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AGENDA C U LT U R A L Setembro Outubro 2015
U n i v ers i dades – i nd i cadores – p ol i t i ca cultural
[...] uma política cultural não pode ser um conjunto de técnicas, ela não pode ser uma mera afirmação de boa vontade. Seu campo é vasto, difuso, delicado, porque ele se estende da realidade cotidiana banal até a imagem ideal que é refratada nas mil facetas da consciência coletiva. Todos a levam no fundo da alma. Seu campo vai daquilo que é até aquilo que deve ser. Uma política cultural deve responder às exigências de toda política digna desse nome: a política procura traduzir na vida da cidade uma intenção de civilização e uma concepção do homem. Sua vocação ao universal brota de uma situação concreta: a nossa*.
Este fragmento foi escrito em 1967 por Jacques Charpentreau, preocupado quanto a definição de uma política cultural para a França. Ressaltou também que não se tratava mais de um simples sonho e que deveria sair da esfera do empirismo. Assim, passados 48 anos, as universidades federais são convidadas a participar de um edital intitulado Mais Cultura nas Universidades, uma parceria entre o Ministério da Educação e do Ministério da Cultura, (novamente juntos para fomentar ações nas universidades). O edital teve como objeto central a apresentação do Plano de Cultura (definição de uma política cultural), das instituições participantes, para, a partir dele, instrumentalizar o projeto a ser encaminhado para apreciação. O que se constatou com o edital foi a participação da quase totalidade das instituições de ensino superior, demonstrando o quanto o desenvolvimento de ações artísticas culturais necessitam de formas para uma maior ressonância.
Este edital leva a pensar que a arte e a cultura estão saindo do lugar em que ocupavam nas instituições de ensino, para participar de um outro momento, o momento de mensuração de seu fazer, tanto quantitativa quanto qualitativamente. Assim os movimentos da cultura e as rotações da educação se unem para uma ação que sai da esfera do evento para integrar um dos eixos de avaliação do Ministério da Educação, podendo desta forma integrar os indicadores de avaliação das Instituições de ensino superior.
Claudia Boettcher Diretora do Departamento de Difusão Cultural
* CHARPENTREAU, Jacques. Por uma politica cultural . Paris: Les Éditions Ouvrières. 1967, pp.9-10
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Ilustração: Christiano Pozzer
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MÚSICA
P R O J E T O U N I M Ú S I C A 2 015 SÉRIE IRRE VERENTES Luiz Melodia – Zerima Vencedor do Prêmio Música Popular Brasileira de 2015 como Melhor Cantor na categoria MPB pelo álbum Zerima, Luiz Melodia apresenta no Unimúsica o repertório desse seu mais recente trabalho. Depois de treze anos sem gravar um disco de canções inéditas, ele retorna ao samba – e outras bossas – imprimindo no conjunto de composições, suas e de outros, o suingue que lhe é habitual. A inquietude e a irreverência do garoto que tocava iê-iê-iê no morro do Estácio, berço do samba, e que mais tarde surpreenderia os poetas e cancionistas Waly Salomão e Torquato Neto, continua presente em sua forma de compor e de interpretar. O autor de clássicos como “Pérola Negra” e “Estácio Holly Estácio”, que também ficaram conhecidas nas vozes de Gal Costa e Maria Bethânia, vem acompanhado dos músicos Renato Piau (violão e guitarra), Humberto Araújo (saxofones e flauta), Rômulo Duarte (contrabaixo), Fernando Merlino (piano e teclados), Jeferson Cruz (trompete e flugelhorn) e Vitor Vieira (bateria).
ENTREVISTA ABERTA COM LUIZ MELODIA Data: 02 de setembro – quarta-feira Horário: 20h Local: Sala II do Salão de Atos da UFRGS (Av. Paulo Gama, 110)
CONCERTO Data: 03 de setembro – quinta-feira Horário: 20h Local: Salão de Atos da UFRGS (Av. Paulo Gama, 110) Retirada de senhas através da troca de 1kg de alimento não perecível por ingresso a partir de 31 de agosto, às 9h, pelo site www.difusaocultural.ufrgs.br ou das 9h às 18h, no mezanino do Salão de Atos da UFRGS.
Foto: Daryan Dornelles
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Foto: Edson Kumasaka
P R O J E T O U N I M Ú S I C A 2 015 SÉRIE IRRE VERENTES Carlos Careqa Está escrito na Wikipédia: “Carlos de Souza, mais conhecido como Carlos Careqa, é um cantor e compositor brasileiro da cena underground paulistana”. Sim, mas Careqa passou boa parte da vida em Curitiba – para onde se mudou ainda criança e onde, bem jovem, deu início ao seu ofício de artista como ator e compositor – e viveu produtivas temporadas em Nova York e Berlim antes de se radicar na capital de São Paulo. A vivência em diferentes cidades e a experiência no teatro deixaram marcas em seu trabalho, sempre pautado pela ironia e a irreverência. Seu primeiro disco, Os homens são todos iguais, foi lançado em 1993 e contava com as participações de Cida Moreira, Itamar Assumpção, Tetê Espíndola, além de Arrigo Barnabé e da dupla Kraunus Sang e maestro Plestkaya do Tangos e Tragédias, que gravaram com Careqa um dos maiores sucesso do LP, a provocante canção “Eu gosto de Cu...ritiba”. Com mais de 30 anos de carreira e mais de 20 discos lançados, Carlos Careqa promete para o Unimúsica um concerto especialíssimo, ao lado dos músicos Paulo Braga (piano), Mario Manga (violoncelo e guitarra), Marcio Nigro (guitarra e violão) e Claudio Tchernev (bateria).
ENTREVISTA ABERTA COM CARLOS CAREQA Data: 21 de outubro – quarta-feira Horário: 20h Local: Sala II do Salão de Atos da UFRGS (Av. Paulo Gama, 110)
CONCERTO Data: 22 de outubro – quinta-feira Horário: 20h Local: Salão de Atos da UFRGS (Av. Paulo Gama, 110) Retirada de senhas através da troca de 1kg de alimento não perecível por ingresso a partir de 19 de outubro, às 9h, pelo site www.difusaocultural. ufrgs.br ou das 9h às 18h, no mezanino do Salão de Atos da UFRGS.
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E v entos es p ec i a i s - M Ú S I C A
L etra e M ús i ca É uma oficina de criação de música popular, na qual é possível estudar e analisar com Kleiton & Kledir vários clássicos do nosso cancioneiro e, através deles, desvendar os segredos e os métodos de composição de grandes mestres da MPB, como Tom Jobim, Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Vinicius de Moraes e Lupicínio Rodrigues. Uma oficina de criação, em que a atividade prática principal é compor uma canção sob a orientação de K&K. Ao final, os alunos levarão para casa sua música gravada em CD e, ainda, participarão do show de encerramento, cantando a canção com os demais integrantes da oficina. Para participar da Oficina a ser realizada na UFRGS, cadastre-se no site do DDC e, em AGENDAMENTO, realize a inscrição entre os dias 03 de agosto e 03 de setembro.
OFICINA DE CRIAÇÃO Data: 14 de setembro Horário: das 15h às 20h Local: Sala 2 do Salão de Atos da UFRGS
CONCERTO COM KLEITON E KLEDIR Data: 15 de setembro Horário: 20h Local: Salão de Atos da UFRGS Senhas distribuídas a partir de 08 de setembro no Mezanino do Salão de Atos da UFRGS, das 9h às 18h.
Atividade gratuita e aberta a comunidade. VAGAS LIMITADAS. Foto: Isabel Ramil
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Projeto visual: Laura Lucchese
fest i val de v i olão De 19 a 24 de setembro de 2015, o VII Festival de Violão da UFRGS, evento de destaque no cenário musical latino-americano, traz a Porto Alegre alguns dos maiores expoentes do instrumento. Diversas vertentes musicais serão apreciadas lado a lado, do choro do Trio Madeira Brasil ao violão campeiro de Yamandú Costa, Lúcio Yanel e Marcello Caminha. Didatas de renome, como Edelton Gloeden (USP) e Marcos Krönig Correa (UFSM), unem forças com os professores de violão da UFRGS e seus convidados. Na esfera internacional, teremos o duo A Corda (Noruega) e o multipremiado violonista francês Thibault Cauvin, além do consagrado violonista argentino Eduardo Isaac apresentando-se como solista da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA). A programação abarca concertos, masterclasses, oficinas, palestras, comunicações de pesquisa e mesas redondas, ocupando dois tradicionais espaços culturais da UFRGS: o Salão de Atos da Reitoria (Campus Central) e o Auditorium Tasso Corrêa (Instituto de Artes).
O VII Festival de Violão da UFRGS é realizado conjuntamente pelo Departamento de Difusão Cultural/PROREXT e pelo Programa de Extensão do Departamento de Música/Instituto de Artes, uma parceria de sucesso consolidada ao longo dos últimos quatro anos. Este trabalho em equipe nos tem permitido oferecer, anualmente, um festival de alto gabarito, para deleite tanto da comunidade porto-alegrense, quanto dos alunos e aficionados que vêm de várias partes do Brasil e do exterior especialmente para prestigiar o evento. Desejo a todos um ótimo festival. Daniel Wolff Coordenador do VII Festival de Violão da UFRGS
festival do violão Data: 19 a 24 de setembro Masterclasses, oficinas, palestra e comunicações: 9h as 18h Concertos: 20h Local: Sala II - Salão de Atos Auditorium Tasso Corrêa. 7
E v entos es p ec i a i s - M Ú S I C A
N ó soutros G aúc h os Sob o Frio de Vitor Vitor Ramil é talvez o maior artista contemporâneo do Rio Grande do Sul. Ele canta, toca, compõe e escreve; quatro verbos que parecem anunciar a multiplicidade de talentos ali reunidos. Diria mais um, quase que o principal: Vítor lê. Se aos 19 anos musicava textos de Jorge Luís Borges é porque já lia, entendia muito e já se identificava com a grande literatura. Vitor sabe encontrar as melodias para poemas de outros escritores, e o faz porque percebe a si mesmo no discurso alheio, reconhecendo-se no estranhamento. Ele já foi o irmão mais novo de Kleiton & Kledir, já aconteceu numa grande gravadora em seu primeiro disco, mudou-se para o Rio (desejo de muitos músicos daqui), mas também foi fazendo o movimento contrário, retornou à sua terra natal, que criou seu próprio selo para gravar. Livrou-se das demandas externas para poder dar conta das internas. Quando Vitor Ramil enunciou a expressão “Estética do Frio”, foi como se muitas das nossas indagações existenciais e identitárias passassem a encontrar um abrigo. Esse sentimento de melancolia, essa sensação de não-pertencimento, de algo que nos foi subtraído, de uma tradição formada por pedaços de ausências, tudo precisava ser nomeado.
De nossos artistas do Estado, dificilmente algum se debruçou tanto sobre a questão da identidade como Vitor. Por essa razão, o evento NósOutros Gaúchos, promovido pelo Instituto APPOA e pelo Departamento de Difusão Cultural da UFRGS, não poderia terminar de outra maneira: um show de Vitor Ramil conversado, aos moldes do que tivemos com Gilberto Gil em 2014, percorrendo toda a discografia, uma vez que sua obra passou e passa por questionamentos. Ouvir o Vitor sempre é engrandecedor. Conversar com alguém que tem bastante leitura e capacidade de reflexão, também. Ter as duas coisas numa mesma noite, ali no Salão de Atos, na sala de casa, enquanto tentamos descobrir quais façanhas nossas servem de modelo a toda terra, bah, é imperdível. Flávio Azevedo, Professor de Literatura
Aula-espetáculo Vitor Ramil com mediação de Flávio Azevedo Data: 03 de outubro de 2015 Horário: 20h Local: Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110 Informações: 3308.3034 Foto: Cláudio Etges
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Foto: divulgação
N ó soutros G aúc h os Concerto Renato Borghetti e Fábrica de Gaiteiros Borghettinho iniciou na música aos dez anos de idade, tocando a gaita-ponto. Em pouco tempo já se tornou atração no CTG 35 e sua carreira foi se consolidando no cenário efervescente dos festivais de música nativista dos anos 80 no RS. Seu primeiro álbum lançado alcançou a marca de cem mil cópias e ganhou o primeiro disco de ouro da história da música instrumental brasileira. Já tocou ao lado de Sivuca, Dominguinhos, Elba Ramalho e Alceu Valença no Projeto Asa Branca; e representou o sul do país no Projeto Brasil Musical ao lado de Paulo Moura, Hermeto Pascoal, Wagner Tiso e Egberto Gismonti. Com uma carreira internacional sólida, Borghettinho leva as raízes gaúchas aos mais diversos países do mundo com a sonoridade do seu acordeon que tem essência nos ritmos como vanerão, chote, milonga e chamamé.
Ao lado de Daniel Sá nos violões, Pedrinho Figueiredo na flauta e sax e Vitor Peixoto nos teclados, Renato Borghetti juntamente com a Fábrica de Gaiteiros se apresenta no projeto que discute a identidade do gaúcho de modo interdisciplinar.
Concerto Renato Borghetti e Fábrica de Gaiteiros Data: 03 de outubro de 2015 Horário: 11h Local: Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110 Informações: 3308.3034
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REFLEXÃO
N ó soutros G aúc h os Os encontros mensais do Projeto NósOutros Gaúchos iniciaram no mês de maio, abordando o tema através de olhares de pesquisadores, artistas, escritores, psicanalistas e professores que por meio de suas sistematizações estão contribuindo para nossas reflexões. Quem somos, como somos e como nos relacionamos; o nosso modo de ser, as nossas “identidades como gaúchos” e os mal-estares provocados por estas seguem nos encontros de setembro e outubro aprofundados e complexificados. NósOutros Gaúchos se revelou uma conversa densa e consistente
V E ncontro :
que desencadeou um movimento envolvendo diversos grupos. Em setembro, mês especial de comemorações de datas cívicas para o Rio Grande do Sul e para o Brasil, os debates seguem explorando ainda mais o tema da “identidade gaúcha”, mas desta vez através do olhar de nossos vizinhos, ao indagar como eles enfrentam também as suas questões. Em outubro, nossa conversa continua em um seminário para contribuir ainda mais com esta reflexão que ajuda a nos reposicionar e até mesmo superar as cristalizações imaginárias e ampliar o conjunto de nossas possiblidades.
Quais as questões e sintomas sociais de nossos vizinhos e como os enfrentam?
Neste quinto e último encontro, o potencial polissêmico de NósOutros Gaúchos será explorado em sua radicalidade. Serão discutidas as semelhanças e diferenças existentes entre nós gaúchos e nosotros gauchos, principalmente no que se refere à percepção dos fracassos e a forma como respondemos a eles. É sabido, por exemplo, que arrogância e ufanismo são modos usuais de tentar compensar, ou negar, situações desfavoráveis; é um engrandecer-se procurando ocultar a própria pequeneza. O problema é que ao ocultarmos nossas dificuldades, perdemos a oportunidade de enfrentá-las. Na Argentina e no Uruguai esta discussão sobre as razões da ocorrência de um sentimento generalizado de decadência e nostalgia dos tempos em que éramos mui buenos já tem uma longa tradição, e é com ela que queremos dialogar.
Co n v i da d o s :
É provável que estas questões nos conduzam à análise dos referenciais éticos que nos orientam, e que definem as modalidades de laços sociais que estabelecemos. Nos países vizinhos, como aqui, impõe-se a interrogação acerca do que faz obstáculo à construção solidária de objetivos comuns e ao convívio não-belicoso entre os vários outros que nos constituem. Tendo já passado pelos debates realizados nos quatro encontros temáticos anteriores, quando o ethos gaúcho foi analisado a partir de seus determinantes e formas expressivas, tornase interessante agora, finalizando este ciclo, confrontarmo-nos com esta alteridade tão próxima, representada pela experiência dos outros gauchos.
A l f r e d o j e r u s a l i n s k y, L i z N u n e s Ra m o s , M á r i o D e lga d o, R ua l d o M e n e gat
Dia: 09 de setembro Horário: 20h30min Local: Salão de Festas da UFRGS Av. Paulo Gama 110 – 2º andar Inscrições: http://www.ufrgs.br/difusaocultural/nosoutrosgauchos/encontros.php Informações: 3308.3034 VAGAS LIMITADAS
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Projeto Visual: Christiano Pozzer
N ó soutros G aúc h os Ao longo de cinco meses, através de cinco encontros o projeto NósOutros Gaúchos mobilizou pessoas com ideias, pesquisas e opiniões em torno da reflexão dos nossos sintomas sociais, dos malestares produzidos pela construção social de nossa identidade gaúcha, dos conflitos e das expressões culturais e como em um jogo de espelhos, qual a visão dos outros [gaúchos] sobre os modos de ser dos gaúchos. Em outubro, a exemplo dos gran finales faremos o Seminário Nós Os Outros para conversar com “nossos outros” cujo olhar é fundamental para a constituição de “nós mesmos”.
Neste Seminário faremos uma sistematização do percurso do projeto e convidamos como palestrantes: Caterina Koltai, socióloga, psicanalista e autora do livro Psicanálise e Política: o estrangeiro; Gerardo Caetano Hargain, cientista político e historiador uruguaio; José Miguel Wisnick, compositor, músico e escritor; e Luís Augusto Fischer, escritor, ensaísta e professor de teoria literária. Os convidados debaterão a construção da identidade moderna do gaúcho estabelecendo relações entre os seus ramos de conhecimento.
Data: 03 de outubro de 2015 Horário: das 09h00 às 17h00 Local: Salão de Festas da UFRGS Av. Paulo Gama 110 – 2º andar Inscrições: http://www.ufrgs.br/difusaocultural/nosoutrosgauchos/encontros.php Informações: 3308.3034 VAGAS LIMITADAS
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E v entos es p ec i a i s - reflexão
U F R G S C r i ança A UFRGS abre seus espaços pelo terceiro ano consecutivo para a comunidade universitária trazer seus pequenos. Com o propósito de agregar esforços nas iniciativas de retomada do “ato de brincar”, a Universidade monta um grande parque de ações esportivas e culturais. A ação intitulada UFRGS Criança tem como público alvo crianças de até 12 anos, filhos de integrantes da Comunidade Universitária da UFRGS, tanto para servidores (docentes e técnicoadministrativos) como para alunos. As atividades serão compostas por jogos, brincadeiras e roda de leituras. Nesta edição iremos realizar na ESEF, parceira desde a criação do projeto, que neste ano estará comemorando seus 75 anos, e oferecerá diversas ações esportivas para integrarem a programação. Confira abaixo as modalidades que seu pequeno poderá se inscrever:
UFRGS CRIANÇA Data: 03 de outubro – sábado Horário: das 09h às 15h Local: ESEF – Rua Felizardo, 750 - Jardim Botânico Os ingressos serão distribuídos para a comunidade universitária a partir do dia 14/09 nos seguintes locais: Departamento de Difusão Cultural/ DDC – Mezanino do Salão de Atos, Creche e ESEF. OBS: Para retirar o ingresso é necessário a apresentação do cartão UFRGS.
• Futebol • Futebol de Salão • Judô • Ginástica Olímpica ( Solo, Fosso, Trampolins) • Ballet • Danças Folclóricas e contemporâneas • Handebol • Basquete • Tênis • Natação (Piscina pequena) • Corrida de Sacos, pula corda e atividades recreativas diversas • Jogos Cooperativos • Músicas • Contação de histórias • Atividades para os pais • Visitas as dependências do Lapex • PIC-NIC coletivo (traga seu lanche para integrar este momento de integração) Cada oficina terá a duração entre 1 h e 1h30 – programe-se.
Arte: Rodrigo Nunes
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P R O G R A M A Ç Ã O E S P E C I A L - III E N C O N T R O D E C I D A D E S E U N IV E R S I D A D E S
P R O G R A M A Ç Ã O C U LT U R A L D O III E N C O N T R O D E C I D A D E S E U N IV E R S I D A D E S
Estimulado pelas premissas que estruturam a Rede de Mercocidades, sintetizadas no objetivo de fomentar a participação das cidades associadas ao processo de integração regional do Mercosul, a proposta da programação cultural se baseia no conceito de Conhecimento e Reconhecimento das Cidades e Universidades em Rede. Unindo as dimensões simbólica, econômica e cidadã da cultura com a ação cultural provedora dos recursos ao estímulo da dialogia, a proposta está assentada no compromisso de desenvolver as condições imperativas às trocas culturais que promovam o conhecimento e o reconhecimento da diversidade cultural que colore os horizontes das experiências dos participantes, tendo a cidade de
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Porto Alegre como palco e objeto das vivências a serem instigadas. Desenvolvida ao longo dos três dias do encontro, a proposta da programação sustenta a arte e a cultura como esferas essenciais ao pleno desenvolvimento regional do Mercosul, sendo os tempos e espaços das trocas culturais momentos de excelência na constituição de um modo de ser estritamente comprometido com o respeito à diversidade e aos direitos culturais, elementos essenciais à experiência democrática.
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VI D E O I N S TA L A Ç Ã O C I D A D E S E U N IV E R S I D A D E S
E XPOSIÇÃO CIDADES E U N IV E R S I D A D E S
Esta vídeoinstalação apresentará relatos de pessoas ou coletivos participantes do Encontro. Organizada em display interativo, tem por objetivo, através da construção coletiva, oferecer um mosaico de imagens e sons das diferentes cidades representadas no evento, expressando especificidades e paralelismos na atual experiência urbana do Mercosul. Ao término da exposição, serão elaborados videopostais com o material apresentado.
Organizada por Elaine Tedesco (Instituto de Artes da UFRGS), esta exposição reunirá obras de diferentes artistas que, através da fotografia, lançam múltiplos olhares sobre as cidades e seus habitantes. Será montada em estrutura expositiva externa com imagens de 150 X 100 cm, estando em sintonia com a imersão do Campus Centro da UFRGS na malha urbana de Porto Alegre e o consequente trânsito da comunidade acadêmica e da população local.
Data: de 07 a 09 de outubro. Horário: das 9h às 18h30min. Local: Saguão do Salão de Atos da UFRGS.
Data: de 07 de outubro a 20 de novembro. Horário: das 7h30min às 22h30min. Local: Pátio Central do Camus Centro da UFRGS.
Foto: Luiz Achutti Projeto Visual: Christiano Pozzer
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Foto: Gabriel Dienstmann e Natália Utz
CICLO DE FILMES CIDADES E U N IV E R S I D A D E S
ECOPOÉ TICA: ARTE E S U S T E N TA B I L I D A D E E M INTERVENÇÕES URBANA S
A Sala Redenção – Cinema Universitário contará com uma programação para promover o debate e a reflexão sobre a relação entre o espaço (cidade) e as pessoas. Queremos reunir por meio de diferentes materiais audiovisuais, diversas iniciativas de grupos e organizações da sociedade civil nas cidades e universidades para o desenvolvimento e a melhoria da vivência no espaço urbano. A programação se organizará em dois eixos:
Relacionando a questão ambiental na programação cultural do Encontro, o projeto Ecopoéticas, desenvolvido por Rossendo Rodrigues (artistapesquisador vinculado ao IA/UFRGS), busca por poéticas de sustentabilidade no ambiente urbano através da realização de performances de intervenção urbana.
1. Exibição de vídeos de projetos, de intervenções poéticas e artísticas nascidas justamente dos conflitos e problemas urbanos enfrentados por cada uma das cidades que fazem parte do Encontro. 2. Mostra cinematográfica: exibição de títulos de ficção e de documentários. Tânia Cardoso e Giovani Borba, curadores Sala Redenção - Cinema Universitário
Data: 07 de outubro. Horário: das 16h às 18h. Local: Sala Redenção - Cinema da Universidade Campus Centro da UFRGS. 16
Para esta ocasião, Rossendo adaptará a performance “Ritual de Sobrevivência Urbana”, uma metáfora dos pequenos rituais cotidianos que permitem levar a vida adiante no ambiente urbano. Um pescador em uma ilha de lixo, a busca pelo alimento físico e espiritual em meio à degradação. O gesto que equilibra-se entre a dança e a luta, o remar enquanto macro signo de mobilidade, desenvolvimento do ser/estar viajante e jornada.
Data: de 07 de outubro a 20 de novembro. Horário: das 7h30min às 22h30min. Local: Pátio Central do Camus Centro da UFRGS.
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PROJETO TL ALOQUE
PROJETO GUAÍBA
Coordenado por Marcela Morado, artista visual e aluna do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRGS, o projeto se baseia na mitologia mexicana, onde tlaloques são os ajudantes de Tlaloc, o deus da chuva, encarregados de distribuir a chuva sobre a terra em vasilhas. Sobre esta metáfora e integrada à programação cultural do encontro, a ideia estimula uma intervenção de recordação cultural participativa, onde o resultado final estará relaciona com as muitas mãos envolvidas na confecção e montagem de diversas bandeirolas em TNT.
A proposta de Ricardo Moreno, artista visual e aluna do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRGS, será confeccionar as letras que formam a palavra Guaíba em estruturas metálicas com telas gradeadas de, aproximadamente, 2,5m de altura. Como forma de sensibilização artística, o interior das estruturas será preenchido com garrafas pets, como lixeiras, conotando a forma em que a sociedade tem interagido com suas águas. Após o Encontro, a intervenção continuará no local de exposição.
Data: 08 de outubro. Horário: a partir das 14h30min. Local: Margens do Guaíba, próximo à Usina do Gasômetro.
Data: 08 de outubro. Horário: a partir das 14h30min. Local: Margens do Guaíba, próximo à Usina do Gasômetro.
Foto: Ricardo Moreno
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E N C O N T R O D E TA M B O R E I R O S
CONCERTO SPOK FRE VO O R Q U E S T R A E R E N AT O BORGUET TI
Associando o importante papel que a percussão assume na cultura de diferentes grupos presentes no Mercosul, bem como os saberes e fazeres em tambores intimamente ligados às populações afrodescendentes, este evento será um momento de trocas e mediações, ensejando novos ritmos e cadências entre os participantes e o público geral. Estão previstos a presença de percussionistas locais e de cidades representadas no Encontro.
A apresentação reunirá duas importantes referências de regiões distintas do Brasil. A Spok Frevo Orquestra bebe no frevo, música vibrante, de arranjos elaborados e raízes firmes, levando a tradição para o palco, nunca abrindo mão da liberdade. O gaiteiro Renato Borguetti, tendo na essência ritmos como vanerão, chote, milonga e chamamé, consolidou-se em uma dos mais firmes artistas brasileiros no exterior, levando a música gaúcha aos mais diversos cantões. Cruzando as culturas pernambucana e gaúcha, o concerto, através da interação cultural, remete ao conceito de conhecimento e reconhecimento, proposto para o Encontro Cidades e Universidades.
Data: 08 de outubro. Horário: 16h30min. Local: Praça Brigadeiro Sampaio, junto ao monumento do Tambor.
Senhas serão distribuídas a partir do dia 05 de outubro, no Mezanino do Salão de Atos da UFRGS. Limite de duas senhas por pessoa. Data: 08 de outubro. Horário: 20h. Local: Salão de Atos da UFRGS - Campus Centro. Foto: Marielen Baldissera
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E v entos es p ec i a i s - reflexão
obec - obser vat ó r i o de econom i a cr i at i va Conexões criativas Em meio a um mercado em que prepondera a homogeneização de bens e serviços, a percepção da criatividade como força propulsora para diferenciação de produtos, colocou em destaque a Economia Criativa. No Brasil, percebe-se, nos últimos anos, um aumento no debate acadêmico, bem como a construção de políticas públicas e formação na área. Assim, torna-se essencial trazer um espaço para reflexões sobre essa temática. No ano de 2014, com o intuito de qualificar o debate sobre Economia Criativa a nível local e contribuir para a formação de estudantes e gestores da área, o OBEC/ UFRGS realizou um curso de extensão sobre o tema. Através da explanação de conceitos teóricos, aliados a uma série de debates e apresentações de casos concretos, mostrou-se a importância que a Economia Criativa, bem como a Economia da Cultura, possui para o desenvolvimento da nossa sociedade. Em 2015, o OBEC/UFRGS, em parceria com o CEGOV, realizará um evento com o objetivo de dar seguimento ao debate no campo da Economia Criativa, dessa vez, por meio do intercâmbio de conhecimento entre a UFRGS e a Universidade de Valência, pretende-se realizar um workshop para o aprendizado de métricas para mensuração do setor criativo, voltado para os pesquisadores e atuantes na área. Workshop “Indicadores para Desenvolvimento de informação qualificada sobre Economia Criativa” Ainda que recente, o debate acerca da Economia Criativa têm tornado-se relevante na última década. Tendo em vista que não se trata de um setor específico, ou mesmo de atividades coesas entre si, torna-se essencial compreender o impacto econômico da Economia Criativa, nas cidades brasileiras, para que sirva de incentivo e auxílio à construção de políticas públicas adequadas aos diferentes setores abrangidos. Dessa forma, existe a necessidade de criar indicadores e dados qualificados sobre as atividades produtivas de Economia Criativa. Assim, o workshop partirá do aporte teórico-metodológico desenvolvido na Universidade de Valência, por meio dos projetos Sostenuto e Creative MED - ferramentas de coleta de dados - e análise de indicadores relacionados às atividades de
Economia Criativa. Os módulos serão ministrados pelos professores da Universidade de Valência, desenvolvedores das ferramentas de coleta de dados, a fim de compartilhar informações sobre as técnicas e metodologias de pesquisas direcionadas para a área. Ministrantes: Pau Rausell e Raul Abeledo (Universidade de Valência, membros do EconCult) Pau Rausell Köster Economista e professor titular do Departamento de Economia Aplicada. Diretor da área de Pesquisa em Economia da Cultura e Turismo (Econcult). Publicou livros e artigos em revistas especializadas e na imprensa sobre temas relacionados com a comunicação e com a cultura. Já participou de diversos seminários e conferências internacionais sobre temas relacionados às cidades criativas, relações entre cultura, inovação e desenvolvimento e o impacto econômico sobre a cultura. Raul Abeledo Doutor em Ciências Econômicas e Mestre em Estratégias e Gestão do Meio Ambiente. Especializado em desenvolvimento local, sustentabilidade e planejamento cultural. Autor da tes: “ A Agenda 21 como estratégia para o desenvolvimento sustentável local: do meio ambiente a cultura”. Raul é Pesquisador e Coordenador de projetos europeus e internacionais do Enconcult. Leandro Valiati Economista e professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFRGS, sendo também professor convidado, consultor e pesquisador em diversas instituições nacionais e internacionais, entre elas a Fundação de Economia e Estatística do RS, Faculdades de Campinas (FACAMP-SP), Universidade de Valência- Espanha, Ministério da Cultura, UNESCO e OEI. Membro da Associação Internacional de Economia da Cultura (ACEI) e da Sociedade de Estudos socioeconômicos Avançados (SASE). Mais informações: ufrgs.br/obec
Informações: Data: 29 de Setembro a 02 de Outubro de 2015 Local: Auditório da Faculdade de Economia da UFRGS
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artes v i sua i s
un i foto Vias Mortas “Sujei, cortei, queimei, arranquei, joguei, acendi, comi, amassei, caí, desmontei, abri, virei, manchei, quebrei, arranquei - e me adonei da história alheia.” Giovanna Pozzer
A jovem fotógrafa Giovanna Pozzer entrega seu olhar atento ao percuso perdido pelo tempo. A exposição que integra o Projeto Unifoto em setembro é uma revisão da arqueologia, quando em sua definição não mais reside a busca pela verdade. A interpretação é conduzida pela construção lírica dos quadros, como um drama composto por retalhos de textos menores. Ao libertar sua curiosidade, não vê obstáculos em invadir fronteiras que hoje guardam a escória do homem, suas “máquinas cotidianas” que já não movimentam os dias. Ainda que incisiva, seus limites são claros: adentrar sem olhar para trás, não alterar o que está à frente, aprofundar-se na história do lugar com cautela, registrar tudo.
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A exposição Vias Mortas, resultado de um amplo estudo de campo na região metropolitana de Porto Alegre, apresenta as imersões da fotógrafa em ambientes ambandonados. Três caminhos serão indicados, aliados à narrativa livre, interpretação de ações possíveis, cunhadas poeticamente.
Data: de 21 de setembro a 23 de outubro. Horário: das 8h às 18h. Local: Saguão da Reitoria da UFRGS.
Mulheres nas Ações do DEDS: Tess(c)ituras Coletivas
A exposição fotográfica “Mulheres nas Ações do DEDS: Tess(c)ituras Coletivas” apresenta o universo feminino nas ações realizadas pelo Departamento de Educação e Desenvolvimento Social – DEDS. Esta mostra propõe um momento privilegiado de memórias, descobertas e permanências. No título da mostra, as palavras tecituras e tessituras, substantivos femininos que trazem em seus significados, respectivamente, urdidura e trama de um tecido e composição e construção musical, contemplam o universo feminino em destaque, revelando a pluralidade das diferentes histórias de vida e de luta de mulheres participantes dos projetos do DEDS, como partes de uma construção cidadã. As imagens fazem parte do acervo do DEDS e registram a presença e a atuação de mulheres em seus projetos de extensão num recorte temporal de 2011 até 2015. As fotografias revelam tess(c)ituras de mulheres cujas memórias, belezas, fragilidades, fortalezas e
culturas consagram a identidade das comunidades que representam. São mulheres que semeiam ideias, cultivam esperança e partilham conosco sua sabedoria inquestionável.
Data: de 26 de outubro a 27 de novembro. Horário: das 8h às 18h. Local: Saguão da Reitoria da UFRGS.
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Filme: Das crianças Ikpeng para o mundo
C I N E C A R A M E L O – II F est i val i nfantoju v en i l de c i nema de Porto A legre O Cine Caramelo - Festival infantojuvenil de cinema de Porto Alegre, é um festival para crianças, adolescentes e para os adultos que com eles convivem – especialmente pais e educadores, proporcionando momentos de fruição artísticocultural de qualidade e reflexão sobre os temas da infância e juventude. Esta segunda edição do Cine Caramelo acontece na Sala Redenção - Cinema Universitário, trazendo muita diversão nas sessões infantojuvenis com filmes que abrem espaço para a reflexão acerca de temas como diversidade cultural, cuidado com o meio-ambiente, valorização da amizade, afeto e amor à família. Um dos destaques da programação é o média-metragem Das crianças Ikpeng para o Mundo (2001), filme integrante da Coleção Cineastas Indígenas para Jovens e Crianças, realizado pelo projeto Vídeo nas Aldeias com o apoio da Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, da UNESCO. Para o público adulto, sessões de filmes contemporâneos que refletem sobre infância, juventude e educação. Cinco documentários resgatam o trabalho e o pensamento de pedagogos e educadores do Brasil e da Argentina que buscaram reinventar a escola convencional. Já o filme Quando sinto que já sei (2014) mostra iniciativas atuais que 22
estão acontecendo Brasil afora e que estão criando novas abordagens e caminhos para uma educação mais próxima da participação cidadã, da autonomia e da afetividade. O Cine Caramelo e o Departamento de Educação e Desenvolvimento Social (UFRGS) realizam em conjunto uma sessão do filme A Batalha do Passinho (2013), eleito Melhor Filme na Mostra Novos Rumos da Première Brasil – Festival do Rio 2012, trazendo ao público o universo das manifestações culturais de jovens da periferia. A primeira edição do CINE CARAMELO aconteceu em 2013 (financiamento do Edital SEDAC 2/2012 – Pró-cultura RS FAC para Sociedade Civil). Houve, ainda, uma versão itinerante do projeto em 2014 (Edital SEDAC 7/2014 Movida Cultural – Pró-cultura RS FAC). Esta segunda edição do CINE CARAMELO está sendo realizada através de uma importante parceria com o Departamento de Difusão Cultural (UFRGS) e do Departamento de Educação e Desenvolvimento Social (UFRGS), com produção da Bureau de Cinema e Artes Visuais, curadoria e direção geral de Andreia Vigo. Andreia Vigo, curadora Cine Caramelo.
CINEMA
setembro Cine Caramelo - II Festival Infantojuvenil de Cinema de Porto Alegre das crianças ikpeng para o mundo 1 de setembro – terça-feira – 14h15 (MT, 2001, 35 min) Dir. Kumaré Ikpeng, Karané Ikpeng, Natuyu Y. Txicão Com graça e leveza, as crianças da etnia Ikpeng mostram suas famílias, suas brincadeiras, suas festas, seu modo de vida. + Roda de conversa com Liana Utinguassú de ascendência guarani, desenvolve há mais de 20 anos intercâmbios com diferentes etnias no Brasil e Américas.
Paulo freire contemporâneo 1 de setembro – terça-feira – 16h (SP, 2006, 52min) Dir. Toni Venturi Um tocante documentário sobre o pensamento e antropologia do pedagogo Paulo Freire. MITÃ 1 de setembro – terça-feira – 19h 2 de setembro – quarta-feira – 16h (MS, 2013, 52min) Dir. Lia Mattos e Alexandre Basso Uma poética da infância inspirada por Fernando Pessoa, Agostinho da Silva e a etnomusicóloga e educadora Lydia Hortélio, trazendo importantes ideias sobre educação, natureza, espiritualidade e a cultura da criança.
Sinfonia amazônica 2 de setembro – quarta-feira – 14h15 (RJ, 1951, 75min) Dir. Anélio Lattini Primeiro longa-metragem animado
da história do Brasil. Apresenta sete lendas amazônicas (Lenda da noite, lenda da formação do rio amazonas, lenda do fogo, leda da caapora, lenda do jabuti e da onça, lenda da iara e lenda do arco-íris). BRICHOS - A FLORESTA É NOSSA 3 de setembro – quinta-feira – 14h15h (PR, 2012, 81 min) Dir. Paulo Munhoz Armados de coragem, inteligência e bom humor, um trio de animais adolescentes formado por um jaguar, um quati e um tamanduá, encaram o desafio de defender o futuro da sua cidade, ameaçada de perder sua floresta para exploradores internacionais. RUBEM ALVES - O PROFESSOR DE ESPANTOS 3 de setembro – quinta-feira – 16h (DF, 2013, 45min) Dir. Dulce Queiroz Os sonhos, ideias e realizações de Rubem Alves, um dos maiores pensadores contemporâneos da educação no Brasil. QUANDO SINTO QUE JÁ SEI 3 de setembro – quinta-feira – 19h (SP, 2014, 78min) Dir. Antônio S. Lovato, Raul Perez e Anderson Lima O documentário registra práticas educacionais inovadoras que estão ocorrendo pelo Brasil. A obra reúne depoimentos de pais, alunos, educadores e profissionais de diversas áreas sobre a necessidade de mudanças no tradicional modelo de escola. + Sessão comentada com Thiago Berto - Fundador da Cidade Escola Ayni - Educação e Sustentabilidade. Mediação Gabriel de Andrade Junqueira Filho, Pedagogo, doutor em psicologia da educação pela PUC-SP, professor da Faculdade de
Educação da UFRGS. AS AVENTURAS DO AVIÃO VERMELHO 4 de setembro – sexta-feira – 14h15 (RS, 2014, 90min) Dir. Frederico Pinto e José Maia Fernandinho acabou de perder a mãe, e seu pai não sabe como confortá-lo. Um dia, ele dá ao filho um livro que marcou sua infância, sobre um capitão que está preso num lugar muito perigoso. A bordo do Avião Vermelho e junto com seus brinquedos favoritos, Fernandinho decide salvar o Capitão Tormenta. Ao longo dessa jornada, ele descobre o prazer da leitura, a importância de ter amigos e o amor do pai. LA ESCUELA DE LA SEÑORITA OLGA 4 de setembro – sexta-feira – 16h (Argentina, 1991, 48 min) Dir. Mario Piazza O documentário apresenta o trabalho de Olga Cossettini (18981987), professora argentina de Santa Fé vinculada às posições mais democráticas da “escola nova”, que transformou uma escola pública de um bairro operário em um lugar de liberdade e formação artística única em seu tempo. Vocacional – uma aventura humana 4 de setembro - sexta-feira - 19h (SP, 2011, 77 min) Dir. Toni Venturi A experiência de Maria Nilde Mascellani, uma das mais importantes pedagogas contemporâneas, com os colégios Vocacionais do estado de São Paulo que na década de 60.
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setembro Em Cartaz César deve morrer 8 de setembro- terça-feira – 16h 9 de setembro- quarta-feira – 16h 10 de setembro- quinta-feira – 19h 11 de setembro- sexta-feira – 19h
(Cesare Deve Morire, Itália, 2012, 76min) Dir. Paolo Taviani e Vittorio Taviani O filme, que mistura teatro, documentário e drama, encena uma versão livre da peça Julius Caesar, de Shakespeare, onde os atores são detentos da ala de segurança máxima da prisão de Rebibbia, na Itália.
sete Caixas 8 de setembro- terça-feira – 19h 10 de setembro- quinta-feira – 16h 11 de setembro- sexta-feira – 16h
(7 Cajas, Paraguai, 2012, 100min) Dir. Juan Carlos Maneglia e Tana Schembori. 24
Víctor, um carreteiro de 17 anos, se distrai imaginando ser famoso e admirado na televisão de uma loja de DVD’s em pleno Mercado 4, o que causa a perda de um cliente para outro carreteiro que se adiantou. O mundo do mercado é hostil, competitivo e há milhares como ele esperando levar as compras dos clientes em troca de uma pequena remuneração. Victor entende que necessita mover-se para conseguir algum dinheiro nesse dia. Então recebe uma proposta incomum.
Heli 14 de setembro- segunda-feira – 16h 15 de setembro- terça-feira – 16h 16 de setembro- quarta-feira - 16h 17 de setembro- quinta-feira – 19h 18 de setembro- sexta-feira – 19h
(México, 2013, 105min) Dir. Amat Escalante Passado em uma cidade no interior do México, assolada pelo
domínio do crime organizado, Heli acompanha a dura realidade de uma família que se vê tragicamente inserida em uma trama de corrupção e vingança.
A grande beleza 14 de setembro- segunda-feira – 19h 15 de setembro- terça-feira – 19h 16 de setembro- quarta-feira – 19h 17 de setembro- quinta-feira – 16h 18 de setembro- sexta-feira – 16h
(La Grande Bellezza, França, Itália, 2013, 142min) Dir. Paolo Sorrentino A história de um jornalista já idoso, que amargamente relembra sua apaixonada e perdida juventude. Em Roma, durante o verão, o escritor Jep Gambardella (Toni Servillo) reflete sobre sua vida.
Filme: Miss Violence
E se vivêssemos todos Juntos 21 de setembro- segunda-feira – 16h 24 de setembro- quinta-feira – 16h 25 de setembro- sexta-feira – 19h
(Et Si On Vivait Tous Ensemble?, Alemanha, França, 2011, 96min) Dir. Stéphane Robelin Annie (Geraldine Chaplin), Jean (Guy Bedos), Claude (Claude Rich), Albert (Pierre Richard) e Jeanne (Jane Fonda) são melhores amigos há mais de quatro décadas. Enquanto os dois primeiros e os dois últimos são casados, o do meio é um tremendo solteirão convicto, que não se cansa de aproveitar a vida. Quando a saúde deles começa a piorar e o asilo se apresenta como solução para um deles, surge a ideia de todos morarem juntos.
A Criança
Miss Violence
21 de setembro- segunda-feira – 19h 22 de setembro- terça-feira – 16h 28 de setembro- segunda-feira – 16h 29 de setembro- terça-feira – 19h
22 de setembro- terça-feira – 19h 23 de setembro- quarta-feira – 16h 28 de setembro- segunda-feira – 19h 30 de setembro- quarta-feira – 16h
(L’enfant, Bélgica, França, 2005, 95min) Dir. Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne Bruno (Jérémie Renier) e Sonia (Déborah François) são dois jovens delinquentes que sobrevivem de pequenos roubos. Namorados, acabam de ter um bebê. Enquanto tentam lidar com a própria sobrevivência e da criança, descobrem uma nova forma de aplicar golpes: o bebê.
(Miss Violence, Grécia, 2013, 98min) Dir. Stéphane Robelin Aggeliki (Chloe Bolota) no seu aniversário de 11 anos se joga da varanda de casa com um sorriso no rosto. Sua família alega que não foi suicídio, mas sim um acidente e parece conformada com a morte da menina tentando, de todas as formas, continuar com suas vidas, perfeitamente organizadas. Em busca de respostas, promotores começam uma investigação para saber se foi, ou não suicídio e quais são os segredos obscuros que guarda essa família, aparentemente perfeita.
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CINEMA
PA R C E I R O S D A SAL A REDENÇÃO
Sessão Especial - NósOutros Gaúchos
Sessão DEDS + Cine Caramelo
Os Famosos e os Duendes da Morte
A Batalha do passinho
2 de setembro- quarta-feira – 19h (Brasil, 2009, 95min) Dir. Esmir Filho
9 de setembro - quarta-feira - 19h (RJ, 2013, 75 min) Dir. Emílio Domingos
Um garoto de 16 anos, fã de Bob Dylan, tem acesso ao restante do mundo apenas por meio da internet, enquanto vê os dias passarem em uma pequena cidade rural de colonização alemã, no sul do Brasil. Até que uma figura misteriosa o faz mergulhar em lembranças e num mundo além da realidade.
Criado por adolescentes das favelas cariocas, o passinho, explodiu em 2008 e desde então vem mudando a cara da periferia do Rio de Janeiro. Uma nova forma de dançar, o Passinho é a manifestação cultural carioca mais importante dos últimos 10 anos.
Debate após a exibição do filme com Fernando Mascarello, professor do curso de Realização Audiovisual da Unisinos, e com o escritor Ismael Caneppele, autor do roteiro do filme Os Famosos e os Duendes da Morte e do romance Música para Quando as Luzes se Apagam.
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CINEMA
Cinedhebate Direitos Humanos A Liga dos Direitos Humanos da Faculdade de Educação da UFRGS promove de agosto a novembro, em parceria com a Sala Redenção – Cinema Universitário, o CineDHebate Especial: Direitos Humanos à luz da obra de Milcho Manchevski. O renomado cineasta imprime ao longo de suas obras uma impressionante percepção sobre muitos dos principais temas que perpassam os desafios, os limites e os paradoxos que revelam a condição humana em toda a sua plenitude e vulnerabilidade. Milcho Manchevski é diretor, roteirista, fotógrafo e artista nascido em Skopje, Macedônia. Escritor e diretor de longas, curta-metragens, a série para televisão The Wire, filmes experimentais e dezenas de videoclipes. Autor das exposições de fotografias Rua, e Cinco gotas de sonho, e livros que acompanham as exposições. Escreveu O fantasma de minha mãe, e Verdade e Ficção: Notas sobre a fé excepcional na arte. Criou o grupo de arte performática 1AM. Todos os seus filmes ganharam prêmios internacionais, com exibições em centenas de festivais e distribuição em cerca de 50 países. Seu trabalho integra o currículo de várias universidades e foi tema de duas conferências acadêmicas, em Firenze e Leipzig. Lecionou em várias universidades, cinematecas, museus e institutos de
arte. É Doutor Honoris Causa na Gerasimov Institute of Cinematography/VGIK em Moscou, Russia. Manchevski foi agraciado com o Prêmio Madre Teresa para trabalho humanitário (2002) e Embaixador da Cultura da República da Macedônia (2007). Atualmente, coordena o Departamento de Direção no Programa de Pós-Graduação em Cinema na Tisch School of the Arts/New York. Giancarla Brunetto, coordenadora da Liga dos Direitos Humanos UFRGS
Pó 23 de setembro- quarta-feira – 19h (Dust, Macedônia, Itália, 2001, 127min) Dir. Milcho Manchevski Dois contos sobre redenção que se cruzam, no intervalo de um século. No final de 1800, dois irmãos em disputa pela mesma mulher. Ela casa com um deles, e o outro, um pistoleiro, torna-se soldado na Macedônia, onde ajuda os turcos a manterem os cristãos na linha, em troca de dinheiro. Uma idosa à beira da morte na moderna Manhattan conta a história de Lucas para Edge, um jovem ladrão que roubou seu apartamento para pagar policiais corruptos. Ele a escuta na esperança de que ela lhe diga onde está guardado o ouro que ela deve ter.
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mostra A K I R a kurosaw a A Sala Redenção – cinema Universitário, em parceria com Sesc/RS, apresenta nas três últimas semanas do mês de outubro a Mostra Akira Kurosawa. O diretor é um dos mais importantes realizadores da história do cinema japonês e mundial, influenciando cineastas de todas as partes do mundo. Kurosawa nasceu em um subúrbio de Tóquio. Filho de diretor de uma escolar militar, sua família descendia de uma linhagem de antigos samurais, teve uma formação eclética, com contato com a cultura ocidental, sobretudo através do cinema. O cineasta iniciou pela pintura, chegando a frequentar o Centro de Pesquisas de Arte Proletária, quando mais tarde teve que desistir de sua formação por questões financeiras. De qualquer forma, a relação com a pintura o acompanhou em toda sua vida, marcando profundamente sua obra fílmica. Não apenas a pintura como também a literatura. Durante os anos que atuou como assistente, Kurosawa trabalhou com um grande número de diretores, sendo que a sua maior influência foi Kajiro Yamamoto. Dos 24 filmes que realizou como assistente, 17 foram sob a supervisão de Yamamoto. Uma das grandes lições que recebeu do realizador foi que todo o diretor deveria dominar a escrita de roteiros. Lição esta que levou para sua carreira já que Kurosawa escreveu ou co-escreveu todos os
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seus próprios filmes, redigindo inclusive roteiros de outros realizadores também. Perfeccionista, participava de todas as etapas da realização de um filme. Ele dirigia, escrevia roteiros e desenhava os personagens e as batalhas, estava atento à fotografia e à posição da câmera e ao corte final de cada um de seus filmes. Começou em 1936 como assistente de diretor e não parou mais de filmar até sua morte em 1998. Seu primeiro filme foi Sugata Sanshirô (1943) e o ultimo foi Depois da Chuva (1999), finalizado postumamente por Takashi Koizumi, um e seus discípulos. Kurosawa foi um dos introdutores do gênero samurai no cinema, explorando temas como a honra. Bastante eclético, trabalhou com dramas históricos samurais, com adaptações literárias e conflitos contemporâneos. Ran (1985), um de seus filmes mais conhecidos, do qual ele mesmo dizia ser a obra de sua vida, rendeu-lhe uma homenagem no Festival de Cannes em 1985. Segundo ele, o filme foi baseado em adaptações de Rei Lear, de William Shakespeare. Na mostra exibiremos seis filmes de Akira Kurosawa, do período do pós-guerra. Rashomon (1954) marca uma mudança de público dos filmes do diretor. Escreveu o roteiro junto com jovem aspirante
Filme: Yojimbo
chamado Shinobu, que acabaria escrevendo mais nove filmes com o diretor. Baseado no conto experimental Dentro do Bosque, de Ryunosuke Akutagawa, conta a história de um samurai e do estupro de sua mulher. A riqueza do filme está em apresentar vários pontos de vistas conflitantes entre si, relativizando a verdade dos fatos. O filme foi premiado, em 1951, com o leão de Ouro, no Festival de Veneza, e o Oscar de melhor filme estrangeiro. Em 1952, Kurosawa leva seus roteiristas para morarem em uma pousada para criarem o roteiro de Os Sete Samurais (1954), considerado o primeiro filme de samurai propriamente dito. A narrativa é sobre uma vila de fazendeiros pobres que contrata um grupo de samurais para defendê-los contra um ataque de bandoleiros. Para esse filme foi dado um tratamento épico, com grande elenco e por ação extremamente detalha. O filme é considerado um dos maiores sucessos de Kurosawa e, também, um dos melhores filmes japoneses de todos os tempos. Trono Manchado de sangue (1956) é uma adaptação de Macbeth, de William Shakespeare, para um contexto asiático. A atuação dos atores inspiram-se nas técnicas estilizadas do teatro Noh. Após Os sete samurais, Kurosawa não havia mais conseguido cativar o publico japonês da mesma forma em função do clima pessimista e obscuro e
existencial de suas obras. Ele busca, então, realizar um filme mais leve, mais divertido com A Fortaleza Escondida (1958). Tal filme foi extremamente bem recebido pela crítica e pelo público, mesmo que hoje seja considerado uma das obras de menos peso de Kurosawa – embora tenha influenciados diretores como Jorge Lucas, com sua space opera Star Wars, Francis Ford Coppola Martin Scorcese, entre outros. Yojimbo (1961) trata de um samurai sem mestre, que caminha por uma vila do século XIX, dominada por duas facções violentas opostas. Com fortes influências do gênero western, o filme foi lançado em 1961 e obteve um grande sucesso, sendo o filme mais lucrativo do diretor, influenciando diretores como Serge Leone, já que muitos consideram Por um punhado de dólares (1966) como uma espécie de remake não autorizado do filme de Kurosawa. Sanjuro (1962) foi o primeiro de três filmes que Kurosawa adapta da obra de Shugoro Yamamoto. Um filme leve e mais perto de um filme convencional para a época, mesmo apresentando a história de luta de poder dentro de um clã samurai com fortes tintas cômicas. Akira Kurosawa morreu aos 88 anos e realizou 32 filmes. Tânia Cardoso de Cardoso e Giovani Borba, curadores da Sala Redenção - Cinema Universitário 29
cI N E M A
outubro CineF: Mostra Brasileiros
Trono Manchado de Sangue
Rashomon
15 de outubro- quinta-feira – 19h 16 de outubro- sexta-feira – 16h 23 de outubro- sexta-feira – 16h
13 de outubro- terça-feira – 16h 15 de outubro- quinta-feira – 16h 22 de outubro- quinta-feira – 19h
29 de outubro- quinta-feira – 16h (Kumonosu Jô, Japão, 1957,
(Rashômon, Japão, 1950, 88min) Dir. Akira Kurosawa O filme descreve um estupro e assassinato através de quatro testemunhas, incluindo o do próprio criminoso e o da própria vítima. A história se desvela em flashbacks conforme os quatro personagens — o próprio bandido (Toshiro Mifune), o samurai assassinado Kanazawa-no-Takehiro (Masayuki Mori), sua esposa Masago (Machiko Kyo) e o lenhador sem nome (Takashi Shimura) — recontam os eventos de uma tarde em um bosque.
Dir. Akira Kurosawa No Japão do século XVI, os samurais Washizu e Miki encontram uma feiticeira na volta para casa depois de vencerem uma batalha. Ela prevê que Washizu será o Senhor do Castelo do Norte. Esse é o início de uma sangrenta luta pelo poder. Adaptação da peça Macbeth, de Shakespeare.
Os Sete Samurais
Japão, 1958, 139min)
13 de outubro - terça-feira – 19h 20 de outubro - terça-feira – 19h 23 de outubro - sexta-feira- 19h (Shichinin no Samurai, Japão, 1954, 207min) Dir. Akira Kurosawa Durante o Japão feudal do século XVI, um velho samurai é contratado para defender uma aldeia. Contando com a ajuda de outros seis samurais, Kambei treina os moradores para resistirem a um novo ataque, que deve acontecer muito em breve.
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110min)
Fortaleza Escondida 16 de outubro- sexta-feira – 19h 19 de outubro- segunda-feira – 16h 22 de outubro- quinta-feira – 19h (Kakushi Toride No San-Akunin, Dir. Akira Kurosawa Ambientado no século XVI no Japão, um solitário samurai escolta uma jovem princesa fugitiva através do território inimigo.
Sanjuro 19 de outubro- segunda-feira – 19h 20 de outubro- terça-feira – 16h 27 de outubro- terça-feira – 16h (Tsubaki Sanjûrô, Japão, 1962, 96min) Dir. Akira Kurosawa Depois de superar todos os desafios de filme anterior, Yojimbo, o samurai Sanjûrô Tsubaki (Toshirô Mifune) une-se a um grupo de jovens idealistas que estão determinados a acabar com a corrupção que há em sua cidade.
Yojimbo 14 de outubro - quarta-feira – 16h 21 de outubro - quarta-feira – 16h 27 de outubro - terça-feira – 19h 30 de outubro - sexta-feira – 16h (Japão, 1961, 110min) Dir. Akira Kurosawa No Japão do século XIX, Sanjuro (Toshirô Mifune), um samurai errante, entra em uma pequena cidade rural. Ao descobrir pelo estalajadeiro que a cidade é dividida em duas gangues, Sanjuro coloca os dois lados em confronto, mas quando Unosuke (Tatsuya Nakadai), filho de um dos bandidos, chega à cidade com um revólver os esforços de Sanjuro ficam difíceis e ele sai da cidade.
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PA R C E I R O S D A SAL A REDENÇÃO 11º Dia Internacional da Animação em Porto Alegre Em sua 12ª edição no mundo e 11ª edição na capital gaúcha, o Dia Internacional da Animação é celebrado no Brasil e em outros mais de 30 países com uma sessão, simultânea e gratuita, de curtas-metragens de desenho animado nacionais e internacionais. No dia 28 de outubro, às 19h30, haverá exibições em mais de 240 cidades do país, a realização do evento é da Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA). Em Porto Alegre, as mostras serão exibidas na Sala Redenção – Cinema Universitário. Este é o maior evento simultâneo do gênero no país, que tem como principal objetivo difundir o cinema de animação, atraindo novos públicos e proporcionando aos espectadores o acesso a essa arte cinematográfica, institucionalizando esta data, como referência histórica da animação mundial no calendário de eventos culturais do Brasil.
Desde 2012, a Sala Redenção é parceira e sedia a programação do Dia Internacional da Animação em Porto Alegre no dia 28 de outubro. Neste dia, além da exibição das Mostras Nacionais e Internacionais 2015, haverá programação infantil durante a tarde. Saiba mais sobre a programação completa das mostras em http://www.abca.org.br/dia/ e sobre o que vai acontecer no Dia em Porto Alegre em: www.diadaanimacao.com.br https://www.facebook. com/DiaInternacionaldaAnimacaoPOA
28 de outubro – quarta-feira – 15h – mostra infantil 28 de outubro – quarta-feira – 19h30 – mostra oficial
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MOUC – Mostra Universitária de Curtas
DEDS
A Mostra Universitária de Curtas (MOUC) é um evento cultural voltado para o Cinema, sem fins lucrativos, tendo como principal objetivo dar visibilidade a curtas brasileiros produzidos por universitários de graduação em suas diversas disciplinas. Busca integrar estudantes de audiovisual e de interessados em cinema, divulgar o material a fim de estimular a produção desses alunos e destacar seus trabalhos além da sala de aula. A MOUC surgiu em 2012, criado e desenvolvido pela estudante de Publicidade e Propaganda da UFRGS, Juliana Balhego. Atualmente, a mostra foi aprovada como projeto de extensão da UFRGS, coordenada pela professora Miriam Rossini em conjunto com a aluna Juliana Balhego, contando com apoio de 16 colaboradores.
O ciclo de cinema Cultura De Periferia pretende mostrar o que é produzido na periferia das grandes cidades, a riqueza de caminhos e possibilidades para ser feliz. Cada um busca o seu através da música, dança, pintura, esporte. A criatividade está presente nessas trajetórias e os encontros nas comunidades ocorrem nos mais variados espaços: embaixo de um viaduto, em um bar na periferia, no meio da rua. O importante é expressar e compartilhar as emoções e sentimentos com aqueles que se interessam pelos mesmos temas ou estão abertos a novas manifestações. Precisamos rever a ideia de clandestinidade destas iniciativas e tentar rompê-la, por isso abrimos espaço para a reflexão sobre essas ações tão heterogêneas, com o intuito de acolher novas ideias e possibilitar uma melhor interlocução entre a Universidade e a sociedade. É uma oportunidade para tratarmos de questões políticas, econômicas, psicológicas e sociais de uma forma mais abrangente, compartilhando experiências que partem de realidades muito próximas e, às vezes, ignoradas. Diante de tudo isso, fica o questionamento: existe Cultura ou Culturas de Periferia? O que é Periferia?
A 3ª MOUC ocorrerá nos dias 23, 26, 27, 28, 29 e 30 de outubro deste ano, os filmes serão exibidos nos dias 29 e 30 na Sala Redenção - Cinema Universitário da UFRGS. Nos demais dias haverá palestras, com o intuito de promover a discussão e o maior entendimento da sintaxe cinematográfica, na FABICO/ UFRGS. Todas as atividades serão gratuitas. 29 de outubro – quinta-feira – 19h 30 de outubro – sexta-feira – 19h
Banca forte 14 de outubro- quarta-feira – 19h (The Bunch, Brasil, 2014, 55min) Dir. Giovani Borba Às vésperas de um festival de Rap, um grupo de jovens corre para vencer os desafios e proporcionar “um dia de paz” na comunidade. A amizade e o Rap como doutrina são meios de reflexão e manifesto, num empenho incessante de escapar das adversidades que a vida periférica proporciona.
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CineDebate Direitos Humanos - Direitos humanos à luz da obra de Milcho Manchevski Sombras 21 de outubro – quarta-feira – 19h (Shadows, Alemanha, Espanha, Macedônia, Itália, 2007, 120min) Dir. Milcho Manchevski Lázaro Perkov é jovem, bonito, tem uma bela esposa, um filho encantador, uma casa espaçosa e um bom emprego como médico num hospital. Mas, na tentativa de sempre corresponder às expectativas dos outros sobretudo a mulher e a mãe, também médica, não dá atenção a si mesmo. Quando ele sofre um acidente de carro, misteriosamente é salvo da morte certa. É então que sua vida começa a mudar
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Reitor Carlos Alexandre Netto
LEIA E PASSE ADIANTE
Vice-Reitor e Pró-Reitor de Coordenação Acadêmica Rui Vicente Oppermann Pró-Reitora de Extensão Sandra de Deus
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Vice-Pró-Reitora de Extensão Claudia Porcellis Aristimunha
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Diretora do Departamento de Difusão Cultural Claudia Mara Escovar Alfaro Boettcher
Equipe do DDC Carla Bello – Coordenadora de Projetos Especiais Edgar Wolfram Heldwein – Administrador da Sala Redenção – Cinema Universitário Lígia Petrucci – Coordenadora e curadora do Projeto Unimúsica Rafael Derois – Coordenador do Projeto Unifoto Sinara Robin – Coordenadora e curadora do Projeto Vale Vale! e do Projeto Reflexão Tânia Cardoso – Coordenadora e curadora da Sala Redenção – Cinema Universitário Colaborador Giovani Borba – curadoria da Sala Redenção – Cinema universitário Bolsistas André Nectoux Christiano Pozzer Gabriela Marluce Guilherme Bragança Laura Lucchese Naiane Weber Pedro Ferraz Renan Sander Renata Signoretti Veridiane Boniatti
Projeto gráfico Katia Prates Foto de capa Theo Tajes Diagramação Christiano Pozzer Laura Lucchese Ilustração pg. 3 Christiano Pozzer
Imagens da Mostra Akira Kurosawa e Em Cartaz cedidas pelo Sesc/RS. Programação sujeita a alterações. Apoio:
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