Roteiro Histórico da região do Ipiranga

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\ l COMERCIAL São Paulo 1894 COCCID - Comitê de Civismo e Cidadania

ACSP e a Comunidade Erro Tipográfico.

A luta contra erros tipográficos tem algo de homérico.

Durante a revisão esses erros se escondem, fazem-se invisíveis. Entretanto, assim que o livro sai, tornam-se visibilíssimos, verdadeiros sacis a nos botar a língua em todas as páginas.

Trata-se de um mistério que a ciência ainda não conseguiu decifrar. (Monteiro Lobato)

Nesse sentido, como a atual edição do Roteiro tem caráter experimental, toda colaboração positiva e voluntária será bem-vinda.

Para nossa 2° edição, encaminhe sugestões para valeria@acsp.com.br

Comitê de Civismo e Cidadania da Associação Comercial de São Paulo

Alfredo Cotait Neto - Presidente da Facesp e da ACSP

Samir Nakhie Khoury - Vice-Presidente da ACSP / Coordenador-Gera l do COCCID

Adolfo Bolivar Savelli - Coordenador-Adjunto do COCCID

Membros COCCID

Ademir Gatti

Ana Claudia Badra Cotait

Antonio Resende

Beatriz Pereira Lima Guimarães

Cantaluce Mércia Ferreira P. Petkovic

Edimara de Lima

Edna Contente Cantarino

Elizabeth Florido da Silva

Eurico Marcus Marques Mattos

Fabio Ralston Salles

Francês de Azevedo

Gaetano Brancati Luigi

Gilberto Marques Bruno

jácomo Spampinato Neto

josé Carlos Bruno

josé Francisco Ferraz Luz

josé Umberto da Silva

Kiyoshi Hashimoto

Leandro josé dos Santos

Luiz Eduardo Pesce de Arruda

Mareia Regina Miranda de Mendonça

Maria Aparecida Esther Martins

Maria Cecília Naclério Homem

Mario Fonseca Ventura

Mirian ItoTanaka

Orlando Wagner Pelloso

Pedro Paulo Penna Trindade

Sérgio Guillen

Sinval Francisco Lima Filho

Vilma Lucia Gagliardi

Vitor Donizetti dos Santos

Walter Corrito Perez

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Fundada em 1894, a Associação Comercial de São Paulo - ACSP - é das Instituições mais pujantes do país. Com reconhecido dinamismo e visão moderna, preza pela excelência dos serviços prestados ao empreendedorismo.

Somos milhares de associados, empresários e profissionais liberais, aju dando no crescimento da nação. Apoiados em 15 Sedes Distritais, tam bém atuamos nas respectivas regiões e comunidades. Mas,o que é uma Comunidade?

Alguns afirmam tratar-se do local geográfico onde vivem pessoas com interesses semelhantes. Porém,a globalização extrapolou o"espaço físi co"e anseios coletivos ficaram diluídos entre grupos sociais e afinidades pontuais.

Uma porção de moradores e empresas é uma Comunidade? Deveria ser, mas a sociedade tornou-se tão egocêntrica que poucos conhecem seus vizinhos. O substantivo Comunidade está se diluindo; sobretudo quando deturpamos seu conceito diante da crescente deficiência cultural, edu cacional e habitacional. Se nos acomodarmos,logo perderemos nossos sagrados direitos e deveres,tanto individuais quanto coletivos,surgindo camadas sociais antagônicas e beligerantes.

Outro conceito diluído ao longo do tempo é o imprescindível "Patriotis mo e Respeito à História". Muitos ícones merecedores de reverencias estão nesse limbo criado pelo cotidiano. Grandes datas comemorativas, como a Independência do Brasil entre inúmeras outras, deveriam gerar entrelaçamentos comunitários de repercussão mundial.

A ACSP,através do COCCID(Comitê de Civismo e Cidadania),almeja pro mover gestos e atitudes cidadãs que agreguem valores às Comunidades no sentido de vivermos dignamente, trabalhando e progredindo de for ma mais saudável e harmônica.

Portanto,faço um convite especial para você: Conheça e utilize as ativi dades da ACSP.

Desfrute com sabedoria deste exemplar que lhe é oferecido com muito carinho e ajude-nos a aprimorá-lo nas demais edições.

Ótimo passeio!

Samir Nakhie Khoury

Vice-Presidente da ACSP - Coordenador-Geral do COCCID

Estimado Visitante,

Com o intuito de resgatar o civismo e o patriotismo, o COCCID/ACSPComitê de Civismo e Cidadania da Associação Comercial de São Paulo, tem o prazer de apresentar este Roteiro Histórico no sentido de resgatar e enaltecer os ícones materiais e imateriais da rica história desta região extremamente relevante para nossa nação.

Apesar de cuidadosamente elaborada, não temos a ousadia de conside rar esta obra como definitiva. Entretanto este Roteiro servirá como um trilho para eventuais aprimoramentos que virão.

Por que a região do Ipiranga?

Foi ali, foi no Ipiranga, Que com toda majestade

Rompeu de lábios augustos

O brado da liberdade;

Aquela voz soberana

Voou na plaga indiana

Desde o palácio à choupana

Desde a floresta à cidade!

(Casimiro de Abreu, de sua poesia "Minha Terra").

SIM, o brado de nossa Independência nasceu aqui, às margens do Ria cho do Ipiranga, em 07 de Setembro de 1822, quando nossa terra era colônia de Portugal, governada pelo príncipe regente D. Pedro de Al cântara. Urgia a libertação do Jugo português, não só para recuperar a economia,estagnada pelo monopólio,como para que D. Pedro pudesse governar livremente.

Após desobedecer algumas ordens da Coroa Portuguesa, Pedro de Al cântara, como primeiro passo à Independência, bradou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico". Mais adiante, nestas Colinas do Ipiranga, proclamou nossa liberdade.

Para comemorar o fato, cogitou-se construir ali um monumento e, após muitas tentativas, em 7 de Setembro de 1895 nascia o Museu do Ipiran ga, no Parque da Independência. Hoje pertencendo à USP, este imóvel está em restauração, com término previsto para 2022.

OCORRE QUE, além do Museu e do Parque da Independência, a região do Grande Ipiranga possui inúmeros outros pontos históricos. Todos são tão maravilhosos que,com certeza, merecem sua visita!

Assim, relacionamos aqui nossas sugestões de locais onde seu senti mento de patriotismo poderá aflorar.

TENHA UM ÓTiMO PASSEIO E SAIBA VALORIZAR NOSSA HISTÓRIA!

Para sugestões e informações: vaieria@acsp.com.br

● Apresentação do Comitê de Civismo e Cidadania da ACSPDr. Samir N. Khoury

● Introdução ao Roteiro - Dr® Francês Azevedo

● Locais Sugeridos:

1. Parque da Independência

2. Museu do Ipiranga

3. Monumento à Independência

4. Cripta Imperial

5. Casa do Grito

6. Riacho do Ipiranga

7. Parque Estadual das Fontes do Ipiranga

8. Jardim Botânico

9. Zoológico

10. Zoo Safa ri

11. Museu de Zoologia

12. Marco Quilométrico

13. Árvore das Lágrimas

14. Casarão da Atriz Maria José de Carvalho

15. Asilo de Meninas Órfãs Desamparadas Nossa Sr® Auxiliadora do Ipiranga

16. Noviciado Nossa Senhora das Graças

17. Educandário Sagrada Família / Museu Santa Paulina

18. Orfanato Cristóvão Colombo

19. Seminário João XXIII

20. Instituto de Cegos Padre Chico

21. Colégio Católico Japonês São Francisco Xavier

22. Seminário Central do Ipiranga

23. Juvenato do Santíssimo Sacramento - UNESP

24. Instituto Maria Imaculada

25. Hospital Dom Alvarenga

26. Grupo Escolar São José

27. Arquivo da Curia Metropolina

28. Capela do Bom Jesus do Horto

29. Coats Corrente

30. Instituto Bacarelli

31. Palacete Eduardo e Angela Jafet

32. Palácio dos Cedros

33. Palacete Violeta

34. Palacete Rosa

35. Aquário de São Paulo

36. Clube Atlético Ypiranga

37. Escola de Samba Imperador do Ipiranga

ROTEIRO HISTÓRICO DA REGIÃO DO IPIRANGA ÍNDICE ROTEIRO HISTÓRICO DA REGIÃO DO IPIRANGA

Crédito de Imagem: HeÜo Nobre/Museu Paulista da USP

Endereço; Av. Nazaré, s/n°

O Parque da Independência, encontra-se às margens do Riacho do Ipi ranga e compõe um dos maiores patrimônios da história do país.

Este local marcante, onde em 1822 D. Pedro I proclamou a Independênem um cia do Brasil, surgiu da necessidade de englobar vários ícones grande e agradável espaço, inserindo a região do Ipiranga enquanto marco de patriotismo nacional. Assim, utiliza uma vasta área de 161.300 m2 que abrange o Museu Paulista (mais conhecido como Museu do Ipi ranga), Monumento à Independência, Cripta Imperial, Casa do Grito, igreja, jardins franceses, bosques, praça de eventos, pista e aparelhos

2-MUSEU DO IPIRANGA

Crédito de Imagem:Joy Photography

Museu Paulista da Universidade de São Paulo ou Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, é o museu público mais anti go da cidade de São Paulo, cuja sede é um monumento-edifício que faz parte do conjunto arquitetônico do Parque da Independência.

A construção do prédio teve início a 25 de março de 1883, projetado pelo engenheiro-arquiteto italiano Tomás Gaudêncio Bezzi e as obras fica ram a cargo do arquiteto Luiz Pucci. O prédio deveria ser ocupado pelo Museu do Estado, fundado em 1890 com a coleção zoológica adquirida pelo Conselheiro Francisco de Paula Mayrink que a ofereceu ao Gover no do Estado. Ta! coleção fora propriedade do antiquário Cel. Joaquim Sertório, conhecida como Museu Sertório. Foi seu primeiro diretor o Dr. Hermann von Lhering, nomeado a 15 de janeiro de 1894.

Foi inaugurado oficialmente em 7 de setembro de 1895 com o nome Museu de História Natural. Este importante símbolo da Independência do Brasil está vinculado à Universidade de São Paulo desde 1963, como uma instituição científica, cultural, educacional; centro de pesquisa, en sino e extensão com atuação no campo da História. de ginástica, etc.

Recentemente foi anexada mais uma área de 26.000 m2 que sera inau gurada em breve, aumentando o espaço físico para 187.300 m2.

Trata-se de um patrimônio ímpar, tombado pelo CONDEPHAAT, CONPRESP e IPHAN. Abre das 5h às 20h e é administrado pela Subprefeitura do Ipiranga.

É responsável por um enorme acervo de objetos, mobiliário e obras de arte com relevância histórica, especialmente aquelas que possuem al guma relação com a Independência do Brasil e o período histórico cor respondente. Uma das obras mais conhecidas de seu acervo é o quadro "Independência ou Morte", pintado pelo artista Pedro Américo,em 1888. O Museu recebe, em média,350.000 visitas anuais. Além de exposições, as atividades do Museu do Ipiranga se estendem por meio de progra mas educativos, como cursos e pesquisas científicas que fazem uso dos recursos humanos e do acervo permanente da instituição. A ampliação de coleções se faz por meio de doações ou aquisições e parte importan te das atividades desenvolvidas no museu envolve a conservação física, estudo e documentação do acervo.

Desde agosto de 2013, o Museu está fechado ao público "para obras, restauros e reparos" após um estudo apontar que a estrutura do prédio estava abalada. A previsão de reabertura é para 2022, como parte das comemorações do bicentenário da Independência.

1 - PARQUE DA INDEPENDÊNCIA
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A.

Crédito de Imagem: Joy Photography

Endereço: Praça do Monumento, s/n°

O Monumento à Independência do Brasil ou Monumento do Ipiran* ga ou Altar da Pátria, é um conjunto escultórico em granito e bronze pertencente ao complexo urbanístico do Parque da Independência. Lo caliza-se às margens do Riacho do Ipiranga, no lugar histórico onde teria sido proclamada a independência do Brasil do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 7 de setembro de 1822.

Crédito de Imagem: oquevipelomundo.com

Endereço: Praça do Monumento. s/n°

A Cripta Imperial, localizada sob o Monumento à Independência, edificado por ocasião da comemoração do primeiro centenário, em 1922. Ao longo do tempo, o monumento sofreu vários acréscimos. Em 1952, começou a ser construída em seu interior a Cripta Imperial (ainda refe rida como capela), onde seriam depositados os despojos da Imperatriz Leopoldina de Habsburgo, em 1954.

Em 1972, por ocasião do Sesquicentenário da Independência, consolidou-se a sua sacralização com a vinda dos despojos de D. Pedro I (embo ra 0 seu coração tenha ficado na Igreja da Lapa na cidade do Porto, em Portugal). Posteriormente, em 1984, dos restos mortais de Dona Amélia de Leuchtenberg, segunda Imperatriz do Brasil. Dom Pedro e D. Amélia foram trasladados do Panteão dos Braganças em Lisboa, e D. Leopoldi na foi transladada do Convento de Santo Antônio no Rio de Janeiro.

0 Monumento foi inaugurado como parte das comemorações ao Cen tenário da Independência, em 1922, embora tenha sido concluído ape nas quatro anos depois. Foi idealizado e executado peios italianos Ettore Ximenes, escultor, e Manfredo Manfredi, arquiteto. A escultura frontal chama-se "Independência ou Morte" e, em suas laterais, há esculturas que representam os revolucionários pernambucanos de 1817 e os in confidentes mineiros de 1789. No ano 2000 foi criado um novo espaço em seu interior, concebido pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), possibilitando acesso pú blico às entranhas desta escultura comemorativa, bem como a realiza ção de exposições museológicas alusivas ao tema histórico.

Abaixo, em sua cripta, está instalada a Capela Imperial, construída em 1952, para abrigar os restos mortais de Dom Pedro (embora o seu co ração tenha ficado na Igreja da Lapa, na cidade de Porto, em Portugal); bem como de sua primeira esposa, a imperatriz D. Leopoldina de Ha bsburgo e também de sua segunda esposa, a imperatriz D. Amélia de Leuchtenberg. Dom Pedro e D. Amélia foram trasladados do Panteão dos Braganças em Lisboa, e D. Leopoldina foi transladada do Convento de Santo Antônio no Rio de Janeiro.

3- MONUMENTO À INDEPENDÊNCIA 4-CRIPTA IMPERIAL 1 r.i r. r L r* ** H .●●if 1 ; L

Crédito de Imagem: Joy photogtaphy

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Endereço: Praça do MonumeP®

A Casa do Grito é um imóvel tombado pelo Conselho de Defesa do Pa trimônio Histórico (CONDEPHAAT), que integra o acervo de Casas Histó ricas, sob a responsabilidade do Departamento do Patrimônio Historico de São Paulo e abriga exposições diversas com temas relacionados a cidade.

A casa ergue-se nas proximidades do antigo Caminho do Mar e do riacho Ipiranga, tendo sido originalmente construída em pau-a-pique. Guarda vestígios das diversas reformas realizadas ao longo do tempo pelos seus sucessivos moradores.

Embora tenha sido vinculada à cena da proclamação da independência do Brasil, em 1822, por D. Pedro I, (1822-1831), na famosa tela "Indepen dência ou Morte" do pintor Pedro Américo, o documento mais antigo sobre a sua origem, data de 1884.

Crédito de lmagem:Joy Photography

Endereço: Praça do Monumento, s/n'

O Riacho do Ipiranga é o nome de um córrego localizado na cidade de São Paulo. Dá o seu nome ao bairro onde se situa. Foi às margens desse curso d'água que Dom Pedro I, Príncipe Real do Reino Unido de Portu gal, Brasil e Algarve, herdeiro do trono de Portugal, Regente do Reino do Brasil, proclamou simbolicamente a Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1822.

o o mais

Foi desapropriada em 1936, permanecendo semiabandonada até 1955, quando se realizou uma minuciosa restauração, procurando aproximá-la à casa representada na tela de Pedro Américo, que se encontra no Sa lão Nobre do Museu Paulista (Museu do Ipiranga). Nessa restauração, foi incorporada uma falsa janela em uma de suas paredes, a fim de torná-la fiel possível à representação artística do pintor. Nessa ocasião, imóvel passou a ser conhecido como Casa do Grito,

1981 foi submetida à pes- Tombada, em 1975, peio CONDEPH/\AT, em quisas históricas e arqueológicas, com obras de restauro que procura das intervenções realizadas ao longo dos anos. ram corrigir os excessos

Entre 2007 e 2008, passou por novo processo de restauração, sendo rei naugurada no dia 7 de setembro de 2008.

As nascentes do Ipiranga encontram-se no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, reserva natural de mata atlântica, encravada em plena zona sul da cidade. Elas estão distribuídas nas instituições Jardim Botânico de São Paulo, Zoológico de São Paulo e no Parque CIENTEC. No entanto, como todos os demais rios metropolitanos, atualmente, o córrego sofre com a poluição, por receber altas quantidades de dejetos industriais e domés ticos ao iongo de seu trajeto de cerca de 9 km, até desaguar na margem esquerda do Rio Tamanduateí.

"Ipiranga" é uma palavra de origem tupi que significa "rio vermelho", através da junção dos termos 'y (rio) e pirang (vermelho).

6 - RIACHO DO IPIRANGA 5-CASA DO GRITO ●; ‘«s: -*í .V - %' í íM swvi:- ,. <5'** ●“ üS* V- f ^ .* - 3^W
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Crédito de Imagem: www.ibot.sp.gov.br

Endereço: Av. Miguel Estéfano, 3031

O Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, também conhecido como Parque do Estado ou Parque da Água Funda, é um parque público estadual localizado no município de São Paulo.

O parque hospeda diversas instituições, entre elas o jardim Botânico de São Paulo, 0 Parque Zoológico de São Paulo, o Parque de Ciência e Tec nologia da Universidade de São Paulo e o Observatório de São Paulo.

É uma das raras áreas do município em que ainda se encontra vegetação original da Mata Atlântica. Estende-se por 526 hectares.

Nos idos de 1893 a região era privada, pertencia a diversos proprietários e era 22% maior do que é hoje. Contudo, por estar situada na Bacia do Ribeirão Ipiranga, foi desapropriada pelo governo da época e a partir de então utilizada como fonte de recursos hídricos até a década de 1930, quando deixou de ser explorada para essa finalidade em decorrência da reformulação dos sistemas de abastecimento de água do município.

Além dessa região possuir uma grande importância geográfica e hídrica, há também o aspecto histórico para a nação, eis que abriga as nascentes do Riacho Ipiranga, às margens do qual a Independência do Brasil foi declarada.

Crédito de Imagem: www.ibot.sp.gov.br

Endereço: Av. Miguel Estéfano, 3031

O Jardim Botânico de São Paulo foi fundado em 1928, a partir de um convite feito ao naturaiista brasiieiro, Frederico Carios Hoehne, para que implantasse um projeto de botânica na região no estado de São Pauio, antes disso a região servia para abastecimento de água do Ipiranga.

Nesse mesmo ano, foi criado por Frederico o Orquidário de São Paulo, considerado o marco inicial do Jardim. Porém, foi apenas em 1938, com a criação do Departamento de Botânica de São Paulo, que o espaço foi definidamente oficializado.

O local tem o objetivo de mostrar o quanto a natureza é importante, e enfatizar cada vez mais o cuidado que se deve ter com a biodiversidade. Assim, ele abriga inúmeros seres vivos, como por exemplo, árvores que estão em risco de extinção e 139 espécies de aves. Atualmente, o local possui cerca de 360 mil metros quadrados, espaço que abriga 380 es pécies diferentes de árvores e animais como os tucanos-de-bico-verde, preguiças e bugios,

No conjunto de atrações dojardim Botânico de São Paulo, destacam-se, além do Instituto de Botânica e do Museu Botânico, a Alameda Fernando Costa, 0 Córrego Pirarungáua, as Escadarias/Jardim de Lineu - inspiradas no Jardim Botânico de Upsália, na Suécia - duas estufas consideradas marcas históricas dojardim Botânico (uma alojando plantas típicas da Mata Atlântica e a outra destinada a exposições temporárias), o Lago das Ninfeias, o Jardim dos Sentidos, a Trilha da Nascente do Riacho do Ipiranga e o Portão Histórico de 1894.

8-JARDDM BOTÂNICO 7 - PARQUE ESTADUAL DAS FONTES DO IPIRANGA v.i I ● ■Se-■Ó jS.4- ●. - ■*'4*. P/- I ●^4. ^ V b -. s^’-W V

Crédito de Imagem: Paulo_Gil

Endereço: Av. Miguel Estéfano, 4241

O Parque Zoológico de São Paulo, é o maior jardim zoológico do Brasil. Muito mais que um espaço de visitação e lazer, o Zoológico de São Paulo atua como um importante centro de pesquisa, educação ambiental e conservação, cujo foco é gerar conhecimento, desenvolver pesquisas e estabelecer procedimentos e práticas que promovam a conservação da fauna silvestre.

O Zoológico de São Paulo está localizado em uma área de aproximada mente 900 mil m^ inserido no PEFI - Parque Estadual das Fontes do Ipi ranga,0 maior fragmento florestal de Mata Atlântica em área urbana na região metropolitana da cidade de São Paulo, com rica biodiversidade. A Instituição conta com mais de 2.000 animais, entre mamíferos, aves, répteis, anfíbios e invertebrados, incluindo espécies raras e ameaçadas de extinção, como o tigre-de-bengala branco, a arara-azul-de-lea r e o mico-leão-preto, sendo referência internacional em ações de conserva ção voltadas a estes dois últimos.

Vinculado à Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, o Zoológico já recebeu, desde sua abertura, mais de 91 mi lhões de visitantes, atendendo por ano, um público de aproximadamen te 1 milhão e 300 mil pessoas.

Crédito de Imagem: Paulo_Gil

Endereço: Av. do Cursino, 6338

Inaugurado em 2001, o Zoo Safári, antigo Simba Safari, está localizado ao lado do Zoológico de São Paulo. Em uma área de 80.000 m^, deze nas de animais silvestres são apresentadas ao público num percurso de aproximadamente 4 km.

Os passeios podem ser realizados em vans ou em veículo próprio. Aces sível também por dentro do Zoológico através do "Portal do Zoo Safári", na Alameda Leão.

Vários animais como girafa, hipopótamo, avestruz, tigre-de-bengala branco, leão, várias espécies de macacos, aves e muito mais, podem ser visto bem de pertinho, inclusive podendo alimentar alguns deles.

É uma emoção única na cidade de São Paulo!

O Zoo Safári tem estacionamento próprio, lanchonete, loja de lembran ças, fraldário, área para piquenique e banheiros acessíveis.

Fonte: Fundação Parque Zoológico de São Paulo

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Para fortalecer e garantir seu compromisso com o meio ambiente, a Fundação implantou, em 2006, um Sistema de Gestão Ambiental em suas unidades, o que resultou na obtenção da certificação ISO 14001. Mais recentemente, conquistou outra certificação: a ISO 9001 que aperfeiçoamento dos processos, o bem estar-animal, uma visitação de qualidade e a satisfação de seus visitantes.

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Fonte; Fundação Parque Zoológico de São Paulo

Crédito de Imagem: Joy Photography

Endereço: Av. Nazaré, 481

Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo situa-se na Aveni da Nazaré, no bairro do Ipiranga. Sua sede é um prédio construído década de 1940 com o propósito de abrigar um museu de história tural, com vitrais e decorações em gesso, exibindo temática zoológica. Sua exposição apresenta uma série de animais empalhados, esqueletos, insetos e outros invertebrados, fósseis, réplicas de fósseis e as paisagens naturais do Brasil. Com entrada temporariamente gratuita, atrai público de todas as idades.

Crédito de Imagem: lpiranga22.com.br

Endereço: R. Silva Bueno,375

0 Marco Quilométrico foi implantado, em 1916, quando o então pre feito da cidade, Washington Luís decidiu instalar marcos para delimitar a quilometragem das principais estradas de rodagem que serviam à cida de. A Rua Silva Bueno foi indicada como um dos pontos cardeais entre os quatro da cidade.

Os Marcos são resquícios do tempo do Brasil colônia. Embora esses in dicativos geográficos sejam do finai do século 19, a demarcação dos lo cais Já era reconhecida pelo menos desde 1769, quando o território da cidade de São Paulo foi configurado de maneira formal, mediante uma carta de sesmarla conhecida como Marco de Meia Légua. Como antiga medida de distância, a légua equivale a 6600 metros. Portanto, a "meia légua" são 3300 metros.

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Além do espaço de visitação, o Museu também abriga coleções cien tíficas de diversos grupos zoológicos, e seu corpo de docentes realiza pesquisas e ministra disciplinas de graduação e pós-graduação. Desde 2011, o Museu de Zoologia possui pós-graduação própria em "SistemátiTaxonomia Animal e Biodiversidade" e desde 2012, atua com outros museus da USP no Programa Interunidades em Museologia.

A atual exposição "Biodiversidade: Conhecer para Preservar," conta com uma nova cenografia e mais diversidade de animais em sua galeria, além de uma sala de descobertas para o público, simulando os bastidores do Museu, onde ocorrem atividades interativas com a equipe da casa.

O MZUSP abre de quarta a domingo, das 10h até 17h (últimos visitantes são admitidos até às 16:30h).

Assim, foram demarcados os pontos cardeais para assinalar a área da cidade, tendo como início o antigo Largo da Sé. Desses importantes mar cos demarcatórios, apenas dois sobreviveram intactos até a atualidade e 0 da Rua Silva Bueno é um deles (marco sudeste), o outro está na Rua França Pinto (marco sul).

O Marco Quilométrico da Rua Silva Bueno é um ícone histórico e está em processo de tombamento.

12 - MARCO QUILOMÉTRICO 11 - MUSEU DE ZOOLOGIA
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Crédito de Imagem: Joy Photography

Endereço: Estrada das Lágrimas, 515

Na Estrada das Lágrimas encontra-se esta árvore que é, de longe, uma das mais notáveis da história do Brasil e uma das mais antigas de São Paulo.

ITrata-se da espécie figueira-brava que se tornou conhecida nos vários po emas, nos romances e textos históricos como A Árvore das Lágrimas ou Figueira das Lágrimas. Ela foi documentada pelo viajante Emilio Zaiuhar, em 1862; ou seja, é mais antiga do que a própria Independência do Brasil.

No século 19, a região era o limite entre a capital e a estrada rumo ao litoral. Na época, familiares ao se despedirem de seus entes queridos enviados à Guerra do Paraguai (1865-1870), choravam no pé da árvore. Em suas sombras já passaram mercadores, milhares de imigrantes e, se gundo historiadores, até Dom Pedro aproveitou de sua majestosa copa.

Em 1909, 0 antigo dono do terreno quis derrubá-la, mas a mobilização da imprensa e da sociedade civil acabou interrompendo o processo e preservando a árvore. Nos anos de 1980, a Figueira das Lágrimas foi incluída na lista de Vegetação Significativa no Município de São Paulo e teve 0 seu corte proibido.

IICrédito de lmagem:Joy Photography

Endereço: R. Silva Bueno, 1533

Quem passa pela Rua Silva Bueno, não imagina que no velho Casarão, localizado no número 1533, viveu a atriz Maria José de Carvalho, atriz, cantora, diretora teatral. A atriz, falecida em 1995, doou seu patrimônio à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. O sonho da artista era criar um espaço cultural destinado aos moradores da região.

Ela foi a primeira artista a recitar poesia concreta no Brasil, no Teatro Bra sileiro de Comédia (TBC), pelo Movimento Ars Nova, em 1953. Destacou-se também como tradutora de peças teatrais e de clássicos de autores como Garcia Lorca, Pablo Neruda, Homero, Pirandello e Shakespeare.

Formada em Geografia e História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), Maria José iniciou seus es tudos musicais aos seis anos. Aprendeu violino, canto e dança. Ainda como estudante, participou do movimento de renovação do teatro pau lista como integrante do grupo universitário de teatro, dirigido por Décio de Almeida, na década de 40.

Como poetisa a artista escreveu os livros: Romance de Lampião, Mar do Sul e Os Celebrantes. Em 1991, Maria José se apresentou no salão nobre do ex-Banco Banespa, onde interpretou o texto integral da "Ode Maríti ma" de Fernando Pessoa.

Maria José também foi professora de dicção e ministrou aulas práticas de teatro em sua residência. Desenvolveu método próprio de ensino em técnica vocal e estilo de interpretação teatral, que aplicou durante 23 anos na Escola de Arte Dramática.

Personalidades do meio artístico e político frequentavam seus cursos. O casarão e todo o seu acervo cultural - biblioteca de três mil volumes (metade dos quais sobre teatro) - possui obras de arte, pianos, adereços teatrais, móveis, foi legado em testamento à Secretaria de Estado da Cul tura de São Paulo. Hoje é lá que funciona a Casa de Teatro Maria José de Carvalho.

(Texto extraído do Jornal Gazeta do Ipiranga de 30/08/2002 - página A2, escrito pelo jornalista André Dusicska).

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Crédito de Imagem: André Conti

Endereço: R. D. Luis Lasanha,300

Dentro do espírito de modernidade da sua época, de caridade cristã, foi

fundado em 22 de novembro de 1896 o "Asylo de Meninas Órfãs e De samparadas N. S. Auxiliadora do Ipiranga", pelo Conde José Vicente de Azevedo(1859 - 1944). Ele foi instituidor,fundador e viabilizador desta e de várias outras obras assistenciais e educacionais no bairro do Ipiranga.

Crédito de Imagem: Alê Batista

Endereço: R. Clovis Bueno de Azevedo, 176

Em 1909,0 Conde José Vicente de Azevedo doou um terreno de 5.400m2 às Irmãs Salesianas, que teve seu edifício inaugurado em 15 de agosto de 1920. Inicialmente o prédio recebeu o nome de Casa Maria Auxiliado ra, e em 1923 recebeu o nome de Noviciado Nossa Senhora das Graças por sugestão da Madre Superior Henriqueta Sorbone.

Já em 1890 teve início a construção do Asilo, com projeto do arquiteto Ramos de Azevedo e posterior construção pelo arquiteto George Krug. O projeto do edifício foi assinado pelo Arquiteto e Padre Salesiano Do mingos Delpiano.Décadas mais tarde, em 1970, o local passou a ser utili zado por um centro de espiritualidade para as filhas de Maria Auxiliado ra, seus alunos e leigos, com o nome de Centrojoão XXI Ii.

Anos mais tarde, o Asilo passou a ser um Internato. Atualmente no edifí cio funcionam o Museu Vicente de Azevedo e o Centro de Apoio à Juven tude(CAJ) da Fundação Nossa Senhora Auxiliadora do Ipiranga (FUNSAl).

O CAJ oferece serviço socioassistencial de proteção social básica para crianças e adolescentes. O Museu está aberto à visitação de terça a sex ta-feira, das 9h às 17h e às segundas-feiras para pesquisadores.

O prédio também sediou, a partir de 1974, a Universidade São Marcos. Os cursos da São Marcos foram ministrados no prédio por cerca de três décadas, até 2012. n°

Desde 2007 integra a lista de bens tombados pela RESOLUÇÃO 06/2007 do CONPRESP(Conselho Municipal de Preservação do Patrimô nio Flistórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), sendo um dos 12 imóveis remanescentes dos antigos Institutos Assistenciais e de Ensino construídos por iniciativa filantrópica do Conde José Vicente de Azevedo(1859 - 1944).

Fonte: Museu dora do Ipiranga - FUNSAl

Vicente de Azevedo da Fundação Nossa Senhora Auxilia

Atualmente o prédio encontra-se fechado para visitas, por ser proprie dade particular.

Desde 2007 integra a lista de bens tombados pela RESOLUÇÃO r\° 06/2007 do CONPRESP(Conselho Municipal de Preservação do Patrimô nio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), sendo um dos 12 imóveis remanescentes dos antigos Institutos Assistenciais e de Ensino construídos por iniciativa filantrópica do Conde José Vicente de Azevedo (1859 - 1944).

Fonte: Museu Vicente de Azevedo da Fundação Nossa Senhora Auxilia dora do Ipiranga - FUNSAl

15 - INTERNATO
IPIRANGA 16 - NOVICIADO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS j
NOSSA SENHORA AUXILIADORA DO
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Crédito de Imagem: Alê Batista

Endereço: Av. Nazaré,470

O terreno do imóvel foi utilizado inicialmente pelo Conde José Vicente de Azevedo para a construção de uma instituição assistencial destinada a ex-escravos e seus descendentes. Posteriormente foi doado por ele para a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição.

Atualmente, no conjunto de prédios funciona a sede da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, o Centro de Formação Sagrada Família - um centro de hospedagem e eventos, destinado à realização de retiros, encontros de grupos organizados; e o Educandário Sagrada Família, que oferece serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças e adolescentes.

O complexo também abriga o Memorial Santa Paulina, dedicado à Amabile Lúcia Visintainer, a primeira santa do Brasil. No espaço estão expos tos materiais sobre a trajetória de Santa Paulina, como objetos pessoais e históricos. O memorial é aberto à visitação de terça a sábado das 13h às 17h e aos domingos e feriados das lOh às 17h. Na Capela "Sagrada Família e Santa Paulina", além da celebração mensal em homenagem à Santa, estão depositados seus restos mortais.

Desde 2007 integra a lista de bens tombados pela RESOLUÇÃO n° 06/2007 do CONPRESP(Conselho Municipal de Preservação do Patrimô nio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), sendo um dos 12 imóveis remanescentes dos antigos Institutos Assistenciais e de Ensino construídos por iniciativa filantrópica do Conde José Vicente de Azevedo(1859 -1944).

Fonte: Museu Vicente de Azevedo da Fundação Nossa Senhora Auxilia dora do Ipiranga - FUN5AI

Crédito de Imagem: André Conti

Endereço: R. Dr. Mario Vicente, 1108

Em fins do século XIX o Padre italiano José Marchetti idealizou fundar uma instituição de amparo aos órfãos. O plano se concretizou em São Paulo onde ele contou com a ajuda do Conde José Vicente de Azevedo, de quem recebeu um terreno com benfeitorias.

Inaugurado em 08 de dezembro de 1895, o Orfanato Cristóvão Colombo dedicava-se ao abrigo e educação de meninos órfãos descendentes de imigrantes italianos. O prédio original foi projetado pelo arquiteto Do mingos Delpiano.

Atualmente o Instituto Cristóvão Colombo atende a crianças e adoles centes de 5 a 12 anos, em situação de carência econômica e cultural, oferece oficinas no contraturno escolar e Ensino Fundamental I.

Desde 2007 integra a lista de bens tombados pela RESOLUÇÃO n° 06/2007 do CONPRESP(Conselho Municipal de Preservação do Patrimô nio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), sendo um dos 12 imóveis remanescentes dos antigos institutos Assistenciais e de Ensino construídos por iniciativa fiiantrópica do Conde José Vicente de Azevedo(1859 - 1944).

IFonte: Museu Vicente de Azevedo da Fundação Nossa Senhora Auxilia dora do Ipiranga - FUNSAI

18 - INSTITUTO CRISTOVAO COLOMBO 17- EDUCANDARIO SAGRADA FAMÍLIA E MEMORIAL
SANTA PAULINA

Crédito de Imagem; André Conti

Endereço: R. Dr. Mario Vicente, 1108

O Seminário começou com um curso de Teologia e Filosofia em 1954 no interior do edifício do Orfanato Cristóvão Colombo.

A sede atual foi inaugurada em 1962, ano em que o Papa João XXI I esta va à frente da Igreja Católica. É o primeiro seminário escalabriniano em solo paulista.

Atualmente o Seminário João XXIII oferece cursos de Teologia e Filosofia para candidatos ao sacerdócio e não religiosos de várias nacionalidades.

Crédito de Imagem: André Conti

Endereço: R. Moreira de Godoi, 456

O Instituto de Cegos Padre Chico nasceu da generosidade dos corações paulistas em 07 de setembro de 1927, a partir de um apelo do Dr. José Pereira Gomes, médico oftalmologista para que se construísse uma es cola para cegos em São Paulo.

O Arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, encarregou uma comissão de senhoras para concretizar uma iniciativa neste sen tido. Em 1928, 0 Conde José Vicente de Azevedo doou um terreno de 19.976m^ com benfeitorias para sediar o Instituto de Cegos criado por elas.

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Desde 2007 integra a lista de bens tombados pela RESOLUÇÃO n° 06/2007 do CONPRESP(Conselho Municipal de Preservação do PatrimôHistórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), sendo um dos 12 imóveis remanescentes dos antigos Institutos Assistenciais e de Ensino construídos por iniciativa filantrópica do Conde José Vicente de Azevedo(1859 -1944).

Fonte: Museu Vicente de Azevedo da Fundação Nossa Senhora Auxilia dora do Ipiranga - FUNSAI

Atualmente no local funciona o Colégio Vicentino Padre Chico de Ensino Infantil e Fundamental e II que atende prioritariamente cegos e pessoas com baixa visão, na faixa etária de 4 a 14 anos.

Desde 2007 integra a lista de bens tombados pela RESOLUÇÃO n° 06/2007 do CONPRESP(Conselho Municipal de Preservação do Patrimô nio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), sendo um dos 12 imóveis remanescentes dos antigos Institutos Assistenciais e de Ensino construídos por iniciativa filantrópica do Conde José Vicente de Azevedo (1859 -1944).

Fonte: Museu Vicente de Azevedo da Fundação Nossa Senhora Auxilia dora do Ipiranga - FUNSAI

20- INSTDTUTO DE CEGOS PADRE CHICO 19 - SEMINÁRIO JOÃO XXIII

Crédito de Imagem: André Conti

Endereço: R. Moreira e Costa, 531

O Colégio São Francisco Xavier foi fundado em 1928, como "Collegio Ca tholicojaponês São Francisco Xavier".

Foi planejado pelo Padre italiano Guido dei Toro, nascido na Toscana, em Monte Pulciano, em 1876. A instituição foi fundada com o intuito de receber meninos imigrantes japoneses e seus descendentes e dedicar-se à evangelização destes.

Inicialmente construído no bairro da Liberdade, o colégio foi transferido para o Ipiranga, em terreno de 6.800m^ doado pelo Conde josé Vicente de Azevedo. O prédio foi inaugurado em 1931.

Anos depois o segundo grau foi instalado no colégio, que passou a ser chamado Colégio São Francisco Xavier. Foi apenas em 1969 que a insti tuição permitiu a entrada de meninas, tornando-se um colégio misto. Hoje atende crianças e jovens da educação infantil ao ensino médio.

lista de bens tombados pela RESOLUÇÃO n°

Desde 2007 integra a 06/2007 do CONPRESP(Conselho Municipal de Preservação do Patrimô nio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), sendo um dos 12 imóveis remanescentes dos antigos Institutos Assistenciais e de Ensino construídos por iniciativa filantrópica do Conde josé Vicente de Azevedo (1859 - 1944).

Fonte: Museu Vicente de Azevedo da Fundação Nossa Senhora Auxilia dora do Ipiranga - FUNSAI

Crédito de Imagem: André Conti

Endereço: Av. Nazaré,993

No ano de 1928 o Conde José Vicente de Azevedo doou um terreno de 32.000m2 à Arquidiocese de São Paulo - representada por Dom Duarte Leopoldo e Silva - para a construção do Seminário Central da Imaculada Conceição e de uma Universidade Católica.

Com projeto do Arquiteto Alexandre de Albuquerque, a obra foi inaugu rada em 1934.

O Seminário Central do Ipiranga atendia inicialmente seminaristas dos estados de São Paulo, Rio dejaneiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás e Mato Grosso.

A Universidade Católica ministrava os cursos de Filosofia e Teologia. A partir de 1949,funcionou no local a Faculdade de Teologia Nossa Senho ra da Assunção, primeira faculdade de teologia do Brasil com reconheci mento do direito canônico. Na década de 1970,formou-se a Faculdade Associada do Ipiranga - FAI.

Atualmente, funcionam no terreno o Seminário Central, o Arquivo Me tropolitano da Mitra Arquidiocesana, a Paróquia Imaculada Conceição do Ipiranga, o campus Ipiranga da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e a Biblioteca Teológica Dom josé Gaspar.

Desde 2007 integra a lista de bens tombados pela RESOLUÇÃO n*^ 06/2007 do CONPRESP(Conselho Municipal de Preservação do Patrimô nio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), sendo um dos 12 imóveis remanescentes dos antigos institutos Assistenciais e de Ensino construídos por iniciativa filantrópica do Conde josé Vicente de Azevedo(1859 - 1944).

Fonte: Museu Vicente de Azevedo da Fundação Nossa Senhora Auxilia dora do Ipiranga - FUNSAI

22 - SEMINÁRIO CENTRAL DO IPIRANGA 21 - COLÉGIO SAO FRANCISCO XAVIER W1 /'I ^ ●

Crédito de Imagem: Rafael Henrique Serra

Endereço: R. D. Luís Lasanha,400

Uma das últimas iniciativas filantrópicas do Conde foi o Juvenato San tíssimo Sacramento, que tinha por objetivo promover a educação ca tólica da juventude e aproveitamento de vocações e Adoração Perpétua ao Santíssimo Sacramento.

O edifício do juvenato foi o projetado na década de 1920 pelos arqui tetos Alexandre Albuquerque e Nicolau Henrique Longo, execução do Engenheiro Álvaro da Rocha e Mestre de Obras Tito Oliani.

O prédio, entretanto, nunca chegou a ser destinado para sua função origi nal, tendo sido ocupado pela Clínica Infantil do Ipiranga por um período.

Em 1945 0 terreno foi desapropriado pelo governo do Estado de São Paulo, deixando de pertencer à Fundação Nossa Senhora Auxiliadora do Ipiranga. Mais tarde, passou a ser gerido pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo abrigando o Seminário das Educandas Nossa Senhora da Glória. Em 1980 ali se instalou o Instituto de Artes da Univer sidade Estadual Paulista (UNESP).

Atualmente funciona o Núcleo de Ensino à Distância da UNESP - NEAD.

Desde 2007 integra a 06/2007 do CONPRESP(Conselho Municipal de Preservação do Patrimô nio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), sendo um dos 12 imóveis remanescentes dos antigos Institutos Assistenciais e de Ensino construídos por iniciativa filantrópica do Conde josé Vicente de

Azevedo(1859 -1944).

Crédito de Imagem: Alê Batista

Endereço: Av. Nazaré, 711

A Congregação das Religiosas de Maria Imaculada nasceu na Espanha, em 1876. Em 22 de fevereiro de 1931, a Congregação adquiriu uma casa em São Paulo, situada na Avenida Nazaré, para assistência e instrução de moças, especialmente pobres e órfãs. Necessitavam de ampliação a fim de acomodar as alunas internas e semi-internas que iriam preencher as classes do antigo Curso Primário.

O Conde josé Vicente de Azevedo doou ao Instituto um terreno ao lado da casa, com 4.140 m^ para a construção de um prédio conjunto e a capela.

Nesta casa foi fundado o Colégio Dr. Piero Roversi e no terreno doado pelo Conde, o Educandário Maria Imaculada, com Ensino Primário DiurCurso Primário Supletivo e Curso de Educação para o Lar (corte e costura, bordados, economia doméstica), com estágio de aprendizagem prática; e manutenção de um internato-residência para menores real mente necessitadas de abrigo.

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Hoje funcionam o Colégio Maria Imaculada "Dr. Piero Roversi" e o CAVIM - Centro de Apoio Santa Vicenta Maria, para atividades com jovens de baixa renda no contraturno escolar. lista de bens tombados pela RESOLUÇÃO n°

Desde 2007 integra a lista de bens tombados pela RESOLUÇÃO n° 06/2007 do CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimô nio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), sendo um dos 12 imóveis remanescentes dos antigos Institutos Assistenciais e de Ensino construídos por iniciativa filantrópica do Conde josé Vicente de Azevedo(1859 — 1944).

Fonte: Museu Vicente de Azevedo da Fundação Nossa Senhora Auxilia dora do Ipiranga - FUNSAI

Fonte: Museu Vicente de Azevedo da Fundação Nossa Senhora Auxilia dora do Ipiranga - FUNSAI

24 - INSTITUTO MARIA IMACULADA 23-JUVENATO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO - UNESP i*": Xàr’ H. ●

Crédito de Imagem: Wellington Santos

Endereço: Av. Nazaré, 1361

No início do século 20 ainda era muito restrito o acesso a tratamentos de saúde no Brasil, especialmente para a população de baixa renda. Os níveis de mortalidade infantil eram elevados e o atendimento público realizado principalmente pelas Santas Casas de Misericórdia e por poucas maternidades e clínicas.

Crédito de Imagem: André Conti

Endereço: R. Moreira de Godói, 312 - esquina com Avenida Nazaré

Primeiro Grupo Escolar da Colina Histórica, surgiu da iniciativa do Conde José Vicente Azevedo de estabelecer uma escola primária com ensino misto e gratuito no bairro do Ipiranga.

Nesse cenário, D. Dulce Barbosa de Almeida, D. Maria Carmelita Vicente de Azevedo Barboza de Oliveira e o pediatra Dr. Augusto Gomes de Mat tos idealizaram uma Clínica Infantil para filhos de operários.

Em 2 de janeiro de 1932 foram realizadas as primeiras consultas médiuma pequena casa na Rua Cisplatina.

O Conde José Vicente de Azevedo e sua esposa doaram um terreno de SO.OOOm^ para que a Instituição pudesse crescer. Suas únicas exigências eram de que o hospital deveria beneficiar a população mais carente e se chamar Dom Antonio de Alvarenga.

A sede foi inaugurada em 1944. A edificação teve como Engenheiros Ar quitetos Amador Cintra do Prado e Bruno de Castro Mello. A Clínica In fantil do Ipiranga foi um grande centro de pesquisa médica e formação de pediatras em São Paulo.

Hoie o Hospital Dom Alvarenga é um hospital geral adulto, com o cer tificado de Acreditado Pleno pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) que atende pacientes de planos de saúde e particulares. Pacientes encaminhados pela Secretaria Municipal de Saúde são atendidos gratui tamente em programas específicos, incluindo o Programa Saúde e Alegria destinado ao atendimento multidisciplinar de crianças de zero a 12 anos.

Desde 2007 integra a lista de bens tombados pela RESOLUÇÃO n° 06/2007 do CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Históri co, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), sendo um dos 12 Imóveis remanescentes dos antigos Institutos Assistenciais e de Ensino construídos iniciativa filantrópica do Conde José Vicente de Azevedo(1859 -1944).

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Fonte: Museu Vicente de Azevedo da Fundação Nossa Senhora Auxilia dora do Ipiranga - FUN5AI

O prédio principal foi projetado por Ramos de Azevedo em 1891 e inau gurado em 1924, com capacidade para 1500 alunos. Funcionou durante 35 anos e formou dezenas de milhares de crianças. Sua primeira direto ra foi a famosa educadora Carolina Ribeiro, primeira mulher Secretária da Educação do Estado de São Paulo. A segunda diretora foi D. Laura Prestes Barra.

Em 1959 deixa de ser escola e parte do terreno é entregue em comodato pela Fundação Nossa Senhora Auxiliadora do Ipiranga ao Serviço Nacio nal de Aprendizagem Industrial que cria o Senai Conde José Vicente de Azevedo.

Em 1967 o prédio é alocado para o Ginásio e Escola Comercial São Mar cos; em 1971 tem início as Faculdades São Marcos, que funcionam local até 2011. no

Desde 2007 integra a lista de bens tombados pela RESOLUÇÃO n° 06/2007 do CONPRESP(Conselho Municipal de Preservação do Patrimô nio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), sendo um dos 12 imóveis remanescentes dos antigos Institutos Assistenciais e de Ensino construídos por iniciativa filantrópica do Conde José Vicente de Azevedo (1859 - 1944).

Fonte: Museu Vicente de Azevedo da Fundação Nossa Senhora Auxilia dora do Ipiranga - FUNSAI

26 - GRUPO ESCOLAR SÃO JOSÉ 25 - HOSPITAL DOM ALVARENGA

ICrédito de Imagem:Joy Photography

Endereço: Av. Nazaré, 993

O Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo, chamado Arquivo Metropolitano Dom Duarte Leopoldo e Silva, é o arquivo que guarda boa parte da massa documental produzida pela Arquidiocese de São Paulo ao longo da sua história.

Até o século XX, a igreja foi acumulando em suas diversas paróquias um acervo considerável, mas foi a partir do século XX - com a explosão populacional da cidade de São Paulo - que a igreja paulista deparou com um imenso patrimônio documental que precisava ser preservado. Preocupado com as novas determinações do Código de Direito Canônico de 1917 e, com base na experiência pastoral de visitas às diversas pa da arquidiocese. Dom Duarte Leopoldo e Silva fundou, em 1 de

-se roquias abril de 1918, o "Arquivo Geral da Cúria", para concentrar em um unico local a documentação das paróquia e da própria Arquidiocese.

A maior parte da massa documentai do arquivo diocesano tem sua origem nas paróquias. Uma outra parte importante são documentos produzidos diretamente pela Cúria e os processos que tramitam nas di versas esferas canônicas e administrativas da Igreja. Outros grupos im portantes de documentos são formados por documentação provinda de associações religiosas e seminários.

Até os dias de hoje, o Arquivo Metropolitano Dom Duarte Leopoldo e Silva é o destino da documentação paroquial e curial de toda a Arquidio cese de São Paulo.

Crédito de Imagem: mapio.net

Endereço: R. Bom Pastor, 434

A Capela do Bom Jesus do Horto foi fundada em 1893 pelo padre por tuguês José de Almeida Silva, nos arredores do Convento do Bom Pas tor {demolido em 1994)e posteriormente administrada pelos padres de Sion.

Ao término da Segunda Guerra Mundial ela abrigou a missão russa ca tólica. que deu apoio à recepção de refugiados do conflito da Europa.

Embora subordinada ao Vaticano, a igreja celebrava missas no rito bi zantino eslavo para atender os imigrantes ortodoxos e na língua russa até o ano de 2014. Ela é a única igreja da colônia russa católica da cidade e ainda preserva a ortodoxia cristã.

Seu interior possui arquitetura oriental e é decorado em estilo Bizantino, com relevantes pinturas e ícones de santos.

O monumento foi tombado pela Prefeitura do Município de São Paulo, no dia 18 de agosto de 1994, por ação do padre João Stoisser, que per maneceu por 50 anos na Capela e evitou que a mesma fosse demolida junto com o Convento Bom Pastor.

28 - CAPELA DO BOM JESUS DO HORTO 27 - ARQUIVO DA CURIA METROPOLITANA ,?í V 'Hl-i

Crédito de Imagem: lpiranga22.com.br

Endereço: R. do Manifesto, 705

A multinacional britânica Coats Corrente se estabeleceu no bairro do Ipi ranga em 18 de junho de 1907 com o nome Machine Cotton, depois Li nhas Corrente; mudando posteriormente para Coats Corrente em 1995 e depois Coats PLC, adequando-se à logomarca mundial do grupo.

Desde 1750, a Coats é o principal fabricante de linhas industriais do mundo e um dos principais participantes do mercado de artesanato das Américas, com três fábricas no Brasil.

Ela é uma das maiores fabricantes mundiais de materiais têxteis e de costura. Seus produtos atendem tanto uso doméstico quanto industrial. Possui cerca de 19000 empregados atuando nas fi liais em mais de 50 países nos 6 continentes. Seus produtos são vendidos em mais de 100 países

A unidade do Ipiranga ainda é enorme e muito tradicional na região, empregando milhares de operários. É uma das mais antigas fábricas de São Paulo ainda em funcionamento. Faz parte da história industrial do País e compõe o grupo de empresas lendárias da Revolução Industrial na Inglaterra.

Crédito de Imagem: Instituto Baccarelli

Endereço: Estrada das Lágrimas, 2317

O Instituto Baccarelli nasceu do profundo impacto que as imagens de um incêndio de enormes proporções na comunidade de Heliópolis pro vocaram no maestro Silvio Baccarelli e é hoje uma das principais ins tituições nacionais dedicadas à área cultural, social e educacional. Da inocente iniciativa de um renomado maestro ao posto de uma das prin cipais organizações sem fins lucrativos e não governamentais do Brasil.

Agente de transformação, utiliza o ensino musical gratuito e de excelên cia como ferramenta para promover a inserção de crianças ejovens em situação de vulnerabilidade em uma realidade mais otimista, contribuir com o seu desenvolvimento social e oferecer a eles a oportunidade de profissionalização musical.

aulas de instrumentos de cordas

A iniciativa que começou em 1996 em um espaço no próprio auditório do maestro Baccarelli, com 36 crian ças, passou por uma antiga fábrica de sucos até conquistar a sua sede própria na Comunidade de Heliópolis com uma área de 5 mil m^. Atende anualmente mais de 1.000 crianças e adolescentes, a partir dos 4 anos de idade, e conta com 16 turmas de musicatização infantil, 13 corais, 48 turmas de coletivos de instrumentos,03 grupos de câmara,4 orquestras e 68 profissionais de música.

A arte e a prática musical são compreendidas antes de qualquer coicomo um poderoso instrumento de transformação individual. Ainda mais em um contexto de vulnerabilidade social, o que a música oferece à criança e ao jovem é algo muito maior e necessário: a sensação de pertencimento e a capacidade de, em meio à adversidade, voltar a sonhar.

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Fonte: Instituto Baccarelli

30 - INSTITUTO BACCARELLI 29 - COATS CORRENTE - V ^ 1 I ]
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Crédito de Imagem: Joy Photography

Endereço: R. Bom Pastor, 825

Crédito de Imagem: Joy Photography

Endereço: R. Bom Pastor, 800

O Palacete Eduardo e Angela Jafet é um edifício localizado no bairro do Ipiranga, na Rua Bom Pastor, esquina com a Rua dos Patriotas.

Junto com mais cinco imóveis na região, à época também da famíliajafsb compõe parte do patrimônio histórico da cidade no processo de tombamento de número 1991 - 0.005.368-6, feito pelo DPH (Departamento do Patrimônio Histórico), órgão da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo.

O Palácio dos Cedros, como é conhecida popularmente uma das man sões da família Jafet, está localizada no bairro do Ipiranga, próximo ao Parque da Independência. Leva esse nome devido ao lindo e extenso jar dim ornamentado com cedros - árvore nativa das montanhas do Líbano, no Oriente Médio. A residência foi construída no ano de 1922 e inaugu rada em 1923; com projeto do engenheiro Heribaldo Siciliano, profis sional também responsável por diversos prédios icônicos de São Paulo, como o Edifício Caio Prado, Palácio dos Correios, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre outras edificações relevantes. Erguida em 1934 para ser a residência do engenheiro civil Eduardo BenJaminJafet, a mansão, implantada em uma das extremidades do extenso lote arborizado, mantém suas fachadas e volumetria e é importante do cumento histórico e ambiental para a cidade de São Paulo, constituindo um conjunto arquitetônico singular com as demais construções da famí lia Jafet tombadas no mesmo processo.

0 dos pelo artista suiço-brasileiro

Em seu interior, a sala de Jantar é de inspiração sino-Imperial, com teto esculpido pintado e decorado sobre estuque prateado, sendo uma reprodução do Palácio de Laeken em Bruxelas. A cristaleira fixa foi exe cutada pelo Liceu de Artes e Ofícios. O hall de entrada com desenhos de rosacea em mármore calacata, com afrescos sobre as paredes, executasuite do casal

, John Graz, assim como a decorada pelo mesmo artista.

Além dos exorbitantes tamanhos e variados estilos, os palacetes tam bém formam, pela localização no tradicional bairro do Ipiranga, um im portante espaço cultural para a cidade, uma vez que se encontram a praticamente 500 metros do Museu do Ipiranga. Outro motivo significa tivo é a ampla vegetação nessas mansões, até por serem implantadas em grandes lotes. Preserva-se ali, então, a história de uma das primeiras famílias de imigrantes em São Paulo que tiveram relevância no intenso progresso da cidade no começo do Século XX

Seu terreno tem ao todo uma área de 14 mil metros quadrados. O nú cleo familiar do casal Basílio e Adma Jafet, e suas filhas Violeta e Ângela, residiram no local por mais de três décadas, entre os anos de 1923 e 1957. Durante o período áureo em que a família morou no local, mui tas presenças ilustres compareceram às famosas recepções. É registra do que em 1954, o então presidente do Líbano Camille Chamoun e sua esposa Zehfa Chamoun, se hospedaram na residência, sentindo-se am bientados como se estivessem em território libanês.

Além da primeira casa, dentro do terreno há uma segunda construção, um palácio feito para a filha Violeta e seu marido, Chedidjafet, entregue ao casal no ano de 1934. Atualmente, no local funciona como um espaço de eventos, que realiza festas de casamentos, debutantes, confraterni zações e eventos corporativos.

32 - PALÁCIO DOS CEDROS 31 - PALACETE EDUARDO E ANGELA JAFET itó= ws:->£.' Si *● «inm

Endereço: R. Bom Pastor, 800

O Palacete Violeta foi construído no ano de 1930, no mesmo terreno do Palácio dos Cedros, e foi feito para a filha Violeta Jafet e seu marido, Chedidjafet. Os profissionais responsáveis pela obra foram o engenheirojoão Furtinger, e o arquiteto Eduardo Benjamin Jafet.

A mansão conserva todo o requinte da alta sociedade dos anos 1900. Os detalhes da construção e da decoração, que possuem o estilo eclético, estão presentes em todos os lugares e detalhes. Na área externa,fontes com esculturas em meio à flora riquíssima Já demonstram o requinte da mansão. Na área interna, colunas coríntias, vitrais e cômodos inspirados famosas construções europeias representam não apenas diferentes vertentes da arquitetura da época, mas também o estilo de vida que a alta sociedade brasileira possuía.

Endereço: R. Bom Pastor, 730

O Palacete Rosa, um dos últimos em estilo mourisco na cidade de São Paulo, é uma história de determinação. De uma família de imigrantes árabes que veio "fazer a América" que realizou seus sonhos e triunfou. E, muitos anos mais tarde, de um garoto do bairro do Ipiranga que sonhava que um dia o palacete seria seu - e que acabou realizando seu sonho, confirmando o ditado "querer é poder".

O conjunto de palacetes, construídos pela Família Jafet na Rua Bom Pastor e adjacências formavam uma paisagem arquitetônica extraordinária e o Palacete Rosa, que pertenceu a Munira Jafet, é um deles.

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em Trata-se de uma cópia do Castelo de Victor Hugo na França. Logo no primeiro andar, há um hall revestido de espelhos, inspirado na sala dos pelhos do Palácio de Versalhes. A partir do salão, uma grande esca daria em mármore Travertino proporciona acesso ao piso superior. Por vontade de Violeta Jafet, foi inserida no projeto arquitetônico, uma sala de jantar inspirada em um cômodo do Palácio de Sans-Soucis, localizado Potsdam, na Alemanha. A saia em questão, é uma homenagem ao escritor e filósofo Voltaire.

Assim como a casa de seu pai, o palacete de Violeta e Chedid também foi palco de diversos encontros políticos e sociais importantes, principal mente durante a década de 1950, quando Ricardojafet assumiu o cargo de presidente do Banco do Brasil.

A ornamentação da casa é exuberante, ao gosto oriental dos antigos proprietá rios. Os vários cômodos se distribuem ao redor do enorme saguão central de pé-direito duplo, ornamentado de alto a baixo com arabescos e com afrescos de alta qualidade técnica, de autoria do pintor Frioli. Os espaços são ilumina dos por uma clarabóia e por vitrais da Casa Conrado, da família Sorgenicht, os maiores vitralistas do Brasil no finai do século XIX e início do século XX, autores dos vitrais do Mercado Municipal, da Estação Júlio Prestes, do Teatro Municipal, entre outros.

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As paredes cheias de história do palacete sem dúvida foram testemunhas de sem-número de recepções e festas suntuosas dos Jafet. Consta que a residência chegou a abrigar refugiados russos da revolução bolchevique, que tinham em comum com osjafet a religião ortodoxa.

Há alguns anos, o Palacete Rosa foi comprado por Luiz Antonio Gasparetto, que passou a infância no bairro do Ipiranga e quando passava pela Rua Bom Pas tor, sonhava que um dia seria dono do palacete. O imóvel foi minuciosamente restaurado nos mínimos detalhes, com supervisão do próprio Gasparetto - um verdadeiro presente para a cidade de São Paulo, que hoje tem um de seus mais notáveis palacetes, tombado pelo Conpresp, de volta ao antigo esplendor.

34- PALACETE
33 - PALACETE VIOLETA
ROSA
Crédito de Imagem:Joy Photography Crédito de Imagem:Joy Photography (Extraído de artigo escrito porjorge Eduardo Rubies no Portal do Ipiranga)

Crédito de Imagem: Joy Photography

Endereço: R. Huet Bacelar, 407

Endereço; R. do Manifesto, 475

Fundado em 10 de Julho de 1906, o histórico CAY, conhecido como "Vovô da Colina", foi um dos fundadores da Federação Paulista de Futebol.

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Considerado uma referência na manutenção e manejo de animais, com conceituados projetos de conservação, aliado ao fomento de pesquisas promoção da educação ambiental, o Aquário de São Paulo foi inau gurado em julho de 2006, e atualmente contempla 15 mil m^, setorizados por uma rica cenografia com ambientes tematizados.

No setor Água Doce, a cenografia remete às florestas nacionais, onde se destaca o jacaré albino, único em exposição no mundo, dentre ou tras espécies, como sucuri, jibóia, iguana, jacarés do Pantanal e do papo amarelo. No Oceanário é possível contemplar os tubarões da espécie lixa e mangona com uma visão 180° do recinto, em meio a uma ceno grafia que remete o visitante a se imaginar no interior de um submarino naufragado. A área dedicada aos mamíferos surpreende por meio de uma verdadeira imersão à selva amazônica! Macacos bugios, lontra, bi cho preguiça e tamanduás mirins dão o ar da graça ao lado do Tapajós, peixe boi amazônico, porta-voz da causa voltada à preservação de sua espécie. Na sequência, a fantasia toma conta do recinto das focas, um verdadeiro navio pirata. Em 2015, o Aquário de São Paulo ganhou ares de parque: o setor dedicado aos mamíferos aquáticos surpreende pelo tamanho do projeto arquitetônico, cenografia e também pelas espécies desconhecidos ao olhar brasileiro.

Fruto de um projeto pioneiro e audacioso, o Aquário de São Paulo ob teve respeito e status de 'o maior aquário da América Latina e o único temático no Brasil'. Durante seus 10 anos de existência, completados em 2016, quadruplicou seu tamanho, realizou operações de transferências de animais, fomentou o turismo na cidade de São Paulo, chamou a aten ção para aspectos de educação e conservação ambiental, conscientizou milhões de crianças e adultos e despertou a iniciativa de construção de aquários em outras capitais do Brasil.

Fonte: Aquário de São Paulo

Teve seu auge no futebol nas décadas de 1920 e 1930, quando desta cou-se diante de clubes como Corinthians, juventus. Palmeiras (Pales tra Itália), São Paulo, Portuguesa de Desportos, Santos, entre outros. Foi um dos principais clubes da modalidade e berço de grandes craques do futebol nacional e mundial, como Friedenreich (um dos principais golea dores brasi leiros de todos os tempos), o glorioso goleiro Barbosa (titular da Seleção Brasileira na Copa de 1950), Valdemar Carabina, Mario Travaglini, Liminha, Bibe, Geraldo Scotto, entre tantos outros.

Em 1948, 1949 e 1950 sagrou-se tricampeão paulista de futebol na cate goria juvenil. O CAY parou de competir profissionalmente em 1958 por uma série de circunstâncias, sobretudo quanto à antiga área que ocupa va. Em 1960, na gestão do então presidente Mario Telles, com o apoio da família jafet e outros abnegados ipiranguistas, adquiriram o terreno da atual sede. Atualmente esta agremiação centenária conta com uma linda sede social, ampla e modernizada, com mais de 28.000m^, destina dos a atividades esportivas, sociais e culturais.

Destaca-se em inúmeras outras atividades além do futebol, sendo cam peão em modalidades esportivas como tênis de mesa, basquete, vôlei, handbal l, bocha, futsal, entre outras.

O CAY é um dos grandes atrativos do histórico bairro, abrilhantando ain da mais a região mais famosa do Brasil e berço de nossa Independência,

35 - AQUÁRIO DE SÃO PAULO 36 - CLUBE ATLÉTICO YPIRAIMGA © 1 \ I /./y í ●i-'v ; -I JM ! ■-> 1 I ,‘ts í. ●'W' ●% .Tr*2l.>' 1 ■yi í r S ●● 'Á It”. f, rvTi « *●● ■"■í"* I i "s 'r7--rf ii %-X,/*^ í« - -*r ■ - S " »● ^ I s ’> : > * f «AO PAUie y *U m V ^ \'« T i ● St^-' ●P ●Lf ●^ * #r r »●' ^■1 M >. n ! I f / 1 V ● A j>4* S (*h *v V ^^5● 'ír^EZ^- *> >« ●v^j
Crédito de Imagem; joy Yamamoto

Endereço: Av. Carioca,99

A Sociedade Escola de Samba Imperador do Ipiranga está localizada na região da maior favela paulistana, a comunidade de Heliópolis. A Escola adota esse nome para reverenciar o imperador Dom Pedro I, que decla rou a Independência do Brasii em relação a Portugal no Bairro do Ipiran ga, mesmo distrito da Vila Carioca, onde a escola está sediada.

A Imperador do Ipiranga foi fundada em 1968 por moradores do então subdistrito de Heliópolis, da Vila Carioca e da Vila Independência; perma necendo por muito tempo como um departamento da Sociedade Ami gos das Vilas, mas alguns anos depois separou-se, possuindo estatuto próprio e tendo como um dos principais objetivos proporcionar cultura e lazer às crianças pobres da favela e do entorno; bem como, chamar a atenção das autoridades para as terríveis enchentes no bairro.

Em 1969, na primeira apresentação da Escola, tiveram a ideia de promo ver um desfile carnavalesco de protesto pelas constantes inundações, com seus carros alegóricos imitando barcos. Esse simbolismo deu certo e o desfile foi um grande sucesso, houve a confecção de muitos carros alegóricos e a notável participação de várias crianças pelas ruas da re gião.

A Imperador do Ipiranga conquistou seu espaço e é respeitada pelas demais escolas de samba. Possui títulos significativos, como campeã do Grupo de Acesso em 1972, 1984, 1992, 2006; no Grupo da UESP em 1971 e 1977; entre outros.

Veja a programação no site da escola: www.lmperadordoipiranga.co m.br

Crédito do texto ao fundador da Escola Dr. Laerte Toporcov e Google.

37 - ESCOLA DE SAMBA IMPERADOR DO IPIRANGA
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