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Por uma boa harmonização
PATROMÓNIO GASTRONÓMICO
POR UMA BOA HARMONIZAÇÃO DO VINHO COM AS EMENTAS
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Cada vez mais é imperativo valorizar a gastronomia e os vinhos, como produtos turísticos que promovem o desenvolvimento, e isso passa por uma consciencialização colectiva do valor de todo este rico património cultural de Portugal. Afigura-se, assim, urgente que as questões ligadas aos produtos locais, saberes, tradições e cultura gastronómica sejam integradas, de alguma forma, nas matérias de estudo das escolas, fazendo mesmo a ligação entre o que se come nas escolas e os produtos locais, tal como se deve apoiar e incentivar os estudos sobre a história da gastronomia e as investigações sobre tradições gastronómicas.
O vinho sempre fica melhor quando degustado em boa companhia e combinado com um delicioso prato. Mas a combinação de vinhos e comida não deve ser feita de forma aleatória. A combinação deve ser feita da forma mais correcta possível, de modo a saborear a comida e o vinho, em simultâneo.
Há alguns conselhos básicos que todos devem ter em atenção na hora de comprar um vinho. Assim, como ponto de partida, há que saber que os espumantes e frisantes harmonizam com entradas diversas, saladas, petiscos e, dependendo da doçura do espumante, algumas frutas e sobremesas.
Já os vinhos brancos e rosés são mais aconselhados para as saladas, aves, peixes e frutos do mar, massas ao molho branco e queijos de massa mole, sendo que os vinhos tintos combinam com as carnes vermelhas, massas com molho vermelho e queijos de massa dura.
Mas há que ter em conta outros factores. Por exemplo, quando se diz que os vinhos tintos combinam com carnes vermelhas, há ainda que ter em consideração a forma como se apresenta a preparação da carne, tal como os diferentes vinhos tintos. Por
isso, quando se escolhe um prato de carne moída, almôndegas ou uma carne de panela não muito condimentada, o que quer dizer que são carnes não muito pesadas e com sabores não muito intensos. Para esta situação, o mais indicado seria um vinho tinto igualmente leve, de sabor não muito intenso, elaborados a partir de castas como a Pinot Noir ou Merlot, por exemplo. Já uma picanha assada com uma suculenta e grossa camada de gordura, com grande intensidade de sabor pede um vinho também mais intenso.