842.733
21,3
-4.548
45.819
266.645
146.481
-19.614
57.167 ND
-0,5
316,1
182
31,3
2 Servopa - PR
703.174
8,1
29.357
11.944
149.360
71.297
31.149
50.989
40,7
4,2
470,8
209,5
16,8
3 Via Sul/Fiat - PE
588.164
8,2
15.839
6.744
136.678
43.814
18.226
68.544
42,6
2,7
430,3
312
15,4 15,8
4 Sinoscar - RS ( * )
572.451
13,1
13.767
8.966
107.002
56.764
16.194
50.064
65,1
2,4
535
188,5
5 Carbel/VW - MG
517.779
5,7
5.633
8.739
100.954
50.992
7.954
36.002
155,1
1,1
512,9
198
17,1
6 Florença - PR
494.683
-10,6
-5.488
-5.488
111.278
6.373
-10.778
6.902 ND
-1,1
444,6
1.746,10
-86,1
7 Brasilwagen - SP ( * )
433.746
-4,3
2.907
1.574
89.059
28.717
6.853
52.417
54,2
0,7
487
310,1
5,5
8 Jorlan BH - MG
426.662
-2,6
6.913
5.537
123.558
39.138
12.713
13.841
80,1
1,6
345,3
315,7
14,2
9 Disbrave/Brasília - DF ( * )
410.966
9,8
649
16.999
348.609
122.946
5.605
23.730
2.621,20
0,2
117,9
283,6
13,8
10 Jorlan Veícs - DF ( * )
409.134
11,1
2.103
1.240
151.185
53.833
6.495
10.667
59
0,5
270,6
280,8
2,3
11 Eurovia - PE ( * )
334.129
45,4
11.239
7.387
66.488
24.658
16.044
24.882
65,7
3,4
502,5
269,7
30
12 CCV Veículos - PR ( * )
312.132
15,9
7.863
6.273
138.162
107.286
6.059
26.239
79,8
2,5
225,9
128,8
5,9 12,1
13 Govesa - GO ( * )
271.067
18,2
8.208
5.079
67.461
42.135
-2.886
20.088
61,9
3
401,8
160,1
14 Le Lac - PR ( * )
234.321
—
1.478
926
43.227
10.759
4.937
6.455
62,7
0,6
542,1
401,8
8,6
15 Cresauto - BA ( * )
223.640
11,3
6.897
4.663
46.389
9.880
9.896
3.453
67,6
3,1
482,1
469,5
47,2
56.030
16 Miriam Minas Rio - RJ
218.041
15,7
15.144
10.160
141.804
69.386
19.127
67,1
7
153,8
204,4
14,6
17 Irmãos Luchini - SP
195.986
21,6
-1.631
-564
46.275
15.675
-987
22.025 ND
-0,8
423,5
295,2
-3,6
18 Slaviero/Curitiba - PR ( * )
179.876
22,9
-205
195
51.617
25.587
4.638
13.599 ND
-0,1
348,5
201,7
0,8
19 Slaviero/Brasília - DF
179.845
3,7
5.649
4.284
46.459
27.187
9.026
13.131
75,8
3,1
387,1
170,9
15,8
20 Betim Veículos - MG ( * )
148.040
4,6
925
608
31.781
7.959
2.706
-37
65,8
0,6
465,8
399,3
7,6
21 Eurovia Automóveis - PE ( * )
122.283
28,2
4.945
3.241
32.282
12.734
7.327
13.520
65,6
4
378,8
253,5
25,5
22 Ribeiro Jung - RS
118.365
5,6
1.118
883
25.049
9.521
498
6.802
79
0,9
472,5
263,1
9,3
23 Disnave - RJ
117.995
12,3
584
677
24.197
6.112
1.829
4.711
115,9
0,5
487,7
395,9
11,1
24 Lemar - SP ( * )
113.551
-21,6
-9.545
-9.514
21.028
-10.780
-2.488
4.558 ND
-8,4
25 Importadora Ferragens - PA ( * )
107.267
21,2
3.548
3.775
30.321
17.373
5.395
2.448
106,4
3,3
353,8
174,5
26 Champagnat/GM - PR ( * )
105.482
25,2
-57
-69
27.577
3.139
699
6.783 ND
-0,1
382,5
878,5
-2,2
27 Jugasa - SC ( * )
103.553
96,2
2.386
1.599
27.505
5.819
8.986
1.877
2,3
376,5
472,7
27,5
28 Ditrasa - MG
13,2
67
540 ND ND 21,7
103.529
37,4
3.855
2.601
34.912
19.780
7.742
3.089
67,5
3,7
296,6
176,5
29 Morumbi Motor - SP ( * )
98.217
-5,4
147
122
20.106
7.620
1.928
2.154
82,9
0,2
488,5
263,9
1,6
30 Rio Bahia Veiculos - BA ( * )
95.372
23,1
3.525
2.497
52.785
7.358
6.896
16.020
70,8
3,7
180,7
717,4
33,9
31 Paraguassú - BA ( * )
87.506
10,6
173
616
25.968
16.966
1.252
1.357
356,1
0,2
337
153,1
3,6
32 Irmãos de Marco - SC
87.083
—
828
541
27.351
11.540
3.396
17.105
65,3
1
318,4
237
4,7
33 Vessa - ES ( * )
86.838
19
894
545
26.858
9.893
2.283
7.029
61
1
323,3
271,5
5,5
34 Norpave - PR ( * )
84.199
4,6
2.722
2.337
18.107
10.883
3.996
7.720
85,9
3,2
465
166,4
21,5
35 Civesa - SP
79.633
15,2
1.958
1.229
27.682
17.939
2.405
9.239
62,8
2,5
287,7
154,3
6,9
36 Rodac - RJ
74.208
12,1
1.637
1.517
28.046
18.240
2.254
7.492
92,7
2,2
264,6
153,8
8,3
37 De Marco S.A Comércio - SC ( * )
73.832
5,8
1.001
734
43.736
25.435
2.373
3.314
73,4
1,4
168,8
172
2,9
38 Pagan - SP
70.857
35,1
-1.432
74
49.575
14.408
2.582
9.833 ND
-2
142,9
344,1
0,5 7,3
39 J A Spohr - RS ( * )
56.299
26
524
362
11.226
4.992
1.378
2.701
69
0,9
501,5
224,9
40 APEC Veículos - MG ( * )
54.410
20,3
1.382
859
17.404
11.795
2.217
3.044
62,2
2,5
312,6
147,6
7,3
41 Graciano R Affonso - SP ( * )
54.261
30,8
842
1.390
19.765
9.870
230
2.363
165,1
1,6
274,5
200,3
14,1
42 Ubervel - MG
50.107
2,9
2.431
1.702
16.159
10.636
2.810
6.363
70
4,9
310,1
151,9
16
43 Nova Ivesa - SP ( * )
49.655
33,8
1.694
1.138
7.444
2.996
2.189
—
67,2
3,4
667,1
248,4
38
44 Spengler - RS
44.893
12,6
1.183
841
13.924
7.857
1.860
5.531
71,2
2,6
322,4
177,2
10,7
45 Pampeiro Automóveis - RS
44.705
-4,6
2.656
1.733
21.310
17.185
2.580
7.114
65,3
5,9
209,8
124
10,1
46 SAJAC - SP ( * )
44.665
-2,6
-59
-59
16.721
4.311
-3.402
6.264 ND
-0,1
267,1
387,8
-1,4
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 131
DISTRIBUIDORES DE CARROS, MOTOS E UTILIÁRIOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % DISTRIBUIDORES DE CARROS, MOTOS E UTILITÁRIOS (CONTINUAÇÃO) 47 Sudeste Auitomóveis - MG ( * )
43.555
-11,4
349
48 Coeste - PR 49 Motomecânica - RS ( * )
38.934
9,6
6.143
33.821
-7,8
1.185
50 Somaco - PR ( * )
33.551
15,4
1.136
51 Delore - SP
32.332
1
39
299
8.680
3.164
318
811
7.662
5.030
6.271
820
12.960
7.729
1.497
466
12.887
4.705
1.700
25
10.075
4.274
573
-327
85,7
0,8
501,8
274,3
9,5
4.918
13,2
15,8
508,1
152,3
16,1
4.557
69,3
3,5
261
167,7
10,6
3.902
41
3,4
260,4
273,9
9,9
6.014
65,3
0,1
320,9
235,7
0,6 17,1
52 Guará Motor - SP ( * )
32.266
14,4
797
549
6.890
3.218
1.383
3.648
68,9
2,5
468,3
214,1
53 Amisa - RS ( * )
31.301
—
860
563
8.694
5.963
1.378
4.264
65,4
2,8
360
145,8
9,4
54 Agência Chevrolet - PR ( * )
30.700
-8,2
220
181
9.832
4.116
439
2.328
82,1
0,7
312,3
238,9
4,4
55 Lince Veículos - GO ( * )
30.499
-79,4
-947
477
15.413
2.446
-464
-451 ND
-3,1
197,9
630
19,5
56 Rio do Sul - SC ( * )
25.774
27,3
1.499
1.155
7.236
2.092
1.548
3.276
77,1
5,8
356,2
345,9
55,2
57 Agencia Volkswagem - RJ ( * )
23.202
3,8
1.825
1.291
7.624
3.452
1.512
375
58 Motocity - MG ( * )
22.677
-12,4
-186
-514
10.266
1.191
1.630
70,7
7,9
304,3
220,8
37,4
5.153 ND
-0,8
220,9
862,3
-43,2
59 Aluisio Silva/GM - PB ( * )
19.639
16,4
-531
-104
7.162
3.086
-107
537 ND
-2,7
274,2
232,1
-3,4
60 Eurokraft - RJ ( * )
18.769
-16,5
0
26
6.773
2.397
567
3.524 ND
—
277,1
282,6
1,1
61 Odomo - RS ( * )
16.916
0,8
93
48
4.274
1.639
455
1.747
51,9
0,6
395,8
260,8
3
62 Bousquet - RJ ( * )
15.918
5,5
157
157
4.016
2.264
157
2.221
100
1
396,4
177,4
6,9 -49
63 Oeste Peças - SC ( * )
12.369
—
-1.048
-907
7.102
1.851
-251
2.836 ND
-8,5
174,2
383,7
64 Motovesa - GO
10.149
3
37
34
3.183
1.459
755
1.162
90,6
0,4
318,8
218,2
2,3
65 Corema - SC ( * )
5.697
—
320
235
10.790
2.427
-30
628
73,5
5,6
52,8
444,6
9,7
66 Marpas - RN
5.657
-19,9
-423
-158
7.463
6.539
-421
1.951 ND
-7,5
75,8
114,1
-2,4
67 Formasa Aldeota - CE ( * )
2.720
-60,3
-1.012
710
2.547
1.943
-939
-74 ND
-37,2
106,8
131,1
36,5
68 Automóveis Tapajós - SP
1.674
—
1.497
1.289
10.206
8.868
1.384
42
86,1
89,4
16,4
115,1
14,5
69 Steyer - RS ( * )
1.144
-10,1
587
418
8.017
7.860
319
1.210
71,3
51,3
14,3
102
5,3
70 Auto Modelo - RJ ( * )
819
—
-4.877
-4.877
53.729
-25.388
-4.928
12.064 ND
-595,5
71 SFB - RS ( * )
188
-3,2
250
206
1.504
1.437
132
23
-63,9
-172
-114
3.934
3.910
-167
5
-80,6
-643
-418
16.312
-40.421
-429
72 Translages - SC 73 Pompéia Veículos - SP
1
1,5 ND ND
82,2
133,2
12,5
104,6
14,3
319 ND
-756,2
0,6
100,6
-2,9
-7.037 ND -13.051,70
0 ND ND
74 Sopave - SP ( * )
—
—
-304
-304
95.694
2.893
-55
6.334 ND ND ND
3.308,10
-10,5
75 Viwa - ES ( * )
—
—
-204
603
22.174
21.353
-202
11 ND ND ND
103,8
2,8
76 Yamada Veículos - PA ( * )
—
-100
-966
-1.303
14.079
-11.379
-564
396 ND ND ND ND ND
77 Casa Dico - RS ( * )
—
—
-667
-374
11.583
4.358
-266
1.233 ND ND ND
265,8
78 Ótima Veículos - RJ ( * )
—
—
-1
-1
11.315
5.595
-18
-5.578 ND ND ND
202,2
-8,6 0
79 Ótima Veículos - RJ ( * )
—
—
-69
-69
8.094
3.163
-75
286 ND ND ND
255,9
-2,2
80 Ótima Veículos - RJ ( * )
—
-100
-43
-43
4.024
3.325
-43
— ND ND ND
121
-1,3
81 Cimaipinto - CE ( * )
—
—
-17
-17
3.057
1.077
1
-160 ND ND ND
283,8
-1,6
82 Saveda - RS ( * )
—
-100
-206
78
2.963
1.527
-247
209 ND ND ND
83 Formighieri - PR ( * )
—
—
119
90
1.996
1.995
-3
74
76 ND ND
194
5,1
100,1
4,5
84 Vepira - SP
—
—
-130
-130
1.133
-384
-134
213 ND ND ND ND ND
85 Tapajós - SP ( * )
—
—
—
—
—
-76
—
— ND ND ND ND ND
ACUMULADO DO SUBSETOR (85) 10.250.641
9,6
152.251
179.012
3.311.779
1.277.543
225.765
734.719
70,4
1,2
320,9
224,9
8,3
DIVERSOS 1 CN Auto - SP ( * )
106.987
178,1
-1.069
-2.517
53.229
6.545
7.148
33.290 ND
-1
201
813,3
2 Weg Linhares - ES
48.209
—
-2.808
-2.808
160.320
49.952
-1.285
-26.144 ND
-5,8
30,1
321
-5,6
340
—
132
132
460
451
132
198
100
38,8
74
101,9
29,3
155.536
178,1
-3.745
-5.193
214.009
56.948
5.995
7.344
100
-1
74
321
-5,6
3 Speed Lifan - SC ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (3)
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
132 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
-38,5
Qualidade que se irradia do Sul O grupo não quer parar de crescer e para isso olha com atenção o agronegócio e a infraestrutura O brilho da produção automobilística brasileira nos últimos anos – de 1,4 milhão em 2000 para 3,8 milhões de veículos em 2012 – não ficou apenas sobre as montadoras, mas se irradiou pela cadeia, alcançando a distribuição de veículos, segmento no qual se destacaram organizações que se mostraram capazes de atender a um mercado não só ascendente como em mutação, formado agora por consumidores mais exigentes. O grupo Servopa é uma empresa desse tipo. Há 56 anos no ramo, originado no Parana se destaca no Sul do País como um grupo multimarcas, com atuação nos segmentos de automóveis, caminhões ônibus e motocicletas.
Das 54 unidades de negócios que controla, 36 são revendas automotivas distribuídas pelo Paraná e Rio Grande do Sul, representando as marcas Volkswagen (automóveis), Hyundai, Audi, Honda, Honda Motos, Harley-Davidson, Peugeot e Volkswagen MAN (caminhões), além dos pontos de atendimento da locadora de automóveis Movida. De suas lojas saem aproximadamente 30 mil veículos/ano. Para a companhia, ainda é pouco. Quer continuar crescendo, e para isso faz planos que miram, geograficamente, os três estados do Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “A expectativa é criar novas unidades que este-
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 133
PREMIADA | DISTRIBUIDORES DE CARROS, MOTOS E UTILITÁRIOS | SERVOPA
DIVULGAÇÃO
A Volkswagen alemã e a filial brasileira premiaram o desempenho
PREMIADA | DISTRIBUIDORES DE CARROS, MOTOS E UTILITÁRIOS | SERVOPA
jam cada vez mais próximas dos nossos consumidores”, diz Antonio Borin, diretor-superintendente do grupo. “Dentro dessa expectativa, estamos abertos a avaliar a inclusão de novas marcas ao grupo Servopa. Nosso core business é o sistema de distribuição de veículos e segmentos que tenham sinergia com ele, como o setor de consórcios, por exemplo, onde possuímos a Administradora de Consórcios Servopa, hoje entre as dez maiores do Brasil.” Ao fazer seus projetos de expansão, a Servopa define não só a área geográfica de atuação, mas também os segmentos que percebe mais promissores para trabalhar. Neste momento, por exemplo, seus executivos estão atentos para o desenvolvimento do agronegócio e para as projeções de investimentos na infraestrutura brasileira, já que a companhia tem forte demanda de caminhões destinados à construção e ao transporte de granéis. “Inclusive, neste ano, abrimos três novas unidades da Servopa Caminhões e Ônibus, em Cambé, Apucarana e Ibaiti, no interior do Paraná”, conta Borin. De acordo com ele, o norte do Paraná recebeu investimento em uma área de suporte muito importante, que é a dos veículos pesados e extrapesados, utilizados para o transporte de grãos e implementos agrícolas.
serviços da estrutura produtiva e consolidação da integração nacional”, frisa Borin. O desempenho do grupo Servopa ao longo do tempo lhe rendeu importantes prêmios do setor automobilístico, com destaque para o recebimento, já por quatro vezes, do “Diamond Pin” – o maior prêmio concedido pela Volkswagen da Alemanha aos concessionários da marca. Em 2009 – pela quarta vez – ganhou o prêmio na categoria “Gold Pin”, por estar entre as quinze melhores concessionárias do Brasil em volume de vendas, estrutura física e, principalmente, pela qualidade no atendimento dos serviços de vendas e pós-vendas. Também a Volkswagen brasileira reconhece o empenho da empresa em oferecer qualidade no atendimento, partindo da venda até o pós-venda, de forma a garantir a fidelização do cliente. “Neste ano recebemos a principal premiação da Volkswagen, ‘Craque em Serviços’, destacando que a assistência técnica da concessionária Servopa Automóveis foi a única paranaense premiada”, diz Borin. Segundo ele, o programa avalia as concessionárias da marca, para reconhecer quais são as melhores da rede, a partir da opinião de um cliente real. Na avaliação, foram premiados os quesitos transparência, qualidade dos serviços prestados e agilidade no atendimento. Para manter a engrenagem em funcionamento, o grupo conta atualmente com 1.800 colaboradores, supervisionados por uma área de recursos humanos voltada para o recrutamento, seleção e capacitação. A empresa mantém também programas específicos, como o treinamento e capacitação de Menores Aprendizes, programa de estágio e trainees, e lançou, neste ano, um programa chamado Maior Aprendiz, voltado para o treinamento de futuros colaboradores para o trabalho nos setores de manutenção e oficinas. Neste ano, dos 18 participantes da primeira fase do programa, 17 foram contratados ao final.
Entre os prêmios recebidos, o destaque para a escolha, pela Volkswagen alemã, como uma das quinze melhores concessionárias do Brasil
“Craque em Serviços” A empresa acredita também que os negócios podem ser aquecidos com o deslanche do transporte rodoviário no País, não só pela criação, em agosto passado, da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal que cuidará dessa área, como também pela escolha de um experiente executivo para presidi-la: Bernardo Figueiredo, ex-presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) . “O sucesso dos projetos nesta área com certeza incrementarão os negócios no setor, pois a ampliação da infraestrutura promove a redução de custos, aumento da produtividade, aprimoramento da qualidade dos bens e
134 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
(WO)
Garanta maior retorno e visibilidade ao seu anúncio A internet é o meio que mais cresce em difusão no Brasil. Já atinge aproximadamente 40% da população. Alcança 85% do público masculino de 10 a 24 anos das classes A e B. O tempo de uso do computador com internet também continua crescendo e já chegou a 69 horas por pessoa, em agosto/2011, representando um aumento de 6,4% em relação ao mês anterior. Também no mesmo período o total de pessoas com acesso à internet atingiu 77,8 milhões.
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DISTRIBUIDORES DE VEÍCULOS E AUTOPEÇAS
Reparação assegura bons negócios Atendimento à frota, que ultrapassará 40 milhões de veículos em 2012, fez faturamento do setor crescer 55% em sete anos Com uma frota em torno de 40,5 milhões de veículos, incluindo 5,9 milhões novos que as fábricas despejarão no mercado neste ano, trabalho não falta na área da reposição automotiva – fabricantes de autopeças, distribuidores, varejo e reparação de veículos. O resultado desse trabalho aparece nas projeções do segmento: crescimento de até 5% no faturamento em 2012 – acima da alta projetada para o Produto Interno Bruto (PIB). Vista em conjunto, a distribuição de veículos – automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos, implementos rodoviários e outros meios de transporte – vendeu no ano passado perto de 5,8 milhões de unidades, 4,91% a mais que em 2010. Isoladamente, a reposição automotiva movimentou, em 2011, R$ 73,8 bilhões, crescimento de 7% na comparação com 2010. Nos últimos sete anos, o faturamento total do setor cresceu 55%. Com aumento da frota circulante, aumenta o movimento nas lojas de varejo e nas 93 mil oficinas em todo o País. Levantamento do Gipa, instituto internacional de pesquisa de pós-venda, realizada com 4 mil motoristas, revela que o dono do veículo começa a fazer manutenção em oficina de confiança ainda dentro do período de garantia da montadora. No ano passado, só o segmento da reparação de veículos em oficinas conseguiu um bom resultado, com crescimento de 6,3% sobre o faturamento de 2010. Segundo Antonio Fiola, pre-
136 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
sidente do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sindirepa-SP), representante de mais de 15 mil oficinas, muitos motoristas que levaram seus carros para manutenção em 2010 – ano de movimento acima da média graças à inspeção veicular – não retornaram às oficinas no ano passado; mesmo assim, 2011 foi um ano bom. A indústria de autopeças também registrou aumento do número de fabricantes que atendem o mercado de reposição, de 286 empresas em 2006 para 366 em 2011, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). “Produtores de componentes obtiveram crescimento da ordem de 4,7% no mercado de reposição, principalmente pela entrada de marcas que até então atuavam apenas no intrassetorial, além da ampliação na linha de produtos importados”, afirma Antônio Carlos Bento, coordenador do Grupo de Manutenção Automotiva (GMA) e vice-presidente do Sindipeças. Francisco de La Tôrre, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos do Estado de São Paulo (Sincopeças-SP), explica que o varejo ganhou rentabilidade. “A competição se intensificou, mas, com a profissionalização do setor, não houve perda de receita. Pelo contrário”, afirma. Segundo Luiz Sérgio Alvarenga, diretor-executivo da Associação Nacional dos Distribuidores de
Autopeças (Andap), o canal da distribuição responsável por toda a operação logística de abastecimento de autopeças para o mercado de reposição, mesmo com a forte concorrência de importadores independentes, cresceu, em 2011, 4,3% em relação a 2010. Para ele, o desafio é manter o setor aquecido nos próximos anos. Uma das recomendações é investir na especialização e capacitação profissional. O coordenador do GMA acrescenta que o setor de reposição vem evoluindo com crescimento contínuo nos últimos anos e deve se manter assim, simplesmente porque o carro novo de hoje será o usado de amanhã. A prática da manutenção preventiva preconizada pelo Programa Carro 100%, Caminhão 100%, Moto 100%, iniciativa do GMA que visa conscientizar o motorista sobre a importância de cuidar do veículo, garantindo mais segurança e economia, começa a ser difundida. Para melhorar as condições de uso dos veículos que trafegam pelo Brasil, os vários sindicatos representantes da reparação automotiva defendem que o ideal seria que a inspeção técnica veicular fosse implantada em todo o território nacional, como já ocorre em mais de 50 países. “Milhares de vidas seriam salvas, pois a falta de manutenção do veículo é uma das principais causas de acidentes de trânsito”, alerta Bento. Por enquanto, só a cidade de São Paulo tem a inspeção veicular anual obrigatória para a renovação da licença. De acordo com Bento, as medidas adotadas pelo governo federal para incentivar a indústria de autopeças também trarão resultados melhores para o crescimento do consumo de autopeças no mercado doméstico. “As medidas para desoneração da folha de pagamento e os incentivos para aumentar o conteúdo de peças produzidas localmente nos veículos brasileiros foram muito bem recebidos”, diz. Ele também destaca a certificação de componentes e autopeças como outra medida muito
relevante que irá moralizar e padronizar a produção e venda para o mercado de reposição. “Temos boas perspectivas à vista, pois a frota circulante continua crescendo e deve impulsionar o setor de reposição”, afirma. Bento ainda destaca o amplo conhecimento do mercado nacional acumulado durante décadas pelas empresas do setor para manter a competitividade e o crescente ganho de receita pelas empresas do varejo e reparação. Esse know-how tem sido importante no aproveitamento das oportunidades surgidas com o crescimento e a mudança de hábitos dos consumidores, engrossados pela emergente classe C. “O crescimento da frota nos últimos anos, associado à conscientização sobre a importância da manutenção preventiva do veículo e à implantação da inspeção ambiental veicular na cidade de São Paulo, é o fator que vem contribuindo para o aumento do desempenho das empresas que atuam no segmento de reparação”, enfatiza. Atualmente, o setor de distribuição de autopeças é formado por 272 empresas. Considerando as filiais, existem mais de mil centrais de distribuição em todo o País para atender as 38,2 mil lojas de autopeças que, por sua vez, abastecem 93 mil oficinas. O setor de reposição automotiva é responsável pela manutenção de 80% da frota de veículos brasileira, estimada em 34,6 milhões. Somando o resultado de todos os elos da cadeia, que representam 131.200 empresas em todo o País, entre fabricantes de autopeças, distribuidores, varejo e oficinas mecânicas, o Brasil gera mais de um milhão de postos de trabalho neste segmento. O maior volume de veículos se concentra na região Sudeste do País, com 55% do total da frota, ficando o Estado de São Paulo com 35%, Minas Gerais com 11% e Rio de Janeiro com 8%. Os estados do Sul também têm grande volume de veículos: o Paraná acumula 8,4% e o Rio Grande do Sul, 7,9%.
A rede de distribuição de autopeças é formada por mais de mil centrais que abastecem 38.200 lojas, que, por sua vez, fornecem a 93 mil oficinas
(WO)
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 137
DISTRIBUIDORES DE VEÍCULOS E AUTOPEÇAS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % AUTOPEÇAS 1 Distribuidora Automotiva - SP
1.105.013
-4,4
36.462
34.472
748.149
468.057
52.526
396.406
94,5
3,3
147,7
159,8
7,4
2 Panambra Sul - RS ( * )
338.180
7,6
-1.812
-1.109
61.950
18.664
1.553
19.925 ND
-0,5
545,9
331,9
-5,9
3 Cummins Minas - MG ( * )
330.755
46,8
40.932
30.064
223.113
133.959
45.658
102.944
73,5
12,4
148,3
166,6
22,4
4 Motociclo - ES ( * )
141.636
28,8
14.594
9.628
95.004
40.765
14.594
73.520
66
10,3
149,1
233,1
23,6
5 Pemaza Norte - AM ( * )
135.222
15,2
3.666
2.444
71.890
29.653
5.635
33.217
66,7
2,7
188,1
242,4
8,2
6 Orbid - RS ( * )
67.198
8,9
2.981
1.934
27.788
13.311
2.899
17.115
64,9
4,4
241,8
208,8
14,5
7 Meridional Cummins - RS ( * )
62.362
29,5
7.000
4.686
32.430
22.157
10.561
1.250
66,9
11,2
192,3
146,4
21,2
8 Motores Cummins - SP ( * )
55.431
------
1.591
1.293
19.038
5.417
3.254
5.881
81,3
2,9
291,2
351,5
23,9
9 Rochester - SP ( * )
49.391
19,3
1.111
657
21.582
3.639
3.852
7.335
59,1
2,3
228,9
593
18
10 Auto Americano - SP ( * )
44.256
18,3
3.216
2.514
21.380
10.334
3.216
13.532
78,2
7,3
207
206,9
24,3
11 Scherer - SC ( * )
33.757
------
13.114
8.678
73.307
45.519
14.315
-13.541
66,2
38,9
46,1
161,1
19,1
12 Pemaza Centro Oeste - MT
31.939
46,9
-1.793
-1.793
32.906
25.879
345
24.503 ND
-5,6
97,1
127,2
-6,9
13 DistribTitanium I - RS ( * )
15.273
5
140
87
7.584
2.012
230
62,2
0,9
201,4
376,9
4,3
14 Rodobens Trading - ES ( * )
9.530
-17,9
-5.450
-5.177
5.196
1.811
-4.748
675 ND
-57,2
183,4
286,9
-285,9
15 Luce - RS ( * )
2.940
6,2
-119
-119
2.389
-387
197
1.036 ND
-4
16 Sabó - SP ( * )
2.417
------
1.917
1.708
46.988
46.226
2.411
2.236
17 Somel - RS
1.456
20,8
107
99
1.944
1.538
124
665
4,4
49
34
957
887
37
ACUMULADO DO SUBSETOR (18) 2.427.421
15,2
117.707
90.099
1.493.595
869.443
156.656
18 Carazinho - RS
3.556
89,1
79,3
559
91,8
274
70,4
690.423
68,7
123,1 ND ND 5,1
101,7
3,7
7,4
74,9
126,4
6,4
7,3
69,4
107,9
3,9
3,9
166,2
206,9
8,2
CAMINHÕES E ÔNIBUS 1 Nórdica - PR ( * )
511.960
61,6
44.640
34.829
213.278
125.392
48.580
21.347
78
8,7
240
170,1
27,8
2 Rodobens Caminhões - SP
349.840
------
10.012
8.177
257.172
115.280
10.931
69.452
81,7
2,9
136
223,1
7,1
3 Tietê - SP
346.663
-12
16.943
11.639
198.589
63.359
-17.636
68.799
68,7
4,9
174,6
313,4
18,4
4 Suécia - GO ( * )
345.074
60,2
26.685
18.984
112.787
56.389
28.759
30.724
71,1
7,7
306
200
33,7
5 Brasdiesel - RS ( * )
333.178
45
25.227
17.726
107.057
51.998
27.716
40.248
70,3
7,6
311,2
205,9
34,1
6 Minasmáquinas - MG
314.605
49,6
17.408
12.250
167.093
65.466
17.504
77.785
70,4
5,5
188,3
255,2
18,7
7 Guanabara Diesel - RJ
268.470
8,2
25.210
15.893
175.471
128.531
24.483
22.481
63
9,4
153
136,5
12,4
8 Rivesa - PR
262.191
8,5
19.549
12.603
90.047
55.589
22.417
17.105
64,5
7,5
291,2
162
22,7
9 Ceará/MB - CE ( * )
254.778
15,2
11.767
6.775
75.078
39.729
14.690
29.535
57,6
4,6
339,4
189
17,1
10 Anadiesel - GO ( * )
154.741
57,4
6.622
4.651
73.450
15.397
-1.955
8.573
70,2
4,3
210,7
477
30,2
11 Mecasul - RS ( * )
140.182
46,2
10.348
6.847
57.693
24.346
12.391
15.021
66,2
7,4
243
237
28,1
12 Stéfani Comercial - SP
97.349
4,2
-205
1.905
51.932
25.131
2.083
5.800 ND
-0,2
187,5
206,7
7,6
13 Rio Diesel - RJ ( * )
96.704
26,5
5.880
4.019
35.202
18.854
6.005
1.693
68,4
6,1
274,7
186,7
21,3
14 Ribeirão Diesel - SP
94.432
-3,5
3.293
8.006
83.651
50.600
2.912
3.531
243,1
3,5
112,9
165,3
15,8
15 Peres Diesel - SP ( * )
90.529
43,9
4.856
3.202
22.027
11.229
173
10.699
65,9
5,4
411
196,2
28,5
16 Unetral - RS ( * )
84.398
27,2
-1.418
4.058
150.984
122.239
434
18.408 ND
-1,7
55,9
123,5
3,3
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
138 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
DISTRIBUIDORES DE VEÍCULOS E AUTOPEÇAS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CAMINHÕES E ÔNIBUS (CONTINUAÇÃO) 17 Savepe - SC ( * )
71.590
18 Cosmar Veículos - SP ( * )
64.396
31,1
2.916
1.987
35.581
19 Sperandio Veículos - SC ( * )
43.053
86,7
11.351
8.279
80.408
20 Curt Schroeder - SC
29.891
25,1
603
407
21.582
21 Consoline Veículos - SP ( ** )
27.096
------
197
307
22 Santorres - RN ( * )
24.998
22,1
921
633
23 Sadive/MB - SP
8.924
-93,5
-3.820
24 Veminas - MG
1.971
33,5
ACUMULADO DO SUBSETOR (24) 4.017.013
60,4
2.157
1.403
24.448
6.074
3.555
7.668
65
16.100
3.183
2.836
68,2
4,5
181
221
12,3
47.620
12.680
7.157
72,9
26,4
53,5
168,9
17,4
7.513
1.046
8.837
67,5
2
138,5
287,3
5,4
28.451
6.197
1.305
7.069
156,2
0,7
95,2
459,2
5
8.596
5.006
1.139
2.922
68,7
3,7
290,8
171,7
12,7
-3.944
95.423
11.082
167
42.971 ND
-42,8
9,4
861,1
-35,6
919
-120
11.720
5.322
839
169 ND
46,6
16,8
220,2
-2,3
29,1 242.062
180.515
2.177.720 1.074.444
223.403
4,8
187,9
206,3
17,2
520.830
68,7
3
292,8
402,5
23,1
PNEUS 1.705.132
4,8
25.173
16.087
633.127
311.614
30.787
352.296
63,9
1,5
269,3
203,2
5,2
2 Pneumar - PR ( * )
1 DPaschoal - SP
235.111
------
10.226
7.334
115.743
30.926
17.886
50.096
71,7
4,4
203,1
374,3
23,7
3 Excelsior Pneus - RS ( * )
35.429
3,6
3.104
3.130
26.800
23.424
2.973
10.166
100,8
8,8
132,2
114,4
13,4
1.831 ND
-1,8
154,6
134,6
-1,3
452 ND -5.052,00
1
111,2
-58
4 Colatinense - ES ( * ) 5 Tyresoles F Santana - BA ACUMULADO DO SUBSETOR (5)
8.536
17
-154
-54
5.523
4.102
-164
23
-99,4
-1.179
-1.179
2.261
2.033
-1.364
1.984.231
4,2
37.171
25.319
783.454
372.099
50.118
414.841
71,7
1,5
154,6
134,6
5,2
4,8
186,6
415,2
20,6
TRATORES, IMPLEMENTOS E MÁQUINAS RODOVIÁRIAS 1 Paraná Equipamentos - PR
774.076
12
37.450
20.591
414.866
99.921
85.957
138.798
55
102.464
2 Tracbel - MG
689.393
7,6
47.448
28.363
316.079
189.893
59.296
3 Brasif - MG
620.903
21,3
-7.761
-21.946
287.159
65.111
-457
4 Bauko - SP
280.002
-19,7
6.159
2.646
160.984
116.557
10.701
59,8
6,9
218,1
166,5
14,9
-1.443 ND
-1,3
216,2
441
-33,7
10.981
43
2,2
173,9
138,1
2,3
5 Linck - RS ( * )
273.562
50,7
7.865
7.342
125.036
32.707
15.440
24.461
93,4
2,9
218,8
382,3
22,5
6 Bamaq - MG
234.300
11
22.773
19.036
140.904
95.481
19.738
27.356
83,6
9,7
166,3
147,6
19,9
7 Pedertractor -
161.437
------
5.549
2.088
155.333
68.553
20.060
31.288
37,6
3,4
103,9
226,6
3,1
8 Tratornew - PR ( * )
82.983
8,1
2.955
3.796
61.245
32.687
4.167
18.519
128,5
3,6
135,5
187,4
11,6
9 Rodobens Máqs. Agricol - MT ( * )
63.254
29,7
1.222
667
33.050
19.404
1.219
8.525
54,6
1,9
191,4
170,3
3,4
10 Technico - BA
54.761
1,3
5.202
3.926
25.478
15.793
5.339
8.921
75,5
9,5
214,9
161,3
24,9
11 Magparaná - PR ( * )
49.900
1,3
1.873
1.346
24.462
14.835
3.605
13.807
71,9
3,8
204
164,9
9,1
12 Dimasa - PR ( * )
40.099
19,7
-599
-680
66.473
37.525
1.232
20.478 ND
-1,5
60,3
177,1
-1,8
13 Oimasa - SP ( * )
39.721
50,1
579
376
23.895
6.292
1.238
7.313
64,9
1,5
166,2
379,8
6
14 Taisa - PR ( * )
38.606
-9,2
2.442
1.633
27.041
12.399
4.235
19.903
66,9
6,3
142,8
218,1
13,2
15 Motormac - RS ( * )
32.958
3,6
1.242
819
15.217
9.297
1.869
-1.648
65,9
3,8
216,6
163,7
8,8
16 Rodomaq - SC
22.812
41,7
1.387
965
11.449
5.234
1.853
4.457
69,6
6,1
199,3
218,8
18,4
17 Lark - SP
18.078
-26,6
-8.026
-12.294
23.620
-11.726
-2.754
-6.602 ND
-44,4
18 Covediesel - RS ( * )
6.593
116,3
183
138
4.890
3.700
153
2.483
75,3
2,8
134,8
132,2
3,7
ACUMULADO DO SUBSETOR (18) 3.483.437
11
127.944
58.813
1.917.179
813.663
232.890
430.062
66,9
3,5
180,3
177,1
9,1
76,5 ND ND
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 139
FARMÁCIAS E PERFUMARIAS
Permanência como a bola da vez Grandes redes garantem crescimento de dois dígitos neste ano, em um mercado que dobrará de tamanho nos próximos cinco anos Silvio Muto No que depender das grandes redes, o crescimento das vendas de farmácias e perfumarias permanece acelerado: neste ano o setor não se contentará em crescer acima do PIB, mas apresentará resultados na casa dos dois dígitos. Para Sérgio Mena Barreto, presidente da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a expansão seguirá a receita de 2011, quando o faturamento das nove grandes redes associadas à entidade atingiu R$ 20,5 bilhões, 20,4% maior que no ano anterior. “O Brasil continua sendo a bola da vez, já que a Europa vem em queda e os Estados Unidos têm crescido por volta de 3% ao ano. O mercado nacional dobrou de tamanho de 2008 para cá e deve repetir o feito de agora a 2017”, prevê. O presidente da Abrafarma ressalta que o crescimento expressivo se refere apenas às grandes redes. “As pequenas, independentes, também aumentam as vendas, mas não crescem no mesmo passo que as grandes, para as quais estão perdendo mercado, movimento que vem se acelerando desde 2008”, analisa. Das cerca de 65 mil farmácias existentes no Brasil, a Abrafarma representa 4,5 mil lojas, que correspondem a 38% do mercado em faturamento. Na opinião de Barreto, as pequenas farmácias regionais vêm sendo absorvidas pelo acelerado processo de consolidação que toma conta do setor nos últimos anos.
140 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
Barreto acredita, contudo, que, apesar de estarem perdendo mercado, as pequenas farmácias não serão engolidas pelas grandes redes. “Se for bem administrada, apresentando boas margens, a farmácia independente tem toda a condição de sobreviver”, opina. Para isso, ele cita o exemplo do mercado norte-americano: “É o maior do mundo, cerca de dez vezes maior que o brasileiro, e, mesmo assim, possui lojas independentes fortíssimas”. Para que ocorra coisa semelhante no Brasil, observa o presidente da Abrafarma, é preciso que as pequenas lojas invistam para melhorar suas margens. “A venda média de uma loja independente é de aproximadamente R$ 30 mil por mês, muito menor do que uma independente norte-americana”, diz. “O negócio já é de pequeno volume e, para piorar, sofre uma pressão política para que venda menos produtos. Isso diminui ainda mais suas margens”, critica. Barreto se refere ao movimento iniciado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2009, que, por meio da Resolução 44/09, buscou proibir a venda de produtos de conveniência e prestação de serviços nas farmácias, além de retirar os medicamentos isentos de prescrição médica (MIPs) das gôndolas das lojas. Na opinião dele, a iniciativa do regulador trouxe desdobramentos perniciosos na esfera legislativa, já que há no Congresso Nacional 344 propostas de lei para regulamentar os medicamentos ou o varejo farma-
cêutico. O mais conhecido deles, PL 4.385-94, do deputado Ivan Valente (PSOL), propõe, entre outras coisas, impor critérios demográficos para uma rede poder abrir novas lojas. “Os estrangeiros estão incrédulos com essa situação, me perguntam o que está acontecendo no Brasil. Enquanto na Europa a discussão acontece no sentido de ampliar o mercado (a França, por exemplo, vem debatendo a aprovação da venda de medicamentos em supermercados), o Brasil trafega no caminho inverso”, compara. Na opinião de um analista do setor, que prefere ficar anônimo, a discussão do papel da farmácia encerra uma conotação ideológica muito forte. “Para muitas pessoas, farmácia é um estabelecimento de saúde, por isso não deve vender outro tipo de produto que não seja remédio”, diz. Para ele, um dos principais focos de resistência aos modelos modernos de gestão está no âmbito acadêmico. “Quem se forma no curso de farmácia é levado a todo momento a discordar do modelo atual dos estabelecimentos”, avalia. Barreto vê esse modelo como ultrapassado. “Essas pessoas querem a volta da farmácia de antigamente, que tinha somente um balcão e um velhinho vestido de branco vendendo os remédios. Mas, hoje, todas as pesquisas de opinião mostram que o consumidor quer ter à disposição produtos e serviços de conveniência nas farmácias”, defende.
Aquisições em baixa Se, por um lado, o crescimento do setor andará a todo vapor, por outro, o mesmo não se pode
dizer do movimento de fusões e aquisições. Depois de observar grandes operações de M&A nos últimos anos – Raia/Drogasil, Pacheco/ Drogaria SP, Brazil Pharma/Big Ben, Brazil Pharma/Santana –, a tendência é que a consolidação esgotou um ciclo. “A fusão de duas redes grandes vai ser difícil, pois isso já aconteceu. Vão ocorrer operações mais pontuais, como a compra de redes médias por outras médias ou pelas grandes”, avalia Barreto. Uma ressalva a ser feita nessa projeção, afirma Barreto, diz respeito a uma possível entrada de players estrangeiros no mercado brasileiro. A rede britânica Alliance Boots, de quem a norte-americana Walgreens comprou recentemente uma participação de 45%, vem a alguns anos sondando o mercado em busca de oportunidades e, de acordo com especialistas, seu desembarque no País será uma questão de tempo. “Se realmente os estrangeiros se decidirem pelo Brasil, o mercado será bastante impactado, pois eles estão com bastante dinheiro em caixa para comprar”, prevê Barreto. Sozinha, a Walgreens fatura mais de três vezes que o mercado brasileiro inteiro – US$ 65 bilhões, ante US$ 20 bilhões. O presidente da Interfarma acredita que a Walgreens preferirá entrar no Brasil por meio de sua recém-adquirida subsidiária. “A Boots opera em 25 países, tem toda uma expertise em expansão internacional, portanto acredito que a Walgreens deve querer aproveitar esse conhecimento da rede britânica.”
FARMÁCIAS E PERFUMARIAS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % FARMÁCIAS E PERFUMARIAS 1 Farmácia Pague Menos - CE 2.783.129 31,9 210.753 109.091 1.006.120 247.262 232.152 2 Drogaria SP - SP 2.507.352 30,3 70.864 36.473 790.759 224.750 107.222 3 Drogasil - SP 2.318.773 18,8 105.853 68.696 2.596.652 2.201.174 141.000 4 Droga Raia - SP 2.228.037 27,6 48.167 33.569 1.134.556 610.131 79.711 5 Drogarias Pacheco - RJ 1.944.949 14,1 62.462 45.779 653.733 324.444 84.531 6 Dimed - RS 1.342.275 16,1 53.511 37.422 440.561 199.243 66.358 7 Latino Americana - SC 542.078 30,2 15.598 9.450 173.956 43.657 15.166 8 Drogaria do Rosário - DF 358.266 120,8 -7.035 -2.869 189.248 95.962 2.278 9 Drogaria Guararapes - PE 72.482 2.547,10 -7.720 -7.725 82.975 51.073 -5.808 10 Drogaria Dona Terezinha - SP ( * ) — — -173 -2.840 86.334 41.542 -41 ACUMULADO DO SUBSETOR (10) 14.097.341 30,2 552.280 327.046 7.154.894 4.039.238 722.569
219.155 51,8 7,6 276,6 88.008 51,5 2,8 317,1 337.758 64,9 4,6 89,3 208.223 69,7 2,2 196,4 198.060 73,3 3,2 297,5 137.071 69,9 4 304,7 — 60,6 2,9 311,6 45.537 ND -2 189,3 19.560 ND -10,7 87,4 — ND ND ND 1.253.372 64,9 2,9 276,6
406,9 351,8 118 186 201,5 221,1 398,5 197,2 162,5 207,8 204,7
44,1 16,2 3,1 5,5 14,1 18,8 21,7 -3 -15,1 -6,8 9,8
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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PREMIADA | FARMÁCIAS E PERFUMARIAS | PAGUE MENOS
Neste ano, até junho, a rede foi reforçada com 43 novas lojas
A receita é solução interna Depois do adiamento da abertura de capital, a rede aposta no crescimento orgânico para manter seus planos Mesmo tendo baixado para a vice-liderança em 2011 e para o terceiro lugar neste ano no ranking das maiores redes do ramo da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e ter postergado mais uma vez a abertura de capital, a cearense Pague Menos não para de fazer planos e expandir a rede. Para seu fundador e CEO, Deusmar de Queirós, a receita para ter lugar num mercado tão concorrido está na disposição de sempre fazer o melhor e nunca se acomodar. “A Pague Menos é feita de ousadia, simplicidade, ética, grandes conquistas e, sobretudo, valores sólidos que fazem da empresa um ícone do seu setor”, diz. Flanqueado por dois concorrentes gigantes originados de fusões – Raia/Drogasil e Drogaria São Paulo/Pacheco –, Queirós teria, ele mesmo, tentado uma associação e conversado com Sidney Oliveira, dono de outro fenômeno do ramo, a Ultrafarma, para unir forças. Dessa forma ganharia uma formidável base no Sudeste, onde se concentram 70% das vendas da Ultrafarma. Enquanto durou o rumor, de meados de dezembro do ano passado a janei-
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ro deste ano, ambas as partes negaram que a fusão estivesse em curso. No final de maio passado, a rede comunicou que pretendia se capitalizar via mercado de capitais. Protocolou pedido na Comissão de Valores Mobiliários e chegou a publicar prospecto preliminar para sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A intenção era fazer ofertas primária e secundária, apenas de ações ordinárias – aquelas que dão direito a voto nas assembleias da companhia. A empresa mirava o Novo Mercado da BM&FBovespa, o que faz as maiores exigências em governança corporativa. No entanto, em julho, a companhia anunciou desistência da operação, pouco depois de quatro outras companhias – Brasil Travel, Seabras, Isolux e CVC – terem posteergado também suas IPOs. Todas esperando um momento em que o mercado esteja novamente firme. A desistência foi recebida como um fechamento temporário da janela de oportunidades. Queirós prefere não comentar sobre o processo de IPO. Esta é a segunda vez que ele suspende a operação (a outra foi em 2009, quando a crise
primeira, que compreendeu o período 1981internacional a desaconselhava), mas, ao que 2001, consistiu em abrir lojas em todos os tudo indica, o velho namoro da Pague Menos estados da região Nordeste e no Pará. Nesse com o mercado de ações finalmente deve renperíodo, a rede chegou a 30 cidades, com 200 der casamento ainda neste ano. lojas e 4,5 mil funcionários. O segundo estágio No mercado, a Pague Menos pretende capdurou de 2002 a 2007 e teve como meta estar tar algo entre R$ 580 milhões e R$ 610 milhões. presente em todos os estados do Nordeste, Além da expansão da rede, parte dos recursos Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de Pará deve ser aplicada no novo centro de distrie Amazonas. Ao fim desse ciclo, a empresa buição que está sendo erguido na cidade de estava em 65 cidades, com 290 lojas e 7 mil Hidrolândia (GO) – às margens da rodovia BR funcionários. A terceira, iniciada em 2008 vai 153, com 20 mil metros quadrados construídos em área total de 40 mil metros quadrados, com estacionamento e docas. Somando o novo CD ao já existente em Fortaleza (CE), a empresa espera ganhar em eficiência na distribuição de produtos. “A unidade, que abastecerá principalmente as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, deverá ser inaugurada no segundo trimestre de 2013 e será a maior do varejo farmacêutico na América Latina”, conta Queirós. A natural frustração com o adiamento da IPO não tira o ânimo de Queirós, que continua a batalhar com o que tem à mão. “A grande aposta da rede é no crescimento orgânico”, afirma. Esta é a palavra de ordem que deve se manter daqui para frente, mesmo sob a artilharia pesada dos principais concorrentes, Queirós: “A grande aposta da rede é no crescimento orgânico” que vêm “abrindo a caraté o fim deste ano, com o objetivo de estar teira” com aquisições. E ele tem números para presente em 200 cidades de todo o País, com provar que a Pague Menos – 530 lojas até julho 600 lojas, servidas por 14 mil colaboradores. – continua em expansão. “Nos últimos dois E, naturalmente, estar com ações listadas no anos abrimos mais de 150 novas filiais; apenas Novo Mercado da Bolsa. no primeiro semestre de 2012, inauguramos 43 lojas, com investimentos em torno de R$ 30 milhões. Para acompanhar a expansão, foram Inovar é preciso contratados mais de 2 mil funcionários”, conta. O ingrediente que nunca deve faltar na receita de O projeto de crescimento da Pague Menos, expansão da Pague Menos é a inovação, garante observa o fundador, obedeceu a três etapas. A Queirós. “O varejo precisa sempre criar coisas
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PREMIADA | FARMÁCIAS E PERFUMARIAS | PAGUE MENOS
FOTOS: DIVULGAÇÃO/PAGUE MENOS
No primeiro semestre deste ano, foram contratados mais de 2 mil funcionários
novas, para manter o consumidor”, diz. De olho no promissor segmento de vendas via internet, a companhia reformulou recentemente seu sistema de e-commerce, modernizando processos e agilizando o atendimento. “Além da venda de medicamentos e produtos de higiene e beleza, lançamos o Pague Menos Home, plataforma de venda de itens como livros, eletrodomésticos e artigos para casa”, conta. Outra inovação introduzida recentemente foi a assinatura da parceria com norte-americana Western Union Company, maior empresa do mundo em serviços de pagamentos e transferências de valores. O acordo, assinado no fim de 2011, permite a realização de transferência doméstica e internacional de dinheiro pela Western Union em toda a rede Pague Menos espalhada pelo Brasil. Para Queiroz, a parceria representa mais um ato de pioneirismo da rede, que foi a precursora do serviço de correspondente bancário no Brasil. “Esse serviço tem valor inestimável, pois permite à pessoa que estiver em outro continente receber ou enviar dinheiro”, opina. “Nosso propósito é cuidar da saúde, inclusive financeira, de nossos clientes.” Um dos pontos fortes da rede cearense,
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nas contas do fundador, é sua linha de produtos de marca própria. Criada em 2007, inicialmente era composta por 40 itens, nas áreas de higiene pessoal, cosméticos e produtos de primeiros socorros. Desde então, não parou de crescer, e atualmente reúne cerca de 500 itens em quatro marcas distintas – Amorável, Dauf, Pague Menos e Power Vita. Além disso, a companhia segue firme seu lema de ser muito mais que uma farmácia e investe pesado para manter o relacionamento com seus clientes. O “point da saúde” disponibiliza um profissional em algumas lojas para orientar clientes sobre os cuidados com algumas doenças, como diabetes e hipertensão. O “circuito de corridas” promove diversas atividades voltadas à qualidade de vida, e tem como destaque a corrida de um quilômetro voltada a quem não tem o hábito de praticar atividades físicas. Diante de tanta coisa feita pela Pague Menos, que neste ano completou 31 anos de existência, Queirós é enfático quando perguntado sobre até aonde pode levar seus planos. “Quero perpetuar esta empresa, para ela ultrapassar os 100 anos.” Melhor não duvidar. (SM)
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Porto seguro com qualquer tempo Agravamento das turbulências internacionais e menor crescimento do PIB não impedem que setor avance 15% em 2012
FRANQUIAS
Luciano Feltrin O setor de franquias tem se revelado um autêntico porto seguro em tempos de crise. Mesmo com as turbulências externas, cujos efeitos obrigam o Brasil a ir se contentando com um crescimento dos negócios de moderado para baixo, o segmento, que movimenta o equivalente a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, projeta para este ano expansão de 15%. O faturamento deve ficar acima dos R$ 100 bilhões e serão oferecidos 913 mil empregos. Para Ricardo Camargo, diretor-executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), além da combinação do aumento de renda com o bom momento dos níveis de emprego no País, sustenta a expectativa o fato de que neste ano estão sendo inaugurados nada menos que 43 novos shoppings centers – habitação preferencial das marcas do ramo. Em 2011, o número de redes que atuam no Brasil cresceu 9,5% e o de unidades – entre franqueadas e próprias – superou 93 mil, 7,8% a mais, em relação ao ano anterior. Em termos de faturamento, as categorias que mais cresceram foram: hotelaria e turismo (85,9%); móveis, decoração e presentes (35%); esportes, saúde, beleza e lazer (24%); negócios, serviços e outros varejos (14,9%); alimentação (14,5%); e assessórios e calçados, com expansão de 13%. No setor de serviços, um dos mais beneficiados pelos
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ganhos de renda conseguidos pela classe C, o destaque ficou por conta da Doutor Resolve. Especializada em oferecer serviços de pintura, elétrica, hidráulica e até mesmo de jardinagem para residências, empresas e lojistas, a rede conseguiu 352 novos franqueados no ano passado. Foi a franquia que mais cresceu no período, segundo a ABF. Neste ano, a expectativa é praticamente dobrar o faturamento, que fechou 2011 em R$ 200 milhões, e ficar entre as dez marcas que mais venderam franquias. Segundo David Pinto, presidente e fundador da companhia, o principal foco da Doutor Resolve para cumprir a meta de expansão territorial é buscar oportunidades em praças cuja população varie entre 70 mil e 100 mil de pessoas. Ele não descarta crescer também por meio de fusões, caso surjam boas oportunidades de comprar empresas concorrentes. “É possível que isso aconteça, assim como também é possível receber o aporte de algum fundo de investimento no futuro, se isso estiver alinhado à estratégia da empresa.” Outra boa área que ganha espaço é a de educação, que tem atraído investidores nacionais e estrangeiros e vem protagonizando a consolidação de grandes grupos. O segmento cresceu 8% no ano passado, alcançando faturamento de R$ 5,9 bilhões. Um exemplo desse movimento foi dado pelo grupo Prepara, dono das escolas profissionalizantes Prepara Cursos, Aprenda Idiomas e Ensina
Mais, que abriu 112 lojas no ano passado. A meta para 2012 é fazer com que o faturamento da rede, criada em 2004, em São José do Rio Preto – atualmente de R$ 179 milhões – suba 40%. “Ainda há muito espaço para crescer. O negócio educação tem passado por uma revolução no Brasil”, observa Rogério Gabriel, presidente da Prepara. “A procura por cursos profissionalizantes e de idiomas continuará em alta, puxada por uma classe C cada vez mais exigente com estudo e a necessidade de se preparar para os grandes eventos esportivos que o país irá sediar.”
Além das fronteiras Mesmo crescendo percentualmente menos por já contar com uma base ampla de franqueados, o tradicional segmento de alimentação continua em destaque. Com expansão de 14,5% em 2011, foi responsável por trazer 54 novas marcas ao mercado de franquias. No embalo de um número cada vez maior de pessoas que fazem refeições fora de casa, redes de comida pronta estão entre as que mais crescem. É o caso da Empada Brasil, que com 65 lojas em dez estados, registrou 22% de crescimento no total de franqueados no ano passado. E espera repetir a dose em 2012. “Continuamos firmes com nosso plano de ter expansão de outros 20% no ano. O segundo semestre certamente será mais aquecido do que o primeiro, que serviu mais para que os
empresários avaliassem o cenário econômico do que fechassem negócios”, diz Márcio Rangel da Silva, um dos sócios da Empada Brasil. As marcas de alimentação já conhecidas dos consumidores brasileiros também vêm se movimentando com intensidade. Redes como Subway, Bob’s, Spoleto e Giraffas abriram, juntas, 301 lojas no ano passado. Ainda que o mercado brasileiro represente uma série de oportunidades a serem exploradas, as perspectivas de crescimento econômico abaixo do anteriormente projetado alertaram empresários de franquias para a necessidade de pensar o negócio para além do território nacional. A expectativa da ABF é que as franquias nacionais com operações fora do País – hoje são 90 – cheguem a 110 ao longo dos próximos dois anos. “O caminho mais simples para buscar a internacionalização é a América Latina, onde todos os países estão crescendo mais do que o Brasil”, constata Ricardo Camargo, da ABF. Outro movimento interessante em curso no segmento é o desenvolvimento das microfranquias, lojas cujo investimento inicial é de apenas R$ 50 mil. Já há 336 delas no mercado brasileiro, 17% do total de marcas de franquias com atuação no país. “A expansão das microfranquias, que foi da ordem de 16% no ano passado, deve ser ainda maior em 2012. É uma realidade que veio para ficar”, afirma Camargo.
FRANQUIAS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % franquias 1 AM/PM Mini Market - RJ 867.460 2 Arezzo - MG 622.634 3 Unidas Rent A Car - SP 593.321 4 Boticário Franchising - PR 348.878 5 Poltex - ES ( * ) 88.215 6 Rentauto - PR 22.076 7 Farmais - SP 11.859 8 Nobel - SP 8.192 9 Arquipélago/Hertz - SC ( * ) 4.820 10 Farma & Farma - SC 1.963 11 Sifra - RS ( * ) — ACUMULADO DO SUBSETOR (11) 2.569.417
— 21,1 -13,3 41,6 -9,5 -3,4 14,7 -22,8 — 25,3 — 5,7
— 118.509 -52.040 134.028 -36.647 1.421 429 3.765 -1.805 111 371 168.142
— 91.613 -64.633 140.025 -21.279 4.415 -45 3.537 -871 79 -436 152.405
— 485.642 1.245.412 234.767 267.115 32.637 6.719 14.179 14.621 788 7.083 2.308.963
— 384.047 534.067 103.054 96.295 28.136 1.798 12.264 4.846 433 7.075 1.172.015
— 105.493 55.899 135.994 -17.276 1.421 504 3.839 1.221 173 -39 287.230
— ND ND ND ND ND -9.981 77,3 19 128,2 126,5 23,9 -22.615 ND -8,8 47,6 233,2 -12,1 34.559 104,5 38,4 148,6 227,8 135,9 3.023 ND -41,5 33 277,4 -22,1 7.535 310,7 6,4 67,6 116 15,7 509 ND 3,6 176,5 373,7 -2,5 6.531 93,9 46 57,8 115,6 28,8 2 ND -37,5 33 301,7 -18 253 70,5 5,7 249 182,2 18,2 -8 ND ND ND 100,1 -6,2 19.807 93,9 5,7 67,6 205 6,6
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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Flexível, para dar passos firmes A marca chega aos 39 anos de vida, depois de contínuas reinvenções que a destacam entre as companhias abertas Embora não divulgue projeções a respeito, está bastante claro para o mercado que a Arezzo&Co pretende continuar sua expansão por meio de franquias. Principal canal de vendas da marca, os licenciados são responsáveis por metade do movimento no primeiro semestre deste ano e por 44,9% do total de vendas domésticas da empresa, à frente das lojas multimarcas e das lojas próprias, que geraram, respectivamente, 27,7% e 22,3%. Das 58 novas lojas programadas para começar a funcionar em 2012, 47 são franquias e 11 próprias. Com a Arezzo, no entanto, qualquer guinada para uma direção não pressentida é possível. Nascida em Belo Horizonte, em 1972, a empresa tem mostrado que coloca a flexibi-
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lidade como virtude principal. Originalmente, era uma fábrica de sapatos masculinos, que nos anos 1980 chegou a empregar dois mil funcionários para produzir 1,5 milhão de pares de calçados por ano. O trato com o mercado foi mostrando ao fundador e atual CEO, Anderson Birman, o potencial do mercado feminino, que também passou a atender. Boa escolha, pois as mulheres compram 29% de todos os sapatos vendidos no País. Como segmento, só perde para o de calçados esportivos (37%), mas fica à frente do mercado masculino (17%). Na década seguinte, a empresa viveu sua primeira virada. Em 1990, o empresário decidiu mudar de rumo, mas não de ramo. Fechou a fábrica de Belo Horizonte e abriu uma loja
DIVULGAÇÃO/AREZZO
PREMIADA | FRANQUIAS | AREZZO
De todas as lojas, as franqueadas respondem por quase metade das vendas
DIVULGAÇÃO/AREZZO
dedicada ao público feminino em São Paulo, na rua Oscar Freire – hoje um dos pontos quentes da região dos Jardins da capital paulista, mas ainda não tão badalado na época. “Ele percebeu que o futuro de seus negócios estava no varejo. O início da busca por franquias como forma de expansão vem daí”, conta Thiago Borges, diretor financeiro e de relações com investidores da empresa. A partir de 2004, diz o executivo, a empresa passou a tomar outra face, centrando esforços em seguir as boas práticas de governança corporativa e em profissionalizar a operação – pilares que mais à frente seriam fundamentais para que a companhia pudesse abrir o capital. “Naquela ocasião, Anderson Birman preparou um evento para dizer aos funcionários que a empresa estava buscando ser sustentável. A intenção era perenizar os negócios e ter metas de longo prazo”, diz o diretor. Para o executivo, além de ser positivo para futuros investidores, o discurso também foi bem recebido por franqueados e candidatos a firmar parcerias com a Arezzo. “Ao falar em profissionalizar e consolidar o negócio, ele transmitiu segurança aos franqueados, que, em média, estão há nove anos com a empresa.”
IPO EM LUA DE MEL No ano de 2007 a empresa entrou em nova fase, quando Birman deu duas tacadas certeiras. A primeira delas foi a incorporação ao portfólio da Arezzo da marca Schutz, criada por seu filho Alexandre em 1995. Atualmente, a Schutz, linha mais sofisticada da marca Arezzo, é um sucesso, responsável por um terço das vendas do grupo e começa a fazer carreira internacional – ganhando uma loja e showroom exclusivos na Madison Avenue, em Nova York A outra tacada envolveu a capitalização do grupo. Para buscar dinheiro que financiasse seus planos, as empresas haviam reaprendido o cami-
nho da Bolsa em 2004 e desde então causavam uma verdadeira febre as IPOs (ofertas iniciais de ações), isto é, abertura de capital. Em 2007, essa febre chegou ao ponto mais agudo: naquele ano, de 76 lançamentos de ações, 64 foram IPOs, que arrecadaram um total de R$ 55,6 bilhões, recorde não batido até hoje. Birman, no entanto, foi contra a corrente e, no final daquele ano, vendeu uma fatia de 25% de seu negócio ao fundo de private equity Tarpon, por R$ 76,3 milhões. (O fundo retirou-se da empresa em março deste ano com R$ 435 milhões, isto é, multiplicou por cinco seu investimento.) Capitalizada, a empresa ganhou fôlego para iniciar uma firme trajetória de crescimento. Assim em 2008, lançou outra marca, a Anacapri, com produtos a preços mais camaradas, e no ano seguinte, a Alexandre Birman – também criação de Alexandre – como grife de luxo do grupo. Só quatro anos depois de ter feito negócio com a Tarpon é que a Arezzo voltou a se capitalizar, desta vez via abertura de capital. Sua IPO, realizada em 2011, foi um sucesso, muito bem recebida pelos investidores, que compraram R$ 565,8 milhões de seus papéis. O momento escolhido para a operação foi perfeito, o início de fevereiro, pois em 2011 se saiu bem quem lançou ações na primeira metade do ano – na segunda, os negócios desaceleraram e o ano terminou com uma desvalorização de 18,1% do Ibovespa, o principal indicador da BM&FBovespa. Na época da IPO, Birman afirmou que a empresa que comanda estava em plena lua de mel com o mercado acionário. Aparentemente, essa lua de mel resultou em casamento feliz. Neste ano, em meio aos solavancos sofridos pela bolsa, as ações da Arezzo resistem firme. Enquanto o Ibovespa fechou em alta de 3,21% de janeiro a julho, os papéis da empresa subiram 37,6% no período. (LF)
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LOJAS DE DEPARTAMENTOS E DE ELETRODOMÉSTICOS, ROUPAS E CALÇADOS
É o momento de afiar o machado Passada a onda de consolidações, empresas aproveitam o clima de incerteza da economia para preparar para os próximos anos Carlos Vieira Depois de alguns anos marcados por grandes consolidações, as lojas de departamentos e de eletrodomésticos e o comércio de roupas e calçados experimentam um 2012 mais introspectivo. A ordem foi olhar mais para dentro, sobretudo para cumprir as promessas feitas com as fusões – Casas Bahia com Pontofrio, que resultou na Viavarejo, Ricardo Eletro com Insinuante, que fez nascer a Máquina de Vendas, Magazine Luíza com Baú da Felicidade e Renner com Camicado. Com o mundo apreensivo diante dos sobressaltos da economia global, que já respingam por aqui, e o Brasil às voltas com o aparecimento de indícios de que o consumidor brasileiro já percebe que pode ser atingido por tais respingos – por isso fica mais parcimonioso ao gastar dinheiro –, resta aos principais players a tarefa de fazer o dever de casa e se preparar para um eventual despertar do setor nos próximos anos, até porque 2014 é ano de Copa do Mundo – e a data é carregada de promessas, especialmente para o segmento de venda de eletrodomésticos. “O bom lenhador, quando não está cortando árvore, afia o machado”, compara Jorge Inafuco, senior manager expert em varejo da PwC. “Este ano não é de todo mau, mas não é excepcional. Portanto, vai aproveitar bem os próximos anos quem tiver afiado bem o seu machado em 2012, deixando seu negó-
150 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
cio o mais enxuto e rentável possível e olhando a linha de despesas, sobretudo os custos logísticos”. Depois de tantas megafusões no mercado de lojas de departamentos e de eletrodomésticos, 2012 é o ano da jiboia digerir o boi, continua, em outra comparação. “A jiboia que engole um boi precisa de algum tempo para digeri-lo.” Para Inafuco, o varejo começará agora a jogar o jogo do mercado de capitais, com olho em governança corporativa, em guidance, nos controles internos e olhar não apenas para a expansão de vendas, mas para a lucratividade e a manutenção de um Ebitda razoável. No passado, era o segmento alimentar que servia de modelo para o setor de varejo, tanto em termos de supply chain, como precificação e modelo de gestão. Mas, de três anos para cá, o varejo de confecções passou a ser o benchmark, com a redução dos ciclos de produtos, menos sobras de produção e maiores margens. “É um jogo muito novo, mas que o varejo da moda parece ter entendido mais rapidamente”, diz. Outro motivo para afiar o machado em 2012 seria uma segunda onda de consolidações que deve chegar em breve, conforme acreditam alguns analistas do segmento de varejo, para os quais a primeira onda, das grandes consolidações, se esgotou. Esta nova fase, a partir de 2013, será marcada pela chegada ao Brasil de alguns players internacionais e a aquisição pelas grandes redes recém-formadas de redes regionais com faturamento acima de R$ 1
bilhão. (Veja também, na presente edição, “A caminho de uma reconfiguração”.) Nesta nova onda, o Carrefour, que passa por dificuldades internacionais e possui excelente ativo no Brasil, desempenharia papel crucial, podendo, inclusive, interessar a algum gigante de segmento que não o alimentar. Cadeias como Yamada, do Pará, e as gaúchas Grazziotin e Colombo estariam na mira das redes nacionais. Empresas familiares e de capital fechado, produzem um grande faturamento, mas ficariam em situação delicada se o ritmo de crescimento do varejo não se mantiver. O coordenador de varejo da Fundação Getulio Vargas, Claudio Goldberg, aposta nesta segunda onda puxada pelos grandes grupos regionais, primeiro porque, no jogo da consolidação entre os grandes, já não haveria espaço para ninguém comprar ninguém e, principalmente, por conta da busca pelos ganhos de escala, pois, na opinião dele, o mercado deixou de ser tão atraente como no passado recente, fortemente marcado pela ascensão da classe C. “Os próximos meses serão decisivos para a definição deste cenário, pois o clima no setor é de apreensão, sujeito a chuvas e trovoadas, já que o modelo de crescimento econômico baseado no consumo da classe C se esgotou”, afirma Godberg, acrescentando que é quase impossível repetir o boom verificado no início da década passada, marcado pela entrada no mercado de uma enorme gama de consumidores carentes de bens e serviços. Hoje, no entender de Goldberg, o consumidor está muito comprometido com as dívidas de curto e, agora, com as de médio e longo prazos contraídas a partir de 2008 como reflexo das medidas de afrouxamento do crédito. A questão, no momento, é saber se a redução dos juros promovida recentemente pelo governo chegará ao consumidor final, mantendo em movimento a roda do consumo de bens duráveis, ou se os bancos, temerosos pelo aumento da inadimplência,
vão embutir um coeficiente de risco maior, anulando os efeitos da queda da taxa Selic.
Fim de festa Goldberg acredita que a situação ainda é administrável e que a inadimplência pode ficar mais controlada graças a uma efetiva redução dos juros na ponta do consumidor, mas não tem dúvida de que a “festa do varejo” baseada no consumo da classe C está na saideira. “A dúvida é se essa cachaça vai terminar em ressaca ou num sono reparador que nos vai levar a um novo despertar”, avalia. O economista Bruno Fernandes, da Confederação Nacional do Comércio (CNC), é mais otimista. Ele acredita que as medidas do governo, como a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a queda na taxa de juros, surtirão efeito e que o cenário melhorará nos próximos meses. Ele admite que o mercado não está tão bom como no passado recente, mas salienta que a projeção da CNC de 8% de crescimento para o comércio em 2012 ainda é um percentual muito bom diante dos 2% previstos para a economia como um todo. “O cenário ainda é favorável, sobretudo se pensarmos num horizonte de redução de juros e queda da inadimplência”, diz o economista, ressaltando que a inadimplência de 15 a 90 dias já vem mostrando queda, “o que pode sinalizar uma redução para a inadimplência superior a 90 dias”. Embora reconheça que as medidas de redução do IPI tomadas neste ano já não tenham o mesmo efeito que no passado recente – pois não existe mais o cenário de demanda reprimida de 2008 e a renda do consumidor está bastante comprometida –, Fernandes não acredita que o modelo baseado no crescimento da classe C vá deixar de funcionar. “Não está esgotado, pois o mercado de trabalho continua forte e as medidas do governo vão surtir efeito no segundo semestre de 2012”, aposta.
Haveria no horizonte uma segunda onda de aquisições, comandada por marcas internacionais e pelas grandes redes brasileiras recém-formadas
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 151
LOJAS DE DEPARTAMENTOs E ELETRODOMÉSTICOS, ROUPAS E CALÇADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % LOJAS DE DEPARTAMENTOs E ELETRODOMÉSTICOS 1 Nova Casa Bahia - SP
14.372.010
128,1
261.294
179.432
6.850.531
1.338.048
846.244
1.725.668
68,7
1,8
209,8
512
13,4
2 Lojas Americanas - RJ
6.047.579
16,2
495.809
319.445
5.735.476
718.413
764.882
-103.491
64,4
8,2
105,4
798,4
44,5
3 Magazine Luiza - SP
5.135.586
25,8
1.547
11.666
2.916.829
620.945
247.430
313.128
754,1
0
176,1
469,7
1,9
4 Ponto Frio - RJ
4.532.848
2,1
-181.226
90.465
4.548.718
2.636.622
-48.024
226.601 ND
-4
99,7
172,5
3,4
5 Lojas Renner - RS
3.105.831
17
467.937
336.907
2.470.337
1.154.998
556.157
263.287
72
15,1
125,7
213,9
29,2
6 Casas Pernambucanas SP - SP
3.089.832
8,8
13.679
154.018
2.627.783
627.722
41.002
-367.378
1.125,90
0,4
117,6
418,6
24,5
7 Lojas Cem - SP
1.964.001
23,5
282.441
191.401
1.378.778
993.726
290.147
875.533
67,8
14,4
142,5
138,8
19,3
8 Compra Fácil - RJ
1.652.822
16,4
-33.943
-69.133
959.928
7.335
-27.558
393.580 ND
-2,1
172,2 13.087,00
-942,5
9 Lojas Colombo - RS
1.235.902
10,8
-22.429
-54.311
623.171
217.422
6.582
189.280 ND
-1,8
198,3
286,6
-25
10 Y Yamada - PA ( * )
1.229.939
22,4
-236
8.337
665.355
69.467
20.580
113.250 ND
0
184,9
957,8
12
11 Casa & Vídeo - RJ ( * )
1.062.116
467,2
-41.363
-28.177
537.483
189.082
-7.704
23.275 ND
-3,9
197,6
284,3
-14,9
12 Lojas Leader - RJ ( * )
771.027
22,9
31.220
18.480
535.324
67.911
44.113
21.226
59,2
4,1
144
788,3
27,2
13 Eletrosom - MG ( * )
503.688
31,3
6.940
25.848
439.025
89.601
31.398
116.267
372,5
1,4
114,7
490
28,9
14 Eugênio R Koerich - SC
350.040
17,3
15.925
11.980
172.312
97.300
14.597
83.833
75,2
4,6
203,1
177,1
12,3
15 Grazziotin - RS ( * )
245.139
20,5
44.810
33.273
375.131
276.939
37.575
57.116
74,3
18,3
65,4
135,5
12
16 Manzoli - RS ( * )
200.974
41,7
2.458
1.591
172.412
15.587
7.508
6.408
64,7
1,2
116,6
1.106,10
10,2
17 Socic - SP ( * )
175.397
19,7
-30.320
31.748
570.759
401.499
-28.236
184.565 ND
-17,3
30,7
142,2
7,9
18 Lojas Edmil - MG ( * )
123.116
—
5.508
4.187
47.244
14.791
8.406
26.917
76
4,5
260,6
319,4
28,3
9.581
11,6
1.182
805
7.006
5.242
1.409
4.268
68,2
12,3
136,8
133,7
15,4
20 Arno Decker - RS
946
23,9
866
702
3.989
3.502
596
-94
81,1
91,5
23,7
113,9
20,1
21 Casa Sloper - RJ ( * )
—
—
-1.499
2.639
9.205
-18.000
-1.387
19 Casa Magnabosco - RS ( * )
ACUMULADO DO SUBSETOR (21) 45.808.374
20,5 1.320.598
1.271.303 31.646.796
9.528.153 2.805.716
-863 ND ND ND ND ND 4.152.376
73,1
1,6
139,6
303
12,9
ROUPAS E CALÇADOS 1 Lojas Riachuelo - SP
2.447.365
14,8
38.909
135.906
2.453.838
1.122.933
48.201
429.893
349,3
1,6
99,7
218,5
12,1
2 Lojas Marisa - SP
1.991.284
20,2
-12.099
177.493
2.268.149
857.765
173.273
380.296 ND
-0,6
87,8
264,4
20,7
3 NS2 - SP
480.010
92,1
-50.853
-39.808
423.231
1.460
-23.451
241.247 ND
-10,6
113,4 28.988,40 -2.726,60
4 Restoque - SP
471.100
37,8
54.747
37.656
542.893
197.020
100.455
125.683
5 Supermercado Veneza - DF
138.403
—
—
—
—
—
—
6 Lojas Citycol - RJ ( * )
116.951
29,2
5.029
3.234
47.107
17.897
8.455
7 Garbo - SP
56.652
13,1
5
-1
38.919
6.619
8 Elle et Lui - RJ
29.472
8,2
-1.219
-1.191
24.238
9 H Brasil - SP ( * )
18.169
204,4
904
702
10 Casas Lealtex - RJ ( * )
9.364
19,1
33
11 Lojas Hering - SC
2.284
14,9
788
ACUMULADO DO SUBSETOR (11) 5.761.054
19,7
36.244
318.807
68,8
11,6
86,8
275,6
19,1
— ND ND ND ND ND 64,3
4,3
248,3
263,2
18,1
2.745
19.974 ND
0
145,6
588
0
10.575
-1.107
8.287 ND
-4,1
121,6
229,2
-11,3
10.373
7.615
1.152
6.643
5
175,2
136,2
9,2
28
6.435
3.068
308
1.264
83,2
0,4
145,5
209,7
0,9
4.788
28.347
2.267
788
208
607,6
34,5
8,1
1.250,40
211,2
5.843.529
2.227.219
310.819
1.218.895
80,4
1
117,5
263,8
10,7
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
152 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
5.401
77,7
Segunda maior rede de vestuário do País, a empresa conta com 207 pontos de venda
Patinho feio que virou cisne Em sete anos a companhia saiu da condição de rejeitada e inovou para evoluir à vice-liderança de seu segmento Há exatos 100 anos, o neto de imigrantes alemães Antônio Jacob Renner, com apenas 27 anos, fundou a tecelagem A. J. Renner, na pequena São Sebastião do Caí, a 60 quilômetros de Porto Alegre. Dez anos depois, para ajudar a escoar a produção da fábrica, criou o primeiro ponto de venda da Lojas Renner. O negócio cres-
ceu, multiplicou-se, espalhou-se e, hoje, já é a segunda maior rede de lojas de departamentos de vestuário de todo o Brasil, com 207 pontos de venda, incluindo aí 33 lojas da recém-adquirida rede de produtos para casa e decoração Camicado e três da Blue Steel – uma aposta de segmentação jovem, ainda em fase de testes.
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 153
PREMIADA | LOJAS DE DEPARTAMENTOS E ELETRODOMÉSTICOS, ROUPAS E CALÇADOS | RENNER
DIVULGAÇÃO
WIKIMEDIA COMMONS
PREMIADA | LOJAS DE DEPARTAMENTOS E ELETRODOMÉSTICOS, ROUPAS E CALÇADOS | RENNER
Meta para 2012 é fechar o ano com 25 a 30 novas lojas
O processo de expansão, iniciado em 1994 – quando deixou os limites do Rio Grande do Sul –, é contínuo. Mas, particularmente agora, a Renner mostra que cresceu o apetite com que encara o competitivo mercado do varejo. Só em 2011, abriu 30 novas lojas com sua marca Renner e as três da Blue Steel, além de ter adquirido a rede Camicado, por R$ 165 milhões. “Também nos dedicamos a melhorar nossa operação de internet e iniciamos a construção do centro de distribuição, no Rio de Janeiro”, conta Adalberto Pereira dos Santos, diretor de relações com investidores. Os investimentos previstos para 2012 chegam a R$ 420 milhões, para cumprir a meta de fechar o ano com 25 a 30 novas lojas Renner (dependendo do cronograma de obras de alguns shopping centers) e mais seis da Camicado. Com essas novas unidades, estima-se a criação de 2.500 empregos diretos e indiretos. A quarta loja Blue Steel também sai neste ano, mas o grupo avalia três opções de nomes para o negócio e ainda não sabe se vai expandi-lo por meio de franquias ou usando um modelo de lojas multimarcas. Para 2013, o presidente do grupo, José Galló, já anunciou que pretende abrir pelo menos mais dez lojas da Camicado.
Logística redesenhada Esta forte estratégia de expansão tem se revelado um êxito em todas as frentes. A Lojas Renner é um case de sucesso de gestão, de marca e, claro, de negócios. Mesmo num ano não tão bom como os do passado recente, o primeiro semestre de 2012 registra um crescimento da receita líquida de 16,3% em relação à primeira metade do ano passado, chegando perto
154 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
de R$ 1,5 bilhão (em todo o ano de 2011, essa rubrica foi de quase R$ 2,9 bilhões). Apesar de uma queda de 13,6% em relação ao primeiro semestre de 2011, o lucro líquido no período foi de praticamente R$ 140 milhões – uma margem líquida de 9,4%. Em 2011, o lucro líquido da Lojas Renner beirou os R$ 340 milhões, ante R$ 308 milhões em 2010. Para suportar toda a agressividade expansionista, a companhia aposta agora no aprimoramento da logística. O desafio é atender o previsível aumento da demanda com as novas frentes e as inaugurações de lojas. Ao longo dos próximos três a cinco anos, o grupo executará um projeto estratégico de logística para aumentar a sua área de armazenagem de atuais 28 mil metros quadrados para 150 mil metros quadrados. Para tanto, ampliará os centros de distribuição existentes e conta com uma nova dessas unidades, localizada no Rio de Janeiro, que tem 50 mil metros quadrados e é totalmente automatizada. Considerado o mais sofisticado da América Latina, este novo espaço vai abandonar o conceito de estoque em grades e adotar o sistema SKU (Stock Keeping Unit) – uma tecnologia de logística de armazenagem em que cada produto é identificado por um código. O objetivo é gerenciar o inventário de forma melhor e mais rápida. Uma vez concluído, o projeto permitirá uma alocação mais destacada dos produtos e um número menor de remarcações e transferências de mercadoria entre lojas, possibilitando um giro de estoque mais eficaz, com melhores margens e menos episódios de falta de produtos em algumas unidades. O novo centro de distribuição também permitirá alavancar um outro lado do negócio da Lojas Renner que tem aumentado consideravelmente: as vendas pela internet – frente relativamente recente, com apenas dois anos de funcionamento. Apesar de a companhia não falar em números absolutos, o crescimento do canal web é animador, com as vendas do segundo trimestre de 2012 superando as do primeiro em 62,8%.
Menina dos olhos O sucesso atual da Renner contrasta com momentos dramáticos em que se chegou a pensar que a marca não conseguiria sobreviver. A compra da Renner pelo grupo americano J. C. Penney, em 1998, por US$ 139 milhões, foi de grande ajuda para o processo de expansão, não só em termos financeiros, mas também por ter permitido acesso a novos processos operacionais e à assessoria de especialistas internacionais que ajudaram a profissionalizar ainda mais a gestão da empresa. Foi também graças à influência americana que a Renner modernizou a sua visão de varejo. Em 2002, por exemplo, tornou-se a primeira empresa no País a adotar o conceito Lifestyle, dividindo suas lojas não mais por categoria de produtos, mas por áreas identificadas com submarcas representativas de estilos de vida, como casual (Marfinno), jovem (aquela Blue Steel, que saiu da loja e ganhou vida própria), neotradicional (Cortelle) e sensual (Just Be). Mas, em 2005, os americanos, que já haviam vendido suas operações no Chile e no México por questões ligadas ao mercado dos EUA, resolveram sair também do Brasil. A sorte da Renner, então, ficou ao sabor dos ventos do mercado. Na época, nenhum grande grupo de varejo, nem mesmo os principais concorrentes à época – C&A e Riachuelo –, se dispôs a pagar R$ 1 bilhão por 98% das ações, já que a J. C. Penney limitou a compra a um lote máximo de 20%
da participação acionária. Mais do que isso, só levando tudo. Os americanos, então, resolveram fazer uma oferta pulverizada na Bolsa – algo totalmente novo no mercado de capitais brasileiro. Como resultado, a Lojas Renner tornou-se a primeira empresa do País com quase 100% de suas ações no mercado de capitais. Melhor que isso, a marca foi preservada e a direção da empresa foi mantida, com o então responsável pela operação Brasil, o gaúcho José Galló, assumindo a presidência da companhia – cargo que ocupa até hoje. Desde então, a Renner tem seguido sua estratégia de expansão sem sobressaltos. Com a segurança reconquistada e a certeza de que poderia executar seus planos de adaptação do negócio às novas tendências do varejo internacional. Foi assim que, a exemplo de outras redes mundiais, adotou, de uns anos para cá, a nova filosofia das lojas de vestuário, com uma coleção nova a cada 15 dias, e não mais apenas duas coleções por ano – primavera-verão e outono-inverno –, estratégia que reduziu as sobras de produção e aumentou as margens. Com uma história recente tão bem-sucedida e um cenário tão promissor, tudo indica que a Lojas Renner deve continuar a exercer o seu grande apetite no mercado de varejo ainda por muito tempo. Dúvidas e incertezas mesmo, só quanto ao nome e ao modelo de expansão das lojas Blue Steel. (CV) JEFERSON BERNARDES
Santos: “Além de melhorar a operação de internet, iniciamos o centro de distribuição”
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 155
Investir é a palavra de ordem O movimento é geral: redes de todos os portes colocam na prática firmes planos de ampliação de seus negócios
SUPERMERCADOS
Iolanda Nascimento Apesar de terem vivido alguns meses considerados ruins em vendas no primeiro semestre deste ano, os supermercados têm contribuído significativamente para o bom desempenho de todo o varejo no País e causam admiração a outras áreas da economia. Esta fotografia do setor, mantida nos últimos anos, está bem melhorada em 2012, ao revelar firmes planos de investimento. “A expansão do consumo no Brasil atrai muitos investimentos, particularmente externos, porque as multinacionais não estão em situação confortável em seus países de origem”, observa Sussumu Honda, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), acrescentando que as quatro maiores redes do País são controladas por empresas estrangeiras. O Grupo Pão de Açúcar (GPA), comandado pela francesa Casino, informou em julho que está de pé sua intenção de aplicar aproximadamente R$ 1,8 bilhão para o ano – R$ 1,4 bilhão para o GPA Alimentar, a divisão de supermercados –, ou seja, acima do R$ 1,6 bilhão de 2011. No primeiro semestre de 2012, o GPA alimentar já realizou 28% daquela intenção, R$ 508 milhões, 72% disso destinado à compra de terrenos e à abertura, reformas e conversões de lojas. Outras 14 lojas já estão em construção. A meta do grupo é aumentar a área total de vendas da divisão – que
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estava em 1,887 milhão de metros quadrados ao final de julho – entre 6% e 6,7% neste ano. A chilena Cencosud também anunciou, em fevereiro, aportes de US$ 198 milhões em 26 novas lojas no Brasil, ou cerca de 15% do montante de US$ 1,3 bilhão que investirá neste ano em operações na América Latina e Europa. “A companhia vem crescendo no País já há alguns anos e de maneira bastante agressiva, indo às compras, porque sabe que o Brasil é um mercado de grande oportunidade. Ela começou forte no Nordeste e avançou para Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro. Em breve, acredito, estará em São Paulo”, estima Honda. Segundo o executivo, o porte já alcançado pela Cencosud no País não a permite mais ficar “no meio do caminho”. “Vai crescer mais.” Outro gigante, o Carrefour, de origem francesa, ao que tudo indica, está poupando a subsidiária brasileira de seu plano de corte total de custos de € 400 milhões em 2012, pois as vendas locais continuam em curva ascendente, melhorando os resultados do grupo. A companhia mantém seus projetos em sigilo, mas o mercado cogita que uma parte de seus investimentos mundiais, de € 1,6 bilhão, previstos para este ano, ficará no Brasil, aplicada, especialmente, na expansão da rede nas regiões Norte e Nordeste e na bandeira Atacadão, que tem dado as melhores margens para o Carrefour no Brasil. Os supermercados de porte médio ou pequeno,
que são muito importantes e fortes principalmente nas economias locais, também estão se expandindo, diz Sussumu. “Fazem, inclusive, movimentos em direção a outros estados.” Os grupos catarinenses Angeloni e Comper são exemplos. O primeiro já está no Rio Grande do Sul e no Paraná e o segundo expandiu os negócios para a região Centro-Oeste. Pesquisa da Abras – realizada com um grupo que responde por 67% do setor, mas que não inclui os líderes de mercado – mostra essa decisão de investimento. “A maior parte das aplicações se destina ao crescimento orgânico, porque as empresas médias são geralmente familiares e têm uma dinâmica de negociação muito diferente (em comparação às empresas de capital aberto)”, afirma Sussumu. Segundo o estudo, dos investimentos previstos por essas companhias neste ano, 53,4% serão destinados para projetos e construção de pontos de venda, 6,1% para aquisição de lojas e 5,5% para a compra de terrenos. Outros 11,2% serão aplicados em reformas. No ano passado, essas empresas informaram ter investido R$ 2,4 bilhões no total, 29,5% destinados à construção e 16,6% à compra de lojas. Herida Cristina Tava- res, analista setorial da Lafis – Informação de Valor, diz que a tendência nos últimos anos tem sido de as empresas menores avançarem nas cidades do entorno de suas sedes, de mesmo perfil de consumo, com a finalidade de ganhar escala e, em consequência, melhorar as condições de negociações com os fornecedores. As redes, segundo o presidente da Abras, têm investido forte no formato “atacarejo”, modelo que tem apresentado crescimento acima da média. “São lojas de baixo custo, sem muito serviço, e agressivas em preços mais baixos”, diz, observando que as três principais redes brasileiras querem crescer no Nordeste por meio desse modelo. Outro formato que tem recebido maior investimento, na opinião de Herida e de Sussumu, são as lojas menores, conhecidas como de vizinhan-
ça – que atendem a demandas específicas de acordo com os consumidores de bairros muito adensados nas grandes cidades – , negócio interessante para as redes diante da valorização dos preços dos imóveis e terrenos.
Expectativas em alta O presidente da Abras acredita que os supermercados fecharão 2012 com alta real de 4% no faturamento, uma estimativa ainda não revista, mesmo após a expansão de 6,8% nos primeiros cinco meses do ano. O faturamento nominal dos supermercados atingiu R$ 224,3 bilhões em 2011, conforme a Abras, 11,3% a mais que no ano anterior. Para 2013, Sussumu não arrisca uma previsão. “O salário mínimo, que impulsionou muito o resultado neste início do ano, não deverá ter o mesmo reajuste em 2013.” Herida diz que está mesmo “todo mundo rindo à toa” no setor com o avanço neste ano do salário mínimo (mais de 14% nominal), pois 47 milhões de brasileiros dependem dessa variação. “A base de renda se movimenta bastante e isso impacta positivamente o consumo, principalmente, nas periferias e nas regiões Norte e Nordeste.” A Lafis não projeta dados para o setor de supermercados especificamente, mas acredita que eles devem ficar próximos aos números dos estimados para o comércio varejista geral neste ano: alta de 6,5% nas vendas e de 11,1% nas receitas nominais. No biênio 2013/2014, a expansão girará em torno de 7,3% e 8,7%, respectivamente, no volume de vendas e de 12% e 14,1% na receita nominal, calcula Herida. “Nos resultados anuais, o segmento de hipermercados e supermercados, de maior representatividade no varejo (cerca de 40%), apresentou, até maio de 2012, crescimento de 9,4% no volume de vendas, ante mesmo período de 2011, na série ajustada”, afirma a executiva, observando que, na mesma base comparativa, a receita nominal subiu 14,8%, refletindo também alta dos preços.
O aumento do salário mínimo neste ano, mais de 14% em termos nominais, deu grande impulso às vendas, ao beneficiar 47 milhões de brasileiros
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SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SUPERMERCADOS 1 Carrefour - SP 28.766.458 — — — — — — — ND ND ND ND ND 2 Wal Mart - SP 23.468.413 — — — — — — — ND ND ND ND ND 3 Superm Pão de Açúcar - SP 17.744.191 17,5 428.614 718.219 17.755.524 7.625.273 1.211.947 267.014 167,6 2,4 99,9 232,9 9,4 4 Cencosud Brasil - SE 6.236.894 — — — — — — — ND ND ND ND ND 5 Zaffari/Porto Alegre - RS 2.910.000 26,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 6 Prezunic - RJ ( * ) 2.653.525 29,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 7 Supermercados Angeloni - SC 2.165.248 — — — — — — — ND ND ND ND ND 8 Condor Super Center - PR 2.136.500 — — — — — — — ND ND ND ND ND 2.009.326 — — — — — — — ND ND ND ND ND 9 Epa - SP 10 Supermercados BH - MG 1.904.909 — — — — — — — ND ND ND ND ND 1.736.193 — — — — — — — ND ND ND ND ND 11 Sdb Comercio de Alimentos - SP 12 Sonda - SP 1.663.833 19,6 4.943 1.772 710.009 28.238 9.051 37.936 35,9 0,3 234,3 2.514,40 6,3 1.661.639 — — — — — — — ND ND ND ND ND 13 Coop - SP 14 Escritório Central - PA 1.401.409 — — — — — — — ND ND ND ND ND 15 Supermercado Savegnago - SP 1.140.583 — — — — — — — ND ND ND ND ND 1.130.133 — — — — — — — ND ND ND ND ND 16 Carvalho Mercadao - PI 17 Supermercado Zona Sul - RJ 1.033.854 10 — — — — — — ND ND ND ND ND 18 Multi Formato Distribuido - MG 1.027.396 — — — — — — — ND ND ND ND ND 19 Coml Zaragoza - SP 861.618 — — — — — — — ND ND ND ND ND 20 Cia Sulamericana - PR 858.866 — — — — — — — ND ND ND ND ND 850.832 — — — — — — — ND ND ND ND ND 21 Bahamas - MG 22 D’Avó - SP 626.208 — -1 -1 — — -1 — ND — ND ND ND 23 Irmãos Lopes - SP 618.032 36,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 24 Ebal Baiana Alimentos - BA 603.033 30,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 25 Nordestão - RN 600.467 — — — — — — — ND ND ND ND ND 551.956 — — — — — — — ND ND ND ND ND 26 Formosa Supermercados - PA 27 Invercontinental - RJ 502.016 — — — — — — — ND ND ND ND ND 28 Jad Zogheib - SP 496.817 — — — — — — — ND ND ND ND ND 29 Atakarejo - BA 478.919 — — — — — — — ND ND ND ND ND 30 Covabra - SP 476.206 — — — — — — — ND ND ND ND ND 449.991 — — — — — — — ND ND ND ND ND 31 Supermercado Modelo - MT 32 Supermaia - DF 417.905 — — — — — — — ND ND ND ND ND 400.900 — — — — — — — ND ND ND ND ND 33 Vianense - RJ 34 Supermercado Veran - SP 382.384 — — — — — — — ND ND ND ND ND 35 Bonanza Supermercados - PE 372.787 — — — — — — — ND ND ND ND ND 356.785 — — — — — — — ND ND ND ND ND 36 Supermercados Avenida - SP 37 Supermercados Maciel - MA 350.579 — — — — — — — ND ND ND ND ND 350.444 — — — — — — — ND ND ND ND ND 38 Supermercado da Família - PE 39 Beal - PR 341.190 32,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 40 Enxuto - SP 340.986 — — — — — — — ND ND ND ND ND 41 Supermarket - RJ 338.103 — — — — — — — ND ND ND ND ND 42 Supermercado Verdemar - MG 332.811 — — — — — — — ND ND ND ND ND 43 Pgl Distribuição - RS 329.929 — — — — — — — ND ND ND ND ND 44 Mercado Belem - CE 324.961 — — — — — — — ND ND ND ND ND 45 Supermercados Joanin - SP 320.636 — — — — — — — ND ND ND ND ND 320.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 46 Amigão Supermercado - SP 47 Floresta - RJ 317.647 25,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 314.148 — — — — — — — ND ND ND ND ND 48 Libraga, Brandão - RS 49 Super Bom - RJ 306.397 — — — — — — — ND ND ND ND ND 50 SempreVale Supermercados - SP 300.170 — — — — — — — ND ND ND ND ND 51 Andorinha Supermercado - SP 299.507 — — — — — — — ND ND ND ND ND 52 Big Trans Comercial - DF 299.405 — — — — — — — ND ND ND ND ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SUPERMERCADOS (CONTINUAÇÃO) 53 Catricala - SP 295.878 54 Atacadão Centro Sul - BA 290.000 55 Imec - RS 287.490 56 Sup Araujo Bosque - AC 273.238 57 Sales - MG 258.134 58 Super Âncora - CE 248.649 59 Supermercado Guanabara - RS 248.634 60 Supermercado Extrabom - PE 246.800 246.423 61 Patrezão - SP 62 Supermercado Proença - SP 245.729 244.593 63 Asun - RS 64 Koch Hipermercado - SC 237.751 228.520 65 MWN - CE 66 Breithaupt - SC ( * ) 223.813 67 Dias Pastorinho - SP 222.417 221.450 68 Bergamais Supermercados - SP 69 Comercial Zaffari - RS 220.413 70 Casa Alvorada - MG 219.575 71 Pinheiro Sup O Bom Vizinh - CE 217.780 72 Irmãos Boas - SP 215.545 211.139 73 Master Sonda Hipermercado - RS
— — 29,6 — — — 25,8 — — — — — — 17,8 14,7 — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — -1.869 9.341 — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — 1.106 6.559 — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — 305.859 72.784 — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — 194.872 43.483 — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — -979 8.464 — — — — — —
— ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND 22.254 ND -0,8 73,2 157 0,6 8.062 70,2 4,2 305,6 167,4 15,1 — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SUPERMERCADOS (CONTINUAÇÃO) 74 Hiper Moreira - GO 210.905 75 Unicompra - CE 202.407 76 Supermercado Queiroz - RN 196.826 77 Supermercados Archer - SC ( * ) 187.969 78 Lavapés - SP 178.533 79 Emporio Iquegami - SP 177.451 80 Bigbom - SP 161.877 81 Del Moro Aurora Supermerc - MT 160.955 160.108 82 Supermercado Baklizi - RS 83 Supermercados Manenti - SC 159.724 150.000 84 Supermercado Comprebem - PB 85 Supervi - GO 145.259 145.127 86 Supermercado Fortaleza - AP 87 Supermercados Irani - PR 142.816 88 Coop Empregs Usiminas - MG 141.804 136.767 89 Supermercado to me Leve - SP 90 Righi - RS 136.547 91 Delta Max - SP 136.502 92 Rede Compras Supermercado - PB 136.454 93 Macro Atacado Treichel - RS 130.179 129.756 94 Supermercado Porecatu - SP 95 Mialich - SP 123.854 96 Supermercado Germania - SC 120.165 97 Real de Itaipu - RJ 118.881 98 Cordeiro Supermercados - MG 118.204 114.410 99 Supermercados Zoni - SC 1009 Xande - SC 112.632 101 Coop Cons Pop Cerquilho - SP 111.715 102 Hipermercado Sta Helena - MG 111.663 103 Althoff Supermercados - SC 110.078 107.829 104 Pró Brazilian - GO 105 Parana Supermercado - PR 105.430 103.868 106 Supermercado Santa Cruz - SP 107 Supermercado Pato Branco - RO 103.470 108 Casa Arnoldo Tischler - RS 102.776 102.435 109 L S Guarato - MG 110 Supermercado Nori - SP 102.312 100.985 111 Supermercados Sto Antonio - ES 112 Supermercado Brasão - SC 100.246 113 Bernardão - MG 100.134 114 Center Shop - RS 99.968 115 Almeida Mercados - PR 98.797 116 Superbom Supermercado - DF 98.292 117 Quartetto Supermercado - TO 97.277 118 Inubia Paulista - SP 96.897 96.338 119 Supermercado Guarani - SP 120 Kusma - PR 94.974 92.886 121 Abi Belem - SC 122 Myatã - SC 89.269 123 S J Supermercados - MG 89.182 124 Supermercado Troyano - SP 87.734 125 Osmar Nicolini - RS 87.138
— — — 19,5 — — — — — — — — — — — — — 48 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —
— — — 7.382 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —
— — — 10.690 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —
— — — 82.098 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —
— — — 55.347 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —
— — — 8.177 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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— ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND 4.429 144,8 3,9 229 148,3 19,3 — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND
SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SUPERMERCADOS (CONTINUAÇÃO) 126 Santo supermercado - SP 127 Mig - SC 128 Itão - BA ( * ) 129 Seiji - SP 130 Super Apolo - RS 131 Super Dal Pozzo - PR 132 Super Boa Esperança - RN 133 Big Mais - MG 134 Barbosão - MG 135 Supermercado Rio Branco - BA 136 Supermercado Rosa - SC 137 Sao Joao Supermercados - MG 138 Miller Supermercado - RS 139 Supermercado São José - PR 140 Supermercado Fonseca - SP 141 Sup Sto Atonio Norte Sul - MG 142 Estrela de Regente Feijo - SP 143 Casa dos Cereais - AC 144 Jardim Zaira - SP 145 Muino @ Cia - SP 146 Supermercado Antunes - SP 147 Luzitana de Lins - SP 148 Beltrame - RS 149 Rede Menor Preço - PB 150 Lunitti - PR 151 A Luzitana - RO 152 Rispoli - RS 153 Atlas de Iguacu - RJ 154 Supermercado Brasil - GO 155 Supermercado JB - MG 156 Queluz Supermercados - SC 157 Supermercado Paraiso - RS 158 Center Norte - PR 159 Vilela Supermercados - SP 160 Zebu Carnes Supermercado - MG 161 Juba Supermercados - MT 162 L C Bonato - RS 163 Superatacado Centronorte - RO 164 W M Tannus - SP 165 Coml São Torquato - ES ( * ) 166 Supermercados Economia - RS 167 Barracão Supermercado - SP 168 D VIlle - MG 169 Supermercado Ruscito - SP 170 Super Box Brasil - PB 171 Rede Supermercados Valor - PA 172 Obara Miyamoto - PR 173 Martendal - SC 174 Forte Itapema Superme - SP 175 Lehma Cerealista - RS 176 Supermecados Gloria - PR 177 Moniari Supermercados - SC
86.456 86.166 85.381 85.070 84.616 84.093 81.758 81.204 80.739 80.400 80.340 80.062 75.832 75.774 73.669 73.477 73.410 71.809 70.000 69.497 69.298 69.087 67.484 67.442 67.322 65.735 62.938 62.574 62.549 61.908 61.788 61.429 61.394 58.864 57.422 56.900 56.802 56.653 55.223 54.372 54.137 54.000 53.927 53.753 53.675 53.321 53.000 52.995 52.327 51.778 51.258 50.845
— — 17,4 — 28,9 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 32,2 — — — — — — — — — — — —
— — 4.259 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — -4.359 — — — — — — — — — — — —
— — 49 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — -4.359 — — — — — — — — — — — —
— — 26.513 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 12.095 — — — — — — — — — — — —
— — 3.431 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 2.511 — — — — — — — — — — — —
— — 5.841 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — -3.122 — — — — — — — — — — — —
— ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND 4.880 1,1 5 322 772,8 1,4 — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND 868 ND -8 449,5 481,7 -173,6 — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 161
SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SUPERMERCADOS (CONTINUAÇÃO) 78 Mix Boa Vista Atac e Atac - RS 179 Supermercado Viezzer - RS 180 Coopbanc - SP 181 Supermercado Amazônia - PA 182 Supermercado Aquineuz - SP 183 Supermercado São Jerônimo - MG 184 Supermercado Elw Jangada - SC 185 Lavradores Supermercados - SP 186 Supermercaos Quadri - PR 187 Cooperbarra - SP 188 Atle Supermercados - MG 189 Cabral & Maia - GO 190 Manoel Francisco - SC 191 Supermercado Lisboa - RS 192 Dalpiaz - RS 193 Pereira da Silva - SP 194 Supermercado Nova Era - PR 195 Supermercado Irmão - MG 196 Mercado Goes - 197 Hipercenter Universidade - SC 198 Supermercado do Frade - SP 199 Supermercado Taquaral - SP 200 Rancho Bom Supermercados - SC 201 Indonfidentes - MG 202 Supermercado Saito - MT 203 Dotto - SP 204 Supermercado Central - SC 205 Supermarcon - SP 206 Supermercado Lider - PI 207 Kastelão Comercio - RS 208 Supermercado Cidade - MG 209 Mercado Denise - SP 210 Missias Peixoto - SE 211 Supermercado Alvorada - SC 212 SM Supermercados - SP 213 Nilton Supermercados - SP 214 Supermercados Elias - SP 215 Supermercado Deperon - SP 216 Superm Ilha da Princesa - SP 217 Saladão - SP 218 Hercules Supermercados - SP 219 Supermercado Defavari - SP 220 Supermercado Bonetto - SP 221 Super Mercados Lusitana - MA 222 Sup Val Querendo - AC 223 Supermercado Bombom - SE 224 Mercado Benvenutti - SC 225 Supermercado Colorado - SP 226 Supermercado Roxo - RS 227 Supermercado Gomes - SP 228 Supermercado Gonçalves - GO 229 Supermercado S Sebastião - SP
49.942 49.575 49.346 49.332 49.229 48.977 48.731 48.000 47.249 46.437 44.000 43.759 43.255 43.200 42.771 42.444 42.424 42.024 41.824 41.537 41.419 41.263 39.815 39.727 39.036 37.717 37.591 37.000 35.841 35.203 35.196 34.800 34.000 33.976 33.537 33.284 32.950 32.606 32.066 32.000 31.899 31.235 31.049 30.286 30.139 29.985 29.579 29.566 29.528 29.280 28.465 28.000
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(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
162 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
— ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND 13.588 125,6 2 99,3 120 3 — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND
SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SUPERMERCADOS (CONTINUAÇÃO) 230 Divaldo A Antonelli - SP 231 Nova Europa - MG 232 Supermercado Chama - MS 233 Atende Mais Supermercados - GO 234 Super Nidobox - CE 235 Coml Fátima - TO 236 Supermercados Macliv - PR 237 Supermercados G - SP 238 N Tonial e Cia - PR 239 Supermercado Ki-Carne - MS 240 Supermercado Linke - RS 241 Balan Supermercados - SP 242 Hiper São Paulo - BA 243 Abranches e Morais - MG 244 Nicolau Max Supermercados - SP 245 Pca Comercio de Produtos - MG 246 Sup Atac e Imp Magia - SC 247 Vasconcellos - PR 248 Armazem Arcozelo - RJ 249 Daniday Supermercados - CE 250 Furlan & Piola - SP 251 Favorito - MT 252 Sorisso - MT 253 Comercial Sabor de Pão - MG 254 Milu Enxovais - SC 255 Supermercado Tulon - SP 256 Paizão Supermercado - MG 257 Casa Hirata - SP 258 Portuga - SP 259 Superbom - RS 260 Ideal - MG 261 Peruzi Guasso e Cia - RS 262 Bommix Supermercado - SP 263 Coopideal Supermercados - SP 264 Supermercado Paxá - MG 265 Supermercado Valente - MG 266 Supermercado Pedralli - RS 267 Supermercado Neves - MG 268 Supermercado Lima - RS 269 Supermercado Bandeira - SP 270 Ramos Supermercado - PR 271 Figueroa - SP 272 Sup Mob Nova Era - MG 273 Supermercado Blentan - SP 274 Sup Colina Ilhabela - SP 275 Supermercado Guanabara - MS 276 Supermercado Ideal - MT 277 Supermercado Iapó - PR 278 Supermercados Maccari - RS 279 Supermercado Comil - MG 280 Mercadinho Fernandes - PB 281 Supermercado Nelsino - SP
27.966 27.638 27.600 27.600 27.401 26.820 26.621 26.586 26.162 26.059 25.865 25.654 25.577 25.301 25.070 25.000 24.803 24.600 24.397 24.000 23.178 22.600 22.309 22.000 21.896 21.832 21.820 21.720 21.579 20.945 20.569 20.470 20.043 19.700 19.604 19.388 19.095 18.600 18.392 18.349 18.211 18.123 17.879 17.747 17.718 17.671 17.266 17.000 17.000 16.836 16.800 16.586
— — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 23,4 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —
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(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 163
SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SUPERMERCADOS (CONTINUAÇÃO) 282 Brait e Pellisson - SP 283 Supermercado Schwalm - RS 284 Supermercado Tuiuti - MG 285 Supermercado Auricchio - MG 286 Minibox Palmeiras - MG 287 Supermercado Itaipú - PR 288 Comercial Bom de Alimento - RS 289 Suoer Mercado Cristal - MG 290 Speciale Supermercado - SC 291 Popular de Tambaú - SP 292 Supermercado Preco Bom - PE 293 Supermercado Danieli - RS ( * ) 294 Mercado Porta - RS 295 Ras - SC 296 Supermercado Pavan - SE 297 Economia do Povo - RS 298 Supermercado 88 - PR 299 Sup Guerra e Bretas - MG 300 Supermercado Irmãos Vaz - BA 301 Supermercado Jardim - RO 302 Lemos Supermercado - PE 303 Supermerc Extraeconomia - SC 304 Cto Coml Mesa Farta - SP 305 Supermercado Canesin - SP 306 Aurinete Alves Garcia - PB 307 Supermercado Jordão - SP 308 Mercadinho Pinheirense - MA 309 Supermercados Gazolla - PR 310 Supermercado Elzio - SP 311 Guaraupetro Guarautos - CE 312 Elton Cris Torina - SP 313 Supermercado Ouro Branco - AL 314 Supermercado Schiavini - MS 315 Paeze Supermercado - GO 316 Prado Vasconcelos - SE 317 Sup Nova Republica - RN 318 Supermercado Vista Mar - ES 319 Atacadinho - MG 320 Merc Lj Pequeno Mundo - MS 321 Frutal Corumbaense - MS 322 Correia Andrade Sup - BA 323 Karpinski - RS 324 Nhandeara - SP 325 Supermercado Querência - RS 326 Supermercado Itaipu - PR 327 Mercado Santa Marta - RS 328 Carolina - SP 329 Supermecado Cameli - AC 330 Supermercado Juvenil - MG 331 Precisão Com Gen Alim - PR 332 Raphael Vanhove e Filhos - RS 333 L C Balan - SP
16.500 16.218 16.203 16.071 15.934 15.846 15.819 15.600 15.524 15.451 15.352 15.113 15.000 15.000 14.678 14.675 14.581 14.575 14.571 14.562 14.484 14.439 14.400 14.326 13.950 13.896 13.800 13.770 13.630 13.538 13.407 13.310 13.200 13.181 12.984 12.706 12.686 12.630 12.600 12.575 12.460 12.294 12.216 12.210 12.200 12.063 12.006 12.000 12.000 12.000 11.980 11.804
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(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
164 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
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SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SUPERMERCADOS (CONTINUAÇÃO) 334 Supermercado Linharense - ES 335 Supermercado Nacagami - MS 336 Freitas Supermercado - SP 337 Mercado Barcarolo - SC 338 Superemercado Alpheu - SP 339 Varejão Siqueira - PE 340 A D Supermercados - SC 341 Mercearia Kato - SP 342 Supermercado Ferreira - PR 343 Nandas - MS 344 Supermercado Zabot - SC 345 Supermercado Shiki - PR 346 Supermercado Preçotimo - RJ 347 Flv Comercio Hortifruto - SP 348 Supermercado Big Bom - MS 349 Surp e Panf Estrela Dalva - PA 350 Supermercado Pagão - BA 351 Sup Avenida Bandeirantes - PR 352 Super Mercado Souza - SC 353 RAS - SC 354 Super Moresco - RS
11.798 11.685 11.550 11.528 11.501 11.425 11.407 11.358 11.300 11.298 11.031 11.000 10.780 10.722 10.627 10.601 10.579 10.490 10.488 10.400 10.106
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(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 165
SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SUPERMERCADOS (CONTINUAÇÃO) 355 Supermercado Opção - RN 356 Supermercado Ponto Certo - PE 357 Badotti E Cia - SC 358 Supermercado Bertuol - RS 359 Emporio Garota Chavantes - SP 360 A P da Rocha Filho e Cia - PR 361 Supermercado Favin - PR 362 Mercado Pag Poko - MS 363 Mercado Passarini - PR 364 J S Magalhães - MA 365 Santa Catarina - SP 366 Supermercado Hinghaus - SC 367 Supermercado Merces - MG 368 Paulinho Supermercado - SP 369 Frassul - RS 370 Super Esperança - PB 371 Mercadinho Menino Deus - CE 372 Supermercado Vertentes - PE 373 Caron - ES 374 Rede Bairro - PB 375 F e W Nova Comercial - BA 376 Supermercado Golfeto - PR 377 Mercadinho União - PB 378 Varejão Capitão - MG 379 Dalpar Supermercado - PR 380 Verdurão Supermercado - PR 381 Supermercado Caracol - MG 382 Supermercado LSB - SP 383 Atacadão Dayane - AC 384 Duplo Bom Supermercado - SP 385 Supermercado Porto - SC 386 Adelmo - SC 387 Lojas Solar - RS 388 Supermercados Vitória - SC 389 Supermercado Yamato - SP 390 Supermercado Sta Helena - PR 391 Supermercado União - TO 392 Ferrari - SP 393 Cisne Gêneros - PR 394 Supermercado Campos - GO 395 Busatto - RS 396 Supermercado Campestre - SP 397 Supermercado Viçosense - MG 398 Pregardier Klann - RS 399 Filler - RS 400 Mercado Samara - PR 401 Supermercado Triangulo - TO 402 Supermercado Cerqueira - BA 403 Organizações Super Compra - MG 404 Mercado Bonimix - SC 405 Mercado Joinvillense - SC 406 SUPERMERCADO MAXI - PR
10.044 10.000 10.000 10.000 10.000 9.970 9.900 9.894 9.863 9.724 9.654 9.482 9.364 9.275 9.204 9.155 9.000 8.969 8.902 8.900 8.835 8.798 8.701 8.633 8.547 8.292 8.243 8.200 8.018 7.989 7.924 7.801 7.613 7.595 7.500 7.127 7.105 7.000 6.978 6.851 6.840 6.786 6.712 6.648 6.560 6.500 6.468 6.425 6.367 6.245 6.227 6.160
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(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
166 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
— ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND
SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SUPERMERCADOS (CONTINUAÇÃO) 407 Mercado Reinert - SC 408 Brizolari e Formenton - SP 409 Supermercado Magnabosco - PR 410 Laura dos Santos Oliveira - PB 411 KEK Comercial de Cereais - ES 412 Big Pão - RS 413 DM Supermercado - MG 414 Supermercado Barra do Una - SP 415 Supermercado Pag Poko - MS 416 Clever e Deni Super - PR 417 Colonial Supermercado - SC 418 Superm Show de Compras - ES 419 Mercado Bastos - SP 420 Supermercado Bepler - SC 421 Supermercado Central - SP 422 Supermercado Economico - MS 423 Centro de Compras Zaleski - RS 424 Yassuda Supermercado - SP 425 Bortolotto - RS 426 Marina Braga G Torres - MG 427 Guaduense - MG 428 Bom Dia Carabelli - PR 429 Nova Esperança Com Alim - RJ 430 Mercado Tomazzini - SP 431 Supermercado Zilio - PR 432 Supermercado O Fernando - PI 433 Mercado Begnini - SC 434 Supermercados Golfinho - SP 435 Mercearia Bom Jardim - MS 436 Ype Mercearia - SP 437 Panificadora Primavera - MT 438 Supermercado Pereira - BA 439 Dorini Supermercado - SC 440 Comercial Samy - RS 441 Supermercado Sao Jose - SP 442 Comercial Maryse - MG 443 Sw Supermercado - MG 444 Supermercado Pirajuba - MG 445 Mercado Bom Preço - MS 446 Fortal - PA 447 Mini Mercado Folha Verde - PR 448 Merc Nova Geração Vl Diva - SP 449 Mercado Lider - MS 450 Ponto Certo Supermercado - MG 451 Supermercado Superlar - SC 452 Frutaria Nikkey - RJ 453 H Cantalice - RN 454 Hammer e Moura Comercio - RS 455 Supermercado Cripy - RS 456 Lalo - SP 457 Silvano Lino Espindula - SC 458 Supermercado Rosa Castro - RS
6.100 6.060 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 5.850 5.736 5.662 5.500 5.424 5.400 5.400 5.330 5.298 5.200 5.177 5.040 4.957 4.900 4.800 4.800 4.766 4.672 4.580 4.543 4.542 4.413 4.385 4.365 4.336 4.241 4.237 4.211 4.200 4.192 4.143 4.047 3.950 3.946 3.939 3.878 3.695 3.651 3.624 3.618 3.600 3.569 3.414 3.400 3.400
— — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —
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(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 167
SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SUPERMERCADOS (CONTINUAÇÃO) 459 Comercial Pavone - MG 460 Compre Bom Center - BA 461 Esteves Coml de Alim - DF 462 Comercial Xepa - TO 463 Superm Ns Sra Aparecida - SP 464 Arlindo Lorenço de Souza - RN 465 supermercado Avenida - MS 466 BeladOro - SP 467 Supermercado Isa - SP 468 Supermercado Dois Irmãos - SC 469 Mercadinho O Caipira - PB 470 Supermercado Dante - PR 471 Supermercado Jardim Belem - SP 472 Mercantil Alimentos - PA 473 Minimercado Primavera - SP 474 Supermercado Extra - RN 475 Supermercado Volmar - SC 476 Supermercado Moro - SP 477 Perenne Supermercado - SP 478 Supermercados Febernati - RS ( * ) 479 Supermercado Bem Brasil - SC 480 Super Vip - RS 481 Laranjeiras Supermercado - MG 482 Mercearia Santa Laura - SP 483 Godo Supermercados - BA 484 Eloi Carlos Weber - RS 485 Supermercado Progresso - GO 486 Supermercado do Vale - MG 487 Magazine Boa Sorte Ltda - PB 488 Alcides Corsino - SP 489 Jeson Breda e Cia - RS 490 Ponto Certo Supermercado - MG 491 Irmãs Viel Ltda - SP 492 Supermercado Veneza Ltda - SC 493 Militão - BA 494 Supermercado Lane - SP 495 Menor Preço Real - PE 496 Supermercado Talini Ltda - RS 497 Super Cesa - RS 498 Bonus Supermercado - PE 499 Açougue e Merc Esquina - SC 500 Fragata Com de Alimentos - RS 501 Supermercado Marcon - RS 502 Supermercado Moreira - PB 503 Panificado Peg Pão - SP 504 Padaria Golobo - RS 505 Unibox - ES 506 Comercial Correia - BA 507 Mauro Antonio de Morais - MG 508 Admilson S de Avila - SC 509 Apav Supermercado - SC 510 Edgar Luiz Valentini - RS 511 Supermercado Correa - RS 512 Ervin Brongiel e Cia - PR 513 Carlos Magno S de Souza - CE 514 Mercearia e Sup Pierrotti - MG 515 Supermercado Real - SC
3.400 3.360 3.313 3.300 3.288 3.250 3.249 3.248 3.188 3.183 3.125 3.117 3.000 3.000 2.974 2.949 2.900 2.866 2.857 2.851 2.831 2.829 2.786 2.760 2.760 2.760 2.749 2.712 2.640 2.580 2.556 2.520 2.500 2.497 2.400 2.400 2.382 2.284 2.264 2.139 2.100 2.041 1.832 1.767 1.668 1.650 1.650 1.590 1.560 1.560 1.509 1.500 1.500 1.500 1.500 1.500 1.500
— — — — — — — — — — — — — — — — — — — 5,2 — — — — — — — — — — — — — — — — — — -37,5 — — — — — — — — — — — — — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — — — — — — — 3.597 — — — — — — — — — — — — — — — — — — 2.203 — — — — — — — — — — — — — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — — — — — — — 3.493 — — — — — — — — — — — — — — — — — — 2.410 — — — — — — — — — — — — — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — — — — — — — 31.811 — — — — — — — — — — — — — — — — — — 84.863 — — — — — — — — — — — — — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — — — — — — — 11.108 — — — — — — — — — — — — — — — — — — 76.488 — — — — — — — — — — — — — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — — — — — — — 3.528 — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1.679 — — — — — — — — — — — — — — — — — —
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
168 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
— ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND -2.486 97,1 126,2 9 286,4 31,5 — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND -857 109,4 97,3 2,7 111 3,2 — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND
SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SUPERMERCADOS (CONTINUAÇÃO) 1.486 516 Canel Supermercados - RS 517 Edelzuita Gomes - AL 1.450 1.440 518 Mini Mercado Dammann - RS 519 Supercompras do Eldorado - SP 1.440 520 Mercado Niteroi - MG 1.395 521 Fernando Toshio Tamaru - SP 1.390 522 Supermercado Shangri-la - PR 1.357 523 Merc Lancheria Tres Coque - RS 1.340 1.300 524 Emporio Village - SP 525 Aurileda Moreira Albuquer - CE 1.300 1.256 526 Supermercado Souza - RS 527 Supermercado Tropical - SP 1.252 1.200 528 Mercearia do Ribeiro - GO 529 Oar comercio de Alimentos - ES 1.200 530 Mercado Ferracine - MS 1.200 1.200 531 Supermercado Primavera - BA 532 Sup Mundo da Economia - AL 1.200 533 Sup Silva Cardoso - MG 1.186 534 Casas Sendas - RJ ( * ) 1.175 535 Mercearia Sabel Ltda - RJ 1.124 1.007 536 Mercado Mesa Casa - RS 537 supermercado Ronney - SP 960 538 F Monteiro S Mercearia - MA 900 539 Super Butekão N Sra Penha - MG 897 540 Ideal Supermercado - MG 840 840 541 Heloisa Ines Hertal - PR 542 Venancio Com de Alimentos - SC 780 543 Abreu Supermercado - MG 774 544 Deusderito Jose de Avila - RS 750 545 Supremais - BA 625 616 546 Jose F Pereira e Cia Ltda - MG 547 Casa Imogrante - RS 481 439 548 Mercantil Portuguesa - PR 549 Mercado Arend - RS 433 550 Supermercado Arco Iris - SC 410 551 Mercadinho Ideal - PB 400 552 Mercearia Raphadias Ltda - RJ 400 553 Alpha Trading - SP 400 554 Merc e Lanch Nova Esperan - SP 391 555 Supermercado Bom Jesus - RN 380 556 Mercado Casagrande - SC 375 557 Africana - PA ( * ) 362 558 Genial Emporio - GO 300 559 Casa dos Irmãos - MG 300 560 Univale - GO ( * ) 281 561 Antonio Silveira Albano - RN 270 562 Mercado Tradicional - SC 258 563 Bar e Mercearia Claudeli - MG 250 564 Minimercado Walter - SC 240 565 Supermercado Ouro Verde - BA 228 566 Ishida e Kurata - RO 213 567 Pouso Alto Comercial Ltda - SP 150 568 Arno Scheid e Cia - RS 144 569 Minimercado e Bar Burock - RJ 100 570 Lima Figueiredo - SP ( * ) — ACUMULADO DO SUBSETOR (570) 135.911.250
— — — — — — — — — — — — — — — — — — -54,7 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — -56,5 — — 23,7 — — — — — — — — — — 23,4
— — — — — — — — — — — — — — — — — — -215.735 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — -355 — — 155 — — — — — — — — — -456 238.321
— — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 184.606 694.429 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — -371 585 — — — — 118 2.092 — — — — — — — — — — — — — — — — — — -456 — 924.590 19.809.158
— — — — — — — — — — — — — — — — — — -185.957 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 533 — — 2.048 — — — — — — — — — -1.362 7.881.428
— — — — — — — — — — — — — — — — — — -233.745 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — -379 — — 155 — — — — — — — — — -430 1.011.825
— ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND -18.583 ND -18.360,40 0,2 ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND 26 ND -98,2 61,8 109,9 -69,7 — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND 7 76 55,3 13,4 102,2 5,8 — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND -129 ND ND ND ND ND 337.009 97,1 2,4 99,3 162,2 4,5
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 169
PREMIADA | SUPERMERCADOS | CARREFOUR
Disposição para arrumar a casa Bem-sucedido no País, em escala global o grupo é pressionado a acelerar a reestruturação do modelo de negócio Depois de atuar como protagonista em momentos marcantes do setor supermercadista brasileiro no ano passado, o grupo francês Carrefour tenta ficar longe dos holofotes. Tarefa difícil para uma empresa que acumula problemas tão grandiosos como o seu porte de segunda maior rede varejista de alimentos do mundo, atrás apenas do Walmart, e primeira colocada no ranking nacional, uma posição sempre ameaçada pela rival rede Pão de Açúcar, controlada pela também francesa Casino. O Carrefour atravessa um longo período de reestruturação mundial do seu modelo de negócio, focado em hipermercados e considerado ultrapassado por muitos especialistas, e de perda de resultados no exterior, intensificada com a
crise econômica na Europa. Por isso, a companhia obteve pouco sucesso ao tentar ficar fora do foco no Brasil, mesmo tendo, até agosto, emitido apenas comunicados discretos sobre o desempenho das vendas e a importância de manter a operação brasileira, a segunda maior do grupo desde 2011, quando superou a espanhola. A tentativa frustrada de fusão com o seu principal concorrente, o Grupo Pão de Açúcar, no ano passado, engordaram ainda mais os boatos de que a companhia francesa poderia se desfazer dos cada vez mais valiosos ativos no País para fazer frente às dificuldades de caixa no exterior e acalmar os ânimos dos acionistas. “É difícil dizer se está ou não à venda, mas o episódio revelou FOTOS: DIVULGAÇÃO/carrefour
Na América Latina, o mercado brasileiro é o que mais contribui para expansão das vendas
170 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
a fragilidade do grupo nos últimos anos, que chegou a tal ponto de o empresário Abílio Diniz (que à época comandava o Pão de Açúcar) fazer a oferta, que só não foi levada adiante porque o Casino impediu”, relembra Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Conselho do Programa de Administração de Varejo Barrizelli: “Resultados (Provar), da Fundação daqui continuarão Instituto de Administração. estrategicamente Felisoni acrescenta que importantes para o grupo” acionistas importantes que compõem o conselho do Carrefour pressionam a direção do grupo por estarem bastante insatisfeitos com as margens que vem apresentando. Entre os quais estariam o Groupe Arnault, o braço de investimentos do magnata francês Bernard Arnault, e o Colony Capital, dos Estados Unidos. Juntos, eles são os maiores acionistas do Carrefour, detendo cerca de 16% do grupo. Em 2011, o lucro da companhia caiu e o faturamento praticamente ficou estagnado, repetido também na primeira metade deste ano. A alta no semestre foi de apenas 0,5% nas vendas, em relação ao mesmo intervalo do ano anterior, para um total € 43,68 bilhões, impulsionada principalmente pelos países emergentes, como o Brasil, onde, segundo os especialistas, o grupo poderia estar ainda muito melhor. Mesmo assim, os ativos no País valem ouro neste momento de crise. Mas Georges Plassat, que substituiu Lars Olofsson na presidência executiva do Carrefour e assumiu antecipadamente a função em meados do primeiro semestre para comandar cortes mais severos de custos, já afirmou que considera o Brasil a base de crescimento para os negócios do grupo em toda a América Latina, onde vem apresentando sólida expansão e fez aquisição neste ano, na Argentina. No primeiro semestre de 2012, as vendas na região latino-americana cresceram 9,4%, comparativamente a igual período de 2011, atingindo € 8,7 bilhões.
“Consolidar a reviravolta” O mercado brasileiro respondeu pela maior parte – a expansão das vendas aqui foi de 7,7%, para € 6,15 bilhões, excluídos os efeitos cam-
biais e receita com combustíveis. “O Brasil sempre foi um mercado importante para o Carrefour e é mais ainda agora, com a crise europeia desafiando os varejistas dos países membros da comunidade do euro. Os resultados daqui continuarão estrategicamente importantes para o grupo, que terá que ajustar muito rapidamente sua operação local para que sejam ainda mais relevantes”, diz Nelson Barrizzelli, professor da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da Universidade de São Paulo. Em seu relatório sobre os resultados financeiros de 2011, o Carrefour informou que manteria neste ano investimentos em expansão nos mesmos patamares de 2011, ou em cerca de € 700 milhões. No foco dos investimentos estariam China, Brasil e Indonésia, onde afirmou que incentivaria formatos de negócios como as lojas de conveniência, e-commerce e cash & carry. O Brasil, estimou o relatório, continuaria a apresentar neste ano forte crescimento e operação rentável, o que é mais importante para o grupo. Por isso e para manter a liderança no varejo de alimentos brasileiro, a empresa continuaria com a estratégia de “consolidar a reviravolta” no modelo hipermercado, desenvolver o segmento de e-commerce e expandir a bandeira Atacadão, comprada em 2007 e já responsável por mais da metade das vendas e do lucro obtidos aqui. No ano passado, abriu 13 lojas com a marca Atacadão, de um total de 17 planejadas, sendo que seis foram conversões, principalmente de hipermercados. Conhecido como eficiente reestruturador, Plassat também anunciou que o Carrefour está em mais mercados do que pode suportar e realmente deixará alguns países, além da Grécia, da qual saiu recentemente. Ele disse também que precisará de ao menos três anos para colocar a empresa nos trilhos. Os desinvestimentos devem ocorrer em países como Turquia, Polônia, Romênia, Malásia e Taiwan, segundo as expectativas de alguns analistas. Fundada há mais de 50 anos, a companhia está presente em 33
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 171
PREMIADA | SUPERMERCADOS | CARREFOUR
países da Europa, Ásia e América Latina, tem mais de 400 mil funcionários e serve milhões de pessoas. Consumidores que pelo mundo todo, incluindo o Brasil, estão cada vez mais optando por comprar mais perto de casa, em lojas de vizinhança, fugindo dos grandes e cansativos hipermercados.
Espaço para avançar “No Brasil, este formato funcionava muito bem em época de inflação e o Carrefour operou com maestria este modelo. Mas com a estabilidade econômica as lojas menores encontraram um ambiente de sucesso e começaram os problemas para o grupo aqui também, que demorou a operar outros conceitos”, explica Felisoni, que inclusive faz parte do conselho do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar). Para Barrizzelli, o Carrefour também tenta ajustar sua operação no Brasil desde o fim da década de 1990, com várias aquisições. “A mudança estratégica é tentar depender menos dos hipermercados, que são um formado decadente no mundo inteiro Mas o sucesso que ele teve como operador de hipermercados não se repetiu nas redes adquiridas, uma vez que elas possuíam basicamente lojas de vizinhança. A única aquisição de sucesso foi o Atacadão, cujo modelo se aproximava muito da operação de um hipermercado”, diz o professor da FEA, observando que a companhia ainda não se mostrou preparada para administrar lojas
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que requerem uma tecnologia de operação diferente da utilizada em hipermercados. Um desafio para Plassat, que já afirmou não ver motivos para uma administração centralizada globalmente, pois o executivo não consegue entender quais as sinergias que o grupo pode obter, com fornecedores e estoques, operando em países tão distintos como a China e a Colômbia. No Brasil, o grupo iniciou operações há 37 anos e finalizou o ano passado com 235 lojas – 186 hipermercados, 41 supermercados e oito no formato conveniência. Todo esse gigantismo, diz Felisoni, fez do Carrefour uma marca forte no mercado brasileiro, muito conhecida e associada a preços baixos. “E, graças à gestão firme atual, ele está se recuperando. Isso é bom para o Brasil em termos de competitividade. É positivo ter mais players fortes”, diz o presidente do conselho do Provar, para quem há muito espaço no País para o grupo avançar e crescer ainda mais. Barrizelli acredita que durante um tempo razoável o Carrefour vai continuar atrás de resultados mais robustos no Brasil, mas buscando crescimento orgânico. “Eles estão transformando lojas Carrefour em Atacadão e buscando novos mercados com esse formato. Não creio que façam novas aquisições, mesmo porque não existem mais redes de grande porte que possam adicionar muito faturamento ao Carrefour. Atualmente as aquisições, se existirem, serão pontuais, como tem acontecido.” (IN)
A caminho de uma reconfiguração Mesmo com os indícios de retomada no primeiro semestre, quando o volume de vendas avançava 9,1% no acumulado do ano, o varejo certamente não repetirá o excelente ano de 2010 – quando cresceu 10,9% – e vive um ano de atividade mais moderada. Mesmo assim, cravará marca positiva, talvez próxima aos 6,7% do ano passado. O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), por exemplo, reduziu de 7,5% para 6,5% sua previsão de crescimento. Graças às medidas tomadas pelo governo para manter a economia aquecida, a estimativa foi reduzida em apenas um ponto, conta Fernando de Castro, presidente do IDV. “A desoneração da folha de pagamento para alguns setores e a redução de taxas de juros e cortes nas alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para alguns segmentos do varejo são elementos motivadores de consumo.” Para especialistas no setor, a crise internacional pode afetar o desempenho do comércio varejista, mas não na mesma intensidade que é observada em outros países. Reynaldo Saad, sócio-líder no atendimento às empresas do setor varejista da empresa de consultoria Deloitte, afirma que a estabilidade econômica do Brasil deve ser levada em consideração: os níveis de desemprego estão cada vez mais baixos, a inflação se mantém relativamente estável, o volume de crédito disponível no mercado é abundante e a taxa de juros cai. De acordo com o Índice
Antecedente de Vendas (IAV), estudo realizado com os associados do IDV – grandes varejistas, responsáveis por aproximadamente 25% do faturamento do setor –, o ramo de bens não duráveis continua a se destacar, com forte retomada a partir de agosto, com alta de 14,9%, após desacelerar em julho. Já o setor de bens semiduráveis (como vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos), de desempenho mais comedido, tende a uma ligeira melhora a partir do segundo semestre. Em particular, as tradicionais liquidações das coleções de outono/inverno devem dar a tônica do período, com expansão entre 7,1% e 8,6% de julho a setembro. No segmento de bens-duráveis (como móveis, eletrodomésticos, material de construção, automóvel), fortemente influenciado pela expansão do crédito, a perspectiva para o segundo semestre é de crescimento na casa dos 9,8%. Estes setores têm alavancado a atividade econômica e o varejo. Para o presidente do IDV, esse perfil deve manter-se no curto e médio prazos, uma vez que as necessidades brasileiras nestas áreas são enormes. “Há um déficit habitacional grande e qualitativo, pois muitas pessoas não estão morando com o conforto que elas gostariam. Elas desejam trocar seus móveis, fazer reformas. Isto eu chamo de déficit qualitativo”, diz Castro. Em termos de crescimento regional, na avaliação do IDV, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste prometem expansão relati-
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VAREJO GERAL
Expansão mais moderada e chegada de novos concorrentes fortes podem dar nova cara à atividade
VAREJO GERAL
va mais forte, mas o Sul e o Sudeste continuarão a crescer muito quantitativamente, na avaliação do IDV. Saad, da Deloitte aponta expansão continuada nos subsetores de alimentos, vestuário, cosméticos e produtos de higiene e limpeza. “No caso de alimentos, as pessoas passaram a ter uma cesta de compras mais diversificada, com novos produtos, novos hábitos alimentares, o que contribuiu para o crescimento do setor.” O mesmo, afirmam, aconteceu para o setor de vestuário. Quanto ao segmento de higiene e limpeza, o grande incremento veio pela entrada de novos consumidores, com a ascensão social das classes C e D. Além disso, ele destaca, o ramo de higiene e limpeza recebeu forte investimento em inovações e em novos produtos e, por consequência, em marketing, para despertar novos hábitos dos consumidores. O ramo de cosméticos, por sua vez, foi bastante beneficiado, nos últimos anos, devido à maior presença feminina no mercado de trabalho. “Além de demandarem mais esses produtos, as mulheres tendem a comprar mais cosméticos quando sua renda aumenta, observa.” Para Gustavo Carrer, consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de São Paulo, não há dúvidas de que as medidas do governo para aquecer o consumo ajudam a driblar os impactos da crise internacional sobre a economia. Mas ele alerta para certos limites do consumo no desempenho do varejo no curto e médio prazos. Um deles é o “efeito primeira vez”. “Em 2011, mais de seis milhões de pessoas viajaram de avião pela primeira vez, compraram eletrodomésticos e produtos de alta tecnologia pela primeira vez. Ou seja, este ciclo de compras está se esgotando.” O consultor também alerta para a luz amarela que acendeu em relação à inadimplência. No primeiro semestre, o volume de dívidas em atraso aumentou 7,9%, ante igual período
do ano passado. Foi de inadimplência acumulada no semestre, de acordo com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A entidade concorda que o nível é alto, mas não foge do controle. Nos últimos três anos, a taxa líquida de inadimplência para os primeiros semestres ficou em 7,5%, 6,6% e 8,7% para 2011, 1010 e 2009, respectivamente.
Opção de aplicação Num mercado mais apertado, o que se nota é um acirramento da concorrência, provocado pela entrada de novas redes globais no mercado brasileiro. A francesa Sephora inaugurou recentemente sua primeira loja no País; outras grandes marcas européias têm planos de vir. Um movimento natural, comenta Gustavo Carrer, consultor do Sebrae de São Paulo – a crise na Europa força muitos competidores internacionais a procurar mercados mais aquecidos como o Brasil. Outro fator, este interno, estimula o aumento da concorrência: diante da queda da rentabilidade de aplicações financeiras, causada pela redução da taxa de juros, muitos aplicadores optam por colocar seu dinheiro em um negócio comercial. Segundo o consultor Carrer, nunca houve tanto interesse, como nos últimos dois anos, na abertura de negócios. Em tal cenário, segundo o consultor, não é exagero pensar em uma reconfiguração do varejo nacional a médio prazo. “A competição muito mais intensa na quantidade e na qualidade, levará ao aperfeiçoamento de modelos de negócios, do design de lojas”, acredita. Por isso, o varejista estabelecido precisa estar atento, porque o novo ambiente será muito mais desafiador. Castro, do IDV, concorda em que o setor varejista como um todo passa por um grande processo de modernização e de expansão de fronteiras regionais. “Cada vez mais o comércio moderno avança aos lugares mais distantes do Brasil, redesenhando toda uma estrutura logística.”
Com a queda dos juros, as aplicações financeiras deixaram de ser atraentes para muitos investidores, que optam por um negócio comercial para colocar seu dinheiro
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(LR)
VAREJO – GERAL Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % INFORMÁTICA, PAPELARIAS E LIVRARIAS 1 Livraria Saraiva - SP 1.441.821 23,7 12.388 7.734 941.993 284.461 79.298 352.438 62,4 0,9 153,1 331,2 2,7 2 Livraria Cultura - SP ( * ) 278.319 16,8 3.331 2.181 120.392 9.387 10.236 18.642 65,5 1,2 231,2 1.282,50 23,2 54.655 1.417,30 6.939 6.350 14.085 7.562 7.067 1.275 91,5 12,7 388 186,3 84 3 Multidisplay - RJ ( * ) 4 Multirede - SP 41.113 43,5 -2.337 2.887 26.560 5.462 -359 -439 ND -5,7 154,8 486,3 52,9 5 Cinearte - SP 18.320 -8,1 3.063 1.135 18.093 9.095 4.252 3.811 37,1 16,7 101,3 198,9 12,5 6 Padrão IX - DF ( * ) 8.480 44,7 4.136 3.136 23.070 4.367 4.216 13.017 75,8 48,8 36,8 528,2 71,8 7 CTD - RS ( * ) 7.451 16,7 1.022 652 3.770 2.862 1.237 942 63,8 13,7 197,6 131,8 22,8 8 MV Sistemas - PE ( * ) 1.680 -15,1 -34 -34 1.152 311 -101 -184 ND -2 145,9 370,7 -10,9 248 -60 -290 -290 7.741 -1.030 13 5.616 ND -117 3,2 ND ND 9 Contaregis - RS 10 R.H.F - SC — — -74 2.677 15.203 9.091 0 — ND ND ND 167,2 29,4 — — 998 998 11.209 11.192 964 174 100 ND ND 100,2 8,9 11 Investors - SP ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (11) 1.852.086 16,8 29.142 27.426 1.183.268 342.760 106.823 395.291 65,5 1,2 153,1 265 23 MÁQUINAS, FERRAMENTAS E FERRAGENS 1 Ferramentas Gerais - RS 463.482 10,8 -19.709 -24.211 403.462 155.421 -15.365 221.040 ND 2 Silmaq - SC 130.645 -16,1 20.768 22.570 142.804 111.508 29.757 129.176 108,7 3 Selbetti - SC 29.755 15,9 4.173 2.653 25.438 10.605 5.156 -469 63,6 4 Pesa - PR ( * ) 20.870 -23,4 9.429 8.751 4.932 4.060 9.436 1.421 92,8 5 Allcomp - RS ( * ) 10.266 6,2 4.481 4.490 9.809 9.552 4.578 4.031 100,2 9.856 15,1 285 185 5.007 3.026 579 3.656 65 6 Maquimotor - RS ( * ) 7 Portuense Ferragens - PA 1.467 12.454,80 79 65 2.157 426 108 -933 82,3 ACUMULADO DO SUBSETOR (7) 666.341 11 19.506 14.503 593.609 294.598 34.250 357.921 87,5
-4,3 15,9 14 45,2 43,7 2,9 5,4 14
114,9 91,5 117 423,2 104,7 196,8 68 114,9
259,6 128,1 239,9 121,5 102,7 165,5 506,3 165,5
-15,6 20,2 25 215,5 47 6,1 15,3 20,2
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO, ELÉTRICO E DE ILUMINAÇÃO 1 Di Cicco - SP ( * ) 628.550 19,1 5.023 6.241 314.011 31.701 25.332 84.560 124,3 2 Balaroti - PR 326.391 25,6 20.290 4.664 121.026 3.821 22.354 6.028 23 3 Tumelero - RS ( * ) 193.280 38,4 1.669 1.119 102.606 6.775 7.892 24.979 67,1 4 Elétrica DW - PR ( * ) 87.241 30,7 5.616 5.579 42.410 28.990 5.228 16.128 99,3 33.622 16,1 398 -295 14.187 4.472 289 8.094 ND 5 Emel - RS ( * ) 6 Costaneira - RS 31.341 35,2 509 366 15.199 4.341 872 2.903 71,9 7 Construquimica - SP ( * ) 10.917 123,3 2.535 2.535 6.051 3.528 2.643 1.273 100 8 Casa Ferreira - SP 8.300 9,6 309 304 3.167 2.147 422 1.911 98,4 9 Aliança de Ouro - CE ( * ) 5.390 12,7 102 75 3.270 2.175 174 1.855 73,5 10 Seixas - SP 4.049 170 3.367 3.158 52.483 14.097 2.012 227 93,8 11 Nortintas - RJ ( * ) 3.616 98,6 1.654 1.787 2.494 2.158 1.964 6 108,1 12 Nicsa - RJ ( * ) 2.693 — 591 414 2.224 1.005 629 -1.145 70,1 13 Casa Lourenço - SP ( * ) 2.629 23,4 -6 -6 2.720 1.426 -6 1.274 ND 14 Sanitária Fluminense - RJ 969 — -48 -48 3.268 2.247 39 -222 ND 28,1 42.008 25.893 685.116 108.882 69.843 147.871 93,8 ACUMULADO DO SUBSETOR (14) 1.338.988
0,8 6,2 0,9 6,4 1,2 1,6 23,2 3,7 1,9 83,2 45,7 21,9 -0,2 -5 2,8
200,2 269,7 188,4 205,7 237 206,2 180,4 262 164,8 7,7 145 121,1 96,7 29,7 184,4
990,5 3.167,40 1.514,50 146,3 317,2 350,1 171,5 147,5 150,3 372,3 115,6 221,3 190,7 145,4 206
19,7 122,1 16,5 19,2 -6,6 8,4 71,8 14,2 3,5 22,4 82,8 41,2 -0,5 -2,1 17,9
MÓVEIS 1 Lojas Salfer - SC ( * ) 490.180 — 6.134 5.136 316.704 42.990 -37.592 -142.717 83,7 1,3 154,8 736,7 12 2 Liliani - MA ( * ) 187.069 37,2 4.876 3.682 133.282 22.880 -20.896 1.522 75,5 2,6 140,4 582,5 16,1 3 Líder Agrícola - SP ( * ) — -100 -155 829 5.858 5.551 -151 342 ND ND ND 105,5 14,9 ACUMULADO DO SUBSETOR (3) 677.249 -31,4 10.855 9.647 455.844 71.421 -58.639 -140.853 79,6 1,9 147,6 582,5 14,9 RELOJOARIAS, JOALHERIAS E ÓTICAS 1 H Stern Est Unif - RJ ( * ) 222.175 -10,1 5.743 18.659 436.138 298.116 9.529 159.888 324,9 2,6 50,9 146,3 2 HSJ - RJ ( * ) 136.186 -10,1 22.362 15.024 133.909 115.220 24.684 57.829 67,2 16,4 101,7 116,2 180 — -155 -171 152 124 -154 -25 ND -86,1 118,7 122,4 3 GDO Ópticas - SP ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (3) 358.542 -10,1 27.949 33.512 570.199 413.460 34.059 217.691 196 2,6 101,7 122,4
6,3 13 -137,7 6,3
DIVERSOS 1 B2W - SP 3.848.396 3,9 -179.598 -99.996 3.506.743 1.157.377 145.276 482.731 ND -4,7 109,7 303 -8,6 2 Pontofrio.Com - RJ ( * ) 1.700.768 224,9 4.223 -1.110 593.744 48.641 112.975 -40.510 ND 0,3 286,5 1.220,70 -2,3 3 Fujioka - GO 836.876 16,2 44.076 16.468 384.076 169.842 44.541 149.828 37,4 5,3 217,9 226,1 9,7 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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VAREJO – GERAL Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % DIVERSOS (CONTINUAÇÃO) 4 Mills Estrutura - RJ 677.592 26,6 130.127 92.177 1.288.603 736.140 238.156 112.143 70,8 19,2 52,6 175,1 12,5 5 Hortigil - ES 541.997 36,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 6 CDA - GO ( * ) 487.445 16,5 22.260 14.979 171.996 63.418 32.327 134.081 67,3 4,6 283,4 271,2 23,6 193.374 — — — — — — — ND ND ND ND ND 7 Econ - SP 8 Cerbel Barretos - SP 181.792 12,1 200 -3 72.965 2.115 1.655 41.711 ND 0,1 249,2 3.449,70 -0,1 120.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 9 Higa - SP 10 Dabo Matl Handling - SP 96.049 12,2 3.156 1.689 57.092 3.914 6.781 15.752 53,5 3,3 168,2 1.458,70 43,2 94.573 — — — — — — — ND ND ND ND ND 11 Superdip - PR 90.149 — -16.448 -11.962 105.729 24.213 -12.608 4.800 ND -18,2 85,3 436,7 -49,4 12 Brasvending - SP ( * ) 65.118 32,1 16.246 11.833 33.241 20.873 17.277 -20 72,8 25 195,9 159,3 56,7 13 ELASA - MG 14 Tratorcase - PR ( * ) 58.919 -22,2 2.365 1.656 26.522 11.555 4.591 14.983 70 4 222,2 229,5 14,3 15 Telex - RJ ( * ) 43.674 12,3 -730 260 52.526 12.277 1.194 3.200 ND -1,7 83,2 427,9 2,1 16 Pantoja - SP 42.188 — — — — — — — ND ND ND ND ND 35.009 3,2 1.108 1.398 36.772 30.542 1.847 30.290 126,1 3,2 95,2 120,4 4,6 17 Krahenbuhl - SP 18 Unimix Comércio - RS 33.670 — — — — — — — ND ND ND ND ND 31.503 — — — — — — — ND ND ND ND ND 19 Mercado Veratti - MS 23.755 25,4 -6.533 -6.533 16.655 -3.985 -3.483 2.919 ND -27,5 142,6 ND ND 20 Basemetal - SP ( * ) 21.190 -7,9 1.082 816 13.988 1.723 2.256 2.127 75,4 5,1 151,5 811,8 47,4 21 Santerra - SC ( * ) 22 CNA - RS ( * ) 20.531 48,6 5.167 3.413 13.752 5.810 4.849 7.298 66 25,2 149,3 236,7 58,7 23 Tecnomotor Distribuidora - SP 16.506 55 937 550 8.165 1.936 1.340 1.818 58,7 5,7 202,2 421,8 28,4 15.725 — -11.683 -7.735 71.481 26.544 -11.241 17.554 ND -74,3 22 269,3 -29,1 24 Loungerie - SP 25 Thermus - CE ( * ) 11.609 123,4 717 559 9.661 4.378 237 2.139 78 6,2 120,2 220,7 12,8 26 Dorini & Cia - SC 11.084 — — — — — — — ND ND ND ND ND 8.640 — — — — — — — ND ND ND ND ND 27 Supermercado Nogueira - SP 28 Merc Irmãos Cantalice - PB 7.753 — — — — — — — ND ND ND ND ND 7.465 — — — — — — — ND ND ND ND ND 29 Armazem Bom Preço - RS 6.679 — — — — — — — ND ND ND ND ND 30 Mercado Japonês - CE 6.600 — — — — — — — ND ND ND ND ND 31 Supermercado Sorriso - RS 6.143 45,1 5.240 4.639 16.312 14.988 5.536 2.032 88,5 85,3 37,7 108,8 31 32 F M G - SC 33 Nutriep - ES ( * ) 4.446 — 743 629 1.844 1.086 873 576 84,7 16,7 241,2 169,8 58 34 J S Ramos - MG 4.226 — — — — — — — ND ND ND ND ND 4.200 — — — — — — — ND ND ND ND ND 35 Supermercado Manicobal - PE 3.672 — — — — — — — ND ND ND ND ND 36 Adilson Vieira - ES 37 Rede Multi Market - ES 2.800 — — — — — — — ND ND ND ND ND 38 Mini Mercado Tolentino - RJ 2.370 — — — — — — — ND ND ND ND ND 39 Nacional Print - PE ( * ) 2.311 0,3 1.042 822 3.541 2.466 1.059 470 78,9 45,1 65,3 143,6 33,3 40 Comércio de Frutas - SC 1.256 — — — — — — — ND ND ND ND ND 41 Casa Rosa - BA 835 — — — — — — — ND ND ND ND ND 720 — — — — — — — ND ND ND ND ND 42 Mini Mercado Toriama - SP 43 Mercado Fuzetti - PR 500 — — — — — — — ND ND ND ND ND 44 Pad e Conf Bon Giorno - RS 462 — — — — — — — ND ND ND ND ND 390 -5,2 -49 -49 428 242 -2 -105 ND -12,5 90,9 177,1 -20,1 45 Bemoreira - RJ ( * ) 46 Sudeletro - RJ 324 37,3 286 486 4.527 4.327 -274 14 169,9 88,4 7,2 104,6 11,2 47 FG Araçatuba - SP ( * ) 37 -21,7 -4 -5 2.907 2.883 -3 -1 ND -11,9 1,3 100,8 -0,2 48 Pereira Carvalho - RJ ( * ) 11 6,4 -122 135 3.309 3.261 -230 13 ND -1.093,20 0,3 101,5 4,1 49 BGA - SP — — -66 -66 12.644 12.434 -171 9.613 ND ND ND 101,7 -0,5 ACUMULADO DO SUBSETOR (49) 9.371.331 16 23.744 25.052 6.509.224 2.358.999 594.757 995.457 72,8 4 120,2 226,1 11,2 SHOPPING CENTER 1 Shopping Cidade Jardim - SP 41.654 22,9 -897 -842 313.123 188.584 22.583 -10.801 ND -2,2 13,3 166 -0,5 2 Shopping Center - SP 194 — -464 -479 5.989 5.584 -422 -231 ND -238,4 3,3 107,2 -8,6 3 Combrascan - RJ ( * ) — — -3.791 162.901 1.298.360 1.235.597 -3.909 -783 ND ND ND 105,1 13,2 4 Riomar - PE — — -8.761 -8.761 134.564 18.738 -100 -3 ND ND ND 718,1 -46,8 5 Shopping Sul - RS ( * ) — — -10 -10 2.541 1.778 -10 0 ND ND ND 142,9 -0,5 ACUMULADO DO SUBSETOR (5) 41.848 22,9 -13.922 152.809 1.754.577 1.450.281 18.142 -11.818 ND -120,3 8,3 142,9 -0,5 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
176 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
Empresas como a goiana Fujioka se aproveitam do novo mapa do consumo brasileiro para buscar consolidação no mercado local O varejo brasileiro sofreu profunda transformação na última década. Ancorado pelo crescimento econômico – que possibilitou melhoras significativas nos níveis de distribuição de renda e maior acesso de crédito à população mais pobre –, registrou avanços notáveis. Esse amadurecimento, somado à expectativa de retomada do crescimento da economia, reflete-se diretamente na forma de maior profissionalização e acesso a capital para investir. E proporciona cenário propício para fomentar um fenômeno recente – o surgimento de importantes varejistas regionais. Um exemplo de como a conjuntura econômica pode estimular empreendedores locais a construir histórias de sucesso é a Fujioka. A trajetória da empresa começa a ser escrita no início dos anos 1960, quando Tetsuo Shiraishi chega ao interior de São Paulo para aprender os segredos da arte da fotografia. Shiraishi passou quatro anos aprendendo o ofício. Após esse período, foi para Goiânia e ensinou as técnicas aos sobrinhos, Teruo e Sussumi. Em maio de 1964, eles abriram a primeira loja da Fujioka. Na fundação, a empresa, batizada de Foto Sakura, era apenas um estabelecimento que tirava e revelava fotografias para documentos pessoais. Cresceu, abriu novas lojas em Goiânia e no Distrito Federal e passou a oferecer aos clientes serviços e produtos Felisoni: dos mercados de ótica e “perspectivas relógios. No fim dos anos pelo Brasil” 1970, começou a atuar
também no atacado. Nessa mesma época e já com planos ambiciosos para ganhar terreno na capital federal – atualmente são 27 lojas por ali –, a empresa recebeu um novo sócio, Katsume Fujioka, e adotou o nome atual. Quase 50 anos depois, os números evidenciam uma organização consolidada regionalmente e pronta para novos desafios. A Fujioka tem 2,5 mil funcionários, 54 lojas de varejo e uma rede com dez pontos de distribuição ao atacado que alcança boa parte do território nacional. Um time de 70 consultores dá apoio aos clientes das diversas regiões atendidas. A cesta de produtos e serviços da empresa também está bem mais diversificada. As lojas cobrem as áreas de áudio, vídeo, informática, telefonia, ótica, beleza e, naturalmente, serviço fotográfico. Embora esteja no DNA da Fujioka, o serviço DIVULGAÇÃO fotográfico sofreu alterações importantes no novo desenho dos negócios. Os avanços tecnológicos, que trouxeram à tona processos de revelação de foto cada vez mais rápidos, levaram a empresa a descentralizar esse serviço. Hoje, a Fujioka dispõe de 40 minilabs, como são conhecidas as máquinas de revelação imediata, instaladas em seus estabelecimentos. Até 2014, pretende ser a maior varejista do segmento de tecnologia do CentroOeste. Quer, ainda, estar entre as cinco principais distribuidoras do País.
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 177
PREMIADA | VAREJO GERAL | FUKIOKA
Além das fronteiras regionais
PREMIADA | VAREJO GERAL | FUKIOKA
Alertas de longo prazo Na análise de especialistas, a trajetória da Fujioka dá pistas de como há espaço para desenvolver redes regionais de porte pelo interior do país. Claudio Felisoli, presidente do conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar), observa que o crédito e a emergência dos 40 milhões de novos consumidores que se incorporaram à classe média (para não falar nos programas de transferência de renda que deram fôlego ao Nordeste) tiveram como consequência natural um movimento de pulverização do varejo. “A expansão do consumo ajudou a mitigar os efeitos da crise de 2008 e estimulou um espalhamento do varejo. Isso desenhou um novo mercado consumidor, que abre perspectivas auspiciosas de crescimento por todo o Brasil.” No caso do CentroOeste, foco territorial de atuação da Fujioka, esse cenário parece ainda mais promissor. O bom desempenho do agronegócio, motor da economia da região, vem ampliando a renda média e estimulando o aumento populacional de vários municípios, o que aumenta a expectativa de bom desempenho para o varejo local. Exemplo disso é Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiás, cuja população cresceu 35% nos últimos dez anos. A Fujioka tem duas lojas no município. As perspectivas animadoras para o desenvolvimento do varejo trazem uma certeza – a de que o setor continuará se expandindo por todos os cantos do País – e diversas possibilidades, que dizem respeito aos meios que darão suporte ao crescimento. Nos principais centros de consumo do eixo Sul-Sudeste, varejistas dos mais diversos segmentos de atuação estão se consolidando por meio de fusões e aquisições de concorrentes. Assim, o próximo passo será acelerar a entrada em outras regiões. “No varejo farmacêutico, a expansão geográfica das grandes redes já começou de forma bastante consistente e organizada”, lembra Ricardo Pastor, coordenador do Núcleo de Estudos e Negócios de varejo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
“É natural que o movimento chegue a toda a cadeia ao longo dos próximos anos, com varejistas locais se tornando alvo de grandes empresas nacionais.” Neste caso, diz, as redes regionais que tiverem escala e gestão profissionalizada e não quiserem ser incorporadas por gigantes do varejo terão dois caminhos possíveis a seguir. “Como a capacidade de investir com geração de caixa e capital próprio é limitada, as empresas bem preparadas poderão optar por receber o aporte de fundos interessados em ser sócios ou precisam estar prontas para dar um passo adiante, que seria a abertura de capital”, afirma Pastor. A expansão do consumo a que assistimos nos últimos anos tem tudo para continuar. Mas, passada a fase inicial de satisfação da demanda reprimida, o ritmo tende a diminuir gradativamente ao longo dos próximos anos, fixando-se em taxas mais moderadas de crescimento. Isso vale não só para as expectativas das famílias, como também para as da macroeconomia. Até aqui, o consumo foi estimulado por aumento do crédito, reduções de impostos, corte nos juros básicos (atualmente em 7,5% ao ano), avanços no emprego e nos salários, programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. De agora em diante, porém, quem vai sustentar a economia terão de ser os investimentos, públicos e privados. “O governo precisa investir mais ou, em breve, a capacidade de crescer de forma robusta estará comprometida, principalmente por falta de uma logística adequada, que pode significar produtos mais caros e prejudicar o varejo”, prevê Felisoli, do Provar, ao lembrar que as taxas atuais de investimento em relação ao PIB são de 18%. Economistas defendem que um crescimento de 5% exige taxas de investimento entre 22% e 25% do PIB. Já Ricardo Pastor, da ESPM, acredita que um dos obstáculos diz respeito à indústria. “O setor industrial deve se dedicar mais ao mercado interno ou não acompanhará o crescimento de demanda do varejo e continuará perdendo espaço para os produtos importados.”
No Centro-Oeste, território principal de atuação, o desempenho do agronegócio alimenta a expectativa
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(LF)
Com potencial acima da média Tanto o consumidor brasileiro quanto o comércio e a indústria ainda estão se ajustado às compras e vendas via internet. Mas os especialistas garantem: os incentivos governamentais de acesso à internet por banda larga – como o Plano Nacional de Banda Larga, que pretende levar internet em alta velocidade a preços baixos para 4,3 mil municípios até 2014 –, aliados às perspectivas favoráveis de crescimento econômico do País, alavancam o potencial de migração (ou conversão, no jargão do setor) do consumidor do varejo físico para o e-commerce. Este prognóstico é referendado pelo recente estudo “Índice de e-Commerce de Varejo 2012” da empresa de consultoria de gestão global A. T. Kearney, no qual o Brasil aparece como o segundo colocado entre os países emergentes com maior potencial de crescimento no varejo eletrônico, atrás da China e à frente de Rússia Chile e México, nesta ordem. A estimativa é de que o comércio on-line brasileiro, que movimenta atualmente o montante de US$ 10,6 bilhões, cresça 12% anualmente pelos próximos cinco anos. Segundo previsões de Cristina Rother, diretora de negócios da e-bit, empresa que pesquisa comportamento de compras, em 2012 o e-commerce crescerá no mesmo ritmo de 2011. “O esperado é que até o fim do ano o varejo on-line atin-
ja um faturamento de R$ 23,4 bilhões, valor nominal 25% maior que o de 2011”, diz, acrescentando que só no primeiro semestre, período em que historicamente acontecem 45% das vendas do ano, a receita foi de R$ 10,2 bilhões. O comércio eletrônico teve início no Brasil por volta de 1997, quando grandes empresas como Pão de Açúcar, Livraria Cultura, Magazine Luiza e Ponto Frio apostaram que este seria um importante canal de vendas. Segundo Maurício Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), nos Estados Unidos o e-commerce representa 7% do total das vendas no varejo, enquanto no Brasil este percentual ainda não passa de 3%. “Mas categorias como eletrônicos, informática e eletrodomésticos têm enorme futuro no comércio on-line, pois a percepção do consumidor é de que os preços na internet são mais baixos”, diz. A ABComm tem sede em São Paulo e conta com mais de 50 empresas relacionadas ao comércio eletrônico, entre lojas virtuais e fornecedores de serviços. Na visão de Salvador, de 1997 para cá houve três pontos de virada importantes no e-commerce brasileiro. O primeiro em 2004, quando os sites de busca e comparação de preços, como Google e Buscapé, se tornaram grandes fontes de tráfego para as lojas virtuais, permitindo a micro e pequenos empresários virtuais que
E-COMMERCE
O comércio eletrônico representa apenas 3% do total das vendas no varejo brasileiro. Mas o potencial de crescimento é enorme
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E-COMMERCE
pudessem anunciar a custos baixos e obter ótimas taxas de conversão. Até então as ações de mídia on-line estavam restritas aos grandes portais, o que tornava muito caro anunciar na internet. O segundo ponto de virada foi o aumento da penetração da web nas famílias com renda mensal abaixo de R$ 3 mil, que puderam comprar seu primeiro computador. O terceiro foi o surgimento das mídias sociais. “Sites como Google, Twitter e blogs ganharam rapidamente o gosto do brasileiro, que pode compartilhar com suas listas de amigos e familiares suas boas – ou más – experiências de compras on-line.” O presidente da ABComm informa ainda que atualmente as empresas do setor está investindo em logística, transportes, tecnologia e em meios de pagamento. “Na questão logística, automatizam os processos, para que o crescimento dependa cada vez menos de pessoas e que os processamentos dos pedidos sejam mais ágeis, fazendo o produto chegar às mãos dos compradores em prazos cada vez menores”, diz Salvador, acrescentando que pequenas transportadoras, com eficiência local, estão sendo incorporadas por grandes empresas, visando ganho de capilaridade e redução de custos de entrega.
Na percepção dos dirigentes da B2W – Companhia Global do Varejo, empresa líder em comércio eletrônico no Brasil, a alta penetração de serviços como internet banking, a expansão dos sites de compras coletivas e as redes sociais são indicadores da disposição da população brasileira em adotar novas tecnologias e costumes. Razão de sobra para que a B2W anuncie que continuará investindo no aperfeiçoamento da experiência de compra do consumidor por meio de novas funcionalidades nos sites, novos serviços e adequação da sua plataforma logística. A B2W foi constituída em dezembro de 2006 como resultado da fusão entre os sites de compra Americanas.com e Submarino. As marcas geridas pela companhia são Americanas.com, Submarino, Shoptime, Blockbuster Online, Mesaexpress.com.br e SouBarato. com.br, além das empresas controladas pela B2W: Ingresso.com, B2W Viagens e Submarino Finance, esta última uma joint venture com a Cetelem, financeira do grupo BNP Paribas. As empresas controladas pela B2W oferecem mais de 700 mil itens distribuídos em 37 categorias, como informática, eletrodomésticos, eletrônicos, celulares, móveis, utilidades domésticas, brinquedos, livros, entre outros. A base de clientes da B2W vem crescendo fortemente. O que anima a empresa a planejar uma expansão ainda maior para atender a todas as regiões do País. Para tanto, em novembro de 2011 a companhia começou a operar um novo centro de distribuição localizado em Recife (PE) e até o fim deste ano vai começar a funcionar outro centro semelhante em Uberlândia (MG). Isso vai garantir maior agilidade na entrega de produtos adquiridos nos sites da companhia e melhoria no atendimento aos clientes de Minas Gerais e das regiões Centro-Oeste e Norte. Além disso, a B2W tem projeto para mais um centro de distribuição no Rio de Janeiro, em 2013.
A crescente oferta de novos serviços eletrônicos indica a disposição dos brasileiros em aceitar (e adotar) novas tecnologias e costumes
Adoção de costumes Indagado sobre se o sortimento limitado das lojas tradicionais favorece os varejistas on-line, Salvador responde que a provisão de mercadorias de várias espécies é um diferencial competitivo do e-commerce que nenhuma loja física consegue bater. “Alguma livraria de shopping conseguiria ter três milhões de títulos em suas prateleiras? Uma loja de rua, que vende roupas, poderia ter 220 mil peças guardadas em estoque? O e-commerce pode. Se perguntarmos para os consumidores o que eles querem, as principais respostas serão as mesmas hoje e daqui a dez anos: mais sortimento e menores preços”, argumenta.
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(LReina)
INDÚSTRIA
Retomada ainda tímida mira um 2013 melhor DIVULGAÇÃO
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Competitividade, degrau a subir Depois de medidas conjunturais tomadas no ano passado, o governo agora dá passos em direção a medidas estruturais
INDÚSTRIA
A
indústria brasileira entrou no segundo semestre exibindo registros de retomada – recuperação tímida, é certo, mas que pode ganhar fôlego em 2013. A produção fechou o primeiro semestre em queda de 3,8%. A partir de junho mostrou sinais de reação e talvez complete o ano com números positivos, ainda que à beira de um ataque de nervos. Nas previsões severas do mercado financeiro (relatório Focus), com dados de agosto, a produção cairá 1%. O Instituto de Estudos do Desenvolvimento Industrial (Iedi) alimenta expectativas um pouco melhores e pergunta, em análise também feita em agosto: conseguiremos repetir 2011, quando a produção cresceu 0,4%? Para o ano que vem, porém, o céu parece abrir-se: espera-se uma expansão de pelo menos 4% (semelhante ao que poderá vir a ser o próprio PIB, que neste ano ainda deve patinar nos 2%). Situação complicada, embora não uniforme. Como se vê nas análises desta edição, setores de ponta, que ainda contam com mercados externos e sólido consumo interno, não têm do que reclamar – eletrodomésticos, equipamentos elétricos, material eletrônico – e estão em polo oposto ao da indústria têxtil, submetida à feroz concorrência chinesa. Sinal dos tempos, a indústria vem perdendo, ano a ano, participação no PIB; sua presen-
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ça, que passava dos 35% há pouco tempo, não chega atualmente a 20%, sendo substituída pela participação do setor de serviços, tal como nos países ricos, onde esta supera os 70%. Isso leva observadores (apressados, muitos deles) a bradar contra a desindustrialização de uma economia que se transformou em “agromineral”. E há economistas que imaginam, certamente numa abstração, que o Brasil poderia viver sem indústria, já que comércio, serviços e importações fornecem os empregos e a renda de que as pessoas precisam para consumir. Miram-se eles no exemplo da Austrália, país avançado e de população pequena. Não é este, no entanto, o pensamento dominante. Os problemas da indústria ganharam relevância nos últimos meses, para além de reclamações corporativistas. Anos de juros altíssimos, real valorizado, custos elevados (o “custo Brasil) dos insumos (como energia) e uma infraestrutura deficiente fragilizaram o setor. [Muitos colocam nessa conta o avanço dos salários, mas este tem insuspeitadas virtudes, que podem compensar a coluna dos custos.] Para complicar, a imprevisível crise global reduziu a demanda pelos manufaturados brasileiros, reforçando ao mesmo tempo a disposição de exportar para cá, a preços mais baixos, o que sobra por lá. Resultado: a
indústria brasileira perdeu a competitividade, e este é o nome do jogo. As montadoras são bom exemplo. Estimuladas, vão bem no mercado interno, mas naufragam no externo: no primeiro semestre, suas exportações caíram 9%. Quando se considera o destino Europa, o número desce a patamares ínfimos, pois foram vendidos no primeiro semestre apenas 1.186 veículos, uma queda de 85%. Para recuperar a competitividade – palavra esquisita que já entrou no vocabulário cotidiano –, os industriais reclamam iniciativas governamentais. Seus críticos dizem que eles querem meramente proteção e intervencionismo, nos moldes do que ocorreu nos anos 1970, sobretudo no período Geisel. Mas o governo concorda com eles e já optou claramente por uma política industrial que vá além das forças de mercado. Menos por uma afeição particular e mais para estimular o consumo – que ajudaria a recuperar uma economia preguiçosa –, os governantes vêm distribuindo pílulas de incentivo. Evitou-se o pior, até agora.
Adequar-se à configuração
no câmbio, cravando a marca de R$ 2 para o dólar (há exportadores sonhando com R$ 2,20, mas afinal já houve um avanço). Passos à frente foram dados neste ano, já no rumo de medidas estruturais, de mais largo fôlego. O novo pacote de abril renovou incentivos fiscais, estabeleceu mais desonerações, definindo compromissos com a inovação tecnológica e a ampliação do conteúdo brasileiro nos produtos industrializados. Nesse campo quase estratégico, a joia da coroa, até agora, emergiu em agosto. Ela tem duas faces: numa, dirige-se à infraestrutura (ponto central da competitividade), mudando o modelo e assumindo concessões e PPPs para atrair o investidor privado (e estrangeiro) a investir em ferrovias e rodovias; noutra, define o novo regime automotivo, casando incentivos fiscais a conteúdo nacional e investimentos em pesquisa (regime extensivo a setores de ponta como telecomunicações e informática), a partir de 2013. Começam a ser lançadas, pois, as cartas de uma política industrial explícita (diferente daquela dos anos 1990 que, via abertura comercial, também ajudou a modernizar o parque industrial). É natural que provoque divergências. “Essa política protecionista, de escolha dos vencedores, constrange a capacidade produtiva a ficar aqui nesse rame-rame. É preciso olhar além da avenida Paulista [sede da Federação das Indústrias o Estado de São Paulo – Fiesp]”, diz o economista Edmar Bacha, segundo a Folha de S.Paulo. A discussão sobre desindustrialização está “cheia de equívocos”, afirma, de seu lado, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo; em vez de desindustrialização, “temos de falar em reindustrialização”. Há um evidente processo de encolhimento industrial no Brasil – acrescenta – e não conseguimos, ao contrário da China, articular as cadeias produtivas. Uma política industrial encaixa-se aí: “Significa escolher setores que desejamos priorizar e que sejam adequados à nova configuração global”.
A política industrial que se vislumbra é diferente daquela adotada nos anos 1990, quando a abertura comercial ajudou a modernizar o parque industrial
Os gestos iniciais do ano passado foram marcadamente conjunturais. Primeiro, vieram as isenções de IPI para automóveis e eletrodomésticos, principalmente os da linha branca. Depois, a desoneração de encargos trabalhistas para setores altamente intensivos de mão de obra, como os de calçados, têxteis e móveis; renovados a cada trimestre, todos permanecem, ampliados. Além disso, liberou novos recursos para o BNDES, permitiu redução ou isenção de impostos na importação de bens necessários à modernização das fábricas e nos que incidiam sobre empréstimos tomados no exterior (para atrair investimentos). Mais que isso, decidiu dar preferência a produtos nacionais nas compras da União. Paralelamente, já em 2012, tomavam-se decisões de maior monta, como a redução nos juros básicos (para já quase palatáveis 3% anuais em termos reais) e intervenção decisiva
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Mais seringueiras brasileiras A produção cresce e se desloca, em parte, para o Centro-Sul; apesar disso, ainda representa apenas um terço da demanda
BORRACHA
Jaqueline Mendes Manaus já foi quase o centro do mundo, entre o fim do século XXIX e os anos 1930. Mas, desde que um aventureiro inglês roubou 70 mil mudas de seringueira e as levou para a Ásia, o feérico ciclo da borracha se extinguiu. A produção de lá para cá nunca mais foi a mesma e enfrenta uma demanda que a supera largamente. “O Brasil consome, aproximadamente, 400 mil toneladas de borracha seca por ano enquanto produz 135,5 mil. O déficit, portanto, é grande”, afirma Gustavo Henrique Firmo de Araújo, da Divisão de Culturas Permanentes e Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Desequilíbrio semelhante deveria abrir um horizonte de oportunidades para a produção nacional. No entanto, o movimento ocorre a duas velocidades, e os esforços de produção local ainda não dão conta. “As perspectivas são de um distanciamento ainda maior da almejada autossuficiência. As projeções indicam a necessidade de um milhão de toneladas de borracha natural em 2030”, alerta Firmo de Araújo. Para satisfazer essa demanda, entram em cena três países asiáticos: Indonésia, Tailândia e Malásia, os maiores produtores mundiais (e os mesmos que receberam as nossas mudas). Deles vieram quase 220 mil toneladas em 2011, mais de 90% de todo o material importado pelo Brasil, ao
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custo de US$ 1,03 bilhão. “As importações foram 10% menores em volume, comparadas às de 2010”, diz Firmo de Araújo. Mas, em termos de valor, a alta chegou a 39%. “Os preços da borracha em 2011 ficaram em patamares elevados, acelerando os investimentos no setor.” O aumento da produção, porém, ainda está distante da demanda interna, apesar da liberação de recursos governamentais. “Em 2010 foram aplicados R$ 27,119 milhões em créditos de custeio e investimento, distribuídos em 789 contratos; em 2011, foram R$ 49,451 milhões e 1.064 contratos”, ressalta Araújo. Para 2012 e 2013, o Plano Agrícola e Pecuário oferece linhas de crédito para investimento a juros controlados de 5,5% ao ano. No entanto, o heveicultor pode acessar recursos de outras formas, como por meio do Programa de Redução da Emissão dos Gases do Efeito Estufa (Programa ABC), que tem juros mais favorecidos de 5% ao ano, limite de crédito de R$ 1 milhão por beneficiário e prazo de até 15 anos para amortização. O resultado esperado dessas linhas de crédito é que o ritmo dos investimentos seja acelerado. Outra medida adotada pelo Mapa é a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), que garante o mínimo de R$ 1,73 por quilo de borracha natural para a safra 2012/2013. Nos últimos dez anos, a produção de borracha natural, em látex coagulado, cresceu 64% no Brasil, de 135,5 mil para 221,8 mil
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toneladas. E as árvores que se concentravam na Amazônia mudaram para o Centro-Sul do País. A produção brasileira do insumo está concentrada nos Estados de São Paulo (54,5%), Mato Grosso (13,5%) e Bahia (12,8%), seguidos por Espírito Santo (4,3%) e Goiás (3,8%). O plantio de seringueiras em São Paulo foi crescente entre 1983 e 1992. Depois disso, passou por um processo de queda por causa de uma onda de preços baixos. O mais rico estado do País só retomou o plantio de mudas novas a partir de 2003, e no ano de 2009 atingiu 20,34 milhões de árvores em produção.
BORRACHA
IMPORTADOS ASIÁTICOS A partir da borracha são fabricados mais de 40 mil produtos. “No Brasil, a indústria pneumática é a principal consumidora doméstica de borracha natural, com uma participação de, aproximadamente, 65% no mercado interno”, diz Firmo de Araújo, acrescentando que esta fatia deverá aumentar para 70% em 2020. Mas, na atividade desse grande consumidor, os sinais também são complicados. “Apesar da alta produtividade e do valor adicionado que gera ao País, o setor de pneumáticos, em apenas três anos, migrou de um cenário otimista, de US$ 377 milhões de superávit em 2009, para um cenário desabonador de déficit recorde de US$ 107 milhões em 2011”, afirma Eugênio Deliberato, presidente da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip). Para ele, uma das causas é a contração do mercado internacional. “A crise de endividamento dos países desenvolvidos provocou o decrésci-
mo das exportações dos pneus nacionais – uma redução de 12% no total das categorias, de 2007 a 2011”, acrescenta. Além disso, a concorrência não dá sossego. “Os importados asiáticos representam hoje mais de 40% do mercado de reposição de pneus; em 2005, esta fatia era de apenas 13%”, diz Deliberato. Ele ressalta que, “se o Brasil não reduzir o seu custo para a indústria e não impor medidas que impeçam as práticas desleais de comércio, a tendência de queda, para 2013, deverá ser mantida”. Se o quadro apresentado por Deliberato se concretizar, haverá redução na fabricação de pneus. Mesmo assim, a produção da matéria-prima ainda continuará aquém da demanda de pneumáticos ou de outros artefatos. “As perspectivas para o Brasil mostram um setor com o desafio de suprir um déficit anunciado que, em 2020, deve ser da ordem de 400 mil toneladas”, diz Heiko Rossmann, diretor-executivo da Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha (Apabor). Ele avalia que, considerando o preço médio de importação em janeiro de 2011, o País poderá gastar cerca de US$ 2,17 bilhões com as importações de borracha daqui a oito anos. “Curiosamente, este é o montante necessário para expandir a área plantada com seringueiras a fim de atender à demanda projetada”, afirma. Tal investimento possibilitaria “criar pelo menos 38 mil postos de trabalho no campo e remover 57,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera, gerando benefícios não só econômicos, mas sociais e ambientais para os brasileiros”.
BORRACHA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ARTEFATOS E UTILIDADES DE BORRACHA 1 Vipal - RS ( * ) 748.122 2 Vipal Nordeste - BA ( * ) 397.414 3 Zanotti - SC ( * ) 227.861 4 Paranoá Borracha - SP ( * ) 184.335 5 Correias Mercúrio - SP ( * ) 170.064 6 Mercur - RS ( * ) 100.448 7 Mucambo - BA ( * ) 86.413 8 Techseal - SP 31.630 9 Bitar Irmãos - PA ( * ) 1.889 10 Bonesa - PE ( * ) — ACUMULADO DO SUBSETOR (10) 1.948.176
6,7 104,7 24,6 22,5 30 8,5 23,4 11,6 9,6 — 22,5
-21.235 101.206 40.882 4.343 9.010 12.437 -325 3.603 -1.275 -886 147.759
87.175 89.724 26.773 1.160 8.253 10.965 -11.943 2.318 -964 -886 212.575
1.459.173 479.616 410.206 103.926 131.994 74.022 92.743 23.943 18.548 7.874 2.802.046
485.538 242.823 381.300 32.367 77.594 44.187 22.852 15.030 10.700 1.057 1.313.448
-1.211 123.991 40.882 17.660 13.961 13.836 1.665 4.923 -1.275 -64 214.368
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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94.683 173.655 — 27.700 30.362 47.949 34.852 5.865 — 3 415.069
ND 88,7 65,5 26,7 91,6 88,2 ND 64,4 ND ND 76,8
-2,8 25,5 17,9 2,4 5,3 12,4 -0,4 11,4 -67,5 ND 5,3
51,3 82,9 55,6 177,4 128,8 135,7 93,2 132,1 10,2 ND 93,2
300,5 197,5 107,6 321,1 170,1 167,5 405,8 159,3 173,4 744,6 185,4
18 37 7 3,6 10,6 24,8 -52,3 15,4 -9 -83,8 8,8
Recuperação fica para depois A crise internacional e a competição global parecem afetar linearmente a indústria de transformação. Alguns setores sofrem perdas sérias; outros permanecem onde estão, sem avanços nem recuos; outros, ainda, não enfrentam perdas, mas deixam de ganhar, vendo reduzirem-se as expectativas que nutriram – menos mal, pois ainda assim há expansão. Este último é o caso do setor de couro e calçados. Sob forte pressão da concorrência asiática, tanto dentro como fora do País, e na dependência de medidas governamentais para aliviar impostos e aumentar barreiras – proteção é um reclamo generalizado –, a indústria do couro esperava aproveitar o crescimento projetado para 2012 para se recuperar da crise de 2009. Os números, até agora, ficaram no meio do caminho. “A crise internacional provocou um impacto no setor, que cresceu menos que o esperado. Por isso, há uma certa decepção”, afirma Diogo Serafim, diretor-executivo da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) – entidade representativa de 2.500 empresas brasileiras que produzem peças para calçados, como palmilhas, saltos, solas, tiras e cabedais. Segundo Serafim, as projeções eram de um crescimento de 8% a 10% . Mas, em função da crise internacional, o ano deve fechar com algo entre 5% e 8%. Já a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados
(Abicalçados), que representa os fabricantes do produto acabado, ainda mantém o otimismo, apesar da frustração que o setor viveu no ano passado, quando esperava chegar perto de 1 bilhão de pares produzidos e acabou vendo uma redução de 8,9% (de 894 milhões para 814 milhões de pares). Seu presidente, Milton Cardoso, confia em crescimento neste ano, embora ainda sem cravar números. A confiança tem como base a lenta retomada que se verifica no segundo semestre, tanto para a indústria em geral como para o segmento de calçados – economistas vaticinam que este movimento reforçará a musculatura para levar a 2013 um crescimento que pode chegar a 4% no PIB. Os avanços, porém, na opinião dos industriais, dependem da manutenção do equilíbrio cambial, que poderá recuperar as exportações a partir do dólar a R$ 2 e da adoção de novas ações por parte do governo, no campo da desoneração fiscal e de encargos sociais, tal como propuseram, ao longo do ano, as entidades que formam o Conselho de Desenvolvimento do Plano Brasil Maior. A expectativa da Abicalçados também decorre das boas vendas do varejo registradas em maio e junho e que vêm estimulando os lojistas a realizar novos pedidos e em mais quantidades, preparando-se para o fim do ano. Além dos reflexos do cenário externo e do câmbio, o setor vive assombrado pela perda de competitividade em relação a con-
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COURO E CALÇADOS
Esperam-se avanços, mas incertezas no cenário internacional contribuíram para atrapalhar um ano que prometia mais
COURO E CALÇADOS
correntes asiáticos cada vez mais agressivos. E a Assintecal tem sentido na pele essa concorrência dos chineses. Em 2009, descobriu-se que fabricantes chineses estavam driblando a tarifa antidumping de US$ 13,85 sobre o calçado pronto que vem da China, trazendo as peças para cá e montando o produto como se fosse nacional. Por isso, no final do ano passado, a entidade entrou com um pedido no governo para elevar de 18% para 35% as tarifas de dois componentes do produto acabado: solados e cabedais. “Basta atuar sobre esses dois componentes, pois com isso praticamente já se monta um calçado inteiro”, explica Serafim. Se a produção sofre, também são prejudicados os trabalhadores de um setor caracterizado pela intensiva utilização de mão de obra. De acordo com dados da Abicalçados, de janeiro a maio deste ano, a indústria calçadista empregou 351,6 mil trabalhadores – uma queda de 3,7% sobre o mesmo período do ano passado. “A perda de mais de 13 mil postos de trabalho em maio deste ano, resultado ainda do desempenho negativo do ano passado, precisa ser recuperada”, aponta Cardoso, da Abicalçados. Para Vidal Veicer, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Artefatos de Couro e Acessórios de Viagem (Abiacav), o que atrapalha não é a importação de grife europeia, mas a dos produtos mais baratos da China, que tomou conta de segmentos como material escolar e moda. Mas, segundo Veicer, o problema é anterior ao fenômeno da invasão chinesa. Há 20 anos, quando sequer havia a pressão da importação, a entidade já pedia a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor de acessórios de couro: “O custo Brasil continua alto, as pequenas indústrias fechando e a importação crescendo. O peso do IPI é de 10%, mas, com o efeito cascata, esta isenção baratearia o produto final em 20% a 25%, além de desonerar a exportação brasileira”, diz Veicer, acrescentando que uma redução
dessas deixaria o artigo nacional bastante competitivo em relação aos chineses. O pedido da Abiacav depende exclusivamente da boa vontade do Ministério da Fazenda, mas a entidade não está muito otimista: “Nosso impacto fiscal é baixo e, com muitas empresas pequenas, não há escala para elevar a arrecadação com o aumento das vendas”, diz Veicer, explicando que, das empresas representadas pela Abiacav, apenas 5% são médias e grandes – o restante, mais de duas mil empresas, são pequenas. “Os principais efeitos seriam sobre o emprego e a exportação.”
“RUIM PARA TODOS” Neste aspecto, a Abicalçados registra quedas consecutivas no faturamento com as exportações. Embora o setor não tenha deixado de apostar no mercado internacional e esteja pronto para retomar o volume de negócios, só no acumulado de janeiro a maio de 2012 o declínio nas vendas externas foi de 20%. A Assintecal também não tem o que comemorar com o cenário externo. A expectativa era de faturar US$ 1,13 bilhão em exportações neste ano, mas o acumulado do primeiro semestre já ficou 4% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado. Para 2013, tal como ocorre em 2012, o cenário não permite divisar alvos com clareza. A Assintecal está mais otimista com o mercado interno do que com o externo, em função da crise internacional que, a cada mês, traz notícias alarmantes em relação a algum país da Europa. “Já foram a Grécia e Portugal, e agora Espanha e Itália. O mercado externo deve demorar mais um pouco (a se recuperar). O problema é a desconfiança que faz a indústria lá de fora vender menos e importar menos”, diz Diego Serafim. Já a Abiacav mantém-se em território neutro – não há outro jeito. “Não estamos pessimistas, mas não estamos sorrindo. Está ruim para todos, no mundo, e nosso segmento também será atingido.”
Desdobramento negativo da paradeira do ano passado: redução no nível de emprego da indústria calçadista no primeiro semestre deste ano
188 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
(CV)
COURO E CALÇADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CALÇADOS 1 São Paulo Alpargatas - SP 1.891.127 17,7 317.680 307.420 2.040.628 1.477.688 306.026 -101.356 96,8 16,8 92,7 138,1 20,8 2 Grendene - CE ( * ) 1.604.507 9,2 330.882 312.399 1.999.297 1.675.666 236.586 647.195 94,4 20,6 80,3 119,3 18,6 3 Beira Rio - RS ( * ) 775.887 51,7 126.711 83.212 366.046 221.010 134.859 230.881 65,7 16,3 212 165,6 37,7 4 Dakota - RS ( * ) 329.268 21,8 52.008 45.776 429.431 278.069 41.080 148.454 88 15,8 76,7 154,4 16,5 5 Penalty - SP 240.307 9,2 12.184 6.723 220.357 40.314 26.358 96.714 55,2 5,1 109,1 546,6 16,7 218.716 20,6 31.394 23.202 140.434 91.274 35.903 77.000 73,9 14,4 155,7 153,9 25,4 6 Piccadilly - RS ( * ) 7 Via Uno - RS ( * ) 206.266 20,2 -6.356 3.662 312.386 78.151 5.621 230.224 ND -3,1 66 399,7 4,7 8 Usaflex Calçados - RS ( * ) 189.526 39,2 10.105 7.354 128.124 25.218 22.221 59.818 72,8 5,3 147,9 508,1 29,2 112.193 119,4 32.599 39.966 56.600 28.353 35.740 10.500 122,6 29,1 198,2 199,6 141 9 CBC - PE ( * ) 10 Dakota - RS ( * ) 101.921 62 18.328 14.443 110.932 99.778 19.170 41.563 78,8 18 91,9 111,2 14,5 11 Azaléia - RS 94.704 -27,9 -225.974 -225.873 555.053 275.295 -880 — ND -238,6 17,1 201,6 -82,1 82.854 91,2 25.950 23.376 68.265 58.870 25.765 39.478 90,1 31,3 121,4 116 39,7 12 Dakota Calçados - SE 13 Daiby - RS ( * ) 62.678 3,5 -5.995 -5.256 48.471 36.112 -4.707 21.653 ND -9,6 129,3 134,2 -14,6 14 Jacob - RS 52.763 23,4 3.748 2.851 54.067 47.304 4.429 26.211 76,1 7,1 97,6 114,3 6 15 Castro Alves - BA ( * ) 36.084 14,9 2.631 7.445 19.419 15.946 2.964 8.121 283 7,3 185,8 121,8 46,7 35.175 -22,7 -2.812 5.762 35.307 20.863 -2.630 12.781 ND -8 99,6 169,2 27,6 16 Andreza - RS ( * ) 18.841 23,6 1.703 1.145 8.022 5.838 2.063 5.946 67,2 9 234,9 137,4 19,6 17 Luiza Barcelos Calçados - MG ( * ) 18 Touroflex - SP ( * ) 3.622 31,6 -553 -61 9.215 3.892 -40 -3.059 ND -15,3 39,3 236,8 -1,6 — — — — 1.300.638 587.133 — — ND ND ND 221,5 ND 19 Vulcabrás Azaléia CE - CE ( * ) 20 Vulcabras/Azaléia - BA ( * ) — — — — 661.328 484.067 — — ND ND ND 136,6 ND — -100 1.949 1.509 24.385 23.869 -85 171 77,4 ND ND 102,2 6,3 21 Baldo Calçados - RS ( * ) 20,6 726.182 655.057 8.588.404 5.574.712 890.443 1.552.295 78,1 8,2 104,3 153,9 18,6 ACUMULADO DO SUBSETOR (21) 6.056.439 CURTUMES 1 Viposa - SC 263.509 70,8 10.062 7.804 224.830 91.215 10.062 98.721 77,6 3,8 117,2 246,5 8,6 2 Fuga Couros - RS ( * ) 141.839 29,9 -7.171 9.156 237.341 178.270 -2.523 71.822 ND -5,1 59,8 133,1 5,1 141.700 9,5 10.841 8.445 162.767 117.255 11.767 73.771 77,9 7,7 87,1 138,8 7,2 3 Mastrotto Brasil - BA ( * ) 4 Brespel - BA ( * ) 132.702 5,8 -3.046 -3.046 119.511 12.892 4.134 47.220 ND -2,3 111 927 -23,6 5 Curtume Jangadas - MT ( * ) 70.192 98 5.884 4.154 61.628 26.636 8.796 5.051 70,6 8,4 113,9 231,4 15,6 55.342 58,1 201 142 32.780 7.688 343 14.992 70,9 0,4 168,8 426,4 1,9 6 Apucarana - PR ( * ) 7 Moderno - PE ( * ) 41.963 24,4 8.605 7.985 49.982 22.443 8.119 23.613 92,8 20,5 84 222,7 35,6 8 Krumenauer - RS ( * ) 26.489 42,4 57 100 32.593 15.347 898 22.708 174,8 0,2 81,3 212,4 0,7 24.341 2,4 -648 -4.032 38.402 15.519 1.395 21.128 ND -2,7 63,4 247,5 -26 9 Aimoré - RS ( * ) 10 Tannery - MT 22.432 -9,7 -539 -539 37.281 27.495 -227 4.547 ND -2,4 60,2 135,6 -2 16.945 17,9 -2.484 -3.367 38.480 7.543 -1.455 -6.466 ND -14,7 44 510,1 -44,6 11 Curtuara Curtume - MS ( * ) 12 AP Muller - RS ( * ) 8.304 84,4 162 74 5.846 1.723 377 2.968 45,6 2 142,1 339,3 4,3 13 Inpele - RN ( * ) 1.550 9,9 -23 -1.452 4.672 2.966 -21 -187 ND -1,5 33,2 157,5 -49 14 Curtume Lemense - SP — — -127 -127 10.454 10.052 -127 2.338 ND ND ND 104 -1,3 ACUMULADO DO SUBSETOR (14) 947.307 24,4 21.775 25.298 1.056.566 537.043 41.538 382.227 77,6 0,2 84 227 1,3 DIVERSOS 1 Brisa - BA 64.458 4,8 11.287 10.438 75.285 69.558 11.592 28.908 92,5 17,5 85,6 108,2 15 2 Primicia - SP ( * ) 32.901 15,2 243 1.262 35.356 15.274 -82 20.171 519,9 0,7 93,1 231,5 8,3 3 Sanej Saneamento de Jaú - SP ( * ) 13.355 26,8 7.492 5.888 32.340 20.000 7.748 6.703 78,6 56,1 41,3 161,7 29,4 4 Casa dos Artefatos Couro - RS ( * ) 6.907 10,9 219 165 3.993 2.476 383 1.518 75,4 3,2 173 161,3 6,7 5 Topshões - RS 5.621 35,6 1.146 949 3.698 2.079 1.169 2.448 82,8 20,4 152 177,9 45,7 6 Curtume Fasolo - RS ( * ) 187 2,6 -786 -786 8.035 -46.495 -272 -6.664 ND -421,5 2,3 ND ND ACUMULADO DO SUBSETOR (6) 123.429 13 19.601 17.917 158.707 62.892 20.539 53.083 82,8 10,3 89,3 161,7 15 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 189
Desfile em alta definição ELETRODOMÉSTICOS
Com IPI ou sem IPI, o brilho das linhas branca e marrom se espalha e a tendência é de expansão generalizada Paulo Bischof Com boa parte de seus produtos beneficiados pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o setor de eletrodomésticos teve um bom desempenho no primeiro semestre de 2012, mesmo tendo sofrido com a queda das exportações para a Argentina, seu maior comprador. “A indústria tem conseguido bons resultados em 2012, com uma expansão de todos os segmentos de eletroeletrônicos. Comparando o primeiro semestre de 2012 com o mesmo período de 2011, os percentuais de crescimento variam entre 6% e 13%. Certamente, a redução do IPI ajudou em muito nestes resultados”, diz Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). Segundo ele, a redução do IPI para produtos do setor de linha branca fez com que a venda de lavadoras automáticas crescesse 10% no primeiro semestre do ano. Isso significou a venda de 1,6 milhão de unidades, ante pouco menos de 1,5 milhão no mesmo período do ano passado. Na primeira metade do ano foram vendidos ainda 3,4 milhões de refrigeradores, o que representou uma alta de 12% sobre os 3 milhões do ano passado. Os fogões, por sua vez, passaram de 1,8 milhão para 2,1 milhões de unidades vendidas, crescimento de 16% no mesmo período de comparação. Mesmo a linha marrom (televisores e equipamentos
190 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
de áudio e vídeo), que não foi beneficiada pela desoneração tributária, teve um bom desempenho. “Na linha de áudio e vídeo, a busca pela inovação tecnológica – Blue-Ray, câmeras digitais – vem mantendo o mercado com vendas entre 10% e 15% acima das do mesmo período de 2011”, diz Kiçula. Ele lembra que a Olimpíada também ajudou a elevar as vendas de televisores. “Sempre um grande evento incentiva a compra e, no caso das Olímpiadas de Londres, a possibilidade de ver as imagens em alta definição incrementou as vendas”, afirma. A próxima Copa do Mundo deve produzir impacto maior. No caso dos produtos de informática, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) espera que os fabricantes faturem R$ 45,7 bilhões, um desempenho que representa uma alta de 5% neste ano em relação ao ano passado. “O crescimento estimado é muito próximo da estabilidade neste ano, mesmo com a entrada de novos produtos como tablets e outros equipamentos”, diz Luiz Cezar Rochel, gerente de economia da entidade. Na opinião de Kiçula, a reversão da cotação do dólar também foi uma boa notícia para o setor. A moeda americana começou o ano bastante valorizada, chegando a ser cotada a R$ 1,70 em fevereiro, quando começou a subir, ultrapassando os R$ 2 em maio. “O dólar cotado a este valor beneficia a situação econômica do país, pois favorece a competitividade industrial.
ELETRODOMÉSTICOS
Com a cotação mais baixa, ocorria importação de componentes, em vez da compra de produtos nacionais, o que desvalorizava o mercado interno”, diz Kiçula. Mas, segundo Wilson Périco, presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), os reflexos benéficos ainda demandam tempo para amadurecer. “Tanto os insumos para as empresas da Zona Franca como os produtos acabados levam em média 60 dias para sair da Ásia e chegar ao Brasil. Ou seja, as mudanças com relação à compra de insumos nacionais ou importados por conta da questão cambial deverão acontecer a partir do segundo semestre”, diz. Somente a partir de então é que o produto fabricado no Brasil deve ficar mais competitivo em relação ao importado. Périco cobra do governo federal uma taxação mais enérgica sobre os importados. “Somado à redução da carga tributária, isso daria maior fôlego à industria e tempo para o governo realizar todos os investimentos em infraestrutura e educação que nos tornariam mais competitivos no cenário mundial. Hoje temos que reconquistar o mercado interno”, afirma. Já a Eletros defende a prorrogação por tempo indeterminado do IPI reduzido para a linha branca. Instituído em 1º de dezembro de 2011, com validade inicialmente para até 31 de março, o benefício fiscal foi prorrogado por duas vezes, no fim de março e, mais recentemente, no fim de junho, o que estendeu a desoneração até o fim de agosto. De qualquer forma, contando com os incentivos, o setor trabalha com uma expectativa positiva até o fim do ano. A Eletros prevê uma demanda ainda alta por parte dos produtos da linha marrom e o aumento tradicional da demanda no Natal. Para os trabalhadores, nos primeiros cinco meses do ano, o incentivo fiscal se traduziu em empregos. De janeiro a junho, os fabricantes de linha branca abriram 1.224 vagas, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE), revertendo o fechamento de 609 postos no mesmo período do ano passado. Para as empresas, o efeito dos incentivos já se mostra no faturamento.
Força latino-americana No balanço do primeiro semestre da fabricante sueca de eletrodomésticos Electrolux, a América Latina vendeu 17,8 bilhões de coroas suecas e respondeu por 17,5% do faturamento global de 101,6 bilhões de coroas (expressivo avanço em relação à participação de 15,2% na primeira metade do ano passado). A região também respondeu por 26% do lucro operacional no período. “O volume de vendas das nossas operações na América Latina cresceu bastante, em parte impulsionado pelos incentivos fiscais do governo brasileiro e pelas nossas operações no Chile e na Argentina. Os bons resultados obtidos nestes dois países têm origem na aquisição da CTI, que continua a superar o desempenho médio do mercado”, diz Adriano Moura, CFO América Latina -Relações com Investidores da Electrolux. Na Whirlpool, dona das marcas Consul e Brastemp e maior fabricante do setor, a América Latina foi a única região que apresentou crescimento no balanço do primeiro trimestre. As vendas na região cresceram 3% e atingiram US$ 1,3 bilhão. No segundo, no entanto, a região sentiu a desaceleração econômica e fechou o primeiro semestre com uma queda de 4,8% no faturamento, que encerrou o período em US$ 2,4 bilhões. “Nossos negócios na América do Norte e na América Latina continuaram extremamente bem e nós estamos satisfeitos com o nosso desempenho financeiro na primeira metade do ano”, diz Jeff Fettig, diretor-presidente da Whirlpool. Em fevereiro, a companhia ampliou a presença no Brasil, com a inauguração de um laboratório para lava-louças em Rio Claro, no interior de São Paulo. Este foi o 23º laboratório da multinacional no país.
Empresas multinacionais comemoram os bons resultados na América Latina e a elevação da participação da região no seu faturamento global
192 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
ELETRODOMÉSTICOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ELETROPORTÁTEIS 1 Semp Toshiba AM - AM ( * )
1.225.535
31,1
154.429
74.660
2.094.644
1.384.960
106.465
701.774
48,4
12,6
58,5
151,2
5,4
2 Elgin - SP
333.263
-16,3
-3.692
12.343
300.019
194.871
-10.076
57.485 ND
-1,1
111,1
154
6,3
3 Cemaz - AM ( * )
227.752
—
-892
-892
544.881
191.731
3.065
-25.148 ND
-0,4
41,8
284,2
-0,5
4 Daruma - SP
185.562
-27
4.921
6.760
199.847
44.813
38.560
86.851
137,4
2,7
92,9
446
15,1
5 Hitachi Kokusai - MG
40.653
-1,7
-11.159
-14.166
43.557
3.388
-8.274
17.025 ND
-27,5
93,3
1.285,80
-418,2
6 Pancostura - SP ( * )
26.756
19,8
-6.762
-5.423
41.379
8.096
-1.286
14.071 ND
-25,3
64,7
511,1
-67
7 Bernauer - SP ( * )
24.929
-16,5
15.145
15.122
66.785
11.327
10.877
7.885
99,9
60,8
37,3
589,6
133,5
8 Sanyo AM - AM ( * )
8.727
-71
18.297
13.088
127.451
103.631
6.458
1.631
71,5
209,7
6,9
123
12,6
9 IEC - RS ( * )
8.066
21,4
-1.062
-1.062
16.588
2.854
-440
-1.286 ND
-13,2
48,6
581,2
-37,2
10 Houston NE - PI ( * )
1.351
-85,1
9.708
39.189
229.008
219.674
9.371
-6.640
718,6
0,6
104,3
17,8
268
-93,1
-29.782
-13.398
368.239
-451.696
-3.306
ACUMULADO DO SUBSETOR (11) 2.082.862
-16,4
149.151
126.221
4.032.398
1.713.649
151.415
11 IGB Eletrônica S.A - AM ( * )
403,7
-30.840 ND -11.112,70 822.808
99,9
-0,4
0,1 ND ND 48,6
365,1
5,9
GRANDES FABRICANTES 1 Whirlpool - SP
5.817.938
5,5
202.163
368.678
4.762.904
1.715.964
343.978
-527.862
182,4
3,5
122,2
277,6
21,5
2 Electrolux Brasil - PR
3.365.180
11,7
37.758
140.545
2.158.111
781.746
106.938
280.609
372,2
1,1
155,9
276,1
18
3 Whirlpool AM - AM
618.058
-14,4
40.107
48.228
781.244
467.928
55.039
124.023
120,3
6,5
79,1
167
10,3
4 Metalfrio - SP
413.351
-6,8
32.445
7.248
579.356
248.473
39.065
42.611
22,3
7,9
71,4
233,2
2,9
5 Faet - RJ ( * )
129.582
37,9
19.808
18.185
234.469
33.975
21.094
85.091
91,8
15,3
55,3
690,1
53,5
6 Fae Ferragens - CE ( * )
73.576
4,5
-4.473
-4.410
52.598
25.573
-902
22.473 ND
-6,1
139,9
205,7
-17,2
7 Wanke - SC
52.435
24,7
1.474
830
81.595
34.924
5.878
98
56,3
2,8
64,3
233,6
2,4
8 Eletro NE - PI ( * )
41.722
50,3
21.922
16.630
73.546
71.169
19.993
41.948
75,9
52,5
56,7
103,3
23,4
115
-99,9
11
4
81
11
17
29
33,6
9,4
141,2
734,6
32,7
ACUMULADO DO SUBSETOR (9) 10.511.957
5,5
351.215
595.938
8.723.904
3.379.763
591.100
69.021
83,8
6,5
79,1
233,6
18
9 Latina - SP ( * )
LINHA BRANCA 1 Esmaltec - CE ( * )
561.806
4,8
48.478
38.774
450.801
384.082
56.121
188.435
80
8,6
124,6
117,4
10,1
2 Mueller - SC ( * )
130.595
11,7
17.655
25.422
86.122
52.875
25.146
27.689
144
13,5
151,6
162,9
48,1
692.401
8,2
66.133
64.196
536.923
436.957
81.267
216.124
112
11,1
138,1
140,1
29,1
ACUMULADO DO SUBSETOR (2)
DIVERSOS 1 Irmãos Fischer - SC ACUMULADO DO SUBSETOR (1)
249.795
17,3
13.189
10.005
332.311
117.501
30.419
95.708
75,9
5,3
75,2
282,8
8,5
249.795
17,3
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10.005
332.311
117.501
30.419
95.708
75,9
5,3
75,2
282,8
8,5
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 193
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
Tranquilidade, ante a paradeira O segredo está nos inevitáveis investimentos em infraestrutura de transportes, energia, petróleo, não só em Copa e Olimpíada O setor de equipamentos elétricos também sentiu a desaceleração da economia – e da indústria de transformação – percebida ao longo do primeiro semestre do ano. Mas, comparado a outros, parece uma ilha de tranquilidade. Basta ver os números setoriais e os projetos de empresas individuais. A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) espera que os fabricantes de equipamentos industriais cresçam 12%, fechando 2012 com um faturamento de R$ 24,9 bilhões. “No início do ano prevíamos um crescimento de 14% em 2012, mas revisamos para baixo depois do segundo trimestre”, diz o gerente de economia da entidade, Luiz Cezar Rochel. Ainda assim, trata-se de uma sólida expansão, que cruza fronteiras (as exportações também crescem, ao contrário da corrente majoritária) e tende a ser potencializada pelos investimentos que inevitavelmente vêm e virão nas áreas de infraestrutura, transportes, petróleo e energia. A alta do dólar favoreceu as exportações, principalmente dos fabricantes ligados a bens de capital. A venda externa de equipamentos industriais cresceu 26% de janeiro a maio de 2012, comparada a igual período do ano passado, somando US$ 629 milhões; os produtos de automação industrial, por sua vez, registraram avanço de 13,7% no período, totalizando US$ 236 milhões. Não é sem razão que Humberto Barbato, presidente da Abinee, realça a manutenção do dólar no
194 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
patamar atual, por volta dos R$ 2, como fator gerador de oportunidades para que as empresas do setor recuperem suas exportações. É o que já vem acontecendo. O faturamento da fabricante de motores elétricos WEG cresceu 20,6% na primeira metade do ano, em comparação ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 2,9 bilhões. A maior parte desse crescimento se deveu ao desempenho da empresa no mercado externo, que aumentou 22% na mesma comparação, alcançando o equivalente a R$ 1 bilhão no período. No mercado interno, as vendas avançaram 4,3% no semestre, praticamente estáveis na visão da empresa. Para o ano inteiro, a expectativa é crescer 18%, segundo Laurence Beltrão Gomes, diretor de relações com investidores da WEG, que desenha metas ambiciosas para os próximos anos: faturar R$ 20 bilhões em 2020. “Esperamos em 2012 continuar crescendo de forma robusta, com o desenvolvimento de soluções com maior conteúdo tecnológico, incorporando nossos produtos em soluções completas como salas elétricas para mineração, produtos mais compactos e eficientes para plataformas de petróleo e sistemas de tração elétrica para supply boats e para o transporte urbano”, diz ele. A WEG calcula investir R$ 622 milhões em 2012 no País e vê oportunidades na área de infraestrutura, tanto no âmbito do Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC) quanto nos investimentos relacionados à Copa do Mundo de 2014 e à Olimpíada de 2016. Os fabricantes das áreas de geração, transmissão e distribuição de energia seguem prognósticos semelhantes. A Siemens, por exemplo, anunciou neste ano a abertura de uma nova fábrica no país para a produção de motores e geradores de alta e baixa tensão para o mercado interno e para exportação. A nova unidade tem custo estimado de US$ 60 milhões e deve entrar em operação em 2014, gerando cerca de 300 empregos diretos. A iniciativa está alinhada ao objetivo de atender à demanda de produtos com eficiência energética e faz parte de um conjunto de investimentos de US$ 1 bilhão que serão destinados ao Brasil até 2017, nas várias áreas de atuação da Siemens. A empresa também expandiu suas capacidades no mercado de redes elétricas inteligentes (smart grids). Em abril deste ano, instalou em Curitiba seu primeiro centro de P&D focado no desenvolvimento de soluções de redes inteligentes. Além disso, a Siemens negocia a aquisição de uma empresa brasileira de redes elétricas inteligentes, que lidera a prestação de serviços de medição inteligente e correlatos, e oferece softwares e serviços cujo alvo é evitar perdas não técnicas de energia durante a distribuição. As soluções envolvendo energias renováveis também são promissoras. No ano passado, a geração de energia eólica, por exemplo, ganhou um acréscimo de 24,2% no Brasil, em relação ao ano anterior. A expectativa do setor elétrico brasileiro é de contratar pelo menos 2,5 GW por ano até 2020, acrescentando, a partir de 2012, mais 20 GW de energia eólica ao sistema e movimentando cerca de US$ 50 bilhões.
e Vestas, por exemplo, produziu 230 torres no ano passado e espera entregar 450 unidades em 2012. Já a argentina Impsa Wind, que produz geradores de energia eólica em Suape (PE), estuda abrir nova fábrica perto de Porto Alegre, para começar a produzir já em 2013. Para a primeira fase do projeto os investimentos estão estimados em R$ 100 milhões, devendo produzir, quando tudo estiver completado, 140 turbinas por ano. A cadeia energética está, como se vê, vendendo dinamismo – não importa se os elos sejam grandes, médios ou pequenos. A paranaense Romagnole, por exemplo, que produz ferragens e transformadores e é também uma das maiores fabricantes de postes de concreto para iluminação do país, está investindo R$ 20 milhões para modernização da fábrica de eletroferragens e transformadores em Mandaguari, localizada no norte do Paraná; além disso, pretende continuar a produzir postes, abrindo duas novas fábricas. A empresa, que faturou cerca de R$ 400 milhões no ano passado, espera crescer 10% neste ano e chegar a 2017 com um faturamento de R$ 1 bilhão. Outro exemplo é o da Elo Sistemas Eletrônicos, que anunciou uma parceria com a Cooper Power Systems, uma divisão da fabricante americana de produtos elétricos Cooper Industries, para trazer soluções em smart grid para a América Latina. Com isso, acrescentou à sua vitrine de medidores eletrônicos a plataforma de serviços de software avançado de energia Yukon, que tem sido usada na indústria elétrica por mais de 20 anos. A integração do software com os produtos da empresa será testada em 2012 e implementada a partir de 2013. “As distribuidoras da América Latina estão prestes a empregar a tecnologia de smart grid na instalação de 67 milhões de medidores inteligentes no Brasil”, diz Marcos Rizzo, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Elo.
Do interior do Paraná a Pernambuco, a cadeia energética exibe otimismo; as vendas crescem tanto no mercado externo como no interno e a tecnologia avança
Alternativa eólica A espanhola Gestamp Wind Steel, que produz torres eólicas para fabricantes de turbinas eólicas como General Electric (GE), Alstom
(PB)
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 195
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CONDUTORES ELÉTRICOS 1 Prysmian Energia Cabos - SP 888.303 10,1 76.093 88.390 511.196 220.828 100.359 62.394 116,2 8,6 173,8 231,5 40 2 Nexans - SP 833.225 — 8.765 9.165 883.700 588.061 44.001 112.516 104,6 1,1 94,3 150,3 1,6 596.652 20,3 27.979 19.017 306.021 75.172 50.287 -16.172 68 4,7 195 407,1 25,3 3 PPE - SP 320.362 29,2 69.503 62.310 240.411 170.731 71.727 58.871 89,7 21,7 133,3 140,8 36,5 4 Furukawa - PR ( * ) 5 Wirex Cable - SP ( * ) 189.638 24,2 -15.578 -1.419 256.747 69.663 2.152 51.817 ND -8,2 73,9 368,6 -2 107.841 20,4 4.233 3.072 90.810 10.916 -2.478 -1.920 72,6 3,9 118,8 831,9 28,1 6 LCA - ES ( * ) 7 Wirex - RJ ( * ) 105.710 78,6 14.457 14.159 108.193 31.328 14.724 23.767 97,9 13,7 97,7 345,4 45,2 14.808 -10,1 -596 -582 4.986 1.924 -465 495 ND -4 297 259,2 -30,3 8 Fibras Ópticos - SP 1.108 — -207 -207 241.585 89.668 -207 47.507 ND -18,7 0,5 269,4 -0,2 9 Alubar Metais e Cabos - PA ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (9) 3.057.647 20,4 184.649 193.905 2.643.649 1.258.292 280.100 339.276 93,8 3,9 118,8 269,4 25,3 GERAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA 1 Siemens - SP ( ** ) 3.128.396 10,5 168.627 185.346 2.762.690 710.665 206.068 128.326 109,9 795.084 151,7 188.090 259.338 1.012.180 382.717 205.348 113.972 137,9 2 Wind Power - PE ( * ) 3 Toshiba Infraestrutura - MG 632.358 115,6 32.093 20.367 694.763 351.629 51.628 266.826 63,5 4 Stemac - RS ( * ) 570.138 20,9 44.480 33.650 542.971 150.166 78.418 189.473 75,7 254.014 13,1 9.880 6.886 192.408 92.117 20.404 66.380 69,7 5 Romagnole - PR ( * ) 6 Orteng - MG ( * ) 251.149 — 27.337 19.741 731.198 371.813 44.026 95.925 72,2 7 Elo Sistemas - RS ( * ) 87.263 -5,6 6.595 3.525 81.294 23.427 10.284 29.692 53,5 72.733 24 5.527 2.447 69.282 9.302 8.491 5.746 44,3 8 Beghim - SP 9 Forjasul Eletrik - RS ( * ) 71.848 44 9.221 7.204 75.479 33.244 10.436 34.140 78,1 10 Ritz - MG ( * ) 65.642 20,2 1.783 1.619 63.027 10.898 6.469 17.273 90,8 11 Comtrafo - PR ( * ) 64.476 20,7 -15 -364 69.465 38.982 2.362 31.580 ND 12 Delta Energy Systems - PR ( * ) 51.395 9,8 1.191 795 35.804 10.397 1.969 15.412 66,7 13 Leon Heimer - PE ( * ) 39.457 -10,2 -6.324 -6.324 66.424 1.852 -2.292 26.035 ND 14 Inducon NE - PE ( * ) 334 — -123 -123 4.862 -10.768 -133 727 ND ACUMULADO DO SUBSETOR (14) 6.084.288 20,5 488.361 534.107 6.401.846 2.176.441 643.477 1.021.508 72,2
5,4 23,7 5,1 7,8 3,9 10,9 7,6 7,6 12,8 2,7 0 2,3 -16 -36,9 5,2
113,2 388,8 26,1 78,6 264,5 67,8 91 197,6 5,8 105 361,6 22,4 132 208,9 7,5 34,4 196,7 5,3 107,3 347 15,1 105 744,8 26,3 95,2 227,1 21,7 104,2 578,3 14,9 92,8 178,2 -0,9 143,6 344,4 7,6 59,4 3.586,40 -341,5 6,9 ND ND 99,7 344,4 14,9
ILUMINAÇÃO 1 Philinorte - PE ( * ) 96.390 8,4 27.376 26.745 197.587 117.114 27.565 25.248 97,7 28,4 48,8 168,7 22,8 2 Telem - SP 54.417 45 -4.148 9.422 54.072 18.594 -1.044 18.413 ND -7,6 100,6 290,8 50,7 3 Ilumatic - SP 18.101 2,9 -872 -968 19.989 11.585 877 6.746 ND -4,8 90,6 172,5 -8,4 ACUMULADO DO SUBSETOR (3) 168.908 8,4 22.356 35.198 271.648 147.293 27.398 50.407 97,7 -4,8 90,6 172,5 22,8 MOTORES E COMPONENTES ELÉTRICOS 1 WEG - SC 3.913.665 16,1 550.141 467.046 6.766.041 2.694.855 660.095 1.072.858 84,9 14,1 57,8 251,1 2 Arteche EDC - PR ( * ) 169.266 35,6 543 -53 115.378 12.782 7.480 32.683 ND 0,3 146,7 902,7 3 Intral - RS 124.643 6,7 11.607 7.054 124.556 76.788 13.136 26.735 60,8 9,3 100,1 162,2 4 Telvent - RJ ( * ) 108.896 51,6 16.078 10.745 113.081 51.138 16.597 -12.122 66,8 14,8 96,3 221,1 5 Weg AM - AM 66.934 -6 3.876 2.962 52.945 40.667 4.240 17.023 76,4 5,8 126,4 130,2 6 Veltec - PR 11.361 — 600 411 9.893 840 2.396 1.715 68,5 5,3 114,9 1.177,90 16,1 582.845 488.165 7.181.893 2.877.070 703.944 1.138.892 68,5 7,6 107,5 236,1 ACUMULADO DO SUBSETOR (6) 4.394.765
17,3 -0,4 9,2 21 7,3 48,9 13,3
PILHAS 1 Newpower - SP ( * ) 170.186 18,3 31.418 23.878 127.647 68.159 38.284 62.559 76 18,5 133,3 187,3 35 ACUMULADO DO SUBSETOR (1) 170.186 18,3 31.418 23.878 127.647 68.159 38.284 62.559 76 18,5 133,3 187,3 35 DIVERSOS 1 Schneider Electric Brasil - SP ( * ) 680.299 19,4 22.469 12.321 684.068 144.040 37.321 67.512 54,8 3,3 99,5 474,9 8,6 2 Lorenzetti - SP 507.882 17,6 92.868 80.553 525.141 384.590 119.748 247.244 86,7 18,3 96,7 136,6 21 3 Nansen - MG 93.490 2,9 -4.875 -2.379 66.518 38.351 -777 29.576 ND -5,2 140,6 173,5 -6,2 4 Fresnomaq - PR ( * ) 69.672 44 7.453 7.187 55.763 36.090 15.746 25.379 96,4 10,7 124,9 154,5 19,9 5 Ael Sistemas - RS ( * ) 54.719 97,1 265 4.641 69.808 25.010 2.263 28.468 1.751,30 0,5 78,4 279,1 18,6 6 Reivax - SC ( * ) 36.106 32,9 4.159 2.984 37.024 13.579 5.743 12.868 71,7 11,5 97,5 272,7 22 7 Clamper - MG ( * ) 19.906 41,9 2.191 1.535 18.614 8.404 2.628 7.398 70,1 11 106,9 221,5 18,3 8 Stieletrônica - RJ ( * ) 9.287 4,5 509 339 9.375 6.596 529 1.446 66,5 5,5 99,1 142,1 5,1 9 Everel - SP 5.976 -48,2 -2.692 -2.807 6.489 -1.387 -2.236 -2.345 ND -45 92,1 ND ND 10 Efe Semitrans - RJ ( * ) 5.274 30,7 -1.354 -878 5.530 2.702 -1.148 2.159 ND -25,7 95,4 204,7 -32,5 11 AMT - MS ( * ) 3.766 — -366 -367 4.481 3.873 -235 1.053 ND -9,7 84 115,7 -9,5 ACUMULADO DO SUBSETOR (11) 1.486.376 25,1 120.627 103.128 1.482.812 661.847 179.583 420.758 71,7 3,3 97,5 189,1 13,4 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
196 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
Multiplicação via tecnologia Apesar da desaceleração da economia brasileira no primeiro semestre, a indústria de material eletrônico espera crescer em 2012 graças à continuidade dos investimentos em telecomunicações. Entre os principais impulsionadores do setor estão o investimento na telefonia móvel de quarta geração (4G), as obras de infraestrutura para a Copa do Mundo e a Olimpíada e o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). O ritmo de crescimento, porém, está bem descolado, para cima, do restante da indústria de transformação. A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) calcula que os fabricantes do setor de telecomunicações faturem R$ 23,4 bilhões em 2012, valor que representa um crescimento de 18% em relação ao ano passado. Isso coloca o segmento de telecomunicações entre os mais aquecidos da indústria eletroeletrônica, que deve crescer 11% como um todo neste ano, segundo projeção da Abinee. Na opinião de Luiz Cezar Elias Rochel, gerente de economia da Abinee, a continuidade da demanda por telecomunicações se deve à entrada, em 2012, dos primeiros pedidos relacionados ao PNBL. “No ano passado, os investimentos nesta área foram muito fracos”, afirma. A demanda também foi ajudada pela pressão do governo para que os investimentos ocorram. É o que se pode notar no caso da suspensão das vendas das operadoras de telefonia celular que tinham mais reclamações
em todos os estados do país. A suspensão, aplicada em julho pela Agência Nacional de Telefonia (Anatel), foi justificada precisamente pela falta de investimento em infraestrutura. Todas as operadoras de telefonia móvel do país, mesmo aquelas não atingidas pela suspensão, foram convocadas pela agência reguladora para reapresentar seus planos. A entrada em operação da telefonia móvel 4G também deve movimentar o setor. O leilão para as frequências destinadas a este segmento foi concluído em junho passado pela Anatel. As operadoras que conquistaram os lotes nacionais – Claro, Oi, TIM e Vivo – devem iniciar a oferta da banda larga 4G no país a partir de abril de 2013 e ainda terão de investir para garantir a oferta de internet e telefonia em áreas rurais, na frequência de 450 megahertz (MHz), de acordo com a agência. Por este motivo, os fabricantes de equipamentos de telecomunicações calculam que as operadoras terão de investir o montante de R$ 2,8 bilhões no país entre 2013 e 2016 para implantar as novas redes. Nas estimativas da Associação Brasileira de Telecomunicações, o mercado potencial para esta nova tecnologia pode ser inferido a partir do número atual de terminais com acesso à internet banda larga, que hoje chega a 40,9 milhões de pessoas no país. Não surpreende, portanto, que a demanda do setor privado esteja em alta, de acordo com a fabricante catarinense de equi-
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 197
MATERIAL ELETRÔNICO
Impulsionadas pelos celulares 4G e pelo Plano Nacional de Banda larga, as telecomunicações puxam progresso do setor
MATERIAL ELETRÔNICO
pamentos de telecomunicações Intelbras. A companhia inaugurou neste ano uma nova área, a Intelbras Soluções, destinada a atender às necessidades de comunicação de pequenos e médios empresários. Este novo departamento vai vender também a nova linha de produtos que a companhia começou a produzir neste ano em parceria com a fabricante americana Cisco. “Mesmo com as mudanças no cenário econômico, estamos caminhando de acordo com o nosso planejamento de vendas”, diz Fabio Lopes, gerente comercial do novo braço da empresa. Já os fabricantes de fios e cabos – que fornecem para uma ampla gama de segmentos, não só telecomunicações – reduziram as expectativas para 2012. O Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel), que previa no início do ano um crescimento de 5% no faturamento em 2012, mudou suas projeções e agora enxerga uma expansão de 3,2% – ainda assim importante na atual conjuntura. Com o ajuste, as vendas da indústria do cobre no Brasil devem atingir R$ 14,8 bilhões, cerca de meio bilhão de reais acima do exercício de 2011. O exemplo de algumas empresas é ilustrativo: a fabricante de cabos Prysmian, que cresceu 20% em 2011, faturando R$ 1,3 bilhão, espera avançar 15% no país em 2012, mas pretende investir R$ 14 milhões na ampliação de duas unidades que fabricam cabos de energia e telefonia em Sorocaba (atualmente, possui sete fábricas no país – em São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo).
cada pelo custo Brasil, que envolve impostos, deficiência de infraestrutura e burocracia”, afirma Valdemir Romero, diretor-executivo do Sindicel. O segundo semestre, na expectativa da Abinee, deve dar outro impulso aos fabricantes de material eletrônico, não apenas por causa dos investimentos previstos em telecomunicações, mas também pelo início da aplicação da desoneração em folha de pagamento. A medida, que passa a valer a partir de agosto, foi decretada em abril e implica substituição da contribuição patronal de 20% sobre a folha de pagamento por uma contribuição equivalente a 1% da receita bruta das empresas. Só para os fabricantes de material elétrico, a renúncia fiscal prevista pelo governo é de R$ 372 milhões por ano. “Esta importante ajuda vai melhorar a competitividade da indústria no mercado interno e melhorar o fluxo de caixa das indústrias”, afirma Rochel, da Abinee. As vendas externas não apresentam, no entanto, o mesmo desempenho, sobretudo nas telecomunicações, de acordo com a Abinee: queda de 36% no acumulado de janeiro a maio de 2012 (com um faturamento de US$ 217,3 milhões). A explicação está na redução da exportação de telefones celulares, que caiu pela metade na comparação com o mesmo período do ano passado, registrando vendas externas de US$ 121 milhões entre janeiro e maio de 2012. Em compensação, os fabricantes de componentes registraram melhora nas exportações, que aumentaram de US$ 1,34 bilhão nos cinco primeiros meses de 2011 para US$ 1,45 bilhão no mesmo período deste ano – uma alta de 8,4%. Destacaram-se os componentes para equipamentos industriais (com vendas externas de US$ 351 milhões) e eletrônica embarcada (US$ 336 milhões). Mesmo com o bom desempenho externo do setor, a Abinee projeta uma expansão de apenas 3% no faturamento do segmento de componentes, que deve chegar a R$ 10,1 bilhões em 2012.
As exportações não reproduzem o cenário interno; mesmo assim, destacam-se os componentes para equipamentos industriais e a eletrônica embarcada
Renúncia fiscal O recrudescimento da crise financeira na Europa, a lenta retomada dos Estados Unidos e uma demanda mais fraca de setores como telecomunicações, indústria automobilística e eletroeletrônica (no começo do ano) explicam a revisão para baixo da expectativa de crescimento do setor de fios e cabos. “Outra parte é expli-
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(PB)
MATERIAL ELETRÔNICO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % COMPONENTES ELETRÔNICOS 1 Placibrás - DF ( * ) 69.204 -33,8 11.577 9.082 191.218 84.717 17.173 111.562 78,5 16,7 36,2 225,7 10,7 2 Orbisat da Amazônia - AM ( * ) 57.494 — -14.724 -14.825 55.163 4.478 -5.618 10.523 ND -25,6 104,2 1.231,90 -331,1 41.151 316,2 884 541 18.449 4.847 1.673 8.918 61,3 2,2 223,1 380,6 11,2 3 High Bridge - SP ( * ) 4 Parks - RS 34.813 34,5 1.202 1.202 23.956 13.557 1.692 10.984 100 3,5 145,3 176,7 8,9 5 Ceitec - RS ( * ) 34.313 — -5.718 -5.718 82.309 37.530 -440 -1.854 ND -16,7 41,7 219,3 -15,2 6 Seva - MG ( * ) 20.334 70,4 8.713 6.545 16.512 10.946 9.046 7.048 75,1 42,9 123,2 150,9 59,8 7 Devetex Tec e Sistemas - MG ( * ) 18.613 102,8 6.189 2.298 23.716 10.298 5.935 5.351 37,1 33,3 78,5 230,3 22,3 8 Imply Tecnologia - RS ( * ) 8.759 22,8 271 -119 12.941 4.441 824 -529 ND 3,1 67,7 291,4 -2,7 9 Micropress - SP ( * ) 8.708 31 762 274 8.257 4.018 762 — 36 8,8 105,5 205,5 6,8 10 Combrás - SP ( * ) 178 -71,1 -3.440 -3.440 123.963 -9.575 -2.226 19.915 ND -1.932,60 0,1 ND ND — — 266 199 3.309 3.202 -33 -43 74,8 ND ND 103,3 6,2 11 Itaucam - AM ( * ) 12 Powertronics - SP ( * ) — — -80 -80 28 -3.358 -80 -32 ND ND ND ND ND 32,7 5.902 -4.041 559.821 165.102 28.709 171.843 74,8 3,3 91,4 222,5 7,9 ACUMULADO DO SUBSETOR (12) 293.568 EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES 1 Alcatel Lucent - SP ( * ) 716.896 -17,7 -64.591 -44.788 2 Intelbrás - SC ( * ) 497.160 -13,7 18.529 25.205 3 NEC - SP 314.676 20 11.786 11.786 4 Sat-Bras - AM ( * ) 148.805 — 74.310 50.918 5 Brasilsat Harald - PR ( * ) 138.718 31,7 2.704 -1.137 129.917 111,1 -15.032 -10.500 6 Teikon - RS ( * ) 7 Asga - SP 61.651 17,9 -2.986 3.339 8 Monytel - SP ( * ) 9.501 -25,7 -289 -289 9 Trópico - SP — — 1.553 -8.582 ACUMULADO DO SUBSETOR (9) 2.017.325 17,9 25.984 25.953
991.385 421.415 371.096 193.439 147.418 94.854 48.616 33.613 44.605 2.346.441
274.293 138.576 137.135 159.879 128.268 11.776 11.204 7.603 44.245 912.980
-41.952 42.859 12.364 69.048 6.289 -3.340 4.413 1.579 -39 91.221
406.641 ND -9 72,3 130.335 136 3,7 118 91.773 100 3,8 84,8 107.592 68,5 49,9 76,9 82.868 ND 2 94,1 15.734 ND -11,6 137 10.065 ND -4,8 126,8 -947 ND -3 28,3 519 ND ND ND 844.580 100 -0,5 89,5
361,4 304,1 270,6 121 114,9 805,5 433,9 442,1 100,8 304,1
-16,3 18,2 8,6 31,9 -0,9 -89,2 29,8 -3,8 -19,4 -0,9
122.043 122.043
215,7 215,7
31,8 31,8
TRANSMISSÃO DE DADOS 1 Digitel - RS ( * ) 32.705 -32,1 2.307 2.012 54.361 40.486 2.826 20.073 87,2 7,1 60,2 134,3 2 Alta América - RJ ( * ) 3.846 56,9 70 -11 12.765 5.694 40 511 ND 1,8 30,1 224,2 ACUMULADO DO SUBSETOR (2) 36.551 12,4 2.377 2.001 67.126 46.180 2.866 20.584 87,2 4,4 45,1 179,2
5 -0,2 2,4
EQUIPAMENTOS PARA RÁDIO E TELEVISÃO 1 Padtec - SP 229.531 37,4 35.560 28.735 194.946 90.372 45.686 ACUMULADO DO SUBSETOR (1) 229.531 37,4 35.560 28.735 194.946 90.372 45.686
80,8 80,8
15,5 15,5
117,7 117,7
DIVERSOS 1 Sonopress Rimo - SP ( * ) 403.356 3,4 15.284 12.155 293.545 92.567 22.048 225.830 79,5 3,8 137,4 317,1 13,1 2 Telcon Fios Cabos - SP 279.878 25,6 31.646 21.954 168.952 89.645 31.707 -10.403 69,4 11,3 165,7 188,5 24,5 262.758 31,1 35.123 24.020 158.244 81.947 33.177 43.147 68,4 13,4 166,1 193,1 29,3 3 Prysmian - SP 4 Elcoteq AM - AM ( * ) 200.154 63,2 -9.709 -9.709 64.860 -61.667 -9.261 2.528 ND -4,9 308,6 ND ND 5 Eltek Valere - SP ( * ) 71.711 -5,6 -3.012 -3.012 66.887 2.068 -2.129 20.610 ND -4,2 107,2 3.234,40 -145,7 6 Draktel - SP 50.554 48,1 8.436 6.665 50.921 21.929 12.548 3.051 79 16,7 99,3 232,2 30,4 7 Urbeluz - SP ( * ) 27.098 344,5 1.589 1.589 28.759 7.101 2.777 8.050 100 5,9 94,2 405 22,4 8 Draka - SP 25.046 34,1 880 716 19.145 6.678 2.441 5.695 81,4 3,5 130,8 286,7 10,7 9 Alfatest - SP 19.286 0,5 1.043 904 15.527 2.477 3.869 6.996 86,7 5,4 124,2 626,9 36,5 17.929 — -4.878 -2.612 53.453 22.418 -4.551 22.970 ND -27,2 33,5 238,4 -11,7 10 Ritz - MG 11 Reason - SC ( * ) 13.008 65,2 3.904 2.953 13.058 7.065 4.877 6.607 75,6 30 99,6 184,8 41,8 12 Digistar - RS ( * ) 9.855 -18,4 -98 1 12.997 10.759 1.710 6.442 ND -1 75,8 120,8 0 13 Helix - PR ( * ) 7.006 -51 4.308 3.002 53.191 48.369 4.382 15.916 69,7 61,5 13,2 110 6,2 14 Enalta Inovações - SP ( * ) 3.194 — -973 -973 4.530 3.758 -990 2.787 ND -30,5 70,5 120,5 -25,9 15 Visum Sisitemas - PR ( * ) — — — — 307.559 59.748 — — ND ND ND 514,8 ND — -100 — — 22.461 19.309 23 5.191 ND ND ND 116,3 ND 16 CP Eletrônica - RS 17 Vertex - SP ( * ) — — — — 12.859 3.119 — 8.050 ND ND ND 412,2 ND ACUMULADO DO SUBSETOR (17) 1.390.833 25,6 83.543 57.652 1.346.949 417.290 102.627 373.466 79 4,6 103,4 235,3 13,1 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 199
Sempre se encontra um remédio FARMACÊUTICA
Turbulência terá pouco impacto nos números; a previsão é de um salto de dois dígitos sob a liderança dos genéricos A maior parte da indústria de transformação brasileira passou 2011 e o primeiro semestre de 2012 navegando num mar de cálculos, pessimista com o impacto da crise europeia em seu desempenho. Alguns setores, porém, não se abalaram, nem se mostram preocupados com a turbulência financeira que pode ser responsável pela estagnação setorial e, em consequência, por um “pibinho” inferior a 2%. A começar pela indústria farmacêutica, que vem nadando de braçadas há alguns anos, tal como ocorre com os segmentos de eletrodomésticos, equipamentos elétricos ou material eletrônico. Este ano não deve ser diferente. “O crescimento continuará a todo vapor, ainda que em ritmo ligeiramente inferior a 2011”, comemora Antonio Britto, presidente da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) e ex-governador do Rio Grande do Sul. Por suas estimativas, a indústria de medicamentos deve contabilizar uma expansão de 18% ao fim de dezembro. No ano passado, o setor cresceu 19%, somando cerca de R$ 38 bilhões em vendas, segundo dados da IMS Health, consultoria especializada no mercado farmacêutico. A razão para tanto otimismo reside na ascensão social vivida pela sociedade brasileira nos últimos anos. O ganho em poder aquisitivo das classes C e D eleva sua participação nas estatísticas de compras de remédios – não sendo a maioria hipocondríaca, é
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quase como se estivessem desreprimindo a demanda. A classe C, representando cerca de 53% da população do País, já responde por 42% do consumo de medicamentos, bem próxima das classes A e B, que ainda domina o mercado. Este cenário significa que o ritmo de aumento das vendas no Brasil é seis vezes maior que o verificado em países ricos. Segundo dados da Federação Internacional da Indústria Farmacêutica, o crescimento das vendas no País chega a uma média de 13% ao ano, ao passo que nos Estados Unidos e na Europa – de certa forma já mais “educados” e experientes nesse campo – o número é inferior a 2%. Outro componente importante desse espetacular desempenho é o segmento de medicamentos genéricos, responsável por 26,6% do setor farmacêutico (dados de junho). No ano passado, o mercado de genéricos cresceu 33% e, na opinião da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos), a expansão em 2012 deverá ser muito próxima disso. “Ao fim deste ano, esperamos um aumento de 25% a 30% nas vendas, o que deve elevar a fatia dos genéricos a 30% do total do setor da indústria farmacêutica”, prevê Luciano Lobo, diretor-técnico da Pró-Genéricos. A boa surpresa do ano passado explica o grande intervalo entre as previsões. A associação previa fechar 2011 com crescimento 25%, mas os números finais apontaram um incremento muito maior (33%) em volume. E o
faturamento (certamente, em geral, por força de reajustes ou correções nos preços) avançou mais – 40% –, cravando a marca dos R$ 8,5 bilhões. Na opinião de Lobo, parte destes resultados se deve ao fim das patentes de medicamentos importantes, caso do Lipitor e do Viagra, da Pfizer, do Diovan, da Novartis, e do Levitra, da Bayer. “O fim das patentes de medicamentos de grande consumo faz suas vendas dispararem, dada a sensível diminuição de preço verificada ao consumidor.” A tendência é de novo salto nas receitas com a chegada de versões genéricas de remédios “arrasa-quarteirões”. “O mercado de remédios patenteados no País gira em torno de R$ 3 bilhões. Até 2015, remédios que movimentam um terço deste valor devem ter suas patentes expiradas”, conta Lobo. Já para este ano, segundo o diretor da PróGenéricos, devem ter fim as patentes de cerca de 30 medicamentos importantes, como o Lexapro, da Lundbeck, e Nexium e Crestor, da AstraZeneca. O genérico do Crestor (rosuvastatina) foi aprovado pela Anvisa no ano passado, mas a AstraZeneca tenta revogar na Justiça o registro sanitário concedido pela agência reguladora. As decisões do Judiciário, contudo, não têm sido muito positivas para os laboratórios – eles reclamam que o vencimento de uma patente significa (para os laboratórios de pesquisa) perdas aproximadas de US$ 500 milhões em receita. A Pró-Genéricos imagina que o Brasil possa tornar-se o terceiro maior mercado de medicamentos genéricos do mundo em 2015. Segundo Lobo, o aumento da confiança do consumidor em relação ao medicamento genérico pode ajudar a concretizar esta projeção. “Hoje, o usuário já está bem ciente da opção que ele tem nos genéricos para obter remédios mais em conta para seu bolso”, diz. Faltaria, apenas, conquistar uma maior confiança por parte da classe médica. “Muitos médicos ainda se prendem ao medicamento de marca na hora de receitar um tratamento.”
Política de acesso Mesmo com tanta expansão, o quadro poderia ser ainda melhor, na visão da indústria, se o governo alocasse mais recursos – ou se os tivesse – a políticas público-compensatórias na área da saúde. Isso ampliaria o acesso, sobretudo, dos cidadãos de renda mais baixa. “Cerca de 74% dos medicamentos são comprados pelas próprias pessoas. À medida que o perfil de doenças no País vai se tornando mais complexo, com o aumento de males como câncer, diabetes e hipertensão, o medicamento também fica mais complexo e acaba pesando mais no bolso”, diz Antonio Britto. “E como no Brasil o bolso é privado, se o consumidor não tiver o dinheiro, não consegue comprar o remédio.” Na análise do presidente da Interfarma, instaurou-se, por conta disso, uma “judicialização” dos medicamentos. “Quando os cidadãos não conseguem comprar remédios por falta de dinheiro, eles começam a processar o Estado. Há mais de 200 mil processos dessa natureza atualmente”, afirma, para acrescentar que o problema surge do descompasso existente entre a Constituição federal – a saúde é direito de todos e dever do Estado – e a realidade do dia a dia. Esta é, se e quando possível, uma tarefa que vai muito além do alcance atual do programa Farmácia Popular. Segundo Britto, várias práticas poderiam servir de inspiração para o caso brasileiro. Há modelos em que o Estado assume o fornecimento direto de medicamentos, outros em que o governo reembolsa o cidadão pela aquisição do medicamento. O governo pode também trabalhar com subsídios, coparticipando da aquisição, ou então o seguro privado pode pagar parte do valor de alguns medicamentos. “Cabe notar que esses modelos não excluem uns aos outros, podendo existir várias práticas numa mesma política”, ressalta Britto.
Cidadãos começam a processar o Estado quando não conseguem comprar; é a “judicialização” dos medicamentos, diz Antonio Britto, da Interfarma
(SM)
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 201
FARMACÊUTICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PRODUTOS FARMACÊUTICOS E VETERINÁRIOS 1 Roche - SP 1.986.641 0,9 151.887 113.470 1.119.964 697.570 159.219 474.406 74,7 7,7 177,4 160,6 16,3 2 Novartis - SP ( * ) 1.887.071 10,5 239.114 171.897 1.036.362 381.797 279.352 321.246 71,9 12,7 182,1 271,4 45 1.636.924 38,6 551.029 388.910 1.174.600 496.293 592.289 330.158 70,6 33,7 139,4 236,7 78,4 3 EMS - SP 4 Aché Laboratórios - SP 989.365 12,9 341.540 380.673 1.761.890 1.154.947 329.122 56.718 111,5 34,5 56,2 152,6 33 5 Tortuga Zootécnica - SP 938.221 27,5 126.443 82.321 665.904 348.610 155.975 167.217 65,1 13,5 140,9 191 23,6 6 Merck - RJ 922.384 — 126.624 82.049 513.529 295.624 134.649 101.030 64,8 13,7 179,6 173,7 27,8 7 B Braun - RJ 409.051 8,6 31.293 19.198 387.769 271.538 56.375 24.028 61,4 7,7 105,5 142,8 7,1 8 União Química - SP 394.288 10,8 37.911 28.320 510.309 249.970 71.273 179.957 74,7 9,6 77,3 204,2 11,3 9 Cremer - SC ( * ) 367.126 3,6 40.583 32.201 462.581 285.781 54.441 74.186 79,4 11,1 79,4 161,9 11,3 10 Bristol Myers Squibb - SP 300.179 -13 -8.239 -11.901 192.362 54.982 -501 10.747 ND -2,7 156,1 349,9 -21,7 291.789 15,3 111.943 75.088 278.107 196.409 111.008 32.576 67,1 38,4 104,9 141,6 38,2 11 Apsen - SP 12 Teuto - GO ( * ) 274.402 11,5 11.582 15.637 395.038 186.423 43.034 133.556 135 4,2 69,5 211,9 8,4 235.947 20,5 43.341 30.557 144.074 99.263 43.682 36.522 70,5 18,4 163,8 145,1 30,8 13 Farmoquímica - RJ ( * ) 14 Vallée - MG ( * ) 214.079 14,4 24.895 19.686 284.316 111.941 42.679 85.001 79,1 11,6 75,3 254 17,6 15 Zodiac - SP 152.520 27 4.412 1.856 83.294 23.316 12.097 19.206 42,1 2,9 183,1 357,2 8 16 Fatec - SP ( * ) 102.797 10,2 11.574 7.434 73.608 56.763 12.648 7.070 64,2 11,3 139,7 129,7 13,1 17 Geolab - GO ( * ) 100.203 40,6 17.321 17.564 76.157 38.519 18.156 26.003 101,4 17,3 131,6 197,7 45,6 18 Lafepe - PE ( * ) 72.568 — 8.661 4.006 150.146 77.776 11.245 37.747 46,3 11,9 48,3 193,1 5,2 19 Baldacci - SP 70.224 11,3 -9.810 -9.810 47.462 22.464 -2.073 21.449 ND -14 148 211,3 -43,7 20 Bio Vet - SP ( * ) 69.405 27,9 4.319 3.193 102.840 36.124 15.898 36.766 73,9 6,2 67,5 284,7 8,8 68.368 27,2 4.505 10.743 56.128 44.067 7.093 20.036 238,5 6,6 121,8 127,4 24,4 21 Kley Hertz - RS ( * ) 22 Laboratórios Bagó - RJ 62.069 -13 20.813 13.478 81.274 35.569 19.312 12.876 64,8 33,5 76,4 228,5 37,9 23 Lifemed - RS ( * ) 60.923 -0,1 1.946 2.232 105.991 63.574 10.169 25.384 114,7 3,2 57,5 166,7 3,5 24 Laboratório Catarinense - SC ( * ) 42.295 11,9 2.062 321 73.733 42.339 1.698 11.601 15,6 4,9 57,4 174,2 0,8 25 Ibasa - RS 40.635 26,2 2.079 2.369 15.703 6.945 2.799 7.229 114 5,1 258,8 226,1 34,1 26 Pharlab - MG 38.353 68,4 5.464 5.440 49.796 7.308 9.420 21.704 99,6 14,3 77 681,4 74,4 27 Casa da Vaca - MG ( * ) 36.258 — 105 448 22.218 2.790 1.367 5.644 426 0,3 163,2 796,5 16,1 28 JP Farmacêutica - SP 28.808 -32,9 -1.474 -1.115 52.073 38.477 -362 10.480 ND -5,1 55,3 135,3 -2,9 29 Lm Farma - SP 20.965 — 7.544 6.969 12.653 9.853 7.742 6.399 92,4 36 165,7 128,4 70,7 30 Fagra - SP ( * ) 17.702 14 1.593 1.145 14.805 7.698 2.622 4.069 71,9 9 119,6 192,3 14,9 17.580 27,2 -1.793 5.136 20.645 8.395 -862 4.158 ND -10,2 85,2 245,9 61,2 31 Uzinas Chimicas - SP 32 Prado - PR ( * ) 16.335 37,1 1.078 843 6.048 2.802 1.191 1.455 78,2 6,6 270,1 215,8 30,1 33 Flexicotton - PR 15.090 41,4 458 399 8.221 1.577 1.609 1.488 87,2 3 183,6 521,2 25,3 34 Ophthalmos - SP ( * ) 14.595 13,1 4.478 3.886 21.548 18.972 4.960 2.039 86,8 30,7 67,7 113,6 20,5 35 Química Santa Marina - RJ 13.608 14 -122 -614 16.717 934 7.762 1.436 ND -0,9 81,4 1.788,90 -65,7 10.209 -28,2 -1.184 -1.192 18.887 15.295 -431 -202 ND -11,6 54,1 123,5 -7,8 36 Athaia - SP ( * ) 37 Nano Endoluminal - SC ( * ) 6.016 1,2 591 -29 4.999 1.133 775 2.493 ND 9,8 120,4 441 -2,5 38 Inst Vital Brazil - RJ 2.686 -68,8 4.884 4.348 151.268 44.027 4.696 9.849 89 181,8 1,8 343,6 9,9 1.292 — -781 -781 5.495 1.024 -1.060 -231 ND -60,5 23,5 536,9 -76,3 39 Lifesa - PB ( * ) 40 Biomm - MG 173 -79,7 -4.703 -4.675 13.233 -8.758 -3.622 -1.176 ND -2.718,50 1,3 ND ND 41 DTS - BA ( * ) — -100 -2.868 -2.868 10.212 9.246 -761 58 ND ND ND 110,5 -31 42 Química Bahia - BA — — -58 -58 9.610 7.384 -97 — ND ND ND 130,2 -0,8 ACUMULADO DO SUBSETOR (42) 11.929.147 12,4 1.911.041 1.498.776 10.231.571 5.446.761 2.216.588 2.322.380 74,7 8,3 105,2 197,7 14,9 PERFUMARIAS 1 Natura - SP 5.848.777 8,9 1.110.767 830.901 3.176.868 1.250.244 1.215.077 27.713 74,8 19 184,1 254,1 66,5 2 Leite de Rosas - RJ 594.745 — -4.135.238 -3.541.005 92.071.220 -7.750.625 -3.138.598 2.329.606 ND -695,3 0,7 ND ND 3 Provider - SP ( * ) 205.037 42,1 3.845 3.679 145.422 35.041 12.612 15.024 95,7 1,9 141 415 10,5 4 Dotcom - RJ ( * ) 92.538 25,2 9.158 5.727 54.339 4.818 17.019 26.909 62,5 9,9 170,3 1.127,80 118,9 5 Total - SP ( * ) 73.749 — 774 1.282 33.253 17.976 4.275 3.691 165,5 1,1 221,8 185 7,1 6 L.R. Nordeste - SE ( * ) 29.413 7,6 -383 -403 52.369 17.982 4.434 14.073 ND -1,3 56,2 291,2 -2,2 1.655 593,3 13 11 17.266 9.369 833 1.098 83,2 0,8 9,6 184,3 0,1 7 Raros - RN ( * ) 8 SS Industrial - SP ( * ) 225 -99,2 -1.727 -16.760 66.282 -7.081 -525 5.885 ND -767,6 0,3 ND ND ACUMULADO DO SUBSETOR (8) 6.846.139 17,1 -3.012.791 -2.716.567 95.617.019 -6.422.276 -1.884.872 2.423.999 83,2 0,9 98,6 272,7 8,8 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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Na visão da Syngenta,
o futuro será um lugar fértil. Em 2050, a população global deverá chegar perto de 9 bilhões de pessoas. Se hoje, a cada dia, quase 1 bilhão vai para a cama com fome, como será daqui a 38 anos? Mais do que compreender esses desafios, a Syngenta tem a ambição de contribuir para a sua superação. Por isso, promove o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, a partir da união entre tecnologia, terra e pessoas. Esse tripé viabiliza melhores soluções para que os agricultores consigam ampliar sua produtividade, aumentando a eficiência no uso dos recursos naturais e construindo uma sólida economia rural, fundamental para alcançarmos a segurança alimentar de toda a população. É a Syngenta trazendo todo o potencial das plantas para a vida.
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Emprego combina com autoestima Carteira assinada e avanços na renda abrem as portas para os retoques na beleza e nos cuidados caseiros
HIGIENE E LIMPEZA
Luiz Sérgio Guimarães As indústrias de higiene pessoal e limpeza passam incólumes pela desaceleração da economia: o faturamento cresceu e os investimentos não foram interrompidos. Como são setores dependentes do nível de renda da população e como o desaquecimento ainda não chegou ao mercado de trabalho, as indústrias não tiraram o pé do acelerador. O faturamento das empresas de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos aumentou cerca de 13% no primeiro semestre ou pouco acima de 8% reais, se for utilizado como deflator o IPCA de higiene e beleza, aponta sondagem preliminar da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). No caso das fabricantes de produtos de limpeza, a entidade que as representa, a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla), sustenta a expectativa de um crescimento neste ano 2% acima da evolução do PIB. Na higiene pessoal, os números prometem, portanto, superar 2011. No ano passado, para uma evolução do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,7% e uma estagnação da indústria como um todo (0,1%), o avanço foi de 4,6% reais. “Só não crescemos mais porque algumas grandes empresas sofreram problemas de logística no ano passado, já resolvidos”, diz João Carlos Basilio, presidente da Abihpec. No acu-
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mulado dos últimos 16 anos, o setor cresceu 360% reais, ante 63,3% nominais do PIB e 49% da indústria em geral. O vistoso desempenho se deve a diversos fatores: ganhos de produtividade e escala num ambiente de forte concorrência, permitindo a prática de preços mais atraentes; maior presença das mulheres no mercado de trabalho; necessidade de valorizar a aparência; melhor distribuição de renda e ascensão das classes C e D; e redução da carga tributária. “As autoridades estão se convencendo de que os produtos de higiene pessoal são essenciais à manutenção da saúde e à prevenção de doenças”, diz Basilio. As empresas de grande porte são responsáveis por cerca de 73% do faturamento global do setor de higiene pessoal. Existem hoje no País perto de 1.660 companhias, das quais 20 com vendas líquidas acima de R$ 100 milhões. Vem delas a maior parte dos US$ 300 milhões investidos anualmente pelo setor em máquinas, equipamentos e ampliações de fábricas. O setor emprega hoje diretamente cerca de 70 mil pessoas e gera oportunidade de negócios para outras 4,3 milhões de pessoas. A balança comercial do setor registrou déficit nos dois últimos anos por causa da importação de produtos mais sofisticados. Em 2010, o saldo foi negativo em apenas US$ 3 milhões, avançando para US$ 126 milhões no ano passado. “Mesmo assim, trata-se de valor irrisório, já que o tamanho do nosso
mercado, na ponta final, ronda os R$ 43 bilhões”, diz o presidente da Abihpec.
Consumidor fiel A área de limpeza mostra desempenho semelhante, um degrau abaixo. Maria Eugenia Proença Saldanha, presidente-executiva da Abipla, prevê que o segmento, formado por um universo entre 2,6 mil e 2,9 mil empresas, deverá crescer neste ano perto de 4%, para uma evolução do PIB ao redor de 2%. Também aí tem peso relevante a manutenção dos níveis de desemprego e renda – a desaceleração geral ainda não chegou à massa salarial. “O consumo não depende de variáveis macroeconômicas importantes como o crédito. Os consumidores podem até pensar duas vezes antes de trocar de carro, mas não vão deixar de comprar os produtos de limpeza, importantes do ponto de vista do bem-estar e da saúde”, diz ela. Nem mesmo a troca de produtos mais caros por outros mais baratos – costumeira nas crises – está acontecendo, segundo a presidente da Abipla. “Acredito que o setor permanecerá imune a esse processo
de desaquecimento, já que o segundo semestre mostra melhora geral da economia.” Responsável por cerca de 25 mil empregos diretos, o setor de limpeza faturou no ano passado R$ 14,4 bilhões, com avanço de 6,7% sobre 2010. A concorrência da importação não constitui um problema, em face dos volumes não expressivos da balança comercial setorial. Embora as importações tenham crescido no ano passado 19,82% (de US$ 569 milhões para US$ 681 milhões) e as exportações tenham caído 4,02% (de US$ 356 milhões para US$ 342 milhões), o saldo negativo de US$ 340 milhões não é relevante, segundo Maria Eugenia. “O nosso comércio exterior se dá no âmbito do Mercosul. E os números refletem muito movimentos empresariais isolados, como quando uma companhia fecha uma fábrica no Brasil para abrir outra na Argentina”, diz. O que mais a preocupa são os impostos, “excessivos” em muitos casos. A presidente da Abipla dá alguns exemplos: 28% sobre um produto popular como uma água sanitária; 42% sobre detergentes; e 78% sobre o preço dos desodorizadores de ambiente.
HIGIENE E LIMPEZA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PRODUTOS DE HIGIENE E LIMPEZA 1 Hypermarcas - SP 3.055.341 8,7 -108.895 -172.822 12.582.427 6.645.934 509.388 65.200 ND -3,6 24,3 189,3 2 Procter & Gamble - AM ( * ) 2.354.606 35,2 -316.839 -273.817 5.517.061 2.591.631 -49.228 284.759 ND -13,5 42,7 212,9 3 Bombril - SP 840.957 9,3 -1.397 -18.670 923.386 -40.546 71.848 45.269 ND -0,2 91,1 ND 4 Raymundo da Fonte - PE ( * ) 287.032 10,1 15.481 24.810 274.461 204.837 30.267 61.578 160,3 5,4 104,6 134 5 Indústrias Anhembi - SP 218.641 11,5 1.555 1.340 192.129 63.598 22.317 22.297 86,2 0,7 113,8 302,1 6 Condor - SC 165.299 -1,9 7.484 14.556 135.868 82.199 9.347 39.573 194,5 4,5 121,7 165,3 7 Quimisa - SC 133.275 5,7 3.452 8.470 114.325 73.740 8.718 36.048 245,3 2,6 116,6 155 8 Memphis - RS 60.659 4 8.197 16.159 132.435 120.434 705 10.364 197,1 13,5 45,8 110 9 Fontana Ind. de Perfumarias - RS ( * ) 58.572 -7,7 -611 -310 63.926 38.383 3.668 11.218 ND -1 91,6 166,6 10 Higi Serv - PR ( * ) 48.543 4,1 5.027 4.454 30.224 21.891 4.494 -1.084 88,6 10,4 160,6 138,1 11 Pará Raymundo da Fonte - PA ( * ) 45.867 6,4 4.807 3.612 47.898 38.781 5.371 9.465 75,1 10,5 95,8 123,5 12 Clin Off - MG 16.282 -10,4 -583 -583 7.858 1.945 -208 2.229 ND -3,6 207,2 403,9 13 Siqueira Gurgel - CE ( * ) 9.468 -30,3 -2.617 -2.617 12.665 -8.895 -2.348 -1.385 ND -27,6 74,8 ND 14 Bombril Mercosul - SP ( * ) 2.946 15,8 -13.602 -12.965 250.461 184.609 2.232 -250 ND -461,7 1,2 135,7 15 Vipasa - ES ( * ) — — -910 -944 17.277 2.185 -182 840 ND ND ND 790,7 — — -2 0 4.461 -60 -2 -2.589 ND ND ND ND 16 Rachid Abdalla - MA ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (16) 7.297.488 6,1 -399.452 -409.328 20.306.863 10.020.667 616.388 583.531 160,3 0,3 93,7 165,3
-2,6 -10,6 ND 12,1 2,1 17,7 11,5 13,4 -0,8 20,4 9,3 -29,9 ND -7 -43,2 ND 2,1
DIVERSOS 1 Flora Produtos de Higiene - SP 300.411 — -34.441 -80.067 891.481 301.797 6.921 11.764 ND -11,5 33,7 295,4 -26,5 2 LSI - SP ( * ) 68.441 61,7 6.051 4.256 20.468 5.225 6.048 4.200 70,3 8,8 334,4 391,7 81,5 3 Suerpro Bettanin - RS ( * ) 25.453 — 4.239 2.517 13.478 8.047 4.405 7.751 59,4 16,7 188,9 167,5 31,3 ACUMULADO DO SUBSETOR (3) 394.305 61,7 -24.151 -73.294 925.427 315.069 17.374 23.715 64,9 8,8 188,9 295,4 31,3 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 205
Avanços (agora) sustentados MADEIRA E MÓVEIS
Imóvel novo significa móvel novo. O setor desloca-se para o mercado interno e o programa Minha Casa, Minha Vida apoia O estímulo governamental tem sido decisivo para as atividades associadas a madeira e mobiliário. A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que perpassou 2012, combinada a fatores sazonais (as encomendas se avolumam naturalmente a partir de agosto), não só ajudou a minimizar os efeitos da crise internacional. Deve também propiciar um crescimento expressivo. Assim é que o otimismo continua predominando num setor cuja composição é muito heterogênea quanto ao porte de suas empresas e à diversidade de segmentos. Segundo José Luiz Diaz Fernandez, presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimovel), a meta de expansão é de 6% para este ano, um grande salto em relação a 2011 (avanço de 1,5%). Fernandez destaca particularmente duas iniciativas. A primeira é a inclusão do segmento de painéis de madeira na desoneração – com queda da alíquota de 5% para zero –, porque essas placas representam a principal matéria-prima do setor moveleiro. “O custo dos móveis populares cairá 50% por conta disso”, calcula, ressaltando que o governo incluiu móveis escolares na lista das compras a serem antecipadas para este ano. “Além do que desonerou da folha de pagamentos, o que alivia ainda mais a coluna de custos da indústria.” A segunda é a figura do Movelcard. Trata-se de um convênio assinado entre a Caixa Econômica Federal e a
206 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
Abimovel para a abertura de uma linha de crédito pela qual os beneficiários do programa federal Minha Casa, Minha Vida vão poder financiar móveis com prazo maior e juros menores. “A Caixa está destinando R$ 2 bilhões para esse financiamento e isso poderá dar um empurrão extra na desova dos estoques da indústria de 2012 em diante.” No horizonte de mais longo prazo, a confiança também está em alta com base justamente no crescente número de lançamentos imobiliários. “Assim que recebem as chaves, os compradores colocam automaticamente nossos produtos na sua lista de prioridades; quem compra casa quer também mobiliá-la”, afirma Michel Otte, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Móveis de Alta Decoração (Abimad). Pelos seus cálculos, somando-se a tendência de aumento geral da renda dos brasileiros à enorme demanda reprimida por moradia, o mercado imobiliário tem tudo para continuar aquecido “pelo menos até 2020”. O presidente da Abimad afirma que as empresas mais dinâmicas vêm investindo especialmente na automação de processos. “Um grande exemplo são os fabricantes de móveis modulares com linhas de corte, pintura e acabamento totalmente automatizados.” Otte lembra também que recentemente o setor deu uma guinada importante. “Até 2008 a maioria das grandes indústrias brasileiras de móveis foca-
va o mercado externo”, diz, acrescentando que, com a queda do dólar e consequente perda de competitividade global, as fábricas voltaram seus olhos para o mercado local. “A adaptação do produto, desde design até a mudança de matéria-prima, foi o caminho trilhado por essas indústrias para ganhar mercado.” Estratégia desse tipo foi adotada pela Eucatex, uma das principais fornecedoras de painéis de madeira para a indústria moveleira, que optou por oferecer produtos diferenciados e, na maioria das vezes, únicos. “Dessa forma, desenvolvemos uma verdadeira parceria com nossos clientes, participando até mesmo da própria concepção do móvel”, conta José Antonio Goulart de Carvalho, vice-presidenteexecutivo da empresa. Entre 2010 e 2011, a Eucatex construiu uma nova fábrica de painéis especializada em chapas finas. E investiu em novas linhas de acabamento de painéis “visando manter-se na liderança tecnológica do segmento”. Além do desvio em direção ao mercado doméstico, houve uma grande alteração nos destinos das exportações. Segundo dados da Agência Brasileira de Promoção às Exportações (Apex-Brasil), até 2005 o mercado estava concentrado nos Estados Unidos, que detinham 40% do total dos embarques brasileiros. Agora o cenário é outro: no ano passado, 19% das vendas foram para a Argentina, 11% para os Estados Unidos, 9% para o Reino Unido, 7% para Angola, 6% para a França e 48% para outros mercados. E há uma tendência de realocação das exportações para América do Sul e África. As principais oportunidades estão na África do Sul e em Angola (produtos semelhantes ao padrão da nova classe média brasileira), além de Catar e Rússia, para móveis de alto padrão. De acordo com a Abimovel, no primeiro quadrimestre de 2012, as exportações de móveis somaram US$ 153,4 milhões – queda de 7% em comparação ao quadrimestre anterior. Os dados são prévios à alta do dólar. Segundo técnicos da entidade, existe
um ciclo de até 120 dias entre o pedido e a entrega do produto no exterior. O reflexo mais favorável das novas cotações do câmbio deve ser sentido com maior ênfase a partir do final do terceiro trimestre.
PRESSÃO AMBIENTAL Pelo lado da cadeia produtiva, a capacidade instalada da indústria brasileira de painéis deverá ultrapassar 10,9 milhões de metros cúbicos até 2014, o dobro do que o país era capaz de produzir em 2004. Na visão de Rosane Dill Donati, superintendente-executiva da Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira (Abipa), esse é um ritmo sustentado principalmente pelo consumo de móveis pelas classes C e D e pelo acesso mais facilitado ao crédito. Segundo Rosane Donati, a indústria de painéis está projetando investimentos de US$ 1,2 bilhão para os próximos três anos. Eles dão sequência à modernização tecnológica das plantas existentes, mas também preveem a instalação de novas unidades industriais e a expansão das áreas de reflorestamento. A executiva da Abipa garante que há um total compromisso com a sustentabilidade econômica, social e ambiental. “O segmento fabricante de painéis valoriza a terra e o aumento da qualidade do manejo e das florestas, com melhoramento genético e expansão da produtividade.” Esse comprometimento é ratificado por Fernandez, da Abimovel, segundo o qual 100% das placas e chapas utilizadas na indústria moveleira são oriundas de madeira reflorestada e têm selo de certificação. “Aliás, já não existe praticamente oferta de madeira nativa no mercado”, observa. De seu lado, Otte, da Abimad, afirma que, apesar de o consumidor brasileiro ainda não fazer suas compras pensando em barrar produtos sem certificação ambiental – como ocorre em boa parte dos países ricos –, percebe-se um crescente interesse pelo tema.
Selo de certificação e novas florestas ganham fôlego. “Praticamente, já não existe oferta de madeira nativa no mercado”, dizem empresários
(LReina)
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 207
MADEIRA E MÓVEIS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ARTEFATOS DE MADEIRA 1 Duratex - SP
2.829.388
10,4
278.896
374.212
6.072.831
3.689.209
611.099
842.667
2 Arauco do Brasil - PR ( * )
765.865
118,5
72.700
68.989
1.264.433
3 Eucatex - SP
666.392
20,1
14.072
88.176
1.720.576
4 Berneck - PR ( * )
525.677 147.684,80
78.468
126.290
134,2
9,9
46,6
648.569
128.251
997.219
119.626
1.544.606
980.867
164,6
10,1
162.801
94,9
9,5
112.696
626,6
2,1
60,6
195
10,6
38,7
172,5
148.135
109.071
160,9
8,8
14,9
34
157,5
12,9
5 Fibraplac - RS ( * )
401.866
53,8
35.920
21.847
874.718
268.685
67.442
78.772
60,8
8,9
45,9
325,6
8,1
6 Bettanin - RS ( * )
205.239
7,6
7.067
45.533
516.696
256.496
36.827
67.312
644,3
3,4
39,7
201,4
17,8
7 Pincéis Atlas - RS ( * )
147.803
16,1
20.983
20.826
207.810
162.799
32.360
85.194
99,3
14,2
71,1
127,7
12,8
8 Pincéis Tigre - PR
115.434
14,7
15.927
10.209
118.578
68.911
15.927
—
64,1
13,8
97,4
172,1
14,8
9 L.P Brasil OSB - PR ( * )
84.362
34,2
4.158
2.734
139.194
130.384
10.003
18.468
65,8
4,9
60,6
106,8
2,1
10 Syncreon - SP ( * )
76.459
41,6
-2.316
-1.468
28.913
1.351
-1.027
3.928 ND
-3
264,5
2.140,10
-108,7
11 Lavrasul - PR ( * )
73.822
51,5
6.979
5.504
44.714
7.261
16.734
18.967
78,9
9,5
165,1
615,8
75,8
12 Theoto - SP ( * )
32.439
5
989
726
13.692
7.121
1.937
6.176
73,4
3,1
236,9
192,3
10,2
13 Brascomp - PA ( * )
31.127
-20,7
-5.537
-5.294
28.856
20.451
-3.714
9.426 ND
-17,8
107,9
141,1
-25,9 -2,5
14 Lavrama - PR ( * )
28.173
61,3
-197
-558
31.650
22.726
2.365
7.772 ND
-0,7
89
139,3
15 LAMAPA - PA ( * )
21.789
33,1
130
107
30.969
2.086
1.282
16.441
82,5
0,6
70,4
1.484,70
5,1
16 Selectas - PR ( * )
21.367
-31,4
-3.919
-2.197
76.150
60.721
-4.574
31.677 ND
-18,3
28,1
125,4
-3,6
17 Laminort - PR ( * )
19.412
30,7
738
691
31.860
17.137
3.131
93,6
3,8
60,9
185,9
4
18 Vimasa - SC
19.088
0,9
-1.195
-1.171
22.756
12.784
324
3.083 ND
-6,3
83,9
178
-9,2
23.590
19 Procopiak - SC ( * )
17.979
20
-812
-812
58.206
14.103
2.383
— ND
-4,5
30,9
412,7
-5,8
20 EAC Florestal - PR ( * )
12.062
12,1
-1.367
-1.497
23.289
6.288
585
2.954 ND
-11,3
51,8
370,4
-23,8 -38,7
21 Forjasul Madeiras - RS ( * )
12.043
20
-2.971
-2.971
18.367
7.670
-2.162
2.562 ND
-24,7
65,6
239,5
22 Escovas Suissa - RJ ( * )
4.939
0,4
6
-182
5.193
1.342
6
— ND
0,1
95,1
387,1
-13,6
23 CIM/Madeiras - AM ( * )
3.407 1.496,40
-1.253
-204
8.027
150
-1.062
3.434 ND
-36,8
42,5
5.364,70
-136,3
24 Agostinho Zarpellon - PR ( * )
3.036
-14,2
-741
-311
9.578
6.588
-603
2.553 ND
-24,4
31,7
145,4
-4,7
25 Centenor - PA ( * )
2.045
53
-723
-723
25.776
238
-668
-2.412 ND
-35,4
7,9 10.821,20
-303,6
26 Dallegrave Madeira - PR ( * )
1.335 ND
1.510
-3,5
-179
-175
3.302
1.235
-14
27 Germer - SC
251
-0,3
522
592
1.107
-3.318
703
28 Cigla Galletti - MA ( * )
—
—
—
—
13.486
-16
—
-93 ND ND ND ND ND
29 Gramacosa - MA ( * )
—
—
—
—
10.541
-16
—
-1.356 ND ND ND ND ND
44
113,5
-11,9
45,7
207,6
22,7 ND ND
267,4
-14,2
30 Alamo Prensados - SC ( * )
—
—
-93
-93
1.980
622
-93
— ND ND ND
318,3
31 Brasil Holanda - RJ
—
—
—
—
1.208
1.175
—
245 ND ND ND
102,7 ND
ACUMULADO DO SUBSETOR (31) 6.122.975
20
516.252
748.780 12.949.062 7.390.840
1.185.202
1.607.307
94,3
0,6
60,6
193,6
-14,9 -2,5
MADEIRA PARA CONSTRUÇÃO 1 Fuck - SC ( * )
82.457
9,9
-1.872
3.327
291.169
231.088
1.304
15.581 ND
-2,3
28,3
126
1,4
2 Sincol - SC
80.844
2,5
-119
3.442
94.809
45.962
4.734
14.623 ND
-0,2
85,3
206,3
7,5
163.300
6,2
-1.991
6.769
385.977
277.050
6.039
-1,2
56,8
166,1
4,5
ACUMULADO DO SUBSETOR (2)
30.203
ND
MÓVEIS 1 Itatiaia Móveis - MG ( * )
412.282
30,9
32.757
53.264
378.151
242.345
31.287
138.467
162,6
8
109
156
22
2 Unicasa - RS ( * )
288.345
31,6
75.585
53.086
209.824
159.602
72.919
77.616
70,2
26,2
137,4
131,5
33,3
3 Todeschini - RS ( * )
266.052
12,8
68.770
116.497
582.263
492.928
62.105
17.225
169,4
25,9
45,7
118,1
23,6
4 Bertolini - RS ( * )
221.240
19
16.618
14.746
206.662
102.345
29.993
100.598
88,7
7,5
107,1
201,9
14,4
5 Móveis Rudnick - SC
88.128
4,2
-1.529
-1.526
152.017
90.158
3.791
16.622 ND
-1,7
58
168,6
-1,7
6 Telasul - RS
87.102
-18,1
58
-330
58.916
34.027
-964
33.537 ND
0,1
147,8
173,1
-1
7 Cavaletti - RS
72.028
10,5
12.624
9.375
62.561
52.254
13.424
17,5
115,1
119,7
17,9
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
208 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
-229
74,3
MADEIRA E MÓVEIS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % MÓVEIS (CONTINUAÇÃO) 8 Marel - PR 69.544 5 9 Artefama Inds - SC ( * ) 52.441 -13,5 10 Cia Dorel - RJ ( * ) 51.573 7.573,70 11 Tramontina Belém - PA 41.645 7,5 12 3 Irmãos - SC 27.758 17,1 13 Cicopal - SP 20.956 35,8 14 Weihermann - SC 12.915 -25,4 15 Global Mobilinea - SP ( * ) 11.561 -12,5 16 Açoforte - CE ( * ) 8.929 — 17 Wil Fama - SC ( * ) 4.611 36,6 4.556 75,5 18 Móveis Três S - RS ( * ) 19 Zeus - SP ( * ) 2.706 14,2 20 Esplendor - PE ( * ) 421 6,1 — — 21 Zipperer - SC ( * ) 12,8 ACUMULADO DO SUBSETOR (21) 1.744.794
10.878 -8.963 -1.838 -2.329 -169 34 -533 130 195 -583 -51 -186 301 — 201.770
7.170 -6.271 -1.574 4.762 -169 69 -334 122 146 -583 -71 -265 268 — 248.380
47.849 91.139 30.267 61.424 20.213 40.883 50.156 8.501 21.317 1.340 3.918 14.380 3.376 16.074 2.061.234
16.743 35.783 9.637 24.328 6.422 2.571 35.775 1.198 5.964 -726 1.904 9.371 3.363 11.390 1.337.381
14.844 -6.743 1.497 1.960 448 34 -527 314 706 -583 243 236 301 — 225.286
6.733 65,9 15,6 145,3 285,8 42,8 12.449 ND -17,1 57,5 254,7 -17,5 12.177 ND -3,6 170,4 314,1 -16,3 29.529 ND -5,6 67,8 252,5 19,6 4.584 ND -0,6 137,3 314,8 -2,6 6.985 200,2 0,2 51,3 1.590,50 2,7 4.797 ND -4,1 25,8 140,2 -0,9 5.271 93,9 1,1 136 709,6 10,2 2.315 75 2,2 41,9 357,4 2,5 -254 ND -12,7 344 ND ND 1.030 ND -1,1 116,3 205,8 -3,7 498 ND -6,9 18,8 153,5 -2,8 — 88,9 71,5 12,5 100,4 8 — ND ND ND 141,1 ND 469.952 88,8 0,1 108 187,5 2,7
SERRARIAS 1 Miguel Forte - PR ( * ) 119.933 — -9.783 -6.392 326.949 182.561 3.614 -2.131 ND -8,2 36,7 179,1 -3,5 96.141 59,7 24.809 17.694 528.057 358.901 46.907 10.047 71,3 25,8 18,2 147,1 4,9 2 Araupel - RS ( * ) 3 Ipiranga - MG ( * ) 44.588 139,7 25.933 25.067 78.881 73.885 28.173 28.065 96,7 58,2 56,5 106,8 33,9 4 Caxuana - MG ( * ) 44.473 51,8 12.926 8.949 71.862 63.286 16.822 5.727 69,2 29,1 61,9 113,6 14,1 5 Orsa Florestal - PA ( * ) 41.069 35,8 -14.189 -14.422 48.838 24.278 -13.174 — ND -34,6 84,1 201,2 -59,4 37.982 26,4 -2.200 -2.200 34.007 5.056 429 9.206 ND -5,8 111,7 672,6 -43,5 6 Palmasola - SC ( * ) 29.423 18,9 -22.187 -22.187 33.092 23.560 -21.481 5.632 ND -75,4 88,9 140,5 -94,2 7 Aracruz Madeira - BA ( * ) 8 F Slaviero - PR 16.400 9,8 16.363 15.096 27.769 22.112 16.675 645 92,3 99,8 59,1 125,6 68,3 9 F V Araújo - PR ( * ) 15.207 57,9 -7.492 571 41.802 22.364 -3.165 8.581 ND -49,3 36,4 186,9 2,6 10 J Bettega - PR ( * ) 7.947 9,7 -1.649 -1.649 21.808 14.048 -892 -40 ND -20,8 36,4 155,2 -11,7 11 Giacomet - RS ( * ) 3.079 85,5 -102 11.809 321.459 307.317 1.711 690 ND -3,3 1 104,6 3,8 12 Wilfrid - RS 2.267 -18,3 -1.533 -3.468 6.010 3.639 -1.249 993 ND -67,6 37,7 165,1 -95,3 13 Emilio B Gomes - PR ( * ) 835 -3,7 -1.333 -646 10.162 9.783 -1.245 1.331 ND -159,8 8,2 103,9 -6,6 14 Vale Verde Emprs - RS ( * ) 749 24,4 76 87 2.873 2.760 -80 365 114,5 10,2 26,1 104,1 3,2 15 Knorr - RS 431 -19,2 81 67 920 845 62 133 82,6 18,9 46,8 108,9 8 16 Augusto Thomaz - PR ( * ) 223 -9,9 -305 -254 800 402 -256 -53 ND -137,1 27,8 199,1 -63,1 17 Tumenorte - RO ( * ) 221 -20,6 -203 -203 1.384 463 -178 814 ND -91,7 16 298,7 -43,8 18 Faviaraujo - PR ( * ) 116 81,7 38 31 2.277 1.651 44 71 83,1 32,6 5,1 137,9 1,9 19 Gaisa - MA ( * ) — — — — 1.206 -14 — — ND ND ND ND ND — — 0 0 162 -61 — -213 ND ND ND ND ND 20 Elias J Curi - PR ( * ) 24,4 19.249 27.951 1.560.318 1.116.838 72.717 69.861 83,1 -7 36,6 143,8 -0,8 ACUMULADO DO SUBSETOR (20) 461.083 DIVERSOS 1 Vale do Araguaia - RJ ( * ) 30.237 5.597,70 26.103 16.410 275.127 210.230 26.461 1.625 62,9 86,3 11 130,9 7,8 2 Dissenha - PR ( * ) 16.567 35,1 1.293 564 148.859 95.082 4.549 8.967 43,6 7,8 11,1 156,6 0,6 3 Santa Maria - SP ( * ) 5.873 84,8 -78 -428 10.774 -371 705 -153 ND -1,3 54,5 ND ND 4 Taquara Florestal - PR ( * ) 1.341 -20,4 100 65 38.674 38.552 513 -122 64,8 7,4 3,5 100,3 0,2 5 Oscar Kunz - RS ( * ) — — -72 4.195 31.177 31.177 -13 — ND ND ND 100 13,5 6 Itereré Parts - SC — — — — 1.145 912 — -4 ND ND ND 125,6 ND 54.018 — 27.346 20.806 505.756 375.582 32.215 10.313 — — — — — ACUMULADO DO SUBSETOR (7) (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 209
De bem com a economia verde PAPEL E CELULOSE
A ampliação da base florestal é uma decisão natural para quem é, no seu campo, líder mundial em biotecnologia Um dos maiores produtores do planeta, a indústria de papel e celulose instalada no Brasil reforça agora seus planos para o médio e o longo prazos: expandir seus alicerces. “O objetivo é ampliar a base florestal em 45%, que passará dos atuais 2,2 milhões de hectares de florestas plantadas para 3,2 milhões de hectares”, informa Elizabeth de Carvalhaes, presidente-executiva da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). E acrescenta: “As empresas estão se preparando para investir em tecnologias de plantio florestal ainda mais avançadas, baseadas em estudos genéticos.” As associadas da Bracelpa respondem pelo total da produção de celulose do Brasil e por 80% da produção nacional de papel. Juntas, elas geram cerca de 690 mil empregos diretos e indiretos, em 18 estados do país. Elizabeth reconhece que a instabilidade gerada pela crise econômica internacional, especialmente a situação na Europa, está compelindo as empresas a promover ajustes no cronograma dos investimentos, “mas nenhum projeto foi cancelado”. Segundo ela, o setor deve manter o programa de investimentos anunciado em 2010, que prevê recursos da ordem de US$ 20 bilhões até 2020. Com isso, além de ampliar a base florestal em 45%, a previsão é que a produção de celulose tenha um aumento correspondente a 57% e a de papel, de 30%, chegando, respectivamente, a 22
210 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
milhões de toneladas e a 12,7 milhões de toneladas, ao fim desse ciclo. Entre os fatores que levam o setor a investir na sua base florestal, explica Elizabeth, destacam-se os dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), que em outubro de 2011 anunciou que a população mundial ultrapassou a marca de sete bilhões de habitantes. A FAO prevê que em 2025 o planeta terá oito bilhões de pessoas. Ela argumenta que esse crescimento populacional demandará um esforço global para alimentar, vestir e dar conforto aos habitantes do planeta, sem exaurir os recursos naturais. Além de preservar as matas nativas, as florestas plantadas para fins industriais poderão suprir a necessidade de matéria-prima para a produção de madeira, lenha, carvão para uso energético, diferentes tipos de papel (de embalagens, papel cartão, para fins sanitários e papel de impressão e de escrever) e outros produtos de amplo consumo. Por entender que isso representa uma grande oportunidade para o Brasil nos próximos anos, a entidade está pleiteando que as florestas plantadas passem a integrar os principais fóruns mundiais sobre economia verde. Um dos principais focos desse debate é a biotecnologia, pois a aplicação de novas técnicas de cultivo florestal será essencial para suprir a demanda crescente de alimentos, biocombustíveis,
fibras e florestas – os chamados 4 Fs – Food, Fuel, Fiber, Forests. “Isso permitirá aprimorar o uso da terra, da água, de energia e dos demais recursos naturais, em busca de uma produção cada vez mais sustentável. Por isso, a comunidade internacional precisa avaliar os riscos e oportunidades da utilização da biotecnologia, pondera a presidente da Bracelpa. Carlos Farinha e Silva, vice-presidente do grupo Pöyry, multinacional finlandesa de consultoria e serviços de engenharia florestal, concorda que investir em inovação será fundamental para competir no atual cenário de mercado. Na opinião do consultor, o Brasil é líder mundial em biotecnologia florestal, o que permitiu ao País alcançar também o primeiro lugar em produção de celulose de fibra curta. “Para fazer frente à concorrência da China no segmento de papel, precisamos implementar novas tecnologias de produção e incrementar a estrutura de distribuição em outros países buscando exportar produtos com maior valor agregado”, acrescenta. Silva entende que, apesar do consumo moderado de papel no mercado internacional, o crescimento econômico do País, em boa parte impulsionado pela melhoria de renda das classes emergentes, tem assegurado um bom desempenho nos segmentos de papel tissue (utilizado para fins sanitários) e de papel para embalagens. O grande termômetro, neste caso, é o mercado interno, e a tendência é que esses segmentos acompanhem o desempenho da economia e a mudança no hábito de consumo da população de menor renda. De acordo com o consultor, no longo prazo, o setor de papel deverá passar por uma consolidação e renovação de máquinas e equipamentos, inovar no modelo de negócios e buscar soluções próprias para os produtos. “Investir mais fortemente na renovação de equipamentos e no desenvolvimento de novos produtos, além de inovar seu modelo de negócios, é o desafio da indústria brasileira de papel para
manter o ritmo de crescimento”, alerta o vice-presidente do grupo Pöyry. A ênfase na inovação ganha o reforço de Lairton Leonardi, presidente da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP). Mas ele defende que o setor tangencie as questões momentâneas de mercado para pensar e discutir novas visões e formas de fazer celulose e papel, no horizonte dos próximos 20 anos, o correspondente a três ciclos florestais de celulose. “Já são realidade os estudos para a busca de melhoria dos processos, de performance e de melhor utilização dos recursos florestais, da água e da energia, primordiais ao setor, com menor agressão possível ao meio ambiente”, diz Leonardi.
O setor é dono de 2,2 milhões de hectares de florestas plantadas para fins industriais e de 2,9 milhões de hectares de florestas preservadas
Player global
O Brasil é o quarto produtor mundial de celulose, com 14,16 milhões de toneladas por ano, e o décimo produtor mundial de papel, com 9,8 milhões de toneladas/ano. Abriga, atualmente, um total de 222 empresas distribuídas por 539 municípios localizados em 18 estados. O setor é dono de 2,2 milhões de hectares de florestas plantadas para fins industriais, 2,9 milhões de hectares de florestas preservadas e mais 2,7 milhões de hectares de área florestal total certificada. No ano passado exportou US$ 7,2 bilhões entre celulose e papel, registrando um saldo comercial de US$ 5,1 bilhões. A indústria encerrou o primeiro semestre de 2012 com poucas variações em produção e consumo. De acordo com a Bracelpa, no acumulado, a produção de celulose foi de 6,95 milhões de toneladas, quase o mesmo volume de 2011 no período, que foi de 6,98 milhões de toneladas. A produção de papel somou 1,15 milhão de toneladas, 1,6% a mais do que no mês anterior. E o volume das exportações cresceu 6,5% no mês; em termos de receita (US$ 3,32 bilhões), porém, houve queda de 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado. (AL)
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 211
PAPEL E CELULOSE Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ARTEFATOS DE PAPEL 1 Mili - PR ( * )
442.706
12,1
27.100
27.020
357.385
120.074
84.444
2 T.I.S.A - SP ( * )
303.653
-24
1.162
-8.451
335.907
181.687
5.161
3 Inpa - MG
289.467
19,8
2.981
5.024
354.429
100.673
35.068
102.209
99,7
6,1
123,9
297,6
22,5
-42.437 ND
0,4
90,4
184,9
-4,7
1
81,7
352,1
5
-9.256
168,5
4 Adami - SC ( * )
279.264
26,1
23.062
18.549
706.538
358.877
65.591
82.728
80,4
8,3
39,5
196,9
5,2
5 Brasilgráfica - SP ( * )
245.142
23,1
1.488
786
134.477
56.704
12.927
36.966
52,8
0,6
182,3
237,2
1,4
6 Papelão São Roberto - SP ( * )
155.345
29,1
139
20
256.773
32.256
13.976
27.850
14,4
0,1
60,5
796,1
0,1
7 Diadema - SP
144.166
-6,2
-7.363
-4.432
107.483
59.061
3.714
21.480 ND
-5,1
134,1
182
-7,5
31.335
73,7
19,4
87,4
142,2
17,8
-24.225 ND
-7,1
109,6
910,4
-70,8
8 Gráfica Gonçalves - SP
128.735
29,5
24.996
18.419
147.294
103.614
26.639
9 Fuser - SP
120.565
48,8
-8.547
-8.547
109.980
12.080
-2.490
10 Gráfica 43 - SC
80.142
-0,7
16.644
16.468
119.233
105.129
17.515
33.271
98,9
20,8
67,2
113,4
15,7
11 Guaçú - SP
69.808
8,8
-359
-359
74.752
10.573
5.152
16.325 ND
-0,5
93,4
707
-3,4
12 Jari AM - AM ( * )
58.027
20,9
-8.517
-6.043
60.245
44.112
-6.454
8.047 ND
-14,7
96,3
136,6
-13,7
13 Orsa da Amazonia - AM ( * )
49.550
1,5
3.886
4.470
42.825
33.909
5.420
5.307
115
7,8
115,7
126,3
13,2
14 Itaoca - SP ( * )
42.511
—
964
758
45.231
21.113
3.167
4.118
78,7
2,3
94
214,2
3,6
15 Embrasa - PE ( * )
42.373
27,1
2.630
2.620
30.173
6.676
4.043
11.180
99,6
6,2
140,4
452
39,2
16 Moschetti - RS ( * )
28.996
10,4
414
269
14.081
8.995
918
1.392
65,1
1,4
205,9
156,6
3
178,4
7,1
17 Ranco - CE ( * )
27.528
11,9
741
765
19.166
10.744
1.030
3.132
103,2
2,7
143,6
18 Ingra - PR ( * )
10.833
5,5
-1.521
-1.235
6.692
-116
-143
-1.019 ND
-14
161,9 ND ND
19 AARON - CE ( * )
5.758
30
179
289
6.913
4.361
730
2.389
161,1
3,1
83,3
158,5
6,6
331
-99,9
-12
14
325
104
1
52 ND
-3,7
101,8
312,8
13,7
0
-65,8
-74
-74
15.740
15.740
-74
71 ND -17.125,60
—
100
-0,5
ACUMULADO DO SUBSETOR (21) 2.524.900
12
79.992
66.331
2.945.642
1.286.365
276.334
99,1
190,9
4,3
20 Papel N S Penha - SP 21 Isapel - PE ( * )
310.916
98,9
1
CELULOSE E PAPEL 1 Suzano Papel e Celulose - BA
4.751.788
15
-66.593
29.891
21.389.338
9.673.549
1.295.259
2 Klabin - SP
3.894.173
5,6
97.226
182.721
12.003.002
4.958.302
580.089
3 Fibria - SP
3.653.339
-0,3 -1.811.920
-872.622
27.553.937
14.510.853
1.107.557
4 Cenibra - MG ( * )
1.536.575
69,4
453.404
335.204
2.755.938
1.248.543
534.711
5 Jari Celulose - PA ( * )
1.125.639
115,9
-69.785
41.215
4.390.513
1.634.906
6 Santher - SP
1.000.528
19,4
-69.252
-44.302
819.726
1.709.358 ND
-1,4
22,2
221,1
0,3
187,9
2,5
32,4
242,1
3,7
1.029.476 ND
89.127
-49,6
13,3
189,9
-6
73,9
29,5
55,8
220,7
26,9
382
— ND
-6,2
25,6
268,6
2,5
101.333
84.254
52.990 ND
-6,9
122,1
808,9
-43,7
385.620
7 Veracel - BA ( * )
778.204
-1
69.981
45.994
3.677.227
2.842.281
287.073
143.091
65,7
9
21,2
129,4
1,6
8 Bahia Specialty - BA ( * )
614.212
18
873
-21.075
2.384.450
428.767
99.888
138.691 ND
0,1
25,8
556,1
-4,9
9 Celulose Irani - RS ( * )
439.294
23,8
3.778
34.360
1.138.699
467.116
85.187
71.059
909,5
0,9
38,6
243,8
7,4
10 Stora Enso Arapoti - PR ( * )
318.106
1,2
4.677
-2.656
304.600
253.710
18.153
69.915 ND
1,5
104,4
120,1
-1,1
11 Iguaçú Celulose - PR ( * )
249.660
30
23.299
14.168
1.033.867
372.933
41.614
-2.613
60,8
9,3
24,2
277,2
3,8
12 Santa Maria Papel - PR ( * )
218.065
10,8
6.082
2.633
374.622
86.472
29.443
3.084
43,3
2,8
58,2
433,2
3
13 Ibema Papel - PR ( * )
184.020
18,1
-2.406
-7.832
295.609
158.336
15.546
25.228 ND
-1,3
62,3
186,7
-5
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
212 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
PAPEL E CELULOSE Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CELULOSE E PAPEL (CONTINUAÇÃO) 14 Canoinhas Papel - SC
182.937
20,2
5.436
4.558
119.271
29.445
11.854
—
83,9
3
153,4
405,1
15,5
15 Facepa - PA ( * )
178.511
17,9
5.837
4.832
121.488
66.923
21.556
24.666
82,8
3,3
146,9
181,5
7,2
16 Papirus Papel - SP
155.283
-5,2
-9.077
-9.186
171.568
-31.271
18.473
16.570 ND
-5,9
90,5 ND ND
17 Fernandez - SP
148.547
-18
12.055
9.502
85.754
59.682
17.416
20.313
78,8
8,1
173,2
143,7
15,9
18 Tedesco - SC ( * )
146.091
23,4
316
283
181.405
76.751
9.826
28.075
89,6
0,2
80,5
236,4
0,4
19 Abrasa - SC ( * )
139.748
30,8
7.915
6.073
70.042
22.164
13.160
19.778
76,7
5,7
199,5
316
27,4
20 Schweitzer Mauduit - RJ ( * )
138.854
-2,4
1.531
1.214
137.587
95.580
-732
22.392
79,3
1,1
100,9
144
1,3
21 Cepasa - PE ( * )
138.347
29,1
541
436
574.940
300.941
-9.536
-31.240
80,6
0,4
24,1
191,1
0,1
22 Novacki - SP
125.585
27,1
3.389
3.300
173.673
8.691
15.645
41.823
97,4
2,7
72,3
1.998,30
38
23 Regispel - SP ( * )
119.570
68,3
16.882
11.054
37.688
14.893
19.435
4.056
65,5
14,1
317,3
253,1
74,2
24 São Carlos Papel - SP
106.052
3,9
4.022
2.882
46.721
16.257
9.860
9.436
71,7
3,8
227
287,4
17,7
25 Copapa - RJ ( * )
92.443
-3,9
5.809
3.968
43.819
18.135
10.174
6.050
68,3
6,3
211
241,6
21,9
26 Cyklop - SP
86.180
4,9
65
135
40.825
14.685
2.569
12.409
207,7
0,1
211,1
278
0,9
27 Valinhos - SP
51.272
12,9
370
268
29.963
8.548
3.004
6.473
72,5
0,7
171,1
350,5
3,1
28 Cambará - RS ( * )
49.656
4,4
-16.232
-12.739
161.058
16.466
-5.899
-32.768 ND
-32,7
30,8
978,2
-77,4
29 Flexcoat Produtos - SP
31.880
-9,7
-125
-406
87.015
74.555
5.379
25.508 ND
-0,4
36,6
116,7
-0,5
30 Celulose e Papel - PE ( * )
31.839
14,1
-2.466
-2.466
43.205
25.258
891
4.538 ND
-7,8
73,7
171,1
-9,8
31 HCR - SC ( * )
30.450
29
2.113
948
22.736
11.887
4.841
3.586
44,9
6,9
133,9
191,3
8
32 Sapelba - BA ( * )
28.880
27,4
-584
-938
41.972
33.634
2.051
3.849 ND
-2
68,8
124,8
-2,8
33 PSA - RS ( * )
26.378
41
241
167
31.709
8.904
1.076
-2.972
69,3
0,9
83,2
356,1
1,9
34 CVG - SC
24.324
-3
-257
-257
115.373
42.048
5.051
-2.322 ND
-1,1
21,1
274,4
-0,6
35 Águas Negras - SC ( * )
19.790
71
3.082
2.361
13.160
9.857
3.376
3.068
76,6
15,6
150,4
133,5
24
36 Grafica Caeté - RS ( * )
16.633
19,3
67
67
27.073
24.667
518
11.939
100
0,4
61,4
109,8
0,3
37 Brasilcote - SP ( * )
10.995
-7,4
-595
-595
7.935
4.038
-471
962 ND
-5,4
138,6
196,5
-14,7
38 Benaion - AM ( * )
9.718
-5,1
-286
-286
147.829
18.570
25
4.855 ND
-2,9
6,6
796
-1,5
39 Himasa - SC
9.222
6,4
-4
-4
12.338
8.525
892
1.746 ND
-0,1
74,8
144,7
-0,1
-450 ND
-13,6
40 Papelão Timbó - SC
7.282
1,2
-993
-993
8.270
-3.360
-1.172
41 Safelca - SP
4.296
-64,7
328
267
83.526
52.710
2.031
-4.717
81,4
7,6
5,1
158,5
0,5
42 Adpapéis - SP
4.105
13,8
220
171
3.164
2.340
-130
720
77,8
5,4
129,7
135,2
7,3
43 Trombini Papel - SP ( * )
2.374
23,5
-13.285
-21.735
315.761
59.242
-1.551
1.636 ND
-559,6
0,8
533
-36,7
3,8 19.343,20
—
171,7
0
— ND ND ND
100,7
-28,5
221,1
0,9
44 Eldorado Brasil - MS
44
—
8.511
320
2.967.017
1.727.900
11.767
45 Norcell - BA ( * )
—
—
-5
-30.278
107.031
106.295
-5
-289.375 84.152.444 39.662.062
4.350.531
ACUMULADO DO SUBSETOR (45) 20.880.890
14,1 -1.325.814
-182.913
3.732.093
77,3
0,8
88,1 ND ND
73,7
DIVERSOS 1 Arpeco - PR ( * )
21.755
18,1
-1.241
-1.243
39.361
7.861
589
2.610 ND
-5,7
55,3
500,7
-15,8
ACUMULADO DO SUBSETOR (1)
21.755
18,1
-1.241
-1.243
39.361
7.861
589
2.610
-5,7
55,3
500,7
-15,8
ND
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 213
O mundo é seu território A demanda (interna e externa) permanece firme e a produção brasileira, ferro à frente, deve crescer 10% neste ano
MINERAÇÃO
Amundsen Limeira O Brasil virou, há pelo menos uma década, referência internacional em commodities – para regozijo da maioria dos protagonistas da vida econômica e, ao mesmo tempo, para desconfiança de outros, que temem o que chamam de desindustrialização. Este trunfo assenta-se em dois pilares: um é o agronegócio; o outro, a mineração. Daí por que os críticos tenham cunhado a expressão “economia agromineral exportadora”. Por isso mesmo, ou apesar disso, a indústria mineradora brasileira se mantém otimista e não acredita em sobressaltos, ao menos no médio prazo. O mercado não tem apresentado surpresas e todas as projeções apontam para um cenário de céu de brigadeiro, como diriam os mais velhos. Sem falar que a procura por minérios é crescente, com a demanda aumentando numa velocidade acima da entrada em operação dos novos projetos. Nem mesmo a controlada desaceleração da China – cujo PIB desce do patamar dos 11% ao ano para o dos 8% (nada mau!) – inibe este movimento. Não é de surpreender, portanto, que o setor continue batendo recordes em projetos de novos investimentos, como mostra o mais recente levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram): US$ 75 bilhões, no período de 2012 a 2016 – na pesquisa anterior, a estimativa era de US$ 68,5 bilhões
214 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
entre 2011 e 2015. O principal foco desses recursos é o minério de ferro. Daquele total, mais de US$ 40 bilhões irão para a exploração dessa matéria-prima, seguida do potássio, com cerca de US$ 8 bilhões. “O ano de 2012 tem se mostrado muito promissor. A expectativa é crescer uns 10% em relação a 2011”, aposta José Fernando Coura, presidente do Ibram. De acordo com ele, a Produção Mineral Brasileira (PMB), que no ano passado correspondeu a US$ 50 bilhões, deverá fechar 2012 na casa de US$ 55 bilhões. O responsável por este desempenho é o minério de ferro, cuja produção saltou de 372 milhões de toneladas, em 2010, para 466 milhões de toneladas, em 2011. A PMB mais que dobrou entre 2009 e 2011 e atualmente já representa cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Já o saldo comercial do setor, de US$ 38,4 bilhões, superou em 30% o saldo da balança comercial brasileira, no período. A participação do minério de ferro nas exportações de minérios foi de 85%, em 2011. Coura justifica este seu otimismo lembrando que o Brasil é um país carente de infraestrutura e, por isso mesmo, demandante de bens minerais não só para atender a grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e as Olimpíadas em 2016, mas também para reduzir o déficit habitacional que está calculado atualmente em 6 milhões de moradias.
Sem falar das outras obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como a construção de redes de saneamento básico, por exemplo. “A indústria está pronta para atender a toda essa demanda”, garante José Coura. Enquanto isso, o presidente do Ibram lembra que lá fora a demanda também se encontra em alta, especialmente em países como Índia, Rússia e China. Isso já seria um claro indício de que, no mercado internacional, o pior já passou, depois de um segundo semestre de 2011 em que o comportamento do Índice da Produção Mineral (IPM) do País refletiu os solavancos da economia mundial. De acordo com o Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), com o agravamento da crise na Europa e seu impacto em grandes consumidores dos minérios brasileiros, como China e Japão, o período ficou marcado por um desempenho “nitidamente decrescente”. Apesar de confiantes, as empresas de mineração ainda consideram a burocracia o fantasma que ronda o setor. “Estamos confiantes, sim, mas quem investe no Brasil tem que enfrentar um aparato burocrático muito grande”, diz Coura, citando a superposição de legislações como um dos entraves ao desenvolvimento da atividade no País. “Não se consegue licença ambiental para operar uma mina em menos de seis anos”, acrescenta. O presidente do Ibram, contudo, faz questão de diferenciar entrave ambiental de entrave burocrático. “O ambiental é legítimo. É preciso estudar medidas compensatórias e mitigadoras e até alguns projetos devem ser proibidos. O que temos visto, porém, não são entraves ambientais, e sim burocráticos”, afirma. Para ele, a burocracia conduz à perda de recursos e de tempo, o que pode levar as empresas a perder o timing do fornecimento de matéria-prima ao mercado internacional. A burocracia prejudica principalmente os investimentos das médias e pequenas mineradoras. “O Brasil tem regras relacionadas à mineração e outras para as questões ambientais,
mas que não se integram”, disse o advogado Márcio Silva Pereira, consultor do Ibram, durante o 2º Congresso Internacional de Direito Minerário realizado neste ano em Salvador (BA). Isso leva a uma outra discussão, que é o projeto do Marco Regulatório da Mineração e os temores que ele provoca entre empresários. Mas a resposta veio pela voz de Fernando Luiz Albuquerque Faria, advogado geral da União substituto, que tranquilizou a plateia desse mesmo congresso: “É evidente que o governo federal não quer desrespeitar direitos adquiridos. O Brasil não quer afugentar investidores”. O marco regulatório vai estabelecer novos critérios para a cobrança da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), que é o imposto incidente sobre o minério extraído, e a realização de licitações para a exploração das jazidas que, hoje, detêm apenas autorizações. A intenção é que apenas pessoas jurídicas possam explorar recursos minerais e determinar prazos para validade das licenças de exploração. Nos últimos dois anos, 25 países anunciaram medidas restritivas à mineração sob a alegação de nacionalizar os recursos minerais, segundo levantamento da consultoria Ernst & Young.
O Ibram reconhece as exigências ambientais, mas reclama da burocracia: licença para operar uma mina demora no mínimo seis anos para sair
Bom desempenho Segundo o DNPM, o Índice de Produção Mineral (IPM) mostrou, para o ano de 2011, um crescimento de 4,5% quando comparado a 2010. Este comportamento deveu-se ao minério de ferro, principal componente do índice, que teve um crescimento de 5,09% em relação ao ano anterior. Outros minerais também tiveram um desempenho positivo em 2011, como o manganês, que cresceu 23%, carvão mineral (16,3%), bauxita (7,7%), fosfato (6,1%), grafita (5,1%), cobre (2,4%), cromo (1,6%) e amianto (1,3%). Entre as que ficaram no vermelho estão caulim (-22,2%), estanho (-8,21%), potássio (-5,5%), ouro (-,9%) e zinco (-2,4%).
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 215
MINERAÇÃO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % FERRO 1 CBMM - MG 3.309.518 17,1 2.110.826 1.232.833 4.193.675 1.302.002 2.132.125 710.192 58,4 63,8 78,9 322,1 94,7 2 Teksid - MG 941.238 16,7 -4.400 -15.563 785.148 139.921 59.090 -29.699 ND -0,5 119,9 561,1 -11,1 3 Vale Manganês - BA ( * ) 848.634 68 272.357 150.360 1.556.135 830.082 320.541 538.519 55,2 32,1 54,5 187,5 18,1 4 Schulz - SC 699.653 21,2 67.121 49.059 825.765 282.131 110.840 281.876 73,1 9,6 84,7 292,7 17,4 5 Ferbasa - BA 656.094 -2,6 112.114 90.619 1.261.874 1.093.247 111.644 247.142 80,8 17,1 52 115,4 8,3 6 Rima - MG ( * ) 417.081 13,3 9.325 9.059 903.106 651.190 50.508 140.821 97,2 2,2 46,2 138,7 1,4 7 Minasligas - MG 316.373 35 59.726 47.102 409.125 265.834 80.849 109.246 78,9 18,9 77,3 153,9 17,7 8 CBCC - MG ( * ) 238.076 8,8 48.967 32.800 284.294 124.667 55.721 17.497 67 20,6 83,7 228 26,3 9 Plantar Siderúrgica - MG 236.242 46,1 32.427 23.833 322.554 170.835 39.715 23.436 73,5 13,7 73,2 188,8 14 10 Viena - MA ( * ) 232.653 6,8 25.960 18.286 307.758 204.987 36.840 77.344 70,4 11,2 75,6 150,1 8,9 11 Nova Era Silicon - MG 183.889 4,6 47.767 32.120 186.845 119.778 54.656 19.002 67,2 26 98,4 156 26,8 12 Maringá Cimento - SP ( * ) 183.800 56 43.149 39.022 363.076 266.272 39.339 26.065 90,4 23,5 50,6 136,4 14,7 13 Gusa NE - MA ( * ) 143.925 30,5 88 2.011 448.586 259.294 12.640 111.352 2.285,20 0,1 32,1 173 0,8 103.938 36,2 6.078 4.536 117.749 71.688 9.004 8.574 74,6 5,9 88,3 164,3 6,3 14 Alterosa - MG ( * ) 15 Siderurgica União - MG ( * ) 98.680 -7,9 -5.741 -5.720 97.718 -68.425 4.142 45.150 ND -5,8 101 ND ND 74.021 102 511 -1.130 187.581 130.654 7.221 38.959 ND 0,7 39,5 143,6 -0,9 16 CBF - ES ( * ) 65.459 67 -4.059 -4.059 119.995 78.600 3.305 23.985 ND -6,2 54,6 152,7 -5,2 17 Margusa - MA ( * ) 18 Siderúrgica Ibiraçu - ES ( * ) 48.315 27,5 -763 -1.129 43.458 10.253 -2.976 4.423 ND -1,6 111,2 423,8 -11 48.033 12,2 -5.701 -6.093 60.091 31.322 -792 8.360 ND -11,9 79,9 191,9 -19,5 19 Valinho - MG 20 Santa Bárbara - ES ( * ) 41.200 511,9 -1.327 -1.327 11.844 9.224 -839 2.314 ND -3,2 347,8 128,4 -14,4 37.569 13 -8.432 -8.561 64.433 7.667 -1.614 16.088 ND -22,4 58,3 840,4 -111,7 21 Inonibras - MG 30.239 71,7 4.309 3.287 34.098 21.429 6.417 4.795 76,3 14,3 88,7 159,1 15,3 22 Cercena - RS ( * ) 23 Libra Ligas - CE ( * ) 25.644 -9,8 -5.564 -5.564 175.200 25.655 -298 -16.434 ND -21,7 14,6 682,9 -21,7 21.728 16,4 -21 -52 18.462 11.167 1.399 3.448 ND -0,1 117,7 165,3 -0,5 24 Rei Auto Parts - MG 25 Cossisa - MG ( * ) 21.013 -41,8 -5.680 -5.647 45.215 -2.414 -5.011 8.484 ND -27 46,5 ND ND 11.305 -15 36.743 39.260 535.075 505.705 42.693 29.873 106,9 325 2,1 105,8 7,8 26 Ferroeste Indl - MG ( * ) 7.415 -28,2 -1.144 -1.996 10.768 1.849 -1.192 1.867 ND -15,4 68,9 582,5 -108 27 Best Metais - SP 28 Yadoya - SP ( * ) 2.360 76,5 -6.298 -6.298 6.575 -46.460 -689 -2.552 ND -266,9 35,9 ND ND 1.954 — -7.245 -6.697 235.547 58.167 -1.043 26.089 ND -370,8 0,8 405 -11,5 29 Ibérica - PA ( * ) 30 Paulista Ferro Ligas - BA ( * ) 1.089 2,7 -7.044 -7.044 295.974 18.563 -2.296 -38.042 ND -646,8 0,4 1.594,40 -38 31 Silbasa - BA 762 2,7 898 708 8.110 7.909 484 186 78,8 117,9 9,4 102,5 9 80 — 4 -4.904 2.710 -4.910 8 -2.520 ND 5,3 2,9 ND ND 32 Femasa - MA ( * ) 33 Tecpar - SP — — -32.969 -32.969 140.694 74.860 -26.977 811 ND ND ND 187,9 -44 34 Aeromóvel - RS ( * ) — — -87 -87 6.223 1.622 -106 -1.642 ND ND ND 383,5 -5,4 35 Andrade V Gontijo - MG ( * ) — — -1 -69 4.896 1.860 — -1 ND ND ND 263,2 -3,7 ACUMULADO DO SUBSETOR (35) 9.047.978 16,5 2.781.895 1.659.985 14.070.358 6.656.227 3.135.349 2.435.008 75,5 1,5 63,6 187,5 0,8 OUTROS NÃO-FERROSOS 1 Votorantim Metais Zinco - MG ( * ) 1.203.279 38,1 28.228 706.610 5.727.236 1.760.706 141.387 178.877 2.503,20 2,4 21 325,3 40,1 2 WHB Fundição - PR ( * ) 555.647 58,9 57.641 45.723 492.028 85.752 87.125 56.334 79,3 10,4 112,9 573,8 53,3 3 Liasa - MG 321.504 20,8 21.093 13.762 347.185 55.410 53.998 105.376 65,2 6,6 92,6 626,6 24,8 4 Wetzel - SC 233.750 6,4 -522 -927 191.097 535 16.465 10.375 ND -0,2 122,3 35.719,10 -173,3 5 Brastak - SP 69.806 37,2 12.870 4.988 57.228 52.564 11.546 26.037 38,8 18,4 122 108,9 9,5 6 Sumesa - RS 51.187 24,3 2.480 1.936 68.540 32.321 3.683 7.332 78,1 4,8 74,7 212,1 6 7 Sacor - RJ 23.063 22,7 5.587 3.679 37.230 29.501 4.953 955 65,9 24,2 62 126,2 12,5 8 Industrial Amazonense - AM — — -313 -250 4.559 3.790 -273 655 ND ND ND 120,3 -6,6 ACUMULADO DO SUBSETOR (8) 2.458.237 24,3 127.064 775.521 6.925.103 2.020.579 318.885 385.941 72 6,6 92,6 268,7 11 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
216 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
MINERAÇÃO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CARVÃO 1 CRM - RS 142.682 46,9 -13.909 -16.929 353.897 113.516 33.578 27.527 ND -9,8 40,3 311,8 -14,9 2 Carbonífera Metropolitana - SC 113.399 — 9.692 5.917 145.897 102.551 14.104 30.639 61,1 8,6 77,7 142,3 5,8 3 Carbonífera Criciúma - SC 102.957 -13,6 -812 -1.056 79.335 14.432 3.261 7.717 ND -0,8 129,8 549,7 -7,3 4 Candiota - RJ ( * ) — — 364 301 2.381 2.368 291 27 82,8 ND ND 100,6 12,7 5 Ingusa - SC — — -156 -156 5 -306 -155 0 ND ND ND ND ND ACUMULADO DO SUBSETOR (5) 359.038 16,7 -4.822 -11.923 581.516 232.562 51.078 65.910 71,9 -0,8 77,7 227 -0,8 FERROSOS 1 Vale - RJ 66.082.000 32,1 44.237.000 37.814.000 214.130.000 143.476.000 51.795.000 3.949.000 85,5 66,9 30,9 149,2 26,4 2 Samarco Mineração - MG 7.059.432 16,3 3.714.884 2.914.332 7.207.465 1.807.091 4.110.834 864.446 78,5 52,6 98 398,8 161,3 3 Namisa - MG 2.487.125 42,9 283.616 2.073.345 13.799.487 12.114.925 293.772 678.257 731 11,4 18 113,9 17,1 4 Hispanobrás - ES 1.304.315 14,8 104.092 96.038 783.492 428.205 144.684 145.837 92,3 8 166,5 183 22,4 5 MBR - MG ( * ) 303.816 5,8 -209.005 35.495 5.893.561 4.260.628 324.363 -4.167 ND -68,8 5,2 138,3 0,8 6 Nibrasco - ES ( * ) 263.774 213,6 221.248 150.373 753.711 607.020 268.392 -22.669 68 83,9 35 124,2 24,8 7 Itabrasco - ES 225.435 161,8 224.832 153.193 403.583 271.347 262.812 -46.712 68,1 99,7 55,9 148,7 56,5 8 Kobrasco - ES ( * ) 200.443 158 199.266 133.472 512.667 381.718 206.759 -32.414 67 99,4 39,1 134,3 35 9 Arcelormittal Serra Azul - MG 190.906 43,8 84.689 58.455 375.292 177.972 112.504 -18.613 69 44,4 50,9 210,9 32,9 10 Urucum - MS ( * ) 190.361 35,6 105.026 67.749 270.128 123.267 121.347 131.585 64,5 55,2 70,5 219,1 55 11 Ferro Mineração - MG ( * ) 89.730 259,7 71.080 66.350 115.836 109.813 71.500 8.981 93,4 79,2 77,5 105,5 60,4 12 Mineração Esperança - MG ( * ) 36.591 781,1 7.487 2.010 304.281 157.864 5.655 20.022 26,9 20,5 12 192,8 1,3 13 Minas Serra Geral - MG 19.523 -6,6 20.003 13.296 117.609 109.917 22.958 -3.383 66,5 102,5 16,6 107 12,1 14 Mhac Servs - RN 371 3,8 -8.831 -8.831 96.588 68.570 -3.652 4.013 ND -2.380,30 0,4 140,9 -12,9 15 Vale do Jacurici - BA 327 2,7 3.949 2.630 41.045 38.919 226 230 66,6 1.207,70 0,8 105,5 6,8 16 JMN Mineração - MG ( * ) 84 -86 15 -1.304 180.286 161.654 -6.194 8.179 ND 18 0,1 111,5 -0,8 17 Mineração Geral - SP 46 -99,3 157 121 6.405 1.825 -490 -17 76,7 340 0,7 351 6,6 18 Bahia Mineração - BA ( * ) — — -23.176 -23.176 263.356 -42.015 -30.565 — ND ND ND ND ND 19 CPM Ferro - MG — -100 -649 -657 149.019 132.575 -320 34 ND ND ND 112,4 -0,5 20 Ana da Cruz - MG ( * ) — — -1.378 -1.378 125.486 82.226 -1.076 -40 ND ND ND 152,6 -1,7 21 São Joaquim Empreendiment - PE ( * ) — — -140 -3.548 11.083 -3.628 -140 -576 ND ND ND ND ND — — -19.085 -19.085 7.611 -18.832 -19.078 — ND ND ND ND ND 22 Mineração - MG — — -163 -24 2.612 1.367 -170 257 ND ND ND 191,1 -1,7 23 Extramil - MG ( * ) 24 Vicenza - MG — — -19.955 -19.955 1.642 555 -19.870 52 ND ND ND 295,9 -3.595,50 25 Mineração - MG ( * ) — — -354 -354 1.232 1.159 -321 — ND ND ND 106,2 -30,6 26 Mineração Nacional - MG ( * ) — — 63 48 1.048 1.034 -13 8 76,2 ND ND 101,4 4,6 27 Eire Mineração - BA ( * ) — — -292 -292 1 -131 -292 — ND ND ND ND ND 24,2 48.994.379 43.502.302 245.554.526 164.451.045 57.658.624 5.682.310 69 55,2 30,9 140,9 6,8 ACUMULADO DO SUBSETOR (27) 78.454.279 METAIS PRECIOSOS 1 Kinross Brasil - MG 1.197.457 17,1 517.998 378.617 2.979.566 2.251.706 603.273 47.551 73,1 43,3 40,2 132,3 16,8 2 Anglogold Ashanti - MG 963.828 110,3 318.447 235.611 1.224.336 841.557 389.646 -55.252 74 33 78,7 145,5 28 3 Mineração Serra Grande - GO ( * ) 298.574 2,7 99.520 65.354 257.250 114.774 106.918 -38.851 65,7 33,3 116,1 224,1 56,9 4 Marsam Metais - SP 207.208 488,5 2.567 1.942 24.643 10.648 4.630 3.388 75,7 1,2 840,8 231,4 18,2 5 Mineração Faz Brasileiro - BA ( * ) 154.150 6,5 21.891 18.540 233.998 174.529 47.174 6.098 84,7 14,2 65,9 134,1 10,6 6 MMX - RJ ( * ) 130.500 182,8 31.899 -23.115 335.203 184.832 54.866 45.551 ND 24,4 38,9 181,4 -12,5 7 Caiçara Minérios Part Ltd - MG ( * ) — — -4.005 -4.005 68.317 53.780 -4.005 5 ND ND ND 127 -7,5 8 CMP Ouro - MG — — -14 -22 25.029 24.837 -14 0 ND ND ND 100,8 -0,1 9 Prdea Branca - RJ — — -2.041 -2.041 7.356 6.676 -2.076 -14 ND ND ND 110,2 -30,6 10 Mineração Tarauaca - MT ( * ) — — -222 -222 5.150 4.771 -221 -1 ND ND ND 107,9 -4,7 ACUMULADO DO SUBSETOR (10) 2.951.717 63,7 986.040 670.659 5.160.848 3.668.110 1.200.191 8.474 74 28,7 72,3 133,2 5,3 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 217
MINERAÇÃO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % NÃO-FERROSOS 1 CDPC - RJ
2.126.211
68
-4.921
-3.248
192.017
1.624
-691
109.972 ND
-0,2
2 Votorantim Metais Níquel - MG
1.256.001
12,2
-30.604
-124.347
3.954.476
1.575.789
37.506
551.287 ND
-2,4
31,8
251
3 Rio do Norte - PA
732.065
15
57.039
36.853
1.509.771
590.080
217.635
38.212
64,6
7,8
48,5
255,9
6,3
4 Sama Mineração - GO ( * )
310.039
13,9
82.621
54.213
185.905
85.279
91.609
47.581
65,6
26,7
166,8
218
63,6
5 Taboca - AM
110.315
45,4
-162.841
-175.603
830.631
633.952
-129.155
-2.954 ND
-147,6
13,3
131
-27,7
6 Gipsita - PE ( * )
95.715
25,5
9.622
7.398
47.233
33.416
11.694
12.924
10,1
202,6
141,4
22,1
7 Xilolite - BA ( * )
33.370
11,8
2.403
2.226
30.900
24.805
4.077
16.316
92,6
7,2
108
124,6
9
8 CGM - MG
16.085
-4
6.148
5.793
60.324
31.395
8.826
-4.313
94,2
38,2
26,7
192,2
18,5
9 Songeo Mineração - MG ( * )
1.242
85,1
41
31
3.444
3.206
-153
-63
76,5
3,3
36,1
107,4
1
10 Mineração Naque - RJ ( * )
—
—
-92.075
-125.419
14.414.575
14.408.194
-2.438
314 ND ND ND
100
-0,9
11 Salobo - RJ ( * )
—
—
-102.168
-50.689
4.003.370
2.812.167
-98.013
-128.191 ND ND ND
142,4
-1,8
12 Vanádio - BA ( * )
—
—
-19
-19
11.558
10.952
-19
105,5
-0,2
-372.811 25.244.203 20.210.859
140.878
141,9
0,4
ACUMULADO DO SUBSETOR (12) 4.681.043
15 -234.754
76,9
1.107,30 11.823,70
— ND ND ND 641.084
76,7
7,2
48,5
-200 -7,9
PESQUISA E PROSPECÇÃO 1 Vale Rio Doce Energia - RJ
545.137
3,6
14.882
9.446
15.664
8.284
14.882
2 CPRM - DF ( * )
289.453
7,4
-31.318
-31.318
240.904
38.131
-25.228
3 Geosol - MG ( * )
63,5
2,7
3.480,20
189,1
114
-86.948 ND
5.334
-10,8
120,2
631,8
-82,1 19,8
188.624
34,9
18.373
31.536
211.827
159.222
15.511
24.705
171,6
9,7
89,1
133
4 CBPM - BA ( * )
33.165
17,7
12.026
10.712
133.478
124.793
12.250
1.909
89,1
36,3
24,9
107
8,6
5 Codise - SE ( * )
22.925
13,6
-400
-453
247.645
231.714
1.047
661 ND
-1,7
9,3
106,9
-0,2
6 Metamat - MT ( * )
17.120
4
-336
-108
16.709
4.256
-142
-521 ND
-2
102,5
392,6
-2,5
7 Prospectors - RJ ( * )
14.726
9,4
2.839
1.573
7.324
3.506
2.951
4.732
55,4
19,3
201,1
208,9
44,9
8 Mineropar - PR ( * )
8.227
13,8
520
434
3.676
2.545
474
-690
83,5
6,3
223,8
144,4
17,1
9 CMR - RO ( * )
315
—
-652
-643
1.840.805
1.840.364
-649
-30 ND
-206,8
0
100
0
10 PI4 - SP
—
—
-115
-174
32.610
32.450
-109
-117 ND ND ND
100,5
-0,5
1.119.691
11,5
15.820
21.006
2.750.642 2.445.265
20.987
138,7
4,3
ACUMULADO DO SUBSETOR (10)
-50.965
83,5
2,7
102,5
DIVERSOS 1 INB - RJ
448.043
43,1
-25.974
-27.137
861.853
312.221
11.198
101.559 ND
-5,8
52
276
2 U&M - RJ ( * )
257.282
-12
11.052
16.094
288.175
140.238
65.090
12.005
145,6
4,3
89,3
205,5
-8,7 11,5
3 Usina Preta - MG ( * )
227.750
23
50.994
53.486
424.826
338.059
54.990
43.226
104,9
22,4
53,6
125,7
15,8 408,9
4 Pará Pigmentos - PA ( * )
120.770
-5,5
-40.744
70.389
258.489
17.216
-4.314
28.617 ND
-33,7
46,7
1.501,50
5 Bozel - RJ
107.462
34,4
11.711
6.688
62.269
44.627
13.082
25.939
57,1
10,9
172,6
139,5
15
6 Cefar - SP
67.061
57,7
69.298
61.643
80.488
57.659
62.913
-2.008
89
103,3
83,3
139,6
106,9
7 Baovale - RJ ( * )
35.464
3,4
16.977
12.958
100.393
80.069
21.384
-2.664
76,3
47,9
35,3
125,4
16,2
8 Pirocloro de Araxá - MG ( * )
28.099
40,7
1.694
1.048
3.672
709
1.732
381
61,8
6
765,2
517,6
147,7
9 Reunidas Mineração - PE ( * )
17.575
18,1
285
160
28.098
16.764
1.013
—
56
1,6
62,6
167,6
1
10 JLX - MG ( * )
14.355
17,2
1.681
732
18.258
12.793
2.368
644
43,5
11,7
78,6
142,7
5,7
57,2
141,9
1,3
7.198
—
-1.084
117
12.585
8.872
-853
2.148 ND
-15,1
12 Cominge - SP ( * )
11 Granibras Granitos - SP ( * )
142
-96
-1.017
-642
9.945
-3.835
-704
-324 ND
-714
13 Calbran - MT ( * )
—
—
—
—
302.096
301.005
—
— ND ND ND
14 Pamin - MG
—
—
-298
-298
20.852
20.848
-298
2 ND ND ND
100
-1,4
15 MV Logística - SP ( * )
—
—
-42
-42
4.798
4.481
-42
— ND ND ND
107,1
-0,9
ACUMULADO DO SUBSETOR (15) 1.331.202
18,1
94.535
195.196
2.476.798
1.351.727
227.559
140,7
11,5
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
218 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
209.525
69,1
5,2
1,4 ND ND
59,9
100,4 ND
FOTOS: DIVULGAÇÃO/AGÊNCIA VALE
PREMIADA | MINERAÇÃO | VALE
Outro estilo, outra prioridade
Potássio em Sergipe: um negócio na rota do crescimento
A megaempresa brasileira intensifica os investimentos em seu negócio principal, a exploração de minérios
Uma das maiores empresas de mineração do planeta, a Vale mudou radicalmente a forma de atuar no último ano e meio. A agressividade imprimida pelo estilo impetuoso que marcou a era Roger Agnelli – presidente da empresa por um decênio, até o ano passado – foi substituída pela mineirice de Murilo Ferreira, um executivo afável, torcedor do Fluminense, que nunca perde a oportunidade de ouvir o que seus funcionários têm a dizer. Com Ferreira no comando desde maio do ano passado, a companhia não atira mais para todos os lados, entrando em um novo ciclo de planejamento para mudar a estratégia de implantação dos seus empreendimentos, que neste ano receberão investimentos estimados em US$ 21,4 bilhões, sendo que 64% serão aplicados no Brasil.
Apesar do cenário econômico global hostil, formado pela recessão na zona do euro e pela desaceleração do crescimento do PIB chinês, a Vale continua apresentando resultados muito promissores. No segundo trimestre deste ano, a receita operacional ficou 7,2% acima do trimestre anterior e o lucro líquido foi 5,7% maior, no mesmo período. Os embarques de minério de ferro, 63 milhões de toneladas, foram 15% maiores, comparados aos embarques do primeiro trimestre do ano. Depois de absorver o impacto negativo na demanda provocado pela restrição de crédito no mercado chinês e de concluir exaustivas negociações de preços com seus principais clientes de minério de ferro, Ferreira determinou que a prioridade é trabalhar em projetos
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 219
PREMIADA | MINERAÇÃO | VALE
que fazem parte do core business da empresa, isto é, os esforços devem concentrar-se particularmente na produção de minério de ferro, níquel, carvão metalúrgico, cobre e de fertilizantes. É parte desse esforço se desfazer de ativos relacionados a gás e óleo; na área de energia – assim como na de logística –, todas as iniciativas serão voltadas ao atendimento das necessidades da própria empresa.
Melhoria da qualidade Não se pretende, contudo, abandonar a outra ponta do processo de extração de minério de
Na África, produção de carvão no projeto Moatize, em Moçambique
ferro – a siderurgia. A estratégia de longo prazo é promover o setor no país, criando demanda adicional ao minério de ferro, agregando valor. Um dos projetos siderúrgicos da empresa é a Companhia Siderúrgica de Pecém (CSP), uma associação entre a Vale, Posco Engineering & Construction e Dongkuk Steel – planta de placas de aço com capacidade nominal de 3 milhões de toneladas anuais. A instalação do projeto, localizado em Pecém, Ceará, começou em dezembro de 2011 e a produção de aço está previsto para o primeiro semestre de 2015. Definida a área mineral como prioridade,
220 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
muda também a estratégia de desenvolver dos empreendimentos. Por entender que o licenciamento ambiental se tornou o principal risco ao desenvolvimento dos seus negócios, a Vale agora só investirá naqueles que tenham licenças asseguradas. É o caso do S11D, na serra Sul, e o N5Sul, na serra Norte, em Carajás, no Pará, ambos já licenciados. A exploração de ambos mais do que dobrará a produção do minério de ferro de Carajás, das atuais 109 milhões de toneladas para 230 milhões em 2016. Além disso, trará melhoria geral de qualidade na produção de Carajás ao longo dos próximos anos, pois a mina de N5 possui reservas de mais alto teor de minério de ferro. Mas a menina dos olhos da empresa é mesmo a Ferro Carajás S11D, encravada na serra sul de Carajás, no Estado do Pará, considerado “o maior investimento da história da Vale” e o maior projeto de uma empresa privada no País nesta década. Para extrair dali 90 milhões de toneladas de minério de ferro anualmente a companhia deverá investir o montante de R$ 40 bilhões, sendo R$ 16,5 bilhões na instalação da nova mina e usina de beneficiamento e o restante na infraestrutura logística – no porto que embarcará o minério para o exterior, localizado no Maranhão, e ao longo do trecho da Estrada de Ferro Carajás, que atravessa esse estado e o Pará. O desembolso previsto para 2012 é de US$ 794 milhões e o start-up está programado para o segundo semestre de 2016. A Vale pretende com a Ferro Carajás S11D ser a primeira mineradora no Brasil a utilizar o sistema truckless, que consiste na instalação de correias transportadoras para substituir os caminhões e assim reduzir o impacto ambiental.
Beira, na província Além do de Sofala. minério de ferro de Carajás, o compromisso Área da Vale é com a estratégica produção de carOutro investimenvão no projeto to estratégico da Moatize, mina companhia é no localizada na potássio, matériaprovíncia de Tete, -prima para produem Moçambique, ção de fertilizantes, um dos três paíum dos negócios ses do continente que o presidente da africano em que Vale espera fazer a Vale está precrescer a partir dos sente atualmenprojetos Carnalita, te (os outros são em Sergipe, e Guiné e Zâmbia). Rio Colorado, em Moatize recebe Mendoza, na Argeninvestimentos de tina, com capacidaUS$ 1,65 bilhão e Ferreira: prioridade agora são as atividades voltadas à mineração de nominal estimaestá dimensionada de 4,3 milhões de do para produzir 11 milhões de toneladas/ toneladas anuais. O empreendimento sergiano de carvão metalúrgico e térmico. Todo pano, localizado no município de Rosário do esse material será transportado pela ferrovia Catete, a 37 quilômetros de Aracaju, no valor Linha do Sena, com cerca de 600 quilômetros de US$ 4 bilhões, é para transformar carnalita de extensão, e escoado por um terminal de em potássio. Já o argentino, de US$ 5,9 bilhões, carvão que está sendo construído no porto da prevê um sistema de extração por solução, na renovação de 440 quilômetros da ferrovia existente, na construção de um ramal ferroviário de 350 quilômetros de extensão, mais um terminal marítimo em Bahia Blanca. De volta ao Pará, a Vale tem, além de Sossego, a maior operação de cobre no Brasil, os projetos Salobo, com capacidade nominal estimada de 100 mil toneladas de concentrado de cobre por ano, e Salobo II, que é a expansão da mina de Salobo para 100 mil toneladas/ano adicionais de concentrado. Na área do níquel, a empresa tem Onça Puma, no município de Ourilândia do Norte, um investimento de US$ 2,6 bilhões para a produção de 52 mil toneladas/ano de níquel, e o projeto na Nova Caledônia, no sul do Pacífico, joint venture formada com a Sumitomo e a Mitsui que vem sendo alvo das preocupações dos investidores. Recentemente, o jornal japonês Nihon Keizai Shinbun noticiou que a mineradora japonesa Sumitomo poderia ter um prejuízo acima do esperado devido a problemas técnicos. (AL)
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 221
MINERAIS NÃO METÁLICOS
Os alicerces estão sólidos A produção de cimento, areia e pedra britada pode repetir nos próximos dez anos a expansão dos últimos dez A indústria de minerais não metálicos começa a se recompor depois do susto verificado no meio do ano. A expectativa é que o mercado mantenha o mesmo ritmo de crescimento dos últimos dez anos, período em que o setor assistiu a um sólido aumento no consumo de materiais como cimento, por exemplo, e de produtos como areia e pedra britada, respectivamente, primeiro e segundo lugar colocados no ranking da Produção Mineral Brasileira, excetuando os minerais energéticos. Na opinião de Fernando Valverde, presidente-executivo da Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil (Anepac), “o Brasil está no auge do período produtivo. Somente em 2011 foram produzidos 656 milhões de toneladas de areia e pedra britada, com valor bruto de R$ 17 bilhões. Para 2022, a previsão é que este volume alcance a marca de um bilhão de toneladas”. Em períodos comparativos mais amplos, de 1997 a 2011, ou seja, 14 anos, prossegue Valverde, o crescimento do consumo, ponta a ponta, foi de 46,2%, tendo partido de 460 milhões de toneladas. “Já considerando o período de 2001 a 2011, a demanda cresceu 92,3%, um aumento verdadeiramente notável”, destaca. No entanto, para o presidente da Anepac, apesar dos “fortes” recursos aplicados em obras de infraestrutura, “lamentavelmente” o cronograma de investimentos ainda está defasado em relação às
222 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
necessidades do País. “A mesma coisa acontece no mercado imobiliário: o crédito, que representava apenas 0,5% do PIB, no início do Plano Real, encontra-se ainda em torno de 4,5%. No Chile, por exemplo, o crédito imobiliário chega a 20% do PIB”. Isso demonstra, porém, o amplo espaço que existe para crescer. Sensível às variações conjunturais, a indústria de não metálicos não escapou das retrações pontuais de segmentos ligados à construção civil. Neste ano, o alerta amarelo até piscou em junho, mas logo apagou no mês seguinte, com a retomada da curva de crescimento. Dados levantados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC) mostram que as vendas em julho atingiram 5,8 milhões de toneladas, 6% a mais em relação a igual mês do ano passado. Já as vendas acumuladas nos últimos doze meses somaram 67 milhões de toneladas, um crescimento de 8,4% sobre o período de agosto de 2010 a julho de 2011. Na comparação por dia útil, melhor indicador da indústria por considerar os números de dias trabalhados e efeitos sazonais, que têm forte influência no consumo de cimento, as vendas de julho expandiram 2,9% sobre junho de 2012. Embora não acreditem que possam repetir resultados tão exuberantes dos últimos anos, as cimenteiras esperam encerrar 2012 com uma taxa de crescimento não superior a 6%. No caso dos agregados (areia e brita), o consumo
somou 673 milhões de toneladas no ano passado. Para 2012, a Anepac prevê que esse volume chegará a 696 milhões de toneladas, sendo 411 milhões de areia e 285 milhões de toneladas de pedra britada. De acordo com os dados consolidados do ano passado, as obras de infraestrutura e edificações asseguraram o crescimento de 6,8% na demanda por agregados, quase três vezes o ritmo do PIB, que cresceu 2,7% no período. Em 2011, o consumo ficou em 673,7 milhões de toneladas de areia e brita ante as 631 milhões de toneladas de 2010. Com base na correlação da evolução da demanda por cimento e do PIB nacional, foi projetado o crescimento no período 2012 a 2022. Segundo Valverde, partiu-se de uma estimativa de demanda de 696 milhões de toneladas. Nos próximos dez anos, esse volume poderá chegar a 1,12 bilhão de toneladas. Entre os maiores produtores, em 2011 o Estado de São Paulo manteve a liderança, com 177,2 milhões de toneladas de agregados e participação de 26% do total; seguem Minas Gerais, com 71,1 milhões de toneladas e participação de 11%, e Rio de Janeiro, com 61,9 milhões de toneladas e participação de 9,2%. “Cabe ressaltar que os valores se referem ao agregado total, ou seja, areia e brita que foram produzidas e comercializadas, além daqueles que foram transferidos e utilizados diretamente nas obras, especialmente as de infraestrutura”, destaca o presidente da Anepac. Obras de infraestrutura, principalmente de grandes hidrelétricas nos Estados de Rondônia e Pará, e de pequenas hidrelétricas nos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, promoveram maior crescimento destes estados no consumo de agregados em anos recentes.
um patamar de consumo de 40 milhões de toneladas/ano para as atuais 65 milhões de toneladas anuais de cimento”, diz José Octávio Carneiro de Carvalho, presidente do SNIC. Com os projetos em andamento, Carvalho afirma que, até 2016, a capacidade instalada de cimento no País irá a 110 milhões de toneladas/ano. “Pelo menos cinco novos grupos entraram no mercado em função da perspectiva de crescimento do setor”, comenta. O Brasil é líder no ranking dos maiores produtores de cimento na América Latina, seguido pelo México, Colômbia e Argentina. São, atualmente, 14 grupos nacionais e estrangeiros que operam no mercado brasileiro por meio de 79 fábricas espalhadas no país, que empregam cerca de 25 mil funcionários. Em 2000, o setor encerrou o exercício com uma produção de 39,9 milhões de toneladas, mas a crise da construção civil derrubou esse volume para 35,1 milhões de toneladas, em 2003. A recuperação começa a partir de 2004, com 36 milhões de toneladas, para chegar a 52 milhões de toneladas quatro anos depois. Em 2011, a produção atingiu 63 milhões de toneladas, para alcançar as 65 milhões de toneladas em 2012. Esta produção revela também o início de transformações estruturais no mapa das regiões brasileiras, por força da expansão recente (e até do impacto dos programas de transferência de renda). O presidente do SNIC confirma que o perfil do mercado nacional de cimento está mudando. Até recentemente estava concentrado nas regiões Sul e Sudeste, mas hoje em dia, “realmente, o Norte, Nordeste e CentroOeste estão tendo uma atividade mais forte que as outras regiões brasileiras”. Daqui para frente, a indústria terá que se ajustar a essa nova realidade. “Falta ao Brasil infraestrutura para continuar crescendo no ritmo dos últimos anos. O País precisa se preparar para um crescimento sustentável.”
Consequência (saudável) das características do crescimento recente, Nordeste, Norte e CentroOeste ganham mais participação no perfil do consumo
Atração estrangeira A outra vertente do segmento, a indústria do cimento, passou por um longo período de estagnação, até 2006. A partir daí, “saímos de
(AL)
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 223
minerais não metálicos Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % MINERAIS NÃO METÁLICOS 1 Imerys Rio Capim - PA ( * ) 286.641 3,6 27.914 24.527 859.330 781.733 114.119 98.364 87,9 9,7 33,4 109,9 3,1 2 Dagoberto Barcellos - RS ( * ) 40.410 14,3 3.380 2.239 45.085 12.375 8.015 11.745 66,3 8,4 89,6 364,3 18,1 40.283 -8,8 -5.508 -5.508 146.572 15.782 4.251 -6.589 ND -13,7 27,5 928,7 -34,9 3 Carbomil Química - CE ( * ) 4 Pedreira Itereré - RJ ( * ) 14.077 2,7 5.192 4.831 17.920 14.137 5.091 1.190 93 36,9 78,6 126,8 34,2 7.689 14,2 113 108 28.855 20.289 1.516 446 95,6 1,5 26,7 142,2 0,5 5 Cavasa - MT ( * ) 6 Chaves Mineração - CE ( * ) 5.480 8,4 125 125 15.567 7.445 303 580 100 2,3 35,2 209,1 1,7 7 Delta de Minas - PE ( * ) 5.018 46,8 -1.054 -1.434 33.283 19.110 470 1.112 ND -21 15,1 174,2 -7,5 8 Calbras - CE ( * ) 4.845 39 -5.189 -5.189 55.010 3.361 -365 6.485 ND -107,1 8,8 1.636,70 -154,4 341 10,5 -5.280 -6.370 92.188 3.267 -2.424 -5.416 ND -1.548,40 0,4 2.821,80 -195 9 Hidroquim - CE ( * ) 10 Damacal - BA 33 2,7 81 67 1.895 1.635 -6 67 82,7 245,5 1,7 115,9 4,1 — -100 -187 -1.012 23.103 14.112 -94 276 ND ND ND 163,7 -7,2 11 Agrima - MA ( * ) 12 Cpx - SP — — -120 -120 8.055 8.042 -178 -6 ND ND ND 100,2 -1,5 — — -77 -916 6.282 4.601 -61 -473 ND ND ND 136,6 -19,9 13 Calpesa - PE ( * ) 14 Mineração Nacional - PE ( * ) — — -44 -44 6.022 5.998 -43 -25 ND ND ND 100,4 -0,7 15 Goiás Vermiculita - GO — — — — 348 329 — -4 ND ND ND 105,7 ND 8,4 19.346 11.305 1.339.515 912.216 130.595 107.751 90,5 1,9 27,1 142,2 -1,1 ACUMULADO DO SUBSETOR (15) 404.817 SAL 1 Sal Cisne - SP ( * ) 130.093 16,2 14.841 14.583 292.663 64.541 33.472 15.004 98,3 11,4 44,5 453,5 2 Sal Diana - PR ( * ) 85.542 28,3 8.826 5.595 73.407 54.675 17.367 16.742 63,4 10,3 116,5 134,3 45.248 35,6 5.851 4.139 27.566 19.966 6.705 7.325 70,7 12,9 164,2 138,1 3 Azevedo Bento - RS ( * ) 4 Norsal - RN 106 -99,9 21 15 65 39 23 24 72,5 19,5 164,3 164,8 ACUMULADO DO SUBSETOR (4) 260.988 22,2 29.539 24.331 393.700 139.222 57.567 39.095 71,6 12,2 140,3 151,4
22,6 10,2 20,7 38,4 21,7
CAL, GESSO, CIMENTO E ARTEFATOS 1 Camargo Corrêa Cimentos - SP 1.652.092 17,9 228.191 302.580 3.990.407 2.265.767 413.855 196.391 132,6 13,8 41,4 176,1 2 Votorantim Cimentos - PE ( * ) 1.577.774 30,6 640.225 479.733 3.995.005 2.933.914 702.882 208.682 74,9 40,6 39,5 136,2 3 Ciminas - SP 1.354.911 5,4 56.357 37.056 1.406.759 633.668 207.025 132.232 65,8 4,2 96,3 222 4 Eternit - SP 465.084 12,6 40.804 97.193 589.929 438.093 37.033 104.871 238,2 8,8 78,8 134,7 5 Cimento Itambé - PR ( * ) 423.123 20 187.704 169.786 497.567 412.304 196.471 42.469 90,5 44,4 85 120,7 379.644 7,4 -48.741 -32.161 1.294.037 634.395 -16.607 124.753 ND -12,8 29,3 204 6 Cimentos Liz - MG 7 Itabira Agro - ES ( * ) 367.468 14,9 -39.417 1.487 1.342.736 524.551 -19.543 18.967 ND -10,7 27,4 256 8 Cimento Tupi - RJ 347.016 -4,9 19.071 68.505 635.512 311.597 66.942 50.368 359,2 5,5 54,6 204 9 Itautinga - AM ( * ) 271.808 15 3.920 2.611 485.524 298.299 36.392 23.900 66,6 1,4 56 162,8 10 Itaituba - PA ( * ) 229.965 28,8 4.470 3.234 532.478 378.612 49.637 -17.318 72,3 1,9 43,2 140,6 11 Ribeirão Grande - SP ( * ) 220.754 23,3 64.259 44.179 479.448 213.283 97.421 -15.656 68,8 29,1 46 224,8 12 EST Unificado - RJ ( * ) 198.197 243,1 -29.238 -15.227 1.219.421 362.721 12.980 47.566 ND -14,8 16,3 336,2 13 Itapissuma - PI ( * ) 188.686 27,7 1.492 647 258.058 131.805 52.231 22.904 43,4 0,8 73,1 195,8 14 Cibrasa - PA ( * ) 187.041 18,8 22.934 15.163 616.567 499.088 43.168 21.376 66,1 12,3 30,3 123,5 15 Mizu - ES ( * ) 163.555 42,6 12.183 10.998 130.317 40.840 13.085 12.274 90,3 7,5 125,5 319,1 16 Itapessoca - PE ( * ) 142.350 11,5 1.594 670 603.259 410.528 4.056 -7.774 42 1,1 23,6 147 17 Itapetinga - RN ( * ) 116.943 23,8 2.406 1.482 447.666 314.421 17.872 -1.936 61,6 2,1 26,1 142,4 18 Itapicuru Agro - MA ( * ) 107.064 27,3 8.838 5.857 570.067 449.012 14.915 16.956 66,3 8,3 18,8 127 19 Supremo Cimentos - SC ( * ) 65.544 — -650 8.201 130.396 26.391 8.551 4.643 ND -1 50,3 494,1 20 Ibacip - CE ( * ) 64.556 18,1 -3.064 884 238.568 176.007 5.044 1.384 ND -4,8 27,1 135,5 21 Ibar NE - BA ( * ) 45.679 — 5.460 2.897 50.860 23.824 8.531 9.613 53,1 12 89,8 213,5 22 Incopre - MG 43.002 -11,6 -310 -310 27.451 13.953 -532 4.190 ND -0,7 156,7 196,7 23 Postes NE - BA ( * ) 24.109 22,6 1.344 981 15.024 4.929 2.145 3.567 73 5,6 160,5 304,8 24 SPCIM - SP 13.595 46,2 1.696 1.237 15.166 11.656 2.801 760 72,9 12,5 89,6 130,1 25 Preconcretos - RS ( * ) 12.582 16 -77 -77 8.805 1.116 394 2.494 ND -0,6 142,9 789,1 26 Estabelecimento Unificado - SP ( * ) 6.105 -40,2 -3.362 -4.804 89.963 22.803 -3.368 22.991 ND -55,1 6,8 394,5 27 Artecon - PA ( * ) 4.586 0 -2.695 -2.695 14.982 4.877 -1.421 -376 ND -58,8 30,6 307,2 28 Cimento Apodi - CE ( * ) 859 — -9.527 -9.527 118.492 18.843 -7.220 26.131 ND -1.108,60 0,7 628,9 29 CNC - PE ( * ) — — -5.381 -5.381 486.202 124.548 -5.528 -6.962 ND ND ND 390,4 30 Itamaracá Transportes - PE ( * ) — — -171 -171 285.381 284.483 -171 37 ND ND ND 100,3
13,4 16,4 5,9 22,2 41,2 -5,1 0,3 22 0,9 0,9 20,7 -4,2 0,5 3 26,9 0,2 0,5 1,3 31,1 0,5 12,2 -2,2 19,9 10,6 -6,9 -21,1 -55,3 -50,6 -4,3 -0,1
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
224 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
minerais não metálicos Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CAL, GESSO, CIMENTO E ARTEFATOS (CONTINUAÇÃO) 31 Itaguarana - BA ( * ) — — — — 168.630 29.646 — -1.769 ND ND ND 568,8 ND 32 Itapitanga - PA ( * ) — — — — 14.677 1.848 — -396 ND ND ND 794,3 ND — — 435 352 6.224 5.636 141 95 80,9 ND ND 110,4 6,3 33 Ebac - SP 34 Lafarge - RJ ( * ) — -100 441 386 3.249 704 492 91 87,5 ND ND 461,5 54,8 35 Empresa Maranhense - MA ( * ) — — -399 -399 2.473 1.584 -543 -41 ND ND ND 156,1 -25,2 ACUMULADO DO SUBSETOR (35) 8.674.092 18 1.160.793 1.185.366 20.771.298 12.005.744 1.939.130 1.047.476 72,6 2 44,6 204 0,9 CERÂMICAS, PORCELANAS E LOUÇAS 1 Portobello - SC 547.960 16,9 20.766 24.343 611.465 81.790 50.058 26.524 117,2 3,8 89,6 747,6 29,8 2 Cecrisa - SC ( * ) 498.680 12,6 16.355 -8.822 865.593 136.336 105.566 -60.492 ND 3,3 57,6 634,9 -6,5 3 Eliane - SC ( * ) 408.174 12,6 5.244 -9.679 630.160 86.427 56.686 63.790 ND 1,3 64,8 729,1 -11,2 4 Delta Cerâmica - SP ( * ) 158.424 28,6 11.345 8.948 150.630 28.648 7.269 39.663 78,9 7,2 105,2 525,8 31,2 124.156 23,1 19.856 16.815 123.685 70.301 30.134 57.215 84,7 16 100,4 175,9 23,9 5 Biancogrês - ES ( * ) 6 Pamesa - PE ( * ) 119.593 40 3.217 4.739 280.056 109.570 2.870 33.225 147,3 2,7 42,7 255,6 4,3 7 Itagres - SC ( * ) 106.274 9,5 -1.793 -1.737 112.317 8.909 12.333 -19.591 ND -1,7 94,6 1.260,80 -19,5 8 Porto Ferreira - SP 105.506 8,2 198 190 118.634 9.938 14.237 30.553 96 0,2 88,9 1.193,70 1,9 9 Icasa - MG ( * ) 104.856 17,6 24.934 14.074 127.497 93.025 28.487 20.901 56,5 23,8 82,2 137,1 15,1 10 Loucas Oxford - SC 95.401 3,3 -57 9.537 159.175 84.746 3.023 23.274 ND -0,1 59,9 187,8 11,3 11 Ceramus - BA ( * ) 92.078 29,8 -7.960 -5.444 174.904 49.826 2.921 28.109 ND -8,6 52,6 351 -10,9 64.877 45,2 11.456 11.367 131.282 72.759 12.378 20.128 99,2 17,7 49,4 180,4 15,6 12 Togni - MG ( * ) 13 Cersesa - SE ( * ) 46.206 33,3 6.741 5.727 54.824 36.274 10.006 18.718 85 14,6 84,3 151,1 15,8 14 Ceusa - SC ( * ) 43.752 37,8 -4.728 -1.805 158.020 46.017 2.743 -2.482 ND -10,8 27,7 343,4 -3,9 15 Jatobá - SP 41.950 -3,2 14 435 66.550 33.216 3.761 14.237 3.112,60 0 63 200,4 1,3 16 Santa Terezinha - SP ( * ) 41.794 6,8 -4.233 -4.328 67.806 30.984 1.188 14.077 ND -10,1 61,6 218,8 -14 27.627 26,6 1.211 905 34.419 -13.402 4.041 7.796 74,7 4,4 80,3 ND ND 17 Germer Porcelanas - PR ( * ) 23.058 11.881,80 -16.528 -16.528 156.597 46.731 -4.070 5.069 ND -71,7 14,7 335,1 -35,4 18 Porcellanati - RN ( * ) 19 Porcelanas Germer - SC 22.742 -2,4 -66 -73 19.249 2.770 1.099 5.330 ND -0,3 118,2 695 -2,6 20 Setelagoana - MG 17.987 27,8 978 1.083 18.079 10.247 1.628 2.287 110,7 5,4 99,5 176,4 10,6 21 Stéfani - SP 15.221 17,7 -85 -148 23.181 16.427 1.430 -554 ND -0,6 65,7 141,1 -0,9 9.478 39,1 14 11 4.351 1.328 345 1.314 78,9 0,2 217,8 327,6 0,8 22 Stieletrônica Isoladores - SP 23 Cincera - PB ( * ) 7.150 23,5 1.119 1.119 9.362 5.179 1.634 -672 100 15,7 76,4 180,8 21,6 24 Celene - CE ( * ) 6.333 69 830 582 8.841 7.751 855 1.787 70,2 13,1 71,6 114,1 7,5 25 Isocel Isolantes - SC ( * ) 5.844 93,6 763 592 6.719 2.151 1.076 793 77,6 13,1 87 312,4 27,5 26 Rosalino - RO ( * ) 3.840 — 130 89 6.780 5.350 546 66 68,7 3,4 56,6 126,7 1,7 27 Francisco Brennand - PE ( * ) 3.732 -20,5 -390 -390 6.392 218 -377 4.209 ND -10,5 58,4 2.936,20 -179,1 28 Suape Porcelanato - PE ( * ) 2.535 -56 1.707 1.707 58.819 12.689 87 -1.710 100 67,3 4,3 463,5 13,5 29 Porcelana Schmidt - PR ( * ) 817 2,7 -12.922 -12.530 53.551 -161.280 -613 -44.081 ND -1.582,10 1,5 ND ND — -100 -1.751 11.919 92.896 54.823 -1.125 2.152 ND ND ND 169,5 21,7 30 Klace - SC ( * ) 31 Transmix - SP — — -3.320 1.522 67.791 14.058 8.877 -104 ND ND ND 482,2 10,8 — — -39 -42 18.195 16.301 -37 -17 ND ND ND 111,6 -0,3 32 Cecrisa S.A - SC ( * ) 33 Ceno - RO ( * ) — — -6 -6 14.460 2.921 20 -21 ND ND ND 495,1 -0,2 34 Indústria de Azulejos da - BA ( * ) — — -1 -1 9.180 8.966 -3 -78 ND ND ND 102,4 0 35 Ornato - ES ( * ) — — -6.184 -6.184 5.538 -11.100 -3.380 550 ND ND ND ND ND — — -115 -115 3.588 3.586 -197 -3 ND ND ND 100,1 -3,2 36 Cerâmica Brasileira - RJ ( * ) 37 Sa Ceramica - BA ( * ) — — -1 -1 314 312 -1 — ND ND ND 100,6 -0,3 ACUMULADO DO SUBSETOR (37) 2.746.045 17,7 66.699 47.870 4.450.903 1.004.792 355.497 291.960 85 2,7 65,7 237,2 1,5 CONCRETAGEM 1 Supermix - MG ( * ) 1.174.785 23,1 74.226 57.142 379.618 132.045 122.723 18.097 77 6,3 309,5 287,5 43,3 2 Topmix - MG ( * ) 205.268 29,1 1.838 2.205 102.758 26.488 17.907 9.493 120 0,9 199,8 388 8,3 3 Precon - MG ( * ) 194.005 36 11.279 8.012 148.265 45.372 19.119 4.892 71 5,8 130,9 326,8 17,7 4 Redimix - RJ ( * ) 187.440 21,7 4.810 3.537 79.184 7.866 6.213 -33.647 73,5 2,6 236,7 1.006,70 45 5 Spitaletti - SP ( * ) 17.816 — 10.694 10.637 19.718 9.434 9.880 -5.783 99,5 60 90,4 209 112,8 6 Construsan da Amazônia - TO ( * ) 9.322 63,4 506 404 7.690 -5.369 2.180 2.187 79,9 5,4 121,2 ND ND 7 Incospal - ES ( * ) 1.580 -5,7 -1.169 -1.226 7.374 3.775 -329 1.001 ND -74 21,4 195,4 -32,5 ACUMULADO DO SUBSETOR (7) 1.790.216 26,1 102.184 80.710 744.607 219.610 177.693 -3.760 78,5 5,4 130,9 307,1 30,5 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 225
minerais não metálicos Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % LENTES E ÓTICA 1 Opto - SP ( * ) 45.240 -24,2 -14.620 -6.676 89.232 691 -7.044 23.105 ND -32,3 50,7 12.918,00 2 Igal - RJ ( * ) 26.764 62,5 12.643 11.283 22.915 18.566 12.183 -445 89,3 47,2 116,8 123,4 ACUMULADO DO SUBSETOR (2) 72.004 19,1 -1.977 4.607 112.147 19.257 5.138 22.660 89,3 7,5 83,8 6.520,70
-966,5 60,8 -452,9
PEDRAS, MÁRMORES E GRANITOS 1 Embu - SP 148.644 -13,5 34.941 15.853 775.370 544.098 50.901 -5.126 45,4 23,5 19,2 142,5 2,9 2 Concretran - RJ ( * ) 52.063 6,9 21.091 13.935 86.588 40.189 22.446 41.703 66,1 40,5 60,1 215,5 34,7 3 Vitória Stone - ES ( * ) 33.543 29,3 1.578 1.066 57.264 23.791 4.489 27.366 67,5 4,7 58,6 240,7 4,5 27.971 16 -912 632 41.546 4.488 2.507 -4.779 ND -3,3 67,3 925,7 14,1 4 Massaguaçu - SP ( * ) 5 Brilasa - PA 13.610 11,6 -3.605 -3.738 30.447 19.755 -2.783 8.653 ND -26,5 44,7 154,1 -18,9 12.697 35,7 2.401 2.030 19.656 3.350 3.089 8.585 84,6 18,9 64,6 586,8 60,6 6 Marmoraria Milanezi - ES ( * ) 7 Granistone - CE ( * ) 10.656 4,2 -21 20 15.675 5.043 1.023 6.047 ND -0,2 68 310,8 0,4 10.625 -21,2 -3.404 -3.404 22.356 -9.605 -50 8.632 ND -32 47,5 ND ND 8 Gramazon - RO ( * ) 980 11,6 -236 -54 9.243 7.330 -42 -31 ND -24,1 10,6 126,1 -0,7 9 Pedreira Cachoeira - SP 10 Granordeste - AL ( * ) 314 15,9 -314 -314 13.271 7.889 -294 448 ND -100,1 2,4 168,2 -4 311.105 11,6 51.519 26.025 1.071.416 646.328 81.285 91.498 66,8 -1,7 53,1 215,5 2,9 ACUMULADO DO SUBSETOR (10) VIDROS E CRISTAIS 1 Owens lllinois - SP ( * ) 704.470 23 123.860 89.391 643.041 299.762 142.718 129.696 72,2 17,6 109,6 214,5 29,8 2 Saint-Gobain Vidros BRA - SP 563.045 17,8 42.511 29.594 525.897 374.192 82.691 81.994 69,6 7,6 107,1 140,5 7,9 336.963 20,7 64.921 61.070 431.549 323.081 93.387 115.892 94,1 19,3 78,1 133,6 18,9 3 CIV - PE ( * ) 4 Nadir Figueiredo - SP 324.659 5,5 -243 23.445 667.259 297.695 5.238 149.179 ND -0,1 48,7 224,1 7,9 5 Electro Vidro - RJ ( * ) 258.713 113,8 -30 -2.678 291.656 -67.639 9.409 46.333 ND 0 88,7 ND ND 92.587 9,3 26.602 17.457 154.013 93.282 28.958 4.674 65,6 28,7 60,1 165,1 18,7 6 UBV - SP 7 Vidroforte - RS ( * ) 64.356 41,6 5.472 4.450 53.361 29.713 8.365 11.024 81,3 8,5 120,6 179,6 15 63.755 10,8 16.503 12.211 68.862 50.579 19.075 33.361 74 25,9 92,6 136,2 24,1 8 Vidroporto - SP 9 Cristal Blumenau - SC 6.676 6 -2.721 -2.721 9.079 -67.636 -2.258 -71.991 ND -40,8 73,5 ND ND — — 6.999 4.707 86.345 85.734 -68 2.928 67,3 ND ND 100,7 5,5 10 Owens Illinois - SP ( * ) 11 Vidros São Domingos - RJ — — -64 -64 879 879 -87 146 ND ND ND 100 -7,3 ACUMULADO DO SUBSETOR (11) 2.415.224 17,8 283.810 236.862 2.931.942 1.419.643 387.428 503.236 72,2 8,5 88,7 140,5 15 DIVERSOS 1 Magnesita - MG 2.318.903 89,3 170.013 98.550 5.334.169 2.653.161 297.477 736.295 58 7,3 43,5 201,1 3,7 2 Caraíba - BA ( * ) 401.014 48,1 112.870 104.446 683.685 233.691 188.975 55.172 92,5 28,2 58,7 292,6 44,7 3 Buritirama - SP ( * ) 234.914 45,9 130.438 109.241 202.890 105.295 132.007 24.595 83,8 55,5 115,8 192,7 103,8 220.216 840,7 27.376 26.794 1.973.991 1.756.723 320.902 72.175 97,9 12,4 11,2 112,4 1,5 4 Codemig - MG ( * ) 5 Cadam - PA ( * ) 103.819 -24,7 -98.283 -97.783 235.969 124.917 -78.955 64.395 ND -94,7 44 188,9 -78,3 97.383 51 25.959 16.973 70.335 49.897 23.548 4.177 65,4 26,7 138,5 141 34 6 Tecnosulfur S.A - MG ( * ) 7 CBE Equipamentos - PE ( * ) 86.919 28,8 9.568 7.267 532.668 105.186 8.671 41.403 76 11 16,3 506,4 6,9 8 Pedreira Anhanguera - SP ( * ) 52.608 31,9 1.602 250 71.616 21.204 12.034 -15.585 15,6 3,1 73,5 337,8 1,2 9 Vamtec Vitória - ES ( * ) 40.773 28,8 2.828 1.570 26.250 8.288 4.565 -776 55,5 6,9 155,3 316,7 18,9 10 Tracomal Mineração - ES ( * ) 24.912 38,2 -2.485 -2.145 55.772 15.157 2.091 27.650 ND -10 44,7 368 -14,2 11 Fiabesa - PE ( * ) 19.985 5,1 -4.881 -4.881 50.397 14.351 -1.374 4.889 ND -24,4 39,7 351,2 -34 12 Santa Elina - MT ( * ) 18.109 11,1 -7.588 -8.436 145.687 36.405 1.312 9.916 ND -41,9 12,4 400,2 -23,2 13 Fabrica Olga - SP 11.718 15,3 550 398 5.252 3.159 540 1.668 72,4 4,7 223,1 166,3 12,6 9.196 — 285 15 10.403 7.076 299 — 5,1 3,1 88,4 147 0,2 14 Mineração Barreto - AL ( * ) 15 Fuji Mármores - PB ( * ) 6.707 15,7 -42 50 18.710 16.329 707 6.505 ND -0,6 35,9 114,6 0,3 4.813 — 13 -3 4.904 2.047 19 773 ND 0,3 98,1 239,6 -0,2 16 Margem - PR ( * ) 17 Refranor - CE 1.805 38,3 568 513 4.078 3.221 606 632 90,3 31,5 44,3 126,6 15,9 18 Calfibra - PR ( * ) 857 -17,9 35 19 953 568 39 161 53,5 4 89,9 167,8 3,3 19 Sinval Duarte Pereira SA - RN ( * ) — — -18 -18 3.036 2.939 -18 -5 ND ND ND 103,3 -0,6 ACUMULADO DO SUBSETOR (19) 3.654.653 30,4 368.808 252.818 9.430.765 5.159.613 913.445 1.034.041 68,9 4,4 51,7 192,7 1,5 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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Os fornos perdem calor Um dos mais importantes da economia e um dos principais termômetros de desenvolvimento de qualquer país, o setor siderúrgico é reflexo fiel do incerto cenário mundial e brasileiro que não tem prazo para desanuviar-se. “Neste momento de crise, os programas de investimentos estão sendo revistos”, afirma Marco Polo Mello Lopes, presidente-executivo do Instituto Aço Brasil. A entidade reúne as principais siderúrgicas instaladas no País e o executivo se refere especificamente à crise econômica europeia e à desaceleração da expansão da economia brasileira, que têm feito o setor reavaliar o projeto traçado em 2011 de investir US$ 30,7 bilhões para elevar a capacidade de produção de aço bruto das atuais 47,8 milhões para 56,7 milhões de toneladas ao fim de 2016. Grande parte dos planos de investimentos está na gaveta porque o mercado mundial está quase parado e, apesar de a Europa não ser o maior destino do aço brasileiro, a crise europeia causa instabilidade global e inibe as iniciativas, explica diz Cristiane Mancini, analista setorial da consultoria Lafis – Informação de Valor. Até o início do ano passado, eram muitos os anúncios de projetos de ampliação e instalação de novas usinas, baseados em expectativa de reaquecimento, global e nacional, que não se confirmou. Alta de custos, principalmente dos preços das matérias-primas, e estabilização nos preços dos produtos
siderúrgicos por causa dos elevados níveis de estoques, oriundos da superoferta de aço, particularmente a chinesa, também influenciaram este cenário até metade de 2012. “É natural a revisão, porque os consumidores de aço também refrearam a demanda”, afirma Ricardo Corrêa, analista-chefe da Ativa Corretora, acrescentando que a mudança no padrão de crescimento chinês, hoje em ritmo menor, tem afetado o mercado tanto pela maior oferta no mundo de produtos da China quanto pela baixa importação desse país asiático. Pior que manter projetos no papel é ter de amargar prejuízos, como é o caso das multinacionais ArcelorMittal e ThyssenKrupp, que têm braços produtivos importantes no Brasil. A alemã ThyssenKrupp colocou à venda, no fim do primeiro semestre de 2012, o controle da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA). A usina é destinada à produção de placas de aço para exportação e foi erguida em meados de 2010, no Rio de Janeiro, em parceria com a gigante do minério Vale. A siderúrgica teve prejuízo de quase R$ 8 bilhões em seu primeiro ano e nos primeiros seis meses do ano fiscal, encerrado em março de 2012, colaborou decisivamente para as perdas totais em torno de 1 bilhão de euros da empresa alemã, que também está vendendo uma subsidiária no Alabama nos Estados Unidos. Já a ArcelorMittal, afundada em dívidas tão grandiosas, em torno de
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 227
METALURGIA
Superoferta de aço não combina com recessão global; a siderurgia é obrigada a revisar planos de expansão
METALURGIA
US$ 22 bilhões, quanto a sua posição de maior siderúrgica mundial, também está se desfazendo de ativos mundo afora. No Brasil, suspendeu o plano de investir na duplicação da ArcelorMittal Monlevade, usina localizada em João Monlevade (MG). No geral, porém, a indústria brasileira do aço continua investindo. “Os indicadores de produtividade da indústria do aço se mantiveram ou melhoraram”, afirma Lopes, do Instituto Aço Brasil. Cristiane, da Lafis, acrescenta que os recursos estão sendo direcionados para o desenvolvimento de produtos que agregam maior valor e inovação tecnológica. “As usinas brasileiras também se diferenciam pelo atendimento muito próximo ao cliente. E estão investindo nessa área também”, diz ela. As siderúrgicas instaladas no Brasil estão reavaliando, em especial, os investimentos em operações destinadas às exportações, o que tem significado substancial, pois parte da capacidade brasileira e dos projetos desenhados nasceu com essa finalidade. Para completar a turbulência no mercado doméstico, onde o consumo per capita ainda está longe dos países desenvolvidos, elas têm enfrentado mais intensamente desde o ano passado a concorrência dos produtos importados, sejam siderúrgicos ou acabados que consomem aço, como máquinas e equipamentos. “O excedente de oferta de aço no mercado internacional, em patamar de 500 milhões de toneladas, aliado à queda de consumo desse material nos países desenvolvidos e ao fato de a China ter se transformado em exportadora líquida, vem tornando o Brasil um dos mercados-alvo para diversos produtores de aço de outros países”, ressalta Lopes.
assimetrias. Entre elas, estão o incentivo para a compra de máquinas e equipamentos com componentes nacionais, desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de automóveis e produtos da linha branca (como fogão e geladeira) e a aprovação, pelo Senado, da resolução que unifica em 4% a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações interestaduais com produtos importados. “São ações como essas que podem evitar problemas mais graves para a indústria”, acredita Lopes. Essas medidas não trazem resultado imediato, diz Cristine, da Lafis. É o que mostra o desempenho deste ano. Nono maior produtor de aço do mundo, o setor siderúrgico brasileiro registrou declínio no primeiro semestre, com produção de 17,4 milhões de toneladas de aço bruto, queda de 2,5% comparativamente ao mesmo período de 2011. E já revisou para baixo as expectativas para o ano: 36 milhões de toneladas, ou apenas 2,2% a mais do que em 2011. O consumo aparente, prevê o Instituto Aço Brasil, deverá aumentar 5,4% para 26,4 milhões de toneladas. As exportações alcançarão 10,9 milhões de toneladas, alta de 0,7%, e as importações, 3,6 milhões de toneladas, com redução de 3,8%. Para 2013, ainda não há estimativa, mas Lopes se mostra otimista. O momento, ele assegura, é de preocupação, mas o setor mantém ainda a expectativa de que o consumo interno de aço seja impactado positivamente por projetos especiais, como Copa do Mundo e Olimpíada. Nas projeções da Lafis, a produção de aço bruto poderá crescer 11,7% neste ano, para 39,35 milhões de toneladas, e mais 5,6% em 2013, quando atingirá 41,53 milhões de toneladas. Já o faturamento do setor crescerá 8%, para R$ 70,8 bilhões, e 10,4%, para R$ 78,2 bilhões, respectivamente. “Acredito que a Europa comece a se recuperar no próximo ano”, diz Cristiane, prevendo para só daqui a três anos uma recuperação mais consistente do Velho Continente.
As usinas brasileiras continuam a investir. A inovação tecnológica não tem volta, assim como o desenvolvimento de produtos que agregam mais valor
Brasília age O executivo do Instituto Aço Brasil observa que o governo está sensível e tem tomado medidas efetivas para assegurar o crescimento sustentável do mercado interno, eliminar o artificialismo existente no processo de importação e corrigir
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(IN)
METALURGIA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % AÇO 1 Arcelormittal - MG 13.320.836 1,3 -109.930 -180.528 30.566.728 13.729.317 -109.930 -201.310 ND -0,8 43,6 222,6 -1,3 2 CSN - RJ 10.754.587 5,7 2.601.953 3.706.033 45.582.817 7.985.821 3.363.013 3.685.576 142,4 24,2 23,6 570,8 46,4 3 Usiminas - MG 10.517.522 -5,5 -779.466 233.077 30.238.550 17.283.793 572.190 4.145.523 ND -7,4 34,8 175 1,4 7.960.731 3,9 278.551 356.986 12.346.757 7.882.268 998.589 1.275.326 128,2 3,5 64,5 156,6 4,5 4 Gerdau Aços Longos - RJ 5 Gerdau Açominas - MG 5.044.610 19,1 105.510 -81.291 8.028.860 4.328.969 785.762 241.650 ND 2,1 62,8 185,5 -1,9 6 Aperam Inox - MG 2.587.791 -2,9 -219.111 -163.947 4.771.975 1.988.518 84.997 501.349 ND -8,5 54,2 240 -8,2 7 Votorantim Sidergia - SP 1.902.702 4,8 -154.649 -43.996 3.931.566 2.045.749 83.633 190.078 ND -8,1 48,4 192,2 -2,2 8 Arcelormittal Tubarão - SP ( * ) 1.218.750 16,8 20.614 21.740 372.176 256.666 15.603 157.125 105,5 1,7 327,5 145 8,5 9 Arcelormittal Gonvarri - PR 679.383 -2 62.320 47.587 413.423 335.469 56.621 127.554 76,4 9,2 164,3 123,2 14,2 10 Armco do Brasil - SP 391.570 -11,7 -47.191 20.457 530.564 195.175 -14.437 94.742 ND -12,1 73,8 271,8 10,5 287.287 29,6 20.368 19.967 251.814 142.082 15.770 84.371 98 7,1 114,1 177,2 14,1 11 Panatlântica - RS ( * ) 12 Villares Metals - SP ( ** ) 143.108 -69,2 22.872 24.585 1.076.553 498.033 81.696 124.790 107,5 16 13,3 216,2 4,9 13 Panatlântica Catarinense - SC ( * ) 83.478 24 4.806 6.314 65.745 39.231 4.188 21.113 131,4 5,8 127 167,6 16,1 79.810 -4,2 7.530 4.963 83.518 46.962 12.014 18.757 65,9 9,4 95,6 177,8 10,6 14 Sid São Joaquim - SP 15 Açofergos Turbos e Perfil - GO ( * ) 73.504 51,9 2.020 2.007 79.671 35.521 6.250 40.916 99,4 2,8 92,3 224,3 5,7 39.297 -10,9 1.240 717 22.335 16.335 3.427 4.612 57,8 3,2 176 136,7 4,4 16 Perfinaço - MG 17 Itaúna Siderúrgica - MG ( * ) 35.995 24,8 14.091 9.769 20.998 16.409 14.180 -67 69,3 39,2 171,4 128 59,5 18 J L Aliperti - SP 27.998 10,4 10.056 8.511 381.490 322.638 9.444 3.286 84,6 35,9 7,3 118,2 2,6 19.730 -95,3 -45 -63 39.320 629 2.506 2.070 ND -0,2 50,2 6.247,40 -10,1 19 Sinobras - PA ( * ) 20 Tuper comercial Esteio - RS ( * ) 16.950 95,7 2.353 1.567 9.472 1.738 2.264 1.893 66,6 13,9 179 544,9 90,2 21 Noraco - PE ( * ) 4.323 — -770 -770 11.943 -73.208 567 -9.389 ND -17,8 36,2 ND ND — — -1.934 -1.934 1.007.522 1.004.842 -8.941 -932 ND ND ND 100,3 -0,2 22 CSP - RJ 23 Companhia - ES ( * ) — — -10.901 -10.901 60.162 59.397 -12.655 -133 ND ND ND 101,3 -18,4 ACUMULADO DO SUBSETOR (23) 55.189.961 4,4 1.830.288 3.980.850 139.893.958 58.142.355 5.966.751 10.508.901 98 3,2 64,5 177,5 4,7 ALUMÍNIO E ARTEFATOS 1 CBA Alumínio - SP 2.666.808 6,3 -506.724 -241.046 12.070.305 5.878.393 136.402 626.354 ND -19 22,1 205,3 -4,1 2.457.686 32,7 -259.690 -124.039 8.864.180 4.581.725 228.308 189.748 ND -10,6 27,7 193,5 -2,7 2 Alcoa - MG 3 Albrás - PA ( * ) 1.652.854 20,2 -20.327 -37.889 3.148.767 2.114.602 151.716 149.467 ND -1,2 52,5 148,9 -1,8 4 BHP Billiton - RJ 1.074.463 — -120.642 -165.312 2.715.135 2.282.149 -10.961 132.454 ND -11,2 39,6 119 -7,2 276.512 10,6 26.369 17.623 190.680 99.378 39.013 44.758 66,8 9,5 145 191,9 17,7 5 Acro - SP 6 Alumínio NE - PE ( * ) 77.546 4,7 21.455 21.961 133.756 53.913 24.264 29.521 102,4 27,7 58 248,1 40,7 7 Exall - SP 39.806 -11,9 -6.415 -6.251 44.549 5.941 -3.748 3.203 ND -16,1 89,4 749,8 -105,2 8 Vamtec - MG ( * ) 36.127 47,4 8.595 4.417 22.539 18.321 8.265 1.841 51,4 23,8 160,3 123 24,1 9 Ferkoda - SP 34.015 16,8 3.406 2.248 20.146 12.549 4.520 4.857 66 10 168,8 160,5 17,9 10 Alubillets - SP 31.836 25,6 -5.368 -5.368 23.316 -742 -4.060 4.552 ND -16,9 136,5 ND ND 11 Starminas - MG ( * ) 17.614 46,4 1.974 1.414 22.765 12.704 5.305 2.051 71,6 11,2 77,4 179,2 11,1 15.705 15,4 -272 -272 20.310 16.165 -641 1.692 ND -1,7 77,3 125,6 -1,7 12 Jan Lips - SP ( * ) 13 Incometal - SP ( * ) 10.507 17,8 -472 -472 10.252 4.871 540 3.634 ND -4,5 102,5 210,5 -9,7 1.372 21 372 340 1.667 1.638 374 1.363 91,3 27,1 82,3 101,8 20,7 14 Metal Norte - PA ( * ) 15 JLJ Indústria e Comércio - SP ( * ) 771 -94,7 -1.644 -1.644 8.214 4.956 -1.453 1.563 ND -213,2 9,4 165,7 -33,2 — — -111 -111 6.057 5.035 -59 -108 ND ND ND 120,3 -2,2 16 Ecoalumi Aluminios - PR ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (16) 8.393.622 17,3 -859.493 -534.401 27.302.638 15.091.598 577.786 1.196.949 69,2 -1,7 77,4 165,7 -1,8 ARTEFATOS DE AÇO 1 V&M - MG 2.390.931 7,5 535.601 596.504 4.710.056 3.659.659 621.860 605.137 111,4 22,4 50,8 128,7 16,3 2 Confab - SP 1.481.003 72,3 305.436 252.773 1.984.738 1.506.975 256.285 223.871 82,8 20,6 74,6 131,7 16,8 3 Tuper - SC 587.191 13 13.506 57.480 881.909 377.053 37.184 84.892 425,6 2,3 66,6 233,9 15,2 4 Lupatech - RS 253.385 45,8 -194.154 -236.009 1.248.913 -46.428 -1.318 114.558 ND -76,6 20,3 ND ND 5 Meincol - RS ( ** ) 201.269 -7,1 -8.757 -7.689 218.974 67.350 14.626 38.058 ND -4,4 91,9 325,1 -11,4 6 Perfipar - SC ( * ) 175.023 22,2 -1.744 -873 144.178 62.207 4.611 51.855 ND -1 121,4 231,8 -1,4 7 Apolo Tubos - RJ ( * ) 156.221 4,9 8.436 12.381 214.730 62.265 28.863 36.068 146,8 5,4 72,8 344,9 19,9 8 Apolo - SP 144.270 -17,7 7.196 4.520 226.049 145.284 13.843 56.366 62,8 5 63,8 155,6 3,1 9 Açotécnica - SP ( * ) 96.869 116,6 -6.448 -4.970 85.147 11.969 3.588 17.511 ND -6,7 113,8 711,4 -41,5 10 Açoforja - MG 85.585 28,1 3.867 2.343 57.270 45.705 5.979 11.394 60,6 4,5 149,4 125,3 5,1 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 229
METALURGIA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ARTEFATOS DE AÇO (continuação) 11 Golin - SP 79.438 -1,2 3.163 2.831 61.450 29.501 5.199 17.080 89,5 4 129,3 208,3 9,6 12 Forjasul Canoas - RS 25.241 7,7 14.821 10.756 99.505 97.391 5.635 10.329 72,6 58,7 25,4 102,2 11 13 Altivo - MG ( * ) 22.954 94,9 -3.663 -3.660 19.731 4.291 -26 4.376 ND -16 116,3 459,9 -85,3 19.649 33,2 988 533 29.193 14.342 2.442 1.607 54 5 67,3 203,6 3,7 14 Frederico Missner - SC 15 Fornasa - SP — — -66.919 -66.919 290.162 -554.289 -66 -143.428 ND ND ND ND ND 17,6 611.328 620.001 10.272.005 5.483.275 998.705 1.129.674 82,8 4,3 73,7 208,3 5,1 ACUMULADO DO SUBSETOR (15) 5.719.029 CALDEIRARIA 1 Dedini - SP ( * ) 763.440 -33,6 -70.176 -12.855 1.563.136 223.551 9.344 -241.560 ND -9,2 48,8 699,2 -5,8 2 CBC Inds Pesadas - SP 260.987 -30,2 43.287 29.080 577.501 297.222 27.932 148.763 67,2 16,6 45,2 194,3 9,8 240.874 37,1 -3.924 -3.925 245.745 -57.347 24.616 -19.373 ND -1,6 98 ND ND 3 Nuclep - RJ ( * ) 4 EBSE - RJ 153.596 47,7 7.376 5.547 145.512 38.281 12.053 13.078 75,2 4,8 105,6 380,1 14,5 5 Aalborg - RJ ( * ) 57.459 16,8 10.100 6.780 42.396 17.406 10.604 6.218 67,1 17,6 135,5 243,6 39 24.184 30,7 5.908 3.926 34.765 18.681 5.347 -5.829 66,5 24,4 69,6 186,1 21 6 Conger - SP ( * ) 7 Konus Icesa - RJ ( * ) 12.617 -13,4 203 155 12.133 7.614 163 849 76,4 1,6 104 159,4 2 12.084 -5,5 -1.021 -1.021 11.591 2.283 305 1.498 ND -8,5 104,3 507,7 -44,7 8 Tenge - SP 9 Weco - RS 9.413 19,1 2.170 1.440 24.900 16.262 1.721 409 66,4 23,1 37,8 153,1 8,9 10 Nordon - SP — — -19.843 -19.843 25.125 -59.759 -13.295 -447 ND ND ND ND ND — -100 -629 -629 649 -232 -627 -68 ND ND ND ND ND 11 Gans Oxicorte - SC ( * ) 5,7 -26.549 8.656 2.683.453 503.962 78.163 -96.461 67,2 4,8 98 218,9 9,3 ACUMULADO DO SUBSETOR (11) 1.534.653 COBRE E ARTEFATOS 1 Termomecânica - SP 855.634 -1,2 164.492 108.087 1.275.501 1.088.282 129.834 369.355 65,7 19,2 67,1 117,2 2 Melt Metais e Ligas - RO ( * ) 47.112 8,4 -2.206 2.217 49.636 9.156 4.247 -3.902 ND -4,7 94,9 542,1 3,6 162.286 110.304 1.325.137 1.097.438 134.081 365.453 65,7 7,3 81 329,7 ACUMULADO DO SUBSETOR (2) 902.746
9,9 24,2 17,1
EMBALAGENS 1 Metalúrgica Prada - SP ( * ) 886.446 3,3 -18.379 -24.022 609.132 438.709 -9.138 172.731 ND -2,1 145,5 138,9 -5,5 525.199 24,9 120.155 148.885 558.975 243.502 115.457 17.684 123,9 22,9 94 229,6 61,1 2 Crown Embalagens - AM ( * ) 3 Brasilata Embalagens - SP 304.402 -3,4 874 1.032 200.850 78.251 8.848 70.054 118,1 0,3 151,6 256,7 1,3 167.785 19,2 14.667 14.667 153.706 105.235 28.514 71.567 100 8,7 109,2 146,1 13,9 4 Metalic NE - CE ( * ) 5 Impacta - SP 157.257 4,6 15.921 11.872 152.614 84.681 30.293 20.407 74,6 10,1 103 180,2 14 6 Rimet - SP 155.368 -1,6 -56.996 -56.996 210.529 -337.026 -19.445 -304.556 ND -36,7 73,8 ND ND 112.790 30,2 11.429 11.695 120.446 39.527 17.566 31.662 102,3 10,1 93,6 304,7 29,6 7 Mecesa - CE ( * ) 92.443 30,2 422 277 73.213 48.319 1.482 31.858 65,6 0,5 126,3 151,5 0,6 8 Metalgráfica Iguaçú - PR ( * ) 9 Metalúrgica Mocóca - SP 89.977 9,3 20.497 13.880 181.319 171.872 9.528 43.059 67,7 22,8 49,6 105,5 8,1 10 Renda - PE ( * ) 85.342 28,2 3.221 3.221 86.003 30.785 10.670 22.213 100 3,8 99,2 279,4 10,5 11 GMM Embalagens - RJ ( * ) 48.501 32,8 113 5 19.700 1.333 2.212 5.303 4,4 0,2 246,2 1.477,90 0,4 12 Trivisan - PR ( * ) 19.482 7,7 -2.456 -2.683 18.009 1.758 291 6.922 ND -12,6 108,2 1.024,30 -152,6 13 Barra do Piraí - RJ ( * ) 14.955 -61,3 -27.003 -26.049 179.755 43.008 -17.168 5.100 ND -180,6 8,3 418 -60,6 14 Metalbasa - BA ( * ) 14.328 -3 -387 -139 17.445 1.088 636 3.187 ND -2,7 82,1 1.603,40 -12,8 15 Prorack - SP 6.840 -0,5 163 125 4.637 3.484 -68 44 76,5 2,4 147,5 133,1 3,6 16 Febernati - RS ( * ) 552 — 1.151 2.347 17.643 11.335 521 2.973 204 208,4 3,1 155,7 20,7 17 Giorgi - SP ( * ) 239 50,4 -690 -710 10.976 -3.384 -585 35 ND -288,9 2,2 ND ND 8,5 82.701 97.407 2.614.952 962.478 179.614 200.242 100 0,5 99,2 229,6 3,6 ACUMULADO DO SUBSETOR (17) 2.681.905 ESTANHO E ARTEFATOS 1 Estanho de Rondônia - RO ( * ) 24.723 37,4 5.359 3.417 27.366 18.137 7.674 8.473 63,8 21,7 90,3 150,9 18,8 ACUMULADO DO SUBSETOR (1) 24.723 37,4 5.359 3.417 27.366 18.137 7.674 8.473 63,8 21,7 90,3 150,9 18,8 ESTRUTURAS METÁLICAS PAR CONSTRUÇÃO CIVIL 1 Tomé Engenharia - SP 498.653 41,9 62.785 41.313 215.184 73.877 68.800 2 Medabil - RS ( * ) 406.437 -3 -30.687 -20.807 517.041 117.592 -13.383 3 Irmãos Passaura - PR 237.653 63 37.496 32.992 134.562 27.121 37.867 4 Brafer - PR 177.568 43,7 -2.977 12.550 262.310 182.141 -3.904 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
230 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
54.251 65,8 52.687 ND -24.177 88 37.624 ND
12,6 -7,6 15,8 -1,7
231,7 78,6 176,6 67,7
291,3 439,7 496,2 144
55,9 -17,7 121,7 6,9
METALURGIA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ESTRUTURAS METÁLICAS PAR CONSTRUÇÃO CIVIL (continuação) 5 Armco Staco - RJ ( * ) 168.671 41,9 30.338 22.227 90.099 47.102 35.443 6 Metasa - RS ( * ) 141.786 -16,3 -1.023 7.288 194.434 80.369 5.563 98.451 67,5 2.112 1.354 76.936 22.430 1.240 7 Solesa - ES ( * ) 8 Açotec - SC ( * ) 74.159 2,4 -15.192 -14.333 95.841 14.628 -7.545 9 Rhodes - MG 60.097 13,6 7.027 4.221 42.578 24.371 8.679 10 Alufer Estruturas - SP 36.097 16,9 12.234 12.441 92.765 79.342 8.075 11 Seccional - PR ( * ) 27.652 -12 13.003 11.602 47.939 38.881 12.904 12 Danielli - SP ( * ) 10.754 18,5 1.317 1.250 10.870 1.845 854 13 Brafer Investimentos - MG ( * ) 495 2,5 983 1.541 25.649 24.862 999 ACUMULADO DO SUBSETOR (13) 1.938.473 16,9 117.416 113.640 1.806.207 734.561 155.591
47.500 73,3 12.518 ND 3.161 64,1 2.036 ND 11.819 60,1 35.674 101,7 8.868 89,2 -1.055 94,9 772 156,8 241.678 88
18 -0,7 2,2 -20,5 11,7 33,9 47 12,3 198,5 12,3
187,2 72,9 128 77,4 141,1 38,9 57,7 98,9 1,9 78,6
191,3 241,9 343 655,2 174,7 116,9 123,3 589,2 103,2 241,9
47,2 9,1 6 -98 17,3 15,7 29,8 67,8 6,2 15,7
FERRAGENS E FERRAMENTAS 1 Gedore - RS 207.855 12,2 34.078 21.528 166.222 130.198 35.023 115.541 63,2 16,4 125,1 127,7 2 Tramontina Multi - RS 165.100 12,6 6.920 4.435 179.859 55.582 11.662 105.001 64,1 4,2 91,8 323,6 3 Brametal - ES ( * ) 143.633 25,3 19.499 17.372 149.499 82.789 24.096 38.223 89,1 13,6 96,1 180,6 4 Dormer - SP 138.964 16,6 782 -299 144.225 46.331 9.816 44.506 ND 0,6 96,4 311,3 5 Tramontina Garibaldi - RS 134.603 24,8 27.821 17.726 144.150 104.354 28.226 105.987 63,7 20,7 93,4 138,1 6 Famastil - RS 92.138 13,4 7.886 5.446 80.652 37.037 8.909 46.834 69,1 8,6 114,2 217,8 7 GT Mericol - SP ( * ) 65.691 5,9 -1.734 -1.734 33.519 4.238 799 6.613 ND -2,6 196 790,9 8 Jackwal - RS ( * ) 41.713 11,5 7.957 5.738 35.135 27.436 9.514 14.544 72,1 19,1 118,7 128,1 38.585 -4,3 389 194 11.798 5.370 1.349 4.148 49,9 1 327 219,7 9 Takono - MG ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (9) 1.028.281 12,6 103.597 70.406 945.059 493.335 129.394 481.396 64,1 8,6 114,2 217,8
16,5 8 21 -0,7 17 14,7 -40,9 20,9 3,6 14,7
METAIS PRECIOSOS 1 Vivara - AM ( * ) 578.112 22,9 71.264 48.549 614.921 204.676 129.464 390.410 68,1 12,3 94 300,4 23,7 2 Manoel Bernardes - MG ( * ) 19.043 — 1.446 1.121 22.752 8.640 2.624 10.842 77,6 7,6 83,7 263,4 13 ACUMULADO DO SUBSETOR (2) 597.155 22,9 72.710 49.670 637.673 213.316 132.088 401.252 72,8 10 88,9 281,9 18,4 PORCAS E PARAFUSOS 1 Ciser - SC ( * ) 266.654 17 11.442 44.604 1.245.092 961.722 12.350 102.415 389,8 4,3 21,4 129,5 229.198 11,8 -2.255 -1.176 186.237 73.285 -2.085 23.891 ND -1 123,1 254,1 2 Acument - SP ( * ) 3 Fibam - SP 122.798 0,5 54 54 79.280 29.531 6.092 23.121 100 0 154,9 268,5 4 Fey - SC ( * ) 114.055 39,9 28.379 19.061 180.276 155.587 25.540 55.094 67,2 24,9 63,3 115,9 5 Hassmann - RS ( * ) 80.304 — 24.160 12.200 109.245 87.712 28.382 48.725 50,5 30,1 73,5 124,6 6 Irmãos Parasmo - SP 38.418 0,7 883 669 19.984 11.934 1.972 6.389 75,7 2,3 192,2 167,5 11,8 62.664 75.412 1.820.114 1.319.770 72.252 259.635 75,7 3,3 98,3 148,5 ACUMULADO DO SUBSETOR (6) 851.427
4,6 -1,6 0,2 12,3 13,9 5,6 5,1
VÁLVULAS E CONEXÕES 1 Fabrimar - RJ 131.340 12,2 533 686 101.752 45.471 8.112 20.991 128,7 0,4 129,1 223,8 2 Francisco Lindner - SC ( * ) 7.426 1,4 433 316 20.216 19.369 814 7.602 73,1 5,8 36,7 104,4 3 Valapi - SP ( * ) 1.231 24,7 -1.775 1.442 11.826 7.997 -1.129 592 ND -144,1 10,4 147,9 ACUMULADO DO SUBSETOR (3) 139.997 12,2 -809 2.444 133.794 72.837 7.797 29.184 100,9 0,4 36,7 147,9
1,5 1,6 18 1,6
DIVERSOS 1 Belgo Bekaert - MG ( * ) 1.490.178 30,2 -30.886 134.321 1.271.681 689.335 27.802 185.858 ND -2,1 117,2 184,5 19,5 1.088.337 44,4 267.078 170.652 2.413.416 1.607.176 291.244 186.048 63,9 24,5 45,1 150,2 10,6 2 Gerdau Aços - RS ( * ) 3 Belgo Bekaert - BA ( * ) 699.665 15,9 184.274 168.890 537.845 454.867 175.700 39.556 91,7 26,3 130,1 118,2 37,1 4 Tramontina Cutelaria - RS 524.701 17,2 87.239 54.433 561.688 308.453 94.637 377.274 62,4 16,6 93,4 182,1 17,7 5 Painco - SP 341.678 29,2 32.535 23.709 176.945 86.131 40.142 -6.187 72,9 9,5 193,1 205,4 27,5 6 Morlan - SP ( * ) 329.267 5,5 49.811 34.052 213.319 179.633 51.379 71.601 68,4 15,1 154,4 118,8 19 7 Metalúrgica Valença - RJ ( * ) 308.626 277,1 59.492 59.492 204.215 102.973 48.026 70.767 100 19,3 151,1 198,3 57,8 285.998 43,9 26.461 43.226 222.790 197.055 29.047 94.530 163,4 9,3 128,4 113,1 21,9 8 Perfilados Rio Doce - ES ( * ) 9 Unigal - MG 279.736 -1 212.208 140.719 1.388.119 1.078.183 269.827 94.063 66,3 75,9 20,2 128,8 13,1 10 Mundial - SP ( * ) 278.556 13,6 38.716 16.687 832.994 136.349 21.392 21.553 43,1 13,9 33,4 610,9 12,2 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 231
METALURGIA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % DIVERSOS (continuação) 272.846 11 Ferrolene - SP 12 BMB Belgo Mineira - MG 257.835 248.494 13 Sandvik Mining - SP ( * ) 14 Manchester - MG 246.405 15 Mor - RS ( * ) 235.647 16 Stam - RJ 215.277 17 Sandvik - SP ( * ) 205.127 18 Tramontina Farroupilha - RS ( * ) 200.387 19 Pado SA - SP 169.753 20 Axis - RJ 167.856 156.673 21 Thyssenkrupp CSA - RJ ( * ) 22 Águia Sistemas - PR ( * ) 139.052 128.829 23 Aliança Metalúrgica - SP 123.873 24 Tramontina TEEC - RS 25 Tekno - SP 120.003 26 Socotherm - SP 103.668 27 Mat - SP 97.693 28 Jardim Sistemas - SP 96.076 29 Metalúrgica Duque - SC ( * ) 95.255 30 Sandvik Materials - SP ( * ) 71.423 68.923 31 Metform - MG ( * ) 32 Diaco - ES 66.636 33 Brasilamarras - RJ ( * ) 66.262 34 Metalosa - ES 57.449 35 Rudolph - SC 57.263 36 Permetal - SP 57.145 37 Brasimet - SP ( * ) 55.783 38 Perfilor - SP 51.154 50.534 39 Brassinter - SP 40 Inal - BA ( * ) 47.537 44.220 41 Bleistahl - RS ( * ) 42 Estemetal - SP ( * ) 40.307 43 União Metais - SP 36.942 44 Denver - MG 28.542 45 Cascadura - BA ( * ) 24.787 17.105 46 Grauna Aerospace - SP ( * ) 47 Protubo - RJ 13.445 48 Metalgrade - SP 13.432 11.455 49 Lufer - PR ( * ) 50 Telos Equipamentos - PR ( * ) 8.235 51 Rical Usinagem - SP ( * ) 6.982 52 Maroni - PA ( * ) 6.210 53 Xilotécnica - SP ( * ) 4.447 54 Magnum - RS ( * ) 4.227 55 Metalúrgicos Nordeste - PB ( * ) 4.117 2.808 56 Pisa Pará - PA ( * ) 57 Giometti - SP 2.305 58 Organizações S R - MG ( * ) 390 59 Ipam - PE ( * ) 19 60 Haga - RJ — 61 Eberle Bellini - RS ( * ) — — 62 Aricanduva/Met - SP 63 IMRC - MT ( * ) — ACUMULADO DO SUBSETOR (63) 9.827.576
— 5 34,7 -6 42,9 21 1,4 26,5 28,8 11,2 — 15,2 13,5 31,7 4,5 237,3 42,4 -19,3 6 — 57,2 22,6 -3,3 11,2 — -14,9 7,5 18,8 3,9 -0,7 24 24,8 -30,5 35,2 34,3 -4,5 -9,6 -13,4 -22,2 15,9 63,3 9,4 19,9 27,5 9,3 24,1 8 -16 — -100 — — — 15,2
14.074 7.022 -20.033 -10.128 33.423 52.758 -8.221 36.435 -10.025 4.597 -367.522 3.685 3.115 23.571 31.406 11.472 7.908 4.766 2.222 -1.763 12.810 7.887 3.803 1.450 2.580 9.673 -11.839 17 1.548 -6.556 11.576 -2.471 -900 1.723 775 -12.023 -7.175 -3.668 682 -273 1.628 -24 549 1.958 -850 31 -526 -288 -1.282 — -38 -37 6 756.435
11.151 2.779 -16.846 -17.618 26.559 34.452 -56.510 24.266 -10.076 5.654 -67.539 10.505 2.182 15.661 25.882 7.522 1.980 3.321 1.598 -2.799 8.573 4.717 3.217 864 1.196 7.169 -7.980 17 688 -6.556 7.473 -2.436 -1.045 1.330 658 -12.023 -7.637 -3.924 468 -242 1.324 -3 441 1.835 -850 23 -440 -288 -1.282 — -38 -37 5 843.525
262.546 169.401 213.209 86.082 274.498 48.759 154.450 43.562 230.788 82.429 206.725 157.116 170.861 -7.206 242.670 194.084 269.950 18.733 64.276 20.542 14.339.758 11.778.487 181.543 111.460 153.475 -28.402 136.925 84.489 256.324 229.235 63.358 29.080 87.726 54.786 69.680 9.211 159.479 91.224 31.949 8.078 80.602 50.171 54.774 48.323 84.534 33.963 30.539 17.196 54.338 23.110 70.475 36.654 99.081 25.948 32.072 -4.002 43.215 37.884 41.926 30.402 29.326 23.240 31.826 1.428 34.279 26.020 17.283 4.139 18.127 5.021 25.968 -8.429 18.223 -2.466 14.313 -8.172 8.329 3.757 8.501 969 6.884 6.415 2.360 1.368 4.823 1.593 5.967 3.684 10.496 -3.722 2.415 1.068 5.580 3.772 12.006 10.169 25.478 2.113 35.512 -101.568 9.379 9.066 1.748 1.729 1.492 1.389 26.315.071 18.303.538
22.281 34.205 9.337 4.163 39.686 67.329 24.876 37.164 12.710 7.658 -879.340 23.423 13.364 25.637 20.716 12.317 6.539 5.908 12.722 -727 14.541 8.331 5.252 2.786 2.580 9.673 -7.760 2.476 5.418 -6.638 12.685 -1.059 -786 2.101 3.866 -5.189 -5.322 -3.668 1.185 674 1.475 -13 617 1.977 -425 38 -857 -261 — 1.116 -11 -36 -6 593.922
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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16.559 79,2 5,2 103,9 155 6,6 -5.598 39,6 2,7 120,9 247,7 3,2 119.705 ND -8,1 90,5 563 -34,6 -24.627 ND -4,1 159,5 354,6 -40,4 136.908 79,5 14,2 102,1 280 32,2 54.053 65,3 24,5 104,1 131,6 21,9 37.283 ND -4 120,1 ND ND 151.455 66,6 18,2 82,6 125 12,5 53.145 ND -5,9 62,9 1.441,00 -53,8 1.026 123 2,7 261,2 312,9 27,5 516.787 ND -234,6 1,1 121,8 -0,6 30.700 285,1 2,7 76,6 162,9 9,4 18.842 70,1 2,4 83,9 ND ND 64.957 66,4 19 90,5 162,1 18,5 32.590 82,4 26,2 46,8 111,8 11,3 9.606 65,6 11,1 163,6 217,9 25,9 64.697 25 8,1 111,4 160,1 3,6 18.747 69,7 5 137,9 756,5 36,1 15 71,9 2,3 59,7 174,8 1,8 8.172 ND -2,5 223,6 395,5 -34,7 24.722 66,9 18,6 85,5 160,7 17,1 15.634 59,8 11,8 121,7 113,4 9,8 48.430 84,6 5,7 78,4 248,9 9,5 18.488 59,6 2,5 188,1 177,6 5 1.930 46,4 4,5 105,4 235,1 5,2 — 74,1 16,9 81,1 192,3 19,6 2.434 ND -21,2 56,3 381,8 -30,8 -3.187 100 0 159,5 ND ND 9.547 44,5 3,1 116,9 114,1 1,8 10.774 ND -13,8 113,4 137,9 -21,6 9.725 64,6 26,2 150,8 126,2 32,2 18.585 ND -6,1 126,7 2.229,30 -170,7 12.629 ND -2,4 107,8 131,7 -4 5.002 77,2 6 165,2 417,5 32,1 3.008 84,9 3,1 136,7 361 13,1 -4.991 ND -70,3 65,9 ND ND 1.423 ND -53,4 73,8 ND ND — ND -27,3 93,8 ND ND 2.145 68,6 6 137,5 221,7 12,5 1.928 ND -3,3 96,9 876,8 -25 540 81,3 23,3 101,4 107,3 20,7 337 ND -0,4 263,2 172,5 -0,3 3.192 80,4 12,3 92,2 302,8 27,7 873 93,7 46,3 70,8 162 49,8 -11.349 ND -20,6 39,2 ND ND -241 76 1,1 116,3 226,1 2,2 1.384 ND -22,8 41,3 147,9 -11,7 2.502 ND -73,9 3,3 118,1 -2,8 20 ND -6.690,10 0,1 1.205,60 -60,7 8.484 ND ND ND ND ND -76 ND ND ND 103,5 -0,4 109 ND ND ND 101,1 -2,2 4 83,3 ND ND 107,4 0,4 2.624.090 71 3,1 103,9 174,8 9,8
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PREMIADA | METALURGIA | CSN
Operações siderúrgicas receberão investimentos de cerca de R$ 800 milhões
Mão de ferro, contra a turbulência A empresa aposta em mineração, energia, cimento, mas promete continuar investindo na produção siderúrgica A gigante Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que completou 70 anos no ano passado, renova seus esforços para enfrentar a crise global, que afetou particularmente o setor siderúrgico: excesso de oferta e séria desaceleração na demanda do mundo inteiro. Recursos próprios e disposição para buscar financiamento, já anunciou que tem. Durante a divulgação de seus resultados financeiros do ano passado, informou que planeja investir R$ 20,9 bilhões. Desse total, R$ 12 bilhões serão aplicados em mineração, incluindo a expansão de sua mina Casa de
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Pedra e a Namisa (da qual detém 60%), além da ampliação da capacidade de transporte do Tecar, terminal de granéis sólidos por onde é embarcado o minério de ferro para o mercado transoceânico, localizado no porto de Itaguaí (RJ). Cerca de R$ 800 milhões serão destinados para as operações siderúrgicas, como a conclusão da implantação da usina de aços longos, que está sendo erguida em Volta Redonda (RJ), e a realização de outros projetos no segmento de aços planos, como o de um centro de serviços para a indústria automobilística. Outros R$ 3,1 bilhões serão
aplicados em logística, principalmente na Transnordestina Logística, na qual a CSN tem uma participação um pouco superior a 70%. Para a área de cimento, mercado que começou a disputar somente em 2009, o investimento será de R$ 1 bilhão, especificamente para expandir a capacidade de moagem de 2,4 milhões de toneladas para 5,4 milhões. Outros R$ 4 bilhões serão endereçados para projetos de melhoria do desempenho dos atuais ativos produtivos. Nesse documento, a CSN mostra disposição para investir em mineração, o que deverá fazer, com certeza, já que busca a diversificação de produção e de mercados até “com parcerias estratégicas”. Mas as contas dos investimentos realizados não estão fechando na mesma proporção do planejado. No primeiro semestre deste ano, por exemplo, a CSN investiu R$ 1,65 bilhão, mas apenas R$ 210 milhões, ou pouco mais de 10%, foram destinados para Casa de Pedra, Namisa e ampliação do porto de Itaguaí, segundo seus demonstrativos financeiros. Em 2011, esses ativos também receberam menos recursos: dos R$ 4,4 bilhões investidos em 2011, R$ 251 milhões foram aplicados na expansão da mina Casa de Pedra, apenas R$ 100 milhões na Namisa e R$ 238 milhões no porto de Itaguaí. A Transnordestina, contudo, recebeu R$ 692 milhões no primeiro semestre de 2012 e quase R$ 1,7 bilhão no ano passado.
Longe do vermelho Segundo analistas do mercado financeiro, os investidores mostram-se preocupados com o direcionamento que a companhia vem dando aos seus investimentos, apesar desses projetos. Eles listam três motivos. Primeiro: a CSN registrou, no segundo trimestre, mais de R$ 1 bilhão
em prejuízo, em razão da “reclassificação das perdas acumuladas em seus investimentos em ações ordinárias e preferenciais que detém da Usiminas”, sua concorrente; a CSN tem cerca de 20%, mas foi impedida neste ano, por meio de medida cautelar, de exercer qualquer direito na Usiminas, exceto o recebimento de dividendos, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Em segundo lugar, estão os rumores de que se candidataria a comprar o controle da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), usina que teve prejuízo de quase R$ 8 bilhões em seu primeiro ano de funcionamento e tem colaborado expressivamente para deixar no vermelho a sua controladora, a alemã ThyssenKrupp, que colocou sua participação à venda. Por fim, segundo analistas, os investimentos em minério de ferro deveriam ser maiores. “Ela deixou de investir mais na ampliação de sua produção de minério de ferro em um momento de alta de preço e agora o valor está caindo. Ou seja, ela perdeu esse bonde da história”, observa Pedro Galdi, analista da SLW Corretora. “Algumas das estratégias da CSN têm causado certo desconforto no mercado”, dizem Marco Aurélio Barbosa, analista-chefe, e Bruno Piagentini, analista de siderurgia, da Coinvalores Corretora. No entanto, a companhia comandaFOTOS: DIVULGAÇÃO da pelo empresário Benjamin Steinbruch, seu principal acionispedro Galdi, ta, está longe da luz da SLW vermelha. Os investidores podem até reclamar, mas a diversificação tem sido positiva. “Esse é um grande diferencial da companhia e a atividade de mineração a diferencia bastante também quando é comparada às suas concorrentes”, admite Piagentini. Altamente integrada em suas áreas de atuação, a CSN tem ativos em siderurgia, mineração, cimento, logística
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 235
AGÊNCIA VALE
PREMIADA | METALURGIA | CSN
e energia. Autossuficiente em minério de ferro e exportadora dessa matéria-prima cotada a preço de ouro – chegou a atingir pico em torno de US$ 190 a tonelada no ano passado e agora oscila em torno de US$ 100 –, também é autossuficiente em energia, o que a faz passar com menos dificuldade por momentos de turbulências como os que têm atingido o setor de siderurgia, seu principal negócio, desde o ano passado: de demanda por Rumores de interesse na compra da CSA preocupam os investidores aço baixa, preços estacionados e elevação nas cotações do todo o potencial de crescimento dos dos insumos. “Por um lado, ela está menos mercados emergentes e no Brasil, com sua exposta a esse cenário e, por outro, se beneeterna necessidade em infraestrutura”, diz ficia do preço do minério”, observa o analista Piagentini. “O setor, incluindo mineração, da Coinvalores. deverá retomar gradativamente níveis de produção e vendas de dois anos atrás, se o cenário externo não se deteriorar.” Mercados emergentes A CSN deve encerrar 2012 com resultados Segundo os especialistas, a CSN tem acertaum pouco afetados pelo preço em queda do do muito também quando busca a diversiminério de ferro e por uma variação positificação em produtos siderúrgicos. Nos últiva, mas pequena, na siderurgia, acreditam mos anos, tem investido em aços longos os especialistas – porém eles não arriscam (incluindo a aquisição de ativos no exterior), previsões fechadas. Segunda maior produprodutos cuja demanda tem sido substantora de aços planos do Brasil e sexta maior cial no mercado brasileiro em decorrência produtora de minério de ferro do mundo, a do aquecimento do setor de construção. “A companhia registrou no primeiro semestre empresa está investindo em longos visanMINISTÉRIO DOS TRANSPORTES deste ano receita líquida de R$ 8 bilhões, Ebitda de R$ 2,2 bilhões e margem Ebitda de 28%. Do total da receita Transnordestina leva líquida, R$ 5,05 bilhões foram maior parte dos R$ 3,1 provenientes da área de sidebilhões que serão rurgia, R$ 2,33 bilhões dos aplicados em logística ativos de minério e o restante, de logística, energia e cimento. Sem a reclassificação dos ativos financeiros, teria obtido um lucro líquido de R$ 644 milhões no primeiro semestre. Em 2011, registrara lucro líquido de R$ 3,7 bilhões, apontando crescimento de 46% sobre o ano anterior, e receita líquida recorde R$ 16,5 bilhões, alta de 14%. (IN)
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Sob o efeito da desaceleração Tornou-se lugar comum no dicionário dos negócios, por conta dos tempos de maior incerteza, uma expressão que diz: nos momentos de dificuldade é que surgem as maiores oportunidades. A indústria mecânica é um elo essencial na cadeia produtiva: seus consumidores são as outras indústrias e os bens que fabricam (“de capital”) se reproduzem ao longo dos processos até que o último elo entregue a mercadoria aos mercados onde trafegam os consumidores finais. Depois de passar por um período de bonança com o crescimento da produção interna, o setor enfrenta agora o acirramento da concorrência com os estrangeiros; um dólar barato que afeta a rentabilidade das exportações e só há poucos meses subiu a R$ 2 (os mais ávidos gostariam que chegasse a pelo menos R$ 2,20); e a desaceleração da economia brasileira. “O setor de máquinas é, geralmente, o primeiro a entrar em crise e o último a sair”, afirma o economista Sérgio Rosa, da Fundação Getulio Vargas (FGV). “De tempos em tempos, essa atividade precisa se reinventar para se ajustar à conjuntura econômica do momento.” Como muitos outros segmentos, a indústria de máquinas vive, portanto, uma realidade de sinais mistos, dificuldades e esperanças em cada lado da moeda – os empresários têm de saber conviver com esse truísmo e aprender a navegar neste mar razoa-
velmente agitado. E não deixarão a indústria parar. Há um amplo leque de investimentos que já estão em execução ou que serão atraídos, e eles deverão expandir o parque industrial e abrir novos horizontes para o segmento mecânico. Prova disso, só para falar do cliente automobilístico, é a estreia de várias montadoras de fora que querem aproveitar a expansão do consumo doméstico – entre elas, as chinesas Chery e JAC, a coreana Hyundai, as japonesas Honda e Toyota, além de todas as marcas que já estão no País há décadas. Outra prova é o Programa de Investimentos em Logística, recentemente lançado, por meio do qual o governo pretende aplicar maciçamente recursos em infraestrutura de transportes, recorrendo a concessões e parcerias público-privadas – o programa criará, no médio prazo, um campo fértil para os fornecedores de máquinas, tal como as safras agrícolas vêm fazendo ano após ano, com seus sucessivos recordes no plantio e na produção. Para completar o cenário, atente-se para o fenômeno da ascensão da classe média (ou classe C), que incorporou aos mercados de consumo, nos últimos dez anos, 40 milhões de pessoas. Esta multidão de novos compradores, que cruzou a linha da pobreza, equivale à população da Argentina ou da Espanha. E a equação de gente querendo comprar e uma indústria querendo produzir cria um ambiente favo-
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 237
mecânica
Setores pressionados pelas importações lutam para se readequar e aproveitar, assim, as chances que aparecerão
MECÂNICA
rável à modernização do parque industrial do Brasil. É na combinação de todos esses fatores que o setor de mecânica pode pegar carona para voltar a crescer. O passado recente, é claro, deixa marcas visíveis. De outubro de 2011 a junho de 2012, foram fechadas sete mil vagas nas linhas de produção de maquinários. Por essa razão, Luiz Aubert Neto, presidente da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), aguarda medidas de estímulo do governo nos mesmos moldes – desoneração fiscal – das que beneficiaram os fabricantes de automóveis e os de produtos da linha branca (fogões, geladeiras, máquinas de lavar e microondas). Outras iniciativas oficiais, como a redução dos juros e os programas de apoio do Banco Nacional de Desenvolv imento Econômico e Social (BNDES) podem ajudar, na opinião da equipe da Abimaq. Mas terão ref lexos mais significativos a partir de 2013 – o mesmo acontecendo, certamente, com o novo programa de logística. O desemprego é consequência do aumento das importações – US$ 15,2 bilhões no primeiro semestre, com uma alta de 7,6%, em comparação ao mesmo período de 2011 do ano passado. “Se os postos vazios de emprego estivessem no setor automotivo, o governo já teria feito um pacote de medidas. Enquanto isso, nós vamos ficando à margem”, diz Aubert Neto, que recorre a palavras candentes para descrever “danos irreparáveis”: “Nós nunca estivemos numa situação tão crítica como agora, nem o mais pessimista de todos os pessimistas poderia imaginar que nos encontraríamos dessa maneira”. Aubert Neto se refere à balança comercial de máquinas e equipamentos do primeiro semestre de 2012, que fechou com um déficit de US$ 9,2 bilhões, 5,2% superior ao observado no mesmo período do ano anterior (sem embargo de as exportações terem crescido um pouco mais que as importações).
Sempre a China O faturamento do setor de R$ 39,932 milhões de janeiro a junho de 2012 mostra um resultado 2,1% superior ao dos mesmos meses do ano anterior. No entanto, deve ser observado que, no total, está incluída não só a receita líquida de produção nacional, mas também os produtos importados revendidos no mercado interno. No mês de junho, em relação a maio, o consumo aparente apresentou queda de 8,3%; no entanto, houve alta de 9,2% no acumulado do ano. Como o consumo interno supera a produção, a demanda vai sendo suprida pelos importados. Isso parece valer não apenas para o setor de máquinas, mas para o conjunto da indústria. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a participação dos produtos importados consumidos no país chegou a 24% no segundo trimestre deste ano, um aumento de 1,5 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre – vale ressaltar que há poucos anos estava no patamar dos 17%/18%. Ao avaliar o espaço ocupado pelos importados no País, Aubert Neto também se manifesta preocupado com a maciça entrada dos estrangeiros na indústria brasileira. “A importação é boa quando traz novas tecnologias, maior produtividade e qualidade. Mas não é o que vemos. Hoje importamos muito da China, e o que se busca lá é menor preço, o que não inclui qualidade”, afirma. Ele ainda se diz preocupado com as fusões e aquisições entre companhias brasileiras e multinacionais, que estão promovendo uma certa forma de “emigração” de empresas – semelhante ao processo vivido pelos cidadãos (mineiros e sanseis, entre outros) nos anos 1980/90 e agora revertido. “O Brasil vive um forte processo de desnacionalização. Posso citar exemplos como Yoki, Ambev, TAM, Pão de Açúcar e Ypióca. Estas empresas, antes brasileiras, foram entregues para estrangeiros. O País está se tornando uma grande colônia, pois os lucros não ficam aqui, ao contrário, partem rumo às matrizes”, alerta.
Os fabricantes de máquinas gostariam de obter do governo estímulos semelhantes aos que foram concedidos aos automóveis e à linha branca
238 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
(JMendes)
MECÂNICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % BOMBAS E COMPRESSORES 11 Sulzer Brasil - SP ( * ) 409.936 1,8 93.717 64.411 474.715 181.468 81.812 59.245 68,7 22,9 86,4 261,6 2 KSB - SP 335.439 4,8 32.134 24.044 303.635 154.925 31.509 105.906 74,8 9,6 110,5 196 3 Franklin Electric - SC 100.033 2,7 17.814 12.969 114.510 78.352 15.651 18.345 72,8 17,8 87,4 146,2 4 Bombas Dancor - RJ ( * ) 61.267 26,3 5.909 5.874 39.022 25.154 6.822 7.137 99,4 9,7 157 155,1 5 Bombas Leão - SP 30.787 -2,3 -701 596 35.117 13.060 -38 9.569 ND -2,3 87,7 268,9 ACUMULADO DO SUBSETOR (5) 937.462 2,7 148.873 107.894 966.999 452.959 135.756 200.202 73,8 9,7 87,7 196
35,5 15,5 16,6 23,4 4,6 16,6
EQUIPAMENTOS MÉDICO-DENTÁRIO 1 JJGC - PR ( * ) 136.634 19,7 54.819 46.410 173.352 99.366 62.127 54.986 84,7 40,1 78,8 174,5 46,7 2 Baumer - SP ( * ) 84.150 14,3 5.910 4.241 79.601 41.737 7.786 44.664 71,8 7 105,7 190,7 10,2 66.266 11,2 -5.223 -3.313 182.970 56.751 7.811 19.918 ND -7,9 36,2 322,4 -5,8 3 Dabi Atlante - SP ( * ) 4 Olsen S.A - SC 22.920 39,9 -2.085 -2.087 12.059 900 -1.892 2.031 ND -9,1 190,1 1.339,40 -231,9 22.321 11,6 4.374 3.658 10.493 7.433 4.576 5.905 83,6 19,6 212,7 141,2 49,2 5 P Simon - SP ( * ) 6 Prodimol Biotecnologia Sa - MG ( * ) 22.051 20 3.402 3.227 49.839 42.070 3.922 6.226 94,9 15,4 44,3 118,5 7,7 7 Vigodent - RJ ( * ) 19.485 -2,9 -10.034 -6.884 21.394 6.220 -7.340 1.807 ND -51,5 91,1 344 -110,7 14,3 51.162 45.252 529.708 254.478 76.989 135.537 84,1 7 91,1 190,7 7,7 ACUMULADO DO SUBSETOR (7) 373.827 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E PRECISÃO 1 Filizola - SP ( * ) 76.123 43,5 -6.656 -7.030 72.662 1.538 1.392 14.965 ND 2 Elster - MG 42.111 -5,8 -5.218 -3.844 37.327 6.984 -1.735 5.950 ND 12.754 114,7 1.164 2.309 22.663 1.153 1.471 7.443 198,4 3 Alpina Ambiental - SP ACUMULADO DO SUBSETOR (3) 130.988 43,5 -10.710 -8.565 132.652 9.675 1.128 28.358 198,4
-8,7 -12,4 9,1 -8,7
104,8 4.724,50 112,8 534,5 56,3 1.965,60 104,8 1.965,60
-457,1 -55 200,3 -55
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PESADOS 1 UMSA - MG 1.418.709 0,7 108.347 70.918 1.227.169 706.146 111.487 446.039 65,5 7,6 115,6 173,8 10 445.615 80,5 12.129 10.086 343.736 75.952 20.168 90.870 83,2 2,7 129,6 452,6 13,3 2 Sandvik MGS - SP 3 Bardella - SP 418.596 -26,2 11.114 34.652 708.187 438.057 41.488 161.921 311,8 2,7 59,1 161,7 7,9 4 Enfil - SP ( * ) 285.932 23,1 29.015 17.742 342.758 49.656 25.716 18.165 61,2 10,2 83,4 690,3 35,7 5 Madal Palfinger - RS 116.243 2,6 2.029 1.167 85.963 44.870 5.358 45.936 57,5 1,8 135,2 191,6 2,6 6 Tenaris Confab - SP 82.968 39,3 29.491 17.799 72.365 43.806 30.695 21.470 60,4 35,6 114,7 165,2 40,6 75.756 67,4 10.569 6.923 115.354 55.415 10.909 197 65,5 14 65,7 208,2 12,5 7 Metalúrgica Atlas - SP 8 Isomonte - MG ( * ) 73.468 66,4 8.121 5.482 94.584 69.438 8.723 12.044 67,5 11,1 77,7 136,2 7,9 64.125 20,2 6.202 4.062 108.382 57.668 11.817 19.378 65,5 9,7 59,2 187,9 7 9 Renk Zanini - SP ( * ) 10 Mausa - SP 49.009 7,6 -12.222 -12.427 199.132 106.092 -3.812 25.782 ND -24,9 24,6 187,7 -11,7 11 Máqs Condor - RS ( * ) 34.657 11,5 3.913 5.610 60.332 36.813 4.192 23.052 143,4 11,3 57,4 163,9 15,2 21.840 2,7 246 246 22.429 9.439 3.062 3.424 100 1,1 97,4 237,6 2,6 12 Cibi - SP ( * ) 13 Imap - RS ( * ) 19.602 -3,6 254 193 85.137 40.487 1.543 6.002 75,8 1,3 23 210,3 0,5 14.642 100,1 -288 -288 29.083 11.748 949 5.151 ND -2 50,4 247,6 -2,5 14 Irmãos Ayres - MG 15 Petrol - BA 7.019 26,2 1.069 729 9.163 6.658 1.232 4.120 68,2 15,2 76,6 137,6 11 16 Gans Usinagem - SC ( * ) 6.003 425,6 1.376 1.073 8.419 2.567 1.453 2.569 78 22,9 71,3 327,9 41,8 17 Mecânica Continental - AL ( * ) 4 12,7 -174 -174 16.040 -6 107 -7.134 ND -4.795,90 0 ND ND — -100 75.273 72.063 677.320 349.941 -9.777 -1.785 95,7 ND ND 193,6 20,6 18 Inepar Equips - SP 19 Marlloy - MA ( * ) — — — — 32.488 6.820 — -5.114 ND ND ND 476,4 ND 16,4 286.465 235.858 4.238.040 2.111.568 265.310 872.088 68,2 7,6 71,3 192,6 10 ACUMULADO DO SUBSETOR (19) 3.134.189 MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS 1 Jacto - SP 980.212 27,1 160.066 113.472 1.312.286 725.955 158.518 227.482 70,9 16,3 74,7 180,8 15,6 422.126 18,4 35.657 33.904 572.664 344.194 42.715 61.926 95,1 8,5 73,7 166,4 9,9 2 Kepler Weber Industrial - RS 3 Stara - RS ( * ) 315.635 44,3 39.475 26.135 206.819 118.112 48.131 94.195 66,2 12,5 152,6 175,1 22,1 4 BIA - SP 267.685 — 1.459 42.076 278.422 -38.373 46.089 64.576 2.883,90 0,6 96,1 ND ND 230.363 11,3 10.662 7.171 202.908 137.622 17.219 67.701 67,3 4,6 113,5 147,4 5,2 5 Agritech Lavrale - RS ( * ) 6 Metisa - SC 209.889 8,5 20.555 17.754 286.544 166.063 29.901 81.456 86,4 9,8 73,3 172,6 10,7 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 239
MECÂNICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS (CONTINUAÇÃO) 7 Casp - SP 158.504 17,5 -2.143 -986 100.143 19.582 7.373 30.843 ND 8 Jumil - SP ( * ) 123.934 20,7 1.521 1.361 113.860 33.634 11.365 64.710 89,5 103.806 58,9 11.419 10.831 107.092 46.539 11.419 46.989 94,9 9 Pinhalense - SP 10 Cia Branco - PR ( * ) 102.296 32,9 22.859 15.200 66.805 42.489 23.383 — 66,5 89.499 -10,3 -23.660 -16.084 84.544 29.130 -16.857 28.868 ND 11 Santal - SP 12 Nogueira - SP 75.282 6,6 -2.615 -2.850 52.346 8.010 12.646 30.276 ND 13 Kuhn do Brasil - RS ( * ) 62.997 -0,3 2.154 2.540 83.013 39.967 3.542 28.768 117,9 14 Meta Agrícola - RS ( * ) 47.672 27,7 1.033 706 22.554 12.923 1.593 7.345 68,3 41.233 -8,9 2.239 1.915 45.764 18.012 3.815 11.565 85,5 15 Machina Zaccaria - SP 16 Olsen - SC 20.854 5,4 391 273 27.884 5.197 2.277 5.869 69,8 19.049 33,4 -807 -807 14.675 -47.649 1.267 -5.974 ND 17 Imasa IJUI - RS ( * ) 18.355 30,2 2.291 1.383 15.818 7.867 3.069 2.715 60,4 18 Rugeri Mec Rul - RS ( * ) 17.944 31,6 -3.677 -2.688 8.958 -14.797 1.181 3.125 ND 19 Cemag - CE ( * ) 20 Marcher Brasil - RS ( * ) 7.465 34,3 1.547 1.217 5.477 5.203 1.505 1.666 78,7 21 Jacui - RS ( * ) 1.903 12 80 63 2.268 -3.637 71 1.543 78,8 131 -93,3 -207 -575 8.848 1.065 -8 1.364 ND 22 Nogueira Máquinas - SP ACUMULADO DO SUBSETOR (22) 3.316.836 18,4 280.299 252.012 3.619.692 1.657.106 410.214 857.008 78,7
-1,4 1,2 11 22,4 -26,4 -3,5 3,4 2,2 5,4 1,9 -4,2 12,5 -20,5 20,7 4,2 -158,4 3,8
158,3 511,4 -5 108,9 338,5 4,1 96,9 230,1 23,3 153,1 157,2 35,8 105,9 290,2 -55,2 143,8 653,5 -35,6 75,9 207,7 6,4 211,4 174,5 5,5 90,1 254,1 10,6 74,8 536,6 5,3 129,8 ND ND 116 201,1 17,6 200,3 ND ND 136,3 105,3 23,4 83,9 ND ND 1,5 830,9 -54 107,4 204,4 8,1
MÁQUINAS INDUSTRIAIS 1 Bühler - SP 108.216 97,1 13.230 7.726 104.608 21.072 6.193 7.038 58,4 12,2 103,5 496,4 36,7 57.247 57,9 1.185 725 50.487 16.160 -206 417 61,2 2,1 113,4 312,4 4,5 2 Texima - SP ( * ) 3 Avanço - SP ( * ) 49.396 86,4 10.915 7.926 40.925 32.171 11.328 22.592 72,6 22,1 120,7 127,2 24,6 4 Maclínea - PR ( * ) 44.728 39,6 2.087 2.054 29.167 18.163 4.151 14.015 98,4 4,7 153,4 160,6 11,3 5 CBTI - SP 39.322 49,2 4.708 3.138 26.450 19.965 4.348 5.313 66,7 12 148,7 132,5 15,7 6 Hergen - SC ( * ) 25.722 71,4 2.271 1.652 47.892 14.386 2.271 — 72,7 8,8 53,7 332,9 11,5 17.946 34,4 2.537 1.942 27.504 7.541 2.420 -5.422 76,6 14,1 65,3 364,7 25,8 7 Masiero - SP ACUMULADO DO SUBSETOR (7) 342.578 57,9 36.933 25.163 327.033 129.459 30.504 43.954 72,6 12 113,4 312,4 15,7 MÁQUINAS-FERRAMENTA 1 Romi - SP 591.197 -2,6 2.582 3.568 1.796.542 677.776 -5.902 279.123 138,2 0,4 32,9 265,1 0,5 158.128 34,2 2.193 1.038 237.541 125.334 9.875 58.749 47,3 1,4 66,6 189,5 0,8 2 B Grob - SP 3 Prensa Jundiaí - SP 40.646 24,5 6.159 4.255 92.511 75.003 6.521 30.226 69,1 15,2 43,9 123,3 5,7 4 Sanches Blanes - SP 10.757 5,6 -1.017 -1.017 25.431 9.387 984 3.603 ND -9,5 42,3 270,9 -10,8 5 Automática Tecnolog - ES ( * ) 3.745 78,4 1.243 844 2.497 2.249 1.243 340 67,9 33,2 150 111 37,5 ACUMULADO DO SUBSETOR (5) 804.473 24,5 11.160 8.688 2.154.522 889.749 12.721 372.041 68,5 1,4 43,9 189,5 0,8 MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS E CARGAS 1 Thyssenkrupp - SP ( ** ) 761.752 22,9 182.347 123.453 1.195.661 409.473 121.044 -268.520 67,7 23,9 63,7 292 2 Koch - RS 47.999 10,3 4.014 2.529 41.716 18.043 7.155 10.225 63 8,4 115,1 231,2 3 Berg Steel - SP ( * ) 31.028 39,6 9.765 8.235 35.017 30.482 8.789 11.852 84,3 31,5 88,6 114,9 ACUMULADO DO SUBSETOR (3) 840.779 22,9 196.126 134.217 1.272.394 457.998 136.988 -246.443 67,7 23,9 88,6 231,2
30,2 14 27 27
REFRIGERAÇÃO 1 Fricon - PE ( * ) 120.501 82,6 3.747 2.182 79.565 4.797 22.602 45.636 58,2 3,1 151,5 1.658,60 45,5 2 Spheros - RS ( * ) 94.536 86,9 17.138 10.924 46.148 28.666 16.440 14.266 63,7 18,1 204,9 161 38,1 3 MBP Isoblock - RJ ( * ) 56.926 11,7 4.010 4.010 65.949 4.479 7.914 30.087 100 7 86,3 1.472,40 89,5 4 Termisa - CE ( * ) 20.898 37 1.800 1.377 18.448 7.502 2.612 9.383 76,5 8,6 113,3 245,9 18,4 5 Klimaquip - MG ( * ) 13.777 52,6 -1.397 -1.020 20.909 12.205 -204 5.055 ND -10,1 65,9 171,3 -8,4 ACUMULADO DO SUBSETOR (5) 306.638 52,6 25.298 17.473 231.019 57.649 49.364 104.427 70,1 7 113,3 245,9 38,1 RELÓGIOS E CRONÔMETROS 1 Technos AM - AM ( ** ) 234.294 35,4 66.568 50.531 242.714 178.776 61.164 168.028 75,9 28,4 96,5 135,8 2 Dumont Saab - AM ( * ) 93.902 21,3 14.380 11.587 88.088 76.722 14.095 66.538 80,6 15,3 106,6 114,8 3 Rodana - AM ( * ) 121 — -1.192 -1.192 7.818 2.942 -517 194 ND -981,6 1,6 265,7 ACUMULADO DO SUBSETOR (3) 328.317 28,4 79.756 60.926 338.620 258.440 74.742 234.760 78,2 15,3 96,5 135,8 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
240 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
28,3 15,1 -40,5 15,1
MECÂNICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % DIVERSOS 1 Atlas Schindler - SP 1.380.335 15,6 353.923 239.692 1.114.891 243.767 326.919 -407.461 67,7 25,6 123,8 457,4 98,3 2 Comau - MG 688.536 23,5 -72.069 -65.560 366.207 73.423 -52.214 93.984 ND -10,5 188 498,8 -89,3 3 BCM - ES ( * ) 486.600 384,3 36.156 23.043 111.531 28.058 50.153 62.183 63,7 7,4 436,3 397,5 82,1 4 CBC Cartuchos - SP 421.085 -2,9 -19.925 7.555 536.571 115.779 23.029 100.259 ND -4,7 78,5 463,4 6,5 5 Forjas Taurus - RS 390.960 -7,7 -11.548 37.315 873.523 325.335 50.494 184.947 ND -3 44,8 268,5 11,5 6 Intecnial - RS ( * ) 299.625 -1,6 11.076 7.739 220.968 69.680 15.447 92.554 69,9 3,7 135,6 317,1 11,1 7 Centroprojekt - SP 202.308 15 12.625 11.556 122.323 14.153 18.394 17.176 91,5 6,2 165,4 864,3 81,7 8 WHB Usinagem - PR ( * ) 109.635 -41,2 2.585 4.635 233.183 95.445 5.345 -4.359 179,3 2,4 47 244,3 4,9 9 Cestari - SP ( * ) 96.109 13,8 2.519 2.218 80.126 60.075 7.199 24.304 88,1 2,6 120 133,4 3,7 10 Máquinas Piratininga - SP ( * ) 92.476 54,1 12.162 7.786 39.820 15.331 13.596 5.450 64 13,2 232,2 259,7 50,8 11 Siti - SP 77.655 18,4 4.905 3.236 63.328 32.781 10.762 40.480 66 6,3 122,6 193,2 9,9 12 Hidráulica - SC 77.399 3,5 7.748 6.232 130.688 52.537 12.580 43.148 80,4 10 59,2 248,8 11,9 13 Polimold - SP ( * ) 73.264 21,7 2.638 3.868 52.124 7.580 8.159 23.567 146,6 3,6 140,6 687,7 51 14 Cemec - CE ( * ) 70.333 -1,5 -10.026 -10.026 73.916 11.410 -3.122 25.467 ND -14,3 95,2 647,8 -87,9 15 Bonfanti - SP 62.645 57,9 7.340 5.111 61.356 33.183 7.087 15.899 69,6 11,7 102,1 184,9 15,4 16 Falk do Brasil - SP ( * ) 61.890 20,1 -1.906 -1.189 139.690 36.343 1.609 -2.559 ND -3,1 44,3 384,4 -3,3 17 Masal - RS 49.265 10,3 9.307 6.174 49.731 26.787 10.717 18.867 66,3 18,9 99,1 185,7 23,1 18 Schiffer - PR ( * ) 48.548 92,2 969 664 34.527 10.347 4.092 13.753 68,5 2 140,6 333,7 6,4 44.083 -14,5 57 102 28.534 7.795 2.228 10.114 179 0,1 154,5 366,1 1,3 19 Usimeca - RJ ( * ) 20 Sangati Berga - CE ( * ) 38.670 23,9 4.777 3.541 56.123 15.425 4.267 246 74,1 12,4 68,9 363,9 23 21 Bauko Rental - SP 32.416 -12,9 -1.397 -1.397 28.292 14.585 -723 2.335 ND -4,3 114,6 194 -9,6 22 Verdes - SP 29.870 -14,5 3.410 1.796 43.387 26.469 2.961 11.699 52,7 11,4 68,9 163,9 6,8 23 Buhler Sanmak - SC 28.704 30,2 7.228 5.734 28.431 23.832 7.188 7.606 79,3 25,2 101 119,3 24,1 26.266 — 2.665 1.777 24.200 8.528 2.821 11.070 66,7 10,2 108,5 283,8 20,8 24 Schnell - SC ( * ) 25 Cisper AM - AM ( * ) 25.684 10,5 1.556 458 69.585 65.971 2.524 7.808 29,4 6,1 36,9 105,5 0,7 26 Balanças - RS ( * ) 22.477 11,7 1.071 675 23.915 6.368 1.786 2.958 63 4,8 94 375,6 10,6 27 Stolle Machinery - SP ( * ) 21.665 15 2.292 1.755 15.337 10.584 2.249 8.203 76,6 10,6 141,3 144,9 16,6 28 Soilmec - SP 20.106 2.546,50 1.101 718 13.984 4.917 1.001 7.757 65,2 5,5 143,8 284,4 14,6 29 Aeroglass - SP 18.902 19,9 1.755 1.755 11.177 5.664 1.896 2.612 100 9,3 169,1 197,3 31 30 Fezer - SC 18.297 7,1 -994 -702 58.961 35.917 -487 10.700 ND -5,4 31 164,2 -2 31 ICON - SC ( * ) 17.792 93,8 1.414 1.073 22.111 5.771 2.607 4.004 75,9 7,9 80,5 383,2 18,6 32 Falmec do Brasil - RJ ( * ) 15.905 18,9 566 223 21.782 3.905 1.543 10.550 39,4 3,6 73 557,8 5,7 33 PWR - RJ ( * ) 13.985 -26,5 -2.205 413 21.882 8.085 -1.942 12.582 ND -15,8 63,9 270,7 5,1 34 Fast Transportes - SP ( * ) 12.184 -99,7 3.498 2.606 8.691 3.898 4.216 3.284 74,5 28,7 140,2 223 66,9 35 Ebesa - CE ( * ) 10.545 61,3 156 99 20.085 9.178 1.559 4.897 63,4 1,5 52,5 218,8 1,1 36 Motormac Rental - RS ( * ) 9.995 80,7 6.176 4.951 16.981 9.271 6.618 -886 80,2 61,8 58,9 183,2 53,4 37 RR Indústria - AM ( * ) 9.014 19,7 3.021 2.022 3.017 -836 3.376 2.217 66,9 33,5 298,8 ND ND 38 Ycatu Engenharia - SC 4.590 -99,9 499 242 5.796 3.926 555 974 48,6 10,9 79,2 147,6 6,2 39 CNH Latin America - SP ( * ) 4.559 39,7 462 364 3.547 1.203 642 757 78,8 10,1 128,5 295 30,3 4.470 36,4 1.961 1.838 674 277 1.953 18 93,7 43,9 663,2 243,3 663,5 40 Pesa Industrial - PR ( * ) 41 Rextel - PR ( * ) 4.154 309,2 355 232 4.194 2.046 465 1.810 65,4 8,5 99,1 205 11,3 42 Lemor - SP ( * ) 3.738 81,8 -489 -480 2.336 -534 -295 1.350 ND -13,1 160 ND ND 3.156 -3 -251 -251 3.910 2.025 265 1.543 ND -8 80,7 193,1 -12,4 43 Faulhaber - RS ( * ) 44 RBF S/A - PR ( * ) 2.834 72,5 -1.759 -1.756 4.032 -613 -1.291 1.166 ND -62,1 70,3 ND ND 45 Imaco - PR ( * ) 1.137 32,2 -354 -122 1.118 164 -183 387 ND -31,1 101,7 679,7 -74,1 46 Biolatina Energias - SP 920 54,1 -947 -760 5.901 5.750 -1.078 410 ND -102,9 15,6 102,6 -13,2 47 SMP - MG 584 368,6 719 24.392 130.215 130.046 675 2.531 3.392,50 123,1 0,5 100,1 18,8 48 Usimeca - RJ ( * ) — — -153 33 4.555 3.628 -150 364 ND ND ND 125,5 0,9 ACUMULADO DO SUBSETOR (48) 5.135.371 19,3 384.667 341.381 4.987.256 1.665.260 557.494 478.724 69,8 6,1 101 248,8 11,1 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 241
Esforço gigante, como o pré-sal A Petrobras corre contra o tempo, para readequar metas de produção e recuperar investimentos e preços (se possível)
PETRÓLEO E GAS
Wellington Miyazaki Desde que foi anunciado, em 2007, o pré-sal se tornou um divisor de águas na exploração, produção e refino de petróleo e gás natural, elevando o Brasil ao topo das nações com maior potencial de exportação não só de óleo bruto, mas também de seus derivados, que possuem maior valor agregado, como gasolina e diesel. Contudo, questões recentes – do atraso na entrega de equipamentos de perfuração até os efeitos da crise global nos preços do barril – complicaram o campo da Petrobras. Petróleo há. De acordo com estimativas da Petrobras, as reservas brasileiras devem chegar a 30 bilhões de barris nos próximos três ou quatro anos, ou seja, atingirão o dobro do volume de reservas registrado em 2011. Estes números são condizentes com o tamanho do pré-sal, mas como convertê-los na sonhada autossuficiência ou na ascensão do País ao patamar de grande exportador? Segundo Maria das Graças Foster, presidente da Petrobras, a resposta passa pela retomada da produção – há muitos anos estacionada em pouco mais de 2 milhões de barris/dia –, a partir de uma readequação realista das metas (não cumpridas) desenhadas nos últimos anos. Admitindo ineficiências aqui e ali (nem sempre de responsabilidade da empresa), o mais recente Plano de Negócios (2012-2016) projeta a produção de um
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milhão de barris diários (mbd) de petróleo a menos que o previsto pelo plano anterior. De acordo com o plano, agora a empresa espera produzir 2,5 mbd em 2016; para 2020 projeta 4,2 mbd, cerca de 700 mil barris diários a menos que a previsão anterior (4,9 mbd). No plano de 2011, a companhia esperava produzir mais de 3 milhões de barris já em 2015. “A nova curva representa um atraso de dois a três anos na produção”, reconhece Almir Barbassa, diretor financeiro da companhia. Para reverter este quadro, a empresa anunciou um aporte de US$ 141,8 bilhões (60% do total) para o segmento de exploração e produção. O valor é US$ 14,3 bilhões maior que o previsto no plano 2011-2015. “A empresa terá ainda 19 novos projetos de produção de petróleo até 2016 e 38 projetos previstos até 2020”, diz o plano 2012-2016, que crava um investimento total da ordem de US$ 236,5 bilhões (ante US$ 224,7 bilhões do anterior). Além da Petrobras, outras empresas, como a OGX, de Eike Batista, também foram colhidas pela baixa produtividade – e castigadas pela queda dos balanços e das cotações das ações no mercado. Na opinião de especialistas, os problemas resultantes da ineficiência evidenciam a urgência dos investimentos na exploração e produção. Exemplo é Campos. De acordo com José Formigli, diretor de exploração e produção da estatal, a bacia de Campos apresentava
uma eficiência operacional de 89% em 2008; em 2011, este percentual caiu para 71%. A Petrobras pretende retomar o patamar de 90% em 2016, promovendo “uma campanha intensiva de recuperação de poços e a substituição de equipamentos”. Além da eficiência, o atraso na entrega de equipamentos tem impacto direto nas metas da Petrobras. “Das dez sondas de perfuração feitas no exterior que teríamos que receber em 2011, com conteúdo local zero, algumas chegaram a ter 542 dias de atraso”, afirma a presidente da Petrobras. Em 2012, a média de atraso se manteve e, das 14 sondas previstas para entrega neste ano, apenas sete foram recebidas e estão em operação. Uma alternativa, segundo a empresa, até como estímulo à produção nacional, é construir sondas no Brasil, algo inédito. A Petrobras já encomendou 33 sondas nacionais, a um custo de US$ 28 bilhões, e negocia outras. A recuperação dos investimentos talvez tenha que passar por reajustes nos preços dos combustíveis, que ajudariam a Petrobras a se capitalizar. Esta é uma questão espinhosa do ponto de vista da inflação e dos consumidores, mas está no radar do governo. A crise global, que não tem data para acabar, elevou os preços para quase US$ 150 o barril no seu auge. As cotações caíram nos últimos meses e, para a Petrobras, se estacionarem em torno de US$ 100 por barril, dariam viabilidade econômica à exploração dos novos postos do pré-sal. Em recente relatório, o BNP Paribas elevou as projeções para o preço do petróleo em 2013, citando o declínio dos estoques, as restrições de oferta e o aumento da demanda de países emergentes. “Combinados com a acomodação monetária em andamento nos Estados Unidos e o contínuo apetite por risco, os preços do petróleo podem vir a testar as máximas anteriores de abril de 2011.” Para o tipo WTI, o banco prevê uma média de US$ 113 em 2013; para o tipo Brent, US$ 121. Apesar da turbulência externa (para não
falar em problemas políticos como as pressões sobre o Irã), a Agência Internacional de Energia (AIE) projeta que a demanda global pela commodity deverá crescer em um milhão de barris/dia em 2013 na comparação com 2012, sustentada por economias emergentes, em particular da Ásia – e alcançar 90,9 mbd em 2013. Atento a esse movimento, o Brasil pretende chegar a 2020 exportando dois milhões de barris por dia, prevê a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Seria um grande avanço com relação ao 0,6 mbd que o Brasil exporta atualmente. “É preciso ficar atento à demanda dos Brics”, diz Florival Rodrigues de Carvalho, diretor da ANP.
Uma faixa que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá pode ser uma nova e promissora fronteira petrolífera; é uma das grandes apostas da ANP
Olho das distribuidoras
Ao mapear o País, a ANP chama a atenção para as potencialidades do Norte e do Nordeste – que cresce neste segmento, tal como ocorre em outras áreas (cimento, automóveis) da economia. Além do Recôncavo baiano, uma das grandes apostas atuais é uma faixa equatorial que vai de Natal ao Amapá, tida como uma nova fronteira petrolífera, segundo Carvalho. “Estamos extremamente esperançosos”, diz. De olho nesse filão nordestino, a britânica British Petroleum (BP) recebeu no primeiro semestre de 2012 o aval da ANP para adquirir uma participação de 40% em quatro blocos operados pela Petrobras no Nordeste, entre os quais dois situados na bacia do Ceará. As distribuidoras também estão de olho na região. A ALE Combustíveis, por exemplo, quarta maior distribuidora de combustíveis do País, comprou 86 postos no Nordeste e pretende, segundo Cyro Souza, seu vice-presidente, “inaugurar 200 novos postos até o fim do ano”. A Ipiranga, por sua vez, passou a atuar com sua marca no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde operava como Texaco (comprada em 2008). “Foi uma grande conquista, pois vemos a área como promissora”, diz Leocádio Antunes Filho, superintendente da companhia.
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 243
PETRÓLEO E GÁS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ATACADISTAS DE GÁS E COMBUSTÍVEL 1 BR - RJ 71.243.000 16,1 1.962.000 1.267.000 16.159.000 10.094.000 2.094.000 4.291.000 64,6 2,8 440,9 160,1 12,6 2 Ipiranga - RJ 42.114.723 19,1 565.129 668.351 7.657.603 2.284.441 1.193.742 1.300.974 118,3 1,3 550 335,2 29,3 3 Cosan CL - RJ ( ** ) 11.707.073 — 201.448 114.242 4.492.431 1.861.674 392.201 527.960 56,7 1,7 260,6 241,3 6,1 4 ALE - RN 7.836.905 15,5 19.733 9.765 1.119.418 133.746 146.260 204.234 49,5 0,3 700,1 837 7,3 5 Liquigás Distd - SP 2.775.670 6,2 156.802 105.576 1.068.430 696.431 169.490 -48.832 67,3 5,7 259,8 153,4 15,2 6 Sabbá - AM ( * ) 2.465.734 16,5 46.936 31.767 341.090 160.193 59.804 145.395 67,7 1,9 722,9 212,9 19,8 7 Ello Puma - PE ( * ) 687.397 -1,7 -3.498 -3.498 75.074 15.582 2.503 30.231 ND -0,5 915,6 481,8 -22,5 8 Petrobahia - BA 544.696 16 1.365 1.920 59.985 23.468 5.670 26.414 140,7 0,3 908,1 255,6 8,2 9 Megapetro Petróleo Br - RS ( * ) 245.429 36,4 4.054 822 21.116 5.399 6.651 8.369 20,3 1,7 1.162,30 391,1 15,2 10 Parati Petróleo - MG ( * ) 88.492 34,7 285 256 7.565 1.992 679 583 89,8 0,3 1.169,80 379,8 12,9 11 LP Azul - RJ ( * ) 55.062 19,8 -18.262 -18.262 21.787 9.854 -16.099 3.233 ND -33,2 252,7 221,1 -185,3 12 Nutrigás - ES ( * ) 27.397 -8,3 -10.227 -7.022 68.865 58.384 -6.437 -20 ND -37,3 39,8 118 -12 13 MTGÁS - MT 5.065 -24,4 625 292 21.994 11.674 789 9.504 46,8 12,3 23 188,4 2,5 14 CPA Trading - PR 3.874 -97,1 47 582 98.509 75.936 217 -303 1.238,30 1,2 3,9 129,7 0,8 — — -553 -553 292 -855 -565 -15 ND ND ND ND ND 15 Rongás - RO ( * ) 16 2.925.884 2.171.239 31.213.159 15.431.919 4.048.905 6.498.726 67,3 1,3 495,4 231,2 7,7 ACUMULADO DO SUBSETOR (15) 139.800.518 DERIVADOS DO PETRÓLEO 1 Du Pont - SP 3.344.032 23,7 366.914 368.761 3.523.862 1.831.885 272.774 1.719.503 100,5 11 94,9 192,4 2 Petrobras Biocombustivel - RJ 535.450 15,1 -226.534 -208.025 1.971.876 1.781.596 -205.523 93.119 ND -42,3 27,2 110,7 3 Setta - PE ( * ) 475.203 36,6 3.370 2.245 82.892 11.728 5.208 29.639 66,6 0,7 573,3 706,8 4 Petronas Lubrificantes - MG 474.827 — 55.723 37.141 361.146 126.573 58.781 160.852 66,7 11,7 131,5 285,3 5 BSBios - RS ( * ) 474.174 45,1 19.344 25.280 414.722 110.587 39.948 115.660 130,7 4,1 114,3 375 6 Petrocoque - SP 462.626 67,3 60.514 40.039 326.130 116.596 97.558 91.007 66,2 13,1 141,9 279,7 7 Ale Combustíveis - RN 349.008 -18,9 1.929 1.929 170.151 161.053 5.038 99.327 100 0,6 205,1 105,7 8 Ipiranga Asfaltos - SP 334.622 -6,3 2.460 1.637 158.622 105.916 -4.475 61.916 66,5 0,7 211 149,8 9 Petrovia - PE ( * ) 290.155 7,4 4.527 3.278 56.751 19.787 5.622 38.846 72,4 1,6 511,3 286,8 10 Siderquímica - PR ( * ) 184.016 11,8 4.690 3.110 114.402 21.877 10.726 58.307 66,3 2,6 160,9 522,9 11 Ingrax - PR ( * ) 110.181 16 -1.265 -1.073 35.992 17.599 5.659 12.404 ND -1,2 306,1 204,5 12 Promax Bardahl - SP 101.526 17,1 484 786 63.345 19.516 6.228 11.521 162,4 0,5 160,3 324,6 13 Bsbiod - PR ( * ) 97.195 — 7.628 5.333 103.960 73.092 11.141 18.436 69,9 7,9 93,5 142,2 14 Fuchs - SP 91.016 11,9 13.331 8.813 43.572 26.392 14.547 17.536 66,1 14,7 208,9 165,1 15 Disbral - GO 88.105 -6,3 3.493 2.775 38.163 19.929 6.100 21.547 79,4 4 230,9 191,5 16 Nacional Asfalto - TO ( * ) 86.631 72,9 2.776 1.856 54.443 15.464 10.869 10.269 66,9 3,2 159,1 352,1 17 Icolub - RJ ( * ) 32.167 3,1 -10.987 -12.358 44.818 17.007 -5.260 -806 ND -34,2 71,8 263,5 18 Brasquip Ambiental - SP 10.724 26,2 4.984 4.611 8.702 7.479 5.407 798 92,5 46,5 123,2 116,4 19 Unibraspe - PR 8.773 8,6 1.991 1.011 27.256 23.012 4.779 249 50,8 22,7 32,2 118,4 20 Fides - RJ ( * ) 7.703 -19 353 252 7.220 5.145 768 -693 71,4 4,6 106,7 140,3 21 Reunidas - SC ( * ) 222 5,3 -16 -16 824 822 -34 30 ND -7,4 26,9 100,2 22 BRF - RJ -179 — -87 -57 3.891 3.863 -194 20 ND 48,6 -4,6 100,7 — — -1.114.419 -738.067 14.725.792 2.997.554 -12.632 -1.045.248 ND ND ND 491,3 23 Refinaria Abreu Lima - PE 24 Coquepar - RJ ( * ) — — -6.152 -6.152 41.264 38.647 -7.558 52 ND ND ND 106,8 25 BBE Brasil Bioenergia - MS ( * ) — — -1.255 -1.255 10.063 10.057 -1.963 44 ND ND ND 100,1 ACUMULADO DO SUBSETOR (25) 7.558.176 11,9 -806.204 -458.145 22.389.859 7.563.176 323.513 1.514.336 69,9 3,6 136,7 191,5
20,1 -11,7 19,1 29,3 22,9 34,3 1,2 1,6 16,6 14,2 -6,1 4 7,3 33,4 13,9 12 -72,7 61,7 4,4 4,9 -2 -1,5 -24,6 -15,9 -12,5 4,9
EXTRAÇÃO E REFINO 1 Petrobrás - RJ 183.821.000 20,6 37.055.000 33.101.000 494.181.000 330.475.000 44.376.000 19.335.000 89,3 20,2 37,2 149,5 10 2 Petróleo Ipiranga/Ref - RS ( * ) 961.948 31,2 68.714 50.786 303.979 100.992 98.153 46.069 73,9 7,1 316,5 301 50,3 3 Refinaria Manguinhos - RJ 572.478 70,9 -12.995 -22.135 550.669 -209.115 34.180 68.584 ND -2,3 104 ND ND 387.497 20,7 221.318 189.251 882.595 460.958 222.356 42.041 85,5 57,1 43,9 191,5 41,1 4 Manati - BA ( * ) 5 Repsol Sinopec - RJ 320.050 -23,7 150.395 176.678 16.572.678 15.797.562 251.247 -512.416 117,5 47 1,9 104,9 1,1 6 Acregy - RJ ( * ) 250.259 2,6 65.696 51.918 123.226 70.172 68.293 2.287 79 26,3 203,1 175,6 74 7 Odebrecht Óleo e Gás - RJ 217.328 114,4 -255.216 -8.432 2.049.236 1.787.471 -229.346 -63.773 ND -117,4 10,6 114,6 -0,5 8 Queiroz Galvão Óleo e Gás - RJ ( * ) 174.458 21,9 -100.125 22.153 186.536 46.048 -89.096 15.464 ND -57,4 93,5 405,1 48,1 9 PetroRecôncavo - BA ( * ) 118.644 15,7 45.483 46.513 213.578 163.598 63.268 17.319 102,3 38,3 55,6 130,6 28,4 10 W. Washington - SP ( * ) 10.420 133,4 2.800 1.958 30.906 20.290 4.301 — 70 26,9 33,7 152,3 9,7 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
244 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
PETRÓLEO E GÁS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % EXTRAÇÃO E REFINO (CONTINUAÇÃO) 11 Starfish - RJ ( * ) 7.977 703,9 -20.914 -27.066 160.060 38.891 -19.320 -21.256 ND -262,2 5 411,6 -69,6 12 Alvorada Petróleo - MG ( * ) 7.853 10.932,20 -367 595 93.430 75.306 1.437 26.203 ND -4,7 8,4 124,1 0,8 6.415 15,2 844 583 14.762 12.850 1.506 515 69,1 13,2 43,5 114,9 4,5 13 Recôncavo E&P - BA ( * ) 14 Bolland - BA ( * ) 5.448 4,4 -245 -157 4.459 1.744 229 685 ND -4,5 122,2 255,7 -9 19 -42,6 -827 -830 24.302 12.562 -790 231 ND -4.352,60 0,1 193,5 -6,6 15 Potióleo - RN ( * ) 16 Petra - RJ — — 1.100.942 721.939 1.610.651 779.266 1.162.288 513.217 65,6 ND ND 206,7 92,6 17 Queiroz Galvão Exportação - RJ ( * ) — — -31.165 70.351 667.106 615.143 -37.515 -11.220 ND ND ND 108,5 11,4 18 OGX - RJ — — — — 360.054 163.417 — -78.892 ND ND ND 220,3 ND — — -39.290 -39.290 50.591 45.014 -41.098 -229 ND ND ND 112,4 -87,3 19 Karoon Petróleo - RJ ( * ) 20 BS-3 - RJ ( * ) — -100 -146 -146 34.802 15.600 -120 — ND ND ND 223,1 -0,9 — — -1.863 -2.338 19.551 -2.095 -1.692 234 ND ND ND ND ND 21 Quantra Petroleo - RN ( * ) — — -61.739 -61.739 16.729 -21.821 -62.965 -443 ND ND ND ND ND 22 Eni Oil - RJ — — -16.972 -16.972 8.547 7.522 -16.675 -76 ND ND ND 113,6 -225,6 23 Cowan - MG ( * ) 24 Vale O - RJ ( * ) — — -24.186 -24.186 8.429 -28.764 -21.163 -5.540 ND ND ND ND ND 25 OAO - RJ ( * ) — — -30 -30 7.970 7.970 — — ND ND ND 100 -0,4 — — 207 157 4.041 3.172 -105 -12 75,9 ND ND 127,4 5 26 UTC Óleo e Gás - RJ 27 Seabras - RJ — — -16 -16 2.932 -16 -16 2.932 ND ND ND ND ND — — -162 -162 956 956 -162 — ND ND ND 100 -17 28 Japex - RJ ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (28) 186.861.793 20,7 38.145.140 34.230.383 518.183.775 350.439.692 45.763.195 19.376.925 77,4 7,1 43,5 149,5 2,8 VAREJISTAS DE GÁS E COMBUSTÍVEL 1 Comgás - SP 4.102.660 2,9 315.729 236.139 4.307.670 1.246.436 717.770 -314.925 74,8 7,7 95,2 345,6 19 2 Ultragaz - SP 2.876.649 4,9 80.702 54.680 1.203.797 445.749 202.305 128.054 67,8 2,8 239 270,1 12,3 3 Ceg - RJ 2.304.053 4,5 361.639 251.667 1.928.016 867.918 429.225 25.080 69,6 15,7 119,5 222,1 29 4 Bahiagás - BA 1.078.317 12,2 159.291 147.536 525.060 406.805 182.670 -8.968 92,6 14,8 205,4 129,1 36,3 1.055.126 -10,7 131.457 90.074 520.166 258.454 149.237 -20.359 68,5 12,5 202,8 201,3 34,9 5 Ceg Rio - RJ 6 Gasmig - MG ( * ) 571.507 34,1 141.146 108.095 1.305.267 804.534 116.740 238.338 76,6 24,7 43,8 162,2 13,4 7 Sulgás - RS 492.120 27 113.216 78.472 277.754 124.787 123.430 -53.017 69,3 23 177,2 222,6 62,9 8 Copergás - PE 477.756 10,5 32.320 32.054 316.570 202.244 58.939 36.973 99,2 6,8 150,9 156,5 15,9 9 SC Gás - SC ( * ) 453.307 5,2 121.443 80.778 343.379 201.017 142.431 -64.559 66,5 26,8 132 170,8 40,2 419.639 3,3 54.806 44.378 813.549 726.338 49.374 14.206 81 13,1 51,6 112 6,1 10 Gás Natural SP Sul - SP 11 Manguinhos Distd - RJ ( * ) 402.809 — -15.175 -15.175 80.866 1.542 -7.224 -16.882 ND -3,8 498,1 5.244,20 -984,1 12 Compagás - PR ( * ) 266.723 — 60.965 40.538 275.964 194.678 67.479 -18.090 66,5 22,9 96,7 141,8 20,8 13 Cegás - CE ( * ) 235.416 53,6 38.645 35.637 248.791 93.094 37.503 -8.007 92,2 16,4 94,6 267,3 38,3 14 Gás Brasiliano - SP 231.808 24,5 18.292 15.624 472.576 412.763 24.040 -42.074 85,4 7,9 49,1 114,5 3,8 15 Minasgás - PE ( * ) 147.290 9,7 6.048 4.034 63.860 47.999 7.139 16.515 66,7 4,1 230,7 133 8,4 16 Algás - AL ( * ) 134.878 13,1 15.704 12.641 52.520 41.508 19.729 -432 80,5 11,6 256,8 126,5 30,5 17 Potigás - RN ( * ) 118.481 20,4 9.603 6.643 93.307 44.154 13.921 3.599 69,2 8,1 127 211,3 15,1 18 Servgás - SP 105.594 8 1.661 1.174 32.723 -1.094 3.469 1.704 70,7 1,6 322,7 ND ND 19 MSGÁS - MS ( * ) 93.853 122,2 17.218 13.219 105.814 -10.086 21.675 -55 76,8 18,4 88,7 ND ND 20 Sergás - SE ( * ) 79.345 11,1 6.468 5.109 46.176 34.389 8.254 -1.319 79 8,2 171,8 134,3 14,9 21 Flecha - ES ( * ) 73.554 10,3 -1.773 -1.720 25.853 13.329 166 10.341 ND -2,4 284,5 194 -12,9 22 Posto Flamingo - DF ( * ) 23.520 5,8 1.850 1.413 4.412 1.311 2.662 868 76,4 7,9 533,1 336,6 107,8 23 Posto Usina São Domingos - SP ( ** ) 20.496 5,6 2.191 1.916 10.554 9.997 2.313 6.350 87,4 10,7 194,2 105,6 19,2 24 Auto Posto Abel Galinha 1 - RR ( * ) 18.444 26,4 1.536 1.266 8.673 6.446 1.661 1.683 82,4 8,3 212,7 134,5 19,6 25 GMC - RJ 7.799 31,7 349 261 1.401 1.298 374 — 74,8 4,5 556,6 108 20,1 26 Posto Casa Rosa - PR 6.998 2,7 403 287 2.917 2.320 347 348 71,2 5,8 239,9 125,8 12,4 27 Cebgás - DF ( * ) 5.100 30,6 -587 -587 2.898 2.510 -339 -102 ND -11,5 176 115,5 -23,4 28 Goiasgás - GO ( * ) 1.470 5,9 -202 -211 2.029 1.933 -531 70 ND -13,7 72,5 105 -10,9 29 Statoil Brasil - RJ ( * ) — — -669.829 -514.629 7.452.465 251.871 -392.141 -104.567 ND ND ND 2.958,80 -204,3 30 Usina Moema - SP ( ** ) — — -81 5.731 60.416 17.890 -80 -246 ND ND ND 337,7 32 31 Gasmar - MA ( * ) — — -462 -462 2.853 2.837 -466 0 ND ND ND 100,6 -16,3 32 Infragás - SC — — -776 — 2.075 1.838 -907 -6 ND ND ND 112,9 ND — — -446 -446 180 167 -454 -2 ND ND ND 107,5 -266,8 33 Gás do Pará - PA ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (33) 15.804.713 10,4 1.003.352 736.137 20.590.551 6.456.974 1.980.710 -169.479 75,6 8,1 176,6 141,8 15,5 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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PREMIADA | PETRÓLEO E GÁS | PETROBRAS
A tática é não perder o foco Apesar dos percalços recentes, incluindo o primeiro prejuízo líquido em dez anos, a companhia mantém as metas traçadas Mesmo após registrar seu primeiro prejuízo líquido em um decênio – no segundo trimestre deste ano – e diante de indicadores que alertam apontando para a primeira queda na produção desde 2004, a Petrobras, a gigante do petróleo nacional, decidiu não reduzir ainda mais sua já comprometida meta de produção para os próximos anos. Para honrar este compromisso, a empresa precisa encolher custos e esticar margens de lucro – para o que foi obrigada a adotar várias medidas. Faz parte pressionar o governo pelo aumento do preço da gasolina e controlar mais rigidamente a produção, além de alterar a política de pagamento de dividendos. Para ajudar, a companhia conta ainda com novas descobertas, que trariam alívio providencial. “Estamos implantando o Programa de Eficiência Operacional da Bacia de Campos, e uma contribuição maior para o aumento da produção deverá ocorrer a partir de 2016 com a entrada de sistemas de produção na bacia de Santos”, explica a presidente da empresa, Maria das Graças Foster. Foi justamente na região do pré-sal da bacia de Santos que a companhia fez sua descoberta recente mais significativa, anunciada preliminarmente no dia 20 de março: a área gigante de Carcará, que tem sido comparada com a do poço de Lula, um dos mais produtivos do País, cujas reservas estão entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo e gás). O poço ainda está sendo perfurado,
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FOTOS: DIVULGAÇÃO/AGÊNCIA PETROBRAS DE NOTÍCIAS
para a companhia, é peça mas, segundo a Petrobras, já fundamental para ajudá-la a foram coletadas amostras de atingir suas metas. óleo até a profundidade de 6.131 metros. “Não há como estimar a produção antes Recuperação de perfurarmos totalmente, O fôlego novo trazido pelas mas a qualidade está comnovas descobertas, no entanprovada”, diz o diretor de to, ainda não é suficiente exploração e produção da para compensar a redução Petrobras, José Formigli. da produtividade nos campos A estatal mantém tammais antigos. A participação bém boas perspectivas quando pré-sal na produção da to ao poço Pecém, na bacia Petrobras encontra-se atualdo Ceará, localizado a 76 mente em 5%, bem longe quilômetros do município de da meta de 45%, estabeleciParacuru, com profundidada para 2020. A companhia de atual de 4.410 metros. Já conta com o aumento da comprovada a existência de Graça Foster: localização das reservas é participação do pré-sal para petróleo no local, a perfuração vantagem estratégica atingir o objetivo de produzir continua até os 5.500 metros 2,5 milhões de barris diários de profundidade. (mbd) até 2016 e 4,2 mbd Estas novas descobertas, até 2020, conforme informa somadas às que vêm sendo o Plano de Negócios 2012anunciadas desde 2007, 2016, que apresenta redução colocam a Petrobras no topo com relação às metas de prodas empresas com projetos dução do plano anterior. No realizados em águas profunplano de 2011, a companhia das no globo, responsável esperava produzir mais de por 63% das descobertas de 3 mbd já em 2015. Segundo petróleo em grande profuna presidente, a redução da didade e por 20% da proexpectativa de produção dução global neste segmentraçada no PN 2012-2016 foi to de exploração. Segundo baseada na revisão da eficiprojeções internacionais, ência operacional dos sisteapenas com as descobertas mas de produção da bacia de recentes, o Brasil será o país Campos e no cronograma de com maior crescimento de entrada de novas unidades produção até 2030. ao longo do período do plano. Formigli: qualidade de Carcará “A grande vantagem, em já está comprovada Além disso, os efeitos do relação às concorrentes muncâmbio nas dívidas em dólar diais, é que nossas maiores reservas estão nas prejudicaram a companhia e dificultaram seus bacias de Campos e de Santos, a apenas 300 ganhos, que também têm sido pressionados quilômetros de distância do maior mercado conpelos preços baixos da gasolina com relação sumidor do Brasil, a região Sudeste, responsável aos patamares do mercado externo. Tais fatores por 55% do Produto Interno Bruto (PIB) do País, contribuíram para que a empresa reportasse por 47% do consumo de derivados de petróleo, prejuízo líquido de R$ 1,346 bilhão no segun62% da demanda de energia elétrica e 65% do do trimestre de 2012, ante lucro líquido de gás natural consumido no Brasil”, afirma Graça R$ 10,943 bilhões no mesmo período de 2011. Foster. A posição estratégica tanto das reservas Segundo a presidente da estatal, a companhia quanto das refinarias tem sido e continuará tem apresentado “sistematicamente” ao goversendo um diferencial importante, por permitir no a diferença dos preços da gasolina e do a redução dos custos logísticos. Esta vantagem, diesel no Brasil em relação ao exterior, em uma
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PREMIADA | PETRÓLEO E GÁS | PETROBRAS
Investimento em biocombustível ajuda a firmar posição estratégica
tentativa de aumentar os preços e ampliar a margem de ganho. A empresa planeja também alterar a sua política de dividendos para as ações ordinárias (ONs, com direito a voto). O objetivo é anular o resultado negativo através da distribuição de dividendos aos acionistas que detêm esses papéis, como a União, controladora da companhia.
Líder em investimentos Um ponto, porém, permanece intocado, com ou sem percalços recentes: os investimentos. Os que estão projetados para o período 2012-2016, de US$ 236,5 bilhões, representam o maior volume na comparação com as empresas mundiais do ramo para o mesmo período. Deste total, US$ 141,8 bilhões, ou 60%, serão aplicados para localizar novos reservatórios e colocar em produção os que já estão descobertos. Em 2011, a empresa investiu US$ 43,1 bilhões, o segundo valor de investimento entre as empresas do setor no mundo, exatamente US$ 1 bilhão abaixo da primeira, a Petrochina. O número de projetos em execução também impressiona: são 833, além de outros 147 em avaliação, totalizando 980 obras nos segmentos de exploração, produção, refino, transporte, comercialização, gás, energia, petroquímica, biocombustíveis, pesquisa e desenvolvimento e atividades corporativas. Já os projetos no exterior, que contam com investimentos de US$ 10,7 bilhões nos pró-
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ximos cinco anos, com foco no desenvolvimento da exploração e produção no Golfo do México e na costa oeste da África, devem ser autofinanciáveis, com alta rentabilidade, complementaridade e alinhamento com as estratégias e negócios da estatal no Brasil, explica o diretor internacional da Petrobras, José Carlos Vilar Amigo. “Com isso a companhia busca o aproveitamento do conhecimento da tecnologia desenvolvida no Brasil para os projetos no exterior”, afirma. Paralelamente ao negócio do petróleo, a Petrobras também investe – US$ 3,8 bilhões até 2016 – em fontes de energia renovável, especialmente em biocombustíveis. As atividades neste segmento, conduzidas pela subsidiária integral Petrobras Biocombustível (PBio), envolvem a produção de etanol e de biodiesel, logística e suprimento agrícola. Trata-se de uma demonstração de confiança nos mercados futuros de etanol, diz o presidente da PBio, Miguel Rossetto, para quem o Brasil tem uma posição estratégica na produção de energia e entra no século XXI com mais petróleo, mais gás e mais energia renovável. “O grande debate no momento no setor de etanol é atender às demandas crescentes e abrir um novo ciclo de investimento para o setor”, afirma Rossetto. “Temos mercado, capacidade tecnológica, qualidade profissional, ou seja, todas as condições para crescer ainda mais”, completa. (WM)
A trajetória do consumo prevista exigirá aportes de US$ 87 bilhões até 2020; um custo Brasil menor viria a calhar Fornecedoras de insumos e matérias-primas para todos os setores produtivos, o setor de química e petroquímica projeta vultosos investimentos para os próximos anos – associados principalmente à expansão do consumo doméstico, mas sem desprezar as exportações (já que é historicamente deficitário nesse campo). Para atingir plenamente seu potencial, no entanto, o setor precisa enfrentar obstáculos que, em muitos casos, transcendem suas próprias forças e representam custos que afetam sua competitividade em relação aos importados. Por exemplo: a complicada infraestrutura logística, a carga e a complexidade tributárias, os preços dos insumos que ele próprio utiliza. De acordo com informações da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), o consumo doméstico de produtos químicos será da ordem de US$ 260 bilhões (R$ 520 bilhões a preços de hoje) em 2020, o que significa um aumento de 80% com relação aos patamares atuais. Tal aumento da demanda interna exigiria investimentos de US$ 87 bilhões (ou R$ 175 bilhões). Contudo, as projeções da Abiquim vão além e sugerem que a indústria química nacional possui capacidade para atrair investimentos de US$ 160 bilhões (ou R$ 320 bilhões a valores nominais atuais) até 2020. São cinco as vertentes do cenário desenhado pela Abiquim em seu último relatório sobre os avanços
do setor e detalhado por Henri Slezynger, presidente do conselho diretor da associação (e também presidente do grupo Unigel): obtenção de matérias-primas competitivas em preço, disponibilidade de volume e prazo nos contratos; investimentos em infraestrutura logística, como a distribuição de gás, energia, portos, rodovias e outras soluções modais; inovação e tecnologia, que necessitam do apoio decisivo do Estado; acesso ao crédito para fortalecimento da cadeia, com financiamento à exportação, à inovação e à tecnologia; e, por fim, reformas na área dos tributos, que ataquem “as distorções do sistema, desonerem da cadeia produtiva, promovam a isonomia tributária e criem mecanismos de defesa contra a concorrência desleal”. Um especialista na área – José Othon de Almeida, sócio da consultoria Deloitte – enfatiza os efeitos da carga tributária “alta e complexa”, que reduz a competitividade da indústria. “Muitas vezes a indústria não consegue responder à demanda por não ter um preço compatível com os importados”, diz Almeida. “Há grande necessidade de reduzir de maneira significativa a carga fiscal, a complexidade do sistema tributário e os processos para cumprir toda a demanda fiscal.” Desoneração e estímulo a investimentos em tecnologia e inovação são, porém, ações de governo. E ele reconhece que o setor público tem sinalizado – e atuado – positivamente a respeito. O consumo interno está cada vez mais consistente,
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QUÍMICA E PETROQUÍMICA
Alinhamento à demanda crescente
QUÍMICA E PETROQUÍMICA
graças à expansão salarial e à redução do desemprego. Os balanços revelam um setor capitalizado. Em 2011, a indústria química obteve faturamento líquido de US$ 158,5 bilhões (o equivalente a R$ 294 bilhões a preços correntes), volume 21,7% maior que o de 2010, quando a receita líquida alcançou US$ 130,2 bilhões (R$ 227,3 bilhões). Recuperou-se, assim, do recuo de 2009 – ano de crise severa –, quando a receita foi de US$ 103,3 bilhões (R$ 206,7 bilhões), tendo caído 16% em relação a 2008. A balança comercial, no entanto, permanece deficitária. No primeiro quadrimestre de 2012, o déficit atingiu US$ 7,5 bilhões, um aumento de 5,1% com relação ao mesmo período de 2011, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No período, o Brasil importou US$ 12,4 bilhões em produtos químicos e exportou US$ 4,9 bilhões. Na opinião de Denise Mazzaro Naranjo, diretora de comércio exterior da Abiquim, o déficit até abril poderia ter sido ainda maior, caso as importações brasileiras de produtos como fertilizantes estivessem no mesmo patamar do ano passado. “Esta é uma das maiores preocupações do setor”, diz. Segundo Denise, os preços médios de importação de praticamente todos os grupos de produtos químicos apresentaram alta, enquanto o preço médio geral das exportações recuou 8,3% em relação aos quatro primeiros meses de 2011. De qualquer forma, o peso das importações é tão relevante que a Abiquim se permite até imaginar o que ocorreria sem elas, ou sem parte delas. Em seu relatório de 2011 sobre a indústria química, a entidade calcula que, se as importações caíssem pela metade, a indústria química poderia ter gerado cerca de 60 mil novos empregos diretos, teria realizado investimentos de cerca de US$ 25 bilhões e estaria pagando impostos da ordem de US$ 7 bilhões por ano.
Reestruturação setorial Nos primeiros meses de 2012, houve um recuo nas vendas, “devido à desaceleração do segmento de consumidores de produtos químicos e à redução da demanda no mercado internacional”, afirma Suellen Higashi, da Deloitte. Mas, em linha com as perspectivas de retomada na virada de 2012/13, “os planos de investimento das empresas no país continuam firmes”, diz. Tanto é que o BNDES registra aumento nas consultas por financiamento. Que o digam as multinacionais. É o caso da alemã Basf, uma das líderes globais do setor. Um de seus projetos mais importantes – e até o momento o maior investimento da empresa na América do Sul – é a construção do novo Complexo Acrílico no Polo Industrial de Camaçari, explica Alfred Hackenberger, presidente da Basf para a região. A empresa prevê crescer 8% ao ano até 2020 na América do Sul. “Em 2011, as vendas superaram as expectativas”, disse Hackenberger na apresentação de resultados da empresa. Outra líder da química, a igualmente alemã Bayer, alimenta planos de expansão global. Recentemente, anunciou a aquisição da empresa de biotecnologia norte-americana AgraQuest por US$ 425 milhões, o que lhe conferirá mais espaço no setor de proteção agrícola biológica. O grupo Bayer registrou no ano passado lucro líquido de 2,5 bilhões de euros, uma alta de 90% com relação ao resultado de 2010. A gigante brasileira Petrobras também voltou a ter um papel relevante no setor petroquímico, a partir da reestruturação do setor. No seu novo plano de negócios, reserva investimentos para a ampliação da produção de petroquímicos e biopolímeros, com destaque para os projetos da Companhia Petroquímica de Pernambuco (Petroquímica Suape) e da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe), que formam o Complexo Industrial Petroquímico Suape.
Num setor com déficit comercial, a Abiquim imagina que, se as importações caíssem pela metade, a indústria química geraria 60 mil novos empregos diretos
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(WM)
QUÍMICA E PETROQUÍMICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PRODUTOS PETROQUÍMICOS 1 Braskem - BA 18.205.335 9 -896.034 -525.142 32.054.984 9.784.788 2.489.115 -1.705.506 ND -4,9 56,8 327,6 -5,4 2 Dow - SP ( * ) 2.204.868 -1,6 -358.476 -196.474 2.179.972 946.557 -342.976 415.692 ND -16,3 101,1 230,3 -20,8 3 Braskem - SP 1.934.474 5 70.914 50.082 2.006.960 913.193 146.642 226.499 70,6 3,7 96,4 219,8 5,5 1.872.493 27,8 47.077 23.064 1.430.348 833.829 96.398 426.120 49 2,5 130,9 171,5 2,8 4 lanxess Elastômeros - RJ 5 Rio Polímeros - RJ ( * ) 1.388.070 30,3 -43.501 -45.229 3.032.375 1.687.047 229.140 151.519 ND -3,1 45,8 179,7 -2,7 6 Oxiteno NE - BA 1.331.649 16 75.930 62.684 1.366.295 812.425 129.683 367.765 82,6 5,7 97,5 168,2 7,7 1.322.966 39,3 60.929 44.585 1.193.136 233.221 151.691 333.963 73,2 4,6 110,9 511,6 19,1 7 M & G - PE ( * ) 8 Innova - RS ( * ) 887.908 33,6 117.341 106.196 546.452 297.586 144.060 95.276 90,5 13,2 162,5 183,6 35,7 852.435 15,4 -19.433 -13.242 858.678 419.627 56.093 73.493 ND -2,3 99,3 204,6 -3,2 9 Solvay Indupa - SP 10 Oxiteno - SP 807.976 10 -18.499 109.200 2.929.196 2.206.797 24.437 176.984 ND -2,3 27,6 132,7 5 776.693 -6,2 9.725 14.827 653.537 476.704 26.799 222.936 152,5 1,3 118,8 137,1 3,1 11 Elekeiroz - SP 12 CBE Estireno - SP ( * ) 708.064 103,8 -112 -1.316 854.281 342.803 32.582 57.345 ND 0 82,9 249,2 -0,4 378.925 — 24.896 26.687 759.725 243.554 77.061 68.598 107,2 6,6 49,9 311,9 11 13 Proquigel - BA ( * ) 376.243 85 34.704 31.070 400.170 213.750 55.148 10.229 89,5 9,2 94 187,2 14,5 14 Acrinor - BA ( * ) 15 Cromex - SP 331.058 16,4 -7.128 -13.296 284.924 80.617 -6.022 83.530 ND -2,2 116,2 353,4 -16,5 272.700 -3,2 -16.177 -22.384 402.415 260.821 16.512 71.262 ND -5,9 67,8 154,3 -8,6 16 Nitro Química - SP ( * ) 17 Borealis Brasil - SP 246.696 13,9 30.163 22.315 170.192 149.357 28.652 44.948 74 12,2 145 114 14,9 18 Kordsa - BA 207.186 57,1 -32.960 -32.960 232.596 -1.390 -539 80.104 ND -15,9 89,1 ND ND 117.716 124,8 -5.680 -6.874 255.338 86.602 35.245 -7.348 ND -4,8 46,1 294,8 -7,9 19 Alcoolquímica - PE ( * ) 20 Nitriflex - RJ ( * ) 112.621 32 -2.928 -5.395 188.012 117.874 2.183 -4.630 ND -2,6 59,9 159,5 -4,6 21 Ara Química - SP 108.224 -1,3 10.512 6.973 110.683 94.574 11.261 24.216 66,3 9,7 97,8 117 7,4 89.117 32,8 -1.524 -1.647 60.739 34.500 -1.901 30.185 ND -1,7 146,7 176,1 -4,8 22 Resibras - CE ( * ) 23 Emca - RJ 64.766 32,8 -380 1.299 66.819 47.849 -272 28.114 ND -0,6 96,9 139,7 2,7 24 DRI - SP ( * ) 54.578 — 5.344 3.582 140.036 78.732 10.394 32.575 67 9,8 39 177,9 4,6 25 Seta - RS 51.187 -5,6 2.480 1.936 68.540 32.322 5.409 7.331 78,1 4,8 74,7 212,1 6 26 Nitriflex AM - AM ( * ) 12.649 19 -2.046 -2.046 12.007 6.613 -1.874 6.069 ND -16,2 105,4 181,6 -30,9 11.842 3,6 -441 -392 12.323 8.924 151 3.320 ND -3,7 96,1 138,1 -4,4 27 Monofil - SP 28 Pepasa - SP ( * ) 11.721 14,4 1.409 853 12.740 10.445 1.170 2.745 60,5 12 92 122 8,2 29 Agroseta - RS 3.345 1,2 -1.982 -1.462 25.000 21.963 -462 1.909 ND -59,3 13,4 113,8 -6,7 30 Petroquimicasuape - PE — — -207.666 -207.666 3.645.648 658.477 -211.275 -54.360 ND ND ND 553,7 -31,5 — — 188 143 651.306 651.197 -155 3 76,1 ND ND 100 0 31 Comperj Poliolefinas - RJ 32 Comperj - RJ — — -20 -13 76.966 76.956 -134 43 ND ND ND 100 0 33 Ima - SP ( * ) — — -510 -510 11.449 11.449 -859 101 ND ND ND 100 -4,5 — — 0 0 9.967 1.466 — -25 ND ND ND 679,9 0 34 UNIFIT - PE ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (34) 34.743.506 16 -1.123.884 -570.553 56.703.809 21.841.229 3.203.357 1.271.005 75 -0,6 96,1 177,9 0 ADUBOS, FERTILIZANTES E DEFENSIVOS 1 Heringer - ES 4.704.010 37,2 306.559 63.890 2.593.502 473.612 353.748 361.870 20,8 6,5 181,4 547,6 2 Bunge Fertilizantes - SP 4.353.731 39,1 -180.025 -134.684 3.999.385 1.394.022 -20.271 1.278.324 ND -4,1 108,9 286,9 2.905.102 112,8 293.124 349.535 8.083.606 6.264.822 660.049 225.167 119,2 10,1 35,9 129 3 Fosfértil - MG 4 Yara Brasil - RS 2.755.752 55,7 99.974 78.258 1.259.498 626.947 120.585 398.974 78,3 3,6 218,8 200,9 5 Goiasfertil - SP 2.266.154 35,7 189.411 123.706 3.184.024 1.717.468 470.170 -54.725 65,3 8,4 71,2 185,4 6 Milenia - PR ( * ) 667.139 — -176.919 -204.217 962.354 41.161 -135.536 465.943 ND -26,5 69,3 2.338,00 7 Galvani Serviços - SP 666.465 33,1 71.814 50.856 749.118 316.769 107.472 223.347 70,8 10,8 89 236,5 647.106 33,4 111.585 75.965 831.511 361.086 118.231 426.076 68,1 17,2 77,8 230,3 8 Iharabrás - SP 9 Unifértil - RS 413.307 34,6 34.997 25.871 157.618 82.739 30.404 24.519 73,9 8,5 262,2 190,5 10 Nufarm - CE ( ** ) 404.094 1,8 -19.125 -114.405 709.332 271.219 -7.934 242.572 ND -4,7 57 261,5 11 Nortox - PR ( * ) 316.227 -19,9 1.355 539 520.934 414.999 20.450 325.569 39,8 0,4 60,7 125,5 12 Peninsula - PR ( * ) 266.733 — 1.201 1.203 252.678 39.086 13.115 66.360 100,2 0,5 105,6 646,5 13 Sipcam - MG ( * ) 194.206 -2,3 838 830 311.129 61.901 50.411 87.609 99,1 0,4 62,4 502,6 14 Fosbrasil - SP 180.110 12,4 14.213 13.090 91.049 65.085 18.519 44.868 92,1 7,9 197,8 139,9 15 Plant Bem - PR ( * ) 164.749 30,8 4.866 3.710 147.469 17.358 13.011 66.444 76,2 3 111,7 849,6
13,5 -9,7 5,6 12,5 7,2 -496,1 16,1 21 31,3 -42,2 0,1 3,1 1,3 20,1 21,4
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 251
QUÍMICA E PETROQUÍMICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ADUBOS, FERTILIZANTES E DEFENSIVOS (CONTINUAÇÃO) 16 Cibrafértil - BA 99.243 55,6 -9.675 -7.663 76.173 7.282 3.434 17 Nutriplant - SP 29.253 -23,3 -10.179 -10.032 46.108 1.986 -2.311 18 Bequisa - SP 25.830 -28,2 5.601 3.690 39.544 22.479 7.412 13.365 — 296 169 5.384 4.096 355 19 Adubos Marisa - MG ( * ) 20 Fospar - PR ( * ) 9.490 -83,6 10.666 7.410 101.519 86.841 15.401 21 Dolomita - MG ( * ) 1.956 12 275 275 2.499 1.758 324 — — -1.014 -1.014 18.469 7.942 1.744 22 IFC - SP 23 Mitsui - MG ( * ) — -100 -5.116 -21.180 12.113 4.488 -7.840 — — 632 632 11.734 8.600 531 24 Agrofértil - PE ACUMULADO DO SUBSETOR (24) 21.084.023 30,8 745.355 306.434 24.166.749 12.293.746 1.831.473
21.228 ND -9,8 130,3 1.446 ND -34,8 63,4 13.055 65,9 21,7 65,3 1.673 57,2 2,2 248,3 1.658 69,5 112,4 9,4 36 100 14,1 78,3 22 ND ND ND 2.404 ND ND ND 3.765 100 ND ND 4.228.204 73,9 3,6 78,3
1.046,10 2.321,70 175,9 131,5 116,9 142,2 232,6 269,9 136,4 231,4
-105,2 -505,1 16,4 4,1 8,5 15,7 -12,8 -471,9 7,4 6,4
QUÍMICA FINA 1 Carioca Catalisadores - RJ ( * ) 286.684 7,1 65.497 43.215 246.284 190.214 78.525 65.173 66 22,9 116,4 129,5 22,7 2 Naturex - AM ( * ) 13.729 10,9 -982 -982 18.668 11.349 -1.236 5.209 ND -7,2 73,5 164,5 -8,7 8.928 39,4 -2.044 -1.984 13.310 -13.310 -1.069 -1.237 ND -22,9 67,1 ND ND 3 Kemwater - SP 1.771 -26,7 103 63 1.954 1.616 109 890 61,3 5,8 90,6 121 3,9 4 Kemi Brasil - RS ACUMULADO DO SUBSETOR (4) 311.112 9 62.574 40.312 280.216 189.869 76.329 70.035 63,6 -0,7 82,1 129,5 3,9 TINTAS, VERNIZES E SOLVENTES 1 Renner Sayerlack - RS ( * ) 266.778 11,8 19.581 16.520 164.217 93.793 24.894 47.078 84,4 7,3 162,5 175,1 2 Otto Baumgart - SP 243.314 8 41.957 35.766 209.904 95.242 48.101 29.158 85,2 17,2 115,9 220,4 193.979 18 6.948 4.300 171.611 66.169 20.204 — 61,9 3,6 113 259,4 3 Sika - SP 4 Killing - RS ( * ) 125.975 15,9 -3.804 612 91.566 30.270 -3.620 16.631 ND -3 137,6 302,5 117.161 24,1 -1.427 -1.427 75.731 1.626 5.301 49.003 ND -1,2 154,7 4.657,30 5 Rochesa - PR ( * ) 6 Hidracor - CE ( * ) 111.993 15,6 9.971 8.976 97.888 33.497 16.571 33.366 90 8,9 114,4 292,2 7 Tintas Farben - SC ( * ) 109.526 22,7 1.294 878 61.109 24.227 1.110 14.238 67,9 1,2 179,2 252,2 109.172 6,7 154 939 120.800 43.813 15.470 44.859 609,7 0,1 90,4 275,7 8 Acrilex - SP 9 Montana Química - SP 82.401 14,2 13.548 9.092 46.875 38.276 13.577 20.925 67,1 16,4 175,8 122,5 77.590 2 9.292 13.226 56.388 32.901 13.282 26.948 142,3 12 137,6 171,4 10 Dacar - PR ( * ) 11 Stahl Brasil - RS ( * ) 63.149 16,1 8.336 6.039 57.123 21.566 11.340 -4.255 72,5 13,2 110,6 264,9 12 Colorminas - SC ( * ) 59.670 9 -2.500 4.771 91.019 34.982 1.165 24.917 ND -4,2 65,6 260,2 56.904 0,7 -4.442 -4.344 45.726 20.608 -2.090 17.680 ND -7,8 124,5 221,9 13 Cromos - RJ 14 Prema - SP ( * ) 33.743 8,9 10.448 9.146 20.676 12.199 10.628 7.741 87,5 31 163,2 169,5 15 Vedacit NE - BA ( * ) 33.510 13,2 3.177 2.330 17.185 13.477 3.571 5.048 73,4 9,5 195 127,5 16 Flint Group - PR ( * ) 32.035 -5 8.030 6.593 16.562 14.413 8.405 10.951 82,1 25,1 193,4 114,9 17 Tintas Paumar - SP 21.172 15,2 997 684 12.870 9.711 1.514 2.768 68,6 4,7 164,5 132,5 18 Maxvinil - MT ( * ) 15.583 17,4 -4.241 -4.241 26.270 4.436 -2.757 6.263 ND -27,2 59,3 592,2 19 Petrolusa - CE ( * ) 14.665 11,7 1.417 897 12.699 9.855 665 1.099 63,3 9,7 115,5 128,9 20 Maxvinil NE - PE ( * ) 2.813 399 -1.591 -2.182 5.296 2.529 -1.174 296 ND -56,6 53,1 209,5 ACUMULADO DO SUBSETOR (20) 1.771.133 13,7 117.145 108.575 1.401.516 603.590 186.157 354.715 77,7 6 131 221,1
17,6 37,6 6,5 2 -87,8 26,8 3,6 2,1 23,8 40,2 28 13,6 -21,1 75 17,3 45,7 7 -95,6 9,1 -86,3 11,4
DIVERSOS 1 Refap - RS 6.720.392 -25,2 -190.189 -481.283 6.846.175 1.147.171 71.182 972.058 ND -2,8 98,2 596,8 -42 2 Basf - SP 5.600.919 10,7 450.662 332.885 4.368.587 1.710.574 779.634 -783.260 73,9 8,1 128,2 255,4 19,5 3 Bayer - SP 4.292.533 20,1 148.411 98.049 4.065.711 1.630.217 314.429 1.610.065 66,1 3,5 105,6 249,4 6 4 Alunorte - PA 2.828.472 9,6 -97.772 -64.668 6.704.317 4.574.948 350.076 357.815 ND -3,5 42,2 146,5 -1,4 5 Clariant - SP 1.075.910 1,2 79.387 67.142 571.052 259.473 97.167 94.568 84,6 7,4 188,4 220,1 25,9 6 Carbocloro - SP 690.702 15,2 119.080 85.949 615.830 360.983 169.075 -15.180 72,2 17,2 112,2 170,6 23,8 7 Deten - BA 652.669 19 77.972 64.956 385.904 301.269 81.733 67.622 83,3 12 169,1 128,1 21,6 8 Produquímica - SP 585.524 41,7 25.608 17.288 700.429 174.077 91.299 144.723 67,5 4,4 83,6 402,4 9,9 9 Brasil Biodiesel - SP 567.649 47,7 -47.544 -124.769 1.447.823 1.289.126 -33.474 93.579 ND -8,4 39,2 112,3 -9,7 10 Bauche Brasil - 441.096 12,2 853 581 38.391 4.058 3.129 20.425 68,1 0,2 1.149,00 946,1 14,3 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
252 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
QUÍMICA E PETROQUÍMICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % DIVERSOS (CONTINUAÇÃO) 11 Biocapital - SP ( * ) 310.153 62,2 1.734 202 127.697 18.470 22.714 -5.594 11,7 0,6 242,9 691,4 1,1 12 Millennium Inorganic - BA 301.616 30,1 4.866 32.810 488.642 375.590 39.853 105.718 674,3 1,6 61,7 130,1 8,7 266.456 33,3 33.984 33.984 93.382 45.702 33.529 48.990 100 12,8 285,3 204,3 74,4 13 Anastácio - SP ( * ) 14 GPC Química - RJ ( * ) 258.220 13,2 -20.635 -24.060 497.188 149.383 25.979 -30.930 ND -8 51,9 332,8 -16,1 255.166 43,3 18.960 28.141 247.007 94.024 48.417 11.102 148,4 7,4 103,3 262,7 29,9 15 IBQ - PR ( * ) 16 Eka Chemicals - SP 254.309 17,1 13.407 20.324 541.288 313.530 55.772 33.231 151,6 5,3 47 172,6 6,5 17 IBF Filmes - RJ ( * ) 251.992 -4,8 2.447 1.731 348.652 195.935 12.231 104.444 70,7 1 72,3 177,9 0,9 212.735 -14,6 -14.113 -2.947 264.525 136.170 6.899 5.372 ND -6,6 80,4 194,3 -2,2 18 EDN Estireno - BA ( * ) 19 Tate & Lyle - SP ( * ) 170.211 — 15.174 9.483 102.177 61.583 20.546 35.635 62,5 8,9 166,6 165,9 15,4 20 Pan Americana Químicas - RJ ( * ) 168.223 -6,7 2.664 3.433 320.176 141.678 15.263 21.129 128,9 1,6 52,5 226 2,4 166.957 20,4 19.258 11.865 233.605 156.125 25.878 32.860 61,6 11,5 71,5 149,6 7,6 21 Tanac - RS ( * ) 22 Copenor - BA 159.369 55,9 1.557 1.102 128.346 67.920 16.478 11.436 70,8 1 124,2 189 1,6 148.719 -12,9 6.634 4.226 76.193 42.508 10.680 26.567 63,7 4,5 195,2 179,2 9,9 23 Petrom - SP 24 Química Geral NE - BA ( * ) 137.945 -20,7 -4.768 -6.534 91.347 47.474 -375 7.756 ND -3,5 151 192,4 -13,8 131.410 4,4 28.108 24.203 188.990 111.539 31.369 24.558 86,1 21,4 69,5 169,4 21,7 25 Swedish Match - RJ 26 Baerlocher - SP 118.159 6,4 27.322 20.302 85.767 45.907 24.955 28.408 74,3 23,1 137,8 186,8 44,2 27 CP Kelco - SP 102.929 1,7 -8.827 -7.234 172.780 15.003 15.195 87.603 ND -8,6 59,6 1.151,60 -48,2 28 Asfaltos California - SP ( * ) 87.956 29,5 70 61 32.316 9.692 2.940 17.654 87,1 0,1 272,2 333,4 0,6 87.560 4,8 4.553 2.599 33.351 11.319 6.187 15.834 57,1 5,2 262,5 294,7 23 29 Scandiflex - SP 30 Beraca Sabará - PE ( * ) 85.856 14,2 5.807 7.208 76.331 31.212 13.911 21.084 124,1 6,8 112,5 244,6 23,1 31 Nortec - RJ ( * ) 79.040 77,6 13.034 9.626 43.063 27.823 14.260 17.899 73,9 16,5 183,6 154,8 34,6 73.992 80,7 9.483 4.639 58.171 7.497 14.034 -10.417 48,9 12,8 127,2 776 61,9 32 Meizler - SP 33 Eka Bahia - BA ( * ) 70.072 -4,6 28.392 23.367 254.614 203.402 34.156 9.047 82,3 40,5 27,5 125,2 11,5 34 Comercial Hydronorth - PR ( * ) 68.184 — 5.328 2.055 40.381 1.786 7.054 20.922 38,6 7,8 168,9 2.260,90 115,1 35 Condor - RJ ( * ) 58.308 14,6 17.459 11.503 51.770 28.894 22.465 15.433 65,9 29,9 112,6 179,2 39,8 50.471 3,1 1.700 1.177 45.783 17.334 5.421 14.157 69,2 3,4 110,2 264,1 6,8 36 Manchester Química - SC ( * ) 37 Inpal - RJ ( * ) 47.849 1,4 -608 -604 35.542 19.350 -846 17.679 ND -1,3 134,6 183,7 -3,1 38 Butilamil - SP ( * ) 45.449 18 -483 -487 33.175 8.785 1.995 -655 ND -1,1 137 377,6 -5,5 39 Proquitec - SP ( * ) 44.041 13,1 -175 -175 24.985 2.670 1.310 1.263 ND -0,4 176,3 935,9 -6,6 40 CBL Litio - MG ( * ) 40.491 21,9 14.857 13.340 23.076 12.795 16.309 5.061 89,8 36,7 175,5 180,4 104,3 38.519 -5,4 -3 -3 13.287 4.552 -293 3.403 ND 0 289,9 291,9 -0,1 41 Química Alpina - PR ( * ) 42 Khemeia - SC ( * ) 37.325 10,1 535 315 24.419 8.687 2.479 8.643 58,9 1,4 152,9 281,1 3,6 43 Microservice - SP 33.259 20,2 3.748 7.000 151.657 141.925 6.438 16.855 186,8 11,3 21,9 106,9 4,9 44 Gaboardi - SC ( * ) 29.645 6,7 5.277 6.935 41.344 30.171 5.455 8.249 131,4 17,8 71,7 137 23 29.373 7,8 6.252 4.917 26.628 17.858 7.457 9.907 78,6 21,3 110,3 149,1 27,5 45 Fobras - PR ( * ) 46 Globe Quimica - SP ( * ) 29.358 19,5 1.421 1.727 15.828 2.798 5.180 7.489 121,5 4,8 185,5 565,7 61,7 47 Petroplus Sul - MS ( * ) 27.396 29,7 9.997 9.041 21.920 17.870 10.548 16.485 90,4 36,5 125 122,7 50,6 48 Omtek - SP ( * ) 22.827 — -1.232 -800 36.528 32.907 2.040 7.001 ND -5,4 62,5 111 -2,4 49 Catarinense Eng - SC 19.508 17,5 7.984 5.564 18.035 12.234 9.245 345 69,7 40,9 108,2 147,4 45,5 50 Jaceru Durex - SP ( * ) 19.143 5,1 158 118 3.913 -3.983 199 1.197 74,7 0,8 489,2 ND ND 51 Biotecnologia do Paraná - PR ( * ) 18.049 83 3.179 2.085 34.853 1.822 8.258 -8.866 65,6 17,6 51,8 1.912,90 114,4 15.740 4 304 254 2.722 1.254 442 885 83,4 1,9 578,2 217 20,2 52 Rio Metalúrgica - RJ 53 Favab - BA ( * ) 14.227 14,2 185 124 5.614 3.256 513 1.909 67,4 1,3 253,4 172,4 3,8 54 Quimi Nutri Especialidade - SP ( * ) 13.812 — 2.294 1.688 7.102 3.511 2.167 4.213 73,6 16,6 194,5 202,3 48,1 55 Manguinhos Química - SP ( * ) 13.451 — -684 -681 24.014 16.950 -85 3.876 ND -5,1 56 141,7 -4 56 Ipes - AM ( * ) 7.774 — -320 -300 2.605 2.134 -378 653 ND -4,1 298,4 122,1 -14,1 3.500 150,9 -3.540 -3.540 10.622 1.513 -767 1.327 ND -101,2 33 702,1 -234 57 Etr - SP 58 Sefagel - ES 0 -99,8 0 0 4 2 0 0 ND -72,7 11,8 174,3 -15 59 Comperj Estirênicos - RJ — — -15 -10 87.390 87.381 -136 42 ND ND ND 100 0 60 Phytoplenus - PR ( * ) — — 16 16 15.045 14.985 -73 8 100 ND ND 100,4 0,1 61 Protema - RJ ( * ) — — -9 -9 11 4 -8 — ND ND ND 264,6 -209,6 ACUMULADO DO SUBSETOR (61) 28.082.611 13,7 829.201 255.909 31.048.079 14.250.828 2.527.509 3.339.282 73,9 3,9 118,4 190,7 7,2 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 253
PREMIADA | QUÍMICA E PETROQUÍMICA | BASF
Aplicações feitas com fé Confiança em que o Brasil driblará a crise externa, evitará a inflação e continuará crescendo anima investimento recorde A alemã Basf, maior fabricante de produtos químicos do mundo em vendas, anunciou recentemente investimentos de € 800 milhões, ou R$ 2 bilhões, para o Brasil nos próximos cinco anos. É marca histórica, por se tratar da aposta mais alta feita pela companhia em toda a América do Sul, desde que aqui chegou há 101 anos. “Esperamos que este investimento traga um impacto muito positivo para a balança comercial do País, de cerca de US$ 300 milhões ao ano – US$ 200 milhões pela redução de importações e US$ 100 milhões pelo aumento das exportações”, diz o presidente da empresa para a América do Sul, Alfred Hackenberger. Com todo este esforço de investimento, a empresa projeta para os próximos anos um crescimento anual de 4,1% no Brasil, apostando firme no desempenho positivo do País ante um cenário externo turbulento. Tal crescimento implica um volume acima da média esperada para a América do Sul toda, de 3,9%. “Também esperamos que a política monetária brasileira Hackenberger: continue moldada “Impacto positivo pelo esforço no compara a balança bate à inflação”, afircomercial do País” ma Hackenberger.
254 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
Além de expressar confiança na estabilidade da moeda, a companhia revela otimismo com relação ao Programa Nacional de Logística, anunciado em agosto passado pelo governo brasileiro. O programa prevê investimentos em rodovias e ferrovias no valor de R$ 133 bilhões, com a concessão de dez mil quilômetros de ferrovias e 7,5 mil quilômetros de rodovias para a iniciativa privada. “A infraestrutura é um dos grandes desafios no Brasil e temos fortes esperanças de que o plano anunciado irá melhorar a situação”, continua Hackenberger. “Precisamos de um sistema de transporte seguro e o ideal FOTOS: DIVULGAÇÃO/BASF são ferrovias e rios. Na Europa, a maior parte dos produtos químicos é transportada via ferrovia e hidrovia”, completa. Das aplicações programadas para o próximo quinquênio, a maior fatia, cerca de € 500 milhões (R$ 1,2 bilhão), se destina ao novo Complexo Acrílico de Camaçari, na Bahia, iniciado em 2011 e com inauguração prevista para o final de 2014. A unidade terá importância fundamental para a empresa e, devido ao local em que será instalada, exigirá um planejamento especial em questões de logística e supply
ARTHUR CALASANS
Operação brasileira deve ficar acima da média esperada para a América Latina
chain (cadeia de suprimentos). Para a economia local, o investimento será igualmente significativo, tanto pelos impostos gerados quanto pela oferta de empregos, 230 diretos e 600 indiretos. O projeto é resultado de parceria com a Braskem, que fornecerá propeno, principal matéria-prima para a produção de ácido acrílico, utilizado em tintas, indústria têxtil e no setor de mineração. “A decisão de realizarmos um investimento de tal porte deu-se em função do forte crescimento do Brasil, para ratificar nossa confiança no desenvolvimento do mercado sul-americano e por acreditarmos que fortalecerá nossa posição de liderança”, diz Stefan Marcinowski, membro da Junta Diretiva da Basf.
Posição fortalecida Os demais investimentos previstos pela empresa serão divididos em outros novos projetos, como a nova fábrica de escala global para a produção de metilato de sódio (catalisador para biodiesel), a primeira na América do Sul e a segunda no mundo, inaugurada em fevereiro de 2012 em Guaratinguetá (SP). Esta fábrica, na qual já foram investidos € 15 milhões (R$ 38 milhões), segundo a empresa, tem capacidade de produção de 60 mil toneladas ao ano e suprirá o mercado regional. “Este investimento for-
talecerá a posição competitiva da Basf no mercado de biodiesel na América do Sul, que está em franco crescimento, e o início das atividades produtivas dará suporte à iniciativa estratégica de trabalhar o mais próximo possível de nossos clientes”, diz o presidente global da Divisão de Inorgânicos da Basf, Stefano Pigozzi. Segundo a empresa, uma das novidades trazidas pelo complexo de Guaratinguetá é seu novo depósito vertical para armazenagem de produtos acabados, totalmente automatizado para dar mais segurança e eficiência energética. O complexo conta ainda com uma nova unidade geradora de energia que passa a integrar as fontes térmicas e elétricas, utilizando parte do vapor na produção de eletricidade e reduzindo a dependência de fontes externas. Ele também inova pelo Laboratório de Desenvolvimento de Formulações e Analítica de Proteção de Cultivos, que passará a desenvolver novos produtos mais específicos às características de cada região agrícola do País, usando tecnologia de ponta para aperfeiçoar simulações de campo para defensivos agrícolas. Outro grande projeto em curso é a Casa de Eficiência Energética (CasaE), uma residência construída com produtos e técnicas sustentáveis. Com essas tecnologias, diz a empresa, é pos-
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PREMIADA | QUÍMICA E PETROQUÍMICA | BASF
sível otimizar processos construtivos Marcinowski: e melhorar a efici“Decisão em ência energética da função do forte casa, transformancrescimento do todos os ambiendo Brasil” tes em espaços práticos e alinhados ao conceito de sustentabilidade. Além dos novos investimentos, em maio deste ano, a Basf adquiriu o negócio de polímeros de poliamida do grupo Mazzaferro no País, sem informar o valor.
Operação inovadora O interesse da Basf na América do Sul, particularmente no Brasil, é justificado pelo fato de a empresa acreditar que a produção química global crescerá mais rápido do que o Produto Interno Bruto (PIB) mundial e que os países emergentes serão responsáveis por 60% daquela produção. Em novembro do ano passado, ao apresentar seu plano de negócios para o longo prazo, a companhia subiu sua meta de vendas na região em 2020, de € 6 bilhões (R$ 12,15 bi) para € 8 bilhões (R$ 16,2 bilhões) – não incluindo no
valor os resultados do polo produtor em Camaçari (BA). Como apoio ao desenvolvimento de todas as atividades, novas ou não, a Basf utiliza intensivamente a pesquisa – área que tem sido alvo de grandes investimentos da companhia. Em 2011, o investimento global em pesquisa e desenvolvimento, € 1,6 bilhão, ficou ligeiramente acima do nível do ano anterior (€ 1,5 bilhão), mantendo cerca de dez mil colaboradores dedicados aos projetos. No Brasil, são aplicados cerca de R$ 100 milhões ao ano e são 400 os colaboradores. No ano passado, a empresa contava com 5.467 patentes e aplicações na América do Sul, 3.086 delas no Brasil. De acordo com a Basf, a operação brasileira é uma das mais inovadoras no mundo, o que a ajudou a conquistar em 2011 um lucro líquido de R$ 333,1 milhões – para uma receita líquida de R$ 5,6 bilhões –, demonstrando forte recuperação após o prejuízo líquido de R$ 89,2 milhões de 2010. (WM) MAURÍCIO SIMONETTI
Fábrica em Guaratinguetá: investimento de R$ 38 milhões e inovações no sistema de armazenagem
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Descompasso ficou globalizado
PLÁSTICOS
Produção doméstica cai, consumo se mantém; num quadro de difícil competição, a diferença é suprida por importados A desaceleração da economia brasileira e a forte concorrência movida pelos importados afetaram a produção da indústria de transformados plásticos, um dos grandes empregadores de mão-de-obra do País (são mais de 370 mil empregos diretos). Ela caiu 3,8% no primeiro semestre de 2012, comparativamente a igual período de 2011. “Foi um reflexo da redução da própria produção industrial brasileira”, diz José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Plásticos (Abiplast), entidade que representa mais de 11,5 mil empresas. Para o segundo semestre do ano, as expectativas são de melhora, mas, no acumulado de 2012, a indústria de plásticos deve mostrar uma produção 1,8% menor que a observada em 2011. “Já o consumo brasileiro de transformados plásticos se manterá no mesmo patamar do observado em 2011, sendo suprido por material importado”, acrescenta. Por causa do fraco desempenho no primeiro semestre, as empresas adiaram os investimentos que haviam previstos para o ano. “As indústrias esperam para verificar se haverá – e em que ritmo – reação nos indicadores dos próximos meses”, diz o presidente da Abiplast. Nos primeiros seis meses do ano, a aquisição de máquinas para plástico, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq), somou R$ 699 milhões, montante 41% inferior ao registrado no mesmo período do ano anterior.
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As importações de transformados plásticos vêm aumentando sistematicamente e, segundo Coelho, abocanhando cada vez mais espaço da produção nacional. Em 2011, as importações cresceram 20% e no primeiro semestre de 2012 mais 8%; mas as exportações aumentaram apenas 3% em 2011, tendo recuado 9% nos primeiros seis meses do ano. Semestre contra semestre, o saldo negativo da balança comercial do setor subiu 23,8%, de US$ 679 milhões para US$ 840 milhões. O déficit comercial de transformados plásticos mais que dobrou nos últimos três anos. “A indústria brasileira de transformados plásticos é mais voltada para o mercado interno”, diz Coelho. Da produção doméstica, apenas 5% são exportados. No entender do presidente da Abiplast, isso se deve ao alto custo de produção no Brasil, que tem resinas cerca de 30% mais caras do que as adquiridas no mercado internacional, ao elevado custo de mão de obra e ao preço da energia elétrica. Um contraponto a esta situação pode vir da exploração de petróleo na camada do pré-sal, em que o setor deposita grandes esperanças – pode vir também de mais apoio governamental. “As empresas vêm modernizando sua estrutura produtiva para fornecer soluções adequadas para os mais diversos setores da economia”, afirma Coelho. Por isso, “esperam que as descobertas no pré-sal sirvam não apenas para tornar o Brasil um
grande produtor e exportador de commodities de petróleo, como também sejam aproveitadas para desenvolver a indústria de transformação, de forma a torná-la competitiva e possibilitar-lhe exportar produtos de maior valor agregado”. O Brasil tem grandes perspectivas na produção de petróleo e o setor de plásticos não pode, na visão de Roriz Coelho, perder a chance de integrar a cadeia produtiva e agregar valor à petroquímica e química. Os analistas dizem que o setor é dependente da matéria-prima fornecida exclusivamente pela Petrobras, cujos preços seguem parâmetros definidos no mercado externo. Atualmente, a cadeia do petróleo representa cerca de 10% do PIB e, em 2020, a previsão é de que ocupe uma fatia de 20%. Este salto, se bem administrado, pode ajudar a recuperar a competitividade. “É difícil concorrer no mercado internacional. A China, por exemplo, é um país que detém tecnologia de ponta e, lá, não há direitos sociais e trabalhistas”, diz o presidente da Abiplast. “A cadeia produtiva precisa obter incentivos fiscais do governo”, defende. A agenda de trabalho com o governo inclui desonerações tributárias, melhorias nas condições de investimentos e acesso a capital, inovação, qualificação de mão de obra, gestão de micro e pequenas empresas e preservação do meio ambiente. O setor fez parte do conjunto de indústrias cuja folha de pagamentos foi desonerada por decisão do Ministério da Fazenda no final de julho.
nhia se comprimiram, com “impacto importante nos resultados reais” em comparação com as expectativas. “Vários participantes dos segmentos de embalagens nos dizem que o mercado, de forma geral, tem sofrido bastante com reduções expressivas nos volumes de venda, especialmente em função de um forte ajuste de estoque dos clientes”, diz Barros. Para o segundo semestre, ele espera uma recomposição de margens, embora “um pouco cético” em relação ao quanto isso poderá representar. Apesar dos esforços do governo, o diretor financeiro da Dixie Toga não prevê um crescimento expressivo. “Esperamos ao menos manter os volumes que havíamos projetado no orçamento. No entanto, se a economia brasileira reagir, com certeza estaremos preparados para acompanhá-la, redirecionando os esforços para os segmentos nos quais podemos aportar tecnologia, e trazer ao mercado produtos inovadores”, afirma Barros. As empresas do setor já perceberam que as importações de determinados tipos de embalagem, assim como a entrada de produtos importados já embalados, mostram sinais de arrefecimento, o que ajuda a melhorar o volume da produção interna. A expectativa é de que, ajustados os níveis de estoques dos clientes à nova realidade da economia, retornem os pedidos, ainda que a retomada seja modesta. Na opinião do diretor financeiro da Dixie Toga, “alguns segmentos no ramo de embalagens poderão recuperar apenas uma pequena parte dos volumes perdidos.” A Dixie Toga não interrompeu seus investimentos, depois de adquirir os negócios de embalagens plásticas da Huhtamaki no Brasil e na Argentina, e das unidades fabris da Alcan Packaging Américas. “Nosso objetivo é continuar investindo fortemente, especialmente em regiões brasileiras que estão experimentando crescimento expressivo.” Isso inclui conforme afirma, “eventuais aquisições”.
As esperanças estão depositadas nas perspectivas do pré-sal, que pode fazer um arrastão do bem para toda a cadeia produtiva dependente do petróleo
Impacto no resultado A experiência de uma grande empresa exemplifica o quadro do setor. Marcos Barros, diretor financeiro da Dixie Toga, de São Paulo, uma das maiores empresas do setor de plástico, diz que o primeiro semestre ficou dentro do esperado em termos de volume vendido. Ele destaca que apesar disso, devido à instabilidade dos preços de várias matérias-primas, combinada com a volatilidade cambial, as margens da compa-
(LSG)
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PLÁSTICOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ARTEFATOS E UTILIDADES DE PLÁSTICO 1 Tigre - SC 1.539.963 10,2 263.928 167.009 1.511.896 1.022.787 321.503 375.455 63,3 17,1 101,9 147,8 16,3 2 Videolar - AM ( * ) 794.963 -4,5 16.455 10.427 765.222 552.313 35.062 200.969 63,4 2,1 103,9 138,6 1,9 3 Dixie Toga - SP ( * ) 651.428 33,3 61.894 72.962 1.119.948 752.323 76.771 136.032 117,9 9,5 58,2 148,9 9,7 4 Providência - PR 408.708 5,6 31.689 29.451 1.028.478 689.285 61.859 173.608 92,9 7,8 39,7 149,2 4,3 5 Bic Amazônia - AM ( * ) 370.806 13,4 122.572 109.103 393.585 320.675 136.632 82.834 89 33,1 94,2 122,7 34 6 Zaraplast - SP ( * ) 350.290 20,7 2.870 3.575 182.904 61.211 9.050 49.975 124,6 0,8 191,5 298,8 5,8 7 FITESAFIBERWEB - RS 296.118 13,9 24.900 26.036 471.396 173.920 62.910 71.791 104,6 8,4 62,8 271 15 8 Astra - SP 265.495 12,9 29.403 21.980 178.336 24.173 45.019 85.516 74,8 11,1 148,9 737,8 90,9 225.320 -5,6 3.737 1.931 295.519 172.799 23.869 31.741 51,7 1,7 76,3 171 1,1 9 Engepack SP - SP ( * ) 10 Sansuy - BA 219.742 -8,5 -65.862 -61.754 281.226 -252.495 -1.599 54.758 ND -30 78,1 ND ND 188.253 7,1 3.205 2.611 316.996 78.011 41.639 -410 81,5 1,7 59,4 406,4 3,4 11 Canguru - SC ( * ) 12 Unigel - BA ( * ) 156.855 22,7 -8.808 -1.612 280.061 77.330 9.332 65.709 ND -5,6 56 362,2 -2,1 152.541 32 11.982 8.954 83.952 47.722 18.443 34.446 74,7 7,9 181,7 175,9 18,8 13 Kanaflex - SP 14 Inplac - SP ( * ) 147.501 15,7 3.152 2.724 246.038 105.782 14.719 27.344 86,4 2,1 60 232,6 2,6 15 Sanremo - RS ( * ) 134.532 20,9 -1.607 11.190 166.147 125.705 13.215 43.826 ND -1,2 81 132,2 8,9 127.092 — 4.631 2.960 53.830 5.161 6.834 10.785 63,9 3,6 236,1 1.043,00 57,4 16 Ibrap - SC ( * ) 17 Sobral Invicta - SP 115.279 11,5 11.978 9.012 80.498 49.924 15.562 -775 75,2 10,4 143,2 161,2 18,1 18 Tramontina Delta - PE ( * ) 110.722 26,5 20.088 15.366 129.165 99.125 20.556 55.016 76,5 18,1 85,7 130,3 15,5 19 Fademac - SP 104.975 16,3 19.121 12.026 68.274 48.356 19.914 22.592 62,9 18,2 153,8 141,2 24,9 20 Graham Packaging - SP ( * ) 104.166 9,1 -13.992 -6.286 139.842 29.981 -646 14.381 ND -13,4 74,5 466,4 -21 99.947 8,9 18.874 13.189 93.582 71.658 14.457 14.938 69,9 18,9 106,8 130,6 18,4 21 Poly Vac - SP 22 Regina - SP 94.611 — 14.047 12.588 106.950 59.933 12.822 23.969 89,6 14,9 88,5 178,5 21 23 Termolar - RS 90.177 6,6 7.226 5.945 81.871 24.218 12.974 16.836 82,3 8 110,2 338,1 24,6 24 Pastore AM - AM ( * ) 84.767 49,8 6.178 5.645 37.902 14.172 6.178 — 91,4 7,3 223,7 267,4 39,8 25 Preformax - MT ( * ) 81.292 0,6 -4.111 1.132 52.564 11.962 8.764 6.178 ND -5,1 154,7 439,4 9,5 72.376 -14,1 -10.138 -2.180 85.069 29.864 -4.186 30.309 ND -14 85,1 284,9 -7,3 26 Plásticos Vipal - RS ( * ) 27 Laminor - RN ( * ) 68.556 -12,4 13.214 9.281 64.088 42.749 14.384 6.175 70,2 19,3 107 149,9 21,7 28 York Plastico - SP 66.667 58,4 995 1.540 37.433 26.376 3.080 12.855 154,7 1,5 178,1 141,9 5,8 29 Newsul - RS 63.269 6,7 12.236 10.742 54.926 44.410 14.952 12.487 87,8 19,3 115,2 123,7 24,2 30 Focus Plásticos - SP 61.116 -16 -169 430 25.015 13.993 6.226 3.162 ND -0,3 244,3 178,8 3,1 60.442 18,7 1.999 951 149.678 126.044 8.630 10.884 47,6 3,3 40,4 118,8 0,8 31 Fibrasa NE - PE ( * ) 32 SR Embalagens - SP ( * ) 58.534 2 1.638 4.220 55.395 18.121 1.887 9.091 257,6 2,8 105,7 305,7 23,3 54.724 -23,4 1.896 1.157 32.963 1.729 5.962 — 61 3,5 166 1.906,50 66,9 33 Sonoco For-Plas - SP 34 Japi - SP 49.677 18,5 1.111 732 31.106 7.601 3.906 24.878 65,8 2,2 159,7 409,2 9,6 35 Braspack - PE ( * ) 46.024 15,4 -246 -246 47.228 10.524 3.773 14.702 ND -0,5 97,5 448,8 -2,3 41.927 -0,4 -7.956 -5.757 42.601 1.848 -1.132 8.496 ND -19 98,4 2.305,30 -311,5 36 America Tampas - RS ( * ) 37 PLM - PR ( * ) 40.971 31,3 -2.396 -2.388 25.463 -1.941 1.730 1.627 ND -5,9 160,9 ND ND 40.027 11 -5.082 -5.106 25.915 -5.360 -264 4.187 ND -12,7 154,5 ND ND 38 Doormann - RS ( * ) 39 Brampac - SP ( * ) 39.664 17,5 -39.887 -38.856 244.733 -86.476 6.518 36.463 ND -100,6 16,2 ND ND 40 AmericaTampas AM - AM ( * ) 35.727 14,2 3.474 3.479 27.481 21.398 6.144 7.986 100,1 9,7 130 128,4 16,3 41 Novel NE - BA ( * ) 35.438 46,1 4.107 4.140 35.267 18.206 7.560 5.128 100,8 11,6 100,5 193,7 22,7 42 Campo Limpo Reciclagem - SP 34.453 33,2 5.391 4.006 12.115 3.350 5.286 4.012 74,3 15,7 284,4 361,7 119,6 43 Fitasa Embalagens - PR ( * ) 34.340 17,1 2.603 2.009 13.875 4.812 3.189 6.453 77,2 7,6 247,5 288,3 41,8 44 Novel PR - PR ( * ) 33.943 — 424 355 38.956 -1.489 5.924 8.270 83,6 1,3 87,1 ND ND 31.807 27,8 152 84 18.315 3.386 807 9.183 55,3 0,5 173,7 540,9 2,5 45 Manuli Fitasa - PR ( * ) 31.467 7,4 387 252 17.888 5.613 1.784 6.965 65,2 1,2 175,9 318,7 4,5 46 Polyplastic - SP 47 Schutz Vasitex - SP ( * ) 30.712 98,7 490 8.132 78.211 55.255 -763 4.306 1.660,50 1,6 39,3 141,6 14,7 27.720 46,7 -2.242 -2.242 17.010 9.045 -1.334 1.401 ND -8,1 163 188,1 -24,8 48 INPET - SP 49 Sul Brasil - SC ( * ) 27.557 — 916 3.008 54.937 39.984 -965 — 328,5 3,3 50,2 137,4 7,5 50 Embali - ES ( * ) 23.522 11 165 4 11.274 3.263 1.292 -885 2,4 0,7 208,6 345,5 0,1 51 Sandene - PE ( * ) 23.471 46,8 14.118 12.335 31.932 29.648 13.716 9.253 87,4 60,2 73,5 107,7 41,6 52 Swedish Match AM - AM ( * ) 21.888 5,1 7.272 4.669 33.499 17.547 6.888 6.606 64,2 33,2 65,3 190,9 26,6 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
260 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
PLÁSTICOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ARTEFATOS E UTILIDADES DE PLÁSTICO (CONTINUAÇÃO) 53 Primafer - RS ( * ) 21.364 27,2 1.643 988 28.112 22.437 4.622 7.830 60,1 7,7 76 125,3 4,4 54 Ordene - RS ( * ) 20.747 49,3 3.481 10.480 47.151 41.402 3.185 7.211 301,1 16,8 44 113,9 25,3 20.292 -10,2 -2.666 -2.550 20.711 4.804 -2.051 775 ND -13,1 98 431,1 -53,1 55 Plásticos Metalma - SP 56 Uniplast - SC 18.940 1,7 667 744 14.626 11.541 1.113 7.502 111,6 3,5 129,5 126,7 6,4 17.928 9,6 -5.520 -5.520 17.376 500 -3.588 -329 ND -30,8 103,2 3.475,20 -1.104,00 57 Springer Plásticos - AM ( * ) 58 Mecesa - CE ( * ) 16.900 38,3 3.151 4.839 16.506 11.986 4.392 3.315 153,6 18,6 102,4 137,7 40,4 59 La Termoplastic - SP ( * ) 16.176 4,7 2.263 1.507 17.823 15.560 4.205 6.255 66,6 14 90,8 114,5 9,7 60 Plaskaper - PR ( * ) 11.855 120,9 8 78 8.929 1.024 1.330 1.005 1.005,10 0,1 132,8 872 7,7 10.050 22,8 -42 33 22.930 16.786 1.304 215 ND -0,4 43,8 136,6 0,2 61 Plásticos Cremer - SC ( * ) 62 Maranhense Plásticos - MA ( * ) 9.868 -4,2 -143 -143 9.862 5.870 238 -2.141 ND -1,5 100,1 168 -2,4 7.201 22,4 331 231 1.985 1.077 377 1.263 69,8 4,6 362,8 184,3 21,5 63 Fitasa Embalagens - SP ( * ) 64 Merconplás - AL ( * ) 6.924 5,7 -160 23 8.888 6.245 -160 -912 ND -2,3 77,9 142,3 0,4 6.732 1,1 331 331 8.547 1.330 685 -2.302 100 4,9 78,8 642,7 24,9 65 Alberto - PE ( * ) 66 Mancini - SP 5.349 24,8 -3.594 -3.478 37.106 -1.457 -3.157 5.292 ND -67,2 14,4 ND ND 67 Polyutil - PB ( * ) 4.725 31,9 -599 -577 54.316 -25.516 382 -4.264 ND -12,7 8,7 ND ND 3.972 -66,8 -152 -3.010 19.672 5.186 -189 627 ND -3,8 20,2 379,3 -58 68 Ecoflex - SP ( * ) 3.159 -84,9 -1.623 323 130.902 100.002 -953 5.083 ND -51,4 2,4 130,9 0,3 69 Fibrasa Embalagens - ES ( * ) 70 Mapla - RS ( * ) 1.411 54.802,00 -1.152 -1.152 3.490 2.715 -1.182 1.770 ND -81,7 40,4 128,6 -42,5 71 Sampal - SP ( * ) 1.349 4,4 -195 -91 6.943 6.907 -238 36 ND -14,5 19,4 100,5 -1,3 72 Metalgráfica Amazônia - PA 264 -15,8 -2.330 -2.330 4.098 -4.193 -542 -1.241 ND -881,6 6,5 ND ND 36 -99,9 4 3 16 6 4 3 84,9 11,3 224 250,1 53,9 73 Metalma AM - AM ( * ) 74 Formas Buhler - RS ( * ) 11 -1,1 -55 -55 684 226 -49 113 ND -479,9 1,7 302,3 -24,1 — — -1.200 7.591 148.820 146.707 -1.280 217 ND ND ND 101,4 5,2 75 NT Participações - RS ( * ) 76 Engepack - BA — — -2.506 -5.942 126.750 79.503 -464 -262 ND ND ND 159,4 -7,5 77 Cosama Maranhão - MA ( * ) — — — — 66.958 51.532 — -21 ND ND ND 129,9 ND — — -4.313 -4.132 54.352 51.660 -62 -248 ND ND ND 105,2 -8 78 Polígono - PE ( * ) — -100 628 1.101 33.714 22.841 -904 -293 175,3 ND ND 147,6 4,8 79 Petropar - CE ( * ) 80 Tubos Centro Oeste - MT ( * ) — — -247 -223 4.602 2.801 151 669 ND ND ND 164,3 -8 ACUMULADO DO SUBSETOR (80) 8.276.818 11,5 574.033 489.986 10.394.425 5.385.012 1.108.002 1.878.674 82,3 2,1 98,2 173,5 7,5 BRINQUEDOS 1 Brinquedos Bandeirante - SP 157.465 13,5 6.229 4.270 121.794 53.086 20.128 69.007 68,6 4 129,3 229,4 8 2 Tec Toy - AM 101.092 115 -5.964 -6.777 55.683 18.723 -3.117 5.831 ND -5,9 181,6 297,4 -36,2 3 Brinquedos Estrela - SP 79.703 -1 -35.573 -48.518 255.601 -191.719 -9.158 -155.622 ND -44,6 31,2 ND ND 4 Copag - AM ( * ) 56.499 7,4 14.073 9.059 55.260 38.210 17.870 18.762 64,4 24,9 102,2 144,6 23,7 55.884 22,1 219 203 55.993 13.057 6.100 21.406 92,3 0,4 99,8 428,8 1,6 5 Xalingo - RS ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (5) 450.643 13,5 -21.016 -41.763 544.331 -68.643 31.823 -40.615 68,6 0,4 102,2 263,4 4,8 DIVERSOS 1 Giannini - SP ( * ) 40.051 43,9 5.077 -3.982 66.374 -46.892 8.849 4.664 ND 12,7 60,3 ND ND 28.955 98,6 3.403 1.584 20.301 7.210 6.654 9.819 46,6 11,8 142,6 281,6 22 2 Veotex - MG ( * ) 3 Grafitusa - ES ( * ) 13.859 30,6 1.436 584 17.125 10.192 1.865 -1.058 40,7 10,4 80,9 168 5,7 ACUMULADO DO SUBSETOR (3) 82.865 43,9 9.915 -1.813 103.800 -29.491 17.369 13.426 43,6 11,8 80,9 224,8 13,9 MATERIAL PARA ESCRITÓRIO 1 A W Faber Castell - SP ( ** ) 348.855 12,8 16.950 28.729 435.623 205.360 31.272 81.446 169,5 4,9 80,1 212,1 2 Bic Brasil - SP 188.334 12,3 34.517 153.144 513.801 403.980 34.147 80.197 443,7 18,3 36,7 127,2 3 Mineração - MG ( * ) 169.076 — -51.165 -48.520 604.419 85.478 -1.312 23.561 ND -30,3 28 707,1 4 Pilot Pen - SP 71.890 8,5 22.707 15.167 126.530 115.488 17.693 13.614 66,8 31,6 56,8 109,6 5 Compactor - RJ 62.625 2,7 6.783 4.398 99.201 52.639 8.384 29.427 64,8 10,8 63,1 188,5 6 A W Faber Castell AM - AM ( ** ) 52.574 -3,1 24.342 19.897 38.089 31.406 27.205 1.264 81,7 46,3 138 121,3 7 WHB do Brasil - AM ( * ) 50.509 11,3 82 -449 77.031 63.514 -115 11.517 ND 0,2 65,6 121,3 ACUMULADO DO SUBSETOR (7) 943.863 9,9 54.216 172.366 1.894.694 957.865 117.274 241.025 81,7 10,8 63,1 127,2
14 37,9 -56,8 13,1 8,4 63,4 -0,7 13,1
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 261
Com que roupa nós vamos?
TÊXTIL
Ternos chineses invadem vitrines, para preocupação dos empresários, que reivindicam mais proteção governamental A indústria têxtil não esperava mesmo um ano bom em 2012. Seria apenas um ano morno, disse no ano passado o economista Marcelo Prado, diretor-geral do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi). Acertou o economista. Submetida à acirrada competição com importados asiáticos, repete neste ano os percalços por que passou em 2011, apesar da proteção governamental que já aumentou os impostos sobre os produtos estrangeiros e desonerou a folha de pagamentos. Nem o sofisticado segmento de moda – de grande acolhida nas passarelas – parece ter forças para ajudar a produzir uma reviravolta. Assim, fica difícil especular sobre o que pode acontecer em 2013. Uma rápida passada pelos números recentes permite identificar um quadro em que exemplos de alguma recuperação pontual ainda são largamente insuficientes para compensar perdas de mais longo curso. Segundo as contas do Iemi, citadas pelo jornal Valor Econômico, a produção da indústria somou 170,3 mil toneladas em maio. Isso representa um avanço de 9% sobre abril e um recuo de 3,8% em relação a maio de 2011. As importações chegaram a 66,01 mil toneladas, ou seja, alta anual de 3,3% e de 20,1% ante o mês anterior. As exportações, por sua vez, alcançaram 15,21 mil toneladas, com declínio de 7,9% na comparação com maio de 2011, mas equivalente à alta mensal de 13,8%. No caso do segmento de
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vestuário, o roteiro é semelhante. A produção recuou 9,4% em abril, em comparação com abril de 2011, somando 463,48 milhões de peças; também recuou (6,3%) em relação ao mês anterior. As importações totais chegaram a 39,95 milhões de peças, o que representa uma queda anual de 4,1% e de 42,9% ante o mês anterior (por conta, provavelmente, da elevação dos impostos). As exportações, por sua vez, chegaram a 2,38 milhões de peças, com declínio de 33,4% na comparação com abril de 2011, mas em alta mensal de 35,4% (certamente influenciadas pela subida do dólar). Ainda assim, a importação está por toda parte. Até mesmo a indumentária mais notória do guarda-roupa masculino já tem etiqueta asiática, tal como ocorre nos Estados Unidos e na Europa. Com presença crescente nas vitrines brasileiras, o terno importado da China dobrou em volume de 2007 a 2011, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Somente no ano passado, a compra de modelos chineses desse tipo somou US$ 36,8 milhões. Segundo Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Abit, o impacto dos importados é tão evidente que, nos doze meses encerrados em abril, o setor têxtil e de confecção registrou perda líquida de 14 mil empregos em todo o País. Sem competitividade, ele avalia que a produção fechará 2012 no vermelho, tanto no emprego quanto na produção.
O presidente do Sindivestuário, Ronald Masijah, entregou ao governo federal, em junho, uma lista de reivindicações que inclui pedido de salvaguarda diante dessa incomum entrada de produtos importados, especialmente da China. Segundo Masijah, a taxação atual, de 35%, não está sendo suficiente para impedir a invasão de produtos que chegam aqui com preços muito baixos. “Só queremos competir de igual para igual”, diz o presidente da entidade. “Antes, os importados tinham 15% do mercado de confecção, mas essa fatia já deve estar em quase 35%. Masijah pleiteia a adoção do sistema tributário Simples Nacional para todas as indústrias, independentemente do tamanho. No seu entender, isso estimularia as grandes indústrias a retomar produção própria, já que a maioria terceiriza a fabricação para reduzir custos. Marcelo Prado, do Iemi, explica claramente a situação. Lembra que superados os efeitos da crise internacional, logo no segundo semestre de 2009, retomou-se o consumo, o Natal foi excelente e o setor conseguiu, em 2010, alcançar os níveis de produção mais altos de sua história, apesar do câmbio pouco favorável. “Como é natural nesses momentos, muitos empresários acreditaram que o crescimento poderia ser duradouro e investiram pesado na ampliação e modernização de suas fábricas.” Não houve, porém, sustentação, segundo ele, tanto nas condições de competitividade oferecidas pelo ambiente de produção no País – câmbio valorizado, tributos, burocracia, infraestrutura, etc. – como por força da retração global. “Para quem investiu além do que devia, não há como voltar atrás”, diz Prado. “Essa tentativa seria difícil e extremamente custosa, especialmente nos segmentos mais intensivos em capital, como fiações, tecelagens e beneficiadoras.” Ele pergunta: “Como lidar com uma capacidade instalada ampliada, máquinas novinhas e prontas para operar, ao mesmo tempo
que as vendas estão em queda, estoques e importações em elevação?”. Prado diz ainda que o desencontro entre oferta e demanda causou a maior queda de produção já observada pelo Iemi, em mais de 20 anos de monitoramento nas indústrias de fios e tecidos do país. “O mesmo ocorreu com as confecções, que também apresentaram redução nos volumes produzidos em 2011, sobre 2010, embora em menor proporção que os demais.”
Cama, mesa e banho Dois outros segmentos da cadeira enfrentam características específicas; cama, mesa e banho e moda. No primeiro caso, o desafio é reconquistar o mercado interno. Durante muitos anos, o mercado externo foi o destino prioritário das coleções de cama, mesa e banho fabricadas no Brasil. Mas a crise econômica restringiu, por um lado, os mercados europeu e norte-americano (principais importadores) e, por outro, levou os produtores de lá a recorrer a suas próprias exportações. Assim é que nossas importações aumentaram, acirrando ainda mais a disputa pelo mercado interno, onde existe boa propensão ao consumo – é o que descreve estudo elaborado pelo Iemi. O Brasil passou de exportador a importador. No ano passado, pela primeira vez, as importações de artigos de cama, mesa e banho se sobrepuseram às exportações, gerando um déficit de US$ 182,2 milhões na balança comercial. De 2007 a 2011, as exportações caíram 66,9%. No caso do segmento de moda, onde um Brasil bem-sucedido busca o brilho das passarelas, as cartas já estão lançadas, sob o molde das macrotendências para a primavera/verão 2012-2013: segundo os estilistas, elas se nortearam pela influência de tecidos rústicos e naturais, tons lavados e as cores vivas da geração que nasceu com a internet. Quem sabe esta viveza possa trazer bons ventos para a caminhada da indústria em 2013.
Tecidos rústicos e naturais, tons lavados e cores vivas dominam as tendências para a primavera-verão; a vivacidade da moda pode ajudar na recuperação
(KA)
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 263
TÊXTIL Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ARTIGOS DE VESTUÁRIO 1 Hering - SC 1.351.304 37 392.411 297.274 1.109.619 710.811 392.602 344.127 75,8 29 121,8 156,1 41,8 2 Guararapes - RN 903.536 14,8 224.603 363.852 2.523.229 2.238.348 246.419 384.931 162 24,9 35,8 112,7 16,3 829.599 -9,9 -40.414 -151.950 2.254.116 1.210.198 110.552 806.563 ND -4,9 36,8 186,3 -12,6 3 Coteminas - MG 4 Lupo - SP 514.512 16,8 93.120 66.854 402.695 284.401 104.475 195.925 71,8 18,1 127,8 141,6 23,5 5 De Millus - RJ ( * ) 315.486 19,1 11.581 49.094 442.886 226.486 4.202 103.515 423,9 3,7 71,2 195,6 21,7 6 Capricórnio - SP ( * ) 257.128 31,8 33.917 30.696 313.077 151.716 48.372 119.929 90,5 13,2 82,1 206,4 20,2 7 Trifil Scala - BA ( * ) 248.760 18,1 43.349 35.632 214.013 145.024 50.120 127.898 82,2 17,4 116,2 147,6 24,6 234.804 60 63.361 53.940 174.364 85.046 66.615 65.112 85,1 27 134,7 205 63,4 8 Dudalina - SP 9 Ledervinmatec - SP 203.071 — -20.266 -20.162 165.542 72.296 -53.445 52.002 ND -10 122,7 229 -27,9 10 Scalina - SP 184.129 4,2 -13.868 -15.571 434.895 293.794 -3.158 94.975 ND -7,5 42,3 148 -5,3 156.254 38,4 -9.373 7.641 398.045 326.633 -20.588 47.830 ND -6 39,3 121,9 2,3 11 Inbrands - SP 12 Drastosa - SP ( * ) 82.955 — 8.725 5.724 55.882 47.268 8.407 11.412 65,6 10,5 148,5 118,2 12,1 13 D R Lingerie - CE ( * ) 58.782 50,6 8.884 8.009 38.811 15.074 13.414 25.407 90,2 15,1 151,5 257,5 53,1 14 Andriello - SP ( * ) 56.806 -3 4.640 5.073 49.618 37.889 6.157 15.038 109,3 8,2 114,5 131 13,4 15 Apa Confecções - RJ ( * ) 50.287 2,2 1.807 1.553 57.815 25.529 -768 4.903 86 3,6 87 226,5 6,1 16 Iberpunto - SC ( * ) 32.741 3,8 915 -212 17.983 7.712 113 1.981 ND 2,8 182,1 233,2 -2,7 17 Malharia Princesa - SC ( * ) 30.302 41,6 8.501 7.090 25.285 23.739 7.903 4.081 83,4 28,1 119,8 106,5 29,9 18 Texpar - PB ( * ) 30.014 141,8 25.041 24.947 51.936 34.335 26.047 21.260 99,6 83,4 57,8 151,3 72,7 19 PW Brasil - ES ( * ) 29.969 28,5 6.030 5.976 42.909 21.768 7.566 15.678 99,1 20,1 69,8 197,1 27,5 20 Qualytextil - BA ( * ) 23.926 -0,5 -2.429 -2.344 32.964 20.484 554 8.068 ND -10,2 72,6 160,9 -11,4 21 Guadalajara - PI ( * ) 23.431 -13,7 -2.206 1.966 57.111 43.660 -3.145 13.619 ND -9,4 41 130,8 4,5 15.664 — 3.716 3.218 9.681 2.468 4.193 1.070 86,6 23,7 161,8 392,2 130,4 22 Sanny - CE ( * ) 23 Incovel - ES ( * ) 13.645 — 1.190 726 11.016 5.210 1.933 6.797 61 8,7 123,9 211,4 13,9 24 Vestbrasil - ES ( * ) 11.416 11,2 -1.290 -1.290 11.413 3.653 574 6.014 ND -11,3 100 312,4 -35,3 25 Sala Limpa Serviços - RJ ( * ) 9.159 25,1 -894 -1.298 11.000 51 2.134 -360 ND -9,8 83,3 21.450,80 -2.531,00 26 Texnor - PB ( * ) 7.159 101,8 816 578 34.037 21.395 2.025 7.970 70,8 11,4 21 159,1 2,7 27 Cherne - ES ( * ) 6.323 12,4 361 294 4.090 2.173 476 2.275 81,3 5,7 154,6 188,2 13,5 28 Esplanord - CE ( * ) 5.523 -22,7 -4.099 -4.099 9.855 -6.194 -2.780 2.140 ND -74,2 56 ND ND 29 Modanet Comercio Eletr - SP 4.580 422 -5.766 -5.766 8.515 6.396 -6.043 1.183 ND -125,9 53,8 133,1 -90,2 30 União Manufatora Roupas - RJ ( * ) 2.458 12,5 2.191 871 9.336 8.885 2.137 -95 39,8 89,1 26,3 105,1 9,8 31 Confecções Mimo - ES ( * ) 1.160 -29,7 -79 -119 3.960 2.180 190 2.357 ND -6,8 29,3 181,6 -5,4 32 Solar Têxtil - CE ( * ) 347 310,8 327 299 1.627 1.142 327 -485 91,5 94,2 21,3 142,4 26,2 33 Marisol - SC 192 29,7 -5.577 38.033 491.400 371.057 -1.112 -456 ND -2.904,70 0 132,4 10,3 34 Diklatex - SC ( * ) 27 -16,5 -14 -14 95 20 -3 -6 ND -52,7 29 461,9 -70,4 35 Comar - MA ( * ) 14 386 -5 -5 15.858 4.353 -5 -74 ND -34,4 0,1 364,3 -0,1 36 De Millus Roupas - RJ ( * ) — — -116 41 855 -144 -116 4 ND ND ND ND ND 18,1 829.091 806.552 9.485.532 6.444.858 1.016.345 2.492.588 85,5 5,7 72,6 171,3 11,2 ACUMULADO DO SUBSETOR (36) 5.695.463 CAMA, MESA E BANHO 1 Teka - SC ( * ) 327.211 20,1 -109.118 -138.348 539.563 -675.673 9.165 -383.349 ND -33,4 60,6 ND ND 2 Karsten - SC 279.497 -1,5 -45.984 -69.439 356.224 38.819 -16.694 62.566 ND -16,5 78,5 917,7 -178,9 3 Döhler - SC ( * ) 246.793 23,5 6.204 12.362 505.616 386.420 330 121.920 199,3 2,5 48,8 130,9 3,2 161.871 24,1 5.429 10.064 171.824 105.369 5.429 — 185,4 3,4 94,2 163,1 9,6 4 Lepper - SC ( * ) 5 Buettner - SC ( * ) 109.140 -13 -60.433 -60.433 311.358 72.433 -31.544 -25.076 ND -55,4 35,1 429,9 -83,4 96.364 -3,4 -3.286 -3.286 123.308 17.224 9.191 43.309 ND -3,4 78,2 715,9 -19,1 6 Estamparia - MG ( * ) 7 Sisa - SE ( * ) 78.533 21,2 8.447 8.375 123.392 90.904 8.281 54.943 99,1 10,8 63,6 135,7 9,2 8 lanificio Luiz Scavone - SP 39.334 -16,8 -376 -1.093 37.451 25.603 2.809 16.687 ND -1 105 146,3 -4,3 9 Texjet - SP ( * ) 13.867 — 3.694 3.196 9.803 3.613 4.382 6.458 86,5 26,6 141,5 271,4 88,5 10 Fábrica Zelo - SP 279 — 32 21 213 45 45 78 66 11,3 130,5 471,1 46 11 Tecblu - RN — — -7.031 -7.031 7.713 -29.841 -231 -39 ND ND ND ND ND ACUMULADO DO SUBSETOR (11) 1.352.889 9,3 -202.422 -245.612 2.186.465 34.916 -8.838 -102.502 99,1 0,8 78,3 271,4 3,2 FIAÇÃO, TECELAGEM E CONFECÇÕES 1 Vicunha - CE ( * ) 901.995 -16 72.790 69.512 1.465.191 830.744 158.762 413.306 95,5 8,1 61,6 176,4 2 Tavex Brasil - SP 715.040 9,2 48.573 28.323 1.086.995 227.589 100.695 237.586 58,3 6,8 65,8 477,6 3 Cedro e Cachoeira - MG 527.276 83,6 18.550 15.929 640.145 289.520 56.050 164.174 85,9 3,5 82,4 221,1 4 Tecidos Santo Antônio - MG 402.711 38,5 25.110 21.619 313.204 147.596 40.100 103.806 86,1 6,2 128,6 212,2 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
264 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
8,4 12,4 5,5 14,7
TÊXTIL Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % FIAÇÃO, TECELAGEM E CONFECÇÕES (CONTINUAÇÃO) 5 Tecidos Santanense - MG 370.375 20,4 28.276 24.372 342.878 221.202 44.458 139.127 86,2 7,6 6 M&G - PE ( * ) 305.466 27,9 7.767 4.545 192.937 32.131 19.444 65.576 58,5 2,5 267.023 1,4 28.725 21.132 164.067 101.319 35.883 56.173 73,6 10,8 7 Aunde Brasil - SP 8 Paramount Têxteis - SP ( * ) 247.038 9 -10.826 -5.425 451.809 249.348 13.059 104.516 ND -4,4 9 Santana Têxtil - MT ( * ) 195.319 29,3 9.244 9.244 317.510 115.941 41.251 70.703 100 4,7 10 Cataguases - MG ( * ) 191.594 15 19.134 14.657 263.098 138.259 17.790 94.745 76,6 10 11 Norfil - PB ( * ) 175.839 39,8 24.077 21.642 147.376 100.997 52.942 41.426 89,9 13,7 167.537 26,2 -2.034 8.300 191.102 107.881 5.184 75.272 ND -1,2 12 Buddemeyer - SC 13 Renaux - SC 141.965 35 -15.091 -15.116 251.183 -120.534 28.845 -32.709 ND -10,6 14 Fiação São Bento - SC ( * ) 124.228 38,2 25.371 17.487 141.721 98.158 25.074 34.356 68,9 20,4 116.059 32,4 -2.237 -2.237 155.155 18.721 15.074 53.780 ND -1,9 15 Valença - BA ( * ) 16 Linhas Circulo - SC ( * ) 109.306 6,1 3.015 -2.689 292.873 124.050 11.486 969 ND 2,8 17 Cotece - CE ( * ) 105.298 — -11.310 -11.192 177.666 22.108 6.492 56.411 ND -10,7 18 Nortex - RN ( * ) 102.040 27,4 13.599 19.006 243.164 167.842 20.727 14.538 139,8 13,3 19 Fiabesa - PE ( * ) 85.638 15,9 -6.925 -11.719 119.265 81.307 -1.712 20.537 ND -8,1 20 Dou Tex - SP ( * ) 85.620 10,7 1.826 1.401 57.946 42.587 4.199 34.824 76,7 2,1 21 Fiesa - ES ( * ) 76.744 6,2 -7.488 -2.400 211.584 159.755 3.477 60.045 ND -9,8 22 Fiotex - CE ( * ) 68.499 62,9 4.051 3.279 71.797 -23.701 14.549 21.878 80,9 5,9 58.879 15,1 700 700 69.596 43.990 700 — 100 1,2 23 Castanhal - PA ( * ) 24 Omi do Brasil - SP 57.570 -10,7 -10.325 -7.737 47.921 20.190 -9.806 13.635 ND -17,9 25 Divinópolis/FITEDI - MG ( * ) 57.561 23,9 2.834 3.700 64.234 36.290 8.586 31.410 130,6 4,9 53.960 -13,9 -5.129 -2.407 113.610 97.311 -6.208 53.818 ND -9,5 26 Bratac - SP ( * ) 27 Fabrica santa Ines - CE ( * ) 46.970 17,1 17.342 15.845 115.665 57.357 18.545 17.676 91,4 36,9 28 ITM H Milagre - RS ( * ) 46.067 28,9 6.979 4.681 31.986 21.975 7.781 9.611 67,1 15,2 29 Linhanyl - SP ( * ) 43.915 21,4 3.666 2.568 31.564 23.417 4.464 11.640 70,1 8,4 30 Cotonifício Andirá - PR ( * ) 43.414 6,9 -401 855 48.928 33.728 3.326 16.391 ND -0,9 31 Fabrica Werner - RJ 40.878 30,5 -2.742 -966 50.196 21.718 623 26.565 ND -6,7 32 Comfio - SC ( * ) 40.746 13,1 10.718 6.815 62.447 48.926 4.927 12.773 63,6 26,3 33 Schlösser - SC ( * ) 40.051 -9,4 -27.175 -26.109 121.241 -57.034 -8.486 -39.197 ND -67,9 34 Bonfio - SP ( * ) 39.370 17,4 15 74 25.901 6.902 2.006 8.255 493,3 0 35 Carlos Renaux - SC 38.966 -20,9 -45.296 -36.179 146.227 -125.782 -11.047 -58.707 ND -116,2 35.163 33,9 2.215 2.565 70.566 49.237 8.392 7.668 115,8 6,3 36 Cedronorte - MG 37 Sayoart - RJ ( * ) 32.811 0,7 978 597 16.699 10.254 1.313 1.999 61 3 38 Têxtil N S Belém - SP 32.218 7,3 2.848 1.621 26.115 16.019 5.478 7.070 56,9 8,8 39 Alpina NE - PE ( * ) 31.721 20,3 3.369 2.713 30.311 20.408 3.509 15.938 80,5 10,6 40 Cosibra - PB ( * ) 29.027 35,1 2.461 2.013 42.498 21.300 3.755 21.414 81,8 8,5 41 Têxtil Pirapora - MG 29.017 4,6 8.303 5.923 45.463 39.120 5.230 6.424 71,3 28,6 42 Fabril Mascarenhas - MG 27.516 — 461 638 38.050 12.806 3.444 16.668 138,4 1,7 43 Citepe - PE 27.434 2.023,10 -292.633 -292.633 2.384.377 610.177 -281.183 4.958 ND -1.066,70 44 Sultextil - RS 26.420 -12,3 474 336 27.219 21.932 1.242 14.093 70,9 1,8 26.132 25,2 -28 -28 71.699 19.486 3.055 9.743 ND -0,1 45 Têxtil União - CE ( * ) 46 Peixoto Gonçalves - SE ( * ) 25.678 21,6 4.060 3.680 41.165 33.049 6.291 15.854 90,6 15,8 47 Leslie - RJ 24.879 -2 6.514 5.428 13.414 10.437 6.596 8.389 83,3 26,2 48 Linhanyl Paraguaçu - SP ( * ) 22.703 19,7 1.670 1.126 15.528 11.422 2.617 6.475 67,4 7,4 49 São João Evangelista - MG ( * ) 20.690 21,3 1.330 864 14.713 10.357 1.829 6.592 65 6,4 50 Beatriz Têxtil - CE ( * ) 20.503 8,2 469 596 33.379 9.086 2.735 4.847 127,2 2,3 51 Sagis - MG 19.480 7 622 385 15.882 9.032 937 6.958 61,9 3,2 52 Artesa - PE ( * ) 19.425 — 86 681 25.903 9.307 311 -2.832 795,3 0,4 53 Norberto Simionato - SP ( * ) 17.799 35,5 1.482 890 20.232 13.618 1.954 6.279 60 8,3 54 Fujimura - PR ( * ) 16.616 -9,6 -4.322 -4.694 10.266 9.865 -21.077 369 ND -26 55 Fiateci - RS ( * ) 14.483 — -3.818 -2.355 18.199 11.016 -3.627 5.242 ND -26,4 56 Textile - RN ( * ) 13.899 54,9 -3.965 -3.965 37.900 20.204 -1.333 4.969 ND -28,5 57 Cachoeira Velonorte - MG ( * ) 13.275 -27,2 -6.153 -6.794 35.420 -49.253 -3.359 -2.241 ND -46,4 12.629 -2,4 -481 -31 34.338 15.868 -279 10.504 ND -3,8 58 Lanobrasil - SP 59 Itabirito - MG ( * ) 10.734 84,1 -1.683 -1.683 19.358 -346 -1.551 -1.271 ND -15,7 6.301 -21,2 -3.316 -2.975 10.092 1.770 -2.587 3.801 ND -52,6 60 Saliba - SP ( * ) 61 Paraguaçú Têxtil - MT ( * ) 6.251 382,7 -730 -642 49.133 15.947 261 -13.555 ND -11,7
108 155 11 158,3 600,5 14,2 162,8 161,9 20,9 54,7 181,2 -2,2 61,5 273,9 8 72,8 190,3 10,6 119,3 145,9 21,4 87,7 177,1 7,7 56,5 ND ND 87,7 144,4 17,8 74,8 828,8 -12 37,3 236,1 -2,2 59,3 803,6 -50,6 42 144,9 11,3 71,8 146,7 -14,4 147,8 136,1 3,3 36,3 132,4 -1,5 95,4 ND ND 84,6 158,2 1,6 120,1 237,4 -38,3 89,6 177 10,2 47,5 116,8 -2,5 40,6 201,7 27,6 144 145,6 21,3 139,1 134,8 11 88,7 145,1 2,5 81,4 231,1 -4,5 65,3 127,6 13,9 33 ND ND 152 375,3 1,1 26,7 ND ND 49,8 143,3 5,2 196,5 162,9 5,8 123,4 163 10,1 104,7 148,5 13,3 68,3 199,5 9,5 63,8 116,2 15,1 72,3 297,1 5 1,2 390,8 -48 97,1 124,1 1,5 36,5 368 -0,1 62,4 124,6 11,1 185,5 128,5 52 146,2 135,9 9,9 140,6 142,1 8,3 61,4 367,4 6,6 122,7 175,9 4,3 75 278,3 7,3 88 148,6 6,5 161,9 104,1 -47,6 79,6 165,2 -21,4 36,7 187,6 -19,6 37,5 ND ND 36,8 216,4 -0,2 55,5 ND ND 62,4 570,1 -168 12,7 308,1 -4
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 265
TÊXTIL Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % FIAÇÃO, TECELAGEM E CONFECÇÕES (CONTINUAÇÃO) 62 Itabira do Campo - MG ( * ) 5.581 -21,1 84 -3.389 12.891 -3.039 137 2.306 ND 1,5 43,3 ND ND 63 Quinet - MG 5.167 -8,7 -2 -9 10.047 9.497 -385 2.807 ND -0,1 51,4 105,8 -0,1 64 João Lombardi - MG 4.599 — 2.949 1.906 21.918 20.244 1.416 3.100 64,6 64,1 21 108,3 9,4 65 Pirapama - PE ( * ) 3.613 8 1.108 949 11.954 9.275 1.170 8.622 85,7 30,7 30,2 128,9 10,2 66 Tecidos Paulista - PE ( * ) 2.281 4,3 -158 -150 10.307 7.132 3 79 ND -6,9 22,1 144,5 -2,1 67 São Vicente - MG 1.891 16,5 1.423 1.192 1.707 950 1.305 7 83,7 75,3 110,7 179,7 125,4 68 CBF - SP 1.781 23,6 413 234 16.015 3.615 1.110 83 56,7 23,2 11,1 443 6,5 69 Ciaesa - SP 912 32,6 473 394 1.926 1.371 474 -2 83,3 51,9 47,3 140,5 28,8 70 Tecidos Rio Tinto - PB ( * ) 889 9,3 -181 -181 796 -2.209 -126 39 ND -20,3 111,6 ND ND 71 Guilherme Giorgi - SP ( * ) 370 8,4 -2.313 -2.343 44.990 -37.051 -348 5.538 ND -625,6 0,8 ND ND 72 Texita - RN ( * ) 265 — -67 -88 6.097 -27.675 -66 46 ND -25,3 4,4 ND ND 73 Venus Fios e Linhas - SP ( * ) 78 2,7 52 456 2.602 2.187 51 461 876,9 66,7 3 119 20,9 74 Texita Tangará - RN ( * ) 18 -28,4 -9.854 -9.856 1.874 -91.233 -7.725 -3.289 ND -53.611,50 1 ND ND 75 Coteminas - MG — — -1.744 -259.755 1.310.251 1.217.383 -20.975 10.556 ND ND ND 107,6 -21,3 — — -249 -249 259.395 123.426 -361 -84.881 ND ND ND 210,2 -0,2 76 Pritefisa - AM ( * ) 77 Tecelagem São José - MG — — -7.368 -15.543 30.377 -109.594 -1.183 -49.954 ND ND ND ND ND — — -1.852 -1.852 28.314 -13.225 -306 -91 ND ND ND ND ND 78 Othon B Mello Cotonif - RJ ( * ) — — -579 -579 5.688 2.494 -747 125 ND ND ND 228,1 -23,2 79 Vicunha Carbon - SP ( * ) 80 São José - MA — — -11 -11 743 663 -39 — ND ND ND 112,1 -1,7 81 Famosa/Mocó - RN ( * ) — — -222 -222 586 -6.844 -221 580 ND ND ND ND ND — — -1.409 -1.409 260 -12.560 -1.409 -3.721 ND ND ND ND ND 82 Tecelagem Ribeirão - PE ( * ) 15,5 -73.913 -384.741 13.154.840 5.408.734 444.968 1.993.677 81,8 2,4 67 163 6,5 ACUMULADO DO SUBSETOR (82) 6.681.205 DIVERSOS 1 Ober - SP 244.289 18,7 9.038 3.481 151.454 60.493 30.419 81.524 38,5 3,7 161,3 250,4 5,8 2 Textil Matec - SP ( * ) 110.584 — 3.333 2.297 63.850 19.001 6.431 13.440 68,9 3 173,2 336 12,1 3 TDB - SP ( * ) 110.269 5 -10.279 -5.884 125.917 52.824 -2.185 69.875 ND -9,3 87,6 238,4 -11,1 4 Selene - SP ( * ) 109.261 20,8 6.276 4.805 68.822 18.822 14.834 35.228 76,6 5,7 158,8 365,7 25,5 5 Copas - MG ( * ) 106.137 29,8 5.744 2.546 57.648 27.125 8.253 44.120 44,3 5,4 184,1 212,5 9,4 6 Limppano - RJ 68.144 22,2 6.035 4.655 33.047 14.939 38.152 25.786 77,1 8,9 206,2 221,2 31,2 7 Dupont Cipatex - SP 62.531 4,8 7.182 5.469 41.867 34.532 9.271 14.134 76,2 11,5 149,4 121,2 15,8 8 Feltros Santa Fé - SP 55.361 21,7 6.441 4.194 50.268 26.382 11.654 11.706 65,1 11,6 110,1 190,5 15,9 9 Renner Têxtil - RS ( * ) 47.076 38,8 426 290 41.379 10.934 4.012 10.103 68 0,9 113,8 378,5 2,7 10 Bonor - RN ( * ) 30.798 38,1 3.101 3.145 25.122 10.989 5.979 12.726 101,4 10,1 122,6 228,6 28,6 11 Bonor - RN ( * ) 29.400 43,8 1.680 2.297 37.708 23.211 3.650 16.008 136,7 5,7 78 162,5 9,9 12 Timavo - SP 29.121 3,7 -573 -573 20.499 9.293 707 74 ND -2 142,1 220,6 -6,2 13 Onix - PI ( * ) 27.031 1,8 5.823 4.697 34.747 31.103 5.402 20.071 80,7 21,5 77,8 111,7 15,1 14 HI - SC 23.269 3,7 4.641 3.811 14.072 3.333 4.950 4.085 82,1 19,9 165,4 422,2 114,4 15 ARP Fios e Bordados - RJ ( * ) 21.225 4,7 -9.509 -8.224 63.008 39.752 -7.036 12.256 ND -44,8 33,7 158,5 -20,7 16 Renner Nordeste - BA ( * ) 15.970 54 -242 -140 12.608 4.977 111 2.230 ND -1,5 126,7 253,3 -2,8 15.226 -19,8 2.073 1.382 11.516 10.506 2.057 753 66,7 13,6 132,2 109,6 13,2 17 Fibralin - SP 18 Lenços Presidente - SP 12.348 4 1.684 1.131 19.358 18.592 1.083 4.821 67,2 13,6 63,8 104,1 6,1 19 Indaiatuba Têxtil - SP ( * ) 12.274 35 -2.313 -2.313 13.690 2.264 -2.313 — ND -18,8 89,7 604,7 -102,2 20 Fagip - BA 9.275 41,5 -13 -13 9.289 3.449 -13 — ND -0,1 99,9 269,3 -0,4 21 CST - SP ( * ) 8.940 -4,9 -3.928 -3.928 30.891 3.301 -2.863 7.730 ND -43,9 28,9 935,8 -119 22 Dona Francisca - SC 8.624 -34,1 194 194 13.560 11.327 1.100 4.695 100 2,3 63,6 119,7 1,7 23 Sinimbu - RJ 8.232 -19,5 -2.987 -1.929 22.552 -1.884 -1.339 -4.119 ND -36,3 36,5 ND ND 5.965 -15,8 58 77 5.189 4.783 -16 496 131,9 1 115 108,5 1,6 24 Tinturaria Santa Helena - SP ( * ) 25 Rendas Finas Paraíba - RJ 5.030 63,8 2.265 2.348 9.675 9.426 2.278 2.147 103,7 45 52 102,6 24,9 26 Toldos Dias Construções - SP ( * ) 3.360 — 4 3 5.385 2.695 163 2.398 76 0,1 62,4 199,8 0,1 27 FCM - AM ( * ) 2.118 65,9 404 348 3.987 3.559 404 2.780 86,1 19,1 53,1 112 9,8 28 Tavares de Melo - RN ( * ) 1.702 -73,5 -1.381 -2.317 28.522 26.179 -832 362 ND -81,1 6 109 -8,9 29 Bordados Hoepcke - SC ( * ) 1.543 -22,6 -6.007 -6.007 58.386 -16.211 -2.366 -443 ND -389,4 2,6 ND ND 314 3,9 -156 -156 12.721 5.820 -152 5.054 ND -49,5 2,5 218,6 -2,7 30 São Pedro Alcantara - RJ ( * ) 31 Renascença Industrial - MG ( * ) — — -541 -541 67.615 -1.238 -14 -869 ND ND ND ND ND 4,9 28.473 15.145 1.154.352 470.278 131.780 399.170 76,6 2,6 94,8 215,5 5,9 ACUMULADO DO SUBSETOR (31) 1.185.418 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
266 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
Novos modelos e mais recursos para rodovias, ferrovia e portos abrem caminho para a indústria do transporte Mercado emergente que busca resistir à crise européia, o Brasil reforça investimentos de longo prazo na infraestrutura, peça-chave que vem, afinal, ganhando apoio decisivo do governo. Com isso, mantém aquecida a indústria nacional de veículos (inclusive pesados), construção naval, indústria aeronáutica, trens e componentes – ainda que em alguns setores industriais as perspectivas apontem para retração ou crescimento moderado em 2012. No quarto balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o governo federal divulgou que, no primeiro semestre de 2012, o Eixo Transportes investiu R$ 24,4 bilhões – o que representa 11,5% das ações concluídas de todo o PAC 2. Das ações previstas para serem concluídas até o fim de 2014 (investimentos de R$ 708 bilhões), 29,8% já foram concluídas (R$ 211 bilhões). Esta massa de investimentos puxa toda a indústria voltada para a movimentação de pessoas, mercadorias e serviços. Mais importante, porém, foi o pacote anunciado em agosto pela presidente Dilma Rousseff. Recorrendo a concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs), o pacote prevê investimentos privados de R$ 133 bilhões (65% financiados pelo BNDES) nos próximos 30 anos, dos quais R$ 80 bilhões serão liberados nos primeiros cinco anos – sendo R$ 24 bilhões em rodovias e R$ 56 bilhões em ferrovias. Uma nova estatal, a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), será res-
ponsável por gerir o programa e fiscalizar o andamento das obras e concessões (que se estenderão também aos portos). “São esses programas que nos animam e nos fazem esperar um crescimento de vendas de até 4% neste ano, o que resultará num mercado de 3,6 milhões de unidades”, afirma o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini. A indústria automobilística, que sofreu retração nas vendas no primeiro semestre, ainda contou com o incentivo da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para retomar o ritmo – e, a partir de janeiro de 2013, ganhará um novo regime automotivo (MP 563, aprovado no começo de agosto pelo Senado), que incentivará investimentos em P&D e estabelecerá metas de eficiência energética e de redução de gases poluentes. “As vendas de caminhões só não caíram mais neste ano porque as obras de infraestrutura compensaram a retração”, afirma Jürgen Ziegler, presidente da Mercedes-Benz. “Com certeza, se não fosse o setor de construção, o cenário para os fabricantes de veículos pesados teria sido bem pior”, confirma Alcides Cavalcanti, diretor comercial da Iveco. Investimentos no présal, em hidrovias e em portos também potencializam a indústria naval. Já beneficiados pelas exportações de commodities e por maior consumo interno, os seg-
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 267
VEÍCULOS E MATERIAL DE TRANSPORTE
Nas estradas da infraestrutura
VEÍCULOS E MATERIAL DE TRANSPORTE
mentos naval e offshore vivem uma fase de grande dinamismo. Dados do Sindicato da Indústria da Construção Naval, Náutica, Offshore e Reparos (Sindnaval) indicam que linhas de crédito da Caixa Econômica Federal (CEF) e recursos da Transpetro disponibilizaram (antes de novos pacotes) R$ 21 bilhões para a indústria. De acordo com Michael Fine, gerente da Navalshore, o momento atual é histórico. “O País experimenta uma fase de grande demanda por tecnologia de ponta e a cadeia de fornecedores de equipamentos e serviços vem respondendo à altura. A variedade das áreas de atuação das empresas nacionais e internacionais comprova que a atividade da indústria naval é intensa.” No segmento ferroviário, havia obras importantes em andamento, como a ferrovia NorteSul, a Nova Transnordestina e a Ferronorte, antes mesmo do pacote de agosto (que cuidará, entre outros, do ferroanel paulista, indispensável para facilitar a ligação com o porto de Santos). Além dessas obras, a indústria ferroviária cresce com a expansão dos investimentos dos operadores privados em razão da demanda de transportes por trilhos. Em 2011, a produção nacional de vagões ferroviários foi de 5.616 unidades – 72% superior às 3.261 unidades fábricas em 2010, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer). A expectativa é ainda melhor para 2012. “A iniciativa do governo em incentivar investimento privado nas ferrovias vai reduzir gargalos que provocam o custo Brasil”, diz Astor Milton Schmitt, diretor corporativo e de relações com os investidores da Randon, fabricante de vagões. “Só assim daremos um passo maior para incentivar a indústria.” Para atender à demanda existente, segundo Rodrigo Vilaça, presidente-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), seriam necessários 52 mil quilômetros de ferrovias. Atualmente, o sistema ferro-
viário brasileiro totaliza 30.051 quilômetros de extensão e é composto por 12 malhas concedidas, sendo 11 à iniciativa privada, somando 28.614 quilômetros.
No ar e nas rodovias Em relação à indústria aeronáutica, os mercados emergentes podem garantir crescimento global de 2,5% neste ano. A Embraer tem em carteira pedidos que somam US$ 12,9 bilhões, dois anos de produção. A empresa vê demanda por aviões de 30 a 120 assentos e calcula que, nos próximos 20 anos, haverá mercado mundial para 6.800 jatos desse porte. Para jatos executivos, a Embraer calcula que a demanda pode chegar a 6.390 aeronaves nesses 20 anos. O mercado de defesa e segurança também continua apresentando cenário favorável, com campanhas em curso para diversas aplicações, como sistemas de inteligência, vigilância e reconhecimento e modernização de aeronaves. A Embraer participa da concorrência para o Projeto Piloto de Sistema Integrado e de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron). No segmento de máquinas, o desempenho não é o mesmo. A queda de 9,35% nas vendas no primeiro semestre deste ano levou a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) a projetar uma queda de 11,4% nos emplacamentos do setor ao fim deste ano, na comparação com 2011. Segundo Alcides Braga, presidente da entidade, com uma perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) tímida, os empresários que fabricam implementos rodoviários e máquinas amarelas voltadas para a construção civil esperam uma recuperação mais robusta só a partir do ano que vem, quando as grandes obras estarão mais adiantadas. “O setor depende de uma economia pujante”, afirma Braga. Em máquinas agrícolas, a Anfavea também projeta um crescimento zero neste ano, com a venda em torno de 66 mil unidades.
“Investimento privado nas ferrovias vai reduzir gargalos que provoca o custo Brasil”, diz Astor Schmitt, diretor da fabricante de vagões Randon
268 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
(WO)
VEÍCULOS e material de transporte Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % AVIÕES, HELICÓPTEROS E COMPONENTES 1 Embraer - SP
8.466.553
6,9
2 Helibrás - MG
374.577
156.297
14.393.791
5.641.331
383.577
288.082
-17,2
24.868
15.063
527.476
117.042
6.423
3 Avibrás Aeroespacial - SP
96.152
-51,1
-67.686
-67.898
1.944.066
1.298.581
-48.192
4 Mectron - SP ( * )
61.207
3,1
1.511
1.474
196.590
29.673
8.012
5 Avibrás - SP
46.947
118
-9.351
1.214
125.050
48.855
-15
ACUMULADO DO SUBSETOR (5) 8.958.941
3,1
323.919
106.150
17.186.973
7.135.482
349.805
736.881
41,7
4,4
58,8
255,2
2,8
60,6
8,6
54,6
450,7
12,9
-70.966 ND
-9.052
-70,4
5
149,7
-5,2
97,6
2,5
31,1
662,5
5
68.662 ND
-19,9
37,5
256
2,5
2,5
37,5
256
2,8
58.243 783.768
60,6
CONSTRUÇÃO NAVAL 1 STX Europe - RJ
590.263
19,5
31.600
20.859
1.125.027
19.891
33.847
473.719
66
5,4
52,5
5.656,00
104,9
2 Quip - RS ( * )
345.412
2,7
12.220
8.077
257.597
3.600
15.784
-205.286
66,1
3,5
134,1
7.155,50
224,4
3 Eisa Ilha - RJ ( * )
323.614
57,7
9.980
3.610
381.521
34.454
2.034
-58.023
36,2
3,1
84,8
1.107,30
10,5
729.368 ND
4 Estaleiro Atlântico Sul - PE
248.545
-76,7 -1.324.828
-1.473.289
3.719.571
537.020
-1.253.622
-533
6,7
692,6
-274,4
5 Estaleiro Rio Maguari - PA ( * )
103.125
912,2
37.076
33.458
139.143
67.546
34.639
10.764
90,2
36
74,1
206
49,5
6 Inace - CE ( * )
51.296
0,6
621
497
335.476
109.332
2.195
-1.726
80,1
1,2
15,3
306,8
0,5
7 Industria - RJ
17.973
22,6
35.140
35.139
1.546.792
-269.249
221.548
16.714
100
195,5
8 Brasilcat - SP ( * )
346
64,4
169
147
2.615
2.324
206
-12
87,3
48,9
9 Estaleiro Promar - PE ( * )
—
—
—
—
5.443
5.279
—
-44 ND ND ND
10 Estaleiro Niterói - RJ ( * )
—
—
—
—
100
-884
—
21 -1.198.022 -1.371.503
7.513.284
509.314
-943.369
ACUMULADO DO SUBSETOR (10) 1.680.574
1,2 ND ND 13,2
112,5
6,3
103,1 ND
— ND ND ND ND ND 965.474
80,1
4,4
33,9
499,7
10,5
MONTADORAS 1 FIAT SA - MG
21.495.963
6,8
1.884.942
1.395.728
13.109.185
1.934.180
2.350.304
-802.335
74,1
8,8
164
677,8
72,2
2 Renault do Brasil - PR
7.849.252
31,5
165.537
214.833
5.101.266
1.363.762
384.835
-289.891
129,8
2,1
153,9
374,1
15,8
3 MMC - SP ( * )
3.105.977
25,1
563.807
479.404
2.161.946
1.100.956
646.810
565.872
85
18,2
143,7
196,4
43,5
4 Agrale - RS
652.308
15,9
32.656
39.361
451.931
229.709
26.934
188.322
120,5
5
144,3
196,7
17,1
5 Triel-HT - RS ( * )
43.310
24
119
187
41.431
14.626
4.301
11.743
157,2
0,3
104,5
283,3
1,3
294,5
309,5
-2,1
6 Iguaçu - PR ( * )
39.296
27,2
-91
-91
13.344
4.312
1.351
7.643 ND
-0,2
7 MTD Motor - AM ( * )
8.855
158,5
-9.562
-9.562
18.088
-7.856
-7.201
9.479 ND
-108
8 Tec Auto Catarinense - SC
2.712
-33,4
-5.085
-5.292
58.147
35.752
-3.543
12 ND
-187,5
—
400
400
2.379
1.435
400
933
100
2.114.967 20.957.718 4.676.875
3.404.191
-308.223
110,3
9 Speed Motors - SC ( * )
858
ACUMULADO DO SUBSETOR (9) 33.198.531
24,5 2.632.722
49 ND ND 4,7
162,6
-14,8
46,6
36
165,8
27,8
2,1
143,7
240
16,4
TRENS E COMPONENTES 1 Caf Brasil - SP
360.257
-14,2
61.541
39.972
359.065
208.136
71.850
-92.905
65
17,1
100,3
172,5
19,2
2 Amsted Maxion - SP
189.568
-66,8
64.723
40.802
829.149
98.097
110.260
185.452
63
34,1
22,9
845,2
41,6
5.066
77,4
4,3
76,4
180,3
4,6
3 Faiveley - SP 4 Cobrasma - SP ACUMULADO DO SUBSETOR (4)
57.079
2,1
2.447
1.895
74.724
41.448
2.722
48
7,2
-498.789
-497.902
172.262
-3.967.501
-57.462
-6 -370.078
-415.233
1.435.200 -3.619.820
127.370
606.952
-4.345 ND -1.039.143,80 93.268
65
10,7
0 ND ND 49,6
180,3
19,2
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 269
Fase difícil, impulso renovado
AUTOPEÇAS
Estímulos governamentais começam a se fazer sentir, mas antigos problemas estruturais afetam a competitividade A manufatura de autopeças ainda enfrenta perdas no mercado externo e oscilações internas em um momento em que busca firmar bases para se reestruturar e retomar a competitividade. A conjuntura adversa provocou perda de postos de trabalho (cinco mil vagas), diminuição de encomendas e consequente queda de receita e renda no primeiro semestre de 2012. Mas a correção de rumos – embora considerada insuficiente para combater velhos problemas estruturais – está em andamento e, impulsionado pelas medidas de estímulo do governo federal, o mercado interno começa, mesmo que lentamente, a reverter a tendência, levando o setor a apostar na recuperação. “Apesar de tudo, preferimos acreditar nas boas perspectivas à vista”, afirma Antônio Carlos Bento, coordenador do Grupo de Manutenção Automotivo (GMA), que reúne vários sindicatos da área. “A preocupação do governo brasileiro com a atual situação da indústria é tão importante quanto o recente pacote anunciado. Reflete muito bem a gravidade do momento e as dificuldades enfrentadas para competir, em condições de igualdade no mercado global”, reforça. “Todas as previsões de retomada da economia e do mercado automobilístico, realizadas desde o último trimestre de 2011, foram frustradas”, acrescenta George Rugitsky, conselheiro do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes
270 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
para Veículos Automotores (Sindipeças). “Os resultados dos estímulos à demanda estão demorando mais tempo que o esperado.” De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a indústria de autopeças faturou US$ 54,6 bilhões em 2011, ante US$ 49,7 bilhões do ano anterior. Do total da receita em 2011, 70,8% foram provenientes de vendas feitas às montadoras, 14,7% ao mercado de reposição, 9,4% destinadas a exportações e 5,1% a outros fabricantes. Os investimentos representaram 4,4% da receita. Para atender às 18 montadoras filiadas à Anfavea, reposição e exportações, 366 empresas compõem atualmente o parque industrial e o Sindipeças representa 95%. Internamente, as projeções indicam que o setor deve registrar um leve crescimento neste ano em razão do mercado de novos veículos e aumento da frota circulante. Mas pode ser insuficiente para cobrir a perda de receita com vendas ao exterior – neste caso, a recente valorização do dólar e as medidas oficiais ainda não se fizeram sentir. Dados do Sindipeças indicam que entre janeiro e junho deste ano, o setor apresentou crescimento de 1,5% nas exportações, mas as importações subiram 8,8% no mesmo período em relação a 2011. Projeções indicam que o setor feche 2012 com o mesmo déficit de 2011, em torno de US$ 15,5 bilhões. Na opinião de Paulo Butori, presidente do Sindipeças, as medidas de
incentivo anunciadas pelo governo são positivas, mas a questão exige um enfrentamento mais amplo. “Enquanto não melhorarmos o ambiente de negócios e reduzirmos o custo Brasil, fica difícil competir no mesmo nível com os fabricantes globais”, diz ele, criticando a carga tributária elevada, a ineficiência logística e o alto custo do capital, entre outros problemas. As montadoras propriamente ditas imaginam que, neste ano, o mercado pode crescer até 5%. Para correr no mesmo ritmo, os fornecedores buscam promover políticas modernizantes – é o que o governo espera. Contam para isso com o apoio de seus clientes mais graúdos. Cledorvino Belini, presidente da Anfavea, diz acreditar que o incentivo à competitividade dê, ainda que lentamente, novo ânimo para toda a cadeia do setor automobilístico. “Temos de aproveitar todas as sinergias e usar nossa capacidade para reagir”, afirma. “Em situações anteriores, conseguimos reverter a situação. Podemos fazer de novo, pois temos tradição.”
INOVA-AUTO
(IPI), a inovação começa a mover-se. Uma das empresas que compõem o grupo Fiat, a Iveco pesquisa, por exemplo, como substituir o aço inox por um produto mais barato, à base de um plástico altamente resistente, para fazer a recirculação de gases no escapamento dos novos caminhões, obrigados a cumprir as normas de emissão do Euro 5. Em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Fiat desenvolve projeto de nanotecnologia, que tenta melhorar a qualidade, o brilho e a durabilidade das tintas utilizadas em seus veículos. Além disso, firmou parceria com a Itaipu pensando em testes para carros elétricos. Outras empresas seguem na mesma linha. A Plascar desenvolve a adição de palha de arroz calcinada a polímeros de plástico para criar um painel com melhor solução térmica e acústica; em outro projeto, tenta substituir a roda de ferro por uma de plástico. A Artecola, especializada em adesivos, laminados especiais e plásticos de engenharia, desenvolveu um tampão traseiro com fibra produzida a partir da cana-de-açúcar, já utilizado em alguns veículos da General Motors produzidos em São Caetano. Evandro Kunst, diretor da Artecola, diz que o porta-pacotes de ecofibra tem menor custo industrial, é mais leve e resistente. A joia da coroa no Brasil, por enquanto, é o motor flex, em uso desde 2003 (e já embarcado em 90% da produção de automóveis e comerciais leves). “O motor flexível se transformou em um case mundial a partir do Brasil em razão da nossa grande disponibilidade do etanol”, afirma Francisco Satkunas, ex-executivo da General Motors do Brasil e integrante do conselho da Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade (SAE). “Este é um parâmetro para dinamizar as cadeias produtivas, acelerar a inserção de bens de alto valor agregado e atrair o consumidor.” E ainda tem muito a evoluir em termos de eficiência.
Inovação é vital, tanto na modernização dos processos produtivos como no uso de matériasprimas abundantes localmente – é o que o motor flex nos mostra
A cadeia automobilística estuda como aproveitar os benefícios que o novo regime automotivo (InovaAuto) vai conceder a partir do ano que vem para empresas que investirem em pesquisa. Além de modernizar processos produtivos, despontam os estímulos ao uso de matérias-primas abundantes localmente. O objetivo é refrear os crescentes custos internos, aumentar a competitividade e exportar mais tecnologia. “Faz tempo que o Brasil deixou de ser um país barato para produzir”, afirma Mario Liccardo, diretor de engenharia de produto da Iveco. “Se o País não tentar compensar agora esta defasagem tecnológica com muita pesquisa interna para obter processos de ponta, vai ser difícil oferecer produtos avançados e com preços competitivos.” Impulsionada pela perspectiva de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados
(WO)
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 271
AUTOPEÇAS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CARROÇARIAS 1 Randon Parts - RS 1.850.902 17,4 147.819 269.149 2.457.503 1.354.272 175.159 348.508 182,1 8,0 75,3 181,5 19,9 2 Guerra - RS ( * ) 467.704 60,2 23.641 17.479 303.752 96.352 40.385 37.220 73,9 5,1 154,0 315,3 18,1 3 Automotiva - MG 346.433 9,2 28.207 18.117 261.188 116.005 44.733 -24.697 64,2 8,1 132,6 225,2 15,6 338.073 20,1 19.537 13.422 337.484 57.841 23.467 81.094 68,7 5,8 100,2 583,5 23,2 4 Comil - RS ( * ) 5 Gestamp Paraná - PR ( * ) 237.196 11,7 2.248 868 607.417 193.091 15.189 49.595 38,6 1,0 39,1 314,6 0,5 6 Noma - PR ( * ) 211.840 35,4 10.830 9.335 228.432 91.631 23.135 52.430 86,2 5,1 92,7 249,3 10,2 7 Kronorte - PE ( * ) 34.277 20,8 1.446 1.446 25.749 17.593 4.165 12.828 100,0 4,2 133,1 146,4 8,2 8 Tevere - SC ( * ) 32.091 38,8 5.385 4.087 21.280 17.822 5.430 10.078 75,9 16,8 150,8 119,4 22,9 9 Nova Kabi - RJ ( * ) 11.600 — 499 447 9.856 3.015 509 1.330 89,6 4,3 117,7 326,9 14,8 8.685 -73,5 -33.194 -33.557 81.420 -8.819 -24.523 -13.353 ND -382,2 10,7 ND ND 10 Recrusul - RS 4.436 1,3 2.774 2.106 10.945 7.694 4.371 429 75,9 62,5 40,5 142,3 27,4 11 CTR - SP 12 Est Unif - SP 4.042 — -218 -218 9.053 -71.090 1.635 -12.189 ND -5,4 44,7 ND ND — -100,0 -654 -654 43 -1.268 -561 -24 ND ND ND ND ND 13 CMA - SP ( * ) 17,4 208.320 302.027 4.354.122 1.874.140 313.094 543.249 75,9 5,1 96,5 237,2 16,9 ACUMULADO DO SUBSETOR (13) 3.547.279 PARTES, PEÇAS, ACESSÓRIOS E COMPONENTES AUTOMOTIVOS 1 Iochpe-Maxion - SP 1.999.119 18,8 302.361 223.436 1.529.442 8,6 66.976 51.608 2 Magnetti Marelli Sistemas - MG 3 Magneti Marelli Cofap - SP 915.182 7,1 -90.450 -92.123 4 Aethra - MG ( * ) 847.577 -4,1 64.573 60.292 775.354 19,5 121.458 86.786 5 Facchini - SP 6 Moura - PE 551.626 16,5 93.674 97.961 469.417 18,8 58.295 48.357 7 Fras-Le - RS ( * ) 8 SK Distribuidora - SP ( * ) 450.000 30,8 5.127 3.733 9 Borlem - SP 432.258 8,0 87.603 62.795 10 Tower Automotive - SP ( * ) 419.704 18,1 -11.554 -12.297 11 Takata Brasil - SP 415.487 4,2 41.045 29.271 12 Cinpal - SP ( * ) 414.524 38,0 110.823 76.521 13 Autometal - SP 405.130 9,1 63.701 183.795 14 Arteb - SP ( * ) 315.569 36,2 44.810 40.933 — 35.590 23.968 15 Denso Sistemas Térmicos - MG ( ** ) 305.747 16 Mahle Forjas - RJ 177.357 10,3 790 -7.996 162.138 13,6 5.008 3.854 17 Zanettini, Barossi - SP 18 JS Auto Peças - SP ( * ) 143.115 27,6 7.117 3.954 19 Farina - RS 99.333 9,2 -1.766 -1.766 20 Durametal - CE ( * ) 99.111 27,7 21.170 14.828 21 Florença Caminhões - PR 83.092 2,7 2.601 1.480 22 Metalkraft - PR ( * ) 73.096 38,3 1.086 1.086 23 Rayton - SP ( * ) 72.630 30,6 -7.354 -6.574 24 RCN Metalúrgicas - SP 69.285 5,9 5.137 2.475 64.180 74,9 5.372 5.372 25 Londrina Cam e Ônibus - PR ( * ) 26 Duroline - RS ( * ) 61.292 54,6 1.558 1.626 27 Keko - RS ( * ) 59.266 28,7 1.669 1.801 28 Schwarz - PR ( * ) 50.570 12,7 1.689 1.076 29 Tomé - RS 48.134 15,6 -998 332 30 Neogás - RS ( * ) 42.934 72,7 772 3.588 40.734 4,4 -32.563 -23.491 31 TCA - PE ( * ) 32 Arteb - RS ( * ) 38.420 14,3 5.402 3.955 33 Orion - SP 35.047 8,6 -19.897 -19.897 34 Molas Marchetti - SC 34.163 7,9 7.371 5.890 35 Engrecon - SP 31.293 12,1 2.179 1.646 36 Centauro - SP ( * ) 27.894 4,9 352 321 37 Marília - SP ( * ) 27.508 24,7 409 341 38 Formale - SP ( * ) 26.647 18,3 3.633 2.397
1.926.448 836.706 566.083 635.962 549.188 673.243 671.664 91.975 282.825 179.472 347.413 460.927 1.958.842 489.759 167.477 80.928 73.982 51.979 91.052 136.261 40.326 55.560 87.606 42.130 49.163 74.038 89.253 58.700 67.176 66.987 37.808 41.306 103.611 49.411 29.158 13.966 14.040 12.181
918.620 253.224 22.236 307.240 306.235 515.496 324.734 24.256 212.430 40.563 227.233 357.159 1.128.718 -133.186 117.855 -5.216 23.694 30.226 24.177 90.838 20.925 22.208 28.150 19.084 7.024 13.056 10.608 10.060 29.997 43.591 -7.541 14.202 -85.238 17.548 14.307 1.836 3.306 6.999
333.105 144.681 -26.096 101.007 141.002 96.691 69.704 6.103 80.478 6.526 45.179 135.255 67.257 101.585 33.851 14.791 8.567 9.310 12.813 23.994 5.327 6.806 -406 4.607 5.717 2.471 3.480 7.068 3.590 5.603 -25.258 6.085 5.619 7.342 4.640 915 1.296 3.064
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
272 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
280.063 73,9 56.120 77,1 56.103 ND 51.902 93,4 91.022 71,5 149.367 104,6 113.233 83,0 42.387 72,8 29.173 71,7 -19.950 ND 79.708 71,3 184.797 69,1 66.186 288,5 -60.142 91,4 39.347 67,3 20.912 ND 14.689 77,0 31.806 55,6 12.185 ND 26.172 70,0 11.196 56,9 4.372 100,0 36.210 ND 8.184 48,2 12.583 100,0 27.897 104,4 15.417 107,9 5.647 63,7 15.062 ND 3.962 464,8 2.279 ND 9.002 73,2 -54.091 ND 26.637 79,9 7.114 75,6 1.360 91,1 3.956 83,5 -654 66,0
15,1 4,4 -9,9 7,6 15,7 17,0 12,4 1,1 20,3 -2,8 9,9 26,7 15,7 14,2 11,6 0,5 3,1 5,0 -1,8 21,4 3,1 1,5 -10,1 7,4 8,4 2,5 2,8 3,3 -2,1 1,8 -79,9 14,1 -56,8 21,6 7,0 1,3 1,5 13,6
103,8 209,7 24,3 182,8 330,4 20,4 161,7 2.545,8 -414,3 133,3 207,0 19,6 141,2 179,3 28,3 81,9 130,6 19,0 69,9 206,8 14,9 489,3 379,2 15,4 152,8 133,1 29,6 233,9 442,5 -30,3 119,6 152,9 12,9 89,9 129,1 21,4 20,7 173,6 16,3 64,4 ND ND 182,6 142,1 20,3 219,2 ND ND 219,2 312,2 16,3 275,3 172,0 13,1 109,1 376,6 -7,3 72,7 150,0 16,3 206,1 192,7 7,1 131,6 250,2 4,9 82,9 311,2 -23,4 164,5 220,8 13,0 130,6 699,9 76,5 82,8 567,1 12,5 66,4 841,4 17,0 86,2 583,5 10,7 71,7 223,9 1,1 64,1 153,7 8,2 107,7 ND ND 93,0 290,9 27,9 33,8 ND ND 69,1 281,6 33,6 107,3 203,8 11,5 199,7 760,6 17,5 195,9 424,7 10,3 218,8 174,1 34,2
AUTOPEÇAS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PARTES, PEÇAS, ACESSÓRIOS E COMPONENTES AUTOMOTIVOS (continuação) 39 Agrostahl - SP 25.760 0,7 7.533 4.611 27.465 40 Tubopeças - SP 24.049 -9,2 24.049 24.049 27.009 41 CNCS - RS ( * ) 23.720 75,5 2.603 1.741 16.117 21.999 55,9 1.677 1.285 28.259 42 Inpel - RS ( * ) 43 Invicta Vigorelli - SP ( * ) 20.382 3,4 -5.038 -3.382 32.630 44 Tecnomotor - SP 19.986 -0,1 1.707 1.219 11.294 45 Rede Ancora SC - SC 19.334 32,1 119 75 2.864 46 Igasa - PR ( * ) 11.142 22,3 -569 -563 14.583 47 Flaus - PR ( * ) 6.450 32,3 2.341 2.163 7.405 5.086 139,4 12 9 944 48 Giiro S/A - GO ( * ) 49 Fluidloc - RJ ( * ) 4.095 29,1 2.702 2.702 3.417 50 Intermach - RS ( * ) 2.926 50.486,6 712 654 3.700 51 Udo Heuer - PR ( * ) 1.930 50,7 -776 -1.375 2.319 418 — 6 5 1.977 52 Brooklin Comercio - SP 53 Cindumel Metais - SP ( * ) -27 -288,2 451 425 90.143 — — 16.629 15.262 43.751 54 Magneti Marelli - SP 18,1 1.058.929 930.215 11.518.483 ACUMULADO DO SUBSETOR (54) 12.000.624
19.587 23.889 7.658 20.075 2.449 8.143 1.300 5.078 6.169 156 1.255 573 -2.776 1.024 52.337 -1.647 5.101.924
8.050 25.087 3.013 4.172 -2.057 2.574 194 1.613 2.431 61 2.694 1.034 -536 94 -271 21.953 1.523.873
7.644 61,2 29,2 93,8 140,2 23,5 1.446 100,0 100,0 89,0 113,1 100,7 2.691 66,9 11,0 147,2 210,5 22,7 10.770 76,6 7,6 77,9 140,8 6,4 -688 ND -24,7 62,5 1.332,4 -138,1 6.190 71,4 8,5 177,0 138,7 15,0 1.264 62,5 0,6 675,0 220,3 5,7 5.530 ND -5,1 76,4 287,2 -11,1 2.349 92,4 36,3 87,1 120,0 35,1 247 76,0 0,2 538,8 606,8 6,0 39 100,0 66,0 119,9 272,2 215,3 -1.377 91,8 24,4 79,1 645,7 114,1 -1.204 ND -40,2 83,2 ND ND 1.291 74,2 1,5 21,1 193,1 0,5 3.462 94,3 -1.660,4 0,0 172,2 0,8 2.648 91,8 ND ND ND ND 1.443.517 76,6 5,0 107,3 215,4 15,2
PNEUS 1 Levorin - SP ( * ) 237.214 13,1 -21.988 -16.420 191.787 55.468 -17.185 46.912 ND -9,3 123,7 345,8 -29,6 2 HC Pneus - DF ( * ) 226.254 13,1 7.986 5.681 119.289 95.049 6.992 89.820 71,1 3,5 189,7 125,5 6,0 3 Recapag Pneus Sta Helena - MG ( * ) 153.614 25,7 -731 3 57.166 16.293 2.894 28.961 ND -0,5 268,7 350,9 0,0 14.341 15,2 7.274 6.593 31.177 30.030 6.809 6.323 90,6 50,7 46,0 103,8 22,0 4 MG Pneus - RS ACUMULADO DO SUBSETOR (4) 631.423 14,2 -7.459 -4.143 399.419 196.840 -490 172.016 80,9 1,5 156,7 235,6 3,0 RECONDICIONAMENTO DE PNEUS 1 Vitória - PR ( * ) 42.732 — -1.485 -1.485 21.668 3.911 -710 7.861 ND -3,5 197,2 554,1 2 Tyresoles Conquista - BA ( * ) 2.957 -48,4 -433 -294 1.557 1.494 -410 617 ND -14,6 189,9 104,2 3 Tyresoles Jequieense - BA ( * ) 2.070 -44,6 -143 -143 1.600 1.566 -139 530 ND -6,9 129,4 102,2 ACUMULADO DO SUBSETOR (3) 47.759 -46,5 -2.061 -1.922 24.825 6.970 -1.258 9.007 ND -6,9 189,9 104,2
-38,0 -19,7 -9,1 -19,7
DIVERSOS 1 Iveco - MG 4.547.946 30,6 470.401 333.241 2.586.195 924.730 582.149 456.750 70,8 10,3 175,9 279,7 36,0 2 CTRENS - SP 614.563 — 21.598 14.270 1.001.259 291.087 29.537 254.523 66,1 3,5 61,4 344,0 4,9 3 Cia Locação Américas - SP 371.040 33,6 28.624 22.576 923.659 158.916 150.543 -14.341 78,9 7,7 40,2 581,2 14,2 4 Caloi Norte - AM ( * ) 174.432 20,0 9.053 8.812 136.357 23.178 24.671 30.532 97,3 5,2 127,9 588,3 38,0 5 Rodobens Caminhões - MT ( * ) 172.964 1,0 115 302 85.878 57.231 385 5.286 262,6 0,1 201,4 150,1 0,5 6 Klahn Motors - RJ ( * ) 135.530 147,5 1.525 1.186 15.955 1.121 1.943 10.030 77,8 1,1 849,5 1.423,3 105,8 7 Lince - GO ( * ) 133.763 — 4.190 2.583 18.314 9.387 4.509 4.466 61,6 3,1 730,4 195,1 27,5 8 Burigotto - SP 120.057 -11,6 11.862 8.323 75.305 58.007 19.376 49.126 70,2 9,9 159,4 129,8 14,4 87.425 24,6 20.198 17.426 186.382 175.361 17.539 94.782 86,3 23,1 46,9 106,3 9,9 9 Bike NE - PI ( * ) 10 Bicicletas Monark - SP 34.572 18,1 26.178 23.676 243.239 205.224 3.245 18.994 90,4 75,7 14,2 118,5 11,5 11 Digex - SP ( * ) 22.473 76,5 -6.183 -6.183 23.828 -7.093 -3.546 2.899 ND -27,5 94,3 ND ND 12 Base Locações - PE ( * ) 8.596 54,8 8.809 7.984 2.904 223 8.544 -200 90,6 102,5 296,0 1.304,4 3.585,4 13 Via Meta - PE ( * ) 7.264 40,8 7.523 6.827 2.087 1.041 7.165 -87 90,7 103,6 348,1 200,5 655,8 14 Estacionamento - RJ 4.215 17,8 3.025 3.025 3.807 263 2.816 -208 100,0 71,8 110,7 1.446,6 1.149,5 3.627 9,6 -7.500 -7.500 2.067 -252.478 -1.965 -745 ND -206,8 175,5 ND ND 15 Pro Metalurgia - SP ( * ) 16 Speed Motors - SC ( * ) 263 — 101 101 215 199 101 70 100,0 38,4 122,6 108,1 50,9 17 Brasil Tading - RS ( * ) 58 — -420 -420 582 531 -500 — ND -726,8 9,9 109,6 -79,1 18 Monark AM - AM — -100,0 10.678 7.072 54.353 47.917 5.078 -336 66,2 ND ND 113,4 14,8 19 THN Auto Brasil - SP — — -850 -850 14.988 13.596 -1.072 -1.360 ND ND ND 110,2 -6,3 20 Cia de Automíveis Ernesto - SP ( * ) — — — — 3.089 3.089 — — ND ND ND 100,0 ND — — -39 -39 181 142 -39 — ND ND ND 127,0 -27,5 21 Bandeirante - PA ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (21) 6.438.788 22,3 608.889 442.411 5.380.643 1.711.671 850.479 910.181 86,3 7,7 127,9 150,1 14,6 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 273
Na ocupação de espaços vazios Para crescer preenchendo lacunas do mercado, a montadora montou um portfólio de produtos com mais de 600 opções Foi nas lacunas do mercado que a Iveco cresceu. A montadora, pertencente ao grupo Fiat, apostou no planejamento e na força de uma linha de produtos que pudesse concorrer em igualdade de condições com marcas tradicionais num segmento por natureza tradicionalista e conservador. O resultado se vê agora: a fabricante de caminhões instalada em Sete Lagoas (MG) deu salto do zero em 2000 a atuais 9,5% de participação no mercado nacional. “São os consumidores com nova mentalidade, abertos a novas propostas, o nosso principal público-alvo, mas não só”, diz o diretor comercial da Iveco, Alcides Cavalcanti. “Neste mercado, muitos valorizam marcas com maior longevidade no mercado nacional. Mas as pessoas que sabem a importância do custo-benefício, da qualidade e confiança do produto, além de uma rede estruturada de serviços, assistência técnica e suprimento de peças, acabam comprando nossos produtos. E ficam na marca
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após comprovarem nossa eficiência”, afirma. “Queremos ser reconhecidos como a melhor fabricante de caminhões do Brasil”, completa o presidente da Iveco Latin America, Marco Mazzu. “Somos a empresa que mais cresceu no Brasil nos últimos cinco anos. Agora, temos tudo para seguir o caminho do crescimento com uma família moderna de produtos potentes e confiáveis.” Segundo Cavalcanti, o passo decisivo da Iveco para firmar pé no mercado nacional foi apoiado pelo planejamento estratégico elaborado em 2006, quando a empresa decidiu investir R$ 600 milhões na renovação da linha de produtos, no aumento da capacidade produtiva, na modernização do departamento de desenvolvimento e pesquisa e na reestruturação da rede de revendedores e do centro de distribuição de peças de reposição. Também foi ao mercado buscar profissionais reconhecidos na operação do negócio e na produção de caminhões.
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Cavalcanti: “Não há um nicho do mercado do qual estejamos fora”
Em 2006, lembra Cavalcanti,a Iveco tinha 50 revendedores. Em seis anos, dobrou o número de concessionárias autorizadas, chegando a 106 pontos de venda. Até o final de 2013, serão 115 representantes da marca cobrindo todo o território nacional. “Com isso, vamos igualar a cobertura dos nossos principais concorrentes. Nossas revendas estão e estarão posicionadas geograficamente de modo a garantir o atendimento de consumidores em cada ponto do Brasil”, garante.
Portfólio extenso
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Apesar da retração das vendas de caminhões em 2012, este ano é muito importante para a Iveco, graças à estreia da nova linha Ecoline, que modernizou toda a gama de produtos – de caminhões leves Daily de 2,8 toneladas de Peso Bruto Total (PBT) ao extrapesado Stralis, com PBT de até 72 toneladas. Em relação à geração anterior, foram acrescentadas cerca de 140 versões, construindo
um portfólio de mais de 600 opções de configurações disponíveis ao consumidor. “Não há um nicho, um segmento, um espaço do mercado do qual estejamos fora”, reforça Cavalcanti. “Isso nos dá elementos para provar que temos uma linha confiável e robusta de produtos, que suportam as mais severas condições de uso no território brasileiro, seja no rodoviário, na distribuição urbana ou no fora de estrada, em obras pesadas”, diz. Apesar de pouco mais de uma década de produção no Brasil, a Iveco não é uma empresa novata no negócio de caminhões. Ao contrário, tem uma linha de produtos de muita reputação na Europa. Mais: a Iveco atua de forma global, em vários mercados disputados por players de renome e alcance internacional. Os caminhões e comerciais leves reconhecidos na Europa foram e são a base para o lançamento no Brasil. Mas a empresa soube desde o início que os produtos destinados ao
Produtos destinados ao mercado nacional passam por tropicalização
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 275
PREMIADA | VEÍCULOS E MATERIAL DE TRANSPORTE | IVECO
mercado nacional tinham de passar por uma tropicalização para aguentar as condições de uso muito diferentes do modo europeu, onde a infraestrutura, combustível, composição e peso das cargas, além do nível dos profissionais, exigem muito menos do equipamento. Por isso, criou no Brasil um dos seus centros de desenvolvimento e pesquisa. Só na área de engenharia, foram contratados cerca de 300 engenheiros brasileiros, responsáveis pelo atendimento do mercado doméstico e pelo desenvolvimento de produtos para a América Latina. Nesta última tarefa conta com a cooperação da Iveco argentina, instalada ali há mais de quatro décadas. A consequência de tudo isso é que, ano a ano, a Iveco é uma das empresas que mais crescem no mercado de caminhões. Em 2011, ano recorde na venda de pesados no Brasil, vendeu 22.600 unidades; neste ano, de janeiro a julho, colocou no mercado 17.070 unidades – 18% menos em relação ao mesmo período de 2011. Só que, de maneira geral, as vendas estão 25% abaixo das registradas no ano passado pela indústria automobilística.
Corrida por participação O diretor comercial da Iveco considera que o pior quadro para o mercado de caminhões ficou no primeiro semestre. Contribuiu para a retração a introdução do Euro 5, que deixou o preço dos produtos em média 10% mais caro em razão do avanço tecnológico dos caminhões, que ficaram muito menos poluentes e mais eficientes em termos de potência e economia de combustível. Além disso, a menor atividade econômica no primeiro semestre fez com que os operadores do transporte e logística, que já tinham antecipado a compra de caminhões Euro 3 produzidos até dezembro de 2011, adiassem novas encomendas. Com a projeção de retomada mais forte das cadeias produtivas no terceiro e quatro trimestres, a Iveco já percebeu uma inversão da curva de vendas, que já estabilizou a queda e retomou a trajetória de alta. Segundo Cavalcanti, as grandes obras de infraestrutura em andamento pelo País aliviaram a tensão e fizeram com que as vendas não se retraíssem mais. “O setor de construção, sem dúvida, foi o menos afetado.
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Mazzu: “Uma família moderna de produtos potentes e confiáveis”
Isso é importante na medida em que este segmento é indutor de várias cadeias produtivas”, afirma. Para Cavalcanti, a melhor distribuição do diesel S50 (que tem menor teor de enxofre) por parte da Petrobras também dá mais confiança ao consumidor para a compra dos novos caminhões Euro 5. “No início do ano, sentimos atraso na distribuição do diesel mais limpo. Mas isso já está superado e o consumidor sabe que pode encontrar o combustível inclusive nos locais mais remotos do Brasil.” O diesel S50 é essencial para o funcionamento correto de um motor Euro 5, que quebra se trabalhar com combustível mais sujo. Na perspectiva da Iveco, a companhia poderá atingir até 15% de participação no mercado brasileiro, dividindo as primeiras colocações com as líderes MAN e Mercedes-Benz. “Com a nossa estratégia, vamos chegar lá. Ninguém tem dúvidas disso”, diz Cavalcanti. Com a operação de caminhões já bem estruturada, a Iveco se prepara agora para disputar o cobiçado filão de ônibus no Brasil, que produziu 35 mil unidades em 2011. A montadora prepara o lançamento de uma nova linha de chassi de ônibus, cuja apresentação ocorrerá provavelmente em outubro, no Rio de Janeiro. O mercado já está ansioso pelas novidades, pois sabe que a Iveco joga para ganhar. (WO)
SERVIÇOS
A locomotiva do PIB continua a todo vapor
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 277
Pacotes criam boas expectativas Remoção de entraves que tiram a competitividade das empresas nacionais pode dar solavanco na infraestrutura
SERVIÇOS
A
s empresas relacionadas à infraestrutura comemoram neste ano a disposição do governo de remover, por meio de pacotes de benefícios, alguns dos obstáculos que travam sua competitividade. O mais vistoso desses pacotes é o Programa de Investimentos em Logística – Rodovias e Ferrovias, que prevê a concessão à iniciativa privada de 7,5 mil quilômetros de rodovias e 10 mil quilômetros de ferrovias federais, cuja realização se escora em investimentos privados estimados em R$ 133 bilhões no prazo de 25 anos. Outro parecido, a ser lançado, tratará da ampliação e modernização dos portos. A iniciativa das concessões, um choque político por chamar de volta a iniciativa privada a investir na área viária, mostra a intenção de dar um solavanco e tanto na cadeia da logística. Segundo o Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), em 1975 se aplicava em transportes o equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB), relação que desabou para 0,3% no período 1990/ 2004, e agora melhorou um pouco, para 0,6%/ 0,8%. Um dos resultados desse descaso é mostrado em estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) que dá conta de uma despesa anual extra de R$ 17 bilhões para as empresas devido às péssimas condições de rodovias, ferrovias, portos e
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armazenagem, sem contar a burocracia que sufoca esses serviços. É certo que essas medidas não frutificarão da noite para o dia, pois só daqui a dois anos ou mais terão efeitos práticos. Mais cedo para alguns ramos, como o da construção. Este setor, que sente o efeito de turbulências a longo prazo, teme que a paradeira do primeiro semestre deste ano, que adiou novos investimentos, influencie mais à frente seu desempenho. Apesar disso, trabalha com previsões otimistas para 2012 – uma expansão próxima de 5% – e enxerga também boas perspectivas para 2013, baseadas nas obras já em andamento ou já contratadas.
Fuga de indústrias Mesmo que os efeitos apareçam mais tarde para os usuários, especialmente os operadores logísticos, eles agradecem, já que, além do problema com a infraestrutura, têm enfrentado elevação de custos para atender exigências legais, principalmente nos aspectos ligados ao meio ambiente e à mobilidade urbana. De um ano para cá foram baixadas restrições de circulação de veículos de carga em grandes centros urbanos, exigida nova motorização da frota – adaptando-a ao padrão Euro 5, norma europeia agora exigida aqui, que trata da redução do nível de poluentes emitidos –, regulamentação da jornada de motorista, extinção da carta-frete, entre outros marcos regulatórios.
Para a questão da energia a ajuda anunciada pelo governo terá o poder de produzir benefícios em prazo mais curto. Trata-se aqui tanto da questão imediata, o custo das tarifas – que serão reduzidas, em média, em 28% para a indústria e em16,2% para os consumidores residenciais a partir de janeiro de 2013 –, quanto da estratégica – reordenamento das concessões de geração que vencem a partir de 2015. O barateamento das tarifas chega em hora crítica, pois o Brasil tem a quarta energia mais cara do mundo, segundo informa a Federação das Indústrias do Estado Rio de Janeiro (Firjan): R$ 329 o megawatt-hora (MWh), 53% acima da média mundial de R$ 215,5. Com tal diferença, as indústrias estrangeiras que usam intensivamente o serviço pensam duas vezes antes de investir aqui. Pior que isso, as nacionais também. “Já tivemos casos de indústrias locais que optaram em investir em outros países em vez de criar novas unidades no Brasil”, afirma o diretor-técnico-regulatório da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Luciano Pacheco. Nas telecomunicações, segundo segmento em faturamento dos serviços, ocorre uma situação curiosa, a do cisne ameaçado de virar patinho feio. No ano passado, as empresas que o compõem festejaram um recorde histórico, quando sua receita operacional bruta somou R$ 201,2 bilhões, o equivalente a 4,9% do PIB. Em julho deste ano, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu a má notícia, ao proibir três grandes operadoras de celular – TIM, Oi e Claro – de vender serviços devido à queda da qualidade dos serviços. Punição suspensa com a condição de que invistam mais, de forma a melhorar o atendimento. Em outras palavras, o regulador informou que as formidáveis aplicações feitas no País – R$ 227,25 bilhões acumulados de 1998 a março de 2012 – encerraram um ciclo, isto é, o sistema, como está, não dá mais conta da demanda.
Fora do círculo Deve-se lembrar que as telecomunicações têm o crédito de manter o setor de serviços à frente da indústria na atração de investimentos estrangeiros externos (IED). No ano passado, o segmento ainda brilhou: com próximo de US$ 6,7 bilhões, foi o segundo, dos 38 listados pelo Banco Central. Sem grandes negócios como a compra, pela Telefónica, da participação da Portugal Telecom na Vivo em 2010 ou a entrada da Portugal Telecom no capital da Oi, no ano passado, a posição se inverteu. Neste ano, até julho, aportaram R$ 86 milhões, ou 0,2% de todo o IED, quantia que só não é a lanterninha na relação porque não houve nenhum ingresso na rubrica bebidas. Até pelos volumes que envolvem, os negócios ligados à infraestrutura naturalmente aparentam ser os únicos dinâmicos do setor de serviços. Não é bem assim, quando se vê a movimentação em áreas fora daquele círculo. Em saúde e educação, por exemplo. Neste ano, os brasileiros – governo e particulares – devem gastar com saúde algo em torno dos R$ 360 bilhões. Na parte mais visível, os planos de saúde suplementar, a expectativa é de uma receita superior a R$ 97 bilhões, 13% acima dos R$ 86 bilhões registrados no ano passado pelos dados da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 29 operadoras. A educação particular também trabalha com crescimento de dois dígitos. Embora com números divergentes, devido à adoção de parâmetros diferentes, os institutos Ibope Inteligência e Data Popular avisam que os brasileiros investirão neste ano mais em educação, da básica à superior. O primeiro fala em R$ 49,5 bilhões, 13% acima dos gastos em 2011; o segundo – que não fez a pesquisa em 2011 – crava R$ 62,8 bilhões, 7,5% a mais que em 2010. Ambos concordam em que é a nova classe média quem anima o crescimento. Segundo o Ibope, as classes C, D e E participam com 20,2%, perto da parcela da classe A (21,5%). Para o Data Popular, a participação da classe média será de 44,7%, ante 38,9% em 2010.
As companhias privadas das áreas de saúde e educação têm a expectativa de manter a expansão de seus negócios em dois dígitos
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Extensas faixas a conquistar PREMIADA | SERVIÇOS | NET
Até o final do ano que vem a operadora planeja levar seu sinal a 200 municípios brasileiros, o dobro do que atende hoje Com fome de leão a NET Serviços vem abocanhando nacos cada vez maiores do mercado de TV por assinatura desde 1991, quando estreou em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. À época, a empresa tinha apenas cem assinantes; hoje é a maior operadora do País: junto com sua controladora, a Embratel, conta com 53,6% do universo de assinantes brasileiros. “Mas a expansão não deve parar por aí”, avisa o diretor de produtos e serviços da operadora, Marcio Carvalho, informando a presença em 93 cidades brasileiras. “A expectativa é dobrar o número de municípios atendidos até o final de 2013.”
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Para dar conta desse esforço, a companhia planeja investir neste ano em torno de R$ 3 bilhões, o dobro do que aplicou em 2011, para ampliação da rede. “A projeção leva em conta, principalmente, a expansão para novas cidades”, antecipa Carvalho, acrescentando que a empresa pretende continuar investindo forte nos próximos anos. “O Brasil está crescendo, a demanda por nossos serviços é bastante alta e ainda temos muita carência de infraestrutura no interior.” É a partir dessa sinalização que a operadora planeja chegar a cerca de 200 municípios até o final do ano que vem. Para ajudar, surgiu no horizonte outro fator
que torna possível alcançar as atuais metas de expansão: a recente mudança das regras do setor pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Pela nova legislação, fica liberada a emissão de novas licenças de TV a cabo – antes restrita aos municípios que detinham a concessão desse serviço –, permitindo-se, pelo menos em tese, a cobertura de todo o território nacional. Esse processo ficou parado por mais de dez anos, o que limitou o desenvolvimento da TV por assinatura. “O novo marco ajuda a acelerar ainda mais o crescimento da companhia e abre novas oportunidades de atuação em mercados regionais importantes”, diz o diretor da NET. No entender de Carvalho, outro aspecto relevante da regulamentação foi permitir a participação do capital estrangeiro e a atração de novos investimentos. Razão de sobra para que a NET decidisse oferecer ultravelocidades de banda larga, o serviço de vídeo sob demanda NOW e o Combo Multi. Este último revolucionou o mercado como a primeira oferta conjunta de telefonia móvel e fixa e TV por assinatura. A oferta do Combo Multi foi proporcionada pela sinergia entre as empresas do grupo América Móvil no Brasil: Claro, Embratel e NET. “Os combos fazem parte de nosso desafio de continuar desenvolvendo soluções diferenciadas, inovadoras e que tenham maior valor percebido pelo cliente”, diz Carvalho, para quem o país passou a ter grande potencial de crescimento nos últimos anos com o fim da inflação e a estabilidade da moeda, quando milhões de brasileiros ganharam poder de compra. “Nossa aposta é na continuidade de um cenário econômico positivo no Brasil.”
primeiro ano em abril passado, atingindo a marca de 30 milhões de conteúdos assistidos. “A plataforma, cuja estreia aconteceu na cidade de São Paulo, está sendo expandida para mais de 40 cidades até o final de 2012”, diz. O serviço já está disponível também no Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Porto Alegre (RS) e Manaus (AM). “A maior vantagem do NOW é permitir que o cliente possa controlar a TV, escolhendo o que quer assistir na hora em que desejar, sem pagar mais por isso.” Ele explica que o NOW possui hoje muitos e variados conteúdos. Um exemplo são os filmes do Telecine, grátis para quem é assinante do canal. “Há também as produções que acabaram de sair dos cinemas e podem ser alugadas, como em uma locadora.” Além disso, a NET está começando a oferecer o FOTOS: DIVULGAÇÃO/NET
Carvalho: “Dobraremos o número de municípios atendidos até o final de 2013”
Com novos produtos Conforme lembra o diretor regional da NET no Estado de São Paulo, Hamilton Silva, desde maio de 2011 a empresa passou também a oferecer o produto NET Empresas, serviço que busca atender desde profissionais liberais, como advogados e dentistas, até negócios de pequeno e médio portes, principalmente dos setores de serviços e comércio. Os planos incluem combinações de telefonia fixa, internet de alta velocidade, rede sem fio e TV por assinatura. “O segmento de PMEs é uma grande oportunidade de crescimento para a NET.” O diretor regional conta ainda que o serviço de vídeo sob demanda NOW completou seu
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PREMIADA | SERVIÇOS | NET
NOW Clube, um serviço de assinatura com diversas opções de pacotes para diferentes públicos e interesses. “O cliente tem a opção de pagar uma mensalidade para ter acesso ilimitado aos conteúdos do pacote de sua preferência e assistir a todo o conteúdo quantas vezes quiser, sem custo na conta”, afirma Hamilton Silva. Entre os primeiros pacotes do NOW Clube está o NETMix (mais de dois mil conteúdos de interesse variado como séries de TV, filmes, séries infantis, documentários, esportes radicais e música) com novidades todos os meses, para assistir ilimitado por R$ 14,90/mês. Outro é o Philos, com centenas de conteúdos culturais, como documentários sobre história, arte e atualidades. Como seria de esperar, a constante atualização da infraestrutura ocupa lugar de destaque na estratégia da empresa. “Com o desenvolvimento tecnológico, foi possível criar uma rede híbrida, composta por cabos de fibras ópticas e cabos coaxiais, conhecida como rede HFC”, conta Carvalho, explicando que o núcleo da rede pela qual a NET oferece serviços de TV, acesso em banda larga e telefonia é de fibra óptica, mas a ponta que chega à casa do cliente é coaxial. “A NET possui uma das mais extensas redes de fibra óptica do Brasil, com altíssima capilaridade nas principais regiões metropolitanas, e utiliza a tecnologia HFC para levar seus serviços à casa do cliente.” Espichando ainda mais os olhos para o futu-
Silva: “Segmento de pequenas empresas é grande oportunidade de crescimento”
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ro, a NET está lançando o serviço de gravação de conteúdo em disco externo. “Já temos a oferta do gravador integrado aos equipamentos de alta definição no NET HD Max”, informa Carvalho. Com o novo serviço oferecido pela operadora, o cliente do pacote NET HD (sem gravação) terá a capacidade de gravação do que desejar, pois ele poderá habilitar quantos HDs externos quiser. “Em outras palavras, os assinantes dos pacotes com tecnologia NET HD poderão ter acesso ao recurso de gravação que, até agora, só era possível para os assinantes com a tecnologia NET HD Max.” (LR)
Temporada de refazer as contas Ocimara Balmant Os apagões que deixaram muitos industriais preocupados no começo dos anos 2000 não lhes tiram mais o sono. Mas foram substituídos, nos últimos tempos, por novo pesadelo: o preço pago para manter os equipamentos plugados à tomada. O fim da insônia terminou só em setembro deste ano, com o tão esperado pacote de redução de tarifas anunciado pela presidente Dilma Rousseff. A partir do ano que vem, a redução do custo da energia será de 20,2% em média, sendo que para os consumidores de alta-tensão, como a indústria, a redução vai de 19,4% a 28 %. Segundo a presidente, a redução das tarifas poderá ser ainda maior, dependendo da conclusão de estudos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em março de 2013. Aplaudido, o corte tarifário foi resultado de uma pressão crescente que teve seu ápice no meio do ano, quando a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou um levantamento que mostrou que o Brasil tem a quarta energia mais cara do mundo, atrás de Itália, Turquia e República Tcheca. Por aqui se paga R$ 329 o megawatt-hora (MWh), 53% acima da média mundial, de R$ 215,5 – o triplo do que é cobrado nos Estados Unidos e no Canadá e o dobro do que é cobrado na China, Coreia do Sul e França. A questão dos preços serviu de munição para a indústria. “Com essa tarifa,
está ficando complicado manter por aqui inclusive as nossas empresas nacionais”, afirma o diretor-técnico-regulatório da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Luciano Pacheco. “Já temos casos de indústrias locais que optaram por investir em outros países em vez de criar novas unidades no Brasil.” Depois do pacote, o ânimo era outro. “A decisão do governo vai alterar a estrutura de custos das empresas e pode fazer com que a energia elétrica volte a ser uma vantagem competitiva do setor produtivo”, afirmou, em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Rigor na fiscalização No debate que precedeu a edição das medidas, não se discordou sobre como baixar o preço das tarifas: todos defendiam a redução de encargos tributários. A questão da desavença foi outra: as concessões. Entre 2015 e 2017, terminam os contratos de 58 usinas geradoras (responsáveis por 20% da produção de energia elétrica do País), de 41 distribuidoras (30% do mercado) e de 73 mil quilômetros de linhas de transmissão de energia elétrica (equivalentes a 82% do total). De um lado, as federações das indústrias de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan) encabeçaram movimento por novas licitações, com contratos desenhados de forma mais vantajosa para os consumidores. De outro, as próprias
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ENERGIA ELÉTRICA
Indústrias pressionaram e conseguiram que o governo federal baixasse o preço da energia elétrica
ENERGIA ELÉTRICA
concessionárias, ao sinalizarem o interesse pela renovação, avisaram que, sem definição clara, não poderiam manter os investimentos em melhorias do sistema. Disseram, ainda, que, se os novos contratos fossem rígidos demais, também teriam problemas em garantir a qualidade. Ao final, prevaleceu a posição defendida pelas concessionárias. Na segunda parte do pacote, que trata da definição sobre o que será feito em relação às geradoras, transmissoras e distribuidoras que têm a concessão vencendo em 2015, ficou decidido que os contratos poderão ser renovados por um prazo de até 30 anos e o concessionário que decidir por ter suas concessões renovadas deverá submeter-se à remuneração calculada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Mas a renovação vem acompanhada de fiscalização. A presidente afirmou que o Estado e Aneel serão cada vez mais vigilantes e rigorosos quanto ao cumprimento dos contratos e à qualidade dos serviços oferecidos. Isso porque as concessionárias, ao serem indenizadas pelos investimentos ainda não amortizados, vão dispor, conforme a presidente, de capital livre para realizar mais investimentos. Os consumidores estão alertas. Segundo Carlos Faria, presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), mesmo com as atuais tarifas – caras –, os investimentos não têm sido feitos a contento. Em 2001, com a falta de chuva e consequente queda na geração, o racionamento médio registrado no País foi de 18 horas sem energia elétrica; em 2011, com chuvas no volume normal, o patamar de escuridão ficou nas mesmas 18 horas, ele compara. “Foi feito um planejamento até 2015, e energia temos. O que o consumidor precisa é de boas tarifas e bons serviços. As transmissoras e distribuidoras deixaram de investir em treinamento e equipamentos”, afirmou ele a esta revista em julho, antes, portanto, do pacote.
Fontes renováveis fortes Enquanto se briga pela redução do preço final, a geração a partir de fontes renováveis tem valores cada vez mais competitivos. Na brecha da crise econômica financeira, o preço do MW/ hora da energia eólica despencou de R$ 306 em 2005 para R$ 103 em 2011, o que fez aumentar a procura: a produção brasileira anual passou de 237 MW em 2006 para 1.471 MW em 2011 e, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), deve mais que dobrar neste ano, alcançando 3.135 MW. Atualmente, de acordo com a EPE, as fontes renováveis respondem por 44% da oferta interna e devem aumentar para 46% em 2020, ante 13,3% da média mundial e 7,6% dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Isso sem contar a energia solar, que deve ter, ainda neste ano ou no início do próximo, o primeiro projeto financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Hídrico, eólico e solar. Com todos esses recursos renováveis, nem precisaríamos gastar com parques térmicos, que custam caro e ainda poluem”, alfineta Faria, da Anace. “Só que, para isso, precisamos fazer bom uso, o que não tem acontecido.” Ele se refere ao rigor das licenças ambientais que têm vetado a construção de grandes reservatórios de água. Restritas quase que exclusivamente à vazão dos rios, as usinas produzem menos do que poderiam. O ideal, diz Faria, seria combinar eólicas com hidrelétricas. “Quando não chove, venta. E assim, enquanto venta, armazena-se água.” Por enquanto, com a seca trazida pelos altos preços da energia, a esperança de chuva para a indústria brasileira é o pacote. Espera-se que esses bons tempos consigam, de fato, aumentar a competitividade e trazer investimentos. E afastar de vez a ameaça de uma debandada de indústrias nacionais à procura de energia mais barata fora do País.
A produção de energia eólica, depois que suas tarifas despencaram, foi multiplicada por seis, de 2006 para 2011; neste ano, deve mais que dobrar
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ENERGIA ELÉTRICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % COMERCIALIZAÇÃO 1 CPFL Comercialização - SP 1.557.967 -3,6 205.917 155.549 1.583.929 77.667 237.997 13.252 75,5 13,2 98,4 2.039,4 200,3 2 Enertrade - SP ( * ) 741.414 -0,2 24.493 16.734 134.928 44.466 22.495 57.609 68,3 3,3 549,5 303,4 37,6 3 Btg Pactual - SP 678.280 19,2 85.203 60.519 307.752 231.401 71.866 6.204 71,0 12,6 220,4 133,0 26,2 458.218 -7,8 3.627 6.206 101.844 15.062 3.980 20.629 171,1 0,8 449,9 676,2 41,2 4 NC Energia - PE 5 Rede - SP ( * ) 254.878 5,0 -8.032 -5.994 50.902 -6.564 -3.404 26.142 ND -3,2 500,7 ND ND 38.245 9,2 20.489 18.974 154.451 68.013 31.133 -5.054 92,6 53,6 24,8 227,1 27,9 6 Santa Fé Energética - RJ 26.662 11,6 11.773 10.744 139.161 57.654 22.144 -1.912 91,3 44,2 19,2 241,4 18,6 7 Monte Serrat - RJ 8 Irara Energética - RJ 26.414 8,4 12.148 11.138 121.798 44.104 22.084 -417 91,7 46,0 21,7 276,2 25,3 25.138 2.050,9 4.225 3.420 174.648 33.258 21.542 -2.670 80,9 16,8 14,4 525,1 10,3 9 Porto Franco - TO ( * ) 10 SPE Alto Irani - SP 19.869 8,5 10.526 10.528 243.485 137.180 18.859 2.489 100,0 53,0 8,2 177,5 7,7 11 Bonfante - RJ 19.585 9,1 8.435 7.694 95.252 37.077 16.131 -1.826 91,2 43,1 20,6 256,9 20,8 12 SPE Barra da Paciência - SP 18.158 — 8.667 7.979 146.134 37.655 16.065 2.520 92,1 47,7 12,4 388,1 21,2 13 SPE Plano Alto - SP 14.971 8,5 6.153 6.282 180.650 100.977 13.557 2.554 102,1 41,1 8,3 178,9 6,2 14 SPE Corrente Grande - SP 12.062 — 4.864 4.414 115.839 30.518 9.801 2.523 90,8 40,3 10,4 379,6 14,5 11.814 27,0 3.001 2.486 67.417 13.999 5.522 -1.796 82,8 25,4 17,5 481,6 17,8 15 Rosa dos Ventos - CE ( * ) 16 SPE São Gonçalo - SP 10.611 64,2 4.376 3.831 85.398 31.165 8.740 2.033 87,6 41,2 12,4 274,0 12,3 17 SPE Arvoredo - SP 10.499 9,9 5.343 4.660 116.499 49.714 8.439 225 87,2 50,9 9,0 234,3 9,4 18 SPE Ninho - SP 8.463 — 3.809 3.160 88.265 34.987 6.761 38 83,0 45,0 9,6 252,3 9,0 19 SPE Varginha - SP 7.428 52,2 3.164 2.693 74.729 22.090 5.743 55 85,1 42,6 9,9 338,3 12,2 20 SPE Várzea - SP 5.286 — 1.253 1.060 67.778 24.666 4.050 270 84,6 23,7 7,8 274,8 4,3 21 SPE Cristina - MT 1.810 — 430 380 33.297 13.743 613 594 88,4 23,8 5,4 242,3 2,8 22 OPM - MG ( * ) 1.379 -13,1 929 893 596 509 940 -47 96,1 67,4 231,4 117,1 175,4
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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ENERGIA ELÉTRICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % COMERCIALIZAÇÃO (continuação) 23 Brennand - PE ( * ) 739 279,5 -635 -635 325 -515 -685 45 ND -85,9 227,4 ND ND 24 Renova - SP — — -9.908 1.060 816.237 649.131 -23.525 1.613 ND ND ND 125,7 0,2 25 Enerbras - BA — — -3.145 12.548 128.475 106.819 -1.051 -69 ND ND ND 120,3 11,8 — — -320 -212 98.632 28.500 -914 -1.167 ND ND ND 346,1 -0,7 26 PCH Rio do Braço - RJ ( * ) 27 SPE Pedra Preta Energia - SP — — -129 -129 67.780 49.611 -131 264 ND ND ND 136,6 -0,3 28 SPE Costa Branca Energia - SP — — 49 15 64.030 47.162 48 238 30,6 ND ND 135,8 0,0 29 SPE Juremas - SP — — -134 -134 54.633 40.766 -134 207 ND ND ND 134,0 -0,3 30 Central Hidrelétrica Salt - SC ( * ) — — -334 -334 31.905 1.085 — -993 ND ND ND 2.940,6 -30,8 31 SPE - SP — — -21 -21 27.540 18.522 -20 -1 ND ND ND 148,7 -0,1 32 SPE Farol - SP — — 602 419 14.980 13.575 -13 13 69,6 ND ND 110,4 3,1 33 SPE Aiuruoca - SP — — -148 -148 13.417 13.398 -147 -19 ND ND ND 100,1 -1,1 34 SPE - SP — — 355 257 8.932 8.089 -11 9 72,4 ND ND 110,4 3,2 35 SPE Santa Cruz - SP — — 20 12 7.526 7.081 -28 -7 60,0 ND ND 106,3 0,2 36 HP Energetica - PR ( * ) — — -2.397 -2.397 5.471 3.359 -2.396 -73 ND ND ND 162,9 -71,4 37 BME Casa de Pedra - RS ( * ) — — — — 785 455 — 457 ND ND ND 172,4 ND — -100,0 34 26 328 251 -106 11 76,5 ND ND 130,7 10,4 38 Brennand - PE 39 Tapirapuã Energética - PE — — -30 -30 96 -18 -30 1 ND ND ND ND ND ACUMULADO DO SUBSETOR (39) 3.949.890 9,1 404.651 343.646 5.425.843 2.086.613 515.914 123.943 86,2 41,1 17,5 230,7 9,4 DISTRIBUIÇÃO 1 Eletropaulo - SP 9.835.578 4,2 2.323.223 1.572.105 10.765.981 4.009.711 2.847.854 181.991 67,7 23,6 91,4 268,5 39,2 2 Cemig Distrib - MG 8.510.128 26,2 1.229.586 719.971 10.734.530 2.656.463 1.613.300 292.223 58,6 14,5 79,3 404,1 27,1 3 Light Eletricidade - RJ 6.507.086 9,6 270.593 215.729 8.699.821 2.314.175 699.093 787.822 79,7 4,2 74,8 375,9 9,3 4 CPFL - SP 5.594.932 7,2 909.666 613.307 5.761.746 897.984 1.167.431 11.470 67,4 16,3 97,1 641,6 68,3 5 Copel Distribuição - PR 5.490.064 14,2 451.983 535.886 7.629.993 3.665.835 645.952 126.073 118,6 8,2 72,0 208,1 14,6 6 Coelba - BA 4.967.359 16,1 867.503 750.490 6.137.842 2.297.937 1.280.297 483.817 86,5 17,5 80,9 267,1 32,7 7 Celesc - SC 4.031.621 6,5 399.020 287.411 4.497.271 1.484.443 542.052 -34.865 72,0 9,9 89,7 303,0 19,4 8 Elektro - SP 3.564.093 8,7 707.105 492.436 3.418.815 1.368.644 774.902 199.086 69,6 19,8 104,3 249,8 36,0 9 Celpe - PE 2.914.133 4,6 326.989 283.416 4.057.518 1.607.294 568.774 545.589 86,7 11,2 71,8 252,4 17,6 10 CPFL Piratininga - SP 2.524.131 6,4 458.113 308.432 2.391.639 388.980 589.741 5.719 67,3 18,2 105,5 614,9 79,3 2.410.625 9,6 319.153 222.901 2.577.538 791.368 481.363 114.217 69,8 13,2 93,5 325,7 28,2 11 Bandeirante Energia - SP 12 Celg D - GO ( * ) 2.163.746 22,0 -494.489 -616.117 5.929.815 -879.501 -137.915 -1.551.819 ND -22,9 36,5 ND ND 2.125.171 18,6 325.424 240.873 2.793.276 1.255.217 495.209 183.730 74,0 15,3 76,1 222,5 19,2 13 RGE - RS ( * ) 14 Celpa - PA ( * ) 2.110.961 37,2 -127.850 -100.735 4.219.247 891.659 327.214 322.891 ND -6,1 50,0 473,2 -11,3 15 Cemat - MT 2.009.768 5,5 213.842 146.884 3.547.055 1.277.159 536.455 182.261 68,7 10,6 56,7 277,7 11,5 1.866.037 33,8 118.702 199.358 2.430.054 802.377 291.664 290.894 168,0 6,4 76,8 302,9 24,9 16 AES Sul - RS ( * ) 17 Escelsa - ES 1.518.084 149,6 134.136 103.976 2.209.340 708.780 273.542 -41.092 77,5 8,8 68,7 311,7 14,7 18 CEB - DF ( * ) 1.199.677 20,1 -21.763 -31.532 1.480.730 260.456 20.588 -18.614 ND -1,8 81,0 568,5 -12,1 19 Cosern - RN 1.149.671 21,8 270.539 232.128 1.681.638 769.748 268.817 95.046 85,8 23,5 68,4 218,5 30,2 20 Enersul - MS 757.001 -32,8 214.660 151.795 1.882.446 788.245 360.939 155.144 70,7 28,4 40,2 238,8 19,3 21 Energisa - SE 651.984 17,8 63.675 53.184 1.050.071 354.199 158.839 46.331 83,5 9,8 62,1 296,5 15,0 22 Ceron - RO ( * ) 638.677 9,2 13.842 4.713 1.256.754 263.643 33.225 61.380 34,1 2,2 50,8 476,7 1,8 23 Celtins - TO ( * ) 580.569 56,3 83.900 58.652 1.021.692 555.328 128.630 65.978 69,9 14,5 56,8 184,0 10,6 24 Energisa Minas Gerais - MG 424.681 10,2 53.847 35.484 454.991 68.321 87.849 23.351 65,9 12,7 93,3 666,0 51,9 25 Luz Força Santa Cruz - SP 270.000 21,1 45.978 31.369 273.384 116.634 60.381 12.509 68,2 17,0 98,8 234,4 26,9 26 Caiuá - SP ( * ) 226.219 3,4 -19.861 -13.373 355.257 53.994 31.151 17.355 ND -8,8 63,7 658,0 -24,8 27 Vale Paranapanema - SP ( * ) 212.539 20,2 7.204 11.025 268.314 118.974 32.980 20.229 153,0 3,4 79,2 225,5 9,3 28 Bragantina - SP ( * ) 187.306 6,4 2.715 2.157 380.146 72.435 29.302 -12.996 79,5 1,5 49,3 524,8 3,0 29 BVEnergia - RR ( * ) 127.256 -4,6 -113.264 -113.264 261.507 -95.076 -93.100 -138.668 ND -89,0 48,7 ND ND 30 CNEE - SP ( * ) 122.135 19,3 11.423 7.415 209.583 74.417 17.411 -28.716 64,9 9,4 58,3 281,6 10,0 31 Amazonas Energia - AM ( * ) 99.431 -93,6 -1.314.626 -1.314.626 6.592.165 377.909 -751.901 -1.680.618 ND -1.322,2 1,5 1.744,4 -347,9 32 DME Distribuição DEMD - MG ( * ) 83.584 0,9 -2.588 -3.462 295.127 175.263 -5.426 9.376 ND -3,1 28,3 168,4 -2,0 33 Força Luz Oeste - PR ( * ) 70.896 56,9 22.037 14.872 69.957 30.411 22.852 — 67,5 31,1 101,3 230,0 48,9 34 CPFL Mocóca - SP 68.821 22,4 9.244 6.702 78.014 37.632 11.749 2.886 72,5 13,4 88,2 207,3 17,8 35 CPFL Serviços - SP 62.658 30,5 11.237 6.859 38.946 25.330 13.726 10.347 61,0 17,9 160,9 153,8 27,1 36 Ijui - SP 50.178 -67,7 -3.321 -3.321 491.943 126.390 20.613 7.885 ND -6,6 10,2 389,2 -2,6 37 Cesa - ES ( * ) 43.756 3,5 24.675 15.953 233.935 80.906 37.402 -5.183 64,7 56,4 18,7 289,1 19,7 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
286 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
ENERGIA ELÉTRICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % DISTRIBUIÇÃO (CONTINUAÇÃO) 38 Eletrocar - RS ( * ) 36.735 2,1 415 1.124 33.331 14.233 2.760 3.473 270,8 1,1 110,2 234,2 7,9 39 São Patrício - GO ( * ) 23.912 12,2 2.239 2.635 42.533 21.341 4.530 3.787 117,7 9,4 56,2 199,3 12,4 40 Certaja - RS 23.223 — — — — — — — ND ND ND ND ND 21.951 12,5 11.866 10.291 184.129 104.231 18.423 -3.210 86,7 54,1 11,9 176,7 9,9 41 Santa Fé Energia - ES 42 Equatorial Soluções - MA ( * ) 5.412 — 1.310 842 7.555 740 874 399 64,3 24,2 71,6 1.021,0 113,8 43 Itambé Energética - PR ( * ) 464 -55,9 1.042 502 23.004 22.141 -1.304 -542 48,2 224,6 2,0 103,9 2,3 44 Moinho - SP ( * ) — — -112 -112 45.664 28.012 -158 -17.647 ND ND ND 163,0 -0,4 45 Pequena Central - MG — — -166 -166 15.058 13.609 -163 -1.345 ND ND ND 110,7 -1,2 46 Cia Força e Luz Volta Grd - MG ( * ) — — 1.564 1.517 6.081 5.683 1.561 -104 97,0 ND ND 107,0 26,7 47 Paracatu Energia - MG ( * ) — — -957 -957 1.097 -43 -947 -36 ND ND ND ND ND ACUMULADO DO SUBSETOR (47) 75.282.253 10,2 7.809.453 5.144.729 106.536.533 30.003.631 13.508.531 727.804 70,7 10,9 71,7 268,5 15,0 PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO 1 Furnas - RJ 7.049.311 12,3 759.970 259.875 22.422.119 13.298.145 1.000.817 -731.468 34,2 10,8 31,4 168,6 2 Chesf - PE 5.118.487 2,1 1.753.824 1.554.145 21.822.157 16.818.638 2.171.832 -223.888 88,6 34,3 23,5 129,8 3.540.143 15,7 1.745.083 1.447.636 9.295.883 5.447.981 2.334.261 -161.426 83,0 49,3 38,1 170,6 3 Tractebel Energia - SC 4 Cemig GT - MG ( * ) 3.433.470 1,4 1.222.200 1.084.110 12.375.562 5.050.645 2.005.271 436.150 88,7 35,6 27,7 245,0 5 Eletronorte - DF ( * ) 3.430.390 2,6 318.764 139.764 19.210.110 10.316.815 606.079 569.368 43,9 9,3 17,9 186,2 6 Cesp - SP 2.957.525 4,5 237.834 108.581 18.246.081 10.118.127 1.967.876 311.352 45,7 8,0 16,2 180,3 7 CTEEP - SP 2.025.847 19,9 1.130.831 915.260 7.273.991 4.538.768 1.295.900 -94.079 80,9 55,8 27,9 160,3 1.878.997 10,5 1.252.120 844.864 4.130.033 1.954.076 1.463.039 -396.148 67,5 66,6 45,5 211,4 8 AES Tietê - SP 9 Eletronuclear - RJ 1.814.736 11,5 407.579 306.713 9.184.935 6.526.166 434.163 412.256 75,3 22,5 19,8 140,7 10 Copel Geração Trasmissão - PR ( * ) 1.721.556 9,1 689.351 529.122 8.485.910 5.726.081 886.653 -67.056 76,8 40,0 20,3 148,2
2,0 9,2 26,6 21,5 1,4 1,1 20,2 43,2 4,7 9,2
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 287
ENERGIA ELÉTRICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO (CONTINUAÇÃO) 11 Norte Fluminense - RJ 970.052 25,8 353.536 246.380 1.717.746 1.010.348 445.432 58.075 69,7 12 Cepisa - PI ( * ) 870.855 49,4 -59.099 -68.590 816.746 -204.479 -23.440 322.292 ND 13 Duke Energy - SP ( * ) 862.303 13,5 261.660 180.505 4.875.524 3.253.807 599.573 51.764 69,0 816.324 107,8 -50.988 -33.478 1.636.435 623.419 30.043 -237.366 ND 14 Manaus Trans Energia - RJ 15 Eletrosul - SC ( * ) 794.523 -0,5 87.025 67.623 5.826.239 2.636.383 490.878 -48.635 77,7 16 CEEE - RS ( * ) 738.519 13,0 75.224 142.038 3.918.135 2.263.428 107.583 -66.807 188,8 17 Termorio - RJ ( * ) 597.729 7,5 460.759 319.536 2.397.771 2.362.843 567.828 47.558 69,4 18 Estação Transmissora - DF ( * ) 571.856 — 4.982 3.288 640.056 101.874 31.159 708 66,0 19 CPFL Geração - SP 559.375 2,0 591.686 706.213 4.568.026 2.483.750 833.532 29.717 119,4 20 Termopernambuco - PE 535.747 -3,2 107.796 92.210 984.223 436.274 192.140 62.008 85,5 21 Interligação do Madiera - RJ ( * ) 508.244 — 12.774 8.430 673.221 251.321 16.497 915 66,0 22 CGTF - CE ( * ) 487.793 7,7 201.931 170.027 830.034 556.825 231.944 63.300 84,2 23 Foz do Chapecó - SC 453.825 430,3 88.533 58.150 2.915.747 756.842 253.614 -11.721 65,7 24 Lajeado Energia - SP 427.329 13,3 171.197 176.485 1.704.577 1.504.430 179.521 22.678 103,1 25 Enercan - SC ( * ) 379.928 5,9 206.328 137.228 1.514.928 761.165 298.084 20.134 66,5 373.198 31,7 246.324 225.659 1.240.457 1.071.051 287.604 139.613 91,6 26 CDSA - GO ( * ) 27 Enerpeixe - SP 357.914 11,5 178.997 162.703 2.119.212 1.313.255 291.621 23.755 90,9 28 Itapebi - BA 353.158 25,8 173.514 149.002 666.505 396.096 213.267 22.784 85,9 29 Porto Velho - SC 321.305 84,8 482 318 523.770 243.770 7.815 1.526 66,0 30 Catxerê - RJ 304.795 176,1 12.075 7.969 499.273 257.727 12.075 -12.487 66,0 291.808 1,3 68.150 43.576 1.312.688 407.920 257.255 -113.086 63,9 31 Cien - RJ ( * ) 32 EATE - SP 278.663 5,3 212.708 204.314 1.338.033 842.484 249.705 317.374 96,1 33 Baesa Energética - SC ( * ) 276.437 12,3 94.579 62.726 1.377.291 641.256 154.393 14.227 66,3 34 Itasa - SP 242.913 12,1 82.671 54.568 801.335 638.523 140.806 -6.573 66,0 35 Serra do Facão - SP 224.171 111,8 23.756 15.599 1.174.269 473.894 90.806 16.595 65,7 36 Energética Rio das Antas - RS ( * ) 205.517 0,7 77.667 52.121 1.233.620 557.742 170.974 -3.431 67,1 37 Investco - TO 200.353 8,0 115.181 84.304 1.402.059 1.085.469 175.897 -7.555 73,2 38 CGTEE - RS ( * ) 199.301 8,0 45.259 41.212 1.801.847 354.085 80.971 56.620 91,1 39 Santa Luzia - MS ( ** ) 198.410 1.208,6 -13.288 -30.174 985.016 130.818 56.345 7.009 ND 40 TME - MT 181.824 99,9 14.523 14.410 290.971 103.336 24.081 -16.235 99,2 180.956 7,4 20.002 13.391 816.602 138.215 151.727 -35.446 67,0 41 Elejor - PR ( * ) 42 Linhas de Trans Itaim - RJ ( * ) 177.810 — -2.702 -1.653 303.524 222.560 19.709 -9.049 ND 176.228 — 523 346 246.301 124.073 5.290 -46.964 66,2 43 Brilhante Transmissora - RJ 44 Eldorado - MS ( ** ) 171.325 37,6 19.076 7.556 639.862 147.399 29.468 33.362 39,6 45 EMAE - SP 164.093 18,0 -20.375 -40.815 1.132.078 771.885 -102.122 -52.401 ND 152.001 — 4.852 3.226 320.472 202.131 4.766 -30.355 66,5 46 Interligação Elétrica - SP ( * ) 47 São Salvador - SC ( * ) 145.881 10,6 -33.529 -24.568 1.385.165 351.733 113.467 18.367 ND 48 Fafen Energia - BA ( * ) 145.227 7,7 65.299 60.227 377.491 343.350 58.989 51.646 92,2 49 Geradora de Energia - MA ( * ) 145.041 — 34.896 22.932 624.194 151.219 100.192 -1.963 65,7 50 TDG - PE 144.446 — -4.495 -4.495 96.408 22.074 1.502 832 ND 51 Itumbiara - RJ 143.865 16,5 97.455 73.960 982.244 493.587 126.083 7.774 75,9 52 ENTE - SP 143.398 7,1 108.473 95.082 599.870 362.862 129.525 171.056 87,7 53 Maesa - SC 140.663 69,3 80.271 53.374 621.950 417.215 107.994 -2.085 66,5 54 Centrais Elétricas - PE ( * ) 135.908 — -81.293 -53.307 800.195 141.828 -81.293 13.780 ND 55 Serra de Mesa - RJ 131.358 26,8 70.327 57.761 778.167 335.188 94.792 12.439 82,1 56 Araraquara Transmissora - RJ 129.194 340,6 10.052 6.634 195.103 79.369 3.169 -6.771 66,0 57 Expansion - RJ 126.228 15,8 100.981 69.445 516.851 235.678 115.168 -13.465 68,8 58 Barra Bioenergia - SP ( ** ) 126.207 274,9 17.916 12.458 983.886 368.555 46.009 9.270 69,5 59 STN - PE 126.159 4,0 91.068 79.729 688.547 406.191 107.861 137.778 87,6 60 Corumbá - DF 122.966 7,8 2.030 -5.998 689.519 219.675 71.641 -13.871 ND 61 Rio Branco Energia - BA 119.959 — -1.378 -910 210.876 102.198 -1.292 -4.268 ND 62 UTEJF - MG ( * ) 116.706 8,9 38.566 24.828 165.625 132.332 39.077 -11.372 64,4 63 Itiquira - MT ( * ) 116.244 2,9 -9.400 -11.507 764.905 319.761 80.491 14.102 ND 64 Luz e Força Santa Maria - ES ( * ) 116.041 20,6 20.497 18.108 153.814 88.493 24.356 5.081 88,3 65 Crua Alta Energia Eólica - SC ( * ) 113.242 — 2.088 1.224 181.312 60.425 1.498 8.104 58,6 66 Gera Geradora - AM ( * ) 112.277 -7,0 22.614 19.105 359.037 74.025 43.145 51.261 84,5 67 Bons Ventos - CE ( * ) 112.262 695,3 5.532 3.298 828.377 248.983 91.629 10.671 59,6 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
288 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
36,5 -6,8 30,3 -6,3 11,0 10,2 77,1 0,9 105,8 20,1 2,5 41,4 19,5 40,1 54,3 66,0 50,0 49,1 0,2 4,0 23,4 76,3 34,2 34,0 10,6 37,8 57,5 22,7 -6,7 8,0 11,1 -1,5 0,3 11,1 -12,4 3,2 -23,0 45,0 24,1 -3,1 67,7 75,6 57,1 -59,8 53,5 7,8 80,0 14,2 72,2 1,7 -1,2 33,1 -8,1 17,7 1,8 20,1 4,9
56,5 170,0 24,4 106,6 ND ND 17,7 149,8 5,6 49,9 262,5 -5,4 13,6 221,0 2,6 18,9 173,1 6,3 24,9 101,5 13,5 89,3 628,3 3,2 12,3 183,9 28,4 54,4 225,6 21,1 75,5 267,9 3,4 58,8 149,1 30,5 15,6 385,3 7,7 25,1 113,3 11,7 25,1 199,0 18,0 30,1 115,8 21,1 16,9 161,4 12,4 53,0 168,3 37,6 61,3 214,9 0,1 61,1 193,7 3,1 22,2 321,8 10,7 20,8 158,8 24,3 20,1 214,8 9,8 30,3 125,5 8,6 19,1 247,8 3,3 16,7 221,2 9,4 14,3 129,2 7,8 11,1 508,9 11,6 20,1 753,0 -23,1 62,5 281,6 13,9 22,2 590,8 9,7 58,6 136,4 -0,7 71,6 198,5 0,3 26,8 434,1 5,1 14,5 146,7 -5,3 47,4 158,6 1,6 10,5 393,8 -7,0 38,5 109,9 17,5 23,2 412,8 15,2 149,8 436,8 -20,4 14,7 199,0 15,0 23,9 165,3 26,2 22,6 149,1 12,8 17,0 564,2 -37,6 16,9 232,2 17,2 66,2 245,8 8,4 24,4 219,3 29,5 12,8 267,0 3,4 18,3 169,5 19,6 17,8 313,9 -2,7 56,9 206,3 -0,9 70,5 125,2 18,8 15,2 239,2 -3,6 75,4 173,8 20,5 62,5 300,1 2,0 31,3 485,0 25,8 13,6 332,7 1,3
ENERGIA ELÉTRICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO (CONTINUAÇÃO) 111.574 — 68 Rio de Ouro - SC ( * ) 69 Candeias Energia - BA ( * ) 111.477 — 70 Aquibatã Energia Eólica - SC ( * ) 110.103 — 108.921 — 71 Goiás Transmissaão - RJ 72 Slato Energia - SC ( * ) 107.072 — 73 Ate II - RJ ( * ) 106.797 -5,7 74 Pulpito Energia Eólica - SC ( * ) 105.688 — 75 Energisa Nova Friburgo - RJ 105.322 16,2 76 Lightcom - SP 105.131 21,2 77 Bom Jardim Energia - SC ( * ) 104.569 — 78 EBTE - SP 101.572 -49,4 79 Linha Vede Energia - DF ( * ) 95.822 — 80 Iracema Transmissora - RJ ( * ) 91.863 — 81 Ventos do Sul Energia - RS ( * ) 90.214 — 82 NTE Nordeste - RJ 88.434 7,6 85.850 69,9 83 Porto Primavera - RJ 84 Cosan - SP ( ** ) 83.436 18,0 85 Cachoeira Paulista - RJ 80.283 72,1 86 Amparo Energia - SC ( * ) 79.175 — 87 Tangará Energia - SP 74.957 11,4 74.896 -4,5 88 Ate - RJ ( * ) 89 Tevisa - RJ 74.464 — 90 Queiroz Galvão Energética - RJ 74.388 10,3 91 Emp Transmissão Energia - SP 72.657 — 92 Bioenergética Vale - MG ( * ) 70.820 1.782,8 93 Monel Monjolinho - SP ( * ) 69.623 209,6 94 Soenergy - RJ ( * ) 68.310 56,2 95 Interligação Elétrica - SP ( * ) 67.993 — 96 Epesa - PE ( * ) 67.620 25,8 97 LT Triângulo - RJ ( * ) 67.553 11,3 66.882 -64,3 98 Interligação Elétrica - SP 99 Camacari Muricy - BA 64.084 -29,6 63.533 6,8 100 EPTE - SP 101 Ibiritermo - MG 63.344 — 102 Pedras Transmissora - RJ ( * ) 62.295 — 60.949 10,8 103 Energisa - MG 104 ECTE - SC 58.999 7,0 105 Eólica Famosa - CE 58.447 — 106 Dona Francisca - RS ( * ) 58.372 3,2 107 Ferrari - SP ( ** ) 57.358 291,4 108 CER - RR ( * ) 57.193 266,4 109 Estreito Energia - SP 56.455 — 110 Rio Verde Energia - DF ( * ) 56.052 — 111 Expansion - RJ 55.800 16,8 112 Celesc - SC ( * ) 54.747 11,8 113 Linhas Xingu - RJ ( * ) 54.505 — 114 MGE Transmissão - RJ 53.671 249,8 115 Quanta - RJ 53.444 -21,1 116 Energética de Petrolina - PE 52.638 -0,6 117 Cocel - PR ( * ) 51.291 18,7 118 CEC - RJ 51.248 13,9 119 Linhas de Macapá - RJ ( * ) 47.364 — 120 Eólica Icaraizinho - CE 47.338 — 121 Baguari I - RJ 46.945 6,2 122 Retiro Baixo - MG 44.781 — 123 Geração CIII - RJ 44.258 13,4 124 STE Sul - RJ ( * ) 43.205 -0,7
1.949 -17.653 1.810 7.451 1.925 80.408 1.971 10.123 5.348 1.738 24.258 36 -9.086 10.712 84.462 43.917 12.869 69.322 1.335 -2.104 46.181 17.539 24.173 2.904 -26.909 17.016 13.769 2.683 3.623 34.170 23.691 -15.161 51.877 53.107 -1.085 2.133 45.087 -26.714 37.098 33.358 -45.762 29.474 1.883 43.881 30.645 -5.505 4.443 14.630 27.208 3.656 19.730 -6.963 -156 17.088 -1.055 21.930 28.970
1.152 -17.653 1.018 4.918 1.126 63.026 1.198 6.135 3.539 964 15.743 24 -9.115 7.091 60.555 27.566 8.656 47.704 770 -13.956 30.480 11.417 20.381 2.855 -17.759 14.198 11.468 1.744 2.256 22.021 13.222 -15.161 45.035 35.040 -715 1.380 30.011 -15.415 24.679 31.362 -45.762 19.571 5.723 31.685 22.044 -3.633 2.932 10.213 22.515 4.057 15.058 -6.963 -321 11.731 -2.847 20.567 19.256
148.089 674.969 128.497 147.431 122.318 1.157.063 145.889 114.176 24.387 151.977 516.374 103.216 348.557 623.210 430.892 453.461 399.758 353.234 88.674 260.194 535.258 392.011 123.393 85.914 727.357 410.796 85.885 133.843 255.755 638.551 685.992 314.923 278.909 427.268 122.657 58.577 233.504 493.809 358.224 146.570 398.633 1.270.861 690.961 244.730 350.393 183.732 97.403 79.703 179.486 50.536 188.973 269.990 284.683 304.238 427.618 327.707 239.653
60.124 113.512 55.981 81.181 57.579 610.814 54.815 50.586 5.431 57.441 293.408 77.159 205.990 154.277 278.677 236.726 147.378 85.554 43.387 50.773 316.616 148.873 92.347 38.190 291.568 123.824 51.606 90.338 33.270 221.485 353.309 21.842 174.398 94.928 75.734 31.660 124.158 66.570 99.616 63.801 100.459 1.246.754 259.461 126.233 260.870 -1.668 68.206 36.727 140.409 34.982 46.666 -2.650 55.530 97.856 214.227 164.926 140.993
1.454 39.652 1.273 -3.685 1.395 87.565 1.442 11.167 4.792 1.205 37.974 -426 15.187 71.047 93.328 56.570 48.442 76.526 992 31.081 64.273 55.725 41.707 6.315 -11.851 57.526 24.991 9.778 38.327 59.984 45.784 35.045 55.313 65.139 -86 4.456 52.906 29.547 45.397 38.608 -41.462 40.589 31.184 50.558 32.609 31 -3.102 14.630 36.515 7.380 33.611 551 31.811 37.891 30.034 35.795 36.604
3.666 59,1 2.247 ND -41.229 56,3 -10.774 66,0 -41.805 58,5 11.647 78,4 1.328 60,8 15.192 60,6 2.231 66,2 7.376 55,4 16.709 64,9 -20.263 66,7 -4.075 ND 11.730 66,2 94.663 71,7 -222 62,8 18.272 67,3 45.563 68,8 -28.126 57,6 4.868 ND -10.632 66,0 12.577 65,1 11.861 84,3 -777 98,3 18.411 ND 9.100 83,4 12.151 83,3 -11.912 65,0 11.567 62,3 8.458 64,5 26.236 55,8 30.103 ND 73.404 86,8 -2.218 66,0 -10.402 ND 9.457 64,7 63.002 66,6 -7.034 ND -511 66,5 7.122 94,0 5.022 ND 1.274 66,4 1.288 303,9 -4.051 72,2 -7.277 71,9 1.397 ND -5.059 66,0 4.710 69,8 9.555 82,8 2.564 111,0 3.273 76,3 5.115 ND -3.986 ND 2.016 68,7 -5.770 ND -8.246 93,8 -1.603 66,5
1,8 -15,8 1,6 6,8 1,8 75,3 1,9 9,6 5,1 1,7 23,9 0,0 -9,9 11,9 95,5 51,2 15,4 86,4 1,7 -2,8 61,7 23,6 32,5 4,0 -38,0 24,4 20,2 4,0 5,4 50,6 35,4 -23,7 81,7 83,8 -1,7 3,5 76,4 -45,7 63,6 58,2 -80,0 52,2 3,4 78,6 56,0 -10,1 8,3 27,4 51,7 7,1 38,5 -14,7 -0,3 36,4 -2,4 49,6 67,1
75,3 246,3 1,9 16,5 594,6 -15,6 85,7 229,5 1,8 73,9 181,6 6,1 87,5 212,4 2,0 9,2 189,4 10,3 72,4 266,2 2,2 92,3 225,7 12,1 431,1 449,0 65,2 68,8 264,6 1,7 19,7 176,0 5,4 92,8 133,8 0,0 26,4 169,2 -4,4 14,5 404,0 4,6 20,5 154,6 21,7 18,9 191,6 11,6 20,9 271,3 5,9 22,7 412,9 55,8 89,3 204,4 1,8 28,8 512,5 -27,5 14,0 169,1 9,6 19,0 263,3 7,7 60,3 133,6 22,1 84,6 225,0 7,5 9,7 249,5 -6,1 17,0 331,8 11,5 79,5 166,4 22,2 50,8 148,2 1,9 26,4 768,7 6,8 10,6 288,3 9,9 9,8 194,2 3,7 20,4 1.441,8 -69,4 22,8 159,9 25,8 14,8 450,1 36,9 50,8 162,0 -0,9 104,1 185,0 4,4 25,3 188,1 24,2 11,8 741,8 -23,2 16,3 359,6 24,8 39,1 229,7 49,2 14,4 396,8 -45,6 4,4 101,9 1,6 8,1 266,3 2,2 22,8 193,9 25,1 15,6 134,3 8,5 29,7 ND ND 55,1 142,8 4,3 67,1 217,0 27,8 29,3 127,8 16,0 101,5 144,5 11,6 27,1 405,0 32,3 17,5 ND ND 16,6 512,7 -0,6 15,4 310,9 12,0 10,5 199,6 -1,3 13,5 198,7 12,5 18,0 170,0 13,7
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 289
ENERGIA ELÉTRICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO (CONTINUAÇÃO) 42.780 24,5 125 Hidrelétricas Grapon - MG 126 Paulista Lajeado - SP 42.207 14,0 127 Foz do Rio - SP 41.193 -65,0 41.061 2,1 128 Coruripe Energética - MG ( * ) 129 Manauaura - AM 40.633 -51,7 130 Brasnorte - RJ 40.176 21,7 131 Celg - GO ( * ) 39.979 3,7 132 Brentech Energia - GO ( * ) 39.878 48,2 133 Indiavai Energetica - PE ( * ) 39.527 -1,2 134 Alto Jauru - PE 39.359 12,0 135 Campo Belo Energia Eólica - SC ( * ) 38.745 — 136 Vila do Conde - RJ ( * ) 38.478 2,5 137 Amapari Energia - DF 37.924 9,5 138 Erte - SP 37.796 74,7 139 Ecogen - SP ( * ) 37.250 — 36.553 5,8 140 Energetica - BA 141 Etau - SC 35.825 38,1 142 Rio PCH I - RJ 34.643 15,4 143 isamu Ikeda - RJ ( * ) 34.047 8,8 144 Rio Sucuríu - PE ( * ) 33.949 3,0 33.346 11,1 145 Rio Pomba - MG 146 Poços de Caldas - RJ 33.317 45,8 147 Ombreiras Energética - PE ( * ) 32.701 -6,8 148 Cia Energética Potiguar - BA ( * ) 32.601 -2,4 149 São João - SP ( * ) 32.432 5,8 150 Zona da Mata - MG ( * ) 32.319 4,8 151 STC - SC 31.861 7,2 152 Serra Paracatu - RJ 31.776 -17,9 153 Várzea do Jubá - PE ( * ) 30.766 -9,8 154 Pampeana - PE ( * ) 30.595 60,5 30.465 3,6 155 Comosa - MG 156 Goiás Sul - RJ 30.245 105,8 30.189 -14,0 157 Enerbrasil - RJ ( * ) 158 Cesc - RJ 30.090 10,3 159 Rio Verde - PE ( * ) 30.000 0,5 29.670 7,2 160 Eólica Volta do Rio - SP 161 Primavera Energia - RJ ( * ) 29.439 4,3 162 Corumbá III - DF 29.417 14,7 163 Espora - GO ( * ) 29.022 7,0 164 Geraoeste - MT 28.761 13,1 165 Ludesa - SC ( * ) 28.687 -4,3 166 UTE São José - SP ( * ) 28.651 — 167 Barra do Braúna - MG ( * ) 28.534 46.413,9 168 Camargo Corrêa - SP 28.378 24,1 169 Empresa Energética Porto - PE ( * ) 28.289 14,9 170 Santa Cruz Power - SP 28.212 8,4 171 Jataí Energética - RJ 28.109 8,5 172 Bahia PCH I - RJ 27.800 29,5 173 Santa Cruz Energia - SP 27.764 10,9 174 Ribeirão Preto - RJ 27.559 33,5 175 Hidroelétrica Panambi - RS 26.515 21,3 176 Veneto - RS ( * ) 25.854 -0,9 177 Hidreletrica Cachoeirão - MG 25.822 — 178 Santa Luzia - SP 25.782 21,0 179 Tocantins Energética - PE 25.697 57,7 180 Galera - MT ( * ) 25.397 3,5 181 Bioenergia Cogeradora - SP ( * ) 25.306 -6,1
20.794 23.208 -10.305 23.873 29.343 25.138 -11.271 3.972 35.194 30.293 701 24.517 25.233 19.667 512 17.864 27.159 12.084 17.452 20.860 16.067 13.347 21.594 5.527 -1.729 19.496 17.073 14.084 16.877 15.894 17.609 6.737 -3.728 18.258 11.071 -11.242 16.790 9.450 8.187 -2.687 15.894 12.188 -6.223 -9.772 10.037 9.717 13.866 7.914 18.806 13.065 2.688 -4.185 16.040 5.437 11.460 30.678 11.951
20.794 20.668 -10.305 21.876 25.985 16.915 -11.277 3.675 33.080 28.413 403 16.260 21.551 18.406 -601 15.693 25.331 10.702 16.045 15.760 13.815 12.405 20.328 5.131 -1.729 18.098 12.390 11.804 15.580 14.752 16.249 5.500 -3.646 17.187 8.321 -12.798 15.094 8.428 8.187 -3.614 14.498 12.217 -7.184 -6.947 8.990 8.397 12.759 6.812 17.379 11.948 2.338 -4.190 14.441 4.592 10.549 29.986 10.892
348.263 133.779 398.453 72.611 463.433 285.079 384.316 106.987 82.310 80.091 44.931 289.183 159.403 125.371 128.060 241.401 128.183 237.879 80.541 124.891 279.142 412.256 85.176 124.471 87.394 66.675 238.978 304.333 142.477 146.953 141.452 317.138 222.784 63.381 136.034 339.776 52.933 223.970 158.190 180.171 150.120 67.157 294.744 12.338 160.612 189.482 117.795 231.557 35.796 309.322 18.654 182.180 121.992 236.621 37.808 264.872 89.019
319.769 118.988 100.000 45.759 153.279 206.260 292.463 34.855 49.357 54.313 20.278 123.948 98.653 77.598 81.639 116.470 80.322 114.140 78.784 63.835 253.562 223.848 39.095 10.812 27.022 57.600 119.621 181.021 48.686 47.351 81.504 186.075 100.000 53.925 59.348 128.461 50.813 127.426 97.396 10.548 92.984 46.424 137.766 9.788 46.175 73.473 44.468 97.527 27.617 181.920 11.795 95.032 51.064 94.252 26.754 252.326 32.130
38.872 19.885 21.797 28.982 4.819 31.993 2.507 21.195 39.344 32.034 498 33.153 27.746 21.805 13.190 31.054 31.452 26.554 20.787 32.130 30.533 25.064 26.725 17.914 12.183 21.002 24.804 23.111 28.106 27.983 26.269 23.354 18.700 21.491 22.925 21.729 16.169 16.929 15.573 19.615 25.224 16.950 20.735 -1.838 23.757 22.632 23.036 23.422 17.896 20.311 4.019 22.093 19.394 16.467 12.395 44.725 16.131
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
290 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
4.770 100,0 3.269 89,1 5.359 ND 3.555 91,6 -68.135 88,6 16.983 67,3 5.635 ND 7.952 92,5 3.866 94,0 4.235 93,8 -11.535 57,5 2.341 66,3 -26.356 85,4 41.177 93,6 3.618 ND -379 87,9 20.251 93,3 3.265 88,6 3.168 91,9 1.046 75,6 3.882 86,0 6.334 92,9 2.586 94,1 5.787 92,8 3.874 ND 1.228 92,8 39.096 72,6 13.731 83,8 1.295 92,3 3.828 92,8 3.922 92,3 -3.938 81,6 781 ND 2.889 94,1 7.373 75,2 5.447 ND 3.120 89,9 3.186 89,2 -6.912 100,0 -4.806 ND 2.255 91,2 -1.954 100,2 3.388 ND — ND 1.707 89,6 2.492 86,4 -847 92,0 -2.532 86,1 3.235 92,4 17.302 91,5 1.939 87,0 3.245 ND 1.383 90,0 -962 84,5 1.317 92,1 2.638 97,7 -6.104 91,1
48,6 55,0 -25,0 58,1 72,2 62,6 -28,2 10,0 89,0 77,0 1,8 63,7 66,5 52,0 1,4 48,9 75,8 34,9 51,3 61,5 48,2 40,1 66,0 17,0 -5,3 60,3 53,6 44,3 54,9 52,0 57,8 22,3 -12,4 60,7 36,9 -37,9 57,0 32,1 28,2 -9,3 55,4 42,5 -21,8 -34,4 35,5 34,4 49,3 28,5 67,7 47,4 10,1 -16,2 62,1 21,1 44,6 120,8 47,2
12,3 31,6 10,3 56,6 8,8 14,1 10,4 37,3 48,0 49,1 86,2 13,3 23,8 30,2 29,1 15,1 28,0 14,6 42,3 27,2 12,0 8,1 38,4 26,2 37,1 48,5 13,3 10,4 21,6 20,8 21,5 9,5 13,6 47,5 22,1 8,7 55,6 13,1 18,4 16,0 19,1 42,7 9,7 230,0 17,6 14,9 23,9 12,0 77,6 8,9 142,1 14,2 21,2 10,9 68,0 9,6 28,4
108,9 112,4 398,5 158,7 302,4 138,2 131,4 307,0 166,8 147,5 221,6 233,3 161,6 161,6 156,9 207,3 159,6 208,4 102,2 195,7 110,1 184,2 217,9 1.151,2 323,4 115,8 199,8 168,1 292,6 310,4 173,6 170,4 222,8 117,5 229,2 264,5 104,2 175,8 162,4 1.708,1 161,5 144,7 214,0 126,1 347,8 257,9 264,9 237,4 129,6 170,0 158,2 191,7 238,9 251,1 141,3 105,0 277,1
6,5 17,4 -10,3 47,8 17,0 8,2 -3,9 10,5 67,0 52,3 2,0 13,1 21,9 23,7 -0,7 13,5 31,5 9,4 20,4 24,7 5,5 5,5 52,0 47,5 -6,4 31,4 10,4 6,5 32,0 31,2 19,9 3,0 -3,7 31,9 14,0 -10,0 29,7 6,6 8,4 -34,3 15,6 26,3 -5,2 -71,0 19,5 11,4 28,7 7,0 62,9 6,6 19,8 -4,4 28,3 4,9 39,4 11,9 33,9
ENERGIA ELÉTRICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO (CONTINUAÇÃO) 24.765 -1,4 182 Da Ilha - RS ( * ) 183 Rio de Sangue - PE ( * ) 24.502 10,9 184 Ônix - PR ( * ) 24.357 9,0 428,8 185 Santa Gabriela Energética - PE ( * ) 23.918 186 Maggi Energia - MT ( * ) 23.851 29,6 187 RS Energia - SC ( * ) 23.495 54,2 188 Curuá Energia - PA ( * ) 23.444 -56,8 189 Santa Rosa - SP ( * ) 23.175 4,4 190 Rio Verdinho Energia - SP ( * ) 23.075 — 191 Eólica Paracuru - CE 23.035 — 192 São Simão Energia - RJ 22.885 12,7 193 Termocabo - RJ ( * ) 22.219 226,9 194 Socibe - RJ ( * ) 22.210 9,7 195 Cascata Energia Eólica - SC ( * ) 22.167 — 196 Global Energia - MT ( * ) 21.704 -14,5 21.693 — 197 Lumbrás - PR ( * ) 198 Jauru - RJ ( * ) 21.388 535,2 199 Funil Energia - RJ 21.059 8,9 200 Coqueiros Transmissora - RJ ( * ) 20.807 16.337,2 201 Afluente Energia Elétrica - BA 20.733 4,5 20.568 7,6 202 Eólica Praias de Parajuru - SP 203 Serra do Japi - SP ( * ) 20.367 399,2 204 ATE VI Campos Novos - RJ ( * ) 20.298 723,3 205 Linha Emília - PR 19.867 10,9 206 São Joaquim Energia - RJ 19.530 6,9 207 ATE V Londrina - RJ ( * ) 19.410 2.971,4 208 Cerpa - SP 19.292 -41,2 209 Pierp Termoelétrica - SP 19.161 -32,1 210 SAJESA - MT ( * ) 19.132 5,9 211 Caçador Energética - PR ( * ) 19.112 9,2 19.088 -67,7 212 ATE III - RJ ( * ) 213 Bio Formosa - SP 19.082 — 18.743 4,0 214 Rio Gloria - MG ( * ) 215 Paratininga Energia - PE ( * ) 18.629 18,5 218 Eólica - CE ( * ) 18.552 2,7 18.513 2,7 217 Breitener - AM ( * ) 218 Apiacás Energia - RJ ( * ) 18.316 -4,9 219 Planalto Energética - PE ( * ) 18.218 170,5 220 Cotiporã Energética - PR ( * ) 18.163 9,3 221 SIIF Cinco Geração - CE 17.961 — 222 SPE Paiol - SP 17.914 37,2 223 Eólica Praia do Morgado - SP 17.564 -3,0 224 Transudeste - MG 17.516 4,1 225 Transirapé - MG 17.190 23,4 226 Rialma Cia Energética III - GO 16.796 12,4 227 Pesqueiro Energia - PR ( * ) 16.511 6,2 228 BME - RS ( * ) 16.509 2.424,9 229 Pioneiros Termoelétrica - SP ( * ) 16.441 — 230 Lumitrans - SC 16.411 9,2 231 Retiro Velho - RJ 16.331 11,6 232 Rialma Cia Energética I - PR ( * ) 16.302 6,3 233 Termoverde - BA ( * ) 16.006 4.504,4 234 Calheiros Energia - RJ 15.929 6,5 235 Cravari - PR ( * ) 15.917 — 236 ETES - SP 15.545 74,1 237 Serra Negra - PR ( * ) 15.304 10,3 238 Ibirama Energética - PE ( * ) 15.067 —
-4.516 21.185 11.388 5.781 7.265 5.340 -14.960 3.793 -990 3.051 10.446 14.597 15.918 363 3.626 7.014 1.673 9.774 2.764 8.463 -1.406 788 -1.957 5.511 10.270 -1.669 10.952 -8.771 7.236 13.117 35.573 12.097 12.148 10.071 2.111 -24.263 9.251 3.722 11.629 -3.756 8.671 -8.135 10.864 8.658 10.722 15.432 8.285 2.306 8.703 5.573 14.199 -3.035 5.781 4.001 10.371 4.785 -533
-4.516 19.811 10.513 4.487 6.578 3.591 -14.960 2.964 -990 2.044 9.440 13.736 14.630 197 2.916 6.181 1.673 8.979 1.677 7.535 -2.396 520 -1.292 4.548 9.492 -1.101 9.893 -7.302 6.627 12.427 28.191 11.418 10.969 9.444 2.111 -22.441 8.405 3.063 11.040 -4.479 7.930 -9.235 10.212 7.910 10.165 6.575 7.503 1.733 7.759 4.990 13.771 -3.592 5.187 3.407 12.254 4.335 -533
179.742 161.662 117.886 165.560 37.173 274.719 230.495 149.210 479.982 114.731 114.763 54.977 32.268 31.892 111.609 151.748 314.950 93.120 110.966 50.153 180.597 27.217 177.050 169.207 84.578 183.761 21.364 59.849 168.302 193.123 755.899 151.351 162.712 221.707 155.780 649.217 28.278 115.389 181.066 125.676 128.306 198.951 103.891 90.718 90.368 38.679 81.089 68.133 101.526 114.664 152.646 54.641 83.192 162.802 91.902 121.153 109.542
93.416 101.439 43.999 41.945 28.560 143.412 -14.746 56.755 187.630 26.265 42.913 32.972 31.043 10.301 11.885 54.579 166.234 36.587 66.833 42.350 70.657 19.869 71.754 106.657 36.452 100.849 17.193 1.165 122.832 132.600 392.874 130.362 146.774 116.319 53.564 135.382 26.859 31.834 111.767 17.055 33.424 51.910 54.792 42.959 46.365 38.075 28.860 40.350 44.342 61.194 143.933 4.622 28.727 52.121 47.652 95.180 19.833
21.722 30.473 20.132 18.390 9.418 15.801 4.572 19.635 15.330 15.057 19.175 15.381 16.046 270 9.074 18.502 12.141 17.299 4.597 10.393 16.239 584 3.220 17.927 16.624 3.667 13.359 10.930 18.631 25.376 -1.483 13.190 19.559 25.405 16.539 6.763 9.264 15.627 25.092 10.629 15.557 12.626 14.378 12.050 15.218 14.653 12.225 2.306 14.218 12.974 21.182 -2.238 12.559 10.965 13.221 12.810 158
4.272 ND 5.378 93,5 3.220 92,3 1.226 77,6 -26 90,5 9.264 67,3 -11.283 ND 1.980 78,1 9.829 ND -2.679 67,0 -1.128 90,4 -2.866 94,1 2.448 91,9 1.495 54,3 -378 80,4 1.928 88,1 -14.905 100,0 -929 91,9 -3.345 60,7 1.085 89,0 2.506 ND -886 66,0 -12.733 ND 3.675 82,5 -948 92,4 -1.814 ND 891 90,3 3.801 ND 2.032 91,6 2.337 94,7 41.993 79,3 12.526 94,4 2.700 90,3 7.985 93,8 5.435 100,0 4.162 ND 801 90,9 1.452 82,3 2.273 94,9 -4.584 ND 766 91,5 3.786 ND 19.369 94,0 15.781 91,4 -1.862 94,8 1.625 42,6 1.234 90,6 -1.392 75,2 20.857 89,2 -2.056 89,5 2.127 97,0 -1.872 ND -2.393 89,7 904 85,2 -1.668 118,2 2.325 90,6 -1.045 ND
-18,2 86,5 46,8 24,2 30,5 22,7 -63,8 16,4 -4,3 13,3 45,7 65,7 71,7 1,6 16,7 32,3 7,8 46,4 13,3 40,8 -6,8 3,9 -9,6 27,7 52,6 -8,6 56,8 -45,8 37,8 68,6 186,4 63,4 64,8 54,1 11,4 -131,1 50,5 20,4 64,0 -20,9 48,4 -46,3 62,0 50,4 63,8 93,5 50,2 14,0 53,0 34,1 87,1 -19,0 36,3 25,1 66,7 31,3 -3,5
13,8 192,4 -4,8 15,2 159,4 19,5 20,7 267,9 23,9 14,5 394,7 10,7 64,2 130,2 23,0 8,6 191,6 2,5 10,2 ND ND 15,5 262,9 5,2 4,8 255,8 -0,5 20,1 436,8 7,8 19,9 267,4 22,0 40,4 166,7 41,7 68,8 104,0 47,1 69,5 309,6 1,9 19,5 939,1 24,5 14,3 278,0 11,3 6,8 189,5 1,0 22,6 254,5 24,5 18,8 166,0 2,5 41,3 118,4 17,8 11,4 255,6 -3,4 74,8 137,0 2,6 11,5 246,8 -1,8 11,7 158,7 4,3 23,1 232,0 26,0 10,6 182,2 -1,1 90,3 124,3 57,5 32,0 5.137,3 -626,8 11,4 137,0 5,4 9,9 145,6 9,4 2,5 192,4 7,2 12,6 116,1 8,8 11,5 110,9 7,5 8,4 190,6 8,1 11,9 290,8 3,9 2,9 479,5 -16,6 64,8 105,3 31,3 15,8 362,5 9,6 10,0 162,0 9,9 14,3 736,9 -26,3 14,0 383,9 23,7 8,8 383,3 -17,8 16,9 189,6 18,6 19,0 211,2 18,4 18,6 194,9 21,9 42,7 101,6 17,3 20,4 281,0 26,0 24,1 168,9 4,3 16,2 229,0 17,5 14,2 187,4 8,2 10,7 106,1 9,6 29,3 1.182,2 -77,7 19,2 289,6 18,1 9,8 312,4 6,5 16,9 192,9 25,7 12,6 127,3 4,6 13,8 552,3 -2,7
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 291
ENERGIA ELÉTRICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO (CONTINUAÇÃO) 14.377 239 Ceb Distribuição - DF ( * ) 240 Carangola - RJ 14.145 241 Energética Salto Natal - PR ( * ) 13.982 13.758 242 Criúva - RS ( * ) 243 Rio Pedrinho - PR ( * ) 13.627 244 Ibó - MT 13.588 245 CPFL Bioenergia - SP 13.424 246 Central Elétrica Anhangue - SP ( * ) 13.241 247 Elétrica - SP ( * ) 12.479 248 Piedade Energia - SP ( * ) 12.327 249 Ceesam - SC 11.919 250 Hidropower - MT 11.815 251 Cocal - SP 11.763 252 Tupan Energia - SP ( * ) 11.704 253 Mauê - SC 11.391 254 Pioneiros Termoelétrica - SP ( * ) 11.286 255 Maracanau - CE ( * ) 11.221 256 C J Energética - RS ( * ) 11.072 257 BME - RS ( * ) 11.005 258 Areia branca - MG ( * ) 10.940 10.788 259 ESDE - SP 260 Eletram AM - MT ( * ) 10.706 261 Santo Antonio - SC ( * ) 10.515 262 Ibitiuva Bioenergética - SC ( * ) 10.317 263 Hidrelétrica Malagone - MG ( * ) 9.974 264 Serrana - RS ( * ) 9.925 265 Ouro Energética - PE ( * ) 9.888 266 Biogeração - SP ( * ) 9.880 267 Alvorada Energia - RJ ( * ) 9.533 268 Jaguarí Energética - RS ( * ) 8.722 8.624 269 Stepie-Ulb - RS ( * ) 270 ATE VII Foz do Iguaçu - RJ ( * ) 8.542 7.833 271 Cenaeel - SC 272 SPE Cocais Grande Energia - SP 7.491 273 CN Energia - PR ( * ) 7.439 7.256 274 Ponte Alta - PR ( * ) 275 ETVG - SP 7.088 276 Rio Manhuaçu - MG ( * ) 7.084 277 Brookfield Energética - PR ( * ) 6.988 278 Brookfield Energia - MG ( * ) 6.832 279 Evrecy Parts - SP 6.518 280 Piratini - SP 5.799 281 Montes Claros - RJ 5.537 282 Coronel Araújo - SC 5.463 283 CSN Energia - RJ ( * ) 5.102 284 PCH Pequi - MT ( * ) 4.939 285 Biogás - SP 4.902 286 Contestado - SC 4.808 287 STS Energia - SP ( * ) 4.802 288 Aquarius - MS ( * ) 4.672 289 Amazônia Eletronorte - MT 4.512 290 Hidreletrica Pipoca - MG ( * ) 4.188 291 Caparão - RJ 3.762 292 Quatiara - RJ ( * ) 3.733 293 Pedra Furada - PE ( * ) 3.663 294 PCH Sucupira - MT ( * ) 3.625 295 Companhia Hodroelétrica - MT ( * ) 3.462
15,9 7,5 8,6 — -1,1 — 127,5 — 6,8 63,1 14,6 27,8 -35,8 -4,7 -6,8 -16,2 — 4,9 — — 513,8 1,5 — — — — 205,4 -57,0 17,1 10,2 29,9 288,3 2,5 13,9 6,9 -3,9 — 5,1 1,6 6,2 7,6 -19,8 — 7,0 -51,4 -16,1 -73,6 10,3 352,4 6,8 -80,2 — 8,0 36,9 — -10,1 —
9.369 6.459 9.995 -2.184 5.860 -705 5.728 1.602 3.334 -992 2.259 4.806 9.629 903 6.648 6.371 -52.490 5.943 1.774 -2.288 522 7.981 223 3.735 -232 -1.023 1.826 -1.297 2.032 -330 2.089 -1.100 2.286 1.707 5.283 2.700 102 4.285 -65.221 2.125 5.330 1.519 -4.968 4.236 -34.371 2.730 -6.509 3.410 4.333 2.885 19.234 -3.493 1.250 795 1.035 1.846 357
8.690 5.928 9.574 -2.184 4.924 -1.068 3.813 680 2.179 -1.392 1.308 5.195 8.344 288 6.315 6.034 -52.490 3.234 1.440 -2.288 342 4.182 120 2.489 -153 -1.023 1.515 -1.720 1.733 1.769 1.463 -726 1.940 1.339 4.975 2.387 102 4.046 79.794 1.957 4.879 1.286 -5.121 4.049 -20.947 2.722 -10.009 3.252 3.791 2.731 18.061 -3.493 1.124 574 767 1.846 199
16.612 63.162 153.097 196.773 179.547 142.231 144.054 144.617 169.261 162.365 57.842 70.059 4.485 94.796 60.644 63.845 431.914 65.766 89.206 140.760 35.739 53.211 15.378 122.239 114.957 182.769 72.905 44.561 18.407 40.852 22.323 107.441 36.611 60.548 24.869 62.392 9.220 67.277 2.898.083 63.011 29.747 17.913 164.628 15.599 17.930 19.273 95.648 17.178 7.210 14.678 173.418 120.904 25.321 18.893 30.241 13.371 139.663
13.172 24.592 146.753 89.799 134.691 21.224 56.837 18.133 85.129 33.758 26.987 43.518 3.870 34.379 31.484 63.660 7.162 42.079 26.637 74.701 34.673 47.626 5.690 41.317 48.765 83.137 20.191 33.436 17.820 13.572 5.166 56.661 15.908 15.389 16.376 32.866 6.403 63.641 2.503.740 57.141 27.857 12.575 11.954 14.147 17.930 10.373 43.397 16.044 5.393 8.247 129.538 33.638 13.773 18.432 12.193 7.557 74.152
8.630 11.426 17.083 12.871 12.352 9.155 4.490 6.237 8.213 2.851 9.402 8.951 8.626 4.911 9.724 10.052 -51.298 8.671 1.774 7.340 522 8.502 118 8.574 6.790 9.705 8.228 5.312 2.926 5.872 6.943 1.871 5.882 4.706 6.246 7.867 102 7.276 -43.850 4.720 4.719 1.357 2.737 4.521 -34.788 3.782 -2.009 3.766 4.630 3.998 -384 -691 2.947 1.716 1.181 2.626 1.549
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
292 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
902 92,8 -1.148 91,8 1.369 95,8 5.804 ND 1.648 84,0 -63.662 ND -6.652 66,6 -8.068 42,5 9.342 65,4 710 ND -373 57,9 56 108,1 76 86,7 -5.493 31,9 -130 95,0 1.811 94,7 66.072 ND -85 54,4 611 81,2 1.741 ND 21.304 65,5 913 52,4 690 53,9 -8.753 66,6 4.458 ND 1.585 ND 509 83,0 -101 ND 443 85,3 1.139 ND 11.601 70,0 2.487 ND 767 84,9 1.104 78,4 824 94,2 1.096 88,4 -989 100,0 934 94,4 461 ND 1.222 92,1 674 91,5 932 84,7 -13.628 ND 357 95,6 1.150 ND -81 99,7 -3.907 ND 305 95,4 -588 87,5 1.068 94,6 9.096 93,9 1.311 ND -367 89,9 316 72,2 -1.110 74,1 -46 100,0 987 55,7
65,2 45,7 71,5 -15,9 43,0 -5,2 42,7 12,1 26,7 -8,1 19,0 40,7 81,9 7,7 58,4 56,5 -467,8 53,7 16,1 -20,9 4,8 74,5 2,1 36,2 -2,3 -10,3 18,5 -13,1 21,3 -3,8 24,2 -12,9 29,2 22,8 71,0 37,2 1,4 60,5 -933,3 31,1 81,8 26,2 -89,7 77,5 -673,7 55,3 -132,8 70,9 90,2 61,8 426,3 -83,4 33,2 21,3 28,3 50,9 10,3
86,6 22,4 9,1 7,0 7,6 9,6 9,3 9,2 7,4 7,6 20,6 16,9 262,3 12,4 18,8 17,7 2,6 16,8 12,3 7,8 30,2 20,1 68,4 8,4 8,7 5,4 13,6 22,2 51,8 21,4 38,6 8,0 21,4 12,4 29,9 11,6 76,9 10,5 0,2 10,8 21,9 32,4 3,4 35,0 28,5 25,6 5,1 28,0 66,6 31,8 2,6 3,5 14,9 19,8 12,1 27,1 2,5
126,1 256,8 104,3 219,1 133,3 670,1 253,5 797,5 198,8 481,0 214,3 161,0 115,9 275,7 192,6 100,3 6.030,6 156,3 334,9 188,4 103,1 111,7 270,3 295,9 235,7 219,8 361,1 133,3 103,3 301,0 432,1 189,6 230,1 393,5 151,9 189,8 144,0 105,7 115,8 110,3 106,8 142,5 1.377,2 110,3 100,0 185,8 220,4 107,1 133,7 178,0 133,9 359,4 183,9 102,5 248,0 176,9 188,4
66,0 24,1 6,5 -2,4 3,7 -5,0 6,7 3,8 2,6 -4,1 4,9 11,9 215,6 0,8 20,1 9,5 -732,9 7,7 5,4 -3,1 1,0 8,8 2,1 6,0 -0,3 -1,2 7,5 -5,1 9,7 13,0 28,3 -1,3 12,2 8,7 30,4 7,3 1,6 6,4 3,2 3,4 17,5 10,2 -42,8 28,6 -116,8 26,3 -23,1 20,3 70,3 33,1 13,9 -10,4 8,2 3,1 6,3 24,4 0,3
ENERGIA ELÉTRICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO (CONTINUAÇÃO) 3.160 2,6 296 CERT - SC ( * ) 297 Eletron Rôndonia - RO ( * ) 3.152 -7,8 298 LINHARES GERACAO - ES ( * ) 2.997 — 2.520 -25,8 299 VSE - RJ 300 Tudelândia - RJ 2.493 82,8 301 Arcadis Logos - MG ( * ) 2.224 28,3 302 Uirapuru - SC ( * ) 2.176 -0,6 303 Dendranthema - RJ 2.000 — 304 ATE IV São Mateus - RJ ( * ) 1.848 — 305 Cis Centroeste de Minas - RJ 1.667 -90,2 306 PCH Barra Escondida - SC ( * ) 1.563 128.313,2 307 PCH Passo Ferraz - SC 1.512 — 308 BCE - SP 1.504 — 309 Aratu Geração - SP ( * ) 1.492 2,5 310 Alubar Energia - PA ( * ) 1.324 -88,2 1.282 — 311 Sete Lagoas - RJ 312 Bom Sucesso - SC ( * ) 1.276 21,8 313 Genesis - PR ( * ) 942 — 314 Ceolpar - PR ( * ) 912 26,9 315 Bio Buriti - SP 663 — 626 — 316 Central Energética União - PE ( * ) 317 Enérgetica Frutal - MG ( * ) 404 — 318 Hidropan - RS 243 -27,6 319 AES Uruguaiana - RS ( * ) 178 -99,8 320 Ceripa - SP 121 14,0 321 Miassaba - RJ ( * ) 75 — 322 Rio Lobo Energia - RS ( * ) 49 — 323 Termelétrica São José - PE ( * ) 2 -99,9 324 Artemis - SC ( * ) -1.880 -210,9 325 Copel - PR ( * ) — — — — 326 Santo Antonio Energia - SP 327 Energia Sustentável - RJ — — — — 328 SPE Bio Coopcana SA - SP 329 Porto Pecém Geração Energ - CE ( * ) — — 330 CEE - SC ( * ) — — — — 331 Ute Porto do Itaqui - MA ( * ) 332 Energimp - SP — — 333 Isolux - RJ ( * ) — — 334 MPX Pecém - CE ( * ) — — 335 Camargo Corrêa Energia - SP — — 336 Teles Pires - RJ — — 337 Elecnor - RJ ( * ) — — 338 Chapecoense Geração - RJ — — 339 Dobrevê Energia - PR — -100,0 340 Hidrotérmica - RS ( * ) — — 341 Cia Energetica - SP — — 342 Ferreira Gomes - SP — — 343 SIIF - CE — — 344 Telegrafica Energia - MT ( * ) — — 345 J Malucelli Energia - PR ( * ) — — 346 Termobahia - BA ( * ) — — 347 Enegisa Geração - RJ ( * ) — — 348 Rio da Prata - RS ( * ) — — 349 Energética Suape - RJ ( * ) — — 350 TEP Potiguar - BA ( * ) — — 351 Bio Predra - SP — — 352 Campos de Julio Energia - MT ( * ) — —
2.385 -798 -1.601 -82.825 112 -3.317 9.177 250 -6.033 8.461 -107 1.069 -23 367 -3.745 49 19 823 1.169 -1.056 73 -696 -82 70.872 1.453 6 55 -1 34.823 -266.332 -15.802 -26.622 -65.931 -125.867 -1.386 -50.960 -13.366 -12.944 -50.678 -3.552 -3.960 -6.894 -244 -11.616 -12.719 -3.215 -666 -125.714 -5.798 -28.081 -1.934 — -25 -10.278 -19.320 -128 -1.675
2.385 -896 -601 -98.075 93 9.512 8.465 154 -3.982 7.611 -107 1.031 -75 331 5.136 49 41 795 894 -1.017 31 -705 -82 70.876 7.701 6 55 -1 22.919 987.807 -11.211 -17.570 -65.931 -83.061 -926 -33.660 -23.060 7.454 -33.792 370.021 -3.960 40.374 57.905 -748 -24.650 -7.144 -464 -143.883 -5.798 -33.589 -1.934 — -8.718 -7.958 -11.368 -107 -1.675
10.246 17.818 403.059 633.260 15.784 122.127 102.221 61.098 225.114 73.121 10.612 17.255 2.153 2.095 25.337 1.429 2.900 67.820 10.601 132.697 7.738 12.013 4.272 221.434 33.487 1.807 14.360 2 280.905 12.654.419 12.406.216 9.977.651 5.610.094 2.629.283 2.336.439 1.854.531 1.074.662 1.055.390 1.045.119 976.679 822.875 797.771 771.443 632.251 467.006 418.665 351.043 343.056 287.002 262.432 257.931 206.206 202.064 199.284 181.772 165.748 161.053
9.030 11.017 159.180 414.834 8.330 49.127 49.908 16.055 131.816 41.003 1.609 16.764 1.171 1.972 22.054 1.373 1.319 19.806 3.955 131.267 154 12.001 3.767 32.018 33.204 1.722 13.986 1 154.666 11.030.123 3.711.729 2.775.801 2.118.300 472.250 868.509 365.538 866.129 872.091 189.368 608.887 381.258 742.654 756.573 622.906 317.385 -6.717 117.555 326.549 140.600 79.671 34.231 68.248 119.641 28.003 88.109 140.149 81.307
2.527 509 -2.067 -85.964 753 4.176 -217 1.813 825 8.483 1.257 1.306 -51 489 -3.742 49 43 823 384 121 391 -692 -52 72.055 -215 6 48 -1 -5.381 -252.440 -15.802 -30.746 -65.931 -14.094 -1.386 -16.401 -7.040 -4.525 -8.035 -1.680 -6.481 -5.453 -246 -17.834 -8.376 9.344 -467 -19.544 -5.922 -19.197 -2.664 — -44 -5.231 -774 -139 -1.663
1.232 100,0 75,5 30,8 113,5 26,4 -22 ND -25,3 17,7 161,7 -8,1 -1.260 ND -53,4 0,7 253,2 -0,4 -27.520 ND -3.286,7 0,4 152,7 -23,6 1.593 83,2 4,5 15,8 189,5 1,1 1.624 ND -149,1 1,8 248,6 19,4 1.489 92,2 421,7 2,1 204,8 17,0 5.415 61,6 12,5 3,3 380,6 1,0 -11.743 ND -326,5 0,8 170,8 -3,0 -482 90,0 507,7 2,3 178,3 18,6 131 ND -6,9 14,7 659,5 -6,7 138 96,4 70,7 8,8 102,9 6,2 -750 ND -1,5 69,9 183,9 -6,4 -14 90,2 24,6 71,2 106,2 16,8 -625 ND -282,9 5,2 114,9 23,3 -3 100,0 3,8 89,7 104,1 3,6 69 212,1 1,5 44,0 219,9 3,1 1.185 96,6 87,4 1,4 342,4 4,0 144 76,5 128,2 8,6 268,0 22,6 -680 ND -159,3 0,5 101,1 -0,8 36 42,6 11,7 8,1 5.015,4 20,2 5.850 ND -172,3 3,4 100,1 -5,9 71 ND -33,6 5,7 113,4 -2,2 -91.159 100,0 39.815,7 0,1 691,6 221,4 10 529,9 1.197,7 0,4 100,9 23,2 -18 100,0 7,5 4,2 104,9 0,3 221 100,0 111,3 0,3 102,7 0,4 1 ND -42,9 93,8 219,1 -88,2 -3.234 65,8 -1.852,3 -0,7 181,6 14,8 25.137 ND ND ND 114,7 9,0 -163.157 ND ND ND 334,2 -0,3 -431.663 ND ND ND 359,5 -0,6 — ND ND ND 264,8 -3,1 -42.128 ND ND ND 556,8 -17,6 -5.124 ND ND ND 269,0 -0,1 -53.042 ND ND ND 507,3 -9,2 -688 ND ND ND 124,1 -2,7 -21.862 ND ND ND 121,0 0,9 -4.269 ND ND ND 551,9 -17,8 1.197 ND ND ND 160,4 60,8 -40.604 ND ND ND 215,8 -1,0 -11.021 ND ND ND 107,4 5,4 -1.103 ND ND ND 102,0 7,7 875 ND ND ND 101,5 -0,1 6.632 ND ND ND 147,1 -7,8 -114.169 ND ND ND ND ND -5.199 ND ND ND 298,6 -0,4 5.664 ND ND ND 105,1 -44,1 -12.076 ND ND ND 204,1 -4,1 -954 ND ND ND 329,4 -42,2 1.762 ND ND ND 753,5 -5,7 -418 ND ND ND 302,1 ND 47 ND ND ND 168,9 -7,3 -15.768 ND ND ND 711,7 -28,4 -714 ND ND ND 206,3 -12,9 -25.515 ND ND ND 118,3 -0,1 -6.796 ND ND ND 198,1 -2,1
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 293
ENERGIA ELÉTRICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO (CONTINUAÇÃO) — 353 Parecis Energia - MT ( * ) 354 Sapezal Energia - MT ( * ) — 355 Rondon Energia - MT ( * ) — — 356 Ece Participações - SP 357 Energética Novo Horizonte - PR ( * ) — 358 Mucuri Energética - RJ — 359 Desa Morro dos Ventos I S - RN — 360 SPE Salto - SP — 361 Eólicas Rio Verde - BA — 362 Centrais Eólicas N. Sra - BA — 363 Usina Elétrica Nhandu - MT ( * ) — 364 Lightger - RJ ( * ) — 365 AVG Energética - MG ( * ) — 366 Centrais Eólicas - BA — 367 Centrais Eólicas Pajéu - BA — — 368 Centrais Eólicas Guirapa - BA 369 Brasympe - RJ ( * ) — 370 Galheiros Geração Energia - SP — 371 Missões - PR ( * ) — 372 Autódromo - RS ( * ) — — 373 SPE - SP 374 Boa Fé - RS ( * ) — 375 SPE Macacos - SP — 376 Asa Branca VII Energias - SP — 377 Centrais Eólicas Guanambi - BA — 378 Asa Branca V Energias - SP — 379 Energisa Geração - MG — 380 Asa Branca IV Energias - SP — 381 Asa Branca VI Energias - SP — 382 Asa Branca VIII Energias - SP — — 383 Eólicas Serra dos Saltos - BA 384 Iberfrola Renovaveis - RJ — — 385 Divisa Energia - MT ( * ) 386 Itaguaí Energia - RJ ( * ) — 387 Pch Pontal do Prata - GO — — 388 Passos Maia - SC ( * ) 389 NOVA JUBE - MT — 390 Cauípe Geradora - CE ( * ) — 391 delta - SC ( * ) — 392 Jaguari Geração - SP — 393 UTE - RJ — 394 Unai Baixo Energética - PE ( * ) — 395 Sabalo - PR ( * ) — 396 SPE Penedo - SP — 397 Eletroriver - MG — 398 Tambaú Energética - SC — 399 Eletrogeração - PR ( * ) — 400 Martifer Renováveis - CE ( * ) — 401 JMB BE Participações - PE ( * ) — 402 RBF BE - PE ( * ) — 403 Inambari - RJ — 404 Centrais Eólicas Alvorada - BA — 405 Sete Gameleiras S/A - PE — 406 Indaiazinho Energia S.A - MG ( * ) — 407 PCH Nova Fatima - SC ( * ) — 408 Eólica São Pedro do Lago - PE — 409 Mata Velha - MG ( * ) —
— — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —
-1.670 -1.651 -1.649 -561 -527 -6.150 -670 -1.182 382 -70 -217 133 -2.149 -232 -226 -216 -4.478 -61 121 -676 -16 -543 -340 131 -183 79 -118 39 151 132 -15 2.254 -1.542 — -448 -169 -53 -276 1.094 -1.911 -4.480 -115 -348 -6 -83 -205 1.635 -2.425 -16 -16 -3.273 -81 -317 -400 78 -296 -93
-1.670 -1.651 -1.649 -561 -527 -6.150 -1.201 -1.182 163 -126 -217 26 -1.690 -250 -243 -243 3.425 -126 86 -676 -16 -543 -340 65 -198 8 -226 -29 82 63 -51 1.642 -1.542 — -449 -169 -53 -276 736 10.501 -2.957 -117 -348 -6 9.235 -233 5.738 -64 22.254 22.254 -6.043 -94 -333 -400 78 -311 -93
158.958 158.272 151.256 149.563 144.268 124.788 124.040 123.377 115.007 113.643 113.020 97.684 95.983 89.995 86.953 84.301 81.827 77.938 77.176 77.074 76.728 68.627 68.254 67.627 66.360 64.843 64.818 64.528 64.504 64.466 62.750 60.851 58.069 54.873 51.101 49.941 49.908 49.230 48.151 47.985 47.104 41.697 40.469 38.555 38.021 37.704 35.175 34.539 34.534 34.534 33.566 30.860 30.788 30.502 28.665 28.329 27.279
71.178 75.523 73.421 32.024 71.325 46.115 38.237 85.921 30.804 28.905 29.243 72.092 11.365 27.170 25.566 28.787 68.805 31.998 20.262 61.633 51.456 55.319 50.033 31.062 20.781 31.019 64.747 30.974 31.075 31.060 21.776 59.810 22.682 3.470 33.267 39.733 23.339 48.351 23.856 47.909 36.258 38.913 30.402 25.976 37.105 29.050 34.504 24.952 26.583 26.583 33.119 8.328 3.764 29.801 27.107 3.661 5.907
-1.673 -1.541 -1.494 -532 -474 -6.614 -430 -654 -145 -129 -217 -589 -238 -180 -178 -186 -7.432 -260 — -411 -15 -309 -339 -100 -130 -173 -118 -200 -93 -113 -145 -134 -1.550 — -431 -39 -14 -161 -9 -2.131 -4.626 -40 -347 -6 -82 -240 -265 -1.565 -16 -16 -3.382 -77 -400 -335 87 -368 -91
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
294 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
-9.075 ND ND ND -8.133 ND ND ND -7.559 ND ND ND 1.960 ND ND ND -1.233 ND ND ND -803 ND ND ND -105 ND ND ND 1.559 ND ND ND -1.275 42,7 ND ND -831 ND ND ND 570 ND ND ND -2.725 19,6 ND ND 411 ND ND ND -703 ND ND ND -7.199 ND ND ND -132 ND ND ND -2.620 ND ND ND -3.084 ND ND ND -4.135 71,1 ND ND -1.217 ND ND ND — ND ND ND 706 ND ND ND 188 ND ND ND -3.546 49,6 ND ND -190 ND ND ND -954 10,1 ND ND -22 ND ND ND -687 ND ND ND -542 54,3 ND ND -536 47,7 ND ND -280 ND ND ND -122 72,9 ND ND -3.434 ND ND ND — ND ND ND -13.618 ND ND ND -5.279 ND ND ND -778 ND ND ND 76 ND ND ND -24.295 67,3 ND ND 165 ND ND ND -52 ND ND ND -2.661 ND ND ND -9.224 ND ND ND -47 ND ND ND -235 ND ND ND -1.227 ND ND ND -531 350,9 ND ND -727 ND ND ND — ND ND ND — ND ND ND -3 ND ND ND -321 ND ND ND -224 ND ND ND -483 ND ND ND 1.114 100,0 ND ND -223 ND ND ND -24 ND ND ND
223,3 -2,4 209,6 -2,2 206,0 -2,3 467,0 -1,8 202,3 -0,7 270,6 -13,3 324,4 -3,1 143,6 -1,4 373,4 0,5 393,2 -0,4 386,5 -0,7 135,5 0,0 844,6 -14,9 331,2 -0,9 340,1 -1,0 292,8 -0,8 118,9 5,0 243,6 -0,4 380,9 0,4 125,1 -1,1 149,1 0,0 124,1 -1,0 136,4 -0,7 217,7 0,2 319,3 -1,0 209,0 0,0 100,1 -0,4 208,3 -0,1 207,6 0,3 207,6 0,2 288,2 -0,2 101,7 2,8 256,0 -6,8 1.581,2 ND 153,6 -1,4 125,7 -0,4 213,8 -0,2 101,8 -0,6 201,8 3,1 100,2 21,9 129,9 -8,2 107,2 -0,3 133,1 -1,1 148,4 0,0 102,5 24,9 129,8 -0,8 102,0 16,6 138,4 -0,3 129,9 83,7 129,9 83,7 101,4 -18,3 370,6 -1,1 818,0 -8,9 102,4 -1,3 105,8 0,3 773,8 -8,5 461,8 -1,6
ENERGIA ELÉTRICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO (CONTINUAÇÃO) — — 410 Pedra Branca S/A - PE 411 Rialma S/A Centrais - GO ( * ) — — 412 Bio Ipê - SP — — — — 413 Eólicas Porto Seguros - BA 414 Casa de Pedra Energia - RS — — 415 PCH Pardos - SC ( * ) — — 416 SP Energética - RS ( * ) — — 417 Proman - RJ — -100,0 418 BE Empr Estudo Energética - PE — — 419 BSB - SP ( * ) — — — — 420 Companhia Energética Rio - SC ( * ) 421 Guanhaes Energia - MG ( * ) — — 422 SPE - SP — — — — 423 CJ Hidro - RS ( * ) 424 Parnamirim Energia - RJ ( * ) — — — — 425 Chopim Energia - PR ( * ) 426 SPE - SP — — 427 Parecis - RO ( * ) — — — — 428 Desa Térmicas - MT ( * ) 429 Campo dos Ventos III - SP — — 430 Campos dos Ventos IV - SP — — — — 431 Eurus V Energias - SP 432 Campos dos Ventos V - SP — — 433 Campo dos Ventos I - SP — — 434 Campos dos Ventos II - SP — — 435 PCH Santa Rosa - SC — — 436 Energen - SP ( * ) — — — — 437 Energisa - MG 438 Energisa - MG — — 439 Energisa - MG — — — — 440 Energisa - MG 441 Energisa - MG — — 442 Touros Energia - SP — — — — 443 Aratuá - RN ( * ) 444 Desa Rio Graças - MT ( * ) — — 445 Segredo Energia - MT ( * ) — — — — 446 Santa Ursula - SP 447 Santa Monica - SP — — 448 São Domingos - SP — — 449 São Benedito - SP — — 450 Ventos - SP — — 451 Vento - SP — — 452 EC Brasil - RS ( * ) — — 453 Geração Ceu Azul - RJ — — 454 Ilha Cumprida Energia - MT ( * ) — — — — 455 Optigera - SP 456 BI Empresas - PE — — — — 457 SPE Cachoeira Grande - SP 458 Gamma Energia - SP — — 459 PCH Rio do Sapo - MT ( * ) — — — — 460 Jesuíta Energia - MT ( * ) 461 SPE - SP — — 462 Coogerva Linha Aparecida - RS ( * ) — — 463 Lambari - CE ( * ) — — 464 Rede Peixe - SP — — 465 Rondinha Energética - PR ( * ) — — 466 Campo Belo Energética - PR ( * ) — — 467 SPE - SP — — 468 Centrais Eólicas Igaporã - BA ( * ) — — 469 Hidrelétrica Cubatão - SC ( * ) — — 470 Floresta Empreendimentos - RS ( * ) — —
-369 -4.627 76 -54 — — -97 — -92 -185 -243 — 1.234 — 124 -175 678 — -5 1.488 1.490 1.490 1.486 1.475 1.313 — -2.413 -73 -85 -75 -103 -78 837 -13 -2.612 -272 442 441 433 409 400 363 -2.330 -52 -92 -3.255 — 69 -322 -668 -47 363 40 -94 -6 -21 -44 -258 -4 -8 —
-385 -4.627 57 -58 — — -97 — -93 -2.073 -250 — 844 — 11 -175 472 — -5 1.007 1.009 1.008 1.005 998 891 — -2.413 -73 -85 -75 -103 -78 649 -13 -2.612 -274 302 301 293 280 271 234 -2.330 -52 -94 -3.255 — 54 -322 -668 -49 269 30 -94 -6 -21 -44 -258 -4 -8 —
27.268 26.194 25.763 25.331 24.900 23.016 22.044 22.039 21.958 20.507 19.988 19.717 19.715 19.629 19.436 19.317 18.343 17.914 17.525 14.705 14.704 14.703 14.703 14.697 14.479 14.380 14.274 13.127 12.993 12.941 12.929 12.918 12.414 11.971 11.834 11.524 11.514 11.500 11.500 11.479 11.478 11.478 11.007 10.818 10.615 10.303 10.244 10.149 10.132 10.039 9.451 9.116 8.610 8.273 8.145 6.407 6.252 5.605 5.582 5.550 5.324
3.525 -1.091 25.597 10.499 10.010 16.380 21.379 552 20.243 20.158 11.569 19.608 17.887 10.000 19.390 13.911 16.473 4.134 16.914 14.341 14.343 14.342 14.339 14.332 14.144 13.585 14.087 13.112 12.973 12.924 12.907 12.902 11.295 11.971 9.529 11.481 11.403 11.403 11.394 11.381 11.372 11.335 10.932 4.860 10.543 6.074 10.244 9.231 7.506 3.775 9.303 8.273 8.596 1.773 8.138 6.128 3.266 2.236 5.056 1.683 4.842
-445 -4.039 -107 -64 — — -90 743 -78 -64 -266 — -10 — -867 -82 -64 — -17 -47 -45 -45 -49 -54 -139 — -2.407 -73 -85 -75 -103 -78 -22 -11 -2.610 -278 -6 -6 -14 -5 -14 -51 -2.326 -48 -96 -3.252 — -19 -183 -142 -53 -13 -1 -78 -47 -21 -44 -258 -4 -8 —
-226 ND ND ND 773,6 -10,9 13.444 ND ND ND ND ND -87 75,0 ND ND 100,7 0,2 -482 ND ND ND 241,3 -0,6 4.926 ND ND ND 248,8 ND 4.602 ND ND ND 140,5 ND -11 ND ND ND 103,1 -0,5 641 ND ND ND 3.992,6 ND -375 ND ND ND 108,5 -0,5 — ND ND ND 101,7 -10,3 4.771 ND ND ND 172,8 -2,2 1.041 ND ND ND 100,6 ND 110 68,4 ND ND 110,2 4,7 -629 ND ND ND 196,3 ND 1.020 9,2 ND ND 100,2 0,1 -159 ND ND ND 138,9 -1,3 37 69,6 ND ND 111,4 2,9 -2 ND ND ND 433,4 ND 2 ND ND ND 103,6 0,0 -146 67,7 ND ND 102,5 7,0 -143 67,7 ND ND 102,5 7,0 -143 67,7 ND ND 102,5 7,0 -146 67,6 ND ND 102,5 7,0 -147 67,7 ND ND 102,6 7,0 -41 67,9 ND ND 102,4 6,3 5 ND ND ND 105,9 ND -187 ND ND ND 101,3 -17,1 -4 ND ND ND 100,1 -0,6 -10 ND ND ND 100,2 -0,7 -7 ND ND ND 100,1 -0,6 -11 ND ND ND 100,2 -0,8 -6 ND ND ND 100,1 -0,6 110 77,5 ND ND 109,9 5,8 204 ND ND ND 100,0 -0,1 -150 ND ND ND 124,2 -27,4 -41 ND ND ND 100,4 -2,4 -46 68,3 ND ND 101,0 2,7 -43 68,3 ND ND 100,9 2,6 -43 67,7 ND ND 100,9 2,6 -52 68,5 ND ND 100,9 2,5 -45 67,8 ND ND 100,9 2,4 -93 64,5 ND ND 101,3 2,1 -75 ND ND ND 100,7 -21,3 -33 ND ND ND 222,6 -1,1 -72 ND ND ND 100,7 -0,9 15 ND ND ND 169,6 -53,6 8 ND ND ND 100,0 ND -12 78,3 ND ND 109,9 0,6 -13 ND ND ND 135,0 -4,3 -9 ND ND ND 265,9 -17,7 -148 ND ND ND 101,6 -0,5 12 74,1 ND ND 110,2 3,3 -10 75,7 ND ND 100,2 0,4 90 ND ND ND 466,6 -5,3 83 ND ND ND 100,1 -0,1 -279 ND ND ND 104,6 -0,3 -2.830 ND ND ND 191,4 -1,4 — ND ND ND 250,7 -11,5 -466 ND ND ND 110,4 -0,1 -201 ND ND ND 329,8 -0,5 1 ND ND ND 110,0 ND
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 295
ENERGIA ELÉTRICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO (CONTINUAÇÃO) 471 Enercouto - SP — — -177 -177 5.077 4.568 -145 — — -70 -70 5.014 4.064 -67 472 Painel Energética - PR ( * ) 473 Rincão São Miguel - SC ( * ) — — — — 5.005 3.928 — 474 Coogerva Linha Jacinto - RS ( * ) — — 18 14 4.881 4.857 -2 — — — — 4.808 3.500 — 475 Murta - SP ( * ) 476 Centrais Eólicas Licinio - BA ( * ) — — -3 -3 4.617 4.224 -3 477 Centrais Eólicas Pindai - BA ( * ) — — -4 -4 4.524 4.089 -4 478 PCH Quedra Dentes - SC ( * ) — — -99 -99 4.500 4.306 -98 — — -46 -46 4.293 4.268 -46 479 Brennand - PE 480 Garças - MT ( * ) — — -22 -22 3.950 3.950 -21 481 Rede Couto - SP — — -192 -192 3.676 3.649 -190 — — -1.424 -910 3.670 2.463 -63 482 São João da Barra - PE ( * ) 483 Quartel - RS ( * ) — — -69 -69 3.575 3.533 -66 — — -199 -206 3.421 -375 -34 484 Santana Energetica - PE ( * ) 485 UG2 - PR ( * ) — — -603 -603 3.229 3.217 -602 486 Energética Quebra Dentes - SC ( * ) — — -13 -13 3.055 3.043 -13 — — — — 3.034 2.990 — 487 Itaguaçu - PR ( * ) 488 Centrais Eólicas Ilhéus - BA ( * ) — — -4 -4 2.740 2.546 -4 489 Rincão dos Albinos - SC ( * ) — — — — 2.676 2.612 — — — -53 -53 2.664 2.558 -80 490 São Valentim - SC ( * ) 491 Usitesc - SC ( * ) — — -164 -164 2.649 2.594 -156 492 Centrais Eólicas Candiba - BA ( * ) — — -4 -4 2.530 2.363 -3 493 Xavantina Energética - SC ( * ) — — 77 75 2.405 2.373 -5 494 Boa Vista Energética - PR ( * ) — — -24 -24 2.293 196 -24 495 Bonanza - PR ( * ) — — -4 -4 2.091 1.695 -4 — — 106 81 2.005 1.909 -85 496 Centrais Elétricas - RJ 497 Energética Capixaba S.A - ES ( * ) — — -1.535 -1.535 1.950 -1.843 -1.523 498 Tetrahedron - SC ( * ) — — 131 99 1.901 1.869 -13 499 Quartel Dois Energética - RS ( * ) — — -32 -32 1.894 1.886 -30 — — -3 -3 1.503 1.485 -3 500 Cantu Energia - PE ( * ) 501 Headlight - RJ ( * ) — — -17 329 1.488 1.488 -17 502 BME Forquilha - RS ( * ) — — — — 1.383 1.357 — 503 Touros II Energética - SC ( * ) — — -3 -3 1.181 1.075 -3 504 Eólica Bela Vista - CE ( * ) — — — — 1.059 1.000 — 505 Eólica Mar e Terra - CE ( * ) — — — — 973 900 — — -100,0 -17 -17 795 1 -17 506 SMA Energia - SP 507 BME Inhandava - RS ( * ) — — — — 624 574 — 508 São Joaquim Energetica - PE ( * ) — — -9 -9 447 92 -9 509 Luz dos Ventos - RN — — — — 351 10 — 510 Renascer - MT ( * ) — — -11 -11 289 289 -10 511 Ceisa - ES ( * ) — — -122 -122 249 -112 -116 512 Paraibuna de Energia - MG ( * ) — — -24 -24 129 -1.050 -24 513 Corredeiras Energética - PE — — -26 -26 96 -14 -26 514 Rialma Companhia - GO — — -5 -5 81 27 -5 515 usina Velha Energética - PE ( * ) — — -14 -14 47 11 -14 516 Pch Colinas - GO — — -53 -53 28 28 -46 ACUMULADO DO SUBSETOR (516) 57.941.710 9,0 15.013.818 13.567.300 310.033.296 167.882.891 25.293.720
-5 ND ND ND 111,1 -3,9 -950 ND ND ND 123,4 -1,7 -33 ND ND ND 127,4 ND -12 75,3 ND ND 100,5 0,3 -19 ND ND ND 137,4 ND -352 ND ND ND 109,3 -0,1 -394 ND ND ND 110,6 -0,1 -10 ND ND ND 104,5 -2,3 -17 ND ND ND 100,6 -1,1 965 ND ND ND 100,0 -0,6 19 ND ND ND 100,7 -5,3 11 ND ND ND 149,0 -37,0 201 ND ND ND 101,2 -2,0 -691 ND ND ND ND ND 3 ND ND ND 100,4 -18,7 -2 ND ND ND 100,4 -0,4 193 ND ND ND 101,5 ND -175 ND ND ND 107,6 -0,2 -33 ND ND ND 102,4 ND -35 ND ND ND 104,1 -2,1 282 ND ND ND 102,1 -6,3 -151 ND ND ND 107,1 -0,2 18 97,8 ND ND 101,3 3,2 -2.094 ND ND ND 1.169,9 -12,2 — ND ND ND 123,4 -0,2 219 76,4 ND ND 105,0 4,2 -760 ND ND ND ND ND 460 75,6 ND ND 101,7 5,3 111 ND ND ND 100,4 -1,7 — ND ND ND 101,2 -0,2 — ND ND ND 100,0 22,1 0 ND ND ND 101,9 ND 0 ND ND ND 109,8 -0,3 -52 ND ND ND 105,9 ND -58 ND ND ND 108,1 ND -1 ND ND ND 79.500,0 -1.700,0 2 ND ND ND 108,7 ND — ND ND ND 485,9 -9,8 -8 ND ND ND 3.506,4 ND — ND ND ND 100,0 -3,8 -8 ND ND ND ND ND 0 ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND -55 ND ND ND 305,2 -20,4 — ND ND ND 427,3 -127,3 1 ND ND ND 101,1 -189,5 661.640 82,5 25,7 19,0 180,3 3,1
DIVERSOS 1 Pesquisa Energética - DF ( * ) 82.789 16,4 -659 -659 29.366 19.511 397 -7.005 ND -0,8 281,9 150,5 -3,4 2 Usina Paulista Lavrinhas - SP 33.620 789,2 5.433 4.256 247.903 48.562 7.950 -13.957 78,3 16,2 13,6 510,5 8,8 33.075 -49,8 -6.870 -6.870 78.662 33.676 -7.255 -6.280 ND -20,8 42,1 233,6 -20,4 3 Rioluz - RJ 4 Ecoluz - BA 7.754 — 972 745 4.519 3.340 1.018 — 76,7 12,5 171,6 135,3 22,3 5 NORD - SC ( * ) 5.242 — 918 502 4.927 1.990 1.361 428 54,7 17,5 106,4 247,6 25,2 6 EBL Cia Eficiência Energ - BA 2.298 3,2 587 529 2.116 1.670 706 — 90,1 25,5 108,6 126,7 31,7 7 Indiá Grande Energia S.A - MS ( * ) — — -712 -712 41.343 40.181 -653 -562 ND ND ND 102,9 -1,8 8 Iguatemi Energia - BA ( * ) — -100,0 -1.263 -1.263 24.019 127 -273 218 ND ND ND 18.912,6 -994,5 9 Couto Magalhães - SP ( * ) — — — — 16.246 2.602 — -9.347 ND ND ND 624,4 ND 10 Elektro Renováveis - SP ( * ) — — 639 446 10.478 10.446 -35 0 69,8 ND ND 100,3 4,3 11 Recife Energia - PE ( * ) — — -1.474 -1.474 3.867 3.403 -1.418 -366 ND ND ND 113,6 -43,3 ACUMULADO DO SUBSETOR (11) 164.778 3,2 -2.428 -4.499 463.446 165.508 1.799 -36.871 76,7 14,4 107,5 150,5 1,3 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
296 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
A tarefa de curto prazo é trazer de volta a aprovação da clientela e a confiança dos investidores Agradar a consumidores e a investidores – pode parecer mero chavão, mas para os funcionários da Eletropaulo, maior distribuidora de energia da América Latina, é ordem estrita, a ser cumprida com igual rigor. Não é pequena nem simples para quem tem que satisfazer 6,3 milhões de clientes espalhados pela capital e por outros 23 municípios da região metropolitana de São Paulo. Respaldada por investimentos em automação e modernização, no aprimoramento do pessoal técnico, no atendimento ao público e em eficiência energética, a companhia pretende estar cumprindo a tarefa plenamente em 2013. Já no final de 2012 pretende abaixar o índice de interrupção de energia. A luz vermelha acendeu com a divulgação do primeiro ranking de qualidade das 33 grandes empresas distribuidoras de energia, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Nele, a Eletropaulo aparece na 23ª posição – está entre as dez que oferecem o pior serviço do País e, considerando as concessionárias que atendem o Estado de São Paulo, é a principal no mesmo quesito. Os indicadores
utilizados para a classificação foram o total médio de horas em que foi interrompido o fornecimento de energia no ano e o número dessas ocorrências. O resultado é usado pela agência reguladora tanto para medir se a empresa está cumprindo suas metas, como para a revisão das tarifas: quanto pior o desempenho, menor será o reajuste que a concessionária será autorizada a fazer. Para o cliente, a principal utilidade da ferramenta é permitir a comparação do serviço que recebe com o que é prestado em outros locais. “Em 2011, sofremos um impacto muito grande por conta de um ciclone que aconteceu no meio do ano. Fomos mais prejudicados do que a média das distribuidoras brasileiras e isso gerou um desgaste na satisfação do cliente com nossos serviços e, consequentemente, essa colocação muito ruim nesse ranking”, justifica Gustavo Duarte Pimenta, vice-presidente de performance e serviço da AES Brasil, o grupo que controla, além da Eletropaulo, a AES Sul, AES Tietê e AES Uruguaiana.
FOTOS: AES/ELETROPAULO
Ganho de tempo Sala de controle da companhia: melhorias em estudo
Mas o consumidor não quer desculpas e Pimenta sabe disso. “Não estamos felizes com esse resultado e melhorar os indicadores de qualidade tem sido a nossa fixação. A mensagem que esse índice nos traz é a de que é preciso ser mais eficiente”, completa. A primeira prova dessa eficiência será alcançar, no fim de 2012, o índice de 8,67 horas de interrupção média, meta estipulada pela Aneel. Em 2011, a Eletropaulo fechou o ano com 10,36 horas. Segundo Pimenta, a meta será
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 297
PREMIADA | ENERGIA ELÉTRICA | ELETROPAULO
A reconquista é o objetivo
PREMIADA | ENERGIA ELÉTRICA | ELETROPAULO
Pimenta: “Melhorar a qualidade tem sido nossa fixação”
alcançada, em consequência da elevação dos patamares de automação e modernização que a empresa pretende atingir. “Estamos investindo ainda mais na instalação de religadores automáticos e na digitalização das estações. Além, claro, de cuidar do que o consumidor está de olho: a poda das árvores”. Tem dado certo. Se considerados os primeiros seis meses de 2012, o índice já estava em 9,13. Para dar conta de toda essa demanda, foi criado um grupo responsável para estudar e pôr em prática “melhorias no processo”, o que envolve cálculos de investimentos, mas também estratégias de disciplina e eficiência das equipes de campo. “Uma das nossas descobertas nesse nosso redesenho é que tínhamos gente suficiente; os processos é que precisavam avançar”, explica. Só no segundo trimestre de 2012, a empresa investiu R$ 170 milhões em modernização, manutenção, expansão e serviços ao cliente, o que representa aumento de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. O acumulado do semestre registrou R$ 354 milhões em aplicações dessa natureza, acréscimo de 9%. O fruto do melhor aproveitamento do pessoal técnico também já apareceu: as equipes estão chegando mais rápido ao local das ocorrências e, por con-
seguinte, atendendo a mais clientes em um mesmo período. “Isso impacta diretamente na qualidade do serviço, porque o consumidor até entende o desligamento, causado normalmente por fenômenos naturais, mas não aceita que se gaste tempo exagerado no reparo e a consequente demora no religamento”, pondera o executivo. Um melhoramento há muito desejado pela população, o aterramento dos fios – que, além de embelezar a cidade, evitaria os danos causados pela natureza – continua fora de cogitação. “O custo seria de R$ 90 bilhões. Acredito que a sociedade não esteja disposta a pagar. Na prática, o custo da conta de energia elétrica mais do que dobraria”, afirma Pimenta. Por enquanto, só fazem parte dos projetos de fiação subterrânea as áreas de grande movimentação de pessoas e com atividade econômica acirrada. E os investimentos devem ser resultados de parcerias público privadas (PPPs). Enquanto isso, a empresa oferece outros “mimos” aos usuários. Em julho, colocou on-line um simulador que ajuda o cliente residencial a planejar seu gasto de energia. A ferramenta permite reproduzir o ambiente doméstico e verificar o consumo dos equipamentos elétricos. Na casa virtual, o cliente seleciona cada aparelho e
O aterramento da rede existente não está nos planos, devido ao alto custo; se pensa em fiação subterrânea apenas em situações especiais
298 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
informa a quantidade, potência, frequência e tempo que, geralmente, utiliza esse equipamento. A partir dessas informações, o sistema calcula automaticamente o valor aproximado da conta de energia, incluindo os impostos. A distribuidora também fechará o ano com um investimento de R$ 80 milhões em ações de eficiência energética, como a instalação de 110 mil lâmpadas LED nos semáforos da cidade de São Paulo – o que poderá reduzir em até 80% o consumo de energia em relação às lâmpadas tradicionais incandescentes – e a nova iluminação do túnel Praça Roosevelt, que marca a conclusão de projeto que incluiu outros 16 túneis da capital. Ao fazer as pazes com os consumidores a Eletropaulo espera como retorno o reconhecimento de que é uma empresa em busca da eficiência e, assim, ganhar de volta a confiança dos investidores. No mercado de ações, no ano passado – quando a maioria das empresas caiu no vermelho –, a Eletropaulo se saiu bem: seus papéis fecharam com alta de 13,67%, diante da queda de
18,1% do Ibovespa, o principal indicador de desempenho da Bolsa. Neste ano, ao contrário, aqueles papéis acumulavam queda de 43,16% no ano até agosto – a terceira maior baixa entre as integrantes do Ibovespa. A virada, em boa parte tem a ver com os resultados da Eletropaulo: no primeiro semestre, seu lucro líquido, R$ 166,9 milhões, sofreu redução de 68,9%, comparado aos R$ 537,3 milhões registrados no mesmo período do ano passado. A distribuidora anunciou também a suspensão de pagamento de dividendos do período, prometendo rever a questão no fim do ano. Em julho, outra notícia sinalizou para um corte na receita. A revisão tarifária anunciada pela Aneel previa um corte de 9,3% na tarifa cobrada pela Eletropaulo. Como a empresa não tinha feito o reajuste a que tinha direito do ano passado, a redução ficou em 2,26% – 3,71% em média para a indústria e 1,45% para os demais consumidores –, pouco para esses comemorarem, mas o suficiente para contrariar os investidores. (OB)
Manutenção: gente suficiente, processos a aperfeiçoar
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 299
A linha volta a ficar desocupada TELECOMUNICAÇÕES
Punição de operadoras pode empanar o brilho neste ano, mas o potencial do mercado permanece formidável Gleise de Castro O mercado de serviços de telecomunicações, incluindo telefonia, internet e TV por assinatura, continua em expansão no País, refletindo a melhora de renda dos usuários nos últimos anos e a ascensão das chamadas novas classes médias. No primeiro semestre de 2012, estes serviços chegavam a 396 milhões de assinantes, de acordo com os números da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), que reúne operadoras e fornecedores de bens e serviços do setor. No ano passado, a receita operacional bruta total dessas empresas bateu seu recorde histórico, atingindo R$ 201,2 bilhões, o equivalente a 4,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Essa curva ascendente de bons resultados apresentados pelo setor certamente sofrerá algum abalo, quando forem fechados os balanços de 2012, devido à punição aplicada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a três grandes operadoras de celular – TIM, Oi e Claro –, em julho deste ano. A reguladora proibiu as operadoras de vender serviços a novos clientes por 30 dias, com base em análise nacional que apontou problemas com rede, interrupção de chamadas e má qualidade no atendimento. A retirada da proibição foi condicionada a maiores investimentos em infraestrutura e qualidade do serviço.
300 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
Segundo a Telebrasil, de janeiro a março de 2012, as operadoras de telefonia fixa e móvel e de TV por assinatura investiram R$ 4,7 bilhões; em 2011, o aporte chegou a R$ 24,5 bilhões, o maior, segundo a Telebrasil, já feito por um único setor no País. Com a pressão da Anatel, os investimentos devem aumentar significativamente até o final do ano. A agência se preocupa com isso porque, além do natural crescimento da demanda nacional, a infraestrutura de telecomunicações precisa ser fortalecida para atender aos grandes eventos esportivos dos próximos anos – a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo em 2014, a Copa América em 2015 e as Olimpíadas em 2016. Ao contrário da telefonia fixa, que tem perdido usuários – 43 milhões ativos em 2011 –, a telefonia celular é o segmento com maior expansão nos últimos anos. Até junho passado, havia no País 256,1 milhões de aparelhos, 1,3 para cada brasileiro. A nova tecnologia de quarta geração (4G) deve dar novo impulso ao segmento – assim como ao serviço de internet banda larga móvel, atualmente acessado por 78,8 milhões de usuários. No leilão feito pela Anatel em junho, Vivo, TIM, Claro, Oi, Sky e Sunrise compraram, por R$ 2,93 bilhões, as licenças para operar nova tecnologia, que devem oferecer a partir de abril de 2013. “A tecnologia 4G é o grande marco do setor
neste ano e vai ocupar gradativamente seu lugar no mercado. O usuário é o da 3G, que migrará para a 4G porque a velocidade é muito alta. Ele vai poder baixar dados na velocidade de um wifi normal”, diz Marco Brandão, sócio da consultoria Deloitte para a área de tecnologia, mídia e telecomunicações. Para Bruno Sávio Nogueira, da Lafis, o celular 4G deve também baratear o 3G e tornar a internet móvel acessível às classes com menor poder aquisitivo. Se a pressão da Anatel for mantida, a qualidade do 3G também tende a melhorar. “Hoje, a internet por celular é cara e tem qualidade abaixo do desejável por falta de investimento”, diz Nogueira. Outra barreira à nova classe média, conforme observa Brandão, é o preço alto dos smartphones. No entanto os fabricantes já estão considerando produzir aparelhos menos sofisticados e mais baratos para atender a esse público. A convergência de serviços, estratégia que ganhou novo ritmo no ano passado, quando empresas de telefonia tiveram permissão para operar com TV por assinatura, tende a se aprofundar ainda mais. Hoje, quase todas as empresas já oferecem pacotes com telefone, internet de banda larga e TV por assinatura.
esse novo público”, diz Carlos Alberto Nunes, vice-presidente de assuntos institucionais da operadora. “Em TV por assinatura, por exemplo, há um enorme potencial de crescimento, uma vez que a penetração do serviço ainda é baixa em todo o País e em especial nessa classe ascendente, que está ávida por novos serviços e produtos.” A GVT, que nasceu como “operadora espelho”, para concorrer na área da antiga Brasil Telecom (hoje Oi), está investindo neste ano R$ 2,3 bilhões, o maior aporte desde sua criação. Em 2011, entrou em 22 novas cidades nas regiões Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste e sua receita líquida chegou a R$ 3,35 bilhões, 39% maior do que a registrada em 2010. Em 2012, vai ingressar em mais 20 cidades. Já a Oi S.A., nova denominação social da Brasil Telecom, passou a oferecer, em julho de deste ano, pacotes quadruple play – TV por assinatura, banda larga e telefonias fixa e móvel. Em seu plano estratégico para 2015, a companhia prevê investimentos de R$ 24 bilhões e ampliação do número de usuários – de 69,7 milhões, em 2011, para 107 milhões. Com isso, estima conseguir um aumento da receita, de R$ 27,9 bilhões para R$ 38,6 bilhões. Desde fevereiro de 2012, a Oi S.A. concentra os acionistas das extintas Tele Norte Leste Participações S.A. (TNL), Coari Participações S.A. e Telemar Norte Leste (TMAR), que passou a ser sua subsidiária integral. Com 64 milhões de clientes e 26,46% de participação, a TIM passou, em 2011, a ser a segunda maior prestadora de serviço celular em número de acessos no País, segundo a Anatel, desbancando a Claro, que caiu para a terceira posição. Para o triênio 2011-2013, a empresa destinou à infraestrutura 85% dos R$ 8,5 bilhões previstos para investimentos no Brasil. A TIM foi a operadora mais afetada pela proibição da Anatel, que atingiu 63,73% de suas linhas.
A TIM, agora a segunda maior prestadora de serviço celular em número de acessos, foi a empresa mais afetada pela punição da Anatel
Projetos em execução A GVT, por exemplo, entrou no mercado de TV por assinatura no ano passado e passou a oferecer pacotes triple play (voz, dados e TV). Criada em 2000, em Curitiba, e desde 2009 controlada pelo grupo francês Vivendi, a operadora adotou uma tecnologia híbrida, que usa satélite para a transmissão de canais de TV e a rede IP (Internet Protocol) para serviços interativos. “O mercado brasileiro de telecomunicações está se tornando cada vez mais competitivo e isso é um desafio para todas as empresas. O crescimento do poder de consumo da classe C traça um cenário natural em que as empresas começam a se preocupar mais em oferecer serviços para
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 301
TELECOMUNICAÇÕES Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % TELEFONIA FIXA E DE LONGA DISTÂNCIA 1 Telefônica Brasil - SP
14.869.327
4,7
2.260.775
4.355.318
55.044.747
43.325.717
4.456.113
2 TMAR - RJ ( * )
13.370.434
-2,2
-168.589
1.900.225
47.797.978
14.690.189
3 Embratel - RJ
10.423.795
6,0
-2.774
201.389
19.373.017
4 Brasil Telecom - DF ( * )
8.373.022
-4,0 2.057.280
1.971.023
145.326
192,7
15,2
27,0
127,1
10,1
3.494.180
1.244.637 ND
-1,3
28,0
325,4
12,9
9.142.649
2.622.884
826.193 ND
0,0
53,8
211,9
2,2
24.823.332
11.336.488
2.906.594
-37.795
95,8
24,6
33,7
219,0
17,4
5 CTBC Telecom - MG
745.325
3,5
75.228
137.664
1.372.238
533.542
202.552
4.320
183,0
10,1
54,3
257,2
25,8
6 Sercomtel - PR ( * )
144.320
1,4
8.161
618
333.753
220.833
19.593
13.125
7,6
5,7
43,2
151,1
0,3
7 Copel Telecom - PR ( * )
139.153
21,3
44.165
32.694
291.909
241.362
68.536
13.131
74,0
31,7
47,7
120,9
13,6
8 Telespazio - RJ
66.224
42,5
11.246
14.200
50.659
32.722
19.201
-3.890
126,3
17,0
130,7
154,8
43,4
9 Junto Telecom - PA
7.520
245,0
-2.229
-1.471
26.161
-257
-269
-5.248 ND
-29,7
28,7 ND ND
10 Tmais - SP
4.004
5,7
-5.443
-5.804
6.693
1.238
-4.070
-1.967 ND
-136,0
59,8
540,8
-469,0
579
-30,1
528
484
654
625
530
50
91,7
91,1
88,5
104,7
77,4
149.121.141 79.525.108 13.785.844
2.197.881
95,8
10,1
47,7
183,4
13,2
11 Ric - RS ( * )
ACUMULADO DO SUBSETOR (11) 48.143.703
4,7 4.278.347 8.606.339
TELEFONIA MÓVEL 1 Vivo - PR
19.364.614
21,7
4.523.186
3.020.054
19.410.852
8.685.946
6.829.045
-416.981
66,8
23,4
99,8
223,5
34,8
2 TIM Celular - SP
16.282.388
21,7
1.917.697
1.364.475
21.880.196
12.145.771
4.599.632
-703.560
71,2
11,8
74,4
180,2
11,2
3 Claro - SP
10.727.641
7,0
-206.470
-330.146
20.703.508
10.101.926
2.627.127
-119.868 ND
-1,9
51,8
205,0
-3,3
4 Oi - RJ
9.179.622
10,7
2.197.896
1.949.517
17.424.711
11.456.753
3.177.891
-555.070
88,7
23,9
52,7
152,1
17,0
5 14 Brasil Telecom - DF ( * )
1.937.383
5,1
-16.227
2.410
6.724.299
4.426.743
230.632
-9.882 ND
-0,8
28,8
151,9
0,1
6 Claro Centro Oeste - DF
1.664.094
3,0
58.870
25.312
4.600.866
3.557.797
354.039
47.816
43,0
3,5
36,2
129,3
0,7
7 CTBC Celular - MG
313.711
13,9
2.487
18.698
457.020
182.699
51.345
-291
751,8
0,8
68,6
250,2
10,2
8 Sercomtel Celular - PR ( * )
29.706
-9,3
-6.285
-6.629
33.727
2.563
-1.223
3.724 ND
-21,2
88,1
1.315,9
-258,6
—
—
-769.000
-512.000
15.009.000
11.488.000
-1.340.000
-3.515.000 ND ND ND
130,7
-4,5
-5.269.112
180,2
0,7
9 Porto Seguros - SP
ACUMULADO DO SUBSETOR (9) 59.499.159
8,9 7.702.154
5.531.691 106.244.179 62.048.198 16.528.488
71,2
2,2
60,7
TELEMARKETING E CALL-CENTER 1 Contax - RJ
2.500.867
8,3
93.545
41.891
1.670.195
267.917
215.246
-192.072
44,8
3,7
149,7
623,4
15,6
2 Atento - SP
2.245.258
9,7
169.334
121.641
919.400
518.941
243.991
99.796
71,8
7,5
244,2
177,2
23,4
3 Tivit Terceirização - SP
1.182.922
14,1
-21.879
-23.289
2.054.082
1.213.249
140.616
18.672 ND
-1,9
57,6
169,3
-1,9
4 Mobitel - SP ( * )
475.359
—
-15.196
-166
434.660
178.215
43.233
32.646 ND
-3,2
109,4
243,9
-0,1
5 Teleperformance CRM - SP
425.564
40,4
13.488
11.117
196.355
61.302
46.283
14.588
82,4
3,2
216,7
320,3
18,1
6 Algar - MG
390.818
27,5
8.776
6.945
280.114
113.611
32.395
-5.920
79,1
2,3
139,5
246,6
6,1
7 Vidax - ( * )
138.315
180,3
-41.344
-41.344
130.543
24.914
-24.648
-22.963 ND
-29,9
106,0
524,0
-166,0
8 TMS Call Center - SP ( * )
51.841
-3,2
6.397
4.222
45.586
10.874
8.604
-1.532
66,0
12,3
113,7
419,2
38,8
9 Vikstar - SP ( * )
14.884
128,1
1.300
886
9.078
3.529
2.028
-457
68,2
8,7
164,0
257,3
25,1
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
302 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
TELECOMUNICAÇÕES Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % TELEMARKETING E CALL-CENTER (CONTINUAÇÃO) 10 ASK - PR ( * )
9.720
-29,8
-1.619
-1.626
2.728
-8.225
1.651
—
—
—
—
1
1
—
ACUMULADO DO SUBSETOR (11) 7.435.548
14,1
212.802
120.277
5.742.742 2.384.328
709.399
11 CTBC Serviços - MG
-220 ND
-16,7
356,3 ND ND
— ND ND ND -57.462
70,0
2,7
144,6
100,0 ND 251,9
15,6
DIVERSOS 1 Ericsson - SP
2.032.651
40,7
100.781
63.668
2.596.183
745.507
92.681
810.708
63,2
5,0
78,3
348,2
8,5
2 Telecom Net - SP
777.022
24,9
9.719
6.829
96.976
14.747
13.512
-20.646
70,3
1,3
801,3
657,6
46,3
3 Star One - RJ
466.307
-1,5
268.725
149.379
1.090.754
828.860
378.107
—
55,6
57,6
42,8
131,6
18,0
4 Telefonica Data - SP
441.264
11,1
-125.892
-125.892
463.706
194.698
-82.118
133.673 ND
-28,5
95,2
238,2
-64,7
5 Primesys Soluções - SP
339.349
-12,5
38.563
67.757
343.531
269.259
60.175
—
175,7
11,4
98,8
127,6
25,2
6 Brasil Telecom Call - DF ( * )
324.073
3,4
2.697
760
105.170
20.395
2.396
26.804
28,2
0,8
308,1
515,7
3,7
7 Autotrac - DF
269.330
5,2
62.325
43.933
140.225
92.652
67.040
40.308
70,5
23,1
192,1
151,4
47,4
8 CTBC Multimídia - MG
246.804
22,7
77.892
59.658
440.909
275.628
104.394
17.962
76,6
31,6
56,0
160,0
21,6
9 Ability - SP ( * )
155.353
26,0
-37.664
-37.815
84.697
5.618
-19.780
-47.818 ND
-24,2
183,4
1.507,6
-673,1
10 Damovo - SP
155.174
10,9
-317
-1.059
88.745
38.118
4.323
21.844 ND
-0,2
174,9
232,8
-2,8
11 Hispamar - RJ ( * )
129.290
34,8
6.880
12.786
159.932
147.587
16.946
5.000
185,8
5,3
80,8
108,4
8,7
12 AES Atimus - RJ
108.619
26,4
53.335
33.122
153.530
113.024
66.144
-12.816
62,1
49,1
70,8
135,8
29,3
13 Logictel - SP
81.676
6,1
4.054
3.308
38.794
19.730
2.924
-1.093
81,6
5,0
210,5
196,6
16,8
14 Perkons - PR ( * )
77.439
-7,8
-1.863
-2.747
135.345
67.741
3.425
40.651 ND
-2,4
57,2
199,8
-4,1
15 Serede - RJ ( * )
64.648
17,1
-229
-1.011
22.800
4.624
125
7.294 ND
-0,4
283,5
493,1
-21,9
16 Via Telecom - MG ( * )
38.614
9,2
-14.675
-14.675
67.570
-6.557
-7.951
26.010 ND
-38,0
57,2 ND ND
17 Neovia - SP ( * )
24.503
11,0
-6.460
-14.415
32.170
-32.189
8.352
664 ND
-26,4
76,2 ND ND
18 Dtcom - PR ( * )
12.422
-15,5
-503
-508
16.764
5.871
1.801
-2.462 ND
-4,1
74,1
285,5
-8,7
19 Iridium Serviços - SP ( * )
2.513
64,3
2.436
2.047
4.015
3.795
2.369
84,0
96,9
62,6
105,8
53,9
20 Axoon - SP ( * )
2.395
—
178
-49
1.409
1.208
180
-118 ND
7,4
170,1
116,7
-4,0
21 Telebrás - DF
68
—
-48.627
-47.909
898.578
338.673
-45.022
-17.910 ND -71.510,3
0,0
265,3
-14,2
22 Embratel Parts - RJ
—
—
-6.479
391.378
10.975.378
10.460.592
-3.451
699 ND ND ND
104,9
3,7
23 Portugal Telecom - SP ( * )
—
—
4.113
25.567
451.516
361.524
-12.158
621,6 ND ND
124,9
7,1
24 Internexa Brasil - SP
—
—
-2.545
-2.545
36.897
17.963
-2.395
-7.928 ND ND ND
205,4
-14,2
25 PW 233 - RJ ( * )
—
—
258
28.357
30.262
30.251
168
-3
10.991,1 ND ND
100,0
93,7
26 RJCP - RJ
—
—
-416
-416
17.123
17.103
-425
-13 ND ND ND
100,1
-2,4
27 MIPC Informática - SP ( * )
—
—
—
—
13.034
8.783
—
-290 ND ND ND
148,4 ND
28 DMVB - SP
—
—
—
—
211
186
—
— ND ND ND
113,3 ND
639.509 18.506.223 14.045.391
651.762
ACUMULADO DO SUBSETOR (28) 5.749.515
11,0 386.286
442
1.081
1.022.043
76,6
1,3
80,8
155,7
5,4
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 303
PREMIADA | TELECOMUNICAÇÕES | VIVO
União favorece a sinergia Depois da integração das operações fixa e móvel, cuidados se voltam à qualidade dos serviços e ao atendimento A Telefônica Brasil, nome adotado no fim do ano passado pelo grupo espanhol para suas operações no País, começa a exibir neste ano os resultados positivos esperados com a fusão entre suas operadoras de telefonia celular e fixa, concluída em outubro de 2011. A nova empresa resultante da união entre a Vivo, de telefonia móvel, e a Telesp/Telefônica, concessionária paulista de telefonia fixa, que nasceu com 80 milhões de clientes, começou o segundo semestre de 2012 com 90,9 milhões de usuários – fortemente concentrados nos celulares (83,3% do total), mercado em que a participação da Vivo tem uma fatia que se aproxima dos 30%. A fixação da marca comercial Vivo para designar todos os produtos e serviços da Telefônica Brasil, em vigor desde abril de 2012, segue a estratégia global do grupo, que utiliza outras marcas para os 25 países onde opera – MoviStar, na América Latina e na Espanha, e O2 em outros países europeus. Com a fusão, a companhia avançou no processo de integração tecnológica, com ofertas que se tornaram possíveis graças à sinergia entre as operações fixa e móvel. A rede móvel já é utilizada em vários estados para oferecer telefonia fixa (Vivo Fixo) e internet (no pacote Vivo Box, que também inclui telefonia). Para o cliente, há outras vantagens, como o desconto de 50% na mensalidade da banda larga móvel 3G para usuários do Vivo Speedy (banda larga fixa). “Os avanços foram significativos e continuaremos dando os passos necessários para obter cada vez mais sinergia, sempre com foco principal em trazer cada vez mais benefícios para valorizar os atuais clientes”, afirma Paulo Cesar Teixeira, diretor-geral da empresa.
304 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
Participação no mercado de celulares se aproxima dos 30%
O concorrido mercado brasileiro, o maior da América Latina e um dos mais importantes do mundo, representa 22,8% do total de negócios do grupo Telefônica e 48,9% de suas atividades na América Latina, considerando-se dados de dezembro de 2011. Segundo Teixeira, no momento atual, em que a quantidade de celulares já ultrapassa com folga o número de habitantes do país, em vez da massificação, o setor de telecomunicações tende a focar cada vez mais a qualidade dos serviços e o atendimento prestado aos clientes. “É um cenário FOTOS: DIVULGAÇÃO/VIVO para o qual estamos preparados porque estamos, desde o início, dedicados a oferecer sempre a melhor conexão e a maior cobertura”, comenta o executivo.
Expansão na cobertura O grupo Telefônica está aplicando R$ 24,3 bilhões no Brasil entre 2011 e 2014. Nos seis primeiros meses de 2012, foram investidos R$ 2,3 bilhões, a maior parte destinada à ampliação e modernização das redes fixa e móvel e também para iniciativas voltadas ao atendimento ao cliente. Outra prioridade é expandir a rede de fibra óptica e lançar a tecnologia móvel de quarta geração (4G, para internet via celular). A companhia também continuará expandindo sua rede de terceira geração (3G e 3G plus). Em junho de 2012, concluiu o Plano Internet Brasil, que ampliou sua cobertura com tecnologia 3G para 2.832 municípios, número que ultrapassa a soma das cidades atendidas pelas demais operadoras. “Ao aliar qualidade e cobertura, a companhia está alinhada com sua estratégia de oferecer a melhor conexão onde quer que o cliente esteja”, diz Teixeira. A convergência entre os serviços oferecidos pela companhia evoluiu para soluções completas de voz, conexão a internet banda larga e TV por
assinatura. A companhia já atuava no mercado de TV paga há alguns anos por meio da Telefônica TV Digital (tecnologia DTH, via satélite). A partir deste ano, com a adoção da marca Vivo para seus produtos e serviços, a Vivo TV passou a abranger tanto a operação via satélite como a de cabo (TVA). O portfólio completo para conexão à internet contribuiu para conquistar novos clientes. No segundo trimestre de 2012, os acessos à internet por meio de banda larga fixa e móvel aumentaram 58% em relação ao total obtido entre abril e junho de 2011. A participação da Telefônica/Vivo nesse mercado alcançou 49,12%. No segundo trimestre de 2012, a liderança da Telefônica Brasil no negócio de telefonia pós-pago aumentou 0,5 ponto percentual, para 36,6%, em comparação com o segundo trimestre de 2011, um ganho expressivo quando se considera o cenário de intensa competição no setor. No serviço de banda larga fixa, o aumento foi de 7,1%, atingindo um total de 3,7 milhões de clientes. A empresa atribui esse crescimento ao programa Vivo Fibra, que oferece acesso de altíssima velocidade à internet por meio de fibra óptica.
Valorização na Bolsa A Telefônica Brasil registrou no segundo trimestre receita líquida de serviços de R$ 8,075 bilhões, com aumento de 1% em relação ao mesmo período de 2011. Segundo a empresa, o resultado não foi melhor devido a alterações regulatórias – a diminuição da VUM (tarifa de interconexão) e da VC (tarifa de público) –, que reduziram o crescimento de sua receita de serviços em cerca de dois pontos percentuais. Já a receita líquida total atingiu R$ 8,243 bilhões. A receita de dados e SVAs móveis (Serviços de Valor Agregado, como vídeos, aplicativos móveis, envio de fotos, e-mails e SMS) teve crescimento de 21%, alavancando a receita de serviços móveis, que aumentou 10,9% na comparação com o segundo trimestre de 2011. Deduzindo-se o impacto da VUM, o crescimento da receita de serviços móveis chega a 13,8%. O Ebtida da companhia atingiu R$ 3,092 bilhões no trimestre, com margem de 37,5%, o que representa crescimento de 0,4 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2011, a Telefônica Brasil registrou lucro
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 305
PREMIADA | TELECOMUNICAÇÕES | VIVO
combinado das companhias – de telefonia fixa e móvel – de R$ 5,1 bilhões. A receita operacional líquida combinada somou R$ 33,2 bilhões, resultado 5,4% acima do registrado no ano anterior. O Ebitda conjunto superou R$ 12 bilhões, 6,4% mais do que o obtido em 2010, enquanto a margem Ebitda combinada acumulada no final do quarto trimestre de 2011 chegou a 36,3%, 0,3 ponto percentual acima da registrada em dezembro de 2010. A empresa encerrou 2011 com 86,9 milhões de clientes, dos quais 71,6 milhões de usuários do serviço móvel e 15,3 milhões dos serviços de telefonia e banda larga fixa e TV por assinatura. O total de usuários em banda larga fixa atingiu 3,6 milhões, 9,5% superior à base de clientes existente em dezembro de 2010. O total de clientes de TV por assinatura alcançou 699 mil em 31 de dezembro de 2011, com crescimento
de 43,7% em relação a 2010. No ano passado houve crescimento das bases de clientes, tanto de telefonia móvel quanto de telefonia fixa. O número de clientes dos serviços móveis teve expansão de 18,7% no ano, com acréscimo líquido de 11,3 milhões de usuários, 4,5 milhões apenas no quarto trimestre. Já o serviço de Teixeira: “Continuaremos banda larga fixa dando passos para obter da empresa concada vez mais sinergia” quistou mais 3,6 milhões de clientes no ano passado, número 9,5% superior ao existente em dezembro de 2010. Em TV por assinatura, a base de clientes atingiu 699 mil, com acréscimo de 43,7% sobre 2010. Desde o segundo trimestre de 2011, os resultados e a base de clientes da TVA foram incorporados pela Telefônica Brasil. Mesmo excluindo essa consolidação, 60 mil novos clientes foram acrescentados à base de usuários no ano, um incremento de 12,24%. A empresa manteve em 2011 a liderança do mercado móvel nacional, com 29,5% de participação. Esta posição foi ainda maior nos segmentos mais lucrativos e de maior perspectiva, como transmissão de dados (43,4% de participação) e celulares pós-pagos (36,6%). A integração entre Telesp/Telefônica e Vivo foi bem recebida pelo mercado de capitais, que premiou as ações da empresa, em 2011, com valorização superior a 20% – nada mau ante à desvalorização de 18,1% registrada pelo Ibovespa, o principal indicador de desempenho da BM&FBovespa. (GC)
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Por meio de interfaces amigáveis, a tecnologia ganha o cotidiano das pessoas, movimenta bilhões e gera desafios Em um mundo novidadeiro, repleto de smartphones, tablets, tevês de LED, telas sensíveis, bluetooth, GPS, e-commerce, é ingênuo pensar que a tecnologia da informação (TI) ainda permaneça distante e inacessível às pessoas comuns. Área estruturante e fundamental para o crescimento econômico, não por acaso movimentou no Brasil US$ 112 bilhões em 2011, 12% a mais que no ano anterior e o equivalente a 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo estudo encomendado pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) à consultoria International Data Corporation (IDC). “O mercado se consolidou como o sétimo maior do mundo, com soluções sofisticadas que trazem ganhos de produtividade para todos os setores da economia, contribuindo com a competitividade do País”, diz Antônio Gil, presidente da Brasscom. O setor, completa ele, cresce a taxas que são pelo menos o dobro das de expansão do PIB. Um dos motores desse crescimento é o processo de inovação tecnológica das empresas. Um estudo de outra consultoria, a Gartner, mostra que os gastos mundiais gerais com TI devem atingir US$ 3,6 trilhões em 2012, um crescimento de 3% em relação ao ano passado. O Brasil não é mero figurante nesse mundo. Para Antônio Gil, há importantes inovações tecnológicas com “DNA brasileiro”, soluções criadas (e/ou adaptadas) para o País. “O
sistema financeiro, por exemplo, é um dos mais avançados do mundo graças aos investimentos em TI, da ordem de US$ 10 bilhões por ano”, afirma. O presidente da Brasscom destaca ainda outras frentes de negócios nos quais a TI deu destaque para o Brasil. Um deles é a urna eletrônica utilizada nas eleições. “Esta tecnologia possibilita que os mais de 135 milhões de eleitores brasileiros, distribuídos por 5.564 municípios, conheçam os resultados das eleições em três horas, um caso sem paralelo no mundo”, pontua. Outro destaque é a tecnologia dos motores flex, conhecida mundialmente, que é fruto da utilização de software desenvolvido no Brasil e permite o uso de gasolina ou etanol como combustível veicular. Por fim, ele ainda destaca o setor agrícola, que usa tecnologias que elevam a produtividade. “De georreferenciamento a softwares de gestão de safra, passando por previsões climáticas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a tecnologia é uma das grandes responsáveis pela posição do País de detentor de 25% do comércio mundial de alimentos.” Apesar do quadro otimista, ainda há problemas no setor de TI no Brasil. Gil enumera quatro desafios principais. O primeiro é o alto custo de mão de obra – até 70% dos custos das empresas de TI – devido à legislação trabalhista. Em
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INFORMÁTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Acesso livre a antigo mistério
INFORMÁTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
seguida, a formação insuficiente dos profissionais. Não menos grave é a falta de infraestrutura, como a péssima qualidade da banda larga brasileira. “E, por fim, temos que colocar na pauta das empresas a inovação, criando uma mentalidade tecnológica em todas as áreas”, acrescenta. Removidos tais obstáculos, finaliza, o setor pode ficar maior. “Há ainda potencial de desenvolvimento de soluções tecnológicas em diversas áreas, como saúde, educação, segurança, transparência e eficiência governamental”, completa.
Um novo filé Quando se aborda a TI no mercado contemporâneo, é impossível deixar de lado o amplo crescimento das mídias sociais. Ainda segundo a consultoria Gartner, este mercado movimentará mundialmente US$ 16,9 bilhões em 2012, com um aumento de 43,1% em relação ao ano passado. Em 2011, a propaganda teve a maior fatia desse segmento, com US$ 8,8 bilhões. Entre 2010 e 2011, a receita de jogos sociais mais que dobrou e deve chegar a US$ 6,2 bilhões até o final de 2012. No Brasil, a consultoria aponta que o uso das mídias sociais está amadurecendo e estima que mais de um bilhão de pessoas ao redor do mundo use estas ferramentas nos próximos meses. Carolina Terra, consultora em mídias sociais e professora da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), comenta que, ainda que muitas empresas estejam tateando nesse mundo, já é consenso que o que se diz no Facebook, Twitter e companhia afeta as relações entre empresas e os consumidores. Uma ação infeliz, exemplifica ela, pode potencializar os problemas e até gerar crises difíceis de administrar. Dentro disso, é consenso que há uma evolução das organizações nas redes sociais, já que elas perceberam que são espaços que devem ser usados para relacionamento e não autopro-
moção. O que ocorre, segundo ela, é que, com essas ferramentas cada vez mais ganhando importância, há uma perda do controle por parte das empresas e instituições sobre o que se fala delas nas mídias. Segundo Carolina, como agentes que sempre tentaram controlar a imagem e a opinião pública, elas estão agora vivendo outra realidade: “Elas perderam a primazia do discurso e estão tendo que aprender a lidar com o fato de que agora terão que compartilhar a produção e veiculação das informações”, comenta. Uma das formas de fazer isso é usando tecnologias que monitoram a rede, investindo em analistas de redes sociais e gerando novas ferramentas para interagir com esses consumidores superconectados. Na parceria com TI, as mídias sociais demandam novas soluções de software e novos hardwares cada vez mais amigáveis. “Para muita gente, o acesso a Twitter e Facebook, por exemplo, é por telefone celular”, explica. Segundo ela, a chegada dos tablets facilitou ainda mais o acesso a essas ferramentas tecnológicas. E, para ilustrar essa força, cabe lembrar que os internautas estão se fidelizando nesse universo: “Há pesquisas que apontam que cerca de 80% dos usuários de internet circulam também pelas redes sociais.” Em termos de tendências, ela revela que começam a ganhar espaço as redes sociais de nicho. Por exemplo, aquelas voltadas para o mundo acadêmico, que permitem que pesquisadores, professores e estudantes tenham contato mais próximo, sem o ruído de informação que há em plataformas abertas, como o Facebook. Outro conceito em destaque é o crowdsourcing, modelo de produção de conteúdo que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos espalhados pela internet para resolver problemas, criar conteúdo e soluções ou desenvolver novas tecnologias.
Pelos dados de 2012, o mercado das mídias sociais já movimenta mundialmente US$ 16,9 bilhões em 2012; a propaganda fica com mais da metade
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(AG)
INFORMÁTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % AUTOMAÇÃO 1 Banco 24 Horas - SP 651.361 38,7 -20.474 -16.192 699.022 151.161 100.041 15.789 ND -3,1 93,2 462,4 -10,7 2 Altus Sistemas - RS ( * ) 57.056 -19,3 387 -1.038 67.267 16.348 7.554 24.296 ND 0,7 84,8 411,5 -6,4 3 TSA Tecnologia - MG ( * ) 41.177 133,9 2.699 1.852 15.649 6.984 3.010 -824 68,6 6,6 263,1 224,1 26,5 4 Digicon - RS ( * ) 34.879 -0,5 3.761 12.882 228.776 204.760 2.870 25.963 342,5 10,8 15,3 111,7 6,3 5 Recognitiom - SP ( * ) 13.267 5,7 5.125 3.411 9.436 8.591 4.939 2.966 66,6 38,6 140,6 109,8 39,7 10.016 18,4 596 298 3.714 1.744 970 767 50,0 6,0 269,7 213,0 17,1 6 Zanthus - SP ACUMULADO DO SUBSETOR (6) 807.755 12,0 -7.906 1.213 1.023.865 389.588 119.384 68.957 67,6 6,3 116,9 218,5 11,7 BIRÔS DE PROCESSAMENTO 1 Serpro - DF ( * ) 1.367.886 -2,6 -307.286 -174.681 1.923.104 857.870 -281.066 357.064 ND -22,5 71,1 224,2 -20,4 618.723 11,1 26.649 25.575 671.458 223.794 81.189 98.327 96,0 4,3 92,2 300,0 11,4 2 Dataprev - DF ( * ) 3 Prodesp - SP 466.261 2,8 17.735 2.114 470.039 343.431 71.756 11.715 11,9 3,8 99,2 136,9 0,6 4 Orbitall - SP ( * ) 426.176 -17,4 118.190 77.521 960.015 722.513 67.394 -19.994 65,6 27,7 44,4 132,9 10,7 5 Prodemge - MG ( * ) 162.333 5,4 29.202 11.821 164.715 71.938 39.599 10.868 40,5 18,0 98,6 229,0 16,4 6 Procergs - RS ( * ) 158.880 9,7 1.901 661 75.669 38.829 9.346 13.767 34,8 1,2 210,0 194,9 1,7 146.152 -33,8 -2.135 -3.565 179.379 74.634 3.383 70.793 ND -1,5 81,5 240,3 -4,8 7 ATP Tecnologia - DF ( * ) 8 Procempa - RS 119.404 21,6 169 155 57.706 15.671 5.990 -4.288 91,9 0,1 206,9 368,2 1,0 9 Senior Sistemas - SC 88.572 15,4 16.851 12.015 46.896 26.522 16.263 2.859 71,3 19,0 188,9 176,8 45,3 10 Prodam AM - AM 77.815 21,5 8.624 6.065 55.135 40.526 11.076 12.454 70,3 11,1 141,1 136,1 15,0 69.217 27,2 -2.307 -2.400 23.456 9.474 -363 -11.694 ND -3,3 295,1 247,6 -25,3 11 Prodabel - MG ( * ) 12 Ciasc - SC ( * ) 65.722 49,8 61 -513 51.857 14.731 4.741 -10.792 ND 0,1 126,7 352,0 -3,5 13 Prodeb - BA ( * ) 52.725 21,9 -5.430 -5.479 58.762 6.908 -1.144 -4.919 ND -10,3 89,7 850,7 -79,3 45.072 34,0 -4.172 -4.172 23.100 -697 -3.460 -4.197 ND -9,3 195,1 ND ND 14 Coderp - SP ( * ) 15 Ima Informática - SP 40.241 13,5 7.492 3.723 26.182 6.628 10.330 -6.557 49,7 18,6 153,7 395,0 56,2 36.542 34,0 6.883 8.665 27.546 15.702 10.955 10.115 125,9 18,8 132,7 175,4 55,2 16 Delphos Serviços - RJ 17 Comdata - GO ( * ) 29.053 11,4 769 769 6.457 -14.278 751 -3.480 100,0 2,7 449,9 ND ND 26.592 57,1 3.508 2.339 12.230 8.168 3.511 -328 66,7 13,2 217,4 149,7 28,6 18 Nexxera - SC ( * ) 14.177 -16,0 -823 -823 10.048 8.933 -1.008 2.311 ND -5,8 141,1 112,5 -9,2 19 U-Near - SP 20 EMGETIS - SE ( * ) 12.972 24,4 -919 -919 3.277 -5.142 -445 -3.975 ND -7,1 395,8 ND ND 8.408 14,0 6.723 6.460 25.615 19.862 6.892 196 96,1 80,0 32,8 129,0 32,5 21 Racimec Eletrônica - RJ 22 Acredata - AC ( * ) 4.544 -29,2 -45 -45 1.253 -53.885 -45 -335 ND -1,0 362,7 ND ND 1.925 -36,3 -3.811 -3.811 3.617 2.302 -4.142 154 ND -198,0 53,2 157,1 -165,6 23 Universia - SP ( * ) 24 Chaordic Systems - SC ( * ) 322 273,3 -83 -103 1.111 1.066 -112 84 ND -25,9 28,9 104,2 -9,7 25 Santa Sophia - SP ( * ) 319 — 249 224 2.810 2.798 249 -7 89,8 78,1 11,4 100,4 8,0 — — -173 -173 9.228 3.583 -12 17 ND ND ND 257,6 -4,8 26 Mastersign - RJ ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (26) 4.040.033 13,8 -82.178 -38.576 4.890.666 2.441.881 51.628 520.159 70,8 1,2 132,7 185,9 1,3 CONSULTORIAS 1 CPM BRAXIS - SP 857.414 11,1 -104.847 -88.864 782.136 165.815 -13.075 102.646 ND -12,2 109,6 471,7 -53,6 349.638 3,4 -45.423 -26.265 243.140 47.725 -29.762 53.923 ND -13,0 143,8 509,5 -55,0 2 Politec Informática - DF ( * ) 3 Certisign - SP 226.703 66,6 48.403 30.077 108.589 46.189 50.155 -28.117 62,1 21,4 208,8 235,1 65,1 4 AEC - MG ( * ) 225.712 132.418,3 18.921 12.552 84.274 22.009 28.332 -7.391 66,3 8,4 267,8 382,9 57,0 150.851 13,3 43.825 34.658 197.443 51.467 61.567 104.763 79,1 29,1 76,4 383,6 67,3 5 TCI BPO - PE ( * ) 6 Elucid Solutions - SP 122.787 -7,7 41.602 26.803 32.757 20.724 41.356 -2.811 64,4 33,9 374,8 158,1 129,3 7 CPM Braxis Outsourcing - BA ( * ) 121.328 47,0 20.046 14.265 81.383 28.188 24.728 33.146 71,2 16,5 149,1 288,7 50,6 8 Cimcorp - SP ( * ) 109.561 5,5 -4.920 -3.590 61.210 12.321 1.176 16.545 ND -4,5 179,0 496,8 -29,1 9 Engebrás - SP 88.772 10,2 -2.026 5.304 47.888 29.099 2.484 1.825 ND -2,3 185,4 164,6 18,2 10 Iplanrio - RJ 82.857 -1,4 -7.924 -7.924 31.536 -3.381 -8.714 -905 ND -9,6 262,7 ND ND 11 Arcelormittal - MG 72.811 -2,1 -818 -1.221 38.046 20.905 1.356 -5.206 ND -1,1 191,4 182,0 -5,8 12 Meta Serviços - SP 68.874 33,0 8.349 5.473 23.973 7.846 9.895 11.137 65,6 12,1 287,3 305,5 69,8 13 Módulo Security - RJ ( * ) 53.045 12,7 4.803 880 38.918 6.585 6.765 13.848 18,3 9,1 136,3 591,0 13,4 14 Level Up ! - SP 52.524 36,4 14.829 9.748 28.600 16.138 16.769 3.219 65,7 28,2 183,7 177,2 60,4 15 Inforsever - SP 49.020 -16,3 -3.177 -3.004 18.702 7.817 -2.705 9.809 ND -6,5 262,1 239,3 -38,4 16 Compuware do Brasil - SP ( ** ) 41.041 -16,3 -5.260 -4.884 22.117 15.226 -5.054 6.777 ND -12,8 185,6 145,3 -32,1 17 GOVBR - RJ ( * ) 36.609 10,9 2.687 2.493 13.740 9.180 2.805 2.455 92,8 7,3 266,4 149,7 27,2 18 True Acess - DF 33.537 -21,5 728 2.501 16.885 718 1.504 4.537 343,5 2,2 198,6 2.351,7 348,3 19 Accentiv - SP 33.450 69,7 6.523 5.098 38.149 6.347 1.837 -5.352 78,2 19,5 87,7 601,1 80,3 20 Dynpro - MG ( * ) 25.660 186,4 5.183 3.469 8.118 3.700 5.166 -1.747 66,9 20,2 316,1 219,4 93,8 21 Synos Consultoria - MG 25.117 -1,8 1.683 1.111 20.500 1.647 3.002 515 66,0 6,7 122,5 1.244,7 67,5 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 309
INFORMÁTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CONSULTORIAS (CONTINUAÇÃO) 22 M4 - RJ ( * ) 23.534 4.537,1 9.269 5.866 38.810 6.316 9.680 -2.569 63,3 39,4 60,6 614,4 92,9 23 Matera Systems - SP 22.966 19,2 8.211 7.617 25.657 17.174 7.680 -1.221 92,8 35,8 89,5 149,4 44,4 24 Vat Tecnologia - RJ ( * ) 20.126 4,1 12.631 11.136 18.758 8.797 12.609 8.287 88,2 62,8 107,3 213,2 126,6 25 Totalbanco - RS ( * ) 19.771 37,1 6.599 4.851 6.410 4.231 6.821 1.749 73,5 33,4 308,4 151,5 114,7 26 Bertini do Brasil - SP 19.640 36,1 1.319 747 6.068 4.873 1.226 1.219 56,7 6,7 323,7 124,5 15,3 18.694 132,5 3.186 3.186 12.796 8.680 3.233 777 100,0 17,0 146,1 147,4 36,7 27 Axxiom - MG 28 APPI Tecnologia - RJ 17.409 58,2 4.521 3.416 9.342 5.419 4.992 678 75,6 26,0 186,4 172,4 63,0 29 Solvo - RJ 13.494 — 1.150 821 8.631 3.004 1.150 1.025 71,3 8,5 156,4 287,3 27,3 30 Sofhar - PR ( * ) 12.969 15,7 1.018 666 9.238 4.520 1.018 — 65,5 7,9 140,4 204,4 14,7 31 Curupira - MG ( * ) 12.446 30,4 2.483 1.813 9.203 1.934 4.148 2.924 73,0 20,0 135,2 476,0 93,8 11.615 103,7 350 247 6.668 3.182 591 1.775 70,5 3,0 174,2 209,5 7,8 32 Senergy - MG 33 CNP Tecnologia - SP 10.752 16,6 6.237 4.826 3.682 2.404 6.182 -281 77,4 58,0 292,0 153,1 200,8 34 Astrein - SP ( * ) 9.072 58,9 1.628 1.090 3.636 2.170 1.565 539 66,9 18,0 249,5 167,5 50,2 35 Paradigma - SC ( * ) 7.843 69,0 205 146 13.315 5.358 265 999 71,3 2,6 58,9 248,5 2,7 36 Tiaudit Compliance - SP 4.953 — 310 108 4.145 2.397 155 -1.311 34,8 6,3 119,5 172,9 4,5 4.901 6,3 295 212 2.000 1.630 311 512 71,9 6,0 245,1 122,7 13,0 37 Casa de Software - MG ( * ) 38 GRUPO ELOGICA - PE ( * ) 4.853 -23,7 -375 -375 6.551 282 31 -412 ND -7,7 74,1 2.320,4 -132,7 39 Lufthansa Systems - RJ 1.520 41,0 64 -98 455 375 64 209 ND 4,2 334,1 121,3 -26,1 40 RBGRQM - SP — — -1.842 7.488 66.581 35.653 291 297 ND ND ND 186,8 21,0 — -100,0 -3.540 9.020 19.452 13.715 -2.809 1.987 ND ND ND 141,8 65,8 41 Tellus - DF ( * ) 42 Datalink - DF ( * ) — — -1.316 -1.316 12.199 7.718 -2.037 310 ND ND ND 158,1 -17,1 43 Smartmatic - SP — — -24 -24 15 15 -24 — ND ND ND 100,0 -156,5 — — -20 -20 2 2 -20 0 ND ND ND 100,0 -1.179,5 44 Emov - RS ACUMULADO DO SUBSETOR (44) 3.063.868 16,1 95.547 80.104 2.221.717 656.115 256.711 331.111 71,2 8,4 183,7 204,4 27,3 HARDWARE 1 Positivo Informática - PR ( * ) 2.328.135 11,0 70.525 89.196 1.630.721 686.310 117.906 873.745 126,5 3,0 142,8 237,6 13,0 1.520.951 0,9 47.635 43.588 1.158.528 537.698 56.961 335.405 91,5 3,1 131,3 215,5 8,1 2 Itautec - SP 3 Digibras - AM ( * ) 767.647 93,3 28.570 28.570 459.177 196.871 54.046 346.445 100,0 3,7 167,2 233,2 14,5 296.000 18,5 38.116 34.267 516.431 400.830 49.918 95.311 89,9 12,9 57,3 128,8 8,6 4 Bematech - PR ( * ) 5 Perto - RS ( * ) 220.748 -0,4 58.496 51.252 392.205 297.104 50.773 152.594 87,6 26,5 56,3 132,0 17,3 6 Medidata - RJ 178.199 3,3 11.266 13.561 195.050 76.437 12.478 57.684 120,4 6,3 91,4 255,2 17,7 7 Microsol - CE ( * ) 80.913 27,1 -1.892 -2.317 77.375 8.373 6.733 22.185 ND -2,3 104,6 924,2 -27,7 8 Saga Computadores - RJ ( * ) 5.677 -2,7 138 96 11.714 6.480 -183 1.007 69,6 2,4 48,5 180,8 1,5 — -100,0 -18.635 -20.960 73.794 13.228 -20.102 10.088 ND ND ND 557,9 -158,5 9 Telecom Itaália Latam - SP ( * ) 10 Yama Tecnologia - RJ ( * ) — — -21 1.236 43.590 33.247 -235 282 ND ND ND 131,1 3,7 ACUMULADO DO SUBSETOR (10) 5.398.270 3,3 234.197 238.489 4.558.585 2.256.578 328.295 1.894.745 91,5 3,4 98,0 224,4 8,3 INTERNET 1 Uol - SP 742.104 10,6 74.213 284.274 1.869.344 1.239.323 152.240 93.907 383,1 10,0 39,7 150,8 22,9 2 Terra Networks - RS ( * ) 619.341 12,8 136.897 265.369 485.923 256.967 120.066 5.857 193,9 22,1 127,5 189,1 103,3 3 Todo Soluções - SP ( * ) 95.838 82,4 2.816 2.772 31.433 10.000 3.253 -17.850 98,4 2,9 304,9 314,3 27,7 50.709 21,0 15.266 11.207 66.237 60.514 11.806 7.009 73,4 30,1 76,6 109,5 18,5 4 Webmotors - SP 5 Comdomínio - SP ( * ) 47.187 27,5 1.858 1.410 31.116 6.551 5.127 1.332 75,9 3,9 151,7 475,0 21,5 6 Negrid Software - SC ( * ) 43.220 38,3 1.290 426 61.479 48.680 2.322 — 33,0 3,0 70,3 126,3 0,9 7 Procurement - RJ 40.327 18,9 5.298 3.504 44.963 37.231 13.229 3.325 66,1 13,1 89,7 120,8 9,4 8 Superpedido - SP ( * ) 37.502 11,7 -14.103 -14.105 32.274 15.558 -13.830 13.933 ND -37,6 116,2 207,5 -90,7 9 DRM - SP ( * ) 33.402 45,6 2.242 1.553 13.116 4.310 2.605 977 69,3 6,7 254,7 304,3 36,0 10 Mercado Eletrônico - SP ( * ) 24.380 40,5 4.343 3.058 15.971 9.879 4.815 2.607 70,4 17,8 152,7 161,7 31,0 11 Tellfree Brasil - SP ( * ) 23.809 71,0 -16.516 -16.516 17.524 -21.007 -10.422 -5.994 ND -69,4 135,9 ND ND 23.414 20,1 -703 -791 21.749 3.271 754 1.444 ND -3,0 107,7 664,9 -24,2 12 Universal Telecom - SP 13 BrT - DF ( * ) 16.677 -13,4 3.581 13.047 397.625 375.935 -2.394 12.447 364,3 21,5 4,2 105,8 3,5 14 Imóvelweb Comunicações - SP 16.035 — -4.206 -4.206 32.463 28.756 -4.742 -252 ND -26,2 49,4 112,9 -14,6 15 Cipher - RJ ( * ) 15.859 — 4.069 2.710 15.411 12.267 4.111 718 66,6 25,7 102,9 125,6 22,1 16 MXM - RJ ( * ) 15.406 35,2 197 2.122 5.634 3.616 464 1.309 1.078,6 1,3 273,4 155,8 58,7 17 Aitec - SP ( * ) 14.645 — 1.091 417 6.082 531 974 1.769 38,2 7,5 240,8 1.144,7 78,5 18 Pitang - PE ( * ) 11.469 23,7 922 572 4.190 1.115 1.138 349 62,0 8,0 273,7 375,8 51,3 19 Sercomtel Internet - PR ( * ) 9.763 22,0 1.498 1.361 5.489 3.407 1.510 475 90,9 15,3 177,9 161,1 40,0 20 Gemelo Storage - SP ( * ) 9.045 63,5 -425 -544 9.011 3.567 1.238 1.342 ND -4,7 100,4 252,6 -15,3 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
310 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
INFORMÁTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % INTERNET (CONTINUAÇÃO) 6.883 21 Onda Provedor - PR 22 Aztronic Engenharia - SP ( * ) 5.224 23 Easy - SP 4.603 24 MLS Wireless - RJ ( * ) 2.651 ACUMULADO DO SUBSETOR (24) 1.909.492
9,1 13 — 3.897 18,7 1.061 — -1.712 22,0 222.886
45 3.289 732 -1.712 559.995
6.222 3.942 3.346 1.074 3.181.620
2.104 3.498 2.728 -1.985 2.106.816
855 3.764 1.055 -1.681 298.258
1.192 337,0 -432 84,4 721 69,0 -213 ND 125.972 74,7
0,2 74,6 23,1 -64,6 7,1
110,6 295,7 2,2 132,5 112,7 94,0 137,6 122,7 26,8 246,7 ND ND 130,0 161,4 22,5
SOFTWARE 1 Totvs - SP 1.050.612 20,6 212.490 168.903 1.309.475 749.867 309.381 181.716 79,5 20,2 80,2 174,6 22,5 2 Ctis - DF ( * ) 650.962 16,5 2.166 6.826 381.519 64.192 49.773 93.128 315,1 0,3 170,6 594,3 10,6 3 Stefanini - SP ( * ) 593.002 17,3 73.274 48.181 91.901 3.822 74.171 -13.600 65,8 12,4 645,3 2.404,4 1.260,6 4 Isban - SP 347.410 -10,3 20.503 31.743 167.229 54.508 8.782 -33.149 154,8 5,9 207,8 306,8 58,2 5 B2BR-Business - SP ( * ) 310.920 3,5 27.484 18.117 127.190 29.652 26.393 -55.339 65,9 8,8 244,5 428,9 61,1 227.915 40,0 2.773 1.736 145.096 58.008 4.221 80.634 62,6 1,2 157,1 250,1 3,0 6 BRQ Informática - RJ ( * ) 7 Prodam São Paulo - SP 211.443 30,1 3.102 952 150.914 62.382 19.104 -2.020 30,7 1,5 140,1 241,9 1,5 207.693 — 676 835 117.742 55.314 1.105 36.214 123,5 0,3 176,4 212,9 1,5 8 Chemtech - RJ ( ** ) 9 Produban - SP 173.653 -6,8 8.979 6.594 74.953 28.801 5.509 -3.874 73,4 5,2 231,7 260,2 22,9 10 Cast Informática - DF ( * ) 132.295 — 12.609 8.749 34.508 15.138 13.469 14.921 69,4 9,5 383,4 228,0 57,8 81.854 52,5 9.070 7.086 44.313 24.588 8.295 8.535 78,1 11,1 184,7 180,2 28,8 11 CI&T - SP ( * ) 12 TSL - SP ( * ) 48.176 26,7 18.616 10.443 43.980 12.369 19.690 3.837 56,1 38,6 109,5 355,6 84,4 13 Sylogic - DF ( * ) 29.175 135,9 554 406 9.889 1.199 559 1.461 73,3 1,9 295,0 825,0 33,9 28.566 28,7 5.039 3.756 18.195 11.612 6.728 2.584 74,5 17,6 157,0 156,7 32,4 14 Benner Sistemas - SC ( * ) 15 M4U Soluções - RJ ( * ) 25.080 — 9.870 6.805 9.649 6.462 10.088 328 69,0 39,4 259,9 149,3 105,3 16 Magna Sistemas - SP 24.602 12,7 588 568 8.558 2.409 776 5.016 96,6 2,4 287,5 355,3 23,6 17 AG2 - RS ( * ) 24.529 44,8 4.186 1.966 9.361 4.166 4.823 3.997 47,0 17,1 262,0 224,7 47,2 18 Senior Solution - SP 22.921 -3,3 483 2.345 23.284 10.375 2.516 1.700 485,0 2,1 98,4 224,4 22,6 19 Datasul - SC ( * ) 20.218 -23,1 4.804 2.632 19.974 12.461 5.681 2.779 54,8 23,8 101,2 160,3 21,1 20 Tools Arquitetura - SP ( * ) 18.931 67,3 5.432 4.323 7.498 4.137 5.397 1.977 79,6 28,7 252,5 181,2 104,5 21 att/PS - MG ( * ) 18.608 53,3 651 1.825 11.065 4.855 1.003 68 280,6 3,5 168,2 227,9 37,6 22 Elumini IT&Business Cons - RJ 17.119 8,3 855 569 4.306 1.204 1.211 762 66,6 5,0 397,6 357,5 47,3 23 Spress - MG ( * ) 17.096 11,8 84 -426 5.336 2.866 329 -1.688 ND 0,5 320,4 186,2 -14,9 24 Cetil Sistemas - SC ( * ) 16.752 -2,4 309 320 18.716 5.096 1.707 -3.320 103,5 1,9 89,5 367,3 6,3 25 Sigma Dataserv - PR ( * ) 16.369 -2,6 379 90 11.385 3.534 1.507 3.473 23,8 2,3 143,8 322,2 2,6 26 Travel Technology - SP 15.928 26,2 6.227 4.058 6.137 623 6.149 -550 65,2 39,1 259,5 985,0 651,3 27 Sispro - RS ( * ) 14.915 9,5 2.820 2.194 10.569 7.619 3.068 531 77,8 18,9 141,1 138,7 28,8 28 LatinIFS - SP ( * ) 14.906 34,0 2.506 2.158 19.167 4.825 2.375 907 86,1 16,8 77,8 397,3 44,7 29 Neogrid - SC ( * ) 14.355 6,5 -1.260 -1.029 29.811 14.495 1.601 — ND -8,8 48,2 205,7 -7,1 30 Softexpert - SC ( * ) 14.151 27,1 3.435 2.887 5.698 2.833 3.796 2.104 84,1 24,3 248,4 201,1 101,9 31 Webaula - MG ( * ) 14.044 45,1 1.770 1.096 8.522 6.656 1.741 -756 61,9 12,6 164,8 128,0 16,5 32 Lab One - SP 11.560 — 4.405 3.381 5.554 4.510 4.365 1.066 76,8 38,1 208,1 123,2 75,0 33 Riocard - RJ ( * ) 11.284 43,4 1.560 1.011 15.076 2.733 1.587 -243 64,8 13,8 74,9 551,7 37,0 34 A & C Consulting - MG 10.292 17,7 -101 -286 3.008 899 -129 68 ND -1,0 342,2 334,6 -31,8 35 NDDigital - SC ( * ) 10.256 12,9 6.720 6.644 7.176 3.074 6.720 — 98,9 65,5 142,9 233,5 216,1 36 Powerlogic - MG 9.675 -25,1 581 1.427 9.783 4.365 1.179 939 245,5 6,0 98,9 224,1 32,7 37 Concert - SP ( * ) 8.761 — 585 353 6.595 2.663 770 -57 60,4 6,7 132,9 247,7 13,3 38 Lecom - SP 6.261 — 1.368 1.078 3.313 2.522 1.296 739 78,8 21,8 189,0 131,4 42,8 39 Future Technologies - RJ ( * ) 5.609 -22,5 -1.617 -1.617 2.284 1.457 -1.515 953 ND -28,8 245,6 156,8 -111,0 40 Pos Integrated - SP ( * ) 5.397 — 1.283 1.283 4.408 2.023 1.283 651 100,0 23,8 122,4 217,9 63,4 41 CPM Braxis BI - RJ ( * ) 4.658 — -4.861 -4.861 3.073 -4.740 -4.783 851 ND -104,4 151,6 ND ND 42 Bry - SC ( * ) 3.738 83,7 819 623 4.846 3.697 871 461 76,0 21,9 77,1 131,1 16,8 43 DTSL - PR ( * ) 2.667 -69,6 -41 -96 6.680 6.675 -458 682 ND -1,5 39,9 100,1 -1,4 44 Globaltech - RJ 2.462 -8,1 1.983 1.714 380 180 1.984 212 86,4 80,5 648,7 210,7 951,1 45 AeC.Com - MA 942 1.124,6 -296 -296 1.679 615 -188 82 ND -31,4 56,1 273,0 -48,1 46 Analítica - MG ( * ) 583 14,7 140 110 1.280 1.262 200 121 79,1 23,9 45,6 101,5 8,7 47 Cetil Informática - SC ( * ) 408 -1,2 -2.161 -2.186 6.589 -26.040 -1.118 -1.995 ND -529,2 6,2 ND ND — — — 30.077 55.260 45.946 -1 — ND ND ND 120,3 65,5 48 Certipar S/A - SP 49 Construtel - MG — — 128 269 18.186 7.432 -2.032 -154 210,3 ND ND 244,7 3,6 50 VR Desenvolvimento - SP ( * ) — — -7.823 -7.823 10.297 7.830 -7.961 -851 ND ND ND 131,5 -99,9 51 Limeiratec Tecnologia - SP — — -166 -166 6.157 6.157 -167 0 ND ND ND 100,0 -2,7 52 Redaldo Desenvolvimento - SP — -100,0 — — 675 655 13 -11 ND ND ND 103,1 ND 15,6 442.978 377.346 3.098.239 1.339.981 602.861 335.890 77,3 8,8 164,8 224,3 28,8 ACUMULADO DO SUBSETOR (52) 4.498.754 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 311
INFORMÁTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % DIVERSOS 1 Fidelity - SP 674.894 47,3 60.012 39.504 631.797 503.367 110.190 50.553 65,8 8,9 106,8 125,5 7,9 2 CDC Brasil - PR ( * ) 384.349 104,0 19.277 14.016 99.105 29.943 21.791 34.894 72,7 5,0 387,8 331,0 46,8 3 Cobra Tecnologia - RJ ( * ) 344.688 9,6 -21.455 -33.696 239.428 87.275 -10.855 21.558 ND -6,2 144,0 274,3 -38,6 4 Thinktech - SP ( * ) 257.952 208,2 26.097 17.986 120.756 37.905 24.463 18.571 68,9 10,1 213,6 318,6 47,5 5 Zatix - SP 151.429 -13,5 -10.560 -6.476 348.358 232.203 15.946 27.729 ND -7,0 43,5 150,0 -2,8 6 Avenet - SP ( * ) 149.157 49,1 1.295 1.563 94.362 33.782 2.942 27.150 120,7 0,9 158,1 279,3 4,6 7 CSC Computer - SP 114.289 18,7 -28.074 -28.074 37.103 19.640 -28.012 15.696 ND -24,6 308,0 188,9 -143,0 8 Locaweb Internet - SP ( * ) 91.529 19,2 -79.056 -66.780 121.143 52.323 24.559 -6.750 ND -86,4 75,6 231,5 -127,6 9 GPTI - SP 87.774 -40,7 -73.240 -68.799 42.579 -51.263 -66.756 12.468 ND -83,4 206,1 ND ND 10 BV Sistemas Tecnologia - SP 65.915 -6,5 9.456 3.869 30.695 20.222 6.743 115 40,9 14,4 214,7 151,8 19,1 11 Orizon - SP 60.652 21,6 14.489 13.888 114.386 106.336 13.459 -1.457 95,9 23,9 53,0 107,6 13,1 12 Atech - SP 50.470 27,9 9.570 7.342 43.181 8.237 9.198 -9.205 76,7 19,0 116,9 524,2 89,1 13 Engineering - SP 48.005 114,7 -2.211 -773 46.757 5.768 -553 12.688 ND -4,6 102,7 810,7 -13,4 14 YMF Arquitetura - SP ( * ) 47.964 -11,1 7.162 5.232 29.929 24.583 6.525 8.340 73,1 14,9 160,3 121,8 21,3 39.083 16,9 8.139 3.616 9.905 5.763 8.258 -1.564 44,4 20,8 394,6 171,9 62,8 15 CMNET - RJ 16 Squadra Tecnologia - MG 37.999 -3,0 1.612 702 19.493 12.427 1.895 1.633 43,5 4,2 194,9 156,9 5,7 17 Task Sistemas - RJ ( * ) 35.942 54,6 718 2.808 17.541 6.053 1.819 9.507 391,1 2,0 204,9 289,8 46,4 35.603 -4,8 -16.213 -16.231 22.716 13.797 -15.444 10.950 ND -45,5 156,7 164,6 -117,6 18 Webb Negócios - RJ 19 Check - SP ( * ) 31.475 -11,0 72 318 24.994 1.925 2.432 4.197 441,7 0,2 125,9 1.298,4 16,5 20 TRS Gestão e Tecnologia - RS 30.981 — 5.759 3.956 4.128 1.331 5.853 -2.011 68,7 18,6 750,5 310,2 297,2 21 Ativas Data - MG 28.690 418,2 -30.234 -19.666 124.890 14.044 -10.912 11.360 ND -105,4 23,0 889,3 -140,0 22 Clear Sale - SP 27.578 77,0 5.091 3.397 10.747 4.889 5.497 -276 66,7 18,5 256,6 219,8 69,5 25.162 -5,8 3.165 2.062 25.451 11.238 4.887 19.652 65,2 12,6 98,9 226,5 18,4 23 3Corp Technology - SP ( * ) 24 Maps S.A - SP ( * ) 24.981 45,8 2.884 1.890 26.577 4.938 6.702 -4.435 65,6 11,5 94,0 538,2 38,3 25 Pelissari Informática - PR ( * ) 23.693 -0,4 8.439 5.604 12.158 7.389 8.308 3.001 66,4 35,6 194,9 164,6 75,9 26 Data Traffic - GO ( * ) 21.486 165,1 -1.082 3.133 54.982 39.942 1.118 24.994 ND -5,0 39,1 137,7 7,8 27 Parperfeito - RJ ( * ) 21.133 17,9 5.474 6.380 38.319 31.801 6.598 198 116,6 25,9 55,2 120,5 20,1 19.446 -10,1 2.087 1.379 5.024 2.202 2.077 719 66,1 10,7 387,1 228,2 62,6 28 Azevedo & Luz - SP 29 Conductor - SP 19.394 -15,6 411 672 14.199 1.440 1.878 1.166 163,4 2,1 136,6 986,4 46,7 30 Movile - SP ( ** ) 18.899 2.278,5 -3.143 -3.733 44.955 34.907 -3.143 815 ND -16,6 42,0 128,8 -10,7 31 Interpac - SP ( * ) 18.140 -6,8 4.120 2.744 13.392 6.686 4.325 4.058 66,6 22,7 135,5 200,3 41,0 32 Quality Software - RJ ( * ) 17.618 11,6 -824 448 15.959 9.084 1.297 1.262 ND -4,7 110,4 175,7 4,9 17.321 2,9 -2.245 -1.851 8.197 2.607 -1.846 1.708 ND -13,0 211,3 314,4 -71,0 33 Cyberl Ynxx - RJ ( * ) 34 LBS Local - SP ( * ) 16.003 14,1 -1.639 -1.639 5.716 3.439 -1.181 1.908 ND -10,2 280,0 166,2 -47,7 35 Pointer Networks - SP ( * ) 14.087 22,0 -3.655 -5.769 7.731 -11.524 -1.567 -2.310 ND -26,0 182,2 ND ND 36 Bycon - SP 11.994 34,1 3.643 2.589 8.800 7.411 4.113 4.455 71,1 30,4 136,3 118,8 34,9 37 Cijun - SP ( * ) 10.126 37,7 1.577 1.065 5.226 3.328 1.869 -146 67,5 15,6 193,8 157,0 32,0 9.367 151,6 491 230 4.856 3.235 775 1.909 46,8 5,2 192,9 150,1 7,1 38 Auteq - SP ( * ) 39 STD Sistemas - DF ( * ) 8.452 40,9 777 537 7.036 3.627 1.318 6.177 69,1 9,2 120,1 194,0 14,8 40 NFE - SP 5.876 7,7 -920 1.179 12.575 10.678 -1.682 757 ND -15,7 46,7 117,8 11,0 41 Suntech - SC ( * ) 5.555 -38,1 1.511 137 21.785 12.356 1.344 1.018 9,1 27,2 25,5 176,3 1,1 42 Vixteam Consultoria - ES 4.607 — 166 101 2.029 1.179 178 526 61,2 3,6 227,1 172,0 8,6 43 Qualiti Software Processe - PE ( * ) 3.545 — 756 587 1.817 1.285 727 336 77,6 21,3 195,1 141,4 45,7 44 PaisBrasil e PaisBR - RJ ( * ) 2.521 157,9 -9 -9 2.144 1.681 -6 269 ND -0,4 117,6 127,6 -0,5 45 Cittati - PE ( * ) 2.414 113,9 107 77 2.932 1.494 -1.075 497 72,1 4,4 82,3 196,2 5,1 46 Getnet - RS 2.386 -99,9 2.222 1.947 695.911 242.234 102.510 -88.863 87,6 93,1 0,3 287,3 0,8 47 TKM Tecnologia - ES ( * ) 2.033 141,9 1.279 1.203 6.589 6.358 1.223 767 94,0 62,9 30,9 103,6 18,9 48 Zeo Informatica - ES ( * ) 1.722 53,8 1.184 1.143 6.228 5.206 1.219 172 96,5 68,8 27,6 119,6 22,0 49 Zeebo Brasil S.A - SP ( * ) 1.667 — -13.884 -14.208 4.352 1.397 -13.573 747 ND -832,9 38,3 311,5 -1.017,0 50 PSG - RS ( * ) 822 2,7 382 348 3.522 3.476 415 -25 91,1 46,4 23,4 101,3 10,0 51 GTT - SC 64 — -2.161 -2.203 2.319 319 -2.069 -342 ND -3.399,0 2,7 727,8 -691,2 52 Prolan - SP ( * ) — — -19 -29 79.644 -40.826 -5 -21.016 ND ND ND ND ND — — -3.121 4.296 66.683 36.855 -3.286 1 ND ND ND 180,9 11,7 53 Servrede - SP 54 Daitan Labs ou Daitan Lab - SP — -100,0 — — 5.566 3.121 — 621 ND ND ND 178,3 ND 55 Bei Tecnologia - SP — — 2 -188 2.151 2.150 — 0 ND ND ND 100,0 -8,7 56 Manchester - SC ( * ) — — -95 2 280 262 -95 — ND ND ND 106,8 0,7 ACUMULADO DO SUBSETOR (56) 3.126.933 18,7 -84.414 -112.176 3.449.098 1.621.522 252.392 206.744 69,1 5,0 135,5 176,3 10,5 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
312 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
A árdua tarefa de universalizar
SANEAMENTO
Perto de 17% dos domicílios brasileiros ainda não têm água encanada e 45,5% não dispõem de esgoto A preocupação com a falta de infraestrutura do País para receber os milhares de pessoas que acompanharão os eventos esportivos da Copa do Mundo, em 2014, e das Olimpíadas, em 2016, estende-se às questões do saneamento básico. Entre as 12 cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo, 11 (excluindo Cuiabá) possuem operações contratadas de saneamento básico, com recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), investimentos que somam cerca de R$ 13 bilhões, segundo o Ministério das Cidades. Em algumas destas cidades, como Cuiabá, Recife e Manaus, ainda é frequente a falta de água. Perto de 83% dos domicílios brasileiros possuem rede geral de abastecimento de água encanada, ou seja, cerca de 17% ainda não têm. O serviço de esgoto é privilégio de apenas 55,5% de domicílios que têm acesso à rede pública e de 11,6% que são conectados a fossas sépticas. O serviço de coleta de resíduos sólidos atende a 87,4% da população. Para 2012, foram previstos, na Lei Orçamentária Anual, R$ 3,06 bilhões para ações de saneamento, no âmbito da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades. Além disso, de acordo com o Orçamento Operacional do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS), para o exercício de 2012, há dotação para contratação de até R$ 5 bilhões. Em 2011 foram desembolsados recursos federais da ordem de R$ 900
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milhões para iniciativas de abastecimento de água, no âmbito da Secretaria. O Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) estabelece metas para 2015, 2020 e 2030 que, para se tornarem realidade, demandarão investimentos da ordem de R$ 420 bilhões, de modo que em 2030 perto de 98% dos domicílios brasileiros urbanos estejam abastecidos de água, 88% sejam atendidos pela rede de esgoto ou fossa séptica, 100% tenham coleta direta de resíduos sólidos e apenas 11% ainda sofram com inundações e/ou alagamentos. Algumas ilhas de excelência encontradas pelo País provam que não é exagero pensar grande. A mais notável delas é a paulista Sabesp. Considerada uma das maiores empresas de saneamento do mundo, com atendimento a 27,1 milhões de pessoas, a companhia trabalha com a meta de garantir que as 363 cidades que atende tenham, até o final da próxima década, 100% de água potável, de coleta e de tratamento de esgoto. A estimativa mais otimista é de que esse resultado seja alcançado até 2014 no interior do estado, até 2016 no litoral e até o fim da década na região metropolitana de São Paulo. Para isso, a companhia planeja investir R$ 2 bilhões por ano. No ano passado, a Sabesp investiu R$ 2,4 bilhões – parte de um programa que totaliza R$ 8,6 bilhões, cobrindo o período 2009/2013. Tais aplicações renderam 207,9 mil ligações de água, beneficiando
mais de 570 mil pessoas e 246,4 mil ligações de esgoto, beneficiando mais de 880 mil pessoas, o melhor resultado dos últimos 12 anos. O índice de coleta subiu para 82% e o de tratamento alcançou 76% do volume coletado. A empresa concluiu 14 empreendimentos voltados à melhoria do abastecimento de água e deu início a 43% das obras de esgotamento da terceira etapa do Projeto Tietê, na região metropolitana de São Paulo. No Projeto Tietê os investimentos somam US$ 1,6 bilhão, desde 1992. A companhia passou a tratar o esgoto de 8,5 milhões de pessoas, o equivalente à população de Londres. De acordo com informações da empresa, um dos principais problemas enfrentados atualmente na região metropolitana de São Paulo, em especial na bacia do Alto Tietê, é a incapacidade da região em atender às necessidades de água da população. A demanda equivale, aproximadamente, ao dobro da disponibilidade mínima, situação que obriga a companhia a buscar água cada vez mais longe, como nas bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. A mineira Copasa é outro destaque no setor. Para este ano, cumpre investimentos programados de R$ 850 milhões, principalmente em sistemas de abastecimento de água (R$ 299,4 milhões) e em sistemas de coleta e tratamento de esgotos (R$ 533,6 milhões). No ano passado, a empresa investiu R$ 682,9 milhões, principalmente em sistemas de abastecimento de água (R$ 270,5 milhões) e em sistemas de coleta e tratamento de esgotos (R$ 390,6 milhões). Segundo Juarez Panisset, gerente do departamento de planejamento estratégico da Copasa, 98% da população da área de abrangência da empresa é atendida com água e 82% tem esgotamento sanitário. A empresa é responsável por 611 municípios operados com abastecimento de água (13,832 milhões de pessoas atendidas) e 179 municípios operados com esgotamento sanitário (8,519 milhões de pessoas atendidas).
De acordo com Panisset, as principais dificuldades da empresa são manter em patamares elevados a disponibilidade de recursos para novos investimentos em serviços de água e esgoto e dinamizar o processo de licenciamento ambiental dos empreendimentos, dos processos licitatórios e de regularização de áreas
Inovação na limpeza Na limpeza pública, as dimensões continentais do País colaboram para aumentar as dificuldades, mas, em meio às discrepâncias, algumas ações exemplares estão sendo implantadas. Uma delas é de responsabilidade da concessionária Logística Ambiental de São Paulo (Loga), que lançou recentemente um projeto-piloto de coleta mecanizada de resíduos em seis ruas da região dos Jardins, bairros nobres da capital paulista. Foram instalados 25 contêineres de aço galvanizado para coleta de lixo, aos quais os usuários têm acesso a qualquer hora do dia. Três vezes por semana agentes ambientais verificam o nível de ocupação e a retirada dos resíduos é feita por um caminhão dotado de braços mecânicos. A cada 15 dias, os contêineres são lavados a alta pressão e desinfetados. A meta da Loga é instalar, até o final do ano, cerca de 700 contêineres na área do projeto-piloto com um investimento em torno de R$ 12 milhões. O contrato de concessão com a Loga – segunda colocada no ranking deste ano das maiores empresas de limpeza pública – é de 20 anos, para atender a uma população de cerca de seis milhões de pessoas, na região noroeste da cidade de São Paulo. A empresa é encarregada da coleta, transporte, tratamento e destinação de seis mil toneladas por dia de resíduos domiciliares e 80 toneladas/dia de resíduos dos serviços de saúde. Para 2013, Pereira diz que serão construídas cinco centrais de triagem e renovada parte da frota, investimentos que somam perto de R$ 12 milhões.
Com investimento de R$ 2,4 bilhões, a Sabesp conseguiu em 2011 seu melhor resultado em 12 anos: 207,9 mil ligações de água e 246,4 mil de esgoto
(AB)
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 315
SANEAMENTO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % AGÊNCIAS DE DESENVOLVIMENTO URBANO 1 Comurg - GO ( * ) 189.701 — 3.776 1.793 108.871 -209.952 4.561 -37.304 47,5 2,0 174,2 ND ND 2 Proguaru - SP 183.342 9,2 8.905 5.604 67.183 -80.978 15.360 -28.211 62,9 4,9 272,9 ND ND 3 Emusa - RJ ( * ) 81.928 4,7 -21.940 -10.490 22.397 -13.693 -21.859 -14.362 ND -26,8 365,8 ND ND 80.089 21,3 9.742 9.494 57.836 -76.916 16.998 12.253 97,5 12,2 138,5 ND ND 4 Comcap - SC ( * ) 62.332 12,3 -6 -6 80.894 20.013 -3.364 -6.253 ND 0,0 77,1 404,2 0,0 5 URBS - PR ( * ) 6 PRODESAN - SP ( * ) 58.399 34,4 -23.374 -23.374 69.470 -266.238 -10.047 -41.631 ND -40,0 84,1 ND ND 34.448 10,4 3.190 2.496 39.372 31.314 4.205 -6.042 78,2 9,3 87,5 125,7 8,0 7 Emplasa - SP 8 URB - SC 25.953 21,8 38 29 3.662 -17.217 689 -11.109 76,0 0,2 708,8 ND ND 25.753 6,2 -61 -61 4.803 362 88 -3.674 ND -0,2 536,2 1.327,5 -16,8 9 Urbel - MG ( * ) 10 Surg - PR ( * ) 25.392 27,5 45 34 4.493 157 49 -580 76,0 0,2 565,1 2.861,6 21,8 17.648 14,4 -14.315 -968 3.907 -19.863 -13.766 -3.710 ND -81,1 451,8 ND ND 11 Emurb AC - AC ( * ) 12 CODEG - ES ( * ) 16.098 1,8 1.350 1.350 1.078 -4.708 1.350 -3.864 100,0 8,4 1.493,9 ND ND 14.833 32,9 12.929 25.165 53.781 43.687 11.603 -5.624 194,6 87,2 27,6 123,1 57,6 13 AD/Diper - PE ( * ) 14 Goiasindustrial - GO ( * ) 11.704 — -920 -920 98.918 90.784 3.468 -426 ND -7,9 11,8 109,0 -1,0 15 CMTU LD - PR ( * ) 11.355 13,9 -1.180 -1.180 16.672 -182 -495 -3.055 ND -10,4 68,1 ND ND 9.361 25,5 -153 -156 5.819 3.882 -1 -524 ND -1,6 160,9 149,9 -4,0 16 Conurb - SC 17 Desal - BA ( * ) 6.609 166,5 29 24 7.966 -2.729 44 -4.408 83,2 0,4 83,0 ND ND 5.660 -14,7 -126 -103 2.199 500 -38 587 ND -2,2 257,4 440,0 -20,6 18 Codiub - MG ( * ) 19 Codemar - SP ( * ) 4.918 -26,9 -2.195 -2.239 2.726 -1.607 -2.148 -1.948 ND -44,6 180,4 ND ND 4.375 37,5 1.746 1.101 136.461 15.013 1.826 53.321 63,0 39,9 3,2 909,0 7,3 20 Codin - RJ 3.943 47,6 -140 8 2.711 799 55 2 ND -3,6 145,5 339,3 1,1 21 Comur - RS ( * ) 22 CDI PA - PA ( * ) 3.674 -27,7 -338 -338 52.174 52.103 -945 2.415 ND -9,2 7,0 100,1 -0,7 23 Melhoramento Pirituba - SP ( * ) 3.254 169,1 2.264 2.115 4.749 4.627 2.273 — 93,4 69,6 68,5 102,7 45,7 24 Codar Arapongas - PR ( * ) 3.187 5,6 80 49 1.074 13 80 -271 61,3 2,5 296,9 8.562,4 390,9 25 Codem - PA 3.124 15,3 1.311 1.311 6.129.318 4.042.183 1.008 -1.998 100,0 42,0 0,1 151,6 0,0 2.788 18,4 -360 -290 232 -3.636 0 -244 ND -12,9 1.200,2 ND ND 26 Codecar - PR 2.075 -37,2 -628 -280 369 -1.535 -558 -460 ND -30,2 562,8 ND ND 27 CODUSA - PR ( * ) 1.968 — -412 -412 41.610 -2.550 -406 — ND -20,9 4,7 ND ND 28 Codeni - RJ 827 26,3 -93 -93 407 -296 -92 -393 ND -11,2 203,4 ND ND 29 Prodep - SP 30 Urbamar - PR 607 -33,3 56 47 42.029 23.798 13 -41 83,2 9,3 1,4 176,6 0,2 261 8,7 -38 -38 1.205 559 -155 -293 ND -14,6 21,6 215,5 -6,8 31 Coduita - RJ 32 Seltur - MG ( * ) 250 25,5 -620 -620 2.156 2.075 -621 -78 ND -248,2 11,6 103,9 -29,9 163 16.980,3 -1.290 -761 16.470 4.292 -1.064 1.283 ND -791,6 1,0 383,7 -17,7 33 Cohidro - SE ( * ) 34 Cia Des S J Pinhais - PR 110 — -7.956 -7.956 5.742 -132.338 -684 323 ND -7.201,4 1,9 ND ND — — -841 -824 236.015 235.998 -635 609 ND ND ND 100,0 -0,4 35 Sapiens Parque - SC ( * ) — — -314 -314 5.583 5.570 -375 -9 ND ND ND 100,2 -5,6 36 Zoperg RS - RS 37 Afepon - PR ( * ) — -100,0 — — 3.361 284 — 1.182 ND ND ND 1.182,8 ND 14,4 -31.838 -803 7.333.708 3.743.574 6.420 -104.536 80,7 -1,9 113,0 176,6 -0,2 ACUMULADO DO SUBSETOR (37) 896.129 ÁGUA E SANEAMENTO 1 Sabesp - SP 9.927.445 10,5 1.725.061 1.223.419 25.018.556 10.545.896 3.126.783 750.863 70,9 17,4 39,7 237,2 11,6 2 Copasa MG - MG ( * ) 3.226.745 1,6 969.275 677.125 7.309.840 4.184.328 1.274.377 332.811 69,9 30,0 44,1 174,7 16,2 3 Cedae - RJ ( * ) 3.091.980 10,8 218.645 90.463 13.422.948 3.629.091 900.263 218.438 41,4 7,1 23,0 369,9 2,5 4 Corsan - RS 1.558.910 1,5 328.813 231.280 2.680.861 1.094.227 388.679 92.897 70,3 21,1 58,2 245,0 21,1 5 Sanepar - PR ( * ) 1.480.274 9,4 193.325 135.511 5.306.878 2.179.779 465.508 121.427 70,1 13,1 27,9 243,5 6,2 1.300.993 17,4 195.961 162.050 5.776.994 4.401.410 386.087 30.849 82,7 15,1 22,5 131,3 3,7 6 Embasa - BA ( * ) 7 Saneago - GO ( * ) 876.531 19,3 17.989 3.804 3.175.800 2.228.782 306.521 51.418 21,2 2,1 27,6 142,5 0,2 865.439 13,2 161.896 118.680 2.571.335 922.157 254.017 30.963 73,3 18,7 33,7 278,8 12,9 8 Caesb - DF ( * ) 9 Compesa - PE ( * ) 703.817 6,6 35.297 23.939 2.708.097 2.265.435 52.267 153.340 67,8 5,0 26,0 119,5 1,1 10 Casan - SC 539.155 13,2 9.849 7.904 2.288.511 1.277.898 76.808 80.560 80,3 1,8 23,6 179,1 0,6 11 Sanasa - SP ( * ) 461.596 27,9 60.814 58.557 854.942 324.601 130.109 65.995 96,3 13,2 54,0 263,4 18,0 12 Cesan - ES ( * ) 408.096 9,3 71.775 62.414 1.808.022 1.053.992 135.923 41.437 87,0 17,6 22,6 171,5 5,9 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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SANEAMENTO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ÁGUA E SANEAMENTO (CONTINUAÇÃO) 13 Vital Engenharia - RJ 382.165 16,7 25.789 27.171 350.602 271.428 43.011 100.072 105,4 6,8 109,0 129,2 10,0 14 Lumina Jeceaba - MG ( * ) 338.666 — 22.309 14.693 685.092 167.473 32.383 33.992 65,9 6,6 49,4 409,1 8,8 15 Cagepa - PB ( * ) 338.513 8,8 -52.920 -51.848 975.717 536.266 -111.192 127.377 ND -15,6 34,7 182,0 -9,7 16 Cetesb - SP ( * ) 317.928 11,4 48.923 48.923 521.314 403.586 34.010 -95.421 100,0 15,4 61,0 129,2 12,1 17 Caern - RN ( * ) 301.726 20,6 1.311 1.311 879.019 512.056 51.261 198.756 100,0 0,4 34,3 171,7 0,3 18 Águas Guariroba - MS 255.516 19,2 56.808 44.859 582.035 231.981 114.386 10.393 79,0 22,2 43,9 250,9 19,3 19 Deso - SE ( * ) 253.638 11,5 -162.962 -162.962 1.067.625 863.046 -117.795 138.275 ND -64,3 23,8 123,7 -18,9 20 Águas do Amazonas - AM ( * ) 236.421 17,1 -8.005 -3.910 672.108 449.786 7.866 79.727 ND -3,4 35,2 149,4 -0,9 230.738 8,7 -84.146 -84.146 819.943 -130.513 10.874 -677.738 ND -36,5 28,1 ND ND 21 Agespisa - PI ( * ) 22 Águas de Niterói - RJ ( * ) 214.482 15,3 63.691 46.074 202.531 95.604 66.734 42.464 72,3 29,7 105,9 211,8 48,2 212.335 15,0 25.299 79.999 406.047 253.751 51.440 11.002 316,2 11,9 52,3 160,0 31,5 23 Sanesul - MS ( * ) 24 CAB - SP ( * ) 206.478 410,8 32.650 21.797 431.495 96.432 22.093 27.344 66,8 15,8 47,9 447,5 22,6 172.194 17,2 -14.361 8.255 339.703 261.774 -7.071 56.672 ND -8,3 50,7 129,8 3,2 25 Cavo Serviços - SP 26 Cosanpa - PA ( * ) 170.082 -4,2 -98.092 -98.092 1.196.329 592.773 -63.908 -66.730 ND -57,7 14,2 201,8 -16,6 27 Saneatins - TO ( * ) 164.765 19,0 26.005 18.108 248.548 167.017 43.327 10.409 69,6 15,8 66,3 148,8 10,8 130.677 17,4 -689 895 252.696 208.313 1.683 19.076 ND -0,5 51,7 121,3 0,4 28 Dae - SP ( * ) 29 Prolagos - RJ ( * ) 113.493 38,0 20.103 67.597 408.776 339.725 45.432 53.489 336,3 17,7 27,8 120,3 19,9 30 Águas de Joinville - SC 104.380 11,9 13.917 8.314 326.226 280.091 43.338 6.038 59,7 13,3 32,0 116,5 3,0 31 Cesama - MG ( * ) 100.153 11,2 9.619 6.512 139.004 93.559 17.152 10.026 67,7 9,6 72,1 148,6 7,0 32 Sanecap - MT ( * ) 94.064 14,3 572 1.751 135.738 -24.747 3.020 15.720 306,0 0,6 69,3 ND ND 88.684 16,6 -45.119 -44.735 225.270 -287.373 -2.435 -306.662 ND -50,9 39,4 ND ND 33 Caerd - RO ( * ) 86.255 12,4 16.259 12.060 90.677 40.584 24.181 6.443 74,2 18,9 95,1 223,4 29,7 34 Foz de Limeira - SP 35 Águas do Paraíba - RJ ( * ) 84.960 17,1 23.149 17.841 103.924 67.202 25.422 17.804 77,1 27,3 81,8 154,6 26,6 36 Saned - SP ( * ) 84.213 13,7 16.359 13.519 92.221 -33.246 20.772 7.538 82,6 19,4 91,3 ND ND 73.133 114,2 14.041 9.443 115.940 76.446 17.456 3.531 67,3 19,2 63,1 151,7 12,4 37 Foz de Cachoeiro - ES ( * ) 61.733 48,2 19.529 13.963 477.276 99.383 53.092 40.934 71,5 31,6 12,9 480,2 14,1 38 Foz de Rio - RJ ( * ) 39 Águas do Imperador - RJ ( * ) 51.164 9,3 22.317 16.947 52.710 29.994 23.163 15.534 75,9 43,6 97,1 175,7 56,5 40 Água Limpa Paulista - SP 46.199 2.634,0 5.582 3.704 64.596 10.337 5.552 -4.195 66,4 12,1 71,5 624,9 35,8 41 Águas de Itú - SP ( * ) 44.291 -6,6 5.013 3.083 83.987 21.007 14.293 6.036 61,5 11,3 52,7 399,8 14,7 42 CSJ - SP 43.064 12,8 2.514 2.107 62.058 9.183 13.825 4.428 83,8 5,8 69,4 675,8 23,0 42.349 30,5 9.846 7.053 65.315 42.649 13.434 5.131 71,6 23,3 64,8 153,2 16,5 43 Foz do Brasil - SP 44 Caer - RR ( * ) 37.422 -4,6 -258 -258 75.961 -2.846 -1.180 7.007 ND -0,7 49,3 ND ND 37.091 19,7 891 520 79.161 70.243 2.355 3.280 58,3 2,4 46,9 112,7 0,7 45 Cogerh - CE ( * ) 46 Águas de Paranaguá - PR ( * ) 33.379 53,8 2.702 1.924 73.919 7.810 10.992 1.381 71,2 8,1 45,2 946,5 24,6 47 Águas de Juturnaíba - RJ ( * ) 29.041 18,3 1.616 -738 44.263 15.352 5.483 5.588 ND 5,6 65,6 288,3 -4,8 28.338 -50,0 6.453 4.502 71.159 28.282 8.136 5.193 69,8 22,8 39,8 251,6 15,9 48 Foz de Rio - SP 49 SAEG - SP 28.089 13,4 292 30 14.150 9.709 832 4.913 10,3 1,0 198,5 145,7 0,3 24.200 52,8 -2.583 -3.316 75.804 2.523 11.703 -2.379 ND -10,7 31,9 3.004,7 -131,4 50 Águas de Itapema - SC ( * ) 51 Sanessol - SP 18.431 49,5 345 -65 22.728 1.222 1.733 -283 ND 1,9 81,1 1.859,9 -5,3 52 Ambient - SP ( * ) 17.673 -6,9 28.570 18.907 141.707 83.620 3.751 6.696 66,2 161,7 12,5 169,5 22,6 53 SL Ambiental - RS ( * ) 13.274 14,4 1.891 1.269 13.694 1.428 2.714 3.909 67,1 14,3 96,9 959,0 88,9 54 Coden - SP 12.722 16,8 3.434 2.416 12.513 7.911 3.454 1.619 70,4 27,0 101,7 158,2 30,5 55 Cim - RJ ( * ) 12.531 4,9 5.814 3.796 12.931 8.402 3.261 -799 65,3 46,4 96,9 153,9 45,2 56 Marsilop - CE ( * ) 12.233 — 3.211 3.210 7.109 1.629 3.789 2.354 100,0 26,3 172,1 436,5 197,1 57 Sanesalto - SP 10.118 64,1 -6.278 -6.278 50.316 -17.515 5.830 -1.186 ND -62,1 20,1 ND ND 9.228 — -474 -129 5.579 2.202 -338 128 ND -5,1 165,4 253,4 -5,9 58 Águas de Andradina - SP 59 Sesamm - SP ( * ) 8.544 — -1.508 -1.508 16.037 8.531 -1.442 -727 ND -17,7 53,3 188,0 -17,7 7.903 4,7 3.244 2.265 20.774 10.343 5.136 6.788 69,8 41,1 38,0 200,9 21,9 60 CMS - SP ( * ) 61 Saneaqua - SP 7.658 — 269 -633 2.416 1.558 156 -139 ND 3,5 317,0 155,1 -40,6 62 Sanear Araçatuba - SP ( * ) 7.631 4,2 2.465 2.240 19.935 13.717 3.995 11.050 90,9 32,3 38,3 145,3 16,3 63 Eco-Aqua - RJ 7.170 -6,0 -1.086 -7.776 22.036 8.628 2.336 365 ND -15,2 32,5 255,4 -90,1 64 CAB Guaratinguetá - SP ( * ) 7.136 20,5 -1.460 -959 5.365 -660 -1.110 2.205 ND -20,5 133,0 ND ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 317
SANEAMENTO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ÁGUA E SANEAMENTO (CONTINUAÇÃO) 65 Águas de Mandaguahy - SP 6.945 21,1 639 1.295 10.511 6.723 1.620 -1.539 202,7 9,2 66,1 156,4 19,3 66 Águas de Araçoiaba - SP 6.241 32,4 -255 -255 5.844 2.424 138 1.033 ND -4,1 106,8 241,1 -10,5 5.881 -12,0 1.510 1.005 5.605 2.510 2.628 189 66,6 25,7 104,9 223,3 40,1 67 CDN - RJ ( * ) 68 Ecopolo Ambiental - SP ( * ) 4.048 6,0 1.100 719 19.601 14.291 1.905 153 65,4 27,2 20,7 137,2 5,0 69 Foz de Santa Gertrudes - SP 3.829 404,8 -980 -553 3.556 1.169 -925 61 ND -25,6 107,7 304,2 -47,3 70 Coságua - MG ( * ) 3.139 15,5 429 263 4.131 2.675 545 71 61,3 13,7 76,0 154,5 9,8 71 Conasa SA - PR ( * ) 2.921 50,7 -2.676 -4.043 26.983 9.076 -2.216 -1.796 ND -91,6 10,8 297,3 -44,6 72 Cosama - AM ( * ) 2.918 8,8 -662 -662 20.436 10.576 1.303 5.516 ND -22,7 14,3 193,2 -6,3 2.671 28,6 -2.663 24.710 161.836 147.510 254 2.016 ND -99,7 1,7 109,7 16,8 73 Águas do Brasil CAB - SP 74 ESAP S/A - SP ( * ) 1.715 16,5 169 124 1.246 828 199 119 73,4 9,9 137,6 150,5 15,0 1.243 -70,9 153 -146 1.085 1.085 154 0 ND 12,3 114,5 100,0 -13,5 75 Águas de Cajamar - SP ( * ) 76 General Water - SP 902 -84,6 182 9.354 19.485 12.971 255 -6 5.139,6 20,2 4,6 150,2 72,1 737 -52,7 -1.799 -4.783 50.662 15.696 -1.743 -793 ND -244,1 1,5 322,8 -30,5 77 Foz de Jaguaribe - BA ( * ) 78 Caema - MA ( * ) 257 -99,9 -19 -19 1.236 739 11 43 ND -7,5 20,8 167,3 -2,6 79 Aquapolo - SP — — -3.969 -2.475 394.166 31.390 -3.613 -13.621 ND ND ND 1.255,7 -7,9 — — -423 -8.202 11.333 11.285 -637 214 ND ND ND 100,4 -72,7 80 Brasil Saneamento - RJ 81 Terramar Central - ES ( * ) — — -2 -2 2.418 2.365 — 0 ND ND ND 102,2 -0,1 82 Caespar - DF ( * ) — — -652 -652 80 50 -652 -21 ND ND ND 160,0 -1.309,7 ACUMULADO DO SUBSETOR (82) 29.898.700 14,3 4.041.642 2.880.529 86.525.076 40.388.614 8.064.955 1.917.066 71,1 9,7 49,3 174,7 8,8 LIMPEZA PÚBLICA 1 Comlurb - RJ ( * ) 795.508 17,3 5.832 5.887 146.457 -300.788 8.692 -66.961 100,9 0,7 543,2 ND ND 277.562 9,1 35.174 21.489 179.744 42.252 48.164 -12.744 61,1 12,7 154,4 425,4 50,9 2 Loga - SP 3 Ecourbis - SP ( * ) 260.050 5,1 -19.189 -13.257 188.475 1.169 6.965 -5.940 ND -7,4 138,0 16.128,0 -1.134,4 152.438 -23,4 15.856 13.001 560.490 331.356 32.881 109.515 82,0 10,4 27,2 169,2 3,9 4 Sustentare - SP 5 Urbam - SP 134.702 1.672,6 2.008 512 48.578 28.492 3.499 -6.073 25,5 1,5 277,3 170,5 1,8 6 Ecofor - CE ( * ) 117.819 22,2 27.960 23.136 180.535 34.120 33.966 -36.780 82,8 23,7 65,3 529,1 67,8 7 Vega Engenharia - SP 103.963 -38,6 -9.601 5.016 580.725 467.838 228 47.916 ND -9,2 17,9 124,1 1,1 8 Viasolo - MG 81.506 73,3 13.849 9.408 45.897 22.905 15.524 25.341 67,9 17,0 177,6 200,4 41,1 51.787 4,7 -12.916 -12.916 73.592 -106.614 -4.248 -50.861 ND -24,9 70,4 ND ND 9 Comdep - RJ ( * ) 48.812 6,9 539 407 171.007 -5.192 -2.969 2.159 75,5 1,1 28,5 ND ND 10 Codesavi - SP ( * ) 48.374 69,6 -1.916 -2.540 446.376 249.743 16.077 20.179 ND -4,0 10,8 178,7 -1,0 11 Oxfort Constrs - SP 12 Coder - MT ( * ) 20.784 -8,0 897 535 20.997 -13.592 -3.923 5.512 59,7 4,3 99,0 ND ND 10.295 10,0 640 453 23.737 21.887 565 13.291 70,8 6,2 43,4 108,5 2,1 13 EBMA - RJ 14 JP Tecnolimp - SP 6.859 1,7 3.711 2.904 10.376 8.859 3.011 509 78,3 54,1 66,1 117,1 32,8 15 Grisa - RS ( * ) 854 6,3 -300 -300 1.754 1.590 -305 467 ND -35,1 48,7 110,3 -18,9 ACUMULADO DO SUBSETOR (15) 2.111.313 6,9 62.545 53.735 2.678.741 784.025 158.126 45.531 73,1 1,5 66,1 170,5 2,1 LIMPEZA E SEGURANÇA 1 Brasil Assistência - SP ( * ) 100.453 5,7 12.116 5.754 45.211 19.604 13.691 20.001 47,5 12,1 222,2 230,6 29,4 2 Space Vigilancia - MG 71.225 42,5 2.002 1.397 20.463 7.533 2.611 -1.440 69,8 2,8 348,1 271,6 18,6 67.530 15,0 1.782 1.029 14.931 3.930 1.782 3.172 57,7 2,6 452,3 380,0 26,2 3 Conservadora Luso - RJ ( * ) 4 Metropolitana Vig - PR ( * ) 64.262 14,6 1.831 1.191 15.539 8.022 1.289 -1.647 65,0 2,9 413,6 193,7 14,9 5 EPS Paulista - SP ( * ) 57.653 3,9 1.033 706 14.544 8.844 1.590 6.502 68,3 1,8 396,4 164,5 8,0 6 ATA - PA ( * ) 37.448 160,2 757 601 27.272 3.695 1.336 -907 79,5 2,0 137,3 738,0 16,3 7 Obra Prima - PR ( * ) 6.458 4,5 486 462 3.379 2.185 485 -178 95,0 7,5 191,1 154,7 21,2 1.905 238.515,5 -3.408 -3.406 2.456 1.295 -3.372 635 ND -178,9 77,6 189,6 -262,9 8 Pointer do Brasil - SP ( * ) 9 Klare Serviços Comércio - PI ( * ) 1.156 — 92 92 900 797 157 -21 100,0 7,9 128,4 113,0 11,5 10 Candelária - MG — — -714 -714 47.154 39.399 126 — ND ND ND 119,7 -1,8 11 Spacecomm Monitoramento - PR ( ** ) — — -1.456 3.344 8.510 7.433 -1.317 -12 ND ND ND 114,5 45,0 ACUMULADO DO SUBSETOR (11) 408.090 14,8 14.521 10.456 200.360 102.736 18.378 26.105 69,1 2,8 222,2 189,6 16,3 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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Sem enxergar o longo prazo, as empresas trabalham com a hipótese de crescimento moderado Este segundo semestre e a primeira metade de 2013 serão decisivos para que a indústria da construção avalie com maior precisão qual será o seu desempenho entre o próximo ano e 2014, atualmente um grande ponto de interrogação para a maioria dos especialistas. Nos primeiros meses de 2012 as empresas do ramo, como as de outros setores, viveram o impasse da crise externa e da desaceleração da economia doméstica, postergando investimentos. Este soluço deverá influenciar o desempenho futuro da cadeia da construção, cuja característica é de longo prazo. As perspectivas para 2012 são mais animadoras, pois estão baseadas nas obras já em andamento ou contratadas nos últimos anos, em especial as relacionadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), lançado em 2010. As previsões mais otimistas para o ano são de Eduardo Zaidan, vice-presidente de economia do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP). Ele acredita em alta próxima de 5% para esta indústria – nada parecido aos 11,6% de 2010, mas bastante robusta, avalia, diante do forte crescimento do setor nos últimos anos. E a projeção é similar ao resultado apurado pelo SindusCon no ano passado, quando a última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no entanto, apontou alta menor: de 3,6% no Produto Interno Bruto (PIB) da construção, comparati-
vamente a 2010. “São metodologias diferentes e o IBGE deverá rever esse número”, diz Zaidan, observando que o baixo anúncio de investimentos no primeiro semestre de 2012 ainda não pode ser analisado como “danoso” para os próximos anos. “O cenário está deteriorado, mas ainda é cedo para calcular se teremos problemas lá na frente”, afirma o executivo. No primeiro trimestre deste ano, o PIB da construção cresceu moderados 3,3%, ante os 5,5% do mesmo intervalo de 2011. “Esse resultado evidencia uma acomodação do setor, dada a sua grande expansão, principalmente nos dois últimos anos. Grandes empresas do segmento imobiliário, por exemplo, estão lançando menos unidades, a fim de não formarem muito estoque para garantir margens de faturamento”, diz Thaís Virga, economista e analista da Lafis – Informação de Valor, que lista também a crise externa e a desaceleração da demanda no Brasil como fatores preponderantes para esse desempenho. Walter Cover, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), faz coro a Zaidan e não arrisca estimar além de 2012. Mas adianta que o próximo ano já começa refletindo essa redução no volume de lançamentos de imóveis. Em São Paulo, por exemplo, foram lançadas 7.496 unidades entre janeiro e maio deste ano, volume 31,4% menor em rela-
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 319
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO
Retomada está fora de vista
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO
ção a igual fase de 2011, informa a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Desempenho que está fazendo o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi) projetar queda no número de lançamentos na capital paulista neste ano, para 30 mil unidades, comparativamente às cerca de 37 mil de 2011. Assim como Zaidan, Cover também cita como preocupante a execução dos investimentos em infraestrutura abaixo da velocidade esperada pelo mercado. “A disposição do governo em investir é um forte sinalizador para o empresário, que normalmente toma suas decisões de investimento a partir desse indicador”, diz Cover. Para o executivo, o governo federal vem trabalhando forte para estimular o crescimento, com medidas que favorecem o consumo e melhoram a oferta de crédito. Mas, no âmbito do PAC, a construção de novas moradias e as obras voltadas para os eventos esportivos são as mais azeitadas. “As outras estão em ritmo lento. Não por falta de recursos, mas por dificuldades de execução em virtude de problemas com licenciamentos ambientais, desapropriações, entre outros.” O Ministério do Planejamento diz que o PAC 2 vai bem e apresentou ao mercado, no final de julho, os seus últimos dados: a execução do programa injetou R$ 324,3 bilhões na economia brasileira, em um ano e meio, ou 34% do investimento total previsto até 2014. O valor dos projetos executados no primeiro semestre de 2012 foi 39% superior ao mesmo intervalo do ano passado e os pagamentos e empenhos feitos com recursos do Orçamento Geral da União (OGU) no período somaram R$ 19,7 bilhões, 32% maior na mesma base de comparação. O valor empenhado aumentou 57%, atingindo R$ 18,3 bilhões. Até o final do primeiro semestre deste ano, 29,8% das ações previstas até 2014 foram finalizadas, totalizando R$ 211 bilhões, resultado 84% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo o ministério. O PAC 2 prevê investimento de
R$ 955 bilhões entre 2011 e 2014, sendo que R$ 708 bilhões serão concluídos neste prazo e o restante após 2014.
O tripé vacilou Volumes que não pesaram tanto na venda de materiais de construção. O faturamento real do segmento cresceu 4% em doze meses até junho e 2,6% no primeiro semestre, abaixo das projeções feitas pela Abramat no começo do ano para 2012 cheio, de 4,5% de alta sobre 2011, quando atingiu em torno de R$ 112 bilhões. Cover diz que o segmento está dividido em três grupos: o de varejo, voltado para as construções e reformas de empreendimentos familiares (55% das vendas); mercado imobiliário (20%); e infraestrutura (25%). “Neste ano, o varejo andou de lado, o mercado imobiliário cresceu baseado em obras já em andamento e a infraestrutura ficou aquém do esperado”, afirma. O desempenho fez a entidade revisar para baixo, para 3,4%, a expectativa de expansão neste ano. “Mas vamos precisar crescer 4,5% no segundo semestre para alcançar isso.” A Lafis projeta crescimento similar ao final de 2012, próximo a 3,4%, mas para todo o setor da construção. Para o ano que vem e 2014, a previsão é de crescimento maior: 4,2% e 5%, respectivamente. Expansão que refletirá a continuidade do crescimento do mercado imobiliário e do programa habitacional do governo, como também a finalização das obras de infraestrutura relacionadas à Copa do Mundo, segundo Thaís. As projeções, no entanto, não consideram o pacote para a área de infraestrutura – o Programa de Investimentos em Logística, apelidado de PAC das Concessões – anunciado pelo governo federal em meados de agosto, que deverá começar a sair do papel somente em 2013. As obras serão realizadas por meio de concessões e o investimento será de R$ 133 bilhões.
A calmaria atingiu os três segmentos atendidos pelo ramo de materiais de construção – varejo, mercado imobiliário e infraestrutura
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(IN)
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS PRÓPRIOS 1 JHSF - SP 377.295 -6,5 134.809 128.270 767.433 531.035 100.969 61.237 95,2 35,7 49,2 144,5 24,2 2 Aliansce - RJ 253.545 335,9 133.693 103.889 2.394.961 1.357.980 179.319 -2.237 77,7 52,7 10,6 176,4 7,7 154.160 — 136.518 131.569 162.137 101.587 136.451 -10.303 96,4 88,6 95,1 159,6 129,5 3 Novo Humaitá - RS ( * ) 4 Abayara Brokers - ( * ) 69.899 69,4 28.701 21.571 53.429 40.930 31.611 15.246 75,2 41,1 130,8 130,5 52,7 58.155 -29,5 21.494 19.111 — — 18.633 — 88,9 37,0 ND ND ND 5 Murano - RJ 53.456 2.731,0 17.494 15.572 619 554 17.105 -65 89,0 32,7 8.636,1 111,7 2.810,7 6 Glick - SP ( * ) 7 Mesopotamia - SP ( * ) 48.449 253,9 16.685 14.787 66.443 28.814 16.061 47.059 88,6 34,4 72,9 230,6 51,3 8 MTT 100 - RJ ( * ) 38.937 — 31.787 31.787 44.282 43.396 31.788 9.384 100,0 81,6 87,9 102,0 73,3 37.860 6,4 35.431 31.237 138.153 133.990 36.139 2.257 88,2 93,6 27,4 103,1 23,3 9 EPL100 - PE ( * ) 10 Bairro Novo Porto Velho - RO ( * ) 37.515 — 2.758 1.471 50.793 4.981 3.195 43.349 53,3 7,4 73,9 1.019,7 29,5 36.529 963,9 28.380 27.201 85.361 46.104 28.470 40.897 95,9 77,7 42,8 185,2 59,0 11 Catch Empreendimentos - SP ( * ) 12 Ponta da Figueira - SP ( * ) 35.311 — 7.107 5.803 51.377 10.460 6.255 2.027 81,7 20,1 68,7 491,2 55,5 34.126 27,1 27.091 28.827 94.993 94.018 28.754 13.745 106,4 79,4 35,9 101,0 30,7 13 JSR - RJ 14 Quilombo Empreendimentos - SP 33.858 22,1 23.469 19.362 124.184 120.000 27.675 4.517 82,5 69,3 27,3 103,5 16,1 32.630 20,3 27.233 27.554 111.586 107.095 29.380 -445 101,2 83,5 29,2 104,2 25,7 15 Emami - PE 16 G5 Agropecuária - MG ( * ) 30.957 -13,0 3.808 2.716 58.694 38.996 5.647 3.832 71,3 12,3 52,7 150,5 7,0 17 Termini - SP 30.441 2,7 18.496 14.747 17.303 13.460 18.804 — 79,7 60,8 175,9 128,6 109,6 18 Sorel - MG ( * ) 29.978 82,4 15.822 14.871 61.635 54.303 17.419 2.498 94,0 52,8 48,6 113,5 27,4 19 Genova - SP ( * ) 29.202 456,8 9.067 8.042 23.387 13.626 9.106 16.476 88,7 31,1 124,9 171,6 59,0 20 Proshop - SP 28.181 23,2 22.817 20.964 84.722 76.891 25.494 3.066 91,9 81,0 33,3 110,2 27,3 27.131 286,7 12.539 11.673 32.986 17.945 12.898 27.896 93,1 46,2 82,3 183,8 65,1 21 Club Facilitá - PR ( * ) 22 Cia Boa Vista - SP 24.492 -59,4 -17.373 70.695 325.677 255.659 -20.426 36.286 ND -70,9 7,5 127,4 27,7 23 Pedra Branca - SC 24.173 411,2 -30 -1.100 48.398 31.445 487 10.754 ND -0,1 50,0 153,9 -3,5 24 Aquiraz Investimenos - CE ( * ) 22.871 -33,2 8.307 7.561 60.876 20.587 9.639 -13.395 91,0 36,3 37,6 295,7 36,7 25 Fundação Sinhá Junqueira - SP ( ** ) 19.880 17,7 6.556 3.679 304.172 157.791 7.998 4.941 56,1 33,0 6,5 192,8 2,3 19.114 — 17.250 15.356 76.206 75.429 19.036 682 89,0 90,3 25,1 101,0 20,4 26 Rapnov - RS ( * ) 27 Queiroz Galvão - SP ( * ) 19.068 14,4 761 105 43.522 15.023 654 37.996 13,8 4,0 43,8 289,7 0,7 28 PDG LN 7 - PR ( * ) 18.977 — 3.519 2.982 19.364 9.411 3.681 9.415 84,7 18,5 98,0 205,8 31,7 29 NATTCA2006 - RJ ( * ) 18.275 2,1 88.940 62.950 354.475 181.453 104.989 -67.471 70,8 486,7 5,2 195,4 34,7 30 Fernandes Motta - RJ 17.649 40,0 17.242 17.242 38.707 24.540 17.166 -1.697 100,0 97,7 45,6 157,7 70,3 17.598 — 14.741 12.723 15.704 4.723 14.633 -2.822 86,3 83,8 112,1 332,5 269,4 31 Mello - RS 32 Silcar - CE ( * ) 17.545 27.404,9 16.346 15.623 7.201 6.602 15.812 287 95,6 93,2 243,7 109,1 236,6 33 Tutelar - SP 17.272 10,3 17.727 15.217 50.383 45.800 16.012 1.023 85,8 102,6 34,3 110,0 33,2 34 Magenta - SP 17.072 24,9 6.338 149 225.197 223.186 6.420 133 2,4 37,1 7,6 100,9 0,1 35 Ecopatio CLB - SP ( * ) 16.347 — 6.319 4.144 123.998 35.371 15.693 -740 65,6 38,7 13,2 350,6 11,7 15.736 39,0 9.040 7.201 52.403 37.433 11.985 -284 79,7 57,5 30,0 140,0 19,2 36 Shopping Aracaju - PE 37 Leivas Otero - RS 14.776 172,2 12.427 12.189 14.655 8.600 12.073 13.754 98,1 84,1 100,8 170,4 141,7 38 Avelino Correa - SP 14.712 215,8 13.105 9.507 97.270 96.378 13.108 42.947 72,5 89,1 15,1 100,9 9,9 39 Brookfield - SP ( * ) 13.782 — 1.966 1.623 25.722 1.160 1.966 9.958 82,6 14,3 53,6 2.217,4 139,9 40 Sul Riograndense - SP ( * ) 13.399 12,2 7.071 14.082 78.742 72.287 7.530 2.163 199,2 52,8 17,0 108,9 19,5 41 Rochaverá - SP 13.038 3,7 5.494 2.983 701.905 293.094 2.152 37.223 54,3 42,1 1,9 239,5 1,0 42 Saí Azul - RJ ( * ) 12.856 9,9 2.164 1.764 23.129 9.271 2.613 19.513 81,5 16,8 55,6 249,5 19,0 43 Acordo Administração - SP ( * ) 12.582 6,7 8.336 6.939 63.485 62.274 12.505 -394 83,2 66,3 19,8 101,9 11,1 44 Z - Paulista - SP ( * ) 12.564 — 7.371 6.371 12.378 11.919 7.033 2.542 86,4 58,7 101,5 103,9 53,5 45 Club Florença - PR ( * ) 12.522 -27,3 -2.352 -2.691 26.325 10.402 -1.069 23.517 ND -18,8 47,6 253,1 -25,9 46 Unicenter - PR ( * ) 12.322 123,7 12.275 10.907 1.438 1.097 12.275 977 88,9 99,6 856,9 131,1 994,3 12.116 27,2 9.128 7.776 13.501 6.524 9.519 336 85,2 75,3 89,7 206,9 119,2 47 Jafet - SP 48 Regimar - SP ( * ) 11.896 88,3 23.426 21.072 188.685 134.382 22.490 7.715 90,0 196,9 6,3 140,4 15,7 49 José Kalil - SP 11.569 4,2 10.218 8.574 27.064 22.165 9.570 2.744 83,9 88,3 42,7 122,1 38,7 50 Salus Empreend - SP 11.490 — -881 -881 61.551 -876 295 848 ND -7,7 18,7 ND ND 51 GS Shopping - RJ ( * ) 11.105 38,6 7.367 7.467 85.483 8.937 9.349 -632 101,4 66,3 13,0 956,5 83,6 11.074 9,1 10.933 9.017 47.641 46.567 8.216 -215 82,5 98,7 23,2 102,3 19,4 52 Comercial - SP ( * ) 53 SSN Empreend Participaçõe - SP ( * ) 10.485 -2.111.360,7 3.454 3.454 16.152 13.548 3.454 3.577 100,0 32,9 64,9 119,2 25,5 54 Ceprin - SP ( * ) 9.924 11,6 7.576 6.439 41.472 40.973 6.911 313 85,0 76,3 23,9 101,2 15,7 55 Brito e Amoedo Imóveis - BA ( * ) 9.452 44,1 4.827 3.646 6.982 5.562 4.861 -73 75,5 51,1 135,4 125,5 65,6 56 Amaralina Agrícola - SP ( * ) 9.353 6,3 -6.326 -31.843 349.600 325.206 4.879 -8.927 ND -67,6 2,7 107,5 -9,8 8.747 -23,5 3.936 3.582 16.129 6.942 4.778 4.339 91,0 45,0 54,2 232,3 51,6 57 Atende Empreendimentos - MG ( * ) 58 Amuco Shopping - RJ ( * ) 8.575 12,9 7.742 6.623 31.209 23.938 7.478 1.019 85,6 90,3 27,5 130,4 27,7 59 Fleta - RJ ( * ) 8.528 -40,5 7.982 6.966 55.776 52.397 7.849 1.122 87,3 93,6 15,3 106,5 13,3 60 Minas Mall - MG ( * ) 7.922 70,0 4.430 3.559 78.175 76.658 6.230 937 80,3 55,9 10,1 102,0 4,6 61 JF Administração - SP ( * ) 7.900 — 6.371 5.486 85.483 11.365 6.402 47.149 86,1 80,6 9,2 752,1 48,3 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 321
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS PRÓPRIOS (CONTINUAÇÃO) 62 Sanco Sotenge - MG ( * ) 7.639 10,9 4.924 3.771 32.107 24.893 4.573 271 76,6 64,5 23,8 129,0 15,2 63 Marpal - RS ( * ) 7.494 7,0 6.984 6.047 4.977 4.696 6.647 -82 86,6 93,2 150,6 106,0 128,8 7.446 2,8 3.720 1.344 25.473 21.690 7.455 -106 36,1 50,0 29,2 117,4 6,2 64 Rio da Mata - MG ( * ) 65 Caravelas Negócios - SP 6.781 — 6.055 5.673 5.558 5.557 5.924 -2 93,7 89,3 122,0 100,0 102,1 6.355 163,6 932 662 7.041 4.135 971 4.650 71,0 14,7 90,3 170,3 16,0 66 PDG LN - PR ( * ) 67 Nova Sede - SP 6.184 11,8 4.294 2.858 52.193 49.175 1.984 -1.575 66,6 69,4 11,9 106,1 5,8 68 ERG1 - RS ( * ) 5.966 — -74.027 -74.027 355.367 324.620 -73.317 -25.436 ND -1.240,8 1,7 109,5 -22,8 69 Vista do Sol - PR ( * ) 5.662 -23,2 -1.714 -1.905 12.231 5.113 -1.025 8.170 ND -30,3 46,3 239,2 -37,3 5.581 485,4 1.673 1.070 23.148 16.573 2.294 6.388 64,0 30,0 24,1 139,7 6,5 70 Melson Tumelero - RS ( * ) 71 MTG - SP ( * ) 5.229 1,0 521 4.814 63.578 43.725 915 -606 924,0 10,0 8,2 145,4 11,0 5.163 15,1 3.612 3.612 22.950 21.643 3.612 15.695 100,0 70,0 22,5 106,0 16,7 72 4R - SP 73 Faz Jd do Rio Acima Imob - SP ( * ) 4.708 -19,5 4.492 4.283 17.844 7.999 4.290 916 95,4 95,4 26,4 223,1 53,5 4.616 48,0 5.768 5.271 26.843 19.768 5.768 -235 91,4 125,0 17,2 135,8 26,7 74 Ellece - SP ( * ) 75 Homs - PR ( * ) 4.324 -44,9 2.308 1.619 55.664 53.521 2.214 24.136 70,2 53,4 7,8 104,0 3,0 4.081 9,7 2.231 1.480 6.802 5.964 1.716 -291 66,3 54,7 60,0 114,1 24,8 76 Morgan - SP 77 Vasconcelos Costa - PE ( * ) 4.061 3,9 3.802 3.408 39.301 38.909 3.698 30.879 89,6 93,6 10,3 101,0 8,8 78 Cuiabá Participações - GO ( * ) 4.004 30,8 2.999 2.564 8.789 153 3.062 -490 85,5 74,9 45,6 5.744,4 1.675,8 79 Pronto Plus - SP 3.904 — -313 -225 1.276 667 -306 51 ND -8,0 306,0 191,3 -33,7 80 Instituto Gay Lussac - RJ ( * ) 3.889 2,5 3.731 3.235 16.397 15.426 3.701 314 86,7 95,9 23,7 106,3 21,0 81 Garmish - SP ( * ) 3.596 10,6 1.981 1.461 14.245 12.914 306 6.851 73,8 55,1 25,2 110,3 11,3 3.386 -46,3 90.711 86.031 32.792 30.253 88.128 -310 94,8 2.679,0 10,3 108,4 284,4 82 Mercantil do Brasil Imob - MG 83 Baden - PE ( * ) 3.323 299,6 3.752 3.531 11.507 7.853 3.709 -365 94,1 112,9 28,9 146,5 45,0 84 Rec Lagoas - SP ( * ) 3.240 — 465 362 12.090 182 964 11.137 77,9 14,4 26,8 6.642,9 198,9 85 Neje - RS 3.232 11,7 3.231 2.649 54.311 53.949 1.630 351 82,0 100,0 6,0 100,7 4,9 86 EMT Imóveis - MG ( * ) 3.202 — 3.134 2.762 10.776 1.915 3.135 2.955 88,1 97,9 29,7 562,8 144,3 3.199 24,6 2.691 2.373 34.502 18.177 3.108 1.459 88,2 84,1 9,3 189,8 13,1 87 HMA Locadora de Imóveis - SP ( * ) 88 Cyrela Milão - SP ( * ) 3.174 88,7 10.662 10.303 64.840 51.054 2.295 12.704 96,6 335,9 4,9 127,0 20,2 89 Jadorsa - SP 3.156 8,9 2.735 2.384 1.395 1.241 2.681 -110 87,2 86,7 226,2 112,4 192,1 90 OAS - BA 2.934 5,1 -3.392 -3.739 483 -12 -3.285 -209 ND -115,6 607,5 ND ND 91 Via Shopping - RJ ( * ) 2.888 — 1.992 1.669 5.655 5.297 1.992 — 83,8 69,0 51,1 106,8 31,5 2.656 — 2.102 1.648 19.696 17.191 1.771 2.829 78,4 79,1 13,5 114,6 9,6 92 EAA Administração - SP ( * ) 93 Cominat - RJ 2.518 — 1.255 1.181 10.735 3.074 1.319 3.268 94,1 49,8 23,5 349,2 38,4 94 Hélio Borenstein - SP 2.336 11,7 -6.321 90.307 456.008 352.795 2.639 351 ND -270,6 0,5 129,3 25,6 95 Administradora Nelson - SC ( * ) 2.308 6,1 1.563 1.318 25.238 20.358 1.770 -1.540 84,3 67,7 9,1 124,0 6,5 96 Itaplan - SP 2.302 — 1.531 1.285 1.853 1.090 1.533 580 83,9 66,5 124,2 170,0 117,9 2.249 12,2 -639 -911 12.899 -910 2.000 420 ND -28,4 17,4 ND ND 97 REC Pinhais - SP ( * ) 98 Unimais Empreendimentos - MG ( * ) 2.215 4,3 1.969 1.832 8.807 5.117 1.995 53 93,1 88,9 25,2 172,1 35,8 99 Agropecuária V. R. - MT ( * ) 2.142 -25,8 2.090 1.875 6.611 2.378 2.090 -35 89,7 97,6 32,4 278,0 78,9 100 Acober - SP ( * ) 2.126 43,9 1.605 1.338 2.285 1.167 1.457 73 83,4 75,5 93,1 195,8 114,7 101 Flovare - PE ( * ) 2.110 62,7 1.244 1.980 23.235 5.566 1.385 9.490 159,2 58,9 9,1 417,5 35,6 102 Morang - SP ( * ) 2.053 — 69 -330 107.771 107.747 -85 96.848 ND 3,4 1,9 100,0 -0,3 103 Castelo - RS ( * ) 2.046 -45,0 1.585 1.533 6.006 1.390 1.573 2.141 96,7 77,5 34,1 432,0 110,2 104 RM CF - PE ( * ) 1.984 -23,8 2.621 2.529 14.592 4.070 2.652 5.780 96,5 132,1 13,6 358,5 62,1 105 Mobar - SP ( * ) 1.943 5,7 1.520 1 9.346 9.265 1.528 -64 0,1 78,2 20,8 100,9 0,0 106 VPG - MG ( * ) 1.770 374,0 1.107 934 32.065 26.114 1.204 849 84,4 62,5 5,5 122,8 3,6 107 Sajori - RJ ( * ) 1.703 9,9 848 661 4.460 4.285 849 30 78,0 49,8 38,2 104,1 15,4 1.624 20,8 1.320 994 6.987 6.392 844 -156 75,3 81,3 23,3 109,3 15,6 108 A R F - SP 109 Camburi Administradora - SP ( * ) 1.575 21,2 509 7.515 49.986 38.755 533 1.077 1.476,4 32,3 3,2 129,0 19,4 110 SMA - SP ( * ) 1.571 106,3 6.985 5.463 29.984 26.733 6.189 -945 78,2 444,6 5,2 112,2 20,4 111 Exectis - MT ( * ) 1.552 89,7 938 667 8.153 2.026 1.050 86 71,1 60,4 19,0 402,5 32,9 112 Stanne Empreendimentos - SP ( * ) 1.523 76.973,3 1.459 1.293 10.861 8.313 1.439 10.762 88,6 95,8 14,0 130,7 15,6 1.507 — 815 135 5.145 2.442 813 1.715 16,6 54,1 29,3 210,7 5,5 113 Sun Shopping - SP 114 Duo - SP ( * ) 1.483 293,0 1.576 1.507 3.844 3.819 1.399 1.609 95,6 106,3 38,6 100,7 39,5 115 Avanti - SP ( * ) 1.434 — 1.190 1.458 16.375 5.125 1.190 — 122,5 83,0 8,8 319,5 28,5 116 Merinvest - SC 1.426 53,6 1.165 1.015 9.648 8.836 1.143 4.813 87,1 81,7 14,8 109,2 11,5 117 Requinte - PR ( * ) 1.372 — 1.075 924 26.282 15.423 1.258 -61 86,0 78,4 5,2 170,4 6,0 1.362 18,5 910 768 2.868 2.516 910 173 84,4 66,8 47,5 114,0 30,5 118 Pomari - SP ( * ) 119 Bpe - MG 1.322 10,6 1.407 1.197 5.797 5.026 1.162 770 85,1 106,4 22,8 115,3 23,8 120 Piapara Imóveis - SP ( * ) 1.302 10,2 970 847 3.895 1.582 970 -35 87,3 74,5 33,4 246,2 53,6 121 Reprs Telles - SP ( * ) 1.250 9,4 -149 -149 7.823 7.787 -149 185 ND -12,0 16,0 100,5 -1,9 122 Calminher - SP ( * ) 1.247 35,2 8.576 5.042 59.096 58.992 8.996 312 58,8 687,9 2,1 100,2 8,6 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
322 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS PRÓPRIOS (CONTINUAÇÃO) 1.135 9,9 860 123 Sá Ribeiro - PA ( * ) 124 Suemil - RS ( * ) 1.099 -61,2 757 1.066 7,0 629 125 Yewa - SP ( * ) 126 Anauger - SP ( * ) 1.050 5,2 943 1.032 30,3 825 127 Dafa - MG ( * ) 128 Mecasul - RS ( * ) 1.029 135,0 934 129 Geometra - CE ( * ) 1.013 — 509 130 Soma Participações - MG 998 33,5 904 981 9,8 420 131 Pakart - RS ( * ) 132 Q Timbaúba - SP ( * ) 929 26,9 751 926 35,4 -231 133 Arco Íris - PR ( * ) 134 Royal Plaza Shopping Cent - RS ( * ) 904 1.165,4 286 899 — 258 135 R & D - CE ( * ) 136 LW3 - RS ( * ) 819 8,7 406 803 -51,7 622 137 Portfolio Empreendimentos - RJ 138 Fábrica Santa Cruz - SE ( * ) 745 13,7 -3.307 139 Recanto do Astúrias - SP 736 -36,5 584 140 Moraes Almeida - RJ ( * ) 720 17,3 461 141 Povamar - RJ ( * ) 715 11,5 480 142 FAE - CE ( * ) 699 -3,8 160 678 18,7 -657 143 Predial JM - MG ( * ) 144 RP - SP ( * ) 673 — 118 145 SBIC - SP 664 8,2 618 146 ND - SC 663 23,1 515 147 Teac - SP ( * ) 657 17,7 479 4,1 -62 148 Alagoana Empreendimentos - AL ( * ) 643 149 BHC Comercial - MG ( * ) 613 10,1 594 150 Fiesa - ES ( * ) 598 — -259 151 VVO Empreendimentos - MG 579 -40,5 440 152 Rmdvpar Administração - SP ( * ) 576 — 508 545 217,3 2.724 153 XAM Participações - RJ 154 Knysna - SP ( * ) 533 9,1 515 155 Sobral - SP 483 -3,4 444 156 FLV - RS 475 2,7 351 157 AFT Gestão Patrimonial - PR ( * ) 434 21,2 397 428 10,5 413 158 Tusayan - SP ( * ) 159 Vitale Predial - SP ( * ) 424 11,9 342 160 Dibesa - SP ( * ) 410 -2,0 67 161 Rec Spazio - SP ( * ) 407 — -1.800 162 SK Realty Empreends Imobi - SP ( * ) 402 -41,1 -6.119 163 H.J Schildwachter - SC ( * ) 396 -3,2 114 164 J A M - SP ( * ) 394 5,7 554 165 Mercantil - MG 389 — 43.784 166 Jomacridi - PR ( * ) 314 12,3 284 167 Ficus Empreend - SP 291 2,7 -421 168 My Flower - SP ( * ) 258 14,9 -89 256 19,7 108 169 Fey Participações - SC ( * ) 170 São José Administração - SP ( * ) 254 37,5 60 171 Tomio - SC ( * ) 249 11,4 460 172 NH262 Patrimonial Ltda - SP 241 2,5 183 173 Angélica Administração - SP 237 -98,1 -385 224 252,3 172 174 Aliança BS - SP 175 Galvão - SP ( * ) 224 -14,2 -380 176 Dambroz - RS ( * ) 204 3,4 167 177 GR Empreendimentos - GO ( * ) 201 — 104 178 Goiana - GO ( * ) 179 3,2 133 154 64,3 174 179 Merinv - SP 180 Hotel Tamoios - SP 73 10,2 47 181 BS Administradora - SC ( * ) 72 2,7 139 182 Edelsa - SC 72 — 97 183 Corradi - MG ( * ) 46 24,3 -21
803 626 573 943 711 908 474 801 329 670 -511 286 152 292 1.492 -1.566 485 396 413 78 -657 48 565 442 388 -62 536 -1.046 375 508 2.472 472 378 313 362 378 308 57 -1.800 -9.657 656 505 44.036 259 1.233 -100 1.147 40 460 202 -714 154 8.905 138 88 118 162 41 101 341 -21
4.535 2.112 1.378 4.871 4.795 1.464 5.463 4.763 1.660 6.281 7.319 29.110 8.818 4.702 14.967 63.436 2.423 2.763 5.089 2.450 47.666 5.496 4.028 3.270 16.557 536 3.786 101.933 2.005 1.707 38.056 3.583 2.265 2.418 2.758 3.081 3.927 3.522 31.951 112.119 11.387 9.495 62.797 2.286 16.271 3.207 12.655 1.669 5.834 1.402 268 7.247 198.049 1.096 2.404 129 4.697 302 2.463 3.674 7.968
4.466 2.021 1.367 3.397 3.143 960 5.124 4.582 1.307 6.256 5.016 19.305 6.891 4.670 14.932 59.954 2.363 2.315 4.162 1.998 11.337 2.858 4.002 3.241 16.519 390 3.610 91.229 1.994 1.693 17.594 3.570 2.195 2.400 2.545 3.071 3.594 3.469 29.965 99.035 11.383 9.485 62.656 1.766 16.246 2.355 12.371 1.660 5.814 1.368 195 3.823 134.530 1.064 1.507 119 4.005 298 1.461 3.673 -984
860 661 629 876 827 937 494 922 466 748 379 433 232 387 604 -3.367 445 419 275 180 12 317 618 528 -49 -56 564 -242 509 508 2.093 516 383 324 397 413 342 -73 -1.749 -5.296 114 554 236 284 -421 154 1 63 460 146 -435 176 -5.167 159 105 128 15 30 10 61 7
-28 93,3 264 82,7 107 91,1 -34 100,0 -31 86,1 -11 97,2 4.711 93,0 -33 88,6 -59 78,3 -25 89,2 327 ND -92 100,0 4.156 58,9 -28 71,9 48 239,9 -84 ND 749 82,9 -20 85,9 -13 86,0 47 48,8 -7.787 ND 587 40,9 -15 91,4 -24 85,9 225 81,0 6 ND 58 90,3 1.558 ND -7 85,3 -14 100,0 21.768 90,8 -13 91,8 80 85,2 28 89,2 1 91,2 -10 91,6 18 90,1 -22 85,3 -1.595 ND -506 ND -5 576,6 25 91,1 -98 100,6 — 91,1 15.790 ND 325 ND 1.409 1.062,0 1.406 66,4 — 100,0 1 110,7 1 ND 297 89,6 1.407 ND 5 82,5 -6 84,6 10 88,2 0 92,9 7 86,9 — 72,8 49 353,0 -1.549 ND
75,8 68,8 59,0 89,9 80,0 90,8 50,3 90,6 42,8 80,9 -24,9 31,7 28,7 49,5 77,4 -443,7 79,4 64,0 67,2 22,9 -97,0 17,6 93,0 77,7 72,9 -9,6 96,9 -43,3 76,0 88,1 500,2 96,6 91,8 73,9 91,4 96,5 80,7 16,3 -442,3 -1.522,1 28,7 140,9 11.255,5 90,6 -144,7 -34,5 42,2 23,7 185,1 75,9 -162,6 76,8 -169,6 81,7 51,8 74,3 113,1 63,9 192,0 135,1 -47,0
25,0 101,5 18,0 52,1 104,5 31,0 77,4 100,8 41,9 21,6 143,4 27,8 21,5 152,6 22,6 70,3 152,4 94,5 18,5 106,6 9,2 20,9 104,0 17,5 59,1 127,0 25,2 14,8 100,4 10,7 12,7 145,9 -10,2 3,1 150,8 1,5 10,2 128,0 2,2 17,4 100,7 6,2 5,4 100,2 10,0 1,2 105,8 -2,6 30,4 102,5 20,5 26,1 119,3 17,1 14,0 122,3 9,9 28,5 122,6 3,9 1,4 420,5 -5,8 12,2 192,3 1,7 16,5 100,6 14,1 20,3 100,9 13,7 4,0 100,2 2,4 119,9 137,6 -15,8 16,2 104,9 14,9 0,6 111,7 -1,2 28,9 100,6 18,8 33,8 100,8 30,0 1,4 216,3 14,1 14,9 100,4 13,2 21,3 103,2 17,2 19,7 100,7 13,1 15,7 108,4 14,2 13,9 100,4 12,3 10,8 109,3 8,6 11,7 101,6 1,7 1,3 106,6 -6,0 0,4 113,2 -9,8 3,5 100,0 5,8 4,1 100,1 5,3 0,6 100,2 70,3 13,7 129,5 14,7 1,8 100,2 7,6 8,1 136,1 -4,3 2,0 102,3 9,3 15,2 100,5 2,4 4,3 100,4 7,9 17,2 102,4 14,8 88,3 137,6 -366,7 3,1 189,6 4,0 0,1 147,2 6,6 18,6 103,1 12,9 8,4 159,5 5,8 138,7 108,5 98,6 3,3 117,3 4,0 24,3 101,3 13,7 2,9 168,6 6,9 2,0 100,0 9,3 0,6 ND ND
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 323
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS PRÓPRIOS (CONTINUAÇÃO) 45 4,7 -58 184 Lança Marcon - SC 185 Aneres Administrações - PR ( * ) 36 -87,5 -14 24 — 540 186 Cambesa - SP ( * ) 187 SVGávea - RJ 23 12,5 -4 12 — 4 188 JK 18 - SP ( * ) 189 Barao do Cafe - SP 11 -71,4 179 190 Orimi - SP ( * ) 10 -60,5 -132 191 Piu Invest Empreend - MG ( * ) 4 — -41 4 — 2 192 VNC - SP 193 Shopping Center Cidade - SP 2 — -387 1 -99,2 -153 194 Marin Empreendimentos - PE ( * ) 195 Enter Land - SP ( * ) 0 -90,8 -431 -8 2,7 -444 196 Elena - SP 197 BSP Empreendimentos - SE — — -574 — — -1.723 198 MRV Logística - MG ( * ) 199 Natch - RJ ( * ) — — 8.952 200 Alcobaça - RJ ( * ) — — -9.026 201 Plaza Shopping - SP ( ** ) — — -31 202 Brasan Shopping - RJ ( ** ) — — -32 203 Parcerias Estado GO - GO ( * ) — — -2.266 — — -9 204 Galvão - SP ( * ) 205 Perma - RJ ( * ) — — -1.658 206 JHSF - SP — — -4.952 207 Saphyr Guadalupe - RJ ( * ) — — -6.573 208 Bravo Reaty - SP ( * ) — -100,0 1.455 — — 16.347 209 Sbbrast Participações - SP ( * ) 210 ICGL - SP — — -3.118 211 Verparinvest - SP — — -676 212 Rec Guadalupe - SP ( * ) — — -1.267 213 RB Capital - SP — — -162 — — 1.013 214 Cofac - RJ ( * ) 215 Site Empreendimentos - SP — — -2.273 216 Sao Joao do - SP — — -4.324 — — -3.041 217 NE500 - PE 218 D4A - SP — — -21 — — — 219 Reansi - SP ( * ) 220 Baia Sul - SC ( * ) — — -135 221 TTM - SP ( * ) — — -192 222 Castello - RJ — — 1.290 223 Sucesso SA - MG — — -97 224 Polaris - SP — — -74 225 MTT 1400 - RJ ( * ) — — -9 226 Rec Prado Velho - SP — — -387 227 MTT 1300 - RJ ( * ) — — -9 228 Carajás Empreendimentos - MG ( * ) — — 394 229 Q Corporate - SP — — — — — -1.230 230 Parque Shopping Belém - PA ( * ) 231 Rec Rio - SP ( * ) — — -186 232 Embaura - MG ( * ) — — — 233 Rec Lagoa Serena 1 - SP ( * ) — — -1.068 234 Rec MG - SP ( * ) — — -61 — — 42 235 Brasil Netshoppings SA - SP 236 MTT 1200 - RJ ( * ) — — -7 237 MTT 200 - RJ ( * ) — — -6 238 MTT 600 - RJ ( * ) — — -6 239 Dickker - SP ( * ) — — -1.139 — — -1.215 240 Green Park - RJ 241 Gilbea - SP — — -86 242 Monte Sereno - SC ( * ) — — 6 243 MTT 1100 - RJ ( * ) — — -7 244 MTT 300 - RJ ( * ) — — -6
-58 -17 102.073 -4 4 135 -242 -84 2 -387 -153 -431 -444 42.010 464 101.330 -9.985 4.173 4.173 -11.781 4 -1.658 -999 -6.573 12.773 11.717 -3.118 -676 -6.854 9.923 683 -2.928 -5.577 -1.561 -21 — -965 627 950 -99 -75 -9 -387 -9 0 — -1.230 -789 — -1.068 -61 22 -7 -6 -6 -1.139 -1.215 -95 -777 -7 -6
1.247 1.146 641.690 7.069 65.039 1.518 8.313 4.926 3 26.030 3.088 19.676 10.026 901.456 319.331 266.056 212.603 167.900 167.899 118.570 91.397 83.880 81.890 73.228 70.415 65.444 62.631 58.678 53.665 52.165 51.793 38.592 36.653 32.238 31.044 30.663 30.193 26.561 25.269 24.011 23.583 22.307 22.203 22.173 21.514 21.011 20.776 20.693 19.789 19.653 18.911 18.165 16.072 15.991 15.932 15.480 14.504 13.023 11.978 11.958 11.952
1.197 1.106 641.462 1.978 61.864 1.087 5.265 3.985 2 25.602 2.178 19.651 8.571 900.622 74.432 256.318 163.623 166.735 166.748 118.142 76.368 74.448 11.507 39.795 32.474 55.278 62.559 54.417 53.641 4.967 47.281 17.882 -4.717 24.204 31.044 30.663 20.825 26.556 25.238 16.090 17.928 21.654 22.034 21.520 16.007 21.000 19.876 20.690 8.241 -1.245 18.274 17.355 15.602 15.531 15.471 -1.615 12.040 13.018 11.958 11.601 11.603
-37 -14 0 -2 -2 1 -128 -23 2 -387 -53 -430 -377 -648 -1.652 -35 -4.507 -31 -31 -2.214 -9 -2.648 -4.892 -6.595 3.138 16.310 -3.553 -459 -1.259 -69 -39 -2.390 -1.048 -3.402 -20 — -133 -9 -950 1 -75 -8 -387 -8 -685 — -1.244 -186 — -110 -60 -61 -6 -6 -6 -59 -971 -123 6 -6 -5
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
324 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
12 ND -129,8 3,6 104,2 -4,9 343 ND -40,3 3,1 103,6 -1,6 -161 18.912,2 2.243,2 — 100,0 15,9 226 ND -17,4 0,3 357,4 -0,2 64.804 100,0 35,7 0,0 105,1 0,0 157 75,3 1.664,2 0,7 139,7 12,4 8.248 ND -1.366,6 0,1 157,9 -4,6 836 ND -938,7 0,1 123,6 -2,1 0 75,1 47,2 155,6 146,8 81,1 -7 ND -22.913,6 0,0 101,7 -1,5 274 ND -12.043,3 0,0 141,7 -7,0 19.589 ND 87.902,0 — 100,1 -2,2 -61 ND 5.628,0 -0,1 117,0 -5,2 -89 ND ND ND 100,1 4,7 365 ND ND ND 429,0 0,6 -946 1.131,9 ND ND 103,8 39,5 762 ND ND ND 129,9 -6,1 149 ND ND ND 100,7 2,5 37 ND ND ND 100,7 2,5 158 ND ND ND 100,4 -10,0 -15.011 ND ND ND 119,7 0,0 21.299 ND ND ND 112,7 -2,2 -6.739 ND ND ND 711,7 -8,7 -1.612 ND ND ND 184,0 -16,5 659 877,9 ND ND 216,8 39,3 147 71,7 ND ND 118,4 21,2 12.482 ND ND ND 100,1 -5,0 158 ND ND ND 107,8 -1,2 -24 ND ND ND 100,0 -12,8 -5 ND ND ND 1.050,2 199,8 10.414 67,4 ND ND 109,5 1,4 -7 ND ND ND 215,8 -16,4 598 ND ND ND ND ND -132 ND ND ND 133,2 -6,5 -1 ND ND ND 100,0 -0,1 — ND ND ND 100,0 ND -1.098 ND ND ND 145,0 -4,6 — ND ND ND 100,0 2,4 1.403 73,6 ND ND 100,1 3,8 -1.106 ND ND ND 149,2 -0,6 23.576 ND ND ND 131,5 -0,4 — ND ND ND 103,0 0,0 -169 ND ND ND 100,8 -1,8 — ND ND ND 103,0 0,0 5.974 0,1 ND ND 134,4 — 20.548 ND ND ND 100,1 ND -839 ND ND ND 104,5 -6,2 -3 ND ND ND 100,0 -3,8 17.877 ND ND ND 240,1 ND 19.445 ND ND ND ND ND -637 ND ND ND 103,5 -0,3 — 51,6 ND ND 104,7 0,1 — ND ND ND 103,0 -0,1 — ND ND ND 103,0 0,0 — ND ND ND 103,0 0,0 14.828 ND ND ND ND ND -1 ND ND ND 120,5 -10,1 12.631 ND ND ND 100,0 -0,7 -21 ND ND ND 100,2 -6,5 — ND ND ND 103,1 -0,1 — ND ND ND 103,0 -0,1
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS PRÓPRIOS (CONTINUAÇÃO) — — -2.525 245 CCC Lins - SP 246 Ragueb Chohfi Emprs - SP ( * ) — — -231 — — -342 247 Riacho Verde - PE ( * ) 248 Glicinia Administardora - PR ( * ) — — -74 — — -256 249 Rock Street - RJ ( * ) 250 Rotri - MG ( * ) — -100,0 -17 251 MTT 1000 - RJ ( * ) — — -5 252 Siecal - SC ( * ) — — -1.525 — — -5 253 MTT 800 - RJ ( * ) 254 Verus - PE ( * ) — — -770 — — 16 255 GS Guglielmi - SC ( * ) 256 Nova Cidade - ES — — -781 — — -5 257 MTT 700 - RJ ( * ) 258 Landmark Proprieties - RJ ( * ) — — -341 — — -143 259 Leopoldo - SC ( * ) 260 Ecopark - SP — — -44 261 Embu - SP — — -1 262 Saíra Diamente - RJ ( * ) — — -68 263 Ancar Ivanhoe - RJ ( * ) — — -492 — — 2.638 264 Brookfield - SP ( * ) — — 673 265 Nicolau Forjaz - SP 266 Innova Capital - SP ( * ) — — -8 267 Nicolau Adm e Parts SA - SP ( * ) — — — — — -15 268 Tucuman Participações - SP ( * ) 269 SGR - MG — — — — — — 270 CCP - RJ — — -11 271 TSA 1000 - RJ ( * ) 272 Rec Retail - SP — — -2.811 273 MTT 1500 - RJ ( * ) — — -4 274 Prediais Reunidos - RJ ( * ) — — 321 — — -93 275 Lusitana - MA 276 MTT 1600 - RJ ( * ) — — -4 277 Ribhold - SP ( * ) — — -10 278 NE400 - PE — — -9 279 Goiania - GO ( * ) — -100,0 — — — — 280 Gap - SP ( * ) 281 Confins Empreendimentos - MG ( * ) — — -1 282 PVPR - SP ( * ) — — -4 283 Dommo - SP ( * ) — — -2.857 284 Cristallo - SP — — -4 285 Jayah - SP ( * ) — — -60 286 MCP - RS ( * ) — — -11 287 Rec Confins - SP ( * ) — — 1.359 288 Centros Comerciais - RJ — — -6 ACUMULADO DO SUBSETOR (288) 2.274.877 10,6 1.286.316
-3.165 11.515 11.392 -2.525 -231 11.252 201 -212 -1.148 10.659 7.898 -26 -74 10.394 10.285 -296 -256 10.021 6.803 -256 -17 8.633 8.115 -5 -5 7.977 7.735 -5 -1.500 7.822 6.287 -390 -5 7.181 6.962 -4 -10.667 7.006 6.996 -767 16 6.137 5.818 -10 -681 5.809 5.802 -775 -5 5.588 5.415 -4 -341 5.127 4.710 -341 -18 5.048 1.703 -249 -65 4.960 4.779 -93 -1 4.818 4.818 — -68 4.703 4.235 -67 -492 4.555 -492 -492 2.638 4.517 1.985 2.647 548 4.141 3.933 673 231 4.018 3.963 — — 3.724 3.724 — -15 3.615 3.455 -15 — 3.285 1.108 — — 3.283 3.183 — -11 2.842 2.775 -10 -2.811 2.712 2.304 -2.109 -4 2.675 2.612 -3 238 2.613 2.523 316 -99 2.454 2.454 -119 -4 2.371 2.307 -3 -10 2.218 2.010 -9 -27 1.981 1.973 -83 — 1.390 1.390 — — 1.013 1.013 — -1 612 562 -1 -4 466 16 -4 -2.857 149 -2.860 -2.793 -4 100 96 -4 -60 99 71 -60 -11 30 13 -11 824 7 6 -151 -6 2 -15 -6 1.531.232 15.784.744 11.415.926 1.302.976
916 ND ND ND 101,1 -27,8 11.237 ND ND ND 5.599,5 -115,2 -9 ND ND ND 135,0 -14,5 2.110 ND ND ND 101,1 -0,7 606 ND ND ND 147,3 -3,8 — ND ND ND 106,4 -0,2 — ND ND ND 103,1 -0,1 -138 ND ND ND 124,4 -23,9 — ND ND ND 103,1 -0,1 — ND ND ND 100,1 -152,5 0 100,0 ND ND 105,5 0,3 4.947 ND ND ND 100,1 -11,7 — ND ND ND 103,2 -0,1 1 ND ND ND 108,9 -7,3 1.341 ND ND ND 296,4 -1,1 3.890 ND ND ND 103,8 -1,4 23 ND ND ND 100,0 0,0 4.261 ND ND ND 111,1 -1,6 — ND ND ND ND ND 1.354 100,0 ND ND 227,6 132,9 — 81,4 ND ND 105,3 13,9 — ND ND ND 101,4 5,8 3.724 ND ND ND 100,0 ND — ND ND ND 104,6 -0,4 -31 ND ND ND 296,4 ND — ND ND ND 103,1 ND — ND ND ND 102,4 -0,4 -33 ND ND ND 117,7 -122,0 — ND ND ND 102,4 -0,1 1.044 74,3 ND ND 103,6 9,4 921 ND ND ND 100,0 -4,0 — ND ND ND 102,8 -0,2 2.197 ND ND ND 110,4 -0,5 1.345 ND ND ND 100,4 -1,4 — ND ND ND 100,0 ND — ND ND ND 100,0 ND — ND ND ND 108,9 -0,2 — ND ND ND 2.891,6 -24,1 -61 ND ND ND ND ND -4 ND ND ND 104,3 -4,5 -1 ND ND ND 139,4 -84,5 29 ND ND ND 236,7 -90,5 — 60,6 ND ND 116,7 13.733,3 0 ND ND ND ND ND 1.058.850 86,6 67,0 20,3 111,7 9,3
AEROFOTOGRAMETRIA 1 Esteio Eng - PR ( * ) 50.353 5,0 15.869 11.331 55.124 37.481 14.905 10.586 71,4 31,5 91,3 147,1 30,2 2 Engefoto - PR ( * ) 24.644 -14,4 405 328 20.701 10.912 2.255 9.985 81,0 1,6 119,1 189,7 3,0 3 Base - SP 20.403 73,3 4.502 3.098 15.085 7.542 5.674 8.462 68,8 22,1 135,3 200,0 41,1 4 Aerocarta - SP 15.949 83,6 3.836 3.555 8.393 5.849 4.391 4.375 92,7 24,1 190,0 143,5 60,8 10.483 -13,3 774 385 20.458 7.769 2.194 9.121 49,7 7,4 51,2 263,3 5,0 5 Aeroimagem - PR ( * ) 6 Aeromapa - PR ( * ) 3.302 -11,6 805 425 2.930 2.002 1.047 -255 52,8 24,4 112,7 146,3 21,2 7 Vistaerea - RJ ( * ) — — 26 26 28 28 26 — 100,0 ND ND 100,0 91,0 ACUMULADO DO SUBSETOR (7) 125.133 -3,3 26.217 19.147 122.719 71.584 30.492 42.273 71,4 23,1 115,9 147,1 30,2 COHABS 1 CDHU-EST.UNIF - SP 100.280 -5,7 -200.636 -200.636 9.257.515 7.655.235 -587.209 782.722 ND -200,1 1,1 120,9 -2,6 2 Cehop - SE ( * ) 75.650 133,0 22.239 22.255 216.088 -34.005 26.630 -3.064 100,1 29,4 35,0 ND ND 38.085 35,1 200 200 645.814 226.654 -26.537 -33.740 100,0 0,5 5,9 284,9 0,1 3 Cohab CT - PR ( * ) 4 Cohab Para - PA ( * ) 32.812 -29,5 -18.583 -34.477 143.421 27.612 -25.383 -7.674 ND -56,6 22,9 519,4 -124,9 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 325
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % COHABS (CONTINUAÇÃO) 5 Cohab VR - RJ ( * ) 6 Cohab SP - SP 7 Cehab - PE ( * ) 8 Cohab Santista - SP ( * ) 9 Prohab São Carlos - SP ( * ) 10 Cohab SC - SC ( * ) 11 Agehab - GO ( * ) 12 Cohab Campinas - SP ( * ) 13 Cohab RP - SP ( * ) 14 Cohab LD - PR ( * ) 15 Cohapar - PR ( * ) 16 Cohab Bauru - SP 17 Cohasa - MG 18 Emhap - SP ( * ) 19 Prohab Franca - SP 20 Ciahab - PR ( * ) 21 Cohab Bandeirante - SP ( * ) 22 Consurpar - PR ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (22)
27.118 24.957 18.311 11.981 8.594 8.459 7.878 6.868 5.555 4.120 3.879 1.532 1.001 757 271 209 — — 378.315
8,4 -177 -67,2 20.781 -83,3 3.220 — -15.903 119,1 4.109 12,5 -13.326 6,2 -2.752 — -1.636 -90,4 5.474 -55,9 -20.212 59,8 -57.581 -14,3 -18.855 8,4 40 32,6 173 1.110,1 -132 — -13 -100,0 383 — -22 7,3 -293.209
-177 20.781 1.648 -15.872 4.034 -2.197 -2.903 -1.636 244 -20.087 -57.588 -18.147 33 139 -107 -13 269 -22 -304.258
252.985 -15.958 953.728 206.670 92.196 42.575 184.127 -178.332 14.428 7.843 93.780 34.200 23.395 20.386 281.335 6.697 845.373 7.008 304.161 51.505 1.344.158 863.321 857.180 -56.952 3.226 216 12.348 3.497 2.299 1.754 356 -96 180.652 13.716 1.349 1.146 15.709.914 8.884.689
-5.142 2.429 2.652 3.666 4.532 -14.188 -2.919 -2.736 -14.546 -29.303 -70.927 -9.043 30 -73 -132 -13 -1.669 -22 -749.902
26.866 ND -0,7 10,7 ND ND -39.824 100,0 83,3 2,6 461,5 10,1 10.728 51,2 17,6 19,9 216,6 3,9 13.385 ND -132,7 6,5 ND ND 3.684 98,2 47,8 59,6 184,0 51,4 415 ND -157,5 9,0 274,2 -6,4 762 ND -34,9 33,7 114,8 -14,2 49.747 ND -23,8 2,4 4.200,7 -24,4 74.942 4,5 98,5 0,7 12.063,5 3,5 23.004 ND -490,6 1,4 590,5 -39,0 104.243 ND -1.484,4 0,3 155,7 -6,7 172.928 ND -1.231,0 0,2 ND ND 2.428 83,2 4,0 31,0 1.494,1 15,4 1.943 80,1 22,9 6,1 353,1 4,0 994 ND -48,7 11,8 131,1 -6,1 11 ND -6,0 58,6 ND ND 18.967 70,4 ND ND 1.317,1 2,0 1.121 ND ND ND 117,8 -1,9 1.204.585 83,2 -14,9 7,8 284,9 -1,9
CONSTRUÇÃO PESADA 1 Norberto Odebrecht - RJ 8.392.682 50,0 325.046 905.560 9.359.281 4.861.630 828.544 -2.180 278,6 3,9 89,7 192,5 18,6 2 Camargo Corrêa Constrs - SP 4.427.868 -7,4 -61.526 24.448 4.432.279 2.562.023 145.528 638.253 ND -1,4 99,9 173,0 1,0 3 Const Andrade Gutierrez - MG 4.337.532 4,7 337.908 396.279 5.441.341 2.505.334 482.084 260.651 117,3 7,8 79,7 217,2 15,8 4 Const Queiroz Galvão - RJ 3.082.439 -13,2 52.776 52.048 2.569.659 1.910.131 117.615 835.333 98,6 1,7 120,0 134,5 2,7 2.569.397 -10,3 132.834 150.660 2.989.233 1.190.786 151.470 469.840 113,4 5,2 86,0 251,0 12,7 5 Construtora OAS - SP 6 Mendes Júnior Trading - SP 1.248.693 -11,1 19.371 20.314 681.142 409.733 56.676 151.201 104,9 1,6 183,3 166,2 5,0 7 Construcap - SP 1.154.697 -19,2 165.855 132.426 525.917 315.865 174.533 75.696 79,8 14,4 219,6 166,5 41,9 8 Egesa - MG ( * ) 1.045.495 39,2 103.388 63.345 964.611 454.348 193.226 233.975 61,3 9,9 108,4 212,3 13,9 9 Serveng Civilsan - SP ( * ) 871.172 44,2 724.866 586.698 2.217.221 1.664.216 690.029 99.562 80,9 83,2 39,3 133,2 35,3 761.581 -13,0 92.743 70.057 761.845 402.542 103.450 63.119 75,5 12,2 100,0 189,3 17,4 10 Carioca C Nielsen - RJ 11 EIT - CE ( * ) 702.197 -18,1 -102.035 -99.286 821.746 64.001 -143.502 190.956 ND -14,5 85,5 1.284,0 -155,1 12 Techint - SP 677.477 31,6 320.785 324.378 861.740 607.563 304.651 36.245 101,1 47,4 78,6 141,8 53,4 13 Barbosa Mello - MG 647.434 37,2 32.013 58.483 535.547 341.546 57.195 1.029 182,7 4,9 120,9 156,8 17,1 14 Via - DF ( * ) 581.100 8,5 38.656 32.479 361.960 286.824 60.451 213.034 84,0 6,7 160,5 126,2 11,3 538.880 0,3 58.777 56.959 1.316.419 795.654 93.288 238.674 96,9 10,9 40,9 165,5 7,2 15 Constran - SP 16 Fidens - MG 517.496 7,2 -12.504 19.272 542.695 348.455 18.326 99.821 ND -2,4 95,4 155,7 5,5 17 Paranasa - MG 420.980 316,4 13.411 9.761 293.165 110.080 40.587 124.918 72,8 3,2 143,6 266,3 8,9 18 CR Almeida Obras - PR 397.157 -2,1 26.661 17.155 536.258 448.588 32.664 100.746 64,3 6,7 74,1 119,5 3,8 19 Integral engenharia - MG ( * ) 376.604 82,0 19.788 13.657 129.471 99.094 38.273 449 69,0 5,3 290,9 130,7 13,8 20 EMSA - GO ( * ) 346.778 16,3 7.699 10.636 723.011 590.704 46.513 69.276 138,2 2,2 48,0 122,4 1,8 21 Construtora Triunfo - PR ( * ) 324.604 21,8 35.432 35.854 556.866 314.267 74.373 182.301 101,2 10,9 58,3 177,2 11,4 22 SPA Eng - MG 313.576 -49,7 -70.055 34.976 791.582 434.679 -27.043 180.677 ND -22,3 39,6 182,1 8,1 23 Mascarenhas B Roscoe - MG 266.561 -6,7 45.480 31.595 195.404 95.592 38.876 -39.128 69,5 17,1 136,4 204,4 33,1 24 Ivaí Engenharia - PR ( * ) 240.838 72,8 27.349 19.977 256.197 164.758 18.434 23.158 73,0 11,4 94,0 155,5 12,1 25 Codeme Engenharia - MG ( * ) 211.483 47,9 23.715 15.463 273.875 104.978 30.256 48.964 65,2 11,2 77,2 260,9 14,7 211.413 -1,9 19.528 13.690 269.271 191.516 18.127 58.493 70,1 9,2 78,5 140,6 7,2 26 Ferreira Guedes - SP 27 Enterpa - SP ( * ) 162.710 19,8 -727 -934 282.362 177.493 6.556 28.900 ND -0,5 57,6 159,1 -0,5 28 Conter - SP 157.992 119,3 15.570 15.398 186.012 113.096 19.374 20.058 98,9 9,9 84,9 164,5 13,6 29 Cetenco - SP 137.887 -9,5 25.441 23.440 1.045.797 909.091 44.323 173.325 92,1 18,5 13,2 115,0 2,6 30 Estacon - PA ( * ) 135.570 18,9 3.107 1.003 240.808 84.741 17.059 30.872 32,3 2,3 56,3 284,2 1,2 134.496 -13,6 1.652 1.048 195.200 166.926 5.692 43.762 63,4 1,2 68,9 116,9 0,6 31 Heleno & Fonseca - SP 32 Cowan - MG 130.545 -33,0 -15.849 9.323 712.056 583.336 -14.519 55.261 ND -12,1 18,3 122,1 1,6 33 Sultepa - RS ( * ) 113.492 146,6 15.436 15.896 212.218 109.628 12.157 4.726 103,0 13,6 53,5 193,6 14,5 34 Unileste - SP ( * ) 100.188 9,1 1.100 728 98.058 79.995 -692 23.137 66,2 1,1 102,2 122,6 0,9 35 M Martins - MG ( * ) 96.756 103,9 34.239 31.097 58.206 41.310 34.263 37.388 90,8 35,4 166,2 140,9 75,3 82.590 -14,8 -102.717 -58.350 982.541 266.140 -57.463 144.663 ND -124,4 8,4 369,2 -21,9 36 OAS Empreendimentos - SP 37 Camargo Correa Óleo e Gás - RJ 80.282 — 607 -549 107.230 30.263 4.821 -21.929 ND 0,8 74,9 354,3 -1,8 38 A Gaspar - RN 75.489 12,1 5.351 3.489 115.794 38.521 6.830 29.995 65,2 7,1 65,2 300,6 9,1 39 Contek - ES 74.664 8,4 1.981 9.340 98.119 35.732 -208 14.224 471,4 2,7 76,1 274,6 26,1 40 Augusto Velloso - SP 56.601 -17,5 3.786 9.419 82.287 47.509 5.930 32.813 248,8 6,7 68,8 173,2 19,8 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
326 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CONSTRUÇÃO PESADA (CONTINUAÇÃO) 54.417 41 Sagendra - MG 42 Const Metropolitana - RJ 51.704 48.376 43 Semenge - SP ( * ) 44 Sonel - MG ( * ) 38.147 32.829 45 Construtora Sultepa - RS 46 Ebisa - BA 19.967 47 Mape - SP 15.938 48 Azevedo & Travassos - SP 14.889 14.463 49 Pedrasul - RS ( * ) 50 Construtora São Luiz - MS ( * ) 11.151 10.950 51 Convap Engenharia - MG 52 Imograpa - RS ( * ) 7.754 4.467 53 Construtora Beter - SP ( * ) 3.720 54 Baustelle Engenharia - PR ( * ) 1.918 55 Mendes Júnior Eng - MG 56 STC - SP ( * ) 1.889 57 Porto Paradiso - SP 1.720 58 Servix - MG ( * ) 1.174 59 Senge - RJ ( * ) 689 60 Construtora Ourívio - MG ( * ) 423 363 61 Alpen Haus - SP 62 MR - SC ( * ) 359 63 Lix da Cunha - SP 173 64 Cigla Impregilo - SP 39 — 65 CR Almeida Engenharia - RJ ( * ) — 66 BEX - SC 67 Odebrecht Engenharia - RJ ( * ) — 68 Impregilo - SP — ACUMULADO DO SUBSETOR (68) 36.542.916
42,8 8.672 6.779 33.020 25.992 -4.680 53,1 -9.361 -9.361 39.673 30.682 -8.081 1,0 -20.041 -20.041 88.470 36.971 -18.668 -28,0 3.734 2.623 18.819 13.227 3.620 -29,2 -32.150 -2.008 754.124 270.840 -19.161 -3,9 -2.359 2.487 40.188 32.085 -2.520 — 14.440 8.694 29.961 20.148 14.539 16,0 2.271 8.077 80.894 29.658 -1.113 -55,4 -837 2.892 358.217 162.183 -10.139 -3,5 1.222 787 16.344 9.620 1.201 -36,1 -3.354 -401 109.577 29.285 -2.911 197,9 2.268 2.046 12.758 5.028 2.489 -15,0 -11.118 -11.118 48.987 -3.920 -12.783 197,2 1.118 1.134 2.052 800 1.242 31,0 864.176 578.906 9.130.626 4.329.137 -26.054 -36,6 -814 776 14.227 4.359 -328 -2.156,2 379 283 10.328 2.773 184 -90,9 1.802 2.776 29.296 24.136 2.302 -82,8 -239 22 3.095 3.074 -236 78,3 -46 20 27.435 17.373 -153 -91,4 246 199 11.136 10.524 102 -63,9 -731 -757 48.538 26.446 -417 8,3 -2.821 -636 303.578 52.991 -481 -55,5 -3.192 -4.686 7.645 -111 -3.192 — 680.070 680.070 3.330.208 2.310.458 729.047 — -32.884 -28.798 1.223.532 744.262 -74.618 — -74 -75 184.375 184.375 -79 — 104 104 14.017 11.095 -1.155 0,7 3.827.421 4.278.027 58.795.543 32.342.178 4.296.702
CONSTRUTORAS DE CONJUNTOS HABITACIONAIS 1 CRHIS - SP 8.637 — -16 -16 216.032 2.886 2 Céu - RJ ( * ) 6.318 -49,5 923 633 19.993 6.334 3 Prolar - PR ( * ) 4.384 286,8 -363 -363 18.096 6.858 4 Courhasa - RS ( * ) 3.499 11,6 1.409 1.329 11.209 2.440 22.838 11,6 1.953 1.583 265.330 18.518 ACUMULADO DO SUBSETOR (4)
-4.237 1.053 -555 1.355 -2.384
6.691 78,2 15,9 164,8 127,0 26,1 10.777 ND -18,1 130,3 129,3 -30,5 19.953 ND -41,4 54,7 239,3 -54,2 5.889 70,3 9,8 202,7 142,3 19,8 -4.498 ND -97,9 4,4 278,4 -0,7 1.831 ND -11,8 49,7 125,3 7,8 9.697 60,2 90,6 53,2 148,7 43,2 6.661 355,7 15,3 18,4 272,8 27,2 1.730 ND -5,8 4,0 220,9 1,8 6.074 64,4 11,0 68,2 169,9 8,2 22.553 ND -30,6 10,0 374,2 -1,4 5.552 90,2 29,3 60,8 253,7 40,7 5.895 ND -248,9 9,1 ND ND -44 101,5 30,0 181,3 256,5 141,8 -636 67,0 45.056,1 0,0 210,9 13,4 1.883 ND -43,1 13,3 326,4 17,8 1.458 74,5 22,1 16,7 372,5 10,2 -46 154,1 153,5 4,0 121,4 11,5 141 ND -34,6 22,3 100,7 0,7 1.826 ND -10,8 1,5 157,9 0,1 25 80,9 67,9 3,3 105,8 1,9 32.830 ND -203,8 0,7 183,5 -2,9 -2.201 ND -1.630,6 0,1 572,9 -1,2 138 ND -8.184,6 0,5 ND ND -7.766 100,0 ND ND 144,1 29,4 -35.657 ND ND ND 164,4 -3,9 — ND ND ND 100,0 0,0 -380 100,0 ND ND 126,3 0,9 5.062.634 84,0 5,2 68,5 166,4 8,5 21.916 ND 806 68,6 1.963 ND 7.220 94,3 31.906 81,5
-0,2 14,6 -8,3 40,3 7,2
4,0 31,6 24,2 31,2 27,7
7.485,5 315,7 263,9 459,3 387,5
-0,6 10,0 -5,3 54,5 4,7
CONSULTORIAS 1 Engevix - SP ( * ) 1.275.238 1,6 40.254 21.869 699.275 355.079 76.028 361.121 54,3 3,2 182,4 196,9 6,2 2 Andritz Hydro - SP 507.673 24,2 -4.197 -6.307 602.023 137.881 16.104 105.546 ND -0,8 84,3 436,6 -4,6 3 Concremat - RJ ( * ) 507.627 13,4 26.987 19.365 196.797 132.086 31.313 57.906 71,8 5,3 257,9 149,0 14,7 4 Logos Engenharia - SP ( * ) 187.590 -14,3 12.366 8.222 63.272 34.650 16.428 18.351 66,5 6,6 296,5 182,6 23,7 5 Guimar - RJ 149.127 49,8 14.220 11.821 56.311 34.305 13.625 612 83,1 9,5 264,8 164,2 34,5 6 EPC - MG 114.184 11,7 166 119 63.606 27.424 3.339 32.423 71,7 0,2 179,5 231,9 0,4 7 Sondotécnica Engenharia - RJ 89.755 11,9 5.277 9.778 93.146 68.412 4.568 11.309 185,3 5,9 96,4 136,2 14,3 8 LPS Brasil - SP 72.907 -5,5 -60.397 142.638 848.516 430.778 -14.117 -14.545 ND -82,8 8,6 197,0 33,1 65.179 24,8 9.314 8.003 35.391 17.926 9.772 18.111 85,9 14,3 184,2 197,4 44,6 9 STE - RS ( * ) 10 Enerconsult - SP ( * ) 52.187 23,5 7.152 4.658 23.923 16.345 8.699 11.334 65,1 13,7 218,2 146,4 28,5 11 LPS Patrimovel - RJ ( * ) 39.135 49,4 18.558 13.590 18.748 14.808 18.471 993 73,2 47,4 208,7 126,6 91,8 12 CPOS - SP 38.782 5,2 5.089 5.006 107.310 70.204 2.786 -2.494 98,4 13,1 36,1 152,9 7,1 13 Planex - MG 25.181 -26,3 2.083 1.862 21.354 16.122 2.927 7.719 89,4 8,3 117,9 132,5 11,6 17.630 21,7 312 371 25.109 15.704 429 17.890 119,0 1,8 70,2 159,9 2,4 14 Noronha Eng - RJ ( * ) 15 Local - SP 10.387 — 2.437 1.196 5.150 3.582 3.208 567 49,1 23,5 201,7 143,8 33,4 16 Developer - RJ ( * ) 4.852 17,7 668 37.961 144.364 144.364 584 — 5.682,8 13,8 3,4 100,0 26,3 17 Pronto Erwin - SP 2.881 — 1.674 1.333 1.196 1.015 1.627 298 79,6 58,1 240,9 117,8 131,3 18 LPS - SP 1.154 — 1.126 999 1.333 871 1.126 1.005 88,7 97,6 86,6 153,0 114,7 667 — 64 -7 1.148 991 54 51 ND 9,6 58,1 115,8 -0,7 19 Pronto Condessa - SP 20 Lminas - MG 373 — 291 253 459 260 291 258 86,9 78,0 81,3 176,5 97,3 21 ABB Administração - MG 116 — 87 5.572 14.326 14.320 106 -6 6.379,9 75,4 0,8 100,0 38,9 22 Imovel - SP 52 — — -4 173 116 — — ND ND 30,1 149,1 -3,5 23 Torre - RJ ( * ) — — 633 -476 10.892 10.212 -20 62 ND ND ND 106,7 -4,7 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 327
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CONSULTORIAS (CONTINUAÇÃO) — 24 Detox - MG 25 Campanario - RJ ( * ) — ACUMULADO DO SUBSETOR (25) 3.162.677
— — 13,4
-1.594 148 82.718
-1.594 -388 285.840
5.954 2.684 3.042.460
5.844 2.546 1.555.844
-1.601 -15 195.732
-110 ND ND ND -13 ND ND ND 628.387 84,5 9,6 107,1
EDIFICAÇÕES COMERCIAIS E RESIDENCIAIS 1 Tenda - MG ( * ) 804.746 13,7 16.875 123.774 3.135.004 1.710.208 54.483 1.088.710 733,5 2 Santa Bárbara Eng - MG ( * ) 704.587 25,3 -27.485 -19.882 470.065 237.922 -452 175.527 ND 3 Emccamp - MG ( * ) 294.478 141,2 86.582 84.266 157.879 122.129 81.869 26.742 97,3 279.024 22,2 12.772 6.836 145.036 73.454 14.876 63.403 53,5 4 Sucesso - PI ( * ) 5 WTorre - SP ( * ) 260.085 -44,0 42.620 33.784 229.951 19.380 64.129 -58.206 79,3 223.550 41,7 -55.945 85.398 1.283.324 345.120 1.850 -113.496 ND 6 MB Engenharia - GO ( * ) 7 Hochtief - SP ( * ) 181.854 27,1 6.442 17.817 93.937 12.632 3.958 -4.505 276,6 144.046 57,5 9.486 6.521 47.096 12.576 8.257 1.424 68,8 8 Toda - SP 9 Irthá Engenharia - PR ( * ) 88.610 -6,5 495 476 50.423 11.212 7.867 2.428 96,2 85.317 390,4 1.921 502 137.656 55.400 1.884 389 26,1 10 Gestores - MG 11 Rio Oficce - RJ ( * ) 83.408 — 20.748 18.080 62.684 28.591 18.644 21.158 87,1 12 Pojuca - BA ( * ) 82.896 — -5.636 4.179 219.713 97.418 9.209 2.330 ND 13 Company Real Park - SP ( * ) 79.343 221,6 41.720 39.981 112.429 45.476 43.793 56.677 95,8 14 Pinto de Almeida Eng - RJ 78.452 80,8 -7.063 1.310 140.596 35.359 8.680 61.118 ND 15 José Celso Gontijo - DF ( * ) 67.466 238.570,4 6.097 149.153 601.354 430.478 14.625 107.381 2.446,3 62.570 38,9 24.965 39.941 187.314 120.122 22.488 84.952 160,0 16 Capital - AM ( * ) 17 Golb Black - SP ( * ) 58.639 — 22.910 21.193 71.810 40.280 23.469 57.563 92,5 18 GB Constrs - PE ( * ) 56.965 66,3 18.712 21.317 98.785 57.087 15.553 33.090 113,9 19 Kallas Incorporações - SP 54.541 20,2 -4.260 73.879 416.985 263.740 -2.587 55.376 ND 20 GCE - DF ( * ) 53.408 — 2.931 11.109 27.025 19.985 3.028 -5.219 379,0 46.776 21,8 500 317 23.352 15.306 2.516 8.636 63,4 21 Ernesto Woebcke - RS ( * ) 22 Odebrecht Santos - SP 45.114 71,0 13.416 11.973 67.198 28.557 15.246 37.948 89,2 23 Teccon - GO ( * ) 44.803 118,8 12.054 11.384 37.756 27.670 12.147 7.430 94,5 24 Seta Engenharia - SC ( * ) 41.856 51,9 5.181 3.949 58.567 16.787 7.908 36.852 76,2 25 Espaço - DF ( * ) 41.556 165,8 17.756 30.781 130.487 87.531 19.824 52.202 173,4 39.280 206,3 37.497 50.828 67.704 47.367 36.955 -747 135,6 26 Siscobras - RS ( * ) 27 Construtora CVS - SP ( * ) 37.176 14,6 337 337 18.481 13.341 499 1.947 100,0 28 Premium - DF ( * ) 36.513 26,8 3.362 1.500 59.243 35.586 3.653 18.356 44,6 29 Lorne - RJ 35.645 143,3 5.516 4.167 41.309 15.204 5.262 6.206 75,6 30 Goldfarb PDG 5 - SP ( * ) 33.069 — 3.558 2.551 85.216 46.650 4.338 62.276 71,7 27.616 -23,3 16.665 16.394 66.886 42.664 16.437 -5.089 98,4 31 Verdi Construções - RS ( * ) 32 Celta Eng - MG ( * ) 27.135 — 3.689 3.055 31.037 18.514 3.023 23.729 82,8 33 Perville - SC 26.509 23,1 -3.287 18.983 233.440 145.945 -2.491 6.743 ND 34 City Offices Ivestim Imob - DF 26.327 43,7 11.742 10.925 43.166 32.298 12.000 22.708 93,0 35 Atrium - DF ( * ) 25.450 13,5 -1.197 -2.665 139.110 92.102 5.022 33.703 ND 36 Perfil - MG ( * ) 25.353 734,9 10.601 10.761 21.331 19.719 10.262 5.812 101,5 37 Topus - MG ( * ) 25.070 — 2.425 1.362 13.579 6.085 3.256 7.946 56,2 38 I GE CO - DF ( * ) 25.014 192,8 130 97 6.521 600 386 2.447 74,2 39 Big Field - SP ( * ) 24.144 72,4 6.243 5.421 71.037 25.327 6.377 64.321 86,8 40 Gold Blue - SP ( * ) 22.932 302,3 8.811 8.089 62.061 36.307 9.119 55.513 91,8 41 Jubran Eng - SP 22.171 62,2 26.586 28.576 506.011 215.913 26.741 -331 107,5 22.159 — 5.104 4.358 31.607 8.862 5.458 25.753 85,4 42 Goldfarb PDG 2 - SP ( * ) 43 Advento - SP ( * ) 22.068 85,0 6.845 6.176 33.364 19.140 6.752 30.636 90,2 44 Beira Lago Empreendimento - DF ( * ) 21.859 — 4.206 3.531 15.318 7.870 4.247 -2.321 84,0 45 Rio Office - RJ ( * ) 20.775 — 6.253 5.595 26.490 11.569 6.384 4.589 89,5 46 Andrade Mendonça - BA ( * ) 19.932 554,0 20.266 17.654 18.634 17.774 19.495 1.003 87,1 18.740 — 5.150 4.414 32.224 5.684 5.160 4.795 85,7 47 MB Engenharia Spe 017 - GO ( * ) 48 Global Md Natal - RN ( * ) 18.387 42,5 3.520 2.932 26.816 12.201 4.138 -5.680 83,3 49 Gold Purple - SP ( * ) 18.235 — 2.433 1.880 45.709 10.425 2.490 32.593 77,3 50 Uneco - MG 15.996 48,2 10.194 9.657 35.071 20.714 9.350 16.774 94,7 51 Greenvillage - PR ( * ) 15.681 419,5 5.499 4.992 20.111 9.682 6.168 10.145 90,8 15.654 11.967,7 -7.395 8.813 103.972 67.596 -6.877 4.305 ND 52 Asacorp - MG ( * ) 53 Mercurius - CE ( * ) 15.636 — 5.773 5.773 148.910 29.086 5.035 106.922 100,0 54 Giassi - SC ( * ) 14.621 22,4 14.016 12.369 111.609 106.605 14.243 3.814 88,3 55 MB Engenharia SPE 004 - CE ( * ) 14.513 — 1.996 1.540 12.445 1.416 2.014 -3.640 77,2 56 VIANA - PE ( * ) 14.007 169,9 3.135 2.943 13.561 8.603 3.442 2.196 93,9 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
328 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
2,1 -3,9 29,4 4,6 16,4 -25,0 3,5 6,6 0,6 2,3 24,9 -6,8 52,6 -9,0 9,0 39,9 39,1 32,9 -7,8 5,5 1,1 29,7 26,9 12,4 42,7 95,5 0,9 9,2 15,5 10,8 60,4 13,6 -12,4 44,6 -4,7 41,8 9,7 0,5 25,9 38,4 119,9 23,0 31,0 19,2 30,1 101,7 27,5 19,1 13,3 63,7 35,1 -47,2 36,9 95,9 13,8 22,4
25,7 149,9 186,5 192,4 113,1 17,4 193,6 305,9 175,7 62,0 133,1 37,7 70,6 55,8 11,2 33,4 81,7 57,7 13,1 197,6 200,3 67,1 118,7 71,5 31,9 58,0 201,2 61,6 86,3 38,8 41,3 87,4 11,4 61,0 18,3 118,9 184,6 383,6 34,0 37,0 4,4 70,1 66,1 142,7 78,4 107,0 58,2 68,6 39,9 45,6 78,0 15,1 10,5 13,1 116,6 103,3
101,9 105,4 149,0
-27,3 -15,2 14,7
183,3 197,6 129,3 197,5 1.186,5 371,9 743,6 374,5 449,7 248,5 219,2 225,5 247,2 397,6 139,7 155,9 178,3 173,0 158,1 135,2 152,6 235,3 136,5 348,9 149,1 142,9 138,5 166,5 271,7 182,7 156,8 167,6 160,0 133,7 151,0 108,2 223,2 1.087,2 280,5 170,9 234,4 356,7 174,3 194,6 229,0 104,8 566,9 219,8 438,5 169,3 207,7 153,8 512,0 104,7 878,9 157,6
7,2 -8,4 69,0 9,3 174,3 24,7 141,1 51,9 4,3 0,9 63,2 4,3 87,9 3,7 34,7 33,3 52,6 37,3 28,0 55,6 2,1 41,9 41,1 23,5 35,2 107,3 2,5 4,2 27,4 5,5 38,4 16,5 13,0 33,8 -2,9 54,6 22,4 16,1 21,4 22,3 13,2 49,2 32,3 44,9 48,4 99,3 77,7 24,0 18,0 46,6 51,6 13,0 19,9 11,6 108,8 34,2
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % EDIFICAÇÕES COMERCIAIS E RESIDENCIAIS (CONTINUAÇÃO) 13.132 87,4 7.396 57 Mofarrej - SP 58 Inpar Projeto - SP ( * ) 12.690 — 3.086 9.471 120,7 3.246 59 Global Md - RN ( * ) 60 SPE - Fernandes Araújo - RJ 9.434 — 2.560 9.261 10.342,2 1.135 61 Hestia - PR ( * ) 62 Zabo - SP ( * ) 9.187 -43,9 -311 63 MB Engenharia SPE 026 - SP ( * ) 8.752 -5,2 1.729 64 Cádiz Construções - RS ( * ) 8.209 50,5 1.164 8.164 — 3.787 65 MDC Empreendimentos - MG ( * ) 66 SPE6 Scon - RJ ( * ) 7.873 — 1.158 7.638 -28,4 -329 67 Emarki - DF ( * ) 68 HM Engenharia - SP ( * ) 7.617 -48,0 -15.827 7.253 119,2 -225 69 Favo - CE ( * ) 70 SPE 11 Global - SP ( * ) 6.973 — 1.801 6.914 — 248 71 MB Engenharia SPE 070 - GO ( * ) 72 Paulista Parts - SP 6.839 -0,9 3.090 73 Viver - SP ( * ) 6.235 -15,0 -75.232 74 FGM - SP ( * ) 5.825 — 126 75 Adolpho Lindenberg - SP 5.172 50,6 -3.285 5.150 236,6 4.241 76 Orbe - SP ( * ) 4.101 99,3 36 77 Merit - RS ( * ) 78 Aldeiotta - BA ( * ) 3.970 18,6 3.057 79 Concordia - RS ( * ) 3.922 66,6 1.987 80 Rossi Montante - SP ( * ) 3.804 -5,3 -321 81 MB Engenharia SPE 051 - GO ( * ) 3.750 — 1.103 3.594 — -32 82 Gold Chile - SP ( * ) 83 Verano Empreend Imobil - PR ( * ) 3.489 377,2 -1.140 84 Rio Negro - GO ( * ) 3.441 0,8 1.536 85 T P Construções - PB ( * ) 2.931 -20,9 1.639 86 Elal - RS ( * ) 2.915 363,5 1.415 2.847 -58,5 2.493 87 Tecsil - DF ( * ) 88 Mottin - RS ( * ) 2.584 -6,1 1.532 89 Tecomina Tec Construções - MA ( * ) 2.553 140,9 461 90 Prisma - SC 2.477 11,7 1.554 91 You Inc - SP 2.379 289,0 -4.568 2.292 2.105,8 1.973 92 Tendência Engenharia - MG ( * ) 93 Edusa - RS 2.261 0,4 693 94 Condominio das Palmeiras - SP ( * ) 2.260 322,6 2.336 95 Panamericana Constr - SP 2.097 -47,0 4.029 96 BML - MG ( * ) 2.088 — 689 97 Carneiro Mendonça - ES ( * ) 1.949 1.681,5 1.265 98 Const Auxiliar - SP 1.840 -48,2 -1.656 99 Unimóvel - SP ( * ) 1.717 20,1 -104 100 Manetia - SP ( * ) 1.284 -82,3 1.058 101 CTE - SP ( * ) 1.184 -1,2 65 102 Emcasa - MG ( * ) 1.084 13,2 -255 582 -79,7 557 103 Gold Properties - SP ( * ) 104 AMC - GO ( * ) 526 2,7 -2.489 105 Kaplan - SP ( * ) 521 -26,8 -532 106 Rodini - RJ ( * ) 346 47,7 75 107 Com e Construtora Balbo - SP ( * ) 342 -44,1 -368 282 — -191 108 PFB Engenharia - CE ( * ) 109 Schahin Capital SPE1 - SP ( * ) 265 -67,3 -2 110 Carioca Emprs - RJ ( * ) 185 -2,5 19 111 Ethenco - MG ( * ) 80 -69,5 88 112 Autentic - SP 37 -88,4 71 6 23,2 -392 113 MB Engenharia SPE 009 - CE ( * ) 114 Prime - MG — — -23.819 115 MRL Engenharia - MG — — -15.860 116 Shopping Parauapebas Spe - PA ( * ) — — -4.670 117 Bonnaire Residencial - SP ( * ) — — 7.960
20.465 2.653 2.966 2.337 2.090 21.333 1.481 8.377 3.532 921 427 20.733 565 1.580 -157 1.999 67.373 -65 -5.142 3.912 30 3.358 1.709 2.001 969 -142 -1.267 1.467 1.398 1.332 2.477 1.317 461 1.318 -5.006 1.977 693 2.264 2.834 464 1.210 -1.503 8.843 748 65 -255 630 12.221 -299 75 -2.119 -198 -8 -32 63 58 -556 17.354 -8.527 -4.512 7.960
115.888 29.161 13.340 6.892 58.811 174.703 13.504 65.659 12.659 9.961 26.054 245.051 32.314 9.354 16.117 45.627 1.851.049 25.530 11.696 27.616 7.270 26.589 28.926 31.134 6.831 10.531 5.863 9.975 18.610 15.381 11.044 9.648 793 9.828 16.418 7.085 12.103 7.060 45.846 8.757 7.249 6.567 57.893 9.348 4.455 10.045 3.487 599.698 10.794 2.435 47.806 25.863 1.254 8.022 3.191 4.240 84.372 225.176 92.610 37.303 24.206
107.268 9.140 8.922 2.506 5.939 73.635 5.582 38.959 12.092 4.311 9.421 188.477 2.153 5.546 2.218 29.714 1.120.831 9.762 -7.415 24.418 2.596 19.727 12.122 2.891 1.348 2.907 82 9.781 14.042 12.045 9.738 9.097 668 3.448 9.703 7.077 7.627 6.241 42.819 8.060 5.378 4.451 57.413 6.818 2.710 2.438 3.216 448.248 10.320 2.011 47.580 24.560 1.170 7.693 2.996 1.733 9.620 53.603 5.193 4.216 21.472
8.382 3.035 3.360 2.873 3.495 130 1.729 1.912 3.787 1.309 203 -12.213 1.346 1.786 831 1.454 -74.338 160 -428 4.146 259 3.120 2.233 65 1.158 108 -1.230 1.461 1.568 1.384 2.494 1.343 461 1.947 -3.894 1.684 403 2.348 503 898 1.318 -1.345 -799 858 44 -232 311 -242 -469 75 -366 -185 10 -141 -65 18 -282 -8.741 -6.986 -3.651 7.960
601 276,7 56,3 11,3 108,0 19,1 13.739 86,0 24,3 43,5 319,0 29,0 11.665 91,4 34,3 71,0 149,5 33,2 4.399 91,3 27,1 136,9 275,0 93,2 21.964 184,1 12,3 15,8 990,2 35,2 10.721 ND -3,4 5,3 237,3 29,0 -1.631 85,7 19,8 64,8 241,9 26,5 9.283 719,5 14,2 12,5 168,5 21,5 6.704 93,3 46,4 64,5 104,7 29,2 -1.995 79,5 14,7 79,0 231,1 21,4 318 ND -4,3 29,3 276,6 4,5 19.804 ND -207,8 3,1 130,0 11,0 14.214 ND -3,1 22,5 1.500,9 26,2 2.748 87,7 25,8 74,6 168,7 28,5 -1.672 ND 3,6 42,9 726,7 -7,1 14.983 64,7 45,2 15,0 153,6 6,7 -8.870 ND -1.206,6 0,3 165,2 6,0 23.334 ND 2,2 22,8 261,5 -0,7 -156 ND -63,5 44,2 ND ND — 92,2 82,4 18,7 113,1 16,0 879 83,2 0,9 56,4 280,0 1,2 1.145 109,8 77,0 14,9 134,8 17,0 20.523 86,0 50,7 13,6 238,6 14,1 1.364 ND -8,4 12,2 1.076,9 69,2 1.984 87,9 29,4 54,9 506,8 71,9 6.782 ND -0,9 34,1 362,3 -4,9 -1.318 ND -32,7 59,5 7.137,2 -1.542,3 594 95,5 44,7 34,5 102,0 15,0 9.817 85,3 55,9 15,8 132,5 10,0 14.891 94,2 48,5 19,0 127,7 11,1 4.102 99,3 87,6 25,8 113,4 25,4 2.284 86,0 59,3 26,8 106,1 14,5 172 100,0 18,1 322,0 118,7 69,0 3.751 84,8 62,7 25,2 285,1 38,2 -1.157 ND -192,0 14,5 169,2 -51,6 129 100,2 86,1 32,3 100,1 27,9 4.097 100,0 30,6 18,7 158,7 9,1 800 96,9 103,4 32,0 113,1 36,3 2.688 70,4 192,1 4,6 107,1 6,6 116 67,4 33,0 23,9 108,7 5,8 4.841 95,7 64,9 26,9 134,8 22,5 510 ND -90,0 28,0 147,5 -33,8 -175 ND -6,1 3,0 100,8 15,4 1.771 70,7 82,4 13,7 137,1 11,0 3.363 100,0 5,5 26,6 164,4 2,4 3.960 ND -23,5 10,8 412,1 -10,5 1.745 113,1 95,7 16,7 108,4 19,6 122 ND -473,2 0,1 133,8 2,7 40 ND -102,1 4,8 104,6 -2,9 1.049 100,0 21,6 14,2 121,1 3,7 -23 ND -107,6 0,7 100,5 -4,5 -188 ND -67,6 1,1 105,3 -0,8 109 ND -0,7 21,1 107,1 -0,7 475 ND 10,3 2,3 104,3 -0,4 1.408 72,1 110,1 2,5 106,5 2,1 31 81,3 192,6 0,9 244,7 3,3 71.135 ND -6.533,3 0,0 877,1 -5,8 -5.055 ND ND ND 420,1 32,4 -2.395 ND ND ND 1.783,4 -164,2 -1.226 ND ND ND 884,9 -107,0 22.424 100,0 ND ND 112,7 37,1
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 329
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % EDIFICAÇÕES COMERCIAIS E RESIDENCIAIS (CONTINUAÇÃO) — — -3 -3 22.498 4.041 118 Goldfarb PDG 4 - SP ( * ) 119 Aldebaram - DF ( * ) — — -73 560 21.993 4.724 — — 18 267 21.448 20.407 120 Bahia Construtora - BA ( * ) 121 Rio Office - RJ ( * ) — — -311 -311 17.703 4.189 — — -79 1.717 12.549 8.990 122 IRTHA - PR ( * ) 123 Rio Office - RJ ( * ) — — -251 -251 11.216 2.741 124 Empresa Alvorada - DF ( * ) — — -111 -111 8.635 8.634 125 Saint14 Patrick - SP ( * ) — — -512 -512 7.995 7.988 — — -492 -492 7.880 7.878 126 Jardim da Gloria - SP ( * ) 127 Global MD Evolution Beach - AL ( * ) — — -1.140 -1.140 6.006 5.964 — — — — 5.899 5.432 128 Divitex - DF ( * ) 129 Centrad - DF ( * ) — — -1.540 -1.540 5.002 3.678 — — 0 0 4.297 2.168 130 Esuco do Brasil - SP ( * ) 131 Gramínea - SP ( * ) — — 175 161 2.285 2.204 — — -6 -6 1.382 1.051 132 Urbaniza - RS ( * ) 133 Construtora Casil - GO ( * ) — — — — 1.093 825 — — — — 868 850 134 Anamil Engenharia - MT ( * ) — — -3.196 -3.196 488 -512 135 Gold New Jersey - SP ( * ) — — -21 -21 351 342 136 Pacal - MG ( * ) 137 Edmil Construções - CE ( * ) — — -23 -23 158 390 — — -10 -10 104 94 138 Esinco - PR ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (138) 4.925.530 40,3 396.741 1.234.389 14.654.942 7.695.680
-2 -120 — — — -201 -108 -511 -492 -1.122 — -1.829 — -16 -6 — — -3.169 -21 -22 -10 632.336
IMOBILIÁRIAS E ADMINISTRAÇÃO PREDIAL 1 Marcon - RJ 12.908.679 88,7 11.050.398 9.902.098 54.342.716 53.541.561 175.475 -11,0 -121.060 -192.802 1.434.975 584.781 2 Camargo Corrêa Desenv - SP 3 Jones Lang - SP ( * ) 63.264 10,8 5.445 3.838 40.001 21.915 4 Apsa - RJ 45.298 -1.300,5 5.613 2.632 53.540 3.002 5 Avance - SP 42.078 28,5 28.677 23.404 18.550 13.479 6 Colonizadora Sinop - MT 33.303 28,9 19.380 18.373 147.902 58.357 31.876 9,7 27.203 23.392 117.311 115.990 7 Yerant - SP 8 Space - MG 29.996 80,2 15.588 15.588 109.367 78.700 9 Niteroi - RJ ( * ) 28.066 77,2 18.506 14.888 18.985 15.149 10 Praias Paulistas - SP ( * ) 26.062 79,8 14.972 28.502 165.011 97.442 11 Condor - RS ( * ) 23.209 7,5 20.846 18.041 112.475 88.027 21.304 -28,8 16.662 15.870 44.443 18.620 12 Fazgran - SP 13 Hauscenter - SP 20.315 45,0 -10.819 -30.122 60.758 -455.492 17.295 3,6 5.388 3.621 351.995 248.926 14 Real Emprs - RS ( * ) 15 Magus - RJ ( * ) 17.006 11,2 163.176 111.208 223.111 98.911 16 Soc Independência Imóveis - MG ( * ) 16.151 20,3 8.847 9.007 92.879 62.277 17 Vipasa - SP 15.837 27,2 10.690 8.677 117.363 86.721 18 Marcellino Martins Imob - RJ 14.231 19,6 13.709 10.865 64.672 58.712 19 Paramirim - SP 13.434 — 14.637 40.499 89.166 86.220 20 Fayal - MG 12.196 529,4 10.391 9.765 15.571 11.623 21 Crédito Real Imóveis - RS ( * ) 11.552 10,0 -261 2.367 18.510 10.137 22 CPE - SP ( * ) 10.654 3,5 20.332 15.259 330.882 281.573 10.244 -39,1 -2.931 -4.187 139.600 137.150 23 Prima - BA ( * ) 24 Recreio - SP 9.378 33,5 6.981 5.837 61.451 53.580 25 Iniciadora Predial - SP 8.901 -6,7 6.569 5.429 13.021 10.950 26 DM - ES ( * ) 8.436 27,7 6.922 5.966 26.337 20.752 27 Pronto Maber - SP 8.408 353,0 5.418 4.343 6.446 4.722 7.771 — 4.639 3.815 54.578 32.244 28 Andrade Gutierrez Terms - ES ( * ) 29 IPS - SP ( * ) 7.273 12,0 5.216 5.061 16.299 12.276 30 Heliomar - SP 7.071 13,8 6.208 6.834 42.145 39.916 31 Monte Líbano - CE ( * ) 7.005 16,5 -310 -404 7.403 1.163 32 Gesa Guararema - SP ( * ) 6.583 — -655 -431 10.356 8.888 6.289 13,8 4.694 3.905 21.790 20.772 33 Reshopping - PE 34 Jairo Rocha - PE ( * ) 6.281 6,6 1.961 1.226 2.715 1.274 35 BNT - SP 6.263 — 6.125 5.913 6.692 754 36 Imob Santa Therezinha - SP 6.251 20,2 1.661 875 11.451 7.743 37 Bumar - SP ( * ) 6.215 8,0 8.910 6.823 85.228 84.663
11.050.398 -73.980 5.292 1.911 28.071 19.925 26.135 16.544 17.866 14.261 14.406 16.324 14.321 5.581 161.631 14.673 9.994 10.751 13.195 10.154 95 8.881 -2.134 6.989 7.053 7.515 5.253 3.952 5.832 5.452 36 68 5.094 2.040 6.125 1.895 5.069
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
330 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
14 ND ND ND 556,7 -0,1 14.421 ND ND ND 465,6 11,9 — 1.463,8 ND ND 105,1 1,3 128 ND ND ND 422,6 -7,4 — ND ND ND 139,6 19,1 876 ND ND ND 409,2 -9,2 8.634 ND ND ND 100,0 -1,3 7.718 ND ND ND 100,1 -6,4 7.444 ND ND ND 100,0 -6,3 5.933 ND ND ND 100,7 -19,1 5.861 ND ND ND 108,6 ND -1.195 ND ND ND 136,0 -41,9 85 ND ND ND 198,2 0,0 65 91,6 ND ND 103,7 7,3 -83 ND ND ND 131,5 -0,5 908 ND ND ND 132,5 ND 43 ND ND ND 102,1 ND — ND ND ND ND ND 326 ND ND ND 102,5 -6,2 75 ND ND ND 40,6 -5,9 75 ND ND ND 111,0 -11,0 2.706.380 91,3 19,1 34,5 165,8 15,4 17.546.714 89,6 297.024 ND 5.184 70,5 3.429 46,9 2.402 81,6 47.174 94,8 -860 86,0 -1.115 100,0 3.157 80,5 38.803 190,4 15.952 86,5 35.581 95,2 -254 ND 3.668 67,2 2.037 68,2 -177 101,8 824 81,2 2.728 79,3 752 276,7 4.266 94,0 -968 ND 721 75,1 844 ND 11.698 83,6 103 82,7 -71 86,2 2.469 80,2 2.702 82,2 3.288 97,0 17.584 110,1 85 ND -618 ND -145 83,2 -189 62,5 -202 96,5 -334 52,7 -565 76,6
85,6 -69,0 8,6 12,4 68,2 58,2 85,3 52,0 65,9 57,5 89,8 78,2 -53,3 31,2 959,5 54,8 67,5 96,3 109,0 85,2 -2,3 190,8 -28,6 74,4 73,8 82,1 64,4 59,7 71,7 87,8 -4,4 -10,0 74,6 31,2 97,8 26,6 143,4
23,8 101,5 18,5 12,2 245,4 -33,0 158,2 182,5 17,5 84,6 1.783,6 87,7 226,8 137,6 173,6 22,5 253,4 31,5 27,2 101,1 20,2 27,4 139,0 19,8 147,8 125,3 98,3 15,8 169,3 29,3 20,6 127,8 20,5 47,9 238,7 85,2 33,4 ND ND 4,9 141,4 1,5 7,6 225,6 112,4 17,4 149,1 14,5 13,5 135,3 10,0 22,0 110,2 18,5 15,1 103,4 47,0 78,3 134,0 84,0 62,4 182,6 23,4 3,2 117,5 5,4 7,3 101,8 -3,1 15,3 114,7 10,9 68,4 118,9 49,6 32,0 126,9 28,8 130,4 136,5 92,0 14,2 169,3 11,8 44,6 132,8 41,2 16,8 105,6 17,1 94,6 636,6 -34,7 63,6 116,5 -4,9 28,9 104,9 18,8 231,3 213,1 96,2 93,6 887,2 783,9 54,6 147,9 11,3 7,3 100,7 8,1
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % IMOBILIÁRIAS E ADMINISTRAÇÃO PREDIAL (CONTINUAÇÃO) 38 Qualipipe - SP ( * ) 5.461 — -5.814 -5.251 24.844 8.785 -4.791 5.259 -2,9 4.784 4.198 7.015 600 4.725 39 SAS - SP ( * ) 40 Dholi - SP ( * ) 4.689 -4,5 1.649 1.500 3.328 1.286 1.652 4.592 14,1 1.348 353 52.998 46.773 664 41 Mecânica Auxiliar - SP ( * ) 42 Colinas de Santa Bárbara - MG 4.478 -6,6 3.924 3.722 7.917 4.000 3.381 43 Cia Imob Merc Anchieta - SP 4.473 13,3 1.419 777 25.359 24.955 755 4.384 263,4 1.529 1.272 29.912 27.695 689 44 Presebil - SP 4.296 -38,8 1.911 5.205 33.400 33.180 1.911 45 CNL - SP ( * ) 46 WM - RJ 3.980 36,9 1.911 1.609 25.232 12.979 1.893 3.610 45,9 2.401 2.401 9.259 5.540 1.901 47 BH Imóveis - MG ( * ) 48 FBM - PR ( * ) 2.966 58,8 2.609 1.854 56.012 25.071 2.854 2.934 81,8 2.054 2.756 30.149 16.583 2.072 49 2 Alianças - RJ ( * ) 50 PDI - RS ( * ) 2.860 — -72 322 19.583 16.268 154 2.445 5,4 1.865 1.349 6.993 4.424 1.874 51 MLRJ - CE ( * ) 52 Borghi - SP 2.265 19,6 1.865 1.542 4.427 3.901 1.487 53 Contersil - SP ( * ) 2.201 -40,4 2.687 2.687 17.477 9.345 2.688 54 Ruchê - RJ ( * ) 2.098 23,0 1.274 1.143 13.898 7.463 1.794 55 Rec Curitiba - SP ( * ) 2.045 68,0 870 649 13.078 5.617 1.980 56 José Carneiro - CE ( * ) 1.862 20,8 471 585 4.575 3.542 260 1.854 34,1 1.438 1.109 10.527 10.407 957 57 Sul América/Desenv - SP 58 Richter Gestão - SP 1.841 180,3 1.213 1.129 1.442 1.363 1.217 59 Garda - SP ( * ) 1.838 45,8 1.441 1.196 4.571 4.453 1.441 60 David Saadi - RJ 1.767 8,0 1.521 1.521 5.598 5.529 1.180 61 Meta - MG ( * ) 1.760 125,2 2.468 1.543 40.031 24.581 -1.392 62 City - SP 1.760 75,0 -1.368 -1.370 1.430 1.132 -1.360 63 Seguradoras Reunidas - RJ ( * ) 1.556 10,8 635 443 10.088 10.003 554 64 Lameirão - SP ( * ) 1.523 11,4 1.300 1.154 1.430 1.342 1.300 65 Jorge Tibiriça - SP 1.395 42,2 1.004 204 4.070 3.308 1.004 66 Cipac - MG ( * ) 1.365 18,2 -14 -14 3.099 2.951 14 1.287 10,8 457 326 2.391 2.234 606 67 Edifícios Reunidos - RS ( * ) 68 Malaga - PR ( * ) 1.224 -56,2 1.526 1.250 6.772 6.529 1.084 69 Fazenda Santa Adélia - SP 1.191 -33,5 1.129 1.039 4.894 4.838 939 70 Y Takaoka - SP ( * ) 1.158 -12,3 1.020 -1.473 37.063 33.347 1.169 1.152 11,0 1.094 971 11.942 3.086 1.052 71 Valapi - SP ( * ) 72 Transportes - RJ ( * ) 1.107 5,5 -69 -69 4.268 2.576 -115 994 3,6 299 740 4.715 4.552 264 73 Maragogipe - RJ ( * ) 74 Odeon - RJ 969 -39,7 2.279 2.173 8.543 7.201 2.282 75 TTIMHCS - RS ( * ) 942 22,7 492 492 3.432 3.406 492 76 Yamada Imóveis - SP ( * ) 897 31,4 596 518 14.391 14.123 673 77 Cotresa - MG ( * ) 846 -50,7 483 483 2.651 2.186 483 78 Rocha Miranda Filhos - RJ 846 58,8 1.323 1.197 12.645 11.682 1.445 79 Haspa SP - SP 787 14,8 -1.002 -1.002 20.199 18.475 -885 80 Unicasa - CE ( * ) 754 -9,2 514 518 1.855 1.364 516 81 Forma Imob - CE ( * ) 749 -25,0 -411 -411 7.406 3.911 -411 82 Induscred - SP ( * ) 726 27,6 740 597 3.989 3.479 491 655 16,8 281 205 1.727 1.527 213 83 Cláudio M Soares - SP ( * ) 84 Fibra Empreendimentos - SP 635 -83,1 -4.996 23.360 205.379 151.826 -363 85 Valorização - ES ( * ) 613 19,6 386 2.133 9.510 8.939 327 86 Coroa Alta - RJ 507 -13,4 -109 -147 13.311 13.254 -109 87 Comercial Imóveis - RS ( * ) 441 — -1.586 33.921 510.191 431.193 -1.617 379 -98,7 2.649 864 79.132 10.707 -100 88 PMV - SP 89 Mega Negócios - RS 377 -64,3 422 378 8.268 7.755 350 90 Palas - SP 366 — 7.645 6.672 23.521 14.029 8.199 91 Tagipuru - SP 351 5,1 95 -29 3.294 3.284 73 92 Santa Roberta - SP ( * ) 317 -9,0 -140 -88 1.449 801 -176 295 -1,5 -47 -47 2.720 2.383 13 93 Luza - RS ( * ) 94 Irgel - RJ ( * ) 243 2,7 183 3 1.908 1.696 196 95 SNB - SC ( * ) 226 9,5 -15 -7 9.541 7.217 -16 96 Doormann - RS ( * ) 225 4,2 -46 -46 908 727 -46 97 Ergon - MG 220 628,8 99 124 1.353 1.267 80 98 Riolar - AL ( * ) 213 33,2 82 82 527 504 83
-251 ND -1.770 87,8 — 91,0 42.666 26,2 1.941 94,9 -233 54,8 18.180 83,2 2.567 272,3 24.235 84,2 3.123 100,0 -190 71,1 2.140 134,2 5.197 ND -101 72,3 234 82,7 10.612 100,0 6.891 89,7 118 74,6 1.820 124,4 406 77,1 -16 93,1 -118 83,0 79 100,0 1.546 62,5 41 ND 96 69,8 136 88,8 — 20,3 127 ND -109 71,3 337 82,0 — 92,1 1.180 ND -72 88,7 -350 ND 815 247,3 2.061 95,4 -26 100,0 461 86,9 — 100,0 8.410 90,5 — ND 249 100,9 6.651 ND 68 80,7 -9 72,8 1.781 ND 280 552,8 12.428 ND 390 ND -14.412 32,6 -6 89,4 1.222 87,3 -8 ND 910 ND -62 ND 1.021 1,8 36 ND 6 ND -21 125,3 109 100,0
-106,5 91,0 35,2 29,4 87,6 31,7 34,9 44,5 48,0 66,5 88,0 70,0 -2,5 76,3 82,4 122,1 60,7 42,5 25,3 77,6 65,9 78,4 86,1 140,2 -77,8 40,8 85,4 72,0 -1,0 35,5 124,6 94,7 88,1 95,0 -6,2 30,1 235,2 52,2 66,4 57,1 156,4 -127,3 68,1 -54,8 102,0 43,0 -786,8 63,0 -21,5 -359,9 698,9 112,0 2.088,0 27,0 -44,3 -16,0 75,2 -6,6 -20,7 45,0 38,3
22,0 75,0 140,9 8,7 56,6 17,6 14,7 12,9 15,8 39,0 5,3 9,7 14,6 35,0 51,2 12,6 15,1 15,6 40,7 17,6 127,7 40,2 31,6 4,4 123,0 15,4 106,5 34,3 44,1 53,8 18,1 24,3 3,1 9,7 25,9 21,1 11,3 27,4 6,2 31,9 6,7 3,9 40,7 10,1 18,2 38,0 0,3 6,4 3,8 0,1 0,5 4,6 1,6 10,7 21,9 10,9 12,7 2,4 24,8 16,3 40,4
282,8 1.169,2 258,8 113,3 197,9 101,6 108,0 100,7 194,4 167,1 223,4 181,8 120,4 158,1 113,5 187,0 186,2 232,8 129,2 101,2 105,8 102,7 101,2 162,9 126,3 100,8 106,6 123,0 105,0 107,0 103,7 101,2 111,1 387,0 165,7 103,6 118,6 100,8 101,9 121,3 108,2 109,3 136,0 189,4 114,7 113,1 135,3 106,4 100,4 118,3 739,1 106,6 167,7 100,3 180,8 114,1 112,5 132,2 124,8 106,8 104,6
-59,8 699,7 116,6 0,8 93,1 3,1 4,6 15,7 12,4 43,3 7,4 16,6 2,0 30,5 39,5 28,8 15,3 11,6 16,5 10,7 82,8 26,9 27,5 6,3 -121,0 4,4 86,0 6,2 -0,5 14,6 19,2 21,5 -4,4 31,5 -2,7 16,3 30,2 14,4 3,7 22,1 10,3 -5,4 38,0 -10,5 17,2 13,4 15,4 23,9 -1,1 7,9 8,1 4,9 47,6 -0,9 -11,0 -2,0 0,2 -0,1 -6,4 9,8 16,2
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 331
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % IMOBILIÁRIAS E ADMINISTRAÇÃO PREDIAL (CONTINUAÇÃO) 99 Elgin - SP 173 -94,0 -455 -516 2.828 2.805 -436 163 522,0 -20 -24 1.238 342 -20 100 R C - MT ( * ) 101 S A P - RJ ( * ) 156 18,0 -340 -340 18.650 16.255 -159 102 Imobiliária Petrópolis - RJ 147 -97,0 1.488 1.147 3.153 1.443 1.488 145 — 65 54 1.250 899 90 103 Rizzo - RS 104 LTC - RS ( * ) 123 6,6 78 63 1.002 986 77 83 -90,8 -590 -590 57 -518 -265 105 Imobiliária São João - SP ( ** ) 106 ONV - MG 71 2,7 -39 2.357 13.299 11.937 -42 107 Piratini - PR ( * ) 28 15,0 -37 -38 17.263 17.159 -47 108 Harrington - SP ( * ) 1 -97,8 -90 -85 13.208 12.952 -151 109 Agrícola Estreito - SP — — 1.273 14.292 234.278 192.483 -518 110 Rec Dom Pedro - SP ( * ) — — -950 -950 97.542 61.925 -434 111 FL 17 - SP ( * ) — — 40 -33 67.798 45.094 41 112 Rec Guarulhos - SP ( * ) — — -1.101 -1.101 49.553 49.489 -916 — — 1.030 1.030 44.781 16.942 1.773 113 Camboriú Golf - PR ( * ) 114 Pastoril Ribeirão Pires - SP — — 1.702 1.615 38.418 4.919 1.703 115 Terrenos Construções - PE ( * ) — — -7.402 -7.402 24.452 8.537 -7.704 116 Performance - RJ ( * ) — — -68 -68 14.305 14.134 -70 117 Terravista - SP ( * ) — — -921 -921 9.462 7.545 -740 118 Strip Mall - SP — — -22 -39 8.726 6.299 -22 119 Tansa - RJ ( * ) — — -500 -537 6.240 4.270 -497 120 Polotec - RS ( * ) — — -83 -83 6.219 6.118 -83 121 Santa Marta - SP ( * ) — -100,0 -1 -1 3.693 3.607 -1 122 São José Participações - SP — — 70 53 2.471 2.468 -192 123 Cia dos Mello - SP ( * ) — — — — 2.029 2.028 — — — -127 -128 691 589 -229 124 AER - SP 125 KDV - DF ( * ) — — -155 -155 134 71 -154 126 Renttower - SP — — -9 -9 88 88 -9 ACUMULADO DO SUBSETOR (126) 13.795.986 11,3 11.446.258 10.223.880 60.646.159 57.157.518 11.489.201 INCORPORADORAS DE SHOPPING CENTER 1 Center Norte - SP ( * ) 185.183 24,7 13.774 17.626 564.255 219.623 92.619 2 Iguatemi Shopping Centers - SP 145.638 20,2 46.457 151.938 2.551.946 1.578.694 71.116 3 J.C.C - CE ( * ) 53.297 5,2 13.269 8.172 159.901 104.998 17.728 4 Center Shopping - MG ( * ) 46.532 — 8.429 9.425 144.839 141.424 13.953 5 CBC Shopping - RJ ( * ) 36.022 5,5 69.820 60.934 471.394 410.256 68.595 6 Casc - PR 34.853 13,5 27.875 26.385 124.747 99.223 30.592 7 Porto Shop - PR ( * ) 34.336 16,4 2.420 1.849 12.849 9.665 2.522 33.486 19,2 17.145 13.403 69.953 36.005 24.378 8 Nova Cidade - ES 9 Iguatemi Bahia - RJ ( * ) 33.401 10,1 5.909 11.572 343.642 137.574 33.833 10 RSSC - RJ ( * ) 32.501 7,9 68.128 59.770 468.905 408.365 66.582 11 Ibirapuera - SP 22.917 2,9 18.807 17.479 62.991 45.404 19.352 12 Porto Velho - RJ ( * ) 20.792 58,1 4.835 2.509 105.667 11.647 4.835 13 ALS Shopping - RJ ( * ) 20.129 5,4 46.815 40.349 473.641 422.287 47.375 14 Combracenter - RJ ( * ) 15.278 17,7 10.361 8.168 195.788 172.637 9.861 15 Houston - SP 12.931 -32,6 8.206 10.630 140.734 110.341 6.385 12.859 22,5 4.517 2.921 64.497 18.640 6.944 16 Prudenshopping - SP 17 EPL200 - PE ( * ) 11.003 6,4 10.262 9.043 41.456 40.246 10.529 18 Shopping Center - SP ( * ) 5.406 — 4.315 3.710 78.437 32.624 5.324 19 Iguatemi Fortaleza - CE ( * ) 4.610 6,0 2.981 2.362 11.625 555 3.069 2.180 9,7 1.021 755 4.838 3.773 1.041 20 Shopping João Pessoa - RS ( * ) 21 Pratal - RS ( * ) 2.109 5,7 879 648 5.626 5.406 1.019 22 Bernard J Kaplan - SP ( * ) 1.581 15,7 749 749 2.035 1.856 753 23 Shop Center Brasil - RJ ( * ) 1.323 -4,6 1.293 1.159 6.840 6.664 1.276 24 Comtour Londrina - PR ( * ) 785 5,1 204 204 923 — 198 25 Guarapuava Shopping - PR ( * ) 539 3,7 378 326 7.846 7.338 378 26 Ancar - RJ ( * ) — — -3.209 14.630 145.620 123.957 -3.209 27 Novo Shopping - RS — — -22.171 -22.171 1.508 -118.396 -175 ACUMULADO DO SUBSETOR (27) 769.692 7,9 363.470 454.543 6.262.504 4.030.807 536.873 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
332 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
387 ND -263,2 6,1 100,8 -18,4 960 ND -12,1 13,2 362,0 -6,9 -917 ND -218,6 0,8 114,7 -2,1 -124 77,1 1.009,8 4,7 218,4 79,5 336 82,4 45,2 11,6 139,1 6,0 6 80,9 63,5 12,3 101,6 6,4 13 ND -708,4 145,7 ND ND -4 ND -54,9 0,5 111,4 19,8 16.744 ND -132,1 0,2 100,6 -0,2 663 ND -9.945,6 0,0 102,0 -0,7 1.599 1.122,7 ND ND 121,7 7,4 60.912 ND ND ND 157,5 -1,5 71 ND ND ND 150,4 -0,1 -41 ND ND ND 100,1 -2,2 25.168 100,0 ND ND 264,3 6,1 -91 94,9 ND ND 781,1 32,8 4.400 ND ND ND 286,4 -86,7 14.273 ND ND ND 101,2 -0,5 -4 ND ND ND 125,4 -12,2 — ND ND ND 138,5 -0,6 331 ND ND ND 146,2 -12,6 -17 ND ND ND 101,7 -1,4 580 ND ND ND 102,4 0,0 130 75,7 ND ND 100,1 2,2 838 ND ND ND 100,0 ND -2 ND ND ND 117,2 -21,6 113 ND ND ND 188,0 -217,0 — ND ND ND 100,0 -9,9 18.312.830 86,2 58,9 17,6 122,4 11,3 -81.389 128,0 7,4 32,8 256,9 8,0 22.344 327,1 31,9 5,7 161,7 9,6 3.505 61,6 24,9 33,3 152,3 7,8 4.046 111,8 18,1 32,1 102,4 6,7 6.407 87,3 193,8 7,6 114,9 14,9 6.338 94,7 80,0 27,9 125,7 26,6 8.404 76,4 7,1 267,2 132,9 19,1 4.190 78,2 51,2 47,9 194,3 37,2 82 195,8 17,7 9,7 249,8 8,4 4.838 87,7 209,6 6,9 114,8 14,6 -997 92,9 82,1 36,4 138,7 38,5 — 51,9 23,3 19,7 907,3 21,5 3.281 86,2 232,6 4,3 112,2 9,6 1.320 78,8 67,8 7,8 113,4 4,7 20.444 129,5 63,5 9,2 127,5 9,6 1.898 64,7 35,1 19,9 346,0 15,7 658 88,1 93,3 26,5 103,0 22,5 -301 86,0 79,8 6,9 240,4 11,4 -350 79,2 64,7 39,7 2.093,6 425,4 226 73,9 46,9 45,1 128,2 20,0 233 73,7 41,7 37,5 104,1 12,0 -85 100,0 47,4 77,7 109,6 40,4 -172 89,7 97,7 19,3 102,7 17,4 -47 100,0 25,9 85,0 ND ND -15 86,1 70,2 6,9 106,9 4,4 — ND ND ND 117,5 11,8 -802 ND ND ND ND ND 4.058 87,3 51,2 26,5 127,5 14,6
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % INCORPORADORAS E CONSTRUTORAS 1 Metron - ES ( * ) 3.253.547 — 3.148.299 5.112.326 15.728.854 14.869.699 3.148.299 3.628.759 162,4 96,8 20,7 105,8 34,4 2 Brookfield São Paulo - SP 1.045.250 57,1 -22.363 8.859 2.870.315 393.789 214.658 427.249 ND -2,1 36,4 728,9 2,3 1.008.747 -16,0 -456.762 -944.868 6.665.289 2.648.473 -269.013 1.804.971 ND -45,3 15,1 251,7 -35,7 3 Gafisa - SP 4 Schahin - SP ( * ) 884.707 63,5 35.514 30.352 1.372.014 1.043.617 28.104 72.663 85,5 4,0 64,5 131,5 2,9 686.544 58,7 83.987 26.650 3.165.419 1.211.674 66.886 696.601 31,7 12,2 21,7 261,2 2,2 5 Brookfield - RJ ( * ) 6 REC Berrini - SP ( * ) 633.114 11.938,4 266.741 246.095 241.574 68.595 267.917 130.921 92,3 42,1 262,1 352,2 358,8 7 Multiplan Empreendimentos - RJ 608.402 15,2 399.123 296.890 4.535.040 3.091.037 371.082 41.063 74,4 65,6 13,4 146,7 9,6 8 Brascan - SP ( * ) 419.141 — 98.604 83.075 243.341 147.221 89.618 85.691 84,3 23,5 172,2 165,3 56,4 365.704 -9,0 -99.006 339.725 6.594.400 2.784.404 -174.149 494.332 ND -27,1 5,6 236,8 12,2 9 Rossi Residencial - SP 10 Goldzstein - RS 350.249 69,4 40.080 93.705 856.215 426.248 49.588 387.414 233,8 11,4 40,9 200,9 22,0 317.502 — 18.128 50.664 567.743 404.452 16.236 231.703 279,5 5,7 55,9 140,4 12,5 11 Const Marquise - CE ( * ) 12 João Fortes - RJ 278.398 1,7 -6.200 66.697 1.379.124 391.001 15.096 236.311 ND -2,2 20,2 352,7 17,1 276.699 -6,3 159.671 152.084 401.340 279.285 158.033 207.631 95,3 57,7 68,9 143,7 54,5 13 Alfa Empreendimentos - DF ( * ) 14 Norcon - SE ( * ) 254.331 50,9 16.973 11.722 594.027 87.584 59.259 162.191 69,1 6,7 42,8 678,2 13,4 203.125 -38,9 -96.553 163.272 2.474.926 854.906 -116.796 174.279 ND -47,5 8,2 289,5 19,1 15 Odebrecht - SP 16 Bairro Novo - SP 189.827 -20,1 -30.436 -20.917 182.804 70.025 -26.110 63.899 ND -16,0 103,8 261,1 -29,9 17Jardim Mangueral - DF ( * ) 183.132 2.291,3 67.983 63.457 259.689 70.376 68.966 175.652 93,3 37,1 70,5 369,0 90,2 18 Sertenge - BA 179.584 -35,4 2.349 16.066 110.152 86.906 4.311 3.091 684,0 1,3 163,0 126,8 18,5 19 Abiatar - SP 179.151 — 163.987 114.662 546.528 183.738 178.926 -2.066 69,9 91,5 32,8 297,5 62,4 20 Via Empreendimentos - DF ( * ) 164.794 98,1 22.559 33.030 420.434 157.563 37.535 250.258 146,4 13,7 39,2 266,8 21,0 117.718 107,6 31.828 27.150 141.066 77.297 30.704 61.593 85,3 27,0 83,5 182,5 35,1 21 Queiroz Galvão Mac - SP ( * ) 22 Brascan - RJ ( * ) 108.745 226,1 30.012 23.104 197.862 95.681 30.044 131.703 77,0 27,6 55,0 206,8 24,2 23 Castelblanco - SP 95.633 253,5 28.206 25.127 130.911 56.910 28.613 85.337 89,1 29,5 73,1 230,0 44,2 24 Caenge - DF ( * ) 93.779 -7,3 -2.003 24.137 263.438 148.825 13.518 41.335 ND -2,1 35,6 177,0 16,2 25 Scopel - SP ( * ) 80.630 92,1 2.533 30.200 268.301 97.235 13.850 40.865 1.192,3 3,1 30,1 275,9 31,1 72.944 48,8 -5.524 90.003 235.896 189.163 -6.926 12.063 ND -7,6 30,9 124,7 47,6 26 CURY - SP 27 Even - SP 72.122 29,4 -202.433 226.121 2.327.701 1.566.559 -144.322 28.077 ND -280,7 3,1 148,6 14,4 28 Tibério - SP ( * ) 70.729 43,0 24.446 63.459 216.673 136.343 24.604 49.210 259,6 34,6 32,6 158,9 46,5 29 Argentea - SP ( * ) 68.275 146,8 11.537 8.423 112.297 11.599 11.610 28.497 73,0 16,9 60,8 968,1 72,6 30 Fucsia Empreendimentos - SP ( * ) 66.925 122,0 6.457 5.023 161.769 10.116 6.224 99.424 77,8 9,7 41,4 1.599,2 49,7 65.631 -2,4 -30.822 36.565 1.110.966 311.367 -12.014 72.097 ND -47,0 5,9 356,8 11,7 31 Queiroz Galvão Desenv - PE ( * ) 32 Mesarthin - SP 65.620 191,5 24.150 22.315 79.075 57.990 26.459 50.191 92,4 36,8 83,0 136,4 38,5 33 JHSF - BA ( * ) 65.418 240,5 9.882 8.559 168.751 36.832 10.805 48.007 86,6 15,1 38,8 458,2 23,2 34 Aquamarine - SP ( * ) 65.415 166,9 13.900 8.529 111.475 56.581 12.027 63.663 61,4 21,3 58,7 197,0 15,1 35 Dom Bosco Empreendimentos - DF ( * ) 64.923 73,4 16.792 14.710 232.659 27.771 17.626 -13.200 87,6 25,9 27,9 837,8 53,0 64.802 785,8 26.991 25.316 117.577 48.504 27.065 85.059 93,8 41,7 55,1 242,4 52,2 36 TNI - Tenda - SP ( * ) 37 Shaula - SP 60.615 7,4 5.319 3.361 316.625 -13.909 55.453 13.719 63,2 8,8 19,1 ND ND 58.331 -5,8 9.842 6.753 120.836 64.231 8.530 95.941 68,6 16,9 48,3 188,1 10,5 38 Gafisa - SP ( * ) 39 Delta Empreend - DF ( * ) 55.017 — 24.204 22.545 72.072 42.721 26.491 19.087 93,2 44,0 76,3 168,7 52,8 40 Moura Dubeux - PE ( * ) 54.762 -26,0 -30.454 165.366 1.152.694 283.855 3.794 118.192 ND -55,6 4,8 406,1 58,3 41 Brassica Empreendimentos - SP ( * ) 54.616 158,5 14.064 10.608 82.896 11.833 13.339 20.064 75,4 25,8 65,9 700,5 89,7 42 Marianinha Empreendimento - SP ( * ) 53.118 83,7 10.359 7.822 93.024 7.048 10.685 33.687 75,5 19,5 57,1 1.319,9 111,0 43 Cencom - RJ ( * ) 50.443 10,1 31.272 20.627 165.915 73.346 45.497 4.067 66,0 62,0 30,4 226,2 28,1 44 Construtora Colmeia - CE ( * ) 50.183 -4,3 3.439 6.438 126.020 34.411 -1.599 48.054 187,2 6,9 39,8 366,2 18,7 45 Advance Centro Clinico Su - DF ( * ) 49.228 — 29.428 28.032 55.484 45.974 29.167 9.810 95,3 59,8 88,7 120,7 61,0 46 Florença Participações - SP ( * ) 48.622 — 20.927 20.242 27.200 22.639 20.928 22.792 96,7 43,0 178,8 120,1 89,4 48.182 — 45.372 43.636 46.990 33.467 44.860 10.277 96,2 94,2 102,5 140,4 130,4 47 SPE Alphaville - SP ( * ) 48 Brascan SPE RJ-4 - RJ ( * ) 47.564 -17,0 8.078 2.795 202.830 21.588 6.718 31.601 34,6 17,0 23,5 939,6 13,0 49 Vista Golf - SP ( * ) 46.243 19,8 8.050 6.528 74.487 20.392 8.048 34.357 81,1 17,4 62,1 365,3 32,0 50 CR2 São Paulo - RJ ( * ) 44.998 8,4 5.700 3.642 107.031 60.022 7.913 23.556 63,9 12,7 42,0 178,3 6,1 51 Piracanta - SP 42.501 6,2 11.606 8.455 76.035 10.047 10.592 24.981 72,9 27,3 55,9 756,8 84,2 40.692 413,5 15.162 13.312 31.658 28.003 15.102 19.917 87,8 37,3 128,5 113,1 47,5 52 Premier - RJ ( * ) 53 Morada Peninsula - PE ( * ) 39.980 -32,9 -17.309 -15.497 54.712 -11.399 -18.630 47.732 ND -43,3 73,1 ND ND 39.618 201,2 7.848 6.338 41.019 23.940 8.760 12.233 80,8 19,8 96,6 171,3 26,5 54 Londres Empreendimentos - SP 55 Santa Marianela - SP 39.183 427,2 6.058 4.500 49.375 7.266 6.000 29.900 74,3 15,5 79,4 679,6 61,9 56 Morear Desenvolvimento - RJ 38.652 -7,7 37.427 36.213 16.256 4.855 37.427 -19 96,8 96,8 237,8 334,8 745,9 37.446 158,3 25.209 24.024 63.705 34.204 25.271 28.902 95,3 67,3 58,8 186,3 70,2 57 Monstera - SP ( * ) 58 SSB - SP ( * ) 37.001 127,1 11.070 8.176 27.551 8.376 8.317 -4.230 73,9 29,9 134,3 328,9 97,6 59 Diantus - SP ( * ) 36.898 913,5 3.391 2.040 59.960 4.217 3.827 10.329 60,2 9,2 61,5 1.422,0 48,4 60 Cipesa - AL ( * ) 36.492 4.515,3 8.946 7.757 90.443 68.862 8.036 59.036 86,7 24,5 40,4 131,3 11,3 61 Nicandra - SP ( * ) 36.320 702,3 3.295 1.795 35.452 3.308 2.635 18.220 54,5 9,1 102,5 1.071,7 54,3 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 333
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % INCORPORADORAS E CONSTRUTORAS (CONTINUAÇÃO) 62 Habiarte - SP ( * ) 36.249 72,6 10.320 9.211 51.578 63 Piper Empreendimentos - SP ( * ) 35.930 23,8 4.888 3.291 43.671 64 Soter - RJ ( * ) 35.678 19,5 -4.859 1.048 188.286 65 Costa São Caetano - SP 35.575 12,4 7.801 6.108 25.361 66 CCP Bromélia - SP ( * ) 35.229 — 11.470 11.329 65.997 67 Rogga S.A - SC ( * ) 34.881 — 9.238 8.140 25.140 68 Mudar Incorporações - SP ( * ) 34.183 174,7 -12.355 -7.643 95.545 69 VMSS - SP ( * ) 33.734 195,2 6.791 5.388 41.038 70 BMX Realizações - SP 32.944 — 13.040 11.974 348.789 71 Wtorre Residencial - SP ( * ) 32.667 458,1 -14.180 -12.155 205.789 72 SPE Cesário Melo 3600 - RJ ( * ) 32.616 277,2 15.641 14.535 40.109 73 Gafisa spe-55 - SP ( * ) 32.580 91,7 8.444 7.325 73.929 74 Imoleve - SP 32.485 120,0 12.760 11.715 37.023 75 Graviola - SP 31.937 38,9 1.374 160 44.974 76 Sipar - RS ( * ) 31.037 -59,8 1.707 1.716 115.864 77 Ancar - RJ ( * ) 30.811 74,7 20.751 17.181 60.935 28.551 210,3 5.589 4.667 58.587 78 Salaverry - SP 79 Brasília Plaza - RJ ( * ) 26.951 -36,6 5.971 4.713 31.023 80 Habitasul - RS 26.077 -14,4 16.822 8.682 703.292 81 Serra Bella - SP ( * ) 26.697 — 1.655 935 54.174 82 Tao - RJ ( * ) 26.604 -76,9 13.057 26.986 136.699 83 Onyx SPE - SP ( * ) 26.511 29,1 -2.876 -4.253 31.888 84 Sobloco - SP 26.301 -45,4 -4.714 19.182 228.992 85 Carlisa - SP ( * ) 25.752 13,9 22.752 18.553 246.103 86 Mixcamp - SP 25.530 — 4.003 3.150 33.186 87 Basilico Empreendimentos - SP ( * ) 25.233 — 3.960 3.164 51.363 88 Brascan SPE RJ-5 - RJ ( * ) 24.098 3.627,1 3.696 2.382 49.648 89 Ephigênio Salles - AM ( * ) 24.026 291,7 8.643 7.789 30.572 90 Centela Empreendimentos - SP ( * ) 23.919 -5,6 6.039 5.113 38.932 91 Praça Guedala - SP ( * ) 23.829 69,7 6.815 6.040 23.842 92 Cinara - SP ( * ) 23.776 — 13.439 12.695 24.809 93 Capuche - RN ( * ) 23.762 178,0 -13.755 35.706 217.318 94 WTorre VRJ - SP 23.572 8,4 132 677 236.822 95 Malmequer Empreendimentos - SP ( * ) 23.252 -38,6 15.462 14.733 91.203 96 Setpar - SP ( * ) 23.202 28,0 16.292 34.507 176.122 97 Torquato - AM ( * ) 22.690 1.136,8 6.220 5.368 22.317 98 Mintaka Empreen - SP ( * ) 22.215 — 4.215 3.487 18.765 99 Ecolife - RJ ( * ) 21.890 186,4 7.445 6.505 49.162 100 Plaza Casa Forte - PE 21.887 15,4 11.135 8.444 68.197 101 MASB - MG ( * ) 21.579 87,6 -23.929 -24.154 184.739 102 RPB - SP ( * ) 21.531 130,5 6.404 5.666 21.857 103 C Engenharia - AL ( ** ) 21.302 -70,1 -9.123 -3.991 190.217 104 Sapphire - RJ ( * ) 21.293 2,5 -6.680 -7.109 64.822 105 PDG Araxá - RJ ( * ) 20.785 108,6 11.928 11.250 30.910 20.479 -15,7 7.084 6.354 41.757 106 Calaminta - SP ( * ) 107 Campineira - SP 20.306 304,5 19.588 18.736 43.238 108 Zita - SC 19.894 -24,0 5.333 26.162 221.195 109 Tibouchina - SP 19.817 — -941 -1.180 18.651 110 Atromeia - SP ( * ) 19.717 — 9.989 9.380 34.871 111 Arraial - SP 19.452 -75,2 8.235 8.152 106.670 112 Adiantum Empreendimentos - SP ( * ) 19.260 -25,0 1.604 1.236 25.738 113 Moscatu - SP ( * ) 18.827 395,1 4.137 3.829 56.256 114 Primor - SP ( * ) 18.557 167,7 8.893 8.048 79.837 115 Aveiro - SP ( * ) 18.400 — 5.512 28.256 42.626 116 Tamboré - SP 18.159 -6,1 2.059 1.166 52.396 117 Incana - SP 17.577 -29,8 3.714 2.840 34.617 118 Cleomeia - SP ( * ) 17.332 216.700,2 13.766 13.228 38.815 119 CHL LXI - RJ ( * ) 17.013 436,3 4.482 3.917 19.785 120 Acalifa - SP 16.601 38,2 3.404 2.067 28.146 121 Betula Empreendimentos - SP ( * ) 16.313 37,2 13.076 12.573 47.573 122 CHL LXVIII - RJ ( * ) 16.271 — 3.390 2.842 19.866 123 DW - ES ( * ) 16.263 -23,5 17.106 14.790 60.403
29.059 22.694 154.894 17.336 19.807 12.530 2.055 1.479 211.889 164.281 11.649 41.586 13.689 5.315 13.798 57.152 23.210 22.656 267.976 44.742 92.056 20.591 142.985 243.544 29.388 3.164 19.218 11.694 10.110 12.501 22.492 98.799 47.799 82.252 170.115 9.198 13.923 20.915 46.604 4.287 5.830 52.002 28.826 19.893 14.251 17.037 151.669 18.208 9.031 93.573 3.391 29.833 24.465 37.365 33.420 8.823 22.257 3.443 3.472 44.904 1.880 59.819
11.563 4.469 -3.714 7.452 11.445 8.347 -7.572 6.015 12.989 -15.763 15.892 8.213 12.965 1.719 3.297 20.751 5.551 4.263 6.709 2.770 13.594 -3.295 -9.688 21.478 4.449 3.965 3.817 8.564 5.995 6.705 13.442 -2.433 22.762 15.684 16.124 6.271 4.145 7.505 14.994 -13.666 6.305 -9.261 -6.262 11.604 7.063 19.588 2.815 -940 9.998 5.260 1.705 4.229 8.142 5.601 2.733 4.287 13.786 4.418 3.314 13.105 3.304 15.590
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
334 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
46.642 89,3 17.666 67,3 94.561 ND -2.234 78,3 -38.973 98,8 10.188 88,1 -11.875 ND -2.675 79,3 -4.702 91,8 -9.216 ND 17.253 92,9 59.824 86,8 29.843 91,8 36.883 11,6 76.684 100,5 — 82,8 48.492 83,5 17.707 78,9 151.518 51,6 48.544 56,5 24.808 206,7 16.753 ND 23.077 ND -972 81,5 16.766 78,7 44.266 79,9 29.320 64,5 18.021 90,1 5.818 84,7 19.863 88,6 21.099 94,5 27.812 ND 19.869 512,9 30.597 95,3 21.792 211,8 1.658 86,3 15.028 82,7 34.189 87,4 -878 75,8 17.440 ND 12.604 88,5 50.760 ND 51.806 ND 8.882 94,3 3.556 89,7 24.555 95,7 94.379 490,5 15.082 ND 15.631 93,9 9.397 99,0 7.130 77,0 48.399 92,6 17.857 90,5 4.183 512,6 15.946 56,6 18.535 76,5 14.911 96,1 15.876 87,4 9.634 60,7 4.968 96,2 8.450 83,8 1.335 86,5
28,5 13,6 -13,6 21,9 32,6 26,5 -36,1 20,1 39,6 -43,4 48,0 25,9 39,3 4,3 5,5 67,4 19,6 22,2 64,5 6,2 49,1 -10,9 -17,9 88,4 15,7 15,7 15,3 36,0 25,3 28,6 56,5 -57,9 0,6 66,5 70,2 27,4 19,0 34,0 50,9 -110,9 29,7 -42,8 -31,4 57,4 34,6 96,5 26,8 -4,8 50,7 42,3 8,3 22,0 47,9 30,0 11,3 21,1 79,4 26,3 20,5 80,2 20,8 105,2
70,3 82,3 19,0 140,3 53,4 138,8 35,8 82,2 9,5 15,9 81,3 44,1 87,7 71,0 26,8 50,6 48,7 86,9 3,7 49,3 19,5 83,1 11,5 10,5 76,9 49,1 48,5 78,6 61,4 100,0 95,8 10,9 10,0 25,5 13,2 101,7 118,4 44,5 32,1 11,7 98,5 11,2 32,9 67,2 49,0 47,0 9,0 106,3 56,5 18,2 74,8 33,5 23,2 43,2 34,7 50,8 44,7 86,0 59,0 34,3 81,9 26,9
177,5 192,4 121,6 146,3 333,2 200,6 4.649,4 2.774,7 164,6 125,3 344,3 177,8 270,5 846,2 839,8 106,6 252,4 136,9 262,5 121,1 148,5 154,9 160,2 101,1 112,9 1.623,3 258,3 261,4 385,1 190,7 110,3 220,0 495,5 110,9 103,5 242,6 134,8 235,1 146,3 4.309,3 374,9 365,8 224,9 155,4 293,0 253,8 145,8 102,4 386,1 114,0 759,0 188,6 326,3 114,1 156,8 392,3 174,4 574,6 810,6 105,9 1.056,7 101,0
31,7 14,5 0,7 35,2 57,2 65,0 -371,9 364,3 5,7 -7,4 124,8 17,6 85,6 3,0 12,4 30,1 20,1 20,8 3,2 2,1 29,3 -20,7 13,4 7,6 10,7 100,0 12,4 66,6 50,6 48,3 56,4 36,1 1,4 17,9 20,3 58,4 25,0 31,1 18,1 -563,4 97,2 -7,7 -24,7 56,6 44,6 110,0 17,3 -6,5 103,9 8,7 36,4 12,8 32,9 75,6 3,5 32,2 59,4 113,8 59,5 28,0 151,2 24,7
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % INCORPORADORAS E CONSTRUTORAS (CONTINUAÇÃO) 124 Thá Realty - PR ( * ) 16.262 — 3.954 3.954 73.809 125 Rubi - SP ( * ) 16.091 -43,7 4.534 2.830 63.276 126 Santo Inácio - PE ( * ) 15.282 35,4 12.626 12.626 93.994 127 Santa Genebra - SP ( * ) 15.206 — 3.235 2.754 19.298 128 Brookfield - RJ 14.665 — 563 8.163 240.372 129 Passos Campos - MG ( * ) 14.529 66,5 12.671 11.237 60.171 130 Catarantuns - SP ( * ) 14.253 58,8 39 16 37.141 131 Camburiú - SP ( * ) 14.189 158,4 3.587 3.099 9.627 132 SPE Cinco de Julho - RJ ( * ) 14.064 — 2.871 2.439 12.876 133 Sharloni - ES ( * ) 13.772 -24,0 2.687 1.797 15.295 134 Brascan - RJ ( * ) 13.588 1,6 -1.564 -2.856 41.078 135 MR - SC ( * ) 13.444 -16,0 6.853 6.419 21.069 136 Adm de Bens Avante - PR ( * ) 13.255 23,5 3.316 341 34.522 137 Canet Jr - PR ( * ) 13.213 33,2 7.641 7.864 64.515 138 Chemin - SP ( * ) 13.194 -78,1 -15.919 906 122.408 139 HABIARTE - SP ( * ) 13.057 138,0 7.017 6.476 7.163 13.053 — -960 -2.072 52.321 140 Cyrela Andrade - SP ( * ) 141 Vitis Empreendimentos - SP ( * ) 12.839 395,2 7.420 7.032 21.213 142 ECIA Irmãos Araújo - RJ 12.697 -26,6 1.419 17.616 58.588 143 Apoena SPE - SP ( * ) 12.117 — 3.624 3.231 13.332 144 Vila Maria - SP ( * ) 12.069 15,0 2.667 2.278 25.512 145 Conbral - DF ( * ) 12.045 -49,9 1.599 1.197 31.722 146 Colméia Life - SP ( * ) 11.996 139,0 2.217 1.894 10.048 147 Monaco Incorporação - SP ( * ) 11.951 — 117 -258 39.415 148 Viradouro - SP ( * ) 11.845 -72,0 5.474 5.092 6.389 149 SPE CG - RJ ( * ) 11.826 170,6 3.397 2.951 21.809 150 Thá Liberty - PR ( * ) 11.742 — 4.474 4.474 38.025 151 Yuny Incorporadora - SP 11.720 -65,3 -18.740 -11.805 338.528 152 Euriabe - SP ( * ) 11.647 53,6 6.758 6.395 35.423 153 Brookfield Urbanismo - SP ( * ) 11.614 1.192.630,8 9.216 7.880 40.918 154 Agerato Empreendimentos - SP ( * ) 11.492 -65,7 -2.982 -3.532 49.612 155 Lance - RJ ( * ) 11.304 39,9 3.196 2.678 69.918 156 WTorre CRJ - SP 11.137 8,4 3.031 5.715 109.683 157 Aliberti - SP ( * ) 11.085 -58,2 -642 -470 37.543 158 WT SP Patrimonial - SP ( * ) 10.889 4,8 12.664 10.387 80.273 159 Bracor - SP ( * ) 10.800 -93,0 2.048 -29.117 481.136 160 Difusa - SP ( * ) 10.602 302,6 6.146 5.839 34.714 161 Gold Yellow - SP ( * ) 10.579 301,1 3.921 3.595 13.917 162 Parque Anchieta - RJ ( * ) 10.374 -52,0 2.188 1.834 17.101 163 SPE São Paulo Incorp - SP ( * ) 10.319 -34,3 5.608 5.120 5.973 164 Cianus - SP ( * ) 10.123 38,1 9.336 9.028 20.624 165 Jatobá - GO ( * ) 10.104 -35,6 7.595 7.041 85.734 166 Advanced Investimentos - MT ( * ) 10.060 — 8.950 8.705 9.735 167 MDL - RJ ( * ) 9.694 359,0 -524 36.861 258.159 9.616 -58,9 -8.372 -8.695 24.072 168 Residencial Damha Uberaba - MG 169 Alpen Haus - SP ( * ) 9.483 -10,9 82 14 11.302 170 Ponswinnecke - SP 8.775 2,1 -1.904 -1.496 44.738 8.575 -28,7 -2.969 -3.263 25.161 171 Oswaldo Lussac - RJ ( * ) 172 Cinzel - MG ( * ) 8.524 -41,7 1.509 1.016 33.796 173 Durandel - RJ ( * ) 8.493 — 8.246 7.999 10.037 174 Luzie Empreend - SP ( * ) 8.460 — 1.720 1.400 14.304 175 RB Realty Capital - SP ( * ) 8.448 234,7 798 25.043 85.706 176 Kansas - SP 8.280 — 6.579 6.339 13.881 177 BFL - SP ( * ) 8.202 908,8 5.011 4.618 7.350 178 Quenopodio - SP ( * ) 8.114 202,4 5.388 5.144 12.500 179 Estela Borges - SP ( * ) 8.048 -66,0 5.413 5.203 37.847 180 CHL LXIII - RJ ( * ) 7.888 -20,0 3.241 3.058 12.738 181 Calibracoa - SP ( * ) 7.783 192,8 5.981 5.747 10.225 182 WTorre Propert - SP 7.772 219,0 -233.482 -203.828 2.750.787 183 Resort São Pedro - SP ( * ) 7.607 — 3.745 3.564 26.299 184 Brascan - RJ ( * ) 7.553 — 1.529 1.240 9.348 185 Taboão Empreendimentos - SP ( * ) 7.474 — -633 -1.016 24.419
3.025 29.361 40.810 16.000 157.454 37.504 8.291 3.640 5.439 8.540 28.448 18.831 18.297 35.632 60.920 6.767 8.101 14.038 45.338 8.683 14.203 15.306 5.857 37.246 4.784 16.962 6.719 167.468 19.763 26.681 8.625 68.722 39.128 4.105 78.889 428.873 6.696 9.127 2.881 5.219 17.116 76.895 8.440 148.173 14.804 2.861 -1.836 12.755 32.298 9.482 13.637 77.275 13.274 5.679 6.311 23.353 6.066 7.340 1.050.613 23.156 6.837 22.469
3.393 2.449 12.689 4.349 1.436 14.054 -160 3.461 2.825 2.482 -1.337 6.960 3.316 7.170 -15.319 6.576 -2.595 7.452 1.519 3.770 2.699 2.758 2.695 118 5.643 3.369 4.322 -16.305 6.891 9.091 -2.939 149 10.615 -1.969 10.849 -1.695 6.243 4.267 2.900 5.010 9.426 6.872 9.488 7.695 -8.371 -109 6.336 -3.027 1.410 8.028 1.623 4.941 6.618 4.845 5.418 5.490 3.181 5.970 -38.556 3.748 1.543 -604
26.064 100,0 7.739 62,4 6.658 100,0 7.245 85,1 18.945 1.449,9 2.228 88,7 8.299 41,2 4.336 86,4 -2.695 85,0 11.967 66,9 14.093 ND 1.333 93,7 31.936 10,3 32.278 102,9 15.135 ND 5.629 92,3 -26.329 ND 15.111 94,8 35.697 1.241,4 9.088 89,2 21.657 85,4 9.324 74,9 4.997 85,4 28.215 ND 4.361 93,0 20.729 86,9 17.360 100,0 14.671 ND 16.955 94,6 33.252 85,5 10.708 ND 16.429 83,8 -4.696 188,6 2.298 ND -582 82,0 -5.557 ND 27.300 95,0 1.220 91,7 3.461 83,8 2.661 91,3 617 96,7 -3.018 92,7 3.472 97,3 28.362 ND 5.891 ND 3.539 16,9 2.032 ND 24.112 ND 14.620 67,3 -555 97,0 10.272 81,4 1.035 3.138,2 9.576 96,4 2.282 92,2 773 95,5 17.806 96,1 2.201 94,4 1.261 96,1 -300 ND 24.180 95,2 1.501 81,1 20.522 ND
24,3 28,2 82,6 21,3 3,8 87,2 0,3 25,3 20,4 19,5 -11,5 51,0 25,0 57,8 -120,7 53,7 -7,4 57,8 11,2 29,9 22,1 13,3 18,5 1,0 46,2 28,7 38,1 -159,9 58,0 79,4 -25,9 28,3 27,2 -5,8 116,3 19,0 58,0 37,1 21,1 54,4 92,2 75,2 89,0 -5,4 -87,1 0,9 -21,7 -34,6 17,7 97,1 20,3 9,5 79,5 61,1 66,4 67,3 41,1 76,9 -3.004,1 49,2 20,2 -8,5
22,0 2.440,0 130,7 25,4 215,5 9,6 16,3 230,3 30,9 78,8 120,6 17,2 6,1 152,7 5,2 24,2 160,4 30,0 38,4 448,0 0,2 147,4 264,5 85,2 109,2 236,7 44,8 90,1 179,1 21,0 33,1 144,4 -10,0 63,8 111,9 34,1 38,4 188,7 1,9 20,5 181,1 22,1 10,8 200,9 1,5 182,3 105,9 95,7 25,0 645,9 -25,6 60,5 151,1 50,1 21,7 129,2 38,9 90,9 153,5 37,2 47,3 179,6 16,0 38,0 207,3 7,8 119,4 171,6 32,3 30,3 105,8 -0,7 185,4 133,6 106,4 54,2 128,6 17,4 30,9 565,9 66,6 3,5 202,1 -7,1 32,9 179,2 32,4 28,4 153,4 29,5 23,2 575,2 -41,0 16,2 101,7 3,9 10,2 280,3 14,6 29,5 914,5 -11,4 13,6 101,8 13,2 2,2 112,2 -6,8 30,5 518,5 87,2 76,0 152,5 39,4 60,7 593,5 63,7 172,8 114,5 98,1 49,1 120,5 52,8 11,8 111,5 9,2 103,4 115,3 103,1 3,8 174,2 24,9 40,0 162,6 -58,7 83,9 395,1 0,5 19,6 ND ND 34,1 197,3 -25,6 25,2 104,6 3,2 84,6 105,9 84,4 59,1 104,9 10,3 9,9 110,9 32,4 59,7 104,6 47,8 111,6 129,4 81,3 64,9 198,1 81,5 21,3 162,1 22,3 61,9 210,0 50,4 76,1 139,3 78,3 0,3 261,8 -19,4 28,9 113,6 15,4 80,8 136,7 18,1 30,6 108,7 -4,5
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 335
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % INCORPORADORAS E CONSTRUTORAS (CONTINUAÇÃO) 186 Raj Negócios - SP ( * ) 7.451 — 7.114 6.894 18.109 187 CTR - MG 7.258 92,0 4.835 8.107 31.789 188 Direcional Engenharia - MG 7.190 92.663,4 -51.373 175.216 1.313.947 189 Papoila - SP ( * ) 7.091 64,5 3.282 3.074 20.764 190 Colmeia Capim Macio - RN ( * ) 6.829 267,2 1.056 848 13.432 191 MC Mall - SP ( * ) 6.827 -67,2 -729 -1.088 51.318 192 Ecolife - SP ( * ) 6.756 199,6 1.075 929 19.730 193 Iuni - SP ( * ) 6.747 4,6 1.348 672 14.504 194 Autonomy Investimentos - SP 6.632 22,6 -6.331 -16.190 459.976 195 ACPAR - SP 6.492 -18,9 3.407 3.177 10.605 196 Padre Adelino - SP ( * ) 6.481 -57,0 6.047 5.950 20.423 197 Irtha - PR ( * ) 6.403 -42,2 220 36.297 220.933 198 Dorex - RJ ( * ) 6.336 56,0 2.858 6.406 92.034 199 Prata - SP ( * ) 6.046 37,2 5.126 4.940 42.695 200 Itapeva - SP 6.028 75,3 5.752 5.092 11.304 201 Tebas - SP ( * ) 5.873 2,7 5.251 4.612 55.466 5.869 17,4 6.383 5.397 33.876 202 Alterosa Parts - RJ ( * ) 203 RG Côrtes - RJ ( * ) 5.862 -16,4 1.685 1.518 41.806 204 Lobelia - SP ( * ) 5.842 67,7 4.135 3.953 12.334 205 Tenela Empreendimentos - SP ( * ) 5.699 — 24 -150 16.589 206 Anagalis Empreendimentos - SP ( * ) 5.670 -65,1 1.868 1.593 6.923 207 Hacasa - SC ( * ) 5.602 1,9 10.160 9.208 469.830 208 CHL LVIII - RJ ( * ) 5.470 — 755 538 4.455 209 Construtora Kauffmann - SP ( * ) 5.300 -84,6 -5.572 -6.089 52.772 210 Aristata - SP ( * ) 5.187 3.201,1 2.806 2.645 8.998 211 Congorsa - SP ( * ) 5.161 16.948,2 1.476 1.320 7.997 212 Gryps - SP ( * ) 4.687 254,8 4.222 4.222 15.256 213 CS Emprs e Parts - RJ 4.614 296.034,5 3.719 3.719 1.114 214 Jorge’s - SP ( * ) 4.598 7,8 4.112 3.473 7.292 215 STX - RJ ( * ) 4.460 64,3 -4.261 4.382 12.296 216 Ibitirama - SP 4.339 351,2 1.554 1.008 21.146 217 Boulevard - MG ( * ) 4.323 — -6.210 -6.501 282.579 218 EGB 02 SPE - RJ ( * ) 4.299 — 1.781 1.637 10.027 219 Tumbergia Empreendimentos - SP ( * ) 4.168 -32,0 3.259 3.146 23.259 220 Center Florianópolis - SC ( * ) 4.075 1,7 -5.105 -5.105 72.757 221 Makrei Empreendimentos - SP 4.039 25,7 3.982 3.550 19.261 222 Itaúsa Emprendimentos - SP ( * ) 3.979 110,6 5.796 3.820 102.912 223 Imóveis Omar Maksoud - SP 3.974 24,3 3.475 3.029 21.396 224 R.R. - RJ 3.856 15,4 3.251 2.689 23.620 225 Projeto Olimpíadas - SP ( * ) 3.818 10,4 3.783 3.360 23.885 226 Aglaonema - SP ( * ) 3.785 — 2.735 2.615 6.473 227 Gulf Investimentos - RJ ( * ) 3.780 — 1.145 6.860 26.887 228 Unetral - RS ( * ) 3.776 — 3.863 3.321 46.138 229 Dolce Vita/Bella Vita - RJ ( * ) 3.696 335,3 3.737 3.805 8.024 3.695 -42,5 -2.355 231 37.830 230 Acaraú - SP 231 Galeria Boulevard - SP ( * ) 3.596 -93,3 -11.419 -8.860 57.738 232 Asistácia - SP ( * ) 3.585 50,1 1.773 1.676 7.704 233 Premesa - SP 3.579 -27,8 4.277 5.649 42.633 234 Nepeta - SP ( * ) 3.566 -82,5 3.463 3.357 25.431 235 Campanula Empreendimentos - SP ( * ) 3.550 -58,3 3.421 3.322 16.255 236 Visnaga - SP ( * ) 3.537 -27,2 2.668 2.575 15.838 237 Jitai - SP ( * ) 3.528 38,6 4.028 3.613 16.264 238 Cia Caparaó - MG ( * ) 3.508 -52,0 938 841 14.942 239 Palmeiras - SP 3.268 659,2 1.518 1.417 9.532 240 Nigra - SP ( * ) 3.160 -49,1 1.470 1.390 37.501 241 Comercial Prado - SP 3.146 — 1.988 1.647 21.658 242 Cidade Nautico - SP 3.082 -0,9 1.321 1.559 8.653 243 Talauma - SP ( * ) 3.019 -63,8 1.332 1.241 10.559 244 Aridarum - SP ( * ) 2.949 -34,9 2.706 2.613 3.656 245 Helbor - SP 2.918 -80,8 -39.799 213.345 1.143.195 246 CR2 Américas - RJ ( * ) 2.909 -86,7 -211 -221 10.543 247 CHL - RJ ( * ) 2.802 274,2 -44.572 129.887 906.323
10.426 21.565 1.156.782 4.281 3.931 41.360 7.609 1.671 369.844 6.521 18.497 74.233 82.896 19.317 10.949 45.528 30.565 27.624 6.819 8.343 2.189 394.366 2.483 19.765 2.911 4.001 4.359 1.114 5.843 3.499 10.586 131.489 6.050 21.066 55.067 19.088 97.277 21.182 22.546 23.752 5.393 10.921 44.475 4.056 36.701 13.705 2.451 24.498 23.799 15.445 14.201 3.515 14.841 3.121 17.194 4.144 6.096 4.282 2.860 846.197 8.855 404.049
7.110 5.554 -75.808 3.358 1.663 1.481 1.356 1.423 -788 3.441 5.863 2.061 1.657 4.954 5.744 5.259 5.317 1.710 4.182 26 1.780 7.944 737 -5.141 2.803 1.485 4.222 3.719 4.296 -3.994 -40 -3.492 1.782 3.302 488 3.983 -2.740 3.475 3.301 3.740 2.736 296 3.301 3.695 -2.114 -10.283 1.806 2.655 3.458 3.430 2.687 3.522 846 1.558 1.600 2.489 1.328 1.434 2.707 -28.481 316 -29.056
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
336 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
7.387 96,9 796 167,7 3.988 ND 14.042 93,7 8.845 80,3 5.867 ND 17.842 86,4 8.168 49,8 11.498 ND 4.574 93,3 6.300 98,4 17.557 16.498,6 29.211 224,1 — 96,4 -348 88,5 7.963 87,8 369 84,6 17.188 90,0 1.677 95,6 14.797 ND 539 85,3 122.274 90,6 858 71,3 39.486 ND 3.444 94,3 4.625 89,4 -47 100,0 26 100,0 -182 84,5 13 ND 39 64,9 -2.851 ND 2.458 91,9 430 96,5 2.605 ND 18.950 89,2 -516 65,9 8.484 87,2 22.886 82,7 22.050 88,8 4.205 95,6 5.234 599,0 1.044 86,0 96 101,8 9.239 ND 1.289 ND 989 94,5 19.705 132,1 12.747 97,0 712 97,1 825 96,5 -8.594 89,7 5.389 89,7 3.700 93,4 6.002 94,5 -193 82,9 4.944 118,1 104 93,2 2.841 96,6 30.554 ND 5.329 ND -1.934 ND
95,5 66,6 -714,5 46,3 15,5 -10,7 15,9 20,0 -95,5 52,5 93,3 3,4 45,1 84,8 95,4 89,4 108,8 28,8 70,8 0,4 32,9 181,4 13,8 -105,1 54,1 28,6 90,1 80,6 89,4 -95,6 35,8 -143,7 41,4 78,2 -125,3 98,6 145,7 87,5 84,3 99,1 72,3 30,3 102,3 101,1 -63,7 -317,5 49,5 119,5 97,1 96,4 75,4 114,2 26,7 46,5 46,5 63,2 42,9 44,1 91,8 -1.363,9 -7,3 -1.590,7
41,1 22,8 0,6 34,2 50,8 13,3 34,2 46,5 1,4 61,2 31,7 2,9 6,9 14,2 53,3 10,6 17,3 14,0 47,4 34,4 81,9 1,2 122,8 10,0 57,7 64,5 30,7 414,0 63,1 36,3 20,5 1,5 42,9 17,9 5,6 21,0 3,9 18,6 16,3 16,0 58,5 14,1 8,2 46,1 9,8 6,2 46,5 8,4 14,0 21,8 22,3 21,7 23,5 34,3 8,4 14,5 35,6 28,6 80,7 0,3 27,6 0,3
173,7 147,4 113,6 485,0 341,7 124,1 259,3 868,1 124,4 162,6 110,4 297,6 111,0 221,0 103,2 121,8 110,8 151,3 180,9 198,8 316,3 119,1 179,4 267,0 309,1 199,9 350,0 100,0 124,8 351,4 199,8 214,9 165,7 110,4 132,1 100,9 105,8 101,0 104,8 100,6 120,0 246,2 103,7 197,8 103,1 421,3 314,3 174,0 106,9 105,2 111,5 462,8 100,7 305,5 218,1 522,6 141,9 246,6 127,8 135,1 119,1 224,3
66,1 37,6 15,2 71,8 21,6 -2,6 12,2 40,2 -4,4 48,7 32,2 48,9 7,7 25,6 46,5 10,1 17,7 5,5 58,0 -1,8 72,8 2,3 21,7 -30,8 90,9 33,0 96,9 333,8 59,4 125,2 9,5 -4,9 27,1 14,9 -9,3 18,6 3,9 14,3 11,9 14,1 48,5 62,8 7,5 93,8 0,6 -64,7 68,4 23,1 14,1 21,5 18,1 102,8 5,7 45,4 8,1 39,7 25,6 29,0 91,4 25,2 -2,5 32,2
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % INCORPORADORAS E CONSTRUTORAS (CONTINUAÇÃO) 248 Asmiscada - SP ( * ) 2.777 -60,7 2.274 2.206 15.991 249 Ecolife - RJ ( * ) 2.752 -76,2 -2.332 -2.414 30.807 250 Imobel Urbanizadora - SP ( * ) 2.722 -22,6 726 659 23.050 251 Agronog - MG ( * ) 2.700 320,9 2.366 2.460 32.863 252 Logerton - PR ( * ) 2.693 24,7 1.325 1.244 9.626 253 Plaza Macaé - MG ( * ) 2.665 -49,2 -8.373 -6.225 71.046 254 Campainha Empreendimentos - SP 2.531 -86,6 292 107 10.102 255 Acafate - SP ( * ) 2.521 -45,2 2.365 2.299 15.190 256 TCG Técnica - RJ 2.520 -2,9 562 559 8.355 257 Habitasinos - RS ( * ) 2.371 20,1 1.943 1.797 10.840 258 Ariate Imobiliária - SP ( * ) 2.312 32,4 2.135 1.897 12.323 259 Sistema Fácil - SP ( * ) 2.306 23,9 -98.707 71.653 1.557.656 260 Calicarpa - SP ( * ) 2.305 238,2 4.385 4.320 28.957 261 Beter - SP 2.304 95,7 -807 -807 19.678 262 Agraecum Empreendimentos - SP ( * ) 2.294 — 2.012 1.940 6.438 263 De Domit - PR ( * ) 2.256 31,6 1.553 1.454 11.249 2.211 116,8 1.144 1.031 5.178 264 Adro Empreendimentos - SC ( * ) 265 Engetec - MG 2.133 -64,6 1.407 1.188 11.948 266 Makol - SP 2.067 9,8 2.035 1.825 10.079 267 Rep Real State - SP 2.033 -14,8 -17.161 -23.066 157.666 268 Tec - BA ( * ) 1.997 — 592 484 19.665 269 Bragança - SP ( * ) 1.983 -62,9 -70 2.496 41.654 270 Zuquini - SP ( * ) 1.950 -56,2 1.116 1.057 7.913 271 Green 3000 - RJ ( * ) 1.804 -86,8 16 -47 7.169 272 Parque 10 - AM ( * ) 1.786 — -759 -815 10.463 273 Oleracea Empreendimentos - SP ( * ) 1.760 -5,2 1.485 1.442 18.867 274 Reserva Atlantica - SP ( * ) 1.737 0,3 586 540 8.758 275 Prunus Empreendimentos - SP 1.736 -72,1 744 468 24.607 276 Multilog Investimentos - SC ( * ) 1.673 942,9 1.180 1.089 9.912 277 Falcatus Empreendimentos - SP ( * ) 1.657 -33,3 1.349 1.312 13.168 278 FAF Empreendimentos - RJ ( * ) 1.637 24,9 2.510 2.315 28.034 279 Q New England - SP 1.600 7,7 2.188 1.430 4.181 280 Patriarca - CE ( * ) 1.585 — 1.475 1.370 1.578 281 Sunshine - SP ( * ) 1.496 27,8 1.240 1.231 13.192 282 Schahin Capital - SP ( * ) 1.456 8.139,0 798 763 2.217 283 Rio Chami Imobiliaria - RJ ( * ) 1.443 -51,1 909 909 14.461 284 Geti Empreend - PR ( * ) 1.421 749,6 994 959 3.130 285 WT Recife - PE ( * ) 1.376 8,4 1.313 1.181 6.925 286 Sul - PR ( * ) 1.368 — 1.663 1.504 6.037 287 Emblema Imóveis - MG ( * ) 1.246 15,8 191 456 13.932 288 Mobyra - MG ( * ) 1.243 406,2 -28 982 15.459 289 FPA - SC ( * ) 1.196 — 1.197 1.048 2.830 290 Eco Life - SP ( * ) 1.179 222,0 700 660 3.956 291 Cicobe - MG ( * ) 1.170 5,7 669 465 7.902 1.145 220,9 1.774 1.736 9.200 292 Rochedo - CE ( * ) 293 Salmiana Empreendimentos - SP ( * ) 1.129 986,0 -271 -403 51.724 294 GD Imobiliários - RJ 1.102 -30,3 4.183 4.183 11.109 295 Purpurata Empreendimentos - SP ( * ) 1.094 48,5 991 969 16.793 296 Praça Paris - SP 1.049 -64,7 784 755 15.487 297 Emarhp - MA ( * ) 959 -14,3 -1.470 -1.470 81.990 946 -94,1 -4.604 -4.626 22.918 298 Ecolife Santana - SP ( * ) 299 Borges Landeiro - GO ( * ) 917 -62,0 2.940 2.064 133.215 300 São Paulo Wellness - SP ( * ) 881 — -3.365 -3.389 99.596 301 Lavatera - SP ( * ) 857 -1,1 707 684 4.867 302 HR-01 - RJ ( * ) 841 116,1 360 348 2.978 303 Galeria Boulevard - SP ( * ) 771 -61,5 223 195 29.823 304 Meistercorp - SP ( * ) 760 — 543 522 5.325 305 mobiliária Cruzeiro - SP 745 -21,2 1.493 1.430 13.262 306 Humaitá - SP 717 -42,1 990 6.153 23.433 307 Ingaí - SP 700 6,2 -1.039 3.615 18.624 308 América Piqueri - SP ( * ) 692 — 173 113 4.581 309 Ca Construtora Vila Mar - RJ ( * ) 688 -22,3 -653 -670 61.574
14.778 10.559 11.113 5.907 1.398 15.604 3.249 13.584 5.309 5.530 10.950 677.501 27.215 15.222 1.827 3.771 4.363 2.266 8.174 125.086 2.691 8.592 4.604 3.537 4.124 12.525 1.200 21.629 9.637 8.835 24.747 3.304 1.231 6.501 2.089 5.775 1.830 6.306 5.530 13.258 12.102 2.526 2.868 3.106 5.681 20.586 7.404 12.926 12.860 -86.236 5.803 37.417 78.509 2.621 2.788 3.268 5.319 11.116 14.707 17.994 1.212 53.815
2.314 -1.851 809 2.366 1.439 847 359 2.416 562 1.949 2.307 -63.113 4.663 -485 2.012 1.437 1.109 1.721 2.035 -6.372 9.800.592 712 1.115 266 -724 1.552 592 537 1.035 1.363 1.735 287 1.453 1.219 799 789 1.080 1.354 1.664 666 -300 1.100 700 669 1.756 -85 3.847 1.008 909 -606 -3.069 4.590 -3.402 716 360 749 530 651 -108 -1.948 65 -230
-19 97,0 81,9 25.377 ND -84,7 9.922 90,8 26,7 27.160 104,0 87,6 6.768 93,9 49,2 789 ND -314,2 1.421 36,8 11,5 8.212 97,2 93,8 4.015 99,3 22,3 1.517 92,5 81,9 -60 88,9 92,3 11.102 ND -4.280,4 3.087 98,5 190,2 148 ND -35,1 5.894 96,5 87,7 6.008 93,6 68,9 4.448 90,1 51,8 2.847 84,5 66,0 6.129 89,7 98,4 2.680 ND -844,1 19.522 81,8 29,6 23.543 ND -3,5 1.117 94,7 57,3 2.657 ND 0,9 6.519 ND -42,5 2.184 97,1 84,4 6.335 92,3 33,7 12.551 62,9 42,9 8.187 92,3 70,6 96 97,2 81,5 116 92,2 153,3 -753 65,4 136,7 0 92,9 93,1 6.773 99,3 82,9 1.495 95,6 54,8 9.184 100,0 63,0 1.078 96,5 70,0 -38 90,0 95,4 -46 90,5 121,5 23 238,5 15,3 3.173 ND -2,2 -32 87,6 100,1 2.217 94,3 59,4 5.112 69,6 57,2 -79 97,9 154,9 2.498 ND -24,0 155 100,0 379,6 1.796 97,7 90,6 1.446 96,3 74,7 -5.812 ND -153,4 20.225 ND -486,7 1.463 70,2 320,8 -59 ND -382,0 212 96,9 82,5 1.395 96,7 42,9 349 87,4 29,0 1.623 96,1 71,5 2.417 95,8 200,5 1.848 621,5 138,2 332 ND -148,4 2.158 65,5 25,0 2.054 ND -95,0
17,4 108,2 14,9 8,9 291,8 -22,9 11,8 207,4 5,9 8,2 556,4 41,7 28,0 688,5 89,0 3,8 455,3 -39,9 25,1 311,0 3,3 16,6 111,8 16,9 30,2 157,4 10,5 21,9 196,0 32,5 18,8 112,5 17,3 0,2 229,9 10,6 8,0 106,4 15,9 11,7 129,3 -5,3 35,6 352,4 106,2 20,1 298,3 38,6 42,7 118,7 23,6 17,9 527,4 52,5 20,5 123,3 22,3 1,3 126,1 -18,4 10,2 730,8 18,0 4,8 484,8 29,1 24,6 171,9 23,0 25,2 202,7 -1,3 17,1 253,7 -19,8 9,3 150,6 11,5 19,8 729,8 45,0 7,1 113,8 2,2 16,9 102,9 11,3 12,6 149,1 14,9 5,8 113,3 9,4 38,3 126,6 43,3 100,4 128,1 111,3 11,3 202,9 18,9 65,7 106,1 36,5 10,0 250,4 15,7 45,4 171,1 52,4 19,9 109,8 18,7 22,7 109,2 27,2 8,9 105,1 3,4 8,0 127,7 8,1 42,3 112,1 41,5 29,8 137,9 23,0 14,8 254,4 15,0 12,5 161,9 30,6 2,2 251,3 -2,0 9,9 150,0 56,5 6,5 129,9 7,5 6,8 120,4 5,9 1,2 ND ND 4,1 394,9 -79,7 0,7 356,0 5,5 0,9 126,9 -4,3 17,6 185,7 26,1 28,2 106,8 12,5 2,6 912,5 6,0 14,3 100,1 9,8 5,6 119,3 12,9 3,1 159,3 41,8 3,8 103,5 20,1 15,1 378,0 9,4 1,1 114,4 -1,3
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 337
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % INCORPORADORAS E CONSTRUTORAS (CONTINUAÇÃO) 310 Antocleista Empr - SP ( * ) 687 4,0 479 470 6.178 311 Metro Parts Imob - MG ( * ) 653 9,7 -1.104 -11.433 11.233 312 Segismundo Pereira - MG ( * ) 626 — 457 445 1.080 313 Ciclame - SP 615 -85,0 518 382 25.384 314 Glicínia - SP ( * ) 571 82.534,0 389 359 2.749 315 Mapa Empresa - MG ( * ) 554 37,5 98 52 3.883 316 Sardenha - RJ ( * ) 531 -78,3 838 651 8.452 317 Erlu Ltda - RJ ( * ) 520 14,1 125 83 1.633 318 Santa Lúcia - RJ ( * ) 481 29,0 -262 -262 1.582 319 Estramoio Empreendimentos - SP ( * ) 465 -17,1 175 163 7.247 320 Ambassador - SP ( * ) 407 -90,7 333 334 5.896 321 Samor - MG ( * ) 401 — 690 2.262 24.478 322 Piripiri - SP ( * ) 400 -73,1 204 204 10.377 323 Bascar - SP ( * ) 392 -26,1 227 2.765 38.547 324 Cristal - SP ( * ) 389 -82,0 12 9 2.493 325 Neoville Empreendimentos - PR ( * ) 372 — 368 1.072 5.632 365 -39,5 -87 -16 5.700 326 Saí Amarela - RJ ( * ) 327 Porto Paradiso - SP 360 -4.353,6 352 343 5.231 328 Neumarkt Trade - SC ( * ) 351 -52,1 -209 -91 4.043 318 — 4.675 2.592 22.430 329 Bolero Empreendimentos - SP ( * ) 330 Espri - SP ( * ) 293 12,5 20 -4 4.661 331 Petronio Portela - SP ( * ) 288 191,5 54 95 2.682 332 Duoskam - SP 276 0,8 1.271 978 22.018 333 Garutti - SP 256 -33,9 -52 -84 7.149 334 Ponto Verde - MG ( * ) 245 23,3 -39 -58 1.959 335 Camasmie - SP ( * ) 233 3,8 20 20 1.564 336 Brasilinvest Emprs - SP ( * ) 229 -19,2 -19.420 -90.390 753.565 337 Rio II park - RJ ( * ) 222 -92,6 741 594 1.572 338 Emibra - MG 199 20,1 185 170 2.944 339 DV SPE - SP ( * ) 196 -54,4 188 190 2.235 340 Agrimpmer - SP 183 -13,6 396 2.471 16.982 341 Ligiole - SP 182 130,5 -211 2.751 14.238 342 Brasilinterpart - SP ( * ) 170 7,0 -620 -621 4.557 343 Mana Imóveis - SP ( * ) 163 -2.292,1 1.484 693 49.235 344 Ciclame Empreendimentos - SP 149 -92,7 15 3 2.165 345 Alencar Araripe - SP ( * ) 134 -93,8 -984 -986 4.925 346 Gestia Empreendimentos - SP ( * ) 117 -94,1 4.485 3.131 27.568 347 Fibra - RJ ( * ) 111 8,6 25 293 1.619 348 Villaggio de Panamby - SP ( * ) 90 — -56 -80 4.474 349 Queiroz Galvão Cyrela - SP ( * ) 82 -103,7 220 261 6.635 350 Eugênio de Medeiros - SP ( * ) 82 61,3 75 59 45.767 351 Giardino - SP ( * ) 82 -63,0 87 81 1.961 352 Lindencorp - SP ( * ) 75 -69,8 5 — 6.911 353 RM Participações - SP ( * ) 37 2,7 -134 1.021 6.212 35 11,8 -218 -218 1.211 354 Educação NE - PE ( * ) 355 Barão do Café - SP 35 -72,1 -42 -31 3.223 356 North York - SP 33 -21,2 10 9 2.310 357 Samuara Empreendimentos - RS ( * ) 29 -90,5 161 110 3.272 358 BLB - PE ( * ) 21 -83,2 -112 -111 2.021 359 SPRG - RJ ( * ) 19 -82,4 -255 -255 4.075 360 Tiner - SP ( * ) 18 -88,1 -10.950 -8.896 121.437 361 Atmosfera Empreendimentos - SP 17 -40,7 1 0 2.062 362 HSA - SP ( * ) 11 — -39 -39 1.999 363 Arco Iris - RS ( * ) 11 2,7 -102 -78 5.977 364 CCJ Patrimonial - MG 3 9,0 3 3 30 365 VS 144 Empreendimentos - RJ ( * ) 2 — -28 -28 1.382 366 Galt - SP ( * ) 1 -8,8 1 1 3.921 367 Eco Life Parque Prado - SP ( * ) -1.137 -111,2 -6.200 -6.171 17.774 368 Ecolife - SP ( * ) -3.025 -110,9 -914 -885 44.250 369 Ecolife Jaguare - SP ( * ) -6.509 -189,5 -3.807 -3.653 25.678 370 PDG São Paulo - SP ( * ) — — -4.400.032 -897.921 77.970.388 371 Masb 15 Empreendimentos - MG ( * ) — — -19.629 -19.629 6.803.649
5.144 8.742 1.079 22.963 2.023 3.801 3.316 1.562 1.104 6.719 3.662 15.129 9.034 38.406 2.475 1.830 2.101 4.249 -3.902 2.592 4.573 2.543 1.016 3.850 695 1.079 665.628 1.484 2.931 1.502 15.638 9.622 2.304 33.544 2.124 4.047 13.612 1.445 4.199 6.266 42.192 1.643 2.967 1.967 1.178 2.022 2.257 2.878 2.022 3.931 57.206 1.983 1.998 3.493 26 1.380 1.086 1.286 19.444 6.854 9.102.079 6.595.139
488 -1.812 396 432 358 93 694 133 -320 169 346 674 202 -463 12 369 78 354 169 4.405 38 -65 -918 75 25 -27 -5.025 150 185 186 9 -121 -561 -29 42 -927 4.645 -35 -83 -374 42 63 562 5 -218 -43 17 16 -111 -273 -10.303 -1 -38 -88 3 -27 1 -5.363 452 -3.143 -3.401.426 -19.138
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
338 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
2.593 98,2 69,8 11,1 120,1 9,1 2.378 ND -169,1 5,8 128,5 -130,8 8 97,4 73,0 58,0 100,0 41,3 5.235 73,6 84,3 2,4 110,5 1,7 980 92,4 68,0 20,8 135,9 17,8 -8 53,6 17,7 14,3 102,2 1,4 2.049 77,7 157,8 6,3 254,9 19,6 -22 66,7 24,0 31,8 104,5 5,3 480 ND -54,4 30,4 143,3 -23,7 2.635 92,8 37,6 6,4 107,9 2,4 -43 100,3 82,0 6,9 161,0 9,1 534 328,0 171,9 1,6 161,8 15,0 1.291 100,0 50,9 3,9 114,9 2,3 6.762 1.218,1 57,9 1,0 100,4 7,2 1.293 73,0 3,2 15,6 100,7 0,4 1.000 290,8 99,1 6,6 307,8 58,6 553 ND -23,8 6,4 271,3 -0,8 347 97,5 97,6 6,9 123,1 8,1 -851 ND -59,5 8,7 ND ND -7.545 55,4 1.471,5 1,4 865,4 100,0 4 ND 6,8 6,3 101,9 -0,1 908 175,9 18,8 10,7 105,5 3,7 770 76,9 461,4 1,3 2.166,5 96,2 -7 ND -20,1 3,6 185,7 -2,2 297 ND -15,9 12,5 281,9 -8,4 -18 100,0 8,6 14,9 145,0 1,9 -2.419 ND -8.480,4 0,0 113,2 -13,6 330 80,2 333,8 14,1 105,9 40,0 1.782 91,4 93,0 6,8 100,4 5,8 794 101,1 95,9 8,8 148,8 12,7 -57 624,5 216,8 1,1 108,6 15,8 -67 ND -116,0 1,3 148,0 28,6 314 ND -365,3 3,7 197,8 -27,0 -566 46,7 910,0 0,3 146,8 2,1 318 20,3 10,1 6,9 101,9 0,1 4.379 ND -734,3 2,7 121,7 -24,4 5.189 69,8 3.820,4 0,4 202,5 23,0 950 1.172,0 22,5 6,9 112,0 20,3 351 ND -62,2 2,0 106,6 -1,9 892 118,6 268,3 1,2 105,9 4,2 -3.484 78,3 92,0 0,2 108,5 0,1 107 93,5 106,6 4,2 119,3 5,0 -571 ND 6,7 1,1 232,9 ND 0 ND -360,8 0,6 315,9 51,9 -8 ND -613,6 2,9 102,9 -18,6 490 ND -120,5 1,1 159,4 -1,5 128 90,9 29,6 1,4 102,4 0,4 1.618 68,2 555,6 0,9 113,7 3,8 84 ND -533,3 1,0 100,0 -5,5 35 ND -1.315,9 0,5 103,7 -6,5 18.179 ND -60.833,3 0,0 212,3 -15,6 41 ND 3,1 0,9 104,0 — -1 ND -351,9 0,6 100,0 -2,0 3.466 ND -936,1 0,2 171,1 -2,2 -2 100,0 88,7 11,4 114,5 11,6 1.225 ND -1.451,8 0,1 100,1 -2,1 -9 100,0 77,5 0,0 361,2 0,1 15.590 ND 545,3 -6,4 1.382,1 -479,9 41.405 ND 30,2 -6,8 227,6 -4,6 23.982 ND 58,5 -25,4 374,6 -53,3 -1.235.594 ND ND ND 856,6 -9,9 -58.055 ND ND ND 103,2 -0,3
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % INCORPORADORAS E CONSTRUTORAS (CONTINUAÇÃO) 372 Vila Nova Participações - ES ( * ) — — -21.356 -141.661 6.752.345 373 Plena Empreendimentos - ES ( * ) — — 10.579 532.034 3.425.031 374 Tecnisa - SP — — -119.532 144.411 2.593.007 375 Sonae - SP — -100,0 19.941 231.050 1.959.751 376 CR2 - RJ — — -24.932 7.414 536.803 377 Serel - SP — — -43 111.289 492.678 378 Odebrecht Realizações - SP — — -28.486 54.671 447.534 379 Vila Olímpia - SP — — -110 -17 311.295 380 LDI - SP — — -4.213 15.021 258.514 381 Sergen - RJ ( * ) — -100,0 -2.613 -2.696 230.401 382 Aurizônia - RJ ( * ) — — -24.790 4.578 220.722 383 Beta Empreendiementos - DF ( * ) — — -4 114.059 209.981 384 AA - Empreendimentos - SP ( * ) — — 7.986 33.344 198.237 385 Isa - SP ( * ) — — -625 5.636 164.492 386 Cyrela Pacífico - SP ( * ) — — -43 -45 131.347 387 Blue Bird - SP — — -2 9.558 79.424 388 CCP Marfim - SP — -100,0 675 456 78.283 389 Betel SPE - RJ — — -335 -419 73.656 390 Raix - SP — — 863 671 71.396 391 Peônia - SP — — -130 -130 69.739 392 JK 16 - RJ ( * ) — — -309 -322 68.388 393 Perugia - RJ — — -903 -903 63.513 394 Melnick - RS ( * ) — — -7.821 18.628 62.974 395 Chenopodio - SP ( * ) — — 14 10 60.696 396 Ecocil - RN ( * ) — — -4.578 8.754 58.680 397 A Rural - RJ ( * ) — — -171 1.804 53.798 398 Cyty Parque - SP ( * ) — — -76 -78 52.995 399 Kino Empreendimento - SP ( * ) — — -536 -541 49.145 400 Auratus - RJ ( * ) — — 580 -1.211 46.672 401 Lucio Brasil - SP ( * ) — — -213 39.373 46.605 402 SPE Leblon - SP ( * ) — — -159 30.135 44.931 403 Zeta Empreendiementos - DF ( * ) — — 7 7 41.293 404 Omicron Empreend Imobil - DF ( * ) — — -15 -15 41.161 405 Abiu Spe - SP — — -212 -238 38.411 406 Canario - SP — -100,0 935 -193 37.852 407 Cyrela Tennessee - SP ( * ) — — 2.878 2.758 36.346 408 Krahô - SP ( * ) — — -1 13.341 36.241 409 Jd Morumbi - SP — -100,0 -489 -738 29.233 410 Hleiwa - RJ ( * ) — — -165 -165 29.011 411 Bom Sucesso Incorporação - SP ( * ) — — -16 -16 26.595 412 Fazenda Barra Carvalhos - BA ( * ) — — -681 -749 23.855 413 RB Commercial - SP ( * ) — — 493 10.505 22.803 414 Jetirana Empreendimentos - SP ( * ) — — -1.269 -1.269 21.375 415 Reserva do Paiva - PE ( * ) — — -20 -6.743 18.516 416 Delta Brasil - PI ( * ) — — -98 -120 18.144 417 Emarki - DF ( * ) — — — 6.747 17.747 418 ZMF 5 Incorporações - RJ ( * ) — — -38 -38 17.689 419 AK Empreend - SP ( * ) — — -666 5.260 17.127 420 RBMS - SP — — -148 3.157 16.692 421 Amethyst - RJ ( * ) — — -36 -36 15.774 422 Vigo - SP — — -2 -2 13.584 423 Nova Gaule - SP — — -474 -474 12.391 424 Bairro Novo Campinas 01 - SP — — -3 -3 12.191 425 Vanderbilt - SP — — -141 -141 11.492 426 Caraiva - RJ ( * ) — — -514 -514 11.429 427 DJL - SP — — 124 -8 11.376 428 Msjm - SP ( * ) — — 242 -2.208 11.197 429 Aroer Spe - SP ( * ) — — -404 -622 10.655 430 Dom Pedro - SP ( * ) — — -22 -22 10.489 431 XPTO - MG — — -509 -509 10.367 432 Quintas - MG ( * ) — -100,0 — — 10.243 433 Norpar - CE ( * ) — — 475 437 10.200
6.729.573 1.900.251 1.505.230 1.943.398 413.985 330.722 133.801 82.552 179.458 145.548 68.335 209.981 197.233 138.865 19.986 78.296 73.858 71.051 69.575 48.093 47.559 6.279 46.610 6.636 53.897 26.097 4.861 49.105 33.824 34.381 38.335 38.480 38.160 38.307 24.333 33.925 34.152 28.423 28.978 24.552 23.608 16.508 19.550 13.314 18.085 17.747 12.699 17.038 16.310 15.377 13.581 9.205 7.098 4.359 8.690 11.338 5.752 10.653 10.430 9.242 10.226 10.038
-21.356 10.579 -59.661 -1.604 -24.948 -111 -227 — 7.648 -2.634 -2.665 -4 -1 -625 -46 -1 -24 -604 -102 -91 -350 -903 -7.975 -1 -5.171 -171 -78 -548 1.257 -268 -157 17 -15 -313 -2.532 2.953 -478 -242 -164 -1 -1.266 178 -1.269 -20 -2.067 — -37 -668 -148 -35 -2 -170 -3 -142 -307 -333 -235 -406 -21 -473 — 144
-750 ND ND ND 624 5.029,2 ND ND 4.228 ND ND ND 2.015 1.158,7 ND ND 4.827 ND ND ND 19 ND ND ND — ND ND ND -1 ND ND ND -1.629 ND ND ND -29.128 ND ND ND 8.777 ND ND ND — ND ND ND 18 417,5 ND ND 5.014 ND ND ND 1.074 ND ND ND — ND ND ND 7.672 67,6 ND ND 69.097 ND ND ND 1.633 77,8 ND ND 69.161 ND ND ND 67.223 ND ND ND 63.477 ND ND ND -25 ND ND ND 59.027 75,9 ND ND -2.686 ND ND ND 17.998 ND ND ND 50.617 ND ND ND 44.575 ND ND ND -495 ND ND ND -3 ND ND ND 15.478 ND ND ND 41.117 100,0 ND ND 30.650 ND ND ND 37.832 ND ND ND 8.830 ND ND ND 12.126 95,8 ND ND 24.042 ND ND ND 28.795 ND ND ND -22 ND ND ND 26.590 ND ND ND 17.050 ND ND ND -28 2.130,8 ND ND 21.282 ND ND ND — ND ND ND 255 ND ND ND — ND ND ND 17.632 ND ND ND 56 ND ND ND 3 ND ND ND 5 ND ND ND 13.579 ND ND ND -733 ND ND ND 569 ND ND ND 4.093 ND ND ND -88 ND ND ND 8.020 ND ND ND 621 ND ND ND 2 ND ND ND 10.408 ND ND ND -69 ND ND ND 323 ND ND ND 6.263 92,0 ND ND
100,3 -2,1 180,2 28,0 172,3 9,6 100,8 11,9 129,7 1,8 149,0 33,7 334,5 40,9 377,1 0,0 144,1 8,4 158,3 -1,9 323,0 6,7 100,0 54,3 100,5 16,9 118,5 4,1 657,2 -0,2 101,4 12,2 106,0 0,6 103,7 -0,6 102,6 1,0 145,0 -0,3 143,8 -0,7 1.011,5 -14,4 135,1 40,0 914,6 0,2 108,9 16,2 206,2 6,9 1.090,2 -1,6 100,1 -1,1 138,0 -3,6 135,6 114,5 117,2 78,6 107,3 0,0 107,9 0,0 100,3 -0,6 155,6 -0,8 107,1 8,1 106,1 39,1 102,9 -2,6 100,1 -0,6 108,3 -0,1 101,1 -3,2 138,1 63,6 109,3 -6,5 139,1 -50,7 100,3 -0,7 100,0 38,0 139,3 -0,3 100,5 30,9 102,3 19,4 102,6 -0,2 100,0 0,0 134,6 -5,2 171,8 0,0 263,7 -3,2 131,5 -5,9 100,3 -0,1 194,7 -38,4 100,0 -5,8 100,6 -0,2 112,2 -5,5 100,2 ND 101,6 4,4
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 339
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % INCORPORADORAS E CONSTRUTORAS (CONTINUAÇÃO) 434 ATP - RJ ( * ) — — -28 -28 10.143 9.764 -27 435 Emerald - RJ ( * ) — — -61 -62 9.800 9.800 -62 — — -1.184 -1.184 9.669 3.969 -456 436 Camocim Empreendimentos - SP ( * ) 437 Pinto de Almeida SP - SP — — -153 -154 9.599 9.583 -152 — — -172 -173 9.377 9.153 -174 438 Farroupilha - SP ( * ) 439 Rio Contas Empreend - SP ( * ) — — -88 -88 8.904 8.191 -82 440 Froma - SP ( * ) — — 1.090 1.090 8.823 8.416 1.093 441 IMS - MS ( * ) — — — — 8.696 8.696 — — -129 -129 8.269 6.986 -127 442 Galeria Empreendimentos I - SP ( * ) — 443 Greenhouse - SP — — -334 -354 8.029 7.986 -53 — — -2.729 -461 7.776 3.255 -2.708 444 Licy - SP ( * ) 445 Omnivest - CE ( * ) — — -64 -65 7.391 5.525 -56 — — -182 -182 7.137 6.171 -84 446 Porto da Barra - SC 447 Marina do Cabo - RJ ( * ) — — -925 -925 7.037 1.916 -921 — — -180 -180 6.977 6.639 -180 448 Marau Desenvol - SP ( * ) 449 PDG LN 2 - PR ( * ) — — -25 -25 6.898 3.078 -23 450 Barra São Miguel - SP ( * ) — — -78 -78 6.430 6.415 -78 451 Joaquim Antunes - SP ( * ) — — -52 -54 6.075 5.338 -58 452 Monteiro - RJ ( * ) — — -972 -1.586 5.762 5.669 -1.039 453 HABIARTE BARC - SP ( * ) — — -77 -77 5.610 4.443 -75 — — -84 -84 5.422 5.344 -83 454 Pontal Empreend - SP ( * ) 455 Sigma Empreendimentos - DF ( * ) — — — — 5.001 5.001 — — — 93 464 4.886 3.315 93 456 Boreal - SP 457 Udi S/A - DF ( * ) — — -93 -93 4.839 4.828 -91 458 Investmobile - PR ( * ) — — -399 -399 4.553 3.465 8.982 — — -6 -6 4.511 3.713 -6 459 Enseada Paraiso - SP ( * ) 460 Conduru - BA ( * ) — — -784 -784 3.937 2.403 -620 461 Itaité - RJ ( * ) — — -596 -598 3.203 3.166 -600 462 Sequoia - SP ( * ) — -100,0 -737 -750 3.145 2.081 -684 463 Pinner - SP — — -5 -5 2.798 2.798 -5 — — -12 -12 2.637 1.379 -11 464 Sonada - RJ ( * ) 465 Start Empreendimentos - SP — — -7 -7 2.633 2.628 -6 466 Shopping Maraba - PA ( * ) — — -1.401 -1.401 2.594 1.426 -1.249 467 Baiurú - MG — — -274 -274 2.509 1.669 -420 468 Performace Paraty - RJ ( * ) — — -10 -10 2.394 2.392 -10 — -100,0 -47 -56 2.358 2.357 -52 469 Patmos - RJ 470 Bebidas Sul - SP — — -16 -18 2.135 2.088 -200 471 Fato - SP ( * ) — — -4 -4 2.030 2.020 -4 472 Caparaó Alameda - MG ( * ) — — -239 -239 1.924 1.916 -238 473 ESA - MG ( * ) — -100,0 -71 -71 1.767 1.765 -70 474 Saint Hilaire - SP ( * ) — -100,0 451 451 1.529 995 -19 475 Estrutural Particiapações - SP ( * ) — — -54.423 77.803 1.371 12 -54.048 476 Iota Empreendimentos - DF ( * ) — — -2 -2 1.203 1.201 -2 477 Parque do Cocó - CE ( * ) — — -30 -30 1.197 1.097 -30 478 PDG LN - PR ( * ) — — -728 -728 1.115 1.113 -680 479 Eco Life - SP ( * ) — -100,0 -335 -328 922 766 -372 — — — — 633 376 — 480 Proeste - PR ( * ) — -100,0 -131 -131 310 -3.689 -144 481 FG Trust - RJ ( * ) — — -21 -23 193 192 -41 482 Imobiliária Bom Pastor - SP 483 Rialma - DF — — — — 20 20 — 484 Cia Pernambucana - RJ ( * ) — — -19 -19 7 -158 -2 — — — — 1 1 — 485 Ares Empreendimentos - DF ( * ) 7,4 -413.496 8.586.332 185.000.358 76.970.160 11.370.654 ACUMULADO DO SUBSETOR (485) 16.505.272 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, HIDRÁULICAS E DE REFRIGERAÇÃO 1 Citeluz - BA ( * ) 133.905 42,8 16.605 12.461 109.936 65.761 132.670 6,0 6.958 4.263 37.372 24.877 2 Araujo Abreu - RJ 3 Lumen - MT ( * ) 49.210 113,0 7.986 7.974 28.434 14.736 4 Termoeste - GO ( * ) 31.739 -40,8 1.569 2.397 65.847 35.456 5 Inelto - MG ( * ) 8.108 -62,6 -1.139 122 54.777 26.030 ACUMULADO DO SUBSETOR (5) 355.632 6,0 31.979 27.218 296.367 166.861
20.992 7.716 11.060 2.367 9 42.143
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
340 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
10.034 ND ND ND 103,9 -0,3 — ND ND ND 100,0 -0,6 -3 ND ND ND 243,6 -29,8 -12 ND ND ND 100,2 -1,6 9.132 ND ND ND 102,5 -1,9 8.901 ND ND ND 108,7 -1,1 -194 100,0 ND ND 104,8 13,0 8.600 ND ND ND 100,0 ND 7.786 ND ND ND 118,4 -1,9 -1 ND ND ND 100,5 -4,4 -288 ND ND ND 238,9 -14,2 -41 ND ND ND 133,8 -1,2 -4 ND ND ND 115,7 -3,0 -808 ND ND ND 367,3 -48,3 4.577 ND ND ND 105,1 -2,7 3.559 ND ND ND 224,1 -0,8 4.957 ND ND ND 100,2 -1,2 6.004 ND ND ND 113,8 -1,0 -3 ND ND ND 101,6 -28,0 5.597 ND ND ND 126,3 -1,7 3.226 ND ND ND 101,5 -1,6 5.000 ND ND ND 100,0 ND -1.041 498,1 ND ND 147,4 14,0 -11 ND ND ND 100,2 -1,9 — ND ND ND 131,4 -11,5 2.875 ND ND ND 121,5 -0,2 9 ND ND ND 163,8 -32,6 2.760 ND ND ND 101,2 -18,9 -34 ND ND ND 151,1 -36,0 — ND ND ND 100,0 -0,2 0 ND ND ND 191,2 -0,9 — ND ND ND 100,2 -0,3 1.940 ND ND ND 181,8 -98,3 35 ND ND ND 150,3 -16,4 2.387 ND ND ND 100,1 -0,4 25 ND ND ND 100,1 -2,4 156 ND ND ND 102,3 -0,9 2.020 ND ND ND 100,5 -0,2 1.909 ND ND ND 100,4 -12,5 -2 ND ND ND 100,1 -4,0 289 100,0 ND ND 153,7 45,3 — ND ND ND 11.425,0 648.358,3 1.198 ND ND ND 100,2 -0,2 — ND ND ND 109,2 -2,7 -2 ND ND ND 100,2 -65,5 319 ND ND ND 120,4 -42,8 -1 ND ND ND 168,6 ND 37 ND ND ND ND ND 8 ND ND ND 100,3 -11,9 — ND ND ND 100,0 ND 6 ND ND ND ND ND — ND ND ND 100,0 ND 13.435.148 92,1 28,7 23,5 148,5 12,9 — 75,0 4.318 61,3 9.988 99,9 25.062 152,8 18.638 ND 58.005 87,5
12,4 5,2 16,2 4,9 -14,1 5,2
121,8 355,0 173,1 48,2 14,8 121,8
167,2 150,2 193,0 185,7 210,4 185,7
19,0 17,1 54,1 6,8 0,5 17,1
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % MONTAGENS INDUSTRIAIS 1 UTC Engenharia - SP 1.193.331 -13,2 32.494 70.972 1.298.828 481.581 71.195 17.576 218,4 2,7 91,9 269,7 14,7 2 Enesa - SP ( * ) 630.698 0,9 55.145 36.540 308.452 86.477 59.297 -12.074 66,3 8,7 204,5 356,7 42,3 3 Montcalm - SP 379.240 86,9 19.734 17.233 188.414 81.285 24.194 9.994 87,3 5,2 201,3 231,8 21,2 4 Mip - MG 306.885 48,9 30.217 21.740 154.874 72.154 29.796 2.922 72,0 9,9 198,2 214,6 30,1 5 Sankyu - MG 229.565 35,0 17.564 13.777 155.027 100.209 11.020 24.840 78,4 7,7 148,1 154,7 13,8 6 Ecman - BA ( * ) 79.656 40,0 7.063 5.103 41.816 20.416 8.452 17.949 72,3 8,9 190,5 204,8 25,0 7 Premo - MG ( * ) 63.014 -1,4 1.169 943 93.066 59.252 1.358 11.333 80,7 1,9 67,7 157,1 1,6 8 Damp Eletric - MG ( * ) 54.720 -23,4 -3.103 -3.938 57.837 25.854 2.846 31.307 ND -5,7 94,6 223,7 -15,2 9 Ebec - MG 52.284 — 6.179 4.315 64.524 38.060 17.305 -240 69,8 11,8 81,0 169,5 11,3 10 Fast Eng - SP 33.084 -30,3 3.930 6.907 55.348 45.616 3.635 2.378 175,8 11,9 59,8 121,3 15,1 11 Alufer - SP 8.569 4,7 1.233 187 9.665 1.648 745 4.240 15,2 14,4 88,7 586,5 11,4 12 Niterói Particiapções - SP ( * ) 2.215 -62,9 -1.341 4.653 13.249 13.231 -1.288 56 ND -60,5 16,7 100,1 35,2 13 SV Engenharia - RJ ( * ) 324 2,7 -921 -921 107.145 -264.478 -706 7.796 ND -284,0 0,3 ND ND ACUMULADO DO SUBSETOR (13) 3.033.585 1,8 169.362 177.512 2.548.245 761.305 227.850 118.075 75,3 7,7 91,9 209,7 14,9 OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA 1 Delta Construções - RJ ( * ) 2.827.995 47,8 277.353 220.348 1.631.898 1.107.544 401.570 939.814 79,5 9,8 173,3 147,3 2 Galvão Engenharia - SP 2.106.141 -3,5 42.536 2.386 1.379.702 642.068 86.656 438.538 5,6 2,0 152,7 214,9 3 Alusa Eng - SP 1.118.474 34,3 95.119 65.130 1.121.551 311.366 156.564 428.037 68,5 8,5 99,7 360,2 4 Telemont - MG 785.724 36,5 85.349 54.025 198.338 44.015 86.110 -38.800 63,3 10,9 396,2 450,6 5 Camargo Campos - SP 391.590 — 243.330 184.598 37.729.947 37.412.378 230.964 210.494 75,9 62,1 1,0 100,9 6 J Malucelli Obras - PR ( * ) 275.742 27,2 6.461 9.611 582.226 356.314 8.949 13.449 148,8 2,3 47,4 163,4 7 Construtora - MG 271.826 -28,9 -9.018 7.598 376.469 230.146 12.752 93.223 ND -3,3 72,2 163,6 8 Tiisa - SP 233.376 2,6 34.509 29.881 194.223 109.042 40.921 24.045 86,6 14,8 120,2 178,1 9 Energética Águas da Pedra - MT 171.012 — 88.620 83.105 870.584 313.701 111.286 8.811 93,8 51,8 19,6 277,5 10 Transenergia Renovável - RJ ( * ) 169.685 — -626 -1.889 225.370 80.810 6.156 -18.176 ND -0,4 75,3 278,9 11 Setep Construções - SC 147.942 15,1 19.530 13.180 165.428 133.414 26.253 40.616 67,5 13,2 89,4 124,0 12 Valec - MA ( * ) 140.839 30,0 -179.852 -179.852 5.627.200 5.585.049 -2.973 -10.932 ND -127,7 2,5 100,8 13 Tabocas - MG ( * ) 127.870 55,6 5.601 4.265 75.252 24.715 12.766 8.879 76,2 4,4 169,9 304,5 14 Engeset - MG 119.843 34,9 2.277 5.933 77.106 23.392 7.201 2.627 260,6 1,9 155,4 329,6 15 Ghella - SP ( * ) 114.853 891,9 37.976 33.547 91.816 29.472 34.402 30.173 88,3 33,1 125,1 311,5 16 Const Brasil - MG 111.602 -5,5 1.896 8.343 164.642 104.711 12.170 37.746 440,1 1,7 67,8 157,2 17 Koerich Eng - SP ( * ) 107.326 -60,8 -16.305 -15.110 198.407 141.997 -16.033 1.973 ND -15,2 54,1 139,7 18 Construtora Beta - CE ( * ) 73.155 49,0 2.076 971 53.221 33.788 4.058 4.106 46,8 2,8 137,5 157,5 19 Basevi - DF ( * ) 72.824 147,6 6.026 5.000 29.364 16.247 11.314 9.922 83,0 8,3 248,0 180,7 20 Jorcal - SP ( * ) 51.155 — 3.127 2.156 51.474 31.056 3.127 14.095 68,9 6,1 99,4 165,7 21 Pavia Brasil - SP 45.955 -34,7 -10.238 -6.680 30.956 20.270 -8.737 9.365 ND -22,3 148,5 152,7 22 CSL - RS ( * ) 45.900 132,1 1.580 1.039 39.707 13.502 4.694 — 65,8 3,4 115,6 294,1 23 Gestamp Wind Steel - PE ( * ) 44.262 173,2 4.247 6.349 128.190 25.125 6.588 24.502 149,5 9,6 34,5 510,2 24 Monteiro de Castro - SP 37.992 90,3 11.919 7.568 26.759 22.891 11.557 1.939 63,5 31,4 142,0 116,9 25 Construamec Construo - PA ( * ) 30.407 205,0 8.825 7.609 30.548 21.933 10.407 1.540 86,2 29,0 99,5 139,3 26 Buriti Energia - PA ( * ) 27.604 1,6 16.806 16.806 107.423 25.874 21.469 295 100,0 60,9 25,7 415,2 27 Firpavi - SP 24.383 269,6 9.230 7.428 25.747 24.082 9.510 7.222 80,5 37,9 94,7 106,9 28 Rialma - GO 20.873 26,4 12.016 10.483 181.375 126.717 15.039 -634 87,2 57,6 11,5 143,1 20.816 -40,2 1.792 -141 106.277 21.723 9.077 1.486 ND 8,6 19,6 489,2 29 Rota dos Coqueiros - PE 30 Brita Rodovias - RS ( * ) 18.259 13,3 476 365 6.462 4.214 1.188 -1.141 76,7 2,6 282,5 153,4 31 Marco & Santos - SP 15.971 -2,5 370 342 9.864 8.005 370 -665 92,2 2,3 161,9 123,2 32 Esmeralda - SP ( * ) 12.041 -23,3 7.397 6.755 74.833 27.874 14.703 2.261 91,3 61,4 16,1 268,5 33 Santa Laura - SP ( * ) 11.031 4,8 2.518 2.100 69.702 31.636 9.229 1.358 83,4 22,8 15,8 220,3 34 Sitesharing - SP ( * ) 9.719 -66,7 9.998 8.390 31.649 14.196 9.720 482 83,9 102,9 30,7 222,9 35 Cobrapa - PE ( * ) 7.511 9,0 1.081 598 15.655 11.732 1.282 4.950 55,4 14,4 48,0 133,4 36 Const Vale Azul - PR ( * ) 7.431 3,5 281 612 14.627 11.837 421 2.850 217,8 3,8 50,8 123,6 37 Inepar Construções - SP 6.058 — -18.915 -5.993 2.153.845 615.165 -67.655 -24.393 ND -312,2 0,3 350,1 38 Emtuco - SC ( * ) 3.481 -26,4 -2.245 -2.307 230.188 108.503 1.148 42.790 ND -64,5 1,5 212,2 39 Transenergia São Paulo - RJ ( * ) 3.153 1.679,2 -88 -88 9.470 9.259 -88 -29 ND -2,8 33,3 102,3 40 Transenergia Goiás - RJ ( * ) 2.529 8.278,1 -129 -178 5.801 5.649 -321 -35 ND -5,1 43,6 102,7 41 Jasa - MG ( * ) 2.300 -7,8 1.296 1.803 10.039 6.882 1.718 3.309 139,1 56,4 22,9 145,9 42 Empresa de Mecanização - MG ( * ) 2.153 158,6 1.161 37.837 627.296 607.172 2.364 -196 3.259,0 53,9 0,3 103,3 43 Somague - SP 1.548 618,5 -1.608 466 15.481 9.012 -2.060 3.133 ND -103,9 10,0 171,8 44 Tratex - MG ( * ) 1.489 -67,1 -5.711 -3.848 412.094 42.258 -7.012 31.093 ND -383,6 0,4 975,2 45 Rodominas Eng - MG 947 22,6 -2.389 6.145 93.936 84.967 -2.385 -2.786 ND -252,3 1,0 110,6 46 Collett e Sons - RJ 443 -4,9 -1.661 -1.663 1.261 757 -1.598 1.130 ND -375,3 35,1 166,6
19,9 0,4 20,9 122,7 0,5 2,7 3,3 27,4 26,5 -2,3 9,9 -3,2 17,3 25,4 113,8 8,0 -10,6 2,9 30,8 6,9 -33,0 7,7 25,3 33,1 34,7 65,0 30,8 8,3 -0,7 8,7 4,3 24,2 6,6 59,1 5,1 5,2 -1,0 -2,1 -1,0 -3,2 26,2 6,2 5,2 -9,1 7,2 -219,6
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 341
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA (CONTINUAÇÃO) 47 Procable - SP 22 -100,0 2 1 116 31 9 14 77,3 7,4 19,2 369,3 4,0 48 Obrascon Huarte - SP — — -8.022 390.424 2.014.998 1.500.767 -14.788 129.109 ND ND ND 134,3 26,0 49 Primav - RJ — — 5.959 189.587 1.381.475 1.299.655 -1.587 5.356 3.181,5 ND ND 106,3 14,6 50 Odebrecht Participações - RJ — — -7.268 -71.161 814.855 559.451 -4.752 8.241 ND ND ND 145,7 -12,7 51 Strata - CE ( * ) — — -4.573 23.135 189.650 79.273 -4.966 -272 ND ND ND 239,2 29,2 52 Macaúbas Energética - SP ( * ) — — -233 -233 59.037 2.927 -229 -8.241 ND ND ND 2.016,9 -8,0 53 Seabra Energética - SP ( * ) — — -210 -210 54.440 2.950 -208 -6.736 ND ND ND 1.845,5 -7,1 54 Novo Horizonte - SP ( * ) — — -217 -217 51.678 2.943 -209 -10.326 ND ND ND 1.755,8 -7,4 55 Eólica Mangue Seco 2 - RN ( * ) — — — — 26.216 8.362 — 418 ND ND ND 313,5 ND 56 Enercasa - SP ( * ) — — -626 -626 11.357 -4.931 -116 -5.114 ND ND ND ND ND 57 CCI do Brasil - SP ( * ) — — -602 -1.783 4.045 -1.935 -600 -14 ND ND ND ND ND 58 Somayer - RS ( * ) — — -32 -32 2.764 2.651 -32 4 ND ND ND 104,3 -1,2 59 Tecnovia - RS ( * ) — -100,0 -57 908 1.345 919 -57 -99 ND ND ND 146,3 98,8 60 Parts Inc Internacional - RS ( * ) — — -8 -8 1.260 1.132 -8 356 ND ND ND 111,3 -0,7 61 Pavia - SP — — -3 -3 413 206 -3 413 ND ND ND 201,1 -1,5 62 Boviel Kyowa - SP — — -649 -662 390 -26.574 -649 — ND ND ND ND ND — — -428 -428 225 209 -435 -16 ND ND ND 107,6 -204,7 63 Skanska - SP 64 Obrascon - SP — — -105 -105 122 -414 -108 3 ND ND ND ND ND 15,1 776.921 1.163.609 59.917.786 52.060.080 1.246.102 2.461.563 83,7 6,1 50,8 164,7 6,2 ACUMULADO DO SUBSETOR (64) 9.823.251 PAVIMENTAÇÃO E TERRAPLANAGEM 1 Toniolo Busnello - RS 491.831 10,7 26.696 27.784 347.709 172.920 68.645 78.182 104,1 5,4 141,5 201,1 16,1 2 Leão Engenharia - SP 437.288 43,1 16.812 15.663 131.725 80.442 30.505 56.473 93,2 3,8 332,0 163,8 19,5 3 S/A Paulista - SP 299.246 -11,4 36.422 37.365 614.705 439.978 43.977 261.059 102,6 12,2 48,7 139,7 8,5 4 Camter - RJ ( * ) 296.900 43,5 60.476 18.680 256.861 131.147 64.099 124.549 30,9 20,4 115,6 195,9 14,2 5 Cesbe - PR 266.800 109,9 9.965 7.358 194.121 112.280 14.496 1.845 73,8 3,7 137,4 172,9 6,6 6 Emparsanco - SP 200.313 -21,3 8.771 5.353 280.104 168.089 21.025 -3.689 61,0 4,4 71,5 166,6 3,2 7 Empa Serviços - MG 188.099 -25,9 -41.017 -14.683 299.201 187.863 -12.417 116.353 ND -21,8 62,9 159,3 -7,8 8 Tamasa - MG 148.550 -14,1 30.887 19.891 184.611 140.074 40.892 28.371 64,4 20,8 80,5 131,8 14,2 9 Cimcop - MG 139.442 -2,5 5.250 5.206 74.868 54.395 6.908 12.265 99,2 3,8 186,3 137,6 9,6 10 Mello de Azevedo - MG 118.636 38,3 5.714 4.527 38.114 26.362 7.783 16.201 79,2 4,8 311,3 144,6 17,2 11 Terrabrás - BA ( * ) 101.488 21,4 4.205 5.226 302.917 217.226 8.984 77.650 124,3 4,1 33,5 139,5 2,4 12 Equipav Pavimentação - SP 66.243 -1,2 38.680 -37.555 871.672 485.536 49.913 -19.794 ND 58,4 7,6 179,5 -7,7 13 Const Artec - DF ( * ) 44.340 — 1.763 4.574 110.847 81.666 9.023 48.893 259,4 4,0 40,0 135,7 5,6 14 Const Castilho - PR 28.827 -49,7 -1.317 2.679 107.418 71.918 2.612 38.986 ND -4,6 26,8 149,4 3,7 15 Completa Eng - MG 23.729 180,1 2.481 1.678 11.553 8.350 3.067 -851 67,6 10,5 205,4 138,4 20,1 16 Agriterra - SP ( * ) 8.127 — -42 67 5.840 357 383 532 ND -0,5 139,2 1.633,7 18,9 17 Trena - MG 6.962 — 2.654 5.554 12.616 11.400 2.095 2.590 209,3 38,1 55,2 110,7 48,7 18 Camargo Corrêa Construçõe - SP 5.245 248,2 -17.840 -18.016 38.005 20.942 -14.548 -4.640 ND -340,1 13,8 181,5 -86,0 19 Camargo Corrêa Energia - SP 3.888 -22,0 -21.737 -21.737 6.390 1.220 -21.999 -3.415 ND -559,1 60,9 523,8 -1.781,7 20 CTR Petrolina - PE ( * ) 2.559 -10,8 1.133 1.078 3.059 2.923 1.168 2.393 95,1 44,3 83,7 104,7 36,9 21 Vergilio Castagnoli - PR ( * ) 14 -28,8 -237 123 2.905 2.816 -267 32 ND -1.694,9 0,5 103,1 4,4 22 Agrimec - PA ( * ) — — — — 44.714 3.471 — 17 ND ND ND 1.288,2 ND ACUMULADO DO SUBSETOR (22) 2.878.527 -1,9 169.718 70.814 3.939.955 2.421.376 326.342 834.000 94,2 4,1 71,5 154,3 8,5 PROJETOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA 1 Construtora Norberto - RJ 858.988 95,7 50.508 44.971 625.705 2 Iesa - RJ ( * ) 669.084 9,5 43.298 29.818 442.121 3 SOG - RJ ( * ) 427.558 71,9 61.885 57.640 253.589 4 Iesa Projetos - SP 330.831 -12,6 -15.430 22.629 950.736 5 CNEC Worleyparsons - SP 206.204 53,4 3.352 725 186.655 6 Genpro Eng - SP ( * ) 154.908 39,0 14.630 9.062 49.636 7 Reframax Eng - MG 154.481 -8,9 19.047 11.783 33.494 8 ECM Projetos - MG 152.805 58,9 54.512 35.849 58.582 9 Planave - RJ 118.736 10,2 3.342 2.202 33.639 10 EBE - RJ 108.387 193,5 10.555 6.966 150.695 11 Tecnosolo - RJ 102.512 -3,9 7.022 6.935 185.269 12 Mana - BA 99.192 52,3 4.942 3.168 65.628 13 Intertechne - PR ( * ) 80.016 9,2 9.191 5.994 42.010 14 Núcleo Engenharia - SP 78.600 9,4 7.823 5.539 27.757 15 Cobrape - SP 77.268 14,4 8.953 5.133 34.764 16 Enger - SP 68.211 -13,4 10.415 7.138 36.300
472.751 125.358 152.055 329.544 99.379 9.602 23.816 36.341 23.265 89.280 70.490 9.087 16.387 14.540 22.912 23.885
50.123 70.707 54.409 -283 5.979 22.391 17.781 54.072 3.649 25.460 22.942 10.534 9.520 7.909 9.358 9.220
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
342 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
-71.522 89,0 143.924 68,9 17.451 93,1 89.866 ND 28.370 21,6 12.080 61,9 10.109 61,9 -5.931 65,8 768 65,9 20.552 66,0 27.411 98,8 25.366 64,1 -807 65,2 13.812 70,8 9.464 57,3 1.078 68,5
5,9 6,5 14,5 -4,7 1,6 9,4 12,3 35,7 2,8 9,7 6,9 5,0 11,5 10,0 11,6 15,3
137,3 151,3 168,6 34,8 110,5 312,1 461,2 260,8 353,0 71,9 55,3 151,1 190,5 283,2 222,3 187,9
132,4 352,7 166,8 288,5 187,8 516,9 140,6 161,2 144,6 168,8 262,8 722,2 256,4 190,9 151,7 152,0
9,5 23,8 37,9 6,9 0,7 94,4 49,5 98,7 9,5 7,8 9,8 34,9 36,6 38,1 22,4 29,9
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PROJETOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA (CONTINUAÇÃO) 17 Gemon - RJ ( * ) 60.697 10,6 -3.414 -2.253 47.350 22.342 18 Engineering Técnicos - RJ 43.880 9,5 -5.345 -5.466 9.916 -742 19 Engecorps - SP 43.210 36,1 3.314 1.747 24.444 17.066 20 Enecon - RJ 39.961 7,3 2.066 1.284 21.169 13.830 21 Tridimensional - RJ ( * ) 38.181 1.063,3 3.102 2.383 15.724 7.472 22 Projemar - RJ ( * ) 36.421 12,1 -2.862 -2.864 62.959 21.678 23 Severo Villares - SP ( * ) 32.084 68,2 1.161 909 38.852 22.557 24 Forship - RJ ( * ) 31.420 -1,0 -576 -261 20.599 6.523 25 Queiroz Galvão - RJ 31.389 75,9 15.490 14.305 5.413 813 26 Minerbo Fuchs - SP 29.460 78,1 9.666 6.587 18.496 14.620 27 Engineering SP - SP 29.252 81,2 2.662 143 10.025 3.137 28 Water Port - SP 28.235 9,4 22.272 19.587 40.475 33.733 29 Hidroconsult - SP ( * ) 23.638 59,1 855 265 10.219 5.209 30 Mek - RJ ( * ) 21.579 -15,6 1.277 1.277 2.994 2.201 31 Encibra - SP 21.397 -12,4 275 129 7.305 4.069 32 Rede Energia - SP 14.210 19,5 2.162 1.380 15.218 3.658 14.112 38,0 -1.614 -1.193 505.523 -1.713 33 Cerb - BA ( * ) 13.059 14,7 594 442 4.053 1.966 34 Bourscheid - RS 35 VBA - CE ( * ) 13.041 6,6 2.868 1.614 7.458 4.453 36 Quebec - GO ( * ) 12.921 68,7 3.398 3.005 10.489 5.790 37 Peyrani - MG ( * ) 12.724 48,2 -3.550 -3.621 30.999 18.209 38 KL Engenharia - CE ( * ) 11.121 10,5 5.515 4.071 6.884 3.030 39 Servise Energy - SP ( * ) 9.783 -2,0 1.301 3.792 38.803 17.760 40 AG Construções - MG 9.510 — 632 516 11.598 2.968 41 Ona - GO ( * ) 9.151 61,2 723 1.653 9.942 7.037 42 Sta - RJ ( * ) 8.596 2,1 4.017 4.017 6.640 1.031 43 TPRO - SP 7.604 1.186,2 1.634 1.352 7.999 1.489 44 Estruturadora Brasileira - RJ ( * ) 5.511 — -15.840 -15.840 16.502 13.977 45 Modullar Projetos - BA 4.629 — -762 -867 2.454 756 46 Equatorial Sistemas - SP 4.197 198,9 -1.884 -1.884 5.273 705 47 Mineração - RJ ( * ) 3.646 7,6 1.648 1.219 2.904 2.549 48 Faber Castell Proj - SP ( ** ) 3.285 -60,8 1.844 1.831 15.560 9.244 49 Engevisa - RJ ( * ) 1.343 -49,8 -553 -588 2.091 1.412 50 BPMachado Engenharia - PR 312 — 331 305 253 248 51 Agrária - PR ( * ) 298 225,8 49 8 364 250 52 MDS - PR 264 — 1.255 1.229 4.445 4.443 53 Area Realty - DF ( * ) 178 -33,2 -586 5.826 33.315 17.029 54 TGS - SP ( * ) 177 39,1 -868 6.914 4.850 2.644 55 Cotia Gestão - ES 80 — 1.169 945 21.955 21.836 56 Benito Roggio Transporte - SP ( * ) 22 — -87 -90 103 90 57 ECL - RJ ( * ) -21 -100,4 -645 125 1.992 1.942 58 EZ TEC - SP — — -12.585 328.967 1.591.497 1.398.335 59 THP Triunfo - SP — — -20.456 -6.275 865.180 748.078 60 Tecnocred - SP — — -1.521 -36.611 176.088 168.167 — — -1.930 -1.930 39.985 17.039 61 Usinaverde - RJ 62 Camargo Corrêa Projetos - SP ( * ) — -100,0 -3.682 -4.762 28.485 -4.114 — — -1.203 2.607 25.998 24.739 63 Phegassus - MG ( * ) 64 S001 Projetos - RJ ( * ) — — -6.642 -6.642 10.207 10.062 65 Apuama - SP ( * ) — — -146 -105 1.811 1.612 66 RG Estaleiro - SP ( * ) — — -1.124 -1.124 682 -583 — — -517 -517 159 68 67 Sapucaí Mirim - SP 68 Prodepg - SP ( * ) — — -197 -197 80 — — — -1 -1 4 4 69 Tecnica - SP ACUMULADO DO SUBSETOR (69) 4.358.336 12,1 296.738 582.898 7.020.363 4.199.410
-67 -2.959 3.314 3.166 3.245 -1.301 2.845 777 15.111 10.885 2.615 24.002 1.673 1.351 273 2.091 484 928 3.083 3.608 999 5.456 3.767 1.460 881 4.875 1.011 -17.297 -923 -2.512 1.678 1.108 -535 312 59 1.256 -702 -656 -78 -87 -645 -35.481 -2.520 -3.164 -1.332 -3.776 -9 -6.264 -145 -1.111 -477 -195 -1 393.849
-6.066 ND -5,6 128,2 211,9 -10,1 3.157 ND -12,2 442,5 ND ND 3.665 52,7 7,7 176,8 143,2 10,2 6.859 62,2 5,2 188,8 153,1 9,3 10.350 76,8 8,1 242,8 210,4 31,9 -12.160 ND -7,9 57,9 290,4 -13,2 19.703 78,3 3,6 82,6 172,2 4,0 3.919 ND -1,8 152,5 315,8 -4,0 655 92,4 49,4 579,9 665,8 1.759,5 -699 68,2 32,8 159,3 126,5 45,1 1.896 5,4 9,1 291,8 319,6 4,6 -559 87,9 78,9 69,8 120,0 58,1 1.830 31,0 3,6 231,3 196,2 5,1 859 100,0 5,9 720,8 136,1 58,1 3.500 47,0 1,3 292,9 179,5 3,2 3.439 63,8 15,2 93,4 416,0 37,7 -23.158 ND -11,4 2,8 ND ND -832 74,4 4,6 322,3 206,1 22,5 1.960 56,3 22,0 174,9 167,5 36,3 1.737 88,4 26,3 123,2 181,2 51,9 2.165 ND -27,9 41,1 170,2 -19,9 1.413 73,8 49,6 161,6 227,2 134,4 -558 291,5 13,3 25,2 218,5 21,4 41 81,7 6,7 82,0 390,8 17,4 3.587 228,7 7,9 92,0 141,3 23,5 4.445 100,0 46,7 129,5 643,9 389,5 6.683 82,7 21,5 95,1 537,1 90,8 617 ND -287,4 33,4 118,1 -113,3 886 ND -16,5 188,6 324,6 -114,7 3.300 ND -44,9 79,6 747,9 -267,2 -228 74,0 45,2 125,5 114,0 47,8 3.560 99,3 56,2 21,1 168,3 19,8 1.230 ND -41,2 64,2 148,1 -41,6 -5 92,2 106,1 123,3 102,0 123,0 -80 16,2 16,5 81,9 145,5 3,2 -2 97,9 475,4 5,9 100,1 27,7 2.065 ND -329,1 0,5 195,6 34,2 971 ND -490,9 3,6 183,4 261,4 -72 80,8 1.461,3 0,4 100,5 4,3 -2 ND -404,7 21,0 114,7 -100,5 298 ND 3.040,8 -1,1 102,6 6,4 -5.219 ND ND ND 113,8 23,5 -8 ND ND ND 115,7 -0,8 -899 ND ND ND 104,7 -21,8 -105 ND ND ND 234,7 -11,3 1.063 ND ND ND ND ND 81 ND ND ND 105,1 10,5 -101 ND ND ND 101,4 -66,0 1 ND ND ND 112,4 -6,5 -698 ND ND ND ND ND -21 ND ND ND 234,7 -764,2 33 ND ND ND ND ND — ND ND ND 100,0 -19,6 366.490 72,3 7,9 128,2 169,5 14,0
SOLOS E FUNDAÇÕES 1 Brasfond - SP 141.898 16,6 18.927 14.432 171.742 148.509 19.733 1.573 76,3 13,3 82,6 115,6 2 Tecnosonda - RJ ( * ) 80.725 26,4 14.698 11.494 57.952 26.585 18.009 6.912 78,2 18,2 139,3 218,0 3 ATPEng - RJ ( * ) 80.435 80,2 24.262 22.832 60.347 44.238 25.484 28.103 94,1 30,2 133,3 136,4 4 Geosonda - SP ( * ) 71.092 72,8 21.412 17.134 44.415 29.519 21.475 9.328 80,0 30,1 160,1 150,5 5 Geomecânica - RJ ( * ) 59.057 75,7 8.685 7.468 24.500 16.425 10.000 13.558 86,0 14,7 241,1 149,2 6 Contemat - RJ ( * ) 56.878 162,1 13.133 10.077 27.548 18.469 12.799 5.510 76,7 23,1 206,5 149,2
9,7 43,2 51,6 58,0 45,5 54,6
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 343
CONSTRUÇÃO E MERCADO IMOBILIÁRIO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SOLOS E FUNDAÇÕES (CONTINUAÇÃO) 7 Fugro Airborne Surveys - RJ 41.485 -24,8 4.226 2.581 8 Novatecna - SP 30.353 86,8 3.222 1.936 — — -10 -10 9 Morro do Pilar Minerais - MG — — -5 -5 10 Morro Escuro Minerais - MG ACUMULADO DO SUBSETOR (10) 561.922 74,3 108.550 87.938
29.647 20.100 35.407 8.878 480.536
23.009 16.683 30.651 7.810 361.897
5.427 3.222 -10 -5 116.133
3.370 61,1 10,2 139,9 3.605 60,1 10,6 151,0 -2.327 ND ND ND -345 ND ND ND 69.287 77,5 16,5 145,5
128,9 120,5 115,5 113,7 132,6
11,2 11,6 0,0 -0,1 27,4
DIVERSOS 1 GDK - BA ( * ) 753.616 15,2 36.833 32.068 526.639 175.377 87.948 192.829 87,1 4,9 143,1 300,3 18,3 244.760 -33,8 17.315 11.428 149.984 17.081 42.895 42.103 66,0 7,1 163,2 878,1 66,9 2 Conduto - RJ ( * ) 3 Potencial - SP 215.583 -1,9 19.750 13.114 71.774 47.800 19.612 39.240 66,4 9,2 300,4 150,2 27,4 152.269 8,3 26.597 19.751 320.928 219.623 43.781 11.819 74,3 17,5 47,5 146,1 9,0 4 Rohr - SP ( * ) 107.447 47,3 20.333 19.538 71.451 48.058 19.188 10.309 96,1 18,9 150,4 148,7 40,7 5 Concrejato - RJ ( * ) 6 Brasmix - MG 106.242 30,3 3.540 2.652 28.193 7.163 8.026 -110 74,9 3,3 376,8 393,6 37,0 104.241 12,9 15.367 18.791 87.100 43.691 18.057 27.710 122,3 14,7 119,7 199,4 43,0 7 Dan Hebert - DF ( * ) 8 Infibra - SP 103.405 — 3.223 2.103 471.022 450.123 3.223 38.840 65,3 3,1 22,0 104,6 0,5 9 Itaguaí Construções - RJ 102.810 340,7 58.816 38.223 518.396 29.299 13.274 -478.017 65,0 57,2 19,8 1.769,3 130,5 68.146 56,0 11.098 8.873 48.222 28.292 20.363 -3.196 80,0 16,3 141,3 170,4 31,4 10 Elba - MG ( * ) 11 Foz de Jaguaribe - BA ( * ) 38.758 — -3.596 -3.596 260.159 -26.063 -3.480 22.249 ND -9,3 14,9 ND ND 12 Villanova Engenharia - SP ( * ) 36.906 56,9 671 534 41.350 37.259 721 2.559 79,7 1,8 89,3 111,0 1,4 35.283 49,9 6.930 5.817 15.269 10.694 8.064 -704 83,9 19,6 231,1 142,8 54,4 13 Enops - SP ( * ) 14 Verpar Centros - SP ( * ) 34.895 12,3 21.705 18.408 149.185 67.787 28.154 -9.153 84,8 62,2 23,4 220,1 27,2 15 WH - SP ( * ) 31.461 14,9 3.635 2.422 6.239 2.169 3.600 169 66,6 11,6 504,3 287,7 111,7 16 Esur Engenharia - SP ( * ) 23.737 8,3 92 12 27.986 16.892 92 320 13,6 0,4 84,8 165,7 0,1 17 Cortel - RS ( * ) 21.372 19,2 1.545 1.020 42.959 8.882 3.317 15.658 66,0 7,2 49,8 483,7 11,5 18 Sanen - SP 19.893 -24,7 1.230 467 17.288 12.083 3.659 2.018 38,0 6,2 115,1 143,1 3,9 19 Açotec - SC ( * ) 7.752 -28,4 928 586 3.450 2.541 739 727 63,2 12,0 224,7 135,8 23,1 20 Foz de Capivari - SP 7.730 11,2 1.947 3.855 63.423 6.226 7.286 823 198,0 25,2 12,2 1.018,7 61,9 21 Goldfarb Incorps - SP ( * ) 7.330 -66,0 -98.933 127.647 1.539.212 399.110 -87.793 25.592 ND -1.349,7 0,5 385,7 32,0 22 Ônix - BA ( * ) 6.006 -18,0 -70 -239 23.322 20.143 -38 7 ND -1,2 25,8 115,8 -1,2 23 Rivoli do Brasil - DF ( * ) 5.035 — 163 131 26.007 4.490 816 2.871 79,9 3,3 19,4 579,2 2,9 24 Policon - SP ( * ) 4.633 — 3.363 2.781 11.499 10.992 3.363 3.636 82,7 72,6 40,3 104,6 25,3 25 Araucária - SP 4.273 — -132 -57 6.856 5.398 -186 -1.245 ND -3,1 62,3 127,0 -1,1 26 Petroenge Engenharia S/A - DF 3.768 -36,1 326 228 3.157 2.496 455 525 69,8 8,7 119,4 126,5 9,1 3.713 264,2 2.568 2.464 9.959 9.112 2.568 -156 96,0 69,2 37,3 109,3 27,0 27 Azteca - CE ( * ) 28 Sanesul Construtora - SP ( * ) 3.207 -13,3 -2.338 -2.338 12.030 8.206 -1.654 2.885 ND -72,9 26,7 146,6 -28,5 29 Empreendimento - SP 2.984 — 2.601 2.495 18.291 3.536 2.459 16.862 95,9 87,2 16,3 517,2 70,5 30 Consurb - SP ( * ) 1.713 -31,7 2.596 2.436 9.855 8.616 2.329 3.150 93,8 151,5 17,4 114,4 28,3 31 Bier Ullmann - RS 1.683 10,2 573 396 2.785 2.705 564 -20 69,2 34,1 60,4 103,0 14,7 32 Cotrins - GO ( * ) 987 — 456 456 1.254 1.217 459 328 100,0 46,2 78,7 103,0 37,5 33 Patrimônio Patrícia - RJ 775 11,8 594 480 1.930 1.911 306 127 80,8 76,6 40,2 101,0 25,1 34 FAR - DF ( * ) 577 — 172 172 18.516 4.389 200 396 100,0 29,9 3,1 421,8 3,9 525 16,6 330 288 5.493 2.325 423 25 87,3 62,9 9,6 236,3 12,4 35 Dimil - MG ( * ) 36 Gutierrez, P, Munhoz - PR ( * ) 205 -2,8 -143 1.795 10.910 8.045 -151 — ND -69,7 1,9 135,6 22,3 37 União Participações - PR ( * ) 122 -62,9 -636 -1.437 12.056 6.081 -600 -145 ND -520,5 1,0 198,3 -23,6 38 Comipa - PR ( * ) 64 59,8 6 4 7 6 7 0 67,9 10,1 914,1 109,8 68,7 39 Cia de Terrenos Prazeres - PE ( * ) 18 -97,3 -20 -28 326 218 -20 34 ND -110,5 5,6 149,7 -12,7 40 Realty GAP Participações - SP ( * ) — — -317.038 10.833.252 22.213.606 21.829.587 -433.720 22.172 ND ND ND 101,8 49,6 41 Alphaville SPE 08 - SP ( * ) — — 31.392 30.589 192.331 181.112 28.977 448 97,4 ND ND 106,2 16,9 42 Ecoville - SP — — -2.562 407 64.024 1.145 3.117 -5.542 ND ND ND 5.591,6 35,6 43 Alphaville Participações - SP ( * ) — — -2.940 15.834 41.858 16.825 -2.574 276 ND ND ND 248,8 94,1 44 Arena Pernambuco - PE ( * ) — — -1.537 -1.537 18.814 3.346 -1.781 14.973 ND ND ND 562,3 -45,9 45 Camargo Corrêa Infra - SP ( * ) — — -2.159 -2.159 16.918 8.521 -1.019 -724 ND ND ND 198,5 -25,3 46 Macasa - RJ ( * ) — — -227 -286 13.838 12.296 -287 190 ND ND ND 112,5 -2,3 47 IAZPE - SC ( * ) — — -3.216 -3.216 12.394 7.422 -1.833 -541 ND ND ND 167,0 -43,3 48 Sit - MG ( * ) — — — — 6.590 4.906 — -1.179 ND ND ND 134,3 ND 49 Guajará - SP — — -707 -707 3.661 -3.581 -478 992 ND ND ND ND ND — — 26 26 405 361 4 186 100,0 ND ND 112,4 7,1 50 Mango - SP 51 Easa Estaleiros Amazonia - AM ( * ) — — -1.068 -1.068 291 -1.058 -1.064 -67 ND ND ND ND ND — — -691 -691 39 21 -690 -14 ND ND ND 185,7 -3.290,5 52 Estaleiro do Brasil - RJ ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (52) 2.263.922 11,2 -141.292 11.204.185 27.219.252 23.764.875 -159.318 2.236 80,0 10,1 47,5 149,7 20,3 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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Souza Cruz. Um símbolo
brasileiro de excelência.
A excelência da Souza Cruz se traduz através de uma gestão eficiente, com transparência e foco no crescimento, comprovada por grandes números: são 7,4 mil colaboradores diretos e 240 mil empregos gerados em toda a cadeia produtiva. Com 61% de participação no mercado, a Souza Cruz pagou mais de R$ 7 bilhões em impostos em 2011 e distribuiu R$ 1,5 bilhão em remuneração aos acionistas no ano. Além disso, mantém práticas exemplares na preservação de recursos naturais e nos investimentos para a sustentabilidade. É por tudo isso que a Souza Cruz é, há mais de um século, uma das empresas mais sólidas do Brasil. E continuará sendo, graças ao seu compromisso com a excelência em tudo o que faz.
www.souzacruz.com.br
Em batida de adaptação Operadores se ajustam a novas exigências legais enquanto buscam contornar os problemas da infraestrutura
LOGÍSTICA
Amarilis Bertachini Reflexo direto do ritmo da economia, o setor de logística precisará, em curto prazo, conciliar a retração da atividade econômica interna, mais forte no início de 2012, com um maior número de exigências legais, principalmente nos aspectos ligados ao meio ambiente e à mobilidade urbana, que tendem a aumentar nos próximos anos. Nos últimos doze meses, este segmento teve que enfrentar restrições de circulação de veículos de carga em grandes centros urbanos, nova motorização da frota (Euro 5), regulamentação da jornada do motorista, extinção da carta-frete, entre outros marcos regulatórios. “Os marcos e regulamentações no momento de mudança causam aumento de custo, mas, no longo prazo, resultam benéficos, por profissionalizar cada vez mais o ambiente de negócio e permitir uma situação mais linear para todos os concorrentes”, afirma João Guilherme Araújo, diretor de desenvolvimento de negócios do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos). “Para o próximo ano, enxergamos um setor um pouco mais movimentado e adaptado às novas exigências legais, que, diga-se de passagem, devem aumentar ainda mais com o tempo. Existe um ciclo de profissionalização do segmento e tudo isso pressiona no sentido de consolidação de players e maior especialização de serviços”, estima ele.
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“A maioria das empresas, no final do primeiro semestre, estava abaixo das metas. Por outro lado, o setor de logística continuou sendo um segmento bastante atrativo, devido à alta relevância do mercado doméstico em nossa economia, ao alto grau de fragmentação desse mercado – com oportunidades de crescimento de market share e movimentos de fusão e aquisição – e à péssima infraestrutura do País, que faz com que os embarcadores precisem de suporte para escoar seus produtos”, relata Araújo. O grande problema do País tem sido a falta de investimentos, prossegue o diretor do Ilos. De acordo com o instituto, em 1975 o investimento em transporte equivalia a perto de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), caiu para 0,3% entre os anos 1990 e 2004 e agora está retomando para patamares entre 0,6% e 0,8% do PIB. De acordo com informações da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), dos R$ 17,79 bilhões de investimentos autorizados pelo governo federal para 2012, em todos os modais, foram executados somente R$ 3,22 bilhões até junho. “Estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que empresas brasileiras têm despesa anual extra de R$ 17 bilhões devido às péssimas condições das estradas, da burocracia e do sucateamento nos portos, da falta de capacidade das ferrovias e das despesas com armazenagem. Os custos extras por causa da
precariedade da infraestrutura representam quase 15% do total gasto com transporte e armazenagem”, conta Neuto Gonçalves dos Reis, diretor da área técnica da NTC&Logística. Por tudo isso, o setor naturalmente olha com atenção o Programa de Investimentos em Logística – Rodovias e Ferrovias, que prevê a concessão à iniciativa privada de 7,5 mil quilômetros de rodovias e 10 mil quilômetros de ferrovias federais – uma promessa de melhores condições para o médio e longo prazos. De acordo com Celso Queiroz, vice-presidente de operadores logísticos da Associação Brasileira de Logística (Abralog) – entidade que representa cerca de 500 empresas do segmento –, a esperança do setor, em meados de 2012, era de que o segundo semestre “salvasse o ano”. “As empresas que operam com foco no mercado de consumo estão hoje sofrendo com a queda de atividade do País”, diz Queiroz. O momento de retração deve ser encarado como uma oportunidade de fechar negócios, segundo Denys Marc Ferrez, diretor financeiro, administrativo e de RI da JSL (antiga Júlio Simões Logística). Neste momento, muitas empresas buscam terceirizar mais serviços para focar apenas em sua atividade principal, repassando a gestão de ativos a pessoas, explica. Nos primeiros cinco meses do ano, a operadora fechou novos contratos no valor de R$ 910 milhões, praticamente a metade do total registrado em 2011, de cerca de R$ 1,8 bilhão. A JSL adquiriu no fim do ano passado outra operadora logística, a Schio. Juntas, somam uma receita próxima a R$ 3 bilhões. Segundo Ferrez, siderurgia e mineração, alimentos, agricultura, química, bens de consumo, bens de capital e energia elétrica são alguns dos segmentos onde cresce a demanda por serviços da JSL. No final do primeiro trimestre deste ano, representavam quase 55% da demanda total, ante 37% de igual período no ano passado.
Corte de custos Para Fábio Sicherinno, diretor comercial da LogIn, empresa de logística intermodal especializada em cabotagem, os esforços do governo no estímulo ao consumo – como a redução da taxa de juros e do IPI dos automóveis e produtos eletroeletrônicos – não têm sido suficientes para manter a economia aquecida. “Este é o reflexo que vemos no setor de logística, porque temos uma forte atuação em alguns mercados que estão ligados diretamente ao consumidor final, e percebemos que os primeiros meses do ano foram um pouco aquém da nossa expectativa”, declara. Também os custos têm superado o esperado, diz Sicherinno. O combustível marítimo, o bunker, subiu cerca de 40% nos últimos 12 meses e os terminais portuários têm reajustado seus custos. A empresa crescia de 26% a 27% ao ano em volume desde 1977; para este ano prevê expansão de 20% Para contornar a questão dos custos, a Log-In está lançando um novo navio a cada seis meses com tecnologia mais moderna e dimensões maiores, para conseguir custo operacional menor, custo de manutenção menor e maior economia de combustível por tonelada transportada. A empresa informa que está investindo R$ 1,4 bilhão (período 2007/2014), pouco mais de R$ 1 bilhão na construção de sete navios. Na opinião de Sicherinno, os principais gargalos hoje estão nos portos e terminais, que operam muito próximos da capacidade máxima. No segmento aéreo, a Infraero – que administra 63 aeroportos do País – programou investimentos de R$ 300 milhões entre 2012 e 2015, na modernização de terminais de carga, na construção de novos complexos logísticos e na modernização de equipamentos. Segundo dados da empresa, com exceção de 2009, os últimos cinco anos demonstraram um crescimento na movimentação da carga aérea no Brasil de, em média, de 9,7%. Para 2012, a estimativa é de um crescimento em torno de 10%.
Dada a atuação forte em mercados dependentes do humor do consumidor final, a retração mostrada por eles no início do ano foi sentida pelas empresas
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 347
LOGÍSTICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ADMINISTRADORAS DE RODOVIAS 1 AutoBan - SP 1.486.814 -5,7 749.925 496.377 2.746.829 450.001 976.253 20.334 66,2 50,4 54,1 610,4 110,3 2 NovaDutra - SP 1.179.631 17,2 289.941 191.138 1.553.963 419.188 463.823 -51.935 65,9 24,6 75,9 370,7 45,6 3 Ecovias Imigrantes - SP 771.772 15,3 356.477 242.718 1.124.293 372.483 482.613 -10.904 68,1 46,2 68,7 301,8 65,2 704.623 2,4 221.193 147.060 1.398.596 408.001 379.637 -30.804 66,5 31,4 50,4 342,8 36,0 4 Viaoeste - SP ( * ) 5 Rota das Bandeiras - SP 551.992 -14,6 14.378 68.425 2.055.980 449.141 252.893 -4.305 475,9 2,6 26,9 457,8 15,2 6 Autopista - SP 489.939 47,6 81.854 54.066 936.885 208.575 125.930 -23.441 66,1 16,7 52,3 449,2 25,9 436.290 8,7 236.358 156.950 669.690 162.779 305.186 -16.549 66,4 54,2 65,2 411,4 96,4 7 Rodonorte Conces Rodovs - PR 8 Colinas - SP 408.161 18,5 90.321 78.540 973.922 246.604 148.118 -26.532 87,0 22,1 41,9 394,9 31,9 396.019 1,1 -61.819 -31.450 1.451.270 512.532 20.513 4.673 ND -15,6 27,3 283,2 -6,1 9 CART - SP 10 Autopista Fernão Dias - MG 391.970 32,6 26.859 17.548 859.100 223.823 73.456 -21.590 65,3 6,9 45,6 383,8 7,8 355.047 8,6 66.158 42.687 1.787.933 277.133 157.306 -17.724 64,5 18,6 19,9 645,2 15,4 11 SP Vias - SP ( * ) 12 Autopista - SC 313.062 48,5 30.105 21.562 563.080 116.029 60.299 -24.669 71,6 9,6 55,6 485,3 18,6 298.582 7,9 118.693 78.697 532.298 161.754 169.023 -45.036 66,3 39,8 56,1 329,1 48,7 13 Renovias - SP 14 Lamsa - RJ ( * ) 292.676 80,4 106.851 74.838 244.228 108.593 117.342 -18.451 70,0 36,5 119,8 224,9 68,9 15 Intervias - SP 291.359 11,2 139.380 95.112 825.211 196.981 171.973 -1.893 68,2 47,8 35,3 418,9 48,3 272.453 21,6 68.962 45.657 431.364 87.252 157.356 5.465 66,2 25,3 63,2 494,4 52,3 16 Triângulo do Sol - SP ( * ) 17 Viabahia - BA 264.793 124.670,0 21.076 13.635 973.938 111.159 68.346 -313.111 64,7 8,0 27,2 876,2 12,3 18 Concer - RJ 256.509 27,7 40.551 26.610 662.145 436.915 111.514 -9.817 65,6 15,8 38,7 151,6 6,1 254.478 4,4 95.160 64.355 625.893 125.100 160.403 107 67,6 37,4 40,7 500,3 51,4 19 Centrovias - SP 20 Autovias - SP 252.136 13,1 96.546 66.256 757.354 180.274 155.351 41.847 68,6 38,3 33,3 420,1 36,8 21 Ecopistas - SP 250.252 3,6 31.153 20.548 908.728 212.945 118.082 -11.772 66,0 12,5 27,5 426,7 9,7 22 Concessionária Bahia - BA 246.711 310,8 -11.358 -12.030 320.252 56.014 -7.839 -2.174 ND -4,6 77,0 571,7 -21,5 23 Rodivias Tiête - SP 242.405 44,4 -16.219 -11.201 792.424 207.408 77.374 -34.615 ND -6,7 30,6 382,1 -5,4 24 Viarondon - SP 234.268 55,9 -2.231 -6.608 647.872 191.025 72.589 -8.761 ND -1,0 36,2 339,2 -3,5 25 Vianorte - SP 230.647 12,6 41.534 27.020 650.972 131.740 138.778 3.334 65,1 18,0 35,4 494,1 20,5 26 Rodoanel Oeste - SP 215.721 12,7 -318.996 -214.225 2.544.276 -281.468 37.853 -18.735 ND -147,9 8,5 ND ND 214.906 40,9 29.489 19.391 440.408 88.196 56.780 -10.442 65,8 13,7 48,8 499,4 22,0 27 Autopista Fluminense - RJ 28 Rio Teresópolis - RJ 177.263 22,1 68.609 42.997 170.142 87.060 91.869 -2.914 62,7 38,7 104,2 195,4 49,4 29 Viapar - PR ( * ) 172.284 18,8 94.857 64.895 304.911 121.277 82.573 -10.193 68,4 55,1 56,5 251,4 53,5 30 Concepa - RS ( * ) 170.434 49,6 -2.992 -1.844 384.962 112.419 70.890 -2.540 ND -1,8 44,3 342,4 -1,6 164.893 65,6 30.472 16.472 258.645 126.390 56.073 937 54,1 18,5 63,8 204,6 13,0 31 Econorte - PR ( * ) 32 Ecocataratas - PR ( * ) 164.077 24,5 49.651 32.954 488.606 268.778 77.480 -2.157 66,4 30,3 33,6 181,8 12,3 33 Ecovia Caminho do Mar - PR ( * ) 157.808 45,0 64.247 42.662 110.114 41.630 76.705 -1.024 66,4 40,7 143,3 264,5 102,5 34 Rodovia do Aço - RJ 137.863 49,7 6.604 5.117 207.165 77.262 25.397 1.288 77,5 4,8 66,6 268,1 6,6 35 Autopista - PR ( * ) 136.370 151,5 4.085 2.639 235.640 36.034 25.204 -5.353 64,6 3,0 57,9 653,9 7,3 36 Ponte Rio Niterói - RJ 133.675 10,0 53.065 34.812 88.094 42.488 70.877 -4.874 65,6 39,7 151,7 207,3 81,9 37 Concessionária Nascentes - MG ( * ) 133.399 114,8 19.603 12.997 167.047 16.512 33.985 -13.346 66,3 14,7 79,9 1.011,7 78,7 38 Caminhos do Paraná - PR ( * ) 126.431 2,8 20.644 13.866 172.499 51.998 61.771 -10.680 67,2 16,3 73,3 331,7 26,7 39 Dersa - SP ( * ) 123.448 19,1 -583.675 -583.675 4.277.138 -967.246 -513.147 -130.767 ND -472,8 2,9 ND ND 120.958 42,0 54.912 37.438 119.965 56.528 63.673 -3.039 68,2 45,4 100,8 212,2 66,2 40 Ecosul - RS ( * ) 41 Transbrasiliana - SP 120.875 65,3 13.326 15.823 253.750 112.681 23.746 -7.181 118,7 11,0 47,6 225,2 14,0 42 Sulvias - RS ( * ) 103.340 29,4 -21.862 -21.553 128.276 61.663 -3.915 -17.931 ND -21,2 80,6 208,0 -35,0 43 Metrovias - RS ( * ) 89.508 24,5 -11.060 -15.826 122.966 82.005 3.356 -10.682 ND -12,4 72,8 150,0 -19,3 44 Via Lagos - RJ 73.179 17,7 31.816 21.008 136.059 21.345 45.597 6.250 66,0 43,5 53,8 637,4 98,4 45 Convias - RS ( * ) 66.277 41,1 -5.581 -10.925 71.174 31.628 6.180 -8.258 ND -8,4 93,1 225,0 -34,5 46 Rodosol - ES 63.431 16,2 36.350 21.966 84.317 57.066 45.956 -10.109 60,4 57,3 75,2 147,8 38,5 47 Coviplan - RS ( * ) 56.982 19,4 2.746 1.745 17.867 3.111 11.501 -1.543 63,6 4,8 318,9 574,3 56,1 55.517 -2,5 14.595 9.706 96.901 39.529 23.743 -1.026 66,5 26,3 57,3 245,1 24,6 48 Tebe - SP 49 Santa Cruz Rodovias - RS ( * ) 42.688 12,1 5.191 5.141 10.422 -35.089 10.725 -25.866 99,0 12,2 409,6 ND ND 39.686 59,2 609 -280 94.626 49.636 5.680 -4.147 ND 1,5 41,9 190,6 -0,6 50 Litoral Norte - BA 51 Rota 116 - RJ ( * ) 39.052 17,3 1.382 1.382 140.931 -30.489 11.116 170 100,0 3,5 27,7 ND ND 33.671 10,2 2.613 1.763 8.621 6.056 5.354 -553 67,5 7,8 390,6 142,4 29,1 52 Rodosul - RS ( * ) 53 ETUFOR - CE ( * ) 27.593 53,7 30 -5 6.772 -4.298 223 -5.857 ND 0,1 407,4 ND ND 54 Imbituba - SC — — -1.981.378 -1.981.378 6.015.257 -4.735.719 -1.145.697 -51.501 ND ND ND ND ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
348 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
LOGÍSTICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ADMINISTRADORAS DE RODOVIAS (CONTINUAÇÃO) 55 Linha Azul - SC ( * ) — — -64 -64 187.684 100.335 -52 -428 ND ND ND 187,1 56 Triunfo Convale - SP — — -49 -49 15.022 15.021 -49 49 ND ND ND 100,0 19,4 511.087 -456.539 41.854.478 1.705.788 4.317.766 -950.776 66,4 15,8 55,6 340,8 ACUMULADO DO SUBSETOR (56) 14.033.917
-0,1 -0,3 23,3
CARGAS PRODUTOS PERIGOSOS 1 Direx Logística - SP 17.920 29,4 5.821 5.221 2.520 1.559 5.789 6 89,7 32,5 711,1 161,6 334,9 2 Trana Transportes - CE ( * ) 13.923 59,4 -681 -5.144 26.244 18.155 -2.273 1.453 ND -4,9 53,1 144,6 -28,3 3 Via Port - SP ( * ) — — -395.416 -395.416 3.088 -1.815.711 -393.828 -51.167 ND ND ND ND ND 31.843 44,4 -390.276 -395.339 31.852 -1.795.997 -390.312 -49.708 89,7 13,8 382,1 153,1 153,3 ACUMULADO DO SUBSETOR (3) CORREIOS E COURRIER 1 Correios - DF ( * ) 12.131 — 1.122 827 7.770 3.600 1.423 -1.297 73,7 9,3 156,1 215,8 12.131 — 1.122 827 7.770 3.600 1.423 -1.297 73,7 9,3 156,1 215,8 ACUMULADO DO SUBSETOR (1)
23,0 23,0
FERROVIAS E METRÔ 1 MRS Logística - RJ 2.862.372 30,8 792.635 520.936 5.716.310 2.297.359 1.185.842 -677 65,7 27,7 50,1 248,8 22,7 1.498.731 15,6 -259.722 -259.722 17.702.449 15.534.744 -161.409 -517.208 ND -17,3 8,5 114,0 -1,7 2 Metrô SP - SP 3 CPTM - SP 1.424.605 10,9 -216.911 -216.911 8.189.036 7.215.112 25.381 -164.022 ND -15,2 17,4 113,5 -3,0 4 Ferronorte Ferrovias - MT ( * ) 1.092.708 9,8 338.391 341.094 3.377.999 772.847 599.473 -104.538 100,8 31,0 32,4 437,1 44,1 5 All América Latina - PR ( * ) 1.030.830 9,9 -89.724 -96.065 3.102.521 296.074 432.998 91.544 ND -8,7 33,2 1.047,9 -32,5 1.010.269 6,9 -175.196 -175.196 2.672.141 1.536.105 -61.714 -55.654 ND -17,3 37,8 174,0 -11,4 6 Est Unif - MG 7 ALL América Latina - SP 807.307 17,1 51.955 101.591 2.467.287 314.284 302.736 -33.764 195,5 6,4 32,7 785,1 32,3 476.663 1.505,7 -24.427 -20.839 2.223.754 652.874 -23.882 -18.984 ND -5,1 21,4 340,6 -3,2 8 Concessão Metro Rio - RJ ( * ) 9 Supervia - RJ ( * ) 345.382 33,7 -23.509 -19.710 409.532 118.591 44.720 -45.048 ND -6,8 84,3 345,3 -16,6 10 Linha 4 Metrô - SP 227.181 -14,6 -101.704 -67.496 811.674 62.286 9.595 -29.671 ND -44,8 28,0 1.303,1 -108,4 140.859 145,4 -75.867 -88.751 4.112.778 2.190.322 39.040 -49.593 ND -53,9 3,4 187,8 -4,1 11 Riotrilhos - RJ ( * ) 139.986 24,7 99.087 62.848 3.891.439 2.018.700 167.385 20.327 63,4 70,8 3,6 192,8 3,1 12 CBTU - RJ 13 All - America - SP 109.442 3,8 -38.166 -38.166 755.662 71.430 25.296 15.822 ND -34,9 14,5 1.057,9 -53,4 14 Transnordestina - CE ( * ) 90.839 42,9 -1 -492 2.799.873 806.372 14.214 2.314 ND — 3,2 347,2 -0,1 15 Metrô DF - DF 89.776 10,7 49.611 49.633 2.155.588 2.098.539 88.119 14.323 100,0 55,3 4,2 102,7 2,4 68.091 23,1 -70.918 -70.918 1.069.753 877.170 -31.066 -71.510 ND -104,2 6,4 122,0 -8,1 16 Trensurb - RS ( * ) 17 T´Trans - SP 64.453 16,9 9.753 8.991 137.369 58.211 2.538 -4.847 92,2 15,1 46,9 236,0 15,5 18 Central - RJ ( * ) 63.963 24,9 -56.833 -56.833 1.911.773 1.300.352 -49.224 -18.320 ND -88,9 3,4 147,0 -4,4 19 Tereza Cristina - RJ ( * ) 40.084 -10,0 10.889 7.121 124.314 8.459 11.975 5.358 65,4 27,2 32,2 1.469,6 84,2 20 Ferroeste - PR ( * ) 11.436 -17,5 -12.607 -12.607 324.446 314.266 -7.880 -3.298 ND -110,2 3,5 103,2 -4,0 6.101 467,3 -8.040 -8.040 874.076 811.665 -8.226 3.394 ND -131,8 0,7 107,7 -1,0 21 CTS - BA 22 Rio Barra - RJ ( * ) — — — — 117.447 15.272 — 37 ND ND ND 769,0 ND — — 41 31 788 782 -17 137 76,0 ND ND 100,9 4,0 23 Metrominas - MG ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (23) 11.601.079 16,9 198.737 -39.501 64.948.011 39.371.817 2.605.894 -963.878 84,1 -12,0 17,4 236,0 -2,3 LOCAÇÃO DE VEÍCULOS 1 Localiza - MG 2.193.341 20,4 228.700 291.642 3.431.374 1.120.583 468.231 -201.896 127,5 10,4 63,9 306,2 26,0 2 Barcas - RJ ( * ) 77.042 20,3 -26.425 -29.640 251.661 -32.220 -8.974 -19.056 ND -34,3 30,6 ND ND 59.466 40,8 8.522 5.597 63.919 33.856 16.499 7.533 65,7 14,3 93,0 188,8 16,5 3 Sotrel - RJ 4 Auto Ricci - PR ( * ) 51.532 35,9 -9.926 -3.808 141.843 45.947 24.220 -1.920 ND -19,3 36,3 308,7 -8,3 5 Locav - PR ( * ) 32.135 -18,2 25.211 19.931 67.491 58.888 32.723 704 79,1 78,5 47,6 114,6 33,9 6 Rodobens - SP ( * ) 19.732 — 5.529 2.273 57.240 13.076 10.270 1.836 41,1 28,0 34,5 437,8 17,4 7 Localog - MG ( * ) 11.041 20,4 4.473 4.748 16.181 9.711 9.092 330 106,2 40,5 68,2 166,6 48,9 8 Inova Aluguel de carros - SC ( * ) 7.443 32,4 2.144 245 13.020 3.149 3.494 6.031 11,4 28,8 57,2 413,4 7,8 9 EBEC - MG 6.596 — 3.620 3.392 16.720 9.382 3.598 5.750 93,7 54,9 39,5 178,2 36,2 10 Xenor Locações - SP ( * ) 1.947 -36,4 1.723 1.404 7.692 5.514 1.760 -191 81,5 88,5 25,3 139,5 25,5 11 Campo Locações - ES ( * ) 1.479 9,2 504 811 8.728 5.208 1.051 -663 160,9 34,1 17,0 167,6 15,6 ACUMULADO DO SUBSETOR (11) 2.461.754 20,4 244.075 296.594 4.075.868 1.273.093 561.963 -201.543 81,5 28,8 39,5 183,5 21,4 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 349
LOGÍSTICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % NAVEGAÇÃO 1 Log-In - RJ 475.747 3,6 -191.583 -78.095 1.473.298 534.324 -107.106 59.845 ND -40,3 32,3 275,7 -14,6 2 Navegação Norsul - MA ( * ) 262.090 -7,1 13.703 10.431 776.376 366.223 10.912 36.297 76,1 5,2 33,8 212,0 2,9 3 Libra Navegação - RJ 248.252 -42,6 -33.668 -32.921 61.554 17.152 -31.661 2.749 ND -13,6 403,3 358,9 -191,9 147.438 -16,2 15.126 13.162 592.655 284.803 45.617 8.778 87,0 10,3 24,9 208,1 4,6 4 Hermasa - AM ( * ) 5 Bos Navegação - RJ 128.637 54,0 -30.166 -25.426 305.233 96.607 15.894 12.301 ND -23,5 42,1 316,0 -26,3 6 Wilson - RJ ( * ) 73.286 0,1 9.117 1.094 320.686 47.207 20.455 6.291 12,0 12,4 22,9 679,3 2,3 46.443 34,6 468 556 185.733 76.159 1.902 5.144 118,8 1,0 25,0 243,9 0,7 7 Siem - RJ ( * ) 8 Guarita - RS ( * ) 42.809 -11,2 1.535 1.649 220.147 43.222 19.360 36.674 107,4 3,6 19,5 509,3 3,8 37.168 — -23.461 -23.461 32.091 13.118 -22.896 711 ND -63,1 115,8 244,6 -178,9 9 Graninter - RJ ( * ) 10 Servs Marítimo - RJ ( * ) 35.393 3,1 5.229 869 21.068 16.517 6.406 -2.297 16,6 14,8 168,0 127,6 5,3 21.018 484,8 -252 -729 208.378 24.623 11.516 5.252 ND -1,2 10,1 846,3 -3,0 11 Magallanes - SP ( * ) 12 Sanave - PA ( * ) 20.710 4,4 -1.080 -1.080 203.380 164.850 1.326 3.755 ND -5,2 10,2 123,4 -0,7 20.473 -35,0 -28.232 -25.832 36.086 -175.460 -8.149 -7.647 ND -137,9 56,7 ND ND 13 Global Transp - RJ ( * ) 12.324 — -37.962 -25.055 113.923 -3.522 -30.806 5.722 ND -308,0 10,8 ND ND 14 NTL - RJ 15 Vessel-Log - SP 10.262 — -21.587 -14.247 94.196 6.216 -12.302 878 ND -210,4 10,9 1.515,4 -229,2 8.391 -0,1 108 86 15.586 9.721 603 1.639 79,7 1,3 53,8 160,3 0,9 16 Marimar Offshore - CE ( * ) 17 Grieg - SP 6.072 -6,1 -524 -358 15.390 2.814 -3.321 -3.145 ND -8,6 39,5 546,9 -12,7 18 Hidronave - MS ( * ) 3.484 12,9 -150 -150 4.569 671 121 -1.177 ND -4,3 76,3 680,4 -22,3 1.235 -25,4 -178 -564 17.356 1.015 239 -93 ND -14,5 7,1 1.710,0 -55,6 19 Rocha - PR ( * ) 20 Conan - MA ( * ) 534 — -2.431 -2.431 3.221 -3.182 -2.381 -6.223 ND -455,6 16,6 ND ND 21 Branave - SP 363 9,0 302 222 1.517 1.502 290 -14 73,4 83,3 23,9 101,0 14,8 22 BSCO - RJ ( * ) — — -71 -71 27.901 12.899 -283 -30 ND ND ND 216,3 -0,6 23 Vale do Rio Amazonas - PA ( * ) — — -359 -359 16.761 1.243 -3 15 ND ND ND 1.347,9 -28,9 24 USL - SP ( * ) — — -82 133 4.147 2.774 -82 -2 ND ND ND 149,5 4,8 25 Transmar - Transporte - PA ( * ) — — — — 230 230 — — ND ND ND 100,0 ND ACUMULADO DO SUBSETOR (25) 1.602.130 0,1 -326.197 -202.576 4.751.480 1.541.727 -84.349 165.422 77,9 -5,2 25,0 260,2 -0,7 OPERADORES LOGÍSTICOS 1 Vix - ES ( * ) 541.411 20,0 14.931 36.423 580.035 157.250 115.728 147.188 243,9 2,8 93,3 368,9 23,2 2 Catlog - PR ( * ) 184.994 47,3 8.020 5.236 46.151 6.158 7.615 26 65,3 4,3 400,9 749,5 85,0 184.962 34,2 33.412 21.532 211.958 142.955 39.524 -7.306 64,4 18,1 87,3 148,3 15,1 3 Nova Logística - SP 4 Deicmar - SP 170.960 18,7 1.029 -663 81.854 18.658 12.663 -3.917 ND 0,6 208,9 438,7 -3,6 5 UPS SCS - SP ( * ) 158.658 30,4 1.234 1.225 41.254 4.866 1.650 24.728 99,3 0,8 384,6 847,8 25,2 6 FSA Logistica - PR ( * ) 126.700 41,3 -21.304 -5.944 191.462 138.793 -18.656 41.044 ND -16,8 66,2 138,0 -4,3 7 Standard Logística - PR ( * ) 109.577 16,4 5.743 6.276 182.422 99.932 18.752 -1.864 109,3 5,2 60,1 182,6 6,3 8 CSI Cargo - PR ( * ) 78.502 26,4 1.796 1.241 18.137 6.718 3.052 -1.554 69,1 2,3 432,8 270,0 18,5 9 Rodocarga - SP ( * ) 36.834 -3,4 15.098 13.903 25.326 13.219 14.638 16.228 92,1 41,0 145,4 191,6 105,2 10 Comfrio - SP 29.645 32,2 -3.969 -2.631 68.619 27.470 -79 226 ND -13,4 43,2 249,8 -9,6 11 Transferro - RJ ( * ) 14.783 2,0 -2.339 -2.403 110.820 17.894 2.451 3.865 ND -15,8 13,3 619,3 -13,4 12 Brasil Supply - ES ( * ) 14.766 -20,4 -9.320 -4.250 22.627 11.582 -8.442 1.473 ND -63,1 65,3 195,4 -36,7 13 Cereal Sul - SP ( * ) 7.527 11,6 -1.715 -1.616 29.757 10.794 1.302 1.228 ND -22,8 25,3 275,7 -15,0 14 Capri Logística - ES ( * ) 6.279 16,9 195 152 27.472 23.439 195 207 78,0 3,1 22,9 117,2 0,7 15 Barra do Rio - SC ( * ) — — — — 23.030 20.289 — -126 ND ND ND 113,5 ND — — -43 -43 1.135 -957 — 251 ND ND ND ND ND 16 Fritz Express - RS ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (16) 1.665.598 19,3 42.768 68.438 1.662.059 699.061 190.393 221.697 85,0 1,5 76,7 249,8 3,5 PORTOS E AEROPORTOS 1 Santos Brasil - SP ( * ) 663.689 31,3 237.432 155.063 1.137.703 806.665 303.411 -11.656 65,3 35,8 58,3 141,0 19,2 2 Codesp - SP 626.199 6,5 110.000 65.209 2.019.322 969.278 51.744 -245.027 59,3 17,6 31,0 208,3 6,7 3 Docas RJ - RJ 275.945 — -148.993 -138.075 1.283.693 -21.832 59.935 -167.508 ND -54,0 21,5 ND ND 99.687 24,3 8.284 6.645 307.014 213.170 16.540 -17.986 80,2 8,3 32,5 144,0 3,1 4 Codeba - BA 5 Emap - MA ( * ) 82.116 9,8 42.636 26.230 370.461 128.355 37.341 8.675 61,5 51,9 22,2 288,6 20,4 6 Docas Pará - PA ( * ) 71.947 11,9 -5.027 1.990 319.433 281.801 -6.450 8.369 ND -7,0 22,5 113,4 0,7 7 Docas Ceará - CE 35.052 26,7 871 871 139.482 125.020 6.313 4.050 100,0 2,5 25,1 111,6 0,7 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
350 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
LOGÍSTICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PORTOS E AEROPORTOS (CONTINUAÇÃO) 8 Codern - RN ( * ) 31.555 10,1 -74.103 -59.980 429.687 292.653 -20.031 -5.741 ND -234,8 7,3 146,8 -20,5 9 Terminal XXXIX - SP 30.618 18,2 2.393 1.590 47.314 35.282 3.881 -26 66,4 7,8 64,7 134,1 4,5 10 Codomar - MA ( * ) 23.513 12,7 -4.594 -3.906 222.791 181.252 -6.093 2.404 ND -19,5 10,6 122,9 -2,2 18.234 79,4 2.326 1.875 13.469 9.646 3.970 28 80,6 12,8 135,4 139,6 19,4 11 Copi - MA ( * ) 12 Porto do Recife - PE 17.326 5,0 -6.334 -6.334 43.992 27.451 -5.531 -2.622 ND -36,6 39,4 160,3 -23,1 13 Docas Imbituba - SC 876 4,6 -14.514 -14.514 262.047 102.924 -12.118 -28.786 ND -1.657,1 0,3 254,6 -14,1 511 12,8 361 308 27.901 329 390 3.176 85,2 70,8 1,8 8.475,2 93,5 14 Estação Hidrov AM - AM ( * ) 15 Codesa - ES ( ** ) — — — — 302.415 150.193 — 2.599 ND ND ND 201,4 ND — — -339 -383 93.733 93.249 -304 -479 ND ND ND 100,5 -0,4 16 Santa Rita - SP ACUMULADO DO SUBSETOR (16) 1.977.268 12,7 150.399 36.589 7.020.459 3.395.437 432.997 -450.529 73,3 5,2 23,8 144,0 1,9 SERVIÇOS PORTUÁRIOS E AEROPORTUÁRIOS 1 Infraero - DF ( * ) 2.908.309 21,1 240.391 30.498 2.665.829 1.044.689 2 Cosan Operadora - SP ( ** ) 393.254 330,1 95.018 65.203 716.218 137.170 3 Baía de Sepetiba - RJ ( * ) 348.878 5,9 233.976 155.040 406.287 311.556 270.349 5,0 91.264 61.317 465.594 60.903 4 TCP - PR ( * ) 5 Portonave - SC 185.116 -2,8 -30.163 2.399 1.695.801 934.276 6 Tecon Suape - PE ( * ) 167.069 62,7 73.539 61.019 189.845 147.988 101.194 80,3 32.164 22.831 74.426 45.677 7 Portuária Vila Velha - ES ( * ) 8 Rebras S/A - RJ 96.943 28,1 -6.651 -4.489 233.737 63.768 9 Tecon Salvador - BA ( * ) 89.321 20,0 13.255 11.629 113.623 59.973 10 Fertimport - SP 87.654 12,1 46.521 38.370 266.204 173.482 11 BSM - RJ ( * ) 87.496 -15,7 10.931 9.737 77.855 31.361 12 Concais - SP 66.094 44,3 31.436 23.429 41.719 6.780 13 Rocha Top - PR ( * ) 53.311 6,2 11.225 15.649 128.460 104.619 14 Pérola - SP 44.086 170,2 6.660 4.454 40.293 22.982 43.456 -24,8 5.145 3.156 97.654 78.839 15 WRC - SC ( * ) 16 Interporti Logistíca - SC ( * ) 39.788 — 1.668 1.172 20.408 2.119 17 Pier Mauá - RJ 38.896 5,1 10.608 5.877 50.641 22.231 18 Oceanus - RJ ( * ) 31.589 26,3 -1.192 5.030 60.539 -20.033 30.569 -1,5 5.083 3.171 35.951 24.154 19 Libraport Campinas - SP ( * ) 20 TESC - SC ( * ) 30.364 33,1 6.350 3.999 184.326 82.669 21 Pasa Paraná - PR 25.669 1,9 2.169 1.088 64.519 55.286 22 Itapoá - SC 20.838 — -67.168 -44.842 568.299 80.004 23 São Sebastião - SP 11.848 35,5 -116 36 21.892 14.136 24 Tpar - RJ ( * ) 7.764 -99,9 -1.842 -2.304 28.060 -2.597 25 NST - SP ( * ) 5.474 13,2 303 226 20.663 20.287 26 Brasil Salvage - RJ ( * ) 2.605 4,8 159 13 1.633 1.439 27 EADI ANAPOLIS - GO ( * ) 25 66,6 14 11 29 19 28 Embraport - SP — — -7.196 -4.785 855.183 507.561 29 Terminal Portuário - SP ( * ) — — -2.040 -2.036 298.379 290.668 30 Eudmarco - SP ( * ) — — -749 5.216 23.202 6.567 31 TGSC - SC ( * ) — — -1.001 -1.001 5.874 3.921 32 Libra Imbituba - RJ ( * ) — — -59 -59 3.443 738 33 SOPH - RO ( * ) — -100,0 — — 3.309 1.875 — — -148 -98 893 320 34 Rodrimar - SP ( * ) 35 TGL - SP — — -8 -8 2 2 12,7 799.547 470.948 9.460.790 4.315.429 ACUMULADO DO SUBSETOR (35) 5.187.959
202.225 114.047 236.109 150.119 109.088 87.146 35.260 33.781 21.738 23.027 23.549 38.665 11.012 8.971 13.611 3.580 15.193 -1.565 6.648 13.637 6.355 -29.632 -314 -1.320 1.430 38 13 -11.834 -1.202 -1.469 -865 -59 — -129 -8 1.106.845
223.127 12,7 8,3 109,1 255,2 2,9 -3.491 68,6 24,2 54,9 522,1 47,5 -26.867 66,3 67,1 85,9 130,4 49,8 13.895 67,2 33,8 58,1 764,5 100,7 17.625 ND -16,3 10,9 181,5 0,3 18.551 83,0 44,0 88,0 128,3 41,2 8.022 71,0 31,8 136,0 162,9 50,0 17.326 ND -6,9 41,5 366,5 -7,0 1.126 87,7 14,8 78,6 189,5 19,4 -468 82,5 53,1 32,9 153,5 22,1 6.373 89,1 12,5 112,4 248,3 31,1 -919 74,5 47,6 158,4 615,3 345,6 -7.533 139,4 21,1 41,5 122,8 15,0 -625 66,9 15,1 109,4 175,3 19,4 5.344 61,3 11,8 44,5 123,9 4,0 2.513 70,3 4,2 195,0 963,1 55,3 787 55,4 27,3 76,8 227,8 26,4 -3.577 ND -3,8 52,2 ND ND 1.475 62,4 16,6 85,0 148,8 13,1 2.038 63,0 20,9 16,5 223,0 4,8 -3.960 50,2 8,5 39,8 116,7 2,0 -7.633 ND -322,3 3,7 710,3 -56,1 -362 ND -1,0 54,1 154,9 0,3 -27.824 ND -23,7 27,7 ND ND 207 74,6 5,5 26,5 101,9 1,1 -24 8,1 6,1 159,5 113,5 0,9 0 79,4 57,1 86,8 150,9 59,3 26.207 ND ND ND 168,5 -0,9 -2.320 ND ND ND 102,7 -0,7 -4.262 ND ND ND 353,3 79,4 -64 ND ND ND 149,8 -25,5 1.379 ND ND ND 466,3 -8,1 -93 ND ND ND 176,5 ND -573 ND ND ND 279,4 -30,6 — ND ND ND 100,0 -464,7 255.402 68,6 14,8 58,1 175,3 9,0
TERMINAIS DE CARGA E ARMAZÉNS 1 Tecondi - SP 355.312 43,2 78.495 55.087 299.442 108.727 124.139 4.824 70,2 22,1 118,7 275,4 50,7 2 Tequimar - BA 259.864 10,7 94.793 67.339 1.031.745 755.927 115.500 -22.143 71,0 36,5 25,2 136,5 8,9 3 Libra Terminal 35 - SP ( * ) 227.600 -0,5 -22.019 -22.019 70.604 -7.435 -20.728 -46.213 ND -9,7 322,4 ND ND 4 Libra Rio - RJ ( * ) 197.964 17,6 71.336 46.180 176.712 50.239 71.010 -39.283 64,7 36,0 112,0 351,7 91,9 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 351
LOGÍSTICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % TERMINAIS DE CARGA E ARMAZÉNS (CONTINUAÇÃO) 5 Elog - SP 197.496 1,0 23.236 21.694 112.838 59.860 31.851 6.631 93,4 11,8 175,0 188,5 36,2 6 TVV - ES 177.588 26,3 64.575 44.792 160.387 111.600 70.720 2.039 69,4 36,4 110,7 143,7 40,1 7 Localfrio - SP 169.486 26,5 -3.972 -1.442 258.635 51.939 26.953 11.522 ND -2,3 65,5 498,0 -2,8 154.372 28,7 7.566 7.453 146.266 62.642 16.593 13.006 98,5 4,9 105,5 233,5 11,9 8 Rodrimar Transp - SP ( * ) 9 Libra Terminais - SP ( * ) 139.618 19,8 11.649 13.089 472.505 56.318 47.790 -27.821 112,4 8,3 29,6 839,0 23,2 10 APM - SC ( * ) 111.724 108,7 -41.173 -28.338 335.215 117.081 10.203 13.247 ND -36,9 33,3 286,3 -24,2 100.900 16,6 28.166 18.668 318.611 63.108 46.270 -13.211 66,3 27,9 31,7 504,9 29,6 11 Vopak - SP ( * ) 12 TGG - SP 98.152 -2,5 17.832 11.962 235.273 76.529 45.074 -3.807 67,1 18,2 41,7 307,4 15,6 91.104 40,3 7.400 4.926 207.551 -22.955 50.043 4.235 66,6 8,1 43,9 ND ND 13 Termag - SP 14 Portocel - ES ( * ) 82.699 15,8 13.500 8.829 136.282 47.871 25.561 1.080 65,4 16,3 60,7 284,7 18,4 71.352 39,4 20.232 18.551 142.609 73.621 26.968 -4.301 91,7 28,4 50,0 193,7 25,2 15 Multilog - SC 16 Eadi Sul - PR ( * ) 61.701 16,9 9.234 6.097 26.590 11.953 11.524 -677 66,0 15,0 232,1 222,5 51,0 59.854 36,2 7.838 5.081 103.043 25.156 28.039 1.406 64,8 13,1 58,1 409,6 20,2 17 Tora Logística - MG ( * ) 18 Teaçu - SP ( ** ) 55.768 -11,0 19.635 12.774 189.141 141.077 28.192 -2.582 65,1 35,2 29,5 134,1 9,1 19 Union - SC 54.877 60,3 26.277 17.470 235.919 227.517 34.581 5.432 66,5 47,9 23,3 103,7 7,7 53.908 32,4 36 760 43.643 16.002 -558 -5.401 2.111,1 0,1 123,5 272,7 4,8 20 Bandeirantes Arms - SP ( * ) 21 Suape - PE ( * ) 51.919 27,8 -244 1.821 1.577.377 541.210 2.321 1.047 ND -0,5 3,3 291,5 0,3 22 Termasa Luiz Fogliatto - RS ( * ) 47.350 16,8 3.791 4.954 92.938 79.585 5.916 -3.354 130,7 8,0 51,0 116,8 6,2 45.718 61,4 20.349 13.883 33.196 16.408 27.478 1.304 68,2 44,5 137,7 202,3 84,6 23 Suata - PE ( * ) 24 Martini Meat - PR ( * ) 45.662 27,5 5.477 3.443 121.546 47.660 14.596 3.579 62,9 12,0 37,6 255,0 7,2 25 Nacional Arms - SP 42.609 22,8 3.140 5.765 76.641 57.184 2.094 -3.571 183,6 7,4 55,6 134,0 10,1 26 Copape - SP ( * ) 40.591 -2,2 28.650 24.494 42.940 27.944 33.346 -4.128 85,5 70,6 94,5 153,7 87,7 27 Cotia Arms Gerais - ES ( * ) 40.328 -3,8 6.823 5.045 88.733 64.997 10.639 -1.239 73,9 16,9 45,5 136,5 7,8 28 Logshore - RJ 36.537 — 31.380 26.771 217.118 8.903 31.416 196.512 85,3 85,9 16,8 2.438,6 300,7 29 Porto Seco Rocha - SC ( * ) 35.789 80,5 10.503 6.956 20.012 13.026 12.394 1.558 66,2 29,4 178,8 153,6 53,4 30 Cragea - SP 25.484 9,6 -1.429 743 41.987 38.716 -280 2.480 ND -5,6 60,7 108,5 1,9 25.046 32,7 15.901 10.806 43.836 39.086 14.407 1.360 68,0 63,5 57,1 112,2 27,7 31 Utingás - SP 32 Tergrasa - RS ( * ) 24.607 10,2 5.106 3.188 27.285 20.925 5.907 886 62,4 20,8 90,2 130,4 15,2 33 Dry Port São Paulo - SP ( * ) 23.086 — 4.886 5 51.849 2.211 6.081 2.256 0,1 21,2 44,5 2.345,0 0,2 34 Cesa/Armazéns - RS ( * ) 20.112 -11,1 -73.156 -73.156 196.513 -160.418 -62.556 65.411 ND -363,8 10,2 ND ND 19.841 43,6 -2.121 -2.121 166.716 155.211 4.210 838 ND -10,7 11,9 107,4 -1,4 35 Ponta do Félix - PR ( * ) 36 S Magalhães - SP ( * ) 19.088 -5,7 -208 46 11.119 7.695 39 -395 ND -1,1 171,7 144,5 0,6 37 Porto Cotegipe - BA ( * ) 18.100 26,9 -657 1.897 215.094 94.179 15.513 -9.705 ND -3,6 8,4 228,4 2,0 38 Casemg - MG 17.684 15,3 -4.797 -4.799 182.695 18.106 -1.538 156.092 ND -27,1 9,7 1.009,1 -26,5 39 Arfrio Arms Gerais - SP 17.042 -66,6 -14.606 -1.360 161.831 11.353 4.341 17.036 ND -85,7 10,5 1.425,4 -12,0 40 Rhodes - ES ( * ) 16.905 40,2 7.744 6.192 21.686 20.395 6.521 2.735 80,0 45,8 78,0 106,3 30,4 41 Silotec - ES ( * ) 15.330 -24,0 -1.272 -1.272 22.562 10.494 1.309 1.379 ND -8,3 68,0 215,0 -12,1 42 Localfrio - SC ( * ) 13.329 11,2 -3.931 -5.075 176.639 133.644 -2.742 242 ND -29,5 7,6 132,2 -3,8 43 Multi Armazéns - RS ( * ) 12.449 -14,3 64 -61 6.844 1.514 1.031 1.123 ND 0,5 181,9 452,0 -4,0 44 Transeich - RS ( * ) 12.090 -99,9 1.223 937 4.126 2.633 1.373 748 76,6 10,1 293,0 156,7 35,6 45 Produtores Armazéns - SP 11.576 50,1 1.466 875 29.748 23.751 2.660 558 59,7 12,7 38,9 125,3 3,7 46 Technip - RJ ( * ) 11.268 — -11.224 -11.515 23.073 10.622 -11.016 7.694 ND -99,6 48,8 217,2 -108,4 47 LLX AÇU - RJ ( * ) 11.109 — -35.127 -22.940 525.941 143.246 -12.932 -14.290 ND -316,2 2,1 367,2 -16,0 48 Resende Armazens - RJ ( * ) 10.538 -26,1 -1.615 -1.615 8.184 6.643 -991 1.119 ND -15,3 128,8 123,2 -24,3 49 Conexão Maritima - SC ( * ) 8.902 84,3 -1.453 303 44.679 30.888 386 1.144 ND -16,3 19,9 144,7 1,0 50 Integral Transporte - RJ ( * ) 8.676 11,5 -3.617 -1.110 23.048 11.010 -1.348 1.218 ND -41,7 37,6 209,3 -10,1 51 Porto Novo Rio - RJ ( * ) 8.526 47,2 3.241 2.141 5.501 3.606 3.213 -208 66,0 38,0 155,0 152,6 59,4 8.458 88,3 682 372 10.392 8.556 1.533 1.854 54,6 8,1 81,4 121,5 4,4 52 CRB Operações - SP 53 Adonai - SP 8.237 70,0 -3.641 -3.641 55.510 50.866 664 -649 ND -44,2 14,8 109,1 -7,2 54 Teas - SP ( ** ) 6.334 — 2.169 1.477 49.795 49.098 888 405 68,1 34,2 12,7 101,4 3,0 55 Trafti Logística - SP ( * ) 6.206 — -171 -171 6.633 -7.707 -73 2.883 ND -2,8 93,6 ND ND 5.748 -2,4 1.891 1.265 27.268 25.051 32.414 719 66,9 32,9 21,1 108,9 5,1 56 Banrisul Arms Gerais - RS ( * ) 57 Logispot - SP ( ** ) 4.235 — -379 -379 43.508 22.711 -16 -993 ND -9,0 9,7 191,6 -1,7 58 Amazon Dry Port - PA 3.892 29,6 -1.024 -1.024 9.155 2.282 149 0 ND -26,3 42,5 401,1 -44,9 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
352 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
LOGÍSTICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % TERMINAIS DE CARGA E ARMAZÉNS (CONTINUAÇÃO) 3.132 92,8 -1.236 59 Multigrain - ES ( * ) 60 EMAD - MS ( * ) 2.423 32,7 665 61 Copersucar Arms - SP ( ** ) 2.011 109,0 -32.802 1.516 49,5 372 62 Emacs - MS ( * ) 63 Interalli - PR ( * ) 1.361 — -7 64 Costa Rica - MS ( * ) 1.250 40,5 55 651 2,5 385 65 Guarujá - SP ( * ) 66 Arms Gerais Santa Cruz - SP 433 — 42 227 5,5 59 67 Continental Logística - ES ( * ) 68 Deicmar - SP 120 -89,8 -469 13 — -97 69 Cianorte - PR ( * ) 70 Hidrovias - SP — — -8.690 — — — 71 Poly Terminais - SC ( * ) — -100,0 — 72 Aurora AM - AM 73 Columbia - SP ( * ) — — -379 — -100,0 -2.554 74 Oceanica - PR ( * ) 75 Porto das Lajes - AM ( * ) — — -508 76 Sachetti - MT ( * ) — — 444 — — -59 77 Coimex Arms - ES ( * ) 78 Cebragel - ES — — -1 79 Libra Terminal Cubatão - SP ( * ) — — — — — — 80 Libra Terminal - SP ( * ) 19,8 383.670 ACUMULADO DO SUBSETOR (80) 3.514.876
-797 530 367.077 304 -7 26 317 577 49 -469 125 -11.012 — — 3.745 -2.554 -508 444 -59 -1 — — 659.881
15.328 6.153 329.564 2.389 10.392 1.144 6.113 2.937 2.137 785 4.129 98.966 61.544 29.532 29.411 11.346 7.023 3.631 1.982 637 90 1 9.791.963
10.688 4.371 262.275 2.280 1.238 1.119 6.101 2.429 1.578 656 4.085 96.544 18.346 26.150 14.637 9.076 6.992 3.157 1.474 621 -4.708 1 4.129.171
560 1.113 -82 608 -6 160 491 43 138 -472 -89 -12.445 — — -368 -1.425 -386 444 -60 82 — — 927.377
214 ND -39,5 20,4 143,4 -7,5 63 79,7 27,5 39,4 140,8 12,1 378 ND -1.631,1 0,6 125,7 140,0 119 81,8 24,5 63,5 104,8 13,3 2.133 ND -0,5 13,1 839,2 -0,5 61 48,4 4,4 109,3 102,2 2,4 49 82,3 59,1 10,7 100,2 5,2 109 1.366,3 9,8 14,7 120,9 23,8 112 82,2 26,1 10,6 135,4 3,1 100 ND -390,8 15,3 119,7 -71,5 94 ND -724,1 0,3 101,1 3,1 -2.264 ND ND ND 102,5 -11,4 -563 ND ND ND 335,5 ND -653 ND ND ND 112,9 ND -1 ND ND ND 200,9 25,6 -2.083 ND ND ND 125,0 -28,1 -27 ND ND ND 100,4 -7,3 -21 100,0 ND ND 115,0 14,1 788 ND ND ND 134,4 -4,0 -12 ND ND ND 102,5 -0,2 -727 ND ND ND ND ND — ND ND ND 100,0 ND 331.499 68,8 8,1 43,9 144,5 4,9
TERMINAIS DE PASSAGEIROS 1 Novo Horizonte - SP 209.602 36,0 -3.227 -2.154 142.753 59.527 20.343 14.783 ND -1,5 146,8 239,8 -3,6 121.340 -8,4 -11.579 -11.579 53.085 992 3.342 -10.391 ND -9,5 228,6 5.349,8 -1.166,9 2 Ambiental - SP ( * ) 3 Expresso Itamarati - SP 99.737 25,6 -12.943 -12.943 144.590 49.279 24.284 -4.273 ND -13,0 69,0 293,4 -26,3 4 Empresa Metropolitana - PE ( * ) 82.916 10,8 997 775 113.886 62.973 14.567 -11.293 77,7 1,2 72,8 180,9 1,2 5 Viaçao - RJ ( * ) 44.038 — -3.720 -426 28.097 3.156 -2.578 -3.758 ND -8,5 156,7 890,4 -13,5 42.258 4,5 322 170 14.678 6.116 6.598 -1.180 52,7 0,8 287,9 240,0 2,8 6 Transporte Estrela Azul - RJ ( * ) 7 CCD - PR ( * ) 41.349 7,6 316 231 77.282 36.032 5.662 -3.694 73,1 0,8 53,5 214,5 0,6 8 Ônibus - MG ( * ) 37.693 6,8 -1.486 -498 27.306 5.696 -710 -3.242 ND -3,9 138,0 479,4 -8,8 9 Viação Joana D’arc - ES ( * ) 37.687 10,0 7.676 5.890 46.446 31.727 11.646 234 76,7 20,4 81,1 146,4 18,6 10 CBL - PR ( * ) 25.241 — -2.268 371 21.328 4.038 -2.089 -2.106 ND -9,0 118,4 528,1 9,2 11 Pioneira - PR ( * ) 19.537 7,6 2.066 1.748 20.737 12.469 2.901 -1.290 84,6 10,6 94,2 166,3 14,0 12 Transmetro - SP ( * ) 16.793 15,4 -3.403 -3.403 15.960 -868 697 -1.160 ND -20,3 105,2 ND ND 13 Sta Terezinha - SC ( * ) 11.614 3,5 -264 1.217 15.761 9.215 1.234 1.375 ND -2,3 73,7 171,0 13,2 14 Comtec - MG 9.951 11,8 1.249 975 4.565 3.335 2.628 102 78,1 12,6 218,0 136,9 29,2 15 Manfredi - SC ( * ) 7.633 2,9 -576 -576 11.309 7.283 -564 -79 ND -7,6 67,5 155,3 -7,9 16 Cotisa - SC ( * ) 6.808 25,4 856 676 10.387 7.373 1.734 18 78,9 12,6 65,5 140,9 9,2 17 Santana - MG ( * ) — — -1.765 -1.765 37.540 1.681 12 -136 ND ND ND 2.233,1 -105,0 ACUMULADO DO SUBSETOR (17) 814.197 8,8 -27.749 -21.293 785.709 300.025 89.705 -26.090 77,7 -1,9 99,7 227,1 0,9 TRANSPORTE AÉREO 1 VRG - RJ 2 Trip - SP 3 Absa - SP 4 Líder Táxi - MG 5 Avianca - SP ( * ) 6 Saveiros Camuyrano - RJ ( * ) 7 Total Linhas - PR 8 TAM Táxi Aéreo - SP 9 Algar Aviation - MG
7.258.585 6,8 -718.495 -518.274 9.123.292 2.072.640 153.083 -126.370 ND -9,9 79,6 440,2 -25,0 1.064.888 52,1 -143.694 -89.358 1.183.476 73.258 8.734 86.951 ND -13,5 90,0 1.615,5 -122,0 643.174 — 2.718 2.092 125.216 6.214 2.526 18.727 77,0 0,4 513,7 2.015,1 33,7 548.800 12,0 -19.849 -16.076 797.442 445.365 12.249 47.189 ND -3,6 68,8 179,1 -3,6 532.474 32,5 -60.679 -60.679 263.544 12.238 -58.361 52.893 ND -11,4 202,0 2.153,6 -495,8 221.329 -1,2 2.882 45.350 547.178 202.148 31.326 37.547 1.573,6 1,3 40,5 270,7 22,4 142.120 10,4 -4.738 -4.635 104.465 16.500 13.362 19.492 ND -3,3 136,1 633,1 -28,1 129.577 -5,8 7.094 4.268 104.864 22.107 15.682 16.116 60,2 5,5 123,6 474,4 19,3 45.793 -23,7 305 107 51.115 15.317 3.154 7.162 35,1 0,7 89,6 333,7 0,7
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 353
LOGÍSTICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % TRANSPORTE AÉREO (CONTINUAÇÃO) 34.033 10 Colt Táxi - SP 11 PMR Táxi - RS ( * ) 11.925 12 Abaeté Linhas Aéreas - BA ( * ) 2.384 2.010 13 Atlanta Táxi Aéreo - BA ( * ) 1.954 14 Cruzeiro Táxi Aéreo - RJ ( * ) 15 Air France - SP ( * ) — — 16 American Airlines - SP ( * ) 17 UPS - SP ( * ) — — 18 Lufthansa - RJ ( * ) 19 Lufthansa - SP ( * ) — — 20 Swiss - SP ( * ) 21 Brasil Jato - RJ ( * ) — ACUMULADO DO SUBSETOR (21) 10.639.046
2,7 87,6 31,7 99,2 -57,5 — — — — — -100,0 — 8,6
-52 -1.159 332 938 -1.351 — — 4.712 — — — -147 -931.183
-52 -2.354 403 749 -1.351 — — 4.712 — — — -147 -635.245
24.324 5.358 57.104 34.007 3.041 1.501 951 -13 3.773 803 70.012 — 46.565 1.285 32.423 31.710 13.597 — 11.863 — 4.979 — 1.836 1.836 12.571.060 2.942.273
116 -21 357 948 -617 — 148 4.697 15 21 6 -234 187.192
-1.418 ND -0,2 139,9 454,0 -1,0 18.520 ND -9,7 20,9 167,9 -6,9 1.161 121,2 13,9 78,4 202,6 26,8 -228 79,8 46,7 211,5 ND ND 617 ND -69,1 51,8 469,6 -168,1 55.806 ND ND ND ND ND 1.104 ND ND ND 3.625,2 ND 131 100,0 ND ND 102,3 14,9 1.510 ND ND ND ND ND 4.020 ND ND ND ND ND 10 ND ND ND ND ND 1 ND ND ND 100,0 -8,0 240.941 79,8 -1,7 89,8 447,1 -3,6
TRANSPORTE DE CARGA 1 JSL - SP 1.644.234 3,2 -9.317 56.856 3.609.056 841.471 324.397 312.376 ND -0,6 45,6 428,9 6,8 2 Sada Transportes - SP ( * ) 771.554 20,0 50.119 25.507 279.823 145.143 51.977 59.096 50,9 6,5 275,7 192,8 17,6 3 Webjet Linhas Aereas - RJ ( * ) 763.538 65,9 11.767 21.863 415.741 12.876 57.310 79.701 185,8 1,5 183,7 3.228,8 169,8 613.024 8,0 -235.866 -288.557 402.368 159.912 -204.708 89.547 ND -38,5 152,4 251,6 -180,5 4 TNT Mercúrio - RS 5 VLI - RJ 469.447 — 45.259 -145.640 4.083.118 3.494.392 192.815 93.096 ND 9,6 11,5 116,9 -4,2 6 Ouro Verde Transporte - PR 333.325 -13,3 120.953 86.746 1.324.422 213.309 327.494 51.105 71,7 36,3 25,2 620,9 40,7 7 Nepomuceno - MG ( * ) 301.646 36,2 18.475 21.014 148.414 45.848 29.764 1.782 113,7 6,1 203,3 323,7 45,8 8 Della Volpe - SP ( * ) 296.532 22,2 -3.492 3.187 319.052 117.553 30.495 33.884 ND -1,2 92,9 271,4 2,7 9 TB Serviços - SP ( * ) 181.276 — 6.224 229.102 275.150 71.453 25.388 16.149 3.680,9 3,4 65,9 385,1 320,6 10 Conlog - SC ( * ) 174.077 54,4 539 4.468 133.909 11.564 26.144 18.565 829,4 0,3 130,0 1.158,0 38,6 11 Veloce Logítica - SP ( * ) 143.631 197,4 -3.199 5.065 67.259 11.435 3.901 12.325 ND -2,2 213,6 588,2 44,3 114.799 38,7 2.789 1.494 224.910 33.868 28.137 25.552 53,6 2,4 51,0 664,1 4,4 12 Superpesa - RJ ( * ) 13 Transeich - RS ( * ) 94.971 30,0 4.699 3.190 34.461 22.511 7.224 4.059 67,9 5,0 275,6 153,1 14,2 14 Furlong - SP 85.137 21,6 735 617 20.820 4.056 4.676 9.971 84,0 0,9 408,9 513,4 15,2 15 Reunidas Cargas - SC ( * ) 80.992 27,4 -9.830 -8.452 136.921 35.826 -155 -2.934 ND -12,1 59,2 382,2 -23,6 72.244 16,8 12.853 8.592 47.887 27.444 15.615 8.890 66,9 17,8 150,9 174,5 31,3 16 Transnovag - SP 17 Cheim - ES ( * ) 69.716 17,0 -5.441 475 94.632 12.104 2.229 48.298 ND -7,8 73,7 781,9 3,9 18 Transp N S Aparecida - RJ ( * ) 67.533 19,9 -996 1.128 80.285 61.457 6.727 2.438 ND -1,5 84,1 130,6 1,8 19 Agrovita - SP 62.731 13.966,2 -6.645 -3.493 123.094 116.546 -7.861 12.017 ND -10,6 51,0 105,6 -3,0 20 Sopro Divino - SP ( * ) 59.022 43,8 -5.753 -5.233 29.322 -7.006 -1.072 8.821 ND -9,8 201,3 ND ND 52.170 24,6 6.718 4.452 44.044 15.585 8.426 -14.761 66,3 12,9 118,5 282,6 28,6 21 TCG Cargas Geral - RJ ( * ) 22 Nitshore Engenharia - RJ ( * ) 50.748 2,2 12.996 8.609 39.691 33.585 15.209 2.300 66,2 25,6 127,9 118,2 25,6 23 Transportes Borgo - SP ( * ) 45.140 17,3 8.718 68 17.241 1.963 9.995 2.556 0,8 19,3 261,8 878,5 3,5 24 Remac - SP ( * ) 42.886 — -360 -338 25.119 12.728 728 2.384 ND -0,8 170,7 197,4 -2,7 25 Trafti Logística - SP ( * ) 40.084 — -4.812 -4.812 21.531 -5.328 -6.102 6.707 ND -12,0 186,2 ND ND 26 Transp Prod Siderurgico - MG ( * ) 31.907 21,5 2.980 1.972 11.654 9.516 2.927 3.827 66,2 9,3 273,8 122,5 20,7 27 Sulista - PR 30.227 49,8 152 121 26.432 5.453 4.312 6.655 79,7 0,5 114,4 484,8 2,2 28 Vix Logistica - ES ( * ) 28.444 16,3 6.364 5.345 11.045 7.053 7.817 1.741 84,0 22,4 257,5 156,6 75,8 29 GPS - MG ( * ) 28.353 — 2.442 1.353 8.788 5.840 3.823 3.510 55,4 8,6 322,6 150,5 23,2 30 Itaipava - PE ( * ) 27.368 28,5 330 330 131.210 48.739 415 -3.594 100,0 1,2 20,9 269,2 0,7 31 Cargolog - SP ( * ) 27.186 16,5 14.378 13.403 23.666 11.185 14.732 17.805 93,2 52,9 114,9 211,6 119,8 32 Exologística - SC ( * ) 25.010 38,9 2.503 1.629 8.607 3.737 2.841 -499 65,1 10,0 290,6 230,3 43,6 22.524 740,7 418 185 25.075 6.268 749 7.669 44,2 1,9 89,8 400,0 2,9 33 L.I.S.A - ES ( * ) 34 Sita Transportes - PR ( * ) 22.052 28,4 563 189 7.990 3.287 1.497 188 33,6 2,6 276,0 243,1 5,8 35 Sistema Transportes - SP 21.285 20,5 -921 52 7.281 679 -7 1.937 ND -4,3 292,3 1.072,2 7,6 36 Cinlog - SC 20.733 — 4.466 3.647 44.855 14.478 6.024 2.336 81,7 21,5 46,2 309,8 25,2 37 Guanabara - CE ( * ) 17.649 17,3 1.252 637 4.848 2.610 1.392 762 50,9 7,1 364,0 185,8 24,4 38 Libra - SP ( * ) 16.903 143,4 -6.643 -6.643 38.501 5.015 -5.819 -1.377 ND -39,3 43,9 767,7 -132,5 39 Rápido London - SP 16.276 5,8 412 1.300 13.846 10.667 495 2.196 315,5 2,5 117,6 129,8 12,2 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
354 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
LOGÍSTICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % TRANSPORTE DE CARGA (CONTINUAÇÃO) 15.552 40 Loc Mov - MG ( * ) 41 Trasmino - MT ( * ) 14.927 10.874 42 Repom - SP ( * ) 10.417 43 Multimodais São Geraldo - RJ 44 Fontanella Logística - SC ( * ) 9.992 45 Fontanella Transp - SC ( * ) 7.702 6.311 46 Piracicabano - SP 5.788 47 Sonda Transps - RS 48 Deiclog - SP 4.092 49 CEAM - SP ( * ) 3.500 2.351 50 Fontanella Mineração - SC ( * ) 51 Vila Porto - ES ( * ) 2.111 1.498 52 Sinimbu - SP 53 Hermano - RJ ( * ) 867 54 Rapidão Cometa - PE ( * ) 769 364 55 MRO - RJ ( * ) 56 Comercial Serviços - ES ( * ) 219 57 Web Logística - RJ ( * ) 1 — 58 Vale Logistica - SP 59 LLX Minas-RIO - RJ ( * ) — 60 LLX Logistica S.A. - RJ — 61 LLX - RJ ( * ) — 62 MMX Porto - RJ ( * ) — 63 Primo Schincariol Transp - SP — — 64 Fontanella Transp - SC ( * ) 65 Terminal Portuário Mearim - MA ( * ) — 66 LLX Brasil - RJ ( * ) — 67 Exel Global - SP ( * ) — 68 Transger - MG — 69 Manave - SE — 70 G5 Transportes - MG ( * ) — 71 Transcampinas - SP ( * ) — 72 Terminal Portuário - SP — ACUMULADO DO SUBSETOR (72) 7.063.710
36,0 22,8 35,0 50,3 58,9 — 14,1 6,2 31,5 155,9 — 10,5 -12,8 17,2 -99,9 — 39,5 -100,0 — — — — — — — — — — — — — — — 22,5
-750 2.786 1.710 -139 215 109 1.134 1.671 1.274 65 285 -1.185 585 765 42 -222 180 -41.214 -25.823 -27.827 12.756 -15.977 -26.349 4.397 — -307 -459 -265 -147 -148 -25 — -28 -67.064
-795 15.987 9.162 2.032 13.230 5.970 1.684 5.424 2.869 -150 4.585 501 165 9.448 1.010 30 13.897 186 792 5.929 5.292 1.075 8.395 8.067 1.088 27.478 11.555 -28 21.827 5.543 44 311 144 -1.185 15.986 15.449 13.908 215.308 212.142 692 4.044 3.349 36 334 192 -147 1.678 1.603 180 1.694 1.490 -41.214 441.557 249.373 -173.293 3.957.667 3.466.927 -18.366 1.259.383 288.931 -39.385 952.384 919.114 -22.533 467.065 303.598 -40.788 403.908 56.002 2.921 296.899 296.288 — 21.899 8.694 -307 20.893 3.533 -459 18.530 18.530 -409 11.310 9.844 -104 4.804 4.792 -148 4.634 4.513 -27 48 46 — 10 10 -28 5 5 -265.292 20.588.618 11.539.546
2.854 5.534 2.300 70 599 166 1.424 1.776 1.959 63 286 -230 644 721 52 -223 181 -40.467 -25.798 -28.321 -82.922 -18.312 3.409 -137 — -307 -48 -522 -202 -148 -17 — -28 814.307
-206 ND -4,8 97,3 654 72,9 18,7 112,8 -33 98,5 15,7 200,5 371 ND -1,3 227,2 1.441 76,7 2,2 105,8 181 27,5 1,4 55,4 125 69,8 18,0 106,4 60 64,4 28,9 68,9 -9.923 85,4 31,1 14,9 -903 ND 1,9 16,0 14 15,4 12,1 755,3 296 ND -56,1 13,2 28.167 2.377,6 39,0 0,7 -21 90,5 88,2 21,5 57 85,5 5,5 230,5 39 ND -60,9 21,7 -203 100,0 82,3 12,9 182.346 ND -4.121.400,0 — -24.269 ND ND ND -36.243 ND ND ND -3.088 ND ND ND -20.303 ND ND ND 635 ND ND ND -240 66,4 ND ND 11.289 ND ND ND 488 ND ND ND — ND ND ND -1.377 ND ND ND 432 ND ND ND -120 ND ND ND -2 ND ND ND — ND ND ND — ND ND ND 1.056.743 72,3 2,5 114,6
174,5 -8,7 221,6 34,0 189,0 58,7 915,6 -29,9 935,5 16,3 7.477,5 16,1 112,1 15,0 104,1 13,3 237,8 9,4 393,8 -0,5 216,2 30,5 103,5 -7,7 101,5 6,6 120,7 20,7 173,5 18,7 104,7 -9,2 113,7 12,1 177,1 -16,5 114,2 -5,0 435,9 -6,4 103,6 -4,3 153,8 -7,4 721,2 -72,8 100,2 1,0 251,9 ND 591,4 -8,7 100,0 -2,5 114,9 -4,2 100,3 -2,2 102,7 -3,3 104,4 -58,7 100,0 ND 100,0 -625,2 204,5 6,2
TRANSPORTE DE CARGAS ESPECIAIS 1 Transpetro - RJ 4.924.650 18,9 1.035.699 629.491 5.099.812 3.241.033 1.205.856 -523.139 60,8 21,0 96,6 157,4 19,4 2 Prosegur Brasil - MG 1.413.796 39,2 140.601 94.011 1.098.522 572.329 203.442 107.061 66,9 9,9 128,7 191,9 16,4 3 Tegma - SP 1.029.736 14,8 124.833 97.379 777.067 404.086 159.776 137.322 78,0 12,1 132,5 192,3 24,1 4 TBG - RJ 728.335 3,5 182.679 115.854 2.992.630 1.015.075 518.018 80.481 63,4 25,1 24,3 294,8 11,4 5 Protege Proteção - SP 624.996 11,1 206.707 142.854 560.886 217.281 240.207 -33.498 69,1 33,1 111,4 258,1 65,8 6 Transauto - SP 327.629 17,0 23.423 13.622 104.976 70.381 23.423 26.675 58,2 7,2 312,1 149,2 19,4 7 Proforte - GO ( * ) 223.458 18,0 43.923 28.803 106.095 65.218 47.733 2.815 65,6 19,7 210,6 162,7 44,2 191.957 30,8 17.001 13.894 72.488 40.945 25.717 -2.165 81,7 8,9 264,8 177,0 33,9 8 Usifast - MG ( * ) 9 Iceport Terminal Frigoríf - SC 117.879 — -8.504 -410 28.036 3.590 -4.330 -7.205 ND -7,2 420,5 781,0 -11,4 10 Dacunha - SP ( * ) 112.503 11,9 20.483 11.469 91.618 58.694 19.768 9.803 56,0 18,2 122,8 156,1 19,5 11 Trelsa - RJ ( * ) 45.924 42,3 -649 -86 37.584 2.884 1.032 10.751 ND -1,4 122,2 1.303,1 -3,0 12 Teconnave Terminais - SC 44.582 — 33.793 28.668 31.580 29.140 33.831 -1.163 84,8 75,8 141,2 108,4 98,4 13 Convicon - PA 22.516 30,2 -8.720 -8.857 33.869 17.373 -881 -1.529 ND -38,7 66,5 195,0 -51,0 14 Brasil Carbonos - SP 21.058 — 12.686 8.086 48.265 44.817 11.430 -1.884 63,7 60,2 43,6 107,7 18,0 15 Fink - RJ ( * ) 9.957 -17,9 -668 -1.864 15.956 5.511 -849 3.437 ND -6,7 62,4 289,5 -33,8 16 Playtime Combustiveis - DF ( * ) 9.060 19,9 492 568 5.134 2.192 762 454 115,5 5,4 176,5 234,3 25,9 17 Dieselbrax - MS ( * ) 7.130 10,6 -702 -702 3.318 2.744 -340 58 ND -9,9 214,9 120,9 -25,6 18 CTG - SP ( * ) 6.193 -40,3 118 98 3.789 1.945 436 167 83,2 1,9 163,5 194,8 5,1 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 355
LOGÍSTICA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % TRANSPORTE DE CARGAS ESPECIAIS (CONTINUAÇÃO) 19 TAG - RJ 4.108 -99,8 999 388 26.767 7.059 3.189 -204 38,8 24,3 15,4 379,2 20 Sulbrasileira - RS 3.879 12,4 773 616 28.314 27.168 1.419 395 79,7 19,9 13,7 104,2 21 Gasene - RJ ( * ) — — 347.627 166.705 8.367.031 780.299 -94.195 578.445 48,0 ND ND 1.072,3 22 Cemape - SP ( * ) — — -1.247 -1.247 31.047 12.914 -1.222 151 ND ND ND 240,4 23 Uniduto - SP ( ** ) — — -26.234 -26.234 19.165 18.780 -26.663 -385 ND ND ND 102,1 24 CPL Central Paranaense - PR — — -481 -481 2.644 2.466 -494 -175 ND ND ND 107,2 ACUMULADO DO SUBSETOR (24) 9.869.347 14,8 2.144.633 1.312.627 19.586.592 6.643.922 2.367.066 386.668 66,2 11,0 125,8 192,1
5,5 2,3 21,4 -9,7 -139,7 -19,5 13,9
DIVERSOS 1 TNT Logistics - MG ( * ) 562.080 — -32.033 -28.579 192.339 -65.810 -26.950 -35.358 ND -5,7 292,2 ND ND 2 Locar - SP 383.387 33,1 36.995 26.622 934.867 356.114 135.267 74.582 72,0 9,7 41,0 262,5 7,5 3 Tração - MG 379.644 — -88.670 -72.090 1.344.428 286.820 -23.047 125.187 ND -23,4 28,2 468,7 -25,1 4 SPTrans - SP 237.365 -35,3 265.097 230.916 287.574 -492.489 285.516 -232.733 87,1 111,7 82,5 ND ND 5 Salus - SP 135.391 1.092,3 4.628 3.271 148.981 236 10.433 12.889 70,7 3,4 90,9 63.127,5 1.386,0 133.886 — -2.819 -2.688 200.058 9.950 2.366 -41.328 ND -2,1 66,9 2.010,6 -27,0 6 Allpark - SP ( * ) 7 Tomé - SP 132.825 -11,4 -72.217 -68.774 328.642 -22.636 9.481 15.997 ND -54,4 40,4 ND ND 88.773 -9,4 1.991 1.991 81.083 17.596 18.632 — 100,0 2,2 109,5 460,8 11,3 8 GPS Logística - SP ( * ) 9 Caxangá - PE ( * ) 87.683 11,3 1.034 810 121.134 77.273 25.002 -9.020 78,3 1,2 72,4 156,8 1,1 10 Cargolift - PR ( * ) 82.764 43,2 1.675 772 59.520 30.630 8.881 11.559 46,1 2,0 139,1 194,3 2,5 11 Tugbrasil - RJ 69.010 9,3 -25.936 -25.936 228.832 58.376 3.355 15.260 ND -37,6 30,2 392,0 -44,4 12 Aéreo Pão de Açucar - RJ 52.864 27,7 31.529 26.799 95.650 83.167 31.902 643 85,0 59,6 55,3 115,0 32,2 13 Menezes Côrtes - RJ 40.687 19,0 20.869 15.994 135.193 121.692 23.831 -2.476 76,6 51,3 30,1 111,1 13,1 14 Bric - RJ 37.439 -1,9 -1.202 -655 28.060 5.253 3.461 -10.173 ND -3,2 133,4 534,2 -12,5 15 Prosesp - SP 37.315 28,8 3.374 3.076 29.186 10.782 5.270 -10.287 91,2 9,0 127,9 270,7 28,5 16 Congonhas - SP 36.435 17,0 12.756 8.635 56.540 35.483 21.962 -389 67,7 35,0 64,4 159,3 24,3 17 Ponta do Cajú - RJ ( * ) 26.932 31,1 20.061 18.513 35.808 26.470 20.674 9.324 92,3 74,5 75,2 135,3 69,9 18 Costa do Sol - RJ ( * ) 23.960 -31,0 4.911 1.900 26.422 11.925 5.070 2.083 38,7 20,5 90,7 221,6 15,9 19 Estaf - PE ( * ) 21.682 54,3 4.346 1.840 26.150 10.719 5.232 -510 42,3 20,0 82,9 244,0 17,2 20 Soares Penido Concessões - SP 20.896 — -66.917 47.733 1.003.528 451.740 3.852 1.971 ND -320,2 2,1 222,2 10,6 21 Comissária Eichenberg - RS ( * ) 16.568 27,1 3.398 5.476 29.720 7.093 3.737 -1.932 161,2 20,5 55,8 419,0 77,2 22 Eadi - SP ( * ) 12.399 47,2 6.951 5.281 6.673 5.481 6.505 -650 76,0 56,1 185,8 121,7 96,4 23 Astro - RJ ( * ) 11.379 11,8 -301 -493 4.181 2.463 -131 -725 ND -2,6 272,2 169,7 -20,0 24 Bontur - SC 9.815 16,2 2.968 2.307 10.654 5.820 4.470 681 77,7 30,2 92,1 183,1 39,6 25 Cyber - ES ( * ) 9.023 14,2 5.791 4.778 63.241 58.163 5.901 253 82,5 64,2 14,3 108,7 8,2 26 Cinelândia - RJ ( * ) 8.243 26,7 3.739 2.779 21.044 17.112 4.574 -659 74,3 45,4 39,2 123,0 16,2 27 Linha Branca Expresso - BA ( * ) 7.011 — 960 759 2.358 2.128 966 2.056 79,1 13,7 297,4 110,8 35,7 28 Rochamar - PR ( * ) 4.206 — -592 -592 16.450 4.947 -926 -11.195 ND -14,1 25,6 332,5 -12,0 29 Martinair - SP ( * ) 3.467 813,0 -4.135 -4.135 390 -12.031 -4.088 -135 ND -119,2 889,9 ND ND 30 Tricon - MG ( * ) 2.962 6,5 1.733 1.408 1.457 1.230 1.730 -120 81,2 58,5 203,3 118,4 114,5 31 Bahia Marina - BA ( * ) 2.805 -57,2 0 0 19.115 3.401 237 258 ND 0,0 14,7 562,1 0,0 2.480 — 2.699 1.912 24.633 1.875 1.576 -25 70,8 108,8 10,1 1.313,8 102,0 32 Autopark - RJ ( * ) 33 Marina Porto Real - MG ( * ) 2.418 10,8 -2.694 -2.724 82.035 49.134 -2.688 882 ND -111,4 3,0 167,0 -5,5 34 PSC Terminais - RJ ( * ) 2.141 -18,5 -1.155 -900 5.196 2.076 -657 558 ND -54,0 41,2 250,3 -43,4 35 Prisma Transportes - PE ( * ) 597 7,3 627 553 1.527 1.334 577 -20 88,2 105,1 39,1 114,4 41,5 36 Cia Invest Centro Oeste - MS ( * ) 549 -10,8 -7 -18 2.251 1.500 -29 -47 ND -1,4 24,4 150,1 -1,2 37 Cat - SP ( * ) 460 5,3 106 86 3.627 3.603 151 244 81,4 23,0 12,7 100,7 2,4 38 Metrô Norte - SP ( * ) 92 8,6 -1.083 -1.083 33.967 9.970 -1.005 -4.068 ND -1.177,2 0,3 340,7 -10,9 39 Logum - RJ — — -25.964 -25.964 645.954 264.037 -32.413 -5.773 ND ND ND 244,7 -9,8 40 Brasil Terminal - SP ( * ) — — -23.423 -15.718 333.775 80.618 -17.520 -4.753 ND ND ND 414,0 -19,5 41 British Airways - SP ( * ) — — — — 20.184 — — 1.111 ND ND ND ND ND — — -27 1.258 2.961 2.143 -30 0 ND ND ND 138,2 58,7 42 Riolog - RJ ( * ) 43 MG22 - SP — — -183 -183 2.342 2.262 -75 2 ND ND ND 103,5 -8,1 44 Rioest - RJ ( * ) — — -55 -55 1.904 867 -39 0 ND ND ND 219,5 -6,4 45 Terminais Privativo - SP ( * ) — — — — 1.000 1.000 — — ND ND ND 100,0 ND — — — — 3 3 — — ND ND ND 100,0 ND 46 Suprenav Suprimentos - RJ ( * ) 11,8 88.823 164.882 6.700.635 1.529.521 541.012 -96.834 78,3 6,2 60,1 194,3 8,2 ACUMULADO DO SUBSETOR (46) 2.687.633 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
356 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
Hora da prova de habilitação EDUCAÇÃO e cultura
O setor, beneficiado pelo ciclo de crescimento econômico recente, se transformou em ótimo negócio. Mas ainda tem muito a fazer Anderson Gurgel e Helena Jacob A educação brasileira vive algumas contradições. Por um lado, o analfabetismo e o acesso ao ensino superior aumentam; por outro, ainda preocupa o enorme contingente de jovens que não conseguem chegar à faculdade. Além do que, entre os letrados, há um enorme contingente de analfabetos funcionais, aqueles que sabem ler, mas não entendem o que leram. Assusta também o “apagão de talentos” – a falta de engenheiros, de profissionais de tecnologia e, até, de pesquisadores com inglês fluente para pleitear as bolsas do programa “Ciências Sem Fronteira”, iniciativa do governo federal para transferir conhecimento para as empresas e universidades brasileiras. De certa forma, o modelo de educação brasileira está posto à prova. Do ponto de vista dos negócios, nunca se viu o setor tão aquecido quanto agora. Somente em 2011 movimentou mais de R$ 100 bilhões em todos os níveis, do básico à pós-graduação, passando por cursos profissionalizantes, de línguas e serviços de apoio ao ensino. Do montante gasto, cerca de R$ 30 bilhões representam o ensino superior, segundo a consultoria Unir, especializada no ramo. “A educação é um dos maiores PIB do país e tem grandes perspectivas de crescimento, principalmente no EaD (ensino a distância)”, afirma Cosme Massi, presidente da Unir. O setor, antes extrema-
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mente pulverizado na área privada, vem se transformando em negócio de grandes players e alta concentração. Apenas na última década, reforça Mas, mais de 200 operações de fusões e aquisições foram registradas em território nacional. Segundo estudo da Unir, dos R$ 30 bilhões de reais faturados no ano passado pelo ensino superior, mais de 25%, algo em torno de R$ 8 bilhões, ficam com grupos consolidadores, como Unir, Estácio, Anhanguera, Laureai, Kroton, Uninove, Anima, Whitney, Universo, Unicsul, Ibmec, Ser Educacional, Uniasselvi, Unit, Favor e UB Participações. Um marco da aceleração das operações de compra e venda de instituições de ensino foi a abertura de capital da Anhanguera Educacional, em 2007. O volume financeiro total negociado em ações de empresas de educação na BMF&FBovespa em 2011 foi de R$ 1,61 bilhão, segundo um estudo da Hoper. “Os investidores que já entraram no mercado estão agora em busca de qualidade e melhoria de gestão”, reforça Alexandre Pierantoni, consultor da PWC. Investidores como Kroton, Laurent, entre outros, desenvolveram plataformas que agora precisam ser otimizadas para gerar retorno dos investimentos. Uma pesquisa feita pelo Ibope Inteligência, no começo deste ano, aponta que os gastos com educação entraram, para ficar, no orçamento das famílias brasileiras. Pelo estudo, o brasileiro desembolsará
cerca de R$ 50 bilhões com educação (da básica à superior) ao longo de 2012, o que dá um gasto per capita de R$ 303,92. Estes resultados mostram um aumento de 13% em relação a 2011, quando o gasto total foi de R$ 43,6 bilhões e o per capita, de R$ 267,68. Um destaque interessante é que a classe C, com 52,38% dos domicílios em áreas urbanas, já responde por 18,67% do potencial de consumo da categoria. Este dado contribui para a reflexão de Pierantoni. Para ele, o Brasil soube aproveitar o bom momento do aquecimento econômico para expansão do mercado de educação, mas que há muito trabalho a realizar. “Existe carência de mão de obra qualificada e houve um aumento da renda média, o que possibilitou um aumento de cerca de 50 milhões de pessoas à classe C”, explica. Essas pessoas, pelo raciocínio dele, passaram a ter acesso a uma oferta maior de serviços, inclusive educacionais.
Da base ao topo
mais de 7 milhões de alunos que terminaram o ensino médio e não entraram no superior. Ele analisa que a quantidade de vagas anuais públicas gratuitas, em torno de 386 mil, é insuficiente para atender a um contingente de aproximadamente 2,2 milhões de egressos do ensino médio por ano. Desses, o setor privado consegue absorver em torno de 850 mil, com idade inferior a 24 anos, que podem pagar a mensalidade. “Ficam mais de 950 mil estudantes por ano sem nenhuma oportunidade de ingressar num curso superior”, comenta. O problema é o financiamento dos estudos. “O Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior) propiciou um aumento significativo no número de estudantes, sendo somente no primeiro semestre de 2012 mais de 200 mil novos alunos”, ilustra. Tal realidade faz com que o Brasil ostente uma das piores posições no ranking dos países da OCDE no que se refere às taxas de escolarização superior. Cresceu muito, pois era de 7,8% em 1997 e passou para 27,3% em 2010, mas continua sendo uma das mais baixas do mundo. No ensino superior presencial são 5,4 milhões de alunos matriculados, sendo quatro milhões no ensino privado e 1,4 milhão no ensino público. A esperança está na educação a distância nos próximos anos. Se forem incluídos os matriculados em EaD (ensino a distância) do ensino público e privado (930 mil), o país alcança 6,4 milhões de matriculados na educação superior brasileira. “Considerando que o crescimento em EaD se dará em um patamar superior ao presencial, ainda que em ritmo decrescente, podemos estimar que chegaremos em 2014 com cerca de 8,4 milhões de alunos matriculados em toda a educação superior brasileira”, aposta. Segundo Massi, isso configura um percentual de crescimento de 31% em relação aos atuais 6,4 milhões de alunos, com uma taxa de crescimento anual de 6%.
Com o desenvolvimento do ensino a distância, hoje utilizado por 930 mil brasileiros, o crescimento no número de matriculados nos 6% anuais
Para Massi, o Brasil vive um apagão de talentos e precisa de um ensino de qualidade para superar esse quadro. Mas o problema não está somente no topo da pirâmide educacional, ele é sistêmico. “Na educação básica, há problemas sérios e a taxa de conclusão do ensino médio é baixa e não ajuda a melhorar a qualidade de formação dos jovens.” Outro estudo recente da Hoper mostra que estão matriculados na educação básica brasileira em torno de 46 milhões de alunos, 38,5 milhões deles em escolas públicas e 7,5 milhões em particulares. Nos últimos anos, a tendência é de queda de alunos em escolas públicas, nas quais houve uma retração de 7% de 2007 a 2011, enquanto nas particulares ocorreu um aumento de 26%. Além dos problemas de formação, ainda há a dificuldade que alguns brasileiros encontram para continuar os estudos. Massi calcula que há uma enorme demanda reprimida de
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EDUCAÇÃO E CULTURA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ESCOLAS E CURSOS 1 Anhanguera Educacional - SP ( * ) 893.918 37,5 143.123 100.691 1.141.171 764.577 170.460 156.197 70,4 16,0 78,3 149,3 13,2 2 FGV - RJ ( * ) 700.418 12,2 33.137 32.686 723.084 636.994 33.137 564.567 98,6 4,7 96,9 113,5 5,1 3 Uninove - SP ( * ) 592.376 26,8 149.905 149.905 838.326 741.341 173.782 135.011 100,0 25,3 70,7 113,1 20,2 4 PUC RS - RS ( * ) 496.190 8,0 25.590 25.590 1.075.856 735.739 30.646 85.780 100,0 5,2 46,1 146,2 3,5 5 Mackenzie - SP 454.656 11,7 37.111 37.111 600.278 524.076 35.135 -6.850 100,0 8,2 75,7 114,5 7,1 450.172 -1,0 45.438 45.438 617.836 411.076 50.379 85.742 100,0 10,1 72,9 150,3 11,1 6 PUC PR - PR 7 PUC RJ - RJ ( * ) 440.262 — 7.025 7.025 228.730 82.783 17.062 -2.862 100,0 1,6 192,5 276,3 8,5 8 Fac Anhembi Morumbi - SP ( * ) 279.655 14,2 -2.818 -1.141 120.874 27.802 6.441 31.621 ND -1,0 231,4 434,8 -4,1 276.970 10,4 -17.738 -17.217 284.822 231.546 -5.254 -21.901 ND -6,4 97,2 123,0 -7,4 9 Univ Caxias do Sul - RS ( * ) 10 PUC Campinas - SP ( * ) 270.584 4,8 11.728 11.728 335.767 218.967 -2.471 -37.196 100,0 4,3 80,6 153,3 5,4 11 UCB - GO ( * ) 243.819 17,9 -360.777 -360.777 564.019 135.459 -350.571 -20.032 ND -148,0 43,2 416,4 -266,3 234.817 7,7 227.873 227.873 2.122.044 2.091.856 71.895 4.321 100,0 97,0 11,1 101,4 10,9 12 Edson Queiroz - CE ( * ) 13 Unisul - SC ( * ) 232.488 5,2 1.024 1.024 189.111 82.480 12.083 -29.867 100,0 0,4 122,9 229,3 1,2 166.416 17,8 3.901 2.866 151.498 14.398 15.457 -7.458 73,5 2,3 109,9 1.052,2 19,9 14 APEC - RN ( * ) 15 Dom Cabral - MG 161.616 33,5 6.839 11.487 186.457 99.088 1.747 — 168,0 4,2 86,7 188,2 11,6 158.357 8,4 -10.531 -10.062 172.908 114.469 -4.394 -2.738 ND -6,7 91,6 151,1 -8,8 16 IBMEC - SP 156.640 4,9 -6.728 -6.728 186.867 9.317 -812 -22.167 ND -4,3 83,8 2.005,6 -72,2 17 UGF - RJ ( * ) 18 Sodecam - AM ( * ) 137.671 — 28.552 27.693 108.650 41.466 35.636 15.191 97,0 20,7 126,7 262,0 66,8 119.469 9,8 4.636 4.636 183.879 88.808 15.901 26.012 100,0 3,9 65,0 207,1 5,2 19 Soc Provir Científico - RS ( * ) 20 UNIPAR - PR ( * ) 116.779 7,1 -6.058 -6.058 119.536 97.464 -8.970 900 ND -5,2 97,7 122,7 -6,2 111.316 14,6 7.243 9.361 72.882 37.680 15.117 1.271 129,2 6,5 152,7 193,4 24,8 21 SBCIASA - RJ ( * ) 7,8 33.475 35.986 202.160 116.894 40.519 1.460 107,5 30,2 54,9 172,9 30,8 22 Faculdade Mauricio Nassau - PE ( * ) 111.032 104.261 8,5 10.396 9.793 88.898 36.533 10.556 7.124 94,2 10,0 117,3 243,3 26,8 23 Minas Gerais Educação - MG ( * ) 24 Asbec - BA ( * ) 100.575 8,3 17.706 16.327 63.150 38.621 20.736 13.128 92,2 17,6 159,3 163,5 42,3 25 Inst Norte Brasileira - PA ( * ) 100.211 25,1 13.549 13.277 76.174 65.711 18.781 7.560 98,0 13,5 131,6 115,9 20,2 26 Sagrado Coração de Jesus - SP ( * ) 99.843 -9,8 3.122 3.122 189.514 164.988 1.382 7.258 100,0 3,1 52,7 114,9 1,9 99.284 -15,0 7.868 7.638 286.799 185.364 15.474 38.043 97,1 7,9 34,6 154,7 4,1 27 Unoeste - SP ( * ) 28 Aspeur - RS ( * ) 96.395 4,1 3.511 3.511 193.801 129.740 2.389 17.946 100,0 3,6 49,7 149,4 2,7 92.783 4,5 1.348 1.348 53.373 9.734 9.494 14.575 100,0 1,5 173,8 548,3 13,8 29 Unaerp - SP 30 Funenseg - RJ ( * ) 85.442 — 41.218 41.218 207.086 159.777 30.373 6.975 100,0 48,2 41,3 129,6 25,8 31 Unicap - PE ( * ) 84.168 7,7 2.032 2.032 171.583 143.594 4.994 -3.210 100,0 2,4 49,1 119,5 1,4 76.967 6,3 -21.831 -21.831 555.030 446.850 -12.351 -19.147 ND -28,4 13,9 124,2 -4,9 32 UBEE - DF ( * ) 74.348 -34,5 2.152 4.438 43.809 24.623 4.603 13.897 206,2 2,9 169,7 177,9 18,0 33 Iesde Brasil - PR ( * ) 34 Adventista Nordeste - PE ( * ) 68.696 — 1.197 3.274 48.069 39.508 15.357 6.405 273,6 1,7 142,9 121,7 8,3 35 Acef - SP 68.566 13,2 8.984 8.750 45.854 11.501 16.441 19.387 97,4 13,1 149,5 398,7 76,1 36 Fac Integ Rio Branco - SP ( * ) 68.007 9,3 1.896 1.896 185.436 138.316 1.485 -1.822 100,0 2,8 36,7 134,1 1,4 60.171 12,8 446 446 73.607 62.227 -530 -1.405 100,0 0,7 81,8 118,3 0,7 37 Fund Bahiana - BA ( * ) 38 Unisantos - SP ( * ) 57.059 3,2 34.313 1.185 166.677 110.383 30.506 4.918 3,5 60,1 34,2 151,0 1,1 39 FIEO - SP 55.991 6,8 -18 225 58.881 45.075 5.493 5.583 ND 0,0 95,1 130,6 0,5 40 FDA Uniso - SP 55.550 6,3 1.694 1.694 135.890 114.100 5.240 351 100,0 3,1 40,9 119,1 1,5 41 Inst Este Brasileira - RJ ( * ) 53.830 28,9 8.954 3.085 42.157 32.921 20.022 2.996 34,5 16,6 127,7 128,1 9,4 52.995 17,2 8.432 22.562 211.865 206.928 8.432 — 267,6 15,9 25,0 102,4 10,9 42 Universidade de Itaúna - MG 43 Tecnologia de Alfenas - MG ( * ) 47.597 18,3 14.872 14.872 83.878 80.358 12.576 3.697 100,0 31,2 56,8 104,4 18,5 44 Unilus - SP 47.037 11,6 44.558 44.558 437.844 434.711 7.219 7.776 100,0 94,7 10,7 100,7 10,3 45.538 -5,0 2.921 2.921 52.273 15.530 8.047 -1.189 100,0 6,4 87,1 336,6 18,8 45 Promoção do Ensino - SP ( * ) 46 Embrae - ES ( * ) 37.105 23,7 11.343 11.148 23.876 17.487 10.964 -473 98,3 30,6 155,4 136,5 63,8 47 Univale - MG 34.329 8,1 -4.793 -6.939 115.131 80.006 -564 -5.755 ND -14,0 29,8 143,9 -8,7 48 FFM - SP 33.430 — 2.419 2.419 7.154 4.624 1.708 -2.100 100,0 7,2 467,3 154,7 52,3 49 Berlitz - SP ( * ) 31.176 4,6 -212 -679 22.471 -3.619 -167 -3.055 ND -0,7 138,7 ND ND 30.892 -3,8 -10.088 -10.015 49.679 -17.736 -5.011 2.680 ND -32,7 62,2 ND ND 50 Unimonte - SP ( * ) 27.877 19,9 2.456 2.456 29.869 21.501 3.265 2.290 100,0 8,8 93,3 138,9 11,4 51 ASCES - PE ( * ) 52 FAESA - ES ( * ) 27.285 20,3 467 292 38.860 33.061 1.788 1.373 62,5 1,7 70,2 117,5 0,9 53 Assoc Amigos - SP 26.903 7,2 265 246 10.430 2.822 -427 -1.373 93,0 1,0 258,0 369,6 8,7 54 Ausu - RJ ( * ) 24.280 141,6 -18.908 -18.908 51.873 -124.853 -13.130 -139.479 ND -77,9 46,8 ND ND — -649 -667 10.447 3.051 -356 -3.049 ND -2,8 225,4 342,5 -21,9 55 Fund Arnaldo V Carvalho - SP ( * ) 23.543 56 FAESA - ES ( * ) 23.326 -3,6 -3.778 -3.778 30.082 21.849 -2.485 53 ND -16,2 77,5 137,7 -17,3 57 Luminosidade Marketing - SP ( * ) 22.824 63,5 1.928 -332 20.104 4.562 1.801 -5.566 ND 8,5 113,5 440,7 -7,3 58 Soc Ensino Beneficência - SP ( * ) 20.928 -0,5 22.077 22.077 39.859 36.105 20.569 2.286 100,0 105,5 52,5 110,4 61,2 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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EDUCAÇÃO E CULTURA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ESCOLAS E CURSOS (CONTINUAÇÃO) 59 UB Unisaoluis - MA ( * ) 18.502 34,6 753 767 9.785 1.558 1.638 -2.975 101,9 4,1 189,1 628,1 49,2 60 Assoc Rel Bras Israelita - SP 18.419 10,5 -958 -958 4.989 2.863 -1.856 1.381 ND -5,2 369,2 174,3 -33,5 61 Aliança Francesa - RJ ( * ) 17.457 12,2 559 559 34.828 14.258 456 -961 100,0 3,2 50,1 244,3 3,9 62 Inst Cesp Criança - SP 17.369 — -700 -700 10.064 7.464 -1.060 -2.251 ND -4,0 172,6 134,8 -9,4 63 Uniguaçu - PR ( * ) 16.624 55,6 3.754 3.754 9.567 7.324 7.485 3.221 100,0 22,6 173,8 130,6 51,3 13.722 5,3 324 83 42.096 8.605 1.874 -8.875 25,7 2,4 32,6 489,2 1,0 64 Liceu Franco Brasileiro - RJ ( * ) 65 Jahu - SP ( * ) 13.050 0,3 -892 -892 19.747 9.107 174 1.403 ND -6,8 66,1 216,8 -9,8 66 Fac Bebedouro - SP ( * ) 12.414 7,3 2.603 2.665 21.230 20.628 2.603 -97 102,4 21,0 58,5 102,9 12,9 11,5 -1.273 -1.273 52.066 51.283 2.332 43 ND -12,6 19,5 101,5 -2,5 67 Colégio Me Carmen Salles - DF ( * ) 10.127 68 Colégio N S Sion - PR ( * ) 10.005 14,3 343 335 3.922 1.224 510 -213 97,6 3,4 255,1 320,6 27,4 69 Aspromatina - SP 8.749 -9,6 -884 -884 12.300 9.720 -1.516 1.480 ND -10,1 71,1 126,5 -9,1 7.965 10,3 1.248 818 4.694 3.184 1.296 -228 65,6 15,7 169,7 147,5 25,7 70 Emforvigil - SP 71 Colégio Metropolitano - RJ 7.251 1,1 72 21 2.562 1.625 -71 1.247 29,1 1,0 283,0 157,6 1,3 6.559 16,1 380 377 4.562 2.241 561 -396 99,3 5,8 143,8 203,6 16,8 72 Cotemig Colégio Faculdade - MG 73 Osec - SP ( * ) 5.929 15,1 -5.679 -5.679 67.274 33.089 -926 123 ND -95,8 8,8 203,3 -17,2 5.618 13,8 1.175 124 5.329 4.660 1.649 768 10,5 20,9 105,4 114,4 2,7 74 Colégio N S Auxiliadora - MS ( * ) 5.069 18,7 628 628 3.829 3.260 791 1.451 100,0 12,4 132,4 117,5 19,3 75 Faculdade São Roque - SP ( * ) 76 José Bonifácio - RJ ( * ) 5.032 -39,7 714 -390 141.638 11.448 -1.253 18.716 ND 14,2 3,6 1.237,2 -3,4 4.478 — 339 339 16.012 3.340 577 -2.013 100,0 7,6 28,0 479,4 10,2 77 Fapunifesp - SP ( * ) 78 Fundação Aquarela - PA 4.118 -31,3 895 895 7.090 6.998 950 -92 100,0 21,7 58,1 101,3 12,8 4.115 — -4.164 -4.164 5.827 4.760 -4.198 321 ND -101,2 70,6 122,4 -87,5 79 ASCETEB - BA ( * ) 3.859 2,1 -7 -7 133.462 132.761 114 1.351 ND -0,2 2,9 100,5 0,0 80 Colégio N S Mercês - BA ( * ) 3.270 -6,3 -287 -163 3.547 1.448 -171 -217 ND -8,8 92,2 245,0 -11,3 81 UCP - Faculdades Paraná - PR ( * ) 82 Maria Imaculada - DF ( * ) 3.113 -0,9 489 489 11.186 10.951 47 -67 100,0 15,7 27,8 102,2 4,5 83 Cel Lep - SP 2.976 29,0 1.378 2.185 16.097 13.894 1.276 71 158,6 46,3 18,5 115,9 15,7 84 Erasmo Braga - MS ( * ) 2.346 11,9 387 746 3.141 3.099 402 -42 192,5 16,5 74,7 101,3 24,1 2.231 -16,5 408 -424 3.741 3.010 -65 -225 ND 18,3 59,7 124,3 -14,1 85 Ceesa - SC ( * ) 86 Pedagogia Interativa - SP 1.772 115,9 8 -184 1.861 489 12 -147 ND 0,5 95,2 380,2 -37,6 1.444 14,5 145 142 2.219 1.722 151 -114 98,0 10,0 65,1 128,9 8,3 87 Mater - PR ( * ) 88 Tiradentes - GO 1.364 62,2 37 27 1.166 976 100 32 73,3 2,7 116,9 119,5 2,8 89 IPEFP - MT ( * ) 1.094 -14,5 692 692 2.452 2.408 692 -27 100,0 63,2 44,6 101,8 28,7 1.086 13,9 696 521 3.086 2.673 520 -82 74,8 64,1 35,2 115,5 19,5 90 Brasil Europa - SP 864 15,0 -1 -6 1.005 763 1 38 ND -0,1 85,9 131,7 -0,8 91 Educacional Timbó - SC 92 Col Imaculada Conceição - MS ( * ) 857 20,8 202 60 464 389 235 -12 29,5 23,6 184,9 119,3 15,3 93 Fund Dr Willian Maksoud - MS ( * ) 639 5,0 11 11 354 338 8 -1 100,0 1,7 180,8 104,7 3,2 94 ASPES - RS ( * ) 19 39,3 11 67 5.552 5.552 10 0 589,5 58,8 0,4 100,0 1,2 6 -33,3 -1 -1 9 9 -1 — ND -24,0 69,7 100,0 -16,7 95 Fund Educ Tuiuti - PR ( * ) 96 Nesco - PR ( * ) 1 2,7 -106 -106 1.270 212 -114 -8 ND -18.584,2 0,0 599,6 -50,0 97 Fundação Bradesco - SP — — -229.534 3.514.732 22.074.119 22.036.622 -268.576 672.135 ND ND ND 100,2 16,0 98 Cel-Lep - SP — -100,0 — — 22.639 8.807 — 436 ND ND ND 257,1 ND 99 Inspetoria - MS ( * ) — — 105 866 20.800 20.708 242 570 826,0 ND ND 100,4 4,2 — — 3.096 3.096 14.921 8.033 3.130 3.407 100,0 ND ND 185,8 38,5 100 Emp Escola do RJ - RJ 101 Unibero - SP ( * ) — — -22 143 13.212 13.119 -22 0 ND ND ND 100,7 1,1 102 Soc Riopretense - SP — — — — 5.577 1.883 — -559 ND ND ND 296,1 ND — — 742 742 2.950 2.920 831 -14 100,0 ND ND 101,0 25,4 103 Perseverança - SP 104 VC Network Educação - MG ( * ) — — -148 -241 — — -148 — ND ND ND ND ND 8,9 351.332 4.032.586 36.972.480 32.561.657 358.289 1.644.255 100,0 4,0 77,9 137,1 5,2 ACUMULADO DO SUBSETOR (104) 9.104.349 ÓRGÃOS DE CULTURA 1 Fundação OSESP - SP 65.961 2,0 882 882 81.863 32.242 -2.136 -7.415 100,0 1,3 80,6 253,9 2,7 2 MASP - SP 13.110 25,5 90 90 38.284 14.243 401 5.346 100,0 0,7 34,2 268,8 0,6 3 AfroBrasil - SP 9.333 1,7 105 69 5.654 1.368 243 1.161 66,2 1,1 165,1 413,3 5,1 4 Instituto Museus - SP ( * ) 5.451 48,3 251 251 1.555 1.242 215 -75 100,0 4,6 350,5 125,2 20,2 1.848 28,6 398 398 13.207 8.502 437 -50 100,0 21,5 14,0 155,3 4,7 5 Museu Oscar Niemeyer - PR ( * ) 6 Soc Civil Memorial - DF ( * ) 1.696 -36,2 -168 -168 119 99 -161 20 ND -9,9 1.425,5 120,2 -169,7 7 Inst Cult Flávio Gutierre - MG ( * ) — — — — 5.505 1.360 — -33 ND ND ND 404,9 ND — -100,0 1 1 2.703 1 34 -299 100,0 ND ND 243.512,6 100,0 8 Museu do Obj Brasileiro - SP ACUMULADO DO SUBSETOR (8) 97.399 2,0 1.559 1.523 148.890 59.056 -966 -1.345 100,0 1,2 122,8 261,3 4,7 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 361
EDUCAÇÃO E CULTURA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % DIVERSOS 1 Fund Cesgranrio - RJ ( * ) 155.420 — 2.778 2.726 74.312 46.184 2.778 48.949 98,1 1,8 209,1 160,9 5,9 2 Soc Vicente Pallotti - RS 102.679 -1,6 -3.663 5.769 137.059 103.882 4.392 28.853 ND -3,6 74,9 131,9 5,6 3 RNP - RJ 88.891 48,8 -14.579 -14.145 148.841 21.867 -11.369 -3.576 ND -16,4 59,7 680,7 -64,7 4 Fundação Gerdau - RS 82.698 — -1.577 11.148 433.907 355.620 -1.585 4.039 ND -1,9 19,1 122,0 3,1 5 Abtlus - SP 68.351 -9,0 8.249 8.249 231.538 134.544 10.920 -54.082 100,0 12,1 29,5 172,1 6,1 60.741 16,0 -5.253 -5.253 79.208 40.319 2.607 56 ND -8,7 76,7 196,5 -13,0 6 Lactec - PR ( * ) 7 Inst Centec - CE ( * ) 53.907 — -990 -990 19.726 2.562 -1.021 -11.309 ND -1,8 273,3 770,0 -38,6 8 CTC Centro de Tecnologia - SP ( ** ) 51.210 -2,8 -6.817 -6.817 46.897 26.731 -7.845 -18.439 ND -13,3 109,2 175,4 -25,5 37.884 25,1 2.302 2.320 39.483 29.450 1.319 728 100,8 6,1 96,0 134,1 7,9 9 Fundaçao Gorceix - MG ( * ) 10 Poiesis Org Social - SP 35.345 22,7 8 8 20.017 8 600 -2.717 100,0 0,0 176,6 255.968,3 100,0 11 ABECE - RJ ( * ) 30.074 14,2 -29.231 -35.199 31.874 -5.400 -26.430 5.009 ND -97,2 94,4 ND ND 29.200 17,7 -1.572 -1.572 22.987 21.286 -2.883 8.728 ND -5,4 127,0 108,0 -7,4 12 CGEE - DF ( * ) 13 Catavento - SP 24.693 88,7 -1.192 -1.192 27.296 7.735 597 -2.099 ND -4,8 90,5 352,9 -15,4 22.144 — — — — — — — ND ND ND ND ND 14 Funarbe - MG 21.584 37,4 2.163 -635 22.545 18.777 2.290 -599 ND 10,0 95,7 120,1 -3,4 15 Assoc Irmãs Franciscana - SC ( * ) 18.028 6,2 753 270 3.559 1.189 872 -779 35,9 4,2 506,6 299,3 22,7 16 RH Build - SP ( * ) 17.403 — -2.066 -2.066 12.728 9.565 -973 1.049 ND -11,9 136,7 133,1 -21,6 17 Pro Tamar - BA ( * ) 18 ISAS - SP 15.764 -25,8 -887 -887 2.098 -630 -990 -1.396 ND -5,6 751,2 ND ND 7,3 -4.928 -4.928 10.666 4.830 -4.022 -5.340 ND -42,5 108,8 220,8 -102,0 19 Fundação Nokia de Ensino - AM ( * ) 11.609 20 Fund José Carvalho - BA ( * ) 10.362 23,2 -4.380 62.159 616.161 613.797 -10.624 -239 ND -42,3 1,7 100,4 10,1 9.466 58,7 3.026 3.026 34.242 6.949 3.190 79 100,0 32,0 27,6 492,8 43,6 21 Fundação Bio-Rio - RJ ( * ) 6.659 — -204 -192 2.523 2.045 -234 -427 ND -3,1 263,9 123,4 -9,4 22 Adepal - AL ( * ) 6.144 271,2 -1.304 -1.304 8.671 3.368 -1.016 -230 ND -21,2 70,9 257,5 -38,7 23 Fund Dorina Nowill - SP ( * ) 24 República do Pequeno Vend - PA ( * ) 5.426 35,9 -76 -76 4.504 3.056 142 -471 ND -1,4 120,5 147,4 -2,5 25 CIEE/ES - ES ( * ) 4.361 — 292 292 2.032 1.571 249 -125 100,0 6,7 214,6 129,4 18,6 26 ABR - SP 3.100 — 99 99 1.804 158 106 1.386 100,0 3,2 171,8 1.140,8 62,9 2.371 18,6 496 496 5.411 4.766 748 -70 100,0 20,9 43,8 113,5 10,4 27 Patronato S Antonio - PR ( * ) 28 Fitness - DF ( * ) 2.242 255,3 384 174 710 577 387 -56 45,3 17,1 315,9 122,9 30,1 2.008 57,2 559 559 1.805 1.563 559 182 100,0 27,9 111,3 115,5 35,8 29 Projeto Grael - RJ ( * ) 30 Inst Embratel 21 - RJ ( * ) 1.907 — 195 195 2.190 944 130 65 100,0 10,2 87,1 232,0 20,6 31 Extracta - RJ ( * ) 1.563 172,3 0 0 1.163 708 32 40 ND 0,0 134,4 164,2 0,0 1.521 9,0 930 930 5.245 3.651 650 1.606 100,0 61,1 29,0 143,6 25,5 32 Fasa - PE ( * ) 1.434 — -80 -80 1.225 1.225 -111 — ND -5,6 117,1 100,0 -6,5 33 Congregação - DF 34 Pestalozzi Minas Gerais - MG 931 — 105 105 6.109 6.109 80 — 100,0 11,3 15,2 100,0 1,7 35 Fundação Romi - SP 630 — 1.467 1.455 38.348 38.125 -2.353 -213 99,2 233,0 1,6 100,6 3,8 36 Creche Comunitária - MG ( * ) 595 11,7 -59 -59 120 47 -46 -48 ND -9,9 498,0 252,7 -124,4 571 — 330 324 2.386 402 334 177 98,0 57,9 23,9 593,2 80,4 37 Fund Educ Monte Belo - ES ( * ) 38 Joana de Angelis - SC ( * ) 397 8,8 30 64 285 273 36 6 209,9 7,7 139,2 104,5 23,4 39 Rei Davi - PR ( * ) 382 16,3 13 -23 57 46 14 1 ND 3,5 674,6 123,5 -49,3 40 IDEIA - RJ 347 17,9 0 5 347 1 20 -4 3.141,2 0,1 100,1 45.606,6 702,6 41 Assoc Abelhinhas - PR ( * ) 345 27,0 16 16 2.579 2.535 12 -28 100,0 4,6 13,4 101,8 0,6 304 — 18 18 118 92 21 — 100,0 6,0 258,3 127,9 19,8 42 Comunidade Tanac - RS ( * ) 43 RPCPROMO - PR ( * ) 290 -45,6 -384 -323 2.789 -4.527 -347 205 ND -132,4 10,4 ND ND 44 Escola São José - RN ( * ) 217 — -40 -40 129 113 -42 — ND -18,7 168,5 113,7 -35,8 49 -84,5 37 37 1.202 1.156 41 -44 100,0 76,6 4,0 103,9 3,2 45 Santa Madalena - BA 46 Fundação Itaú - SP ( * ) — — -328 26.263 3.235.578 3.080.923 -83.192 -1.937 ND ND ND 105,0 0,9 47 LBV em Revista - SP ( * ) — — -27.095 -26.755 523.517 199.560 7.076 8.772 ND ND ND 262,3 -13,4 48 UNIFEV - SP — — — — 51.859 40.242 — -1.290 ND ND ND 128,9 ND 49 Socinpro - RJ ( * ) — — -40 -40 7.307 3.284 97 402 ND ND ND 222,5 -1,2 50 Açao Cultural - RJ ( * ) — — 674 674 6.609 6.609 603 — 100,0 ND ND 100,0 10,2 51 Associação - MG — — — — 5.226 5.061 — 1.457 ND ND ND 103,3 ND — — -3.336 2 3.746 3.522 -3.381 — ND ND ND 106,4 0,1 52 Casa do Pobre - RJ ( * ) 53 28ª Enfermaria - RJ ( * ) — -100,0 51 51 1.657 76 52 — 100,0 ND ND 2.188,7 67,3 54 APAE São José - SC ( * ) — — 197 224 1.581 1.517 168 11 113,3 ND ND 104,2 14,7 55 APAE S J Campos - SP — — — — 1.219 1.003 — — ND ND ND 121,5 ND — — — — 1.201 1.176 — 139 ND ND ND 102,2 ND 56 Suvag - PE ( * ) — — 485 485 1.145 1.145 485 — 100,0 ND ND 100,0 42,4 57 São Vicente de Paulo - PB ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (57) 991.243 17,7 -84.425 25.565 5.947.543 4.851.388 -116.856 6.423 100,0 0,0 104,5 129,4 3,2 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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Menor ímpeto na adesão a planos Nos últimos anos, os planos de saúde complementar conseguiram manter expansão de 4% a 5% ao ano, beneficiados pelo aquecimento da atividade econômica, do aumento de renda da população, principalmente das classes D e E. Em outra ponta, a oferta mais generosa de empregos resultou na elevação do número de planos coletivos empresariais – segmento que abriga 80% da população assistida pela saúde suplementar e que registrou em 2011 crescimento de 8% no número de pessoas atendidas. Nessa batida, o sistema soma hoje perto de 48 milhões de beneficiários, ou cerca de um quarto da população brasileira. Neste ano, no entanto, os administradores de planos temem que a desaceleração da economia freie o volume de novas adesões. Para Arlindo de Almeida, presidente nacional da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), que reúne 250 operadoras, a expectativa de crescimento do setor fica em torno de modestos de 2% a 3%. A variação é condicionada à oferta de emprego, pelo peso dos planos empresariais. Já os planos odontológicos devem manter o ritmo de crescimento porque, segundo Almeida, além de custos mais baixos, o segmento tem toda a carteira dos planos de saúde ainda a ser conquistada. Há cerca de cinco anos, havia dois milhões de beneficiários da categoria; hoje são cerca de 12 milhões. De 2010 para 2011, a receita do setor de saúde
suplementar cresceu 13,4%, movimentando quase R$ 86 bilhões, conforme dados da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 29 operadoras. Na avaliação de José Cechin, diretor-executivo da entidade, o cenário ainda é otimista e sua previsão para 2012 é de crescimento de 13%. “O momento econômico ainda é positivo, com emprego e renda em alta, apesar da retração da indústria e do menor crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A arrecadação de nossas associadas continua crescendo, agora mais ligada aos setores de comércio e serviços, cuja expansão tem compensado, até agora, a queda da produção e do emprego industrial”, diz. Em dezembro de 1999, havia 2.639 operadoras em atividade, 1.235 delas tinham beneficiários, segundo o diretor da FenaSaúde. Em dezembro de 2011, os números caíram para 1.603 e 1.388, respectivamente. “A redução do número de operadoras se deve, essencialmente, ao encerramento de atividades das que não tinham beneficiários; as que tinham continuaram crescendo, ainda que modestamente”, avalia. De acordo com levantamento feito pela Strategy Consultoria, que presta serviço às operadoras de planos de saúde, das operadoras com registro ativo na Agência Nacional de Saúde (ANS), em dezembro de 2011 apenas 35 reuniam 50% dos beneficiários, o que reafirma a tendência de concentração do mercado. “Por outro lado, uma a cada
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SAÚDE E ASSISTÊNCIA
Para a saúde complementar, a expectativa é de que a série de crescimento firme dos anos recentes seja freada em 2012
SAÚDE E ASSISTÊNCIA
quatro operadoras possui até dois mil beneficiários, dificultando a solvência destas em função do risco assumido”, analisa Katy Garcia, gerente-técnica atuarial da Strategy. “Em 2012 e 2013 espera-se uma concentração ainda maior do mercado e uma busca pela qualidade da prestação de serviços médicos hospitalares. Prova disso foi a recente suspensão da comercialização de produtos de 37 operadoras de planos de saúde, por não conseguirem atender, dentro dos prazos máximos definidos”, declara Katy. O setor sofre de algumas doenças crônicas que tendem a se agravar com o tempo. Entre elas estão a maior expectativa de vida da população brasileira, com o consequente aumento do número de idosos – cujos cuidados médicos custam cerca de oito vezes mais que o das demais faixas etárias – e a necessidade de introdução de novas tecnologias, que elevam os custos, dificultando o alcance da população aos planos privados. Uma das soluções que o setor vê é o estímulo à medicina preventiva – orientação sobre bons hábitos de vida, como alimentação adequada e exercícios físicos regulares – para aliviar a corrida à medicina curativa, mais cara. “Não se trata simplesmente de reduzir custos. Prevenção é o caminho para se tratar do tema saúde daqui em diante. O modelo de pagar o plano e usá-lo se surgir doença grave não se sustentará por muito tempo. Neste contexto, as operadoras de saúde têm a missão de articular esta mudança, junto com o governo”, diz Celso Barros, presidente da Unimed-Rio, cooperativa carioca de médicos com 850 mil clientes. Ele pondera que, se a faixa etária de idosos está aumentando, a perspectiva é de ampliação dos custos também. “Por outro lado, temos nossos reajustes fixados por normas. Ou seja, a conta não fechará”, afirma. Na opinião dele, o setor de saúde suplementar trabalha com uma margem muito apertada. “Em 2011 tivemos um
faturamento de R$ 2,8 bilhões e um resultado operacional de R$ 60 milhões. Ou seja, cerca de 2% do faturamento”, declara. Ele prevê para este ano e para 2013 um leve crescimento nos negócios, seguindo o ritmo dos últimos anos.
Tendência de fusões Já a SulAmérica prevê para este ano manter sua trajetória de crescimento, que tem sido superior a 10% ao ano. Gabriel Portella, vice-presidente de saúde e odontológico da operadora, acredita que a empresa está preparada e tem investido na melhoria de seus serviços, no lançamento de produtos, no aprimoramento da gestão e em oportunidades de aquisição de empresas. No ano passado a SulAmérica adquiriu a Dental Plan, com mais de 140 mil membros, somando mais de 500 mil segurados em odontologia, segmento em que atua desde 2008. Esse movimento de fusões e aquisições tem sido intenso no setor de saúde nos últimos anos, e a tendência, segundo os executivos da área, é de que essa consolidação continue, seja por maior exigência de capital, ou por movimentos estratégicos de operadoras consolidadoras. Segundo o presidente da Abramge, o setor tem também outras questões a ser superadas, como a falta de leitos hospitalares – 2,4 por mil habitantes, enquanto a Organização Mundial da Saúde recomenda quatro por mil. Além disso, há carência de mão de obra especializada e um alto custo de materiais: próteses e órteses, por exemplo, custam oito vezes mais no mercado nacional do que nos países desenvolvidos. Almeida ressalta que os investimentos privados em hospitais têm sido significativos, com reforma e ampliação de áreas, aumento do número de leitos, modernização das unidades de terapia intensiva (UTIs) e aquisição de equipamentos tecnologicamente mais avançados.
Estimular a medicina preventiva, orientando sobre hábitos saudáveis de alimentação e cuidados com o físico, pode aliviar a corrida à medicina curativa
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(AB)
SAÚDE Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % HOSPITAIS, CLÍNICAS E LABORATÓRIOS 1 Delboni/Lavoisier - SP 1.538.427 16,2 66.370 145.455 4.064.081 2.542.348 323.723 374.262 219,2 4,3 37,9 159,9 5,7 2 Hospital São Luiz - SP ( * ) 1.424.241 63,0 82.971 57.675 2.738.043 887.874 194.822 301.439 69,5 5,8 52,0 308,4 6,5 3 Hospital Albert Einstein - SP 1.318.811 22,0 106.568 106.568 2.130.973 1.529.668 149.814 180.088 100,0 8,1 61,9 139,3 7,0 4 Santa Casa São Paulo - SP ( * ) 813.600 11,6 -83.940 -83.940 555.673 126.914 -53.343 -83.085 ND -10,3 146,4 437,8 -66,1 750.586 16,3 7.207 13.306 238.998 35.705 15.784 -76.482 184,6 1,0 314,1 669,4 37,3 5 Santa Marcelina - SP ( * ) 5 Hospital Santa Catarina - SP ( * ) 691.626 -29,9 65.175 65.175 902.390 811.319 93.861 56.930 100,0 9,4 76,6 111,2 8,0 6 Benef Portuguesa SP - SP 592.481 24,1 23.066 23.066 1.002.666 832.289 -26.181 53.908 100,0 3,9 59,1 120,5 2,8 7 Hospital N S Conceição - RS ( * ) 531.515 10,9 -203.469 -218.625 236.285 -690.849 -169.093 -745.723 ND -38,3 225,0 ND ND 512.419 32,9 113.386 113.386 579.078 497.167 107.524 31.368 100,0 22,1 88,5 116,5 22,8 9 Hospital do Câncer - SP 10 Hosp São Rafael - BA 396.240 18,5 3.756 3.756 215.913 20.437 11.064 60.261 100,0 1,0 183,5 1.056,5 18,4 11 Hospital Bandeirantes - SP 292.001 -14,5 3.388 3.388 157.747 21.571 13.088 41.750 100,0 1,2 185,1 731,3 15,7 12 Hospital Nove de Julho - RJ ( * ) 265.365 17,6 20.095 18.732 214.615 88.790 32.617 -1.536 93,2 7,6 123,7 241,7 21,1 13 Fund Apoio Ensino - SP 264.601 21,0 17.380 17.380 267.207 67.055 11.677 84.771 100,0 6,6 99,0 398,5 25,9 14 Hospital Samaritano - SP 249.989 23,0 11.049 11.049 463.061 269.537 29.565 48.365 100,0 4,4 54,0 171,8 4,1 15 Santa Joana - SP 249.886 17,0 3.241 2.169 129.992 44.862 25.389 12.423 66,9 1,3 192,2 289,8 4,8 228.656 20,6 12.764 130.133 171.503 130.133 8.246 30.000 1.019,5 5,6 133,3 131,8 100,0 16 Hosp Edmundo Vasconcelos - SP 17 Nipo Brasileira SP - SP ( * ) 195.049 19,1 20.489 20.489 217.592 191.345 18.653 14.705 100,0 10,5 89,6 113,7 10,7 18 Hospital Aliança - BA ( * ) 193.916 16,6 2.560 2.300 109.839 40.358 7.588 14.433 89,8 1,3 176,6 272,2 5,7 191.503 13,8 36.862 36.897 259.090 157.790 29.249 5.452 100,1 19,3 73,9 164,2 23,4 19 Hosp Márcio Cunha - MG ( * ) 20 Hospital Ana Costa - SP 181.048 15,5 6.514 3.742 128.590 45.737 13.306 486 57,4 3,6 140,8 281,2 8,2 180.880 25,2 178 63 260.960 8.104 3.466 -73.329 35,4 0,1 69,3 3.220,1 0,8 21 Soc Evangélica - PR ( * ) 22 Hospital Santa Lúcia - DF ( * ) 176.902 5,7 41.804 27.843 144.948 87.036 45.213 39.675 66,6 23,6 122,1 166,5 32,0 23 Imip - PE ( * ) 175.732 17,7 -12.285 -12.285 123.961 54.471 -4.683 16.557 ND -7,0 141,8 227,6 -22,6 24 Hospital Samaritano - RJ ( * ) 163.249 1,7 5.866 5.135 73.155 40.920 12.366 11.103 87,5 3,6 223,2 178,8 12,6 25 Santa Paula/SP - SP ( * ) 143.291 27,2 -10.976 -10.976 81.175 -17.009 -5.288 -10.162 ND -7,7 176,5 ND ND 139.534 6,1 21.822 15.348 99.115 66.542 23.337 25.766 70,3 15,6 140,8 149,0 23,1 26 Hospital Santa Luzia - DF 27 Santa Casa de Maceió - AL ( * ) 130.223 19,1 1.334 1.334 93.386 56.142 4.010 12.229 100,0 1,0 139,5 166,3 2,4 28 Cristo Redentor - RS ( * ) 127.549 4,1 -74.408 -77.148 73.376 -204.937 -64.068 -213.750 ND -58,3 173,8 ND ND 121.618 6,3 3.083 1.311 49.044 4.000 2.170 14.474 42,5 2,5 248,0 1.226,1 32,8 29 Dr Christóvão Gama - SP ( * ) 30 Hospital Santa Helena - DF ( * ) 121.573 10,1 21.758 17.436 125.734 95.699 29.540 32.635 80,1 17,9 96,7 131,4 18,2 117.029 44,4 796 549 143.383 28.783 31.011 51.868 69,0 0,7 81,6 498,2 1,9 31 N S Lourdes/SP - SP ( * ) 32 Igesp - SP 115.200 44,8 263 211 174.133 122.361 6.086 24.120 80,3 0,2 66,2 142,3 0,2 33 Carlos Chagas - SP 115.051 16,9 1.667 1.192 64.645 38.428 3.670 -2.220 71,5 1,5 178,0 168,2 3,1 34 Hospital D Helena - SC 108.393 24,2 — — 168.917 157.844 — — ND ND 64,2 107,0 ND 106.495 6,5 -5.150 -5.150 99.543 -3.193 16.086 -5.327 ND -4,8 107,0 ND ND 35 Hospitais Gávea - RJ 36 Adventista Norte Bras - PA ( * ) 100.113 36,2 -800 959 88.583 65.237 -3.298 -853 ND -0,8 113,0 135,8 1,5 98.193 -21,8 -11.955 -8.032 89.996 30.158 -6.694 — ND -12,2 109,1 298,4 -26,6 37 Hosp Santa Cruz - SP 38 Faepu - MG ( * ) 95.358 25,9 -7.363 -7.538 133.037 93.601 -6.403 -13.535 ND -7,7 71,7 142,1 -8,1 39 Santa Casa de Curitiba - PR 93.470 -22,0 -1.272 313 119.047 34.010 2.931 -1.086 ND -1,4 78,5 350,0 0,9 40 Dante Pazzanese - SP 91.002 18,5 -5.495 -5.495 44.229 18.980 -5.659 -6.097 ND -6,0 205,8 233,0 -29,0 41 Salomão e Zoppi - SP 90.306 32,5 15.367 9.820 39.196 14.688 18.625 7.902 63,9 17,0 230,4 266,9 66,9 42 Hospital Santa Cruz - PR ( * ) 87.326 — 3.411 2.027 34.584 18.310 2.501 655 59,4 3,9 252,5 188,9 11,1 83.527 19,1 17.265 17.265 110.063 71.185 23.317 15.481 100,0 20,7 75,9 154,6 24,3 43 Hosp Sta Rita de Cássia - ES ( * ) 44 COI - RJ 82.495 20,0 -584 -1.718 87.107 57.035 3.040 11.396 ND -0,7 94,7 152,7 -3,0 45 Inst do Câncer - CE ( * ) 81.374 7,8 6.874 6.874 64.691 59.584 6.166 21.466 100,0 8,5 125,8 108,6 11,5 46 Odonto System - CE ( * ) 81.014 — 728 1.040 16.629 8.875 995 -3.754 142,8 0,9 487,2 187,4 11,7 47 Propat - BA ( * ) 80.009 25,6 2.123 298 40.437 24.366 6.260 2.137 14,0 2,7 197,9 166,0 1,2 48 AMHA - SP ( * ) 79.731 116,4 -2.362 -2.113 39.414 9.070 -2.403 7.969 ND -3,0 202,3 434,6 -23,3 49 Hosp Adventista Silvestre - RJ ( * ) 76.961 58,2 4.888 -680 87.546 46.546 7.260 -176 ND 6,4 87,9 188,1 -1,5 50 Fêmina - RS ( * ) 72.064 -0,3 -41.588 -45.107 38.643 -100.612 -36.283 -110.625 ND -57,7 186,5 ND ND 51 Vitória Apart - ES 70.502 21,1 3.521 2.780 119.620 61.896 7.632 -1.280 78,9 5,0 58,9 193,3 4,5 52 Memorial - RJ ( * ) 69.356 -99,9 2.737 1.543 12.667 6.390 2.005 -3.801 56,4 4,0 547,5 198,2 24,1 53 Lifecenter - MG ( * ) 67.439 5,9 -10.186 -10.186 43.575 -3.686 -5.853 3.043 ND -15,1 154,8 ND ND 66.554 24,7 8.695 5.353 67.904 17.487 8.027 256 61,6 13,1 98,0 388,3 30,6 54 Hospital São Bernardo - SP 55 Hosp Meridional - ES ( * ) 64.106 32,9 4.161 3.301 53.776 26.743 7.873 -3.009 79,3 6,5 119,2 201,1 12,3 56 Hospital Santa Rita - SP 62.738 15,3 2.189 1.469 46.868 32.911 2.760 10.444 67,1 3,5 133,9 142,4 4,5 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 365
SAÚDE Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % HOSPITAIS, CLÍNICAS E LABORATÓRIOS (CONTINUAÇÃO) 57 Toesa Service - RJ ( * ) 62.686 14,7 10.680 5.863 57.297 14.212 15.097 32.364 54,9 17,0 109,4 403,2 41,3 58 Hospital Bosque da Saúde - SP 62.071 18,8 11.132 7.371 27.780 20.089 10.402 -4.032 66,2 17,9 223,4 138,3 36,7 59 Instituto Materno - MG 61.118 29,6 5.447 4.641 57.579 20.388 2.111 -29.047 85,2 8,9 106,2 282,4 22,8 60 Casa Saúde Santos - SP 57.718 5,7 -2.423 -2.969 42.802 5.088 -1.671 3.575 ND -4,2 134,9 841,2 -58,3 57.133 — -647 -703 71.809 10.638 5.495 2.250 ND -1,1 79,6 675,0 -6,6 61 Vera Cruz/MG - MG ( * ) 62 Hospital - DF 56.269 21,2 17.361 11.916 46.492 29.812 18.710 12.878 68,6 30,9 121,0 156,0 40,0 63 Hosp Geral - BA ( * ) 52.108 12,2 -53 -53 12.461 — 28 -1.824 ND -0,1 418,2 ND ND 51.655 27,7 7.492 5.682 84.591 42.327 10.519 5.860 75,8 14,5 61,1 199,9 13,4 64 Hospital Metropolitano/ES - ES 65 Prontonorte - DF ( * ) 47.820 10,6 6.115 4.570 33.332 23.382 6.997 10.203 74,7 12,8 143,5 142,6 19,5 66 Hosp de Vila Velha - ES ( * ) 46.920 35,1 -1.844 -1.814 61.381 16.914 5.472 -2.959 ND -3,9 76,4 362,9 -10,7 67 Hospital São Lucas/ RN - RN ( * ) 46.737 9,0 2.475 1.595 29.133 22.869 598 1.879 64,4 5,3 160,4 127,4 7,0 68 Axial Centro de Imagem - MG ( * ) 44.932 17,4 11.769 9.469 68.474 38.021 15.970 5.733 80,5 26,2 65,6 180,1 24,9 69 AGIR - GO ( * ) 44.536 — 7.514 7.476 57.242 42.379 8.627 -570 99,5 16,9 77,8 135,1 17,6 70 Tec Lab - SP ( * ) 41.529 18,7 3.988 2.684 17.283 11.470 5.139 -1.358 67,3 9,6 240,3 150,7 23,4 71 Hospital da Bahia - BA ( * ) 40.423 24,0 -1.422 -1.422 23.146 7.252 326 6.035 ND -3,5 174,6 319,2 -19,6 39.908 -21,2 -639 -639 13.879 -7.564 1.463 -4.554 ND -1,6 287,5 ND ND 72 Hospital Metropolitano - PA ( * ) 38.801 15,9 28 28 30.268 -46.390 3.778 -34.586 100,0 0,1 128,2 ND ND 73 Hospital Belo Horizonte - MG 74 Instituto Endocrinologia - PE 38.606 — 3.463 2.484 90.372 32.964 5.089 3.885 71,7 9,0 42,7 274,2 7,5 38.173 80,0 3.414 1.563 13.978 4.805 2.858 714 45,8 8,9 273,1 290,9 32,5 75 Porto Seguro Atendimento - SP 76 Socor - MG ( * ) 36.597 8,4 -3.708 -3.708 93.599 33.620 -3.076 2.757 ND -10,1 39,1 278,4 -11,0 36.255 18,6 114 119 20.225 12.567 1.747 3.184 104,4 0,3 179,3 161,0 0,9 77 hospital N S Prazeres - SC ( * ) 78 Hospital Semper - MG ( * ) 35.869 17,6 -328 446 39.191 9.370 4.164 1.886 ND -0,9 91,5 418,3 4,8 79 Brasil Memorial - BA ( * ) 35.307 18,8 4.241 3.986 21.016 7.657 6.359 6.750 94,0 12,0 168,0 274,5 52,1 80 Maternidade Santana - SP ( * ) 34.698 28,7 116 -16 22.291 1.988 1.605 -2.641 ND 0,3 155,7 1.121,2 -0,8 81 Hospital Madrecor - MG ( * ) 34.382 30,2 4.358 3.303 40.193 18.071 6.190 640 75,8 12,7 85,5 222,4 18,3 82 Casa de Saúde N S Fátima - RJ ( * ) 33.714 11,3 1.766 1.279 12.408 8.842 1.383 -42 72,4 5,2 271,7 140,3 14,5 83 Filantropia São Cristovão - SP 33.529 -7,2 4.524 4.212 100.885 56.136 3.189 -987 93,1 13,5 33,2 179,7 7,5 84 Santa Casa Maringá - PR ( * ) 32.839 -37,3 1.024 1.172 24.417 7.956 2.305 1.592 114,4 3,1 134,5 306,9 14,7 28.532 13,0 10.407 9.228 29.246 22.872 10.754 746 88,7 36,5 97,6 127,9 40,4 85 HSH - SP ( * ) 86 Samur - BA ( * ) 28.188 — 1.578 981 18.047 4.001 2.590 1.478 62,2 5,6 156,2 451,1 24,5 25.704 30,7 563 563 18.473 6.694 2.542 -3.718 100,0 2,2 139,2 275,9 8,4 87 Hospital N S Auxiliadora - MS ( * ) 88 São Bernardo Apart - ES ( * ) 25.659 23,9 -1.525 -1.525 64.027 36.554 3.251 2.413 ND -5,9 40,1 175,2 -4,2 89 Menorial Hospital - SP 25.427 34,7 1.307 885 4.749 696 1.363 -2.105 67,7 5,1 535,4 682,3 127,2 90 Procordis - RJ ( * ) 25.169 -7,6 -3.001 -3.001 22.578 -20.757 -3.001 — ND -11,9 111,5 ND ND 25.125 -4,3 6.003 6.003 39.629 36.501 6.091 3.273 100,0 23,9 63,4 108,6 16,5 91 Uopeccan - PR ( * ) 92 Hospital Mat Santa Rita - MG ( * ) 25.054 42,8 -4.709 -4.746 9.360 -20.901 -2.146 -26.202 ND -18,8 267,7 ND ND 23.535 1,8 1.170 131 24.567 10.532 3.335 11.504 11,2 5,0 95,8 233,3 1,3 93 Hospital da Criança - SP ( * ) 94 Mat N S Fátima - MG 23.384 43,9 1.190 877 20.770 6.812 1.753 2.565 73,6 5,1 112,6 304,9 12,9 95 Neocenter - MG 23.088 41,2 2.487 4.163 16.640 12.063 3.710 -1.769 167,4 10,8 138,8 137,9 34,5 96 Hospital São Domingos - SP ( * ) 22.879 17,9 1.629 1.151 28.262 16.336 1.895 1.351 70,7 7,1 81,0 173,0 7,1 97 Santa Casa Lorena - SP 20.943 14,5 1.369 1.367 28.831 509 1.083 -3.636 99,9 6,5 72,6 5.659,1 268,4 98 Policlínica Pato Branco - PR 20.798 19,0 -1.881 -739 5.947 3.845 -2.018 -243 ND -9,0 349,7 154,7 -19,2 19.906 6,4 1.884 1.260 8.330 4.914 1.287 632 66,9 9,5 239,0 169,5 25,6 99 Lab Rede - MG 100 Hospital Policlin - SP 19.276 -80,5 -5.424 -2.902 78.776 534 -4.092 -28.589 ND -28,1 24,5 14.753,1 -543,4 101 Hospital Praia da Costa - ES ( * ) 18.518 51,0 2.069 1.462 9.022 3.547 3.276 3.949 70,7 11,2 205,3 254,4 41,2 102 Crio - CE ( * ) 18.460 14,9 3.832 3.243 8.815 4.525 4.228 543 84,6 20,8 209,4 194,8 71,7 103 Clínica de Campo Grande - MS ( * ) 18.436 — 994 591 4.473 2.362 994 -1.038 59,5 5,4 412,1 189,4 25,0 104 Hospital Paraná - PR ( * ) 18.237 21,5 998 1.092 10.259 5.533 1.367 1.026 109,4 5,5 177,8 185,4 19,7 105 São Lucas/ RJ - RJ ( * ) 18.180 17,5 59 506 11.311 -18.249 88 -3.787 864,5 0,3 160,7 ND ND 106 Socime - SC ( * ) 17.449 36,1 2.085 2.085 51.473 25.892 4.417 — 100,0 12,0 33,9 198,8 8,1 107 Casa de Saúde Sta Marta - MG 17.424 41,8 1.145 889 18.273 8.049 2.307 35 77,6 6,6 95,4 227,0 11,1 108 Octaviano Neves - MG 17.068 21,7 263 733 23.028 19.651 760 -168 279,0 1,5 74,1 117,2 3,7 109 Iso Hospital - SP 16.815 29,5 3.263 2.800 44.952 7.746 3.944 778 85,8 19,4 37,4 580,3 36,1 110 Hospital Montemagno - SP 16.779 101,1 5.010 4.486 18.001 13.798 4.985 -294 89,5 29,9 93,2 130,5 32,5 111 Santa Casa MA - MA ( * ) 16.620 10,3 -2.337 -1.119 9.453 2.899 -2.337 -1.693 ND -14,1 175,8 326,1 -38,6 112 IMIP Hospitalar - PE ( * ) 16.494 30,9 1.233 1.233 35.350 5.319 1.819 -3.719 100,0 7,5 46,7 664,7 23,2 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
366 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
SAÚDE Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % HOSPITAIS, CLÍNICAS E LABORATÓRIOS (CONTINUAÇÃO) 113 Sinop - MT ( * ) 15.900 34,1 -5 128 7.323 407 679 -2.859 ND 0,0 217,1 1.798,2 31,4 114 Santa Brígida - PR ( * ) 14.242 23,9 475 496 6.389 3.612 820 237 104,4 3,3 222,9 176,9 13,7 115 Cardiolab - RJ ( * ) 14.039 — 5.013 4.555 17.592 12.031 5.108 3.022 90,9 35,7 79,8 146,2 37,9 116 Casa Saúde Santa Maria - RJ 13.452 14,7 -859 -858 5.045 -595 -859 -232 ND -6,4 266,7 ND ND 13.112 29,4 -457 -457 1.684 -5.618 -190 -3.170 ND -3,5 778,6 ND ND 117 Hospital Santa Inês - SC ( * ) — 2.365 2.365 13.573 6.362 2.365 628 100,0 18,7 93,4 213,4 37,2 118 Fundação da Solidariedade - GO ( * ) 12.679 119 Clínica Gávea - RJ 12.417 42,8 2.084 1.674 6.363 5.355 2.195 -111 80,4 16,8 195,2 118,8 31,3 120 Hospital Maringá - PR ( * ) 12.324 12,4 -238 -263 5.703 475 420 -1.233 ND -1,9 216,1 1.200,6 -55,3 121 Hosp Mat Sta Mônica - MG ( * ) 11.335 39,4 570 511 8.661 2.098 553 -1.083 89,7 5,0 130,9 412,8 24,4 122 Centro Oftalmológico - MG 11.229 37,1 -515 -515 3.796 -1.053 7 -386 ND -4,6 295,8 ND ND 123 Hospital São Julião - MS ( * ) 9.888 4,5 1.579 1.579 16.789 15.945 1.279 184 100,0 16,0 58,9 105,3 9,9 124 Hospital Santa Filomena - SP ( * ) 9.879 — 156 20 7.717 3.428 -114 -106 12,6 1,6 128,0 225,1 0,6 125 Hospital Dr Feitosa - PR ( * ) 9.629 10,0 1.104 802 7.182 6.657 1.080 -287 72,7 11,5 134,1 107,9 12,1 126 São Lucas/ MG - MG ( * ) 9.349 20,4 -1.365 -180 13.056 1.155 106 -2.562 ND -14,6 71,6 1.130,5 -15,6 127 Pró Matre de Vitória - ES ( * ) 9.180 16,9 -1.632 -890 5.361 1.008 -514 17 ND -17,8 171,2 531,9 -88,3 8.849 5,4 -1.771 -1.086 2.102 -573 -1.501 -760 ND -20,0 421,0 ND ND 128 Hospital Santa Fé - MG 8.826 -71,2 174 196 78.098 17.336 5.196 9.838 112,4 2,0 11,3 450,5 1,1 129 Sta Casa S José Campos - SP ( * ) 130 GMSHD Grup Médico - SC ( * ) 8.691 11,0 83 114 5.157 3.885 472 286 137,7 1,0 168,5 132,8 2,9 8.637 18,2 -625 -633 5.128 514 247 212 ND -7,2 168,4 996,9 -123,1 131 C Saúde Santa Maria - ES ( * ) 132 Paulo de Tarso - MG 8.571 72,6 75 75 17.969 16.642 387 949 100,0 0,9 47,7 108,0 0,5 8.173 18,2 -4.909 -4.909 3.161 -20.618 -4.842 -2.005 ND -60,1 258,6 ND ND 133 Hospital Santa Inês - SC ( * ) 7.733 22,9 3.061 2.808 4.995 4.353 3.023 1.800 91,7 39,6 154,8 114,7 64,5 134 Projeto Alfa - SP 135 Ângio - SP ( * ) 7.305 -3,5 1.494 1.175 7.963 3.681 1.225 -73 78,6 20,5 91,7 216,3 31,9 136 Hospital Varela Santiago - RN ( * ) 7.008 24,2 -4.390 -99 7.484 3.165 -3.875 -139 ND -62,6 93,6 236,5 -3,1 137 Hospital Brasília - DF 6.773 1.190,5 6.578 3.150 23.978 23.820 5.972 -49 47,9 97,1 28,3 100,7 13,2 138 Hospital São Marcos/SP - SP 6.534 4,4 -2.867 -2.867 8.832 -7.752 482 -7.223 ND -43,9 74,0 ND ND 6.423 33,2 1.503 1.533 5.982 4.107 1.593 -76 102,0 23,4 107,4 145,7 37,3 139 H C Lagos - RJ ( * ) 140 Paranagua - PR ( * ) 6.218 — -718 -590 4.972 -2.052 -390 -1.635 ND -11,6 125,1 ND ND 6.118 12,8 651 435 3.794 3.000 698 94 66,8 10,7 161,2 126,5 14,5 141 Lithocenter - SP ( * ) 142 Imesa - MG 5.971 13,7 -154 -154 5.500 3.939 -269 -387 ND -2,6 108,6 139,6 -3,9 5.897 22,8 -1.499 -1.647 13.605 3.953 11 430 ND -25,4 43,4 344,2 -41,7 143 Baia Sul Day - SC ( * ) 144 Hospital Inf Seara do Bem - SC ( * ) 5.885 15,2 1.374 1.374 5.276 4.507 1.373 349 100,0 23,3 111,5 117,1 30,5 145 Transinc - SP ( * ) 5.574 14,4 1.996 1.386 21.079 6.279 5.407 -282 69,4 35,8 26,4 335,7 22,1 146 São Lucas/PR - PR ( * ) 5.554 -2,7 361 183 3.055 2.499 444 125 50,7 6,5 181,8 122,2 7,3 147 Hospital São Luiz - PE ( * ) 5.351 -7,8 -124 -124 2.834 1.162 -76 155 ND -2,3 188,8 244,0 -10,7 148 Hosp Matern S V Paulo - SC ( * ) 5.229 13,4 314 314 7.741 6.615 428 303 100,0 6,0 67,6 117,0 4,7 5.084 11,1 -12 -12 2.396 -276 -41 663 ND -0,2 212,2 ND ND 149 Hospital São Geraldo - BA ( * ) 150 Humanity - MG 4.861 — -1.061 -1.018 7.022 2.882 -899 -435 ND -21,8 69,2 243,7 -35,3 151 Reação Apoio Laboratorial - SC ( * ) 4.844 318,8 -1.178 -1.333 993 -1.180 -1.119 -218 ND -24,3 487,7 ND ND 152 Beroaldo Jurema - CE ( * ) 4.272 -5,1 225 158 4.930 2.631 225 — 70,2 5,3 86,7 187,4 6,0 153 UHA Serviços - MG ( * ) 4.198 -8,5 -12.380 -11.504 527 -15.746 -11.817 -13.289 ND -294,9 797,1 ND ND 154 Adolpho Bezerra Menezes - SP ( * ) 4.038 19,5 -1.343 -1.343 19.654 18.892 -1.332 858 ND -33,3 20,5 104,0 -7,1 3.572 105,0 -1.547 -1.548 8.792 4.354 -1.487 -335 ND -43,3 40,6 201,9 -35,5 155 Hospital Varginha - MG 156 Clínica Madel - DF ( * ) 2.093 -12,1 -238 -240 532 -81 -146 -225 ND -11,4 393,7 ND ND 2.056 — 540 540 1.341 -283 540 — 100,0 26,3 153,3 ND ND 157 CENTROCOR - MG 158 Multimagem Pet - RJ ( * ) 1.857 44,7 3 -44 1.617 1.553 238 123 ND 0,1 114,8 104,2 -2,8 159 Pato Branco - PR 1.392 3,8 -28 -28 1.360 1.176 -120 -105 ND -2,0 102,4 115,6 -2,4 160 Oftalmodiagnose - ES 808 18,9 66 54 457 261 134 -32 81,5 8,2 176,6 175,5 20,8 161 Excellion - RJ ( * ) 677 — -1.356 -1.356 4.481 2.102 -1.322 524 ND -200,3 15,1 213,2 -64,5 162 SAMMEDI - SP ( * ) 520 — 482 442 505 38 482 -15 91,7 92,6 102,9 1.340,0 1.171,1 163 Hospitalar Brasil - MG ( * ) 411 — 67 67 191 135 67 -43 100,0 16,2 215,0 142,1 49,5 164 Franco da Rocha - PR ( * ) 272 — -52 -52 917 892 -76 422 ND -19,1 29,7 102,8 -5,8 165 Hospital São Paulo - SP 91 -100,0 — — 876 — — 873 ND ND 10,3 ND ND 75 4,1 -1 0 40 8 815 0 ND -1,1 187,9 502,0 2,9 166 Hospital Santa Therezinha - RJ ( * ) 167 Hospital Pelotas - RS ( * ) 42 2,8 15 9 5.829 5.732 24 -73 58,8 35,0 0,7 101,7 0,2 168 Santa Catarina/MG - MG ( * ) 28 -99,9 0 0 9 -4 2 -4 72,1 1,6 305,1 ND ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 367
SAÚDE Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % HOSPITAIS, CLÍNICAS E LABORATÓRIOS (CONTINUAÇÃO) 169 Empreedimentos Dona Lúcia - MG ( * ) 4 — -19 -19 44 -34 -17 20 ND -506,5 8,5 ND ND — — -3.713 -3.713 139.821 87.002 -4.443 -6.987 ND ND ND 160,7 -4,3 170 Hospital das Américas - RJ ( * ) 171 Santa Casa de Anápolis - GO ( * ) — — -3.234 -3.234 48.095 19.663 -89 15.905 ND ND ND 244,6 -16,5 172 Josué Montello - MA ( * ) — -100,0 -340 -340 27.808 7.560 -183 2.978 ND ND ND 367,9 -4,5 — — -1.268 -1.268 23.984 6.583 -318 7.173 ND ND ND 364,3 -19,3 173 Hospital Evangélico - MS ( * ) 174 Hospital São Camilo - RS ( * ) — — — — 21.490 19.832 — 502 ND ND ND 108,4 ND — — -249 -249 15.765 15.295 -249 23 ND ND ND 103,1 -1,6 175 Hospital N S Caravaggio - RS ( * ) 176 Fujisan - CE ( * ) — — -399 -399 8.898 8.222 -128 347 ND ND ND 108,2 -4,9 177 Hospital Maria T. Renno - MG ( * ) — — -1.371 -1.371 8.859 2.193 -253 -167 ND ND ND 403,9 -62,5 178 Hospital Santo Antonio - SP — — 364 302 6.024 4.185 368 -1.755 83,1 ND ND 144,0 7,2 179 Ibiapaba - MG — — -154 683 5.793 5.477 — 46 ND ND ND 105,8 12,5 180 Hosp Tricentenário - PE ( * ) — — — — 3.753 117 — 614 ND ND ND 3.215,7 ND 181 Bom Jesus - PE ( * ) — — 314 230 1.951 1.814 131 296 73,2 ND ND 107,6 12,7 182 Presmed MG - MG — — 191 135 423 365 -40 54 70,8 ND ND 115,8 37,0 ACUMULADO DO SUBSETOR (182) 16.818.965 17,6 410.366 492.523 20.552.710 9.756.243 1.176.071 238.615 83,9 3,3 125,1 188,9 8,0 PLANOS DE SAÚDE 1 Amil - RJ 7.165.644 77,1 295.620 233.812 3.994.607 2.469.600 220.409 -955.144 79,1 4,1 179,4 161,8 9,5 2.434.971 18,3 42.693 40.679 1.318.778 200.265 51.696 -132.627 95,3 1,8 184,6 658,5 20,3 2 Unimed Rio - RJ ( * ) 3 OdontoPrev - SP 795.208 53,6 147.875 145.311 979.158 762.606 172.560 -114.781 98,3 18,6 81,2 128,4 19,1 653.781 22,4 17.309 10.810 229.115 129.121 6.645 -4.174 62,5 2,7 285,4 177,4 8,4 4 Mediservice - SP 5 Sul América Servs Saúde - SP 628.435 16,0 13.875 8.197 123.985 79.186 9.906 19.897 59,1 2,2 506,9 156,6 10,4 383.141 5,9 80.178 55.788 584.849 208.566 53.183 -32.834 69,6 20,9 65,5 280,4 26,8 6 Intermédica Saúde - SP 7 ASSIM - RJ ( * ) 370.763 369,7 16.476 9.807 76.484 21.290 11.280 -10.526 59,5 4,4 484,8 359,3 46,1 210.063 26,4 3.861 5.848 69.477 23.542 1.980 -41.248 151,5 1,8 302,4 295,1 24,8 8 Santamália - SP 9 Excelsior Med - PE 201.477 9,4 -8.274 -10.556 61.384 11.542 -9.496 1.633 ND -4,1 328,2 531,8 -91,5 10 Promédica - BA ( * ) 193.855 31,5 132 -366 47.920 1.123 2.954 6.044 ND 0,1 404,5 4.267,8 -32,6 177.649 288,9 5.155 12.606 96.413 53.775 10.665 -5.734 244,6 2,9 184,3 179,3 23,4 11 Santa Helena - SP ( * ) 136.049 12,8 47.661 31.894 26.616 11.756 45.981 2.651 66,9 35,0 511,2 226,4 271,3 12 Interodonto - SP 13 Vitállis - MG ( * ) 95.067 26,7 2.740 1.205 41.632 6.980 5.076 -1.737 44,0 2,9 228,4 596,4 17,3 14 Serma - SP ( * ) 94.211 22,9 -26 -749 24.676 1.018 1.000 -1.899 ND 0,0 381,8 2.423,4 -73,6 15 HB Saúde - SP 93.417 13,6 3.636 3.041 34.004 8.604 825 419 83,7 3,9 274,7 395,2 35,4 72.948 632,0 3.040 1.871 18.958 8.041 2.449 — 61,5 4,2 384,8 235,8 23,3 16 Semeg - RJ ( * ) 70.844 587,0 3.500 1.940 22.921 14.449 2.808 155 55,4 4,9 309,1 158,6 13,4 17 Amil Planos - RJ ( * ) 18 Policlin - SP 64.532 14,7 2.497 1.909 13.184 6.534 2.111 548 76,4 3,9 489,5 201,8 29,2 19 Saúde Medicol - SP 58.250 357,9 3.895 1.741 30.025 85 3.174 -5.491 44,7 6,7 194,0 35.120,7 2.036,3 20 Hospitalar São Lucas - SP 57.961 523,2 1.122 935 22.135 2.631 484 -1.939 83,3 1,9 261,9 841,5 35,5 53.172 6,6 -4.608 -4.608 15.459 -1.818 -4.353 3.225 ND -8,7 344,0 ND ND 21 PHS - ES ( * ) 22 Unimed Palmas - TO ( * ) 52.594 54,9 -385 -385 12.410 1.768 -917 3.885 ND -0,7 423,8 701,7 -21,8 23 Agemed - SC 52.557 -2,0 1.869 1.186 16.646 2.502 3.008 791 63,5 3,6 315,7 665,3 47,4 24 Unishop Saúde - SP 50.745 17,5 -7.489 -7.436 12.859 -7.196 -7.509 -6.890 ND -14,8 394,6 ND ND 44.048 25,3 -3.301 -365 26.515 -3.198 3.765 -10.570 ND -7,5 166,1 ND ND 25 Samed - SP 26 São Lucas Saúde - SP 43.406 24,2 3.847 1.894 17.472 2.056 2.781 2.976 49,2 8,9 248,4 849,7 92,1 27 Cemig- Saúde - MG ( * ) 43.245 — -18.171 -18.171 116.543 50.413 -19.369 27.392 ND -42,0 37,1 231,2 -36,0 28 Good Life - MG 39.426 42,1 323 214 8.812 1.607 326 4.774 66,3 0,8 447,4 548,3 13,3 29 Cruzeiro do Sul/Org - SP 32.547 18,7 848 568 40.871 11.667 3.001 1.871 67,0 2,6 79,6 350,3 4,9 30 Hospital Ama - SP 30.788 35,8 134 -73 21.825 7.164 1.036 35 ND 0,4 141,1 304,7 -1,0 28.562 -63,5 6.231 3.104 43.366 3.574 4.786 1.417 49,8 21,8 65,9 1.213,5 86,9 31 OPS Plano de Saúde - PE ( * ) 32 Serpram - MG ( * ) 27.434 26,6 1.241 845 8.559 3.170 1.221 -1.822 68,1 4,5 320,5 270,0 26,7 33 Saúde Sistemas - MG ( * ) 26.134 — -1.499 -1.502 8.466 -1.147 -1.178 -1.252 ND -5,7 308,7 ND ND 20.733 15,6 1.563 1.011 8.577 4.539 991 -23 64,7 7,5 241,7 189,0 22,3 34 Santa Luzia - DF 35 Garcia Pedrosa - MG 20.338 4,9 6.766 4.448 16.288 10.699 6.070 -2.048 65,7 33,3 124,9 152,2 41,6 36 Unoeste Saúde - SP ( * ) 1.501 -13.673,5 38 38 3.907 -135 -266 373 100,0 2,5 38,4 ND ND 1.043 -58,5 864 599 4.284 3.370 115 260 69,3 82,8 24,4 127,1 17,8 37 Ticketseg - SP 599 17,0 -16 -8 13.740 11.635 539 -16 ND -2,6 4,4 118,1 -0,1 38 Unimed Santa Bárbara - SP 39 Portomed - SP — — 71 54 4.312 4.271 -353 — 76,1 ND ND 101,0 1,3 ACUMULADO DO SUBSETOR (39) 14.527.142 22,7 671.291 537.136 8.217.230 4.125.655 589.383 -1.252.406 67,0 2,8 268,3 287,8 19,7 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
368 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
SAÚDE Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SERVIÇOS SOCIAIS 1 Educadora São Carlos - RS ( * ) 304.333 19,9 7.159 5.518 274.312 156.343 24.450 24.554 77,1 2,4 110,9 175,5 3,5 2 Bnco de Olhos - SP 59.616 0,4 7.369 7.369 101.733 74.172 9.697 750 100,0 12,4 58,6 137,2 9,9 3 Colsan - SP ( * ) 42.298 10,5 2.683 2.683 22.269 16.672 2.683 787 100,0 6,3 189,9 133,6 16,1 4 Liga Solidária - SP ( * ) 41.015 17,3 -2.831 -2.831 151.107 137.561 -1.309 -3.676 ND -6,9 27,1 109,9 -2,1 16.363 -1,9 89 221 48.599 46.202 -1.090 996 248,7 0,5 33,7 105,2 0,5 5 Inst de Ensino - SC ( * ) 6 Salesiana São Pio X - RS ( * ) 9.838 47,9 4.837 2.921 23.769 23.175 4.264 685 60,4 49,2 41,4 102,6 12,6 7 Sanatorinhos - SP ( * ) 9.237 -80,3 -1.144 -930 31.495 116 831 -10.626 ND -12,4 29,3 27.244,7 -804,9 8 Inst Missões Consolata - SP ( * ) 3.124 32,0 -22 -22 6.850 6.721 -67 -20 ND -0,7 45,6 101,9 -0,3 9 Social São Vicente - MA ( * ) 2.309 7,8 440 13 2.074 2.000 683 121 2,9 19,1 111,3 103,7 0,6 10 D Cecília G V de Azevedo - SP ( * ) — -100,0 1.089 1.089 87.158 1.333 -10.498 — 100,0 ND ND 6.540,5 81,7 11 Assoc João Paulo II - SC ( * ) — — 27 27 339 334 29 -1 100,0 ND ND 101,4 8,1 12 Ação Social de Barreiros - SC ( * ) — — 46 46 55 55 46 — 100,0 ND ND 100,0 84,9 ACUMULADO DO SUBSETOR (12) 488.134 9,2 19.744 16.103 749.761 464.683 29.719 13.571 100,0 2,4 45,6 107,5 5,8 DIVERSOS 1 Amil Saúde - SP ( * ) 1.906.701 -8,3 76.300 1.269 321.785 292.095 52.859 -45 1,7 4,0 592,5 110,2 0,4 2 Fleury - SP 980.234 17,9 121.607 100.647 2.814.749 1.631.881 174.962 -76.648 82,8 12,4 34,8 172,5 6,2 3 Fund Saúde Itaú - MG ( * ) 364.584 -3.556,0 3.198 3.198 135.187 28.224 -5.987 -29.207 100,0 0,9 269,7 479,0 11,3 246.350 58,0 -6.284 -7.511 419.311 220.804 24.187 15.836 ND -2,6 58,8 189,9 -3,4 4 Esho - RJ ( * ) 5 Fundação Zerbini - SP ( * ) 195.593 -8,2 -3.043 -3.043 180.450 -81.052 8.415 -29.726 ND -1,6 108,4 ND ND 181.282 — 7.833 7.833 105.561 44.171 7.228 44.117 100,0 4,3 171,7 239,0 17,7 6 Cassems - MS ( * ) 7 Círculo - RS 152.834 17,8 1.702 1.702 91.366 45.938 1.755 -4.220 100,0 1,1 167,3 198,9 3,7 138.624 16,3 5.074 4.513 94.193 53.510 8.637 5.989 89,0 3,7 147,2 176,0 8,4 8 HVC - SP 9 Sociedade Educação - RS ( * ) 119.442 18,0 22.998 22.998 719.049 678.586 30.058 33.092 100,0 19,3 16,6 106,0 3,4 10 Paraná Clínicas - PR ( * ) 89.432 11,4 12.162 8.227 56.769 38.527 10.137 503 67,6 13,6 157,5 147,4 21,4 11 Crusam - SP 70.230 13,5 3.183 2.578 22.124 7.472 3.237 -4.742 81,0 4,5 317,4 296,1 34,5 12 Camiliana do Sul - SC 62.787 381,9 3.469 3.469 79.889 54.348 4.670 4.588 100,0 5,5 78,6 147,0 6,4 13 Boston Saude - SP ( * ) 51.038 18,7 6.472 4.115 18.801 4.284 8.928 16.703 63,6 12,7 271,5 438,9 96,1 50.814 78,8 6.631 6.115 71.902 29.300 14.030 17.791 92,2 13,1 70,7 245,4 20,9 14 Natulab Laboratório - BA 15 SIN - Sistema de Implante - SP ( * ) 46.436 -5,4 -6.114 -8.720 81.811 69.721 -3.481 14.830 ND -13,2 56,8 117,3 -12,5 16 Hospital Franca - SP 45.932 9,9 591 1.093 28.081 10.740 1.384 1.204 184,8 1,3 163,6 261,5 10,2 17 Griffith - SP 38.365 — 6.066 4.118 23.425 18.492 6.198 7.437 67,9 15,8 163,8 126,7 22,3 27.603 16,2 8.640 7.668 37.216 20.272 9.260 1.643 88,8 31,3 74,2 183,6 37,8 18 Clínica Villas Boas - DF ( * ) 19 Uniodonto Curitiba - PR ( * ) 25.393 149,3 1.212 1.196 16.726 6.137 1.225 0 98,7 4,8 151,8 272,6 19,5 20 Hosp Rio Verde - GO ( * ) 25.254 — -3.152 -3.152 22.274 4.975 -1.382 -273 ND -12,5 113,4 447,7 -63,4 21 Epharma - SP 23.984 54,0 5.647 3.674 22.843 11.511 6.011 1.157 65,1 23,5 105,0 198,4 31,9 22 Fundação Pro Rim-Matriz - SC ( * ) 23.485 5,4 -747 -747 18.217 10.002 682 902 ND -3,2 128,9 182,1 -7,5 23 AxisMed - SP ( * ) 23.084 36,1 969 838 7.641 4.349 1.441 -1.796 86,5 4,2 302,1 175,7 19,3 24 Huntington Centro - SP 15.861 — 2.987 2.054 13.930 12.204 3.251 532 68,8 18,8 113,9 114,1 16,8 25 Santa Casa - SP 15.790 13,9 429 428 10.114 7.678 873 684 99,8 2,7 156,1 131,7 5,6 26 Policlin - SP 10.078 26,2 -38 -38 2.174 225 12 104 ND -0,4 463,5 968,2 -17,1 27 Farroupilhense Pró Saúde - RS 9.645 9,8 -377 -377 5.500 3.891 -668 290 ND -3,9 175,4 141,4 -9,7 28 Santa Casa - SP 9.257 9,2 -736 -736 11.620 6.296 288 -115 ND -8,0 79,7 184,6 -11,7 29 Caberj - RJ ( * ) 7.728 62,9 1.004 626 8.851 6.162 337 -2.085 62,4 13,0 87,3 143,7 10,2 30 Ceam Brasil - MG 1.366 — 50 -614 1.897 -944 522 30 ND 3,7 72,0 ND ND 896 5,9 8 8 50 -5 8 -55 100,0 0,9 1.783,3 ND ND 31 Pró Saúdeq - RS ( * ) — — — — 11.862 3.440 — 3.521 ND ND ND 344,9 ND 32 CEBAMS - MG ( * ) 33 Casa da Criança de Tupã - SP — — — — 10.356 9.618 — -633 ND ND ND 107,7 ND 34 Genoa - SP ( * ) — — -2.629 -2.639 4.162 -2.382 -2.189 -224 ND ND ND ND ND 35 Fundação Manoel - ES ( * ) — — -362 -362 1.842 1.179 -362 305 ND ND ND 156,2 -30,7 36 Inst Guanabara - BA ( * ) — — 26 26 283 245 26 31 100,0 ND ND 115,3 10,6 ACUMULADO DO SUBSETOR (36) 4.960.103 16,3 274.777 160.454 5.472.011 3.251.891 366.554 21.521 89,0 4,0 147,2 179,1 9,3 ASSOCIAÇÕES DE CLASSE 1 Epagri - SC ( * ) 226.240 10,9 -108 -108 50.081 -73.724 6.635 -71.977 ND -0,1 451,8 ND ND 156.907 9,1 15.518 36.604 619.399 579.737 24.080 7.324 235,9 9,9 25,3 106,8 6,3 2 Abec - SP ( * ) (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 369
SAÚDE Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ASSOCIAÇÕES DE CLASSE (CONTINUAÇÃO) 3 Assoc Func Púb Est SP - SP ( * ) 101.974 7,8 14.660 14.660 357.528 335.948 15.131 1.255 100,0 14,4 28,5 106,4 4,4 4 Sociedade Biblica - SP 99.939 12,9 4.701 4.701 159.276 145.246 9.319 54.139 100,0 4,7 62,8 109,7 3,2 5 Casas André Luiz - SP ( * ) 87.289 18,8 1.837 2.614 28.084 18.285 3.289 -2.592 142,3 2,1 310,8 153,6 14,3 6 Paula Frassinetti - SP ( * ) 83.717 — 93.846 93.846 60.885 50.932 94.033 1.365 100,0 112,1 137,5 119,5 184,3 79.179 39,7 -1.442 -1.442 152.080 22.798 461 44.868 ND -1,8 52,1 667,1 -6,3 7 COB - RJ 8 Seicho No Ie - SP ( * ) 76.218 5,7 6.414 6.414 78.702 73.779 6.414 2.358 100,0 8,4 96,8 106,7 8,7 9 Fundação Emp Fiat - MG ( * ) 67.909 21,5 956 956 28.672 12.730 1.550 5.162 100,0 1,4 236,9 225,2 7,5 10 Cristã de Moços - SP 62.316 13,3 5.235 5.235 150.394 144.511 10.462 5.311 100,0 8,4 41,4 104,1 3,6 11 Projeto Guri - SP 61.511 11,6 -34 -34 21.896 31 445 -2.763 ND -0,1 280,9 71.068,7 -110,2 12 Torre de Vigia - SP 60.483 -7,4 17.756 19.583 257.206 193.637 4.152 18.075 110,3 29,4 23,5 132,8 10,1 13 Rurais de Lajeado - RS 59.674 — — — — — — — ND ND ND ND ND 14 IMPA-OS - RJ 57.135 23,1 5.762 5.762 70.205 51.552 3.059 -15.949 100,0 10,1 81,4 136,2 11,2 15 Instituto Agropolos - CE ( * ) 56.255 86,5 328 328 18.390 6.520 317 -948 100,0 0,6 305,9 282,0 5,0 16 OVG - GO 47.947 14,9 1.274 1.274 26.414 6.850 1.546 -14.923 100,0 2,7 181,5 385,6 18,6 17 Apaa - SP 46.117 -7,0 -2.508 -2.207 10.947 4.846 -3.530 -2.055 ND -5,4 421,3 225,9 -45,5 39.361 -4,1 4.776 4.776 32.755 30.905 3.808 1.249 100,0 12,1 120,2 106,0 15,5 18 Oi Futuro - RJ ( * ) 19 Grêmio Nestlé - SP 38.843 — — — — — — — ND ND ND ND ND 20 Beneficência - PR ( * ) 34.705 15,9 1.749 1.908 35.682 34.063 2.271 6.954 109,1 5,0 97,3 104,8 5,6 29.563 1.342,2 1.438 487 7.404 2.502 1.593 4.189 33,8 4,9 399,3 295,9 19,5 21 IFF - BA ( * ) 22 UCE - SC ( * ) 28.145 — 1.168 1.174 62.881 56.569 3.016 2.802 100,6 4,2 44,8 111,2 2,1 28.032 10,5 2.237 1.829 29.020 21.490 3.688 -1.543 81,8 8,0 96,6 135,0 8,5 23 SOS Brasil - SP ( * ) 24 IPAS - PE 26.671 19,1 2.031 2.031 10.386 6.608 2.058 -2.158 100,0 7,6 256,8 157,2 30,7 25 CBAt - AM 24.699 8,6 -1.262 -1.262 4.002 2.396 -734 22 ND -5,1 617,2 167,0 -52,7 26 Paulista de Futebol - SP ( * ) 24.530 11,7 600 600 53.475 30.387 -2.747 25.944 100,0 2,5 45,9 176,0 2,0 27 Diocese Rio Branco - AC ( * ) 23.962 15,6 -2.282 -2.282 13.643 7.386 -2.567 -1.590 ND -9,5 175,6 184,7 -30,9 28 ASSAOC - SP ( * ) 23.293 -50,3 2.789 -1.806 2.184 1.446 2.399 -7 ND 12,0 1.066,5 151,0 -124,9 29 IBAM - RJ ( * ) 22.932 41,0 7 7 28.891 14.617 2.316 2.318 100,0 0,0 79,4 197,7 0,1 30 FGS - DF ( * ) 22.823 -10,7 28.616 28.616 124.762 114.298 19.714 -8 100,0 125,4 18,3 109,2 25,0 21.270 -13,2 16.161 11.334 102.441 97.913 10.215 1.431 70,1 76,0 20,8 104,6 11,6 31 Sorocabana - SP 32 Assoc São Boaventura - RS ( * ) 20.902 164,0 -1.181 -3.891 74.491 73.130 -619 6.360 ND -5,7 28,1 101,9 -5,3 20.669 784,5 -398 -377 13.927 8.057 -368 -485 ND -1,9 148,4 172,9 -4,7 33 Nipo Brasileira AM - PA 34 Pró Infância - SP 18.401 14,8 1.310 1.310 33.829 31.618 644 -1.104 100,0 7,1 54,4 107,0 4,1 35 Irmã Dulce - BA ( * ) 15.884 — 2.470 2.470 5.654 3.808 2.404 — 100,0 15,6 280,9 148,5 64,9 36 Pró-Dança - SP 15.158 -14,4 3.169 3.169 16.832 13.339 1.999 -189 100,0 20,9 90,1 126,2 23,8 37 Abaçai - SP 14.768 46,1 -13 -13 3.932 630 281 -2.399 ND -0,1 375,6 624,2 -2,1 38 Acadis - ES 13.519 88,3 -1.028 -1.028 1.469 -1.741 -973 -1.765 ND -7,6 920,3 ND ND 12.965 — 2.411 2.411 5.232 3.909 2.162 -540 100,0 18,6 247,8 133,9 61,7 39 Francisco Matarazzo Sobr - SP 40 Fundação São João Batista - ES ( * ) 12.852 11,9 360 378 5.266 2.849 408 -587 104,9 2,8 244,1 184,9 13,3 41 ABPA - RJ ( * ) 11.584 — 2.299 2.298 4.123 3.765 2.246 -2 100,0 19,9 281,0 109,5 61,1 42 Associação Amigos Praça - SP 11.000 — 3.103 3.103 5.298 4.591 2.733 14 100,0 28,2 207,6 115,4 67,6 43 Instituto da Arte - SP 10.330 — 77 77 3.012 63 59 -512 100,0 0,8 343,0 4.781,0 122,2 44 Affemg - MG ( * ) 9.136 31,7 1.445 1.445 34.574 28.822 2.028 1.488 100,0 15,8 26,4 120,0 5,0 9.073 — -412 -412 4.889 3.709 -529 258 ND -4,5 185,6 131,8 -11,1 45 Unesc - RO ( * ) 46 Associação N Sra Dores - MG 7.511 — 23.722 22.521 251.042 250.076 572 1.051 94,9 315,8 3,0 100,4 9,0 47 Acadef - RS ( * ) 7.385 20,7 499 499 6.475 5.610 296 856 100,0 6,8 114,1 115,4 8,9 48 Dr Adolfo B Menezes - SP 6.645 — 918 926 7.883 6.901 833 -717 100,9 13,8 84,3 114,2 13,4 49 Facesp - SP ( * ) 6.008 32,8 883 883 14.787 4.360 572 -691 100,0 14,7 40,6 339,2 20,2 50 SP Leituras - SP 5.656 — 0 0 2.859 0 -80 -379 100,0 — 197,9 1.191.045,8 100,0 51 Vice Privincia - MA ( * ) 5.463 -31,8 -372 -282 7.975 7.841 -373 85 ND -6,8 68,5 101,7 -3,6 52 Casa N S Soledade - BA ( * ) 5.132 — 66 66 8.963 8.348 67 1.117 100,0 1,3 57,3 107,4 0,8 53 SEEB B H E REGIÃO - MG ( * ) 5.047 16,8 666 666 4.805 3.092 599 -31 100,0 13,2 105,0 155,4 21,5 54 Lar Sírio Pro - SP 4.968 -0,6 -51 -51 21.697 8.458 -422 3.171 ND -1,0 22,9 256,5 -0,6 55 Associação Olindense - PE ( * ) 4.741 0,6 -404 -404 1.612 -1.324 -148 -385 ND -8,5 294,2 ND ND 4.432 32,3 1.131 1.131 5.170 4.469 937 186 100,0 25,5 85,7 115,7 25,3 56 Camp Pinheiros - SP ( * ) 57 APAE - ES 4.296 — 75 49 5.078 4.200 32 84 64,5 1,8 84,6 120,9 1,2 58 Inst Médico Cardiológico - BA ( * ) 4.142 — 456 456 1.414 1.252 513 438 100,0 11,0 293,0 112,9 36,4 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
370 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
SAÚDE Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ASSOCIAÇÕES DE CLASSE (CONTINUAÇÃO) 59 Sinduscon RS - RS ( * ) 3.451 5,0 11 11 6.102 5.952 256 -105 100,0 0,3 56,6 102,5 0,2 60 Inesc - DF ( * ) 3.353 -13,3 135 -115 3.946 3.678 -77 -212 ND 4,0 85,0 107,3 -3,1 61 Providência - RJ 3.240 14,2 239 239 5.030 4.654 262 323 100,0 7,4 64,4 108,1 5,1 62 Afia - GO ( * ) 3.226 1,6 384 384 35.700 35.351 78 42 100,0 11,9 9,0 101,0 1,1 3.223 24,8 135 135 1.956 1.779 168 -149 100,0 4,2 164,7 110,0 7,6 63 Comunhão Espírita Cristã - PR 64 Sind Londrina PR - PR ( * ) 3.195 15,9 436 334 3.930 2.359 267 -124 76,6 13,6 81,3 166,6 14,2 65 FPF/Pernambucana - PE 3.033 34,3 827 899 4.639 3.757 723 705 108,7 27,3 65,4 123,5 23,9 66 Creche Baroneza - SP 2.941 42,7 693 693 3.370 3.148 729 -100 100,0 23,6 87,3 107,1 22,0 67 Baltimore - PR ( * ) 2.822 — 1.916 1.634 76.633 70.348 1.964 881 85,3 67,9 3,7 108,9 2,3 68 Casa Durval Paiva - RN ( * ) 2.817 25,8 394 394 2.810 2.157 323 -82 100,0 14,0 100,2 130,3 18,3 69 Acquatur - RJ ( * ) 2.733 20,3 715 493 4.215 3.600 766 799 68,9 26,2 64,8 117,1 13,7 70 Casa da Esperança - SP ( * ) 2.567 9,1 53 53 8.126 7.952 50 -175 100,0 2,1 31,6 102,2 0,7 71 Viva Cred - RJ 2.542 13,5 129 129 3.319 2.419 12 1.236 100,4 5,1 76,6 137,2 5,3 72 Fundação André Maggi - MT ( * ) 2.365 -12,6 134 134 4.649 4.585 -22 16 100,0 5,7 50,9 101,4 2,9 73 Pró PM - SP ( * ) 2.344 15,1 17 17 6.448 3.065 426 -93 100,0 0,7 36,4 210,4 0,6 2.109 -81,8 1.717 -16 10.576 8.258 -3.305 1.239 ND 81,4 19,9 128,1 -0,2 74 Exército da Salvação - SP 75 Fetropassageiros - PR ( * ) 2.090 42,6 1.401 1.401 9.465 8.975 1.406 -105 100,0 67,1 22,1 105,5 15,6 76 Fundação Meridional - PR ( * ) 2.054 -10,0 -333 -333 6.176 5.969 -834 -166 ND -16,2 33,3 103,5 -5,6 1.888 — 354 408 2.470 2.128 361 -249 115,2 18,8 76,4 116,0 19,2 77 centro Espírita Cavaleiro - BA ( * ) 78 Pequeno Cotolengo - SC ( * ) 1.822 -14,6 -236 -238 1.604 1.385 -164 -191 ND -13,0 113,6 115,8 -17,2 1.757 38,1 502 502 8.406 8.320 -18 395 100,0 28,6 20,9 101,0 6,0 79 SBOC - MG ( * ) 80 Padre Chico - SP ( * ) 1.709 -20,1 1.717 1.717 18.299 18.166 1.300 340 100,0 100,5 9,3 100,7 9,5 81 Instituto Cegos Bahia - BA ( * ) 1.654 — 501 503 1.680 1.661 429 13 100,3 30,3 98,5 101,1 30,3 82 CBC - SP 1.628 — 149 149 2.861 1.579 90 -17 100,0 9,1 56,9 181,2 9,4 83 ACS - MA ( * ) 1.562 -2,8 63 63 1.634 1.634 61 38 100,0 4,1 95,6 100,0 3,9 84 Fesfutebol - ES ( * ) 1.515 5,2 -98 -98 50 -110 -55 -22 ND -6,5 3.049,1 ND ND 1.366 — 298 298 472 342 298 -98 100,0 21,8 289,4 138,1 87,0 85 Orquestra - MT 86 CVM - SC ( * ) 1.331 770,8 -120 -120 1.565 1.385 -52 52 ND -9,0 85,0 113,0 -8,7 1.256 -17,8 -173 -173 2.554 2.301 -166 230 ND -13,8 49,2 111,0 -7,5 87 Maria Auxiliadora - RO ( * ) 88 Nova Esperança - ES 1.228 -2,4 -206 -206 1.963 1.834 -206 -121 ND -16,8 62,6 107,0 -11,3 1.213 — 46 46 87 46 48 — 100,0 3,8 1.391,2 190,1 99,6 89 ADEF - SC ( * ) 90 Asilos Pella Betania - RS ( * ) 1.132 -582,3 -651 48 1.929 926 -634 -241 ND -57,5 58,7 208,3 5,2 91 Casa Pia - BA ( * ) 1.054 — -592 2.874 22.378 22.372 -584 0 ND -56,2 4,7 100,0 12,9 92 Operarias de Jesus - RJ 999 7,0 70 70 1.869 1.850 70 291 100,0 7,0 53,5 101,0 3,8 93 Assoc Educadora - SP 974 -93,6 -3.020 -3.020 76.526 74.510 -1.316 -25 ND -310,0 1,3 102,7 -4,1 94 Asids - SC ( * ) 938 14,6 1.329 1.699 18.071 18.039 -296 -19 127,9 141,7 5,2 100,2 9,4 911 -44,7 -2.776 1.132 8.325 7.324 -2.451 6.921 ND -304,8 10,9 113,7 15,5 95 Anália Franco - SP ( * ) 96 Soc Comunitária Centro - RS ( * ) 862 13,9 113 82 936 904 86 -7 72,6 13,1 92,1 103,6 9,0 97 Sociedade - AM 858 6,5 -92 -92 863 849 -92 -14 ND -10,7 99,5 101,6 -10,8 98 Fundação Lar - BA ( * ) 816 — -159 -159 7.110 6.657 200 498 ND -19,4 11,5 106,8 -2,4 99 Idecan - MG ( * ) 787 -33,5 181 108 619 132 195 -27 59,5 23,1 127,1 469,0 81,8 100 Casa dos Velhinhos - PE 709 4,3 46 284 589 582 46 -3 613,2 6,5 120,6 101,2 48,9 666 — 105 105 724 704 105 -19 100,0 15,8 92,0 103,0 14,9 101 SEEDE - SC 102 Assoc. Sta. Rita Cassia - PR ( * ) 632 5,3 31 31 220 219 31 0 100,0 4,9 287,8 100,1 14,1 103 Instituto - CE ( * ) 600 3,8 -21 -21 383 367 0 -6 ND -3,4 156,7 104,3 -5,6 104 Obra Social Cristo Rei - ES 597 -15,1 -176 -179 1.051 994 -182 -37 ND -29,4 56,8 105,7 -18,0 105 Museu Café - SP 576 17,8 191 191 4.503 774 167 — 100,0 33,1 12,8 581,4 24,7 106 Fiscais de Renda - MS 544 0,7 181 181 1.049 1.026 111 73 100,0 33,2 51,8 102,3 17,6 107 ISG - BA ( * ) 464 — 159 159 7.609 1.095 161 2.261 100,0 34,2 6,1 694,8 14,5 108 Ascomed - MG ( * ) 343 — 64 64 142 120 67 -13 100,0 18,7 240,8 118,6 53,3 109 A Luz no Caminho - RJ 324 12,3 14 14 362 350 18 -9 100,0 4,5 89,7 103,2 4,1 110 Centro Desportivo - SC ( * ) 269 — -3 -3 7 -26 -2 0 ND -1,0 3.610,2 ND ND 245 -13,9 -218 -218 1.171 1.171 -228 — ND -89,1 20,9 100,0 -18,7 111 Criança Cidadã - RJ 112 Hansen - PR ( * ) 244 -2,6 -42 -39 431 356 -42 -30 ND -17,0 56,7 120,8 -10,9 113 Inst Luiz Braile - ES 223 — 8 -6 79 64 8 16 ND 3,4 283,4 122,7 -8,6 114 Nissa - BA 172 — 37 37 300 261 39 -34 100,0 21,7 57,3 114,9 14,3 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 371
SAÚDE Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ASSOCIAÇÕES DE CLASSE (CONTINUAÇÃO) 115 IERC/RN - RN ( * ) 144 — -72 -72 292 281 -74 -7 ND -50,3 49,3 104,1 -25,8 116 Codapar - PR ( * ) 96 -2,6 15 15 221 170 11 -2 100,0 15,5 43,3 130,6 8,8 77 -66,8 33 33 515 497 33 — 100,0 42,5 15,0 103,5 6,6 117 Madre Maria Rivier - GO 118 Centro Social - BA 62 -11,3 -31 -31 131 127 -30 -4 ND -50,3 47,4 103,3 -24,6 54 — 41 -9 3 3 41 — ND 74,9 1.635,4 100,0 -286,1 119 Circolo Dei Bergamaschi - SC ( * ) 120 Top Clube Bradesco - SP 39 — 2 2 10 8 2 — 100,0 3,8 403,7 116,8 17,9 121 Conselho Obras - CE ( * ) 39 -20,0 -131 19 1.135 1.134 -131 0 ND -338,1 3,4 100,1 1,7 122 Assef SC - SC ( * ) 37 -74,9 8 8 80 80 3 — 100,0 20,0 46,9 100,0 9,4 11 — 1 1 12 4 1 1 100,0 8,6 92,3 329,0 26,1 123 Onsa - MT ( * ) 124 Associação Portinar - SP 7 -99,9 134 133 2.660 855 11 -111 99,6 1.793,4 0,3 311,2 15,6 4 — -15 -15 2.183 2.177 -13 -6 ND -400,8 0,2 100,3 -0,7 125 Fed Espírita DF - DF ( * ) 126 FND - DF ( * ) — — -787.273 -621.835 8.845.552 1.154.810 -1.524.861 — ND ND ND 766,0 -53,9 — — -9.744 82.759 974.298 972.415 -11.132 0 ND ND ND 100,2 8,5 127 Caixa Func Bradesco - SP 128 Amazonprev - AM — — — — 787.046 8.202 — -545 ND ND ND 9.595,7 ND 129 Nordeste Cidadania - CE ( * ) — — 34 34 358.512 77 1.165 -9.339 100,0 ND ND 465.600,0 44,2 — — — — 150.177 33.691 — — ND ND ND 445,7 ND 130 Itauna Pref Gab do Pref - MG — — 4.144 4.144 82.177 69.861 2.761 527 100,0 ND ND 117,6 5,9 131 Real Benem - RJ ( * ) 132 Prefeitura Alem Paraiba - MG — — — — 44.864 — — — ND ND ND ND ND — — 6.432 6.432 44.655 43.858 6.545 -191 100,0 ND ND 101,8 14,7 133 Fed Com Est RJ - RJ ( * ) 134 Colégio Nossa Senhora - AM ( * ) — — — — 35.348 35.130 — 107 ND ND ND 100,6 ND — — — — 34.927 31.365 — -1.737 ND ND ND 111,4 ND 135 Conselho Contabilidade RS - RS — -100,0 4.861 4.861 21.154 10.810 5.248 8.771 100,0 ND ND 195,7 45,0 136 CBDA - RJ 137 ABBR - RJ ( * ) — — 3.794 3.794 20.292 -7.626 4.620 3.319 100,0 ND ND ND ND — — -844 -844 16.537 6.740 50 2.053 ND ND ND 245,4 -12,5 138 Santa Marcelina Cultura - SP ( * ) 139 Associação dos Amigos - SP — — 3 3 14.123 3.803 341 -1.448 100,0 ND ND 371,4 0,1 — — — — 13.305 11.906 — -119 ND ND ND 111,8 ND 140 Estabelecimento Unificado - RJ ( * ) — -100,0 — — 9.063 8.316 221 100 ND ND ND 109,0 ND 141 UBB - SP ( * ) — — — — 8.789 8.643 — -77 ND ND ND 101,7 ND 142 CRC PE - PE ( * ) — -100,0 -569 -387 5.207 5.150 -325 -23 ND ND ND 101,1 -7,5 143 Cetec - PE ( * ) 144 Fundação Educacional - MT — — — — 4.818 4.498 — 509 ND ND ND 107,1 ND — — -299 -299 2.954 1.285 -205 — ND ND ND 229,8 -23,3 145 Caatinga - PE ( * ) 146 Rádio Evang Ed Nazareno - MT ( * ) — — — — 2.556 281 — 715 ND ND ND 908,1 ND — — — — 2.377 2.377 — — ND ND ND 100,0 ND 147 FETROPAR - PR ( * ) 148 FPR - PA ( * ) — -100,0 — — 1.870 1.056 54 -14 ND ND ND 177,1 ND 149 Pime Norte I - AM ( * ) — — -351 -156 1.723 1.723 -358 — ND ND ND 100,0 -9,1 150 Simepar - PR ( * ) — — -81 -81 1.514 1.504 -81 -2 ND ND ND 100,6 -5,4 151 Fiscosul - MT — -100,0 — — 1.390 1.334 — -14 ND ND ND 104,1 ND 152 Agostinianos Recoletos - AM ( * ) — — 997 997 1.365 1.365 997 — 100,0 ND ND 100,0 73,0 153 Associação N S Mercês - SP — — — — 986 985 — -1 ND ND ND 100,1 ND 154 Samas - SP ( * ) — — -715 -715 855 100 -691 -278 ND ND ND 852,7 -712,8 155 Fundação - SP — — — — 799 663 — -88 ND ND ND 120,5 ND — — 58 58 643 590 36 -21 100,0 ND ND 109,0 9,8 156 Cáritas Arquidiocesana - RJ ( * ) 157 ACAM - SC ( * ) — — 141 141 550 543 141 -1 100,0 ND ND 101,3 26,1 158 Centro Social Brasil Vivo - SP — — — — 480 446 — 5 ND ND ND 107,5 ND 159 Fundação Alberto - PR ( * ) — -100,0 -5 -5 466 460 -47 -6 ND ND ND 101,3 -1,0 160 Asilo dos Velhos - ES ( * ) — -100,0 101 101 350 85 93 5 100,0 ND ND 410,3 117,9 161 Ação Social - PR ( * ) — — 38 38 340 334 41 -3 100,0 ND ND 101,8 11,5 162 Casa de Santa Maria - BA ( * ) — -100,0 -16 -16 281 216 -16 -56 ND ND ND 130,2 -7,3 163 IAP - DF ( * ) — — 64 64 220 161 68 17 100,0 ND ND 136,1 39,7 164 Fraternidade - SP ( * ) — — 138 88 209 203 138 — 63,6 ND ND 102,9 43,2 165 Thereza Christina - RJ ( * ) — — -28 -28 188 148 -15 -40 ND ND ND 127,6 -19,3 166 Associação Monte Oliveira - DF ( * ) — — — — 120 116 — — ND ND ND 104,2 ND — — -18 -18 58 58 -16 — ND ND ND 100,0 -31,6 167 ISFAS - BA ( * ) 168 CER - DF ( * ) — — — — 49 44 — -5 ND ND ND 111,7 ND 6,8 -509.148 -235.110 15.048.379 5.257.450 -1.276.508 89.439 100,0 5,4 81,4 112,9 6,5 ACUMULADO DO SUBSETOR (168) 2.173.851 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
372 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
Leitura garantida pelo governo As editoras brasileiras comercializaram aproximadamente 469,5 milhões de livros em 2011, 7,2% acima dos 438 milhões de exemplares do ano anterior, gerando um faturamento de R$ 4,837 bilhões – crescimento de 7,36% sobre 2010, ou 0,81% reais, isto é, depois de descontada a inflação. As informações – da pesquisa “Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro”, realizada anualmente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe/USP), sob encomenda do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e da Câmara Brasileira do Livro (CBL) – não significam, no entanto, que o brasileiro passou a ler mais. A terceira edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, do Instituto Pró-Livro, revela que o brasileiro lê em média apenas 2,1 livros por ano – compra quatro a cada 12 meses, mas não lê dois deles completamente. A amostra da Fipe indica que o grande comprador de livros no Brasil é o governo, que ajuda a manter o crescimento no faturamento do setor. Em 2011, este crescimento correspondeu nominalmente a 21,2%, ou 14,7% se descontada a inflação. Já com as vendas ao mercado (livrarias , bancas de revista e demais canais), o crescimento nominal foi de 3,02%, abaixo da variação do IPCA. Segundo a Fipe, as editoras publicaram no ano passado 58,2 mil títulos, 6,28% a mais que em 2010; do total, 20,4 mil foram de lançamentos, um crescimento
de 9% em comparação com o ano anterior. O subsetor de livros Científicos, Técnicos e Profissionais (CTP) se destacou entre todos os outros segmentos, com 35,8 milhões de exemplares e faturamento de R$ 910 milhões – aumento de, respectivamente, 38% e 23% em relação a 2010. A razão do bom desempenho são a maior facilidade de acesso a cursos de nível superior e técnico e a procura do mercado por profissionais bem formados. Pela primeira vez na pesquisa do setor editorial, aparecem os títulos digitais (e-books), que ainda não têm influência importante, embora mais de 5.200 títulos no formato tenham sido lançados em 2011, rendendo faturamento próximo de R$ 870 mil. “As editoras ainda estão em fase de investimento”, explica a presidente da Snel, que considera o número ainda inexpressivo. “Até porque ainda não temos no país um grande número de aparelhos de leitura instalados.” O novo levantamento “Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro”, com dados de 2011, revela que o preço médio do livro, computados todos os gêneros, recuou 6,11% nas vendas das editoras ao mercado, numa queda acumulada de 21,8% desde 2004. Descontada a inflação, significa decréscimo real no preço médio do livro de 44,9% no período 2004-2011. Já livres do PIS e Confins desde 2004, os editores agora procuram fazer livros mais baratos,
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 373
COMUNICAÇÃO
Mercado cresce, mas são as compras oficiais que garantem o desempenho das editoras brasileiras.
COMUNICAÇÃO
edições de bolso, mais econômicas, e produção em escala para manter tendência de queda do preço. A Feira do Livro de Frankfurt, que homenageará o Brasil na sua edição de 2013, reuniu pela primeira vez no País – no mês de agosto, em São Paulo – a Conferência Internacional Tecnologia, Cultura e Alfabetização: formando leitores do futuro – Contec Brasil. “O mundo olha para o Brasil, e a literatura pode ajudar a entendê-lo”, disse o presidente da feira, Juergen Boos, à Folha de S. Paulo, justificando a escolha do País para sediar o evento. Os temas levados à conferência giraram em torno de incentivo à leitura, mídias sociais e web 2.0, novidades tecnológicas em sala de aula, outros formatos de livros e as possibilidades de aprendizagem por meio de telefones, jogos e outros aplicativos. Outra feira – a 22ª Feira Internacional do Livro de São Paulo – movimentou o setor durante dez dias de agosto. Com um investimento de R$ 32 milhões, 480 expositores (134 internacionais, o dobro do registrado na edição do ano passado, e 346 brasileiros, 22% a mais do que em 2010), ocupou uma área de 34 mil metros quadrados. E a expectativa de um público de 800 mil pessoas, também um avanço, cerca de 8%, em relação a 2011.
culação de jornais cresceu em média 2,3% no primeiro semestre deste ano. A média diária de circulação foi de 4,54 milhões de exemplares, um recorde desde que o instituto faz a auditoria da tiragem. Na segunda projeção, a US Media Consulting afirma que o Brasil vai superar o México no mercado da TV por assinatura. Isso já ocorreu: em 2011, o País contava com 12,7 milhões de assinantes, ante 10,2 milhões no México. Em julho deste ano, os acessos no Brasil haviam subido para 14,8 milhões, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A terceira previsão indica que publicidade on-line crescerá a taxas expressivas. No ano passado, observou-se um crescimento considerado espetacular nesses investimentos na América Latina. Destaque para a Argentina, que cresceu 86%, e o Brasil, 25%. Estes aumentos, bem como a projeção de uma taxa de penetração de internet de 40% em toda a região em 2012, sugerem que o mercado da mídia on-line crescerá de maneira vertiginosa. Na quarta previsão, a consultoria avalia diversos fatores que indicam que o mercado da publicidade em dispositivos móveis (entre os quais telefones e tablets) tem bom futuro na região, onde se mantém crescente a venda de celulares multimídia e de smartphones. Pesquisas realizadas pela empresa IDC Research preveem um aumento de 80% nas vendas de smartphones na América Latina em 2012. O Brasil ocupa a quinta posição no ranking mundial do uso da internet em dispositivos móveis e avança rapidamente. Em julho deste ano, o número de acessos em banda larga chegou a 78,8 milhões em julho, dos quais 19,2 milhões foram adesões em 2012, de acordo com a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Do total de acessos, a grande maioria – 60,1 milhões – é de banda larga móvel e 18,7 milhões de banda larga fixa.
Receitas dos jornais diários na América Latina crescerão 4,7% por ano até 2015, o que lhes dará uma receita total de US$ 9,2 bilhões no período
Mídia aquecida Em outro segmento dos negócios da comunicação, as atividades de mídia, o Brasil mostra boas perspectivas, de acordo com a US Media Consulting, sediada em Miami, Estados Unidos, que fez quatro previsões para a América Latina em 2012. Na primeira, aposta que o mercado de mídia impressa permanecerá aquecido. A consultoria se baseia em estudo da empresa PricewaterhouseCoopers (PwC), segundo o qual as receitas de jornais diários na América Latina crescerão 4,7% por ano até 2015, o que lhes dará uma receita total de US$ 9,2 bilhões no período. No Brasil, segundo o Instituto Verificador de Circulação (IVC) a cir-
374 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
(KA)
COMUNICAÇÃO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % EDITORAS DE GUIAS E CATÁLOGOS 1 Guiatel - MG 23.575 -2,4 3.978 3.065 18.849 17.090 3.771 13.002 77,0 16,9 125,1 110,3 ACUMULADO DO SUBSETOR (1) 23.575 -2,4 3.978 3.065 18.849 17.090 3.771 13.002 77,0 16,9 125,1 110,3
17,9 17,9
EDITORAS DE JORNAIS 1 Diário de S. Paulo - SP 881.617 9,6 152.249 101.493 951.919 468.666 189.031 -3.579 66,7 17,3 92,6 203,1 21,7 2 O Estado de S. Paulo - SP ( * ) 580.755 12,9 29.319 46.014 485.717 109.037 52.714 23.729 156,9 5,1 119,6 445,5 42,2 3 Zero Hora - RS ( * ) 570.584 11,0 60.497 46.933 595.037 135.930 109.231 34.142 77,6 10,6 95,9 437,8 34,5 322.912 15,6 150.932 113.807 375.045 303.126 158.928 -19.033 75,4 46,7 86,1 123,7 37,5 4 Imesp - SP 5 Tribuna de Minas - MG 245.676 6,8 -3.992 -870 116.073 21.281 4.560 22.348 ND -1,6 211,7 545,4 -4,1 6 Valor Econômico - SP 193.517 5,9 14.491 15.332 109.169 57.466 11.899 13.674 105,8 7,5 177,3 190,0 26,7 178.624 9,4 5.037 12.182 162.397 34.073 13.149 3.032 241,9 2,8 110,0 476,6 35,8 7 Estado de Minas - MG ( * ) 8 Correio Braziliense - DF 176.890 2,1 -6.567 4.205 276.363 104.895 18.490 1.673 ND -3,7 64,0 263,5 4,0 98.632 7,7 -2.963 -4.791 49.261 -1.714 -1.173 -12.214 ND -3,0 200,2 ND ND 9 Gazeta do Povo - PR ( * ) 91.425 15,0 29.666 20.256 76.755 53.859 30.143 1.147 68,3 32,5 119,1 142,5 37,6 10 Jornal O Popular - GO ( * ) 11 Rio de Janeiro/D Oficial - RJ 84.078 22,2 6.521 13.077 126.523 117.630 5.566 70.577 200,5 7,8 66,5 107,6 11,1 66.864 7,3 5.730 3.436 49.722 35.234 7.683 2.306 60,0 8,6 134,5 141,1 9,8 12 Jornal do Commércio - PE ( * ) 13 Grupo Sinos - RS ( * ) 66.564 13,1 3.587 4.200 44.967 23.261 5.367 5.202 117,1 5,4 148,0 193,3 18,1 14 A Gazeta - ES ( * ) 59.434 2,3 1.557 1.883 34.118 24.932 1.817 9.955 120,9 2,6 174,2 136,8 7,6 15 Diário de Pernambuco - PE ( * ) 53.679 2,9 -11.624 -11.624 58.225 -272.225 -6.669 -128.852 ND -21,7 92,2 ND ND 42.292 46,7 2.327 2.327 16.089 9.398 3.426 4.120 100,0 5,5 262,9 171,2 24,8 16 SP Publimetro - SP ( * ) 17 Algar Midia - MG 41.216 11,9 6.133 4.005 55.900 34.532 5.389 11.705 65,3 14,9 73,7 161,9 11,6 38.980 — 4.860 5.156 52.856 46.629 3.733 3.632 106,1 12,5 73,8 113,4 11,1 18 Ubaldino do Amaral - SP ( * ) 19 Correio da Bahia - BA ( * ) 38.318 19,8 2.191 1.173 21.803 1.456 3.644 3.971 53,6 5,7 175,8 1.497,7 80,6 20 Cepe - PE ( * ) 29.879 7,0 12.386 8.138 40.167 36.766 11.197 2.686 65,7 41,5 74,4 109,3 22,1 29.150 3,2 -32 -995 18.386 -340 1.752 -1.398 ND -0,1 158,5 ND ND 21 Edit Jornal do Comércio - RJ ( * ) 24.034 21,9 1.683 845 16.839 9.202 2.446 5.987 50,2 7,0 142,7 183,0 9,2 22 A Cidade - SP 23 Jornal do Comércio - RS ( * ) 22.663 11,2 2.078 1.567 18.087 8.054 2.267 1.493 75,4 9,2 125,3 224,6 19,5 19.298 — -33.248 -55.089 161.795 -66.686 -16.583 -5.975 ND -172,3 11,9 ND ND 24 Empresa Jornalistica - SP ( * ) 15.431 8,5 2.466 1.510 16.643 12.524 2.960 -323 61,2 16,0 92,7 132,9 12,1 25 Correio do Estado - MS ( * ) 26 Ed Jornalística Albeto - RJ 13.501 28,2 1.922 1.401 5.437 1.730 1.817 256 72,9 14,2 248,3 314,3 81,0 27 Gazeta do Sul - RS ( * ) 11.911 6,6 339 203 8.893 2.403 896 1.831 59,7 2,9 133,9 370,1 8,4 28 Solar - MG ( * ) 11.721 45,8 1.553 1.069 3.678 2.193 1.501 1.299 68,8 13,3 318,7 167,7 48,7 29 Demócrito Rocha - CE ( * ) 11.431 29,7 302 302 7.443 1.678 270 1.907 100,0 2,6 153,6 443,5 18,0 30 O Imparcial/São Luís - MA ( * ) 9.720 -1,3 -5 -5 16.651 -2.267 916 -10.723 ND -0,1 58,4 ND ND 8.521 18,2 445 218 5.683 3.962 -2.966 1.037 49,1 5,2 149,9 143,4 5,5 31 Imprensa da Cidade - RJ 32 Jornal Londrina - PR ( * ) 5.113 33,8 -2.916 -2.916 2.942 -3.960 -2.854 -296 ND -57,0 173,8 ND ND 33 Diário de Natal - RN ( * ) 4.877 -29,5 -7.001 -7.001 8.923 -35.132 -6.432 -27.107 ND -143,6 54,7 ND ND 4.819 5,5 760 436 6.774 5.615 748 786 57,4 15,8 71,1 120,7 7,8 34 Cepal - AL ( * ) 35 A Tribuna - SC ( * ) 3.129 — 36 28 831 370 104 230 76,0 1,2 376,8 224,7 7,5 2.734 30,6 328 254 2.233 1.845 398 211 77,5 12,0 122,4 121,0 13,8 36 Jornal de Beltrão - PR ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (36) 4.059.989 11,0 431.047 328.158 3.999.343 1.285.426 615.364 19.438 75,4 5,6 123,9 183,0 18,0 EDITORAS DE LIVROS 1 Saraiva Editores - SP 501.377 23,9 79.096 64.920 745.394 466.155 97.004 162.365 82,1 15,8 67,3 159,9 2 FTD - SP 424.640 26,8 64.111 44.467 393.823 297.211 56.157 162.869 69,4 15,1 107,8 132,5 3 Editora Ática - SP 354.846 35,0 57.720 39.176 272.942 94.847 69.839 164.020 67,9 16,3 130,0 287,8 4 Posigraf - PR ( * ) 273.550 -1,2 11.593 4.732 244.955 136.376 43.789 43.998 40,8 4,2 111,7 179,6 5 Scipione - SP 188.949 11,2 39.226 27.721 158.136 83.983 43.382 96.054 70,7 20,8 119,5 188,3 6 EBSA - SP 92.144 44,5 7.385 3.331 74.919 54.792 7.207 25.486 45,1 8,0 123,0 136,7 7 Artmed - RS ( * ) 68.457 49,2 7.898 6.753 70.007 57.968 13.901 25.460 85,5 11,5 97,8 120,8
13,9 15,0 41,3 3,5 33,0 6,1 11,7
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 375
COMUNICAÇÃO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % EDITORAS DE LIVROS (continuação) 8 Editora Atlas - SP 60.388 10,4 6.834 4.465 82.264 61.527 9.496 28.417 65,3 11,3 73,4 133,7 9 Distribuidora Record - RJ ( * ) 31.595 40,3 -9.283 24.292 146.545 117.745 -10.315 80.640 ND -29,4 21,6 124,5 10 Vida Melhor - RJ ( * ) 9.197 -6,0 293 208 5.368 3.113 462 3.685 71,0 3,2 171,3 172,4 6.528 3,6 -5.017 -492 4.622 3.567 -4.702 11 ND -76,9 141,2 129,6 11 Mokiti Okada - SP ( * ) 12 Fórmula Gráfica e Editora - DF ( * ) 6.173 — 748 570 5.925 4.540 764 829 76,2 12,1 104,2 130,5 13 Letras Editora - SP ( * ) — — -37 -37 7.193 7.095 -37 — ND ND ND 101,4 ACUMULADO DO SUBSETOR (13) 2.017.845 23,9 260.567 220.106 2.212.094 1.388.920 326.947 793.835 70,0 11,4 109,8 133,7
7,3 20,6 6,7 -13,8 12,5 -0,5 11,7
EDITORAS DE REVISTAS 1 Editora Abril - SP 2.217.357 13,1 376.318 268.145 2.322.438 466.046 447.017 -135.007 71,3 17,0 95,5 498,3 57,5 432.368 13,7 13.853 10.979 170.985 3.407 21.559 -11.964 79,3 3,2 252,9 5.018,6 322,3 2 Editora Globo - SP ( * ) 3 Caras - SP ( * ) 240.887 29,4 8.942 6.051 83.883 6.291 9.952 -20.618 67,7 3,7 287,2 1.333,4 96,2 89.341 25,0 -3.792 -14.864 213.611 127.725 4.604 10.607 ND -4,2 41,8 167,2 -11,6 4 Log & Print - SP ( * ) 5 Trip Editora - SP ( * ) 56.743 53,3 2.239 1.440 14.270 1.867 3.423 1.305 64,3 4,0 397,6 764,4 77,2 6 Novo Continente - SP ( * ) 52.141 9,5 19.796 19.202 46.003 13.501 17.492 -1.299 97,0 38,0 113,3 340,7 142,2 7.963 — -608 -608 18.470 10.474 -817 2.659 ND -7,6 43,1 176,3 -5,8 7 Edições Globo Conde Nast - SP ( * ) 8 Abril Comun - SP ( * ) 602 5,7 50.611 21.655 770.518 137.123 -2.923 31.315 42,8 8.409,4 0,1 561,9 15,8 9 Editora Três Amazônia - AM ( * ) — — — — 12.030 9.671 — -14 ND ND ND 124,4 ND — — -36 -36 1.934 1.721 -35 0 ND ND ND 112,3 -2,1 10 Nassau Gráfica - PE ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (10) 3.097.401 13,7 467.322 311.965 3.654.142 777.826 500.272 -123.016 69,5 3,8 104,4 419,5 57,5 GRAVADORAS 1 Circuito - SP ( * ) 1.947 314,0 -937 -2.155 6.956 4.181 -730 -1.058 ND -48,1 28,0 166,4 -51,5 ACUMULADO DO SUBSETOR (1) 1.947 314,0 -937 -2.155 6.956 4.181 -730 -1.058 ND -48,1 28,0 166,4 -51,5 LAZER 1 Warner Bros - SP ( * ) 100.830 35,3 1.493 1.493 84.190 -39.249 4.537 -32.341 100,0 1,5 119,8 ND ND 18.442 — 4.884 2.679 4.496 3.314 4.600 744 54,9 26,5 410,2 135,7 80,9 2 GW São Paulo - SP ( * ) 11.355 15,0 -3.200 -3.200 37.886 34.488 -3.632 -1.509 ND -28,2 30,0 109,9 -9,3 3 Riofilme - RJ 4 Gullane - SP 4.319 — 1.185 671 3.516 2.504 1.221 -401 56,7 27,4 122,9 140,4 26,8 5 Vídeo Network Brasil - RJ 1.683 — 592 422 5.737 1.049 592 — 71,3 35,2 29,3 547,0 40,2 ACUMULADO DO SUBSETOR (5) 136.630 25,2 4.954 2.066 135.825 2.106 7.317 -33.507 64,0 26,5 119,8 138,0 33,5 RÁDIO 1 CBN, Rádio CBN95,3 FM - SP 65.764 2,2 32.181 27.741 113.205 83.576 27.397 6.900 86,2 48,9 58,1 135,5 33,2 2 Jovem Pan/SP - SP 55.464 -11,0 -632 -558 40.424 33.474 -934 6.673 ND -1,1 137,2 120,8 -1,7 3 Gaúcha AM 600 - RS 48.121 14,2 17.519 11.784 21.221 8.735 17.011 -3.788 67,3 36,4 226,8 242,9 134,9 4 Super Rádio Tupi - RJ ( * ) 33.055 20,8 -1.234 -2.064 19.794 4.814 -18 -3.473 ND -3,7 167,0 411,2 -42,9 5 Dial Brasil - RJ ( * ) 18.171 17,0 2.621 2.004 4.232 2.288 3.045 1.404 76,5 14,4 429,4 185,0 87,6 6 CBN 860 - RJ 11.481 13,7 525 525 10.116 6.417 1.060 465 100,0 4,6 113,5 157,6 8,2 7 Rádio Sociedade BA - BA 10.073 22,4 333 246 8.548 355 1.167 1.855 74,0 3,3 117,8 2.409,9 69,4 8 Imprensa 102,1 - RJ ( * ) 7.760 34,1 6.638 6.375 18.218 17.505 5.409 576 96,0 85,6 42,6 104,1 36,4 9 Caetés FM 99,1 - PE ( * ) 7.639 21,7 118 -3 349.900 134.071 -106 13.561 ND 1,5 2,2 261,0 — 10 Rádio Clube Paranaense - PR ( * ) 4.494 4,1 1.545 1.545 1.920 916 1.626 168 100,0 34,4 234,1 209,7 168,7 11 Rádio Paraná - PR 1.824 10,3 151 151 2.165 704 241 -1.177 100,0 8,3 84,2 307,4 21,4 12 Pelotense 620 - RS ( * ) 1.363 8,7 -327 -327 1.061 -1.181 118 152 ND -24,0 128,4 ND ND 449 — -349 -342 3.751 3.114 -272 -33 ND -77,7 12,0 120,5 -11,0 13 Rádio Anhanguera - GO ( * ) 14 São João Del Rei - MG 407 -18,3 -17 -28 265 14 -16 -130 ND -4,1 153,7 1.926,3 -207,0 15 Ceará Rádio Clube - CE ( * ) 232 -20,2 -362 6.162 69.196 65.876 -1.069 802 ND -156,0 0,3 105,0 9,4 16 Poti - RN ( * ) 59 -20,3 -943 -943 3.512 -3.392 -613 -101 ND -1.598,3 1,7 ND ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
376 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
COMUNICAÇÃO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % rádio (continuação) 17 Sudeste - RJ — — -82.993 -82.993 21.599 21.571 -88.453 -28 ND ND ND 100,1 -384,7 18 Rádio Marajoara - DF ( * ) — — -6 -6 — -207 -6 — ND ND ND ND ND ACUMULADO DO SUBSETOR (18) 266.356 10,3 -25.232 -30.731 689.128 378.650 -34.413 23.826 91,1 2,4 115,7 185,0 15,4 SERVIÇOS GRÁFICOS 1 CMB - RJ ( * ) 2.095.919 44,8 450.602 415.624 1.431.252 802.121 479.344 443.265 92,2 21,5 146,4 178,4 51,8 2 Valid - RJ 593.365 21,4 12.466 111.820 825.826 503.310 84.591 102.326 897,0 2,1 71,9 164,1 22,2 126.082 25,1 27.332 20.718 130.224 62.427 36.242 29.119 75,8 21,7 96,8 208,6 33,2 3 CCL Label - SP 4 Gráfica São Domingos - SP 67.157 -1,2 3.736 2.648 73.268 23.034 5.534 41.874 70,9 5,6 91,7 318,1 11,5 5 Editora Aquarela - SP ( * ) 64.551 45,6 2.430 2.494 23.204 14.092 4.461 5.922 102,6 3,8 278,2 164,7 17,7 53.979 9,6 1.422 923 46.647 3.314 4.186 1.512 64,9 2,6 115,7 1.407,7 27,9 6 Ipsis - SP 7 Gráfica Bandeirantes - SP ( * ) 50.135 23,6 -934 -385 72.233 22.872 1.845 10.981 ND -1,9 69,4 315,8 -1,7 44.917 8,9 13.333 9.150 67.933 57.495 15.453 14.753 68,6 29,7 66,1 118,2 15,9 8 Corag - RS 9 EGBA/Diário Oficial - BA ( * ) 40.080 7,7 5.475 3.613 50.684 42.839 5.879 13.369 66,0 13,7 79,1 118,3 8,4 10 Prakolar Rótulos - SP ( * ) 33.128 10,7 12.263 5.175 28.336 23.490 11.773 3.070 42,2 37,0 116,9 120,6 22,0 32.857 — 4.343 2.889 31.848 22.957 4.676 8.947 66,5 13,2 103,2 138,7 12,6 11 Halley - PI ( * ) 12 Litographica Ypiranga - SP 17.915 12,6 -2.402 -2.402 9.169 7.738 -2.238 5.367 ND -13,4 195,4 118,5 -31,0 13 OESP Gráfica - SP ( * ) 16.211 -9,5 5.174 5.243 34.904 -14.409 9.720 4.503 101,3 31,9 46,4 ND ND 12.822 -0,3 1.853 1.215 10.754 5.138 2.596 477 65,5 14,5 119,2 209,3 23,6 14 Osvaldo Fernandes - SP 15 Bandeirantes Soluções - SP ( * ) 6.861 -26,0 -22 -27 7.888 1.939 416 3.131 ND -0,3 87,0 406,8 -1,4 16 Impres - SP ( * ) 5.828 8,5 975 761 7.587 7.307 1.128 977 78,0 16,7 76,8 103,8 10,4 5.591 -31,1 -432 71 6.068 1.072 -432 -449 ND -7,7 92,1 566,0 6,6 17 BSM Sistemas - PE ( * ) 18 Master Print - PR ( * ) 3.596 — 563 467 3.391 2.730 578 -291 82,9 15,7 106,1 124,2 17,1 19 Litográfica Nacional - RJ ( * ) 2.175 86,3 -981 -857 2.910 2.747 -966 606 ND -45,1 74,7 105,9 -31,2 80 — -14 -7 226 224 -13 179 ND -18,0 35,4 101,0 -3,1 20 Fundação Cultura Francisc - ES ( * ) 21 Bandeirantes Gráfica - SP ( * ) — — -1.571 265 50.656 34.355 -543 -439 ND ND ND 147,5 0,8 22 Grafipar - RS ( * ) — — -111 -106 781 -4.850 -63 73 ND ND ND ND ND — — 94 88 404 402 87 -2 93,6 ND ND 100,5 21,9 23 Velloso - MG ACUMULADO DO SUBSETOR (23) 3.273.249 9,6 535.593 579.378 2.916.193 1.622.345 664.254 689.271 75,8 9,4 91,9 147,5 12,6 TELEVISÃO ABERTA 1 Rádio TV Record - SP ( * ) 1.401.836 18,3 -3.237 -1.471 1.341.578 31.085 83.007 -182.761 ND -0,2 104,5 4.315,8 -4,7 2 SBT São Paulo - SP ( * ) 773.126 15,3 10.543 6.507 618.560 224.338 54.461 187.418 61,7 1,4 125,0 275,7 2,9 302.309 7,9 133.660 102.769 343.357 286.845 120.692 -6.183 76,9 44,2 88,1 119,7 35,8 3 EPTV Campinas - SP 4 TV Paranaense - PR ( * ) 243.015 28,4 97.107 75.968 192.711 151.845 95.885 -7.121 78,2 40,0 126,1 126,9 50,0 5 TV Anhanguera - GO ( * ) 108.250 20,9 35.547 30.042 136.671 104.773 38.659 12.874 84,5 32,8 79,2 130,4 28,7 6 Roquete Pinto - RJ 93.959 -7,3 4.375 4.375 130.199 60.121 7.903 -3.394 100,0 4,7 72,2 216,6 7,3 7 Aliança Canal 33 - SP ( * ) 81.474 40,4 23.602 20.315 44.324 20.750 27.304 10.312 86,1 29,0 183,8 213,6 97,9 59.469 25,9 23.595 20.514 28.511 6.723 24.694 8.960 86,9 39,7 208,6 424,1 305,1 8 TV TEM - SP ( * ) 9 TV TEM - SP ( * ) 56.710 16,7 23.514 20.610 26.449 6.239 24.055 8.270 87,7 41,5 214,4 423,9 330,3 10 TV Itapoan - BA ( * ) 52.424 7,0 9.445 6.889 69.694 44.187 16.684 4.913 72,9 18,0 75,2 157,7 15,6 11 Canal Brazil - RJ 47.507 22,8 20.961 14.195 44.009 31.883 19.545 362 67,7 44,1 108,0 138,0 44,5 12 EBC TV Brasil - DF 47.022 12,4 49.098 51.259 365.479 305.700 75.782 16.943 104,4 104,4 12,9 119,6 16,8 13 EPTV Central - SP 43.327 12,0 18.201 14.101 56.102 47.042 16.585 -507 77,5 42,0 77,2 119,3 30,0 14 TV Sergipe - SE ( * ) 41.431 20,5 6.391 5.151 21.460 17.356 7.591 -3.170 80,6 15,4 193,1 123,6 29,7 15 TV Alterosa - MG ( * ) 40.127 22,0 4.993 3.440 64.775 30.198 12.943 2.667 68,9 12,4 62,0 214,5 11,4 16 Tv Vitoria - ES ( * ) 33.630 21,4 7.837 7.499 63.863 21.025 9.357 316 95,7 23,3 52,7 303,8 35,7 17 Independência Canal 7 - PR ( * ) 30.799 30,9 3.290 2.856 45.998 18.691 5.513 6.516 86,8 10,7 67,0 246,1 15,3 18 EPTV Sul de Minas - MG 24.237 34,3 7.331 6.533 32.351 25.331 7.549 -185 89,1 30,3 74,9 127,7 25,8 19 RBS TV - SC 21.031 9,3 6.866 5.595 17.644 6.554 6.976 1.319 81,5 32,6 119,2 269,2 85,4 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 377
COMUNICAÇÃO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % TELEVISÃO ABERTA (continuação) 20 Iguaçu Canal 4 - PR ( * ) 20.105 2,1 -153 -207 24.127 7.770 3.047 2.437 ND -0,8 83,3 310,5 -2,7 21 RBS TV Joinville Canal 5 - SC 19.694 10,4 7.275 5.726 11.244 4.267 7.527 1.985 78,7 36,9 175,2 263,5 134,2 16.546 41,8 -7.050 -5.025 209.308 13.196 -7.894 189.007 ND -42,6 7,9 1.586,2 -38,1 22 Net Brasil - SP 23 RBS TV Santa Maria C 12 - RS 12.159 11,5 3.267 2.644 5.915 1.508 3.433 718 80,9 26,9 205,6 392,3 175,3 24 RBS TV Pelotas Canal 4 - RS ( * ) 11.329 — 3.674 3.321 9.307 6.966 3.776 960 90,4 32,4 121,7 133,6 47,7 25 RBS TV Chapecó Canal 12 - SC 9.834 16,7 2.432 1.980 7.217 4.298 2.545 659 81,4 24,7 136,3 167,9 46,1 26 TV Cidade Verde - MT ( * ) 8.280 48,0 350 245 14.573 1.826 1.143 2.217 70,1 4,2 56,8 798,1 13,4 27 SBT Porto Alegre - SP ( * ) 8.107 43,2 -7.450 -7.450 21.226 5.020 -6.430 1.450 ND -91,9 38,2 422,8 -148,4 6.453 16,9 -2.455 -2.455 3.984 1.623 -2.213 858 ND -38,0 162,0 245,5 -151,3 28 SBT Belém - SP ( * ) 29 RBS TV Rio Grande - RS ( * ) 6.034 22,4 1.137 1.141 3.497 2.467 1.200 293 100,3 18,9 172,5 141,8 46,3 5.213 12,6 988 1.064 4.104 3.137 1.047 157 107,7 19,0 127,0 130,8 33,9 30 TV Alto Uruguai - RS ( * ) 31 SBT Centro O Paulista - SP ( * ) 3.452 -12,5 -1.913 -1.913 2.248 -9.439 -1.707 859 ND -55,4 153,6 ND ND 889 18,1 -145 -61 1.371 1.306 -180 339 ND -16,4 64,8 104,9 -4,7 32 Ruy Baromeu - ES ( * ) 33 TV Colonia - Funevale - ES ( * ) 488 -7,7 -233 -187 750 736 -219 223 ND -47,8 65,0 101,9 -25,4 34 Record Florianópolis C 6 - SC ( * ) — -100,0 -613 -613 2.310 -4.450 -142 330 ND ND ND ND ND 16,9 482.230 395.357 3.964.915 1.480.917 660.117 260.041 81,5 19,0 104,5 214,1 29,2 ACUMULADO DO SUBSETOR (34) 3.630.267 TELEVISÃO PAGA 1 Net Serviços - SP 3.479.598 83,6 386.575 711.393 7.539.239 4.187.839 1.000.392 -530.745 184,0 11,1 46,2 180,0 17,0 229.889 22,2 13.348 8.369 192.471 57.479 48.663 -12.047 62,7 5,8 119,4 334,9 14,6 2 TV São Paulo - SP 3 Telefônica Televisão - SP 139.380 -20,7 -29.650 -39.394 260.370 214.323 15.465 -13.171 ND -21,3 53,5 121,5 -18,4 4 RTC Rede TV a Cabo - CE ( * ) 83.171 11,1 34.040 30.527 60.608 16.104 41.816 5.260 89,7 40,9 137,2 376,4 189,6 5 Jet - RJ ( * ) 64.967 7,0 -22.876 -24.815 136.495 12.156 -671 -3.531 ND -35,2 47,6 1.122,9 -204,1 6 OI TV - MG ( * ) 64.093 -14,7 -31.401 -20.005 139.611 117.701 -14.768 18.248 ND -49,0 45,9 118,6 -17,0 22.154 -14,6 158 -425 41.652 8.762 2.414 -603 ND 0,7 53,2 475,4 -4,9 7 TVA Sul Paraná - PR ( * ) 8 Brasil Telecoms - MG 20.636 -5,2 -998 -998 27.277 -1.828 2.044 1.884 ND -4,8 75,7 ND ND 20.007 1,1 3.112 2.188 25.967 12.689 5.438 -3.868 70,3 15,6 77,1 204,6 17,2 9 Image Telecom - MG 10 ADTV - PR ( * ) 13.772 14,2 -2.337 -2.337 15.417 -9.705 3.153 -2.679 ND -17,0 89,3 ND ND 11 Jacareí Cabo - SP 12.860 55,2 5.639 3.694 11.987 6.419 6.258 216 65,5 43,9 107,3 186,8 57,6 12.163 16,1 3.249 2.548 18.399 -7.447 3.588 563 78,4 26,7 66,1 ND ND 12 TV Clube de Pernambuco - PE ( * ) 8.972 11,6 -976 -976 9.117 -4.965 2.261 -2.232 ND -10,9 98,4 ND ND 13 ADTV - PR ( * ) 8.470 -16,2 -998 -998 5.923 1.862 1.043 -398 ND -11,8 143,0 318,1 -53,6 14 TV Show - CE ( * ) 15 Viamax - SC ( * ) 3.688 -21,0 -1.219 -1.219 16.623 8.049 -1.073 -48 ND -33,1 22,2 206,5 -15,1 16 Band Cabo - SP ( * ) — — -3.689 -3.689 60.790 8.927 -89 36 ND ND ND 681,0 -41,3 ACUMULADO DO SUBSETOR (16) 4.183.820 7,0 351.976 663.862 8.561.946 4.628.364 1.115.934 -543.115 74,4 -4,8 75,7 262,3 -10,0 DIVERSOS 1 T4F Entretenimento - SP 376.612 35,0 81.934 60.065 629.871 335.177 80.360 -20.418 73,3 21,8 59,8 187,9 17,9 2 HSM - SP ( * ) 46.700 24,8 1.507 886 15.614 5.711 2.071 -770 58,8 3,2 299,1 273,4 15,5 41.492 12,6 24.349 16.353 21.468 14.429 23.583 -3.194 67,2 58,7 193,3 148,8 113,3 3 PB Brasil - RJ ( * ) 4 TopSports - RJ ( * ) 40.754 122,2 93 -1.807 27.193 12.744 1.841 2.019 ND 0,2 149,9 213,4 -14,2 24.947 18,9 -1.091 -1.091 15.643 -2.031 3.162 -301 ND -4,4 159,5 ND ND 5 SR Rio de Janeiro - RJ ( * ) 16.745 24,6 4.191 2.276 6.062 3.947 4.260 2.689 54,3 25,0 276,2 153,6 57,7 6 Enox - SP 7 Printbag - SC 10.185 52,0 -2.976 -2.158 24.674 -879 -939 6.344 ND -29,2 41,3 ND ND 8.721 95,4 4.217 3.587 5.926 4.180 4.205 556 85,1 48,4 147,2 141,8 85,8 8 FB Mais - CE ( * ) 9 Segrase - SE ( * ) 8.593 16,4 2.475 1.657 10.441 9.977 2.565 529 67,0 28,8 82,3 104,7 16,6 1.926 13,8 -1.019 -1.019 451 -995 -1.016 221 ND -52,9 427,4 ND ND 10 Efe - RJ ( * ) 1.538 12,3 1.216 18.281 284.338 283.785 1.137 -71 1.503,9 79,0 0,5 100,2 6,4 11 Rivoli - RJ ( * ) 12 Incentive House - SP 1.240 -32,6 69 75 4.952 -4.485 -1.621 3.280 108,7 5,6 25,0 ND ND 13 Versal - ES ( * ) 75 2,3 -62 -62 14.559 1.400 -10 -407 ND -82,9 0,5 1.040,3 -4,4 ACUMULADO DO SUBSETOR (13) 579.527 18,9 114.902 97.043 1.061.192 662.961 119.599 -9.523 70,2 5,6 147,2 153,6 16,6 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
378 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
As promessas da Copa do Mundo e das Olimpíadas e a realização de shows e exposições aquecem o mercado Apresentações monumentais, como as de U2, Paul MacCartney e Madonna, vão se tornando comuns no Brasil, que entrou de fato no roteiro internacional de eventos culturais e esportivos de porte. Para especialistas de mercado, o crédito por isso vai tanto para o bom momento econômico do País e a valorização do real registrada em 2011 quanto pelo destaque cultural da marca Brasil. Outro grande fator de propulsão é a proximidade da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas em 2016. Em um fenômeno conjunto, a agitação da área de negócios do esporte impulsiona o bom desempenho do setor cultural. Estudo recente da Ernst & Young mostra que a Copa terá um efeito capaz de quintuplicar os investimentos diretos realizados no País para viabilizar o evento, injetando no total R$ 142,4 bilhões na economia brasileira até 2014, provocando impactos em 55 setores interligados, inclusive ligados à cultura, comunicação, entretenimento e mídias. Para Fernando Ferreira, sócio-diretor da Pluri Consultoria, especializada em negócios do esporte, o esporte brasileiro vive um momento único. Ele exemplifica com a transferência para o Brasil de craques como Forlán e Seedorf, para jogar, respectivamente, nos times do Internacional de Porto Alegre e no Botafogo do Rio de Janeiro. Para ele, é um fenômeno ligado ao fortalecimento de todo o segmento. “A economia brasileira no todo já deu uma
desaquecida, o esporte continua em franco crescimento, quase em ritmo chinês, na faixa de 8% ao ano”, afirma Ferreira. O segmento movimenta cerca de US$ 80 bilhões ao ano, 70% desse valor apenas no futebol. Rafael Zanette, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Marketing Esportivo (IBME) e diretor de planejamento da Figer 360, concorda com Ferreira. “Um aspecto muito positivo dessa movimentação é que os boleiros começaram a olhar para o Brasil e ver o futebol local como uma opção para atuar”, comenta. O exemplo mais notável dessa tendência é Neymar, estrela do Santos Futebol Clube. Ele avalia, contudo, que os craques que estão chegando do exterior – como os citados Seedorf e Forlán – não estão no ápice das suas carreiras. “Ainda não é o momento de o futebol brasileiro contratar os grandes nomes do mercado mundial do futebol, mas houve uma grande evolução nos últimos tempos.” Se ainda não estão vindo craques de ponta, há chance de que futuras estrelas do futebol sejam reveladas aqui, já que o Brasil se tornou o polo de referência para o mercado de futebol sul-americano, com times nacionais contratando novos craques argentinos, chilenos, peruanos, paraguaios, entre outros. Um dado que ajuda a entender essa mudança é um estudo da BDO RCS que avaliou o valor de marca dos 17 maiores clubes brasileiros. Segundo o estudo,
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 379
ESPORTES E ENTRETENIMENTO
O espetáculo não pode parar
ESPORTES E ENTRETENIMENTO
feito em junho, somados, esses clubes valem R$ 5,38 bilhões, valorizados em 24% em relação à igual pesquisa de 2011. Desse total, o topo da lista é o Corinthians, marca que pulou de R$ 867 milhões para R$ 1 bilhão. O Flamengo, segundo colocado, vence por pouco o São Paulo Futebol Clube, com valores respectivos de R$ 792 milhões e R$ 771 milhões. No segmento de entretenimento e lazer, o Brasil foi um dos países que registraram o maior crescimento no ano passado, 15,3%, em relação ao ano anterior, com receita de US$ 33,1 bilhões, segundo dados da pesquisa Global Entertainment and Media Outlook, divulgada em meados do ano pela PricewaterhouseCooper (PWC). Assinatura de televisão a cabo, acesso à internet e publicidade em televisão foram os segmentos que registraram maior crescimento de receita, todos acima de 20%. Mundialmente, a indústria de entretenimento e mídia deve gerar US$ 2,1 trilhões em 2016, com expansão anual de 5,7%. Ainda segundo os dados da PwC, o mercado brasileiro de mídia e entretenimento deve crescer a uma taxa de 10,6% anualmente até 2016, considerando investimento em publicidade e os gastos dos consumidores finais. A partir desses dados, este setor movimentaria no País US$ 64,8 bilhões e saltaria da nona para a sétima posição no ranking do gênero, ultrapassando Canadá e Itália, entre os 48 países pesquisados no estudo. Os dados demonstram que a expansão está muito atrelada ao aumento do poder aquisitivo das classes C e D e às iniciativas governamentais para aumentar o acesso à TV por assinatura e à internet banda larga. Neste bom momento, alguns setores se destacam. Um deles é o de shows, que movimentaram R$ 57 milhões em direitos autorais para compositores em 2011. Segundo o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), órgão responsável pelo recolhimento e pagamento de direitos musicais no Brasil, houve
um aumento de 36,4% nesse tipo de arrecadação, em comparação com 2010. Em 2011, foram 506 shows realizados por 262 artistas estrangeiros, somando dois milhões de ingressos vendidos e bilheterias de cerca de R$ 600 milhões, de acordo com estimativas das cinco maiores produtoras de shows do País.
Valorização da criatividade Outro segmento importante é o de TV paga. Dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informam que o Brasil fechou o mês de julho de 2012 com 14,8 milhões de domicílios com TV paga, evolução de 31% em relação a janeiro-julho do ano passado. O segmento registrou acréscimo de dois milhões de novas assinaturas só neste ano. Levando em conta o número médio de 3,3 pessoas por domicílio, considerado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a TV por assinatura serve atualmente 47,1 milhões de brasileiros. Um destaque do mundo do entretenimento é a expansão rápida da economia criativa, nome dado à interface entre cultura, tecnologia e negócios, responsável hoje por 10% da produção mundial. Ana Carla Fonseca Reis, consultora da Garimpo de Soluções, explica que este setor envolve uma ampla gama de indústrias criativas e suas relações com outros setores e processos da economia. “Este universo vai do desenho de cosméticos, que utilizam sabores locais, a equipamentos e artigos esportivos que comunicam a marca de um país”, explica. Segundo uma pesquisa da consultoria empresarial McKinsey, 70% dos novos empregos atualmente requerem criatividade – da produção de artesanato à criação de softwares e mídias –, abrindo oportunidades importantes em um país tão diverso culturalmente quanto o Brasil. Numa aproximação com o esporte, os megaeventos contribuirão muito para o crescimento das indústrias criativas .
Com receita de US$ 33,1 bilhões, o Brasil foi um dos países onde o segmento de entretenimento e lazer mais cresceu em 2011: 15,3%, em relação a 2010
380 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
(AG/HJ)
ESPORTES E ENTRETENIMENTO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ESPORTES E ENTRETENIMENTO 1 Cinemark - SP ( * )
524.093
29,9
87.995
65.991
357.722
2 Cinemas São Luiz - RJ ( * )
136.612
43,5
12.965
10.042
62.444
3 Grêmio Porto Alegrense - RS ( * )
103.203
11,8
-31.386
-29.342
202.052
211.454
116.105
-17.006
75,0
16,8
146,5
12.422
15.159
-6.764
21.876
-15.674
77,5
9,5
218,8
502,7
80,8
-8.293 ND
-30,4
51,1
923,6
-134,1
286,5
1,4
29,4
259,6
3,1
-39.386 ND
-37,4
13,8
234,8
-12,1
12.739
169,2
31,2
4 Hopi Hari - SP
97.257
6,0
1.382
3.960
330.434
127.310
22.400
5 CAM - MG
96.760
11,1
-36.143
-36.143
700.279
298.212
-22.257
6 Cruzeiro - MG ( * )
92.493
-16,6
1.132
1.132
230.985
13.968
8.299
-10.760
100,0
1,2
40,0
1.653,7
8,1
7 Beto Carrero World - SC ( * )
66.477
20,8
10.944
6.718
291.525
140.387
20.255
3.811
61,4
16,5
22,8
207,7
4,8
8 Botafogo - RJ ( * )
49.245
22,2
-29.431
-29.431
93.220
-314.850
1.882
-43.021 ND
-59,8
9 Atlético Paranaense - PR ( * )
44.700
15,2
6.243
6.243
189.079
143.455
12.922
10.148
100,0
14,0
23,6
131,8
4,4
10 Vicar - SP
39.753
8,6
5.555
4.030
16.468
11.404
5.064
719
72,6
14,0
241,4
144,4
35,3
11 Cataratas do Iguaçu - PR ( * )
37.439
62,0
13.346
10.180
37.790
15.189
13.709
-113
76,3
35,7
99,1
248,8
67,0
12 Santa Cruz - SP ( * )
32.966
87,2
-65.661
-38.660
406.973
236.696
-59.295
13.365 ND
-199,2
8,1
171,9
-16,3
-20.985 ND
13 Coritiba Foot Ball - PR ( * )
29.206
-22,9
-13.932
-13.932
61.000
-12.363
-8.014
14 Wet’n Wild SP - SP
25.390
9,5
4.697
3.830
58.084
45.777
4.734
15 Portuguesa - SP ( * )
24.146
31,1
-6.663
-6.663
148.566
3.463
-2.286
16 Funchal - MG
21.948
10,8
1.157
365
562.378
523.109
5.235
9.667
31,6
17 Cinema Arteplex - SP
21.659
-9,4
554
652
28.332
16.875
3.326
-1.954
117,7
52,8 ND ND
-47,7
47,9 ND ND
81,5
18,5
43,7
126,9
8,4
-5.869 ND
-27,6
16,3
4.290,1
-192,4
5,3
3,9
107,5
0,1
2,6
76,5
167,9
3,9
755
18 Ponte Preta - SP ( * )
19.061
22,0
-9.846
-9.846
35.259
-64.165
-8.991
-16.922 ND
-51,7
19 São Caetano Futebol - SP ( * )
17.334
-13,2
-1.254
-1.471
6.578
1.286
-873
-552 ND
-7,2
263,5
511,4
-114,4
20 Latin Sports - SP ( * )
14.367
174,9
886
601
8.194
2.004
841
67,9
6,2
175,3
408,8
30,0
21 América/MG - MG ( * )
12.830
82,3
-4.493
-4.493
125.048
70.228
-1.544
-5.075 ND
-35,0
10,3
178,1
-6,4
22 Santo André - SP ( * )
12.633
27,8
-674
-674
17.668
13.275
-107
-509 ND
-5,3
71,5
133,1
-5,1
23 MGX - RJ ( * )
9.662
1.506,1
-1.945
-1.945
29.153
27.303
-718
-725 ND
-20,1
33,1
106,8
-7,1
24 SR São Paulo - RJ ( * )
9.495
14,7
-448
-448
3.654
2.433
1.880
-38 ND
-4,7
259,9
150,2
-18,4
25 SR Espírito Santo - RJ ( * )
8.046
41,8
-295
-295
1.843
-4.436
911
-107 ND
-3,7
436,6 ND ND
26 SR Brasil - RJ ( * )
7.398
3,7
-349
-349
2.487
-1.253
545
-121 ND
-4,7
297,5 ND ND
27 Criciúma - SC ( * )
6.702
—
-4.279
-4.004
16.702
4.854
-3.546
1.297 ND
-63,8
40,1
344,1
-82,5
-2.520
54,1 ND ND
28 ADC Bradesco - SP
4.430
0,3
92
92
230
3
106
-57
100,0
2,1
1.926,1
7.666,7
3.066,7
29 Corinthians Alagoano - AL ( * )
3.783
—
1.962
1.968
9.316
9.111
1.980
-138
100,3
51,9
40,6
102,3
21,6
30 Piratuba - SC ( * )
2.453
1,7
949
650
14.086
13.489
1.060
-231
68,5
38,7
17,4
104,4
4,8
31 Casa do Saber RJ - RJ ( * )
1.964
19,9
210
-26
2.207
1.180
155
-82 ND
10,7
89,0
187,0
-2,2
32 Yahoo Park - ES ( * )
1.893
-13,0
-498
-498
36.945
31.539
1.236
-225 ND
-26,3
5,1
117,1
-1,6
33 Inovação Cinemas - SP ( * )
760
—
-468
-471
7.671
3.039
-223
-551 ND
-61,6
9,9
252,4
-15,5
34 Cine Embaixador - RS ( * )
368
28,8
25
20
3.159
3.038
35
200
80,5
6,9
11,7
104,0
0,7
35 Coritiba Futebol - PR
306
—
352
256
3.160
2.245
126
16
72,9
114,9
9,7
140,7
11,4
36 Revitaliz Porto Manaus - AM ( * )
222
-56,8
-1.239
-1.257
105.402
40.479
-1.224
964 ND
-558,9
0,2
260,4
-3,1
37 Plurimus - RS ( * )
204
-19,6
-116
977
1.657
1.440
-200
-10 ND
-56,8
12,3
115,1
67,8
38 América/PE - PE ( * )
201
—
121
0
1.637
1.585
121
—
0,1
60,1
12,3
103,3
0,0
39 Cine Ouro Branco - SP
150
11,9
53
42
495
480
49
-1
79,2
35,3
30,4
103,1
8,8
40 Parques Temático - RJ ( * )
—
—
-121.294
-121.294
182.766
-242.505
-23.025
221 ND ND ND ND ND
41 Hípico do Oeste - SP ( * )
—
—
-25
-25
10.406
10.403
-23
-2 ND ND ND
100,0
-0,2
42 Refugio Del Rey - SC
—
—
-94
-94
937
851
-100
-6 ND ND ND
110,1
-11,0
43 Guaporé - RS ( * )
—
—
15
47
400
384
-10
-3
104,1
12,3
44 LMT - MA ( * )
—
—
—
—
294
—
—
45 Nova Esperança - MS
—
—
—
—
203
187
—
13,3 -179.897
-183.564
4.404.887
1.422.862
90.024
ACUMULADO DO SUBSETOR (45) 1.577.611
319,1 ND ND
— ND ND ND ND ND -16 ND ND ND -128.139
78,3
1,2
40,1
108,4 ND 159,0
0,7
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 381
TURISMO E ALIMENTAÇÃO
Reforço para derrubar o déficit Governo promete ajudar a equilibrar a balança. Ramo de hotelaria e alimentação faz sua parte A meta é ambiciosa: praticamente dobrar, após 2016, o número de turistas estrangeiros que procuram o Brasil, dos 5,4 milhões de 2011 para 10 milhões. Desta forma, seria possível equilibrar melhor a conta. O déficit nacional, isto é, a diferença entre o que os brasileiros gastam no exterior e o que os visitantes deixam aqui, se aproxima dos US$ 15 bilhões. No ano passado, os gastos dos patrícios bateram recorde, chegando a US$ 21,2 bilhões, produzindo um saldo negativo de US$ 14,5 bilhões. O Ministério do Turismo promete ajudar no esforço para virar o jogo, batalhando por redução tributária em todos os segmentos do setor, a instituição de “zonas de tributação especial” em determinadas regiões turísticas, passando pela criação de um “vale hotel”, que seria usado por trabalhadores formais nos hotéis durante a baixa temporada. Promete também achar meios de baratear a conta de luz dos hotéis e desburocratizar a concessão de vistos a estrangeiros, inclusive criando o visto eletrônico. Essas são algumas das demandas recorrentes da cadeia de turismo. O governo federal garante que já está fazendo o que pode para ajudar. E cita os financiamentos concedidos pelos bancos oficiais para hotéis, bares, restaurantes, agências, operadores, empresas de transporte. Segundo o Ministério do Turismo, os empréstimos cresceram 38,6% de janeiro a maio deste ano, de R$ 2,81 bilhões para R$ 3,89 bilhões, em comparação ao mesmo período de 2011. De 2003, ano de
382 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
criação do Ministério do Turismo, até maio de 2012, os financiamentos dos bancos federais para o setor somam R$ 37,6 bilhões. Certamente graças à movimentada agenda esportiva internacional do País – Copa das Confederações em 2013, Copa do Mundo em 2014 e Jogos Olímpicos em 2016 – a HotelInvest, consultoria voltada para o ramo hoteleiro, prevê anos melhores daqui para frente, ao menos em sua área de atuação. Na pesquisa anual Panorama da Hotelaria Brasileira, a consultoria prevê que 21.143 unidades habitacionais (quartos ou apartamentos) devem ser inauguradas até 2015, representando 5,4% acima do registro da edição anterior da pesquisa. No Panorama da Hotelaria Brasileira, publicado pela HotelInvest, ao analisar o segundo trimestre deste ano, a analista Natália Cheung diz que “a taxa de ocupação, que passou por redução nas amostras de quase todas as cidades pesquisadas no início do ano, agora também se retrai no Rio de Janeiro (onde a ocupação crescia desde o segundo trimestre do ano passado)”. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o segundo trimestre de 2012 apresentou recuo na taxa de ocupação (-5,5%) da amostra analisada, resultado de expansão de oferta (2,6%) e redução no volume de demanda (-3,0%). Apesar do desequilíbrio entre oferta e demanda, notou-se um aumento de 17,3% na diária média. Ainda segundo a HotelInvest, a expectativa
de que a Conferência das Nações Unidas Rio+20 sobre Desenvolvimento Sustentável seria bastante favorável para o mercado hoteleiro carioca foi parcialmente atingida. É bom lembrar que a realização da Rio+20 e seus mais de três mil eventos paralelos ajudam a explicar o recorde de junho nos desembarques internacionais no País, o melhor número desde o início da série histórica medida pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Segundo indicador da empresa, foi de 12,63% o desembarque de pessoas vindas de outros países (733.197), enquanto no mesmo mês do ano passado desembarcaram 650.995 pessoas. Os desembarques internacionais cresceram 4,95% entre os meses de janeiro e maio de 2012, numa comparação com o mesmo período de 2011. O número de chegadas foi de 3.890.492, enquanto no ano passado 3.706.974 passageiros residentes e não residentes entraram no Brasil. Os dados foram divulgados também na segunda metade de junho. A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) representa, por meio de 61 sindicatos filiados, cerca de 1,2 milhão empresas, entre hotéis, pousadas, restaurantes, bares e similares. A entidade foi uma das patrocinadoras do 54º Congresso Nacional de Hotéis (Conotel), realizado durante dois dias do final de julho deste ano em São Paulo, que discutiu o tema “A Hotelaria que Queremos para o Brasil” e chegou à conclusão de que o melhor para a hotelaria nacional atualmente é desoneração tributária, parcerias, sustentabilidade e inovações no setor: uma hotelaria mais competitiva internacionalmente, com custos reduzidos e com mão de obra mais bem preparada. Parece que o governo e hoteleiros têm a mesma opinião.
pessoas que comem fora de casa. Atualmente, o número de brasileiros que se alimentam dessa forma continuamente – tanto nos finais de semana quanto nos dias úteis – é estimado em 27 milhões, isto é, 14% da população. Em 2022, metade das refeições dos brasileiros deverá ser feita fora de casa, segundo projeção de Enzo Donna, diretor da ECD, consultoria especializada em food service, citado pelo jornal DCI. O número é bem próximo da realidade dos Estados Unidos, onde 48% das refeições diárias são feitas fora do lar. Em 2011, a indústria alimentícia que fornece para esse mercado movimentou R$ 58,1 bilhões. Segundo levantamento da ECD, até 2014 o mercado deve chegar a 70 milhões de refeições servidas por dia. No ano passado, foram 63 milhões e, para 2012, a estimativa é que o número chegue 65,2 milhões. Este mercado vem crescendo vertiginosamente no mundo e no Brasil. Os fatores que contribuem para isso, segundo o “Estudo do Mercado de Alimentação Fora de Casa”, elaborado pelo Sebrae, são a crescente urbanização, maior participação da mulher no mercado de trabalho e a elevação da renda dos brasileiros. Com o crescimento da demanda, os preços têm vencido com folga a corrida com a inflação. Neste ano, por exemplo, o custo do prato de comida aumentou, em média nacional, 5,68% de janeiro a agosto – enquanto o IPCA acumulou 3,32% –, com o menor registro para Brasília (3,85%) e o maior para Salvador (6,75%). Segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), o setor cresce 14% em média ao ano, bem mais do que a própria indústria de alimentos. Representa 30% das vendas das empresas produtoras de alimentos e pode crescer mais, porque o País ainda oferece espaço para seu desenvolvimento, na opinião de Denis Ribeiro, diretor do Departamento de Economia e Estatística da Abia.
O número de refeições fora de casa sobe velozmente. No ano passado, foi de 63 milhões; neste ano, deve chegar a 65,2 milhões e bater em 70 milhões em 2014
Mais pessoas comem fora Para o setor de bares, restaurantes e lojas de fast food há previsão de bons negócios, tendo em vista o rápido crescimento do número de
(KA)
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 383
TURISMO E ALIMENTAÇÃO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % AGÊNCIAS DE VIAGEM 1 CVC Brasil - SP 555.773 27,4 172.962 109.911 1.564.546 170.295 282.463 -27.993 63,6 31,1 35,5 918,7 2 Alatur Viagens Turismo - SP 77.317 202,9 4.922 2.394 85.337 10.285 7.979 22.245 48,6 6,4 90,6 829,7 3 Coris Brasil - SP ( * ) 28.169 34,3 1.481 1.000 9.542 3.684 2.142 3.774 67,5 5,3 295,2 259,0 4 Pão de Açucar Turíst - RJ 6.354 5,4 4.263 3.357 30.639 7.258 3.702 185 78,8 67,1 20,7 422,1 5 Reunidas - SC ( * ) 3.687 335,1 -145 -145 55.268 53.456 30 163 ND -3,9 6,7 103,4 3.386 17,2 162 162 2.678 1.731 189 -400 100,0 4,8 126,4 154,8 6 Orotour - SP ( * ) 7 Casa Aliança - RJ 3.033 310,0 717 496 2.254 1.557 717 -66 69,2 23,6 134,6 144,8 8 Neffa - ES 1.106 75,5 121 69 5.815 4.004 358 127 57,4 10,9 19,0 145,2 678 -84,8 1.398 1.103 19.395 18.640 -391 373 78,9 206,2 3,5 104,1 9 Eden Country - RJ 10 KF Turismo - BA ( * ) 102 — -117 -117 752 347 -105 375 ND -114,7 13,5 216,8 11 Confidence - SP ( * ) 16 108,5 5.233 4.513 7.460 3.377 6.235 -280 86,2 32.065,9 0,2 220,9 54,9 190.997 122.744 1.783.687 274.633 303.319 -1.497 69,2 10,9 20,7 216,8 ACUMULADO DO SUBSETOR (11) 679.621
64,5 23,3 27,1 46,3 -0,3 9,4 31,9 1,7 5,9 -33,7 133,6 23,3
HOTÉIS 1 Accor Hotels - SP ( * ) 465.890 17,1 20.861 5.797 435.731 251.410 33.264 -13.814 27,8 4,5 106,9 173,3 2,3 109.835 12,1 -14.993 -17.129 498.474 -41.608 12.660 -106.590 ND -13,7 22,0 ND ND 2 Hotéis Othon - RJ ( * ) 94.621 17,4 19.825 13.185 106.992 64.678 28.171 -79 66,5 21,0 88,4 165,4 20,4 3 Copacabana Palace - RJ ( * ) 92.962 11,3 -14.233 -16.679 69.729 -4.530 -9.095 16.466 ND -15,3 133,3 ND ND 4 Club Med - RJ ( * ) 5 Rio Sheraton - RJ ( * ) 59.723 -1,0 3.134 1.877 77.852 59.773 8.168 10.477 59,9 5,3 76,7 130,3 3,1 58.249 13,2 -19.114 -20.141 297.707 251.676 -10.320 -3.218 ND -32,8 19,6 118,3 -8,0 6 Paulista Praia Hotel - PE ( * ) 54.503 7,4 5.525 4.180 63.863 52.300 8.247 -2.604 75,7 10,1 85,3 122,1 8,0 7 Transamérica SP - SP 8 Plaza São Rafael - RS ( * ) 45.014 27,9 -5.645 -358 168.447 141.083 -2.435 -623 ND -12,5 26,7 119,4 -0,3 39.726 14,9 3.779 2.899 242.281 95.619 11.582 -18.213 76,7 9,5 16,4 253,4 3,0 9 Enotel - PE ( * ) 10 Maksoud Plaza - SP 32.569 13,7 -1.457 -1.432 86.831 -1.008 -409 -21.375 ND -4,5 37,5 ND ND 31.193 19,5 1.575 1.200 57.263 46.244 3.309 1.694 76,2 5,1 54,5 123,8 2,6 11 Casa Grande Hotel - SP 12 Orient-Express Hotels - RJ ( * ) 29.857 44,6 -1.638 -216 108.032 29.447 -1.674 3.359 ND -5,5 27,6 366,9 -0,7 28.974 26,9 1.848 1.366 40.433 35.641 5.615 1.962 73,9 6,4 71,7 113,5 3,8 13 Four Point Sheraton - PR ( * ) 14 Salinas - AL ( * ) 26.662 12,6 4.667 4.060 18.049 9.627 4.234 2.379 87,0 17,5 147,7 187,5 42,2 15 Hotel Marco - SP ( * ) 25.177 12,3 1.797 2.687 30.721 19.049 4.498 -650 149,5 7,1 82,0 161,3 14,1 24.705 23,9 3.051 2.037 30.559 3.848 5.575 -3.221 66,8 12,4 80,8 794,1 52,9 16 Hotéis Leme - RJ ( * ) 17 Hotéis Pernambuco - PE ( * ) 24.656 16,3 1.737 1.333 12.025 5.485 2.242 791 76,8 7,0 205,0 219,2 24,3 24.216 2,7 10.577 7.750 27.625 24.338 10.052 -1.259 73,3 43,7 87,7 113,5 31,8 18 Termas Jurema - PR ( * ) 22.224 18,9 94 69 94.461 57.205 2.786 -3.686 73,7 0,4 23,5 165,1 0,1 19 Hotel Marina Park - CE ( * ) 20 Brasilton Belém - PA ( * ) 19.730 10,0 -45 -63 39.320 629 2.479 2.070 ND -0,2 50,2 6.247,4 -10,1 19.603 34,7 10 -334 9.645 1.108 10 2.983 ND 0,1 203,2 870,2 -30,1 21 Aguativa - SP 22 Naoum Plaza Hotel - DF ( * ) 17.083 18,2 -2.424 -2.424 50.298 24.909 1.553 336 ND -14,2 34,0 201,9 -9,7 23 AG Hotéis - RN ( * ) 16.592 -9,0 476 386 44.781 35.744 516 -630 81,3 2,9 37,1 125,3 1,1 24 Everest Rio Hotel - RJ ( * ) 16.576 3,5 -683 -665 108.780 65.344 32 176 ND -4,1 15,2 166,5 -1,0 25 Hotel do Frade - RJ ( * ) 16.195 -8,5 -1.914 -2.306 17.592 10.358 -1.914 423 ND -11,8 92,1 169,8 -22,3 15.630 — -161 -161 42.100 26.727 1.865 -1.025 ND -1,0 37,1 157,5 -0,6 26 Caesar Park Fortaleza - CE ( * ) 27 Hotel Portobello - RJ ( * ) 14.872 18,1 -310 -310 87.581 62.813 2.362 11.457 ND -2,1 17,0 139,4 -0,5 28 Itaparica - RJ 14.424 7,8 13.130 11.057 32.037 26.019 14.142 -185 84,2 91,0 45,0 123,1 42,5 29 Hotel Praia Ipanema - RJ ( * ) 12.416 11,7 726 711 9.761 7.874 1.096 1.590 98,0 5,8 127,2 124,0 9,0 30 Plaza Caldas Imperatriz - SC ( * ) 11.831 10,2 561 550 32.872 28.484 905 112 97,9 4,8 36,0 115,4 1,9 31 Investar - CE ( * ) 11.747 19,9 1.816 1.383 28.949 24.715 2.607 292 76,2 15,5 40,6 117,1 5,6 32 Luxor Hotéis - RJ ( * ) 11.249 37,5 2.657 1.780 27.507 19.305 1.826 -2.333 67,0 23,6 40,9 142,5 9,2 33 Castor & Leão - SP ( * ) 11.084 20,3 2.375 1.713 15.918 13.753 3.710 133 72,1 21,4 69,6 115,7 12,5 34 Habraset - SP ( * ) 11.055 9,8 5.251 3.513 16.991 13.139 5.831 -434 66,9 47,5 65,1 129,3 26,7 35 Hotel Sol Ipanema - RJ ( * ) 10.545 9,4 494 1.866 19.995 17.826 876 1.267 377,7 4,7 52,7 112,2 10,5 36 Jatiúca - AL 10.058 3,2 -2.826 -2.826 7.233 -10.058 -1.708 138 ND -28,1 139,1 ND ND 9.475 48,3 -286 -313 100.110 50.429 827 1.295 ND -3,0 9,5 198,5 -0,6 37 Hotisa - RS ( * ) 38 Liberty Palace Hotel - MG 9.196 21,9 1.995 1.333 7.390 6.754 1.923 814 66,8 21,7 124,4 109,4 19,7 39 Hotéis da Fonte - PE 9.025 23,2 2.688 2.213 18.909 16.466 2.797 90 82,3 29,8 47,7 114,8 13,4 8.084 783,6 -3.694 -3.694 44.973 6.498 273 -190 ND -45,7 18,0 692,1 -56,9 40 Luzeiros Hotéis São Luís - MA ( * ) 41 Hotéis Ritter - RS ( * ) 7.992 24,3 1.150 751 7.757 6.118 1.293 -21 65,4 14,4 103,0 126,8 12,3 42 Hotel Majestic - SP 7.978 3,0 655 432 9.925 8.025 626 -488 66,0 8,2 80,4 123,7 5,4 43 Eldorado - SP 7.977 18,0 -350 -198 11.072 -5.660 58 520 ND -4,4 72,1 ND ND 7.973 -2,1 909 762 13.939 11.890 1.141 1.425 83,9 11,4 57,2 117,2 6,4 44 Norte Hotelaria - PA (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
384 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
TURISMO E ALIMENTAÇÃO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % HOTÉIS (CONTINUAÇÃO) 45 Andrade Lima - PE ( * ) 7.630 17,0 194 161 11.410 9.773 1.357 554 83,2 2,5 66,9 116,7 1,7 46 Convento do Carmo - BA ( * ) 6.787 -4,1 -840 -1.099 17.141 -4.142 646 -871 ND -12,4 39,6 ND ND 47 Gravatal Termas Hotel - SC ( * ) 6.186 3,7 718 466 12.920 3.733 1.161 -2.140 64,9 11,6 47,9 346,1 12,5 48 Laje de Pedra - RS 6.080 9,6 -2.638 -2.657 35.329 18.496 -2.020 390 ND -43,4 17,2 191,0 -14,4 49 Hotel Canatiu´s D´Gaibu - PE ( * ) 5.462 11,7 930 732 11.853 11.021 1.530 325 78,7 17,0 46,1 107,6 6,6 5.267 — -2.648 -2.648 18.477 9.753 -1.200 622 ND -50,3 28,5 189,4 -27,2 50 Cosil - SE ( * ) 51 Ouro Minas - MG ( * ) 4.887 -78,0 113 892 5.086 4.183 -186 253 789,2 2,3 96,1 121,6 21,3 52 Hotel Internacional - SC ( * ) 4.638 10,2 -361 -433 8.011 -498 -203 -322 ND -7,8 57,9 ND ND 4.486 29,8 1.101 643 7.532 6.099 1.740 -143 58,4 24,6 59,6 123,5 10,6 53 Flamingo Motel - DF ( * ) 54 Dias Hotéis - RN ( * ) 4.125 11,7 268 223 34.118 16.337 968 3.433 83,2 6,5 12,1 208,8 1,4 55 Everest RS - RS ( * ) 4.116 27,1 -492 -490 12.746 7.846 406 -96 ND -12,0 32,3 162,5 -6,2 3.794 9,8 -576 -576 9.299 993 181 163 ND -15,2 40,8 936,1 -58,0 56 Costa Azul - AL ( * ) 57 Hotel Jangadeiro - PE ( * ) 3.767 30,5 647 451 2.324 -159 1.055 174 69,7 17,2 162,1 ND ND 3.698 11.937,4 -7.356 -7.263 42.556 -7.042 -7.362 1.459 ND -198,9 8,7 ND ND 58 Amazônia Golf - AM ( * ) 3.661 30,2 822 647 6.497 4.064 1.045 -56 78,6 22,5 56,4 159,9 15,9 59 Itaimbe Palace Hotel - RS ( * ) 3.467 38,4 -452 -454 4.602 3.633 -452 31 ND -13,0 75,3 126,7 -12,5 60 Águas do Treme - MG ( * ) 3.074 25,3 249 160 2.353 1.826 424 223 64,2 8,1 130,6 128,9 8,8 61 Itapuan - RS ( * ) 62 Tahiti - DF ( * ) 2.957 61,8 778 446 6.323 4.454 1.147 68 57,4 26,3 46,8 142,0 10,0 2.502 6,1 -614 -615 11.789 6.202 -593 -296 ND -24,6 21,2 190,1 -9,9 63 Hotel Solar do Rosário - MG ( * ) 64 Hotel Aliança Express - SC ( * ) 2.306 19,3 545 384 4.948 4.636 1.036 168 70,4 23,6 46,6 106,7 8,3 2.265 1,7 356 135 1.938 1.814 358 153 37,8 15,7 116,9 106,8 7,4 65 Tramp´s Motel - BA 2.254 20,0 85 85 8.661 8.654 93 62 100,0 3,8 26,0 100,1 1,0 66 Copacabana Mar Hotel - RJ ( * ) 2.252 67,8 -634 -604 2.609 1.180 -476 -1.060 ND -28,2 86,3 221,1 -51,2 67 Anfari Hotelaria - DF ( * ) 68 Hotel Canoeiros - MG ( * ) 2.033 30,4 60 50 2.137 1.090 240 -283 83,2 3,0 95,1 196,0 4,6 69 Hotel Faz Lago Dourado - SP 1.989 -0,7 -169 -169 12.167 9.914 41 -578 ND -8,5 16,4 122,7 -1,7 70 Novotel - SC ( * ) 1.858 5,4 -106 -106 5.166 3.602 -106 — ND -5,7 36,0 143,4 -2,9 1.824 — 712 712 17.509 -2.418 811 -16 100,0 39,1 10,4 ND ND 71 Tamburi - MT ( * ) 1.707 13,8 94 62 5.816 3.786 321 2 65,9 5,5 29,4 153,6 1,6 72 Aroso Paco Hotel - ES ( * ) 1.603 -3,0 -41 -83 1.598 1.141 -37 -264 ND -2,6 100,3 140,0 -7,3 73 Hoteistur - SP ( * ) 74 Hotel Flamingo - CE ( * ) 1.555 17,7 1.260 1.102 18.592 16.798 1.363 213 87,4 81,0 8,4 110,7 6,6 75 Crisul Hotéis - SC 1.543 8,2 -133 -133 4.533 1.133 -103 -3.307 ND -8,6 34,0 400,2 -11,7 1.518 13,5 -29 -29 1.236 1.100 83 46 ND -1,9 122,9 112,4 -2,6 76 Vila Velha Tuirismo - PR ( * ) 1.349 36,2 20 -2 526 215 26 77 ND 1,5 256,4 244,2 -0,9 77 Jaguarão - RS ( * ) 78 Hotel Glória/MG - MG ( * ) 1.294 -37,3 -2.047 -2.047 1.051 -6.776 -1.866 -4.238 ND -158,2 123,1 ND ND 1.051 10,5 -351 -351 904 454 -259 -10 ND -33,4 116,2 199,3 -77,4 79 Hotel Glória/RS - RS ( * ) 80 Hotel Boa Viagem - PE ( * ) 961 27,8 609 626 7.105 4.285 743 695 102,8 63,4 13,5 165,8 14,6 847 -55,8 -290 -290 16.978 14.195 -290 — ND -34,3 5,0 119,6 -2,0 81 Rios Hotel - MT 82 Transcontinental Tur - RO ( * ) 729 113,1 -550 -550 11.909 3.261 -415 -72 ND -75,5 6,1 365,3 -16,9 83 Apucarana Palace Hotel - PR 650 6,3 279 208 1.234 1.149 323 -38 74,6 43,0 52,7 107,5 18,1 84 Solar dos Colibris - ES ( * ) 616 45,1 203 194 1.286 1.262 204 22 95,6 33,0 47,9 101,9 15,4 85 Hotéis Tannenhof - SC 172 18,3 -200 -200 737 502 -200 — ND -116,5 23,3 146,8 -39,9 139 2,7 108 100 261 254 109 -3 92,2 78,2 53,2 102,6 39,3 86 Hotel Aquarius - DF ( * ) 87 Caravelle Palace Hotel - PR ( * ) 132 34,2 126 93 819 809 100 2 73,7 95,4 16,1 101,3 11,5 88 Hotéis Rio Alegre - MT 125 3,2 -3.560 -3.560 5.713 -11.469 -2.779 -11 ND -2.838,0 2,2 ND ND 118 13,1 -3 -3 1.054 451 65 27 ND -2,8 11,2 233,7 -0,7 89 Santa Fé Hotéis - RS ( * ) 90 Ca D´Oro - SP ( * ) 67 — -315 -315 12.729 2.303 -416 137 ND -468,7 0,5 552,7 -13,7 91 Hotel Jacutinga - MG 58 -77,8 -66 -66 549 -29 -65 14 ND -114,1 10,5 ND ND -184 -116,2 -184 -118 1.326 17 -184 — ND 100,0 -13,9 7.579,2 -673,8 92 Coral Emprs - SC ( * ) 93 HSBX Bauru - SP ( * ) — — -44.527 -44.777 8.137.045 5.383.998 -44.289 -1.105 ND ND ND 151,1 -0,8 94 WTC Amazonas - SP — — -45.404 -45.404 366.955 -139.280 -24.525 -12 ND ND ND ND ND — — — — 154.628 99.974 — 0 ND ND ND 154,7 ND 95 Manaus Hotéis - AM ( * ) — — -1.610 -1.610 61.190 34.005 -1.610 — ND ND ND 179,9 -4,7 96 WTC Manaus - AM ( * ) 97 Hotéis Glória - RJ ( * ) — — -7.778 -7.778 52.577 20.542 -7.332 -304 ND ND ND 256,0 -37,9 98 Hotéis Global - MT ( * ) — — -120 -120 35.748 35.636 -114 101 ND ND ND 100,3 -0,3 99 Botanique Hotel Gourmand - SP ( * ) — — — — 31.246 30.617 — -2 ND ND ND 102,1 ND — — -2.992 -2.992 27.640 14.296 -515 261 ND ND ND 193,4 -20,9 100 Univ Hotel Campinas - SP ( * ) 101 Paragem Hotéis - MT ( * ) — — -846 -846 27.162 7.499 -85 -58 ND ND ND 362,2 -11,3 102 Hotel Village - MG ( * ) — — -120 -120 15.266 8.241 -116 -368 ND ND ND 185,3 -1,5 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 385
TURISMO E ALIMENTAÇÃO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % HOTÉIS (CONTINUAÇÃO) 103 Soprac - SP ( * ) — — — — 12.801 12.316 — — ND ND ND 103,9 ND — — -150 -150 7.005 -4.581 -81 2.481 ND ND ND ND ND 104 Nacional Rio - RJ ( * ) 105 Hotéis Manta - RS ( * ) — — — — 5.708 5.614 — — ND ND ND 101,7 ND 106 GF Hotéis - MT ( * ) — — 215 178 3.584 3.542 -17 0 83,2 ND ND 101,2 5,0 107 Hoteis Eldorado Cuiabá - MT ( * ) — — -159 -159 3.429 1.052 -209 4 ND ND ND 326,0 -15,1 — — — — 2.790 2.790 — — ND ND ND 100,0 ND 108 Acácia - MA ( * ) — — -285 -285 1.884 -146 -131 — ND ND ND ND ND 109 Marina Porto Búzios - RJ ( * ) 110 Caioba - PR ( * ) — -100,0 -89 -89 16 -3.778 -86 1 ND ND ND ND ND 13,5 -74.653 -112.797 12.630.645 7.241.707 80.849 -121.882 76,2 2,9 47,2 142,5 1,5 ACUMULADO DO SUBSETOR (110) 1.718.556 PROMOÇÃO DE TURISMO 1 Parque Anhembi - SP 207.571 8,4 -4.299 -4.299 278.921 78.599 -1.625 -34.994 ND -2,1 74,4 354,9 -5,5 2 Riotur - RJ ( * ) 86.916 52,1 -1.522 -1.522 40.450 -63.899 6.106 -461 ND -1,8 214,9 ND ND 85.896 1.886,2 -9.922 -9.990 46.486 8.419 -10.135 6.440 ND -11,6 184,8 552,2 -118,7 3 Bahiatursa - BA ( * ) 4 Empetur - PE ( * ) 52.302 -26,8 -1.018 -249 70.203 56.851 -798 -8.545 ND -2,0 74,5 123,5 -0,4 24.517 4,7 9.853 6.616 20.361 2.447 9.405 -769 67,2 40,2 120,4 832,1 270,4 5 Casa Cor - SP 6 TVLX Viagens - SP 22.214 1.519,5 -19.117 -19.116 10.871 55 -19.808 -5.808 ND -86,1 204,4 19.869,8 -34.941,4 20.152 10,5 31 -1 5.596 54 127 -3.378 ND 0,2 360,1 10.363,0 -1,9 7 Belotur - MG ( * ) 8 Santur - SC 18.570 — -2.072 -2.072 2.867 490 -1.884 -778 ND -11,2 647,6 585,6 -423,1 16.881 12,3 -52 -52 32.597 396 41 -592 ND -0,3 51,8 8.229,0 -13,2 9 Amazonastur - AM 9.921 11,9 1.033 694 46.961 36.835 2.395 -2.519 67,1 10,4 21,1 127,5 1,9 10 Fenac - RS ( * ) 11 Minascentro - MG ( * ) 9.081 9,6 747 593 27.497 22.398 992 -981 79,4 8,2 33,0 122,8 2,7 7.425 -1,3 -1.739 -1.739 18.850 15.671 -1.529 413 ND -23,4 39,4 120,3 -11,1 12 Emsetur - SE ( * ) 13 Geo Eventos - SP 7.090 176,0 -29.373 -31.257 80.877 65.085 -31.295 12.875 ND -414,3 8,8 124,3 -48,0 6.932 6,0 -201 1.537 4.568 1.930 -185 255 ND -2,9 151,7 236,7 79,6 14 TurisRio - RJ 15 Jones Lang - SP 3.386 -16,7 449 187 1.971 1.498 293.415 -95 41,7 13,3 171,8 131,6 12,5 3.059 16,5 -359 -385 5.028 -9.369 -52 -833 ND -11,7 60,9 ND ND 16 Riocentro - RJ 2.252 43,6 80 31 10.901 10.669 51 148 39,5 3,5 20,7 102,2 0,3 17 Festa Nacional Uva - RS ( * ) 18 Convenções Curitiba - PR ( * ) 1.683 22,7 398 398 6.374 5.614 254 -648 100,0 23,7 26,4 113,5 7,1 1.408 -68,4 -886 -886 9.556 4.030 -469 1.178 ND -62,9 14,7 237,1 -22,0 19 Expoara - PR ( * ) 20 Pro Magno - SP 1.279 — -1.392 -1.392 18.856 15.018 -1.806 608 ND -108,8 6,8 125,6 -9,3 830 -69,1 -1.210 -1.210 2.566 -7.587 -775 -59 ND -145,7 32,4 ND ND 21 Diretriz - PR ( * ) 151 -35,5 -1.399 -1.399 13.579 12.693 -502 304 ND -925,1 1,1 107,0 -11,0 22 Foz do Iguaçu - PR ( * ) 23 Hakka - SP ( * ) — — — — 8.443 8.078 — 4 ND ND ND 104,5 ND — — -17 -17 1.405 1.400 -16 3 ND ND ND 100,4 -1,2 24 Capão - MG ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (24) 589.517 10,1 -61.986 -65.530 765.785 267.372 241.906 -38.232 67,1 -2,5 56,3 127,5 -3,7 RESTAURANTES E REFEIÇÕES PRONTAS 1 GR - SP ( * ) 1.598.899 16,6 92.075 60.953 712.993 164.784 114.317 -3.409 66,2 5,8 224,3 432,7 2 Sapore - SP 927.848 24,2 20.363 14.149 294.617 23.608 56.882 -7.602 69,5 2,2 314,9 1.248,0 3 Puras do Brasil - SP ( * ) 870.352 36,1 25.822 14.127 282.494 62.702 55.045 20.975 54,7 3,0 308,1 450,5 4 BGK - SP 174.597 38,9 12.018 8.192 63.884 33.878 21.124 -2.736 68,2 6,9 273,3 188,6 5 Good Food - PR ( * ) 33.160 52,1 3.575 2.381 16.874 12.707 5.501 -1.417 66,6 10,8 196,5 132,8 6 Bichucher - CE ( * ) 17.814 23,7 6.252 5.695 10.467 6.832 6.253 3.457 91,1 35,1 170,2 153,2 7 Varanda - SP 12.643 14,3 1.116 729 12.412 7.025 2.716 331 65,4 8,8 101,9 176,7 8 MC Donald’S - CE ( * ) 6.900 27,6 2.443 2.240 5.047 3.488 2.443 1.229 91,7 35,4 136,7 144,7 9 Barril 1800 - RJ ( * ) 5.520 — 1.018 1.033 1.527 1.089 1.124 -294 101,6 18,4 361,6 140,2 10 Delírio Tropical - RJ ( * ) 3.895 93,8 2.415 2.287 3.004 2.328 2.415 -112 94,7 62,0 129,7 129,0 11 Green Card - RS ( * ) 3.062 47,2 2.504 1.626 81.738 5.831 1.524 35.874 64,9 81,8 3,8 1.401,8 ACUMULADO DO SUBSETOR (11) 3.654.690 31,8 169.601 113.412 1.485.056 324.271 269.345 46.295 68,2 10,8 196,5 176,7 DIVERSOS 1 Atrio - SC 2 CPETUR - SP 3 BHG - SP 4 Etasa - PE ( * ) 5 Getúlio Vargas - RS ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR (5)
37,0 59,9 22,5 24,2 18,7 83,4 10,4 64,2 94,9 98,2 27,9 37,0
43.821 50,4 1.070 580 20.115 3.355 861 -662 54,2 2,4 217,9 599,5 17,3 5.654 175,7 -205 -205 1.293 170 -215 -58 ND -3,6 437,3 760,6 -120,6 — — -6.111 9.644 756.757 724.945 -12.109 -2.486 ND ND ND 104,4 1,3 — — — — 5.836 4.672 — — ND ND ND 124,9 ND — — -7 -8 647 646 -28 31 ND ND ND 100,1 -1,2 49.475 113,1 -5.253 10.011 784.648 733.789 -11.492 -3.175 54,2 -0,6 327,6 124,9 0,1
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
386 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 1 BSB - DF 2.097.939 — -887.412 -887.412 2.268.342 1.498.912 -79.797 -575.726 ND -42,3 92,5 151,3 -59,2 2 Multiplus - SP 1.246.812 172,5 405.382 274.246 1.308.434 259.138 310.249 16.536 67,7 32,5 95,3 504,9 105,8 3 Serasa - SP ( ** ) 1.195.751 21,6 465.882 302.875 1.327.685 1.059.407 535.779 91.449 65,0 39,0 90,1 125,3 28,6 4 A Telecom - SP 647.348 11,5 19.388 34.406 961.341 722.855 79.679 95.295 177,5 3,0 67,3 133,0 4,8 456.082 11,3 55.355 58.878 903.595 238.156 110.447 88.125 106,4 12,1 50,5 379,4 24,7 5 Zillo Lorenzetti - SP ( * ) 6 Barra Grande de Lençóis - SP ( * ) 441.648 5,4 63.831 68.215 860.588 262.497 98.771 88.388 106,9 14,5 51,3 327,9 26,0 7 Conab - DF ( * ) 373.992 102,9 13.657 10.271 5.779.963 318.223 -510.581 4.962.669 75,2 3,7 6,5 1.816,3 3,2 8 CGMP - SP 368.828 36,2 168.229 112.855 760.482 133.568 181.551 484.013 67,1 45,6 48,5 569,4 84,5 9 Hope Recursos Humanos - RJ ( * ) 367.699 35,1 18.340 16.392 171.797 17.571 28.742 5.965 89,4 5,0 214,0 977,7 93,3 10 MGS Minas Gerais - MG ( * ) 366.184 41,7 5.927 4.346 82.072 26.720 5.727 -8.085 73,3 1,6 446,2 307,2 16,3 11 Europ Assistance - SP 363.141 14,8 22.809 14.898 91.799 30.166 25.712 20.230 65,3 6,3 395,6 304,3 49,4 12 Boa Vista - SP 329.109 678,3 37.136 24.205 377.367 303.786 81.871 2.983 65,2 11,3 87,2 124,2 8,0 13 Usina Quatá - SP ( * ) 296.482 21,6 -72.687 -41.238 943.824 -123.482 16.108 126.879 ND -24,5 31,4 ND ND 14 Essencis Soluções - SP 292.937 17,8 70.194 58.368 447.703 171.231 96.873 70.575 83,2 24,0 65,4 261,5 34,1 15 Haztec - RJ ( * ) 274.997 40,3 -37.585 -7.760 688.934 447.020 -2.840 170.961 ND -13,7 39,9 154,1 -1,7 243.008 1,7 57.931 8.964 101.816 48.981 62.976 546 15,5 23,8 238,7 207,9 18,3 16 CP Promotora - SP 17 Atmosfera - SP ( * ) 237.066 6,9 -3.713 5.768 153.253 84.923 27.977 -3.593 ND -1,6 154,7 180,5 6,8 18 Qualicorp - SP ( * ) 224.828 — 98.743 61.813 201.174 11.237 85.232 4.120 62,6 43,9 111,8 1.790,3 550,1 189.088 -10,1 42.398 25.482 367.779 247.856 26.971 -10.525 60,1 22,4 51,4 148,4 10,3 19 Weg Inds - SC ( * ) 20 Desenv Gerencial - MG ( * ) 188.444 21,6 70.852 46.282 105.459 56.893 65.850 4.723 65,3 37,6 178,7 185,4 81,4 181.374 101,7 19.301 13.064 68.162 37.787 19.333 17.279 67,7 10,6 266,1 180,4 34,6 21 Light Esco - RJ ( * ) 22 Controlar - SP 178.088 18,0 33.419 33.860 135.182 50.473 51.141 -36.509 101,3 18,8 131,7 267,8 67,1 23 Revita - SP 175.604 194,5 27.229 36.272 222.387 123.558 29.206 66.088 133,2 15,5 79,0 180,0 29,4 24 Rede Sol - SP 167.879 2,6 2.826 2.207 37.130 24.592 4.728 14.410 78,1 1,7 452,1 151,0 9,0 25 A Geradora - BA 159.497 24,1 25.316 16.497 356.189 140.485 66.830 -2.820 65,2 15,9 44,8 253,5 11,7 26 Marcep - SP ( * ) 154.125 71,5 159.859 130.815 639.674 494.651 131.821 — 81,8 103,7 24,1 129,3 26,5 27 Cegelec - SP 148.288 -4,4 -31.014 -34.807 61.951 10.711 -26.511 14.482 ND -20,9 239,4 578,4 -325,0 28 CIEE - SP 144.662 27,9 15.794 15.794 194.788 152.077 13.733 28.614 100,0 10,9 74,3 128,1 10,4 140.225 -7,2 -22.993 1.719 354.269 62.233 2.213 29.053 ND -16,4 39,6 569,3 2,8 29 Estre Ambiental - SP ( * ) 30 Somov - SP ( * ) 138.394 27,1 -1.240 -42 93.554 14.079 8.533 11.434 ND -0,9 147,9 664,5 -0,3 134.539 9,4 13.081 10.892 240.729 140.841 21.715 -5.370 83,3 9,7 55,9 170,9 7,7 31 IPT - SP 32 Dalkia - SP ( * ) 133.607 12,0 -2.519 830 74.601 34.359 1.726 15.164 ND -1,9 179,1 217,1 2,4 33 Tecno Moageira - RS ( * ) 132.674 106,9 9.675 10.457 220.750 41.555 14.349 15.735 108,1 7,3 60,1 531,2 25,2 34 PGS do Brasil - RJ ( * ) 131.865 -40,8 8.013 7.441 314.924 -148.095 130.692 64.491 92,9 6,1 41,9 ND ND 125.625 12,1 105.968 64.128 127.142 84 95.159 -24.985 60,5 84,4 98,8 151.359,5 76.342,9 35 Credit Suisse Hedging G - SP 36 Agropecuária Sta Barbara - SP ( * ) 122.504 -26,3 -161.581 -202.240 1.136.573 500.558 -15.172 163.971 ND -131,9 10,8 227,1 -40,4 121.237 35,3 10.466 7.393 57.916 37.487 16.100 19.017 70,6 8,6 209,3 154,5 19,7 37 Líder Signature - MG 38 Bny Mellon Arx - RJ 119.638 — 81.593 51.885 557.104 484.148 81.778 14.157 63,6 68,2 21,5 115,1 10,7 39 Lumina - RJ 113.941 85,7 16.631 14.800 105.876 79.824 10.674 30.144 89,0 14,6 107,6 132,6 18,5 40 Alpina Briggs - SP 110.445 34,9 2.864 1.512 60.608 5.180 8.622 5.858 52,8 2,6 182,2 1.170,0 29,2 41 LSI Logística - SP ( * ) 109.229 40,9 12.131 9.106 42.032 9.940 12.744 7.307 75,1 11,1 259,9 422,9 91,6 42 Cetrel - BA 109.047 -7,1 40.364 39.277 381.123 290.192 43.023 -14.031 97,3 37,0 28,6 131,3 13,5 100.048 — 3.149 2.103 135.852 7.603 3.174 -41.943 66,8 3,2 73,6 1.786,8 27,7 43 Fonte Nova Negócios - BA ( * ) 44 Petroserv - RJ 99.544 0,1 67.156 43.663 126.221 34.316 70.367 -12 65,0 67,5 78,9 367,8 127,2 45 Target - ES ( * ) 91.290 -35,9 594 -1.136 43.531 44 6.325 12.466 ND 0,7 209,7 98.934,1 -2.581,8 46 Leão Ambiental - SP 90.787 142,5 -2.315 -2.315 101.796 62.999 4.843 7.583 ND -2,6 89,2 161,6 -3,7 47 Intec - SP 82.436 92,0 6.549 4.044 24.008 3.850 7.625 6.081 61,7 7,9 343,4 623,6 105,0 48 Peg Cred - RJ 81.473 88,5 10.484 6.265 19.199 17.563 9.315 1.399 59,8 12,9 424,4 109,3 35,7 49 EPT - SP ( * ) 79.052 34,9 9.080 6.352 35.466 22.768 10.879 4.867 70,0 11,5 222,9 155,8 27,9 50 Grupo Hoepers - RS ( * ) 77.481 14,5 -3.733 -2.931 38.181 16.091 1.468 -1.401 ND -4,8 202,9 237,3 -18,2 51 Resicontrol Soluções - SP ( * ) 76.151 41,9 -184 -2.168 115.361 79.429 8.676 6.060 ND -0,2 66,0 145,2 -2,7 52 RB Capital - SP 69.044 131,3 53.200 36.645 786.706 28.609 51.350 -1.324 68,9 77,1 8,8 2.749,9 128,1 53 Alamo Eng - RJ 65.202 12,4 1.454 923 12.566 2.432 1.997 7.214 63,5 2,2 518,9 516,7 38,0 54 Servtec - SP 63.452 0,6 318 1.737 33.166 22.923 419 8.331 546,2 0,5 191,3 144,7 7,6 55 Fina - SP ( * ) 62.247 — 7.108 4.738 36.013 23.337 4.975 -2.863 66,7 11,4 172,9 154,3 20,3 56 PGS Data Services - RJ ( * ) 60.079 -2,9 -1.975 -1.975 40.916 9.167 69 3.289 ND -3,3 146,8 446,3 -21,5 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 387
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SERVIÇOS ESPECIALIZADOS (CONTINUAÇÃO) 57 Nesic - SP 49.070 11,8 6.985 58 AIX - SP 48.295 -1,5 11.650 59 Maquiné - MG 45.239 9,9 5.447 60 Imãos - PR 42.828 — 10.207 41.798 20,3 3.862 61 ABS - RJ 62 Thorga - RS ( * ) 41.414 0,4 -994 63 Colortel - RJ 41.350 13,0 3.351 64 Trat Resíd Nv Iguaçú - SP ( * ) 40.516 3,8 7.676 65 Garen Automação - SP 39.317 — 7.190 66 Cotia Ambiental SA - SP 38.218 — 23.005 67 Hidroclean - RJ ( * ) 36.318 -5,6 10.969 68 Facilita Promotora - SP ( * ) 36.209 1,8 3.948 69 Sitesharing - SP ( * ) 36.068 32,5 28.607 70 MQB - SP 35.326 — 2.830 71 Hebara - RJ 35.041 19,3 9.205 34.561 23,3 1.271 72 Cecom - SP ( * ) 73 Trana - CE ( * ) 34.539 22,7 -6.755 74 Usina Paulista Queluz - SP 33.787 144,0 2.199 32.844 10,4 14.306 75 Unidade Tratamento - SP 76 Macaubas Meio Ambiente - MG ( * ) 31.377 -11,3 1.983 31.095 16,9 -1.918 77 Space Ltda - MG 78 Conselho Regional - SP ( * ) 30.593 — 1.059 79 Fagga Eventos - RJ ( * ) 30.412 -6,1 181 80 Itochu - SP 30.344 27,1 3.930 81 Arcadis Tetraplan - DF ( * ) 29.773 64,1 3.881 82 Vitória Ambiental - ES ( * ) 29.579 -16,9 1.660 83 Eco Osasco - SP ( * ) 28.381 7,6 -32 84 Essencis - MG 26.200 29,3 9.805 25.351 235,1 -370 85 Porto Seguros Serviços - SP 86 Usimec - RS ( * ) 25.284 88,3 2.004 24.700 — 6.635 87 Caf - AL ( * ) 88 Cetest Minas - MG 20.301 25,4 5.870 89 Policard System - MG 20.273 — 7.733 90 DBTrans - RJ ( * ) 19.438 31,9 6.959 91 Serb - SP 19.390 5.705,6 -15.227 92 Cia Rio Bonito - SP 18.090 17,3 4.131 17.864 4,3 -2.744 93 Csurb - PE ( * ) 94 Acaflor - PE ( * ) 17.424 -28,9 -252.119 95 SCGR - RJ ( * ) 17.053 17,2 13.921 96 Alphageos - SP 16.917 30,0 2.340 97 Gás Natural - RJ 16.506 5,9 -3.636 98 Avantia Tecn - PE ( * ) 16.207 -5,8 5.162 16.164 113,3 4.349 99 Todescredi - RS ( * ) 100 Movicarga - SP ( * ) 15.908 -32,0 -6.358 101 Zênite Editora - PR ( * ) 14.819 57,3 5.075 102 Braseco - RN ( * ) 14.019 39,1 7.574 103 Rio Grande Ambiental - RS ( * ) 13.422 38,9 -415 104 Cattani Transp - PR ( * ) 13.280 20,8 -184 105 Vidalink - SP 13.269 60,6 1.297 106 Oliveira - RJ ( * ) 13.217 30,0 9.492 107 Centrat Tratam Alcântara - RJ 12.801 10,8 -7.848 108 Brookfield Gestão - RJ ( * ) 12.750 17,1 1.822 109 Novo Gramacho - RJ ( * ) 12.310 8,3 -4.489 110 Mamiraua - AM ( * ) 12.272 — -91 111 Abirush Automação - SC ( * ) 12.239 60,8 2.555 112 Cemaf - MG ( * ) 12.210 269,1 7.905
5.096 6.503 3.639 8.354 2.548 -928 4.259 6.119 4.760 19.390 6.680 2.826 24.353 1.949 5.910 1.271 -6.921 1.018 10.365 1.357 -246 -2.620 5.544 2.636 2.607 1.609 -681 6.451 708 1.346 5.964 3.463 3.318 5.369 -15.227 2.343 -2.744 345.237 11.976 1.607 -3.467 4.600 3.663 -3.782 3.869 5.927 -270 -38 961 7.235 -7.886 1.237 -2.915 -91 1.948 6.497
30.395 137.924 28.424 85.282 13.186 11.815 51.186 69.035 49.006 21.775 37.272 16.624 63.246 20.285 39.272 24.040 121.151 302.964 22.741 115.990 15.945 16.485 70.856 36.722 11.169 29.187 24.925 26.765 22.790 37.130 24.531 11.925 82.438 88.592 240.046 12.052 1.439 5.974.434 42.504 8.378 45.398 8.438 80.713 29.226 7.050 14.670 12.213 18.671 11.674 2.616 17.438 7.849 117.011 16.344 11.244 15.049
10.829 129.551 19.964 48.429 6.981 1.787 31.070 25.700 1.445 3.600 10.940 10.533 54.636 1.825 8.979 23.771 70.511 48.137 14.987 12.750 6.696 15.213 45.674 33.338 6.554 6.351 2.281 15.589 18.003 27.634 20.232 9.839 13.477 47.143 46.278 9.764 -5.000 5.836.654 29.375 5.172 7.469 4.471 14.700 8.015 4.239 6.706 240 — 8.455 228 -2.432 4.749 9.790 889 4.444 11.962
6.577 13.835 8.289 14.272 4.161 701 19.112 19.350 9.295 24.109 13.382 3.035 34.812 4.568 10.779 1.294 -8.098 9.484 16.239 14.570 -1.633 1.302 -437 2.759 3.994 5.255 176 13.137 -1.125 2.004 6.393 5.657 4.804 8.181 -9.621 4.006 -2.744 -289.091 13.921 2.889 6.914 5.272 4.356 -4.463 4.805 8.136 1.756 1.004 1.028 9.420 3.221 2.253 -3.870 -53 2.649 8.150
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
388 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
12.670 73,0 1.738 55,8 1.577 66,8 2.957 81,9 3.373 66,0 5.978 ND -230 127,1 9.355 79,7 12.320 66,2 -645 84,3 9.160 60,9 -2.280 71,6 6.417 85,1 8.340 68,9 -898 64,2 10.101 100,0 23.042 ND -32.692 46,3 5.662 72,5 16.502 68,4 417 ND 184 ND 6.875 3.070,0 7.235 67,1 3.697 67,2 8.591 96,9 -3.070 ND 3.038 65,8 857 ND 585 67,2 5.411 89,9 2.426 59,0 -11.743 42,9 9.463 77,2 -30.627 ND 1.830 56,7 -1.204 ND 109.001 ND -285 86,0 1.194 68,7 -454 ND 1.021 89,1 60.814 84,2 4.121 ND 1.169 76,3 4.316 78,3 -1.018 ND 2.893 ND 3.640 74,1 -897 76,2 9.169 ND -482 67,9 -4.011 ND -588 ND 6.428 76,2 -525 82,2
14,2 24,1 12,0 23,8 9,2 -2,4 8,1 19,0 18,3 60,2 30,2 10,9 79,3 8,0 26,3 3,7 -19,6 6,5 43,6 6,3 -6,2 3,5 0,6 13,0 13,0 5,6 -0,1 37,4 -1,5 7,9 26,9 28,9 38,1 35,8 -78,5 22,8 -15,4 -1.447,0 81,6 13,8 -22,0 31,9 26,9 -40,0 34,3 54,0 -3,1 -1,4 9,8 71,8 -61,3 14,3 -36,5 -0,7 20,9 64,7
161,4 280,7 47,1 35,0 106,5 5,0 159,2 142,4 18,2 50,2 176,1 17,3 317,0 188,9 36,5 350,5 661,3 -52,0 80,8 164,7 13,7 58,7 268,6 23,8 80,2 3.391,4 329,4 175,5 604,9 538,6 97,4 340,7 61,1 217,8 157,8 26,8 57,0 115,8 44,6 174,2 1.111,5 106,8 89,2 437,4 65,8 143,8 101,1 5,4 28,5 171,8 -9,8 11,2 629,4 2,1 144,4 151,7 69,2 27,1 909,7 10,6 195,0 238,1 -3,7 185,6 108,4 -17,2 42,9 155,1 12,1 82,6 110,2 7,9 266,6 170,4 39,8 101,3 459,5 25,3 113,9 1.092,7 -29,9 97,9 171,7 41,4 111,2 126,6 3,9 68,1 134,4 4,9 100,7 121,3 29,5 170,2 121,2 35,2 24,6 611,7 24,6 21,9 187,9 11,4 8,1 518,7 -32,9 150,1 123,4 24,0 1.241,5 ND ND 0,3 102,4 5,9 40,1 144,7 40,8 201,9 162,0 31,1 36,4 607,9 -46,4 192,1 188,8 102,9 20,0 549,1 24,9 54,4 364,7 -47,2 210,2 166,3 91,3 95,6 218,8 88,4 109,9 5.088,8 -112,5 71,1 ND ND 113,7 138,1 11,4 505,2 1.147,3 3.173,2 73,4 ND ND 162,4 165,3 26,1 10,5 1.195,2 -29,8 75,1 1.838,5 -10,2 108,9 253,0 43,8 81,1 125,8 54,3
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SERVIÇOS ESPECIALIZADOS (CONTINUAÇÃO) 113 Ponta Grossa - PR ( * ) 11.993 14,0 731 114 Eberle Equipamentos - RS ( * ) 11.980 12,5 -1.475 115 Rai Industrial - GO ( * ) 11.825 -14,7 338 116 Omni Avaliação - SP ( * ) 11.801 143,0 9.071 11.600 5,9 2.495 117 CBE Esterilização - SP ( * ) 118 Country Shopping - MT ( * ) 11.326 18,4 9.662 119 Hospclean - SP 10.890 13,3 264 120 IESSA - PR ( * ) 10.873 61,0 1.377 121 GF Gestão de Recursos - RJ 10.778 -26,9 2.334 122 Neffa - ES ( * ) 10.544 7,9 644 123 COMIT - SP 10.415 -4,8 23.556 124 Aiox - SC ( * ) 10.083 — 1.183 125 Plastryn - SP 9.969 3,9 1.372 126 Sinaf Assistencial - RJ ( * ) 9.912 -8,8 3.136 127 CIEE RS - RS 9.837 24,9 7.396 9.682 3,4 -2.712 128 ADECE - CE 129 Florestal Brasil - SP ( * ) 9.511 550,7 -12.530 130 CPS - PR 9.441 32,3 -2.121 8.876 99,0 615 131 Algar Universidade - MG ( * ) 132 Recovery do Brasil - SP ( * ) 8.588 -1,6 -1.499 7.845 -15,0 -1.544 133 Alta & Pressão - SP 134 Target Brasil - RJ ( * ) 7.394 — -6.095 7.250 — 7.209 135 Cia Ibatiba - RJ ( * ) 136 Conference Call - SP ( ** ) 7.129 — 2.477 137 Hiper Maquinas - ES ( * ) 6.745 -0,2 1.390 138 Farroupilha Resíduos - RS ( * ) 6.740 35,9 812 139 SergipeTec - SE ( * ) 6.638 -35,9 -957 140 Nanocore - SP 6.291 65,9 -13 6.215 202,0 -984 141 Kurica - SP ( * ) 142 En-Brasil - RJ ( * ) 5.870 — 2.813 5.838 107,7 -567 143 Steam e Drilling - ES ( * ) 144 V Ships - RJ ( * ) 5.101 23,7 406 145 Maxfácil - RJ 5.024 -50,4 4.811 146 Ferrolease - PR ( * ) 4.439 -5,7 1.103 147 Técnica - SP 4.404 32,8 1.822 148 Revenda Repres Vendas Com - AM ( * ) 3.964 -6,5 3.677 3.801 5.814,5 6.145 149 Soimpex - ES ( * ) 150 KPMG Structured - SP 3.790 -24,6 1.043 151 RH Empreendimentos - CE ( * ) 3.649 -8,0 3.728 152 Sudemax - RS ( * ) 3.607 38,1 819 153 Sonar - RJ 3.542 39,5 -1.822 154 Energia Parts - AM 3.427 72,7 2.402 3.412 27,8 155 155 Nutep - SP ( * ) 156 Metal - RJ 3.384 — 1.492 157 Casa Branca - BA 3.307 — 1.397 158 Academia Gestão Pública - MG ( * ) 3.069 145,6 17 159 TMED - PE ( * ) 2.803 — -378 160 Nova União - SP ( * ) 2.799 6,3 95 161 Hertz Adm e Parts - RS ( * ) 2.756 26,6 2.149 162 Lm Urgo - SP 2.564 — 2.296 163 Integral Investimentos - SP ( * ) 2.453 -35,4 1.545 164 Servig - MG 2.451 89,4 1.064 165 Didier - SP 2.388 — 13 166 Janifer Adm - RR 2.302 — 1.524 167 Nebrasco - SP ( * ) 2.198 -7,7 -257 168 Ecobrás - MG ( * ) 1.972 1,0 -1.130
582 -1.328 246 9.012 -949 8.405 228 1.082 888 409 18.048 803 984 3.934 7.396 -2.712 -12.530 -2.121 427 -1.149 -1.544 -6.095 6.377 1.237 647 552 -957 -13 -984 2.113 -473 292 3.128 737 1.122 3.457 4.079 612 3.340 362 -2.517 2.066 69 1.091 1.519 17 -478 53 1.767 2.296 1.839 771 8 1.303 -356 -1.158
27.560 28.018 10.473 5.238 60.988 34.278 6.502 12.197 8.811 2.568 187.884 9.276 3.153 11.192 117.478 28.457 574.871 12.754 2.306 20.320 4.349 4.712 4.789 2.713 10.130 6.602 4.339 11.687 14.479 3.977 3.675 1.794 20.393 28.809 12.290 14.292 13.247 4.689 8.714 7.443 3.777 16.656 2.589 2.325 24.955 683 2.489 18.346 35.502 51.076 2.485 1.612 19.249 11.354 1.391 19.636
23.847 17.672 2.075 2.637 50.322 33.441 330 3.762 7.703 1.140 182.300 4.945 2.268 910 103.817 16.656 461.668 3.947 1.542 14.717 2.633 -5.675 4.008 1.385 2.974 316 1.155 6.167 10.554 1.594 2.029 1.184 18.346 14.277 10.771 6.643 5.239 4.326 6.948 4.359 -1.244 11.274 1.802 458 3.398 442 1.445 3.258 28.694 41.567 2.182 1.169 7.508 6.195 1.073 2.693
2.511 684 1.091 9.081 11.605 11.223 350 1.807 2.334 630 25.503 1.063 1.520 2.617 6.542 -3.413 -7.622 -1.449 669 -1.497 -1.715 -5.422 7.214 2.485 1.390 951 -1.095 664 841 2.759 -252 457 2.164 2.714 2.704 2.769 -462 1.051 3.770 536 -1.734 2.285 198 1.466 1.609 21 -406 2.686 2.368 2.296 1.534 972 26 1.749 -241 -813
-506 79,6 4.641 ND 4.978 73,0 -457 99,4 166 ND -345 87,0 -1.496 86,3 5.096 78,6 664 38,1 -846 63,6 -5.584 76,6 — 67,9 177 71,7 -233 125,5 -971 100,0 8.092 ND -2.600 ND 5.991 ND -547 69,4 3.804 ND -30 ND -577 ND 3.978 88,5 424 49,9 — 46,5 2.328 68,0 — ND -658 ND 3.819 ND -138 75,1 477 ND 204 71,9 -1.261 65,0 419 66,8 2.201 61,6 4.727 94,0 3.513 66,4 103 58,7 631 89,6 539 44,2 -1.061 ND 5.766 86,0 369 44,5 -529 73,1 1.975 108,7 253 100,0 437 ND 622 55,8 -162 82,2 -41 100,0 -102 119,0 63 72,5 14.884 61,5 — 85,5 274 ND 1.145 ND
6,1 -12,3 2,9 76,9 21,5 85,3 2,4 12,7 21,7 6,1 226,2 11,7 13,8 31,6 75,2 -28,0 -131,7 -22,5 6,9 -17,5 -19,7 -82,4 99,4 34,8 20,6 12,1 -14,4 -0,2 -15,8 47,9 -9,7 8,0 95,8 24,9 41,4 92,8 161,7 27,5 102,2 22,7 -51,4 70,1 4,6 44,1 42,2 0,6 -13,5 3,4 78,0 89,5 63,0 43,4 0,5 66,2 -11,7 -57,3
43,5 115,6 2,4 42,8 158,5 -7,5 112,9 504,7 11,9 225,3 198,6 341,8 19,0 121,2 -1,9 33,0 102,5 25,1 167,5 1.967,8 68,9 89,2 324,2 28,8 122,3 114,4 11,5 410,6 225,3 35,9 5,5 103,1 9,9 108,7 187,6 16,3 316,1 139,0 43,4 88,6 1.230,4 432,5 8,4 113,2 7,1 34,0 170,9 -16,3 1,7 124,5 -2,7 74,0 323,1 -53,7 384,9 149,6 27,7 42,3 138,1 -7,8 180,4 165,2 -58,6 156,9 ND ND 151,4 119,5 159,1 262,8 195,8 89,3 66,6 340,7 21,8 102,1 2.089,2 174,7 153,0 375,8 -82,9 53,8 189,5 -0,2 42,9 137,2 -9,3 147,6 249,5 132,6 158,9 181,1 -23,3 284,3 151,6 24,7 24,6 111,2 17,1 15,4 201,8 5,2 35,8 114,1 10,4 27,7 215,1 52,0 28,7 252,9 77,9 80,8 108,4 14,2 41,9 125,4 48,1 48,5 170,8 8,3 93,8 ND ND 20,6 147,7 18,3 131,8 143,7 3,8 145,5 507,6 238,2 13,3 734,5 44,7 449,3 154,7 3,8 112,6 172,3 -33,1 15,3 563,1 1,6 7,8 123,7 6,2 5,0 122,9 5,5 98,7 113,9 84,3 152,1 137,9 66,0 12,4 256,4 0,1 20,3 183,3 21,0 158,0 129,7 -33,2 10,0 729,1 -43,0
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 389
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SERVIÇOS ESPECIALIZADOS (CONTINUAÇÃO) 169 Portinari - SC ( * ) 1.927 -64,7 -245 170 Agiplan - RS 1.921 — 13.502 171 Sol - ES ( * ) 1.916 30,6 1.827 172 Sierra Ventures - SP ( * ) 1.781 -30,5 1.630 1.781 96,6 179 173 Eurovest - SP ( * ) 174 Olimpia - SP ( * ) 1.726 — -8.510 175 D’Cred Finanças - SP 1.715 -817,4 1.406 176 Gilpa Empreendimentos - SP ( * ) 1.644 -32,0 1.496 177 RNE Gestão Patrimonial - MG ( * ) 1.429 — -2.206 1.383 -70,8 50 178 Edza - BA ( * ) 179 CPD Paulista - SP 1.260 -58,0 -646 180 Lavamatic - MA ( * ) 1.133 2,4 647 181 Atlântico Terminais - PE ( * ) 1.132 — 455 182 Renaserv - SP ( * ) 871 50,3 -180 183 Agropecuaria - SP 726 — -334 582 18,4 -113 184 DP Par - PE ( * ) 185 NIET - SP 579 -6,2 -291 186 Lecris - ( * ) 568 13,7 433 564 7,6 223 187 Sulvale - RS ( * ) 188 Clearing House - SP ( * ) 532 20,0 -19 528 — -8 189 Nobre Gestão - AL ( * ) 190 Wdpar Empreendimentos - MG 493 -96,8 2.860 191 Village Participações - PR ( * ) 468 -66,5 -907 192 M Barros - MA 434 — 31 193 Meta Negócios - PE ( * ) 397 -2,5 365 194 Armazém da Cerveja - SP 389 15,2 151 195 Cemiterio - MG ( * ) 379 — -1.093 196 ATI Serviços de Docts - SP 353 — 175 350 -82,8 268 197 Zancope - SP 198 Vitória Parts - DF ( * ) 342 41,6 -36 313 — 55 199 Habitasec - SP 200 Tree Corp - SP ( * ) 304 — -794 201 Floresta Negra - SC ( * ) 288 112,2 179 202 MDC Assessoria - PR ( * ) 276 -8,0 128 203 Serra Negra Turísticos - SP ( * ) 274 54,2 84 204 Sereco - RN ( * ) 270 -10,0 23 266 -14,9 2.045 205 Affari - BA ( * ) 206 Amigos do Rim - PR ( * ) 253 26,1 7 207 Etatec - MG ( * ) 253 — -1.855 208 Deicmar Ambiental - SP 243 — -183 209 Xanahi - SC ( * ) 238 16,1 95 210 BVA - RJ ( * ) 214 798,8 363 214 -55,0 -4.152 211 Geochemical - MG ( * ) 212 MVMC - PE ( * ) 201 1.132,7 132 213 Troika - RJ ( * ) 192 13,9 153 214 Hidroeste - SC 157 6,7 -173 215 Elo - SP 156 — -13.789 216 Songekon - RJ ( * ) 155 — 242 217 CPP - SP ( * ) 86 — 35.440 218 Sparta - RJ ( * ) 81 6,5 49 219 EPC Pilar - BA 65 85,4 -334 220 CBPak - SP ( * ) 60 — -931 54 — 221 221 CCP - SP 222 Cattle Agropecuária - RJ ( * ) 35 20,6 -66 223 RCB - SP 34 — -1.953 224 Hammer Participações - RS ( * ) 28 -82,0 -103
-207 7.059 5.533 1.407 145 -8.672 952 1.564 -2.199 30 -646 545 100 -180 -92 -113 -291 2.400 170 -19 -15 1.894 -949 31 328 115 -1.093 139 1.440 1.993 38 -1.350 554 23 64 5.852 2.022 7 -1.855 -183 83 300 -4.152 132 363 -7 -13.237 1.297 80.137 44 -334 -931 173 -69 -1.480 -52
71.104 56.351 43.071 5.275 2.504 20.789 17.129 4.577 12.475 4.494 1.055 3.207 5.777 568 14.686 16.548 10.433 5.712 1.744 409 3.827 10.925 11.570 285 1.014 426 7.866 316 16.417 7.382 343 4.793 9.299 56.433 329 13.745 92.093 15 2.528 860 2.223 18.846 3.650 1.745 5.123 304 51.449 14.155 998.662 2.254 2.752 3.533 4.275 2.113 3.899 5.111
67.533 14.313 41.561 5.225 2.429 18.395 16.988 4.159 -6.252 1.840 247 3.207 4.368 329 14.432 1.016 10.161 5.101 543 296 3.290 8.818 2.971 242 994 398 4.255 115 16.360 7.251 269 4.130 8.773 5.534 319 10.389 92.081 3 2.258 811 907 14.918 2.813 1.737 5.085 243 41.572 13.963 951.173 2.103 -1.175 -236 4.264 1.009 2.718 4.883
-183 -7.445 1.775 1.434 244 -10.624 736 1.496 1.305 334 -709 647 919 -194 690 -23 -181 437 198 -19 -8 128 -709 31 376 153 -712 174 298 -35 119 -865 183 183 78 43 1.844 9 -1.814 -167 103 -6 -3.338 134 192 -171 -13.350 218 -3.319 65 -392 -684 46 -66 -2.111 -47
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
390 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
-72 ND 46.324 52,3 109 302,8 2.469 86,3 381 80,8 -251 ND 6.817 67,7 — 104,6 141 ND 2.448 60,9 -70 ND 1.122 84,3 1.872 22,0 110 ND 3.750 ND 170 ND 12 ND -5 553,7 548 76,2 -14 ND -37 ND 216 66,2 784 ND 146 100,0 -14 89,8 368 76,7 1.224 ND -51 79,4 36 537,7 78 ND -52 69,2 -17 ND 7.383 310,1 -3.465 18,2 -9 76,0 134 24.914,2 -12 98,9 -12 100,0 646 ND -29 ND 821 87,4 98 82,6 -503 ND 19 100,0 218 237,9 -33 ND 37 ND -7 536,9 72.742 226,1 -67 91,0 463 ND -368 ND -8 78,3 213 ND 105 ND 253 ND
-12,7 702,9 95,4 91,5 10,1 -493,1 82,0 91,0 -154,4 3,6 -51,2 57,1 40,2 -20,7 -46,0 -19,4 -50,2 76,4 39,6 -3,5 -1,5 580,5 -194,0 7,2 92,0 38,7 -288,5 49,6 76,6 -10,6 17,4 -261,5 62,0 46,2 30,7 8,7 768,8 2,9 -733,1 -75,3 39,9 169,4 -1.940,2 65,5 79,7 -110,3 -8.839,1 156,2 41.401,9 60,7 -513,9 -1.560,5 409,3 -190,6 -5.693,6 -361,7
2,7 105,3 -0,3 3,4 393,7 49,3 4,5 103,6 13,3 33,8 101,0 26,9 71,1 103,1 6,0 8,3 113,0 -47,1 10,0 100,8 5,6 35,9 110,0 37,6 11,5 ND ND 30,8 244,3 1,6 119,5 427,3 -261,5 35,3 100,0 17,0 19,6 132,3 2,3 153,3 172,5 -54,7 5,0 101,8 -0,6 3,5 1.628,7 -11,1 5,6 102,7 -2,9 9,9 112,0 47,1 32,3 321,5 31,3 130,0 138,4 -6,3 13,8 116,3 -0,5 4,5 123,9 21,5 4,0 389,4 -31,9 152,4 117,5 12,9 39,2 102,0 33,0 91,5 107,0 29,0 4,8 184,8 -25,7 111,7 274,8 120,9 2,1 100,3 8,8 4,6 101,8 27,5 91,4 127,7 14,0 6,3 116,1 -32,7 3,1 106,0 6,3 0,5 1.019,8 0,4 83,2 103,3 20,1 2,0 132,3 56,3 0,3 100,0 2,2 1.697,7 491,1 240,5 10,0 112,0 -82,1 28,3 106,0 -22,6 10,7 245,2 9,2 1,1 126,3 2,0 5,9 129,8 -147,6 11,5 100,5 7,6 3,7 100,8 7,2 51,6 125,2 -2,7 0,3 123,8 -31,8 1,1 101,4 9,3 0,0 105,0 8,4 3,6 107,2 2,1 2,4 ND ND 1,7 ND ND 1,3 100,3 4,1 1,6 209,5 -6,8 0,9 143,4 -54,4 0,6 104,7 -1,1
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SERVIÇOS ESPECIALIZADOS (CONTINUAÇÃO) 225 Oferta X - RJ ( * ) 2 — -1.653 226 Emgea - DF ( * ) — -100,0 79.400 227 Organizações Globo Partic - RJ ( * ) — — 2.033 228 Cia E. Johnston - SP — — -4.726 — — 19.153 229 CLEP - RJ 230 Combio Energia - SP ( * ) — — -845.607 — — 14.118 231 Mapfre - SP 232 OEP Investimentos - RJ — — -589.278 233 Isolux - SP — — -11.621 234 Rio Iaco - SP ( * ) — — -8.474 235 CBD - RJ ( * ) — — -46.863 236 GFS Premium - PR ( * ) — — -8.430 237 Sc Parcerias - SC ( * ) — — 8.645 238 CSN Aços Longos - RJ ( * ) — — -3.953 239 Alcantara Cyclone Space - DF — — -14.348 — — 1.837 240 Cia MS - SP ( * ) 241 Odbpar - SP — — — 242 Patrimonial Maragato - SP ( * ) — — -10.811 — — 530 243 Bitury - PE ( * ) 244 Agroterenas - SP — — 1.722 — -100,0 — 245 EMGERPI - PI — — -108 246 Odebrecht - RJ 247 BVA - SP — — 110.985 248 RC - GO — — -4.200 249 Fonte Farma - SP ( * ) — — 10.312 250 Foz Centro - SP — — — 251 Cap - PA ( * ) — — -1.282 252 Dinisa - SC ( * ) — -100,0 -1.419 — — -1.227 253 OJC - GO ( * ) 254 SPE - PE ( * ) — — — — — -1 255 Odebrecht Energia - RJ 256 Armorial - PE — — 12.600 257 Rec - SP — — -874 258 Norchem Parts - SP — — 2.129 259 BLP Participações SA - CE ( * ) — — -155 260 Lineal - SP ( * ) — — -480 — — -32 261 JHSF - SP ( * ) 262 Tas - RN ( * ) — — -242 263 GME4 - SP — — -7.964 264 Galvão Energia - SP — — -1.062 265 Vega - SP — — -122 266 São Bento Energia - SP — — — — — 915 267 Moradia - RJ ( * ) 268 Olímpia Projeto - SP — — -188 269 Amyris Brasil SA - SP ( * ) — — -28.070 270 Cavo - SP — — 63.150 271 Rec - SP — — -355 272 AZP Paticipações - RO ( * ) — -100,0 — 273 Maylom - SP — — -2 274 KPMG Transaction Services - SP — — -151 275 Potinjy - SP — — — 276 Menorah - SP ( * ) — — -75 277 Deere - SP — — -1.500 278 Briana Participações - SP — — — 279 Marana - SP ( * ) — — 202 280 Praça Rio - SP — — 0
-1.657 79.400 2.803.343 781.218 504 -1.184.531 71.934 -970.355 -13.448 -86.453 -28.911 -1.183 5.339 -3.953 -14.348 -615 9.486 -10.811 81.672 8.608 — -984 66.355 13.016 6.819 1.494 -1.282 16.205 42.848 — -1 8.340 -874 -5.995 13.264 32.813 -5.047 6.432 -8.143 -11.110 3.611 -229 628 -188 -28.089 45.947 -355 — -555 -152 1.520 -85 -1.500 — 3.449 0
1.632 21.266.852 9.271.007 5.998.904 4.099.245 3.682.587 2.297.891 2.220.491 1.569.438 1.552.220 1.010.086 747.524 624.880 529.833 478.180 464.037 413.293 399.653 350.538 323.358 283.409 273.612 270.446 262.371 189.794 186.392 185.999 184.650 168.762 158.319 153.373 132.744 126.182 95.406 91.420 91.368 90.086 89.180 79.016 77.118 76.506 50.031 46.114 46.035 44.257 42.762 40.244 27.423 25.049 23.877 21.293 16.205 14.412 14.293 13.888 13.759
40 8.652.286 8.851.190 5.699.291 1.473.130 -916.444 2.224.773 2.219.492 1.557.130 -80.952 614.709 486.050 543.202 264.316 460.292 464.028 410.512 10.237 328.490 305.437 -25.749 245.478 246.150 256.032 186.304 186.392 179.871 138.125 141.982 51.057 153.373 128.607 103.017 45.345 86.303 90.091 88.638 65.054 72.900 58.722 35.981 46.711 1.093 41.783 18.591 33.218 40.070 8.515 25.048 23.833 21.281 8.188 12.532 14.293 13.847 13.099
-1.658 426.945 -48 -4.797 -127.079 -778.074 -636 -602.067 -11.620 -5.470 -17.472 -580 -5.361 -3.329 -20.296 3.268 — 4.018 -266 1.722 — -2 110.985 -53 10.300 — -6.719 -897 -1.224 — -1 -3 -627 -6.415 -642 -480 -101 -242 -9.315 -1.062 -122 — -200 -186 -29.069 65.125 -357 — -1 -153 — -75 -1.478 — -6 0
-287 ND -82.650,0 0,1 4.080,0 -4.142,5 2.451.791 100,0 ND ND 245,8 0,9 -121 137.891,9 ND ND 104,7 31,7 -594 ND ND ND 105,3 13,7 651.826 2,6 ND ND 278,3 0,0 -100.336 ND ND ND ND ND 55.031 509,5 ND ND 103,3 3,2 752 ND ND ND 100,1 -43,7 -12.191 ND ND ND 100,8 -0,9 -111 ND ND ND ND ND -13.727 ND ND ND 164,3 -4,7 -2 ND ND ND 153,8 -0,2 51.056 61,8 ND ND 115,0 1,0 12.354 ND ND ND 200,5 -1,5 26.358 ND ND ND 103,9 -3,1 282 ND ND ND 100,0 -0,1 — ND ND ND 100,7 2,3 — ND ND ND 3.904,0 -105,6 771 15.409,8 ND ND 106,7 24,9 — 499,9 ND ND 105,9 2,8 65.325 ND ND ND ND ND — ND ND ND 111,5 -0,4 -13.139 59,8 ND ND 109,9 27,0 338 ND ND ND 102,5 5,1 -835 66,1 ND ND 101,9 3,7 — ND ND ND 100,0 0,8 -6.128 ND ND ND 103,4 -0,7 467 ND ND ND 133,7 11,7 -118 ND ND ND 118,9 30,2 27 ND ND ND 310,1 ND — ND ND ND 100,0 — -1.536 66,2 ND ND 103,2 6,5 -23.165 ND ND ND 122,5 -0,9 -45 ND ND ND 210,4 -13,2 209 ND ND ND 105,9 15,4 — ND ND ND 101,4 36,4 -6 ND ND ND 101,6 -5,7 7.512 ND ND ND 137,1 9,9 325 ND ND ND 108,4 -11,2 -3 ND ND ND 131,3 -18,9 -26.782 ND ND ND 212,6 10,0 -3.320 ND ND ND 107,1 -0,5 -290 68,6 ND ND 4.219,0 57,5 -4.201 ND ND ND 110,2 -0,5 -4.760 ND ND ND 238,1 -151,1 -662 72,8 ND ND 128,7 138,3 -174 ND ND ND 100,4 -0,9 1.216 ND ND ND 322,1 ND — ND ND ND 100,0 -2,2 -9 ND ND ND 100,2 -0,6 — ND ND ND 100,1 7,1 — ND ND ND 197,9 -1,0 -909 ND ND ND 115,0 -12,0 — ND ND ND 100,0 ND 29 1.706,8 ND ND 100,3 24,9 -55 ND ND ND 105,0 —
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 391
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % SERVIÇOS ESPECIALIZADOS (CONTINUAÇÃO) 281 Alpha Memorial - SP ( * ) — — — — 282 Rec - SP — — -1.012 -1.012 — — 11 645 283 Bravia - SP 284 Anglo Platinum Brasil - SP ( * ) — — -13 670 — — -25 -39 285 Ras Negócios - RS ( * ) 286 Terrativa - MG ( * ) — — -683 -494 287 CRsec - RJ — — 238 238 288 Fator Capital - SP ( * ) — — -4.159 -4.694 — — -67 -67 289 Tecsan - SP ( * ) 290 MT4 - RJ — — -59 -59 — — -515 -519 291 Empreendimento - SP 292 Lumidre - SC — — 905 905 — — — — 293 Tritel - SP ( * ) — — -10 4.354 294 WMartins Licenciamento - SP ( * ) 295 Actua Assessoria - SP — -100,0 879 384 — — -205 -205 296 Rec - SP — — -25 -2.459 297 Industrial Battery - SP ( * ) 298 Becitrus - SP — -100,0 -111 -162 299 MCCS Serviços - SP ( * ) — — 498 326 300 Cad Martins ES Gestão - ES ( * ) — — -8 -8 — — — — 301 Brasil Travel - SP — — 308 256 302 American - RJ ( * ) — -100,0 -238 -238 303 Forci - SP 304 Metropolitano - SC ( * ) — — 35 27 305 Dinal - MG ( * ) — — -119 -134 — — -56 -56 306 Securitas Garantias - SP ( * ) — — -356 -356 307 Ivarejo Plataforma - RJ ( * ) 308 Sansa - MG — — -200 -216 309 Codetri - RJ ( * ) — — — — 310 Codisacre - AC ( * ) — — -2.272 -52 — — 13 10 311 Prime Alimentos - MG 312 Personal LR - RJ ( * ) — — -9 556 313 Serra Azul - MG ( * ) — — 14 10 314 Ags Administração Gestão - SP — — -262 -262 315 Habitasul Repres - RS — — -35 -33 — — -259 -3.857 316 Difi - SP 317 Uniao - RJ — — 0 6 318 G 20 - SC — — — — — — -68 -68 319 DCN International - SP 320 Enob - SP ( * ) — — — — — — -11 -11 321 Epart Parts - SC ( * ) 322 Energipar - RJ — — -109 -109 — — -96 -96 323 Metronec - SP ( * ) 324 ANAC S/A - AC ( * ) — — 0 0 325 BPMB - SP — — -13 -13 326 Nisa - SP — — -58 -58 327 Ouronorte - MA ( * ) — — -8 -8 328 Forte Capital - SE — — — — — — -15 -15 329 AS2 - RJ — — -11 -11 330 Opus - RJ — — -5 -5 331 Mvso Participações S/A - PR — — -7 -7 332 Eletrocher - SP ACUMULADO DO SUBSETOR (332) 16.226.626 14,7 -69.677 2.876.559
11.929 11.081 11.273 11.074 10.761 10.760 10.227 10.222 9.312 8.594 8.880 1.916 8.872 -55.080 7.132 6.550 6.849 6.846 6.641 5.863 6.429 6.282 5.902 5.899 5.810 5.725 5.614 3.276 5.613 5.594 5.487 5.438 5.326 5.322 4.890 4.427 4.560 4.471 4.377 3.049 4.228 174 3.938 3.888 3.754 1.669 3.278 3.258 3.064 2.500 2.634 1.193 2.631 2.612 2.602 2.596 2.307 2.075 2.246 -5.302 2.169 2.110 2.077 1.150 2.059 2.050 2.041 -280 2.020 1.679 1.743 1.712 1.592 1.590 1.382 1.200 1.293 884 1.166 1.163 235 35 185 -254 83 81 76 75 37 37 16 -57 16 8 6 -46 3 -41 1 -34 1 -4 — -307 97.812.832 54.629.808
— -1.016 -2 -16 -45 -683 -1.669 -4.159 -64 -57 -531 905 — -9 -47 -206 -28 -707 -20 -52 — -34 -237 -4 -21 -9 -354 -262 — -2.272 — -9 -9 -262 -7 -237 0 — -180 — -31 -83 -95 -6 -13 -58 -8 — -15 -11 -5 -7 1.233.137
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
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-38 ND ND ND 107,7 ND -139 ND ND ND 101,8 -9,1 0 5.684,5 ND ND 100,0 6,0 — ND ND ND 100,1 6,6 1.271 ND ND ND 108,4 -0,5 -304 ND ND ND 463,5 -25,8 — 100,0 ND ND ND ND -49 ND ND ND 108,9 -71,7 -1 ND ND ND 100,1 -1,0 -759 ND ND ND 113,3 -1,0 3.896 ND ND ND 102,3 -8,3 23 100,0 ND ND 100,1 15,3 -8 ND ND ND 101,5 ND 3.571 ND ND ND 171,4 132,9 294 43,7 ND ND 100,3 6,9 -49 ND ND ND 100,9 -3,8 1 ND ND ND 100,1 -46,2 3.387 ND ND ND 110,5 -3,7 -87 65,5 ND ND 102,0 7,3 -24 ND ND ND 143,6 -0,3 — ND ND ND 2.425,4 ND 115 83,2 ND ND 101,3 6,6 — ND ND ND 224,9 -14,2 -4 76,0 ND ND 100,6 0,8 35 ND ND ND 122,6 -5,4 51 ND ND ND 220,7 -4,7 102 ND ND ND 100,7 -13,6 -5 ND ND ND 100,2 -8,3 -1 ND ND ND 111,2 ND -293 ND ND ND ND ND -58 76,0 ND ND 102,8 0,5 -15 ND ND ND 180,6 48,3 0 76,0 ND ND 100,5 0,5 778 ND ND ND ND ND -18 ND ND ND 120,3 -2,0 -12 ND ND ND 101,8 -225,3 0 ND ND ND 100,1 0,4 -4 ND ND ND 115,1 ND 97 ND ND ND 146,2 -7,7 -2 ND ND ND 100,2 ND — ND ND ND 671,4 -31,4 — ND ND ND ND ND 0 ND ND ND 101,8 -117,7 0 ND ND ND 102,5 -0,5 — ND ND ND 100,0 -35,1 — ND ND ND ND ND — ND ND ND 204,0 -104,9 0 ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND -3 ND ND ND ND ND 9.706.367 76,0 10,9 71,1 143,6 6,8
FINANÇAS
Cenário muda com a queda na taxa de juros STOCK/SXC
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 393
O brasileiro que comprou o suíço Estendendo seu dinamismo do mercado financeiro para outros objetos de desejo, o banco ocupa novos segmentos e territórios Alguns executivos brasileiros têm conquistado proezas que parecem surpreendentes a quem olha de fora o mercado financeiro. Uma delas: ceder o controle acionário a um enorme banco suíço, o UBS, e logo depois recuperá-lo, em melhores bases, quando o banco helvético encalacrou-se na crise global. Quem, porém, vinha prescrutando a atuação da companhia que se transformou no BTG Pactual talvez já suspeitasse de que lances semelhantes seriam possíveis. Desde então, o banco formado pelo executivo (agora banqueiro) André Esteves cresce sem cessar, ocupa espaços diversificados – banco de investimentos, gestor de recursos e fortunas – e participa, diretamente ou por meio de fundos, de empresas como os hospitais
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D’Or São Luiz, a rede de varejo farmacêutico Brazil Pharma, a rede varejista Leader e o banco Panamericano. Os maiores ativos do grupo são representados pelo Banco BTG Pactual. E ganhou mais brilho em abril deste ano, quando captou mais de R$ 3 bilhões com a oferta pública de suas units – recibos de ações –, o que representou a maior operação de venda inicial de ações na BM&FBovespa desde 2009. Os números não deixam por menos. No primeiro semestre deste ano, o lucro líquido do grupo chegou a R$ 1,608 bilhão, com um salto de 151% sobre os R$ 638 milhões ganhos no mesmo período do ano passado, segundo as demonstrações financeiras combinadas, apresentadas pelo banco. As receitas de interme-
FOTOS: DIVULGAÇÃO
PREMIADA | FINANÇAS | BTG PACTUAL
Panamericano: R$ 450 milhões pela participação
diação financeira somaram R$ 5,179 bilhões de janeiro a junho, com um aumento de 72% sobre os R$ 3 bilhões do mesmo período de 2011. Na mesma base de comparação, o resultado operacional do grupo BTG Pactual mais que dobrou, passando de R$ 1,194 bilhão no ano passado para R$ 2,496 bilhões. Ao final do primeiro semestre de 2012, os ativos totais do grupo – que atua no Brasil e no exterior por meio do Banco BTG Pactual S.A., da BTG Investments LP e suas subsidiárias, nos principais segmentos do mercado – somavam mais de R$ 136 bilhões. Só no segundo trimestre o lucro líquido do banco chegou a R$ 822 milhões (alta de 165% na margem), “um resultado fantástico, apesar do mercado de capitais fraquíssimo”, segundo disse André Esteves, em teleconferência com analistas de investimento. A rentabilidade sobre o patrimônio informada foi de 30,4%, enquanto o índice de Basileia, que mede a capacidade do banco de emprestar, ficou em 18,5%, bem acima dos 11% mínimos exigidos pelo Banco Central. Grande parte desses ganhos (R$ 308 milhões) veio da BR Properties, companhia de investimentos comerciais, da qual o grupo detém 28%.
Abertura de capital A história do grupo começou em 1983, quando nasceu, no Rio de Janeiro, a corretora de valores Pactual, administrada desde o início como private partnership, em que os executivos também são sócios. Os 13 anos seguintes foram de expansão, até tornar-se um banco. Em maio de 2006, o suíço UBS AG – até então, o maior gestor de recursos do mundo – adquiriu a Pactual, criando o UBS Pactual, a divisão do UBS AG com operações em todos os países latino-americanos, e entregando esse comando a Esteves. Em julho de 2008, Esteves e um grupo de sócios, entre os quais o economista Pérsio Arida, deixaram o UBS Pactual com o objetivo de estabelecer uma nova empresa, com base na mesma cultura da origem. Em outubro do mesmo ano, surgia a BTGI, empresa global de investimentos com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Londres, Nova York e Hong Kong. Em abril de 2009, a BTGI adquiriu o Banco UBS Pactual, reunindo-se ali sócios que saíram e sócios que ficaram. A operação foi concluída em setembro de 2009, com a criação do BTG Pactual. Em dezembro de 2010, o
Na oferta pública recordista , captação de mais de R$ 3 bilhões
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banco fez uma emissão privada de capital de US$1,8 bilhão para a entrada de investidores internacionais, como os fundos soberanos da China, de Cingapura e de Abu Dhabi, representando uma fatia de 18,65% do BTG Pactual. “O consórcio nos trouxe um significativo grupo de investidores, consolidando e expandindo nossa rede global”, afirma o texto do site do grupo. Em março deste ano, o banco abriu o capital. Na oferta, emitiu units representadas por ações do banco BTG Pactual no Brasil e recibos de ações (BDRs – Brazilian Depositary Receipts) da BTG Pactual Participations, holding controladora da BTGI, com sede nas Bahamas, responsável pelos investimentos proprietários da instituição, como participações em empresas e em fundos no exterior. Na época, o banco informou ter 163 sócios entre os executivos, donos de 84% do capital, liderado por Esteves e composto por Marcelo Kalim, Roberto Salloutti, Persio Arida, Antonio Carlos Canto Porto Filho, Emmanuel Rose Hermann, James Marcos de Oliveira e Renato Monteiro dos Santos.
Pela América Latina
FABIO POZZEBOM/ABr
PREMIADA | FINANÇAS | BTG PACTUAL
Esteves: crescimento com a ocupação de espaços diversificados
economia. É uma operação sobre o mercado brasileiro, o que mostra uma tremenda confiança na nossa economia”, complementou Esteves (ele próprio tem sempre realçado, em outras situações públicas, uma “posição construtiva” a respeito). A escalada de aquisições que o grupo vem empreendendo reforça sua tese. Em janeiro de 2011, o banco adquiriu uma participação de 37,64% no banco Panamericano, que pertencia ao empresário Silvio Santos, e que havia sido socorrido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) após ter sido descoberto um rombo de R$ 3,8 bilhões. O BTG pagou R$ 450 milhões na operação concluída em maio de 2011 – e, no início deste ano, o Panamericano comprou a companhia de financiamento imobiliário Brazilian Finance & Real Estate. Também na área financeira, em 2012 o BTG fechou um acordo para a aquisição da Celfin, corretora de valores chilena, com operações no Peru e na Colômbia, por US$ 245 milhões. Com a operação, um grupo de sócios da Celfin ficou com 2,4% do capital do banco brasileiro. Mais recentemente, fechou a compra da corretora Bolsa y Renta, numa operação estratégica para ampliar seus negócios na América Latina, por US$ 51,9 milhões, enquanto os sócios da corretora receberam 0,25% do capital do BTG.
Na escalada de aquisições se destaca a compra de participação no Panamericano, o banco de Silvio Santos, em operação concluída em maio de 2011
A oferta das Units foi um sucesso. O banco captou R$ 3,6 bilhões com a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A demanda pelos papéis ficou entre quatro e cinco vezes o volume vendido e projetou um valor de mercado para o BTG de cerca de R$ 28 bilhões. Na estreia dos papéis na Bolsa, em 26 de abril, Esteves afirmou que a IPO do banco poderia ajudar a reaquecer o mercado de capitais. “A IPO de uma companhia como o BTG, que é o principal agente do mercado de capitais brasileiro, cria uma movimentação positiva sim. Cria uma mobilização”, disse o banqueiro, segundo o jornal Valor Econômico. “Não é uma operação como as outras, de um determinado segmento da
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(NR)
Juros baixos modificam cenário Com a taxa de juros mais baixa e a cautela na concessão (e tomada) de empréstimos, a concorrência se acirra
BANCOS
Nelson Rocco Os bancos brasileiros vivem um cenário inédito em 2012, que deve se prolongar ao menos por todo 2013. A Selic, taxa de juros básica da economia brasileira, em níveis mais baixos não permite mais que as instituições financeiras ganhem dinheiro apenas com a aplicação em títulos do governo. Elas têm de se desdobrar para conceder crédito e tirar daí o seu melhor resultado. Acontece que alguns bancos têm sofrido com a inadimplência, principalmente em operações com pessoas físicas e financiamento de veículos, o que os faz tirar o pé do freio nas concessões e, ao mesmo tempo, elevar as despesas para compensar as perdas com devedores que não honram suas prestações. Para completar, o governo federal tem usado sua mão de ferro para estimular a redução dos spreads – a diferença percentual entre o que os bancos pagam para captar recursos e o que cobram na concessão de crédito – nas operações de empréstimos, fazendo com que os bancos públicos puxem a fila da redução das taxas para o tomador final, aumentando a competição e forçando uma baixa geral dos juros. “Este ano e o próximo serão difíceis para os bancos”, resume Erivelto Rodrigues, presidente da agência de classificação de risco Austin Rating. Segundo ele, a Selic em torno de 8%, com tendên-
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cia de queda para 7% até o final deste ano, fará com que o rendimento das carteiras aplicadas em títulos públicos seja reduzido. “Para compensar, eles terão de emprestar mais.” A competição entre as instituições está acirrada, mas isso não significa que o setor esteja em risco. “Os bancos irão apresentar resultados próximos aos de 2011. A rentabilidade irá cair, mas nada que os coloque em risco”, avalia. O fôlego reduzido da atividade econômica do País é o grande responsável pelo novo cenário de crédito do setor bancário. É consenso entre os economistas que o Brasil crescerá modestamente neste ano, algo em torno de 2%, ante as previsões iniciais de 4% a 5%. Com a atividade em ritmo lento, o crédito acompanha esse desempenho, já que as pessoas não tomam empréstimo com medo sobretudo de perder o emprego, as empresas não financiam projetos, máquinas e equipamentos, pois podem não conseguir vender seus produtos mais à frente, e assim vai. “Para algumas linhas, que oferecem risco maior, como pessoas físicas e veículos, os bancos estão mais criteriosos para emprestar, o que é natural em razão da inadimplência”, afirma Rodrigues.
Estimativas reduzidas Os dados dos balanços do segundo trimestre de 2012 confirmam o novo cenário. Tomados os cinco maiores bancos brasileiros – com
Os dois maiores bancos do País reduziram estimativas de crescimento da concessão de crédito e esperam queda da inadimplência
exceção da Caixa Econômica Federal, que registrou um salto de surpreendentes 20,2% –, em apenas um, e de forma modesta, o lucro líquido cresceu de janeiro a junho, em comparação com o período igual do ano passado. O lucro líquido do Itaú Unibanco no primeiro semestre foi de R$ 6,7 bilhões, com queda de 5,6% em relação aos primeiros seis meses de 2011, segundo dados da corretora Coinvalores. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido baixou para 17,9%, diante de 22,2% registrados. Por outro lado, a inadimplência apurada pelo banco diminuiu. “As taxas de inadimplência de prazos mais curtos (de 15 a 90 dias de atraso) recuaram no segundo trimestre para 4,5%, ante 4,8% no período anterior, com queda tanto na pessoa física como na jurídica”, escreveram os analistas da corretora. Segundo a análise da Coinvalores, o Itaú Unibanco alterou sua previsão de expansão da carteira de crédito neste ano, estimando alta de 13% a 15%, enquanto previa anteriormente um aumento de 14% a 17%, sem contar as operações de financiamento de veículos – o Itaú Unibanco é dono do Banco Fiat. A carteira de crédito de veículos, por sua vez, caiu 6% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 56,6 bilhões. “Devido ao aumento da inadimplência nesse segmento, o banco tem como estratégia reduzir sua carteira de financiamento de veículos para cerca de R$ 50 bilhões”, acrescentam os analistas. O Bradesco foi o que obteve um ligeiro aumento no lucro líquido semestral, de 2,5%, passando de R$ 5,5 bilhões em 2011 para R$ 5,6 bilhões. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido foi de 20,6% no final do segundo trimestre de 2012, ante 23,2% no mesmo período em 2011. “O destaque negativo do balanço do banco foi o aumento das provisões para perdas com empréstimos, que cresceram 10% no segundo trimestre, para R$
3,4 bilhões. Também chamou atenção o fato de o aumento da inadimplência ter sido puxado pelas grandes empresas, enquanto as taxas na pessoa física e pequenas companhias ficaram estáveis”, afirma os analistas do Coinvalores. No crédito, o Bradesco mostrou crescimento de 14,1% em relação ao segundo trimestre de 2011, mas informou esperar melhora das operações durante o segundo semestre. As estimativas da instituição para o aumento na concessão de crédito em todo o ano, no entanto, diminuíram de um intervalo de 18% a 22% para a faixa de 14% a 18%. “O cenário dos dois grandes bancos foi de redução das perspectivas de crescimento do crédito”, afirma Marco Aurélio Barbosa, analista-chefe da Coinvalores. “O primeiro semestre foi ruim, mas a tendência é que as operações de crédito melhorem e a inadimplência caia.” Barbosa chama a atenção para o fato de a recente redução dos ainda não aparecer nos números do semestre, período marcado pela redução das taxas pelos bancos públicos,
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BANCOS
DIVULGAÇÃO
RODRIGUES, DA AUSTIN RATING : “Este ano e o próximo serão difíceis”
como Banco do Brasil e Caixa – principalmente por determinação da presidente Dilma Rousseff. Como a carteira de crédito foi formada por empréstimos concedidos com spreads mais altos, os bancos têm cerca de um ano a um ano e meio com essa carteira “mais cara”. “Conforme for passando o tempo, deve haver efeito no resultado. A tendência é que cada vez mais reduzam o spread”, afirma o analista-chefe da Coinvalores.
Mais custos para médios Desde a quebra do Panamericano, em 2010, que pertencia ao empresário Silvio Santos e teve de ser socorrido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) numa operação de R$ 3,8 bilhões, que o levou para as mãos do BTG Pactual em fevereiro do ano seguinte, a vida dos bancos médios não foi mais a mesma. O rombo de R$ 2,5 bilhões descoberto no Cruzeiro do Sul em julho deste ano, que provocou intervenção por parte do Banco Central, azedou ainda mais o humor das grandes instituições com as médias. Por conta das quebras e do cenário econô-
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mico, esses bancos têm sofrido com o aumento de custos na cessão de carteiras de crédito para as instituições maiores. “Todos tiveram aumento nos custos de captação, tanto nas diárias como em CDBs”, diz Felipe Martins Silveira, analista da corretora Coinvalores. “Para completar, em suas visitas rotineiras, o Banco Central tem solicitado dos bancos médios provisões mais elevadas. Não sei até onde irão aguentar. Uma parte deles terá de ser capitalizada”, complementa Erivelto Rodrigues, da Austin. Alguns já estão tratando de se mexer. O BMG, banco médio tradicional nas operações de crédito consignado, fechou uma operação com o Itaú que lhe dá mais fôlego nessas operações, porém sem independência. Os dois bancos anunciaram em julho a criação de uma joint venture com capital de R$ 1 bilhão para atuar no consignado, controlada pelo Itaú com 70%. A expectativa é que a carteira da nova empresa atinja R$ 12 bilhões em dois anos. Pelo acordo, o Itaú fará um aporte mensal de R$ 300 milhões para as operações de consignado do BMG.
BANCOS Balanço patrimonial DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO Indicadores econômico-Financeiros Ativo Ativo DEPÓSITOS OPERAÇÕES Patrimônio RECEITA DE RECEITAS LUCRO/ LUCRO/ INCIDÊNCIA MARGEM GIRO ALAVANC. total total TOTAIS DE CRÉDITO líquido INTERMEDIAÇÃO DE PREJUÍZO PREJUÍZO TRIBUTÁRIA DE DOS FINANCEIRA SERVIÇOS OPERACIONAL LÍQUIDO LUCRO ATIVOS Class. Empresa/sede R$ mil VAR. % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ MIL % % % % BANCOS COMERCIAIS 1 Banco do Brasil - DF 890.352.257 20,7 428.804.742 348.221.093 58.148.690 90.080.002 8.273.102 14.251.410 12.247.330 85,9 14,5 11,1 1.531,2 2 Itaú Unibanco - SP 826.577.257 13,2 437.113.081 133.456.152 44.920.665 85.466.584 4.065.003 -12.522.225 5.852.939 ND -14,0 10,8 1.840,1 3 Bradesco - SP 753.336.888 18,6 317.521.554 186.342.770 55.581.664 80.446.592 7.655.658 -4.674.276 11.028.266 ND -5,3 11,7 1.355,4 4 CEF - DF 511.031.048 27,3 260.097.077 233.847.655 19.561.380 52.913.064 11.122.424 4.258.003 5.182.525 121,7 6,7 12,5 2.612,5 5 Santander (Brasil) - SP 465.225.117 17,4 169.377.903 136.160.305 65.613.700 55.788.210 8.003.548 671.111 3.570.747 532,1 1,1 13,7 709,0 6 Itaú BBA - SP 211.164.304 9,2 80.770.931 64.102.198 6.831.791 15.776.699 1.033.874 2.560.090 2.219.441 86,7 15,2 8,0 3.090,9 7 HSBC Bank - PR 144.866.186 18,4 75.409.383 45.216.212 8.796.439 18.254.472 2.043.765 65.372 1.116.283 1.707,6 0,3 14,0 1.646,9 128.700.058 48,1 68.224.028 45.165.483 17.241.018 15.772.201 5.155.028 -1.682.318 1.275.906 ND -8,0 16,3 746,5 8 Banco Itaucard - SP 9 Votorantim - SP 127.123.353 7,7 25.888.542 19.392.349 8.041.419 11.905.092 269.533 350.462 -201.078 ND 2,9 9,6 1.580,9 10 FINAME - RJ ( ** ) 123.670.711 — — 5.960.428 9.610.373 — — — — ND ND ND 1.286,9 11 Safra - SP 93.924.317 21,6 27.545.588 38.990.954 6.015.659 10.336.690 439.019 1.723.491 1.254.445 72,8 16,0 11,5 1.561,3 12 Bradesco Financimentos - SP 71.762.367 8,0 37.132.110 38.097.487 25.671.630 12.327.037 64.251 2.816.611 2.292.711 81,4 22,7 17,3 279,5 13 BTG Pactual - RJ 58.252.723 25,4 16.041.880 4.400.115 6.343.967 5.465.025 612.241 1.003.789 1.800.222 179,3 16,5 10,4 918,2 14 Itauleasing - SP 52.660.078 40,0 87 22.311.999 38.931.145 8.503.821 59.245 2.460.021 2.015.785 81,9 28,7 16,3 135,3 15 Citibank - SP 49.859.499 4,8 18.286.888 9.410.945 4.546.011 6.226.935 397.244 26.331 1.495.296 5.678,8 0,4 13,3 1.096,8 16 Unibanco - SP 33.830.337 3,9 — — 32.693.525 3.453.688 — 3.252.383 2.406.534 74,0 ND ND 103,5 17 Banrisul - RS ( * ) 32.349.719 10,5 19.289.781 15.553.603 3.855.239 4.826.391 100.619 1.091.872 741.242 67,9 22,2 15,2 839,1 18 J P Morgan - SP 29.461.837 141,0 1.836.411 174.312 2.451.479 3.225.260 90.483 73.930 110.456 149,4 2,2 11,3 1.201,8 19 Banco Alvorada - SP 26.849.918 3,9 — 1.336.201 23.797.366 2.840.589 — 1.570.912 2.813.781 179,1 ND ND 112,8 20 Deutsche Bank - SP 25.371.854 -18,4 2.135.061 1.272.992 1.379.792 721.863 222.420 296.955 166.330 56,0 31,5 3,7 1.838,8 23.743.532 14,7 6.473.496 21.290.199 1.987.202 1.804.079 — 67.548 83.516 123,6 ND ND 1.194,8 21 Volkswagen - SP 22 Bicbanco - SP 17.012.676 1,7 8.957.099 8.886.815 2.002.099 2.859.828 29.569 225.673 232.543 103,0 7,8 17,0 849,7 23 Hpercard - PE ( * ) 14.561.703 -26,2 9.063.628 743.252 2.347.604 2.218.596 431.044 424.020 395.062 93,2 16,0 18,2 620,3 24 BNP Paribas - SP 13.450.558 -34,2 4.912.033 755.951 1.169.109 1.115.722 104.905 233.178 159.871 68,6 19,1 9,1 1.150,5 25 Bradesco Cartões - SP 13.324.860 14,8 3.206.593 1.373.725 2.936.033 1.908.738 1.560.619 332.602 475.248 142,9 9,6 26,0 453,8 26 Bansicredi - RS ( * ) 12.526.038 37,7 6.687.467 5.281.254 256.903 1.003.707 27.157 64.386 33.115 51,4 6,3 8,2 4.875,8 27 Bancoob - DF 12.139.864 12,9 8.242.206 4.305.918 402.139 628.563 62.680 31.123 20.551 66,0 4,5 5,7 3.018,8 28 Daycoval - SP 12.104.715 35,9 4.542.008 7.141.764 1.952.427 1.895.689 51.677 458.842 305.060 66,5 23,6 16,1 620,0 29 Panamericano - SP 12.010.952 3,9 5.229.254 4.894.352 1.398.350 2.551.314 319.533 -524.356 60.238 ND -18,3 23,9 858,9 30 Société Générale - SP 11.555.169 46,2 992.356 61.411 960.645 577.770 19.899 -48.656 -473.449 ND -8,1 5,2 1.202,9 31 Cruzeiro do Sul - SP 11.466.425 23,6 6.046.412 1.239.884 1.200.725 2.331.338 11.416 141.921 137.203 96,7 6,1 20,4 955,0 32 BMG - MG ( * ) 11.441.597 12,5 5.238.741 7.731.420 2.336.945 3.664.494 49.272 1.003.693 605.723 60,4 27,0 32,5 489,6 33 Fibra - SP 11.373.631 8,3 6.076.490 4.688.664 993.944 1.489.832 23.913 -109.493 -83.830 ND -7,2 13,3 1.144,3 34 Pine - SP 11.025.088 20,1 3.602.812 3.946.199 1.015.081 1.368.381 40.990 264.619 161.514 61,0 18,8 12,8 1.086,1 35 Rabobank - SP 10.990.090 33,4 505.865 3.920.247 778.423 1.256.639 49.220 225.163 128.863 57,2 17,2 11,9 1.411,8 10.171.332 9,3 6.893.337 5.314.101 714.087 2.026.828 111.006 -60.524 90.662 ND -2,8 21,0 1.424,4 36 Mercantil do Brasil - MG 37 Banestes - ES 10.027.608 6,6 5.995.498 3.145.210 835.556 1.247.192 138.488 123.108 87.892 71,4 8,9 13,8 1.200,1 38 J Safra - SP 9.961.315 130,2 8.899.724 6.845.719 236.610 1.068.822 103.206 -250.515 -293.503 ND -21,4 11,8 4.210,0 39 Banco da Amazônia - PA 9.871.604 16,7 2.337.650 2.170.089 1.934.215 972.658 384.007 95.382 78.568 82,4 7,0 13,7 510,4 40 Fiat - SP 9.170.561 42,5 7.125.809 7.443.539 1.055.511 1.098.636 125.350 -2.750 77.384 ND -0,2 13,4 868,8 41 BRB - DF 8.308.214 11,4 6.540.427 4.456.706 779.933 1.646.363 18.385 48.354 96.040 198,6 2,9 20,0 1.065,3 42 Citicard - SP 7.600.746 15,0 1.118.489 1.427.329 578.019 1.528.562 539.752 -89.994 135.322 ND -4,4 27,2 1.315,0 43 Bco Bradesco BBI - SP 7.429.686 7,2 — — 7.082.159 568.746 306.118 562.335 465.648 82,8 64,3 11,8 104,9 44 GMAC - SP 7.240.391 -0,1 2.825.701 5.015.668 1.327.511 1.561.033 20.914 151.227 233.061 154,1 9,6 21,9 545,4 45 Banco Mercedes-Benz - SP ( * ) 7.059.926 25,2 47.623 6.088.301 1.015.228 566.282 16.131 112.603 87.096 77,4 19,3 8,3 695,4 46 Barclays - SP 6.574.302 7,7 857.302 146.545 713.644 314.375 47.550 10.531 21.568 204,8 2,9 5,5 921,2 47 Banco Ibi - SP 5.777.757 7,9 71.708 2.600.578 2.392.575 2.033.096 414.869 400.409 242.557 60,6 16,4 42,4 241,5 48 Clássico - RJ 5.247.574 0,4 15 352 3.962.580 106.751 2 77.388 77.388 100,0 72,5 2,0 132,4 49 Fidis - MG 5.149.607 18,4 3.422.753 4.705.327 446.681 530.211 992 74.922 69.701 93,0 14,1 10,3 1.152,9 50 Morgan - SP 5.083.357 59,9 1.129.623 — 944.926 402.053 34.405 175.991 127.397 72,4 40,3 8,6 538,0 51 Banco BVA - RJ ( * ) 4.532.973 52,6 3.002.822 2.697.705 502.623 609.720 141.872 -52.261 89.447 ND -7,0 16,6 901,9 52 Bandepe - SP 4.521.601 2,4 — — 4.408.918 228.158 — 346.511 378.659 109,3 ND ND 102,6 53 Rural - MG 4.284.154 4,9 2.791.921 2.156.016 358.085 727.641 6.679 -216.228 -166.128 ND -29,5 17,1 1.196,4 54 Indusval - SP 4.279.495 30,8 1.660.344 1.768.769 577.135 628.262 5.347 -59.428 -31.745 ND -9,4 14,8 741,5 55 De Lage Landen - RS ( * ) 4.272.113 27,5 212.269 3.867.524 497.261 352.111 109.110 87.039 51.505 59,2 18,9 10,8 859,1 56 Sofisa - SP 4.232.221 -5,1 2.359.384 1.924.448 763.125 866.494 12.711 7.921 27.175 343,1 0,9 20,8 554,6 57 Unicard Banco - SP 4.104.961 7,7 35.292 — 3.961.385 152.644 — 142.110 248.511 174,9 ND ND 103,6 58 Tokyo Mitsubishi - SP 3.761.843 32,9 623.351 358.361 1.069.998 301.161 1.639 48.919 29.036 59,4 16,2 8,1 351,6 59 Banco Bankpar - SP 3.683.694 16,5 929.568 340.653 160.312 340.252 8.060 32.740 16.661 50,9 9,4 9,5 2.297,8 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 401
BANCOS Balanço patrimonial DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO Indicadores econômico-Financeiros Ativo Ativo DEPÓSITOS OPERAÇÕES Patrimônio RECEITA DE RECEITAS LUCRO/ LUCRO/ INCIDÊNCIA MARGEM GIRO ALAVANC. total total TOTAIS DE CRÉDITO líquido INTERMEDIAÇÃO DE PREJUÍZO PREJUÍZO TRIBUTÁRIA DE DOS FINANCEIRA SERVIÇOS OPERACIONAL LÍQUIDO LUCRO ATIVOS Class. Empresa/sede R$ mil VAR. % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ MIL % % % % BANCOS COMERCIAIS (CONTINUAÇÃO) 60 CNH Capital - PR ( * ) 3.443.708 -21,3 790.331 2.612.872 491.976 662.946 4.203 55.917 31.723 56,7 8,4 19,4 700,0 61 Toyota - SP 3.100.222 15,2 936.278 2.232.183 302.083 383.343 24 9.184 12.419 135,2 2,4 12,4 1.026,3 62 Paraná Banco - PR 3.084.751 22,6 1.709.453 1.910.774 1.093.513 476.475 — 42.191 359.474 852,0 ND ND 282,1 63 Citibank N A - SP 2.906.483 57,3 — 220.646 1.250.890 196.381 57.931 187.067 214.073 114,4 73,6 8,8 232,4 64 Banco IBM - RJ 2.870.581 28,8 1.723.113 284.985 248.651 1.062.810 — 25.877 2.555 9,9 ND ND 1.154,5 65 BGN - PE ( * ) 2.868.650 — 1.910.030 1.920.368 838.966 510.048 2.288 16.256 81.707 502,6 3,2 17,9 341,9 66 Banco CSF - SP 2.786.815 -0,4 133.841 531.558 628.175 845.015 257.519 238.369 131.735 55,3 21,6 39,6 443,6 2.740.013 35,7 2.239.387 1.497.068 373.157 545.104 20.321 152.168 124.868 82,1 26,9 20,6 734,3 67 Banpará - PA 68 BBM - BA 2.710.031 -48,8 809.009 650.223 536.229 783.152 39.157 96.175 67.062 69,7 11,7 30,3 505,4 69 John Deere - RS 2.650.892 15,4 47.344 2.479.625 345.704 249.378 25.556 97.578 57.323 58,8 35,5 10,4 766,8 70 Bonsucesso - MG 2.592.502 4,3 1.627.196 1.376.593 381.301 689.989 10.545 2.151 37.736 1.754,4 0,3 27,0 679,9 71 Volvo - PR ( * ) 2.569.112 3,6 242.159 2.454.187 403.773 416.308 5.371 116.217 75.562 65,0 27,6 16,4 636,3 72 Banese - SE ( * ) 2.568.334 14,8 2.042.623 1.114.310 177.255 354.695 78.689 95.769 45.669 47,7 22,1 16,9 1.449,0 73 Goldman Sachs - SP 2.557.708 35,2 174.302 — 528.247 295.135 88.248 -54.202 -41.904 ND -14,1 15,0 484,2 74 WestLB - SP 2.525.592 -11,1 259.650 610.909 505.567 206.685 22.713 36.996 38.158 103,1 16,1 9,1 499,6 75 Cacique - SP 2.505.820 -4,5 1.892.710 1.858.547 256.924 333.631 11.323 -61.136 -59.925 ND -17,7 13,8 975,3 76 Industrial do Brasil - SP 2.450.387 11,4 1.170.405 1.272.298 419.886 324.582 10.232 28.294 29.078 102,8 8,5 13,7 583,6 77 Boavista InterAtlântico - SP 2.363.916 9,4 — 2.919 2.209.675 65.418 — 182.824 219.339 120,0 ND ND 107,0 78 Standard Chartered - SP 2.277.326 489,4 354.284 — 187.954 61.115 16.208 5.081 3.175 62,5 6,6 3,4 1.211,6 79 Sumitomo Mitsui - SP 2.062.322 21,8 522.612 230.243 528.107 257.429 13.889 58.192 44.113 75,8 21,5 13,2 390,5 2.061.354 2,9 1.559.110 1.778.843 354.350 383.278 71.396 89.035 53.941 60,6 19,6 22,1 581,7 80 Banco Honda - SP 81 AGFomento - RS ( * ) 1.992.594 27,4 — 1.492.683 502.738 192.297 4.575 85.171 48.226 56,6 43,3 9,9 396,4 82 Banif Banco Funchal - RJ 1.919.307 -3,0 1.139.840 1.073.754 203.240 359.261 7.498 -9.202 12.652 ND -2,5 19,1 944,4 83 PSA Finance - SP 1.915.556 21,2 1.191.952 1.679.205 309.313 285.759 46.599 51.865 35.009 67,5 15,6 17,4 619,3 84 Crédit Agricole - SP 1.910.032 4,5 171.775 85.281 731.892 182.111 8.608 61.309 38.093 62,1 32,2 10,0 261,0 85 Tribanco - MG 1.901.820 4,1 1.110.252 1.071.944 362.909 230.282 9.348 10.914 15.730 144,1 4,6 12,6 524,1 86 ING Bank - SP 1.896.512 15,2 521.657 236.370 526.807 230.585 5.127 65.446 50.649 77,4 27,8 12,4 360,0 87 Fator - SP 1.755.364 -10,6 447.977 106.255 409.403 172.996 29.221 -10.087 -13.900 ND -5,0 11,5 428,8 88 Sicoob SC - SC 1.599.881 27,2 625 66.968 95.156 90.639 36 947 1.780 188,0 1,0 5,7 1.681,3 89 Modal - RJ 1.449.723 15,2 571.065 369.442 246.842 108.760 7.966 31.084 22.186 71,4 26,6 8,1 587,3 90 Opportunity - RJ 1.412.990 8,5 24.547 — 179.029 72.177 — 18.306 14.674 80,2 ND ND 789,3 91 Cargill - SP 1.392.602 44,4 28.415 597.156 245.316 216.862 106 69.195 49.245 71,2 31,9 15,6 567,7 92 Paulista - SP 1.384.981 -15,1 664.904 305.099 119.326 308.466 31.436 23.437 13.369 57,0 6,9 24,5 1.160,7 93 Rodobens - SP 1.281.024 41,8 378.190 1.052.632 339.471 164.038 7.580 39.324 51.207 130,2 22,9 13,4 377,4 94 Pecúnia - SP 1.279.666 51,8 974.588 1.032.326 90.396 279.733 — -63.706 -53.532 ND ND ND 1.415,6 1.263.289 14,6 — 607.372 1.215.536 120.363 — 93.405 67.499 72,3 ND ND 103,9 95 Fomento do Paraná - PR ( * ) 96 Rendimento - SP 1.254.490 19,8 524.323 423.802 140.880 145.998 33.048 59.800 36.085 60,3 33,4 14,3 890,5 97 Ford - SP ( * ) 1.225.270 -18,8 855.617 1.060.988 264.252 199.206 — 69.376 47.865 69,0 ND ND 463,7 98 Financial Português - SP 1.223.448 69,6 185.504 220.819 418.258 93.594 20.230 15.358 14.220 92,6 13,5 9,3 292,5 99 Matone - RS ( * ) 1.211.871 39,1 708.700 478.150 188.743 277.863 1.182 -104.924 -52.469 ND -37,6 23,0 642,1 100 Credit Suisse - SP 1.116.266 -31,6 602.213 520.429 276.981 200.454 609 27.846 15.518 55,7 13,9 18,0 403,0 101 Banco JBS - SP 1.048.728 78,2 289.041 449.065 102.765 176.911 2.076 50.664 26.685 52,7 28,3 17,1 1.020,5 102 Banco Guanabara - RJ 1.025.060 9,5 480.153 617.676 134.037 180.986 874 21.322 18.105 84,9 11,7 17,7 764,8 103 Scania Banco - SP 970.136 339,3 — 922.897 119.729 55.601 929 -604 450 ND -1,1 5,8 810,3 104 Banco Intermedium - MG 923.470 63,5 534.205 545.736 261.755 212.562 4.880 6.476 12.069 186,4 3,0 23,6 352,8 105 Dibens - SP ( * ) 779.436 -3,0 — 176.716 642.850 123.414 1.855 117.712 88.352 75,1 94,0 16,1 121,3 106 Intercap - SP 730.814 48,3 446.453 402.184 129.239 89.981 954 4.000 3.807 95,2 4,4 12,4 565,5 107 Desenbahia - BA ( * ) 708.853 0,5 — 282.366 360.148 111.462 2.265 21.227 15.710 74,0 18,7 16,0 196,8 108 Banco Máxima - RJ 706.735 49,0 302.636 168.220 72.280 76.469 500 -8.438 6.029 ND -11,0 10,9 977,8 109 Banco Brascan - RJ ( * ) 698.570 -6,1 228.051 52.885 189.879 69.271 5.401 4.530 5.984 132,1 6,1 10,7 367,9 110 Badesc - SC 685.999 -0,7 — 292.384 455.507 106.206 1.732 18.747 2.205 11,8 17,4 15,7 150,6 111 Banco KDB - SP 646.451 -17,4 82.835 18.079 75.098 88.485 281 5.973 5.503 92,1 6,7 13,7 860,8 112 Ficsa - SP 604.544 25,0 370.740 169.338 67.663 166.324 34.213 -49.917 -33.180 ND -24,9 33,2 893,5 113 Tricury - SP 594.677 9,2 351.081 301.880 170.060 90.157 366 33.163 31.902 96,2 36,6 15,2 349,7 114 Banco Cit Brasil - SP 572.355 21,5 232.084 515.268 127.539 272.467 49 18.635 12.415 66,6 6,8 47,6 448,8 115 Morada - RJ ( * ) 566.012 -5,0 387.712 278.104 69.355 182.984 12.172 24.377 13.356 54,8 12,5 34,5 816,1 116 Semear - MG ( * ) 546.929 25,8 401.254 393.930 82.440 128.041 9.578 11.967 10.090 84,3 8,7 25,2 663,4 117 Credigoiás - GO ( * ) 482.616 34,7 — 2.995 36.120 38.770 17 1.717 3.616 210,5 4,4 8,0 1.336,2 118 Dresdner Bank - SP 425.093 -18,9 12.533 2.640 364.626 44.912 — 3.407 6.539 191,9 ND ND 116,6 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
402 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
BANCOS Balanço patrimonial DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO Indicadores econômico-Financeiros Ativo Ativo DEPÓSITOS OPERAÇÕES Patrimônio RECEITA DE RECEITAS LUCRO/ LUCRO/ INCIDÊNCIA MARGEM GIRO ALAVANC. total total TOTAIS DE CRÉDITO líquido INTERMEDIAÇÃO DE PREJUÍZO PREJUÍZO TRIBUTÁRIA DE DOS FINANCEIRA SERVIÇOS OPERACIONAL LÍQUIDO LUCRO ATIVOS Class. Empresa/sede R$ mil VAR. % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ MIL % % % % BANCOS COMERCIAIS (CONTINUAÇÃO) 119 BRP - SP 406.574 2,0 117.776 254.735 68.253 51.109 1.137 11.787 7.791 66,1 22,6 12,9 595,7 120 Luso Brasileiro - SP ( * ) 370.592 11,5 274.279 164.906 40.108 56.482 678 -17.591 -2.590 ND -30,8 15,4 924,0 121 Agência Fomento - RJ 352.810 29,3 — 41.234 315.494 — — — — ND ND ND 111,8 122 GE Capital - SP ( * ) 347.140 -56,9 172.086 224.370 123.129 170.006 5.559 -61.404 -64.951 ND -35,0 50,6 281,9 123 Banco A J Renner - RS ( * ) 343.358 26,8 263.244 260.987 65.953 66.887 — 9.102 5.212 57,3 ND ND 520,6 124 Prosper - RJ ( * ) 328.848 -19,9 229.180 100.942 56.712 65.356 9.638 -25.758 -30.559 ND -34,4 22,8 579,9 125 Lloyds TSB - SP ( * ) 320.131 3,0 — — 160.258 3.566 — 12.544 10.660 85,0 ND ND 199,8 126 BPN Brasil - SP 319.799 -16,2 149.625 138.850 47.012 52.866 801 -9.639 -38.586 ND -18,0 16,8 680,3 127 JPMorgan Chase Bank - SP 314.386 -4,2 — — 265.139 28.446 — 24.292 14.284 58,8 ND ND 118,6 128 BVR - SP 297.101 -20,8 92.285 — 154.656 37.928 222 -2.102 157 ND -5,5 12,8 192,1 129 Banco Gerador - PE 281.099 58,2 182.201 175.152 49.560 58.662 1.767 807 473 58,6 1,3 21,5 567,2 130 Alfa - SP 272.544 17,7 176.678 80.794 70.946 42.662 2.293 13.936 9.280 66,6 31,0 16,5 384,2 131 NBC Bank Brasil - RS ( * ) 256.287 16,1 94.343 157.707 55.694 34.576 840 595 3.743 629,1 1,7 13,8 460,2 132 Cédula - RJ 252.002 -4,4 135.983 134.812 101.682 49.094 529 6.982 1.387 19,9 14,1 19,7 247,8 133 Banco BM&F Servs - SP ( * ) 239.042 6,1 50.412 — 42.795 24.035 232 7.063 4.266 60,4 29,1 10,2 558,6 222.596 — 79.844 — 136.478 35.637 3 5.205 3.052 58,6 14,6 16,0 163,1 134 Bank Of China Brasil - SP ( * ) 135 Banco Yamaha BR - SP ( * ) 221.401 98,1 185.862 167.640 30.166 32.313 6.775 99 -4.153 ND 0,3 17,7 733,9 136 Banco Itaubank - SP 204.224 4,3 18.014 — 174.592 21.255 — 17.995 10.820 60,1 ND ND 117,0 137 Keb - SP 201.351 73,9 84.955 52.341 42.221 45.231 32 5.289 4.383 82,9 11,7 22,5 476,9 138 Pottencial - MG ( * ) 166.816 36,5 42.098 24.998 48.397 7.153 3.099 14.351 6.918 48,2 140,0 6,2 344,7 139 Banco Bracce - SP 166.595 -28,0 92.457 16.600 50.598 16.547 8.537 -14.455 2.195 ND -57,6 15,1 329,3 140 Banerj - SP 163.888 5,3 — — 158.237 17.215 — 15.441 9.150 59,3 ND ND 103,6 141 Banco Topázio - RS ( * ) 147.858 31,8 108.215 55.701 20.618 12.480 374 1.512 922 61,0 11,8 8,7 717,1 142 BRJ - RJ ( * ) 144.860 2,1 63.168 29.591 24.260 16.381 6.287 -2.632 -3.116 ND -11,6 15,7 597,1 143 Nacion Argentina - SP 126.855 26,6 3.331 22.008 47.029 7.109 21 -340 -340 ND -4,8 5,6 269,7 144 Goiás Fomento - GO 118.744 8,6 — 27.618 106.138 14.297 4.895 8.465 6.380 75,4 44,1 16,2 111,9 145 Natixis Brasil - SP 116.953 9,3 4.846 — 103.224 13.256 10.063 14.670 5.853 39,9 62,9 19,9 113,3 146 BBVA Brasil - SP 112.766 6,5 — — 98.244 6.036 — 7.715 4.754 61,6 ND ND 114,8 147 Arbi - RJ 95.442 34,8 65.479 45.190 26.487 6.396 115 -974 -857 ND -15,0 6,8 360,3 148 Credibel - SP ( * ) 84.011 -53,9 53.536 25.851 18.651 22.641 393 -11.313 -46.140 ND -49,1 27,4 450,4 149 Simples - PE ( * ) 75.228 — 13.774 — 54.201 6.558 1 1.116 2.469 221,2 17,0 8,7 138,8 150 Banco Confidence - SP 74.141 497,7 37.501 — 6.377 6.728 — -2.400 -2.413 ND ND ND 1.162,6 151 Rural Mais - MG 60.439 15,0 7.604 — 37.714 4.213 — 351 -36 ND ND ND 160,3 152 BROU - SP 56.139 10,1 380 2.176 51.796 4.173 1 2.443 1.920 78,6 58,5 7,4 108,4 153 Banco Azteca do Brasil - PE 50.737 22,1 21.595 35.673 23.852 25.510 280 -3.516 -4.078 ND -13,6 50,8 212,7 154 AGN - RN ( * ) 46.170 46,6 — 5.200 22.229 2.695 116 -2.309 -2.309 ND -82,2 6,1 207,7 155 Maxinvest - PR ( * ) 42.748 15,7 — 4.457 36.031 3.020 3 1.623 1.219 75,1 53,7 7,1 118,6 156 Capital - BA 42.014 -4,8 6.573 2.689 35.159 4.460 99 107 -11 ND 2,4 10,9 119,5 157 Investcred Unibanco - RJ 40.870 34,7 306 — 36.341 2.880 — 2.617 9.744 372,3 ND ND 112,5 158 Concordia Banco - SP 37.421 -34,3 — 429 36.742 4.614 672 1.771 1.452 82,0 33,5 14,1 101,9 159 Banco Randon - RS ( * ) 29.831 — 5.158 9.799 23.987 2.913 4 -1.652 -1.013 ND -56,6 9,8 124,4 160 MT Fomento - MT 18.195 5,6 — 3.487 17.184 8.857 — 1.030 784 76,1 ND ND 105,9 161 Banco Petra - PR ( * ) 13.537 — 203 — 10.630 1.294 1.279 -2.878 -2.874 ND -111,9 19,0 127,4 162 Fomento TO - TO ( * ) 9.965 3,0 — 7.317 9.836 2.123 43 535 337 63,0 24,7 21,7 101,3 163 Piauí Fomento - PI 9.291 -4,0 — — 9.137 1.067 — -403 -403 ND ND ND 101,7 164 Cocresul - MS 2.283 -9,3 937 1.542 951 — — — — ND ND ND 240,0 ACUMULADO DO SUBSETOR (164) 5.113.848.524 13,0 2.161.330.805 1.533.534.233 523.593.517 547.229.047 56.029.656 24.419.880 63.967.091 75,8 8,7 13,8 567,4 Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % BANCOS DE DESENVOLVIMENTO 1 BNDES - RJ 603.698.324 15,9 21.046.859 211.575.347 61.012.425 40.733.716 — 6.397.846 9.047.934 141,4 ND ND 2 BRDE - RS 8.338.332 5,8 — 6.724.783 1.253.564 768.049 13.324 147.750 92.134 62,4 18,9 9,4 3 BDMG - MG ( * ) 1.074.803 -50,1 — 373.062 — — — — — ND ND ND 4 Bandes - ES 1.033.975 21,3 134.517 596.551 156.574 87.670 14.609 15.336 11.009 71,8 15,0 9,9 ACUMULADO DO SUBSETOR (4) 614.145.434 10,8 21.181.376 219.269.743 62.422.563 41.589.435 27.933 6.560.932 9.151.077 71,8 17,0 9,6
989,5 665,2 ND 660,4 665,2
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 403
INTERMEDIAÇÃO MONETÁRIA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % INTERMEDIAÇÃO MONETÁRIA 1 BM&F Bovespa - SP 1.872.767 2,8 1.357.484 1.047.999 23.383.659 19.241.000 1.153.374 1.130 77,2 72,5 8,0 121,5 5,5 2 Carioca - RJ ( * ) 1.508.977 1,6 1.627.784 1.364.719 2.831.122 2.435.091 1.316.023 1.170.673 83,8 107,9 53,3 116,3 56,0 3 Trendbank - SP ( * ) 30.369 18,8 17.206 10.237 243.742 73.046 -24.170 62.154 59,5 56,7 12,5 333,7 14,0 4 Brazilian Capital - SP 27.177 4,5 16.421 13.566 10.751 6.114 16.458 5.359 82,6 60,4 252,8 175,8 221,9 26.340 -26,0 10.657 9.471 188.141 48.487 -23.782 117.761 88,9 40,5 14,0 388,0 19,5 5 Opinião - SP ( * ) 6 Redfactor - SP 25.436 -16,8 11.658 6.942 157.643 47.457 -20.548 91.327 59,6 45,8 16,1 332,2 14,6 7 Brickell - SP ( * ) 16.679 -32,5 4.919 1.519 55.590 28.659 4.008 31.271 30,9 29,5 30,0 194,0 5,3 15.071 21,6 15.686 10.985 32.230 27.317 15.708 26.530 70,0 104,1 46,8 118,0 40,2 8 Safira Cia - SP 9 Sifra - SP ( * ) 12.601 -22,5 1.665 2.884 58.426 32.166 -8.957 52.563 173,2 13,2 21,6 181,6 9,0 10 Lavoro - RJ ( * ) 9.394 — 741 593 42.330 5.079 5.219 2.727 80,0 7,9 22,2 833,4 11,7 2.593 2,7 1.488 1.001 14.686 14.023 273 8.800 67,3 57,4 17,7 104,7 7,1 11 BBF Fomento - PE ( * ) 12 BANCOOP - DF 2.274 52,0 572 384 4.210 3.386 204 -22 67,1 25,2 54,0 124,3 11,3 2.059 -90,8 -4.242 -3.976 10.890 9.867 -2.218 -869 ND -206,0 18,9 110,4 -40,3 13 Cedro Parts - SP 1.616 -70,9 -7.929 -7.881 23.957 15.348 -7.815 6.214 ND -490,7 6,8 156,1 -51,4 14 Union National - SP ( * ) 15 G.F. Factoring - PE ( * ) 176 -36,6 299 220 2.469 2.426 155 1.383 73,6 169,9 7,1 101,8 9,1 67 -93,0 -21 -21 2.940 2.299 -76 760 ND -30,7 2,3 127,9 -0,9 16 ASS Fomento - PR ( * ) 17 ABN AMRO - SP 38 -57,6 5.615 39.191 284.465 268.730 -935 46 698,0 14.776,3 0,0 105,9 14,6 18 Fram Capital - SP 9 — -62 -62 549 538 -62 -1 ND -688,9 1,6 102,0 -11,5 19 Bisente Factoring - PR ( * ) 0 -95,6 -103 -103 2.055 1.986 -104 — ND -25.102,4 0,0 103,5 -5,2 -100 -111,6 -403 -403 4.828 849 -74 -53 ND 403,4 -2,1 568,6 -47,5 20 Roots - SP ( * ) — — 563 590 22.481 20.421 -1.528 -415 104,8 ND ND 110,1 2,9 21 AFAL - AL 22 Minascred - PR ( * ) — — 250 -2.052 8.138 6.287 -132 -11 ND ND ND 129,4 -32,6 — -100,0 851 637 7.369 6.156 362 -93 74,8 ND ND 119,7 10,4 23 AFERR - RR ( * ) 24 2BCapital - SP — — -3.090 -2.101 3.633 2.251 -3.173 -65 ND ND ND 161,4 -93,3 — — -3.003 -3.003 3.129 3.129 -3.030 32 ND ND ND 100,0 -96,0 25 Nautilus - SC ( * ) — — -1.711 -1.818 382 49 -1.646 -105 ND ND ND 782,9 -3.727,1 26 Capitalplus - SP ( * ) 27 Univercidade - RJ — — -65 -65 306 162 -91 289 ND ND ND 189,0 -39,9 — — 2 1 138 128 -1 4 83,4 ND ND 108,1 1,0 28 Arthinvest S/A - SP ACUMULADO DO SUBSETOR (28) 3.553.543 -26,0 3.053.232 2.489.456 27.400.258 22.302.451 2.413.443 1.577.389 77,2 43,1 15,1 126,1 5,4 DIVERSOS 1 FGC - SP 2.164.785 19,8 4.555.468 4.555.468 30.831.042 28.253.126 2.068.898 -988.112 100,0 210,4 7,0 109,1 16,1 2 Sodexo - SP 674.959 14,3 346.527 224.894 2.898.881 1.104.471 339.314 600.702 64,9 51,3 23,3 262,5 20,4 3 Ticket - SP 661.301 28,1 387.845 256.311 2.244.646 521.003 358.974 — 66,1 58,7 29,5 430,8 49,2 4 Cia Brasileira Sol Servs - SP 597.505 36,1 239.169 159.709 2.170.386 329.250 181.299 771.114 66,8 40,0 27,5 659,2 48,5 5 Bradesco Consórcios - SP ( * ) 509.085 48,9 367.321 253.385 937.847 624.491 368.235 -82.060 69,0 72,2 54,3 150,2 40,6 6 Caixa Consórcios - DF 277.173 1.067,5 188.913 124.425 397.566 168.095 188.913 -68.624 65,9 68,2 69,7 236,5 74,0 7 Hedging Griffo - SP 84.376 -41,7 43.164 15.258 119.801 120 33.440 -7.316 35,4 51,2 70,4 99.834,2 12.715,0 8 Santander Consórcio - SP 69.993 — 54.992 38.876 182.880 147.715 55.018 — 70,7 78,6 38,3 123,8 26,3 9 Orion Cia Securitizadora - SP ( * ) 62.815 — 41.473 31.621 24.549 12.037 40.267 582 76,2 66,0 255,9 204,0 262,7 10 SCF Cia - SP 48.801 31,3 -280 -280 82.227 44.652 -2.811 3.628 ND -0,6 59,4 184,2 -0,6 11 PDG Cia Securitizadora - RJ ( * ) 44.210 — -8.784 -8.784 874.242 -957 -8.855 602 ND -19,9 5,1 ND ND 12 WT Securitizadora - SP 37.910 -25,6 8.895 8.070 253.156 87.548 29.541 -2.542 90,7 23,5 15,0 289,2 9,2 33.609 11,8 20.582 10.541 91.660 75.726 22.452 -2.786 51,2 61,2 36,7 121,0 13,9 13 BTG Pactual - SP 14 Itaú Securitizadora - SP ( * ) 32.651 -18,5 540.765 360.937 759.189 570.756 -42.407 449.450 66,8 1.656,2 4,3 133,0 63,2 15 Taipa - SC 27.380 24,6 21.409 20.175 75.233 27.375 23.740 73.264 94,2 78,2 36,4 274,8 73,7 16 WT TC - SP 25.395 8,4 9.051 23.041 259.935 103.162 24.755 -13.638 254,6 35,6 9,8 252,0 22,3 17 Real Microcrédito - SP 23.997 37,2 8.798 5.883 21.754 17.556 7.517 6.884 66,9 36,7 110,3 123,9 33,5 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
404 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
INTERMEDIAÇÃO MONETÁRIA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % DIVERSOS (CONTINUAÇÃO) 18 XX de Novembro - PR 17.722 12,0 13.365 12.843 50.070 48.230 14.605 4.015 96,1 75,4 35,4 103,8 26,6 19 BB Cartões - DF ( * ) 15.563 33,7 17.144 9.977 112.321 21.205 14.606 -21.774 58,2 110,2 13,9 529,7 47,1 20 Sinosserra Consórcios - RS ( * ) 14.167 — -594 -156 48.234 8.661 741 -34.836 ND -4,2 29,4 556,9 -1,8 21 MR Securitizadora S.A - SP 13.768 32,4 8.727 8.167 44.517 19.043 12.336 36.443 93,6 63,4 30,9 233,8 42,9 12.777 9,9 5.768 5.731 127.567 57.160 12.300 950 99,4 45,1 10,0 223,2 10,0 22 WTorre NSBC - SP 23 BTG Pactual - RJ 10.578 — 10.333 6.837 1.030 1.029 9.810 -1 66,2 97,7 1.027,0 100,1 664,4 24 BB Consórcios - DF 10.291 104,4 168.375 111.024 142.494 49.960 169.161 -78.151 65,9 1.636,1 7,2 285,2 222,2 9.871 51,6 56.285 37.366 588.195 172.476 -8.963 158.805 66,4 570,2 1,7 341,0 21,7 25 Brazilian Securities - SP ( * ) 26 Minasmáquinas - MG 9.413 6,0 -2.017 -244 5.612 3.378 -2.174 -1.827 ND -21,4 167,7 166,1 -7,2 27 Fan - RN ( * ) 7.276 38,5 7.228 6.749 34.575 23.460 6.618 26.690 93,4 99,3 21,0 147,4 28,8 6.933 12,2 3.179 1.514 21.400 4.505 2.967 7.834 47,6 45,9 32,4 475,0 33,6 28 Paulista - SP ( * ) 29 Cia Sec Cred F Vianova - SP ( * ) 6.570 — -448 -448 6.517 2.251 5.786 -1.104 ND -6,8 100,8 289,5 -19,9 -40,7 9.267 6.181 138.352 130.986 2.738 -3.316 66,7 143,7 4,7 105,6 4,7 30 Banrisul Admd Consórcios - RS ( * ) 6.448 5.502 -75,8 -6.762 -7.300 3.057 -4.042 -6.248 767 ND -122,9 180,0 ND ND 31 GWI Asset - SP ( * ) 32 Quero Quero - RS 5.334 1,2 -92 40 6.645 5.795 -74 -277 ND -1,7 80,3 114,7 0,7 4.530 80,9 2.268 1.926 11.040 4.309 3.328 -334 84,9 50,1 41,0 256,2 44,7 33 Joinvest - SC ( * ) 34 Adicional - CE ( * ) 4.426 11,8 2.234 2.066 16.111 2.402 3.492 -109 92,5 50,5 27,5 670,7 86,0 35 Mega Securitizadora - SC ( * ) 4.054 — 3.402 3.199 14.502 3.430 3.292 12.974 94,0 83,9 28,0 422,8 93,3 36 Porto Seguro Securitizado - PR ( * ) 4.038 — 3.457 3.325 13.577 2.654 3.925 -725 96,2 85,6 29,7 511,6 125,3 3.664 8,2 1.069 796 36.864 11.118 3.405 41 74,5 29,2 9,9 331,6 7,2 37 WTorre VPA - SP 3.610 57,5 3.073 2.950 12.774 7.755 3.238 -1.063 96,0 85,1 28,3 164,7 38,0 38 A F Guedes Securitizadora - PR 39 WTorre TSSP - SP 3.374 7,3 1.205 905 40.587 17.216 3.082 3.787 75,1 35,7 8,3 235,8 5,3 3.236 — 2.275 2.189 13.910 5.165 2.432 -43 96,2 70,3 23,3 269,3 42,4 40 Brás Securitizadora - CE ( * ) 41 Polo Capital - RJ 3.230 — 455 249 105.428 701 -273 22.940 54,7 14,1 3,1 15.039,7 35,5 2.957 -45,9 8.469 9.633 88.197 52.516 1.999 -290 113,7 286,4 3,4 167,9 18,3 42 Unibanco Rodobens - SP ( * ) 2.836 74.964,6 145 108 9.997 6.699 235 9.465 74,5 5,1 28,4 149,2 1,6 43 Cobrafas - PR ( * ) 44 Brazil Capital Recovery I - SP ( * ) 2.753 93,5 1.238 958 1.166 1.044 1.219 -36 77,4 45,0 236,1 111,7 91,8 2.666 — -15 -37 178.983 16 -15 12.436 ND -0,6 1,5 1.118.643,8 -231,3 45 B I Cia Securitizadora - SP 46 Cacique Securitizadora - SP 2.567 -72,4 7.688 5.096 34.925 32.272 2.236 -774 66,3 299,5 7,4 108,2 15,8 47 Vision Securitizadora - SP 2.466 2,7 -258 -258 241.843 267 -272 48 ND -10,5 1,0 90.500,0 -96,6 2.432 -1,8 1.833 1.687 11.447 3.482 1.641 -52 92,0 75,4 21,3 328,8 48,5 48 Dracma Securitizadora - CE ( * ) 49 Norcred - CE ( * ) 2.290 -51,4 -127 -127 8.630 1.344 -618 -3 ND -5,5 26,5 642,1 -9,5 50 Melrose - SP ( * ) 2.204 — -443 -443 29.217 28.769 -443 -36 ND -20,1 7,5 101,6 -1,5 51 Supplier - SP 2.141 3.181,7 1.888 1.268 7.881 6.954 1.888 -476 67,2 88,2 27,2 113,3 18,2 52 Consórcio Renault - PR ( * ) 1.976 -13,7 563 478 15.519 7.748 -535 -23 84,9 28,5 12,7 200,3 6,2 53 Cosefi Cia Securitizadora - MG 1.801 — 685 491 5.446 5.136 237 -218 71,7 38,0 33,1 106,0 9,6 54 Solucred - RS ( * ) 1.782 — 1.637 1.545 7.091 3.180 1.710 4.480 94,4 91,9 25,1 223,0 48,6 55 Mega Securitizadora - PR ( * ) 1.676 — 1.211 1.155 9.118 2.881 1.444 8.130 95,4 72,3 18,4 316,5 40,1 56 Custo Zero Security - SP ( * ) 1.565 — 1.260 1.171 7.463 2.756 1.216 6.615 92,9 80,5 21,0 270,8 42,5 57 Eco Securitizadora - SP ( * ) 1.560 35,9 -870 -870 67 -453 -867 -184 ND -55,8 2.328,4 ND ND 58 Infrasec - SP 1.549 88,9 1.529 1.314 28.106 895 1.379 265 86,0 98,7 5,5 3.141,8 146,9 59 Nova Securitização - SP 1.458 — -94 -94 668 71 -104 -410 ND -6,5 218,2 945,4 -133,1 60 Valeu Securitizadora - PR ( * ) 1.400 31,3 1.286 870 8.544 8.121 1.286 35 67,7 91,9 16,4 105,2 10,7 1.368 -29,2 1.102 999 7.172 3.196 893 -34 90,6 80,6 19,1 224,4 31,2 61 Giro - CE ( * ) 62 Fibra Securitizadora - SP 1.184 130,3 459 327 20.100 14.065 -827 2.926 71,2 38,8 5,9 142,9 2,3 63 Foco Securitizadora - PR ( * ) 1.167 — 968 840 3.420 1.721 952 3.345 86,8 83,0 34,1 198,7 48,8 64 Aetatis - SP 1.085 -56,5 -4.646 -4.646 11.324 8.183 -2.516 1.228 ND -428,2 9,6 138,4 -56,8 65 Ilha Bela - SP 939 — 739 602 8.665 7.553 739 993 81,5 78,7 10,8 114,7 8,0 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 405
INTERMEDIAÇÃO MONETÁRIA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % DIVERSOS (CONTINUAÇÃO) 66 RB Capital - SP 928 -53,9 -797 -797 21.759 15.583 -1.771 778 ND -85,9 4,3 139,6 -5,1 67 CSA - SP ( * ) 914 — 9 -207 38.603 -338 479 -293 ND 1,0 2,4 ND ND 68 Beta - SP 814 -17,5 -487 -752 110.649 11.946 -1.081 12.967 ND -59,8 0,7 926,2 -6,3 69 Serra Moeda Cia - MG 769 — 296 243 7.452 2.048 736 — 82,3 38,5 10,3 363,9 11,9 525 -52,4 -1.639 -1.598 1.246 1.175 -3.003 -46 ND -312,2 42,1 106,0 -136,0 70 Banif Nitor Asset - SP 71 BRC - SP 465 -24,1 295 219 577 544 244 31 74,1 63,4 80,6 106,1 40,2 72 Gaia - PR 455 -28,3 183 152 723 541 147 -33 83,1 40,2 62,9 133,6 28,1 398 — -604 -604 1.562 1.492 -634 -60 ND -151,8 25,5 104,7 -40,5 73 Brasil Agrosec - SP 74 Octante - SP 145 — -45 -45 46 38 -50 -3 ND -31,0 315,2 121,1 -118,4 75 Aquilla - SP ( * ) 134 — 12 5 52.824 -248 -254 -13 42,8 8,8 0,3 ND ND 131 -38,9 228 174 4.760 4.231 -192 42 76,3 174,1 2,8 112,5 4,1 76 Santander Banespa Consórc - SP 77 Plural Capital - SP 99 — 8 7 149 107 3 8 87,5 8,1 66,4 139,3 6,5 87 -28,0 103 77 2.040 620 -77 -8 74,8 118,4 4,3 329,0 12,4 78 Altere - SP 55 — -1.254 -1.254 329 -5.982 -1.254 — ND -2.280,0 16,7 ND ND 79 Buena Cia - SP 80 TC Securities - SP 37 1.923,1 -43 -48 32 30 -44 4 ND -115,7 118,0 104,4 -159,4 32 — -45 -45 28 -240 -28 9 ND -142,3 113,6 ND ND 81 TFA - SP 82 Rubi - SP — -100,0 181.523 120.056 1.688.776 1.638.581 -10.163 9.874 66,1 ND ND 103,1 7,3 83 WTorre Pic - SP — — 2.982 2.294 249.218 2.365 -628 43.043 76,9 ND ND 10.537,8 97,0 84 Cibrasec - SP — -100,0 14.820 10.997 141.211 82.491 -16.286 52.013 74,2 ND ND 171,2 13,3 — — -488 15.059 74.282 74.071 -566 5.097 ND ND ND 100,3 20,3 85 Cadip - RS ( * ) — — 9.503 6.285 68.489 65.966 3.051 401 66,1 ND ND 103,8 9,5 86 Alvorada - SP 87 Morada - RJ ( * ) — — -2.944 -2.944 63.880 7.276 -1.809 35 ND ND ND 878,0 -40,5 — — 5.252 3.423 41.744 4.948 -610 3.652 65,2 ND ND 843,7 69,2 88 Eletrometrô - RJ 89 WTorre Fides - SP — — 70 49 36.367 745 -150 7.459 70,0 ND ND 4.881,5 6,6 — — -585 -585 13.272 10.252 -581 -51 ND ND ND 129,5 -5,7 90 Biocom - MS ( * ) — -100,0 753 551 11.245 4.753 932 -89 73,2 ND ND 236,6 11,6 91 Ademilar - PR ( * ) 92 Credsec - SP ( * ) — -100,0 -21 -21 9.186 9.185 -23 1.646 ND ND ND 100,0 -0,2 — — 1 1 7.792 3.251 -6 7.548 76,6 ND ND 239,7 0,0 93 Credfin - SP ( * ) 94 Finasec - SP ( * ) — -100,0 — — 7.051 2.094 354 — ND ND ND 336,7 ND 95 Vitória Asset - SP — — 4.385 2.278 6.860 6.370 4.419 483 52,0 ND ND 107,7 35,8 — — 281 206 5.860 5.798 -162 -31 73,3 ND ND 101,1 3,6 96 Santana - SP ( * ) 97 Harbin - RJ ( * ) — — -165 -165 4.128 4.072 -312 1.767 ND ND ND 101,4 -4,1 98 Golden Securitizadora - SP — — 130 108 4.059 1.044 -10 — 83,2 ND ND 388,8 10,4 99 Turmalina - SP — — -5.884 -2.779 3.377 3.377 -5.900 — ND ND ND 100,0 -82,3 100 Ágora - RJ — -100,0 -51 -96 2.323 2.323 -55 52 ND ND ND 100,0 -4,2 101 Cia Paulista - SP — — -1.239 -1.239 2.065 1.837 -1.378 -198 ND ND ND 112,4 -67,4 102 ABC Empreendimentos - MG — — -60 -60 1.759 -272 259 -95 ND ND ND ND ND 103 Promosec - SP — — -100 -66 1.166 1.109 -115 312 ND ND ND 105,1 -6,0 104 Rainbow Woods - SP — — -15 -15 250 105 -15 — ND ND ND 238,1 -14,3 105 Matone - RS — -100,0 -59 -39 145 138 -72 69 ND ND ND 105,1 -28,3 106 Portfolio - RJ — — -145 -145 77 68 -158 -7 ND ND ND 113,3 -211,4 107 Aster - SP — — -85 -85 76 70 -88 -4 ND ND ND 108,6 -121,4 108 Imowel - SP — — -55 -55 64 -172 -55 0 ND ND ND ND ND — — -62 -64 27 27 -78 21 ND ND ND 100,0 -237,0 109 Pátria Securitizadora - SP 110 Imigrantes - SP — — -113 -113 27 27 -97 — ND ND ND 100,0 -418,5 111 Metaltrust - MG ( * ) — — — — 2 1 — — ND ND ND 188,0 ND 112 Triplo A Cia Securitizada - RJ — — -91 -91 0 -138 -91 -1 ND ND ND ND ND ACUMULADO DO SUBSETOR (112) 5.614.130 8,2 7.364.508 6.465.755 47.252.920 34.846.700 3.924.124 1.066.643 74,8 45,9 25,5 177,7 11, (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
406 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
O sucesso se tornou rotina Denise Bueno Este ano de 2012 tem sido de desafios para o setor de seguros do Brasil. O principal deles é manter a lucratividade, para que o acionista continue apostando suas fichas num segmento que cresce a taxas bem superiores às do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos anos. As vendas de seguros, contribuições a planos de previdência e receitas com títulos de capitalização somaram R$ 129 bilhões em 2011, avanço de 16%, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) organizados pela consultoria Siscorp, que não consideraram saúde, sob a regulamentação da Agência Nacional de Saúde (ANS). A boa gestão do negócio resultou numa evolução de 19% do lucro líquido, para R$ 11,5 bilhões, mesmo em um ano marcado pela elevação da volatilidade no cenário internacional. O retorno médio sobre o patrimônio encerrou o ano em 19%. As reservas técnicas avançaram 18%, para R$ 428 bilhões. São resultados importantes, levando em conta o crescimento de apenas 2,7% do PIB brasileiro no ano passado. Para 2012, a expectativa é novamente de expansão na casa de dois dígitos, superior a 12%. O sucesso conquistado vem da mobilidade social, dos indicadores macroeconômicos robustos e dos milionários contratos de projetos de infraestrutura para deixar o Brasil pronto para sediar os mundiais esportivos em 2014 e 2016.
“Esses indicadores tornam a indústria de seguros brasileira a mais dinâmica do mundo”, afirma Angelo Colombo, presidente da unidade regional Américas da Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS), subsidiária do grupo Allianz, a maior seguradora da Europa. O Brasil foi um dos países em que as vendas de apólices mais cresceram, em contraponto à retração de 0,8% do mercado mundial em 2011, para US$ 4,6 trilhões. O mercado brasileiro registrou expansão de 8,7% (em dólar) e tem previsões otimistas para os próximos anos, pois ainda há muito espaço para crescer. “Se considerarmos que o Brasil é a sexta maior economia do mundo e o 14º no ranking de seguros, podemos ter uma noção clara do quanto temos para crescer”, diz Marcos Eduardo Ferreira, CEO da BB Mapfre, que vem aos poucos conquistando a liderança de vários rankings do setor, como seguro de vida, seguro rural, entre outros.
Em novo patamar O desafio agora é crescer com lucratividade. Depois de conviver com polpudos ganhos nos últimos anos, impulsionadas pela elevada taxa de juros da economia – como ocorria com os bancos –, as seguradoras começam a se adaptar à nova realidade dos juros baixos. “Quem não fez a lição de casa terá dificuldades”, prevê Acácio Queiroz, CEO da Chubb, que no ano passado optou por sair de diversos segmentos considerados deficitários. Os balanços financeiros
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 407
SEGUROS
Com vendas e lucros crescentes, o mercado brasileiro se destaca e se prepara para viver em um novo patamar
SEGUROS
divulgados no primeiro semestre de 2012 já sinalizam o novo patamar de rentabilidade. Com a queda da Selic ocorrida entre 2011 e 2012, a rentabilidade das aplicações financeiras também recuou, em média, 20%. Na Bradesco Seguros, o lucro líquido de abril a junho totalizou R$ 881 milhões, queda de 2,7% em relação ao resultado do primeiro trimestre. A razão para o fraco desempenho foi a queda de 26% da receita financeira. No Itaú, o resultado de seguros, previdência e capitalização representou 13% do ganho do banco e atingiu R$ 710 milhões no segundo trimestre do ano, uma redução de 5,4% quando comparado com o primeiro trimestre de 2012. “O ano de 2011 foi bom para a companhia e nossa expectativa é que 2012 também o seja. Historicamente, o segundo semestre tem sido melhor que o primeiro para a indústria de seguros”, diz Marcos Lisboa, vice-presidente do Itaú Unibanco. Na SulAmérica, o faturamento cresceu 13,9% no segundo trimestre deste ano, para R$ 2,6 bilhões. Já o lucro líquido foi de R$ 3,6 milhões, apresentando redução de 86,8% em
FERREIRA, DA BB MAPFRE: “Temos espaço para crescer”
relação ao mesmo período de 2011. “Entre outros fatores que impactaram o resultado da SulAmérica está a queda da taxa básica de juros fixada pelo governo. O cenário para o mercado de seguros no Brasil, para o segundo semestre, é otimista”, diz o CEO Thomaz Menezes. Além da redução da receita financeira, as companhias enfrentam alterações regulatórias, alta do índice de criminalidade e uma competição nunca vista no setor. “As mudanças no País não afetam diretamente a saúde financeira do mercado, mas exigem a renovação do comportamento, a adoção de novas práticas e muitas vezes de uma nova mentalidade, o que é fundaFOTOS: DIVULGAÇÃO mental para o crescimento do setor”, afirma Solange Beatriz, diretora da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Complementar e Capitalização (CNSeg), a entidade que reúne as seguradoras. Para 2012, a expectativa é que o crescimento alcance 12,8%, com arrecadação de R$ 246,8 bilhões, incluindo a saúde suplementar, com receita em torno de R$ 70 bilhões em 2011. A boa notícia é que, em tempo de crise e grande volatilidade, seguro passa a ser prioridade para aqueles que temem perder algo. “A classe C traz uma grande oportunidade para a indústria de seguros, pois as pessoas querem proteger os bens conquistados. Muitas delas, que já saturaram o desejo de consumo, começam a pensar em poupar para projetos de longo prazo”, comenta Marco Antonio Rossi, presidente da Bradesco Seguros, a líder em vendas e lucro líquido do setor em 2011.
Apetite estrangeiro
rizado o atendimento a empresas, com a oferta de programas Para garantir o cresde seguros desenhacimento sustentável dos sob medida. Lisdo setor, a Susep boa, do Itaú Unibanco reinventou até mesdestaca a adesão em mo a própria autarjunho último, de quaquia, com novos retro companhias do gulamentos e diretosetor, entre as quais a ria totalmente repaItaú, Bradesco, Sulginada. “Todas as América e Mongeral, nossas ações visam bem como a CNSeg, proteger o consumiaos Princípios para dor, principalmente Sustentabilidade em o cliente que acaba Seguros (PSI, na sigla de chegar ao mercaem inglês). “A adesão do financeiro e pouco aos PSI contribuirá sabe sobre seguros, para um amadureciprevidência ou títuROSSI, DA BRADESCO SEGUROS: “Classe C traz oportunidade” mento ainda maior do los de capitalização”, mercado segurador, ao inserir questões ambiendiz Luciano Portal Santanna, que comanda a tais, sociais e de governança na tomada das deciSusep desde junho de 2011. sões de negócio das companhias signatárias.” Tantas mudanças abriram o apetite de banO banco Santander vendeu a operação de cos e seguradoras estrangeiras. O Banco do seguros para a suíça Zurich, que passou a ter a Brasil (BB) fez uma ampla reestruturação para elevar a participação de seguridade dos atuais joint venture para distribuir seus produtos em 16% do lucro do banco para 25% no médio um canal bancário e também uma companhia prazo. “Vamos investir o necessário para conindependente, com forte relacionamento com quistarmos a liderança no Brasil”, afirmou os corretores e parcerias com canais alternatiAntonio Huertas, CEO mundial da Mapfre, vos. “Nossa meta é estar entre as cinco maiores maior grupo segurador da Espanha e sócio do em três anos”, garante Richard Vinhosa, CEO da BB, ao assumir o comando em abril de 2012. Zurich Vida e Previdência. O Itaú Unibanco, de olho no varejo, associouApesar de as seguradoras já terem avança-se à Porto Seguro para ganhar escala na venda do muito na comunicação com o cliente, do seguro de carro e de casa. Também tem prioainda está longe do que o consumidor quer. “O cliente ainda reclama das terminologias complicadas e de que as informações nem sempre estão disponíveis”, revela Rafael Araujo, exeLISBOA, DO ITAÚ cutivo da Accenture, citando pesquisa realizaUNIBANCO: “Segundo da em 13 países. A saída então é investir em semestre será melhor” programas que priorizem a acessibilidade, transparência e comunicação. “Temos de ouvir o cliente e aprender com as sugestões e críticas que ele nos traz. É a consultoria mais barata que temos”, afirma Marcos Barros, presidente da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap). “Não é uma tarefa fácil. Vai requerer um modelo, uma estrutura na forma como as decisões são tomadas nas empresas. Mas é desse esforço que vamos colher o fruto do crescimento de um segmento que ainda é mal compreendido”, completa Barros.
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 409
SEGUROS Balanço patrimonial DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO Indicadores econômico-Financeiros PRÊMIOS RECEITAS SINISTROS LUCRO/ LUCRO/ ATIVO APLICAÇÕES PROVISÕES PATRImÔNIO INCIDÊNCIA MARGEM GIRO ALAVANC. GANHOS RETIDOS PREJUÍZO PREJUÍZO TOTAL FINANCEIRAS TÉCNICAS LÍQUIDO TRIBUTÁRIA DE DOS OPERACIONAL LÍQUIDO LUCRO ATIVOS Class. Empresa/sede R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ MIL % % % % SEGURADORAS 1 Bradesco Saúde - RJ 7.528.652 7.585.961 -6.438.441 1.136.138 713.928 8.877.941 6.690.265 1.412.073 3.157.888 62,8 15,0 85,5 281,1 2 Itauseg - SP 4.564.141 5.368.417 -1.710.544 1.580.401 1.181.993 19.663.776 5.330.558 — 9.579.307 74,8 29,4 27,3 205,3 3 Porto Seguro - SP 4.388.943 4.495.974 -2.234.820 376.017 217.828 7.012.632 1.572.348 2.673.552 1.572.189 57,9 8,4 64,1 446,0 3.565.681 3.545.989 -2.676.354 331.492 201.350 2.023.311 1.046.676 — 1.017.874 60,7 9,4 175,3 198,8 4 Saepar Saúde - RJ ( * ) 5 Bradesco Auto/RE - RJ 3.338.081 3.528.180 -2.482.972 323.687 165.950 6.596.705 3.511.027 — 1.940.587 51,3 9,2 53,5 339,9 6 Vera Cruz Seguradora - SP 2.443.747 2.775.769 -1.998.389 84.908 68.911 5.449.330 1.788.883 — 1.277.409 81,2 3,1 50,9 426,6 7 Salic - RJ ( * ) 2.149.743 2.357.555 -1.285.861 405.088 466.682 5.546.564 1.872.136 1.238.711 2.030.752 115,2 17,2 42,5 273,1 1.771.951 2.100.482 -664.826 1.336.190 984.096 5.592.504 3.951.708 — 1.364.094 73,7 63,6 37,6 410,0 8 Caixa Seguradora - DF 1.751.605 2.187.821 -870.339 783.451 523.583 3.591.806 2.012.451 — 736.388 66,8 35,8 60,9 487,8 9 Aliança do Brasil - SP 10 IRB-Brasil - RJ 1.668.457 2.064.700 -1.188.561 716.652 465.832 9.942.924 4.599.496 — 2.428.291 65,0 34,7 20,8 409,5 1.657.082 2.014.942 -1.307.189 227.591 141.954 4.291.030 1.494.996 — 728.377 62,4 11,3 47,0 589,1 11 Allianz - SP 12 Sul América Cia Seg Saúde - RJ ( * ) 1.490.782 1.427.181 -1.211.514 327.276 364.786 2.688.436 477.866 — 1.882.945 111,5 22,9 53,1 142,8 13 Brasilveículos - RJ ( * ) 1.471.471 1.574.315 -1.019.628 149.903 87.696 2.006.261 723.920 808.309 406.162 58,5 9,5 78,5 494,0 1.396.225 1.540.530 -1.177.751 93.947 66.096 2.438.325 1.272.467 — 641.533 70,4 6,1 63,2 380,1 14 HDI Seguros - SP 15 Liberty Seguros - SP 1.190.310 1.281.496 -1.028.709 -10.985 -30.329 1.963.887 773.731 — 467.336 ND -0,9 65,3 420,2 16 Santander Seguros - SP 910.150 1.462.281 -396.551 474.305 406.520 24.639.426 22.076.169 5.601.641 1.863.250 85,7 32,4 5,9 1.322,4 17 Azul Cia Seguros - RJ ( * ) 860.219 990.525 -596.057 151.605 87.199 1.181.717 29.462 512.828 277.553 57,5 15,3 83,8 425,8 18 Minas Brasil - MG 847.313 979.192 -691.100 -25.231 -19.090 2.004.615 451.892 — 384.882 ND -2,6 48,9 520,8 19 Porto Seguro Saúde - SP 843.201 843.201 -663.165 21.777 10.146 521.724 293.912 380 205.456 46,6 2,6 161,6 253,9 20 Marítima Seguros - SP 788.494 876.816 -581.280 42.062 27.525 1.485.494 586.669 — 382.759 65,4 4,8 59,0 388,1 776.836 784.509 -524.750 32.424 14.201 1.927.473 964.904 — 699.586 43,8 4,1 40,7 275,5 21 Tókio Marine - SP 22 HSBC Seguros - PR 694.592 766.354 -254.353 647.359 453.336 2.683.438 1.822.027 — 2.044.282 70,0 84,5 28,6 131,3 23 Chubb - SP 649.627 696.816 -410.715 40.587 32.238 1.097.872 632.211 — 362.888 79,4 5,8 63,5 302,5 24 Unimed Seguros Saúde - SP 635.495 635.939 -477.923 83.191 47.346 353.831 273.233 100.294 174.006 56,9 13,1 179,7 203,3 25 Ace - SP 524.612 591.168 -356.529 6.806 3.399 1.038.372 188.001 — 152.135 49,9 1,2 56,9 682,5 26 Allianz Saúde - SP 518.121 518.234 -410.985 44.734 26.070 257.413 203.458 — 135.380 58,3 8,6 201,3 190,1 27 Tokio Marine - SP 488.215 506.998 -349.196 34.190 23.561 1.096.424 417.692 — 177.257 68,9 6,7 46,2 618,6 28 Munich Re - SP 445.372 488.114 -372.930 22.705 12.790 1.281.201 453.340 — 159.205 56,3 4,7 38,1 804,8 29 Icatu Hartford Seguros - RJ ( * ) 422.360 423.368 -218.993 102.572 79.101 4.513.549 4.034.451 72.814 572.912 77,1 24,2 9,4 787,8 30 Sul América - RJ ( * ) 405.190 787.014 -200.179 17.354 24.054 3.689.014 2.972.574 657.859 265.243 138,6 2,2 21,3 1.390,8 381.380 381.573 -314.093 14.749 8.851 209.287 143.434 76.706 99.911 60,0 3,9 182,3 209,5 31 Marítima Saúde - SP 32 MetLife - SP 377.895 687.073 -269.723 51.743 37.053 2.744.039 2.390.860 — 406.902 71,6 7,5 25,0 674,4 33 Nobre Seguradora - SP 369.606 403.250 -245.173 8.374 7.808 575.873 141.367 315.847 70.511 93,2 2,1 70,0 816,7 34 Mapfre Vera Cruz Vida - SP 366.058 609.733 -308.525 -5.805 -2.168 2.419.399 2.085.571 — 223.375 ND -1,0 25,2 1.083,1 35 Notre Dame - SP 352.100 352.240 -301.178 12.446 9.261 156.694 94.134 — 92.049 74,4 3,5 224,8 170,2 318.185 381.003 -179.506 82.547 51.104 988.755 318.293 — 399.450 61,9 21,7 38,5 247,5 36 Mares Mapfre - SP 37 Generali - RJ 317.940 333.852 -269.813 -63.915 -1.991 505.059 201.022 323.272 88.166 ND -19,1 66,1 572,9 38 Royal & Sunalliance - SP 301.994 341.290 -206.521 -3.123 -862 733.515 231.349 — 131.339 ND -0,9 46,5 558,5 39 Mitsui Sumitomo - SP 288.610 295.845 -246.786 843 234 689.308 216.087 — 169.820 27,8 0,3 42,9 405,9 40 Tempo Saúde - SP 275.626 275.626 -226.931 7.785 4.638 134.647 116.191 28.622 79.094 59,6 2,8 204,7 170,2 41 Yasuda Seguros - SP 271.752 298.238 -222.700 29.495 26.612 973.676 303.982 — 561.254 90,2 9,9 30,6 173,5 42 Unimed Seguradora - SP 251.833 309.753 -131.100 111.121 89.983 998.347 688.808 — 360.704 81,0 35,9 31,0 276,8 43 Aliança do Brasil - SP 248.755 297.072 -163.901 50.410 29.476 644.869 316.087 — 127.171 58,5 17,0 46,1 507,1 44 Indiana Seguros - SP 246.303 259.282 -248.767 -15.822 -25.101 739.402 238.465 — 276.845 ND -6,1 35,1 267,1 45 Brasilsaúde - RJ ( * ) 222.979 222.130 -185.360 -957 -492 158.752 92.948 — 76.284 ND -0,4 139,9 208,1 46 Alfa Seguradora - SP 215.109 226.818 -147.611 16.407 9.763 381.996 226.728 — 88.053 59,5 7,2 59,4 433,8 47 Itaú XL - SP ( * ) 190.626 56.909 -65.343 79.828 47.772 919.441 398.374 61.973 293.846 59,8 140,3 6,2 312,9 48 Mutual - SP 190.593 198.465 -108.520 -7.941 -4.514 144.159 54.561 — 26.385 ND -4,0 137,7 546,4 178.673 399.579 -73.207 53.022 33.246 885.397 482.971 — 262.955 62,7 13,3 45,1 336,7 49 Cardif - SP 50 UBF Seguros - SP 166.674 165.855 -94.250 7.606 4.459 569.992 172.998 — 109.680 58,6 4,6 29,1 519,7 51 Chartis Seguros - SP 165.829 124.714 -131.750 -8.305 -7.500 686.419 182.721 — 202.957 ND -6,7 18,2 338,2 160.556 140.937 -108.463 1.432 466 270.503 73.640 56.870 67.972 32,5 1,0 52,1 398,0 52 Confiança Seguros - RS ( * ) 53 Mapfre - SP 160.039 151.958 -123.128 18.887 13.411 413.045 161.137 — 102.272 71,0 12,4 36,8 403,9 140.150 175.736 -48.210 77.321 44.811 714.369 327.078 — 215.547 58,0 44,0 24,6 331,4 54 J Malucelli Seguradora - PR 55 Safra Vida e Previdência - SP 137.307 545.617 -39.414 103.799 62.453 2.652.833 2.628.331 — 143.222 60,2 19,0 20,6 1.852,3 56 Previdência do Sul - RS ( * ) 124.742 124.628 -68.477 1.980 953 128.215 47.021 899 44.083 48,1 1,6 97,2 290,9 57 Panamericana Seguros - SP 119.410 93.304 -61.019 51.243 35.712 312.177 214.429 — 132.818 69,7 54,9 29,9 235,0 58 Virginia Surety - SP 113.733 196.909 -34.676 47.127 28.350 666.900 295.988 — 126.219 60,2 23,9 29,5 528,4 59 Itauseg Saúde - SP 106.154 106.154 -148.172 245.636 249.054 3.674.290 510.057 140.027 2.084.911 101,4 231,4 2,9 176,2 60 Assurant - SP 104.672 194.684 -24.595 24.525 20.061 657.800 253.546 208.894 212.393 81,8 12,6 29,6 309,7 61 Banestes Seguros - ES 103.935 105.658 -79.788 5.044 3.770 177.970 133.906 — 78.435 74,7 4,8 59,4 226,9 62 Excelsior Seguros - PE ( * ) 100.776 104.463 -68.685 10.218 6.205 208.204 86.948 144.191 36.364 60,7 9,8 50,2 572,6 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
410 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
SEGUROS Balanço patrimonial DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO Indicadores econômico-Financeiros PRÊMIOS RECEITAS SINISTROS LUCRO/ LUCRO/ ATIVO APLICAÇÕES PROVISÕES PATRImÔNIO INCIDÊNCIA MARGEM GIRO ALAVANC. GANHOS RETIDOS PREJUÍZO PREJUÍZO TOTAL FINANCEIRAS TÉCNICAS LÍQUIDO TRIBUTÁRIA DE DOS OPERACIONAL LÍQUIDO LUCRO ATIVOS Class. Empresa/sede R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ MIL % % % % SEGURADORAS (CONTINUAÇÃO) 63 ACE - SP 96.273 110.855 -73.819 3.360 1.920 212.296 123.223 — 103.921 57,1 3,0 52,2 204,3 64 Santander Banespa Seguros - SP 87.330 111.951 -17.314 63.477 38.481 414.468 151.246 — 129.841 60,6 56,7 27,0 319,2 65 Vida Seguradora - RJ ( * ) 84.903 85.039 -47.860 14.348 75.965 195.820 112.811 2.115 127.011 529,5 16,9 43,4 154,2 66 XL Resseguros - RJ 83.885 68.389 -67.571 20.951 12.545 515.271 321.718 — 241.323 59,9 30,6 13,3 213,5 67 Fairfax - SP 73.351 159.786 -60.120 -7.914 -11.611 358.400 113.007 139.529 64.767 ND -5,0 44,6 553,4 68.800 70.545 -13.163 1.584 473 110.031 19.127 — 53.085 29,9 2,3 64,1 207,3 68 QBE - SP 69 Prudential Seguros - RJ ( * ) 68.200 212.975 -15.485 6.702 -358 750.909 555.076 — 151.270 ND 3,2 28,4 496,4 70 Sabemi - RS ( * ) 64.474 64.184 -29.673 7.311 5.131 114.195 39.833 9.949 35.101 70,2 11,4 56,2 325,3 71 Federal Seguros - RJ ( * ) 60.872 60.705 -27.528 847 681 100.300 35.204 13.141 33.247 80,4 1,4 60,5 301,7 72 Fator - SP 60.853 150.083 -35.025 26.296 17.421 434.311 — — 114.420 66,3 17,5 34,6 379,6 73 Sinaf - RJ ( * ) 60.548 60.604 -30.877 5.294 3.372 46.575 39.243 1.548 17.759 63,7 8,7 130,1 262,3 74 American Life - SP 58.079 56.902 -43.837 5.938 4.133 78.849 63.828 — 29.915 69,6 10,4 72,2 263,6 75 J Malucelli Resseguradora - PR 57.458 91.236 -21.079 53.145 31.464 939.404 634.661 — 598.343 59,2 58,3 9,7 157,0 76 Berkley - SP 52.549 53.725 -25.789 10.811 7.057 139.654 53.954 — 34.516 65,3 20,1 38,5 404,6 77 Coface - SP 51.260 55.811 -29.218 16.857 10.455 152.235 78.200 — 42.861 62,0 30,2 36,7 355,2 47.979 28.239 -21.968 3.907 2.692 194.570 — 165.018 19.392 68,9 13,8 14,5 1.003,4 78 Minas Brasil Vida - MG 79 Cardif - SP 47.383 78.408 -5.765 5.708 3.963 254.055 96.224 — 76.507 69,4 7,3 30,9 332,1 80 Áurea Seguros - RJ 43.326 39.265 -13.735 7.223 3.469 136.466 41.586 — 27.090 48,0 18,4 28,8 503,8 81 Aliança da Bahia - BA 41.342 41.342 -29.884 29.191 28.253 412.622 133.603 — 175.589 96,8 70,6 10,0 235,0 82 MBM Seguradora - RS ( * ) 39.714 39.572 -26.149 2.441 1.342 60.338 21.899 3.646 10.853 55,0 6,2 65,6 556,0 83 Luizaseg - SP 39.590 74.316 -9.832 25.361 14.942 324.155 172.065 — 76.795 58,9 34,1 22,9 422,1 84 Safra Seguros - SP 35.500 36.200 -26.322 13.490 7.481 142.454 103.354 — 58.001 55,5 37,3 25,4 245,6 85 Austral Seguradora - RJ 33.058 93.537 -28.961 -1.551 -1.558 159.778 71.994 — 36.021 ND -1,7 58,5 443,6 86 Gente Seguradora - RS ( * ) 29.895 30.194 -23.617 710 177 37.123 22.352 4.208 9.490 25,0 2,4 81,3 391,2 29.461 — -27.035 -2.279 -3.445 11.654 — — 7.340 ND ND ND 158,8 87 Salutar Saúde - RJ 88 Conapp - MG 27.830 31.180 -23.834 1.928 1.031 53.362 100 — 22.456 53,5 6,2 58,4 237,6 89 Usebens Seguros - RJ 27.742 30.064 -22.535 830 503 54.968 48.313 — 20.600 60,6 2,8 54,7 266,8 90 BCS Seguros - RJ 26.768 26.798 -23.295 3.973 2.462 69.654 66.033 — 43.063 62,0 14,8 38,5 161,8 91 Atlântica Cia de Seguros - SP 26.201 26.232 -23.140 2.135 1.282 51.547 36.649 — 28.129 60,0 8,1 50,9 183,3 25.590 24.370 -21.583 1.349 1.255 65.885 34.670 — 43.182 93,0 5,5 37,0 152,6 92 Mapfre - SP 93 PQ Seguros - BA 25.252 25.280 -21.629 1.329 1.167 50.463 30.161 26.410 20.720 87,8 5,3 50,1 243,6 94 J Malucelli Seguradora - PR 25.054 25.082 -22.124 4.106 2.356 134.625 125.625 — 104.125 57,4 16,4 18,6 129,3 95 Day Prev - SP 24.955 24.983 -22.026 2.622 1.600 44.346 42.360 — 21.024 61,0 10,5 56,3 210,9 96 Sul América Cia - RJ ( * ) 24.504 24.113 -21.331 2.231 1.869 54.089 38.796 19.713 22.184 83,8 9,3 44,6 243,8 97 Federal Vida Previd - DF 24.246 24.246 -21.076 212 134 28.563 21.500 — 5.623 63,4 0,9 84,9 508,0 98 Líder dos Consórcios - RJ ( * ) 23.964 23.834 -20.858 2.623 1.581 228.063 — — 18.766 60,3 11,0 10,5 1.215,3 99 Euler Hermes - SP 22.960 24.188 — -542 -445 44.426 2.813 — 16.878 ND -2,2 54,5 263,2 22.909 22.785 -19.941 970 554 25.784 23.928 — 6.330 57,1 4,3 88,4 407,3 100 Vanguarda Seguros - RJ ( * ) 101 Java Nordeste - CE ( * ) 22.813 22.689 -19.856 957 593 24.531 23.667 — 5.807 62,0 4,2 92,5 422,4 10.343 48.006 -9.473 7.199 4.826 175.935 106.401 — 101.634 67,0 15,0 27,3 173,1 102 Austral Resseguradora - RJ 103 Crédito Y Caucion - SP 9.174 11.151 -7.519 515 337 50.092 21.240 — 17.943 65,4 4,6 22,3 279,2 104 Potenciall - MG 6.808 17.336 -184 3.513 2.246 43.738 26.857 — 20.006 63,9 20,3 39,6 218,6 105 Rural Seguradora - MG ( * ) 4.276 4.276 -1.406 834 552 47.116 27.590 — 25.788 66,2 19,5 9,1 182,7 106 Euler Hermes - SP 2.161 2.161 29 1.406 857 27.811 — — 20.504 61,0 65,1 7,8 135,6 107 SBCE - RJ ( * ) 2.027 2.314 -1.378 5.779 3.062 75.378 16.975 11.645 21.020 53,0 249,7 3,1 358,6 850 850 -2.340 196.715 191.577 2.912.146 148.597 — 2.851.917 97,4 23.142,9 0,0 102,1 108 Paraná Seguros - SP 109 Gralha Azul - SP 680 680 -3.625 92.882 88.300 977.303 122.801 — 912.734 95,1 13.659,1 0,1 107,1 110 Bradesco Seguros - SP 660 660 -15.931 3.037.888 3.046.074 13.583.974 998.204 — 12.152.436 100,3 460.286,1 — 111,8 111 Chartis - SP 469 3.627 -376 2.632 2.031 94.092 78.430 — 80.921 77,2 72,6 3,9 116,3 112 Kyoei Seguros - SP ( * ) 293 470 -150 -1.735 -1.891 21.531 18.829 25 15.411 ND -369,2 2,2 139,7 113 Mapfre Seguradora - SP 76 -75 11 1.867 1.150 21.595 18.503 — 19.831 61,6 -2.489,3 -0,4 108,9 114 Crédito Y Caucion - SP -166 -30 191 348 238 22.281 20.840 — 21.199 68,4 -1.160,0 -0,1 105,1 115 Cesce Brasil Seguros - SP -1.293 -1.676 667 -2.293 -3.399 31.473 12.682 9.715 16.874 ND 136,8 -5,3 186,5 116 Cosesp - SP -8.643 1.673 -19.013 10.965 11.550 488.635 351.505 24.886 221.211 105,3 655,4 0,3 220,9 117 Alvorada Vida - SP — — — 5.722 3.931 127.135 98.255 — 124.272 68,7 ND ND 102,3 118 APSA - RJ — — — 3.860 3.091 2.174 — — 1.627 80,1 ND ND 133,7 — — — 418 284 35.588 35.528 — 35.454 67,9 ND ND 100,4 119 XL Seguros Brasil - SP 120 ECC Seguros - SP ( * ) — — — -49 -49 4.076 3.999 — 4.071 ND ND ND 100,1 121 AA Participações - RJ — — — -588 -588 4.847 — — 3.559 ND ND ND 136,2 122 Seguradora Mineira - MG — — — -1.205 -938 483 — — -21.531 ND ND ND ND 123 Argo Seguros - SP — — — -6.457 -3.874 63.356 60.751 — 56.122 ND ND ND 112,9 124 Itaú Seguros de Auto - SP — — — — — 2.549.058 1.166.817 — 723.884 ND ND ND 352,1 ACUMULADO DO SUBSETOR (124) 59.051.249 66.081.320 -39.841.340 14.264.064 11.251.385 190.178.384 93.181.181 14.867.311 64.559.146 63,4 9,4 42,7 290,9 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 411
HOLDINGS Balanço patrimonial DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO Indicadores econômico-Financeiros INVESTIMENTOS PATRIMÔNIO ATIVO LUCRO/ LUCRO/ ENDIVIDAMENTO NECESSIDADE ENDIVIDAMENTO RETORNO LÍQUIDO TOTAL PREJUÍZO PREJUÍZO TOTAL DE CAPITAL SOBRE OPERACIONAL LÍQUIDO DE GIRO CAPITAL Class. Empresa/sede R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % HOLDINGS 1 Control - AL ( * ) 109.975.980 109.969.739 110.648.549 7.530.297 7.530.297 678.810 2 Jereissati Sul - SP 70.622.817 69.285.809 71.471.137 -11.314 31.139.653 2.185.328 66.463.345 60.111.322 69.936.829 -4.319.797 33.334.252 9.825.507 3 Itatinga - SP 4 Cristal Faturização - RS 53.278.530 53.892.982 54.254.078 -3.297 1.423.042 361.096 5 Eletrobrás - DF ( * ) 52.035.980 70.304.114 105.663.349 2.453.201 2.247.913 35.359.235 6 Valepar/Vale do Rio Doce - RJ 51.564.506 44.167.641 53.730.364 -1.524.817 11.164.471 9.562.723 7 Santa Marta - MG ( * ) 46.790.623 46.826.626 46.830.612 -106.047 17.139.359 3.986 8 Monte Bérico Parts - RS 44.757.000 46.036.767 48.670.264 -15.230 -19.531.515 2.633.497 39.108.019 39.261.278 51.156.127 2.866.921 2.695.937 11.894.849 9 Cemar Participações - SP ( * ) 10 Bio Participações - SP ( * ) 34.802.000 181.992.000 181.992.000 -4.000 -563.000 — 33.487.018 32.388.866 34.134.750 -135.103 4.700.244 1.745.884 11 Hejoassu - SP ( * ) 12 Votorantim Parts - SP ( * ) 32.658.659 33.486.817 34.801.049 76.793 4.835.348 1.314.232 29.000.000 29.341.000 31.043.000 -204.000 4.837.000 1.702.000 13 Itausa Investimentos - SP 14 Gerdau Cosigua - RJ 26.359.487 24.997.471 29.952.816 -197.720 2.005.727 4.955.345 15 Votorontim V.I. - SP 23.303.825 24.982.466 28.153.436 1.058.659 1.225.620 3.170.970 20.479.540 20.157.534 20.612.969 174.338 3.636.957 455.435 16 Werner Ind Com - SC 17 Iupar - SP 19.106.471 17.880.100 19.156.277 -12.951 2.348.351 1.276.177 18 BNDESPAR - RJ ( ** ) 19.055.735 85.676.065 118.263.355 — — 32.587.290 19 Cidade de Deus - SP 17.265.269 18.602.339 19.192.646 56.932 3.024.006 590.307 20 Coari Participações - RJ ( * ) 16.365.998 16.559.798 16.632.329 -17.493 -99.266 72.531 14.612.314 14.627.822 14.634.226 15.113 -94.200 6.404 21 Félix - SP 22 LW - SP 13.573.481 32.218.635 33.123.091 3.488.249 2.389.854 904.456 23 L&M Holding - ES ( * ) 12.801.965 12.825.021 13.140.142 119.900 110.071 315.121 24 TIM Participações - RJ 12.781.051 12.956.737 13.324.099 -3.302 1.281.228 367.362 25 Tele Norte Leste - RJ ( * ) 12.051.501 11.179.136 13.762.167 -72.845 1.427.714 2.583.031 11.916.932 8.339.993 15.494.631 884.007 1.052.816 7.154.638 26 Camargo Corrêa - SP ( * ) 27 Tele Norte Celular - DF 11.456.750 11.333.429 11.941.952 -56.660 1.895.462 608.523 28 Cemig - MG ( * ) 11.313.969 11.476.133 13.469.052 18.992 2.257.976 1.992.919 29 Imobel - SP ( * ) 11.270.227 10.625.676 13.738.380 107.087 724.094 3.112.704 30 Votorantim Cimentos - SP 11.042.989 5.133.285 17.404.456 174.221 888.125 12.271.171 10.619.036 6.546.310 11.074.186 155.672 1.532.849 4.527.876 31 Odebrecht - BA ( * ) 32 Claro Telecom - SP 10.061.022 9.988.402 10.366.061 -29.777 -246.087 377.659 33 FB Participações - SP ( * ) 9.881.000 9.881.000 9.881.000 — -170.000 — 34 Metalúrgica Gerdau - RS ( * ) 9.822.675 7.829.717 9.965.135 -179.466 895.684 2.135.418 35 Morrro Vermelho - SP 9.340.637 10.807.787 11.075.547 100.712 1.159.844 267.760 36 Gaspetro - RJ 9.155.000 10.585.000 11.010.000 161.000 837.000 425.000 37 Bradespar - SP 8.825.564 8.674.653 10.190.059 2.299 2.023.552 1.515.406 38 Nova Cidade de Deus - SP 8.755.685 8.952.673 9.278.119 -14.663 1.409.139 325.446 39 OGX - RJ 8.281.048 8.814.560 8.831.184 20.757 -482.165 16.624 40 Erman - SP ( * ) 8.097.222 7.651.009 8.505.790 -31.964 1.143.097 854.781 41 Jemf - SP 8.021.380 8.014.633 8.374.673 -2.783 216.127 360.040 42 AEM Participações - SP 8.021.380 7.578.681 8.359.742 4.683 223.593 781.061 43 MRC - SP 8.021.380 7.578.655 8.356.658 4.648 223.558 778.003 44 Neoenergia - RJ 7.558.785 11.042.326 11.290.372 295.995 1.551.628 248.046 45 BR Malls - RJ 7.411.219 6.620.641 8.477.229 -142.528 471.019 1.856.588 46 Odbinv - BA ( * ) 6.902.137 6.210.200 6.944.238 -47.524 1.494.185 734.038 47 Heber - SP ( * ) 6.890.154 6.683.119 8.227.275 217.627 -82.832 1.544.156 48 TIM Brasil - RJ ( * ) 6.835.587 7.191.706 7.205.799 -9.589 1.459.545 14.093 49 CPFL Energia - SP 6.614.915 7.067.158 7.607.793 -174.204 1.530.403 540.635 50 Kirin - SP 6.300.585 6.486.361 6.536.515 -39.143 -24.776 50.155 51 Cyrela Brazil Realty - SP ( * ) 5.893.177 4.326.480 6.811.649 -216.579 600.249 2.485.169 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
412 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
-70.761 9.824 93.922 9.262 1.468.051 752.014 -996 67.882 — — — -40.818 48.000 303.412 -190.943 -30.406 -10.377 546.442 24.252 -54.659 21.912 1.719.265 -152.898 -2.528 12.848 -336.406 12.068 -45.455 -129.623 281.924 -2.031 202.443 — -126 7.363 90.000 -13.296 12.629 7.139 — — — — -4.751 87.234 -10.150 40.109 -697 38.962 1.501 25.025
100,6 6,9 103,2 44,9 116,4 55,5 100,7 2,6 150,3 3,2 121,7 25,3 100,0 36,6 105,7 -42,4 130,3 6,9 100,0 -0,3 105,4 14,5 103,9 14,4 105,8 16,5 119,8 8,0 112,7 4,9 102,3 18,0 107,1 13,1 138,0 ND 103,2 16,3 100,4 -0,6 100,0 -0,6 102,8 7,4 102,5 0,9 102,8 9,9 123,1 12,8 185,8 12,6 105,4 16,7 117,4 19,7 129,3 6,8 339,1 17,3 169,2 23,4 103,8 -2,5 100,0 -1,7 127,3 11,4 102,5 10,7 104,0 7,9 117,5 23,3 103,6 15,7 100,2 -5,5 111,2 14,9 104,5 2,7 110,3 3,0 110,3 3,0 102,3 14,1 128,0 7,1 111,8 24,1 123,1 -1,2 100,2 20,3 107,7 21,7 100,8 -0,4 157,4 13,9
HOLDINGS Balanço patrimonial DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO Indicadores econômico-Financeiros INVESTIMENTOS PATRIMÔNIO ATIVO LUCRO/ LUCRO/ ENDIVIDAMENTO NECESSIDADE ENDIVIDAMENTO RETORNO LÍQUIDO TOTAL PREJUÍZO PREJUÍZO TOTAL DE CAPITAL SOBRE OPERACIONAL LÍQUIDO DE GIRO CAPITAL Class. Empresa/sede R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % HOLDINGS (CONTINUAÇÃO) 52 Ferrara - SP ( * ) 5.795.146 6.495.828 6.507.727 16.321 810.051 53 Itauseg - SP 5.576.999 13.688.265 24.619.437 4.518.057 1.456.035 5.291.099 5.551.067 6.713.398 21.668 848.764 54 Ultrapar Parts - SP 55 BRK Investimentos - SP 5.127.225 5.127.405 5.127.432 -546 -278.958 56 PDG Realty - SP ( * ) 4.652.663 5.887.667 8.147.613 45.040 789.552 57 All América Latina - PR 4.620.046 4.020.305 6.041.982 -73.921 244.945 58 Big Pactual Particip II - SP ( * ) 4.557.549 4.253.533 4.560.555 -18.254 1.924.161 59 Telemar - RJ 4.484.391 1.222.760 4.716.618 -434.684 -469.237 4.361.385 4.271.921 4.523.818 -17.299 -424.119 60 Queiroz Galvão - RJ 61 Votorantim Finanças - SP 4.263.170 6.103.374 6.556.768 193.304 -124.639 4.222.869 3.933.246 4.513.028 29.075 748.546 62 Edificadora - MG ( * ) 63 Porto Seguro Holding - SP 4.205.290 4.699.953 5.181.096 -26.480 580.084 4.203.363 4.728.945 4.743.343 22.105 670.732 64 Columbus Holdings S.A - SP 65 Belgrávia - RJ 4.059.244 169.560 4.079.778 -22.154 38.357 66 Votorantim - SP 4.016.770 4.008.448 4.065.544 2.670 179.798 4.009.299 4.322.703 7.499.370 -258.478 438.658 67 NCF - SP 68 Andrade Gutierrez - MG ( * ) 3.949.895 3.902.751 4.337.839 -18.903 772.219 69 Mendespar - MG ( * ) 3.941.841 4.021.862 4.422.111 -28.726 719.796 70 EDP Energias - SP 3.914.550 4.605.014 4.884.604 -81.032 490.714 71 Odebrecht Serviços - SP 3.723.002 2.998.539 4.840.236 33.624 -176.557 3.684.734 4.047.613 4.048.449 2.125 1.292.918 72 Vicunha Aços - SP ( * ) 73 Vicunha Siderurgia - RJ ( * ) 3.652.701 3.684.737 4.078.840 -3.905 1.291.281 74 Endesa Brasil - RJ ( * ) 3.594.866 4.242.806 4.619.036 47.974 747.481 75 Petroquisa - RJ ( * ) 3.505.968 3.987.079 4.237.988 -3.166 189.373 76 BR Properties - SP 3.453.869 3.692.733 4.274.509 -101.184 335.409 3.351.161 4.617.591 4.937.366 -203.920 1.129.155 77 Energia Paulista - SP 78 Brookfield Incorporações - RJ 3.310.062 3.017.754 4.466.054 18.817 326.831 79 HRT Participações - RJ 3.269.893 3.871.719 4.280.910 97.141 -304.035 80 Camargo Corrêa Construçõe - SP ( * ) 3.224.236 2.684.735 3.229.065 117 23.366 81 MMX - RJ 3.183.946 2.978.544 4.379.763 -144.289 -19.251 3.155.002 3.221.374 3.306.946 -9.855 310.647 82 Light - RJ 83 Sul América - RJ ( * ) 3.037.894 2.891.857 3.376.001 -14.233 614.021 84 Eudaimonia - RJ ( * ) 3.007.556 3.016.910 3.148.166 -19 913.842 85 Suzano Holding - SP 2.983.022 2.794.802 3.766.572 -37.580 17.189 86 Weg - SC 2.978.752 3.800.112 3.816.355 66.059 586.936 87 Abare - RJ ( * ) 2.968.884 2.987.616 3.118.880 -38 969.692 88 JRM 1953 - RJ ( * ) 2.968.831 2.983.917 3.115.174 -39 972.597 89 SP Telecoms - RS ( * ) 2.953.583 4.893.757 4.942.137 -583 838.980 90 Rio Purus - SP ( * ) 2.917.739 3.304.189 3.381.578 -2.432 1.018.484 91 Amil Parts - RJ 2.859.745 1.508.992 2.938.340 -164.509 175.109 92 Distribuidora Brahma - SP ( * ) 2.789.576 2.848.691 2.867.356 657 -13.592 93 Porto Seguro Unibanco - SP 2.786.198 2.786.676 2.786.954 396 1.708 94 Esbr - RJ 2.775.801 2.776.052 2.776.054 -124 -17.694 95 Vicunha Steel - SP ( * ) 2.710.268 2.711.314 2.712.117 -953 1.026.297 96 CEEE Participações - RS ( * ) 2.643.564 2.680.275 2.680.275 — 45.345 97 MMS - SP 2.493.588 2.065.518 2.504.080 -58.344 -382.784 98 OSX Brasil - RJ 2.475.404 2.627.281 2.645.740 26.251 7.565 99 Basiliopart - SP ( * ) 2.468.055 2.610.019 2.620.795 -29.194 455.147 100 Alumina Limited - SP ( * ) 2.404.607 1.904.386 2.406.946 -32.046 -161.687 101 R.C.P.O.D.P.N - SP 2.398.659 2.398.659 2.398.659 — 236.337 102 R.C.N.P.N - SP 2.398.659 2.398.659 2.398.659 — 236.337
11.899 10.931.172 1.162.331 27 2.259.946 2.021.677 307.022 3.493.858 251.897 453.394 579.782 481.143 14.398 3.910.218 57.096 3.176.667 435.088 400.249 279.590 1.841.697 836 394.103 376.230 250.909 581.776 319.775 1.448.300 409.191 544.330 1.401.219 85.572 484.144 131.256 971.770 16.243 131.264 131.257 48.380 77.389 1.429.348 18.665 278 2 803 — 438.562 18.459 10.776 502.560 — —
-833 -357.150 46.163 72 201.242 85.549 -89.000 9.124 1.605 1.706.097 4.862 -287.242 -3.651 1.827 -519 18.316 3.596 67 75.232 -39.541 -473 280.356 -9.880 5.456 20.780 7.494 1.926 10.209 9 -24.240 -8.778 16.742 — -10.790 -2.019 — — -10.972 69 19.798 -1.484 -8 36 14 — -5 40.854 -20 — — —
100,2 179,9 120,9 100,0 138,4 150,3 107,2 385,7 105,9 107,4 114,7 110,2 100,3 2.406,1 101,4 173,5 111,2 110,0 106,1 161,4 100,0 110,7 108,9 106,3 115,8 106,9 148,0 110,6 120,3 147,0 102,7 116,7 104,4 134,8 100,4 104,4 104,4 101,0 102,3 194,7 100,7 100,0 100,0 100,0 100,0 121,2 100,7 100,4 126,4 100,0 100,0
12,5 10,6 15,3 -5,4 13,4 6,1 45,2 -38,4 -9,9 -2,0 19,0 12,3 14,2 22,6 4,5 10,2 19,8 17,9 10,7 -5,9 31,9 35,0 17,6 4,8 9,1 24,5 10,8 -7,9 0,9 -0,7 9,6 21,2 30,3 0,6 15,5 32,5 32,6 17,1 30,8 11,6 -0,5 0,1 -0,6 37,9 1,7 -18,5 0,3 17,4 -8,5 9,9 9,9
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 413
HOLDINGS Balanço patrimonial DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO Indicadores econômico-Financeiros INVESTIMENTOS PATRIMÔNIO ATIVO LUCRO/ LUCRO/ ENDIVIDAMENTO NECESSIDADE ENDIVIDAMENTO RETORNO LÍQUIDO TOTAL PREJUÍZO PREJUÍZO TOTAL DE CAPITAL SOBRE OPERACIONAL LÍQUIDO DE GIRO CAPITAL Class. Empresa/sede R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % HOLDINGS (CONTINUAÇÃO) 103 Rede Energia - SP 104 BBD Participações - SP 105 Intercement Participações - SP 106 Weg Parts - SC ( * ) 107 Vista Participações - MG 108 Unibanco - SP ( * ) 109 Andrade Gutierrez Conces - MG 110 EBM Mineração - MG ( * ) 111 QGEP - RJ 112 QC Holding II - SP ( * ) 113 R.C.A.B.P.N - SP ( * ) 114 Energia Renováveis - SP 115 Abengoa - RJ ( * ) 116 ETH - SP ( * ) 117 Saga Investimentos - SP ( * ) 118 Gol Linhas Aéreas - SP 119 CCR - SP 120 Litela - RJ ( * ) 121 GVH Participações - SP 122 Caixapar - DF 123 Copacabana Prince - SP ( * ) 124 Aguassanta Parts - SP 125 Portelcom Parts - SP ( * ) 126 Isa Capital - SP 127 CFL - SP ( * ) 128 Soares Penido - SP 129 Cindac - RS ( * ) 130 GVT - PR 131 Andrade Gutierrez - MG 132 Itaú BBA Parts - SP ( * ) 133 State Grid Brazil - RJ 134 Schincariol Parts - SP 135 VBC Energia - SP 136 OAS - SP ( * ) 137 Saepar - RJ 138 Qc Holding I - SP 139 Wilkes - SP ( * ) 140 BTG Pactual - SP 141 TAM - SP 142 OTP - SP 143 Celesc - SC ( * ) 144 LF Tel - SP 145 EcoRodovias - SP 146 Jereissati Participações - SP 147 Suave Holding - ES ( * ) 148 MPX Energia - RJ 149 Cia de Cimento Portland - RJ ( * ) 150 Alupar Investimentos - SP 151 Gerdau BG - RS ( * ) 152 Dethalas Empreendimentos - SP ( * ) 153 Big Frango - PR ( * )
2.340.853 2.334.120 2.330.662 2.299.324 2.266.801 2.249.218 2.177.408 2.172.920 2.170.498 2.167.489 2.146.804 2.132.320 2.131.861 2.124.931 2.106.557 2.103.325 2.099.431 2.092.429 2.089.498 2.078.711 2.071.967 2.062.066 2.055.932 2.039.320 2.036.430 2.034.507 2.001.118 1.978.211 1.969.418 1.961.531 1.942.194 1.888.119 1.866.061 1.861.254 1.847.323 1.808.500 1.712.920 1.694.847 1.685.616 1.681.616 1.674.256 1.660.000 1.653.352 1.579.961 1.575.808 1.538.331 1.523.154 1.514.172 1.505.646 1.488.014 1.487.392
623.773 1.759.671 2.340.981 2.551.854 1.057.646 2.429.271 2.072.186 2.172.369 2.175.763 1.611.896 2.146.804 3.286.940 2.001.529 2.063.236 643.586 2.205.911 3.267.625 1.965.007 2.575.762 3.232.676 2.071.960 2.343.177 2.094.238 2.127.800 2.301.143 1.869.689 2.028.442 2.688.004 1.676.119 2.003.087 1.292.954 1.911.431 1.735.475 628.999 1.944.522 1.943.972 1.713.397 1.547.939 2.052.817 1.681.531 1.940.507 957.569 1.882.060 1.667.036 1.590.055 1.317.800 2.433.686 1.595.958 1.526.301 1.228.263 -49.064
3.047.637 2.490.924 2.341.022 2.651.294 2.650.954 2.470.584 2.453.495 2.347.131 2.176.019 2.188.389 2.146.804 4.289.759 2.559.502 2.211.873 2.132.621 3.873.498 3.771.574 2.113.718 2.703.759 3.437.974 2.071.972 2.369.882 2.194.694 2.622.435 2.355.191 2.206.123 2.045.531 2.740.072 1.999.053 2.127.514 3.625.879 2.245.826 4.282.354 2.355.071 2.089.258 1.946.252 1.739.942 1.755.252 2.267.915 1.681.658 2.040.956 1.697.881 1.901.726 2.016.609 1.767.999 2.951.777 2.964.343 2.114.163 1.530.059 1.638.896 1.489.874
-192.884 -61.320 -7.873 32.540 -156.014 15.966 -86.544 -125 -3.152 -39.970 — -59.265 158.167 -25.686 -378 -253.831 33.296 -4.093 471.498 79.877 -81 -6.950 -2.507 -74.799 -2.015 162.683 4.399 114.140 -25.079 -4.277 -207.053 -8.412 1.103.965 -3.015 68.069 -107.056 492 -54.201 -58.662 -92 54.829 -48.658 -14.172 -2.468 198.021 -259.366 74.417 -59.766 2.682 -6.460 -17.986
-688.035 299.070 257.387 334.915 191.935 173.903 348.793 17.977 92.137 -17.312 217.783 68.118 242.862 -168.406 10.554 -751.538 887.962 426.928 471.810 588.146 -81 445.001 378.654 297.529 694.146 139.786 165.324 270.934 176.349 407.885 60.477 -81.112 1.255.585 -96.415 317.023 -33.898 184.030 556.483 -335.064 202.813 273.516 -144.504 387.468 778.636 168.894 -408.553 82.763 200.225 15.302 15.094 -28.033
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
414 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
2.423.864 731.253 41 99.440 1.593.308 41.313 381.309 174.762 256 576.493 — 1.002.819 557.973 148.637 1.489.035 1.667.587 503.949 148.711 127.997 205.298 12 26.705 100.456 494.635 54.048 336.434 17.089 52.068 322.934 124.427 2.332.926 334.395 2.546.879 1.726.072 144.736 2.280 26.545 207.313 215.098 127 100.449 740.312 19.666 349.573 177.944 1.633.977 530.657 518.205 3.758 410.633 1.538.938
34.278 488,6 -110,3 2.907 141,6 17,0 — 100,0 11,0 -4.984 103,9 13,1 1.161 250,7 18,2 — 101,7 7,2 16.824 118,4 16,8 — 108,0 0,8 -143 100,0 4,2 -259.941 135,8 -1,1 — 100,0 10,1 4.809 130,5 2,1 -35.598 127,9 12,1 — 107,2 -8,2 — 331,4 1,6 30.531 175,6 -34,1 6.108 115,4 27,2 359 107,6 21,7 386 105,0 18,3 -12.719 106,4 18,2 — 100,0 — 8.033 101,1 19,0 -10.194 104,8 18,1 36.534 123,3 14,0 -46.068 102,4 30,2 94 118,0 7,5 -507 100,8 8,2 -1.931 101,9 10,1 3.199 119,3 10,5 -13.000 106,2 20,4 -805 280,4 4,7 -482 117,5 -4,2 -280.137 246,8 72,4 -17.667 374,4 -15,3 -19.683 107,4 16,3 -342 100,1 -1,7 — 101,6 10,7 -3.355 113,4 36,0 24.254 110,5 -16,3 -1 100,0 12,1 -4.116 105,2 14,1 1.472 177,3 -15,1 5.807 101,0 20,6 3.029 121,0 46,7 185.834 111,2 10,6 25.890 224,0 -31,0 -27.920 121,8 3,4 13.205 132,5 12,6 -7 100,3 1,0 -617 133,4 1,2 -31.440 ND ND
HOLDINGS Balanço patrimonial DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO Indicadores econômico-Financeiros INVESTIMENTOS PATRIMÔNIO ATIVO LUCRO/ LUCRO/ ENDIVIDAMENTO NECESSIDADE ENDIVIDAMENTO RETORNO LÍQUIDO TOTAL PREJUÍZO PREJUÍZO TOTAL DE CAPITAL SOBRE OPERACIONAL LÍQUIDO DE GIRO CAPITAL Class. Empresa/sede R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % HOLDINGS (CONTINUAÇÃO) 154 Queiroz Participações - CE ( * ) 155 SRB Participações - SP ( * ) 156 Juferb - SP ( * ) 157 Viamar Participações - SP ( * ) 158 JBF Part - SP ( * ) 159 Reivo - SP ( * ) 160 MRV - MG ( * ) 161 Nextel - SP ( * ) 162 Santo Estevão - RJ ( * ) 163 Admd São Miguel - MG ( * ) 164 Enegisa - RJ 165 Igarapava - SP ( * ) 166 Invepar - RJ ( * ) 167 Indac - RS ( * ) 168 Japira - SP 169 Ultra Parts - SP 170 Aliança - RJ 171 Springs Global - MG 172 Camargo Corrêa Invest - SP 173 Cime - SP ( * ) 174 SLC Parts - RS ( * ) 175 Pares - SP ( * ) 176 Schahin - SP ( * ) 177 AES Elpa - SP 178 Gerdau América Latina - RS ( * ) 179 Queluz - SP ( ** ) 180 Triunfo Parts - SP ( * ) 181 Elizabeth Têxtil - SP 182 AD Adm - MS ( * ) 183 Brasil Warrant - SP 184 Damha - MS ( * ) 185 R.C.A.B.O.’ - SP 186 R.C.P.O.D.O.N - SP 187 R.C.N.O.N - SP 188 BB Seguros S.A. - DF ( * ) 189 JHSF - SP 190 GV Holding - SP 191 Anhanguera Educacional - SP 192 Kroton - MG 193 Daycoval - SP ( * ) 194 Monticiano Parts - SP 195 Adecoagro - SP 196 Tam - SP ( * ) 197 Lincoln Junqueira - PR ( ** ) 198 Fund Salvador Arena - SP 199 Santa Terezinha Parts - PR ( * ) 200 André Maggi - MT ( * ) 201 Árvore - MG 202 Sulasapar - RJ 203 Algar - MG 204 Icatu Holding - RJ
1.404.598 1.400.679 1.400.372 1.400.372 1.399.440 1.399.440 1.398.503 1.393.737 1.383.078 1.382.175 1.381.755 1.378.602 1.337.989 1.336.928 1.324.962 1.313.710 1.290.533 1.286.051 1.276.042 1.265.920 1.261.823 1.246.061 1.240.924 1.236.712 1.228.542 1.222.619 1.221.029 1.218.820 1.217.477 1.208.465 1.206.555 1.200.864 1.200.864 1.200.864 1.178.819 1.177.462 1.170.615 1.154.123 1.152.801 1.137.122 1.137.110 1.122.988 1.109.031 1.108.490 1.108.421 1.090.452 1.080.832 1.080.810 1.063.761 1.053.461 1.046.020
1.839.488 1.364.202 1.362.101 1.358.080 1.361.500 1.317.674 2.874.853 1.339.048 1.368.217 1.366.030 1.304.275 1.378.527 1.382.974 1.341.419 1.311.236 1.314.595 2.252.472 1.197.722 800.287 1.077.789 1.295.018 1.205.588 1.068.504 2.031.318 1.227.776 1.222.580 1.370.819 1.087.216 1.161.329 972.090 1.218.190 1.200.864 1.200.864 1.200.864 1.190.044 1.174.553 1.137.730 2.005.599 1.475.331 1.137.291 1.005.429 1.134.718 1.163.109 1.169.162 2.744.170 1.091.297 1.081.070 1.093.422 1.041.232 1.058.331 693.560
1.893.917 1.416.564 1.406.295 1.404.530 1.410.991 1.407.309 5.648.223 1.395.297 1.412.801 1.413.870 2.167.978 1.399.191 1.895.531 1.341.669 1.336.330 1.349.847 5.566.983 1.340.245 2.122.424 1.288.341 1.306.090 1.279.178 1.300.829 2.068.662 1.228.543 1.222.620 1.685.994 1.350.684 1.217.480 1.382.847 1.221.197 1.200.864 1.200.864 1.200.864 1.240.965 1.927.817 1.197.832 2.644.484 1.509.222 1.137.291 1.137.539 1.134.722 1.203.525 1.268.658 2.829.002 1.094.156 1.081.089 1.152.733 1.091.154 1.242.582 1.704.700
3.605 -626 -93 -9 -27 19 378.277 230.383 -21.404 -22.263 -41.797 -23 -30.082 3.375 -1.541 -129 681.039 -15.988 -78.262 -13.149 -3.795 -8.829 -45.594 -2.789 -167 -12 -54.232 -25.733 -8 -39.188 -707 — — — 311.742 -60.186 -37.193 45.414 -4.822 -22 -543 583 -63.430 3.334 94.146 -17 -685 373 -2.323 -3.184 -111.149
172.765 192.615 195.584 191.616 193.059 187.242 634.488 230.151 235.120 234.262 212.054 73.279 -10.692 143.356 94.765 203.215 495.399 -409.919 508.029 154.982 -3.652 128.652 -13.750 436.885 61.586 114.063 32.458 -170.127 544.659 458.353 544.999 118.318 118.318 118.318 397.093 215.127 103.141 42.137 37.375 57.468 730.233 81.164 325.950 415.102 198.021 238.705 60.415 180.386 142.881 180.615 -20.130
54.429 52.362 44.194 46.450 49.491 89.635 2.773.370 56.249 44.584 47.840 863.703 20.664 512.557 250 25.094 35.252 3.314.511 142.523 1.322.137 210.552 11.072 73.590 232.325 37.344 767 40 315.175 263.468 56.151 410.757 3.007 — — — 50.921 753.264 60.102 638.885 33.891 — 132.110 4 40.415 99.496 84.832 2.859 19 59.311 49.922 184.251 1.011.140
3.369 42 -689 12 22 13 1.294.392 -4.895 -10 — 9.470 — -6.179 6 796 235 678.001 9.156 -18.542 -120 1.124 -97 784 186 — — 7.701 45.348 — 3.105 -37 — — — -50.451 8.705 4.212 28.532 -298 — 228 850 -33.238 3.516 -2.910 7 -19 -423 -1.935 -21.102 -2.142
103,0 103,8 103,2 103,4 103,6 106,8 196,5 104,2 103,3 103,5 166,2 101,5 137,1 100,0 101,9 102,7 247,2 111,9 265,2 119,5 100,9 106,1 121,7 101,8 100,1 100,0 123,0 124,2 104,8 142,3 100,3 100,0 100,0 100,0 104,3 164,1 105,3 131,9 102,3 100,0 113,1 100,0 103,5 108,5 103,1 100,3 100,0 105,4 104,8 117,4 245,8
9,4 14,1 14,4 14,1 14,2 14,2 22,1 17,2 17,2 17,2 16,3 5,3 -0,8 10,7 7,2 15,5 22,0 -34,2 63,5 14,4 -0,3 10,7 -1,3 21,5 5,0 9,3 2,4 -15,7 46,9 47,2 44,7 9,9 9,9 9,9 33,4 18,3 9,1 2,1 2,5 5,1 72,6 7,2 28,0 35,5 7,2 21,9 5,6 16,5 13,7 17,1 -2,9
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 415
HOLDINGS Balanço patrimonial DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO Indicadores econômico-Financeiros INVESTIMENTOS PATRIMÔNIO ATIVO LUCRO/ LUCRO/ ENDIVIDAMENTO NECESSIDADE ENDIVIDAMENTO RETORNO LÍQUIDO TOTAL PREJUÍZO PREJUÍZO TOTAL DE CAPITAL SOBRE OPERACIONAL LÍQUIDO DE GIRO CAPITAL Class. Empresa/sede R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % HOLDINGS (CONTINUAÇÃO) 205 Unigel - SP ( * ) 206 Unigel - SP 207 Globopar - RJ ( * ) 208 Utc Participações - SP 209 CS - SC ( * ) 210 Odebrecht Transport - SP 211 Cyrela Coml Properties - SP 212 Aleadri - SP 213 W Torre - SP ( * ) 214 Panpharma - GO 215 Monteiro Aranha - RJ ( * ) 216 Vale Paranapanema - SP ( * ) 217 Const Centenário - SP 218 JPLSPE Empreendimentos - RJ ( * ) 219 Ligna - SP ( * ) 220 GB - RJ 221 BB Alianca - DF ( * ) 222 Odebrecht Realizações - SP 223 Sada Participações - MG ( * ) 224 Jereissati - SP 225 Trisul - SP 226 Galvão Participações - SP 227 Centaurus - SP 228 Textília - SP 229 Foz do Brasil - SP 230 Solví - SP 231 Combrashop - PR 232 Investluz - CE ( * ) 233 Abril - SP 234 Dominó Holdings - PR ( * ) 235 Consórcio Alfa - SP 236 Luiz Ometto - SP ( ** ) 237 Odebrecht Engenharia Ambi - SP 238 Brasmotor - SP 239 Aguia Branca - ES 240 Átila - SP 241 International Meal Compan - SP 242 EcoRodovias Concessões - SP 243 Verona - RS 244 Novo Rumo Logística - SP ( ** ) 245 Bradescard - SP 246 Pedro Ometto Adm - SP 247 Alexandre G Bartelle - RS ( * ) 248 Estácio Parts - RJ 249 Abengoa Bioenergia Brasil - SP ( * ) 250 São Carlos Emprs - SP 251 Vonpar - RS ( * ) 252 Alfa Holding - SP 253 Desenvix - SP 254 Península - SP 255 Abril Educação - SP
1.033.630 784.907 1.092.787 -1.454 92.754 307.880 -163 1.030.984 901.072 1.190.088 -5.539 -40.327 289.016 -1.661 1.027.503 4.717.399 10.988.826 1.658.554 2.747.998 6.271.427 -825.134 1.014.853 776.067 1.112.866 13.172 294.198 336.799 -3.091 992.803 932.289 997.229 2.777 44.547 64.940 -44.633 987.907 2.388.284 3.228.564 -43.606 290.010 840.280 6.064 971.529 513.531 1.213.173 -51.980 113.734 699.642 -4.897 964.353 964.284 969.180 -211 -41.144 4.896 1 949.620 425.308 1.051.521 -2.166 166.218 626.213 -11.036 922.864 914.022 935.710 648 86.635 21.688 391 902.564 1.036.815 1.050.296 2.847 111.310 13.481 3.237 895.720 618.229 1.043.144 -18.158 -226.371 424.915 2.532 887.682 869.040 898.776 6.413 22.500 29.736 8.870 884.288 880.935 904.957 -6.542 74.716 24.022 -4.982 882.092 895.194 918.064 -3.779 54.279 22.870 1.033 879.691 879.530 879.691 -19 61.837 161 — 866.307 1.358.987 1.462.998 -7.202 518.914 104.011 -16.416 854.905 854.715 854.922 -372 162.934 207 — 851.052 833.704 876.829 1.502 153.822 43.125 -379 838.046 876.937 1.127.219 1.030.929 885.828 250.282 -203 833.788 462.970 1.078.334 -81.547 -40.422 615.364 2.866 827.551 410.065 1.033.521 -59.323 -86.454 623.456 118.161 810.825 954.118 993.049 18.293 13.154 38.931 — 804.619 776.049 814.382 -4.414 68.109 38.333 101 793.511 1.018.152 1.129.800 -43.352 38.908 111.648 -12.631 773.557 796.828 856.467 -5.796 69.071 59.639 -7.798 769.016 768.340 769.874 -2.018 142.446 1.534 111 767.817 1.093.064 1.154.823 -50.998 216.051 61.759 6.784 766.654 189.397 877.483 -45.376 183.161 688.086 -10.029 757.417 768.917 779.929 -2.178 44.774 11.012 402 752.177 755.893 760.062 -3.439 56.638 4.169 — 751.686 764.151 774.326 -1.146 42.762 10.175 -19 748.036 701.609 748.556 -129 28.457 46.947 28 747.496 785.056 792.529 1.361 164.594 7.473 772 737.997 701.902 779.232 -11.148 36.043 77.330 1.431 737.081 1.919.175 2.377.570 -49.478 524.026 458.395 4 736.145 821.353 822.089 6.893 1.875 736 2.793 718.064 857.341 1.441.799 18.940 369.033 584.458 -137 698.867 379.400 757.649 5.409 103.372 378.249 -170 696.796 699.362 716.313 — 71.373 16.951 — 688.671 689.144 689.451 -20 32.297 307 — 679.595 769.283 929.985 122.224 192.302 160.702 -432 669.669 671.404 681.164 961 133.845 9.760 -24 663.058 618.935 909.045 -16.860 70.155 290.110 651 662.741 662.933 662.933 -560 -43.273 — — 662.508 735.686 1.190.572 -12.298 96.359 454.886 15.713 657.893 736.768 739.097 -9.198 182.101 2.329 2.606 651.154 652.428 657.553 -3.180 47.835 5.125 — 650.821 596.573 817.402 -16.211 2.228 220.829 -37 649.101 668.332 782.141 -7.946 37.220 113.809 429 646.973 958.817 982.513 -5.266 48.316 23.696 4.696
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
416 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012
139,2 132,1 232,9 143,4 107,0 135,2 236,2 100,5 247,2 102,4 101,3 168,7 103,4 102,7 102,6 100,0 107,7 100,0 105,2 128,5 232,9 252,0 104,1 104,9 111,0 107,5 100,2 105,7 463,3 101,4 100,6 101,3 106,7 101,0 111,0 123,9 100,1 168,2 199,7 102,4 100,0 120,9 101,5 146,9 100,0 161,8 100,3 100,8 137,0 117,0 102,5
11,8 -4,5 58,3 37,9 4,8 12,1 22,2 -4,3 39,1 9,5 10,7 -36,6 2,6 8,5 6,1 7,0 38,2 19,1 18,5 101,0 -8,7 -21,1 1,4 8,8 3,8 8,7 18,5 19,8 96,7 5,8 7,5 5,6 4,1 21,0 5,1 27,3 0,2 43,0 27,3 10,2 4,7 25,0 19,9 11,3 -6,5 13,1 24,7 7,3 0,4 5,6 5,0
HOLDINGS Balanço patrimonial DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO Indicadores econômico-Financeiros INVESTIMENTOS PATRIMÔNIO ATIVO LUCRO/ LUCRO/ ENDIVIDAMENTO NECESSIDADE ENDIVIDAMENTO RETORNO LÍQUIDO TOTAL PREJUÍZO PREJUÍZO TOTAL DE CAPITAL SOBRE OPERACIONAL LÍQUIDO DE GIRO CAPITAL Class. Empresa/sede R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % HOLDINGS (CONTINUAÇÃO) 644.282 644.550 705.590 -89 256.934 61.040 — 109,5 256 JLV Parts - SP ( ** ) 257 Lagar - MG 643.448 642.077 675.961 -4.961 100.619 33.884 -3 105,3 635.840 802.242 823.754 -1.891 700.093 21.512 -84 102,7 258 STR Projetos - SP 259 Integritas - SP ( * ) 634.739 636.906 660.774 -3.374 78.100 23.868 -4.187 103,8 260 BSF Holding - SP 628.175 628.328 690.926 -51 131.676 62.598 131 110,0 261 SGBH - RJ 623.607 664.578 664.626 1.728 70.606 48 1 100,0 262 Odbpar - SP 621.339 621.339 629.981 — 46.849 8.642 — 101,4 263 Simpar - SP ( * ) 619.670 658.607 724.484 -2.745 43.814 65.877 1.204 110,0 264 Paludo Parts - RS ( * ) 610.070 551.169 634.199 97.957 100.575 83.030 858 115,1 265 Evaux - SP ( * ) 608.624 620.254 620.709 -66 -25.438 455 4.101 100,1 606.361 473.835 1.060.643 -34.065 -7.781 586.808 -543 223,8 266 Cibe Participações - SP ( * ) 267 Cymi Holding - RJ ( * ) 603.889 500.777 620.710 -2.937 46.632 119.933 499 124,0 597.893 529.412 612.526 2.514 120.608 83.114 482 115,7 268 Vulcabrás - SP ( * ) 269 QMRA - SP ( * ) 597.364 871.484 952.968 -71.827 -102.259 81.484 917 109,4 270 Lagense - AL ( * ) 588.363 590.658 593.758 -481 76.192 3.100 1.849 100,5 271 PCHPAR - RJ 588.084 540.817 627.041 3.708 121.547 86.224 158 115,9 272 Manabi Holding - RJ 585.329 787.582 789.349 13 -64 1.767 -1.334 100,2 273 Rumo Logística - SP ( ** ) 584.273 929.063 1.005.274 20.470 82.631 76.211 1.784 108,2 274 Sulasa Parts - RJ 583.674 576.074 612.747 -558 105.394 36.673 -1.500 106,4 275 Enpar - CE ( * ) 580.147 1.003.855 1.005.797 14.021 101.153 1.942 4.010 100,2 571.010 490.000 623.735 2.793 2.798 133.735 -275 127,3 276 CEB - DF ( * ) 277 Brasil Brokers Parts - RJ 567.912 694.650 826.422 -10.947 106.599 131.772 -13.946 119,0 278 h+ - RS ( * ) 560.229 560.231 601.631 -7 114.329 41.400 — 107,4 279 Vanguarda Paricipações - MT ( * ) 551.699 571.257 578.491 553 -2.351 7.234 -4.338 101,3 280 JCPM - PE ( * ) 549.878 549.603 617.685 -2.054 64.759 68.082 -738 112,4 281 Nova Fronteira Bioenergia - SP ( ** ) 543.581 623.852 624.001 -159 -1.896 149 — 100,0 282 Brasil PCH - RJ 540.816 164.492 742.961 -82.310 39.237 578.469 1.191 451,7 283 Habitasul Parts - RS 537.323 524.238 538.092 9.891 9.737 13.854 -126 102,6 284 Hole 13 - RS ( * ) 532.704 378.799 534.235 103 87.193 155.436 528 141,0 285 TPI Log - SP ( * ) 531.715 650.423 655.972 -76 13.492 5.549 -1 100,9 530.526 582.898 689.235 -21.174 79.948 106.337 2.507 118,2 286 Cibe Investimentos - SP 287 JCVG - MG ( * ) 527.594 574.224 608.173 -267 209.454 33.949 18.952 105,9 288 Endenred - SP 520.430 521.469 585.493 36 256.059 64.024 773 112,3 289 Norquisa - BA ( * ) 519.609 514.722 528.453 -2.759 103.561 13.731 -284 102,7 290 Edenred Brasil - SP 514.466 693.242 768.880 18.202 266.527 75.638 5.509 110,9 514.169 340.007 545.474 -39.271 67.396 205.467 2.041 160,4 291 FIP PCP - RJ ( * ) 292 Comporte - SP 507.899 360.795 642.275 -23.006 11.344 281.480 6.525 178,0 293 Rudric Ith - SP 507.397 521.723 521.812 -844 -844 89 -61 100,0 503.397 504.850 505.496 709 -92.188 646 43 100,1 294 Itaguaçu - ES ( * ) 295 CGD - SP ( * ) 502.264 267.566 575.412 33.574 32.176 307.846 -9.811 215,1 296 Copsapar - SP ( ** ) 497.806 498.506 512.115 -1 50.803 13.609 — 102,7 297 Infopar - RJ 497.375 497.851 547.575 -2.598 103.792 49.724 — 110,0 298 Inecap - SP ( * ) 496.061 817.161 926.452 13.568 274.946 109.291 — 113,4 299 Rosag - SP ( * ) 495.918 481.477 512.666 -2.979 68.271 31.189 109 106,5 300 TSR - SP ( * ) 489.040 493.218 495.379 -775 107.379 2.161 63 100,4 ACUMULADO DAS 300 MAIORES 1.510.692.873 1.750.875.651 2.023.332.843 19.778.520 194.493.582 272.457.192 7.340.042 106,5 ACUMULADO DO SUBSETOR (2.242 EMPRESAS) 1.626.949.639 1.926.367.584 2.279.631.207 22.527.094 208.868.628 353.263.448 21.742.983 106,1
39,9 15,7 87,3 12,3 21,0 10,6 7,5 6,7 18,3 -4,1 -1,6 9,3 22,8 -11,7 12,9 22,5 0,0 8,9 18,3 10,1 0,6 15,4 20,4 -0,4 11,8 -0,3 23,9 1,9 23,0 2,1 13,7 36,5 49,1 20,1 38,5 19,8 3,1 -0,2 -18,3 12,0 10,2 20,9 33,7 14,2 21,8 10,7
7,9
(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2010. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível
BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2012 | 417
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