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MAIO / 2011 – Nº 2

O final feliz de Kadu Desta vez, o dono foi encontrado. O drama agora ĂŠ como pagar a recompensa.


Todo mundo encontra o que precisa no comércio. E os comerciantes encontram o que precisam no

Caderno Especial Dia do Comerciante. Dia 18 de julho, no seu Diário do Comércio. Para anunciar: 11 3244-3344


Caro leitor:

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FÁBIO PELLEGRINO Editor

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m uma cidade como São Paulo, onde há um grande número de cães e gatos vagando pelas ruas, quem pode imaginar que alguns desses animais estão por aí perdidos, longe dos seus donos e à procura do caminho de volta para casa? Vemos faixas e cartazes espalhados pelas ruas e até anúncios em jornais, mas é importante saber que grande parte da culpa quando o pet foge é do proprietário. Não foi o caso de dona Nair Flores, de 64 anos, e de o seu cão Pinpoo, que sumiu depois que ela o entregou para que fosse embarcado pela empresa aérea Gol, que o deixou escapar. O caso ganhou repercussão e nos faz refletir sobre a delicada situação que essa senhora vivenciou e como qualquer dono está sujeito a esse problema. Evidentemente não desejo que isso aconteça com você e o seu melhor amigo, mas a nossa matéria de capa traz informações importantes para saber como agir em um momento difícil desse, como quais cuidados devem ser tomados e como usar as ferramentas que temos hoje – principalmente a tecnologia – a seu favor. Já a reportagem de comportamento, de Carolina Flauzino, vai tratar de um assunto para lá de divertido e que está virando mania entre os donos de animais de estimação: a balada pet. A comemoração do aniversário do bicho virou festa, com direito a chamar seus amigos de quatro patas. Como não poderia ser diferente, a revista Arca traz inovações. A seção Cavalos, por exemplo, traz informações sobre duas raças importantes: o Mangalarga e o Quarto de Milha. Além disso, a reportagem sobre os cuidados ao medicar animais com remédios de uso humano e nossa agenda prometem deixar você em dia com as notícias pet. Boa leitura!

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Newton Santos/Hype

Índice

Comportamento

6 Balada animal Cavalos

11 O trote do Mangalarga

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e a corrida do Quarto de Milha

Saúde Animal

14 Medicação sem prescrição

Moda

38 Passeio na chuva,

é risco também para animais

com charme e estilo

Capa

18 Procura-se meu dono

Pet Shop

40 Cada um com a sua ração Dicas de Adestramento

44 Vamos passear? Guia

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Novidades e Curiosidades

27 Lugar de pet é no banco,

Feiras e Eventos

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não no porta-bagagem

Vídeos Engraçados Faça em Casa

32 Como manter a unha do pet Raça do Mês

34 Yorkshire Terrier

Famosos

50 Ana Maria Braga com seus bichinhos de estimação

Diretor de Redação: Moisés Rabinovici

Gerente Executiva: Sonia Oliveira Gerente de Operações: Valter Pereira de Souza Impressão: Prol Editora Gráfica Ltda.

www.dcomercio.com.br FALE CONOSCO E-mail: arca@dcomercio.com.br Publicidade Comercial: Tels.: (11) 3244-3197/3983 Redação e Administração : Tel.: (11) 3244-3449 Rua Boa Vista, 51, 6º andar. CEP 01014-911, São Paulo.

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Editor-Chefe: José Guilherme R. Ferreira Editor: Fábio Pellegrino Editor de Especiais: Luciano Ornelas Repórteres: Carolina Flauzino e Cris Marques Editor de Fotografia: Alex Ribeiro Editor de Arte: José S. Coelho Projeto Gráfico e Diagramação: Evana Clicia Lisbôa Sutilo Arte: Max Capa: Arte de Max sobre fotos de Leandro Moraes/LUZ

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Presidente : Rogério Amato

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Comportamento

BALADA ANIMAL Festas para pets estão cada vez mais fazendo a cabeça dos donos, que comemoram aniversários e até o "casamento" do seu bicho. Tudo como manda o figurino Fotos: Divulgação

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CAROLINA FLAUZINO

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uem não gosta de comemorar a passagem de mais um ano de vida ao lado de quem ama ou mesmo fazer aquela big festa de casamento? Com os animais não precisa ser diferente. Há no mercado empresas especializadas em organizar esses eventos, que oferecem desde kits para festas a serviço de danceteria, exclusivos para os bichos. A moda foi lançada em 1999, pela ex-empresária carioca Vera

Loyola, de 63 anos. A socialite inovou - e chocou - muita gente quando resolveu demonstrar todo o seu amor pela pequinês Pepezinha, oferecendo uma festa de aniversário especial à cadelinha de estimação, que na época completava 12 anos. O evento contou com a presença de cães e amigos da alta sociedade. E pelo visto pegou. Quando a poodle Molly estava prestes a fazer 3 anos, sua dona, a designer Julia Ropero, de 25 anos,


gente, mas quem aguarda para apagar as velinhas é o labrador Marley. Sua comemoração contou com bolo na sua forma predileta

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Parece festa de

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Comportamento

Sofisticação também faz parte da comemoração animal. Várias guloseimas, como bolinho, sonho, tortinha e biscoitos estão no cardápio

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pensou em fazer algo diferente para comemorar a data especial. A ideia surgiu depois de ir ao aniversário do cachorro de uma amiga, organizado com regalias que um animalzinho nem poderia imaginar. O terceiro ano de Molly foi festejado em casa, com direito a 12 convidados de pelos e seus acompanhantes. "Mandamos convites como se fosse festa de gente grande. No dia, a Molly não parou um minuto e ficou muito feliz com as guloseimas e seus amiguinhos", lembra Julia. Ela optou por contratar uma empresa para organizar o evento para aproveitar com o seu poodle. Os irmãos Fred e Nick, da raça shih-tzu, também ganharam da dona, a secretária Alessandra Camargo, de 40 anos, o primeiro aniversário. Além das saborosas sobremesas, eles foram presenteados com roupinhas, brinquedos e ossinhos diferenciados: "Foi incrível, uma experiência supergostosa. Ao mesmo tempo que eles se divertiram, minhas amigas e eu também curtimos muito o encontro", conta. Assim como elas, a maioria dos donos que decidem brindar a no-

va idade do seu pet prefere realizar o evento em casa e deixar os detalhes nas mãos de um organizador profissional, principalmente para não ter preocupações com eventualidades. Neste caso, o va-

Festa no Apê Quanto custa para fazer o níver do seu pet em casa? Na padaria especializada em quitutes animais Dog Bakery, que fica no centro de São Paulo, o cliente é quem faz a festa. O estabelecimento recebe de 8 a 10 encomendas por mês e os pedidos têm de ser feitos até dois dias antes. Lá os donos também podem experimentar os aperitivos, sempre preparados como manda o cardápio veterinário. Veja quanto custa fazer a festa para 15 cães: : Kit Festa (bolo, biscoito, palito, tortinha): R$ 275 : Decoração - Kit Scooby Dôo (chapeuzinho e convite): R$ 35


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Conveniado com:

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ção", explica a organizador a C a r l a Z a jdenwerg, da Pet Party Eventos. A empresária viu os pedidos de festas para os animais como uma oportunidade e decidiu expandir seus negócios para o mercado pet, que até então era carente de mão de obra especializada. Atualmente, Carla realiza aproximadamente 6 eventos por mês, entre aniversários, casamentos, passeios e reuniões informais de amigos e seus cães. Desde que ampliou o atendimento, há três anos, a busca por festas para os bichos cresceu 20%. Os aperitivos consumidos na balada também são elaborados especialmente para animais, com a supervisão de veterinários. Isso porque os produtos não podem conter conservantes, corantes, sal nem açúcar. Devem ser oferecidos de forma moderada e nunca ficar ao al-

Comportamento

lor começa a ser calculado pelo buffet, que varia de R$ 15 a R$ 20 por animal. Tudo depende do gosto e da necessidade do freguês, mas o número de participantes também influencia no orçamento, já que a celebração inclui os dois públicos. Quem e s t á d i sposto a pagar pelo conforto e diversão, além da comida, pode contar com monitores treinados para cuidar e entreter os animais e deixar o local todo limpinho. Com convite e as lembrancinhas inclusos, uma festa completa para 15 cães e 30 pessoas, por exemplo, custa em média R$ 2.600 - o equivalente a uma festa básica de criança. Para realizar o evento, com a recepção dos convidados e lazer dos animais, é necessário uma área aberta e tomar alguns cuidados com a segurança. "Antes da festa, sempre procuro saber como é o espaço e se existe alguma parte que pode oferecer riscos, como terraço ou varanda sem prote-


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cance da turminha para serem devorados de uma só vez. "A alimentação deve ser a mais adequada possível para a espécie", explica a veterinária Valéria Nobre Leal, professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu. Para Mauro Lantzman, professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo e veterinário especializado em comportamento animal, apesar do empreendimento de uma festa para um pet ser considerado supérfluo, se o dono tem vontade e condições de viabilizá-la, o mimo pode até fazer bem. "Quando supervisionadas por profissionais veterinários capacitados, o que é fundamental em locais e eventos que oferecem esses tipos de serviços, essa atividade pode contribuir com o bem-estar, além de promover a sociabilidade do animal", afirma. Mas é preciso ficar atento a algumas dicas. Elimine sons altos e agudos da lista de músicas. "O ouvido do cachorro é mais sensível, timbres muito agudos podem causar irritação no animal e acabar ocasionando briga entre eles", aconselha a veterinária Valéria Nobre Leal. O tempo de duração também pode influenciar no comportamento. Como são animais diurnos, as comemorações não precisam ir até o amanhecer. "O ideal é que o evento aconteça durante o dia, quando eles estão mais dispostos." Antes de fazer a lista de convidados, vale lembrar que nem todos os animais estão aptos a cair na festa.

Padarias especializadas em comidas para animais fazem produtos em vários formatos

Os bichos devem estar acostumados com a vida social e com o cartão de vacina em dia. Se o dono é um baladeiro de plantão e tem vontade de comemorar sob as luzes de neon e ao som de um Dj, a opção é o Pet Dance. A "danceteria animal" é um espaço dentro de um pet shop, na zona leste, que lembra bem as casas noturnas. Mas lá a festa deve ser pensada com antecedência. O aluguel do local sai por R$ 400, tem hora para acabar e limite de convidados. O espaço comporta até 15 animais de pequeno e médio porte e o evento deve ser realizado durante o horário de funcionamento do estabelecimento. Serviços de comida e monitores devem ser contratados à parte. SERVIÇO: Pet Party Carla Zajdenwerg www.petpartyeventos.com Dog Bakery Av. Lacerda Franco, 92, Cambuci, tel.: 11 3399-6291 - Só aceita dinheiro e cheque Pet Dance Endereço: Rua Trocari, 131 Vila Prudente - Zona Leste - 11 2219-2000


Norberto Cândido

Cavalos

As raças dos equinos variam de acordo com o propósito da criação

O trote do Mangalarga e a corrida do Quarto de Milha

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cia em montaria, força, rusticidade, beleza, docilidade, velocidade, entre outras qualidades. Cada criador tem seus motivos para alegar que a sua criação é melhor do que a outra, mas o fato é que escolher um cavalo é bem mais do que alimentar um ego. Em nosso País existe uma grande variedade de espécies, mas em parte do Sudeste (regiões de Minas Gerais e São Paulo), o Mangalarga e o Quarto de Milha se destacam em razão da facilidade de conservação dos animais, por serem ótimas opções para o manejo dentro das fazendas (utilizados principalmente para o trabalho com o gado) e por atributos que os credenciam para atividades esportivas.

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s cavalos fazem parte da vida do homem há anos. Foram os responsáveis pelo transporte por séculos, além de utilizados como auxiliares em tarefas que exigissem força e determinação, como no trabalho rural e em batalhas. A sua participação em guerras, por exemplo, era feita em uma linha especial de soldados montados (cavalaria), usados em ações de choque e de reconhecimento, tão importante quanto a própria infantaria. Mas os equinos não são iguais para todas as tarefas. Esses animais, assim como outros bichos, são categorizados por raças, que se diferenciam de acordo com características próprias e dos propósitos da criação, como a excelên-


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O Mangalarga é um exemplo das são passadas produtivas. É um cavamais tradicionais espécies de equilo de andamento macio, que pode nos do Brasil, considerado por esser usado por criança e cavaleiro não pecialistas como o verdadeiro cavahabilitados de forma tranquila”. lo brasileiro. Isso porque a sua oriO Mangalarga é tido como um gem, além de fazer parte da história cavalo de sela, por proporcionar do País desde a época do Dom João uma montaria para trabalho e lazer VI, é uma miscigenação entre raças de forma confortável, mas a sua uticruzadas por aqui. lização em esportes também é recoO seu formador principal foi justanhecida. No passado, era utilizado mente um garanhão lusitano da para a caçada a veados, então uma Coudelaria (haras) Real de Álter do atividade permitida. Hoje, é possíNorberto Cândido Chão, trazido de Portugal pelo Príncipe Regente, que presenteou Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, com o animal. O cavalo foi utilizado para cruzamentos com as éguas na fazenda do barão, originando a raça Mangalarga. O que vemos hoje é o O Mangalarga é tido como o verdadeiro cavalo brasileiro resultado de acasalamentos entre equinos Árabes, Anglos Árabes, Puros vel encontrar essa espécie em ouSangues Ingleses e American Sadle tras competições, como a prova de Horse, formando um cavalo que tem tambores, de andamento e a dispupor características grande resistênta de seis balizas. cia, uma marcha macia, trotada e de Mas, nos esportes equestres, os fácil montaria, além de ser uma espécavalos da raça Quarto de Milha são cie forte, mas de incrível docilidade e os animais com maior participação inteligência. “É um cavalo que tem e qualidades por sua velocidade, em seu DNA a disposição para anagilidade e força. Suas partidas rádar”, explica Sergio Luiz Dobarrio de pidas e habilidades, como mudar Paiva, presidente da Associação de direção rapidamente e de girar Brasileira dos Criadores de Cavalo sobre si mesmo, por exemplo, dá a da Raça Mangalarga. esse animal a versatilidade necesO nome do animal também está sária para participar de diversas relacionado ao seu modo de trotar: competições. “Antigamente, os portugueses usaDiferentemente do Mangalarvam o termo da mangalarga para a ga, o Quarto de Milha (Quarter passada larga desses cavalos, que Horse) teve a sua origem nos Esta-


Divulgação/ABQM

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Imbatível. A principal característica do cavalo Quarto de Milha é a sua velocidade em provas de 402 metros – um quarto de milha.

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conquistados pelo bicho. Mas ter e manter um equino não é um hobby tão barato. Um cavalo Mangalarga pode custar, em média, R$ 10 mil, enquanto um espécime de boa qualidade do Quarto de Milha tem preço médio de R$ 30 mil. Com os cuidados básicos, o novo proprietário poderá gastar próximo a R$ 600 mensais, incluindo serviços veterinários e tratamentos. Isso para um cavalo que não é treinado para competições, já que para os esportistas, além do tratamento básico, somam-se treinamento, alimentações diferenciadas, acompanhamentos veterinários e exames caros, para verificar e manter a saúde do bicho em dia. A versatilidade e docilidade dessas duas raças entusiasmam muito. Mas, antes comprar um animal, é preciso conversar com criadores, buscar conhecer a origem dos cavalos e do haras de onde se pretende comprar, além de participar de eventos destinados aos criadores das espécies pretendidas, montar no bicho e andar. Esses passos podem lhe dar um alicerce melhor e diminuir as chances de errar na escolha.

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dos Unidos, por volta de 1600. Para a sua formação foram selecionados garanhões da Arábia e Turquia, levados à América do Norte pelos exploradores e comerciantes espanhóis. Esses animais foram cruzados com éguas provenientes da Inglaterra, desenvolvendo cavalos com músculos fortes, compactos e muito velozes, principalmente em curtas distâncias. A origem do seu nome é justamente em razão de sua explosão em pequenas extensões: “Em uma prova de quarto de milha, 402 metros, ele é imbatível no mundo”, afirma Paulo César Rebeis Farha, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM). No Brasil, a introdução da raça ocorreu na década de 1950, quando a empresa Swift-King Ranch (SKR) importou animais da sua sede nos Estados Unidos. “Hoje, certamente é a maior raça do mundo e uma das que mais cresce por aqui”, afirma Farha. Assim como o Mangalarga, o preço dos Quarto de Milha depende da história de sucesso dos seus ancestrais, dos criadores e de prêmios


Saúde Animal

Medicação sem prescrição é risco também para animais Ter um bicho de estimação é muito gratificante, mas quando o assunto é saúde animal é preciso ficar atento. A medicar por conta própria o pet pode custar a vida do seu bichinho CRIS MARQUES

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Fotos: Zé Carlos Barretta/Hype

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uem tem animal em casa sabe o quanto é duro vê-lo passando mal e não poder fazer nada. É nesse momento que muitos donos, ao invés de procurarem um profissional do ramo, optam pela medicação sem prescrição. E pior: com remédios encontrados em casa. A falta de conhecimento e a tentativa de minimizar o sofrimento do animal pode se tornar estritamente prejudicial. Há o perigo de intoxicar o pet por superdosagem, mascarar sintomas de uma doença mais grave e piorar ainda mais o estado clínico do bicho, podendo levá-lo à morte. O diretor do curso de medicina veterinária da Universidade Gua-

rulhos (UnG), Luis Artur Giuffrida, explica que todo tratamento leva em conta não só os efeitos adversos da droga, como também a saúde do bicho e sua reação àquele medicamento. "Os animais possuem uma resposta farmacológica diferente dos humanos e um remédio que é relativamente inofensivo ao homem pode fazer mal a cães e gatos, isso sem contar a questão da dosagem, que é feita baseada no cálculo do peso do animal."


Saúde Animal

Sandra deu o remédio Berotec para a Nina, o certo seria Buscopan. Falta de atenção poderia ser fatal para o bicho

No mercado brasileiro existe uma extensa linha de produtos veterinários que são mais recomendados por serem específicos para os animais. Porém, essa lista não atende a todo tipo de sintoma e é aí que as drogas humanas entram. Deste modo, o problema não está na utilização do remédio humano, mas sim na falta de conhecimento e de embasamento profissional do que pode ou não ser usado. Foi em um domingo, tarde da noite e depois de tentar várias vezes contato com veterinários, que a gerente de projetos Juliana Sena, de 32 anos, ao ver a sua yorkshire Vicky com febre e tremendo, decidiu medicá-la com AAS infantil (ácido acetilsalicílico). "Optei por esse remédio por achar que seria mais fraco e não faria mal. Passado

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um tempo, um dos veterinários retornou a minha ligação e me deu uma bronca, pois esse composto acelera os batimentos e se a cadelinha tivesse problemas cardíacos poderia até ter morrido. Fiquei alerta e logo de manhã ela foi levada a uma clínica e tratada corretamente. Foi MAIO DE 2011

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Saúde Animal

Arquivo pessoal

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Medicamentos de uso humano

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Reprodução

um susto, mas, por fim, era só uma indigestão", lembra. A diretora clínica do hospital veterinário Pet Care (http://www.petcare.com.br/), Carla Alice Berl, afirma que dentre os problemas com medicamento, o mais comum é o uso dos anti-inflamatórios. "Por combater uma série de dores e ser bastante indicado em tratamento humano, eles são quase sempre a opção dos donos. O que eles não sabem é que esse tipo de droga pode causar seríssimos problemas nos animais", informa. A lista segue com os danos causados por medicação indicada e aplicada por pessoas que não são da área, como funcionários de pet shops. O que também se aplica em relação as vacinas e aos remédios anti-pulgas, seguida pela ingestão acidental.

em pets podem ser perigosos

A dona de casa Sandra Aparecida Perez Ruiz, de 44 anos, já levou dois sustos envolvendo remédios e a sua cadelinha Nina, da raça dachshund, de 7 anos. A primeira vez foi quando Nina ingeriu acidentalmente meio vidro do xarope Polaramine (maleato de d e x cl o r f e n ir a m ina). Já a outra, mais recente, foi por erro de medicação. Ela deu o Berotec (bromidrato de fenoterol) ao invés de Buscopan (butilbrometo de escopolamina). O problema é que o Berotec é um remédio usado em humanos para inalação, conhecido pelas suas reações desagradáveis como taquicardia, tremor e palpitação. "Na época, eu dormia pouco por causa do problema de


Fique atento

dicar o melhor tratamento, garantindo a saúde e o bem estar do seu bichinho de estimação. Para não errar na hora de cuidar da saúde de seu animal, converse com o veterinário sobre os problemas c o rr i q u e ir o s q u e p odem surgir e peça uma lista dos remédios Ácido mais indiacetilsalicílico e cados para o paracetamol causam o seu pet reações graves em gatos nesses casos. Tenha sempre em mãos o telefone da clínica e se possível o celular do profissional. Faça uma lista de clínicas 24 horas de sua preferência para eventuais emergências.

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coluna dela e meio sonolenta confundi o frasco de Buscopan, indicado pelo veterinário, com o de Berotec. Na hora percebi que ela começou a tremer e o coração disparou. O veterinário que a atendeu medicou e pediu que a observássemos. Ela ficou praticamente dois dias meio grogue. Acredito que se a dose fosse maior, poderia ter sido fatal", lamenta. O fato é que, independentemente do problema do seu animalzinho, é essencial que ele passe por consultas regulares com um veterinário de sua confiança e sempre que houver algo errado seja tratado por alguém da área, que poderá in-

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Confira a lista dos outros remédios que podem ser prejudiciais ao seu bichinho:

G Diclofenaco (Cataflan, Voltaren)

lesões hepáticas graves; G Ibuprofeno em dose altas pode

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causar úlcera gastrointestinal grave em cães e gatos; G Antidiarreicos pode aumentar a infecção interna e acarretar em septicemia, em cães e gatos; G Laxantes (Fleet Enema) leva o gato a uma intoxicação grave, dependendo da dose. Além disso, provoca vômito, tremores, convulsões e até o óbito; G Alguns remédios anti-pulgas podem causar intoxicação, especialmente em cães e gatos filhotes. Por isso, é preciso a indicação de um especialista.

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pode causar anemia e úlcera gastrointestinal, tanto em cães quanto gatos. Nos casos mais graves, leva à morte em menos de 48 horas; G Aspirina não é absorvida pelo organismo do gato, causando insuficiência renal. Pode provocar gastrite nos cães, além de acelerar os batimentos cardíacos; G Paracetamol causa infecção severa nos gatos, podendo acarretar em dor abdominal, vômitos, inchaço da face. Se não houver a desintoxicação o animal morre. Nos cães, pode causar


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Procura-se meu dono O sumiço do pet nem sempre é culpa dele, mas saber agir nesse momento pode garantir o seu retorno. Saiba como evitar a fuga, ao tomar alguns cuidados simples

Leandro Moraes/LUZ

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m um dos domingos mais chuvosos de São Paulo e de muito frio, Kadu desapareceu. O animal, filho de um labrador com uma setter, tinha apenas 4 anos e não estava acostumado a sair de casa. Tudo aconteceu muito rápido: bastou o portão ser aberto para tirar o carro da garagem, ele não resistiu e saiu para ver o que tinha na rua. Sem perceber, o animal andou muito e não sabia mais voltar. A sua família, muito preocupada, correu para procurá-lo, mas era tarde demais. Ele já havia desaparecido. Cães e gatos se perdem por vários motivos. O portão automático é um dos grandes vilões,


Newton Santo

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mas as fugas também têm relação com a busca por fêmeas em cio, saída para demarcar território, curiosidade por novos ambientes e até por distração dos donos. O problema é que as chances de o bicho sobreviver e ser encontrado dependerá muito de como foram criados pelos proprietários. “Animais muito humanizados costumam padecer mais que aqueles que ainda sabem que são animais, que preservam seus instintos”, explica a veterinária Mirela Tinucci Costa, professora do Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária da Unesp, de Jaboticabal. A história de Kadu é apenas uma entre as dezenas que ocorrem todos os dias nas cidades, principalmente em São Paulo. Mas quais ações devem ser tomadas nesse momento e

O portão automático: o grande vilão

como esse bicho conseguirá alimento, água e abrigo são algumas das perguntas que ficam na cabeça dos seus donos. Para a doutora Mirela, é possível que a primeira reação do animal, uma vez longe do seu ambiente, é a de tentar retornar: “No início eles ficam vagando, possivelmente buscando uma pista para voltar.

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SE VOCÊ PERDEU SEU ANIMAL

A ssim que você souber que o

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Coloque folhetos dentro das caixas de correio da região. Deixe cartazes em locais com grande movimento, como padarias, mercadinhos, igrejas, etc. Atenção especial para a divulgação em clínicas veterinárias e pets shops – há grandes chances de que o seu animal passe por esse lugar se for encontrado por alguém. Visite canis e abrigos para bichos (ONGs), principalmente os Centros de Controle de Zoonoses. Coloque uma faixa em frente a sua casa, mobilize as pessoas para ajudá-lo.

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bicho fugiu, peça ajuda a família e aos amigos para procurá-lo. O quanto antes isso for feito, maior é a chance de encontrá-lo. Faça folhetos e cartazes com a foto e com os dados do animal para divulgar o desaparecimento. Percorra todo o local a pé ou de carro, chamando o nome do animal. Converse com as pessoas pelo caminho e entregue os folhetos. Procure informar carteiros, garis, seguranças da rua, porteiros e pessoas que sempre andam pelo bairro.


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Leandro Morae s/LUZ Depois tendem a se proteger, pois não estão habituados a ficar em local aberto. Podem ficar agressivos, muitas vezes por medo”. Se para o bicho é difícil, para alguns donos esse sentimento é o mesmo. A verdade é que o sumiço de um animal de estimação representa para muitos o desaparecimento de um membro da família. “O ser humano estabelece ligações de amor e de amizade com o cão e vice-versa”, afirma Cesar Ades, professor do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia (IP) da USP. De fato, é possível fazer um exercício simples para sentir o que o dono passa quando perde o seu animal Família Lopes tão estimado. Basta fixar o reunida nova mente. Odinei (à esq.), José (centro) olhar no seu cão ou gato, fee Fabiano, co m os cães Ka du e Kiko char os olhos e imaginar que nunca mais irá vê-lo. Que não terá mais aquela recepção frentou avenidas e ruas com trânsito calorosa, alegre e tão cheia de vida intenso. Passou fome e sede, mas ao chegar em casa. E nunca mais reachou um abrigo. Ou melhor, enceberá o carinho do seu compacontrou em seu caminho uma senheiro, principalmente quando vonhora de bom coração para colocácê estiver chateado, ou mesmo lo para dentro de sua casa e ajudá-lo quando precisar de um apoio. Esa procurar o seu dono. Neusa Zorqueça as brincadeiras de bolinha ou zan, de 69 anos, deparou com um cão aquele olhar meigo e solidário, que muito assustado em seu jardim: “Ele nos fazem entender que é preciso estava com muito medo e foi difícil ter paciência e acreditar que tudo trazê-lo para dentro de casa, mas vi vai dar certo. Ele não estará mais que ele tinha um laço no pescoço e aí... Passou um frio pela barriga? senti que pertencia a alguém. ImagiIsso é apenas uma amostra, diante nei que a família o estava procurande quem talvez não tenha a mesma do e como estariam tristes sentindo chance de rever o seu melhor amigo a sua falta. Aliás, tanto a família ao abrir os olhos novamente. Mas quanto o cachorro”. não se preocupe: desta vez, a história Do outro lado, a família Lopes, a do cão desaparecido teve um final qual o cão pertence, não deixou de feliz. Kadu andou mais de 7 km, entrabalhar para encontrá-lo. “Fize-


Dicas para evitar que o seu cão fuja Não deixe o cachorro sem guia, sozinho e distante ao passear Antes de abrir o portão da garagem, certifique-se que o cão está preso A castração, quando filhote, evita que o cachorro saia à procura de cadelas A utilização do microchip no animal facilita a sua identificação e a localização do dono Mantenha uma tarjeta na coleira do animal com o nome do cão e os dados do proprietário Procure não deixar cães sozinhos, principalmente quando há comemorações com fogos de artifício

Fabiano, de cadastrá-lo no site Cachorro Perdido (www.cachorroperdido.com.br), e viu que havia um anúncio de um cão desaparecido com as mesmas características, o que o levou a crer que se tratava do mesmo animal: “Ligamos e pedimos mais informações para ter certeza que eram os donos, mas assim que falaram como ele se chama e repetimos para o cão, ele abanou o rabo e mostrou que era o Kadu”, afirma Neusa. Depois de quase quatro dias longe da família, o reencontro foi emocionante: “Os donos chegaram e ele ficou muito alegre. Pulava, brincava, não sabia o que fazer. Tenho em meu coração que fiz o meu dever”. O curioso disso tudo é que o site Cachorro Perdido, que não tem fins lucrativos, foi criado justamente por uma pessoa que também teve seu animal desaparecido. Na verdade, Fábio Motta, que projetou e administra o portal, teve o cão perdido por um adestrador, que só o avisou com mais de três horas de quando havia ocorrido o sumiço: “Uma das orientações para quem perde um animal é exatamente o contrário do

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mos cartazes e colamos em vários lugares. Estivemos em clínicas veterinárias da região avisando que o havíamos perdido e o cadastramos em sites de animais perdidos”, lembra Fabiano Lopes, de 31 anos. O filho da senhora Neusa também teve a mesma iniciativa que o

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Venha se distrair e relaxar no Rancho do Tropeiro! Bem pertinho da capital.


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que ele fez. É preciso agir o mais rápido possível, porque quando o animal se perde, ele anda sem parar em busca de algo que reconheça. Ou seja, ele já estava a uma distância de três horas de mim, em qualquer direção”. Isso ocorreu há mais de dez anos, mas ainda hoje as recordações não são boas: “Foi muito difícil encontrá-lo, porque não havia muitas informações sobre o que fazer nesses casos. Na época, tentamos seguir o caminho por onde ele poderia ter ido. Buscamos checar todas as informações que nos eram passadas sobre o cão. Até oferecemos recompensas, mas ficamos assustados com as reações das pessoas”. A verdade é que quando se oferece dinheiro por um animal, mostram-se no mínimo duas situações às pessoas mal-intencionadas: que a família está disposta a pagar para ter o bicho de volta e que possivelmente tem poder aquisitivo para isso. “Quando você oferece dinheiro como recompensa, as pessoas ficam mais interessadas e prestam mais atenção, mas você está sujeito a todo tipo de situação. Lembro-me que quando mostrei para um motoqueiro o cartaz, que tinha a informação do valor a ser pago, ele olhou bem para o meu rosto e disse: ‘você vai pagar isso? Não sei onde ele está, mas por essa quantia eu vou achar o seu cachorro’, saindo de forma disparada.” Mas no fim, tudo deu certo. O cão da família Motta também foi encontrado e cuidado até que chegasse o seu verdadeiro dono. Sua experiência e sofrimento fizeram com que ele criasse o site, como uma forma de ajudar as pessoas na mesma situação: “Hoje, são cadas-

Newton Santo

s/Hype

Não quero mais essa lembrança, porque foi muito difícil para toda a família Vera Lúcia Pinheiro al

Arquivo pesso

O Kenny abria o portão e saía sem vermos. Fiquei desesperada quando sumiu Thelma Moure


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trados por mês mais de 730 pets perdidos, de todas as partes do Brasil. Além disso, criei seções para quem deseja doar e, com a ajuda de protetores, damos dicas de como proceder quando o bicho some. Fico feliz porque muitos animais são recuperados ou doados”. Para a professora Vera Lúcia Pinheiro de Freitas a situação foi mais crítica. A fuga do seu yorkshire foi muito parecida com a do Kadu, mas a recuperação foi mais dolorosa. Alguns dias após fazer faixas, colar cartazes e distribuir panfletos, em uma campanha pelo bairro, percebeu que um carro começou a passar devagar em frente a sua casa com um cão dentro. Era o Shake, seu pet que havia sumido. Ela pegou a placa, investigou e descobriu que o motorista morava perto. Passaram-se poucos dias e apareceu uma mulher na sua porta fazendo chantagem: “Ela já chegou dizendo que sabia onde estava o Shake, mas que queria uma recompensa: R$ 500. Só que enquanto falava co-

Pedido de resgate para o retorno do Shake

migo, meus filhos conseguiram conversar com a pessoa que estava com o cachorro e recuperá-lo”. Mesmo com o cão em casa, a intimidação continuou: “Como meus filhos eram jovens e aquelas pessoas agiram assim, tive medo de fazerem algo contra eles e acabei combinando e pagando um valor menor do que a quantia que desejavam. Não quero mais essa lembrança, porque foi muito difícil para toda a família”. Segundo o professor de psicologia da USP, Cesar Ades, essa atitude equivale emocionalmente “a sequestrar uma pessoa e pedir resgate”. Se perder uma vez o bicho já é difícil, imagine duas vezes. O esperto

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cocker de nove anos, chamado Kenny, gostava de dar umas voltinhas durante o dia, mesmo contra a vontade da sua dona, Thelma Moure: “Ele abria o portão e saía sem vermos. A primeira vez, eu tinha acabado de chegar da maternidade e ele sumiu por quinze dias. Fiquei desesperada. Após dias de muita procura e quando estávamos perdendo a esperança, uma protetora nos ligou dizendo que o havia encontrado”. Para que não sumisse novamente, os cuidados foram redobrados e Kenny ganhou uma coleira com seu nome e o telefone da dona: “Por incrível que pareça, no dia em que eu a tirei para lavar, ele sumiu novamente”. Só que desta vez Thelma já tinha a orientação da pessoa que havia achado o cão anteriormente e procurou anunciá-lo na internet: “Em 24 horas o reencontramos. Outro voluntário o encontrou na rua”. Para ela, no entanto, apesar de as pessoas

estarem bem-intencionadas, talvez ele teria voltado se não fosse pego: “Acredito que se elas não o tivessem encontrado, ele teria retornaria sozinho. Nos sites, a indicação é que quando uma pessoa encontrar um cachorro e achar que ele está perdido, o ideal é esperar um pouco e ir atrás dele, ver para onde ele está indo. De repente ele volta para casa.” De qualquer forma, o importante é ficar atento e tomar medidas que possam diminuir a chance de o bicho sumir, porque nem sempre há finais felizes. Em sites e pet shops é possível encontrar anúncios de muitos animais perdidos há anos. Especialistas indicam alguns cuidados, como a castração, a microchipagem e a utilização de uma coleira com o nome do cão e telefone do proprietário. Mas, principalmente, que os donos tenham mais atenção. Na maioria das vezes, o descuido é a causa da fuga.

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COMO FAZER O CARTAZ/FOLHETO Coloque apenas as informações necessárias, em tópicos e nunca em um texto corrido. Seja o mais direto possível, para que as pessoas que estiverem andando e vejam todas as informações rapidamente. Escreva no cartaz as palavras “PERDIDO” ou “PROCURA-SE” bem grande no topo, para chamar a atenção. Abaixo coloque uma foto boa do animal (dê preferência por foto colorida) e logo depois os dados, veja o exemplo ao lado:

PERDIDO Raça – sexo – idade Nome do animal e o dia em que foi perdido (00/00/00) Rua, bairro em que desapareceu Contato: seu nome, telefone e e-mail RECOMPENSA (essa opção aumenta a chance de ele ser encontrado, mas também abre espaço para que algumas pessoas aproveitem dessa situação – não estipule valores). Imprima no tamanho de uma folha de sulfite inteira. Fonte: www.cachorroperdido.com.br


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história do sumiço e do reencontro do cão Pinpoo ganhou grande destaque na mídia. Ele desapareceu no começo do ano no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, no qual foi encaminhado ao embarque para Vitória (ES). A companhia aérea Gol, responsável na ocasião pelo animal, disse que o contêiner em que estava o cachorro foi inspecionado pela Gollog e pela Infraero, apresentando condições adequadas para a viagem. Além disso, afirmou que o animal forçou as grades e fugiu. Pinpoo foi localizado por um sargento da Brigada Militar 14 dias depois do seu desaparecimento. A Arca conversou com a dona

Nair Flores e Pinpoo: reencontro

do cachorro, a senhora Nair Flores, de 64 anos, para entender como enfrentaram essa situação e como estão hoje. Arca – Vimos o drama do sumiço do Pinpoo. O que foi para a senhora ter perdido o cachorro e como lidou com isso? Nair Flores - Foi muito difícil. Eu não estava preparada para essa comoção toda, nacional e internacional. Eu fique assustada, realmente. Arca – Recebeu muito apoio? NF - O povo brasileiro e a mídia me deram muito apoio. Até estou devendo para eles, porque não conseguia responder a ninguém. Ficava nos dois telefones, celular e convencional, atendendo a imprensa e minha filha ficava nos e-mails.

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Arca – Ninguém se prepara para perder um cachorro, já que o animal é considerado um membro da família, não é verdade? NF - É um membro da família. O animal de estimação é tudo. Eu moro sozinha. Arca – Depois disso a senhora tem medo de viajar por uma companhia aérea novamente com ele? NF - Depois do incidente eu já andei duas vezes pela TAM e não aconteceu nada. Eles tiveram cuidados excessivos, por causa da repercussão. Várias pessoas estavam esperando quando fui encontrá-lo, nervosa, principalmente na ida. Na volta também não houve problema nenhum.

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Arca – Quais são os cuidados tomados hoje? NF - Ficamos muito mais ligados do que éramos. Antes ele não andava de carro, porque ficava enjoado, mas agora ele aprendeu a andar. Além disso, não sai sozinho. Se eu for à es-

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emocionante

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A incrível história de Pinpoo, perdido no aeroporto


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quina, ele vai comigo. Eu não estou preparada para ficar longe do Pinpoo novamente nem ele para ficar longe de mim. Arca – A senhora diria que ficou traumatizada com essa situação? NF - Exatamente. E ele também. Até nasceu pelo branco nele depois do ocorrido. Arca – Isso a deixou com medo de ir a algum lugar em que não possam estar juntos? NF - Se ele não puder me acompanhar, eu não vou.

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Arca – A senhora chegou a fazer cartazes ou faixas? NF - Não, porque eu não tinha tempo. Eu ficava dia e noite procurando. Estraguei minhas cordas vocais chamando e gritando por ele nas matas do aeroporto. Eu quebrei meu pé e continuei procurando com ele quebrado. Coloquei a bota ortopédica e continuei. Eu vi que havia má vontade por parte da empresa e eu era hostilizada lá dentro. Arca – De que forma? NF - Verbalmente. O dono da Gollog chegou a dizer: “Eu não procuro mais o cachorro, não quero saber mais desta história dessa aí”. Falou assim “dessa aí”.

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Arca – A empresa tratou o cão como uma bagagem extraviada? NF - Muito pior. A bagagem eles ainda têm de pagar. Sobre o cão eles sabem que vão ter de responder na Justiça e não fazem nada. Arca – A senhora gastou muito? NF - Gastei muito mesmo. Claro que eu vou tirar dinheiro deles. Essas pessoas só sentem no bolso. E não aprendem porque eu os coloquei na Justiça. Mas veja o caso do Esquilo [gato perdido recentemente pela mesma companhia], o dono está desesperado e não fazem nada. Arca – A senhora não acha que tem a ver com as leis? Os animais para os donos são

tratados como membro da família, já para alguns setores... NF - ...são apenas um bicho, né? Eu acho. Eu falei com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e me deram uma lei, uns códigos, dizendo que a humanização do serviço de cargas vivas não era com eles. Que cada companhia fazia sua norma interna. Arca – Qual é o conselho para quem vai viajar? Ao que a pessoa deve estar atenta? NF - Não tem como, meu amigo. O Pinpoo está sendo bem tratado porque deu esse boom, que nem eu esperava. Foi algo inédito, em que todo o Brasil ajudou. Mas também teve os que estavam contra, me chamavam de dondoca, coisa que não sou. Sou uma pessoa simples, sem frescura nenhuma. Diziam que eu fosse adotar uma criança, “onde se viu viajar de avião com um animal”. Eu acredito que eram pessoas ligadas a quem eu estava acusando. Arca – Para quem também perdeu um cachorro, o que a senhora diria? NF - Tem de batalhar, dar a cara à tapa como eu dei. Eu tinha medo de câmeras e entrevistas. Hoje não tenho medo de nada. Arca – Diria que não tem valor que pague pelo Pinpoo? NF - Sempre disse que não adiantava me oferecer fosse o que fosse que não iriam calar a minha boca. E não calaram até eu encontrá-lo. Arca – E ofereceram? NF - Não me ofereceram nem a devolução da passagem dele, que foi R$ 683. Eu não ia aceitar mesmo, mas ele não viajou e não cumpriram o que prometeram. O mínimo que poderiam fazer é me oferecer a passagem de volta. Arca – Se fosse para resumir seu sofrimento, como seria? NF - O sofrimento é de uma pessoa que perde um filho por sequestro. O filho desaparece, a gente sofre por imaginar pelo que ele está passando. Não sabe se ele está vivo ou morto e se vai encontrá-lo um dia. Essa é a única explicação.


Norma garante o direito de o dono ter seu bichinho de estimação ao seu lado em viagens rodoviárias, desde que pague sua passagem

Newton Santos/Hype

CAROLINA FLAUZINO

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Lugar de pet é no banco, não no porta-bagagem

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com até 10 kg podem viajar na poltrona, ao lado do seu dono, desde que acondicionados em

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Pela nova regra, animais

contêineres

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iajar e deixar o animal de estiSem atestado médico veterinário mação sozinho em casa é recente (com no máximo 15 dias de sempre uma situação difícil. validade) comprovando a boa saúMas agora os donos de pets que de do animal e a carteira de vacinaprecisam ir de ônibus para outras ção em dia, nem tente viajar. Norcidades não têm de se preocupar malmente, um atestado custa o preem deixá-los ou depender da ajuda ço de uma consulta, pela qual o pet de vizinhos. Duas novas portarias, deverá passar mesmo para ser exabaixadas recentemente pela Agênminado. "No atestado constam apecia Reguladora de Serviços Públinas informações do estado clínico cos Delegados de Transporte do do animal. Por isso, a carteira de Estado de São vacinação tamFotos: Newton Santos/Hype Paulo (Artesp), bém deve estar permitem que o atualizada", alerdono leve o seu ta o diretor da bichinho no banAssociação dos co ao seu lado em Médicos Veteriviagens de ôninários de Guarubus para outros lhos,Thiago municípios. Prescinotto. A lei para Além disso, o bitransporte de chinho precisa animais, de 12 de estar contido em maio de 1989, um contêiner pelo Decreto feito de material Viagem rodoviária com animais 29.913, regulaadequado, resisainda está em fase de adaptação menta o setor e tente e limpo, coesses adendos mo fibra de vidro estabelecem uma maneira única - vendido em qualquer pet shop. de condução de animais de pequeA novidade é que, para ter o conno e de médio porte e cães-guia paforto de viajar no banco - mesmo ra todas as operadoras de ônibus dentro de um contêiner - e estar tão rodoviários, eliminando as difesociável e seguro quanto o dono, o rentes formas adotadas pelas embicho também tem de pagar pela presas desse segmento. poltrona. No caso do cão-guia o luPara que o bichinho possa usugar no banco é garantido e de graça, fruir do benefício de ficar ao seu lado mas para a segurança dos outros é preciso tomar alguns cuidados e passageiros, o animal precisa estar estar atento às restrições. Pela nova de coleira devidamente identificaregra, animais com mais de 10 kg da e com a vacinação em dia. não podem embarcar nos ônibus, o A reportagem da revista Arca que é coerente, já que seria difícil de testou o serviço, com a participação carregá-los. No entanto, é permitido da nossa colaboradora Silvana de ao dono levar até dois animais abaiFátima Almendros, de 50 anos, e da xo desse peso na mesma viagem. sua cadelinha Princesa, da raça fox


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paulistinha. Emcebido que havia barcamos na roum cachorro endoviária do Tietê, tre eles, mas não em São Paulo, foi o caso da procom destino a fessora Milca, Jundiaí. Já no que preferiu não momento da se identificar por compra da passacompleto e mosgem muitas infortrou-se incomom a ç õ e s d e s e ndada com o a contradas foram presença da fox dadas. "A cachorpaulistinha. Sera pode embargundo ela, que é car, desde que esde São Luís (Mateja na casinha e ranhão) e esteve sedada", adverte em São Paulo a a atendente da trabalho, deveempresa Cometa. ria ser feita uma No entanto, para pesquisa antes especialistas, a de a norma ser sedação é um aprovada, para No atestado constam apenas procedimento conhecer a opiinformações do estado clínico que pode pôr em nião da maioria do animal. A carteira de risco a vida do dos passageiros vacinação também deve estar animal, sendo e não apenas dos atualizada usada apenas em proprietários de Dr. Thiago Prescinotto casos extremos. animais: "É preNo novo decreto, o procedimento ciso saber o que os outros querem, fica a critério do dono e deve ser feipois a gente não pode pensar apeto apenas com prescrição médica. nas no nosso bem-estar. Tem pesPara Prescinotto, que chega a soas que ficam incomodadas se o emitir até cinco atestados mensais cachorro começa a latir muito, se para pets que viajam, Princesa estativer filhos, criança. O fato de estar va apta a seguir viagem e não havia vacinado não significa que as ouindicação da necessidade de remétras pessoas têm de tolerá-lo". dios sedativos: "Eu não aconselho, Mas o aposentado Ênio Rubens pois esses fármacos possuem efeidiscorda da posição da docente. Fitos colaterais que podem acarretar cou aliviado quando soube que um quadro emergencial, tais como Princesa teria cadeira cativa ao lado hipotensão e dispnéia (alteração "de gente", que não viajaria sozinha dos movimentos respiratórios)". num compartimento do veículo: Ao embarcar com Princesa, "Não se pode colocar o bichinho no houve olhares desconfiados, albagageiro, né? Às vezes vai um ser guns simpáticos e outros reprovahumano na viagem embriagado e dores. Muitos nem devem ter percausa um problemão. O cachorri-


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Fotos: Newton Santos/Hype

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Enquanto alguns se incomodaram, outros

nho está com toda segurança (dentro do contêiner) e o dono, claro, está tomando todo o cuidado. Tem de ter uma conscientização". No caminho de volta para São Paulo ocorreram mais contratempos. Apesar de a atendente da Cometa ter se certificado anteriormente sobre a documentação do animal, os funcionários e o motorista do ônibus em que voltamos não veriam problema se não estivéssemos com a carteira de vacinação, pois não pediram para averiguá-la. O supervisor de logística Reginaldo Almeida Sampaio, que mora em Jundiaí e trabalha em São Paulo, contou que faz este percurso todos os dias e nunca havia se deparado com um pet em suas jornadas. Tanto que não sabia onde o animal seria colocado: "Ele vai em cima ou embaixo? Não me incomoda. Tem de ir ao lado do dono, com certeza". Na mesma viagem, a vendedora Lígia Maruci, que estava acompa-

nem perceberam a presença da Princesa

Saiba antes de viajar G Leve o animal ao veterinário

para uma avaliação completa. G Não se esqueça de pedir

atestado ao médico veterinário. G Verifique se a carteira de vacinação está em dia. G Cães acima de 10 kg não podem viajar de ônibus. G Para as viagens rodoviárias é preciso acondicionar o pet em um contêiner de 41x36x33 cm. G Seu melhor amigo também paga passagem, mas vai na poltrona ao seu lado. G Sedação apenas em casos extremos. G Lembre-se da coleira para sair com ele durante as paradas.


Fotos: Newton Santos/Hype

Ênio Rubens

Reginaldo Almeida Sampaio

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menta o transporte intermunicipal de passageiros no Estado de São Paulo, exceto nas ligações de municípios de uma mesma região metropolitana, reforçou que a inspeção ocorre periodicamente nos terminais rodoviários e nas rodovias estaduais. Informou também que sempre que o passageiro encontrar alguma dificuldade ou irregularidade, seja no atendimento ou no embarque, que entre em contato com a Ouvidoria da Agência, pelo telefone 0800-727-8377 ou pel o c o r r e i o e l e t r ô n i c o o u v i d oria@artesp.sp.gov.br. O canal também está aberto para receber dúvidas e sugestões. A agência confirmou que todas as denúncias contra empresas são apuradas e que, caso sejam constatadas irregularidades no transporte dos animais, a companhia está sujeita a multa. Portanto, faça valer o seu direito.

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nhada do namorado, não parecia muito confortável com a companhia de Princesa: "Acho que o animal até pode viajar, contanto que ele vá bem acomodado, não dentro de uma caixinha daquela", disse apontando o contêiner de 41x36x33 cm, tamanho exigido pela Lei. A Viação Cometa foi questionada sobre o tratamento e as informações fornecidas pelos seus funcionários em relação à nova portaria para viagens intermunicipais em companhia de animais. A assessoria de imprensa da empresa informou que os funcionários estão cientes da resolução que diz respeito ao transporte e à compra de passagens para os animais. E que não há registros de reclamações até o momento, mas está intensificando a comunicação interna em relação ao tema. A Artesp, que fiscaliza e regula-

Ele vai em cima ou embaixo? Não me incomoda. Tem de ir ao lado do dono, com certeza

Novidades e Curiosidades

O cachorro está com toda segurança e o dono, claro, está tomando todo o cuidado. Tem de ter uma conscientização


Faça em Casa

Como manter a unha do pet CAROLINA FLAUZINO Fotos: Newton Santos/Hype

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Garras afiadas podem ser ruins para os donos e para os animais de estimação

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uita gente não sabe, mas a unha do bicho de estimação, quando grande, além de desconforto para o pet, pode causar problemas de saúde. Com a orientação de um especialista, no entanto, manter o corte em dia e a beleza do seu pet é simples. Só é preciso verificar a necessidade, já que nem todos os animais precisam ter as garrinhas polidas frequentemente, principalmente os que não ficam dentro de casa. A veterinária Andrezza Ávila, supervisora clínica do Hospital Veterinário Sena Madureira, explica que aqueles que vivem em quintais de piso rústico e passeiam bastante, o ambiente faz com que haja um "lixamento" das unhas, um desgaste natural: "Além disso, se ele costuma

A manutenção das unhas do Pet é importante para: Saúde da pele do animal previne lesões na pele e o seu agravamento Bem-estar da família - evita acidentes com visitas, crianças e idosos - que têm a pele mais sensível Conservação dos móveis da casa - já notou que os animais adoram afiar as unhas na porta e nos sofás? Política da boa vizinhança - para quem mora em apartamentos, a unha do pet pode abalar a relação com o vizinho de baixo


1 - Segure bem as patas para evitar movimentos bruscos. 2 - Encontre o ponto de corte: divida a unha em quatro partes, acima do vaso sanguíneo (sabugo). 3 - O corte deverá ser feito no último quarto, na ponta. 4 - Corte rapidamente, com um só golpe.

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Passo a passo:

5 - Tenha um "estanca sangue" à mão, em caso de imprevistos. 6 - As unhas mais escuras devem ser cortadas por um especialista.

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os bichos de unhas escuras, é preciso ficar atento. Neste caso, a indicação é que o corte seja feito por profissionais: "Se a veia for atingida pode haver sangramento, o que é dolorido para o animal". Mesmo feito em casa, é importante ter sempre em mãos um produto hemostático, que estanca o sangue. Veja como fazer a manutenção das unhas com os nossos modelos: o poodle Christian e a gata Alice.

comum e tesourinha. O tamanho do instrumento dependerá do porte do animal.

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Existem três tipos de alicates: guilhotina,

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tomar banho em pet shops, o serviço é oferecido após a lavagem." Para os cães e gatos que não costumam sair de casa, como os idosos e sedentários (que não correm e dormem mais), todo cuidado é pouco. Embora não gostem muito de manicure, é recomendado fazer a manutenção das unhas pelo menos duas vezes por mês. E para os que têm o quinto dedo, o corte é mais que uma questão estética: se não forem cortadas podem virar e entrar na pele, causando ferimentos. O consultor e supervisor do Centro de Estética da Pet Center Marginal, William Galharde, explica que a prática é simples, mas é necessário atenção: "Como as garras dos bichos são compostas por vasos sanguíneos e nervos, em sua parte interna, é preciso ter cuidado. Nas unhas claras, as veias são visíveis e o corte é mais fácil". Para


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YORKSHIRE TERRIER Um pequeno frasco para tanta energia e vigor FÁBIO PELLEGRINO

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aças pequenas dominam as preferências dos novos donos atualmente. As explicações vão desde o espaço destinado ao animal até os cuidados diários, como a higiene e a alimentação. Dentre elas, a yorkshire destaca-se principalmente por ter características que atendem os mais variados gostos e estilos de vida. Mas se enganam aqueles que acreditam que se trata de uma espécie calma e de colo. Seu tamanho não é compatível à sua forte personalidade, coragem e obstinação. Com um olhar atento e um tanto perspicaz, eles são carinhosos, brincalhões e costumam ser bem persistentes quando querem algo, assim como podem ser muito carentes quando mimados. Bem diferente do que se possa imaginar, a aparente fragilidade de hoje não condiz com a sua postura original. Essa raça foi criada pelo homem por cruzamentos que a preparassem

para realizar um papel nada agradável, mas muito importante: o de controlar a infestação de roedores. Além dessa função, os yorkshires foram utilizados para competições de caça a ratos e como companhia para os operários de minas de carvão inglesas. Sua história remonta ao início do século 18, quando tecelões esc o c e s e s m igraram para o norte da Inglaterra para trabalhar nos moinhos de algodão de West Riding, Condado de Yorkshire. Esses trabalhadores levaram seus cães da raça skye terriers, paisley terrier e/ou clydesdale terrier como companhia na nova região. Mesmo em literaturas a respeito da sua origem, não se sabe ao certo se seus dois ancestrais escoceses paisley terrier e/ou clydesdale terrier eram uma mesma espécie ou duas diferentes raças. Nem na Inglaterra há informações precisas sobre os cruzamentos que deram origem aos yorks, mas sa-


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Olhar atento e muita personalidade são características dos yorks.

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be-se que há uma miscigenação do paisley/clydesdale e skye terriers com algumas espécies de malteses, dandie dinmonts, cairn terriers e o broke-haired terriers. Estima-se que no passado um yorkshire pesasse 8 kg, muito diferente do que é visto hoje e dos 3,1 kg aceitos pela Federação Cinológica Internacional (FCI). Mas o problema está justamente na busca excessiva

pelo nanismo dessa raça. Em razão de seleções de cães cada vez menores é que o yorkshire está ameaçado. Denominações equivocadas para animais de menos de 1,5 kg - como se fosse uma sub-raça do yorkshire , como a de "york micro" ou "york zero", não levam em conta a saúde do animal: consideram apenas pontos estéticos. Existem vários problemas genéticos e de temperamento relacionados ao nanismo, entre eles a má-formação do crânio (fechamen-


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mesmo é encontrarmos yorks com a pelagem mais curta, cortada do tamanho de como são quando filhotes. Isso porque a maioria dos donos não tem tempo para cuidar dos pelos longos, que requerem muita escovação, alguns banhos semanais e a utilização de produtos específicos. Além disso, os pelos longos criam nós facilmente. É um cão alerta por naGiuliana (à esq.) e Lisah. tureza e por isso costuma A letra "h", no final do latir muito quando visuanome, foi uma dica da liza algo estranho. Seu numeróloga da dona, para olhar vibrante tem como a york ser mais obediente. característica mostrar apenas o preto do olho. "Eles são bem ativos e têm um temto da moleira), a possibilidade de hiperamento que parece arrogante, drocefalia (quando acontece a dilaque até dá certo charme a eles. Além tação de todo ou parte do sistema disso, elegem um dono na casa para ventricular cerebral), fragilidade ficar grudado, mas fazem festa para óssea, luxação da patela e alteração todos", explica Denise Garding, do do estado mental. Canil Wonderwelt, especializado na Realmente é difícil não se encanraça. Eles têm um excelente olfato e tar pela raça. Os yorkshires de expoaudição e suas orelhas são eretas e sição, dentro do padrão da raça, têm triangulares. Para mantê-las assim, uma linda pelagem longa, lisa, sedoé comum vermos em canis a utilizasa e com um risco de divisão no dorção de talas nos filhotes, para que a so muito marcante. Sua cor predocartilagem das orelhas se fortaleça minante é o azul-aço escuro (que panessa posição. O que é indolor. rece um cinza-brilhante, tendendo Apesar de ser uma raça fácil de ao azulado). No peito, é de um castacriar em casa ou em apartamento, nho intenso e brilhante, mais escura não é aconselhável tê-lo como bicho na raiz que no meio, ficando ainda de estimação onde há crianças pemais clara nas pontas. Uma das caquenas, por causa do risco de quedas racterísticas é o seu "topete", que e batidas. Por serem dominantes e permite que sejam colocados laços desafiadores (leia-se encrenqueiros) variados. Na Era Vitoriana, entre não costumam levar desaforo para 1837 e 1901, quando a Inglaterra foi casa, mesmo de cães maiores. governada pela rainha Vitória, o Para o advogado Luiz Antonio york tornou-se um companheiro fiel Diório Filho, de 35 anos, e para a jordas damas, que os enfeitavam para nalista Giuliana Reginatto, de 31 combinar com seus vestidos. anos, Lisah é considerada a filha do Mas vê-los com os pelos longos casal. Amada por toda a família, a disestá cada vez mais difícil. O comum


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Arquivo pessoal

puta por ela é acirrada. "Meu pai pergunta quando eu vou levar a Lisah para ficar com eles. Nem faz questão que eu vá ou fique por lá", brinca Diório. Para ele, o que impressiona é a inteligência da pequena yorkshire: "Quando eu peço para chamar a mamãe ela corre para a minha esposa e late para que venha para onde estou. Às vezes, ficamos até assustados com a sua capacidade de nos entender". O yorkshire exige atenção, mas é fiel e amável. São sociáveis com outros cães da casa, mas arredios com estranhos. A sua teimosia requer paciência ao adestrar e firmeza na educação. Além de tudo isso, é preciso ter em mente que será preciso disposição do dono para caminhadas, brincadeiras e acompanhar a sua hiperatividade - que começa ao acordar e termina apenas na hora de dormir.

37 37 Posando para a foto: o advogado Luiz Antonio Diório Filho, de 35 anos, a jornalista Giuliana Reginatto, de 31 anos, e a Lisah, "a filha" do casal

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tostado). No peito, a pelagem é de um castanho intenso e brilhante, mais escura na raiz que no meio, ficando ainda mais clara nas pontas. Doenças comuns: cálculo urinário, hidrocefalia, má-formação do crânio, fragilidade óssea, luxação da patela, necrose asséptica da cabeça do fêmur e convulsões. Porte: pequeno, cerca de 20 cm Peso: até 3,1 kg Particularidades: late muito e requer atividades, tem boa audição e olfato, não hesita em atacar (mesmo que os oponentes sejam maiores). Até os yorks adultos têm comportamento de filhote. Donos famosos: Xuxa, Ana Maria Braga e Gisele Bündchen.

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Nome da raça: yorkshire terrier Grupo: 3 - terriers de companhia Origem: Grã-Bretanha Comportamento: ativo, imponente, alerta, inteligente terrier de companhia, cheio de vivacidade e disposição. Pelagem: no tronco, o pelo é moderadamente comprido, perfeitamente reto (sem ondulações), brilhante, de textura fina e sedosa, com perfeita separação no dorso. Na cabeça é longo, principalmente na base das orelhas e no focinho. Cor: a predominante é o azul-aço escuro (que parece um cinzabrilhante, tendendo ao azulado), sem mesclas com a cor fulva (amarelo-


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Passeio na chuva, com charme e estilo Novidade de inverno: capas de chuva chegam ao mercado para proteger o bicho durante os passeios

Fotos: Divulgação

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s chuvas e as garoas são constantes no inverno. Assim como o frio, que promete ser bem rigoroso este ano. Mas se depender dos estilistas do mundo pet, os passeios com seu amigão não precisam ficar para a outra estação. As capas de chuva para animais são os destaques fashion neste momento: asseguram que os cães não se molhem durante os passeios e permaneçam bem quentinhos nas caminhadas. A Woof Pet Design, que desenvol-

ve modelitos variados para pets, trouxe para o mercado belas peças e com excelente acabamento, feitas de nylon emborrachado, impermeável, e conta com forro de tela esportiva, que evita que os pelos façam nós. "As capas da Woof foram criadas para suprir o mercado pet com um produto mais elaborado, que protege o animal, além de ser moderno e confortável", explica Luis Guido, responsável pela área de Desenvolvimento de Produtos da empresa.


Moda 39 39

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Os looks estão dismuito trabalho. Coponíveis em dez como são feitas de nyres, todos com detalon emborrachado lhes em fitas refletie impermeável, não vas, para que o cão e o é necessário lavá-la. dono sejam vistos por Basta limpá-la com motoristas durante a um pano umedecinoite ou com chuva. do e sabão neutro. Custam a partir de R$ Ev id en tem en te Capas feitas de nylon 90, mas o preço varia que ninguém vai fiemborrachado, com cores vivas conforme o tamanho car andando por aí e fitas refletivas para encarar - é possível encontrar com chuvas fortes, as chuvas com segurança de capas pequenas, mas quando se está que vestem yorkshino meio do passeio res, a grandes, que servem em labrae começa pingar, as capas vêm a cadores. A peça também conta com um lhar - pelo menos até encontrar um capuz, que dá charme ao modelo. "É abrigo. O importante é proteger o apenas um apetrecho, porque norbicho contra as variações do tempo, malmente o cão não se sente à voncom qualidade e conforto. O que tade em usá-lo". não quer dizer que isso não possa A limpeza da capa não requer ser feito com estilo.

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Cada um com a sua ração Fabricantes colocam no mercado alimentos para raças específicas. Assim como na alimentação humana, as rações evoluíram ao ponto de prevenir doenças de cada espécie FÁBIO PELLEGRINO Fotos: Divulgação

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Testes analisam desde as quantidades de nutrientes absorvidos à aceitação da ração pelo pet

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s empresas que produzem rações começam a segmentar os alimentos para animais domésticos, levando em conta as necessidades específicas de cada raça ou do porte. No primeiro caso, segundo os fabricantes, a ideia é prevenir o aparecimento de doenças comuns das espécies, que têm as mesmas características fisiológicas e podem estar sujeitas às próprias disfunções. E os alimentos por porte buscam atender as necessidades dos animais em razão de seu tamanho, peso, entre outras propriedades físicas. Esse desenvolvimento também pode ser encarado como uma opor-

tunidade de negócio, principalmente aos donos de pet shops, que têm a chance de oferecer produtos mais direcionados. Ao indicar um alimento desenvolvido especificamente para uma raça ou porte, estará sugerindo um produto da categoria "Super Premium", com ingredientes de alta qualidade e com mais nutritivos. Essas rações normalmente têm um valor agregado alto, o que possibilita maior lucro. Neste caso, os altos preços das rações são justificáveis. Normalmente, esses alimentos são enriquecidos com matérias-primas importadas, vitaminas e têm maior va-


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lor alimentar. A forma de serem processadas também é diferenciada, assim como a escala de produção, que é menor. Vale lembrar que o valor gasto em pesquisas no desenvolvimento de novos produtos também é repassado aos clientes, principalmente nos lançamentos. Segundo a veterinária Cristiana F. Ferreira Pontieri, gerente de Desenvolvimento de Produtos da PremieR, empresa do setor de alimentação que produz rações específicas por raça, foram quase quatro anos de pesquisas e testes para que os alimentos segmentados fossem colocados à venda: "Foi realizada uma pesquisa sobre a origem, padrão, temperamen-

O dono ganha na relação custo-benefício, já que em uma nutrição sob medida as porções são menores Dra. Cíntia Fuscaldi, Royal Canin to e problemas de saúde comuns aos animais de cada raça. Buscamos soluções nutricionais para problemas característicos e comuns a elas, aprovadas em literatura científica. Além disso, o produto foi testado em nosso Centro de Pesquisas para verificar a aceitação, palatabilidade, digestibilidade, manutenção, pH urinário, etc. Depois de aprovado, também testamos com animais de criadores parceiros específicos da raça em questão". Para a especialista, graças aos avanços na área de nutrigenômica

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Fotos: Divulgação

(estuda como um alimento ou nutriente age na estrutura ou expressão do genoma) e da nutrigenética (estuda a influência da genética nos requerimentos nutricionais e o risco de doenças crônicas), o avanço foi possível: "Devemos lembrar que a maioria das raças caninas foi formada a partir de poucos indivíduos. A consanguinidade e menor variação genética é um traço muito presente. Com o progresso da nutrigenômica e da nutrigenética teremos cada vez mais alimentos específicos e ainda mais eficientes. Com isso, muitos problemas e doenças poderão ser evitados". Na prática, é o mesmo que dizer que a incidência de um problema em uma raça pode estar relacionada à falta ou ao excesso de nutrientes específicos. Segundo os pesquisadores, é o caso do cocker, que tem grande tendência à catarata. Pesquisas científicas evidenciaram que os animais dessa raça com catarata têm menos vitamina C no sangue do que os cães sem a doença, e que não sintetizam bem tal componente. O que sugere que a vitamina C tem caráter funcional para eles e a sua presença em doses e associações adequadas no alimento tende a beneficiar o animal, contribuindo para prevenir o problema ocular. Essa também é a opinião de Cíntia Fuscaldi, médica veterinária e gerente de produto das Linhas Veterinárias Royal Canin, empresa que fabrica rações específicas, inclusive

Cada vez mais teremos alimentos específicos e ainda mais eficientes para animais de estimação Dra. Cristiana Pontieri, PremieR para gatos. Para ela, uma alimentação por raça é uma nutrição sob medida, com vantagens para o fabricante, o dono e o animal: "Para o fabricante traz conhecimento científico, a inovação e o diferencial que essa alimentação gera. O dono ganha na relação custo-benefício, já que em uma nutrição sob medida as porções são menores, pois a alimentação possui alta qualidade nutricional. Além disso, reduz o odor e o volume das fezes, graças à alta digestibilidade e o aproveitamento e a absorção dos nutrientes. O animal terá melhor qualidade de vida, saúde e longevidade". Mas a ideia de segmentar por raça a produção de alimentos para cães e gatos ainda gera discussões. Para o


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Centro de Treinamento Ronildo Morais

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médico veterinário Aulus Carciofi, professor de Doenças Nutricionais e Metabólicas de Cães e Gatos da Unesp (Universidade Estadual de SP) de Jaboticabal, o importante é comprar um alimento que tenha uma consistência nutricional adequada, o que necessariamente não precisa ser para uma raça específica. Para ele, a escolha da ração deve ter apoio de um veterinário, a pessoa mais adequada para analisar os benefícios da alimentação em cada animal, levando em consideração as necessidades do bicho. É o caso, por exemplo, dos labradores. Como eles têm tendência a engordar, as rações específicas são ricas em fibras: "Se o labrador for magro, por alguma razão e tiver articulações sau-

dáveis, é possível que uma dieta com mais energia e menos fibras seja a melhor escolha para ele". Para Carciofi, as segmentadas por porte têm um papel mais objetivo: "Ela é importante e facilita o manejo alimentar, devendo de preferência ser adotada pelo proprietário. Variam em função do porte: a quantidade de gordura, fibra e a relação energia-proteína. Isto acomoda melhor as variações de indivíduos muito pequenos e muito grandes". Há também a segmentação por densidade energética, como alta energia, light, baixa energia, etc., importantes para evitar a obesidade e favorecer a boa massa muscular quando magros. "O consumidor deve levar em conta a ética demonstrada pela empresa na comunicação dos benefícios da ração. As qualidades do produto, do fabricante e da sua equipe técnica são fatores muito importantes. Dê preferência aos fabricantes que testam as rações em animais, seja em canis próprios ou em universidades. Só quem avalia conhece o que vende!"

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Dicas de Adestramento Arquivo Pessoal

Quer ensinar o seu melhor amigo a andar corretamente ao seu lado, sem puxar ou se assustar com os barulhos da rua? O adestrador André Rosa, revelação pelo treinamento e a exposição do cão chamado Fenômeno durante a Copa do Mundo de 2010, na África, dá a dica exclusiva aos leitores da revista Arca.

Vamos passear? 44 44

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ntes de começar, saiba que o cão só deve passear depois que estiver com o quadro de vacinação completo, quando o filhote tiver mais ou menos cinco meses de idade. Como ele não está acostumado com o ambiente externo, mostrar o local e socializar o cachorro são os primeiros passos para combater o medo. Se ele é pequeno, o ideal é sair com o pet dentro de uma bolsa de transporte, para que se acostume com o barulho e movimentos. Se preferir, dê a primeira volta de carro com ele. A próxima etapa é fazer com que se acostume com a coleira. Para is-

so, é preciso que a guia seja associada a um momento bom, como a hora de comer. Minutos antes de servir a refeição, coloque a coleira e faça carinho. Caminhe com ele preso a guia, dentro do quintal, para que se acostume com algo no corpo enquanto anda. A primeira volta deve ser curta, para que o cão saiba que está seguro e voltará para casa. Ande 50 metros e veja se ele consegue voltar. Vá aumentando a distância e reforce o momento com estímulos positivos durante o passeio, com guloseimas e carinhos. Tenha paciência. Nunca puxe ou bata no cão, porque ele associará o passeio a algo ruim.

É um dispenser que possibilita a retirada de saquinhos um a um, geralmente fixado no caminho por onde as pessoas passeiam com seus cães. Sacos plásticos Oxi-Biodegradáveis, quando descartados, se decompõem sem deixar resíduos nocivos ao meio ambiente. Mais informações:

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André Barreto (www.andrebarreto.com) – Especialista em comportamento animal. Faz atendimento em domicílio. Tels.: (11) 5093-6244/91577033. R$ 200. Cães Maravilhosos (www.c aesmaravilhosos.com.br) – Os adestradores utilizam o aprendizado por estímulos positivos, como carinhos e guloseimas. Pacote básico: R$ 150. R. Baumann, 1.430, V. Leopoldina. Tels.: 3641-8478/7861-7583. Cão Cidadão (www.caocidadao.com.br) – A empresa, que pertence ao zootécnico Alexandre Rossi, conhecido como o Dr. Pet, oferece aulas utilizando a metodologia adestramento inteligen-

te. Atendimento em domicílio. R$ 55 por aula. Tels.: (11) 3571.8138, 3571.8306 ou 7814.2633. Epoca (www.epocagility.com) – A Escola Paulista de Obediência Canina e Agility conta com adestradores capacitados internacionalmente. Pacote básico por R$ 200. Av. Vereador Abel Ferreira, 1080, Jd. Anália Franco. Tels.: (11) 2676-2366. Socializa Cão (www.socializa-cao.com.br) – A empresa é do adestrador Flavio Tamaio, eleito revelação de adestramento da Polícia Militar do Estado de São Paulo. A partir de R$ 55, por aula. Av. Daniel Malettini, 58, V. Aurora. Tels.: 9201-1821/7734-7278.

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Adestramento

Dogwalkers Cãominhando (www.caominhando.com.br) – Fazem avaliação psicológica e comportamental para verificar as necessidades do cão. R$ 180. R. Cel. Ferreira Leal, 304, Butantã, 5523-1070. Cãotour (www.caotour.com.br) – A metodologia é levar os cães para passear em ritmo contínuo, de 30 minutos. O valor varia conforme a quantidade de passeios, mas há pacote mensal de R$ 230. Tel.: (11) 7515-9550. Dogwalker (www.dogwalker.com.br) – Os funcionários passam de carro para retirar os cães e os levam para parques. A empresa também presta serviços de creche, hospedagem e adestramento. O local conta com câmeras. R. Demóstenes, 154, Campo Belo, 5094-0541.R$ 240/R$ 510 (pacote mensal). L u k e D o g Wa l k e r ( w w w. l u k e d o g w a lker.com.br) – Os passeios podem ser em grupo ou individuais. A empresa também oferece adestramento e hospedagem em creche, com piscina. Av.

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Miruna, 399, cj, 10-12, Indianápolis. Tels.: (11) 41585902/ 9196-4747. A partir de R$ 15 por passeio. Meu Mundo Cão (www.meumundocao.com) – Oferecem a socialização do cão, atividades recreativas e passeios em parques. Andam com número reduzido de cães para prestar melhor atendimento e direcionar exercícios, conforme a necessidade do animal. É preciso agendar entrevista. Tels.: (11) 8545-8503/7330-1970. A partir de R$ 30 o passeio.

Hotéis

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com ambiente isolado. Diárias por R$ 40. Tels.: (11) 2256-2348/7885-6425. Canil e Hotel Peter White (www.peter white.com.br) – O Hotel fica na Serra da Cantareira, entre São Paulo e Mairiporã, onde os cães podem curtir a paisagem em um amplo ambiente. São cômodos individuais, com área de sol, bebedouros automáticos e água filtrada. Também tem serviço de banho e tosa e táxi dog. Diária a partir de R$ 40. Tels.: (11) 4485-5179 ou 9625-3337 Dog Life (www.pethoteldoglife.com.br) – O hotel Dog Life tem uma área de mil metros quadrados, com uma boa infraestrutura e qualidade de atendimento. O cão participa de recreações e os monitores buscam trabalhar a socialização dos animais, que ficam soltos - são presos apenas na hora de dormir. São rigorosos quanto ao controle de parasitas e infecções. Todos os cães que entram no hotel são exa-

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C a n i l e H o t e l S k i l l a k i ( w w w. h a p p ydogs.com.br) – É uma chácara em Cotia, que conta com um amplo espaço para atividades, como campo de adestramento e piscina. Tem serviço de táxi dog para a região Oeste de São Paulo. A diária é de R$ 50. Tels.: (11) 4611-0835/9820-6667. Cotia. Sunset Resort (www.sunsetresort.com.br) – Para os cães de todos os portes. O hotel tem um salão amplo e arejado, 72 dormitórios individuais, piscina, campo de adestramento, gramado para lazer, passeios e veterinário de plantão. Apesar de estar em Ibiúna, atende todas as regiões da cidade de São Paulo - é cobrado taxa única de R$ 80 para retirar e entregar o animal. A diária custa R$ 45. Tels.: (15) 3349-8263 e (11) 9627-9408. Ibiúna. Pet Hotel - Férias do Dono (www.feriasdodono.com.br) – Fica em Itapecerica da Serra, com um amplo espaço para atividades, brincadeiras e esteiras para exercícios. O hotel também aceita gatos,


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minados por uma veterinária, gratuitamente. Cobram R$ 65 a diária. Av. Amador Bueno da Veiga, 4.800. Penha. Tel.: (11) 2041-3915 Planet Dog Resor t (www.planetdo gresort.com.br) – Aqui o dono pode vigiar seu animal de estimação 24 horas. O resort tem playground, grama-

do, área de descanso e os cães ficamsoltos o dia todo. É oferecido brincadeiras, atenção veterinária, jogos com bolinhas, entre outras diversões. Não aceitam cães agressivos. Se entrar na sexta e sair na segunda, o cliente paga o preço de pacote, R$ 150. Av. Professor Vicente Rao, 783 - Brooklin Tel.: (11) 5093-1083.

Hospitais e clínicas veterinárias 24 horas Paes de Barros Hospital Veterinário – Av. Paes de Barros, 722 - Mooca. Tel.: (11) 3796-2019 Hospital Veterinário Sena Madureira – R. Sena Madureira, 898 - Vl. Mariana. Tel.: (11) 5572-8778 Hospital Veterinário Santa Inês – Av. Santa Inês, 1357 - Mandaqui. Tel.: (11) 2265-6911 Clínica Veterinária Caldas – Rua da Consolação, 3649. Tel.: (11) 3085-2447 Clínica veterinária Dog-up – Av. Eliseu de Almeida, 793 - Vila Sônia. Tel.: (11) 3722-2165 Vet Quality Hospital Veterinário 24h – Rua Vieira de Morais, 1862 - Campo Belo. Tel.: (11) 5097-9642

Amicão Clínica Veterinária 24 Horas – Av. Portugal, 1702 - Santo André. Tel.: (11) 4992-3883 Clínica Veterinária 24 horas Tatu Pet Shop – Rua Itapura, 1206. Tel.: (11) 2092-6826 Pet Care - Hospital Veterinário – Av. Giovanni Gronchi 3001 - Morumbi. Tel.: (11) 3743-2142 Ct Veterinário 24 Horas – Av. Doutor Lino De Moraes Leme, 323 Vl Paulista. Tel.: (11) 5034-6982 Clínica 24 Horas - Odontologia Veterinária – Av. Portugal, 1582 Brooklin Paulista. Tel.: (11) 5533-3206 Clínica Vet Palmas – Rua Manuel Gaya, 1732 Tremembé. Tel.: (11) 2204-8801

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ONGs ARCA Brasil – Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal. (www.arcabrasil.org.br) UIPA – União Internacional Protetora dos Animais. (www.uipa.org.br)

Amigos de 4 Patas (www.amigosde4patas.com.br) Adote um Gatinho (www.adoteumgatinho.com.br) Quero um Bicho (www.queroumbicho.com.br) Vira Lata é Dez (www.viralataedez.com.br)

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Pets shops ZONA NORTE Quatro Patas Pet Shop – Rua Bonifácio Cubas , 277 - Santana. Tel.: (11) 3931-6791 Pet Maxi – Av. Inajar de Souza 350 - Freguesia do Ó. Tel.: (11) 3931-9505 Pet Shop Sapecão – Av. do Guacá, 1270 - Lauzane Paulista. Tel.: (11) 2231-2021 Pet Shop Family – Av. Mutinga, 1918 - Pirituba. Tel.: (11) 3906-0833 Pet Shop Cosmorama – Rua Porangatu, 2 - Vila Maria. Tel.: (11) 2955-6219 Pata Dog – Av. General Ataliba Leonel, 2990 Tucuruvi. Tel.: (11) 2979-6872 Alvorada Pet Shop – Av. Joaquina Ramalho, 340 Vila Guilherme. Tel.: (11) 2905-2930 Pet Center Marginal – Av. Presidente Castelo Branco, 1795 - Vila Guilherme. Tel.: (11)2797-7400 ZONA SUL Pet Shop Aclimação – Rua Castro Alvez, 1097 Aclimação. Tel.: (11) 3208-5769


CENTRO Fiel & Felino Pet Shop – Rua Padre João Manuel, 1062 - Jd. Paulista. Tel.: (11) 3086-0536 Cantinho do Bicho Pet Shop – Rua Augusta, 1005 - Consolação. Tel.: (11) 3159-1071 Petet Supermark – Rua Dos Italianos, 721 - Bom Retiro. Tel.: (11) 3331-0123 Pet Shop Biori – Rua Carneiro Leão, 122 - Brás. Tel.: (11) 3209-3357 Pet Shop Santos – Alameda Glete, 1046 - Campos Elíseos. Tel.: (11) 3337-5093 Contry Pet Shop – Rua José Maria Lisboa , 883 - Jd. Paulista. Tel.: (11) 11-3884-9037 Pet Shop Aclimação – Rua Castro Alves, 1097 Liberdade. Tel.: (11) 3208-5769 D&S Pet Shop – Rua Francisca Miquelina, 126 República. Tel.: (11) 11-3107-7792 Bicharada Pet Shop – Rua Tupí, 490 - Santa Cecília. Tel.: (11) 3663-4904 Super Pet Shop – Vd. Brigadeiro Luiz Antônio, 1942 - Sé. Tel.: (11) 3461-8572

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Avicultura e Pet Shop Center Sul – Rua Costa Barros, 431 - Vila Alpina. Tel.: (11) 2917-5354 Pet Shop Au - q - Mia – Av. Guilherme Giorgi, 1854 - Vila Carrão. Tel.: (11) 2673-3781 Aldeia dos Bichos – Rua Guaperuvu, 199 - Vila Matilde. Tel.: (11) 3938-7978 Dog Company – Av. Zelina, 479 - Vila Zelina. Tel.: (11) 2346-5160 ZONA OESTE Beija Flor Pet Shop – Rua Crispim do Amaral, 143 Anhanguera. Tel.: (11) 3917-0361 VT Colosso – Av. Prof. Francisco Morato, 1474 Butantã. Tel.: (11) 3721-1299 Park Pet Shop – Rua Caetanópolis, 228 - Jaguaré. Tel.: (11) 3719-1316 Pet Shop Belle – Av. Professor Lucas de Assunção, 11 - Jd. Bonfiglioli. Tel.: (11) 3722-5241 Bem Locão Pet Shop – Av Ministro Laudo Ferreira de Camargo, 49 - Jd. Peri Peri. Tel.: (11) 3744-1567 Jhonny Pet Shop – Rua Domingos Rodrigues, 654 - Lapa. Tel.: (11) 2979-2830 Vitória Pet Shop – Rua Catão, 479 - Lapa. Tel.: (11) 3675-2246 Macedos Dog – Rua Venâcio Aires, 211 - Pompéia. Tel.: (11) 3672-3140 Eco Animal Pet Shop (Aquários) – Rua Alice Macuco Alves, 35 - Vila Madalena. Tel.: (11) 3021-2650 Laicão – Rua Desembargador do Vale, 986 - Vila Pompéia. Tel.: (11) 3673-2889 As informações de estabelecimentos, prestação de serviços e ONGs divulgadas nesta seção são apenas sugestões. A Revista Arca não é responsável ou tem qualquer participação/compromisso com os produtos e serviços oferecidos. Por isso, antes de comprar, adotar ou contratar a prestação de mão de obra especializada, certifique-se do que está sendo oferecido e a qualidade dos produtos/serviços. Os preços informados também podem ser alterados pelas empresas a qualquer momento.

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ZONA LESTE Pet Shop Paixarão – Av. Lider, 2822 - Cidade Líder. Tel.: (11) 11-2742-0717 Pet Shop Bicho Solto – Rua Alonso Calhamares, 4 - Jd. Anália Franco. Tel.: (11) 2672-3307 Total Pet – Av. Paes de Barros, 342 - Mooca. Tel.: (11) 2693-6633 Pet Shop 5 Estrelas – Av. Amador Bueno da Veiga , 112 - Penha. Tel.: (11) 2647-7449 Clínica Veterinária Tatu Pet Shop – Rua Itapura, 1206 - Tatuapé. Tel.: (11) 2092-6826

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Santa Monica Dogs – Av. Portugal, 581 - Brooklin. Tel.: (11) 5531-1411 Cobasi - O Shopping do seu Animal – Av. Washington Luis , 5103 - Campo Belo. Tel.: (11) 5533-3232 Pet Days – Rua Graúna, 60 – Moema. Tel.: (11) 5041-2044 Pet Club Clínica Veterinária – Rua Edson, 1266 Campo Belo. Tel.: (11) 3213-2925 Au Au Mania – Av. Agami, 369 - Indianópolis. Tel.: (11) 5051-0787 Magna Vita Centro Médico Veterinário – Rua dos Guararapes, 413 - Itaim. Tel.: (11) 2507-0700 Pet Shop Strauss – Av. Engenheiro George Corbisier, 526 - Jabaquara. Tel.: (11) 5011-1752 Cevesp - Centro Veterinário Paulista – Av. dos Imarés, 554 - Moema. Tel.: (11) 3368-3352


Feiras e Eventos 48 48

Cursos e palestras Mesa Redonda: Fisioterapia Veterinária. Situação atual e perspectivas Local: auditório da sede do CRMV-SP Público alvo: médicos veterinários e estudantes de medicina veterinária Data e horário: 15/06, das 19h30 às 22h30

Curso: Piscicultura X Medidas Preventivas Local: auditório da sede do CRMV-SP Público alvo: médicos veterinários e estudantes de medicina veterinária Datas e horário: 16 e 17/6, das 19h às 22h30 Inscrição: 800g de leite em pó, mas é necessário encaminhar uma solicitação para o e-mail eventos@crmvsp.org.br, informando nome completo, nº do CRMV e se estudante o nome da faculdade e aguardar a confirmação. Endereço: Rua Apeninos, 1088, Paraíso/SP (próximo a estação Paraíso do metrô). Telefone: 5908-4799

Curso de Medicina Veterinária Aplicada a Animais Aquáticos Conteúdo: Palestra institucional do Aquário de Ubatuba e do Instituto Argonauta; Biologia de peixes; Medicina veterinária aplicada a peixes; Biologia de aves marinhas; Aves petrolizadas; Reabilitação de aves no Aquário de Ubatuba;

Biologia de mamíferos marinhos; Resgate, meios de contenção, exames laboratoriais, pesquisas de mamíferos marinhos – Cetáceos, Pinípedes e Sirênios; Medicina veterinária aplicada aos Cetáceos no Aquário de Ubatuba; Veterinária de Tartarugas marinhas. Data: de 2/6 a 5/6 Inscrições: R$ 250, até 02/06/2011 Local: Aquário de Ubatuba. Av. Guarani, 859, Itaguá. Ubatuba – SP. Tel.: (012) 3834.1382 Mais informações: www.aquariodeubatuba.com.br

Biologia: bate-papo com professor Del Nero Durante os meses de junho e julho, o Pet Center Marginal de Santos, Guarulhos, Campinas e Granja Viana realizará um bate-papo, aberto ao público, com o biólogo Del Nero, especialista em animais exóticos e selvagens. Ele falará sobre curiosidades de espécies das classes dos répteis e anfíbios. Datas: 04/06, das 15 às 18h – Loja Granja Viana Estrada da Aldeia, 186 (KM 22 Rodovia Raposo Tavares) – Cotia/SP. 11/06, das 15 às 18h – Loja Guarulhos Av. Guarulhos, 2598 – Guarulhos/SP 18/06, das 15 às 18h – Loja Santos - Rua Dr. Manoel Tourinho, 385 – Macuco – Santos/SP Inscrição: gratuito. Mais informações: (11) 2797-7400 ou pelo site www.petcentermarginal.com.br.

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Outros eventos XII Conferencia Anual da Associação Brasileira de Veterinários de Equideos (ABRAVEQ) Um dos maiores eventos de medicina veterinária de equinos da América do Sul. Contará com a participação de palestrantes internacionais e nacionais, além de exposição de produtos de

Moda: Pet Fashion Week SP cancelada A organização do Pet Fashion Week SP decidiu pular a edição 2011, que aconteceria nos dias 18 e 19 de junho. O evento, que também ocorre fora do país,

vários países e mostra com mais de 200 trabalhos científicos publicados. Datas: 11/6 a 12/6 Local: Royal Palm Plaza Resort Campinas – Av. Royal Palm Plaza, nº 277 - Jd Nova Califórnia Campinas-SP. Reservas - (19) 2117-8002 Inscrições: associados e estudantes (R$ 380), não associados (R$ 530). Mais informações: www.abraveq.com.br

seguiria as edições de Nova York e Tóquio, que apresenta inovações e tendências em roupas, serviços e acessórios do mundo pet. Há estudos para a realização do evento em São Paulo no próximo ano.


Fotos: Reprodução

Quem disse que cachorro não fala? Essa linda shih tzu está aprendendo a chamar a mamãe. E não é que ela fala direitinho? Uma homenagem atrasada para o Dia das Mães. Qual será a próxima palavra?

http://youtu.be/YS21BokbfTI

Garota X Cão

http://youtu.be/h3oBGhT8ibs

Uma adorável menina tenta beber água com seu cachorro, mas disputar a bica com um pastor alemão não é uma tarefa fácil. Até que ela teve muita paciência. Já o cão, não dá para dizer o mesmo.

Vídeos Engraçados

Mamãe

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Gato fumante O Ministério da Saúde adverte: fumar pode causar dependência. Esse gato que o diga. Acabou de pegar um cigarro e já não quer largar. E olha que seu dono até tenta tirar, mas dependentes muitas vezes não aceitam ajuda.

http://youtu.be/Rd6BLfdwxMQ

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http://youtu.be/1ka3DoLsm58

Se cutucar onça com vara curta já é um perigo, imagine brincar de irritar tigres sem nada na mão. Um macaquinho, que não bate bem da cabeça, decidiu tirar o dia para aborrecer dois filhotes de tigres. Dessa vez, até que se saiu bem. Ainda bem que a mãe das feras não apareceu.

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Brincando com o perigo


Famosos

TV Globo / João Miguel Júnior

Ana Maria Braga, apresentadora do programa "Mais Você", com a poodle Belinha, de 8 anos, e a york Sombrinha, de 2 anos

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MAIO DE 2011

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Eu tenho um grande carinho pelos animais e convivemos em harmonia. São meus companheiros e fazem parte do meu dia a dia, da minha vida, da minha família. Ana Maria Braga


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A saúde e a beleza integradas, a clientes e seus mascotes. Oferecemos os mesmos cuidados com a pele, pêlo e cabelo (hidratação, cauterização, maquiagens...), para você e seu mascote.

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