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PSDEMB

"Possibilidade, é apenas possibilidade", disse Agripino Maia, sobre fusão do seu Democratas com o PSDB. "Assunto de longo prazo", desconversou o tucano Sérgio Guerra. Pág. 5

Conclusão: 23h55

Ano 86 - Nº 23.360

www.dcomercio.com.br

Jornal do empreendedor

R$ 1,40

São Paulo, quinta-feira, 28 de abril de 2011

Luiz Prado/LUZ

IMPOSTOS AO CUBO Cubos amarelos cheios de impostos às costas, militantes do movimento Quanto Custa o Brasil para Você vieram até o Impostômetro da ACSP, ontem, durante passeio para conscientizar contribuintes no centrão de SP. Próximo destino: Recife. Pág. 16 Johann Peschel/AFP

FALTOU COMBINAR

A presidente Dilma diz que as reduções seletivas de crédito vão levar a um "consumo moderado" e ao controle da inflação. Projeções do BC indicam que a oferta de crédito só cresce e vai bater em 13% este ano. Págs. 13 e 15 Darren Staples/Reuters

Mistério no fundo do mar Robô finalmente encontra a caixa-preta do voo 447. Mas ela estava vazia. Pág. 11 Andrei Bonamin/LUZ

1º penetra: temporal. HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 23º C. Mínima 15º C.

AMANHÃ

ISSN 1679-2688

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9 771679 268008

Comércio da Santa Ifigênia liquida Nova Luz Liminar suspendeu o projeto da Nova Luz. Mas a luta não acabou: Prefeitura vai recorrer. Pág. 10

Alexandro Auler/AE

Sol com pancadas de chuva Máxima 26º C. Mínima 14º C.

Convidado indesejado, o temporal já é presença certa, amanhã, nas bodas de Kate e William, em Londres. Sinal de sorte, segundo a tradição, mas um azar para a multidão esperada nas ruas do cortejo real. O anel da noiva já chegou à 25 de Março: custa R$ 2. Págs. 8 e 31. Na pág. 30, e-casamentos plebeus.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Com um pouco mais de inflação e menos juros do que os críticos do BC aconselham, o governo ajustaria melhor as suas contas. José Márcio Mendonça

pinião

INFLAÇÃO A FAVOR? J

á há pessoas, dessas que pensam economicamente mas que não deixam de dedicar alguns minutos também ao pensamento político, desconfiando que a aceitação pelo Banco Central – aliás, pelo governo Dilma como um todo – de uma convivência por tempo mais longo com uma inflação bem próxima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, não visa apenas a evitar o risco de a economia brasileira, tratada num choque, mergulhar próximo da depressão e acirrar os índices de desemprego no País. Haveria mais do que aviões de carreira na tese, defendida com ardor pela própria presidente Dilma Rousseff de, sim, combater com tenacidade a alta dos preços, mas sem destruir o PIB deste ano. O pulo da onça seria simples: com um pouco mais de inflação e menos juros do que os críticos do BC aconselham, o governo conseguiria ajustar com mais facilidade as suas contas, sem precisar fazer profissão de fé total na "conciliação" fiscal do ministro Guido Mantega.

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equação para os bons economistas conferirem e o tempo confirmar ou não, mas não deixa de ser "criativa". A inflação, em termos de contas públicas, joga a favor do governo. Suas receitas entram no cofre devidamente corrigidas por um índice de preços, enquanto seus débitos em boa parte são em valores

Dilma pediu paciência para que os resultados da "nova" política econômica surjam. Porém, há que se saber qual o grau de "tolerância" da sociedade em relação à inflação.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA constantes. No cruzar dessas contas, sempre sobra mais para o baú do Tesouro. Ficou famoso um desabafo do então governador de Minas Gerais, o tucano Eduardo Azeredo, quando o Plano Real deu um tabefe na inflação que ilustra bem quem é o rato e que é o gato nesse desenho nada animado. Azeredo, hoje deputado federal, de repente às voltas com buracos nas finanças estaduais queixou-se de que, só com o "imposto" inflacionário conseguia pag ar três folhas de salários dos servidores públicos mineiros. Com juros menores e dinheiro inflacionário será possível gastar mais e atender o mundo político, ressabiado

com o bloqueio de suas emendas. E ministros tristes com a dieta de verbas. É um cálculo político audaz, com riscos que as pranchetas do Banco Central não ousam prever. Dilma pediu paciência aos empresários e à população para que os resultados da "nova" política econômica surjam a tempo e hora. Porém, há que saber qual o grau de "tolerância" da sociedade em relação à inflação, qual o grau de "to-

lerância" do assalariado à corrosão do seu poder de compra –quando ele começa a sentir diretamente no bolso que está ficando mais pobre por causa do imposto inflacionário. É 4,5% de inflação? É 6,5%? É mais? Já foi alta esta tolerância, nos tempos gloriosos da hiperinflação... Hoje, depois de mais de 15 anos de inflação civilizada para os nossos padrões dos anos 1970, 1980 e início de 1990, fruto de Plano Real, há in-

dícios de que a paciência do brasileiro está menor, o que pode ser medido pelo índice de confiança do consumidor levantado pela Fundação Getúlio Vargas. Entre abril e março, período em que os preços começaram a fazer barulho, alguns deles muitos visíveis – como os do álcool e da gasolina – o ICC passou de 120,1 para 118,2, uma queda de mais de 1,5%. É o menor nível desde maio de 2010. Está em linha com o que pen-

sa boa parte dos analistas de mercado e dos formadores de preços. O governo pode estar dando o popular tiro no pé. Não vai de trabuco em cima da inflação para não perder popularidade com as consequências de uma economia em ritmo baixo, mas pode ser atropelado pela inflação. Coçar e trair, diz o dito popular, é só começar. JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É JORNALISTA E ANALISTA POLÍTICO

O RISCO DOS ESTADOS UNIDOS H

á pouco mais de três anos escrevemos aqui sobre o perigo que os EUA representavam ao mundo –antes mesmo da grave crise que assolou o planeta e que não foi prevista pelas empresas de avaliação de riscos. Estas mesmas que classificam os países, e que têm dado ao Brasil uma posição melhor, deixando nossos "ilustres" economistas contentinhos, em especial os do governo. Todos temos visto, de alguns anos para cá, muitas economias mundiais sofrendo com a questão financeira. E, de tempos em tempos, ocorrem os chamados ataques especulativos de toda ordem sobre os países, o que sempre traz preocupações. Alguns países sempre sofreram mais que outros. Mas, de forma geral, a economia mundial como um todo vinha se saindo bem, tendo crescido mais de 5% ao ano durante 2003 e 2007. Até a crise de 2008, que começou nos Estados Unidos e o atingiu fortemente. Repetindo: sem que as empresas classificadoras tivessem previsto qualquer coisa. No Brasil é que as coisas sempre foram mais complicadas,

independentemente da crise recente. E nossas três décadas de purgatório parecem eternas, embora tenhamos crescido um pouco mais nos últimos anos. E bastante em 2010 –mas ficando na média considerando o retrocesso de 2009. E neste ano já estamos com previsão de crescimento novamente pífio, continuando no joguinho eterno –o que é normal considerando os fundamentos da economia brasileira e julgados excelentes por quase todo mundo. No Brasil e fora dele. Para o governo, eles são excepcionais. são, quando jogamos o lixo sob o tapete. Como se costuma dizer, numa frase de bastante efeito, "tirando tudo que está podre, só sobra coisa boa". Alertas de nossa parte não têm faltado sobre nossas enormes deficiências, bem como de alguns outros poucos abnegados. O que falta são ouvidos. Os alertas são interpretados como críticas. Não são críticas, são fatos, e que poucos mencionam. Como costumamos dizer, alguém tem que ajudar o Brasil. E isso só será possível colocando a verdade a todos, e

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SAMIR KEEDI não a escamoteando. Mas, voltando aos Estados Unidos da América do Norte, eles estão crescendo novamente. E já há bastante tempo, e com crescimento bastante bom, se considerarmos o nível de desenvolvimento em que se encontram . E muito embora no Brasil se julgue que é pouco. É que nem todos sabem que país desenvolvido não cresce, e nem pode, conforme um país subdesenvolvido. Neste, há tudo por se fazer. Naquele está praticamente tudo pronto. e nossa parte, desde há muito, e como registramos em 2008, nossa preocupação é com os déficits dos EUA, agora fortemente agravado. De tal forma que está sendo rebaixado pelas empresas classificadoras – as mesmas que não preveem crise. Só

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bonança. O que , aliás, explica sua sanha com o Brasil. a época escrevemos que um grave problema nos EUA, face os seus déficits, não era uma coisa tão insólita. Acreditávamos ser muito palpável. E, exatamente agora, três anos depois, todos estão preocupados com os déficits dos EUA. E , agora, até mesmo eles, com a proposição de redução drástica de gastos e de um provável aumento de impostos. A situação é cada vez mais complicada. Sua corrente de comércio é desastrosamente negativa. Seu déficit interno é assombroso. Sua dívida interna é cada vez mais problemática. Sorte dos Estados Unidos que a China tem 3,3 trilhões de dólares em reservas, e os financia. Embora estejamos lidando com o maior PIB (Produto Interno Bruto) absoluto do

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Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cláudio Vaz Edy Luiz Kogut Érico Sodré Quirino Ferreira Francisco Mesquita Neto João de Almeida Sampaio Filho João de Favari Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Paulo Roberto Pisauro Renato Abucham Roberto Faldini Roberto Mateus Ordine

mundo, cerca de 15 trilhões, quase um quarto do PIB mundial, a situação é relativamente assustadora. Dizemos relativamente porque, afinal, os EUA são os emissores da moeda que utiliza e que o mundo faz de reserva – o que lhe dá um certo privilégio. O problema é que se emitir muita moeda pode provocar uma disparada na inflação. Mais títulos significa mais dívida, e que não será apenas americana. E que resvalará no mundo todo, como é normal. Pois tudo que diz respeito a Tio Sam diz respeito ao mundo. reocupa o prazo e até quando irão seus efeitos. O que acontecerá com um problema de inadimplência dos EUA? Eles precisam reverter breve a situação, para não levar a economia mundial para a UTI novamente, justamente quando ela mal começa a querer se recuperar. Esperamos que a grande nação do norte volte a encontrar seu caminho. Embora a China hoje seja o país que mais cresce, há 32 anos, na média de 10% ao ano, os EUA são o grande problema econômico

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mundial. Em regra, o mercado consumidor dos EUA é maior que o da China. A renda per capita dos EUA , pelo que vale, que é a produção, é de mais de 40 mil dólares. A da China é 10% disso. A importância maior da China é seu crescimento astronômico e acelerado, o que não ocorre com os EUA. ssim, é preciso que estes dois países estejam bem, já que representam juntos 25% da população mundial, e cerca de 30% do PIB mundial. Se os EUA tiverem problemas financeiros, a China se complica, considerando a sua grande reserva em dólares norteamericanos, e sua vocação de financiamento dos EUA. Não queremos nem pensar nas consequências de um descontrole nos EUA e da falta de confiança da China neles. Acreditamos ser necessária uma pressão mundial sobre os EUA para que se ajustem. E reduzam seus enormes déficits.

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SAMIR KEEDI É PROFESSOR, CONSULTOR, AUTOR DE LIVROS EM COMÉRCIO EXTERIOR E REPRESENTANTE BRASILEIRO NA REVISÃO DO INCOTERMS 2010 SAMIR@ADUANEIRAS.COM.BR

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br) Chefia de Reportagem: Teresinha Leite Matos (tmatos@acsp.com.br) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br) Editores Seniores: Bob Jungmann (bob@dcomercio.com.br), Carlos de Oliveira (coliveira@dcomercio.com.br), chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), Estela Cangerana (ecangerana@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Luiz Antonio Maciel (maciel@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro (aribeiro@dcomercio.com.br) Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Ricardo Ribas (rribas@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br) Subeditores: Fernanda Pressinott, Kleber Gutierrez, Marcus Lopes e Rejane Aguiar Redatores: Adriana David, Anna Lucia França, Eliana Haberli ,Evelyn Schulke, e Sérgio Siscaro Repór teres: Anderson Cavalcante (acavalcante@dcomercio.com.br), André de Almeida, Fátima Lourenço, Geriane Oliveira, Giseli Cabrini , Ivan Ventura, Kelly Ferreira, Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mário Tonocchi, Neide Martingo, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Vanessa Rosal, Vera Gomes e Wladimir Miranda. Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. (agebara@acsp.com.br) Gerente Executiva Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações José Gonçalves de Faria Filho (jfilho@acsp.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estado, Globo e Reuters Impressão Diário S. Paulo Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

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O ESTEREÓTIPO ESQUERDA-DIREITA: JOVENS ENTUSIASTAS CONTRA SETENTÕES ENDURECIDOS E CARRANCUDOS.

QUESTÃO DE HONRA A

imagem oficial dos combates travados entre os anos 60 e 70 no Brasil opõe, de maneira reiterada e obsessiva, os "jovens" guerrilheiros aos "velhos" generais. Adolescentes românticos e entusiastas contra setentões endurecidos e carrancudos. O estereótipo, instituído pela minissérie "Anos Rebeldes" (Globo, 1992), tornou-se obrigatório em todos os filmes, romances, contos, novelas de TV e reportagens, ao ponto de arraigar-se no imaginário popular como uma cláusula pétrea da verdade histórica, a base infalível de tudo que se pensa, acredita e sente daquele período histórico. O simbolismo aí embutido é auto-evidente: a juventude representa a inocência, o idealismo, a esperança, a visão rósea de um mundo melhor; a velhice personifica o realismo cínico, a acomodação ao mal, o apego tacanho a uma ordem social injusta e caquética. No entanto, é claro que nada disso corresponde aos fatos. Vejam os comandantes da guerrilha. Carlos Marighela era jovem? Joaquim Câmara Ferreira era jovem? Jacob Gorender era jovem? E os soldadinhos das Forças Armadas que trocavam tiros com os terroristas nas ruas e nos campos eram anciãos? Como em todas as guerras, os comandantes dos dois lados eram homens velhos ou maduros, os combatentes em campo eram jovens. Sob esse aspecto, nada se inventou no mundo desde os tempos homéricos. A deformação cronológica já basta para mostrar que a visão daqueles tempos disseminada por empresas de mídia, artistas, escritores, editores, jornalistas e professores é pura obra de propaganda. Propaganda tanto mais maliciosa e perversa quanto mais adornada do rótulo autolisonjeiro de "pesquisa histórica". Por mais documentos que se revirem, por mais entrevistas que se ouçam, não há pesquisa histórica quando as perguntas são sempre as mesmas e os aspectos antagônicos são sistematicamente evitados. Desde logo, as guerrilhas são sempre mostradas como fruto de reação ao golpe de 1964. Isso é absolutamente falso. As guerrilhas começaram em 1962, em pleno regime democrático, orientadas e

subsidiadas pela ditadura cubana e ajudadas pelo presidente da República, de modo a articular, segundo a estratégia comunista clássica, a "pressão de baixo" com a "pressão de cima", a agressão armada no subterrâneo da sociedade com a agitação política vinda das altas esferas do poder. Não foram concebidas para derrubar uma ditadura, mas destruir qualquer governo, democrático ou ditatorial, que se opusesse ao plano de Fidel Castro de instituir um regime comunista no continente. Investiguem um a um os guerrilheiros, desde os líderes e planejadores até o último tarefeiro encarregado de vigiar os sequestrados. Não poucos dentre eles eram maoístas, discípulos de um monstro genocida, pedófilo e estuprador. E entre os demais não se encontrará um só que não fosse comunista, marxista-leninista, acima de tudo devoto da Revolução Cubana, que àquela altura já havia matado pelo menos 17 mil civis, quarenta vezes mais que o total de "vítimas", quase todas combatentes, que, num país de população bem maior que a de Cuba, o nosso regime militar viria a fazer ao longo de vinte anos.

Fotos: Divulgação

OLAVO DE CARVALHO

Na série Anos Rebeldes (acima), os jovens são sempre idealistas e os velhos reacionários; mas havia jovens em fileiras diferentes, como mostra a foto de época (abaixo).

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m plena contradição com o culto paralelo do "Che", as guerrilhas também surgem como um fenômeno isoladamente nacional, sem as conexões internacionais que a criaram, sustentaram e orientaram durante todo o tempo da sua existência. Vasculhem novelas, reportagens, o diabo: raramente encontrarão referência à OLAS, a Organização Latino-Americana de Solidariedade, ancestral do Foro de São Paulo, criada nos anos 60 pela KGB e por Fidel Castro para disseminar na América Latina "um, dois, muitos Vietnãs", segundo a fórmula consagrada pelo teórico Régis Débray num livrinho idiota, A Revolução na Revolução, que os nossos guerrilheiros liam como se fosse a Bíblia. Tudo, absolutamente tudo o que a guerrilha fez foi planejado, determinado e subsidiado desde a OLAS – o que é o mesmo que dizer: desde a Lubianka, a sede da KGB em Moscou --, o Brasil só entrando na história como o cenário inerme, um dos muitos, onde deveriam realizar-se

os planos de ocupação continental concebidos pelos mentores do regime mais assassino e cruel que o mundo já conheceu.

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e a expressão “OLAS” prima pela ausência, mais inaudíveis, ilegíveis e invisíveis ainda são as iniciais K, G, B. Decorrido meio século dos acontecimentos, os esforçados "pesquisadores" da Globo, do SBT, da Folha e das universidades ainda não se lembraram de examinar os Arquivos de Moscou, onde centenas de autênticos pesquisadores, nos EUA e na Europa, têm certificado, acima de qualquer possibilidade de dúvida, a presença dominante do governo soviético na coordenação de todos os movimentos guerrilheiros no Terceiro Mundo. O único que se interessou por esse material explosivo foi o repórter

da Globo, William Waack, e só pesquisou ali acontecimentos dos anos 40, nada do tempo das guerrilhas. Mesmo assim, sua breve passagem pelos Arquivos de Moscou abriu uma ferida profunda no orgulho esquerdista, mostrando que Olga Benário Prestes não foi uma inocente militante perseguida pela ditadura getulista, e sim uma agente do serviço secreto militar soviético.

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m exemplo escandaloso do desinteresse em saber a verdade é o caso José Dirceu. O criador do Mensalão sempre se descreveu como um "ex" agente do serviço secreto militar cubano. Que história é essa de "ex"? Nenhum militar sai do serviço sem dar baixa oficialmente. Cadê o certificado de dispensa? Respeitosos, cabisbaixos, cientes de seus deveres de lealdade para com o segredo tene-

broso das esquerdas, nossos repórteres sempre se abstiveram de fazer ao ex-deputado essa pergunta irrespondível. Resultado: com grande probabilidade, um agente estrangeiro, em pleno serviço ativo, presidiu um partido, brilhou na Câmara dos Deputados, berrou, denunciou, acusou e roubou o quanto quis. As pessoas se escandalizam com o roubo, mas não com a intromissão cubana. Quando o dinheiro é mais prezado que a soberania nacional, é que todo mundo já jogou o país no lixo. A moral nacional hoje em dia resume-se no versinho humorístico que andou circulando pelo youtube: "Zé Dirceu, eu quero o meu." Do desprezo geral pela busca da verdade resulta a ausência completa da ação soviética na imagem popular das décadas de 60-70. No entanto, em 1964, a KGB tinha na sua folha de pagamentos, entre milha-

DE BRAÇOS DADOS

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história de dar com uma mão e tomar com a outra. E neste caso representa "subtração" nos bolsos do cidadão com as duas mãos, pois retoma a "concessão" com folga de R$ 138 milhões. Infelizmente, atitudes como essa são rotina nos governos, tanto que o aumento de tributos é um fato corriqueiro. É o caso da "contrapartida" imposta à sociedade, pelos 4,5% da correção da Tabela do IR, definida em dois decretos, em vigor desde o dia 4 deste mês, que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 2,28% para 6,28% para as compras com cartões de crédito no exterior e com o reajuste nos preços que servem de base para o imposto cobrado sobre bebidas frias (água, refrigerante, cerveja, isotônicos e energéticos). Sem falar do aumento de 6% de IOF que decidiu impor sobre empréstimos externos realizados por empresas e bancos para contratos de até um ano, e que está valendo desde o dia 29 de março. Ocorre que, se abrir mão de receitas, o Governo não atingirá os pretendidos aumentos na arrecadação. Aliás, a ganância é tanta que as projeções do aumento nominal da dinheirama vinda de

tributos são revisadas mês a mês: em janeiro, era de 10%, corrigidos para 12%, em fevereiro. No ano passado, a União, estados e os municípios arrecadaram R$ 1,27 trilhão, o que correspondeu a 35,04% do Produto Interno Bruto (PIB). Para piorar, os impostos poderão chegar a 38,04% do PIB em 2011. Uma espiral cruel, que não leva em consideração os apelos da sociedade pela redução da carga tributária. Basta ver que, em 2000, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), ela representava 30,03% do PIB. E para saciar a fome tributária do Governo, em média, o brasileiro recolherá R$ 7,368 mil em 2011, 10% mais que os R$ 6,7 mil que pagou em 2010. amentavelmente revigorados, os tentáculos do Governo se estendem em todas as direções, sufocando até mesmo a iniciativa privada, no jogo perigoso do aparelhamento partidário. Foi o que se verificou na "intervenção" dos atuais mandatários do País na destituição de Roger Agnelli da presidência da Vale, a maior empresa privada do Brasil. A intromissão do Estado no setor produtivo foi anunciada no último dia 4, o que

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E

m compensação, a CIA é onipresente. No imaginário popular, funcionários dessa agência americana pululavam no Brasil, espionando, comprando consciências, tramando a morte de inocentes comunistas. É por isso que ninguém quer entrevistar Ladislav Bittman. O chefe da espionagem soviética no Brasil lhes contaria que na ocasião do golpe a KGB, o maior serviço secreto do mundo, não conseguiu localizar um só agente da CIA lotado no país, apenas um solitário homem do FBI, o único nome que sobrou para ser usado naqueles documentos forjados. De um só lance, rolariam por terras bibliotecas inteiras de teoria esquerdista da conspiração, ração diária servida aos cérebros inermes de milhões de estudantes brasileiros. É vexame demais. Ocultar essa parte da história é uma questão de honra.

EDSON JOSÉ RAMON

GANÂNCIA E AUTORITARISMO or meio de Medida Provisória (MP), o governo federal corrigiu, no final de março, a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) em 4,5%. Com a medida, deixarão de entrar nos cofres públicos R$ 1,612 bilhão. Só que a "generosidade" governamental transformou-se em esfarrapada desculpa para que compensações fossem criadas a fim de evitar o "emagrecimento" das receitas, com aumento de impostos sobre bebidas e compras com cartões de crédito no exterior, que gerarão R$ 1,75 bilhão. É a velha

res de profissionais de várias áreas, pelo menos uma centena de jornalistas brasileiros. Algum "pesquisador" tentou descobrir seus nomes, saber se ainda estão por aí, perguntar quanto embolsaram em dinheiro extorquido de uma população escrava? Nada. Silêncio total. Com igual silêncio foi recebida minha sugestão de que algum dos (des)interessados entrevistasse Ladislav Bittman, o espião tcheco que confessou ter falsificado documentos para dar a impressão (até hoje aceita como pura verdade histórica) de que os EUA planejaram e comandaram o golpe de 1964.

expressa a vontade do Governo de interferir na gestão da companhia, criando um sério precedente. E a indicação de Murilo Pinto de Oliveira Ferreira pelos acionistas controladores da Valepar para assumir, em maio, a presidência da Vale, foi "bem recebida" em Brasília, a ponto de o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, sintetizar essa satisfação, ao revelar a expectativa de que empresa passará a atuar "numa linha de colaboração com o próprio Governo para o interesse nacional". as as incertezas pregadas no horizonte próximo, por essa intromissão do Governo, têm preocupado o mercado. Por isso, a sociedade tem de se manter vigilante para evitar que o aparelhamento do Estado volte a imperar naquilo que é próprio da iniciativa privada. E, por fim, não custa relembrar a receita para a redução da carga tributária: a sociedade será menos onerada na mesma proporção em que o Governo conter a sua gastança.

M

EDSON JOSÉ RAMON É PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARANÁ

OLAVO DE CARVALHO É ENSAÍSTA, JORNALISTA E PROFESSOR DE FILOSOFIA


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.GERAL

Giba Um

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gibaum@gibaum.com.br

Depois dos aviões da FAB (metade está virando sucata) e da falta de verba do Exército até para a bóia, é a vez da Marinha.

k Quando vem a São Paulo, o ministro da Fazenda vai à Fiesp, «

à Febraban, almoça no Fasano. Nunca foi à periferia.

ADIB JATENE // ex-ministro, sobre as relações dos poderosos petistas com a pobreza. Fotos: Paula Lima

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MAIS: corvetas, fragatas, navios-tanque e até lanchas estão sendo paralizadas: falta peças, combustível e até tinta.

28 de Abril

asceu em Montfort, na França, em 1673. Devotíssimo da Santíssima Virgem, este padre e doutor em Mariologia foi um grande pregador e difusor da devoção da escravidão de amor à N. Sra. como meio seguro de servir a Jesus. É o fundador da Congregação dos Missionários Montfortianos. São Luís Maria

Só para iniciados 333 Quem virá a São Paulo, no começo de junho, é o Gershwin Piano Quartet, um dos grupos mais respeitados do mundo: são quatro pianistas, em quatro pianos de cauda, tocando, arranjando e improvisando canções de George Gershwin, entre elas clássicos como Summertime , Rhapsody in Blue e outros. Fará uma única apresentação no teatro do grupo Bonsucex, do empresário Silvio Tini Araújo. É uma forma que, vira e mexe, ele encontra para homenagear amigos.

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Grignion de Mo

OUTROS TEMPOS O deputado federal Rodrigo Garcia (DEM-SP), que acaba de se transformar em novo secretário do Desenvolvimento Social do governo Geraldo Alckmin, é o mesmo que, em 2005, aplicou a maior derrota no atual governador, elegendose presidente da Assembléia Legislativa e derrubando o candidato alckminista, Edson Aparecido. Na época, DEM e PSDB eram aliados e a façanha de Garcia foi considerada “alta traição” pelo Palácio dos Bandeirantes.Agora,Rodrigo quer ser ocandidato do DEM à prefeitura de São Paulo – e até conta com a aliança com os Democratas.

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Sem prisão perpétua Na reunião do diretório nacional do PT, que acontece amanhã, José Eduardo Dutra, com problemas de saúde, pode pedir mais 180 dias de licença. Caso contrário, o partido partirá para a escolha de novo presidente. Na corrida, estão o senador Humberto Costa (foi ministro da Saúde e saiu debaixo de denúncias), Marco Aurélio (Top,top,top) Garcia, Elói Pietá e até Ruy Falcão, presidente interino, nome barrado por Dilma e Lula. Na reunião, haverá a reintegração de Delúbio Soares, um dos coordenadores do mensalão, cuja volta é defendida até por Eduardo Matarazzo Suplicy: “Na nossa Constituição, não há prisão perpétua”. 333

HUMOR INDIGNO Num quadro do programa Comédia MTV, há dias, Marcelo Adnet resolveu imitar Silvio Santos num bloco batizado de A Casa dos Autistas, o que provocou,noato,protestos de entidades ligadas a portadores do mal, especialmente da Associação de Familiares e Amigos da Gente Autista – Afaga. A resposta oficial da MTV é pior: fala sobre “liberdade de expressão” e garante que “se autismo é coisa séria, humor também é”. Essa nova safra de humoristas, incluindo-se Rafinha Bastos, diverte-se com as dores alheias e não poupa ninguém, de cadeirantes a deficientes visuais. 333

333 Aos 88 anos, Pierre Cardin (primeira foto à esquerda) é considerado mais do que uma figura mitológica do século 20: é uma lenda viva que, em seis décadas, construiu um império de roupas, jóias, relógios, hotéis, restaurantes, aviões, chocolates e até água mineral, entre outros produtos. Sua fortuna pessoal é estimada em um bilhão de euros e ele está em São Paulo participando de uma supermostra, no Shopping Iguatemi, sobre sua carreira. Na noite de inauguração, com direito a desfile, entre tantos, estavam lá, da segunda foto à esquerda para a direita, Daniela Mercury, Ana Paula Junqueira, Bethy Lagardère e Luiza Brunet.

Lenda viva

Depois dos terremotos, do tsunami e da radiação espalhada de Fukushima, os japoneses trabalham pela reconstrução do país e continuam comendo de pauzinhos e até se suicidando em público quando apanhados em algum lance de corrupção. Nesses dias, foi anunciado que 200 km de ferrovia do trembala entre Tóquio e Sendai foram reconstruídos em menos de 45 dias. No Brasil, com diferença de horas de quando os principais telenoticiosos comentavam façanha do trem-bala, a HBO exibia o quarto documentário da série A Terra Vista de Cima, dirigido por Renaud Delourme e com o fotógrafo Yaan Arthus-Bertrand no comando. Nele, grande destaque era dado à cruel matança de golfinhos nas costas do Japão, autorizado pelo governo, para virar carne enlatada e vendida em supermercados. São 23 mil golfinhos mortos por ano de maneira dolorosa e lenta, cortados ainda vivos, em grupos e, dependendo, até usando, além de arpões e facões, choque elétrico. 333

Retrato do Japão

333 A Beija-Flor, vitoriosa deste ano no carnaval do Rio, já acertou que, no ano que vem, apresentará um enredo homenageandooMaranhão.O apoio deverá surgir através da empresa que cuida de turismo no governo maranhense e, certamente, será uma maneira encontrada para que José Sarney, presidente do Senado e mesmo seus familiares, ganhem louvores no sambódromo. A primeira idéia surgida foi que Sarney apareceria num carro alegórico, cercado pelos filhos (no caso de Fernando Sarney, há dúvidas, bem como no caso do genro Jorge Murad). E já estão acertados as participações no desfile de Joãozinho Trinta, que nasceu e voltou a morar em São Luis e Alcione.

333 Comemorando mais um aniversário, a revista Vogue , edição brasileira, acaba de promover uma noite especial no Terraço Itália, em São Paulo, apresentando, em primeira-mão para convidados, o número praticamente assinado pelo fotógrafo Mário Testino (à esquerda), com Kate Moss clicada entre São Paulo e Rio. Também lá a atriz Claire Danes (centro), premiada por Temple Gardin (filme da HBO sobre a famosa autista humanitária), que veio para o baile de gala da amfAR, hoje, na casa de Felipe Diniz e à esquerda, Daniella Helayerl, da Issa, uma das grifes favoritas de Kate Middleton.

Anoitede Testino

Futuro ministro Se continua conversando, diariamente, com o ministro Guido Mantega, da Fazenda, para acompanhar o mercado e a ameaça de crescimento da inflação, a presidente Dilma Rousseff, que levou o secretário-executivo do ministério, Nelson Barbosa, para a China, na comitiva oficial, também mantém diário contato com ele – e longe dos olhares do italiano . Nos corredores do Planalto, as apostas sinalizam que Nelson Barbosa deverá virar ministro muito mais cedo do que se pensa.

QUANDO o Senado anunciou que estava comprando nada menos do que 5,6 mil copos para água, as copeiras da Casa ficaram à beira de um ataque de nervos, imaginando a trabalheira para lavá-los e enxugá-los. Agora, estão um pouco mais aliviadas: o mesmo Senado comprou um superescorredor de aço inoxidável. A peça será fixada na parede da copa e custará R$ 1.540. Já refresca o pessoal que ia enxugar os copos. 333

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NA AVENIDA

DEPOIS de três anos de pesquisas e com investimentos de R$ 20 milhões, a AmBev lança um novo tipo de cerveja, a Skol 360º, cuja fórmula promete acabar com a sensação de inchaço para quem bebe junto com refeições – ou devorando pilhas de petiscos. Na campanha, aparecerá o homem baiacu que, ao comer e beber, incha até voar sozinho. 333

Olhar de bilionário 333 Fernando Barcellos, morador da Cidade de Deus, quer rodar um documentário chamado Noticias de um Império Particular, sobre a vida do bilionário Eike Batista onde, pela primeira vez, um super-rico daria sua visão sobre a vida dos pobres. Por outro lado, Eike acaba de comprar a sede social do Flamengo no Rio, dois blocos de 24 pavimentos, que quer transformar num novo hotel de luxo. Eike comprou e já reforma o Hotel Glória e vai construir um Centro de Convenções no Parque do Flamengo, mesmo depois de suas empresas terem perdido, num dia, R$ 12 bilhões.

MISTURA FINA 333

O MUSEU Imperial de Petrópolis exibirá num telão o casamento do príncipe William com Kate Middleton, amanhã, com direito à presença de integrantes da família imperial brasileira. Os nobres mais veteranos suspirarão e uma das mais jovens, a princesa – e modelo – Paola de Orleans e Bragança estará em São Paulo, trabalhando.

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Kate Middleton.

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Camila Parker-Bowles.

Novo desempregado Um dos maiores maestros brasileiros, Julio Medaglia, 73 anos, não poderá comemorar 25 anos na rádio e na TV Cultura de São Paulo: acaba de ser demitido por João Sayad, que agradeceu “pelos serviços prestados”. Medaglia dirigiu o Teatro Municipal de São Paulo e Rio, participou com Solano Ribeiro dos festivais da Record, trabalhou com os poetas concretistas e foi uma das peças-chave do tropicalismo . Nos anos 90, comandou uma filarmônica em plena floresta amazônica (e até em óperas), é membro da Academia Paulista de Letras e comandava o programa Prelúdio, na TV Cultura, concurso de jovens instrumentais. 333

LULA tinha um plano especial para Miriam Belchior: lançá-la candidata a prefeita, no ano que vem, na cidade de Santo André cujo prefeito (e ex-marido dela) foi assassinado, supostamente por grupos ligados a empresas locais que participavam de um esquema de propinas. Miriam, agora, já avisou o ex-presidente que prefere ficar no Ministério do Planejamento.

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JOÃO Alves de Queiróz Filho, o Junior da Hypermarcas, agora quer partir para sua vigésima aquisição desde 2008: o alvo é a Niely, fabricante de cosméticos do Rio de Janeiro, com vendas anuais de R$ 650 milhões. Se comprar mesmo, o faturamento do grupo superará a casa dos R$ 3,6 bilhões por ano. 333

Colaboração: Paula Rodrigues,Alexandre Favero

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Solução


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de abril de 2011

5 AGORA Vereador Adolfo Quintas volta atrás e decide ficar entre os tucanos.

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AINDA NÃO DEM e PSDB admitem uma fusão, mas não para agora.

DEM já considera fusão com PSDB Tanto o presidente do Democratas, Agripino Maia, quanto o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, admitem que isso pode acontecer, como previu FHC, anteontem. Roberto Jayme/AE - 05.12.06

Michel Filho/AOG - 19.10.10

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afirmou que "o que há em São Paulo são movimentos conhecidos da política brasileira, de vereadores acompanharem os prefeitos", disse, relacionando com a saída do prefeito Gilberto Kassab para a criação de uma nova legenda, o PSD. Em relação à saída do secretário de Esportes da Prefeitura de São Paulo, Walter Feldman, Guerra argumenta que "é uma coisa que vem desde 2008, quando ele defendeu a candidatura de Kassab e não de [Geraldo] Alckmin, para a prefeitura de São Paulo". Feldman, um dos fundadores do PSDB, anunciou sua saída da legenda na última segunda-feira. "A fusão não é uma discussão para agora", faz coro o senador Aécio Neves (PSDBMG), que não afasta, porém, a

presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), admitiu ontem a possibilidade de fusão da sigla com o PSDB. Na terçafeira, o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), afirmou que "existem propostas" em andamento e que a preocupação é "manter a coesão dos partidos". "É algo a ser considerado, mas no momento apropriado", disse Agripino. De acordo com o senador, as conversas são informais, e o assunto não é prioridade no partido. "É possibilidade, e possibilidade é apenas possibilidade", tergiversou. A discussão sobre uma possível fusão ganhou força com a recente debandada de filiados do DEM para o Partido Social

É algo a ser considerado, mas no momento apropriado. É possibilidade, apenas possibilidade. AGRIPINO MAIA Democrático (PSD), do prefeito paulistano Gilberto Kassab. Só na Câmara dos Deputados, a bancada de 43 deputados democratas deve perder pelo menos 11 parlamentares. No Senado, o partido perdeu sua representante do agronegócio, a senadora Kátia Abreu (TO). Além disso, há a perspectiva de saída do governador Rai-

mundo Colombo (SC) nos próximos dias. Confirmação – O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, também confirmou a declaração dada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que pode haver uma fusão do partido com o DEM, mas disse que "isso é um assunto para longo prazo". Guerra almoçou ontem com ACM Neto (DEM).

Segundo o líder do PSDB, foi estabelecido que as duas legendas trabalhem por alianças com vistas às próximas eleições municipais, em 2012. A possível fusão não foi discutida no encontro, disse. Guerra negou que o partido esteja passando por uma crise. Em relação aos vereadores que estão deixando a legenda ele

Pode haver uma fusão do partido [PSDB] com o DEM, mas isso é um assunto para longo prazo. SÉRGIO GUERRA, PRESIDENTE DO PSDB, SOBRE A QUESTÃO. hipótese das duas siglas se unirem para as eleições de 2014. Repasse suspenso – O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu ontem suspender o repasse do fundo partidário ao diretório estadual do PSDB por oito meses. O órgão não aprovou as contas anuais do partido referentes ao ano de 2007. (AE)

J.F. Diorio/AE - 01.01.09

Quintas avisa: não é mais dissidente Mário Tonocchi

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ove dias depois de ser listado como um dos sete dissidentes do PSDB da Câmara Municipal de São Paulo que estavam deixando o partido, o vereador Adolfo Quintas informou, ontem, que não vai se desligar da legenda. Ainda ontem ele foi nomeado o novo secretáriogeral do PSDB no município, também anunciou. Os outros seis deixaram o ninho tucano alegando que não tinham mais espaço dentro do diretório, dominada neste momento pelos alckmistas. Quintas disse que não mudou de ideia, que realmente assinou a lista dos que iriam deixar o PSDB, que não traiu em nenhum momento os companheiros dissidentes e que a se-

cretaria-geral "tem grande poder de decisão" dentro do PSDB paulistano. "Ouvi as minhas bases. Queremos continuar a construir esse partido", afirmou, diante de uma platéia de aproximadamente 40 correligionários. No anúncio ele também estava acompanhado do líder do PSDB na Câmara Municipal, Floriano Pesaro. O tucano disse que continua tomando parte da base partidária do prefeito Gilberto Kassab e que não existe crise dentro do PSDB mesmo com a saída de seis dos 13 vereadores que iniciaram essa legislatura rumo ao novo partido criado por ele, o PSD. "Cada um tem o direito de ir para onde quiser ir", afirmou, em tom de discurso que era aplaudido a todo momento pelos apoiadores políticos.

PMDB prepara festa para receber Chalita Segundo o líder peemedebista, o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, que disputou o governo paulista no ano passado pelo PSB, também foi convidado para ingressar no PMDB. Chalita começou na política nas mãos do governador Geraldo Alckmin, quando foi indicado para a Secretaria de Educação estadual. A articulação ampliaria o isolamento do PSDB de Alckmin, já que a expectativa é de que o PMDB e o PT componham uma chapa para disputar as eleições. Segundo mais votado a deputado federal em São Paulo, Chalita trocou o PSDB pelo PSB em 2009. Durante a última campanha presidencial, militou pela então candidata petista Dilma Rousseff, aproximando-se do PT e do PMDB. (Folhapress) Marcio Fernandes/AE

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líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Alves (RN), afirmou ontem que o partido prepara um "grande evento nacional" para a filiação do deputado Gabriel Chalita (PSBSP) . "Já marcamos a data para a filiação de Chalita ao nosso PMDB. Será dia 28 de maio em São Paulo", afirma o parlamentar em sua página no Twitter. Na sexta-feira passada, o vice-presidente Michel Temer já havia afirmado que Chalita será o candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo no próximo ano. "O Chalita tem conversado muito conosco. Se vier, é um fortíssimo candidato a prefeito", disse Temer. No microblog, Henrique Alves diz ainda que a data de filiação foi definida ontem em uma reunião com a participação do deputado e do vice.

Debandada – No último dia 18 deste mês, cinco vereadores – Gilberto Natalini, Juscelino Gadelha, Dalton Silvano, Ricardo Teixeira e o presidente da Câmara Municipal, José Police Neto –, depois de muitas queixas contra o diretório tucano em São Paulo, informaram a decisão de abandonar o PSDB e alçar voo na direção da nova legenda. Na entrevista coletiva, eles disseram que Souza Santos e

Adolfo Quintas, apesar de não participarem da reunião, também estavam deixando o partido. Santos fez o anúncio no dia seguinte. Quintas, no entanto, afirmou que não fez declarações antes porque estava em viagem pela Europa. Sua inclusão nos quadros do PSD era dada como certa até ontem, mas em decisão tomada após reunião com a cúpula tucana, em que ganhou cargo no diretório, voltou atrás.

No ninho: Adolfo Quintas ganha cargo no diretório do PSDB e diz que agora não sai.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Escolher nomes [para o Conselho de Ética) é provocação com a opinião pública. Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)

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Celso Júnior/AE

Durval vai depor no caso Jaqueline Delator concordou em esclarecer detalhes da propina, revelada em vídeo

O Energia: em contato com advogados de Durval, Carlos Sampaio (acima) conseguiu convencê-lo a depor

Guerner usou até revólver para simular doença mental Andre Dusek/AE - 06/04/2011

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promotora Deborah Guerner usou arma de fogo como instrumento de simulação de doença mental, segundo o Ministério Público Federal. Tudo começou quando um revólver calibre 38 foi entregue, espontaneamente, aos investigadores por seu marido, Jorge Guerner, em junho de 2010. A alegação do casal era a de que possuir a arma da promotora em casa era um risco, pois ela sofreria de transtornos mentais. "Visaria a garantir a integridade física dos ali presentes", diz o MP Federal. A precaução era necessária, pois Deborah contou a peritos médicos judiciais que chegou a disparar em casa e na rua quando tinha crises nervosas. Aos peritos, disse que "já efetuou disparos aleatórios em seu quarto depois de o marido lhe dirigir palavras em tom de voz alto". Outra vez, segundo ela, disparou contra um caminhão de mudança que não cumpriu o prazo de três dias para concluir um serviço. O Ministério Público decidiu pedir à Polícia Federal

operador e delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa, comparecerá ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira para prestar esclarecimentos sobre o processo que tramita naquele colegiado contra a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF). A confirmação do comparecimento de Durval foi feita pelo presidente do conselho, deputado José Carlos Araújo (PDT-BA). Araújo, junto com o relator do processo contra Jaqueline Roriz, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), mantiveram contatos com os advogados de Durval e conseguiram convencê-los da importância do comparecimento de Durval para o depoimento no conselho. Como o convite para o de-

poimento havia sido aprovado pelo colegiado na semana passada, Araújo o encaminhou a Durval – que o assinou e já o devolveu ao conselho confirmando sua presença. Segundo Sampaio, Durval se ofereceu inicialmente para prestar o depoimento na sede da Polícia Federal. Depois de conversas com seus advogados, aceitou depor no próprio conselho. Sampaio informou, também, que para o depoimento foram firmados acordos que prevêem que as perguntas ao depoente só poderão ser feitas sobre o processo contra Jaqueline Roriz. Durval pode não responder as perguntas que quiser. A segurança de Durval será feita, segundo o presidente do conselho, por agentes da Polícia Federal e pela Polícia Legislativa da Câmara. A reunião

será aberta aos parlamentares e à imprensa. Durval não responderá a perguntas de jornalistas. Sampaio informou que as perguntas dos deputados do conselho a Durval serão dirigidas ao presidente do colegiado que analisará se elas são pertinentes ao processo em discussão para depois repassá-las ao depoente. Por recomendação do Ministério Público, Durval nada falará sobre casos do mensalão do DEM. Os advogados de Jaqueline poderão assistir ao depoimento. Ela também. Jaqueline responde a processo de cassação no Conselho de Ética por suposta quebra de decoro parlamentar. O processo foi aberto após divulgação de fitas de vídeo nas quais ela, ao lado do seu marido, Manuel Neto, recebe dinheiro de Durval Barbosa, em 2006. (ABr)

Sarney tem 13 aliados no Conselho de Ética Beto Barata/AE

Deborah: instruída a agir como psicologicamente perturbada

uma análise técnica na arma e descobriu que o revólver não poderia efetuar disparos. O laudo diz que "foram efetuados testes de eficiência com armas e munições recebidas. As tentativas de disparo com a arma questionada foram ineficientes (...) e a arma não está em condições de ser utilizada para efetuar disparos. Foi constatado que o pino percutor foi alterado, tornando seu curso insuficiente para se percutir a cápsula de espoletamento apropriadamente."

SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DAS SUBPREFEITURAS Encontra-se aberta na Subprefeitura de Pinheiros, Licitação na Modalidade Pregão Presencial n° 04/SPPI/2011, destinada à Contratação de 02 Equipes Padrão de Apoio para Remoções, conforme especificações descritas no edital de pregão. A realização da sessão será no dia 10/05/2011 às 10:00 horas, na Subprefeitura de Pinheiros, situada na Av. Nações Unidas, 7.123- Pinheiros - São Paulo - SP. O caderno de licitação, composto do edital e de seus anexos, poderá ser obtido através do site: www.prefeitura.sp.gov.br ou adquirido na própria Subprefeitura mediante o recolhimento aos cofres públicos da importância correspondente a R$ 0,15 (quinze centavos) por folha, através da Guia de Arrecadação Eletrônica, obtida no endereço mencionado.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO Consulta Pública nº 002/SME/2011 A Secretaria Municipal de Educação está realizando Consulta Pública 002/SME/2011, em atendimento ao Decreto Municipal nº 48.042 de 26 de Dezembro de 2006, para colher subsídios que poderão ser utilizados na elaboração do Edital de Pregão CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE TELEFONIA FIXA, DESTINADO AO TRAFEGO DE CHAMADAS LOCAIS E DE LONGA DISTÂNCIA (NACIONAL E INTERNACIONAL) PARA OS CÉUS E CONAE - 2. Com esta Consulta Publica a Secretaria Municipal de Educação, além de garantir maior transparência a todo o processo licitatório, aprofunda a qualidade desse processo. A minuta do edital estará disponível para exame e eventuais sugestões entre 09h00min horas do dia 29/04/2011 até as 17h00min do dia 06/05/2011, no site http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, e na Rua Dr. Diogo de Faria, nº 1.247, Sala 318 (CONAE 151), Vila Clementino, São Paulo, SP. As respostas, quando for o caso, serão publicadas em até 03 (três) dias.

SECRETARIA DA SAÚDE DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3 ABERTURA DE LICITAÇÃO Encontram-se abertos no Gabinete: REABERTURA - PREGÃO PRESENCIAL 105/2011-SMS.G, processo 20110.059.891-6, destinado a AQUISIÇÃO de APARELHO DE ULTRASSOM PORTÁTIL, para SMS / Comissão de Gestão Técnica de Aquisição de Tecnologias, Insumos Estratégicos e de Serviços de Apoio e Diagnósticos (SADT) - COGESTEC, do tipo menor preço. A sessão pública de pregão ocorrerá às 14 horas do dia 10 de maio de 2011, a cargo da 3ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. PREGÃO PRESENCIAL 085/2011-SMS.G, processo 2011-0.046.582-7, destinado ao registro de preços para EQUIPO PARA SORO-MACROGOTEJADOR E MICROGOTEJADOR, EQUIPO COM RESERVATÓRIO E MICROGOTAS, EQUIPO PARA PVC-MACROGOTAS, EQUIPO FOTOSENSÍVEL COM RESERVATÓRIO E MICROGOTAS, para a Central de Distribuição de Medicamentos e Correlatos CDMEC / Área Técnica de Material Médico Hospitalar, do tipo menor preço. A sessão pública de pregão ocorrerá às 10 horas do dia 17 de maio de 2011, a cargo da 5ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. RETIRADA DE EDITAL O edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, ou, no gabinete da Secretaria Municipal de Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo. DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Os documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo as propostas comerciais e os documentos de habilitação das empresas interessadas, deverão ser entregues diretamente ao pregoeiro, no momento da abertura da sessão pública de pregão.

Registro – O Ministério Público Federal pediu à Justiça que o Conselho Regional de Medicina (CRM) de São Paulo casse o registro dos psiquiatras Luis Altenfelder da Silva Filho e Carolina de Mello Santos. Eles são acusados de fraude médica para ajudar Deborah, investigada no escândalo do "mensalão do DEM" em Brasília, a simular um transtorno mental. O Grupo Estado revelou ontem, com exclusividade, imagens e diálogos que comprovam a farsa que levou o casal à prisão no último dia 20. Os investigadores querem a punição dos médicos. Em denúncia à Justiça, o Ministério Público diz que o CRM-SP deve "cassar, em definitivo, a permissão para exercer a medicina (...) as condutas são totalmente incompatíveis com o bom exercício da medicina". O conselho abriu sindicância para apurar o caso. O MP Federal pede que, enquanto não forem cassados – por formação de quadrilha, fraude processual, uso de documento falso e falsidade ideológica –, eles sejam afastados. Os documentos do Es t ad o comprovam, segundo o MP, a farsa montada por Deborah – suspeita de cobrar propina e vender informações – para atrapalhar as investigações. O material revela encontros entre Luis Altenfelder e o casal Guerner em que ele orienta a promotora a simular doença mental para enganar peritos judiciais. O médico explica, por exemplo, como ela deve dizer aos peritos para falar que, por causa dos transtornos, passou a ter medos inexplicáveis. "Não conseguia andar mais de avião e permanecer num local que me desse a sensação de ficar presa, como elevador, secador de cabelo de cabeleireiro", ensina o médico. "Sensação de prisão?", Deborah pergunta. "Sensação de claustrofobia", responde Altenfelder. "Põe secador de cabelo, de cabeleireiro porque você fica presa naquele negócio lá e não pode levantar", acrescenta o psiquiatra. O advogado de Deborah, Pedro Paulo Guerra de Medeiros, nega que a promotora esteja fraudando laudos médicos. O psiquiatra Altenfelder diz que nunca ajudou Deborah a simular um problema mental. Alega que apenas usou técnicas de "psicodrama". (AE)

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Conselho de Ética do Senado reiniciou ontem suas atividades sem dar sinal de recuperar a credibilidade. O colegiado estava desativado há dois anos. Na nova composição, o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), tem o apoio de 13 dos 15 integrantes. E assegurou o comando do órgão ao senador João Alberto (PMDBMA), nome de sua confiança. Na gestão anterior, o Conselho arquivou todos as denúncias feitas contra Sarney. Entre elas, a responsabilidade pelos atos secretos e outros desmandos administrativos da Casa. A sessão deixou claro que, na prática, pouco se deve esperar do conselho. O senador Mário Couto (PSDB-PA) discursou sobre a necessidade de o colegiado "começar com moral e terminar por moral." No cargo pela terceira vez, João Alberto afirmou que não mudará o procedimento de antes, ou seja, as denúncias poderão continuar a ser arquivadas. Ele se explica: "Nunca açodei

Senadores Romero Jucá e João Alberto, na presidência pela 3ª vez.

os processos (...), mantenho o equilíbrio na minha gestão como presidente do conselho." Ele ainda comparou a função à "difícil tarefa de cortar na própria carne nos momentos mais difíceis de julgar os colegas". O senador teve o voto de 14 dos 15 senadores presentes. A votação foi secreta. Ele não quis se manifestar sobre a representação do Sindicato dos Jornalistas do DF contra o senador Roberto Requião

(PMDB), que arrancou o gravador de um jornalista. Alegou não conhecer a denúncia. Único senador que votou contra a nova composição do conselho, Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) acredita que "escolher nomes que já passaram por lá é acidente, deboche, provocação para com a opinião pública." Referia-se aos líderes do PMDB, Renan Calheiros, e do PTB, Gim Argello, ambos alvos de denúncias. (AE)

STF confirma: vaga de suplente é da coligação

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Supremo Tribunal Federal (STF) voltou atrás. Confirmou, ontem à noite, por 10 votos a 1, que quando um deputado deixa o cargo para assumir um posto no Executivo, por exemplo, a vaga deve ser herdada pelo suplente da coligação e não do partido do parlamentar que se licenciou. "O eleitor não vota em coligação", afirmou o ministro Marco Aurélio Mello, o único que discordou da maioria. Em decisões anteriores, o STF tinha determinado a posse de suplentes de partidos. Agora, segundo a relatora do assunto no STF, ministra Cármen José Cruz/ABr

Marco Aurélio Mello: 'Eleitor não vota em coligação'. O ministro foi a única voz dissonante no Supremo Tribunal Federal que, anteriormente, tinha determinado a posse de suplentes de partidos.

Lúcia (que também mudou seu ponto de vista), "a coligação é uma escolha autônoma do partido. A figura jurídica da coligação assume status de 'superpartido' e de uma 'superlegenda' que se sobrepõe durante o processo eleitoral aos partidos que a integram". Os ministros julgaram dois mandados de segurança movidos pelos suplentes de partido Humberto Souto (PPS-MG) e Carlos Victor (PSB-RJ). Se o STF concluísse que a vaga deveria ser assumida por suplente do partido, a composição da Câmara sofreria mudanças, pois mais de 20 suplentes de coligações já tomaram posse

na Casa. Na prática, o STF esvaziaria as coligações nas eleições proporcionais e executaria o único ponto consensual da reforma política. Mas o tribunal confirmou um sistema já consolidado de preenchimento das vagas de deputados federais, estaduais e vereadores que se licenciam. Se tivesse acabado com esse sistema, situações estranhas poderiam surgir. Em alguns casos, não haveria suplente para substituir o deputado que se licenciasse. Em outras situações, a Câmara teria de dar posse a suplentes com muito menos votos que o primeiro suplente da coligação. (AE)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de abril de 2011

7 Não vieram porque não quiseram vir. Deputado Roberto Santiago (PV-SP)

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Aeroportos: ninguém foi à audiência Os executivos da Infraero, da TAM, da Gol e da Azul não apareceram na reunião da comissão parlamentar para tratar das questões ligadas aos caos nos aeroportos Paulo Liebert/AE - 14.04.11

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presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Antônio Gustavo do Vale, e os principais executivos das maiores companhias aéreas brasileiras – TAM, Gol e Azul – simplesmente não compareceram ontem à audiência pública da Câmara dos Deputados para tratar dos problemas que ocorrem nos aeroportos nacionais. A mesma justificativa foi apresentada por todos eles, de que a agenda não era compatível com o horário da reunião. Na versão dos deputados, "não vieram porque não quiseram vir." A presença deles era aguardada na Comissão de Defesa do Consumidor para debater a falta de estrutura nos aeroportos, a má qualidade dos serviços, a falta de voos suficientes, a cobrança de taxas abusivas, entre outros temas. A ausência foi considerada um "desdém para com as autoridades" e provocou tamanha irritação nos parlamentares que não está descartado o pedido de abertura de uma CPI para tratar do caso. Assinaturas, para tanto, começaram a ser recolhidas ainda ontem. O presidente da Comissão, o

deputado Roberto Santiago (PV-SP), antes de suspender a audiência, marcou para hoje reunião extraordinária para tratar da possibilidade de convocar ministros de Estado. "Esta comissão vai tomar as providências que a Constituição nos garante", alertou Santiago. Para o parlamentar, o que ocorreu "foi um desrespeito à

Não é possível continuar esse completo abandono nos aeroportos, com as companhias aéreas fazendo o que querem fazer. ROBERTO SANTIAGO (PV-SP) Câmara e à sociedade brasileira." Santiago afirmou que "haverá um embate aqui, pois estão nos desafiando". Segundo o deputado, "haverá pedido de CPI, que tem poder de convocação e de polícia, pois isso aqui não é uma casa de moleques". Irritado, Santiago reafirmou que "não é possível continuar com essa situação de completo abandono nos aero-

portos, com as companhias aéreas fazendo o que querem fazer". Ainda de acordo com o parlamentar, também os órgãos de governo que estão cuidando de aeroportos e do transporte aéreo brasileiro estão devendo explicações. Porém, as esperadas explicações não foram dadas por que, conforme estabelece o Regimento Interno da Casa, comissões em reuniões ordinárias ou em audiência pública não têm poder de convocação, apenas podem formalizar um convite. Por isso, Santiago sugeriu discutir uma mudança na regra para que seja permitida a convocação de dirigentes de empresas privadas que utilizem concessões públicas. Na visão do presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Jospé Márcio Monsão Mollo, o quadro já está pintado. Ele disse que haverá "caos completo" nos aeroportos brasileiros durante a Copa de 2014, ainda que as obras sejam concluídas no prazo previsto. No entendimento de Santiago, "o caos aéreo já existe". A saída encontrada até agora pelo governo, conforme anunciou na terça-feira o mi-

Confusão em Congonhas: cena poderá se repetir por todo o País bem antes da Copa de 2014.

nistro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, será conceder as obras em regime de concessão em pelo menos três aeroportos: Guarulhos e Viracopos (SP) e em Brasília, além de investimentos em Confins (BH) e Galeão, no Rio de Janeiro. Detalhes – A presidente Dilma Rousseff, inclusive, já pediu um detalhamento da situação de cada aeroporto e autorizou a Secretaria de Aviação Ci-

vil a definir os critérios para a concessão das obras. Já estariam em estudos três modelos para isso. Além do sistema puramente privado, outra ideia seria a viabilização de um regime misto de concessão, com gestão conjunta entre empresas privadas e poder público. O terceiro modelo seria uma espécie de permuta, no qual o governo concede um projeto específico, um

terminal, por exemplo, ao setor privado em troca de investimentos em aeroportos deficitários ou pouco atrativos do ponto de vista comercial. Apesar da polêmica, Dilma disse, na reunião de terça-feira, no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social que "são bons problemas" a questão dos aeroportos. Para ela, os conflitos mostram que o Brasil voltou a investir. (Agências)

Dida Sampaio/AE

Protestando nas alturas O mastro da bandeira em Brasília, com 100 metros de altura, virou marco

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Paulo Sérgio Ferreira, o primeiro a protestar no mastro e a queimar a bandeira brasileira.

s três ex-soldados da Aeronáutica que haviam escalado na madrugada de terça-feira o mastro da bandeira da Praça dos Três Poderes, uma estrutura que tem 100 metros de altura, após horas de negociações com a Polícia Militar, aceitaram deixar o local no fim da tarde de ontem. O ex-soldado Waldiomar Sizo Melo chegou a afirmar que eles estavam preparados para protestar por cinco dias pela reintegração nas Forças Armadas. De acordo com a PM, eles seriam levados para o 15º Distrito Policial, onde prestariam

depoimento sobre a invasão de uma área de segurança e seriam liberados. Como o mastro da Bandeira Nacional fica próxima ao Palácio do Planalto, a Presidência da República autorizou que três atiradores de elite da Polícia Militar acompanhassem, do terraço do Palácio, a movimentação dos manifestantes. Os três faziam parte de uma passeata que reuniu um grupo de 30 pessoas que se diziam demitidos injustamente da Força Aérea Brasileira (FAB) e pediam a reintegração. No início da semana, com um buzinaço, chegaram a atrapalhar

reuniões de Dilma Rousseff. Ao chegar no topo do mastro, penduraram uma faixa criticando as leis militares. Anderson Portela de Souza, 33, um dos três homens que passou o dia no topo, explicou que desejam anular decreto que serviu de base para demitir cerca de 13 mil civis formados como soldados especializados. Esclareceu que não iam queimar a bandeira, mas uma outra foi queimada na praça. No dia 13, Paulo Sérgio Ferreira, havia subido no mastro e queimado a bandeira alegando que o Brasil é "pátria assassina de negros". (Agências)


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nternacional Carl Court/AFP1

ENSAIO GERAL

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m dia de chuva no casamento do século. A previsão de temporal amanhã, em Londres, pelo Departamento Meteorológico da GrãBretanha, não pareceu intimidar a capital londrina, para onde milhares de pessoas começam a afluir, na esperança de ocupar um bom lugar Divulgação nas ruas e acompanhar de perto o enlace entre o príncipe William e Kate. Segundo as previsões, as condições climáticas na sexta-feira correspondem a um "tempo mais típico de abril", depois de um período de sol firme. "Acho que haverá pancadas de chuva de manhã", disse o porta-voz do Departamento Meteorológico. "Mas elas devem ser muito mais leves do que o que virá mais tarde, durante o dia." Alheios ao mau tempo, William e Kate participavam, ontem, do último ensaio da cerimônia, ao lado dos pais da noiva, Michael e Carole Middleton, e do padrinho, príncipe

Harry. Afinal, segundo a tradição, chuva em dia de casamento é sinal de boa sorte. Antes da chegada dos noivos, helicópteros da polícia sobrevoaram a cidade, em ensaio do qual também participaram a Marinha e a Aeronáutica. À tarde, as tropas marcaram o tempo de sua atuação na se-

gunda parte da programação, escoltando a carruagem puxada por cavalos. As autoridades religiosas encarregadas da cerimônia, entre elas o arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, também compareceram ao ensaio. Milhares de pessoas serão esperadas por todo o percurso de mais de um quilômetro a ser

realizado pelos noivos, entre a Abadia de Westminster e o Palácio de Buckingham, onde o casal aparecerá no balcão para um dos beijos mais esperados da década. A importância do evento levou as autoridades a adotar medidas de segurança distintas do tipo de boas-vindas que a maioria das pessoas convidadas a um casamento espera - submetendo-as a apresentação de identidade e inspeção individ u a l . M a s o casamento de William e Kate não é um evento qualquer. A GrãBretanha não tem um enlace real deste porte desde que o príncipe Charles se casou com Diana, em 1981. O evento de amanhã vai oferecer a mesma pompa e circunstância aos 1.900 convidados, mas representa um pesadelo à logística de segurança dos cinco mil policiais que estarão em serviço, atentos a ações de dissidentes radicais irlandeses, extremistas muçulmanos e antimonarquistas. (Agências)

Muita gente e algumas pancadas de chuva estão sendo aguardadas no casamento entre William e Kate, amanhã. Um pesadelo para a polícia londrina; um sinal de felicidade para os noivos, como reza a tradição. Eddie Keogh/Reuters

A imponente carruagem puxada por cavalos brancos, a presença de jornalistas e autoridades estrangeiras e a febril expectativa dos londrinos agitando bandeirolas por toda a parte equiparam o casamento de William e Kate a um verdadeiro conto de fadas.

Toby Melville/Reuters

Um sopro de modernidade na monarquia inglesa Mariana Missiaggia

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m divisor de águas no protocolo e na própria monarquia britânica: eis o que deve representar o enlace do novo casal da realeza britânica, príncipe William e Kate Middleton. Elegante e moderno, o filho mais velho de Lady Di é considerado um curinga para a modernização da instituição, considerada ultrapassada. A escolha de uma noiva não aristocrata, o namoro de quase uma década antes do noivado, o fato de terem morado juntos antes de casar e uma lista de convidados mais enxuta em comparação com os demais casamentos reais realizados anteriormente são as principais diferenças de comportamento e estilo entre Charles e Camila e William e Kate, comprovando que a diferença de gerações deve ajudar a modernizar a tradicional monarquia Inglesa. Jornais britânicos publicaram que o casal pretendia organizar o casamento real que-

brando alguns protocolos da corte. Assim, Kate teria manifestado a vontade de usar flores no cabelo durante a cerimônia, em lugar da coroa real. A ideia, no entanto, teria sido descartada por Camilla Parker-Bowles, madrasta de William. O casal também inaugura um novo tipo de romance real, com troca de olhares e carícias em público. Essa união sugere a perspectiva de um matrimônio duradouro que deve quebrar a imagem tão desgastada do regime e a tradição de

divórcios, escândalos e infelicidades no Palácio Real, nas últimas décadas. Além de todos os deveres de uma princesa, cabe a Kate acompanhar ou superar o ideal de beleza e elegância da falecida sogra. Especialistas afirmam que a naturalidade e a segurança com que ela se comporta em público, sozinha ou acompanhada pelo futuro marido, comprovam que

el a tem o potencial necessário, diferentemente da timidez inicial com que Lady Di conquistou o mundo. A cerimônia religiosa anglicana será celebrada pontualmente às 11 horas na igreja mais importante de Londres, a Abadia de Westminster, onde Kate e seu pai chegarão num Rolls-Royce, já que a noiva dispensou a tradição de

usar uma carruagem. A decoração interna da famosa abadia londrina consiste em transformá-la numa floresta artificial, com mais de quatro toneladas de folhagem e oito

árvores de grande porte. A ornamentação que promete não ter exageros tem custo aproximado de US$ 82 mil. Selado o matrimônio, o casal embarcará na imponente carruagem coberta de cerca de uma tonelada, a mesma que Charles e Diana usaram no seu casamento, em 1981, e que foi adquirida para a coroação de George V, em 1911. Outro veículo à disposição do casal é uma carruagem similar, mas sem cobertura, fabricada em 1902 para a coroação de Eduardo VII. A recepção dos noivos também terá uma novidade: serão servidos dois bolos, um escolhido por Kate, com uvas-passas, cerejas, flores comestíveis e nozes; e outro escolhido por William, à base de chocolate, uma receita secreta da família real. A rainha Elizabeth oferecerá um almoço no Palácio de Buckingham para 600 convidados, seguido de jantar dançante privado oferecido pelo príncipe Charles, pai do noivo.


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Ataque a forças da OTAN

IÊMEN – Insurgentes contra o governo deram-se as mãos em Sanaa, Veículo da OTAN transportando gasolina explode em estrada em direção à capital Cabul.

ontem, num protesto pacífico contra a permanência de Saleh no poder. Mesmo assim, o dia terminou com um saldo de 12 mortos durante confronto entre simpatizantes e opositores do governo (Agências). Khaled Desouki/AFP

U

m acidente envolvendo forças da O rg a n i z a ç ã o d o Tratado do Atlântico Norte (OTAN), de um lado, e policiais e bombeiros afegãos, de outro, interrompeu o trânsito na estrada que liga Jalalabad a Cabul ontem, depois que uma bomba plantada num vagão-cisterna transportando gasolina explodiu. Também ontem, oito soldados e um funcionário da Otan morreram, depois que um piloto militar afegão abriu fogo contra eles durante um encontro. O oficial afegão, um piloto veterano, disparou nos estrangeiros após uma discussão. O ataque ocorreu em uma sala de operações da Força Aérea afegã, no aeroporto de Cabul. As nacionalidades dos oito membros da Otan mortos não foram reveladas. Cinco soldados afegãos ficaram feridos e pelo menos um soldado afegão foi baleado, no pulso. O presidente afegão, Hamid Karzai, condenou duramente o incidente e ordenou que haja uma investigação para se determinar o que ocorreu. Esta foi a sétima vez no ano

Parwiz/Reuters

Incidentes no Afeganistão fazem dos soldados da coalizão alvo preferencial

Mohammed Huwais/AFP

nternacional

PALESTINA – O movimento Fatah, do presidente palestino em que membros das forças de segurança do Afeganistão, ou insurgentes disfarçados, mataram soldados da coalizão ou

membros das forças de segurança afegãs. No entanto, segundo funcionários, até o presente momento, não havia

ocorrido um episódio envolvendo um afegão e parceiros da coalizão internacional tão violento quanto este. (AE).

Mahmoud Abbas, selou um acordo com o seu arquiinimigo, o Hamas, para formar um governo interino e marcar eleições gerais. A unidade palestina é crucial para a criação de um Estado palestino independente. (Reuters)


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"ALÍVIO" Para comerciante, suspensão do projeto Nova Luz foi um "alívio".

idades

ACORDO Entidades dão apoio a uma parceria com a Prefeitura.

Fotos de Patrícia Cruz/Luz

Santa Ifigênia vai propor parceria com a Prefeitura Lojistas da região comemoram liminar contra o projeto da Nova Luz. Mas se mostram favoráveis a mudanças na área. E já estudam a formação de uma aliança com a administração municipal em torno da reurbanização. Ivan Ventura

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s comerciantes estabelecidos na região da rua Santa Ifigênia, no Centro, comemoraram ontem a decisão da Justiça que suspendeu, por meio de liminar, o andamento do projeto Nova Luz. Hoje, os líderes das entidades e associações ligados aos comerciantes da área se reúnem para definir os próximos passos. Na pauta de discussão, há uma proposta de parceria entre esse comércio e a Prefeitura. Em nota, a Secretaria de Negócios Jurídicos do município informou que, até o fim da tarde de ontem, não havia recebido essa decisão da Justiça. No entanto, a Prefeitura promete contestar a decisão proferida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Também ontem, o prefeito Gilberto Kassab disse acreditar na continuidade do projeto Nova Luz. Euforia – Na Santa Ifigênia, o clima entre os comerciantes era de euforia. Ontem, os lojistas entrevistados pela reportagem do Diário do Comércio eram unânimes em afirmar que a decisão adiou a apresentação da proposta definitiva de revitalização da área de 500 mil m² da Nova Luz. Em linhas gerais, a proposta prevê a desapropriação de centenas de imóveis da área, tanto comerciais quanto residenciais. "Foi um alívio", segundo definiu a proprietária da loja TV Comp, Irene Santos El Dib, de 34 anos. Segundo a comerciante, a proposta apresentada pela Prefeitura cria insegurança ao atual proprietário do comércio na região. Já a Prefeitura afirma que os lojistas terão prioridade no retorno à região após o processo de desapropriação, demolição e reconstrução dos imóveis e de todo o bairro. A previsão é de que esse processo seja concluído entre 10 e 15 anos. Irene discorda da Prefeitura e, segundo ela, não há garantia do retorno dos atuais comerciantes ao bairro. "O projeto não dá segurança. É óbvio que há uma insegurança, mesmo porque nin-

Comércio da Santa Ifigênia (acima): conquista de liminar contra projeto Nova Luz. Temor é de que obra de revitalização traga insegurança e prejudique muito a atividade comercial na região.

Irene El Dib: proposta cria insegurança para o comércio. Chedda (ao lado): debater parceria.

guém formalizou uma garantia ao comércio à região. Pior: no estudo preliminar de viabilidade econômica do projeto Nova Luz há menções a valores baixos para os imóveis. Além disso, não considera o fundo de comércio, que é um valor agregado ao imóvel, considerando o ponto comercial, os clientes e outros da-

dos", disse Irene. Outro que comemorou o obtenção da liminar foi José Roberto Issa Chedda, proprietário de uma loja de som, de 59 anos de idade, dos quais 36 em atividade comercial no bairro. Chedda é um dos mais antigos comerciantes na rua dos Andradas e andava preocupado com a continuidade do ne-

gócio no bairro. Ele lembra que uma parte significativa da sua vida particular transcorreu nessa região da cidade. "No início tinha uma loja de roupas. Um belo dia entraram duas mulheres no local. Achei uma delas belíssima. Por fim, casei com essa mulher. Depois, com a saída da Rodoviária (da Praça Prince-

sa Isabel), eu saí do ramo de vestuário e entrei no ramo de som em geral. E estou nele até hoje", relembra Chedda. Feliz com a decisão em caráter provisório, Chedda sugere uma saída amigável entre a Prefeitura e o comércio: uma parceria entre as duas partes, para revitalizar a região. "Tenho certeza de que o comércio aceita cuidar do seu espaço, desde que a Prefeitura cuide do espaço público. Se necessário, a Prefeitura entra com a mão de obra, e o comércio com todo o material necessário", garantiu o comerciante. A parceria agrada às entidades ligadas ao comércio da região. Deve ser o tema central da reunião de hoje entre os líderes dos lojistas. Segundo o presidente da Associação dos Comerciantes da Santa Ifigênia, Paulo Garcia, as entidades estudam essa possibilidade com base na divulgação de alguns dados de um estudo preliminar de viabilidade econômica e, além disso, na intenção da Prefeitura

em dar celeridade ao projeto. "Já que existe a disponibilidade de R$ 600 milhões da Prefeitura para o projeto. Queremos propor uma parceria com o governo municipal. Assim, ela (a Prefeitura) entra com a reforma de calçada e promove assistência social com os usuários de crack , entre outras obrigações. Já nós, os comerciantes, faremos a nossa parte relacionada ao nosso comércio. Vamos analisar essa possibilidade." O vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo e coordenador da Comissão de Política Urbana (CPU) da entidade, Antonio Carlos Pela, defende o projeto de revitalização, mas vê problemas na forma como ele foi conduzido. "Achamos que o projeto é interessante para o Centro e para toda São Paulo. Porém, foi mal apresentado. Deveria ter sido apresentado de outra forma. Acredito que devam ser observados os interesses de todos os envolvidos pelo projeto", disse Pela.

Em SP, mais dois casos de bebês abandonados

Helio Torchi/AE

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Recém-nascido encontrado no quintal de uma casa da zona norte

m menino recém-nascido, com 4 ou 5 dias de vida, foi encontrado, por volta das 18h30 de anteontem, abandonado no quintal da casa nº 329 da avenida Maestro Villa-Lobos, na Vila Gustavo, região do Tucuruvi, zona norte da cidade. Um dos moradores do imóvel havia saído e quando voltou encontrou uma bolsa, de um hospital público, na qual estava escrito "Mãe Paulistana". Ao abrir a bolsa, ele encontrou o bebê vivo e enrolado em um cobertor. A criança ainda estava com a pulseira com o nome da mãe e com um curativo em um dos pés, indicando que havia passado pelo teste do pezinho. Após levar o bebê para

dentro de casa e alimentá-lo, o morador ligou para o 190. Policiais militares da 4ª Companhia do 5º Batalhão foram até o local e encaminharam o menino para o Hospital São Luiz Gonzaga, no Jaçanã. A criança passa bem e deve ser encaminhada para adoção. Caso a mãe seja encontrada, será autuada por abandono de incapaz, podendo perder a guarda do filho. O delegado do 73º Distrito Policial, do Jaçanã, onde o caso foi registrado, foi até o hospital para levantar o nome das quatro mães que tiveram alta na terça-feira. Os policiais já foram até a casa de uma delas e nada foi constatado. Eles agora pretendem ir às outras três casas.

Em Jundiaí – Também anteontem, em Jundiaí, um bebê prematuro do sexo masculino, com 1,5 quilo, foi encontrado na lixeira de um banheiro do Hospital Paulo Sacramento. A criança está internada na UTI neonatal em estado grave, respira com ajuda de aparelhos e foi medicada com antibióticos e drogas vasoativas, segundo informou o hospital. Ontem, o titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí, Antonio Dota Júnior, instaurou inquérito para apurar suposto crime de exposição ou abandono de recém-nascido. O delegado informou que a autoria está clara, mas os detalhes precisam ser esclare-

cidos. Funcionária de uma loja de departamentos, Daline Batista Maria, de 20 anos, teria confessado à polícia, na tarde de terça-feira, ter expelido algo semelhante a uma bolsa ao usar o banheiro do hospital. A polícia encontrou a moça em casa, após receber denúncia do hospital. Segundo o hospital, por meio de assessoria, a garota foi atendida por volta de 9h após chegar queixando-se de fortes cólicas. Durante a consulta, Daline teria pedido para ir ao banheiro. O hospital informou que a garota foi embora antes da conclusão do atendimento. Por volta de 10h, funcionários ouviram ruídos no banheiro e encontraram a criança. (Agências)


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11 Achamos o chassi da caixa-preta do voo 477. Mas sem o módulo de memória. Escritório de Investigação e Análises (BEA, na sigla em francês)

idades

Voo 447: achada caixa-preta. Vazia. O Robô encontra apenas chassi no fundo do mar. O módulo de memória com dados da viagem ainda está desaparecido. Buscas têm continuidade. Johann Peschel/AFP

nhã de ontem. Os investigad o re s e s p e r a m e n c o n t r a r duas caixas-pretas: uma com os dados do voo e outra com o registro da conversa da cabine. Assim, garantem que poderão esclarecer o que provocou o acidente. O primeiro mergulho em busca dos destroços do avião acidentado, localizados no começo deste mês, foi realizado

Divulgação

na manhã de anteontem e durou mais de 12 horas. O navio francês Ile de Sein, responsável pela operação de resgate dos destroços, está na área do acidente na costa brasileira. De acordo com o BEA, um total de 68 pessoas estão a bordo do navio, incluindo a tripulação. Entre eles estão nove operadores do robô submarino, que vai recolher os

destroços, outros técnicos da empresa americana Phoenix International, proprietária dos equipamentos, e ainda os integrantes do próprio BEA. Org aniza ção – Durante a viagem ao Brasil, a equipe francesa de resgate se reuniu para analisar a organização da quinta fase de buscas, as especificações técnicas dos robôs e as medidas de seguDC

Escritório de Investigação e Análises (BEA, na sigla em francês), responsável pela investigação da segurança na aviação civil, informou ontem que um robô submarino encontrou o chassi de uma caixa-preta que registrou os dados do voo 447 da Air France. O voo foi feito pelo Airbus A330 da empresa, que caiu no oceano Atlântico em 31 de maio de 2009, durante o trajeto entre Rio e Paris. Nenhum dos 228 ocupantes da aeronave sobreviveu no acidente. Segundo o BEA, o chassi do FDR (Flight Data Recorder) do Airbus A330 estava no fundo do mar, ao lado de outros destroços da aeronave. O módulo de memória do aparelho – Crash Survivable Memory Unit –, que contém os registros de todas as informações do voo, porém, ainda não foi localizado. Ele ficava acoplado ao lado do chassi da caixa-preta. A operação de resgate dos destroços do avião da Air France continua, e um novo mergulho do robô submarino Remora 6000 começou na ma-

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rança a bordo. Sob a direção do BEA, dois grupos de trabalho foram formados. O primeiro continua analisando os dados e imagens da quarta fase de buscas, que localizou os destroços do Airbus A330. Segundo o BEA, a análise está focada nas partes da cauda do avião, onde podem estar as caixas-pretas do voo 447 da Air France. O segundo grupo estuda os procedimentos operacionais destinados a recuperar as caixas-pretas, os computadores de bordo e as demais peças da aeronave acidentada. A Força Aérea Brasileira (FAB), que participou das primeiras operações de busca e tem um representante junto às autoridades francesas, informou ontem que ainda não tinha in-

No fundo do Atlântico, robô encontra uma das caixaspretas (foto maior). Mas módulo que registra dados do voo 477 (ao lado) não foi encontrado.

formações sobre a nova descoberta do BEA. Corpos – Seja como for, no comunicado do Escritório de Investigação e Análises não há menção aos corpos das vítimas da tragédia, isto é, não há informação se serão resgatados. Na semana passada, a Aeronáutica afirmou que o governo francês iria buscar os corpos das vítimas, mas que ainda não havia informações sobre a possibilidade do resgate. A Associação das Famílias das Vítimas do Voo 447 da Air France, porém, informou que durante reunião com os profissionais do escritório de investigação ficou decidido que os corpos dos passageiros não seriam resgatados, o que provocou protestos por parte dos parentes. (Agências)


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12 -.LOGO

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Logo Logo www.dcomercio.com.br

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L

Imagem produzida pela Nasa com base em dados do Observatório da Terra mostra o campo magnético ao redor da Terra. O laranja e as linhas azuis representam o norte. As linhas do campo não são visíveis, mas podem ser detectados por sensores do movimento de partículas atômicas.

T ECNOLOGIA

iPhone não rastreia usuário, diz Apple A Apple negou ontem que estaria monitorando os movimentos dos usuários do iPhone, em resposta à críticas sobre violação de privacidade. "A Apple não está monitorando a localização do seu iPhone", afirmou a empresa em comunicado divulgado ontem. "A Apple nunca o fez e nem tem planos de fazê-lo". No entanto, a companhia afirmou que o iPhone mantém uma "base de dados sobre hotspots e torres de telefonia ao redor da localização dos usuários... que ajuda o iPhone calcular E M

rapidamente e precisamente sua localização quando solicitado". Algumas dessas informações são armazenadas em cada iPhone e guardadas pelo software iTunes, permitindo que alguém com acesso ao telefone acesse informações sobre sua movimentação. Em resposta às críticas, a Apple pretende disponibilizar uma atualização de software que diminui o tamanho da base de dados de hotspots guardada nos iPhones e vai parar de guardar as informações por meio do iTunes. (Reuters)

presidente dos EUA, Barack Obama, divulgou ontem sua certidão de nascimento completa, após rumores de parte da direita radical que afirmam que o presidente nasceu no Quênia. Em pronunciamento à imprensa na Casa Branca, Obama disse, em tom áspero, que "não temos tempo para este tipo de bobagens. Temos coisas mais importantes para fazer. É preciso solucionar problemas bem maiores". A certidão de nascimento, assinada pelo médico que fez o parto, especifica que Obama nasceu no hospital Kapiolani de Honolulu em 4 de agosto de 1961. Durante a campanha eleitoral de 2008 havia sido divulgada uma cópia simplificada da

certidão, um requisito imprescindível da Constituição do país para ocupar a Presidência. Mesmo após a eleição, uma campanha por e-mail tentava alimentar a polêmica, que voltou ao noticiário nas últimas semanas, depois que o milionário Donald Trump cogitou concorrer às eleições presidenciais de 2012. Trump colocou em dúvida a nacionalidade de Obama. Ontem, após a divulgação da certidão, Donald Trump atribuiu-se o mérito de ter obrigado a Casa Branca a divulgar o documento e disse: "é surpreendente que se materialize de repente... Espero que seja verdade". Agora, Trump pede para ver os regist ro s e s c o l a re s d e O b a m a , dizendo que ele era um aluno "terrível". (EFE)

Certidão comprova que Obama nasceu em Honolulu, Havaí

Mandel Ngan/AFP

Ontem, Obama e sua esposa, Michelle, participaram de gravação do programa de Oprah Winfrey em Chicago

Yuri Kadobnov/AFP

C A R T A Z

TV Programa 'Cultura Retrô', apresentado por Marina Person, resgata fatos do passado sob ótica do presente. TV Cultura. 20h45. R ELIGIÃO

Relíquia de João Paulo II será exposta Santa Sé criou um site em que divulga testemunhos de curas milagrosas atribuídas à intercessão de João Paulo II depois de sua morte, em 2005. Há relatos em espanhol, francês, inglês, português, polonês e italiano. www.karol-wojtyla.org

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A relíquia de João Paulo II que será exposta à veneração dos fiéis no dia 1º de maio por ocasião de sua beatificação será uma pequena ampola com sangue do papa, colocada em um relicário fabricado para a data. Como preparativo para a beatificação, a

LEVEZA SOBRE GELO - A dupla francesa Adeline Canac e Yannick Bonheur [de quem só aparecem os pés na foto] durante a apresentação do programa curto do campeonato mundial promovido pela União Internacional de Patinação (ISU, na sigla em inglês), que acontece em Moscou, na Rússia.

E XPOSIÇÃO L IVROS

Fotos: Charles Platiau/Reuters

O design preferido do designer

Rodando pelo mundo

A coleção de automóveis do designer de modas Ralph Lauren começa a ser exposta em Paris hoje. De clássicos Bugattis a algumas das Ferraris mais raras do mundo, a coleção é considerada uma das mais originais do mundo pelos especialistas. O destaque é o grande número de modelos icônicos dos anos 1930 [fotos], os preferidos do estilista. A exposição acontece no Musée des Arts Décoratifs.

O jornalista Josias Silveira, editor das revistas Quatro Rodas e Oficina Mecânica, lança hoje em São Paulo seu livro Sorvete de Graxa, em que relata aventuras vividas por ele e seus companheiros de profissão em suas viagens pelo mundo a bordo de veículos de duas e quatro rodas. Hoje, às 18h30. Livraria da Vila do Shopping Cidade Jardim. Telefone: 3062-1063.

Alfa Romeo 8C 2900 Mille Miglia 1938, vermelho e o Bugatti 57 Atlantic, também de 1938, estão entre os carros da coleção

A TÉ LOGO

Battleshoe, o tênis acima, é uma obra de arte. Foi criado por Phil Noto para a galeria Bold Hype, de Nova York.

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Físico 'acampa' no Aeroporto de Brasília após fuga de gato

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Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

Tênis de batalha

Estações da Luz e Júlio Prestes homenageadas pelos Correios

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www.boldhype.net

L OTERIAS Concurso 1135 da LOTOMANIA 01

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Concurso 1278 da MEGA-SENA 04

Teleférico vai incluir Complexo do Alemão em roteiro turístico

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Concurso 2581 da QUINA 05

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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13 LARANJA Safra paulista pode crescer 25% na temporada 2011/2012

conomia

INTERNET Empresas de telefonia europeias querem cobrar taxas do Google

Rafael Hupsel/LUZ

Crédito já corresponde a 46,4% do PIB brasileiro Dados do BC indicam que o estoque total de março atingiu R$ 1,752 trilhão, 1% a mais que em fevereiro.

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m dia após a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reafirmarem a preocupação do governo com a inflação, o Banco Central (BC) divulgou ontem dados sobre o estoque de crédito brasileiro em março, que totalizou R$ 1,752 trilhão – um crescimento de 1% sobre o mês anterior, equivalente a 46,4% do Produto Interno Bruto (PIB). Na terça-feira, Dilma chegou a dizer que "compreende" o "calor da paixão" no debate econômico, mas que preferia aguardar a ação das medidas tomadas para fazer "reduções seletivas" do crédito e do consumo e chegar a um "crescimento moderado". Ontem, foi a vez do reforço da mensagem com ajuda do chefe do Departamento Econômico (Depec) do BC, Túlio Maciel, que afirmou que o crédito caminha para um ritmo de crescimento no nível desejado pela autoridade monetária. O BC projeta alta de 13% para o crédito neste ano e o presidente da instituição, Alexandre Tombini, já afirmou que deseja um crescimento de 10% a 15% para o crédito.

Elza Fiuza/ABr

13 por cento é a alta projetada pelo Banco Central de incremento no crédito ao longo de 2011 – patamar considerado aceitável pela instituição.

Inadimplência – A inadimplência nas operações de crédito ficou estável no mês de março, ao permanecer em 4,7%. No caso da pessoa física, a inadimplência ficou em 5,9% em março ante 5,8% de fevereiro. Já para pessoa jurídica, o volume de calotes não apresentou alteração, fechando março em 3,6%. Para Maciel, a estabilidade da inadimplência ocorre em função da continuidade do crescimento econômico, que mantém em alta tanto o emprego como a renda. Mas ele ava-

lia que o indicador de calotes pode ter alguma leve alta nos próximos meses, já que os índices de atrasos de até 90 dias (que é um indicador antecedente da inadimplência) tem subido neste início de ano. Maciel afirmou que as medidas adotadas pelo governo, desde o ano passado, já surtiram efeito em março, e a taxa de crescimento da concessão de crédito já está em ritmo mais moderado que a verificada em 2010. "O crescimento mais moderado do crédito está em linha com a política monetária mais restritiva, que objetiva, principalmente, o combate à inflação", afirmou. Apesar da alta de 1% no estoque de crédito do sistema financeiro em relação a fevereiro , h o u v e c re s c i m e n t o d e 20,7% no acumulado dos últimos 12 meses até março. Mas Maciel explicou que a tendência é de que esse crescimento em 12 meses também comece a cair a partir da incorporação dos números do crédito de 2011. "No segundo semestre houve um crescimento mais acelerado do crédito. A taxa de 12 meses tende a recuar quando incorporar novos dados de 2011", afirmou, referin-

do-se ao impacto mais forte das medidas para conter o consumo e do aumento nos próximos meses da taxa básica de juros, a Selic, no crédito. Juro s – Ele afirmou ainda que a taxa de juros cobrada nos empréstimos – que passou de 38,1% ao ano, em fevereiro, para 39% ao ano em março – reflete o ciclo de elevação da taxa de juros e o impacto das medidas adotadas. Sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para a pessoa física, Maciel afirmou que os impactos ainda não se refletiram nos dados divulgados. Segundo ele, algum efeito

pode aparecer nos números parciais de abril. Ele afirmou que essa medida de aumento do IOF tem também como objetivo restringir a expansão do crédito. Ele, no entanto, não quis classificá-la como uma das medidas adotadas para frear o consumo. Para Maciel, a alta significativa de 3,5% na média de concessões de novos créditos em março, ante fevereiro, reflete apenas a sazonalidade do período, que é mais forte nas operações para pessoa jurídica, que cresceram 5,5%. O estoque de crédito livre expandiu 1,2% em abril até o

O crescimento mais moderado do crédito está em linha com a política monetária mais restritiva. TÚLIO MACIEL, CHEFE DO DEPEC DO BC

último dia 12, em comparação com a posição do estoque do dia 12 de março. Já o da pessoa física subiu na mesma comparação 1,3%, e para pessoa jurídica, 1,1%. (AE)

Bradesco tem segundo maior lucro da história Rejane Tamoto

A

s operações de crédito impulsionaram o crescimento do lucro líquido contábil do Bradesco. No primeiro trimestre, o banco atingiu R$ 2,702 bilhões, resultado 28,5% superior ao registrado em igual período do ano passado, e o segundo maior da história entre os bancos brasileiros de capital aberto. Segundo a consultoria Economatica, o maior lucro registrado até o momento foi o do Itaú Unibanco, de R$ 3,234 milhões, no primeiro trimestre do ano passado. Mesmo com um cenário de desaquecimento da economia, a carteira de crédito expandida

do Bradesco encerrou o trimestre em R$ 304,3 bilhões, com elevação de 22,6% em relação ao último dia de março de 2010. A previsão do Bradesco é encerrar 2011 com aumento de 15 a 19% na carteira de crédito. "O cenário é favorável no mercado interno, mesmo com um crescimento moderado da economia", disse o vicepresidente-executivo Domingos Figueiredo Abreu. As empresas se destacaram na contratação de crédito. As operações para micro, pequenas e médias empresas soma-

ram R$ 87,7 milhões e tiveram crescimento acelerado, da ordem de 29,4% no trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado. As grandes empresas, que têm participa-

Segundo Abreu, as linhas de crédito de consumo para pessoas físicas já mostraram desaceleração em função das medidas do governo para reduzir o consumo e conter a inflação.

ção maior no volume de operações, com R$ 116,5 milhões, cresceram 23,4%. A evolução no crédito a pessoas físicas, que somou R$ 100 milhões, foi menor, de 16,4%.

Na sua avaliação, a expansão do crédito está sendo motivada pelas empresas, que preservaram seus investimentos, e pelo crédito imobiliário. Inadimplê ncia – No mes-

mo período, a inadimplência superior a 90 dias se manteve estável, em 3,6%, como no resultado do trimestre anterior. Em março do ano passado, era de 4,4%. As micro, pequenas e médias empresas a c o m p a n h aram a média e encerraram o trimestre com 3,5%. Entre as p e s s o a s f í s icas, a inadimp l ê n c i a c h egou a 5,5%. "A perspectiva é de estabilidade por causa da melhora da renda e do nível de emprego", disse Abreu. Os ativos totais da empresa alcançaram R$ 675,3 bilhões,

com incremento de 26,8% em relação ao fechamento de março do ano passado. As receitas de serviços foram de R$ 3,51 bilhões, com elevação de 12,4% em relação ao primeiro trimestre de 2010. Os destaques foram os serviços de administração de consórcios, com alta de 24,7%, de contas-correntes, com 19,7%, e de cartão de crédito, com 18,8%. As despesas administrativas e de pessoal cresceram 15,2% no período. A expectativa do Bradesco para o ano é obter 2 milhões de novos clientes e contratar em torno de 3 mil colaboradores. O plano prevê a inauguração de 183 novas agências até o final do ano, com investimento de R$ 200 milhões.


14 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de abril de 2011


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de abril de 2011

e

15 Um carro de R$ 24 mil é financiado em 60 prestações de R$ 534 mais a entrada de R$ 7,2 mil postergada para a 30ª parcela.

conomia

Carro zero, entrada só em 2013. Lojas criam estratégias para reerguer as vendas de veículos. Leasing com pagamento da entrada na 30ª parcela, em setembro de 2013, é opção. Rejane Tamoto

Fotos: L.C.Leite/LUZ

O

pacote de medidas do governo para reduzir o consumo e conter o aumento dos preços atingiu as vendas de veículos financiados nas concessionárias, que criam cada vez mais estratégias para ajustar as parcelas ao bolso do consumidor. E para isso, vale postergar o pagamento da entrada para 2013 e diminuir o valor de cada parcela. No mês de dezembro, antes do anúncio das medidas governamentais de redução do consumo, quem tinha renda mensal de R$ 2 mil podia pagar uma prestação de R$ 500 por um carro. Com o crescimento do depósito compulsório – dinheiro que os bancos têm de recolher ao Banco Central (BC) – a mesma prestação ficou 20% maior e passou para R$ 600. Na mesma ocasião, o Banco Central também determinou que a parcela não ultrapassasse 25% da renda mensal do consumidor. "Então, antes, quem tinha renda mensal de R$ 2 mil conseguia financiar um carro. Agora, é preciso receber R$ 2,4 mil ao mês para conseguir o crédito", afirma o presidente da Associação Nacional das Empresas Financeiras de Montadoras (Anef), Décio Carbonari de Almeida. De acordo com ele, outras medidas como o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), em abril, também elevaram o custo do Crédito Direto ao Consumidor (CDC). "O fluxo de clientes nas concessionárias caiu de forma expressiva, no entanto o efeito completo das medidas ainda não foi calculado", afirma Almeida. No primeiro trimestre deste ano, as vendas na rede de lojas do Grupo Aba, por exemplo, diminuíram 10% em relação a igual período de 2010.

Segundo Almeida, no primeiro trimestre do ano, as vendas na rede de lojas do Grupo Aba diminuíram 10% em relação a igual período de 2010.

Juros – De acordo com informações da Anef, em dezembro, a taxa de juros média para o Crédito Direto ao Consumidor era de 1,42%. No mês de fevereiro, saltou para 1,55%. O aumento na taxa de juros fez o administrador de empresas Carlos Minelo, de 43 anos, rever a troca do automóvel. "Quero parcelar 40% do valor de um carro zero quilômetro, porém o juro ainda está muito alto. Vou adiar o plano para daqui três ou quatro meses", diz o administrador. A taxa de juros é maior se o valor for financiado sem entrada. Na opinião do gerente de financiamento e seguros do Grupo Aba, Paulo Scervianinas, a taxa de um financiamento de 60 meses e sem entrada é de, em média, 1,8% ao

O preço está bom porque não tenho o dinheiro para pagar a entrada ADRIANO RODRIGO DO NASCIMENTO PAIXÃO, AGRICULTOR

mês ante 1,5% ao mês para planos com entrada. 30ª parcela – A companhia oferece a opção de leasing com pagamento da entrada na 30ª parcela, em setembro de 2013.

Assim, um carro de R$ 24 mil é financiado em 60 prestações de R$ 534 mais a entrada postergada de R$ 7,2 mil. "Essa opção responde por 30% de nossas vendas", afirma Scervianinas.

De acordo com o gerente, metade dos clientes solicitaram a opção de financiamento por leasing, que é isenta de IOF. "Um carro financiado em 60 meses no CDC tem presta-

ção de R$ 667 ante R$ 649 no leasing, uma diferença de R$ 18", diz. Se a vantagem do leasing é a diminuição do valor da parcela, a desvantagem é a falta de flexibilidade. "É preciso contratar 24 meses no mínimo e não é possível liquidar a dívida antes desse período. Por isso, o CDC ainda é o preferido", diz Almeida, da Anef. O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Leasing (Abel), Osmar Roncolato Pinho, avalia que mesmo assim os valores das parcelas do CDC e do leasing são parecidos em um prazo longo, de 60 meses. "Se o financiamento for de 24 meses, a diferença é maior e o leasing se torna mais vantajoso", afirma Pinho. Sem entrada – Por causa da flexibilidade, o agricultor Adriano Rodrigo do Nascimento Paixão, de 24 anos, contratou um CDC para financiar o valor de R$ 27,9 mil de um Classic zero quilômetro em 48 parcelas de R$ 937. "O preço está bom porque não tenho o dinheiro para pagar a entrada", afirma. Paixão diz que tomou a decisão depois de pesquisar bastante e que escolheu o CDC porque pretende antecipar parcelas ao longo do período para quitar o veículo.

Crédito para veículos sobe

O

aumento do fator de risco para concessão de crédito de longo prazo e a elevação da alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para pessoa física já afetam o bolso do consumidor que contraiu crédito para financiamento de veículos. A concessão de recursos para essa modalidade caiu em março e os juros subiram para a maior taxa desde fevereiro de 2009. "A tendência é que ocorra mais aumentos nos juros daqui pra frente", afirma o professor da Trevisan Escola de Negócios, Ricardo Cintra. Segundo dados divulgados pelo Banco Central ontem, a taxa para financiamento de veículos passou de 2,03% ao mês para 2,2% ao mês, entre fevereiro e março. Em relação a março de 2010, a alta foi maior, pois naquele mês os juros estavam a 1,77% ao mês. Oferta de crédito – Essas elevações, na avaliação de Cintra, são reflexos das medidas do governo de retrair a oferta de crédito. Em março, a concessão diária para financiamento de veículos, segundo o BC, somou R$ 409 milhões, ante os R$ 417 milhões de fevereiro. "Essa redução é efeito das medidas

Em março, a concessão diária para financiamento de veículos, segundo o BC, somou R$ 409 milhões.

e se há uma redução de oferta, você também tem uma expectativa de elevação de custo", explica Cintra. E a tendência é que a oferta de crédito caia mais e os juros subam, devido ao aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, que está em 12% ao ano. "Existe um delay de cerca de seis meses entre o anúncio do aumento e o impacto efetivo dele no crédito. Contudo, a economia está calcada em

comportamento humano: se existe uma expectativa de elevação, ela acaba ocorrendo antes do tempo", explica. Compor tamento – O comportamento do consumidor também ajuda a compor um cenário de mais altas nas taxas e menor oferta de crédito nos próximos meses. O professor explica que, com a redução dos prazos do financiamento, os consumidores ficaram mais cautelosos.

E mesmo com a cautela dos consumidores, com o cenário que está se formando, a inadimplência pode subir daqui para frente." Ela está atrelada ao aumento dos juros. Com taxas maiores, a tendência é que o consumidor tenha mais dificuldades de pagar", afirma Cintra. Em março, segundo o Banco Central, a inadimplência ficou estável. O período, explica o professor, é de acomodação. (Agências)

Brasileiro ignora medidas de contenção Mudanças nas relações entre comércio e consumidores após a criação do Cadastro Positivo também foram discutidas na reunião do Conselho da ACSP Paula Cunha

C

om o consumo e os salários em alta e estimulados pela continuidade da criação de postos de trabalho, a economia brasileira ainda não absorveu as medidas tomadas pelo governo federal para conter a inflação que inicia trajetória de ligeira alta. Essa é a constatação do Conselho Consultivo do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) realizada ontem que destacou, também, a importância da discussão e aprovação do Cadastro Positivo. A Medida Provi-

sória 518, que a regulamenta, foi discutida pelos conselheiros durante o encontro. Para o diretor de Produtos da Boa Vista Serviços (BVS), Leonardo Soares, o Cadastro Positivo concederá ao consumidor poderes que gerarão transformações significativas na economia brasileira. Segundo ele, a BVS investiu na coleta de informações para a sua implantação. Soares lembrou que, para o Banco Mundial (Bird), a sua prática colabora para o equilíbrio entre consumidores e ofertantes de crédito e, nos momentos de crise, ajuda a diminuir a inadimplência. Oti-

mista, ele acredita que seus impactos positivos serão sentidos cerca de um ano e meio após a sua adoção oficial. Durante o evento, José Antônio Rodrigues, superintendente do Conselho Consultivo do SCPC, opinou que a economia será beneficiada pela ferramenta somente após três anos do início de sua adoção. Soares ressaltou que a MP garante ao consumidor o acesso gratuito aos seus dados e impõe regras para correção de informações. Segundo ele, o Cadastro Positivo possibilitará ao mercado reconquistar clientes inativos, ampliar o acesso às informações

sobre clientes das classes C e D por meio do setor de serviços, já que eles não possuem cartão de crédito e conta-corrente, e aprimorar as decisões de concessão de crédito. Para os consumidores, a vantagem será, no médio prazo, taxas de juros menores e ampliação de prazo de pagamento. Novos consumidores – Durante o encontro, o vice-presidente de risco de crédito da Credicard, Henrique Antunes, apresentou uma análise sobre os novos usuários brasileiros de crédito. Para ele, o desafio das instituições será como trabalhar com esse público, pois uma análise da em-

presa indica que esse cliente tem inadimplência quatro vezes maior que um antigo. Como ele nunca teve crédito, agora não sabe administrá-lo. Os estudos apontam, também, que os chamados entrantes têm dificuldades para saldar seus compromissos apenas três meses depois de contratá-los. Por isso, Antunes reforçou a necessidade de uma campanha de educação permanente para os novos consumidores. Assim, ele considera que a nova regra de pagamento mínimo das faturas de cartão de crédito determinada recentemente pelo governo trará

efeito negativo nas receitas das operadoras a curto prazo, pois o consumidor irá usar menos o cartão. Para Antunes essa posição será temporária, pois no médio prazo, voltará a consumir com o plástico. Com a mudança, o pagamento mínimo deverá ser de 15% do valor da fatura. Em dezembro, o percentual mínimo vai dobrar para 30%. Economia – Durante o encontro, o economista da ACSP Ulisses Ruiz de Gamboa ressaltou que a aceleração da inflação na afetou a classe C, mas as classes C e D, principalmente pelos reajustes de alimentos.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16

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e Bloco na rua contra a carga tributária É preciso que a população pressione por uma reforma tributária. Anderson Bitencourt, presidente do Sinprofaz

conomia

Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional lança iniciativa para conscientizar os contribuintes do alto valor dos impostos cobrados no País Luiz Prado/LUZ

Renato Carbonari Ibelli

O

33,5 por cento é a carga tributária do País, que aponta a relação entre o que se arrecada com impostos e o que se produz de riqueza.

Com o mote "Quanto Custa o Brasil Para Você?", manifestantes vão às ruas do Centro. Ao fundo, o Impostômetro, painel eletrônico da ACSP.

onerar mais o consumidor final. Aproximadamente 65% dos tributos do País recaem sobre o consumo. Não é à toa que o brasileiro médio tenha de trabalhar quatro meses por ano somente para ficar em dia com o fisco. "Com a simplificação do sistema tributário do País poderemos também trazer mais contribuintes para a formalidade reduzindo, assim, a sone-

gação e, consequentemente, a carga tributária", afirmou Bitencourt. A carga tributária do País – ou seja, a relação entre aquilo que se arrecada com tributos e o que se produz de riqueza – é de 33,5%. Em outras palavras é possível afirmar que as instituições políticas e seus gastos custam um terço da riqueza produzida pela sociedade todos os anos. Diversas entidades também

Elza Fiuza/ABr

Previdência: déficit menor em 2011.

• Direito Contratual • Revisão de Contratos Bancários • Direito Imobiliário • Direito de Família e Sucessão • Direito Empresarial • Contencioso Cível

A

• Mediação e Conciliação

Previdência Social registrou um déficit de R$ 3,135 bilhões em março, em linha com a divulgação feita pelo Tesouro Nacional. O valor é resultado de uma arrecadação líquida de R$ 18,02 bilhões e de uma despesa com pagamentos de benefícios previdenciários de R$ 21,155 bilhões. Em março de 2010, o déficit da Previdência havia sido de R$ 6,726 bilhões, com o valor já corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). No acumulado do primeiro trimestre do ano, a Previdência já registrou um rombo de R$ 9,473 bilhões. O volume é

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têm emplacado campanhas alertando sobre o peso da carga tributária no País e, principalmente, sobre o uso dos recursos arrecadados pelos diferentes governos. Impostômetro – A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) promoveu em 2007 o movimento "De Olho no Imposto". A campanha coletou 1,5 milhão de assinaturas de brasileiros que pediram a

aprovação no Congresso do projeto de lei 1472/2007. O projeto obriga que os tributos sejam discriminados nas notas fiscais de bens e serviços comprados. O texto ainda tramita no Congresso. O movimento "De Olho no Imposto" também originou o Impostômetro, painel eletrônico instalado no prédio da ACSP, no Centro, que informa a arrecadação diária dos três níveis de governos (municipal, estadual e federal). Já a iniciativa "Quanto Custa o Brasil Para Você?" fica em São Paulo até amanhã. Representantes do Sinprofaz estarão espalhados pela cidade orientando a população sobre o grande peso dos impostos. Depois de São Paulo, a campanha, que já esteve em Brasília e no Rio de Janeiro, segue para Recife.

menor do que o déficit verificado em idêntico período do ano passado, de R$ 14,215 bilhões. Nos três primeiros meses de 2011, a Previdência arrecadou R$ 52,913 bilhões e teve despesas com benefícios previdenciários de R$ 62,386 bilhões. Financiamento – A média móvel de 12 meses do Regime Geral da Previdência Social (RGPS) apresentou, em março, o menor déficit desde dezembro de 2003. Segundo dados da Previdência, a necessidade de financiamento nos últimos 12 meses encerrados no mês passado foi, em média, de R$ 3,3 bilhões. Pelo mesmo cálc u l o, o d é f i c i t e s t a v a e m

Ministro Garibaldi Alves Filho

R$ 3,2 bilhões há pouco mais de sete anos. "Estou encarando com certo otimismo o resultado, porque ele vem ocorrendo mês a mês", comemorou o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho.

Rombo – O bom crescimento econômico e a criação de postos de trabalho formais no País foram os responsáveis pela melhora das contas previdenciárias, de acordo com o ministro. Tanto que o Ministério da Previdência reduziu a projeção para o déficit com o INSS em 2011 – de R$ 42 bilhões, no início do ano, para R$ 41,6 bilhões. Se a estimativa da equipe da Previdência for confirmada, o déficit representará 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2010, o rombo da Previdência foi de R$ 42,9 bilhões, o equivalente a 1,2% do PIB. Segundo informações do Ministério da Previdência, a arrecadação tem crescido a uma média de 10% ao mês, em termos reais, desde o início deste ano, na comparação com o mesmo período de 2010. (AE)

Receita inicia contagem regressiva tinham entregue o documento. O contribuinte que enviar a declaração depois do prazo terá de pagar multa de no mínimo R$ 165,74. Embora a Receita não tenha registrado congestionamento na transmissão da declaração, alguns contri-

buintes reclamaram de não conseguir enviar o documento na primeira tentativa. A própria Receita sugere que o contribuinte tente fazer o envio em horário diferente. Há a alternativa de entregar em um pen drive ou CD.(AE)

DC

Receita. Até as 18 horas de ontem o Fisco registrou a entrada de 17,67 milhões de declarações. São esperadas cerca de 24 milhões. Isso quer dizer que, ontem, a dois dias do fim do prazo, 6,33 milhões de pessoas ainda não

DC

O

prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda termina às 23h59 de amanhã. Os contribuintes que ainda não prestaram as contas ao Leão correm o risco de enfrentar lentidão no envio online do documento à

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população pressione por uma reforma tributária que desonere o consumo e dê maior peso à tributação do patrimônio e da renda. Mas para que essa cobrança parta da sociedade é preciso antes criar uma consciência fiscal nela", disse Anderson Bitencourt, presidente do Sinprofaz. A incidência dos impostos no Brasil é indireta. Trata-se de uma sistemática que acaba por DC

brasileiro convive com o enorme peso dos impostos no dia a dia, embora boa parcela da população ignore carregar esse fardo. Em boa dose esse desconhecimento existe porque os impostos não são claros, eles estão estrategicamente embutidos nos preços dos bens e serviços adquiridos. Quem comprou bacalhau na Páscoa, por exemplo, pagou 43,78% do valor diretamente aos cofres dos governos, na forma de impostos. E é assim com tudo o que se consome no País. Para tentar conscientizar o brasileiro do peso diário dos tributos, o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) lançou a campanha "Quanto Custa o Brasil Para Você?", que chegou essa semana a São Paulo. O principal canal de informação e discussão da campanha é a internet, por meio do site ww w. qu a n to c u st a o br a s il . com.br. Há ainda comunidades do movimento em redes sociais como o Facebook e Twitter. Mas integrantes do movimento fizeram ontem protesto nas ruas do Centro. A proposta é conscientizar o brasileiro do real impacto dos tributos em suas vidas para que, a partir daí, a população possa partir para a ação cobrando dos poderes públicos a redução da carga tributária. Reforma – "É preciso que a

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DIà RIO DO COMÉRCIO

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ECONOMIA/LEGAIS - 17

OAS EMPREENDIMENTOS S.A. E CONTROLADAS

CNPJ Nº 06.324.922/0001-30 Relatório da Administração Senhores Acionistas: A OAS Empreendimentos S.A. submete a V.S.as o Relatório da Administração e as Demonstraçþes Financeiras referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010, da Bahia), durante o Salão de Negócios Imobiliårios da Bahia, em que foi eleita a incorporadora mais admirada. Recebeu tambÊm dois importantes certificados para processos de qualidade: Nível A expressas em milhares de reais (R$ mil), acompanhado do parecer dos auditores independentes.Em 2010, a OAS Empreendimentos obteve um aumento de 72% em seu faturamento em comparação do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Håbitat (PBQP-H) e o ISO 9001:2008. A obtenção do Nível A do PBQP-H faz parte da estratÊgia da empresa de investir continuamente em com o ano anterior, alcançando o total de R$ 478 milhþes de receita bruta, fruto da ampliação de seu portfólio de empreendimentos na Bahia e expansão para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, projetos do Programa Minha Casa, Minha Vida. Lançado pelo Governo Federal para diminuir o dÊficit habitacional do país e fomentar um dos pilares do crescimento econômico, a construção civil, o Distrito Federal e Rio Grande do Sul. Pelo segundo ano consecutivo, a OAS Empreendimentos foi a vencedora do prêmio Top Of Mind Salvador como a marca mais lembrada pelos moradores da programa volta-se para um mercado de consumidores atÊ então fora do mercado. A Administração cidade, na categoria construção de casas e apartamentos. Conquistou ainda o primeiro lugar em pesquisa realizada pela ADEMI-BA (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliårio Balanços Patrimoniais Levantados e em 31.12. 2010 e de 2009 e em 01.01.2009 (Em milhares de reais) Demonstraçþes dos Resultados para os Exercícios Findos em 31.12.2010 e de 2009 (Em milhares de reais) Nota Ativo

explicativa

Circulante Caixa e equivalentes de caixa

5

Controladora (BR GAAP e IFRS)

Consolidado (BR GAAP e IFRS)

31/12/2010

31/12/2009

01/01/2009

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

414.615

328.513

89.165

966.411

518.332

101.579

-

4.662

5.956

199.600

17.652

7.374

Aplicaçþes financeiras

6

146.234

191.135

-

192.375

194.617

-

Contas a receber de clientes

7

118.937

85.024

43.395

212.436

126.527

47.358 45.443

Estoques

8

62.470

35.611

39.080

297.157

165.754

Dividendos propostos a receber

12

32.853

65

115

-

-

-

Impostos a recuperar

10

19.861

5.479

198

23.717

5.624

201

6.318

855

162

12.140

1.668

227

26.675

5.328

-

26.676

5.328

-

1.267

354

259

2.310

1.162

976 45.088

Despesas antecipadas CrĂŠditos de direito de construir

11

Outras contas a receber

458.137

270.525

44.465

187.223

224.653

Aplicaçþes financeiras

NĂŁo circulante 6

13.780

101.650

-

13.780

101.650

5.073

Contas a receber de clientes

7

15.025

92.979

26.787

57.837

105.419

30.909

Partes relacionadas

9

124.624

10.972

-

52.675

-

-

Estoques

8

29.112

5.870

5.870

39.590

5.870

5.870

23

9.712

3.477

-

6.876

3.477

-

782

22

384

3.311

2.442

384

Impostos diferidos Outras contas a receber Investimentos

12

256.142

52.471

8.725

-

-

-

Imobilizado

13

6.823

2.715

2.547

11.017

5.426

2.700

Intangivel

14

2.137

369

152

2.137

369

152

872.752

599.038

133.630

1.153.634

742.985

146.667

Total do ativo

Nota explicativa Passivo e patrim. líquido Circulante Fornecedores EmprÊstimos e financiamentos 15 Debêntures 17 Salårios, prov. e contrib. sociais 16 Tributos e contribuiçþes a recolher 19 Adiantamentos de clientes 20 Obrigaçþes por compra de imóveis 21 Obrig. p/compra de incorp. em and. 22 Outras obrigaçþes Não circulante EmprÊstimos e financiamentos 15 Debêntures 17 Impostos diferidos 23 Partes relacionadas 9 Obrigaçþes por compra de imóveis 21 Obrig. p/compra de incorp. em and. 22 Provisão para passivos eventuais 27 Outras contas a pagar Total do passivo Patrimônio líquido Capital social 25 Reserva de lucros 25 Reserva de reavaliação 25

Controladora (BR GAAP e IFRS) 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Adiant. p/futuro aum. de capital PatrimĂ´nio lĂ­quido atribuĂ­do a particip. dos acionistas control. PatrimĂ´nio lĂ­quido atribuĂ­do a partic. dos acionistas nĂŁo control. Total do passivo e patrimĂ´nio lĂ­quido

Consolidado (BR GAAP e IFRS) 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

212.554 8.050 138.413 7.529 20.010 1.515 5.779 21.868 5.178 4.212 465.687 68.702 356.978 9.289 909 28.638 374 797 678.241 194.511 148.358 45.768 339 194.465 46

93.861 19.201 20.629 4.129 7.741 5.146 725 13.400 17.765 5.125 426.032 93.864 296.932 12.527 22.123 207 379 519.893 79.145 66.781 12.034 78.815 330

13.649 2.894 1.006 1.649 1.772 5.233 1.095 69.070 7.585 4.972 56.403 110 82.719 50.911 48.503 2.408 50.911 -

336.920 18.936 164.430 7.529 22.128 15.163 20.712 43.605 38.700 5.717 620.963 121.080 356.978 16.278 459 123.852 374 1.942 957.883 195.751 148.358 45.768 339 194.465 46

161.794 25.551 20.629 4.129 7.897 7.200 11.911 36.448 42.482 5.547 502.046 101.707 296.932 15.561 57.007 30.107 207 525 663.840 79.145 66.781 12.034 78.815 330

1.368 79.900 13.757 5.359 60.340 444 95.756 50.911 48.503 2.408 50.911 -

194.511

79.145

50.911

194.511

79.145

50.911

872.752

599.038

133.630

1.240 1.153.634

742.985

146.667

Demonstraçþes das Mutaçþes do Patrimônio Líquido (Controladora e Consolidado) para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 (Em milhares de reais) Reservas de Lucro Lucros Adiant. Patrim. líq. e adiant. Partic. dos Nota Capital Reserva Reserva de Retenção de Reserva de (prej.) Patrimônio para futuro para futuro explicativa social legal lucros a realizar lucros reavaliação acum. líquido aum. de capital aum. de capital 48.503 120 572 1.716 50.911 50.911 18.608 18.608 25 18.278 18.278 (18.278) 36 8.902 8.902 8.902 8 e 36 (8.902) 8.902 957 957 957

Saldos em 01 de janeiro de 2009 Adiant. para futuro aum. de capital Aumento de capital Incorporação acervo líquido Realização de reserva de reavaliação Lucro líquido do exercício Destinação do lucro: Constituição de reservas 25 Dividendos distribuídos 25 Saldos em 31 de dezembro de 2009 Adiant. para futuro aumento de capital Aumento de capital 25 Rec. em doação de ativos de empresa ligada Incorporação acervo líquido 36 Realização de reserva de reavaliação 8 e 36 Lucro líquido do exercício Destinação do lucro: Constituição de reservas 25 Partic.dos acionistas não controladores Saldos em 31 de dezembro de 2010 (*) Não hå resultados abrangentes no exercício corrente e no anterior.

66.781

48 168

227 (233) 566

20.955

9.584 11.300

-

(9.859) -

(233) 78.815

20.030 22.430

12.053 176 80.991 22.430

(8.902) 176

60.622

20.369 (20.030)

330 10.518 (10.802)

(233) 79.145 10.518 1.251 176 80.991 22.430

15.856 3.351 1.006 1.649 2.299 5 6.178

PatrimĂ´nio acionistas nĂŁo lĂ­quido controladores consolidado 50.911 18.608 8.902 957 -

1.240

(233) 79.145 10.518 1.251 176 80.991 23.670

-

1.122

5.327

36.011

-

(42.460)

-

-

-

-

-

148.358

1.290

5.893

38.585

339

-

194.465

46

194.511

1.240

195.751

Notas Explicativas Ă s Demonstraçþes Financeiras para o ExercĂ­cio Findo em 31 de Dezembro de 2010 - Expresso em milhares de reais (exceto quando indicado de outra forma). 1. Contexto operacional - A OAS Empreendimentos S.A.(“Companhiaâ€?) tem por objetivo social: (i) exploração da atividade de engenharia civil e da indĂşstria da construção civil, inclusive gerenciamento e execução de projetos de obras; (ii) compra e venda de imĂłveis; (iii) incorporação imobiliĂĄria; (iv) prestação de serviços de gestĂŁo financeira; (v)prestação de serviços de cessĂŁo de mĂŁo-de-obra; (vi) locação de mĂĄquinas e equipamentos; (vii) administração e comercialização de espaço publicitĂĄrio prĂłprio; (viii) coordenação e contratação da produção de material editorial para mĂ­dia impressa; e, (ix) participação como sĂłcia ou acionista de outras sociedades no Brasil e no Exterior de qualquer ramo, podendo inclusive, constituir e participar em consĂłrcio de empresas. A constituição da Companhia ocorreu em maio de 2004, porĂŠm suas atividades iniciaram-se em setembro de 2006, com o objePaĂ­s Empreendimento vinculado SubsidiĂĄria consolidada OAS ImĂłveis S.A. Novo HumaitĂĄ Empreendimentos Imobiliarios S.A. CittĂ Ville SPE Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda. CittĂ Ipitanga SPE Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda. ImbuĂ­ I SPE Empreendimentos Imobiliarios Ltda. CittĂ ItapuĂŁ Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. Graça Empreendimentos Imobiliarios SPE Ltda. Manhattan Square Emp. Imobil. Residencial 01 SPE Ltda. Manhattan Square Emp. Imobil. Comercial 01 SPE Ltda. Manhattan Square Emp. Imobil. Residencial 02 SPE Ltda. Manhattan Square Emp. Imobil. Comercial 02 SPE Ltda. City Park Acupe Emp Imobiliarios SPE Ltda. Acupe Exclusive Emp. Imobiliarios SPE Ltda. City Park Brotas Emp. Imobiliarios SPE Ltda. Patamares 1 Emp. Imobiliarios SPE Ltda. 7 de Abril Empreendimentos Imbiliarios SPE Ltda. Marta Aguiar Residencial Emp. Imob. SPE Ltda Colina Ville Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. Ondina Lodge Empreendimentos SPE Ltda. Boulevard Empreendimentos Imobiliarios Ltda. Figueiredo Empreendimentos Imobiliarios Ltda. OAS SPE-03 Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda. OAS SPE-04 Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda. OAS SPE-05 Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda. OAS 06 Empreendimentos Imobiliarios SPE Ltda. Guarapiranga 01 Emp. ImobiliĂĄrios SPE Ltda OAS 08 Empreendimentos Imobiliarios SPE Ltda. OAS 09 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 10 Empreendimentos Imobiliarios SPE Ltda. OAS 11 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 12 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 13 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 14 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 15 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 16 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 17 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 18 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 19 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 20 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 21 Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda. OAS 22 Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda. OAS 23 Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda. OAS 24 Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda. OAS 25 Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda. OAS 26 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 27 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 28 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 29 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 30 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 31 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 32 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 33 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 34 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 35 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 36 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 37 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 38 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 39 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 40 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 41 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 42 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 43 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 44 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 45 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 46 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 47 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 48 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 49 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 50 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. OAS 51 Partcipaçþes Ltda. OAS 52 Partcipaçþes Ltda. OAS 53 Partcipaçþes Ltda. OAS 54 Partcipaçþes Ltda. OAS 55 Partcipaçþes Ltda. OAS 56 Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda. OAS 57 Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda. OAS 58 Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda. OAS 59 Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda. OAS 60 Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda. Sibipuruna Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda. Ravello Incorporação SPE Ltda. Karagounis Participaçþes S.A. Illuminato Residence

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Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil

N/A N/A CittĂ Ville CittĂ Lauro de Freitas CittĂ ImbuĂ­ CittĂ Itapoan (**) Manhattan Square Residencial 01 Manhattan Square Comercial 01 Manhattan Square Residencial 02 Manhattan Square Comercial 02 City Park Acupe Acupe Exclusive City Park Brotas Vista Patamares Jardins dos GirassĂłis Jardins Lauro de Freitas Jardins Cajazeiras Costa EspaĂąa Max Home & Mall Illuminato Residence (**) (**) (**) Altos do ButantĂŁ Viva Guarapiranga Park 01 Viva Guarapiranga Park 02 (**) Parque ButantĂŁ (**) Piazzo de Roma Ilhas de ItĂĄlia (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) (**) Smart L`Orange (**) Illuminato

(*) Consolidação utilizando mĂŠtodo proporcional. (**) SPE´s constituĂ­das, mas sem empreendimentos lançados atĂŠ 31 de dezembro de 2010. OAS ImĂłveis S.A. - A Sociedade foi constituĂ­da em 16 de maio de 2008, e tem como objeto social (a) incorporação, administração e exploração de empreendimentos imobiliĂĄrios; (b) construção, compra ou venda de imĂłveis; (c) locação de imĂłveis; (d) administração de bens prĂłprios ou de terceiros, inclusive imĂłveis; (e) consultoria ou corretagem imobiliĂĄria; (f) intermediação na contratação de emprĂŠstimos; (g) serviços de despachante para a contratação de financiamento bancĂĄrio; (h) assessoria financeira para a anĂĄlise de crĂŠdito; e; (i) participação em outras sociedades. Novo HumaitĂĄ Empreendimentos ImobiliĂĄrios S/A - A sociedade foi constituĂ­da em 04 de fevereiro de 2009 e tem como objeto social (a) a exploração da atividade de engenharia civil, inclusive desenvolvimento, gerenciamento, construção e execução de obras civis, por si ou por terceiros, (b) a compra de imĂłveis de terceiros e venda de imĂłveis prĂłprios, (c) locação de bens mĂłveis e imĂłveis, (d) a gestĂŁo e administração de bens imĂłveis e direitos a eles atinentes, (e) a constituição de direito rela de superfĂ­cie sobre imĂłveis prĂłprios e favor de terceiros, (f) a gestĂŁo e administração de receitas oriundas da concessĂŁo do direito real de superfĂ­cie a terceiros, (g) participação em outras sociedades, comerciais ou civis, como sĂłcia, acionista ou quotista. Karagounis Participaçþes S/A - Em 20 de dezembro de 2010, a Companhia adquiriu de terceiros a totalidade das açþes da Karagounis Participaçþes S.A. e promoveu a alteração do seu objeto social para adequĂĄ-la ao propĂłsito especifico de realizar atividades de gestĂŁo e exploração do seu patrimĂ´nio imobiliĂĄrio na Cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, diretamente ou atravĂŠs de SPE´s, compreendendo, sem limitação (a) a compra, venda, permuta, locação, arrendamento, desenvolvimento, construção, edificação, e incorporação de bens imĂłveis, (b) aquisição, contratação ou outorga de direitos associados, tais como direito de superfĂ­cie, entre outros. Sociedades de PropĂłsito EspecĂ­fico (demais investidas) - As demais sociedades investidas tĂŞm propĂłsitos especĂ­ficos de realização de incorporaçþes e comercialização de empreendimentos imobiliĂĄrios. 3. Base de preparação - a) Declaração de conformidade (com relação Ă s normas IFRS e Ă s normas do CPC) - As demonstraçþes financeiras da Sociedade compreendem as demonstraçþes financeiras, controladora e consolidado, e foram preparadas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil (“BR GAAPâ€?). Adicionalmente, as demonstraçþes financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de RelatĂłrio Financeiro (IFRS), aplicĂĄveis a entidades de incorporação imobiliĂĄria no Brasil, como aprovadas pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). As prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluĂ­das na legislação societĂĄria brasileira e os Pronunciamentos, as Orientaçþes e as Interpretaçþes emitidas pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (“CPCâ€?) e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade. As demonstraçþes financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas, em empreendimentos controlados em conjunto e coligadas pelo mĂŠtodo da equivalĂŞncia patrimonial, de acordo com a legislação brasileira vigente. Desta forma, essas demonstraçþes financeiras, controladora, nĂŁo sĂŁo consideradas como estando conforme as IFRSs, que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstraçþes separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo. b) Base de mensuração - As demonstraçþes financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histĂłrico, exceto se indicado de outra forma. c) Moeda funcional e moeda de apresentação - As demonstraçþes financeiras individuais e consolidadas sĂŁo apresentadas em Real, que ĂŠ a moeda funcional da Companhia. Todas as informaçþes financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma. d) Uso de estimativa e julgamento - A preparação das demonstraçþes financeiras individuais e consolidadas de acordo com as normas IFRS e as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de polĂ­ticas contĂĄbeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas sĂŁo revistos de uma maneira contĂ­nua. RevisĂľes com relação a estimativas contĂĄbeis sĂŁo reconhecidas no perĂ­odo em que as estimativas sĂŁo revisadas e em quaisquer perĂ­odos futuros afetados. As informaçþes sobre incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do prĂłximo exercĂ­cio estĂŁo relacionadas, principalmente, aos seguintes aspectos: determinação de taxas de desconto a valor presente utilizados na mensuração de certos ativos e passivos de curto e longo prazo, provisĂľes para contingĂŞncias fiscais, cĂ­veis e trabalhistas (passivos eventuais), custo orçado dos empreendimentos, garantias e a elaboração de projeçþes para realização de imposto de renda e contribuição social diferidos, as quais, apesar de refletirem o julgamento da melhor estimativa possĂ­vel por parte da Administração da Companhia e de suas controladas, relacionadas Ă probabilidade de eventos futuros, podem eventualmente apresentar variaçþes em relação aos dados e valores reais. 4. Principais polĂ­ticas contĂĄbeis - As polĂ­ticas contĂĄbeis descritas em detalhes abaixo tĂŞm sido aplicadas de maneira consistente a todos os perĂ­odos apresentados nessas demonstraçþes financeiras individuais e consolidadas e na preparação do balanço patrimonial de abertura apurado em 1 de janeiro de 2009 com a finalidade da transição para as normas IFRS e normas CPC, exceto nos casos indicados em contrĂĄrio. As principais polĂ­ticas contĂĄbeis adotadas pela Companhia e suas controladas na elaboração das demonstraçþes financeiras sĂŁo: a) Base de consolidação - Bases de consolidação em controladas e controladas em conjunto - As demonstraçþes financeiras consolidadas compreendem a Companhia, suas controladas e suas controladas em conjunto (individualmente ou sobre controle comum, criadas para o propĂłsito especĂ­fico de desenvolvimento do empreendimento imobiliĂĄrio atravĂŠs de SPEs), relacionadas abaixo e foram preparadas de acordo com os seguintes principais critĂŠrios: (i) eliminação dos saldos entre as empresas objeto da consolidação; (ii) eliminação dos investimentos entre as empresas consolidadas contra o respectivo patrimĂ´nio lĂ­quido da empresa investida; (iii) eliminação das receitas e despesas decorrentes de negĂłcios entre as empresas consolidadas; (iv) eliminação do lucro nos estoques, quando aplicĂĄvel, oriundo de vendas entre as empresas consolidadas; e (v) cĂĄlculo de participação de acionistas minoritĂĄrios no patrimĂ´nio lĂ­quido e no resultado consolidado, quando relevante. Para as controladas em conjunto mediante acordo de sĂłcios, a consolidação incorpora as contas de ativos, passivos e resultados, proporcionalmente Ă respectiva participação da Companhia no seu capital social. Na consolidação proporcional foram eliminadas as parcelas correspondentes aos saldos proporcionais dos ativos e passivos, bem como as receitas e despesas decorrentes de transaçþes entre as sociedades. Diferenças de prĂĄticas contĂĄbeis entre as controladas e a controladora, quando aplicĂĄvel, sĂŁo ajustadas Ă s prĂĄticas contĂĄbeis da controladora, para fins de consolidação. Participação em empreendimentos em conjunto (“joint venturesâ€?) - Uma “joint ventureâ€? ĂŠ um acordo contratual atravĂŠs do qual a Companhia e outras partes exercem uma atividade econĂ´mica sujeita a controle conjunto, situação em que as decisĂľes sobre polĂ­ticas financeiras e operacionais estratĂŠgicas relacionadas Ă s atividades da “joint ventureâ€? requerem a aprovação de todas as partes que compartilham o controle. Os acordos de “joint ventureâ€? da Companhia envolvem a constituição de uma entidade separada na qual cada empreendedor detenha uma participação. A Sociedade apresenta suas participaçþes em entidades controladas em conjunto, nas suas demonstraçþes financeiras consolidadas, usando o mĂŠtodo de consolidação proporcional, conforme mencionado no item anterior. As participaçþes da Companhia nos ativos, passivos e resultados das controladas em conjunto sĂŁo combinadas com os correspondentes itens nas demonstraçþes financeiras consolidadas da Sociedade linha a linha. Quando uma empresa da Companhia realiza transaçþes com suas controladas em conjunto, os lucros e prejuĂ­zos resultantes das transaçþes sĂŁo reconhecidos nas demonstraçþes financeiras consolidadas da Companhia, apenas na medida das participaçþes da Companhia na controlada em conjunto, nĂŁo relacionadas Ă Companhia. b) Caixa e equivalentes de caixa - Para que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, ele precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido

tivo de construção de empreendimentos imobiliĂĄrios na regiĂŁo Nordeste do Brasil. Os seus produtos sĂŁo destinados aos diversos segmentos e possui operaçþes nas cidades de Salvador/ BA, BrasĂ­lia/DF, SĂŁo Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Porto Alegre/RS, entre outras. As incorporaçþes imobiliĂĄrias da Companhia, quando realizadas com terceiros, sĂŁo estruturados por meio de participação em Sociedades de PropĂłsito EspecĂ­fico (“SPEâ€?) ou consĂłrcios. Para viabilização de seus projetos, em conformidade com o plano de expansĂŁo, a Companhia emitiu debĂŞntures e notas promissĂłrias. Vide notas explicativas nos 15 e 17. 2. Sociedades do grupo - A lista a seguir apresenta as participaçþes nas subsidiĂĄrias consolidadas, como segue: Percentual de participação direta Capital Total Capital Votante 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 0,100% 100,000% 0,100% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 99,900% 100,000% 99,900% 100,000% 99,000% 100,000% 99,000% 50,000% 50,000% 50,000% 50,000% 70,000% 70,000% 70,000% 70,000% 99,773% 70,000% 99,773% 70,000% 100,000% 99,990% 100,000% 99,990% 100,000% 99,990% 100,000% 99,990% 70,000% 99,800% 70,000% 99,800% 100,000% 99,980% 100,000% 99,980% 100,000% 99,990% 100,000% 99,990% 100,000% 99,800% 100,000% 99,800% 99,999% 99,990% 99,999% 99,990% 100,000% 99,990% 100,000% 99,990% 99,000% 99,000% 100,000% 100,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 100,000% 100,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,998% 99,998% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 100,000% 100,000% 99,000% 99,000% 100,000% 100,000% 99,998% 99,998% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 99,000% 70,000% 70,000% 99,773% 99,773% 20,000% 20,000% -

Percentual de participação indireta Capital Total Capital Votante 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 99,900% 100,000% 100,000% 100,000% 99,000% 100,000% 100,000% 100,000% 99,990% 100,000% 100,000% 100,000% 99,990% 100,000% 100,000% 100,000% 99,980% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 100,000% - 100,000% 70,000% 70,000% 70,000% 70,000%

de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, trĂŞs meses ou menos, a contar da data da aquisição. c) Aplicaçþes financeiras - As demais aplicaçþes financeiras que nĂŁo se qualificam como caixa e equivalentes de caixa foram classificadas como investimentos mantidos atĂŠ o vencimento e sĂŁo mensurados pelo custo amortizado utilizando o mĂŠtodo de taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduçþes em seu valor recuperĂĄvel, quando aplicĂĄvel. As aplicaçþes financeiras estarĂŁo liberadas para utilização nos empreendimentos quando a Companhia apresentar as garantias bancĂĄrias exigidas conforme contrato assinado junto ao banco. Vide nota explicativa no 6. d) Contas a receber de clientes e crĂŠditos de liquidação duvidosa - Os crĂŠditos a receber de clientes (circulante e nĂŁo circulante) apresentados como contas a receber sĂŁo provenientes das vendas de unidades dos empreendimentos residenciais, sendo o valor do saldo devedor dos contratos atualizado monetariamente em conformidade com suas respectivas clĂĄusulas de reajuste e descontado a valor presente. A provisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa, quando necessĂĄria, ĂŠ constituĂ­da em montante considerado suficiente pela Administração, considerando os riscos envolvidos, para cobrir as perdas provĂĄveis na realização dos crĂŠditos. Pelo fato de o saldo de contas a receber da Companhia e controladas estarem garantidos por seus correspondentes imĂłveis vendidos como garantia real sobre estes, nĂŁo hĂĄ necessidade de constituição de provisĂŁo para devedores duvidosos. Para os crĂŠditos decorrentes de contratos de venda de unidades nĂŁo concluĂ­das (em construção) sĂŁo aplicados os critĂŠrios de apuração societĂĄria descritos na Orientação OCPC-01, que trata de entidades de incorporação imobiliĂĄria e descritas no tĂłpico “Apuração do resultado de incorporação e venda de imĂłveis e outrosâ€?. Os montantes referentes Ă atualização monetĂĄria dos valores a receber sĂŁo registrados no resultado do exercĂ­cio, na rubrica “Receita de venda de imĂłveisâ€? atĂŠ a entrega das chaves e como “Receitas financeirasâ€? (juros ativos) apĂłs a entrega das chaves. e) Estoques - Incluem os imĂłveis em construção pelo custo incorrido durante a fase de construção dos empreendimentos, unidades concluĂ­das e terrenos. Os saldos em aberto nas datas de encerramento dos exercĂ­cios nĂŁo excedem os respectivos valores lĂ­quidos de realização. A Companhia adquire parte dos terrenos atravĂŠs de operaçþes de permuta, nas quais, em troca dos terrenos adquiridos, compromete-se a: (i) entregar unidades imobiliĂĄrias de empreendimentos em construção; ou(ii) entregar o percentual da parcela de contas a receber provenientes das vendas das unidades imobiliĂĄrias dos empreendimentos.O custo efetivo de terreno e construção das unidades permutadas ĂŠ diluĂ­do entre as demais unidades. Os juros dos emprĂŠstimos e financiamentos diretamente ligados aos empreendimentos imobiliĂĄrios sĂŁo capitalizados como custo dos imĂłveis a comercializar quando as atividades necessĂĄrias para preparar o imĂłvel para comercialização e/ou construção estĂŁo em progresso. Os juros capitalizados sĂŁo apropriados ao resultado observando o mesmo critĂŠrio adotado para reconhecimento das receitas e dos custos das unidades vendidas. A classificação de terrenos entre circulante e nĂŁo circulante ĂŠ realizada pela Administração com base na expectativa de prazo do lançamento dos empreendimentos imobiliĂĄrios. A Administração revisa periodicamente as estimativas de lançamentos. f) CrĂŠditos de direito a construir - EstĂŁo representados por tĂ­tulos a receber decorrentes da venda de crĂŠditos de direito de construir (TRANSCON) demonstrados por valores que refletem a expectativa de realização. g) Imobilizado - É registrado pelo custo de aquisição, construção ou reavaliação, deduzidos da depreciação calculada pelo mĂŠtodo linear, com base nas taxas mencionadas na nota explicativa n° 13. Em linha com a orientação do OCPC – 01 “Entidades de Incorporação ImobiliĂĄriaâ€?, os gastos incorridos com a construção dos estandes de vendas, apartamentos-modelo e respectivas mobĂ­lias, passam a incorporar o ativo imobilizado da Companhia e de suas controladas e a depreciação estĂĄ registrada no resultado do perĂ­odo na rubrica de despesas com vendas. A Administração da Companhia e de suas Controladas optou pela nĂŁo adoção do custo atribuĂ­do (“deemed costâ€?), para registro do saldo inicial do ativo imobilizado na adoção inicial do CPC 27 e ICPC 10 (na data de transição), tendo em vista que o custo histĂłrico era similar ao valor justo na data de transição e nĂŁo apresentavam defasagens relevantes em relação aos valores registrados. As taxas de depreciação da Companhia e Controladas representam adequadamente o tempo de vida Ăştil-econĂ´mica esperada para os bens do ativo. h) IntangĂ­vel - Gastos com desenvolvimento de softwares sĂŁo registrados pelo custo de aquisição, representado basicamente pelos gastos com o software de informĂĄtica, deduzido da amortização acumulada. A amortização ĂŠ reconhecida no resultado baseando-se no mĂŠtodo linear pelo perĂ­odo de cinco anos. i) Avaliação do valor recuperĂĄvel dos ativos - No fim de cada exercĂ­cio, a Companhia revisa o valor contĂĄbil de seus ativos tangĂ­veis e intangĂ­veis de vida Ăştil definida para determinar se hĂĄ alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperĂĄvel. Se houver tal indicação, o montante recuperĂĄvel do ativo ĂŠ estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver. Quando nĂŁo for possĂ­vel estimar o montante recuperĂĄvel de um ativo individualmente, a Companhia calcula o montante recuperĂĄvel da unidade geradora de caixa Ă qual pertence o ativo. Quando uma base de alocação razoĂĄvel e consistente pode ser identificada, os ativos corporativos tambĂŠm sĂŁo alocados Ă s unidades geradoras de caixa individuais ou ao menor grupo de unidades geradoras de caixa para o qual uma base de alocação razoĂĄvel e consistente possa ser identificada. O montante recuperĂĄvel ĂŠ o maior valor entre o valor justo menos os custos na venda ou o valor em uso. Na avaliação do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados sĂŁo descontados ao valor presente pela taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação atual de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos especĂ­ficos do ativo para o qual a estimativa de fluxos de caixa futuros nĂŁo foi ajustada. Se o montante recuperĂĄvel de um ativo (ou unidade geradora de caixa) calculado for menor que seu valor contĂĄbil, o valor contĂĄbil do ativo (ou unidade geradora de caixa) ĂŠ reduzido ao seu valor recuperĂĄvel. A perda por redução ao valor recuperĂĄvel ĂŠ reconhecida imediatamente no resultado. Quando a perda por redução ao valor recuperĂĄvel ĂŠ revertida subsequentemente, ocorre o aumento do valor contĂĄbil do ativo (ou unidade geradora de caixa) para a estimativa revisada de seu valor recuperĂĄvel, desde que nĂŁo exceda o valor contĂĄbil que teria sido determinado, caso nenhuma perda por redução ao valor recuperĂĄvel tivesse sido reconhecida para o ativo (ou unidade geradora de caixa) em exercĂ­cios anteriores. A reversĂŁo da perda por redução ao valor recuperĂĄvel ĂŠ reconhecida imediatamente no resultado. j) Ajuste a valor presente de ativos e passivos - Os saldos de contas a receber a prazo de unidades nĂŁo concluĂ­das e de fornecedores (terrenos a pagar) foram calculados considerando o prazo atĂŠ a entrega das chaves dos imĂłveis comercializados, utilizando-se como base a taxa de juros para remuneração de tĂ­tulos pĂşblicos, NTN-B - Nota do Tesouro Nacional, indexados pelo IPCA. A taxa utilizada pela Companhia ĂŠ compatĂ­vel com a natureza, o prazo e os riscos de transaçþes similares em condiçþes de mercado. Os valores do ajuste a valor presente de contas a receber e fornecedores sĂŁo registrados no resultado nas rubricas receita de vendas e custos das vendas, respectivamente. As reversĂľes dos ajustes a valor presente de contas a receber foram apropriadas como receitas financeiras e de fornecedores apropriadas como despesas financeiras. k) EmprĂŠstimos, financiamentos e debĂŞntures - EmprĂŠstimos e financiamentos sĂŁo reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no momento do recebimento dos recursos, lĂ­quidos dos custos de transação nos casos aplicĂĄveis. Em seguida, passam a ser mensurados pelo custo amortizado, isto ĂŠ, acrescidos de encargos, juros e variaçþes monetĂĄrias e cambiais conforme previsto contratualmente, incorridos atĂŠ as datas dos balanços, conforme demonstrado nas notas explicativas nos 15 e 17. l) Custo dos emprĂŠstimos - Os juros dos emprĂŠstimos e financiamentos vinculados Ă execução de empreendimentos sĂŁo capitalizados como custo dos imĂłveis em construção para posterior apropriação ao resultado, de acordo com o percentual de venda de cada empreendimento, conforme demonstado na nota explicativa nÂş 18. m) Instrumentos financeiros - (i) Classificação - Os ativos e passivos financeiros mantidos pela Companhia sĂŁo classificados sob as seguintes categorias: (1) ativos financeiros mantidos atĂŠ o vencimento; e (2)

Nota Control. (BR GAAP e IFRS) explicativa 31/12/2010 31/12/2009 Receita líq.de serv. e venda de imóveis 29 99.552 200.301 Custo das vendas e dos serv. prestados 30 (139.249) (144.537) (Prejuízo) lucro bruto 28 (39.697) 55.764 Receitas (despesas) operacionais Gerais e administrativas (58.292) (33.661) Vendas (8.009) (4.490) Honorårios dos administradores 9 (13.558) (10.100) Depreciação 30 (1.063) (442) Particip. de empregados e administradores 16 (11.000) (3.118) Outras receitas (desp.) operac.- líquidas 31 23.015 329 Ganho de capital 12 16.546 Resultado operacional antes das receitas (despesas) financeiras líquidas, 30 (92.058) 4.282 Equivalência patrimonial e impostos Receitas financeiras 29.763 8.371 Despesas financeiras (43.100) (13.120) Receitas (depesas) financeiras líquidas 31 (13.337) (4.749) Resultado de equivalência patrimonial 12 112.845 4.388 Lucro antes do IR e contrib. social 7.450 3.921 Imposto de renda e contribuição social 24 14.980 (2.964) Lucro líquido 22.430 957 Resultado do exercício 22.430 957 Resultado atribuível aos: Acionistas controladores 22.430 957 Acionistas não controladores Resultado do exercício 22.430 957 Lucro por ação båsico - R$ 26 0,1512 0,0143 (*) Não hå resultados abrangentes no exercício corrente e no anterior.

Consol. (BR GAAP e IFRS) 31/12/2010 31/12/2009 409.184 258.484 (305.517) (187.469) 103.667 71.015 (63.995) (21.762) (13.558) (1.195) (11.135) 22.273 15.694

(37.770) (8.218) (10.100) (443) (3.161) 1.132 -

29.989 34.378 (44.650) (10.272) 19.717 3.953 23.670 23.670

12.455 9.186 (15.632) (6.446) 6.009 (5.052) 957 957

22.430 1.240 23.670

957 957

Demonstraçþes dos Fluxos de Caixa para os ExercĂ­cios Findos em 31.12.2010 e de 2009 (Em milhares de reais) Nota Controladora Consolidado Fluxo de caixa das atividades operacionais explicativa 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 22.430 957 22.430 957 Ajustes para reconciliar o lucro (prej.) lĂ­q. do exerc. c/ o caixa lĂ­q. gerado (aplic. nas) ativid. operacionais: EquivalĂŞncia patrimonial 12 (112.845) (4.388) Ganho e perda de participação em investimento 12 (16.546) Ganho na venda de CrĂŠd. de direito de construir 11 e 31 (22.575) (22.575) 30 1.384 1.332 4.560 1.767 Depreciaçþes e amortizaçþes Impostos e contribuiçþes diferidos (14.980) 9.050 (7.857) 12.006 Variaçþes monetĂĄrias, cambiais e encargos-lĂ­quidas 18 41.685 8.450 48.860 8.588 ProvisĂŁo para passivos eventuais 27 167 207 167 207 ProvisĂŁo para participação nos resultados 16 11.000 3.118 11.304 3.118 Ajuste a valor presente (304) 2.723 5.040 5.559 Realização receita de permuta 21 (1.081) (1.740) (24.115) ProvisĂŁo para crĂŠdito de lĂ­quidação duvidosa 7 117 134 Participação de nĂŁo controladores 12 1.240 Outras (42) (Aumento) redução nos ativos operacionais: Contas a receber de clientes 46.070 (114.841) (39.284) (155.599) Estoques (30.876) (21.523) (17.316) (41.440) Impostos a recuperar (7.170) (5.236) (10.569) (5.236) Despesas antecipadas (5.441) (693) (9.604) (693) Juros recebidos (22.726) (22.726) CrĂŠditos diversos (291) 1.188 (4.694) (2.415) Aumento (redução) nos passivos operacionais: Fornecedores (11.193) 16.714 (8.523) 24.044 SalĂĄrios, provisĂľes e contribuiçþes sociais 10.049 2.974 11.299 3.157 Juros pagos (39.777) (4.086) (43.092) (4.086) Impostos a recolher (3.832) (1.535) 10.788 (385) Impostos de renda e contribuição social pagos (4.114) Obrigaçþes por compra de imĂłveis (5.735) 8.618 (14.753) 11.248 Outras obrigaçþes e contas a pagar (8.027) (2.323) (19.237) 4.284 Caixa aplicado nas atividades operacionais (170.614) (101.034) (132.654) (134.827) Fluxo de caixa das atividades de investimento Aplicaçþes financeiras (290.000) (46.140) (290.000) Resgate de aplicaçþes financeiras 147.309 147.309 Aquisição de investimentos, lĂ­quido do caixa adquirido 36 (937) (19.420) (946) Aquisição de imobilizado 13 (5.188) (2.390) (9.907) (3.376) Aquisição de intangĂ­vel 14 (2.073) (280) (2.073) (280) Adiantamento para futuro aumento de capital (76.016) (10.750) (1.450) Recursos enviados Ă empresas ligadas (64.328) Recursos recebidos de empresas ligadas 5.640 Dividendos recebidos 12 263 461 Caixa lĂ­q. gerado pelas (aplic. nas) atividades de invest. 4.670 (322.379) 86.793 (293.656) Fluxo de caixa das atividades de financiamento EmprĂŠstimos tomados de terceiros 235.266 118.484 304.622 126.328 Integralização de capital 4.515 Adiantamento para futuro aumento de capital 10.518 18.607 10.518 18.607 Captação de debĂŞntures 17 60.000 300.000 60.000 300.000 EmprĂŠstimos pagos a terceiros (144.505) (14.797) (146.882) (14.935) Recursos recebidos de terceiros (457) 4.246 Caixa gerado pelas atividades de financiamento 161.279 422.294 227.801 438.761 (Diminuição) aum. no caixa e equiv. de caixa (4.662) (1.294) 181.943 10.278 Efeito lĂ­q. de cisĂľes e incorp. no caixa e equiv. de caixa 36 3 (175) 3 Efeito das mudanças de participação em investidas no caixa e equivalentes de caixa 36 162 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio 4.662 5.956 17.657 7.374 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercĂ­cio 4.662 199.600 17.652 Aumento (dim.) no caixa e equival. de caixa (4.662) (1.294) 181.943 10.278 Demonstraçþes dos Valores Adicionados para os ExercĂ­cios Findos em 31.12.2010 e de 2009 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado Geração do valor adicionado Nota explicativa 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 Prestação de serviços, venda de imĂłveis e concessĂľes no mercado interno 22 138.778 216.865 482.618 278.232 Outras receitas 42.039 4.321 40.138 5.093 Distratos 22 (29.232) (7.664) (44.158) (8.467) ProvisĂŁo para devedores duvidosos (116) (134) Total receitas 151.585 213.522 478.482 274.724 Insumos adquiridos de terceiros (94.852) (189.921) (136.113) Custos das mercadorias e serviços vendidos (70.249) Materiais, energia, serviços de terceiros e outras despesas operacionais (24.116) (17.097) (147.612) (24.189) Outros custos de prod. e serviços consumidos (13.282) (5.277) (6.106) Outras despesas (1.406) (863) (406) Total dos insumos adquiridos de terceiros (107.647) (118.632) (338.396) (166.814) Valor adicionado bruto 43.938 94.890 140.086 107.910 Retençþes Depreciação e amortização 13 (1.384) (1.332) (1.516) (1.767) Total das retençþes (1.384) (1.332) (1.516) (1.767) Valor adicionado lĂ­quido 42.554 93.558 138.570 106.143 Valor adicionado recebido de terceiros Resultado de equivalĂŞncia patrimonial 12 112.845 4.388 Ganho e perda de participação em investimento 12 16.546 4.900 35.187 5.422 Receitas financeiras 32 27.908 Total do valor adic. recebido em transferĂŞncia 157.299 9.288 35.187 5.422 Valor adicionado gerado 199.853 102.846 173.757 111.565 Distribuição do valor adicionado Pessoal Remuneração direta 38.263 26.062 42.483 26.496 Encargos 19.225 13.870 21.790 14.061 BenefĂ­cios 32.192 17.510 37.634 18.269 Impostos Municipais 4.864 3.795 10.702 5.021 Federais 27.241 23.240 17.488 27.995 Remuneração de capitais de terceiros Juros 49.661 11.442 9.768 11.609 AluguĂŠis 5.977 5.970 10.221 7.157 Remuneração de capitais prĂłprios Lucros retidos 22.430 957 22.431 957 Participação dos acionistas nĂŁo controladores 1.240 Valor adicionado distribuĂ­do 199.853 102.846 173.757 111.565 emprĂŠstimos e recebĂ­veis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos e passivos financeiros foram adquiridos ou contratados. (1) Ativos financeiros mantidos atĂŠ o vencimento - Compreendem investimentos em determinados ativos financeiros classificados no momento inicial da contratação, para serem levados atĂŠ a data de vencimento, os quais sĂŁo mensurados ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos de acordo com os prazos e as condiçþes contratuais. No caso da Companhia referem-se Ă s aplicaçþes financeiras, conforme mencionado na nota explicativa nÂş 6. (2) EmprĂŠstimos e recebĂ­veis - SĂŁo incluĂ­dos nessa classificação os ativos e passivos financeiros nĂŁo derivativos com recebimentos e pagamentos fixos ou determinĂĄveis, que nĂŁo sĂŁo cotados em um mercado ativo. SĂŁo registrados no ativo ou passivo circulante, exceto nos casos aplicĂĄveis, aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses apĂłs a data do balanço, os quais sĂŁo classificados como ativo ou passivo nĂŁo circulante. Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e em 1Âş de janeiro de 2009, no caso da Companhia, compreendem o caixa e equivalentes de caixa (nota explicativa nÂş 5), os emprĂŠstimos e financiamentos (nota explicativa nÂş15), debĂŞntures (nota explicativa nÂş 17) crĂŠditos com partes relacionadas (nota explicativa nÂş 9) os saldos a pagar a fornecedores e as contas a receber de clientes (nota explicativa nÂş 7). (3) Passivos financeiros - Os passivos financeiros sĂŁo classificados como “Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultadoâ€? ou “Outros passivos financeirosâ€?. A Sociedade e suas controladas e controladas em conjunto nĂŁo possuem passivos financeiros classificados ao valor justo por meio de resultado. a) Outros passivos financeiros - Os outros passivos financeiros (incluindo emprĂŠstimos) sĂŁo mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o mĂŠtodo de juros efetivos. O mĂŠtodo de juros efetivos ĂŠ utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo perĂ­odo. A taxa de juros efetiva ĂŠ a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive honorĂĄrios e pontos pagos ou recebidos que constituem parte integrante da taxa de juros efetiva, custos da transação e outros prĂŞmios ou descontos) ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por um perĂ­odo menor, para o reconhecimento inicial do valor contĂĄbil lĂ­quido. b) Baixa de passivos financeiros - A Companhia baixa passivos financeiros somente quando as obrigaçþes da Sociedade sĂŁo extintas e canceladas ou quando vencem e sĂŁo liquidadas. A diferença entre o valor contĂĄbil do passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar ĂŠ reconhecida no resultado. (ii) Mensuração - As compras e vendas regulares de ativos financeiros sĂŁo reconhecidas na data da negociação, ou seja, na data em que a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os ativos financeiros a valor justo por meio do resultado sĂŁo, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos de transação sĂŁo debitados na demonstração do resultado. Os emprĂŠstimos e recebĂ­veis sĂŁo contabilizados pelo custo amortizado. (iii) Compensação de instrumentos financeiros. Ativos e passivos financeiros sĂŁo compensados e o valor lĂ­quido ĂŠ reportado no balanço patrimonial quando hĂĄ um direito legalmente aplicĂĄvel de compensar os valores reconhecidos e hĂĄ a intenção de liquidĂĄ-los em uma base lĂ­quida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. n) Arrendamentos mercantis - A Companhia e suas controladas reconhecem como arrendamento financeiro os contratos nos quais a Companhia e suas controladas detĂŞm, substancialmente, todos os riscos e benefĂ­cios da propriedade, com preço de aquisição fixado e valor residual inferior ao valor de mercado, sendo capitalizados no balanço patrimonial no inĂ­cio do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mĂ­nimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento ĂŠ alocadaem parte no passivo e em parte em encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa de juros efetiva constante sobre o saldo da dĂ­vida em aberto. As obrigaçþes correspondentes, lĂ­quidas dos encargos financeiros, sĂŁo classificadas no passivo circulante e no nĂŁo circulante de acordo com o prazo do contrato. O bem do imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros ĂŠ depreciado durante a vida Ăştil-econĂ´mica do ativo, conforme mencionado no item “gâ€? ou de acordo com o prazo do contrato de arrendamento, quando este for menor. o) Obrigaçþes por compra de imĂłveis - SĂŁo demonstradas por obrigaçþes contratualmente estabelecidas nas aquisiçþes dos terrenos, acrescidas, quando aplicĂĄvel, dos correspondentes encargos e variaçþes monetĂĄrias, ajustadas a valor presente em conformidade com OCPC 01. p) ProvisĂľes para passivos eventuais - As provisĂľes para açþes judiciais sĂŁo reconhecidas quando a Companhia e suas controladas tĂŞm uma obrigação presente ou nĂŁo formalizada como resultado de eventos passados, sendo provĂĄvel que uma saĂ­da de recursos seja necessĂĄria para liquidar a obrigação e o valor possa ser estimado com segurança. As provisĂľes sĂŁo quantificadas ao valor presente do desembolso esperado para liquidar a obrigação, usando-se a taxa adequada de desconto de acordo com os riscos relacionados ao passivo. SĂŁo atualizadas atĂŠ as datas dos balanços pelo montante estimado das perdas provĂĄveis, observadas suas naturezas e apoiadas na opiniĂŁo dos advogados da Companhia e de suas controladas. Os fundamentos e a natureza das provisĂľes para riscos tributĂĄrios, cĂ­veis e trabalhistas estĂŁo descritos na nota explicativa no 27. q) Apuração do resultado de incorporação e venda de imĂłveis e outros - As receitas e os custos das vendas de imĂłveis obedecem os procedimentos e normas estabelecidas pela OCPC 01 e sĂŁo registrados da seguinte forma: Vendas de imĂłveis concluĂ­dos - as receitas de vendas e os custos incorridos sĂŁo apropriados no resultado no momento da assinatura do tĂ­tulo translativo (instrumento pĂşblico ou particular de compra e venda), independentemente do recebimento do valor contratado. Vendas de imĂłveis em construção - as receitas de vendas sĂŁo apropriadas no resultado, como segue: (i) as receitas de vendas sĂŁo apropriadas ao resultado utilizando-se o mĂŠtodo do percentual de conclusĂŁo de cada empreendimento, sendo esse percentual mensurado em razĂŁo do custo incorrido em relação ao custo total orçado dos respectivos empreendimentos; (ii) as receitas de vendas apuradas conforme o item (i), incluindo a atualização monetĂĄria, lĂ­quido das parcelas jĂĄ recebidas, sĂŁo contabilizadas como contas a receber, ou como adiantamentos de clientes, em função da relação entre as receitas contabilizadas e os valores recebidos; (iii) os custos de terrenos e de construção inerentes Ă s respectivas incorporaçþes sĂŁo apropriados ao resultado utilizando-se o mĂŠtodo do percentual de vendas de cada empreendimento, sendo esse percentual mensurado em razĂŁo do nĂşmero de unidades vendidas em relação ao total de unidades dos respectivos com a OCPC 01. r) Permuta na atividade de incorporação imobiliĂĄria - A permuta de unidades imobiliĂĄrias que nĂŁo tem a mesma natureza e valor ĂŠ considerada uma transação com substância comercial sujeita Ă apuração de ganho e perda. A Companhia contabiliza a permuta pelo valor justo, como um componente de estoque de terrenos a comercializar, em contrapartida a obrigaçþes por compra de imĂłveis no passivo, no momento da assinatura do instrumento particular ou do contrato relacionado Ă referida transação. s) Tributação - O imposto de renda e a contribuição social correntes sĂŁo apurados dentro dos critĂŠrios estabelecidos pela legislação fiscal vigente. Correntes: Controladora - A partir do exercĂ­cio de 2009, a Companhia optou pelo lucro real como forma de tributação. Conforme facultado pela legislação fiscal vigente, o resultado na atividade de incorporação imobiliĂĄria ĂŠ apurado pelo regime de competĂŞncia, mas pago pelo regime de caixa. A base tributĂĄvel ĂŠ o lucro contĂĄbil ajustado pelas adiçþes e exclusĂľes admitidas pela legislação fiscal. As alĂ­quotas aplicĂĄveis sĂŁo de 15% (quinze por cento) para imposto de renda, sendo que hĂĄ um adicional de 10% (dez por cento) caso a base tributĂĄvel exceda R$ 240.000,00 ao ano, e 9% (nove por cento) para contribuição social sobre o lucro, vide nota explicativa no 23. Investidas - As SPE’s sĂŁo tributadas pelo lucro presumido, Ă exceção das SPE´s Manhattan Comercial 01 e Residencial 01, que possuem os mesmos critĂŠrios de apuração do imposto de renda e contribuição social da Companhia. Qualificam-se para o regime de lucro presumido as sociedades cuja receita bruta total, no ano-calendĂĄrio anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 48.000. No regime de lucro presumido, a base de cĂĄlculo do imposto de renda ĂŠ calculada Ă razĂŁo de 8% e da constribuição social Ă razĂŁo de 12% sobre as receitas brutas de venda de imĂłveis e 32% sobre as receitas de prestação de serviços para ambos os tributos. Diferidos - O imposto de renda, a contribuição social sobre o lucro, o PIS e a COFINS diferidos passivos sĂŁo decorrentes da diferença entre o reconhecimento pelo critĂŠrio societĂĄrio, descrito no item q) anterior, e o critĂŠrio fiscal em que a receita ĂŠ tributada no momento do recebimento. O saldo de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro diferidos incluem tambĂŠm os efeitos dos impostos sobre as diferenças temporĂĄrias, prejuĂ­zo fiscal e base negativa, reconhecidos com base no histĂłrico de realização. t) Despesas com garantias de imĂłveis - As garantias sĂŁo limitadas pelo perĂ­odo de cinco anos, cobrindo defeitos estruturais sobre os empreendimentos vendidos. Os empreiteiros contratados para execução das obras sĂŁo responsĂĄveis pela cobertura de eventuais defeitos relativos aos serviços prestados. u) Demonstração do valor adicionado - Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado perĂ­odo e ĂŠ apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislação societĂĄria brasileira, como parte de suas demonstraçþes financeiras individuais e como informação suplementar Ă s demonstraçþes financeiras consolidadas, pois nĂŁo ĂŠ uma demonstração prevista e nem obrigatĂłria conforme as IFRSs. A DVA foi preparada com base em informaçþes obtidas dos registros contĂĄbeis que servem de base para preparação das demonstraçþes financeiras e seguindo as disposiçþes contidas no CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre a mesma, as outras receitas e os efeitos da provisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa, quando aplicĂĄvel), >>> Continua...


DIà RIO DO COMÉRCIO

18 -.ECONOMIA/LEGAIS >>> Continuação

pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisiçþes de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluĂ­dos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e o valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalĂŞncia patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuiçþes, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais prĂłprios. v) Dividendos - A proposta de distribuição de dividendos efetuada pela Administração da Companhia que estiver dentro da parcela equivalente ao dividendo mĂ­nimo obrigatĂłrio ĂŠ registrada como passivo na rubrica “Dividendos a pagarâ€? por ser considerada como uma obrigação legal prevista no estatuto social da Companhia; entretanto, a parcela dos dividendos superior ao dividendo mĂ­nimo obrigatĂłrio, declarada pela Administração apĂłs o perĂ­odo contĂĄbil a que se referem as demonstraçþes contĂĄbeis, mas antes da data de autorização para emissĂŁo das referidas demonstraçþes contĂĄbeis, ĂŠ registrada na rubrica “Dividendo adicional propostoâ€?, sendo seus efeitos divulgados na nota explicativa no 25. w) Lucro por ação - Conforme a IAS 33 e o CPC 41 – Lucro por ação, o lucro lĂ­quido deve ser apresentado como bĂĄsico e diluĂ­do.Ver nota explicativa nÂş 26. Reapresentação de saldo anterior - Conforme CPC 23 – PolĂ­ticas contĂĄbeis, mudança de estimativa e retificação de erro, a Companhia efetuou, nas demonstraçþes financeiras de 31 de dezembro de 2009 que estĂŁo sendo apresentadas de forma comparativa, o registro de obrigação por incoporação em andamento no montante R$ 17.765 na controladora (R$ 42.483, consolidado), em contrapartida dos estoques. 5. Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ 2010 2009 2009 2010 2009 2009 Caixa e bancos 2.820 3.579 1.712 19.077 8.414 2.695 Aplicaçþes financeiras Cert. de Dep. Banc. COB 8.782 3.238 8.155 192.125 11.393 8.590 Total 11.602 6.817 9.867 211.202 19.807 11.285 (-) Conta garantida (11.602) (2.155) (3.911) (11.602) (2.155) (3.911) Saldos lĂ­quidos 4.662 5.956 199.600 17.652 7.374 Em 31 de dezembro de 2010, os CDBs foram remunerados por taxas que variaram entre 99,5% e 101% (99,9% e 101,6% em 31 de dezembro de 2009 e 99,9% e 101% em 1Âş de janeiro de 2009) do Certificado de DepĂłsito InterbancĂĄrio - CDI. Os CDBs sĂŁo classificados pela Administração da Companhia e de suas controladas na rubrica “Caixa e equivalentes de caixaâ€?, por serem considerados ativos financeiros com possibilidade de resgate imediato e sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. A exposição da Companhia a riscos de taxas de juros e uma anĂĄlise de sensibilidade para ativos e passivos financeiros sĂŁo divulgadas na nota explicativa nÂş 28. 6. Aplicaçþes financeiras Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ 2010 2009 2009 2010 2009 2009 Banco ltaĂş (a) 3.482 5.073 Caixa EconĂ´mica Federal (b) 160.014 292.785 206.155 292.785 Total 160.014 292.785 206.155 296.267 5.073 (-) Ativo circ. (146.234) (191.135) - (192.375) (194.617) Ativo nĂŁo circ. 13.780 101.650 13.780 101.650 5.073 (a) Trata-se de recursos necessĂĄrios para financiar a construção do empreendimento CittĂ ImbuĂ­, o qual foi liberado de acordo com o andamento fĂ­sico da obra e adimplĂŞncia dos adquirentes das unidades perante a instituição financeira. (b) Esta aplicação encontra-se vinculada a 1a emissĂŁo de debĂŞntures simples, nĂŁo conversĂ­veis em açþes de emissĂŁo da Companhia, conforme nota explicativa no 17. A liberação desta aplicação financeira para utilização nos empreendimentos acompanha critĂŠrios definidos em contrato junto ao banco, em função de garantias exigidas a exemplo de hipotecas sobre terrenos, direitos creditĂłrios, execução das obras, etc. A exposição da Companhia a riscos de taxas de juros e uma anĂĄlise de sensibilidade destes ativos estĂŁo divulgadas na nota explicativa no 28. 7. Contas a receber de clientes Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ 2010 2009 2009 2010 2009 2009 Cliente por incorp. de imĂłveis Obras concluĂ­das 25.848 10.663 41.508 10.663 Obras em constr. 109.367 150.475 73.346 236.434 206.049 81.678 Duplicatas a rec. (serv. prestados) Partes relacion. 73 3.704 Demais clientes 323 16.098 48 898 19.802 48 Subtotal 135.611 180.940 73.394 278.840 236.514 81.726 (-) Prov. p/crĂŠd. de liq.duvidosa (251) (134) (-) Aj. a valor pres. (1.649) (2.937) (3.212) (8.316) (4.434) (3.459) Total 133.962 178.003 70.182 270.273 231.946 78.267 (-) Ativo circ. (118.937) (85.024) (43.395) (212.436) (126.527) (47.358) Ativo nĂŁo circ. 15.025 92.979 26.787 57.837 105.419 30.909 Os valores relativos a contas a receber de imĂłveis com obras concluĂ­das sĂŁo garantidos pelos & & $ AtĂŠ a entrega das chaves dos imĂłveis comercializados, pela variação do Ă?ndice Nacional de Con ' ( % & &

que tiveram a opção por financiamento direto com a Companhia, os valores são corrigidos monetariamente pelo �ndice Geral de Preços de Mercado - IGP-M mais juros de 12% ao ano. O ajuste a valor presente foi calculado sobre as unidades não concluídas, conforme CPC12 e OCPC 01, utilizando-se como base para 2010 e 2009, a taxa de juros para remuneração de títulos públicos, NTN-B - Nota do Tesouro Nacional, indexados pelo IPCA, de 4,24% a.a. a 6,66% a.a. Contas a receber por idade de vencimento: Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ 2010 2009 2009 2010 2009 2009 Títulos a vencer 114.239 178.026 71.818 248.792 229.547 79.729 Títulos venc. atÊ 30 dias 14.227 693 275 16.213 3.189 449 Títulos venc. de 31 a 60 dias 1.257 522 397 3.697 859 475 Títulos venc. de 61 a 90 dias 337 501 214 744 590 102 Títulos venc. de 91 a 180 dias 2.503 365 448 3.952 673 526 Títulos venc. de 181 a 360 dias 2.498 684 183 3.410 1.276 384 Títulos venc. a mais de 360 dias 550 149 59 2.032 380 61 Total 135.611 180.940 73.394 278.840 236.514 81.726 Provisão p/crÊd. de liq. duvidosa (251) (134) Ajuste a valor pres. AVP (1.649) (2.937) (3.212) (8.316) (4.434) (3.459) Total líquido 133.962 178.003 70.182 270.273 231.946 78.267 Dados das investidas Em 31/12/2010

Participação OAS Imóveis S.A. 100% Novo Humaitå Emp. Imob. S.A. 100% Città Ville SPE Emp. Imob. Ltda. 50% Città Ipitanga SPE Emp Imob. Ltda. 50% Imbuí 1 SPE Emp. Imob. Ltda. 50% Città Itapuã Emp. Imob. SPE Ltda. 50% Graça Emp. Imob. SPE Ltda. 50% Manhattan Square Emp. Imob. Residencial 01 SPE Ltda. 50% Manhattan Square Emp. Imob. Comercial 01 SPE Ltda. 50% Manhattan Square Emp. Imob. Residencial 02 SPE Ltda. 50% Manhattan Square Emp. Imobiliarios Comercial 02 SPE Ltda. 50% City Park Acupe Emp. Imob. SPE Ltda. 50% Acupe Exclusive Emp. Imob. SPE Ltda. 50% City Park Brotas Emp. Imob. SPE Ltda. 50% Patamares 1 Emp. Imob. SPE Ltda. 50% 7 de Abril Emp. Imb. SPE Ltda. 100% Marta Aguiar Residencial Emp. Imob. SPE Ltda. 100% Colina Ville Emp. Imob. SPE Ltda 100% Ondina Lodge Emp. SPE Ltda. 50% Boulevard Emp. Imob. Ltda. 70% Figueiredo Emp. Imob. Ltda. 100% OAS SPE-03 Emp. Imob. Ltda. 100% OAS SPE-04 Emp. Imob. Ltda. 100% OAS SPE-05 Emp. Imob. Ltda. 70% OAS 06 Emp. Imob. SPE Ltda. 100% Guarapiranga 01 Emp. Imob. SPE Ltda. 100% OAS 08 Emp. Imobiliarios SPE Ltda. 100% OAS 09 Emp. Imob. SPE Ltda. 100% OAS 10 Emp. Imob. SPE Ltda. 100% OAS 11 Emp. Imob. SPE Ltda. 99% OAS 12 Emp. Imob. SPE Ltda. 100% OAS 17 Emp. Imob. SPE Ltda. 100% OAS 51 Partcipaçþes Ltda. 100% OAS 53 Partcipaçþes Ltda. 100% OAS 54 Partcipaçþes Ltda. 100% Sibipuruna Emp. Imob. Ltda. 70% Ravello Incorp.SPE Ltda. 100% Karagounis Partic. S.A. 20% OAS 13 Emp. Imob. SPE Ltda. 99% OAS 14 Emp. Imob. SPE Ltda. 99% OAS 16 Emp. Imob. SPE Ltda. 99% OAS 18 Emp.Imob. SPE Ltda. 99% OAS 19 Emp. Imob. SPE Ltda. 99% OAS 26 Emp. Imob. SPE Ltda. 100% Outros investimentos Total

A composição da parcela de longo prazo por ano de vencimento Ê demonstrada a seguir: Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ Ano 2010 2009 2009 2010 2009 2009 2010 - 26.434 - 30.556 80.061 353 - 89.962 353 2011 2012 7.352 4.591 47.101 6.178 2013 3.224 3.014 8.673 3.426 2014 1.641 2.207 4.605 2.207 2015 1.302 2.616 1.801 3.156 2016 em diante 1.585 490 1.595 490 92.979 26.787 63.775 105.419 30.909 Total 15.104 (-) Aj. a valor pres. (79) (5.938) Total líquido 15.025 92.979 26.787 57.837 105.419 30.909 Provisão para crÊditos de liquidação duvidosa e baixa de contas a receber - A exposição da Companhia a riscos de crÊdito estå abaixo demonstrada e a exposição de riscos de moeda e perdas por redução no valor recuperåvel relacionadas à contas a receber de clientes e a outras contas estão divulgadas na nota explicativa no 28. Movimentação da provisão para crÊditos de liquidação duvidosa: Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 Saldo no início do exercício 134 Adiçþes 251 134 Valores baixados como incobråveis (134) Saldo no fim do exercício 251 134 8. Estoques - São representados substancialmente pelo custo de formação de imóveis a serem vendidos, concluídos e em construção e terrenos para futuras incorporaçþes, assim distribuídos: Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ Ano 2010 2009 2009 2010 2009 2009 Imóveis em const. 31.499 22.823 23.852 109.248 117.719 30.215 Imóveis concluídos 3.867 352 6.384 352 14.313 19.100 198.310 48.818 19.100 Terrenos em estoq. 49.045 Materiais para aplic. 1.958 - 1.998 7.322 - 1.998 Adiant. a fornec. 5.213 3.993 15.483 4.735 Total 91.582 41.481 44.950 336.747 171.624 51.313 (-) Ativo circ. (62.470) (35.611) (39.080) (297.157) (165.754) (45.443) 39.590 5.870 5.870 Ativo não circ. 29.112 5.870 5.870 Em 31 de dezembro de 2010, este saldo inclui na controladora R$ 1.976 (2009, R$ 77), e no consolidado R$ 6.017 (2009, R$ 110), de encargos financeiros capitalizados conforme mencionado na nota explicativa no 18. Em 1o de dezembro de 2009 a Companhia incorporou 2 (dois) terrenos localizados em Salvador/BA, pertencentes a sua controladora OAS Engenharia e Participaçþes Ltda., oriundos da cisão parcial da empresa Multicorp Patrimonial Ltda, (Multicorp), no montante de R$ 9.600. Em 17 de dezembro de 2010, a Companhia incorporou 5 (cinco) terrenos localizados em Salvador/BA, São Paulo/ SP e Rio de Janeiro/RJ, oriundos da cisão da empresa Multicorp, no montante de R$ 28.414, conforme nota explicativa no 36. Tais terrenos foram posteriormente aportados como capital em SPE´s controladas, com o objetivo de realização de novas incorporaçþes imobiliårias, à exceção de um terreno no valor de R$ 515 que se encontra registrado no estoque da Companhia. Esse terreno Ê reavaliado e o efeito da reavaliação líquida dos efeitos tributårios estå registrado no patrimônio líquido (R$ 339), vide nota explicativa no 25. A movimentação destes terrenos encontra-se conforme a seguir: Custo Reavaliação Total Terrenos incorporados em 01.01.2009 698 8.902 9.600 Terrenos incorporados em 01.01.2010 8.045 20.369 28.414 Total 8.743 29.271 38.014 (-) Aportes de capital em investidas Em 2009 (698) (8.902) (9.600) Em 2010 (7.869) (20.030) (27.899) Total (8.567) (28.932) (37.499) Saldo 176 339 515 9.Transaçþes com partes relacionadas - A controladora imediata e final da Companhia Ê a OAS Engenharia e Participaçþes S.A. As transaçþes entre a Companhia e suas controladas, que são suas partes relacionadas, foram eliminadas na consolidação. Os detalhes a respeito das transaçþes entre a Companhia e outras partes relacionadas estão apresentados a seguir. 9.1 EmprÊstimos entre partes relacionadas - Referem-se a contratos de mútuo com empresas controladas e ligadas sem prazo de vencimento determinado. Os valores estão demonstrados a seguir: Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 31/12/ Ativo não circulante 2010 2009 2010 OAS Engenharia e Partic. S.A. (a) 52.625 52.625 Manhattan Square Emp. Imobiliarios Residencial 01 SPE Ltda. 22.958 7.758 Manhattan Square Emp. Imobiliarios Comercial 01 SPE Ltda. 2.349 3.078 Manhattan Square Emp. Imobiliarios Residencial 02 SPE Ltda. 102 92 Manhattan Square Emp. Imobiliarios Comercial 02 SPE Ltda. 48 44 7 de Abril Empreendimentos Imbiliarios SPE Ltda. 38.967 Marta Aguiar Residencial Emp. Imobiliarios SPE Ltda. 7.575 Cosbat Emp. Imobiliårios Ltda. (a) 50 Total 124.624 10.972 52.675 Passivo não circulante Cosbat Empreend. Imobiliårios Ltda. (a) 909 459 Total 909 459 Receita financeira Manhattan Square Emp. Imobiliarios Residencial 01 SPE Ltda. 1.971 Manhattan Square Emp. Imobiliarios Comercial 01 SPE Ltda. 271 Manhattan Square Emp. Imobiliarios Residencial 02 SPE Ltda. 10 Manhattan Square Emp. Imobiliarios Comercial 02 SPE Ltda. 5 7 de Abril Empreend. Imobiliarios SPE Ltda. 313 Marta Aguiar Residencial Emp. Imobiliarios SPE Ltda 88 Total das receitas financeiras (ver nota explicativa n° 32) 2.658 (a) Não possuem encargos financeiros. 9.2 Transaçþes comerciais - A seguir, estão demonstradas as operaçþes comerciais entre a Companhia e suas controladas:

Saldos em 01/01/2009 Adiant. p/ futuro aum. de Invest. capital Total 358 1 359 2.545 3 2.548 1.329 117 1.446 2.268 73' 2.341 (790) 2.349 1.559 (74) 546 472

Açþes/cotas possuídas 194.801 98.716.948 3.830.600 10.136.187 9.692.141 5.869.816 743.500

Patrim. lĂ­quido (983) 101.588 6.493 11.223 9.606 16.400 755

Res. do exerc. (1.193) 131.570 (2.464) (15.372) (11.819) 3.985 (450)

50.000

(1.985)

(44)

-

-

5.432.299

10.369

2.244

-

-

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ Ativo circulante 2010 2009 2009 2010 2009 2009 Contas a receber (a) Manhattan Square Emp. lmob. Resid. 01 SPE Ltda. 13 704 Manhattan Square Emp. lmob. Com. 01 SPE Ltda. 10 76 Patamares 1 Emp. Imobiliarios SPE Ltda 4 2 1 2 City Park Acupe Emp. Imobiliarios SPE Ltda. Acupe Exclusive Emp. Imobiliarios SPE Ltda. 1 2 City Park Brotas Emp. Imobiliarios SPE Ltda, 1 2 Ondina Lodge Emp. SPE Ltda. 12 CittĂ Ville SPE Emp. Imob. Ltda. 10 CittĂ Ipitanga SPE Emp. Imob. Ltda. 5 938 ImbuĂ­ 1 SPE Emp. Imob. Ltda. 1 1.308 CittĂ ItapuĂŁ Emp. Imob. SPE Ltda. 11 670 Figueiredo Emp. Imob. Ltda. 4 73 3.704 Outras contas a receber (b) Ravello Incorp.SPE Ltda. 746 Total 819 3.704 Passivo circulante Outras obrigacĂľes (c) OAS Engenharia e Part. S.A. 1.574 4.774 - 1.574 4.774 Obrig. por compra de imĂł. (d) CFA Empreend. lmobiliĂ rios 19.982 5.113 2.638 19.982 5.113 2.638 Total 21.556 9.887 2.638 21.556 9.887 2.638 Passivo nĂŁo circulante Obrig. p/compra de imĂłv. (d) CFA Emp. ImobiliĂ rios 2.324 21.933 24.065 2.324 21.933 24.065 Construtora OAS Ltda 7.043 7.043 - 7.043 7.043 Total 9.367 28.976 24.065 9.367 28.976 24.065 Receita de prest. de serv. (a) Manhattan Square Emp. Imob. Residencial 01 SPE Ltda. 1.719 1.188 Manhattan Square Emp. Imob. 756 342 Comercial 01 SPE Ltda. Patamares 1 Emp. Imob. SPE Ltda. 102 2 City Park Acupe Emp. Imob. SPE Ltda. 20 20 Acupe Exclusive Emp. lmobiliarios SPE Ltda. 30 2 City Park Brotas Emp. lmobiliarios SPE Ltda. 29 28 Ondina Lodge Emp. SPE Ltda. 233 43 CittĂ Ville SPE Emp. Imob. Ltda. 173 CittĂ Ipitanga SPE Emp. Imobiliarios Ltda. 11.966 6.601 ImbuĂ­ 1 SPE Emp. Imobiliarios Ltda. 7.781 7.895 CittĂ Itapua Emp. lmobiliarios SPE Ltda. 6.458 1.575 Figueiredo Emp. Imobiliarios Ltda. 25 Total 29.292 17.696 (a) Trata-se de receita e contas a receber com prestação de serviços de gerenciamento financeiro dos empreendimentos imobiliĂĄrios e cessĂŁo de mĂŁo-de-obra. (b) Trata-se de pagamentos de despesas efetuados pela Companhia no processo de aquisição da controlada. (c) Trata-se de aquisição de cessĂŁo de crĂŠdito relativamente Ă Transcon - TransferĂŞncia do Direito de Construir, junto Ă Prefeitura do Salvador, conforme mencionado na nota explicativa no 11 (d) Trata-se de saldo de obrigaçþes por compra de terrenos adquiridos junto a partes relacionadas, lĂ­quidos do efeito de ajuste a valor presente. 9.3. Remuneração do pessoal-chave da administração - A remuneração do pessoal-chave da administração, que contempla a Direção e o Conselho de Administração da Companhia durante o exercĂ­cio, ĂŠ a seguinte: Controladora e consolidado 31/12/2010 31/12/2009 Remuneração fixa 7.895 5.087 Remuneração variĂĄvel 5.663 5.013 13.558 10.100 A remuneração da Administração e principais executivos ĂŠ determinada pela Diretoria executiva considerando o desempenho dos indivĂ­duos e as tendĂŞncias de mercado. A participação nos lucros em 31 de dezembro de 2010 correspondeu Ă R$ 6.608 (2009, R$ 1.871). Vide nota explicativa no 16. 9.4. Avais e garantias - A Companhia possui as seguintes garantias: a) Recebidas de partes relacionadas Parte relacionada Tipo de garantia 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 OAS Engenharia a Participaçþes S.A. Aval 714.899 624.134 131.243 Construtora OAS Ltda. Aval 7.000 7.000 5.000 Total 721.899 631.134 136.243 b) Concedidas a partes relacionadas Parte relacionada Tipo de garantia 31/12/2010 OAS 17 Empreend. ImobiliĂĄrios SPE Ltda Aval 25.100 10. Impostos a recuperar Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ 2010 2009 2009 2010 2009 2009 PIS a recuperar 2.286 591 3 2.861 591 3 Cofins a recuperar 11.017 2.566 16 13.664 2.566 16 IR retido na fonte a compensar 4.924 821 150 5.038 821 153 Outros 1.634 1.501 29 2.154 1.646 29 Total 19.861 5.479 198 23.717 5.624 201 11. CrĂŠditos de direito de construir - Durante o exercĂ­cio de 2009, a Companhia adquiriu 68.232 m2 de direito de construir - TRANSCON (TransferĂŞncia do Direito de Construir), no municĂ­pio de Salvador, pelo montante de R$ 5.328, dos quais R$ 5.028 foram adquiridos junto Ă controladora OAS Engenharia e Participaçþes Ltda. O saldo das obrigaçþes com a aquisição destes crĂŠditos estĂĄ registrado na rubrica de outras contas a pagar no passivo circulante no montante de R$ 1.544 (2009, R$ 4.781). Em 13 de maio de 2010, a empresa do grupo Multicorp Ltda., atravĂŠs de Instrumento Particular de CessĂŁo de Direitos, cedeu 34.174,32 m², o qual foi registrado no patrimĂ´nio lĂ­quido da Companhia pelo montante de R$ 176. Em 25 de junho de 2010, atravĂŠs de Instrumento Particular de CessĂŁo de Direitos, a Companhia alienou parte de seu saldo de TRANSCON (101.406 m2) para a empresa Engenharia Brasilândia – ENBRAL LTDA., pelo valor de R$ 28.078, cujo recebimento ocorrerĂĄ em duas parcelas, com vencimentos em 30 de setembro de 2010 (R$ 1.403) e em 31 de maio de 2011 (R$ 26.675). AtravĂŠs desta cessĂŁo de direitos a Companhia auferiu ganho de R$ 22.575, registrado na rubrica de outras receitas operacionais.Vide nota explicativa no 31. O valor com vencimento em 30 de setembro de 2010 foi recebido integralmente na data acordada.12. Investimentos - O quadro abaixo apresenta um sumĂĄrio das informaçþes financeiras em empresas controladas e empreendimentos controlados em conjunto. As informaçþes apresentadas abaixo nĂŁo foram ajustadas pelo percentual de participação mantido pela Companhia. A movimentação dos investimentos encontra-se a seguir demonstrada:

Movimentação dos investimentos Saldos em 31/12/2009 Ganho/ Perda de partic. Divid. societ. (198) 32.853) -

Integ. 62 818 2.579 1.755 2.478 1

Divid. (412) -

Equiv. patrim. 277 1.077 3.655 83 1.128 (67)

Invest. 285 4.440 7.563 4.106 2.816 (140)

Adiant.p/ fut. aum. de cap. 123 521 1.188 743

-

50

-

(1.021)

(971)

-

(971)

-

-

-

707

-

(1.370)

(663)

1.013

350

4.726

-

Total 408 4.440 8.084 5.294 2.816 603

Integ. 123 3.333 39 5.735 6.607 3.391 743

Saldos em 31/12/2009 Adiant. p/ fut. aum. Invest. capital Total (983) 648 (335) 101.588 - 101.588 3.247 3.247 5.612 5.612 4.803 4.803 8.200 8.200 378 303 681

Equiv. patrim. -1.193 131.570 -1.232 -7.686 -5.910 1.993 -225

Incorp. /CisĂŁo (462) -

-

-22

-

(993)

-

(993)

-

1.122

-

5.185

362

5.547

-

1.314.701

2.606

(23)

-

-

-

1.315

-

-

1.315

68

1.383

-

-

-

-12

-

1.303

48

1.351

625.436 680.700 534.500 940.976 3.335.922 6.774.769

1.235 1.537 362 656 7.082 4.621

(15) (73) (425) (950) 593 (1.900)

-

-

-

625 681 335 941 2.783 1

-

125 (141) (138) (93) (254)

625 806 194 803 2.690 (253)

117 180 550 790

742 806 374 803 3.240 537

1 200 554 6.774

-

-

-8 -37 -213 -475 297 -1.900

-

618 769 181 328 3.541 4.622

79 -

697 769 181 328 3.541 4.621

4.549.743 2.101.090 2.870.536 151.687 3.477.789 6.800.998 2.800.998 700 13.584.064

2.790 1.317 5.192 98 6.361 6.753 2.775 (7) 11.018

(1.404) (783) (5.502) (103) 2.871 (47) (25) (7) (2.081)

-

-

-

699 1 5 134 11 6.801 2.801 1 1.575

-

(355) (1) 2.476 (10) (6) (1) (1) (1) (484)

344 2.481 124 5 6.800 2.800 1.091

269 4.095 74 273 1.660

613 6.576 198 278 6.800 2.800 2.751

3.850 2.100 2.866 17 3.471 12.008

-

852 -

-1.404 -783 -2.751 72 2.019 -47 -25 -5 -2.081

-

2.790 1.317 2.596 69 6.347 6.753 2.775 (5) 11.018

313 1.919 555 1.045 288 2.158 -

2.790 1.630 2.596 1.988 6.902 7.798 3.063 2.153 11.018

8.622.240 1.575.335 218.998 3.539.923 990 2.147.135 2.760.169 10.880.000 16.371.000 648.000 7.000 4.161.239 101 990 990 990 990 990 463.270

8.145 1.344 106 2.601 (89) 2.122 2.151 10.880 16.371 648 5.380 3.971 78.472 (57) (1) (6) (71) 462

(257) (127) (58) (828) (90) (24) (107) 5.369 (165) (58) (2) (7) (72) (1) (1)

5.636

3.089

8.725

1.431 1 219 210 29.020

(412)

(220) (104) (55) (111) 4.388

1.211 (103) 164 99 38.632

922 152 14 1.087 13.839

2.133 49 178 1.186 -

7.191 1.574 3.330 1 2.146 2.258 10.880 16.371 648 8 4.127 0 1 1 1 1 1 1 38 105.116

(33.051)

15.694 16.546

-257 -127 -58 -828 -89 -24 -107 -0 -0 -0 3.758 -165 0 -57 -2 -7 -71 -1 -1 -39 112.845

462 -

8.145 1.344 106 2.601 (88) 2.122 2.151 10.880 16.371 648 3.766 3.962 15.694 (56) (1) (6) (70) 462 (1) 240.088

Karagounis S.A. e Novo HumaitĂĄ S.A. (Operação GrĂŞmio) - Em 5 de setembro de 2008, a Construtora OAS Ltda.(“Construtora OASâ€?) e a Federação dos CĂ­rculos OperĂĄrios do Estado do Rio Grande do Sul- FCOPS (“Federaçãoâ€?) firmaram Promessa de Compra e Venda para a aquisição de 311.128 m² do terreno situado no bairro HumaitĂĄ Porto Alegre / RS (“ImĂłvel HumaitĂĄâ€?). Em 18 de dezembro de 2008, a Construtora OAS firmou contrato com GrĂŞmio Foot-Ball Porto Alegrense (“GrĂŞmioâ€?), que prevĂŞ: (i) construção de um novo estĂĄdio de futebol (“Arenaâ€?) no ImĂłvel HumaitĂĄ, (ii) a constituição de uma empresa proprietĂĄria com o objetivo de adquirir o ImĂłvel HumaitĂĄ e destacar o ImĂłvel da Arena do ImĂłvel HumaitĂĄ com o intuito de desenvolver empreendimentos imobiliĂĄrios e, (iii) constituir em favor de uma empresa superficiĂĄria o direito real de superfĂ­cie sobre o ImĂłvel Arena (“Direito de SuperfĂ­cieâ€?) durante os vinte anos apĂłs a conclusĂŁo de suas obras, quando entĂŁo serĂĄ transferido ao GrĂŞmio. Em contrapartida, o GrĂŞmio se compromete a transmitir a Construtora OAS a propriedade dos imĂłveis localizados no Bairro de Azenha(“ ImĂłvel Azenhaâ€?), que serĂŁo destinados a empreendimentos residenciais. Em 04 de fevereiro de 2009 foram constituĂ­das as empresas Novo HumaitĂĄ Empreendimentos ImobiliĂĄrios S.A. (“Novo HumaitĂĄâ€?) e Arena Porto-Alegrense S.A (“Arena Porto-Alegrenseâ€?) com o objetivo de desempenhar os papĂŠis de empresa proprietĂĄria e superficiĂĄria, respectivamente. Em 20 de agosto de 2009, atravĂŠs do Instrumento Particular de CessĂŁo de Posição Contratual e Outras Avenças, a Construtora OAS Ltda. cedeu Ă Novo HumaitĂĄ sua posição no contrato firmado em 5 de setembro de 2008, conforme mencionado acima, transferindo a esta Ăşltima a Ă­ntegra dos seus direitos e obrigaçþes. O direito de superfĂ­cie constituĂ­do pela Novo HumaitĂĄ serĂĄ transferido para a Arena Porto-Alegrense nos termos da Escritura de SuperfĂ­cie que tem previsĂŁo de assinatura no primeiro semestre de 2011. Em 1Âş de dezembro de 2010, a controladora OAS Engenharia e Participaçþes S.A. que detinha 99,99% de participação na Novo HumaitĂĄ, aportou suas 1.250.999,00 açþes na Companhia, que passou a deter a totalidade das açþes. Em 20 de dezembro de 2010, a Companhia adquiriu de terceiros a totalidade das açþes da Karagounis Participaçþes S.A.(“Karagounisâ€?). A Companhia promoveu a alteração do objeto social da Karagounis para adequĂĄ-la ao propĂłsito especifico de realizar atividades de gestĂŁo e exploração do seu patrimĂ´nio imobiliĂĄrio na Cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, diretamente ou atravĂŠs de SPE´s, e desenvolver os empreendimentos imobiliĂĄrios conforme contrato firmado em 18 de dezembro de 2008 entre a Construtora OAS e o GrĂŞmio. Em 27 de dezembro de 2010, o Fundo de Investimento ImobiliĂĄrio Caixa Desenvolvimento ImobiliĂĄrio (“FIIâ€?) firmou Acordo de Investimento (“Acordo de investimentoâ€?) com a Companhia tendo como intervenientes anuentes a Karagounis, OAS Engenharia e Participaçþes S.A. e OAS Investimentos S.A. O FII, tendo interesse em investir na Karagounis, subscreveu e integralizou açþes representativas de 80% do seu capital social total e votante. O acordo de acionistas reflete os entendimentos em relação a controle, Ă administração e operação da Karagounis, bem como os direitos de cada uma das partes, passando a ter efeito apĂłs a subscrição das açþes, quando o FII passou a obter controle compartilhado das operaçþes da Karagounis em conjunto com a Companhia. O acordo de investimento prevĂŞ a obrigação de a Karagounis adquirir os imĂłveis da Novo HumaitĂĄ para realização de gestĂŁo e exploração do seu patrimĂ´nio imobiliĂĄrio. O FII integralizou quatrocentas e trĂŞs açþes ordinĂĄrias da Karagounis pelo valor total de R$ 210.000 (duzentos e dez milhĂľes de reais), dos quais R$ 403 (quatrocentos e trĂŞs reais) foram destinados a conta capital e R$ 209.999.597 (duzentos e nove milhĂľes novecentos e noventa e nove mil quinhentos e noventa e sete reais) foram destinados Ă conta de reserva de capital, a tĂ­tulo de ĂĄgio na emissĂŁo de açþes. Em 28 de dezembro de 2010, a Novo HumaitĂĄ Empreendimentos ImobiliĂĄrios S.A. alienou o ImĂłvel Arena e ImĂłvel Residencial HumaitĂĄ para a Karagounis por um preço total variĂĄvel entre R$ 160.000 e R$ 180.000. A primeira parcela fixa foi paga no valor de R$ 160.000 no dia 29 de dezembro de 2010. A segunda parcela condicional e variĂĄvel de atĂŠ R$ 20.000 serĂĄ paga em virtude do valor de um novo laudo de avaliação a ser apresentado em atĂŠ 90 dias da data do fechamento do acordo. De acordo com o CPC 19 - Investimento em empreendimento controlado em conjunto (Joint Venture), no caso de aporte de capital na forma de ativos ou venda de ativos para o empreendimento controlado em conjunto, o reconhecimento de qualquer ganho ou perda proveniente dessa transação deve refletir sua essĂŞncia. A interpretação que corresponde Ă SIC 13 do IASB, parte integrante do CPC 19, determina que, ao aplicar esse conceito a contribuiçþes nĂŁo monetĂĄrias a um empreendimento controlado em conjunto em troca de participação patrimonial no empreendimento, o investidor reconhece no resultado do exercĂ­cio a parte do ganho atribuĂ­vel Ă s participaçþes dos outros investidores. Considerando que na essĂŞncia da transação ocorreram aportes nĂŁo monetĂĄrios na Karagounis, pela transação com os ImĂłveis Arena e Residencial HumaitĂĄ, a Companhia reconheceu um ganho decorrente da variação do patrimĂ´nio liquido da investida em função do aporte efetuado pelo FII no valor de R$ 210.000. No cĂĄlculo do investimento na Karagounis e na apuração do ganho decorrente da operação, a Companhia eliminou o efeito do lucro nĂŁo realizado com a venda dos terrenos da Novo HumaitĂĄ para a Karagounis. O valor do ganho registrado no resultado do exercĂ­cio da Companhia ĂŠ de R$ 15.694 conforme abaixo: I) Lucro nĂŁo realizado - Novo HumaitĂĄ S.A. 31/12/2010 Valor de venda do terreno 160.000 (-) Impostos sobre venda (5.840) Receita lĂ­quida 154.160 (-) Custo da venda (17.706) (-) Tributos sobre venda (4.926) Lucro na operação 131.528 II) PatrimĂ´nio lĂ­quido da Karagounis Reserva de ĂĄgio 209.999 (-) Lucro nĂŁo realizado (131.528) PatrimĂ´nio lĂ­quido ajustado 78.471 Ganho da Companhia (20% de participação) 15.694

52.471

13. Imobilizado

Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ Tx de 2010 2009 2009 2010 2009 2009 Dep. Custo 8.420 3.234 3.216 17.769 7.862 3.369 Deprec. acum. (1.597) (519) (669) (6.752) (2.436) (669) 6.823 2.715 2.547 11.017 5.426 2.700 Måq. e equip. 858 840 182 858 840 167 10% Hardware 993 557 152 994 557 153 20% Móveis e utensílios 1.602 837 433 1.657 875 434 10% Veículos 26 33 26 33 20% Estande de vendas 2.068 1.780 6.114 2.673 1.946 Benfeitorias 1.276 448 1.368 448 Total 6.823 2.715 2.547 11.017 5.426 2.700 A seguir estão apresentadas as movimentaçþes no ativo imobilizado da controladora: Benfei- Måq. e Móveis e Estande torias equipautende Custo (*) mentos Hardware sílios Veículos vendas (**) Total Saldo em 01.01.2009 200 166 478 2.372 3.216 Adiçþes 628 734 489 503 35 - 2.389 Baixas (2.372) (2.372) Saldo em 31.12.2009 628 934 655 981 35 - 3.233 Adiçþes 1.225 75 608 850 2.430 5.188 Saldo em 31.12.2010 1.853 1.009 1.263 1.831 35 2.430 8.421 Depreciação acumulada Saldo em 01.01.2009 (18) (14) (45) (592) (669) Despesa de depreciação (180) (76) (84) (100) (1) (889) (1.330) Baixas 1.481 1.481 Saldo em 31.12.2009 (180) (94) (98) (145) (1) (518) Despesa de depreciação (397) (57) (172) (84) (8) (362) (1.080) Saldo em 31.12.2010 (577) (151) (270) (229) (9) (362) (1.598) Saldos líquidos 1.276 858 993 1.602 26 2.068 6.823

A seguir estão apresentadas as movimentaçþes no ativo imobilizado do consolidado: Benfei- Måquinas e Móveis e Estande torias equipautende Custo (*) mentos Hardware sílios Veículos vendas (**) Total Saldo em 01.01.2009 200 166 478 2.525 3.369 Adiçþes 628 734 489 543 35 4.436 6.865 Baixas (2.372) (2.372) Saldo em 31.12.2009 628 934 655 1.021 35 4.589 7.862 Adiçþes 1.344 75 609 876 7.003 9.907 Saldo em 31.12.2010 1.972 1.009 1.264 1.897 35 11.592 17.769 Deprec. acumulada Saldo em 01.01.2009 (18) (14) (45) (592) (669) Despesa de deprec. (180) (76) (84) (102) (2) (2.213) (2.657) Baixas 889 889 Saldo em 31.12. 2009 (180) (94) (98) (147) (2) (1.916) (2.437) Despesa de deprec. (424) (57) (172) (93) (7) (3.562) (4.315) Baixas Saldo em 31.12. 2010 (604) (151) (270) (240) (9) (5.478) (6.752) Saldos liquidas 1.368 858 994 1.657 26 6.114 11.017 (*) Amortizado pelo período de vigência dos contratos de aluguel dos imóveis. (**) A despesa com depreciação dos estandes de vendas encontra-se registrada na rubrica de despesas com vendas. No grupo måquinas e equipamentos estão registrados bens adquiridos atravÊs de arrendamentos financeiros. 14. Intangível Controladora e consolidado 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 Custo 2.513 440 160 (-) Amortização acumulada (376) (71) (8) Total 2.137 369 152 Representado por licenças de uso de software amortizado. A amortização Ê reconhecida no resultado baseando-se no mÊtodo linear pelo período de cinco anos. 15. EmprÊstimos e financiamentos - Esta nota explicativa fornece informaçþes sobre os termos contratuais dos emprÊstimos com juros, que são mensurados pelo custo amortizado. Para mais informaçþes sobre a exposição do grupo a riscos de taxa de juros, moeda estrangeira e liquidez, veja nota explicativa no 28.

Encargos financeiros 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 De 9,5% a 11,5% De 9,5% a Apoio Ă produção (a) a.a. +TR 11,5% a.a. + TR 81.311 62.854 De 100% a 120% do CDI a.m + 0% a 100%CDI a.m Capital de giro (b) 0,85%a.m +0,35% a.m 107.192 5.266 Arrendamento mercantil 690 1.032 100% do CDI + 100% do CDI + Notas promissĂłrias (c) 2,5% a.a 2,5% a.a 45.598 Custo da transação a amortizar (c) (257) 135% do CDI + 130% CDI + Contas garantidas 1,112% a.m 0,98% a.m 17.922 Total 207.115 114.493 (-) Passivo circulante (138.413) (20.629) Passivo nĂŁo circulante 68.702 93.864 Os montantes a longo prazo tĂŞm a seguinte composição, por ano de vencimento: Controladora Consolidado Ano 31/12/2010 31/12/2010 2012 52.538 67.081 2013 16.164 35.732 2014 18.267 Total 68.702 121.080 a) Referem-se a linhas de financiamento junto ao Sistema Financeiro de Habitação, cujos recursos sĂŁo liberados ao longo do perĂ­odo da construção do empreendimento imobiliĂĄrio. Para garantir tais linhas, foram hipotecados os terrenos dos empreendimentos e penhorados os direitos creditĂłrios dos mesmos. b) EmprĂŠstimos para capital de giro, tendo por avalista a controladora OAS Engenharia e Participaçþes Ltda., conforme mencionado na nota explicativa no 9 item 9.4. c) Em 18 de novembro de 2009, a Companhia emitiu 45 (quarenta e cinco) notas promissĂłrias comerciais no valor unitĂĄrio de R$1.000 em favor do Banco do Nordeste do Brasil S.A., as quais, por meio de emissĂŁo pĂşblica de debĂŞntures simples nĂŁo conversĂ­veis, sob regime de garantia firme de colocação, serĂŁo amortizadas a partir de 2012, de acordo com a Carta-Proposta datada de 25 de agosto de 2009, assinada entre a Companhia e o Banco do Nordeste do Brasil S.A. Estas notas promissĂłrias foram quitadas em maio de 2010, atravĂŠs de recursos oriundos da segunda emissĂŁo de notas promissĂłrias ocorrida em 13 de maio de 2010, quando a Companhia emitiu 60 (sessenta) notas promissĂłrias comerciais no valor unitĂĄrio de R$1.000 em favor do Banco do Nordeste do Brasil S.A., atravĂŠs do “Contrato de Distribuição PĂşblica com Esforços Restritos de Colocação, Sob o Regime de Garantia Firme de Colocação, de Notas PromissĂłrias Comerciais da Segunda EmissĂŁo da OAS Empreendimentos S.A.â€?, assinado entre a Companhia e o Banco do Nordeste do Brasil S.A. O custo de transação com a emissĂŁo destas notas promissĂłrias comerciais correspondeu a R$ 205. Estas notas promissĂłrias tiveram como garantia o aval da OAS Engenharia e Participaçþes Ltda., conforme mencionado na nota explicativa no 9 item 9.4. As notas promissĂłrias emitidas em 13 de maio de 2010 foram resgatadas em agosto de 2010 com a utilização dos recursos oriundos da 2ÂŞ EmissĂŁo de DebĂŞntures Simples da Companhia, conforme mencionado na nota explicativa nÂş17.

8.145 1.344 416 522 2.601 257 169 2.122 2.151 10.880 16.371 648 2.478 6.244 3.962 15.694 1.377 1.321 169 168 158 152 890 820 6 6 2.585 3.047 (1) 16.054 256.142

Controladora 01/01/2009 31/12/2010

Consolidado 31/12/2009 01/01/2009

8.591

159.957

70.697

14.763

-

107.192 690

5.266 1.032

-

-

(251)

45.598 (257)

-

8.591 (1.006) 7.585

17.922 285.510 (164.430) 121.080

122.336 (20.629) 101.707

14.763 (1.006) 13.757

16. Salårios, provisþes e contribuiçþes sociais Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ 2010 2009 2009 2010 2009 2009 Part. nos luc. (empreg. e adm.) 11.000 3.118 11.135 3.161 FGTS a recolher 338 448 103 412 453 103 INSS a recolher 3.278 291 233 3.619 304 233 Provisão de fÊrias e encargos 5.353 3.786 1.293 6.521 3.862 1.293 Outros 41 98 20 441 117 20 Total 20.010 7.741 1.649 22.128 7.897 1.649 O cålculo da participação nos lucros e resultados dos colaboradores Ê vinculado aos resultados econômico-financeiros da Companhia, mensurados com base em indicadores de desempenho financeiro, metas específicas das åreas e avaliaçþes de desempenho individuais dos colaboradores. A participação nos lucros encontra-se assim distribuída: Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/200 Administradores (a) 6.608 1.871 6.743 1.914 Empregados 4.392 1.247 4.392 1.247 Total 11.000 3.118 11.135 3.161 (a) Vide nota explicativa no 9, item 9.3. 17. Debêntures - 1ª emissão pública de Debêntures - Em 3 de novembro de 2009, a Companhia realizou sua 1ª emissão pública de Debêntures simples com esforços restritos, não conversíveis em açþes, com garantia real e garantia adicional fidejussória no montante de R$ 300.000, representadas por 300 debêntures no valor unitårio de R$1.000, com o objetivo de apoio à produção imobiliåria. O prazo de vencimento Ê de 05 (cinco) anos a contar da data de sua emissão, sendo sua amortização semestral em 5 (cinco) parcelas iguais e consecutivas a partir do 36o mês posterior à emissão e o pagamento de juros semestralmente, a partir de sua emissão. A emissão foi efetuada conforme a Instrução CVM no 476/09 e integralmente subscrita pela carteira administrada pelo Fun-

do de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS. Dentre as caracterĂ­sticas da emissĂŁo, existe a manutenção dos recursos ainda nĂŁo liberados em aplicação financeira, mantida na Caixa EconĂ´mica Federal, cuja a rentabilidade pode ser utilizada para o pagamento dos juros, semestralmente. Vide nota explicativa no 6. Liberação de recursos - Para recursos ainda nĂŁo liberados para utilização em empreendimentos elegĂ­veis e/ou para recursos utilizados em empreendimentos elegĂ­veis, cujos valores unitĂĄrios das unidades estejam enquadrados como habitação popular, de acordo com a Resolução do Conselho Curador do FGTS no 460/04, a taxa de encargos financeiros serĂĄ de 8,5% a.a. + TR. Para recursos liberados para utilização em empreendimentos elegĂ­veis com unidades enquadrĂĄveis nas regras do Sistema Financeiro Habitacional, mas excluĂ­das Ă Habitação Popular, a taxa de encargos financeiros serĂĄ de 10,5% a.a. + TR. 2ÂŞ emissĂŁo pĂşblica de DebĂŞntures - Em 14 de junho de 2010, foi aprovada a proposta de 2ÂŞ EmissĂŁo de DebĂŞntures, com esforços restritos de colocação, no montante de R$ 60.000, representadas por 6.000 debĂŞntures no valor unitĂĄrio de R$10.000, tendo como destinação dos recursos o resgate das notas promissĂłrias emitidas em 13 de maio de 2010. O Instrumento Particular de Escritura da 2ÂŞ EmissĂŁo de DebĂŞntures Simples, NĂŁo ConversĂ­veis em Açþes, da EspĂŠcie QuirografĂĄria, para Distribuição PĂşblica com Esforços Restritos de Colocação foi assinado em 15 de junho de 2010 pela Companhia, Agente FiduciĂĄrio PentĂĄgono S.A. Distribuidora de TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios e pela garantidora OAS Engenharia e Participaçþes S.A. Para todos os efeitos legais, a data de emissĂŁo correspondeu Ă data da primeira subscrição e efetiva integralização, realizada em 13 de agosto de 2010. A remuneração das debĂŞntures equivale a 100% da variação da taxa mĂŠdia dos depĂłsitos interfinanceiros, denominada “Taxa DI over extra grupoâ€?, acrescida de taxa de 2,9% ao ano. O vencimento das debĂŞntures ocorrerĂĄ em 15 de julho de 2014, ocorrendo a amortização de principal a cada 6 (seis) meses, em 5 (cinco) parcelas iguais, sendo a primeira em 15 de julho de 2012. A amortização dos juros ocorrerĂĄ a cada 6 (seis) meses, em 8 (oito) parcelas, vencendo-se a primeira em 15 de janeiro de 2011. Segue abaixo valores relativos a essas transaçþes: Controladora e consolidado 31/12/2010 31/12/2009 Principal 360.000 300.000 Encargos 7.529 4.130 Total das debĂŞntures 367.529 304.130 Custos de transação a amortizar (3.022) (3.069) Total 364.507 301.061 Passivo circulante (7.529) (4.129) Passivo nĂŁo circulante 356.978 296.932 Composição da dĂ­vida por vencimento Ano Valor 2011 7.529 2012 72.000 2013 144.000 2014 144.000 Subtotal 367.529 (-) Custo da transação a amortizar (3.022) Total 364.507 Custos de transação na emissĂŁo de debĂŞntures A Companhia possui o seguinte custo de transação, proveniente da emissĂŁo de debĂŞntures: Custo de transação controladora e consolidado Custo efetivo Custos a apropriar Custo - taxa interna Custos em perĂ­odos da total Taxa contratual de retorno amort. subsequentes transação % a.a. % a.a. R$ R$ R$ (a) (b) (c) (d) (e) 8,5% a.a / 10,5% a.a + TR 7,5% a.a. 772 3.022 3.794 (a) Taxa de juros contratual anual; (b) Custo efetivo da operação com base no cĂĄlculo da Taxa Interna de Retorno (TIR). A taxa interna de retorno ĂŠ a taxa que iguala o valor presente dos pagamentos futuros ao valor da captação lĂ­quida. Essa ĂŠ a taxa que reflete o verdadeiro custo do emprĂŠstimo captado; (c) Total de custos a apropriar no perĂ­odo de vigĂŞncia do contrato que se encerra em novembro de 2014; (d) Custo total da transação (c+d). As parcelas de amortização anual dos custos desta transação estĂŁo demonstradas a seguir: Ano Amortização anual 2009 114 2010 658 2011 788 2012 788 2013 788 2014 658 Total 3.794 Parcelas amortizadas (772) Saldo dos custos de transação 3.022 De acordo com o CPC 08 – Custo de Transaçþes e PrĂŞmio na EmissĂŁo de TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios, os custos de transação a amortizar estĂŁo registrados como redutor do respectivo emprĂŠstimo. “Covenantsâ€? contratuais - 1ÂŞ EmissĂŁo de debĂŞntures - O instrumento particular de escritura das emissĂľes de debĂŞntures possuem clĂĄusulas restritivas referentes a manutenção de Ă­ndices financeiros, apurados e revisados semestralmente pelo Agente FiduciĂĄrio, relacionados Ă â€œdivida lĂ­quida mais imĂłveis a pagar versus patrimĂ´nio lĂ­quidoâ€? e “recebĂ­veis mais receita a apropriar mais estoques versus dĂ­vida lĂ­quida mais imĂłveis a pagar mais custo a apropriarâ€?, dentre outras obrigaçþes. A falta de cumprimento dos itens citados na referida Seção pode acarretar o vencimento antecipado automĂĄtico das debĂŞntures. AlĂŠm desses compromissos financeiros, existem outros

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$ % $ mediante disposição de ativos relevantes. Em 28 de dezembro de 2010, atrĂĄves do 4Âş aditamento do instrumento particular de emissĂŁo de debĂŞntures, a Companhia foi dispensada do cumprimento das clĂĄusulas de restritivas relacionadas a indicadores contidos na Escritura de emissĂŁo de debĂŞntures em relação ao exercĂ­cio de 2010, sem penalidade ou efeito advindo para qualquer das partes relativamentente a tal dispensa. 2ÂŞ EmissĂŁo de debĂŞntures - O instrumento particular de escritura da emissĂŁo de debĂŞntures possue clĂĄusulas restritivas referentes a manutenção de Ă­ndices financeiros, apurados e revisados semestralmente pelo Agente FiduciĂĄrio, relacionados Ă â€œdivida lĂ­quida mais imĂłveis a pagar versus patrimĂ´nio lĂ­quidoâ€?. AlĂŠm desses compromissos financeiros, existem

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$ % $ raçþes mediante disposição de ativos relevantes. Essas clĂĄusulas contratuais foram totalmente cumpridas para o exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2010. Garantias - Estas debĂŞntures estĂŁo garantidas por aval da OAS Engenharia e Participaçþes Ltda., pela hipoteca de titularidade das SPE´s que receberam estes recursos, alĂŠm de alienação fiduciĂĄria da totalidade das quotas destas sociedades e da cessĂŁo fiduciĂĄria de seus recebĂ­veis. As seguintes garantias foram dadas para os valores jĂĄ liberados: Hipoteca das quotas e cessĂŁo fiduciĂĄria dos recebĂ­veis das SPE´s: a) Guarapiranga 01 Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda.; b) OAS 10 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda.; c) OAS 08 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda.; d) Marta Aguiar Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda.; e) OAS 06 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda; f) 7 de Abril Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda; g) Colina Ville Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda; h) Figueiredo Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. Terrenos: a) Jardim Cajazeiras; b) Jardins Abrantes; c) Jardins das Rosas; d) Cabula. Cartas fiança do Banco do Nordeste no valor de R$50.000. 18. Custos de emprĂŠstimos - As despesas financeiras de emprĂŠstimos, financiamentos e debĂŞntures sĂŁo capitalizadas e lançadas ao custo dos imĂłveis em construção. A apropriação ao resultado ĂŠ feita de acordo com o critĂŠrio adotado para reconhecimento do custo das obras. Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ 2010 2009 2009 2010 2009 2009 Receita finan. de debĂŞnt. (22.726) (2.830) - (22.726) (2.830) Despesa finaceira Encargos financ. emprĂŠst. apoio Ă produção 7.811 3.373 74 11.442 3.512 74 Encargos financ. emprĂŠst. de capital de giro 11.635 1.460 209 11.385 1.460 209 Encargos financ. emprĂŠst. de Notas promissĂłrias 1.830 1.830 Encargos financ. emprĂŠst. de DebĂŞntures 29.882 4.130 - 32.048 4.130 Outros 1.750 2.860 26 4.355 2.998 26 52.908 11.823 309 61.060 12.100 309 Encargo financeiro liquĂ­do 30.182 8.993 309 38.334 9.270 309 (-) Encargos financeiros capitalizados (10.953) (3.373) (74) (14.583) (3.512) (74) Encargos financ. (despesa) 19.229 5.620 235 23.751 5.758 235 Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ Movimentação dos encargos 2010 2009 2009 2010 2009 2009 financeiros callitalizados Saldo inicial 77 1 110 1 Encargos financeiros capitalizados referentes a: - EmprĂŠstimos e financ. (a) 7.812 3.373 74 14.583 3.512 74 - DebĂŞntures (b) 3.141 Total de encargos financ. capitalizados no exercicio 10.953 3.373 74 14.583 3.512 74 Encargos financeiros apropriados ao resultado incluĂ­dos no custo dos imĂłveis vendidos (6.811) (3.296) (73) (8.566) (3.401) (73) Saldo de encargos financ. capitalizados 4.142 77 1 6.017 110 1 Estoques 1.976 77 1 6.017 110 1 Investimentos 2.166 Total 4.142 77 1 6.017 110 1 a) Refere-se ao efeito da capitalização dos encargos financeiros relacionados a emprĂŠstimos de apoio Ă produção, os quais sĂŁo diretamente atribuĂ­veis a construção do ativo qualificĂĄvel; b) As despesas financeiras de debĂŞntures sĂŁo capitalizadas de acordo com o percentual de utilização dos recursos ao custo de cada empreendimento empreendimento imobiliĂĄrio. A Companhia realiza apenas a capitalização de custos de emprĂŠstimos e financiamentos diretamente atribuĂ­veis aos ativos qualificĂĄveis. Os encargos financeiros capitalizados sĂŁo apropriados ao resultado de acordo com o percentual de vendas de cada empreendimento. 19.Tributos e contribuiçþes a recolher Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ 2010 2009 2009 2010 2009 2009 IR pessoa jurĂ­dica 508 3.594 502 542 Contrib. social s/o lucro lĂ­q. 25 224 1.970 239 243 PIS 26 492 41 1.118 608 45 Cofins 121 2.344 190 5.169 2.558 207 INSS 363 778 739 778 ISS 179 457 410 457 Outros 826 1.050 809 2.163 2.058 1.262 Total 1.515 5.146 1.772 15.163 7.200 2.299 20. Adiantamento de clientes - Representa os valores recebidos de clientes em excesso Ă evolução financeira dos empreendimentos, conforme determinado pelo OCPC 01, ou valores recebidos de clientes interessados em futuras aquisiçþes de imĂłveis. 21. Obrigaçþes por compra de imĂłveis Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ Localização 2010 2009 2009 2010 2009 2009 BrasĂ­lia 23.454 Lauro de Freitas 113 113 Porto Alegre 36.494 Rio de Janeiro 7.043 7.043 7.043 7.043 Salvador 34.672 29.546 67.980 90.145 82.682 72.749 SĂŁo Paulo 594 2.508 5.500 SimĂľes Filho 8.413 8.413 Total 50.722 36.589 67.980 168.057 95.338 72.862 (-) Ajuste a valor presente (216) (1.066) (6.344) (600) (1.883) (6.344) Total lĂ­q. de ajuste a valor presente 50.506 35.523 61.636 167.457 93.455 66.518 (-) Passivo circ. (21.868) (13.400) (5.233) (43.605) (36.448) (6.178) Passivo nĂŁo circ. 28.638 22.123 56.403 123.852 57.007 60.340 Os saldos de contratos de compra e venda dos terrenos sĂŁo indexados pela variação do INCC – Ă?ndice Nacional da Construção Civil e do IGP-M. Durante o perĂ­odo ocorreram as seguintes movimentaçþes nestas obrigaçþes: Controladora Consolidado Saldos em 31 de dezembro de 2009 35.523 93.455 Aquisiçþes de terrenos no perĂ­odo 50.342 101.298 Atualização monetĂĄria 1.946 4.166 (-) Pagamentos efetuados (37.074) (45.046) (-) Baixas de permutas (1.081) (24.115) (-)/+ Por movimentação societĂĄria 36.415 1.284 Ajuste a valor presente 850 Saldo em 31 de dezembro de 2010 50.506 167.457 (-) Passivo circulante (21.868) (43.605) Passivo nĂŁo circulante 28.638 123.852 Os saldos apresentados, sem considerar os efeitos de ajuste a valor presente, serĂŁo liquidados da seguinte forma: Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2010 Permuta com imĂłveis 6.362 51.148 Liquidação financeira 44.360 116.909 Total 50.722 168.057 22. Obrigaçþes por compra de incorporaçþes em andamento - A Companhia e as controladas OAS 06 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. (SPE Altos do ButantĂŁ) e OAS 13 Empreendimentos ImobiliĂĄrios SPE Ltda. (SPE Ilhas d’ItĂĄlia) firmaram Termos de Acordos (TAC) com a Cooperativa Habitacional de SĂŁo Paulo – BANCOOP para finalização e extinção das seccionais Mar CantĂĄbrico, Altos do ButantĂŁ e Ilhas D’ ItĂĄlia com transferĂŞncia de direitos e obrigaçþes. A BANCOOP convocou AssemblĂŠias, conforme quadro abaixo, de seus cooperativados para aprovação dos Termos de Acordos, os quais foram acatados pelas maiorias. Seccional Data da assembleia Altos do ButantĂŁ 14 de abril de 2009 Ilhas D´ItĂĄlia 15 de setembro de 2009 Mar CantĂĄbrico 14 de outubro de 2009 Com as extinçþes das seccionais, houve a transferĂŞncia de propriedade dos imĂłveis (projetos, terrenos, benfeitorias) para a Companhia e SPE’s Altos do ButantĂŁ e Ilhas D’ItĂĄlia.As obras das seccionais tiveram inĂ­cio pela BANCOOP, com as seguintes caracterĂ­sticas e andamento e obras: Total de Andamento Seccional Projeto unidades da obra Mar CantĂĄbrico Torre NĂĄvia 56 22% Torre Gijon 56 70% Altos do ButantĂŁ Torre A 100 Torre B 100 100% Torre C 100 100% Torre D 100 38% Ilhas D’ItĂĄlia Torre SicĂ­lia 72 95% Torre Sardenha 72 15% Torre Capri 72 38% AtravĂŠs da celebração dos TAC junto aos cooperativados da BANCOOP, a Companhia e as SPE’s assumiram: a) Obrigaçþes e despesas relativas ao tĂŠrmino das obras do empreendimento; e, >>> Continua...


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de abril de 2011 >>> Continuação b) Ressarcimento de valores aos cooperativados que não concordaram com a TAC. Estes valores correspondem aos montantes pagos por cada cooperativado, atualizados monetariamente até a data do ressarcimento. Estes montantes foram apurados individualmente para cada unidade autônoma, conforme abaixo: Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 Empreendimento Solaris (Mar Cantábrico) 5.178 17.765 5.178 17.765 Altos do Butantã 6.722 30.107 Ilhas D’Itália 26.800 24.718 Total 5.178 17.765 38.700 72.589 (-) Passivo circulante (5.178) (17.765) (38.700) (42.482) Passivo não circulante 30.107 Até a data de emissão destas demonstrações financeiras, a Companhia havia realizado acordos com assinatura contratual com cooperativados que aceitaram as cláusulas do Contrato de Compromisso de Compra e Venda de Unidades Autônomas e Outros Pactos e indenizado outros cooperativados desistentes no montante de R$ 6.109 Situação dos acordos de unidades vendidas pela Empreendimento BANCOOP e assumidos pela Companhia Assinados Em discussão Desistências Permutas Mar Cantábrico 59 25 Altos do Butantã 217 48 45 40 Ilhas D’Itália 216 Para adesão ao Contrato de Compromisso de Compra e Venda de Unidades Autônomas e Outros Pactos, os antigos cooperados, que se tornaram clientes, aceitaram a adequação dos preços de suas respectivas unidades com base em valores de mercado. 23. Impostos diferidos Controladora Consolidado 31/12/ 31/12/ 01/01/ 31/12/ 31/12/ 01/01/ Ativo 2010 2009 2009 2010 2009 2009 Prej. fiscal e base neg. 4.508 4.508 Prov. para conting. 374 207 374 207 Prov. p/part. nos luc. 11.000 3.118 - 11.000 3.118 Aj. a valor presente 1.956 2.393 4.268 2.393 Outras prov. temp. 357 357 Total base de cálculo 13.687 10.226 - 15.999 10.226 IRPJ dif. à alíq. de 25% 3.422 2.557 4.000 2.557 CSLL dif. à alíq. de 9% 1.232 920 1.440 920 Subtotal 4.654 3.477 5.440 3.477 Difer. de critério entre os regimes fiscal e societário - ativo (a) IRP J diferido 3.719 1.309 CSLL diferida 1.339 127 1.436 Total 5.058 Total do ativo não circ. 9.712 3.477 6.876 3.477 Passivo Difer. de critério entre os regimes fiscal e societário - passivo (a) - (7.053) (1.709) IRPJ (6.237) (1.507) CSLL (2.508) (797) - (2.977) (915) PIS (1.630) (679) (475) (2.725) (1.043) (553) COFINS (7.659) (3.103) (2.193) (13.553) (4.488) (2.182) Passivo não circ. (9.289) (12.527) (4.972) (16.278) (15.561) (5.359) (a) Ver nota explicativa no 24. Os impostos e contribuições diferidos são registrados para refletir os efeitos contábeis das diferenças de critérios entre a base fiscal, que permite o recolhimento destes tributos e contribuições sociais conforme o recebimento das vendas contratadas (regime de caixa, de acordo com a Instrução Normativa SRF no 84/79) e a base contábil (regime de competência, em conformidade com a Resolução CFC no 963/03, revogada pela no 1.266/09). As realizações acontecem à medida em que os respectivos recebimentos de cliente ocorrem, em conformidade ao estabelecido pela legislação fiscal. Além de impostos diferidos constituídos sobre diferença de critérios entre o regime fiscal e societário, a Companhia possui constitui impostos diferidos sobre diferenças temporárias. A maior parte do saldo está constituído sobre provisão para participação nos lucros, cuja realização ocorrerá no exercício seguinte quando do pagamento desta. 24. Despesa com imposto de renda e contribuição social - Reconciliação da despesa efetiva de imposto de renda e contribuição social - Os valores de imposto de renda e contribuição social correntes que afetaram o resultado do exercício são demonstrados como segue: Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 Lucro contábIl antes do IR e contrib. social 7.450 3.921 19.717 6.009 Alíquota combinada do R e contrib. social 34% 34% 34% 34% IR e contribuição 2.043 social às alíquotas da legislação 2.533 1.333 6.704 Ajustes no lucro líq. que afetam o result. do exerc. Adições permanentes: Despesas não dedutiveis 1.787 64 1.787 663 6.810 3.027 6.810 3.027 Realização de reserva de reavaliação Exclusões pemanentes: Ganho em partic. societárias (5.627) (5.627) Resultado de equiv. patrim. (38.368) (1.492) Exclusões temporarias Rev. do efeito do lucro real. das invest. optantes pelo lucro presumido (42.295) (2.984) Tributação pelo regime de lucro presumido utilizando a receita bruta de vendas como base para o cálculo 9.527 1.693 Outras (511) 32 29 610 IR e contrib. social (*) (33.376) 2.964 (23.065) 5.052 Correntes 9.476 1.123 Diferidos (14.980) 2.964 (13.429) 3.929 Total (14.980) 2.964 (3.953) 5.052 (*) Companhia e investidas Manhattan Residencial 1 e Manhattan Comercial 1 apresentaram prejuízo fiscal e base negativa, logo não há saldo de imposto corrente. A parcela registrada no resultado deve-se a imposto diferido sobre diferenças temporárias, conforme demonstrado na nota explicativa no 23. A Companhia possui prejuízos fiscais e base negativa no montante de R$ 54.107 (2009, R$4.508), controladora e R$ 56.212 (2009, R$ 5.290) consolidado, para os quais não constituiu impostos diferidos ativos. 25. Patrimônio líquido - Capital social - O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 148.358 (31/12/2009, R$ 66.781; 01/01/2009, R$ 48.503) e está representado por 148.357.695 em 31 de dezembro de 2010 (31/12/2009, 66.780.050; 01/01/2009 48.503.000) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Aumentos de capital - Em 30 de junho de 2009, em Reunião de Acionistas foi aprovado o aumento do capital social de R$ 48.503 para R$ 65.545, através da integralização de adiantamento para futuro aumento de capital concedido pela acionista OAS Engenharia e Participações S.A. no montante de R$ 17.042. Em 1o de dezembro de 2009 em Reunião de Acionistas foi aprovado aumento do capital social de R$ 65.545 para R$ 66.781, através da integralização de adiantamento para futuro aumento de capital concedido pela acionista OAS Engenharia e Participações S.A. no montante de R$ 1.235 e R$ 1 através de incorporação do acervo líquido mencionado na nota explicativa no 31. Em 1o de outubro de 2010 em Reunião de Acionistas foi aprovado aumento do capital social de R$ 66.781 para R$ 78.693, através da integralização de adiantamento para futuro aumento de capital concedido pela acionista OAS Engenharia e Participações S.A. no montante de R$ 3.010 e capitalização do valor de R$ 8.902 registrado como reserva de retenção de lucros. Em 1o de dezembro de 2010 em Reunião de Acionistas foi aprovado aumento do capital social de R$ 78.693 para R$ 83.536, através da integralização de adiantamento para futuro aumento de capital concedido pela acionista OAS Engenharia e Participações S.A. no montante de R$ 3.592, capitalização do valor de R$ 1.251 decorrente da conferencia da totalidade das ações detidas pela controladora no capital social da Novo Humaitá mencionado na nota explicativa no 12. Em 17 de dezembro de 2010, em Reunião de Acionistas foi aprovado aumento do capital social de R$ 83.536 para R$ 148.358, através da integralização de adiantamento para futuro aumento de capital concedido pela acionista OAS Engenharia e Participações S.A. no montante de R$ 4.200 e R$ 60.622 através de incorporação do acervo líquido da Multicorp Patrimonial mencionado na nota explicativa no 36. Destinação dos lucros - O estatuto social da Companhia prevê a seguinte destinação dos lucros apurados no final de cada exercício, após deduzidas as participações no resultado: (a) 5% para a constituição do fundo de reserva legal, que não excederá 20% do capital social; (b) formação de reservas para contingências, caso haja necessidade; (c) constituição de reservas de lucro a realizar, se for o caso, na forma prevista pela legislação; (d) pagamento de dividendos anuais obrigatórios de, no mínimo, 25% sobre o lucro líquido do exercício, ajustado na forma da lei de acordo com as deduções previstas “a”, “b”, “c” anteriores; e (e) a Assembléia Geral resolverá sobre o destino do saldo remanescente do lucro líquido do exercício. Reserva de reavaliação - Conforme notas explicativas nos 8 e 36, em 1º de dezembro de 2010 e de 2009 , a Companhia incorporou o acervo líquido proveniente da Multicorp Ltda, empresa pertencente ao Grupo OAS. Essa incorporação incluiu a parcela da reavaliação dos terrenos em seu patrimônio líquido. Posteriormente, a Companhia integralizou capital em SPE´s com estes terrenos, realizando a reserva de reavaliação registrada no patrimônio líquido. Em 31 de dezembro de 2010 o saldo de reserva registrado no patrimônio liquido da Companhia é de R$ 339. Dividendos mínimos obrigatórios - Considerando os termos do artigo 202, parágrafo 3º, inciso III, da Lei das Sociedades por Ações e considerando o plano de negócios da Companhia, a Administração optou por não distribuir os dividendos mínimos obrigatórios, conforme demonstrado a seguir: Controladora 31/12/2010 31/12/2009 Lucro líquido do exercício (A) 22.430 957 Constituição da reserva legal -5% (1.122) (48) Base de cálculo dos dividendos 21.309 909 Dividendos mínimos obrig. - 25%, antes da constituição da res. de lucros a realizar (B) 5.327 227 Lucros a realizar: Equivalência patrimonial 112.845 4.388 Dividendos Novo Humaitá (*) (32.853) Ganho de capital 15.707 Lucro não realizado (C) 95.699 4.388 Lucro realiz. no exercício, corresp. aos divid. mínimos obrigatórios a pagar (A) -(C) = (D) Constituição de res. de lucros a realizar (B) -(D) 5.327 227 (*) Trata-se de dividendos da Novo Humaitá para fins de ajuste da base de lucro não realizado (equivalência patrimonial). Reserva de lucros a realizar - No exercicio em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto social da Companhia ultrapassar a parcela realizada de lucro líquido do exercício, a Assembléia Geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. Em 31 de dezembro de 2009, a controladora OAS Engenharia e Participações Ltda. deliberou pela constituição de reservas de lucros a realizar no montante dos dividendos mínimos obrigatórios sobre lucros não realizados em R$ 227, conforme previsto pelo Art. 197 da Lei no 6.404/76, alterada pela Lei no 11.941/09 e pelo estatuto da Companhia. Em 31 de dezembro de 2010, administração decidiu ad referendum da Assembléia Geral destinar os lucros não realizados para a reserva de lucros a realizar no montante de R$ 5.327. Considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercicio que exceder a soma dos seguintes valores: (i) O resultado líquido de equivalência patrimonial; (ii) O lucro, rendimento ou ganho líquido em operações ou contabilização de ativo e passivo, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social. Lucros a realizar Saldo da res. de lucros a real. em 01/01/2009 572 Constituição de lucros a realizar no exercício de 2009 227 Dividendos distribuídos (233) Constituição de lucros a realizar no exercício de 2010 5.327 Saldo de reserva de lucro a realizar em 31/12/2010 5.893 Reserva para a realização de investimentos - Em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, os lucros, após as apropriações da reserva legal, da realização da reserva de reavaliação e da reserva de lucros a realizar, foram transferidos para a conta de reserva para a realização de investimentos, a ser realizada de acordo com o orçamento de capital da Companhia. A constituição da referida reserva no montante de R$ 9.584, com a justificativa de retenção de lucros para a reserva para investimentos propostos para o exercício de 2010, incluindo as fontes de recursos e aplicações de capital, foi submetido pelos órgãos da administração à Assembléia Geral Ordinária que deliberou sobre o balanço do exercício em 30 de abril de 2010. Em 1º de outubro de 2010, a Companhia aprovou o aumento de capital de R$ 8.902 com o saldo registrado como reserva de retenção de lucros. Em 31 de dezembro de 2010, a controladora OAS Engenharia e Participações Ltda. deliberou pela constituição de reservas retenção de lucros, no montante de R$ 36.187 com a justificativa de retenção de lucros para a reserva para investimentos propostos para o exercício de 2011, incluindo as fontes de recursos e aplicações de capital, foi submetido pelos órgãos da administração à Assembléia Geral Ordinária que deliberará sobre o balanço do exercício. 26. Lucro por ação - Conforme definido

pelo CPC 41 - Resultado por Ação, o cálculo básico de resultado por ação é feito através da divisão do lucro líquido do exercício atribuível aos detentores de ações ordinárias e preferenciais da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias e preferenciais disponíveis durante o exercício. No caso da Companhia, o lucro diluído por ação é igual ao lucro básico por ação, pois esta possui apenas ações ordinárias e um único sócio. 27. Provisão para passivos eventuais - A Companhia e suas controladas são parte em ações judiciais envolvendo questões trabalhistas e cíveis no montante de R$ 8.885. A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos, constituiu provisão no montante de R$ 374, valor considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas com as ações em curso, conforme demonstrado abaixo: Classificação dos processos, valores em 31/12/2010 (controladora e consolidado) Remota Possível Provável Total Trabalhistas 37 2.823 352 3.212 Cíveis 5.651 22 5.673 Total 37 8.474 374 8.885 Movimentação: Saldo em Provisões Saldo em 31/12/2009 efetuadas Reversão 31/12/2010 Trabalhistas 207 347 (202) 352 Cíveis 22 22 Total 207 369 (202) 374 Trabalhistas - Os principais processos de natureza trabalhista contra a Companhia são movidos por ex-funcionários e por terceiros (responsabilidade subsidiária), cujos objetos importam, em sua maioria, em pedidos de reintegração, horas extraordinárias, equiparação salarial, dentre outros. Cível - Em 13 de fevereiro de 2009, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (“IBAMA”) lavrou auto de infração por conta de supostas irregularidades e danos ambientais decorrentes da construção do empreendimento Vila Allegro (Città Ville SPE Empreendimentos Imobiliários Ltda). Além de combater vícios formais e procedimentais existentes no Auto de Infração, a defesa administrativa apresentada em 05 de março de 2009 é pautada, principalmente, na alegação de que a empresa agiu em estrito cumprimento da legislação ambiental, tendo tomado todas as cautelas devidas, uma vez que a licença do empreendimento foi obtida perante o órgão municipal competente e confirmada por laudos técnicos que comprovam a regularidade do empreendimento. Apesar de ainda estar aguardando a decisão administrativa sobre o caso, em 9 de março de 2010 a empresa propôs ação ordinária para rever a questão na via judicial. Essa ação ainda não foi julgada.Tendo em vista que a empresa obteve a licença junto ao órgão municipal competente pautando-se em laudo técnico que atesta a regularidade do empreendimento e levando-se em conta que recentemente a Companhia conseguiu anular, via ação judicial, outro auto de infração lavrado pelo IBAMA em relação ao mesmo empreendimento (decisão favorável pendente de confirmação pela segunda instância), a Administração da Companhia, amparada na opinião de seus consultores jurídicos, entende que não há necessidade de reconhecimento de provisão para contingência correspondente a este assunto. 28. Instrumentos financeiros - Gestão de risco de capital - A Companhia administra seu capital, para assegurar que as empresas que pertencem a ela possam continuar com suas atividades normais, ao mesmo tempo em que maximizam o retorno a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas operações, por meio da otimização do saldo das dívidas e do patrimônio. A estrutura de capital da Companhia é formada pelo endividamento líquido (empréstimos detalhado nas notas explicativas nos 15 e 17, deduzidos pelo caixa e saldos de bancos) e o patrimônio líquido da Companhia (que inclui capital, reservas, reserva de lucros e participações de não controladores, conforme apresentado na nota explicativa no 25). A Companhia não está sujeita a nenhum requerimento externo sobre o capital. A Administração da Companhia revisa semestralmente a sua estrutura de capital. Como parte dessa revisão, o Comitê considera o custo de capital e os riscos associados a cada classe de capital. Principais políticas contábeis Os detalhes a respeito das principais políticas contábeis e métodos adotados, inclusive o critério para reconhecimento, a base para mensuração e a base na qual as receitas e despesas são reconhecidas no resultado em relação a cada classe de ativos, passivos e instrumentos financeiros, estão apresentados na nota explicativa nº 4 às demonstrações financeiras. Gerenciamento do risco financeiro - A Companhia apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros: risco de crédito, risco de liquidez e risco de mercado. Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Companhia a cada um dos riscos supramencionados, os objetivos, políticas e processos para a mensuração e gerenciamento de risco, e o gerenciamento de capital da Companhia. Divulgações quantitativas adicionais são incluídas ao longo dessas demonstrações financeiras e também, dessa nota explicativa. Estrutura do gerenciamento de risco - As políticas de gerenciamento de risco da Companhia são estabelecidas para identificar e analisar os riscos enfrentados por esta, definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. As políticas e sistemas de gerenciamento de riscos são revisados freqüentemente para refletir mudanças nas condições de mercado e em suas atividades. A Companhia, através de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetiva desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e obrigações. A Tesouraria Corporativa da Companhia coordena o acesso aos mercados financeiros além de monitorar e administrar os riscos financeiros relacionados às operações da Companhia por meio de relatórios internos sobre os riscos que analisam a exposição de acordo com grau e magnitude dos riscos. Esses riscos incluem os riscos de mercado (inclusive risco de moeda, de taxa de juros de valor justo e de preço), crédito, liquidez e taxa de juros de fluxo de caixa. A Companhia procura minimizar os efeitos desses riscos por meio de instrumentos financeiros para proteção dessas exposições aos riscos. O uso instrumentos financeiros é orientado pelas políticas da Companhia, aprovadas pela Administração, que fornece os princípios relacionados aos riscos de taxa de juros e créditos, ao uso de instrumentos financeiros derivativos e não derivativos e ao investimento da liquidez excedente. O atendimento às políticas e aos limites de exposição é revisado pela Administração da Companhia periodicamente. A Companhia não opera nem negocia instrumentos financeiros, inclusive instrumentos financeiros derivativos com fins especulativos. A Tesouraria Corporativa da Companhia apresenta relatórios semestralmente à Diretoria Financeira, para fins de monitoramento de riscos e avaliação das políticas implementadas para mitigar a exposição aos riscos. Os valores constantes nas contas do ativo e passivo, como instrumentos financeiros, encontram-se atualizados na forma contratada até 31 de dezembro de 2010 e correspondem, aproximadamente, ao seu valor de mercado. Esses valores estão representados substancialmente por disponibilidades e valores equivalentes, empréstimos e financiamentos, debêntures, obrigações por compra de imóveis e obrigações com o poder concedente. Os principais riscos de mercado a que a Companhia está exposta na condução das suas atividades são: Risco de crédito - O risco de crédito refere-se ao risco de uma contraparte não cumprir com suas obrigações contratuais, levando a Companhia a incorrer em perdas financeiras. Para minimizar o risco de crédito, a companhia possui uma política rigorosa de análise de crédito no ato da venda, realizando uma minuciosa análise da capacidade de pagamento do cliente, baseada nos requerimentos de aprovação das instituições financeiras. São realizadas também consultas a instituições de proteção ao crédito. Para reduzir esse tipo de risco, a Companhia possui garantias reais que permitem a rescisão do contrato no caso de imóveis em construção ou a retomada dos imóveis no caso de empreendimentos concluídos. Gerenciamento do risco de liquidez - A Companhia gerencia o risco de liquidez mantendo adequadas reservas, linhas de crédito bancárias e linhas de crédito para captação de empréstimos que julgue adequados, através do monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, e pela combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros. Caixa e equivalentes de caixa - Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Companhia e suas controladas a risco de crédito consistem, primariamente, em caixa, bancos e aplicações financeiras. A Companhia mantém contas correntes bancárias e aplicações financeiras em diversas instituições financeiras, de acordo com as estratégias previamente aprovada pela Diretoria. Estas operações são realizadas com bancos de reconhecida solidez, minimizando assim os riscos. Risco de taxa de juros - Este risco decorre da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta das flutuações nas taxas de juros. A Companhia e suas controladas possuem aplicações financeiras expostas a taxas de juros flutuantes, taxa que também está vinculada as debêntures e a maior parte dos seus empréstimos, conforme notas explicativas nos 15 e 17, em sua maioria, vinculadas à variação do CDI. As taxas de juros das debêntures dos empréstimos e financiamentos também estão vinculadas às variações da TR. Análise de Sensibilidade de variação nas taxas de juros - A Companhia mantém parte substancial dos equivalentes de caixa indexada à variação do CDI. A expectativa de mercado, conforme dados retirados no informe do Banco Central do Brasil (Relatório Focus), com data base de 31 de dezembro de 2010, indicaram uma taxa mediana (Top 5) efetiva da Selic estimada em 11,28%, cenário provável para o ano de 2011, ante a taxa atual de 10,75%. Além do cenário provável, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), através da resolução nº 1.198/09, determinou que fossem apresentados mais dois cenários com deterioração de 25% (cenário III) e 50% (cenário IV) da variável do risco considerado. Além disso, apresentamos os cenários de aumento de taxas: 25%(cenário I) e 50% (cenário II). Taxa de Cenário I Cenário II Cenário III Cenário IV Riscos de taxas fechamento Cenário aumento aumento redução redução juros 31/12/2010 (a. a.) Provável 25% 50% 25% 50% CDI 9,75% 11,28% 14,10% 16,92% 8,46% 5,64% TR 0,69% 0,81% 1,01% 1,22% 0,61% 0,41% Despesas Financeiras Empréstimos - CDI 26.291 32.864 39.436 19.718 13.145 Empréstimos -TR 3.545 4.420 5.339 2.670 1.794 Receitas Financeiras Investimentos - CDI 13.292 16.615 19.938 9.969 6.646 Valor de mercado dos instrumentos financeiros - Para determinar o valor estimado de mercado dos instrumentos financeiros, foram utilizadas as informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliação. As estimativas não indicam, necessariamente, que tais instrumentos possam ser operados no mercado diferentemente das taxas utilizadas. O uso de diferentes informações de mercado e/ou metodologias de avaliação poderão ter um efeito relevante no montante do valor estimado de mercado. A Companhia tem como prática não ficar exposta aos riscos de mercado, operando apenas instrumentos que lhe permitam o controle desses riscos. Os valores constantes nas contas do ativo e passivo (exceto mútuos com as partes relacionadas mencionadas abaixo), como instrumentos financeiros, encontram-se atualizados na forma contratada até 31 de dezembro de 2010 e correspondem, aproximadamente, ao seu valor de mercado, em razão do vencimento de parte dos saldos ocorrer em datas próximas às dos balanços e a natureza, característica e condições contratadas se assemelham àquelas disponíveis no mercado. Conforme mencionado na nota nº 9 (item 9.1) às demonstrações financeiras, em 31 de dezembro de 2010 existem operações com partes relacionadas no montante de R$ 52.625 (ativo) e R$ 909 (passivo), sem incidência de juros. Caso tais empréstimos tivessem sido concedidos/obtidos com partes não relacionadas as condições poderiam ser diferentes. Apresentamos a seguir os principais instrumentos financeiros ativos e passivos: 31/12/2010 Controladora Consolidado Valor Valor Valor Valor Ativo contábil justo contábil justo Caixa e equivalentes de caixa 199.600 199.600 Aplicações financeiras 160.014 160.014 206.155 206.155 Contas a receber 133.962 133.962 270.273 270.273 Partes relacionadas 71.999 71.999 Dividendos a receber 32.853 32.853 Passivo Fornecedores 8.050 8.050 18.936 18.936 Empréstimos e financiamentos 207.115 207.115 285.510 285.510 Debêntures 364.507 364.507 364.507 364.507 Obrigações por compra de imóveis 50.506 50.506 167.457 167.457 31/12/2009 Controladora Consolidado Valor Valor Valor Valor Ativo contábil justo contábil justo Caixa e equivalentes de caixa 4.662 4.662 17.652 17.652 Aplicações financeiras 292.785 292.785 296.267 296.267 Contas a receber 178.003 178.003 231.946 231. 946 Partes relacionadas 10.972 10.972 Dividendos a receber 65 65 Passivo Fornecedores 19.201 19.201 25.551 25.551 Empréstimos e financiamentos 114.493 114.493 122.336 122.336 Debêntures 301.061 301.061 301.061 301.061 Obrigações por compra de imóveis 35.523 35.523 93.455 93.455 01/01/2009 Consolidado Controladora Valor Valor Valor Valor Ativo contábil justo contábil justo Caixa e equivalentes de caixa 5.956 5.956 7.374 7.374 Aplicações financeiras 5.073 5.073 Contas a receber 70.182 70.182 78.267 78.267 Dividendos a receber 115 115 Passivo Fornecedores 2.894 2.894 3.351 3.351 Empréstimos e financiamentos 8.591 8.591 14.763 14.763 Obrigações por compra de imóveis 61.636 61.636 66.518 66.518

ECONOMIA/LEGAIS - 19

29. Receita líquida Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 Receita bruta: Receita de incorp. imob. 60.837 145.577 251.549 204.944 Receita de serviços 77.941 71.288 66.441 73.288 Rec. de venda de terrenos 160.000 Total 138.778 216.865 477.990 278.232 Devol.e cancelamentos (29.232) (7.664) (44.159) (8.470) Impostos incidentes (24.647) (11.278) sobre as vendas (9.994) (8.900) Receita líquida 99.552 200.301 409.184 258.484 A receita de serviços refere-se a prestação de serviços de gerenciamento financeiro dos empreendimentos imobiliários e cessão de mão-de-obra pela Companhia e prestação de serviço da controlada OAS Imóveis S.A. (consolidado). As transações entre investidas são eliminadas na consolidação. 30. Demonstração do resultado por natureza Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 Custo das vendas e dos serviços prestados (81.860) (106.195) (258.153) (148.370) Despesas adm. e gerais (23.651) (11.546) (25.459) (14.220) Remuneração dos adm. (13.558) (7.131) (13.558) (7.131) (nota explicativa no 9) Custos e despesas de (65.592) (93.932) (66.502) benef. a colabor. (*) (103.029) Encargos de deprec. e amortização (1.385) (1.394) (4.620) (2.720) Despesas operacionais 16.165 (4. 210) 833 (7.086) (207.318) (196.068) (394.889) (246.029) Custo das vendas e dos (187.469) serviços prestados (139.249) (144.537) (305.517) Receitas (desp.) operac. (**) (68.069) (51.531) (89.372) (58. 560) (207.318) (196.068) (394.889) (246.029) Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 (*) Custos e despesas de benef. a colaboradores Salários e bonificações (72.804) (48.604) (63.572) (49.281) Participação nos resultados (11.000) (3.118) (11.135) (3.161) Impostos e contrib. sociais (19.225) (13.870) (19.225) (14.060) (103.029) (65.592) (93.932) (66.502) (**) Exclui ganho de capital de R$ 16.546 controladora e R$ 15.694 consolidado. 31. Outras receitas (despesas) operacionais – líquidas Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 Resultado com venda de Transcon 22.575 22.575 329 (302) 1.132 Outros 440 Total 23.015 329 22.273 1.132 32. Resultado financeiro líquido Controladora Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 Receitas Financeiras Juros s/aplic. financeiras 23.139 4.727 25.186 5.201 Ajuste a valor presente 1.856 3.471 5.047 3.764 Juros s/contratos de mútuo 2.658 173 4.145 221 Outros 2.110 Total receitas financeiras 29.763 8.371 34.378 9.186 Despesas Financeiras Juros passivos (39.988) (7.187) (40.008) (7.187) Ajuste a valor presente (959) (4.964) (1.530) (7.207) Outros (2.153) (969) (3.112) (1.238) (13.120) (44.650) (15.632) Total despesas financeiras (43.100) Total (13.337) (4.749) (10.272) (6.446) 33. Principais transações que não afetaram o caixa Nota Controladora Consolidado Explic. 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 Compra de terrenos a prazo 20.949 7.954 83.698 47.724 Transf. de terrenos p/integral. de capital em soc. controlada 8 27.899 11.660 27.899 11.660 Saldo de aquisição de imobiliz. através de arrend. mercantil 1.033 1.033 Acervo liq. da incorp. do Manhattan, excluído o caixa e equivalentes de caixa na proporação da partic. (50%) 36 2.522 Aquis. de Transcon 11 4.774 4.774 Efeito de acervo liq. de cisão parcial seguida de incorp. da Multicorp 24 60.622 1 60.622 1 Realiz. da reserva de reavaliação 24 20.030 20.030 Reserva de reav. não realizada 24 339 339 Investimento (ações da Novo Humaitá) 24 1.251 1.251 Aumento de capital na controladora com AFAC 24 10.802 10.802 Aum. de capital em invest. com AFAC 74.566 34. Seguros - Riscos de engenharia e outros - Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía coberturas de seguros contra riscos de engenharia e responsabilidade civil, no montante de R$ 1.076.526 (2009, R$ 728.012) e cobertura de equipamentos no montante de R$ 657 (2009, R$ 657), conforme apólices de seguros. O seguro contra riscos de engenharia visa cobrir danos materiais à própria obra e o seguro de responsabilidade civil visa cobrir danos que o processo de execução das obras ocasionem involuntariamente a terceiros. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações financeiras, conseqüentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 35. Compromissos assumidos - (a) Contratos de locação de imóveis: A Companhia possui contratos de locação de imóveis para fins comerciais, com vigência de 5 de junho de 2007 a 05 de fevereiro de 2016. Os valores mensais contratados são de R$ 130 e R$ 142, tendo sido registrado no exercício despesa no montante de R$ 1.775 e R$ 1.798, controladora e consolidado, respectivamente. Estes contratos são atualizados anualmente pela variação do IGP-M. (b) Garantias de obras - A Companhia oferece garantia para seus clientes na venda de seus imóveis. Estas garantias possuem características específicas de acordo com determinados itens e são prestadas por períodos que variam até 5 anos após a conclusão da obra e a Companhia repassa este compromisso a seus fornecedores de bens e serviços de construção, portanto não possuindo exposição de fluxo de caixa. (c) Aquisição de incorporações em andamento - A Companhia possui um adiantamento por conta da compra de 3 empreendimentos imobiliários localizados no Estado da Bahia. Até a data de emissão dessas demonstrações financeiras, a compra não foi efetivamente realizada em função de análises comerciais do negócio. O valor total da transação será de aproximadamente R$ 3.750, sendo que R$ 1.500 já foi pago a título de adiantamento em março/2010. O passivo relacionado a essa transação ainda não foi mensurado. (d) Aquisição de terrenos - Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possui promessas de compra e venda de terrenos localizados em Brasília-DF que serão liquidadas através de permutas de unidades imobiliárias. A Companhia deverá contratar seguro garantia com o objetivo de assegurar a entrega das unidades permutadas. (e) Contrato Esporte Clube Bahia - A Companhia está negociando com o Esporte Clube Bahia uma transação de permuta de imóveis que consiste na aquisição, pela Companhia, de um terreno e a construção de um novo centro de treinamento para o clube esportivo. Em troca este cederá à Companhia Segmento econômico

Receita periodo

Custo periodo

Empreendimentos alta renda Empreendimentos média renda Empreendimentos super econômico Total

151.239 99.504 19.262 270.005

(149.063) (94.932) (16.075) (260.070)

38. Adoção Inicial das Alterações das Práticas Contábeis Adotadas no Brasil e Normas Internacionais de Contabilidade Emitidas pelo IASB - a) Aplicação das IFRSs - As demonstrações financeiras consolidadas (identificadas como Consolidado) para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras apresentadas de acordo com as IFRSs. Não houve efeitos relevantes relativos à adoção das IFRSs e dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC,e dessa forma não está sendo apresentada nenhuma reconciliação das demonstrações financeiras anteriores. O efeito da adoção das IFRSs e dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC referem-se às exigências adicionais de divulgação e estão apresentadas nas notas explicativas dessas demonstrações financeiras. b) Normas, alterações e interpretações de normas existentes que ainda não estão em vigor e não foram adotadas antecipadamente pela Companhia e suas controladas. Foram aprovados e emitidos até a divulgação das referidas demonstrações financeiras, resoluções do CFC, novos pronunciamentos técnicos contábeis, além de revisões de pronunciamentos anteriormente publicados, e novas interpretações do CPC e do IASB, aplicáveis ao exercício encerrado a partir de dezembro de 2011 e às demonstrações financeiras de 2010 a serem divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras de 2011, para fins de comparação. Pronunciamento - IFRS 1 – Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros. Conteúdo Refere-se a isenção limitada a partir das divulgações comparativas do IFRS 7 para entidades que fazem a adoção pela primeira vez. Vigente para períodos anuais iniciados após 1 de julho de 2010. Pronunciamento IFRS 7 – Instrumentos Financeiros: Divulgações. Conteúdo - Inclusão de procedimentos quanto a divulgação de transferências de ativos financeiros. Vigente para períodos anuais iniciados após 1 de janeiro de 2013. Pronunciamento - IFRS 9 – Instrumentos Financeiros. Conteúdo - Refere-se à primeira fase do projeto de substituição do IAS 39: Instrumentos financeiros - reconhecimento e mensuração. Vigente para períodos anuais iniciados após 1 de janeiro de 2013. Pronunciamento - IAS 24 – Divulgação de partes relacionadas. Conteúdo - A norma revisada esclarece e simplifica a definição de parte relacionada. Vigente para períodos anuais iniciados após 1 de janeiro de 2011. A Companhia implementará tais pronunciamentos e interpretação à medida que suas aplicações se tornarem obrigatórias, com a normatização pelo CPC e CFC, quando os efeitos

A Diretoria

Meily Franco de Paula Moreno Contador CRC: 032818P

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Aos Acionistas e Diretores OAS Empreendimentos S.A. Salvador - BA - Examinamos as demons- rio financeiro (IFRS), aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, como trações financeiras individuais e consolidadas da OAS Empreendimentos S.A. (“Companhia”), aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e pelo Conselho Federal de identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço Contabilidade (CFC) - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima repatrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das muta- feridas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e ções do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o financeira consolidada da Companhia em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da admi- de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, nistração sobre as demonstrações financeiras - A administração da Companhia é responsável de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) aplicáveis a entidades de pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Técnicos com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de (CPC) e Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Ênfases - Conforme descrito na nota explicatiacordo com as normas intemacionais de relatório financeiro (IFRS) aplicáveis a entidades de incor- va nº 2, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com poração imobiliária no Brasil, como aprovados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia, essas práticas diferem do IFRS, e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), assim como pelos controles intemos que ela aplicável a entidades de incorporação imobiliária, consideram adicionalmente a Orientação OCPC determinou como necessários para pelmitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres 04 editada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que trata do reconhecimento da de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos receita desse setor, conforme descrito em maiores detalhes na nota explicativa nº 2. Determinados auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas assuntos relacionados ao significado e aplicação do conceito de transferência contínua de riscos, demonstrações financeiras combase em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas bra- benefícios e de controle na venda de unidades imobiliárias serão analisados pelo International Fisileiras e intemacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas nancial Reporting Interpretation Commitee (IFRIC). Os resultados dessa análise podem fazer com pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança que as incorporadoras imobiliárias tenham que revisar suas práticas contábeis relacionadas ao razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria reconhecimento da receita. Conforme mencionado na nota explicativa nº 12, em 27 de dezembro envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos de 2010, o Fundo de Investimento Imobiliário Caixa Desenvolvimento Imobiliário (“FII”) adquiriu valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos seleciona- 80% do capital social da controlada Karagounis Participações S.A. (“Karagounis”), com o objetivo dos dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante de desenvolver empreendimentos imobiliários em Porto Alegre/RS. Esta operação decorreu de asnas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliasinatura de acordo de acionistas com o Fundo de Investimento Imobiliário Caixa Desenvolvimento ção de riscos, o auditor considera os controles intemos relevantes para a elaboração e adequada Imobiliário, tendo como intervenientes anuentes a Companhia, a Karagounis, a OAS Engenharia e apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião Participações S.A. e a OAS Investimentos S.A. Como resultado desta operação e acordo de aciosobre a eficácia desses controles intemos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avalia- nistas assinado entre as partes, o controle da Karagounis passa a ser compartilhado entre o FII e ção da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis a Companhia. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado - Examinamos, também, feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brapara fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras preparadas de sileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil - Em nossa opinião, as demonstrações a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de financeiras, controladora e consolidado, acima referidas apresentam adequadamente, em todos auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia em 31 de dezembro de todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjun2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela to. As ênfases acima mencionadas são também aplicáveis à DVA. Salvador 29 de março de 2011 o data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações DELOITTE TOUCHE TOHMA TSU Auditores Independentes - CRC- n 2SP 011.609/0-8-”F” BA José Luiz Santos Vaz Sampaio - Contador - CRC - BA no 015.640/O-3 financeiras consolidadas preparadas de acordo com as normas internacionais de relató-

e

A

nas demonstrações financeiras serão avaliados. c) Exceções obrigatórias e isenções opcionais na adoção dos novos pronunciamentos - Com base no CPC 37 (equivalente ao IFRS 1), é permitida na adoção inicial dos novos pronunciamentos (01 de janeiro de 2009) a aplicação de procedimentos voluntários, caso haja divergências quanto às práticas contábeis anteriormente adotadas, porém a norma também proíbe o ajuste de determinadas transações retrospectivamente. O julgamento da Administração quanto às isenções opcionais e obrigatórias na adoção inicial dos novos pronunciamentos é descrito da seguinte forma: (i).Mensuração do ativo imobilizado e intangível ao valor justo: a Companhia não efetuou avaliação de seu ativo imobilizado e intangível a valor justo na data de transição; (ii) Mensuração de combinações de negócios: a Companhia não realizou combinações de negócios; (iii) Mensuração de planos de benefícios a empregados: a Companhia não possui plano de aposentadoria complementar; (iv) Reconhecimento de diferenças acumuladas de conversão: a Companhia não possui controladas no exterior, portanto aplicável a referida isenção; (v) Adoção inicial em controladas e empreendimentos em conjunto: a Companhia possui empresas com controle compartilhado e método de contabilização destes investimentos ocorrer com base na equivalência patrimonial, sendo o consolidado efetuado de forma proporcional; (vi) Contabilização de pagamentos baseados em ações: a Companhia não possui operações de pagamentos baseados em ações na data de transição para os novos pronunciamentos; (vii) Contratos de concessão e contratos de seguros: a Companhia não possui contratos de concessão de serviços públicos, nem contratos de seguros que se enquadrem no escopo da isenção, na data de transição para os novos pronunciamentos; (viii) Ajuste de estimativas: a Companhia não efetuou nenhum ajuste nas estimativas utilizadas anteriormente na data de transição para os novos pronunciamentos. 39. Autorização para conclusão das demonstrações financeiras - A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foi autorizada pelos acionistas e Administradores em 29 de março de 2011.

Parecer do Conselho Fiscal Os infra-assinados, membros do Conselho Fiscal da OAS Empreendimentos S.A., no exercício de da legislação societária vigente, refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da suas atribuições legais e estatutárias, tendo examinado as Demonstrações Financeiras, as Notas Companhia, opinando por sua aprovação pela Assembleia Geral Ordinária dos Acionistas. Explicativas relacionadas e o correspondente parecer dos Auditores Independentes, relativos ao Octavio Bulcão Nascimento - Roberto Quiroga Mosquera - Sérgio Antonio Gomes exercício findo em 31 de dezembro de 2010, apresentados sem ressalvas, são de opinião, conforme Ata da reunião datada de 19 de abril de 2011, que as citadas peças, examinadas à luz

Indústria faturou US$ 1,23 bilhão (preço FOB) em exportação no primeiro trimestre deste ano

conomia

s exportações brasileiras de celulose encolheram 9,8% e m m a rç o d e s t e ano na comparação com igual período de 2010, para 798 mil toneladas, segundo dados preliminares divulgados pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). A despeito da queda na comparação anualizada, o resultado do mês passado foi 13,2% superior ao registrado em fevereiro, mesmo com a ocorrência do carnaval em março.

Lucros reconhecidos periodo 2.176 4.572 3.187 9.935

o terreno onde está localizado o seu atual centro de treinamento, no qual serão desenvolvidos empreendimentos imobiliários pela Companhia. 36. Aquisições e incorporações - As transações de aquisição e incorporação que ocorreram nos exercícios de 2010 e de 2009 estão mencionadas a seguir, bem como seus efeitos líquidos nos fluxos de caixa da Companhia: a) Ravello - Em 01 de setembro de 2010, a controladora e a controlada OAS Imóveis S.A., adquiriram a Ravello Incorporação SPE Ltda., cujo balanço patrimonial levantado na data de aquisição e efeitos nos fluxos de caixa da Companhia (controladora e consolidado) encontram-se demonstrados a seguir: Saldos em Saldos em Ativo 01/09/2010 Passivo e Patrim. Líq. 01/09/2010 Circulante Circulante Outras contas a rec. 1.661 Emprest. e financ. 2.377 Fornecedores 49 Impostos a recolher 5 Não Circulante Outr as conta a pagar 746 Estoques 2.428 Patrimônio Líquido Capital social 946 Prejuízo acum. (34) Total do ativo 4.089 Total do passivo e patrim. líq. 4.089 Efeito nos fluxos de caixa da Cia: Controladora Consolidado Valor de aquisição 937 946 (-) Caixa e equivalentes de caixa da adquirida Fluxos de caixa da aquis. menos caixa da adquirida 937 946 b) Manhattan Square - Em 01 de outubro de 2009, as sociedades de propósito específico abaixo relacionadas incorporaram, através de partilha patrimonial, o acervo do consórcio Manhattan Square, tendo por data base 30 de setembro de 2009, cujo balanço patrimonial levantado na data de incorporação e efeitos nos fluxos de caixa da Companhia estão apresentados a seguir: SPE SPE SPE SPE Consórcio Manhattan Manhattan Manhattan Manhattan Manhattan Square Square Square Square Sguare Resid. 01 Com. 01 Resid. 02 Com. 02 Ativo Circulante Bancos 349 175 174 Clientes 17.662 10.060 7.603 Estoques 66.296 26.067 13.240 19.369 7.620 Não circulante Imobilizado 1.779 889 889 Total do ativo 86.086 37.191 21.906 19.369 7.620 Passivo e patrimônio líq. Circulante Fornecedores 814 769 45 Imposto a recolher 125 93 32 Obrig. p/compra de terrenos 1.441 917 524 Não circulante Conta corrente com sócios 20.563 8.743 6.157 183 88 Obrigações por compra de 26.552 13.690 16.557 6.282 terrenos 63.081 Outras contas a pagar 62 18 44 Patrimônio líquido Capital social 99 1.414 2.629 1.250 Total do passivo e patrimônio líquido 86.086 37.191 21.906 19.369 7.620 O efeito destes lançamentos na Companhia corresponde à sua participação nas respectivas SPE´s (50%). c) Multicorp - Em 1º de dezembro de 2009, a controladora aprovou a incorporação da parcela cindida da Multicorp Patrimonial Ltda. para a Companhia, cujo acervo líquido encontra-se demonstrado a seguir: Saldos em Saldos em Ativo 01/12/2009 Passivo e Patrim. Líq. 01/12/2009 Não Circulante Circulante Imobilizado (terrenos) 9.600 Outras contas a pagar 697 Patrimônio Líquido Capital social 1 Reserva de reavaliação 8.902 Total do ativo 9.600 Total do passivo e patrim. líq. 9.600 Estes terrenos foram aportados em sociedades de propósito específico, conforme mencionado na nota explicativa no 8. Em 17 de dezembro de 2010, a controladora aprovou a incorporação da parcela cindida da Multicorp Patrimonial Ltda. para a Companhia, cujo acervo líquido encontra-se demonstrado a seguir: Saldos em Saldos em Ativo 17/12/2010 Passivo e Patrim. Líquido 17/12/2010 Circulante Circulante Caixa e equiv. de caixa 3 Fornecedores 42 Impostos a recolher 9 Não Circulante Partes relacionadas 52.625 Imobilizado Patrimônio Líquido Terrenos 28.414 Capital social 60.622 Reserva de reaval. Reserva de reavalaliação 20.369 Total do ativo 81.042 Total do passivo e patrim. líq. 81.042 Partes desses terrenos foram aportados em sociedades de propósito específico, conforme mencionado na nota explicativa no 8. d) Novo Humaitá - Em 1o de dezembro de 2010 em Reunião de Acionistas foi aprovado aumento do capital social da controladora, através da capitalização de 99,9% do capital social da Novo Humaitá, equivalente no valor de R$ 1.251 decorrente da conferencia da totalidade das ações detidas pela controladora, conforme mencionado nas notas explicativas nos 12 e 25. Com a conferência das ações detidas pela controladora para a Companhia, a mesma passou a ter a partir de 1º de dezembro de 2010, a totalidade das ações representativas do capital social da Novo Humaitá. O efeito da alteração da participação da Companhia no capital social da investida nos fluxos de caixa foi de R$ 162. Em 27 de dezembro de 2010, foi aprovada a cisão parcial da Novo Humaitá Empreendimentos Imobiliários S.A. e incorporação da parcela cindida pela OAS 26 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda., cujo acervo líquido encontra-se demonstrado a seguir: Saldos em Saldos em Ativo 27/12/2010 Passivo e Patrim. Líquido 27/12/2010 Circulante Circulante Caixa e equiv. de caixa 891 Obrigações por compra de terrenos 787 Estoques 22.632 Não Circulante Obrigações por compra de terrenos 19.689 Patrimônio Líquido Capital social 462 Adiantamento para futuro aumento de ccapital 2.585 Total do ativo 23.523 Total do passivo e patrim. líq. 23.523 37. Contratos de construção do setor imobiliáro A Companhia possui contratos de venda de unidades imobiliárias nos quais ocorre a transferência contínua dos riscos e benefícios significativos sobre tais bens permitindo o reconhecimento das receitas e custos à medida que ocorrem essas transferências. Sendo assim, as receitas de vendas são apropriadas ao resultado utilizando-se o método do percentual de evolução da obra de cada empreendimento. O percentual de evolução da obra é mensurado em razão do custo incorrido das obras em relação ao custo total orçado dos respectivos empreendimentos. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia e suas controladas apresentavam as seguintes composições dos empreendimentos: Custos Receita Custo Lucros Adiantamentos incorridos reconhecida reconhecido reconhecidos recebidos acumulado acumulado acumulado 765.899 800.636 (655.112) 145.524 9.356 253.134 227.706 (209.553) 18.153 8.966 979.189 18.387 (15.272) 3.115 211 1.998.222 1.046.729 (879.937) 166.792 18.533

Queda na exportação de celulose Vendas brasileiras do produto registram redução de 9,8% em março, na comparação com 2010. No acumulado do primeiro trimestre, as vendas externas do setor somaram 2,18 milhões de toneladas, expansão de 1,1% em relação aos três primeiros meses do ano passado. A receita da indústria brasileira com a exportação do insumo

utilizado na fabricação de papéis totalizou US$ 1,23 bilhão (preço FOB) no período, expansão de 9,3% em igual comparação. As vendas domésticas de celulose cresceram 1,5% em março ante o mesmo mês do ano

passado, para 133 mil toneladas. Na comparação com fevereiro, a alta do indicador foi de 4,7%. As vendas locais no trimestre somaram 383 mil toneladas, estável em relação aos três primeiros meses de 2010 A produção de ce u ose no

tr mestre a cançou 3 596 m hões de tone adas ncremento de 1 4% em re ação a gua per odo de 2010 Em março a produção a cançou 1 265 m hão de tone adas acrésc mo de 2 6% em re ação a março de 2010 (AE)

3,6 m hões de tone adas de ce u ose foram produz das pe as ndústr as do setor no País durante os três pr me ros meses deste ano


DIÁRIO DO COMÉRCIO

20

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Conseguimos atrair vários públicos – do viajante classe A ao cruzeirista em busca de tranquilidade. Adrian Ursilli, da MSC Cruzeiros

conomia

Passageiro Vip

Primeira classe para os cruzeiros Divulgação

Trata-se de um setor separado na parte dianteira do navio, implantado inicialmente no MSC Fantasia e MSC Splendida. Os dois receberam modificações que permitem acomodar 71 das 1637 cabines, transformadas em suítes de luxo com concièrge e mordomo noite e dia. Para seus frequentadores há uma piscina exclusiva, elevador privativo para o spa, lounge na proa com visão panorâmica, além de restaurantes que atendem 24 horas. Isso não representa a volta de um elitismo, no qual hóspedes se isolam dos demais passageiros, mas sim a alter-

nativa de fazer a combinação de forma seletiva. Prioridades – O passageiro do Yacht Club tem passe livre para todos os lugares, mas dispõe de algumas vantagens – como prioridade no acesso aos entretenimentos a bordo, do teatro à discoteca, e nos momentos do check-in e check-out. Além disso, há excursões terrestres personalizadas com guia turístico e motorista, bebidas alcóolicas incluídas, jornal favorito na cabine, menu de travesseiros e Nintendo Wii, entre outras. Por enquanto limitado a cruzeiros da companhia no

Mar Mediterrâneo, a experiência é ponto de partida de um modelo aperfeiçoado para navios inspirado na primeira classe dos aviões ou andares exclusivos de hotéis, segundo Adrian Ursilli, diretor comercial e de marketing da MSC Cruzeiros. Ele aposta que acertou na mosca: "Conseguimos atrair vários públicos., do viajante tradicional classe A que deixou de navegar, ao cruzeirista em busca de tranquilidade e privacidade. Ou das famílias com filhos pequenos, que podem se divertir nas áreas comuns enquanto os pais usufruem do ambiente exclusivo, até os eventos corporativos". Para este público empresarial, as possibilidades de utilização do espaço se multiplicam, como receber premiados de programas de incentivo, ou a flexibilidade para fechar a área, seja parcialmente para reuniões de negócios, seja integralmente para encontros ou convenções de pequeno porte. A melhor parte ficou para o final: o preço do Yacht Club, em média é só 30% maior que o das cabines convencionais.

Rogério Cantoni

Divulgação

F

elizmente ficou para trás a época em que cruzeiro no Brasil era sinônimo de mercadoria de luxo, com frequência restrita aos abastados. Mas, convenhamos, o pêndulo oscilou demais para o extremo oposto. Os atuais meganavios, democratizados e superpopulosos, embora ofereçam excelentes instalações, tecnologia de última geração e inúmeras alternativas de lazer, estão longe de representar a situação ideal para todos os públicos. O modelo McDonald's versão marítima, que privilegia o volume por meio da padronização, afugentou o cruzeirista tradicional, que se ressente da falta da atmosfera romântica dos navios, cercada de glamour, de gastronomia superior e de excelência nos serviços. Mas, finalmente, uma solução que pretende conciliar o melhor dos dois mundos – navios gigantes com conforto, bom entretenimento e custos razoáveis combinados à exclusividade e sofisticação dos barcos menores, antes reservados a milionários – é anunciada, de forma pioneira, pela MSC Cruzeiros. Ao entender que a verdadeira essência do luxo não é poder aquisitivo, acessível a qualquer pessoa que juntou dinheiro, mas sim o silêncio qualificado de que todos sentem falta na balbúrdia aquática que assola áreas comuns dos cruzeiros, a empresa italiana inventou o Yacht Club.

J

ornalista que começou a carreira como rádioescuta da Agência Estado, Rogério aos 22 anos já era revisor e checador da revista Veja. Repórter em importantes rádios de São Paulo, ele se especializou em turismo, com passagem por várias publicações e grande imprensa. A seguir, estudou em Roma, tornando-se correspondente da Globonews e da BBC Brasil em Moscou. De volta ao Brasil, dedicou-se a projetos de captação de recursos e produção de espetáculos de dança, tornando-se também mestre-de-

cerimônias em festivais culturais. Essa experiência diversificada, do rigor nos detalhes à qualidade da apuração jornalística e da convivência à exposição em diversas mídias, moldou o seu futuro profissional, atualmente concentrado na produção de eventos em navios. Ele aposta no potencial desse segmento, não só em sua aplicação corporativa, mas também no do turismo de lazer: "Quem não sonha com um cruzeiro marítimo! Difícil mesmo tem sido a hora de acordar, em meio a taxas altas e portos saturados", conclui Rogério.

Contatos com o autor pelo e-mail: fabio@steinberg.com.br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de abril de 2011

ECONOMIA/LEGAIS - 21

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&RQWULEXLomR VRFLDO H LPSRVWR GH UHQGD FRUUHQWHV 1RWD

&RQWULEXLomR VRFLDO H LPSRVWR GH UHQGD GLIHULGRV 1RWD /XFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR SUHMXt]R GR SHUtRGR

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H[HUFtYHLV RX FRQYHUVtYHLV VmR FRQVLGHUDGRV TXDQGR VH DYDOLD VH D &RPSDQKLD FRQ GDV FDPELDLV UHVXOWDQWHV GD OLTXLGDomR GHVVDV WUDQVDo}HV H GD FRQYHUVmR SHODV WD[DV GH FkPELR GR ILQDO WUROD RXWUD HQWLGDGH $V FRQWURODGDV VmR WRWDOPHQWH FRQVROLGDGDV D SDUWLU GD GDWD HP TXH R FRQWUROH p GR H[HUFtFLR UHIHUHQWHV D DWLYRV H SDVVLYRV PRQHWiULRV HP PRHGDV HVWUDQJHLUDV VmR UHFRQKHFLGRV QD WUDQVIHULGR SDUD D &RPSDQKLD $ FRQVROLGDomR p LQWHUURPSLGD D SDUWLU GD GDWD HP TXH R FRQWUROH WHUPLQD GHPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR H[FHWR TXDQGR GLIHULGRV QR SDWULP{QLR FRPR RSHUDo}HV GH KHGJH GH IOX[R 2 PpWRGR GH FRQWDELOL]DomR GD DTXLVLomR SDUD FRQWDELOL]DU DV FRPELQDo}HV GH QHJyFLRV $ FRQWUDSUHV GH FDL[D TXDOLILFDGDV H RSHUDo}HV GH KHGJH GH LQYHVWLPHQWR OtTXLGR TXDOLILFDGDV 2V JDQKRV H DV SHUGDV WDomR WUDQVIHULGD SDUD D DTXLVLomR GH XPD FRQWURODGD p R YDORU MXVWR GRV DWLYRV WUDQVIHULGRV SDVVLYRV FDPELDLV UHODFLRQDGRV FRP HPSUpVWLPRV FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D VmR DSUHVHQWDGRV QD GHPRQV LQFRUULGRV H 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&RPSDQKLD UHFRQKHFH D SDUWLFLSDomR QmR FRQWURODGRUD QD DGTXLULGD WDQWR SHOR VHX YDORU MXVWR FRPR DV GHPDLV YDULDo}HV QR YDORU FRQWiELO GR WtWXOR VmR UHFRQKHFLGDV QR SDWULP{QLR $V YDULDo}HV FDPELDLV SHOD SDUFHOD SURSRUFLRQDO GD SDUWLFLSDomR QmR FRQWURODGD QR YDORU MXVWR GH DWLYRV OtTXLGRV GD DGTXLULGD GH DWLYRV H SDVVLYRV ILQDQFHLURV QmR PRQHWiULRV FRPR SRU H[HPSOR RV LQYHVWLPHQWRV HP Do}HV FODVVLIL $ PHQVXUDomR GD SDUWLFLSDomR QmR FRQWURODGRUD D VHU UHFRQKHFLGD p GHWHUPLQDGD HP FDGD DTXLVLomR FDGDV FRPR PHQVXUDGDV DR YDORU MXVWR DWUDYpV GR UHVXOWDGR VmR UHFRQKHFLGDV QR UHVXOWDGR FRPR SDUWH UHDOL]DGD $ GLIHUHQoD SRVLWLYD HQWUH D FRQWUDSUHVWDomR WUDQVIHULGD H R YDORU MXVWR QD GDWD GD DTXLVLomR GR JDQKR RX GD SHUGD GR YDORU MXVWR $V YDULDo}HV FDPELDLV GH DWLYRV ILQDQFHLURV QmR PRQHWiULRV FRPR


22 -.ECONOMIA/LEGAIS

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de abril de 2011

2GHEUHFKW 6HUYLoRV H 3DUWLFLSDo}HV 6 $ &217,18$d­2 '$6 '(021675$d®(6 ),1$1&(,5$6 (0 '( '(=(0%52 '( SRU H[HPSOR RV LQYHVWLPHQWRV HP Do}HV FODVVLILFDGDV FRPR GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD HVWmR LQFOXtGDV QD UHVHUYD GLVSRQtYHO SDUD YHQGD QR SDWULP{QLR F (PSUHVDV GD &RPSDQKLD ± 2V UHVXOWDGRV H D SRVLomR ILQDQFHLUD GH WRGDV DV HQWLGDGHV GD &RPSDQKLD H VXDV FRQWURODGDV VmR FRQYHUWLGRV QD PRHGD GH DSUHVHQWDomR FRPR VHJXH L 2V DWLYRV H SDVVLYRV GH FDGD EDODQoR SDWULPRQLDO DSUHVHQWDGR VmR FRQYHUWLGRV SHOD WD[D GH IHFKDPHQWR GD GDWD GR EDODQoR LL $V UHFHLWDV H GHVSHVDV GH FDGD GHPRQVWUD omR GR UHVXOWDGR VmR FRQYHUWLGDV SHODV WD[DV PpGLDV GH FkPELR GRV UHVSHFWLYRV SHUtRGRV LLL 7RGDV DV GLIHUHQoDV GH FkPELR UHVXOWDQWHV VmR UHFRQKHFLGDV FRPR XP FRPSRQHQWH VHSDUDGR QR SDWULP{QLR OtTXL GR 4XDQGR XPD RSHUDomR QR H[WHULRU p SDUFLDOPHQWH DOLHQDGD RX YHQGLGD DV GLIHUHQoDV GH FkPELR TXH IRUDP UHJLVWUDGDV QR SDWULP{QLR VmR UHFRQKHFLGDV QD GHPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR FRPR SDUWH GH JDQKR RX SHUGD VREUH D YHQGD ÈJLR H DMXVWHV GH YDORU MXVWR GHFRUUHQWHV GD DTXLVLomR GH XPD HQWLGDGH QR H[WH ULRU VmR WUDWDGRV FRPR DWLYRV H SDVVLYRV GD HQWLGDGH QR H[WHULRU H FRQYHUWLGRV SHOD WD[D GH IHFKDPHQWR &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D ± &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D LQFOXHP R FDL[D RV GHSyVLWRV EDQ FiULRV RXWURV LQYHVWLPHQWRV GH FXUWR SUD]R GH DOWD OLTXLGH] FRP YHQFLPHQWRV RULJLQDLV GH WUrV PHVHV RX PHQRV H FRP ULVFR LQVLJQLILFDQWH GH PXGDQoD GH YDORU H FRQWDV JDUDQWLGDV $V FRQWDV JDUDQWLGDV VmR GHPRQVWUDGDV QR EDODQoR SDWULPRQLDO FRPR ³(PSUpVWLPRV´ QR SDVVLYR FLUFXODQWH $WLYRV ILQDQFHLURV ± &ODVVLILFDomR ± $ &RPSDQKLD FODVVLILFD VHXV DWLYRV ILQDQFHLURV VRE DV VHJXLQWHV FDWHJRULDV PHQVXUDGRV DR YDORU MXVWR DWUDYpV GR UHVXOWDGR HPSUpVWLPRV H UHFHEtYHLV H GLV SRQtYHLV SDUD YHQGD $ FODVVLILFDomR GHSHQGH GD ILQDOLGDGH SDUD D TXDO RV DWLYRV ILQDQFHLURV IRUDP DG TXLULGRV $ $GPLQLVWUDomR GHWHUPLQD D FODVVLILFDomR GH VHXV DWLYRV ILQDQFHLURV QR UHFRQKHFLPHQWR LQLFLDO D $WLYRV ILQDQFHLURV DR YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR ± 2V DWLYRV ILQDQFHLURV DR YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR VmR DWLYRV ILQDQFHLURV PDQWLGRV SDUD QHJRFLDomR 8P DWLYR ILQDQFHLUR p FODVVLILFDGR QHVVD FDWHJRULD VH IRL DGTXLULGR SULQFLSDOPHQWH SDUD ILQV GH YHQGD QR FXUWR SUD]R 2V GHULYDWLYRV WDP EpP VmR FDWHJRUL]DGRV FRPR PDQWLGRV SDUD QHJRFLDomR D PHQRV TXH WHQKDP VLGR GHVLJQDGRV FRPR LQVWUXPHQWRV GH KHGJH 2V DWLYRV GHVVD FDWHJRULD VmR FODVVLILFDGRV FRPR DWLYRV FLUFXODQWHV E (P SUpVWLPRV H UHFHEtYHLV ± 2V HPSUpVWLPRV H UHFHEtYHLV VmR DWLYRV ILQDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV FRP SD JDPHQWRV IL[RV RX GHWHUPLQiYHLV TXH QmR VmR FRWDGRV HP XP PHUFDGR DWLYR 6mR LQFOXtGRV FRPR DWLYR FLUFXODQWH H[FHWR DTXHOHV FRP SUD]R GH YHQFLPHQWR VXSHULRU D PHVHV DSyV D GDWD GH HPLVVmR GR EDODQoR HVWHV VmR FODVVLILFDGRV FRPR DWLYR QmR FLUFXODQWH 2V HPSUpVWLPRV H UHFHEtYHLV GD &RPSD QKLD FRPSUHHQGHP ³FRQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV H GHPDLV FRQWDV D UHFHEHU´ H ³FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D´ F $WLYRV ILQDQFHLURV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD ± 2V DWLYRV ILQDQFHLURV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD VmR QmR GHULYDWLYRV TXH VmR GHVLJQDGRV QHVVD FDWHJRULD RX TXH QmR VmR FODVVLILFDGRV HP QHQKXPD RXWUD FDWHJRULD (OHV VmR LQFOXtGRV HP DWLYRV QmR FLUFXODQWHV D PHQRV TXH D $GPLQLVWUDomR SUHWHQGD DOLHQDU R LQYHVWLPHQWR HP DWp PHVHV DSyV D GDWD GR EDODQoR 5HFRQKHFLPHQWR H PHQVXUDomR ± $V FRPSUDV H DV YHQGDV UHJXODUHV GH DWLYRV ILQDQFHLURV VmR UHFRQKHFLGDV QD GDWD GH QHJRFLDomR ± GDWD QD TXDO D &RPSDQKLD H VXDV FRQWURODGDV VH FRPSURPHWHP D FRPSUDU RX YHQGHU R DWLYR 2V LQYHV WLPHQWRV VmR LQLFLDOPHQWH UHFRQKHFLGRV SHOR YDORU MXVWR DFUHVFLGRV GRV FXVWRV GD WUDQVDomR SDUD WRGRV RV DWLYRV ILQDQFHLURV QmR FODVVLILFDGRV FRPR DR YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR 2V DWLYRV ILQDQFHLURV DR YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR VmR LQLFLDOPHQWH UHFRQKHFLGRV SHOR YDORU MXVWR H RV FXVWRV GD WUDQVDomR VmR GHELWDGRV j GHPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR 2V DWLYRV ILQDQFHLURV VmR EDL[DGRV TXDQGR RV GLUHLWRV GH UHFHEHU IOX[RV GH FDL[D GRV LQYHVWLPHQWRV WHQKDP YHQFLGR RX WHQKDP VLGR WUDQVIHULGRV QHVWH ~OWLPR FDVR GHVGH TXH D &RPSDQKLD H VXDV FRQWURODGDV WHQKDP WUDQVIHULGR VLJQLILFDWLYDPHQWH WRGRV RV ULVFRV H RV EHQHItFLRV GD SURSULHGDGH 2V DWLYRV ILQDQFHLURV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD H RV DWLYRV ILQDQFHLURV PHQVXUDGRV DR YDORU MXVWR DWUDYpV GR UHVXOWDGR VmR VXEVHTXHQWHPHQWH FRQWDELOL]DGRV SHOR YDORU MXVWR 2V HPSUpVWLPRV H UHFHEtYHLV VmR FRQWDELOL]DGRV SHOR FXVWR DPRUWL]DGR XVDQGR R PpWRGR GD WD[D HIHWLYD GH MXURV 2V JDQKRV RX DV SHUGDV GHFRUUHQWHV GH YDULDo}HV QR YDORU MXVWR GH DWLYRV ILQDQ FHLURV PHQVXUDGRV DR YDORU MXVWR DWUDYpV GR UHVXOWDGR VmR DSUHVHQWDGRV QD GHPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR HP ³UHVXOWDGR ILQDQFHLUR OtTXLGR´ QR SHUtRGR HP TXH RFRUUHP 5HFHLWD GH GLYLGHQGRV GH DWLYRV ILQDQFHL URV PHQVXUDGRV DR YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR p UHFRQKHFLGD QD GHPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR FRPR SDUWH GH RXWUDV UHFHLWDV TXDQGR p HVWDEHOHFLGR R GLUHLWR GD &RPSDQKLD GH UHFHEHU RV GLYLGHQGRV $V YDULDo}HV QR YDORU MXVWR GH WtWXORV PRQHWiULRV GHQRPLQDGRV HP PRHGD HVWUDQJHLUD H FODVVLILFDGRV FRPR GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD VmR GLYLGLGDV HQWUH DV GLIHUHQoDV GH FRQYHUVmR UHVXOWDQWHV GDV YDULDo}HV QR FXVWR DPRUWL]DGR GR WtWXOR H RXWUDV YDULDo}HV QR YDORU FRQWiELO GR WtWXOR $V YDULDo}HV FDPELDLV GH WtWXORV PRQHWiULRV VmR UHFRQKHFLGDV QR UHVXOWDGR $V YDULDo}HV FDPELDLV GH WtWXORV QmR PRQHWiULRV VmR UHFR QKHFLGDV QR SDWULP{QLR $V YDULDo}HV QR YDORU MXVWR GH WtWXORV PRQHWiULRV H QmR PRQHWiULRV FODVVLILFD GRV FRPR GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD VmR UHFRQKHFLGDV QR SDWULP{QLR 4XDQGR RV WtWXORV FODVVLILFDGRV FRPR GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD VmR YHQGLGRV RX VRIUHP SHUGD LPSDLUPHQW RV DMXVWHV DFXPXODGRV GR YDORU MXVWR UHFRQKHFLGRV QR SDWULP{QLR VmR LQFOXtGRV QD GHPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR 2V MXURV GH WtWXORV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD FDOFXODGRV SHOR PpWRGR GD WD[D HIHWLYD GH MXURV VmR UHFRQKHFLGRV QD GHPRQV WUDomR GR UHVXOWDGR FRPR SDUWH GH RXWUDV UHFHLWDV 2V GLYLGHQGRV GH LQVWUXPHQWRV GH SDWULP{QLR OtTXLGR GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD FRPR SRU H[HPSOR DV Do}HV VmR UHFRQKHFLGRV QD GHPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR FRPR 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YDORU MXVWR GR WtWXOR SDUD DEDL[R GH VHX YDORU GH FXVWR p FRQVLGHUDGD XP LQGLFDGRU GH TXH RV WtWXORV HVWmR LPSDLUHG 6H KRXYHU DOJXPD GHVVDV HYLGrQFLDV SDUD RV DWLYRV ILQDQFHLURV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD D SHUGD FXPXODWLYD ± PHQVXUDGD FRPR D GLIHUHQoD HQWUH R FXVWR GH DTXLVLomR H R YDORU MXVWR DWXDO PHQRV TXDOTXHU SHUGD SRU LPSDLUPHQW GHVVH DWLYR ILQDQFHLUR SUHYLDPHQWH UHFRQKHFLGR QR UHVXOWDGR ± p UHWLUDGD GR SDWULP{QLR H UHFRQKHFLGD QD GHPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR $V SHUGDV SRU LPSDLU PHQW UHFRQKHFLGDV QD GHPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR GH LQVWUXPHQWRV GH SDWULP{QLR OtTXLGR QmR VmR UHYHU WLGDV SRU PHLR GD GHPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR 2 WHVWH SDUD YHULILFDomR GH LPSDLUPHQW GDV FRQWDV D UHFH EHU GH FOLHQWHV HVWi GHVFULWR QD 1RWD &RPSHQVDomR GH LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV ± $WLYRV H SDVVLYRV ILQDQFHLURV VmR FRPSHQVDGRV H R YDORU OtTXLGR p UHSRUWDGR QR EDODQoR SDWULPRQLDO TXDQGR Ki XP GLUHLWR OHJDOPHQWH DSOLFiYHO GH FRPSHQVDU RV YDORUHV UHFRQKHFLGRV H Ki XPD LQWHQomR GH OLTXLGi ORV QXPD EDVH OtTXLGD RX 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&RQWDV D UHFHEHU H[FOXLQGR SDJDPHQWRV DQWH FLSDGRV L $WLYRV ILQDQFHLURV PHQVXUDGRV D YDORU MXVWR DWUDYpV GR UHVXOWDGR &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D 3DVVLYRV PHQ VXUDGRV DR YDORU 2XWURV MXVWR SRU PHLR SDVVLYRV GR UHVXOWDGR 7RWDO ILQDQFHLURV GH GH]HPEUR GH 3DVVLYR FRQIRUPH R EDODQoR SDWULPRQLDO )LQDQFLDPHQWRV H GHErQWXUHV ,QVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV )RUQHFHGRUHV H RXWUDV REULJDo}HV H[FOXLQGR REULJDo}HV OHJDLV LL L 2V SDJDPHQWRV DQWHFLSDGRV HVWmR H[FOXtGRV GR VDOGR GH ³FRQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV H GHPDLV FRQWDV D UHFHEHU´ XPD YH] TXH HVVD DQiOLVH p H[LJLGD VRPHQWH SDUD LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV LL $V REULJDo}HV GHFRUUHQWHV GD OHJLVODomR HVWmR H[FOXtGDV GR VDOGR GH IRUQHFHGRUHV XPD YH] TXH HVVD DQiOLVH p H[LJLGD VRPHQWH SDUD LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV &RQWURODGRUD &RQVROLGDGR &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D &DL[D H EDQFRV $SOLFDo}HV ILQDQFHLUDV QR %UDVLO QR H[WHULRU 2 VDOGR GH FDL[D H EDQFRV p RULXQGR VXEVWDQFLDOPHQWH GD %UDVNHP QR PRQWDQWH GH 5 GH GH]HPEUR GH ± 5 $V DSOLFDo}HV 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(33 , 2XW 6ZDS (33 ,, 2XW 6ZDS (33 ,,, 2XW 2XW 6ZDS (33 ,9 7RWDO 1R SDVVLYR FLUFXODQWH RSHUDo}HV FRP GHULYDWLYRV 1R SDVVLYR QmR FLUFXODQWH RSHUDo}HV FRP GHULYDWLYRV 7RWDO


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de abril de 2011

ECONOMIA/LEGAIS - 23

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$ % 7ULEXWRV D UHFXSHUDU

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6ZDS (PSUpVWLPRV ;;,, $EU $EU 6ZDS (PSUpVWLPRV ;;,,, 7RWDO 1R SDVVLYR FLUFXODQWH RSHUDo}HV FRP GHULYDWLYRV

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6ZDS (33 YHU L L E

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HPLVVmR -XO -XQ 86 /LERU VHPHVWUDO 'H] 'H] 86 /LERU VHPHVWUDO -XO -XQ 86 -XO -XO 86 0DU 0DU 86 $EU $EU 86 2XW -DQ 86 /LERU TXDGULPHVWUDO 1RY 1RY 86 2XW 2XW 86 0DL -DQ 86 /LERU VHPHVWUDO L

$JR -XO 86 /LERU VHPHVWUDO 0DU 0DU 86 0DL 0DL 86 /LERU VHPHVWUDO -XQ -XQ 86 /LERU VHPHVWUDO 'H] 86 /LERU VHPHVWUDO 'H] 7RWDO

3DWULP{QLR OtTXLGR DMXVWDGR ÈJLR DSXUDGR HP WUDQVDomR GH PLQRULWiULRV L

(TXLYDOrQFLD SDWULPRQLDO

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L 2SHUDomR OLTXLGDGD DQWHFLSDGDPHQWH F )LQDQFLDPHQWRV SDUD SURMHWRV ± (P PDUoR H VHWHPEUR GH D %UDVNHP FDSWRX HPSUpVWLPRV HP PRHGD MDSRQHVD MXQWR j 1LSSRQ ([SRUW DQG ,QYHVWPHQW ,QVXUDQFH ³1(;,´ QRV PRQWDQWHV GH <(1 PLO ± 5 H <(1 PLO ± 5 UHVSHFWLYDPHQWH 2 YDORU GR SULQFLSDO HVWi VHQGR SDJR HP SDUFHODV VHPHVWUDLV FRP D SULPHLUD HP PDUoR GH H D ~OWLPD HP MXQKR GH $ %UDVNHP XWLOL]RX GHULYDWLYRV SDUD PRQHWL]DU FHUWRV ULVFRV ILUPDQGR FRQWUDWRV GH VZDS QD WRWD OLGDGH GHVVDV GtYLGDV GH IRUPD TXH R SDVVLYR ILQDQFHLUR DQXDO GD SDUFHOD OLEHUDGD HP PDUoR GH p GH GR &', H GDV SDUFHODV OLEHUDGDV HP VHWHPEUR GH GH H GR &', 2V FRQWUDWRV GH VZDS IRUDP UHDOL]DGRV FRP EDQFRV HVWUDQJHLURV GH SULPHLUD OLQKD H VXDV FDUDFWHUtVWLFDV GH YHQFLPHQWR PRHGDV WD[DV H PRQWDQWHV VH DGHTXDP SHUIHLWDPHQWH DR FRQWUDWR GD GtYLGD 2 UHVXOWDGR GHVVH FRQWUDWR HVWi DSUHVHQWDGR QR UHVXOWDGR ILQDQFHLUR 1RWD G ),1$0( ± FRQWURODGRUD ± (P GH GH]HPEUR GH j GtYLGD GD FRQWURODGRUD UHIHUHQWH D FRPSUD GH HTXLSDPHQWRV YHtFXORV H VHUYLoRV XWLOL]DGRV QR FXUVR QRUPDO GRV QHJyFLRV GD &RPSDQKLD DFUHVFLGD GRV MXURV LQFRUULGRV PRQWD D 5 8PD SDUFHOD GD FRPSUD ILQDQFLDGD GH EHQV p UHDOL]DGD DWUDYpV GH OLQKDV GH UHSDVVH GR %1'(6 ),1$0( RQGH RV PHVPRV VmR GDGRV HP JDUDQWLD H *DUDQWLDV ± $ %UDVNHP H VXDV FRQWUR ODGDV FRQFHGHUDP JDUDQWLDV SDUD SDUWH GH VHXV ILQDQFLDPHQWRV FRQIRUPH LQGLFDGR D VHJXLU 9DORU GR 9HQFL 9DORU ILQDQFLDPHQWR FRP JDUDQWLD *DUDQWLDV PHQWR JDUDQWLGR %1% -XQ +LSRWHFD GH SODQWDV SHQKRU GH PiTXL QDV H HTXLSDPHQWRV H ILDQoD EDQFiULD %1'(6 -DQ +LSRWHFD GH SODQWDV WHUUHQRV H LPyYHLV H SHQKRU GH PiTXLQDV H HTXLSDPHQWRV 1(;, -XQ $SyOLFH GH VHJXUR )LQDQFLDPHQWRV FDSLWDO GH JLUR $EU &DXomR GH GXSOLFDWDV 3Up SDJDPHQWRV 0DU *DUDQWLDV KLSRWHFiULDV H WHUUHQRV ),1(3 -DQ )LDQoD EDQFiULD ),1$0( 0DL $OLHQDomR ILGXFLiULD GH HTXLSDPHQWRV 7RWDO I &OiXVXODV UHVWULWLYDV ± $OJXQV FRQWUDWRV GH ILQDQFLDPHQWRV GD %UDVNHP H VXDV FRQWURODGDV HVWDEH OHFHP OLPLWHV SDUD GHWHUPLQDGRV LQGLFDGRUHV OLJDGRV j FDSDFLGDGH GH HQGLYLGDPHQWR H GH SDJDPHQWR GH MXURV (P GH GH]HPEUR GH WRGRV RV FRPSURPLVVRV DVVXPLGRV HVWmR DWHQGLGRV 'HErQWXUHV &RQWURODGRUD &RQVROLGDGR 6DOGR QR LQtFLR GR H[HUFtFLR (QFDUJRV ILQDQFHLURV &XVWRV GH FDSWDomR

1RYDV HPLVV}HV $PRUWL]DomR SDJDPHQWRV

6DOGR QR ILQDO GR H[HUFtFLR 0HQRV 3DVVLYR FLUFXODQWH

3DVVLYR QmR FLUFXODQWH D 'HErQWXUHV GD FRQWURODGD LQGLUHWD %UDVNHP HPLVV}HV S~EOLFDV QmR FRQYHUVtYHLV HP Do}HV

9DORU 9HQFL 3DJDPHQWR GD &RQVROLGDGR XQLWiULR PHQWR 5HPXQHUDomR UHPXQHUDomR (PLVVmR 5 -DQ GR &', 6HPHVWUDO D SDUWLU GH GH] 5 6HW GR &', 6HPHVWUDO D SDUWLU GH PDU E 'HErQWXUHV GD 263 9DORU 9HQFL 3DJDPHQWR GH MXURV H (PLVVmR XQLWiULR PHQWR 5HPXQHUDomR DPRUWL]DomR GH SULQFLSDO 5 0DL D GR &', 1R YHQFLPHQWR 5 0DL D GR &', 1R YHQFLPHQWR 5 0DL D GR &', 1R YHQFLPHQWR 5 0DL D GR &', 1R YHQFLPHQWR 5 0DL D GR &', 1R YHQFLPHQWR (P GH PDUoR GH D 263 HPLWLX PLO H WULQWD GHErQWXUHV QmR FRQYHUVtYHLV HP Do}HV GLYLGLGDV HP VpULHV GH GX]HQWDV H VHLV XQLGDGHV FDGD HP IDYRU GD 3HQWiJRQR 6 $ 'LVWULEXLGRUD GH 7tWXORV H 9DORUHV 0RELOLiULRV ³3HQWiJRQR´ DJHQWH ILGXFLiULR GDV HPLVV}HV TXH WHP D 2'% FRPR DQXHQWH LQWHUPHGLiULR 2 REMHWLYR GHVWDV HPLVV}HV IRL R GH REWHQomR GH IXQGRV SDUD VHUHP XWLOL]DGRV QD LQWHJUDOL]DomR H VXEVFULomR GDV Do}HV HPLWLGDV SHOD %5. TXH SRU VXD YH] VXEVFUHYHX H LQWHJUDOL]RX Do}HV GH HPLVVmR GD %UDVNHP QR PRQWDQWH GH 5 1RWD E

(P GH GH]HPEUR GH R VDOGR GH HQFDUJRV H SULQFLSDO GHVWDV HPLVV}HV PRQWD D 5 D &OiXVXODV UHVWULWLYDV ± $V SULQFLSDLV REULJDo}HV SUHYLVWDV QHVVD HVFULWXUD TXH D &RPSDQKLD VH REULJD D FXPSULU SHOR SUD]R $; < $ ! . $

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$ GH WRGRV RV UHFXUVRV UHFHELGRV SHOD %5. D TXDOTXHU WtWXOR SDJRV SHOD %UDVNHP HP HVSHFLDO GLYLGHQ GRV H MXURV VREUH FDSLWDO SUySULR &RQWURODGRUD &RQVROLGDGR 7ULEXWRV D UHFROKHU &LUFXODQWH ,3, 3,6 H &2),16 ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO ,&06 ,66 ,PSRVWR GH UHQGD UHWLGR QD IRQWH 3URJUDPD GH SDUFHODPHQWR ± /HL 3URJUDPD GH SDUFHODPHQWR ± 03 3$(6 ± /HL 2XWURV 1mR FLUFXODQWH ,3, ± PDWHULDO GH FRQVXPR H LPRELOL]DGR &2),16 ± /HL ,&06 6DOiULR HGXFDomR 6$7 H ,166 3URJUDPD GH SDUFHODPHQWR ± /HL 3$(6 ± /HL 2XWURV 7RWDO L 3DUFHODPHQWR GD 03 ± (P GHFRUUrQFLD GRV EHQHItFLRV FRQFHGLGRV SHOD 0HGLGD 3URYLVyULD GH GH RXWXEUR GH H FRP EDVH QD RSLQLmR GH VHXV DVVHVVRUHV H[WHUQRV D $GPLQLVWUDomR GD %UDVNHP GHVLVWLX GDV Do}HV MXGLFLDLV H UHFXUVRV DGPLQLVWUDWLYRV TXH EXVFDYDP R UHFRQKHFLPHQWR GRV FUpGLWRV WULEXWiULRV GHFRUUHQWHV GD DTXLVLomR GH LQVXPRV WULEXWDGRV j DOtTXRWD ]HUR H GR EHQHItFLR ILVFDO GR FUpGLWR SUrPLR GH ,3, H FRQILUPRX D VXD DGHVmR DR SDUFHODPHQWR SUHYLVWR QD UHIHULGD PHGLGD SURYLVyULD (VWH SDUFHODPHQWR IRL OLTXLGDGR QR SUD]R GHWHUPLQDGR SHOD UHIHULGD PHGLGD SURYLVyULD H D VXD PRYLPHQWDomR QR H[HUFtFLR GH IRL D VHJXLQWH 6DOGR GR SDUFHODPHQWR GH GH GH]HPEUR GH 3DUFHODV SDJDV

$WXDOL]DomR SHOD WD[D 6(/,& &RPSHQVDomR FRP SUHMXt]RV ILVFDLV H EDVHV QHJDWLYDV GD &6/

6DOGR GR SDUFHODPHQWR HP GH GH]HPEUR GH LL 3DUFHODPHQWR GD /HL ± (P GH PDLR GH IRL HGLWDGD D /HL TXH HVWDEHOHFH DV FRQGLo}HV SDUD R SDUFHODPHQWR GH GpELWRV WULEXWiULRV IHGHUDLV 'HQWUH HVVDV FRQGLo}HV GHVWDFDP VH L R SUD]R GH SDJDPHQWR TXH SRGH VH HVWHQGHU HP DWp PHVHV LL RV GHVFRQWRV GH PXOWDV MXURV H HQFDUJRV TXH YDULDP GH DFRUGR FRP R SUD]R GH SDJDPHQWR LLL D SRVVLELOLGDGH GH XWLOL]DomR GR VDOGR GH SUHMXt]RV ILVFDLV H GD EDVH QHJDWLYD GD FRQWULEXLomR VRFLDO VREUH R OXFUR ³&6/´ QD OLTXLGDomR GDV PXOWDV H MXURV $WHQGHQGR R GLVSRVWR QD UHIHULGD /HL D %UDVNHP H VXDV FRQWURODGDV 4XDWWRU H 4XDWWRU 3HWUR TXtPLFD PDQLIHVWDUDP DV VXDV DGHV}HV D HVVH SDUFHODPHQWR H YrP UHFROKHQGR RV YDORUHV PtQLPRV HVWDEHOHFLGRV QD /HL $ 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO GHYHUi GLVSRQLELOL]DU GXUDQWH R DQR GH R SURJUDPD FRQVROLGDGRU GRV GpELWRV LQFOXtGRV QHVWH SDUFHODPHQWR TXH GHYHUi FRQILUPDU RV YDORUHV FRQ WDELOL]DGRV $ %UDVNHP FRP EDVH QD DQiOLVH GDV SHUVSHFWLYDV GH r[LWR GDV Do}HV MXGLFLDLV H SURFHVVRV DGPLQLVWUDWLYRV HODERUDGD SRU DVVHVVRUHV MXUtGLFRV H[WHUQRV LQFOXLX QHVWH SDUFHODPHQWR RV VHJXLQWHV SULQFLSDLV WULEXWRV L &6/ QR YDORU GH 5 LL FUpGLWR GR ,3, LQFLGHQWH QD FRPSUD GH PDWHULDO GH FRQVXPR H LPRELOL]DGR QR PRQWDQWH GH 5 H LLL &2),16 GHULYDGD GD GLVFXVVmR MXGLFLDO VREUH D HOHYDomR GD DOtTXRWD GH SDUD HVWDEHOHFLGD SHOD /HL QR YDORU GH 5 H LY GLYHU VRV RXWURV WULEXWRV QR PRQWDQWH GH 5 (P UHODomR DR SUD]R GH SDJDPHQWR D $GPLQLVWUDomR GD %UDVNHP RSWRX SHOR SUD]R GH PHVHV 2V YDORUHV GHVWH SDUFHODPHQWR HVWmR GHPRQVWUDGRV D VHJXLU 6DOGR GR SDUFHODPHQWR GH GH GH]HPEUR GH 1RYRV WULEXWRV H HQFDUJRV PRUDWyULRV LQFOXtGRV QR SDUFHODPHQWR 3DJDPHQWRV VLPEyOLFRV

$WXDOL]DomR SHOD WD[D 6(/,& 6DOGR 3$(6 ± /HL 6DOGR LQLFLDO GH HPSUHVDV DGTXLULGDV L 6DOGR GR SDUFHODPHQWR HP GH GH]HPEUR GH 3DVVLYR FLUFXODQWH 3DVVLYR QmR FLUFXODQWH 7RWDO L 4XDWWRU ± 5 H 4XDWWRU 3HWURTXtPLFD ± 5 &RQIRUPH HVWDEHOHFLGR QD UHIHULGD /HL D %UDVNHP SHUGHUi WRGDV DV UHGXo}HV GH HQFDUJRV PRUDWyULRV TXDQGR RFRUUHU LQDGLPSOHPHQWR GH WUrV SUHVWDo}HV FRQVHFXWLYDV RX QmR


DIÁRIO DO COMÉRCIO

24 -.ECONOMIA/LEGAIS

quinta-feira, 28 de abril de 2011

2GHEUHFKW 6HUYLoRV H 3DUWLFLSDo}HV 6 $ &217,18$d­2 '$6 '(021675$d®(6 ),1$1&(,5$6 (0 '( '(=(0%52 '( 7ULEXWRV GLIHULGRV ± FRQVROLGDGR ± 2V VDOGRV GH WULEXWRV GLIHULGRV QR EDODQoR FRQVROLGDGR UHIHUHP VH EDVLFDPHQWH DRV VDOGRV GD %UDVNHP H VXDV FRQWURODGDV FRQIRUPH GHPRQVWUDGR DEDL[R &RPSRVLomR GR ,5 GLIHULGR $WLYR 3UHMXt]RV ILVFDLV ÈJLRV DPRUWL]DGRV 3URYLV}HV WHPSRUiULDV $GHTXDomR /HL H /HL 2XWUDV GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV ,)56 1mR FLUFXODQWH 7RWDO 3DVVLYR $GHTXDomR /HL H /HL 9DULDo}HV FDPELDLV 2XWUDV GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV ,)56 1mR FLUFXODQWH 7RWDO $WLYR %DVH QHJDWLYD GH FRQWULEXLomR VRFLDO ÈJLRV DPRUWL]DGRV 3URYLV}HV WHPSRUiULDV $GHTXDomR /HL H /HL 2XWUDV GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV ,)56 1mR FLUFXODQWH 7RWDO 3DVVLYR $GHTXDomR /HL H /HL 9DULDo}HV FDPELDLV 2XWUDV GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV ,)56

&RPSRVLomR GD &6/ GLIHULGD

1mR FLUFXODQWH 7RWDO ,QFHQWLYRV ILVFDLV ± D ,PSRVWR GH UHQGD ± $Wp R DQR EDVH GH D %UDVNHP WHP R GLUHLWR DR EHQHItFLR GH UHGXomR GH GR LPSRVWR GH UHQGD GHYLGR VREUH R OXFUR SURYHQLHQWH GD YHQGD GH SHWURTXtPLFRV EiVLFRV H XWLOLGDGHV SURGX]LGRV QD SODQWD GH &DPDoDUL $V WUrV SODQWDV GH SROLHWLOHQR H D SODQWD GH SROLSURSLOHQR LQVWDODGDV HP &DPDoDUL JR]DP GD PHVPD UHGXomR DWp RV DQRV EDVHV GH H $V SODQWDV GH 39& HP &DPDoDUL H 0DUHFKDO 'HRGRUR $/ WDPEpP XVXIUXLUmR GR EHQHItFLR DWp RV DQRV EDVHV GH H UHVSHFWLYDPHQWH $V SURGXo}HV GH VRGD FiXVWLFD FORUR GLFORURHWDQR H FDSURODFWDPD SRVVXHP R EHQHItFLR GH UHGXomR GH GD DOtTXRWD GH LPSRVWR GH UHQGD DWp R DQR EDVH GH E ,PSRVWR VREUH &LUFXODomR GH 0HUFDGRULDV H 6HUYLoRV ± ,&06 ± $ %UDVNHP p GHWHQWRUD GH LQFHQWLYRV ILVFDLV GH ,&06 FRQFHGLGRV SHOR (VWDGR GH $ODJRDV SRU PHLR GR 3URJUDPD GH 'HVHQYROYLPHQWR ,QWHJUDGR GR (VWDGR GH $ODJRDV ± 352'(6,1 (VVH LQFHQWLYR REMHWLYD D LPSODQWDomR H D H[SDQVmR GH LQG~VWULDV QDTXHOH (VWDGR H p UHJLVWUDGR QR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR QD UXEULFD ³GHGXo}HV GH YHQGDV´ 3ODQRV GH SUHYLGrQFLD SULYDGD ± 2'(35(9 ± $ FRQWURODGD %UDVNHP PDQWpP XP SODQR GH FRQWUL EXLomR GHILQLGD SDUD VHXV HPSUHJDGRV DGPLQLVWUDGR SHOD 2'(35(9 HQWLGDGH IHFKDGD GH SUHYLGrQFLD SULYDGD LQVWLWXtGD SHOD 2'% $ 2'(35(9 SURSRUFLRQD DRV VHXV SDUWLFLSDQWHV LQWHJUDQWHV GDV HPSUH VDV SDWURFLQDGRUDV R SODQR RSWDWLYR GH FRQWULEXLomR GHILQLGD QR TXDO p DEHUWR XP IXQGR LQGLYLGXDO GH SRXSDQoD SDUD DSRVHQWDGRULD RQGH VmR DFXPXODGDV DV FRQWULEXLo}HV PHQVDLV H HVSRUiGLFDV GRV SDUWLFLSDQWHV H DV FRQWULEXLo}HV PHQVDLV H DQXDLV GDV SDWURFLQDGRUDV $V FRQWULEXLo}HV HIHWXDGDV SHOD %UDVNHP QR H[HUFtFLR ILQGR HP GH GH]HPEUR GH IRUDP GH 5 GH GH]HPEUR GH ± 5 $ $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD DYDOLRX WUDWDU VH GH SODQR GH FRQWULEXLomR GHILQLGD SDUD ILQV GH DSOLFDomR GR &3& ± %HQHItFLRV D HPSUHJDGRV FXMR ULVFR GH UHFHELPHQWR GRV EHQHItFLRV p GH WRWDO UHVSRQVDELOLGDGH GRV SDUWLFLSDQWHV 3(7526 ± )XQGDomR 3HWUREUDV GH 6HJXULGDGH 6RFLDO ³3(7526´ ± $ &RSHVXO ± &RPSDQKLD 3HWURTXtPLFD GR 6XO LQFRUSRUDGD SHOD %UDVNHP H RV VHXV DQ WLJRV HPSUHJDGRV FRQWULEXHP FRPR PDQWHQHGRUHV GD 3(7526 HP SODQRV GH DSRVHQWDGRULD H SHQVmR GH EHQHItFLR GHILQLGR $V FRQWULEXLo}HV HIHWXDGDV SHOD %UDVNHP QR H[HUFtFLR ILQGR HP GH GH]HPEUR GH WRWDOL]DUDP 5 ± 5 &RQIRUPH SUHYLVWR QR UHJXODPHQWR GD 3(7526 H OHJLVODomR SHUWLQHQWH FDVR VH YHULILTXH UHOHYDQWH LQVXILFLrQFLD GH UHVHUYDV WpFQLFDV DV PDQWHQHGRUDV H SDUWLFLSDQWHV FRQWULEXLUmR FRP DSRUWH ILQDQFHLUR DGLFLRQDO RX KDYHUi XPD DGHTXDomR GRV EHQHItFLRV GR SODQR DRV UHFXUVRV GLVSRQtYHLV 1mR RFRUUHX QR H[HUFtFLR GH QHFHVVLGDGH GH TXDOTXHU VXSOHPHQ WDomR $ %UDVNHP WDPEpP SDWURFLQDYD SODQR GH EHQHItFLR GHILQLGR DGPLQLVWUDGR SHOD 3(7526 WHQGR HP MXQKR GH FRPXQLFDGR j 3(7526 VXD LQWHQomR GH UHWLUDGD GR SDWURFtQLR GR SODQR GH EHQHItFLR GHILQLGR D SDUWLU GR GLD GDTXHOH PrV (VVD UHWLUDGD IRL KRPRORJDGD SHOD 6HFUHWDULD GH 3UHYLGrQFLD &RPSOHPHQWDU ³63&´ HP GH DEULO GH $ OLTXLGDomR ILQDQFHLUD GR UHIHULGR SODQR RFRUUHX GXUDQWH R H[HUFtFLR ILQGR HP GH GH]HPEUR GH VHQGR D WRWDOLGDGH GDV UHVHUYDV LQGLYLGXDLV GH UHWLUDGD GLVSRQLELOL]DGD DRV SDUWLFLSDQWHV 2 SURFHVVR GH UHWLUDGD GH SDWURFtQLR IRL ILQDOL]DGR HP 3ODQR 3(7526 348 ± $ UHVSRQVDELOLGDGH GHVVH SODQR GH EHQHItFLR GHILQLGR IRL WUDQVIHULGD SDUD D %UDVNHP QR SURFHVVR GH DTXLVLomR GD 4XDWWRU HP PDLR GH &RPR DQWLJD SDWURFLQDGRUD D 4XDWWRU VROLFLWRX j 35(9,& D GHVFRQWLQXDomR GR SDWURFtQLR GHVVH SODQR WHQGR IL[DGR D GDWD GH GH VHWHPEUR GH FRPR EDVH GH UHWLUDGD D SDUWLU GH TXDQGR DV FRQWULEXLo}HV GD SDWURFLQDGRUD IRUDP HQFHUUDGDV 2V FiO FXORV GD UHVHUYD PDWHPiWLFD GRV SDUWLFLSDQWHV DLQGD QmR IRUDP FRQFOXtGRV SRU LVVR SDUD D GDWD EDVH GH GH GH]HPEUR GH IRL VROLFLWDGD SHOD %UDVNHP D DYDOLDomR DWXDULDO GD VLWXDomR GH SODQR TXH VH HQFRQWUD VXSHUDYLWiULR )XQGDomR )UDQFLVFR 0DUWLQV %DVWRV ± ))0% ± $ %UDVNHP FRPR LQFRUSR UDGRUD GD ,SLUDQJD 3HWURTXtPLFD 6 $ ³,34´ VH WRUQRX SDWURFLQDGRUD GD )XQGDomR )UDQFLVFR 0DUWLQV %DVWRV ± ))0% HQWLGDGH IHFKDGD GH SUHYLGrQFLD FRPSOHPHQWDU TXH WHP FRPR REMHWLYR D DGPLQLVWUDomR H H[HFXomR GH SODQR GH EHQHItFLR GHILQLGR GH QDWXUH]D SUHYLGHQFLiULD GRV DQWLJRV IXQFLRQiULRV GR *UXSR ,SLUDQJD (P MXQKR GH D %UDVNHP IRUPDOL]RX R SHGLGR GH UHVFLVmR GH DGHVmR DR SODQR GH EHQH ItFLRV H UHVSHFWLYRV WHUPRV DGLWLYRV j ))0% D SDUWLU GR GLD GDTXHOH PrV HP FRQIRUPLGDGH FRP R GLVSRVWR QR (VWDWXWR GD )XQGDomR $ FRQFOXVmR GR FiOFXOR GDV UHVHUYDV PDWHPiWLFDV GRV SDUWLFLSDQWHV RFRUUHX HP QRYHPEUR GH 1DTXHOH PHVPR PrV SURWRFRORX VH R SURFHVVR GH UHWLUDGD TXH IRL DSURYDGR SHOD 35(9,& HP GH GH]HPEUR GH H HP IXQomR GD VLWXDomR VXSHUDYLWiULD GR SODQR QHQKXPD FRQWULEXLomR DGLFLRQDO IRL QHFHVViULD QR SURFHVVR GH OLTXLGDomR 3DWULP{QLR OtTXLGR ± D &DSLWDO VRFLDO ± (P GH PDLR GH D &RPSDQKLD IRL FRQVWLWXtGD FRP FDSLWDO VRFLDO GH 5 GLYLGLGR HP Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV VHP YDORU QRPLQDO (P GH GH]HPEUR GH R FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD IRL DXPHQWDGR HP 5 FRP D HPLVVmR GH Do}HV VHQGR Do}HV RUGLQiULDV H Do}HV SUHIHUHQFLDLV PHGLDQWH D WUDQVIHUrQFLD GR LQYHVWLPHQWR GHWLGR QD %UDVNHP SHODV DFLRQLVWDV 2'% ± 5 1RUTXLVD ± 5 H %HOJUiYLD ± 5 D YDORU FRQWiELO GH GH QRYHPEUR GH (P GH DJRVWR GH D DFLRQLVWD %HOJUiYLD DXPHQWRX R FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD HP 5 FRP D HPLVVmR GH Do}HV RUGLQiULDV PHGLDQWH WUDQVIHUrQFLD GR LQYHVWLPHQWR GHWLGR QD 2'(4 (P GH GH]HPEUR GH R FDSLWDO VRFLDO p GH 5 GH GH]HPEUR GH ± 5 VXEVFULWR H LQWHJUDOL]DGR VHQGR UHSUHVHQWDGR SRU Do}HV QRPLQDWLYDV GDV TXDLV VmR Do}HV RUGLQiULDV H VmR Do}HV SUHIHUHQFLDLV WRGDV VHP YDORU QRPLQDO E $SURSULDo}HV GR OXFUR ± 'H DFRUGR FRP R (VWDWXWR 6RFLDO DV LPSRUWkQFLDV DSURSULDGDV jV UHVHUYDV GH OXFURV VmR GHWHUPLQDGDV FRPR GHVFULWR DEDL[R VHQGR TXH R VDOGR UHPDQHVFHQWH DSyV HVVDV DSURSULDo}HV H D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV WHUi D DSOLFDomR TXH GHFLGLU D $VVHPEOHLD *HUDO GRV $FLRQLVWDV L 5HVHUYD OHJDO ± e FRQVWLWXtGD PHGLDQWH DSURSULDomR GH GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR DWp DOFDQoDU GR FDSLWDO VRFLDO RX DWp TXH R VDOGR GHVVD UHVHUYD DFUHVFLGR GR PRQWDQWH GD UHVHUYD GH FDSLWDO H[FHGD D GR FDSLWDO VRFLDO LL 5HVHUYD HVSHFLDO ± e FRQVWLWXtGD QD H[LVWrQFLD GH GLYL GHQGR PtQLPR REULJDWyULR D GLVWULEXLU PDV VHP FRQGLo}HV ILQDQFHLUDV SDUD VHX SDJDPHQWR VLWXDomR HP TXH VH XWLOL]DUi GR H[SHGLHQWH SUHYLVWR QRV SDUiJUDIRV H GR DUWLJR GD /HL LLL

5HVHUYD GH OXFURV D UHDOL]DU ± (VVD UHVHUYD IRL FRQVWLWXtGD FRP EDVH HP OXFURV QmR UHDOL]DGRV GH DFRU GR FRP RV LQFLVRV , H ,, GR SDUiJUDIR GR DUWLJR GD /HL DOWHUDGD SHOD /HL FXMD UHDOL]DomR IXWXUD VH GDUi QRV WHUPRV GD OHJLVODomR SHUWLQHQWH F $MXVWH GH DYDOLDomR SDWULPRQLDO ± &ULDGD SHOD /HL Q FRP R REMHWLYR GH UHJLVWUDU RV YDORUHV TXH Mi SHUWHQFHQWHV DR SDWUL P{QLR OtTXLGR QmR WUDQVLWDUDP SHOR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR 2V LPSDFWRV GHVVHV YDORUHV QR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR RFRUUHUmR TXDQGR GD VXD HIHWLYD UHDOL]DomR 2 VDOGR GRV DMXVWHV GH DYDOLDomR SDWULPRQLDO SRGH VHU DSUHVHQWDGR FRQIRUPH DEDL[R 6DOGR LQLFLDO GR H[HUFtFLR $MXVWH GH DYDOLDomR SDWULPRQLDO GH LQYHVWLGD 7ULEXWRV GLIHULGRV VREUH LQGH[DomR DGLFLRQDO DR LPRELOL]DGR GH LQYHVWLGD

5HDOL]DomR GD LQGH[DomR DGLFLRQDO DR LPRELOL]DGR GH LQYHVWLGD OtTXLGD GH LPSRVWRV

9DORU MXVWR GH DWLYRV ILQDQFHLURV GH LQYHVWLGD OtTXLGR GH LPSRVWRV

+HGJH GH IOX[R GH FDL[D GH LQYHVWLGD $MXVWH GH FRQYHUVmR GH PRHGD HVWUDQJHLUD

6DOGR ILQDO GR H[HUFtFLR G 'HVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR ± 'H DFRUGR FRP R (VWDWXWR 6RFLDO H FRQIRUPH GHWHUPLQDGR QRV WHUPRV GR DUWLJR LQFLVR , DOtQHD ³D´ GD /HL Q D &RPSDQKLD GHVWLQDUi DR SDJDPHQWR GH GLYLGHQGR DQXDO R PtQLPR GH GR OXFUR OtTXLGR DMXVWDGR (QWUHWDQWR DSyV D HPLVVmR GH GHErQWXUHV UHDOL]DGD HP PDUoR GH 1RWD F

D &RPSDQKLD ILUPRX FRP D DQXrQFLD GRV VHXV DFLRQLVWDV FOiXVXOD UHV WULWLYD SDUD QmR GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV MXURV VREUH FDSLWDO SUySULR RX TXDOTXHU IRUPD GH UHPXQHUDomR DRV DFLRQLVWDV GD &RPSDQKLD SHOR SUD]R WRWDO GDV GHErQWXUHV UD]mR SHOD TXDO QmR DSUHVHQWD FRQGLo}HV SDUD SDJDPHQWR GR GLYLGHQGR PtQLPR REULJDWyULR QRV WHUPRV GD 1RWD F 5HFHLWDV OtTXLGDV ± $ UHFRQFLOLDomR GDV YHQGDV EUXWDV SDUD D UHFHLWD OtTXLGD p FRPR VHJXH &RQWURODGRUD &RQVROLGDGR 3HUtRGR GH D 5HFHLWD EUXWD GH YHQGDV 0HUFDGR LQWHUQR 0HUFDGR H[WHUQR 5HFHLWD EUXWD GH VHUYLoRV 0HUFDGR LQWHUQR 'HGXo}HV GD UHFHLWD 7ULEXWRV

'HYROXomR GH YHQGDV

5HFHLWDV OtTXLGDV &RQWURODGRUD &RQVROLGDGR 5HVXOWDGR ILQDQFHLUR OtTXLGR 5HFHLWDV ILQDQFHLUDV 5HFHLWDV FRP MXURV 9DULDo}HV PRQHWiULDV 9DULDo}HV FDPELDLV

*DQKRV HP RSHUDo}HV FRP GHULYDWLYRV 2XWUDV 'HVSHVDV ILQDQFHLUDV $MXVWH D YDORU SUHVHQWH

$PRUWL]DomR GH FXVWRV GH WUDQVDomR GH FDSWDomR

'pELWRV WULEXWiULRV ± 6(/,&

'HVFRQWRV FRQFHGLGRV

'HVSHVDV FRP MXURV

3HUGDV HP RSHUDo}HV FRP GHULYDWLYRV

7ULEXWRV VREUH RSHUDo}HV ILQDQFHLUDV

9DULDo}HV FDPELDLV 9DULDo}HV PRQHWiULDV

2XWUDV

'HVSHVD GH LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO ± D &RQWURODGRUD ± (P GH GH]HPEUR GH R YDORU GR SUHMXt]R ILVFDO H EDVH GH FiOFXOR QHJDWLYD GD FRQWULEXLomR VRFLDO VREUH R OXFUR GD FRQ WURODGRUD PRQWD D 5 $ FRQWURODGRUD QmR FRQVWLWXL LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO GLIHULGR HP IXQomR GH QmR KDYHU SHUVSHFWLYD GH LQFRUUHU HP OXFURV WULEXWiYHLV IXWXURV E 5HFRQFLOLDomR GRV HIHLWRV GR ,5 H GD &6/ QR UHVXOWDGR ± FRQVROLGDGR &RQWURODGRUD %UDVNHP %5. /XFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR 'HVSHVDV GH ,5 H &6/ j DOtTXRWD GH

(IHLWR VREUH HTXLYDOrQFLD SDWULPRQLDO (IHLWRV GRV SDUFHODPHQWRV GH WULEXWRV 3UHMXt]R ILVFDO H EDVH QHJDWLYD GLIHULGRV $GHTXDomR /HL H /HL

%HQHItFLRV )LVFDLV 6XGHQH H 3$7 &6/ ± FRUUHQWH FRQVWLWXtGD GH DQRV DQWHULRUHV

(IHLWR GD FRPELQDomR GH QHJyFLRV 2XWUDV GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV 2XWUDV GLIHUHQoDV SHUPDQHQWHV

(IHLWR GH LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO QR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR

%UDVNHP ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO FRUUHQWHV ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO FRUUHQWHV 68'(1( H 3$7 &6/ ± FRQVWLWXtGD GH DQRV DQWHULRUHV ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO GLIHULGRV 'LIHULGR %5 *$$3 'LIHULGR ,)56

%5.

&RQVROLGDGR

7RWDO GR ,5 H &6/ QR UHVXOWDGR &REHUWXUD GH VHJXURV ± $ LGHQWLILFDomR PLWLJDomR JHUHQFLDPHQWR GH ULVFRV H FRQWUDWDomR GH VH JXURV VmR WUDWDGRV GH PDQHLUD XQLIRUPH QD &RPSDQKLD H VXDV FRQWURODGDV REHGHFHQGR D SDUkPHWURV HVWDEHOHFLGRV HP SROtWLFD HVSHFtILFD GD 2UJDQL]DomR 2GHEUHFKW H FRQWDQGR FRP R DSRLR GD 2&6 ± 2GH EUHFKW $GPLQLVWUDGRUD H &RUUHWRUD GH 6HJXURV /WGD ³2&6´ VHXV FRQVXOWRUHV FRUUHWRUHV H VHJXUDGR UDV SDUFHLUDV QDFLRQDLV H LQWHUQDFLRQDLV GH SULPHLUD OLQKD SDUD DVVHJXUDU D FRQWUDWDomR D SUHoR FHUWR GDV FREHUWXUDV DGHTXDGDV D FDGD FRQWUDWR H D FDGD DWLYR GR VHJPHQWR TXtPLFR H SHWURTXtPLFR HP PRQWDQWHV VXILFLHQWHV SDUD ID]HU IDFH j LQGHQL]DomR GH HYHQWXDLV VLQLVWURV $ %UDVNHP H VXDV FRQWUROD GDV GH DFRUGR FRP D SROtWLFD DSURYDGD SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR SRVVXHP XP DPSOR SURJUDPD GH JHUHQFLDPHQWR GH ULVFRV H VHJXURV (VSHFLILFDPHQWH QD iUHD GH JHVWmR GH ULVFR DV SUiWLFDV GH DYDOLDomR GH ULVFRV H SURFHGLPHQWRV HVWmR VHQGR HVWHQGLGDV SDUD DV XQLGDGHV GD 4XDWWRU VHJXLQGR DV UHIHUrQFLDV DGRWDGDV SHOD %UDVNHP $LQGD HP IRL HVWDEHOHFLGR SURJUDPD GH VHJXURV SDUD D RSHUDomR GD 33 $PHULFDV DVVRFLDGRV j SROtWLFD GH ULVFRV H VHJXURV GD &RPSDQKLD $V DSyOLFHV GH ³$OO 5LVNV´ GD %UDVNHP TXH LQFOXHP RV DWLYRV GD 4XDWWRU H GD 33 $PHULFDV SRVVXHP /LPLWHV 0i[LPRV GH ,QGHQL]DomR /0, HVWDEHOHFLGRV FRP EDVH QRV YDORUHV SDUD 3HUGD 0i[LPD 3RVVtYHO 303 FRQVLGHUD GRV VXILFLHQWHV SDUD FREULU HYHQWXDLV VLQLVWURV WHQGR HP YLVWD D QDWXUH]D GD DWLYLGDGH GD %UDVNHP H D RULHQWDomR GH VHXV FRQVXOWRUHV GH VHJXURV $V DSyOLFHV GD %UDVNHP TXH LQFOXHP D 4XDWWRU WrP YLJrQ FLD GH PHVHV HQFHUUDQGR VH HP GH RXWXEUR GH 1R FDVR GD 5LRSRO D DSyOLFH WHP YLJrQFLD GH PHVHV LQLFLDQGR VH HP GH PDUoR GH VHQGR TXH DR WpUPLQR GH YLJrQFLD SRGHUi WHU VHXV DWLYRV LQFOXtGRV QD DSyOLFH GD %UDVNHP $GLFLRQDOPHQWH VmR FRQWUDWDGRV VHJXURV GH UHVSRQVDELOLGDGH FLYLO GH WUDQVSRUWHV GH ULVFRV GLYHUVRV H GH YHtFXORV &RQWLQJrQFLDV ± $ %UDVNHP WHP SDVVLYRV FRQWLQJHQWHV UHODFLRQDGRV FRP Do}HV MXGLFLDLV H DGPLQLV WUDWLYDV GHFRUUHQWHV GR FXUVR QRUPDO GH VXDV DWLYLGDGHV $ %UDVNHP WHP Do}HV GH QDWXUH]DV WUDEDOKLVWDV H SUHYLGHQFLiULDV WULEXWiULDV FtYHLV H VRFLHWiULDV HQYROYHQGR ULVFRV GH SHUGD FODVVLILFDGRV SHOD VXD $GPLQLVWUDomR FRPR SRVVtYHLV FRP EDVH QD DYDOLDomR GH VHXV FRQVXOWRUHV MXUtGLFRV H[WHUQRV SDUD DV TXDLV QmR Ki SURYLVmR FRQVWLWXtGD H[FHWR DV FRQWLQJrQFLDV RULXQGDV GD FRPELQDomR GH QHJyFLRV GD 4XDWWRU $V Do}HV FODVVLILFDGDV FRPR SURYiYHLV VmR SURYLVLRQDGDV SHOD %UDVNHP D &RQYHQomR &ROHWLYD GRV 7UDEDOKDGRUHV ± &OiXVXOD ± $ %UDVNHP H D 4XDWWRU 3HWURTXtPLFD GLVFXWLDP MXGLFLDO PHQWH D H[LJLELOLGDGH GD FOiXVXOD GH LQGH[DomR GH VDOiULRV FRQVWDQWH GD FRQYHQomR FROHWLYD GH WUDEDOKR HP IDFH GH QRUPD GH RUGHP S~EOLFD SODQR HFRQ{PLFR LQVWLWXtGD HP H TXH UHVWULQJLX UHDMXVWHV VDODULDLV (P VHWHPEUR GH D %UDVNHP D 4XDWWRU 3HWURTXtPLFD H R 6LQGLFDWR GRV 7UDEDOKDGRUHV QDV ,QG~VWULDV H (PSUHVDV 3HWURTXtPLFDV 4XtPLFDV 3OiVWLFDV H $ILQV GR (VWDGR GD %DKLD ³6LQGLTXt PLFD´ FHOHEUDUDP XP DFRUGR SDUD HQFHUUDPHQWR GHVWH OLWtJLR 2 DFRUGR SUHYr R SDJDPHQWR GH 5 HP WUrV SDUFHODV RQGH VH LQFOXHP DV LQGHQL]Do}HV FRP RV UHVSHFWLYRV HQFDUJRV PRUDWyULRV KRQRUiULRV DGYRFDWtFLRV H WULEXWRV LQFLGHQWHV VREUH RV SDJDPHQWRV 2 SDJDPHQWR GD SULPHLUD SDUFHOD RFRUUHX HP VHWHPEUR GH QR YDORU GH 5 VHQGR TXH R VDOGR HP GH GH]HPEUR GH GH 5 Mi DWXDOL]DGR SHOD 75 VHUi SDJR HP GXDV SDUFHODV PDUoR H VHWHPEUR GH 1D GHPRQVWUDomR FRQVROLGDGD GR UHVXOWDGR 5 HVWmR FRQWDELOL]DGRV QD UXEULFD ³FXVWR GRV SURGXWRV YHQGLGRV´ H R UHVWDQWH TXH VH UHIHUH DRV HQFDUJRV PRUDWyULRV QD UXEULFD ³RXWUDV´ GR JUXSR GH GHVSHVDV ILQDQFHLUDV 2 VDOGR GH 5 HVWi DSUHVHQWDGR QD UXEULFD ³RXWURV SDVVLYRV´ GR SDVVLYR FLUFXODQWH FRQVROLGDGR E ,PSRVWR VREUH &LUFXODomR GH 0HUFDGRULDV H 6HUYLoRV ± (P D FRQWURODGD GD %UDVNHP 4XDWWRU 4XtPLFD LQFRUSRUDGD SHOD 4XDWWRU IRL DXWXDGD SHOD 6()$= 63 SRU VXSRVWR SDJDPHQ WR D PHQRU GH ,&06 HP YLUWXGH GH DSURYHLWDPHQWR GH FUpGLWRV GR LPSRVWR GHFRUUHQWHV GH RSHUDo}HV GH DTXLVLomR GH PHUFDGRULDV GH FRQWULEXLQWH ORFDOL]DGR QR (VWDGR GD %DKLD H TXH IRUDP H[SRUWDGDV SHOD UHIHULGD FRQWURODGD 2 YDORU DWXDOL]DGR GHVVH GpELWR p GH 5 2 DXWR GH LQIUDomR HVWi SHQGHQWH GH MXOJDPHQWR HP SULPHLUD LQVWkQFLD QD HVIHUD DGPLQLVWUDWLYD 1D DYDOLDomR GD $GPLQLVWUDomR HP FRQ MXQWR FRP RV VHXV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV H[WHUQRV D FKDQFH GH r[LWR GHVWD DomR p SRVVtYHO HQWUHWDQWR D %UDVNHP FRQVWLWXLX SURYLVmR GH GR YDORU GHVWH DXWR GH LQIUDomR (P GH GH]HPEUR GH D 6HFUHWDULD GD )D]HQGD GR (VWDGR GD %DKLD ODYURX DXWR GH LQIUDomR FRQWUD D %UDVNHP DWUDYpV GR TXDO H[LJH R SDJDPHQWR GH 5 HP YLUWXGH GH VXSRVWDV LQIUDo}HV j OHJLVODomR GR ,&06 GHQWUH DV TXDLV GHVWDFDP VH L D IDOWD GH HVWRUQR GH FUpGLWR ILVFDO UHODWLYDPHQWH jV HQWUDGDV GH PHUFDGRULDV FXMDV VDtGDV RFRUUHUDP FRP UHGXomR GD EDVH GH FiOFXOR LL GHVFXPSULPHQWR GH REULJDo}HV DFHVVyULDV H LLL WUDQVIHUrQFLDV HQWUH HVWDEHOHFLPHQWRV GD %UDVNHP GH PHUFDGRULDV FRP SUHoR DEDL[R GR FXVWR GH SURGXomR $ GHIHVD FRQWUD D DXWXDomR VHUi GHYLGDPHQWH DSUHVHQWDGD GHQWUR GR SUD]R HVWDEHOHFLGR QD OHJLVODomR UHJXODPHQWDU $ %UDVNHP QmR FRQVWLWXLX SURYLVmR UHODFLRQDGD D HVWD GLVFXVVmR SRLV EDVHD GD QD RSLQLmR GH VHXV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV H[WHUQRV DFUHGLWD TXH VXDV FKDQFHV GH r[LWR VmR SRVVtYHLV F 2XWUDV GHPDQGDV MXGLFLDLV GD %UDVNHP H VXDV FRQWURODGDV ± F &tYHO ± $ %UDVNHP SRVVXL Do}HV FtYHLV DMXL]DGDV SHOR FRQWURODGRU GH XPD H[ GLVWULEXLGRUD GH VRGD FiXVWLFD H SHOD WUDQVSRUWDGRUD TXH SUHVWDYD VHUYLoRV SDUD HVVD H[ GLVWULEXLGRUD FXMRV YDORUHV HP GH GH]HPEUR GH WRWDOL]D YDP 5 2V DXWRUHV WHQWDP REWHU UHSDUDomR GH GDQRV UHODWLYRV DR DOHJDGR GHVFXPSULPHQWR GR FRQWUDWR GH GLVWULEXLomR SHOD %UDVNHP $ DYDOLDomR GD $GPLQLVWUDomR VXSRUWDGD SHOD RSLQLmR GRV DVVHV VRUHV MXUtGLFRV H[WHUQRV UHVSRQViYHLV SHOD FRQGXomR GRV FDVRV p TXH DV Do}HV SRVVLYHOPHQWH VHUmR MXOJDGDV LPSURFHGHQWHV H SRU HVWD UD]mR QmR IRUDP FRQVWLWXtGDV SURYLV}HV F 6RFLHWiULR ± $OJXQV DFLRQLVWDV GHWHQWRUHV GH Do}HV SUHIHUHQFLDLV LQFHQWLYDGDV SURSXVHUDP Do}HV RULJLQDOPHQWH FRQWUD D &RSHQH 3HWURTXtPLFD GR 1RUGHVWH 6 $ DQWLJD GHQRPLQDomR VRFLDO GD %UDVNHP H FRQWUD DV HPSUHVDV LQFRUSRUDGDV 1LWURFDUERQR 6 $ 233 4XtPLFD 6DOJHPD ,QG~VWULDV 4XtPLFDV 6 $ 7ULNHP 3ROLDOGHQ H 3ROLWHQR ,QG~VWULD H &RPpUFLR 6 $ 2V PHVPRV SOHLWHLDP D SDUWLFLSDomR QR OXFUR UHPDQHVFHQWH DSyV R SDJDPHQWR GR GLYLGHQGR SULRULWiULR QDV PHVPDV EDVHV GRV GHPDLV DFLRQLVWDV DOpP GH GLUHLWR GH YRWR DWp TXH VHMD UHVWDEHOHFLGD D GLVWULEXLomR GRV GLYLGHQGRV QDV FRQGLo}HV SUHWHQGLGDV 2 YDORU HQYROYLGR GDV Do}HV FRP SRVVLELOLGDGH GH r[LWR SRVVtYHO p GH 5 G $o}HV MXGLFLDLV RULXQGDV GD FRP ELQDomR GH QHJyFLRV 4XDWWRU FODVVLILFDGDV FRPR ULVFR GH SHUGD SRVVtYHO ± (P GH DEULO GH D %UDVNHP SURYLVLRQRX R PRQWDQWH GH 5 GH] 5 UHIHUHQWH D GLYHUVDV FRQWLQJrQFLDV WULEXWiULDV WRGDV FRP FKDQFHV GH r[LWR SRVVtYHO VHJXQGR D DYDOLDomR GRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV H[WHUQRV GD %UDVNHP (VVD SURYLVmR IRL FRQWDELOL]DGD DWUDYpV GR UHFRQKHFLPHQWR GD FRPELQDomR GH QHJyFLR DGYLQGD GD DTXLVLomR GR JUXSR 4XDWWRU 2V WULEXWRV DWXDOL]DGRV PRQHWDULDPHQWH DWp GH GH]HPEUR GH H RV UHVSHFWLYRV PRQWDQWHV VmR RV VHJXLQWHV 3,6 H &2),16 ± 5 ,5 H &6/ ± 5 H ,&06 ± 5 6RFLHGDGHV GD 2UJDQL]DomR 2GHEUHFKW H OLJDGDV ± D &RQVROLGDGR ± $ %UDVNHP UHDOL]D WUDQ VDo}HV FRP SDUWHV UHODFLRQDGDV GXUDQWH R FXUVR QRUPDO GH VXDV RSHUDo}HV H DWLYLGDGHV H FRQVLGHUD TXH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QRV FRQWUDWRV SDFWXDGRV DWHQGHP DRV VHXV LQWHUHVVHV H p REMHWLYR SHUPDQHQWH GD VXD $GPLQLVWUDomR DVVHJXUDU TXH WDLV FRQWUDWRV DSUHVHQWHP WHUPRV H FRQGLo}HV WmR ID YRUiYHLV j %UDVNHP FRPR RV TXH SRGHULD FHOHEUDU FRP TXDLVTXHU RXWURV WHUFHLURV &RQIRUPH SUHYLVWR QR (VWDWXWR 6RFLDO GD %UDVNHP R &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR WHP FRPSHWrQFLD SDUD GHFLGLU VREUH TXDOTXHU FRQWUDWR HQWUH D %UDVNHP H VHXV DFLRQLVWDV WLWXODUHV GH Do}HV RUGLQiULDV HPSUHVDV FRQWURODGDV SHORV PHVPRV RX SHVVRDV TXH VHMDP DFLRQLVWDV WLWXODUHV GH Do}HV RUGLQiULDV RX TXRWLVWDV GH SHVVRDV MXUtGL FDV TXH VHMDP DFLRQLVWDV WLWXODUHV GH Do}HV RUGLQiULDV GD %UDVNHP HP YDORUHV VXSHULRUHV D 5 SRU RSHUDomR $GHPDLV D %UDVNHP SRVVXL XP &RPLWr GH )LQDQoDV H ,QYHVWLPHQWRV &), TXH GHQWUH RXWUDV IXQo}HV DFRPSDQKD RV LQYHVWLPHQWRV H FRQWUDWRV FRP SDUWHV UHODFLRQDGDV DSURYDGRV SHOR &RQ VHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD %UDVNHP ,PSRUWDQWH UHVVDOWDU TXH D /HL SURtEH GLUHWRUHV H FRQVH OKHLURV GH L UHDOL]DU TXDLVTXHU DWRV GH OLEHUGDGH FRP D XWLOL]DomR GH DWLYRV GD %UDVNHP H HP GHWUL PHQWR GHVWD LL LQWHUYLU HP TXDLVTXHU RSHUDo}HV HP TXH WDLV GLUHWRUHV H FRQVHOKHLURV WHQKDP LQWHUHVVH FRQIOLWDQWH FRP R GD %UDVNHP RX QDV GHOLEHUDo}HV GH TXH SDUWLFLSDUHP H LLL UHFHEHU HP UD]mR GH VHX FDUJR TXDOTXHU WLSR GH YDQWDJHP SHVVRDO GH WHUFHLURV GLUHWD RX LQGLUHWD VHP DXWRUL]DomR FRQFHGLGD SHOR yUJmR FRPSHWHQWH $V WUDQVDo}HV FRP DV HPSUHVDV OLJDGDV H[FHWR DV FRQWURODGDV LQWHJUDOPHQWH UHDOL]DomR GH VHUYLoRV QDV SDUDGDV SDUD PDQXWHQomR H LQVSHomR GDV XQLGDGHV LQGXVWULDLV 2 UHIHULGR ! 2&6 ILUPDUDP FRQWUDWR GH SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH JHVWmR GH ULVFRV DGPLQLVWUDomR H JHUHQFLDPHQWR GH VHJXURV 2 YDORU JOREDO GR FRQWUDWR p GH 5 SRU DQR VHQGR UHDMXVWDGR DQXDOPHQWH 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DIà RIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de abril de 2011

ECONOMIA/LEGAIS - 25

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'HVSHVDV DQWHFLSDGDV

2XWURV DWLYRV 1mR FLUFXODQWH 5HDOL]iYHO D ORQJR SUD]R 7tWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV

&RQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV 7ULEXWRV D UHFXSHUDU 6RFLHGDGHV GD 2UJDQL]DomR 2GHEUHFKW 7ULEXWRV GLIHULGRV 'HSyVLWRV FRPSXOVyULRV H MXGLFLDLV

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3$66,92 ( 3$75,0Ă?1,2 /Ă‹48,'2 &LUFXODQWH )LQDQFLDPHQWRV 'HErQWXUHV 2SHUDo}HV FRP GHULYDWLYRV )RUQHFHGRUHV H VXEHPSUHLWHLURV 7ULEXWRV D UHFROKHU 6DOiULRV H HQFDUJRV VRFLDLV 'LYLGHQGRV SURSRVWRV $GLDQWDPHQWRV UHFHELGRV 2XWURV SDVVLYRV 1mR FLUFXODQWH )LQDQFLDPHQWRV 'HErQWXUHV 2SHUDo}HV FRP GHULYDWLYRV )RUQHFHGRUHV H VXEHPSUHLWHLURV 7ULEXWRV D UHFROKHU 7ULEXWRV GLIHULGRV 'HViJLR QD DTXLVLomR GH LQYHVWLPHQWRV HP FRQWURODGDV 2XWURV SDVVLYRV

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(IHLWR UHIOH[R GH DMXVWH GH SUiWLFDV FRQWiEHLV GH LQYHVWLGD

',5(725,$ $QGUp $PDUR GD 6LOYHLUD

3DWULP{QLR OtTXLGR &DSLWDO VRFLDO $MXVWH GH DYDOLDomR SDWULPRQLDO 3UHMXt]RV DFXPXODGRV

3DUWLFLSDomR GRV QmR FRQWURODGRUHV 7RWDO GR SDVVLYR H SDWULP{QLR OtTXLGR &RQFLOLDomR GR OXFUR OtTXLGR GR SHUtRGR GH GH PDLR D GH GH]HPEUR GH Âą FRQVROLGDGR (IHLWR UHIOH[R 'H DFRUGR GH DMXVWH FRP GH SUiWLFDV 'H DFRUGR %5 *$$3 FRQWiEHLV FRP &3&V DQWLJR GH LQYHVWLGD 5HFHLWDV OtTXLGDV

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3DUWLFLSDomR GRV DFLRQLVWDV QmR FRQWURODGRUHV

e Fed mantĂŠm juro e sinaliza fim da compra de bĂ´nus

-D\PH *RPHV GD )RQVHFD -~QLRU

'H DFRUGR FRP &3&V

/XFLDQR 1LWULQL *XLGROLQ 1HZWRQ 6HUJLR GH 6RX]D &RQWDGRU $IRQVR &HOVR )ORUHQWLQR GH 2OLYHLUD ¹ &RQWDGRU &5& 0* 2 ³6´ 63

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A alta das commodities deve ser temporåria, e a inflação tende a recuar. Ben Bernanke, presidente do Fed

conomia

Frank Polich/Reuters

Para presidente do Fed, desafio de reduzir o dÊficit Ê "muito sÊrio". Segundo ele, o rebaixamento da perspectiva do rating dos EUA pela Standard & Poor's pode acelerar a busca de uma solução.

Bernanke disse que inflação e desemprego continuarão sendo monitorados.

O

Federal Reserve Bank (Fed, banco central dos Estados Unidos) manteve a taxa bĂĄsica de juro entre 0% e 0,25% e sinalizou o fim do controverso programa de compra de bĂ´nus de US$ 600 bilhĂľes, abrindo espaço para decisĂľes desafiadoras sobre se eleva ou nĂŁo as taxas de juros diante do alto nĂ­vel de desemprego no paĂ­s. O fim do programa – criado pelo Fed em novembro – jĂĄ vinha sendo sinalizado pelo banco central. ApĂłs a reuniĂŁo de polĂ­tica monetĂĄria, o Fed afirmou que "vai concluir" as compras atĂŠ o fim de junho. As autoridades do Fed nĂŁo possuem um cronograma especĂ­fico para dar inĂ­cio ao aperto na polĂ­tica monetĂĄria dos EUA, afirmou o presidente da instituição, Ben Bernanke, durante uma aguardada entrevista coletiva concedida depois do anĂşncio. Ele acres-

centou que o banco central continuarĂĄ acompanhando a inflação e o nĂ­vel de emprego, assim como a necessidade de elevar as taxas de juros. C o n ti n u i d ad e – Para Bernanke, as condiçþes econĂ´micas atuais, incluindo o aumento "transitĂłrio" nos preços das commodities, nĂŁo justificam mudanças na polĂ­tica monetĂĄria. "NĂŁo sabemos com certeza qual serĂĄ a velocidade necessĂĄria para uma resposta." Bernanke disse que o Federal Reserve continua prevendo um nĂ­vel alto de desemprego nos EUA e um ritmo lento de criação de vagas. Ele acrescentou que a alta nos preços das commodities deve ser temporĂĄria, e que a inflação deve voltar a um nĂ­vel aceitĂĄvel conforme caia o ritmo de avanço dos preços das matĂŠrias-primas. O programa de compras de tĂ­tulos do Fed nĂŁo deve ter impacto significativo nos mercados financeiros quan-

do for encerrado, em junho, afirmou Bernanke. Ele disse que o Fed nĂŁo vai reduzir gradualmente a compra de tĂ­tulos, o que permitiria uma vida mais longa ao programa. Bernanke tambĂŠm afirmou que os rendimentos gerados pelo vencimento dos Treasuries e demais papĂŠis que o Fed detĂŠm continuarĂŁo sendo reinvestidos, mesmo depois do encerramento do programa de compras de tĂ­tulos. O presidente do banco central tambĂŠm indicou que um dos primeiros passos do Fed em direção a um aperto monetĂĄrio seria deixar de reinvestir os rendimentos que obtĂŠm com Treasuries e outros tĂ­tulos. Orçamento – Bernanke identificou o dĂŠficit fiscal dos EUA como o problema mais importante do paĂ­s no longo prazo e acrescentou que os cortes no orçamento aprovados recentemente pelo Congresso norte-americano atĂŠ agora nĂŁo

prejudicaram a economia. Segundo ele, o rebaixamento na perspectiva do rating AAA dos EUA pela agência de classificação de risco Standard & Poor's Ê "construtivo" porque pode estimular as autoridades de Washington a resolverem a questão fiscal norte-americana, visto que o desafio dos EUA para diminuir o

dĂŠficit ĂŠ "muito sĂŠrio". Incerteza – Os desastres naturais que atingiram o JapĂŁo em março foram um grande golpe Ă economia do paĂ­s, mas os efeitos negativos devem ser temporĂĄrios, disse Bernanke. Ele acrescentou que os membros do Fed veem "um pouco" de incerteza na economia mundial por causa das tensĂľes

políticas nos países årabes e da situação do Japão. Ele tambÊm elogiou o esforço do Banco do Japão para garantir a liquidez no sistema financeiro depois do terremoto e do tsunami que atingiram o país, e afirmou que a economia japonesa provavelmente não vai sofrer com problemas de longo prazo. (AE)

Mais investimento para os emergentes

A

s economias em desenvolvimento e em transição receberam pela primeira vez mais de metade do fluxo mundial de investimento estrangeiro direto (IED) em 2010, segundo relatório divulgado pela Conferência das Naçþes Unidas para o ComÊrcio e o Desenvolvimento (Unctad). A organização não informou, no entanto, o valor do IED recebido por essas naçþes. Esses países tornaram-se investidores importantes, elevando sua participação no volume mundial de IED para 28% em 2010, em comparação aos 15% em 2007, ano anterior à crise financeira. O Brasil foi o caso mais notåvel desse grupo de investidores, jå que saiu de um fluxo de IED negativo de US$ 10

bilhþes em 2009 para um fluxo positivo de US$ 11,5 bilhþes no ano passado. Após um revÊs temporårio em 2009, os fluxos de investimento estrangeiro direto dos países em desenvolvimento retomaram a tendência de crescimento observada antes da crise. Esses movimentos subiram 23% em 2010, para US$ 316 bilhþes, em relação ao ano anterior, enquanto o fluxo global de IED aumentou 13%, atingindo US$ 1,346 tril h ã o, e m c o m p a r a ç ã o c o m US$ 1,189 trilhão em 2009. Um valor ainda 40% baixo do pico registrado em 2007. Segundo o relatório, a alta dos fluxos de IED reflete uma melhora dos lucros corporativos e da internacionalização das corporaçþes transnacio-

nais no ano passado. A Unctad observou, no entanto, que os fluxos das economias em desenvolvimento e em transição apresentaram um padrão desigual entre as regiþes, visto que o volume de investimento da AmÊrica Latina e Caribe e de países asiåticos em desenvolvimento mais do que compensou o declínio de naçþes africanas e do oeste asiåtico. A AmÊrica Latina e o Caribe foi a subregião com o crescimento mais forte dos fluxos de IED em 2010, conduzido principalmente pelo aumento das operaçþes de fusão e aquisição envolvendo companhias transnacionais. AlÊm do Brasil, Chile, Colômbia e MÊxico tambÊm elevaram seus fluxos de investimentos e atividades de fusão e aquisição envol-

vendo empresas transnacionais no ano passado. Os fluxos de IED dos países desenvolvidos subiram 10% em 2010, para US$ 970 bilhþes, em relação a 2009. O valor representa somente metade do pico registrado em 2007, no entanto. O volume dos investimentos dos EUA aumentou 31% em 2010 para US$ 325,5 bilhþes, enquanto o da Europa avançou 2,6%, para US$ 516,7 bilhþes. De acordo com o relatório, a Unctad prevê que os fluxos de IED continuarão a aumentar em 2011, em razão do for talecimento da recuperação econômica mundial, a alta das açþes e a melhora dos resultados das empresas. A organização ressaltou tambÊm que as economias emer-

gentes, particularmente as do grupo Bric (Brasil, Rússia, �ndia, China e à frica do Sul) ganharam espaço como fo n t e s d e I E D nos últimos anos. Os fluxos de investimentos desses paípor cento foi o total do ses deverão manter sua trajeIED destinado às tória de expaneconomias em são neste ano, desenvolvimento no por causa do råpido crescimenano passado, t o e c o n ô m i c o, segundo a Unctad. recursos financeiros abundantes e razþes fortes para empresas comprarem recursos naturais e ativos estratÊgicos no exterior. (AE)

28


DIÁRIO DO COMÉRCIO

26 -.ECONOMIA/LEGAIS

e

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A rede Starbucks lucrou US$ 261,6 milhões no segundo trimestre deste ano. Em igual período de 2010, o resultado foi de US$ 217,3 milhões.

conomia

O

lucro da companhia norte-americana de café Starbucks subiu 20% no segundo trimestre fiscal na comparação com o mesmo período do ano anterior. Embora tenha ficado na meta, considerada baixa, a rede de cafeterias elevou sua previsão para o resultado no ano. A expectativa da companhia para o ano é otimista, mesmo com aumento das despesas com commodities.

Lucro da Starbucks tem elevação de 20% A empresa lucrou US$ 261,6 milhões no segundo trimestre, ante US$ 217,3 milhões em igual período de 2010.

A receita líquida aumentou 9,9% no período, somando US$ 2,79 bilhões. Analistas consultados pela Thomson

Reuters previam, em média, receita de US$ 2,73 bilhões. No segundo trimestre, as vendas em lojas abertas há um ano ou

DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 e 2009 - (Em Reais 1) - * Reapresentado

$%(/ $662&,$d®2 %5$6,/(,5$ '( ('8&$'25(6 /$66$/,67$6 CNPJ nº 60.916.731/0001-03 ATIVO ATIVO CIRCULANTE Disponiblidades Aplicações financeiras Clientes Adiantamento a funcionários Despesas antecipadas Total do Ativo Circulante ATIVO NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Imobilizado líquido Intangível líquido Total do Ativo não Circulante

TOTAL DO ATIVO

BALANÇO PATRIMONIAL 31 DE DEZEMBRO DE 2010 e 2009 - (Em Reais 1) - * Reapresentado 2010 2009* 01/01/2009* PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 24.055.940 26.690.953 24.822.638 Obrigações trabalhistas e sociais 23.080.723 29.742.567 29.272.949 Obrigações fiscais e tributárias 7.128.629 7.136.766 8.919.059 Anuidades antecipadas 1.267.120 1.242.831 2.163.070 Recursos de projetos – Convênios 71.383 50.672 65.556 Contratos e financiamentos 55.603.795 64.863.789 65.243.271 Valores a reclassificar Adiantamentos de clientes Total do Passivo Circulante 182.632 256.687 305.135 226.053.951 227.454.638 232.613.501 PASSIVO NÃO CIRCULANTE Provisão para contigências 253.689 220.075 271.694 Contratos e financiamentos 226.490.272 227.931.400 233.190.330 Outras obrigações Total do Passivo Não Circulante PATRIMÔNIO SOCIAL Patrimônio social Reserva de reavaliação Superávit / (Déficit) do exercício Total do Patrimônio Social 282.094.067 292.795.189 298.433.601 TOTAL DO PASSIVO As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

2010

2009*

01/01/2009*

1.124.694 4.088.771 651.484 1.830.871 – 185.787 – – 7.881.607

587.448 4.281.881 621.959 1.698.011 150.000 120.298 – – 7.459.597

3.914.099 6.414.766 601.976 2.304.775 642.692 47.632 354.416 62.719 14.343.074

15.761.323 116.196 – 15.877.519

14.991.267 118.415 – 15.109.682

1.750.862 87.325 2.940 1.841.127

172.838.816 94.755.552 (9.259.427) 258.334.941 282.094.067

182.171.867 97.387.094 (9.333.051) 270.225.910 292.795.189

190.943.338 100.077.533 (8.771.471) 282.249.400 298.433.601

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 – (Em Reais 1)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Ajuste no imobilizado e depreciações Reflexo das depreciações na realização da reserva de reavaliação Ajuste decorrente dos saldos de contratos de financiamentos: Incorporação do saldo de Ajustes dos Exercícios Anteriores ao Patrimônio Social SALDOS EM 01 DE JANEIRO DE 2009 Incorporação do superávit/déficit exercícios de anteriores ao Patrimônio Social Realização da Reserva de Reavaliação Déficit do Exercício SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 Incorporação do superávit/déficit exercícios de anteriores ao Patrimônio Social Realização da Reserva de Reavaliação Déficit do Exercício SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

Patrimônio Social 155.161.450 – – – 35.781.888 190.943.338 (8.771.471) – – 182.171.867 (9.333.051) – – 172.838.816

Reserva de Reavaliação 104.189.108 – (4.111.575) –

mais nos Estados Unidos subiram 7%, principalmente por aumento do movimento nas lojas. Internacionalmente, esse

tipo de vendas cresceu 4%. A margem bruta, que inclui despesas com ocupação, recuou de 58% para 57,6%. O fato de que a companhia não superou a meta pessimista de lucro reflete a pressão da alta dos preços do café. O próximo passo da companhia é ampliar a atuação no mercado chinês e em outros emergentes, além expandir os segmentos de cafés individuais e instantâneos. (AE)

Superávit/(Déficit) Acumulado Ajustes Exercícios Superávit / (Déficit) Anteriores do Exercício 2.557.163 (8.771.471) 29.109.101 – 4.111.575 – 4.049 – (35.781.888) – (8.771.471) – 8.771.471 – – – (9.333.051) – (9.333.051) – 9.333.051 – – – (9.259.427) – (9.259.427)

Total 253.136.250 29.109.101

RECEITAS DE ENSINO 2010 Receitas de ensino 95.222.200 (-) Bolsas sociais e Prouni (14.230.359) (-) Bolsas funcionais (3.489.411) (-) Devoluções e descontos (12.309.528) Sub-total das Receitas de Ensino 65.192.902 OUTRAS RECEITAS Receita com resultado de convênios – Receitas de alugueis 3.227.082 Receita com taxas e serviços administrativos 1.448.655 Receita com repasse de materiais escolares 1.657.351 Receitas de doações 80.547 Receita de realização da reserva de reavaliação 2.631.542 Outras 302.266 Total das Receitas em Operações Continuadas 74.540.345 CUSTOS E DESPESAS Despesas c/ colaboradores (51.114.208) Despesas c/ serviços prestados (6.338.098) Despesas impostos e contribuições (1.148.280) Despesas administrativas e gerais (18.577.869) Despesas de depreciação (8.331.598) Resultado na venda de imobilizado (346.273) Recursos para convênios filantrópicos (1.014.000) Despesas com assistência social - Gratuidades (16.875.882) Rever. de valores econômicos - Gratuidades 16.875.882 Outras despesas (1.207.976) Total dos Custos e Despesas em Operações Continuadas (88.078.302) SUPERÁVIT/(DÉFICIT) ANTES DAS RECEITAS/DESPESAS FINANCEIRAS (13.537.957) RECEITAS/DESPESAS FINANCEIRAS Receitas financeiras 4.636.860 Despesas financeiras (358.330) Total Líquido das Receitas/Despesas Financeiras 4.278.530 SUPERÁVIT/(DÉFICIT) DO EXERCÍCIO (9.259.427) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

2009* 80.097.163 (12.800.041) (3.017.012) (5.101.760) 59.178.350 659.615 3.158.321 908.284 1.354.220 74.246 2.690.438 2.459.466 70.482.940 (45.515.863) (7.950.745) (1.153.750) (31.995.099) (7.960.481) 10.341.059 (508.035) (18.545.149) 18.545.149 (844.334) (85.587.248) (15.104.308) 5.996.693 (225.436) 5.771.257 (9.333.051)

4.049 – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 282.249.400 EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em Reais 1) - * Reapresentado – ATIVIDADES OPERACIONAIS 2010 2009* (2.690.439) RESULTADO LÍQUIDO AJUSTADO: (3.559.372) (4.063.008) (9.333.051) Déficit do Exercício (9.259.427) (9.333.051) 270.225.910 Depreciação 8.331.598 7.960.481 – Reserva de Reavaliação (2.631.542) (2.690.438) (2.631.542) VARIAÇÕES NOS ATIVOS 6.699.036 2.296.245 (9.259.427) Redução(aumento) Aplicações Financeiras 6.661.844 (469.618) 258.334.941 Redução(aumento) Créditos a Receber (16.152) 2.702.532 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Redução(aumento) Despesa do exercício seguinte (20.711) 14.884 Redução(aumento) Impostos a Compensar 3.155 – NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em Reais 1) Redução(aumento) Depósitos Judiciais p/ Recursos 70.900 48.447 1. Contexto operacional - ABEL – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS, As Gratuidades estão quantificadas na Demonstração do Superávit/Déficit do Exercício sob a VARIAÇÕES NOS PASSIVOS 1.189.846 6.385.079 CNPJ 60.916.731/0001-03, personalidade jurídica da Província Lassalista de São Paulo, também con- denominação de “Despesas Econômicas Obras Sociais – Gratuidades”, e representam o total das Aumento(redução) fornecedores 537.246 (3.326.651) hecida pela denominação INSTITUTO DOS IRMÃOS DAS ESCOLAS CRISTÃS, identificada, também, aplicações de recursos diretos e indiretos ao publico alvo atendido referente à gratuidade disponibiAumento(redução)obrigações fiscais e tributárias 29.525 19.983 pela sigla “ABEL”, é uma associação civil, religiosa, filantrópica, educacional e de assistência social, sem lizada nas áreas da Educação e da Assistência Social. No ano de 2010, levando em consideração Aumento(redução) obrigações trabalhistas e sociais (193.110) (2.132.884) fins econômicos que, sob os requisitos da lei mantém-se enquadrada no Artigo 150, “c” e no Artigo 195 os princípios democráticos da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) que visa à garantia ampla Aumento(redução) adiants. e antecipações de clientes – (62.719) ambos da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1.988. Com sede e foro jurídico na Rua Santo dos Direitos Sociais dos cidadãos, o Estatuto do Idoso, o Estatuto da Criança e do Adolescente Aumento(redução) provisões para contingências 770.056 13.240.405 Alexandre, 93 - São Paulo - SP, fundada em 18 de outubro de 1949. A entidade tem a finalidade de criar, ECA, a Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional - LDB a Política Nacional de Assistência Aumento(redução) valores a reclassificar – (354.416) Social (PNAS), e atendendo o disposto na Lei 12.101/09 regulamentada pelo Decreto 7237/10 que congregar, dirigir e manter estabelecimentos, obras e atividades que visem à evangelização, à educação, Aumento(redução) contratos de financiamento 63.269 103.757 à cultura, ao ensino, à assistência social, à beneficência, à promoção humana e à defesa dos direitos da regula os procedimentos de isenção de contribuições para a seguridade social e Resolução 109/09 Aumento(redução) anuidades antecipadas 132.860 (606.764) criança e do adolescente, acatando e respeitando, em todos os setores de sua atividade, os dispositivos que trata da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistencias; a ABEL readequou seu descritivo Aumento(redução) recursos de projetos - Convênios (150.000) (492.692) contábil segregando os valores lançados referente às ações desenvolvidas para melhor visualização do Direito da Igreja Católica e das Regras do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs (Lassalistas). Aumento(redução) outras obrigações – (2.940) 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis - As Demonstrações Contábeis foram elaboradas em da aplicação financeira executada, como também adaptou a terminologia dos mesmos para atender as CAIXA LÍQUIDO GERADO (APLICADO) NAS conformidade com as práticas contábeis emanadas da Lei nº 6.404/76 atualizada e Lei nº 11.638/07, Normas Legais do âmbito da Assistência Social. Desenvolveu suas ações educativas e de assistência ATIVIDADES OPERACIONAIS 4.329.511 4.618.316 tendo em conta a NBC – T 10.19, aprovada pela Resolução CFC nº 877/00, aplicável a Entidades sem social, voltadas a pessoas em situação de vulnerabilidade social, cuja renda familiar per capita não ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Finalidade de Lucros e demais disposições complementares. Na elaboração das Demonstrações Con- excedesse a três (03) salários mínimos vigentes nacionais, na forma de serviços, programas e projetos Aquisição de imobilizado (7.245.131) (5.053.666) que propiciaram acesso, atendimento e fortalecimento de vínculos entre o publico alvo, seus familiares tábeis, é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As Venda de imobilizado 403.711 2.351.817 Demonstrações Contábeis incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do Ativo e comunidade; objetivando o pleno desenvolvimento humano, baseado nos princípios da formação Aquisição de intangível (123.104) (48.152) Imobilizado e Intangível, provisões necessárias para passivos contingentes, determinação de provisão cristã e na garantia do exercício da cidadania e da solidariedade, por meio dos quais concretiza sua CAIXA LÍQUIDO GERADO (APLICADO) NAS para devedores duvidosos e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em Missão: “Garantir educação humana e cristã, com excelência, cidadania, com espírito de fé e zelo, à ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (6.964.524) (2.750.001) relação às estimativas. As demonstrações contábeis foram autorizadas para a emissão em 31.03.2011. infância, à juventude e à família, sobretudo, das que se encontra em situação de vulnerabilidade social AUMENTO (DIMINUIÇÃO) EM CAIXA E 3. Principais práticas contábeis: a) Apuração de resultado conforme regime de competência. b) Aplicações e/ou pessoal”. A inclusão do público-alvo nas mantidas da ABEL abrangeu os Estados: São Paulo, EQUIVALENTES (2.635.013) 1.868.315 financeiras estão registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de encer- Rio de Janeiro, Paraná, Distrito Federal; se deu por meio de avaliação socioeconômica, realizada Caixa e equivalentes no início do período 26.690.953 24.822.638 ramento do exercício social, equivalentes ao seu valor de recuperabilidade. c) Ativo imobilizado registrado ao por profissional de serviço social (assistente social); e os processos de inclusão foram realizados de Caixa e equivalentes no final do período 24.055.940 26.690.953 forma transparente, sem interferências pessoais, ideológicas ou político-partidárias. Ressalta-se que custo histórico, acrescido de reavaliações espontâneas. Depreciações calculadas pelo método linear, levando VARIAÇÃO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES (2.635.013) 1.868.315 em consideração a vida útil estimada dos ativos em uso.d) Ativo intangível registrado ao custo histórico.A amor- a ABEL, levou em consideração a Seção II da Educação § 3º da Lei 12.101/09 para cumprimento das As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis tização é calculada pelo método linear, levando em consideração a vida útil estimada dos ativos. e) Provisões: proporções previstas no inciso III do § 1º, contabilizou o montante destinado ao programa de apoio 1) A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi constituída, em montante considerado suficiente para ao aluno bolsista, apoio Institucional e a ações assistenciais até o montante de 25% (vinte e cinco bida estipulada pela Lei 12.101/09 – Artigo 13º e Lei 9.870/99, e compreende receitas de mensalidades cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber. 2) As Provisões para Contingências trabalhistas por cento) da gratuidade prevista na Lei, conforme sua disponibilidade orçamentária. As aplicações escolares. Conforme o quadro adiante: BASE DE CÁLCULO ANO 2010 R$ e tributárias foram constituídas pelo montante considerado suficiente para cobrir as eventuais perdas, e revisa de recursos envolvidos nas atividades educacionais e sócio-assistenciais foram contabilizadas em 95.222.200 periodicamente a posição das contingências com base na opinião de nossos assessores jurídicos.f) Os custos contas de resultado em contrapartida as contas de Reversão de Valores Econômicos do Exercício (+) Receita Bruta de mensalidade do exercício (14.230.359) das gratuidades são contabilizados em contas de resultado ao longo de todo o exercício. As gratuidades são (conforme nota 14). 13.2 - Segregação do Balanço por área de atuação da entidade – Educação e (-) Bolsas de estudo sociais integrais / Parciais / Prouni (3.489.411) demonstradas no grupo de contas devedoras de despesas, intituladas “Despesas Econômicas Obras Sociais Assistência Social. A ABEL é entidade preponderante na área de Educação e desenvolve atividades (-) Bolsas Funcionais (Convenção Coletiva) (12.309.528) – Gratuidades”, porém para efeito demonstrativo, estes valores são revertidos dentro do próprio exercício no de assistência social. Em atendimento a Lei 12.101/09 - Artigo 29º, e Decreto 7.237/10 - Artigo 11º, (-) Devolução /descontos /cancelamentos anuidades do exercício (-) Mensalidades a receber no final do exercício (3.922.827) grupo de contas credoras do resultado com o título de “Reversão Valores Econômicos – Gratuidades”, seu demonstra abaixo seu Balanço Demonstrativo Segregado por Área de Atuação: (=) Total da receita efetivamente recebida (Base de Cálculo) 61.270.075 efeito no resultado do exercício é nulo. g) As isenções usufruídas sobre a cota patronal referente à folha de BALANÇO DEMONSTRATIVO POR ATIVIDADE b) No ano de 2009, a composição da Receita Base para aplicação do índice de 20% de Gratuidade a pagamento e a contribuição empresarial para o INSS sobre serviços prestados por autônomos, a COFINS Segregado por área de atuação ser concedida foi a Receita Bruta estipulada pela Lei 2.536/98 – Artigo 3º & VI, que compreendia as – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, e a CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em Reais 1) contas provenientes da venda de serviços acrescida da receita decorrente de aplicações financeiras, Líquido são contabilizadas em contas de despesas e reversões, e tem passagem pela conta de Obrigações ATIVO 2010 2009 de locação de bens, de venda de bens não integrantes do ativo imobilizado e de doações particulares. Fiscais e Tributárias no Passivo Circulante, e seu efeito no resultado do exercício é nulo. Educação Assist. Social Educação Assist. Social Conforme o quadro abaixo: 4. Aplicações Financeiras - As aplicações financeiras são representadas por valores investidos em ATIVO CIRCULANTE Descrição: 2009 títulos privados, assim distribuídos: Disponibilidades 24.030.592 25.348 26.667.335 23.618 Receitas de Ensino (base de cálculo) 73.908.627 2010 2009 Aplicações Financeiras 23.080.723 – 29.742.567 – Receitas com Resultado de Convênios 659.615 - Em Disponibilidades 22.589.799 24.869.883 Estoques Receitas de Aluguéis 3.158.321 Poupança 19.948 97.182 Clientes 7.128.629 – 7.136.766 – Receitas Financeiras 5.997.097 Fundos de Investimentos 22.569.851 24.772.701 Adiantamentos a Funcionários 1.229.717 37.403 1.224.202 18.629 Receita com Taxas e Serviços Administrativos 908.284 - Em Aplicações Financeiras 23.080.723 29.742.567 Valores a Receber de Clientes Receita com Repasse de Materiais Escolares – CDB 23.077.577 29.735.507 Outros Créditos – – – – Receitas de Doações 74.246 Títulos de Capitalização 3.146 7.060 Despesas do Exercício Seguinte 71.195 188 50.672 – Outras Receitas – Aplicações Financeiras 45.670.522 54.612.450 Total do Ativo Circulante 55.540.856 62.939 64.821.542 42.247 Receita Bruta para fins de base de cálculo Gratuidade 84.706.190 5. Clientes 2010 2009 13.5 - Cumprimento da Exigência de Oferta de Bolsas Integrais, conforme Lei 12.101/10 – Artigo Mensalidades Escolares 6.561.615 6.458.387 ATIVO NÃO CIRCULANTE Imposto a Compensar/Recuperar – – 3.052 103 13º - § 1º - item III a. Clientes a Receber 7.444 7.623 Depósitos Judiciais para Recursos 182.632 – 253.532 – Alunos Matriculados na rede em 2010 12.648 Devedores Contingentes (Mensalidades) 5.022.109 4.734.077 Imobilizado 224.197.748 1.856.203 226.682.561 772.077 (-) Bolsa de Estudos 100% (1.241) (-) Provisão p/ Crédito de Liq. Duvidosa (4.462.539) (4.063.321) Intangível 253.574 115 219.559 516 (-) Bolsas Convenção Coletiva 100% (485) 7.128.629 7.136.766 Total do Ativo Não Circulante 224.633.954 1.856.318 227.158.704 772.696 (=) Alunos Pagantes 10.922 6. Imobilizado 280.174.810 1.919.257 291.980.246 814.943 Quantidade Exigida de Alunos Integrais (cada 9 pagantes 1 aluno integral) 1.214 Taxa de Depreciação Líquido Líquido TOTAL DO ATIVO Quantidade de Alunos Acima do Exigido 27 Descrição Depreciação Custo Acumulada 2010 2009 PASSIVO 2010 2009 Terrenos – 93.471.974 – 93.471.974 93.334.422 Educação Assist. Social Educação Assist. Social 14. Reversões de Valores Econômicos do Exercício - A entidade utiliza este grupo para reverter valores às atividades de custeio de Programas e Projetos de Educação e Assistência Social (conforme Nota 3-F). Edificações e Construções 4% 140.927.256 28.636.005 112.291.250 111.527.176 PASSIVO CIRCULANTE Benfeitorias em Andamento 10.238.050 – 10.238.050 12.111.011 Fornecedores 1.111.259 13.435 573.507 13.941 15. Ajustes de Exercícios Anteriores - Imobilizado - Conforme já comentado na nota explicativa no 6, Veículos 20% 1.294.901 894.260 400.642 348.247 Obrigações Trabalhistas e Sociais 4.001.118 87.653 4.201.203 80.678 o ativo permanente foi objeto de minucioso levantamento, em decorrência do que produziram-se ajustes. Máquinas, Aparelhos e Equiptos. 10% 6.335.281 3.485.072 2.850.210 2.602.490 Obrigações Fiscais e Tributárias 647.152 4.332 619.027 2.932 Ainda, como reflexo do enquadramento às normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, foram Móveis e Utensílios 10% 12.007.522 8.146.374 3.861.148 4.534.149 Anuidades Antecipadas 1.830.871 – 1.698.011 – ajustados os saldos de contratos de financiamentos. Ferramentas e Utensílios 20% 24.657 12.065 12.592 14.169 Recursos de Projetos - Convênios – – 150.000 – Adiante a reconciliação dos ajustes: Na abertura em No resultado em Computadores e Periféricos 20% 4.584.189 3.276.151 1.308.038 1.200.125 Contratos e Financiamentos 185.787 – 120.298 – 01/01/2009 2009 Instalações 10% 3.576.371 2.341.121 1.235.250 1.389.400 Total do Passivo Circulante 7.776.187 105.420 7.362.046 97.551 Imobilizado (10.814.956) Bibliotecas (Livros) 10% 921.524 570.688 350.836 358.683 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 40.520.310 (2.537.518) Obras de Arte e Monumentos – 33.961 – 33.961 33.961 Provisão para Contingências 15.761.323 – 14.991.267 – Depreciação Amortizações (596.253) (99.771) Semoventes 20% 8.751 8.751 – 808 Contratos e Financiamentos 116.196 – 118.415 – 4.111.575 (404) Total do Imobilizado 273.424.439 47.370.487 226.053.951 227.454.638 Total do Passivo Não Circulante 15.877.519 – 15.109.682 – Realização da reserva reavaliação Contratos de financiamentos 4.049 1.526.244 Os bens constantes no ativo Imobilizado da entidade foram objeto de inventário físico de bens, efetuado PATRIMÔNIO SOCIAL Total Líquido 33.224.725 1.111.449 em 2009, com o posterior trabalho de conciliações e reorganização junto aos respectivos saldos contábeis. Patrimônio Social 172.636.526 202.290 181.824.492 347.375 Foi efetuado por empresa especializada, e teve seu reflexo ajustado no balanço de abertura (01/01/2009). Reserva de Reavaliação 91.327.658 3.427.894 96.416.283 970.811 16. Cobertura de Seguros - Como medida preventiva adotada permanentemente, a Instituição efetua No ano de 2010, foi realizado teste de recuperação, efetuado por empresa especializada tendo sido constatado Superávit/(Déficit) do Exercício (7.443.080) (1.816.347) (8.732.257) (600.794) a contratação de seguros em valor considerado suficiente para cobertura de eventuais sinistros, sendo que o imobilizado está com seu valor residual abaixo do preço de venda menos custos para completar e vender. Total do Patrimônio Social 256.521.104 1.813.837 269.508.518 717.392 administrada sua necessidade em casos relevantes. 7. Intangível TOTAL DO PASSIVO 280.174.810 1.919.257 291.980.246 814.943 São Paulo, 31 de março de 2011. Taxa de Amortização Líquido Líquido DEMONSTRAÇÃO DE SUPERÁVIT/DÉFICIT Descrição Amortização Custo Acumulada 2010 2009 Ir. Paulo Petry Ir. Waldemiro José Schneider 2010 2009 Sistemas e Aplicativos 20% 1.039.205 (785.516) 253.689 220.075 Presidente 1º Tesoureiro Educação Assist. Social Educação Assist. Social Total do Imobilizado 1.039.205 (785.516) 253.689 220.075 CPF nº 295.477.689-72 CPF nº 274.059.669-34 RECEITAS DE ENSINO Da mesma forma que no imobilizado, o ativo intangível foi objeto de análise, efetuado em 2009, com Receitas de Ensino 95.222.200 – 80.097.163 – o posterior trabalho de conciliações e reorganização junto aos respectivos saldos contábeis. Teve seu (-) Bolsas Sociais e Prouni (14.230.359) – (12.800.041) – Responsável Técnico: Adriano Wolfman Santos Silva reflexo ajustado no balanço de abertura (01/01/2009). (-) Bolsas Funcionais (3.489.411) – (3.017.012) – TC CRC 1 SP 215.853/O-3 8. Anuidades Antecipadas (-) Devoluções e descontos (12.309.528) – (5.101.760) – CPF nº 286.388.258-97 São anuidades recebidas por ocasião da matrícula, relativas ao ano seguinte. Sub-total das Receitas de Ensino 65.192.902 – 59.178.350 – 9. Contratos e Financiamentos OUTRAS RECEITAS Objeto de Valor Qtde. 2010 2009 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Receita com Resultado de Convênio – – 659.615 – Arrendamento Data Contrato Encargos de Saldo Saldo ñ Saldo Saldo ñ SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Receitas de Aluguéis 3.222.763 4.319 3.154.353 3.968 Mercantil Contrato R$ R$ Parcelas Circul. Circul. Circul. Circul. Receita com Taxas e 13/01/2009 300.091,68 82.091,68 36 72.667 6.056 72.666 78.722 Ilmos. Srs. Serviços Administrativos 1.423.546 25.109 890.247 18.037 Diretores da Computadores 17/10/2008 188.876,16 45.980,64 36 39.693 - 47.632 39.693 Receita com Repasse de e 07/06/2010 76.615,48 15.815,48 36 19.734 29.601 ABEL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS Materiais Escolares 1.657.351 – 1.354.220 – São Paulo – SP Periféricos 07/06/2010 203.677,92 42.599,58 36 53.693 80.539 Receitas de Doações 80.547 – 74.246 – Examinamos as demonstrações contábeis da ABEL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCATotais 185.787 116.196 120.298 118.415 Receitas de Realização da Reserva DORES LASSALISTAS, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 10. Provisão para Contingências - a) Eventuais processos trabalhistas e cíveis são objeto de provisde Reavaliação 2.580.154 51.388 2.689.135 1.303 e as respectivas demonstrações do superávit ou déficit, das mutações do patrimônio social e dos ionamento e revisões periódicas com base na opinião de nossos assessores jurídicos, sendo a provisão Outras 300.963 1.303 2.459.466 – fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das práticas contábeis considerada suficiente para suportar eventuais riscos das demandas existentes. b) A entidade foi Total das Receitas em Operações e demais notas explicativas. objeto de fiscalização no ano de 2008, tendo sofrido uma autuação em 19/12/2008 no montante de R$ Continuadas 74.458.226 82.119 70.459.632 23.308 Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis 57.140.365,45. Tal autuação é objeto de recurso em âmbito administrativo desde 19/01/2009. Através CUSTOS E DESPESAS A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonde dados fornecidos pela perícia contábil e o setor jurídico, apesar de evoluções a favor da entidade, foi Despesas c/ Colaboradores (49.763.476) (1.350.732) (45.455.974) (59.889) strações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos mantida no ano de 2010 o saldo provisionado de R$ 13.278.023,51. Despesas c/ Serviços Prestados (6.249.614) (88.484) (7.771.533) (179.212) que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de 11.Patrimônio Social - O Patrimônio Social é formado pelos resultados apurados em exercícios anteriores, Despesas Impostos, Contribuições (1.123.673) (24.607) (1.132.375) (21.375) distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. desde sua fundação, bem como do resultado da reavaliação procedida e ajustes de exercícios anteriores Despesas Administrativas e Gerais (18.268.049) (309.820) (31.655.361) (339.738) Responsabilidade dos auditores independentes conforme pode ser observado na respectiva demonstração. Despesas de Depreciação (8.226.793) (104.805) (7.932.387) (28.094) Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base 12.Reavaliação-Em 31.08.2005 e 31.10.2006 foram efetuadas reavaliações de bens do ativo imobilizado.Como Resultado na Venda de Imobilizado (345.216) (1.057) 10.341.059 – em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas decorrência do inventário físico e reconciliações do imobilizado, descrito na nota explicativa no 6, o montante Recursos para Convênios Filantrópicos (1.014.000) – (508.035) – normas requerem o cumprimento das exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada de realização da reserva foi também revisado e teve seu reflexo ajustado no balanço de abertura (01/01/2009). Despesas com Assistência Social e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão 13. Programas e Projetos de Educação e Assistência Social – Gratuidades Concedidas, Segregação - Gratuidades (15.896.286) (979.596) (17.250.869) (1.294.280) livres de distorção relevante. do Balanço pela área de atuação, Isenção Usufruída, Receita base para cálculo da gratuidade exigida e Reversão de Valores Econômicos Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a Cumprimento de Oferta de bolsas integrais. - Gratuidades 15.896.286 979.596 17.250.869 1.294.280 respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos Os recursos da entidade foram aplicados em suas finalidades institucionais, em conformidade com seu Outras Despesas (1.183.329) (24.647) (836.210) (8.124) selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção estatuto social, demonstradas pelos custos e despesas (constantes na Demonstração do Superávit/Déficit Total dos Custos em Operações relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa do Exercício), em programas e projetos de educação e assistência social. As gratuidades concedidas no Continuadas (86.174.150) (1.904.152) (84.950.816) (636.432) avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a exercício de 2010, por meio da execução de programas e projetos, totalizam o montante de R$ 16.875.882, SUPERÁVIT/(DÉFICIT) ANTES DAS adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos o que corresponde a 27,54% da Receita base calculada conforme nota 13.4 item a. RECEITAS/DESPESAS FINANCEIRAS (11.715.924) (1.822.033) (14.491.184) (613.124) de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião Comparativo da Gratuidade Aplicada OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação Descrição Valores R$ % Receitas Financeiras 4.628.142 8.718 5.981.889 14.804 da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas Receita Base de cálculo 61.270.075 100,00 Despesas Financeiras (355.298) (3.032) (222.962) (2.474) pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas Valor Obrigatório 20% 12.254.015 20,00 4.272.844 5.686 5.758.927 12.330 em conjunto. Gratuidade Aplicada: 16.875.882 27,54 SUPERÁVIT/(DÉFICIT) DO EXERCÍCIO (7.443.080) (1.816.347) (8.832.257) (600.794) Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa Educação 14.882.286 24,29 Assistência Social 1.993.596 3,25 13.3 - Isenções usufruídas - As isenções usufruídas do INSS referentes à cota patronal, cota opinião. Total da Gratuidade Aplicada 16.875.882 27,54 de terceiros e SAT sobre as verbas de pagamentos da folha de salários, a contribuição empre- Opinião Recursos Próprios Aplicados em Gratuidade 16.875.882 100,00 sarial sobre os pagamentos de autônomos, Cofins e a CSLL sobre a receita bruta e superávit Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, Isenção Usufruída 14.669.160 86,92 do exercício respectivamente, são contabilizadas em contas de resultado devedora e credora, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da ABEL - ASSOCIAÇÃO Valor aplicado a maior 2.206.722 13,08 com passagem pela conta de Obrigações Fiscais e Tributárias no Passivo Circulante, e seu BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as efeito no resultado é nulo. 13.1 Programas e Projetos de Educação e Assistência Social – Gratuidades: 2010 2009 práticas contábeis adotadas no Brasil. Descrição 2010 2009 Descrição 9.106.602 8.415.495 Ênfase PROGRAMAS EDUCACIONAIS 14.882.286 13.734.022 INSS - Cota Patronal 2.105.224 1.915.181 Conforme informa a Administração da Entidade em sua nota explicativa 10-b, foi mantida uma ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL - EDUC. BÁSICA 10.889.678 8.746.780 INSS - Cota de Terceiros 455.385 419.663 provisão para contingência fiscal. Outros reflexos nas demonstrações contábeis dependerão de ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL - EDUC. SUPERIOR 2.008.621 3.000.820 INSS - SAT Seguro de Acidente de Trabalho 83.310 101.335 futuras decisões judiciais. ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL - EDUC. SUPERIOR-PROUNI 1.332.060 1.052.442 INSS - Cota Empresarial Total – Isenções do INSS 11.750.521 10.851.673 PROGRAMA DE APOIO AO ALUNO BOLSISTA 651.927 933.980 São Paulo, 31 de março de 2011. COFINS – Contrib. Financiam. Seguridade Social 2.351.498 2.517.449 PROGRAMAS ASSISTÊNCIA SOCIAL 979.596 3.740.328 567.141 850.491 ASSISTÊNCIA SOCIAL-SERV. PROTEÇÃO BÁSICA 979.596 3.740.328 CSLL – Contribuição Social s/ Lucro Líquido Total Geral de Isenções 14.669.160 14.219.614 APOIO INSTITUCIONAL 1.014.000 1.070.799 Marco Antonio de Carvalho Fabbri APOIO INSTITUCIONAL 1.014.000 1.070.799 13.4 - Receita Base para cálculo da Gratuidade exigida: a) No ano de 2010, a composição da Receita & Cia S/S Auditores Independentes Contador CRC 1 SP 148961/O-2 Total 16.875.882 18.545.149 Base para aplicação do índice de 20% de Gratuidade a ser concedida foi a Receita efetivamente rece- CRC 2 SP 17245/O-0 100.077.533 – (2.690.439) – 97.387.094 – (2.631.542) – 94.755.552


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de abril de 2011

e

ECONOMIA/LEGAIS - 27 O aperto vai ter o impacto que se espera e o crescimento do crédito deve desacelerar. Will Landers, diretor da BlackRock

conomia

Novos aluguéis: alta de 15,25%. Desde 2010, aumentou a procura por imóveis. A maior carência é de unidades com dois dormitórios ou mais. Os novos contratos subiram 2,1% só em março.

O

s novos contratos de aluguel de casas e apartamentos firmados em março deste ano na cidade de São Paulo apresentaram alta média de 15,25% no acumulado

dos últimos 12 meses. O dado faz parte da Pesquisa Mensal de Locação Residencial, divulgada ontem pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis

Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP). Em relação a fevereiro, os valores das locações subiram 2,1%. Três dormitórios – Em nota, a entidade aponta que há uma carência generalizada

de imóveis para alugar na Capital paulista e isso se reflete diretamente nos preços. De acordo com o Secovi, a elevação mensal pode ser atribuída, principalmente, à procura por imóveis com um número

maior de dormitórios. Enquanto os imóveis de um dormitório registraram aumento de apenas 0,5% em relação ao mês anterior, os de dois quartos subiram 2,7%, e os de três dormitórios, 3,6%.

Casas e sobrados foram locados mais rapidamente que os apartamentos, com um Índice de Velocidade de Locação (IVL) de 12 a 29 dias. Já os apartamentos levaram de 18 a 38 dias. (AE)

Danilo Verpa/ Folhapress

Hejoassu Administração S.A. CNPJ: 61.194.148/0001-07 - NIRE: 35 3 0019255 9 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais Ativo Nota _________ 31/12/2010 __________ 31/12/2009 _________ 01/01/2009 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 (a) 15 5 27 Aplicações financeiras 908 952 146.536 Dividendos e juros s/ capital a receber 580.359 __________ 472.359 _________ 13.221 _________ 581.282 __________ 473.316 _________ 159.784 _________ Não Circulante Tributos a recuperar Depósitos Judiciais

Investimentos

Apartamento para alugar fica vago em São Paulo entre 18 e 38 dias.

Total do ativo

63.275 59.880 52.594 3 (b) _________ 3.175 __________ 3.175 _________ 3.175 66.450 __________ 63.055 _________ 55.769 _________

3 (c) _________ 33.487.018 __________ 29.798.019 _________ 25.940.917 33.487.018 __________ 29.798.019 25.940.917 _________ _________

34.134.750 30.334.390 26.156.470 _________ __________ __________ _________ _________ _________

Passivo e Patrimônio Líquido Circulante Dividendos e juros s/ capital a pagar Outros passivos Não Circulante Partes relacionadas Outros passivos Patrimônio Líquido Capital Social Reserva de capital Reservas de lucros Outros resultados abrangentes

Nota 31/12/2010 31/12/2009 _________ 01/01/2009 _________ __________

Nota __________ 2010 __________ 2009 _____ 6 (b)

3 (e)

1.607.713 1.595.713 461.245 9.211 __________ _________ _________ 1.616.924 __________ 1.595.713 _________ 461.245 _________ 11.708 725.775 128.960 __________ _________ _________ 128.960 __________ 11.708 _________ 725.775 _________

6 (a)

4.000.000 4.000.000 3.836 836 6 (c) 29.889.304 25.080.403

4.000.000 836 21.003.324

6 (d) (1.504.274) (354.270) _________ (34.710) _________ __________ 32.388.866 __________ 28.726.969 _________ 24.969.450 _________

Total do passivo e patrimônio líquido

34.134.750 __________ 30.334.390 _________ 26.156.470 _________ __________ _________ _________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras .

Inflação de abril avança em São Paulo

O

Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), registrou inflação de 0,65% na terceira quadrissemana de abril (terceira prévia do mês), depois de ter fechado a segunda prévia mensal com alta de preços de 0,61%. O indicador, que mede a inflação da cidade de São Paulo, ficou pouco acima do piso das estimativas dos analistas, que esperavam taxa de 0,63% a 0,74%. A mediana das previsões estava em 0,68%. Em igual período do mês passado, a alta do índice havia sido de 0,37%. Transportes – Na comparação entre a segunda e a terceira quadrissemana de abril, três dos sete grupos pesquisados tiveram aceleração da alta de preços. Transportes passou de uma elevação de 1,41% no último

levantamento para uma taxa de 1,5%. O grupo Despesas Pessoais saiu de uma alta de 0,31% para uma elevação de 0,66%. Em Saúde, a inflação medida pelo IPC foi de 1,17%, ante a taxa de 0,82% do levantamento anterior. Já os preços do grupo Habitação registraram variação igual (0,35%) à pesquisa anterior. Os outros três itens tiveram desaceleração da alta de preços. No grupo Alimentação, os preços haviam subido 0,71% na segunda quadrissemana deste mês e agora tiveram alta de 0,64%. No grupo Vestuário, os preços saíram de uma inflação de 0,18% na segunda quadrissemana de abril para uma deflação de 0,2% na prévia divulgada ontem. Por fim, em Educação, os preços subiram 0,1%, abaixo da alta de 0,13% da segunda quadrissemana. (AE)

Aumentos de preços devem ficar dentro da meta

O

diretor-gerente de portfólio para América Latina da empresa de investimentos BlackRock, Will Landers, disse ontem que a demanda doméstica no Brasil continua forte, mas deve desacelerar. Segundo ele, é possível que o Banco Central (BC) aumente a Selic mais uma vez, na próxima reunião, em 0,5 ponto percentual, para 12,5%, mas ressaltou que, com o aperto que foi feito até agora, a inflação deverá convergir para perto do centro da meta de 4,5% até o fim de 2012. "O consumo ainda está forte no Brasil, mas o governo está fazendo o que deve ser feito", disse Landers, em mesa-redonda com jornalistas, na sede da empresa, em Manhattan. "O BC está aumentando os juros, mas leva algum tempo para isso ter efeito. Por isso, não acho que o BC esteja atrás da curva. O aperto vai ter o impacto que se espera e o crescimento do crédito deve desacelerar", afirmou. Qualidade – O executivo disse ainda que apesar das preocupações com a inflação, o Brasil tem fundamentos sólidos, o que se reflete no influxo de capital no País. "A qualidade do dinheiro que entra no Brasil está melhorando. Grande parte desse fluxo já não é apenas de curto prazo, mas investimento estrangeiro direto, de longo prazo. Por isso, o BC está aceitando um real mais

forte", avaliou. Landers evitou, no entanto, estimar que nível de dólar o governo estaria "aceitando" agora. "Pode ser R$ 1,50, mas quem sabe o que se passa na cabeça do ministro", afirmou. O executivo da BlackRock também disse que não acredita que o governo venha a adotar medidas mais agressivas de controle de capital, como a quarentena. "Não vejo algo assim sendo feito no curto prazo." Landers avalia ainda que o governo brasileiro não devia estar tão voltado em fazer reparos no curto prazo, mas em fazer os "consertos" no longo prazo. "Acho que o governo deveria estar com o objetivo de tornar o Brasil mais competitivo, em fazer reformas, como a fiscal, em investir em infraestrutura para que seja possível ter uma Copa do Mundo de nível global, mas claro, não somente pensando em Copa do Mundo", comentou. Maior do mundo – A BlackRock tornou-se a maior gestora de ativos do mundo após a compra do Barclays, em 2009, totalizando atualmente US$ 3,5 trilhões de ativos. No Brasil, o total de ativos da BlackRock gira em torno de US$ 2,5 bilhões. Desse total, cerca de US$ 1,7 bilhão é em iShares, que é a marca dos ETFs (Exchange Traded Funds, ou fundos de índices cujas cotas são negociadas em bolsa de valores) geridos pela companhia. (AE)

Demonstrações do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial Gerais e administrativas Lucro operacional antes do resultado financeiro Resultado financeiro líquido Lucro líquido do exercício

Nota Em 31 de dezembro de 2008 Ajustes de adoção de novas práticas Em 01 de janeiro de 2009 Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accounting” operacional de controladas Reflexos de subsidiárias e coligadas Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadorias Variação cambial de invest. no exterior “Hedge Accounting” de investimentos líquidos no exterior Valor justo de ativos financeiros disp. p/ venda Total do resultado abrangente do exercicio Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Destinação do resultado Dividendos propostos Retenção de lucros Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas EM 31/12/2009

5.812.204

(137.975) (603.657)

3.000 3.000 (1.270.677) (1.270.677)

__________ _________ ________ __________ _________ ________

6 (b) 6 (c)

1.100.635 1.100.635 (11.543) __________ (11.543) ________ ___________ ___________ 5.812.204 ___________ (920.217) __________ 4.891.987 ________ ___________

4.677.736

(1.134.468) (4.677.736)

(1.134.468)

(5.812.204) ___________ __________ ________ ___________ __________ _________ ________ 4.677.736 4.000.000 _________ 836 ________ 892.637 24.788.423 (954.927) __________ 28.726.969 __________ ________ ___________ ___________

Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accounting” operacional de controladas Reflexos de subsidiárias e coligadas Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadorias Variação cambial de investimentos no exterior “Hedge Accounting” de invest. líquidos no exterior Valor justo de ativos finan. disponiveis para venda __________ _________ Total do resultado abrangente do exercicio __________ _________ Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Aquisição de participação de não controladores Constituição de reserva de capital 3.000 Dividendos propostos 6 (c) Retenção de lucros 6 (c) __________ _________ Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas 3.000 __________ _________ EM 31/12/2010

5.812.204 (137.975) (603.657)

4.700.244

4.700.244 195.000 79.000

195.000 79.000

________ ________

(19.000) (19.000) (752.000) (752.000) 341.000 341.000 (2.000) __________ (2.000) ________ ___________ ___________ 4.700.244 ___________ (158.000) __________ 4.542.244 ________ ___________

________

(391.347) (391.347) 3.000 (492.000) (492.000) 4.208.244 (4.208.244) ________ ___________ ___________ __________

________

4.208.244 (4.700.244) ___________ (391.347) __________ (880.347) ________ ___________

4.000.000 _________ 3.836 ________ 892.637 28.996.667 (1.504.274) __________ 32.388.866 __________ ________ ___________ ___________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma depósitos bancários, que são prontamente conversíveis em um montante 1 - Contexto operacional Hejoassu Administração S.A. é uma sociedade anônima fechada, com conhecido de caixa e que estão sujeitos a risco insignificante de mudança sede em São Paulo - SP. A empresa foi constituída em 24 de setembro de valor. Nas demonstrações do fluxo de caixa, o caixa e os equivalentes de 1969 e tem como atividade principal a administração de bens e de caixa são apresentados líquidos dos saldos tomados. (b) Depósitos judiciais empresas. No que se refere a processos judiciais de contestação de legalidade 2 - Apresentação das demonstrações financeiras A emissão dessas demonstrações financeiras foram aprovadas pela ou constitucionalidade de obrigação tributária, tem seus montantes Diretoria em 27 de abril de 2011, considerando os eventos subsequentes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras, ocorridos até essa data, que tiveram efeito sobre as divulgações das independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais em andamento. referidas demonstrações (c) Investimentos (a) Base de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas tendo o custo histórico Os investimentos em sociedades coligadas e controladas são registrados e como base de valor e ajustadas para refletir, na data de transição avaliados pelo método de equivalência patrimonial, tendo como contrapartida para a adoção integral dos pronunciamentos técnicos do Comitê de o resultado do exercício. No caso de variação cambial de investimento em Pronunciamentos Contábeis (CPCs), o valor justo de certos ativos coligadas e controladas indiretamente no exterior, as variações no valor do investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial, são financeiros e passivos financeiros por seus respectivos valores justos. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas registradas na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquido estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por da Companhia, e somente são registradas ao resultado do exercício quando parte da administração da Companhia no processo de aplicação das o investimento for alienado ou considerado como perda. políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento Quando necessário, as práticas contábeis das investidas são alteradas e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas para garantir consistência com as práticas adotadas pela Companhia. (d) Apuração do resultado e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras. O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime 3 - Principais práticas e estimativas contábeis adotadas (a) Caixa e equivalentes de caixa - Incluem numerários em espécie e de competência. (e) Partes relacionadas - Saldos e transações com partes relacionadas

Empresa Votorantim Participações Votorantiim Investimentos Industriais Ltda. Votorantim Cimentos Ltda. Votorantim Cimentos N/NE S.A. Outros

Dividendos a receber ____________________ Dividendos a pagar ____________________ Mutuos passivos ____________________ 2010 _________ 2009 _________ 2010 _________ 2009 _________ 2010 _________ 2009 _________ 580.359 472.359 11.708

Demonstração do resultado Receita (despesas) financeiras ____________________ 2010 _________ 2009 _________

11.708 22.564 40.050 1.607.713 _________ 1.595.713 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ 580.359 _________ 472.359 _________ 1.607.713 _________ 1.595.715 _________ 11.708 _________ 74.322 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ Os mútuos passivos são originados de conta corrente e transações entre empresas coligadas. explicações sobre os ajustes relevantes nos balanços patrimoniais e na 4 - Adoção integral dos CPCs pela primeira vez demonstração do resultado, e depois as conciliações apresentando a 4.1 Base da transição para os CPCs quantificação dos efeitos da transição. 4.1.1 Aplicação do CPC 37 e 43 4.2.1 Conciliação do patrimônio liquido O processo de convergência das normas brasileiras de contabilidade Patrimônio abrangeu duas etapas: (i) a primeira, desenvolvida em 2008, com Ativo ________ Passivo _________ Líquido a emissão dos pronunciamentos contábeis CPC 01 ao CPC 14, que _________ foram aplicados pela Companhia em suas demonstrações financeiras Balanço de abertura das novas encerradas em 31 de dezembro de 2008; (ii) a segunda, desenvolvida práticas em 31/12/2008 em 2009, com a edição dos pronunciamentos contábeis CPC 15 ao Saldo anterior à adoção das CPC 40 e 43 (exceto o CPC 34 - ainda não emitido), cuja adoção novas práticas 24.308.802 _________ 1.187.020 ________ 23.121.782 _________ obrigatória ocorre em 2010, com efeito retroativo para o ano de 2009 CPC 18 - Investimentos em apenas para fins comparativos. - As demonstrações financeiras da coligadas e controladas 1.847.668 ________ _________ 1.847.668 _________ Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as Ajustes das novas práticas em primeiras demonstrações financeiras anuais em conformidade com o os 1º de janeiro de 2009 1.847.668 ________ _________ 1.847.668 _________ CPCs. - A data de transição da Companhia é 1º de janeiro de 2009. A Saldo em 1º de janeiro de 2009 Companhia preparou seu balanço patrimonial de abertura segundo os com as novas práticas 26.156.470 _________ 1.187.020 ________ 24.969.450 _________ CPCs nessa data. - Na preparação dessas demonstrações financeiras Patrimônio de acordo com o CPC 37, a Companhia aplicou as exceções obrigatórias Ativo ________ Passivo _________ Líquido relevantes e certas isenções opcionais em relação à aplicação completa _________ retrospectiva do CPC. Balanço divulgado pelas práticas 4.1.2 Isenções da aplicação retrospectiva - Conforme previsto no CPC contábeis anteriores em 31/12/2009 37 a Companhia adotou a seguinte isenção na aplicação retrospectiva: Saldo anterior à adoção das (i) Combinação de negócios: o CPC foi aplicado a partir de 1º de janeiro novas práticas 27.813.049 _________ 1.607.421 ________ 26.205.628 _________ de 2009. (ii) Passivos decorrentes de desativação incluídos no custo CPC 18 - Investimentos em do ativo imobilizado – a Companhia reconheceu os valores na data de Controladas e Coligadas 2.521.341 ________ _________ 2.521.341 _________ transição; Com relação às demais isenções constantes do CPC 37, Ajustes das novas práticas não se aplicam à Companhia: (i) Contratos de seguros – os contratos em 31/12/2009 2.521.341 ________ _________ 2.521.341 _________ de seguros celebrados pela Companhia não estão no escopo deste Saldo em 31/12/2009 com pronunciamento; as novas práticas 30.334.390 _________ 1.607.421 ________ 28.726.969 _________ (ii) Custo atribuído ao ativo imobilizado – a Administração optou por não adotar o custo atribuído; (iii) Ativos financeiros e ativos intangíveis 4.2.2 Conciliaçâo do lucro liquido no exercicio contabilizados de acordo com o IFRIC 12 – contratos de concessão – a 2009 _________ Companhia não possui contratos de concessão sob o escopo dessa Lucro líquido originalmente apresentado 4.537.873 norma; CPC 18 - Investimento em coligada 1.274.331 _________ (iv) A Companhia optou por não realizar o zeramento dos saldos Total dos ajustes 1.274.331 _________ das contas de ajustes acumulados de conversão; (v) A Companhia Lucro líquido do exercício ajustado 5.812.204 _________ optou por reconhecer todos os ganhos e perdas atuariais passados 5 - Programa de Recuperação Fiscal – Refis - Em novembro de 2009, a cumulativamente em 1º de janeiro de 2009; (vi) As práticas contábeis Companhia e, manifesta a intenção em aderir ao Programa de Recuperação adotadas pela Companhia para contabilização de arredamentos Fiscal, instituído pela Lei no 11.941/09 e pela Medida Provisória no mercantis já estavam alinhandas ao CPCs. 470/2009. O objetivo é equalizar e regularizar os passivos fiscais por meio 4.2 Sumário das práticas contábeis modificadas e demonstração de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de obrigações dos efeitos no resultado e no patrimônio líquido - Abaixo seguem A DIRETORIA

4.705.071 __________ 5.868.211 __________ __________ __________ (4.827) __________ (56.007) __________ __________ __________ 4.700.244 5.812.204 __________ __________ __________ __________

Lucro líquido por milhares de ações do capital social no final do exercício - R$ 2,94 3,63 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações do resultado abrangente Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais, exceto quando indicado Reserva de lucros Outros __________________ Capital Reserva Reserva Reserva Lucros resultados Social _________ de capital ________ legal ________ retenção acumulados Total __________ ___________ abrangentes ___________ __________ 4.000.000 892.637 18.263.856 (34.710) 23.121.783 836 ________ 1.846.831 1.847.667 __________ _________ ________ ___________ ___________ __________ 4.000.000 _________ 836 ________ 892.637 20.110.687 (34.710) __________ 24.969.450 __________ ________ ___________ ___________

3 (d) __________ 4.835.347 __________ 5.868.415 (130.276) __________ (204) __________ (130.276) __________ (204) __________ __________ __________

Lucro líquido do exercício

Exercício findo em 31 de dezembro __________________ 2010 _________ 2009 ________ 4.700.244 5.812.204 ________ _________

Outros componentes do resultado abrangente do exercício Variação cambial de investimentos no exterior (752.000) (1.270.677) Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria (19.000) 3.000 “Hedge accounting” de investimentos líquidos no exterior 341.000 1.100.635 “Hedge accounting” operacional de controladas 195.000 (137.975) Valor justo de ativos financeiros disponiveis para venda (2.000) (11.543) Participação dos resultados abrangentes das coligadas 79.000 _________ (603.657) ________ Outros componentes do resultado (920.217) abrangente do exercício (158.000) _________ ________ Total do resultado abrangente do exercício, Integrante atribuível aos acionistas controladores 4.542.244 4.891.987 ________ _________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Nota __________ 2010 __________ 2009 _____ Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 4.700.244 5.812.204 Ajustes para reconciliar o lucro acima ao caixa Gerado (usado) pelas atividades operacionais Equivalencia patrimonial (4.835.347) (5.868.415) Variação monetária 71.088 Variações nos ativos e passivos Tributos a recuperar (3.395) (4.050) Outros Passivos 138.171 __________ __________ Caixa líquido aplicado as atividades operacionais (327) __________ 10.827 __________ __________ __________ Fluxos de caixa das atividades de investimentos Dividendos recebidos 600.000 Aquisição de investimentos (108.000) Caixa líquido aplicado as atividades Investimentos 492.000 __________ __________ Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Pagamento de dividendos Pagamento de empréstimos Caixa líquido aplicado as atividades Financiamentos

(480.000) 11.707 __________ (156.433 __________

(491.707) __________ (156.433) __________ __________ __________ Acrescimo (decrescimo) em caixa e equivelente de caixa (34) (145.606) Caixa ou equivalentes de caixa no inicio do exercicio 957 146.563 Caixa ou equivalentes de caixa no fim do exercicio 923 957 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações dos valores adicionados Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Nota __________ 2010 __________ 2009 _____ Receitas Valor adicionado recebido em transferência Despesas administrativas (130.276) (204) Resultado de participações societárias 4.835.347 5.868.415 Receitas financeiras 3.475 __________ 18.315 __________ Valor adicionado a distribuir 4.705.071 __________ 5.868.211 __________ __________ __________ Distribuição do valor adicionado Remuneração de capitais próprios Dividendos distribuidos (492.000) (1.134.468) Lucros retidos (4.213.063) (4.659.421) Despesas financeiras (8) (74.322) Valor adicionado distribuído (4.705.071) __________ (5.868.211) __________ __________ __________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. fiscais e previdenciárias; Os débitos incluídos são aqueles originados substancialmente de: Juros sobre Capital Próprio – JCP: Discussão sobre a não incidência de JCP sobre PIS/Cofins; O montante atualizado dos débitos incluídos no parcelamento atualizado é de R$ 138.171. Os impactos no resultado, reconhecidos no decorrer do exercício de 2010, estão relacionados ao reconhecimento de débitos não provisionados anteriormente de R$ 177.271 reconhecimento de crédito por benefício de multa e juros no montante de R$ 45.875. Como consequência da adesão ao Parcelamento da Lei no 11.941/09, a Companhia vem cumprindo todas as obrigações do Programa, tais como, os pagamentos mensais das parcelas mínimas e mais recentemente, manifestou-se com relação à inclusão ou não da totalidade dos débitos em aberto nos sistemas da Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional no Programa, conforme determina a Portaria Conjunta PGFN/ RFB nº 3/2010. 6 - Patrimônio líquido - (a) Capital social - O capital social, em 31 de dezembro de 2010, totalmente subscrito e integralizado é representado por 1.600.000 (2009 – 1.600.000) ações ordinárias nominativas no valor de R$ 4.000.000.000 (2009 - R$ 4.000.000.000). (b) Dividendos - Os dividendos são calculados de acordo com o estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das Sociedades por Ações, que no seu art. 202, § 3° e com a redação dada pela Lei n° 10.303/2001, prevê que assembléia geral pode, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao mínimo obrigatório. Em 31 de dezembro de 2010, com base no lucro do exercício de 2010, a Administração da Companhia propôs os dividendos no montante de R$ 492.000, os quais foram na mesma ocasião referendados pelos Acionistas. Dessa forma, o cálculo dos dividendos, em 31 de dezembro de 2010, pode ser assim demonstrado: 2010 ________ 2009 ________ Dividendos Lucro líquido do exercício 4.700.244 4.537.873 Base de cálculo de dividendos 4.700.244 ________ 4.537.873 ________ Dividendos propostos 492.000 ________ 1.134.468 ________ Porcentagem sobre o lucro liquido 10% 25% (c) Reserva legal e de retenção de lucros - A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não pode ultrapassar 20 % do capital social. Sua finalidade é assegurar a integridade do capital social. Ela poderá ser utilizada somente para compensar prejuízo e aumentar capital. A reserva de retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento os negócios estabelecidos no plano de investimentos da Companhia. (d) Outros resultados abrangentes - A Companhia reconhece nessa rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior, detidas de forma direta ou indireta. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento. PAULO MIDENA - CONTADOR - CRC-1SP 171.463/O-9


DIÁRIO DO COMÉRCIO

28 -.ECONOMIA/LEGAIS

e

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Em março, 2,451 milhões de pessoas estavam desempregadas

conomia

Taxa de desemprego chega a 11,2% Pesquisa da Seade e do Dieese mostra aumento de desocupados no País de fevereiro para março deste ano Alessandro Shinoda/Folhapress

A

taxa de desemprego nas sete regiões metropolitanas participantes da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada ontem, subiu para 11,2% em março, ante 10,5% em fevereiro. A taxa de desemprego estava em 13,4% em março de 2010. De acordo a Fundação Seade e o Dieese, o contingente de desempregados foi estimado em 2,451 milhões de pessoas no mês passado, 133 mil a mais que em fevereiro. A pesquisa foi realizada nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Distrito Federal (DF). O rendimento médio real (descontada a inflação) dos ocupados caiu 0,8% em fevereiro ante janeiro nas sete re-

giões e passou a valer R$ 1.377. No mesmo período, a massa de rendimentos registrou diminuição de 1,6%. Na comparação com fevereiro de 2010, o rendimento médio real dos ocupados aumentou 5,1% e a massa de rendimentos, 8,1%. São Paulo – A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo subiu para 11,3% em março, ante 10,6% em fevereiro, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego. Em março de 2010, o desemprego estava em 13,1%. No mês passado, o contingente de desempregados na região foi estimado em 1,202 milhão de pessoas, 70 mil a mais que em fevereiro. A Fundação Seade e o Dieese informam que o crescimento do desemprego no período é considerado como algo típico. O rendimento médio real dos ocupados na região metropolitana de São Paulo caiu 1,3% em fevereiro ante janeiro e passou a valer R$ 1.491. (AE)

Vagas de emprego anunciadas em cartazes: apesar da taxa de 11,2%, mercado de trabalho está melhor neste ano do que esteve em 2010.

AEM Participações S.A. CNPJ: 05.062.403/0001-89 – NIRE: 35 3 0019101 3 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais Ativo Nota _________ 31/12/2010 _________ 31/12/2009 01/01/2009 _________ Circulante Caixa e equivalentes de caixa Dividendos e juros s/ capital a receber

Investimentos

Total do ativo

3 (a)

11

11

11

408.028 _________ 405.028 _________ 121.411 _________ 408.039 405.039 121.422

3 (b) _________ 8.097.222 _________ 7.181.748 _________ 6.242.369 8.097.222 7.181.748 6.242.369

Passivo e Patrimônio Líquido Circulante Dividendos e juros s/ capital a pagar Outros passivos

Nota 31/12/2010 _________ 31/12/2009 _________ 01/01/2009 _________

Nota _______ 2010 ________ 2009 6 (b)

Não Circulante Outros passivos Patrimônio Líquido Capital Social Reserva de capital Reservas de lucros Outros resultados abrangentes

822.288 819.287 535.670 2.131 _________ _________ _________ 824.419 819.287 535.670 29.833 _________ 29.833

6 (a) 6 (c)

684.730 959 7.341.388

684.730 684.730 209 209 6.171.128 5.151.860

6 (d) _________ (376.068) _________ (88.567) _________ (8.678) 7.651.009 6.767.500 5.828.121 Total do passivo e 8.505.261 _________ 7.586.787 _________ 6.363.791 patrimônio líquido 8.505.261 _________ 7.586.787 _________ 6.363.791 _________ _________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras . Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais, exceto quando indicado

Em 31 de dezembro de 2008 Ajustes de adoção de novas práticas Em 01 de janeiro de 2009

Demonstrações do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Reserva de lucros Outros ___________________ Capital Reserva Reserva Reserva Lucros resultados Nota _________ Social __________ de Capital _________ Legal _________ retençao Acumulados abrangentes _______ Total __________ ___________ 684.730 293.132 4.397.020 (8.678) 5.366.204 209 _________ _________ 461.708 __________ ___________ _______ 461.917 _________ __________ 684.730 209 293.132 4.858.728 (8.678) 5.828.121

Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício 1.453.051 1.453.051 Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accounting” operacional de controladas (34.495) (34.495) Reflexos de subsidiárias e coligadas (150.914) (150.914) Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadorias 750 750 Variação cambial de investimentos no exterior (317.669) (317.669) “Hedge Accounting” de investimentos líquidos no exterior 275.159 275.159 Valor justo de ativos financeiros disponiveis p/ venda (2.886) _______ (2.886) _________ __________ _________ _________ __________ ___________ Total do resultado abrangente do exercicio 1.453.051 (230.055) 1.222.996 Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Destinação do resultado Dividendos propostos 6 (b) (283.617) (283.617) Retenção de lucros 6 (c) 1.169.434 (1.169.434) Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas 1.169.434 __________ (1.453.051) ___________ (283.617) _________ __________ _________ _________ _______ Em 31 de dezembro de 2009 684.730 209 293.132 6.028.162 (238.733) 6.767.500 Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício 1.143.097 Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accounting” operacional de controladas 48.749 Reflexos de subsidiárias e coligadas 19.750 Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadorias (4.750) Variação cambial de investimentos no exterior (188.000) “Hedge Accounting” de investiimentos líquidos no exterior 85.250 Valor justo de ativos financeiros disponiveis p/ venda (500) _________ __________ _________ _________ __________ ___________ Total do resultado abrangente do exercicio 1.143.097 (39.501) Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Aquisição de participação de não controladores (97.837) Constituição de reserva de capital 750 Dividendos propostos 6 (b) (123.000) Retenção de lucros 6 (c) 1.020.097 (1.020.097) Total de contribuições dos acionistas e _________ __________ _________ _________ __________ ___________ distribuições aos acionistas 750 1.020.097 (1.143.097) (97.837) Em 31 de dezembro de 2010 684.730 __________ 959 _________ 293.132 _________ 7.048.259 __________ ___________ (376.071) _________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

1.143.097 48.749 19.750 (4.750) (188.000) 85.250 (500) _______ 1.103.596

Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial Gerais e administrativas Lucro operacional antes do resultado financeiro Resultado financeiro líquido Lucro líquido do exercício

3 (c) 1.175.061 1.453.051 (30.036) ________ _______ 1.145.025 1.453.051 (1.928) ________ _______ 1.143.097 1.453.051 _______ _______ ________ ________

Lucro líquido por milhares de ações do capital social no final do exercício - R$ 1,67 2,12 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras . Demonstrações do resultado abrangente Em milhares de reais, exceto quando indicado 2010 ________ 2009 ________ Lucro líquido do exercício 1.143.097 ________ 1.453.051 ________ Outros componentes do resultado abrangente do exercício Variação cambial de investimentos no exterior (188.000) (317.669) Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria (4.750) 750 “Hedge accounting” de investimentos líquidos no exterior 85.250 275.159 “Hedge accounting” operacional de controladas 48.749 (34.495) Valor justo de ativos financeiros disponiveis para venda (500) (2.886) Participação dos resultados abrangentes das coligadas 19.750 (150.914) Outros componentes do resultado abrangente ________ ________ do exercício (39.501) (230.055) ________ ________ Total do resultado abrangente do exercício, integrante atribuível aos acionistas controladores 1.103.596 ________ 1.222.996 ________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras . Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais 2010 _________ 2009 ________ Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro antes do IR e contribuição social 1.143.097 1.453.051 Ajustes para reconciliar o lucro acima ao caixa Gerado (usado) pelas atividades operacionais Equivalencia patrimonial (1.175.061) (1.453.051) Variações nos ativos e passivos Outros passivos 31.964 _________ ________ Caixa líquido aplicado as atividades operacionais ________ ________ _________ _________ Acrescimo (decrescimo) em caixa e equivelente de caixa Caixa ou equivalentes de caixa no inicio do exercicio 11 11 Caixa ou equivalentes de caixa no fim do exercicio 11 11 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações dos valores adicionados Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais (97.837) 2010 2009 750 _________ ________ (123.000) Receitas Valor adicionado recebido em transferência (30.036) _______ Despesas administrativas 1.175.061 1.453.051 (220.087) Resultado de participações societárias _________ ________ 7.651.009 Valor adicionado a distribuir 1.145.025 1.453.051 _______ _________ ________ _________ ________ Distribuição do valor adicionado Remuneração de capitais próprios Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 Dividendos distribuidos (123.000) (283.617) Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Lucros retidos (1.020.097) (1.169.434) 1 - Contexto operacional Conforme previsto no CPC 37 a Companhia adotou a seguinte isenção na Despesas financeiras (1.928) _________ ________ AEM Participações S.A. é uma sociedade anônima fechada, com sede aplicação retrospectiva: (i) Combinação de negócios: o CPC foi aplicado Valor adicionado distribuído (1.145.025) _________ (1.453.051) ________ _________ ________ em São Paulo - SP. A empresa foi constituída em 08 de maio de 2002 a partir de 1º de janeiro de 2009. (ii) Passivos decorrentes de desativação As notas explicativas da administração são parte integrante das e tem como atividade principal a administração de bens e empresas. 2 incluídos no custo do ativo imobilizado – a Companhia reconheceu os demonstrações financeiras. - Apresentação das demonstrações financeiras - A emissão dessas valores na data de transição; Com relação às demais isenções constantes demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 27 de abril do CPC 37, não se aplicam à Companhia: (i) Contratos de seguros de 2011, considerando os eventos subsequentes ocorridos até essa data, – os contratos de seguros celebrados pela Companhia não estão no pela Medida Provisória no 470/2009. O objetivo é equalizar e regularizar que tiveram efeito sobre as divulgações das referidas demonstrações. escopo deste pronunciamento; (ii) Custo atribuído ao ativo imobilizado os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de (a) Base de apresentação - As demonstrações financeiras foram – a Administração optou por não adotar o custo atribuído; (iii) Ativos parcelamento de obrigações fiscais e previdenciárias; Os débitos incluídos preparadas tendo o custo histórico como base de valor e ajustadas para financeiros e ativos intangíveis contabilizados de acordo com o IFRIC são aqueles originados substancialmente de: Juros sobre Capital Próprio refletir, na data de transição para a adoção integral dos pronunciamentos 12 – contratos de concessão – a Companhia não possui contratos de – JCP: Discussão sobre a não incidência de JCP sobre PIS/Cofins; O técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), o valor justo concessão sob o escopo dessa norma; (iv) A Companhia optou por não montante atualizado dos débitos incluídos no parcelamento atualizado é de certos ativos financeiros e passivos financeiros por seus respectivos realizar o zeramento dos saldos das contas de ajustes acumulados de de R$ 31.964. Os impactos no resultado, reconhecidos no decorrer do valores justos. A preparação das demonstrações financeiras requer o conversão; (v) A Companhia optou por reconhecer todos os ganhos e exercício de 2010, estão relacionados ao reconhecimento de débitos não uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de perdas atuariais passados cumulativamente em 1º de janeiro de 2009; provisionados anteriormente de R$ 41.003 reconhecimento de crédito por julgamento por parte da administração da Companhia no processo (vi) As práticas contábeis adotadas pela Companhia para contabilização benefício de multa e juros no montante de R$ 10.612. Como consequência de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem de arredamentos mercantis já estavam alinhandas ao CPCs. 4.2 Sumário da adesão ao Parcelamento da Lei no 11.941/09, a Companhia vem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como das práticas contábeis modificadas e demonstração dos efeitos no cumprindo todas as obrigações do Programa, tais como, os pagamentos as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para resultado e no patrimônio líquido - Abaixo seguem explicações sobre mensais das parcelas mínimas e mais recentemente, manifestou-se com as demonstrações financeiras. 3 - Principais práticas e estimativas os ajustes relevantes nos balanços patrimoniais e na demonstração do relação à inclusão ou não da totalidade dos débitos em aberto nos sistemas contábeis adotadas - (a) Caixa e equivalentes de caixa - Incluem resultado, e depois as conciliações apresentando a quantificação dos da Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda numerários em espécie e depósitos bancários, que são prontamente efeitos da transição. Nacional no Programa, conforme determina a Portaria Conjunta PGFN/ conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos 4.2.1 Conciliação do patrimônio liquido RFB nº 3/2010. 6 - Patrimônio líquido - (a) Capital social - O capital a risco insignificante de mudança de valor. Nas demonstrações do Patrimônio social, em 31 de dezembro de 2010, totalmente subscrito e integralizado fluxo de caixa, o caixa e os equivalentes de caixa são apresentados Ativo Passivo Líquido _______ ______ ________ é representado por 684.730.000 ações ordinárias nominativas no valor de líquidos dos saldos tomados. (b) Investimentos - Os investimentos Balanço de abertura das novas R$ 684.730.000,00. (b) Dividendos - Os dividendos são calculados de em sociedades coligadas e controladas são registrados e avaliados práticas em 31/12/2008 acordo com o estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das pelo método de equivalência patrimonial, tendo como contrapartida o Saldo anterior à adoção das novas Sociedades por Ações, que no seu art. 202, § 3º e com a redação dada resultado do exercício. No caso de variação cambial de investimento em práticas 5.901.874 _______ 535.670 ________ 5.366.204 ________ pela Lei nº 10.303/2001, prevê que assembléia geral pode, desde que não coligadas e controladas indiretamente no exterior, as variações no valor CPC 18 - Investimentos em haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de do investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial, são coligadas e controladas 461.917 461.917 dividendo inferior ao mínimo obrigatório. Em 31 de dezembro de 2010, registradas na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patrimônio Ajustes das novas práticas em ________ _______ ________ com base no lucro do exercício de 2010, a Administração da Companhia líquido da Companhia, e somente são registradas ao resultado do 01/01/2009 461.917 461.917 propôs os dividendos no montante de R$ 123.000, os quais foram na exercício quando o investimento for alienado ou considerado como perda. mesma ocasião referendados pelos Acionistas. Dessa forma, o cálculo dos Saldo em 01/01/2009 com as novas Quando necessário, as práticas contábeis das investidas são alteradas dividendos, em 31 de dezembro de 2010, pode ser assim demonstrado: práticas 6.363.791 _______ 535.670 ________ 5.828.121 ________ para garantir consistência com as práticas adotadas pela Companhia. ________ _______ ________ 2010 ________ 2009 ________ (c) Apuração do resultado - O resultado das operações é apurado Balanço divulgado pelas práticas Dividendos em conformidade com o regime de competência. 4 - Adoção integral contábeis anteriores em 31/12/2009 Lucro líquido do exercício 1.143.097 1.134.468 dos CPCs pela primeira vez - 4.1 Base da transição para os CPCs Saldo anterior à adoção das novas Base de cálculo de dividendos 1.143.097 ________ 1.134.468 ________ ________ - 4.1.1 Aplicação do CPC 37 e 43. O processo de convergência das ________ práticas 6.956.452 _______ 819.287 ________ 6.137.165 ________ normas brasileiras de contabilidade abrangeu duas etapas: (i) a primeira, Dividendos propostos 123.000 283.617 CPC 18 - Investimentos em desenvolvida em 2008, com a emissão dos pronunciamentos contábeis Porcentagem sobre o lucro liquido 11% 25% Controladas e Coligadas 630.335 630.335 CPC 01 ao CPC 14, que foram aplicados pela Companhia em suas (c) Reserva legal e de retenção de lucros Ajustes das novas práticas em ________ _______ ________ demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2008; (ii) A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do 31/12/ 2009 630.335 630.335 a segunda, desenvolvida em 2009, com a edição dos pronunciamentos lucro líquido do exercício e não pode ultrapassar 20 % do capital social. Saldo em 31 de dezembro de 2009 contábeis CPC 15 ao CPC 40 e 43 (exceto o CPC 34 - ainda não emitido), Sua finalidade é assegurar a integridade do capital social. Ela poderá ser com as novas práticas 7.586.787 _______ 819.287 ________ 6.767.500 ________ cuja adoção obrigatória ocorre em 2010, com efeito retroativo para o ano utilizada somente para compensar prejuízo e aumentar capital. A reserva 4.2.2 Conciliaçâo do lucro liquido no exercicio de 2009 apenas para fins comparativos. As demonstrações financeiras de retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de 2009 _________ da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento os negócios Lucro líquido originalmente apresentado 1.134.468 as primeiras demonstrações financeiras anuais em conformidade com o estabelecidos no plano de investimentos da Companhia. CPC 18 - Investimento em coligada 318.583 _________ os CPCs. A data de transição da Companhia é 1º de janeiro de 2009. A (d) Outros resultados abrangentes Total dos ajustes 318.583 _________ Companhia preparou seu balanço patrimonial de abertura segundo os A Companhia reconhece nessa rubrica o efeito das variações cambiais Lucro líquido do exercício ajustado 1.453.051 _________ CPCs nessa data. Na preparação dessas demonstrações financeiras de sobre os investimentos em controladas no exterior, detidas de forma direta 5 - Programa de Recuperação Fiscal – Refis acordo com o CPC 37, a Companhia aplicou as exceções obrigatórias ou indireta. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do Em novembro de 2009, a Companhia e, manifesta a intenção em aderir exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda relevantes e certas isenções opcionais em relação à aplicação completa ao Programa de Recuperação Fiscal, instituído pela Lei no 11.941/09 e do investimento. retrospectiva do CPC. 4.1.2 Isenções da aplicação retrospectiva A DIRETORIA

PAULO MIDENA - CONTADOR - CRC-1SP 171.463/O-9

Mais direitos para as empregadas domésticas

A

ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, disse ontem que o governo pretende debater com parlamentares mudanças na Constituição para estender direitos trabalhistas às trabalhadoras domésticas. O Artigo 7º da Constituição prevê benefícios aos trabalhadores, como Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e seguro-desemprego, mas deixou de fora as trabalhadoras domésticas. "As pessoas não podem esperar. Da nossa parte, o diálogo está aberto", disse a ministra. A revisão do artigo é uma das recomendações do grupo de trabalho criado pelo governo federal para avaliar a situação das trabalhadoras domésticas brasileiras. O levantamento do grupo foi divulgado ontem para lembrar o Dia Nacional das Trabalhadoras Domésticas. O estudo revelou que

cerca de 7 milhões de brasileiras desempenham o trabalho doméstico, sendo que 73,8% não têm carteira assinada. A maioria é negra. Na informalidade, elas acabam por ganhar 30% menos em comparação a quem tem carteira assinada. Quando a trabalhadora é negra e informal, o ganho é ainda menor, equivalente a 67,4% do salário mínimo.

As pessoas não podem esperar. Da nossa parte, o diálogo está aberto. IRINY LOPES, DA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda média mensal de uma doméstica era R$ 523,50 em 2008 (R$ 303 das informais). No caso das empregadas negras e informais, o valor era cerca de R$ 280. (ABr)

Incentivo fiscal para fábricas regionais

O

Senado aprovou ontem o projeto de conversão à medida provisória 512, que estabelece incentivos fiscais para o desenvolvimento regional e da indústria automotiva. A proposta será encaminhada à sanção presidencial. O relator da matéria, senador Humberto Costa (PT-PE), disse que o objetivo da MP é prorrogar até 2020 incentivos fiscais a empresas automobilísticas que apresentaram até o dia 29 de dezembro último projetos que contemplem novos investimentos e a pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos ou novos modelos de produtos já existentes. O texto original da MP direcionava os investimentos da indústria automotiva para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Mas os deputados altera-

ram o texto, ampliando os incentivos aos empreendimentos instalados em municípios situados na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), atendendo à pressão de parlamentares da bancada de Minas Gerais. Nesse caso, o prazo final de apresentação de projeto foi esticado para 20 de maio. A MP foi aprovada na Câmara dos Deputados no dia 13. Como seu prazo de validade termina na semana que vem, dia 5 de maio, os senadores foram obrigados a endossar o texto recebido da Câmara, sob pena de os efeitos da proposta caducarem. Humberto Costa e os líderes do governo, Romero Jucá (PMDBRR); do DEM, Demóstenes Torres (GO); e do PTB, Gim Argello (DF) acertaram a apresentação de duas emendas de redação. (AE)


DIà RIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de abril de 2011

e Crescem pedidos de patentes

ECONOMIA/LEGAIS - 29 A internet nĂŁo poderia estar sendo prestada em regime privado. Veridiana Alimonti, do Idec

conomia

Divulgação

País saiu de 23,3 mil solicitaçþes em 2006 para 28,5 mil em 2010, incluindo as que vêm do exterior. Anålise no INPI ainda demora cerca de oito anos. Fåtima Lourenço

A

s instituiçþes de ensino e de pesquisa, ao lado das m i c ro e m p re s a s brasileiras, sĂŁo apontadas pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) como os dois grandes destaques na evolução crescente, ao longo dos Ăşltimos cinco anos, do nĂşmero de pedidos de registro de patentes junto ao ĂłrgĂŁo. No primeiro caso, as solicitaçþes saltaram de 53, em 2006, para 276, no ano passado; entre os empresĂĄrios, de 199 para 288, com variação de 420% e 44,72% respectivamente, detalha a coordenadora geral de ação regional do instituto, Rita Pinheiro Machado. Crescimento – Em nĂşmeros totais, o PaĂ­s saiu de 23.303 pedidos de registro de patente, em 2006, para 28.543 em 2010, sendo 70% deles originados fora do Brasil. A expectativa do INPI ĂŠ bater na casa dos 30 mil depĂłsitos de pedido de patentes em 2010, uma vez que Ă contabilidade atual ainda se somarĂŁo solicitaçþes internacionais depositadas fora do Brasil ao longo daquele ano. Na mĂŁo inversa, o processo tambĂŠm ĂŠ semelhante. O brasileiro poderĂĄ garantir em outros mercados a mesma data de depĂłsito da patente junto ao INPI, desde que formalize o pedido internacional nos termos do Tratado de Cooperação de Patente (PCT, na si-

A obtenção da patente de uma invenção ĂŠ muito importante para impedir que terceiros façam uso da inovação. RITA P. MACHADO DO INPI gla em inglĂŞs). "É uma modalidade de depĂłsito. CustarĂĄ muito mais se a pessoa fizer separadamente para cada paĂ­s", compara Rita. Um depĂłsito de pedido nacional de invenção custarĂĄ R$ 200 (ou R$ 80, no caso de microempresas); o depĂłsito na modalidade PCT custarĂĄ igual valor. Quem solicita a patente tambĂŠm paga pelo serviço de exame da solicitação e expedição. Ao longo da sua vigĂŞncia serĂŁo cobradas anuidades. Os valores podem ser conferidos em www.inpi.gov.br. A patente de invenção concedida terĂĄ duração de 20 anos, contados a partir da data do depĂłsito. A versĂŁo "modelo de utilidade" (para aprimoramentos de coisas jĂĄ existentes) valerĂĄ por 15 anos. Atualmente, a anĂĄlise do pedido (do depĂłsito atĂŠ a concessĂŁo) ainda demora cerca de oito anos. HĂĄ expectativa de diminuir esse tempo pela metade ao l o n g o d o s p rĂł x i m o s d o i s anos, para alcançar desempenho semelhante ao praticado

Adiada banda larga para cidade pequena

O

presidente da Telebras, RogĂŠrio Santanna, disse ontem que os cortes orçamentĂĄrios que a estatal sofreu nĂŁo vĂŁo permitir que cerca de 800 municĂ­pios sejam atendidos atĂŠ o fim do ano pelo Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), como estava previsto. Dos R$ 226 milhĂľes que estavam programados para a estatal neste ano, R$ 50 milhĂľes estĂŁo descontingenciados pelo governo federal. Existem ainda R$ 316 milhĂľes de recursos do ano passado que jĂĄ estĂŁo empenhados, mas nĂŁo foram liberados pelo Tesouro. "É preciso entender que o governo tomou a medida de contingenciamento de recursos, natural em inĂ­cio de gestĂŁo, e isso sĂł interfere no ritmo de implementação. O governo ĂŠ que vai decidir o ritmo de implementação que queira dar ao processo", disse. Santanna explicou que a meta inicial era chegar ao fim de 2011 com 1,163 cidades mil atendidas, mas o atraso na assinatura de contratos com a Petrobras e a Eletrobras de uso de fibras Ăłticas pĂşblicas para transmissĂŁo de dados mudou os planos da Telebras. Ele informou que os contratos com a Petrobras devem ser assinados nos prĂłximos dias ou no inĂ­cio de maio. Os contratos com a Eletrobras jĂĄ foram assinados, sĂł falta a homologação da AgĂŞncia Nacional de Energia ElĂŠtrica (Aneel). Ao participar de audiĂŞncia da ComissĂŁo de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados sobre o PNBL, Santanna disse que as operadoras de telefonia nĂŁo tĂŞm interesse em oferecer serviços de banda larga, porque isso significaria a perda do serviço de transmissĂŁo de voz.

Segundo ele, com acesso à internet em alta velocidade, os usuårios de baixa renda optariam por usar programas que permitem a conversa pela internet, como o Skype, em vez de fazer ligaçþes por telefone fixo ou móvel. "Isso Ê um 'desincentivo' para que as operadoras tradicionais migrem para o mercado digital, porque significa canibalizar seu serviço mais rentåvel. Se não tivemos mecanismos de incentivos que permitam que companhias migrem para mercado novo, elas vão fazer de tudo para atrasar essa mudança", afirmou o presidente da Telebras. O secretårio de Telecomunicaçþes do MinistÊrio das Comunicaçþes, Nelson Fujimoto, informou que a pasta estå em contato com a årea econômica para avaliar a possibilidade de o governo federal abrir mão de impostos para baratear o custo da banda larga no País. Ele lembrou que os governos estaduais jå estudam desonerar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e que o governo federal jå propôs a desoneração de aparelhos de modems. Segundo Fujimoto, o objetivo do PNBL Ê ampliar a cobertura do serviço para todo o País, com velocidade e preços adequados. Com a oferta de banda larga a R$ 35, como previsto no programa, o número de domicílios com acesso à internet em alta velocidade poderia triplicar, disse ele. Para Veridiana Alimonti, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), um dos problemas do PNBL Ê que ele mantÊm a prestação do serviço sob regime privado e não fala em universalização da banda larga, apenas em massificação. (ABr)

nos Estados Unidos e no JapĂŁo, afirma Rita. A pauta do instituto com essa finalidade inclui investimento em capacitação (junto Ă s universidades e entidades de classe, por exemplo); contratação de novos examinadores e depĂłsito das patentes (com anĂĄlise dos processos) pela internet. Valor agregado – A obtenção da patente de uma invenção, destaca Rita, ĂŠ muito importante para impedir que terceiros façam uso da inovação sem o consentimento do seu criador. "Isso agrega valor". Hoje, lamenta a executiva, poucas universidades brasileiras tĂŞm disciplina para estudar o tema. "Quase sempre ele ĂŠ tratado pelo viĂŠs jurĂ­dico", completa. O INPI, segundo ela, planeja inserir o assunto nos cursos tĂŠcnicos.

A coordenadora de ação regional, Rita Pinheiro Machado, quer que o INPI invista em capacitação junto às universidades e entidades de classe.

ERMAN Participaçþes S.A. CNPJ: 05.062.376/0001-44 – NIRE: 35 3 0019100 5 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais Ativo Nota 31/12/2010 31/12/2009 _________ 01/01/2009 _________ _________ Circulante Caixa e equivalentes de caixa Dividendos e juros s/ capital a receber

Investimentos

Total do ativo

3 (a)

11

11

11

408.557 _________ 405.557 _________ 121.940 _________ 408.568 405.568 121.951

3 (b) _________ 8.097.222 _________ 7.181.748 _________ 6.242.369 8.097.222 7.181.748 6.242.369

Passivo e PatrimĂ´nio LĂ­quido Circulante Dividendos e juros s/ capital a pagar Outros passivos

Nota _________ 31/12/2010 _________ 31/12/2009 01/01/2009 _________

Nota _______ 2010 ________ 2009 6 (b)

NĂŁo Circulante Outros passivos PatrimĂ´nio LĂ­quido Capital Social Reserva de capital Reservas de lucros Outros resultados abrangentes

822.817 819.816 536.199 2.131 _________ _________ _________ 824.948 819.816 536.199 29.833 _________ 29.833

6 (a) 6 (c)

684.730 959 7.341.388

684.730 684.730 209 209 6.171.128 5.151.860

6 (d) _________ (376.068) _________ (88.567) _________ (8.678) 7.651.009 6.767.500 5.828.121

Total do passivo e patrimĂ´nio lĂ­quido

8.505.790 _________ 7.587.316 _________ 6.364.320 8.505.790 _________ 7.587.316 _________ 6.364.320 _________ _________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstraçþes financeiras . Demonstraçþes das mutaçþes do patrimônio líquido - Em milhares de reais, exceto quando indicado

Nota Em 31 de dezembro de 2008 Ajustes de adoção de novas pråticas Em 01 de janeiro de 2009

Reserva de lucros Outros ___________________ Capital Reserva Reserva Reserva Lucros resultados Social __________ de Capital _________ Legal _________ retençao Acumulados abrangentes _______ Total _________ __________ ___________ 684.730 293.132 4.397.020 (8.678) 5.366.204 209 _________ _________ 461.708 __________ ___________ _______ 461.917 _________ __________ 684.730 209 293.132 4.858.728 (8.678) 5.828.121

Total do resultado abrangente do exercĂ­cio Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 1.453.051 1.453.051 Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accountingâ€? operacional de controladas (34.495) (34.495) Reflexos de subsidiĂĄrias e coligadas (150.914) (150.914) Ganhos e perdas atuariais com benefĂ­cios de aposentadorias 750 750 Variação cambial de investimentos no exterior (317.669) (317.669) “Hedge Accountingâ€? de invest. lĂ­quidos no exterior 275.159 275.159 Valor justo de ativos financeiros disponiveis p/ venda (2.886) _______ (2.886) _________ __________ _________ _________ __________ ___________ Total do resultado abrangente do exercicio 1.453.051 (230.055) 1.222.996 Total de contribuiçþes dos acionistas e distribuiçþes aos acionistas Destinação do resultado Dividendos propostos 6 (b) (283.617) (283.617) Retenção de lucros 6 (c) 1.169.434 (1.169.434) Total de contribuiçþes dos acionistas e distribuiçþes aos acionistas 1.169.434 __________ (1.453.051) ___________ (283.617) _________ __________ _________ _________ _______ Em 31 de dezembro de 2009 684.730 209 293.132 6.028.162 (238.733) 6.767.500 Total do resultado abrangente do exercĂ­cio Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 1.143.097 1.143.097 Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accountingâ€? operacional de controladas 48.749 48.749 Reflexos de subsidiĂĄrias e coligadas 19.750 19.750 Ganhos e perdas atuariais com benefĂ­cios de aposentadorias (4.750) (4.750) Variação cambial de investimentos no exterior (188.000) (188.000) “Hedge Accountingâ€? de invest. lĂ­quidos no exterior 85.250 85.250 Valor justo de ativos financeiros disponiveis p/ venda (500) _______ (500) _________ __________ _________ _________ __________ ___________ Total do resultado abrangente do exercicio 1.143.097 (39.501) 1.103.596 Total de contribuiçþes dos acionistas e distribuiçþes aos acionistas (97.837) (97.837) Aquisição de participação de nĂŁo controladores Constituição de reserva de capital 750 750 Dividendos propostos 6 (b) (123.000) (123.000) Retenção de lucros 6 (c) 1.020.097 (1.020.097) Total de contribuiçþes dos acionistas e _________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______ distribuiçþes aos acionistas 750 1.020.097 (1.143.097) (97.837) (220.087) Em 31 de dezembro de 2010 684.730 __________ 959 _________ 293.132 _________ 7.048.259 __________ ___________ (376.071) 7.651.009 _________ _______ As notas explicativas da administração sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras. Notas explicativas da administração Ă s demonstraçþes financeiras em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1 - Contexto operacional ERMAN PARTICIPAÇÕES S.A. ĂŠ uma sociedade anĂ´nima fechada, com sede em SĂŁo Paulo - SP. A empresa foi constituĂ­da em 08 de maio de 2002 e tem como atividade principal a administração de bens e empresas. 2 - Apresentação das demonstraçþes financeiras - A emissĂŁo dessas demonstraçþes financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 27 de abril de 2011, considerando os eventos subsequentes ocorridos atĂŠ essa data, que tiveram efeito sobre as divulgaçþes das referidas demonstraçþes. (a) Base de apresentação - As demonstraçþes financeiras foram preparadas tendo o custo histĂłrico como base de valor e ajustadas para refletir, na data de transição para a adoção integral dos pronunciamentos tĂŠcnicos do ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPCs), o valor justo de certos ativos financeiros e passivos financeiros por seus respectivos valores justos. A preparação das demonstraçþes financeiras requer o uso de certas estimativas contĂĄbeis crĂ­ticas e tambĂŠm o exercĂ­cio de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das polĂ­ticas contĂĄbeis. Aquelas ĂĄreas que requerem maior nĂ­vel de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as ĂĄreas nas quais premissas e estimativas sĂŁo significativas para as demonstraçþes financeiras. 3 - Principais prĂĄticas e estimativas contĂĄbeis adotadas - (a) Caixa e equivalentes de caixa - Incluem numerĂĄrios em espĂŠcie e depĂłsitos bancĂĄrios, que sĂŁo prontamente conversĂ­veis em um montante conhecido de caixa e que estĂŁo sujeitos a risco insignificante de mudança de valor. Nas demonstraçþes do fluxo de caixa, o caixa e os equivalentes de caixa sĂŁo apresentados lĂ­quidos dos saldos tomados. (b) Investimentos - Os investimentos em sociedades coligadas e controladas sĂŁo registrados e avaliados pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia patrimonial, tendo como contrapartida o resultado do exercĂ­cio. No caso de variação cambial de investimento em coligadas e controladas indiretamente no exterior, as variaçþes no valor do investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial, sĂŁo registradas na conta “Ajuste de avaliação patrimonialâ€?, no patrimĂ´nio lĂ­quido da Companhia, e somente sĂŁo registradas ao resultado do exercĂ­cio quando o investimento for alienado ou considerado como perda. Quando necessĂĄrio, as prĂĄticas contĂĄbeis das investidas sĂŁo alteradas para garantir consistĂŞncia com as prĂĄticas adotadas pela Companhia. (c) Apuração do resultado - O resultado das operaçþes ĂŠ apurado em conformidade com o regime de competĂŞncia. 4 - Adoção integral dos CPCs pela primeira vez - 4.1 Base da transição para os CPCs - 4.1.1 Aplicação do CPC 37 e 43. O processo de convergĂŞncia das normas brasileiras de contabilidade abrangeu duas etapas: (i) a primeira, desenvolvida em 2008, com a emissĂŁo dos pronunciamentos contĂĄbeis CPC 01 ao CPC 14, que foram aplicados pela Companhia em suas demonstraçþes financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2008; (ii) a segunda, desenvolvida em 2009, com a edição dos pronunciamentos contĂĄbeis CPC 15 ao CPC 40 e 43 (exceto o CPC 34 - ainda nĂŁo emitido), cuja adoção obrigatĂłria ocorre em 2010, com efeito retroativo para o ano de 2009 apenas para fins comparativos. As demonstraçþes financeiras da Companhia para o exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2010 sĂŁo as primeiras demonstraçþes financeiras anuais em conformidade com o os CPCs. A data de transição da Companhia ĂŠ 1Âş de janeiro de 2009. A Companhia preparou seu balanço patrimonial de abertura segundo os CPCs nessa data. Na preparação dessas demonstraçþes financeiras de acordo com o CPC 37, a Companhia aplicou as exceçþes obrigatĂłrias relevantes e certas isençþes opcionais em relação Ă aplicação completa retrospectiva do CPC.

4.1.2 Isençþes da aplicação retrospectiva - Conforme previsto no CPC 37 a Companhia adotou a seguinte isenção na aplicação retrospectiva: (i) Combinação de negĂłcios: o CPC foi aplicado a partir de 1Âş de janeiro de 2009. (ii) Passivos decorrentes de desativação incluĂ­dos no custo do ativo imobilizado – a Companhia reconheceu os valores na data de transição; Com relação Ă s demais isençþes constantes do CPC 37, nĂŁo se aplicam Ă Companhia: (i) Contratos de seguros – os contratos de seguros celebrados pela Companhia nĂŁo estĂŁo no escopo deste pronunciamento; (ii) Custo atribuĂ­do ao ativo imobilizado – a Administração optou por nĂŁo adotar o custo atribuĂ­do; (iii) Ativos financeiros e ativos intangĂ­veis contabilizados de acordo com o IFRIC 12 – contratos de concessĂŁo – a Companhia nĂŁo possui contratos de concessĂŁo sob o escopo dessa norma; (iv) A Companhia optou por nĂŁo realizar o zeramento dos saldos das contas de ajustes acumulados de conversĂŁo; (v) A Companhia optou por reconhecer todos os ganhos e perdas atuariais passados cumulativamente em 1Âş de janeiro de 2009; (vi) As prĂĄticas contĂĄbeis adotadas pela Companhia para contabilização de arredamentos mercantis jĂĄ estavam alinhandas ao CPCs. 4.2 SumĂĄrio das prĂĄticas contĂĄbeis modificadas e demonstração dos efeitos no resultado e no patrimĂ´nio lĂ­quido - Abaixo seguem explicaçþes sobre os ajustes relevantes nos balanços patrimoniais e na demonstração do resultado, e depois as conciliaçþes apresentando a quantificação dos efeitos da transição. 4.2.1 Conciliação do patrimĂ´nio liquido PatrimĂ´nio Ativo Passivo LĂ­quido _______ ______ ________ Balanço de abertura das novas prĂĄticas em 31/12/2008 Saldo anterior Ă adoção das novas prĂĄticas 5.902.403 _______ 536.199 ________ 5.366.204 ________ CPC 18 - Investimentos em coligadas e controladas 461.917 461.917 Ajustes das novas prĂĄticas em ________ _______ ________ 01/01/2009 461.917 461.917 Saldo em 01/01/2009 com as novas prĂĄticas

6.364.320 _______ 536.199 ________ ________ _______ Balanço divulgado pelas prĂĄticas contĂĄbeis anteriores em 31/12/2009 Saldo anterior Ă adoção das novas prĂĄticas 6.956.981 _______ 819.816 ________ CPC 18 - Investimentos em Controladas e Coligadas 630.335 Ajustes das novas prĂĄticas em ________ _______ 31/12/ 2009 630.335 Saldo em 31 de dezembro de 2009 com as novas prĂĄticas 7.587.316 _______ 819.816 ________ 4.2.2 Conciliaçâo do lucro liquido no exercicio Lucro lĂ­quido originalmente apresentado CPC 18 - Investimento em coligada Total dos ajustes Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio ajustado 5 - Programa de Recuperação Fiscal – Refis

A DIRETORIA

Demonstraçþes do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

5.828.121 ________ ________

6.137.165 ________ 630.335 ________ 630.335 6.767.500 ________ 2009 _________ 1.1 34.468 318.583 _________ 318.583 _________ 1.453.051 _________

Resultado de participaçþes societårias Equivalência patrimonial Gerais e administrativas Lucro operacional antes do resultado financeiro Resultado financeiro líquido Lucro líquido do exercício

3 (c) 1.175.061 1.453.051 (30.036) ________ _______ 1.145.025 1.453.051 (1.928) ________ _______ 1.143.097 _______ ________ _______ 1.453.051 ________

Lucro lĂ­quido por milhares de açþes do capital social no final do exercĂ­cio - R$ 1,67 2,12 As notas explicativas da administração sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras . Demonstraçþes do resultado abrangente Em milhares de reais, exceto quando indicado 2010 ________ 2009 ________ Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 1.143.097 ________ 1.453.051 ________ Outros componentes do resultado abrangente do exercĂ­cio Variação cambial de investimentos no exterior (188.000) (317.669) Ganhos e perdas atuariais com benefĂ­cios de aposentadoria (4.750) 750 “Hedge accountingâ€? de investimentos lĂ­quidos no exterior 85.250 275.159 “Hedge accountingâ€? operacional de controladas 48.749 (34.495) Valor justo de ativos financeiros disponiveis para venda (500) (2.886) Participação dos resultados abrangentes das coligadas 19.750 (150.914) Outros componentes do resultado abrangente ________ ________ do exercĂ­cio (39.501) ________ (230.055) ________ Total do resultado abrangente do exercĂ­cio, integrante atribuĂ­vel aos acionistas controladores ________ 1.103.596 ________ 1.222.996 As notas explicativas da administração sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras . Demonstraçþes dos fluxos de caixa ExercĂ­cios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais 2010 _________ 2009 ________ Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro antes do IR e contribuição social 1.143.097 1.453.051 Ajustes para reconciliar o lucro acima ao caixa Gerado (usado) pelas atividades operacionais Equivalencia patrimonial (1.175.061) (1.453.051) Variaçþes nos ativos e passivos Outros passivos 31.964 _________ ________ Caixa lĂ­quido aplicado as atividades operacionais ________ ________ _________ _________ Acrescimo (decrescimo) em caixa e equivelente de caixa Caixa ou equivalentes de caixa no inicio do exercicio 11 11 Caixa ou equivalentes de caixa no fim do exercicio 11 11 As notas explicativas da administração sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras. Demonstraçþes dos valores adicionados ExercĂ­cios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais 2010 2009 _________ ________ Receitas Valor adicionado recebido em transferĂŞncia Despesas administrativas (30.036) Resultado de participaçþes societĂĄrias 1.175.061 1.453.051 _________ ________ Valor adicionado a distribuir 1.145.025 1.453.051 _________ ________ _________ ________ Distribuição do valor adicionado Remuneração de capitais prĂłprios Dividendos distribuidos (123.000) (283.617) Lucros retidos (1.020.097) (1.169.434) Despesas financeiras (1.928) _________ ________ Valor adicionado distribuĂ­do (1.145.025) _________ ________ _________ (1.453.051) ________ As notas explicativas da administração sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras. Em novembro de 2009, a Companhia e, manifesta a intenção em aderir ao Programa de Recuperação Fiscal, instituĂ­do pela Lei no 11.941/09 e pela Medida ProvisĂłria no 470/2009. O objetivo ĂŠ equalizar e regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de obrigaçþes fiscais e previdenciĂĄrias; Os dĂŠbitos incluĂ­dos

– JCP: DiscussĂŁo sobre a nĂŁo incidĂŞncia de JCP sobre PIS/Cofins; O montante atualizado dos dĂŠbitos incluĂ­dos no parcelamento atualizado ĂŠ de R$ 31.964. Os impactos no resultado, reconhecidos no decorrer do exercĂ­cio de 2010, estĂŁo relacionados ao reconhecimento de dĂŠbitos nĂŁo provisionados anteriormente de R$ 41.003 reconhecimento de crĂŠdito por benefĂ­cio de multa e juros no montante de R$ 10.612. Como consequĂŞncia da adesĂŁo ao Parcelamento da Lei no 11.941/09, a Companhia vem cumprindo todas as obrigaçþes do Programa, tais como, os pagamentos mensais das parcelas mĂ­nimas e mais recentemente, manifestou-se com relação Ă inclusĂŁo ou nĂŁo da totalidade dos dĂŠbitos em aberto nos sistemas da Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional no Programa, conforme determina a Portaria Conjunta PGFN/ RFB nÂş 3/2010. 6 - PatrimĂ´nio lĂ­quido - (a) Capital social - O capital social, em 31 de dezembro de 2010, totalmente subscrito e integralizado ĂŠ representado por 684.730.000 açþes ordinĂĄrias nominativas no valor de R$ 684.730.000,00. (b) Dividendos - Os dividendos sĂŁo calculados de acordo com o estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das Sociedades por Açþes, que no seu art. 202, § 3° e com a redação dada pela Lei n° 10.303/2001, prevĂŞ que assemblĂŠia geral pode, desde que nĂŁo haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao mĂ­nimo obrigatĂłrio. Em 31 de dezembro de 2010, com base no lucro do exercĂ­cio de 2010, a Administração da Companhia propĂ´s os dividendos no montante de R$ 123.000, os quais foram na mesma ocasiĂŁo referendados pelos Acionistas. Dessa forma, o cĂĄlculo dos dividendos, em 31 de dezembro de 2010, pode ser assim demonstrado: 2010 ________ 2009 ________ Dividendos Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 1.143.097 1.134.468 Base de cĂĄlculo de dividendos 1.143.097 ________ ________ ________ 1.134.468 ________ Dividendos propostos 123.000 283.617 Porcentagem sobre o lucro liquido 11% 25% (c) Reserva legal e de retenção de lucros A reserva legal ĂŠ constituĂ­da anualmente como destinação de 5% do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio e nĂŁo pode ultrapassar 20 % do capital social. Sua finalidade ĂŠ assegurar a integridade do capital social. Ela poderĂĄ ser utilizada somente para compensar prejuĂ­zo e aumentar capital. A reserva de retenção de lucros refere-se Ă retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento os negĂłcios estabelecidos no plano de investimentos da Companhia. (d) Outros resultados abrangentes A Companhia reconhece nessa rubrica o efeito das variaçþes cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior, detidas de forma direta ou indireta. Esse efeito acumulado serĂĄ revertido para o resultado do exercĂ­cio como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento. PAULO MIDENA - CONTADOR - CRC-1SP 171.463/O-9


DIà RIO DO COMÉRCIO

30 -.ECONOMIA/LEGAIS

e Ser cupido moderno ĂŠ muito rentĂĄvel

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Nos Ăşltimos cinco anos, a A2Encontros realizou 2 mil casamentos. ClĂĄudya Toledo, empresĂĄria

conomia

Fotos: Newton Santos/Hype

Promover encontros e casamentos tem se mostrado um bom negĂłcio tanto no Brasil como nos EUA Ricardo Osman

N

o mundo dos negĂłcios, hĂĄ oportunidades onde menos se espera. Ser um cupido moderno e promover encontros e casamentos pode render bons lucros. AtĂŠ porque nĂŁo ĂŠ todo mundo que tem a sorte de viver um "conto de fadas" como o que acontece com a plebeia Kate

Middleton, na Inglaterra. Duas empresas com atuação no Brasil comprovam que esse pode ser um ramo promissor: o site de relacionamento eHarmony e a empresa de consultoria emocional A2Encontros, da terapeuta Clåudya Toledo. Fundada na Califórnia, nos Estados Unidos, a eHarmony desembarcou no Brasil em novembro do ano passado e agora se tornou anunciante do horårio nobre

Viemos para o Brasil para ficar e por isso estamos no horĂĄrio nobre da televisĂŁo, diz o diretor geral da eHarmony no Brasil, Stanlei Bellan.

da Rede Globo, ao lado de marcas famosas como Natura. Foi o que se viu durante os intervalos dos primeiros capĂ­tulos da

novela das nove Insensato Coração, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Enquanto casais brigam e casamentos são dissolvidos

JEMF Participaçþes S.A. CNPJ: 05.062.394/0001-26 – NIRE: 35 3 0019102 1 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais Ativo Nota _________ 31/12/2010 _________ 31/12/2009 01/01/2009 _________ Circulante Caixa e equivalentes de caixa Dividendos e juros s/ capital a receber

Investimentos

Total do ativo

3 (a)

10

10

10

422.526 _________ 419.526 _________ 135.909 _________ 422.536 419.536 135.919

3 (b) _________ 8.097.222 _________ 7.181.748 _________ 6.242.368 8.097.222 7.181.748 6.242.368

8.519.758 _________ 7.601.284 _________ 6.378.287 _________

Passivo e PatrimĂ´nio LĂ­quido Circulante Dividendos e juros s/ capital a pagar Outros passivos

Nota 31/12/2010 _________ 31/12/2009 _________ 01/01/2009 _________

6 (b)

NĂŁo Circulante Outros passivos PatrimĂ´nio LĂ­quido Capital Social Reserva de capital Reservas de lucros Outros resultados abrangentes Total do passivo e patrimĂ´nio lĂ­quido

410.322 407.323 123.706 1.125 _________ _________ _________ 411.447 407.323 123.706 15.748 _________ 15.748

6 (a)

684.730 959 7.782.942

6 (c)

684.730 684.730 209 209 6.597.589 5.578.320

6 (d) _________ (376.068) _________ (88.567) _________ (8.678) 8.092.563 7.193.961 6.254.581 8.519.758 _________ 7.601.284 _________ 6.378.287 _________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstraçþes financeiras . Demonstraçþes das mutaçþes do patrimônio líquido - Em milhares de reais, exceto quando indicado

Em 31 de dezembro de 2008 Ajustes de adoção de novas pråticas Em 01 de janeiro de 2009

Reserva de lucros Outros ___________________ Capital Reserva Reserva Reserva Lucros resultados Nota _________ Social __________ de Capital _________ Legal _________ retençao Acumulados abrangentes _______ Total __________ ___________ 684.730 117.691 4.998.921 (8.678) 5.792.664 209 _________ _________ 461.708 __________ ___________ _______ 461.917 _________ __________ 684.730 209 117.691 5.460.629 (8.678) 6.254.581

Total do resultado abrangente do exercĂ­cio Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 1.453.052 1.453.052 Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accountingâ€? operacional de controladas (34.495) (34.495) Reflexos de subsidiĂĄrias e coligadas (150.914) (150.914) Ganhos e perdas atuariais com benefĂ­cios de aposentadorias 750 750 Variação cambial de investimentos no exterior (317.669) (317.669) “Hedge Accountingâ€? de invest. lĂ­quidos no exterior 275.159 275.159 Valor justo de ativos financeiros disponiveis p/ venda (2.886) _______ (2.886) _________ __________ _________ _________ __________ ___________ Total do resultado abrangente do exercicio 1.453.052 (230.055) 1.222.997 Total de contribuiçþes dos acionistas e distribuiçþes aos acionistas Destinação do resultado Constituição de Reserva Legal 56.723 (56.723) Dividendos propostos 6 (b) (283.617) (283.617) Retenção de lucros 6 (c) 1.112.712 (1.112.712) Total de contribuiçþes dos acionistas e distribuiçþes aos acionistas 1.112.712 __________ (1.453.052) ___________ (340.340) _________ __________ _________ _________ _______ Em 31 de dezembro de 2009 684.730 209 174.414 6.573.341 (238.733) 7.193.961 Total do resultado abrangente do exercĂ­cio Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 1.158.189 1.158.189 Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accountingâ€? operacional de controladas 48.749 48.749 Reflexos de subsidiĂĄrias e coligadas 19.750 19.750 Ganhos e perdas atuariais com benefĂ­cios de aposentadorias (4.750) (4.750) Variação cambial de investimentos no exterior (188.000) (188.000) “Hedge Accountingâ€? de invest. lĂ­quidos no exterior 85.250 85.250 Valor justo de ativos financeiros disponiveis p/ venda (500) _______ (500) _________ __________ _________ _________ __________ ___________ Total do resultado abrangente do exercicio 1.158.189 (39.501) 1.118.688 Total de contribuiçþes dos acionistas e distribuiçþes aos acionistas Aquisição de participação de nĂŁo controladores (97.836) (97.836) Constituição de reserva de capital 750 750 Dividendos propostos 6 (b) (123.000) (123.000) Retenção de lucros 6 (c) 1.035.189 (1.035.189) Total de contribuiçþes dos acionistas e _________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______ distribuiçþes aos acionistas 750 1.020.097 (1.143.097) (97.836) (220.086) Em 31 de dezembro de 2010 684.730 __________ 959 _________ 174.414 _________ 7.608.530 __________ ___________ (376.070) 8.092.563 _________ _______ As notas explicativas da administração sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras. Notas explicativas da administração Ă s demonstraçþes financeiras em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1 - Contexto operacional JEMF PARTICIPAÇÕES S.A. ĂŠ uma sociedade anĂ´nima fechada, com sede em SĂŁo Paulo - SP. A empresa foi constituĂ­da em 08 de maio de 2002 e tem como atividade principal a administração de bens e empresas. 2 - Apresentação das demonstraçþes financeiras - A emissĂŁo dessas demonstraçþes financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 27 de abril de 2011, considerando os eventos subsequentes ocorridos atĂŠ essa data, que tiveram efeito sobre as divulgaçþes das referidas demonstraçþes. (a) Base de apresentação - As demonstraçþes financeiras foram preparadas tendo o custo histĂłrico como base de valor e ajustadas para refletir, na data de transição para a adoção integral dos pronunciamentos tĂŠcnicos do ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPCs), o valor justo de certos ativos financeiros e passivos financeiros por seus respectivos valores justos. A preparação das demonstraçþes financeiras requer o uso de certas estimativas contĂĄbeis crĂ­ticas e tambĂŠm o exercĂ­cio de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das polĂ­ticas contĂĄbeis. Aquelas ĂĄreas que requerem maior nĂ­vel de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as ĂĄreas nas quais premissas e estimativas sĂŁo significativas para as demonstraçþes financeiras. 3 - Principais prĂĄticas e estimativas contĂĄbeis adotadas - (a) Caixa e equivalentes de caixa - Incluem numerĂĄrios em espĂŠcie e depĂłsitos bancĂĄrios, que sĂŁo prontamente conversĂ­veis em um montante conhecido de caixa e que estĂŁo sujeitos a risco insignificante de mudança de valor. Nas demonstraçþes do fluxo de caixa, o caixa e os equivalentes de caixa sĂŁo apresentados lĂ­quidos dos saldos tomados. (b) Investimentos - Os investimentos em sociedades coligadas e controladas sĂŁo registrados e avaliados pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia patrimonial, tendo como contrapartida o resultado do exercĂ­cio. No caso de variação cambial de investimento em coligadas e controladas indiretamente no exterior, as variaçþes no valor do investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial, sĂŁo registradas na conta “Ajuste de avaliação patrimonialâ€?, no patrimĂ´nio lĂ­quido da Companhia, e somente sĂŁo registradas ao resultado do exercĂ­cio quando o investimento for alienado ou considerado como perda. Quando necessĂĄrio, as prĂĄticas contĂĄbeis das investidas sĂŁo alteradas para garantir consistĂŞncia com as prĂĄticas adotadas pela Companhia. (c) Apuração do resultado - O resultado das operaçþes ĂŠ apurado em conformidade com o regime de competĂŞncia. 4 - Adoção integral dos CPCs pela primeira vez - 4.1 Base da transição para os CPCs - 4.1.1 Aplicação do CPC 37 e 43. O processo de convergĂŞncia das normas brasileiras de contabilidade abrangeu duas etapas: (i) a primeira, desenvolvida em 2008, com a emissĂŁo dos pronunciamentos contĂĄbeis CPC 01 ao CPC 14, que foram aplicados pela Companhia em suas demonstraçþes financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2008; (ii) a segunda, desenvolvida em 2009, com a edição dos pronunciamentos contĂĄbeis CPC 15 ao CPC 40 e 43 (exceto o CPC 34 - ainda nĂŁo emitido), cuja adoção obrigatĂłria ocorre em 2010, com efeito retroativo para o ano de 2009 apenas para fins comparativos. As demonstraçþes financeiras da Companhia para o exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2010 sĂŁo as primeiras demonstraçþes financeiras anuais em conformidade com o os CPCs. A data de transição da Companhia ĂŠ 1Âş de janeiro de 2009. A Companhia preparou seu balanço patrimonial de abertura segundo os CPCs nessa data. Na preparação dessas demonstraçþes financeiras de acordo com o CPC 37, a Companhia aplicou as exceçþes obrigatĂłrias relevantes e certas isençþes opcionais em relação Ă aplicação completa

retrospectiva do CPC. 4.1.2 Isençþes da aplicação retrospectiva Conforme previsto no CPC 37 a Companhia adotou a seguinte isenção na aplicação retrospectiva: (i) Combinação de negĂłcios: o CPC foi aplicado a partir de 1Âş de janeiro de 2009. (ii) Passivos decorrentes de desativação incluĂ­dos no custo do ativo imobilizado – a Companhia reconheceu os valores na data de transição; Com relação Ă s demais isençþes constantes do CPC 37, nĂŁo se aplicam Ă Companhia: (i) Contratos de seguros – os contratos de seguros celebrados pela Companhia nĂŁo estĂŁo no escopo deste pronunciamento; (ii) Custo atribuĂ­do ao ativo imobilizado – a Administração optou por nĂŁo adotar o custo atribuĂ­do; (iii) Ativos financeiros e ativos intangĂ­veis contabilizados de acordo com o IFRIC 12 – contratos de concessĂŁo – a Companhia nĂŁo possui contratos de concessĂŁo sob o escopo dessa norma; (iv) A Companhia optou por nĂŁo realizar o zeramento dos saldos das contas de ajustes acumulados de conversĂŁo; (v) A Companhia optou por reconhecer todos os ganhos e perdas atuariais passados cumulativamente em 1Âş de janeiro de 2009; (vi) As prĂĄticas contĂĄbeis adotadas pela Companhia para contabilização de arredamentos mercantis jĂĄ estavam alinhandas ao CPCs. 4.2 SumĂĄrio das prĂĄticas contĂĄbeis modificadas e demonstração dos efeitos no resultado e no patrimĂ´nio lĂ­quido - Abaixo seguem explicaçþes sobre os ajustes relevantes nos balanços patrimoniais e na demonstração do resultado, e depois as conciliaçþes apresentando a quantificação dos efeitos da transição. 4.2.1 Conciliação do patrimĂ´nio liquido PatrimĂ´nio Ativo Passivo LĂ­quido _______ ______ ________ Balanço de abertura das novas prĂĄticas em 31/12/2008 Saldo anterior Ă adoção das novas prĂĄticas 5.916.370 _______ 123.706 ________ 5.792.664 ________ CPC 18 - Investimentos em coligadas e controladas 461.917 461.917 Ajustes das novas prĂĄticas em ________ _______ ________ 01/01/2009 461.917 461.917 Saldo em 01/01/2009 com as novas prĂĄticas

6.378.287 _______ 123.706 ________ _______ ________ Balanço divulgado pelas pråticas contåbeis anteriores em 31/12/2009 Saldo anterior à adoção das novas pråticas 6.970.949 _______ 407.323 ________ CPC 18 - Investimentos em Controladas e Coligadas 630.335 Ajustes das novas pråticas em ________ _______ 31/12/ 2009 630.335 Saldo em 31 de dezembro de 2009 com as novas pråticas 7.601.284 _______ 407.323 ________ 4.2.2 Conciliaçâo do lucro liquido no exercicio Lucro líquido originalmente apresentado CPC 18 - Investimento em coligada Total dos ajustes Lucro líquido do exercício ajustado

A DIRETORIA

6.254.581 ________ ________

6.563.626 ________ 630.335 ________ 630.335 7.193.961 ________ 2009 _________ 1.134.468 318.583 _________ 318.583 _________ 1.453.051 _________

Demonstraçþes do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Nota _______ 2010 ________ 2009 Resultado de participaçþes societårias Equivalência patrimonial Gerais e administrativas Lucro operacional antes do resultado financeiro Resultado financeiro líquido Lucro líquido do exercício

3 (c) 1.175.062 1.453.052 (15.973) ________ _______ 1.159.089 1.453.052 (900) ________ _______ 1.158.189 1.453.052 _______ _______ ________ ________

Lucro lĂ­quido por milhares de açþes do capital social no final do exercĂ­cio - R$ 1,69 2,12 As notas explicativas da administração sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras . Demonstraçþes do resultado abrangente Em milhares de reais, exceto quando indicado 2010 ________ 2009 ________ Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 1.158.189 ________ 1.453.052 ________ Outros componentes do resultado abrangente do exercĂ­cio Variação cambial de investimentos no exterior (188.000) (317.669) Ganhos e perdas atuariais com benefĂ­cios de aposentadoria (4.750) 750 “Hedge accountingâ€? de investimentos lĂ­quidos no exterior 85.250 275.159 “Hedge accountingâ€? operacional de controladas 48.749 (34.495) Valor justo de ativos financeiros disponiveis para venda (500) (2.886) Participação dos resultados abrangentes das coligadas 19.750 (150.914) Outros componentes do resultado abrangente ________ ________ do exercĂ­cio (39.501) ________ (230.055) ________ Total do resultado abrangente do exercĂ­cio, integrante atribuĂ­vel aos acionistas controladores ________ 1.118.688 ________ 1.222.997 As notas explicativas da administração sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras . Demonstraçþes dos fluxos de caixa ExercĂ­cios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais 2010 _________ 2009 ________ Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro antes do IR e contribuição social 1.158.189 1.453.052 Ajustes para reconciliar o lucro acima ao caixa Gerado (usado) pelas atividades operacionais Equivalencia patrimonial (1.175.062) (1.453.052) Variaçþes nos ativos e passivos Outros passivos 16.873 _________ ________ Caixa lĂ­quido aplicado as atividades operacionais ________ _________ _________ ________ Acrescimo (decrescimo) em caixa e equivelente de caixa Caixa ou equivalentes de caixa no inicio do exercicio 10 10 Caixa ou equivalentes de caixa no fim do exercicio 10 10 As notas explicativas da administração sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras. Demonstraçþes dos valores adicionados ExercĂ­cios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Receitas Valor adicionado recebido em transferĂŞncia Despesas administrativas Resultado de participaçþes societĂĄrias Valor adicionado a distribuir

2010 _________

2009 ________

(15.973) 1.175.062 _________ 1.159.089 _________ _________

1.453.052 ________ 1.453.052 ________ ________

Distribuição do valor adicionado Remuneração de capitais próprios Dividendos distribuidos Lucros retidos Despesas financeiras Valor adicionado distribuído

(123.000) (283.617) (1.035.189) (1.169.435) (900) _________ ________ (1.159.089) _________ ________ _________ (1.453.052) ________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstraçþes financeiras.

5 - Programa de Recuperação Fiscal – Refis Em novembro de 2009, a Companhia e, manifesta a intenção em aderir ao Programa de Recuperação Fiscal, instituĂ­do pela Lei no 11.941/09 e pela Medida ProvisĂłria no 470/2009. O objetivo ĂŠ equalizar e regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de obrigaçþes fiscais e previdenciĂĄrias; Os dĂŠbitos incluĂ­dos

– JCP: DiscussĂŁo sobre a nĂŁo incidĂŞncia de JCP sobre PIS/Cofins; O montante atualizado dos dĂŠbitos incluĂ­dos no parcelamento atualizado ĂŠ de R$ 16.873. Os impactos no resultado, reconhecidos no decorrer do exercĂ­cio de 2010, estĂŁo relacionados ao reconhecimento de dĂŠbitos nĂŁo provisionados anteriormente de R$ 21.931 reconhecimento de crĂŠdito por benefĂ­cio de multa e juros no montante de R$ 5.614. Como consequĂŞncia da adesĂŁo ao Parcelamento da Lei no 11.941/09, a Companhia vem cumprindo todas as obrigaçþes do Programa, tais como, os pagamentos mensais das parcelas mĂ­nimas e mais recentemente, manifestou-se com relação Ă inclusĂŁo ou nĂŁo da totalidade dos dĂŠbitos em aberto nos sistemas da Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional no Programa, conforme determina a Portaria Conjunta PGFN/ RFB nÂş 3/2010. 6 - PatrimĂ´nio lĂ­quido - (a) Capital social - O capital social, em 31 de dezembro de 2010, totalmente subscrito e integralizado ĂŠ representado por 684.730.000 açþes ordinĂĄrias nominativas no valor de R$ 684.730.000,00. (b) Dividendos - Os dividendos sĂŁo calculados de acordo com o estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das Sociedades por Açþes, que no seu art. 202, § 3Âş e com a redação dada pela Lei nÂş 10.303/2001, prevĂŞ que assemblĂŠia geral pode, desde que nĂŁo haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao mĂ­nimo obrigatĂłrio. Em 31 de dezembro de 2010, com base no lucro do exercĂ­cio de 2010, a Administração da Companhia propĂ´s os dividendos no montante de R$ 123.000, os quais foram na mesma ocasiĂŁo referendados pelos Acionistas. Dessa forma, o cĂĄlculo dos dividendos, em 31 de dezembro de 2010, pode ser assim demonstrado: 2010 ________ 2009 ________ Dividendos Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio 1.143.097 1.134.468 Base de cĂĄlculo de dividendos 1.143.097 1.134.468 ________ ________ ________ ________

bastante e sĂł nĂŁo avançamos na trama, a eHarmony mais porque atĂŠ agora promete, a cada um que fizemos questĂŁo de trabalhar entrar no site e pagar pela com a prĂłpria estrutura e assinatura, um encontro pessoal". perfeito com alguĂŠm que Nos Ăşltimos quatro ou poderĂĄ levĂĄ-lo ao altar. cinco anos, a empresa Nos Estados Unidos, 542 pessoas que se conheceram na realizou 2 mil casamentos, e diversificou a atuação, eHarmony se casam por dia, passando a promover em diz a propaganda. "Viemos empresas workshops, como o para o Brasil para ficar e por Cara Metade e o Deusas. Este isso estaremos no horĂĄrio Ăşltimo sobre as mulheres nobre da televisĂŁo", disse o diretor geral da eHarmony no lĂ­deres empresĂĄrias, que parecem estar acima do bem e Brasil, Stanlei Bellan. do mal. Formado nas melhores As empresas evitam escolas de negĂłcios do PaĂ­s – divulgar os faturamentos engenheiro da Universidade porque alegam ser nĂşmeros PolitĂŠcnica de SĂŁo Paulo (USP) com MBA na Fundação estratĂŠgicos na briga por GetĂşlio Vargas (FGV) – Bellan mercado. Mas sabe-se que a eHarmony, a exemplo de traz na bagagem sua outras corporaçþes experiĂŞncia como diretor de pontocom, estĂĄ abrindo o Planejamento EstratĂŠgico da capital nos Estados Unidos. A AgĂŞncia Click. Parceiros – JĂĄ a empresĂĄria companhia jĂĄ tem filiais no CanadĂĄ, ClĂĄudya Inglaterra e Toledo AustrĂĄlia. Por anuncia, por que agora a sua vez, que a escolha da empresa expansĂŁo A2Encontros recaiu sobre o vai se Brasil? O expandir por pessoas que se diretor Bellan todo o PaĂ­s a conheceram na explica que o partir de eHarmony se crescimento março deste da economia ano por meio casam por dia nos brasileira e a de concessĂľes Estados Unidos, facilidade da de uso da segundo população em marca. acessar o Portanto, a a empresa. mundo digital empresa que foram fatores hoje dĂĄ essenciais aconselhamentos para a escolha do PaĂ­s. "O e promove casamentos nas Brasil vive um momento cidades de SĂŁo Paulo, Rio de econĂ´mico especial", disse Janeiro, Belo Horizonte, Bellan. "A eHarmony veio Campinas e Santos, busca com a intenção de ser a maior parceiros para atuar nas empresa do setor no PaĂ­s." demais capitais do PaĂ­s. Pagamento – A eHarmony "Uma das prioridades ĂŠ cobra de seus visitantes, na BrasĂ­lia", afirmou ClĂĄudya. hora de promover o Essa ĂŠ a primeira vez que a companhia, fundada em 1992, intercâmbio entre parceiros compatĂ­veis, uma taxa de adota o modelo de concessĂŁo para acelerar o crescimento, jĂĄ assinatura, que pode ser mensal ou anual (R$ 59,95). que sempre trabalhou com Mas todo o relacionamento estrutura e equipes prĂłprias. promovido ocorre pela Atualmente, a A2Encontros internet. mantĂŠm 68 profissionais, JĂĄ a A2Encontros usa o site funcionĂĄrios diretos. como uma das ferramentas e "Fui uma pioneira no PaĂ­s promove reuniĂľes presenciais neste trabalho de 'coaching com seus clientes e afetivo', em uma ĂŠpoca que aconselhamento com nĂŁo havia internet e todos psicĂłlogos. Na A2Encontros, tinham preconceito com o serviços", disse ClĂĄudya, que o cliente adquire um pacote de serviços, por contrato, que hoje trabalha basicamente tem 18 meses de duração. É o com clientes das classes A e tempo mĂŠdio ideal do B, a maioria executivos e encontro do par perfeito, workholics. "Atualmente, o segundo a empresa. mercado estĂĄ crescendo

542

Dividendos propostos 123.000 283.617 Porcentagem sobre o lucro liquido 11% 25% (c) Reserva legal e de retenção de lucros - A reserva legal Ê constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não pode ultrapassar 20 % do capital social. Sua finalidade Ê assegurar a integridade do capital social. Ela poderå ser utilizada somente para compensar prejuízo e aumentar capital. A reserva de retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento os negócios estabelecidos no plano de investimentos da Companhia. (d) Outros resultados abrangentes - A Companhia reconhece nessa rubrica o efeito das variaçþes cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior, detidas de forma direta ou indireta. Esse efeito acumulado serå revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento. PAULO MIDENA - CONTADOR - CRC-1SP 171.463/O-9

Fundado na CalifĂłrnia, o site desembarcou no Brasil em novembro.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de abril de 2011

e

ECONOMIA/LEGAIS - 31

Os efeitos econômicos do evento serão transitórios e sem sustentabilidade. Charles Diebel, estrategista-chefe do Lloyds Bank

conomia

André Bueno/AE

Casamento real não ajudará economia britânica Para analistas, impacto no turismo e no comércio será apenas passageiro.

A

ideia de que o casamento real poderá fortalecer a combalida economia do Reino Unido não passa de conto de fadas. O estímulo trazido pelo aquecimento do turismo e do comércio e a confiança criada pelo sentimento de orgulho nacional terão efeito apenas no curto prazo. Ainda assim, esse impacto tende a ser anulado pela sucessão de feriados ao redor do evento, que reduzirá a produção, conforme analistas consultados. Para alguns, o resultado sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido é até mesmo negativo. Depois da retração de 0,5% registrada nos últimos três meses de 2010, o PIB do Reino Unido voltou a subir no primeiro trimestre deste ano, com alta na mesma proporção, de 0,5%. O desempenho já adia a perspectiva de aperto monetário pelo Banco da Inglaterra. "Não acreditamos que o casamento real terá qualquer impacto significativo na economia britânica", afirmou Chris Crowe, analista do Barclays Capital. "O efeito do casamento deve ser neutro sobre o PIB do segundo trimestre", concorda Stuart Green, economista do HSBC. Varejo – Existe a expectativa de crescimento das vendas no varejo. Londres já está decorada para a festa e as vitrines estão recheadas dos mais variados produtos estampados com William e Kate Middleton. Muitas famílias irão comemorar a ocasião com os tradicionais almoços de rua, o que tende a puxar as receitas dos supermercados. A New West End Company, que representa 600 varejistas do centro londrino, informou que, em três dias da Semana Santa, 2 milhões de pessoas foram às compras, um aumento de 4,1% sobre igual período de 2010. O turismo também ganhará impulso. A agência nacional Visit Britain estima que 600 mil turistas estarão na cidade somente para o casamento, elevando o número total de visitantes em Londres para 1,1 mi-

lhão amanhã. Pelos cálculos da Verdict Research, da consultoria Datamonitor, o evento pode representar um incremento de 620 milhões de libras (cerca de US$ 1 bilhão) para a economia do Reino Unido. "Sem dúvida haverá algum estímulo, principalmente no turismo, mas os efeitos serão transitórios e sem sustentabilidade", disse Charles Diebel, estrategista-chefe do Lloyds Bank. Os analistas avaliam que o efeito positivo sobre o comércio e o turismo terá o contrapeso negativo da perda de produção em abril. Isso porque as pessoas estão tirando férias para aproveitar as folgas previstas no calendário, o que tende a reduzir a produção. O economista Paul Mortimer-Lee, do BNP Paribas, também avaliou que o casamento vai pesar negativamente sobre a produção e o PIB do segundo trimestre. Para ele, os feriados estimulam o turismo externo e reduzir os gastos domésticos. Além disso, o comércio vai girar em torno de itens importados, como os suvenires. "O brinde ao casal real será feito com champagne francês." Os especialistas fazem uma comparação com a comemoração do aniversário de 50 anos do reinado da rainha Elizabeth II, em junho de 2002. O acontecimento desacelerou o crescimento do país para 0,2% no segundo trimestre daquele ano. Desafios – Depois de ter saído de uma longa recessão, a economia do Reino Unido ainda patina. A alta do preço da energia e dos alimentos está afetando a renda e o consumo da população. A estratégia de cortes de gastos do governo também traz incertezas para os próximos meses. Como a agência nacional de estatística atribui a queda de 0,5% do PIB no último trimestre de 2010 ao inverno rigoroso, a alta de 0,5% registrada dos primeiros três meses deste ano apenas anula o efeito da retração. "O crescimento é igual a zero, um resultado muito ruim porque o impacto total dos cortes do governo ainda será sen-

Nokia anuncia corte de 4 mil funcionários

E

nquanto o Reino Unido se prepara para celebrar as bodas do príncipe William e de Kate Middleton, notícias não tão alegres vêm da economia real – e se fazem sentir não apenas naquele país, mas também na Finlândia e na Dinamarca. As três nações serão as mais atingidas pelos planos da fabricante de telefones celulares Nokia, que anunciou ontem sua intenção de reduzir seu pessoal a 7 mil funcionários até 2012, com a demissão de 4 mil colaboradores. Segundo as agências internacionais de notícias, a companhia também deverá terceirizar a produção de seus sistemas operacionais Symbian. A decisão deverá provocar a transferência de um contingente calculado em 3 mil empregados à Accenture, com a qual firmou uma parceria estratégica. Mesmo assim, a multinacional finlandesa planeja consolidar suas unidades de pesquisa e desenvolvimento de produtos, para estabelecer atribuições para cada uma delas. Com isso, alguns centros de produção serão expandidos, ao passo que outros poderão ter suas

atividades encerradas. A Nokia salientou ainda que essas medidas fazem parte de sua estratégia corporativa, cuja finalidade é de reduzir seus custos operacionais em 1 milhão de euros até 2013, com relação ao volume contabilizado no ano passado. A empresa também adotará o sistema operacional para telefones celulares Windows Phone, da Microsoft, para seus smartphones. Também será incluído nos dispositivos da Nokia o buscador Bing, também da Microsoft. "Temos muito claro o caminho a seguir, concentrado em nossa liderança em dispositivos inteligentes e telefones celulares", afirmou o presidente e conselheiro da Nokia, Stephen Elop, ao reconhecer que tal objetivo requer reduções nas unidades de produção. Segundo a empresa, os funcionários afetados pelos cortes poderão permanecer na Nokia até o final de 2011. Já o acordo com a Accenture deverá afetar trabalhadores que atuam nas unidades da Nokia localizadas na China, Estados Unidos, Finlândia, Índia e Reino Unido. (Agências)

tido", disse Crowe, do Barclays Capital. Os analistas não esperam a alta dos juros na reunião do Banco da Inglaterra na próxima semana. Mesmo com os preços em alta, os especialistas do mercado acreditam que não há ambiente para aperto monetário neste momento e o BC inglês só deve começar a elevar a taxa no segundo semestre. Em contrapartida, o casamento real parece colaboarar para a economia de outros países – pelo menos daqueles que comercializam suvenires comemorativos, como réplicas do anel da noiva. (Com AE) Leia mais sobre o casamento real em Internacional, na pág. 8.

No Brasil, o evento é marcado até por réplicas do anel da noiva, vendidas a R$ 2 na Rua 25 de Março.

MRC Participações S.A. CNPJ: 05.062.355/0001-29 - NIRE: 35 3 0019099 8 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais Ativo Nota _________ 31/12/2010 _________ 31/12/2009 _________ 01/01/2009 ________________________ _____ Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 (a) 11 11 11 Dividendos e juros s/ capital a receber 404.695 _________ 401.695 _________ 118.078 _________ 404.706 401.706 118.089

Passivo e Patrimônio Líquido Circulante Dividendos e juros s/ capital a pagar Outros passivos

Nota _________ 31/12/2010 _________ 31/12/2009 _________ 01/01/2009

6 (b)

818.955 815.954 532.337 2.131 _________ _________ _________ 821.086 815.954 532.337

Não Circulante Outros passivos

Investimentos

Total do ativo

3 (b) _________ 8.097.222 _________ 7.181.748 _________ 6.242.369 8.097.222 7.181.748 6.242.369

8.501.928 7.583.454 _________ ________ 6.360.458 ________ _________ ________ ________

Patrimônio Líquido Capital Social Reserva de capital Reservas de lucros Outros resultados abrangentes Total do passivo e patrimônio líquido

29.833 _________ 29.833 6 (a)

684.730 684.730 684.730 959 209 209 6 (c) 7.341.388 6.171.128 5.151.860

6 (d) _________ (376.068) _________ (88.567) _________ (8.678) 7.651.009 6.767.500 5.828.121 8.501.928 ________ 7.583.454 ________ 6.360.458 _________ _________ ________ ________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras . Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais, exceto quando indicado

Em 31 de dezembro de 2008 Ajustes de adoção de novas práticas Em 01 de janeiro de 2009

Reserva de lucros Outros ___________________ Capital Reserva Reserva Reserva Lucros resultados Nota _________ Social __________ de Capital _________ Legal _________ retençao Acumulados abrangentes Total __________ ___________ _______ 684.730 293.132 4.397.020 (8.678) 5.366.204 209 _________ _________ 461.708 __________ ___________ _______ 461.917 _________ __________ 684.730 209 293.132 4.858.728 (8.678) 5.828.121

Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício 1.453.051 1.453.051 Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accounting” operacional de controladas (34.495) (34.495) Reflexos de subsidiárias e coligadas (150.914) (150.914) Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadorias 750 750 Variação cambial de investimentos no exterior (317.669) (317.669) “Hedge Accounting” de invest. líquidos no exterior 275.159 275.159 Valor justo de ativos financeiros disp. para venda (2.886) _______ (2.886) _________ __________ _________ _________ __________ ___________ Total do resultado abrangente do exercicio 1.453.051 (230.055) 1.222.996 Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Destinação do resultado Dividendos propostos 6 (b) (283.617) (283.617) Retenção de lucros 6 (c) 1.169.434 (1.169.434) Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas 1.169.434 __________ (1.453.051) ___________ (283.617) _________ __________ _________ _________ _______ Em 31 de dezembro de 2009 684.730 209 293.132 6.028.162 (238.733) 6.767.500 Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício 1.143.097 1.143.097 Ajustes de instrumentos financeiros - “hedge accounting” operacional de controladas 48.749 48.749 Reflexos de subsidiárias e coligadas 19.750 19.750 Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadorias (4.750) (4.750) Variação cambial de investimentos no exterior (188.000) (188.000) 85.250 85.250 “Hedge Accounting” de invest. líquidos no exterior Valor justo de ativos financeiros disp. para venda (500) _______ (500) _________ __________ _________ _________ __________ ___________ Total do resultado abrangente do exercicio 1.143.097 (39.501) 1.103.596 Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Aquisição de participação de não controladores (97.837) (97.837) Constituição de reserva de capital 750 750 Dividendos propostos 6 (b) (123.000) (123.000) Retenção de lucros 6 (c) 1.020.097 (1.020.097) Total de contribuições dos acionistas e _________ __________ _________ _________ __________ ___________ _______ distribuições aos acionistas 750 1.020.097 (1.143.097) (97.837) (220.087) Em 31 de dezembro de 2010 684.730 __________ 959 _________ 293.132 _________ 7.048.259 __________ ___________ (376.071) 7.651.009 _________ _______ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1 - Contexto operacional MRC PARTICIPAÇÕES S.A. é uma sociedade anônima fechada, com sede em São Paulo - SP. A empresa foi constituída em 08 de maio de 2002 e tem como atividade principal a administração de bens e empresas. 2 - Apresentação das demonstrações financeiras - A emissão dessas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 27 de abril de 2011, considerando os eventos subsequentes ocorridos até essa data, que tiveram efeito sobre as divulgações das referidas demonstrações. (a) Base de apresentação - As demonstrações financeiras foram preparadas tendo o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir, na data de transição para a adoção integral dos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), o valor justo de certos ativos financeiros e passivos financeiros por seus respectivos valores justos. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras. 3 - Principais práticas e estimativas contábeis adotadas - (a) Caixa e equivalentes de caixa - Incluem numerários em espécie e depósitos bancários, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a risco insignificante de mudança de valor. Nas demonstrações do fluxo de caixa, o caixa e os equivalentes de caixa são apresentados líquidos dos saldos tomados. (b) Investimentos - Os investimentos em sociedades coligadas e controladas são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial, tendo como contrapartida o resultado do exercício. No caso de variação cambial de investimento em coligadas e controladas indiretamente no exterior, as variações no valor do investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial, são registradas na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquido da Companhia, e somente são registradas ao resultado do exercício quando o investimento for alienado ou considerado como perda. Quando necessário, as práticas contábeis das investidas são alteradas para garantir consistência com as práticas adotadas pela Companhia. (c) Apuração do resultado - O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime de competência. 4 - Adoção integral dos CPCs pela primeira vez - 4.1 Base da transição para os CPCs - 4.1.1 Aplicação do CPC 37 e 43. O processo de convergência das normas brasileiras de contabilidade abrangeu duas etapas: (i) a primeira, desenvolvida em 2008, com a emissão dos pronunciamentos contábeis CPC 01 ao CPC 14, que foram aplicados pela Companhia em suas demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2008; (ii) a segunda, desenvolvida em 2009, com a edição dos pronunciamentos contábeis CPC 15 ao CPC 40 e 43 (exceto o CPC 34 - ainda não emitido), cuja adoção obrigatória ocorre em 2010, com efeito retroativo para o ano de 2009 apenas para fins comparativos. As demonstrações financeiras da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras demonstrações financeiras anuais em conformidade com o os CPCs. A data de transição da Companhia é 1º de janeiro de 2009. A Companhia preparou seu balanço patrimonial de abertura segundo os CPCs nessa data. Na preparação dessas demonstrações financeiras de acordo com o CPC 37, a Companhia aplicou as exceções obrigatórias relevantes e certas isenções opcionais em relação à aplicação completa retrospectiva do CPC.

4.1.2 Isenções da aplicação retrospectiva - Conforme previsto no CPC 37 a Companhia adotou a seguinte isenção na aplicação retrospectiva: (i) Combinação de negócios: o CPC foi aplicado a partir de 1º de janeiro de 2009. (ii) Passivos decorrentes de desativação incluídos no custo do ativo imobilizado – a Companhia reconheceu os valores na data de transição; Com relação às demais isenções constantes do CPC 37, não se aplicam à Companhia: (i) Contratos de seguros – os contratos de seguros celebrados pela Companhia não estão no escopo deste pronunciamento; (ii) Custo atribuído ao ativo imobilizado – a Administração optou por não adotar o custo atribuído; (iii) Ativos financeiros e ativos intangíveis contabilizados de acordo com o IFRIC 12 – contratos de concessão – a Companhia não possui contratos de concessão sob o escopo dessa norma; (iv) A Companhia optou por não realizar o zeramento dos saldos das contas de ajustes acumulados de conversão; (v) A Companhia optou por reconhecer todos os ganhos e perdas atuariais passados cumulativamente em 1º de janeiro de 2009; (vi) As práticas contábeis adotadas pela Companhia para contabilização de arredamentos mercantis já estavam alinhandas ao CPCs. 4.2 Sumário das práticas contábeis modificadas e demonstração dos efeitos no resultado e no patrimônio líquido - Abaixo seguem explicações sobre os ajustes relevantes nos balanços patrimoniais e na demonstração do resultado, e depois as conciliações apresentando a quantificação dos efeitos da transição. 4.2.1 Conciliação do patrimônio liquido Patrimônio Ativo Passivo Líquido _______ ______ ________ Balanço de abertura das novas práticas em 31/12/2008 Saldo anterior à adoção das novas práticas 5.898.541 _______ 532.337 ________ 5.366.204 ________ CPC 18 - Investimentos em coligadas e controladas 461.917 461.917 Ajustes das novas práticas em ________ _______ ________ 01/01/2009 461.917 461.917 Saldo em 01/01/2009 com as novas práticas

6.360.458 _______ 532.337 ________ _______ ________ Balanço divulgado pelas práticas contábeis anteriores em 31/12/2009 Saldo anterior à adoção das novas práticas 6.953.119 _______ 815.954 ________ CPC 18 - Investimentos em Controladas e Coligadas 630.335 Ajustes das novas práticas em ________ _______ 31/12/ 2009 630.335 Saldo em 31 de dezembro de 2009 com as novas práticas 7.583.454 815.954 ________ _______ 4.2.2 Conciliaçâo do lucro liquido no exercicio

5.828.121 ________ ________

6.137.165 ________ 630.335 ________ 630.335 6.767.500 ________

2009 _________ Lucro líquido originalmente apresentado 1.134.468 CPC 18 - Investimento em coligada 318.583 _________ Total dos ajustes 318.583 _________ Lucro líquido do exercício ajustado 1.453.051 _________ 5 - Programa de Recuperação Fiscal – Refis Em novembro de 2009, a Companhia e, manifesta a intenção em aderir

A DIRETORIA

Demonstrações do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial Gerais e administrativas Lucro operacional antes do resultado financeiro Resultado financeiro líquido Lucro líquido do exercício

Nota ________ 2010 _____

2009 ________

3 (c) 1.175.061 (30.036) ________

1.453.051 ________

1.145.025 (1.928) ________ 1.143.097 ________ ________

1.453.051 ________ 1.453.051 ________ ________

Lucro líquido por milhares de ações do capital social no final do exercício - R$ 1,67 2,12 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações do resultado abrangente Em milhares de reais, exceto quando indicado 2010 ________ 2009 ________ Lucro líquido do exercício 1.143.097 ________ 1.453.051 ________ Outros componentes do resultado abrangente do exercício Variação cambial de investimentos no exterior (188.000) (317.669) Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria (4.750) 750 “Hedge accounting” de investimentos líquidos no exterior 85.250 275.159 “Hedge accounting” operacional de controladas 48.749 (34.495) Valor justo de ativos financeiros disponiveis para venda (500) (2.886) Participação dos resultados abrangentes das coligadas 19.750 ________ (150.914) ________ Outros componentes do resultado abrangente do exercício (39.501) ________ (230.055) ________ Total do resultado abrangente do exercício, integrante atribuível aos acionistas controladores 1.103.596 1.222.996 ________ ________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais 2010 _________ 2009 ________ Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro antes do IR e contribuição social 1.143.097 1.453.051 Ajustes para reconciliar o lucro acima ao caixa Gerado (usado) pelas atividades operacionais Equivalencia patrimonial (1.175.061) (1.453.051) Variações nos ativos e passivos Outros passivos 31.964 _________ ________ Caixa líquido aplicado as atividades operacionais ________ ________ _________ _________ Acrescimo (decrescimo) em caixa e equivelente de caixa Caixa ou equivalentes de caixa no inicio do exercicio 11 11 Caixa ou equivalentes de caixa no fim do exercicio 11 11 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações dos valores adicionados Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais 2010 ________ 2009 _________ Receitas Valor adicionado recebido em transferência Despesas administrativas Resultado de participações societárias Valor adicionado a distribuir

(30.036) 1.175.061 _________ 1.145.025 _________ _________

1.453.051 ________ 1.453.051 ________ ________

Distribuição do valor adicionado Remuneração de capitais próprios Dividendos distribuidos Lucros retidos Despesas financeiras Valor adicionado distribuído

(123.000) (283.617) (1.020.097) (1.169.434) (1.928) ________ _________ (1.145.025) _________ (1.453.051) ________ _________ ________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

ao Programa de Recuperação Fiscal, instituído pela Lei no 11.941/09 e pela Medida Provisória no 470/2009. O objetivo é equalizar e regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de obrigações fiscais e previdenciárias; Os débitos incluídos são aqueles originados substancialmente de: Juros sobre Capital Próprio – JCP: Discussão sobre a não incidência de JCP sobre PIS/Cofins; O montante atualizado dos débitos incluídos no parcelamento atualizado é de R$ 31.964. Os impactos no resultado, reconhecidos no decorrer do exercício de 2010, estão relacionados ao reconhecimento de débitos não provisionados anteriormente de R$ 41.003 reconhecimento de crédito por benefício de multa e juros no montante de R$ 10.612. Como consequência da adesão ao Parcelamento da Lei no 11.941/09, a Companhia vem cumprindo todas as obrigações do Programa, tais como, os pagamentos mensais das parcelas mínimas e mais recentemente, manifestou-se com relação à inclusão ou não da totalidade dos débitos em aberto nos sistemas da Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional no Programa, conforme determina a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3/2010. 6 - Patrimônio líquido - (a) Capital social - O capital social, em 31 de dezembro de 2010, totalmente subscrito e integralizado é representado por 684.730.000 ações ordinárias nominativas no valor de R$ 684.730.000,00. (b) Dividendos - Os dividendos são calculados de acordo com o estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das Sociedades por Ações, que no seu art. 202, § 3° e com a redação dada pela Lei n° 10.303/2001, prevê que assembléia geral pode, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao mínimo obrigatório. Em 31 de dezembro de 2010, com base no lucro do exercício de 2010, a Administração da Companhia propôs os dividendos no montante de R$ 123.000, os quais foram na mesma ocasião referendados pelos Acionistas. Dessa forma, o cálculo dos dividendos, em 31 de dezembro de 2010, pode ser assim demonstrado: 2010 ________ 2009 ________ Dividendos Lucro líquido do exercício 1.143.097 1.134.468 Base de cálculo de dividendos 1.143.097 ________ 1.134.468 ________ Dividendos propostos 123.000 ________ 283.617 ________ ________ ________ Porcentagem sobre o lucro liquido 11% 25% (c) Reserva legal e de retenção de lucros A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não pode ultrapassar 20 % do capital social. Sua finalidade é assegurar a integridade do capital social. Ela poderá ser utilizada somente para compensar prejuízo e aumentar capital. A reserva de retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento os negócios estabelecidos no plano de investimentos da Companhia. (d) Outros resultados abrangentes A Companhia reconhece nessa rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior, detidas de forma direta ou indireta. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento. PAULO MIDENA - CONTADOR - CRC-1SP 171.463/O-9


DIÁRIO DO COMÉRCIO

32 -.ECONOMIA/LEGAIS

quinta-feira, 28 de abril de 2011

e Bens de capital: expansão de 25,2%. O Brasil está virando uma colônia da China Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaq

conomia

Apesar do crescimento em relação a fevereiro, faturamento da indústria de máquinas atinge R$ 7,23 bilhões em março, 3,5% a menos que igual período de 2010. Silva Junior/Folhapress

O

faturamento bruto real da indústria de máquinas e equipamentos cresceu 25,2% em março em relação a fevereiro, passando a R$ 7,23 bilhões. Em relação a março do ano passado, foi registrada queda de 3,5% no faturamento. Os números foram divulgados ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). No acumulado de janeiro a março, o setor obteve um faturamento de R$ 18,262 bilhões, que equivale a um avanço de 4,6% sobre os primeiros três meses do ano passado. O setor registrou em março exportações no valor de US$ 885 milhões, que representa queda de 1,1% na comparação com fevereiro e crescimento de 4,1% sobre idêntico mês de 2010. No acumulado de janeiro a março, o setor exportou um total de US$ 2,551 bilhões, o que mostra crescimento de 35,5% sobre igual período do mês passado. As importações somaram em março US$ 2,553 bilhões, mostrando uma alta de 24,9% sobre fevereiro e expansão de 35,9% ante março de 2010. No acumulado do primeiro trimestre, a indústria de máquinas e equipamentos importou 32,6% a mais do que o registrado em igual período do ano passado, em um valor de US$ 6,672 bilhões. O saldo da balança comercial do setor de máquinas e equipamentos no primeiro trimestre deste ano está negativo em US$ 4,121 bilhões. Chi na – O presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, disse, ontem, durante entrevista coletiva para apresentação dos dados do setor em março, que "o Brasil está virando uma colônia da China". Ele fez o comentário ao analisar a divisão da balança comercial da indústria de bens de capital por destinos de exportações e importações. O principal destino das máquinas brasileiras foram os Estados Unidos, que no primeiro trimestre compraram o equivalente a US$ 411,44 mi-

Importações somaram em março US$ 2,553 bi, o que representa uma alta de 24,9% sobre fevereiro e aumento de 35,9% ante março do ano passado.

lhões, crescimento de 47,12% sobre os US$ 279,67 milhões apurados em igual período do ano passado. Seguem os Estados Unidos, pela ordem, Argentina, Holanda, México e Alemanha. No que se refere às importações, os Estados Unidos também foram o país de quem o Brasil mais comprou máqui-

nas. O crescimento das importações foi de 30,05% no primeiro trimestre de 2011 em relação a igual período do ano passado – elas passaram de US$ 1,295 bilhão para US$ 1,684 bilhão. Mas a China ficou em segundo lugar, com US$ 965,92 milhões, valor que re p re s e n t o u c re s c i m e n t o 53,51% sobre os US$ 629,23

milhões dos três primeiros meses do ano passado. Para Aubert Neto, isso é fruto da política de juros e câmbio praticada pelo governo federal. "Não é a indústria que não tem competitividade, é o Brasil", disse. Ele acrescentou que um setor que consegue exportar para países de Primeiro Mundo não pode

Produção industrial tem baixo crescimento Indicador chegou a 53,3 pontos em março, em uma escala em que valores acima de 50 pontos significam crescimento.

A

produção industrial c r e s c e u m o d e r a d amente em março em relação a fevereiro, conforme a Sondagem Industrial divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em uma escala na qual valores acima de 50 pontos significam crescimento, o indicador de produção do mês passado registrou 53,3 pontos. Em fevereiro, o indicador havia ficado em 51 pontos. No entanto, com o ritmo lento de expansão no primei-

ro trimestre do ano, o resultado de março ficou bastante abaixo do verificado em igual mês de 2010, quando o indicador registrou 62,9 pontos, ou seja, com uma velocidade de crescimento muito mais disseminada e intensa do que a verificada neste ano. Além disso, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) registrou 47,4 pontos, significando que a indústria operou a um nível abaixo do usual para o terceiro mês do ano, uma vez que o indicador fi-

cou abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Mas o nível subiu ante fevereiro, quando a variável havia registrado 47 pontos. Em março do ano passado, o Nuci registrou 54 pontos. Ainda de acordo com a CNI, o percentual médio de utilização da capacidade instalada chegou a 74% em março, dois pontos percentuais acima da avaliação feita pelos empresários em fevereiro. Mesmo assim, o emprego no setor continuou a se expandir em março, com indicador de 51,2 pon-

Karagounis Participações S.A. CNPJ/MF nº 12.955.172/0001-06 Relatório da Administração Prezados Senhores acionistas e mercado em geral, dando cumprimento as disposições legais e estatutárias, vimos submeter à apreciação de V. Sas. as demonstrações financeiras referentes ao exercício social findo em 31.12..2010, expressas em milhares de reais (R$ mil), bem como o parecer dos auditores independentes. Demonstração do resultado Período de Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 (em milhares de reais) 28 de outubro a 31 de dezembro de 2010 (em milhares de reais) Ativo Passivo e patrimônio líquido Circulante

Circulante Impostos a recolher (Nota 2.4) 50.042 Patrimônio líquido Capital social (Nota 6 (b)) Reserva de capital (Nota 6 (c)) 164.800 Reservas de lucros (Nota 6 (d)) 214.842 Total do Passivo e patrimônio líquido Demonstração das mutações do patrimônio líquido (em milhares de reais)

4.810 210.032 1 209.999 32 214.842

Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) Não circulante Estoques (Nota 5) Total do ativo

Capital social

ser considerado pouco competitivo. O presidente da Abimaq defendeu a redução da taxa de juros para resolver os problemas enfrentados pela economia brasileira. Segundo Aubert Neto, com exceção da Noruega, não existe nenhum país exportador de commodities rico. "Me fale um, tirando a Noruega,

que é um país exportador de petróleo rico", desafiou o executivo. Ele acrescentou que, d e o u t ro l a d o , f i c a d i f í c i l apontar um país exportador de máquinas e equipamentos que seja pobre. "Enquanto tivermos esse câmbio sobrevalorizado, ficará difícil competir com a China." Nuci x emprego – O presidente da Abimaq também atribuiu a queda do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de máquinas e equipamentos à valorização do real frente ao dólar. Ele fez um contraponto entre a queda do Nuci e o crescimento do número de empregados do setor. O Nuci do setor fechou em 80,5% em março, ante 82,3% em igual mês do ano passado. O número de empregados, por sua vez, cresceu 0,4% em março comparativamente a fevereiro, para 256.402 trabalhadores. "Estamos contratando gente não mais para produzir, mas para montar máquinas importadas da China", disse Aubert Neto, salientando que a indústria nacional não precisa mais nem traduzir os manuais que acompanham as máquinas chinesas, "pois eles já vêm em português", acrescentou ele durante o encontro. (AE)

Reserva de capital ágio na subscrição de ações

Reserva legal

Reservas de lucros Reserva para investimentos

Lucros acumulados

Total

Transação de capital com acionistas Aumento de capital social (Nota 6 (b)) 1 1 Ágio na subscrição de ações (Nota 6 (c)) 209.999 209.999 Lucro líquido do período 32 32 Destinação do lucro líquido do período: 2 30 (32) Constituição de reservas (Nota 6 (d)) 1 209.999 2 30 210.032 Em 31 de dezembro de 2010 Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31/12/2010 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Operações continuadas Resultado financeiro 42 Receitas financeiras (Nota 4) Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 42 (10) Imposto de renda e contribuição social 32 Lucro líquido do período Demonstrações dos fluxos de caixa Período de 28 de outubro a 31 de dezembro de 2010 (em milhares de reais) Fluxos de caixa das atividades operacionais (160.000) Aquisição de terreno para empreendimento imobiliário (160.000) Caixa aplicado nas operações Fluxos de caixa das atividades de investimentos 42 Aplicação financeira 42 Caixa líquido proveniente das atividades de investimentos Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Aumento de capital 1 209.999 Constituição de reserva de capital Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos 210.000 50.042 Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do período 50.042 Caixa e equivalentes de caixa no final do período

1. Informações gerais. A Karagounis Participações S.A. (“Companhia”) foi endimento objeto da Companhia e imposto de renda e contribuição social constituída em 28 de outubro de 2010 com sede em São Paulo, tendo como sobre o resultado do período. 3. Gestão de risco financeiro. A Companhia objetivo a gestão e exploração do seu patrimônio imobiliário localizado na participa em operações envolvendo instrumentos financeiros em 31 de decidade de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, diretamente ou atra- zembro de 2010, basicamente representado por aplicações financeiras. Os social, independentemente de reforma estatutária, até o limite de R$ 1,00 vés de outra companhia, compreendendo, sem limitação: (a) compra, venda, instrumentos financeiros operados pela Companhia, têm como objetivo ad- (um real). (b) Capital subscrito. O capital social subscrito e integralizado é permuta, locação, arrendamento, desenvolvimento, construção, edificação e ministrar a disponibilidade financeira de suas operações. A administração de R$ 505,00 (quinhentos e cinco reais) representado por 503 ações ordináincorporação de bens imóveis; (b) aquisição, contratação ou outorga de di- dos riscos envolvidos nessas operações é feitas através de mecanismos do rias e 2 ações preferenciais. (c) Reserva de capital. Reserva de ágio. Em reitos associados, tais como direito de superfície, usufruto, concessão de mercado financeiro que buscam minimizar a exposição dos ativos e passi- 27 de dezembro de 2010, o FII integralizou quatrocentas e três ações ordinádireito real de uso, garantias reais sobre bens imóveis, CEPACs e direitos vos, protegendo a rentabilidade dos contratos e o patrimônio da Companhia. rias da Companhia pelo valor total de R$ 210.000.000,00 (duzentos e dez construtivos. Em 20 de dezembro de 2010, a OAS Empreendimentos A Companhia não participou de operações envolvendo instrumentos finan- milhões de reais), dos quais R$ 403,00 (quatrocentos e três reais) foram S.A.(“OASE”) adquiriu de terceiros a totalidade das ações da Companhia. ceiros derivativos especu-lativos durante 2010. 4. Caixa e equivalentes de destinados à conta capital social e R$ 209.999.597,00 (duzentos e nove milhões, novecentos e noventa e nove mil, quinhentos e noventa e sete reais) Em 27 de dezembro de 2010, o Fundo de Investimento Imobiliário Caixa De- caixa 31/12/2010 foram destinados à conta reserva de capital, a título de ágio na emissão de senvolvimento Imobiliário (“FII”) firmou Acordo de Investimento (“Acordo de 50.042 ações. (d) Apropriações do lucro. (i) Reserva legal. É constituída mediante investimento”) com a OASE, tendo como intervenientes anuentes a Compa- Aplicações financeiras nhia, OAS Engenharia e Participações S.A. e OAS Investimentos S.A. O FII As aplicações financeiras são representadas por cotas do Fundo de Investi- apropriação de 5% do lucro líquido do exercício até alcançar 20% do capital subscreveu e integralizou ações representativas de 80% do capital social mento Caixa Corporativo RF Longo Prazo, cuja política de investimento per- social ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montante da reserva total e votante da Companhia. O acordo de acionistas reflete os entendimen- mite a aplicação de seus recursos em títulos públicos federais, indexados a de capital, exceda a 30% do capital social. (ii) Dividendos mínimos obrigatótos em relação a controle, à administração e operação da Karagounis, bem taxas prefixadas, pós –fixadas (SELIC/CDI) e/ou índices de preços rios. Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos anuais obrigatóricomo os direitos de cada uma das partes, passando a ter efeito após a subs- indexado, com liquidez imediata. Durante o período compreendido entre 29 os de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o lucro líquido, ajustado em conforcrição das ações, quando o FII passou a obter controle compartilhado das de dezembro e 31 de dezembro, o montante de R$ 42 foi reconhecido, por midade com o estatuto social e com a Lei das Sociedades por Ações. Consioperações da Companhia, em conjunto com a OASE. 2. Resumo das prin- competência, como receita financeira relativa a esta aplicação. derando os termos do artigo 202, parágrafo 3º, inciso III, da Lei das Sociedades por Ações e considerando o plano de negócios da Companhia, esta opcipais políticas contábeis. As principais políticas contábeis aplicadas na 5. Estoques 31/12/2010 tou por não distribuir os dividendos mínimos obrigatórios, em consonância preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Estas 164.800 com a manifestação expressa da totalidade dos acionistas, demonstradas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente no período apresentado. Terrenos para incorporação 2.1. Base de preparação. As presentes demonstrações financeiras foram Em 28 de dezembro de 2010, a Novo Humaitá, subsidiária da OASE, alienou em correspondências formais encaminhadas à Administração, a qual será aprovadas pela diretoria da Companhia em 25 de abril de 2011. A prepara- o Imóvel Arena e o Imóvel Residencial Humaitá, localizados em Porto Alegre ratificada em Assembleia Geral Ordinária. A Administração propõe à ção de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas – RS, para a Companhia por um preço total variável entre R$ 160.000 e R$ Assembleia Geral Ordinária a seguinte destinação do lucro líquido de 2010: 32 contábeis críticas, e também o exercício de julgamento por parte da adminis- 180.000, sem juros, correção monetária ou qualquer outro acréscimo. A pri- Lucro líquido do exercício (2) tração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. As meira parcela fixa foi paga no valor de R$ 160.000, no dia 29 de dezembro Constituição da reserva legal - 5% Base de cálculo dos dividendos 30 demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas de 2010. A segunda parcela condicional e variável de até R$ 20.000 será 8 conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronuncia- paga em virtude do valor de um Novo Laudo de Avaliação a ser apresentado Dividendos mínimos obrigatórios - 25% 30 mentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPCs”). 2.2. em até 90 dias da data do fechamento do acordo. Até a presente data, este Constituição de reserva para investimentos (iii) Reserva para investimentos. Em 31 de dezembro de 2010, administração Caixa e equivalentes de caixa. Caixa e equivalentes de caixa incluem o Novo Laudo de Avaliação ainda não foi apresentado e a expectativa de resodecidiu ad referendum da Assembléia Geral destinar o lucro do exercício, caixa e investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos origi- lução deste assunto é no mês de maio de 2011. 6. Patrimônio líquido Quantidade de ações após a constituição de reserva legal, dividendos mínimos obrigatórios, para nais de três meses ou menos, e com risco insignificante de mudança de vaOrdinárias Preferenciais Total a constituição de reserva de investimento no montante de R$ 30. A justificalor. 2.3. Estoques. Referem-se aos custos relacionados à aquisição do ter100 100 tiva de retenção de lucros para a reserva para investimentos propostos para reno onde será construído o empreendimento objeto da Companhia. O terre- Integralização de capital social 403 2 405 o exercício de 2011 será submetida pelos órgãos da administração à Asno está registrado ao seu custo de aquisição, acrescido do Imposto sobre Aumento de capital social 503 2 505 sembléia Geral Ordinária que deliberará sobre o balanço do período. Transmissão de Bens Imóveis (“ITBI”). 2.4. Impostos a recolher. Refere-se Em 31 de dezembro de 2010 A Diretoria ao ITBI decorrente da aquisição do terreno onde será construído o empre- (a) Capital autorizado. A Companhia está autorizada a aumentar o capital Meily de Paula Moreno - Contador - CRC: 032818P Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Acionistas da Karagounis Participações S.A. Exami- uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles innamos as demonstrações financeiras da Karagounis Participações S.A. auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais ternos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequa("Companhia") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas ção das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação patrimônio líquido e dos fluxos de caixa do período de 28 de outubro a 31 de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a dezembro de 2010, assim como o resumo das principais políticas contábeis de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração so- selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divul- nossa opinião. Opinião. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras bre as demonstrações financeiras.A administração da Companhia é res- gações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos releponsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstra- selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos vantes, a posição patrimonial e financeira da Karagounis Participações S.A. ções financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independente- em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir mente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o audi- fluxos de caixa do período de 28 de outubro a 31 de dezembro de 2010, de a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, in- tor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequa- acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 25 de abril dependentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade da apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para plane- de 2011. dos auditores independentes. Nossa responsabilidade é a de expressar jar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, PricewaterhouseCoopers Audit. Independ. CRC 2SP000160/O-5 “F” SP;

tos. Por outro lado, o nível dos estoques nas fábricas ficou relativamente estável no mês, com 50,5 pontos, mesmo patamar da variável que mede os estoques em relação ao planejado pelos empresários. A desaceleração tem se refletido em menos otimismo por par te do empresários. Após uma ligeira melhora em março, as perspectivas para os próximos seis meses em relação à demanda voltaram a piorar em abril, e chegaram a 61,7 pontos. O indicador estava em

62 pontos no mês anterior. Da mesma forma, a variável que mede os planos para compras de matérias-primas também piorou na comparação mensal, passando de 59,1 pontos em março para 58,8 pontos em abril. Mais grave ainda foi o resultado para as expectativas de exportações, que passou de um patamar positivo de 51 pontos no mês passado para 49,1 pontos, indicando que os empresários esperam uma diminuição dos embarques nos próximos meses. (AE)

Falta visão local de desenvolvimento

O

planejamento que leva em consideração características regionais ainda é negligenciado na elaboração de políticas públicas que visem o desenvolvimento e a distribuição de renda. A avaliação foi compartilhada por empresários, representantes dos governos federal e estadual que participaram ontem do seminário "Desenvolvimento Regional e a Indústria", na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Ao ignorar projetos de desenvolvimento voltados para diferentes microrregiões, os especialistas acreditam que o País perde oportunidade de diminuir a desigualdade social, e também de gerar renda e de se tornar mais competitivo frente à concorrência mundial. O diretor do Departamento de Programas das Regiões Norte e Nordeste da Secretaria de Programas Regionais do Ministério da Integração Nacional, Henrique Ferreira, disse que o desenvolvimento regional ainda é "pouquíssimo" conhecido pela sociedade e pouco compreendido por parte dos tomadores de decisão. Para ele, o maior problema hoje para o estímulo ao crescimento de regiões carentes é a falta de infraestrutura que dê suporte à iniciativa privada. O diretor ponderou que crédito não falta: há fundos voltados ao desenvolvimento

do Nordeste, Centro-Oeste e Norte do País com recursos que chegam a R$ 16 bilhões. O diretor da Coordenadoria de Planejamento e Avaliação da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional de São Paulo, José Roberto Generoso, disse que o Brasil "está engatinhando" no modo de pensar o desenvolvimento regional. Segundo ele, é necessário um trabalho conjunto entre Estado e empresas para levar o progresso a regiões excluídas. "O Estado tem que carregar a bandeira do desenvolvimento para áreas que hoje não despertam interesse das empresas e tem que fazer parcerias com a iniciativa privada", afirmou. Ele citou o Vale do Ribeira, uma das regiões mais pobres de São Paulo. No seminário, foi citado o exemplo de transformação de Londrina (PR) que passou de produtora exclusiva de café para uma economia baseada em tecnologia do agronegócio e da saúde. O secretário do Fórum Desenvolve Londrina, Paulo Sendin, relatou que a iniciativa começou com a articulação do setor produtivo após uma geada nos anos 1970 que destruiu as lavouras de café. No seminário, a Fiesp lançou o Atlas de Competitividade da Indústria do Estado de São Paulo, ferramenta online para analisar a competitividade setorial. Leia mais sobre o tema na página 28. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de abril de 2011

e

ECONOMIA/LEGAIS - 33

Dida Sampaio/AE

conomia

Dilma fica fora da abertura do Fórum Evento debate a América Latina nos próximos anos

A

presidente Dilma Rousseff cancelou a sua participação no Fórum Econômico Mundial na América Latina de 2011, que será aberto hoje no Hotel Intercontinental, no Rio de Janeiro. A expectativa é de que Dilma compareça amanhã, segundo e último dia da reunião. O encontro do Rio integra a programação regional do Fórum Econômico Mundial, célebre pelas reuniões anuais em Davos, na Suíça. O evento latino-americano deve ter este ano a presença de cerca de 700 participantes, entre empresários, autoridades de governo, economistas e ativistas sociais. "O tema principal é a década da América Latina, ver o que podemos chegar a ser nos próximos dez anos", explicou Frederico Fleury Curado, presidente da Embraer, que é co-organizador do encontro. Para ele, "é muito bom que seja no Brasil, que mais uma vez fica em posição de destaque e protagonismo". Toby Melville/Reuters

Tony Blair virá ao encontro

A crença de que a América Latina está mais importante é a motivação que levou um número recorde de inscritos a participarem da edição do Fórum no Rio de Janeiro. Depois de seguidos anos direcionados a descobrir o que havia de errado com a região – falhas na democracia, desequilíbrios econômicos, problemas sociais –, desta vez os representantes que atuam na liderança econômica se concentram em discutir a continuidade do progresso latino-americano. O carro-chefe dessa pujança é a economia brasileira, que cresce a taxas acima dos 5% desde 2007. Mas ela não está sozinha no centro dos negócios regionais. E é por isso que, para Donna Hrinak, executiva da PepsiCo nos Estados Unidos e ex-embaixadora daquele país no Brasil, o planeta deve prestar mais atenção: "Agora é hora de ir além, de não apenas notar o que a América Latina tem feito, e perguntar como a região pode contribuir com o resto do mundo." Erro – Martin Sorrel, diretor da WPP, maior grupo de serviços de comunicação do mundo, admi-

te que a América Latina tende a ficar um pouco esquecida no meio empresarial. E advertiu: "esse fato é um erro". "O Brasil está levando a região para frente. Com o brilhante trabalho feito por Lula e, agora, pela presidente Dilma Rousseff", avaliou Sorrel. E, em parte, a garantia do futuro sucesso latino-americano vai continuar temporariamente em mãos brasileiras. Isso porque o mundo está de olho em oportunidades regionais com base nos dois grandes eventos esportivos sediados no Brasil, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. O desenvolvimento positivo do México – muitas vezes ofuscado pela violência do narcotráfico – também impulsiona a região. Assim como o da Argentina, que em 2010 registrou um crescimento de 9,2% do Produto Interno Bruto (PIB), fato tido como "quase milagroso" por muitos empresários. Na lista dos Top 5 da América Latina também estão Colômbia e Chile. No ano passado, a expansão do seu PIB foi de 5,2%, taxa admirável frente ao terremoto devastador registrado em fevereiro de 2010. A previsão da consultoria PricewaterhouseCoopers, em um estudo feito especialmente para o Fórum, é que o crescimento argentino continue acima do brasileiro em 2011. Argentina e Brasil devem crescer 5% e 4,2%, respectivamente. O México vem em terceiro, com 4%. Dez anos pela frente – Essa edição do Fórum quer colaborar para abrir mais espaço no caminho rumo à prosperidade definitiva da região. Com uma população de um pouco mais de meio bilhão de habitantes, uma força jovem de trabalho e uma classe média em expansão, ainda persistem na América Latina vários obstáculos, velhos conhecidos dos investidores internacionais. Algumas das estrelas internacionais do Fórum no Rio serão Tony Blair, ex-primeiro ministro britânico e atual representante da Organização das Nações Unidas (ONU) para o processo de paz no Oriente Médio; Vikram Pandit, principal executivo do Citibank; Pamela Cox, vice-presidente do Banco Mundial e José Miguel Insulza, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA). Do governo brasileiro, os destaques, além de Dilma, são os governadores do Rio e de São Paulo, Sérgio Cabral e Geraldo Alckmin; os ministros Antonio Patriota, das Relações Exteriores e Aloizio Mercadante, da Ciência e Tecnologia. No setor privado, alguns dos nomes são Curado, da Embraer e Carlos Fadigas, principal executivo do grupo Brasken. (Agências)

Evandro Monteiro/Digna Imagem

Agora é hora de ir além, de não apenas notar o que a América Latina tem feito, e perguntar como a região pode contribuir com o resto do mundo. DONNA HRINAK, EXECUTIVA DA PEPSICO

Fórum Econômico Mundial sem o abre-alas da presidente da República, Dilma Rousseff.

Foz de Capivari S.A. CNPJ/MF nº 08.583.774/0001-02 Relatório dos Administradores Senhores Clientes, Acionistas, Colaboradores, Parceiros, Poder Concedente e Comunidade em ge- tratamento de esgoto, da Bacia do Rio Capivari. Este empreendimento é parte integrante da ampliação do sisral: Temos a satisfação de submeter à apreciação de V. Sas. o Balanço Patrimonial, as Demonstrações dos tema de esgotamento sanitário do Município de Campinas, tendo iniciado suas operações em Setembro de Resultados, as Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido, e as Demonstrações dos Fluxos de Caixa 2009, com prazo de vigência de locação por 20 anos exclusivamente com a Sociedade de Abastecimento de de Foz de Capivari S.A., referentes ao exercício findo em 31/12/2010. Trata-se de uma Sociedade de Propó- Água e Saneamento S.A. - SANASA. sito Específico (SPE) cujo objeto social do contrato consiste na locação precedida de execução das respec- Agradecemos: Pela confiança dos Clientes residenciais, empresariais e públicos; da SANASA; da Prefeitura tivas obras e de concessão do direito de uso da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Capivari, a qual tem Municipal de Campinas e demais Órgãos da Administração Pública; e ainda de nossos Acionistas e Parceiros. como objetivo prover a uma população estimada de 60.000 habitantes, o sistema de coleta, afastamento e A todos os nossos mais sinceros agradecimentos. São Paulo, 20/04/2011. Demonstações do resultado Exercícos findos em 31 de dezembro Balanços patrimoniais - Em milhares de reais Nota Passivo e Nota Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Ativo explicativa 31/12/10 31/12/09 1°/01/09 patrimônio líquido explicativa 31/12/10 31/12/09 1°/01/09 Nota explicativa 2010 2009 Circulante Circulante Receita líquida de serviços 10 7.137 1.650 Caixa e equivalentes de caixa 2.2 352 4.243 7 Fornecedores 17 481 2.061 Lucro bruto 7.137 1.650 Contas a receber 5 751 2.972 - Empréstimos e financiamentos 7 1.831 1.416 - Despesas operacionais Adiantamentos a fornecedores 9 34 Tributos a pagar 70 382 138 Gerais e administrativas (1.183) (476) Tributos a recuperar 151 4 4 1.918 2.279 2.199 Outras receitas (despesas), líquidas 11 1.005 (571) Despesas antecipadas 68 Não circulante Lucro operacional antes do resultado financeiro 6.959 603 7 47.982 49.051 36.582 Resultado financeiro 1.254 7.228 113 Empréstimos e financiamentos 12 Sociedades da Organização Odebrecht 8 9.018 15.258 19.454 Despesas financeiras Não circulante (5.637) (1.317) Outros passivos Realizável a longo prazo 948 - Receitas financeiras 118 Contas a receber 5 59.757 60.516 57.948 64.309 56.036 Lucro antes do IR e da contribuição social 1.440 (714) Fundos restritos 2.5 9 1.550 474 - Patrimônio líquido Imposto de renda e contribuição social (393) (1.083) 5.115 5.115 5.115 Lucro líquido (prejuízo) do exercício 61.307 60.990 - Capital social 1.047 (1.797) Imobilizado 6 22 40 61.589 Prejuízos acumulados (2.398) (3.445) (1.648) Lucro líquido (prejuízo) do exercício por lote 61.329 61.030 61.589 2.717 1.670 3.467 de mil ações do capital social das operações Total do ativo 62.583 68.258 61.702 Total do passivo e patrimônio líquido 62.583 68.258 61.702 205 (351) continuadas no final do exercício - R$ Demonstrações dos fluxos de caixa Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em Demonstração mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reias Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Capital social Lucros (prej.) acumulados Total 31/12/2010 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2010 2009 5.115 (1.648) 3.467 Fluxos de caixa das atividades operacionais 1. Contexto operacional: A Foz de Capivari S.A. (“Capivari” ou “Compa- Em 1°/01/2009 (714) (1.797) (1.797) Lucro (prejuízo) antes do IR e da contribuição social 1.440 nhia”) foi constituída em 14/12/2006, sob a razão social de Capivari Ambien- Prejuízo do exercício 5.115 (3.445) 1.670 Ajustes tal S.A., tendo por objeto social a locação precedida da cessão do direito de Em 31/12/2009 18 100 1.047 1.047 Depreciação uso da construção do subsistema de coleta, afastamento e tratamento de Lucro líquido do exercício 654 5.115 (2.398) 2.717 Valor residual do ativo imobilizado baixado esgotos da bacia do rio Capivari, através do contrato de concessão adminis- Em 31/12/2010 Juros e variações monetárias, líquidas 5.075 (752) trativa, previsto para encerrar em 2029, firmado com a Sociedade de Abas- vendo instrumentos financeiros, incluindo contas a receber, contas a pagar 6.533 (712) tecimento de Água e Saneamento S.A. (“SANASA”), empresa de economia a fornecedores e financiamentos. Os instrumentos financeiros operados pela mista municipal responsável pelo sistema de esgotamento sanitário do Muni- Companhia têm como objetivo administrar a disponibilidade financeira de Variações nos ativos e passivos Fundos restritos (1.076) (474) cípio de Campinas, estado de São Paulo, e regido pela Lei n° 11.079/04 das suas operações. A administração dos riscos envolvidos nessas operações é Contas a receber 2.980 10.166 Parcerias Público-Privadas (“PPP”). Em 17/05/2009, a obra do Sistema de feita através de mecanismos do mercado financeiro que buscam minimizar a Adiantamentos a fornecedores 9 25 Saneamento de Capivari foi entregue e inaugurada a Estação de Tratamento exposição dos ativos e passivos das empresas, protegendo a rentabilidade Tributos a recuperar (147) de Esgoto Capivari I, na zona oeste da cidade de Campinas. Trata-se de uma dos contratos e o patrimônio da Companhia. Os valores registrados no ativo Despesas antecipadas 64 estação de tratamento de esgotos com capacidade para tratar 100 litros por e no passivo circulante têm liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria, Fornecedores (464) (1.580) segundo, seis estações elevatórias de esgoto bruto, 20 quilômetros de re- em prazos inferiores a três meses. Considerando o prazo e as característiTributos a pagar (312) (839) des coletoras e um emissário de 580 metros. Além de beneficiar mais de 60 cas desses instrumentos financeiros, que são sistematicamente renegociaOutros passivos 948 mil moradores de cinco bairros, o sistema vai acabar com a transposição do dos, os valores contábeis se aproximam dos valores justos. (b) Risco de 8.471 6.650 esgoto da região para o Córrego Piçarrão e o Rio Capivari. Com as atualiza- crédito: A política da Companhia considera o nível de risco de crédito a que Caixa aplicado nas operações Juros pagos (2.185) ções do contrato de concessão da Companhia realizadas no primeiro semes- está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. (c) Risco de liquiImposto de renda e contribuição social pagos (393) tre de 2009, as quais produziram efeitos significativos na avaliação e reequi- dez: É o risco de a Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes 6.650 líbrio econômico financeiro nos investimentos e nas futuras receitas opera- para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasa- Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 5.893 cionais da Companhia, foi reavaliada a essência das suas operações, mento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previs- Fluxos de caixa das atividades de investimentos - (6.607) constatando que a sua principal atividade operacional, a partir do exercício tos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de Adições ao imobilizado - (6.607) de 2009, é exclusivamente a locação do sistema de coleta, afastamento e desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas pela área de te- Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos Fluxos de caixa das atividades de financiamentos tratamento do esgoto da Bacia do Rio Capivari à SANASA Campinas por um souraria. Em 31/12/2010, a Companhia mantinha caixa e equivalentes de (3.544) período de 240 meses, a partir de outubro de 2009. Com base nas principais caixa no montante de R$ 352 (31/12/2009 - R$ 4.243). 4.2 Gestão de capi- Amortização 9.936 características do contrato de locação, sumariadas nos itens a seguir, e nos tal: Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salva- Ingressos de financiamentos (6.240) (5.743) conceitos e práticas contábeis estabelecidos no Pronunciamento Técnico guardar a capacidade de sua continuidade para oferecer retorno aos acionis- Sociedades da Organização Odebrecht CPC 06 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de Operações tas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma adequa- Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) (9.784) 4.193 de Arrendamento Mercantil, a referida operação de locação da Companhia foi da estrutura de capital para reduzir o respectivo custo. E, para atingimento atividades de financiamentos 4.236 avaliada como arrendamento mercantil financeiro, similarmente a uma opera- desses objetivos, exerce uma gestão financeira e de capital centralizada. Aumento (red.) caixa e equivalentes de caixa, líquidos (3.891) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 4.243 7 ção de venda de ativo financiada à SANASA, em função das características Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a 352 4.243 relacionadas abaixo: (a) a transferência da propriedade do ativo para o arren- política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício datário no fim do prazo do arrendamento mercantil; (b) no início do arrenda- ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível Direitos a faturar mento mercantil, o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, a Compa- SANASA 59.757 60.516 mercantil totaliza, substancialmente, todo o valor justo do ativo arrendado. nhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse 60.508 63.488 Com essa nova configuração, a Companhia passou a ter como principal ob- índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líqui- (-) Ativo circulante (751) (2.972) jetivo a assunção e o gerenciamento dos ativos (contas a receber) e passi- da, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos e financiamentos de Ativo não circulante 59.757 60.516 vos (financiamentos e patrimônio) produzidos na concessão, exercendo a curto e longo prazos, subtraído do montante de caixa e equivalentes de 6. Imobilizado: (i) Composição: 31/12/2010 31/12/2009 correspondente gestão até o término do prazo do respectivo contrato. Em caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, con- Saldo início do exercício 40 61.589 31/12/2010, a Companhia apresenta excesso de passivo circulante sobre forme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida. Os índices (+) Adições * 11.021 ativo circulante no montante R$ 664. Os planos da administração para o de alavancagem financeira em 31/12/2010 e de 2009 e em 1º/01/2009, po- (-) Baixas ** (72.553) exercício de 2011 prevêem o reequilíbrio financeiro com o recebimento dos dem ser assim sumariados: 31/12/10 31/12/09 1º/01/09 (-) Depreciação (18) (17) faturamentos do cliente SANASA, ao longo do exercício. A Companhia é Total empréstimos/financiamentos (Nota 7) 49.813 50.467 36.582 Saldo no final do exercício 22 40 parte integrante da Organização Odebrecht (“Organização”), controlada dire- (-) Caixa e equivalentes de caixa (352) (4.243) (7) (ii) Movimentação: 31/12/2010 31/12/2009 ta pela Foz do Brasil S.A. (“Foz”). 2. Resumo das principais políticas con- Dívida líquida 49.461 46.224 36.575 Saldo início do exercício 40 61.589 tábeis: As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas Total do patrimônio líquido 11.021 2.717 1.670 3.467 (+) Adições * demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sen- Total do capital (72.553) 52.178 47.894 40.042 (-) Baixas ** do aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, Índice de alavancagem financeira 95% 97% 91% (-) Depreciação (18) (17) salvo disposição em contrário. 2.1 Base de preparação: As presentes de- 5. Contas a receber: O saldo das contas a receber é proveniente do arren22 40 monstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Companhia em damento financeiro da operação de locação de ativo com a SANASA, confor- (*) Refere-se aos custos para conclusão da construção da estação de trata18/03/2011. As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo me descrito na Nota 2.4. 31/12/2010 31/12/2009 mento de esgoto da Bacia do Rio Capivari. (**) Refere-se principalmente a aliapresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, in- Contas a receber de clientes enação estação de tratamento de esgoto da Bacia do Rio Capivari, ocorrida em cluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Con- SANASA 751 2.972 outubro/ 2009, no montante R$ 71.597. Vide detalhes da transação na Nota 1. tábeis (CPCs). Estas são as primeiras demonstrações financeiras apresen- 7. Empréstimos e financiamentos: (i) Composição: tadas de acordo com os CPCs pela Companhia. O processo de adoção dos Instituição financeira/modalidade Engargos financeiros anuais 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 CPCs pela primeira vez está descrito na Nota 13. A preparação de demons- CEF Variação da TR + juros de 8,7% 49.813 50.467 36.582 trações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e (-) Passivo circulante (1.831) (1.416) também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia Passivo não circulante 47.982 49.051 36.582 no processo de aplicação das políticas contábeis da Organização. Aquelas (ii) Garantias e outras informações relevantes: Em 13/06/2008, a Compa- contábeis. (b) Lucros acumulados: Todos os ajustes foram efetuados conáreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexida- nhia obteve financiamento junto a Caixa Econômica Federal (“CEF”) na moda- tra lucros acumulados iniciais, em 1°/01/2009, exceto pelos itens de de, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas lidade Project Finance, com juros de 8,7% ao ano, corrigido pela variação da reclassificação. As seguintes conciliações apresentam a quantificação do para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3. 2.2 Caixa TR. O financiamento foi obtido para garantir a execução das obras da esta- efeito da transição para os CPCs e nas seguintes datas: • Patrimônio líquido e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os ção de esgoto da bacia do rio Capivari, de acordo com o previsto no contrato na data de transição de 1°/01/2009 (nota 13.2.1). • Patrimônio líquido em 31/ depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, de concessão. O financiamento possui carência para pagamento de 24 me- 12/2009 (nota 13.2.2). • Lucro líquido para o exercício findo em 31/12/2009 que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e ses a partir da data de sua assinatura, tendo como garantias o contrato de (nota 13.2.3). 13.2.1 Conciliação do patrimônio líquido em 1º/01/2009: que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. 2.3 Ativos penhor dos direitos creditórios e o contrato de constituição de penhor de ações. De acordo com BR Efeito total da De acordo financeiros: 2.3.1 Classificação: A Companhia classifica seus ativos fi- (iii) Prazo de vencimento: O montante classificado como não circulante tem a Ativos GAAP antigo mudança p/CPCs c/CPCs nanceiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo através seguinte composição por vencimento: 31/12/2010 31/12/2009 1°/01/2009 Circulante do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finali- 2010 1.829 Caixa e equivalentes de caixa 7 7 dade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração 2011 1.666 1.829 Adiantamento a fornecedores 34 34 determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento ini- 2012 1.563 1.696 1.829 Tributos a recuperar 4 4 cial. (a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado: Os 2013 1.660 1.745 1.829 Despesas antecipadas 68 68 ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros 2014 1.762 1.796 1.829 113 113 mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa catego- 2015 em diante 42.997 42.149 27.437 Não circulante ria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. (b) 47.982 49.051 36.582 Imobilizado 56.426 5.163 61.589 Empréstimos e recebíveis: Os empréstimos e recebíveis são ativos finan- 8. Sociedades da Organização Odebrecht: Passivo não circulante Diferido 6.811 (6.811) ceiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são Sociedades ligadas 63.237 (1.648) 61.589 cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto 31/12/2010 31/12/2009 1°/01/2009 Total ativos 63.350 (1.648) 61.702 aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emis- OEA 19.454 Passivo e patrimônio líquido são do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os Foz do Brasil 9.018 15.258 - Circulante empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem “Caixa e equivalen9.018 15.258 19.454 Fornecedores 2.061 2.061 tes de caixa”, “Contas a receber” e “Empréstimos e financiamentos”. 2.3.2 Em 29/12/2009, o saldo de sociedades da Organização mantido com a OEA Tributos a pagar 138 138 Avaliação de ativos financeiros e não financeiros: A Companhia avalia foi transferido para Foz através de cessão de crédito no montante de R$ 2.199 2.199 em primeiro lugar se existe evidência objetiva de impairment, e não foram 14.993, com encargos financeiros calculados pelo índice mensal Taxa de Não circulante identificadas evidências objetivas que pudessem justificar o registro de per- Juros de Longo Prazo, acrescido de juros de 1,5% ao ano. 9. Patrimônio Empréstimos e financiamentos 36.582 36.582 das por impairment, tanto para ativos financeiros, quanto para os não finan- líquido: (a) Capital social: Em 31/12/2010, o capital social da Companhia Sociedades Organização Odebrecht 19.454 19.454 ceiros. 2.4 Contas a receber: São representados pelos direitos a faturar é de R$ 5.115, representado por 5.115.396 ações ordinárias, nominativas, 56.036 56.036 decorrentes dos contratos de longo prazo com a SANASA, qualificados sem valor nominal. Quantidade de ações Patrimônio líquido como contratos de arrendamentos financeiros, com base no Pronunciamento Acionistas 2010 2009 Capital social 5.115 5.115 Técnico CPC 06 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - Operações de FOZ 4.602.956 4.602.956 Prejuízo acumulados (1.648) (1.648) Arrendamento Mercantil (CPC 06), conforme descrito na Nota 1. 2.5 Fundos CNO 256.220 256.220 5.115 (1.648) 3.467 restritos: Os fundos restritos representam depósitos bancários, com rendi- CBPO 256.220 256.220 Total passivo e patrim. líquido 63.350 (1.648) 61.702 mento, tendo sua utilização vinculada ao cumprimento de obrigações contra5.115.396 5.115.396 13.2.2 Conciliação do patrimônio líquido em 31/12/2009: tuais de financiamento. Os valores são retidos até o final do contrato. 2.6 (b) Reserva legal: A reserva legal é constituída anualmente como De acordo com BR Efeito total da De acordo Fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pa- destinação de 5% do lucro líquido do exercício, e não poderá exceder a 20% Ativos GAAP antigo mudança p/CPCs c/CPCs gar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso do capital social, ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montante Circulante normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes. 2.7 de reserva de capital, exceda 30% do capital social. A reserva legal tem por Caixa e equivalentes de caixa 4.243 4.243 Empréstimos e financiamentos: São reconhecidos, inicialmente, pelo va- fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada Contas a receber 2.972 2.972 lor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subseqüente- para compensar prejuízo e aumentar o capital. (c) Dividendos: Aos titulares Adiantamentos a fornecedores 9 9 mente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os de ações emitidas pela Companhia será atribuído, em cada exercício, um Tributos a recuperar 4 4 valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação dividendo não inferior a 25%, tendo como base o lucro líquido do exercício 7.228 7.228 é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações. 10. Receita: Não circulante financiamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de Operações 2010 2009 Realizável a longo prazo juros. 2.8 Imposto de renda e contribuição social corrente: O imposto Receita de ativo financeiro - Nota 2.10 (a) 8.356 2.057 Contas a receber 60.516 60.516 de renda sobre o lucro líquido é calculado à alíquota estabelecida, de acordo Impostos e contribuições sobre serviços (1.219) (407) Fundos restritos 474 474 com a legislação aplicável. Os encargos referentes ao imposto de renda são 7.137 1.650 60.990 60.990 registrados em regime de competência de exercícios. 2.9 Regime Tributá- 11. Outras receitas (despesas), líquidas: No exercício de 2010, a Compa- Imobilizado 40 40 rio de Transição: O Regime Tributário de Transição (RTT) terá vigência até nhia prestou serviços ao cliente Sanasa referente à manutenção de equipa- Diferido 1.565 (1.565) a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos fiscais dos novos métodos mentos, no valor de R$ 1.005. 12. Resultado financeiro: No exercício de 62.595 (1.565) 61.030 contábeis, buscando a neutralidade tributária das alterações na legislação 2010, o resultado financeiro da Companhia está composto, substancialmen- Total do ativo 69.823 (1.565) 68.258 societária brasileira, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pela MP nº 449/08, te, por despesas financeiras sobre financiamento de R$ 5.075 (31/12/2009 - Passivo e patrimônio líquido convertida na Lei nº 11.941/09 de 27/05/2009. A partir do ano-calendário de R$ 968) e contrato de mútuo mantido com a Foz, no exercício de 2009, no Circulante 2010, o RTT é obrigatório para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro real. montante de R$ 334. 13. Adoção dos CPCs pela primeira vez: 13.1 Base Fornecedores 481 481 Assim, considerando que nenhuma legislação disciplinando os efeitos fis- da transição: 13.1.1 Aplicação dos CPCs 37 e 43: As demonstrações fi- Empréstimos e financiamentos 1.416 1.416 cais no contexto dos novos métodos contábeis foi editada, a Companhia nanceiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primei- Tributos a pagar 382 382 permanece adotando os preceitos do RTT, quais sejam, de eliminar, para fins ras demonstrações financeiras anuais em conformidade com os CPCs. A 2.279 2.279 fiscais, os efeitos decorrentes dos novos regramentos contábeis, utilizando- Companhia aplicou os CPCs 37 e 43 na preparação destas demonstrações Não circulante se, para tanto, as regras contábeis vigentes. 2.10 Reconhecimento da re- financeiras. A data de transição é 1°/01/ 2009. A administração preparou os Financiamentos 49.051 49.051 ceita: A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a balanços patrimoniais de abertura segundo os CPCs nessa data. Na prepa- Sociedades Organização Odebrecht 15.258 15.258 receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Com- ração dessas demonstrações financeiras, a Companhia aplicou as exceções 64.309 64.309 panhia. A receita é apresentada líquida dos impostos. A Companhia reconhe- obrigatórias relevantes e certas isenções opcionais em relação à aplicação Patrimônio líquido ce as receitas quando os valores podem ser mensurados com segurança, é completa retrospectiva. 13.1.2 Exceções da aplicação retrospectiva se- Capital social 5.115 5.115 provável que benefícios econômicos futuros serão apurados e quando crité- guidas pela Companhia: A Companhia aplicou as seguintes exceções Prejuízos acumulados (1.880) (1.565) (3.445) rios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da obrigatórias na aplicação retrospectiva. (a) Exceção das estimativas: As 3.235 (1.565) 1.670 Companhia. (a) Receita de ativo financeiro: A receita do ativo financeiro é estimativas utilizadas na preparação destas demonstrações financeiras em Total passivo e patrim. líquido 69.823 (1.565) 68.258 decorrente da atualização dos direitos a faturar constituídos pela receita de 1°/01/2009 e em 31/12/2009 são consistentes com as estimativas feitas nas 13.2.3 Conciliação do resultado do exercício findo em 31/12/2009: construção do ativo financeiro, correspondente ao contrato de arrendamento mesmas datas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil anDe acordo com BR Efeito total da De acordo financeiro e, dada a sua natureza, está sendo apresentada como receita das teriormente (“BR GAAP antigo”). 13.2 Conciliação entre BR GAAP antigo Operações GAAP antigo mudança p/CPCs c/CPCs operações da Companhia. Essa atualização é calculada com base na taxa de e CPCs: Abaixo seguem explicações sobre os ajustes relevantes nos balan- Receita de ativo financeiro 2.057 2.057 desconto específica de cada contrato, a qual foi determinada considerando ços patrimoniais e na demonstração do resultado, e depois as conciliações Impostos e contribuições s/serviços (407) (407) os respectivos riscos e premissas dos serviços prestados. A Companhia apresentando a quantificação dos efeitos da transição. (a) Gastos pré- Lucro bruto 1.650 1.650 iniciou a atualização dos direitos a faturar a partir do inicio das suas opera- operacionais: Até 31/12/2008, conforme o BR GAAP antigo a Companhia Despesas operacionais ções. 3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: Na elaboração adotava como prática contábil a capitalização de gastos pré-operacionais no Gerais e administrativas (476) (476) das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para conta- grupo de ativo diferido, de acordo com os novos pronunciamentos contábeis Outras receitas (depesas), líquidas (654) 83 (571) bilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações finan- gastos pré-operacionais que não possam ser atribuídos ao ativo imobilizado Lucro oper. antes resultado financeiro 520 83 603 ceiras da Companhia incluem, portanto, estimativas referentes à apropriação ou ao ativo intangível, devem ser contabilizados como despesa. Dessa for- Resultado financeiro da receita de serviços prestados, determinações da provisão para imposto ma, R$ 5.163 foi reclassificado para o imobilizado e R$ 1.648 foi ajustado Despesas financeiras (1.317) (1.317) de renda e contribuição social e outras similares que, não obstante refletirem contra prejuízos acumulado em 1º/01/2009. Em 31/12/2009, R$ 1.565 refe- Prejuízos antes do imposto de renda a melhor precisão possível pode apresentar variações em relação aos resul- rente ao valor residual do ativo diferido foi ajustado contra prejuízos acumu- e da contribuição social (797) 83 (714) tados reais. 4. Gestão de risco financeiro: 4.1 Fatores de risco financei- lados e R$ 83 referente a amortização reconhecida no exercício de 2009, foi IR e contribuição social correntes (1.083) (1.083) ro: (a) Considerações gerais: A Companhia participa em operações envol- ajustada contra o resultado, de acordo com os novos pronunciamentos Prejuízo do exercício (1.880) 83 (1.797) Marcio Pellegrini Ribeiro - Diretor Presidente Contador: Carlos Fernando Oliveira Levy - CRC 1SP219102/O-4 Luiz Fernando de Castro Santos - Diretor Sandro Mario Stroiek - Diretor Renato Amaury de Medeiros - Diretor Parecer dos auditores independentes sileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada sobre as demonstrações financeiras de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executa- para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstraAos Administradores e Acionistas da Foz de Capivari S.A. - Examinamos da com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações ções financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os as demonstrações financeiras da Foz de Capivari S.A. (“Companhia”) que financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a exe- aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Foz de Capivari compreendem o balanço patrimonial em 31/12/2010 e as respectivas de- cução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respei- S.A. em 31/12/2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de monstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos flu- to dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financei- caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contáxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das ras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, beis adotadas no Brasil. Ênfase: Conforme descrito na Nota 1 às demonstraprincipais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabi- incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações ções financeiras, em 31/12/2010 a Companhia apresentava excesso de paslidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A admi- financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa sivos sobre ativos circulantes, no montante de R$ 664 mil. A Companhia nistração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresen- avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes conta com o acesso a recursos financeiros do acionista controlador direto, tação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contá- para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras Foz do Brasil S.A., caso seja necessário, para fazer face aos passivos de beis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropri- curto prazo. Estão descritos também na Nota 1 às demonstrações financeinecessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres ados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficá- ras, os planos da administração no sentido de dar-lhe adequada estrutura de de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por cia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a PricewaterhouseCoopers erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsa- avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade Marco Aurélio de Castro e Melo Auditores Independentes bilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financei- das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação Contador CRC 1SP153070/O-3 CRC 2SP000160/O-5 ras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas bra- da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

34 -.ECONOMIA/LEGAIS

quinta-feira, 28 de abril de 2011

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CARTOONS New York Times, com humor

Nos EUA, uma diversão criativa (!). Uma representação da tragédia nuclear de Chernobyl, 25 anos depois. Uma visão americana, no traço de Danziger.

OXITENO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO C.N.P.J. nº 62.545.686/0001-53 RELATÓRIO DA DA DIRETORIA DIRETORIA RELATÓRIO Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas as demonstrações contábeis dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2010 e de 2009. Permanecemos a inteira disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010, 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 1 DE JANEIRO DE 2009 - (Em milhares de Reais) ATIVO PASSIVO 31/12/2010 31/12/2009 Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Estoques Impostos a recuperar Dividendos a receber Demais contas a receber Despesas do exercício seguinte Total do ativo circulante Não circulante Sociedades relacionadas Imposto de renda e contribuição social diferidos Impostos a recuperar Depósitos judiciais Despesas de exercícios seguintes Investimentos Controladas Coligadas Outros Imobilizado Intangível

Total do ativo não circulante Total do ativo

1/1/2009

62.205 150.044 95.639 35.205 53.801 1.113 3.875 401.882

49.035 3 101.830 89.868 24.260 3.059 860 1.826 270.741

56.379 5.027 118.335 154.056 40.046 3.560 487 377.890

348.816

367.492

28.281

44.545 25.002 2.694 3.772 424.829

40.890 14.994 2.674 3.684 429.734

25.370 15.826 2.622 2.401 74.500

1.382.889 2.075 360 387.587 14.250 1.787.161

1.263.459 2.090 360 395.587 15.273 1.676.769

1.092.418 1.938 360 392.496 11.547 1.498.759

2.211.990

2.106.503

1.573.259

2.613.872

2.377.244

1.951.149

31/12/2010 31/12/2009 Circulante Financiamentos Fornecedores Salários e encargos sociais Obrigações tributárias Dividendos propostos a pagar Imposto de renda e contribuição social a pagar Demais contas a pagar Total do passivo circulante Não circulante Financiamentos Sociedades relacionadas Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão para contingências Benefícios pós-emprego Demais contas a pagar Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social Reserva de reavaliação Reservas de lucros Lucros (prejuízos) acumulados Ajuste de avaliação patrimonial Ajustes acumulados de conversão Total do patrimônio líquido Total do passivo e do patrimônio líquido

254.888 72.030 36.736 2.210 14.256

143.953 61.482 18.454 482 12.678

697 1.142 381.959

519 237.568

410.612 6.874

550.043 5.634

237 22.614 3.041 766 444.144

272 29.585 980 586.514

1.073.570 740 733.530 (1.474) (18.597) 1.787.769

873.570 852 687.919 (3.877) (5.302) 1.553.162

2.613.872

2.377.244

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA CONTROLADORA - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 - (Em milhares de Reais, exceto o valor dos dividendos por ação) Reservas de lucros Ajuste de Ajustes acumulados Lucros Capital Reserva de Retenção avaliação de conversão de (prejuízos) social reavaliação Legal de lucros patrimonial moeda estrangeira acumulados Saldos em 1 de janeiro de 2009 práticas contábeis anteriores 665.123 1.007 4.177 870.226 (6.248) 8.310 Efeitos da adoção inicial do Novo BR GAAP (20.066) Saldos em 1 de janeiro de 2009 665.123 1.007 4.177 870.226 (6.248) 8.310 (20.066) Aumento de capital com reservas 208.447 - (4.177) (204.270) Realização da reserva de reavaliação Ativo próprio e de controlada, líquido dos efeitos tributários (155) 155 Retenção da realização de reserva de reavaliação, líquida dos efeitos tributários 155 (155) Lucro líquido do exercício 54.449 Destinação do resultado líquido: Reserva legal - 2.647 (2.647) Dividendos propostos (R$ 0,358247 por ação ordinária) (12.575) Retenção de resultados 37.726 (37.726) Outros resultados abrangentes: Ajustes de avaliação de instrumentos financeiros 2.371 Conversão de moeda estrangeira de controladas no exterior (13.612) Destinação dos efeitos da adoção do Novo BR GAAP - (18.565) 18.565 Saldos em 31 de dezembro de 2009 873.570 852 2.647 685.272 (3.877) (5.302) Aumento de capital em dinheiro 200.000 Realização da reserva de reavaliação Ativo próprio e de controlada, líquido dos efeitos tributários (112) 112 Retenção da realização de reserva de reavaliação, líquida dos efeitos tributários 112 (112) Lucro líquido do exercício 59.653 Destinação do resultado líquido: Reserva legal - 2.980 (2.980) Dividendos propostos (R$ 0,403216 por ação ordinária) (14.154) Retenção de resultados 42.519 (42.519) Outros resultados abrangentes: Ajustes de avaliação de instrumentos financeiros 2.403 Conversão de moeda estrangeira de controladas no exterior (13.295) Saldos em 31 de dezembro de 2010 1.073.570 740 5.627 727.903 (1.474) (18.597) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

1/1/2009

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

104.418 Receita líquida de vendas e serviços 82.572 Custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados 26.852 1.247 Lucro bruto 19.942 Receitas (despesas) operacionais Com vendas e comerciais - Gerais e administrativas 309 Resultado na venda de bens 235.340 Outros resultados operacionais, líquidos Lucro (prejuízo) operacional 107.652 Receitas financeiras 62.061 Despesas financeiras Equivalência patrimonial 1.949 Lucro antes da contribuição social e do 20.797 imposto de renda - Contribuição social e imposto de renda 821 Corrente 193.280 Diferido

2010 754.365

2009 670.367

(624.120) (601.117) 130.245 69.250 (46.003) (100.363) (22.745) 549 (38.316) 56.400 (62.948) 99.918

(41.444) (88.050) (337) 750 (59.831) 37.912 (11.385) 77.548

55.053

44.244

909 (6.991) 3.691 17.196 4.600 10.205 59.653 54.449 665.123 Lucro líquido do exercício 1.007 Lucro líquido por ação no fim do exercício - R$ 1,70 1,55 874.403 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. (20.066) OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES (6.248) EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 8.310 (Em milhares de Reais) 1.522.529 2010 2009 Lucro líquido da Sociedade 59.653 54.449 1.951.149 Lucro líquido atribuível aos acionistas não controladores das controladas Lucro líquido 59.653 54.449 Ajustes de avaliação patrimonial 2.403 2.371 Ajustes acumulados de conversão (13.295) (13.612) Lucro líquido abrangente total 48.761 43.208 Lucro líquido abrangente da Sociedade 48.761 43.208 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Total

Brasileiros no Banco da Patagônia

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de Reais)

1.542.595 (20.066) 2010 2009 1.522.529 Fluxo de caixa das atividades operacionais - Lucro líquido do exercício 59.653 54.449 Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa gerado pelas atividades operacionais Equivalência patrimonial em sociedades controladas e coligadas (99.917) (77.548) Depreciações e amortizações 46.138 43.461 54.449 Créditos de PIS e COFINS sobre depreciação 2.176 1.997 Juros, variações monetárias e cambiais 39.571 (78.615) Imposto de renda e contribuição social diferidos (3.691) (17.196) Resultado da venda de bens 22.745 337 (12.575) Outros 19 Dividendos recebidos de controladas 23.059 102.101 (Aumento) diminuição no ativo circulante 2.371 Contas a receber de clientes (33.889) 16.505 Estoques (14.767) 53.748 (13.612) Impostos a recuperar (10.947) 15.786 Demais contas a receber (133) 2.699 1.553.162 Despesas do exercício seguinte (2.049) (1.339) 200.000 Aumento (diminuição) no passivo circulante Fornecedores 10.548 (21.090) Salários e encargos sociais 18.282 (8.398) Obrigações tributárias 1.143 (692) Imposto de renda e contribuição social 697 Demais contas a pagar 646 210 59.653 (Aumento) diminuição no realizável a longo prazo Impostos a recuperar (9.287) 1.629 Depósitos judiciais (20) (52) Despesas do exercício seguinte (52) (1.356) (14.154) - Aumento (diminuição) no exigível de longo prazo Provisão para contingências (7.035) 8.730 Demais contas a pagar 3.378 159 2.403 Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 46.268 95.525 Fluxo de caixa das atividades de investimentos (13.295) 2.766 46.674 1.787.769 Aplicações financeiras, líquidas de resgates Venda (aquisição) de investimentos, líquido (104.503) (210.046) Diminuição de capital de controladas 194 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 Aquisição de imobilizado (28.032) (36.472) (Em milhares de Reais) Aumento no intangível (3.283) (7.128) 530 635 Período findo em Período findo em Receita com a venda de bens 1 Contexto operacional 31 de dezembro 31 dedezembro Caixa líquido gerado (utilizado) pelas atividades A Sociedade tem por atividade a fabricação de óxido de eteno e seus de investimentos (132.328) (206.337) de 2010 de 2009 derivados, produtos químicos, sulfatados e sulfonados e especialidades Conciliação do lucro líquido Fluxo de caixa das atividades de financiamentos químicas, além da comercialização, exportação e distribuição de produtos Lucro líquido de acordo com Captação 119.653 298.149 petroquímicos e químicos em geral. A Sociedade, diretamente ou através de as práticas contábeis Amortização (206.704) (119.471) anteriores 59.812 52.948 suas controladas, possui plantas nos Pólos Petroquímicos de Mauá - SP, Dividendos pagos (12.576) (19.839) Camaçari - BA e Triunfo - RS, planta localizada em Tremembé - SP e Suzano Efeitos da adoção do Aporte de capital 200.000 - SP, em Guadalajara, Coatzacoalcos e San Juan Del Rio no México e em Novo BR GAAP: (1.143) (55.371) Mensuração do imobilizado (82) (242) Sociedades relacionadas Santa Rita na Venezuela. Caixa líquido gerado (utilizado) pelas atividades Baixa de investimentos 2 Base de preparação das demonstrações financeiras 99.230 103.468 em andamento (121) (392) de financiamentos 2.1 Base de transição para a adoção dos novos pronunciamentos emitidos Outros efeitos, líquidos (37) 19 Aumento (diminuição) em caixa e equivalentes pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”). Imposto de renda e de caixa 13.170 (7.344) Visando a convergência das regras contábeis brasileiras ao IFRS, durante contribuição social diferidos 81 209 Caixa e equivalentes de caixa no inicio do exercício 49.035 2009 e 2010, a Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) emitiu diversas 56.379 Equivalência patrimonial sobre deliberações aprovando os pronunciamentos do CPC e estabeleceu um Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 62.205 49.035 novo padrão contábil aplicável no Brasil a partir de 2010 (“Novo BR ajustes da adoção do Novo Informações adicionais BR GAAP de controladas 1.907 GAAP”). Estes pronunciamentos estão em conformidade com as normas Juros pagos de financiamentos 12.527 18.373 (159) 1.501 internacionais de relatório financeiro, emitidas pelo International Total As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Lucro líquido em Accounting Standards Board (“IASB”). A data de transição escolhida pela Novo BR GAAP 59.653 54.449 Sociedade foi 1 de janeiro de 2009, data na qual a Sociedade preparou dividendos reconhecida nas demonstrações financeiras da Sociedade, 2.2 Sumário das principais práticas contábeis seu balanço patrimonial de abertura segundo os pronunciamentos do sujeita à aprovação dos acionistas na Assembléia Geral, é assim As principais práticas contábeis adotadas na preparação das demonstrada: Novo BR GAAP. As demonstrações financeiras individuais da controladora 2010 de 31 de dezembro de 2010 estão sendo apresentadas de acordo com o demonstrações financeiras estão detalhadas a seguir: a) O resultado é 59.653 Novo BR GAAP, bem como a reapresentação das informações relativas a apurado pelo princípio da competência de exercícios. b) Os estoques são Lucro líquido do exercício demonstrados ao custo médio de aquisição que não superam o valor de Reserva legal (2.980) 2009 nelas contidas. 56.673 31 de 31 de 1 de mercado. c) Os investimentos estão demonstrados ao custo de aquisição, Lucro líquido ajustado dezembro dezembro janeiro deduzido de provisão para perdas. d) O imobilizado é registrado ao custo Dividendos propostos a pagar (R$ 0,403216 por ação ordinária) (14.154) 42.519 Conciliação do patrimônio líquido de 2010 de 2009 de 2009 de aquisição ou constituição, inclusive encargos financeiros incorridos Retenção de lucros sobre imobilizações em andamento. As depreciações são calculadas pelo 4 Lucro por ação Patrimônio líquido de acordo com método linear, levando em consideração a vida útil-econômica dos bens. A tabela a seguir apresenta a conciliação dos numeradores e as práticas contábeis anteriores 1.791.935 1.573.003 1.543.871 e) Os demais ativos e passivos são demonstrados pelos valores denominadores utilizados no cálculo do lucro por ação. Não existe Efeitos da adoção do Novo diferença entre o lucro básico e diluído por ação em todos os períodos realizáveis e exigíveis, acrescido, quando aplicável, dos rendimentos ou BR GAAP: apresentados. Mensuração do imobilizado 2.379 2.461 2.703 encargos e variações monetárias incorridos. 3 Patrimônio líquido Baixa de investimentos em Lucro básico e diluído por ação 31/12/2010 31/12/2009 andamento (7.918) (7.798) (7.406) a. Capital social - O capital social subscrito e integralizado, em 31 de Lucro líquido da Sociedade 59.653 54.449 Outros efeitos, líquidos (774) (734) (754) dezembro de 2010 e de 2009, era representado por 35.102.127 ações Média ponderada das ações em Imposto de renda e contribuição ordinárias nominativas sem valor nominal. b. Dividendos e destinação do circulação (em milhares) 35.102 35.102 social diferidos 2.147 2.064 1.855 lucro líquido do exercício - O Estatuto prevê a distribuição de dividendo Lucro básico e diluído por ação - R$ (ações Equivalência patrimonial sobre 1,70 1,55 mínimo anual obrigatório de 25% sobre o lucro líquido. A proposta de ordinárias e preferenciais) ajustes de adoção do Novo BR GAAP de controladas (15.834) (17.740) As demonstrações financeiras na íntegra, auditadas pela KPMG Marcia Aparecida de Lucca Calmon Total (4.166) (19.841) (21.342) Auditores Independentes, devidamente acompanhadas Contador Patrimônio líquido em Novo de parecer, encontram-se à disposição na sede da sociedade. CRC 1SP143169/O-4 BR GAAP 1.787.769 1.553.162 1.522.529 A DIRETORIA

O

Banco do Brasil indicou cinco brasileiros para a diretoria do Banco Patagônia. A instiuição foi comprada recentemente pelo BB. Em assembleia de acionistas nesta ontem, o Patagônia ampliou a diretoria de cinco para nove postos, sendo que um deles será ocupado por um representante do Estado. "Em virtude da aliança estratégica com o Banco do Brasil, e das modificações estatutárias correspondentes, se procedeu a designação da nova diretoria com mandato por um período de três anos", informa nota do Patagônia. Foram indicados pelo Banco do Brasil: Aldemir Bendine, presidente da instituição brasileira; Allan Toledo, vice-presidente da área internacional; Alexandre Correa Abreu, diretor de Seguridade, Previdência e Distribuição; e os vicepresidentes que já atuavam no Banco do Brasil na Argentina, João Carlos de Nóbrega Pescego e Claudemir Alledo. Os re-

presentantes argentinos serão: Juan Domingo Mazzón, Carlos Giovanelli e Matias Crocceri. A presidência do Patagônia continuará com Jorge Stuart Milne, que é ex-acionista majoritário do banco. Mazzón é o único nome novo na instituição e foi indicado pela Agência Nacional de Seguridade Social (Anses), que possui 14,7% das ações do banco. Fontes do banco disseram que a indicação da Anses "não foi imposta, nem representa uma preocupação para o banco, já que o nome foi um consenso entre todos os acionistas minoritários presentes na assembleia". A Anses começou a aumentar sua presença na diretoria das maiores companhias do país, nas quais possui ações herdadas dos fundos de pensão, que foram estatizados no final de 2008. No banco Macro, a maior entidade financeira privada do país, a Anses nomeou o vice-ministro de Economia, Roberto Feletti. (AE)

Doce Redecard: previsão lucro líquido para açúcar cai 20,2% A safra mundial de açúcar de 2010/11, que se estende de outubro de 2010 a setembro de 2011, deverá registrar um superávit de oferta de 2,7 milhões de toneladas, de acordo com levantamento feito pela Datagro Consultoria. Segundo Plínio Nastari, da Datagro, a produção mundial no período deverá somar 166,1 milhões de toneladas e o consumo, 163,4 milhões de toneladas. O executivo afirma que mesmo com as crises políticas no norte da África, a demanda não deve recuar nos próximos meses. Para a safra mundial, a expectativa é de um superávit de 6,56 milhões de toneladas. Os dados de 2010/11 deverão ser afetados pelo bom desempenho das safras do Paquistão, da Tailândia e da Rússia, que estão apresentando maior produção de açúcar e consequentemente reduzirão suas importações. (AE)

A Redecard registrou lucro líquido consolidado de R$ 281,3 milhões no primeiro trimestre do ano, mostrando queda de 20,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. A geração de caixa medida pelo Ebitda ajustado apresentou redução de 17,7% e ficou em R$ 464,9 milhões. A margem Ebitda caiu 12,8 pontos porcentuais, passando de 70,1% para 57,3%. A receita líquida totalizou R$ 811,1 milhões, com aumento de 0,6%. O resultado operacional do trimestre ficou em R$ 423,4 milhões, com redução de 20,4%. A Redecard capturou R$ 51,6 bilhões em transações com cartões de crédito e débito no primeiro trimestre do ano, representando um aumento de 29,8% sobre o registrado no mesmo período de 2010 e uma redução de 9,8% em relação ao quarto trimestre do ano passado. (AE)


g

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de abril de 2011

ECONOMIA/LEGAIS - 35

eral

CARTOONS New York Times, com humor. Os "apelos" da liberdade, na Síria, segundo Van Dam (Holanda). E uma sátira ao casamento real na Inglaterra: o que é mesmo a mobilização da mídia?

Turista no Complexo do Alemão. De teleférico.

CNPJ Nº 09.397.320/0001-00

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010. Permanecemos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos necessários. São Paulo, 16 de março de 2011.

Em milhares de reais, exceto valores por ações do capital social

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Em milhares de reais

P

revisto para a última semana de maio, o início das operações do teleférico do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, deve incluir, definitivamente, o conjunto de comunidades no roteiro turístico da capital carioca. Com 3,4 km de extensão e seis estações espalhadas pelas 16 favelas da região, o sistema revela paisagens e belezas pouco conhecidas expõe ainda mais as contradições da cidade – capaz de erguer um empreendimento de engenharia espetacular ao lado de bolsões de miséria e de abandono. A região, considerada um quartel-general do tráfico de drogas até a ocupação pelo Exército, há cinco meses, reúne 70 mil pessoas. De acordo com o governo do Estado, responsável pelas obras, o teleférico vai reduzir de uma hora para pouco menos de 20 minutos o tempo gasto para percorrer os extremos do complexo. Ontem, a reportagem experimentou os potenciais turístico e de transporte do sistema. As 152 gôndolas são confortáveis, apesar de quentes. Quase não se ouvem ruídos durante o percurso. O momento mais impressionante do passeio ocorre entre as estações do Morro do Alemão e do Itararé. A velocidade da gôndola e a altura em relação ao solo dão a impressão de que o usuário está voando. Embaixo, ficam a Rua Joaquim de Queiroz, uma das principais do complexo, e a Favela da Grota – locais que viviam cheios de traficantes e principal rota de entrada das Forças Armadas na comunidade, em novembro. "Esse aqui morreu de medo", apontou o menino André Ferreira Lopes Jose, de 12 anos, para o amigo Nelson Thiago Soares, de 8, durante o passeio. Moradores do Morro do Adeus, os dois foram convidados para dar suas impressões. "Vou ficar fanático. Só quero saber o preço da passagem para andar nesse negócio", dizia exultante André. Ao ser informado de que os moradores teriam duas viagens diárias gratuitas, o menino não se conteve: "O quê? Vou fazer um estrago. Vou me acabar aqui". Faltam detalhes de acabamento nas estações e alguns testes finais para o teleférico começar a funcionar regularmente. A última estação, na comunidade da Fazendinha, ainda abriga o comando do Exército na operação de ocupação. Segindo o governo, também faltam detalhes para fechar o acordo para que a SuperVia– a criticada concessionária que explora os trens do Estado – assuma as operações do teleférico. O sistema terá capacidade de transportar até 1,5 mil pessoas simultaneamente. A expectativa é de 30 mil viagens por dia. O custo da obra foi de R$ 210 milhões. (AE)

São Paulo - SP Av. das Nações Unidas, 4777 1º andar - Parte - Alto de Pinheiros CEP: 05477-000 - São Paulo - SP

ABIATAR SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.

Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) Outros ativos Não circulante Propriedade para investimento (Nota 6)

31 de 31 de 1º de dezembro dezembro janeiro de 2010 _________ de 2009 ________ de 2009 _________ 2.440 3.764 1.502 187 _________ 29 ________ 15 _________ 2.627 _________ 3.793 ________ 1.517 _________

Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores Obrigações sociais e fiscais Obrigações por compra de imóveis (Nota 2.7)

69.649 _________ 55.590 ________ 19.240 _________ Não circulante Empréstimos (Nota 7) Adiantamento para futuro aumento de capital (Nota 7) Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 9) Patrimônio líquido Capital social (Nota 8) Capital a integralizar Prejuízos acumulados

31 de 31 de 1º de dezembro dezembro janeiro de 2010 _________ de 2009 ________ de 2009 _________ 10.446 169

6 6

1 3

2.494 _________ 3.904 ________ 7.278 _________ 13.109 _________ 3.916 ________ 7.282 _________ 6.576

Operações continuadas Receita líquida de serviços e vendas Lucro bruto Despesas operacionais Gerais e administrativas Prejuízo operacional antes do resultado financeiro, líquido Resultado financeiro, líquido Receitas financeiras Despesas financeiras Lucro (prejuízo) operacional Lucro (prejuízo) do exercício antes da contribuição social e do imposto de renda Contribuição social Imposto de renda Lucro (prejuízo) do exercício

7.414 551 _________ ________ _________ 551 _________ ________ 13.990 _________ 100.000 100.000 1 (40.729) (43.749) (655) _________ (784) ________ (516) _________ 58.616 _________ 55.467 ________ (515) _________

2010 _________

2009 ________

_________

15 ________ 15

(263) _________

(412) ________

(263)

(397)

394 (2) _________ 129

213 (30) ________ (214)

129 _________ 129 _________ _________

Lucro (prejuízo) por lote de mil ações do capital social das operações continuadas no fim do exercício - R$

2,18 _________ _________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

(214) (20) (34) ________ (268) ________ ________

(4,76) ________ ________

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhares de reais

2010 ________ 2009 _________ Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido (prejuízo) do exercício antes Total do ativo do imposto de renda e da contribuição social 129 (214) Variação dos saldos de ativos e passivos: Estoques (14.059) (36.350) Outros ativos (158) (14) DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DO RESULTADO ABRANGENTE Fornecedores 10.440 5 Em milhares de reais, exceto valores por ações do capital social Obrigações sociais e fiscais 163 3 Impostos pagos (54) Capital Social Prejuízos acumulados Total ____________ ____________________ _________ Outras obrigações (1.410) ________ (3.374) _________ Em 1º de janeiro de 2009 1 (516) (515) Caixa líquido aplicado nas atividades Aumento de capital (Nota 8) 56.250 56.25 operacionais (4.895) (39.998) Prejuízo do exercício (268) (268) ____________ ____________________ _________ Fluxos de caixa das atividades de Em 31 de dezembro de 2009 56.251 (784) 55.467 financiamentos Aumento de capital (Nota 8) 3.020 3.020 Integralização de capital 3.020 56.250 Lucro líquido do exercício 129 129 ____________ ____________________ _________ Adiantamento para futuro aumento de capital (7.414) Em 31 de dezembro de 2010 59.271 (655) 58.616 ____________ ____________________ _________ ____________ ____________________ _________ Sociedades da Organização Odebrecht 551 Empréstimos (6.576) _________ ________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos 3.571 42.260 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Aumento (redução) de caixa e equivalentes Em milhares de reais de caixa, líquidos (1.324) 2.262 1 Contexto operacional Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 3.764 ________ 1.502 _________ A Abiatar SPE Empreendimentos Imobiliários S.A. (“Abiatar” ou “Companhia”) mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Caixa e equivalentes de caixa no foi constituída em fevereiro de 2008 e tem como objeto social o planejamento, a Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. 2.440 ________ 3.764 final do exercício promoção, o desenvolvimento, a incorporação, a construção, a locação e/ou venda Em 31 de dezembro de 2010, os saldos a pagar a fornecedores, no montante de _________ ________ _________ do empreendimento imobiliário comercial, que será desenvolvido na cidade de R$ 10.446 (31 de dezembro de 2009 - R$ 6 e 1º de janeiro de 2009 - R$ 1), referemAs notas explicativas da administração são parte São Paulo, Estado de São Paulo, nas Ruas Lemos Monteiro, Agostinho Cantú e se substancialmente aos gastos incorridos com obras de desenvolvimento dos integrante das demonstrações financeiras. Desembargador Armando Fairbanks, bem como o recebimento de todos os aluguéis empreendimentos imobiliários mencionados na nota 1. e parcelas decorrentes da locação e da alienação, respectivamente, do referido 2.7 Obrigações por compra de imóveis 5 Caixa e equivalentes de caixa empreendimento. 31 de 31 de 1º de As obrigações por aquisições de imóveis e terrenos são reconhecidas pelos A Abiatar é parte integrante da Organização Odebrecht, sendo controlada pela valores correspondentes às obrigações contratuais assumidas. Em seguida, são dezembro dezembro janeiro Odebrecht S.A. (“ODB”). de 2010 _________ de 2009 ________ de 2009 apresentadas pelo custo amortizado, acrescidas, quando aplicável, de encargos _________ 2 Resumo das principais políticas contábeis e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”) e ajustado a valor Caixa e bancos - conta movimento 2.440 15 1.502 As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações presente. Investimentos de curto prazo (i) 3.749 ________ _________ _________ financeiras estão descritas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo Em 31 de dezembro de 2010, os saldos de obrigações por compra de imóveis no 2.440 3.764 1.502 _________ consistente em todos os exercícios apresentados, salvo se indicado de forma _________ _________ _________ ________ ________ montante de R$ 2.494 (31 de dezembro de 2009 - R$ 3.904 e 1º de janeiro de 2009 diferente. R$ 7.278), referem-se substancialmente aos valores a pagar pela compra de imóveis (i) Em 31 de dezembro de 2009, a Companhia mantinha aplicação em quotas 2.1 Base de preparação de fundo de investimento Compromissada DI, administrado pelo Banco Itaú S.A. a serem utilizados em incorporação imobiliária. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas Ao longo do exercício de 2010, as referidas quotas foram resgatadas. 2.8 Provisões contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da 6 Propriedade para investimento As provisões são reconhecidas quando: a Companhia tem uma obrigação presente Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Organização. Aquelas 31 de 31 de 1º de áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e dezembro dezembro janeiro bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as o valor tiver sido estimado com segurança. de 2010 _________ de 2009 ________ de 2009 _________ 2.9 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na Nota 3. Custo de aquisição - terrenos 25.727 25.727 16.973 As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas A Companhia passou a adotar o método do lucro real para apuração do imposto de Custos com imóvel (i) 28.481 28.913 2.048 conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos renda e da contribuição social para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, Custos com obras 15.441 950 219 _________ _________ ________ sendo que não houve despesas para o exercício. Até 31 de dezembro de 2009, emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). 69.649 55.590 19.240 _________ _________ _________ ________ ________ Estas são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas de acordo com o método eleito pela Companhia para apuração destes impostos era o de Lucro _________ CPCs pela Empresa. O processo de adoção dos CPCs pela primeira vez está Presumido, que resultou em despesas de imposto de renda e contribuição social nos (i) Os custos são constituídos basicamente de CEPACs - Certificados de Potencial montantes de R$ 34 e R$ 20, respectivamente. descrito na Nota 10. Adicional de Construção, adquiridos para obter o direito de construir além dos limites 2.10 Reconhecimento de receita 2.2 Caixa e equivalentes de caixa normais em áreas que receberão ampliação de infraestrutura urbana. Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros A Companhia reconhece a receita quando o valor da mesma pode ser mensurado 7 Empréstimos e adiantamento para futuro aumento de capital investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade Em 1º de janeiro de 2009, refere-se a contrato de mútuo e adiantamento para meses ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor. e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades futuro aumento de capital firmados com os antigos acionistas da Companhia, nos 2.3 Ativos financeiros da Companhia. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, montantes respectivamente de R$ 6.576 e R$ 7.414, que foram integralmente 2.3.1 Classificação levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações liquidados ao longo do exercício de 2009. A Companhia classifica seus ativos financeiros sob a categoria de empréstimos e de cada venda. 8 Patrimônio líquido recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros 2.11 Regime Tributário de Transição (a) Capital social foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos O Regime Tributário de Transição (“RTT”) terá vigência até a entrada em vigor O capital social da Companhia em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 59.271 financeiros no reconhecimento inicial. de lei que discipline os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando (31 de dezembro de 2009 - R$ 56.251 e 1º de janeiro de 2009 - R$ 1), subscrito (a) Empréstimos e recebíveis a neutralidade tributária. O regime era optativo nos anos-calendário de 2008 e integralizado por pessoas jurídicas nacionais, representado por 100.000.000 de Os empréstimos e os recebíveis são ativos financeiros não derivativos com e de 2009, respeitando-se: (i) aplicar ao biênio 2008-2009, não a um único ano- ações ordinárias, nominativas, no valor nominal de R$ 1,00, das quais 40.729.000 pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em um mercado ativo. São calendário; e (ii) manifestar a opção na Declaração de Informações Econômico- serão integralizadas ao capital da Companhia no decorrer do exercício de 2011. incluídos no ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a Financeiras da Pessoa Jurídica (DIPJ). A Companhia optou pela adoção do RTT Em 26 de janeiro de 2009, a sociedade aprovou aumento do capital social de 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos R$ 1 para R$ 50.001 com a subscrição de 50.000.000 novas ações ordinárias no biênio 2008-2009. não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem caixa Consequentemente, para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição nominativas. Em 20 de outubro de 2009, foi aprovado novo aumento de capital de R$ e equivalentes de caixa (Nota 2.2). Os empréstimos são contabilizados pelo custo social sobre o lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, a 50.001.000 para R$ 100.000.000 com a subscrição de 49.999.000 ações ordinárias amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. Companhia utilizou-se das prerrogativas definidas no RTT. Considerando que uma e integralização de R$ 56.250. Em 2010, a Companhia realizou nova integralização 2.3.2 Impairment de ativos financeiros e não financeiros nova legislação que discipline os efeitos fiscais no contexto dos novos métodos de capital no montante de R$ 3.020. (a) Ativos mensurados ao custo amortizado (b) Apropriações do lucro A Companhia avalia no final de cada período do relatório se há evidência objetiva contábeis ainda não foi promulgada, a Companhia continua se utilizando das De acordo com o estatuto social, as importâncias apropriadas às reservas de lucros de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo prerrogativas do RTT no exercício findo em 31 de dezembro de 2010. são determinadas como descrito abaixo, sendo que o saldo remanescente após ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são De acordo com a Lei nº 11.941/09 artigo 15º, inciso IV, § 3º, observado o prazo essas apropriações e a distribuição de dividendos, terá a aplicação que decidir a incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um estabelecido no § 1º deste artigo, o RTT será obrigatório a partir do ano-calendário Assembleia Geral dos Acionistas. ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de de 2010, inclusive para a apuração do imposto sobre a renda com base no lucro (i) Reserva legal perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa presumido ou arbitrado, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (“CSLL”), da É constituída mediante apropriação de 5% do lucro líquido do exercício até alcançar futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser Contribuição para o Programa de Integração Social (“PIS”) e da Contribuição para o 20% do capital social ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montante da Financiamento da Seguridade Social (“COFINS”). estimado de maneira confiável. reserva de capital, exceda a 30% do capital social. Para os ativos não financeiros que estão sujeitos à amortização, é feita uma revisão 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos periódica pela Administração sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam- (ii) Reserva para realização de investimentos (estatutária) indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos É constituída mediante apropriação de até 70% do lucro líquido do exercício ajustado após a constituição da reserva legal e do pagamento dos dividendos mínimos reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. obrigatórios de 25%. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de 3.1 Estimativas e premissas contábeis críticas 9 Sociedades da organização Odebrecht venda e o seu valor em uso. Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. A Companhia avalia em primeiro lugar se existe evidência objetiva de impairment. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos Os saldos mantidos em sociedades da Organização são com a controladora ODB Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, não foram identificadas pela respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco e estão regidos pelo instrumento contratual “Contrato de conta corrente e gestão Companhia evidências objetivas que pudessem justificar o registro de perdas de significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis única de caixa”, firmado entre as empresas de referida Organização. A natureza das operações é de repasses de recursos, cessões de créditos e assunções de impairment tanto para ativos financeiros, quanto para os não financeiros. de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas abaixo. obrigações e não há incidência de encargos financeiros. 2.4 Propriedade para investimento (a) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos As propriedades para investimento são propriedades mantidas para obter renda com A Companhia está sujeita ao imposto de renda. É necessário um julgamento 10 Adoção dos CPCs pela primeira vez aluguéis e/ou valorização do capital (incluindo imobilizações em andamento para significativo para determinar a provisão para impostos sobre a renda. Em muitas 10.1 Base da transição (a) Aplicação dos CPCs 37 e 43 tal propósito). operações, a determinação final do imposto é incerta. A Companhia também As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 As propriedades para investimento são mensuradas inicialmente ao custo, incluindo reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valores são as primeiras demonstrações financeiras anuais em conformidade com os CPCs. os custos da transação. Após o reconhecimento inicial, as propriedades para adicionais de impostos forem devidos. Quando o resultado final dessas questões é A Companhia aplicou os CPCs 37 e 43 na preparação destas demonstrações investimento são mensuradas ao valor justo. Os ganhos e as perdas resultantes de diferente dos valores inicialmente estimados e serão registrados, essas diferenças financeiras. mudanças no valor justo de uma propriedade para investimento são reconhecidos no afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor A data de transição é 1º de janeiro de 2009. A administração preparou os balanços resultado do período no qual as mudanças ocorreram. patrimoniais de abertura segundo os CPCs nessa data. A propriedade para investimento é baixada após a alienação ou quando esta é definitivo é determinado. Na preparação dessas demonstrações financeiras não houve aplicação das permanentemente retirada de uso e não há benefícios econômicos futuros resultantes 4 Gestão de risco financeiro exceções obrigatórias e não houve aplicação de isenções opcionais em relação da alienação. Qualquer ganho ou perda resultante da baixa do imóvel (calculado 4.1 Fatores de risco financeiro como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo) é (a) A Companhia opera com instrumentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes à aplicação completa retrospectiva, visto que a aplicação dos CPCs 37 e 43 não de caixa e outros ativos e passivos. A gestão de riscos segue políticas aprovadas provocou alterações nas demonstrações financeiras da Companhia. reconhecido no resultado do período em que o imóvel é baixado. pelos níveis competentes. O objetivo da gestão de riscos é proteger o fluxo de 10.2 Conciliação entre BR GAAP antigo e CPCs 2.5 Outros ativos São apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os caixa da Companhia e reduzir as ameaças ao financiamento do seu capital de giro Apesar de as demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 serem as primeiras demonstrações financeiras anuais em conformidade rendimentos e as variações monetárias auferidas ou, no caso de despesas do operacional e de programas de investimento. (b) Caixa e equivalentes de caixa e outros ativos e passivos com a totalidade dos CPCs, não foram identificadas diferenças de práticas pela exercício seguinte, ao custo. Os valores contábeis dos instrumentos financeiros da Companhia aproximam-se dos Administração da Companhia. 2.6 Contas a pagar aos fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que seus valores de realização. Sendo assim, exceto pelos requisitos de divulgação, não foram aplicáveis alterações foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas (c) Derivativos e, portanto, o demonstrativo de conciliação entre os efeitos no patrimônio líquido e como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, a Companhia não possuía contratos de no resultado da Companhia para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. derivativos financeiros em aberto. 2009, no que se refere a aplicação dos CPCs. Total do passivo e do _________ _________ ________ patrimônio líquido 72.276 _________ 59.383 20.757 72.276 _________ 59.383 ________ 20.757 _________ _________ _________ _________ ________ ________ _________ _________ ________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DIRETORIA Andre Amaro da Silveira Diretor

Claudio Amaury Dall’Acqua Junior Diretor

Mônica Bahia Odebrecht Diretor

Paulo Ricardo Baqueiro de Melo Diretor


DIÁRIO DO COMÉRCIO

36 -.ECONOMIA/LEGAIS

e

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A empresa tem um apetite muito grande no que diz respeito a complementaridade do portfólio. João Geraldo Ferreira

conomia Cris Komesu/Folhapress-19/01/2011

GE vai fabricar turbinas para gerar energia em plataformas de petróleo

João Geraldo Ferreira, presidente da GE: "Temos planos de fabricar e, obviamente, de fazer a manutenção também"

Presidente da General Electric no Brasil revela que empresa planeja fabricar os equipamentos no País. O setor de petróleo será um dos principais focos do quinto Centro de Pesquisas Global da multinacional, que será instalado no Rio – os outros quatro estão nos EUA, Alemanha, Índia e China.

São Paulo - SP Av. Rebouças, 3.970 31º andar - (Parte) - Pinheiros 05402-600 - São Paulo - SP

COMPANHIA DE OBRAS E INFRAESTRUTURA CNPJ Nº 09.422.564/0001-97

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010. Permanecemos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos necessários. São Paulo, 16 de março de 2011.

Em milhares de reais, exceto valores por ações do capital social

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Em milhares de reais 31 de 31 de 1º de dezembro dezembro janeiro de 2010 _________ de 2009 ________ de 2009 _________

Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) Contas a receber de clientes Adiantamento a fornecedores Despesas antecipadas Outros ativos

38.790 1.303 1.000 23.880 12.038 1.112 1.818 185 _________ 2 ________ _________ 76.005 _________ 3.578 ________ 1.000 _________

Não circulante Realizável a longo prazo Partes relacionadas (Nota 6)

50.919 _________ 93.470 ________ _________ 50.919 _________ 93.470 ________ _________

Investimentos Sociedades controladas (Nota 5)

Total do ativo

4.562 _________ 55.481 _________ ________ _________ 131.486 _________ 97.048 ________ 1.000 _________ _________ _________ ________

31 de 31 de 1º de dezembro dezembro janeiro de 2010 _________ de 2009 ________ de 2009 _________

Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores Impostos, taxas e contribuições sociais Outros passivos

25.678

17

47 4 73 _________ ________ _________ 25.798 _________ 21 ________ _________

Não circulante Provisão para perda em investimentos (Nota 5) Partes relacionadas (Nota 6) Dividendos a pagar

2.585 85.329 89.445 4.156 _________ 949 ________ _________ 89.485 _________ 92.979 ________ _________

Patrimônio líquido Capital social (Nota 7) Ajuste de avaliação patrimonial Reservas de lucros

1.000 1.000 1.000 (314) 15.517 _________ 3.048 ________ _________ 16.203 _________ 4.048 ________ 1.000 _________ 131.486 _________ 97.048 ________ 1.000 _________ _________ _________ ________

Total do passivo e patrimônio líquido

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Em 1º de janeiro de 2009 Lucro líquido do exercício - R$ 3,997 por ação do capital social Destinação do lucro líquido do exercício: Constituição de reservas Dividendos propostos - R$ 0,949 por ação do capital social Em 31 de dezembro de 2009 Variação cambial de investidas no exterior Lucro líquido do exercício - R$ 16,625 por ação do capital social Destinação do lucro líquido do exercício: Constituição de reservas Transferência de reserva Dividendos propostos - R$ 4,156 por ação do capital social Em 31 de dezembro de 2010

Capital social _______ 1.000

Reservas de lucros ______________________________ Reserva de Futuro retenção aumento Legal de lucros de capital ______ __________ _________

Ajuste de avaliação patrimonial ___________

Lucros acumulados ___________ 3.997

_______ 1.000

200 ______ 200

700 __________ 700

2.148 _________ 2.148

___________

(3.048) (949) ___________

(314) 16.625

_______ 1.000 _______

______ 200 ______

(700) __________ __________

12.469 700 _________ 15.317 _________

Total ________ 1.000 3.997

(949) ________ 4.048 (314) 16.625

(12.469) ___________ (314) ___________

(4.156) ___________ ___________

(4.156) ________ 16.203 ________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. __________________________________________________________________________________________ Afonso Celso Florentino de Oliveira - Contador - CRC MG 071304/O-7 S-SP - CPF: 874.220.506-91

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 - Em milhares de reais 1 Contexto operacional A Companhia foi constituída em 3 de março de 2008, com a denominação de Mucugê Participações Ltda. e em 25 de abril de 2008 os sócios resolveram alterar o tipo jurídico da Sociedade, de sociedade empresarial limitada para sociedade por ações, mudando a denominação social para Companhia de Obras e Infra Estrutura S.A. (“COI” ou “Companhia”). A Companhia tem como objeto social: a) O planejamento e a execução de projetos e obras de construção civil e engenharia, em todos os seus ramos e especialidades, sob regime de empreitada, administração ou outros admitidos; b) O planejamento e a execução de projetos e obras no ramo da indústria naval, nas suas atividades de construção, montagem, manutenção, conversão, reparos e modernização de embarcações e outros meios flutuantes; prestação de serviços de montagem, manutenção, conservação, reparos, operação de embarcações, plataformas, gasodutos, oleodutos, dutos submarinos e outros meios flutuantes; c) Instalações técnicas de engenharia civil, montagens industriais, consultoria, planejamento, assessoria e estudos técnicos; d) A atividade de perfuração e exploração de petróleo e gás, no mar ou em terra, no território nacional ou fora dele; e) A prestação de serviços administrativos ou técnicos; f) A realização de empreendimentos imobiliários urbanos e rurais; g) A prática de outras atividades econômicas, conexas ou decorrentes das atividades referidas nas alíneas anteriores, inclusive as de locação e compra e venda de equipamentos, transportes e importação e exportação, incluindo, mas sem se limitar, à importação e exportação de medicamentos, sementes e mudas; e h) A participação em outras sociedades. Em março de 2010, foi constituída sucursal da Companhia em Cuba (“COI Cuba”). 2 Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão descritas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo se indicado de forma diferente. 2.1 Base de preparação As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Companhia em 16 de março de 2011. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Organização. As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). Estas são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas de acordo com CPCs pela Companhia. O processo de adoção dos CPCs pela primeira vez está descrito na Nota 8. 2.2 Conversão de moeda estrangeira (a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em reais (R$), que também é a moeda funcional da Companhia. (b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado. As variações cambiais de ativos e passivos financeiros não monetários, como por exemplo, os investimentos em ações classificadas como mensuradas ao valor justo através do resultado, são reconhecidas no resultado como parte do ganho ou da perda do valor justo. As variações cambiais de ativos financeiros não monetários, como por exemplo, os investimentos em ações classificadas como disponíveis para venda, estão incluídas na conta de ajuste de avaliação patrimonial no patrimônio líquido. (c) Investidas da Companhia Os resultados e a posição financeira de todas as investidas da Companhia, cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação, são convertidos na moeda de apresentação, como segue: (i) Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço. (ii) As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas médias de câmbio dos respectivos períodos. (iii) Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado no patrimônio líquido. Quando uma operação no exterior é parcialmente alienada ou vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas no patrimônio são reconhecidas na demonstração do resultado, como parte de ganho ou perda resultante da venda. Ágio e ajustes de valor justo, decorrentes da aquisição de uma entidade no exterior são tratados como ativos e passivos da entidade no exterior e convertidos pela taxa de fechamento.

2.3 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor. 2.4 Ativos financeiros 2.4.1 Classificação e mensuração A Companhia classifica seus ativos financeiros sob a categoria empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. (a) Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos no ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. 2.5 Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros deduzido de provisão para devedores duvidosos “PDD” (impairment). Na prática são normalmente reconhecidas ao valor faturado, ajustado pela provisão para impairment, quando necessária. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, ficam apresentadas no ativo não circulante. 2.6 Investimentos Os saldos de investimentos estão representados pela participação detida pela Companhia na COI Cuba e são reconhecidos pelo método da equivalência patrimonial. 2.7 Demais ativos Os demais ativos são apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas ou, no caso de despesas do exercício seguinte, ao custo. 2.8 Fornecedores São obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes. 2.9 Reconhecimento de receita A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. 2.10 Distribuição de dividendos A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que é aprovado pelos acionistas, em Assembleia Geral. 2.11 Regime Tributário de Transição O Regime Tributário de Transição (“RTT”) terá vigência até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária. O regime era optativo nos anos-calendário de 2008 e de 2009, respeitando-se: (i) aplicar ao biênio 2008-2009, não a um único ano-calendário; e (ii) manifestar a opção na Declaração de Informações Econômico-Financeiras da Pessoa Jurídica (DIPJ). A Companhia optou pela adoção do RTT no biênio 20082009. Consequentemente, para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, a Companhia utilizou-se das prerrogativas definidas no RTT. Considerando que uma nova legislação que discipline os efeitos fiscais no contexto dos novos métodos contábeis ainda não foi promulgada, a Companhia continua se utilizando das prerrogativas do RTT no exercício findo em 31 de dezembro de 2010. De acordo com a Lei nº 11.941/09 artigo 15º, inciso IV, § 3º, observado o prazo estabelecido no § 1º deste artigo, o RTT será obrigatório a partir do ano-calendário de 2010, inclusive para a apuração do imposto sobre a renda com base no lucro presumido ou arbitrado, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (“CSLL”), da Contribuição para o Programa de Integração Social (“PIS”) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (“COFINS”). 3 Gestão de risco financeiro 3.1 Considerações gerais A Companhia opera com instrumentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes de caixa e outros ativos e passivos. A gestão de riscos segue políticas aprovadas pela diretoria da Companhia. O objetivo da gestão de riscos é proteger o fluxo de caixa da Companhia e reduzir as ameaças ao financiamento do seu capital de giro operacional e de programas de investimento. 3.2 Derivativos A Companhia não operou com instrumentos financeiros derivativos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009.

DIRETORIA Francisco Prisco Paraíso Neto - Diretor

Operações continuadas Receita líquida de serviços Custo dos serviços prestados Lucro bruto Despesas operacionais Gerais e administrativas Lucro (prejuízo) operacional Resultado das participações societárias Equivalência patrimonial (Nota 5) Provisão para perdas em investimentos (Nota 5) Resultado financeiro Resultado financeiro, líquido (Nota 8) Lucro líquido do exercício

2010 _________

2009 ________

38.939 (34.562) _________ 4.377

________

(3.837) _________ 540

(519) ________ (519)

7.462 (2.158) 8.623 _________ 16.625 _________ _________

6.674 ________ 3.997 ________ ________

Lucro líquido por ação do capital social das operações continuadas no fim do exercício - R$

16,625 ________ 3,997 _________ ________ _________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhares de reais Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício Ajustes: Resultado das participações societárias Juros e variações monetárias e cambiais, líquidos Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) atividades operacionais Variação nos ativos e passivos: Contas a receber Adiantamento a fornecedores Despesas pagas antecipadamente e outros ativos Fornecedores e subempreiteiros Impostos, taxas, salários e contribuições sociais Outros passivos Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Partes relacionadas Recursos liberados Recursos recebidos Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos Aumento de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício

2010 _________

2009 ________

16.625

3.997

(7.462) (8.769) _________ 394 (23.425) (12.038) 524 25.661 43 73 _________

2.158 (6.808) ________ (653) (455)

(1.820) 17 4 ________

(8.768)

(2.907)

(9.655) 55.910 _________

(3.598) 6.808 ________

46.255 _________ 37.487

3.210 ________ 303

1.303 _________

1.000 ________

38.790 ________ 1.303 _________ ________ _________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

4 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e bancos Aplicações financeiras

31 de dezembro de 2010 _________ 3.790 35.000 _________ 38.790 _________ _________

31 de dezembro de 2009 _________ 1.303 _________ 1.303 _________ _________

1º de janeiro de 2009 ________ 1.000 ________ 1.000 ________ ________

5 Investimentos Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, o saldo de investimentos e provisão para perdas, respectivamente, estão representados substancialmente pela participação detida na COI Cuba. Os saldos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 possuem a seguinte composição: Lucro Quantidade líquido de ações Participação Patrimônio (prejuízo) do possuídas ___________ direta (%) __________ líquido ___________ exercício __________ Em 31 de dezembro de 2010 999.999 100% 4.562 7.462 Em 31 de dezembro de 2009 999.999 100% (2.585) (2.158) 6 Partes relacionadas Ativo não Passivo não Circulante Circulante __________ ___________ Codepa - Companhia de Desenvolvimento e Participações S.A. 50.919 COI Cuba 85.329 __________ ___________ Saldo em 31 de dezembro de 2010 50.919 85.329 __________ ___________ __________ ___________ Saldo em 31 de dezembro de 2009 93.470 89.445 __________ ___________ __________ ___________ 7 Patrimônio líquido (a) Capital social O capital social da Companhia em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e em 1º de janeiro de 2009 é de R$ 1.000, subscrito e totalmente integralizado pelos sócios, representado por 1.000.000 ações ordinárias nominativas, todas sem valores nominais. (b) Direito das ações As ações preferenciais, sem direito a voto, têm prioridade no reembolso do capital em caso de liquidação e, com base na Lei nº 10.303/01, as ações preferenciais e ordinárias têm o mesmo direito quanto ao recebimento de dividendos. Aos titulares de ações de qualquer espécie será atribuído, em cada exercício, um dividendo não inferior a 25%, tendo como base o lucro líquido do exercício ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações. (c) Apropriações do lucro De acordo com o estatuto social, as importâncias apropriadas às reservas de lucros são determinadas como descrito abaixo, sendo que o saldo remanescente após essas apropriações e a distribuição de dividendos, terá a aplicação que decidir a Assembleia Geral dos Acionistas. (i) Reserva legal É constituída mediante apropriação de 5% do lucro líquido do exercício até alcançar 20% do capital social ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montante da reserva de capital, exceda a 30% do capital social. (ii) Reserva para futuro aumento de capital A administração da Companhia aprovou a constituição dessa reserva no montante de R$ 15.317, excedente da destinação do resultado dos exercícios de 2010 e de 2009, após a distribuição dos dividendos, e das constituições das reservas legal e de investimentos, em função do artigo 199 da Lei nº 11.638/07, que determina que o saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social. A proposta dessa reserva é de aumentar o capital social para se compatibilizar com o volume de negócios e investimentos previstos para a Companhia nos próximos anos. 8 Resultado financeiro, líquido Exercício findo em 31 de dezembro _______________________________ 2010 _____________ 2009 ________________ Variação cambial, líquida 8.769 6.808 Comissões bancárias (158) (154) Outros 12 _____________ 20 ________________ 8.623 _____________ 6.674 ________________ 9 Adoção dos CPCs pela primeira vez 9.1 Base da transição 9.1.1 Aplicação dos CPCs 37 e 43 As demonstrações financeiras da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras demonstrações anuais em conformidade com os CPCs. A Companhia aplicou os CPCs 37 e 43 na preparação destas demonstrações financeiras. A data de transição é 1º de janeiro de 2009 e a administração preparou os balanços patrimoniais de abertura segundo os CPCs nessa data. Na preparação dessas demonstrações financeiras, foram aplicadas as exceções obrigatórias. Não houve aplicação de isenções opcionais em relação à aplicação completa retrospectiva, visto que a aplicação dos CPCs 37 e 43 não provocou alterações nas demonstrações financeiras da Companhia.

O

presidente da General Electric (GE) no Brasil, João Geraldo Ferreira, disse ontem que a companhia tem planos de produzir no Brasil turbinas para geração de energia em plataformas de produção de petróleo. Segundo ele, com a exploração das reservas do pré-sal, a multinacional americana identifica demanda para essa atividade no Brasil. "Temos planos de fabricar e, obviamente, de fazer a manutenção também", afirmou Ferreira, sem indicar em quanto tempo a empresa pretende concretizar esse plano – uma das formas que a companhia estuda para aumentar os seus contratos com a Petrobrás, seguindo o robusto plano de investimentos da estatal de US$ 224 bilhões até 2014. Ferreira afirmou que o objetivo da GE é aumentar a fabricação de equipamentos para o setor de óleo e gás no Brasil como forma de atender à política de contratação local estabelecida pela Agência Nacional do Petróleo seguida pela Petrobrás. A GE tem contrato de US$ 150 milhões para fornecer sistemas de compressão e geração de energia para duas plataformas. "A nossa estratégia para o Brasil tem um componente muito forte de localização", disse o executivo. "Quando pensamos numa cadeia de suprimentos como a de óleo e gás, é fundamental ter elementos de localização, não só através de operação mais sólida localmente, mas de parcerias e aquisições, Nosso objetivo é aumentar o índice de localização." O setor de petróleo será um dos principais focos do quinto Centro de Pesquisas Global da multinacional, que será instalado no Rio. Os outros quatro estão nos EUA, Alemanha, Índia e China. Mas a empresa também quer desenvolver soluções para segmentos como energia eólica, instrumentos médicos e equipamentos ferroviários. A GE faturou US$ 2,6 bilhões no Brasil em 2010 e estima elevar essa receita para US$ 3,1 bilhões este ano. Os investimentos para o centro de pesquisas, que será erguido no polo tecnológico da UFRJ, estão dentro do pacote de US$ 550 milhões anunciado pela GE para o Brasil em 2010. Segundo Ferreira, a GE pode investir mais se encontrar oportunidades de aquisição no País. "A empresa tem um apetite muito grande no que diz respeito a complementaridade do portfólio. Aquisições podem acontecer no Brasil ou em outras partes do mundo", afirmou, citando as aquisições de US$ 11 bilhões na área de óleo e gás feitas pela multinacional em nível global que agregaram empresas com atividades no Brasil. A GE detalhou os resultados para o Brasil de sua pesquisa anual Barômetro da Inovação. O levantamento feito com mil executivos em doze países mostrou que só 4% dos entrevistados veem o Brasil como país "campeão da inovação". Já 23% dos empresários brasileiros citaram o País nesse quesito. A pesquisa mostrou que o Brasil é o terceiro mais otimista quanto aos efeitos da inovação, no entanto fica em décimo quando o tema é satisfação com o atual ambiente de inovação. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de abril de 2011

e

conomia

Menor preço pelo mesmo espaço, só no DC

União Brasileira de Escritores - UBE Assembleia Geral Extraordinária De conformidade com o Artigo 23 dos Estatutos e sua alínea I, esta entidade convoca uma Assembleia Geral Extraordinária dos associados para o próximo dia 6 de maio de 2011, em sua sede, à Rua Rego Freitas, 454 – cj. 121 – 12º andar, nesta Capital, às 19 horas, em primeira chamada com maioria absoluta, e, às 19h30, em segunda chamada com qualquer número de associados presentes, para alterações do Regulamento do Concurso Intelectual do Ano – Troféu Juca Pato para o ano de 2011. São Paulo, 27 de abril de 2011. Joaquim Maria Botelho - Presidente.

Centro Automotivo Moleque Travesso Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Licença de Operação, 30006678, válida até 25/04/2016 para comercio varejista de Combustíveis e Lubrificantes, à Avenida Paes de Barros, 2630 - Alto da Mooca - São Paulo - SP.

Brazil Realty - Companhia Securitizadora de Créditos Imobiliários

Em debate sobre a privatização de aeroportos, Anac defende modelo já existente nos Estados Unidos e em alguns países da Europa. O importante são as regras estabelecidas em contrato.

A

COMUNICADO Comunicamos que a empresa Algol Otimização de Negócios Ltda, inscrita no CNPJ 03.820.706/000198, encerrou suas atividades em 03/03/2011, efetuando assim, de acordo, a dissolução da referida sociedade.

HSC Com. e Serviços de Jateamento Ltda. - ME torna público que requereu à CETESB, a Renovação da Licença de Operação para prestação de serviços de Jateamento, sito à Rua Mineiros, 401 - Cidade Industrial Satélite - Guarulhos/SP.

Aeroportos com terminais de uma só companhia ? Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) considera viável, em alguns aeroportos, a existência de terminais exclusivos de uma única companhia aérea. Isso seria possível em aeroportos que possuem pelo menos um outro terminal que possa ser usado pelas demais empresas. A afirmação foi feita ontem por Dorieldo Luiz dos Prazeres, assessor técnico da diretoria da Anac, órgão regulador do setor aéreo brasileiro, durante um seminário em São Paulo. "Em aeroportos que já têm dois ou três terminais, uma empresa aérea pode ter 100% de um deles. Isso já existe em outros países, como nos Estados Unidos e na Europa", disse. Ainda de acordo com Prazeres, a concessão pode estabelecer regras em contrato que garantam, por exemplo, o uso desse terminal por outras empresas concorrentes, se necessário. David Stewart, chefe de Aeroportos da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), também presente ao evento, citou ainda o caso da companhia aérea alemã Lufthansa como exemplo de uso compartilhado de terminais exclusivos. "A Lufthansa tem um terminal só dela no aeroporto de Munique e permite que as empresas parceiras da Star Alliance, grupo internacional que ela integra, possam usar o seu terminal", diz. Concessão – O modelo de concessão dos aeroportos no Brasil precisa definir metas de eficiência para os operadores que ganharem as licitações, defende David Stewart, chefe de Aeroportos da Associação

ECONOMIA/LEGAIS - 37

Internacional de Transporte Aéreo (Iata). "É preciso garantir que os concessionários busquem o máximo de eficiência para que não ocorram aumentos significativos nas tarifas aeroportuárias pagas pelos passageiros e pelas empresas aéreas", afirmou durante palestra na Airport Infra Expo, em São Paulo. Questionado sobre o fato de que o governo brasileiro irá conceder à iniciativa privada, pelo menos num primeiro momento, apenas parte dos aeroportos, não o aeroporto inteiro, Stewart disse que isso não é um problema desde que haja diálogo e comunicação entre os diferentes operadores. "Pode haver diferentes operadores, mas eles têm de interagir para trabalhar em conjunto porque o sistema aéreo só funciona integrado", disse. O chefe da Casa Civil, o ministro Antonio Palocci, disse ontem que o governo concederá à iniciativa privada a reforma e ampliação dos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, Brasília e Viracopos, em Campinas, no interior paulista. As áreas novas e que passarem por reformas serão administradas pelos vencedores da licitação. As demais áreas desses mesmos aeroportos continuarão sob a administração da Infraero. O representante da Iata disse que não há um modelo de privatização ideal, pois isso depende muito da situação econômica e da demanda de cada país. "O Brasil está numa situação privilegiada porque não precisa inventar a roda. Pode se espelhar nas experiências do que deu certo e errado em outros países". (AE)

CNPJ/MF Nº 07.119.838/0001-48 - NIRE 35.300.318.323 Ata da Reunião do Conselho de Administração Data, Hora e Local: 28/03/2011, às 14hs, na sede social, localizada na cidade de São Paulo/SP, na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1.455, 4º andar, conj. 42, Vila Nova Conceição. Ordem do Dia: deliberar sobre: (i) o relatório da administração, as contas da diretoria, e as demonstrações financeiras, relativas ao exercício social encerrado em 31/12/ 2010; (ii) a proposta da diretoria para a destinação do lucro líquido do exercício social encerrado em 31/12/2010; e (iii) a convocação de AGO. Convocação: dispensada por estarem presentes todos os membros do Conselho de Administração. Presença: presentes todos os membros do Conselho de Administração, a saber: Elie Horn, George Zausner e Rafael Novellino (“Conselheiros”). Composição da Mesa: Presidente: Elie Horn; Secretário: Rafael Novellino. Deliberações: após análise e discussão das matérias constantes da Ordem do Dia, os Conselheiros deliberaram, por unanimidade de votos e sem ressalvas, aprovar: (i) ad referendum da Assembleia Geral, o relatório da administração, as contas da diretoria e as demonstrações financeiras, relativas ao exercício social encerrado em 31/12/ 2010; (ii) ad referendum da Assembleia Geral, considerando que a Cia. não gerou lucro no exercício social encerrado em 31/12/2010, a não distribuição de dividendos, sendo que o prejuízo apurado no exercício no montante de R$ 60.711,52 será destinado para a conta de prejuízos acumulados; e (iii) a convocação dos acionistas para realização da AGO para deliberar sobre os assuntos da lei, nos termos da minuta do edital de convocação que fica arquivada na sede da Cia., e que deverá ser divulgada em data oportuna, nos termos da legislação aplicável. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Presidente deu por encerrada a reunião, da qual foi lavrada a presente ata que, lida e aprovada, foi assinada por todos os Conselheiros presentes. São Paulo, 28/03/2011. A presente é cópia fiel do original lavrado em livro próprio. Rafael Novellino - Secretário. JUCESP nº 142.609/11-0 em 13.04.11. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE - PREGÃO ELETRÔNICO FMS Nº 025/2011 - PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 64/2011 - Faço público, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrônico nº 025/2011, tendo como objeto a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NA REALIZAÇÃO DE EXAMES DE STEREOTAXIA (reedição do pregão eletrônico nº 021/2011, por ter resultado deserto naquela oportunidade), de acordo com as especificações constantes deste edital e seus anexos. O Edital na íntegra poderá ser obtido nos sites: www.bb.com.br e www.saocarlos.sp.gov.br, opção Licitações. O recebimento e a abertura das propostas dar-se-ão até às 8:00 horas do dia 10 de maio de 2011 e o início da sessão de disputa de preços será às 9:00 horas do dia 10 de maio de 2011. Maiores informações pelo telefone (16) 3362-1350. São Carlos, 27 de abril de 2011. Chayana Antonio de Moura - Pregoeira.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINA Decisão da Comissão Permanente de Julgamento de Licitação no Processo Licitatório nº 05/11, Concorrência nº 01/11, que tem como objeto a contratação de empresa especializada para prestação de serviços de publicidade e marketing para fins de divulgação de projetos, programas, obras, serviços, campanhas e outras ações do Município de Andradina. DECIDE que, após exame das documentações contidas nos envelopes nº 02 e nº 04 do processo supra citado, foi DESCLASSIFICADA a proposta da empresa INOVE PUBLICIDADE E PROPRAGANDA LTDA.-ME por apresentar no envelope de nº 4, conteúdo exclusivo do envelope nº 02 (Plano de Comunicação Via não Identificada), ferindo assim o disposto no item 8.4.2, conforme determina o edital. Ficam desde já franqueadas vistas aos autos do processo, abrindo-se o prazo recursal na forma da Lei. Andradina, 27 de abril de 2011. Adilson Dantas da Silva - Presidente da CPJL

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: TOMADA DE PREÇOS - TIPO TÉCNICA E PREÇO A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execução de Projeto: TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA DO PROGRAMA ARQUITETÔNICO (se houver) - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 46/00033/11/02 - Elaboração de Projeto Executivo de Acessibilidade e Apresentação de Pasta Técnica contemplando a documentação relativa ao Projeto Técnico de Segurança - EE Prof. Ascendino Reis - Rua Tuiutí, 2.865 - 03307-000 - Tatuapé - São Paulo/SP - 60 (Elab. de Proj.)/150 (Pasta Técnica) - 09:30 – 31/05/2011. 46/00035/11/02 - Elaboração de Projeto Executivo de Acessibilidade e Apresentação de Pasta Técnica contemplando a documentação relativa ao Projeto Técnico de Segurança - EE/EMEIF Gov. Armando de Salles Oliveira - Estrada Ver. Mario S. Hanashiro, Km-15 - 11910-000 - Votupoca - Sete Barras/SP - 90 (Elab. de Proj.)/180 (Pasta Técnica) - 10:00 – 31/05/2011. 46/00054/11/02 - Elaboração de Projeto Executivo de Acessibilidade e Apresentação de Pasta Técnica contemplando a documentação relativa ao Projeto Técnico de Segurança - EE Peixoto Gomide - Av. Peixoto Gomide, 198 - 18200-660 - Centro - Itapetininga/SP - 60 (Elab. de Proj.)/150 (Pasta Técnica) - 10:30 – 31/05/2011. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital, na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 28/04/2011, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os invólucros contendo a Proposta Técnica, a Proposta Comercial e os documentos de Habilitação, deverão ser entregues na Supervisão de Licitações, na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. JOSÉ BERNARDO ORTIZ Presidente

BV LEASING – ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. CNPJ/MF nº 01.858.774/0001-10 - NIRE 35.300.150.082 ATA DE REUNIÃO DE CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, REALIZADA EM 07 DE ABRIL DE 2011 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL – Dia 07 de abril de 2011, às 15:00 horas, na sede social da Companhia, localizada na Capital do Estado de São Paulo, na Alameda Rio Negro, nº 161, 12º andar, Condomínio West Point, Alphaville Industrial, CEP 06454-000. 2. CONVOCAÇÃO E PRESENÇA – Dispensada a convocação, tendo em vista a presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração. 3. MESA – Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Wilson Masao Kuzuhara, e secretariados pela Sra. Marta Cibella Knecht. 4. DELIBERAÇÕES: Os Conselheiros, por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições, tendo em vista as condições estabelecidas na Cláusula 7.7 da Escritura Particular de Emissão Pública de Debêntures Não Conversíveis em Ações e Subordinadas da Primeira Emissão de BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A., deliberam fixar os seguintes critérios para o próximo período de remuneração das debêntures: (a) o Segundo Período de Remuneração da Primeira Série terá início em 21 de abril de 2011 e término em 20 de abril de 2016, data de vencimento da Primeira Série; (b) a Remuneração da Primeira Série durante o Segundo Período de Remuneração será de 100% (cem por cento) da variação das taxas médias diárias dos DI – Depósitos Interfinanceiros de um dia, Extra-Grupo (“Taxas DI”), calculadas e divulgadas pela CETIP S.A. – Balcão Organizado de Ativos e Derivativos; (c) não haverá amortização das Debêntures durante a vigência do Segundo Período de Remuneração da Primeira Série, sendo certo que, na Data de Vencimento das Debêntures, 20 de abril de 2016, será pago aos debenturistas o Valor Nominal das Debêntures, acrescido da Remuneração acima descrita; e (d) a Remuneração da Primeira Série será paga na Data de Vencimento das Debêntures, 20 de abril de 2016. 5. OBSERVAÇÕES FINAIS - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação. Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelos presentes. (aa) Wilson Masao Kuzuhara, Presidente; Milton Roberto Pereira, Secretário; Wilson Masao Kuzuhara, Milton Roberto Pereira e Walter Guilherme Piacksek Júnior. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 07 de abril de 2011. MARTA CIBELLA KNECHT - Secretária. Arquivado na JUCESP em 14.04.11, sob nº 143.576/11-2. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL NOS TERMOS DO PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE HOJE (27/04/2011) NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA DA CAPITAL.

TELEPERFORMANCE CRM S.A.

C.N.P.J nº 06.975.199/0001-50 Relatório da Administração Demonstração dos Fluxos de Caixa para os Exercícios Findos Senhores Acionistas: Em cumprimento às determinações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Contábeis em 31/12/2010 e 2009 (Valores expressos em milhares de reais) relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Permanecemos à inteira disposição dos Senhores Acionistas para prestar quaisquer esclarecimentos julgados necessários. São Paulo, 04 de abril de 2011. A Diretoria 2010 2009 Balanços Patrimoniais em 31/12/2010 e 2009 (Valores expressos em milhares de reais) Prejuízo do período .................................................... (7.761) (5.944) Ativo circulante 2010 2009 Passivo circulante 2010 2009 Ajustes para reconciliar o resultado do exercício com 1.986 4.830 recursos provenientes de atividades operacionais: Disponibilidades ........................................................... 1.834 21.951 Arrendamento mercantil - Leasing ............................... 5.983 10.415 Contas a receber .......................................................... 48.804 28.551 Fornecedores ............................................................... Depreciação e amortização ........................................ 19.579 15.636 4.994 3.094 Impostos a recuperar.................................................... 519 4.559 Obrigações tributárias .................................................. Provisão para contingências....................................... 49 (777) 38.961 Despesas antecipadas ................................................. 4.917 3.727 Partes relacionadas ...................................................... 62.102 11.867 8.915 21.443 Redução (aumento) nos ativos: Outras contas a receber ............................................... 1.513 941 Obrigações trabalhistas e sociais ................................. 35.874 880 1.319 57.587 59.729 Contas a pagar ............................................................. Contas a receber de clientes ...................................... (20.253) (3.008) 111.819 80.062 Não Circulante: Realizável a longo prazo Impostos a recuperar .................................................. 4.040 11.521 Depósitos judiciais........................................................ 10.753 10.321 Não circulante Outros ......................................................................... (1.762) (1.190) Outras contas a receber ............................................... 4.482 4.251 Exigível a longo prazo (17.975) 7.323 8.082 11.449 15.235 14.572 Empréstimos................................................................. Aumento (redução) nos passivos: 47 2.034 Imobilizado ................................................................... 86.751 68.156 Arrendamento mercantil - Leasing ............................... Contas a pagar a fornecedores .................................. (4.871) 3.279 Total do passivo não circulante .................................... 8.129 13.483 Intangível ...................................................................... 10.560 9.034 Arrendamento mercantil (leasing)............................... (2.844) (1.539) 97.311 77.190 Patrimônio líquido Partes relacionadas .................................................... 23.141 6.075 Capital social ................................................................ 113.068 113.068 Total do ativo não circulante ..................................... 112.546 91.762 Obrigações trabalhistas e sociais ............................... 14.431 4.355 Reserva legal................................................................ 803 803 Total do ativo .............................................................. 170.133 151.491 1.900 470 Prejuízos acumulados .................................................. (63.686) (55.925) Outros ......................................................................... 31.757 12.640 Demonstração dos Resultados para os Exercícios Findos em 31/12/2010 Total do patrimônio líquido ....................................... 50.185 57.946 e 2009 (Valores expressos em milhares de reais, exceto prejuízo por ações) Total do passivo e do patrimônio líquido................. 170.133 28.878 151.491 Recursos líq. prov. (consumidos) das ativ. operac. 25.649 2010 2009 Fluxo de caixa utilizado nas atividades de invest. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Receita operacional bruta.......................................... 343.919 273.008 (Adições) e baixas do ativo permanente ..................... (39.700) (25.881) para os Exercícios Findos em 31/12/2010 e 2009 Recursos líq. provenientes das ativid. de invest. ... (39.700) (25.881) Impostos sobre serviços prestados e outras deduções (32.677) (25.919) (Valores expressos em milhares de reais) Fluxo de caixa proveniente das ativid. de financ. Receita operacional líquida ....................................... 311.242 247.089 Capital Reserva Prejuízos Empréstimos captados a longo prazo .......................... (3.367) 11.449 Custo dos serviços prestados ...................................... (213.924) (165.375) social legal acumulados Total (712) (3.209) Lucro bruto ................................................................. 97.318 81.714 Saldos em 31/12/2008......... 113.068 803 (49.981) 63.890 Juros sobre mútuos/empréstimos ................................ (1.987) (3.952) Despesas operacionais, líquidas Aumento de capital ............... - Arrendamento mercantil (leasing) ............................... (6.066) 4.288 Despesas administrativas............................................. (101.520) (84.922) Prejuízo do exercício ............ (5.944) (5.944) Recursos líq. provenientes das ativid. de financ. ... 7.285 Despesas financeiras ................................................... (5.900) (5.800) Saldos em 31/12/2009......... 113.068 803 (55.925) 57.946 Aumento no caixa e equivalentes................................. (20.117) 14.666 - Disponibilidades no início do exercício......................... 21.951 Receitas financeiras ..................................................... 1.280 3.062 Aumento de capital ............... 1.834 21.951 (7.761) (7.761) Disponibilidades no final do exercício .......................... Outras receitas operacionais ....................................... 1.061 2 Prejuízo do exercício ............ 7.285 Saldos em 31/12/2010......... 113.068 803 (63.686) 50.185 Aumento no caixa e equivalentes................................. (20.117) Result. antes do I.R. e da contrib. social ................. (7.761) (5.944) Prejuízo do exercício.................................................. (7.761) (5.944) Diretoria: Paulo César Salles Vasques - Presidente Sérgio Ricardo Ribeiro Passos - Diretor Financeiro Prej. por ação do capital social no final do exerc. - R$ (0,07) (0,05) Marcelo Luiz Dias Chianello - Vice Presidente Contadora: Sonia Rodrigues dos Santos - CRC 1 SP 215248-O/0 Demonstrações Contábeis: As demonstrações contábeis completas, assim como, o parecer dos Auditores independentes, estão disponíveis na sede da empresa.

ODEBRECHT - EADS DEFESA S.A.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Submetemos a apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo de 31 de dezembro de 2010. Permanecemos a disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos necessários. São Paulo, 1º de março de 2011

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 - Em reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Demais contas a receber

3.992.350 50 _________ 3.992.400 _________ 3.992.400 _________ _________

Total do ativo

Passivo e patrimônio líquido Patrimônio líquido Capital social Prejuízos acumulados

PUBLICIDADE Fone: 11 3244-3344 Fax: 11 3244-3894 www.dcomercio.com.br

Em reais

Total do passivo e do patrimônio líquido

Prejuízo do período 4.000.000 (7.600) _________ 3.992.400 _________ 3.992.400 _________ _________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

(7.600) _________ (7.600) _________ _________

Prejuízo por lote de mil ações do capital social das operações continuadas no fim do período - R$

(1,90) _________ _________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PERÍODO DE 14 DE JUNHO A 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Em reais

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em reais Capital social __________________________ Subscrito A integralizar Prejuízos acumulados _________ ____________ ____________________ Em 14 de junho de 2010 500 (450) Integralização de capital (Nota 3) 450 Aumento de capital (Nota 3) 3.999.500 Prejuízo do período - R$ (1,90) por lote de mil ações do capital social (7.600) _________ ____________ ____________________ Em 31 de dezembro de 2010 4.000.000 (7.600) _________ ____________ ____________________ _________ ____________ ____________________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

1 Contexto operacional A Odebrecht - EADS Defesa S.A. (“Companhia”) foi constituída em 14 de junho de 2010, inicialmente sob a denominação de M.M.G.S.P.E. Empreendimentos e Participações S.A. A Companhia tem por objeto social o fornecimento de sistemas, produtos e serviços no mercado de defesa e segurança. Em 10 de setembro de 2010, a denominação social da Companhia foi alterada de M.M.G.S.P.E. Empreendimentos e Participações S.A. para Odebrecht - EADS Defesa S.A. A Companhia possui como seus acionistas a Odebrecht Plantas Industriais e Participações S.A. (“OPIP”) e a EADS Deutschland GmbH (“EADS”) e tem sua sede legal na cidade de São Paulo. 2 Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão descritas abaixo. 2.1 Base de preparação As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Companhia em 1º de março de 2011. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). Estas são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas de acordo com CPCs pela Companhia. O processo de adoção dos CPCs pela primeira vez está descrito na Nota 4.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PERÍODO DE 14 DE JUNHO A 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Operações continuadas Resultado financeiro Resultado financeiro, líquido

Total _________ 50 450 3.999.500 (7.600) _________ 3.992.400 _________ _________

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 - Em reais

Maior ra cobertu r no pelo me preço

Rua Hungria, 1240 - 5º andar Jd. Europa - São Paulo - SP 01455-000

CNPJ Nº 12.258.198/0001-97

2.2 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, no montante de R$ 3.992.350,00, está representado basicamente por valores em espécie, disponíveis na respectiva data-base. 3 Patrimônio Liquido (a) Capital social O capital social da Companhia em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 4.000.000,00, subscrito e totalmente integralizado pelos sócios, representado por 4.000.000 ações ordinárias, sem valor nominal. Em 10 de setembro de 2010 foi aprovada, em Assembleia Geral Extraordinária, a integralização do capital social no valor de R$ 450,00 pela OPIP e pela EADS, na proporção de R$ 225,00 para os referidos sócios. Ainda nesta mesma data foi aprovado o aumento do capital social da Companhia em R$ 3.999.500, passando de R$ 500,00 para R$ 4.000.000,00, com a emissão de 3.999.500 novas ações ordinárias nominativas, sem valores nominais, subscritas pela OPIP e pela EADS, na proporção de 1.999.750 ações para os referidos sócios. A integralização ocorreu em 17 de dezembro de 2010. (b) Direito das ações Aos titulares de ações emitidas pela Companhia, será atribuído, em cada exercício, a distribuição de dividendos tendo como base o lucro líquido do exercício ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações. (c) Apropriação do lucro De acordo com o estatuto social, as importâncias apropriadas às reservas de lucros são determinadas como descrito abaixo, sendo que o saldo remanescente após essas apropriações e a distribuição de dividendos terá a aplicação que decidir a Assembleia Geral dos acionistas.

Fluxos de caixa das atividades operacionais Prejuízo do período

(7.600) _________ (7.600)

Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Aumento de capital

3.999.950 _________

Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos Aumento de caixa e equivalentes de caixa

3.999.950 3.992.350 _________

Caixa e equivalentes de caixa no início do período Caixa e equivalentes de caixa no final do período

3.992.350 _________ _________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

(i) Reserva legal É constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício até alcançar 20% do capital social. (ii) Reserva estatutária É constituída mediante a apropriação de 10% do lucro líquido do exercício até alcançar 50% do capital social. 4 Adoção dos CPCs pela primeira vez 4.1 Base da transição 4.1.1 Aplicação dos CPCs 37 e 43 As demonstrações financeiras da Companhia para o período de 14 de junho a 31 de dezembro de 2010 são as primeiras demonstrações em conformidade com os CPCs. A Companhia aplicou os CPCs 37 e 43 na preparação destas demonstrações financeiras. Considerando que a Companhia foi constituída em 14 de junho de 2010, não são aplicáveis considerações sobre balanços de abertura em 1º de janeiro de 2009. Na preparação dessas demonstrações financeiras, foram aplicadas as exceções obrigatórias. Não houve aplicação de isenções opcionais em relação à aplicação completa retrospectiva, visto que a aplicação dos CPCs 37 e 43 não provocou alterações nas demonstrações financeiras da Companhia.

DIRETORIA Roberto Lopes Pontes Simões - Diretor Presidente

Gilson Marcos de Oliveira Martins - Diretor

Afonso Celso Florentino de Oliveira Contador - CRC-1MG071304/O-7 “S”- SP - CPF: 874.220.506-91


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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e

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O projeto de menor custo oferecido pela Fast Shop é de R$ 8,5 mil, mas a média gira em torno de R$ 20 mil.

conomia

Projetos que oferecem facilidades tecnológicas, tornando as casas mais "inteligentes", agora já podem ser adquiridos nas redes de varejo.

Neide Martingo

Consumidor está menos confiante

A

A

Pimentel (à esq.): "faltava no mercado quem fizesse a integração dos aparelhos com os ambientes."

mentos no varejo. "A Fast Shop oferece eletroeletrônicos e serviços como instalação e orientação de uso", afirmou o diretor de marketing da Fast Shop, Luiz Pimentel. Segundo ele, faltava no mercado quem fizesse a integração dos aparelhos com os ambientes, para que os moradores tivessem uma casa com equipamentos avançados, de fácil utilização. A ideia de oferecer a central de automação partiu da necessidade do próprio cliente. De acordo com o executivo, as pessoas podem usar a central para

controlar os produtos que têm em casa, ou comprar tudo nas lojas. "A Fast Shop procura saber a necessidade de cada consumidor, faz um planejamento, a instalação no imóvel, e presta atendimento no pós venda", detalhou. A tecnologia oferecida pela rede varejista é sem fio, que visa garantir maior praticidade e conseguir a redução dos custos de energia, com a melhor utilização das luzes da casa. O projeto de menor custo oferecido pela Fast Shop é de R$ 8,5 mil e oferece o controle da iluminação. Mas a média de in-

vestimento mais comum gira em torno de R$ 20 mil, que dá direito também à instalação de áudio e vídeo. "O valor, porém, já chegou a R$ 130 mil, num projeto para uma casa tríplex. Cada cliente tem uma prioridade, ou necessidades diferentes. Um deles, recentemente, queria que a chopeira estivesse gelada quando ele chegasse em casa. O equipamento era acionado pela internet, através do iPhone, e o consumidor ficou satisfeito." A central que comanda tudo é instalada, geralmente, junto aos demais equipamentos de home theater. Seu tamanho é similar ao de um roteador de internet e fica conectada a um único controle remoto, ou em um iPad, iPhone ou iPod.

queda de 4,4% na confiança dos consumidores que recebem até R$ 2,1 mil por mês puxou o recuo de 1,6% no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) em abril, frente a março, na série com ajuste sazonal, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O desempenho do índice, calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos, passou de 120,1 para 118,2 pontos, o menor nível desde maio do ano passado, quando atingiu o patamar de 116,8 pontos. Em março, quem influenciou a queda de 2% no ICC frente a fevereiro foram os consumidores com faixa de renda mais alta, que recebem mais de R$ 9,6 mil mensais, cuja confiança registrou recuo de 5,5%. "Os consumidores da faixa de renda mais alta já percebiam em março que a inflação resultaria num aumento de juros. Agora, esse sentimento está mais generalizado em todas as faixas de renda, mas foi maior entre a baixa renda. Houve queda no otimismo em relação às perspectivas para o cenário econômico mesmo, para o mercado de trabalho, embora o consumidor ainda faça uma avaliação favorável da própria situação financeira",

disse o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloísio Campelo. O ICC de abril mostra que o consumidor espera inflação de 7% para os próximos 12 meses, ante expectativa de inflação de 7,1% registrada na leitura anterior. Os analistas ouvidos pelo Banco Central no Boletim Focus esperam uma inflação pelo IPCA de 5,42% para os próximos 12 meses. "O consumidor tende a ser otimista. Mas, pelo segundo mês consecutivo, a expectativa sobre a situação econômica está abaixo da média do que consideramos otimista. Há um pessimismo moderado em relação à economia do País no curto prazo. O consumidor está cauteloso sobre a possibilidade de poder comprar, porque ele percebe que a situação financeira da família dele não deve melhorar", disse Campelo. A fatia de entrevistados que espera aumento dos juros passou de 68,5% em março para 65,4% em abril. Também aumentou a porcentagem dos que acreditam que a taxa de juros vai cair. Essa parcela de consumidores subiu de 2,1% em março para 3% em abril. (AE)

CA Casa do Artesão

DC

casa inteligente deixou de ser apenas um projeto idealizado por algum arquiteto famoso para uma mostra de decoração. As facilidades proporcionadas pela tecnologia agora já podem ser adquiridas na loja de eletrônicos mais próxima. Com um toque no iPad, iPhone ou iPod Touch – ou em um pequeno painel, na parede – a pessoa pode acender, apagar ou modificar a intensidade das luzes, ligar o som, ver TV na sala ou tomando um banho relaxante na banheira, ou tudo ao mesmo tempo. Especializada em equipamentos eletrônicos, a rede Fast Shop já está vendendo uma central inteligente que integra equipamentos como TV, DVD, blu ray, home theater, luzes, ar condicionado, cortinas elétricas e câmeras. Em algumas das 68 lojas da Fast Shop no Brasil serão montados espaços especiais, os chamados Fast Life, onde são reproduzidos apartamentos automatizados, em 40 metros quadrados. Nestes locais o cliente poderá conhecer e experimentar a novidade. A primeira é a unidade que fica dentro do Shopping Pátio Paulista. Desde o segundo semestre de 2010, a rede oferecia o serviço em parceria com as construtoras, que vendiam imóveis na planta e os clientes recebiam os apartamentos com "recursos high tech". Agora, qualquer pessoa pode encontrar equipa-

Fotos: Zé Carlos Barretta/Hype

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