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25 análiseMedidas de emergência destinadas a acelerar uma maior utilização das energias renováveis
Metodologia das bases de dados Diário As Beiras
Quem entra no ranking das “Maiores empresas do Centro”? A base de dados das “Maiores empresas do Centro” resulta da aplicação de uma metodologia rigorosa na recolha e análise de dados por parte da Informa D&B. Em parceria com o Diário As Beiras foi selecionado um conjunto de indicadores e rácios económico-financeiros que permitem avaliar o desempenho de cada uma das entidades presentes. A inclusão neste rank pressupõe que as entidades tenham sede ou morada principal no Distrito em análise em cada uma das listagens, a saber: Coimbra (1000 Maiores), Aveiro, Castelo Branco, Guarda, Leiria e Viseu (50 Maiores de cada um). Devem ainda realizar a entrega da informação financeira individual, referente ao ano fiscal anterior (2021). É necessário também que a mesma seja uma entidade não-financeira. Para o efeito, foram consideradas todas as prestações de contas disponíveis em base de dados até ao dia 15-09-2022. Nota: São considerados todos os balanços do último ano fiscal (ano fiscal de 2021, com data de encerramento do exercício até 28-022022). No caso de entidades que tenham data de fecho de contas superior a esta data, é considerado o balanço em vigor (2020). A fonte da informação financeira é exclusivamente a IES entregue e publicada, com exceção de entidades como Cooperativas ou Entidades Publicas Empresariais que, não sendo OPC, nos facultam a informação diretamente.
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Entram para a listagem todas as entidades para as quais a Informa D&B tenham já estes dados disponíveis, à data de elaboração do rank. As entidades são ordenadas por volume de negócios, sendo selecionadas as “Maiores” de cada um dos distritos em análise.
Este rank, para além dos dados demográficos e de contacto de cada entidade, apresenta também os seguintes indicadores e rácios: volume de negócios; variação do volume de negócios; resultados líquidos; valor acrescentado bruto; solvabilidade; rentabilidade do ativo; rentabilidade das vendas e serviços prestados; rentabilidade do capital próprio; n.º de empregados e valor de exportação.
LOGICALIS RH 180x125 AsBeiras AF.pdf 1 08/11/2022 14:51
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DESCARBONIZAR… TODOS OS SETORES CONTAM.
Nos anos recentes, a evolução da tecnologia e da regulamentação têm fomentado a implantação de uma quantidade enorme de projetos de geração de energia renovável descentralizada, permitindo às empresas reduzir os seus custos com energia e as emissões de gases com efeito de estufa. Também a motivação para o investimento na transição energética sofreu uma evolução importante. Se no início deste movimento o principal objetivo era a redução de custos, mais recentemente as empresas estão focadas na descarbonização dos seus processos. Por um lado, o mecanismo de taxação das emissões em vigor na Europa (EU ETS – European Union Emissions Trading System) que regula as permissões de emissão de gases com efeito de estufa, penaliza a utilização menos eficiente de combustíveis fósseis. E por outro, os consumidores informados procuram produtos produzidos de forma responsável, com menor impacto ambiental ou menor pegada de carbono.
PORQUÊ O FOCO NO (DIÓXIDO DE) CARBONO E PORQUE É PRECISO DESCARBONIZAR?
A utilização de combustíveis fósseis é a principal causa das emissões de (dióxido de) carbono para a atmosfera, que em 2010 correspondiam a 65% das emissões globais de gases com efeito de estufa responsáveis pelo aquecimento global. O crescimento impressionante da economia global durante a segunda metade do século XX trouxe benefícios imensuráveis à humanidade que se traduziram no aumento da esperança média de vida de 45.7 anos em 1950 para 66.3 anos no ano 2000. No mesmo período, a população mundial mais que duplicou de 2540 para 6140 mil milhões. Infelizmente, este crescimento não veio sem custos para o planeta, pois a emissão de gases com efeito de estufa devido à utilização de combustíveis fósseis aumentou mais de quatro vezes, de cerca de 1500 para 6500 milhões de toneladas de carbono por ano, excluindo outras fontes de emissão. Entre outras causas, o desenvolvimento económico e a industrialização à escala global provocaram a subida da temperatura média da superfície da terra em um grau centígrado, face à linha de base (entre 1951 e 1980) que se mantinha no mesmo nível do período pré-industrial (entre 1850 e 1900). E sendo o dióxido de carbono o maior contribuidor para o aquecimento global, a descarbonização assume um papel essencial na sustentabilidade do planeta e da continuidade da espécie humana.
A GERAÇÃO RENOVÁVEL DESCENTRALIZADA
A regulamentação em Portugal permite que uma empresa possa gerir a sua própria energia elétrica em regime de autoconsumo, ou seja, consome localmente a eletricidade produzida sem oneração com as tarifas de acesso às redes ou outros custos (como os CIEG – Custos de Interesse Económico Geral). A inexistência destas taxas e a competitividade da tecnologia solar fotovoltaica, tornaram esta solução na medida mais popular de descarbonização entre as empresas. Muitas indústrias têm também necessidade energia térmica, seja para a geração de vapor seja para o aquecimento de fornos, entre muitas outras aplicações, que tradicionalmente são conseguidas com gás natural ou outros combustíveis derivados do petróleo, como o GPL, gasóleo ou fuelóleo. Também neste domínio se pode optar pela geração de energia térmica descentralizada, por exemplo, através da queima de biomassa para a geração de vapor, garantindo a segurança do fornecimento, dado que Portugal é um produtor relevante de biomassa com matéria-prima endógena.
CASOS DE ESTUDO: SETORES DA INDÚSTRIA TÊXTIL E INDÚSTRIA QUÍMICA
As empresas da indústria dos têxteis têm normalmente necessidades de vapor no seu processo de fabrico, e na grande maioria dos casos, gerado a partir de gás natural. Num projeto recente, foi avaliada a transição energética para geração de vapor através de biomassa numa empresa de média dimensão com um consumo anual de gás natural de cerca de 30GWh. Foi possível obter uma redução de custos operacionais de 15% que representam uma poupança superior a 2 milhões de euros ao longo dos 10 anos do projeto. Adicionalmente, esta solução permite ainda obter uma redução da emissão de gases com efeito de estufa de 81%. Já a indústria química é normalmente composta por empresas de grande dimensão com necessidades elevadas de energia elétrica e térmica. Foi analisada uma empresa deste setor com diversas linhas de produção paralelas e necessidades dinâmicas de vapor, que representavam um consumo anual de gás da ordem dos 500 al tem condições excecionais de aproveitamento das energias endógenas a partir do sol, do vento e da biomassa, para que as empresas se tornem mais competitivas e possam atrair talento de maior valor.
COMO A HELEXIA AJUDA A INDÚSTRIA A DESCARBONIZAR
Na Helexia acreditamos na descarbonização como uma oportunidade para o desenvolvimento sustentável. Através do binómio Economia e Ecologia, é possível a criação de valor para as empresas e em paralelo causar menos impacto no planeta. A Helexia está presente em toda a cadeia de valor do projeto. Desde o desenvolvimento à operação e manutenção, fornecemos todos os recursos técnicos, legais, de construção e financiamento. Acreditamos que as Empresas com estratégias para abordar a descarbonização irão distinguir-se com os seus stakeholders - clientes, colaboradores e acionistas – contribuindo para um mundo mais sustentável.