Agenda Cultural DDC - Maio e Junho/2019

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AGENDA C U LT U R A L

Maio Junho 2019


UFRGS 85 ANOS

COISA S ESSENCIAIS DA VIDA – EDIÇÃO ESPECIAL Elza Soares e Zé Miguel Wisnik A frase ‘coisas essenciais da vida’, mote da Série Depoimentos desenvolvida pelo Departamento de Difusão Cultural em 2002 e 2003, foi inspirada na obra Walden, do escritor americano Henry Thoreau, publicada em 1854. Nesse texto, o autor conta como viveu isolado durante dois anos. Ao deixar a cidade afastando-se do convívio social, Thoreau buscava, antes de mais nada, uma radical reflexão sobre o sentido de viver bem a vida. Naquele momento, marcado por uma rápida urbanização e industrialização, em que a tensão entre os confortos e os desconfortos do mundo moderno começava a surgir, Thoreau questionava a ideia de que uma vida bem vivida é sinônimo de acúmulo excessivo de bens materiais. A partir da obra de Henry Thoreau, concebemos o projeto ‘coisas essenciais da vida’, que tinha como proposta central o questionamento sobre o que pode ser considerado essencial na vida de hoje, marcada não só pelo excesso – e pelo desperdício – de tudo que é palpável, como alimentos e objetos, mas também pelo excesso de estímulos e informações. O consumo exacerbado, de um lado, e uma aguda carência, de outro, perceptível também no que se refere aos bens culturais, às produções simbólicas, tornava fundamental a possibilidade de um pensamento plural sobre o estado das coisas no mundo contemporâneo. Assim, artistas e pensadores das mais diferentes áreas foram convidados a dar o seu testemunho sobre o tema em encontros mensais em diferentes espaços da universidade. Participaram da Série Depoimentos: ‘coisas essenciais da vida’ o cineasta Beto Brant, cujo depoimento esteve associado à pré-estreia de seu último filme, O Invasor; o filósofo Nelson Brissac, criador do Arte/Cidade; o pesquisador e professor da ECA-USP, Teixeira Coelho; as artistas plásticas Elida Tessler e Maria Lucia Cattani; o psicanalista Contardo Calligaris; o jornalista Ruy Carlos Ostermann; e o escritor Armindo Trevisan. Em 2003, ano em que a programação voltou-se para a produção realizada por mulheres, participaram a cantora Elza Soares (acompanhada pelo compositor e professor e ensaísta Zé Miguel Wisnik), a poeta Alice Ruiz (acompanhada pela compositora Alzira Espíndola), as cineastas Liliana Sulzbach e Ana Luiza Azevedo, a filósofa Olgária Matos, a psicanalista Maria Rita Kehl e a diretora teatral Maria Helena Lopes. Hoje, passados mais de quinze anos, o tema continua atual e urgente. Por isso a ideia de reeditar um dos mais marcantes depoimentos da série: aquele realizado pela cantora e compositora Elza Soares ao lado de seu

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parceiro de inúmeros projetos, o ensaísta e compositor Zé Miguel Wisnik. Com 35 álbuns gravados (afora os compactos e coletâneas) e mais de 60 anos de carreira, Elza Soares é uma das maiores personalidades da história da música popular brasileira. Eleita a Melhor Cantora do Milênio pela BBC de Londres em 1999, Elza viu seus trabalhos serem aclamados pelo público e pela crítica. Um de seus discos mais recentes, A mulher do fim do mundo (2015), recebeu o Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira e o prêmio de Melhor Álbum pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA). Com um percurso sempre pautado pela ousadia, a artista se mantém atual e aberta a novas tendências, transitando também pelo rap e pelas experimentações com música eletrônica e incorporando temas relacionados ao preconceito étnico-racial, ao empoderamento feminino e à valorização das religiões de matriz africana. Zé Miguel Wisnik é músico, escritor e professor. Lançou os CDs José Miguel Wisnik (1993), São Paulo Rio (2000), Pérolas aos poucos (2003), Indivisível (2011) e Ná e Zé (2015). Fez música para cinema, teatro e dança, com destaque para as trilhas que compôs para o Grupo Corpo. Tem canções interpretadas por Elza Soares, Maria Bethânia, Gal Costa, Ná Ozzetti, Jussara Silveira, Mônica Salmaso, Eveline Hecker e parcerias com Chico Buarque, Caetano Veloso, Tom Zé, Guinga, Luiz Tatit, Alice Ruiz, Marcelo Jeneci. Entre seus livros publicados encontram-se O som e o sentido – uma outra história das músicas (1989), Sem receita – ensaios e canções (2004), Machado maxixe – o caso Pestana (2008), Veneno remédio – o futebol e o Brasil (2008) e o recente Maquinação do mundo – Drummond e a mineração. Wisnik é professor sênior de literatura brasileira na Universidade de São Paulo e atuou como professor convidado na Universidade da California (Berkeley) e na Universidade de Chicago. Recebeu mais de uma vez o Prêmio Jabuti de Literatura, o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte e o prêmio do Festival de Cinema de Gramado.

COISAS ESSENCIAIS DA VIDA | ELZA SOARES E ZÉ MIGUEL WISNIK Data: 26 de maio (domingo), às 20h Local: Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110 Retirada de senhas através da troca de 1kg de alimento não perecível por ingresso a partir de 20 de maio, das 9h às 18h, no Centro Cultural da UFRGS.


Fotografia: Flavio Dutra

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MĂšSICA

Identidade Visual: Larissa Ely

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U N I M Ú S I C A 2 019 Série cidade presente – a cidade que se vê, cidade que se escuta Cidades se constroem e se transformam não apenas na materialidade visível das edificações e dos traçados urbanos, mas também (e, talvez, sobretudo) nos modos de sociabilidade, nas diferentes práticas de interação entre grupos, pessoas, personagens. Seus pequenos rituais, suas festas, suas celebrações, sejam cotidianas ou extraordinárias, são marcas que revelam certos modos de vida. A cidade – obra coletiva de milhares de individualidades, perene e efêmera – é, a um só tempo, um lugar e a ação que nele e para ele se realiza. A série cidade presente – a cidade que se vê, a cidade que se escuta do Unimúsica 2019 foi pensada para Porto Alegre. Ou melhor, foi pensada por Porto Alegre: em seu interesse, em sua defesa. A programação, que marca também os 85 anos da UFRGS, teve como ponto de partida as múltiplas cenas e distintas geografias da música. Ao todo, serão oito concertos inéditos, concebidos conjuntamente – em uma espécie de “curadoria transversal” – pela grande equipe de diretoras e diretores, curadoras e curadores que aqui atuam. De um certo modo, o que veremos e escutaremos no palco do Salão de Atos é a própria cidade, com suas zonas de convergência e divergência, suas sobreposições de tempos, suas visibilidades e invisibilidades, suas tensões e cintilações. É trabalho, é força da vontade e é também promessa. Lígia Petrucci

Curadoria: Ana Laura Colombo de Freitas Andressa Ferreira Juarez Fonseca Lígia Petrucci Roger Lerina

Identidade Visual: Larissa Ely

PROGRAMAÇÃO RITMOS UNEM MUNDOS | 06 de junho Direção e curadoria do concerto: Biba Meira e Negra Jaque POR ENTRE OS SONS | 04 de julho Direção e curadoria do concerto: Pedro Figueiredo e Ras Vicente NOTAS PARA PORTO ALEGRE: SONS, MEMÓRIA E RESISTÊNCIA | 05 de julho Direção e curadoria do concerto: Ana Fridman e Catarina Domenici TOCANDO ALTO | 01 de agosto Direção e curadoria do concerto: Leo Henkin e Luciano Leães FLUXOS: MUSICALIDADES EM TRÂNSITO | 05 de setembro Direção e curadoria do concerto: Gutcha Ramil e Hique Gomez PAGO REVISITADO | 03 de outubro Direção e curadoria do concerto: Clarissa Ferreira e Texo Cabral COM SOTAQUE DO SUL | 07 de novembro Direção e curadoria do concerto: Antonio Villeroy e Paola Kirst SAMBA E CHORO PEDEM PASSAGEM | 12 de dezembro Direção e curadoria do concerto: Mathias Pinto e Pâmela Amaro

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MÚSICA

U N I M Ú S I C A 2 019 JUNHO

Ritmos unem mundos – Biba Meira e Negra Jaque A

música

brasileira

desde

sempre

esteve

encharcada de diversas culturas. E algumas dessas confluências, encontros e cruzamentos resultam em manifestações artísticas curiosas.

do país, com uma carreira brilhante. Juntas, estão criando este show onde o ritmo faz o elo, a ponte que liga essas trajetórias, une os mundos dessas duas artistas, musicistas, mulheres

Pois a Negra Jaque, há mais de dez anos

que lutam pela igualdade de gênero e que abrem o

mergulhada na cultura hip-hop e com uma carreira

espaço de fala para o mundo.

potente na cidade, uniu-se à não menos potente bateria de Biba Meira, baterista referência no sul

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Bebê Baugartem


Identidade Visual: Vinícius Strack

Elenco: Biba Meira: bateria e direção musical Negra Jaque: vocal e direção musical Julia Pianta: bateria e congas Glória Espíndola: bateria e chocalho Natália Damiani: acordeom Jon Boss: beatmaker e DJ Participação especial: Batucas MC Camilinha Backing vocal: Cristal Rocha Bruno Negrão Produção executiva e direção de palco: Fabiana Menini

UNIMÚSICA – RITMOS UNEM MUNDOS | BIBA MEIRA E NEGRA JAQUE Data: 06 de junho (quinta-feira), às 20h Local: Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110 Retirada de senhas através da troca de 1kg de alimento não perecível por ingresso a partir de 03 de junho, das 9h às 18h, no Centro Cultural da UFRGS ou no dia 03, das 9h às 17h, no ILEA (Campus do Vale).

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MÚSICA

S E X TA D E G R A U

O Centro Cultural é um espaço ainda novo, em constante construção e reinvenção. Dar vida a este lugar é um desafio que requer um olhar criterioso e criativo, buscando trazer diferentes movimentos para dentro deste local. Parte deste processo envolve também atentar para as particularidades do espaço; o prédio, construído em 1924 e recém revitalizado, possui uma grande importância arquitetônica, compondo os cenários imagéticos que ficam na memória de todos que vêm a este bairro.

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Construir uma programação que faça jus a este lugar requer uma boa dose de experimentação. Com isso em mente, nasceu, fruto de uma parceria entre o Departamento de Difusão Cultural e o Instituto de Artes, o Sexta Degrau. Explorando a escadaria do Centro Cultural - espaço pouco evidenciado, posto que se localiza nos “fundos” do prédio -, o objetivo do projeto é construir um ambiente de convivência através da arte e da cultura, promovendo espetáculos musicais e, em conjunto, uma feira artística (organizada pelo CADe UFRGS) e outros projetos que dialoguem com a proposta.


Partindo desta premissa, procuramos montar uma programação pautada por alguns elementos norteadores, como a valorização da cena independente, experimentação, construção coletiva e compartilhamento. O projeto vai ter uma frequência de duas vezes ao mês, sempre nas sextas-feiras; a programação irá intercalar entre espetáculos de música eletro-acústica e de música eletrônica. Confira e venha construir este projeto conosco!

PROGRAMAÇÃO: 03/05: Guará 17/05: Tabu + Débora Blank 07/06: MOIO 21/06: Eram + Pianki

SEXTA DEGRAU Horário: sextas, às 18h Local: Centro Cultural da UFRGS Av. Eng. Luiz Englert, 333

Identidade Visual: Larissa Ely

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MÚSICA

NÚCLEO DA CANÇÃO MAIO

Audição comentada do LP O Samba e suas origens, do grupo de suingue samba-rock gaúcho Pau-Brasil O Núcleo da Canção da UFRGS dá continuidade à programação de 2019 com a audição comentada do prestigiado LP O samba e suas origens, do grupo portoalegrense Pau–Brasil. Lançado em 1978, o disco projetou para todo o país o trabalho do sexteto gaúcho de suingue e samba-rock, responsável por alguns clássicos da música brasileira como “Grama Verde”, “Massagem”, “Tá na Hora”, entre outras. Os convidados dessa edição são Alexandre Rodrigues, cantor, baixista, violonista, compositor da formação original do Pau Brasil e Delma Gonçalves, letrista, poeta, parceira composicional dos integrantes do Pau-Brasil. Ambos comentarão, faixa a faixa, o LP de 1978, abordando diferentes aspectos: processos de composição, letra e música, arranjos e contexto de produção do álbum. Alexandre Rodrigues dividia as composições e vocais com os parceiros Bedeu (Jorge Moacir da Silva, 1946-1999) e Leleco Telles (Marco Aurelio da Silva Telles, 1949-2004). A ala rítmica do PauBrasil foi composta por Mestre Cy (Darcy Gonçalves), Nego Luiz (Luiz Roberto de Souza) e Leco do Pandeiro (Carlos Roberto Soares Pereira).

Fotografia: Ireno Jardim

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O encontro terá a mediação do músico e pesquisador Mateus Mapa, que em 2013 lançou o livro Suingue, samba-rock e balanço: músicos, desafios e cenários (Ed. Medianiz), fruto de dissertação realizada no programa de pós-graduação em música UFRGS.

AUDIÇÃO COMENTADA COM ALEXANDRE RODRIGUES E DELMA GONÇALVES | MEDIAÇÃO DE MATEUS MAPA Data: 22 de maio, às 19h Local: Centro Cultural da UFRGS Av. Eng. Luiz Englert, 333


Fotografia: Divulgação

JUNHO

A brasilidade em forma de canção - A formação do samba-enredo e as tensões do Brasil contemporâneo Jackson Raymundo é pesquisador e professor. Possui graduação e mestrado em Letras pela UFRGS e faz doutorado na mesma área na universidade. Seus estudos situam-se principalmente nos campos da Canção Popular, da História da Literatura e das Políticas Culturais. É autor de diversos textos sobre o carnaval e, em especial, sobre o gênero cancional samba-enredo. Sua dissertação de mestrado, A poética do sambaenredo – a canção das escolas de samba de Porto Alegre, foi pioneira ao tematizar na academia a canção carnavalesca da capital gaúcha. O artigo “Tribos singulares”, publicado em Zero Hora no carnaval de 2014, foi um dos vencedores do 3º Congresso Nacional do Samba. A pesquisa de doutorado, por sua vez, estuda as características formativas do sambaenredo das escolas de samba do Rio de Janeiro; a metodologia baseia-se na perspectiva formativa largamente presente no pensamento crítico brasileiro e, de modo especial, em sua expressão nos estudos literários. Através da construção de blocos de significado e da organização em tempos históricos, a pesquisa busca sintetizar os aspectos mais recorrentes de um gênero que conta com nove décadas de existência (o primeiro

concurso oficial é de 1932), que anualmente se renova e cuja concretização efetivamente se dá ao longo do desfile da escola de samba. No encontro, que contará com a medição de seu orientador, Luís Augusto Fischer, serão comentados dois sambas-enredo recentes que tiveram destaque tanto pela qualidade da canção quanto pela capacidade de interpretar a formação histórica do Brasil e suas tensões contemporâneas: “Meu deus, meu deus, está extinta a escravidão?”, da Paraíso do Tuiuti em 2018, e “Histórias para ninar gente grande”, da Mangueira em 2019.

A BRASILIDADE EM FORMA DE CANÇÃO – A FORMAÇÃO DO SAMBA-ENREDO E AS TENSÕES DO BRASIL CONTEMPORÂNEO, COM JACKSON RAYMUNDO | MEDIAÇÃO DE LUÍS AUGUSTO FISCHER Data: 13 de junho, às 19h Local: Centro Cultural da UFRGS Av. Eng. Luiz Englert, 333

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ARTES DA CENA

PROJETO CENA S MÍNIMA S MAIO

Experiências Epiphônicas

O som, especialmente o musical, tem em si um papel conectivo: liga, comunica, contextualiza, estabelece pontes intrapsíquicas, vinculando o dentro e o fora, o natural e o estrangeiro, os tempos e suas memórias, carrega em suas formas os diferentes constructos culturais, étnicos, tecnológicos, reflete e articula o profano e o sagrado. O som traz em si uma dimensão arquetípica fundadora: Big Bang! O Verbo fez-se luz! Nessa perspectiva, podemos pensar que estamos numa grande onda, que os orientais chamam de Divina Canção, somos partículas vibrantes da espuma ressoando na natureza rítmica da vida: nuvens de elétrons, moléculas digerindo moléculas, corações pulsantes, respiração, caminhamos pelos ritos do dia a dia, pensando e sentindo recorrentemente, participando de ciclos cósmicos... Não é à toa que o som simboliza essa dimensão cosmológica. Não temos pálpebras nas orelhas, escutamos antes de nascermos, enquanto dormimos, estamos envolvidos por um campo sonoro que não tem começo nem fim, vivemos através dele, somos constantemente atravessados por algo que é e passa e ao mesmo tempo é incorpóreo. E nesse movimento se revela a natureza profunda e substancial dos meios e coisas, ressoa a estrutura harmônica. Nossa voz ressoa nosso corpo, reflete todas suas (ex)tensões, todas as forças e movimentos que o compõem. Nosso corpo ressoa nossa voz em toda sua amplitude. Podemos escutar o corpo da nossa voz? De que formas podemos escutar a voz em nossos corpos? Fabio Mentz e Laura Backes têm se encontrado semanalmente nos últimos dois anos para entoar vogais e perceber a corporeidade de suas diferentes ressonâncias, deslizar por intervalos e modos, praticar

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improviso. Fazem desta prática um processo de investigação criativa que poderia se alinhar à educação somática, ao mesmo tempo em que tocam na base de tradições como o nada yoga (yoga do som), o canto harmônico, as práticas xamânicas e populares. Agora surge a oportunidade de compartilhar estas Experiências Epiphônicas no projeto Cenas Mínimas, na acústica viva do Centro Cultural, como celebração musical. No dia 21 de maio, Fabio e Laura recebem a instrumentista, cantora, compositora e educadora musical, Simone Rasslan para uma conversa.

CENAS MÍNIMAS | EXPERIÊNCIAS EPIPHÔNICAS Data: 20 e 21 de maio, às 19h Ingresso: Doação espontânea diretamente aos artistas Local: Centro Cultural da UFRGS Av. Eng. Luiz Englert, 333


Fotografia: VerĂ´nica Becker

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ARTES DA CENA

Fotografia: VerĂ´nica Becker

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JUNHO

Fronteiras Líquidas

Eu sinto tanto e tu nada… então nada comigo! #a poesia invadiu o caos

Fronteiras Líquidas é um processo contínuo que gera breves resultados a partir do encontro de dois andançarinos provocados pelo desejo de explorar os limites dos territórios sensoriais. Eles escolheram como amálgama para esse encontro a comunicação silenciosa, não verbal, estabelecendo assim uma poiesis gestual líquida que se adapta ao contexto do espaço físico que o momento proporciona. Partindo desse mote, formas e sons desenham o espaço e vão de forma contínua desvelando um insólito painel de situações pela mediação do “UM”. Nada está parado, tudo se move, tudo vibra. Com duração máxima de 35 minutos, a performance de dança Fronteiras Líquidas foi concebida em colaboração por Andrea Spolaor, Carlota Albuquerque e Rui Moreira e tem como inspiração tanto o hermetismo de Hermes Trismegisto quanto as reflexões de Zygmunt Bauman sobre a pós-modernidade. A trilha sonora, incidental, foi criada a partir de uma colagem de temas e texturas sonoras.

CENAS MÍNIMAS | FRONTEIRAS LÍQUIDAS Data: 17 e 18 de junho, às 19h Ingresso: Doação espontânea diretamente aos artistas Local: Centro Cultural da UFRGS Av. Eng. Luiz Englert, 333

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ARTES VISUAIS

E X P O S I Ç Ã O I D I O M A - I M A G E M N A G R AV U R A D E M A G L I A N I A exposição Idioma-imagem na gravura de Magliani tem lugar na galeria Maria Lucia Cattani, curadoria de Maristela Salvatori e Julio Castro e apresenta gravuras da artista Maria Lídia Magliani. Conforme a curadora Maristela salienta, Magliani (Maria Lídia dos Santos Magliani, Pelotas, 1946 – Rio de Janeiro, 2012), deixou um vasto e rico legado artístico afirmado em uma linguagem visceral. Reconhecendose essencialmente pintora, Magliani transitou com liberdade por diferentes meios, produziu intensamente, recusou rotulações e limitações, tornando-se uma artista de referência para toda uma geração. Sua obra gráfica, quase um grito, ora em nuances taciturnas ou em dramáticos contrastes de preto e branco, apresenta manchas e grafismos em representações de rostos e corpos dilacerados, amarrados, sufocados, martirizados, cabeças transformadas em serrotes, plantas, vasos, guardachuvas, entre outros. Em depoimento de 2017, o artista Mário Röhnelt (Pelotas, 1950 – Porto Alegre, 2018), comenta de sua admiração por Magliani, que conhecera por 1970, e pontua que a arte da Magliani era, sem dúvida alguma, uma obra de resistência social a gritar alto “as coisas não estão bem”. Alguns anos mais tarde, Magliani negaria que sua pintura estivesse a serviço do protesto. Não importa. Eu entendi esta negativa dela, não como traição a algum discurso rebelde, mas como um esforço para que sua pintura fosse vista como linguagem expressiva, uma sucessão de gestos fortes e contorcidos que configuravam personagens atormentados. Creio que ela gostaria que assim fosse descrito o seu trabalho. Como que almejando falar de uma condição humana que extrapola a mesquinhez do dia-a-dia . Que sua obra fosse uma declaração universal (e o é, certamente). Röhnelt ainda comenta que, para ele e Milton Kurtz, Magliani tinha “chegado lá”. Mas reconhece que isto era um engano, que ela “continuava heroica e firme enfrentando a precariedade da sua vida e de um sistema cultural com capacidade bastante limitada

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para reconhecer seus artistas.”. Mesmo sabendo que Magliani não concordaria com o uso do termo “heroica”, ele declara: “Me perdoa Magliani querida, de onde estiver, mas poxa, é que tu enfrentastes [sic] muita coisa: ser mulher, negra e artista plástica. Tenho que reconhecer em ti o talento, mas também a força heroica”.

EXPOSIÇÃO IDIOMA-IMAGEM NA GRAVURA DE MAGLIANI Data: de 25 de abril a 31 de julho de 2019 Horário: de segunda a sexta, das 08h às 18h Local: Saguão da Reitoria da UFRGS Av. Paulo Gama, 110

MAGLIANI, Maria Lídia Sem Título, 1980 Da Série O Círculo do Suicida Gravura em linóleo


CONFR ARIA DA ILUSTR AÇÃO

A Confraria da ilustração, como o próprio nome diz, é uma reunião de pessoas, “confrades”, em torno da ilustração no seu sentido mais amplo. A cada mês um convidado ou convidada abordará a ilustração feita para crianças, jovens ou adultos. Segmentos da ilustração serão contemplados em abordagens diversas, tais como: livros de literatura infantil, juvenil e adulta, livros ilustrados, livros de imagem, livros de artista, livros científicos, histórias em quadrinhos, fanzines. Até mesmo a ilustração fora do suporte tradicional, o livro, será tema da confraria. Profissionais e público de diferentes áreas poderão usufruir dos encontros: estudantes de arte, de letras, contadores de histórias, designers, artistas visuais, escritores, professores, editores, entre outros. Não é necessário fazer inscrição. A atividade é aberta e gratuita e indicada para o público jovem e adulto. A Confraria da Ilustração funciona desde 2018 e tem a coordenação da professora Laura Castilhos (Curso de Artes Visuais, Instituto de Artes da UFRGS).

Confira as próximos edições: 15/08 | Paulo Silveira 26/09 | Aline Daka 17/10 | Alexandre Copês 21/11 | Laura Castilhos

O PROJETO GRÁFICO NA LITERATURA INFANTIL E JUVENIL | TATIANA SPERHACKE Data: 16 de maio, das 18h30 às 20h30 Local: Centro Cultural da UFRGS Av. Eng. Luiz Englert, 333

QUE LÍNGUA É MINHA PÁTRIA? ESCREVER, ILUSTRAR, CONTAR! | CELSO SISTO Data: 27 de junho, das 18h30 às 20h30 Local: Centro Cultural da UFRGS Av. Eng. Luiz Englert, 333

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ARTES VISUAIS

GR AFITE DE GIZ O Centro Cultural assume como desafio ser um espaço de provocação e desacomodação, onde a arte possa questionar os sistemas vigentes e pavimentar o caminho para um maior entendimento da nossa temporalidade.

Confira as próximos edições: 31/07 a 16/09 | Marilice Corona 18/09 a 29/10 | Claudia Zanatta 30/10 a 14/11 | Lilian Maus 18/11 a 27/12 | Helena Kanaan

A fim de dar voz a essa inquietação, foi criado um grande quadro para que artistas saiam de seus suportes tradicionais e sejam desafiados a explorar as potencialidades de uma ferramenta pouco habitual em seus trabalhos: o giz. Laura Castilhos, professora do Instituto de Artes, foi convidada a experimentar este espaço, onde artista ao lado dos alunos de seu curso de aquarela exploraram o espaço, resultando na obra Casas, onde cada um dos espectadores se via representado, encontrando nas diferentes casas a sua casa, dentro deste novo espaço de convivência através da arte na Universidade. Para a continuidade desta ação, Laura Castilhos foi convidada para a curadoria deste espaço provocativo, chamando artistas da UFRGS e da cidade para ousarem e explorarem este novo suporte e interagirem neste espaço.

Fotografia: Verônica Becker

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GRAFITE DE GIZ Data: 12 de junho Horário: A partir das 09h Local: Centro Cultural da UFRGS Av. Eng. Luiz Englert, 333


LITER ATUR A

Flying Books (2012) do artista Christian Boltanski (imagem externa e interna). Fotografias: Universidad Nacional de Tres de Febrero/Divulgação.

N A R R AT I VA S C U R TA S O curso “Narrativas Curtas” é uma atividade, em parceria com o Centro Cultural da UFRGS, voltada ao estudo e produção de textos ficcionais dentro de três grandes grupos: conto, crônica e roteiro. Os encontros convidarão os e as participantes a ler, pensar e debater sobre obras nacionais e internacionais, características dessas obras em questão, participar de palestras com autores do gênero e ainda a criar os seus próprios textos autorais ao longo do curso. Para tanto, serão trabalhados textos de contistas e cronistas como, por exemplo: Caio Fernando Abreu, Jorge Luis Borges, Chimamanda Adichie, Conceição Evaristo, Edgar Allan Poe, Natalia Borges Polesso, Clarice Lispector, Nelson Rodrigues e Luís Fernando Veríssimo. Além disso, há ainda o trabalho com o gênero roteiro, pensado aqui não só como um texto ficcional, mas como forma de trabalhar questões pertinentes à adaptação de narrativas e à intertextualidade entre o

mundo audiovisual e o texto escrito. A ideia surge para atender a uma demanda e preencher uma lacuna presente na Universidade, apresentando uma nova forma de trabalhar com textos literários. Ao inverter a cena comum, transformando leitores em autores, pretende-se desenvolver as capacidades discursivas e o processo de criação de cada participante, sempre levando em consideração os gêneros trabalhados, suas características específicas e os papéis desempenhados por autores e leitores nesse percurso.

NARRATIVAS CURTAS Data: De 5 de maio a 18 de agosto de 2019 Horário: sextas, das 14h às 17h Local: Centro Cultural da UFRGS Av. Eng. Luiz Englert, 333

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LITER ATUR A

W IL L I A M BL A K E - O M AT R IM Ô NI O D E C É U & INF E R N O O gravurista, poeta e pintor inglês William Blake (17571827) é um dos nomes mais referenciados na cultura pop atual. Presente nos filmes protagonizados por Hannibal Lecter, em séries de TV como Bates Motel e The Mentalist, nos quadrinhos de Alan Moore e na música de Jim Morrison, Bruce Dickinson, U2 e Radiohead, a obra de William Blake ganha agora uma exposição que ficará aberta ao público de Porto Alegre por dois meses na Sala João Fahrion na Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trata-se de uma ação conjunta do Centro de Artes e Letras da UFSM e do Departamento de Difusão Cultural da UFRGS e da editora AVEC, que lançará a graphic novel homônima, “O Matrimônio de Céu & Inferno”, quadrinhos que tem roteiro de Enéias Tavares e arte de Fred Rubim.

A exposição contará com mais de trinta painéis que tanto recriam um dos livros mais icônicos de Blake como informam sobre sua vida, obra e recepção na cultura pop dos séculos XX e XXI, além de contar com gravuras e placas recriadas pelo acadêmico da Universidade de York, Michael Phillips e textos da escritora Cláudia Lemes, do pesquisador e escritor Octavio Aragão e do tradutor e especialista português Manuel Portela. A exposição abre nos dias 9 e 10 de maio com um evento especial que discutirá a produção e a pesquisa de quadrinhos no Brasil e com o lançamento da graphic novel.

WILLIAM BLAKE - O MATRIMÔNIO DE CÉU & INFERNO | CURADORIA DE ENÉIAS TAVARES, ARTE E DESIGN DE FRED RUBIM Data: de 10 de maio à 10 de julho de 2019 Horário: de segunda a sexta, das 08h às 18h Local: Sala João Fahrion - Reitoria UFRGS Av. Paulo Gama, 110

Fotografia: Divulgação

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Fotografia: Divulgação

U NIH Q – I U NI V E R S ID A D E E M Q UA D R INH O S Nos dias 9 e 10 de maio, a UFRGS, numa ação conjunta com o Departamento de Difusão Cultural, Centro de Artes e Letras da UFSM e AVEC Editora receberá a presença de pesquisadores, roteiristas, ilustradores, roteiristas e editores para debater a produção e a pesquisa de quadrinhos no Brasil. O evento acontecerá na Sala João Fahrion da Reitoria da UFRGS, que acolherá do dia 9 de maio ao dia 10 de julho a exposição “William Blake - O Matrimônio de Céu & Inferno”, exposição que adapta a obra do poeta e gravurista para os quadrinhos. As inscrições são gratuitas e valem certificado de 12 horas aos que tiverem 75% de presença. Vagas limitadas mediante inscrição. Link da Inscrição: https://bit.ly/2W4eyjQ

PROGRAMAÇÃO 09 de maio 14h00 | Abertura - O Clássico na Cultura POP: William Blake em Quadrinho 14h30 | Mesa 1 - Escrever Quadrinhos 17h00 | Mesa 2 - Dissecando Quadrinhos: O Matrimônio de Céu & Inferno 18h30 | Abertura da Exposição e Lançamento da HQ: O Matrimônio de Céu & Inferno, de Eneias Tavares e Fred Rubim 10 de maio 14h00 | Mesa 1 - Editar Quadrinhos 15h30 | Mesa 2 - Desenhar Quadrinhos 17h00 | Mesa 3 - Dissecando Quadrinhos: Música para Antropomorfos 18h30 | Mesa 4 - Pesquisar Quadrinhos na Universidade

UNIHQ – I UNIVERSIDADE EM QUADRINHOS Data: 09 e 10 de maio de 2019 Horário: a partir das 14h Local: Sala João Fahrion - Reitoria UFRGS Av. Paulo Gama, 110

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LITER ATUR A

Fotografia: Hugo Silveira

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POÉTICA S URBANA S E ARTIVISMO

A produção artística em diálogo indissociável com o ativismo no século XXI (por isso o termo “artivismo”), partindo da noção de espaço público, compreendido em sua territorialidade urbana, cultural e social. O objetivo é enfocar a produção artística contextualizada com a cidade. A poética da metrópole em que a cidade é matéria prima, conjunto de circunstâncias nas quais se insere um fato e que estão em situação de interação. Enfocam-se assim criações baseadas em circunstâncias urbanas contemporâneas e que compõe textos (tecidos) distintos na atualidade. Oficinas abertas para 20 participantes, a participação se dará mediante inscrição no site na oficina de interesse e após será realizado um sorteio e divulgado no site e enviado um e-mail aos participantes sorteados. Curadoria Richard Serraria

PROGRAMAÇÃO 20/05 - Atena Beauvoir Enfocando a Poesia de Rua, Slam e Transantropologia. Falando ainda da Construção Poética do livro Libertê e exercícios práticos de escrita coletiva com grande grupo. Ministrada por Atena Beauvoir, poeta e filósofa. 27/05 - Diego Kurtz Introdução a experimentação e Pesquisa a Poética dos objetos. O curso está baseado na imaginação, curiosidade e conhecimento dos participantes, que serão estimulados a partir de jogos e improvisações individuais e coletivas. A oficina objetiva desenvolver o potencial criativo e imaginativo dos participantes a partir do teatro de animação com objetos; apresentar os princípios técnicos indispensáveis para a realização dessa arte; experimentar possibilidades de animação dos objetos pesquisados. 10/06 - Ana dos Santos Poesia negra feminina na Oficina “Mulher Negra: meu corpo, minha voz”. Ana dos Santos é formada em Letras na UFRGS e tem diversos títulos publicados. Na oficina ela oportuniza o conhecimento de diversas autoras negras brasileiras, discutindo a representatividade da mulher negra na Literatura e priorizando o trabalho prático na produção de poesias com o grupo 10/06 - Diego Dourado Convergências entre Arte e Literatura. Diego Dourado é artista plástico maranhense com mestrado em Artes Visuais na UFRGS, e nesta oficina, ele abordará as intersecções das artes plásticas com a Literatura.

POÉTICAS URBANAS E ARTIVISMO Data: De maio a outubro de 2019 Horário: segunda, das 14h às 18h Local: Centro Cultural da UFRGS Av. Eng. Luiz Englert, 333

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IDEIAS

C U LT U R A : P A R A U M A P O L Í T I C A C U LT U R A L D A U F R G S

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul mantém, historicamente, a tradição de ser uma das mais importantes difusoras de cultura, cujos projetos pioneiros em diferentes linhas de atuação, formaram – e continuam formando – públicos diversos. O compromisso de manter e renovar essa tradição, implica uma reflexão constante sobre a noção de política cultural e um contínuo aperfeiçoamento teórico e prático de suas técnicas e estratégias de gestão.

Os temas abordados nas conferências servirão de base para a confecção de um documento, que norteará, por sua vez, a elaboração do Plano de Cultura da UFRGS.

PROGRAMAÇÃO

“Tenho direito de participar da vida cultural que é minha e tenho direito a participar da vida cultural que é diferente da minha, da vida cultural do outro, da outra vida cultural...” Com essa reflexão, Teixeira Coelho adverte sobre a importância que uma pluralidade de manifestações culturais assume na formação pessoal de cada um.

10/04 - Rui Opperman 24/04 - Céli Pinto 08/05 - Paula Ramos 22/05 - Marcelo Goldani 12/06 - Paulo Gomes 26/06 - Francisco Marshall 10/07 - Jeniffer Alves Cuty 14/08 - Patrícia Fagundes 28/08 - Celso Loureiro Chaves 13/11 - Jane Tutikian

Considerando que a cultura é um espaço cambiante, sujeito a encontros, mas também a conflitos, fazse necessário que a UFRGS, como uma instituição pública de ensino, estabeleça formalmente diretrizes que orientem as suas linhas de atuação e proponha seus próprios parâmetros de avaliação. Assim, a partir da ideia de que essa política cultural só terá legitimidade e potência se for elaborada de forma participativa, propomos uma série de conferências, a serem realizadas durante o ano letivo, com professores da universidade diretamente comprometidos com questões culturais relacionadas à inclusão, à interculturalidade e diversidade, à sustentabilidade, à ocupação de espaços, aos desafios contemporâneos, em suma.

Data: De 10 de abril a 13 de novembro de 2019 Horário: quartas-feira, às 19h Local: Centro Cultural da UFRGS Av. Eng. Luiz Englert, 333

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CONFERÊNCIAS UFRGS 2019


H I S T Ó R I A D A F I L O S O F I A E A Q U E S TÃ O D A I N T E R P R E TA Ç Ã O O Centro Cultural da UFRGS, em conjunto com o Instituto de Artes e Faculdade de Educação, recebem Ernildo Stein para o curso História da Filosofia e a Questão da Interpretação. O curso abre um ciclo de debates que culminará na relação Arte e Filosofia. Tem como objetivo pensar diversos modos como a História da Filosofia evoluiu em direção do conhecimento e da linguagem no horizonte do paradigma hermenêutico. Entre os diversos modos de pensar na História da Filosofia, se desenvolveu aquele que dá preferência à História, Linguagem, Arte e Interpretação. Não se deixa de lado o aspecto epistemológico, mas se procura perguntar mais pelo modo como se desenvolve a Historicidade do pensamento. Há uma experiência histórica da Filosofia que tem mais amplitude que sua simples comparação com as ciências em geral. No século 20 foi tomando então forma o que podemos chamar de Paradigma Hermenêutico. Organização: Raimundo Rajobac, Marília Stein e Luiz Carlos Bombassaro.

21/05 | I. Das origens até o começo. 2. Da Modernidade até a pós-modernidade. 04/06 | II. A Escola Histórica. 4. A Filosofia Hermenêutica 18/06 | III. Hermenêutica Filosófica. “Verdade e Método” (Gadamer). 6. Os principais métodos na História da Filosofia 02/07 | IV. A questão da linguagem e a dupla estrutura - Escolas e correntes filosóficas. O conhecimento e a verdade

HISTÓRIA DA FILOSOFIA E A QUESTÃO DA INTERPRETAÇÃO Data: De 21 de maio a 02 de julho de 2019 Horário: terças, às 16h30 Local: Centro Cultural da UFRGS Av. Eng. Luiz Englert, 333

Fotografia: Ronai Rocha

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IDEIAS

P O L Í T I C A S C U LT U R A I S P A R A P E N S A R A A M É R I C A N A UNIVERSIDADE

...la cultura no vale porque la crean los individuos o porque haya obras, sino porque la absorbe la comunidad, en tanto ésta ve en aquella una especial significación. Rodolfo Kusch

No dia 17 de maio, o Centro Cultural recebe a Roda de Conversa: Políticas Culturais para Pensar a América na Universidade, com José Tasat. Tasat é licenciado em Psicologia pela Universidade de Buenos Aires e Doutor em Educação pela Universidade Nacional de Três de Fevereiro. Atua como Coordenador Geral do Programa Pensamento Americano, das Jornadas O Pensamento de Rodolfo Kusch.

POLÍTICAS CULTURAIS PARA PENSAR A AMÉRICA NA UNIVERSIDADE Data: 17 de maio de 2019 Horário: sexta-feira, às 15h Local: Centro Cultural da UFRGS Av. Eng. Luiz Englert, 333

Fotografia: Divulgação

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R E L AT I V E VA L U E S : E V I D Ê N C I A S E M P O L Í T I C A S P Ú B L I C A S D E A R T E E C U LT U R A

Relative Values é um projeto de pesquisa liderado pelo Professor Paul Heritage (Diretor Artístico da People’s Palace Projects, Queen Mary University of London) e pelo Professor Leandro Valiati (Diretor do Núcleo de Estudos de Economia Criativa/UFRGS), financiado pelo Arts & Humanities Research Council no Reino Unido, que busca estabelecer ferramentas quantitativas e qualitativas para mensurar os valores sociais e econômicos da arte para os indivíduos e sociedades em ambientes urbanos periféricos. Em âmbito mundial percebe-se uma grande demanda por mecanismos de avaliação de impacto de projetos culturais e de indústrias criativas com um caráter ao mesmo tempo interdisciplinar e com métricas comparáveis e objetivas. Se por um lado existem métricas consolidadas para mensurar o valor econômico que deixam de expressar o valor substantivo, por outro as métricas que se detém na análise do valor cultural strictu sensu não capturam os impactos econômicos de forma plena. Dessa forma, essa ferramenta busca atuar nesse segmento híbrido, ao desenvolver métricas para compreender o impacto social e econômico que organizações culturais (e seus projetos) são capazes de gerar nos beneficiários, comunidades e territórios, demarcando o valor econômico da cultura em um caráter amplo e interdisciplinar e ao mesmo tempo objetivo. Dessa forma, a plataforma Relative Values consiste em desenvolver um modelo de avaliação de impacto para organizações e projetos culturais e de indústrias criativas, a partir de indicadores que permitem observar três faces do valor econômico: produção, consumo e valor institucional. Empiricamente, a plataforma de indicadores representa um instrumento para que as organizações/projetos possam demonstrar para a sociedade, o Estado e demais stakeholders o valor gerado a partir da sua atuação, contribuindo para I) demonstração de impactos e resultados de forma ampla; II) futuras decisões e correções de rumo da organização/projeto; III) accountability e IV) obtenção de financiamento junto a fontes públicas e privadas.

A plataforma relative values foi desenvolvida a partir de pesquisa piloto financiada pelo Arts and Humanities Research Council (AHRC) - UK. Foram avaliados projetos de quatro organizações culturais e de indústrias criativas: Battersea Arts Centre (London), Contact Theater (Manchester), Agência de Redes para a Juventude (Rio de Janeiro) e Centro de Artes da Maré (Rio de Janeiro). Entre janeiro de 2017 e abril de 2018 foi desenvolvido o projeto piloto com a realização de: 2 workshops em cada instituição participante; 400 entrevistas quantitativas e 40 qualitativas em Londres, Manchester e Rio de Janeiro. No ano de 2019, o projeto está sendo desenvolvido em parceria com o Itaú Cultural, incluindo cinco projetos culturais selecionados pelo edital Rumos IC: Editora e Gráfica Heliópolis, Grupo Ninho de Teatro com o espetáculo Poeira!, Hip Hop Caboclo, Verdevez e Retratistas do Morro. A palestra de Paul Heritage e Leandro Valiati irá abordar o debate sobre impactos multidimensionais, valor das atividades de arte e cultura e como produzir evidências que orientem políticas de cultura de diferentes instituições. Será abordado, como estudo de caso, o projeto Relative Values, que produziu - e produz - um conjunto de indicadores para a política cultural baseada em evidências aplicados a dez organizações culturais brasileiras e britânicas.

RELATIVE VALUES Data: 05 de junho de 2019 Horário: quarta-feira, às 19h Local: Centro Cultural da UFRGS Av. Eng. Luiz Englert, 333

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MODOS DE FA ZER, CRIAR E VIVER

SEN T ID O S D O PÃ O Farinha, água e fogo; algumas vezes, fermento. É o que basta para fazermos um dos alimentos mais antigos e populares do planeta: o pão. Há registros de que o consumo do pão iniciou na pré-história. Ao longo do tempo, diferentes culturas foram desenvolvendo receitas a partir de misturas, de alquimias próprias. Há receitas que tem tradições milenares e que são repetidas até hoje. O pão revela saberes e gestos ancestrais e que se relacionam diretamente ao nosso modo de estar no mundo e aos cultivos que desenvolvemos, às plantas que selecionamos e aos gestos que repetimos, mantemos ou modificamos ao longo da nossa caminhada como civilização humana. Fazer um pão de modo artesanal é uma prática lenta que nos faz voltar à concretude da mão, em tempos digitais. O toque na massa que se molda às mãos ao mesmo tempo em que é modelada, promove uma sensação tátil de contato com algo vivo, em transformação. A magia da panificação se relaciona a como a massa é

Fotografia: Divulgação

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sovada, ao tempo em que ela descansa (e à paciência da espera). Os processos são lentos: amassar, escutar a massa descansar, crescer, perceber a mistura inventar suas próprias formas, deixar que o calor asse e core o pão. E depois, desfrutar do seu aroma, do perfume do pão fresco saindo do forno. Sentir seu peso, partir o pão. Admirá-lo. E saboreá-lo. São essas vivências que o Centro Cultural irá proporcionar na programação de x encontros ao longo de 2019, por meio do projeto Os sentidos do Pão. Teremos, a cada mês, dois encontros com convidados de diferentes áreas do saber que irão nos ensinar a fazer pão a partir de receitas e de ingredientes aos quais estão habituados. São convidados que tem relações de amor muito diversas com esse fazer. A cada encontro, além de fazer o pão, vamos comêlo, degustá-lo coletivamente, estando juntos. O trigo, o milho, o centeio, a araruta, a mandioca, os azeites, as leveduras, o uso de insumos preferencialmente


orgânicos e as histórias de cada encontro, irão nos nutrir. Sinta-se convidado a participar e a se alimentar dos sentidos com os quais o pão é feito!

PROGRAMAÇÃO 21/05 | Pão e Universidade - Jane Fraga Tutikian - Sandra de Deus - Vini Gato Preto 18/06 | Pão e Fotografia - Laura Hafner - Luiz Eduardo Achutti - Daiane de Alencar

Confira as próximos edições: 16/07 | P ão e Circo 20/08 | P ão e Espiritualidade 17/09 | P ão e Música 22/10 | P ão e Poesia 19/11 | P ão e Cidade

PÃO E UNIVERSIDADE Data: 21 de maio de 2019 Horário: terças, às 19h Local: Centro Cultural da UFRGS Av. Eng. Luiz Englert, 333

PÃO E FOTOGRAFIA Data: 18 de junho de 2019 Horário: terças, às 19h Local: Centro Cultural da UFRGS Av. Eng. Luiz Englert, 333

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CCIINNEEM MAA

Slam - Voz de levante , direção de Tatiana Lohman e Roberta Estrela D’Alva.

SAL A REDENÇÃO C I N E M A U N I V E R S I TÁ R I O MAIO PARCEIROS DA SAL A REDENÇÃO

Festipoa Literária A 12ª edição da Festipoa Literária acontecerá entre os dias 29 de abril e 05 de maio e terá programação focada em literatura afro-brasileira, homenageando a escritora Sueli Carneiro. Entre as inúmeras atividades culturais e literárias do evento, a parceria com a

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Sala Redenção possibilita a exibição de filmes sobre expressões literárias contemporâneas como o slam e o rap e a cultura indígena ritualística como outra forma de compreensão do mundo.


EX-PAJÉ

AS MINAS DO RAP

02 de Maio | 5ª-feira | 16h30 (Dir. Luiz Bolognesi | Brasil | Documentário | 2018 | 82 min ) Até o contato do povo Paiter Suruí com os brancos, em 1969, Perpera era um pajé poderoso. Após chegada dos brancos, um pastor evangélico afirma que pajelança é coisa do diabo e Perpera perde seu papel na tribo, passando a viver com medo dos espíritos da floresta. Mas quando a morte ronda a aldeia, o poder de falar com os espíritos pode novamente ser necessário...

(Dir. Juliana Vicente | Brasil | Documentário | 2015 | 14 min) No Brasil, as mulheres tardaram a entrar no cenário do rap, e até hoje são raros os grupos ou artistas individuais que alcançaram destaque em suas carreiras. O documentário entrevista mulheres ligadas ao hip hop, abordando o histórico feminino dentro do movimento e dando voz a artistas como Negra Li, MC Gra e Karol Conka.

CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS 02 de Maio | 5ª-feira | 19h (Dir. João Salaviza, Renée Nader Messora | Brasil | Drama | 2019 | 114 min) Ihjãc é um jovem do povo Krahô, aldeia indígena localizada em Pedra Branca, no interior do Brasil. Depois de ser surpreendido pela visita do espírito de seu falecido pai, ele se sente na obrigação de organizar uma festa de fim de luto, comemoração tradicional da comunidade.

+ SLAM - VOZ DE LEVANTE (Dir. Tatiana Lohman, Roberta Estrela D’Alva | Brasil | Documentário | 2017 | 81mi) Em Chicago, NY, Paris, Rio e São Paulo, a mesma cena com diferentes faces: os poetry slams, batalhas poéticas performáticas, se firmam como encontros que instigam a criatividade e o convívio entre diferentes e surgem diante da onda política conservadora mundial como ágoras do livre pensamento e expressão. No Brasil, a poeta Luz Ribeiro vence o campeonato nacional e vai para a Copa do Mundo de Poetry Slam, em Paris, representando a nova vertente negra e feminista que tem se firmado pela virulência de seu verbo politizado. 03 de Maio | 6ª-feira | 16h30 03 de Maio | 6ª-feira | 19h

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CINEMA

Deslocamentos, Memórias e Identidades Afro-Diaspóricas

De 06 a 10 de maio, em parceria com o DEDS, a Sala Redenção recebe a Mostra Deslocamentos, Memórias

e Identidades Afro-Diaspóricas. Marcada por intensa mobilidade de pessoas, objetos, bens, estilos, crenças e ideias, a África contemporânea estabelece com o mundo relações complexas e originais, profundamente desiguais. Os filmes selecionados neste ciclo, têm em comum argumentos e roteiros que tematizam os diferentes processos de

interação cultural e social vividos em deslocamentos de africanos(as) e/ou seus descendentes na era da globalização – quando os sentimentos de identidade, pertencimento e transculturação encontram-se profundamente afetados pelas condições impostas em situação de diáspora.

Alda e Maria, Por Aqui Tudo Bem, direção de Maria Esperança Pascoal.

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ALDA E MARIA, POR AQUI TUDO BEM

O OUTRO LADO DO ATLÂNTICO 06 de Maio | 2ª-feira | 09h30 10 de Maio | 6ª-feira | 19h (Dir. Daniele Ellery e Márcio Câmara | Brasil | Documentário | 2017 | 90 min) Gravado parcialmente em Cabo Verde, o documentário registra depoimentos de cabo-verdianos que viveram ou vivem no Brasil, em sua maior parte como estudantes. Os entrevistados revelam suas impressões acerca do modo de ser dos brasileiros, os pontos de convergência e de divergência cultural entre os respectivos países.

CARTAS PARA ANGOLA 06 de Maio | 2ª-feira | 14h 09 de Maio | 5ª-feira | 19h (Dir. Coraci Ruiz e Julio Matos | Brasil | Drama | 2011 | 75 min) Através de cartas trocadas, sete duplas de interlocutores de origem brasileira, angolana e portuguesa compartilham afetos, histórias e memórias construídas nos dois lados do Oceano Atlântico.

06 de Maio | 2ª-feira | 16h 08 de Maio | 4ª-feira | 16h30 (Dir. Maria Esperança Pascoal | Portugal | Drama | 2011 | 94min | Legendado) No verão de 1980, duas jovens angolanas emigram para Lisboa para escapar da guerra civil que divide o seu país. Em meio ao isolamento e a incerteza, ambas procuram encontrar os meios para sobreviver em uma cidade onde tudo lhes parece difícil.

AS CORES DA SERPENTE 06 de Maio | 2ª-feira | 19h 09 de Maio | 5ª-feira | 16h30 (Dir. Juca Badaró | Brasil/Angola | Documentário | 2019 | 70min) O documentário registra a história do Coletivo Murais da Leba, a maior intervenção de grafite da África, com o objetivo de abordar a motivação dos artistas. A Serra da Leba tem um histórico de 30 anos em guerra, e para se relacionar com o passado, alguns artistas angolanos pintam mais de seis mil metros quadrados dos paredões que envolvem a região.

BARCELONA OU A MORTE (BARCELONE OU LA MORT) 07 de Maio | 3ª-feira | 16h30 (Dir. Idrissa Guiro | Senegal | Documentário | 2007 | 49min | Legendado) Documentário ambientado nos subúrbios de Dakar, capital do Senegal, onde diversas pessoas sonham em partir, a qualquer custo, para Barcelona. Um pescador, privado de seu ganhapão pela globalização, é empurrado ao perigoso negócio do transporte de clandestinos para a Espanha, porta de entrada do continente europeu.

SOTIGUI KOUYATÉ, UM GRIOT NO BRASIL 07 de Maio | 3ª-feira | 19h 10 de Maio | 6ª-feira | 16h30 (Dir. Alexandre Handfest | Brasil | Documentário | 2014 | 57min) O documentário, dirigido por Alexandre Handfest, traz o ator, diretor e griot africano, que trabalhou com Peter Brook, falando da missão de passar adiante seus conhecimentos, a memória do continente e da importância da escuta para arte, comunicação e vida.

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CINEMA

XV Fastaspoa O Fantaspoa - Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre, em sua décima-quinta edição, consolida-se cada vez mais como o mais relevante festival de cinema de gênero da América Latina, e um dos mais relevantes do mundo. Parte do calendário cultural porto alegrense, o Fantaspoa oferece ao público uma programação repleta de debates, sessões comentadas, cursos e festas. Com curadoria assinada por João Fleck e Nicolas Tonsho, a edição de número 15 do Fantaspoa conta com aproximadamente 100 filmes de mais de 20 países, sendo exibidos entre os dias 16 de maio e 02 de junho. O festival retorna à Sala Redenção - Cinema Universitário para apresentar sua mostra competitiva de curtas-metragens, além de uma seleção de filmes de animação. O Fantaspoa 2019 é uma apresentação do Ministério da Cultura e conta com patrocínios do BRDE e do Banrisul.

Mostra Competitiva de Curtas Desde sua segunda edição, o Fantaspoa reserva um espaço para a exibição das mostras competitivas de curtas-metragens. São obras de grande importância na produção fílmica mundial que, infelizmente, são restritas, basicamente, ao circuito de festivais. No entanto, e talvez devido a isso, carregam menos a necessidade de êxito comercial, ampliando radicalmente a liberdade artística dos cineastas, favorecendo, assim, o surgimento de obras autênticas, consagrando o conhecido cinema de autor. A edição deste ano do festival programou 42 curtasmetragens - 12 deles brasileiros - de mais de 15 países diferentes, numa seleção realizada a partir de pouco mais de 500 filmes inscritos. São filmes em animação e em live-action, explorando temáticas diversas, muitos deles exibidos em prestigiados festivais, como o de Veneza, Sitges, Fantasporto, Fantastic Fest. A mostra contará com uma sessão comentada no dia 20 de maio às 19h, na qual o público terá a rara chance de debater com talentosos cineastas sobre suas obras, além de assistir em tela grande a um recorte com destaques da safra recente do cinema fantástico mundial.

Violence Voyager, direção de Ujicha.

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(Dir. Thomas Rodrigue | 13 min | Canadá) Procurando seu amigo Félix, Jonathan e Rosalie acabam num estranho bar e topam jogar uma partida de totó para ganhar um tanque sagrado. Se perderem, suas cabeças serão decepadas.

MOSTRA CURTAS I (111 min., classificação: 14 anos) 20 de Maio | 2ª-feira | 16h 23 de Maio | 5ª-feira | 19h

Médico de Monstro (Dir. Gustavo Teixeira | 11 min | Brasil) Dudu já escolheu sua futura profissão. Agora, terá que enfrentar seus medos para se tornar um médico de monstros.

The Visitor (Dir. Justin Olstein | 10 min | Alemanha) Na Melbourne da atualidade, Naomi é acordada por uma mulher em fuga, numa situação aparentemente irreal. Naomi deve decidir até onde vai para proteger a visitante.

Helsinki Mansplaining Massacre (Dir. Ilja Rautsi | 15 min | Finlândia) Uma mulher busca desesperadamente sobreviver a uma horda de homens de ego frágil que continuamente tenta explicar tudo a ela.

Tommy Brilho (Dir. Sávio Fernandes | 18 min | Brasil) Seu nome no cartório é Kleberson, mas o artístico é Tommy Brilho: a primeira gay transparente do Brasil. O estilo impecável será suficiente para ser percebido por seu crush?

Tote Tiere (Dir. David Oesch, Remo Rickenbacher | 10 min | Suíça) Emocionalmente impossibilitado de se desfazer do cadáver de seu amado gato de estimação, um homem conhece uma misteriosa taxidermista.

Selfies (Dir. Claudius Gentinetta | 4 min | Suíça) Uma exibição frenética de pessoas sorridentes que se perdem nos abismos da existência humana. Uma corrida de selfies pelo mundo.

La Tinque Sacrée

(Dir. Maxwell Nalevansky | 13 min | Estados Unidos) O apicultor nunca retira sua máscara – nem para seu homem musculoso, aquele que uma vez o salvou da morte. Ele deve escolher entre revelar sua face ou perder seu amor.

Bailaora (Dir. Rubin Stein | 15 min | Espanha) Uma Guerra. Uma criança. Um sonho.

Uterus (Dir. Pedro Antoniutti | 15 min | Brasil) Eventos perturbadores - todos circunscritos no mesmo local transformam as vidas de quatro pessoas.

O Sorriso de Felícia (Dir. Klaus Hastenreiter | 19 min | Brasil) No aniversário de um colega, Felícia, a nova estagiária de uma agência publicitária, descobre os estranhos hábitos de seus empregados da pior forma possível.

Pop Ritual Massacre

Lucienne Eats a Car (Dir. Couturiau Geordy | 30 min | França) O pai de Lucienne sempre preferiu seu carro a sua filha. Buscando encontrar o amor que nunca teve, Lucienne decide comer o amado automóvel.

A Chest of Drawers

MOSTRA CURTAS II (117 min., classificação: 16 anos) 20 de Maio | 2ª-feira | 19h (Sessão comentada por diretores dos curtas em exibição) 24 de Maio | 6ª-feira | 14h

Imaginario (Dir. SAM | 3 min | Espanha) Fim de noite. É hora de fechar o bar, mas um cliente inconveniente continua consumindo.

Flotando (Dir. Frankie De Leonardis | 9 min | Espanha) Durante uma missão, na estação espacial, um astronauta sofre um acidente. Ao despertar, escuta batidas de fora. Seria alguém a lhe dar boasvindas, ou apenas sua imaginação?

(Dir. Mozart Freire | 20 min | Brasil) Padre João prende um vampiro e o visita para um regime de experimentos científicos e estranhezas - que se tornam uma alucinada relação entre erotismo e o sobrenatural.

Who’s That Man Inside My House? (Dir. Lucas Reis | 10 min | Brasil) Uma casa representa uma nação. Nicolas enxerga uma entidade que passa a habitar na sua residência.

Tu Último Día En La Tierra (Dir. Marc Martínez Jordán | 13 min | Espanha) Um homem vestido de lobo viaja ao passado para reviver momentos com sua falecida esposa. No entanto, ele esconde um plano complexo e ambicioso.

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CINEMA (Dir. Michele Fiascaris | 16 min | Reino Unido) Um jovem fotógrafo percebe que, em seus registros, a figura de um sinistro e misterioso homem aparece constantemente. Quem é essa pessoa que o persegue?

La Couleur de tes Lèvres MOSTRA CURTAS III (107 min., classificação: 12 anos) 21 de Maio | 3ª-feira | 16h 24 de Maio | 6ª-feira | 16h

Widdershins (Dir. Simon P. Biggs | 11 min | Reino Unido) A vida de um cavalheiro abastado é perfeitamente automatizada por máquinas. Até que ele se enamora por uma mulher de espírito livre.

Robot Will Protect You (Dir. Nicola Piovesan | 10 min | Estônia) Num mundo ausente de emoções, em que realidade e ciberespaço se confundem, uma garotinha e seu robô procuram um significado.

(Dir. Annick Blanc | 18 min | Canadá) Tornou-se impossível respirar na atmosfera. Um mergulhador e uma mulher sobrevivem com suas reservas de oxigênio. Quando estas findarem, eles optarão pelo amor ou pela guerra?

ONI (Dir. Diogo Hayashi | 18 min | Brasil) A fazenda não é mais fértil. Tentando compreender o problema, o botânico Ichiro acabará chamando a atenção de seres há muito esquecidos.

O Homem na Caixa (Dir. Ale Borges, Alvaro Furloni, Guilherme Gehr | 19 min | Brasil) Preso há décadas em uma prisão de segurança máxima, um velho mágico tenta reviver os seus dias de glória, colocando em prática um plano de fuga perfeito.

Bavure (Dir. Donato Sansone | 4 min | França) A evolução de um ser humano de sua criação até o momento em que passa a ter noção dos mistérios do universo.

Rain Catcher

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Cova Humana (Dir. Joel Caetano | 10 min | Brasil) Ele enterrou sua dor profundamente, mas ela insiste em voltar.

Anacronte (Dir. Raúl Koler, Emiliano Sette | 15 min | Argentina) Insensivelmente, Anacronte e os Bruxos do Mal põem a prova a atitude da humanidade, numa batalha que, em suma, nos torna vencedores e perdedores.

Almofada de Penas (Dir. Joseph Specker Nys | 12 min | Brasil) Após a lua-de-mel, Alicia começa a sofrer de uma doença inexplicável. Enquanto mergulha numa realidade repleta de alucinações monstruosas, seu marido observa com indiferença.

Tangle (Dir. Malihe Ghloamzadeh | 8 min | Irã) A vida de uma garota na Guerra: uma de muitas histórias de pessoas que têm de deixar suas casas devido a

L’ombra Della Sposa (Dir. Alessandra Pescetta | 11 min | Itália) Os últimos momentos de vida de soldados da Segunda Guerra estão dissolvidos no Mar Mediterrâneo. Ainda hoje, é possível escutar as lamentações de suas mulheres.

se desdobra: tanto vítima como assassino sofrem o mesmo destino.

conflitos armados.

Diversion MOSTRA CURTAS IV (99 min., classificação: 14 anos) 22 de Maio | 4ª-feira | 16h 24 de Maio | 6ª-feira | 19h

The Levers (Dir. Boyoung Kim | 9 min | Coréia do Sul) Um rapaz aceita um emprego simples: acionar alavancas enquanto escuta música nos fones de ouvido. Até que, um dia, sem os fones, ele nota sons bastante estranhos.

Fuse (Dir. Shadi Adib | 7 min | Alemanha) Uma ratoeira se fecha, um mercado desperta. Homens discutem como matar um rato. O jogo macabro

(Dir. Mathieu Mégemont | 23 min | França) O jornalista policial Joël vai ao campo cobrir um caso. Após acidentalmente atropelar um cão na estrada, Joël se vê envolvido numa sinistra história, semelhante às que ele escreve.

Here There Be Monsters (Dir. Drew Macdonald | 15 min | Austrália) Após sofrer um episódio de bullying, uma garota é confrontada por um enorme e monstruoso ser. Para escapar com vida, ela terá que libertar seu próprio monstro.


MOSTRA CURTAS V (114 min., classificação: 14 anos) 23 de Maio | 5ª-feira | 16h 25 de Maio | Sábado | 19h

La Noria (Dir. Carlos Baena | 12 min | Espanha) Um garotinho que ama desenhar e construir ferrovias de brinquedo é confrontado por estranhas criaturas que mudam sua vida.

Le Blizzard (Dir. Àlvaro Rodriguez Areny | 12 min | Andorra) Segunda Grande Guerra. Marie, uma refugiada francesa, acorda machucada e desorientada no meio de uma nevasca. À sua frente, uma misteriosa floresta a separa de sua filha.

Glitch (Dir. Bijiao Liu | 4 min | Estados Unidos) Uma garota descobre que não possui controle total sobre o seu próprio jogo.

Wild Love (Dir. Paul Autric, Quentin Camus, Léa Georges, Maryka Laudet, Zoé Sottiaux, Corentin Yvergniaux | 7 min | França) Num encontro romântico na floresta, Alan e Beverly causam um acidente fatal. O casal terá que pagar pelo crime.

Acide (Dir. Just Philippot | 18 min | França) Uma estranha nuvem surge e toma o centro do país, levando a população às estradas. Sua presença causa pânico, pois sua

chuva é acida.

CURSO DE ROTEIRO

Soy Una Tumba

25 de Maio | Sábado | 10h

(Dir. Khris Cembe | 13 min | Espanha) Toda noite, um garoto vê seu pai descarregando cargas contrabandeadas de tabaco. Porém, naquela noite a carga não é de tabaco...

A Caixa (Dir | Renata Jesion | 7 min | Brasil) Duas irmãs inseparáveis, trancafiadas numa casa decadente, disputam por uma pequena riqueza guardada há décadas.

Dragan’s Pack (Dir. Riccardo Bernasconi, Francesca Reverdito | 20 min | Suíça) Os desafios de um “cachorromem” chihuahua no mundo moderno.

Dead Teenager Séance (Dir. Dante Vescio, Rodrigo Gasparini | 21 min | Brasil) No limbo, um grupo de adolescentes mortos decide se vingar de seu assassino invocando-o para o seu mundo.

A CASA LOBO 27 de Maio | 2ª-feira | 19h 31 de Maio | 6ª-feira | 19h (Dir. Joaquín Cociña e Cristóbal León | 2018 | China/Alemanha | 75 min | 12 anos) Para evitar ser punida após deixar três porquinhos fugirem de uma colônia religiosa alemã, Maria Wehrle escapa para a floresta. Sabendo da existência de um perigoso lobo mal, ela se refugia numa estranha casa, onde encontra dois dos porquinhos fugitivos. Sua imaginação faz com que ela os veja como duas crianças carentes de seus cuidados.

Mostra Competitiva de Animação Sempre com o objetivo de exibir obras que dificilmente têm distribuição comercial, o Fantaspoa tem a honra de disponibilizar ao público a oportunidade de assistir a uma seleção de longas-metragens de animação: são cinco filmes oriundos de diversos países, que fazem uso de diferentes técnicas de filmagem e cuja característica comum é o forte cunho autoral. Trata-se de um rico panorama da produção fílmica mundial em animação, bastante diverso das obras de grandes estúdios que, atualmente, ocupam a maioria das salas de cinema. São filmes repletos de simbolismos e metáforas que, embora não tão fáceis, certamente trarão experiências bastante enriquecedoras.

LAIKA 28 de Maio | 3ª-feira | 19h 30 de Maio | 5ª-feira | 16h (Dir. Aurel Klimt | 2017 | República Tcheca | 88 min | 12 anos) Laika era uma cadela qualquer até ser forçada a se tornar pioneira em astronáutica. Logo após sua ida ao espaço, vários animais são enviados a partir de Houston e Baikonur. Eles colonizam um planeta com sucesso, e vivem harmoniosamente com os seres já existentes. Até que o primeiro cosmonauta chega, colocando a paz em risco.

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CINEMA

S HE 27 de Maio | 2ª-feira | 16h 29 de Maio | 4ª-feira | 19h (Dir. Shengwei Zhou | 2018 | China | 95 min | 12 anos) Após herdar a casa de seu avô que morreu repentinamente, Alysa retorna a seu lar de infância para prepará-la para venda. Não tarda para que ela perceba algo tentando assustá-la. Agora, Alysa explorará as salas secretas e esconderijos do subsolo da casa a fim de descobrir o mal que lá se esconde.

SEDER-MASOCHISM 30 de Maio | 5ª-feira | 19h 31 de Maio | 6ª-feira | 16h (Dir. Nina Paley | 2018 | EUA | 78 min | 14 anos) Seguindo levemente um tradicional Sêder de Pessach, os eventos do Livro de Êxodo são recontados por Moisés, Arão, o Anjo da Morte, Jesus e o próprio pai da diretora. Mas há um outro lado da história: das deusas, as divindades mais antigas da humanidade. A Grande Mãe ressuscita numa trágica luta contra as forças do patriarcado.

VIOLENCE VOYAGER

França)

28 de Maio | 3ª-Feira | 16h 01 de Junho | Sábado | 19h (Dir. Ujicha | 2018 | Japão | 83 min | 12 anos) Os garotos Bobby e Akkun decidem ir às montanhas, buscando um lugar para uma base secreta. No caminho, encontram um misterioso parque de diversões. Lá, eles se divertem, até que sofrem um ataque. Logo descobrem que o local é uma armadilha criada por Koike, que captura crianças para alimentar seu filho Takashi.

The Brave Heart (Or The Day We Enabled The Sleepwalking Protocol)

SELEÇÃO ANIMAKON FESTIVAL (95 min., classificação: 16 anos) 01 de Junho | Sábado | 16h Animakom é um festival de animação que ocorre anualmente em Bilbao, sob direção do mestre e herói da animação Pedro Rivero, cujas obras “A Crise Carnívora”; “Sangue de Unicórnio” e “Psiconautas, As Crianças Esquecidas” foram exibidas, premiadas e aclamadas em diversos festivais do mundo inclusive o Fantaspoa. Esta seleção, exclusivamente montada para o Fantaspoa, conta com os vencedores das últimas edições do Animakon.

Decorado (Dir. Alberto Vázquez | 11 min. | Espanha)

Catherine (Dir. Britt Raes | 12 min. | Bélgica)

Pussy (Dir. Renata Gasiorowska | 8 min. | Polônia)

The Empty (Dir. Dahee Yeong | 9 min. | França)

Viacruxis (Dir. Ignasi López | 11 min. | Espanha)

Enough (Dir. Anna Mantzaris | 2 min. | Reino Unido)

Buddy Joe (Dir. Julien David | 13 min. |

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(Dir. Luca Schenato, Sinem Vardarli | 10 min. | Reino Unido)

Soy Una Tumba (Dir. Khris Cembe | 13 min. | Espanha)

Egg (Dir. Martina Scarpelli | 12 min. | Dinamarca, França) Sessão apresentada pelo diretor Pedro Rivero.


Sessão Especial LAB-PEB/UFRGS O documentário “Exteriores – Mulheres Brasileiras na Diplomacia” é um projeto do Grupo de Mulheres Diplomatas, coletivo criado em 2013 e que hoje reúne mais de um terço das diplomatas brasileiras. Foi produzido em 2018, no contexto da celebração do centenário de ingresso na carreira diplomática de Maria José de Castro Rebello Mendes, a primeira diplomata brasileira e a primeira mulher a ser aprovada em concurso público no país.

“Exteriores” é uma realização independente e fruto de financiamento coletivo realizado entre junho e julho de 2018. Na ocasião, o Grupo de Mulheres Diplomatas reuniu cerca de R$ 45 mil por meio de doações voluntárias para financiar a produção do documentário, que levou seis meses para ser concluído. O projeto também contou com o apoio da Associação dos Diplomatas Brasileiros (ADB).

O documentário não tem qualquer vinculação institucional com o Ministério das Relações Exteriores (MRE). As opiniões nele expressas não devem ser interpretadas como opiniões do MRE. A veiculação desse documentário na UFRGS é uma parceria entre o projeto de Extensão LAB-PEB (Laboratório de Análise de Política Externa Brasileira), Divisão Cultural e o Grupo de Mulheres Diplomatas.

EXTERIORES – MULHERES BRASILEIRAS NA DIPLOMACIA Data: 13 de maio, às 16h Local: Sala Redenção (Av. Paulo Gama, 110) Após a sessão, haverá debate com a equipe oganizadora e convidados. Ficha técnica: Exteriores - Mulheres Brasileiras na Diplomacia (53min) Direção: Ivana Diniz Produção: Argonautas Direção de arte: Marcia Roth Edição e finalização: Marisa Rabelo Roteiro: Ana Beatriz Nogueira e Ivana Diniz

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CINEMA

Historietas Assombradas - O FIlme, direção de Victor-Hugo Borges.

Cine Caramelo Sejam todos muito bem-vindos à sexta edição do Cine Caramelo - Festival infantojuvenil de cinema de Porto Alegre, que acontece de 13 de maio à 15 de junho na Sala Redenção, Sala Paulo Amorim e Instituto Ling, com itinerâncias em escolas da rede municipal e também no Centro de Cultura de Três Coroas. Neste ano o Cine Caramelo vem consolidar seu compromisso com o cuidado, o respeito e a valorização da infância. Propõe para isso um espaço de convívio privilegiado com exibições de filmes, sessões comentadas e cinema para bebês, permeado por diversas atividades lúdicas, culturais e pedagógicas integradas, tais como performance musical, roda de conversa, interação de palhaçaria e oficina de animação em flipbook. Tudo isso aberto ao público e gratuito. De 13 a 17 de maio, na Sala Redenção - Cinema Universitário da UFRGS, espaço tradicional das cinco edições anteriores do Cine Caramelo - acontecem, durante o dia, sessões infantojuvenis abertas às escolas e ao público em geral. Duas destas sessões terão tradução para Libras, garantindo o acesso de deficientes auditivos. À noite, sessões para adultos, exibindo uma seleção especial de filmes que refletem sobre a inclusão de crianças e adultos com deficiência na escola, no convívio social, no mercado de trabalho e na arte. Assim, enquanto as sessões infantojuvenis são marcadas pela diversidade de temas, trazendo contos que vão do épico ao futurista, histórias de aventura que divertem e ao mesmo tempo estimulam a memória e a reflexão, as sessões adultas apresentam obras marcantes na abordagem da diferença e da

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inclusão nos dias de hoje. Um dos destaques é o documentário “Meu nome é Daniel”, realizado por um jovem cineasta que nasceu com uma deficiência que nenhum médico foi capaz de diagnosticar. Através de imagens de arquivo da família e de cenas gravadas nos dias atuais, ele leva o público a passear por suas histórias e reflexões. O diretor Daniel Gonçalves é o homenageado desta edição do Cine Caramelo e conversará com o público após a sessão. “Meu Nome é Daniel” ganhou recentemente o prêmio “Documental Calificado Oscar” do Festival Internacional de Cine de Cartagena, realizado na Colômbia, qualificando o filme para disputar o Oscar da categoria Melhor Documentário em 2020. Será exibido ainda um programa de curtas metragens realizados pelo diretor antes do longa. Outra sessão comentada imperdível acontecerá logo após a exbição do documentário “Dançando com a Diferença - ROAD”, que trata do tema da Dança Inclusiva. Marcio Pizarro Noronha, professor no curso de Dança na UFRGS, e pesquisador na área de dança e deficiência, interartes e transmidialidades, estará presente na sessão para falar de suas experiências. A sexta edição do Cine Caramelo é uma realização da Véspera Visual Media. Conta com apoio do Sistema Fecomércio SESC-RS, Instituto Ling, Cinemateca Paulo Amorim, Prefeitura de Três Coroas, Departamento de Difusão Cultural (UFRGS), Sala Redenção - Cinema Universitário (UFRGS), Videocamp e Financiamento do Fundo de Apoio à Cultura (PRÓ-CULTURA RS FAC), Lei nº 13.490/10. Andreia Vigo Curadora e Diretora geral do Cine Caramelo


Lipe, Vovô e o Monstro

SESSÕES INFANTOJUVENIS

UMA VIAGEM AO MUNDO DAS FÁBULAS PEIXONAUTA - O FILME 13 de Maio | 2ª-feira | 14h (Dir. Kiko Mistrorigo e Célia Catunda | Brasil | 2016 | 87min | 3 a 5 anos) Peixonauta, Marina e Zico saem do Parque em busca do Dr. Jardim e dos primos Pedro e Juca, mas ao chegarem na cidade grande percebem que as pessoas encolheram. Intrigados e correndo contra o tempo, Peixonauta e seus amigos precisam salvar a população do desaparecimento completo.

BRUXARIAS 14 de Maio | 3ª-feira | 14h (Dir. Virginia Curiá | Espanha | 2015 | 78min | Sessão com Libras | 7 a 10 anos) Malva tem 10 anos a ajuda a avó na venda de produtos medicinais, cuja fórmula vem de seus ancestrais. Quando a avó é raptada por Rufa, uma fabricante de cosméticos que quer roubar os ingredientes secretos, Malva parte numa busca que a conduzirá pela história mágica de seus antepassados.

15 de Maio | 4ª-feira | 14h (Dir. Tomm Moore e Nora Twomey | Bélgica/Irlanda/França | 2009 | 80min | 9 a 12 anos) Em pleno século IX, Brendon, um jovem de 12 anos de idade, vive no mosteiro de uma remota vila medieval que está sob o cerco de invasões bárbaras. Ele recebeu a importante e misteriosa missão de concluir e apresentar para o mundo o mais fantástico dos livros, o chamado Livro de Kells.

HISTORIETAS ASSOMBRADAS - O FILME 16 de Maio | 5ª-feira | 14h (Dir. Victor-Hugo Borges | Brasil | 2017 | 90min | Sessão com Libras | 9 a 12 anos) Aos 12 anos, Pepe mora com sua avó, uma bruxa-empresária e descobre que é adotado. Ao saber que seus pais estão vivos ele parte em uma aventura para encontrálos. O menino atrai a atenção de Edmundo, um vilão biomecânico que precisa da energia de crianças para se tornar imortal.

(Dir. Felippe Steffens e Carlos Mateus | RS | 2016 | 9min) Um menino vai passar o final de semana no sítio dos avós. Durante uma pescaria, ele conhece um segredo de seu avô, e acaba fazendo uma nova e inusitada amizade. +

Meu Tio Que Me Disse (Dir. Vanusa Angelita Ferlin | SC | 2015 | 10min) Tatiana é uma menina curiosa e está intrigada com a euforia de todos pela data de Natal. Até que um dia a mãe se depara com a pergunta: Papai Noel existe mesmo? A partir da resposta da mãe, a “pergunta” vai ao quintal brincar com os amigos, que respondem com muita imaginação. +

Astrogildo e a Astronave (Dir. Edson Bastos | CE | 2016 | 18min) Astrogildo anuncia para jornalistas do mundo inteiro que o seu mais novo invento, uma Astronave, vai voar dentro de um dia. Com a ajuda de Finício, um menino que sonha em conhecer seu pai, que foi para o céu com a ajuda de um avião, Astrogildo terá de enfrentar seus medos para conseguir voar. +

O Melhor Som do Mundo (Dir. Pedro Paulo de Andrade | SP | 2015 | 13min) Vinicius não coleciona figurinhas, nem carrinhos, nem gibis. Ele coleciona sons. Mas será possível encontrar o melhor som do mundo? Curtas-metragens gentilmente concedidos pelo SESC/RS.

PROGRAMA DE CURTAS (50 min., classificação: 6 a 8 anos) 17 de Maio | 6ª-feira | 14h

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CINEMA

SESSÕES ADULTOS

OUTRO OLHAR - CONVIVENDO COM A DIFERENÇA (Dir. Renata Sette | Brasil | 2015 | 34min) O documentário que conta a história de um indivíduo em busca do universal. O indivíduo, no caso, é Charbel Gabriel, um senhor de 60 anos que ainda trabalha, exercita-se, cuida-se, estuda, interage diariamente com a família e a comunidade e tem síndrome de Down. Charbel é uma prova de que a síndrome não o afasta nem o limita no convívio com a comunidade, família e amigos. +

dezenas de mulheres foram amparadas por essa decisão e optaram pelo aborto. O filme conta a história de quatro dessas mulheres durante dois anos. Protagonistas de suas próprias vidas, elas são as narradoras de suas escolhas em um filme que impressiona pela força e resignação diante do luto precoce. +

HABEAS CORPUS

Sessão comentada com Daniel Gonçalves e mediação de Lau Patron.

(Dir. Debora Diniz e Ramon Navarro | Brasil | 2005 | 20min) O documentário acompanha Tatielle, uma jovem mulher do interior de Goiás. Grávida de 5 meses de um feto que não sobreviveria ao parto, um habeas corpus apresentado por um padre que sequer a conhecia impediu Tatielle de interromper a gestação. Já sentindo as dores do parto, Tatielle foi mandada embora do hospital onde estava internada. De volta para casa, Tatielle agonizou cinco dias as dores de um parto proibido pela Religião e pela Justiça. 14 de Maio | 3ª-feira | 16h

(Dir. Naira Soares e Mirella de Souza | Brasil | 2015 | 30 min) Como Somos é um documentário que conta a história de doze famílias com algo especial em comum: a convivência com um familiar autista e/ ou com síndrome de Down. Partindo do pressuposto de que instituições públicas e privadas dizem não estar preparadas para receber essas pessoas, o questionamento que fica é: E as famílias? Será que foram preparadas? +

QUEM SÃO ELAS? (Dir. Debora Diniz | Brasil | 2006 | 20min) Em julho de 2004, a Justiça brasileira autorizou que mulheres grávidas de fetos sem cérebro interrompessem a gestação. Durante quatro meses,

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COMO SOMOS

PESSOAS COM EFICIÊNCIAS

OUTRO OLHAR - UMA NOVA PERSPECTIVA (Dir. Renata Sette | Brasil | 2014| 26min) A história da estudante gaúcha Renata Basso, que tem síndrome de Down e acaba de concluir o ensino médio, é o fio condutor de um retrato impressionante sobre a educação inclusiva no Brasil. Por meio de entrevistas com professores, colegas de classe, familiares e a própria Renata, o filme mostra que o esforço coletivo torna possível oferecer uma aprendizagem de qualidade a estudantes especiais. 13 de Maio | 2ª-feira | 19h 16 de Maio | 6ª-feira | 16h

Direção de Documentário), Mostra de Cinema de Tiradentes 2019 (Melhor Longa Metragem Júri Popular), Festival Internacional de Cine de Cartagena de Índias 2019 (Documentário qualificado ao Oscar 2020), entre outros.

MEU NOME É DANIEL 14 de Maio | 3ª-feira | 19h (Dir. Daniel Gonçalves | Brasil | 2018 | 82min | 10 anos) O cineasta Daniel Gonçalves apresenta este documentário sobre sua própria vida: ele nasceu com uma deficiência que nenhum médico foi capaz de diagnosticar. Por meio de imagens de arquivo, vídeos de família e cenas atuais, o diretor propõe um passeio por sua história e suas reflexões. Selecionado e premiado em importante festivais de cinema como 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival do Rio 2018 (Menção Honrosa

(Dir. Ricardo Chut | Brasil | 2016 | 10min) Depoimentos reais de 19 pessoas com deficiência, que vivem em São Paulo, sobre os desafios e expectativas sobre o mercado de trabalho. Apesar da existência de uma lei federal que vigora há 25 anos e que determina que empresas a partir de 100 funcionários tenham um percentual de funcionários com alguma deficiência, menos de 10% das empresas cumprem a exigência. 15 de Maio | 4ª-feira | 16h

DANÇANDO COM A DIFERENÇA - ROAD 15 de Maio | 4ª-feira | 19h (Dir. Zito Marques | Brasil | 2016 | 42min) A convite do Teatro Viriato, o diretor artístico do Grupo Dançando com a Diferença, Henrique Amoedo, desenvolveu um trabalho de sensibilização para a inclusão através da dança com diversas


instituições da região de Viseu. Foram promovidos encontros entre Henrique e diferentes profissionais relacionados com a área e com pessoas interessadas na temática da inclusão.

experiência, o diretor apresenta as festas rave para quem nunca esteve em uma. Livre de estereótipos e do tradicional preconceito em relação à música eletrônica, o filme mostra a rave como ela é. +

Sessão comentada com o Marcio Pizarro Noronha. Professor no curso de Dança na UFRGS, atua no campo de pesquisa interartes e transmidialidades, com estudos dos processos de subjetivação na contemporaneidade. É doutor em Antropologia (USP) e em História (PUC-RS), mestre em Antropologia (UFSC), com especializações em Jornalismo e História.

Luz Guia

ESCUTE

(Dir. Daniel Gonçalves | RJ | 2014 | 3min) Aos trinta, chegou a hora de mais pessoas saberem que sim, que é possível levar uma vida normal com a paralisia cerebral que faz meus movimentos diferentes dos demais. Mas, por favor, não me venham com essa pieguice de superação, ok?! +

(Dir. Manoela Meyer | Brasil | 2015 | 25min) A experiência de um cineasta cego. O casal com deficiência visual que segue frequentando salas de cinema. A sensibilidade para sonorizar filmes sem enxergar. Este é um documentário sobre pessoas com deficiência visual e suas percepções a respeito de estética, imaginação e sentimentos no cinema. +

LUIZA (Dir. Caio Baú | Brasil | 2017 | 15min) “Luiza” trata da delicada relação entre uma jovem deficiente e o universo que a cerca, tendo a sexualidade como fio condutor para abordar questões como preconceito, relações entre pais e filhos, super-proteção da família, autonomia, diferenças e amor. 17 de Maio | 6ª-feira | 19h

(Dir. Daniel Gonçalves | RJ | 2012 | 12min) No final de 2011, uma equipe de ceramistas e instrutores de reciclagem - formada por deficientes visuais do Instituto Benjamin Constant, desenvolveu e executou o presépio Luz Guia. +

Como Seria?

Pela Estrada Afora (Dir. Daniel Gonçalves | RJ | 2015 | 13min) Pela Estrada Afora percorreu os 5800 quilômetros da maior linha regular de ônibus do mundo, de São Paulo a Lima. Em mais de 100 horas de viagem, passamos por 5 estados brasileiros, cruzamos a Cordilheira dos Andes, no Peru, e conhecemos Enrique, Júlio Cesar e Pedro.

PROGRAMA DE CURTAS DANIEL GONÇALVES (45min.) 17 de Maio | 6ª-feira | 16h

Tem Bala Aí? (Dir. Daniel Gonçalves | RJ | 2008 | 17min) “Tem bala ai?” A partir dessa pergunta e de sua própria

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CINEMA

Joy: O nome do Sucesso, direção de David O. Russel.

Inovação nas Telas O Zenit - Parque Científico e Tecnológico da UFRGS foi criado em 2012 surge com o intuito de fomentar o sistema de pesquisa, inovação e empreendedorismo da universidade através de novas ideias que transformem o setor produtivo e levem produtos e serviços inovadores à sociedade. Com o objetivo de sensibilizar o público sobre temas tão importantes, propõe-se o projeto Inovação nas Telas, com a exibição de um filme aclamado pela crítica, seguido de um debate com um especialista no tema. Em cada encontro será abordado um tema diferente, tendo esta primeira edição o foco na fase inicial de criação de um negócio. Uma realização da Aurora Zen, diretora de Projetos e Serviços do Parque e Professora da Escola de Administração da UFRGS e as alunas Camille Amorim e Giovana Milani.

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JOY: O NOME DO SUCESSO 22 de maio | 4ª-feira | 19h (Dir. David O. Russel | 2015 | EUA | Drama/Ficção histórica | 124min) Joy é uma jovem brilhante, mas leva uma vida pessoal extremamente complicada. Ela é divorciada e tem dois filhos. Seu ex-marido mora no porão de sua casa, enquanto sua mãe vive no andar de cima e passa o dia todo assistindo a novelas. E seu pai, divorciado de sua mãe há 17 anos, também vive na mesma casa. Criativa desde a infância, Joy inventa um esfregão de limpeza milagroso que se transforma em fenômeno de vendas e faz dela uma das empreendedoras de maior sucesso dos Estados Unidos. Após a sessão, haverá um debate com Daniela Callegaro (EA/UFRGS).


Clube de Cinema

o escândalo de adultério, as mudanças para os Estados Unidos, França e Inglaterra os principais filmes e prêmios recebidos na carreira. Esta sessão é uma parceria com SESC/RS.

CineDHebate Direitos Humanos 2019 “DR. MABUSE, O JOGADOR” (PARTE 1 DE DR. MABUSE) 21 de maio | 3ª-feira | 19h (Dir. Fritz Lang | Alemanha | Drama | 1922 | 154min) Filme icônico do director Fritz Lang, conta a estória de uma organização criminal liderada por Mabuse (Rudolf Klein-Rogge), um misterioso psicanalista, cuja diversão é brincar com homem ricos através de técnicas de hipnose. Ele joga cartas com os ricos, hipnotiza-os e faz com que apostem todo o dinheiro que tem. Para um último crime, eles selecionam o milionário Edgar Hull (Paul Richter). No entanto, o comissário Wenk (Bernhard Goetzke) começa uma investigação para descobrir quem é o Dr. Mabuse.

Sessão Unapi

por apresentações musicais de seus herdeiros. O policial Odair (Lee Taylor) se aproxima da família ao ser contratado para fazer a segurança do jovem talento Ímã (Jaloo), neto de José e alvo frequente de homofóbicos, e aos poucos o laço entre o agente e o clã de artistas românticos vai se revelando mais e mais forte - com nós surpreendentes. Após a sessão haverá debate em rede com a diretora Monique Gardenberg.

ALIEN, O OITAVO PASSAGEIRO 08 de maio | 4ª-feira | 19h (Dir. Ridley Scott | Horror, Ficção Científica | Reino Unido, Estados Unidos | 1979 | 116 min) Uma nave espacial, ao retornar para Terra, recebe estranhos sinais vindos de um asteroide. Ao investigarem o local, um dos tripulantes é atacado por um estranho ser. O que parecia ser um ataque isolado se transforma em um terror constante, pois o tripulante atacado levou para dentro da nave o embrião de um alienígena, que não para de crescer e tem como meta matar toda a tripulação.

Cinemas em Rede

EU SOU INGRID BERGMAN 29 de Maio | 4ª-feira | 14h (Dir. Stig Björkman | Suécia | Documentário | 2015 | 114min) Usando os diários íntimos de Ingrid Bergman, além das cartaz enviadas às suas amigas, o documentário traça todo o percurso pessoal e profissional da atriz, incluindo seus diversos casamentos, a relação controversa com os filhos,

PARAISO PERDIDO 16 de Maio | 5ª-feira | 19h (Dir. Monique Gardenberg | 2018 | Brasil | Musical | 110min) Paraíso Perdido é um clube noturno gerenciado por José (Erasmo Carlos) e movimentado

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Netto e o Domador de cavalos, direção de Tabajara Ruas.

JUNHO

Mostra Tabajara Ruas A Sala Redenção - Cinema Universitário, em parceria com o Sesc/RS, apresenta, em Junho, a mostra Tabajara Ruas, contendo quatro filmes do escritor e diretor gaúcho. As sessões vão de 24 de junho a 28 de junho de 2019. Tabajara Ruas, antes de dedicar-se ao cinema, construiu uma consolidada carreira na literatura, tendo dez livros publicados, dentre eles O Amor de Pedro por João (1982) e Perseguição e Cerco a Juvêncio Gutierrez (1990). Tendo frequentado, enquanto em exílio na Dinamarca por causa da ditadura militar, uma escola de cinema, em 2001 começa sua carreira no cinema adaptando seu livro de 1995, Netto Perde Sua Alma. Assim como sua obra como escritor, o seu cinema é focado em temas rio-grandenses, pois, segundo ele, “nos cabe falar, contar, pesquisar e tentar entender o que nos rodeia”. Em sua carreira como cineasta, já foi premiado no festivais de cinema de Gramado, de Recife e de Brasília.

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Iremos exibir quatro filmes dirigidos por ele: Netto Perde Sua Alma (2001), seu primeiro longa-metragem, que mitifica os acontecimentos da vida do General Netto, militar gaúcho que participou da Guerra do Paraguai e da Revolução Farroupilha, proclamador da República Rio-Grandense; dando continuidade à história desta personagem, Netto e o Domador de Cavalos (2005) recria o mito do Negrinho do Pastoreio; Brizola, Tempos de Luta (2008), por sua vez, é um documentário que retrata a vida desta outra figura de nosso imaginário gaúcho, Leonel Brizola, um dos políticos mais importantes do Brasil do século XX; por fim, exibiremos Os Senhores da Guerra (2014), que narra a história verídica dos irmãos Julio e Carlos Bozano, jovens da elite gaúcha no início do século XX, que se enfrentam em lados opostos na guerra civil de 1924, no Rio Grande do Sul.


OS SENHORES DA GUERRA

NETTO PERDE SUA ALMA

24 de junho | 2ª-feira | 16h 28 de junho | 6ª-feira | 19h (Dir. Tabajara Ruas | Brasil | Ficção | 2016 | 114min) Julio e Carlos são irmãos. Amigos, cultos, ricos, são separados pela Revolução de 1923, que divide o Rio Grande do Sul entre chimangos e maragatos. Julio é prefeito, está com os primeiros, enquanto Carlos é revolucionário, maragato. As ideias são opostas, mas o sangue é o mesmo e a prova se dá em uma grande batalha.

25 de junho | 3ª-feira | 16h 26 de junho | 4ª-feira | 16h (Dir. Tabajara Ruas | Brasil | Ficção | 2001 | 102min) Antônio de Souza Netto é um general brasileiro que é ferido em plena Guerra do Paraguai e agora está se recuperando no Hospital Militar de Corrientes, na Argentina. Lá ele percebe que coisas estranhas estão ocorrendo ao seu redor, como o capitão de Los Santos acusar o cirurgião de ter amputado suas pernas sem necessidade e reencontrar um antigo camarada, o sargento Caldeira, ex-escravo com quem lutou na Guerra dos Farrapos, ocorrida algumas décadas antes. Juntamente com Caldeira, Netto rememora suas participações na guerra e ainda o encontro com Milonga, jovem escravo que se alistara no Corpo de Lanceiros Negros, além do período em que viveu no exílio no Uruguai.

BRIZOLA TEMPO DE LUTAS 24 de junho | 2ª-feira | 19h 28 de junho | 6ª-feira | 16h (Dir. Tabajara Ruas | Brasil | Documentário | 2007 | 93min) A vida de Leonel Brizola, político brasileiro do Rio Grande do Sul, e sua participação nos principais acontecimentos políticos e sociais do país. Para contar sua história desde o pequeno povoado gaúcho até os dias atuais, 27 depoimentos de familiares, amigos, companheiros e líderes políticos de peso, como Luís Carlos Prestes, Lula, Dilma Roussef e Mário Soares, ex-presidente de Portugal. Após a sessão do dia 24 de junho, haverá um debate com a presença do diretor Tabajara Ruas e do Professor Nilo Piana de Castro.

NETTO E O DOMADOR DE CAVALOS 25 de junho | 3ª-feira | 19h 27 de junho | 5ª-feira | 16h (Dir. Tabajara Ruas | Brasil | Ficção | 2006 | 95min) O coronel Netto, um veterano militar dos pampas gaúchos, pretende criar sua própria república riograndense. No entanto, seus planos separatistas podem se complicar enquanto ele vaga pelos campos uruguaios já que seu velho amigo, o domador de cavalos, Torres, está preso em um forte militar, acusado de crimes que não cometeu.

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CINEMA PARCEIROS DA SAL A REDENÇÃO

A Imprensa na Tela Grande O ciclo “A Imprensa na Tela Grande” Integra a programação da “Semana Hipólito da Costa” (01 a 08 de junho), coordenada pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI). Caracteriza-se por ser uma homenagem ao Patrono da Imprensa Brasileira, Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça, cujo jornal, o “Correio Braziliense ou Armazém Literário” foi editado entre 1º de junho de 1808 e 1822. Impresso em Londres, chegava clandestino ao Brasil monárquico. Partiu do Rio Grande do Sul, via ARI, a campanha para transferir a data alusiva à Imprensa que era comemorada em 10 de setembro, aludindo ao surgimento, no mesmo ano, da folha oficialista Gazeta do Rio de Janeiro. A Lei 9.831/99 instituiu o Dia da Imprensa e foi publicada no Diário Oficial da União em 14/09/1999.

O ciclo inclui filmes sobre a prática do jornalismo e aborda questões sobre liberdade de imprensa, ética profissional e pressões políticas e econômicas sobre os empreendimentos de comunicação. A coordenação é de Mário Villas-Bôas da Rocha, assessor da Diretoria Executiva da ARI e professor de Jornalismo da Fabico/UFRGS.

The Post - A Guerra Secreta, direção de Steven Spielberg.

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líderes religiosos ocultaram o caso transferindo os padres de região, ao invés de puni-los pelo caso.

A MONTANHA DOS SETE ABUTRES

PRIMEIRA PÁGINA: POR DENTRO DO NYT

03 de junho | 2ª-feira | 16h (Dir. Billy Wilder | EUA | Drama | 1951 | 111 min | Legendado) Charles Tatum (Kirk Douglas) é um repórter que aceita um emprego num pequeno jornal do Novo México. O trabalho é bastante monótono, até que ele encontra um homem preso numa mina. Ele vislumbra a possibilidade de, ao prolongar a permanência do mineiro dentro dos escombros, a chance de se tornar famoso.

05 de junho | 4ª-feira | 16h (Dir. Andrew Rossi | EUA | Documentário | 2012 | 88 min | Legendado) Durante o período mais tumultuado para a mídia em gerações, o cineasta André Rossi ganhou acesso sem precedentes à redação do The New York Times. Durante um ano, ele segue jornalistas do Media Desk do jornal, um departamento criado para cobrir as transformações da indústria da mídia. Por este prisma, surge uma visão complexa da paisagem de mídia repleta tanto de perigo e oportunidade, especialmente para jornal em si.

Após a sessão haverá um debate com Mário Rocha, jornalista, prof. FABICO e diretor da ARI.

Após a sessão haverá um debate com Roger Lerina, jornalista cultural e blogueiro.

O MERCADO DAS NOTICIAS 03 de junho | 2ª-feira | 19h 04 de junho | 3ª-feira | 16h (Dir. Jorge Furtado | Brasil | Documentário | 2014 | 85 min) Jornalistas discutem o papel da mídia e sua influência na democracia. O roteiro do documentário tem como linha condutora a peça homônima do dramaturgo inglês Ben Jonson, encenada pela primeira vez em 1626, em Londres. Após a sessão do dia 03 de junho, haverá um debate com Mônica Kanitz, jornalista, editora do Metro Jornal e programadora da Cinemateca Paulo Amorim e após a sessão do dia 04 de junho teremos um debate com Jorge Furtado, diretor do filme.

SPOTLIGHT: SEGREDOS REVELADOS 06 de junho | 5ª-feira | 16h 07 de junho | 6ª-feira | 19h (Dir. Thomas McCarthy | EUA | Drama | 2016 | 128 min | Legendado) Baseado em uma história real, o drama mostra um grupo de jornalistas em Boston que reúne milhares de documentos capazes de provar diversos casos de abuso de crianças, causados por padres católicos. Durante anos,

Após a sessão do dia 06 de junho, haverá um debate com Marcos Santuário, jornalista e editor no Correio do Povo e após a sessão do dia 07 de junho teremos um debate com Humberto Trezzi, jornalista e repórter do GDI (Zero Hora).

THE POST - A GUERRA SECRETA 06 de junho | 5ª-feira | 19h 07 de junho | 6ª-feira | 16h (Dir. Steven Spielberg |EUA | Drama | 2018 | 117 min | Legendado) Kat Graham (Meryl Streep) é a dona do The Washington Post, um jornal local que está prestes a lançar suas ações na Bolsa de Valores de forma a se capitalizar e, consequentemente, ganhar fôlego financeiro. Ben Bradlee (Tom Hanks) é o editor-chefe do jornal, ávido por alguma grande notícia que possa fazer com que o jornal suba de patamar no sempre acirrado mercado jornalístico. Quando o New York Times inicia uma série de matérias denunciando que vários governos norte-americanos mentiram acerca da atuação do país na Guerra do Vietnã, com base em documentos sigilosos do Pentágono, o presidente Richard Nixon decide processar o jornal com base na Lei de Espionagem, de forma que nada mais seja divulgado. A proibição é concedida por um juiz, o que faz com que os documentos cheguem às mãos de Bradlee e sua equipe, que precisa agora convencer Kat e os demais responsáveis pelo The Post sobre a importância da publicação de forma a defender a liberdade de imprensa. Após a sessão do dia 06 de junho, haverá um debate com Marco Antonio Campos, advogado, cinéfilo e ex-presidente do Clube de Cinema de Porto Alegre e após a sessão do dia 07 de junho teremos um debate com Ivo Stigger, jornalista e cinéfilo.

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CINEMA

Allende Mi Abuello Allende, direção de Marcia Tambutti Allende.

Mostra de Filmes Premiados - Recam Durante o mês de junho, a RECAM, Rede de Salas Digitais do Mercosul apresenta a Série de Filmes Premiados. Encontro Especializado de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do Mercosul (RECAM) foi criada em dezembro de 2003 e é um órgão consultivo do MERCOSUL no tema cinematográfico e audiovisual, formado pelas mais altas autoridades governamentais nacionais no assunto. Entre os seus objetivos, Buscase aprofundar o desenvolvimento do Audiovisual dos Países participantes, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, garantindo o direito do telespectador a uma pluralidade de opções que incluem especialmente expressões culturais e audiovisuais do Mercosul.

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É com esse propósito que é criado o prêmio “Obra Cinematográfica do MERCOSUL”. Durante este ciclo, quatro longas-metragens e três curtas-metragens serão exibidos, na Sala Redenção, premiados em vários festivais da região.


Premio RECAM: 2015 - 30º Festival Internacional de cine de Mar del Plata.

SESSÃO DE CURTAS (57 min.) 12 de junho | 4ª-feira | 16h

Maracanazo DESARQUIVANDO ALICE GONZAGA 13 de junho | 5ª-feira | 19h 14 de junho | 6ª-feira | 16h (Betse de Paula | Brasil | Documentário | 2017 | 82min) Símbolo da preservação cinematografica, Alice Gonzaga revisita partes importantes da história do pai, Adhemar Gonzaga, fundador do Cinédia, o primeiro estúdio cinematográfico do Brasil. A empresa familiar marca a trajetória de Alice, assim como o desenvolvimento da sétima arte brasileira. Premio RECAM: 2018 - 22º Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM).

ALLENDE MI ABUELLO ALLENDE 10 de junho | 2ª-feira | 19h 11 de junho | 3ª-feira | 16h (Dir. Marcia Tambutti Allende | Chile | Documentário | 2015 | 90min | Legendado) Quando o presidente eleito do Chile foi assassinado em 11 de Setembro de 1973, ele deixou para trás, não apenas sua vida e carreira política, como também sua família, exilada durante a ditadura instaurada no país. Trinta e cinco anos depois, a neta de “Chicho” retorna à sua terra natal para resgatar as memórias familiares do avô e toda a família precisa trabalhar em seus sentimentos pelo ente perdido, conciliando sua imagem e suas memórias públicas e privadas. O processo deu origem a este documentário, que, além de retratar a realidade da família de Allende, espelha os impactos dos acontecimentos históricos em todo o povo chileno.

(Dir. Alejandro Zambiachi | Argentina | Ficção | 2017 | 15min | Legendado) Com um Relato futebolístico intenso, Marcelo vai entrando no mundo de Candela para conquistar seu coração. A magia da ousadia, o enaltecimento de um Anti-herói pronto para batalhar, e uma historia que merece ser recordada, enchem de mística a manhã de um bar perdido de Buenos Aires. Premio RECAM: 2018 - 15º Piriapolis de Pelicula. +

A Festa dos Encantados (Dir. Masanory Ohashy | Brasil | Animação | 2016 | 13min) A festa dos encantados narra a saga de um índio Guajajara que, procurando pelo irmão perdido, encontrou um mundo subterrâneo habitado por seres encantados e ali permaneceu até aprender todos os rituais e cânticos de várias celebrações. Com saudade da família, voltou para seu povo e passou a contar sua história e a ensinar, na sua aldeia de origem, tudo o que havia aprendido com aqueles seres. Antes disso, de acordo com a lenda, os Guajajara não realizavam festas. Premio 2018 - 22º Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM). +

Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. Elon Lages Lima tem 85 anos e mora no Rio de Janeiro. Ele dedicou sua vida à matemática, convertendo-se num dos mais proeminentes cientistas do Brasil. Eles têm algo em comum, sua paixão pela matemática, um universo onde coexistem beleza, persistência e criatividade. Premio RECAM: 2017 - Festival CineCien.

5 VEZES CHICO: O VELHO E SUA GENTE 12 de junho | 4ª-feira | 19h 13 de junho | 5ª-feira | 16h (Dir. Eduardo Nunes, Gustavo Spolidoro, Camilo Cavalcante, Eduardo Goldenstein, Ana Rieper | Brasil | Documentário | 2015 | 90min) Cada um dos estados brasileiros banhados pelo rio São Francisco visto pelo olhar de um diretor diferente: às margens do rio encontram a cultura, a vida e a luta pela sobrevivência das comunidades ribeirinhas do “Velho Chico”. Premio RECAM: 2016 - 20º Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM).

Derivadas (Dir. Maria Campaña Ramia |Brasil | Documentário | 2015 | 29min) Dávila e Evandro têm quinze anos. Moram no interior de Minas Gerais, num pequeno município agropecuário. São medalhistas da

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CINEMA

Semana da Europa A Semana da Europa é a melhor oportunidade para brasileiros vivenciarem a experiência de mergulhar no magnífico mundo europeu e suas diversidades, sem sair do Brasil. Com o tema “Democracia”, um importante valor para a União Europeia, a Mostra do Cinema Europeu percorrerá 11 cidades, onde serão exibidos 17 filmes dos mais variados países: Alemanha, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, França, Finlândia, Hungria, Itália, Irlanda, Países Baixos, Portugal, República Checa e Suécia. Raridades que dificilmente entrariam no circuito comercial.

Os eventos da Semana da Europa são promovidos pela EUNIC Brasil (Associação dos Institutos Culturais, Embaixadas e Consulados de países membros da União Europeia) junto com a Delegação da União Europeia no Brasil desde 2004. Na época, começou como um projeto de apenas três institutos – Aliança Francesa, Cultura Inglesa e Goethe-Zentrum Brasília.

Liza, a Fada Raposa, direção de Károly Ujj Mészáros.

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AMANHECER EM KIMMERIA

BIKES VERSUS CARROS

O QUE ESTAMOS ESPERANDO

17 de junho | 2ª-feira | 16h (Dir. Simon Farmakas | Chipre | Comédia | 2018 | 100min | Legendado) Uma vila remota do Chipre se torna tragicômica quando um objeto não identificado cai numa plantação de batatas dentro da linha verde de Controle da ONU. Um jovem fazendeiro cava o objeto que desencadeia uma série de eventos.

18 de junho | 3ª-feira | 16h (Dir. Fredrik Gerttten | Suécia | Documentário | 2015 | 92min | Legendado) A bicicleta é uma ferramenta incrível para a mudança. Ativistas e cidades em todo o mundo estão se movendo em direção a um novo sistema. Mas será que os poderes econômicos permitirão isso? Mudanças climáticas e engarrafamentos intermináveis causam mais frustração do que nunca. Em vez de se queixar, pessoas em cidades do mundo todo usam a bicicleta como uma solução “Faça Você Mesmo”. A raiva no trânsito e o mau planejamento urbano resultam em mortes diárias entre os ciclistas. E agora, eles exigem faixas seguras. Fredrik Gertten é um cineasta com sede em Malmö na Suécia. Ele é um ex-correspondente internacional e colunista, que trabalhou para a rádio, televisão e jornal, na África, América Latina, Ásia e em toda a Europa. Ele combina seu trabalho como cineasta com o papel de produtor criativo de documentais.

21 de junho | 6ª-feira | 16h (Dir. Marie-Monique ROBIN | França | Documentário | 2016 | 119min | Legendado) Quem acreditaria que a campeã internacional das cidades em transição é uma pequena comunidade francesa? No entanto, Rob Hopkins, fundador do movimento das cidades em transição, é quem diz isso. ‘’O Que estamos esperando?’’ conta como uma pequena cidade da Alsácia, de 2200 habitantes, começou o processo de transição para a era do pós-petróleo, decidindo reduzir seu impacto ambiental.

LIZA, A FADA RAPOSA

O Último Poço

18 de junho | 3ª-feira | 19h (Dir. Károly Ujj Mészáros | Hungria | Comédia | 2015 | 98min | Legendado) Na Budapeste de 1970, a enfermeira Liza (Mónika Balsai) sonha com um romance. Porém, todos os seus pretendentes morrerm de forma extrema e violenta, fazendo ela temer o pior, que seja uma fox fairy, um demônio da mitologia japonesa. De acordo com as lendas, todos que se apaixonam por ela morrem logo em seguida.

(Dir. Filip Filković Philatz | Croácia | Ficção | 2015 | 20min | Legendado) The Last Well é um curta de ficção científica distópico pós-western ambientado em um seco interior Croata, onde a última fonte de água potável gera uma série de problemas. O ano é 2037, a Europa está em frangalhos. Proprietário do último poço com água limpa natural vive na Croácia. Depois que uma de suas vendas de água potável termina em banho de sangue, ele se

THE STARTUP – DÁ PLAY NO SEU FUTURO 17 de junho | 2ª-feira | 19h (Dir. Alessandro D’alatri | Italia | Drama | 2017 | 97min | Legendado) Matteo Achilli tem 18 anos e quer se tornar um nadador de sucesso. Seu treinador, no entanto, favorece seu próprio filho, que treina no mesmo time de Matteo mas não é tão bom quanto ele. Matteo percebe que o companheiro de time é favorecido por ser recomendado e protegido e não pelo mérito. Mas ele não desanima e resolve procurar sua revanche: matricula-se em uma prestigiada universidade e cria um aplicativo capaz de classificar candidatos para diferentes tarefas profissionais usando um algoritmo matemático que avalia o mérito. O filme é baseado em fatos reais.

O ÚLTIMO POÇO + OS EXILADOS ROMÂNTICOS 21 de junho | 6ª-feira | 19h

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CINEMA torna pai substituto e marido. Mas quando o poço seca, ele é forçado a fazer uma última “troca”. +

da Bauhaus a Walter Gropius. Além disso, eles exploram as mudanças que a Escola Bauhaus sofreu desde sua fundação e quais movimentos e inspirações surgiram a partir dela. Finalmente, os dois diretores também examinam a questão sobre o que a escola ainda tem na arquitetura e no planejamento espacial.

de 172 mil pessoas. Seguindo a tradição, as sessões democráticas serão realizadas na Sala Redenção – Cinema Universitário. Serão dez sessões exibidas no horário das 14h. O Festival Varilux 2019 acontecerá de 06 a 19 de Junho, e a programação completa na Sala Redenção será divulgada em breve no site da Difusão Cultural e nas redes sociais.

Os Exilados Românticos (Dir. Jonás Trueba | Espanha | Drama | 2015 | 70min | Legendado) Três amigos realizam uma viajem em busca de amores idílicos e efêmeros. O que eles pretendem é experimentar novas emoções que os faça sentiremse vivos. Poderia ser uma tentativa de gastar os últimos momentos da juventude com certo heroísmo, mas também poderia ser uma mostra da decadência do gênero masculino.

CONSTRUINDO O FUTURO: 100 ANOS DE BAUHAUS 22 de junho | Sábado | 16h (Dir. Niels Bolbrinker, Thomas Tielsch | Documentário | 2018 | 95min | Legendado) Os diretores Niels-Christian Bolbrinker e Thomas Tielsch lidam com “Construindo o futuro - 100 anos Bauhaus” – o título sugere com a escola de arte e arquitetura da Bauhaus, que foi fundada há quase 100 anos e acima de tudo a questão é como a arquitetura pode garantir que as pessoas vivam melhor juntas e participem da vida cotidiana. Eles voltam ao começo da Bauhaus e se dedicam ao primeiro grupo de seguidores

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INIMIGO CONFIDENCIAL 22 de junho | Sábado | 19h (Dir. Karel Janák | Rep. Tcheca e Eslováquia | Drama | 2018 | 108min | Legendado) Andrej (Vojtech Dyk) trabalha como engenheiro de software em uma empresa multinacional que está envolvida no desenvolvimento da „casa inteligente“ que pretende revolucionar a maneira de viver. A casa é controlada por voz e oferece aos seus residentes o máximo de luxo e 100% de segurança. Andrej é responsável pela finalização do projeto. Juntamente com a sua nova esposa, a ambiciosa escultora Zuzana (Gabriela Marcinková), eles se mudam para um protótipo funcional da „casa inteligente“, uma luxuosa casa de vidro e pedra no meio de natureza. O que pareceu um conto de fadas a princípio, no entanto, lentamente mas seguramente se transforma num pesadelo.

Festival Varilux 2019 Em 2019, o Varilux completa 10 anos e a expectativa é que ultrapasse a marca de um milhão de espectadores. Criado em 2010 foi inicialmente realizado em nove cidades. Em 2018, atingiu quase todo o Brasil, em 88 municípios, 118 salas e consumido por um público

UNAPI

O QUE ESTÁ POR VIR 19 de junho | 4ª-feira | 14h (Dir: Mia Hansen-Love | França, Alemanha | Drama | 2016 | 98min) Nathalie (Isabelle Huppert) é professora de filosofia, tem dois filhos que pouco vê e um marido também docente, seu companheiro há 25 anos. Entre trocas de ideias com o pupilo anarquista, ligações insistentes da mãe solitária e piquetes de alunos, ela leva uma vida tranquila. Mas tudo está para mudar. Esta sessão é uma parceria com o SESC/RS.


Inovação nas Telas O Zenit - Parque Científico e Tecnológico da UFRGS foi criado em 2012 surge com o intuito de fomentar o sistema de pesquisa, inovação e empreendedorismo da universidade através de novas ideias que transformem o setor produtivo e levem produtos e serviços inovadores à sociedade. Com o objetivo de sensibilizar o público sobre temas tão importantes, propõe-se o projeto INOVAÇÃO NAS TELAS, com a exibição de um filme aclamado pela crítica, seguido de um debate com um especialista no tema. Em cada encontro será abordado um tema diferente, tendo esta primeira edição o foco na fase inicial de criação de um negócio.

CineDHebate Direitos Humanos 2019

Cinemas em Rede

CORRA! 04 de junho | 3ª-feira | 19h (Dir. Jordan Peele | Horror, Mistério | EUA | 2017 | 104 min) Chris (Daniel Kaluuya) é jovem negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada caucasiana Rose (Allison Williams). A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento de Rose com um rapaz negro, mas, com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo muito mais perturbador.

Clube de Cinema CHEF 19 de junho | 4ª-feira | 19h (Dir. Jon Favreau | EUA | 2014 | 115 min | Legendado) Carl é o chef de um restaurante muito famoso de Los Angeles, mas volta e meia enfrenta problemas com o dono do local por querer inovar no cardápio. Um dia, um renomado crítico gastronômico vai ao restaurante e publica uma crítica bastante negativa. Furioso, Casper vai tirar satisfação com ele e acaba demitido. Pior, a briga vai parar na internet e se torna viral, o que lhe fecha as portas nos demais restaurantes. Sem saída, ele recebe a ajuda de sua ex-esposa para reiniciar a vida.

eles selecionam o milionário Edgar Hull (Paul Richter). No entanto, o comissário Wenk (Bernhard Goetzke) começa uma investigação para descobrir quem é o Dr. Mabuse.

“DR. MABUSE, O JOGADOR” (PARTE 2 DE DR. MABUSE)

O LOBO ATRÁS DA PORTA 27 de junho | 5ª-feira | 19h (Dir. Fernando Coimbra | 2014 | Brasil |Drama | 101min) O desaparecimento de uma criança faz com que seus pais, Bernardo (Milhem Cortaz) e Sylvia (Fabiula Nascimento), vão até uma delegacia. O caso fica a cargo do delegado (Juliano Cazarré), que resolve interrogá-los separadamente. Logo descobre que Bernardo mantinha uma amante, Rosa (Leandra Leal), que é levada à delegacia para averiguações. A partir de depoimentos do trio, o delegado descobre uma rede de mentiras, amor, vingança e ciúmes envolvendo o trio. Após a sessão haverá um debate por webconferência.

11 de junho | 3ª-feira | 19h (Dir. Fritz Lang | Alemanha | Drama | 1922 | 114 min | Legendado) Filme icônico do director Fritz Lang, conta a estória de uma organização criminal liderada por Mabuse (Rudolf Klein-Rogge), um misterioso psicanalista, cuja diversão é brincar com homem ricos através de técnicas de hipnose. Ele joga cartas com os ricos, hipnotiza-os e faz com que apostem todo o dinheiro que tem. Para um último crime,

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Espaços (Sub)traídos O Grupo de Pesquisa Identidade e Território (GPIT-UFRGS) e Sala Redenção - Cinema Universitário apresenta a mostra Espaços (Sub) traídos. As inquietações urbanas que permeiam as pesquisas dos diversos integrantes do grupo dialogam com filmes produzidos pela cena audiovisual brasileira. A ideia surge com intuito de fomentar o diálogo entre o público em geral e o meio acadêmico sobre a função da imagem cinematográfica como imagem poética. Tal imagem pode possibilitar uma outra de visão de mundo, aquela que constrói a diversidade do espaço contemporâneo a partir da subtração, realçando o menos, o esquecido, o invisível. As narrativas audiovisuais que integram a mostra Espaços (Sub) traídos pautam outras ordens que operam na produção do espaço. Serão dez sessões entre abril e dezembro de 2019, sempre às quartas-feiras. Todos os encontros propõem conversas após as exibições com debatedores convidados e o público presente.

SECUNDAS + CIO DA TERRA 05 de junho | 4ª-feira | 19h

Secundas (Dir. Cacá Nazario |Brasil | Documentário | 2017 | 20min) Secundas registra o movimento de estudantes que foram presos e agredidos pela polícia ao ocupar

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a Secretaria da Fazenda do RS. Organizados em um Comitê de Escolas Independentes (CEI), os secundaristas protagonizaram uma jornada de lutas e ocupações nas escolas públicas do Estado. O documentário investiga os reflexos traumáticos que estes estudantes vivenciam na espera da decisão judicial que pode condená-los. Ocupar as ruas e reorganizar os espaços é o alvo daqueles que são excluídos dos processos de decisão e que, por meio da ação direta, com seu próprio corpo, buscam traçar seu destino. +

Cio da Terra (Dir. Cacá Nazario | Brasil | Documentário | 2010 | 42min) Um documentário que investiga a utopia social dos anos 70 e 80, tendo como referência um evento: o “Cio da Terra” que reuniu 15 mil jovens em Caxias do Sul em 1982. A partir de depoimentos de participantes, organizadores e artistas e de imagens de um filme super-8 realizado durante o evento discute-se política, literatura, música, cinema, teatro, dança e os movimentos sociais que estavam surgindo no início dos anos oitenta: ecologia, feminismo, LGBT. Debatedores: Cacá Nazario, Eber Marzulo (roteirista de Cio da Terra) e representantes do Movimento Estudantil de Porto Alegre.

AINDA ORANGOTANGOS 26 de junho | 4ª-feira | 19h (Dir. Gustavo Spolidoro | Brasil |Ficção | 2008 | 81min) Porto Alegre, no dia mais quente do verão. Um casal de imigrantes chineses cruza a cidade em um vagão de metrô. Doentes e cansados, eles tentam ajudar um ao outro, ao mesmo tempo em que enfrentam a desconfiança dos demais passageiros e a incompreensão de sua língua. O chinês vagueia pelos corredores da estação de metrô e pelo mercado público da cidade, em busca de ajuda. É o início de uma série de situações-limite vividas por diversos habitantes da cidade. Debatedores: Paulo Scott (escritor livro Ainda Orangotangos), Gustavo Spolidoro, Milton do Prado e Eber Marzulo.


P ON TO S CULT UR A I S L O C A L I Z E-S E AT R AV É S D A A R T E E D A C U LT U R A

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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Reitor Rui Vicente Oppermann Vice-Reitor e Pró-Reitor de Coordenação Acadêmica Jane Fraga Tutikian

Difunda essa cultura de forma consciente

LEIA E PASSE ADIANTE

Pró-Reitora de Extensão Sandra de Deus Vice-Pró-Reitora de Extensão Claudia Porcellis Aristimunha Diretora do Departamento de Difusão Cultural e Centro Cultural Claudia Mara Escovar Alfaro Boettcher Equipe do DDC e Centro Cultural Edgar Wolfram Heldwein – Administrador da Sala Redenção – Cinema Universitário Guilherme Staszak Baldez – Administrador do Centro Cultural João Vitor Cassela Novoa – Coordenador de Comunicação Lígia Petrucci – Coordenadora e curadora do Projeto Unimúsica e Coordenadora de Programação do Centro Cultural Rafael Derois – Coordenador de Projetos Expográficos Vladimir Ferreira dos Santos – Gerente de Espaço Físico Rochele Porto - Coordenadora do Núcleo Educacional/Mediação Luana Silva - Gestora Administrativa Bolsistas Ana Carolina Vieira Ellen Kambara Gabriela Bernarde Joyce Rocha Karol Venturela Marcelo Freire Matheus Laux Melissa Chassavoimaister Nívia Souza Verônica Becker Victor Souza Vinicius Ludwig Vitor Cunha Projeto gráfico Katia Prates Diagramação Matheus Laux Programação sujeita a alterações.

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www.ufrgs.br/centrocultural /centroculturalUFRGS @centroculturalUFRGS Centro Cultural da UFRGS

/salaredencao


GADELHA, Denise Reverso Da série Ecos de memórias póstumas

BIENALSUR | DENISE GADELHA Data de abertura: 08 de junho, às 11h Visitação: de 08 de junho à 09 de novembro Horário: de terça à sábado, das 09h às 17h Local: Centro Cultural da UFRGS Av. Eng. Luiz Englert, 333

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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Pr처-Reitoria de Extens찾o Departamento de Difus찾o Cultural Rua Eng. Luiz Englert, 333 - Porto Alegre-RS (51) 3308.3034 e 3308.3933 difusaocultural@ufrgs.br www.ufrgs.br/difusaocultural @ difusaoculturalufrgs issuu.com/difusaoddc/stacks ufrgs_difusao ddc.ufrgs Departamento de Difus찾o Cultural UFRGS

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