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na Postos BP Beja
Veja como na página 25
Aníbal Reis Costa: O candidato a Ferreira que o PS ainda não anunciou pág. 6 SEXTA-FEIRA, 7 JUNHO 2013 | Diretor: Paulo Barriga Ano LXXXII, N.o 1624 (II Série) | Preço: € 0,90
Governo quer encerrar cursos superiores com menos de 10 alunos inscritos nos últimos dois anos
Procura é maior que a oferta no Instituto Politécnico de Beja Constitucional chumba comunidades intermunicipais
EURICO REIS
pág. 10
Álvaro Cunhal Nasceu há 100 anos
pág. 11
Porta com história em Vale de Santiago págs. 4/5
Recursos silvestres em Almodôvar pág. 13
Encontro de Culturas na praça de Serpa pág. 12
O rock metálico chegou à cidade pág. 30
Moura já está na segunda divisão pág. 18
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O “Diário do Alentejo” associa-se ao centenário do nascimento de Álvaro Cunhal com a publicação de uma coleção de raras fotografias da autoria de Eurico Reis. O fotógrafo “oficioso” do carismático líder comunista, natural de Aljustrel, que acompanhou todos os passos de Cunhal nas primeiras deslocações e comícios no Alentejo, após o 25 de Abril. Álvaro Cunhal faleceu a 13 de junho de 2005. págs. 16/17
Diário do Alentejo 7 junho 2013
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Editorial César
Vice-versa Os vereadores da CDU na Câmara de Beja acusam a EMAS de se “substituir” ao município e distribuir ajudas de forma “discricionária”, funcionando como um “saco cor-de-rosa” ao serviço da “estratégia eleitoral do PS”. Lembram ainda que os trabalhadores da empresa municipal viram ser diminuído o trabalho extraordinário e desaparecer o subsídio de risco, medidas justificadas com “a necessidade de contenção financeira”. Miguel Ramalho, vereador da CDU citado pela Rádio Pax
Paulo Barriga
O presidente da CM de Beja classifica a postura dos comunistas como “terrorismo político”, e acrescenta que a “EMAS” não substitui a câmara mas “complementa” a sua ação, acusando a CDU de no anterior mandato ter gasto “rios de dinheiro em iniciativas de propaganda eleitoral”, como, por exemplo, a pista de gelo.
A
inda a procissão vai a meio do calvário. E já não nos resta pinga de sangue. O Nazareno, debaixo de chicote e varas, conseguiu levar a sua cruz ao cimo do último cerro. Mas será que, sob as mesmíssimas sevícias, conseguiremos nós suportar tamanho martírio? Passaram nesta quarta-feira dois anos sobre a chegada da legião à Lusitânia. Tomaram os generais e os seus centuriões o poder com a mesma ferocidade com que esmagaram Cartago. E não tardaram em repartir os despojos, os nossos escassos sestércios, pelas hordas de bárbaros germânicos que lhes asseguraram os flancos. Dai, pois, a César o que é de César. Facultai, pois, aos indígenas a sovadura que bem merecem. A estes, nem pão, nem circo. Apenas ripa no lombo. Chegaram apenas há dois anos e parece que já lá vão dois séculos. E o mais angustiante nesta triste colónia é que parece não haver quem se passei pelo senado com a merecida cicuta, nem com punhal escondido. Parece não haver forma de fazer cair por terra o invasor. Não há intriga, nem traição que abale o fórum. A não ser a intriga e a traição que o fórum impõe aos colonizados. Todas as tentativas de investida contra os senadores são rechaçadas com mais e maior violência. Estão-nos a vencer pelo medo, pelo cansaço e pelo desânimo. No último sábado houve manifestações de desagrado em oposição ao triunvirato. Mas a fraca adesão levou a que nem fosse necessário soltar as feras. Para lá das feras que andam sempre à solta. Mas apesar da governação draconiana e couraçada, a colónia está podre. Já não há cidadania de pleno direito. Nem dignidade. Nem justiça. Os guerreiros mais fortes e aptos foram impelidos a desertar para províncias longínquas. Nos cofres e nas burras já não cintila o vil metal. Não há pão, nem carne, nem vinho sobre o tampo da mesa. Pouco tardará para que o império faça recuar as legiões. Deixando para trás os mais execráveis de entre os mercenários bárbaros. Para varrer os restos. E para apagar por muito tempo a luz da história. Foi apenas há dois anos que chegaram, parece que foi há dois mil. Dedico este texto à arqueóloga Conceição Lopes que, nas últimas décadas, tanta luz tem gerado sobre a colónia romana de Pax Julia.
Jorge Pulido Valente, presidente da CM de Beja, citado pela Rádio Pax
Fotonotícia Eles já andam aí. Abriu oficialmente a época dos incêndios 2013. Na tarde do passado domingo, perto de Santana de Cambas, Mértola, deflagrou no mato um fogo que obrigou mais de 81 bombeiros dos distritos de Beja e Faro, apoiados por 26 viaturas e um helicóptero, a trabalhos extra. Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro de Beja, ainda não são conhecidos nem a origem da ignição, nem a área ardina. Certo é que, ano após ano, as nossas florestas e matos ardem calamitosamente, sem que haja um verdadeiro empenho governamental para combater este flagelo. Sem que se puna com mão pesada os autores dos crimes. Sem que se obrigue os proprietários (nomeadamente o Estado) a cuidar das suas terras. A meio da semana, outro incêndio no concelho de Vidigueira. E muitos outros se seguirão, para mal dos nossos pecados e para bem das aberturas dos telejornais. PB Foto Rádio Pax
Voz do povo Tem preocupações ambientais?
(no dia 5 de junho comemorou-se o Dia Mundial do Ambiente) Inquérito de José Serrano
Rita Rosa, 18 anos, estudante
Elizabete, 65 anos, aposentada
Sim. E demostro-o reciclando o lixo que produzo diariamente. Separo o lixo orgânico do restante e faço compostagem. Que utilizo depois na minha horta para produzir alimentos biológicos, mais saudáveis. Também já fiz uma cadeira, utilizando materiais plásticos que reciclei. E é bastante funcional. Deveria haver mais consciência ambiental. Ainda se vê muito lixo no chão.
Penso que é muito importante existir esse cuidado em todos nós. Separo o lixo diariamente. Preocupo-me com a destruição da natureza. Acho um crime cortar uma árvore que demorou anos a crescer. Há pequenos sinais diários que nos revelam a inexistência de uma verdadeira consciencialização ambiental. Como não apanhar os cocós dos cãezinhos. Ou deitar papeis para a rua.
Francisco Gonçalves, 67 anos, aposentado da função pública
Tenho. Porque sou uma pessoa consciente. A nossa vida depende em grande parte da qualidade e da conservação do ambiente. Interfere com o ar que respiramos, a água que bebemos, os alimentos que temos à nossa disposição. A maioria das pessoas não tem essa consciência ambiental. É necessário que existam mais ações formativas nas escolas. De pequenino é que se torce o pepino.
Carolina Pereira, 21 anos, estudante de turismo
Cada vez me preocupo mais. Faço reciclagem do lixo diariamente. E penso que todas as pessoas o deviam fazer. Utilizo um carro ecológico que polui menos o ambiente. Julgo que as pessoas mais novas estão mais alertadas para este problema. Poderá ser fruto da pedagogia desenvolvida nas escolas. Incomoda-me muito ver pessoas atirar pastilhas elásticas e beatas para o chão.
Rede social DR
Semana passada SEXTA-FEIRA, DIA 31 GRÂNDOLA INCÊNDIO CONSUMIU EUCALIPTAL
SÁBADO, DIA 1 BEJA PISCINAS DESCOBERTAS ABRIRAM As piscinas municipais descobertas de Beja abriram portas ao público. A abertura, logo no início do mês, à semelhança do que aconteceu no ano passado, segundo a Câmara Municipal de Beja, “permite dar resposta à procura que começa a existir por esta altura do ano”. As piscinas, uma vez que ainda não terminou o ano letivo, só estão abertas, para já, ao fim de semana. A partir do dia 15 passará a estar de portas abertas também durante os dias de semana.
SEGUNDA-FEIRA, DIA 3 BEJA CARAVANA EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA Beja recebeu a caravana da Fenprof em defesa da escola pública. Recorde-se que a campanha de esclarecimento e mobilização tem percorrido o País e integra exposições temáticas, projeção de vídeo de depoimentos de pessoas publicamente reconhecidas e espetáculos, entre outras iniciativas. Em Beja a caravana esteve no Jardim do Bacalhau, entre as 14 e as 19 horas, e contou com a presença de Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof.
MÉRTOLA INCÊNDIO CONSUMIU ÁREA DE MATO O incêndio em Santana de Cambas, no concelho de Mértola, no distrito de Beja, entrou em rescaldo, mais de 15 horas após ter deflagrado. O fogo, que chegou a ter duas frentes ativas e consumiu uma área de mato ainda por determinar, tinha sido dominado, mas houve reativações numa das frentes, tendo sido acionado um helicóptero de combate às chamas. O combate ao incêndio, que tinha deflagrado no domingo, envolveu 81 operacionais, apoiados por 26 veículos.
TERÇA-FEIRA, DIA 4 SINES AUTARQUIA APOIA BOMBEIROS COM 75 MIL EUROS A Câmara Municipal de Sines aprovou por unanimidade a assinatura de um protocolo para atribuir um subsídio à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, no valor de 75 mil euros. O apoio destina-se a apoiar a associação este ano, nas componentes de combustíveis (50 mil euros), atividade regular (15 mil euros), refeições do Grupo de Prevenção de Incêndios (cinco mil euros) e atividade da Rádio Sines (cinco mil euros).“Os bombeiros são a principal instituição humanitária de Sines”, merecendo o apreço da autarquia “pelo que significam e pelo seu trabalho ao serviço do município, das empresas e das pessoas de Sines”, frisou o presidente do município, Manuel Coelho.
DR
O blogue “Praça da República” comemora agora 10 anos. Como se mantém e “alimenta” por tantos anos?
O Ruca veio animar a criançada de Beja, no festival “Heróis da Água”, no Parque da Cidade. FF, cantor, também por lá passou e não faltaram ainda atividades lúdicas e desportivas.
O blogue vive da política, das palavras e da fotografia. Sendo exigente na seleção dos temas e das imagens, não me tem sido difícil alimentar quase diariamente o “Praça da República”. As caixas de comentários também são um elixir que faz com que o blogue se mantenha vivo e ativo passados estes 10 anos.
Ourikolândia à pinha
Considera que foi um dos blogues pioneiros da região? Em que medida?
E se o Ruca foi a Beja, a Ourique foram a Xana Toc Toc, as Winx Club e Jorge Serafim. Todos no festival infantil Ourikolândia, que fez as delícias dos miúdos. Ou não fosse o dia 1, um dia inteiro dedicado às crianças.
O “Praça da República” terá sido o segundo blogue a surgir em Beja e, obviamente, um dos primeiros alentejanos a ser uma referência nacional. Desde o início o blogue tomou o rumo muito claro de ser uma voz contra o poder instalado nos paços do concelho, ali mesmo na praça. O número de leitores foi crescendo tendo “picos” de audiência sempre que se aproximam atos eleitorais. A seguir ao “Praça da República” muitos outros surgiram e que, passado algum tempo, morreram por falta de credibilidade, por ausência de leitores e, essencialmente, por se alimentarem do indesejado anonimato. As pessoas preferem, mesmo discordando, quem dê a cara e assine, cansando-se daquelas páginas que surgem sem editores mas com “donos” muito bem identificados.
DR
Com o objetivo de reforçar a componente prática no ensino superior politécnico, os alunos do curso de Turismo do IPBeja colaboraram com importantes eventos na região. O VII Congresso Mundial do Presunto, organizado pela Câmara Municipal de Ourique, e o Simpósio de Segurança Informática e Cibercrime, organizado pelo Laboratório UbiNET do IPBeja, são os dois eventos que contaram recentemente com a colaboração direta e permanente dos alunos.
Editor do “Praça da República”
De olhos postos no Ruca
Festival de BD começou em Beja O Festival de BD regressou a Beja. Vinte e uma exposições assinadas por autores de vários países, que marcaram presença no fim de semana de abertura. É a nona edição dedicada aos amantes da nona arte. DR
OURIQUE ALUNOS DO IPBEJA COLABORARAM COM CONGRESSO DO PRESUNTO
3 perguntas a João Espinho
Com este blogue o que mudou, em sua opinião, na cidade de Beja?
“O Praça da República” nasceu da necessidade de se discutir a cidade de Beja e da intervenção que a mesma estava a sofrer (BejaPolis). Assistia-se ao desventrar de parte da nossa urbe sem que os seus cidadãos se manifestassem. Assim, aquilo que era tema à mesa do café passou a ter eco na Internet, com a vantagem de, através de comentários, todos poderem dizer aquilo que pensavam e que não tinha repercussão nas redações dos órgãos de comunicação social tradicionais. Através do “Praça da República”, e outros blogues, as notícias e a opiniões deixaram de estar confinadas às páginas dos jornais e aos microfones das rádios. Surgiu uma nova forma de intervenção. Bruna Soares
O regresso dos Anonimato Os Anonimato voltaram a juntar-se e estão de regresso aos palcos para assinalarem os 20 anos da edição do seu primeiro álbum. Beringel recebeu o primeiro espetáculo. O tema “Sei que não sou” fez muita gente voltar a aquecer a voz. DR
Um incêndio florestal deflagrou numa área de eucaliptal na zona de Canal Caveira, no concelho de Grândola. O fogo chegou a ter duas frentes ativas, tinha sido dominado, mas houve depois uma reativação, “com alguma intensidade”, o que levou à mobilização de um helicóptero de combate às chamas, explicou a fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal. Voltou a ser dominado e consumiu uma área “significativa” de uma zona de eucaliptal.
Movimento associativo de Aljustrel homenageado No Dia Nacional das Coletividades, que se celebrou na passada sexta-feira, o movimento associativo do concelho de Aljustrel saiu à rua e reuniu-se na praça Manuel de Arriaga para participar numa festa em sua homenagem.
Diário do Alentejo 7 junho 2013
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Diário do Alentejo 7 junho 2013
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Vale de Santiago
Freguesia tem 554 habitantes, menos 141 que há 10 anos
Desemprego e envelhecimento
J
úlia Abrantes e três conterrâneas, acabadas de sair de mais uma aula de ginástica no Centro Sociocultural de Vale de Santiago, aproveitam para adquirir alguns artigos para o lar no mercado ambulante instalado naquela manhã de sexta-feira no largo do centro, na entrada nordeste da aldeia. Júlia Abrantes, de 79 anos, costureira reformada, comprou “um alguidar e um vaso” que transporta debaixo do braço. Não comprou mais porque “não vinha a fazer conta”. “Este mercado aparece de vez em quando, cinco ou seis vezes no ano. Mas nós viemos à ginástica e não trouxemos dinheiro”, justifica. A septuagenária frequenta as aulas de ginástica “do professor João [Barros]”, no âmbito do projeto Viver Ativo da Câmara de Odemira, “há três ou quatro anos”. E não poderia estar mais satisfeita. “É belíssimo, faz bem a tudo. Andamos 15 senhoras, duas vezes por semana. Agora no dia 16 vamos a Odemira, à apresentação final [convívio final do Viver Ativo, que reúne todos os participantes do concelho]. Mas de vez em quando também vamos a passeios, através [do projeto] da ginástica”. Sendo este o único “divertimento” destinado à população na chamada terceira idade, Júlia Abrantes gostaria que a aldeia, cada vez mais envelhecida, tivesse um centro de dia, onde pudessem “passar a tarde, beber um chazinho, conversar umas com as outras”. Para além da ginástica, resta-lhes “ir à missa ao sábado e ao terço todos os dias”. Os homens, salienta, “juntam-se nos cafés ou no bar do centro sociocultural ou entretêm-se nos poiais, sentados a conversar”. Júlia Abrantes começou a costurar aos 17 anos. O marido, igualmente reformado, foi durante largos anos proprietário de uma oficina, que também empregava os dois filhos e mais três funcionários, “pelo menos”. “Trabalhavam com todas as condições, faziam cozinhas à medida, coisas de sonho. Mas tiveram que acabar porque as pessoas não tinham dinheiro para mandar fazer as coisas. Temos lá várias máquinas,
Desemprego, interioridade e envelhecimento populacional são apontados como os principais problemas de Vale de Vargo, uma freguesia de Odemira. Grande parte da população em idade ativa ainda se dedica à agricultura. Uma minoria trabalha no comércio e na indústria. E quem não consegue arranjar trabalho é obrigado a partir à procura de melhores condições de vida. Texto Nélia Pedrosa Fotos José Ferrolho
mas mesmo que se queiram vender, quem é que as compra? Ninguém”. O filho mais novo – que é o atual presidente da junta – trabalha agora na Câmara de Odemira e o mais velho é dono de um café/restaurante em Colos. “Têm acabado com tudo. Com as tabernas, com as lojas, com as oficinas. Havia mercearias, lojas de fazendas, sapataria, barbeiros. Agora não há nada, é uma carga de trabalhos para a gente apanhar qualquer coisa feita”, continua, acrescentando que não foi só a diminuição do poder de compra que ditou o encerramento de muitas portas, mas também o decréscimo populacional que se tem vindo a verificar ao longo das últimas décadas. “Isto era uma terra com muita gente. Mas as pessoas abalaram todas porque não tinham trabalho. Foram para Lisboa, para Setúbal. Agora estão a querer regressar, a maior parte já reformada”. De acordo com dados disponibilizados pelo site da Câmara de Odemira, em 1960 Vale de Santiago tinha 2 025 habitantes e 10 anos depois cerca de 1 500. Segundo o Censos de 2011, a freguesia tem atualmente 554 habitantes, menos 141 que em 2001. Celeste Hilário, de 54 anos, trabalha na Cooperativa de Consumo 27 de Setembro – um dos pouquíssimos estabelecimentos comerciais existentes na aldeia – há quase três décadas, desde a sua abertura. O marido é agricultor, “cria gado e dedica-se às sementes”. O filho
mais velho, de 24 anos, trabalha com o pai. Devido à escassez de trabalho na região, nem se aventurou a procurar emprego, diz Celeste. “Se não há para aos outros, também não haveria para ele. Há muito desemprego”, justifica. Alguma população em idade ativa encontra trabalho nas empresas em Sines e nas minas de Neves-Corvo, “outros aguardam pelos trabalhos sazonais”, como a extração de cortiça e a apanha de azeitona, e há ainda quem faça “uns biscates de pedreiro”, mas “a construção também está parada”, diz. Na agricultura, a tempo inteiro, tirando o marido e “outro rapaz”, já não há ninguém. “Há é aquelas pessoas, já com uma certa idade, reformadas, que têm uns bocadinhos de terra – delas ou arrendadas – de onde recolhem umas batatas, umas azeitonas, umas couves. Isso quase toda a gente tem, e assim vão passando”, refere, ao mesmo tempo que aponta o despovoamento, o envelhecimento populacional e o desemprego como os principais problemas da freguesia. “A aldeia ficará cada vez mais velha e mais pobre”. A não ser que “surja aqui alguma coisa que crie postos de trabalho”, ressalva. Aproxima-se o meio-dia. Junto à cooperativa de consumo, Maria dos Anjos Abrantes e uma colega, ambas funcionárias da Santa Casa da Misericórdia de Odemira, dão início a mais uma ronda de almoços, que foram confecionados no lar da aldeia vizinha de Colos. Maria dos Anjos, de 52 anos, com um curso de geriatria
tirado há 14, tem à sua responsabilidade cinco utentes, os únicos abrangidos atualmente, na aldeia, pelo apoio domiciliário. Mas já foram mais. “Uns morreram, outros, como não há dinheiro, os familiares tomam conta deles”, esclarece. A colega, natural de Colos, após a distribuição das refeições em Vale de Santiago, seguirá caminho, levando os almoços a outras localidades do concelho. Maria do Anjos ocupar-se-á, durante o resto do dia, “das limpezas das casas dos utentes e dos banhos”. Perante uma população cada vez mais envelhecida, também Maria dos Anjos reclama a construção de um lar ou de um centro de dia. “Os jovens vão-se embora, não têm trabalho e a população está cada vez mais idosa”. O marido, criador de gado, trabalha na aldeia, mas o filho, de 26 anos, com cursos de soldador e serralheiro, foi obrigado “a ir para fora”. Por estes dias está em França, “onde a empresa em que trabalha, de Campo Redondo, faz uns serviços”. “Vai e vem, a empresa ora tem cá trabalho, ora tem lá”, explica. Os sobrinhos de António Godinho, de 70 anos, também deixaram Vale de Santiago à procura de melhores condições de vida. Fixaram-se no Algarve. Região onde António Godinho também trabalhou, na área da construção civil, quanto tinha “vinte e tal anos”. Mas grande parte da sua vida foi dedicada à agricultura, por conta de “agrários ricos” da freguesia. Atualmente passa os dias a cuidar de “meia dúzia de ovelhas” e da sua horta, em terrenos arrendados, semeando “umas coisitas, poucas, para o gasto”. Nos tempos áureos da agricultura na freguesia, recorda, “10 ou 12 homens trabalhavam nesses montes”. Agora “os lavradores metem um moiral, um vaqueiro e pronto, fazem tudo. Noutro tempo as terras estavam todas semeadas. Hoje está tudo ao abandono, não se semeia nada”, lamenta. “Enquanto a gente não voltar à agricultura o País andará sempre nisto. A solução para o País passa por aí, a base disto tudo é a agricultura”, afirma convicto.
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Eduardo Francisco Presidente da Junta de Freguesia de Vale de Santiago
Crianças o concelho expõem “Portas que abrem portas” A aldeia de Vale de Santigo é a primeira a receber a exposição “Portas que abrem portas”, um projeto “que promoveu o encontro de turmas do ensino básico das escolas de Odemira, São Teotónio, Luzianes-Gare, São Luís e Vale de Santiago com os artistas do coletivo Sopa de Artistas”. Gonçalo Condeixa, Sofia do Vale e Philippe Peseux, “através da linguagem das artes plásticas, convidaram todos a abrir uma porta para um mundo que é a própria casa”. Agarrando “no que há no interior desta – cores, coisas, ritmos, decoração, espaço, objetos, tecidos, detalhes que as crianças possivelmente nunca viram antes – propôs-se-lhes criar uma decoração para a porta de sua casa”, esclarece a Câmara de Odemira. Gonçalo Condeixa trabalhou com os alunos do 3.º ano das escolas do 1.º ciclo de Odemira e de São Teotónio; Philippe Peseux trabalhou com os alunos do 1.º ciclo de Luzianes-Gare; e Sofia do Vale com os alunos do pré-escolar, 1.º e 3.º anos do 1.º ciclo de São Luís e alunos do 1.º ciclo de Vale de Santiago. A mostra ficará patente ao público até ao próximo dia 21.
A “porta” de Vale de Santiago A acompanhar a exposição “Portas que abrem portas” está uma porta “singular”, que faz parte da coleção etnográfica da Câmara de Odemira desde 1999, tendo sido doado por Joaquim Maurício da Conceição Rosa, que a recebeu de António José Maria Rosa. Trata-se “da porta que foi arrombada à machadada por um grupo organizado de trabalhadores rurais em Vale de Santiago, durante as greves e fomes de 1918, para distribuir pela população o trigo guardado no celeiro de um lavrador local, António Eduardo Júlio”, pode ler-se no texto que acompanha a porta. Os trabalhadores rurais de Vale de Santiago “foram então severamente perseguidos, mas um lavrador da região, também ativista, José Júlio da Costa, terá tentado interpor-se e negociar com o governador civil uma solução que poupasse os trabalhadores a atos de retaliação ou a punições excessivas”. O lavrador “foi, contudo, traído no acordo que julgara ter obtido. Houve violências e abusos nas perseguições e dezenas de trabalhadores rurais foram presos e deportados para África. Numa decisão pessoal, José Júlio da Costa parte para Lisboa e assassina a tiro, na estação do Rossio, o então Presidente da República Sidónio Pais”.
Quantos habitantes tem a freguesia de Vale de Santiago de acordo com o Censos 2011 e como é que se distribuem em termos etários? Comparativamente ao Censos anterior, houve um aumento ou uma diminuição de habitantes?
De acordo com o Censos 2011, a freguesia tem 554 habitantes, menos 141 que em 2001. Quarenta e três habitantes dos zero aos 14 anos (em 2001 eram 85); 47 entre os 15 e os 24 anos (em 2001 eram 93); 290 entre os 25 e os 64 anos (em 2001 eram 316); e 174 com 65 ou mais anos (em 2001 eram 201). A que setores de atividade se dedica atualmente a população em idade ativa?
Atualmente a população em idade ativa dedica-se, na sua maioria, a trabalhos rurais, havendo também uma minoria que se dedica a outros setores tais como o comércio e a pouca indústria que existe na freguesia. Quais são os principais problemas de Vale de Santiago? E que soluções aponta para os mesmos?
Os principais problemas da freguesia são o desemprego, o facto de estarmos no interior e o envelhecimento da população. A principal solução seria a criação de algumas empresas relacionadas com o matadouro [do Litoral Alentejano, localizado na freguesia], por exemplo de transformação e embalamento de carne. E as suas principais potencialidades?
Dada a conjuntura atual as potencialidades da freguesia não são muitas. Como é que vê o futuro da freguesia?
Encaro o futuro com algum receio pois estamos numa crise geral, mas tento estar otimista.
O “Diário do Alentejo” errou O “Diário do Alentejo”, na edição nº. 1621, do dia 17 de maio, publicou, com base em informações que nos foram transmitidas erradamente, um pequeno texto, com o título “Preservar a tradição”, em que se afirmava que “a padaria Farinho, localizada na praça da República [Pedrógão do Alentejo], é a única que ainda coze pão em forno a lenha”. De facto, existem na localidade outras padarias que ainda preservam essa tradição. Aos visados e aos nossos leitores, apresentamos as nossas desculpas.
Diário do Alentejo 7 junho 2013
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Há muito boa gente que vê estas iniciativas como algo folclórico, sem qualquer tipo de ligação à conjuntura extremamente difícil que muitas famílias atravessam nesta altura. A questão da marcha lenta é, neste momento, inócua e sem sentido. Só posso considerar que se realizam estas iniciativas por mera questão de cumprir serviço.”
Autárquicas2013
Aníbal Reis Costa mantém tabu sobre possível candidatura
300 milhões de euros investidos em Ferreira na última década Nos últimos 10 anos, entre público e privado, o concelho de Ferreira do o autarca mantem o tabu sobre uma possível recandidatura à câmara e diz-se Alentejo recebeu investimentos na ordem dos 300 milhões de euros. “Algo isolado no que respeita à ação judicial que moveu contra o Estado, pela paranunca antes experienciado” na região, segundo Aníbal Costa. Eleito pelo PS, gem das obras no IP8. providência cautelar servirá naturalmente para forçar as entidades competentes a tomarem posições…
Texto Paulo Barriga Fotos José Ferrolho
É uma providência cautelar para forçar o andamento das obras ou então para repor toda a situação que existia antes das obras e isso tem a ver com os impactos ambientais, que foram bastante graves.
mais incisiva sobre este assunto. Continuamos a dizer que iniciativas como marchas lentas, que são eventualmente positivas numa primeira fase e que podem trazer algum mediatismo à questão, deixam de fazer sentido. Temos de pegar o touro pelos cornos. Foi o que fizemos. Houve municípios, como Castro Verde, Grândola e Beja, que estiveram numa primeira fase interessados, mas depois, de um momento para o outro, entenderam que não deviam ir por aí.
Em que medida, de facto, resultou essa estratégia?
Sentiu apoio dos restantes autarcas da região neste caso?
Sente que houve falta de solidariedade neste processo?
Nos últimos 10 anos, entre público e privado, houve um investimento de cerca de 300 milhões de euros no território de Ferreira do Alentejo. Perto de 49 por cento dessa verba foi para sistemas de energia solar fotovoltaica e 36 por cento para a agroindústria. O resto foi em obras públicas e privadas. Estamos a falar em algo que nunca antes fora experienciado em nenhum outro concelho. Houve, naturalmente, um grande investimento público que aqui se fez ao nível do regadio, mas também houve um conjunto de situações que foram criadas no sentido de permitir que mais pessoas, mais empresas, mais investidores, mais empreendedores, pudessem afluir ao nosso território. E aí, modéstia à parte, foi fundamental o papel da autarquia.
Em termos de ação judicial, não.
Não quero falar disso. Cada um assume as suas responsabilidades.
A adesão de Ferreira ao PAEL colocou a autarquia numa espécie de programa de resgate financeiro?
Por que razão não participa Ferreira do Alentejo nos protestos conjuntos desenvolvidos pela Cimbal e por outras entidades regionais?
Não, de todo. O PAEL foi e é um instrumento financeiro de grande relevância e de grande importância para a nossa câmara e para as outras câmaras que aderiram a este programa. Todas as obrigações que o PAEL exigiu já estavam a ser seguidas pela câmara municipal há vários anos. Devo lembrar que fomos a segunda autarquia no País que menos dinheiro solicitou. Esta adesão permitiu resolver muitas situações a nível de pagamento de fornecedores, com juros extremamente favoráveis e sem qualquer tipo de obrigações que não possamos cumprir.
Ferreira do Alentejo tem apostado numa “certa” centralidade regional. Essa estratégia tem dado frutos?
Tem dado bastantes frutos. Desde que chegámos à câmara, em 2005, denominámos a nossa estratégia dessa forma: “Ferreira do Alentejo no centro do que é importante”. Nessa altura, o desenvolvimento económico falava-se mais a nível da administração central e menos a nível das autarquias. Mas, para nós, foi desde logo a maior das prioridades.
O que representa a atividade agrícola, neste momento, para o concelho de Ferreira do Alentejo?
Significa emprego. A agricultura de sequeiro gerava muito pouco emprego. A possibilidade de termos água para regar com qualidade permitiu que viesse investimento tecnológico extremamente avançado e que viessem para aqui pessoas desenvolver as suas atividades. Começámos a ter uma agricultura competitiva, capaz de competir com outros países e as pessoas perceberam que isso era um caminho que deveriam naturalmente seguir. A Câmara de Ferreira decidiu avançar com uma ação contra o Estado a propósito do IP8. Em que pé está esse processo?
Aguardamos a decisão sobre a providência cautelar. Mas esse é apenas um aspeto de toda a ação judicial que foi interposta. A
É uma providência cautelar em sentido contrário…
Chamou-os a este processo?
Naturalmente que sim. Desde outubro de 2012 reunimo-nos quatro vezes. Sempre defendemos que deveria existir uma ação mais forte e
Numa primeira fase chegámos a aderir, entendemos que era importante sinalizar a nossa concordância. Depois, não. Há muito boa gente que vê estas iniciativas como algo folclórico, sem qualquer tipo de ligação à conjuntura extremamente difícil que muitas famílias atravessam nesta altura. A questão da marcha lenta é, neste momento, inócua e sem sentido. Só posso considerar que se realizam estas iniciativas por mera questão de cumprir serviço. Considera que tem faltado liderança regional no dossiê aeroporto de Beja?
Falta peso político. Em termos eleitorais equivalemos a uma grande cidade da área metropolitana de Lisboa. E isso tem custos políticos. Mas também tínhamos o mesmo peso quando se conseguiu que o aeroporto fosse uma realidade e se avançou para a sua construção.Têm-se desenvolvido esforços à medida de cada um. À semelhança da autoestrada, pensamos que o aeroporto tem de permanentemente ser alvo de preocupação nossa, no sentido de alertar para as suas enormes potencialidades.
Está, mais uma vez, a falar no singular. Não há forma de os autarcas da região se unirem em torno das grandes questões?
Ninguém poderá dizer que a Câmara de Ferreira esteve contra qualquer iniciativa; alinhou sempre no sentido de consensualizar uma posição comum sobre o aeroporto. Penso que todos os municípios têm demonstrado idêntico interesse na viabilização e na operacionalização do aeroporto. Naturalmente que nós, à semelhança da autoestrada, temos responsabilidades acrescidas, em função da proximidade com esses equipamentos.
Neste momento qual é o montante da dívida de Ferreira do Alentejo?
À volta de quatro milhões de euros. Quando chegámos à câmara a capacidade de endividamento era zero. Está disponível para se recandidatar?
Não me vou pronunciar acerca disso até que se realize a comissão política concelhia do PS. Quando acontecerá?
Em junho, garantidamente. Esta demora na apresentação de candidatos é uma questão meramente estratégica?
Foi bastante prematuro, por parte do PS, propor a definição dos candidatos até final de 2012. Melhor que as questões serem definidas a nível nacional, seria serem tratadas a nível local, onde as estruturas são quem mais ordena.
07 Diário do Alentejo 7 junho 2013
“O facto de apenas o PSD ter anunciado o seu candidato a Ferreira do Alentejo poderá indicar uma eleição combativa ou o PS encara este concelho como favas contadas?”
Bisca Lambida
Outras ambições
Eleição pouco combativa
João Espinho
João Machado
F
erreira é uma terra de tradições democráticas e não estou a ver que o PS, depois de em 1993 ter conquistado a câmara à coligação comunista, se deixe agora surpreender por uma inopinada catástrofe. Não havendo vencedores antecipados, não estarei longe da realidade se disser que o PS tem a vitória garantida nas eleições autárquicas que se avizinham. Especula-se, porém, sobre as razões que têm levado o PS a adiar o anúncio do seu candidato à Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo. Julgo que só poderá haver uma razão: Aníbal Costa, atual detentor do cargo, já não quer estar no “centro do que é importante”, pois terá outras ambições que não passam, obviamente, pela “pequenez” de uma autarquia do interior alentejano. As suas constantes e persistentes intervenções sobre o aeroporto de Beja indiciam a vontade de outros voos, provavelmente para Estrasburgo ou, se as coisas correrem bem ao PS, para iniciar uma carreira de deputado no hemiciclo de São Bento. Mas tudo isto não é mais do que a soma de especulações à volta de uma figura “de peso” no universo socialista alentejano. Aníbal Costa, mais do que o PS, está a gerir o seu timing pessoal e quando achar oportuno, dará carta verde para que se anuncie o nome do seu sucessor no cadeirão da praça Comendador Infante Passanha. Ou, então, o autarca deixa esticar pois de oua corda até aos limites e, depois munista, vir o nome do candidato comunista, m o haaparece como o Messias, com adas as bitual discurso de que “dadas circunstâncias, e a bem das gentes idade Ferreira, decidi recandidatar-me”. Em resumo, com ou sem Aníbal Costa, julgo que o PS tem o triunfo assegurado em Ferreira do Alentejo.
C
omo não resido no concelho de Ferreira do Alentejo, tenho alguma dificuldade em analisar o trabalho do atual executivo, contudo pelo que conheço através da comunicação social penso que este tem feito um trabalho equilibrado e não existirão muitas dúvidas quanto à renovação de mandato por parte de Aníbal Costa. O Partido Socialista joga com a credibilidade duma pessoa da terra, não indo buscar ninguém de fora para liderar o município, percebendo a especificidade deste tipo de eleições. É importante salientar que confiança a mais também pode dar maus resultados, contudo, face ao trabalho desenvolvido, penso que será difícil retirar esta câmara ao PS. Este município tem sabido liderar um conjunto de processos em prol do seu concelho e, em algumas ocasiões, indo mais além, como foi o caso do aeroporto de Beja ou mesmo do IP2. Não penso que exista uma eleição combativa, muito pelo contrário, na medida em que o PS irá apresentar o atual presidente como candidato, embora seja curioso verificar se existirão remodelações ao nível do restante elenco. Contrariamente à realidade de outros municípios este é um dos menos complexos no Baixo Alentejo para o partido liderado p António José J Seguro g e ppenso mesmo qque por
o PSD não terá uma boa votação. Em todo o caso entendo que já seria altura de Aníbal Costa ser apresentado, assim como o projeto que preconiza para os próximos quatros anos, possibilitando uma discussão mais ampla e concreta e a confrontação de ideias.
PCP tarda mas não falta Sérgio Fernandes
N
o que ao concelho de Ferreira do Alentejo diz respeito, e sendo certo que não existem vitórias (nem derrotas) antecipadas, a análise da história eleitoral autárquica não deixa margem para dúvidas sobre qual o principal adversário da atual gestão socialista. Dividindo com o PS as vitórias autárquicas no concelho, cinco para cada lado, tendo inclusivamente chegado a conquistar quatro dos cinco lugares no executivo municipal, o Partido Comunista, em razão da sua forte implantação local e das responsabilidades acrescidas que advêm de ser o segundo maior partido autárquico no distrito, surge como o principal e óbvio adversário da reeleição do atual presidente de câmara. Razão pela qual não posso deixar de aqui expressar a minha perplexidade pela ausência dos comunistas da equação eleitoral autárquica no concelho de Ferreira do Alentejo. g , na pergunta Ausência notada,, desde logo, n é dirigida, que esta semana nos mas também também, e seguramente mais significativa, d terreno eleia ausência do traduz na inexistoral, traduzida tência, até à data, de uma candid candidatura. Sendo certo qu o PS tem que no atual presidente de câmara o seu candida dato natural, não está na natureza do Partido Com Comunista – hon honra seja feita – per perder os combat bates por falta
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de comparência. Dito isto, a contagem de votos (e de leguminosas) na noite eleitoral de outubro próximo, no concelho de Ferreira do Alentejo, está em grande medida dependente da ambição e da capacidade de mobilização do Partido Comunista. E se para já estas parecem tardar, estou certo de que não faltarão… Na certeza de que o PCP não deixará de dar o seu contributo para que esta seja uma eleição fortemente disputada, jogo o Rei de Ouros.
Continuidade do PS Luís Miguel Ricardo
A
tualmente, Ferreira do Alentejo é um concelho “rosa”. Mas nem sempre o foi. Durante muitos anos predominou o “vermelho”. Luís Pita Ameixa foi o nome que protagonizou a mudança e Josué Santos e Aníbal Costa deram continuidade ao trabalho à frente da autarquia ferreirense. Uma mancheia de mandatos, uma mancheia de labuta, uma mancheia de obras feitas e outra mancheia de obras projetadas, rigor, dedicação, honestidade, humildade, política de proximidade e um apego incansável às pessoas e ao concelho foram e são os pilares dessa solidez socialista em Ferreira. Por esses factos, e sem saber se o PS partilha da minha opinião, considero que a continuidade do projeto socialista são efetivamente “favas contadas”. O aparecimento do PSD com a candidatura do médico Jorge Santos é um déjà vu de outras batalhas eleitorais perdidas. Sem expressão no Alentejo e limitado em termos de escolhas internas credíveis, o PSD recorre a figuras emocionalmente ligadas às populações. Homero Martins, também médico, também diretor do Centro de Saúde, foi no passado o rosto da derrota Social Democrata em Ferreira. Jorge Santos é uma pessoa com “P” grande. Bom profissional, incansável no desbloqueio das rasteiras do “sistema” (ao nível da saúde local) e sempre próximo dos seus doentes. Mas a fragilidade da “camisola” partidária que enverga, associada ao histórico eleitoral do concelho, não lhe deixará uma alternativa muito diferente à dos seus antecessores. A CDU, a seu tempo, há de fazer a aparição, mas também não virá para confundir a contagem das favas.
Diário do Alentejo 7 junho 2013
08
Guida Ascensão avança pelo BE em Serpa
Guida Ascensão, psicóloga, é a candidata do Bloco de Esquerda (BE) à presidência da Câmara Municipal de Serpa nas próximas Autárquicas. Carlos Valente, técnico de Desenvolvimento Rural, é o cabeça de lista à Assembleia Municipal de Serpa. A apresentação dos candidatos aconteceu na segunda-feira, dia 3, no espaço Nora, em Serpa, e contou com a participação de Catarina Martins, coordenadora do BE.
CDU apresentou António Mendes em Grândola Em Grândola foi apresentado António Figueira Mendes, gestor, como candidato da CDU às próximas Autárquicas. Com 70 anos, o ex-presidente da autarquia, entre 1975 e 1989, “quer romper com a liderança do PS” e acabar com “as palavras falsas e ocas” sobre o trabalho desenvolvido, no passado, pela CDU.
A
Beja
Sines
CDU apresentou candidatos à autarquia
Guerreiro pela CDU
CDU apresentou os candidatos à Câmara de Beja nas próximas Autárquicas. João Rocha, Vítor Picado, Sónia Calvário e Manuel Oliveira são os primeiros quatro nomes da lista. A apresentação aconteceu durante um jantar, no sábado passado, que juntou cerca de 500 pessoas e que contou com a presença de
Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP. Bernardo Loff, médico, volta a ser o candidato à presidência da Assembleia Municipal. Carreira Marques é o mandatário da candidatura. Foram ainda apresentados os candidatos da CDU às duas novas uniões de freguesias urbanas de Beja: Miguel Ramalho e Maria José Ramires.
H
élder Guerreiro é o candidato da CDU à liderança da Câmara Municipal de Sines. Francisco do Ó Pacheco é o candidato à Assembleia Municipal. Os nomes foram anunciados durante o almoço de apresentação da candidatura. Ana Dias e Paula Silva são as candidatas à freguesia de Sines e à freguesia de Porto Covo.
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Almodôvar
Colaço reuniu-se com embaixador de Cuba
O
candidato do PSD à Câmara Municipal de Almodôvar, Ricardo Colaço, reuniu-se com o embaixador de Cuba em Portugal, Eduardo Gonzalez. O candidato deslocou-se a Lisboa para acompanhar um empresário do concelho de Almodôvar, de modo a discutirem-se possíveis parcerias comerciais entre Cuba e Almodôvar.
Castro Verde
Colaço Guerreiro mandatário do PS
C
olaço Guerreiro, 59 anos, é o mandatário político da candidatura do PS, liderada por António José Brito, à presidência da Câmara Municipal de Castro Verde nas eleições Autárquicas. Advogado e atualmente conservador dos registos e notário em Castro Verde, é vereador na câmara municipal e dirigente associativo.
Beja
PCP analisou situação social e política
A
Direção Regional do Alentejo do PCP (DRA) reuniu-se, no passado dia 28, para analisar a “situação social e política, bem como o desenvolvimento da luta dos trabalhadores e das populações contra a destruição dos seus direitos e empobrecimento e por uma política alternativa patriótica e de esquerda”. Em análise esteve ainda a ação e intervenção do PCP, na qual se destacam as comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal. A preparação das próximas eleições Autárquicas também foi alvo de discussão.
Évora
Candidatos à autarquia
S
ão já conhecidos os principais candidatos à câmara de Évora: Carlos Pinto Sá (CDU), Maria Helena Figueiredo (BE), Manuel Melgão (PS) e Paulo Jaleco (PSD/ /CDS-PP).
Atual
Moura quer minimizar impactos de obra A Câmara de Moura mostrou-se disponível para adotar, em conjunto com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, medidas de minimização e compensação de impactos da obra de regularização da ribeira de Sobral da Adiça. Segundo a autarquia, “a solução técnica adotada foi discutida durante um longo período com
entidades responsáveis” e a obra foi licenciada pela Administração da Região Hidrográfica do Alentejo. A posição da Câmara de Moura surge após a associação ambientalista Quercus ter acusado a autarquia de ter destruído uma “parte considerável” de galerias ribeirinhas protegidas pela União Europeia com a obra “tecnicamente mal concebida” de regularização da ribeira.
Obras vão avançar brevemente e contemplam litoteca
Centro de Estudos Geológicos passa para Aljustrel Aljustrel vai acolher o Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo (Cegma), que funcionará como infraestrutura principal do Laboratório Nacional e Geologia (LNEG) na região do Alentejo.
E
ste centro de investigação dedicado aos recursos geológicos e mineiros da região sul do País, centrado nas grandes potencialidades da Faixa Piritosa Ibérica, permitirá apoiar a indústria extrativa, quer na sua vertente mineira, quer na sua vertente de prospeção. O centro foi apresentado na sexta-feira passada, em Aljustrel, durante a I Feira Ibérica da Indústria Mineira, e foi anunciado que as obras da primeira fase de construção vão arrancar brevemente, contemplando a construção de uma litoteca e de um edifício de apoio. Na segunda
fase será construído um centro de investigação, dotado de laboratórios e biblioteca. Estas obras, porém, só deverão arrancar em 2015. O Cegma vai instalar-se em antigas infraestruturas da mina, permitindo uma reutilização e melhoramento de edifícios. Vai ser, assim, instalado na área da lavaria piloto e nos antigos escritórios das Pirites Alentejanas. De acordo com João Matos, do LNEG, “trata-se de um banco de dados muito importante dedicado à região Sul”, permitindo “a preservação de amplo espólio do LNEG”. Frisando, por exemplo, que “a litoteca terá grande capacidade de armazenamento e que acolherá um património geológico valioso”. João Matos explicou que “este centro encontrou em Aljustrel condições ideais para se instalar” e que o “papel da autarquia foi absolutamente decisivo”.
Nelson Brito, presidente da Câmara Municipal de Aljustrel, por sua vez, considerou: “O momento que vivemos na nossa comunidade deverá ser encarado como um momento de esperança. Trata-se de uma verdadeira janela de oportunidades e Aljustrel sabe que, no que diz respeito à atividade mineira, não deve baixar os braços. Devemos encarar este projeto com uma visão de fins múltiplos”. E acrescentou: “Vamos ter este centro com toda a legitimidade e justiça, porque esta terra merece-o. O nosso sobsolo tem geologia”. O Cegma servirá também de arquivo de sondagens realizadas entre Portalegre e o norte do Algarve e será integrado nas redes de ciência e projetos do LNEG, as quais envolvem atualmente inúmeros parceiros nacionais, comunitários, europeus, ibero-americanos, entre outros. BS
Ceia da Silva recandidata-se à Entidade regional de Turismo
Alentejo certificado em 2020
T
erça-feira teve lugar em Beja mais uma reunião promovida pela Entidade Regional de Turismo para discutir o “Documento Estratégico de Desenvolvimento do Turismo do Alentejo e Lezíria 2014/2020”. A criação de um “destino certificado”, segundo Ceia da Silva, obriga a uma oferta mais exigente, e é o “objetivo máximo” pretendido. “Num mundo cada vez mais globalizado e em que a informação turística prolifera, a diferenciação far-se-á, para além da otimização dos serviços e estruturação dos produtos, pelo selo de qualificação”, escreveu o presidente da ERT
Alentejo no seu blogue, garantindo que a região quer estar “mais uma vez na primeira linha”. As sessões de trabalho que tiveram lugar em todas as capitais de distrito e em Troia, mobilizaram autarcas, agentes turísticos e outros representantes do setor, permitiram recolher informação com vista à criação de um cluster de turismo, e a implementação de uma estratégia intersetorial, transformando o setor, segundo Ceia da Silva, no único em Portugal com uma estratégia definida até 2020. Em declarações à Rádio Pax, Ceia da Silva defendeu que a oferta turística da região deve ser “dirigida e integrada” de forma a “escolher
os alvos”. O documento resultante destes debates será entregue à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional e ao secretário de Estado do Turismo. Entretanto, Ceia da Silva confirmou a sua recandidatura ao cargo de presidente da ERT Alentejo que, com a publicação da nova lei das Entidades Regionais de Turismo, irá absorver 11 concelhos da Lezíria do Tejo. Os polos de Alqueva e do Litoral Alentejano também irão ser extintos. Nos próximos dois meses terão lugar as assembleias-gerais constitutivas das novas entidades, para aprovação de estatutos e marcação das eleições.
Desporto ajuda famílias carenciadas
“Brisas do Atlântico” em Odemira
N
a próxima segunda-feira, 10, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o litoral do concelho de Odemira vai receber a iniciativa “Brisas do Atlântico”, um evento desportivo multidisciplinar que, segundo a organização, da Câmara Municipal de Odemira, tem como missão “contribuir para um melhor desporto para todos e com uma causa social”. A prova, que mobiliza anualmente cerca de 1500 partici-
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A Junta de Freguesia de Ervidel e a Comissão de Utentes estão contra “o encerramento abusivo e apressado da Estação de Correios”. E garantem que “as preocupações da população estão a revelar-se pertinentes e legítimas”, uma vez que o Posto de Correios agora criado, que funciona numa mercearia, “não vende selos” e já “obrigou a deslocações de clientes a outras estações de Correios.
pantes, decorre entre Almograve e Zambujeira do Mar, e envolve as modalidades de cicloturismo, BTT, patinagem, pedestrianismo, atletismo (individual e estafetas), run & bike, desporto adaptado, kayak mar e, como novidade na edição deste ano, a pesca desportiva. Na edição de 2013, a causa social da “Brisas do Atlântico”, sublinha a autarquia, será “ajudar as famílias carenciadas do concelho de Odemira devidamente sinalizadas através das várias ins-
Diário do Alentejo 7 junho 2013
Posto de Correios de Ervidel sem selos
tituições locais de solidariedade social”. O evento é aberto a todos os atletas, federados e não federados, que podem participar em representação de coletividades, organizações populares, grupos desportivos de empresas, escolas e outros organismos. Estão previstos prémios monetários para os vários escalões nas modalidades de competição e, no final do evento, será oferecido um almoço convívio a todos os participantes.
Cante na lista da Unesco O cante alentejano deu “um passo mais para a sua inscrição como Património Imaterial da Humanidade”, ao ver a sua candidatura aceite na terça-feira, 4, pela Unesco e, como tal, integrada na lista de candidatos a ser avaliados em novembro do próximo ano pelo comité internacional daquele organismo das Nações Unidas, disse o responsável pelo processo, o antropólogo Paulo Lima, ao “Diário do Alentejo”. Recorde-se que, em finais de março último, o que sucedeu foi a formalização do pedido português para a potencial inscrição do cante alentejano na lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. O que agora foi “aceite”, pelo que o cante “já está na corrida” para o ciclo de 2014, representando Portugal num conjunto de bens patrimoniais de todo mundo.
Lince detetado em Milfontes O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) anunciou que foi detetado um lince-ibérico, proveniente de Doñana, Espanha, através de câmaras de vigilância, em Vila Nova de Milfontes. A notícia foi “imediatamente partilhada” com técnicos do ICNF, que, através de um operacional do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente, deslocaram-se ao local para delinear uma estratégia para obter mais informação sobre a espécie no local. No domingo passado, uma das câmaras captou uma nova imagem do animal, desta vez diurna, o que permitiu uma observação clara do padrão da pelagem. “Foi possível a identificação do animal pela equipa da Andaluzia do projeto Iberlince como sendo Hongo, um macho nascido em Aznalcar em 2011, e que tinha sido localizado pela última vez em Doñana a 16 de outubro de 2012”, acrescentou o comunicado.
Zambujeira já tem hostel Um pequeno hostel abriu as portas em Zambujeira do Mar, concelho de Odemira, com capacidade para 10 pessoas e pensado para atrair viajantes que procuram alojamento a preços mais reduzidos. Um casal jovem do concelho resolveu investir as suas economias na modificação de uma casa antiga na vila alentejana, para aí instalarem o seu Hakuna Matata Hostel. A nova unidade tem três quartos, um de casal e os outros dois com beliches, com capacidade para 10 pessoas no total. Consoante a época do ano, a estadia fica entre 15 e 22 euros por noite, nos beliches, e entre 35 e 50 euros por noite, no quarto de casal.
Diário do Alentejo 7 junho 2013
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PS contra “ataque à escola pública”
A Federação do Partido Socialista do Baixo Alentejo e o Luís Ameixa, deputado do PS eleito por Beja, em comunicado, anunciaram que “veem com enorme preocupação a continuação de violentas políticas de austeridade deste governo” e evidenciam “o ataque a funções sociais do Estado, nomeadamente à escola pública”. Para os socialistas, na verdade, “os ataques à escola pública fazem parte de uma agenda ideológica ultraliberal”. Estão contra “os cortes cegos, os mega-agrupamentos, o aumento do número de alunos por turma e a eliminação das áreas de projeto e educação cívica”. O possível aumento de horário de trabalho semanal também merece críticas.
Alunos inscritos no primeiro ano nos diferentes cursos ministrados no Instituto Politécnico de Beja – anos letivos de 2011/2012 e 2012/2013 Escola Superior Agrária (ESA)
Escola Superior de Educação (ESE)
alunos inscritos no 1.º ano por curso
alunos inscritos no 1.º ano por curso
Vito Carioca
Ano letivo 2011/2012 2012/2013 3
Presidente do Instituto Politécnico de Beja
Engenharia Civil e Saúde Ambiental fecham
O IPBeja considera encerrar algum curso no próximo ano letivo?
Para o próximo ano letivo irão encerrar os cursos de Engenharia Civil e Saúde Ambiental. Dos cursos lecionados no IPBeja, quais os que apresentam maiores taxas de empregabilidade?
Pelos dados do MEC, Enfermagem e Agronomia. Que cursos considera importante implementar no IPBeja, num futuro próximo?
É necessário pensarmos nas energias renováveis e nas questões ambientais, abordando temas como a eficiência energética e outras matérias dentro desta valência. A articulação entre os vários departamentos do IPBeja irá permitir transversalidades capazes de encontrar caminhos para a renovação do instituto. Quais os grandes desafios da direção do IPBeja nos próximos quatro anos?
As questões relativas à reorganização da oferta formativa e aos alunos irão merecer particular atenção. Privilegiaremos as matérias de apoio ao sucesso escolar e ao acompanhamento social dos estudantes. Intensificaremos a articulação do instituto à comunidade, o apoio à inovação e à qualidade institucional. José Serrano
51
61
37
40
Desporto
46
41
Engenharia do Ambiente
17
25
Educação e Comunicação Multimédia
35
29
Engenharia Alimentar
33
20
Educação Básica
31
21
Artes Plásticas e Multimédia
24
15
alunos inscritos no 1.º ano por curso
IPBeja
Escola Superior de Tecnologia e Gestão(Estig) alunos inscritos no 1.º ano por curso
Ano letivo 2011/2012 2012/2013 Ano letivo 2011/2012 2012/2013
Solicitadoria(ensino à distância)
46
43
Engenharia Informática
33
42
Enfermagem
41
41
Gestão de Empresas (pós-laboral)
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36
Terapia Ocupacional
30
31
Solicitadoria
41
35
Saúde Ambiental
26
17
Gestão de Empresas
35
28
Turismo
26
26
Engenharia Civil
19
13 FONTE: IPBEJA
O que pensa desta proposta do MEC?
Julgo que a ideia será a manutenção do sistema binário (os ensinos universitário e politécnico) e a racionalização da rede do ensino superior, de forma a otimizar os recursos. No entanto, não são definidos critérios para a rede de coordenação da oferta formativa, o que nos parece incorreto. Questionamos também por que razão são as áreas indicadas consideradas prioritárias: a matemática, a química etc., sem diagnósticos nacionais? Parece-nos ainda que a rede deveria ser feita entre as universidades e os institutos politécnicos.
Serviço Social
Agronomia
Escola Superior de Saúde (ESS)
V
ito Carioca tomou posse no passado dia 20 de maio, renovando por mais quatro anos o seu mandato. O Governo, através do Ministério da Educação e Ciência (MEC), comunicou ao Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e ao Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos (CCISP) a nova proposta de regulamentação do número de vagas nos cursos superiores e a determinação das condições para a sua criação.
Ano le etivo letivo 2011/2012 2012/2013
Governo quer fechar cursos superiores com menos de 10 alunos
Procura de cursos do IPBeja supera a oferta O Governo propôs que os cursos superiores que, no início do próximo ano letivo, registarem uma média de inscrições no 1.º ano inferior a 10, no conjunto dos anos letivos de 2011/2012 e 2012/2013, não possam abrir vagas. No entanto, a proposta prevê a possibilidade de criação de consórcios entre as instituições de ensino superior que lecionem um mesmo curso na mesma região, de forma a evitar a duplicação de oferta formativa. Texto Bruna Soares Infografia José Serrano
A
s novas regras para o ensino superior vão começar a ser mais apertadas. A urgência da reestruturação do ensino superior em Portugal é apontada como a causa e as novas diretrizes já foram apresentadas. O Ministério da Educação e Ciência comunicou ao Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e ao Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos a proposta que estabelece uma média dos dois últimos anos letivos de 10 alunos inscritos
para que os cursos continuem em funcionamento. Os que não alcançarem esta meta não poderão abrir vagas para estudantes. Em causa, segundo dados revelados, “estão 80 licenciaturas e mestrados integrados”, sendo que a esmagadora maioria é oferecida por instituições de ensino superior no interior. Beja, contudo, parece estar em contraciclo, pois, segundo fonte do IPBeja, “o instituto tem mais de 100 por cento das vagas preenchidas”, o que significa que há mais oferta que procura. Ainda assim, segundo Vito Carioca, presidente do IPBeja, “isso não vai impedir que, no próximo ano letivo, se encerrem no instituto os cursos de Engenharia Civil e Saúde Ambiental”. Recorde-se que Engenharia Civil, no ano letivo 2011/2012, contava apenas com 19 alunos inscritos no 1.º ano de curso e que no atual ano, 2012/2013, só tem 13 alunos. A área das engenharias é, sobretudo, também segundo notícias vindas a público recentemente, a mais afetada, tendo em conta esta proposta do Ministério da Educação e Ciência. Saúde Ambiental, que ira encerrar no IPBeja, também sofreu um decréscimo de
alunos inscritos no 1.º ano, passando de 26, no ano letivo de 2011/2012, para 17. O IPBeja, porém, já pensa em novos cursos direcionados para as energias renováveis. Trata-se, assim, também de uma renovação da oferta formativa do politécnico. Ou não fosse este, segundo Vito Carioca, “um dos grandes desafios da direção”. A imposição das novas regras poderá afetar, sobretudo, a oferta pós-laboral, mas, segundo dados revelados e acima representados, no IPBeja existe apenas uma licenciatura pós-laboral, em Gestão de Empresas, e que até aumentou o número de alunos inscritos no 1.º ano, passando de 28, no ano letivo de 2011/2012, para 36 estudantes, no ano letivo de 2012/2013. Os cursos que lideram o número de inscritos no IPBeja no 1.º ano são Serviço Social (61), Solicitadoria – ensino à distância (43), Engenharia Informática (42) Desporto e Enfermagem (41) e Agronomia (40). Os alunos, no IPBeja, encontram-se distribuídos por quatro escolas superiores, nomeadamente Escola Superior Agrária, Escola Superior de Saúde, Escola Superior de Educação e Escola Superior de Tecnologia e Gestão.
Projeto do PCP para a gestão de rega chumbado pelo PS
11 Diário do Alentejo 7 junho 2013
Foi chumbado o projeto de resolução apresentado pelo PCP que dizia respeito à gestão da rede secundária de rega e que, segundo os comunistas, “recomendava ao Governo a criação de mecanismos de participação das associações de regantes e de agricultores nessa mesma gestão”. Segundo o PCP, “acabou por ser chumbado, não com os votos da maioria, uma vez que PSD e CDS se abstiveram, mas com os votos contra do PS”. Os comunistas consideram que “foi prestado um mau serviço ao Alqueva”.
PS quer alterar delimitação administrativa territorial O Grupo Parlamentar do Partido Socialista apresentou na Assembleia da República dois projetos de lei para alterar a delimitação administrativa territorial entre as freguesias de Beringel e Mombeja e entre as freguesias de Mombeja e de Ferreira do Alentejo. Esta última implica também a alteração dos limites entre os próprios municípios de Beja e Ferreira do Alentejo. Para os socialistas, “existem partes dos núcleos urbanos daquelas freguesias já situados dentro do território das freguesias vizinhas, o que constitui um absurdo e dificulta a vida aos cidadãos, bem como a ação administrativa dos órgãos autárquicos”.
Associação Nacional de Municípios congratula-se com decisão
Tribunal Constitucional “chumba” comunidades intermunicipais O Tribunal Constitucional (TC) chumbou todas as normas referidas no pedido de fiscalização preventiva do Presidente da República respeitantes ao estatuto das entidades intermunicipais e da transferência de competências do Estado para as autarquias locais. Os três deputados eleitos pelo círculo de Beja e os presidentes das duas comunidades intermunicipais que integram os concelhos do Baixo Alentejo apoiam a decisão. A uma só voz.
J
oaquim Sousa R ibeiro, presidente do Tribunal Constitucional, disse aos jornalistas, na semana passada, que aquele órgão, por unanimidade, considerou inconstitucional a classificação das entidades intermunicipais como autarquias locais, porque, conforme estão definidas no diploma, elas não constam da Constituição, violando, assim, “o princípio da tipicidade das autarquias locais”, uma vez que a Constituição impõe um elenco
fixo de autarquias, afirmou. Outra questão levantada por Cavaco Silva, e que tem a ver com a “delegação de competências constitucionais, ou ‘em branco’, do Governo para as autarquias locais”, também foi rejeitada pelos juízes do Palácio Raton, por maioria de oito contra cinco votos, por violação “do princípio constitucional da legalidade”. “Essa delegação de competências tem que ser feita, neste caso, por lei, por uma norma habilitante. Havia, de facto, a norma habilitante, mas, no fundo, era uma norma
praticamente em branco, e dava à administração um poder discricionário, sem vinculação a uma lei prévia, com um conteúdo minimamente preciso”, explicou o juiz. Quanto à terceira questão apontada pelo Presidente da República – sobre as normas revogadas pelos dois diplomas –, a decisão dos juízes do TC foi unânime: “Essa norma evidentemente estava projetada na pressuposição da entrada em vigor deste novo regime. Como não entra em vigor, há aqui uma inconstitucionalidade, dada esta relação”, concluiu o presidente do TC.
O Governo, na reação a esta decisão do TC, garantiu que vai trabalhar com os grupos parlamentares para ultrapassar a declaração de inconstitucionalidade, de forma a que “seja possível concretizar o reforço das competências das freguesias e a aposta no intermunicipalismo”, disse fonte próxima do executivo citada pela Lusa. ANMP aplaude decisão do Constitucional O vice-presidente
da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), Rui Solheiro, afirmou que o
Mário Simões, João Ramos, Luís Pita Ameixa, José Alberto Guerreiro e José Maria Pós-de-Mina
chumbo do Tribunal Constitucional à legislação sobre o estatuto das comunidades intermunicipais (CIM) representa uma “vitória do Poder Local”. “Esta é uma vitória do Poder Local democrático e autónomo. De facto, esta lei que o Governo apresentou, que considerava as CIM como autarquias, desvirtuava o verdadeiro espírito do associativismo municipal e criava um modelo de governação sem legitimidade democrática, o qual contestávamos”, disse o vice-presidente da ANMP. Além disso, acrescentou Rui Solheiro, a transferência de competências das autarquias para as CIM, que também estava prevista nesta lei, “colocava em causa a autonomia dos órgãos municipais”, reforçando o papel das associações de municípios. Estas estariam assim “a converter-se em novas autarquias, à revelia do que a Constituição define e onde constam apenas os municípios, as freguesias e as regiões”, sublinhou ainda.
Autarcas e deputados do Baixo Alentejo aplaudem chumbo da lei
Todos juntos
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ário Simões, deputado do PSD eleito por Beja, alinha com a decisão do TC e considera-a uma “vitória do Poder Local. O Governo precipitou-se e criou um facto político que podia ser evitado”, disse ao “Diário do Alentejo” o membro do Parlamento que faz parte da maioria que suporta o Governo. O deputado vai ainda mais longe e defende um regresso do PSD “à sua génese, com o reforço do associativismo municipal e das suas competências” e a respetiva transferência de verbas para as autarquias. Sem surpresa, João Ramos (PCP) e Luís Pita Ameixa (PS) congratulam-se com a decisão do Constitucional. Para o deputado
comunista esta lei configurava uma “tentativa de afunilamento da democracia, tal como o é a extinção das freguesias, a redução de pessoal ou os cortes nas competências e nas transferências das autarquias”. Para o socialista, não basta que o Governo resolva os problemas de inconstitucionalidade apontados pelo TC. Se não houver uma mudança substancial no espírito da lei o voto do PS continuará “a ser contra”: “Quem criou o problema é que tem de o resolver. Se surgirem novas propostas iremos analisá-las, mas, a tão pouco tempo das eleições autárquicas, é pouco aconselhável” que isso aconteça. Também João Ramos se mostra convicto que a maioria não
avançará com nova proposta antes das eleições autárquicas. Por seu lado, Mário Simões acha que esta é a oportunidade de se fazerem alterações mais profundas no diploma. “Eu defendo as regiões administrativas” disse o deputado do PSD ao “Diário do Alentejo”, acrescentando que “é um absurdo existirem duas comunidades intermunicipais (Cimbal e Cimal). A concretizar-se será um revés para esta parcela do território nacional. A região junta ganha uma escala e importância que lhe permite fazer face ao centralismo de Évora”, explica. Cimbal e Cimal de acordo A lei “para
já não vai ser publicada, e isso é uma vitória do Poder Local”, disse ao “DA”
José Maria Pós-de-Mina, presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (Cimbal). Também José Alberto Guerreiro, que preside à Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (Cimal), depois de declarar que “a organização administrativa do Estado não prevê estruturas intermédias com as competências que esta lei atribuía às CIM”, defende o modelo existente que “no caso dos cinco concelhos do litoral tem funcionado bem”, acrescentando que “não precisamos de estruturas intermédias para dar emprego a desempregados políticos”. José Maria Pós-de-Mina lembra ainda que esta lei consubstanciava “uma subalternização do papel das câmaras municipais” e
configurava uma tentativa do ex-ministro Miguel Relvas “de impedir a regionalização, tal como o já tinha tentado fazer quando desempenhou funções de secretário de Estado”, acusa. “A delegação de competências deve ser feita do Estado para os municípios, e dos municípios para as CIM”, se e nas matérias que desejarem, conclui. José Alberto Guerreiro não acredita que a maioria volte a apresentar, desde já, nova versão da lei, mas lembra: “Estamos habituados a uma certa prepotência por parte do governo PSD/CDS-PP”. E acrescenta que, no seu entender, “perante o choque constitucional, não há condições políticas para insistir na aprovação da lei”. Aníbal Fernandes
Ourique em destaque por aposta na cultura
Diário do Alentejo 7 junho 2013
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“Aprender com a História” em Beja O ciclo expositivo “Aprender com a História”, promovido pela empresa do Alqueva, para mostrar objetos identificados durante intervenções arqueológicas de minimização de impactes de obras do projeto, arrancou na segunda-feira, em Beja. A primeira exposição do
A Câmara Municipal de Ourique, segundo a base de dados da Pordata, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, “foi a autarquia do País que dedicou a maior parcela das despesas destinadas à cultura e desporto à literatura”. De acordo com a Pordata, “a Câmara de Ourique dedicou cerca de 56 por cento das despesas”.
ciclo, “Potes e fornos do tempo dos romanos”, para mostrar talhas identificadas na intervenção arqueológica efetuada no sítio do Monte do Bolor 3, em São Brissos, vai estar patente durante o mês de junho na Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA). Além de exposições de caráter
mensal, o ciclo, direcionado para as escolas do distrito de Beja, mas extensível ao público em geral, inclui atividades pedagógicas, para conhecer a importância da cidade de Beja na época romana, através dos vestígios conservados na cidade e nos arredores, explica a EDIA.
Entre hoje e segunda-feira, 10, cumpre-se a décima edição
Brasil, Portugal e Espanha partilham hoje à noite o mesmo palco, no espetáculo inaugural de mais um Encontro de Culturas, que até segunda-feira, 10, cumpre a sua décima edição. O rapper brasileiro Grabriel O Pensador, que regressa a Portugal com novo álbum depois de mais de uma década de ausência, e a fadista Ana Moura, convidada para celebrar o Dia do Cante juntamente com os corais do concelho, são as grandes atrações do festival que por estes dias assenta arraiais no centro histórico de Serpa.
DR
Culturas voltam a cruzar-se em Serpa
Texto Carla Ferreira
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festival Encontro de Culturas regressa hoje, sexta-feira, ao centro histórico de Serpa para dar início à sua décima edição, que se prolonga até segunda-feira, 10. Como é da praxe, a noite de abertura é preenchida com um espetáculo pela enRede – Rede Internacional de Municípios pela Cultura, que terá início na praça da República, pelas 22 horas. Em palco estarão, no primeiro dos quatro serões de música, Neanderthal (São Gonçalo do Rio Abaixo, Brasil); Meninos de Minas e Allyson Salvador (Itabira, Brasil); Grupo das Lavadeiras de Gondor (Caminha); Ana Castillo e Paco Roldán (Cortegana, Espanha); Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa, Armando Torrão, Teresa Serpa e Cláudia Estrela (Serpa); e ainda Luciano Cuviello (Córdoba, Espanha). No castelo, que será o palco fora de horas da temporada, estreia-se, a partir da meia-noite, a cantautora angolana Aline Frazão. Portugal e Espanha vão disputar as atenções na segunda noite. Amor Electro, a banda
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Gabriel O Pensador Rapper brasileiro atua em Serpa no próximo domingo
que tem na voz Marisa Liz, começa a tocar pelas 22 horas, na praça da República, e, duas horas mais tarde, a banda folk rock de Valladolid, Celtas Cortos, vai ter o palco por sua conta no castelo. Domingo, 9, dia em que o brasileiro Gabriel O Pensador tem encontro marcado com o público alentejano, pelas 22 horas, na praça da República, será talvez o mais esperado do festival. Depois de mais de uma década ausente do país irmão, o rapper brasileiro está de regresso a Portugal e traz na bagagem o álbum “Sem crise”, num concerto que promete. Mónica Ferraz garante o concerto fora de horas, na noite de domingo.
Para encerrar, na segunda-feira, Dia de Portugal, celebra-se, como já é tradição, o cante alentejano. A fadista Ana Moura, que está em digressão com o seu muito badalado “Desfado”, é a convidada especial de um espetáculo a muitas vozes. Participam o grupo coral feminino Papoilas do Enxoé (Vale de Vargo), o Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento (Vila Nova de São Bento), os grupos corais Os Ceifeiros de Serpa e Os Camponeses de Pias, e ainda os alunos do 1.º ciclo do Polo 2 da Escola Abade Correia da Serra (Serpa). Exposição “Cadeiras” levanta véu sobre futuro Museu do Humor Além da música, o X
Promoção da leitura em Cuba A Câmara Municipal de Cuba, em parceria com o Agrupamento de Escolas de Cuba, a biblioteca escolar e a associação de pais, no âmbito do programa de atividades do projeto “WeBook – Evolução da literacia e o Envolvimento Parental na Escola”, realiza duas atividades hoje, sexta-feira, dia 7. Pelas 18 e 30 horas, na biblioteca municipal, terá lugar o espetáculo de promoção da leitura “Afinal o Caracol”. Mais tarde acontece mais uma edição da atividade “Dormindo com os livros”.
Mértola em Chefchaouen Uma delegação cultural de Mértola participou, no fim de semana passado, no Festival da Primavera, a convite do município de Chefchaouen, em Marrocos. Para além da exibição de uma peça de
Encontro de Culturas oferece igualmente, a partir de hoje, outras atividades paralelas, entre exposições e conversas. Na Casa do Cante, é inaugurada hoje, pelas 17 horas, a exposição de pintura “O Cante”, de Luís Galrito, estando também agendada, para o dia 10, pelas 18 horas, uma tertúlia com o musicólogo Rui Vieira Nery e o antropólogo Paulo Lima. No espaço Nora decorrem, justamente, as Conversas à Nora. A primeira, no dia 8, sobre “O desenvolvimento pela cultura é um absurdo?”, tem como interlocutores o jornalista e escritor João Paulo Cotrim, o cartunista Luís Afonso e a artista plástica Margarida de Araújo. A segunda, marcada para o dia seguinte, versa sobre o tema “Alentejo como objeto cinematográfico” e reúne os atores alentejanos Nicolau Breyner e António Cordeiro e o realizador Renato Lucas. Ambas têm início pelas 18 e 30 horas. Também integrada na programação do X Encontro de Culturas, é inaugurada, no dia 8, pelas 17 horas, no Musibéria, a exposição “Cadeiras”, constituída por 14 dos “objetos absurdos” do cartunista Sam, que são “uma pequena parte” do acervo adquirido pela Câmara Municipal de Serpa para o futuro Museu do Humor e do Absurdo. O novo equipamento, “que ficará situado no centro histórico de Serpa”, informa a autarquia, surge, assim, “no contexto de encontrar alternativas e complementaridades à oferta cultural e turística existente”, sendo “um projeto único que, a nível nacional e internacional, pode vir a ter um papel importante”. A própria localização em Serpa, conclui o município, “adquire um significado específico se encararmos o sentido de humor satírico como uma das principais características do povo alentejano”. teatro de marionetas baseado em contos tradicionais de Mértola, a autarquia fez-se representar pelo jovem acordeonista Tiago Catarino que levou até Chefchaouen a música tradicional. Esta participação insere-se na relação estabelecida através do acordo de cooperação assinado em maio último, durante o Festival Islâmico.
Concurso de ideias em Moura A Câmara de Moura está a promover um concurso público de ideias para encontrar um logótipo para o programa “Mais Jovem”, criado pelo município para promover iniciativas para e com os jovens do concelho. Os interessados em participar no concurso deverão enviar, até ao próximo dia 17, as propostas de logótipo, em formato digital, JPEG ou TIFF, para a Câmara de Moura, sendo que o vencedor irá receber um prémio simbólico de 150 euros.
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O Banco Alimentar Contra a Fome anunciou que a campanha de recolha de alimentos, que aconteceu entre os dias 1 e 2, angariou 32 408 quilos nas superfícies comerciais de Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Beja, Castro Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Ourique, Serpa e Vidigueira. A recolha contou com a colaboração de “1 100 voluntários” e “foi um sucesso”.
Festival de Teatro Amador no litoral O Festival de Teatro Amador “Piscos, Gatos e Outros Bichos”, promovido pela Associação Cultural, Desportiva e Recreativa das Brunheiras, no litoral odemirense, oferece até ao dia 23 um programa repleto de teatro, música, ateliês e participações especiais na Feira de Turismo Ativo e Desportivo, que decorrerá em Vila Nova de Milfontes no próximo fim desemana. São vários os grupos de teatro que apresentam as suas produções, para todos os públicos, com entradas livres.
Almodôvar recebe congresso internacional
Recursos silvestres
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umpre-se hoje, sexta-feira, o segundo e último dia do Congresso Internacional dos Recursos Silvestres do Mediterrâneo, que decorre em Almodôvar, promovido pela Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM) e pela câmara municipal e organizado pelo Centro de Excelência para a Valorização dos Recursos Mediterrânicos (Cevrm). Desenvolvido no âmbito da Estratégia de Eficiência Coletiva Valorização dos Recursos Silvestres do Mediterrâneo, ao abrigo do programa Provere, o evento pretende “demonstrar e debater as potencialidades, gestão e valorização dos recursos endógenos dos territórios do sul de Portugal”. O presidente da ADPM, Jorge Revez, adianta que “existe um interesse cada vez maior por este tipo de produtos”, que tem a ver, por um lado, “com o facto de cada vez mais se perceber que são recursos que podem gerar receitas para as famílias e podem fixar pessoas nos territórios”, e, por outro, “por serem produtos de qualidade”, pelo que “se justifica cada vez mais a exploração destas fileiras, no mercado nacional e internacional, porque é um recurso extremamente importante para estes territórios de baixa densidade”. De momento são 10 os produtores que
exportam os seus produtos, nomeadamente “plantas aromáticas e medicinais e seus derivados, como óleos essenciais”, para Itália, França, Holanda e Alemanha. Muitos desses produtos “são utilizados nas indústrias cosmética e farmacêutica”, adianta o responsável, acrescentando que são mercados “exigentes e complexos”, daí a importância do trabalho que têm vindo desenvolver, “de uma forma organizada, estruturada”, que permita “atingir esses mercados”. “Os produtores por si não o conseguiriam”, diz. O presidente da câmara, António Sebastião, salienta, por sua vez, que o projeto de valorização dos recursos silvestres tem contado com a participação de várias entidades, “como empresas, agricultores, associações de desenvolvimento local e instituições de ensino”. O autarca destaca ainda a criação do Cevrm, uma empresa que visa dar respostas “nos domínios da investigação, apoio técnico a projetos, formação, apoio à certificação, prospeção de mercado, planificação de estratégias de marketing e soluções de financiamento” e espera que o congresso permita, através da troca de experiências, “encontrar as soluções mais adequadas para o prosseguimento de uma estratégia que tem bastante viabilidade”. NP
20 a 30 mil em Aljustrel
Feira do Campo arranca hoje
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Feira do Campo abre as suas portas hoje, em Aljustrel, e prolonga-se até à próxima segunda-feira, dia 10. Música, colóquios, workshops, expositores e outras atividades vão animar a vila durante os próximos quatro dias. A questão do regadio não poderia ser esquecida na Feira do Campo. “Apostámos num aspeto que tem sido relevante: os colóquios em torno da agricultura de regadio, cujo perímetro aqui no Roxo se tem vindo a alargar, tendo neste momento perto de 20 mil hectares”, refere Nelson Brito, presidente da Câmara Municipal de Aljustrel. Hoje, sexta-feira, realiza-se o 3.º Encontro Ibérico Regadio e Sustentabilidade: “De culturas tradicionais a novas culturas de regadio – nogueira/romã/figueira” (14 e 15 horas). Às 22 e 30 horas tem início o espetáculo com a banda Cais Sodré Funk Connection, no palco 1. A música vai reinar noite dentro com as atuações de mais seis Dj no palco 2 e no espaço jovem. Amanhã, sábado, tem lugar a 11.ª Grande Corrida de Toiros em homenagem aos 20 anos de alternativa de Tito Semedo, pelas 18 horas, na praça de toiros Manuel António
Lampreia. Às 22 e 30 horas sobe ao palco 1 Paulo Gonzo. Às meia-noite tem início a garraiada à alentejana, à qual se seguem as atuações de Dj até de madrugada. Domingo, pelas 16 e 30 horas, tem lugar o colóquio “O Cavalo Lusitano e o seu bem-estar”. Às 22 e 30 horas chega a música com os GNR, no palco 1. O resto da noite continua com mais uma garraiada à alentejana (meia-noite) e para os mais novos a música continua, como é hábito, com a atuação de vários Dj. Segunda-feira realiza-se um gaspacho coletivo, a partir das 12 horas. Pão, atividades equestres e música serão as restantes apostas para o último dia de feira. Ao longo de todo o evento serão desenvolvidas atividades relacionadas com o pão, num espaço próprio, destacando-se os workshops realizados por Filipa Vacondeus, no domingo, às 11 e 30 e às 14 e 30 horas. Sobre a feira, Nelson Brito afirma que “é muito mais que um ponto de encontro de afetos. É também uma demostração do fulgor da nossa cultura e do espírito que impele os nossos empreendedores – seja no domínio empresarial, social, cultural ou associativo”. Gonçalo Farinho
13 Diário do Alentejo 7 junho 2013
Recolha de alimentos foi “um sucesso” no Baixo Alentejo
Diário do Alentejo 7 junho 2013
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Neste momento estão disponíveis na página eletrónica da Unesco 52 processos de candidatura a Património Cultural Imaterial da Humanidade. Dossiês que estão a ser minuciosamente examinados e que terão aprovação (ou não) em 2014. Entre eles consta a CANDIDATURA DO CANTE que, segundo um dos seus proponentes, o antropólogo Paulo Lima, tem todas as possibilidades de obter sucesso. Na Unesco o ouçam. PB
A regionalização é necessária porque é sinónimo de mais democracia. Artifícios empacotados de eficiência administrativa que servem apenas para dar emprego a quadros intermédios locais ou ex-autarcas não é solução, muito menos num período onde a desconfiança às instituições políticas é tão elevada por parte da população. João Godinho Vargas, “Brados do Alentejo”, 30 de maio de 2013
Opinião
Os movimentos políticos independentes
Jaime da Silva Lopes Investigador em ciência política
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s novos movimentos independentes revelam-se pelo seu tempo: são movimentos eleitoralistas, de caça ao voto descontente, desiludido. Procuram os eleitores afastados. Outros há que são uma expressão de margem face ao sistema, ou ainda de pendor carismático, em torno de
uma figura pública. Estas figuras, encontrando-se marginalizadas pelo sistema, porque se rebelaram do próprio partido, ou porque foram improdutivas as alianças táticas com partidos diferentes, ficando desalojadas do poder, enfrentam o risco do isolamento político. Mas vislumbram a oportunidade de conquistar um espaço — a vontade é ilimitada em democracia. Todos estes movimentos partilham o desgosto com o status quo. E revelam ser uma expressão livre das ambições civis para a ação política. Mas o eleitor deve ponderar as suas naturezas: são uma expressão imediata, e mediática, do momento, e de resposta à situação? Manifestam uma tendência, nova, ou renovada, que emerge dos costumes? Falta saber se vêm para o poder ou para o povo: se querem os lugares políticos, ou se permanecem como uma frente de contestação e afirmação. Certamente, o desenvolvimento destes grupos depende da proximidade com as bases. E o seu êxito político só é possível com o reconhecimento institucional, a partir dos resultados eleitorais. Por isso são eleitoralistas. E como tal, espera-se mais informalidade, enquanto grupo de trabalho político na sociedade, e com as iniciativas espontâneas é previsível o aumento da radicalidade. Aliás, a conflitualidade institucional, de contraposição ao poder, e ao estado das coisas, é uma necessidade para reforçar a identidade destes movimentos. Quando não há espaço político, que é criado quando forças significativas saem do sistema, é esperado que contrariem o que está e que queiram o que não há.
Baralhar e dar de novo! José Carlos Albino Agente de desenvolvimento local
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om baralho novo, pois o jogo está viciado e as cartas todas marcadas. Há jogo debaixo da mesa, as regras alteradas, árbitro demissionário, espectadores frustrados ou zangados, fiscais desautorizados, jogadores repetindo truques e lances inconsequentes e jornalistas e comentaristas já sem matérias novas para tratar, porque tudo se repete, sempre com maus comportamentos em crescendo. Mas os jogadores que ganharam o último campeonato, para não serem destronados do pódio, impedem a
Só quem faz jornais sabe o que significam 81 anos de publicação. O “Diário do Alentejo”, agora semanário regional de Beja, representa grande valor cultural da região. Fundado por Carlos Marques e Manuel António Engana, teve Melo Garrido como diretor largos anos, acompanhado pelo José Moedas. Ao seu diretor Paulo Barriga e a toda a equipa as nossas felicitações. Nota do “Diário do Sul”, 4 de junho de 2013
antecipação dos jogos finais, apostando o que têm e inventam, com a bênção dum velho amigo, atualmente o quarto árbitro de serviço. Já diagnosticados como jogadores compulsivos pela comunidade psiquiátrica, que os considera potenciais “inimigos públicos”, aguarda-se decisão da Autoridade Nacional de Saúde. Esta a alegoria do que se vai passando no nosso país que, sem novas legitimações e sólidas regras de conduta, nos levará a becos sem saída, por várias décadas. Há sempre alternativas e as pessoas têm de ser ouvidas, mais vale a bem que a mal. Pelo que, para evitar a agonia do País, com as suas gentes, eleições são uma urgência!
Repensar os partidos, fortalecer a democracia Jorge Pulido Valente Presidente da Câmara Municipal de Beja
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assados 39 anos sobre a Revolução de Abril em Portugal, como estão a nossa democracia e o processo de desenvolvimento do nosso país? O que podemos e devemos fazer para melhorar a situação? Hoje, a crise que temos pela frente não é só económica e financeira mas também da sociedade, dos seus valores e do sis-
tema político. A nossa democracia melhorou? Aprofundou-se? Ainda temos uma verdadeira democracia? Relativamente a esta questão devemos começar por nos questionar sobre os partidos políticos e o seu papel no regime democrático. Atualmente, o que se verifica é que existe claramente um deficit de representação do todo, ou seja, os partidos já não conseguem assegurar a representação política de toda a sociedade porque diminuíram a sua ambição, restringindo-a à conquista do poder, aos sucessos eleitorais e à disputa por lugares. No que respeita às populações, os partidos praticamente não existem nem trabalham fora do quadro dos processos eleitorais, resumindo-se a sua atividade à ação governativa a nível local, regional ou nacional e esgotando-se as disponibilidades dos seus quadros praticamente na politiquice e na retórica. Deixaram de se discutir os problemas e as soluções, de se olhar prioritariamente para os interesses dos territórios e das suas populações, para se fazer apenas o combate destrutivo pelo poder partidário, em que vale tudo, mesmo o terrorismo político do ataque pessoal para tentar abater os adversários sejam eles internos ou externos. A política espetáculo, alimentada pela comunicação social e pelos comentadores, domina por completo o panorama. Curiosamente, e contraditoriamente, quanto mais os partidos apostam nos momentos eleitorais, menos os cidadãos votam e pior imagem têm da política, dos políticos e dos partidos. A política está cada vez mais afastada do processo de desenvolvimento e dos problemas reais das populações, daí o seu descrédito e o desinteresse das pessoas na participação pública e nas candidaturas eleitorais. É preciso, por isso, reformar o sistema político e partidário, credibilizá-lo, modernizar os partidos e requalificar a
vida política e partidária. As diretas, as primárias, o fim do centralismo pretensamente democrático, a limitação de mandatos em todos os cargos políticos, são tudo medidas que podem ajudar a melhor o sistema. Serão suficientes? Por todos os motivos já apontados, do meu ponto de vista, a democracia representativa já não chega, é insuficiente e incompleta. É preciso uma democracia participativa intensa, forte, dinâmica e proativa. Mas como promover e intensificar a democracia participativa se a população está divorciada dos partidos e dos políticos? Será que está também divorciada da política? A minha resposta é não. Porque, apesar de tudo, as pessoas estão atentas e manifestam através da abstenção o seu desacordo relativamente ao sistema político partidário e do seu voto uma consciência política forte no que respeita as opções governativas. Claro reflexo de todos estes fenómenos é o aparecimento cada vez mais frequente de movimentos de cidadãos em defesa de causas públicas e de listas de independentes nas autárquicas em rotura com as direções partidárias. Toda esta reflexão e discussão assumem cada vez maior importância e oportunidade porque as grandes conquistas políticas da democracia e os avanços decisivos no proAs diretas, as cesso de desenvolvimento estão primárias, o fim hoje sob forte ameaça e só reformando o sistema poderemos do centralismo encontrar respostas para estes pretensamente novos desafios. democrático, O desrespeito pela a limitação de Constituição e pelo Tribunal mandatos em todos Constitucional no que concerne os cargos políticos, ao Orçamento Geral do Estado é o exemplo mais preocupante da são tudo medidas que podem ajudar a situação extrema em que já nos encontramos. melhor o sistema. Mas não o é menos o feroz Serão suficientes? ataque ao poder local democrático, principal esteio do desen(...) a democracia volvimento de todas as regiões representativa do nosso país e da melhoria da já não chega, qualidade de vida das suas poé insuficiente pulações. Neste campo, o úle incompleta. timo golpe a ser desferido será a É preciso uma nova lei das Finanças Locais. A coberto da crise económica democracia e financeira os direitos ao emparticipativa prego, à habitação, à educação, intensa, forte, à saúde e ao apoio social, que o dinâmica e 25 de Abril veio finalmente conproativa. sagrar, estão a ser irremediavelmente comprometidos. Se nada fizermos para reformar o nosso sistema político-partidário dificilmente conseguiremos mobilizar os cidadãos para a intervenção e ação políticas, indispensáveis e urgentes para melhorar a nossa democracia, de forma a invertermos o caminho desastroso que estamos a trilhar. Que novo paradigma, que novo modelo, que novo sistema democrático, que novos instrumentos de intervenção política poderemos criar? Será inevitável um retrocesso político e civilizacional? É nossa convicção que está criada a oportunidade única para que estas transformações ocorram e o sistema político evolua. Queremos não apenas mais democracia mas uma democracia de qualidade!
O Governo quer fechar os cursos do ensino superior que tiveram menos de 10 alunos inscritos nos últimos dois anos letivos. Há instituições onde vão acontecer verdadeiras razias. Mas o INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA parece estar imune à hecatombe. Uma vez que, segundo os seus responsáveis, é a única instituição de ensino superior do interior do País em que a procura supera a oferta. Uma boa notícia. PB
Quantos peixes há no lago? Anabela Afonso e Russell Alpizar-Jara Departamento de Matemática da Universidade de Évora
Desafio: Para estimar o número de peixes num lago, os cientistas capturaram 100 peixes, que marcaram e devolveram ao lago. No dia seguinte, os cientistas capturam 120 peixes, no mesmo lago, e verificaram que 30 tinham sido marcados na véspera. Quantos peixes há no lago? A resposta a esta questão pode ser obtida de forma intuitiva e recorrendo a uma simples regra de proporcionalidade, aprendida no Ensino Básico. Se admitirmos que a percentagem de peixes capturados com marca no segundo dia (30/120*100 = 25%) é semelhante à percentagem de peixes marcados na população, então, como
Cartas ao diretor Luiz da Rocha Manuel Dias Horta Beja
A propósito de mais uma efeméride, foi colocada no interior do café Luiz da Rocha uma tarja , com os seguintes dizeres: 1893-2013 – Luiz da Rocha – 120 anos a manter a tradição. É obra! Quem para isso tem contribuído tem toda a legitimidade em reclamar orgulho e presunção. Merece uma saudação. Como, se fosse um conto, por atalhos e caminhos, façamos uma pequena incursão a tempos que já lá vão: Era uma vez, um rapaz de 14 anos de idade que vindo de Vagos para Beja se concertou em casa de um tal Baltazar que confecionava bolos e amêndoas, na antiga rua do Buraco, hoje rua Dr. Brito Camacho. Aqui, Luís da Rocha aprendeu o ofício de boleiro e arranjou meios para se estabelecer por conta própria e assim em maio de 1893 publicita no jornal “O Bejense”, que se acha estabelecido, com conservaria, na rua do Captivo, 35, onde tem um bom sortido de doces de diferentes qualidades preparados com esmero e asseio. Satisfaz qualquer encomenda que lhe seja dirigida para fora e para a cidade. Os preços são cómodos. E deste modo nasceram os porquinhos de chocolate, as melhores trouxas de ovos do país e as celebres queijadas de requeijão. Cafés de Lisboa e de outras cidades! – Tertúlias de escritores, poetas e políticos que faziam daquelas casas universidades. Pois o Luís da Rocha também era frequentado por um vulto da nossa literatura. Tinha cadeira reservada logo à direita, quando se entra. Era o escritor Manuel da Fonseca. Ao longo dos anos por algumas vicissitudes tem passado o Luís da Rocha: já teve salão de chá, de frequência selecionada; já teve cervejaria e bar. Tem hoje café, restaurante e confeitaria. Nos idos e conturbados tempos do PREC, um entendimento com os então proprietários é transferida a
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15 O Tribunal Constitucional deliberou decretar a inconstitucionalidade dos diplomas governamentais sobre a criação das COMUNIDADES INTERMUNICIPAIS. Mais um revés na política de requalificação territorial do País encetada por este executivo. E uma vitória dos municípios que sempre se opuseram à criação de estruturas intermédias “impostas por cima”, sem qualquer tipo de legitimidade democrática. PB
foram marcados 100 peixes, estima-se que existam 100/25% = 400 peixes no lago. Um exemplo parecido é apresentado na página de Internet Figure This! (http://www.figurethis.org/challenges/c52/ challenge.htm#hint). Este método de amostragem, conhecido por captura-recaptura, é uma técnica estatística para estimar a abundância de populações animais e o número de pessoas de algumas populações humanas. É muito utilizado por biólogos, gestores de recursos naturais, demógrafos, e outros cientistas. Cada vez é mais comum surgirem no dia a dia notícias, nos meios de comunicação social, onde se apresentam estimativas para o número total de indivíduos que possuem uma certa característica. Eis alguns exemplos: • Estima-se que existam 500 focas-monge no mundo, uma espécie em perigo crítico de extinção desde a década de 1990… (Público, ed. online, 12/5/2013) • Uma média de 15 portugueses são todos os anos infestados pela leishmaniose, uma doença canina transmissível ao homem ainda pouco
conhecida mas que pode ser fatal para animais e humanos quando não tratada. (Expresso, ed. online, 12/1/2009) • Governo adquire 400 mil vacinas contra o vírus do papiloma humano (HPV) … um vírus que mata 300 mulheres por ano em Portugal. (Diário de Notícias, 31/12/2008) Mas uma má estimação tem vários riscos associados. Do ponto de vista epidemiológico, se por um lado a subestimação do número de portadores de uma certa doença pode originar um surto ou uma epidemia, com a sobrestimação verifica-se um desperdício de recursos hospitalares. Um exemplo recente, e muito divulgado, de uma má estimação foi o iminente surto de gripe A (vírus H1N1), que originou a produção de um número elevado de vacinas e a alocação excessiva de recursos hospitalares. Mais recentemente, os modelos de capturarecaptura também têm sido bastante usados para estimar taxas de incidência ou prevalência de certas doenças, taxas de natalidade e mortalidade ou morbilidade.
sua posse para um grupo de trabalhadores que constituem a cooperativa “ Os trabalhadores unidos”. Hoje, à míngua de tertúlias, aumentou a frequência de clientelas mais diversificadas e de permanência menos constante. Se a estatística se aplicasse ao velhinho Luís da Rocha, havíamos de constatar que a fidelidade à mesa e à cadeira é liderada por um engenheiro, um médico e alguns bancários reformados. Inúmeros são os incidentes pitorescos ou não, testemunhados por usadas cadeiras de napas escorregadias ou pela pedra brunida das mesas Conta-se como verdadeira a história de um assíduo frequentador do Luís da Rocha, que indo de férias para o Algarve e, portanto, impossibilitado de frequentá-lo nesse espaço de tempo, se desforrou depois de ter regressado, nele permanecendo durante sete horas sem interrupção Passam os nomes, desaparecem as pessoas, fica o Luís da Rocha mais a cidade. Para o estabelecimento, para os que o frequentam, para quem dele faz ganha-pão, muitos anos de vida.
há cura para tanta cegueira moral? Não estou habituado, vocacionado, disponível, para a fidelidade canina de prestar vassalagem e dar cheques em branco a esta autonomia dos barões que nos (des)governam com uma atitude radical desgraçada. Posto isto, não vou mais longe por aí, fica tão-só o registo das posições de cada um. Vamos ao que importa: Está muito difícil resistir a esta política calamitosa e desastrosa, com tanta austeridade falhada, tanta delapidação do património (onde para o dinheiro das privatizações?). É notório que começa a meter medo viver neste País, o desalento e a desconfiança vão tomando conta de nós. O prazo de validade terminou. É tempo de mudança, é tempo de estes monos salazarentos zarparem e devolverem a nossa dignidade. Do nosso primeiro-ministro fico a saber que, perante as dificuldades, prefere pôr os ovos da culpa em ninho alheio, alijar responsabilidades com um argumento rasca, batoteiro, ridículo e patético. E tristíssimo. O dr. Pedro teve a má ideia de querer ser primeiro-ministro mas, quem fez dele uma figura principal, deve sentir-se muito mais responsável. Às prosápias destes lacaios indígenas não vale a pena acrescentar mais nada. As personagens vão definindo por si próprias, dia a dia, semana a semana as suas debilidades. A minha juventude foi tomada na visão das grandes injustiças, num fascismo feroz e perverso. Depois dos facínoras da PIDE e das masmorras de Caxias, aos 82 anos levo com estes barões assinalados, sem autoridade moral nem política, que a mando estrangeiro se sintam no direito de dispor do nosso dinheiro e das nossas vidas a seu belo prazer. Esta alcateia de malandragem tem como figuras de proa os exmos. srs. drs. Victor e Pedro. Qual deles o menos feliz, ou melhor dizendo: qual deles o mais infeliz. Um, diz, diz, diz e… não sabe, o outro, não sabe o que diz.
Malandragem José Luís Pereira Aljustrel
Sem mais demoras, começo esta minha carta por responder às críticas que me têm sido feitas por alminhas penadas. Acusam-me de censurar demasiado os governantes. Não o faço com a intenção declarada de o leitor concordar ou não comigo. Mas penso que essas acusações não são justas, a minha intenção é apenas de natureza humanitária. Infelizmente, há almas disponíveis a continuar a guiar-se por outros tempos, outros costumes, outras cerimónias e outros hábitos. Para estes profissionais do frete, ser contra a corrente, quem denuncia a conduta violenta, o saque abominável, sem paralelismos a que o povo está a ser sujeito, é tido na conta de inimigo. São lacaios a patinar e escorregar no seu próprio vómito. Será que não
Diário do Alentejo 7 junho 2013
Ã
Os seus direitos enquanto passageiro
S
abia que se tiver problemas com um voo na UE, há determinados direitos que o protegem? É o que se passa em caso de atraso, cancelamento ou recusa de embarque por motivos de overbooking. Mas atenção, isto só se verifica se o seu voo partir da UE, independentemente da companhia aérea, ou se tiver como destino um país da UE e a companhia aérea em questão estiver registada na UE (ou na Islândia, Noruega ou Suíça). Se o seu voo tiver sido cancelado ou lhe for recusado o embarque, nomeadamente por motivos de overbooking , tem direito: a transporte para o seu destino final utilizando meios alternativos comparáveis, ou ao reembolso do seu bilhete e, quando aplicável, a transporte gratuito para o seu ponto de partida inicial. No caso de atrasos longos (cinco horas ou mais) tem igualmente direito a ser reembolsado, mas caso aceite o reembolso, a companhia aérea deixa de ser responsável pelo seu transporte nem tem que lhe disponibilizar mais assistência. A companhia aérea deve informá-lo sobre os seus direitos e o motivo que esteve na base da recusa de embarque, bem como sobre quaisquer cancelamentos ou atrasos longos (superiores a 2 horas ou a 4 horas no caso de voos com mais de 3500 km). Consoante o atraso do voo, os passageiros têm também direito a bebidas, refeições e serviços de comunicação (chamadas telefónicas gratuitas, por exemplo), bem como, se necessário, a alojamento. Além disso, em caso de recusa de embarque, cancelamento ou atraso de mais de 3 horas na chegada ao destino final indicado no bilhete, os passageiros podem receber uma indemnização, que varia entre 250 e 600 euros consoante a distância do voo. Representação em Portugal da Comissão Europeia
Diário do Alentejo 7 junho 2013
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Memória
Eurico Reis
O fotógrafo de Cunhal Eurico Reis ficou conhecido como um dos fotógrafos de Álvaro Cunhal. No Alentejo seguiu-o por todo o lado. Era correspondente de jornais e, após o 25 de Abril e até meados dos anos 80, foi quase
Beja “Grande Comício do PCP” no estádio Flávio dos Santos, no dia 20 de abril de 1975. Participaram também os deputados do povo
a todas as iniciativas em que o líder comunista participou. Era, na altura, o mais jovem dos fotógrafos que acompanhavam o líder histórico do PCP e em sua posse tem um valioso espólio fotográfico. Negativos a perder de vista que hoje aceitou revelar para os partilhar nestas páginas do “Diário do Alentejo”. O intuito? Assinalar o centenário do nascimento de Álvaro e recordar que Cunhal, o líder histórico do PCP, morreu a 13 de junho de 2005, data que se assinala para a semana. Duas páginas de memória no “DA”, em memória de Álvaro Cunhal no Alentejo. Texto Bruna Soares
Castro Verde Álvaro Cunhal desceu até ao largo da feira. Fez uma breve intervenção, seguindo para Odemira
Diário do Alentejo 7 junho 2013
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Baleizão Participou em 19 de maio de 1975 na romagem a Catarina Eufémia
PCP Francisco Miguel Duarte juntou-se a Álvaro Cunhal em homenagem a Catarina em maio de 1975
Largo Discurso do líder comunista na terra de Catarina
Festa do «Avante!» Cunhal na FIL
Alentejo Cunhal e deputados
Aljustrel Álvaro Cunhal foi recebido frente ao sindicato mineiro no dia 17 de abril de 1976
Inatel: Cercalense venceu troféu
Diário do Alentejo 7 junho 2013
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O Cercalense venceu o Troféu Agência de Beja em futebol, batendo na final a formação do Santa Clara-a-Nova (5-4) no recurso a grandes penalidades, após uma igualdade a zero no termo do prolongamento. Entretanto as equipas alentejanas que disputavam a fase nacional da Taça Fundação Inatel ficaram pelos oitavos de final face aos seguintes resultados: Biqueiras d’Aço-Louredense, 6-0; Santaclarense-Jardinense, 0-3; Almoster-Saboia, 2-0.
Desporto Efeméride O Desportivo de Beja na época 1962/1963
N
uma das 23 presenças em que o Clube Desportivo de Beja assinou o ponto na 2.ª Divisão Nacional, uma delas decorreu há exatamente 50 anos, na época 1962/1963, e teve como protagonistas os jogadores desta foto (quase todos, felizmente, ainda entre nós) que nos foi enviada pelo Filipe Machado com o saudável e bem-vindo pretexto de recordarmos a efeméride. À época, o Desportivo de Beja, já promovido ao segundo escalão, disputou o título de campeão nacional da 3.ª Divisão em duas mãos, com o Sport Clube Scalabitano, vulgarmente conhecido pelo nome de Leões de Santarém. O resultado foi de 3-1 favorável aos visitados, pelo que houve necessidade de recorrer a um terceiro jogo em campo neutro e o palco escolhido foi o Estádio do Bonfim, em Setúbal, onde aconteceu este registo fotográfico. Mas o desfecho foi favorável aos ribatejanos (7-1) e esta equipa bejense, da qual alguns sobreviventes ainda se reúnem com frequência fora do campo (e fica o repto para que proximamente isso aconteça em Beja) é apenas um naco do rico historial do Clube Desportivo de Beja.
O Campeonato Nacional da 3.ª Divisão deu o último suspiro e, arrastados por essa emoção, o Vasco da Gama da Vidigueira, o Aljustrelense e o Castrense foram despromovidos às provas regionais. Texto e foto Firmino Paixão
Moura subiu, Vidigueira, Castrense e Aljustrelense nos distritais
Na hora da despedida
E
stão apuradas as 17 equipas sobreviventes da 3.ª Divisão que disputarão na próxima época o novo modelo competitivo designado de Campeonato Nacional de Seniores, entre elas, o Moura Atlético Clube, que apesar da derrota em casa (2-3) com o Juventude de Évora, na despedida da prova, acompanhará o Montemor, líder da série e o Esperança de Lagos (2.º). O Vasco da Gama (derrotado por 4-0 em Reguengos) classificou-se no sexto e último lugar, pelo que, além da desqualificação para o escalão inferior, também não disputará a Taça de Portugal (reservada aos cinco primeiros de cada série). No campeonato dos despromovidos, o Aljustrelense venceu o Monte Trigo (3-0) e recuperou o comando da série, seguido do Castrense (derrotado em Lagoa por 0-1), mas ambos terão como compensação a presença na 1.ª eliminatória da Taça de Portugal 2013/14. O futuro competitivo de
ambos passará pelo regresso ao Distrital da AF Beja, competição de onde esta época saiu campeão o Desportivo de Almodôvar, promovido ao Campeonato Nacional de Seniores, competição onde se juntará ao Moura como únicos representantes do distrito de Beja. 3.ª Divisão – Série F – Subida 10.ª jornada U. Montemor-Esp. Lagos........................................1-2 At. Reguengos-Vasco da Gama ...........................4-0 Moura-Juventude Évora........................................ 2-3 J
U. Montemor 10 Esp. Lagos 10 Moura 10 Reguengos 10 Juv. Évora 10 Vasco da Gama 10
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5 5 3 3 4 1
1 4 4 4 4 1
4 1 3 3 2 8
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20-2 17-9 15-13 16-13 15-15 6-27
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42 39 36 33 32 17
3.ª Divisão – Série F – Descida 10.ª jornada Aljustrelense-Monte Trigo ...................................3-0 GD Lagoa-Castrense .............................................. 1-0 Sesimbra-Lusitano VRSA .......................................1-1 Aljustrelense Castrense Sesimbra Lusitano VRSA Monte Trigo GD Lagoa
J
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10 10 10 10 10 10
6 6 2 2 3 3
2 2 3 4 1 4
2 2 5 4 6 3
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15-7 16-4 7-17 6-13 13-17 11-10
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33 30 22 21 20 18
Moura AC O banco do clube com o treinador Joaquim Mendes em primeiro plano
Treinador Joaquim Mendes vai continuar em Moura
Moura quer reforçar o estatuto Da esquerda para a direita de pé Honório Alves, Madaleno, Joaquim Madeira, J o s é A p o l i n ár i o , R ei s , Filipe, Armando e Manuel Tr incalhe t as . Em baixo Honório Madeira, Fernandes, Quinito, Dionísio, Marcelino, Lança e Marcelino (filho) mascote da equipa
Não deixar para amanhã o que se pode fazer hoje... é uma máxima tida em boa conta no Moura Atlético Clube que, mal acabou a época anunciou a continuidade do técnico e a construção do futuro plantel. Texto Firmino Paixão
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ontratado há cerca de um ano e meio pelo Moura Atlético Clube para resga-
tar a equipa para a segunda divisão nacional, objetivo que conseguiu, o técnico Joaquim Mendes, 54 anos, vai manter-se na próxima temporada com treinador do clube. Foi o próprio que revelou que “atingimos a meta principal e já estamos a trabalhar a próxima época no sentido de dotarmos este clube de uma estabilidade ao nível da segunda divisão”. Mendes revelou também que “o plantel para a próxima época ainda não está fechado, mas está
quase concluído, é dessa maneira que nós trabalhamos, as coisas são atempadamente resolvidas”, deixando apenas perceber que a estrutura principal da equipa se manterá, mas “tem que existir um reforço de seis ou sete jogadores para equilíbrio de posições, que a seu tempo divulgaremos”. Olhando para trás, o treinador reconheceu as dificuldades da temporada e assumiu que “temos a noção de que podíamos ter feito um pouco melhor, mas o obje-
tivo principal, a meta que perseguíamos, que era a subida de divisão, foi conseguida, sempre acreditei, só podia ser assim para manter o grupo motivado”. Na próxima época, a disputar o estreante Campeonato Nacional de Seniores, “os objetivos serão orientados para sermos bem sucedidos domingo a domingo, mas sempre na ordem de criar uma estabilidade para o clube que lhe confira cariz de segunda divisão”, antecipou Joaquim Mendes.
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embremos os campeões e as épocas das suas conquistas desde 1995/96, época que no futebol mundial as vitórias passaram a valer três pontos: Castrense Futebol Clube, quatro vezes campeão (99/00, 04/05, 07/08 e 11/12). Sport Mineiro Aljustrelense, três vezes campeão (98/99, 03/04/ e 06/07). Futebol Clube de Serpa, duas vezes campeão, em 97/98 e em 05/06. Moura Atlético Clube, também duas vezes campeões, em 02/03 e 08/09. Depois temos os clubes que venceram uma vez, por ordem cronológica: CRD Cabeça Gora, em 95/96. Ourique DC, 96/97. CA Aldenovense, 00/01. SC Ferreirense, 01/02. Odemirense SC, em 09/10. Este clube também foi campeão em 94/95, última época que as vitórias valeram dois pontos. Despertar Sporting Clube foi campeão em 10/11 e fez o máximo de pontos num campeonato (65) juntamente com o Castrense em 11/12. Portanto, desde a época que reportamos, e que as contas da tabela conjunta percentual começam (95/96), a AF Beja organizou 18 campeonatos. Mas torna-se lamentável vermos que, nesta tabela, com 32 clubes, só, e apenas, 14 clubes seniores, filiados na associação bejense, tenham disputado, ou tivessem estado em ação neste último distrital! Para onde teriam ido os outros 18 clubes que já participaram na I Divisão Distrital? Sabemos a resposta a esta pergunta: se tudo decorresse normalmente estes 18 clubes, e outros desistentes, disputariam uma II Divisão (que não aconteceu na última época). Ainda não há muito tempo (bons tempos!), em 2009/10, tínhamos uma II Divisão com 19 clubes, divididos em duas zonas A e B, ou geograficamente, zona oriental e ocidental. Com o tempo, talvez até que seja assim na I Divisão distrital! Sim, se os poucos clubes que possam inscrever-se na II distrital (se o povo está de tanga, a maioria dos clubes também estão) não chegarem para um campeonato secundário, juntar-se-iam todos os clubes na mesma divisão e numa primeira fase participariam em duas zonas, como assim foi na II distrital. Depois, na segunda fase, encontrar-se-iam as melhores equipas, para apuramento do campeão. Penso que não basta a AF Beja estar num andar novo. Há que ter, também, novas ideias para que os seus clubes filiados não dispersem e outros acabem. E se não existisse a Fundação Inatel muitos mais clubes teriam acabado ou deixado a modalidade do futebol, o desporto rei do nosso povo. Admira-me Firmino Paixão escrever “espectro da despromoção”, não sabendo ainda, com certeza, se haverá ou não na próxima época uma segunda divisão. Bem, uma coisa, ou uma fase me parece certa: com o acabamento da terceira divisão nacional, os campeonatos distritais serão mais importantes. José A. Ramos
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511 480 587 137 665 287 651 623 116 611 523 564 390 142 492 209 392 324 353 229 243 75 24 96 46 42 41 115 36 31 14 26
2.18 2.06 1.89 1.75 1.60 1.59 1.57 1.50 1.48 1.47 1.44 1.36 1.36 1.36 1.35 1.33 1.26 1.25 1.24 1.10 1.03 0.96 0.96 0.92 0.88 0.80 0.78 0.73 0.69 0.59 0.53 0.52
Total de golos
– – – – 1.55 – 1.52 – – 1.47 1.40 – 1.27 1.35 1.32 1.50 – 1.27 1.24 – 1.05 – – – – 1.07 0.84 0.73 – – – –
56.7 53.3 49 45.6 41.5 41 40.6 38.9 38.6 38.1 37.3 35.2 35.4 35.5 35.1 34.8 32.6 32.4 32 28.6 27 25 24 24 23 21 20.5 19 18 15.5 14 13
8.º 10.º 5.º 20.º 1.º 15.º 2.º 3.º 21.º 4.º 7.º 6.º 12.º 19.º 9.º 18.º 11.º 14.º 13.º 17.º 16.º 24.º 31.º 23.º 25.º 26.º 27.º 22.º 28.º 29.º 32.º 30.º
473 – 201 533 – 204 679 – 371 139 – 93 746 – 579 305 – 252 713 – 540 669 – 556 151 – 95 756 – 601 566 – 538 682 – 690 477 – 512 152 – 160 573 – 585 214 – 233 444 – 554 365 – 446 402 – 500 307 – 410 295 – 474 97 – 175 27 – 45 121 – 259 55 – 123 51 – 109 55 – 102 147 – 365 53 – 117 42 –117 24 – 69 33 – 167
M–S
Diário do Alentejo 7 junho 2013
234 232 310 78 414 180 414 414 78 413 362 414 286 104 364 156 310 258 284 208 234 78 25 104 52 52 52 156 52 52 26 50
Ordem pontual dos clubes
9 9 12 3 16 7 16 16 3 16 14 16 11 4 14 6 12 10 11 8 9 3 1 4 2 2 2 6 2 2 1 2
Média pontos por época
– – – – 1.46 – 1.50 – – 1.53 1.53 – 2.26 1.42 0.65 1.11 – 0.69 0.30 – 0.84 – – – – 1.07 0.73 0.69 – – – –
% Época anterior
% Pontos por jogo
– – – – 2.38 – 2.23 – – 1.57 2 – 2.23 1.38 1.65 0.53 – 1.07 1.26 – 0.92 – – – – 0.53 0.84 0.73 – – – –
Total de pontos
– – – – 62 – 58 – – 41 52 – 58 36 43 14 – 28 33 – 24 – – – – 14 22 19 – – – –
Total de jogos
Castrense Aljustrelense Moura AC Despertar D Almodôvar CD Neves FC Serpa Ferreirense Ourique DC Aldenovense Odemirense V. Gama Vid. Milfontes Rosairense Piense SC Desportivo Entradense Cabeça Gorda Sp. Cuba Barrancos FC São Marcos CD Panoias Renascente Baleizão Messejanense Amarelejense B Conceição Guadiana Salvadense Juv. Boavista St.ª Clara São Domingos
% Pts/jogo
Campeonatos realizados
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10.º 11.º 12.º 13.º 14.º 15.º 16.º 17.º 18.º 19.º 20.º 21.º 22.º 23.º 24.º 25.º 26.º 27.º 28.º 29.º 30.º 31.º 32.º
Pts
19
% Época anterior
Acabou mais um campeonato da Associação de Futebol de Beja, e o Clube Desportivo de Almodôvar foi o campeão distrital, pela primeira vez, desde a sua fundação.
Classificação
As contas do Distritalão
Clubes
Campeonato 2012/13
Arbitragem: FPF divulgou classificações finais
Diário do Alentejo 7 junho 2013
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O Conselho de Arbitragem da FPF divulgou as classificações finais dos árbitros, sendo que Bruno Vieira, André Baltazar e Dinis Gorjão foram promovidos à 2.ª categoria nacional, enquanto João Pereira e Tiago Canário descem aos distritais. Marisa Sousa mantém-se no quadro nacional. Jorge Aniceto (22.º) foi o melhor árbitro assistente de Beja, à frente de José Silva (27.º), Carlos Nilha (28.º) e Valter Canhita (37.º).
Ardente José Saúde
Baronia venceu Supertaça de Futsal – O Grupo Desportivo da Baronia conquistou a Supertaça Distrito de Beja, em Futsal, ao bater a Sociedade Almodovarense (4/0) em jogo disputado no Pavilhão Municipal Armindo Peneque, em Aljustrel. Depois do título de campeão e do triunfo na Taça a equipa treinada por Miguel Carvalho arrebatou o terceiro troféu da temporada desportiva.
Seminário Internacional trouxe a Beja grandes mestres mundiais
A paz e a harmonia do karaté Uma centena e meia de atletas participaram ao longo de três dias no Seminário Internacional Seiwakai em Karaté, organizado pelo Branch de Beja da Associação Distrital de Karaté. Texto e foto Firmino Paixão
U
ma “escola de paz e harmonia” assim se define a linha Seiwakai que no último fim de semana trouxe a Beja alguns dos grandes mestres internacionais do Karaté para orientarem um seminário promovido pela associação local, que reuniu cerca de 150 atletas de várias academias do País. Teófilo Fonseca, vice-presidente e coordenador técnico da Associação de Karaté de Beja, fez uma avaliação muito positiva do seminário, sublinhando o elevado número de participantes e lembrando que “foi a primeira vez que tivemos em Beja o diretor internacional da nossa linha, Seiichi Fujiwara (8.º Dan), que tem
feito um trabalho muito importante para evolução no nível técnico e competitivo”. Referiu ainda que “temos uma camada de jovens a crescer em pleno, a quem este seminário vai certamente dar uma enorme abertura. Tivemos também a oportunidade, de pela primeira em Beja, fazermos exames internacionais, em que participaram três dos nossos alunos e nenhum deles reprovou, o que, para mim, é uma grande satisfação, enquanto coordenador técnico da Associação de Beja”. Teófilo Fonseca comentou a elevada qualidade técnica do seminário lembrando: “Tivemos cá o representante número um do Japão, Fujiwara, com um dos seus melhores alunos, que é campeão nacional naquele país, da África do Sul veio o Mestre Leo Lipinski (8.º Dan) que já veio cá várias vezes, ainda tivemos o selecionador da Eslováquia, Ratislav Mraz (7.ºDan) que é tecnicamente excelente e o Mestre Paul Coleman (7.º Dan), de Inglaterra, muito conhecido em vários países
pela sua qualidade técnica, e nós agradecemos muito a presença destes mestres, porque são da mais alta craveira técnica desta linha Seiwakai”. O dirigente da Associação referiu-se à representatividade desta formação, sublinhando que “infelizmente, em termos nacionais, não teve a abrangência que esperávamos, senão teríamos aqui mais de 400 atletas, mas da nossa região tivemos a participação de todas as escolas, também de Viseu, de Penafirme, Oeiras, Lisboa e Seixal”. No segundo dia do seminário foram realizados exames que “não são assistidos pelo público” notou Teófilo Fonseca, destacando que “alguns atletas não conseguiram concretizar, porque não é fácil, mas eu estou muito satisfeito com os três elementos de Beja que concorreram, porque foram bem sucedidos”. Teófilo afirmou também: “Neste momento estamos no rumo certo, nós temos o presidente da Federação Nacional de Karaté de
Portugal como membro da nossa associação e temos um grupo de treinadores já formados e acreditados pela federação, pelo que julgo que a associação está no bom caminho”. Lembrou também “os nossos objetivos passam por formarmos atletas para competição, mantendo também a via tradicional que é a defesa pessoal, o Seiwakai representa a paz e harmonia do Karaté, mas o estilo Gojo Ryu é particularmente duro, não agressivo, mais de defesa pessoal mas muito duro, tem algumas particularidades de luta corpo a corpo”. A Associação de Karaté de Beja já tem 11 academias no Alentejo “e isso ilustra bem a dimensão do nosso grupo” acentuou o dirigente, concluindo com a notícia de que “ainda este ano vamos ter um grande Encontro com mestres da linha Ju-Jitsu, uma variante de defesa pessoal, em que vamos organizar uma ação, se não for em Beja, será em Cuba, veremos, no momento, qual o pavilhão que mais se adequará às exigências”.
A história do desporto regional de Beja é imensurável. Viajo pelas calendas desportivas de uma coletividade oriunda da terra de Salúquia que embala honradamente o trivial cidadão deste recanto sagrado a que chamo reino alentejano: o Moura Atlético Clube. Observando o seu passado, e numa justíssima olhadela aos seus primórdios, este admirar constante resvala para tempos de outrora em que o “Sempre Fixe”, o “Glória ou Morte”, “Os Onze Unidos” e os “Revoltosos”, onde se destacavam os jogadores Zé Costa, o Miguel Serrano, o Hilário, o Carapinha, o João Peres e o João Acabado, entre outros, rumaram com êxtase à fundação do MAC. Decorria o ano de 1942 do dia 17 do mês de janeiro. Nesses longínquos tempos a sede era um local onde acorria a juventude e que tinha, na altura, como funcionário um jogador da casa de nome Joaquim Lobato, por alcunha o “Peseta”. Seguiram-se, logicamente, períodos áureos, sendo que no velhinho Maria Vitória se timbraram páginas de glória dos amarelos. O futebol criou, entretanto, raízes profundas na população mourense e a intrínseca paixão clubística entre os adeptos e os atletas continua visível. Com o evoluir do tempo o MAC, por conta própria, rumou para a construção das suas infraestruturas que são hoje uma montra para uma população que nunca renegou a empatia pelo emblema do seu coração. O futebol, genericamente, dimensionou-se de tal forma que a sua realidade contempla-nos com inequívocas graças que colocam o MAC no zénite das atenções. Os responsáveis possuem a certeza que as condições físicas e humanas constatadas se conjugam de tal forma que atingir o céu é seguro e recusam embarcar em falsas construções feitas em castelos de areia. Olhando a plenitude de grandeza do grémio mourense, asseguro que a subida ao campeonato nacional de seniores, novo modelo, se afirma ardente e que das bandas de Moura continuam a soprar ventos de bonança. Parabéns!
institucional diversos Diário do Alentejo n.º 1624 de 07/06/2013 Única Publicação
CÂMARA MUNICIPAL DE BEJA DIVISÃO DE SERVIÇOS URBANOS
EDITAL FAZ-SE PÚBLICO que no dia 7 de Junho de 2013, pelas 15 horas, na Sala de Sessões da Câmara Municipal, realizar-se-á uma Hasta Pública para concessão de lojas no Mercado Municipal, identificadas com os nºs 3 e 6 do exterior; 8, 11, 13 e 16 do pátio interior; e 7 do Pavilhão de Hortaliças e Legumes, respetivamente. A loja 3 do exterior tem uma área total de 20,9m2, incluindo uma pequena zona de arrumos. A sua base de licitação é de 250 €. A loja 6 do exterior é uma loja dupla, com uma área total de 41,80 m2, com ligação para o interior do mercado. A base de licitação é de 500 €. As lojas 8, 11 e 13 do pátio interior têm uma área 20,35 m2, 15,96 m2 e 22,80 m2, respetivamente. As lojas eram anteriores talhos e estão equipadas com câmaras frigoríficas. A sua base de licitação é de 175 €. A loja 16 do pátio interior do Mercado tem uma área de 22,80 m2 e instalação de água. A sua base de licitação é de 200 €. A loja 7 do interior do Mercado Municipal (Pavilhão de Hortaliças e Legumes) tem uma área de 15,68m2, sendo a sua base de licitação de 150 €. A atribuição será feita separadamente para cada uma das lojas. Os lances terão o valor mínimo de 50€. O adjudicatário pagará 10% do valor da arrematação no acto da licitação e os restantes 90% até ao ato da escritura do contrato de concessão. Ao valor da arrematação será acrescido IVA á taxa de 23%. O concessionário pagará uma renda mensal calculada de acordo com a Tabela de Preços em vigor. Se a atividade precisar de algum licenciamento especial, a responsabilidade da mesma será do concessionário. Nas lojas poderá ser exercida atividade comercial a especificar, sendo que o número de lojas que vendam o mesmo produto não poderá exceder três. Quaisquer informações poderão ser solicitadas no Apoio Técnico e Administrativo da Divisão de Serviços Urbanos desta Câmara Municipal. As dúvidas e omissões que surjam na aplicação do presente Edital, serão resolvidas mediante despacho do Vereador do Pelouro. A atividade comercial a exercer deverá ser indicada no ato de arrematação reservando a autarquia o direito de não concessionar a loja para o efeito pretendido. Beja, 8 de maio de 2013. O Vereador do Pelouro Eng. José Domingos Negreiros Velez
Diário do Alentejo n.º 1624 de 07/06/2013 Única Publicação
MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DO EMPREGO DIREÇÃO GERAL DE ENERGIA E GEOLOGIA
AVISO
Faz-se público, nos termos e para efeitos do n° 1 do artigo 6° do Decreto-Lei n° 88/90, de 16 de março e do n° 1 do art° 1° do DecretoLei n° 181/70, de 28 de abril, que MAEPA-Empreendimentos Mineiros e Participações, Lda requereu a ampliação da área denominada ALVITO publicitada em 12 de setembro de 2012 (Diário da República n° 177, 2ª série) para direitos de prospeção e pesquisa de cobre, chumbo, zinco, ouro, prata, níquel, vanádio, molibdénio e antimónio, e que foi atribuída por contrato celebrado em 23 de março de 2012, para uma área localizada nos concelhos de Alvito, Cuba, Évora, Viana do Alentejo e Portel, delimitada pela poligonal cujos vértices se indicam seguidamente, em coordenadas Hayford-Gauss, DATUM 73, (Melriça) Área total do pedido de ampliação de área: 46,161 km2 VÉRTICE 1 2 3 4
MERIDIANA (m) 14245,000 14355,000 19242,900 19042,900
PERPENDICULAR (m) –149465,235 –142429,000 –142500,900 –154368,900
Convidam-se todos os interessados a apresentar reclamações nos termos do n° 4 do art° 13° do Decreto-Lei 90/90, de 16 de março, por escrito com o devido fundamento, no prazo de 30 dias a contar da data da publicação do presente Aviso no Diário da República. O pedido está patente para consulta, dentro das horas de expediente, na Direção de Serviços de Minas e Pedreiras da Direção-Geral de Energia e Geologia, sita na Ava 5 de Outubro, 87-5° Andar, 1069-039 LISBOA, entidade para quem devem ser remetidas as reclamações. O presente aviso e demais elementos estão também disponíveis na página eletrónica desta Direção-Geral. Direção-Geral de Energia e Geologia, em 22 de maio de 2013. O Subdiretor Geral Carlos A.A.Caxaria
OPORTUNIDADE BEJA Empresa de Comércio e Serviços admite pessoas (m/f) para preenchimento de 8 vagas para reforço do escritório em Beja para o Verão. Marca entrevista informativa pelo 284 328 329 ou aprovadatituderecrutamento@sapo.pt
Diário do Alentejo n.º 1624 de 07/06/2013 2.ª Publicação
CÂMARA MUNICIPAL DE SERPA
EDITAL EXPROPRIAÇÃO DE TERRENOS PARA EXECUÇÃO DA SEGUNDA FASE DA ZONA INDUSTRIAL DE SERPA DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA DA EXPROPRIAÇÃO, COM CARACTÉR URGENTE E AUTORIZAÇÃO DE POSSE ADMINISTRATIVA TOMÉ ALEXANDRE MARTINS PIRES, Presidente da Câmara Municipal de Serpa, FAZ SABER, de acordo com o disposto no n.° 1, do artigo 17°, da Lei n.° 168/99, de 18 de Setembro, que aprovou o Código de Expropriações, que na sessão ordinária da Assembleia Municipal de Serpa, realizada no dia 28 de fevereiro de 2013, foi deliberado, por unanimidade, nos termos dos artigos 13° e 14°, n.° 2, do citado diploma, “Declarar a Utilidade Pública da Expropriação com carácter de urgência e autorização de posse administrativa imediata das parcelas de terreno” necessárias ao prosseguimento da Zona Industrial de Serpa, conforme previsto no Plano de Urbanização de Serpa, aprovado pela Assembleia Municipal de Serpa em 12 de outubro de 2012, publicado no Diário da República – 2.ª Serie, de 27 de Dezembro de 2012, Aviso n.° 17228/2012, que a seguir se identificam: Parcela 1 – Direito a 1/7 (um sétimo) do prédio rústico designado “Seixô”, inscrito na matriz cadastral da Freguesia de Salvador, concelho de Serpa, sob o artigo 4 - Secção K e descrito na competente Conservatória do Registo Predial sob o número 01564/19930111; Parcela 2 – Direito a 1/7 (um sétimo) do prédio rústico designado “Seixô”, inscrito na matriz cadastral da Freguesia de Salvador, concelho de Serpa, sob o artigo 5 - Secção K e descrito na competente Conservatória do Registo Predial sob o número 01565/19930111; Parcela 3 – 1/7 (um sétimo) do prédio rústico designado “Seixó”, inscrito na matriz cadastral da Freguesia de Salvador, concelho de Serpa, sob o artigo 295 – Secção K e descrito na competente Conservatória do Registo Predial sob o número 01566/19930111. São proprietários conhecidos dos três prédios: – Maria Antónia Inácia, viúva, residente no Largo da Guarda Nacional Republicana, n.° 8, em Serpa; – Maria da Piedade Gonçalves, solteira, maior, residente no Largo da Guarda Nacional Republicana, n.° 8, em Serpa; – Margarida de Jesus Rodrigues Gonçalves, casada no regime de comunhão de adquiridos com Zulmiro Manuel Carvalho, residente na Estrada de São Braz, n.° 9, em Serpa; – José Rodrigues Gonçalves, solteiro, maior, residente no Largo da Guarda Nacional Republicana, n.° 8, em Serpa; – Olimpo Rodrigues Gonçalves, casado no regime de comunhão de adquiridos com Maria da Trindade Esteves, residente no Largo da Guarda Nacional Republicana, n.° 8, em Serpa; – Camita Maria Rodrigues, solteira, maior, residente em Praça Soror Mariana Alcoforado, n.° 11 – rés-do-chão direito, em Beja; – Manuel Gonçalves Nicolau, casado no regime de comunhão geral com Custodia Maria José Gonçalves, residente na Estrada da Circunvalação, Lote 8, rés-do-chão, em Serpa; – Fernanda Montezori Gonçalves, viúva, residente em Rua Cavalheiro Ernesto Giuliano, n.° 680 – Apartado 21 – Bairro Vila Gerly, 9570-400 São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, no Brasil; – Mariana Montezori Gonçalves, solteira, menor, residente em Rua Cavalheiro Ernesto Giuliano, n.° 680 – Apartado 21 – Bairro Vila Gerly, 9570-400 São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, no Brasil; – Gracinda Benvinda Rodrigues, viúva, residente no Largo da Igreja, Caixa Postal 1218, Vale do Poço, em Salvador, Serpa; – Arlinda Rodrigues Cavaco, solteira, maior, residente na Rua do Paraíso, Edifício Labisa, Bloco 2, Fração H, em Ferreiras, Albufeira; – José Manuel Rodrigues Cavaco, casado no regime de comunhão de adquiridos com Diamantina da Costa Cavaco, residente na Urbanização das Texugueiras, Lote 26, em Texugueiras, Albufeira; – Maria Irene Rodrigues Cavaco, casada no regime de comunhão de adquiridos com Nelson Pereira Rodrigues Fernandes, residente na Rua do Acordião, Jardim de Vale Serves, Apartamento AB, em Ferreiras, Albufeira; – Raul Rodrigues Cavaco, divorciado, residente na Musqueira, em Ferreiras, Albufeira; – Rui Rodrigues Cavaco, casado no regime de comunhão de adquiridos com Maria da Ascensão Cavaco Mestre, residente em Bleichestrasse, 4, 4900 Langenthal, Suiça; – Irene Beatriz Gonçalves Rodrigues, solteira, maior, residente na Rua de São Luís, n.° 17, em Serpa; – Alzira Benvinda Gonçalves Rodrigues Vargas, casada no regime de comunhão geral com Francisco Martins Vargas, residente na Avenida da Paz, Bloco 11, n.° 6 – 1° Esquerdo, em Serpa; – Rosa Benvinda Rodrigues Dias, casada no regime de comunhão geral com António Francisco Dias, residente na Rua Brigadeiro Batista de Carvalho, n.° 17, rés-do-chão esquerdo, Feijó, em Almada; – José Nicolau Gonçalves Rodrigues, casado no regime de comunhão de adquiridos coni Ana Maria da Costa Rodrigues, residente na Rua 25 de Abril, 246, Cave direita, Brandoa, na Amadora. Mais se informa que, de acordo com o disposto no artigo 17.°-A, do Código das Expropriações após a notificação da declaração de utilidade pública, o expropriado e os demais interessados devem comunicar à entidade expropriante, por escrito, qualquer alteração da sua residência habitual ou sede”. A alteração da residência habitual ou da sede do expropriado e dos demais interessados que não seja devidamente comunicada, não constitui fundamento para a repetição de quaisquer termos ou diligências do procedimento expropriatório. O processo que conduziu à tomada da decisão, respetivos relatórios de avaliação e demais elementos necessários ao conhecimento do processo encontram-se à disposição dos interessados no Edifício da Câmara Municipal de Serpa, Paços do Concelho, sito à Praça da República, podendo ser consultados, todos os dias úteis, entre as 09.00 e as 16.30. Para constar e devidos efeitos se publica o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares do estilo, na Junta de Freguesia de Salvador e publicados em dois números seguintes de dois dos jornais mais lidos na região, sendo um de âmbito nacional. Paços do Município de Serpa, aos 21 dias do mês de maio de 2013. O Presidente da Câmara Municipal de Serpa Tomé Alexandre Martins Pires
21 Diário do Alentejo 7 junho 2013 Diário do Alentejo n.º 1624 de 07/06/2013 Única Publicação
CÂMARA MUNICIPAL DE BEJA
EDITAL VENDA DE 1 LOTE DE TERRENO SITO NO PARQUE INDUSTRIAL Jorge Pulido Valente, Presidente da Câmara Municipal de Beja, em cumprimento da deliberação do respetivo órgão executivo, de 22 de Maio de 2013, faz saber, publicamente que, em 13 de Junho de 2013, pelas 18:00 horas, no Salão Nobre do Município de Beja, terá lugar uma hasta pública, para venda do seguinte lote de terreno, sito no Parque Industrial de Beja, destinado à construção de uma unidade industrial, de acordo com o Regulamento Municipal de Gestão das Áreas de Localização Empresarial do Município de Beja, aprovado por deliberação da Assembleia Municipal de 28 de Junho de 2010, sendo a base de licitação de 4.800 €, o que corresponde a um valor 12 € / m2: - Lote 54 A, com a área de 400 m2, sito na Rua de Alqueva, Freguesia de Santa Maria da Feira, inscrito na matriz sob o artigo 2663 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Beja sob o nº 1552/20061123, com o nº de inventário 30789, confrontado a norte com o lote 53, a sul e poente com arruamento público, a nascente com o lote 54 B. CONDIÇÕES DE REVERSÃO: Compete ao Município de Beja exercer o direito de reversão sobre o lote supra identificado, no caso de incumprimento das seguintes condições, por parte dos respetivos adquirentes, perdendo estes 30% das quantias entregues a título pagamento do preço do respetivo lote: a) Respeitar os condicionalismos técnicos previstos no regulamento supra identificado e demais disposições legais ou regulamentos aplicáveis; b) Apresentar o projeto de construção no prazo máximo de 180 dias após a data de celebração da escritura de compra e venda ou de constituição do direito de superfície; c) Dar início às obras de construção no prazo de 180 dias após a aprovação do projeto por todas as entidades competentes para o efeito; d) Concluir as obras de construção no prazo de 24 meses após o início das mesmas; e) Iniciar a atividade empresarial indicada no prazo máximo de 6 meses após a data da conclusão das obras; f) Notificar o Município de Beja da data do início da atividade empresarial, juntando documento comprovativo; g) Manter o lote, bem como as construções nele erigidas, em perfeito estado de conservação, segurança, limpeza e salubridade; h) Desenvolver a atividade económica indicada no contrato de compra e venda. O procedimento de venda em hasta pública respeitará o disposto no Regulamento de Alienação de Terrenos Municipais do Município de Beja, aplicável ao presente processo com as necessárias adaptações, destacando-se as seguintes condições mais relevantes: I (HASTA PÚBLICA) a) A arrematação é presidida pelo Presidente da Câmara ou em quem este delegar, que mandará anunciar a abertura da praça; b) No ato da praça, depois de lido o presente edital, proceder-se-á à licitação verbal entre os concorrentes; c) Os concorrentes devem ser os próprios ou outrem, com poderes especiais, ou na qualidade de gestores de negócios, nos termos do que dispõe o artigo nº 464 e seguintes do Código Civil, desde que o declare previamente; d) Posto em leilão o referido lote, o pregoeiro anunciará em voz alta o primeiro lanço que aparecer acima do valor de licitação e os que se sucederem, tomando nota dos respetivos licitantes; e) Os lanços não poderão ser inferiores a 500 €; f) A licitação só se considera finda quando o pregoeiro tiver anunciado por três vezes, o lanço mais elevado e este não for coberto; g) Se passado um quarto de hora não houver lanço superior ao valor por que os lotes foram postos em praça é esta encerrada. II (PAGAMENTOS) a) O arrematante depositará, no ato da praça, o valor da arrematação ou fração, não inferior à décima parte; b) Quando houver sido depositada apenas uma parte do valor da arrematação, será o restante depositado diretamente pelo arrematante na tesouraria da Câmara Municipal, no prazo de trinta dias a contar da data da arrematação, sob pena de perder o direito ao prédio arrematado, não lhe sendo restituída a importância entretanto depositada. III (TRANSMISSÃO) a) A escritura de venda do prédio não será outorgada sem que tenha sido paga ou depositada a totalidade do valor da arrematação, sendo que todos os encargos da realização da escritura serão da conta e risco dos adquirentes. O presente processo será conduzido pelo Gabinete de Estratégia e Desenvolvimento desta Autarquia. Para os devidos efeitos, se declara que foi observado o disposto no artigo 64º, nº 1, alínea f) da Lei 169/99 de 18 de Setembro. Para constar se produziu este edital e outros de igual teor que serão afixados, publicamente, nos lugares de estilo deste Município, durante 5 dias, nos 10 dias subsequentes à tomada da decisão, nos termos do artigo 91º, nº 1, da Lei 169/99 de 18 de Setembro. Paços do Concelho do Município de Beja, 28 de Maio de 2013 O Presidente da Câmara Municipal de Beja Jorge Pulido Valente
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22 Diário do Alentejo 7 junho 2013
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23 DiĂĄrio do Alentejo 7 junho 2013
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Dra. HeloĂsa Alves Proença - Ortodontia/Aparelhos
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Manuel Matias â&#x20AC;&#x201C; Isabel Lima â&#x20AC;&#x201C; Miguel Oliveira e Castro â&#x20AC;&#x201C; Jaime Cruz MaurĂcio EcograďŹ a | Eco-Doppler Cor | Radiologia Digital MamograďŹ a Digital | TAC | Uro-TC | Dental Scan Densitometria Ă&#x201C;ssea Nova valĂŞncia: Colonoscopia Virtual Acordos: ADSE; PT-ACS; CGD; Medis, Multicare; SAMS; SAMS-quadros; Allianz; WDA; Humana; Mondial Assistance; Advance Care Graça Santos Janeiro: EcograďŹ a ObstĂŠtrica Marcaçþes: Telefone: 284 313 330; Fax: 284 313 339; Web: www.crb.pt Rua Afonso de Albuquerque, 7 r/c â&#x20AC;&#x201C; 7800-442 Beja e-mail: cradiologiabeja@mail.telepac.pt
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Dr. SidĂłnio de Souza â&#x20AC;&#x201C; Pneumologia/Alergologia/ Desabituação tabĂĄgica â&#x20AC;&#x201C; H. Pulido Valente Dr. Fernando Pimentel â&#x20AC;&#x201C; Reumatologia â&#x20AC;&#x201C; Medicina Desportiva â&#x20AC;&#x201C; Instituto PortuguĂŞs de Reumatologia de Lisboa Dr.ÂŞ VerĂłnica TĂşbal â&#x20AC;&#x201C; Nutricionismo â&#x20AC;&#x201C; H. de Beja Dr.ÂŞ Sandra Martins â&#x20AC;&#x201C; Terapia da Fala â&#x20AC;&#x201C; H. de Beja Dr. Francisco Barrocas â&#x20AC;&#x201C; Psicologia ClĂnica/Terapia Familiar â&#x20AC;&#x201C; Centro Hospitalar do Baixo Alentejo. Dr. RogĂŠrio Guerreiro â&#x20AC;&#x201C; Medicina preventiva â&#x20AC;&#x201C; Tratamento inovador para deixar de fumar Dr. Gaspar Cano â&#x20AC;&#x201C; ClĂnica Geral/ Medicina Familiar Dr.ÂŞ NĂdia Amorim â&#x20AC;&#x201C; Psicomotricidade/Educação Especial e Reabilitação Dr. SĂŠrgio Barroso â&#x20AC;&#x201C; Especialista em Oncologia â&#x20AC;&#x201C; H. de Beja DrÂŞ Margarida Loureiro â&#x20AC;&#x201C; Endocrinologia/Diabetes/ Obesidade â&#x20AC;&#x201C; Instituto PortuguĂŞs de Oncologia de Lisboa Dr. Francisco Fino Correia â&#x20AC;&#x201C; Urologia â&#x20AC;&#x201C; Rins e Vias UrinĂĄrias â&#x20AC;&#x201C; H. Beja Dr. Daniel Barrocas â&#x20AC;&#x201C; Psiquiatria â&#x20AC;&#x201C; Hospital de Ă&#x2030;vora Dr.ÂŞ LucĂlia Bravo â&#x20AC;&#x201C; Psiquiatria H.Beja , Centro Hospitalar de Lisboa (H.JĂşlio de Matos). Dr. Carlos Monteverde â&#x20AC;&#x201C; Medicina Interna, doenças de estĂ´mago, fĂgado, rins, endoscopia digestiva. Dr.ÂŞ Ana Cristina Duarte â&#x20AC;&#x201C; Pneumologia/ Alergologia RespiratĂłria/Apneia do Sono Dr.ÂŞ Isabel Santos â&#x20AC;&#x201C; Psiquiatria de Infância e AdolescĂŞncia/Terapeuta familiar â&#x20AC;&#x201C; Centro Hospitalar do Baixo Alentejo Dr.ÂŞ Paula Rodrigues â&#x20AC;&#x201C; Psicologia ClĂnica â&#x20AC;&#x201C; Hospital de Beja Dr.ÂŞ LuĂsa Guerreiro â&#x20AC;&#x201C; Ginecologia/ObstetrĂcia Dr. LuĂs Mestre â&#x20AC;&#x201C; Senologia (doenças da mama) â&#x20AC;&#x201C; Hospital da Cuf â&#x20AC;&#x201C; Infante Santo Dr. Jorge AraĂşjo â&#x20AC;&#x201C; EcograďŹ as ObstĂŠtricas Dr.ÂŞ Ana MontalvĂŁo â&#x20AC;&#x201C; Hematologia ClĂnica /Doenças do Sangue â&#x20AC;&#x201C; Hospital de Beja Dr.ÂŞ Ana Cristina Charraz â&#x20AC;&#x201C; Psicologia ClĂnica â&#x20AC;&#x201C; Hospital de Beja Dr. Diogo Matos â&#x20AC;&#x201C; Dermatologia â&#x20AC;&#x201C; Hospital Garcia da Orta. Dr.ÂŞ Madalena Espinho â&#x20AC;&#x201C; Psicologia da Educação/ Orientação Vocacional Dr.ÂŞ Ana Margarida Soares â&#x20AC;&#x201C; Terapia da Fala Dr.ÂŞ Maria JoĂŁo Dores â&#x20AC;&#x201C; Psicomotricidade/Educação Especial e Reabilitação Dr.ÂŞ Joana Leal â&#x20AC;&#x201C; Medicina Tradicional Chinesa/ Acupunctura e Tuina. Enfermeira Maria JosĂŠ Espanhol â&#x20AC;&#x201C; Enfermeira especialista em saĂşde materna/Cuidados de enfermagem na clĂnica e ao domicĂlio/Preparação prĂŠ e pĂłs parto/amamentação e cuidados ao recĂŠmnascido/Imagem corporal da mĂŁe â&#x20AC;&#x201C; H. de Beja Marcaçþes diĂĄrias pelos tels. 284 322 503 Tm. 91 7716528 | Tm. 916203481 Rua Zeca Afonso, nÂş 6, 1Âş B, 7800-522 Beja Clinipaxmail@gmail.com www.clinipax.pt
ULSBA (SNS) ADSE, ACS-PT, SAD-GNR, CGD, MEDIS, SSMJ, SAD-PSP, SAMS, SAMS QUADROS, ADMS, MULTICARE, ADVANCE CARE HorĂĄrio: de 2ÂŞ a 6ÂŞ feira, das 8 Ă s 19 horas e aos sĂĄbados, das 8 Ă s 13 horas
ClĂnica MĂŠdico-DentĂĄria de S. FRANCISCO, LDA. GerĂŞncia de Fernanda Faustino
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Acordos: SAMS, ADMG, PSP, A.D.M.E., Portugal Telecom e Advancecare
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Rua General Morais Sarmento, nÂş 18, r/chĂŁo; TEL. 284327260 7800-064 BEJA
MĂŠdica Dentista / Directora ClĂnica Mestrado pela Universidade Krems - Ă ustria Investigadora Cientifica na Kanagawa Dental School,JapĂŁo
Dr. Ricardo Gomes - Ortodontia - MĂŠdico Dentista Dra. Vanda Marcelino - Endodontia/Medicina DentĂĄria Geral - MĂŠdica Dentista
Dra. Carla Iwata - Endodontia/Medicina DentĂĄria Geral MĂŠdica Dentista
Dra. Rita Macedo - Odontopediatria/Crianças MÊdica Dentista
Dr. João Rua - Oclusão/ATM/Dores de Cabeça/ Reabilitação Oral MÊdico Dentista - Prof. de Reabilitação Oral no I.S.C.S.E.M
Dr. Pedro Franco - EstĂŠtica DentĂĄria/PrĂłtese Fixa MĂŠdico Dentista
Dr. JoĂŁo Veiga - Implantes/Cirurgia Oral MĂŠdico Dentista / Prof. de Cirurgia Oral no I.S.C.S.S
Dr.ÂŞ Catarina Silva - Medicina DentĂĄria Geral - MĂŠdica Dentista Dr.ÂŞ Ana Tadeu â&#x20AC;&#x201C; Medicina DentĂĄria Geral -
MĂŠdica Dentista
Delmira Regra - Higiene DentĂĄria/Prevenção - Higienista Oral Pedro Silva e Fernando Pereira - PrĂłtese DentĂĄria RemovĂvel TĂŠcnicos de PrĂłtese DentĂĄria
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necrologia diversos
24 Diário do Alentejo 7 junho 2013
Vidigueira MISSA
BEJA
PENEDO GORDO
BEJA
NOSSA SENHORA DAS NEVES
Mário Rui Vieira Guerreiro
†. Faleceu a Exma. Senhora D. MARIA DA CONCEIÇÃO PACHECO ROSA INOCÊNCIO, de 74 anos, natural de Santa Maria da Feira - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 01, da Casa Mortuária do Bairro da Esperança, para o cemitério de Beja.
†. Faleceu a Exma. Senhora D. TERESA MARIA JÚLIA, de 90 anos, natural de Trindade - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 03, da Casa Mortuária do Penedo Gordo, para o cemitério local.
SÃO MATIAS
SANTA CLARA DE LOUREDO
BERINGEL
NOSSA SENHORA DAS NEVES
†. Faleceu o Exmo. Senhor JOSÉ MANUEL DAS DORES CARAPINHA, de 65 anos, natural de Selmes Vidigueira, casado com a Exma. Sra. D. Violinda Rosa Gonçalves Grilo Carapinha. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 03, da Igreja Paroquial de São Matias, para o cemitério local.
†. Faleceu o Exmo. Senhor JOSÉ PEDRO BAÍA, de 55 anos, natural de Santa Clara de Louredo - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Ana Gertrudes Nunes Balala Baía. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 03, da Casa Mortuária de Santa Clara de Louredo, para o cemitério local.
†. Faleceu o Exmo. Senhor ANTÓNIO JOSÉ CARRILHO DAS DORES, de 68 anos, natural de Peroguarda Ferreira do Alentejo. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 04, da Casa Mortuária de Beringel, para o cemitério local.
†. Faleceu a Exma. Senhora D. CAROLINA DAS DORES CAMEIRINHA, de 83 anos, natural de Salvador - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 04, da Casa Mortuária de Nossa Senhora das Neves, para o cemitério local.
SANTA VITÓRIA
BALEIZÃO / BEJA
†. Faleceu o Exmo. Senhor JOSÉ CARLOS BASTOS GASPAR, de 57 anos, natural de Campo Grande - Lisboa, casado com a Exma. Sra. D. Maria Luísa Eduardo Gaspar. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 05, da Casa Mortuária de Santa Vitória, para o cemitério local.
†. Faleceu a Exma. Senhora D. MARIA VIRGÍNIA CASTILHO MALAGUETA DA COSTA, de 71 anos, natural de Santa Maria da Feira - Beja, casada com o Exmo. Sr. José Manuel da Costa. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 05, da Casa Mortuária de Baleizão, para o cemitério de Beja.
Nossa Senhora das Neves PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
†. Faleceu o Exmo. Senhor JOÃO GREGÓRIO MARTINS JÚNIOR, de 87 anos, natural de Santa Maria - Serpa, viúvo. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 03, das Casas Mortuárias de Beja para o cemitério desta cidade.
†. Faleceu o Exmo. Senhor MANUEL GREGÓRIO MARTINS, de 89 anos, natural de Vila Nova de São Bento - Serpa, casado com a Exma. Sra. D. Ana Valente Cordeiro. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 03, da Casa Mortuária de Nossa Senhora das Neves, para o cemitério local.
16/06/2006 Partiste cedo demais Jamais te esqueceremos O amor é mais forte que a morte E o nosso amor por ti será eterno Descansa em paz. A família informa que será celebrada missa pelo eterno descanso do seu ente querido, no dia 17/06/2013, segunda-feira, pelas 18 horas, na igreja da Misericórdia, em Vidigueira, agradecendo desde já a todos que se dignarem assistir ao piedoso ato.
AGRADECIMENTO E MISSA 30.º DIA
Teresa Maria Ramos Sua filha, netos e irmã participam a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa pelo eterno descanso da sua ente querida no dia 09/06/2013, domingo, pelas 12 horas, na igreja do Carmo em Beja, agradecendo desde já a todos os que compareçam ao ato religioso. Mais agradecem a médicos, enfermeiros e auxiliares do 3.º piso, e serviço de urgência do Hospital de Beja, bem como a todo o pessoal do Lar da Quinta da Navarra pelo carinho que sempre demonstraram durante a sua doença e estadia.
PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO Diário do Alentejo n.º 1624 de 07/06/2013 Única Publicação
CLUBE DE PATINAGEM DE BEJA
CONVOCATÓRIA Manuel Gregório Martins João Gregório Martins Júnior Sua esposa, filhos, noras, genro e restante família cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido ocorrido no dia 02/06/2013 e, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que de outro modo manifestaram o seu pesar.
Filhos, noras e netos cumprem o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente querido ocorrido no dia 01/06/2013 e, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que de outro modo manifestaram o seu pesar.
Ao abrigo da alínea b) do art.º 13º e n.ºs 2 e 3 do art.º 14 dos Estatutos do Clube, venho por este meio convocar a Assembleia Geral Extraordinária para o dia 14 de Junho de 2013, pelas 20H30, na Sede do Clube, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto Único: Eleição dos Corpos Sociais De acordo com o art° 15º dos Estatutos, se à hora marcada para o início da reunião, não estiver presente o número legal de sócios, a Assembleia iniciará os seus trabalhos uma hora mais tarde. As listas para os Corpos Sociais, serão aceites até 1 (uma) hora antes do início da Assembleia. Beja, 06 de Maio de 2013. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Ana Maria Marujo Bule Ramos
institucional diversos
25 Diário do Alentejo 7 junho 2013
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AGRADECIMENTO
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Diário do Alentejo n.º 1624 de 07/06/2013 Única Publicação
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FÉRIAS COOPERATIVA AGRÍCOLA DE BERINGEL, C.R.L.
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
CONVOCATÓRIA Nos termos do Art° 40, n° 2 dos nossos Estatutos, tenho a honra de convocar V. Exa. para a reunião da Assembleia Geral Ordinária que se realizará no Edifício da Casa do Povo de Beringel, pelas 9 horas do dia 28 de Junho de 2013. Não se verificando a maioria de presenças exigidas pelos Estatutos, funcionará a Assembleia uma hora mais tarde, no mesmo local com qualquer número de Associados presentes e com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS: 1) Apresentação, discussão e votação do Relatório, Balanço e Contas do Exercício de 2012 e o Parecer do Concelho Fiscal. 2) Eleição dos Corpos Sociais para o triénio 2013/2015. 3) Outros assuntos do interesse da Cooperativa. Cooperativa Agrícola de Beringel, aos 04 de Junho de 2013. O Presidente da Assembleia Geral José Eduardo Mira Cruz
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1. Válido nos Postos BP Beja Luzias, BP Beja Variante e BP Beja Castilho; 2. Este vale só poderá ser descontado no ato de pagamento de abastecimentos iguais ou superiores a 20 lts., até um máximo de 3 vales por abastecimento (60 lts); 3. Este vale não é acumulável com outras campanhas desconto a decorrer no Posto de Abas-
por litro
tecimento; 4. Este vale só é válido para abastecimentos
desconto em combustÍvel
com cartões: Routex, Azul e de Sócio ACP; 5. Nenhuma
atÉ 30 de junho
em combustíveis cujos pagamentos não sejam efetuados responsabilidade será aceite nos seguintes casos: perda, roubo ou danificação do vale quer tenha sido utilizado ou não; 6. Este vale não pode ser trocado por dinheiro; 7. Válido até 30 de junho de 2013.
Diário do Alentejo 7 junho 2013
26
Empresas
Aposta no mercado externo
Vale da Rosa, uma empresa de sucesso É na zona sul de Portugal, numa região ex traordinária para produção de fruta, em pleno coração do Baixo Alentejo, que encontramos a herdade Vale da Rosa. A cerca de três quilómetros de Ferreira do Alentejo e a 20 de Beja. A localização privilegiada permite a colocação de uva no mercado em excelentes condições. Publireportagem Sandra Sanches
J
á dizia Fernando Pessoa: “Deus quer, o homem sonha e a obra nasce”. E agora quem o diz são os funcionários da empresa Vale da Rosa. À entrada das instalações da empresa é visível a homenagem ao proprietário António Silvestre, com estas mesmas palavras, o que na realidade traduz o ambiente que se vive na herdade, bem como o trabalho desenvolvido até à data. A empresa, que iniciou a sua primeira exportação em 1972 para Inglaterra, exporta atualmente para quase toda a Europa o produto que diz ser de “grande
qualidade” e, ao que parece, de sabor inigualável. Alemanha, Bélgica, Suíça, Luxemburgo, Espanha e França são alguns dos países que recebem as uvas Vale da Rosa, juntamente com o mercado angolano e chinês, contando a empresa entrar, a curto prazo, no mercado asiático. Uvas diferentes e de alta qualidade são palavras que o proprietário refere como fator diferenciador da sua produção, pois, dias após dia, procedem à manutenção das mesmas de forma a conferirem-lhes essa mesma diferença. Trabalha-se imenso a videira e logo consegue-se enaltecer o sabor da produção. Hoje o trabalho passa essencialmente por encontrar mercados para este consumo. António Silvestre, que produz uva na herdade Vale da Rosa e na sua outra propriedade, herdade Porto Mouro, em Canhestros, consegue a produção de seis variedades de uva com grainha e outras seis de uva sem grainha. No entanto porque, garante, “estão sempre a inovar”, tem variedades no seu campo
experimental, para conferir ao cliente “um sabor mais doce e diferente do que está habituado”. Numa vinha a perder de vista, o barulho das máquinas dá lugar ao som artificial dos pássaros. Tudo pensado para proteger as inúmeras qualidades de uva com diferentes cores, texturas e, claro, a tão procurada uva sem grainha, uma variedade muito desejada nesta última década e a afirmar-se cada vez mais no mercado. O método de produção baseiase no sistema pérgula, constituído por vinhas altas, em latada, cobertas por redes e plásticos que promovem um micro ambiente favorável ao desenvolvimento da uva. Nestas condições consegue antecipar-se a época de produção e proteger a
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vinha das adversidades climatéricas e, desta forma, prolongar a época de colheita. Sendo a produção sazonal, em média, por ano, contam com 350 pessoas afetas ao serviço. Exportar mais, para o cliente mais exigente, mantendo a qualidade, parece ser o caminho a seguir, registando a empresa no ano transato 35 por cento de exportações. Para garantir as mesmas, que tendem a crescer, a empresa está a reestruturar as infraestruturas, encontrando-se já na fase final a criação de mais três câmaras frigoríficas. Porque a obra de Alqueva abençoou este negócio, António Silvestre acredita que o produto “natural e português”, aliado ao fator do otimismo, é a fórmula para alcançar o sucesso.
Acontece A Biblioteca Municipal José Saramago de Odemira convida-te a participar numa Noite de Contos com a História em torno de Leonardo, o Monstro Terrível, da autoria de Mo Willems, no próximo dia 14, pelas 20 e 30 horas. Vais precisar de boa disposição, alegria e imaginação e, claro, pessoas, filhos, netos, primos e amigos, para uma noite diferente recheada de histórias.
À solta E já que há alces que andam por aí à solta, resolvemos dar-te a conhecer o site deste rapaz de 13 anos, cheio de coisas super interessantes. Deixamos-te o link e explora bem o blogue. http://www. knowandtellcrafts.com/2012/08/ faux-taxidermy-deer-diy.html
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A Câmara Municipal de Sines inaugura amanhã, sábado, 8, pelas 16 e 30 horas, o novo Centro Escolar de Porto Covo. O novo centro escolar, junto ao edifício centenário da escola atual, é, segundo a Câmara de Sines, “um equipamento moderno, com quatro salas de aula para o 1.º ciclo do ensino básico e três para jardim-de-infância”. Tem capacidade para 156 alunos. No próximo ano letivo irá albergar duas turmas de 1.º ciclo, uma de pré-escolar e atividades da Componente de Apoio à Família (CAF).
Diário do Alentejo 7 junho 2013
Porto Covo tem novo centro escolar
A páginas tantas... Este Alce é Meu, de Oliver Jeffers, foi recentemente editado pela Orfeu Mini, que tem feito um excelente trabalho em trazer para Portugal este autor. Um livro peculiar talvez pelo animal em si. Guilherme, o protagonista desta história, tinha um alce. Bem, na verdade nem sempre o teve. Houve um dia em que o animal lhe apareceu à frente e Guilherme decidiu não só ficar com ele, mas também tratar logo de lhe dar o nome de Marcel. Ensinou-lhe muitas coisas. Sobretudo ditou-lhe muitas regras. Um dia percebeu que Marcel também era Rodrigo e Dominic. No fim, Guilherme admite que o alce talvez nunca tenha sido dele. Carregado de humor que te convidamos a descobrir.
Dica da semana A versatilidade deste autor leva-nos a querer conhecer mais e melhor o seu trabalho. No site oficial vais encontrar projetos de animação muito interessantes. http://www.oliverjeffers.com/projects/book.
28 Diário do Alentejo 7 junho 2013
Letras
Os sobreviventes
R
Boa vida Comer Frango do campo no tacho com linguiça de porco alentejano Ingredientes para 4 a 5 pessoas: 1 frango do campo; 200 gr. de linguiça de porco alentejano cortada em cubos pequenos; 5 dentes de alho; Sumo de 2 limões; 1 folha de louro; 2 cebolas picadas; 4 tomates maduros e limpos de peles e grainhas; 2 dl. de cerveja; 3 dl. de vinho branco Alentejano; 1 molho de salsa; Sal q.b.; Pimenta q.b.; 1 dl. de azeite; Água q.b.; Batatas para fritar q.b.; Legumes cozidos q.b. Confecção: Corte o frango em bocados e tempere com os dentes de alho pisados, sal, sumo de limão e deixe marinar de um dia para o outro no frigorífico. Coloque-o no tacho com todos os ingredientes e cubra com água. Leve o tacho ao lume e deixe cozer em lume brando agitando o tacho. Retifique o tempero e sirva com batatas fritas às rodelas e legumes cozidos. Bom apetite…
António Nobre Chefe executivo de cozinha – Hotéis M’AR De AR, Évora
Toiros António Carriço uma afición sem limites
A
ntónio Carriço nasceu em Beja, na rua Conselheiro Menezes, a 10 de Junho de 1938, pelo que está a completar 75 anos de vida. Nasceu com o sonho de ser toureio, e com apenas 14 anos integrou a antiga escola de toureio do sr. Arnaldo Matos, que funcionava em Beja junto à estação da CP. Foi colega nessa escola de Francisco Carracinha, Álvaro dos Santos e Francisco Barragão. Como queria progredir na “Arte de Montes” com 16 anos foi para Lisboa, acompanhado de Francisco Carracinha com o objetivo de integrar a escola “Arena”, de onde saíram entre outros os maestros Diamantino Viseu, Armando Soares e o bejense Joaquim Marques. Esse sonho ficou desfeito por não conseguir arranjar trabalho que fizesse face às despesas e voltou para a sua cidade. Recorda que as dificuldades eram inúmeras e que certa vez foi tourear à Herdade da Ervideira, solar da ganadaria Ernesto Castro, e teve que dormir num vagão dos caminhos de ferro cheio de palha. Com 19 anos abandona o seu sonho, pois as portas não se abriam, não lhe dando oportunidades para mostrar o seu valor, e a vida tinha que continuar. Atualmente está reformado e dedica-se à construção e coleção de artigos taurinos. Não existe um espaço de sua casa que não tenha algo com um toiro. Entre muitos artigos feitos por António Carriço, existe um que salta à vista, trata-se da praça de toiros de Beja em miniatura, com cerca de um metro de diâmetro. No seu quintal construiu uma arena, local onde continua a sonhar em ser toureiro, treinando todos os dias com o capote e a muleta. Vítor Morais Besugo
ecém-casada e recém-viúva, Grace Winter sobreviveu 21 dias no mar. A guerra acabou de rebentar na Europa e Grace e Henry estão de regresso a Nova Iorque, depois de aí se terem casado, quando o barco em que viajam se afunda. Como no Titanic, os botes de salvamento são insuficientes - ou antes, estão longe de ter a capacidade que a empresa construtora sustentou terem - mas, ao contrário do Titanic, os sobreviventes não são imediatamente resgatados. Os dias sucedem-se. Ao choque sucede-se a crueza das opções ditadas pela vontade de sobreviver. Após o resgate, com vida, Grace tem que lidar com um julgamento em que é acusada de homicídio. Após a sobrevivência no mar, é preciso sobreviver em terra. Esta é a premissa da estreia, como romancista, de Charlotte Rogan que se inspirou nos casos dos náufragos que, no século XIX, eram depois julgados pelas suas ações no mar. É o pretexto, também, para abordar, com profundidade, questões morais, sentimentos como a vontade - ou a falta dela - de sobreviver, e a força e fraqueza humanas. A situação, extrema, enquadra também uma reflexão sobre a religiosidade, num momento em que a secularização estava em marcha, e sobre as questões de género, das relações entre homens e mulheres. O livro é um retrato poderoso da personalidade de uma mulher que a vida tornou uma sobrevivente muito antes do naufrágio na sequência do qual a sua ação e moral são mais fortemente desafiadas. Na verdade, Grace já sobrevivera à ruína do pai. Que Henry já estivesse previamente comprometido quando se casou com ele, não agitou a sua consciência. Que tenha agora, em tribunal, de escamotear parte dos factos que sucederam durante a deriva no mar é o menos. Maria do Carmo Piçarra
Charlotte Rogan Teorema 19,90 euros 272 páginas
«Hasler / Paeffgen / Berger – “Hasler / Paeffgen / Berger” Werner Hasler (trompete, eletrónicas), Karl Berger (vibrafone) e Gilbert Paeffgen (bateria). Editora: NoBusiness Records Ano: 2012
Jazz Hasler/Paeffgen/ /Berger
T
rio multinacional que reúne o trompetista e manipulador de eletrónicas suíço Werner Hasler, o baterista alemão Gilbert Paeffgen e o veterano vibrafonista Karl Berger (alemão de naturalidade, mas há muito a residir em Nova Iorque) documentado pela cada vez mais imprescindível editora lituana NoBusiness. O facto dos créditos das oito composições serem atribuídos a Hasler e Paeffgen pode, numa abordagem simplista, deixar supor que o vibrafonista surge aqui como uma espécie de outsider. Mas, escutada a música, isso é claramente infirmado. A formação – de constituição instrumental inusitada e aprioristicamente de limitados recursos – apresenta uma proposta fresca, eivada de texturas etéreas e subtilezas coloridas, da qual ressalta um conhecimento concreto dos caminhos que cada um pisa, potenciando interações. A generalidade das composições revela-se ritmicamente complexa, com o vibrafonista a assumir um papel que incorpora elementos melódicos e outros mais percussivos. Hasler explora sobretudo um registo delicado, aqui mais radioso, ali mais sombrio. O uso que faz dos efeitos é, contudo, de interesse desigual, sendo dispensáveis algumas das manobras que empreende, porém jamais ferindo o resultado global. O cunho que Berger empresta fica bem expresso em certas incursões por domínios das chamadas “músicas do mundo”, o que não será de espantar se nos lembrarmos da sua ligação, por exemplo, a Don Cherry e Pharoah Sanders, entre outros improvisadores do círculo seminal do free jazz dos anos 1960. Também por isto se entende melhor a particular empatia que se estabelece entre vibrafonista e trompetista. Paeffgen desenvolve um trabalho refinado, sobretudo ao nível dos címbalos, que sublinha e complementa os jogos entre os outros instrumentos. “Holtondimi”, a peça de abertura, funciona como declaração de intenções para o que se segue, constituindo-se, desde logo, como um dos mais conseguidos momentos de todo o programa. Trompete luminoso, vibrafone hipnótico, percussões tranquilas. Outro dos píncaros escuta-se no planante “Augdimaug”, com os seus ecos balcânicos. “Lomallet” inclui efeitos ácidos que resultam pelo confronto que estabelecem sobretudo com o vibrafone. Em “Metro DimDim” (notável miniatura) e “Wuammas” o vibrafone sai de cena e nada deixa de funcionar. Uma proposta deveras interessante e que justifica audição cuidada. António Branco
Ana Maria Baptista – Beja Taróloga – Método Maya Gabinete aberto (jardim do Bacalhau) Contacto para marcação de consultas: Telemóvel: 968117086 E-mail: missbeja@yahoo.com Características dos nativos de
Gémeos (21 de maio a 21 de junho)
Este nativo é muito curioso, investigador sem preconceitos e grande admirador das artes. O comunicativo nativo de Gémeos está sempre pronto a aprender algo novo. A comunicação é muito importante e considera a inteligência e o sentido e humor indispensáveis em qualquer situação.
Previsões – Semana de 7 a 13 de junho
Filatelia “Ébora 2013” é em setembro
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Confraria Timbrológica Meridiona l Armando Á lvaro Bóino de Azevedo, com sede em Évora, realiza de 17 a 22 de setembro a XXIII Exposição Filatélica Nacional, tendo como convidado a Federação Búlgara de Filatelia (FBF). Em simultâneo com a exposição nacional, decorre também uma exposição inter-regional. O primeiro dos certames está aberto às classes de Filatelia Tradicional, História Postal, Inteiros Postais, Filatelia Temática e Literatura. De notar que, como é habitual neste tipo de certames, há também a chamada classe de Grande Competição; nesta, só podem participar as coleções que já obtiveram três medalhas de ouro, ou um Grande Prémio em exposições nacionais, ou em exposições patrocinadas pela FIP (Federação Internacional de Filatelia) A inter-regional está aberta a todas as classes filatélicas, Filatelia Tradicional (Portugal incluindo ex-colónias, secção I e Resto do Mundo, secção II), História Posta l, Aerof i latel ia /Ast rof i latel ia, Inteiros Postais, Filatelia Temática, Ma ximaf ilia, Juventude, Literatura Filatélica, Classe Aberta, Um Quadro e Selos Fiscais. Na exposição nacional, serão cobrados aos filatelistas concorrentes 12,5 euros por cada quadro expositor e, 10 euros por cada participação de Literatura. Na inter-regional as taxas a cobrar aos filatelistas serão de 12,50 euros por cada quadro, à exceção da classe Um Quadro, que terá a taxa de 25,00 euros e das classes Oficial, Especial e Juventude cuja participação será gratuita. Os certames têm o patrocínio da Federação Portuguesa de Filatelia (FPF), dos Correios de Portugal, da Câmara Municipal de Évora e da FBF no caso da exposição nacional e, terão lugar no Palácio do Barrocal (Palácio do Inatel) na rua Serpa Pinto, logo no seu início, à saída da praça do Giraldo. Os elementos da comissão organizadora são comuns às duas exposições e são todos sócios da confraria; são eles, António José Manso Cristóvão, João Manuel Lopes Soeiro, Nuno Miguel Gato Poupinha Ferreira, Rui Manuel Mourato Pires Mendes e Vasco da Câmara Pereira. O coordenador da FPF é o seu presidente da direção, Pedro Vaz Pereira Os filatelistas interessados em obter mais informações sobre as exposições, podem solicitá-las à comissão organizadora de cada uma das exposições, Apartado 237; EC Rossio; 7006-803
Évora, ou pelo correio eletrónico: ctm. confraria@gmail.com A Cortiça em novo carimbo comemorativo No dia 8 de junho pelas 15 e 30 horas, no Museu do Trajo – S. Brás de Alportel, o Núcleo de Filatelia de Faro, inaugura mais um certame filatélico; este é dedicado à cortiça. Segundo o professor Sérgio Pedro, dirigente do clube organizador, o Núcleo de Filatelia de Faro - ATF, já vem, de há algum tempo, a ideia de se fazer uma mostra filatélica em S. Brás de Alportel, dedicada a um dos produtos mais emblemático do seu concelho, a cortiça. Destaque-se que a cortiça já está filatelizada em alguns produtos dos correios, nomeadamente num selo corporate, em bilhetes-postais e em carimbos comemorativos. Refira-se, ainda, que nos três últimos anos, duas das emissões de selos postais, apresentaram o sobreiro na ilustração dos selos, ainda que como elemento secundário. Para além dos CTT Correios de Portugal, a temática cortiça é muito apreciada por inúmeros editores de postais ilustrados. Verifica-se que, por norma, o sobreiro e a cortiça estão associados ao Alentejo em geral, relegando para um segundo plano a Serra do Caldeirão, a norte de S. Brás de Alportel e os cerros do Barrocal, a sul, que constituem um ecossistema de excelência para o desenvolvimento do montado de sobreiros. Pelo exposto, é que o NFF propôs ao Museu do Trajo - S. Brás de Alportel, que tem presentemente uma exposição denominada “Terra de Cortiça”, que se organizasse uma mostra filatélica com carimbo comemorativo alusivo à cortiça, para assim marcar e relembrar a todas as entidades que evocam a cortiça, como produto nacional, que um dos locais mais emblemáticos é S. Brás de Alportel e a sua serra. A mostra filatélica encerra no dia 22 de junho e tem o seguinte horário: de segunda a sexta-feira, 10-13 horas e 14-17 horas; sábados, domingos e feriados 14-17 horas. Dia Mundial da Criança em carimbos O
Dia Mundial da Criança foi assinalado com a emissão de dois carimbos comemorativos que foram usados na Escola Básica e Secundária de Barroselas e no Agrupamento de Escolas de Santo André. O primeiro foi da iniciativa do Núcleo Juvenil de Filatelia da escola de Barroselas e o segundo da Associação de Filatelia do Barreiro. Geada de Sousa
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Carneiro – (21/3 - 20/4) As influências desta fase vão evidenciar as suas capacidades criativas. Defina claramente as suas prioridades os novos acontecimentos da sua vida deverão constituir, agora, o centro das suas atenções. Não permita que o passado interfira no presente. Esta é uma fase ideal para valorizar alguns momentos de solidão e reflexão profunda.
Balança – (24/9 – 23/10) As influências desta fase trarão oportunidades e surpresas benéficas para o seu bem-estar. Conseguirá levar a cabo um programa de vida saudável e equilibrado, com grande ênfase para a sua forma física. Será fundamental junto de alguém que o admira e necessita do seu apoio para desenvolver um projeto importante. Desenvolva atividades coletivas.
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Touro – (21/4 – 21/5) O ritmo frenético dos últimos tempos traz a necessidade de abrandar, por pouco tempo que seja. Não correrá o risco de se aborrecer porque as suas capacidades de comunicação continuarão em alta. Paixões e amizades antigas estarão de volta com boas recordações. Poderá empreender uma viagem de lazer de curta distância.
i Gémeos – (21/5 – 21/6) Nesta altura está com o estado de ânimo francamente elevado, sentirá necessidade de estar com todas as pessoas de quem gosta realmente e fará tudo o que estiver ao seu alcance para o conseguir. Com diplomacia e coração aber to, solucionará questões de tensão e conflito. Para conseguir os melhores resultados em todos estes empreendimentos, tire benefícios da meditação.
j Caranguejo – (22/6 – 22/7) Poderá ser a pessoa melhor intencionada do planeta, mas, se não tiver a noção do que realmente quer, de onde pretende chegar, e se não for capaz de perseguir o seu objetivo, os seus sonhos não se tornarão realidade. A única qualidade que agora lhe faz falta é a determinação. O sentido de determinação é inato, está no seu interior. Encontre-o, não importa como.
k Leão – (23/7 – 23/8) Nesta fase, as preocupações com as questões económicas da sua vida poderão ser excessivas. Para se sentir mais aliviado, poderá rever algum aspeto neste âmbito. Mantenha-se dentro do seu orçamento e faça o controlo regular de todas as despesas. Planeie o orçamento que tem com novos prazos, sem descurar um plano de saúde.
l Virgem – (24/8 – 23/9) O trabalho árduo que tem desenvolvido poderá absorver grande par te das suas energias. Sem abrandar o ritmo, necessitará de uma fórmula com tempo para recarregar baterias quando mais necessita. O equilíbrio entre o trabalho e a descontração será o ideal. Como sempre, tirará mais partido de prazeres como a leitura ou o convívio familiar.
Escorpião – (24/10 – 22/11) Conte com a agenda sobrecarregada de compromissos, reuniões, telefonemas. Use a sua sabedoria e consiga tempo para descansar, longe de tudo. Mesmo perante as maiores exigências, saiba distanciar-se para se defender. Contudo, terá uma ajuda em todo este processo. E igualmente na sua relação com os outros.
c Sagitário – (23/11 – 21/12) Terá tendência para fazer gastos excessivos em bens supérfluos para os outros. Alguns familiares que o conhecem bem, nos seus aspetos positivos e menos positivos, estarão do seu lado quando necessitar de apoio para solucionar um problema delicado. Sentirá necessidade de se mimar, faça-o sem remorsos. Com as capacidades de comunicação em alta, será muito solicitado.
d Capricórnio – (22/12 – 20/01) E x tremamente sociável e curioso, estará tentado a deixar-se seduzir por alguém quase irresistível. Prefira despender algum tempo para conhecer melhor essa pessoa. Poderá deparar-se com alguns atrasos e obstáculos no seu percurso que não decorrem de mau planeamento. Nesta fase, não poderá cometer erros aos olhos de quem está bem colocado para impulsionar a sua carreira.
e Aquário – (21/1 – 19/2) Pronto para descansar, poderá ter de abdicar dos seus planos porque surgirão compromissos profissionais com grandes benefícios financeiros. Depois de um período de acalmia passará por um tornado de paixão que terá de saber enfrentar. Em reuniões sociais consolidarão antigos laços de amizade. Mantenha o ânimo elevado evitando o isolamento.
f Peixes – (20/2 – 20/3) Com poucas energias e muita fé conseguirá ter o repouso que merece para recuperar de tempos muito agitados e absorventes. A união familiar será for talecida com convívios descontraídos fora dos ambientes habituais. Porque o seu tempo de repouso é precioso, procure enriquecê-lo também com atividades intelectuais. Modere a atividade profissional e faça uma alimentação saudável.
As previsões do horóscopo desta semana podem ser consultadas no programa “O seu signo” disponível em www.youtube.com/diariodoalentejotv ou no MEO kanal em 475533.
Diário do Alentejo 7 junho 2013
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O Centro de Artes de Sines acolhe, até ao próximo dia 23, a exposição de artes plásticas e multimédia “Habitar as Imagens”, com trabalhos do curso de licenciatura em Artes Plásticas e Multimédia do Instituto Politécnico de Beja. A exposição foi inaugurada no último dia 23 e reúne um conjunto de trabalhos nos domínios da
Alunos de artes do IPBeja expõem em Sines
Fim de semana
animação 2D, ilustração, instalação, fotografia e vídeo, apresentando “os principais vetores que constituem o perfil de competências do aluno de Artes Plásticas e Multimédia”. A mostra, com entrada livre, pode ser visitada todos os dias entre as 14 e as 20 horas, e é uma organização conjunta do IPBeja e da Câmara de Sines.
História do jazz no espaço Oficinas Arranca hoje, sexta-feira, no espaço Oficinas, em Aljustrel, o curso livre de iniciação à história do jazz “Jazz de A a Z”. A ação, que decorrerá até 4 de maio estruturada em oito sessões, sempre às sextas-feiras, é ministrada por António Branco, dinamizador do Clube de Jazz do Conservatório Regional do Baixo Alentejo. A primeira sessão, pelas 21 e 30 horas, abordará o tema “Dos campos de algodão a Nova Orleães”.
Santa Maria Summer Fest entre hoje e domingo
Rota das Tabernas cumpre segundo fim de semana Prossegue, até ao próximo dia 13 de julho, a 19.ª edição da Rota das Tabernas de Grândola, um périplo por nove destes tradicionais espaços de encontro que amanhã, sábado, passará pela Taberna dos Mosqueirões. Salada de bacalhau com grão, borrego com feijão-verde e miolos com carne de porco são alguns dos pratos típicos disponíveis na ementa do estabelecimento, num serão que, a partir das 20 horas, será animado por poetas populares, cante alentejano, fado e música popular. “Recuperar e revitalizar as tabernas, desde sempre locais privilegiados de encontro, convívio e palco de importantes manifestações de cultura popular” é o grande objetivo da Câmara de Grândola, a entidade organizadora.
14.ª Mostra de Teatro de Santo André chega ao fim Chega ao fim no domingo, 9, com a peça “Macbeth”, pela companhia do Chapitô, a 14.ª Mostra Internacional de Teatro de Santo André. Uma edição feita de 24 espetáculos, a cargo de 15 companhias profissionais, a que se somaram 10 animações musicais a cargo da Escola de Artes de Sines, bem como workshops, exposições e colóquios. “Macbeth” será apresentada em duas sessões, pelas 17 horas e pelas 22 horas, na Escola Secundária Padre António Macedo, em Vila Nova de Santo André, o mesmo espaço que acolhe hoje à noite a produção “Haja Luz”, pela ESTE – Estação Teatral, e amanhã, sábado, “A morte de Judas”, a cargo da Molloy Associação Cultural.
Comunidade metaleira com encontro marcado em Beja
O
s adeptos da música pesada de aquém e além-fronteiras têm encontro marcado este fim de semana, em Beja, na quarta edição do festival Santa Maria Summer Fest, que arranca hoje, pelas 20 horas, no anfiteatro exterior da Casa da Cultura. Organizado pela Junta de Freguesia de Santa Maria da Feira, o evento, que se apresenta como “o festival de música pesada onde a troika não manda nada!”, oferece este ano um desfile de 19 bandas, entre nomes nacionais e bandas de culto estrangeiras, como é o caso dos britânicos Doom (na foto), considerados os pais do crust punk, que regressam a Portugal após 20 anos para atuar amanhã, em Beja, pelas 23 e 40 horas. A organização dá também destaque aos austríacos VxPxOxAxAxWxAxMxC (hoje, 22 e 30 horas) e ao seu autodenominado “babyhating incest snuff goregrind”, assim como aos portugueses Göatfukk (hoje, 1 e 15 horas), que atuam pela primeira vez com o seu vocalista original, Wanderer, “num concerto que contará também com
um segundo guitarrista, Vulturius, e outros músicos convidados”. Hoje também, pelas 23 e 25, sobem ao palco os The Sorcerer, banda portuguesa de old-school black metal criada pelo guitarrista Hugo Andremon, em 1994, que pela primeira vez se mostrará ao público bejense. Do cartaz constam ainda vários outros nomes nacionais. A saber: para hoje, Alchemist, Utopium, Ho-Chi-Minh, Grog; para amanhã, Revengeance, Morte Incandescente, Gwydion, Crise Total, Midnight Priest; e para domingo, Alcoholocaust, Irae, Iberia, We are the Damned, Process of Guilt e Holocausto Canibal. O festival tem entrada livre, com acesso a campismo gratuito, balneários, WC, tendas de comes e bebes, incluindo comida vegan e vegetariana, e ainda às exposições que estão a decorrer no âmbito do Festival Internacional de BD de Beja, no interior da Casa da Cultura. O Santa Maria Summer Fest apoia também a Cruz Vermelha Portuguesa e a Loja Social de Beja, promovendo ao longo dos três dias campanhas de doação de bens alimentares e não alimentares.
Feira da Cultura Alentejana na praça da Figueira A decorrer desde terça-feira, 4, na praça da Figueira, em Lisboa, a Feira de Cultura e Gastronomia Alentejana, que assinala os 90 anos da Casa do Alentejo, reserva ainda várias atuações até ao seu fecho, no dia 10, para o qual estão convidados os grupos corais do concelho de Serpa. Hoje ainda atua o Grupo Coral da Liga dos Amigos da Mina de São Domingos de Sacavém e amanhã, sábado, são esperados os coletivos Vozes da Nossa Terra, de Campo Maior, Estrelas do Guadiana, de Tires, e Grupo Coral Alentejano da Damaia. Os Amigos do Alentejo, do Feijó, e o Grupo Coral Alentejano da Aurpi, da Amadora, fazem as honras da casa no domingo, dia 9. As atuações decorrem entre as 17 e 30 e as 20 horas.
Fotografia de Fábio Jesuíno para ver em Mértola “Olhares do Alentejo” é a proposta de Fábio Jesuíno para uma exposição na Casa das Artes Mário Elias, em Mértola, até ao próximo dia 15. A mostra fotográfica, inaugurada na segunda-feira, 3, retrata “os locais alentejanos mais especiais que Fábio Jesuíno já teve a oportunidade de fotografar, num misto de paisagens naturais/ urbanas e vida quotidiana”. O autor nasceu em 1984, é formado em marketing e a fotografia é, desde há muito, uma das suas paixões, tendo tido “um papel importante na busca pessoal da realidade, segundo uma forma de ver invulgar”. A exposição tem entrada livre e estará aberta ao público de terça a sábado, das 9 às 12 e 30 horas e das 14 às 17 e 30 horas.
Última hora
Unesco aceita candidatura do cante alentejano: Movimento Revolução Branca já apresentou queixa em tribunal contra a mesma por desconfiar que tenham havido três mandatos consecutivos!
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facebook.com/naoconfirmonemdesminto
Pedro Carmo lança tournée com o espetáculo “O Domador da Dívida”
Dia de Portugal Não confirmo, nem desminto revela manuscrito inédito de Camões! Uma escavação no subsolo de Beja revelou recentemente mais uma descoberta surpreendente: uma arca com manuscritos que, segundo os estudiosos, terão pertencido a Luiz Vaz de Camões. A nossa página, em conversa com o arqueólogo responsável por esta extraordinária descoberta, teve acesso a estes materiais e revela algum do seu conteúdo: “Tudo o que aqui vê constitui uma prova inequívoca de que seriam mesmo documentos do poeta… Quem mais guardaria uma ficha de inscrição na ACAPO e uma cópia da edição «Como Nadar à Mariposa com Uma Epopeia na Mão Direita para Totós»? Mas estas não são sequer as descobertas mais importantes… A verdade é que também encontrámos um manuscrito inédito que irá mudar para sempre a visão que temos deste grande homem… Ao que parece, o autor d’ «Os Lusíadas», farto de não ver o seu génio reconhecido, decidiu começar a publicar literatura mais popular. Fazendo uso dos seus dotes de mulherengo, Camões tentou lançar um livro com frases de engate que nunca chegou a ver a luz do dia, até agora.” Pois é, caros leitores, a Não confirmo, nem desminto, orgulha-se re revelar, em seguida, e em exclusivo mundial, a primeira página da obra «150 150 Frases para Engatar Donzelas»: Donzelas :
Em entrevista à última edição do “Diário do Alentejo”, Pedro Carmo, o edil de Ourique, revelou que conseguiu reduzir a dívida da autarquia para metade. Ao que apurámos, a situação financeira daquela câmara era tão má que se D. Afonso Henriques soubesse dela só teria reconquistado Portugal até Setúbal e hoje seriamos todos marroquinos. Agora, o feito extraordinário de Pedro Carmo dará origem ao espetáculo “O Domador da Dívida” – um emocionante evento em que o autarca domina dívida pública e privada apenas com uma cadeira e um chicote. A tournée passará por locais como o Ministério das Finanças, no Terreiro do Paço, ou a SAD do Sporting. E já está previsto que a mesma dê origem a um livro, que dará origem a uma série de televisão, que por sua vez dará origem um filme, que por sua vez dará origem a um espetáculo de fantoches, que por sua vez dará origem a uma app para smartphones chamada “O Pedro Carmo abate o monstro da dívida em 5964 suaves prestações mensais”.
stram-se imos 200 anos: alentejanos mo últ s do o fri is ma o r se de po o Verão deste an s como os incêndios florestais õe diç tra ar ab ac rem de po se revoltados com o facto de ma geral: o veabalado a sociedade de uma for
científica, mas tem soainda carece de confirmação todo o lado. Das ruas às redes ignação cresce um pouco por Trata-se de uma informação que ind A s. issí ano dm ina 200 e s ent imo últ tam olu dos mais frio dados: “É abs rau def tem sen se que os, rão que se avizinha pode ser o jan nte or, o MySpace ainda existe). tugueses, e em particular os ale ina do MySpace (sim prezado leit ciais, são cada vez mais os por pág sua na s siu Cel io Júl u laro incêndios florestais! Onde é que rkel!” – dec vel! Isto tem mãozinha da Me itas tradições de Verão como os bon as com bar aca rem que mais um jornalista a perguntar Alentejo, “É uma péssima notícia para o o é que vamos aguentar sem ver tCom io? ênd inc um is ma re ta (versão portuguesa do Twi na TV sob ôs Humberto Farenheit no Tui vamos poder ver reportagens exp – ? »” ram te? tag sen Ins se no que é péz us mo a arder: «Co r photos do me oca col de ra nei ma à Não a uma pessoa que tem a casa LOL e?? desabafou Fábia Cacimba no çó poxo fazer bonekus de nev te de ssima do bikini?? o_O” – ter). “Iço ker dizer que na praya par a r uza y a had sal aga bué de andar Ker dizer ke neste verão tenho ). Hi6 (sucessor do Hi5
Inquérito Foi inventado recentemente um tecido que suga o suor e o mantém completamente seco. Gostava de experimentar?
JOÃO GOBERN, 53 ANOS Jornalista e apreciador de todo o tipo de comida desde que seja barrada com maionese
Já o uso e gosto bastante. Como sou um bocadinho cheio tenho de encomendar bastante tecido. As minhas camisas, por exemplo, também podem ser usadas como lençol de uma cama de casal. É que eu transpirava muito, especialmente no verão - eram os passeios da sala para a cozinha, do quarto para a cozinha, da casa de banho para a cozinha, enfim… uma canseira! Até tenho calos na mão de tanto abrir o frigorífico…
JORGE JESUS, 59 ANOS Treinador que acha que o minuto 92 devia ser banido do futebol
Eu nunca usarem esse tecido mas acho que devia de gostar por causa que nas últimas semanas tenho chorado como uma Maria Helena e assim a roupa absorvia as lágrimas que deito de ambos os dois olhos. Estas últimas semanas têm sido difíceis, mas é tempo de arregalar as mangas e continuarem, pertento, a trabalhar… Afinal, já dizia um conhecido filósofo: “Lá fora está-se pior... estáse, está-se... estáaaa-seee!!!!” Não sei o que é que isto significa, mas acardito que fica sempre bem citar alguém…
TARCÍSIO TRANSPIRAÇÃO, 74 ANOS Pessoa que anda que nem pode
Já tenho e todos os bejenses que atravessem as portas de Mértola também deviam comprar. Com a quantidade de repuxos que foram montados naquela zona, passar por ali só com pranchas de bodyboard. Já não via tanta animação com água desde que uma gorda ficou presa no escorrega da Beja Aquática ou no programa Splash em que o Cláudio Ramos saltou para a piscina com a graciosidade de uma galinha com afrontamentos.
Nº 1624 (II Série) | 7 junho 2013
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nada mais havendo a acrescentar... No jardim O olhar parado e fixo não olha para nada que se veja. Olha para dentro, às vezes para trás, remoendo o inacabado e a inutilidade dos sonhos e do corpo. Em casa anda perdido, são paredes e silêncio e fotografias da tropa a mais. Há demasiadas lembranças de um dia ter sido capaz de tudo. A mulher encalha nele quando faz a lida da casa e ele encalha no vazio ao desviar-se da loiça, da vassoura, da muda de lençóis e das palavras da mulher. A companheira de uma vida abana a cabeça e diz para ele ir espairecer, que é para não estar sempre matutando. E ele sai e vai sentar-se no banco de pedra. O olhar parado e fixo é uma picareta
a abrir um buraco na terra do jardim. Não se importava de ficar ali deitado para sempre à sombra do jacarandá. Assim podia continuar a acompanhar as conversas, os jogos de cartas e os carros na estrada. E quando se esquecessem dele, – a memória evapora-se como éter – os colegas de reforma podiam velá-lo de manhã à noite e o jardineiro da junta de freguesia iria depor crisântemos e amores-perfeitos junto à campa que ele cava com os olhos parados e fixos que já são como vidros de uma janela fechada. Estão lá, mas não deixam entrar luz nenhuma. Estão ali sem pestanejar. A matar o tempo e o tempo a matá-los a eles. Vítor Encarnação
quadro de honra
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As previsões para hoje, sexta-feira, apontam para céu pouco nublado e temperaturas entre os 13 e os 20 graus centígrados. Amanhã, sábado, o céu deverá apresentar-se com períodos de muito nublado. No domingo espera-se céu limpo.
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Sabores do Rio em Pedrogão
Adérito Valente, 33 anos, natural de Serpa Frequentou a Academia de Música da Sociedade Filarmónica de Serpa, o Conservatório Regional do Baixo Alentejo e a Escola Profissional de Música de Évora. Em 2005 foi admitido na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto no curso de Composição Musical, tendo obtido o grau de licenciatura em 2011. No mesmo ano iniciou o mestrado em Composição e Teoria Musical. Atualmente é docente de Análise e Técnicas de Composição na Academia de Artes de Chaves. Reside no Porto.
Pedrogão, no concelho de Vidigueira, recebe este fim de semana o Festival Gastronómico Sabores do Rio. Tasquinhas, artesanato, provas de pesca desportiva e muitos pratos confecionados à base do peixe do rio vão estar à disposição de todos os visitantes.
Semana do Molusco em Odemira
Compositor é finalista em concurso internacional
“Sinto-me bastante lisonjeado”
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dérito Valente, compositor e teórico musical natural de Serpa, é um dos 11 finalistas, na categoria sénior, da segunda fase do International Antonín Dvorak Composition Competition, cuja final terá lugar no dia 22 de julho, no Conservatório de Praga (República Checa). Passou recentemente à segunda fase, na categoria sénior, do Concurso Internacional de Composição Antonín Dvorák. Que significado tem para si esse reconhecimento?
Para mim é muito gratificante denotar o reconhecimento do meu trabalho e dedicação preconizado ao longo destes anos. O International Antonín Dvorak Composition Competition é um certame bastante conceituado a nível mundial, um palco onde os melhores estão presentes, o que me faz sentir honrado por fazer parte do grupo. Como define a peça que apresentou a concurso, intitulada “Os Anos do tempo”, e quando é que serão conhecidos os vencedores?
A sonatina para violino solo piano e orquestra “Os Anos do Tempo” é parte PUB
de uma obra maior minha para orquestra com o mesmo título. Trata-se de uma obra em que se explora as capacidades do violino enquanto instrumento solista acompanhado pelo piano e orquestrado pela orquestra. É uma obra em que aproxima duas técnicas de composição: “Música tonal” com “Música microtonal”. Quanto à questão dos vencedores, serão conhecidos os resultados no fim do concurso, no final da segunda fase que se realiza no Conservatório de Praga (República Checa) no próximo dia 22 de julho, onde os 11 finalistas da categoria sénior serão postos à prova durante uma semana de trabalho intenso com diversos exercícios como fugas, canons e invenções de três a oito vozes. Já não é um novato em participações em concursos internacionais de composição. Em 2009 venceu o segundo Concurso Internacional de Composição para Jovens Compositores – Cidade de Portimão. Esse prémio trouxe-lhe algumas vantagens em termos profissionais?
De há um tempo para cá, talvez um pouco antes de vencer o Concurso Internacional de Composição para Jovens Compositores da Cidade de
Portimão 2009, escrever música para mim tornou-se uma necessidade e não um desejo. Vantagens trará sempre, porque, aquando do reconhecimento de todo um trabalho que é observado e valorizado, mais oportunidades surgem, mais contactos, mais encomendas para diferentes orquestras ou grupos de música de câmara por esse mundo fora. Com esta passagem à segunda fase, sinto-me bastante lisonjeado por obter o reconhecimento da Antonín Dvořák Society, Seouloratorio, Muan Highschool e Moon Chang Shipbuiding Dockyard. Fico um pouco desapontado por obter o reconhecimento merecido noutras paragens, noutros países e não na minha pátria, para não mencionar a minha região natal que é o Alentejo, pois aparenta um certo vício em copiosamente seguir as tendências dos outros ao invés de criar os seus próprios canais de proliferação cultural. Sou adverso a esse sentimento e forma de estar e, como tal, tento levar o bom nome das minhas raízes culturais aos quatro cantos do mundo, mostrando todo o empreendedorismo e disponibilidade que um alentejano evoca. Nélia Pedrosa
Arrancou na terça-feira, no concelho de Odemira, a Semana Gastronómica do Molusco. Cataplana de amêijoas, arroz de polvo ou feijoada de chocos são alguns dos pratos que poderão ser provados em 10 restaurantes do concelho. A iniciativa, promovida pela Câmara de Odemira, vai decorrer até segunda-feira.
Encontro Mineiro em São Domingos A Fundação Serrão Martins, em colaboração com a Merturis e com a Câmara de Mértola, organiza, hoje a amanhã, a segunda edição do Encontro Mineiro de São Domingos. O objetivo é que este seja um evento de cariz cultural e científico, com uma programação variada (música, exposições, colóquios, visitas guiadas, jogos tradicionais e teatro). O evento “promove o envolvimento da população e associações locais, não apenas como participantes nas diversas iniciativas, como na organização e preparação de algumas delas”.
Feira do Idoso em Albernoa A Feira Anual do Idoso regressa a Albernoa hoje, sexta-feira. A organização encontra-se a cargo da junta de freguesia local e são várias as iniciativas agendadas. As atividades vão prolongar-se até domingo.
Portugal de Lés-a-Lés em Beringel Beringel por horas vai ser capital europeia do motociclismo, já no domingo, 9, graças à passagem da caravana do 15.º Portugal de Lés-a-Lés. A festa começa poucas antes das 13 horas e prolonga-se por toda a tarde. São esperados cerca de 1 200 motociclistas.