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Para as quatro pessoas que aderiram à página da “Não confirmo, nem desminto” no Facebook o meu agradecimento. A sandes de torresmos segue no correio da próxima segunda-feira. Quanto aos “ausentes”, passem por lá e digam de vossa justiça. E mais: se não passarem esta mensagem a 15 amigos podem ser mordidos na rua por um macaco com ébola ou, ao sair de casa, poderão ser atingidos na cabeça pela quina de um piano de cauda. Está bem? Pronto. facebook.com/naoconfirmonemdesminto
31 Diário do Alentejo 13 janeiro 2012
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Negociadores de paz no Médio Oriente dizem que negociação do orçamento da Câmara de Beja “é que é um problema difícil de resolver” As ondas de choque que seguiram a reprovação do orçamento da Câmara de Beja continuam um pouco por todo o mundo (e também em Monforte). Desta vez as reações chegam do Médio Oriente, em particular dos negociadores de paz naquela região. Ephraim Falafel, diplomata israelita, diz que acompanhou as negociações do orçamento à distância e que aquilo lhe doeu “mais do que uma saraivada de pedras lançada por 300 adolescentes palestinianos”: “A sério! Vi menos tensão nas trocas de reféns na Faixa de Gaza ou na última viagem de um bombista suicida… Conselhos para os políticos da região? Bom senso, bebam chá de camomila e, quando a coisa aquecer, duches frios. Parece que isso resultou nas negociações em Camp David…”.
Aeroporto de Beja pode começar a receber voos low cost do Jardim do Éden Depois das 5 214 notícias sobre projetos para o aeroporto de Beja, surge mais uma possibilidade de negócio. Após a “instalação de oficinas de manutenção de pirilampos mágicos” ou a “vinda da Força Aérea do Benim” para o aeroporto local, é a vez do governo português apresentar como hipótese a utilização do empreendimento para receber voos de companhias low cost. “Não serão voos low cost quaisquer, como aquelas companhias em que
viajamos no porão com galinhas e 15 emigrantes vietnamitas. Estamos a falar de uma novidade a nível internacional: voos para alegorias bíblicas, como o Jardim do Éden – Beja será um pólo de atração para católicos de todo o mundo e já estamos em negociações com companhias aéreas como a Abel & Caim Airlines ou a Êxodo Air”, como nos referiu fonte da ANA Luísa, concorrente direta da ANA Aeroportos.
SONDAGEM Maioria dos clientes do Pingo Doce não se importa que a empresa transfira acionista maioritário para a Holanda desde que o pão alentejano passe a ter toque de marijuana Uma sondagem conjunta Não confirmo, nem desminto/mestre Silva/24 Kitchen realizada no Terreirinho das Peças a mais de três pessoas, entre as 6 e as 12 horas da manhã do dia 1 de janeiro, revela que 66,6666666 por cento dos clientes do Pingo Doce tem passado ao lado da polémica envolvendo a cadeia de supermercados e a transferência do acionista maioritário para a Holanda. Falámos com um entrevistado, Ludmilo Seringa, que defende que o Pingo Doce devia ser mais holandês: “A Holanda é um país que me enche a alma assim ao nível de ser humano, ‘tás a ver… Curtia bué que o pão alentejano tivesse assim um toquezinho de marijuana. Não era preciso muito, até porque comer aquilo com manteiga de cor é que me dá uma pedrada do catano… E já agora, se as broas passassem a ser feitas com haxixe era bom… ajudava-me com o glaucoma e a aturar os anúncios do Pingo Doce sem ter vontade de lamber um berbequim acabado de usar, ‘tás a ver…”.
Inquérito
Depois do sobreiro, Assembleia da República eleva a unhaca do dedo mindinho a símbolo nacional
A Assembleia da República aprovou o sobreiro como árvore nacional, o que deixou muitos alentejanos contentes, apesar de não saberem distinguir um sobreiro de um bonsai. Mas o reconhecimento de símbolos da região pode não ficar por aqui – a nossa correspondente na AR apurou que está para breve a elevação a símbolo nacional da unhaca do dedo mindinho. “Pelo traço característico do homem português, em particular do alentejano, a unhaca é uma ferramenta de higiene íntima, permite descascar batatas, coçar diversas micoses e, nos mais dotados, também pode ser usada como busca-pólos”. Este excerto pode ser lido no relatório ultrassecreto encontrado num avental de um deputado da nação.
É apreciador de vinhos alentejanos?
ABÍLIO MALANJE, 25 ANOS Importador angolano de vinhos alentejanos e de peças usadas para o joelho do Mantorras Em Angola são um sucesso. Gente fina de Luanda já não quer saber de comprar empresas portuguesas, nem de palitar os dentes com palitos incrustados com diamantes. Agora, a moda é não tomar banho com leite de burra mas sim com vinho alentejano. Se os alentejanos lançarem um vinho tipo Vidigueira Kizomba 2010 deve vender mais do que pão ou arroz.
MATÍAS CACAHUETES, 26 ANOS Toureiro espanhol e traficante de pipas
Eu cá adoro, pois toda a gente sabe que os melhores vinhos alentejanos são espanhóis. Portugal nunca fez nada de jeito: a Amália era de Toledo e o Eusébio de Saragoça, e com os vinhos é a mesma coisa. Aquele tipo que transformou água em vinho? Era de Benidorm, claro!
GONÇALO ENÓLOGO CABERNET, 27 ANOS Produtor de vinho alentejano e pessoa que acha que as uvas nascem no mercado municipal Cada vez mais. O vinho alentejano é um produto de excelência, porque é feito com amor e carinho, seguindo rituais ancestrais. Nas nossas vinhas as uvas ainda são pisadas, mas ao contrário do que acontecia no passado, por homens sem joanetes nem pé de atleta. Só assim alcançamos o tinto encorpado ao nível de um Jô Soares e os aromas abaunilhados das farturas da Feira de Castro.