Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

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DIGESTO ECONÔMICO - BALANÇO ANUAL - MELHORES DOS MAIORES 2013

Eis o ranking de

da Associação Comercial de São Paulo

2013




O maior e mais completo

E

m 2012, um ano com muitas dificuldades, em que o Produto Interno Bruto (PIB) decepcionou e cresceu apenas 0,9%, as empresas repetiram a estratégia de fazer mais com menos, sacrificando a lucratividade para manter em alta suas receitas, preservando

dos Maiores 2013, com análises de balanços financeiros de 10.409 companhias, trabalho realizado pela Boa Vista Serviços – administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Outras publicações similares analisam apenas as 500 ou as 1.000 maiores empresas. Neste ano, a previsão é de expansão do PIB em torno de 2%, já que houve melhoras no cenário econômico internacional. É um crescimento modesto, que deve piorar em 2014, segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI). O modelo de crescimento baseado no consumo interno, com desonerações tributárias pontuais, não se sustenta mais, pois não estimula o investimento na produção – a empresa somente investirá se houver um cenário positivo estável, mas, como a desoneração tributária tem prazo para terminar, é preferível suprir essa maior demanda com horas extras e outros paliativos. O que impede o País de crescer mais são os velhos problemas de sempre: a alta e complexa carga tributária, em que o governo arrecada muito e gasta mal; as péssimas condições das nossas rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, que encarecem a produção e deixam os nossos produtos menos competitivos; a falta de mão de obra especializada; os custos trabalhistas; a burocracia excessiva, etc. Sem investimentos em produção, em infraestrutura e em educação, o País continuará patinando e avançará pouco. Boa leitura.

Rogério Amato

Presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp)

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PAULO PAMPOLIM HYPE

CARTA AO LEITOR

assim o market share. Isso é o que mostra o Balanço Anual – Melhores


BTG Pactual: Eleito o melhor banco de investimentos no setor finanças (Associação Comercial de São Paulo, 2013)

BTG Pactual, o hub de negócios e investimentos da América Latina Eleito o banco de investimentos mais inovador do ano da América Latina (The Banker, 2013);

O melhor banco de investimentos do Brasil e do Chile (World Finance, 2013);

O melhor M&A house no Brasil e melhor equity house no Brasil, no Chile e na América Latina (Euromoney, 2013);

Líder em fusões e aquisições no Brasil (Thomson Reuters, 2013, 2011, 2010); e

O melhor banco em M&A na América Latina (Global Finance, 2013 e 2012).

BRASIL|CHILE|COLÔMBIA|PERU|MÉXICO|NOVA IORQUE|LONDRES|HONG KONG

btgpactual.com

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SUMÁRIO 8 A ECONOMIA Presidente Rogério Amato Superintendente Institucional Marcel Domingos Solimeo Superintendente de Comunicação Moisés Rabinovici Balanço Anual Melhores dos Maiores 2013 Edição Jaime Matos Textos Amundsen Limeira, Ana Paula Machado, Anderson Gurgel, Bruno de Oliveira, Denise Bueno, Gleise de Castro, Iolanda Nascimento, Klaus Kleber, Kleber de Almeida, Léa de Lucca, Lívia Andrade, Lucia Rebouças, Luis Reina, Nelson Rocco, Ocimara Balmant, Paulo Bischof, Rita Karam, Sérgio Jardim, Sérgio Siscaro, Silvio Muto, Wagner Oliveira, Wellington Miyazaki Preparação de textos e Revisão Mauro de Barros Diagramação e Arte Sandro Mantovani Infografia Denise Ayres de Souza Capa Paulo Zilberman/Evana Clicia Lisbôa Sutilo

Editor Chefe José Guilherme Rodrigues Ferreira Editores Carlos Ossamu e Domingos Zamagna Chefia de Reportagem José Maria dos Santos Editor de Fotografia Agliberto Lima Pesquisa de Imagem Mirian Pimentel Editor de Arte José Coelho Gerente Executiva e Comercial Sonia Oliveira (Tel. 11-3180-3029) soliveira@acsp.com.br Gerente de Operações Valter Pereira de Souza valter.pereira@dcomercio.com.br Impressão Log & Print Gráfica e Logística S.A. APOIO:

REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911 PABX (11) 3180-3197 REDAÇÃO (11) 3180-3070 FAX (11) 3180-3046 www.dcomercio.com.br

24 AS EMPRESAS 30 AS 100 MAIORES POR REGIÃO 42 AS CAMPEÃS ESTADUAIS 54 AS 100 MAIORES POR ORIGEM DO CAPITAL 64 PRÊMIO “BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013” ANÁLISES SETORIAIS

72 AGRONEGÓCIO

Alimentos ............................................. 83 Cana, Açúcar e Etanol ......................... 90 Bebidas e Fumo ................................... 95 Agricultura ........................................... 98 Pecuária ............................................. 105 Cooperativas ..................................... 111 Grandes números do Agronegócio...... 116

119 COMÉRCIO

Supermercados .................................. 124 Lojas de departamentos e eletrodomésticos, roupas e calçados .............................. 141 Atacado ............................................. 147 Varejo – Geral ................................... 156 Farmácias e Perfumarias ..................... 164 Comércio exterior ............................... 169 Distribuidores de carros, motos e utilitários ......................................... 174 Distribuidores de veículos e autopeças .182 Franquias ........................................... 186 Grandes números do Comércio.......... 191

193 INDÚSTRIA

Petróleo e Gás ................................... 202 Química e Petroquímica ..................... 210 Plásticos ............................................. 218 Mineração ......................................... 222 Minerais não metálicos ....................... 228 Metalurgia ......................................... 233 Veículos e Material de transporte ........ 240

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Autopeças .......................................... 247 Mecânica ........................................... 251 Papel e Celulose ................................ 256 Farmacêutica ..................................... 260 Higiene e Limpeza .............................. 263 Equipamentos elétricos ....................... 265 Material eletrônico ............................. 268 Eletrodomésticos ................................ 271 Têxtil .................................................. 274 Couro e calçados .............................. 279 Madeira e Móveis .............................. 282 Borracha ............................................ 286 Grandes números da Indústria............. 288

293 SERVIÇOS

Energia elétrica .................................. 302 Telecomunicações .............................. 317 Logística ............................................. 324 Construção e Mercado imobiliário ...... 335 Saúde e Assistência ............................ 361 Saneamento ...................................... 369 Comunicação .................................... 374 Informática e tecnologia da informação ........................................ 380 Educação e Cultura ........................... 387 Turismo e Alimentação ....................... 393 Esportes e Entretenimento ................... 398 Serviços especializados ....................... 401 Grandes números dos Serviços............ 405

409 FINANÇAS

Finanças ........................................... 410 Seguros ............................................. 425 Holdings ............................................ 435


As premiadas Companhias que recebem o troféu “Balanço Anual – Melhores dos Maiores 2013”

DIVULGAÇÃO/CBMM

Líder mundial na produção e na exportação de agregados do raro nióbio, a CBMM – Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração foi escolhida como a Melhor Empresa do ano e também a Melhor da Metalurgia.

A melhor do ano Agronegócios e Alimentos Atacado Comércio exterior Energia elétrica Farmácias e Perfumarias Finanças – Bancos Franquias Indústria em geral Lojas de departamentos e eletrodomésticos, roupas e calçados

CBMM 68 Cargill 80 Cálamo 154 Trop 172 Cemig 314 Pague Menos 166 BTG Pactual 422 Tip Top 188 Grendene 198 Renner

144

Metalurgia Mineração Petróleo e Gás Química e Petroquímica Seguros Serviços Supermercados Telefonia Varejo – Geral Veículos e Autopeças

CBMM 68 Kinross 225 CEG Rio 206 Bayer 215 Bradesco Saúde 431 Sabesp 298 Carrefour 138 Vivo 320 Balaroti 160 Embraer 243

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A ECONOMIA

Sob pressão externa, outro ciclo se inicia. Reação da economia no segundo trimestre afastou o pessimismo, mas não permite festejo exagerado. Em um cenário de retração, as regras mudaram. 8 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


Refinaria da Petrobras: capacidade avança pouco e cobre apenas um terço da produção prevista.

KLAUS KLEBER

AGÊNCIA PETROBRAS

J

á se esboça um novo ciclo econômico para o Brasil. O baixo crescimento dos anos recentes prenunciava novo padrão, bem diverso do verificado nos anos áureos que culminaram com o crescimento de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, graças à elevação das cotações das commodities exportadas e ao relevante ingresso de recursos externos. O crescimento de 1,5% do produto real no segundo trimestre deste ano, surpreendendo praticamente todo o mercado, indica que existem saídas. Não há motivo para euforia, mesmo porque o crescimento no terceiro trimestre foi fraco, devido aos elevados estoques acumulados pela indústria. Mas já se fala em uma expansão do PIB de 2,5%, neste ano, podendo-se esperar, realisticamente, que avance, pelo menos, 2,2%. Mais importante do que saber se o País saiu ou não do fundo do poço, como disse o ministro Guido Mantega, é constatar que a sociedade brasileira está a caminho de superar o pessimismo gerado pelo “pibinho” de 0,87% em 2012, porém sem exagerar nos festejos. Nos anos anteriores, a indústria se ressentia de investimentos, mas os níveis de emprego eram elevados, as vendas do comércio mantinham ritmo muito bom, a inflação comportava-se dentro da meta – se bem que próxima de seu limite superior. Além disso, a taxa básica de juros caíra para 7,5% ao ano, o menor nível desde a implantação do Plano Real, pelo menos. A balança comercial exibia superávits substanciais (US$ 19,43 bilhões em 2012), garantindo um déficit em conta corrente equivalente a 2,12% do PIB; e o ingresso de Investimentos Diretos Estrangeiros (IED) era bastante satisfatório. O quadro mudou com a perspectiva de que o Federal Reserve Board (Fed, o banco central dos EUA) venha a reduzir os estímulos à economia do país, uma injeção no mercado de US$ 85 bilhões por mês. Como de costume, o mercado financeiro antecipou esse movimento, fazendo a cotação do dólar disparar e causando uma verdadeira sangria de recursos externos.

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A ECONOMIA

Somente em agosto, houve uma saída líquida de US$ 3,992 bilhões na conta financeira e de US$ 1,858 bilhão na conta comercial, totalizando US$ 5,850 bilhões, pior resultado para o mês desde 1998, segundo o Banco Central (BC). Nos últimos três meses até agosto, a evasão de recursos somou US$ 9,9 bilhões, reduzindo o saldo na conta de capital e financeira a US$ 2,2 bilhões. O mesmo fenômeno ocorreu em outros países emergentes, se bem que em menor escala que no Brasil. Só o futuro dirá se há uma revoada de capitais para fora. Por enquanto, a saída volumosa de recursos deve-se, em grande parte, a pagamentos de empréstimos contraídos em moeda estrangeira por empresas nacionais nos últimos dez anos. Este não é um novo fator, é claro. Houve forte desinvestimento em ações, tendo uma parcela dos recursos sido transferida para aplicações em renda fixa, mas, sem dúvida, houve uma migração muito sensível de capitais especulativos, ao lado de um pronunciado déficit na balança comercial e na conta de serviços e rendas. A alta do dólar também tornou muito mais difícil o controle da inflação e, em resposta à ameaça, o BC elevou a taxa básica de juros para 9,5% em outubro, podendo a Selic chegar a 9,75% ou 10% até o fim de dezembro, segundo projeções de analistas, com reflexos diretos

sobre o ritmo de atividade econômica, que não poderá afetar o nível de emprego. Quanto à inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), embora tenha subido 0,35% em setembro, a taxa acumulada nos últimos 12 meses ficou em 5,86% até então. Há pressões inflacionárias sazonais nos últimos meses do ano e o governo pode considerar uma vitória se o IPCA fechar em dezembro na marca de 5,7% ou pouco acima, mas abaixo do nível superior da meta (6,5%). Ainda há lenha para queimar O descontrole da inflação refletiu-se claramente sobre o ânimo do consumidor. As vendas no varejo, que vinham crescendo acentuadamente, com aumentos anuais superiores a 8%, elevaram-se 5,1% em volume nos últimos 12 meses terminados em agosto, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No segundo trimestre de 2013, o consumo das famílias, a base do modelo econômico por muito tempo adotado, cresceu 0,3%. Ainda assim, o PIB apresentou um bom crescimento de 1,5% no segundo trimestre, proporcionado pela expansão de 1,7% do produto industrial e um avanço da produção agropecuária de 3,9%, sendo modesto (0,8%) o crescimento do setor de serviços e o da construção civil (0,5%), sempre em comparação ao trimestre anterior. Os investimentos, expressos pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), cresceram 3,6% em comparação com o primeiro trimestre deste ano. Se a comparação for feita com o segundo trimestre do ano passado, as taxas de expansão são muito mais robustas: crescimento de 3,3% do PIB, 2,8% da indústria, 13% da agropecuária, 2,4% de serviços, 9% dos investimentos e 2,3% do consumo das famílias e nada menos de 9% sobre o segundo trimestre de 2012. Só representou mesmo uma decepção o crescimento da construção civil (1%). Mesmo consi-

Os investimentos cresceram 3,6% no segundo trimestre deste ano em comparação com o primeiro

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5:01 PM

É o amor do tamanho do Brasil que faz a Pague Menos transformar trabalho e dedicação em grandes conquistas.

lugar entre as empresas privadas do setor farmacêutico de perfumaria no Brasil pelo segundo ano consecutivo

lugar entre as 100 Maiores Empresas do Ceará

lugar entre as 100 Maiores Empresas do Nordeste

66º

lugar entre as 100 Maiores Empresas Privadas nacionais


A ECONOMIA

GILSON ABREU/ FIEP

derando que a base de comparação é muito baixa, o resultado indica na direção de uma recuperação, embora lenta. É possível que o movimento do câmbio, visto com preocupação exagerada até há pouco, possibilite uma saída a médio prazo. Ao mesmo tempo, a realização de leilões de concessão de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos pode atrair investimentos maciços, internos e externos, dando mais credibilidade às condições do País para poder crescer de ora em diante. Isso, porém, vai impactar também as contas públicas. Além de mobilizar recursos dos fundos de pensão das empresas estatais, o governo federal terá mais dispêndios com concessões, tendo resolvido usar seus recursos em determinadas obras, como duplicação de rodovias. Como resultado da expansão dos gastos públicos neste ano, não se espera que o superávit primário (não inclui juros) do setor público consolidado ultrapasse 2% em 2013, taxa inferior mesmo à do ano

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A indústria sofreu considerável retração devido à sobrevalorização do real nos últimos anos

passado (2,38%), considerada muito baixa e acusada de ter sido obtida por meio do uso da chamada “contabilidade criativa”. Contudo, como escreveu o economista Affonso Celso Pastore, há duas faces da depreciação cambial. Primeiro, segundo ele, “há muita lenha para queimar na fogueira da inflação”, sendo evidente a preocupação da autoridade monetária com os efeitos inflacionários da depreciação do real. Depois de sucessivas intervenções no mercado, o BC estabeleceu, em agosto, um esquema pelo qual, até o fim de 2013 pelo menos, serão realizados leilões de dólares no mercado futuro de US$ 500 milhões diários, todas as segundas, terças, quartas e quintas-feiras, sendo oferecidos ao mercado. Às sextas-feiras, uma linha de crédito de US$ 1 bilhão, com compromisso de recompra. A intenção é proporcionar “hedge” ou proteção às empresas. O esquema deve vigorar até 31 de dezembro deste ano, pelo menos.


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A previsão de analistas ligados a bancos é de que a cotação do dólar, depois de um período mais agitado da gangorra, fique na faixa de R$ 2,30 em dezembro deste ano e avance para R$ 2,40 em 2014. Acredita-se que, de qualquer forma, o BC suavizará, mas não evitará, um ajuste no câmbio. O economista Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, chegou mesmo a propor que o governo “queime” parte das reservas cambiais, que estão em US$ 376 bilhões (posição em 1º de outubro), para mostrar disposição de conter a alta da moeda americana. Outro economista, Francisco Lopes, ex-presidente do BC, é da mesma opinião. De fato, não tem muita lógica vender e comprar dólares no mercado futuro, o que acarretará, afinal, gastos em reais, que vão acabar saindo do Tesouro Nacional. Mas há quem considere que a queima de reservas, poderia ser vista no exterior como mais um sinal de debilidade da economia. Desequilíbrio das contas externas Como Pastore e outros economistas não deixam de notar, a depreciação do real veio

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STOCK SXC

A ECONOMIA

Para mitigar a escalada do dólar, o BC preferiu fazer leilões e preservar as reservas.

para ficar e, naturalmente, apresenta também uma face positiva ao tornar as exportações mais competitivas, inibir as importações a curto prazo, como já ocorre com bens de capital, e, mais adiante, poderá elevar os lucros das empresas, os quais podem ser reinvestidos. Mais incisivo, o economista Otaviano Canuto, vice-presidente do Banco Mundial (Bird), declarou que a mudança no patamar cambial – desde que não se faça acompanhar por inflação mais alta – ajudará na adaptação do padrão de crescimento ao novo quadro. “E o lado negativo do encolhimento da liquidez por conta da antecipação dos mercados, em função do afrouxamento quantitativo (da política monetária do Fed), terá um efeito menor sobre o lado produtivo.” A desvalorização cambial, na opinião de Canuto, pode trazer mais benefícios ao Brasil do que prejuízos, ao contrário do pensamento dominante no mercado financeiro. Uma das vantagens é que pode contribuir para evitar uma deterioração maior das contas externas, que de janeiro a agosto deste ano apresentaram um déficit em conta corrente de US$ 57,96


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A ECONOMIA

bilhões, superando o déficit apresentado em todo o ano passado (US$ 54,23 bilhões). Conservadoramente, o BC projeta um déficit em conta corrente para US$ 75 bilhões neste ano. As previsões em curso, porém, são de um saldo negativo em torno de US$ 80 bilhões, ficando bem próximo à zona de perigo de 4% do PIB. O desempenho da balança comercial tem sido fraquíssimo, apresentando um déficit de US$ 1,62 bilhão de janeiro a setembro, o pior resultado para o mês desde 1998, embora em setembro tenha havido um superávit de US$ 2,14 bilhões. O saldo negativo da conta de comércio deve-se, em boa parte, à importação de petróleo bruto e derivados, acompanhada da autorização dada pelo governo à Petrobras de contabilizar como despesas as suas compras no exterior com prazo de até 50 dias. Com isso, importações feitas em 2012, estão sendo contabilizadas neste ano. Seja como for, não é impossível que a conta de comércio apresente em 2013 um superávit de US$ 2 bilhões, como projeta o BC, em face dos saldos positivos obtidos em agosto e setembro, que podem ter continuidade no último trimestre do ano. A desvalorização do real já vinha dando uma vantagem de preço de 10% aos exportadores brasileiros de produtos manufaturados, segundo cálculos da Associação Brasileira de Comércio Exterior (AEB). Convém notar que as exportações de veículos, caminhões pesados e maquinário agrícola deram uma arrancada, com renovação de modelos, mas principalmente em razão da depreciação do

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real. As vendas externas de automóveis de passageiros somaram US$ 544 milhões em setembro, e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prevê um crescimento de 11,9% das exportações do setor neste ano. Já se nota também que vêm sendo reduzidas as importações de bens finais, que vinham pesando na pauta de importações brasileiras. Como se tem visto, os maiores beneficiários são empresas instaladas no País que mantiveram sua produção, apesar dos pesares, o que deve elevar o nível de atividade da indústria de transformação, hoje muito baixo, possibilitando que aumentem suas vendas nos mercados interno e externo. Ainda segundo a AEB, as exportações brasileiras de manufaturados podem aumentar US$ 7 bilhões em 2014. Crédito mais fácil no exterior Apesar de todos esses sinais, há ainda muitas incertezas, como mostrou o baixo resultado em agosto do Índice de Confiança da Indústria de Transformação (ICI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Os industriais ainda consideram fraca a demanda externa e provavelmente esta situação só mudará no próximo ano. Um fato é incontestável: a sobrevalorização do real nos últimos anos, que foi superada ou está em via de ser superada, provocou considerável retração da indústria, não sendo exagero falar em desindustrialização de alguns setores. Com o real sobrevalorizado, muitas indústrias substituíram parcela considerável de insumos nacionais por importados, assim como aumentou o número de bens finais adquiridos do exterior.


A desvalorização do real ocorrida em 2013 deve atuar também em proveito de produtos agrícolas e minerais, cujos preços caíram substancialmente até meados deste ano. Quanto aos produtos agrícolas, já se vislumbra uma alta das cotações em vista da seca em grandes regiões produtoras dos EUA. Ninguém nega que o câmbio mais elevado pode afetar negativamente os balanços de empresas endividadas em moeda estrangeira, que não tiveram o cuidado de fazer “hedge”. Mas o grande impacto sobre os preços em geral dependerá, em grande medida, do reajuste dos preços dos combustíveis, reclamado, com insistência, para recompor as contas da Petrobras, que tem registrado prejuízos mensais de R$ 900 milhões com a compra de petróleo e derivados a preços bem mais elevados do que os cobrados na comercialização interna de derivados. O déficit de serviços e rendas é igualmente muito alto e pode ter alguma correção com a alta da cotação da moeda americana, acompanhada por movimento semelhante do euro e de outras moedas conversíveis. Muito se fala no aumento das despesas com viagens internacionais de brasileiros, que cresceram para US$ 16,76 bilhões de janeiro a agosto, um avanço de 28,22% em relação ao mesmo período do ano anterior (US$ 14,63 bilhões). Mas é pouco mencionado o avanço das remessas de lucros e dividendos de multinacionais, que deixaram um saldo negativo líquido de US$ 17,296 bilhões em oito meses de 2013, valor 21,66% superior ao déficit dos mesmos meses do ano anterior (US$ 14,223 bilhões). Com o câmbio defasado até meados do ano, as multinacionais, especialmente europeias, enviaram tudo o que puderam para o exterior para auxiliar as suas matrizes. Vale notar que o inverso também vem ocorrendo, isto é, as filiais de multinacionais brasileiras estão enviando cada vez mais recursos para suas matrizes brasileiras. Foram US$ 17,8

bilhões de janeiro a agosto deste ano, 85% a mais que no primeiro semestre de 2012 (US$ 9,61 bilhões), ultrapassando os ingressos neste item em todo o ano passado (US$ 14 bilhões), ainda de acordo com o BC. O fenômeno se presta a várias explicações, mas seria temerário dizer que essas transferências representam repatriação de capitais pelas múltis brasileiras, que teriam passado a dar menos ênfase à sua expansão no exterior, em face da retração das economias dos países desenvolvidos. O que é mais provável é que, pelo bom conceito que adquiriram pela sua atuação no mercado internacional, essas empresas tenham acesso mais fácil a empréstimos junto a bancos do exterior, a um custo sensivelmente inferior ao que poderiam obter no mercado interno, e os utilizam para financiar sua gama de atividades. Além de os juros nos países desenvolvidos serem ainda muito baixos, alguns casos quase zero, o que representa um atrativo. O economista Antonio Corrêa de Lacerda, professor da PUC-SP, observa que as empresas em geral vêm tendo muita dificuldade de obter financiamentos por meio dos bancos comerciais nacionais. As empresas puderam substituir financiamentos internos por externos, contratados por filiais no exterior. “Esta é uma vantagem de empresa globalizada. Ela possui uma diversificação de fontes (de crédito) muito maior”, diz Lacerda.

Seria temerário dizer que transferência de recursos é repatriação de capitais das múltis brasileiras

O grande nó a desatar Convém notar que os empréstimos com prazo superior a um ano não estão mais sujeitos, desde o fim do ano passado, ao recolhimento do Imposto de Operações Financeiras (IOF), a uma alíquota de 6%. Isso naturalmente torna ainda mais barato o crédito externo obtido por meio de subsidiárias de múltis brasileiras, grupo que atualmente não abrange apenas grandes companhias privadas ou estatais, mas empresas de porte médio, que se internacionalizaram nos últimos anos, abrindo fábricas ou unidades

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A ECONOMIA

de comercialização no exterior como forma de dar suporte às suas exportações. A desvalorização do real nos últimos meses certamente teve influência, pois, com menos dólares captados no exterior, a filial pode gerar muito mais reais para a sua matriz. Mas convém notar que esses empréstimos intercompanhias não são incluídos na dívida externa bruta brasileira, como esclareceu o BC, mais se assemelhando a investimentos diretos. Quando aos Investimentos Estrangeiros Direto (IED), a queda não foi tão ruinosa como se pensa. É verdade que o total de janeiro a agosto deste ano ficou em US$ 43,80 bilhões (valor líquido), um pouco abaixo do registrado nos mesmos meses do ano passado (US$ 45,90 bilhões), mas não é irrealista

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a projeção do mercado de que os IED líquidos alcancem US$ 65,57 bilhões, praticamente repetindo 2012 (US$ 65,27 bilhões). A explicação é de que várias multinacionais estrangeiras têm planos em andamento no País, e não há notícia de que tenham desistido do grande mercado interno brasileiro. Apesar de tudo, os IED e empréstimos intercompanhias (nas duas mãos), colocação de títulos brasileiros no exterior, como o grande lançamento feito pela Petrobras, há risco de que o saldo global do balanço de pagamentos (US$ 3,637 bilhões até agosto) torne-se negativo ao fim deste ano. Dada a existência de um volume elevado de reservas, o País está muito longe de resvalar para uma crise cambial, como a que vive a Argentina, embora a situação aqui seja delicada. O problema mais espinhoso para os responsáveis pela política econômica nesta fase de transição é o reajuste dos preços dos derivados de petróleo. Se o câmbio baixo funcionava em outra fase como âncora da inflação, a constatação agora é de que este papel vem sendo desempenhado pela Petrobras, que tem arcando com prejuízos elevados. A estatal conseguia, nos últimos anos, que as suas exportações de petróleo em bruto fossem superiores às importações do produto. Isso deixou de acontecer neste ano, em vista da

JORGE WOLL DER SEIL

Os leilões de concessão de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos podem atrair investimentos maciços.


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A ECONOMIA

parada programada de algumas plataformas para manutenção. Só ao fim do primeiro semestre deste ano, a produção nacional de petróleo e gás natural voltou a superar dois milhões de barris/dia. Segundo os últimos dados disponíveis, o País produz 2,378 milhões barris de óleo equivalente (boe) e o problema maior não está propriamente aí, pois a Petrobras e companhias privadas que atuam nessa área podem ir aumentando a produção de óleo bruto, com uma contribuição crescente do óleo extraído da camada do pré-sal. O gargalo é o consumo de derivados. O Brasil está consumindo cerca de 40% mais petróleo do que há dez anos, mas a capacidade de transformar a matéria-prima em produtos com o diesel, gasolina, gás, lubrificantes, nafta, óleos combustíveis e querosene de aviação avançou só 4,5% e cobre apenas um terço da produção prevista, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A Petrobras vem procurando elevar o volume de produtos refinados no País, mas grandes projetos ainda não se concretizaram. A refinaria Abreu e Lima, em construção em Pernambuco, já está 75% pronta e tem capacidade prevista de 230 mil barris/dia. O governo, finalmente, tomou providências para rescindir o contrato com a PDVSA, da Venezuela, confor-

me acordo assinado em 2006 pelos ex-presidentes Lula e Hugo Chávez. A expectativa agora é de que a unidade entre em operação em novembro de 2014. Já outra refinaria em construção no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), com capacidade para processar 330 mil barris/dia, só começaria a funcionar em abril de 2015, se tudo andar bem. As refinarias Premium I e II, previstas para o Ceará e o Maranhão, continuam em estudos. Enquanto isso não ocorre, as 16 refinarias da Petrobras, em dez anos, venderam R$ 1,55 trilhão de combustíveis aos distribuidores, arcando com uma perda acumulada de R$ 663 bilhões, segundo fontes da Petrobras. A situação vem-se agravando com o aumento do consumo no País nos últimos anos e a estagnação da produção de etanol. Cálculos do Itaú BBA indicam que a Petrobras arca com gasto adicional de R$ 900 milhões por mês. Houve cinco aumentos de preços desde outubro de 2011, com elevação acumulada de 26% para a gasolina, o que foi insuficiente em vista do salto do câmbio. Além disso, se os preços internacionais do petróleo eram estáveis, podem subir de patamar com uma situação ainda mais conturbada no Oriente Médio. A questão torna-se politicamente bem mais complicada à medida que o País se aproxima das eleições presidenciais de outubro de 2014. O governo procura proceder com o máximo cuidado nesta área, temendo os reflexos sobre a inflação, que podem afetar mais diretamente a renda e o consumo, como já vem ocorrendo. É interessante notar que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,3% da População Economicamente Ativa (PEA) em agosto, a menor taxa desde dezembro de 2012, mas se observa que os rendimentos do trabalho vêm diminuindo. Segundo o IBGE, a massa salarial em julho era de R$ 42,90 bilhões por mês, um ligeiro recuo em relação a 2012 g (R$ 43,64 bilhões/mês).

Em dez anos, as refinarias da Petrobras teriam arcado com uma perda acumulada de R$ 663 bilhões.

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Dois anos jogados na defensiva Recuperação em 2013 é apenas parcial, depois de um ano de receitas maiores à custa de lucros menores.

AS EMPRESAS

JAIME MATOS

O

s rankings das 7.750 empresas não financeiras analisadas pela Boa Vista Serviços – administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC ) – para compor a presente edição de Balanço Anual – Melhores dos Maiores 2013 mostram que em 2012 as companhias repetiram, e desta vez de forma mais acentuada, o comportamento do ano anterior: mantiveram suas vendas em alta, mas para isso boa parte delas teve que sacrificar a lucratividade. Nas colunas de resultados se vê que a receita líquida conjunta dos quatro grandes setores – Agronegócio, Comércio, Indústria e Serviços – aumentou 19,68%, um salto excepcional, em um ano no qual o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu mirrado 0,87%. Como ocorrera na passagem de 2010 para 2011, as empresas de serviços cravaram o crescimento maior, de 24,11%, à frente do comércio (23,94%), do agronegócio (21,81%) e da indústria (14,59%).

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Na coluna do lucro líquido se detalha quanto foi salgado o preço para manter as receitas no positivo. Há dois sucessos e duas decepções. No primeiro caso estão o agronegócio e o comércio. O primeiro mais que dobrou (121,56%) os ganhos; o segundo cresceu 69,90% ante o ano anterior. No caso das quedas, a maior ocorreu com a indústria, -57,52, espelhando a queda de produção de 2,6% de 2012, registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já nos serviços, os lucros caíram 23,56% na comparação com 2011. De qualquer forma, é este último o responsável pela maior parcela (48,33%) do lucro, posto que era ocupado pelo ramo industrial. Na sintonia mais fina, isto é, nos subsetores analisados, o quadro geral de 2012 mostrou ligeira melhora em relação ao ano anterior. Quatro dos 45 segmentos tiveram prejuízos, três no setor industrial (Farmacêutica, Metalurgia e Papel e Celulose) e um no agronegócio (Agricultura). No ano anterior, cinco haviam fechado no vermelho. Quando o desempenho é observado regional-


mente, se percebe que o ano passado foi mais difícil para as empresas do Centro-Oeste e as do Nordeste, que, vistas em conjunto, registraram prejuízos de R$ 1,1bilhão e R$ 439,7 milhões, respectivamente. Neste ano de 2013, que começou com a promessa de que seria o momento de decolagem da economia, depois do decepcionante crescimento de 0,87% do ano anterior, o voo não foi tão alto. Foram muitos os acidentes pelo caminho. No plano interno, o mais grave deles foi a volta da ameaça de inflação alta, estimulada principalmente pela área da alimentação. Na sequência veio a volatilidade do câmbio, que acabou por encarecer o dólar ante o real. Finalmente, aconteceram alguns espasmos no mercado de trabalho. Um efeito do ambiente econômico desconfortável foram as manifestações de rua que se alastraram pelo País. Nos negócios com o exterior, a valorização do dólar só produzirá o efeito de aumentar os ganhos dos exportadores em 2014. Para 2013, a entidade que os reúne, a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), fala até em saldo negativo na balança comercial, se a moeda americana estiver valendo de R$ 2,40 a R$ 2,45 em dezembro. Será a primeira vez que isso acontece desde 2000 – último ano de uma sequência

de seis em que o País importou mais do que exportou. Pelo que se vê até agora, entre as empresas, o único grupo sobre o qual pairam temores de um ano ruim é o industrial. Levantamento da consultoria Economatica dos balanços do primeiro trimestre – exclusivamente de companhias de capital aberto – mostrou que a soma do lucro líquido de 320 companhias analisadas caiu 12,29% em comparação ao mesmo período de 2012. Não foi ruim para todas – de 21 setores examinados, 11 perderam e dez aumentaram os lucros. À frente desses veio o comércio, com crescimento de 46,24% nos ganhos. Na outra ponta, o lucro da siderurgia recuou 84,12%. No segundo trimestre, a consultoria mostrou que aquelas mesmas empresas (foram 316 as analisados desta vez) inverteram a situação: o lucro do conjunto todo aumentou 18,4% em relação ao segundo trimestre de 2012. Deve-se levar em conta, porém, que os bancos (considerados 24 deles na análise) ficaram com 59,35% do lucro somado de todas as 316 empresas – e foi o setor onde os lucros mais cresceram naquele trimestre: 46,6% sobre no mesmo período de 2012. No período janeiro/ março, tinham respondido por 28,60% do lucro total. Na ponta perdedora do período abril/junho,

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AS EMPRESAS

ficaram os fabricantes de papel e celulose. O pessimismo da indústria é bem fundamentado, pois o setor vem de uma série de quatro anos acidentados. Esta série se iniciou em 2009, quando a produção recuou 7,4%; a perda foi reposta com folga no ano seguinte, com uma expansão de 10,5%, seguida por um inexpressivo 2011 (alta de 0,4%) e culminada com um 2012 ruim, quando a produção baixou 2,6%. Até meados do ano, a Confederação Nacional do Comércio (CNI) acreditava que o crescimento deste ano reporia, na medida exata, a perda do ano passado; em julho, no entanto, reavaliou para baixo a expectativa, de 2,6% para 1% neste ano, e em outubro a elevou ligeiramente, a 1,4%. O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) teve comportamento parecido e fez projeções iniciais de expansão de 2,5%, que reduziu para 2% no início de outubro, depois de conhecidos os dados do IBGE de agosto, que mostraram a produção do setor estagnada na comparação com julho. Já a estimativa do Banco Central (BC), revisada em setembro, baixou de 1,2% (de junho) para 1,1%. Dos grupos de atividades não financeiras, já se sabe que o agronegócio brilhará mais em 2013 que os demais. No terceiro e penúltimo relatório trimestral da inflação deste ano, de setembro passado, o BC avisa que a agropecuária impulsionará toda a economia brasileira, por força de uma expansão da produção da ordem de 10,5%. O poder de fogo foi claramente mostrado na primeira metade do ano. De janeiro a março, com crescimento de 9,7% em relação ao trimestre anterior – a maior alta desde 1998 –, foi o principal destaque, ante o avanço de 0,6% do PIB. No segundo trimestre, a atividade ligada ao campo repetiu a dose, ao cravar 3,9%, ante a expansão de 1,5% do PIB. Capitalizadas após terem colecionado quatro recordes de produção consecutivos em safras, as empresas deste ramo investiram em melhoramentos, de forma que têm mantido ganho

expressivo e crescente de produtividade que as habilita a perseguir outros recordes. Seu sucesso tem puxado para a mesma trilha o segmento de máquinas e implementos agrícolas e o de insumos – sementes, adubos e fertilizantes. Para o comércio em geral, a vida tem sido um pouco mais dura. Pois é aqui que ficam mais claros os efeitos de esgotamento do modelo de crescimento acelerado da economia via consumo. Em primeiro lugar, simplesmente porque a maior parte do formidável contingente de 40 milhões de consumidores que formam a nova classe média satisfez a demanda até há pouco reprimida, especialmente quanto a bens de consumo duráveis. Naturalmente, ninguém compra uma geladeira nova ou um fogão novo todos os anos. Em segundo lugar, porque as famílias estão endividadas. Os bancos estão oferecendo menos crédito às pessoas físicas motivados apenas em parte pelo temor de calote, mas principalmente porque a procura por financiamentos baixou. O esgotamento do modelo não é o fim do mundo, significa apenas que a luta para ganhar e manter a freguesia vai ficar mais acirrada. As pessoas continuarão consumindo. Não como no dourado 2010, quando o volume de vendas do comércio aumentou 10,9% na comparação com o ano anterior, ou mesmo como no ano passado, em que aquele volume subiu 8,4%. Mas seguramente com apetite suficiente para garantir crescimento sempre acima da taxa de expansão de toda a economia. As atividades de serviços não têm a mesma percepção, ao menos para 2013. Na previsão do BC, o crescimento do setor será de 2,3%, ou seja, abaixo da estimativa para o PIB, de 2,5%. As empresas que compõem o grupo, no entanto, são as que podem trabalhar com as melhores perspectivas de melhora no curto prazo. Pois serão elas – ao lado do comércio – as principais beneficiadas com os dois grandes acontecimentos do ano que vem: a realização da g Copa do Mundo de Futebol e as eleições.

O agronegócio demonstrou seu poder de fogo na evolução do PIB nos dois primeiros trimestres do ano

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Como ler as tabelas

O que significa cada coluna dos rankings de desempenho das empresas EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS NECESSIDADE DE CAPITAL RECEITA LÍQUIDA Receita bruta deduzida dos impostos incidentes sobre vendas e de devoluções. EVOLUÇÃO REAL DAS RECEITAS (EV. REAL %) Considera a variação do IGP-M. No caso de demonstrações contábeis elaboradas pela legislação societária, as receitas são ajustadas pela inflação média do período a que se referem. LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL Valor declarado na demonstração do resultado, excluído o resultado de equivalência patrimonial. LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO Valor declarado na demonstração do resultado a reversão dos juros sobre o capital próprio.

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

DE GIRO (NCG) Ativos operacionais de curto VARIAÇÃO DO ATIVO TOTAL % – prazo menos passivos operacionais Variação nominal em relação ao de curto prazo. exercício anterior. DEPÓSITOS TOTAIS – Valor INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA declarado no balanço patrimonial. Lucro/prejuízo líquido OPERAÇÕES DE CRÉDITO – Valor dividido pelo lucro/prejuízo declarado no Ativo Circulante mais operacional, em porcentagem. Ativo Realizável a Longo Prazo no No cálculo do quociente são Balanço Patrimonial. consideradas apenas as RECEITA DE INTERMEDIAÇÃO empresas que apresentaram FINANCEIRA – Valor declarado lucro, tanto operacional na Demonstração de Resultado quanto líquido, durante o do Exercício. exercício de 2012. RECEITAS DE SERVIÇOS – Valor declarado na Demonstração de MARGEM DE LUCRO Resultado do Exercício. Lucro/prejuízo operacional ALAVANCAGEM – Ativo total dividido dividido pela receita líquida, em pelo Patrimônio Líquido, em %. porcentagem.

SEGURADORAS GIRO DOS ATIVOS Receita líquida dividida pelo ativo total, em porcentagem.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Valor declarado no balanço patrimonial.

ENDIVIDAMENTO Ativo total dividido pelo patrimônio líquido, em porcentagem. Foram consideradas as empresas cujo patrimônio líquido apresentado no balanço patrimonial de 2012 teve valor positivo.

EBITDA Resultado operacional, excluídos os valores das depreciações e amortizações, do resultado financeiro e do resultado da equivalência patrimonial.

RETORNO SOBRE CAPITAL Lucro/prejuízo dividido pelo patrimônio, em porcentagem. Foram excluídas as empresas que apresentaram patrimônio líquido negativo no final do exercício de 2012.

ATIVO TOTAL Valor declarado no balanço patrimonial, reclassificando as duplicatas descontadas para o passivo.

PRÊMIOS GANHOS – Valor declarado na Demonstração de Resultado do Exercício (Prêmios Ganhos). RECEITAS – Valor declarado na Demonstração de Resultado do Exercício (Prêmios Retidos). SINISTROS RETIDOS – Valor declarado na Demonstração de Resultado do Exercício (Sinistros Retidos). APLICAÇÕES FINANCEIRAS – Valor declarado das Aplicações Financeiras no Ativo Circulante mais Ativo Realizável a Longo Prazo no Balanço Patrimonial. PROVISÕES TÉCNICAS – Valor declarado das Provisões Técnicas no Balanço Patrimonial. ALAVANCAGEM – Ativo total dividido pelo Patrimônio Líquido, em %.

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AS EMPRESAS 28 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013



AS EMPRESAS

100

MAIORES POR

REGIÃO

Observada a soma da receita líquida das companhias de acordo com as regiões onde estão sediadas, o Sudeste mantém sua imbatível hegemonia, com uma participação de 74,5% no faturamento de todas as 7.750 companhias listadas neste ano. Mostra um ganho substancial, pois chegara aos 73% no ano anterior. Na sequência, o Sul, com 13%, avançou meio ponto sobre os 12,5% do ano passado. O Nordeste, depois de ter progredido a 7,6% em 2011 ante 6,7% em 2010, volta à marca de 6,7%. O Centro-Oeste também caiu na presente edição, para 3,9%, vindo de 4,3% tanto no ano passado quanto no anterior, e o Norte recuou de 2,4% em 2011 para 1,8% no ano passado. Outro ponto a destacar é na coluna de lucro e prejuízo. Nota-se ali que o conjunto das 242 empresas do Centro-Oeste analisadas apresentou perdas de R$ 1,1bilhão e as 857 do Nordeste também fecharam no vermelho, com prejuízos de R$ 439,7 milhões.

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100 SUDESTE

MAIORES EMPRESAS DO

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53

PETROBRAS - RJ PETROBRAS DISTRIBUIDORA - RJ VALE - RJ IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO - RJ CARREFOUR - SP WALMART BRASIL - SP CARGILL - SP FIAT - MG COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO - SP TIM CELULAR - SP JBS - SP NOVA CASA BAHIA - SP ( * ) AMBEV - SP TELEFONICA BRASIL - SP ARCELORMITTAL BRASIL - MG CLARO - SP USIMINAS - MG OI TNL PCS - RJ SABESP - SP CRBS - SP CSN - SP EMBRAER - SP EMBRATEL - RJ ELETROPAULO - SP CEMIG DISTRIBUIÇÃO - MG LOUIS DREYFUS - SP CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT - RJ GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES - RJ AMIL - SP GERDAU AÇOS LONGOS - RJ FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS - RJ VARRG LINHAS AÉREAS - RJ OI - RJ LIGHT - RJ LOJAS AMERICANAS - RJ MAGAZINE LUIZA - SP PEUGEOT CITROEN DO BRASIL - RJ ( * ) SAMARCO MINERAÇÃO - MG BASF - SP CPFL - SP WHIRLPOOL - SP NATURA - SP MAKRO - SP SOUZA CRUZ - RJ VOTORANTIM CIMENTOS - SP RAÍZEN ENERGIA - SP ( ** ) BAYER - SP TRANSPETRO - RJ COMGÁS - SP CNH LATIN AMERICA - MG GERDAU AÇOMINAS - MG TRANSPORTADORA ASSOCIADA DE GÁS TAG - RJ NEXTEL - SP

217.346.000 77.309.000 57.429.000 46.745.615 31.474.808 25.932.915 23.603.752 23.195.516 19.051.959 18.019.564 16.405.822 14.372.010 13.044.600 12.883.541 12.774.846 11.420.925 11.414.421 10.823.011 10.737.631 10.717.414 10.640.617 10.230.261 10.130.126 9.959.198 9.503.792 9.391.547 9.303.829 9.135.222 8.494.925 8.233.691 7.623.673 7.178.050 7.016.979 6.991.647 6.849.890 6.719.425 6.601.854 6.549.679 6.543.003 6.518.013 6.337.687 6.249.086 6.164.627 6.085.500 5.602.214 5.586.429 5.495.896 5.342.183 5.279.523 5.207.601 5.158.042 5.082.000 5.051.437

20.895.000 1.891.000 9.734.000 775.922 — — 404.114 1.205.812 1.051.181 1.675.394 718.938 179.432 10.508.100 4.453.573 -957.600 -880.496 -639.574 2.284.137 1.911.900 2.378.980 -420.113 697.792 595.834 107.946 191.365 -95.357 885.339 2.966.732 -12.669 725.189 -1.321.798 -1.333.033 837.440 288.995 357.175 -6.745 148.349 2.646.311 251.437 460.114 606.267 861.222 49.855 1.640.700 1.616.799 115.962 546.026 710.646 366.655 175.197 112.449 996.000 299.545

564.953.000 17.255.000 240.455.000 8.934.599 — — 7.958.921 15.576.323 22.444.808 24.157.687 35.926.521 6.850.531 49.319.300 57.582.441 28.177.690 24.754.315 29.667.154 19.759.270 26.466.692 3.391.574 46.925.534 16.841.908 20.638.442 10.499.218 11.640.874 4.841.639 10.270.723 16.440.667 4.398.153 13.288.310 24.106.879 7.737.410 56.554.555 8.968.355 7.089.010 4.102.976 4.248.091 11.011.819 5.264.075 6.696.447 5.728.250 4.462.811 1.968.672 6.118.300 20.592.198 14.496.608 5.051.430 6.288.249 5.968.107 4.204.143 8.447.928 27.953.000 8.622.900

343.440.000 10.359.000 152.388.000 2.441.099 — — 2.190.897 2.073.372 8.494.725 12.448.358 20.610.547 1.338.048 28.863.700 44.681.120 13.910.054 10.440.032 16.608.429 13.156.693 11.715.577 2.135.930 8.616.897 6.658.692 9.599.704 3.576.844 2.463.149 1.111.990 5.889.793 7.867.288 2.764.833 8.679.308 11.304.675 750.293 19.826.618 2.188.814 818.858 615.992 1.398.331 3.274.128 1.875.143 780.911 2.029.144 1.306.096 537.608 2.365.600 4.657.971 6.655.568 2.100.270 3.905.768 2.257.273 1.752.353 4.465.684 7.112.000 3.254.919

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 31


100 SUDESTE

MAIORES EMPRESAS DO

VALORES EM r$ 1.000

AS EMPRESAS

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100

CAMARGO CORRÊA - SP BUNGE FERTILIZANTES - SP COPERSUCAR - SP ( ** ) FERTILIZANTES HERINGER - ES ( * ) PARANAPANEMA - SP ( * ) CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO - MG MARFRIG ALIMENTOS - SP VIA VAREJO - RJ ( * ) BRASKEM QPAR - RJ B2W COMPANHIA GLOBAL DO VAREJO - SP KLABIN - SP CONSTRUTORA ANDRADE GUTIERREZ - MG DU PONT DO BRASIL - SP SPAL INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS - SP ( * ) NET SERVICOS - SP HYPERMARCAS - SP CBMM - MG FIBRIA CELULOSE - SP MINERVA - SP CONSTRUTORA OAS - SP CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO - RJ AMPLA ENERGIA - RJ ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVICOS - SP CEDAE - RJ IVECO LATIN AMERICA - MG SIEMENS - SP ( ** ) SOTREQ - SP THYSSENKRUPP CIA. SIDERÚRGICA DO ATLÂNTICO - RJ ( * ) CESP - SP ARTHUR LUNDGREN TECIDOS - CASAS PERNAMBUCANAS - SP PETROBRAS LOGÍSTICA - RJ MARTINS COMÉRCIO E SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO - MG DURATEX - SP TELEMAR NORTE LESTE - RJ NOVA PONTOCOM - SP ( * ) PROFARMA - RJ AMBEV BRASIL BEBIDAS - SP COTIA VITORIA SERVIÇOS E COMÉRCIO - ES ( * ) MRS LOGÍSTICA - RJ ULTRAGAZ - SP VALE FERTILIZANTES - MG ( * ) GALVÃO ENGENHARIA - SP LOJAS RIACHUELO - SP NOBLE BRASIL - SP ( * ) LIQUIGÁS DISTRIBUIDORA - SP CEG - RJ BRASIL KIRIN INDÚSTRIA DE BEBIDAS - SP

TOTAL DAS 100 MAIORES TOTAL DAS 4.433 EMPRESAS DA REGIÃO PARTICIPAÇÃO DAS 100 MAIORES NA REGIÃO (%) PARTICIPAÇÃO DA REGIÃO NO BRASIL (%)

4.782.870 4.751.081 4.712.809 4.704.010 4.689.495 4.639.948 4.540.864 4.532.848 4.518.030 4.433.188 4.392.730 4.375.007 4.226.818 4.168.014 4.155.890 3.918.401 3.862.743 3.826.245 3.758.584 3.699.638 3.691.484 3.690.989 3.569.543 3.447.267 3.446.751 3.388.138 3.358.625 3.357.347 3.354.005 3.337.252 3.267.645 3.264.841 3.245.404 3.226.202 3.183.379 3.081.973 3.039.746 2.994.110 2.989.814 2.932.420 2.905.102 2.884.401 2.803.623 2.801.365 2.767.620 2.735.833 2.734.423

199.911 -839.741 67.575 63.890 -47.699 1.919.485 -223.902 90.465 -185.967 -181.190 751.965 122.312 461.680 400.609 393.702 228.065 1.454.150 -704.706 -194.096 113.369 155.903 493.376 357.677 162.993 53.248 -55.081 170.778 -7.971.235 147.982 170.698 33.512 49.309 459.256 1.564.657 26.832 40.586 1.014.722 83.510 440.071 42.698 349.535 132.534 117.380 30.903 44.947 290.377 132.690

4.314.741 3.412.643 2.552.429 2.593.502 3.786.568 12.078.511 15.049.898 4.548.718 4.881.377 4.088.780 13.809.990 4.921.231 3.960.862 2.668.740 7.850.181 12.135.817 4.259.396 27.937.267 4.048.394 3.425.974 2.506.121 5.229.122 4.558.718 12.805.602 2.830.640 2.969.192 2.086.908 10.853.731 16.889.872 3.087.199 5.126.010 1.151.398 6.929.909 40.026.660 1.023.347 1.295.073 5.838.659 959.022 6.074.362 1.816.290 8.083.606 1.966.808 2.845.616 4.101.898 1.239.723 2.057.090 3.945.432

2.375.676 1.487.297 198.169 473.612 1.661.744 5.406.406 4.156.238 2.636.622 2.536.090 977.019 5.420.921 2.734.495 2.055.881 1.913.882 4.581.541 6.868.366 1.532.016 15.155.756 751.889 1.156.205 1.772.661 2.052.826 1.936.372 4.670.377 1.003.466 580.432 470.421 6.320.860 9.879.937 740.252 3.435.181 224.580 4.019.981 20.611.571 77.942 561.138 2.032.797 123.478 2.509.189 606.285 6.264.822 946.016 1.461.454 982.526 847.886 885.984 1.258.358

1.073.148.511 1.747.005.975 61,4 74,5

76.087.174 116.417.320 65,4 82,8

1.895.721.534 3.419.105.048 55,4 78,2

980.114.713 1.692.721.885 57,9 80,7

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

32 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


100 SUL

MAIORES EMPRESAS DO

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53

VIVO - PR BUNGE ALIMENTOS - SC BRF - SC SADIA - SC ( * ) RENAULT DO BRASIL - PR COPEL DISTRIBUIÇÃO - PR MONDELEZ BRASIL - PR CELESC DISTRIBUIÇÃO - SC ( * ) WEG - SC YARA BRASIL FERTILIZANTES - RS LOJAS RENNER - RS TRACTEBEL ENERGIA - SC ZAFFARI COMÉRCIO E INDÚSTRIA - RS GETNET - RS C. VALE COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL - PR IRMÃOS MUFFATO - PR RIO GRANDE ENERGIA - RS CONDOR SUPER CENTER - PR MARCOPOLO - RS AES SUL - RS COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO - PR A. ANGELONI & CIA - SC COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LAR - PR CEEE D - RS SANEPAR - PR CÁLAMO DISTRIBUIDORA - PR POSITIVO INFORMÁTICA - PR ( * ) SPAIPA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS - PR ( * ) CORSAN - RS BIANCHINI - RS RANDON - RS VONPAR REFRESCOS - RS COPACOL - PR DIMED DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS - RS CASTROLANDA - PR COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL ALFA - SC FRS AGRO AVÍCOLA INDUSTRIAL - RS ( * ) CIA. HERING - SC ( * ) FRIMESA COOPERATIVA CENTRAL - PR LOJAS COLOMBO - RS INNOVA - RS YOKI ALIMENTOS - PR ( * ) GESTAMP BRASIL INDÚSTRIA DE AUTOPECAS - PR GIASSI & CIA - SC GERDAU AÇOS ESPECIAIS - RS CALÇADOS BEIRA RIO - RS CEEE GT - RS ALL MALHA SUL - PR THYSSENKRUPP ELEVADORES - RS ( ** ) PARANÁ EQUIPAMENTOS - PR COMPANHIA SULAMERICANA DE DISTRIBUIÇÃO - PR GONCALVES & TORTOLA - PR BORRACHAS VIPAL - RS

22.751.040 21.988.271 14.251.263 12.515.200 9.553.908 5.892.171 4.073.154 4.031.621 3.803.750 3.726.782 3.645.414 3.497.685 3.305.000 3.276.516 3.247.603 2.770.132 2.641.916 2.626.578 2.422.669 2.341.357 2.242.665 2.207.758 2.205.679 2.188.950 2.123.395 1.942.416 1.873.804 1.861.976 1.732.370 1.634.695 1.553.644 1.532.766 1.528.248 1.517.273 1.487.235 1.417.578 1.398.340 1.351.304 1.179.054 1.171.745 1.158.856 1.080.825 1.057.160 1.030.657 984.036 968.320 952.863 950.343 924.568 899.609 896.878 867.656 866.589

4.173.983 16.629 813.227 727.290 440.158 -43.420 212.861 287.411 574.529 -7.545 355.401 1.499.497 — 52.827 55.784 — 319.750 — 295.985 254.662 700.524 — 33.904 -308.680 335.756 424.986 -67.907 173.893 182.466 58.383 42.562 146.810 48.389 47.105 72.865 88.999 7.273 297.274 31.476 15.089 67.589 76.813 24.380 — 63.623 89.800 -130.256 -126.731 151.383 26.357 16.154 43.649 35.005

23.141.844 15.495.668 30.580.753 10.941.018 5.843.758 8.812.803 3.247.915 4.497.271 6.023.107 1.409.573 3.186.042 9.038.862 — 765.141 2.378.665 — 3.469.960 — 2.387.855 2.969.369 9.531.370 — 1.735.245 3.492.784 6.171.769 1.014.892 1.451.004 1.110.246 2.907.525 648.900 2.667.655 1.177.517 1.423.101 494.557 995.571 1.199.616 1.495.974 1.109.619 572.798 648.833 688.237 741.433 1.083.041 — 2.246.591 569.220 3.676.747 3.284.205 1.325.521 529.711 578.559 620.240 1.613.768

10.040.496 7.882.237 14.538.528 4.880.556 1.651.277 3.601.520 586.066 1.484.443 2.739.389 309.325 1.305.683 5.460.177 — 294.223 846.096 — 1.381.819 — 1.299.925 1.009.151 6.216.442 — 531.038 1.055.154 2.428.830 491.164 619.172 666.536 1.247.856 307.687 1.369.496 608.088 566.481 233.640 465.875 592.231 379.139 710.811 230.499 228.927 430.640 287.106 211.898 — 1.990.948 352.027 2.265.143 565.488 440.523 114.335 310.396 197.242 481.515

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 33


100 SUL

MAIORES EMPRESAS DO

VALORES EM r$ 1.000

AS EMPRESAS

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100

OLEOPLAN OLEOS VEGETAIS PLANALTO - RS ( * ) PARANÁPREVIDÊNCIA - PR ELETROSUL - SC ( * ) BSBIOS INDUSTRIA E COMÉRCIO - RS COTRIJAL - RS MILENIA AGROCIÊNCIAS - PR UNIDASUL DISTRIBUIDORA ALIMENTÍCIA - RS AGRALE - RS ARAUCO DO BRASIL - PR PHILCO ELETRÕNICOS - PR LATICÍNIOS BOM GOSTO - RS ( * ) SERVOPA COMÉRCIO E INDÚSTRIA - PR CONTINENTAL TOBACCOS ALLIANCE - RS MOINHOS CRUZEIRO DO SUL - RS CIA. LATINO AMERICANA DE MEDICAMENTOS - SC COPAGRIL - PR CACIQUE DE CAFÉ SOLÚVEL - PR WHB FUNDIÇÃO - PR HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO - RS COTRISAL COMÉRCIO DE SAL - PR BERNECK PAINÉIS E SERRADOS - PR MEDABIL SISTEMAS CONSTRUTIVOS - RS PAMPLONA ALIMENTOS - SC FRIGELAR COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO - RS SCHULZ - SC RBS ZERO HORA EDITORA JORNALÍSTICA - RS SLC AGRÍCOLA - RS DROGARIA MAIS ECONÔMICA - RS ARCELORMITTAL - PR STEMAC GRUPOS GERADORES - RS MILI - PR CASAN - SC CECRISA - SC SINOSCAR - RS CIA. DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - RS COOPER. TRANSPORTE DE CARGAS DO ESTADO - SC TUPER - SC CIA. DE CIMENTO ITAMBÁ - PR C.R. ALMEIDA ENGENHARIA DE OBRAS - PR PORTOBELLO - SC ( * ) NORTOX - PR UNIÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA - RS TRAMONTINA - RS CIA. DE GERACAO TÉRMICA DE ENERGIA ELETRICA - RS CIA. DE GÁS DE SANTA CATARINA - SC ( * ) SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE - RS COPOBRAS - SC

TOTAL DAS 100 MAIORES TOTAL DAS 1.702 EMPRESAS DA REGIÃO PARTICIPAÇÃO DAS 100 MAIORES (%) PARTICIPAÇÃO DA REGIÃO NO BRASIL (%)

860.069 849.590 844.917 812.386 786.712 781.613 770.519 769.285 763.805 760.364 759.535 752.788 748.118 747.904 735.788 722.458 715.918 703.802 696.234 684.430 680.462 667.594 651.596 643.671 642.075 641.544 628.436 623.194 620.867 614.881 612.927 610.342 598.050 595.560 592.601 586.156 577.200 575.609 549.170 547.960 542.701 538.703 531.542 530.777 528.295 518.696 514.482

55.076 2.196.785 103.372 65.579 25.278 38.332 — 40.857 28.737 96.108 -140.351 8.950 2.275 29.566 20.036 7.199 11.833 -18.777 -237.004 34.011 94.710 116.504 28.265 24.101 45.934 6.886 38.105 -7.440 591.753 35.752 43.939 21.418 -242.686 6.275 67.323 7.037 20.002 197.059 -7.899 24.343 78.602 30.958 77.189 -418.013 43.981 764 13.242

509.390 8.119.912 7.207.002 723.215 479.361 1.027.852 — 599.558 1.674.578 885.106 948.929 150.483 910.992 498.026 219.334 605.649 540.592 901.749 412.237 526.666 1.744.736 602.378 482.124 387.609 856.953 640.814 2.827.020 264.586 406.038 693.066 440.327 2.247.279 509.561 105.876 257.558 127.240 1.149.609 935.252 820.430 611.465 701.124 1.148.740 667.125 1.951.016 311.553 629.458 598.389

215.395 527.673 2.631.278 216.980 235.245 302.777 — 260.047 1.140.100 486.774 388.289 80.247 303.720 196.915 52.549 188.430 227.664 88.270 -1.747.627 190.717 836.791 133.072 208.748 113.813 315.195 150.427 1.947.507 130.476 324.886 198.581 174.613 1.236.641 -164.103 64.630 113.820 38.556 385.285 616.441 676.063 81.790 495.074 790.826 365.642 210.210 176.153 368.633 99.810

210.382.611 306.109.107 68,7 13,1

16.003.926 20.760.313 77,1 14,8

240.053.811 386.032.894 62,2 8,8

101.982.260 169.934.315 60,0 8,1

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

34 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


100 NORDESTE

MAIORES EMPRESAS DO

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53

BRASKEM - BA CENCOSUD - SE ALE COMBUSTÍVEIS - RN COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO - PE COELBA - BA SUZANO PAPEL E CELULOSE - BA COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - PE PAGUE MENOS - CE COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARÁ - CE M. DIAS BRANCO - CE CEMAR - MA USINA CAETÉ - AL ( * ) GRENDENE - CE VOTORANTIM CIMENTOS - PE OXITENO NORDESTE - BA M&G POLÍMEROS - PE CARVALHO & FERNANDES - PI J. MACEDO - CE EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO - BA COSERN - RN ( * ) ARM TELECOM. E SERVIÇOS DE ENGENHARIA - CE BAHIAGÁS - BA USINA CORURIPE - AL ( ** ) VERACEL CELULOSE - BA TRÊS CORAÇÕES ALIMENTOS - CE VICUNHA TÊXTIL - CE FEDEX BRASIL - PE GUARARAPES CONFECÇÕES - RN ( * ) COPERTRADING - AL ( * ) CAGECE - CE COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ - PI ( * ) ESMALTEC - CE COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - PE ( * ) DETEN QUÍMICA - BA SUPERMERCADO NORDESTÃO - RN WIND POWER ENERGIA - PE CIA. FERRO LIGAS DA BAHIA - BA SETTA COMBUSTÍVEIS - PE MARCO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - CE ( * ) PETROBAHIA - BA VULCABRÁS AZALÉIA - CE ATAKAREJO EIRELI - BA ESTALEIRO ATLÂNTICO SUL - PE EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS EBAL - BA ACUMULADORES MOURA - PE ( * ) VULCABRÁS AZALÉIA - BA VIA SUL VEÍCULOS - PE SANTANA DROGARIA - BA ELLO PUMA DISTRIBUIDORA DE COMBUSTÍVEIS - PE ( * ) CENTRAL GERADORA TERMELÉTRICA FORTALEZA - CE COPERGÁS - PE TERMINAIS MARÍTIMOS DE PERNAMBUCO - PE MINERAÇÃO CARAÍBA - BA

20.634.400 9.718.137 8.962.959 5.996.028 5.813.614 4.985.459 3.545.861 3.137.903 2.893.720 2.550.141 2.348.082 1.855.186 1.798.541 1.786.954 1.672.574 1.591.483 1.322.613 1.216.653 1.170.242 1.149.671 1.137.382 1.124.239 1.083.805 1.012.545 953.391 953.010 919.055 903.536 892.094 823.948 805.228 785.630 777.266 776.913 776.708 726.147 723.904 696.528 614.557 613.959 584.472 572.416 569.290 558.143 551.626 549.047 536.860 536.745 535.818 524.556 512.742 491.723 471.144

-731.143 — 29.927 -5.341.312 805.497 -182.126 15.128 107.364 420.010 468.444 384.947 106.169 429.003 481.509 121.951 23.279 — 61.589 124.819 232.128 21.298 120.126 42.333 47.855 60.180 125.908 -32.567 363.852 4.975 74.521 41.934 53.680 35.101 70.464 — -127.432 85.326 339 7.676 1.936 -300.106 — -137.993 -14.156 97.961 -107.872 10.290 20.065 -11.949 144.736 26.275 8.970 108.373

35.377.913 — 1.159.859 17.714.255 7.107.647 25.095.314 3.870.985 1.299.727 3.560.488 3.184.695 3.610.523 2.414.687 2.197.702 4.976.246 1.683.857 1.280.502 — 749.412 6.525.970 1.681.638 397.240 502.535 2.553.181 3.686.590 565.405 1.846.998 1.118.551 2.523.229 1.289.123 2.379.246 1.035.639 704.403 3.086.417 447.137 — 1.804.349 1.301.146 73.737 292.997 89.452 792.151 — 3.481.666 201.841 673.243 410.616 112.509 708.123 62.361 870.394 345.733 107.941 1.038.275

8.624.879 — 137.985 11.671.459 2.653.672 11.002.078 1.560.698 327.980 1.560.330 2.410.880 1.226.364 658.278 1.952.332 3.543.127 897.928 225.819 — 380.162 4.746.315 769.748 30.395 421.007 661.379 2.855.444 309.300 978.718 865.797 2.238.348 156.427 1.326.592 -185.155 564.889 2.627.070 313.203 — 216.723 1.158.903 15.953 45.278 24.396 8.846 — 160.388 14.279 515.496 193.442 51.661 470.274 4.125 608.193 198.421 32.783 416.132

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 35


100 NORDESTE

MAIORES EMPRESAS DO

VALORES EM r$ 1.000

AS EMPRESAS

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100

NUFARM - CE ( ** ) BORRACHAS VIPAL NORDESTE - BA PROQUIGEL QUÍMICA - BA ( * ) FONTE NOVA NEGÓCIOS E PARTICIPAÇÕES - BA VALE POTÁSSIO NORDESTE - SE ( * ) AMAGGI COMMODITIES - BA MONTE TABOR - BA LABORATÓRIO FARMACÊUTICO DO EST. PERNAMBUCO - PE VIABAHIA CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS - BA CIA.BEBIDAS E ALIMENTOS DO S. FRANCISCO - AL DASS NORDESTE - CE GDK (EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL) - BA ( * ) COMPANHIA INDUSTRIAL DE VIDROS CIV - PE ( * ) BONANZA SUPERMERCADOS - PE EUROVIA VEÍCULOS - PE ( * ) CENTRAIS ELÉTRICAS DE PERNAMBUCO - PE CANDEIAS ENERGIA - BA VALE MANGANÊS - BA SUPERMERCADO DA FAMÍLIA - PE INDÚSTRIAS REUNIDAS RAYMUNDO DA FONTE - PE MILLENNIUM INORGANIC CHEMICALS - BA DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS FARTURA - CE MERCADINHO BELÉM - CE SUPERMERCADOS MACIEL - MA ( * ) ALE COMBUSTÍVEIS - RN ( * ) CONSTRUTORA MARQUISE - CE DAKOTA NORDESTE - CE CIA. NAVEGAÇÃO NORSUL - MA ( * ) CIA. ÁGUAS ESGOTOS DO RIO GRANDE DO NORTE - RN ( * ) PORTO DO PECÉM GERAÇÃO DE ENERGIA - CE FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ - CE SOCOCO - AL ( * ) M&G FIBRAS BRASIL - PE ÂNCORA DISTRIBUIDORA - CE ATACADÃO CENTRO SUL - BA EMPRESA BRASILEIRA DE BEBIDAS E ALIMENTOS - PE ACRINOR - BA COMPANHIA NACIONAL DE CIMENTO CNC - PE VIENA SIDERÚRGICA - MA ( * ) MANATI - BA ( * ) CAEMA - MA ( * ) MWN COMERCIAL DE ALIMENTOS - CE CBL ALIMENTOS - CE TERMINAL QUÍMICO DE ARATU - BA COMPANHIA DE SANEAMENTO DE SERGIPE - SE ( * ) CEARÁ DIESEL - CE ( * ) PRODUMAN ENGENHARIA - BA ( * )

TOTAL DAS 100 MAIORES TOTAL DAS 857 EMPRESAS DA REGIÃO PARTICIPAÇÃO DAS 100 MAIORES (%) PARTICIPAÇÃO DA REGIÃO NO BRASIL (%)

470.781 467.910 463.594 458.302 457.827 456.521 452.467 439.283 427.988 427.507 425.299 414.451 411.846 411.309 401.451 399.575 392.616 392.219 387.517 369.388 364.278 353.935 352.102 350.579 349.008 341.510 341.283 337.486 334.390 333.068 313.821 310.664 305.789 298.246 298.000 292.447 292.180 290.878 289.835 289.007 286.840 284.331 280.357 278.479 276.650 273.332 260.180

-2.371 68.128 -5.120 20.722 60.511 -7.180 4.831 21.563 34.639 65.557 53.423 -96.670 106.908 — 8.990 47.784 32.601 -143.138 — 52.142 50.118 — — — 1.929 70.828 18.987 11.336 -453 -206.999 319.287 73.029 -25.756 — — 31.429 -9.858 16.518 6.281 105.906 -6.634 — 7.768 72.679 -17.778 9.830 11.432

737.788 573.648 810.562 966.307 511.650 193.244 260.550 406.590 1.009.365 479.381 677.440 638.430 520.632 — 106.516 532.446 857.052 856.578 — 330.596 594.991 — — — 170.151 616.610 555.170 825.031 758.448 4.158.275 2.666.801 334.432 219.052 — — 223.593 498.399 741.422 345.917 792.951 1.263.397 — 201.989 1.258.246 1.138.717 75.846 168.741

358.512 308.384 238.434 94.986 277.828 47.938 17.637 121.437 139.448 324.386 356.261 78.559 408.642 — 32.312 77.929 170.626 629.918 — 269.882 412.375 — — — 161.053 485.666 436.563 386.908 528.079 1.222.866 2.616.716 250.960 52.461 — — 58.635 203.052 265.722 222.023 515.838 751.975 — 92.093 967.447 916.278 48.746 97.007

125.151.173 157.567.398 79,4 6,7

-737.519 -430.738 58,4 –

186.070.602 285.406.297 65,2 6,5

86.294.323 124.919.223 69,1 6,0

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

36 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


100 CENTRO-OESTE MAIORES EMPRESAS DO

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53

CORREIOS - DF ITAIPU BINACIONAL - DF ELETRONORTE - DF INFRAERO - DF CASA DA MOEDA - DF CARAMURU ALIMENTOS - GO CEMAT - MT BRASIL TELECOM CELULAR - DF COOPER. PRODUTORES RURAIS DO SUDOESTE GOIANO - GO AMERICEL - DF ( * ) SERPRO - DF ALL MALHA NORTE - MT ENERSUL - MS CONAB - DF ( * ) SANEAMENTO DE GOIÁS - GO SOMAGUE ENGENHARIA - DF MINERAÇÃO MARACÁ - GO ( * ) CIA. SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL - DF FUJIOKA ELETRO IMAGEM - GO LATICÍNIOS BELA VISTA - GO DATAPREV - DF CELG - GO ( * ) LBR LÁCTEOS BRASIL - GO ( * ) ASSOCIAÇÃO DAS PIONEIRAS SOCIAIS - DF MINERAÇÃO CORUMBAENSE REUNIDA - MS VIA ENGENHARIA - DF ( * ) CENTRAIS ELÉTRICAS CACHOEIRA DOURADA - GO INTERSMART - GO TONON BIOENERGIA - MS ( ** ) SUPERMERCADO MODELO - MT ( * ) VANGUARDA DO BRASIL - MT ( * ) BRASAL REFRIGERANTES - DF ( * ) SUÉCIA VEÍCULOS - GO PAULO & MAIA SUPERMERCADOS - DF NUTRIZA AGROINDUSTRIAL DE ALIMENTOS - GO MINERAÇÃO SERRA GRANDE - GO COPASUL - MS ESTAÇÃO TRANSMISSORA DE ENERGIA - DF DISTRIBUIDORA BRASÍLIA DE VEÍCULOS - DF ( * ) BRASIL TELECOM CALL CENTER - DF SAMA MINERAÇÕES ASSOCIADAS - GO SVB AUTOMOTORES DO BRASIL - GO ( * ) LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO - GO JORLAN VEÍCULOS - DF ( * ) DROGARIA ROSÁRIO - DF ( * ) KOWALSKI ALIMENTOS - GO PROFORTE TRANSPORTE DE VALORES - GO EMSA EMPRESA SUL AMERICANA DE MONTAGENS - GO GOIÂNIA VEÍCULOS SA - GO CENTRO OESTE RAÇÕES - GO ( * ) ÁGUAS GUARIROBA - MS VALE DO VERDÃO ACUCAR E ALCOOL - GO BIG TRANS COMERCIAL DE ALIMENTOS - DF ( * )

13.970.372 7.758.662 4.479.552 4.116.116 2.682.695 2.511.672 2.344.799 2.332.887 2.070.440 1.664.094 1.583.862 1.521.823 1.517.353 1.460.930 1.372.864 1.371.939 1.207.665 1.085.611 1.013.874 975.347 912.048 890.655 872.852 716.326 637.199 607.806 584.143 537.404 524.808 449.991 448.690 442.481 442.236 433.593 424.776 423.601 419.155 409.815 406.521 380.106 379.035 367.511 366.862 364.190 358.266 351.657 349.747 348.925 338.439 328.444 314.848 313.073 299.405

1.044.061 1.063.457 -738.657 107.746 533.077 23.286 -52.879 307.205 247.246 25.312 65.900 377.310 -16.395 31.511 85.441 17.411 72.697 44.575 34.684 46.065 153.628 -660.687 -305.595 50.939 208.436 38.972 374.904 13.170 26.231 — -209.158 36.408 12.929 — 21.354 229.928 13.591 26.289 2.390 499 73.735 15.720 4.877 2.611 -2.869 17.459 24.725 70.993 53 5.041 93.288 -23.762 —

10.454.512 39.537.190 19.543.055 2.368.560 2.262.612 2.597.077 3.816.497 4.987.306 1.627.792 4.600.866 2.093.088 4.469.858 2.032.174 5.309.468 3.690.628 2.121.825 1.667.331 2.108.166 518.806 429.376 967.091 4.575.192 2.700.855 833.528 1.025.961 418.870 1.194.059 215.436 1.191.900 — 905.375 272.032 161.335 — 256.107 489.175 343.602 1.537.290 300.069 125.073 270.774 208.873 595.619 200.123 189.248 227.265 147.766 723.272 107.572 107.595 791.614 693.418 —

4.136.816 2.129.756 10.600.006 1.082.041 1.370.272 485.252 1.238.556 2.490.781 986.858 3.557.797 1.013.494 1.514.474 687.501 339.214 2.304.390 452.419 748.129 985.830 202.791 196.337 454.238 -1.440.188 1.742.419 742.163 280.303 320.842 1.030.616 31.856 274.163 — 23.099 146.176 79.530 — 169.849 290.837 144.670 694.111 125.336 24.983 95.715 18.972 239.217 53.856 95.962 91.004 88.748 599.815 40.020 33.039 135.269 538.028 —

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 37


100 CENTRO-OESTE MAIORES EMPRESAS DO

VALORES EM r$ 1.000

AS EMPRESAS

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100

AGRO ENERGIA SANTA LUZIA - MS ( ** ) CAIXA CONSÓRCIOS - DF USINA BARRALCOOL - MT BROOKFIELD CENTRO OESTE - GO ( * ) UNIÃO BRASILIENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA - GO ( * ) CIA. DE URBANIZAÇÃO DE GOIÂNIA COMURG - GO ALFA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS - DF ( * ) AUTOTRAC COMÉRCIO E TELECOMUNICAÇÕES - DF DIXER DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS - MS ( * ) AGRA AGROINDUSTRIAL DE ALIMENTOS - MT ( * ) SERRA DO FACÃO ENERGIA - GO VIA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS - DF MAEDA AGROINDUSTRIAL - MT ( * ) DEL MORO & DEL MORO - MT RODOBENS CAMINHÕES CUIABÁ - MT HC PNEUS - DF ( * ) USINA PANORAMA - GO HOSPITAL SANTA LUCIA - DF ( * ) CIA. THERMAS DO RIO QUENTE - GO SUPERMERCADO BIG BOM - MS SUPERMERCADO MOREIRA - GO SANTANA TÊXTIL MATO GROSSO - MT ( * ) MOTO AGRÍCOLA SLAVIERO - DF RIO CLARO AGROINDUSTRIAL - GO ( ** ) FRIGORÍFICO REDENTOR - MT ( * ) JARDINS MANGUEIRAL EMPR. IMOBILIÁRIOS - DF ( * ) ABV COMERCIO DE ALIMENTOS - MS IACO AGRÍCOLA - MS BELARINA ALIMENTOS - MT ( * ) ENERGÉTICA ÁGUAS DA PEDRA S /A - MT USINA ELDORADO - MS ( ** ) CORREIO BRAZILIENSE - DF ( * ) BRENTECH ENERGIA - GO BRASFRIGO - GO ( * ) BANBRISA AGROPECUÁRIA - MT JS DISTRIBUIDORA DE PEÇAS - GO ( * ) CONSTRUTORA CENTRAL DO BRASIL - GO USINA SANTA HELENA ( EM RECUPERACAO JUDICIAL) - GO ( * ) SUPERVI DISTRIBUIDOR DE ALIMENTOS - GO DAN HEBERT ENGENHARIA - DF ( * ) ANADIESEL - GO COMERCIAL DE ALIMENTOS ITA EPP - DF CAST INFORMÁTICA - DF ( * ) DISTRIBUIDORA BRASILEIRA DE ASFALTO DISBRAL - GO ÁLCOOLVALE ÁLCOOL E AÇÚCAR - MS ( ** ) GOEMIL PRODUTOS ALIMENTICIOS - GO TBM TÊXTIL - MT ( * )

TOTAL DAS 100 MAIORES TOTAL DAS 516 EMPRESAS DA REGIÃO PARTICIPAÇÃO DAS 100 MAIORES (%) PARTICIPAÇÃO DA REGIÃO NO BRASIL (%)

297.583 286.801 275.711 263.787 263.085 261.363 260.398 258.997 255.886 250.378 246.197 245.891 232.563 225.952 224.404 221.437 209.976 209.338 208.102 207.627 200.507 199.745 194.962 194.906 194.824 194.761 190.264 182.925 181.426 180.533 178.452 176.890 175.990 175.188 173.929 169.660 165.410 164.010 161.383 160.767 160.025 156.897 155.566 154.918 152.442 141.630 140.866

-25.641 123.438 8.194 223.325 -13.491 -15.126 95.664 47.197 316.442 -20.166 28.217 52.381 27.450 — 8.507 2.837 -11.014 33.501 28.003 — — -29.640 5.607 -163.051 1.401 42.738 — -7.806 -3.008 49.925 -103.507 4.205 17.793 -16.942 168.208 6.700 2.234 -9.648 — -3.485 491 — 8.564 9.935 -14.823 8.786 11.374

1.268.848 312.495 473.107 1.806.851 586.362 139.275 347.495 155.196 1.648.965 168.630 1.084.733 451.791 562.916 — 103.449 125.021 272.065 150.855 544.450 — — 333.614 44.277 1.114.728 65.476 493.017 — 922.067 125.686 895.179 697.073 276.363 170.584 100.312 1.996.849 59.972 410.040 440.981 — 96.702 92.863 — 51.837 51.102 148.185 127.219 97.742

105.177 166.102 297.007 566.323 121.968 -212.719 171.973 98.513 1.560.495 47.406 495.410 225.365 70.078 — 72.189 101.524 114.033 89.688 213.457 — — 86.300 29.411 -133.800 18.671 113.114 — 253.412 15.936 351.769 46.853 104.895 43.567 -67.052 1.836.536 33.064 25.023 -346.823 — 38.868 26.298 — 20.088 27.405 43.595 73.706 82.624

82.071.515 91.953.438 89,3 3,9

4.530.922 4.999.781 90,6 3,6

157.026.649 196.280.122 80,0 4,5

50.714.811 75.231.597 67,4 3,6

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

38 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


100 NORTE

MAIORES EMPRESAS DO

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53

PETRÓLEO SABBA - AM ( ** ) ALUNORTE - PA PROCTER & GAMBLE DO BRASIL - AM ( * ) CELPA - PA AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA - AM ALBRAS - PA Y. YAMADA - PA LÍDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA - PA ( * ) AROSUCO - AM ( * ) JARI CELULOSE PAPEL E EMBALAGENS - PA DIGIBRÁS INDÚSTRIA DO BRASIL - AM ( * ) DISTRIBUIDORA BIG BENN - PA SEMP TOSHIBA AMAZONAS - AM ( * ) MINERAÇÃO RIO DO NORTE - PA VIDEOLAR - AM ( * ) ATEM’S DISTRIBUIDORA DE PETRÓLEO - AM ( * ) CELTINS - TO ( * ) TELLERINA COMÉRCIO - AM ( * ) CERON - RO ( * ) CIGÁS - AM ( * ) WHIRLPOOL - AM ( * ) SIDERÚRGICA NORTE BRASIL - PA MINERAÇÃO PARAGOMINAS - PA FORMOSA SUPERMERCADOS E MAGAZINE - PA NAZARÉ COMERCIAL - PA COMPANHIA REFINADORA DA AMAZONIA - PA BIC AMAZONIA - AM ( * ) COMPAR COMPANHIA PARAENSE DE REFRIGERANTES - PA XINGUARA - PA ( * ) VALE MINA DO AZUL - PA ALUBAR METAIS E CABOS - PA ACDA IMPORTACAO E EXPORTACAO - AC ITAUTINGA AGRO INDUSTRIAL - AM ( * ) MANAUS AMBIENTAL - AM ( * ) ITAITUBA INDÚSTRIA DE CIMENTOS DO PARÁ - PA ( * ) CALOI NORTE - AM ( * ) FACEPA FABRICA DE PAPEL DA AMAZONIA - PA CIBRASA - PA SECULUS DA AMAZONIA - AM ( * ) INVESTCO - TO ( * ) COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ - PA AGROPALMA - PA CEMAZ INDÚSTRIA ELETRÔNICA - AM ( * ) NCR BRASIL - AM ( * ) HERMASA NAVEGAÇÃO DA AMAZONIA - AM ( * ) BOA VISTA ENERGIA - RR ( * ) SODECAM - AM ( * ) MINERVA ALIMENTOS - RO ( * ) ELCOTEQ - AM ( * ) A.R. FILHO & CIA - AP PEMAZA - AM ( * ) SAT BRAS INDÚSTRIA ELETRÔNICA - AM ( * ) PATO BRANCO ALIMENTOS - RO

3.134.553 2.748.521 2.538.556 2.349.951 2.070.391 1.710.256 1.559.710 1.401.409 1.321.518 1.101.159 1.068.837 1.012.605 976.259 917.139 885.983 813.630 744.765 730.822 726.538 651.887 618.058 613.231 577.482 566.915 501.103 446.984 428.133 396.642 348.592 348.329 334.005 324.203 301.538 252.061 231.798 224.384 218.320 210.922 207.785 200.353 181.953 176.712 164.243 163.020 162.311 159.059 158.814 156.452 155.758 154.879 145.589 119.053 117.533

44.283 -488.335 -282.366 -696.863 -828.432 5.590 9.481 — 1.118.947 -326.229 54.744 -40.895 -20.838 100.703 13.800 1.039 38.860 57.500 -128.525 36.326 48.228 123.265 -100.899 8.242 — 16.242 162.348 65.526 24 62.625 20.841 — 24.818 8.958 4.215 28.949 15.643 21.338 10.644 84.304 -116.526 5.040 10.170 -7.007 570 -174.107 22.332 6.803 -28.583 — 2.403 34.093 —

498.735 7.103.462 5.762.129 4.518.765 13.199.300 3.121.559 704.767 — 2.252.255 3.991.057 545.278 370.176 2.054.219 2.044.351 988.612 163.729 1.163.689 658.607 1.638.730 347.649 781.244 976.264 2.432.652 146.114 — 449.177 490.897 332.558 156.137 461.971 293.582 — 508.599 657.666 558.202 161.946 152.350 763.775 207.648 1.402.059 1.284.863 293.359 571.156 144.569 614.986 285.622 126.617 175.661 48.009 — 72.924 200.642 —

256.855 4.540.269 3.000.795 116.369 -1.128.019 2.199.138 78.053 — 1.754.153 1.072.196 246.522 56.084 1.326.047 651.853 562.953 44.505 583.984 244.339 135.118 86.223 467.928 485.753 2.149.474 37.222 — 373.982 396.022 255.407 59.132 190.216 110.651 — 323.115 454.853 382.815 52.127 90.942 538.632 72.405 1.085.469 623.923 239.732 201.900 90.080 279.929 -271.319 12.738 28.116 -90.250 — 34.896 194.650 —

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 39


100 NORTE

MAIORES EMPRESAS DO

VALORES EM r$ 1.000

AS EMPRESAS

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 54 QUARTETTO SUPERMERCADOS - TO 117.346 — 55 PEDRO AFONSO AÇÚCAR E BIOENERGIA - TO ( * ) 112.687 -70.587 56 MINERAÇÃO TABOCA - AM ( * ) 110.315 -175.603 57 PEMAZA - RO 107.989 5.189 58 CERPA CERVEJARIA PARAENSE - PA ( * ) 105.968 -24.310 103.216 15.805 59 INSTITUIÇÃO ADVENTISTA NORTE BRASILEIRA - PA 60 TEC TOY - AM ( * ) 101.092 -6.777 61 PARÁ PIGMENTOS - PA ( * ) 100.777 13.545 62 DUMONT SAAB DO BRASIL - AM ( * ) 99.873 11.546 63 CAERD - RO ( * ) 97.953 -34.226 97.221 13.920 64 GERADORA DE ENERGIA DO AMAZONAS - AM ( * ) 65 IMPORTADORA DE FERRAGENS - PA 96.214 2.058 91.509 22.635 66 SOCOCO - PA 67 PASTORE - AM ( * ) 90.984 -628 68 ORSA INTERNATIONAL PAPER - AM ( * ) 89.936 3.710 69 SUPERATACADO CENTRONORTE - RO 88.776 — 70 PRODAM AMAZONAS - AM ( * ) 77.815 6.065 71 AGROPAM AGRICULTURA E PECUARIA - AM ( * ) 77.058 1.533 72 BAIRRO NOVO PORTO VELHO - RO ( * ) 76.656 -1.824 73 TRAMONTINA NORTE - PA 69.072 1.076 74 WEG AMAZONIA - AM ( * ) 66.934 2.962 75 VM NOLETO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO - AC 62.612 — 76 COPAG AMAZONIA - AM ( * ) 61.378 8.607 77 COMPANHIA TÊXTIL DE CASTANHAL - PA 60.798 -4.335 60.131 — 78 VITÓRIA SUPERMERCADOS - PA 79 BREITENER JARAQUI - AM ( * ) 60.059 35.842 80 BREITENER TAMBAQUI - AM ( * ) 54.702 14.463 81 WHB DO BRASIL - AM ( * ) 52.513 -69 82 SUPERMERCADO AMAZONIA - PA 50.714 — 49.972 — 83 PORTUGAL COMÉRCIO DE PRODUTOS DESCARTÁVEIS - PA 84 INDÚSTRIAS REUNIDAS RAYMUNDO DA FONTE - PA ( * ) 49.805 6.215 85 AW FABER CASTELL AMAZONIA - AM ( ** ) 46.245 18.886 45.828 1.268 86 TRAMONTINA BELÉM - PA 87 CONSTRUTORA CAPITAL - AM ( * ) 44.913 49.191 88 ATA AMAZONAS TERRA AMBIENTAL E SERVICOS - PA ( * ) 44.381 -1.996 89 COMPANHIA DOCAS DO PARÁ - PA 43.597 7.531 43.469 -3.863 90 JARI FLORESTAL - PA 91 RACHEL LOIOLA - AP 42.248 — 92 COMPANHIA ENERGÉTICA MANAUARA - AM ( * ) 40.633 25.985 93 SUPERMERCADO A LUZITANA - RO 39.201 — 36.854 46 94 SPRINGER PLÁSTICOS - AM ( * ) 95 ASSOC. ADVENTISTA PREVENÇÃO E ASSIST. A SAUDE - PA 36.034 25.306 96 AMÉRICA TAMPAS - AM ( * ) 35.841 3.788 97 RECOL DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO - AC ( * ) 35.549 — 98 MATISSE PARTICIPAÇÕES - PA ( * ) 35.254 -1.416 99 METIDIERI LOJAS DE DEPARTAMENTOS - AM ( * ) 33.882 -143 100 LAMINADOS DE MADEIRAS DO PARÁ - PA 32.663 371 TOTAL DAS 100 MAIORES TOTAL DAS 242 EMPRESAS DA REGIÃO PARTICIPAÇÃO DAS 100 MAIORES (%) PARTICIPAÇÃO DA REGIÃO NO BRASIL (%)

41.009.369 42.126.295 97,3 1,8

-998.944 -1.091.426 91,5 –

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

40 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

— 735.056 830.631 91.062 212.246 112.112 55.683 273.932 104.023 235.846 351.547 31.402 198.305 47.292 105.739 — 55.135 35.353 114.693 43.259 52.945 — 61.757 69.242 — 478.619 445.636 78.412 — — 54.786 42.075 62.193 250.827 36.825 408.815 60.748 — 463.433 — 22.396 142.300 31.091 — 26.828 44.026 37.275

— 246.688 633.952 63.576 17.921 96.242 18.723 97.165 85.766 -340.853 71.950 14.065 172.072 12.926 82.601 — 40.526 29.039 3.157 17.516 40.667 — 43.734 40.620 — 303.091 256.139 63.487 — — 43.898 36.520 29.096 163.984 -595 356.126 16.829 — 153.279 — 1.920 106.181 24.931 — -6.720 32.064 2.678

72.381.863 85.583.909 84,6 2,0

27.768.936 35.895.463 77,4 1,7


㄰ 㤵 㜵

䅮畮捩漠‭⁄楡爠䍯 獥杵湤愭晥楲愬′㠠摥畴畢牯⁤攠㈰ㄳ‰㠺㌷㨳


CAMPEÃS ESTADUAIS ACRE

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido

AS empresas

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

ACDA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO VM NOLETO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO RECOL DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO ( * ) ABM IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO ( * ) OBRAS SOCIAIS DA DIOCESE DE RIO BRANCO ( * ) EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO DE RIO BRANCO ( * ) LMC CAMELI CIA. DE HABITAÇÃO DO ACRE ( * ) ATACADÃO DAYANE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO ( * ) EMPRESA DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO ACRE ( * )

324.203 62.612 35.549 30.139 25.145 16.546 12.600 10.304 8.018 5.318

— — — — -470 1.604 — -625 — -522

ALAGOAS

— — — — 11.767 3.531 — 140.718 — 1.254

— — — — 6.915 -17.529 — 4.613 — -53.918

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

USINA CAETÉ ( * ) USINA CORURIPE ( ** ) COPERTRADING ( * ) CBA CIA. DE BEBIDAS E ALIMENTOS DO S.FRANCISCO SOCOCO ( * ) USINA CANSANÇÃO DE SINIMBU ( * ) MENDO SAMPAIO ( * ) SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MACEIÓ ( * ) CIA. DE SANEAMENTO DE ALAGOAS CASAL GÁS DE ALAGOAS ALGÁS ( * )

1.855.186 1.083.805 892.094 427.507 310.664 212.219 186.740 148.702 147.877 143.808

106.169 42.333 4.975 65.557 73.029 -19.127 8.037 6.388 -14.528 11.739

AMAZONAS

2.414.687 2.553.181 1.289.123 479.381 334.432 550.307 615.674 101.789 249.760 56.604

658.278 661.379 156.427 324.386 250.960 46.779 318.289 62.519 -446.390 44.011

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

PETRÓLEO SABBÁ ( ** ) PROCTER & GAMBLE DO BRASIL ( * ) AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA AROSUCO AROMAS E SUCOS ( * ) DIGIBRAS ( * ) SEMP TOSHIBA AMAZONAS ( * ) VIDEOLAR ( * ) ATEM’S DISTRIBUIDORA DE PETRÓLEO ( * ) TELLERINA COMÉRCIO DE PRESENTES ( * ) CIA. DE GÁS DO AMAZONAS CIGAS ( * )

3.134.553 2.538.556 2.070.391 1.321.518 1.068.837 976.259 885.983 813.630 730.822 651.887

44.283 -282.366 -828.432 1.118.947 54.744 -20.838 13.800 1.039 57.500 36.326

498.735 5.762.129 13.199.300 2.252.255 545.278 2.054.219 988.612 163.729 658.607 347.649

256.855 3.000.795 -1.128.019 1.754.153 246.522 1.326.047 562.953 44.505 244.339 86.223

Estados que tinham menos de 10 empresas na listagem geral (Amapá e Roraima) não foram incluídos (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

42 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


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09/09/13 11:21


CAMPEÃS ESTADUAIS BAHIA

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido

AS empresas

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

BRASKEM COELBA SUZANO PAPEL E CELULOSE OXITENO NORDESTE EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO BAHIAGÁS VERACEL CELULOSE DETEN QUÍMICA FERBASA PETROBAHIA

20.634.400 5.813.614 4.985.459 1.672.574 1.170.242 1.124.239 1.012.545 776.913 723.904 613.959

-731.143 805.497 -182.126 121.951 124.819 120.126 47.855 70.464 85.326 1.936

CEARÁ

35.377.913 7.107.647 25.095.314 1.683.857 6.525.970 502.535 3.686.590 447.137 1.301.146 89.452

8.624.879 2.653.672 11.002.078 897.928 4.746.315 421.007 2.855.444 313.203 1.158.903 24.396

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 PAGUE MENOS 2 CIA. ENERGÉTICA DO CEARÁ 3 M. DIAS BRANCO 4 GRENDENE 5 J. MACEDO 6 ARM TELECOM. SERV. ENGENHARIA 7 TRÊS CORAÇÕES ALIMENTOS 8 VICUNHA 9 CAGECE 10 ESMALTEC

3.137.903 107.364 1.299.727 327.980 2.893.720 420.010 3.560.488 1.560.330 2.550.141 468.444 3.184.695 2.410.880 1.798.541 429.003 2.197.702 1.952.332 1.216.653 61.589 749.412 380.162 1.137.382 21.298 397.240 30.395 953.391 60.180 565.405 309.300 953.010 125.908 1.846.998 978.718 823.948 74.521 2.379.246 1.326.592 785.630 53.680 704.403 564.889

DISTRITO FEDERAL

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 CORREIOS 2 ITAIPU BINACIONAL 3 ELETRONORTE 4 INFRAERO 5 CASA DA MOEDA 6 BRASIL TELECOM CELULAR 7 AMERICEL ( * ) 8 SERPRO 9 CONAB ( * ) 10 SOMAGUE ENGENHARIA

13.970.372 7.758.662 4.479.552 4.116.116 2.682.695 2.332.887 1.664.094 1.583.862 1.460.930 1.371.939

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

44 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

1.044.061 1.063.457 -738.657 107.746 533.077 307.205 25.312 65.900 31.511 17.411

10.454.512 39.537.190 19.543.055 2.368.560 2.262.612 4.987.306 4.600.866 2.093.088 5.309.468 2.121.825

4.136.816 2.129.756 10.600.006 1.082.041 1.370.272 2.490.781 3.557.797 1.013.494 339.214 452.419



CAMPEÃS ESTADUAIS espírito santo

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido

AS empresas

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

FERTILIZANTES HERINGER ( * ) COTIA VITÓRIA SERVICOS E COMÉRCIO ( * ) CISA TRADING COPPER TRADING ( * ) APOENA LOGÍSTICA SA ( * ) ESPIRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS ( * ) TANGARA IMPORTADORA E EXPORTADORA SA ( * ) COLUMBIA TRADING ( * ) CHOCOLATES GAROTO S/A ( * ) IBRAME INDÚSTRIA BRASILEIRA DE METAIS ( * )

4.704.010 2.994.110 1.951.113 1.775.624 1.716.361 1.518.084 1.401.497 1.397.686 1.375.378 1.310.599

63.890 83.510 63.414 3.982 -179.972 103.976 25.511 15.821 107.781 43.921

goiás

2.593.502 959.022 876.336 402.147 2.317.278 2.209.340 844.228 396.690 1.032.068 254.730

473.612 123.478 177.443 80.997 1.098.934 708.780 248.086 25.982 239.100 93.255

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

CARAMURU ALIMENTOS COOPER. PRODS. RURAIS DO SUDOESTE GOIANO SANEAMENTO DE GOIÁS MINERAÇÃO MARACÁ ( * ) FUJIOKA ELETRO IMAGEM LATICÍNIOS BELA VISTA CELG DISTRIBUIÇÃO ( * ) LBR LÁCTEOS BRASIL ( * ) CENTRAIS ELÉTRICAS CACHOEIRA DOURADA INTERSMART COM. IMPORT. EXPORT.

2.511.672 2.070.440 1.372.864 1.207.665 1.013.874 975.347 890.655 872.852 584.143 537.404

23.286 247.246 85.441 72.697 34.684 46.065 -660.687 -305.595 374.904 13.170

maranhão

2.597.077 1.627.792 3.690.628 1.667.331 518.806 429.376 4.575.192 2.700.855 1.194.059 215.436

485.252 986.858 2.304.390 748.129 202.791 196.337 -1.440.188 1.742.419 1.030.616 31.856

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 CEMAR 2 SUPERMERCADOS MACIEL ( * ) 3 CIA. NAVEGAÇÃO NORSUL ( * ) 4 VIENA SIDERÚRGICA ( * ) 5 CIA. SANEAMENTO AMBIENTAL DO MARANHÃO CAEMA ( * ) 6 CIA. SIDERÚRGICA VALE DO PINDARÁ ( * ) 7 FRIGOTIL ( * ) 8 MAGAZINE LILIANI ( * ) 9 GUSA NORDESTE ( * ) 10 MARGUSA

2.348.082 350.579 337.486 289.835 286.840 224.473 222.732 213.107 204.564 107.530

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

46 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

384.947 — 11.336 6.281 -6.634 -33.754 38.573 3.949 -1.122 710

3.610.523 — 825.031 345.917 1.263.397 642.821 175.023 140.646 706.991 76.633

1.226.364 — 386.908 222.023 751.975 174.267 164.223 26.415 239.296 29.846


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CAMPEÃS ESTADUAIS minas gerais

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido

AS empresas

1 FIAT AUTOMÓVEIS 2 ARCELORMITTAL BRASIL 3 USIMINAS 4 CEMIG DISTRIBUIÇÃO 5 SAMARCO MINERAÇÃO 6 CNH LATIN AMERICA 7 GERDAU AÇOMINAS 8 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO 9 CONSTRUTORA ANDRADE GUTIERREZ 10 CBMM

23.195.516 12.774.846 11.414.421 9.503.792 6.549.679 5.207.601 5.158.042 4.639.948 4.375.007 3.862.743

1.205.812 -957.600 -639.574 191.365 2.646.311 175.197 112.449 1.919.485 122.312 1.454.150

mato grosso

15.576.323 28.177.690 29.667.154 11.640.874 11.011.819 4.204.143 8.447.928 12.078.511 4.921.231 4.259.396

2.073.372 13.910.054 16.608.429 2.463.149 3.274.128 1.752.353 4.465.684 5.406.406 2.734.495 1.532.016

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

CEMAT ALL MALHA NORTE SUPERMERCADO MODELO ( * ) VANGUARDA DO BRASIL ( * ) USINA BARRÁLCOOL AGRA AGROINDÚSTRIAL DE ALIMENTOS ( * ) MAEDA AGROINDUSTRIAL ( * ) DEL MORO & DEL MORO RODOBENS CAMINHÕES CUIABÁ SANTANA TÊXTIL ( * )

2.344.799 1.521.823 449.991 448.690 275.711 250.378 232.563 225.952 224.404 199.745

-52.879 377.310 — -209.158 8.194 -20.166 27.450 — 8.507 -29.640

mato grosso do sul

3.816.497 4.469.858 — 905.375 473.107 168.630 562.916 — 103.449 333.614

1.238.556 1.514.474 — 23.099 297.007 47.406 70.078 — 72.189 86.300

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 ENERSUL 2 MINERAÇÃO CORUMBAENSE REUNIDA 3 TONON BIOENERGIA ( ** ) 4 COPASUL 5 ÁGUAS GUARIROBA 6 AGRO ENERGIA SANTA LUZIA ( ** ) 7 DIXER DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS ( * ) 8 SUPERMERCADO BIG BOM 9 ABV COMÉRCIO DE ALIMENTOS 10 IACO AGRÍCOLA

1.517.353 637.199 524.808 419.155 314.848 297.583 255.886 207.627 190.264 182.925

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

48 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

-16.395 208.436 26.231 13.591 93.288 -25.641 316.442 — — -7.806

2.032.174 1.025.961 1.191.900 343.602 791.614 1.268.848 1.648.965 — — 922.067

687.501 280.303 274.163 144.670 135.269 105.177 1.560.495 — — 253.412


CAMPEÃS ESTADUAIS pará

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 ALUNORTE 2 CELPA 3 ALBRAS 4 Y. YAMADA 5 LÍDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA ( * ) 6 JARI CELULOSE 7 DISTRIBUIDORA BIG BENN 8 MINERAÇÃO RIO DO NORTE 9 SIDERÚRGICA NORTE BRASIL 10 MINERAÇÃO PARAGOMINAS

2.748.521 2.349.951 1.710.256 1.559.710 1.401.409 1.101.159 1.012.605 917.139 613.231 577.482

-488.335 -696.863 5.590 9.481 — -326.229 -40.895 100.703 123.265 -100.899

paraíba

7.103.462 4.518.765 3.121.559 704.767 — 3.991.057 370.176 2.044.351 976.264 2.432.652

4.540.269 116.369 2.199.138 78.053 — 1.072.196 56.084 651.853 485.753 2.149.474

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

GOMES PAIXÃO & CIA. MERCADINHO FARIAS REDE MENOR PRECO BRITO E BARBOSA PADARIA E PASTELARIA BRASIL NILTON FERNANDES RIBEIRO AURINETE ALVES GARCIA SUPER ESPERANÇA SUPERMERCADO REDE BAIRRO SUPERMERCADO ( * ) JOSE WILLAME DE ARAUJO

174.000 146.948 78.007 76.660 68.000 16.800 16.333 10.520 8.900 8.795

paraná

— — — — — — — — — —

— — — — — — — — — —

— — — — — — — — — —

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 VIVO 2 RENAULT DO BRASIL 3 COPEL DISTRIBUIÇÃO 4 MONDELEZ BRASIL 5 C. VALE COOPERATIVA AGROINDÚSTRIAL IRMÃOS MUFFATO 6 7 CONDOR SUPER CENTER 8 COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO 9 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LAR 10 SANEPAR

22.751.040 4.173.983 23.141.844 10.040.496 9.553.908 440.158 5.843.758 1.651.277 5.892.171 -43.420 8.812.803 3.601.520 4.073.154 212.861 3.247.915 586.066 3.247.603 55.784 2.378.665 846.096 2.770.132 — — — 2.626.578 — — — 2.242.665 700.524 9.531.370 6.216.442 2.205.679 33.904 1.735.245 531.038 2.123.395 335.756 6.171.769 2.428.830

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 49


CAMPEÃS ESTADUAIS pernambuco

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido

AS empresas

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

CIA. HIDRO ELÉTRICA DO S. FRANCISCO CIA. ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO VOTORANTIM CIMENTOS M&G POLÍMEROS FEDEX BRASIL LOGÍSTICA E TRANSPORTE CIA. PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO ( * ) WIND POWER ENERGIA SETTA COMBUSTÍVEIS ESTALEIRO ATLÂNTICO SUL ACUMULADORES MOURA ( * )

5.996.028 3.545.861 1.786.954 1.591.483 919.055 777.266 726.147 696.528 569.290 551.626

-5.341.312 15.128 481.509 23.279 -32.567 35.101 -127.432 339 -137.993 97.961

piauí

17.714.255 3.870.985 4.976.246 1.280.502 1.118.551 3.086.417 1.804.349 73.737 3.481.666 673.243

11.671.459 1.560.698 3.543.127 225.819 865.797 2.627.070 216.723 15.953 160.388 515.496

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

CARVALHO & FERNANDES CIA. ENERGÉTICA DO PIAUÍ ( * ) ÁGUAS E ESGOTOS DO PIAUÍ SA ( * ) RISA ( * ) CONSTRUTORA SUCESSO ( * ) ITAPISSUMA ( * ) BIKE DO NORDESTE ( * ) JORGE BATISTA & CIA. INDÚSTRIAS DUREINO ( * ) TV RÁDIO CLUBE DE TERESINA ( * )

1.322.613 805.228 251.905 225.773 221.155 187.549 105.520 54.310 53.880 31.341

— 41.934 -37.078 51.337 3.783 2.139 26.755 — 2.461 2.205

rio de janeiro

— 1.035.639 900.473 322.698 141.228 255.731 208.066 — 37.435 23.919

— -185.155 -161.636 142.342 77.236 143.008 194.148 — 17.262 6.366

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 PETROBRAS 2 PETROBRAS DISTRIBUIDORA 3 VALE 4 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO 5 OI TNL PCS 6 EMBRATEL 7 CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT 8 GLOBO COMUNICAÇÂO E PARTICIPAÇÕES 9 GERDAU AÇOS LONGOS 10 FURNAS

217.346.000 77.309.000 57.429.000 46.745.615 10.823.011 10.130.126 9.303.829 9.135.222 8.233.691 7.623.673

20.895.000 1.891.000 9.734.000 775.922 2.284.137 595.834 885.339 2.966.732 725.189 -1.321.798

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

50 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

564.953.000 17.255.000 240.455.000 8.934.599 19.759.270 20.638.442 10.270.723 16.440.667 13.288.310 24.106.879

343.440.000 10.359.000 152.388.000 2.441.099 13.156.693 9.599.704 5.889.793 7.867.288 8.679.308 11.304.675


CAMPEÃS ESTADUAIS rio grande do norte

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

ALESAT COMBUSTÍVEIS COSERN ( * ) GUARARAPES CONFECÇÕES ( * ) SUPERMERCADO NORDESTÃO ALE COMBUSTÍVEIS ( * ) CIA. DE ÁGUAS E ESGOTOS DO RN ( * ) SUPERMERCADO QUEIROZ APEC SOCIEDADE POTIGUAR DE EDUCACAO E CULTURA ( * ) POTIGÁS ( * ) ITAPETINGA AGRO INDUSTRIAL ( * )

8.962.959 1.149.671 903.536 776.708 349.008 334.390 222.085 192.090 120.205 111.559

29.927 232.128 363.852 — 1.929 -453 — 12.119 7.146 166

rio grande do sul

1.159.859 1.681.638 2.523.229 — 170.151 758.448 — 198.564 108.853 449.791

137.985 769.748 2.238.348 — 161.053 528.079 — 26.479 45.512 302.338

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 YARA BRASIL FERTILIZANTES 2 LOJAS RENNER 3 CIA. ZAFFARI 4 GETNET 5 RIO GRANDE ENERGIA 6 MARCOPOLO 7 AES SUL DISTRIBUIDORA 8 CEEE D 9 CORSAN 10 BIANCHINI

3.726.782 3.645.414 3.305.000 3.276.516 2.641.916 2.422.669 2.341.357 2.188.950 1.732.370 1.634.695

rondônia

-7.545 355.401 — 52.827 319.750 295.985 254.662 -308.680 182.466 58.383

1.409.573 3.186.042 — 765.141 3.469.960 2.387.855 2.969.369 3.492.784 2.907.525 648.900

309.325 1.305.683 — 294.223 1.381.819 1.299.925 1.009.151 1.055.154 1.247.856 307.687

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 CERON ( * ) 2 MINERVA ALIMENTOS ( * ) 3 PATO BRANCO ALIMENTOS 4 PEMAZA 5 CAERD ( * ) SUPERATACADO CENTRONORTE 6 7 BAIRRO NOVO PORTO VELHO ( * ) 8 SUPERMERCADO A LUZITANA 9 D.J. TERCEIRO 10 GRAMAZON GRANITOS DA AMAZONIA ( * )

726.538 -128.525 1.638.730 135.118 156.452 6.803 175.661 28.116 117.533 — — — 107.989 5.189 91.062 63.576 97.953 -34.226 235.846 -340.853 88.776 — — — 76.656 -1.824 114.693 3.157 39.201 — — — 15.261 — — — 9.792 -2.558 22.911 -11.860

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 51


CAMPEÃS ESTADUAIS santa catarina

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 BUNGE ALIMENTOS 2 BRF 3 SADIA ( * ) 4 CELESC DISTRIBUIÇÃO ( * ) 5 WEG 6 TRACTEBEL ENERGIA 7 A. ANGELONI 8 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL ALFA 9 CIA. HERING ( * ) 10 GIASSI & CIA.

21.988.271 16.629 15.495.668 7.882.237 14.251.263 813.227 30.580.753 14.538.528 12.515.200 727.290 10.941.018 4.880.556 4.031.621 287.411 4.497.271 1.484.443 3.803.750 574.529 6.023.107 2.739.389 3.497.685 1.499.497 9.038.862 5.460.177 2.207.758 — — — 1.417.578 88.999 1.199.616 592.231 1.351.304 297.274 1.109.619 710.811 1.030.657 — — —

são paulo

VALORES EM r$ 1.000

AS empresas

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 CARREFOUR WALMART 2 3 CARGILL AGRICOLA 4 CIA. BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 5 TIM CELULAR 6 JBS 7 NOVA CASA BAHIA ( * ) 8 AMBEV 9 TELEFONICA BRASIL 10 CLARO

31.474.808 — — — 25.932.915 — — — 23.603.752 404.114 7.958.921 2.190.897 19.051.959 1.051.181 22.444.808 8.494.725 18.019.564 1.675.394 24.157.687 12.448.358 16.405.822 718.938 35.926.521 20.610.547 14.372.010 179.432 6.850.531 1.338.048 13.044.600 10.508.100 49.319.300 28.863.700 12.883.541 4.453.573 57.582.441 44.681.120 11.420.925 -880.496 24.754.315 10.440.032

sergipe

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 CENCOSUD 2 VALE POTÁSSIO NORDESTE ( * ) 3 CIA. DE SANEAMENTO DE SERGIPE DESO ( * ) 4 ITAGUASSU AGRO INDÚSTRIAL ( * ) 5 TROPFRUIT NORDESTE ( * ) 6 SERGIPE INDUSTRIAL ( * ) 7 CIA. SUL SERGIPANA DE ELETRICIDADE ( * ) 8 SERGÁS ( * ) 9 DAKOTA CALÇADOS ( * ) 10 SUPERMERCADOS SUMEPE

9.718.137 457.827 60.511 511.650 276.650 -17.778 1.138.717 202.853 9.460 557.896 135.672 16.691 115.823 87.040 -318 120.928 86.254 5.193 92.166 83.552 2.337 44.681 82.854 23.376 68.265 41.160 — —

TOCANTINS

277.828 916.278 180.471 53.290 90.615 63.061 36.263 58.870 —

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líqUida líqUido total líquido 1 CELTINS ( * ) 2 INVESTCO SA ( * ) 3 QUARTETTO SUPERMERCADOS 4 PEDRO AFONSO AÇÚCAR E BIOENERGIA ( * ) 5 COMERCIAL DE SECOS E MOLHADOS FÁTIMA 6 CASA DE CARIDADE DOM ORIONE ( * ) 7 PORTO FRANCO ENERGÉTICA ( * ) 8 ÁGUA LIMPA ENERGIA ( * ) 9 CEREAIS VALE DO JAVAÉS ( * ) 10 AREIA ENERGIA ( * )

744.765 38.860 1.163.689 583.984 200.353 84.304 1.402.059 1.085.469 117.346 – – – 112.687 -70.587 735.056 246.688 32.100 – – – 24.827 -3.463 18.470 6.737 24.637 3.093 169.505 36.137 16.849 -682 141.130 31.909 12.110 -1.054 36.394 36.320 10.759 -1.360 119.300 33.612

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

52 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


A Anhanguera realizou

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10/29/13 4:20 PM


AS EMPRESAS

100

MAIORES POR

ORIGEM DE

CAPITAL

A participação das companhias privadas nacionais na formação do bolo da receita líquida avançou notavelmente em relação às demais, quando os rankings da presente edição são vistos da perspectiva de origem de capital das empresas listadas. A fatia brasileira, de 44,1% no ano passado, saltou para 59,7%, enquanto as outras duas categorias recuaram: as estrangeiras, de 28,9% para 21,8%; e as estatais, de 27,0% para 18,5%. As nacionais têm a forte presença de 93% do total das empresas analisadas, enquanto as estrangeiras são 4,7% e a estatais, 2,3%. As estrangeiras são oriundas de 31 países diferentes, mas, na criação da receita, as quatro primeiras respondem por mais da metade do resultado, ou 57,4%: Estados Unidos (21,6%), França (16,7%), Itália (11,2%) e Holanda (7,9%). Na coluna dos lucros, no entanto, as companhias norteamericanas pegam um terceiro lugar, com US$ 3,9 bilhões, depois de Espanha (R$ 6,9 bilhões) e Portugal (R$ 5 bilhões). Nesta mesma coluna, veem-se nove grupos fechados com prejuízo.

54 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

GERAÇÃO E TRANSMISSÃO


100

MAIORES EMPRESAS PRIVADAS

NACIONAIS

VALORES EM r$ 1.000

AS EMPRESAS

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líquida líquido total líquido 1 VALE 2 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO 3 BRASKEM 4 CIA. BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 5 JBS 6 NOVA CASA BAHIA ( * ) 7 BRF 8 AMBEV 9 SADIA ( * ) 10 OI TNL PCS 11 CRBS 12 CSN 13 EMBRAER 14 CEMIG DISTRIBUIÇÃO 15 CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT 16 GLOBO COMUNICACAO E PARTICIPAÇÕES 17 ALESAT COMBUSTÍVEIS 18 AMIL 19 GERDAU AÇOS LONGOS 20 VARIG 21 OI-RJ 22 LOJAS AMERICANAS 23 MAGAZINE LUIZA 24 SAMARCO 25 CIA. PAULISTA DE FORÇA E LUZ 26 NATURA 27 COELBA 28 VOTORANTIM CIMENTOS 29 RAÍZEN ENERGIA ( ** ) 30 COMGÁS 31 GERDAU AÇOMINAS 32 TRANSPORTADORA ASSOCIADA DE GÁS TAG 33 SUZANO PAPEL E CELULOSE 34 CAMARGO CORRÊA 35 COPERSUCAR ( ** ) 36 FERTILIZANTES HERINGER ( * ) 37 PARANAPANEMA ( * ) 38 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO 39 MARFRIG 40 VIA VAREJO ( * ) 41 BRASKEM QPAR 42 B2W 43 KLABIN 44 ANDRADE GUTIERREZ 45 NET SERVICOS 46 CELESC DISTRIBUIÇÃO ( * ) 47 HYPERMARCAS 48 CBMM 49 FIBRIA CELULOSE 50 WEG 51 MINERVA 52 CONSTRUTORA OAS

57.429.000 46.745.615 20.634.400 19.051.959 16.405.822 14.372.010 14.251.263 13.044.600 12.515.200 10.823.011 10.717.414 10.640.617 10.230.261 9.503.792 9.303.829 9.135.222 8.962.959 8.494.925 8.233.691 7.178.050 7.016.979 6.849.890 6.719.425 6.549.679 6.518.013 6.249.086 5.813.614 5.602.214 5.586.429 5.279.523 5.158.042 5.082.000 4.985.459 4.782.870 4.712.809 4.704.010 4.689.495 4.639.948 4.540.864 4.532.848 4.518.030 4.433.188 4.392.730 4.375.007 4.155.890 4.031.621 3.918.401 3.862.743 3.826.245 3.803.750 3.758.584 3.699.638

9.734.000 775.922 -731.143 1.051.181 718.938 179.432 813.227 10.508.100 727.290 2.284.137 2.378.980 -420.113 697.792 191.365 885.339 2.966.732 29.927 -12.669 725.189 -1.333.033 837.440 357.175 -6.745 2.646.311 460.114 861.222 805.497 1.616.799 115.962 366.655 112.449 996.000 -182.126 199.911 67.575 63.890 -47.699 1.919.485 -223.902 90.465 -185.967 -181.190 751.965 122.312 393.702 287.411 228.065 1.454.150 -704.706 574.529 -194.096 113.369

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

56 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

240.455.000 8.934.599 35.377.913 22.444.808 35.926.521 6.850.531 30.580.753 49.319.300 10.941.018 19.759.270 3.391.574 46.925.534 16.841.908 11.640.874 10.270.723 16.440.667 1.159.859 4.398.153 13.288.310 7.737.410 56.554.555 7.089.010 4.102.976 11.011.819 6.696.447 4.462.811 7.107.647 20.592.198 14.496.608 5.968.107 8.447.928 27.953.000 25.095.314 4.314.741 2.552.429 2.593.502 3.786.568 12.078.511 15.049.898 4.548.718 4.881.377 4.088.780 13.809.990 4.921.231 7.850.181 4.497.271 12.135.817 4.259.396 27.937.267 6.023.107 4.048.394 3.425.974

152.388.000 2.441.099 8.624.879 8.494.725 20.610.547 1.338.048 14.538.528 28.863.700 4.880.556 13.156.693 2.135.930 8.616.897 6.658.692 2.463.149 5.889.793 7.867.288 137.985 2.764.833 8.679.308 750.293 19.826.618 818.858 615.992 3.274.128 780.911 1.306.096 2.653.672 4.657.971 6.655.568 2.257.273 4.465.684 7.112.000 11.002.078 2.375.676 198.169 473.612 1.661.744 5.406.406 4.156.238 2.636.622 2.536.090 977.019 5.420.921 2.734.495 4.581.541 1.484.443 6.868.366 1.532.016 15.155.756 2.739.389 751.889 1.156.205


100

MAIORES EMPRESAS PRIVADAS

NACIONAIS

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líquida líquido total líquido 53 CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO 54 LOJAS RENNER 55 CIA. ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO 56 SOTREQ 57 CIA. SIDERURGICA DO ATLÂNTICO ( * ) 58 CASAS PERNAMBUCANAS 59 CIA. ZAFFARI 60 GETNET TECNOLOGIA 61 MARTINS COMÉRCIO E SERVICOS DE DISTRIBUIÇÃO 62 C. VALE COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL 63 DURATEX 64 TELEMAR NORTE LESTE 65 NOVA PONTOCOM ( * ) 66 PAGUE MENOS 67 PROFARMA DISTRIBUIDORA 68 AMBEV BRASIL 69 COTIA VITÓRIA 70 MRS LOGÍSTICA 71 ULTRAGAZ 72 VALE FERTILIZANTES ( * ) 73 CIA. ENERGÉTICA DO CEARÁ 74 GALVÃO ENGENHARIA 75 LOJAS RIACHUELO 76 NOBLE BRASIL ( * ) IRMÃOS MUFFATO 77 78 ALUNORTE 79 DROGARIA SÃO PAULO 80 PREZUNIC COMERCIAL 81 CIA. BRASILEIRA DE ALUMÍNIO 82 RIO GRANDE ENERGIA 83 UNIMED RIO ( * ) 84 CONDOR SUPER CENTER 85 UTC ENGENHARIA 86 CIA. PIRATININGA DE FORÇA E LUZ 87 M. DIAS BRANCO 88 APERAM INOX 89 CARAMURU ALIMENTOS 90 CONTAX 91 NACIONAL MINÉRIOS 92 MRV ENGENHARIA 93 MARCOPOLO 94 JSL 95 LOJAS CEM 96 REDE D’OR SÃO LUIZ 97 LOJAS MARISA 98 SUPERMERCADOS BH 99 CELPA 100 CEMAT TOTAL DAS 100 MAIORES TOTAL DE 7.212 EMPRESAS NACIONAIS PARTICIPAÇÃO (%) DAS 100 MAIORES

3.691.484 155.903 2.506.121 1.772.661 3.645.414 355.401 3.186.042 1.305.683 3.545.861 15.128 3.870.985 1.560.698 3.358.625 170.778 2.086.908 470.421 3.357.347 -7.971.235 10.853.731 6.320.860 3.337.252 170.698 3.087.199 740.252 3.305.000 — — — 3.276.516 52.827 765.141 294.223 3.264.841 49.309 1.151.398 224.580 3.247.603 55.784 2.378.665 846.096 3.245.404 459.256 6.929.909 4.019.981 3.226.202 1.564.657 40.026.660 20.611.571 3.183.379 26.832 1.023.347 77.942 3.137.903 107.364 1.299.727 327.980 3.081.973 40.586 1.295.073 561.138 3.039.746 1.014.722 5.838.659 2.032.797 2.994.110 83.510 959.022 123.478 2.989.814 440.071 6.074.362 2.509.189 2.932.420 42.698 1.816.290 606.285 2.905.102 349.535 8.083.606 6.264.822 2.893.720 420.010 3.560.488 1.560.330 2.884.401 132.534 1.966.808 946.016 2.803.623 117.380 2.845.616 1.461.454 2.801.365 30.903 4.101.898 982.526 2.770.132 — — — 2.748.521 -488.335 7.103.462 4.540.269 2.682.848 94.270 910.782 295.611 2.653.525 — — — 2.651.233 -663.411 11.522.061 5.162.526 2.641.916 319.750 3.469.960 1.381.819 2.630.988 60.941 1.393.988 207.104 2.626.578 — — — 2.613.785 132.208 1.595.038 586.328 2.562.687 153.843 2.666.486 330.110 2.550.141 468.444 3.184.695 2.410.880 2.514.011 -59.365 4.473.914 1.991.533 2.511.672 23.286 2.597.077 485.252 2.500.909 47.651 1.915.119 270.192 2.487.125 2.073.345 13.799.487 12.114.925 2.447.410 527.566 8.633.001 3.801.633 2.422.669 295.985 2.387.855 1.299.925 2.384.223 77.713 3.982.925 949.853 2.379.682 189.918 1.634.981 1.201.644 2.371.753 111.258 4.700.689 882.629 2.358.277 229.914 2.226.927 1.039.049 2.357.464 — — — 2.349.951 -696.863 4.518.765 116.369 2.344.799 -52.879 3.816.497 1.238.556 613.174.067 1.399.153.556 43,8

48.507.123 91.886.054 52,8

1.131.339.554 2.761.502.640 41,0

523.244.306 1.237.501.738 42,3

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 57


100

MAIORES EMPRESAS

ESTRANGEIRAS

VALORES EM r$ 1.000

AS EMPRESAS

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líquida líquido total líquido 1 CARREFOUR 2 WALMART 3 CARGILL 4 FIAT AUTOMÓVEIS 5 VIVO 6 BUNGE ALIMENTOS 7 TIM CELULAR 8 TELEFONICA 9 ARCELORMITTAL 10 CLARO 11 USIMINAS 12 EMBRATEL 13 ELETROPAULO METROPOLITANA 14 CENCOSUD 15 RENAULT 16 LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL 17 LIGHT 18 PEUGEOT CITROEN 19 BASF 20 WHIRLPOOL 21 MAKRO 22 SOUZA CRUZ 23 BAYER 24 CNH LATIN AMÉRICA 25 NEXTEL 26 BUNGE FERTILIZANTES 27 DU PONT 28 SPAL 29 MONDELEZ 30 YARA FERTILIZANTES 31 AMPLA ENERGIA 32 ELEKTRO ELETRICIDADE 33 TRACTEBEL ENERGIA 34 IVECO LATIN AMERICA 35 SIEMENS 36 PETRÓLEO SABBA 37 CEG 38 BRASIL KIRIN 39 ALCOA 40 VALLOUREC TUBOS 41 BANDEIRANTE ENERGIA 42 PROCTER & GAMBLE 43 DOW 44 STATOIL ÓLEO E GÁS 45 ATENTO BRASIL 46 CEMAR 47 AES SUL DISTRIBUIDORA 48 ULTRAFÉRTIL 49 ROCHE 50 AES TIETE 51 GR 52 ERICSSON

31.474.808 — — — 25.932.915 — — — 23.603.752 404.114 7.958.921 2.190.897 23.195.516 1.205.812 15.576.323 2.073.372 22.751.040 4.173.983 23.141.844 10.040.496 21.988.271 16.629 15.495.668 7.882.237 18.019.564 1.675.394 24.157.687 12.448.358 12.883.541 4.453.573 57.582.441 44.681.120 12.774.846 -957.600 28.177.690 13.910.054 11.420.925 -880.496 24.754.315 10.440.032 11.414.421 -639.574 29.667.154 16.608.429 10.130.126 595.834 20.638.442 9.599.704 9.959.198 107.946 10.499.218 3.576.844 9.718.137 ND ND ND 9.553.908 440.158 5.843.758 1.651.277 9.391.547 -95.357 4.841.639 1.111.990 6.991.647 288.995 8.968.355 2.188.814 6.601.854 148.349 4.248.091 1.398.331 6.543.003 251.437 5.264.075 1.875.143 6.337.687 606.267 5.728.250 2.029.144 6.164.627 49.855 1.968.672 537.608 6.085.500 1.640.700 6.118.300 2.365.600 5.495.896 546.026 5.051.430 2.100.270 5.207.601 5.197 4.204.143 1.752.353 5.051.437 299.545 8.622.900 3.254.919 4.751.081 -839.741 3.412.643 1.487.297 4.226.818 461.680 3.960.862 2.055.881 4.168.014 400.609 2.668.740 1.913.882 4.073.154 212.861 3.247.915 586.066 3.726.782 -7.545 1.409.573 309.325 3.690.989 493.376 5.229.122 2.052.826 3.569.543 57.677 4.558.718 1.936.372 3.497.685 1.499.497 9.038.862 5.460.177 3.446.751 53.248 2.830.640 1.003.466 3.388.138 -55.081 2.969.192 580.432 3.134.553 44.283 498.735 256.855 2.735.833 290.377 2.057.090 885.984 2.734.423 132.690 3.945.432 1.258.358 2.614.489 -52.008 9.228.130 5.536.371 2.573.638 480.024 5.219.603 4.258.363 2.557.089 80.968 2.511.611 779.289 2.538.556 -282.366 5.762.129 3.000.795 2.491.683 -389.953 1.685.018 281.565 2.479.542 66.775 6.232.160 1.951.093 2.364.035 124.289 1.274.648 -63.695 2.348.082 384.947 3.610.523 1.226.364 2.341.357 254.662 2.969.369 1.009.151 2.266.154 123.706 3.184.024 1.717.468 2.232.503 164.330 1.083.777 762.004 2.108.325 901.263 3.944.215 1.808.262 2.062.275 21.734 858.818 233.926 2.015.500 -45.807 2.392.882 699.700

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

58 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


100

MAIORES EMPRESAS

ESTRANGEIRAS

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líquida líquido total líquido 53 EMBRATEL TVSAT 54 NOVARTIS 55 PROSEGUR 56 MAHLE METAL LEVE 57 CONFAB 58 CCB CIMPOR 59 SOLUÇÕES EM AÇO USIMINAS 60 AMERICEL 61 BG E&P 62 CEG RIO 63 MAGNETI MARELLI 64 KINROSS MINERAÇÃO 65 ESPIRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS 66 ENERSUL 67 ATLAS SCHINDLER 68 ALLIED ADVANCED TECHNOLOGIES 69 CENIBRA 70 GUARANI ( ** ) 71 TANGARÁ IMPORTADORA E EXPORTADORA ( * ) 72 FRS AGRO AVÍCOLA INDUSTRIAL ( * ) 73 CHOCOLATES GAROTO ( * ) 74 HOLCIM 75 EDP COMERCIALIZAÇÃO E SERVIÇOS 76 ANGLOGOLD ASHANTI 77 INNOVA 78 DUKE ENERGY 79 LOUIS DREYFUS AGROINDUSTRIAL 80 BHP BILLITON 81 GESTAMP 82 USIMINAS MECÂNICA 83 BOMBRIL 84 USINA TERMELÉTRICA NORTE FLUMINENSE 85 CHEVRON 86 MERCK 87 THYSSENKRUPP ELEVADORES ( ** ) 88 TOSHIBA INFRAESTRUTURA 89 CLARIANT 90 ALCATEL LUCENT 91 MINERAÇÃO USIMINAS 92 SOLVAY INDUPA 93 NEXANS 94 EISA EMPRESA INTERAGRÍCOLA ( * ) 95 VOITH HYDRO 96 PRYSMIAN ENERGIA 97 TECHINT ENGENHARIA 98 MAGNETI MARELLI COFAP 99 INTELIG 100 VILLARES METALS TOTAL DAS 100 MAIORES TOTAL DE 362 EMPRESAS ESTRANGEIRAS PARTICIPAÇÃO (%) DAS 100 MAIORES

1.978.309 -70.459 6.157.120 5.785.517 1.965.466 146.508 1.203.637 463.225 1.944.462 158.083 2.332.773 1.271.740 1.840.105 179.174 2.148.763 1.349.080 1.788.538 175.078 3.057.345 1.562.868 1.759.515 328.861 2.698.968 1.094.489 1.716.695 7.612 1.249.562 1.119.301 1.664.094 25.312 4.600.866 3.557.797 1.566.196 123.416 7.499.831 5.173.658 1.565.454 110.358 586.689 274.859 1.562.453 22.248 948.266 319.331 1.545.348 419.428 3.960.723 3.081.545 1.518.084 103.976 2.209.340 708.780 1.517.353 -16.395 2.032.174 687.501 1.515.375 271.705 1.050.932 88.690 1.497.963 65.635 732.990 367.931 1.427.678 144.760 2.825.674 1.444.588 1.412.351 -1.457 4.160.476 2.215.537 1.401.497 25.511 844.228 248.086 1.398.340 7.273 1.495.974 379.139 1.375.378 107.781 1.032.068 239.100 1.356.512 13.972 1.842.880 647.593 1.354.606 38.506 218.963 60.796 1.258.557 235.817 1.402.614 881.873 1.158.856 67.589 688.237 430.640 1.103.168 324.648 4.174.371 2.467.554 1.098.772 -114.673 2.708.731 603.795 1.074.463 -165.312 2.715.135 2.282.149 1.057.160 24.380 1.083.041 211.898 1.015.216 -16.212 1.080.051 556.692 980.369 -23.708 993.387 -19.066 964.354 131.091 1.588.351 933.253 957.070 38.595 464.991 322.853 931.295 33.348 511.765 282.099 924.568 151.383 1.325.521 440.523 920.054 356 1.004.722 351.985 909.626 69.349 688.526 304.155 902.609 78.246 870.377 253.957 898.029 353.018 6.014.711 5.183.892 894.378 -178.198 788.980 240.797 885.009 13.871 890.544 593.428 882.821 -17.294 784.709 121.115 855.475 16.283 1.111.155 117.398 854.794 40.168 624.318 248.743 840.700 136.192 1.050.382 649.613 822.927 -87.376 562.489 -5.138 822.281 -185.686 1.725.701 1.064.586 794.658 27.008 1.012.398 517.423 459.307.739 510.880.300 89,9

22.253.051 26.835.618 82,9

505.049.196 603.756.546 83,6

247.881.937 307.923.348 80,5

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 59


ESTRANGEIRAS

ORIGEM DE CAPITAL POR PAÍS*

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class/empresa/sede líqiuda líqiudo total líquido

AS EMPRESAS

1 EUA

110.492.099

3.933.536

90.252.920

38.062.915

2 França

85.137.503

3.625.685

60.325.647

26.263.937

3 Itália

57.440.608

3.136.600

52.905.031

19.162.585

4 Holanda

40.400.478

-464.316

27.816.438

12.953.189

5 Espanha

34.450.742

6.964.207

98.871.858

72.663.313

6 Portugal

33.307.856

4.984.926

37.137.080

15.916.355

7 México

25.600.981

-335.725

56.707.526

29.735.595

8 Alemanha

23.615.922

1.449.617

22.843.873

9.655.561

9 Japão

23.379.131

88.202

49.763.558

28.629.156

10 Índia

13.551.142

-973.946

29.316.653

14.564.484

11 Reino Unido

12.028.620

1.635.762

24.266.151

14.466.180

12 Chile

10.481.942

28.737

1.674.578

1.140.100

13 Suiça

10.379.180

627.172

8.383.939

2.512.592

14 Noruega

6.668.766

-26.172

8.542.539

2.631.542

15 Argentina

5.613.471

272.090

7.209.411

3.703.270

16 Canadá

4.977.972

1.043.657

12.442.666

8.376.349

17 Panamá

4.423.900

717.051

4.317.705

3.474.377

18 Suécia

2.580.047

-26.693

2.984.757

955.928

19 Ilhas Virgens

1.314.259

183.566

1.498.392

929.593

20 Dinamarca

805.426

91.905

1.403.890

922.487

21 Israel

781.613

38.332

1.027.852

302.777

22 Luxemburgo

674.230

1.385

606.403

223.688

23 Bélgica

607.438

21.643

170.758

132.047

24 Áustria

585.882

-3.012

677.314

178.572

25 Singapura

415.004

-227.548

707.228

-297.929

26 Irlanda

390.636

-286

573.031

106.087

27 Uruguai

296.740

1.376

135.793

38.774

28 Ilhas Cayman

184.577

-8.247

468.729

191.075

29 China

136.274

71.831

529.690

238.825

30 Liechtenstein

109.175

-20.961

165.599

75.000

31 Filipinas

48.686

5.244

29.537

14.924

TOTAL * Não entram associações entre estrangeiros e brasileiros: essas foram incluídas em “Privadas nacionais”

60 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

510.880.300

26.835.618

603.756.546

307.923.348


100

MAIORES EMPRESAS

ESTATAIS

VALORES EM r$ 1.000

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líquida líquido total líquido 1 PETROBRAS 2 PETROBRAS DISTRIBUIDORA 3 CORREIOS 4 SABESP 5 ITAIPU BINACIONAL 6 FURNAS 7 CIA. HIDRO ELÉTRICA DO S. FRANCISCO 8 COPEL DISTRIBUIÇÃO 9 TRANSPETRO 10 ELETRONORTE 11 INFRAERO 12 CEDAE - RJ 13 CESP 14 PETROBRAS LOGÍSTICA 15 LIQUIGÁS DISTRIBUIDORA 16 CASA DA MOEDA 17 ELETROBRAS TERMONUCLEAR 18 COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO 19 SANEPAR 20 AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA 21 CTEEP 22 CORSAN 23 CIA. PAULISTA TRENS METROPOLITANOS 24 METRO-SP 25 SERPRO 26 CONAB 27 SANEAMENTO DE GOIÁS 28 EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO 29 BAHIAGAS 30 COMLURB-RJ 31 CIA. DE SANEAMENTO AMBIENTAL DF 32 GASMIG 33 CEEE GT - RS 34 DATAPREV 35 PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL 36 CELG DISTRIBUIÇÃO ( * ) 37 ELETROSUL ( * ) 38 GASODUTO BOLIVIA-BRASIL 39 CIA. DE ÁGUA E ESGOTO DO CE 40 CIA. ENERGÉTICA DO PIAUI ( * ) 41 CIA. PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO ( * ) 42 CERON ( * ) 43 HOSPITAL N. S.DA CONCEIÇÃO 44 DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO CODESP 45 PETROBRAS COMERCIALIZADORA DE ENERGIA 46 VALE ENERGIA 47 CIA. GÁS DO AMAZONAS ( * ) 48 CASAN - SC 49 CIA. DE GÁS DO RS 50 CIA. DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO-SP 51 PRODESP 52 CODEMIG

217.346.000 77.309.000 13.970.372 10.737.631 7.758.662 7.623.673 5.996.028 5.892.171 5.342.183 4.479.552 4.116.116 3.447.267 3.354.005 3.267.645 2.767.620 2.682.695 2.360.036 2.242.665 2.123.395 2.070.391 1.888.432 1.732.370 1.658.077 1.637.416 1.583.862 1.460.930 1.372.864 1.170.242 1.124.239 1.090.124 1.085.611 1.043.594 952.863 912.048 894.666 890.655 844.917 842.850 823.948 805.228 777.266 726.538 696.234 671.453 666.031 653.715 651.887 610.342 592.601 586.894 546.113 540.467

20.895.000 1.891.000 1.044.061 1.911.900 1.063.457 -1.321.798 -5.341.312 -43.420 710.646 -738.657 107.746 162.993 147.982 33.512 44.947 533.077 19.741 700.524 335.756 -828.432 843.488 182.466 -217.158 -34.788 65.900 31.511 85.441 124.819 120.126 -35.700 44.575 97.391 -130.256 153.628 -216.611 -660.687 103.372 190.896 74.521 41.934 35.101 -128.525 -237.004 199.320 24.887 48.857 36.326 21.418 67.323 9.361 65.569 44.685

564.953.000 17.255.000 10.454.512 26.466.692 39.537.190 24.106.879 17.714.255 8.812.803 6.288.249 19.543.055 2.368.560 12.805.602 16.889.872 5.126.010 1.239.723 2.262.612 11.309.124 9.531.370 6.171.769 13.199.300 7.994.563 2.907.525 8.734.823 19.661.551 2.093.088 5.309.468 3.690.628 6.525.970 502.535 187.665 2.108.166 1.363.498 3.676.747 967.091 2.156.085 4.575.192 7.207.002 2.868.152 2.379.246 1.035.639 3.086.417 1.638.730 412.237 2.448.374 394.609 137.555 347.649 2.247.279 257.558 209.779 605.033 1.078.266

343.440.000 10.359.000 4.136.816 11.715.577 2.129.756 11.304.675 11.671.459 3.601.520 3.905.768 10.600.006 1.082.041 4.670.377 9.879.937 3.435.181 847.886 1.370.272 6.351.420 6.216.442 2.428.830 -1.128.019 5.078.230 1.247.856 7.782.652 17.498.164 1.013.494 339.214 2.304.390 4.746.315 421.007 -372.218 985.830 808.467 2.265.143 454.238 1.916.021 -1.440.188 2.631.278 871.492 1.326.592 -185.155 2.627.070 135.118 -1.747.627 1.279.947 257.153 37.843 86.223 1.236.641 113.820 12.997 408.116 151.586

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 61


100

MAIORES EMPRESAS

ESTATAIS

VALORES EM r$ 1.000

AS EMPRESAS

receita lucro/prejuízo ativo patrimônio class./empresa/sede líquida líquido total líquido 53 CIA. DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA 530.777 -418.013 54 CIA. DE GÁS DE SC ( * ) 528.295 43.981 515.036 18.168 55 COBRA TECNOLOGIA 56 COPERGAS 512.742 26.275 495.564 61.476 57 SOCIEDADE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO 58 CESAN 494.625 76.268 452.708 -98.599 59 TELEFÔNICA DATA 60 INDÚSTRIAS NUCLEARES DO BRASIL 442.767 45.853 61 LAB. FARM. ESTADO DE PERNAMBUCO 439.283 21.563 62 ARAUCÁRIA NITROGENADOS 409.664 -16.506 384.099 64.643 63 CETESB 64 COMPAGAS 334.854 20.755 65 CIA. ÁGUAS ESGOTOS DO RN ( * ) 334.390 -453 66 NUCLEP 298.133 -5.625 286.840 -6.634 67 CAEMA ( * ) 68 IMPRENSA OFICIAL SP 277.955 78.620 69 CIA. DE SANEAMENTO DE SERGIPE ( * ) 276.650 -17.778 70 AEROPORTO VIRACOPOS 262.764 -31.442 71 CIA. URBANIZAÇÃO DE GOIÂNIA 261.363 -15.126 72 SÃO PAULO TRANSPORTE 251.972 26 251.905 -37.078 73 ÁGUAS E ESGOTOS DO PIAUÍ ( * ) 74 EMPRESA DE PESQ.AGROPECUÁRIA E EXT.RURAL DE SC ( * ) 241.790 -18.196 228.610 3.535 75 PRODAM SP 76 CIA. DOCAS DO RIO DE JANEIRO 225.884 -168.356 214.403 27.467 77 CEGAS ( * ) 78 CET RIO 212.666 -4.624 79 SÃO PAULO TURISMO 205.670 1.122 80 CELEPAR 205.114 47.909 81 INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO 193.228 6.723 184.674 -1.530 82 PROCERGS 83 CEHAB RJ 184.648 -10.186 84 CIA. DE SANEAMENTO DO PARÁ 181.953 -116.526 85 EMAE SP 174.509 -125.253 86 COPEL TELECOMUNICAÇÕES 172.445 28.007 87 RIOTUR 172.231 -5.165 88 URBAM SP 169.567 4.786 89 PROGRESSO E DESENVOLVIMENTO DE GUARULHOS 167.168 -2.696 90 BOA VISTA ENERGIA 159.059 -174.107 151.508 23.937 91 CIA. RIOGRANDENSE DE MINERAÇÃO 92 CEHAB - PE 150.504 5.332 93 CIA. DE SANEAMENTO DE ALAGOAS 147.877 -14.528 94 GÁS DE ALAGOAS 143.808 11.739 95 CIA. BRASILEIRA DE TRENS URBANOS - RJ 143.370 -243.313 133.549 -381.393 96 VALEC ENGENHARIA ( * ) 97 EMPRESA BAIANA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA 132.459 -1.684 98 CIA. CARRIS PORTOALEGRENSE 132.257 -21.908 126.777 -9.299 99 IPT SP 100 EMPRESA MUNIC. MORADIA, URBANIZAÇÃO E SANEAMENTO 126.777 -35.913 TOTAL DAS 100 MAIORES 429.146.475 21.017.162 TOTAL DE 176 EMPRESAS ESTATAIS 434.728.357 21.933.578 PARTICIPAÇÃO (%) DAS 100 MAIORES 98,7 95,8 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

62 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

1.951.016 311.553 284.005 345.733 888.202 2.114.795 499.062 816.206 406.590 946.609 626.352 291.728 758.448 424.407 1.263.397 323.572 1.138.717 2.751.478 139.275 288.966 900.473 55.848 156.582 1.692.570 231.875 75.117 288.299 166.848 110.967 96.845 782.909 1.284.863 1.063.824 428.216 77.339 53.111 76.256 285.622 370.270 90.602 249.760 56.604 4.029.729 7.333.328 33.768 135.596 266.764 21.127 951.828.918 1.007.149.084 94,5

210.210 176.153 138.465 198.421 401.967 1.324.046 305.335 361.922 121.437 601.452 501.375 222.306 528.079 93.370 751.975 271.745 916.278 285.601 -212.719 -489.770 -161.636 -75.921 78.917 43.501 93.196 20.149 75.897 119.443 63.573 53.218 -11.980 623.923 646.632 327.006 -69.665 34.550 -83.600 -271.319 277.118 51.966 -446.390 44.011 1.948.423 7.243.153 -242.707 9.494 156.035 -64.490 519.500.798 553.277.397 93,9


Job: 2266GRAVIDAMELHORES -- Empresa: Almap BBDO -- Arquivo: An Bradesco-GravidaAS-melhores dos maioress_pag001.pdf

Registro: 135822 -- Data: 11:15:38 31/10/2013


Os destaques da elite e Relação das escolhidas deste ano veio renovada, com 12 estreantes.

PREMIADAS

D

iscretamente, como é da cultura do controlador, o grupo Moreira Salles, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, ou simplesmente CBMM, foi instalada, há 58 anos, em Araxá, Minas Gerais. O objetivo da nova companhia era explorar e processar uma riqueza mineral, então conhecida muito restritamente – o nióbio. Tão pouco se sabia do minério, que coube à própria companhia desenvolver tecnologia para lidar com esse elemento raro, que inicialmente era admitido na siderurgia para tornar o aço mais resistente e mais tarde passaria a ser fundamental para setores de alta tecnologia e outras áreas avançadas, como a aeroespacial ou nuclear. A CBMM fez isso com competência tal que é hoje líder mundial tanto na produção quanto nas exportações de agregados do nióbio. Pelos resultados registrados no ano passado, foi esta a companhia eleita como “A Melhor do Ano”, o destaque do prêmio com o qual a revista Balanço Anual – Melhores dos Maiores 2013 homenageia os representantes da elite empresarial brasileira. Pela terceira vez, esta revista está entregando o troféu a companhias escolhidas de 18 dos 45 subsetores não financeiros e a dois da área financeira – um deles, Seguros, incorporado neste ano –, cujos balanços foram analisados pela Boa Vista Serviços para a composição dos rankings. Como ocorrera na edição passada, houve neste ano grande renovação na lista das premiadas, pois 12 das 19 empresas escolhidas aparecem nela pela primeira vez. Sete repetiram o feito do ano passado, mantendo a liderança em sua área de atividade.

NAS PÁGINAS SEGUINTES, AS TABELAS DAS FINALISTAS 64 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

MO


e empresarial brasileira

AS

OS CRITÉRIOS Os critérios para a escolha dos premiados foram criados por dois professores da Fundação Getulio Vargas, Luiz Brito e Richard Saito. O primeiro é professor adjunto do Departamento de Operações da Escola de Administração de Empresas de São Paulo e o segundo, professor titular, é especializado na área de finanças. O ponto de partida da filtragem são os rankings com as 15 maiores empresas por receita líquida de cada um dos subsetores a serem premiados. Para garantir homogeneidade, foram considerados exclusivamente aquelas cujos resultados foram extraídos de balanços referentes ao exercício de 2012. Para classificar as empresas, os professores Brito e Saito criaram quatro indicadores que, aplicados a elas, representassem tanto sua capacidade de geração de lucro quanto sua capacidade de crescimento e seu porte: • Lucro operacional dividido pelos ativos totais. • Lucro líquido dividido pela receita líquida. • Crescimento percentual da receita líquida sobre o ano anterior. • Receita líquida. Os três primeiros indicadores são uma razão entre duas variáveis e foram expressos como um percentual; não foram consideradas para eles as empresas com faturamento no quartil inferior (25%) da distribuição de receita líquida. O quarto indicador é um valor absoluto do porte da empresa. Para cada indicador se fez um ranking para os dez primeiros colocados, recebendo a empresa dez pontos pelo primeiro lugar, nove pelo segundo, e assim por diante até o décimo colocado, que recebeu um ponto. Os demais receberam zero ponto.

Os indicadores dos três primeiros critérios foram padronizados, de forma a que os valores pudessem ser comparáveis entre si, indicando o quanto cada empresa é melhor que a média de seu setor correspondente. “A Melhor do Ano” foi escolhida entre as vencedoras de cada setor, excluídos aqueles com menos de dez organizações e empresas com receita líquida anual inferior a R$ 500 milhões. A pontuação para cada ranking foi feita da mesma forma que para cada setor, mas agora com os indicadores padronizados  para os três primeiros critérios.

MOSTRAM TODAS AS EMPRESAS QUE CONCORRERAM À PREMIAÇÃO BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 65


PREMIADAS 66 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 67


CBMM

O complexo em Araxá : R$ 120 milhões em investimentos para aumentar a capacidade.

Liderança tranquila em nicho exclusivo Pesquisa e persistência na exploração e transformação do raro nióbio colocaram a CBMM na vanguarda Luis Reina

Q

uando se fala em exploração mineral no Brasil, naturalmente se pensa no minério de ferro, do qual o País é o terceiro produtor mundial, segundo exportador e outra vez segundo em reservas. Contudo, mesmo sendo um dos pilares da pauta de exportação (13,7% do valor total), o minério de ferro perde, em importância relativa, para o pouco conhecido nióbio. Deste, o Brasil não só é o maior

68 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

produtor mundial, como tem quase a totalidade (98%) das reservas conhecidas. É um elemento raro, quase estratégico, requisitado pela indústria de alta tecnologia e outras áreas avançadas, como a aeroespacial ou nuclear, ou por setores mais prosaicos, como o siderúrgico. Resistente à corrosão e a altas temperaturas, é a liga que torna o aço mais resistente. Nesse mercado tão exclusivo, a liderança global na produção e exportação está nas mãos, há muitos anos, da Companhia Brasileira de


FOTOS: DIVULGAÇÃO/CBMM

Graças ao investiMetalurgia e Mineração mento contínuo na (CBMM), do grupo pesquisa, agora a Moreira Salles, premiacompanhia opera da como Melhor com tecnologias empresa do ano e tamdesenvolvidas interbém como Melhor do namente em todo o setor de Metalurgia por processo de produção esta revista. Fundada que envolve 15 etaem 1955, em Araxá, pas, da mina de piraMinas Gerais, está cloro (o concentrado dedicada verticalmende nióbio) à produção te ao nióbio: extrai, de materiais de valor processa, fabrica proagregado. Atualmente dutos derivados e os está em curso um comercializa. Começou Carneiro: “Por meio de plano trienal de invesdo zero. “Em 1955 não incansáveis pesquisas, se timentos de aproxihavia tecnologia para transformou em realidade um madamente R$ 1 processar o minério sonho de laboratório”. bilhão. Os recursos nem tecnologia para estão sendo aplicados aplicaçá-lo e muito basicamente na expansão da fábrica de Araxá. menos mercado onde colocar a produção”, conta Ao custo de R$ 120 milhões, um novo complexo o presidente da companhia, Tadeu Carneiro, aumentará a capacidade de transformação. “Até engenheiro metalurgista natural de São José do 2016 a capacidade de produção deverá atingir Rio Preto (SP). “Mas, por meio de incansáveis pes150 mil toneladas de ferronióbio, nosso principal quisas, foi se transformando em realidade um produto de valor agregado”, antecipa Carneiro. sonho de laboratório.” “De Araxá não saem commodities ou uma grama Ajudou muito o fato de que, na época da funque seja de minério de piracloro, unicamente dação da empresa, pesquisadores da itens mais sofisticados”. Universidade de Sheffield e colegas da British O executivo explica que no ano passado a Steel, na Inglaterra, conCBMM continuou o processo de crescimento e de cluíam estudos sobre recuperação de resultados pós-crise de 2009. “A o uso do nióbio como empresa ampliou suas vendas em 14%, de R$ 3,38 liga para o aço. Descobriram que com tal bilhões em 2011 para R$ 3,85 bilhões em 2012”, liga – na proporção de 100 gradiz, acrescentando que seus lucros melhoramas por tonelada – se conseguiria ram em 18%, de R$ 1,23 bilhão em 2011 para um material 10% mais leve e mais R$ 1,45 bilhão em 2012. Parte dos lucros, resistente sem perder a ductilidade e a 25% são destinados à Companhia de maleabilidade. Em 1958, uma siderúrgica Desenvolvimento Econômico de Minas americana, a Great Lakes Steel, colocou Gerais (Codemig) – empresa constituída na um aço tratado pelo processo no mercado. forma de sociedade anônima e controlada pelo “A partir daí a CBMM passou a cuigoverno estadual. Desde a sua fundação, dar de seu programa de desenvolvia CBMM tem parceria com a instituição e mento de mercado, envolvendo a ocorrência de Araxá é dividida em dois pesquisa fundamental e aplicada”, direitos minerários, um de cada parceiro. conta Carneiro. “Atualmente 10% Neste ano, no entanto, a companhia de todo o aço produzido no mundo está andando de lado. “Esperávamos um utiliza o elemento em sua compopequeno crescimento, que não deverá sição”, revela Carneiro. acontecer”, revela, ressalvando que as

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 69


CBMM

A companhia opera com tecnologias desenvolvidas internamente em todo o processo de produção

vendas e resultados até dezembro pelo menos empatarão com 2012. Na visão dele, o contínuo investimento da empresa em tecnologia de aplicação final de seus produtos garante proteção das vendas ao compensar declínios de alguns mercados com criação de novas demandas. Carneiro observa que atualmente a demanda mundial de nióbio é estável com indícios de crescimento, ditado pela necessidade cada vez maior de fabricação de aços eficientes. Apesar de suprir 100% da demanda por produtos de nióbio do mercado doméstico, a CBMM exporta 95% da sua produção. “Isso se dá em função da quantidade de o aço produzido no Brasil representar pequena parcela do aço fabricado mundialmente e do fato de o fornecimento dos produtos de nióbio ainda estar concentrado, em 90%, na indústria siderúrgica”, diz o executivo. Para ele, as dificuldades encontradas em algumas economias no mundo não necessariamente pioram os resultados da CBMM de maneira proporcional, já que o uso do nióbio nas soluções tecnológicas desenvolvidas pela companhia implica aumento de eficiência e melhorias no meio ambiente, fatores importantes mesmo em condições econômicas adversas. A CBMM embarca seus produtos para mais de 60 países, sendo que a demanda na China representa aproximadamente 25% das vendas de ferronióbio. Mas não foi fácil penetrar nesse mercado, conta Carneiro: a empresa passou mais de duas décadas tentando vender aos chineses e só

70 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

conseguiu convencê-los em 2000. “A China é o maior destino de nosso item de maior valor agregado, como resultado de ser o país com a maior produção de aço do mundo”, diz. Agora, os chineses estão até com um pé dentro da companhia, que vendeu 30% do controle, por US$ 3,9 bilhões, a um consórcio japonês e a outro chinês, 15% para cada um, em 2011. A companhia tem hoje cerca de dois mil funcionários. A maioria fica em Araxá, com a qual a companhia tem “uma relação muito boa e íntima”, nas palavras de Carneiro, que vai “além da arrecadação de impostos” – que, a propósito, significam mais de 70% da receita do município. Os escritórios de administração ficam em Belo Horizonte e São Paulo. A CBMM tem ainda controladas comerciais integrais em Pittsburgh (Estados Unidos), em Amsterdã (Holanda) e em Cingapura e subsidiárias na Europa, na América do Norte e na Ásia. “Contamos ainda com uma unidade em Genebra, Suíça, onde está concentrada toda a parte tecnológica para aplicação em nióbio”, diz Carneiro. Ele ressalta também que foi com o desenvolvimento de seus programas tecnológicos e socioambientais que a CBMM tornou-se desde muito cedo a líder global no mercado de nióbio. “Nosso programa é sustentável na sua essência”, diz, acrescentando que a companhia foi a primeira do mundo a obter certificação ISO 14001 e que seu programa socioambiental é reconhecido  mundialmente como modelo.


Próxima parada, as terras-raras.

A

mais nova área a ser desenvolvida pela CBMM é a exploração de terras-raras (ETR, de Elementos Terras Raras) conjunto de 17 elementos químicos bastante utilizados na indústria de alta tecnologia encontrados em minerais também presentes na região de Araxá. Empregados na produção de monitores de vídeo, discos rígidos de computadores, telas de celulares, diodos de emissão de luz (LED), ligas metálicas e superímãs, os ETR se tornaram um mercado estratégico para a indústria eletroeletrônica mundial. O Brasil foi um produtor pioneiro em escala industrial e chegou a ocupar liderança mundial entre as décadas de 1940 e 1950. Hoje, a China responde por quase 90% da produção mundial e tem restringido suas vendas para o exterior. Essa restrição, no entanto, não influiu na decisão da CBMM de passar a investir em terras-raras. A companhia está instalando uma unidade com capacidade de produção de 1,5 mil toneladas de óxidos desses elementos, na forma de sulfato duplo. “A dedicação da companhia às pesquisas na área é anterior ao recente desdobramento que alterou as condições até então presentes no mer-

cado mundial desses elementos”, diz Tadeu Carneiro, destacando que a CBMM está comprometida com o desenvolvimento tecnológico para criar produtos de valor agregado de terras-raras, com ênfase nos que são mais importantes para o Brasil. O investimento aprovado até aqui corresponde a R$ 60 milhões. Ao contrário do que o nome sugere, os minérios de terras-raras estão longe de ser raros. Os 17 elementos são encontrados de forma abundante no Brasil, em Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Bahia, Piauí e Amazonas. Diferentemente de outros minérios, estes elementos encontram-se na natureza de forma mais dispersa, o que dificulta sua exploração. Segundo o presidente da CBMM, raro é o conhecimento tecnológico para transformá-los em produtos de maior valor agregado. “No caso dos óxidos de neodímio e praseodímio, duas das terras-raras, a companhia está desenvolvendo a tecnologia para a obtenção dos metais a partir destes óxidos para fabricação de superímãs”, diz, acrescentando que a pesquisa está sendo feita em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). (LR)

UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE

Os elementos são encontrados de forma abundante no Brasil

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 71


AGRONEGÓCIOS Capitalizado, o campo agrega tecnologia e progride em direção à meta da produção mais sustentável.

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movimento +id. não é só uma ideia. é como ela pode mudar o mundo.

Incentivamos donos de bares e restaurantes a pedir o RG quando alguém comprar cerveja.

venda e consumo proibidos para menores de 18 anos

Cada vez mais pessoas estão se conscientizando sobre a importância deste assunto.

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Assim, protegemos os adolescentes e ajudamos a construir uma sociedade melhor para todos.

10/16/13 4:41 PM


Crescimento da renovação e ampliação da frota de máquinas agrícolas entra no oitavo ano consecutivo SÉRGIO JARDIM

A

série de resultados positivos acumulados pelo agronegócio brasileiro entre os anos finais da década passada e os primeiros desta contribuiu para capitalizar o campo e permitiu que o setor deixasse para trás um passado de endividamento e de inadimplência que marcou o começo deste século. A mudança de ares, favorecida pela alta dos preços internacionais das principais commodities, notadamente a partir da segunda

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DIVULGAÇÃO CNH

AGRONEGÓCIO

Um longo período de investimentos

metade de 2006, segundo números do Rabobank Brasil, parece ter engrenado um novo ciclo de investimentos nesta área, antecipados por relatório da economista Regina Helena Couto Silva, do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco (Depec), divulgado no primeiro semestre deste ano. Esta perspectiva veio reforçada pelos incentivos agregados às linhas de financiamento para a aquisição de máquinas e implementos agrícolas, com juros anuais na faixa de 3% para os recursos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), geridos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A retomada dos investimentos engendrou um processo de agregação crescente de tecnologia pelo agronegócio, abrindo espaço para um avanço mais sustentável da produção, traduzido em recordes de produção por quatro safras consecutivas. Historicamente, observa Regina Helena, o atual ciclo de investimentos em renovação e ampliação da frota de máquinas agrícolas pode ser considerado o mais expressivo, entrando no oitavo ano consecutivo de cresci-


EDEMIR RODRIGUES

Com fôlego semelhante, a indústria de fermento. No recorde anterior, na década de tilizantes caminha, neste ano, para quebrar 1970, foram seis anos de avanços. Para a ecosua marca histórica pelo terceiro ano em nomista, o ciclo observado agora deverá sequência. Em 2011 e 2012, o volume de fertialcançar seu ponto máximo em 2013, projelizantes entregue pelo setor ao campo somou, tando-se um recorde histórico para os investipela ordem, 28,326 milhões e 29,5 milhões de mentos e, consequentemente, para as vendas toneladas, numa variação de 4,3%. As vendas de máquinas agrícolas. do ano passado já haviam sido 20% maiores No ano passado, as vendas da indústria do que o recorde estabelecido em 2007, quanhaviam crescido 7,4% na comparação com 2011, passando de 65,3 mil para 70,1 mil Vendas de 2012 foram o segundo unidades, no segundo melhor resultado de toda a história melhor resultado de da indústria de máquinas agrícolas toda a série histórica da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), perdendo apenas para as 80,2 mil máquinas vendidas no longínquo 1976, quando a realidade no campo era outra e os empréstimos do crédito rural tinham correção tabelada pelo governo, sequer repondo a inflação anual. Em sete anos, contados a partir de 2006, o mercado brasileiro de máquinas e equipamentos agrícolas triplicou e, neste ano, no acumulado entre do foram entregues 24,6 milhões de toneladas. janeiro e agosto, as vendas já haviam crescido Antes disso, as vendas patinaram entre 20 26,4%, chegando a 56,5 mil unidades – mais milhões e 22 milhões de toneladas de 2002 a do que a indústria vendeu nos 12 meses de 2006, ainda como reflexo da crise de endivida2008 e de 2009. mento do campo. O desempenho animou a indústria do Nos oito meses iniciais deste ano, inausetor a acelerar seus investimentos, que cresgurando nova marca histórica para o períoceram 78% no ano passado, para US$ 655 do, as vendas de fertilizantes e adubos milhões, diante de US$ 368 milhões em 2011. somaram 18,820 milhões de toneladas, num Segundo a Anfavea, entre 2008 e 2012, a avanço de 5,5% em relação ao mesmo períoindústria de máquinas investiu US$ 1,7 bilhão, do de 2012, confirmando a tendência de praticamente três vezes o valor investido nos antecipação das compras pelos produtores e cinco anos anteriores (US$ 578 milhões).

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DIVULGAÇÃO

AGRONEGÓCIO

Para a indústria de alimentos o BNDES liberou R$ 3,5 bilhões no primeiro semestre, 81% acima de 2012. a capitalização do setor, demonstrada ainda pelo salto na contratação de crédito, destacadamente para financiar investimentos. Nos dois primeiros meses do ano da safra 2012/13, as aplicações do crédito rural experimentam crescimento de 35%, somando praticamente R$ 26,6 bilhões, o que significou 16,8% dos valores programados para todo o ciclo, algo como R$ 158 bilhões. O destaque nas últimas safras tem sido a contratação de recursos pela agricultura para a realização de investimentos. Em julho e agosto, somadas, as liberações nesta área, aumentaram 58,7%, atingindo R$ 5,2 bilhões. Depois de um período de estagnação virtual, esse tipo de contratação simplesmente triplicou desde o ciclo 2009/10, saltando de R$ 10,2 bilhões para R$ 30,9 bilhões na safra passada, quando superou os valores programados pelo governo em 9,3%. Os empréstimos do PSI destinados ao financiamento de bens de capital para a agricultura saltaram,

76 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

entre uma safra e outra, de R$ 6 bilhões em 2011/12 para R$ 11,6 bilhões em 2012/13, quase o dobro do previsto no orçamento do crédito rural para a safra passada. Considerando o ano civil, em outro indicador dos investimentos no setor, o valor dos desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor agropecuário mais do que dobrou no primeiro semestre deste ano, somando R$ 9,3 bilhões. As consultas à instituição, que indicam a disposição do agronegócio para continuar investindo, cresceram para R$ 8,6 bilhões, num avanço de 41,7% diante da primeira metade do ano passado. A indústria de alimentos, que faturou R$ 431,6 bilhões no ano passado, num crescimento de 11,3%, em desaceleração ante os 15,9% registrados um ano antes, teve liberados pelo BNDES R$ 3,5 bilhões nos seis primeiros meses deste ano, num incremento de 81%. Mas o setor não tem conseguido imprimir o


mesmo ritmo às vendas, que cresceram apenas 3,5% em termos reais no primeiro semestre, segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia). Apesar do enorme gargalo representado pela infraestrutura ineficiente de armazenagem, transporte e distribuição e de uma logística capenga, as exportações do agronegócio continuam sendo o pilar mais forte da balança comercial brasileira, tendo registrado um saldo positivo de US$ 79,4 bilhões no ano passado – cifra impressionante, que ganha mais corpo quando confrontada ao superávit geral da balança, que foi de US$ 19,4 bilhões. Em 2013, as vendas externas cresceram 10,3% na comparação entre janeiro e agosto deste ano com o mesmo período do ano passado, passando os US$ 69 bilhões. O complexo soja liderou as vendas, exportando US$ 24,9 bilhões no período, pouco mais de 16% acima de igual intervalo de 2012, com

alta de 26,6% nos embarques do grão, para US$ 19,8 bilhões. Para Daniel Furlan Amaral, gerente de economia da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o predomínio do grão na pauta do setor reflete as distorções impostas pelo sistema tributário brasileiro, com desestímulo à agregação local de valor. “Isso se deve ao acúmulo de créditos tributários do PIS, Cofins, ICMS e da incidência da Contribuição Social Rural (Funrural) sobre a indústria. Como resultado, vem ocorrendo forte aumento das exportações de soja in natura para ser processada em outros países, especialmente na China”, comenta. Como consequência desse mesmo processo, o processamento de soja deverá experimentar um modesto incremento da ordem de 1% em relação a 2012, com um volume estimado por Amaral em 37 milhões de toneladas, perto de 45% da safra. g

A indústria de fertilizantes caminha para quebrar sua marca histórica pelo terceiro ano em sequência

DIVULGAÇÃO APA

Sem estímulo à agregação local de valor, aumentam as exportações da soja em grão.

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Consumo assegura atuação positiva Produtos atomatados consolidam uma forte presença no varejo, que garante bom desempenho global.

O CARGILL

tiro não poderia ter sido mais certeiro. Ao comprar, no final de 2010, a divisão de atomatados da Unilever por R$ 571 milhões, a subsidiária brasileira da gigante americana Cargill aterrissou num segmento com 90% de penetração nos lares brasileiros e conquistou posição importante na área de produtos de consumo. Até então, a

Antes da aquisição da divisão da Unilever, a presença no varejo se limitava aos óleos de cozinha. 80 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

atuação se restringia à fabricação de óleos de cozinha – Liza, Mazola, Purilev, Maria e Olívia. A compra trouxe não só a unidade de processamento de tomate de Goiânia, mas um portfólio de marcas tradicionais como Pomarola, Elefante e Tarantella e, com isso, uma nova estrutura de marketing, vendas e distribuição. “Isso nos estimulou a expandir a equipe comercial e nos ajudou a suprir melhor o território brasileiro, seja por canais de venda ou por presença geográfica”, diz Rubens Pereira, diretor da Unidade de Foods da Cargill. Em números, a aquisição resultou na contratação de 115 pessoas e aumentou a presença dos produtos de consumo da Cargill em todas as regiões do Brasil. Outro ganho indireto foi a expansão da equipe nos pontos de venda, aquelas pessoas que trabalham repondo mercadorias nos supermercados. “É um serviço que oferecemos aos clientes varejistas e que nos ajuda a consolidar o resultado no negócio de consumo como um todo”, diz Pereira. Hoje, este segmento representa 38% dos negócios no faturamento da companhia. Entre 2010 e 2012, a divisão quase dobrou as vendas na região Nordeste e cresceu 33% no Centro-Oeste e Norte do Brasil. Por trabalhar


A partir de Goiânia, o lançamento ou relançamento de 27 marcas de produtos derivados de tomate.

DIVULGAÇÃO CARGILL

com itens básicos – extratos, molhos de tomate e óleos –, a Cargill não sentiu a desaceleração da economia, mantendo firme o volume de produção. Desde que assumiu a presidência da Cargill Foods Brasil, Luiz Pretti tem dito que o foco é alavancar o varejo. A expansão fica evidente com o lançamento e relançamento de 27 marcas de produtos. Entre eles, os sachês do Pomarola Tradicional e do extrato de tomate Elefante e a linha Pomarola Mais, que combina tomates selecionados com o azeite Gallo extravirgem, marca de propriedade da Gallo Worldwide, mas distribuída e comercializada com exclusividade pela Cargill no Brasil. Outra novidade foi o Pomarola Caseiro, linha de molhos de tomate feitos com ingredientes que todo mundo tem em casa e o lançamento do molho de salada ervas finas da Liza. No canal de Food Service, segmento que registrou um crescimento de 13,5% no ano passado, a empresa lançou a linha Ao Chefe de coberturas para o setor de confeitarias, o molho Liza Barbecue e duas versões de maionese. “Temos um portfólio amplo e também fazemos a distribuição do Ovomaltine e do chá Twinings”, diz Pereira. A logística da empresa, que no início era estruturada a partir das fábricas, hoje conta com sete centros de distribuição (CDs) no Brasil. “Temos CD no Sul e no Nordeste e

vamos inaugurar um em Minas Gerais”, diz o diretor. A não dependência de um único setor tem garantido bom desempenho global, mesmo quando um segmento não vai bem. Neste ano a ovelha negra foi o setor sucroalcooleiro, no qual a empresa tem uma joint venture com o grupo paulista USJ, que reúne as usinas nos Estados de São Paulo e Goiás. O grupo terminou 2012 com uma receita operacional de R$ 151 milhões, 48% abaixo do ciclo anterior. E as perspectivas para 2012/2013 não são animadoras. No melhor dos cenários, dá empate com o período anterior. Mas o prognóstico dos especialistas é de retração em função da queda de 27% no preço do açúcar e da fraca demanda por etanol. No ano passado, a subsidiária brasileira da Cargill registrou receita líquida total de R$ 44,2 bilhões, um salto de 28,2% em relação ao ciclo anterior, com lucro de R$ 401 milhões, 80,9% a mais que em 2011.

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Mas os bons resultados não se devem apenas à divisão de alimentos. A Cargill Agrícola encerrou o ano com ótimo desempenho graças aos bons preços de commodities como soja e milho. A seca nos EUA impulsionou as exportações brasileiras destes grãos. O volume de produtos agrícolas originados, processados e comercializados no Brasil foi de 26 milhões de toneladas, sendo que a grande maioria, 81%, teve como destino o mercado externo. Os embarques da empresa, segundo a Secretaria

de Comércio Exterior (Secex), somaram US$ 4,1 bilhões, desempenho que colocou a Cargill como a terceira maior exportadora do agronegócio, atrás da Bunge e da BRF. Na classificação geral, a empresa ocupa a sexta colocação, só perdendo para a Vale (US$ 25,6 bilhões), Petrobras (US$ 22,1 bilhões), Bunge Alimentos (US$ 6,3 bilhões), BRF (US$ 5,2 bilhões) e Embraer (US$ 4,9 bilhões). Os bons resultados levaram a multinacional a anunciar investimentos. Um deles é na fábrica de cacau em Ilhéus (BA). A Cargill está desembolsando R$ 10 milhões para aumentar em 25% a capacidade de prensagem da unidade, de 65 mil toneladas para 80 mil toneladas de cacau ao ano. A empresa também tem auxiliado os produtores de cacau da Bahia no processo de certificação UTZ, que reconhece e bonifica os produtores que adotam melhores práticas de produção e iniciativas que melhorem a vida dos trabalhadores rurais. O incentivo faz parte do programa Cargill Cocoa Promise, que promove a produção sustentável de cacau no mundo. Em Goiânia (GO), os investimentos são para colocar em operação uma nova linha e molhos de tomates em sachês. E no ano que vem entra em operação a nova unidade de amidos e adoçantes, em Castro (PR). Para isso, a empresa investiu R$ 350 milhões numa nova fábrica de processamento de milho para produção de ingredientes utilizados em alimentos lácteos, balas, confeitos, bebidas, pães e até mesmo insumos fornecidos para a indústria de papel e nutrição animal. A estratégia de diversificação da Cargill continua a todo vapor e aquisições não são descartadas pelos dirigentes da multinacional. “Queremos consolidar nossas expansões em consumo e buscar oportunidades em categorias que tragam sinergia com o nosso negóg cio atual”, finaliza Pereira.

CARGILL

Na exportação, a empresa conquistou a terceira colocação do agronegócio e a sexta do ranking geral.

Pretti : foco da Cargill Foods Brasil é alavancar o varejo.

(LA)

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Retração aciona o sinal amarelo

O

setor de alimentos sempre navegou contra a maré. Enquanto os demais segmentos da economia viviam uma crise sem precedentes, registrava um crescimento significativo, pelo simples fato de que as pessoas obrigatoriamente têm de se alimentar. Mas desta vez o semáforo está amarelo, um claro alerta de retração no mercado interno. No primeiro semestre de 2013, a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) registrou um aumento de vendas reais, isto é, depois de descontada a inflação, muito abaixo do alcançado no mesmo período de 2012: 3,5% ante 5,2%. Somando as vendas no mercado interno e as exportações, o movimento foi de US$ 20,1 bilhões. “Fechamos o ano passado com 4,5% de alta nas vendas reais. Neste ano não está recuperando, pelo menos até junho. A perspectiva é que até dezembro possa melhorar um pouco”, diz Denis Ribeiro, diretor do Departamento de Economia da Abia. Em março deste ano, a presidente Dilma Rousseff anunciou a desoneração da cesta básica, que inclui produtos como carnes (bovina, suína, aves, peixes, ovinos e caprinos), café, óleo, manteiga, açúcar, papel higiênico, pasta de dente e sabonete. Medida provisória reduz o PIS/Cofins e, por meio de decreto, foi zerado o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos

produtos que ainda sofriam a incidência. A medida foi tomada como uma tentativa de combater a inflação. No entanto, três meses após a redução, um levantamento da Folha de S. Paulo, com base em dados do Procon-SP, mostrou que, embora o custo de oito dos 12 produtos desonerados tenha caído, a cesta básica subiu de R$ 384,58 para R$ 387,7. Uma das explicações é a alta do preço de produtos que já não eram tributados. Exemplo: a batata custava R$ 3,20 e o preço saltou 52,8%, para R$ 4,89. “Não adianta tirar o tributo, o preço depende basicamente de choques de ofertas, e o clima não está legal. Tivemos secas, que atrapalharam as culturas de ciclo rápido – verduras e hortícolas e também o pasto para o gado, o que pressiona o preço do leite”, diz Ribeiro. Quando o assunto é infraestrutura, a morosidade é o principal entrave. “O governo deveria deixar de lado medidas provisórias, como desonerações, e investir em medidas perenes, como a infraestrutura”, disse Edmundo Klotz, presidente da Abia, ao jornal Valor Econômico. O atraso na entrega das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é um exemplo. Outro é a lentidão da aprovação da Lei dos Portos (Medida Provisória 595/12), votada pelo Congresso em maio e sancionada em junho. Se não fosse isso, o Grande Moinho

ALIMENTOS

Acostumadas a passar ilesas pelas turbulências, as empresas enfrentam um ano de desaceleração.

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 83


ALIMENTOS

Cearense estaria com sua nova fábrica nas redondezas do porto de Suape (PE) pronta. Desde 2011, a empresa está com o projeto, orçado em R$ 200 milhões, finalizado. A construção só não começou por conta da indefinição da lei. Essa insegurança explica por que o investimento das empresas do setor de alimentos caiu 29,3% no ano passado – o menor índice desde 2006. O aporte de 2011 foi de R$ 15,7 bilhões e no ano passado ficou em R$ 11,1 bilhões. No balanço geral de 2012, o faturamento nominal da indústria foi de R$ R$ 431,6 bilhões, um crescimento de 11,3% em relação a 2011, mas ainda assim abaixo do ciclo anterior, quando a alta foi de 15,9%. Mas nem tudo desacelerou o ritmo. O segmento de produtos desidratados e supergelados cresceu 22%, reflexo dos novos hábitos da vida moderna e da falta de tempo das pessoas para cozinhar em casa. Isso explica também por que o food service, segmento de alimentação fora do lar, faturou R$ 242,8 bilhões no ano passado, ficando responsável por 56,3% do faturamento de toda a indústria de alimentos brasileira. Hoje, 34% das refeições dos brasileiros acontecem fora de casa. Na Abia, que congrega 300 empresas e representa 70% da produção física nacional, o food service no ano passado respondeu por R$ 100,5 bilhões. “Numa cidade maluca como São Paulo, geralmente você tem que fazer uma ou duas refeições fora de casa, o almoço e às vezes o happy hour. Isso é decorrência da vida urbana”, diz Ribeiro.

francês, que teve uma alta de 3,75% no mês. Nas exportações, o impacto positivo ainda não foi percebido, uma vez que as vendas de commodities são feitas por contratos de 120 dias, portanto o efeito não é imediato. “Você está com uma alavancagem para exportar, mas a grande exportação de commodities foi no primeiro semestre”, diz Ribeiro, lembrando que as vendas externas representam apenas 20% do faturamento da indústria de alimentos. De qualquer forma, quando se trata da balança comercial brasileira, o agronegócio continua sendo o sustentáculo da economia. No ano passado, o superávit do segmento foi de US$ 79,41 bilhões, sendo que as exportações ficaram na casa dos US$ 95,8 bilhões e as importações somaram US$ 16,4 bilhões. O resultado só não foi melhor porque, embora o volume exportado tenha crescido 8,6%, os preços recuaram em média 7,1%. Isso traz à tona o assunto da primarização da economia. O Brasil exporta commodities, mas precisa expandir a venda de produtos industrializados de maior valor agregado, trazendo mais divisas ao aumentar a oferta de empregos. Na prática, a realidade é outra. No ano passado, o desempenho das exportações de alimentos processados caiu 3,3% em relação a 2011, totalizando US$ 43,4 bilhões. Apesar de tudo, não é um movimento desprezível, pois isso chega bem perto dos 40% de todos os embarques do agronegócio. Quando se olha toda a balança comercial do segmento, a notícia também é boa: como as importações foram de US$ 5,6 bilhões, ficou um saldo positivo de US$ 37,8 bilhões. O número de empregos criados em 2012 foi inferior ao ciclo anterior. Foram abertas 59 mil vagas, ante 94 mil no ano anterior. “A produção também está devagar, mas está melhor do que o PIB do Brasil, que deve crescer 2,3% neste ano”, diz Ribeiro. “Se crescermos 4% em venda real, em produção 3,3%, estamos razoavelmente melhor que a média do Brasil”, finaliza o economista. g (LA)

O segmento é responsável por 40% das exportações do agronegócio. Mas precisa expandir essas vendas.

Efeito do câmbio A depreciação do real em relação ao dólar está preocupando a indústria. Se, por um lado, a desvalorização ajuda os exportadores, por outro, pressiona a inflação. Produtos elaborados a partir de matérias-primas importadas tiveram o valor reajustado, pressionando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou agosto muito perto da meta do governo. Um bom exemplo é o pão

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ALIMENTOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ALIMENTOS À BASE DE FRUTAS 1 SOCOCO S/A INDUSTRIAS ALIMENTÍCIAS - AL ( * ) 2 VONPAR ALIMENTOS S/A - RS 3 DUCOCO PRODUTOS ALIMENTÍCIOS S/A - CE 4 CASCAJU AGROINDUSTRIAL S/A - CE 5 RITTER ALIMENTOS S/A - RS ( * ) 6 TROP FRUTAS DO BRASIL S/A - ES ( * ) 7 AMENDOBRAS IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE AMENDOIM S/A - SP 8 CAIBA INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - PA ( * ) 9 INDÚSTRIA DE CONSERVAS MINUANO S/A - RS ( * ) 10 INFRUTAS INDÚSTRIA DE FRUTAS DA AMAZÔNIA S/A - AM ( * ) 11 COMPANHIA CEARENSE AGRO INDUSTRIAL DO CAJU CICAJU - CE ACUMULADO DO SUBSETOR(11)

310.664 210.671 124.390 82.756 68.615 26.640 23.833 10.441 9.470 6.492 5.131 879.103

ARROZ, AVEIA, MILHO E FÉCULAS 1 CAMIL ALIMENTOS S/A - SP ( ** ) 2 KOWALSKI ALIMENTOS S/A - GO 3 SLC ALIMENTOS LTDA - RS ( * ) 4 ADRAM S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO - SP 5 SANTALUCIA S/A - SP ( * ) 6 INDÚSTRIA AGRO COMERCIAL CASSAVA S/A - SC 7 IRMAOS TREVISAN S/A INDÚSTRIA COMÉRCIO E AGRICULTURA - RS 8 ARROZEIRA SEPEENSE S/A - RS 9 COOPERATIVA TRITICOLA SEPEENSE LTDA - RS 10 CEREALISTA SERRA ALTA LTDA - MT ( * ) 11 BAHIAMIDO SERVICOS AGROINDUSTRIAIS S/A - BA 12 RANCHO PIONEIRO S/A - RS 13 AGROPECUARIA AGUA BRANCA S/A - TO ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(13)

1.044.653 351.657 217.376 182.035 149.032 59.093 47.722 46.497 43.716 5.247 3.832 1.525 335 2.152.719

16,6 -12,8 — 118,3 29,0 38,5 — — -0,5 108,6 557,7 33,8

46.929 -37.578 9.819 -1.912 5.964 3.302 2.925 688 537 248 -945 29.978

— 97.378 1,9 24.891 -7,3 9.620 7,9 11.665 4,2 14.780 14,1 725 32,7 2.852 — 3.637 13,2 — -8,6 238 — -11.226 — 1.431 -14,2 -104 4,2 155.887

73.029 -48.793 -1.107 -3.020 2.578 11 1.589 193 72 -1 -1.049 23.502

334.432 341.431 55.327 140.636 71.025 49.372 11.833 17.439 8.094 22.912 6.684 1.059.186

250.960 60.765 1.897 70.570 17.497 14.864 4.812 13.431 -12.638 4.463 3.686 430.307

73.832 1.706.843 643.388 17.459 227.265 91.004 -5.543 185.233 1.599 2.149 203.892 105.572 324 363.171 159.109 7.030 90.535 72.207 518 25.416 10.803 2.534 28.197 11.779 — — — 57 2.965 1.415 -11.193 52.160 43.207 1.398 1.555 1.402 -104 14.815 4.219 88.461 2.902.046 1.145.704

49.975 64.250 155,6 -32.593 -42.026 ND 11.963 13.182 ND -1.912 68.901 ND 7.764 19.908 43,2 3.302 11.339 0,3 3.366 1.569 54,3 688 4.914 28,0 537 -2.454 13,5 248 -773 ND -804 1.636 ND 42.535 140.447 35,6 119.095 30.599 12.753 18.202 20.572 2.389 3.346 4.222 — 238 -9.327 1.431 -104 203.416

15,1 -17,8 7,9 -2,3 8,7 12,4 12,3 6,6 5,7 3,8 -18,4 6,6

92,9 133,3 29,1 61,7 561,9 -80,3 224,8 2.916,6 -58,4 58,8 199,3 -4,3 96,6 405,9 14,7 54,0 332,2 0,1 201,4 245,9 33,0 59,9 129,8 1,4 117,0 ND ND 28,3 513,4 0,0 76,8 181,3 -28,5 76,8 289,0 0,0

315.791 75,8 9,3 61,2 265,3 11,5 104.444 70,1 7,1 154,7 249,7 19,2 46.617 ND 4,4 117,4 11.584,3 -346,7 57.766 18,4 6,4 89,3 193,1 2,0 41.213 2,2 9,9 41,0 228,3 0,2 13.208 970,0 1,2 65,3 125,4 9,7 5.193 18,2 6,0 187,8 235,3 4,8 7.283 69,7 7,8 164,9 239,4 21,5 — ND ND ND ND ND -359 23,8 4,5 177,0 209,5 4,0 4.245 ND -292,9 7,4 120,7 -25,9 -153 97,7 93,8 98,0 110,9 99,7 611 ND -30,9 2,3 351,2 -2,5 595.859 69,7 6,2 93,7 231,8 4,4

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 85


ALIMENTOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CAFÉ - TORREFAÇÕES E SOLÚVEL 1 TRES CORACOES ALIMENTOS S/A - CE 2 COMPANHIA CACIQUE DE CAFE SOLÚVEL - PR 3 CIA IGUACU DE CAFÉ SOLÚVEL - PR 4 COCAM CIA DE CAFÉ SOLÚVEL E DERIVADOS - SP 5 REALCAFE SOLÚVEL DO BRASIL S/A - ES ( * ) 6 ITAMARATY INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - PR 7 CAFE UTAM S/A - SP 8 IPANEMA COMERCIAL E EXPORTADORA S/A - MG 9 CAFE FAVORITO S/A - RJ 10 JARDIM INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - SP 11 CAFE SOLUVEL BRASILIA S/A - RJ ( * ) 12 COTAM CIC INDUSTRIAL DE ALIMENTOS S/A - PR ACUMULADO DO SUBSETOR(12)

953.391 14,2 715.918 30,7 328.429 12,7 170.820 21,2 128.825 156.283,3 115.004 6,6 42.645 21,8 38.366 -29,2 27.787 — 20.250 14,5 14.948 39,1 12.178 -33,7 2.568.562 14,5

47.241 53.274 5.355 16.132 11.108 3.088 873 3.175 2.982 -746 -11.875 -810 129.798

60.180 11.833 -68.103 2.626 -662 -2.384 949 3.769 1.943 -1.367 242.156 -1.343 249.598

565.405 540.592 478.449 257.428 140.792 72.786 16.504 24.946 11.523 30.274 358.599 26.452 2.523.749

CHOCOLATES, DOCES, BALAS E BISCOITOS 1 M DIAS BRANCO S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS - CE 2 CHOCOLATES GAROTO S/A - ES ( * ) 3 INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS PIRAQUE S/A - RJ 4 PARATI S/A - SC 5 MARILAN ALIMENTOS S/A - SP 6 FERRERO DO BRASIL INDÚSTRIA DOCEIRA E ALIMENTAR LTDA - MG ( * ) 7 SANTA HELENA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS S/A - SP 8 BEL S/A - SP 9 RICLAN S/A - SP 10 PRODUTOS ALIMENTÍCIOS ARAPONGAS S/A PRODASA - SP 11 FLORESTAL ALIMENTOS S/A - RS ( * ) 12 PECCIN S/A - RS 13 J MARINO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - SP 14 FLORESTA DO RIO DOCE AGRO DERIVADOS S/A - ES ( * ) 15 VALE D’OURO IMPORTAÇÃO & EXPORTAÇÃO S/A - MG ( * ) 16 CIA INDUSTRIAL DE ALIMENTAÇÃO TRADING COMPANY - SP 17 INVESTALIMENTOS S/A - PR 18 FABRICA DE CHOCOLATES PATRONE S/A - RJ ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(18)

2.550.141 1.375.378 507.184 436.281 392.615 376.902 250.176 232.949 204.505 152.447 131.998 94.754 44.044 21.816 17.453 17.089 3.491 352 6.809.574

439.991 186.282 15.149 39.900 3.524 2.058 37.290 20.129 15.552 6.707 4.323 4.568 3.349 -4.431 4.122 740 -6 -5 779.240

468.444 107.781 20.439 30.951 -2.060 -2.970 23.974 10.142 8.043 1.410 -3.094 1.193 415 -5.204 3.184 485 -18 -32 663.084

3.184.695 2.410.880 1.032.068 239.100 610.605 419.887 383.467 213.155 206.289 72.003 206.881 74.016 280.883 129.456 132.120 32.045 188.618 101.770 79.848 10.541 98.557 25.089 71.178 39.124 51.961 32.131 39.019 12.931 7.307 4.534 5.750 4.214 5.786 4.383 91 -839 6.585.123 3.824.420

CONGLOMERADOS ALIMENTÍCIOS 1 BUNGE ALIMENTOS S/A - SC 2 SADIA S/A - SC ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(2)

21.988.271 12.515.200 34.503.471

47,1 20,4 19,4 17,7 — 10,4 20,4 4,1 13,6 9,7 12,2 11,1 -7,5 597,6 — 5,3 -24,3 -6,9 11,7

20,1 1.017.955 16,5 827.044 18,3 1.844.999

16.629 15.495.668 7.882.237 727.290 10.941.018 4.880.556 743.919 26.436.686 12.762.793

CONSERVAS DE PESCADO 1 NETUNO INTERNACIONAL S/A - PE ( * ) 2 AMAZONAS INDUSTRIAS ALIMENTÍCIAS S/A AMASA - PA ACUMULADO DO SUBSETOR(2)

144.568 23.297 167.865

100,3 — 100,3

-20.043 2.458 -17.585

-26.009 129.000 1.109 15.085 -24.900 144.085

CONSERVAS EM GERAL 1 HEINZ BRASIL S/A - SP 2 CONSERVAS ODERICH S/A - RS 3 WOW NUTRITION INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - SP ( * ) 4 BRASFRIGO S/A - GO ( * ) 5 COMPANHIA HEMMER INDÚSTRIA E COMÉRCIO - SC 6 BEBA BRASIL S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO - SP ( ** ) 7 GRANO ALIMENTOS S/A - RS ACUMULADO DO SUBSETOR(7)

814.184 323.487 268.293 175.188 87.642 52.189 37.776 1.758.759

36,1 25,4 — -15,5 36,9 18,2 13,7 21,8

67.235 53.866 5.701 -1.535 5.037 -2.136 3.047 131.215

45.326 8.031 -26.909 -16.942 1.814 -3.797 133 7.656

163.562 126.215 74.086 69.599 50.208 33.136 -74 516.733

— — 23,4 33,5 6,8 21,3 — 22,3

11.007 6.784 3.182 -2.271 3.123 4.229 -875 25.179

FAB DE OUTROS PROD ALIMENTICIOS 1 SANES BRASIL AGROINDUSTRIAL S/A - RJ 2 EMIFOR INDÚSTRIA DE ALIMENTOS S/A - MG 3 JUNIOR ALIMENTOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - SP 4 MULTDIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - RN ( * ) 5 ANIDRO DO BRASIL EXTRACOES S/A - SP 6 MECANO PACK EMBALAGENS S/A - SP ( * ) 7 PROTISA INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS S/A - PR ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(7)

309.300 227.664 -147.248 103.314 54.524 13.592 14.737 5.849 10.054 19.250 -377.387 4.406 238.055

9.823 8.916 18.739

1.291.722 320.613 279.066 100.312 59.845 12.099 18.695 2.082.352

853.449 99.799 30.074 -67.052 14.596 -3.521 1.599 928.944

4.869 41.161 3.984 43.447 -428 49.735 -4.314 51.854 -2.445 92.710 2.637 28.956 -855 17.495 3.447 325.359

23.651 7.731 18.326 20.268 20.310 24.158 17.520 131.964

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

86 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

48.792 72.501 16.328 21.992 15.916 4.001 1.189 3.370 2.982 -746 -11.875 -810 173.641

125.573 127,4 282.560 22,2 -2.699 ND 48.442 16,3 39.382 ND 24.095 ND 11.482 108,7 13.291 118,7 -765 65,2 7.855 ND -82.309 ND 4.145 ND 471.052 86,9

5,0 7,4 1,6 9,4 8,6 2,7 2,1 8,3 10,7 -3,7 -79,4 -6,7 3,8

168,6 182,8 19,5 132,4 237,5 5,2 68,6 ND ND 66,4 249,2 2,5 91,5 258,2 -1,2 158,0 535,5 -17,5 258,4 112,0 6,4 153,8 426,5 64,4 241,2 114,6 19,3 66,9 157,3 -7,1 4,2 ND ND 46,0 600,3 -30,5 112,0 243,3 3,9

494.809 524.732 106,5 213.658 280.847 57,9 23.880 70.098 134,9 50.397 68.302 77,6 20.514 37.489 ND 9.336 141.143 ND 43.663 55.255 64,3 22.875 16.969 50,4 22.550 43.726 51,7 7.697 31.931 21,0 6.937 20.700 ND 7.503 11.218 26,1 3.349 7.799 12,4 -4.129 1.525 ND 4.122 898 77,3 740 3.076 65,5 117 -78 ND -5 -748 ND 928.014 1.314.881 61,1

17,3 13,5 3,0 9,2 0,9 0,6 14,9 8,6 7,6 4,4 3,3 4,8 7,6 -20,3 23,6 4,3 -0,2 -1,4 4,6

80,1 132,1 19,4 133,3 431,7 45,1 83,1 145,4 4,9 113,8 179,9 14,5 190,3 286,5 -2,9 182,2 279,5 -4,0 89,1 217,0 18,5 176,3 412,3 31,7 108,4 185,3 7,9 190,9 757,5 13,4 133,9 392,8 -12,3 133,1 181,9 3,1 84,8 161,7 1,3 55,9 301,8 -40,2 238,9 161,2 70,2 297,2 136,5 11,5 60,3 132,0 -0,4 386,4 ND ND 133,2 185,3 7,9

1.143.830 5.936.489 1.213.617 1.925.438 2.357.447 7.861.927

1,6 87,9 44,8

4,6 6,6 5,6

141,9 114,4 128,1

196,6 224,2 210,4

0,2 14,9 7,6

27.749 ND 6.212 45,1 33.961 45,1

-13,9 10,6 -1,7

112,1 154,4 133,3

1.313,2 169,2 741,2

-264,8 12,4 -126,2

99.442 166.911 67,4 60.729 122.514 14,9 9.910 23.204 ND 10.272 36.303 ND 5.037 26.163 36,0 -1.575 544 ND 3.047 1.516 4,4 186.862 377.155 25,5

8,3 16,7 2,1 -0,9 5,8 -4,1 8,1 5,8

63,0 151,4 5,3 100,9 321,3 8,1 96,1 927,9 -89,5 174,6 ND ND 146,5 410,0 12,4 431,4 ND ND 202,1 1.169,2 8,3 146,5 410,0 8,1

-19.282 2.458 -16.824

11.007 6.784 5.422 849 8.934 4.865 -875 36.986

28.980 44,2 12.422 58,7 1.387 ND 7.678 ND 16.536 ND 5.167 62,4 410 ND 72.580 58,7

6,7 5,4 4,3 -3,3 6,2 12,8 1.186,4 6,2

397,4 290,5 149,0 134,2 54,2 114,4 -0,4 134,2

174,0 562,0 271,4 255,8 456,5 119,9 99,9 255,8

20,6 51,5 -2,3 -21,3 -12,0 10,9 -4,9 -2,3


ALIMENTOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % FRIGORÍFICOS 1 JBS S/A - SP 2 BRF S/A - SC 3 MINERVA S/A - SP 4 FRS S/A AGRO AVICOLA INDUSTRIAL - RS ( * ) 5 FRIGOL S/A - SP 6 PAMPLONA ALIMENTOS S/A - SC 7 FRISA FRIGORIFICO RIO DOCE S/A - ES ( * ) 8 NUTRIZA AGROINDUSTRIAL DE ALIMENTOS S/A - GO 9 XINGUARA INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - PA ( * ) 10 AGROVENETO S/A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS - SC ( * ) 11 AGRA AGROINDUSTRIAL DE ALIMENTOS S/A - MT ( * ) 12 PAMPEANO ALIMENTOS S/A - RS ( * ) 13 FRIGOTIL FRIGORIFICO DE TIMON S/A - MA ( * ) 14 TRAMONTO AGROINDUSTRIAL S/A - SC ( * ) 15 FRIGORIFICO REDENTOR S/A - MT ( * ) 16 FRIGORIFICO INDUSTRIAL VALE DO PIRANGA S/A - MG 17 COMPANHIA MINUANO DE ALIMENTOS - RS ( * ) 18 EXCELSIOR ALIMENTOS S/A - RS 19 PROTEINORTE ALIMENTOS S/A - ES ( * ) 20 FRICASA ALIMENTOS S/A - SC 21 COMPANHIA DE ALIMENTOS UNIAVES - ES ( * ) 22 COSSISA AGROINDUSTRIAL S/A - MG 23 FRIGORIFICO ARAPUTANGA S/A - MT ( * ) 24 COMPANHIA ABATEDOURA DE CORUMBAIBA CIAAC - GO ACUMULADO DO SUBSETOR(24)

16.405.822 14.251.263 3.758.584 1.398.340 654.604 651.596 427.346 424.776 348.592 270.259 250.378 234.331 222.732 198.614 194.824 185.132 181.852 95.813 76.465 71.315 61.715 1.851 741 149 40.367.094

29,0 2.315.988 17,2 -130.916 11,3 383.670 -1,3 100.635 28,5 23.322 15,8 61.184 6,7 11.788 15,4 29.149 49,3 12.950 22,1 17.845 35,3 -6.838 54,0 8.820 2,8 51.427 73,3 21.068 216,5 5.485 21,9 10.280 56,5 -4.139 — 7.936 19,2 5.980 36,6 1.998 42,2 -12.930 -90,8 -90 9,3 -113 49,1 3 22,1 2.914.502

718.938 35.926.521 20.610.547 813.227 30.580.753 14.538.528 -194.096 4.048.394 751.889 7.273 1.495.974 379.139 12.544 171.931 -33.987 28.265 482.124 208.748 6.748 195.733 79.979 21.354 256.107 169.849 24 156.137 59.132 2.016 246.814 66.248 -20.166 168.630 47.406 1.903 298.328 37.933 38.573 175.023 164.223 5.454 146.306 20.551 1.401 65.476 18.671 6.211 85.447 34.752 -9.857 265.175 8.332 4.109 39.625 8.231 -1.232 70.137 5.445 346 38.031 9.038 -15.212 89.769 9.948 -324 58.632 39.710 -7.660 90.220 48.577 -1 202 171 1.419.841 75.151.491 37.283.060

2.751.908 342.497 421.469 222.968 30.024 61.184 18.793 29.149 15.009 23.682 -6.838 15.366 55.108 23.994 5.344 12.918 1.059 8.437 10.301 3.037 -10.625 929 7.601 3 4.043.317

4.087.448 31,0 1.291.326 ND 276.247 ND -79.773 7,2 41.661 53,8 151.342 46,2 47.974 57,2 43.824 73,3 23.171 0,2 69.461 11,3 57.912 ND 108.307 21,6 34.233 75,0 26.668 25,9 4.168 25,6 -8.554 60,4 -20.014 ND 2.264 51,8 -919 ND 6.872 17,3 -7.191 ND 6.027 ND 1.466 ND -31 ND 6.163.890 31,0

14,1 -0,9 10,2 7,2 3,6 9,4 2,8 6,9 3,7 6,6 -2,7 3,8 23,1 10,6 2,8 5,6 -2,3 8,3 7,8 2,8 -21,0 -4,9 -15,2 2,3 3,7

45,7 174,3 3,5 46,6 210,3 5,6 92,8 538,4 -25,8 93,5 394,6 1,9 380,7 ND ND 135,2 231,0 13,5 218,3 244,7 8,4 165,9 150,8 12,6 223,3 264,1 0,0 109,5 372,6 3,0 148,5 355,7 -42,5 78,6 786,5 5,0 127,3 106,6 23,5 135,8 711,9 26,5 297,6 350,7 7,5 216,7 245,9 17,9 68,6 3.182,6 -118,3 241,8 481,4 49,9 109,0 1.288,1 -22,6 187,5 420,8 3,8 68,8 902,4 -152,9 3,2 147,7 -0,8 0,8 185,7 -15,8 73,5 118,4 -0,4 118,4 350,7 3,5

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 87


ALIMENTOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % LATICÍNIOS 1 S/A FABRICA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS VIGOR - SP ( * ) 2 LATICINIOS BELA VISTA LTDA - GO 3 LBR LACTEOS BRASIL S/A - GO ( * ) 4 LATICINIOS BOM GOSTO S/A - RS ( * ) 5 EMBARE INDUSTRIAS ALIMENTÍCIAS S/A - MG 6 USINA DE LATICINIOS JUSSARA S/A - SP 7 YAKULT S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO - SP 8 CBL ALIMENTOS S/A - CE 9 LEITESOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - SP 10 BARBOSA & MARQUES S/A - MG 11 GONCALVES SALLES S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO - MG 12 ITAMBE ALIMENTOS S/A - MG 13 FORNO DE MINAS ALIMENTOS S/A - MG ( * ) 14 ASPERBRAS ALIMENTOS LACTEOS S/A - MG 15 LATICINIOS MARILIA S/A - RJ ( * ) 16 RELAT LATICINIOS RENNER S/A - RS 17 LEITISSIMO S/A - BA 18 INDÚSTRIA DE LATICINIOS LACBOM S/A - MT ( * ) 19 NILTON PESSOA DE PAULA AGRO PECUARIA S/A - RN ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(19)

1.236.676 975.347 872.852 759.535 657.491 425.358 375.343 280.357 195.998 127.104 115.998 92.917 83.921 72.075 42.387 25.092 10.461 2.778 4 6.351.693

MOINHOS, MASSAS E PÃES 1 J MACEDO S/A - CE 1.216.653 2 MOINHOS CRUZEIRO DO SUL S/A - RS 747.904 3 PASTIFICIO SELMI S/A - SP 620.921 4 DOMINGOS COSTA INDUSTRIAS ALIMENTÍCIAS S/A - MG 410.261 5 ANACONDA INDUSTRIAL E AGRICOLA DE CEREAIS S/A - SP 405.631 6 OCRIM S/A PRODUTOS ALIMENTÍCIOS - SP 320.532 7 MOINHOS DE TRIGO INDIGENA S/A MOTRISA - RS 285.810 279.332 8 MOINHO PAULISTA S/A - SP 9 TONDO S/A - RS 270.707 10 MOINHO DO NORDESTE S/A - RS 239.324 11 BELARINA ALIMENTOS S/A - MT ( * ) 181.426 12 MOINHOS GALOPOLIS S/A - RS 153.368 135.146 13 RICHARD SAIGH INDÚSTRIA ECOMÉRCIO S/A - SP 14 MOINHO GLOBO ALIMENTOS S/A - PR 115.123 106.794 15 BUAIZ S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO - ES ( * ) 16 MOINHO ARAPONGAS S/A - PR ( * ) 102.136 17 MOINHO SUL MINEIRO S/A - MG 81.740 18 S/A MOAGEIRA E AGRICOLA - PR 73.184 19 NUTRISUL S/A PRODUTOS ALIMENTÍCIOS - SC 72.538 20 CPQ BRASIL S/A - SP 63.905 21 MOINHO ITAIPU S/A - PR 55.434 22 MOINHOS VERA CRUZ S/A - MG 42.933 23 MOINHO CATARINENSE S/A - SC 39.422 24 INDUSTRIAL MOAGEIRA LTDA - SC 35.174 25.305 25 INFASA INDÚSTRIA DE FARINHAS S/A - PR ( * ) 26 IREKS DO BRASIL S/A - PR 20.759 27 ITSA INDUSTRIAS S/A - PR ( * ) 14.940 8.948 28 PANIFICADORA E CONFEITARIA BRUNO LTDA - SC 29 SANGALLI BUSA S/A IND E AGROPECUARIA - RS 8.226 30 MOINHO PROGRESSO S/A - SP 2.213 31 SERRA DO LOPO EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES S/A - SC 2.107 32 MERCADO MESA CASA LTDA ME - RS 1.740 33 J MACEDO ALIMENTOS S/A - SP ( * ) 1.595 34 LIA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS S/A - MG 1.156 35 MOINHO AGUA BRANCA S/A - SP 858 36 COSTA E BERTANHA RIBEIRAO CORRENTE LTDA ME - SP 700 293 37 PICO DA CALEDONIA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES S/A - CE ( * ) 38 VILLA BALDO COMÉRCIO E PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LTDA ME - RS 100 ACUMULADO DO SUBSETOR(38) 6.144.336

22,3 24.892 41,6 56.638 29,3 -152.322 -1,6 -72.238 21,6 49.418 -0,4 13.344 13,5 55.844 9,1 16.328 — 22.642 22,5 6.280 32,3 11.526 — 4.170 83,0 -5.754 89,5 3.628 28,5 2.853 39,3 651 47,6 -24.569 15,3 26 — -79 25,5 13.276

-7.579 46.065 -305.595 -140.351 15.591 19.458 47.445 7.768 15.262 2.979 7.640 -993 -6.125 3.349 524 -2.686 -16.214 -177 -79 -313.719

1.186.194 330.427 429.376 196.337 2.700.855 1.742.419 948.929 388.289 351.457 67.647 294.353 111.060 414.593 336.459 201.989 92.093 54.568 43.210 76.527 29.259 54.747 34.819 805.319 140.547 93.679 56.826 20.482 12.802 34.935 9.319 37.163 -5.187 21.057 19.539 8.722 520 719 -2.304 7.735.663 3.604.081

1,9 60.172 15,6 41.988 -4,7 41.446 7,6 30.231 8,9 79.517 12,2 8.647 21,0 23.554 -12,1 29.482 27,5 11.563 14,0 11.066 — 10.741 -3,0 11.258 10,1 18.562 5,4 13.520 1,8 -2.597 30,2 5.871 16,5 3.952 12,3 5.368 16,8 4.072 13,4 12.650 7,7 5.636 — -1.876 30,8 4.412 19,5 — 23,5 1.506 28,2 3.400 — -462 20,4 — 25,9 78 73,0 -233 -5,2 -106 77,4 — 28,6 14.541 4,3 1.075 -89,7 -320 — — -8,8 290 — — 13,4 449.003

61.589 749.412 380.162 29.566 498.026 196.915 21.430 398.611 129.554 13.581 505.416 230.063 61.669 265.392 228.280 6.423 188.958 123.163 14.794 202.499 99.048 10.093 184.853 48.890 5.218 166.200 51.528 786 158.344 29.123 -3.008 125.686 15.936 6.567 102.800 59.567 13.023 68.233 54.320 8.104 63.830 37.216 -2.869 126.658 -13.220 1.889 91.806 38.331 1.423 42.241 33.687 3.067 70.977 21.787 330 49.726 10.262 4.593 64.749 -16.512 2.355 49.602 26.584 160 73.817 68.246 2.371 49.165 25.512 — — — 754 29.301 9.108 2.462 21.463 17.756 -351 64.040 -53.845 — — — 140 7.315 4.383 582 20.298 19.304 891 13.333 13.308 — — — 23.177 268.793 246.961 968 2.280 2.250 -612 8.659 -1.198 — — — 1.342 26.960 24.469 — — — 292.507 4.759.443 2.160.939

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

88 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

38.089 82.419 -152.322 -72.238 60.103 23.775 68.647 20.495 22.642 7.605 11.526 6.737 -5.754 3.933 3.037 3.102 -24.569 359 -79 97.507

198.376 ND 144.264 81,3 8.850 ND 125.494 ND 90.311 31,6 88.875 145,8 39.666 85,0 28.255 47,6 40.404 67,4 3.879 47,4 10.052 66,3 19.383 ND 19.766 ND 8.323 92,3 9.032 18,4 -9.483 ND 3.008 ND 2.876 ND -2.575 ND 828.756 66,8

2,0 5,8 -17,5 -9,5 7,5 3,1 14,9 5,8 11,6 4,9 9,9 4,5 -6,9 5,0 6,7 2,6 -234,9 0,9 -2.030,7 4,5

104,3 359,0 -2,3 227,2 218,7 23,5 32,3 155,0 -17,5 80,0 244,4 -36,2 187,1 519,5 23,1 144,5 265,0 17,5 90,5 123,2 14,1 138,8 219,3 8,4 359,2 126,3 35,3 166,1 261,6 10,2 211,9 157,2 21,9 11,5 573,0 -0,7 89,6 164,9 -10,8 351,9 160,0 26,2 121,3 374,9 5,6 67,5 ND ND 49,7 107,8 -83,0 31,9 1.677,3 -34,0 0,5 ND ND 104,3 219,3 8,4

85.086 41.988 49.918 45.346 86.242 8.647 26.513 34.690 25.041 15.174 10.741 11.258 20.931 14.787 2.610 7.832 6.056 5.368 4.072 14.943 6.262 123 4.412 — 1.996 4.158 -462 — 78 -233 2.000 — 14.541 1.075 54 — 290 — 551.535

154.713 102,4 5,0 162,4 197,1 16,2 76.570 70,4 5,6 150,2 252,9 15,0 51.759 51,7 6,7 155,8 307,7 16,5 92.676 44,9 7,4 81,2 219,7 5,9 61.643 77,6 19,6 152,8 116,3 27,0 56.322 74,3 2,7 169,6 153,4 5,2 64.675 62,8 8,2 141,1 204,4 14,9 -5.397 34,2 10,6 151,1 378,1 20,6 54.035 45,1 4,3 162,9 322,6 10,1 45.411 7,1 4,6 151,1 543,7 2,7 23.907 ND 5,9 144,4 788,7 -18,9 39.118 58,3 7,3 149,2 172,6 11,0 13.081 70,2 13,7 198,1 125,6 24,0 24.408 59,9 11,7 180,4 171,5 21,8 6.688 ND -2,4 84,3 ND ND 18.987 32,2 5,8 111,3 239,5 4,9 16.774 36,0 4,8 193,5 125,4 4,2 29.501 57,1 7,3 103,1 325,8 14,1 14.380 8,1 5,6 145,9 484,6 3,2 1.693 36,3 19,8 98,7 ND ND 16.196 41,8 10,2 111,8 186,6 8,9 31.637 ND -4,4 58,2 108,2 0,2 11.314 53,7 11,2 80,2 192,7 9,3 — ND ND ND ND ND 2.538 50,1 6,0 86,4 321,7 8,3 2.310 72,4 16,4 96,7 120,9 13,9 -24.846 ND -3,1 23,3 ND ND — ND ND ND ND ND 1.307 180,5 0,9 112,5 166,9 3,2 77 ND -10,5 10,9 105,2 3,0 221 ND -5,0 15,8 100,2 6,7 — ND ND ND ND ND -263 159,4 911,7 0,6 108,8 9,4 -30 90,1 93,0 50,7 101,4 43,0 -875 ND -37,3 9,9 ND ND — ND ND ND ND ND -50 462,8 99,0 1,1 110,2 5,5 — ND ND ND ND ND 880.480 57,7 6,0 111,8 186,6 9,3


ALIMENTOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % RAÇÕES 1 MOGIANA ALIMENTOS S/A - SP 2 CENTRO OESTE RACOES S/A - GO ( * ) 3 ALISUL ALIMENTOS S/A - RS 4 TOTAL ALIMENTOS S/A - MG 5 POLI NUTRI ALIMENTOS S/A - SP ( * ) 6 AGROSUL AGROAVICOLA INDUSTRIAL S/A - RS 7 NUTRIFARMA NUTRIÇÃO E SAUDE ANIMAL S/A - SC ( * ) 8 QUIMTIA S/A - PR 9 BASA BRASILIA ALIMENTOS S/A - DF ( * ) 10 NUTRA NUTRIÇÃO ANIMAL DO NORDESTE S/A - PE ( * ) 11 CONNAN COMPANHIA NACIONAL DE NUTRIÇÃO ANIMAL - SP 12 GIGLIO S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO - SP ACUMULADO DO SUBSETOR(12) TEMPEROS E CONDIMENTOS 1 CASTELO ALIMENTOS S/A - SP ACUMULADO DO SUBSETOR(1) ÓLEOS VEGETAIS E ANIMAIS 1 CARGILL AGRICOLA S/A - SP 2 LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL S/A - SP 3 CARAMURU ALIMENTOS S/A - GO 4 GRANOL INDÚSTRIA COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO S/A - SP 5 BIANCHINI S/A INDÚSTRIA COMÉRCIO E AGRICULTURA - RS 6 ABC INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A ABC INCO - MG 7 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL ALFA - SC 8 OLEOPLAN S/A OLEOS VEGETAIS PLANALTO - RS ( * ) 9 PRODUTOS ALIMENTÍCIOS ORLANDIA S/A COMÉRCIO E INDÚSTRIA - SP 10 COMPANHIA REFINADORA DA AMAZÔNIA - PA 11 BSBIOS AGROINDUSTRIAL S/A - RS 12 BALDO S/A COMÉRCIO INDÚSTRIA E EXPORTAÇÃO - RS 13 AGROPALMA S/A - PA 14 INDUSTRIAS GRANFINO S/A - RJ 15 CLARION S/A AGROINDUSTRIAL - MT ( * ) 16 BIOOLEO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A - BA 17 CIA INDUSTRIAL DE OLEOS DO NORDESTE CIONE - CE 18 SPERAFICO DA AMAZÔNIA S/A - MT 19 INDUSTRIAS DUREINO S/A - PI ( * ) 20 MERIDIONAL TCS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE OLEOS S/A - PR ( * ) 21 SIPAL S/A INDÚSTRIA COMÉRCIO E AGROPECUARIA - PR ( * ) 22 ASSUNÇÃO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - MA ( * ) 23 OLEOS DE PALMA S/A AGRO INDUSTRIAL - BA ( * ) 24 BERTOL S/A IND COM E EXP - RS ACUMULADO DO SUBSETOR(24) DIVERSOS 1 YOKI ALIMENTOS LTDA - PR ( * ) 2 NUTRIMENTAL S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS - PR 3 GOEMIL S/A INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS - GO 4 MINERVA DAWN FARMS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PROTEINAS S/A - SP 5 STIVAL ALIMENTOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - PR 6 APETECE SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO S/A - SP 7 VAPZA ALIMENTOS S/A - PR 8 LABORATORIOS GRIFFITH DO BRASIL LTDA - SP 9 AGROINDUSTRIAL PALMASA S/A - PA 10 GRANOTEC DO BRASIL S/A BIOTEC E INGREDIENTES ALIMENTARES - PR 11 BIO SPRINGER DO BRASIL INDÚSTRIA DE ALIMENTOS S/A - SP 12 GRANOLAB DO BRASIL S/A TECN PARA A INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA - PR 13 GOIAS ALIMENTOS S/A - GO 14 KEMIN NORD PALATABILIZANTES DO BRASIL S/A - SC 15 NOVALI NORDESTE ONIBUS E VEICULOS AUTOMOTORES LTDA - PE ( * ) 16 TENUSA TECNOLOGIA E NUTRIÇÃO S/A - MT ACUMULADO DO SUBSETOR(16)

336.629 328.444 283.947 268.350 179.231 130.797 94.034 54.166 52.145 34.528 34.043 22.228 1.818.542

97,7 21,0 18,5 15,9 14,6 20,1 22,8 30,2 -0,2 — 4,2 25,1 20,1

13.494 10.456 8.962 16.553 12.996 2.538 7.340 2.088 3.995 1.247 -1.065 3.220 81.824

7.891 5.041 2.333 586 10.202 333 2.312 1.246 1.503 -55 -1.634 1.929 31.687

162.027 107.595 159.595 156.634 86.019 39.832 61.981 33.433 57.176 24.713 18.498 11.608 919.111

56.101 33.039 58.451 76.085 55.493 1.816 30.369 14.655 13.371 3.405 8.169 8.042 358.996

65.359 65.359

23,6 23,6

6.608 6.608

4.005 4.005

40.514 40.514

17.203 17.203

23.603.752 30,5 1.644.017 9.391.547 45,2 321.587 2.511.672 30,0 250.923 2.266.506 26,6 174.410 1.634.695 -3,7 121.329 1.611.304 48,8 292.713 1.417.578 19,6 79.402 860.069 27,0 70.633 646.043 30,0 17.653 446.984 8,7 19.328 322.857 — 25.786 190.582 56,7 35.408 176.712 16,8 9.124 138.244 17,4 62.118 113.950 -77,4 35.591 111.724 106,7 4.744 74.349 25,4 3.484 70.129 33,4 58.741 53.880 93.797,0 1.990 38.010 188,5 2.158 20.728 -26,1 1.189 14.771 41,2 1.171 5.244 34,0 154 1.369 -73,4 1.396 45.722.699 30,0 3.235.048 1.080.825 237.118 141.630 120.060 85.349 85.099 42.809 39.436 28.085 26.925 25.996 24.575 18.511 9.039 3.147 687 1.969.290

20,5 1,7 1.024,8 68,8 36,5 — 45,0 5,6 — 18,0 9,4 17,2 38,1 -5,3 36,9 -38,9 19,3

98.679 11.374 14.659 -18.332 9.247 475 3.046 8.373 6.298 8.926 5.018 -20 -7.528 1.091 1.545 -241 142.610

404.114 7.958.921 2.190.897 -95.357 4.841.639 1.111.990 23.286 2.597.077 485.252 77.239 1.432.578 663.963 58.383 648.900 307.687 7.731 1.546.323 356.265 88.999 1.199.616 592.231 55.076 509.390 215.395 1.686 289.703 165.983 16.242 449.177 373.982 11.266 148.104 12.458 37.049 266.175 213.278 5.040 293.359 239.732 62.850 47.267 21.343 5.784 1.179.758 1.022.842 1.029 55.970 11.546 533 126.720 60.018 57.053 87.463 58.061 2.461 37.435 17.262 1.858 12.703 3.869 24 29.842 -1.731 915 14.021 5.995 155 9.630 68 -1.297 99.319 3.330 822.119 23.881.091 8.131.715 76.813 -6.247 8.786 -57.414 3.791 32 545 5.969 4.687 8.538 4.083 -133 -16.250 859 -111 -241 33.706

741.433 306.236 127.219 149.904 54.498 29.123 42.371 14.605 24.835 22.223 53.543 11.775 61.883 8.098 14.261 11.310 1.673.317

287.106 84.704 73.706 -84.240 26.266 4.777 7.894 5.699 10.880 18.471 49.221 4.196 -30.996 4.808 11.151 6.951 480.595

19.334 22.049 58,5 13.549 27.426 48,2 14.241 19.917 26,0 22.904 24.179 3,5 14.870 21.998 78,5 3.429 5.561 13,1 7.340 -3.112 31,5 3.065 6.145 59,7 3.995 6.991 37,6 1.247 2.808 ND -1.065 9.201 ND 3.220 810 59,9 106.129 143.974 42,9

4,0 3,2 3,2 6,2 7,3 1,9 7,8 3,9 7,7 3,6 -3,1 14,5 3,9

207,8 305,3 177,9 171,3 208,4 328,4 151,7 162,0 91,2 139,7 184,0 191,5 181,0

288,8 325,7 273,0 205,9 155,0 2.193,4 204,1 228,1 427,6 725,8 226,4 144,4 250,6

14,1 15,3 4,0 0,8 18,4 18,3 7,6 8,5 11,2 -1,6 -20,0 24,0 9,9

60,6 60,6

10,1 10,1

161,3 161,3

235,5 235,5

23,3 23,3

1.644.017 1.869.954 24,6 321.587 667.366 ND 291.309 765.287 9,3 221.660 424.315 44,3 131.182 297.126 48,1 300.629 591.579 2,6 97.853 387.126 112,1 91.037 62.539 78,0 22.858 99.630 9,6 38.798 119.219 84,0 25.940 39.603 43,7 35.408 59.992 104,6 9.124 -39.164 55,2 62.118 13.245 101,2 79.961 229.020 16,3 5.217 4.436 21,7 3.484 62.552 15,3 64.590 21.983 97,1 1.990 11.492 123,7 2.185 5.100 86,1 1.205 5.902 2,0 1.268 8.505 78,2 171 91 101,1 3.495 -17.832 ND 3.457.083 5.689.065 51,7

7,0 3,4 10,0 7,7 7,4 18,2 5,6 8,2 2,7 4,3 8,0 18,6 5,2 44,9 31,2 4,3 4,7 83,8 3,7 5,7 5,7 7,9 2,9 102,0 7,2

296,6 363,3 18,5 194,0 435,4 -8,6 96,7 535,2 4,8 158,2 215,8 11,6 251,9 210,9 19,0 104,2 434,0 2,2 118,2 202,6 15,0 168,8 236,5 25,6 223,0 174,5 1,0 99,5 120,1 4,3 218,0 1.188,8 90,4 71,6 124,8 17,4 60,2 122,4 2,1 292,5 221,5 294,5 9,7 115,3 0,6 199,6 484,8 8,9 58,7 211,1 0,9 80,2 150,6 98,3 143,9 216,9 14,3 299,2 328,3 48,0 69,5 ND ND 105,4 233,9 15,3 54,5 14.262,0 230,2 1,4 2.982,3 -38,9 111,8 221,5 14,3

114.461 206.264 77,8 19.021 31.275 ND 17.949 29.005 59,9 -11.428 17.621 ND 9.960 2.271 41,0 475 9.699 6,7 3.046 7.294 17,9 9.103 7.151 71,3 6.298 9.444 74,4 8.926 3.352 95,6 5.018 8.346 81,4 -20 8.106 ND -4.657 679 ND 1.091 1.307 78,7 1.545 8.297 ND -195 219 ND 180.593 350.331 72,9

9,1 4,8 10,4 -15,3 10,8 0,6 7,1 21,2 22,4 33,2 19,3 -0,1 -40,7 12,1 49,1 -35,0 9,7

145,8 258,2 26,8 77,4 361,5 -7,4 111,3 172,6 11,9 80,1 ND ND 156,6 207,5 14,4 292,2 609,7 0,7 101,0 536,8 6,9 270,0 256,3 104,7 113,1 228,3 43,1 121,2 120,3 46,2 48,6 108,8 8,3 208,7 280,6 -3,2 29,9 ND ND 111,6 168,4 17,9 22,1 127,9 -1,0 6,1 162,7 -3,5 111,5 217,9 10,1

8.264 8.264

9.495 9.495

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 89


CANA, AÇÚCAR E ETANOL

Safra recorde não remove obstáculos Endividamento, margens apertadas e baixos preços para o açúcar impedem perspectivas mais otimistas.

A

produção de cana na safra 2013/14 na região Centro-Sul do País deve marcar um novo recorde para o setor, aproximando-se de 593 milhões de toneladas, com chances ainda de atingir a marca de 594 milhões de toneladas, o que significaria um crescimento em torno de 11% a 11,5% em relação ao ciclo anterior. Com a colheita de 55 milhões a 58 milhões de toneladas nas regiões Norte e Nordeste, na expectativa, respectivamente, da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção doméstica pode se aproximar ou mesmo superar as 650 milhões de toneladas, diante de 589 milhões em 2012/13. O maior volume de cana permitirá uma expansão em torno de 15% na produção de etanol, de 23,6 bilhões para 27,2 bilhões de litros. A produção de açúcar deve registrar uma taxa de crescimento inferior a 7%, com a safra passando de 38,3 milhões de toneladas para 40,9 milhões. O crescimento refletirá a combinação de boas condições climáticas, ao contrário do que ocorreu em 2012, e um canavial mais jovem, renovado pelos investimentos nos últimos anos e que deverão abrir espaço para uma recuperação na produtividade das lavouras. Segundo Antônio de Pádua Rodrigues, diretor-técnico da Unica, nos últimos

90 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

três ciclos agrícolas, as usinas aplicaram, em média, perto de R$ 6 bilhões anualmente apenas na renovação dos canaviais, o que atingiu 20% do espaço reservado à cana no Centro-Sul do País, região que concentra 87% da área plantada e 91% da produção brasileira. Outros R$ 20 bilhões foram investidos no mesmo período na compra de máquinas e equipamentos destinados a incrementar a mecanização do plantio e da colheita e em infraestrutura, envolvendo dutos, portos e ferrovias, acrescenta o diretor da Unica. Outra melhoria importante foi a conclusão, em janeiro, do primeiro trecho do etanolduto de 206 quilômetros, ligando Ribeirão Preto a Paulínia, em São Paulo. Inaugurado oficialmente em agosto, operava desde junho e representa investimento de quase R$ 1 bilhão. O segundo trecho, 144 quilômetros, de Ribeirão Preto a Uberaba (MG), já começou a ser construído pela Logo, empresa que tem como acionistas a Petrobras, Camargo Corrêa, Coopersucar, Raízen, Odebrecht e Uniduto Logístico. Quando estiver pronto, o duto cobrirá 1,3 mil quilômetros, cruzando 45 cidades de Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais, com capacidade de transportar 21 bilhões de litros (quase 83% da produção esperada para este ano no Centro-Sul). O investimento total está previsto, inicialmente, em R$ 7 bilhões.


O impacto sobre os custos logísticos do setor, nas regiões de influência do etanolduto, será percebido mais efetivamente quando todo o projeto estiver funcionando plenamente, por volta de 2016. Por enquanto, as usinas têm desenvolvido um esforço vigoroso para reduzir custos e combater desperdícios, de acordo com Alexandre Figliolino, diretor comercial do Itaú BBA. “O setor conseguiu neutralizar aumentos de custos, ganhando produtividade e ocupando melhor a capacidade instalada. A expectativa, no agregado do setor, é de uma redução da ordem de 2% a 3% no custo unitário de produção”, estima ele. Esta estratégia deve ser adotada em caráter permanente entre as usinas, diante de condições operacionais nem sempre ideais. Além dos ganhos proporcionados pelo melhor rendimento nas lavouras, as empresas do setor têm atacado custos gerais e administrativos e vêm obtendo melhores resultados na colheita mecânica, cumprindo um processo de aprendizagem que inicialmente chegou a influenciar na queda da produtividade. “As usinas têm obtido também melhor desempenho no plantio mecânico, evitando vazios e conseguindo lavouras mais bem formadas, o que ajuda a melhorar o rendimento por hectare no momento da colheita”, observa Figliolino. Dependendo da fonte utilizada, o rendimento médio da cultura tenderá a crescer entre quase 7% e pouco mais de 14%. Na estimativa da Conab, a produtividade deverá alcançar 77,3 toneladas por hectare no Centro-Sul e 74,1 toneladas na média do País, num avanço entre 6,7% e 6,8%. Figliolino trabalha com a hipótese de rendimento médio em torno de 85 toneladas por hectare no Centro-Sul, o correspondente a um avanço de praticamente 12% em relação às 76 toneladas citadas por ele para o ciclo passado. A tendência geral é de retomada, mesmo que o cenário mais promissor ainda esconda armadilhas e espinhos. O elevado endividamento de quase um terço das usinas, na estimativa de Figliolino, as margens ainda apertadas, a sinali-

zação de baixos preços para o açúcar e um cenário de médio prazo ainda incerto para o etanol não autorizam perspectivas mais otimistas. “A crise atual tem sido menos aguda que a anterior, porém é mais crônica e de maior duração”, avalia o diretor do Itaú BBA.

Um alívio parcial As medidas tomadas pelo governo nos últimos meses, assim como o reaquecimento do consumo interno e uma ainda persistente demanda externa, de qualquer forma, trouxeram algum alívio para o setor. No começo do ano, houve o aumento nos preços da gasolina, seguido pela desoneração do PIS e da Cofins, com mudança nas regras de tributação sobre o setor. “A taxação do PIS/Cofins anteriormente era distribuída entre as usinas e as distribuidoras numa proporção de 60% e 40%. A usina passou a ser alvo exclusivo da tributação e recebeu um crédito presumido que zerou o PIS/ Cofins (que incidia sobre as receitas a uma alíquota combinada de 9,25%)”, comenta Figliolino. A desoneração trouxe um impacto de R$ 0,12 por litro, segundo Pádua, o que ajudou a melhorar o fluxo de caixa, “mas não vai direcionar investimentos em novas plantas”. Além daquelas providências, a mistura de anidro à gasolina retomou os níveis de 25% e foram anunciadas linhas de crédito para renovação de canaviais num total de R$ 5 bilhões e de R$ 2 bilhões para estocagem de etanol, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Isso ajudou a criar um quadro de melhor competitividade para o etanol, levando os produtores a destinar uma proporção maior da cana para a produção de anidro e, com menor ênfase, também do hidratado. O balanço deste ano, aponta Pádua, indica a moagem de 45% da cana para a produção de açúcar e 55% para o etanol, em grandes números. g (SJ)

Impacto do etanolduto sobre os custos será percebido quando o projeto estiver funcionando plenamente

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 91


cana, açúcar e ETANOL Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ÁLCOOL 1.288.943 1 SÃO MARTINHO S/A - SP ( ** ) 2 RENUKA DO BRASIL S/A - SP ( ** ) 684.818 3 USINA SANTA ADELIA S/A - SP ( ** ) 471.831 4 AGROINDUSTRIAL SANTA JULIANA S/A - MG 448.874 5 USINA CONQUISTA DO PONTAL S/A - SP ( ** ) 375.458 284.125 6 DESTILARIA ALCIDIA S/A - SP ( ** ) 209.976 7 USINA PANORAMA S/A - GO 8 UMOE BIOENERGY S/A - SP 200.871 9 USINA IACANGA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A - SP ( ** ) 191.482 10 DA MATA S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL - SP 189.563 152.442 11 ALCOOLVALE S/A ÁLCOOL E AÇÚCAR - MS ( ** ) 12 DESTILARIAS MELHORAMENTOS S/A - SP 138.317 13 SONORA ESTANCIA S/A - MS 134.169 14 ALCOESTE DESTILARIA FERNANDÓPOLIS S/A - SP 119.539 15 BRANCO PERES AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A - SP 119.131 110.701 16 DASA DESTILARIA DE ÁLCOOL SERRA DOS AIMORES S/A - MG 17 DESTILARIA GENERALCO S/A - SP ( ** ) 99.575 18 AGROPEU AGRO INDUSTRIAL DE POMPEU S/A - MG 94.156 19 ALCON COMPANHIA DE ÁLCOOL CONCEIÇÃO DA BARRA - ES ( * ) 92.149 91.770 20 CENTRAL ENERGETICA MORRINHOS S/A - GO ( ** ) 21 FATIMA DO SUL AGRO ENERGETICA S/A ÁLCOOL E AÇÚCAR - MS 85.078 22 BIOENERGETICA AROEIRA S/A - MG ( ** ) 84.529 80.163 23 FLORESTA S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL - GO 24 CENTROÁLCOOL S/A - GO ( * ) 78.132 72.689 25 DESTILARIA AMERICANA S/A - PR ( * ) 26 ÁLCOOL FERREIRA S/A - SP ( * ) 60.284 27 MALOSSO BIOENERGIA S/A - SP ( ** ) 53.224 46.967 28 LASA LINHARES AGROINDUSTRIAL S/A - ES ( * ) 29 REZENDE S/A ÁLCOOL E AÇÚCAR - RJ ( * ) 31.163 31.076 30 USINA SERRA DO CAIAPO S/A - GO 31 DOURADOS S/A ÁLCOOL E AÇÚCAR - MS ( ** ) 23.211 32 DESTILARIA VEREDAS INDÚSTRIA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA - MG ( * ) 22.369 33 ÁLCOOL VERDE S/A - AC ( ** ) 3.204 34 NOROESTHE BIOENERGETICA S/A - RS 17 ACUMULADO DO SUBSETOR(34) 6.169.997 AÇÚCAR 1 PEDRA AGROINDUSTRIAL S/A - SP ( ** ) 2 USINA COLOMBO S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL - SP 3 DOCELAR ALIMENTOS E BEBIDAS S/A - SP ( ** ) 4 VIRGOLINO DE OLIVEIRA S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL - SP ( ** ) 5 TONON BIOENERGIA S/A - MS ( ** ) 6 ACUCAREIRA VIRGOLINO DE OLIVEIRA S/A - SP ( ** ) 7 COMPANHIA ENERGÉTICA SAO JOSE - SP ( ** ) 8 FERRARI AGROINDÚSTRIA S/A - SP ( ** ) 9 USINA CENTRAL OLHO D’AGUA S/A - PE 10 SABARÁLCOOL S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL - PR 11 MENDO SAMPAIO S/A - AL ( * ) 12 DULCINI S/A - SP 13 USINA PETRIBU S/A - PE ( * ) 14 USINA GOIANESIA S/A - GO 15 USINA SÃO JOSÉ S/A - PE ( ** ) 16 ENERGETICA SÃO SIMAO S/A - GO 17 USINA ACUCAREIRA PASSOS S/A - MG ( * ) 18 USACIGA AÇÚCAR ÁLCOOL E ENERGIA ELETRICA S/A - PR 19 REFINADORA CATARINENSE S/A - SC 20 USINA RIO PARANÁ S/A - MS 21 PALERMO AGRÍCOLA S/A - SP ( ** ) ACUMULADO DO SUBSETOR(21)

14,8 164.627 22,6 -19.672 -17,9 -74.732 23,7 -201.339 61,1 -21.483 14,8 -40.166 12,0 -19.564 1,7 -66.603 44,4 39.903 139,0 -9.998 34,0 9.231 -16,3 24.337 -0,7 -4.256 56,1 10.431 -20,6 -287 25,1 -9.482 — 2.099 -0,3 20.106 55,3 24.289 18,2 9.323 62,3 15.589 — 18.374 -24,8 -17.528 33,4 -19.760 41,4 6.804 1,5 513 7,8 5.458 58,3 10.512 17,9 2.389 — -10.769 -4,5 -14.246 24,2 -3.906 4,1 -14.609 — -360 18,0 -184.776

72.950 4.528.698 2.100.617 -202.308 1.682.199 111.178 -72.656 1.021.222 471.099 -213.178 1.189.369 181.685 -114.250 1.350.242 -137.481 -116.483 578.273 -179.559 -11.014 272.065 114.033 -92.069 688.413 266.740 14.471 522.921 169.183 -29.554 485.374 130.070 -14.823 148.185 43.595 10.928 190.335 60.576 -22.112 316.141 170.038 1.257 196.654 45.498 -7.014 106.858 8.859 -11.818 119.693 56.836 -6.076 403.232 96.174 14.968 177.902 124.519 21.980 121.931 91.022 -2.633 390.050 147.276 3.928 278.513 142.263 10.814 218.456 105.699 -15.052 214.149 -10.578 -42.415 127.743 -192.743 -6.237 187.098 16.644 106 16.088 306 -834 74.239 23.858 5.230 167.852 81.115 37 16.911 1.621 572 104.273 65.355 -11.068 86.545 28.831 -4.080 75.501 43.383 -16.878 39.538 14.123 -363 1.936 1.164 -855.675 16.098.599 4.392.998

316.008 73.842 58.473 -139.437 49.626 46.346 -53.740 24.360 51.769 26.265 27.281 34.946 -4.256 10.431 -287 12.324 20.341 42.683 24.289 9.323 38.304 15.071 -31.490 -13.106 7.757 583 8.845 11.497 2.647 -10.769 -13.788 701 -2.240 -360 644.238

42.208 44,3 65.671 ND 13.294 ND 84.874 ND 149.400 ND 43.221 ND 30.062 ND 72.351 ND 14.262 36,3 67.733 ND -36.601 ND 35.144 44,9 26.579 ND 39.098 12,1 -2.368 ND -2.656 ND -33.837 ND 45.068 74,4 39.972 90,5 15.553 ND 11.854 25,2 8.112 58,9 -18.743 ND -79.178 ND -16.282 ND -3.344 20,7 6.684 ND -4.925 49,8 6.326 1,5 13.363 ND 2.509 ND 20 ND -2.619 ND -117 ND 632.689 44,3

12,8 -2,9 -15,8 -44,9 -5,7 -14,1 -9,3 -33,2 20,8 -5,3 6,1 17,6 -3,2 8,7 -0,2 -8,6 2,1 21,4 26,4 10,2 18,3 21,7 -21,9 -25,3 9,4 0,9 10,3 22,4 7,7 -34,7 -61,4 -17,5 -456,0 -2.076,5 -1,6

28,5 215,6 3,5 40,7 1.513,1 -182,0 46,2 216,8 -15,4 37,7 654,6 -117,3 27,8 ND ND 49,1 ND ND 77,2 238,6 -9,7 29,2 258,1 -34,5 36,6 309,1 8,6 39,1 373,2 -22,7 102,9 339,9 -34,0 72,7 314,2 18,0 42,4 185,9 -13,0 60,8 432,2 2,8 111,5 1.206,2 -79,2 92,5 210,6 -20,8 24,7 419,3 -6,3 52,9 142,9 12,0 75,6 134,0 24,2 23,5 264,8 -1,8 30,6 195,8 2,8 38,7 206,7 10,2 37,4 ND ND 61,2 ND ND 38,9 1.124,1 -37,5 374,7 5.257,5 34,6 71,7 311,2 -3,5 28,0 206,9 6,5 184,3 1.043,3 2,3 29,8 159,6 0,9 26,8 300,2 -38,4 29,6 174,0 -9,4 8,1 280,0 -119,5 0,9 166,4 -31,2 39,0 272,4 -7,9

905.099 11,0 4.781 816.726 -5,1 138.815 706.432 — 40.175 576.205 17,7 25.782 524.808 26,8 148.059 483.717 -3,9 91.215 382.708 29,0 56.370 287.508 18,6 46.941 216.035 — 66.845 192.364 -13,8 44.563 186.740 38,8 60.450 156.305 -15,0 15.139 155.444 -3,7 13.725 107.924 7,1 -12.562 96.644 — 13.793 48.788 128,9 -20.668 45.483 3.435,6 -80.543 43.301 156,8 12.895 18.545 -90,2 15.946 15.213 47,8 5.387 5.345 — 4.623 5.971.334 17,7 691.732

-24.608 1.534.619 515.104 36.288 2.111.784 811.881 53.514 334.043 218.274 -137.301 1.852.857 376.165 26.231 1.191.900 274.163 -17.382 1.397.591 547.332 28.622 818.395 221.846 8.007 637.241 116.169 48.688 304.583 110.545 11.541 713.988 209.933 8.037 615.674 318.289 -2.189 274.703 68.154 3.420 510.323 218.946 -15.686 286.286 73.856 3.798 234.171 108.264 -23.160 175.827 -26.483 -53.958 250.485 -35.720 -1.848 283.157 234 12.242 337.572 130.797 1.547 202.432 161.248 -2.419 62.891 23.534 -36.616 14.130.522 4.442.531

4.781 166.851 41.965 56.256 184.480 122.059 100.077 46.941 — 57.650 75.788 17.182 21.263 -2.291 25.026 -9.783 -70.764 23.529 15.962 18.914 4.645 900.531

206.236 ND 491.368 26,1 100.573 133,2 150.845 ND -74.013 17,7 146.597 ND 64.333 50,8 -714 17,1 54.163 — -6.634 25,9 16.730 13,3 -20.237 ND 61.404 24,9 -7.181 ND 53.716 27,5 -2.948 ND 18.489 ND -10.819 ND 74.236 76,8 -8.279 28,7 3.258 ND 1.311.123 26,1

0,5 17,0 5,7 4,5 28,2 18,9 14,7 16,3 — 23,2 32,4 9,7 8,8 -11,6 14,3 -42,4 -177,1 29,8 86,0 35,4 86,5 15,5

59,0 297,9 -4,8 38,7 260,1 4,5 211,5 153,0 24,5 31,1 492,6 -36,5 44,0 434,7 9,6 34,6 255,4 -3,2 46,8 368,9 12,9 45,1 548,6 6,9 — — — 26,9 340,1 5,5 30,3 193,4 2,5 56,9 403,1 -3,2 30,5 233,1 1,6 37,7 387,6 -21,2 41,3 216,3 3,5 27,8 ND ND 18,2 ND ND 15,3 121.007,3 -789,7 5,5 258,1 9,4 7,5 125,5 1,0 8,5 267,2 -10,3 32,9 282,6 2,0

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

92 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


cana, açúcar e ETANOL Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % AÇÚCAR E ÁLCOOL INTEGRADAS 1 RAIZEN ENERGIA S/A - SP ( ** ) 2 USINA CAETE S/A - AL ( * ) 3 RAIZEN TARUMÃ S/A - SP ( ** ) 4 GUARANI S/A - SP ( ** ) 5 USINA ALTO ALEGRE S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL - SP ( ** ) 6 S/A USINA CORURIPE AÇÚCAR E ÁLCOOL - AL ( ** ) 7 USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A - SP ( ** ) 8 USINA ALTA MOGIANA S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL - SP ( ** ) 9 USINA BATATAIS S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL - SP ( ** ) 10 USINA SANTA ISABEL S/A - SP ( ** ) 11 SANTA CRUZ S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL - SP ( ** ) 12 USINA BAZAN S/A - SP 13 USINA IPIRANGA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A - SP ( ** ) 14 USINA SANTO ANTONIO S/A - SP ( ** ) 15 USINA ACUCAREIRA S MANOEL S/A - SP ( ** ) 16 VALE DO VERDÃO S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL - GO 17 USINA SAO JOSE DA ESTIVA S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL - SP ( ** ) 18 USINA BOA VISTA S/A - SP ( ** ) 19 USINA SAO LUIZ S/A - SP ( ** ) 20 USINA BARRÁLCOOL S/A - MT 21 USINA SANTA FE S/A - SP ( ** ) 22 USINA ACUCAREIRA FURLAN S/A - SP ( ** ) 23 USINA ACUCAREIRA ESTER S/A - SP 24 PARAISO BIOENERGIA S/A - SP ( ** ) 25 ARALCO S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO - SP ( ** ) 26 USINA SAO DOMINGOS AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A - SP ( ** ) 27 USINA SAO FRANCISCO S/A - SP ( ** ) 28 COMPANHIA AGRÍCOLA USINA JACARÉZINHO - SP 29 RIO CLARO AGROINDUSTRIAL S/A - GO ( ** ) 30 USINA TRAPICHE S/A - PE 31 USINA UBERABA S/A - MG ( ** ) 32 AGRO INDUSTRIAS DO VALE DO SAO FRANCISCO S/A AGROVALE - BA 33 BIOENERGIA DO BRASIL S/A - SP 34 USINA RIO PARDO S/A - SP ( * ) 35 ALCOAZUL S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL - SP ( ** ) 36 USINA SANTA LÚCIA S/A - SP ( ** ) 37 AÇÚCAR E ÁLCOOL BANDEIRANTES S/A - PR 38 USINA UNIAO E INDÚSTRIA S/A - PE ( * ) 39 RAIZEN PARAGUACU S/A - SP ( ** ) 40 PEDRO AFONSO AÇÚCAR E BIOENERGIA S/A - TO ( * ) 41 MONTEVERDE AGRO ENERGETICA S/A - MS 42 USINA PAINEIRAS S/A - ES ( * ) 43 BAMBUI BIOENERGIA S/A - MG ( * ) 44 USINA BOM JESUS S/A - PE ( * ) 45 ITAJUBARA S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL - MA 46 VALE DO MOGI EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS S/A - SP ( ** ) 47 PAGRISA PARA PASTORIL E AGRÍCOLA S/A - PA 48 USINA ACUCAREIRA DE JABOTICABAL S/A - SP 49 VALE DO VACARIA AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A - MS ( * ) 50 COSAN S/A INDÚSTRIA E COMERCIO - SP ( ** ) 51 USINA AÇUCAREIRA PAREDÃO S/A - SP ACUMULADO DO SUBSETOR(51) CANA 1 ABENGOA BIOENERGIA AGROINDÚSTRIA LTDA - SP ( * ) 2 COMPANHIA AGRÍCOLA COLOMBO - SP 3 NARDINI AGROINDUSTRIAL LTDA - SP 4 ANDRADE AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A - SP ( ** ) 5 USINA BELA VISTA S/A - SP

5.586.429 13,6 271.147 115.962 14.496.608 6.655.568 1.855.186 18,0 341.625 106.169 2.414.687 658.278 1.612.946 10,9 229.471 125.378 1.268.089 426.701 1.412.351 46,6 -4.358 -1.457 4.160.476 2.215.537 1.202.304 12,9 419.209 207.179 2.328.690 929.969 1.083.805 -2,0 197.639 42.333 2.553.181 661.379 673.861 — 144.477 14.043 1.564.485 696.563 630.313 -7,8 113.257 78.273 1.432.547 580.683 588.458 9,5 62.667 17.941 1.329.484 399.473 507.922 0,8 38.982 -10.325 553.499 83.586 443.974 10,3 -157 -516 949.412 189.039 394.084 -0,1 19.958 15.091 449.632 284.048 336.970 — 43.806 39.663 795.009 399.117 335.459 5,4 59.873 35.568 401.114 148.885 328.895 — 102.005 65.988 1.219.893 552.150 313.073 5,7 -36.550 -23.762 693.418 538.028 312.289 -4,1 69.101 39.740 411.649 171.531 302.537 — 21.033 2.841 1.314.710 538.223 299.170 — 50.556 45.371 315.379 194.563 275.711 — 5.239 8.194 473.107 297.007 272.653 1,5 33.204 -17.242 610.259 93.121 249.987 14,8 5.356 4.612 460.912 240.628 238.685 7,4 16.755 -33.412 396.534 62.370 235.740 26,5 -5.344 -15.307 470.657 81.184 224.611 — 7.032 30.243 1.207.487 386.864 219.274 -10,5 24.852 -7.078 479.924 194.958 207.679 18,5 58.704 40.817 357.779 116.328 197.636 13,2 25.777 4.968 303.201 47.412 194.906 59,0 -97.077 -163.051 1.114.728 -133.800 194.140 11,2 1.918 3.956 298.585 175.900 184.559 29,3 24.701 4.595 321.471 67.528 162.190 -8,2 17.941 12.097 589.784 245.730 151.374 -1,0 30.652 6.512 303.817 104.922 138.948 — 15.419 -9.464 340.535 48.840 131.996 — 14.008 13.473 400.705 67.835 128.541 5,8 34.786 29.468 508.100 352.548 125.980 -9,0 -17.120 -24.034 415.628 59.941 125.300 5,9 4.345 71 160.065 27.323 122.891 12,9 22.694 15.177 154.685 115.632 112.687 25.003,5 6.032 -70.587 735.056 246.688 110.004 -10,5 -11.641 -24.626 506.812 184.991 102.579 48,1 11.822 1.382 341.693 102.191 92.011 85,3 3.820 -2.525 452.082 194.495 68.129 44,3 -4.335 -4.723 241.360 3.196 35.248 2,3 -18.708 -15.610 260.212 126.011 34.848 -93,5 32.255 31.106 1.126.940 765.539 19.087 — 5.814 7.209 257.305 147.573 5.318 -14,9 -3.802 -872 58.322 23.530 2.763 -53,2 -929 34 21.436 21.233 1.296 -99,9 -140.627 2.605.834 13.852.630 9.151.793 278 20,5 91 35 9.188 7.628 22.587.074 7,4 2.247.376 3.346.733 65.882.960 29.950.459 530.755 473.070 429.677 396.652 381.089

10,5 24,5 6,1 12,6 10,5

22.072 40.350 11.112 54.935 60.977

-97.935 2.541.279 -19.845 1.529.000 -24.071 818.453 11.708 474.214 32.813 375.843

684.084 416.026 234.400 14.405 282.161

1.524.393 564.024 298.378 222.834 499.843 327.664 317.050 162.795 96.281 98.932 70.661 70.295 59.105 88.535 125.157 -123.651 96.781 76.198 64.507 15.749 80.421 29.725 96.279 11.018 7.032 44.524 82.252 33.656 -15.465 9.168 49.970 52.789 50.474 25.943 35.017 57.187 -17.120 20.453 33.686 68.274 17.565 19.000 17.033 9.158 -18.708 32.777 15.557 -3.776 505 -137.545 109 5.362.489

-32.271 42,8 4,9 182.213 31,1 18,4 66.752 54,6 14,2 18.662 ND -0,3 158.276 49,4 34,9 267.588 21,4 18,2 -76.202 9,7 21,4 99.313 69,1 18,0 170.065 28,6 10,7 88.580 ND 7,7 -31.001 ND 0,0 109.509 75,6 5,1 47.588 90,5 13,0 21.292 59,4 17,9 13.972 64,7 31,0 140.442 ND -11,7 131.352 57,5 22,1 32.556 13,5 7,0 56.798 89,7 16,9 100.143 156,4 1,9 -2.614 ND 12,2 32.420 86,1 2,1 -438 ND 7,0 -38.634 ND -2,3 30.848 430,1 3,1 5.081 ND 11,3 28.524 69,5 28,3 -8.145 19,3 13,0 85.351 ND -49,8 106.583 206,3 1,0 19.837 18,6 13,4 57.318 67,4 11,1 -13.528 21,2 20,3 11.717 ND 11,1 -36.929 96,2 10,6 682 84,7 27,1 -73.922 ND -13,6 52.785 1,6 3,5 8.341 66,9 18,5 93.735 ND 5,4 24.079 ND -10,6 27.422 11,7 11,5 6.696 ND 4,2 29.685 ND -6,4 -11.843 ND -53,1 -323 96,4 92,6 6.983 124,0 30,5 -1.046 ND -71,5 2.013 ND -33,6 -104.924 ND -10.850,9 -162 38,9 32,7 1.903.218 62,1 10,7

96.153 -122.359 ND 73.661 -62.106 ND 25.294 83.686 ND 114.873 95.651 21,3 102.520 201.957 53,8

4,2 8,5 2,6 13,9 16,0

38,5 217,8 1,7 76,8 366,8 16,1 127,2 297,2 29,4 34,0 187,8 -0,1 51,6 250,4 22,3 42,5 386,0 6,4 43,1 224,6 2,0 44,0 246,7 13,5 44,3 332,8 4,5 91,8 662,2 -12,4 46,8 502,2 -0,3 87,7 158,3 5,3 42,4 199,2 9,9 83,6 269,4 23,9 27,0 220,9 12,0 45,2 128,9 -4,4 75,9 240,0 23,2 23,0 244,3 0,5 94,9 162,1 23,3 58,3 159,3 2,8 44,7 655,3 -18,5 54,2 191,6 1,9 60,2 635,8 -53,6 50,1 579,7 -18,9 18,6 312,1 7,8 45,7 246,2 -3,6 58,1 307,6 35,1 65,2 639,5 10,5 17,5 ND ND 65,0 169,8 2,3 57,4 476,1 6,8 27,5 240,0 4,9 49,8 289,6 6,2 40,8 697,3 -19,4 32,9 590,7 19,9 25,3 144,1 8,4 30,3 693,4 -40,1 78,3 585,8 0,3 79,5 133,8 13,1 15,3 298,0 -28,6 21,7 274,0 -13,3 30,0 334,4 1,4 20,4 232,4 -1,3 28,2 7.553,0 -147,8 13,6 206,5 -12,4 3,1 147,2 4,1 7,4 174,4 4,9 9,1 247,9 -3,7 12,9 101,0 0,2 0,0 151,4 28,5 3,0 120,5 0,5 43,1 247,3 2,5 20,9 371,5 30,9 367,5 52,5 349,2 83,6 3.292,0 101,4 133,2

-14,3 -4,8 -10,3 81,3 11,6

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 93


cana, açúcar e ETANOL Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CANA (continuação) 6 RENUKA VALE DO IVAI S/A - PR ( ** ) 7 USINA CANSANÇÃO DE SINIMBU S/A - AL ( * ) 8 COMPANHIA AGRÍCOLA QUATA - SP ( ** ) 9 IACO AGRÍCOLA S/A - MS 10 ARAPORA BIOENERGIA S/A - MG ( ** ) 11 AGROPECUÁRIA NOSSA SENHORA DO CARMO S/A - SP ( ** ) 12 AGROPECUÁRIA TERRAS NOVAS S/A - SP ( ** ) 13 USINA SERRA GRANDE S/A - AL 14 FOZ DO MOGI AGRÍCOLA S/A - SP 15 AGRO PASTORIL PASCHOAL CAMPANELLI S/A - SP 16 COMPANHIA MELHORAMENTOS NORTE DO PARANA - SP 17 COMPANHIA AGRÍCOLA PONTENOVENSE - MG 18 AGRO PECUÁRIA FURLAN S/A - SP ( ** ) 19 FAZENDAS REUNIDAS PILON S/A - SP 20 COMPANHIA CANAVIEIRA DE JACAREZINHO - SP 21 BAEPENDI AGROPECUÁRIA S/A - SP 22 MAUBISA AGRICULTURA S/A - SP 23 AGRO PECUÁRIA BOA VISTA S/A - SP ( ** ) 24 AGROTERENAS S/A TERRAS - SP ( ** ) 25 AGRO PECUÁRIA QUAGLIATO S/A - SP ( ** ) 26 AGROPECUÁRIA BAZAN S/A - SP 27 VEREDAS AGRO LTDA - MG ( * ) 28 CARPA AGROPECUÁRIA RIO PARDO S/A - SP 29 JAVA EMPRESA AGRÍCOLA S/A - SP 30 AGRO PECUÁRIA CARVALHO BRITTO S/A - ES ( * ) 31 AGRO PECUÁRIA CAMPO ALTO S/A - SP ( ** ) 32 COMPANHIA AGRÍCOLA SANTA AMELIA - SP 33 AGRONIL AGROPECUÁRIA NOVA INVERNADA S/A - SP 34 AGROPECUÁRIA VIRGOLINO DE OLIVEIRA S/A - SP ( ** ) 35 AGROPECUÁRIA UBERABA S/A - MG ( ** ) 36 JUPIRA MINERAÇÃO E AGRO PECUÁRIA S/A - SP 37 AGROPECUÁRIA NOVA EUROPA S/A - SP ( ** ) 38 CIA AGRÍCOLA FORTI - SP 39 JA AGROPECUÁRIA E COMERCIAL S/A - SP ( * ) 40 COMPANHIA AGRÍCOLA BAESSA S/A - SP 41 FRONTEIRA S/A - SP 42 COMPANHIA AGRÍCOLA SAO JERÔNIMO - SP ( ** ) 43 AGRO PECUÁRIA VALE DO CORUMBATAI S/A - SP ( ** ) 44 FONTES AGRO PECUÁRIA S/A - RJ ( * ) 45 CANAMOR AGRO INDUSTRIAL E MERCANTIL S/A - SP 46 A MAGNANI S/A AGRICULTURA E PECUÁRIA - SP 47 AGROPECUÁRIA SANTA MARIA DO GUATAPORANGA S/A - SP 48 CIA AGRÍCOLA FAZENDA DAS PALMEIRAS - SP 49 AGRO PECUÁRIA BARRA BONITA S/A EPP - SP 50 EMA AGRÍCOLA S/A - SP ( ** ) 51 AGRO PECUÁRIA NOVA LOUZA S/A - SP ( ** ) 52 ESTTEIO AGROPECUÁRIA S/A - PR 53 CIA AGRÍCOLA DEBELMA - SP ( ** ) 54 RALSTON AGROPECUÁRIA S/A - SP 55 FAZENDA PILON S/A - SP ACUMULADO DO SUBSETOR(55)

263.097 212.219 195.844 182.925 160.681 142.333 131.309 120.726 114.357 100.957 99.431 73.710 45.246 43.718 42.976 29.061 19.155 17.532 16.749 15.247 13.417 12.974 12.647 10.578 10.042 9.289 7.628 7.245 6.750 6.249 6.027 5.618 5.582 4.348 4.064 3.499 3.227 3.023 3.014 1.822 1.796 1.756 1.579 1.480 1.168 593 403 220 132 58 4.384.745

54,6 40.344 43,4 26.174 — -13.413 95,9 42.207 — 1.176 18,4 -6.641 97,0 6.742 -14,4 7.501 17,2 -4.987 34,5 8.128 -6,8 11.934 -24,3 -9.974 -29,6 -3.476 2,8 2.795 25,5 7.754 — 8.215 62,3 13.058 14,0 15.933 — 16.400 — 14.483 8,4 12.318 — -1.758 12,5 12.051 15,9 4.627 21,4 663 -10,3 7.784 -15,6 1.992 31,1 -5.967 67,8 6.206 74,2 -3.911 -2,7 7.729 5,5 4.943 -5,0 4.709 — -791 -39,4 3.942 -28,5 3.062 -12,1 2.743 -26,0 2.680 -16,5 -1.351 18,7 -86 — 1.009 17,9 3.686 -21,9 -22 -30,5 860 — 993 -50,0 177 11,5 229 -66,1 43 -64,3 16 61,0 2.495 10,5 444.870

DIVERSOS 1 COPERSUCAR S/A - SP ( ** ) 2 COMPANHIA CONTINENTAL DE PRODUCTOS - SP ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(2)

4.712.809 4.377 4.717.186

14,2 -133.395 38,7 4.304 26,4 -129.091

-2.423 584.924 165.458 -19.127 550.307 46.779 -3.644 1.549.950 651.267 -7.806 922.067 253.412 -17.964 281.445 44.457 -90.786 633.711 234.071 2.171 485.207 92.523 1.602 365.677 221.675 -12.073 125.191 -28.084 2.567 158.362 111.798 27.021 350.702 196.908 -5.301 135.472 -11.177 -28.894 366.480 219.369 2.047 77.154 29.022 30 132.363 55.188 11.505 101.763 92.159 12.212 86.197 64.669 8.273 339.799 236.601 16.185 44.774 44.578 14.179 302.132 214.731 11.883 215.375 212.113 -349 34.735 21.851 11.650 364.751 363.665 3.741 54.467 35.406 2.034 236.780 170.098 4.577 301.152 294.010 1.351 23.825 16.227 -4.279 25.806 13.958 6.027 227.492 173.148 15.426 68.722 55.317 7.923 30.965 25.643 4.576 138.052 90.508 4.442 42.519 36.077 -2.219 161.342 129.648 3.825 34.497 32.224 -1.085 516.601 512.284 1.992 137.526 103.337 3.667 61.201 46.430 -903 5.669 -19.018 -2.272 30.402 -5.619 919 2.588 2.541 3.739 14.310 2.594 -22 1.397 1.258 1.271 11.020 8.590 741 28.185 26.819 727 3.905 2.915 206 2.931 2.634 412 9.139 6.386 179 2.186 1.948 2.493 4.326 4.326 -104.884 16.124.332 6.933.799

67.575 2.552.429 4.189 6.867 71.764 2.559.296

198.169 5.861 204.030

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

94 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

68.323 44.972 2.652 108.459 21.454 5.751 19.040 11.804 38.064 17.536 14.732 2.443 1.702 2.795 23.024 10.870 13.927 15.958 16.400 14.483 12.318 -856 12.125 4.627 2.086 7.955 3.704 -5.680 6.226 -3.767 8.197 5.195 4.709 -791 3.942 3.062 2.743 2.681 -1.351 339 1.009 3.953 37 867 993 181 276 43 16 2.495 944.223

-5.368 ND -10.118 ND 58.572 ND 83.013 ND -24.734 ND 12.262 ND 2.216 32,2 34.935 21,4 -107.148 ND 41.034 31,6 8.232 226,4 -60.584 ND -3.589 ND 3.470 73,2 -28.735 0,4 -2.483 140,0 29.260 93,5 -4.541 51,9 2.998 98,7 -85.544 97,9 23.946 96,5 19.850 ND -840 96,7 4.997 80,8 5.300 306,8 1.109 58,8 5.131 67,8 3.152 ND -21 97,1 -9.041 ND 6.658 102,5 -78 92,6 -193 94,3 5.280 ND 7.621 97,0 6.111 ND 8.583 72,6 1.265 136,8 -268 ND -5.894 ND 27 91,1 3.672 101,4 -87 ND -2.394 147,8 — 74,6 -476 410,7 2.460 89,8 -2.611 958,1 119 1.096,8 28 99,9 223.383 94,3

15,3 12,3 -6,9 23,1 0,7 -4,7 5,1 6,2 -4,4 8,1 12,0 -13,5 -7,7 6,4 18,0 28,3 68,2 90,9 97,9 95,0 91,8 -13,6 95,3 43,7 6,6 83,8 26,1 -82,4 91,9 -62,6 128,2 88,0 84,4 -18,2 97,0 87,5 85,0 88,7 -44,8 -4,7 56,2 209,9 -1,4 58,1 85,0 29,9 56,8 19,6 12,4 4.301,7 18,0

-129.308 -201.608 ND 4.304 -1.006 97,3 -125.004 -202.614 97,3

-2,8 98,3 47,7

45,0 353,5 -1,5 38,6 1.176,4 -40,9 12,6 238,0 -0,6 19,8 363,9 -3,1 57,1 633,1 -40,4 22,5 270,7 -38,8 27,1 524,4 2,4 33,0 165,0 0,7 91,4 ND ND 63,8 141,7 2,3 28,4 178,1 13,7 54,4 ND ND 12,4 167,1 -13,2 56,7 265,9 7,1 32,5 239,8 0,1 28,6 110,4 12,5 22,2 133,3 18,9 5,2 143,6 3,5 37,4 100,4 36,3 5,1 140,7 6,6 6,2 101,5 5,6 37,4 159,0 -1,6 3,5 100,3 3,2 19,4 153,8 10,6 4,2 139,2 1,2 3,1 102,4 1,6 32,0 146,8 8,3 28,1 184,9 -30,7 3,0 131,4 3,5 9,1 124,2 27,9 19,5 120,8 30,9 4,1 152,5 5,1 13,1 117,9 12,3 2,7 124,5 -1,7 11,8 107,1 11,9 0,7 100,8 -0,2 2,4 133,1 1,9 4,9 131,8 7,9 53,2 ND ND 6,0 ND ND 69,4 101,9 36,2 12,3 551,7 144,1 113,0 111,1 -1,7 13,4 128,3 14,8 4,1 105,1 2,8 15,2 134,0 24,9 13,8 111,3 7,8 2,4 143,1 6,5 6,1 112,2 9,2 1,3 100,0 57,6 19,5 140,7 3,5

184,6 1.288,0 63,8 117,2 124,2 702,6

34,1 71,5 52,8


Consumidores em plena migração

D

e 2001 para 2011, quase 40 milhões de pessoas ascenderam à classe C, migração que desencadeou profunda mudança nos padrões de consumo. Não só permitiu a inclusão de brasileiros até então à margem como ajudou outros a subir um degrau de sofisticação no momento em que vão às compras. Os movimentos deste último grupo se notam no mercado de bebidas, tanto no ano passado quanto no primeiro semestre de 2013. De acordo com a Nielsen, nos primeiros seis meses deste ano as vendas de bebidas alcoólicas tiveram uma retração de 4,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Recuo que não se refletiu no faturamento, que aumentou 2,6% na mesma comparação. “É o que chamamos de trade up, a escolha por parte do consumidor de um produto de maior valor agregado”, diz Rafael Ikeda, analista de mercado da consultoria. A cerveja é o carro-chefe do segmento e movimentou R$ 63 bilhões no ano passado. No entanto, os executivos do ramo estão preocupados, pois a produção, que vinha crescendo 6% ao ano desde 2002, começou a cair no terceiro trimestre de 2012. O resultado da Ambev, dona de marcas como Brahma, Artarctica e Skol, quarta maior cervejaria do mundo e líder no Brasil com uma participação de 70% no segmento de cervejas, mostra bem o panorama. O

volume vendido pela empresa encolheu 8,2% no primeiro trimestre deste ano e o que salvou o semestre foi a Copa das Confederações, que impulsionou as vendas e resultou num segundo trimestre melhor, uma baixa de apenas 0,4%. Custos e impostos são as causas do aperto, segundo os produtores. O Brasil produz apenas um terço da cevada que consome, portanto os fabricantes de cerveja precisam importar as outras duas partes. Com a valorização do dólar em relação ao real, o custo da matéria-prima aumentou. De outro lado, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aplicado ao produto final foi reajustado em 2%. Conclusão: aumento de preço e queda de consumo. Além disso, o endurecimento da Lei Seca em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte contribuiu para desacelerar a venda. De acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), nos primeiros meses deste ano a queda do movimento dos estabelecimentos foi da ordem de 20%. Num período marcado pela alta da inflação e desaquecimento da economia, o aumento da demanda das cervejas premium chama a atenção. Enquanto o grupo de preço intermediário recua, as especiais só avançam. As vendas da holandesa Heineken, por exemplo, cresceram significativamente com o rótulo do pro-

BEBIDAS E FUMO

As vendas de bebidas têm se retraído em volume, mas isso não afeta o faturamento, que cresce.

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 95


BEBIDAS E FUMO

duto premium que leva o nome da empresa. A mesma tendência foi registrada pela japonesa Kirin, que aumentou a distribuição da Baden Baden e da Eisenbahn. Na Ambev, a linha premium responde por 6% do portfólio, mas o crescimento do segmento levou a empresa a lançar no Brasil a mexicana Corona. A Ambev também quer ampliar a capacidade de produção nacional da Budweiser, outro rótulo premium. A tendência de crescimento de vendas de produtos de maior valor agregado também é notada no segmento da brasileiríssima cachaça. A bebida, campeã de venda no segmento da população de baixa renda, tem ganhado cada vez mais versões sofisticadas e, com isso, atraído multinacionais para seu mercado. O investimento mais recente foi do grupo espanhol Osborne, que comprou 50,1% da cachaça Santo Grau e da bebida Xiboquinha. Não foi a primeira aquisição do tipo. No ano passado a britânica Diageo levou a Ypióca e em 2011 a italiana Campari adquiriu a Sagatiba. Mesmo assim, 2012 foi marcado por uma baixa nas vendas de cachaça, em valor, da ordem de 10,4%. Isso porque o grande volume de produção é da pinga mais barata. “Além disso, o consumidor de cachaça está experimentando novas bebidas, como vodca e uísque”, diz Ikeda. Na ala das bebidas não alcoólicas, segundo a consultoria Nielsen, embora sem a intensidade vista nas cervejas, também houve queda de volume de 2,2% no primeiro semestre do ano. Neste segmento, os refrigerantes, grupo de maior destaque, tem sofrido igualmente com a migração do consumidor para outros produtos. “O trade up aqui tem sido para categorias mais saudáveis: sucos naturais prontos e água mineral”, diz Ikeda. A produção de refrigerantes no ano passado foi de 16,1 bilhões de litros, 0,6% abaixo do ano anterior. Para este ano, a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir) está mais otimista, trabalhan-

do com a hipótese de que o volume cresça até 3%. A expectativa está alicerçada na recente redução de IPI para a fabricação de refrigerantes com suco de frutas ou extratos de sementes de guaraná e de açaí. O primeiro terá a tarifa reduzida em 25%. Para o segundo e terceiro, a redução será ainda maior: 50%. Merece destaque também a categoria de bebidas quentes, na qual se sobressai o café. De acordo com a consultoria Euromonitor, essa ala registrou um forte crescimento de 19% no ano passado. A consultoria atribui a alta a dois fatores: a uma maior disponibilidade de cafés especiais e ao aumento do consumo entre os consumidores mais jovens. O consumo per capita do brasileiro, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), é de 83 litros de café por ano, o equivalente a 6,18 quilos do fruto em grão cru ou 4,94 quilos de café torrado. Estes números representam uma evolução de 1,23% em relação ao período anterior.

A produção de refrigerantes, que recuou em 2012, deve retomar Recorde no fumo No segmento de tabacrescimento co, as boas notícias vêm de fora. No ano passado, as neste ano em exportações bateram recorde de US$ 3,26 bilhões, 10,9% a até 3%.

96 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

mais que no ano anterior. A produção brasileira se concentra nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, nos quais é uma das principais fontes de renda de cerca de 167 mil famílias. Em termos de empregos, o tabaco gera 774 mil empregos diretos e 1,4 milhão de empregos indiretos. Hoje, o Brasil é o maior exportador mundial e o segundo maior produtor. Só perde para a China, que, no entanto, é o maior mercado para o fumo brasileiro. Dados do Sindicato Interestadual da Indústria de Tabaco (Sinditabaco) mostram que no ano passado o país asiático comprou do Brasil US$ 478 milhões, seguido da Bélgica (US$ 398 milhões) e dos Estados Unidos (US$ 369 milhões). Em 2012, o setor movimentou R$ 22 bilhões e recolheu g R$ 10 bilhões em impostos. (LA)


BEBIDAS E FUMO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CERVEJAS 1 COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMERICAS AMBEV - SP 2 BRASIL KIRIN INDÚSTRIA DE BEBIDAS S/A - SP 3 COMPANHIA DE BEBIDAS BRASIL KIRIN - RJ 4 LONDRINA BEBIDAS LTDA - RJ 5 CERPA CERVEJARIA PARAENSE S/A - PA ( * ) 6 AMBEV S/A - SP 7 BENEVIDES ÁGUAS S/A - PA ACUMULADO DO SUBSETOR(7)

13.044.600 2.734.423 824.923 666.379 105.968 32.921 15.031 17.424.245

-3,1 3.941.400 10.508.100 49.319.300 28.863.700 20,0 153.666 132.690 3.945.432 1.258.358 10,9 72.623 5.380 1.687.546 788.686 — 342.692 231.923 1.027.723 245.037 15,3 -8.971 -24.310 212.246 17.921 — 31.535 46.471 1.346.301 977.207 0,3 4.470 4.406 12.519 10.756 10,9 4.537.415 10.904.660 57.551.067 32.161.665

4.811.000 -7.152.000 266,6 281.527 250.227 86,4 124.723 155.372 7,4 342.692 -337.051 67,7 -8.971 -38.659 ND 31.535 -6.773 147,4 5.637 2.030 98,6 5.588.143 -7.126.854 92,5

30,2 5,6 8,8 51,4 -8,5 95,8 29,7 29,7

26,5 69,3 48,9 64,8 49,9 2,5 120,1 49,9

170,9 313,5 214,0 419,4 1.184,3 137,8 116,4 214,0

36,4 10,5 0,7 94,7 -135,7 4,8 41,0 10,5

CIGARROS E FUMO 1 SOUZA CRUZ S/A - RJ 2 CTA CONTINENTAL TOBACCOS ALLIANCE S/A - RS ACUMULADO DO SUBSETOR(2)

6.085.500 748.118 6.833.618

13,2 2.357.800 12,7 141.489 12,9 2.499.289

2.528.400 265.100 148.904 335.654 2.677.304 600.754

69,6 1,6 35,6

38,7 18,9 28,8

99,5 82,1 90,8

258,6 299,9 279,3

69,4 0,8 35,1

8,3 14,1 1,8 9,9 -134,2 -2.529,3 5,1

58,3 50,3 125,9 230,8 11,2 0,7 54,3

146,8 116,1 243,6 128,8 107,3 149,2 137,8

7,4 5,7 14,9 19,1 44,3 -25,9 11,1

1.640.700 6.118.300 2.365.600 2.275 910.992 303.720 1.642.975 7.029.292 2.669.320

DESTILADOS 1 COMPANHIA MULLER DE BEBIDAS - SP ( * ) 2 COMPANHIA MULLER DE BEBIDAS NORDESTE - PE ( * ) 3 INDUSTRIAS DE BEBIDAS JOAQUIM THOMAS DE AQUINO FILHO S/A - RJ 4 COMÉRCIO E INDÚSTRIA CARIBE S/A - MG 5 SAGATIBA BRASIL S/A - SP ( * ) 6 TOPAZIO INDUSTRIAL S/A - MG ACUMULADO DO SUBSETOR(6)

290.429 75.813 72.291 22.985 4.088 6 465.612

7,5 5,0 16,6 28,5 — — 12,0

24.233 10.704 1.331 2.269 -5.485 -142 32.909

25.098 498.157 7.350 150.873 3.503 57.407 1.474 9.960 15.062 36.496 -147 844 52.341 753.737

339.331 129.967 23.566 7.732 34.022 566 535.183

24.233 14.064 1.331 2.269 -5.664 -142 36.091

65.803 103,6 11.395 68,7 10.552 263,2 3.233 65,0 6.164 ND 43 ND 97.189 86,1

OUTRAS BEBIDAS 1 BK BRASIL OPERAÇÃO E ASSESSORIA A RESTAURANTES S/A - SP 2 MOINHOS UNIDOS BRASIL MATE S/A - PR 3 BEAUTY’IN COMÉRCIO DE BEBIDAS E COSMÉTICOS S/A - SP 4 CAMILLO FERRARI S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO - SP 5 COMERCIAL VENCEDORA S/A - PR ( * ) 6 ADEGILSON LIMA CORREIA LEITE - BA ACUMULADO DO SUBSETOR(6)

76.169 20.403 6.622 2.899 1.969 1.610 109.671

2.718,9 18,2 — — — — 1.368,5

-19.555 2.652 -15.100 1.300 535 — -30.169

-7.521 355.264 990 8.524 -16.103 16.140 1.254 25.490 475 2.761 — — -20.904 408.179

228.119 4.809 8.767 18.149 2.338 — 262.182

-14.856 2.475 -15.023 1.300 535 — -25.569

-19.514 ND -25,7 21,4 155,7 -3,3 2.230 37,3 13,0 239,4 177,3 20,6 3.377 ND -228,0 41,0 184,1 -183,7 -187 96,5 44,8 11,4 140,4 6,9 624 88,8 27,2 71,3 118,1 20,3 — ND ND ND ND ND -13.469 88,8 13,0 41,0 155,7 6,9

REFRIGERANTES E ÁGUAS 1 AMBEV BRASIL BEBIDAS S/A - SP 2 SPAIPA S/A INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS - PR ( * ) 3 VONPAR REFRESCOS S/A - RS 4 COMPANHIA DE BEBIDAS IPIRANGA - SP 5 COMPANHIA FLUMINENSE DE REFRIGERANTES - RJ 6 BRASAL REFRIGERANTES S/A - DF ( * ) 7 CBA CIA DE BEBIDAS E ALIMENTOS DO SAO FRANCISCO - AL 8 COMPAR COMPANHIA PARAENSE DE REFRIGERANTES - PA 9 SOROCABA REFRESCOS S/A - SP 10 DIXER DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS S/A - MS ( * ) 11 BEBIDAS FRUKI S/A - RS ( * ) 12 REFRIGERANTES MARAJA S/A - MT 13 MATE COURO S/A - MG 14 HUGO CINI S/A INDÚSTRIA DE BEBIDAS E CONEXOS - PR 15 COMPANHIA ALAGOANA DE REFRIGERANTES - AL ACUMULADO DO SUBSETOR(15)

3.039.746 1.861.976 1.532.766 695.026 454.089 442.481 427.507 396.642 271.851 255.886 107.521 46.373 28.422 25.933 613 9.586.833

6,2 1.209.208 18,4 212.248 24,8 210.064 13,2 132.607 — 46.037 12,7 29.394 13,9 72.497 22,1 65.538 17,2 29.957 16,8 57.235 17,1 11.851 12,7 8.684 12,3 -3.287 10,9 660 — 540 13,9 2.083.232

1.014.722 173.893 146.810 79.412 35.662 36.408 65.557 65.526 17.165 316.442 7.796 1.715 649 81 -734 1.961.103

5.838.659 2.032.797 1.110.246 666.536 1.177.517 608.088 575.247 260.862 350.949 142.509 272.032 146.176 479.381 324.386 332.558 255.407 188.186 87.327 1.648.965 1.560.495 74.896 47.388 44.165 20.435 21.172 3.475 37.414 2.216 22.146 18.372 12.173.534 6.176.469

1.209.208 -1.396.597 83,9 250.954 80.346 81,9 259.612 144.030 69,9 181.796 32.296 59,9 60.531 13.615 77,5 41.321 20.784 123,9 92.087 4.866 90,4 88.640 11.983 100,0 36.099 11.877 57,3 62.098 15.373 552,9 14.989 11.755 65,8 10.572 4.675 19,8 -2.943 4.184 ND 44 -840 12,2 — -110 ND 2.305.008 -1.041.763 77,5

SUCOS 1 AROSUCO AROMAS E SUCOS LTDA - AM ( * ) 2 CITROSUCO S/A AGROINDÚSTRIA - SP ( * ) 3 LOUIS DREYFUS COMMODITIES AGROINDUSTRIAL S/A - SP 4 FISCHER S/A AGROINDÚSTRIA - SP ( * ) 5 TROPFRUIT NORDESTE S/A - SE ( * ) 6 CITRI AGROINDUSTRIAL S/A - PR ( ** ) 7 TROPICAL INDÚSTRIA DE ALIMENTOS S/A - MG 8 AGROTERENAS S/A INDUSTRIAL CITRUS - SP ( ** ) 9 CCB COMPANHIA DE CÍTRICOS DO BRASIL - BA ( * ) 10 PAMIRO AGRO INDÚSTRIA S/A - SP ( * ) 11 COMCITRUS S/A - SP ACUMULADO DO SUBSETOR(11)

1.321.518 1.143.281 1.098.772 147.079 135.672 62.763 32.832 25.471 7.812 2.808 1.986 3.979.994

27,3 1.064.488 1,1 -17.775 23,9 -89.478 — -19.804 39,3 23.361 81,9 8.072 32,6 201 51,1 -1.118 40,8 8.833 -72,8 -10.736 7.240,2 -490 35,9 965.554

1.118.947 -136.512 -114.673 -10.456 16.691 5.238 1.256 -6.781 8.240 -11.859 102 870.192

2.252.255 2.938.281 2.708.731 574.003 115.823 21.587 40.353 47.369 23.266 80.439 11.544 8.813.651

1.754.153 56.064 603.795 435.722 53.290 5.156 35.176 16.704 9.748 -3.919 5.252 2.971.141

1.064.488 40.955 -34.712 -11.734 25.255 8.894 656 -692 9.293 -10.736 -301 1.091.367

11.665 384.547 779 44.361 5.114 24.497 -503 10.956 -677 21.450 16.379 485.811

173.864 22.996 19.697 2.392 3.147 222.095

VINHOS 1 VINICOLA SALTON S/A - RS 2 FAMIGLIA ZANLORENZI S/A - PR 3 VINICOLA SERRA GAÚCHA S/A - RS 4 ANTONIO BORIN S/A IND E COMÉRCIO DE BEBIDAS E CONEXOS - SP ( * ) 5 VILLA FRANCIONI AGRO NEGOCIOS S/A - SC ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(5)

169.338 56.293 21.542 4.813 2.764 254.750

10,2 — 12,5 -6,8 45,6 11,3

27.462 1.742 6.122 -629 -81 34.615

39,8 11,4 13,7 19,1 10,1 6,6 17,0 16,5 11,0 22,4 11,0 18,7 -11,6 2,5 — 12,6

-491.303 105,1 832.461 ND 724.012 ND 23.160 ND 46.351 71,5 7.561 64,9 9.168 624,9 28.564 ND 18.167 93,3 33 ND 1.581 ND 1.199.755 93,3

80,6 -1,6 -8,1 -13,5 17,2 12,9 0,6 -4,4 113,1 -382,3 -24,7 -1,6

27.462 114.931 42,5 3.230 13.023 44,8 7.021 14.483 83,5 -607 -4.484 ND -81 6.310 ND 37.026 144.262 44,8

16,2 3,1 28,4 -13,1 -2,9 3,1

52,1 167,7 130,2 120,8 129,4 162,7 89,2 119,3 144,5 15,5 143,6 105,0 134,2 69,3 — 125,1

287,2 166,6 193,6 220,5 246,3 186,1 147,8 130,2 215,5 105,7 158,1 216,1 609,2 1.688,6 — 204,6

49,9 26,1 24,1 30,4 25,0 24,9 20,2 25,7 19,7 20,3 16,5 8,4 18,7 3,6 — 22,2

58,7 128,4 63,8 38,9 5.240,9 -243,5 40,6 448,6 -19,0 25,6 131,7 -2,4 117,1 217,4 31,3 290,7 418,7 101,6 81,4 114,7 3,6 53,8 283,6 -40,6 33,6 238,7 84,5 3,5 ND ND 17,2 219,8 1,9 40,6 229,2 2,8 44,0 126,9 87,9 43,9 12,9 44,0

221,2 192,9 124,4 458,1 681,5 221,2

6,7 3,4 26,0 -21,0 -21,5 3,4

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 97


Margem menor, mas permanece no azul.

AGRICULTURA

Coincidência de produção recorde e de preços em elevação não se repete, mas o cenário ainda é positivo.

S

erá muito difícil que a agricultura se beneficie, na safra 2013/14, que começou a ser plantada em setembro, da “conjugação tão boa de fatores” alcançada no ciclo agrícola passado, analisa José Carlos Hausknecht, consultor e diretor da MB Agro. No verão de 2013, produção recorde e preços em elevação, coincidência rara, turbinaram a renda. Números mais recentes da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) indicam um valor bruto de R$ 276 bilhões para a produção das 20 principais culturas do País neste ano, o mais elevado em toda a série histórica, embutindo uma variação real de 10,3% em relação a 2012. O destaques nos ganhos fica para o tomate (82,5%), laranja (46,6% ) e soja em grão (18,4%). No lado da produção, registrou-se a maior safra de grãos já colhida no País, próxima de 187,1 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A superoferta de milho, no entanto, com produção de 81,3 milhões de toneladas, num momento em que os Estados Unidos antecipavam uma de suas maiores safras, estimada em 351,6 milhões de toneladas, derrubou os preços aqui dentro para níveis inferiores aos valores mínimos garantidos pelo governo em regiões do CentroOeste. O valor bruto da pro-

98 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

dução de milho, no levantamento do Mapa, poderá alcançar R$ 36,6 bilhões, crescendo 9,3%, mas ainda impulsionado pelos resultados obtidos na primeira metade do ano. Dali em diante, anota Hausknecht, as expectativas tornaram-se menos animadoras, com sinalização de redução da área a ser plantada na atual safra das águas e, provavelmente, também na segunda safra do grão. “O milho tornou-se um caso mais complicado diante da oferta muito grande. O País terá que exportar muito até o final do ano, algo entre 22 milhões e 25 milhões de toneladas (11% a 26% a mais do que as 19,8 milhões de toneladas exportadas em 2012), e ainda assim teremos estoques de passagem mais elevados do que no ano passado”, sinaliza Hausknecht. Parte da área anteriormente reservada ao milho, principalmente no Sul do País, prossegue o analista, deverá ser ocupada pela soja, que tenderia a agregar mais 700 mil a 1 milhão de hectares aos 27,7 milhões cultivados no ciclo 2012/13, correspondendo a um aumento por volta de 3% de seu espaço. “Essa é uma possibilidade ainda não inteiramente definida”, pondera Hausknecht. A primeira estimativa para a safra 2013/14 de soja do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta um avanço de 7,2% no estado, num


total de 25,3 milhões de toneladas, com variação de 4,9% para a área plantada, diante de uma produtividade de 3.054 quilos por hectare, 2,2% maior do que na safra passada. Mas o cenário parece distante de ser descrito como negativo. Ao contrário. A tendência de preços mais baixos, reafirmada pelos prognósticos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e pelo Rabobank Brasil, deverá ditar margens mais enxutas, mas ainda no azul para a soja e, em menor proporção, para o milho. As projeções da MB Agro indicam que as margens esperadas para a soja deverão recuar levemente de R$ 1.231 por hectare na safra 2012/13 para R$ 1.221 na região de Primavera do Leste (MT), o que significará 74% em relação ao custo operacional, ante 85% no ciclo anterior, mas acima dos 61% registrados em 2011/12. Em Londrina (PR), ao contrário, as margens poderão até mesmo subir de 114% para 118%. Para o milho, as contas tendem a se tornar mais apertadas. Segundo a consultoria, para os produtores de Rio Verde (GO), as margens devem murchar de 22% para 8% entre as safras 2012/13 e 2013/14, bem abaixo dos 40% registrados em 2011/12. Em Campo Mourão (PR), em função de custos quase 41% mais baixos, as margens tendem a ser mais generosas, atingindo 34%, diante de 55% uma safra antes e de 75% em 2011/12. A instabilidade no mercado, com a extrema volatilidade do câmbio, que chegou a saltar 25% entre março e 22 de agosto, despencando praticamente 10% nos 30 dias seguintes, e o nervosismo na Bolsa de Chicago, enquanto não se definiam as condições finais das lavouras no meio oeste dos Estados Unidos, levaram os produtores de soja no Brasil a retardar a comercialização da safra. Os contratos para venda do grão ainda a ser colhido representavam apenas 17% da produção esperada até o início de agosto, segundo levantamento da MB Agro, o que se compara aos 39% registrados no mesmo período de 2012.

Custos e preços Em setembro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos previu que os preços médios do milho deverão variar entre um piso de US$ 4,40 e o teto de US$ 5,20 por bushel (25,4 kg), o que representou uma redução em torno de 2% na comparação com a estimativa distribuída pelo órgão um mês antes. Mas em relação à média de preços recebidos pelos produtores na safra 2012/13, próxima de US$ 6,90, o tombo poderá oscilar entre 36,2% e 24,6%. Para a soja, o órgão estimou preços entre US$ 11,50 e US$ 13,50 por bushel (27,2 kg), valores 11% e 9% mais elevados do que na previsão de agosto, mas 20,1% e 6,3% mais baixos do que os US$ 14,40 recebidos pelos agricultores norte-americanos na safra passada. As variações refletem a recomposição dos estoques após a quebra recorde sofrida pelas plantações no meio oeste norte-americano no ano passado. No balanço entre custos e preços, alguns fatores ainda poderão atuar de forma positiva. Hausknecht ressalta que parte dos produtores conseguiu contratar a compra de insumos, fertilizantes principalmente, a um dólar mais baixo e “vai plantar e colher com um câmbio mais favorável”. Segundo números da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), as vendas no segundo semestre, que já representaram perto de 70% das entregas totais do insumo, hoje correspondem a algo entre 55% e 60% na carteira das indústrias, percentual ainda expressivo, mas inferior ao observado em safras passadas. Em Mato Grosso, de acordo com o Imea, nada menos do que 95,7% dos produtores de soja já haviam fechado as compras de insumos para o plantio da safra 2013/14 ainda em agosto. Além disso, um levantamento do Rabobank indicou que os preços dos fertilizantes no mercado internacional caíram de 20% a 25% entre agosto g do ano passado e igual período deste ano. (SJ)

Várias incertezas ao longo do ano levaram os produtores de soja a retardar a comercialização da safra

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 99


AGRICULTURA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CAFÉ 1 IPANEMA AGRÍCOLA S/A - MG 2 TERROIR DE BRAGANCA CIA DE CAFÉ - SP 3 UNICAFE AGRÍCOLA S/A - ES ( * ) 4 TRANSAGRO S/A - MG 5 AGROPECUÁRIA CARRILHO S/A - SP 6 MARSEL AGROPECUÁRIA S/A - ES ( * ) 7 BOM JARDIM PARTICIPAÇÕES S/A - SP 8 FAZENDA GUARIROBA S/A - SP ACUMULADO DO SUBSETOR(8) CEREAIS E GRÃOS 1 SLC AGRÍCOLA S/A - RS 2 RISA S/A - PI ( * ) 3 AGRÍCOLA XINGU S/A - SP ( * ) 4 AGRINVEST BRASIL S/A - SP 5 RIO CORRENTE AGRÍCOLA S/A - MS 6 CANTAGALO GENERAL GRAINS S/A - SP 7 ITAMARATI NORTE S/A AGRO PECUARIA - MT 8 COOPERATIVA TRITICOLA MISTA CAMPO NOVO LTDA - RS 9 GRANJA BRETANHAS S/A - RS 10 GRANJAS 4 IRMAOS S/A AGROPECUÁRIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO - RS 11 ABC AGRICULTURA E PECUARIA S/A ABC A&P - MG 12 S/A AGRO INDÚSTRIAL ELDORADO - SP 13 STROBEL S/A AGRICULTURA E PECUARIA - RS 14 AGRIFIRMA BRASIL AGROPECUÁRIA S/A - BA 15 AGROPECUÁRIA ROSSATO S/A - MG 16 ROCHA SANTOS AGROINDÚSTRIA S/A - MA ( * ) 17 AGROPECUÁRIA CAMILA S/A - MT ( * ) 18 FAZENDA RIBEIRO DO CEU S/A - MT ( * ) 19 CEREAIS VALE DO JAVAES AGROINDÚSTRIAL S/A - TO ( * ) 20 AGROPARANA S/A - BA ( * ) 21 COMPANHIA BRASILEIRA DE AGROPECUÁRIA COBRAPE - TO ( * ) 22 FAZENDA TERRA SANTA S/A - MT ( * ) 23 SALLES AGROPECUÁRIA S/A - MT ( * ) 24 IRMAOS STROBEL S/A - RS 25 NOVA HOLANDA AGROPECUÁRIA S/A - MA ( * ) 26 AGROPECUÁRIA MAFRA S/A - SC 27 INDÚSTRIAL MADEIREIRA COLONIZADORA RIO PARANA S/A - PR 28 ISA IRRIGAÇÃO SANTO ANDRES/A - BA ( * ) 29 GUARITA AGROSUL S/A - RS 30 FAZENDA MÃE MARGARIDA S/A - MT ( * ) 31 SCHADECK AGROPECUÁRIA S/A - SC 32 SEMENTES GUERRA S/A - MS ( * ) 33 J MENDONCA AGRÍCOLA S/A - SP 34 AGROPECUÁRIA SEGER S/A - RS ( * ) 35 AGROPECUÁRIA GUARITA S/A - MT ( * ) 36 MONDAY AGROPECUÁRIA COMÉRCIO INDÚSTRIA S/A - PR ( * ) 37 KIVES AGROPASTORIL S/A - RS ( * ) 38 EBCW AGROPECUÁRIA S/A - PR 39 TERRALES EMPREENDIMENTOS AGROPECUÁRIOS S/A - RS 40 COMPANHIA VESUVIO DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS - SP 41 ARROSSENSAL AGROPECUÁRIA E INDÚSTRIAL S/A - MT ACUMULADO DO SUBSETOR(41)

39.141 8.113 7.962 5.940 186 159 90 42 61.633

-31,3 211,5 42,3 23,4 43,5 — -40,7 — 32,9

-7.352 4.721 1.706 -294 186 136 2.188 -4.584 -3.293

197 164.203 5.916 45.233 1.824 22.132 -702 16.820 317 5.540 134 1.440 1.443 3.403 -4.716 29.932 4.413 288.703

122.936 42.714 18.629 5.241 5.538 1.411 3.360 9.886 209.715

-4.455 4.998 1.827 78 186 136 2.223 -4.044 949

628.436 -1,8 -4.971 38.105 2.827.020 1.947.507 225.773 92,0 64.370 51.337 322.698 142.342 225.127 15,8 24.612 -1.936 830.770 247.994 210.783 69,5 35.698 4.326 253.028 77.952 112.235 13,4 10.568 1.352 387.798 189.644 74.372 1.720,7 -62.916 -50.553 641.865 187.438 71.238 -15,9 43.947 25.142 149.245 44.348 53.591 26,9 — — — — 51.347 28,8 13.387 6.847 186.316 98.051 46.539 — 4.963 2.977 239.099 144.462 40.688 10,8 617 2.709 231.594 152.114 37.998 39,8 2.954 5.175 244.973 144.090 26.858 44,3 6.956 6.562 41.421 21.811 26.649 120,6 -37.001 -40.098 328.512 270.687 24.928 35,7 6.717 6.861 39.406 21.416 16.844 29.209,4 -1.142.922 -1.142.922 17.068.685 5.523.267 13.588 40.942,8 2.500 147 33.217 4.091 12.298 3,3 11.596 9.544 203.431 129.757 12.110 -26,8 -767 -1.054 36.394 36.320 10.830 107,4 -487 -290 59.346 7.097 9.998 2,0 496 134 48.200 34.819 8.915 25,8 8.715 -2.783 161.636 94.312 8.317 -46,4 3.275 2.609 71.202 51.576 6.586 -8,8 435 182 25.077 13.793 6.458 18,1 4.269 1.223 35.735 -10.762 6.090 23,0 1.622 1.640 11.260 9.694 4.609 13,0 894 1.347 23.259 20.893 4.267 95,2 122 -534 40.517 13.861 3.959 8,6 116 136 9.342 5.551 3.767 -20,2 3.343 543 172.502 109.393 2.475 14,9 279 197 5.212 1.882 1.700 -31,8 -130 -173 3.822 3.314 1.666 10,0 1.565 836 68.566 21.104 758 -4,2 -102 -124 3.250 2.797 666 -45,6 -26 14 4.112 -693 410 23,8 281 271 3.311 3.017 260 130,0 260 135 2.342 2.331 95 — 95 -5 4.473 4.473 23 399,9 -90 -89 2.660 2.365 10 — -325 -279 1.515 1.176 -2.756 -110,2 -1.074 -2.999 39.145 25.470 1.990.505 16,9 -996.160 -1.073.490 24.861.956 9.800.754

-4.971 64.370 50.988 51.497 18.754 -60.478 51.709 — 14.960 7.721 1.431 4.448 7.723 -34.454 7.835 -183.167 2.500 11.596 -767 -487 496 8.715 3.275 893 5.108 3.019 947 122 300 3.343 396 -130 1.565 -9 51 281 260 95 -90 -325 3.059 42.580

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

100 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

13.801 ND -18,8 1.345 125,3 58,2 4.558 106,9 21,4 -409 ND -4,9 8 170,6 100,0 -29 98,9 85,6 -43 66,0 2.421,9 267 ND -10.974,9 19.497 106,9 39,8

23,8 17,9 36,0 35,3 3,4 11,0 2,7 0,1 14,5

133,6 105,9 118,8 320,9 100,0 102,1 101,3 302,8 112,4

0,2 13,9 9,8 -13,4 5,7 9,5 43,0 -47,7 7,6

422.566 ND -0,8 22,2 145,2 2,0 118.915 79,8 28,5 70,0 226,7 36,1 160.158 ND 10,9 27,1 335,0 -0,8 87.872 12,1 16,9 83,3 324,6 5,6 -22.023 12,8 9,4 28,9 204,5 0,7 37.141 ND -84,6 11,6 342,4 -27,0 -28.358 57,2 61,7 47,7 336,5 56,7 — ND ND ND ND ND 18.515 51,2 26,1 27,6 190,0 7,0 22.651 60,0 10,7 19,5 165,5 2,1 -6.532 439,1 1,5 17,6 152,3 1,8 -16.395 175,2 7,8 15,5 170,0 3,6 10.745 94,3 25,9 64,8 189,9 30,1 9.480 ND -138,9 8,1 121,4 -14,8 15.584 102,1 26,9 63,3 184,0 32,0 505.852 ND -6.785,3 0,1 309,0 -20,7 -2.810 5,9 18,4 40,9 812,0 3,6 -2.695 82,3 94,3 6,1 156,8 7,4 6.017 ND -6,3 33,3 100,2 -2,9 -30.390 ND -4,5 18,3 836,2 -4,1 4.684 27,0 5,0 20,7 138,4 0,4 -19.218 ND 97,8 5,5 171,4 -3,0 729 79,7 39,4 11,7 138,1 5,1 4.884 41,9 6,6 26,3 181,8 1,3 2.558 28,6 66,1 18,1 ND ND 699 101,1 26,6 54,1 116,2 16,9 2.532 150,7 19,4 19,8 111,3 6,5 3.332 ND 2,9 10,5 292,3 -3,9 962 117,0 2,9 42,4 168,3 2,5 -959 16,2 88,7 2,2 157,7 0,5 1.356 70,6 11,3 47,5 276,9 10,5 1.512 ND -7,6 44,5 115,3 -5,2 4.397 53,4 94,0 2,4 324,9 4,0 1.311 ND -13,4 23,3 116,2 -4,5 203 ND -4,0 16,2 ND ND -1 96,6 68,4 12,4 109,8 9,0 -11 52,0 100,0 11,1 100,5 5,8 70 ND 100,0 2,1 100,0 -0,1 -200 ND -384,0 0,9 112,5 -3,8 -19 ND -3.176,4 0,7 128,8 -23,7 10.492 ND 39,0 -7,0 153,7 -11,8 1.325.607 65,3 11,1 18,9 166,9 1,9


AGRICULTURA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CULTURAS DIVERSAS 1 MAEDA S/A AGROINDÚSTRIAL - MT ( * ) 2 BAGISA S/A AGROPECUÁRIA E COMÉRCIO - BA ( * ) 3 M LIBANIO AGRÍCOLA S/A - BA 4 SIDERPA ENERGETICA E AGROPASTORIL LTDA - MG 5 PALBRAS S/A AGROPASTORIL - PR ( * ) 6 GRANDIS DO BRASIL S/A EMPREEND DE RECURSOS RENOVAVEIS - MG ( * ) 7 FLORESTAL GURUPI S/A - PR 8 AGROPECUÁRIA E COMÉRCIO EXTERIOR TUCANO S/A - ES ( * ) 9 AGROPECUÁRIA TERRA MATA S/A - RJ ( * ) 10 FLORESTAMINAS FLORESTAMENTOS MINAS GERAIS S/A - MG ( * ) 11 FAZENDAS REUNIDAS VALE DO JULIANA S/A - BA ACUMULADO DO SUBSETOR(11)

232.563 24.180 2.656 2.585 1.422 1.102 375 245 53 26 20 265.228

-6,0 41,7 6,0 -98,6 — — — 139,6 26,6 -65,3 600,6 16,3

22.160 6.872 1.963 -1.002 473 265 -2.459 -23 -426 -864 -12.954 14.005

27.450 3.205 1.963 2.270 429 257 -1.720 -14 -336 -79 -14.443 18.983

562.916 40.886 14.935 29.826 3.404 226.719 151.881 3.255 3.820 4.452 73.582 1.115.674

70.078 13.892 4.700 15.351 2.389 226.227 114.640 2.989 2.602 -932 8.434 460.369

40.623 8.500 1.963 -1.002 473 265 -2.459 -7 -27 -864 -12.954 34.512

DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA 1 EMPRESA BAIANA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA S/A EBDA - BA 2 CIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SAO PAULO CODASP - SP 3 CIA DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUARIO DO PARANÁ CODAPAR - PR 4 CIA AGROPECUÁRIA MONTE ALEGRE - MG 5 CENTRAL ESPUMOSENSE DE PRODUTOS AGRO PECUÁRIOS S/A - RS ( * ) 6 COMPANHIA DE PROMOÇÃO AGRÍCOLA CPA - DF ( * ) 7 ITAUBA AGROINDÚSTRIAL S/A - MT 8 EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUARIO DE SERGIPE - SE ( * ) 9 COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO EST DO AMAZONAS CIAMA - AM ( * ) 10 EMPRESA DE ASSIST TÉCNICA E EXTENSAO RURAL DO ESTADO RJ - RJ ACUMULADO DO SUBSETOR(10)

132.459 77.486 26.409 25.766 13.528 9.398 2.339 2.337 746 264 290.730

18,3 55,6 33,3 -24,7 4,8 15,7 — -95,9 45,8 41,5 18,3

-1.622 -15.309 -31.252 6 133 -444 -13 166 -6.337 -292 -54.963

-1.684 33.768 -15.309 52.432 -31.714 130.424 -5.101 39.117 86 2.145 1.167 45.889 -653 10.055 895 27.560 -3.030 180.189 -225 14.588 -55.569 536.166

-242.707 23.892 20.838 1.055 1.739 28.615 7.564 8.712 177.201 3.222 30.130

-81 -37.562 ND -11.504 1.390 ND -23.869 -19.337 ND 6 5.577 ND 133 1.238 64,7 -297 -676 ND 484 3.394 ND 1.618 -15.410 539,2 -6.337 -266 ND -292 -9.398 ND -40.139 -71.050 302,0

FRUTAS 1 DUCOCO ALIMENTOS S/A - ES ( * ) 2 SOL COQUERIA TUBARÃO S/A - ES ( * ) 3 RASIP AGRO PASTORIL S/A - RS 4 SOCOCO S/A AGROINDÚSTRIAS DA AMAZÔNIA - PA 5 TERRAL AGRICULTURA E PECUÁRIA S/A - SP 6 AGROTERENAS S/A CITRUS - SP ( ** ) 7 ADECO AGROPECUÁRIA BRASIL S/A - BA 8 AGRO INDÚSTRIAL LAZZERI S/A - RS ( * ) 9 AGRÍCOLA FRAIBURGO S/A - SC 10 RENAR MACAS S/A - SC ( * ) 11 PETERFRUT AGRÍCOLA S/A - ES ( * ) 12 POMIFRAI FRUTICULTURA S/A - SC ( * ) 13 AGROBRAS AGRÍCOLA TROPICAL DO BRASIL S/A - PE ( * ) 14 AGROZ AGRÍCOLA ZURITA S/A - SP 15 JOSE SALOMAO GIBRAN AGROPECUÁRIA S/A - SP 16 CALIMAN AGRÍCOLA S/A - ES ( * ) 17 MARCHESAN AGRO INDÚSTRIAL E PASTORIL S/A - SP ( * ) 18 FAZENDA SETE LAGOAS AGRÍCOLA S/A - SP 19 COMPANHIA AGRÍCOLA BOTUCATU - SP ( * ) 20 PAMIRO AGROPECUÁRIA S/A - SP ( * ) 21 CALIMAN AGRÍCOLA RN S/A - RN ( * ) 22 POMAR JARDIM ICARAI COMÉRCIO LTDA - RJ 23 FRUTAVI S/A COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE FRUTAS - PE 24 FRANOR AGRÍCOLA S/A - SP 25 ROMANA PARTICIPACOES S/A - ES ( * ) 26 BORBOREMA EMPREENDIMENTOS AGRÍCOLAS S/A BOREASA - CE

169.488 115.271 98.566 91.509 85.973 76.822 55.956 34.645 28.432 27.520 25.215 24.273 23.354 20.331 19.483 17.424 15.197 13.082 12.581 7.923 6.371 6.000 3.122 1.551 1.384 564

14,7 20,9 18,8 14,7 72,0 77,5 1,0 16,7 31,7 -17,2 -31,3 -22,3 50,8 127,1 8,7 9,9 4,3 65,7 1.617,4 66,1 5,9 — 96,2 -8,0 38,8 -68,7

8.460 63.101 8.977 15.707 32.081 1.827 -5.590 4.816 4.203 -3.332 -427 -1.994 882 -1.413 3.945 -2.566 1.421 10.696 10.283 -3.172 674 — 701 1.484 -337 -4.434

822 -38.615 3.946 22.635 21.234 32.335 -5.339 -1.049 4.549 -21.599 -2.196 -5.333 1.152 -12.411 3.125 -7.335 -49 9.279 10.177 13.580 -8 — 532 1.139 -434 -4.692

103.718 23.759 1.537.079 1.468.462 186.527 64.999 198.305 172.072 193.021 131.588 208.983 128.034 175.020 71.394 90.887 51.725 100.423 60.641 135.224 46.812 19.698 739 87.131 31.026 17.266 12.851 144.717 -4.042 113.472 102.202 68.083 37.841 137.201 89.825 42.839 30.612 93.727 67.837 162.442 122.624 23.527 15.194 — — 10.450 2.378 118.492 85.300 7.644 4.050 18.326 421

72.100 123,9 9,5 8.550 46,6 28,4 187 100,0 73,9 14.493 ND -38,7 -643 90,7 33,3 1.535 96,9 24,0 1.714 ND -655,7 1.587 ND -9,5 -44 ND -807,0 -2.363 ND -3.311,7 -475 ND -63.938,0 96.641 96,9 -9,5

-1,2 -19,8 -118,3 0,0 1,0 -4,7 -0,5 7,1 -849,5 -110,6 -3,0

41,3 803,3 39,2 59,1 294,3 23,1 17,8 317,7 41,8 8,7 194,3 14,8 41,8 142,5 18,0 0,5 100,2 0,1 0,3 132,5 -1,5 7,5 108,9 -0,5 1,4 146,8 -12,9 0,6 ND ND 0,0 872,4 -171,2 7,5 170,6 7,5

392,3 ND ND 147,8 219,5 -64,1 20,3 625,9 -152,2 65,9 3.707,8 -483,5 630,8 123,3 5,0 20,5 160,4 4,1 23,3 132,9 -8,6 8,5 316,4 10,3 0,4 101,7 -1,7 1,8 452,7 -7,0 21,9 219,5 -7,0

12.450 25.270 9,7 5,0 163,4 436,5 3,5 119.978 20.097 ND 54,7 7,5 104,7 -2,6 8.977 39.651 44,0 9,1 52,8 287,0 6,1 22.835 16.695 144,1 17,2 46,2 115,3 13,2 36.334 10.957 66,2 37,3 44,5 146,7 16,1 2.300 -10.064 1.769,8 2,4 36,8 163,2 25,3 -3.575 -1.649 ND -10,0 32,0 245,2 -7,5 6.309 10.394 ND 13,9 38,1 175,7 -2,0 5.535 26.154 108,2 14,8 28,3 165,6 7,5 171 11.799 ND -12,1 20,4 288,9 -46,1 -427 -13.914 ND -1,7 128,0 2.667,0 -297,3 2.858 -3.428 ND -8,2 27,9 280,8 -17,2 882 2.487 130,7 3,8 135,3 134,4 9,0 -682 -5.665 ND -7,0 14,1 ND ND 5.614 12.951 79,2 20,3 17,2 111,0 3,1 -2.994 6.724 ND -14,7 25,6 179,9 -19,4 1.421 -6.660 ND 9,4 11,1 152,7 -0,1 10.696 10.170 86,8 81,8 30,5 139,9 30,3 10.523 -750 99,0 81,7 13,4 138,2 15,0 -3.172 -976 ND -40,0 4,9 132,5 11,1 3.155 5.332 ND 10,6 27,1 154,8 -0,1 — — ND ND ND ND ND 701 -5.551 75,9 22,5 29,9 439,4 22,4 1.484 -889 76,7 95,7 1,3 138,9 1,3 693 -1.878 ND -24,4 18,1 188,7 -10,7 -4.256 -11.771 ND -786,3 3,1 4.357,1 -1.115,6

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 101


AGRICULTURA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % FRUTAS (continuação) 27 CAEMA COMPANHIA ALVORADA DE EMPREENDIMENTOS AGRÍCOLAS - CE 28 FRUTARIA E MERCEARIA GONÇALVES LTDA ME - SC 29 RPA REFLORESTAMENTO PRODUTIVO DA AMAZÔNIA S/A - PA ( * ) 30 CRASTO AGRO INDUSTRIAL S/A CAISA - SE ( * ) 31 FRUTAN FRUTAS DO NORDESTE DO BRASIL S/A - PI ( * ) 32 COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO NORTE - PA ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(32)

385 360 258 93 37 28 983.197

-0,2 — — -8,6 -40,8 — 14,7

-67 — -217 -423 -618 -1.385 143.283

-262 7.911 5.613 — — — -220 4.939 3.509 -423 216 22 -618 10.954 1.074 -1.577 4.386 166 22.345 4.022.607 2.828.727

-51 616 ND -17,4 4,9 141,0 -4,7 — — ND ND ND ND ND -170 -74 ND -84,1 5,2 140,7 -6,3 -415 -7 ND -456,4 43,0 988,5 -1.938,2 -618 358 ND -1.678,5 0,3 1.020,1 -57,6 -1.385 -1 ND -4.995,5 0,6 2.635,7 -947,7 235.172 136.379 83,0 3,1 26,3 165,6 -0,1

REFLORESTAMENTO 1 DURAFLORA S/A - SP 2 ECTX S/A - SP 3 V&M FLORESTAL LTDA - MG 4 PLANTAR S/A PLANEJAMENTO TEC E ADM DE REFLORESTAMENTOS - MG 5 ARCELORMITTAL BIOENERGIA LTDA - MG 6 ARAUCO FLORESTAL ARAPOTI S/A - PR 7 ARAUCO FOREST BRASIL S/A - PR 8 MOBASA REFLORESTAMENTO S/A - SC 9 PRINCESA S/A - SP 10 REFLORESTADORES UNIDOS S/A - RS 11 TANAGRO S/A - RS 12 BRASILWOOD REFLORESTAMENTO S/A - SP 13 BRASCAN EMPREENDIMENTOS FLORESTAIS S/A - MG 14 PLANTAR EMPREENDIMENTOS E PRODUTOS FLORESTAIS LTDA - MG 15 CORUS AGROFLORESTAL S/A - SP 16 MARQUESA S/A - SP 17 ZANINI FLORESTAL LTDA - MG 18 HABITASUL FLORESTAL S/A - RS 19 NIOBE FLORESTAL S/A - MS 20 CENTRO NORTE MUDAS E SEMENTES LTDA - MG 21 STM INDUSTRIAL LTDA - SP 22 COMFLORESTA CIA CAT DE EMPR FLORESTAIS - SC 23 ECO BRASIL FLORESTAS S/A - SP 24 MISTRAL AGROFLORESTAL S/A - SP 25 SGUARIO FLORESTAL S/A - SP 26 FLORESTAL BIOFLOR S/A - MG 27 CACERES FLORESTAL S/A - MT ( * ) 28 MADEIREIRA THOMASI S/A - PR 29 NOVA ESPERANCA S/A - MG ( * ) 30 MINAS REFLORESTA LTDA - MG ( * ) 31 PINVEST PINHEIRAIS GAÚCHOS E INVESTIMENTOS S/A - RS ( * ) 32 FAZENDA PALMEIRAS DO RICARDO S/A - SP 33 BARRA DO CRAVARI AGROFLORESTAL S/A - SC ( * ) 34 MADEIREIRA SULPARANA S/A - PR 35 BARONESA S/A - SP 36 FRIGG FLORESTAL S/A - MS 37 DUQUESA S/A - SP 38 FLORESPAR FLORESTAL S/A - PR 39 LINEA FLORESTAL S/A - PR ( * ) 40 METISA FLORESTAL E ENERGÉTICA S/A - SC 41 BIOPALMA DA AMAZÔNIA S/A REFLOR INDÚSTRIA E COMÉRCIO - PA ( * ) 42 PASSAURA & FERNANDES AGRONEGÓCIOS S/A - PR ( * ) 43 TIETE PARTICIPAÇÕES S/A - PR 44 REFLORA REFLORESTADORA E AGRÍCOLA S/A - BA

499.484 476.166 279.835 238.943 172.261 111.400 70.368 43.367 40.605 39.427 35.072 34.011 32.643 27.302 27.188 26.848 24.552 23.002 21.732 21.046 19.347 13.550 11.417 8.276 8.187 7.197 6.494 5.619 5.601 5.524 4.085 4.067 3.680 2.461 2.425 2.269 1.937 1.824 1.347 597 546 517 72 55

16,1 — 13,6 -14,9 -21,4 52,8 9,6 5,3 4.221,3 -7,4 — 145,6 5,9 — 102,6 -40,8 — -23,5 — — — -38,4 77,6 687,7 -44,8 — 18,6 1,2 -11,0 122,5 5,2 -28,2 -46,3 20,5 -90,1 -81,0 54,2 97,2 -18,5 51,7 — 98,7 -82,8 4,6

171.535 28.803 15.354 -23.010 53.818 19.070 -66.626 16.004 35.094 455 1.138 27.967 11.916 -12.536 24.467 -12.149 8.903 2.184 21.003 1.276 865 14.285 -6.127 7.794 927 -456 848 -225 -2.295 4.713 -1.315 -286 1.938 -380 536 -1.456 1.929 804 -559 89 -12.040 -221 57 -35

127.385 24.108 7.426 -13.172 42.439 25.599 -40.351 14.967 34.839 -1.389 395 63.548 5.532 -6.264 17.086 -7.690 7.374 1.613 12.131 263 581 9.066 -1.645 5.367 1.581 -256 113 -56 -2.719 4.214 -1.026 390 1.835 -344 475 -1.113 1.922 4.383 -255 87 -44.315 -211 57 76

435.002 713 74,3 56.061 -37.702 83,7 23.803 73.150 48,4 -13.812 4.733 ND 83.553 8.807 78,9 74.582 9.873 134,2 -30.480 6.399 ND 26.908 -6.252 93,5 35.094 -1.585 99,3 455 1.808 ND 8.274 11.232 34,7 29.797 -1.404 227,2 27.814 7.353 46,4 -4.286 7.656 ND 25.461 -5.666 69,8 -12.149 -16.665 ND 8.942 14.526 82,8 12.586 1.530 73,9 21.047 -911 57,8 1.339 3.571 20,6 865 4.969 67,1 32.560 -3.556 63,5 -5.194 -20.127 ND 7.993 -166 68,9 927 32.897 170,5 2.145 3.421 ND 848 3.691 13,3 420 162 ND -2.114 -1.101 ND 4.713 137 89,4 -1.411 -1.726 ND -158 89 ND 1.976 8.652 94,7 -380 371 ND 536 -451 88,6 7.218 2 ND 1.929 -6 99,6 804 -7 545,0 210 -668 ND 327 -34 97,4 -10.635 -18.706 ND -188 891 ND 57 -7 100,1 12 70 ND

2.160.269 1.334.302 1.276.238 578.439 1.038.343 633.221 159.295 35.047 529.082 293.905 526.194 401.552 1.079.980 921.602 113.879 100.122 188.522 186.149 85.501 68.013 170.790 154.346 178.995 92.295 101.291 74.819 115.625 82.466 169.227 75.522 229.674 191.326 175.229 164.737 128.472 111.981 148.828 76.924 27.009 16.923 8.426 5.153 174.050 120.806 375.245 302.790 37.401 34.427 62.947 55.243 54.665 52.264 40.082 33.508 16.687 6.161 13.559 204 24.297 13.415 33.246 19.072 13.546 11.506 33.095 29.812 3.733 3.300 81.795 81.236 165.238 128.782 39.976 39.970 57.698 35.976 21.463 16.501 10.297 10.257 765.377 392.713 30.098 21.085 7.030 4.773 3.159 3.155

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

102 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

34,3 6,1 5,5 -9,6 31,2 17,1 -94,7 36,9 86,4 1,2 3,2 82,2 36,5 -45,9 90,0 -45,3 36,3 9,5 96,7 6,1 4,5 105,4 -53,7 94,2 11,3 -6,3 13,1 -4,0 -41,0 85,3 -32,2 -7,0 52,6 -15,4 22,1 -64,2 99,6 44,1 -41,5 15,0 -2.205,1 -42,8 78,8 -63,6

23,1 37,3 27,0 150,0 32,6 21,2 6,5 38,1 21,5 46,1 20,5 19,0 32,2 23,6 16,1 11,7 14,0 17,9 14,6 77,9 229,6 7,8 3,0 22,1 13,0 13,2 16,2 33,7 41,3 22,7 12,3 30,0 11,1 65,9 3,0 1,4 4,9 3,2 6,3 5,8 0,1 1,7 1,0 1,7

161,9 220,6 164,0 454,5 180,0 131,0 117,2 113,7 101,3 125,7 110,7 193,9 135,4 140,2 224,1 120,0 106,4 114,7 193,5 159,6 163,5 144,1 123,9 108,6 113,9 104,6 119,6 270,9 6.655,2 181,1 174,3 117,7 111,0 113,1 100,7 128,3 100,0 160,4 130,1 100,4 194,9 142,8 147,3 100,1

9,6 4,2 1,2 -37,6 14,4 6,4 -4,4 15,0 18,7 -2,0 0,3 68,9 7,4 -7,6 22,6 -4,0 — 1,4 15,8 1,6 11,3 7,5 -0,5 15,6 2,9 -0,5 0,3 -0,9 -1.334,4 31,4 -5,4 3,4 6,2 -10,4 0,6 -0,9 4,8 12,2 -1,6 0,9 -11,3 -1,0 1,2 2,4


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AGRICULTURA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % reflorestamento (continuação) 45 AGRO PASTORIL NOVO HORIZONTE S/A - PR 46 APLUB AGRO FLORESTAL AMAZÔNIA S/A - AM ( * ) 47 INGA AGRO FLORESTAL S/A - TO ( * ) 48 AGRO FLORESTAL SÃO CAETANO S/A - PR 49 SOPARELI REFLORESTAMENTOS S/A - PR ACUMULADO DO SUBSETOR(49)

12 1.339,0 11 9,5 7 -93,5 -12 5,8 -229 — 2.362.136 5,8

-4.216 -1.069 -286 -105 -3 328.374

-2.563 136.881 135.796 -1.099 210.586 210.276 -294 14.879 491 -113 22.752 22.392 280 4.330 4.277 290.257 11.064.983 7.389.031

SEMENTES E MUDAS 1 LIMAGRAIN GUERRA DO BRASIL S/A - PR 2 SEMENTES SÃO BENTO S/A - MT ( * ) 3 IBF AGRO PECUÁRIA S/A - MT 4 FAZENDA TRES RIOS S/A - RS 5 BRASMILHO S/A - GO 6 SANTA HELENA SEMENTES S/A - MG ( * ) 7 SEMENTES NOVA FRONTEIRA S/A - MT 8 AGRO PECUARIA VIER S/A - RS 9 INDÚSTRIAS JOAO NASCIMENTO S/A MADEIRAS E AGROPECUÁRIA - PR 10 COMPANHIA AGRÍCOLA NOGUEIRAPIS - SP ACUMULADO DO SUBSETOR(10)

53.238 18.438 18.236 15.569 13.620 12.905 1.617 1.471 185 85 135.364

169,9 45,6 17,3 -2,2 — -39,8 241,8 148,1 8,8 2,7 17,3

9.061 1.145 986 4.018 132 -6.873 -559 100 60 -27 8.041

5.200 119.019 71 22.219 651 29.681 297 137.509 -208 31.377 -6.873 4.775 -620 45.796 -29 2.469 58 1.813 -8.624 48.651 -10.077 443.308

53.445 10.541 5.107 97.840 18.527 -12.994 7.045 875 1.492 48.609 230.488

DIVERSOS 1 TRACBEL S/A - MG 2 DELLA COLETTA BIOENERGIA S/A - SP ( ** ) 3 INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO IPA - PE 4 FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - SP ( * ) 5 FAZENDAS ECOLÓGICAS S/A - ES ( * ) 6 NOVAAGRI INFRA ESTRUTURA DE ARMAZ E ESCOAMENTO AGRÍCOLA S/A - SP 7 ICIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO ITACARAMBI S/A - MG 8 JOCA PARTICIPACOES S/A - SP ( * ) 9 BELAP AGRO PECUARIA S/A - BA ( * ) 10 RO SERVICOS AGRÍCOLAS S/A - SP ( ** ) 11 ECONOMICO AGRO PASTORIL INDUSTRIAL S/A - BA ( * ) 12 CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO DISTRITO FEDERAL S/A - DF ( * ) 13 SOPAVE NORTE S/A MERCANTIL RURAL - MT 14 NOVA AGRO S/A - SP ( ** ) 15 AGROÁGUIA S/A - RS ( * ) 16 GLENCORE SERVICOS S/A - SP 17 COMPANHIA AGRO PASTORIL DO RIO TIRAXIMIM - PA ( * ) 18 NOG PARTICIPACOES S/A NOGPAR - MG ( * ) 19 AGROINDÚSTRIAL E PASTORIL NATIVA S/A - MT ( * ) 20 AGRÍCOLA VALE VERDE S/A - ES ( * ) 21 PALUDO AGROPECUÁRIA S/A - RS ( * ) 22 PROPEC AGROPECUÁRIA E IMOBILIÁRIA S/A - SP 23 CW RITZMANN AGROFLORESTAL S/A - SC ( * ) 24 AGRÍCOLA PERMATEX S/A - SP 25 HEGINIO ANDREAZZA S/A AGRICULTURA E PECUÁRIA - SC 26 MARIA TERESA EMPREENDIMENTOS FLORESTAIS S/A - PR ( * ) 27 CITAG COMPANHIA TOCANTINS AGROINDÚSTRIAL - PA ( * ) 28 PONTA DO CURRAL S/A - BA 29 AGROPECUÁRIA FAZENDA SANTO ANTONIO LTDA - BA ACUMULADO DO SUBSETOR(29)

660.902 206.444 193.228 173.774 30.588 14.514 13.354 10.977 10.715 10.675 7.662 7.536 5.624 5.225 3.605 1.575 1.326 1.254 1.136 837 538 380 305 225 91 88 59 4 -1 1.362.638

-1,6 7,1 — 20,8 2,3 -40,3 80,0 14,9 200,4 -12,4 56,4 — 33,7 6,0 207,0 — -74,9 77,0 269,0 -30,2 -52,7 2,7 -17,3 — 174,7 — 18,5 -99,5 — 7,1

47.817 19.606 15.959 10.364 5.692 4.665 115 5.552 719 -2.611 2.684 3.233 -2.691 5.092 750 -491 -913 637 568 52 420 -281 -261 219 42 69 -505 -576 -1.171 114.756

26.489 -10.610 6.723 -2.581 1.057 -2.036 -244 3.664 329 -1.779 -18.275 4.057 4.317 5.055 589 -1.405 -1.579 879 -1.084 -36 220 -1.187 -269 202 34 66 -520 -537 -1.165 10.374

211.913 74.087 63.573 9.216 11.312 133.279 17.597 14.909 17.865 -5.189 139.503 61.073 604 10.592 18.585 55.793 10.901 11.233 -2.568 -6.219 10.523 42.173 6.363 8.002 1.621 2.837 1.790 3.870 2.462 927.700

375.836 324.884 110.967 118.470 41.272 151.268 49.955 37.404 37.049 3.221 206.893 70.752 2.490 10.697 22.321 91.659 16.960 11.305 10.063 14.818 10.556 48.587 13.594 8.021 1.631 2.843 4.151 3.907 7.916 1.809.491

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

104 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

-4.005 -1.069 -286 -105 -3 847.982

4.451 ND -34.991,3 -82 ND -9.593,3 556 ND -4.017,0 -13 ND 892,7 -8 ND 1,3 94.866 82,8 6,1

9.682 30.942 57,4 1.145 1.926 6,2 1.783 6.848 66,0 5.581 3.269 7,4 295 3.957 ND -6.873 -14.445 ND -559 960 ND 100 -1.107 ND 60 -8 97,3 -27 -41 ND 11.187 32.300 57,4

0,0 100,8 0,0 100,2 0,1 3.028,6 -0,1 101,6 -5,3 101,3 14,6 128,3

-1,9 -0,5 -59,8 -0,5 6,6 1,2

17,0 6,2 5,4 25,8 1,0 -53,3 -34,6 6,8 32,2 -32,0 5,8

44,7 222,7 9,7 83,0 210,8 0,7 61,4 581,2 12,7 11,3 140,5 0,3 43,4 169,4 -1,1 270,3 ND ND 3,5 650,1 -8,8 59,6 282,1 -3,3 10,2 121,6 3,9 0,2 100,1 -17,7 44,1 210,8 0,3

56.978 117.938 55,4 7,2 32.735 4.170 ND 9,5 26.809 -22.759 42,1 8,3 10.364 15.183 ND 6,0 5.692 6.767 18,6 18,6 7.010 -7.856 ND 32,1 115 2.998 ND 0,9 5.552 -4.196 66,0 50,6 1.534 2.601 45,8 6,7 -2.611 -643 ND -24,5 2.819 -2.318 ND 35,0 3.233 432 125,5 42,9 -2.389 291 ND -47,9 5.092 2.916 99,3 97,5 750 2.897 78,5 20,8 -6.288 1.075 ND -31,2 64 1.869 ND -68,9 637 5.517 138,0 50,8 861 1.335 ND 50,0 52 -1.723 ND 6,3 431 1.347 52,3 78,0 286 -5.626 ND -74,0 -18 53 ND -85,5 219 -19 92,2 97,3 45 307 81,4 45,8 69 2 94,8 78,7 -505 -350 ND -858,0 -576 2.323 ND -14.400,0 -1.171 -92 ND 182.910,9 147.790 124.440 78,5 9,5

175,9 177,4 12,5 63,5 438,5 -14,3 174,1 174,6 10,6 146,7 1.285,5 -28,0 74,1 364,9 9,4 9,6 113,5 -1,5 26,7 283,9 -1,4 29,4 250,9 24,6 28,9 207,4 1,8 331,4 ND ND 3,7 148,3 -13,1 10,7 115,9 6,6 225,8 412,0 714,2 48,9 101,0 47,7 16,2 120,1 3,2 1,7 164,3 -2,5 7,8 155,6 -14,5 11,1 100,6 7,8 11,3 ND ND 5,7 ND ND 5,1 100,3 2,1 0,8 115,2 -2,8 2,2 213,6 -4,2 2,8 100,2 2,5 5,6 100,6 2,1 3,1 100,2 2,3 1,4 232,0 -29,1 0,1 101,0 -13,9 0,0 321,5 -47,3 10,7 159,9 2,0


Espaço retomado, com avicultura à frente.

O

aumento da renda das famílias brasileiras, ao impulsionar a demanda por proteínas, carnes e leite, continua beneficiando a pecuária. Até a porteira, a receita bruta do setor deverá crescer em torno de 8,6% neste ano, na estimativa mais recente da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), divulgada em setembro. Isso significará o valor bruto da produção pecuária de R$ 135,9 bilhões, em valores reais, atualizados com base no Índice Geral de Preços (IGP-DI), da Fundação Getulio Vargas (FGV). É marca recorde. Na verdade, os valores gerados pela atividade pecuária tendem a apresentar um crescimento mais expressivo do que em 2012, quando as receitas chegaram a R$ 125,14 bilhões, com variação positiva de 7,2% diante do ano anterior. Em uma década, o setor terá acumulado um crescimento de 69,5% em termos reais, a se considerar o levantamento do Mapa, num desempenho liderado pelo setor de criação de frangos, não por coincidência o que registra aumento mais expressivo na comparação entre 2013 e 2012. Na estimativa do Mapa, o valor bruto da produção de frangos terá mais do que dobrado entre 2004 e 2013, de R$ 21,2 bilhões para R$ 46,3 bilhões, resultado, por sua vez, quase 20% maior do que em 2012. As exporta-

ções do setor recuaram no ano passado ante 2011, mas voltaram a crescer agora, sustentadas principalmente pela elevação nos preços médios lá fora. Em 2012, o País despachou para o exterior 3,7 milhões de toneladas de frangos, 0,9% acima do registrado no ano anterior, mas as receitas recuaram 3,8%, para US$ 7,2 bilhões, em função da retração de 4,7% nos preços. Ao longo de 2013, no entanto, os valores médios voltaram a subir, acumulando 11,6% na média registrada entre janeiro e agosto, perante igual intervalo de 2012. Em volume, as exportações brasileiras recuaram 2,1% – de 2,5 milhões de toneladas para 2,4 milhões, mas as receitas subiram 9,2%, de US$ 4,6 bilhões para US$ 5,1 bilhões. A União Brasileira de Avicultura (Ubabef), no entanto, acredita que neste ano as vendas externas tendem a apenas repetir os resultados de 2012, com possibilidade de um crescimento modesto, na faixa de 2%, diante de previsão de estabilidade virtual para produção doméstica, que deverá variar entre 12,3 milhões e 12,5 milhões de toneladas. A criação de bovinos conseguiu sustentar, por estreita margem, a liderança na geração de valor bruto na pecuária brasileira, a despeito do recuo de 1% projetado pelo Mapa para 2013, o que derrubaria as receitas do segmento para

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 105

PECUÁRIA

Valor real da produção deve crescer perto de 9%, um recorde, com destaque para as vendas de frango.


PECUÁRIA

R$ 47,3 bilhões neste ano, ante R$ 47,8 bilhões em 2012 – resultado mais elevado realizado pela pecuária bovina na série histórica do ministério. A produção de leite deverá compensar o tropeço da pecuária de corte, crescendo 5,8% na mesma comparação, saindo de R$ 20,7 bilhões para R$ 21,9 bilhões, o que poderá corresponder a um novo recorde. Na avaliação do analista Alcides Torres, da Scot Consultoria, a pecuária de corte vive a transição entre um período de preços relativamente mais baixos e oferta mais folgada e uma fase marcada pela retenção de matrizes e elevação dos preços recebidos pelos criadores, por volta de 2014 ou 2015. Neste ano deverá terminar ainda com boa oferta de gado, diante de um abate mais expressivo de fêmeas no primeiro semestre, analisa Torres, “contrabalançada pelo desempenho positivo das exportações e por um consumo doméstico razoável”. Em 2011 e 2012, as exportações de carne bovina cresceram 7,4% em valor, para US$ 5,7 bilhões – o mais elevado da série histórica do Mapa, resultado de um aumento de 13,4% no volume exportado e de redução de 5,3% no preço médio da tonelada, padrão mantido neste ano, mas com maior intensidade para os volumes embarcados. Entre janeiro e agosto, com vendas externas de USS 4,2 bilhões, houve crescimento de 14,8% em relação aos oito primeiros meses de 2012, suportado pelo salto de 21,3% na quantidade exportada. Os preços médios da tonelada de carne bovina ficaram 5,4% mais baixos do que a média do mesmo período do ano passado. No mesmo intervalo, os preços médios pagos pela arroba do boi gordo variaram 4,6%, flutuação insuficiente para repor a inflação e abaixo da alta observada pela Scot para os custos: de 7%, no caso da pecuária de alta tecnologia, a 9,8% para a atividade tradicional.

produtores, sempre tomando o período de janeiro a agosto de 2012 e 2013, avançaram 11,2%, para uma variação de 7,6% nos custos, contidos pela colheita de safras cheias para o milho e para a soja. “O ano passado foi muito ruim em termos de preço para a pecuária leiteira. Produtores cortaram investimentos por falta de capital e reduziram a oferta, limitada a 32,9 bilhões de litros”, prossegue o consultor. Mas este ano tem sido marcado pela retomada dos preços e dos investimentos, o que deverá elevar a produção para algo em torno de 33,7 bilhões de litros. “Adicionalmente, a escalada do dólar acabou dificultando as importações de leite e derivados de países como Argentina e Uruguai, favorecendo a produção local”, complementa o analista. Os criadores de suínos deverão receber uma receita bruta de R$ 11,932 bilhões neste ano, o que deverá representar um aumento de 13,3%, com franca recuperação diante de um incremento de 3,3% em 2012, na sequência de dois anos de estagnação. “Em 2012, o setor passou por enormes dificuldades em função do preço elevado dos insumos que compõem a ração, especialmente o milho e o farelo de soja. Com dificuldades, os produtores tomaram medidas visando a um melhor equilíbrio entre os custos de produção e a remuneração. O resultado é que já está havendo diminuição de abates. Com isso, espera-se redução da oferta e remuneração melhor”, analisa Rui Eduardo Saldanha Vargas, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). As exportações não caminham conforme a expectativa do setor, mas Vargas acredita em melhoria nesses números até o fim do ano. A previsão baseia-se no “retorno das importações de carne suína pela Ucrânia, com o volume habitual expressivo para a Rússia e com os primeiros embarg ques para o Japão”. (SJ)

Produtores de suínos esperam aumento de 13,3% na receita bruta, depois de dois anos de estagnação

Medidas de equilíbrio O cenário inverte-se para o leite, aponta Torres, pois os preços médios recebidos pelos

106 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


PECUÁRIA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % AVES E OVOS 1 RIO BRANCO ALIMENTOS S/A - MG 2 GONCALVES & TORTOLA S/A - PR 3 AGROGEN S/A AGROINDUSTRIAL - RS 4 COMPANHIA DE ALIMENTOS DO NORDESTE CIALNE - CE 5 BONDIO ALIMENTOS S/A - SC ( * ) 6 FRINAL S/A FRIGORIFICO E INTEGRAÇÃO AVÍCOLA - RS 7 SOMAI NORDESTE S/A - MG 8 REGINA ALIMENTOS S/A - CE ( * ) 9 CIALNE INDÚSTRIA DE ALIMENTOS S/A - PI ( * ) 10 GRANJAS SÃO JOSÉ S/A - CE ( * ) 11 PACATUBA HORTIGRANGEIRA S/A - CE ( * ) 12 GRANJA SANTA LUCIA S/A - CE ( * ) 13 UNIFRANGO AGROINDUSTRIAL S/A - PR 14 AGRO PECUÁRIA PEETERS S/A - SP 15 CAPEBI CIA AGROINDUSTRIAL - BA ( * ) 16 GRANJA AVENORTE S/A - ES ( * ) 17 DIAVE EMPREENDIMENTOS AVÍCOLAS S/A - PI ( * ) 18 HORIZONTE AVÍCOLA E INDUSTRIAL S/A HAISA - CE 19 PRODUTORA AVÍCOLA E AGRÍCOLA S/A - ES ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(19)

1.062.120 867.656 373.745 243.764 170.889 134.729 75.917 56.422 29.300 26.082 16.951 7.940 5.718 5.576 3.288 1.058 903 868 681 3.083.606

GADO BOVINO 1 MARFRIG ALIMENTOS S/A - SP 2 BANBRISA AGROPECUÁRIA S/A - MT 3 AGROPAM AGRICULTURA E PECUÁRIA AMAZONAS S/A - AM ( * ) 4 SUPERFRIGO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - MT ( * ) 5 AGROPECUÁRIA CAIEIRA DO NORTE S/A - MT 6 JATOBA AGRICULTURA E PECUÁRIA S/A - PR 7 BARTIRA AGROPECUÁRIA S/A - GO ( * ) 8 FSW AGRO PECUÁRIA S/A - MS 9 AGROPECUÁRIA JUBRAN S/A - SP 10 COMPANHIA AGROPECUÁRIA DO ARAME - PE 11 WSC AGROPECUÁRIA S/A - SP ( ** ) 12 PECUÁRIA PASTOS VERDES S/A PAVESA - PE ( * ) 13 SBARAINI AGROPECUÁRIA S/A IND E COM - PR 14 MORRO VERDE PARTICIPAÇÕES S/A - BA 15 MAMONEIRA AGROPASTORIL S/A - MG 16 LARANGEIRA MENDES S/A - MS 17 MAFRA S/A AGROPECUÁRIA - SP 18 AGRO PECUÁRIA VARZELANDIA S/A AGROPEVA - MG 19 ARCA S/A AGROPECUÁRIA - MT 20 COMPANHIA AGRÍCOLA SAO BENTO DA ESMERALDA - SP 21 CIA VALE DOS SINOS IND COM AGRIC E ADM - RS ( * ) 22 JATAI AGRO INDUSTRIAL S/A - MA ( * ) 23 CIA AGRÍCOLA E PASTORIL FAZENDA RIO PARDO - SP 24 FAZENDA PERIQUITOS CIA AGRO PECUÁRIA - SP 25 AGROPECUÁRIA CORUMBIARA S/A - RO ( * ) 26 MUTUM AGRO PECUÁRIA S/A - MT 27 AGROPECUÁRIA RICA S/A - MT ( * ) 28 PECUÁRIA SÃO SEBASTIÃO S/A - DF ( * ) 29 AGROPECUÁRIA JARINA S/A - SP 30 AGROPECUÁRIA RIO DAS ANTAS S/A - SP ( ** ) 31 PASTORIL AGROPECUÁRIA COUTO MAGALHÃES S/A - MT

4.540.864 4,7 1.037.356 173.929 — 2.922 77.058 18,8 -251 65.593 9.416,4 -3.750 55.962 — 54.765 46.317 — 436 44.284 2,6 5.476 26.105 34,7 -7.732 24.639 0,3 6.968 21.436 72,8 2.770 19.838 -14,8 2.864 17.824 195,0 15.594 15.462 64,2 10.727 13.831 14,9 -4.896 12.909 56,2 -91 12.358 18,9 8.329 12.003 100,8 471 11.636 283,0 -5.504 11.456 -7,2 2.649 10.744 39,6 6.615 10.009 170,9 7.368 9.971 152,3 -145 9.218 105,7 1.289 7.875 -8,3 -54 7.292 248,5 1.117 7.117 -18,7 5.169 6.784 194,0 470 6.623 — 3.469 6.086 3,1 -3.456 5.993 44,7 -363 5.907 — -1.251

28,8 35,2 37,0 11,6 24,1 5,0 — 51,1 52,7 35,0 -1,6 12,4 -2,8 2,7 -1,8 1,9 3,5 0,6 -4,6 8,3

40.812 75.209 22.822 16.271 10.788 676 11.659 -970 -9.281 824 -1.759 1.052 1.109 515 -133 -815 -79 -955 320 168.063

-14.522 596.581 43.649 620.240 3.744 471.142 -2.725 405.114 5.029 120.723 -841 77.414 8.195 52.603 -778 26.609 -9.766 23.606 730 10.396 -1.855 10.502 754 6.626 748 29.248 433 4.273 26 5.974 -933 5.993 -86 2.970 -1.539 14.500 320 3.915 30.583 2.488.429

75.526 197.242 242.374 229.742 38.647 25.310 44.701 2.696 2.083 3.466 1.874 5.016 13.496 1.438 3.157 4.546 1.321 8.446 3.904 904.985

40.812 62.735 ND 82.577 115.344 58,0 73.026 109.670 16,4 24.135 49.138 ND 11.891 23.272 46,6 676 31.078 ND 11.659 4.642 70,3 -626 2.659 ND -8.584 -11.021 ND 824 2.116 88,6 -1.202 2.679 ND 1.052 1.428 71,6 1.109 2.105 67,5 515 -120 84,2 -61 1.711 ND -70 -59 ND -79 78 ND -829 428 ND 320 -11 100,0 237.144 397.874 70,3

3,8 8,7 6,1 6,7 6,3 0,5 15,4 -1,7 -31,7 3,2 -10,4 13,3 19,4 9,2 -4,0 -77,0 -8,8 -110,1 46,9 3,8

178,0 139,9 79,3 60,2 141,6 174,0 144,3 212,0 124,1 250,9 161,4 119,8 19,6 130,5 55,0 17,7 30,4 6,0 17,4 124,1

789,9 314,5 194,4 176,3 312,4 305,9 117,7 987,0 1.133,6 299,9 560,4 132,1 216,7 297,2 189,3 131,8 224,8 171,7 100,3 224,8

-19,2 22,1 1,5 -1,2 13,0 -3,3 18,3 -28,9 -468,9 21,1 -99,0 15,0 5,5 30,1 0,8 -20,5 -6,5 -18,2 8,2 0,8

-223.902 15.049.898 4.156.238 168.208 1.996.849 1.836.536 1.533 35.353 29.039 -9.052 36.320 -17.238 52.970 9.177 7.213 13.759 365.089 275.521 4.759 362.958 330.912 -9.495 51.841 22.657 12.597 206.073 113.654 1.397 274.916 234.185 383 35.114 -2.207 13.701 32.660 29.837 11.588 49.622 47.849 4.033 88.455 60.207 -857 23.450 15.603 7.167 41.895 36.183 -1.083 65.938 45.430 -7.772 29.468 10.977 1.970 50.629 24.234 6.615 89.879 25.497 7.001 18.448 13.042 -319 7.175 -10.793 -716 272.100 221.287 166 34.080 33.545 1.090 7.951 3.012 3.536 103.452 24.109 837 12.617 2.606 3.369 15.592 11.734 -3.465 61.225 25.942 154 6.163 1.370 -839 25.584 20.769

1.110.658 602.517 ND 48.310 672.797 5.756,6 -251 10.497 ND -3.750 -7.941 ND 54.777 4.617 96,7 7.198 53.427 3.157,7 9.590 29.406 86,9 -6.968 21.716 ND 8.405 31.589 180,8 3.692 23.906 50,4 2.864 8.560 13,4 15.652 1.993 87,9 10.727 4.493 108,0 -4.032 15.344 ND 238 15.314 ND 8.329 2.628 86,1 2.328 -830 ND -5.504 313 ND 2.649 11.972 74,4 6.615 552 100,0 7.380 2.970 95,0 338 2.754 ND 1.309 -9.720 ND 235 3.800 ND 1.117 2.632 97,6 6.031 -4.946 68,4 1.382 -1.133 178,4 3.469 10.316 97,1 -3.333 7.546 ND -158 1.258 ND -448 -422 ND

22,8 1,7 -0,3 -5,7 97,9 0,9 12,4 -29,6 28,3 12,9 14,4 87,5 69,4 -35,4 -0,7 67,4 3,9 -47,3 23,1 61,6 73,6 -1,5 14,0 -0,7 15,3 72,6 6,9 52,4 -56,8 -6,1 -21,2

30,2 362,1 -5,4 8,7 108,7 9,2 218,0 121,7 5,3 180,6 ND ND 609,8 127,2 734,4 12,7 132,5 5,0 12,2 109,7 1,4 50,4 228,8 -41,9 12,0 181,3 11,1 7,8 117,4 0,6 56,5 ND ND 54,6 109,5 45,9 31,2 103,7 24,2 15,6 146,9 6,7 55,1 150,3 -5,5 29,5 115,8 19,8 18,2 145,1 -2,4 39,5 268,5 -70,8 22,6 208,9 8,1 12,0 352,5 25,9 54,3 141,5 53,7 139,0 ND ND 3,4 123,0 -0,3 23,1 101,6 0,5 91,7 264,0 36,2 6,9 429,1 14,7 53,8 484,2 32,1 42,5 132,9 28,7 9,9 236,0 -13,4 97,2 449,7 11,3 23,1 123,2 -4,0

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 107


PECUÁRIA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % GADO BOVINO (continuação) 32 COMPANHIA MATE LARANGEIRA - MS 33 FAZENDA SANTA TEREZA S/A - PA ( * ) 34 FRANCISCON AGROPECUÁRIA S/A - PR 35 AGROPECUÁRIA SENTINELA DAS COXILHAS S/A - RS ( * ) 36 QUERENCA EMPRESA RURAL AGRICULTURA E PECCUARIA LTDA - MG ( * ) 37 FARTURA AGROPECUÁRIA S/A - RJ 38 AGROPECUÁRIA PESSINA S/A - SP 39 PSLM AGROPECUÁRIA S/A - MT ( * ) 40 VICAR S/A COMERCIAL E AGROPASTORIL - SP 41 AGROPECUÁRIA SANTA SILVIA S/A - SP 42 PROPECUS AGROPECUÁRIA S/A - SP 43 MORUMBI AGROPECUÁRIA S/A - MT ( * ) 44 RIBEMAR EMPREENDIMENTOS AGROPECUARIOS E IMOBILIARIOS S/A - PR 45 AGRO PECUÁRIA PILON S/A - SP 46 VENTURA S/A - MS 47 AGROINDUSTRIAL LUANA S/A - MT ( * ) 48 AGROPECUÁRIA SANTA ADRIANA S/A - MT 49 SERRA DO FEITAL S/A AGRO PASTORIL E LATICINIOS - SP ( * ) 50 VALE DO CARIPE AGRO INDUSTRIAL S/A - PA ( * ) 51 BOM JARDIM DA SERRA AGROPECUÁRIA S/A - SP ( * ) 52 CIAGRA CIA AGROPASTORIL ARUANA - MT ( * ) 53 AUTOMETAL AGROPECUÁRIA S/A - MT ( * ) 54 FAZENDAS REUNIDAS JULIO AVELINO S/A - RJ 55 MAMBU S/A AGRO PASTORIL - SP ( * ) 56 ATIAIA PECUÁRIA S/A - MT ( * ) 57 AGRO INDUSTRIAL COROADOS S/A - MT 58 TRIVOR S/A - DF ( * ) 59 JAVAES S/A AGROPECUÁRIA - TO ( * ) 60 AGROPECUÁRIA FOGLIATELLI S/A - MT 61 AGUA VERDE AGROPECUÁRIA S/A AVASA - CE ( * ) 62 FAZENDAS ERNANI VIANA S/A FEVISA - CE 63 AGROPECUÁRIA VALE DO RIO ACRE S/A - AC ( * ) 64 COLPAR PARTICIPAÇÕES S/A - MS 65 VILA BELA S/A AGRO PASTORIL - TO ( * ) 66 INSUELA PEREIRA E CONTI INVESTIMENTOS E PARTICIPAC S/A - MS ( * ) 67 TAGUA AGROPECUÁRIA S/A - MT ( * ) 68 CAPIVARI EMPREENDIMENTOS S/A - BA 69 AGROPECUÁRIA RIO URUARA S/A - PA 70 FAZENDA MOMBACA S/A - PA 71 SANTALUCIA AGROPECUÁRIA S/A - GO 72 BARRA DO PRATA AGROPECUÁRIA S/A - SP 73 AGRÍCOLA ITAMBI S/A - RJ 74 SAO LEANDRO AGROPECUÁRIA S/A - RS 75 FAREST S/A AGROPASTORIL - SP 76 AGROPECUÁRIA PALMITAL S/A - MT 77 AGROPECUÁRIA POTRILLO S/A - SP 78 ENCOMIND AGROPECUÁRIA S/A - MT ( * ) 79 FAZENDA SANTA HELENA AGROPECUÁRIA S/A - SP ( * ) 80 FAZENDA BOI BRANCO S/A - PA ( * ) 81 AGROPECUÁRIA TERRA BRAVIA S/A - TO ( * ) 82 AGROPECUÁRIA DA SANTA CRUZ S/A - PA ( * ) 83 AGROPECUÁRIA RICARDO FRANCO S/A - MT 84 MTE EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A - MG

5.841 5.408 5.403 5.304 5.151 4.857 4.687 4.624 4.477 4.389 4.337 4.318 4.082 4.057 4.034 3.508 3.458 3.249 3.221 3.176 3.166 3.156 3.123 2.912 2.802 2.657 2.590 2.541 2.493 2.486 2.348 2.200 2.200 2.163 1.906 1.871 1.826 1.736 1.667 1.646 1.645 1.542 1.410 1.308 1.297 1.286 1.153 1.137 1.120 1.101 1.098 1.074 1.048

29,1 -18,9 -13,1 19,7 -7,9 7,4 -18,9 93,7 -25,9 -21,5 41,4 26,1 5,4 15,2 -6,5 30,1 13,4 19,0 51,5 -8,8 24,6 23,4 11,4 10,5 -24,4 — -28,8 40,7 68,9 51,3 — — 22,9 7,8 55,7 62,3 8,0 — — — 14,3 110,9 -16,6 -33,3 0,2 -61,5 — -4,3 31,1 -15,1 156,3 — -5,8

4.077 -1.076 3.112 984 -1.267 -3.838 126 1.477 2.985 -1.148 -1.366 -1.034 2.229 600 -1.159 524 1.091 1.011 1.106 -86 -445 623 5.417 1.936 396 2.415 144 1.040 1.426 -305 -3.624 464 401 -4.374 285 -1.086 -101 -1.502 1.030 1.465 25 557 -26 204 1.034 -725 -977 -85 -152 -3.337 474 -1.711 -160

4.668 30.987 -1.028 15.730 3.408 39.945 1.326 51.397 -1.365 21.166 -4.164 80.524 1.032 11.088 1.556 15.445 3.980 28.985 725 11.737 -1.782 29.911 -701 20.511 1.959 20.135 436 5.986 215 7.723 81 4.872 302 27.482 1.483 4.335 337 4.885 87 22.035 -3.723 6.329 -861 18.937 5.563 5.382 1.662 1.370 -2.155 22.998 1.996 18.660 170 24.504 988 8.414 1.424 13.967 -461 16.543 -175 58.946 284 11.872 427 175.525 -4.374 10.215 436 71.208 -240 4.083 -459 16.297 -4.204 74.668 1.030 1.345 1.304 3.498 34 3.852 557 8.668 -82 5.516 281 3.878 1.023 5.578 -371 9.507 -1.172 6.724 -116 22.562 -152 3.618 -3.324 14.057 468 3.335 11.530 12.375 -69 12.905

26.987 12.110 36.066 48.241 18.869 65.693 8.745 15.237 24.422 9.124 24.399 10.097 19.922 5.313 5.617 2.450 10.550 3.219 10 21.484 -100 13.610 4.159 1.044 2.447 1.237 12.690 8.123 9.470 4.876 44.149 9.334 130.541 858 56.523 3.791 9.376 39.341 1.205 3.344 3.045 2.989 5.426 1.373 3.334 9.359 4.073 19.902 2.069 8.468 100 11.429 9.298

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

108 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

4.359 391 114,5 -698 6.703 ND 3.760 6.779 109,5 1.030 10.308 134,8 -1.267 1.741 ND -3.768 444 ND 126 295 819,8 1.961 9.448 105,4 3.131 910 133,3 -677 7.509 ND -199 -441 ND -1.034 2.035 ND 2.595 1.195 87,9 1.163 490 72,7 -1.159 727 ND 524 -1.355 15,5 1.271 7.840 27,7 1.112 385 146,6 1.407 1.280 30,5 -86 650 ND -215 2.204 ND 1.759 5.836 ND 5.417 559 102,7 1.999 -18 85,8 473 2.529 ND 2.415 -350 82,7 144 5.484 117,8 1.040 5.903 95,0 1.426 3.158 99,9 114 466 ND -3.624 4.769 ND 533 1.450 61,1 549 -30.189 106,5 -4.374 902 ND 285 153 153,0 -357 1.222 ND -4 2.688 ND -1.502 2.504 ND 1.030 561 100,0 1.465 -43 89,0 193 -55 134,1 557 2.185 100,0 -26 1.582 ND 276 1.572 137,6 1.034 -871 98,9 -278 3.015 ND -977 229 ND 1.122 -5 ND -152 1.718 ND -3.337 83 ND 474 334 98,9 -81 5.917 ND 121 -3.429 ND

69,8 -19,9 57,6 18,6 -24,6 -79,0 2,7 31,9 66,7 -26,2 -31,5 -24,0 54,6 14,8 -28,7 15,0 31,6 31,1 34,4 -2,7 -14,0 19,7 173,5 66,5 14,1 90,9 5,6 40,9 57,2 -12,3 -154,3 21,1 18,2 -202,2 15,0 -58,0 -5,5 -86,5 61,8 89,0 1,5 36,1 -1,8 15,6 79,8 -56,4 -84,7 -7,5 -13,5 -303,1 43,2 -159,3 -15,3

18,9 114,8 17,3 34,4 129,9 -8,5 13,5 110,8 9,5 10,3 106,5 2,8 24,3 112,2 -7,2 6,0 122,6 -6,3 42,3 126,8 11,8 29,9 101,4 10,2 15,5 118,7 16,3 37,4 128,7 8,0 14,5 122,6 -7,3 21,1 203,1 -6,9 20,3 101,1 9,8 67,8 112,7 8,2 52,2 137,5 3,8 72,0 198,8 3,3 12,6 260,5 2,9 74,9 134,7 46,1 65,9 50.887,4 3.512,7 14,4 102,6 0,4 50,0 ND ND 16,7 139,1 -6,3 58,0 129,4 133,8 212,6 131,2 159,2 12,2 939,9 -88,1 14,2 1.508,5 161,4 10,6 193,1 1,3 30,2 103,6 12,2 17,9 147,5 15,0 15,0 339,3 -9,5 4,0 133,5 -0,4 18,5 127,2 3,0 1,3 134,5 0,3 21,2 1.191,1 -510,0 2,7 126,0 0,8 45,8 107,7 -6,3 11,2 173,8 -4,9 2,3 189,8 -10,7 123,9 111,6 85,5 47,1 104,6 39,0 42,7 126,5 1,1 17,8 290,0 18,6 25,6 101,7 -1,5 33,7 282,5 20,5 23,3 167,3 30,7 13,5 101,6 -4,0 17,2 165,1 -28,8 5,0 113,4 -0,6 31,0 174,9 -7,3 7,8 166,0 -39,3 32,9 3.341,9 469,3 8,7 108,3 100,9 8,1 138,8 -0,8


PECUÁRIA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % GADO BOVINO (continuação) 85 MAMOABA AGRO PASTORIL S/A - PE 86 ROSA AGROPECUÁRIA S/A - PR ( * ) 87 AGROPECUÁRIA PINGUIM S/A - PA 88 AGROINDUSTRIAL ARICA S/A - MT 89 AGROPECUÁRIA RIACHO DO CAMPO S/A - MG 90 AGROPECUÁRIA BURITI S/A - AC ( * ) 91 CURICACA AGROPECUÁRIA S/A - MT ( * ) 92 AGRO PECUÁRIA CERRO AZUL S/A - MT 93 AGROPECUÁRIA NOVA GUAXUPE S/A - AC ( * ) 94 AGROINDUSTRIAL UNIDOS S/A - MT ( * ) 95 SOLARIS AGROPECUÁRIA E PARTICIPAÇÕES S/A - RS 96 FAZENDA SANTIAGO S/A - PA ( * ) 97 ANFARI AGROPECUÁRIA S/A - GO ( * ) 98 AGROPESP AGROPECUÁRIA SAO PAULO S/A - PR 99 NIPPAK S/A DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUARIO - SP 100 AGRO PECUÁRIA BACURI S/A - PA ( * ) 101 ABC AGROPECUÁRIA BRASIL NORTE S/A PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO - PA 102 AGRO PECUÁRIA RIO TARTARUGA S/A - PA 103 AGROPASTORIL VILA REAL S/A - BA 104 AGROPECUÁRIA PONTAL DO PARANAITA S/A - MT 105 COMPANHIA ABATEDORA MORRINHOS CAM - GO 106 SERTANEJA EMPRESA AGRO PASTORIL S/A - BA ( * ) 107 TIRRENO AGROPECUÁRIA E EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS S/A - PR 108 MARTINS AGROPECUÁRIA S/A - PA 109 AGROPECUÁRIA SAVANA S/A - MT ( * ) 110 SUL AMAZONIA S/A TERRAPLANAGEM E AGROPASTORIL - TO ( * ) 111 AGROPECUÁRIA CENTAURO S/A - RS ( * ) 112 AGROPECUÁRIA DO CACHIMBO S/A - MT 113 AGROPECUÁRIA TERRA GRANDE S/A - TO ( * ) 114 AGROPECUÁRIA PIMENTA BUENO S/A - RO ( * ) 115 AGROPECUÁRIA SANTA ADELIA S/A - AC ( * ) 116 AGRO PECUÁRIA NOVO MUNDO S/A - PA ( * ) 117 AGROPECUÁRIA RIO BRILHANTE S/A - AC ( * ) 118 RIO PEC RIO SANGUE PECUÁRIA S/A - MT ( * ) 119 COLINA S/A AGROPECUÁRIA - PA 120 AGROPECUÁRIA CRISTINO CORTES S/A - MT ( * ) 121 AGROPECUÁRIA TERRA FERTIL S/A - TO ( * ) 122 COMPANHIA AGRÍCOLA E PECUÁRIA UIRAPURU - TO ( * ) 123 FAZENDA SANTO ANTONIO DO RIO DO PEIXE S/A - MG 124 AGRO PECUÁRIA TAMAKAVY S/A - MT 125 EVS AGROPECUÁRIA E PARTICIPAÇÃO S/A - SP 126 ITAGUATINS S/A AGRO PECUÁRIA - MA ( * ) 127 CIA AGRÍCOLA BOA VISTA - PR 128 AGROPECUÁRIA MIRASSOL S/A - MT ( * ) 129 BIGMIKE ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/A - SP ( * ) 130 COMPANHIA AGROPECUÁRIA DO JAHU - PA ( * ) 131 AGRO PECUÁRIA SAO PEDRO S/A - TO ( * ) 132 ALDISA AGROPECUÁRIA DOIS IRMAOS S/A - TO ( * ) 133 MCM AGROPECUÁRIA S/A - TO ( * ) 134 AN AGROPECUÁRIA S/A - RJ 135 CHACARA DO DESENGANO S/A - MG 136 FAZENDA QUIXABA S/A - PI ( * ) 137 ITAKAIU AGROPASTORIL S/A - MT

1.023 2.977,7 1.011 62,2 987 151,9 942 -3,3 913 3,0 907 68,9 904 — 860 -68,2 824 — 817 135,5 806 — 787 8,9 782 33,5 660 21,5 629 50,4 619 -88,7 597 78,8 575 — 561 -30,4 561 121,2 561 4,1 559 25,2 482 25,1 460 27,0 442 7.300,9 431 64,8 423 -62,7 422 7,3 417 -40,2 402 — 316 80,5 300 — 277 — 233 — 231 -24,7 212 — 198 4,8 195 568,5 193 -14,7 193 2,7 180 14,9 178 264,6 171 2,7 156 — 135 -14,5 117 -79,5 102 482,0 78 -47,1 74 -52,5 74 26,1 61 — 50 -62,9 49 -26,3

-181 607 -1.718 136 90 12 -1.193 -218 -154 113 -116 -198 -15 394 -179 -5.195 1.308 123 -3.339 -382 123 -1.804 465 -321 94 837 140 -431 -1.939 310 -99 -2.071 -21 -266 177 -1.836 -1.535 -110 -98 189 62 -207 12 -138 83 -3.053 -88 -97 -1 150 -269 -1.190 -112

-724 498 6 66 89 73 -1.838 -177 -34 105 56 -369 -312 400 3.039 -5.309 2.644 123 -3.237 -403 93 -3.766 426 -516 -58 806 37 574 -2.219 212 154 -2.108 33 -517 132 -3.075 -2.457 -135 -98 174 122 -360 17 -146 83 -3.818 -95 -441 -2 137 -77 -1.191 -116

6.861 2.206 23.563 10.580 4.652 4.511 6.467 55.326 5.375 13.945 6.031 4.210 7.616 4.825 13.665 22.002 12.557 859 55.234 8.765 161 60.293 3.335 9.691 2.705 10.465 3.594 2.491 9.211 3.785 560 16.400 411 4.133 3.149 11.825 6.419 14.172 1.974 38.369 3.403 3.546 283 9.023 2.975 23.370 20.979 2.048 685 30.712 476 35.596 2.852

-2.939 1.599 16.972 10.202 2.490 3.755 -691 55.155 5.101 682 5.092 490 6.535 1.778 9.423 12.374 9.125 843 43.933 -9.045 111 18.195 3.000 2.042 1.426 10.086 2.456 2.434 -10.660 1.303 531 -3.305 379 -8.519 1.893 -2.126 -14.518 1.641 1.329 38.365 3.077 -47 278 8.885 2.966 14.253 1.264 1.171 35 29.850 161 20.340 2.820

-181 616 -822 136 90 77 406 -218 -154 175 -8 -198 -15 400 -7 -184 1.344 123 -2.897 -253 123 -1.804 466 -241 321 1.111 193 -424 -1.939 310 -99 -2.071 -21 -208 177 137 -1.535 -110 -98 189 62 -207 12 -138 83 -3.053 -88 -97 -1 173 -269 -179 -99

2.443 ND -99 82,1 10.057 ND 1.713 48,7 2.448 99,3 925 617,4 720 ND 3.861 ND 1.013 ND 957 92,9 2.138 ND -159 ND -180 ND -11 101,5 435 ND 8.274 ND 8.361 202,1 248 99,9 2.077 ND 1.996 ND -17 75,2 36.937 ND -305 91,5 -2.734 ND -220 ND 478 96,3 532 26,1 197 ND 1.291 ND 1.617 68,2 191 ND 2.005 ND 269 ND 495 ND -1.024 74,5 1.334 ND 132 ND 401 ND 332 ND -4 91,9 -14 196,0 1.618 ND -4 142,5 -59 ND 1.231 100,0 4.760 ND 15.127 ND 113 ND 217 ND -88 91,2 -18 ND 560 ND 428 ND

-17,7 60,0 -174,0 14,4 9,9 1,3 -132,0 -25,4 -18,7 13,8 -14,4 -25,2 -1,9 59,7 -28,5 -839,8 219,1 21,4 -595,2 -68,1 22,0 -322,8 96,5 -69,8 21,3 194,0 33,2 -102,2 -464,6 77,3 -31,3 -690,5 -7,7 -114,3 76,8 -864,2 -776,3 -56,3 -50,8 98,3 34,5 -116,4 7,0 -88,7 61,3 -2.619,1 -86,2 -124,7 -1,6 204,2 -442,5 -2.370,3 -229,2

14,9 ND ND 45,9 137,9 31,2 4,2 138,8 0,0 8,9 103,7 0,7 19,6 186,8 3,6 20,1 120,1 1,9 14,0 ND ND 1,6 100,3 -0,3 15,3 105,4 -0,7 5,9 2.044,1 15,4 13,4 118,5 1,1 18,7 859,5 -75,2 10,3 116,6 -4,8 13,7 271,4 22,5 4,6 145,0 32,3 2,8 177,8 -42,9 4,8 137,6 29,0 66,9 101,9 14,5 1,0 125,7 -7,4 6,4 ND ND 349,3 145,2 83,7 0,9 331,4 -20,7 14,5 111,2 14,2 4,8 474,6 -25,3 16,4 189,7 -4,1 4,1 103,8 8,0 11,8 146,3 1,5 16,9 102,4 23,6 4,5 ND ND 10,6 290,4 16,2 56,4 105,4 29,1 1,8 ND ND 67,5 108,5 8,7 5,6 ND ND 7,3 166,3 7,0 1,8 ND ND 3,1 ND ND 1,4 863,5 -8,2 9,8 148,6 -7,4 0,5 100,0 0,5 5,3 110,6 4,0 5,0 ND ND 60,2 101,8 6,1 1,7 101,6 -1,6 4,6 100,3 2,8 0,5 164,0 -26,8 0,5 1.659,6 -7,5 3,8 174,8 -37,7 10,8 1.985,0 -5,8 0,2 102,9 0,5 12,8 295,8 -47,6 0,1 175,0 -5,9 1,7 101,1 -4,1

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 109


PECUÁRIA Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % GADO BOVINO (continuação) 138 JATIUCA AGROPECUÁRIA S/A - PA ( * ) 139 AKM EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS S/A - SP 140 HEMASA AGROPECUÁRIA S/A - RJ 141 COMPANHIA AGRÍCOLA IGURE - SP ( * ) 142 RAVA AGROPECUÁRIA E PARTICIPAÇÕES LTDA - PR ( * ) 143 SOARES & FILHOS S/A - RJ 144 AGROPECUÁRIA ORIENTE S/A - SP 145 AGROPECUÁRIA HJ S/A - RS ( * ) 146 AGROPECUÁRIA FIO DE OURO S/A - MT 147 AGROPECUÁRIA NOSSA SENHORA DO CARMO S/A - MT 148 PREMAPA PARTICIPAÇÕES S/A - SP 149 SANTELMO AGROPASTORIL S/A - RS 150 FERREIRA ZANETTE AGROPECUÁRIA S/A - MT ACUMULADO DO SUBSETOR(150)

46 45 45 45 43 25 13 13 12 9 3 1 -221 5.472.626

-40,5 -50 16,5 -225 242,7 -23 — -153 -55,2 -75 102,9 2 -56,5 -97 -96,2 -126 -91,0 -245 -88,4 -561 — -59 — 1 — -471 14,9 1.133.174

-50 720 20 -218 1.239 1.004 165 30.160 29.724 -153 3.584 2.083 104 8.326 4.029 192 30.163 29.888 634 34.289 8.316 -3.492 35.596 35.282 -245 5.195 4.532 -561 13.601 9.987 -31 3.417 2.954 1 4 4 -445 4.722 1.517 51.528 21.371.542 8.867.719

-50 -37 ND -232 176 ND -12 -58 ND -150 27 ND -63 5.728 ND 4 -57 8.833,2 -91 7.865 ND -20 818 ND -245 2.727 ND -413 1.181 ND -59 -462 ND 1 0 82,3 -471 -33 ND 1.297.205 1.728.194 98,2

-107,9 -494,9 -51,9 -343,6 -172,8 8,9 -762,4 -996,5 -2.126,4 -5.929,9 -2.279,6 48,4 213,2 -0,7

8,7 0,5 21,4 3,0 -47,8 23,8 -7,8 17,9 34,4 29,2 6,8 8,7

6,4 3.540,3 3,7 123,4 0,2 101,5 1,3 172,0 0,5 206,7 0,1 100,9 0,0 412,3 0,0 100,9 0,2 114,6 0,1 136,2 0,1 115,7 29,8 102,4 -4,7 311,2 13,8 134,5

-245,1 -21,8 0,6 -7,4 2,6 0,6 7,6 -9,9 -5,4 -5,6 -1,0 12,1 -29,3 1,3

PESCA 1 COSTA SUL PESCADOS S/A - SC 2 PESQUEIRA PIONEIRA DA COSTA S/A - SC 3 ECOMAR INDÚSTRIA DE PESCA S/A - PA 4 TORQUATO PONTES PESCADOS S/A - RS 5 MAR E TERRA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PESCADOS S/A - MS ( * ) 6 AQUACULTURA FORTALEZA AQUAFORT S/A - CE 7 BRAMEX BRASIL MERCANTIL S/A - PE ( * ) 8 AQUADELTA AGROINDUSTRIAL S/A - RN ( * ) 9 CAMPASA CAMAROES DO PARA S/A - PA ( * ) 10 FOCO GESTAO E NEGOCIOS S/A - PE ( * ) 11 BAHIA PESCA S/A - BA ACUMULADO DO SUBSETOR(11)

149.999 — 77.804 25,3 26.775 — 19.917 119.308,6 14.387 — 12.872 — 10.993 -23,0 9.670 12,6 5.091 20,2 2.465 -28,1 263 35,6 330.235 20,2

12.972 371 5.725 602 -6.874 3.060 -862 1.729 1.749 720 18 19.209

5.776 65.938 711 130.126 322 38.747 748 10.073 -8.341 21.976 1.715 18.466 -2.632 22.999 1.266 13.462 725 8.907 -145 13.502 -59 22.419 86 366.614

22.997 78.033 18.764 4.669 13.471 7.968 17.494 12.875 -3.906 6.908 256 179.527

14.249 7.949 44,5 371 24.362 191,9 7.872 -6.729 5,6 741 2.005 124,3 -6.014 4.316 ND 3.060 307 56,1 1.271 1.126 ND 1.729 3.153 73,2 1.749 4.012 41,5 920 -2.918 ND 487 -13.485 ND 26.435 24.098 56,1

SUÍNOS 1 GLOBOSUINOS AGROPECUÁRIA S/A - PR 2 EMPRESA AGRÍCOLA FOLHADOS S/A - MG ( * ) 3 GRINPISA INVESTIMENTOS PRIVADOS S/A - MG ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(3)

155.703 17.104 3.865 176.673

12,1 27,9 22,1 22,1

-9.778 824 -85 -9.038

-9.919 1.263 -516 -9.172

73.225 14.567 4.931 92.723

21.684 10.036 1.707 33.427

-8.287 1.413 32 -6.841

6.741 ND 4.787 153,2 295 ND 11.823 153,2

-6,3 4,8 -2,2 -2,2

212,6 117,4 78,4 117,4

337,7 145,2 288,9 288,9

-45,7 12,6 -30,2 -30,2

DIVERSOS 1 AGRIBIZ BRASIL S/A - SP 2 SECOM AQUICULTURA INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - PE 3 IN VITRO BRASIL S/A - SP 4 VERGILIO CASTAGNOLI S/A AGROPECUÁRIA - PR 5 KUMMEL AGROPECUÁRIA S/A - PR ( * ) 6 CIA AGROPASTORIL MATA DA CHUVA - MT ( * ) 7 COMPANHIA AGROPECUÁRIA MATRA - SP 8 AGROPECUÁRIA ARACATUBA S/A - PA ( * ) 9 VMJS AGROPECUÁRIA S/A - MG ( * ) 10 URUPIANGA AGRO PECUÁRIA S/A - MT ( * ) 11 AGROPECUÁRIA 5 C S/A - MS 12 NOVA FRONTEIRA AGROPASTORIL S/A - TO ( * ) 13 CACULA AGROPECUÁRIA LTDA - RS ( * ) 14 GGBA AGROPECUÁRIA S/A - SP 15 COMPANHIA AGROPECUÁRIA SANTA FE - SP ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(15)

9.354 9.177 8.720 2.596 2.194 1.023 859 808 292 277 241 212 80 61 57 35.950

102,3 — 9,1 — 70,7 -12,4 48,0 44,2 — -8,9 103,7 339,5 -21,1 13,2 25,2 34,7

5.337 403 1.437 636 694 -918 606 -1.289 253 -609 83 -29 66 -203 -74 6.392

5.325 6.753 -159 12.975 1.281 5.991 592 8.096 860 3.356 -910 5.641 584 3.652 -898 26.254 230 538 -611 3.821 82 3.670 -154 1.090 64 1.134 -204 9.192 -80 6.529 6.003 98.690

5.135 4.023 4.002 7.517 2.253 3.192 3.473 21.291 524 2.644 2.910 450 1.133 3.736 4.373 66.657

5.337 930 1.648 636 756 -918 606 344 253 -609 88 -29 66 -203 2.429 11.334

2.043 99,8 -2.200 ND 516 89,2 1.054 93,0 368 124,1 798 ND 1.292 96,4 4.533 ND 11 90,8 680 ND -760 99,3 514 ND -1 97,1 -5.438 ND 4.556 ND 7.966 96,8

57,1 4,4 16,5 24,5 31,6 -89,8 70,5 -159,4 86,8 -220,0 34,2 -13,5 82,4 -334,6 -129,3 16,5

138,5 70,7 145,6 32,1 65,4 18,1 23,5 3,1 54,2 7,3 6,6 19,4 7,1 0,7 0,9 19,4

131,5 322,6 149,7 107,7 148,9 176,7 105,1 123,3 102,7 144,5 126,1 242,0 100,1 246,0 149,3 144,5

103,7 -3,9 32,0 7,9 38,2 -28,5 16,8 -4,2 43,9 -23,1 2,8 -34,2 5,7 -5,5 -1,8 2,8

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

110 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

227,5 286,7 25,1 59,8 166,8 0,9 69,1 206,5 1,7 197,7 215,8 16,0 65,5 163,1 -61,9 69,7 231,8 21,5 47,8 131,5 -15,0 71,8 104,6 9,8 57,2 ND ND 18,3 195,5 -2,1 1,2 8.768,6 -23,2 65,5 201,0 1,3


Otimismo cauteloso, melhoria consistente.

A

s cooperativas agropecuárias observam atentas e cautelosas, mas não pessimistas, os próximos desdobramentos sugeridos pelo ambiente macroeconômico e pela atmosfera de incertezas nos seus principais mercados, num clima conturbado ainda pelo comportamento oscilante do câmbio, notadamente a partir de maio deste ano. A variação do dólar, comenta Pedro Silveira, analista-técnico e econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), deverá ter “grande influência no mercado”, aumentando custos, mas ao mesmo tempo abrindo oportunidades. No balanço de riscos e possibilidades, Silveira considera que as cooperativas tenderão a capitalizar de forma positiva as chances geradas pelos movimentos no mercado cambial. O analista observa que, de fato, o agronegócio importa, entre outros insumos, perto de 70% dos fertilizantes e matérias-primas utilizadas na produção de adubos e que o dólar influencia ainda os custos de defensivos, máquinas e implementos agrícolas. “Com a alta do dólar, a compra desses itens ampliará custos de produção, além das previsões de aumento, também, nos combustíveis e nas despesas com mão de obra”, reforça Silveira. Em sentido inverso, no entanto, a desvalorização do real em relação ao dólar “favorece a competitivida-

de dos produtos brasileiros no mercado internacional, refletindo positivamente para o setor do agronegócio”. Como efeito adicional, “a alta também leva à manutenção das cotações nos mercados internos, a favor dos produtores. E, nesse sentido, as cooperativas – como extensão do produtor – devem aproveitar os pontos positivos desse cenário”. Para além de fatores mais conjunturais, Silveira reafirma uma tendência de consolidação entre as cooperativas, seja por meio de associação entre elas, seja via fusões e aquisições. O número de cooperativas ligadas diretamente ao agronegócio e vinculadas à OCB elevou-se 2% do ano passado para este ano: de 1.528 para 1.561. Ao longo do tempo, entretanto, “observa-se uma estabilização no número de cooperativas do ramo”, aponta Silveira. Os dados sugerem que o setor tem buscado ganhar escala e maior presença no mercado. Ou seja, está seguindo o comportamento anotado especialmente entre as maiores corporações do agronegócio, ampliando o total de associados e sua área de influência, diluindo custos em busca de maior capacidade concorrencial. Se o número de cooperativas avançou meros 2%, lembra Silveira, o total de cooperados cresceu 4% e já supera a marca de um milhão de produtores associados. “Na mesma lógi-

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 111

COOPERATIVAS

Enquanto avalia riscos e possibilidades da variação cambial, a atividade avança no ganho de escala.


COOPERATIVAS

ca, as cooperativas empregam hoje mais de 164 mil trabalhadores, gerando cerca de 8% mais postos de trabalho quando comparado à base de dezembro de 2012”, acrescenta o analista. Pelos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os produtores vinculados a cooperativas são responsáveis pela produção de 74% do trigo, 57% da soja, 48% do café, 44% do algodão, 40% do leite, 43% do milho e 35% do arroz colhidos no País a cada safra. Na soma geral, o setor responde por 48% de toda a produção agropecuária. Neste ano, com dados acumulados até julho, as exportações das cooperativas, 98% delas concentradas no agronegócio, conforme Silveira, cresceram 7,4% em relação aos mesmos sete meses de 2012. Isso recompôs, com alguma folga, o recuo observado no ano passado, quando as vendas externas do segmento caíram 3,1%. Em valores, as cooperativas exportaram US$ 3,429 bilhões, em relação a US$ 3,195 bilhões no mesmo intervalo de 2012, o que significou algo como 2,3% das exportações totais do País e 5,8% das vendas realizadas lá fora pelo agronegócio. Praticamente 74% das exportações das cooperativas estiveram concentradas em três grupos de produtos, pela ordem: açúcar, carnes (bovina, suína e de aves) e complexo soja (grão, farelo e óleo). A recuperação, neste ano, foi liderada precisamente por este trio, com alta de 25,8%, 17,1% e 14,7%, respectivamente, o que contrabalançou as perdas de 25,5% nas exportações de café e de 26,1% nas de algodão. As vendas do setor cooperativista, completa Silveira, “foram destinadas a 133 diferentes mercados, com destaque para China, Emirados Árabes Unidos, Alemanha, Países Baixos e Japão”. Segundo maior produtor de grãos do País, respondendo por quase um quinto da safra colhida em 2012/13, o Paraná concentra 78 cooperativas agropecuárias, que por sua vez abrigam perto de 130 mil associados, ou quase 35% dos 370 mil produtores rurais do Estado, e ainda geram 56%

do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária estadual, na estimativa de João Paulo Koslovski, presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar).

Projetos de expansão O sistema cooperativista movimentou, no ano passado, perto de R$ 38,5 bilhões e registrou um crescimento de 13% em seu faturamento na primeira metade deste ano, em relação ao mesmo período de 2012. “Acreditamos que todos os setores têm ótimo potencial de crescimento, em especial as agroindústrias que processam carnes, soja, trigo, milho e lácteos, pois a demanda por esses produtos é crescente não só internamente, como também lá fora”, comenta Koslovski. Nos últimos dez anos, as cooperativas agropecuárias paranaenses investiram R$ 11,2 bilhões em projetos de expansão. Foi dado especial destaque à consolidação de seu parque agroindustrial, atualmente responsável por 43% do faturamento total do sistema, com a expectativa de elevar esse percentual pelo menos a 50% até 2015. Para impulsionar isso, deverão ser investidos, apenas em 2013, R$ 2,1 bilhões, 60% acima do R$ 1,3 bilhão de 2012, sempre de acordo com Koslovski. Segundo ele, entre os projetos programados, incluem-se a construção de um moinho de trigo em conjunto pelas cooperativas Batavo, Castrolanda e Capal, na região dos Campos Gerais, e a instalação de moinho próprio da Coamo e expansão da maltaria da Cooperativa Agrária em Guarapuava. Sem contar com os recém-inaugurados abatedouros de frango da Cocari, de Mandaguari, e da Unitá, em Ubiratã. Além desses projetos, completa Koslovski, mais de R$ 600 milhões estão previstos em todo o setor na modernização e expansão da rede de armazenagem, em novas unidades de sementes e em duas indústrias de processamento de milho da Agrária e da Integrada, de Londrina. g (SJ)

O crescimento das exportações, até julho, recompôs, com alguma folga, o recuo observado em 2012.

112 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


cooperativas Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % COOPERATIVAS 1 C VALE COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL - PR

3.247.603

22,9

55.784

55.784 2.378.665

846.096

96.031 862.999

100,0

1,7

136,5

281,1

6,6

2 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LAR - PR

2.205.679

25,9

112.357

33.904 1.735.245

531.038

146.202 524.772

30,2

5,1

127,1

326,8

6,4

3 COOP AGROIND DOS PROD RURAIS DO SUDOESTE GOIANO - GO

2.070.440

— 268.944

247.246 1.627.792

986.858

268.944 267.306

91,9

13,0

127,2

165,0

25,1

4 COOP COOPERATIVA DE CONSUMO - SP

1.765.244

9,1

5 COPACOL COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL CONSOLATA - PR

1.528.248

19,4

6 CASTROLANDA COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LTDA - PR

1.487.235

7 FRIMESA COOPERATIVA CENTRAL - PR

109.560

48.389 1.423.101

566.481

109.560 377.683

44,2

7,2

107,4

251,2

8,5

21,3

77.517

72.865 995.571

465.875

98.741 352.835

94,0

5,2

149,4

213,7

15,6

1.179.054

29,2

49.451

31.476 572.798

230.499

60.870 131.687

63,7

4,2

205,8

248,5

13,7

8 COTRIJAL COOPERATIVA AGROPECUÁRIA E INDUSTRIAL - RS

786.712

-2,8

35.458

25.278 479.361

235.245

43.386 117.895

71,3

4,5

164,1

203,8

10,8

9 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL COPAGRIL - PR

722.458

12,6

26.594

7.199 605.649

188.430

26.594 213.054

27,1

3,7

119,3

321,4

3,8

10 COPASUL COOPERATIVA AGRÍCOLA SUL MATOGROSSENSE - MS

419.155

16,8

15.913

13.591 343.602

144.670

15.913

85,4

3,8

122,0

237,5

9,4

11 COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVA - RS

143.374

20,5

— ND ND ND ND ND

12 COOP DE CONSUMO DOS EMPREGADOS DA USIMINAS LTDA - MG ( * ) 141.804

— ND ND ND ND ND

13 COOPERATIVA CENTRAL DE CREDITO DE SANTA CATARINA - SC

138.312

929

4.353 1.954.372

120.522

14 COOPERATIVA DE CONSUMO POPULAR DE CERQUILHO - SP

116.539

7,1

— ND ND ND ND ND

15 COOPERATIVA DE CONSUMO DE INUBIA PAULISTA - SP

109.178

15,7

— ND ND ND ND ND

16 COOPERATIVA AGRO PECUÁRIA PETROPOLIS LTDA - RS

104.323

-2,0

— ND ND ND ND ND

17 COOPERATIVA SANTA CLARA LTDA - RS

91.678

9,5

— ND ND ND ND ND

18 COOPERATIVA TRITICOLA SANTA ROSA LTDA - RS

90.726

44,5

— ND ND ND ND ND

19 COOPERATIVA TRITICOLA SARANDI LTDA - RS

68.192

18,0

— ND ND ND ND ND

20 COOPERATIVA AGRÍCOLA CAIRU LTDA - RS

56.498

13,8

— ND ND ND ND ND

21 COOPERATIVA MISTA SAO LUIZ LTDA - RS ( * )

51.653

— ND ND ND ND ND

22 COAGRISOL COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL - RS

43.241

-3,0

— ND ND ND ND ND

23 COOPERATIVA AGROPECURIA ALTO URUGUAI LTDA EM LIQUIDACAO - RS 41.437

24,5

— ND ND ND ND ND

24 COOPERATIVA DE CREDITO RURAL DE PRIMAVERA DO LESTE - MT

35.840

6.721

6.695 171.809

45.719

25 COOPERATIVA TRITICOLA DE ESPUMOSO LTDA - RS

34.631

29,8

— ND ND ND ND ND

26 COOPERATIVA DOS SUINOCULTORES DE ENCANTADO LTDA - RS

23.426

19,7

— ND ND ND ND ND

27 COOPERATIVA AGROPECUÁRIA UNAI LTDA - MG

19.864

2,1

— ND ND ND ND ND

28 COOPERATIVA DOS PRODUTORES RURAIS DO PRATA LTDA - MG ( * )

19.135

— ND ND ND ND ND

29 COOPERATIVA TRITICOLA SANANDUVA LTDA - RS

9.808

7,3

— ND ND ND ND ND

30 COAMO AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA - PR

6.792

25,7

489

452

4.475

2.429

562

31 COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA SÃO CRISTOVÃO LTDA - PR

2.606

-38,0

— ND ND ND ND ND

32 COOPERATIVA MISTA AGROPECUÁRIA WITMARSUM LTDA - PR

2.133

— ND ND ND ND ND

33 CENTRAL DAS COOP DE CRÉDITO DO ESTADO DO PARA L - PA ( * )

1.808

48

44

17.251

6.855

93,1

2,6

10,5

251,7

0,7

857

307,4

386

386 190.912

50.322

386

48.180

100,0

45,1

0,5

379,4

0,8

16.765.681

17,4

760.152

867.190 2.993.332

92,2

4,8

124,6

251,4

9,0

34 COAGRU COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL UNIÃO - PR ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(34)

547.661 12.500.602 4.421.038

— ND ND ND ND ND

95.527

1.396

468,6

99,6

92,4

0,7

18,8

7,2

7,1

20,9

151,8

1.621,6

375,8

184,3

3,6

14,6

18,6

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 113




116 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 117


118 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


COMÉRCIO

Crescimento avança mais discretamente, mas o desempenho de todos os segmentos domésticos não decepciona.

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 119


Freada houve. Mas não tão funda. Segmentos voltados ao consumo interno crescerão mais que o PIB. A dúvida está nas trocas externas.

COMÉRCIO

A

previsão de crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) – quando se esperava uma retomada mais vigorosa –, a ameaça da inflação ainda não afastada de todo e os juros em alta minaram a confiança dos brasileiros neste ano. E, com isso, o comércio crescerá a uma taxa mais modesta, quando comparada aos 8,4% ganhos no ano passado. As estimativas variam e só concordam em um ponto: a expansão do setor seguramente estará acima da do PIB. A previsão mais otimista é do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), que representa as grandes redes do ramo. No início de outubro, o presidente do instituto, Flávio Rocha, também presidente da rede varejista Lojas Riachuelo, cravou o crescimento para 2013 em 7,5%. E disse mais: a taxa pode até superar a do ano passado. Em meados do mesmo mês, a consultoria LCA reavaliou de 4,7% para 5% sua perspectiva, logo após a divulgação, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da expansão de 0,9% das vendas do

120 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

varejo em agosto ante julho. Na mesma ocasião, o Bradesco reafirmou sua previsão para o ano, mais conservadora: expansão de 4% no varejo restrito e de 3,9% no ampliado – quando incluídos veículos, motos, partes e peças e material de construção. A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) é mais comedida e trabalha com a hipótese de crescimento real em torno de 3% em relação a 2012. Para 2014, ninguém quer fazer previsões precisas, além de expressar fé numa retomada natural, na maioria das atividades, graças à Copa do Mundo e, mais restritamente, pelas eleições. Acima de todas estas previsões, dois segmentos permanecem praticamente imunes à desaceleração: Franquias e Farmácias e Perfumarias. No primeiro caso, a previsão é de que o faturamento em 2013 aumentará robustos 14% sobre os R$ 103 bilhões do ano passado. Ao menos nos próximos cinco anos, as taxas anuais de crescimento permanecerão entre 12% e 15%, estima a Associação Brasileira de Franchising (ABF). No caso de Farmácias e Perfumarias, o resultado que se espera para o ano todo é algo parecido com o obtido no primeiro semestre, de um crescimento de 12% nas vendas, na comparação com o mesmo período de 2012. Enquanto vários setores reavaliaram suas expectativas para baixo no segundo semestre, os supermercados foram na direção inversa. No final de setembro, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) revisou sua estimativa de crescimento de vendas reais de 3,5% para 4% em 2013. Isso fica abaixo da marca do ano anterior, que foi de 5,3%, mas ainda assim é um avanço positivo. Neste segmento,


DIVULGAÇÃO/APPA

Exportadores temem que neste ano a balança comercial feche no vermelho, depois de 12 anos de superávits.

as oscilações da economia não desencorajaram os investimentos: as redes de supermercados estão aplicando neste ano de R$ 5,6 bilhões – perto dos R$ 5,8 bilhões do ano passado – na abertura de novos pontos de venda, compra de lojas e de terrenos para construir. O poderoso ramo do atacado, outro que costumeiramente se destaca dos demais segmentos do comércio, mantém para este ano previsão de crescimento alinhada à dos supermercados, na faixa de 3,5%, em relação a 2012. Para 2014 ainda não há projeção. A verdade é que, oscilações à parte, o comércio brasileiro permanece sendo um mercado francamente promissor. A prova disso é o interesse de novos players em entrar nele. Alguns varejistas internacionais importantes já chegam por aqui, como é o caso da americana GAP, um gigante de moda básica (vendas de US$ 15,7 bilhões no ano passado em 42 países), que inaugurou no final de agosto em São Paulo sua primeira loja no Brasil e já tem outras três programadas. Em dezembro, abre-se a primeira Apple Store, no Rio de Janeiro. Também está de volta a Sears americana, que chegou ao País em 1949, tornou-se um ícone do incipiente consumo até a década

de 1970 e depois foi ficando para trás, até ir embora de vez no início dos anos de 1990, levando consigo uma coleção de prejuízos. Volta com modelo diferente: franquias compactas, que venderão apenas eletrônicos. Outras redes estão ainda na fase de planejamento antes de vir: Pink & Cloppenburg (Alemanha), Debenhams (Inglaterra), El Corte Inglés (Espanha), Uniqlo (Japão) e Yishion (China) – estas duas últimas concorrentes “espelho” da espanhola Zara. No quadro geral, o comércio exterior fica sendo o patinho feio da história. A turbulência cambial deste ano, que desvalorizou o real em relação o dólar, naturalmente fez pensar em benefícios para essa área, por significar que as exportações ficam mais competitivas e as importações inibidas. Mas a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) avisa que o resultado não é imediato, mas para 2014. Neste ano, se o dólar estiver entre R$ 2,40 e R$ 2,45 em dezembro, a balança comercial poderá ter saldo negativo – quebrando uma série de 12 anos consecutivos de superávits – em US$ 2 bilhões. Confirmado tal resultado, a participação do Brasil no comércio mundial cairia de 1,33% do ano passado para 1,25%.

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 121


De volta ao âmbito doméstico, isto é, ao varejo, são compreensíveis as oscilações de humor vistas neste ano, de mês a mês e de segmento a segmento, pelos estremecimentos registrados no tripé que o sustenta: estabilidade da moeda/emprego e renda/crédito. Abalos em qualquer uma das três partes, quando percebidos pelo consumidor, minam sua confiança. A inflação voltou a ser assunto relevante em março, quando ultrapassou a meta oficial do governo, de 2,5% a 6,5% ao ano. Foi a primeira vez, em mais de um ano, que ocorria tal ultrapassagem. A alta dos preços, mais visível e sentida nos alimentos, caiu outra vez na boca do povo, com o tomate personificando o vilão. Só no mês de agosto veio uma folga, quando o acumulado em 12 meses do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, saiu na zona de risco, registrando 6,09%. A tendência de baixa seria confirmada no mês seguinte, quando o acumulado marcou 5,86%. Os efeitos da contenção da alta de preços foram sentidos primeiro nos supermercados. Foi com base na melhora de desempenho das lojas de agosto em diante que o segmento rea-

122 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

valiou suas expectativas para todo o ano. Os dados do IBGE da expansão das vendas de todo o varejo de 0,9% em agosto ante julho, o que surpreendeu boa parte do mercado, confirmaram, em outubro, que havia bons motivos para a retomada do otimismo. A reversão de quadro não permite, contudo, que se baixe a guarda. “As atenções continuam concentradas na evolução dos preços de alimentos e na percepção dos consumidores em relação ao ambiente macroeconômico e ao mercado de trabalho, que influenciam a confiança”, alertou o diretor de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, em nota, ao comentar, em outubro, a evolução das vendas do varejo. Oscilações nas taxas de emprego (para baixo) e de desemprego (para cima) causaram certo frenesi neste ano em parte da imprensa, alimentada por analistas apressados. Isso porque, em julho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostrou a criação de 62 mil vagas líquidas (admissões menos demissões), o pior resultado para o mês de julho nos últimos dez anos. Mas a marca ruim foi superada nos dois meses seguintes. Em setembro, foram aber-

ANPR

COMÉRCIO

Desaceleração das vendas não desencorajou investimentos dos supermercados


tas 211 mil vagas novas; no acumulado do ano até aquele mês, o mercado formal acolheu pouco mais de 1,3 milhão de trabalhadores, 3,35% a mais que em janeiro-setembro de 2012. No ano passado todo, foram abertas 1,4 milhão de vagas, segundo o IBGE. Agora em 2013, em agosto, o mesmo IBGE detectou também uma melhora no rendimento médio real do pessoal ocupado: alta de 1,7% em relação a julho e de 1,3% ante agosto do ano passado. No capítulo do emprego, vale destacar que os trabalhadores das categorias mais organizadas que estão ocupados têm se defendido da inflação. No primeiro semestre deste ano, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), de 328 acordos salariais firmados entre sindicatos e empregadores de diversos segmentos da indústria, comércio e serviços, 84,5% resultaram em aumentos reais, isto é, acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Mesmo alta, essa relação foi inferior à do ano passado (96,3%). O número de acordos que empataram com a inflação foi de 7%, ante 2,8% do mesmo período de 2012, e a proporção que perdeu para o INPC foi de 8,5%, comparada a 0,9% de 2012. No ano passado, o aumento médio conseguido via acordos sindicais foi de 1,96%,acima da inflação. De outro lado, a taxa de desemprego brasileira está baixando, ainda segundo o IBGE. Em agosto, estava em 5,3%, no melhor resultado desde os 4,6% de dezembro de 2012. No ano passado, a taxa de desocupação das pessoas com 15 anos de idade ou mais foi de 6,1%, abaixo do índice de 2011 (6,7%). Nada mal se comparada à taxa europeia do mesmo período,que estava nos 12% na média dos 17 países da zona do euro, sem falar nos mais problemáticos, Espanha e Grécia, acima dos 25%. Entre as variáveis que interessam ao varejo, a que mais importa é a questão de quanto a população pode gastar. Em julho, de acordo com o Banco Central, o nível de endividamento das

famílias com bancos – considerando a renda acumulada em doze meses – bateu em 45,1%. É recorde na série, iniciada em janeiro de 2005, quando cravava 18,39%. Mesmo mais endividados, os brasileiros não têm mostrado disposição para o calote. De acordo com o acompanhamento da Boa Vista Serviços (BVS), administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), a tendência de queda no número de inadimplentes em todo o País, iniciada no final de 2012, continuou neste ano. De janeiro a setembro, este número recuara 0,5% ante os primeiros nove meses de 2012. Por outro lado, no mesmo período, a recuperação de crédito, isto é, o número de pessoas que pagaram dívidas em atraso, aumentou 3,7% na comparação com 2012, segundo os dados da mesma BVS. Mas a situação de endividamento se reflete visivelmente na procura por crédito, que já não mostra o vigor de anos passados. Naturalmente, a alta do juros influi bastante nisso. Principal instrumento usado pelo governo para conter a inflação, a taxa básica, a Selic, ficou apenas 42 dias – de 6 de março a 17 de abril – em seu patamar histórico mais baixo, de 7,25%. Sofreu, de lá para cá, cinco ajustes até os atuais 9,5% e deve fechar o ano nos 10%. Pelos dados do Banco Central, o acumulado do crédito livre exclusivamente das pessoas físicas até julho cresceu 4,6% ante uma alta de 7,5% para todo o setor. Em 12 meses até julho, a elevação foi de 8,2% e 16,1%, respectivamente. Segundo a BVS, a demanda por crédito em agosto caíra 2,1% na comparação com o mesmo mês de 2012 e 0,6% no acumulado do ano em relação a igual período do ano passado. Além de ir menos ao banco pedir financiamento, se nota uma mudança na motivação das pessoas que os procuram: uma parte crescente quer dinheiro vivo para pagar suas dívidas, naturalmente em prejuízo dos pedidos de financiamentos para a compra de bens. g

Ramo de farmácias e perfumarias mantém crescimento anual na casa dos dois dígitos

(JM)

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 123


Expansão das redes continua vigorosa Por acreditar que ainda há enorme demanda reprimida a ser atendida, empresas mantêm investimentos.

SUPERMERCADOS

IOLANDA NASCIMENTO

I

mpulsionados pela alta dos níveis de emprego e renda e pela movimentação das classes, os supermercados vêm obtendo bons resultados nos últimos anos e concretizando investimentos importantes também, a fim de potencializar as vendas e ganhar competitividade. Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostra investimentos de R$ 5,6 bilhões em curso neste ano, quase em linha com os R$ 5,8 bilhões aplicados no ano passado. “A maior parte é para a construção de unidades e aquisição de lojas e de terrenos, mostrando que as empresas enxergam ainda um grande potencial de crescimento”, diz o gerente de economia e pesquisa da Abras, Flávio Tayra, observando que há ainda uma grande demanda reprimida a ser explorada no País, particularmente em regiões carentes. Dos aportes previstos para este ano, 53% vão para a construção de unidades, 13% em reformas de lojas, 4,6% na compra de terrenos e 3,6% para aquisição. Este último dado não significa que as companhias deixarão de ir às compras. “O processo de fusão e aquisição, ainda mais em países com grande potencial de consumo como o Brasil, é irreversível e está longe do fim. Quem tem mais dinhei-

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ro se sobressai nessa história”, opina Amnon Armoni, professor de marketing de varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA). Segundo os especialistas, a aposta das empresas em seus investimentos orgânicos tem sido em lojas de vizinhança, que conquistam os consumidores pela proximidade; no formato atacarejo, cujo apelo é o preço baixo; em pontos de venda premium, de design mais arrojado, voltados às classes A e B. “Os estudos da Abras indicam crescimento maior em dois modelos opostos: as lojas menores, de um a quatro check-outs, e o atacarejo, cujo faturamento já cresceu 17,5% neste ano e deve continuar nesta faixa”, diz Tayra. Grandes empresas tornaram públicos logo no início do ano seus projetos de investimento. A francesa Carrefour, que passou 2012 controlando custos, reduzindo dívidas e reestruturando operações – incluindo a venda de ativos, a fim de obter recursos para investir em mercados prioritários, entre os quais o Brasil –, anunciou que aplicará neste ano entre 2,2 bilhões e 2,3 bilhões de euros, cerca de 50% a mais que em 2012. Parte considerável deverá ficar no Brasil, acreditam os especialistas. A chilena Cencosud, que comprou ativos do Carrefour na Colômbia no ano passado, fator que está reduzindo


seu poder de fogo agora, informou que aplicará menos no País, mas investirá: serão US$ 116 milhões em 2013, 40% menos que no ano anterior, com parte significativa sendo aplicada em 15 novas lojas. O valor exclui aquisições. O Grupo Pão de Açúcar (GPA), agora totalmente nas mãos da francesa Casino, planeja investir R$ 2 bilhões neste ano, quase 30% acima da média anual, de cerca de R$ 1,6 bilhão de 2012 e 2011. No primeiro semestre, já aplicou R$ 852 milhões, boa parte em 58 novas lojas. No primeiro trimestre deste ano, o grupo bateu recordes. “Nunca antes na história desta companhia crescemos tanto em área de vendas em um primeiro trimestre: um total de R$ 395 milhões, 63% acima do mesmo trimestre do ano passado, dos quais R$ 215 milhões investidos em novas lojas, o que representa 180% de crescimento de investimento em novas lojas”, destaca Enéas Pestana, diretor-presidente do grupo. Em seu plano estratégico, a companhia assinala a abertura de 150 lojas, principalmente no Nordeste e no Centro-Oeste. Também ressalta que, de agora até 2015, abrirá cerca de 120 lojas do minimercado Extra e 40 unidades da bandeira Assaí por ano, e que totalizará em torno de 500 novos pontos de venda ao final do período. “Considerados os últimos 12 meses até março, a área de venda alimentar cresceu 5,6% e a não alimentar, 6,2%. São 125 novas lojas nos últimos 12 meses”, disse Pestana durante a apresentação dos resultados do Pão de Açúcar, uma das últimas que contou com a participação de Abílio Diniz, que deixou a presidência do conselho do grupo no início de setembro.

ma a Abras. Em valores nominais, o crescimento foi 10,9% no período, ante a mesma fase de 2012. Por usar outros mecanismos de pesquisa, os dados divergem dos apontados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostram que o segmento de supermercados e hipermercados cresceu 0,7% no acumulado de 2013 até julho e 3,9% em doze meses, sempre em relação a igual intervalo do ano anterior. “A base comparativa de 2012, quando cresceu 9,4% no primeiro semestre, tem muita relevância nos números do IBGE. Mas pesaram também a inflação e o endividamento das famílias, que não deixam de consumir, mas optam por comprar produtos mais baratos”, afirma Olívia Margarido, analista de comércio varejista da Lafis – Informação de Valor. Ela não faz projeções separadas do segmento, que tem forte peso no varejo. A especialista estima alta de 4,6% no volume de vendas do varejo no geral e de 11% nas receitas nominais para este ano. Já para 2014, os percentuais previstos são de 7,3% e 12,5%, respectivamente. “A base deste ano é menor e o consumidor estará mais confiante e menos endividado. A inflação deve retroceder também, a desoneração da cesta básica dará seus melhores sinais ano que vem.” Neste ano, o setor passou por uma reconfiguração, depois que o Casino assumiu inteiramente o Pão de Açúcar. Agora, as quatros maiores redes têm capital estrangeiro. O quarteto responde por boa parte das vendas das 50 maiores bandeiras do ranking da Abras de 2012, um grupo que detém mais de 70% do faturamento do setor, que atingiu R$ 243 bilhões, com expansão nominal de 8,3% sobre o ano anterior e real de 5,3%, segundo Tayra. “O Pão de Açúcar era o único grupo em condições de jogar o jogo da internacionalização na área de supermercados. E foi uma pena aquele desfecho, porque o Brasil é um mercado grande, tem potencial e poderia ir além das fronteiras”, g avalia o professor Armoni.

O Pão de Açúcar está aplicando R$ 2 bilhões neste ano, quase 30% acima da média anual de 2011 e 2012.

Dentro das fronteiras Para este ano, o executivo estima alta real de vendas entre 3,5% e 4%, abaixo da média simples de 5,6% registrada desde 2007. “A inflação e a pressão sobre os preços prejudicaram a evolução dos negócios no começo do ano”, justifica. De janeiro a julho, as vendas reais dos supermercadistas acumularam alta de 4,16%, infor-

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SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % supermercados 1 CARREFOUR COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA - SP 31.474.808 12,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 2 WAL MART BRASIL LTDA - SP 25.932.915 13,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 3 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO - SP 19.051.959 10,3 1.087.847 1.051.181 22.444.808 8.494.725 1.465.049 -190.606 96,6 5,7 84,9 264,2 12,4 4 CENCOSUD BRASIL COMERCIAL LTDA - SE 9.718.137 60,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 3.305.000 23,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 5 COMPANHIA ZAFFARI COMÉRCIO E INDÚSTRIA - RS 2.653.525 11,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 6 PREZUNIC COMERCIAL LTDA - RJ ( * ) 2.626.578 26,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 7 CONDOR SUPER CENTER LTDA - PR 8 SUPERMERCADOS BH COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA - MG 2.357.464 27,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 2.207.758 4,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 9 A ANGELONI & CIA LTDA - SC 10 DMA DISTRIBUIDORA S/A - SP 2.129.886 8,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 2.070.598 22,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 11 SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA ME - SP 12 SONDA SUPERMERCADOS EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO S/A - SP 2.061.825 27,3 -24.550 -953 791.318 27.283 -6.835 13.606 ND -1,2 260,6 2.900,4 -3,5 1.782.266 8,8 47.207 25.802 495.719 250.000 55.795 -11.276 54,7 2,7 359,5 198,3 10,3 13 SUPERMERCADOS MUNDIAL LTDA - RJ 14 SAVEGNAGO SUPERMERCADOS LTDA - SP 1.579.992 42,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 1.401.409 11,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 15 LIDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA - PA ( * ) 1.322.613 20,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 16 CARVALHO & FERNANDES LTDA - PI 1.288.753 28,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 17 MULTI FORMATO DISTRIBUIDORA S/A - MG 1.093.688 30,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 18 COMERCIAL ZARAGOZA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA - SP 1.002.397 21,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 19 SUPERMERCADO BAHAMAS LTDA - MG 20 COMPANHIA SULAMERICANA DE DISTRIBUIÇÃO - PR 896.878 19,2 13.210 16.154 578.559 310.396 13.210 67.370 122,3 1,5 155,0 186,4 5,2 862.852 -8,2 4.687 1.630 269.255 82.872 13.496 4.027 34,8 0,5 320,5 324,9 2,0 21 SUPER MERCADO ZONA SUL S/A - RJ ( * ) 22 SUPERMERCADO NORDESTAO LTDA - RN 776.708 32,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 751.791 24,5 7.325 2.262 201.728 12.530 18.049 -26.140 30,9 1,0 372,7 1.610,0 18,1 23 SUPERMERCADOS IRMAOS LOPES S/A - SP 24 DAVO SUPERMERCADOS LTDA - SP 660.147 8,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 589.444 20,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 25 INTERCONTINENTAL COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA - RJ 572.416 22,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 26 ATAKAREJO DISTRIBUIDOR DE ALIMENTOS E BEBIDAS EIRELI - BA 566.915 5,5 12.526 8.242 146.114 37.222 12.526 -19.794 65,8 2,2 388,0 392,6 22,1 27 FORMOSA SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA - PA 28 EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS S/A EBAL - BA 558.143 11,1 -24.884 -14.156 201.841 14.279 -21.492 -31.430 ND -4,5 276,5 1.413,5 -99,1 29 JAD ZOGHEIB & CIA LTDA - SP 557.753 15,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 30 COVABRA SUPERMERCADOS LTDA - SP 505.301 9,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 501.103 — — — — — — — ND ND ND ND ND 31 NAZARE COMERCIAL DE ALIMENTOS E MAGAZINES LTDA - PA 32 SUPERMERCADO MODELO LTDA - MT ( * ) 449.991 — — — — — — — ND ND ND ND ND 447.556 20,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 33 LATUF CURY & ROCHA LTDA - SP 445.733 14,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 34 SUPERMERCADOS VIANENSE LTDA - RJ 443.945 — — — — — — — ND ND ND ND ND 35 SUPERMERCADOS IMPERATRIZ LTDA - SC 433.593 6,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 36 PAULO & MAIA SUPERMERCADOS LTDA - DF 37 MERCADO TORRE DE JACAREPAGUA LTDA - RJ 414.872 26,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 411.309 13,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 38 BONANZA SUPERMERCADOS LTDA - PE 410.000 23,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 39 ENXUTO SUPERMERCADOS LTDA - SP 407.178 17,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 40 CASA AVENIDA COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO LTDA - SP 404.281 24,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 41 ORGANIZAÇÃO VERDEMAR LTDA - MG 42 CIA BEAL DE ALIMENTOS - PR 392.877 18,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 43 SUPERMERCADO DA FAMILIA LTDA - PE 387.517 13,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 44 COMERCIAL OSWALDO CRUZ LTDA - SP 371.190 18,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 360.779 12,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 45 PGL DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS LTDA - RS 352.102 11,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 46 MERCADINHO BELEM LTDA - CE 350.579 — — — — — — — ND ND ND ND ND 47 SUPERMERCADOS MACIEL LTDA - MA ( * ) 350.115 17,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 48 BARCELOS & CIA LTDA - RJ 49 ANDORINHA SUPERMERCADO LTDA - SP 341.845 17,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 328.475 37,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 50 ASUN COMÉRCIO DE GENEROS ALIMENTICIOS LTDA - RS 327.098 18,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 51 FLORESTA COMÉRCIO E INDÚSTRIA S/A - RJ 324.203 21,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 52 ACDA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA - AC 53 AMIGAOLINS SUPERMERCADO LTDA - SP ( * ) 320.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 54 CATRICALA E CIA LTDA - SP 319.332 10,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 317.486 8,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 55 COMERCIAL DELTA PONTO CERTO LTDA - SP 314.148 — — — — — — — ND ND ND ND ND 56 LIBRAGA BRANDAO & CIA LTDA - RS ( * ) 299.405 — — — — — — — ND ND ND ND ND 57 BIG TRANS COMERCIAL DE ALIMENTOS S/A - DF ( * ) 58 ANCORA DISTRIBUIDORA LTDA - CE 298.246 23,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 59 ATACADAO CENTRO SUL LTDA - BA 298.000 5,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 290.894 21,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 60 LOPES SUPERMERCADOS LTDA - SP 61 KOCH HIPERMERCADO LTDA - SC 288.255 24,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 284.331 27,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 62 MWN COMERCIAL DE ALIMENTOS LTDA - CE 63 IMPORTADORA E EXPORTADORA DE CEREAIS S/A - RS 281.846 9,9 4.334 12.497 118.388 54.806 9.218 19.882 288,4 1,5 238,1 216,0 22,8 64 COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO SALES LTDA - MG 281.575 12,0 — — — — — — ND ND ND ND ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

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SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % supermercados (continuação) 65 SUPERMERCADO GUANABARA S/A - RS 268.093 21,7 15.442 9.649 85.575 35.053 17.985 -10.876 62,5 5,8 313,3 244,1 27,5 66 BERGAMAIS SUPERMERCADOS LTDA - SP 264.000 22,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 67 IRMAOS BOA LTDA - SP 260.276 24,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 250.379 18,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 68 BOM VIZINHO DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA - CE 246.800 — — — — — — — ND ND ND ND ND 69 SUPERMERCADO ALBATROZ LTDA - PE ( * ) 246.423 — — — — — — — ND ND ND ND ND 70 PATREZAO HIPERMERCADOS LTDA - SP ( * ) 245.831 19,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 71 MASTER ATS SUPERMERCADOS LTDA - RS 72 DIAS PASTORINHO S/A COMÉRCIO E INDÚSTRIA - SP 244.908 13,1 8.392 7.207 79.801 49.240 10.069 6.397 85,9 3,4 306,9 162,1 14,6 241.385 12,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 73 COMERCIAL ZAFFARI LTDA - RS 74 SUPERMERCADOS ARCHER S/A - SC 229.224 12,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 228.975 7,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 75 MAGLIONI RIBEIRO & CIA LTDA - MG 76 DEL MORO & DEL MORO LTDA - MT 225.952 44,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 222.085 15,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 77 SUPERMERCADO QUEIROZ LTDA - RN 217.324 — — — — — — — ND ND ND ND ND 78 SUPERMERCADOS REX LTDA - MG 207.627 — — — — — — — ND ND ND ND ND 79 SUPERMERCADO BIG BOM LTDA ME - MS 202.407 — — — — — — — ND ND ND ND ND 80 SUPERMERCADO UNICOMPRA LTDA ME - CE ( * ) 200.507 -2,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 81 SUPERMERCADO MOREIRA LTDA - GO 200.444 28,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 82 SUPERMERCADO BAKLIZI LTDA - RS 197.871 13,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 83 SUPERMERCADOS LAVAPES S/A - SP 84 SUPERMERCADO IQUEGAMI LTDA - SP 184.594 — — — — — — — ND ND ND ND ND 177.451 — — — — — — — ND ND ND ND ND 85 MERCEDES MARIA ZANOTTI IQUEGAMI - SP ( * ) 174.000 19,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 86 GOMES PAIXAO & CIA LTDA - PB 167.541 20,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 87 SUPERMERCADOS IRANI LTDA - PR 162.427 4,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 88 SUPERMERCADOS MANENTI LTDA - SC 161.877 — — — — — — — ND ND ND ND ND 89 SUPERMERCADO BIG BOM LTDA - SP ( * ) 161.383 14,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 90 SUPERVI DISTRIBUIDOR DE ALIMENTOS LTDA - GO 156.978 18,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 91 RIGHI COMÉRCIO DE GENEROS ALIMENTÍCIOS LTDA - RS 156.959 24,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 92 SUPERMERCADO PORECATU LTDA - SP 154.879 9,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 93 AR FILHO & CIA LTDA - AP 94 SUPERMERCADO DELTA MAX LTDA - SP 151.200 13,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 149.119 — 1.969 1.095 38.675 13.128 2.897 -5.151 55,6 1,3 385,6 294,6 8,3 95 REDECOP S/A INDÚSTRIA COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO - RS 96 SUPERMERCADOS MIALICH LTDA - SP 147.315 22,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 146.948 10,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 97 MERCADINHO FARIAS LTDA - PB 142.451 7,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 98 A DAHER & CIA LTDA - SP 139.043 20,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 99 COMERCIAL GALA LTDA - MG 137.062 8,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 100 MACRO ATACADO TREICHEL LTDA - RS 101 SUPERMERCADO BERNARDAO LTDA - MG 127.654 30,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 126.953 16,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 102 MERCANTIL BASTOS LTDA - MG 126.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 103 SUPERMERCADO FENIX LTDA - PE 125.971 22,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 104 TONELLO E MACHADO DA LUZ LTDA - PR 125.538 44,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 105 FORNECEDORA JACOME COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA - MG 106 SAFRA PLUS SUPERMERCADOS LTDA - SP 121.688 — — — — — — — ND ND ND ND ND 107 SUPERMERCADO PRO BRASIL LTDA - GO 120.397 14,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 108 SUPERMERCADO GERMANIA LTDA - SC ( * ) 120.165 — — — — — — — ND ND ND ND ND 120.047 12,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 109 ALTHOFF SUPERMERCADOS LTDA - SC 118.363 — — — — — — — ND ND ND ND ND 110 SUPERMERCADO ZONI LTDA - SC 118.150 20,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 111 J ZOUAIN E CIA LTDA - ES 117.941 20,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 112 BRASAO SUPERMERCADOS S/A - SC 113 PATO BRANCO ALIMENTOS LTDA - RO 117.533 16,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 117.346 23,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 114 QUARTETTO SUPERMERCADOS LTDA - TO 116.336 33,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 115 SUPERMERCADOS MYATA LTDA - SC 116.011 5,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 116 SUPERMERCADOS XANDE LTDA - SC 117 JOSE CARLOS NORI & CIA LTDA - SP 114.892 15,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 118 MARTINS DELGADO & CIA LTDA - SP 114.843 13,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 114.838 14,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 119 TISCHLER E CIA LTDA - RS 114.410 — — — — — — — ND ND ND ND ND 120 ZONI SUPERMERCADOS LTDA - SC ( * ) 113.799 34,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 121 OSMAR NICOLINI E CIA LTDA - RS 122 COM E IND BREITHAUPT S/A - SC 112.975 -52,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 123 COMERCIAL DE ALIMENTOS SUPERBOM LTDA - DF 110.000 14,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 109.845 38,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 124 SUPERMERCADO BOA ESPERANCA LTDA - RN 125 HIPERMERCADO D’ TERRA LTDA - GO 109.418 — — — — — — — ND ND ND ND ND 109.332 12,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 126 CENTER SHOP COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA - RS 127 ITAO SUPERMERCADOS IMPORTACOES E EXPORTACOES S/A - BA ( * ) 101.024 21,5 8.207 1.356 30.049 4.535 8.207 7.207 16,5 8,1 336,2 662,7 29,9 128 SUPERMERCADO BAIRRO ALTO LTDA - MG 100.970 28,4 — — — — — — ND ND ND ND ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 127


SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % supermercados (continuação) 129 BA BARBOSA SUPERMERCADO LTDA - SP 100.964 7,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 130 COMPANHIA APOLO DE SUPERMERCADOS - RS 100.603 22,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 131 ABI BELEM & CIA LTDA - SC 100.170 10,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 132 ALMEIDA MERCADOS COM DISTRIB E IMPORTADORA LTDA - PR ( * ) 98.797 — — — — — — — ND ND ND ND ND 133 SANTO COMÉRCIO E IMP DE PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA - SP 97.268 15,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 96.575 4,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 134 KUSMA & CIA LTDA - PR 135 SUPERMERCADO RIO BRANCO LTDA - BA 96.000 22,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 136 BIG MAIS SUPERMERCADOS LTDA - MG 95.916 21,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 137 IRMAOS TROYANO LTDA - SP 94.620 10,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 138 COMERCIAL DE SECOS E MOLHADOS DAL POZZO LTDA - PR 92.435 12,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 92.324 11,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 139 SEIJI TAKATA - SP 140 UNISSUL SUPERMERCADOS S/A - MG 91.566 11,8 2.326 2.169 23.201 14.056 3.436 696 93,2 2,5 394,7 165,1 15,4 141 SUPERATACADO CENTRONORTE COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA - RO 88.776 60,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 142 PASSARELA CENTER LTDA - SC 86.680 — — — — — — — ND ND ND ND ND 143 SUPERMERCADO ESTRELA DE REGENTE FEIJO LTDA - SP 86.214 20,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 86.166 — — — — — — — ND ND ND ND ND 144 MIG SUPERMERCADOS LTDA - SC ( * ) 81.950 — — — — — — — ND ND ND ND ND 145 SUPERROSA LTDA - SC 80.504 22,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 146 SUPERMERCADOS BELTRAME LTDA - RS 80.340 — — — — — — — ND ND ND ND ND 147 SUPERMERCADO ROSA LTDA ME - SC ( * ) 80.062 — — — — — — — ND ND ND ND ND 148 ALEXANDRE BATISTA CORREA & CIA LTDA - MG ( * ) 80.024 11,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 149 CASTANHEIRA & CIA LTDA - MG 79.008 7,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 150 MILLER COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA - RS 78.007 18,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 151 REDE MENOR PRECO SUPERMERCADO LTDA - PB 77.435 8,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 152 PEDRO MARCIO DA FONSECA & CIA LTDA - SP 77.335 14,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 153 SUPERMERCADO ANTUNES LTDA - SP 76.660 — — — — — — — ND ND ND ND ND 154 BRITO E BARBOSA LTDA - PB 75.000 10,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 155 MERCADO JARDIM ZAIRA LTDA - SP 74.203 9,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 156 MUINO CIA LTDA - SP 73.464 9,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 157 SUPERMERCADOS LUZITANA DE LINS LTDA - SP 72.197 19,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 158 SUPERMERCADO JB DE FRUTAL LTDA - MG 71.828 29,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 159 JUBA SUPERMERCADOS LTDA - MT 71.402 19,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 160 NESTOR LACHMAN & CIA LTDA - PR 71.273 17,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 161 ATLAS DE IGUACU DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA - RJ 69.273 15,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 162 GUARAPARI COMÉRCIO DE GENEROS ALIMENTICIOS LTDA - RS 69.126 5,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 163 SUPERMERCADOS LUNITTI LTDA - PR 68.412 12,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 164 LOPES VIANDELLI PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA - GO 165 SUPER MERCADO RISPOLI LTDA - RS 68.182 11,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 68.000 30,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 166 PADARIA E PASTELARIA BRASIL LTDA - PB 65.645 17,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 167 ZEBU CARNES SUPERMERCADOS LTDA - MG 65.004 23,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 168 ZES SUPERMERCADOS LTDA - RS 169 SUPERMERCADO E L W JANGADA LTDA - SC 64.789 36,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 170 VM NOLETO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO - AC 62.612 -10,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 61.788 — — — — — — — ND ND ND ND ND 171 SQ SUPERMERCADOS LTDA - SC ( * ) 60.131 15,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 172 VITORIA SUPERMERCADOS LTDA - PA 60.043 16,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 173 CEREALISTA MARTENDAL LTDA - SC 58.864 — — — — — — — ND ND ND ND ND 174 VILELA & FILHOS LTDA - SP ( * ) 175 IRMAOS RUSCITO LTDA - SP 58.430 11,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 58.196 20,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 176 VIEZZER & CIA LTDA - RS 57.258 12,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 177 CMR COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA - SP 57.015 — — — — — — — ND ND ND ND ND 178 SUPERMERCADO FELIPE ROYER LTDA ME - SC 56.802 — — — — — — — ND ND ND ND ND 179 LC BONATO E CIA LTDA - RS ( * ) 55.537 16,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 180 COMÉRCIO DE ALIMENTOS RILDA LTDA - MG 54.881 10,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 181 SUPERMERCADOS GLORIA LTDA - PR 54.699 12,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 182 VERNO LEONHARDT & CIA LTDA - RS 54.659 10,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 183 MONIARI SUPERMERCADOS LTDA - SC 184 OBARA MIYAMOTO & CIA LTDA - PR 54.580 5,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 54.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 185 BARRAÇÃO SUPERMERCADO LTDA - SP ( * ) 53.927 — — — — — — — ND ND ND ND ND 186 D’VILLE SUPERMERCADOS LTDA - MG ( * ) 187 ARROZ ESTRELA LTDA - SP 53.821 66,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 53.462 25,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 188 CABRAL E MAIA LTDA - GO 189 SUPERMERCADOS AQUINEUZ EIRELI - SP 53.197 11,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 53.146 10,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 190 COOP DE CONS DOS BANCARIOS DE ARACATUBA COOPBANC - SP 191 DO VALE FILHO COMERCIAL DE ALIMENTOS LTDA - PR 52.688 29,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 192 SUPERMERCADO R B MAGALHAES LTDA - CE 52.350 — — — — — — — ND ND ND ND ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

128 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % supermercados (continuação) 193 SUPERMERCADO NOVA ERA LTDA - PR 52.303 26,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 194 LEHMA CEREALISTA LTDA - RS ( * ) 51.778 — — — — — — — ND ND ND ND ND 195 FOX COMERCIAL DE ALIMENTOS S/A - GO 50.949 — 4.301 2.717 18.055 3.808 4.787 3.288 63,2 8,4 282,2 474,1 71,4 196 MANOEL FRANCISCO DOS SANTOS & FILHOS LTDA - SC 50.835 20,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 197 COMERCIAL PEREIRA DA SILVA LTDA - SP 50.797 22,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 50.714 5,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 198 SUPERMERCADO AMAZONIA LTDA - PA 199 WM TANNOUS LTDA - SP 49.860 -7,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 200 COOP DE CONS DOS MORAD DA REG DOS INCONFIDENTES LTDA - MG 49.279 27,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 201 SUPERMERCADO CENTRAL LTDA - SC 48.128 31,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 202 LAVRADORES SUPERMERCADOS LTDA - SP 47.822 2,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 47.681 23,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 203 RANCHO BOM SUPERMERCADOS LTDA - SC 204 SUPERMERCADO E ATACADO SAITO LTDA - MT 47.324 24,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 205 SUPERMERCADOS QUADRI LTDA ME - PR ( * ) 47.249 — — — — — — — ND ND ND ND ND 206 COOPERBARRA / COOPERATIVA DE CONSUMO BARRA IGARACU - SP 46.796 3,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 207 CASA ELIAS LTDA - SP 45.983 43,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 45.600 — — — — — — — ND ND ND ND ND 208 SUPER SEU SUPERMERCADO LTDA - MG 45.013 11,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 209 SUPERMERCADO DO FRADE LTDA - SP 45.007 8,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 210 SUPERMERCADOS DALPIAZ LTDA - RS 44.301 9,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 211 CENTRO CENTER ALIMENTOS LTDA - SC 44.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 212 ATLE SUPERMERCADO LTDA - MG ( * ) 43.200 — — — — — — — ND ND ND ND ND 213 ALVARO DA SILVA CRISTINA & FILHOS LTDA - RS ( * ) 42.751 6,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 214 SUPERMERCADO TAQUARAL LTDA - SP 42.024 — — — — — — — ND ND ND ND ND 215 SUPERMERCADO DO IRMAO LTDA - MG ( * ) 41.884 45,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 216 ROXO ATACADO E VAREJO LTDA - RS 41.563 44,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 217 MERCADO BENVENUTTI LTDA - SC 41.160 24,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 218 SUPERMERCADOS SUMEPE LTDA - SE 40.868 17,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 219 YAMANAKA SUPERMERCADO LTDA - PR 40.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 220 MINIMERCADO CASTANHEIRO DO NORTE LTDA - RJ 39.569 29,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 221 MERCADO VERATTI LTDA - MS 39.201 -38,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 222 SUPERMERCADO A LUZITANA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - RO 38.797 45,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 223 SUPERMERCADO NIDOBOX LTDA ME - CE 38.000 5,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 224 SUPERMERCADOS MARCON LTDA - SP 37.600 39,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 225 JC DOS SANTOS & CIA LTDA - MS 37.523 13,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 226 MAURILIO MARIN & CIA LTDA - SC 37.300 10,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 227 SALVADOR & BOTELHO SUPERMERCADOS LTDA - SP 36.684 18,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 228 SPIRANDELI & SPIRANDELI LTDA - SP 229 IRMAOS TEIXEIRA DE CARVALHO LTDA - MG 36.430 — — — — — — — ND ND ND ND ND 36.047 18,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 230 SUPERMERCADO DEFAVARI LTDA - SP 35.224 56,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 231 FURLAN & PIOLA LTDA - SP 35.203 — — — — — — — ND ND ND ND ND 232 KASTELAO COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA - RS ( * ) 233 SUPERMERCADO CIDADE LTDA EPP - MG ( * ) 35.196 — — — — — — — ND ND ND ND ND 234 SUPER MERCADO ILHA DA PRINCESA LTDA - SP 34.871 11,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 34.461 — — — — — — — ND ND ND ND ND 235 TIELI SUPERMERCADO LTDA - SC 34.439 — — — — — — — ND ND ND ND ND 236 SUPERMERCADOS CELEIRO LTDA - ES 34.020 22,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 237 GONCALVES GARCIA OLIVEIRA LTDA - GO 33.970 16,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 238 SUPERMERCADO BOMBOM LTDA - SE 239 DEPERON & CIA LTDA - SP 33.613 5,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 33.565 -8,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 240 SUPERMERCADO DOTTO LTDA - SP 33.537 — — — — — — — ND ND ND ND ND 241 SM SUPERMERCADOS MENDONCA LTDA - SP ( * ) 33.396 24,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 242 SUPERMERCADO NOVA EUROPA LTDA - MG 33.106 23,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 243 G&S PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA - GO 33.072 14,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 244 SUPERMERCADO COLORADO LTDA - SP 32.692 — — — — — — — ND ND ND ND ND 245 HIPER OPA LTDA - MG 32.100 22,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 246 COMERCIAL DE SECOS E MOLHADOS FATIMA LTDA - TO 32.051 6,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 247 BONETTO & CIA LTDA - SP 248 JA DUARTE & CIA LTDA - SP ( * ) 32.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 30.616 20,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 249 SIGNORI & SIGNORI LTDA - MS 30.187 16,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 250 SUPER G DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA - SP 251 ABM IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA - AC ( * ) 30.139 — — — — — — — ND ND ND ND ND 29.924 — — — — — — — ND ND ND ND ND 252 BEZERRA E QUEIROZ COMERCIAL DE ALIMENTOS LTDA - CE 253 SUPER MERCADO GOMES LTDA - SP ( * ) 29.280 — — — — — — — ND ND ND ND ND 29.233 14,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 254 N TONIAL E CIA LTDA - PR 255 COMBAL ALIMENTOS LTDA - SP 28.904 15,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 256 ROBERTO ALMEIDA DOS SANTOS - BA 28.887 16,0 — — — — — — ND ND ND ND ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 129


SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % supermercados (continuação) 257 PERUZI GUASSO E CIA LTDA - RS 28.582 43,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 258 SUPERMERCADO NARDELAO LTDA - SC 28.305 — — — — — — — ND ND ND ND ND 259 CRID ALIMENTOS LTDA - BA 28.285 — — — — — — — ND ND ND ND ND 28.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 260 SUPERMERCADO BOTELHO LTDA - SP ( * ) 28.000 15,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 261 PCA COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA - MG 27.967 — — — — — — — ND ND ND ND ND 262 SUPERMERCADO TRES JOTA LTDA - SP 27.966 — — — — — — — ND ND ND ND ND 263 DIVALDO A ANTONELLI & CIA LTDA - SP ( * ) 264 LOJA E SUPERMERCADO ESTRELA LTDA - MS 27.585 — — — — — — — ND ND ND ND ND 27.214 16,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 265 DANIDAY SUPERMERCADOS LTDA - CE 266 COMERCIAL SABOR DE PAO LTDA - MG 27.000 26,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 26.621 — — — — — — — ND ND ND ND ND 267 SUPERMERCADO MACLIV LTDA - PR ( * ) 268 SUPERMERCADO ATACADO E IMP MAGIA LTDA - SC 26.244 8,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 26.147 — — — — — — — ND ND ND ND ND 269 MERCEARIA ECONOMAIS LTDA EPP - RJ 25.865 — — — — — — — ND ND ND ND ND 270 IRMAOS LINKE & CIA LTDA - RS ( * ) 25.706 — — — — — — — ND ND ND ND ND 271 ELZA SALVIANO CAVALCANTE AUGUSTO - SP 25.322 — — — — — — — ND ND ND ND ND 272 ALMB COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA ME - GO 25.301 — — — — — — — ND ND ND ND ND 273 ABRANCHES E MORAIS LTDA - MG ( * ) 25.152 25,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 274 SUPERMERCADO IDEAL LTDA - MG 25.147 30,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 275 COMERCIAL TICAZO HIRATA S/A - SP 276 NICOLAU MAX SUPERMERCADOS LTDA - SP ( * ) 25.070 — — — — — — — ND ND ND ND ND 25.000 13,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 277 FAVORITO SUPERMERCADO LTDA - MT 24.600 — — — — — — — ND ND ND ND ND 278 A VASCONCELLOS & FILHO LTDA - PR ( * ) 24.397 — — — — — — — ND ND ND ND ND 279 ARMAZEM ARCOZELO LTDA - RJ ( * ) 24.386 14,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 280 SUPERMERCADO TULON LTDA - SP 23.661 16,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 281 BOM MERCADO COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA - RS 23.652 145,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 282 MERCADO PAG POKO LTDA - MS 23.462 — — — — — — — ND ND ND ND ND 283 STALO SOLUÇÃO DE VAREJO LTDA ME - MG 22.593 19,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 284 EC VALENTE & CIA LTDA - MG 22.309 — — — — — — — ND ND ND ND ND 285 SORRISO SUPERMERCADOS LTDA - MT ( * ) 286 MA FRENA & CIA LTDA - SC 22.281 — — — — — — — ND ND ND ND ND 22.162 13,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 287 ARCAL SUPERMERCADO LTDA - SP 288 MEZALIRA & CIA LTDA ME - SC ( * ) 21.896 — — — — — — — ND ND ND ND ND 21.820 — — — — — — — ND ND ND ND ND 289 COMERCIAL PAIZAO LTDA - MG ( * ) 21.726 — — — — — — — ND ND ND ND ND 290 SUPERMERCADO SANTA PAULINA LTDA - MG 21.680 52,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 291 SUPERMERCADOS GUERRA & BRETAS LTDA - MG 21.579 — — — — — — — ND ND ND ND ND 292 SUPERMERCADOS TREIXEDO LTDA - SP ( * ) 293 MAGNUS SOCIEDADE COMERCIAL LTDA - MG 21.505 — — — — — — — ND ND ND ND ND 21.346 19,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 294 ANZELMO LELES DE LIMA & CIA LTDA - RS 20.845 25,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 295 PEDRO MACCARI IRMAOS LTDA - RS 19.818 — — — — — — — ND ND ND ND ND 296 EDIVALDO MARCONATO & CIA LTDA - SP 19.700 — — — — — — — ND ND ND ND ND 297 COOPIDEAL SUPERMERCADOS LTDA - SP ( * ) 298 COMERCIAL PAXA LTDA - MG ( * ) 19.604 — — — — — — — ND ND ND ND ND 299 SUPERMERCADO BURGOS & CIA LTDA - SP 19.600 — — — — — — — ND ND ND ND ND 300 PEDRALLI & PEDRALLI SUPERMERCADO LTDA - RS ( * ) 19.095 — — — — — — — ND ND ND ND ND 18.702 18,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 301 SUPERMERCADO SCHWALM LTDA - RS 18.660 40,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 302 ELZIO CARLOS DOS SANTOS - SP 18.600 — — — — — — — ND ND ND ND ND 303 COMERCIAL DE ALIMENTOS FIGUEIREDO E NEVES LTDA - MG ( * ) 18.597 — — — — — — — ND ND ND ND ND 304 SUPER UM SUPERMERCADO LTDA - GO 305 JP GASPERINI & CIA LTDA - PR 18.553 20,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 18.491 — — — — — — — ND ND ND ND ND 306 MERCEARIA M J DE SOUZA LTDA - SP 18.349 — — — — — — — ND ND ND ND ND 307 SUPERMERCADOS BANDEIRA LTDA - SP ( * ) 18.211 — — — — — — — ND ND ND ND ND 308 LUIZ CARLOS RAMOS & CIA LTDA - PR ( * ) 309 SUPERMERCADO FIGUEROA LTDA - SP ( * ) 18.123 — — — — — — — ND ND ND ND ND 310 LENZ & CIA LTDA - RS 18.073 — — — — — — — ND ND ND ND ND 18.055 — — — — — — — ND ND ND ND ND 311 SUPERMERCADO BRITO LTDA - SP 18.028 10,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 312 SUPERMERCADO COMIL LTDA - MG 18.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 313 LUCIANE LOPES GONZALES MERCADINHO ME - SP 314 SUPERMERCADO TUIUTI LTDA - MG 17.947 13,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 315 SUPERMERCADO CANESIN LTDA - SP 17.920 28,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 17.879 — — — — — — — ND ND ND ND ND 316 SUPERMERCADO E MOBILIADORA NOVA ERA LTDA - MG ( * ) 317 CENTRO COMERCIAL MESA FARTA LTDA - CE 17.800 27,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 17.750 21,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 318 SUPERMERCADO PORTAPRATA LTDA - RS 319 SUPERMERCADO COLINA ILHABELA LTDA - SP ( * ) 17.718 — — — — — — — ND ND ND ND ND 320 SUPERMERCADO GUANABARA LTDA EPP - MS ( * ) 17.671 — — — — — — — ND ND ND ND ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

130 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % supermercados (continuação) 321 LUSITANA EMPREENDIMENTOS S/A - MA 17.667 -40,1 -1.121 -2.044 23.302 21.372 -589 6.297 ND -6,3 75,8 109,0 -9,6 322 AR DE LIMA & CIA LTDA EPP - MT ( * ) 17.266 — — — — — — — ND ND ND ND ND 323 J AURICCHIO & CIA LTDA - MG 17.136 9,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 17.064 40,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 324 CORREIA ANDRADE SUPERMERCADOS LTDA - BA 17.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 325 HASHIGUCHI & CIA LTDA - PR ( * ) 17.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 326 SUPERMERCADO CODEBAL LTDA - RS 16.834 -2,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 327 SUPERMERCADO BLENTAN LTDA - SP 328 NILTON FERNANDES RIBEIRO - PB 16.800 2,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 16.620 17,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 329 SUPERMERCADO 88 LTDA - PR 330 SUPERMERCADO NELSINHO LTDA - SP ( * ) 16.586 — — — — — — — ND ND ND ND ND 16.500 — — — — — — — ND ND ND ND ND 331 BRAIT & PELLISSON LTDA - SP ( * ) 332 MARTINICA COMERCIAL LTDA - SP 16.418 — — — — — — — ND ND ND ND ND 16.333 20,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 333 AURINETE ALVES GARCIA - PB 16.144 27,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 334 PRADO VASCONCELOS LTDA - SE 16.035 67,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 335 PASSARINI COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA - PR 15.934 — — — — — — — ND ND ND ND ND 336 MINIBOX PALMEIRAS LTDA - MG ( * ) 15.909 41,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 337 FREITAS SUPERMERCADO ITAI LTDA - SP 15.819 — — — — — — — ND ND ND ND ND 338 COMERCIAL BOM DE ALIMENTOS LTDA - RS ( * ) 15.600 10,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 339 LEMOS SUPERMERCADO LTDA - PE 340 SUPERMERCADO CRISTAL LTDA - MG ( * ) 15.600 — — — — — — — ND ND ND ND ND 15.524 — — — — — — — ND ND ND ND ND 341 SUPERMERCADO SPECIALE LTDA - SC ( * ) 15.434 15,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 342 RJ GAZOLLA & CIA LTDA - PR 15.361 130,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 343 COMÉRCIO DE GENEROS ALIMENTICIOS BUSATTO LTDA - RS 15.352 — — — — — — — ND ND ND ND ND 344 LEITE SUPERMERCADO LTDA ME - PE ( * ) 15.261 7,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 345 DJ TERCEIRO LTDA - RO 15.202 23,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 346 SUPERMERCADO VISTA MAR LTDA - ES 15.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 347 MERCADO ZAT LTDA - SC ( * ) 14.678 — — — — — — — ND ND ND ND ND 348 SUPERMERCADO PAVAN LTDA - SP ( * ) 14.675 — — — — — — — ND ND ND ND ND 349 GARCIA TASSONI DALBEM & CIA LTDA - RS ( * ) 350 IRMAOS VAZ & CIA LTDA - BA ( * ) 14.571 — — — — — — — ND ND ND ND ND 14.530 47,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 351 SUPER MORESCO LTDA - RS 352 ROBERTO CARLOS TERENCIANI - MS 14.487 18,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 14.439 — — — — — — — ND ND ND ND ND 353 SUPERMERCADO EXTRAECONOMIA LTDA - SC ( * ) 14.431 25,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 354 SIQUEIRA & FILHOS LTDA - ES 14.414 — — — — — — — ND ND ND ND ND 355 SUPERMERCADOS BAZA LTDA - PR 14.400 -80,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 356 JCC MIRANDA & CIA LTDA - PR 357 PAEZE ALIMENTOS EIRELI - GO 14.385 12,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 14.350 8,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 358 GUARAUPETRO GUARAUTOS PETROLEO LTDA - CE 14.294 22,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 359 SANGI & FILHO LTDA - MG 14.261 -5,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 360 COOPERATIVA DE CONSUMO POPULAR DE TAMBAU - SP 13.901 — — — — — — — ND ND ND ND ND 361 LIRAMARKES BATISTA DE FREITAS EIRELI - CE 362 MERCADINHO PINHEIRENSE LTDA ME - MA ( * ) 13.800 — — — — — — — ND ND ND ND ND 363 GREGORIO JORDAO & FILHOS LTDA - SP 13.603 0,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 364 ELTON CRIS TORINA EPP - SP ( * ) 13.407 — — — — — — — ND ND ND ND ND 13.310 — — — — — — — ND ND ND ND ND 365 COMERCIAL H DOS ANJOS LTDA - AL ( * ) 13.200 — — — — — — — ND ND ND ND ND 366 SUPERMERCADO SCHIAVINI LTDA ME - MS ( * ) 13.150 — — — — — — — ND ND ND ND ND 367 VASCONCELOS COMERCIAL VAREJISTA DE ALIMENTOS LTDA - CE 13.121 10,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 368 SMI COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA - PR 369 RAPHAEL VANHOVE & FILHOS LTDA - RS 13.000 11,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 12.958 25,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 370 ELENICE MARIA ALVES CASTRO - BA 12.951 55,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 371 DALPAR SUPERMERCADO LTDA - PR 12.928 10,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 372 RUBENICH E CREMONESE LTDA - RS 373 MARTOVICZ FAVERO & CIA LTDA - RS 12.796 7,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 374 SUPERMERCADO NHANDEARA LTDA - SP 12.768 7,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 12.759 11,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 375 BALAN SUPERMERCADO EIRELI - SP 12.706 — — — — — — — ND ND ND ND ND 376 COMERCIAL NOVA REPUBLICA LTDA - RN ( * ) 12.630 — — — — — — — ND ND ND ND ND 377 ATACADINHO SUPERMERCADO DE FRUTAL LTDA - MG ( * ) 378 SUPERMERCADO SHIKI LTDA - PR 12.600 17,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 379 LMC CAMELI - AC 12.600 7,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 12.575 — — — — — — — ND ND ND ND ND 380 FRUTAL CORUMBAENSE LTDA - MS ( * ) 381 KARPINSKI & CIA LTDA - RS 12.462 4,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 12.350 11,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 382 MERCEARIA KATO LTDA - SP 383 MERCADO BARCAROLO LTDA - SC 12.153 8,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 384 SUPERMERCADOS CAROLINA LTDA - SP ( * ) 12.006 — — — — — — — ND ND ND ND ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 131


SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % supermercados (continuação) 385 PRECISAO COMÉRCIO DE GENEROS ALIMENTICIOS LTDA EPP - PR ( * ) 12.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 386 F BRITO E MENDES LTDA - PA 11.860 14,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 387 SUPERMERCADO HINGHAUS LTDA - SC 11.700 26,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 11.685 — — — — — — — ND ND ND ND ND 388 SUPERMERCADO NACAGAMI LTDA - MS ( * ) 11.553 11,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 389 NO DUTRA & CIA LTDA ME - MS 11.501 — — — — — — — ND ND ND ND ND 390 ALPHEU APOIO ADMINISTRATIVO LTDA - SP ( * ) 11.425 — — — — — — — ND ND ND ND ND 391 M&B SIQUEIRA LTDA EPP - PE ( * ) 392 AD SUPERMERCADO LTDA - SC ( * ) 11.407 — — — — — — — ND ND ND ND ND 11.300 — — — — — — — ND ND ND ND ND 393 FA FERREIRA & CIA LTDA - PR ( * ) 394 SUPERMERCADO NANDAS LTDA - MS ( * ) 11.298 — — — — — — — ND ND ND ND ND 11.031 — — — — — — — ND ND ND ND ND 395 SUPERMERCADO ZABOT LTDA - SC ( * ) 396 FLV COMÉRCIO DE HORTIFRUTO LTDA - SP ( * ) 10.722 — — — — — — — ND ND ND ND ND 10.520 18,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 397 SUPER ESPERANCA SUPERMERCADO LTDA - PB 10.500 0,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 398 SUPERMERCADO PRECOTIMO LTDA - RJ 10.490 — — — — — — — ND ND ND ND ND 399 SUPERMERCADO AVENIDA DE BANDEIRANTES LTDA - PR ( * ) 10.488 — — — — — — — ND ND ND ND ND 400 SS SUPERMERCADOS LTDA ME - SC ( * ) 10.476 22,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 401 SUPERMERCADO GOLFETO LTDA - PR 10.400 — — — — — — — ND ND ND ND ND 402 IGUATEMI ALIMENTOS LTDA - SC ( * ) 10.267 9,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 403 SUPERMERCADOS SANTA CATARINA LTDA - SP 404 PN COMERCIAL LTDA - RN ( * ) 10.044 — — — — — — — ND ND ND ND ND 10.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 405 EMPORIO GAROTA DE CHAVANTES SECOS E MOLHAD LTDA ME - SP ( * ) 10.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 406 MPL SUPERMERCADO LTDA EPP - PE ( * ) 10.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 407 BADOTTI & CIA LTDA - SC ( * ) 10.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 408 SUPERMERCADO BERTUOL LTDA - RS ( * ) 9.970 — — — — — — — ND ND ND ND ND 409 AP DA ROCHA FILHO & CIA LTDA - PR ( * ) 9.900 — — — — — — — ND ND ND ND ND 410 J FAVIN & CIA LTDA - PR ( * ) 9.724 — — — — — — — ND ND ND ND ND 411 JS MAGALHAES EPP - MA ( * ) 9.587 19,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 412 SUPERMERCADO CARACOL LTDA - MG 9.364 — — — — — — — ND ND ND ND ND 413 SUPERMERCADOS MERCES LTDA ME - MG ( * ) 414 FERNANDES & PALOMO LTDA EPP - SP ( * ) 9.275 — — — — — — — ND ND ND ND ND 9.047 1,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 415 SUPERMERCADO FRASSUL LTDA - RS 416 FRANCISCO ADAUBERTO NOGUEIRA GRANJA ME - CE ( * ) 9.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 9.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 417 SUPERMERCADO SAO PEDRO AVARE LTDA ME - SP 8.902 — — — — — — — ND ND ND ND ND 418 SUPERMERCADO CARON LTDA EPP - ES ( * ) 8.900 — — — — — — — ND ND ND ND ND 419 REDE BAIRRO SUPERMERCADO LTDA - PB ( * ) 8.835 — — — — — — — ND ND ND ND ND 420 F&W NOVA COMERCIAL DE ALIMENTOS LTDA ME - BA ( * ) 421 SUPERMERCADO VERTENTES LTDA EPP - PE 8.824 1,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 8.777 12,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 422 DUPLO BOM SUPERMERCADO LTDA - SP 8.701 — — — — — — — ND ND ND ND ND 423 MINE MERCADO UNIAO LTDA - PB ( * ) 8.633 — — — — — — — ND ND ND ND ND 424 IRMAOS COSTA CEREAIS LTDA - MG ( * ) 8.607 24,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 425 COMERCIAL DE ALIMENTOS ROMAN LTDA - PR 426 SUPERMERCADO RECH LTDA - RS 8.508 — — — — — — — ND ND ND ND ND 427 SOLAR COMÉRCIO E AGROINDÚSTRIA LTDA - RS 8.440 13,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 428 ADELMO LEHMKUHL & CIA LTDA - SC 8.306 9,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 8.292 — — — — — — — ND ND ND ND ND 429 IRMAOS NETTO LTDA - PR ( * ) 8.200 — — — — — — — ND ND ND ND ND 430 SUPERMERCADO LSB LTDA - SP ( * ) 8.018 — — — — — — — ND ND ND ND ND 431 ATACADAO DAYANE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA - AC ( * ) 7.958 22,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 432 PREGARDIER KLANN & CIA LTDA - RS 433 SUPERMERCADO CERQUEIRA LTDA - BA 7.958 27,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 7.924 — — — — — — — ND ND ND ND ND 434 SUPERMERCADO PORTO LTDA - SC ( * ) 7.800 19,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 435 SUPERMERCADO VICOSENSE LTDA - MG 7.595 — — — — — — — ND ND ND ND ND 436 MERC SUL PARTICIPACOES LTDA - SP ( * ) 437 CISNE COMÉRCIO DE GENEROS ALIMENTICIOS LTDA - PR 7.536 10,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 438 SUPERMERCADO YAMATO LTDA - SP ( * ) 7.500 — — — — — — — ND ND ND ND ND 7.299 — — — — — — — ND ND ND ND ND 439 ANA LUCIA F DE SOUSA ME - CE 7.258 22,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 440 MERCADO VALDIR REINERT LTDA EPP - SC 7.212 30,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 441 CLEVER & DENI SUPERMERCADO LTDA - PR 442 MERCADINHO FLOR DO BAIRRO LTDA ME - SP 7.200 — — — — — — — ND ND ND ND ND 443 CHB MONTEIRO & CIA LTDA - TO ( * ) 7.105 — — — — — — — ND ND ND ND ND 7.000 19,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 444 KEK COMERCIAL DE CEREAIS LTDA - ES 445 SUPERMERCADOS FERRARI LTDA - SP ( * ) 7.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 7.000 139,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 446 MINIMERCADO CENTRAL DO JARDIM LTDA ME - SP 447 SARGI & SARGI LTDA EPP - SP 7.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 448 GISLENE VIANNA ARANTES MENDES - MG 6.983 19,5 — — — — — — ND ND ND ND ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

132 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % supermercados (continuação) 449 SUPERMERCADO FRANCA EIRELI - SP 6.930 — — — — — — — ND ND ND ND ND 450 MERCADO SAMARA LTDA EPP - PR 6.882 8,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 451 NN ARAUJO E CIA LTDA EPP - GO ( * ) 6.851 — — — — — — — ND ND ND ND ND 6.822 16,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 452 LAURA DOS SANTOS OLIVEIRA - PB 6.807 19,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 453 COMERCIAL DE ALIMENTOS DO UNA LTDA EPP - SP 6.786 — — — — — — — ND ND ND ND ND 454 SUPERMERCADO ROSSANO LTDA - SP ( * ) 6.674 — — — — — — — ND ND ND ND ND 455 SUPERMERCADO FARNEZE LTDA ME - MG 456 FILLER ALIMENTOS E BEBIDAS LTDA - RS 6.663 — — — — — — — ND ND ND ND ND 6.650 3,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 457 M&B SORRISO SUPERMERCADOS LTDA ME - RS 458 MERCADO CAMPOS SALLES LTDA - SC 6.625 9,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 6.622 31,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 459 YASSUDA SUPERMERCADO LTDA - SP 460 EDILEUDE OLIVEIRA RODRIGUES ME - AM 6.620 — — — — — — — ND ND ND ND ND 6.600 — — — — — — — ND ND ND ND ND 461 MERCADO ORIENTE LTDA - SP 6.500 11,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 462 BIG PAO LTDA - RS 6.496 — — — — — — — ND ND ND ND ND 463 SUPERMERCADO BAIXADA LTDA - SC 6.392 — — — — — — — ND ND ND ND ND 464 SUPERMERCADO SEVERO LTDA EPP - CE 6.367 — — — — — — — ND ND ND ND ND 465 ORGANIZACOES SUPER COMPRAS LTDA ME - MG ( * ) 6.245 — — — — — — — ND ND ND ND ND 466 MERCADO BONIMIX LTDA EPP - SC ( * ) 6.228 58,1 22 22 — — 22 — 100,0 0,4 ND ND ND 467 ADEMIR DA SILVA MATOS ME - MS 468 LUIZARI & LUIZARI LTDA - MS 6.205 20,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 6.200 17,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 469 ESPLANADA MERCADO BASTOS LTDA - SP 6.160 — — — — — — — ND ND ND ND ND 470 SUPERMERCADO MOLITOR LTDA EPP - PR ( * ) 6.077 15,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 471 SUPERMERCADO SHOW DE COMPRAS LTDA - ES 6.060 — — — — — — — ND ND ND ND ND 472 BRIZOLARI & FORMENTON LTDA ME - SP ( * ) 6.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 473 MINIMERCADO BRUNELINHO LTDA - SP 6.000 690,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 474 SUPERMERCADO VENANCIO LTDA - SC 5.840 28,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 475 ZILIO E LEONARDI LTDA - PR 5.833 — — — — — — — ND ND ND ND ND 476 MILLRATH & CIA LTDA EPP - PR 5.800 — — — — — — — ND ND ND ND ND 477 PAX SUPERMERCADOS LTDA - RJ 478 SUPERMERCADO ULIANO LTDA - SC 5.786 — — — — — — — ND ND ND ND ND 5.767 19,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 479 GOULART TORRES SUPERMERCADO LTDA - MG 480 COMERCIAL PRADO DE ALIMENTOS LTDA EPP - MS ( * ) 5.736 — — — — — — — ND ND ND ND ND 5.500 — — — — — — — ND ND ND ND ND 481 SUPERMERCADO SAO BASILIO LTDA EPP - SC ( * ) 5.497 18,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 482 ROCHA & NOBREGA LTDA ME - SP 5.495 58,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 483 ZANUSO SUPERMERCADO LTDA EPP - RS 5.495 — — — — — — — ND ND ND ND ND 484 RONALDO CARLOS A OLIVEIRA EPP - PE 485 KERKHOVEN & CIA LTDA - PR 5.477 — — — — — — — ND ND ND ND ND 5.468 -13,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 486 SUPERMERCADO TRIANGULO LTDA ME - TO 5.400 — — — — — — — ND ND ND ND ND 487 SUPERSHOW BANDEIRANTES SUPERMERCADOS LTDA - RN 5.400 — — — — — — — ND ND ND ND ND 488 SUPERMERCADO BEPLER LTDA - SC ( * ) 5.341 — — — — — — — ND ND ND ND ND 489 LB MASCARENHAS - BA 490 SUPERMERCADO MAGNABOSCO LTDA - PR 5.313 -9,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 491 SUPERMERCADO NEUZA MARTINS IRMAOS LTDA EPP - GO 5.265 — — — — — — — ND ND ND ND ND 492 CEDIR DOMINGOS BEGNINI EPP - SC 5.253 18,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 5.231 — — — — — — — ND ND ND ND ND 493 SUPERMERCADO MARLIN LTDA - ES 5.200 — — — — — — — ND ND ND ND ND 494 SUPERMERCADO SANTA CRUZ LTDA-ME - RN 5.200 — — — — — — — ND ND ND ND ND 495 CENTRO DE COMPRAS ZALESKI LTDA - RS ( * ) 5.040 — — — — — — — ND ND ND ND ND 496 SUPERMERCADO BORTOLOTTO & BORTOLOTTO LTDA ME - RS ( * ) 497 SUPERMERCADO MENCK LTDA EPP - SP 5.020 — — — — — — — ND ND ND ND ND 5.010 — — — — — — — ND ND ND ND ND 498 AUTO SERVICO ELEM LTDA - ES 5.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 499 ET DINIZ - RN 4.963 -4,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 500 TEIXEIRA E ZANETTI LTDA - ES 501 REDE AMANDA DE SUPERMERCADOS LTDA EPP - MG 4.961 — — — — — — — ND ND ND ND ND 502 COMERCIAL DE CEREAIS GUANDUENSE LTDA - MG ( * ) 4.900 — — — — — — — ND ND ND ND ND 4.850 50,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 503 COMERCIAL DE VERDURAS XEPA LTDA ME - TO 4.800 — — — — — — — ND ND ND ND ND 504 BC GENEROS ALIMENTICIOS LTDA - PR ( * ) 4.800 — — — — — — — ND ND ND ND ND 505 NOVA ESPERANCA COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA - RJ ( * ) 506 COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS PEREIRA LTDA - BA 4.781 13,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 507 COOP DE LIVRE ASSOCIAÇÃO DO MUNICIPIO DE ITAPIRANGA - SC 4.670 — — — — — — — ND ND ND ND ND 4.610 22,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 508 SIQUEIRA & RECALCATTI LTDA ME - MS 509 ANTONIO MOREIRA DA SILVA NETO ME - PI ( * ) 4.580 — — — — — — — ND ND ND ND ND 4.576 19,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 510 SHIRAISHI & NITTA LTDA EPP - PR 511 COMÉRCIO DE ARTIGOS ESPORTIVOS GOEDERT LTDA EPP - SC 4.452 — — — — — — — ND ND ND ND ND 512 MERCEARIA BOM JARDIM LTDA ME - MS ( * ) 4.413 — — — — — — — ND ND ND ND ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 133


SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % supermercados (continuação) 513 ESPEDITO ARAUJO CONSERVA - BA 4.400 — — — — — — — ND ND ND ND ND 514 JA DE MORAES & CIA LTDA EPP - MT ( * ) 4.365 — — — — — — — ND ND ND ND ND 515 J FERREIRA DE OLIVEIRA & FILHOS LTDA - MG 4.310 — — — — — — — ND ND ND ND ND 4.308 95,4 3.648 5.007 87.153 79.291 3.648 -351 137,3 84,7 4,9 109,9 6,3 516 COMERCIAL CESA S/A - RS 517 SUPERMERCADOS GOLFINHO LTDA - SP 4.285 -3,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 4.260 3,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 518 SUPERMERCADO SAO JOSE DE COSMORAMA LTDA - SP 4.241 — — — — — — — ND ND ND ND ND 519 CLAUDIRLEI DORINI - SC ( * ) 520 COMERCIAL SAMY LTDA - RS ( * ) 4.237 — — — — — — — ND ND ND ND ND 4.200 — — — — — — — ND ND ND ND ND 521 SUPERMERCADO MANICOBAL LTDA EPP - PE ( * ) 522 COMERCIAL MARYSE LTDA ME - MG 4.200 2,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 4.192 — — — — — — — ND ND ND ND ND 523 SW SUPERMERCADO LTDA - MG ( * ) 524 F JUSTINO DOURADO EPP - PA 4.150 7,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 4.143 — — — — — — — ND ND ND ND ND 525 JOAQUIM BATISTA RIBEIRO CPF 446732996 04 - MG ( * ) 4.128 36,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 526 CANDIDO & DANTE LTDA EPP - PR 4.097 29,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 527 CONSTANTE & NASCIMENTO LTDA EPP - RS 4.088 6,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 528 MERCADO NOVA GERAÇÃO VILA DIVA LTDA ME - SP 4.088 — — — — — — — ND ND ND ND ND 529 SUPERMERCADO ALZEMIRO LTDA - RS 4.000 13,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 530 H CANTALICE DE ARAUJO & CIA LTDA - RN 4.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 531 SUPERMERCADO PUEL LTDA - SC 532 M DOS SANTOS SILVA ARMAZENS ME - SP 3.960 — — — — — — — ND ND ND ND ND 3.904 — — — — — — — ND ND ND ND ND 533 COMERCIAL DE ALIMENTOS FRASSUL LTDA - RS 3.890 — — — — — — — ND ND ND ND ND 534 MERCANTIL LIDER LTDA ME - CE 3.800 — — — — — — — ND ND ND ND ND 535 OLIVEIRAS SUPERMERCADOS LTDA EPP - RO 3.695 — — — — — — — ND ND ND ND ND 536 PRIMUS SUPERMERCADOS LTDA - MG ( * ) 3.624 — — — — — — — ND ND ND ND ND 537 HORTIFRUTI MURAKAMI LTDA EPP - RJ ( * ) 3.609 8,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 538 MERCEARIA LALO LTDA ME - SP 3.600 — — — — — — — ND ND ND ND ND 539 FERNANDO MARTINS DE OLIVEIRA ME - CE 3.600 — — — — — — — ND ND ND ND ND 540 HAMMER & MOURA COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA EPP - RS ( * ) 3.581 0,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 541 SUPERMERCADO SUPERLAR LTDA - SC 542 SUPERMERCADO ATENDE BEM LTDA ME - ES 3.559 — — — — — — — ND ND ND ND ND 3.535 11,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 543 ARLINDO LOURENCO DE SOUZA EPP - RN 544 IVAN CARLOS SELHORST & CIA LTDA EPP - SC 3.517 — — — — — — — ND ND ND ND ND 3.432 781,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 545 MERCEARIA RAPHADIAS LTDA EPP - RJ 3.428 4,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 546 TEMISTOCLES SILVA PINTO & CIA LTDA EPP - BA 3.400 — — — — — — — ND ND ND ND ND 547 SILVANO LINO ESPINDULA & CIA LTDA ME - SC ( * ) 3.400 66,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 548 ODAIR SCHULTZ & CIA LTDA EPP - SC 549 COMERCIAL PAVONE LTDA - MG ( * ) 3.400 — — — — — — — ND ND ND ND ND 3.400 — — — — — — — ND ND ND ND ND 550 SUPERMERCADO ROSA CASTRO LTDA EPP - RS ( * ) 3.386 — — — — — — — ND ND ND ND ND 551 SUPERMERCADO VILELA KHOURI E EL HADJ LTDA EPP - MG 3.353 — — — — — — — ND ND ND ND ND 552 JOAO BATISTA BATELLO ME - SP 3.348 — — — — — — — ND ND ND ND ND 553 LUIS MARQUES DE SOUSA EPP - PB 554 ESTEVES COMERCIAL DE ALIMENTOS LTDA ME - DF ( * ) 3.313 — — — — — — — ND ND ND ND ND 555 MENINO DO ENGENHO SUPERMERCADOS LTDA - MG 3.300 — — — — — — — ND ND ND ND ND 556 GLEISON LUCIO ROSSI - SP ( * ) 3.288 — — — — — — — ND ND ND ND ND 3.248 — — — — — — — ND ND ND ND ND 557 MERCADO BELD’ORO LTDA EPP - SP ( * ) 3.240 1.009,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 558 GENIAL EMPORIO COMERCIAL DE ALIMENTOS LTDA ME - GO 3.188 — — — — — — — ND ND ND ND ND 559 SUPERMERCADO ISA LTDA EPP - SP ( * ) 3.183 — — — — — — — ND ND ND ND ND 560 ADILSON PAULINO - SC ( * ) 561 SUPERMERCADO O CAIPIRA LTDA EPP - PB ( * ) 3.125 — — — — — — — ND ND ND ND ND 3.072 8,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 562 SUPERMERCADO VOLMAR LTDA - SC 3.042 15,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 563 SUPERMERCADO DO VALE LTDA EPP - MG 3.029 8,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 564 PERENNE SUPERMERCADO LTDA ME - SP 565 PAULO MARCIO DE MEDEIROS EPP - RN 3.006 4,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 566 AGNO PEREIRA DOS SANTOS ME - CE 3.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 3.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 567 ROSALINA R DA S TAHARA EPP - PA ( * ) 3.000 10,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 568 SUPERMERCADO 5 ESTRELAS LTDA EPP - ES 3.000 23,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 569 IRMAS VIEL LTDA - SP 570 MERCADINHO NISHIKAWA LTDA ME - SP 3.000 — — — — — — — ND ND ND ND ND 571 JACIRA PILON MAGURNO E CIA LTDA EPP - SP ( * ) 2.974 — — — — — — — ND ND ND ND ND 2.935 26,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 572 MENOR PRECO REAL LTDA ME - PE 573 JESON BREDA & CIA LTDA ME - RS 2.931 17,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 2.900 7,9 — — — — — — ND ND ND ND ND 574 GODO SUPERMERCADOS LTDA ME - BA 575 SUPERMERCADO PROGRESSO GOIANO LTDA EPP - GO 2.891 8,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 576 SUPERMERCADO GRAN MORO LTDA EPP - SP ( * ) 2.866 — — — — — — — ND ND ND ND ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

134 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % supermercados (continuação) 577 ELOI CARLOS WEBER EPP - RS 2.860 6,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 578 SUPERMERCADOS FEBERNATI S/A - RS ( * ) 2.853 2,8 425 367 30.386 11.475 463 -2.319 86,3 14,9 9,4 264,8 3,2 579 SUPERMERCADO BEM BRASIL LTDA EPP - SC ( * ) 2.831 — — — — — — — ND ND ND ND ND 2.829 — — — — — — — ND ND ND ND ND 580 VIP SUPERMERCADO LTDA EPP - RS ( * ) 2.826 — — — — — — — ND ND ND ND ND 581 AL STRIEDER & CIA LTDA EPP - RS 2.786 — — — — — — — ND ND ND ND ND 582 LARANJEIRAS SUPERMERCADO D EUZEBIA LTDA ME - MG ( * ) 2.770 — — — — — — — ND ND ND ND ND 583 JP SCARAVONATO & CIA LTDA EPP - RS 584 SUPERMERCADO LAMINENSE LTDA - MG 2.770 — — — — — — — ND ND ND ND ND 2.760 — — — — — — — ND ND ND ND ND 585 MERCEARIA SANTA LAURA LTDA EPP - SP ( * ) 586 SUPERMERCADO HOREB LTDA ME - MG 2.760 — — — — — — — ND ND ND ND ND 2.737 — 2.421 2.185 32.039 14.310 2.421 -1.556 90,3 88,5 8,5 223,9 15,3 587 MERCANTIL SAO JOSE S/A COMÉRCIO E INDÚSTRIA - CE ( * ) 588 SUPERMERCADO DUKELLI LTDA EPP - SC 2.708 — — — — — — — ND ND ND ND ND 2.697 11,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 589 SUPERMERCADO VENEZA LTDA ME - SC 2.675 — — — — — — — ND ND ND ND ND 590 SUPERMERCADO CASSOL LTDA EPP - RS 2.665 28,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 591 BONUS SUPERMERCADO LTDA ME - PE 2.650 — — — — — — — ND ND ND ND ND 592 SUPERMERCADO CRISTAL DE TIBAGI LTDA - PR 2.640 — — — — — — — ND ND ND ND ND 593 SUPERMERCADO MAGAZINE BOA SORTE EIRELI EPP - PB ( * ) 2.580 — — — — — — — ND ND ND ND ND 594 ALCIDES CORSINO EPP - SP ( * ) 2.520 — — — — — — — ND ND ND ND ND 595 VEREDAS SUPERMERCADO ARAXA LTDA ME - MG ( * ) 596 ARACI DOMINGUES TRETTEL - SP 2.512 7,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 2.500 71,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 597 ERVIN BRONGIEL & CIA LTDA - PR 2.400 — — — — — — — ND ND ND ND ND 598 JOSELIA DE SOUZA GOMES CERQUEIRA EPP - BA ( * ) 2.400 — — — — — — — ND ND ND ND ND 599 BARATINHO SUPERMERCADOS LTDA EPP - PB 2.400 — — — — — — — ND ND ND ND ND 600 MERCADO BERTINI & ZANCHETA LTDA EPP - SP 2.370 — — — — — — — ND ND ND ND ND 601 MINIMERCADO TOLENTINO DE MIRACEMA LTDA ME - RJ ( * ) 2.284 — — — — — — — ND ND ND ND ND 602 SUPERMERCADO TALINI LTDA ME - RS ( * ) 2.280 — — — — — — — ND ND ND ND ND 603 ANDERSON MERCEARIA LTDA ME - SE 2.250 54,1 — — — — — — ND ND ND ND ND 604 CORREA SUPERMERCADO LTDA EPP - RS 2.193 — — — — — — — ND ND ND ND ND 605 BRAGA E BRAZ LTDA EPP - GO 606 SUPERMERCADO DEMA LTDA ME - RS 2.191 — — — — — — — ND ND ND ND ND 2.098 17,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 607 SUPERMERCADOS MARCON LTDA EPP - RS 608 FOGACA SUPERMERCADO LTDA EPP - SC 2.060 35,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 2.041 — — — — — — — ND ND ND ND ND 609 FRAGATA COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA EPP - RS ( * ) 2.000 71,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 610 MS DA SILVA SUPERMERCADO ME - AL 1.973 — — — — — — — ND ND ND ND ND 611 SUPERMERCADO ALVIM LTDA ME - ES 1.959 33,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 612 APAV SUPERMERCADO LTDA - SC 613 SUPERMERCADO VALOR CENTER LTDA EPP - MG 1.921 — — — — — — — ND ND ND ND ND 1.900 — — — — — — — ND ND ND ND ND 614 BS SUPERMECADO LTDA EPP - ES 1.799 — — — — — — — ND ND ND ND ND 615 GIRARDI COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA ME - RS 1.767 — — — — — — — ND ND ND ND ND 616 SUPERMERCADOS MOREIRA LTDA EPP - PB ( * ) 1.763 25,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 617 SUPERCOMPRAS ELDORADO MERCADO LTDA EPP - SP 618 SUPERMERCADO PANASSOLO LTDA ME - SC 1.760 — — — — — — — ND ND ND ND ND 619 SPADER CECONELLO CIA LTDA ME - RS 1.680 4,6 — — — — — — ND ND ND ND ND 620 CUNHA E ROSALEN LTDA EPP - SP ( * ) 1.668 — — — — — — — ND ND ND ND ND 1.650 — — — — — — — ND ND ND ND ND 621 IBES COMERCIAL DE ALIMENTOS LTDA ME - ES ( * ) 1.605 — -6.201 15.552 579.413 -272.277 2.718 -39.010 ND -386,4 0,3 ND ND 622 SENDAS S/A - RJ 1.600 26,4 — — — — — — ND ND ND ND ND 623 AURILEDA MOREIRA ALBUQUERQUE ME - CE 1.595 10,2 — — — — — — ND ND ND ND ND 624 COMERCIAL DE ALIMENTOS MANFROI LTDA EPP - RS 625 ADEGILSON LIMA CORREIA LEITE ME - BA ( * ) 1.590 — — — — — — — ND ND ND ND ND 1.560 — — — — — — — ND ND ND ND ND 626 MAURO ANTONIO DE MORAIS ME ME - MG ( * ) 1.500 — — — — — — — ND ND ND ND ND 627 SUPERMERCADO FAXINAL EIRELI - RS ( * ) 1.500 — — — — — — — ND ND ND ND ND 628 CARLOS MAGNO SANTOS DE SOUZA ME - CE ( * ) 629 NOBREARTE COMÉRCIO DE GENEROS ALIMENTICIOS LTDA ME - SC ( * ) 1.500 — — — — — — — ND ND ND ND ND 630 SUPERMERCADOS REALIZA LTDA ME - MG ( * ) 1.500 — — — — — — — ND ND ND ND ND 1.450 — — — — — — — ND ND ND ND ND 631 EDELZUITA GOMES DE FREITAS & CIA LTDA ME - AL ( * ) 1.440 — — — — — — — ND ND ND ND ND 632 MINIMERCADO DAMMANN LTDA ME - RS ( * ) 1.439 10,3 — — — — — — ND ND ND ND ND 633 GELSON LUDWIG ME - RS 634 MINIMERCADO E BAR BUROCK LTDA ME - RJ 1.400 1.337,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 635 BIC COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA ME - BA 1.400 — — — — — — — ND ND ND ND ND 1.395 — — — — — — — ND ND ND ND ND 636 RODRIGO SERPA DE CASTRO EPP - MG ( * ) 637 ADAMASTOR DE LIMA CORREIRA LEITE ME - BA 1.390 — — — — — — — ND ND ND ND ND 1.390 — — — — — — — ND ND ND ND ND 638 FERNANDO TOSHIO TAMARU EPP - SP ( * ) 639 LIDIMAR COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA ME - PR ( * ) 1.357 — — — — — — — ND ND ND ND ND 640 EMPORIO VILLAGE CAMPINAS LTDA ME - SP ( * ) 1.300 — — — — — — — ND ND ND ND ND (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 135


SUPERMERCADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % supermercados (continuação) 641 JOSE ROBERTO DE ANDRADE ME - PB 1.300 — — — — — — — ND ND ND ND ND 1.256 — — — — — — — ND ND ND ND ND 642 MAIQUEL REGIS DE SOUZA ME - RS ( * ) 1.252 — — — — — — — ND ND ND ND ND 643 SUPERMERCADO YAMAGURO LTDA EPP - SP ( * ) 644 MANOEL WALDEMIR RIBEIRO DA SILVA ME - GO ( * ) 1.200 — — — — — — — ND ND ND ND ND 1.200 — — — — — — — ND ND ND ND ND 645 GARCEZ E FISS LTDA ME - RS 646 OAR COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA ME - ES ( * ) 1.200 — — — — — — — ND ND ND ND ND 647 JOSINEIDE CAVALCANTE JACINTO ME - BA ( * ) 1.200 — — — — — — — ND ND ND ND ND 1.200 — — — — — — — ND ND ND ND ND 648 ROSSI PINZON & CIA LTDA EPP - RS 649 MERCEARIA SABEL LTDA ME - RJ 1.198 9,5 — — — — — — ND ND ND ND ND 650 SUPERMERCADO SILVA CARDOSO LTDA ME - MG ( * ) 1.186 — — — — — — — ND ND ND ND ND 1.180 — — — — — — — ND ND ND ND ND 651 CHARLES I LUNARDI & CIA LTDA EPP - RS 652 SUPERMERCADO ISADORA LTDA ME - SC 1.126 — — — — — — — ND ND ND ND ND 653 SUPERMERCADO KATIA E KARLA LTDA EPP - MG 1.066 — — — — — — — ND ND ND ND ND 654 MERLEI APARECIDA BUENO DA SILVA ME - MS 960 -17,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 655 LUIZ SERGIO PUGA & FILHO LTDA EPP - SP ( * ) 960 — — — — — — — ND ND ND ND ND 656 SEBASTIAO DUTRA DA SILVA & CIA LTDA ME - MG 900 10,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 900 — — — — — — — ND ND ND ND ND 657 F MONTEIRO SILVA MERCEARIA ME - MA ( * ) 897 — — — — — — — ND ND ND ND ND 658 BUTEKAO NOSSA SENHORA DA PENHA LTDA ME - MG ( * ) 840 — — — — — — — ND ND ND ND ND 659 HELOISA INES HERTAL ME - PR ( * ) 660 SOUZA SILVA SUPERMERCADO LTDA EPP - BA ( * ) 835 — — — — — — — ND ND ND ND ND 800 — — — — — — — ND ND ND ND ND 661 SANDRO ROGERIO KUMINECK ME - SC 774 2,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 662 ABREUS SUPERMERCADO LTDA EPP - MG 756 — — — — — — — ND ND ND ND ND 663 BONIFACIO DE SOUZA E SILVA ME - SC 750 — — — — — — — ND ND ND ND ND 664 DEUSDERITO JOSE DE AVILA & CIA LTDA ME - RS ( * ) 748 — — — — — — — ND ND ND ND ND 665 LC MOSELE SUPERMERCADO LTDA ME - RS 720 — — — — — — — ND ND ND ND ND 666 MINI MERCADO TORIAMA LTDA ME - SP ( * ) 700 — — — — — — — ND ND ND ND ND 667 CALIL EMPREENDIMENTOS LTDA ME - MG 650 — — — — — — — ND ND ND ND ND 668 ELIZANDRA PERTILE VIEIRA ME - RS 625 — — — — — — — ND ND ND ND ND 669 VANDERLEI SILVA NOVAES ME - BA ( * ) 616 — — — — — — — ND ND ND ND ND 670 JOSE FRANCISCO PEREIRA & CIA LTDA ME - MG ( * ) 550 — — — — — — — ND ND ND ND ND 671 CLEBER SOUSA TIAGO ME - MG 545 — — — — — — — ND ND ND ND ND 672 CARVALHO DA SILVA E RODRIGUES SUPERMERCADO LTDA - SP 510 94,0 — — — — — — ND ND ND ND ND 673 ANTONIO SILVEIRA ALBANO ME - RN 481 — — — — — — — ND ND ND ND ND 674 COMÉRCIO E REPRESENTAÇÃO DE ALIMENTOS ASSJ LTDA ME - RS ( * ) 675 EMPORIO VICTORIA VALINHOS LTDA ME - SP 480 — — — — — — — ND ND ND ND ND 456 19,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 676 JOAQUIM LOURENCO FILHO JACAREI ME - SP 450 — — — — — — — ND ND ND ND ND 677 COMERCIAL DE ESTIVAS BARBOSA LTDA EPP - PB 439 — — — — — — — ND ND ND ND ND 678 AM FERNANDES & CIA LTDA ME - PR ( * ) 679 AREND & SILVEIRA LTDA ME - RS ( * ) 433 — — — — — — — ND ND ND ND ND 680 SUPERMERCADO E FRIGORIFICO SOBERANO LTDA ME - SC ( * ) 410 — — — — — — — ND ND ND ND ND 681 EDRIENE MARQUES DA NOBREGA ME - PB ( * ) 400 — — — — — — — ND ND ND ND ND 400 — — — — — — — ND ND ND ND ND 682 ALPHA TRADING COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA - SP ( * ) 380 — — — — — — — ND ND ND ND ND 683 GGS SUPERMERCADO SANTA TEREZINHA LTDA - GO 684 NAPOLEAO JUNIOR GOMES DE PONTES EPP - RN ( * ) 380 — — — — — — — ND ND ND ND ND 375 — — — — — — — ND ND ND ND ND 685 GENTIL CASAGRANDE & FILHO LTDA ME - SC ( * ) 360 — — — — — — — ND ND ND ND ND 686 PAULO CARDOSO CONSTANTE ME - SC 687 MARCIO HELOMAR GOMES FRANCA - SP 312 — — — — — — — ND ND ND ND ND 300 2,7 — — — — — — ND ND ND ND ND 688 SEMI CHEDID ME - MG 258 — — — — — — — ND ND ND ND ND 689 LISTON & LISTON MERCADO TRADICIONAL LTDA ME - SC ( * ) 250 — — — — — — — ND ND ND ND ND 690 FRANCILENE APARECIDA DIAS DINIZ EPP - SP 250 — — — — — — — ND ND ND ND ND 691 BAR E MERCEARIA CLAUDELI LTDA ME - MG ( * ) 240 — — — — — — — ND ND ND ND ND 692 GILDEANY SOARES MILITAO ME - PB 693 MINIMERCADO RUBENS WALTER LTDA ME - SC ( * ) 240 — — — — — — — ND ND ND ND ND 228 — — — — — — — ND ND ND ND ND 694 SUPERMERCADO OURO VERDE LTDA ME - BA ( * ) 213 — — — — — — — ND ND ND ND ND 695 ISHIDA & KURATA LTDA ME - RO ( * ) 696 SILVIO SERAFIM BALDO & FILHOS LTDA - SC 180 — — — — — — — ND ND ND ND ND 150 — — — — — — — ND ND ND ND ND 697 POUSO ALTO COMERCIAL LTDA ME - SP ( * ) 144 — — — — — — — ND ND ND ND ND 698 ARNO SCHEID E CIA LTDA ME - RS ( * ) 699 MERCEARIA E BAR DA TERRINHA LTDA ME - RJ 120 — — — — — — — ND ND ND ND ND 115 — — — — — — — ND ND ND ND ND 700 VIANA COMERCIAL DE ALIMENTOS LTDA ME - SE 701 ALCIDES KLAUS & FILHOS LTDA ME - RS 100 — — — — — — — ND ND ND ND ND ACUMULADO DO SUBSETOR(701) 155.815.739 16,6 1.167.534 1.147.942 26.275.378 9.258.104 1.615.081 -209.740 85,9 2,2 279,4 264,2 12,4 (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

136 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


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longo processo de reestruturação do Carrefour, iniciado no começo de 2012 com previsão de durar três anos, já mostra alguns resultados. O duro corte nos custos, aliado à venda de ativos, e consequente saída de países considerados não estratégicos

138 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

melhoraram um pouco o caixa da companhia, minguado em função da arrastada crise na Europa, seu principal mercado, e do enfraquecimento das vendas em hipermercados, modelo de negócio adotado pela empresa e que vem perdendo fôlego nos últimos anos. Segundo maior varejista do mundo, atrás do Walmart, o Carrefour deverá fechar este ano com investimentos entre 2,2 bilhões e 2,3 bilhões de euros, em torno de 50% superiores aos de 2012. Boa parte aplicada no Brasil, esperam os analistas, já que constantemente a empresa tem reafirmado ser o País vital para os seus planos de crescimento. Dos investimentos feitos no Brasil, são aparentes as reformas de alguns hipermercados, visivelmente mudando o conceito de muitos deles, e a transformação de alguns desses pontos de venda em Atacadão, hoje a principal marca do grupo aqui e responsável por cerca de 60% do faturamento doméstico e por quase 40% das 246 lojas da rede. O Carrefour, no entanto, quase nada divulga sobre as estratégias traçadas, transformando-se em um grande ponto de interrogação para a maioria dos especialistas do setor supermercadista brasileiro. O silêncio alimenta especulações, reforçadas por decisões mal explicadas e consideradas pouco, ou realmente nada, estratégicas pelo mercado. O mais recente rumor é de que a empresa faria uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do Atacadão, para reforçar o caixa e utilizar menos dinheiro próprio em investimento para a expansão do negócio. Com a cautela permanente de investidores internacionais e também brasileiros diante do longo período conturbado da economia mundial, contudo, é difícil prever como o mercado reagiria a tal oferta,


pondera Amnon Armoni, professor de marketing de varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA). “É uma operação excelente, mas faz parte do grupo. Como o mercado está vendo o Carrefour? Será que aposta que ele tem futuro promissor?”, pergunta. Uma das decisões vistas como mal explicadas foi a suspensão da atividade de e-commerce no início de dezembro do ano passado, exatamente quando as festas de fim de ano aquecem o comércio em geral. Não houve aviso prévio. O grupo apenas publicou um comunicado no site e o fechou imediatamente a compradores. O motivo alegado surpreendeu tanto quanto a interrupção: concentrar esforços nos hipermercados e na Carrefour Soluções Financeiras. A decisão chegou a ser denominada por alguns analistas como “suicídio on-line”. É difícil entender uma estratégia de crescimento no varejo no médio e longo prazos que não contemple o e-commerce, em qualquer parte do mundo, diz Armoni. “Ainda mais quando a companhia é da área de hipermercados, um modelo de negócio meio ultrapassado e questionável em relação a esforços de investimentos, pois não vem apresentando bons resultados já há algum tempo por causa da preferência pelas lojas de conveniência”, completa. Adir Ribeiro, presidente da consultoria especializada em varejo Praxis Business, faz coro. “Não tem como não estar nesse processo, que é crescente em âmbito mundial. Já são mais de 105 milhões de pessoas acessando a internet no País.” As vendas on-line no Brasil crescem a uma taxa média anual superior a 20% e cada vez mais as classes com menor poder aquisitivo, perfil de cliente do Carrefour, ganham acessos à internet, lembra Armoni. “A

empresa é reconhecida pelo consumidor brasileiro pela sua estratégia de preço baixo, no qual ela é mestre, e a web é a seara ideal quando a questão é essa. Não foi uma decisão muito inteligente.” Assim como também não foi inteligente o fato de o Carrefour ter entrado muito atrasado nesse segmento, apenas três anos antes da suspensão, e muito tempo depois de seus principais concorrentes – muitos deles estão na web há quase uma década. Mas a saída evidenciou certa falta de habilidade na gestão do negócio, além da questão dos recursos, um tanto ainda escassos no Carrefour e bastante necessários para se obter sucesso no mundo on-line, com seus pesados custos de distribuição de mercadorias. Todos os percalços nos últimos anos, em âmbito mundial ou local, não apagam, contudo, as características positivas do Carrefour no País, bem como as estratégias bem-sucedidas adotadas ao longo dos seus 38 anos de presença no mercado brasileiro – foi a primeira grande rede internacional a fincar bandeira por aqui, em 1975, ou seja, 20 anos antes do Walmart, maior varejista do mundo. Pioneirismo e tradição são valores significativos para qualquer marca, concordam Armoni e Ribeiro. Incluem-se nesse pacote também o bom posicionamento geográfico: entre as grandes redes, o Carrefour é uma das poucas com ampla irradiação pelo Brasil. Está ainda entre os pioneiros no lançamento de marcas próprias (são mais de dez, cobrindo 14 mil produtos). Finalmente, criou empatia com as classes C e D, que cresceram exponencialmente na última década, por ter se posicionado com a melhor opção quando a questão é preço. “Fez história nos tempos de inflação alta com o modelo de hipermercados e depois apostou no Atacadão (adquirido em 2007), que é um dos modelos de varejo que, ao lado das lojas de vizinhança, mais crescem no País por causa da população de baixa renda”, ressalta Armoni, acrescentando que no segmen-

Investimentos no Brasil foram dirigidos a reformas de alguns hipermercados e a reforço no Atacadão.

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 139


J.F. DIORIO ESTADÃO CONTEÚDO

carrefour

Entre as grandes redes, o Carrefour é um dos poucos com ampla irradiação pelo Brasil.

to de pequenas lojas e de vizinhança, no entanto, o Carrefour patina ainda. “O modelo Atacadão também é a primeira opção dos pequenos lojistas, principalmente os informais, quando vão às compras para abastecer seus estabelecimentos. Também tem atraído pessoas das classes mais altas adeptas do consumo consciente e do conceito de preço justo”, diz Ribeiro. Os tropeços também não tiram o mérito do projeto de reestruturação que tem sido tocado por Georges Plassat, levado à presidência-executiva do grupo no começo do primeiro semestre do ano passado. “Eles tiveram sérios problemas de gestão, mas estão colocando o negócio no rumo”, observa Ribeiro. Além da expansão dos investimentos neste ano, os relatórios financeiros da companhia, fundada há 51 anos, apontam recuperação nos ganhos. No ano passado, o lucro líquido do grupo foi de 113 milhões de euros, diante de perdas de 1,86 bilhão de euros registradas no encerramento de 2011. O número do ano passado reflete as operações contínuas. Em 2012, o Carrefour vendeu ativos na Colômbia, Malásia e Indonésia, que renderam mais de 2,2 bilhões de euros. De acordo com o seu relatório, “a parte do grupo no lucro líquido de operações descontinuadas ascendeu significativamente

140 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

a 1,1 bilhão de euros, refletindo principalmente os ganhos de capital na Colômbia (onde a venda de ativos atingiu 2 bilhões de euros) e na Malásia (cujo valor total do negócio foi de 250 milhões de euros). Com todos os acertos, o resultado líquido do grupo ficou em 1,2 bilhão de euros no ano passado, um crescimento de mais de 230%, comparativamente a 2011. Já as vendas ficaram praticamente estáveis na casa dos 76,8 bilhões de euros, com leve alta em torno de 1%. No primeiro semestre de 2013, a variação positiva também ficou próxima desse percentual, em 1,3%, ante igual fase do ano anterior, e as vendas totalizaram 41 bilhões de euros. O Brasil é apontado como motor de crescimento para o Carrefour não por acaso, mas por ser seu segundo maior mercado, depois da França. Aqui, as vendas tiveram crescimento orgânico de 9,5% nos primeiros seis meses deste ano. Em 2012, a receita foi de R$ 31,5 bilhões, com alta real de 3,4%. Em euros, ficou praticamente estabilizada em torno de 11,2 bilhões. “O Carrefour deverá continuar crescendo no País, onde está bem plantado geograficamente e no imaginário do consumidor e deverá aproveitar bem o potencial que o mercado brasileiro oferece no varejo, especialmente com a g mobilidade das classes”, acredita Armoni. (IN)


BRUNO DE OLIVEIRA

A

pós o período de fusões ocorrido nos últimos três anos, as grandes redes de lojas aproveitam a maré calma da consolidação dos negócios e se preparam para o futuro. Têm pela frente maior competição entre si e com novos players, os grupos estrangeiros que desembarcam no País. Este ano está sendo de maré mais baixa em vendas – a Associação Comercial de São Paulo acredita que as vendas de todo o varejo brasileiro crescerão 3% –, mas para 2014, com a realização da Copa do Mundo de Futebol, a perspectiva é de bons negócios e, por isso mesmo, espera-se o acirramento da concorrência. As lojas de departamentos são a preferência de 30% dos brasileiros, que apontaram a variedade de estilos oferecida como fator decisivo na escolha, de acordo com pesquisa realizada pela eCGlobalNet. O segundo fator é o preço, apontado por 27% dos entrevistados, além da atenção dos vendedores, vista como essencial por 24% das pessoas. O grande varejo tem respondido à altura a essa preferência, expandindo redes, aperfeiçoando as formas de atendimento ao cliente, como o autosserviço, e adotando novas tecnologias, como, por exemplo, a aceitação dos pagamentos móveis.

Ou seja, continua investindo. Nas contas feitas em dezembro de 2012 pelo Instituto do Desenvolvimento do Varejo (IDV), seus associados – 44 grandes redes de diversos segmentos – aplicariam em 2013 R$ 6,1 bilhões em melhoramentos de suas estruturas. Toda esta movimentação faz sentido porque os empresários sabem que, de uns poucos anos para cá, passaram a lidar com clientes mais qualificados. “Consumidores de lojas de departamentos atuais hoje possuem mais informações sobre produtos, sobretudo eletrônicos, e querem alternativas de meios de pagamento. As empresas precisam se adaptar a esta nova realidade”, diz o professor Nuno Fouto, coordenador de pesquisas do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar). Para Fouto, o aumento da receita das empresas no médio prazo estará diretamente ligado à capacidade delas em identificar e atender às necessidades desse consumidor. “As soluções de tecnologia serão as aliadas das empresas no atendimento e na operação. Quem ficar de fora dessa onda vai perder mercado”, completa. Nesse capítulo da utilização intensiva da tecnologia, Luis Augusto Ildefonso, diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), dá um exemplo prático. Se colocar um tablet na mão do vende-

E ELETRODOMÉSTICOS, ROUPAS E CALÇADOS

A mudança no perfil do consumidor e a chegada de competidores estrangeiros redefinirão os rumos

LOJAS DE DEPARTAMENTOS

Adequação ao cliente e ao mercado

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 141


e eletrodomésticos, roupas e calçados

LOJAS DE DEPARTAMENTOs

dor, a loja terá não apenas que monitorar as vendas, como controlará estoques, melhorará sua operação de logística e antecipará oportunidades. “É preciso treinar os vendedores para interagir com esse cliente mais informado porque, na tela dos dispositivos, as redes controlam informações de estoque e podem criar promoções, emitir pedidos e outras ações que resultam na entrada de receitas”, explica o executivo. “Desde que começaram a ser instalados, terminais e totens de autoatendimento ajudaram as empresas a aumentar as bases de clientes, reduzir custos e, principalmente, conferir ganho de eficiência operacional. Para o médio prazo, as empresas precisam dar continuidade nos investimentos nesta área.” A crise europeia deu início a um processo de imigração de lojas de departamentos estrangeiras ao mercado brasileiro, estável e com projeções otimistas de crescimento. Com a chegada dessas lojas, que naturalmente trazem consigo novidades em atendimento e em operação, as brasileiras terão que se mexer, para impedir a migração a elas de seus clientes. “A disputa pelo ponto de venda será essencial para as empresas nacionais. Como são mais conhecidas que as internacionais, a estratégia será atuar onde as entrantes não podem chegar”, afirma Roberto Corrêa, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Cogita-se a entrada no mercado brasileiro das empresas Peek & Cloppenburg (Alemanha), Debenhams (Inglaterra) e El Corte Inglés (Espanha). Também está de volta a Sears americana, que chegou ao Brasil em 1949, tornou-se um ícone do consumo de 1950 a 1970 e depois foi ficando para trás, até ir embora de vez no início dos anos de 1990, quando colecionava prejuízos. Volta com modelo diferente: franquias compactas, que vão vender apenas eletrônicos, eletrodomésticos e ferramentas.

no qual o potencial está muito longe de ser atendido. “Algumas empresas, como Riachuelo e Renner, já estão colocando em prática um processo de regionalização, de modo que a abertura de lojas no interior crie uma espécie de proteção à atuação nas capitais, onde a concorrência é maior e ficará mais acirrada com os grupos entrantes”, diz Corrêa. O professor sinaliza, contudo, que a expansão rumo às cidades menores deve considerar a adequação do formato do ponto de venda. “Mercados menores demandam lojas menores, o que não significa que o estoque seja menor”, diz. Esta questão de formatação já está sendo exercitada por várias redes, que têm lançado lojas independentes e especializadas das suas marcas próprias. “Essa alternativa oferece uma possibilidade de expansão em novos mercados, como o das cidades menores, que não comportam lojas de grande porte, e até mesmo em mercados maduros, nas áreas urbanas onde os espaços disponíveis são modestos”, explica Fouto, do Ibevar. “É também a chance para que os varejistas de lojas de departamentos aproveitem a força da sua marca na disputa com as lojas especializadas, que estão, cada vez mais, roubando muitos dos seus clientes em busca de conveniência”, sinaliza. Exemplos desta tendência já são vistos no mercado. A rede Marisa saiu na frente e inaugurou, em 2010, a Marisa Lingerie. Especializada na venda de roupa íntima, surgiu a partir de uma oportunidade identificada pela empresa, quando, em uma pesquisa, descobriu que a Marisa era a marca mais lembrada em lingerie pelas mulheres, mesmo sendo, até então, uma loja de departamentos com foco em vestuário no geral. Já a rede Riachuelo anunciou o lançamento da loja Riachuelo Mulher. Os pontos de venda terão área de 500 a 800 metros quadrados e surgem como alternativa à falta de espaço disponível para instalar lojas tradicionais em shoppings g nos principais centros urbanos do País.

A Sears americana, que foi embora do País na década de 1990, está de volta, com modelo diferente.

Formato adequado Um trunfo natural que as nacionais têm sobre as estrangeiras é o conhecimento do País,

142 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


LOJAS DE DEPARTAMENTOS E ELETRODOMÉSTICOS, ROUPAS E CALÇADOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % LOJAS DE DEPARTAMENTO E ELETRODOMÉSTICOS 1 NOVA CASA BAHIA S/A - SP ( * )

14.372.010

128,1

719.177

179.432 6.850.531 1.338.048

846.244 1.399.807

25,0

5,0

209,8

512,0

13,4

1.072.677 -260.040

33,6

75.683 ND

15,5

96,6

865,7

43,6

2,3

163,8

666,1

-1,1

2 LOJAS AMERICANAS S/A - RJ

6.849.890

16,3 1.064.543

357.175 7.089.010

818.858

3 MAGAZINE LUIZA S/A - SP

6.719.425

34,4

-6.745 4.102.976

615.992

4 VIA VAREJO S/A - RJ ( * )

4.532.848

2,1

-68.431

90.465 4.548.718 2.636.622

-48.024

117.612 ND

-1,5

99,7

172,5

3,4

5 LOJAS RENNER S/A - RS

3.645.414

20,5

561.668

355.401 3.186.042 1.305.683

687.442

181.731

63,3

15,4

114,4

244,0

27,2

6 ARTHUR LUNDGREN TECIDOS S/A CASAS PERNAMBUCANAS - SP

3.337.252

10,9

-1.055

60.657 177.376 ND

0,0

108,1

417,1

23,1

155.595

170.698 3.087.199

740.252

242.037

7 LOJAS CEM S/A - SP

2.379.682

24,4

301.564

189.918 1.634.981 1.201.644

315.698 1.069.776

63,0

12,7

145,6

136,1

15,8

8 SOCIEDADE COMERCIAL E IMPORTADORA HERMES S/A - RJ ( * )

1.652.822

16,4

-33.943

-69.133 959.928

-27.558 393.580 ND

-2,1

172,2 13.087,0

-942,5

9 Y YAMADA S/A COMÉRCIO E INDÚSTRIA - PA

1.559.710

17,4

30.977

9.481 704.767

78.053

41.264 143.362

30,6

2,0

221,3

902,9

12,2

10 LOJAS COLOMBO S/A COMÉRCIO DE UTILIDADES DOMÉSTICAS - RS

1.171.745

-2,6

32.268

15.089 648.833

228.927

43.787 129.293

46,8

2,8

180,6

283,4

6,6

78.078 -76.929

42,9

5,7

172,1

1.512,8

64,1

80.512

58,2

5,0

48,4

151,3

2,1

102,0

714,7

27,0

7.335

11 CASA & VIDEO RIO DE JANEIRO S/A - RJ

1.153.250

11,3

66.127

28.382 669.984

44.289

12 UNIAO DE LOJAS LEADER S/A - RJ

1.048.866

12,5

52.742

30.694 2.168.775

1.433.631

13 ELETROSOM S/A - MG

633.881

15,3

-25.834

23.457 621.783

87.004

-17.542 170.536 ND

-4,1

14 DB S/A COMÉRCIO DE MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS - SC

379.995

21,5

19.808

9.197 271.405

46.644

21.664

99.575

46,4

5,2

140,0

581,9

19,7

15 EUGENIO RAULINO KOERICH S/A COMÉRCIO E INDÚSTRIA - SC

377.279

10,7

12.004

12.352 180.668

104.062

13.542

88.822

102,9

3,2

208,8

173,6

11,9

16 MANZOLI S/A COMÉRCIO E INDÚSTRIA - RS

208.273

-4,5

7.928

1.025 186.502

18.501

9.877

16.842

12,9

3,8

111,7

1.008,1

5,5

17 LOJAS EDMIL S/A - MG ( * )

149.122

24,4

11.547

5.671

55.957

19.806

11.547

27.676

49,1

7,7

266,5

282,5

28,6

18 COMERCIAL MAGNABOSCO S/A - RS

10.281

2,7

524

213

8.088

6.295

572

4.481

40,7

5,1

127,1

128,5

3,4

19 LOJAS ARAPUÃ S/A - SP

5.214

3.880

4.733 -5.858.644 ND

20 ARNO DECKER S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO - RS

1.104

19,8

842

187

-99,9

-23

21 SOCIC SOCIEDADE COMERCIAL IRMÃS CLAUDINO S/A - SP ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(21)

50.188.250

-645.591 121.660 -6.956.834 925

4.377

3.767

37

594

459

43.684

74,4

4,3 ND ND

854

-57

109,9

76,3

25,2

-23

182 ND

116,2

24,6

-12,4

31,5

129,5

8,0

15,8 2.911.908

758.143 37.102.778 3.779.039

3.438.037 -2.055.652

46,6

5,0

127,1

350,2

12,8

17,7

34.374

117.380 2.845.616 1.461.454

144.399 426.877

341,5

1,2

98,5

194,7

8,0

ROUPAS E CALÇADOS 1 LOJAS RIACHUELO S/A - SP

2.803.623

2 MARISA LOJAS S/A - SP

2.358.277

21,6

96.756

229.914 2.226.927 1.039.049

96.756 396.107

237,6

4,1

105,9

214,3

22,1

3 NS2 COM INTERNET S/A - SP

765.638

63,8

-58.209

-78.970 719.919

196.584

-51.100 275.848 ND

-7,6

106,4

366,2

-40,2

4 RESTOQUE COMÉRCIO E CONFECÇÕES DE ROUPAS S/A - SP

635.914

38,6

63.803

11.645 973.059

208.045

98.042

10,0

65,4

467,7

5,6

5 COMERCIAL DE ALIMENTOS ITA LTDA EPP - DF

156.897

16,4

6 LOJAS CITYCOL S/A - RJ

137.041

8,8

8.752

4.568

55.268

23.091

10.018

3.771

52,2

6,4

248,0

63.729

18,3

— ND ND ND ND ND 239,4

19,8

7 VR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DO VESTUÁRIO S/A - SP ( * )

86.435

9.963

6.778

53.203

31.118

12.379

18.855

68,0

11,5

162,5

171,0

21,8

8 GARBO S/A - SP

57.183

3,7

2.841

60

40.541

6.679

2.995

18.077

2,1

5,0

141,1

607,0

0,9

9 SAINT CLAIR MODAS EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO S/A - RJ ( * )

29.472

8,2

-1.219

-1.191

24.238

10.575

-1.107

10 H BRASIL COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA - SP ( * )

15.671

-11,4

4.586

3.426

14.383

11.850

4.762

10.247

6.551 ND 74,7

-4,1

121,6

229,2

-11,3

29,3

109,0

121,4

28,9

11 CL BRASIL S/A - SP

12.825

28,1

753

-90

14.421

4.139

1.039

6.784 ND

5,9

88,9

348,4

-2,2

12 AZUL BLUE COMÉRCIO DE ROUPAS S/A - RJ

6.762

145,5

-3.330

-3.526

13.318

6.881

-3.123

2.001 ND

-49,2

50,8

193,6

-51,2

13 LOJAS HERING S/A - SC

2.486

11,8

757

1.607

30.530

3.874

757

250

30,5

8,1

788,1

41,5

— ND ND ND ND ND

14 COMERCIAL PIVETTA LTDA EPP - SC ACUMULADO DO SUBSETOR(14)

924

7.069.147

17,0

159.826

291.602 7.011.422 3.003.339

315.817 1.229.097

212,3 71,4

5,4

106,1

234,3

6,8

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 143


Na calmaria, os projetos seguem. Apesar do ano desfavorável aos negócios, a varejista de moda inaugura lojas e busca novos mercados.

RENNER

E

nquanto para outras empresas este 2013 será lembrado como um ano pouco amigável para os negócios, para a Lojas Renner será considerado como um momento-chave para sua expansão pelo País. Com o anúncio da chegada de players estrangeiros ao varejo nacional, a companhia canalizou sua atenção para municípios menores para abrir novos pontos de venda. Ou seja, está utilizando a parte intangível, mas rica, de seu patrimônio – o profundo conhecimento do mercado nacional, acumulado em um século de operação contínua – para ir ganhar musculatura em áreas onde aqueles competidores não pisarão tão cedo. “É possível notar um movimento claro da empresa de aproveitar o momento de consolidação dos negócios fechados no passado, além do momento de desaquecimento das vendas que enfrenta para planejar as próximas jogadas”, diz o presidente do conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar), Claudio Felisoni de Araújo. “Além da busca por melhorias operacionais, é fundamental que a empresa passe a olhar com atenção para o mercado do interior, pois consiste uma base ampla e ainda pouco explorada”, completa o especialista. Vinda de um bom 2012, quando o faturamento aumentou 19,5% e os lucros 5,5%, a Renner enfrentou um 2013 adverso. Nos três primeiros trimestres o lucro líquido acumulado caiu 7,9% para R$ 191,2 milhões,

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vindo de R$ 207,7 milhões do período igual do ano anterior, mesmo com aumento da receita de 13,3%, para R$ 2,6 bilhões ante R$ 2,3 bilhões. Como todo o varejo, a companhia enfrentou uma combinação indigesta no segundo trimestre: brasileiros com maior comprometimento da renda, confiança do consumidor em queda e onda de protestos e manifestações nas ruas em alta. Na sequência, o inverno ameno deste ano também jogou contra as vendas. No final, as empresas tiveram dificuldade para expandir seus ganhos. No conjunto, o lucro das varejistas ficou estável em relação há um ano antes. Os números desfavoráveis não influíram, contudo, nos planos da Renner. “Temos bastante espaço para fazer crescer o nosso modelo de vendas por meio da expansão da rede e consolidação da marca em todo o País. Vamos continuar crescendo, apesar do ritmo mais lento. Vamos continuar na mesma direção”, diz José Galló, presidente da companhia. Felisoni, do Provar, concorda, ao apontar que o comportamento mais moderado do consumidor neste segundo semestre de 2013 representa uma oportunidade para a Renner e seu modelo de negócio baseado no crescimento vertical. “Nossas pesquisas apontam para um esgotamento do ciclo de consumo de eletrônicos e produtos da linha branca. Entretanto, famílias com menor poder de compra já procuram bens de menor custo, como calçados ou peças de vestuário, e isso favorece empresas como a Renner e suas novas marcas”, diz. Entre os quartos trimestres de 2012 e 2013, a intenção


DIVULGAÇÃO/RENNER

Projeto da companhia é ampliar a rede para 400 lojas da marca principal até 2021

de compra de eletrodomésticos, eletrônicos, carros e imóveis caiu quase dez pontos percentuais, segundo a pesquisa do Provar. A “mesma direção” de que Galló fala é a inauguração de 25 a 30 lojas Renner até dezembro. No longo prazo, a meta que estabeleceu é mais arrojada. Até 2021, a companhia pretende ser uma rede de 408 lojas – o que significa que deverá instalar 220 de agora até lá. Fora isso, estão nos planos abrir de seis a dez unidades da Camicado – de artigos para casa, incorporada em 2011 –, para chegar a 125 no mesmo ano e outras dez Youcom. Essa última é sucessora da Blue Steel, que, de marca subsidiária, ganhara vida própria, dando seu nome a quatro lojas abertas a partir de 2011 em São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. Foi uma experiência-piloto da companhia, para atrair o público jovem, masculino e feminino – lojas menores que as tradicionais, com layout mais despojado e vibrante. Para a Youcom também é imaginado um futuro grandioso. Nos estudos da companhia, este segmento tem potencial para ser uma outra Renner, isto é, ser uma rede de 400 lojas até 2021.

As lojas Youcom são estratégicas para a companhia, por serem a porta de entrada para o promissor mercado de fast-fashion, modelo consagrado pela varejista espanhola Zara, do grupo Inditex, cuja estratégia é copiada por praticamente todas as outras varejistas de moda casual. Para o professor Nuno Fouto, coordenador de pesquisas do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), este conceito pode otimizar a circulação do vestuário entre os pontos de venda da empresa, de modo que as lojas não fiquem sem abastecimento de novas coleções. Além disso, o processo permite a operação em lojas menores. “Não apenas a Renner, como também as suas concorrentes, procura emular a fórmula de abastecimento e venda que deu certo na Zara. Contudo, algumas alterações devem ser feitas pelas empresas brasileiras, como, por exemplo, o aumento do uso de tecnologia, gestão mais profissional baseada em resultados e, no interior, concepção de lojas menores para concorrer com o comércio local”, diz Fouto. Além da expansão da marca principal e saté-

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EDUARDO ANIZELLI/FOLHAPRESS

RENNER

lites, a Renner aposta suas fichas também nas lojas segmentadas e nas franquias. No último caso, a expectativa no mercado é de que o modelo será adotado nos próximos três anos. Outra aposta da empresa para os próximos anos é aumentar a participação das vendas on-line no seu faturamento. Segundo Galló, as vendas realizadas via internet podem representar 5% das vendas totais em até sete anos. Em comunicado divulgado em agosto deste ano, o executivo afirmou que a rede também considera abrir vendas on-line para as marcas Camicado e Youcom. “A Renner continuará otimizando a estrutura do e-commerce, que poderá acontecer durante seis ou sete anos. Temos ainda como oportunidade de negócio implantar e-commerce tanto na Camicado como na Youcom. Precisamos nos preparar, estamos fazendo isso, para crescer e sermos líderes do mercado onde a gente atua”, anunciou. No segundo trimestre deste ano, a loja virtual da marca apresentou uma receita líquida de R$ 8,8 milhões, o equivalente a um crescimento de 57,2% ante o mesmo período do ano passado. Este valor representa atualmente cerca de 0,9% da receita líquida total da companhia. A empresa comercializa produtos pela internet

Galló: “Temos bastante espaço para fazer crescer o nosso modelo de vendas”

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oficialmente desde 2010. À época, a plataforma de comércio eletrônico demandou investimento da ordem de R$ 5 milhões. Para a formação da receita, o serviço é de fato fundamental. Em primeiro lugar, porque é canal apropriado para quem vende moda e acessórios – segmento que faz parte do trio de ferro do e-commerce brasileiro. Em 2012 representou 12,2% das vendas feitas a internautas, virtualmente empatando com os eletrodomésticos (12,4%) e os produtos de saúde, beleza e medicamentos (12%). Em segundo lugar, porque pela web se vende bem, mesmo quando o consumidor está fugindo das lojas físicas. Segundo dados da consultoria e-bit, neste ano o valor das vendas avançaram 24% no primeiro semestre, para R$ 12,7 bilhões, prenunciando que a previsão da mesma e-bit, de que se chegará a R$ 28 bilhões em dezembro, será cumprida. Em volume, os pedidos aumentaram 20%, para 35,5 milhões. No mesmo período, o volume de vendas do ramo de tecidos, vestuário e calçados cresceu 3%, ante igual período do ano passado, no menor aumento desde o segundo semestre de 2005, segundo o Instituto g Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (BO)


Avanço segue, ao largo da conjuntura. LUCIA REBOUÇAS

T

radicionalmente favorecido pelo fato de uma fatia significativa de seu portfólio ser composta por produtos de consumo básico das famílias, o setor de atacado deve continuar mantendo desempenho destacado em comparação a outros canais de comércio. Cerca de 50% do faturamento do segmento provém de alimentos industrializados e bebidas, 13,5% de itens de higiene pessoal, 10% de itens de bazar e eletroeletrônicos, 9% de produtos de limpeza doméstica, 3,5% de materiais de construção e 3% de perecíveis, entre outros. Nelson Barrizzelli, consultor e pesquisador da Fundação Instituto de Administração (FIA), da Universidade de São Paulo (USP), estima um crescimento real entre 5% e 6% para o atacado neste ano em relação a 2012. Na avaliação dele, será um bom desempenho. De todos os setores, o de compras obrigatórias, como é o caso do atacado, vem sendo menos atingido pela redução do crescimento da economia e pela elevação da inflação, que afeta a confiança do consumidor e reduz o volume de compras, observa. No atacado, o índice de confiança caiu 0,7% no trimestre até julho, repetindo resultado anterior, enquanto o índice médio de confiança do comércio (Icom) do trimestre concluído em

julho caíra 3,4%, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). A estimativa de crescimento para este ano de José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), fica abaixo da de Barrizzelli: na faixa de 3,5%, em relação ao ano anterior. Para 2014 ainda não há projeção. “As características do setor fazem com que apenas em situações extremas as vendas sejam impactadas negativamente”, observa. “Isso permite manter certo otimismo, mesmo quando há indicadores que apontam redução na intenção de compra do consumidor.” Os atacadistas também esperam aumentar o volume de vendas a partir da desoneração dos produtos da cesta básica. Segundo o presidente da Abad, como é composta por produtos de consumo básico, a compra desses itens não depende de crédito, mas da manutenção da massa salarial. Além dos tributos, os fatores externos que mais impactam o setor são aqueles ligados ao transporte, como a infraestrutura rodoviária e a nova Lei do Motorista, cuja aplicação eleva os custos das empresas. Na avaliação de Juliana Conti, analista de mercado da Nielsen, empresa global de informações e mídia, o atacado foi destaque de crescimento entre outros canais

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ATACADO

Mesmo com a retração dos consumidores, o segmento tem crescimento assegurado e permanece otimista.


ATACADO

do comércio e deve continuar crescendo mais que eles. “Mesmo com os sinais de desaceleração econômica, que se iniciaram em 2011 e se intensificaram no segundo semestre de 2012 para 2013, a perspectiva do setor é ainda mais otimista do que no ano passado.” Não apenas em relação ao crescimento, mas também quanto à rentabilidade, cuja expectativa atingiu seu maior patamar desde 2008, de acordo com pesquisa da Nielsen. O otimismo também é reflexo dos investimentos planejados para este ano, em especial nos itens área de armazenagem, tecnologia de gestão, sistemas de informação e TI e aquisição de frota própria. De acordo com o ranking Abad/Nielsen 2013, que contou com um recorde de 471 participantes, 59,8% afirmam que investirão na área de armazenagem, 75,1% em tecnologia de gestão, 72,2% em sistemas de informação e TI e 61,6% em frota própria. A pesquisa aponta que o canal atacadista cresce de forma consistente, acima da inflação, acompanhando a movimentação do mercado consumidor. Há indícios de que canais como o atacado crescem mesmo em tempos de alta da inflação, observa Juliana. “A inflação leva à busca de preços mais baixos – que podem ser encontrados no atacado, o que acaba favorecendo esse canal de comércio.” Exemplo: na cesta básica, 70% dos itens têm preços mais baixos no atacado. Em se tratando de bebidas alcoólicas, esse percentual sobe para 80% e para 84% no caso de bebidas não alcoólicas, acrescenta a analista. O ranking Abad/Nielsen, que representa quase 40% do segmento, mostra que o setor atacadista distribuidor cresceu 2,5% (8,5% nominais) em 2012 sobre 2011 e atingiu faturamento total de R$ 178,5 bilhões. Em um mercado de consumo que representou uma receita de R$ 344,1 bilhões no ano passado, o atacado respondeu por 51,9% da movimentação dos itens básicos comprados pelas famílias. Com isso, sua participação no mercado mercearil permaneceu acima de 50%, pelo oitavo ano consecutivo. O atacado brasileiro é composto por dois

modelos principais de atuação: o chamado atacarejo, lojas que, além de varejistas, atendem consumidores pessoas físicas, transformadores (restaurantes, dogueiros, pasteleiros e mercearias), e os que fornecem somente a varejistas através de redes de representação e que distribuem mercadorias específicas. De acordo com Barrizzelli, de sete a oito anos para cá o modelo que mais tem crescido no país é o atacarejo. “A expansão desse segmento começou nas grandes capitais da região Sudeste e depois partiu para o interior. Agora esse modelo também começa a ganhar espaço no Nordeste e no Sul.”

Rumo à regionalização Segundo Juliana, da Nielsen, o ritmo do investimento em expansão de lojas de atacado nos grandes centros diminuiu e essa tendência deve continuar nos próximos anos. “Por serem lojas de grande porte, há uma redução, inclusive, de espaço físico para sua expansão nos grandes centros. A expansão agora está indo em direção ao interior.” Barrizzelli sugere que o crescimento mais acentuado será nos atacados médios, acompanhando a evolução dos supermercados da mesma categoria nas cidades de médio porte no interior dos estados mais desenvolvidos e nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. “Com isso, consolida-se uma tendência de regionalização do crescimento, que vem sendo uma constante nos últimos anos”, acrescenta. A concorrência também vem crescendo no setor. De acordo com o presidente da Abad, o atual ambiente de negócios é extremamente desafiador e competitivo. “Diante dessa realidade, os agentes de distribuição procuram promover melhorias constantes no seu negócio, investindo em capacitação de pessoal e treinamento da força de vendas.” Além disso, buscam um relacionamento com a indústria fornecedora e o cliente varejista e ainda o aperfeiçoamento de processos, aquisição de novas tecnologias para as áreas operacionais e de gestão, modernização da frota, g entre outros aspectos.

No mercado de consumo, o atacado respondeu por mais da metade da movimentação dos itens básicos.

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ATACADO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % ALIMENTOS, BEBIDAS E CEREAIS 1 CRBS S/A - SP 2 MAKRO ATACADISTA S/A - SP 3 SPAL INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS S/A - SP ( * ) 4 MARTINS COMÉRCIO E SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO S/A - MG 5 IRMAOS MUFFATO CIA LTDA - PR 6 TANGARA IMPORTADORA E EXPORTADORA S/A - ES ( * ) 7 TECIDOS E ARMARINHOS MIGUEL BARTOLOMEU S/A - MG 8 ARCOM S/A - MG 9 GIASSI & CIA LTDA - SC 10 EISA EMPRESA INTERAGRÍCOLA S/A - ES ( * ) 11 GLENCORE IMPORTADORA E EXPORTADORA S/A - RJ 12 UNIDASUL DISTRIBUIDORA ALIMENTÍCIA S/A - RS 13 ADIÇÃO DISTRIBUIÇÃO EXPRESS LTDA - MG 14 TRES TENTOS AGROINDUSTRIAL S/A - RS 15 COOP REGIONAL DOS CAFEICULTORES DE S S DO PARAISO LTDA - MG 16 BCR COMÉRCIO E INDÚSTRIA S/A - MG 17 DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS FARTURA S/A - CE 18 CGG TRADING S/A - SP 19 LUIZ TONIN ATACADISTA E SUPERMERCADOS S/A - MG 20 EMPRESA BRASILEIRA DE BEBIDAS E ALIMENTOS S/A - PE 21 RMIX PARTICIPACOES LTDA - BA 22 COFESA COMERCIAL FERREIRA SANTOS LTDA - SP 23 ABV COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA - MS 24 COMPANHIA DE BEBIDAS BRASIL COBEB - MG ( * ) 25 FROHLICH S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS - RS 26 MARANHAO ATACADO S/A - SP 27 MINERVA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS S/A - RO ( * ) 28 J MARTINS SUPERMERCADOS PLANALTO LTDA - PR 29 SMC COMERCIAL E EXPORTADORA DE CAFE S/A - MG 30 GLOBALBEV BEBIDAS E ALIMENTOS S/A - MG 31 ITAUEIRA AGROPECUÁRIA S/A - CE 32 BASE CULINÁRIA ATAC E IND DE PROD INDUSTR S/A - DF ( * ) 33 VELOSO TRADING NEW COFFEE COMERCIAL EXPORTADORA S/A - MG 34 DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS SERRA BEER LTDA - RJ ( * ) 35 CEREALISTA OLIVEIRA LTDA - RS 36 MR COMÉRCIO E ARMAZENAGEM DE CEREAIS S/A - SP 37 COMPANHIA AUXILIAR DE ARMAZENS GERAIS - SP ( ** ) 38 BOURBON SPECIALTY COFFEES S/A - MG 39 CENTERMASTERSUL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA - RS 40 MC KINLAY S/A - ES ( * ) 41 UGGERI S/A - RS 42 PORTUGAL COMÉRCIO DE PRODUTOS DESCARTÁVEIS - PA 43 P SEVERINI NETTO COMERCIAL LTDA - MG 44 CRESTANI & FILHOS LTDA - MT ( * ) 45 CAFENORTE S/A IMPORTADORA E EXPORTADORA - ES ( * ) 46 KABSA EXPORTADORA S/A - RS 47 SUPERMERCADO PAG POKO ASSIS LTDA - SP ( * ) 48 VIOLETA COMÉRCIO E EMPREENDIMENTOS S/A - MG ( * ) 49 PASSOPAR S/A - RS 50 VIA IMPORTER COMÉRCIO EXTERIOR S/A - SC 51 CEREALISTA S/A COMÉRCIO INDÚSTRIA E AGRICULTURA - RS ( * ) 52 NUNES EMPREENDIMENTOS S/A - PE ( * ) 53 UNISOJA S/A - MT ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(53)

10.717.414 6.164.627 4.168.014 3.264.841 2.770.132 1.401.497 1.344.249 1.167.749 1.030.657 882.821 775.208 770.519 648.871 480.981 466.083 423.196 353.935 323.723 311.063 292.447 256.000 245.819 190.264 184.074 175.646 167.087 156.452 153.769 153.502 145.275 104.366 100.616 100.503 94.404 90.892 89.812 84.561 79.756 60.170 55.268 52.528 49.972 38.659 33.842 18.719 16.687 10.500 4.956 4.124 1.036 203 85 6 40.677.579

CENTRAIS DE ABASTECIMENTO 1 CEAGESP COMP DE ENTREP E ARMAZ GERAIS DE SÃO PAULO - SP ( * ) 2 CEASA PE/O S CENTRO DE ABAST E LOG DE PERNAMBUCO - PE

78.925 65.023

2.883,3 2.778.045 2.378.980 3.391.574 2.135.930 15,1 30.523 49.855 1.968.672 537.608 15,6 490.131 400.609 2.668.740 1.913.882 13,4 78.379 49.309 1.151.398 224.580 23,2 — — — — 76,4 40.640 25.511 844.228 248.086 16,3 123.068 89.364 618.487 417.650 2,7 94.091 65.883 618.332 255.133 19,1 — — — — 62,9 65.161 -17.294 784.709 121.115 245,5 -6.550 -21.330 453.263 17.412 21,6 — — — — 21,2 — — — — 26,1 33.313 13.164 483.347 73.550 10,4 10.446 1.656 378.620 28.405 23,1 29.826 27.712 211.918 161.118 14,2 — — — — 195,3 11.488 6.311 735.186 88.183 16,6 — — — — 23,8 23.783 31.429 223.593 58.635 27,6 — — — — 17,0 — — — — 7,2 — — — — 9,8 3.541 3.048 28.565 19.997 14,2 8.668 7.334 47.460 23.061 -63,3 — — — — 319,9 -3.478 6.803 175.661 28.116 12,7 — — — — -22,7 -1.396 -3.326 79.317 8.835 5,4 558 -21.208 112.319 13.113 19,4 9.004 5.030 71.853 22.622 32,8 4.096 2.353 17.414 5.031 — -22.199 -23.295 65.194 25.164 -9,7 955 459 8.235 1.837 8,5 — — — — — 3.822 1.348 22.197 6.219 33,5 13.181 4.450 215.652 87.150 22,2 10.645 5.554 46.108 16.810 -1,3 — — — — 48,2 4.444 3.195 42.792 18.297 -13,3 4.561 3.084 126.224 107.831 16,0 — — — — 5,1 — — — — — — — — — — 6.835 1.626 13.277 4.752 21,2 1.711 1.120 3.656 1.461 — — — — — -15,5 -4.348 -5.826 33.130 2.141 -56,3 -416 -219 2.500 2.481 11,5 856 570 12.283 1.768 27,4 139 567 2.631 2.605 14,6 32 2.442 11.844 11.841 -99,9 4 5 22 11 16,2 3.843.560 3.096.272 15.670.399 6.692.430 6,5 26,4

1.802 960

12.418 276.820 1.622 41.319

171.517 23.855

2.778.045 -1.242.299 85,6 25,9 316,0 158,8 111,4 82.307 -97.493 163,3 0,5 313,1 366,2 9,3 596.538 191.809 81,7 11,8 156,2 139,4 20,9 111.568 158.760 62,9 2,4 283,6 512,7 22,0 — — ND ND ND ND ND 42.435 546.066 62,8 2,9 166,0 340,3 10,3 123.068 368.330 72,6 9,2 217,3 148,1 21,4 113.951 217.131 70,0 8,1 188,9 242,4 25,8 — — ND ND ND ND ND 65.481 634.079 ND 7,4 112,5 647,9 -14,3 -6.929 286.687 ND -0,8 171,0 2.603,2 -122,5 — — ND ND ND ND ND — — ND ND ND ND ND 35.324 37.883 39,5 6,9 99,5 657,2 17,9 12.292 58.284 15,9 2,2 123,1 1.333,0 5,8 32.080 128.410 92,9 7,1 199,7 131,5 17,2 — — ND ND ND ND ND 11.488 219.599 54,9 3,6 44,0 833,7 7,2 — — ND ND ND ND ND 30.601 62.900 132,2 8,1 130,8 381,3 53,6 — — ND ND ND ND ND — — ND ND ND ND ND — — ND ND ND ND ND 4.192 13.116 86,1 1,9 644,4 142,8 15,2 9.958 3.795 84,6 4,9 370,1 205,8 31,8 — — ND ND ND ND ND -1.776 22.712 ND -2,2 89,1 624,8 24,2 — — ND ND ND ND ND -968 10.686 ND -0,9 193,5 897,8 -37,6 558 24.041 ND 0,4 129,3 856,6 -161,7 11.606 19.540 55,9 8,6 145,3 317,6 22,2 4.444 1.027 57,5 4,1 577,8 346,2 46,8 -22.199 24.202 ND -22,1 154,2 259,1 -92,6 955 1.416 48,0 1,0 1.146,4 448,3 25,0 — — ND ND ND ND ND 3.822 13.273 35,3 4,3 404,6 356,9 21,7 22.131 -7.625 33,8 15,6 39,2 247,5 5,1 10.916 32.175 52,2 13,4 173,0 274,3 33,0 — — ND ND ND ND ND 4.444 27.780 71,9 8,0 129,2 233,9 17,5 5.526 2.644 67,6 8,7 41,6 117,1 2,9 — — ND ND ND ND ND — — ND ND ND ND ND — — ND ND ND ND ND 6.901 5.214 23,8 36,5 141,0 279,4 34,2 1.752 502 65,5 10,3 456,4 250,2 76,7 — — ND ND ND ND ND -4.348 1.031 ND -87,7 15,0 1.547,4 -272,1 -333 880 ND -10,1 165,0 100,8 -8,8 856 -627 66,6 82,6 8,4 694,8 32,3 139 17 407,0 68,8 7,7 101,0 21,8 32 -3 7.661,0 37,6 0,7 100,0 20,6 4 0 129,7 56,8 27,5 201,7 40,9 4.086.860 1.765.943 67,1 7,0 155,2 298,5 20,8 8.723 -18.646 1.285 -4.521

689,1 168,9

2,3 1,5

28,5 157,4

161,4 173,2

7,2 6,8

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 149


ATACADO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CENTRAIS DE ABASTECIMENTO (continuação) 3 CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DE CAMPINAS S/A - SP 4 CENTRAIS DE ABAST DE MINAS GERAIS S/A CEASAMINAS - MG ( * ) 5 CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO PARANA S/A - PR ( * ) 6 CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO RIO GRANDE DO SUL S/A - RS 7 CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DE GOIÁS S/A - GO ( * ) 8 CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO ESTADO STA CATARINA S/A - SC ( * ) 9 ADCOINTER ADMINIST DE CONSOR INTERMUNICIPAIS S/A - RS ACUMULADO DO SUBSETOR(9)

59.600 31.320 8.682 8.307 4.151 1.970 591 258.570

31,4 14,2 -17,9 10,0 12,6 9,2 3,7 10,0

-3.797 4.215 -3.468 139 477 -439 -73 -183

-2.179 157.527 3.789 38.533 -3.054 180.776 142 11.491 432 15.714 -419 6.938 -49 1.973 12.701 731.091

103.755 28.569 115.079 6.695 14.050 6.183 1.798 471.500

1.487 -979 ND 5.298 1.100 89,9 -1.316 -712 ND 548 -2.558 102,3 477 -32 90,4 -168 173 ND 27 -113 ND 16.362 -26.287 102,3

-6,4 13,5 -39,9 1,7 11,5 -22,3 -12,3 1,5

37,8 81,3 4,8 72,3 26,4 28,4 30,0 30,0

151,8 134,9 157,1 171,6 111,9 112,2 109,7 151,8

-2,1 13,3 -2,7 2,1 3,1 -6,8 -2,7 2,1

DISTRIBUIDORES DE AÇO 1 BENAFER S/A COMÉRCIO E INDÚSTRIA - RJ 2 FERCOI S/A - SP 3 SAMPAIO DISTRIBUIDORA DE ACO S/A - RS ( * ) 4 DOVA S/A - RJ ACUMULADO DO SUBSETOR(4)

298.503 164.721 114.433 23.630 601.287

-8,2 -10,3 -2,2 48,0 -5,2

25.195 9.848 3.489 9.060 47.592

-3.692 422.192 3.921 68.881 -1.119 121.603 3.305 39.264 2.414 651.940

56.030 40.098 22.540 34.925 153.592

26.115 297.898 ND 10.603 48.616 39,8 3.839 34.398 ND 9.409 1.785 36,5 49.967 382.697 38,1

8,4 6,0 3,1 38,3 7,2

70,7 239,1 94,1 60,2 82,4

753,5 171,8 539,5 112,4 355,6

-6,6 9,8 -5,0 9,5 2,2

DISTRIBUIDORES DE JORNAIS E REVISTAS 1 EDITORA E DISTRIBUIDORA EDUCACIONAL S/A - MG 2 DISAL S/A DISTRIBUIDORES ASSOCIADOS DE LIVROS - SP 3 CATAVENTO DISTRIBUIDORA DE LIVROS LTDA - SP ( * ) 4 SGE COMÉRCIO DE MATERIAL DIDATICO S/A - CE ( * ) 5 DISTRIBUIDORA CURITIBA DE PAPEIS E LIVROS S/A - PR ACUMULADO DO SUBSETOR(5)

160.499 70.886 42.058 5.478 -21.628 257.293

23,7 -37.297 6,4 3.840 2,7 1.417 — 2.115 -110,9 -234.098 4,5 -264.022

192.164 3.334.297 2.186.232 2.953 37.389 17.524 1.010 14.586 2.860 1.952 6.993 2.152 -235.187 174.934 70.059 -37.108 3.568.199 2.278.827

5.256 -71.104 ND 4.112 14.591 76,9 1.541 3.896 71,3 2.115 632 92,3 -231.105 37.501 ND -218.081 -14.484 76,9

-23,2 5,4 3,4 38,6 1.082,4 5,4

4,8 189,6 288,4 78,3 -12,4 78,3

152,5 213,4 510,0 324,9 249,7 249,7

8,8 16,9 35,3 90,7 -335,7 16,9

204,4 136,0 112,4 15,9 124,2

199,2 1.695,8 175,1 103,0 187,2

17,8 -174,5 52,1 8,8 13,3

ELETRODOMÉSTICOS 1 ALLIED ADVANCED TECHNOLOGIES S/A - SP 2 MAIS PROXIMA COMERCIAL E DISTRIBUIDORA S/A - SP 3 PRO SHOWS COMÉRCIO DE ELETRO ELETRÔNICOS S/A - RS ( * ) 4 COLMAGI ATACADISTA S/A - RS ACUMULADO DO SUBSETOR(4)

1.497.963 84.575 61.544 3.911 1.647.993

65,3 79,3 — 25,6 65,3

86.126 -5.219 18.795 2.444 102.146

65.635 732.990 -6.397 62.168 16.278 54.745 2.106 24.636 77.622 874.539

367.931 3.666 31.266 23.930 426.793

86.615 271.944 76,2 -5.111 13.451 ND 18.850 44.451 86,6 3.257 -431 86,2 103.611 329.415 86,2

5,8 -6,2 30,5 62,5 18,1

INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES 1 OFFICER DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS DE INFORMÁTICA S/A - SP 2 INTERSMART COMÉRCIO IMPOR E EXP DE EQUIP ELETR S/A - GO 3 SND DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INFORMATICA S/A - SP ( * ) 4 ALL NATIONS COMÉRCIO EXTERIOR S/A - RJ ( * ) 5 RICOH BRASIL S/A - RJ 6 AÇÃO INFORMATICA BRASIL LTDA - SP 7 CAS TECNOLOGIA S/A - SP 8 FROTA COMÉRCIO EXTERIOR S/A - ES ( * ) 9 DISTRIVISA COMÉRCIO LOCAÇÃO E SERVIÇOS S/A - MG 10 ITAUTEC LOCAÇÃO E COMER DE EQUIP S/A GRUPO ITAUTEC - SP 11 ITAUTEC COM SERVIÇOS S/A GRUPO ITAUTEC - SP 12 IMPORTBRAS COMÉRCIO EXTERIOR E LOGÍSTICA S/A - ES ( * ) 13 RDS SOUTH AMERICA COMÉRCIO E SERV DE INFORMÁTICA S/A - BA 14 PAUTA DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA S/A - SC ACUMULADO DO SUBSETOR(14)

1.501.806 537.404 264.204 258.941 162.972 128.148 36.697 19.901 12.722 10.194 6.486 5.120 1.857 284 2.946.736

31,9 17,0 25,3 3,5 121,5 — 54,2 7,1 17,8 41,7 -21,6 67,5 — -99,9 21,6

46.173 26.242 2.549 1.315 -5.284 4.830 9.897 2.817 3.475 1.850 -1.746 -16.472 191 7 75.844

14.211 13.170 2.127 3.225 -11.623 10.017 7.560 1.789 2.478 5.494 -2.122 5.292 -101 0 51.517

558.428 215.436 80.163 99.121 149.231 245.269 38.249 14.945 5.144 42.419 34.538 15.480 3.007 79 1.501.509

81.522 31.856 10.454 20.057 -11.065 52.984 30.844 2.264 2.250 36.742 10.140 4.863 -61 10 272.860

51.073 70.679 30,8 26.870 77.687 50,2 2.713 24.979 83,4 1.788 57.533 245,3 4.279 -45.655 ND 6.032 27.496 207,4 10.094 11.293 76,4 2.817 7.307 63,5 3.475 1.680 71,3 1.917 4.500 297,0 -1.746 4.233 ND -16.398 382 ND 191 405 ND 8 34 5,7 93.112 242.554 73,8

3,1 4,9 1,0 0,5 -3,2 3,8 27,0 14,2 27,3 18,2 -26,9 -321,7 10,3 2,5 3,4

643.671 614.557 363.229 278.571 267.641 244.741 136.150 109.445 108.850

9,5 11,9 16,7 17,9 12,7 20,0 9,8 8,8 -14,4

51.271 24.376 33.842 5.683 29.385 55.011 18.093 11.209 22.436

24.101 7.676 24.348 2.003 60.854 38.436 10.522 7.046 9.065

387.609 292.997 323.562 188.633 337.280 153.561 79.230 130.589 161.731

113.813 45.278 113.764 109.529 290.231 23.963 66.990 104.334 119.464

55.972 151.098 31.045 24.933 86.878 62.068 6.562 46.290 29.702 47.978 57.646 33.768 18.555 32.977 11.857 17.706 23.251 143.222

MÁQUINAS E FERRAMENTAS 1 FRIGELAR COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO S/A - RS 2 MARCOSA S/A MAQUINAS E EQUIPAMENTOS - CE ( * ) 3 SIMPRESS COMÉRCIO LOCAÇÃO E SERVIÇOS S/A - SP 4 NORTEL SUPRIMENTOS INDUSTRIAIS S/A - SP ( * ) 5 RDG ACOS DO BRASIL S/A - ES 6 DAY BRASIL S/A - SP 7 COFERMETA S/A - MG 8 HEXIS CIENTÍFICA S/A - SP 9 SILMAQ S/A - SC

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

150 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

47,0 31,5 72,0 35,3 207,1 69,9 58,2 62,9 40,4

8,0 4,0 9,3 2,0 11,0 22,5 13,3 10,2 20,6

268,9 685,0 17,4 249,5 676,3 41,3 329,6 766,8 20,4 261,2 494,2 16,1 109,2 ND ND 52,3 462,9 18,9 95,9 124,0 24,5 133,2 660,0 79,0 247,3 228,6 110,1 24,0 115,5 15,0 18,8 340,6 -20,9 33,1 318,3 108,8 61,8 ND ND 360,9 778,4 4,0 121,2 478,6 19,6 166,1 209,8 112,3 147,7 79,4 159,4 171,8 83,8 67,3

340,6 647,1 284,4 172,2 116,2 640,8 118,3 125,2 135,4

21,2 17,0 21,4 1,8 21,0 160,4 15,7 6,8 7,6


ATACADO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % máquinas e ferramentas (continuação) 10 BHMAQUINAS IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S/A - MG 11 BAUKO EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM S/A - SP 12 MINAS FERRAMENTAS LTDA - MG ( * ) 13 PENSALAB EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS S/A - SP 14 CIMMA COMÉRCIO DE IMPL MOTORES E MAQ AGRÍCOLAS S/A - RS 15 COMÉRCIO E INDÚSTRIA SCHADECK S/A - SC 16 ARAKAKI MAQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS S/A - SP 17 NOVAFROTA EQUIPAMENTOS S/A - PR ( * ) 18 ELETROFORJA INDÚSTRIA MECÂNICA S/A - SP 19 HIGH END S/A AUDIO E VIDEO - SC 20 MITSUI MOTION MAQUINAS S/A - SP 21 TRATORMIX MAQUINAS AGRÍCOLAS S/A - PR ( * ) 22 COLORADO S/A MERCANTIL E INDUSTRIAL - SP 23 AROTEC S/A INDÚSTRIA E C0MERCIO - SP 24 ROMINOR COMÉRCIO EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A - SP 25 LOCOFER COMÉRCIO E SERVIÇOS DE EQUIP FERROVIÁRIOS S/A - SC 26 ALEM MAR COMERCIAL E INDUSTRIAL S/A - SP 27 S4 PARTICIPACOES S/A - PR 28 SATHEL ENERGIA S/A EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS - SP ( * ) 29 YANMAR DO BRASIL S/A - SP ACUMULADO DO SUBSETOR(29)

87.652 76.212 55.206 52.976 51.184 49.475 45.835 35.523 20.030 19.360 18.336 17.299 16.745 15.318 9.321 6.334 5.807 130 17 5 3.349.619

MADEIRA E MATERIAL ELÉTRICO E DE CONSTRUÇÃO 1 BRASILMAD EXPORTADORA S/A - PR 2 INTERBRASIL COMERCIAL EXPORTADORA S/A - SC 3 RBI ENTERPRISES TRADING S/A - PR 4 ALPER ENERGIA S/A - ES ( * ) 5 WALTER SCHMIDT ELETRO COMERCIAL S/A - SC ( * ) 6 AGRIMEX AGRO INDUSTRIAL MERCANTIL EXCELSIOR S/A - PE 7 ROYAL DO BRASIL TECHNOLOGIES S/A - RS ( * ) 8 EXPORTER S/A COM IMP & EXP DE MATERIAIS ELETRICOS - PR ( * ) 9 T LOUREIRO S/A - AM ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(9) PRODUTOS DE PAPEL 1 SAMAB CIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PAPEL - SP 2 MATRIX LOGÍSTICA E SUPRIMENTOS S/A - DF ( * ) 3 ARTUR EBERHARDT S/A - SP ( * ) 4 JARI COMERCIAL S/A - SP 5 MERCOSUL ALIANCA S/A - PE ACUMULADO DO SUBSETOR(5) PRODUTOS FARMACÊUTICOS, DE HIGIENE E LIMPEZA 1 PROFARMA DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS S/A - RJ 2 CALAMO DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS DE BELEZA S/A - PR 3 DIMED S/A DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS - RS 4 PRODIET FARMACÊUTICA S/A - PR 5 COMPANHIA NACIONAL DE ÁLCOOL - SP ( * ) 6 BLAU FARMACEUTICA S/A - SP ( * ) 7 GIANINA COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S/A - SP ( * ) 8 VISTATEK PRODUTOS OTICOS S/A - SP ( * ) 9 RECOL DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO LTDA - AC ( * ) 10 JUSTESA IMAGEM DO BRASIL S/A - RJ ( * ) 11 BRIL COSMETICOS S/A - SP 12 ALMAPAL S/A - SP 13 SOL DE JANEIRO COMÉRCIO DE COSMETICOS S/A - ES ( * ) 14 SUPER BAC PROTEÇÃO AMBIENTAL S/A - SP ( * ) 15 LUIZ DELIBERATO FILHO - AC ACUMULADO DO SUBSETOR(15)

99,4 2.416 61,4 20.093 — 3.741 0,0 3.248 38,4 1.814 8,6 2.089 18,8 2.585 22,3 7.164 -8,3 -803 — 9.363 -38,4 -8.564 — 2.496 1,5 -78 15,6 570 -10,5 9.044 39,7 -466 23,8 1.148 -92,3 -34 — 8 -90,5 -251 11,9 306.889

1.924 75.600 33.987 14.028 83.611 32.758 2.014 24.224 9.053 3.227 41.423 22.349 1.200 30.841 16.784 1.298 31.321 17.261 1.522 25.211 17.543 5.073 31.952 26.500 -2.983 22.841 -7.320 8.383 28.772 22.605 -8.791 19.748 6.206 1.020 14.275 2.932 -78 12.228 5.446 34 9.688 2.495 9.209 25.556 25.156 -431 10.254 9.493 875 2.600 1.553 -57 956 949 6 29 24 -211 12.106 9.429 221.314 2.558.427 1.242.567

3.874 41.801 79,6 20.093 10.239 69,8 4.137 1.799 53,8 3.248 1.399 99,3 2.011 8.058 66,2 2.549 14.482 62,1 2.585 8.575 58,9 7.801 15.853 70,8 -519 -4.545 ND 9.363 9.619 89,5 -8.423 8.459 ND 2.498 3.410 40,9 22 -412 ND 570 4.372 6,0 9.107 8 101,8 1.547 1.180 ND 1.049 659 76,2 -34 -7 ND 8 0 75,3 -251 5.045 ND 382.703 690.035 66,2

2,8 26,4 6,8 6,1 3,5 4,2 5,6 20,2 -4,0 48,4 -46,7 14,4 -0,5 3,7 97,0 -7,4 19,8 -26,3 48,2 -5.487,3 6,8

115,9 222,4 5,7 91,2 255,2 42,8 227,9 267,6 22,3 127,9 185,3 14,4 166,0 183,8 7,2 158,0 181,5 7,5 181,8 143,7 8,7 111,2 120,6 19,1 87,7 ND ND 67,3 127,3 37,1 92,9 318,2 -141,7 121,2 486,9 34,8 136,9 224,5 -1,4 158,1 388,4 1,4 36,5 101,6 36,6 61,8 108,0 -4,5 223,3 167,5 56,3 13,6 100,7 -6,0 59,1 124,4 26,7 0,0 128,4 -2,2 115,9 176,8 15,1

87.444 32.384 22.967 21.629 15.956 7.585 4.442 3.630 381 196.419

58,5 91,8 -23,1 63,5 3,5 -43,9 -60,0 19,0 -33,0 3,5

3.221 1.276 346 5.506 774 -18.135 422 13 -158 -6.736

1.240 29.774 671 10.613 -600 9.304 3.143 14.054 355 7.028 -34.590 719.188 169 6.505 10 2.104 -304 7.303 -29.907 805.873

10.808 1.331 1.841 4.028 4.459 219.533 4.019 1.105 7.122 254.245

3.276 1.282 420 5.571 774 -18.135 602 13 -158 -6.355

20.214 38,5 4.752 52,6 -4.782 ND 4.472 57,1 3.548 45,8 4.799 ND 1.050 40,2 -1.000 74,7 662 ND 33.715 49,2

3,7 3,9 1,5 25,5 4,9 -239,1 9,5 0,4 -41,5 3,7

293,7 305,1 246,9 153,9 227,0 1,1 68,3 172,5 5,2 172,5

275,5 797,7 505,2 348,9 157,6 327,6 161,9 190,5 102,5 275,5

11,5 50,4 -32,6 78,0 8,0 -15,8 4,2 0,9 -4,3 4,2

124.768 18.620 12.091 2.046 672 158.197

13,2 11,9 7,6 — 30,3 12,6

-3.637 975 -3.915 197 312 -6.069

-1.913 86.864 608 10.335 -454 96.098 181 3.106 296 3.495 -1.282 199.898

41.105 3.573 38.826 2.171 2.930 88.605

-3.397 975 -2.652 197 312 -4.565

14.811 ND -3.547 62,3 -694 ND -935 91,9 -565 95,1 9.070 91,9

-2,9 5,2 -32,4 9,6 46,4 5,2

143,6 180,2 12,6 65,9 19,2 65,9

211,3 289,3 247,5 143,1 119,3 211,3

-4,7 17,0 -1,2 8,3 10,1 8,3

3.081.973 15,7 80.060 40.586 1.295.073 561.138 87.006 563.441 50,7 2,6 238,0 230,8 7,2 1.942.416 40,3 483.799 424.986 1.014.892 491.164 488.118 155.038 87,8 24,9 191,4 206,6 86,5 1.517.273 16,1 73.289 47.105 494.557 233.640 81.592 171.845 64,3 4,8 306,8 211,7 20,2 269.453 20,1 5.851 4.246 102.901 27.951 6.570 51.197 72,6 2,2 261,9 368,2 15,2 131.481 26,7 20.001 7.992 121.623 49.097 21.805 16.464 40,0 15,2 108,1 247,7 16,3 126.920 32,5 24.069 9.625 130.750 39.200 27.920 63.531 40,0 19,0 97,1 333,6 24,6 37.795 — 460 419 7.710 2.084 460 18 91,1 1,2 490,2 370,0 20,1 36.833 -28,1 3.407 2.173 25.638 16.550 4.736 9.307 63,8 9,3 143,7 154,9 13,1 35.549 — — — — — — — ND ND ND ND ND 14.037 -1,8 2.532 1.702 7.382 3.884 2.867 1.166 67,2 18,0 190,2 190,0 43,8 5.078 — -4.308 -4.317 24.580 16.665 -4.269 4.426 ND -84,8 20,7 147,5 -25,9 3.570 73,3 359 528 4.699 3.684 487 -7 146,8 10,1 76,0 127,6 14,3 2.989 — -550 -292 7.096 7.015 -548 2.929 ND -18,4 42,1 101,2 -4,2 1.174 -60,5 -7.268 -5.292 28.129 25.326 -7.124 135 ND -618,9 4,2 111,1 -20,9 417 9,8 — — — — — — ND ND ND ND ND 7.206.959 16,1 681.702 529.460 3.265.030 1.477.398 709.620 1.039.490 65,7 4,8 143,7 206,6 15,2

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 151


ATACADO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PRODUTOS METALÚRGICOS 1 TUPY S/A - SP ( * ) 2 TRAMONTINA SUDESTE S/A - SP 3 COLUMBIA DISTRIBUIDORA S/A - ES 4 KLOECKNER METALS BRASIL S/A - SP 5 CEDISA CENTRAL DE AÇO S/A - ES 6 TRAMONTINA SUL S/A - RS 7 TRAMONTINA NORDESTE S/A - BA 8 TRAMONTINA NORTE S/A - PA 9 SONAEX S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AÇO - PR ( * ) 10 METALINOX ACOS E METAIS LTDA - SP ( ** ) 11 TRAMONTINA PLANALTO S/A - GO 12 INTERMESA TRADING S/A - RJ ( * ) 13 NICSA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE VÁLVULAS - SP 14 DISMAFE DISTRIB DE MAQUINAS E FERRAMENTAS S/A - MT ( * ) 15 TRAMONTINA RECIFE S/A - PE ACUMULADO DO SUBSETOR(15)

2.137.973 262.976 239.851 170.130 141.718 117.968 84.109 69.072 61.026 50.116 46.882 46.474 37.964 27.859 9.718 3.503.836

19,5 8,0 10,0 -26,0 7,4 48,3 12,3 — -4,0 — 25,3 -53,7 -4,1 10,0 17,6 10,0

239.061 9.339 3.095 -23.629 5.464 201.800 2.713 2.602 -8.337 1.802 2.524 -9.009 984 1.861 -645 429.624

203.384 4.976 2.732 -24.736 3.755 202.440 1.413 1.076 -13.895 -665 1.267 -3.911 268 198 59 378.360

3.483.480 1.096.631 134.488 70.302 71.649 4.243 228.437 171.262 84.679 57.736 41.228 25.625 41.189 21.083 43.259 17.516 30.714 -4.720 60.399 17.422 30.463 13.436 71.676 7.149 20.902 9.743 41.166 27.680 10.457 9.886 4.394.185 1.544.993

319.571 216.086 85,1 9.339 -18.385 53,3 3.114 66.446 88,3 -22.435 43.884 ND 6.807 49.633 68,7 201.800 14.740 100,3 2.713 15.243 52,1 2.602 10.515 41,4 -7.569 6.192 ND 1.802 37.188 ND 2.524 7.206 50,2 -8.893 -8.773 ND 1.081 11.872 27,2 2.186 6.537 10,6 -645 4.674 ND 513.996 463.061 52,7

11,2 3,6 1,3 -13,9 3,9 171,1 3,2 3,8 -13,7 3,6 5,4 -19,4 2,6 6,7 -6,6 3,6

61,4 317,7 18,6 195,5 191,3 7,1 334,8 1.688,6 64,4 74,5 133,4 -14,4 167,4 146,7 6,5 286,1 160,9 790,0 204,2 195,4 6,7 159,7 247,0 6,1 198,7 ND ND 83,0 346,7 -3,8 153,9 226,7 9,4 64,8 1.002,6 -54,7 181,6 214,5 2,8 67,7 148,7 0,7 92,9 105,8 0,6 159,7 205,0 6,3

PRODUTOS QUÍMICOS E PETROQUÍMICOS 1 IQ SOLUCOES & QUIMICA S/A - SP 2 SCS COMERCIAL E SERVIÇOS QUÍMICOS S/A - RJ 3 UNIGEL COMERCIAL S/A - SP 4 BUSCHLE & LEPPER S/A - SC ( * ) 5 AGRO QUÍMICA MARINGÁ S/A - SP 6 RODOLUB S/A COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES - RJ 7 PLEXBOND QUIMICA S/A - PR 8 DINACO IMPORTAÇÃO COMÉRCIO S/A - RJ 9 GREENERGY BRASIL TRADING S/A - SP 10 ESKISA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO - SP 11 G+F GROUP S/A - SP ACUMULADO DO SUBSETOR(11)

893.830 245.010 238.930 142.817 99.237 70.561 41.082 39.139 12.552 7.260 260 1.790.678

19,0 — — 8,0 12,7 28,0 35,4 31,7 -68,3 33,2 — 23,5

50.056 24.747 2.448 9.452 11.185 3.997 2.549 2.400 6.101 601 -194 113.341

31.440 -15.237 1.634 8.646 12.318 2.161 960 2.466 135 346 -210 44.659

360.494 115.488 260.898 146.038 123.238 17.483 16.238 25.876 1.792 4.325 6.568 1.078.437

249.382 58.115 1.247 108.567 116.322 10.946 -1.782 17.501 1.190 3.625 6.566 571.680

57.340 66.783 62,8 26.540 18.154 ND 2.488 7.298 66,8 9.452 25.631 91,5 11.826 17.285 110,1 4.533 9.079 54,1 3.282 2.903 37,7 2.622 7.258 102,8 6.131 -476 2,2 599 2.309 57,7 -194 1.460 ND 124.618 157.684 62,8

5,6 10,1 1,0 6,6 11,3 5,7 6,2 6,1 48,6 8,3 -74,6 6,2

248,0 144,6 12,6 212,2 198,7 -26,2 91,6 20.922,1 131,0 97,8 134,5 8,0 80,5 106,0 10,6 403,6 159,7 19,7 253,0 ND ND 151,3 147,9 14,1 700,6 150,5 11,3 167,9 119,3 9,6 4,0 100,0 -3,2 167,9 146,2 11,0

152.300 73.944 28.314 27.802 25.699 17.505 10.840 7.379 5.106 370 349.259

37,0 1,6 -1,2 -32,4 -63,9 -42,7 -80,4 16,9 — 17,3 -1,2

22.361 12.614 6.808 2.085 958 836 -404 1.923 194 254 47.629

12.954 8.310 5.376 1.172 165 -638 58.883 1.579 75 27.840 115.716

88.103 70.825 50.374 86.872 228.386 38.775 338.176 3.493 4.841 164.281 1.074.125

26.716 12.133 44.836 58.457 -10.278 4.115 322.068 2.591 1.696 28.013 490.347

22.361 75.969 57,9 12.614 29.419 65,9 7.000 29.145 79,0 7.699 29.465 56,2 958 33.324 17,2 925 8.076 ND 72 1.664 ND 2.020 1.840 82,1 194 -266 38,8 254 690 10.960,6 54.098 209.326 61,9

14,7 17,1 24,1 7,5 3,7 4,8 -3,7 26,1 3,8 68,7 11,1

172,9 329,8 48,5 104,4 583,7 68,5 56,2 112,4 12,0 32,0 148,6 2,0 11,3 ND ND 45,2 942,2 -15,5 3,2 105,0 18,3 211,3 134,8 61,0 105,5 285,5 4,4 0,2 586,5 99,4 50,7 285,5 18,3

2.801.365 51,3 -155.420 1.418.798 86.857,7 -52.910 638.610 18,6 — 528.562 118,1 51.833 527.405 27,6 78.686 456.521 47,1 68.409 448.690 -1,7 -211.461 418.323 46,3 1.752 409.709 — 3.986

30.903 -48.281 — 29.150 44.193 -7.180 -209.158 678 -1.611

4.101.898 1.101.027 — 164.278 505.215 193.244 905.375 114.810 543.238

982.526 21.164 — 29.167 106.781 47.938 23.099 6.311 167.296

-81.741 -46.815 — 53.422 79.439 69.728 -173.301 1.858 10.209

PRODUTOS TÊXTEIS E DE COURO 1 EUROTEXTIL COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO S/A - ES ( * ) 2 RIO’S COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S/A - ES ( * ) 3 GZT COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO S/A - RS 4 VIPAU IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S/A - ES ( * ) 5 CIA TEXTIL NIAZI CHOHFI - SP 6 DISTRIBUIDORA RECIFE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S/A - PE ( * ) 7 COMERCIAL LUPO S/A - SP 8 RACCO EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS S/A - MG ( * ) 9 EMPORIO DE SEDAS S/A - RS ( * ) 10 DM LINGERIE S/A - RJ ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(10) DIVERSOS 1 NOBLE BRASIL S/A - SP ( * ) 2 MULTIGRAIN S/A - SP ( * ) 3 REALMAR DISTRIBUIDORA LTDA - ES 4 AGROEXPORT TRADING E AGRONEGÓCIOS S/A - MG 5 EXCIM IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S/A - ES ( * ) 6 AMAGGI & LD COMMODITIES S/A - BA 7 VANGUARDA DO BRASIL S/A - MT ( * ) 8 SAVIXX COMÉRCIO INTERNACIONAL S/A - ES 9 UPL DO BRASIL INd E COM DE INSUMOS AGROPEC S/A - SP ( ** )

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

152 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

734.673 ND -5,6 68,3 417,5 3,2 674.732 ND -3,7 128,9 5.202,4 -228,1 — ND ND ND ND ND 48.583 56,2 9,8 321,8 563,2 99,9 230.417 56,2 14,9 104,4 473,1 41,4 69.571 ND 15,0 236,2 403,1 -15,0 183.404 ND -47,1 49,6 3.919,5 -905,5 30.133 38,7 0,4 364,4 1.819,2 10,7 271.732 ND 1,0 75,4 324,7 -1,0


ATACADO Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % DIVERSOS (continuação) 10 UNILIDER DISTRIBUIDORA S/A - ES 11 SIEMENS HEALTHCARE DIAGNÓSTICOS LTDA - SP ( ** ) 12 PEIXOTO COMÉRCIO INDÚSTRIA SERVIÇOS E TRANSPORTES S/A - MG 13 TRISTAO COMPANHIA DE COMÉRCIO EXTERIOR - ES 14 BCI BRASIL CHINA IMPORTADORA E DISTRIBUIDORA S/A - PE ( * ) 15 SERTRADING S/A - ES 16 ECON DISTRIBUIÇÃO S/A - SP 17 SALINOR SALINAS DO NORDESTE S/A - RJ ( * ) 18 RESINET IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S/A - SP ( * ) 19 BIOMERIEUX BRASIL S/A - RJ 20 INSPECTION COMÉRCIO E SERVIÇOS S/A - ES ( * ) 21 SUPERDELLI ATACADO E SUPERMERCADO S/A - RJ 22 OPTOTAL HOYA LTDA - RJ ( * ) 23 AYNIL SOLUCOES S/A - SP 24 EUROSTAR DO BRASIL S/A - PR 25 VILA PORTO INTERNATIONAL BUSINESS S/A - ES 26 BR SUPPLY COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO DE SUPRIMENTOS S/A - RS ( * ) 27 CDGN LOGÍSTICA S/A - RJ 28 F SOUTO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SAL S/A - RN ( * ) 29 RACHEL LOIOLA & CIA LTDA - AP 30 COMERCIAL SCHWERZ LTDA - RS 31 FINOBRASA AGROINDUSTRIAL S/A - CE 32 ALERE S/A - SP 33 CYA RUBBER S/A - RS 34 WILVALE DE RIGO S/A - SP 35 EIC DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS S/A - GO 36 NEOORTHO PRODUTOS ORTOPEDICOS S/A - PR 37 IBT TRADING S/A - SP ( * ) 38 COMERCIAL SUL PARANA S/A AGRO PECUÁRIA - PR 39 GS INTERNACIONAL S/A - ES 40 GENEZE SEMENTES S/A - MG ( * ) 41 VERANENSE MERCADO LTDA - RS ( * ) 42 REDE ANCORA SP IMP EXP E DISTRIB DE AUTO PECAS S/A - SP 43 SANTA BARBARA CONSTRUCOES S/A - MG 44 BIOCORE COM E REPRESENT DE PROD HOSP E LABOR S/A - CE ( * ) 45 BRFERTIL S/A - PR 46 ENIVIX S/A - ES 47 COMERCIAL ALIMENTÍCIA MG LTDA ME - MG 48 MADISON GARDEN COM E TRADING DE PROD ALIMENT S/A - PR ( * ) 49 LIMPEBRAS RESIDUOS LTDA - MG 50 NEBRAX DO BRASIL S/A - ES 51 BIOMIN BIOTECNOLOGIA LTDA - MG ( * ) 52 PECUÁRIA BR S/A - MS ( * ) 53 RAMATA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES S/A - TO ( * ) 54 GUEPARD IMPORTADORA E EXPORTADORA S/A - SC 55 HAT INTERNACIONAL S/A - RJ 56 SANTOS TRADING S/A - SP 57 H CARLOS SCHNEIDER S/A COMÉRCIO E INDÚSTRIA - SC 58 OLIVEIRA ATACAREJO LTDA EPP - RO 59 COBRACEL PARTICIPAÇÕES S/A - SP ( * ) 60 AGENCIA DE DESENVOLV SUST DO AMAZONAS ADS - AM ( * ) 61 CIA SUPER UTIL DE SUPERMERCADOS - RS ACUMULADO DO SUBSETOR(61)

405.555 -3,3 312.502 — 238.867 44,0 234.904 -31,9 204.983 — 188.915 1.576,6 168.919 -10,3 164.894 -8,8 141.904 19,3 130.928 6,1 128.567 -20,1 117.232 112,3 114.855 — 75.586 54,0 70.465 4,1 69.910 14,6 63.395 80,8 59.727 41,6 42.846 4,1 42.248 7,0 42.046 12,4 38.432 43,5 37.010 27,4 33.727 -24,1 33.632 5,1 30.643 — 29.622 38,6 24.860 -86,1 23.121 22,8 22.271 -1,0 22.264 20,6 19.975 — 19.253 13,4 18.249 — 17.340 — 16.353 — 15.616 61,7 15.000 — 12.423 — 9.657 — 9.183 44,8 6.888 -2,8 6.388 — 6.229 20.535,6 5.040 10,1 4.562 -52,0 2.982 -12,3 2.129 3.625,3 2.100 — 835 -49,7 332 -66,9 34 10,1 11.153.382 14,6

15.503 -1.744 -20.540 -1.364 19.408 688 — 20.939 3.502 -12.397 -1.838 3.703 27.614 14.893 6.320 -6.822 -1.552 3.074 9.469 — — 7.998 -7.786 -728 -2.375 -3.492 7.476 -4.616 233 -3.089 -3.040 — -265 -2.321 8.505 236 867 — -1.953 1.572 1.916 373 1.624 -5.452 414 6 177 17.965 — 450 -30.643 -29 -152.245

7.604 -315 10.085 12.971 12.690 21.419 — 14.723 -627 -12.485 -249 2.710 17.951 3.981 1.546 1.483 -3.486 2.918 4.078 — — 2.465 -4.929 -1.564 -1.970 26 5.892 -3.860 2.972 -2.909 -4.581 — -695 -2.901 7.958 207 54 — -1.929 175 1.632 82 1.620 -17.080 111 -4.222 122 29.266 — 3.153 -1.363 -39 -56.614

139.195 27.863 370.864 291.505 181.450 92.803 426.506 167.510 85.543 16.838 182.503 56.929 — — 86.538 68.396 37.953 1.425 103.068 31.110 65.124 17.394 30.159 16.793 75.346 39.697 57.001 29.421 96.652 32.460 226.776 3.045 27.616 7.504 73.628 14.689 85.496 33.026 — — — — 52.701 19.390 65.642 37.302 17.994 7.189 38.981 17.841 42.560 32.378 57.979 36.089 130.651 12.322 59.638 45.637 19.413 8.708 54.450 36.649 — — 3.638 20 20.465 13.127 13.079 1.700 10.942 1.942 8.771 2.034 — — 11.345 -257 15.689 1.086 10.395 7.058 4.580 1.432 13.019 5.314 120.144 28.586 4.513 2.369 20.390 -3.093 1.921 1.529 815.028 719.971 — — 10.373 9.219 3.942 876 1.734 1.347 11.610.478 3.380.454

18.833 50.692 49,1 3,8 291,4 499,6 27,3 34.109 89.945 ND -0,6 84,3 127,2 -0,1 -18.062 35.297 ND -8,6 131,6 195,5 10,9 -836 74.302 ND -0,6 55,1 254,6 7,7 19.533 -11.920 65,4 9,5 239,6 508,0 75,4 1.040 94.916 3.113,2 0,4 103,5 320,6 37,6 — — ND ND ND ND ND 24.366 12.292 70,3 12,7 190,5 126,5 21,5 3.693 25.179 ND 2,5 373,9 2.663,4 -44,0 -12.397 -8.665 ND -9,5 127,0 331,3 -40,1 -1.776 54.322 ND -1,4 197,4 374,4 -1,4 4.631 7.180 73,2 3,2 388,7 179,6 16,1 30.530 11.614 65,0 24,0 152,4 189,8 45,2 14.893 10.938 26,7 19,7 132,6 193,7 13,5 6.745 56.790 24,5 9,0 72,9 297,8 4,8 -6.794 24.952 ND -9,8 30,8 7.447,5 48,7 -1.552 12.100 ND -2,5 229,6 368,0 -46,5 9.666 -10.706 94,9 5,2 81,1 501,3 19,9 9.469 -36.501 43,1 22,1 50,1 258,9 12,4 — — ND ND ND ND ND — — ND ND ND ND ND 9.150 20.933 30,8 20,8 72,9 271,8 12,7 -4.674 -1.340 ND -21,0 56,4 176,0 -13,2 -563 12.922 ND -2,2 187,4 250,3 -21,8 -2.375 28.872 ND -7,1 86,3 218,5 -11,0 -3.158 24.010 ND -11,4 72,0 131,5 0,1 8.887 21.649 78,8 25,2 51,1 160,7 16,3 -4.416 6.681 ND -18,6 19,0 1.060,3 -31,3 325 9.341 1.274,8 1,0 38,8 130,7 6,5 -2.796 12.187 ND -13,9 114,7 222,9 -33,4 -3.040 18.216 ND -13,7 40,9 148,6 -12,5 — — ND ND ND ND ND -247 1.587 ND -1,4 529,2 18.191,1 -3.475,2 -2.321 -1.261 ND -12,7 89,2 155,9 -22,1 8.505 3.890 93,6 49,1 132,6 769,3 468,1 238 1.031 87,5 1,4 149,5 563,6 10,6 1.459 987 6,2 5,6 178,0 431,2 2,7 — — ND ND ND ND ND -1.953 -5.753 ND -15,7 109,5 ND ND 2.659 -730 11,1 16,3 61,6 1.445,3 16,1 1.988 -2.249 85,2 20,9 88,3 147,3 23,1 373 2.043 22,0 5,4 150,4 319,8 5,7 1.624 1.030 99,8 25,4 49,1 245,0 30,5 -5.444 7.069 ND -87,5 5,2 420,3 -59,8 414 2.064 26,7 8,2 111,7 190,5 4,7 6 2.010 ND 0,1 22,4 ND ND 177 197 69,1 5,9 155,2 125,6 8,0 17.965 -3.755 162,9 843,7 0,3 113,2 4,1 — — ND ND ND ND ND 850 277 700,2 53,9 8,1 112,5 34,2 -30.643 -3.003 ND -9.218,6 8,4 450,2 -155,6 -29 -8 ND -85,8 2,0 128,8 -2,9 41.852 2.894.871 65,4 1,0 96,3 308,8 5,2

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 153


De carona no roteiro da beleza Braço de distribuição do grupo Boticário, a Cálamo cresce acompanhando um setor onde não há crise.

CÁLAMO

T

erceiro maior mercado de produtos de beleza do mundo, só perdendo para Estados Unidos e Japão, o Brasil ocupa o sétimo lugar na produção mundial de cosméticos. Avançará mais, sem dúvida, pela disposição dos consumidores em fazer esta indústria manter o prumo – com economia favorável ou desfavorável – e sustentar um crescimento médio na ordem de 10% ao ano. Para os negócios da companhia paranaense Cálamo é muito bom que tal disposição continue, pois é responsável pela comercialização e distribuição de todos os produtos das unidades de negócio do grupo Boticário. Faz as vendas por atacado, atende o comércio eletrônico e embarca as exportações dos produtos de perfumaria, cosméticos e higiene pessoal das empresas do grupo. A companhia mãe é O Boticário, criada em 1977, a partir de uma farmácia de manipulação e que hoje está presente em 3.600 pontos de venda, por 1.700 municípios brasileiros e em outros oito países. Além de que tem gerado filhotes que confirmam boa estirpe. Há dois anos, lançou a Eudora, marca de cosméticos que já nasceu com o conceito de multicanal, o que significa ter os produtos comercializados por revendedoras, lojas, comércio eletrônico e em redes multimarcas. No ano passado, estreou outras duas marcas: quem disse, berenice? e The Beauty Box. A Cálamo nasceu em 2004 em resposta à necessidade dos franquea-

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dos do O Boticário. Com sua criação, o grupo reduziu o tempo de entrega de produtos, do momento em que o pedido é registrado até sua chegada ao cliente. Os franqueados têm uma senha personalizada e através do número da nota fiscal podem acompanhar o paradeiro da mercadoria: se está em viagem, localização da filial e previsão de entrega. No Estado de São Paulo, o prazo de entrega é de um dia para a capital e até três dias úteis para os demais municípios. Contando com distribuição mais ágil, as lojas podem diminuir o volume de estoque. A empresa atua em sete estados (Pernambuco, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Bahia e São Paulo) e no Distrito Federal. Fica instalada dentro das transportadoras e tem a função de receber, conferir e faturar a carga de produtos enviados pela fábrica em São José dos Pinhais (PR) para o Centro de Distribuição (CD) de Registro (SP). A distribuição logística é feita por transportadores parceiros. O CD de Registro, inaugurado em 2010, foi estrategicamente localizado, entre a fábrica de O Boticário de São José dos Pinhais e os maiores centros consumidores dos produtos do grupo. Além disso, dá acesso à rodovia Régis Bittencourt (BR116), que faz conexão com os demais estados do País. No momento, está em construção uma nova fábrica em Camaçari e um CD em São Gonçalo dos Campos, ambos na Bahia, cuja inauguração está marcada para o ano que vem. Juntas, as duas novas estruturas da Bahia vão criar 529 empregos diretos e ampliar o potencial de


produção e distribuição para as regiões Norte e Nordeste. O investimento para as duas obras é de R$ 535 milhões, mais da metade (R$ 270,8 milhões) proveniente do financiamento recentemente aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Parte desta verba será destinada a uma operação inédita no setor de franquias. O BNDES repassará R$ 21,8 milhões em operações de longo prazo a empresários que precisam de capital para investir na abertura de novas lojas (franquias) no Brasil. O repasse será feito via Boticário Franchising, subsidiária do grupo, que atuará como empresa-âncora. O financiamento de longo prazo é uma maneira de o banco estimular as micro, pequenas e médias empresas, que pagariam juros mais altos e teriam a capacidade financeira restringida se recorressem aos empréstimos de curto prazo. A previsão é que 148 franquias da rede sejam abertas. Além disso, a instituição financeira aprovou R$ 13,5 milhões para a expansão das lojas próprias – serão cerca de 60 unidades – do grupo. O aval do BNDES ao O Boticário é facilmente explicado pela crescente demanda do setor, que engloba higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. O foco no Nordeste é

GUILHERME PUPO/DIVULGAÇÃO

Centro de Distribuição em Registro: localização estratégica, entre a fábrica e os consumidores.

consequência do crescimento acima da média nacional. No ano passado, a região cresceu 3%, o triplo da média do País. Uma das explicações é o aumento da classe média, que hoje representa 42% dos habitantes. O setor de beleza nos últimos 16 anos cresceu em faturamento, de R$ 4,9 bilhões em 1996 para R$ 34 bilhões em 2012, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). No ranking de exportação, o Brasil aparece na 24ª posição e tem muito mercado a conquistar. Neste cenário, o crescimento da estrutura do O Boticário na região Nordeste é estratégico e pode facilitar o envio de remessas para Estados Unidos e Portugal. O Boticário é líder mundial em franquias de cosméticos e faturou R$ 6,6 bilhões no ano passado, 20 pontos percentuais acima do ano anterior. Para os próximos anos, tudo indica um crescimento ainda mais ousado, já que o grupo, ao criar três novas marcas, lançou nada menos que 1.500 produtos. Além disso, o aporte do BNDES aumentará a rede de franquias. Consequente-mente, a Cálamo alavancará suas operações, já que é responsável em fazer a beleza cheg gar ao consumidor.

O foco no Nordeste é uma resposta ao vigoroso crescimento da região, acima da média nacional.

(LA)

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Um ano temperado pela moderação VAREJO — GERAL

Manter crescimento chinês não é possível, mas a atividade continua viva e ainda atrai novos concorrentes.

A

recuperação do desempenho do comércio varejista no início do segundo semestre reverteu a expectativa de desaceleração expressiva para o setor neste ano, influenciada por perdas causadas pelas manifestações populares em junho. Mesmo assim, as projeções para 2013 ainda são de um crescimento inferior ao do ano passado, por conta da atual conjuntura econômica que combina o modesto crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) à inflação e juros em alta. Na previsão da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o crescimento real ficará em torno de 3% em relação a 2012. Segundo Emilio Alfieri, economista da entidade, a alta dos juros, ao elevar o valor das prestações, reduz as compras. Ao lado disso, o setor também sofre com a desaceleração da massa salarial (emprego e renda). Com a economia crescendo menos, Reynaldo Saad, sócio-líder no atendimento ao setor varejista da empresa de consultoria Deloitte, confirma: “Este ano não vai ter crescimento chinês como nos anos anteriores, mas o percentual ainda será bom”, afirma ele. De acordo com estimativas da consultoria, de 2% a 2,5% acima de 2012, se a inflação ficar no patamar estipulado pelo governo, numa mediana entre o teto da meta de 6,5% e o centro da meta de 4,5%. “Há incerteza com a situ-

156 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

ação econômica, sobretudo por parte da classe média, que representa 50% do consumo do setor de varejo”, acrescenta Saad. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getulio Vargas, também aponta nesta direção: caiu 4,1% entre junho e julho, para 108,3 pontos, o menor nível desde maio de 2009 (103,6 pontos). Outra variável, a mobilidade social, responsável pelo salto do mercado consumidor a partir de 2004, tende a se aquietar, devido à redução do poder de compra das classes C e D. Na avaliação de Saad, a inflação afeta principalmente o segmento de alimentos, que vinha sendo altamente estimulado pela classe C, no qual já houve redução na quantidade de itens e na frequência das compras. Para o presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Flávio Rocha, a desaceleração da inflação dos alimentos e transportes e a manutenção dos níveis de emprego e renda contribuíram para a recuperação do índice global IAV (Índice Antecedente de Vendas) em julho, com reflexos mais positivos para o desempenho de 2013. Rocha comenta ainda que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – que mede oficialmente a inflação brasileira – segue praticamente inalterado, com leve queda em relação à previsão anterior: 5,74% em 2013 e 5,85% em 2014. O IDV representa


44 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, vestuário e calçados. Para 2014 é esperada uma retomada natural do ritmo do crescimento, graças às eleições e à Copa do Mundo, evento que traz boas expectativas para várias atividades. Especialistas do varejo, contudo, preferem não falar em percentuais de crescimento e um dos motivos é a experiência negativa deixada pelas manifestações. Segundo Alfieri, da ACSP, em condições normais é de esperar uma expansão significativa para as vendas. No entanto, conforme foi demonstrado durante a Copa das Confederações, as manifestações de revolta da população com os políticos de forma geral e com investimentos na Copa dificultam o que estimar para 2014. Em condições normais, analistas de varejo supõem grande aumento de vendas para os segmentos de eletroeletrônicos e de vestuário, puxados, inclusive, por intensas campanhas de marketing, e ainda mais energia para o segmento de alimentação e bebidas, principalmente pela movimentação de turistas nas cidades que sediarão os jogos. Em 2014, os turistas devem movimentar quase R$ 1 bilhão apenas em alimentação, avaliam. A redução do ritmo de crescimento do varejo neste ano não está afetando a atratividade do Brasil no mercado internacional e as redes locais esperam que concorrentes estrangeiros continuarão fincando bandeiras por aqui. “O Brasil continua atraente para investimento estrangeiro quando comparado a outros emergentes, apesar dos pontos negativos que são a alta carga tributária, a informalidade e a logística”, diz Saad, da Deloitte. O varejo brasileiro sempre é atraente no exterior, concorda Gustavo Carrer, consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de São Paulo. Mas é um mercado extremamente complexo, com particularidades que devem ser respeitadas. “No vestuário, por exemplo, temos algumas características pró-

prias em termos de modelagem, os tamanhos são mais heterogêneos”, compara. Ao lado disso, existem dificuldades para enfrentar a força das redes locais. Mesmo assim, diz ele, os estrangeiros continuam vindo porque observam lá fora que os brasileiros são grandes consumidores.

Chegada de famosos Segundo Carrer, que observa o interesse pelo mercado brasileiro principalmente em feiras nos Estados Unidos, as grandes redes internacionais continuam interessadas em se instalar no Brasil. Nomes famosos confirmam. Por exemplo, a GAP, bem-sucedida rede americana de moda casual, que está se instalando em São Paulo. Ou a tradicionalíssima Sears, que no passado teve notável desempenho no mercado local, está de volta. Ou ainda a Apple Store – a primeira unidade brasileira será inaugurada em dezembro, no Rio de Janeiro. Sem falar em nomes menos conhecidos como a H&M, a Mango e a Eataly – esta última uma rede de culinária italiana que mistura restaurante e mercado. Segundo o consultor do Sebrae, empresas asiáticas também estudam a entrada no país. É o caso da japonesa Uniqlo, concorrente “espelho” da Zara. “Esta marca sempre vai aonde a Zara está.” Também pretende vir para o Brasil a chinesa Yishion – esta também é uma cópia da Zara. Falando da estrutura do varejo brasileiro, Carrer comenta que ele ainda é muito assimétrico. “Temos empresas avançadas e até na frente do que se vê lá fora, com lojas de alta tecnologia como a RFD Bilabongo.” Outros exemplos são o Pão de Açúcar, com uma política de sustentabilidade bem avançada, mesmo quando comparado com o mercado americano; a My Glos, que tem 1,5 milhão de likes na página do Facebook; e ainda a Riachuelo, que tem 3,5 milhões de likes na Fan Page, o que é muito expressivo mesmo comparado com o que existe fora do Brasil. g (LR)

A redução do ritmo de crescimento não afetou a atratividade do Brasil no mercado internacional

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varejo geral Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % INFORMÁTICA, PAPELARIAS E LIVRARIAS 1 SARAIVA E SICILIANO S/A - SP 2 LIVRARIA CULTURA S/A - SP 3 UNISYS BRASIL LTDA - RJ ( * ) 4 EDITORA CNA CULTURAL NORTE AMERICANO S/A - SP 5 MULTIDISPLAY COMÉRCIO E SERVIÇOS TECNOLÓGICOS S/A - RJ ( * ) 6 LIVRARIA DA TRAVESSA LTDA - RJ ( * ) 7 MULTIREDE INFORMATICA S/A - SP ( * ) 8 CINEARTE POMPEIA S/A - SP 9 PC SISTEMAS S/A - MG ( * ) 10 CIA DE IMPRESSAO DIGITAL CTD - RS 11 KOELLE S/A ADMINISTRAÇÃO E COMÉRCIO - SP ( * ) 12 E SAFETRANSFER S/A - SP ( * ) 13 CONTAREGIS EQUIPAMENTOS DE CONTROLE S/A - RS ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(13)

1.508.716 366.503 327.411 91.698 84.362 57.936 41.113 19.862 11.161 8.027 1.031 272 248 2.518.339

7,5 18,1 -8,4 — 58,5 11,4 43,5 11,3 -0,4 7,1 -15,8 -85,9 -60,0 7,3

68.543 3.430 17.539 10.861 2.414 4.074 -948 771 11.133 674 257 -31 13 118.730

25.120 938.960 -2.812 159.858 66.570 620.916 1.689 49.702 13.573 22.464 2.593 21.377 2.887 26.560 165 16.472 10.912 6.525 415 5.218 219 1.135 -59 2.740 -290 7.741 120.982 1.879.667

309.581 43.469 235.242 30.471 12.136 8.501 5.462 6.821 6.419 3.846 1.091 1.231 -1.030 663.240

102.113 303.426 36,7 9.898 12.279 ND 26.981 19.283 379,6 10.861 19.599 15,6 2.420 2.806 562,2 5.025 -803 63,7 -359 -629 ND 2.329 3.724 21,4 11.133 2.218 98,0 865 638 61,5 192 308 85,0 -31 -738 ND 13 5.573 ND 171.439 367.684 63,7

4,5 0,9 5,4 11,8 2,9 7,0 -2,3 3,9 99,7 8,4 25,0 -11,6 5,3 5,3

160,7 303,3 8,1 229,3 367,8 -6,5 52,7 264,0 28,3 184,5 163,1 5,5 375,6 185,1 111,9 271,0 251,5 30,5 154,8 486,3 52,9 120,6 241,5 2,4 171,1 101,6 170,0 153,8 135,7 10,8 90,8 104,0 20,1 9,9 222,5 -4,8 3,2 ND ND 154,8 232,0 15,4

463.482 35.621 10.223 1.561 510.887

10,8 22,9 2,5 9,3 10,1

-19.709 6.879 3.714 302 -8.815

-24.211 403.462 4.041 23.203 3.561 9.930 231 2.152 -16.378 438.747

155.421 12.059 9.561 1.327 178.369

-15.365 221.040 ND 12.517 1.128 58,7 3.790 5.587 95,9 302 -289 76,5 1.244 227.467 76,5

-4,3 19,3 36,3 19,4 19,3

114,9 153,5 103,0 72,5 108,9

259,6 192,4 103,9 162,2 177,3

-15,6 33,5 37,3 17,4 25,5

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO, ELÉTRICO E DE ILUMINAÇÃO 1 CONSTRUDECOR S/A - SP 779.559 2 BALAROTI COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO S/A - PR 397.397 3 TUMELERO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO S/A - RS 278.535 4 COMERCIAL ELETRICA DW S/A - PR 142.825 5 EMEL MATERIAIS ELETRICOS S/A - RS 36.434 35.391 6 PROELT ELETRO COMERCIAL S/A - SC ( * ) 7 COSTANEIRA ARNO JOHANN S/A COM DE MAT DE CONSTRUÇÃO - RS 34.450 8 CONSTRUQUIMICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - SP 18.177 9 NICSA FORNECIMENTO DE MATERIAIS ELÉTRICOS S/A - RJ 13.394 10 CONCRENASA COM E IND DE MAT P/ CONSTRUÇÃO S/A - SP 9.785 11 ANTONIO L FERREIRA S/A COMERCIAL E IMPORTADORA - SP 7.909 12 REPRESENTACOES SEIXAS S/A - SP 5.556 13 ALIANCA DE OURO S/A COMÉRCIO E INDÚSTRIA - CE 4.305 14 NORTINTAS S/A PARTICIPACOES - RJ 3.205 15 CASA LOURENCO COMÉRCIO E INDÚSTRIA S/A - SP ( * ) 2.592 969 16 SANITARIA FLUMINENSE S/A - RJ ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(16) 2.739.224

11,5 25,0 12,6 37,6 7,2 22,0 12,9 — -16,1 9,4 -2,1 40,9 — 14,6 1,2 — 12,6

24.845 23.832 2.625 8.015 -10.543 2.820 466 3.531 4.705 17.207 231 3.839 114 2.536 2.685 39 86.946

14.538 6.851 -3.692 6.480 -10.559 1.621 281 3.176 3.082 29.455 77 4.082 -48 2.225 1.795 -48 59.316

374.774 126.208 115.252 68.370 14.710 15.597 15.825 16.881 22.554 377.950 3.007 56.189 3.399 3.091 2.379 3.268 1.219.452

51.659 9.225 4.740 46.352 7.813 7.640 5.662 9.289 9.696 291.212 2.224 18.178 2.120 2.971 1.785 2.247 472.812

38.308 71.179 58,5 24.996 1.408 28,8 6.623 26.708 ND 8.015 25.520 80,9 -10.453 3.372 ND 2.820 3.381 57,5 649 2.460 60,4 3.531 991 90,0 4.696 4.747 65,5 17.207 181.222 171,2 231 -451 33,3 3.839 89 106,3 114 1.985 ND 2.544 50 87,7 2.700 883 66,9 39 -526 ND 105.858 323.016 66,2

3,2 6,0 0,9 5,6 -28,9 8,0 1,4 19,4 35,1 1,8 2,9 69,1 2,7 79,1 103,6 4,0 4,8

208,0 725,5 314,9 1.368,1 241,7 2.431,5 208,9 147,5 247,7 188,3 226,9 204,2 217,7 279,5 107,7 181,7 59,4 232,6 258,9 129,8 263,0 135,2 9,9 309,1 126,7 160,3 103,7 104,0 109,0 133,3 29,7 145,4 208,5 185,0

28,1 74,3 -77,9 14,0 -135,2 21,2 5,0 34,2 31,8 10,1 3,5 22,5 -2,3 74,9 100,6 -2,1 17,6

MÓVEIS 1 MAGAZINE LILIANI S/A - MA ( * ) 2 METIDIERI LOJAS DE DEPARTAMENTOS S/A - AM ( * ) 3 LIDER COMERCIAL E AGRÍCOLA S/A - SP ACUMULADO DO SUBSETOR(3)

213.107 33.882 -2 246.987

17,0 11,6 — 14,3

-15.673 1.285 -209 -14.597

3.949 140.646 -143 44.026 -4.556 5.801 -750 190.473

26.415 32.064 5.192 63.671

-13.356 -3.708 ND -7,4 1.285 31.404 ND 3,8 -209 350 ND 10.450,0 -12.280 28.046 ND 3,8

151,5 77,0 0,0 77,0

532,5 137,3 111,7 137,3

15,0 -0,5 -87,8 -0,5

RELOJOARIAS, JOALHERIAS E ÓTICAS 1 H STERN COMÉRCIO E INDÚSTRIA S/A - RJ 2 HSJ COMERCIAL S/A - RJ 3 JDK COMÉRCIO DE PRESENTES FINOS S/A - SP ACUMULADO DO SUBSETOR(3)

301.959 212.177 23.110 537.246

22,0 27,2 — 24,6

52.388 54.977 -581 106.783

73.039 561.210 36.723 192.737 -2.483 38.689 107.278 792.636

385.675 140.488 17.192 543.355

54.300 241.479 139,4 56.073 73.108 66,8 -581 20.995 ND 109.792 335.582 103,1

17,4 25,9 -2,5 17,4

53,8 110,1 59,7 59,7

145,5 137,2 225,0 145,5

18,9 26,1 -14,4 18,9

41.654 303 41.957

22,9 60,1 41,5

5.101 -491 4.610

-842 313.123 -512 30.191 -1.354 343.314

188.584 17.422 206.006

22.583 -12.594 ND -438 -865 ND 22.145 -13.459 ND

12,3 -161,9 -74,8

13,3 1,0 7,2

166,0 173,3 169,7

-0,5 -2,9 -1,7

4.433.188 3.183.379 1.775.624

18,3 92,2 37,8

97.850 226.178 147.506

-181.190 4.088.780 26.832 1.023.347 3.982 402.147

977.019 77.942 80.997

191.380 243.515 ND 233.870 -147.006 11,9 148.090 194.969 2,7

2,2 7,1 8,3

108,4 311,1 441,5

418,5 1.313,0 496,5

-18,6 34,4 4,9

MÁQUINAS, FERRAMENTAS E FERRAGENS 1 FERRAMENTAS GERAIS COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO S/A - RS ( * ) 2 SELBETTI GESTAO DE DOCUMENTOS S/A - SC 3 ALLCOMP COMÉRCIO REPRESENTAÇÃO E IMPORTAÇÃO S/A - RS 4 PORTUENSE FERRAGENS S/A - PA ACUMULADO DO SUBSETOR(4)

SHOPPING CENTER 1 SHOPPING CIDADE JARDIM LTDA - SP ( * ) 2 SHOPPING CENTER ITAPECERICA DA SERRA S/A - SP ACUMULADO DO SUBSETOR(2) DIVERSOS 1 B2W COMPANHIA GLOBAL DO VAREJO - SP 2 NOVA PONTOCOM COMÉRCIO ELETRÔNICO S/A - SP ( * ) 3 COPPER TRADING S/A - ES ( * )

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

158 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


varejo geral Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % DIVERSOS (continuação) 1.310.599 4 IBRAME INDÚSTRIA BRASILEIRA DE METAIS S/A - ES ( * ) 1.013.874 5 FUJIOKA ELETRO IMAGEM S/A - GO 6 COTRISAL COMÉRCIO DE SAL LTDA - PR 684.430 7 BCLV COMÉRCIO DE VEICULOS S/A - SP 678.524 623.358 8 HORTIGIL HORTIFRUTI S/A - ES 9 PROIMPORT BRASIL S/A - ES 364.278 10 STOPETROLEO S/A COM DE DERIVADOS DE PETRÓLEO - PR ( * ) 263.085 225.391 11 LOJAS LE BISCUIT S/A - BA 12 CERBEL BARRETOS DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS S/A - SP ( * ) 181.792 151.369 13 HIGA PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LTDA - SP 130.212 14 MERCOCAMP COMÉRCIO INTERNACIONAL S/A - ES ( * ) 15 SUPER DIP DISTRIBUIÇÃO E VAREJO LTDA - PR ( * ) 94.573 85.653 16 BRASVENDING COMERCIAL S/A - SP 17 ABIMEX IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S/A - SC 81.470 18 TRATORCASE MÁQUINAS AGRÍCOLAS S/A - PR ( * ) 71.248 70.889 19 DABO MATERIAL HANDLING EQUIPMENT BRASIL S/A - SP 62.150 20 CENTRO AUDITIVO TELEX S/A - RJ 21 ELASA ELO ALIMENTAÇÃO S/A - MG 59.837 22 JORGE BATISTA & CIA LTDA - PI 54.310 23 UNIMIX COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA - RS 42.515 42.189 24 REDE BIZ SERVIÇOS E DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS S/A - MG 25 PANTOJA & CIA LTDA - SP ( * ) 42.188 35.425 26 COMERCIAL DE ALIMENTOS SANTA MARIA LTDA - DF 33.273 27 KRAHENBUHL S/A COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO - SP 28 J SILVEIRA & CIA LTDA - PA 27.600 23.314 29 MARQUARDT SCHERER S/A COM IND E AGRICULTURA - RS ( * ) 23.091 30 COTIA COMERCIAL EXPORTADORA E IMPORTADORA S/A - ES 31 MULTIMARCAS COMÉRCIO DE VEICULOS S/A - PE ( * ) 20.709 32 CIA NACIONAL DO ACO INDÚSTRIA E COMÉRCIO - RS ( * ) 19.274 33 IRSA ROLAMENTOS S/A - SP 19.155 18.703 34 SANTERRA S/A COM E DISTRIB DE PRODUTOS AGRÍCOLAS - SC 35 BUAIZ IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S/A - ES 17.268 36 FRISA COMERCIAL S/A - ES 17.229 37 HUDSON IMPORTS COMPANY S/A - MG 17.020 38 LOUNGERIE S/A - SP ( * ) 15.725 39 TECNOMOTOR DISTRIBUIDORA S/A - SP 12.329 11.084 40 DORINI & CIA LTDA - SC ( * ) 9.694 41 VENDA EXCLUSIVA S/A - SP ( * ) 42 JOSE WILLAME DE ARAUJO - PB 8.795 43 NOGUEIRA COMÉRCIO DE PROD ALIMENTÍCIOS LTDA EPP - SP ( * ) 8.640 44 THERMUS AR CONDICIONADO E REFRIGERAÇÃO S/A - CE 8.639 45 ARMAZEM BOM PRECO LTDA - RS ( * ) 7.465 46 MCV CAETANO ME - CE 6.482 47 FMG S/A - SC ( * ) 6.143 48 EB COMÉRCIO DE PROD E SERVIÇOS NUTRICIONAIS S/A - ES ( * ) 5.895 49 SUPERMERCADO ILHAMEL LTDA ME - PR 5.851 4.924 50 PETSUPERMARKET COM DE PROD PARA ANIMAIS S/A - SP ( * ) 51 COMÉRCIO & REPRESENTACOES LACERDA LTDA - PE 4.661 4.226 52 JS RAMOS SOCIEDADE LTDA - MG ( * ) 53 ADILSON VIEIRA DA SILVA EPP - ES ( * ) 3.672 54 BAR E MERCEARIA MUQUECA LTDA ME - RJ 3.168 2.545 55 ITAU BBA TRADING S/A - SP 56 COMÉRCIO DE FRUTAS SAO MIGUEL LTDA - SC 1.382 500 57 CJ FUZETTI & CIA LTDA ME - PR ( * ) 462 58 PADARIA E CONFEITARIA BON GIORNO LTDA ME - RS ( * ) 59 SUDELETRO S/A - RJ 452 60 COMPUTEL COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES S/A - SP 410 409 61 BEMOREIRA CIA NACIONAL DE UTILIDADES - RJ ( * ) 62 SYNERGY S/A - RJ 41 63 ARIBISA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S/A - SP ( * ) 17 ACUMULADO DO SUBSETOR(63) 16.131.796

23,2 -37.734 24,4 60.479 -7,7 30.281 -7,3 3.014 31,4 19.568 51,9 16.570 — 6.991 48,6 6.652 12,1 1.422 29,5 — 79,8 -4.854 — — -6,4 -7.854 1,1 37.247 24,2 7.388 -24,2 -2.192 30,6 9.387 -5,6 4.323 — — 29,7 — — -698 — — — — -2,4 676 — — 15,5 181 70,8 1.614 -16,9 3.621 -3,6 2.626 — 1.662 10,5 1.335 -46,2 -2.571 79,9 450 — 4.130 — -11.741 -23,3 2.198 — — 74,3 -4.548 16,5 — — — 22,1 771 — — -0,3 — 45,1 5.247 36,2 994 — — — -1.294 — — — — — — — — — 2.223 13,1 — — — — — 43,4 -158 — 161 7,8 -29 — 14 — -29 20,2 629.055

43.921 254.730 93.255 34.684 518.806 202.791 34.011 526.666 190.717 -9.376 168.056 39.530 11.826 205.006 60.259 2.781 187.879 40.194 1.926 28.336 9.063 -1.050 224.671 48.746 -3 72.965 2.115 — — — 1.179 65.404 1.318 — — — -10.277 81.561 8.724 37.513 273.448 253.905 2.482 38.365 13.824 -6.227 53.553 -2.313 439 75.466 9.356 3.031 31.748 20.778 — — — — — — 967 13.358 1.688 — — — — — — 1.441 38.581 32.881 — — — -128 8.726 5.832 1.557 6.465 2.311 3.325 13.165 3.565 2.290 14.298 5.924 791 6.476 2.603 436 14.042 2.000 -535 17.924 2.485 332 3.332 2.220 3.421 11.335 9.440 -7.735 71.481 26.544 1.160 12.571 3.096 — — — -4.692 4.610 2.307 — — — — — — 457 8.336 4.601 — — — — — — 4.639 16.312 14.988 590 2.802 1.899 — — — -1.321 7.189 4.980 — — — — — — — — — — — — 3.411 85.654 83.592 — — — — — — — — — 472 4.840 4.638 130 8.391 2.755 -30 393 161 14 289.505 45.185 -31 2.605 1.957 7.443 8.983.325 2.395.872

-35.554 63.516 37.351 9.100 32.974 17.361 6.991 6.652 1.655 — -4.854 — -7.854 37.247 7.604 -2.009 10.341 6.416 — — -698 — — 805 — 482 1.615 3.622 2.819 1.863 1.419 -2.331 515 — -11.241 2.198 — -4.490 — — 804 — — 5.536 994 — -1.294 — — — — 2.223 — — — -150 161 17 14 -29 765.129

82.313 ND -2,9 514,5 273,2 47,1 165.743 57,4 6,0 195,4 255,8 17,1 100.043 112,3 4,4 130,0 276,2 17,8 17.989 ND 0,4 403,8 425,1 -23,7 -14.937 60,4 3,1 304,1 340,2 19,6 78.745 16,8 4,6 193,9 467,4 6,9 1.191 27,6 2,7 928,5 312,7 21,3 2.922 ND 3,0 100,3 460,9 -2,2 41.167 ND 0,8 249,2 3.449,7 -0,1 — ND ND ND ND ND 3.798 ND -3,7 199,1 4.962,4 89,5 — ND ND ND ND ND -9.069 ND -9,2 105,0 934,9 -117,8 -19.543 100,7 45,7 29,8 107,7 14,8 16.080 33,6 10,4 185,7 277,5 18,0 1.432 ND -3,1 132,4 ND ND -2.857 4,7 15,1 82,4 806,6 4,7 3.006 70,1 7,2 188,5 152,8 14,6 — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND 4.992 ND -1,7 315,8 791,1 57,2 — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND 30.528 213,2 2,0 86,2 117,3 4,4 — ND ND ND ND ND 2.425 ND 0,8 267,2 149,6 -2,2 -812 96,5 7,0 357,2 279,8 67,4 6.413 91,8 17,5 157,3 369,3 93,3 4.014 87,2 13,6 134,8 241,3 38,7 2.358 47,6 8,7 295,8 248,8 30,4 3.477 32,7 7,1 133,2 702,2 21,8 4.652 ND -14,9 96,3 721,2 -21,5 269 73,8 2,6 517,1 150,1 15,0 7.837 — — — — — 16.808 ND -74,7 22,0 269,3 -29,1 -1.742 52,8 17,8 98,1 406,0 37,5 — ND ND ND ND ND 1.246 ND -46,9 210,3 199,8 -203,4 — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND 1.213 59,3 8,9 103,6 181,2 9,9 — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND 2.032 88,4 85,4 37,7 108,8 31,0 989 59,4 16,9 210,4 147,6 31,1 — ND ND ND ND ND 691 ND -26,3 68,5 144,3 -26,5 — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND 6.115 153,4 87,4 3,0 102,5 4,1 — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND — ND ND ND ND ND 110 ND -34,9 9,3 104,4 10,2 -1 81,2 39,2 4,9 304,6 4,7 -187 ND -7,1 104,2 243,3 -18,6 -79 100,0 34,3 0,0 640,7 0,0 46 ND -170,2 0,7 133,2 -1,6 852.893 60,4 3,8 134,0 277,5 10,2

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 159


Aposta em um modelo vencedor Consolidando um amplo processo de reestruturação, a rede alcança expansão de 20% nas vendas.

BALAROTI

A

paranaense Balaroti abriu a primeira loja de material de construção em 1976, dez anos após sua fundação, na cidade de Santa Terezinha. Começara como madeireira, cuja produção era vendida para São Paulo e Rio de Janeiro e que só chegaria ao varejo em 1975, quando os sócios decidiram abrir um depósito de madeira em Curitiba. Mas só no ano de 2000, quando se tornara uma rede e passava por uma profunda reestruturação, começou a ganhar o formato que a tem destacado no varejo brasileiro hoje. A marca estava estampada em 25 pontos de venda no Sul do País, quando foi atingida pela crise de 1998/1999, deflagrada por desajustes em economias asiáticas e agravada pelo endividamento da Rússia. O período coincidiu com a chegada da nova geração da família ao comando dos negócios. Receita em baixa e dívida em alta fizeram os sócios decidirem pela venda de muitos dos ativos e repensarem o negócio. A arrumação da casa foi radical, pois foram fechadas 20 das 25 lojas e as cinco remanescentes passaram a operar sob novo conceito. A opção foi pela troca do atendimento no balcão, em lojas de aproximadamente 1,5 mil metros quadrados, por home centers que têm, em média, 4 mil metros quadrados. “Fizemos o óbvio. Nos perguntamos do que o cliente gosta. Ele gosta de ser bem atendido, de ter o produto na hora, de ter variedade,

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de ter estacionamento”, diz o diretor de marketing e vendas, Eduardo Balarotti. “Mas é difícil fazer o óbvio”, afirma. Olhando em retrospecto, ele avalia que as dificuldades foram consequência de a empresa ter sido surpreendida por uma fase de redução de consumo no momento em que mantinha uma estrutura inadequada ao tamanho da operação. Com o negócio reorganizado, os sócios se especializaram nas áreas em que atuam. Neste ano, a Balaroti Comércio de Materiais de Construção encerra com 21 lojas, quatro a mais do que em 2012, distribuídas por cidades do Paraná e de Santa Catarina. A unidade de Florianópolis, aberta no mês passado, tem 6,8 mil metros quadrados e é a maior da rede até agora. A expectativa é de terminar dezembro com faturamento aproximado de R$ 500 milhões, o que representa uma alta de 20% sobre o resultado do ano passado, informa o empresário. É um crescimento formidável, num ano em que as previsões de expansão para o varejo de material de construção ficam entre 4,4% e 6% e o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro não crescerá mais que 2,5%. Os bons resultados serão creditados ao aumento da rede: sem as novas unidades, o aumento da receita seria de 5%. O investimento para a ampliação do negócio ficou em torno de R$ 80 milhões, feito com parceiros. Em alguns casos, por exemplo, o próprio dono do terreno constrói seguindo as orientações da empresa, que se compromete com o aluguel do imóvel. Em 2014 devem ser abertas mais duas unidades em Santa Catarina.


FOTOS: DIVULGAÇÃO/BALAROTI

Atualmente, são 21 lojas, quatro a mais do que em 2012, em cidades do Paraná e de Santa Catarina.

O avanço para outros estados brasileiros ainda não foi definido e dependerá do planejamento para o biênio 2015/2016, que será feito no início do próximo ano. Mas a marca deu os primeiros passos para cruzar outras fronteiras. Já atende a clientes de todo o País desde o começo deste ano, quando estreou no comércio eletrônico. Não é operação simples, pois é mais difícil escolher certos produtos pela internet, além do que o custo do frete, em muitos casos, inviabiliza a venda, reconhece o empresário. Por enquanto, o comércio eletrônico representa aproximadamente 2% da receita. A ação é vista ainda mais como um apoio a vendas, isto é, permite que o cliente leve em conta o nome da Balaroti quando estiver pesquisando ofertas e para atraí-lo às lojas físicas. O investimento em tecnologia está sempre em foco e é um dos diferenciais da operação, segundo Balarotti. Um sistema desenvolvido na própria empresa, integra o processo de venda e faz a comunicação entre as lojas. Os vendedores trabalham munidos de palm tops para que possam circular com os clientes, responder prontamente às perguntas e fechar negócios com agilidade. A expectativa é de reduzir em 50% o tempo de compra. Atualmente, o portfólio é composto por 60 mil itens. Os materiais básicos, como areia, cimento ou tijolo, são responsáveis por 15% da

receita. A rede oferece opção de entrega rápida e com hora marcada, e é possível fazer pequenas aquisições sem sair do carro. As unidades têm cafeteria e espaço para as crianças brincarem enquanto aguardam os pais. O objetivo é garantir uma experiência de compra que mantenha a marca como referência no mercado e fugir da guerra de preços. Para medir a satisfação com os serviços e corrigir o rumo quando necessário, há dez anos são realizadas pesquisas mensais junto a dois mil clientes. A preocupação com a equipe também destaca a empresa pela valorização de pessoal, diz o diretor de marketing e vendas. Dentro dessa estratégia, foi criada em 2008 uma universidade corporativa. Atualmente são 72 cursos, que incluem liderança, matemática financeira, informática básica e avançada, entre outros. Para serem promovidos, após dois anos de casa, os empregados devem passar pelas aulas, que são gratuitas e realizadas no horário de trabalho. Os benefícios para os cerca de dois mil funcionários incluem também áreas de lazer em todas as unidades e festas de final de ano com a família, nas quais são sorteados prêmios, como carros e motos. Para promover a integração do pessoal, são realizados campeonatos de futebol. E, em dezembro, os ganhos chegam com acréscimo de até três salários pela participação nos lucros e resultados.

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BALAROTI

A retenção de talentos é um dos desafios para 2014, diz Balarotti. O índice de rotatividade, que há dois anos ficava na casa dos 10%, subiu a atuais 25%, e já teve pico de 35%, em boa parte devido à aceleração da oferta de empregos nos anos em que o desenvolvimento econômico do País foi mais intenso. Dados da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) mostram que a rotatividade nas médias e grandes empresas é de 30% e 47%, respectivamente. “O varejo é porta de entrada no mercado de trabalho ou opção enquanto se define o futuro profissional, mas os que o enxergam como uma carreira hoje estão indo bem, pois a atividade exige profissionais técnicos que são bem remunerados”, afirma o presidente da Anamaco, Cláudio Conz. O varejo responde por 77% da venda de material de construção no País, as construtoras ficam com os demais 23%, pelos dados da Anamaco. A região Sul, área de operação da Balaroti, é a segunda maior do Brasil para esse varejo e movimentou R$ 21,4 bilhões em 2012, de acordo com pesquisa da consultoria GS&MD-Gouvêa de Souza. O valor equivale a 23,4% das vendas do ano passado, de R$ 91,3 bilhões. Na região Sudeste, o faturamento foi de R$ 43,6 bilhões, 47,7% do total. O Nordeste respondeu por 12,8%; o Centro-Oeste, por 10,7%; e o Norte, por 5,3%. Os números não consideram a receita com produtos de jardinagem e eletrodomésticos, que fazem parte do mix de muitas dessas empresas. A pesquisa constata que as classes B e C responderam por 37% do consumo. São famílias com rendimentos que variam de R$ 1.524 até R$ 3.729. Considerando apenas a classe C, rendimento entre R$ 1.524 e R$ 2.350, este percentual é de 15%. Médias e grandes lojas são responsáveis por 36,5% do movimento, enquanto os estabelecimentos de bairro lideram com 53,8%. A consultoria projeta aumento real entre 5,5% e 6% neste ano, acima do que espera a Anamaco, que fez uma revisão de suas projeções, de 6,5% para 4,4%. Para 2014, a análise considera dois cenários: no otimista, prevê alta de dois pontos percentuais acima do percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB); no mais conservador, esse aumento seria de 0,5 ponto percentual, afirma o economista-chefe do Núcleo

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Eduardo Balarotti, diretor de marketing e vendas: “É difícil fazer o óbvio”. de Estudos e Projeções Econômicas da GS&MD, Ricardo Meirelles. Em uma análise para mais longo prazo, entre 2012 e 2020, o estudo indica crescimento real de 46%, enquanto em um resultado mais conservador o índice é de 30%. Para Balarotti, o movimento no varejo de material de construção não é maior devido ao alto preço atingido pelos imóveis. O empresário acredita que a carência de moradias vai manter as compras em patamares expressivos por, pelo menos, mais cinco anos. As projeções são para aumentar em 10% o faturamento da rede em 2014. Segundo os dados da Anamaco, nos últimos dez anos, o segmento tem apresentado expansão anual pelo menos 50% superior ao crescimento do PIB. A melhoria na renda e a maior oferta de crédito foram os principais fatores de estímulo à demanda. Neste ano, de acordo com Conz, houve muita instabilidade, com manifestações que acabaram inclusive com depredação de lojas. Para Balarotti, a greve dos bancos, em setembro/outubro, tamg bém atrapalhou os negócios. (RK)


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25/10/2013

2:40:53 PM


FARMÁCIAS E PERFUMARIAS

Ascensão social segura o entusiasmo Classes C e D garantem expansão das vendas a dois dígitos, puxada pelo segmento de perfumaria. SILVIO MUTO

T

odo o repertório invariavelmente desfiado para explicar o marasmo dos negócios neste ano não tem uso dentro das farmácias e perfumarias brasileiras. Conjuntura desfavorável parece não afetar em nada o segmento, que há vários anos vem mantendo crescimento de dois dígitos e, ao que tudo indica, seguirá na mesma toada ainda por bom tempo. Segundo Sérgio Mena Barreto, presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a explicação para o fato de o setor não sentir tanto o impacto da desaceleração da economia pode ser encontrada nos bons indicadores de emprego. “Enquanto a taxa de desemprego estiver baixa, as famílias brasileiras, em especial das classes C e D, continuarão consumindo, diz. “Se o emprego cair, as coisas podem se complicar.” A nova classe média, isto é, os estratos C e D, ele observa, tem sido responsável pelo crescimento das vendas do setor, por conta do chamado “aspecto aspiracional” – o desejo do consumidor de classes mais baixas de investir em seu bem-estar pessoal. “Diferentemente de uma aquisição de carro ou imóvel, mais caros e cuja compra exige que o consumidor espere mais tempo até juntar dinheiro, cuidar de si mesmo é a melhor forma de a pessoa

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mostrar que está mudando de vida, e isso gera resultados positivos para o setor de farmácias”, diz Barreto. “Esse tipo de consumidor, em outras épocas, só conseguia comprar determinados produtos de perfumaria uma vez por ano, agora os incorporou em sua cesta mensal”, completa. Para a Abrafarma – entidade que reúne as 31 maiores cadeias brasileiras do setor, responsáveis por 40% das vendas de medicamentos no País, totalizando R$ 25 bilhões em 2012 –, a tendência de crescimento para os próximos anos segue na casa de dois dígitos. Desde que os empregos continuem em alta, naturalmente. Por enquanto, o setor não tem por que se preocupar. De acordo com números divulgados em agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil atingiu 5,6% em julho, a menor desde fevereiro. Isso significa que o setor deve seguir nadando de braçada em relação ao restante da economia, atingindo números semelhantes aos obtidos no primeiro semestre deste ano, quando cravou um crescimento geral de 12,04% nas vendas, na comparação com o mesmo período de 2012, indo de R$ 12 bilhões para R$ 13,5 bilhões. “Taxa de desemprego baixa traz dinheiro na economia, com todo mundo consumindo. Pelos próximos anos, espero um crescimento de dois dígitos no setor”, acredita Deusmar Queirós, dono da rede Pague Menos.


A manutenção deste entusiasmo pelos próximos anos dependerá bastante do resultado da batalha que a Abrafarma trava com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em torno da Resolução 44/09, que proíbe a venda de produtos de conveniência em farmácias e drogarias e manda que medicamentos que não exigem receita médica devem ficar fora do alcance do consumidor. Barreto não enxerga uma solução rápida para o problema. “O Brasil ainda tem segmentos com uma mentalidade muito atrasada, carregada de ideologia”, analisa. Atualmente, empresas associadas à Abrafarma são autorizadas a descumprir a diretriz da Anvisa por força de sentenças judiciais, mas os movimentos contrários aos interesses do setor seguem firmes. O Supremo Tribunal Federal recebeu neste ano diversas ações diretas de inconstitucionalidade, visando anular leis estaduais que permitem a venda de não medicamentos e prestação de serviços de interesse público em farmácias. “A Abrafarma monitora esse tipo de iniciativa e participa de sessões de audiências públicas, no Senado ou no Congresso, sempre buscando que essas propostas retrógradas não evoluam”, diz Barreto.

Estrangeiros A entrada de players estrangeiros é outra variável importante no processo de expansão do

mercado de farmácias no País. A compra da Drogaria Onofre pela gigante norte-americana CVS Caremark em fevereiro marcou a entrada das grandes redes internacionais no mercado brasileiro, enquanto rumores sobre a entrada de outra poderosa rede internacional – a Walgreens – acendem a discussão sobre o impacto que os estrangeiros podem causar no mercado. “Não há como negar que o poder de fogo desses gigantes internacionais é imenso. Sozinha, a Walgreens fatura três vezes mais que o mercado brasileiro inteiro. Se as grandes cadeias estrangeiras desembarcassem em peso por aqui, conseguiriam ganhar bastante espaço”, analisa Barreto. Queirós, da Pague Menos, não se assusta com a chegada de estrangeiros. “Essa nova concorrência vai nos ajudar a melhorar”, entende. Mas avisa: “A vida deles por aqui não vai ser fácil, pois as redes brasileiras são muito boas também”. Um desembarque massivo das cadeias parrudas internacionais, se acontecer, não deve ocorrer imediatamente, entende Barreto. “O ambiente regulatório brasileiro é muito instável, e essas empresas ficam meio reticentes em entrar com toda a força. A chegada efetiva delas deve ser algo a se pensar para daqui a cinco ou seis anos, a menos que haja uma mudança radical no modo ideológico e restritivo de pensar de segmentos, como o governo e g a Anvisa”, analisa.

FARMÁCIAS E PERFUMARIAS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % FARMÁCIAS E PERFUMARIAS 1 EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S/A - CE 2 DROGARIA SãO PAULO S/A - SP 3 RAIA S/A - SP ( * ) 4 DROGARIAS PACHECO S/A - RJ 5 DISTRIBUIDORA BIG BENN S/A - PA 6 CIA LATINO AMERICANA DE MEDICAMENTOS - SC 7 DROGARIA MAIS ECONôMICA S/A - RS 8 SANTANA S/A DROGARIA FARMáCIAS - BA 9 DROGARIA ROSáRIO S/A - DF ( * ) 10 DROGARIA GUARARAPES BRASIL S/A - PE 11 REDE NORDESTE DE FARMáCIAS S/A - PE 12 EG DROGARIAS S/A - BA 13 NETFARMA COMéRCIO ON LINE S/A - SP ACUMULADO DO SUBSETOR(13)

3.137.903 2.682.848 2.228.037 2.100.494 1.012.605 735.788 623.194 536.745 358.266 110.788 69.840 6.206 172 13.602.885

15,8 9,9 27,6 10,9 86,6 39,4 30,3 4,7 120,8 57,0 10,2 — — 27,6

210.862 153.124 32.594 77.626 2.916 19.760 -4.088 31.934 -7.035 -27.345 -11.496 -312 -4.376 474.163

107.364 1.299.727 327.980 94.270 910.782 295.611 33.569 1.134.556 610.131 59.170 744.182 380.241 -40.895 370.176 56.084 20.036 219.334 52.549 -7.440 264.586 130.476 20.065 708.123 470.274 -2.869 189.248 95.962 41.518 781.771 524.606 -4.493 72.541 52.063 -501 6.855 3.016 -4.365 2.854 1.538 315.429 6.704.734 3.000.531

247.106 194.032 79.711 96.487 2.916 19.760 1.301 34.191 2.278 -13.475 -3.244 -835 -4.376 655.852

374.171 105.392 160.098 240.009 60.970 -158.669 8.043 31.517 45.537 -30.405 18.001 -982 2 853.684

50,9 61,6 103,0 76,2 ND 101,4 ND 62,8 ND ND ND ND ND 69,5

6,7 5,7 1,5 3,7 0,3 2,7 -0,7 6,0 -2,0 -24,7 -16,5 -5,0 -2.550,5 0,3

241,4 294,6 196,4 282,3 273,6 335,5 235,5 75,8 189,3 14,2 96,3 90,5 6,0 196,4

396,3 308,1 186,0 195,7 660,0 417,4 202,8 150,6 197,2 149,0 139,3 227,3 185,5 197,2

32,7 31,9 5,5 15,6 -72,9 38,1 -5,7 4,3 -3,0 7,9 -8,6 -16,6 -283,8 4,3

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

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Perder a dianteira, nem pensar.

PAGUE MENOS

A abertura de capital foi temporariamente adiada. Os planos de crescimento, não – e seguem em curso.

M

esmo quando seus principais competidores escolheram o caminho das fusões para se fortalecer – a Droga Raia com a Drogasil e a Drogaria São Paulo com a Pacheco –, a Pague Menos não se desviou do curso traçado por seu fundador e presidente, Francisco Deusmar de Queirós: crescer organicamente. Nem parou de trabalhar com tal orientação. “Acomodação é palavra proibida por aqui. A empresa tem de buscar ser a melhor sempre, senão fica para trás mesmo”, afirma o empresário. Sua afirmação é comprovada nas cifras do grupo, que conta com 600 pontos de venda no País. Recentemente foi aprovado um robusto plano de investimentos de R$ 800 milhões, para serem gastos em expansão nos próximos anos. “Estamos presentes em todos os estados da Federação, mas não estamos satisfeitos. Vamos abrir 400 novas lojas até 2017, ano em que atingiremos a marca de mil unidades”, revela Queirós. “Vamos entrar em 112 novos municípios e queremos ter pelo menos um ponto de venda em cada cidade com mais de 80 mil habitantes.” As promessas vão sendo cumpridas: de agosto do ano passado a agosto deste ano, foram abertas 80 unidades. Apesar de Queirós não gostar de tocar no assunto, no plano de expansão a rede procura aumentar sua presença em locais como o interior do Paraná, de São Paulo e do Rio de

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Janeiro, a fim de reduzir a dependência da região Nordeste, atualmente responsável por metade do faturamento. Um sinal de que a descentralização está em curso é a inauguração, prevista para o fim deste ano, de um novo centro de distribuição no município de Hidrolândia, região metropolitana de Goiânia. Este centro será o maior do varejo farmacêutico da América Latina, com aproximadamente 400 mil metros cúbicos, e atenderá às lojas das regiões Centro-Oeste, Sul, Sudeste e parte da região Norte, gerando mais de 700 novos empregos. “Investimos mais de R$ 50 milhões nesta nova unidade, que terá o que há de mais moderno na área, como a tecnologia roll-on, que é um sistema que dá alto nível de proteção contra a chuva, sons e intempéries”, explica Queirós. Alinhada ao setor no qual se destaca, que mantém crescimento religiosamente nos dois dígitos, a meta da Pague Menos é fazer o faturamento bruto da empresa crescer 18% em 2013. Não é objetivo distante: no primeiro semestre, a companhia crescia a 13% em comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com o empresário cearense, o crescimento mais modesto na primeira metade do ano em comparação com a projeção anual se deve a problemas de estoque, que não se repetem no segundo semestre. “O setor de farmácias é um ponto fora da curva. Para nós, não tem crise. Para mim, não interessa dólar, inflação... Enquanto a taxa de desemprego estiver baixa, a empresa terá motivos para crescer”, garante Queirós, 46º maior bilionário brasileiro, segundo a edição 2013 da Forbes.


FOTOS: DIVULGAÇÃO/PAGUE MENOS

Queirós: “Vamos seguir nossa bem-sucedida estratégia de crescimento orgânico”.

Outro aspecto que demonstra a preocupação do grupo em se manter entre os grandes do ramo, segundo Queirós, está no treinamento dos funcionários. Para dar conta do acentuado ritmo de expansão e do aumento no volume de vendas, a rede ampliou seus investimentos na qualificação de seus mais de 16 mil colaboradores. “Estabelecemos o cumprimento de 296 mil horas-aula neste ano, o dobro em relação ao ano passado, a fim de melhorar ainda mais a formação técnica e comportamental de seus funcionários”, explica o presidente da rede. O treinamento foca aspectos como liderança, técnicas de vendas e atendimento e farmacotécnica para as áreas administrativa, operacional e vendas. “Para seguir expandindo nesse ritmo, o grupo precisa de equipes cada vez mais multidisciplinares”, diz Queirós. No ano passado, foram oferecidas 148 mil horas-aula em 230 cidades. Para impulsionar seus planos ambiciosos, Queirós há tempos decidiu ir ao mercado, abrindo o capital da empresas. O projeto, no entanto, está temporariamente adiado. O registro de companhia aberta foi concedido à Pague Menos no

fim de 2011 e sua oferta pública inicial de ações (IPO) passou a ser uma das mais aguardadas de 2012. Na época o mercado estimava que a captação atingiria algo entre R$ 600 milhões e R$ 1 bilhão. O IPO chegou a ser marcado para junho, mas, por conta de condições adversas do mercado, a empresa resolveu adiar a oferta. Em setembro, a rede tentou retomar o processo de abertura de capital, mas foi obrigada a cancelá-la novamente no final de outubro. Em meio à falta de apetite por parte de investidores, a cadeia cearense prefere aguardar a recuperação da economia brasileira. “Não há nenhuma perspectiva de retomar o IPO em curto prazo”, revela Queirós. “Não vale a pena abrir o capital agora. Se o fizéssemos nas condições atuais, acabaríamos vendendo muito barato. Talvez no fim de 2014, ou em 2015, possamos pensar em retomar o processo.” No início de setembro passado, Queirós anunciou que uma das possibilidades de financiamento consideradas para dar suporte ao plano de expansão, enquanto a oferta inicial de ações não vem, é uma nova emissão de debêntures.

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PAGUE MENOS

depende de IPO”, comenta Mesmo Queirós. Mas se engana quem imagina que a Pague Menos, com confortável mesmo com uma confortáposição de vel posição de caixa, pensa numa hipótese de fusão ou caixa, a rede não aquisição. “Vamos seguir nossa bem-sucedida estraconsidera hipóteses tégia de crescimento orgâde fusão ou nico”, afirma Queirós. Ser grande e continuar cresaquisição. cendo é palavra de ordem na Pague

“Provavelmente em maio precisaremos levantar fundos com este tipo de instrumento”, avalia Queirós. Para o fundador da Pague Menos, a boa conceituação da rede em relação aos credores possibilita condições favoráveis para a emissão. Prova disso foi que, em agosto, a agência de classificação de risco Fitch elevou a nota de crédito das primeiras debêntures da Pague Menos, de A+ para AA-. Os papéis, de R$ 260 milhões e com vencimento em 2016, foram emitidos em maio. A agência disse que a empresa tem se beneficiado de sua “relevante posição no mercado brasileiro de varejo farmacêutico, particularmente na região Nordeste, cujas taxas de crescimento acima da média das demais regiões lhe conferem importantes vantagens competitivas em um setor no qual a escala de negócios é fundamental”. Mesmo com a janela de oportunidades no mercado acionário fechada, o empresário não vê nenhum obstáculo para expandir. “A abertura de capital, quando vier, trará um ‘plus’ para nossa expansão, mas nosso crescimento não

Expectativa é de um crescimento de 18% no faturamento bruto em 2013

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Menos, mas a empresa, ressalta Queirós, não se esquece de seu papel social. “Campanhas como a de doação de ambulâncias, que destinou dez ambulâncias a entidades assistenciais entre setembro de 2012 e junho deste ano, ou como a de plantação de mudas de árvores reforçam cada vez mais nossa função como catalisadores para um mundo melhor”, diz. “Crescer”, definitivamente, é a palavra mais mencionada por este cearense nascido há 66 anos no município de Amontoada; assim como “rotina” é palavra banida do vocabulário dele. “Um dia nunca é igual ao outro, pois estou sempre procurando ideias novas para agregar ao negócio da Pague Menos”, afirma Queirós. g A concorrência que se cuide. (SM)


Tropeço quebra uma série vitoriosa

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ressionada pelo crescimento da importação de petróleo bruto e derivados e pelo fato de a Petrobras contabilizar neste ano compras feitas em 2012, a balança comercial brasileira ficou irremediavelmente comprometida neste ano. Não bastasse isso, o Brasil ainda enfrentou perda de competitividade e viu caírem os preços das commodities. Já se fala em déficit na balança comercial em 2013 – o primeiro deste milênio, pois a última marca negativa registrada foi em 2000. O superávit, se ocorrer, ficará perto ou abaixo do resultado de 2001, quando o Brasil quebrou uma série de seis anos consecutivos no vermelho e cravou US$ 2,7 bilhões de saldo comercial, iniciando uma série de sucessos que teve seu ponto mais alto em 2006 (superávit de US$ 46,4 bilhões), mas que deu mostras de fadiga no ano passado (US$ 18,4 bilhões positivos). Na avaliação da RC Consultores, pelo efeito da valorização do dólar nas exportações e pela redução das importações, a balança comercial poderá fechar o ano com superávit de US$ 2 bilhões a US$ 2,5 bilhões. A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) discorda: a alta do dólar só produzirá efeitos em 2014; para 2013 – supondo-se que o dólar esteja entre R$ 2,40 e R$ 2,45 em dezembro – o saldo seria negativo em US$ 2 bilhões. Dessa forma, con-

forme estimativas da entidade, a participação do País no comércio mundial cairia para 1,25%. No ano passado, foi de 1,33% e, em 2011, de 1,41%. De acordo com José Augusto de Castro, presidente da AEB, o dólar naquele patamar atende às necessidades de 60% dos exportadores brasileiros. Mas ele admite que as perspectivas para a exportação de manufaturados já melhoraram bastante com a valorização da moeda americana em relação ao real. “Já começamos a ver a luz no fim do túnel, mas é preciso salientar que ainda temos um mercado internacional retraído e há outras moedas, além do real, desvalorizando-se.” Pelos cálculos da AEB, o impacto da desvalorização do real nas exportações deverá beneficiar produtos manufaturados, de forma a permitir alta no valor da receita na balança comercial brasileira, em 2014, de US$ 7 bilhões, no mínimo. Isso será decorrente de novas exportações e aumento no volume de produtos embarcados. Entre os setores beneficiados estão os de produtos como veículos, químicos, máquinas, calçados, têxteis, cosméticos, joias e móveis. Já os produtos primários (commodities), não serão beneficiados em termos de competitividade, mas de rentabilidade, pois suas cotações são definidas pelo mercado internacional. E as cotações dos principais produtos deste grupo – café, suco de laranja, açú-

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COMÉRCIO EXTERIOR

Câmbio, queda de preços e custo Brasil conspiram para produzir o pior desempenho da atividade neste milênio.


COMÉRCIO EXTERIOR

car, minério de ferro, milho, algodão, entre outros – estão em queda. Soja e minério de ferro, que representam 25% da pauta de exportações brasileiras, tiveram seus preços reduzidos devido à crise na Europa e à desaceleração do crescimento chinês. Nas importações, que estão concentradas em bens de consumo, a tendência é de redução, concordam analistas do setor. A desvalorização do real ocorrida nos últimos meses alterou a necessidade de medidas para contê-las, como a elevação da alíquota do Imposto de Importação aventada pelo governo. Para o presidente da AEB, o quadro já se alterou e uma elevação do Imposto de Importação já não é tão necessária quanto na situação anterior, com o dólar a R$ 1,60 ou R$ 1,80. “A medida perdeu a oportunidade, pois tinha por objetivo proteger a indústria nacional, que estava fortemente pressionada pela concorrência dos produtos importados no mercado doméstico e que era incentivada pela taxa de câmbio excessivamente apreciada.” Thiago Biscuola, economista da RC Consultores, prevê um dólar entre R$ 2,30 e R$ 2,35 no final do ano. Segundo ele, as perspectivas do cenário atual deverão levar o Banco Central (BC) a ter uma atitude mais agressiva no controle do câmbio. “O país tem reservas consideráveis, o que permite ao BC colocar o dólar no patamar que desejar.”

Compensações Internacionais (BIS), divulgada no início de setembro deste ano, mostra que o real está muito longe da internacionalização, pois ocupa um modesto 19º lugar entre as moedas mais negociadas do mundo e é responsável por discreto 1,1% do giro cambial diário do planeta, que é de US$ 5,3 trilhões diários. Ao contrário dos discursos governamentais, o fraco desempenho do comércio exterior brasileiro não foi só fruto de problemas conjunturais provocados por queda de preços e câmbio. Também foi reflexo de questões estruturais. Entre elas, o presidente da AEB alinha perda de competitividade dos produtos manufaturados brasileiros no mercado internacional – em razão do conhecido “custo Brasil”, constituído pela elevada carga tributária, asfixiante burocracia e a insuficiente e deficiente infraestrutura, que compromete a logística. Exemplo concreto: em setembro, a filial brasileira da Mercedes-Benz anunciou que não exporta mais caminhões para o Chile, pois fica mais barato embarcar os veículos da Alemanha. A redução do preço da energia feita pela presidente Dilma é considerada apenas um paliativo. Para analistas, a questão não é só de preço, mas também de disponibilidade: se a economia voltar a crescer, faltará energia, ressaltam. O professor Alves chama a atenção para outra questão estrutural que prejudicou o comércio exterior brasileiro: a perda de dinamismo quando outros países se ajustaram às novas condições e ganharam mercado. Como exemplo, lembra o fato de o Brasil ter ficado muito fechado no Mercosul e, com isso, perdido espaço para os países da Aliança do Pacífico – Chile, Peru, Colômbia e México. “O Mercosul sempre foi muito pouco institucional em eliminar restrições. Ao mesmo tempo a Aliança do Pacífico surgiu praticando políticas muito flexíveis de comércio exterior, ganhando mais g espaço no mercado.”

O real é responsável pela modesta parcela de 1,1% do giro diário do mercado internacional de moedas

Fechado no Mercosul Na opinião do professor Evaldo Alves, coordenador de comércio exterior do Programa de Educação Continuada da Fundação Getulio Vargas (PEC/FGV), o Banco Central não pode controlar o câmbio porque não é o rabo que abana o cachorro. “O Brasil é muito pequeno em câmbio e não temos condições de afetar o mercado. Temos que ficar atentos para o lado que os ventos do câmbio estão soprando e nos ajustar a essa tendência”, acrescenta. Ele tem razão. Uma pesquisa trienal realizada pelo Banco de

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(LR)


COMÉRCIO EXTERIOR Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % PRODUTOS AGRÍCOLAS E ALIMENTOS 1 COPERTRADING COMÉRCIO EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO S/A - AL ( * ) 2 UNICAFE COMPANHIA DE COMÉRCIO EXTERIOR - ES 3 MONTECITRUS TRADING S/A - SP 4 ED&F MAN BRASIL S/A - RJ 5 LAVOURA INDÚSTRIA COMÉRCIO OESTE S/A - PR 6 CASA VISCARDI S/A COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO - PR 7 FIGUEIRA INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - SP ( ** ) 8 CALHEIRA ALMEIDA S/A - BA 9 MARCA CAFE COMÉRCIO EXPORTAÇÃO S/A - ES ( * ) 10 POMPEIA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO - SP ( * ) 11 MITSUI & CO (BRASIL) S/A - SP 12 CASA NUNES MARTINS S/A IMPORTADORA E EXPORTADORA - RJ 13 BRANDAO FILHOS S/A COMÉRCIO INDÚSTRIA E LAVOURA - BA 14 SIMEX SIQUEIRA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S/A - ES ( * ) 15 SAB TRADING COMERCIAL EXPORTADORA S/A - RJ 16 VALORIZAÇÃO EMPRESA DE CAFÉ S/A - RJ 17 INTER CONTINENTAL DE CAFÉ S/A - RJ 18 SOCIEDADE ABAST DO COM E DA IND DE PANIF SACIPAN S/A - RJ ( * ) 19 BERTOL TRADING S/A - RS ACUMULADO DO SUBSETOR(19) PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 1 STAREXPORT TRADING S/A - SP 2 MINASA TRADING INTERNATIONAL S/A - SP 3 DIANA PAOLUCCI S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO - SP 4 SG COMÉRCIO EXTERIOR S/A - MG 5 REDE ANCORA MG IMP EXP E DISTR DE AUTO PECAS S/A - MG ( * ) 6 BRASILATA TRADING S/A - SP 7 THORK TRADING S/A - ES ( * ) 8 TRU TEST BRASIL TECNOLOGIA AGROPECUÁRIA LTDA - RS ( * ) 9 MG MADEIREIRA ARAGUAIA IND COM E AGROPECUARI - PA ( * ) 10 MINAS METAIS EXPORTADORA S/A - MG 11 WELSER ITAGE PARTICIPACOES E COMÉRCIO S/A - RJ 12 CST COMÉRCIO EXTERIOR S/A - ES ( * ) 13 MX IMPORTADORA E EXPORTADORA S/A - SC ACUMULADO DO SUBSETOR(13) DIVERSOS 1 CISA TRADING S/A - ES 2 COTIA VITORIA SERVIÇOS E COMÉRCIO S/A - ES 3 COLUMBIA TRADING S/A - ES 4 TROP COMÉRCIO EXTERIOR LTDA - ES 5 CLAREX S/A - SP 6 FIRST S/A - SP ( * ) 7 SOUTH SERVICE TRADING S/A - RS 8 TCI TRADING S/A - ES ( * ) 9 INDÚSTRIA E COMÉRCIO QUIMETAL S/A - ES 10 OLEX IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S/A - RJ 11 MARUBENI BRASIL S/A - SP 12 MITSUBISHI CORPORATION DO BRASIL S/A - SP 13 MAXIVENDAS S/A - RJ 14 SENDAS COMÉRCIO EXTERIOR E ARMAZENS GERAIS S/A - RJ 15 DIEVO DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO S/A - ES 16 SOJITZ DO BRASIL S/A - SP ( ** ) 17 SUMITOMO CORPORATION DO BRASIL S/A - SP 18 IRANI TRADING S/A - RS 19 COMEXPORT COMPANHIA DE COMÉRCIO EXTERIOR - SP 20 BV TRADING S/A - SP ACUMULADO DO SUBSETOR(20)

892.094 626.739 342.790 289.866 199.258 168.318 89.192 79.355 75.637 60.065 58.212 43.900 26.949 25.638 21.296 20.985 9.134 5.559 383 3.035.371

43,8 -21,3 42,2 8,8 21,5 3,3 — -4,5 68,0 31,0 27,3 27,4 0,2 71,0 151,1 -5,8 332,0 8,9 -56,2 24,4

801 20.887 5.790 15.608 7.622 — 5.729 1.788 3.622 2.686 9.728 431 2 162 -5.949 176 -995 -2.645 -317 65.127

4.975 1.289.123 5.898 354.762 57.687 394.107 4.124 87.030 1.192 59.666 — — 1.816 156.018 -61 19.465 -1.605 37.606 1.244 25.488 9.587 120.816 252 15.124 16 12.065 -321 11.706 -5.862 49.837 -1.241 13.449 2.913 103.497 -2.159 16.727 -336 30.409 78.120 2.796.895

91.488 91.449 75.294 43.310 38.894 19.025 8.910 7.731 5.941 1.528 508 458 25 384.561

131,3 -19,0 -2,7 299,4 22,8 40,1 -50,2 24,5 -64,9 9,2 -3,2 -32,5 -97,6 -2,7

17.037 -4.914 8.380 -88 612 687 -1.903 1.340 -2.708 167 -1.350 -623 -33 16.605

51.327 -4.433 2.189 100 25 127 -967 1.015 -3.745 371 -1.158 -97 -33 44.720

1.951.113 1.802.139 1.289.010 1.248.012 493.740 384.533 100.467 94.413 92.627 86.878 84.405 73.079 55.422 42.205 39.853 25.497 20.397 16.709 16.690 2.103 7.919.292

-5,9 -38,2 -5,3 8,2 5,8 297,4 7,3 43,3 21,5 356,8 234,1 -13,2 58,2 — -58,6 — -8,3 4,2 56,9 — 7,3

96.348 84.257 21.776 81.393 22.077 1.794 -7.636 -1.694 -2.540 71 7.211 318 5.739 -3.785 999 3.679 -7.311 13.294 -4.886 2.620 313.723

156.427 226.949 124.093 20.017 11.578 — 23.494 2.613 14.690 13.658 106.487 6.638 3.118 5.044 -52.925 3.510 97.672 11.316 18.798 793.176

1.262.328 1.238.342 123.148 77.379 101.065 50.199 28.920 4.604 7.421 2.327 14.387 2.435 7.514 3.217 5.937 3.932 39.220 7.573 3.745 3.573 5.612 1.184 9.559 5.304 1.845 1.710 1.610.702 1.401.780

63.414 876.336 177.443 57.931 1.007.427 104.840 12.435 450.039 31.658 38.818 460.864 135.616 13.972 91.774 78.892 7.850 199.922 16.495 3.304 94.092 33.122 3.603 32.455 20.009 5.724 66.739 20.185 -6.877 158.309 1.194 9.562 118.120 85.202 3.368 292.858 262.987 232 24.483 4.340 -4.834 66.431 25.203 820 19.748 7.682 -614 87.758 70.546 12.089 150.972 142.206 11.822 141.840 107.559 1.635 207.134 158.492 1.754 56.345 55.718 236.007 4.603.646 1.539.390

2.023 21.712 5.790 15.778 8.920 — 17.217 1.881 3.648 2.686 11.005 431 104 186 -5.713 420 -281 -2.645 -259 82.904

37.831 621,1 0,1 69,2 824,1 3,2 158.227 28,2 3,3 176,7 156,3 2,6 -93.229 996,4 1,7 87,0 317,6 46,5 -24.416 26,4 5,4 333,1 434,8 20,6 19.334 15,6 3,8 334,0 515,4 10,3 — ND ND ND ND ND -18.303 31,7 6,4 57,2 664,1 7,7 971 ND 2,3 407,7 744,9 -2,3 26.001 ND 4,8 201,1 256,0 -10,9 12.577 46,3 4,5 235,7 186,6 9,1 -7.011 98,6 16,7 48,2 113,5 9,0 5.216 58,5 1,0 290,3 227,8 3,8 3.293 882,8 0,0 223,4 387,0 0,5 5.516 ND 0,6 219,0 232,1 -6,4 588 ND -27,9 42,7 ND ND 6.424 ND 0,8 156,0 383,2 -35,4 427 ND -10,9 8,8 106,0 3,0 111 ND -47,6 33,2 147,8 -19,1 -11.439 ND -82,8 1,3 161,8 -1,8 122.118 52,4 1,3 166,4 256,0 3,0

17.037 444 301,3 -328 39.858 ND 8.604 86.170 26,1 -70 12.533 ND 612 4.940 4,0 687 7.037 18,5 -1.885 1.886 ND 1.359 4.335 75,7 -2.025 4.236 ND 176 44 222,4 -1.237 -61 ND -623 3.081 ND -33 -114 ND 22.274 164.387 50,9

18,6 -5,4 11,1 -0,2 1,6 3,6 -21,4 17,3 -45,6 10,9 -265,8 -136,0 -130,3 -0,2

7,3 74,3 74,5 149,8 524,1 132,2 118,6 130,2 15,2 40,8 9,1 4,8 1,4 74,3

101,9 159,2 201,3 628,2 319,0 590,8 233,6 151,0 517,9 104,8 474,0 180,2 107,9 201,3

4,1 -5,7 4,4 2,2 1,1 5,2 -30,1 25,8 -49,5 10,4 -97,8 -1,8 -1,9 1,1

187.782 84.906 22.402 81.561 22.100 2.875 -7.393 -1.694 -2.184 71 7.571 2.916 5.739 -3.453 1.001 4.341 -6.235 15.681 -4.770 2.621 415.838

4,9 4,7 1,7 6,5 4,5 0,5 -7,6 -1,8 -2,7 0,1 8,5 0,4 10,4 -9,0 2,5 14,4 -35,8 79,6 -29,3 124,6 2,1

222,6 493,9 178,9 960,9 286,4 1.421,6 270,8 339,8 538,0 116,3 192,3 1.212,0 106,8 284,1 290,9 162,2 138,8 330,6 54,9 13.258,7 71,5 138,6 25,0 111,4 226,4 564,1 63,5 263,6 201,8 257,1 29,1 124,4 13,5 106,2 11,8 131,9 8,1 130,7 3,7 101,1 122,8 260,3

35,7 55,3 39,3 28,6 17,7 47,6 10,0 18,0 28,4 -576,0 11,2 1,3 5,4 -19,2 10,7 -0,9 8,5 11,0 1,0 3,2 10,8

-27.638 65,8 569.931 68,8 207.190 57,1 140.811 47,7 -3.281 63,3 47.202 437,6 47.500 ND 16.943 ND 13.142 ND -3.058 ND 13.677 132,6 4.947 1.059,1 23.147 4,0 14.542 ND 10.653 82,1 -1.772 ND 42 ND 871 88,9 662 ND 30.063 67,0 1.105.574 67,9

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 171


Referência em um campo promissor Dominando toda a cadeia produtiva, a Trop sobressai na produção e na exportação de polpa de frutas.

TROP

O

Brasil conquistou a posição de maior exportador mundial de polpa de frutas tropicais, mercado em franca expansão, favorecido pela mudança de hábitos dos consumidores, que vêm trocando refrigerantes e outras bebidas industrializadas por opções mais saudáveis. Neste promissor segmento – no qual as exportações cresceram 9% em 2012, ante uma queda de 1,5% para as frutas processadas de modo geral –, a empresa capixaba Trop trabalha para ser uma referência nacional. Para isso, integra ampla cadeia frutícola baseada no fair trade, termo que vem do inglês e significa comércio justo, e na responsabilidade socioambiental. Nesse sentido, coordena e organiza toda a cadeia produtiva, do plantio de mudas à entrega do produto final para o cliente – indústrias de bebidas e alimentos –, passando por monitoramento, colheita, transporte e produção da polpa. As frutas são processadas com equipamentos de alta tecnologia e sofrem rígido controle de qualidade e rastreabilidade, garantido por um laboratório que monitora constantemente a produção, atualmente voltada às polpas de manga (variedades Tommy Atkins, Palmer e Ubá), maracujá, goiaba, mamão e abacaxi. Pêssego e caju estão entrando no cardápio, assim como a água de coco. Em todo o processo produtivo, a empresa se orienta por padrões consagrados internacionalmente. Entre eles, a certificação ISO 22000:2005 – HACCP e o certificado Kosher. O pri-

172 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

meiro atesta a segurança alimentar ao longo de todo o processo industrial, garantindo um produto seguro, livre de risco químico, físico e biológico. Já com o certificado Kosher, a empresa garante que os produtos obedecem às normas da dieta judaica ortodoxa. Esta certificação é mundialmente reconhecida como sinônimo de controle máximo de qualidade para produtos alimentícios. Os rigorosos controles levaram-na a ser reconhecida pela Coca-Cola Company como um fornecedor credenciado. Para garantir os padrões estabelecidos, todos os detalhes de sua fábrica foram minuciosamente planejados, a começar pelo projeto arquitetônico. A unidade produtiva da Trop, em operação desde novembro de 2007, está localizada em Linhares (ES), cidade próxima aos maiores centros consumidores do país e dos portos de Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ). Localizada em uma área de 113 mil metros quadrados às margens da BR-101, a fábrica tem atualmente 6,8 mil metros quadrados de área construída e conta com espaço para a linha de produção e armazenagem de produtos. Na ponta inicial, o fornecimento de matéria-prima, a empresa faz parcerias com órgãos públicos e com cooperativas de produtores rurais, o que permite acompanhamento e coordenação na produção de frutas. Com isso, pode firmar contratos de longo prazo com produtores rurais, que garantem um fluxo constante e ininterrupto. Neste capítulo, o destaque é um projeto pioneiro de incentivo à fruticultura no norte do Espírito Santo,


que assegura aos produtores rurais da região preços justos e organização no cultivo, armazenagem e transporte das frutas comercializadas. Ao firmar parcerias com cooperativas, a empresa favorece o Complexo Agroindustrial do Espírito Santo e estimula muitas famílias que vivem da fruticultura. Segundo Fabio Fiorot, diretor-presidente da Cooperativa Agrícola de Jaguaré (ES), a parceria com a Trop, que já dura dez anos, garante o plantio de maracujá em 600 hectares e gera empregos para a região. A cooperativa tem 512 cooperados, gera 30 empregos diretos e dois mil indiretos. A cooperativa é o principal fornecedor da fruta para a Trop, que compra sete mil das 9,5 mil toneladas produzidas por ano. “A parceria garante o plantio porque permite a fixação de um preço para o produtor, sem o qual haveria dificuldades no plantio”, conta Fiorot. O preço é definido pelo custo de produção, mais despesas para a entrega na indústria. Atualmente está fixado em R$ 1,10 por quilo. Neste ano, a parceira entre a cooperativa e a Trop possibilitou a compra de um concentrador, que foi instalado dentro da indústria. A partir de outra parceria, com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a Trop pôde disseminar entre os produtores rurais as melhores técnicas de plantio e uso de defensivos, bem como identificar e desenvolver novas tecnologias e processos. A proximidade dos polos de cultivo das frutas, do mercado consumidor do Sudeste brasileiro (o maior do país) e dos portos de Vitória e do Rio de Janeiro garante eficiência logística tanto para produzir quanto para atender aos mercados nacional e internacional. Na área de responsabilidade socioambiental, a empresa contempla diversos projetos de capacitação e ensino de empregados e membros da comunidade local. Também promove ações que proporcionam a conscientização dos colaboradores acerca da importância de um mundo sustentável. Desde agosto de 2010, faz um trabalho de ressocialização, admitindo no quadro de funcionários pessoas com passagens pelo sistema prisional. Para contribuir com o crescimento de sua região de atuação, a Trop dá preferência à contratação de pesso-

as que residem em áreas próximas à fábrica. No mercado interno, diferentemente de outros setores que também terão oportunidade de crescimento com a realização de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, quem atua nesse segmento tem uma grande vantagem: a de ser um mercado menos vulnerável à concorrência de importados, conforme analistas. Além disso, as polpas de frutas congeladas podem ser encontradas em número cada vez maior de pontos de venda, o que também potencializa as oportunidades de comercialização. No ano passado, a empresa exibiu números expressivos. A receita líquida atingiu R$ 1,25 bilhão, um crescimento real de 8,2% em relação ao ano anterior. No mesmo período, seu Ebtida (lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 81,56 milhões, o lucro líquido foi de R$ 38,81 milhões e seu retorno sobre o capital chegou a 28,6%, acima da média do setor. No final de 2012, o patrimônio líquido  da empresa era de R$ 135,6 milhões. (LR)

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DISTRIB. CARROS, MOTOS E UTILITÁRIOS

Faltou tração para vencer a ladeira Na hipótese melhor, o aumento das vendas será de 1% neste ano; na pior, haverá empate com o ano passado. WAGNER OLIVEIRA

O

desempenho do mercado de distribuição de carros, comerciais leves e motocicletas costuma seguir em linha com o crescimento da economia como um todo. Por isso sabe-se que não haverá muito a festejar neste ano, ao contrário do segmento de veículos pesados e máquinas agrícolas (leia também “Prenúncio de volta à fase ativa” na presente edição). A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) prevê que as vendas totais crescerão até 3% neste ano e em 2014, se incluídos na conta caminhões, ônibus, tratores e máquinas agrícolas. Mas, isoladamente, carros, comerciais leves e motos podem vender 1% a mais do que no ano passado ou até mesmo ficarem no zero. Em números absolutos, os distribuidores esperam vender 3,6 milhões de carros e comerciais leves, mesmo volume previsto para o ano que vem. Os números da Fenabrave são semelhantes aos da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que, ao rever seus números, espera alta de vendas de até 2% em 2013. “Diante de uma conjuntura global ainda difícil, ao crescermos este ano, ainda que de forma moderada, daremos um passo muito importante para consolidar o setor no Brasil”, afirma

174 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

Luiz Moan, presidente da Anfavea. De acordo com a Fenabrave, as limitações ao arranque das vendas são a inflação acumulada e o comprometimento das famílias. Em junho, segundo o Banco Central, o nível de endividamento bateu o sexto recorde mensal sucessivo, desde dezembro do ano passado: 44,82% das famílias brasileiras estavam penduradas no sistema bancário – eram 43,41% no fim de 2012. A marcha de procura por financiamento comprova a relutância dos compradores. Pelos dados do Banco Central de junho, as operações de crédito livre para compra de veículos por pessoas físicas cresceram 0,1% em relação ao mês anterior, levando o acumulado do ano a 0,4% e o acumulado em 12 meses a 3,2%. Depois, em agosto, pelos cálculos da Serasa Experian, o financiamento de veículos, incluindo operações de leasing, caiu para o terceiro lugar entre as carteiras por modalidade, com 17,2% da carteira total de créditos concedidos, R$ 204,3 bilhões. A tendência deve seguir enquanto o Banco Central mantiver o aperto monetário, via alta de juros. A boa notícia, ao menos para a indústria, é o recuo da concorrência dos importados. De janeiro a agosto deste ano, as importações caíram 20,9% em relação ao mesmo período de 2012, para 74.748 unidades. Com a estabilização da demanda, a Fenabrave


começa a incentivar as concessionárias a diversificar atividades para criar receitas: venda de autopeças, prestação de serviços, vendas de veículos. Aconselha também que usem mais intensivamente novas ferramentas tecnológicas que as ajudem a fidelizar a clientela. “É comum em períodos de desaceleração econômica que o automóvel sofra mais”, afirma Flavio Meneghetti, presidente da Fenabrave. “Por isso, é preciso encontrar alternativas para manter a receita das empresas.” Para Francisco Mendes, coordenador da Fenabrave, as empresas da distribuição de veículos devem se focar também no pós-venda, sempre mantendo a rentabilidade como meta. “Se você não administrar o negócio com informação e conhecimento, não vai conseguir alcançar o lucro e a rentabilidade desejados, tudo irá se transformar em caixa”, diz. Com 7.089 concessionários de veículos em todo o País, o perfil geral das empresas do setor é de médio e grande portes. O capital ainda é 100% nacional, sendo a atividade altamente pulverizada pelos municípios brasileiros. O setor foi um dos mais beneficiados pelo crescimento dos últimos anos do setor automotivo, que apresentou alta de 166% entre 2005 e 2012. Maurício Morgado, consultor e professor da Fundação Getulio Vargas, comenta que a distribuição de veículos atualmente é um negócio completamente diferente com a disseminação das redes sociais. Os empresários, ele alerta, devem se adaptar ao novo cenário, pois, em tempos de internet, o consumidor é mais maduro porque conquistou maior autonomia para as suas escolhas e ouve mais a opinião de outros compradores do que a de consultores. “Ela (a internet) pode construir e destruir um negócio”, afirma. “Ai o consumidor tem voz, é possível discutir tudo pelo Facebook.” Nos Estados Unidos, a web mudou o segmento de carros usados – um formidável negócio que movimentou 40,4 milhões de unidades em 2012.

Se bem utilizada, poderia alterar também todo o mercado brasileiro. Segundo o coordenador temático da TV Fenabrave, Valdner Papa, atualmente a oferta interna para veículos usados é muito maior do que a demanda, os estoques estão altos e as concessionárias dependem em 65% do negócio de carros novos. “O veículo usado não é um mal necessário, é uma saída obrigatória e deve ser encarada como uma boa estratégia”, diz.

Lentidão das motos O mercado de motos continua fraco, sem meios de alcançar o crescimento de 3,5% em 2013, previsto no início do ano pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Há demanda em todo o País, mas a restrição do crédito trava todo o mercado. Os consórcios continuam sendo a tábua de salvação para a garantia de resultados. Em 2013, no acumulado de janeiro a agosto, os emplacamentos, pouco acima de um milhão, ficaram 10,3% abaixo do volume registrado nos primeiros oito meses de 2012. “O segmento de motocicletas ainda apresenta índices abaixo dos registrados em 2012, mas precisamos considerar que, historicamente, o segundo semestre costuma apresentar números relevantes”, avalia Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo. “Além disso, neste semestre o setor conta com vários atrativos para estimular o mercado, como o lançamento de novos modelos, campanhas de marketing e a realização do Salão Duas Rodas, em outubro, em São Paulo.” Diante disso, ainda contamos com uma recuperação, de modo a encerrarmos o ano com volumes similares aos de 2012. No ano passado, foram vendidas R$ 1,62 milhão de motos ante 2 milhões em 2011. Nas exportações, o setor apresenta volume parecido ao do ano passado. No acumulado dos oito primeiros meses de 2013, foram embarcadas 68 mil unidades, um crescimento de 0,6% sobre o g registrado de janeiro a agosto de 2012.

Se bem utilizada, a internet pode mudar o mercado brasileiro de usados, como fez nos Estados Unidos.

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 175


DISTRIBUIDORES DE CARROS, MOTOS E UTILITÁRIOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CARROS, MOTOS E UTILITÁRIOS 1 IVECO LATIN AMERICA LTDA - MG

3.446.751

-22,2

138.310

53.248 2.830.640 1.003.466

199.264 675.233

38,5

4,0

121,8

282,1

5,3

2 SERVOPA S/A COMÉRCIO E INDÚSTRIA - PR

752.788

9,9

27.789

8.950 150.483

80.247

30.409

46.844

32,2

3,7

500,3

187,5

11,2

3 CARBEL S/A - MG

603.775

19,8

12.213

11.520

90.931

53.154

12.744

31.159

94,3

2,0

664,0

171,1

21,7

4 SINOSCAR S/A - RS

595.560

7,9

11.239

6.275 105.876

64.630

13.460

47.391

55,8

1,9

562,5

163,8

9,7

5 VIA SUL VEÍCULOS S/A - PE

536.860

-6,3

18.161

10.290 112.509

51.661

20.763

13.208

56,7

3,4

477,2

217,8

19,9

-5.488

6.851 ND

-2,3

444,6

1.746,1

-86,1

10.127

51,6

1,5

316,3

300,8

7,2

59.180 ND

-0,9

135,5

239,4

1,9

53.228

4,0

376,9

329,7

27,8

6 FLORENCA VEÍCULOS S/A - PR ( * )

494.683

-10,6

-11.207

111.278

6.373

-10.778

7 JPAR DISTRIBUIDORA DE VEÍCULOS LTDA - MG

438.352

5,5

6.416

3.308 138.586

46.071

8.715

8 DISTRIBUIDORA BRASILIA DE VEÍCULOS S/A - DF ( * )

406.521

1,6

-3.754

2.390 300.069

125.336

146

9 EUROVIA VEÍCULOS S/A - PE ( * )

401.451

23,4

16.203

8.990 106.516

32.312

18.062

10 BRASILWAGEN COMÉRCIO DE VEÍCULOS S/A - SP ( * )

55,5

372.570

-11,8

4.453

-1.199

79.393

27.518

5.691

41.005 ND

1,2

469,3

288,5

-4,4

11 JORLAN S/A VEÍCULOS AUTOMOTORES IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO - DF ( * ) 364.190

-8,6

6.465

2.611 200.123

53.856

5.083

15.279

40,4

1,8

182,0

371,6

4,9

12 GOVESA GOIANIA VEÍCULOS S/A - GO

338.439

16,1

5.532

53 107.572

40.020

5.532

-2.769

1,0

1,6

314,6

268,8

0,1

13 MIRIAM MINAS RIO AUTOMÓVEIS E MÁQUINAS S/A - RJ

318.974

50,2

539.883

93.063

74.663

540.666

50.132

104,6

169,3

342,8

124,6

756,3

14 CCV COMERCIAL CURITIBANA DE VEÍCULOS S/A - PR

257.236

-0,9

5.321

11.093 202.678

178.114

5.074

21.192

208,5

2,1

126,9

113,8

6,2

15 CRESAUTO VEÍCULOS S/A - BA

247.882

17,7

9.104

3.906

50.976

12.016

9.364

-4.724

42,9

3,7

486,3

424,2

32,5 35,9

564.652

16 EUROVIA AUTOMÓVEIS E UTILITARIOS S/A - PE

240.697

40,6

16.303

8.717

70.471

24.275

17.435

25.864

53,5

6,8

341,6

290,3

17 LE LAC VEÍCULOS S/A - PR

204.064

1,5

3.531

336

41.229

11.008

4.066

2.453

9,5

1,7

495,0

374,5

3,1

18 IRMAOS LUCHINI S/A COMERCIAL AUTO PEÇAS - SP

201.519

5,6

327

742

45.022

16.887

327

17.773

227,0

0,2

447,6

266,6

4,4

19 MOTO AGRICOLA SLAVIERO S/A - DF

194.962

11,3

11.879

5.607

44.277

29.411

12.560

13.666

47,2

6,1

440,3

150,6

19,1

20 COMPANHIA DE AUTOMÓVEIS SLAVIERO - PR

173.030

-6,3

-2.255

-3.831

53.168

28.679

-1.295

6.744 ND

-1,3

325,4

185,4

-13,4

21 RIBEIRO JUNG S/A COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS - RS

127.464

10,6

244

1.585

21.958

11.024

467

3.166

649,5

0,2

580,5

199,2

14,4

22 PARAGUASSU VEÍCULOS S/A - BA

127.298

56,5

3.591

3.142

45.573

20.665

3.591

-534

87,5

2,8

279,3

220,5

15,2

23 DITRASA S/A - MG

123.584

22,6

10.657

3.659

41.603

24.208

10.785

16.522

34,3

8,6

297,1

171,9

15,1

24 BETIM VEÍCULOS S/A - MG

120.474

5,0

1.720

59

34.114

8.571

1.720

-183

3,5

1,4

353,2

398,0

0,7

986 ND

25 CHAMPAGNAT VEÍCULOS S/A - PR

118.214

-2.857

1.233

37.891

5.346

-2.515

26 DISNAVE DISTRIBUIDORA NACIONAL DE VEÍCULOS S/A - RJ ( * )

117.995

12,3

1.829

677

24.197

6.112

1.829

4.701

37,0

1,6

487,7

395,9

11,1

27 IRMAOS DE MARCO S/A COMÉRCIO DE VEÍCULOS E PEÇAS - SC

111.919

32,0

28.612

1.589

29.671

13.129

28.727

11.868

5,6

25,6

377,2

226,0

12,1

28 NORPAVE VEÍCULOS S/A - PR

111.045

25,4

2.683

2.295

24.742

14.358

3.033

8.061

85,5

2,4

448,8

172,3

16,0

29 VESSA VEÍCULOS ESPIRITO SANTO S/A - ES ( * )

96.888

14,6

982

281

30.058

10.174

1.322

7.442

28,6

1,0

322,3

295,4

2,8

30 RODOBENS CAMINHOES BAHIA S/A - BA ( * )

96.235

3,6

5.219

1.795

61.095

8.473

5.871

22.070

34,4

5,4

157,5

721,1

21,2

-1.780

67,6

3,2

306,4

223,3

14,6

946 ND

1,6

432,1

312,6

-9,1

322,5

420,0

12,2 10,4

31 IMPORTADORA DE FERRAGENS S/A - PA

96.214

3.044

2.058

31.402

14.065

3.516

32 MORUMBI MOTOR COMÉRCIO DE AUTOS S/A - SP ( * )

94.342

-1,4

1.522

-634

21.835

6.986

1.906

33 JUGASA COMERCIAL DE VEÍCULOS S/A - SC ( * )

92.568

-8,2

7.077

834

28.705

6.835

7.257

2.316

11,8

7,7

34 CIVESA VEÍCULOS S/A - SP

91.435

17,9

3.129

2.061

28.110

19.780

3.489

7.749

65,9

3,4

325,3

142,1

35 RODAC BARRA MANSA S/A - RJ

83.487

15,5

1.921

1.775

31.427

19.380

1.921

6.565

92,4

2,3

265,7

162,2

9,2

36 PAGAN S/A DISTRIBUIDORA DE TRATORES E VEÍCULOS - SP

83.420

20,9

4.104

-919

56.495

13.026

5.019

-11.216 ND

4,9

147,7

433,7

-7,1

37 DE MARCO S/A COMÉRCIO DE VEÍCULOS - SC

75.192

7,6

725

508

44.605

26.673

725

3.758

70,1

1,0

168,6

167,2

1,9

38 JA SPOHR S/A VEÍCULOS - RS

68.925

2.705

1.353

18.185

7.233

2.959

2.147

50,0

3,9

379,0

251,4

18,7 15,7

39 GRACIANO R AFFONSO S/A VEÍCULOS - SP

65.847

21,4

-11

1.744

23.187

11.142

-11

1.469 ND

0,0

284,0

208,1

40 PAMPEIRO S/A COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS - RS

62.988

44,7

1.682

1.337

24.179

18.234

2.082

6.506

79,5

2,7

260,5

132,6

7,3

41 NOVA IVESA INDAIATUBA VEÍCULOS S/A - SP

58.141

2,7

7.722

1.445

10.213

4.441

7.722

-5.702

18,7

13,3

569,3

230,0

32,5 10,8

42 APEC VEÍCULOS S/A - MG

57.717

6,5

2.647

1.356

19.388

12.620

2.917

2.390

51,3

4,6

297,7

153,6

43 GUARA AUTO PEÇAS S/A - PR

56.368

80,0

481

138

20.305

8.860

481

1.228

28,6

0,9

277,6

229,2

1,6

44 SPENGLER S/A - RS

54.922

25,6

2.667

1.542

14.795

8.984

3.019

6.180

57,8

4,9

371,2

164,7

17,2

45 UBERVEL UBERABA VEÍCULOS E PEÇAS LTDA - MG ( * )

50.107

2,9

2.597

1.702

16.159

10.636

2.810

4.532

65,5

5,2

310,1

151,9

16,0

46 SOMACO S/A COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS - PR

49.866

36,6

1.811

927

14.034

5.659

2.083

4.485

51,2

3,6

355,3

248,0

16,4

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

176 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013


DISTRIBUIDORES DE CARROS, MOTOS E UTILITÁRIOS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CARROS, MOTOS E UTILITÁRIOS (continuação) 47 COMERCIAL OESTE S/A - PR

46.955

23,9

939

669

8.627

5.539

1.073

4.447

71,2

2,0

544,3

155,8

12,1

48 MOTOMECANICA COMERCIAL S/A - RS

46.072

39,1

1.374

876

14.697

9.162

1.790

4.839

63,8

3,0

313,5

160,4

9,6

49 AUTO MECANICA IBIRUBA S/A - RS

44.405

43,3

1.415

790

11.894

7.694

1.415

4.681

55,8

3,2

373,3

154,6

10,3

50 MOTONDA COMÉRCIO DE VEÍCULOS S/A - PR ( * )

43.548

788

539

17.581

3.627

788

1.881

68,4

1,8

247,7

484,7

14,9

51 DELORE S/A COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS - SP

42.954

36,4

631

207

11.311

4.481

826

5.973

32,7

1,5

379,8

252,4

4,6

52 GUARA MOTOR S/A - SP

40.675

21,5

1.039

537

9.552

3.828

1.335

676

51,7

2,6

425,9

249,5

14,0 48,0

53 COLOMBO MOTOS S/A - RS

39.090

151,9

5.046

5.228

38.436

10.886

5.114

9.378

103,6

12,9

101,7

353,1

54 SUDESTE AUTOMÓVEIS S/A - MG ( * )

38.639

-8,9

963

567

12.084

3.731

972

-4.336

58,9

2,5

319,8

323,9

15,2

55 COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS RIO DO SUL S/A - SC

32.870

12,2

1.749

1.154

11.925

2.331

1.749

1.142

66,0

5,3

275,7

511,6

49,5

56 TRES RIOS AUTOMÓVEIS S/A - RJ

30.399

14,8

176

320

9.619

3.317

176

3.178

181,9

0,6

316,0

290,0

9,7

57 EUROKRAFT VEÍCULOS S/A - RJ

25.655

9,2

-1.684

1.886

7.981

3.233

-1.553

4.753 ND

-6,6

321,4

246,9

58,3

430,6

244,2

-0,7

56,1 44.598,6

-9.706,1

58 BOUSQUET AUTO PEÇAS S/A - RJ

24.221

25,1

-16

-16

5.624

2.304

-16

3.076 ND

-0,1

59 LEMAR S/A COMÉRCIO E SERVIÇOS DE AUTOMÓVEIS - SP ( * )

20.595

-81,4

-7.892

-7.995

36.736

82

-7.892

-11.804 ND

-38,3

60 ODORICO M MONTEIRO S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO - RS

15.905

-7,3

576

70

4.793

1.983

640

2.053

12,2

3,6

331,8

241,8

3,6

61 MARPAS S/A - RN ( * )

5.657

-19,9

-513

-158

7.463

6.539

-421

1.878 ND

-9,1

75,8

114,1

-2,4

62 MOTOVESA MOTOS PEÇAS E SERVIÇOS S/A - GO

5.259

-46,8

224

-153

1.597

1.278

224

352 ND

4,3

329,2

125,0

-12,0

63 AZAMOTO MOTOS E PEÇAS S/A - SP

4.067

-3,7

-59

-77

988

625

-59

466 ND

-1,4

411,9

158,1

-12,3

64 COMPANHIA DE AUTOMÓVEIS TAPAJOS - SP

2.489

52,7

1.992

1.814

10.108

8.773

1.992

-17

91,1

80,0

24,6

115,2

20,7

65 STEYER S/A COMÉRCIO DE VEÍCULOS - RS

1.129

30,1

816

1.020

9.067

8.969

816

814

125,0

72,3

12,5

101,1

11,4

66 FORMASA IMOBILIARIA S/A - CE

554

126,7

202

200

2.762

1.561

202

655

99,0

36,5

20,1

176,9

12,8

67 SFB COMERCIAL S/A - RS ( * )

200

9,6

145

224

1.338

1.261

145

-5

154,6

72,3

15,0

106,1

17,8

7

50,4

-1.056

-278

15.902

-40.864

-677

13.394.303

12,3

919.272

68 POMPEIA S/A VEÍCULOS E PEÇAS - SP ACUMULADO DO SUBSETOR(68)

733.140 5.938.871 2.326.651

-7.452 ND -14.629,2

1.008.652 1.262.133

55,8

358.987

11.219 192.661

660,0

16.374

19.428 109.522

51,4

2,6

0,1 ND ND 322,5

229,6

11,1

2,2

37,6

378,8

20,6

8,0

157,5

926,7

60,0

DIVERSOS 1 CTRENS COMPANHIA DE MANUTENÇÃO - SP

510.777

-14,7

11.211

73.987 1.359.700

2 CN AUTO S/A - ES ( * )

238.906

129,3

19.110

9.829

3 CALOI NORTE S/A - AM ( * )

224.384

32,1

40.071

28.949 161.946

52.127

40.071

72,2

17,9

138,6

310,7

55,5

4 CIA DE ENGENHARIA DE TRAFEGO CET RIO - RJ

212.666

36,5

-4.954

-4.624

75.117

20.149

-4.954 -44.625 ND

-2,3

283,1

372,8

-23,0

151.735

28.642

5 BURIGOTTO S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO - SP

127.462

9,0

13.461

7.934

86.432

65.557

15.728

43.970

58,9

10,6

147,5

131,8

12,1

6 EMPRESA DE TRANSP E TRANSITO DE B HORIZONTE S/A - MG

108.918

17,2

-6.077

-5.793

48.119

8.946

-5.524

-13.750 ND

-5,6

226,4

537,9

-64,8

5.189

91.062

63.576

5.770

6.478

109,6

4,4

118,6

143,2

8,2

26.755 208.066

194.148

26.624

101.011

100,5

25,2

50,7

107,2

13,8 -5,6

7 PEMAZA S/A - RO

107.989

-3,1

4.735

8 BIKE DO NORDESTE S/A - PI ( * )

105.520

24,0

26.624

9 WEG LINHARES EQUIPAMENTOS ELETRICOS S/A - ES ( * )

48.209

-1.285

-2.808 160.320

49.952

-1.285

-27.610 ND

-2,7

30,1

321,0

10 BICICLETAS MONARK S/A - SP

35.460

5,3

-258

10.496 224.706

192.784

86

8.529 ND

-0,7

15,8

116,6

5,4

11 COMPANHIA DE TRANSPORTES URB DA GRANDE VITORIA - ES ( * )

28.463

16,9

1.271

1.572

83.203

1.073

1.271

-391

123,7

4,5

34,2

7.755,1

146,6

12 GCT GERENCIAMENTO E CONTROLE DE TRANSITO S/A - MG

26.658

3.565

10.064

29.851

27.096

3.565

4.987

282,3

13,4

89,3

110,2

37,1

13 TRANSERP EMP DE TRANS E TRANSP URB DE RIBEIRAO PRETO S/A - SP

17.880

6,5

2.440

2.819

6.650

-2.195

2.705

-2.343

115,5

13,7

10.406

599,9

0,4

85,4

224,9

4,1

-1.461 ND

-114,1

50,8

453,0

-351,8

14 FORCECAR AUTO PEÇAS S/A - PR ( * )

15.964

57

340

18.694

8.314

57

15 DIGEX AIRCRAFT MAINTENANCE S/A - SP ( * )

10.809

-50,6

-12.330

-16.528

21.283

4.698

-12.330

16 PRO METALURGIA S/A - SP

9.483

110,2

746

-14.154

2.140

-278.935

746

17 BASE LOCACOES E NEGOCIOS EMPRESARIAIS S/A - PE ( * )

5.334

-36,3

5.270

4.913

1.640

223

5.270

-1.282

93,2

98,8

325,2

736,6

18 VIA META LOCACOES E NEGOCIOS EMPRESARIAIS S/A - PE ( * )

4.776

-32,5

4.683

4.369

1.212

1.041

4.683

-84

93,3

98,1

394,1

116,4

419,7

19 ESTAC DO EDIF DO COND DO SHOPPING CENTER DA GAVEA S/A - RJ ( * )

4.215

17,8

2.816

3.025

3.807

263

2.816

-211

107,4

66,8

110,7

1.446,6

1.149,5

-41

862

859

-3 ND

1.148,3

-0,8

100,3

-4,7

146.293 2.736.544

785.038

7,9

114,7

315,8

12,9

20 BUS TRADING COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S/A - ES ACUMULADO DO SUBSETOR(20)

-7

-76

1.843.867

13,0

111.080

-76

-1.551 ND

115.871 412.896

107,4

7,9

268,9 ND ND

443,1 ND ND 2.206,4

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 177


O grupo do Sul acredita no desempenho da indústria e no desenvolvimento da infraestrutura e do agronegócio

C

onfiante no dinamismo da indústria automobilística, que prevê a fabricação de quatro milhões de veículos em 2014, e atenta à promessa de que o mercado melhorará ainda mais quando saírem do papel para a realidade os projetos de grandes obras de infraestrutura, o grupo Servopa continua investindo em expansão. “O País já é o quarto maior do mundo em venda de veículos. Com a marca de quatro milhões manterá a posição de destaque no planeta. O grupo Servopa se estrutura cada vez mais para acompanhar este deslumbrante aumento de vendas”, diz Eustache Jean Tsiflidis Junior, diretor-superintendente do grupo. Abrigando 54 unidades de negócios, 36 delas revendas automotivas distribuídas pelos estados do Paraná e Rio Grande do Sul, a empresa distribui as marcas Volkswagen automóveis, Hyundai, Audi, Honda, Honda Motos, Harley-Davidson, Peugeot e caminhões Volkswagen MAN, além dos pontos de atendimento da locadora de automóveis Movida. “E estamos abertos a avaliar a inclu-

178 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

são de novas marcas”, antecipa Tsiflidis. Nos diversos segmentos em que atua e marcas que representa, chega a aproximadamente 30 mil veículos/ano, entre automóveis novos e seminovos multimarcas, motocicletas, caminhões e ônibus. Os resultados têm crescido progressivamente: a receita global foi de R$ 1,4 bilhão e R$ 1,5 bilhão em 2011 e 2012, respectivamente. Para este ano, a projeção é de R$ 1,7 bilhão e para 2014 a meta é chegar a R$ 2,2 bilhões. Reforçam as boas expectativas da Servopa os projetos de grandes obras de infraestrutura e expansão da atividade agrícola, setores que devem demandar serviços e novos veículos. O grupo acredita no aumento da venda principalmente nos segmentos de caminhões destinados a atender à demanda da construção civil e do transporte a granel. Com esta expectativa, a empresa está disposta ampliar a atuação no Sul do Brasil, criando pontos de venda que estejam cada vez mais próximos dos consumidores. “Neste ano abrimos três novas unidades da

FOTOS: DIVULGAÇÃO/SERVOPA

SERVOPA

Confiança nas promessas de 2014


Servopa Caminhões e Ônibus, em Cambé, Apucarana e Ibaiti, no interior do Paraná”, ilustra o diretor-superintendente. O Paraná possui forte característica de produção agrícola. Por isso, a região norte do estado recebeu investimentos do grupo Servopa em uma área de suporte muito importante, que são os dos veículos pesados e extrapesados – utilizados para o transporte de grãos e de implementos agrícolas. Para Tsiflidis, a criação Rede mantém 36 revendas da Empresa de Planejamento automotivas distribuídas pelos Logístico (EPL) para cuidar estados do Paraná e Rio Grande do Sul do planejamento integrado do transporte no País, interempresa ao longo do tempo têm rendido à ligando rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e Servopa importantes prêmios do setor automohidrovias, mostra “o caminho para gerar resulbilístico. Líder de vendas de automóveis e camitados em um setor que necessita de muitos nhões Volkswagen no Sul do Brasil, a empresa projetos e investimentos”. “O sucesso dos prorecebeu da matriz alemã da marca, por quatro jetos nesta área incrementará os negócios no vezes, o “Diamond Pin” – prêmio concedido pela setor, pois a ampliação da infraestrutura proVolkswagen aos melhores revendedores da move a redução de custos, aumento da produmarca no mundo. Em 2009, a quarta vez, a tividade, aprimoramento da qualidade dos bens e serviços da estruServopa Automóveis recebeu a homenagem por tura produtiva e conestar entre as 15 melhores concessionárias do solidação da integraBrasil em volume de vendas, estrutura física e, ção nacional.” principalmente, pela qualidade no atendimento O executivo diz, ainda, dos serviços de venda e pós-venda. que a empresa não pensa em “E neste ano de 2013, recebemos a prinatuar em mercados fora do Brasil, cipal premiação da Volkswagen brasileira, mas quer manter consolidada a presen‘Craque em Serviços’, destacando a qualiça nos três estados do Sul – Paraná, Santa dade da assistência técnica da concessioCatarina e Rio Grande do Sul. Também não nária Servopa Automóveis, a única parafaz parte dos planos a diversificação por naense premiada”, conta Tsiflidis. Segundo outros ramos de atividade. “Nosso core ele, o programa da VW avalia as concessiobusiness é o sistema de distribuição nárias da marca, para reconhecer quais de veículos e segmentos que são as melhores da rede, a partir da tenham sinergia com ele, como o opinião de um cliente real. Na avaliasetor de consórcio, por exemplo, ção, foram premiados os quesitos onde possuímos a Administradora transparência, qualidade dos serviços prestados e agilidade no atendimento. de Consórcios Servopa, hoje entre Oferecer a melhor qualidade no atenas dez maiores do Brasil”, garante. dimento e pós-venda impecável é A solidez e o desempenho da

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 179


SERVOPA

Tsiflidis Júnior: “O grupo se estrutura cada vez mais para acompanhar este deslumbrante aumento de vendas”.

objetivo permanente, assegura o executivo, para manter a fidelização do cliente. Atualmente o grupo todo conta com 1.800 funcionários, administrados por uma área de recursos humanos voltada para o recrutamento e seleção de colaboradores que mantém no site o “trabalhe conosco”, ferramenta pela qual candidatos a emprego podem enviar seus currículos. A área de RH é responsável também por cursos de capacitação, incluindo programas voltados a grupos específicos, como menores aprendizes, estagiários e trainees. Neste ano, lançou o programa chamado Maior Aprendiz, especialmente para preparar futuros colaboradores dos setores de manutenção e oficinas. Em 2013, dos 18 participantes da primeira fase do programa, 17 foram contratados pelo grupo Servopa. Para Tsiflidis, a carga tributária, “com certeza”, é hoje o grande entrave para o crescimento e desenvolvimento das empresas no Brasil. “É a mais pesada entre os países emergentes”, lembra. “Recentemente, inclusive, a revista Forbes destacou que o consumidor brasilei-

ro, com o valor que desembolsa por um veículo, conseguiria comprar três de um modelo similar nos Estados Unidos. É uma diferença brutal.” Ele também critica o fato de o Brasil ter uma das maiores taxas de importação do mundo: 35% sobre o custo do produto, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva). “E aí acontece o efeito cascata. Para melhorar, é preciso reavaliar e melhorar a política tributária no País”, defende. Entraves conjunturais , no entanto, não assustam o grupo Servopa, que contrapõe a eles seu diferencial – o reconhecimento conquistado ao longo do tempo. “Há 56 anos a marca é referência na comercialização de veículos e serviços automotivos no Sul, e estamos entre as 15 melhores concessionárias do Brasil em volume de vendas, estrutura física e, principalmente, pela qualidade no atendimento dos serviços de venda e pós-venda. Estes dados, sem dúvida, enriquecem o nosso patrig mônio”, finaliza Tsiflidis.

A empresa não pensa em atuar fora do Brasil nem em diversificar por outros ramos de atividade

180 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

(WO)



DISTRIBUIDORES DE VEÍCULOS E AUTOPEÇAS

Prenúncio de volta à fase ativa Vendedores de caminhões repõem perdas de 2012; em máquinas agrícolas, ciclo de expansão continua.

O

s varejistas de caminhões, tratores e máquinas agrícolas não têm do que se queixar neste ano. O primeiro segmento, representado por cerca de mil concessionárias, entrou em recuperação, depois de ter sofrido uma queda de vendas de 20% em 2012, quando foi mal avaliada a chegada da tecnologia Euro 5 – menos poluente e mais econômica –, e indústria e revendas ficaram com estoques grandes de veículos da tecnologia anterior, Euro 3. Já os outros dois segmentos protagonizam um ciclo de investimentos pilotado pelos empresários do agronegócio que entra no oitavo ano consecutivo. Para caminhões, o mercado cresceu 12,37% entre janeiro e agosto em relação ao mesmo período de 2012. Cerca de 145 mil unidades deverão ser vendidas em 2013. Para 2014, as perspectivas também são boas e os empresários preveem que possa repetir 2011, quando foram comercializados no Brasil cerca de 170 mil veículos pesados de carga. “Só se vendem esses veículos quando existe trabalho para executar. Ninguém os compra para deixar na garagem”, afirma Paulo Roberto Garbossa, consultor da ADK, empresa especializada em dados sobre a indústria automobilística brasileira. “Isso é um sinal de que a economia mantém uma trajetória firme”, completa

182 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

Joachim Maier, vice-presidente comercial de vendas e marketing da Mercedes-Benz do Brasil. O mercado de máquinas agrícolas também colhe ótimos resultados. Em 2012, as vendas representaram o segundo melhor resultado de toda a série histórica da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea): 7,4% de crescimento na comparação com 2011. Agora em 2013, de janeiro a agosto, foram distribuídas 56,1 mil unidades – alta de 26% ante as 44,7 mil vendidas no mesmo período do ano passado. Graças às “condições favoráveis de juros e safra agrícola recorde”, resume o presidente da Anfavea, Luiz Moan. O conjunto da reposição automotiva – fabricantes de autopeças, distribuidores, varejistas e reparadores de veículos – trabalha com hipótese de crescimento mais modesto, mesmo assim acima do que se espera para a economia como um todo. “A expectativa é que este ano o setor de reposição tenha aumento de 3% no faturamento global, evolvendo todos os elos da cadeia”, diz Antonio Fiola, presidente do Sindicato da Indústria da Reparação de Veículos e de Acessórios (Sindirepa) e porta-voz do Grupo de Manutenção Automotiva (GMA), que reúne as principais associações representativas do setor em todo o País. O faturamento da indústria para o mercado de repo-


sição, divulgado pelo Sindipeças, revela que houve crescimento de 4,1% nos três primeiros meses do ano. O conselheiro da entidade para o mercado de reposição, Elias Mufarej, afirma que o acompanhamento do número de veículos em circulação no País aponta que a frota (38 milhões de unidades em 2012) aumentará para 41 milhões neste ano e para 50 milhões em 2015. “É um mercado tremendo”, afirma. O levantamento do Sindipeças existe há mais de 20 anos e baseia-se na venda de veículos no mercado interno desde 1957. São feitos cálculos por modelo, considerando-se um índice médio de mortalidade de 1,5% ao ano para a linha leve e 1% para a pesada. Com isso, o mercado de reposição tende a se manter em constante evolução, abrindo espaço para novos negócios, tanto na venda de novos veículos quanto no mercado de abastecimento de autopeças e reparação automotiva. Fiola, do Sindirepa, informa também que a entidade trabalha junto ao Congresso Nacional para aprovar projeto de lei que trata da inspeção técnica veicular no Brasil. “A implantação da inspeção técnica veicular para fiscalização de itens de segurança ajudaria a reduzir os acidentes de trânsito, assim como já aconteceu em mais de 50 países que adotaram essa medida”, diz. “No Brasil, dados do Ministério da Saúde revelam que 42 mil pessoas morrem por ano vítimas de acidentes de trânsito. Parte dessas mortes poderia ser evitada com uma manutenção mais eficiente dos veículos.” Rodrigo Carneiro, diretor da Associação Brasileira de Revendedores de Pneus (Abrapneus) e vice-presidente da Associação Nacional dos Distribuidores de Peças (Andap), reforça a importância de a frota continuar a aumentar, mas lembra que o setor precisa ter maior representatividade, junto ao governo, para evitar que algumas condições favoreçam somente as montadoras e acabem prejudicando o aftermakert, cuja carga tributária é elevada – cerca de 50% no preço de uma peça é imposto.

Investimento em tecnologia Lúcia Moretti, vice-presidente sênior da Delphi e presidente da Delphi Soluções em Produtos & Serviços, diz que haverá aumento expressivo da frota na China, que deve crescer 75%, além da América do Sul (Brasil e Argentina), com alta de 20% nos próximos anos. “São mercados importantes que estão em desenvolvimento, ao contrário dos Estados Unidos e Europa, que são mais maduros e estão estáveis”, considera. Para Lúcia, a informação deve ser compartilhada em toda a cadeia, além de haver colaboração mútua de todos os elos em prol de uma gestão que permita bons resultados a todos os envolvidos. A previsão para os próximos cinco anos é que o mercado de reposição mundial cresça de 6% a 9%, desempenho superior às vendas de novos, estimadas de 3% a 6% no mesmo período. O setor de distribuição de autopeças é formado por 272 empresas no Brasil. Considerando as filiais, existem mais de mil centrais de distribuição para atender a 38.200 lojas, que, por sua vez, abastecem 93 mil oficinas. O setor de reposição automotiva é responsável pela manutenção de 80% da frota de veículos brasileira – os demais 20% são responsabilidade das concessionárias autorizadas. O Brasil gera mais de um milhão de postos de trabalho neste segmento. Para atender à demanda, o setor da reposição automotiva conta com canais de distribuição para atender pedidos em até 48 horas nos lugares mais distantes do território nacional. A distribuição e o varejo têm investido fortemente em tecnologia para apurar a necessidade de cada mercado, acompanhando a evolução tecnológica da indústria. A evolução positiva do varejo de caminhões, tratores e máquinas agrícolas também tem forte impacto no comércio de peças de reposição durante o período em que o veículo está sob g garantia ou em manutenção programada. (WO)

O setor de reposição automotiva é responsável pela manutenção de 80% da frota de veículos brasileira

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 183


DISTRIBUIDORES DE VEÍCULOS E AUTOPEÇAS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % AUTOPEÇAS 1 SOTREQ S/A - SP 2 DISTRIBUIDORA AUTOMOTIVA S/A - SP ( * ) 3 DISTRIBUIDORA CUMMINS MINAS LTDA - MG ( * ) 4 PEMAZA AMAZONIA S/A - AM ( * ) 5 DISTRIBUIDORA MERIDIONAL DE MOTORES CUMMINS S/A - RS 6 ORBID S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO - RS 7 CIA DISTRIBUIDORA DE MOTORES CUMMINS - SP ( * ) 8 ROCHESTER DISTRIBUIDORA DE AUTO PEÇAS S/A - SP 9 AUTO AMERICANO S/A DISTRIBUIDOR DE PEÇAS - SP 10 PEMAZA CENTRO NORTE S/A - MT 11 SCHERER S/A COMÉRCIO DE AUTOPEÇAS - SC 12 DISTRIBUIDORA TITANIUM IMP E EXP DE AUTO PEÇAS S/A - RS 13 RODOBENS COMÉRCIO INTERNACIONAL S/A - ES 14 SOMEL S:A COMERCIAL E TÉCNICA - RS 15 ELETRO DIESEL CARAZINHO S/A - RS 16 JCA ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS S/A - SP ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(16) CAMINHÕES E ÔNIBUS 1 AUTO SUECO SAO PAULO CONCESSIONARIA DE VEÍCULOS LTDA - SP 2 RODOBENS CAMINHOES CIRASA S/A - SP 3 NORDICA VEÍCULOS S/A - PR 4 SUECIA VEÍCULOS S/A - GO 5 MINASMÁQUINAS S/A - MG 6 TIETE VEÍCULOS S/A - SP 7 BRASDIESEL S/A COMERCIAL E IMPORTADORA - RS 8 RIBEIRO VEÍCULOS S/A - PR 9 CEARA DIESEL S/A - CE ( * ) 10 GUANABARA DIESEL S/A COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES - RJ 11 SADIVE S/A DISTRIBUIDORA DE VEÍCULOS - SP 12 ANADIESEL S/A - GO 13 MECASUL AUTO MECANICA S/A - RS 14 S/A STEFANI COMERCIAL - SP 15 RIBEIRAO DIESEL S/A VEÍCULOS - SP 16 RIO DIESEL VEÍCULOS E PEÇAS S/A - RJ 17 UNETRAL S/A - RS 18 SAVEPE S/A VEÍCULOS E PEÇAS - SC 19 COSMAR VEÍCULOS E MÁQUINAS LTDA - SP ( * ) 20 DICAL DIESEL CAMPOS S/A - RJ 21 AUTO AGRICOLA PASSO FUNDO S/A IND E COM - RS 22 SPERANDIO S/A COMÉRCIO DE VEÍCULOS - SC 23 APOMEDIL S/A VEÍCULOS - RS ( * ) 24 SANTORRES COMÉRCIO S/A - RN ( * ) 25 GAUCHO DIESEL S/A - RS ( * ) 26 CURT SCHROEDER S/A IND E COM - SC 27 CONSOLINE VEÍCULOS LTDA - SP ( * ) 28 VESUL S/A VEÍCULOS - SC 29 SUDESTE CAMINHÕES S/A - MG ( * )

3.358.625 1.105.013 272.201 145.589 78.337 78.145 60.865 54.628 44.912 36.809 15.911 13.638 7.367 1.489 687 369 5.274.585

673.127 498.693 466.083 442.236 315.104 293.323 278.815 278.546 273.332 240.939 186.676 160.025 130.786 117.101 109.169 97.966 91.156 80.421 64.396 43.864 41.161 38.239 34.092 32.775 32.420 27.540 27.096 26.575 16.575

2,7 137.177 -4,4 46.899 -15,5 33.155 10,6 9.098 — 3.572 9,2 3.155 12,8 3.755 -1,0 6.730 -1,9 1.935 18,4 1.728 — 15.911 -5,0 667 38,9 -2.748 5,0 40 6,2 33 -84,3 -219 3,9 260.889

-15,2 46,4 -32,0 -17,2 2,9 -13,1 -10,3 9,1 10,2 -7,8 29,3 -11,3 -3,7 23,5 18,7 -3,8 4,1 9,1 2,7 — -10,7 6,2 -2,6 34,7 39,9 -5,4 — -24,6 50,1

22.581 3.504 35.717 28.932 11.521 -19.502 12.911 12.493 18.838 16.561 -4.038 -6.699 7.095 1.091 -821 4.407 1.484 1.575 3.034 423 1.954 353 927 1.243 1.773 461 197 260 229

170.778 2.086.908 470.421 34.472 748.149 468.057 22.507 238.374 146.981 2.403 72.924 34.896 2.789 46.793 27.089 2.163 31.315 16.632 1.603 21.017 7.020 3.121 28.576 4.950 1.310 20.579 13.256 1.425 36.628 27.305 10.521 101.261 65.360 280 4.011 2.435 -2.977 1.496 -4.478 46 2.048 1.583 24 1.021 911 -6.240 40.671 39.986 244.225 3.481.771 1.322.403

13.222 2.665 25.024 12.929 8.143 3.411 8.797 8.124 9.830 11.436 -8.281 491 4.746 -45 -2.779 3.081 -4.303 -2.007 1.987 -731 975 -338 748 693 1.169 -10 307 8 170

187.686 226.409 287.692 161.335 132.947 120.825 126.147 105.866 75.846 151.070 82.526 92.863 74.809 51.092 66.403 45.962 144.549 46.731 34.465 21.051 18.616 71.104 22.025 9.852 12.516 20.310 28.451 18.166 5.012

55.460 117.727 179.982 79.530 72.527 63.227 69.786 58.484 48.746 99.310 2.801 26.298 33.923 25.086 45.584 23.623 114.034 3.196 17.632 7.607 9.846 45.330 7.422 5.541 4.206 7.499 6.197 1.006 1.080

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

184 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

172.572 52.526 35.078 9.468 7.448 3.287 3.755 7.305 2.253 2.026 15.911 685 -2.274 45 37 318 310.439

383.255 124,5 346.532 73,5 114.379 67,9 36.153 26,4 15.582 78,1 15.154 68,6 5.619 42,7 12.482 46,4 13.239 67,7 27.607 82,5 -29.552 66,1 2.590 41,9 -984 ND 554 114,7 269 72,2 1.697 ND 944.576 68,2

4,1 4,2 12,2 6,3 4,6 4,0 6,2 12,3 4,3 4,7 100,0 4,9 -37,3 2,7 4,9 -59,3 4,6

24.446 16.678 58,6 6.094 143.865 76,1 37.297 57.423 70,1 30.107 45.467 44,7 12.330 78.699 70,7 -18.468 49.756 ND 13.344 51.500 68,1 13.718 26.582 65,0 18.838 30.681 52,2 17.224 5.430 69,1 -3.513 44.797 ND -6.699 39.971 ND 7.674 20.188 66,9 1.757 7.589 ND 382 3.636 ND 4.647 8.226 69,9 1.484 17.224 ND 1.788 -3.809 ND 3.254 10.205 65,5 773 6.704 ND 2.173 7.729 49,9 837 8.002 ND 1.009 12.010 80,7 1.329 3.003 55,8 1.803 5.218 65,9 654 9.570 ND 1.305 7.069 156,2 260 3.993 3,1 229 2.657 74,2

3,4 0,7 7,7 6,5 3,7 -6,7 4,6 4,5 6,9 6,9 -2,2 -4,2 5,4 0,9 -0,8 4,5 1,6 2,0 4,7 1,0 4,8 0,9 2,7 3,8 5,5 1,7 0,7 1,0 1,4

160,9 443,6 36,3 147,7 159,8 7,4 114,2 162,2 15,3 199,6 209,0 6,9 167,4 172,7 10,3 249,5 188,3 13,0 289,6 299,4 22,8 191,2 577,3 63,1 218,2 155,2 9,9 100,5 134,2 5,2 15,7 154,9 16,1 340,0 164,8 11,5 492,5 ND ND 72,7 129,3 2,9 67,3 112,1 2,7 0,9 101,7 -15,6 164,2 162,2 10,3

358,7 338,4 220,3 192,3 162,0 159,8 274,1 202,9 237,0 183,3 242,8 191,1 221,0 180,8 263,1 181,0 360,4 155,6 159,5 152,1 226,2 2.946,3 172,3 353,1 174,8 220,5 229,2 203,7 164,4 145,7 213,2 194,6 63,1 126,8 172,1 1.462,3 186,8 195,5 208,4 276,7 221,1 189,1 53,8 156,9 154,8 296,8 332,7 177,8 259,0 297,6 135,6 270,8 95,2 459,2 146,3 1.806,2 330,7 464,1

23,8 2,3 13,9 16,3 11,2 5,4 12,6 13,9 20,2 11,5 -295,6 1,9 14,0 -0,2 -6,1 13,0 -3,8 -62,8 11,3 -9,6 9,9 -0,8 10,1 12,5 27,8 -0,1 5,0 0,8 15,7


DISTRIBUIDORES DE VEÍCULOS E AUTOPEÇAS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % CAMINHÕES E ÔNIBUS (CONTINUAÇÃO) 30 MARCOSA COMÉRCIO DE CAMINHÕES LTDA - CE ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(30)

2.791 5.121.024

— 2,7

-4.071 154.433

PNEUS 1 COMERCIAL AUTOMOTIVA S/A - SP 2 RIBEIRO S/A COMÉRCIO DE PNEUS - PR 3 EXCELSIOR S/A PNEUS E ACESSÓRIOS - RS 4 RECAUCHUTADORA COLATINENSE LTDA - ES ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(4)

1.763.386 317.441 34.840 7.276 2.122.943

6,2 8,9 13,3 -12,5 7,6

4.140 6.932 1.347 -676 11.742

TRATORES, IMPLEMENTOS E MÁQUINAS RODOVIÁRIAS 1 PARANA EQUIPAMENTOS S/A - PR 2 BRASIF S/A EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO - MG 3 BAMAQ S/A BANDEIRANTES MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - MG 4 LINCK MÁQUINAS S/A - RS 5 PEDERTRACTOR IND E COM DE PEÇAS TRATORES E SERVIÇOS S/A - SP 6 BAUKO MÁQUINAS S/A - SP 7 TRATORNEW S/A - PR 8 TECHNICO COMERCIAL DE EQUIPAMENTOS S/A - BA 9 RODOBENS MÁQUINAS AGRÍCOLAS S/A - MT 10 TAISA S/A - PR 11 OIMASA ORLANDIA IMPLEMENTOS E MAQ AGRÍCOLAS S/A - SP ( * ) 12 MAGPARANA S/A - PR ( * ) 13 DIMASA S/A - PR 14 MOTORMAC DISTRIBUIDORA DE MÁQUINAS E MOTORES S/A - RS 15 RODOMAC TRATORES PEÇAS E IMPLEMENTOS S/A - SC 16 LARK S/A MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - SP ( * ) 17 COMÉRCIO DE VEÍCULOS DIESEL S/A - RS ( * ) ACUMULADO DO SUBSETOR(17)

899.609 543.665 270.060 259.346 230.764 199.761 153.161 72.417 60.244 59.032 50.178 40.337 37.020 34.014 25.387 18.078 9.358 2.962.430

DIVERSOS 1 ODC AMBIEVO TEC E INOV AMB IND E COM DE INS NATURAIS S/A - SP 965.265 2 INFINEUM BRASIL LTDA - RJ 303.426 3 COMPANHIA DE DESENV ROD E TERMINAIS DO EST RJ - RJ ( * ) 26.171 19.216 4 COMPANHIA INTEGRADA DE DESENV AGRICOLA DE SC - SC ( * ) 5 BRADSEG PROMOTORA DE VENDAS S/A - SP 13.765 6 GEODATA SERVIÇOS OFFSHORE S/A - RJ 12.437 7 MILANO EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES S/A - RJ 10.475 8 COMERCIAL Y T S/A - SP 10.285 9 GA CONSULTORIA ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS S/A - GO 7.155 10 ARCAD GEO PROCESSAMENTO DE PROJETOS LTDA ME - SP ( * ) 2.635 11 MC GREGOR S/A - SP 2.318 12 FEMAVA PARTICIPACOES S/A - MG ( * ) 1.760 13 CONTROLAUTO SERV DE SEGURANCA AUTOMOTIVA BRASILEIRA S/A - RJ 891 14 KINZAN SERVIÇOS E PARTICIPACOES S/A - SP ( * ) 764 15 TERCEIRA ESTRELA INVESTIMENTOS S/A - SP 487 16 CELAR CENTRO DE EXPOSIÇÕES LEILÕES E APOIO RURAL S/A - MG ( * ) 49 ACUMULADO DO SUBSETOR(16) 1.377.100

-3.954 9.143 2.647 95.507 2.451.469 1.235.335

-3.800 -787 ND 172.275 719.274 66,9

-145,9 2,3

30,5 210,8

345,4 199,2

-149,4 10,0

4.275 701.704 -4.964 135.068 2.284 30.536 -520 5.729 1.074 873.038

308.029 28.673 26.906 3.581 367.189

13.667 379.522 103,3 6.932 9.348 ND 1.588 9.546 169,6 -550 984 ND 21.637 399.400 136,4

0,2 2,2 3,9 -9,3 1,2

251,3 235,0 114,1 127,0 181,0

227,8 471,1 113,5 160,0 193,9

1,4 -17,3 8,5 -14,5 -6,6

19,4 53.535 -10,1 47.365 18,4 17.844 -7,0 10.170 46,8 18.451 -26,7 4.707 56,3 15.154 35,8 4.608 1,5 546 17,3 6.642 29,7 426 -17,0 1.176 13,7 -610 -14,8 2.057 14,3 2.148 -26,6 -4.349 45,8 197 14,3 180.067

26.357 6.979 11.743 1.177 3.235 629 10.962 3.375 -534 3.239 284 833 -388 931 1.215 -12.294 260 58.003

114.335 78.181 108.000 38.715 41.524 131.260 47.684 18.280 20.701 16.536 6.535 15.468 35.800 11.700 6.197 -11.726 3.106 682.295

98.736 90.139 49,2 50.999 554 14,7 19.302 25.075 65,8 10.977 36.848 11,6 24.627 27.025 17,5 4.707 14.700 13,4 15.315 25.795 72,3 4.766 7.110 73,2 1.003 36.347 ND 6.976 19.881 48,8 1.344 5.590 66,7 1.259 12.920 70,8 -886 15.304 ND 2.272 6.104 45,3 2.273 3.866 56,6 -2.754 -7.157 ND 278 2.311 132,1 241.193 322.413 52,9

6,0 8,7 6,6 3,9 8,0 2,4 9,9 6,4 0,9 11,3 0,9 2,9 -1,7 6,1 8,5 -24,1 2,1 6,0

169,8 463,3 23,1 142,2 489,1 8,9 155,5 160,8 10,9 201,1 333,2 3,0 135,8 409,1 7,8 113,5 134,1 0,5 180,0 178,4 23,0 184,9 214,3 18,5 107,8 269,9 -2,6 163,1 218,8 19,6 147,5 520,7 4,4 168,9 154,4 5,4 62,9 164,4 -1,1 163,6 177,8 8,0 223,5 183,3 19,6 76,5 ND ND 151,0 199,6 8,4 155,5 206,9 8,2

— 17,6 12,3 12,7 173,4 23,7 19,8 — — — -46,5 — -73,1 19,5 -78,0 16,5 16,5

82.795 4.145.395 3.504.500 27.155 85.382 59.881 4.476 54.981 36.971 364 278.145 4.376 1.692 7.237 6.274 -5.759 4.492 1.386 4.998 67.831 58.450 397 13.944 1.252 2.362 4.762 2.178 800 1.440 1.181 2.042 2.744 2.620 977 13.411 2.545 816 2.679 2.156 600 2.441 1.987 592 17.353 17.241 36 405 404 124.343 4.702.641 3.703.403

95.515 -622.528 86,7 44.249 42.628 61,4 6.618 26.067 67,6 5.901 -48.719 ND 2.301 2.461 73,5 -5.706 -317 ND 7.140 745 70,0 559 -3.425 71,1 3.955 -40 59,7 1.038 385 77,1 2.189 -124 93,3 1.457 99 67,1 789 -222 103,5 601 -448 99,8 324 423 182,9 39 -1 91,5 166.970 -603.017 75,3

9,9 14,6 25,3 -4,6 16,7 -45,9 68,2 5,4 55,3 39,4 94,4 82,8 88,5 78,7 66,5 79,4 47,3

23,3 118,3 355,4 142,6 47,6 148,7 6,9 6.356,3 190,2 115,4 276,9 324,1 15,4 116,1 73,8 1.113,7 150,3 218,7 182,9 122,0 84,5 104,8 13,1 527,0 33,3 124,2 31,3 122,8 2,8 100,7 12,2 100,2 40,4 123,5

95.515 44.249 6.618 -877 2.301 -5.706 7.140 559 3.955 1.038 2.189 1.457 789 601 324 39 160.192

529.711 382.381 173.645 128.982 169.874 175.997 85.087 39.164 55.869 36.185 34.024 23.882 58.841 20.797 11.358 23.620 6.198 1.955.616

2,4 45,4 12,1 8,3 27,0 -415,5 8,6 31,7 108,5 67,7 78,0 38,4 37,9 30,2 3,4 8,9 28,6

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 185


Firmeza na marca dos dois dígitos A expectativa de crescimento para os próximos cinco anos é ambiciosa: de 12% a 15%, pelo menos.

FRANQUIAS

RITA KARAM

C

om projeção de encerrar este ano com receita 14% superior aos R$ 103 bilhões do ano passado, o setor de franquias confirma a disposição de manter desempenho acima da média, garantindo aumento de 10% na quantidade de redes, fazendo o número de pessoas empregadas ultrapassar a casa do milhão. Tal ritmo deve se manter pelo menos pelos próximos cinco anos, produzindo taxas anuais de crescimento de 12% a 15%, estima o diretor-executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Ricardo Camargo. Uma pesquisa da Rizzo Franchise confirma bases sólidas para as expectativas, ao constatar a abertura de 4.591 unidades no primeiro semestre deste ano, média de 25 por dia, com destaque para as áreas de alimentação e saúde e beleza. O desenvolvimento expressivo pelo qual passou o País e a maior profissionalização do sistema mantêm a alta nos dois dígitos, informa o consultor Marcus Rizzo. Atentos a este movimento, os bancos criaram linhas de crédito específicas para as franquias e as indústrias montaram áreas exclusivas para atendê-las. Na outra ponta, um contingente de brasileiros ávidos por ter o próprio negócio opta pela franquia em busca do suporte que oferece e das

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baixas taxas de fechamento de unidades, entre 2% e 3%, de acordo com a ABF. Em 2012, o setor registrou aumento de 16,2% no faturamento, 19,4% na quantidade de redes (2.426) e 12% no número de unidades próprias e franqueadas (104.543). Entre os motivos citados pela ABF para a previsão mais conservadora neste ano está a estabilidade de consumo da classe C. “Os reajustes salariais estão mais próximos da inflação e o saldo disponível para consumo fica menor”, afirma Camargo, acrescentando que o baixo crescimento da economia também adia investimentos. Pelos números da ABF, a área de hotelaria e turismo foi o destaque no ano passado, com receita de R$ 5,48 bilhões, 97,8% maior do que em 2011. O mercado de viagens mais aquecido, os novos negócios e o desembarque de marcas estrangeiras no país contribuíram para o resultado. E teve peso importante a conversão da rede CVC para franquias. Hoje, 95% das 742 lojas operam no novo modelo. Segunda no ranking, a área de limpeza e conservação faturou 44,5% mais em 2012 e alcançou R$ 1,05 bilhão. Entre os estreantes está o grupo português NBrand, que instalou a empresa de limpeza doméstica e comercial House Shine no Brasil em junho do ano passado e prevê terminar 2013 com 90 unidades funcionando, para faturar R$ 93


milhões, conta a sócia Lilian Esteves. E os números devem continuar em alta. A lei que amplia os direitos dos trabalhadores domésticos, que tende a encarecer o custo desses funcionários, ampliou o movimento em 30%, garante Lilian. Mas é a alimentação o setor que mais tem atraído novas marcas: foram 92 no ano passado – levando a 573 o total do segmento – e a receita foi de R$ 20,6 bilhões. Algumas vieram de fora, como Papa John’s Pizza, Jonny Rockets, Quiznos e Chili’s. Foi também o caso da MySandwich, trazida pelo grupo Ornatus. A rede de Portugal, um dos países que mais procuram o mercado brasileiro, abriu a primeira unidade local há um ano e até o final de 2013 quer ofertar seus sanduíches, saladas e wraps em dez lojas e também em quiosques em locais de grande circulação como hospitais, supermercados e empresas. Além dos novos shoppings, particularmente em cidades do interior, a formação de áreas comerciais em supermercados e em centros de conveniência, por exemplo, junto a postos de gasolina, amplia as oportunidades de negócios, afirma o CEO do grupo Ornatus, Jae Ho Lee.

Mercado externo Dentro da tendência dos grupos multissetoriais, o Ornatus mantém seis marcas e 340 unidades – 10% próprias –, com previsão de expandir 40% em 2014. No portfólio estão redes como Morana, de acessórios femininos, e Jin Jin, de alimentação. O ganho de escala, unindo

operações comuns às diversas redes, é apontado por Lee como de grande importância para concorrer em um mercado cada vez mais competitivo. “Fora do Brasil os grupos chegam a ter 16 ou 17 marcas”, diz. E o mercado externo não passa despercebido na tarefa de fortalecer as redes. No ano passado, 21 marcas cruzaram as fronteiras, somando-se a outras 90 que fincaram bandeira fora do País. Neste cenário, praticamente todas as áreas do setor tiveram crescimento expressivo no ano passado. Exemplos: informática e eletrônicos (32,5%); esporte, saúde, beleza e lazer (21,4%); veículos (20,2%); vestuário (18,5%); móveis, decoração e presentes (16,4%); acessórios pessoais e calçados (14,8%). Ter o dono investindo e tocando a operação comprometido com os resultados e flexível para operar diferentes modelos – de grandes lojas a quiosques ou ao porta a porta – tem permitido que redes extremamente jovens superem metas rapidamente e que grandes empresas adotem o sistema como alternativa de expansão, avalia o professor Eugênio José Bitti, da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto. Segurança jurídica, visibilidade e poder de negociação são outros atrativos, principalmente para as microfranquias – com receita de até R$ 30 mil mensais –, que devem crescer 15% neste ano, com a adesão ao sistema de serviços como os de represeng tação comercial e limpeza.

FRANQUIAS Demonstração de resultado Balanço patrimonial Indicadores econômico-Financeiros Receita Receita Lucro/ Lucro/ Ativo Patrimônio EBITDA Necessidade Incidência Margem Giro dos Endivid. Retorno líquida líquida prejuízo prejuízo total líquido de capital tributária de lucro ativos sobre evolução operacional líquido de giro capital Class. Empresa/sede R$ mil Real % R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil % % % % % FRANQUIAS 1 AM/PM COMESTÍVEIS LTDA - RJ 2 AREZZO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - MG 3 UNIDAS S/A - SP 4 O BOTICÁRIO FRANCHISING S/A - PR 5 RENTAUTO LOCADORA DE VEÍCULOS S/A - PR 6 FARMAIS FRANCHISING S/A - SP ( * ) 7 ARQUIPÉLAGO TURISMO SA - SC ( * ) 8 TIP TOP FRANQUIAS E LICENCIAMENTO LTDA EPP - SP 9 SONAR SERVIÇOS E FRANQUIAS S/A - RJ 10 FARMAIS PRODUTOS S/A - SP 11 FARMA & FARMA S/A - SC 12 CAFÉ DONUTS FRANQUIAS S/A - SP ACUMULADO DO SUBSETOR(12)

1.043.761 760.967 563.759 462.826 26.529 11.859 5.886 4.956 3.568 3.021 2.276 1.849 2.891.256

23,6 ------ 25,5 116.921 -2,4 50.654 36,2 151.261 23,4 3.169 14,7 409 25,4 -245 37,3 2.206 3,5 -1.459 -22,2 -751 19,1 149 -11,9 561 21,2 322.876

------ ------ ------ 96.874 568.669 453.899 78.555 1.313.928 613.381 152.568 270.119 83.561 3.344 55.833 31.232 -45 6.719 1.798 28.727 65.967 54.219 2.188 1.481 669 -1.401 3.103 -2.645 -5.032 35.478 27.779 95 1.245 526 420 1.377 929 356.293 2.323.920 1.265.348

------ ------ 116.921 189.728 207.770 33.762 156.140 10.744 3.169 -1.125 504 -2.677 43.044 -494 2.206 325 -1.446 -682 -750 868 168 -99 561 ------ 528.287 230.351

ND 82,9 155,1 100,9 105,5 ND ND 99,2 ND ND 63,9 74,9 99,2

ND 15,4 9,0 32,7 12,0 3,5 -4,2 44,5 -40,9 -24,9 6,6 30,3 9,0

ND 133,8 42,9 171,3 47,5 176,5 8,9 334,6 115,0 8,5 182,7 134,3 133,8

ND 125,3 214,2 323,3 178,8 373,7 121,7 221,4 ND 127,7 236,7 148,2 196,5

ND 21,3 12,8 182,6 10,7 -2,5 53,0 327,1 ND -18,1 18,1 45,2 19,7

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

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Fôlego novo para conquistar gerações A marca sexagenária montou rede exclusiva, espalhada por 23 estados, que garante 30% do faturamento.

TIP TOP

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inco anos após abrir o primeiro ponto de venda exclusivo da marca, a fabricante de vestuário infantil Tip Top deve encerrar 2013 com uma rede de 85 lojas espalhadas por 23 estados brasileiros e faturamento aproximado de R$ 70 milhões, uma alta de 32% na comparação com o ano passado. Destaque no setor de franquias, a empresa parte para a segunda etapa de seu planejamento para o varejo, com a abertura das megalojas, e está entrando no comércio eletrônico. Neste ritmo, a expectativa é de ultrapassar as cem lojas e obter receita 20% maior no ano que vem. A rede exclusiva já responde por 30% das vendas e aumentou o fôlego da marca sexagenária para atuar em um mercado mais competitivo, no qual desembarcaram novos concorrentes, entre eles, tradicionais fabricantes de moda masculina e feminina. “Se a empresa não tivesse feito esse movimento em 2008, talvez as novas gerações não soubessem o que é a Tip Top”, afirma o gerente de expansão, Ricardo Marcondes. “Apesar de conhecidos das pessoas mais velhas, os mais jovens não tinham uma referência de onde encontrar os produtos. As multimarcas tinham muita opção”, acrescenta. A expectativa agora é de que o interesse dos próprios franqueados impulsione o processo de expansão das megalojas, com as quais a Tip Top avança na venda de produtos para o segmento infantil. Nelas, rou-

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pas da marca dividem o espaço com uma extensa oferta de produtos – de mamadeiras a carrinhos de bebês. Essas unidades contam ainda com fraldário, espaço para as crianças brincarem e áreas para cursos e treinamento, nas quais profissionais de diferentes especialidades ministram palestras sobre assuntos de interesse dos pais. Conforto e serviços estão no foco da estratégia para atrair o consumidor. O objetivo é transformar essas lojas em centros de referência. A primeira unidade com este formato foi inaugurada em agosto, em São Paulo, e sua instalação custou investimento aproximado de R$ 3 milhões. Esta experiência será o modelo para as demais que se seguirão a partir do próximo ano. Shopping centers também estão na mira da companhia, mas não os das capitais, pois a Tip Top prefere instalar-se em cidades do interior, por todo o País. Marcondes afirma que não há um concorrente nacional no segmento de bebês e primeiros passos, crianças de zero a quatro anos, foco da Tip Top, com entre 80% e 90% do movimento. A rede também aderiu ao e-commerce, já devidamente ajustado. No serviço, adianta o executivo, os preços dos produtos são os mesmos cobrados na rede exclusiva. A chegada ao varejo exigiu mudanças na cultura interna da empresa, até então voltada à produção e distribuição em grande escala. Foi preciso montar uma estrutura de suporte à nova operação, ampliar equipes de desenvolvimento, mudar produtos. Personagens de desenhos e de filmes


A rede tem 85 lojas espalhadas por 23 estados brasileiros e quer ultrapassar as cem em 2014

FOTOS: DIVULGAÇÃO/TIP TOP

infantis cederam lugar a coleções coordenadas, com identidade própria. Hoje a marca tem os próprios personagens, os Tipguinhos, que estão nas lojas, nos joguinhos de computador, no celular, e são peças importantes na comunicação com o público. ”Temos quase 62 anos de indústria, mas nos últimos cinco conseguimos mudar a cara da empresa, trazer um projeto divertido. Tivemos uma evolução na coleção muito grande para atingir esse consumidor mais exigente, saindo de produtos mais básicos para os mais sofisticados e modernos”, diz Marcondes. Os ganhos podem ser medidos no caixa. O tíquete médio na rede exclusiva é entre 30% e 40% mais alto. A oferta de produtos é maior, o consumidor coordena as peças e compra mais. E, apesar da economia menos aquecida, as projeções são de que as vendas deste ano cresçam 12% nas lojas da marca. Mas foi preciso estabelecer políticas diferenciadas para as franquias, que têm, por exemplo, exclusividade em parte da coleção e nos shoppings onde atuam. E, apesar de estar hoje em um número menor de lojas multimarcas, são elas as responsáveis por 50% das vendas da Tip Top, em cinco mil pontos comerciais. A maior visibilidade dos produtos ampliou também o movimento nesse canal. A produção para terceiros responde por 20% da receita, percentual que deve ser menor no próximo ano, com as franquias alcançando 35% de participação. Pesquisa do Iemi-Inteligência de Mercado, instituto especializado em análises do setor têxtil, mostra que as monomarcas estão ganhando cada vez mais espaço no varejo têxtil brasileiro. De acordo com o diretor do Iemi, Marcelo Prado, houve crescimento de 35% entre 2008 e 2012, considerando as lojas de shopping e de rua. Já as multimarcas independentes, isto é, que não fazem parte de redes, respondiam por 44% do volume de roupas vendido no País e ficaram com 38%. O levantamento do instituto mostra que o consumo de roupas infantis no mesmo período passou de R$ 13,1 bilhões para R$ 18,1 bilhões. Prado afirma que o varejo praticamente não mudou na década de 1990, mas nos últimos cinco anos, sob a pressão de uma maior oferta, as monomarcas cresceram com a necessidade de trabalhar melhor os produtos e agregar valor. “A ida da indústria para o varejo é uma tendência mundial, já que as margens estão cada vez mais apertadas e a concorrência cada vez maior”, afirma Claudia Bittencourt, diretora-geral do grupo

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TIP TOP

Bittencourt, especializado em franquias. “A estratégia é uma proteção para a marca, que permite garantir qualidade de atendimento ao cliente e preserva a cultura do negócio”, diz. Para Claudia, a internet tem importante participação nesse movimento, criando demanda pelos produtos em qualquer parte do mundo. A executiva alerta, no entanto, que o projeto precisa ser muito bem estruturado antes de ser posto em prática. Os planos da Tip Top de atuar no varejo e trabalhar melhor o potencial de sua marca começaram em 2005 e saíram do papel três anos depois. Marcondes avalia que a opção pelo sistema de franquias permitiu crescer mais rapidamente, sem que fosse preciso fazer um desembolso muito forte de capital, e com gestores que tocam o cotidiano de forma melhor do que um gerente designado pela fabricante, já que pensam no marketing, na motivação, na estruturação do negócio. À frente de 90% das operações estão mulheres, boa parte delas mães que tiveram como gatilho para se tornar franqueadas o nascimento do filho e a busca por lojas que atendessem suas expectativas. A maioria franqueada de primeira viagem, de primeiro negócio. Até agora, duas unidades tiveram de ser fechadas e cinco mudaram de mãos. Para apoiar o bom desempenho dos franqueados, a Tip Top conta com a equipe paulista e mais dois consultores de campo, no Nordeste e no Rio de Janeiro, que atendem também Minas Gerais e parte da região Centro-Oeste. A franqueadora acompanha de perto a gestão do negócio, do caixa ao atendimento do cliente, identificando problemas como custos além da conta, exposição deficiente de produtos e dificuldades com pessoal. Este último fator exige mais atenção do que a usualmente pedida na indústria devido à alta rotatividade de funcio-

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nários. Há casos de lojas que trocaram três equipes inteiras em um ano. Para Marcondes, o problema é que muita gente não entende a venda como profissão e vê o emprego como temporário, para ir pagando as contas até conseguir outra ocupação. Para minimizar os efeitos dessa perda, o investimento em treinamento é constante. O custo de ocupação é outra complicação. Conseguir no mercado bons pontos de venda, que possam garantir um equilíbrio financeiro para a operação, não é tarefa fácil. No caso da megaloja aberta em agosto último, por exemplo, foram necessários seis meses de procura até que se encontrasse o local apropriado. Para resolver essa parte, a Tip Top conta hoje com o trabalho de dez corretores em São Paulo. Já para encontrar franqueados, a empresa participa de feiras do setor e promove eventos com outros franqueadores. Neste momento de fraco desempenho da economia, não há muitos candidatos a abrir um novo negócio. A Tip Top foi criada em janeiro de 1952 e comprada pela TDB Têxtil em 1987. Tem atualmente três fábricas, com capacidade para produzir 2,2 milhões de peças por mês, mas aproximadamente metade do que é vendido pela marca hoje é feita na China, seguindo desenho e orientação da equipe brasileira. O mix é necessário para manter a competitividade diante da concorrência, garantir um preço médio acessível e assegurar a margem necessária ao franqueado, afirma g Marcondes. (RK)


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