Agenda Cultural - Novembro e Dezembro/2018 by Departamento de Difusão Cultural

AGENDA C U LT U R A L Novembro Dezembro 2018

Nesta última agenda cultural do ano, retomo as reflexões de Renato Janine Ribeiro e Teixeira Coelho, afim de pensarmos sobre o papel e o lugar da cultura na nossa vida. Para Janine Ribeiro, “antigamente, a cultura era um bem, algo que se adquiria, se acumulava, se investia, se multiplicava. [...] Digamos que a cultura deixou de ser um res, uma coisa, um bem, uma propriedade – e que se vai tornando uma postura, uma experiência, uma atitude. [...] Ela não me distrai e até me trai. Modifica-me. Há um risco, sempre que abro um livro ou me abro para uma experiência cultural: o de mudar minha identidade”. Teixeira Coelho, quando trata do diverso para o indivíduo, qualifica que “tenho o direito de participar da vida cultural que é minha e tenho o direito a participar da vida cultural que é diferente da minha, da vida cultural do outro, da outra vida cultural...”. Com estas reflexões em mente, criamos um fio, capaz de traçar uma programação para que você possa celebrar a sua, a minha, a nossa cultura em um lugar plural, capaz de reunir a todos e todas para uma experiência compartilhada. No dia 24 de novembro, a UFRGS estará abrindo seus espaços para o Dia da Cultura, um encontro e uma celebração que acontecerá do meio-dia à meianoite. Aguardamos você!

Claudia Boettcher Diretora do Departamento de Difusão Cultural

e s p ec i al

Espetáculo Cidade Proibida Fotografia de divulgação

d i a da cultura u f rg s Inspirando-se na consagrada iniciativa parisiense de dedicar uma noite do ano a atividades artísticas ininterruptas – prática hoje adotada em várias cidades do mundo, o Departamento de Difusão Cultural da UFRGS propõe a realização do Dia da Cultura na UFRGS. Das 12h às 24h do dia 24 de novembro (sábado), o Campus Central da UFRGS se transformará em um grande palco para acolher as mais variadas propostas: apresentações musicais, performances, peças teatrais e coreográficas, intervenções, workshops, palestras, sessões de cinema. Combinadas em alternância ou simultaneidade, essas ações constituirão um momento especial, aberto à festa, à reflexão e, sobretudo, à comunidade. Para esta pioneira edição, dentre as atrações confirmadas, teremos palestra com o ex-ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, e lançamento do seu livro Pátria Educadora; a abertura da novíssima Galeria Maria Lucia Cattani; apresentações teatrais que discutirão a violência, como Todas Nós e Cidade Proibida, espetáculo da Companhia Rústica de Teatro. O evento contará também com livreiros e foodtrucks para o público. Em um momento tão complexo do país e do mundo, gostaríamos de afirmar a importância da cultura e da universidade pública e gratuita como um espaço de afirmação de um pensamento livre, ético e existencial!

Confira a programação completa do Dia da Cultura da UFRGS no site www.ufrgs.br/difusaocultural, a partir do dia 12 de novembro.

arte s v i s ua i s

s tud i o P Exposição – Catálogo Studio P Conhecido como um projeto de extensão do Departamento de Artes Visuais da UFRGS, o Studio P – Atelier Aberto de Pintura fará, na Sala Fahrion da Reitoria, exposição mostrando parte do seu rico acervo, entre 24 de novembro e 21 de dezembro. São quadros que reproduzem cenários importantes do cotidiano da cidade de Porto Alegre. Um deles é o extenso painel panorâmico com referência ao interior do Mercado Público da capital, composto de 80 telas de 30 cm x 30 cm, elaborado em acrílico sobre tela com base em uma fotografia de Artur Veloso. A pintura foi construída por 22 alunos e professores. Embora a maioria das imagens já pertençam ao catálogo do Studio P, outros estão sendo confeccionados especialmente para a exposição a ser aberta no Dia da Cultura na UFRGS, em 24 de novembro. Esta será a segunda parceria no ano entre o Departamento de Difusão Cultural e o Studio P, após a bem-sucedida pintura da fachada da Sala Redenção - Cinema Universitário no início deste ano. No espaço do Cinema, o coletivo pintou a lua de Georges Méliès, consagrada no filme A viagem à Lua, de 1902.

Unifoto

Studio P – Atelier Aberto de Pintura O projeto de extensão foi criado sob a coordenação de Marilice Corona. Formou-se a partir da demanda de alunos e ex-alunos do curso de Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS interessados em compor um grupo de estudos em pintura, de modo que este grupo pudesse desenvolver e desdobrar várias ações extensivas à comunidade nãoacadêmica.

Exposição – Catálogo Studio P Abetura: 24 de novembro Visitação: de 26 de novembro a 21 de dezembro Horário: das 10h às 18h Local: Sala Fahrion - 2o Andar da Reitoria da UFRGS Av. Paulo Gama, 110.

Beleza que mata: a dualidade de um patógeno mortal Os nomes científicos dos fungos Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii podem não dizer muito para o público leigo. Entretanto representam no mundo 180 mil mortes ao ano. Esses agentes letais, agora, são objetos de exposição fotográfica na Sala Fahrion (2º andar da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) até o dia 9 de novembro.

A exposição, realizada em parceria com o Departamento de Difusão Cultural da UFRGS, busca retratar não somente a beleza mortal dos fungos, mas chamar a atenção para a necessidade de mais pesquisas sobre criptococose no país. São microorganismos que exploram o entorno, comunicam-se e remodelam-se, sendo difícil a sua compreensão e estudo.

As 33 imagens da exposição foram catalogadas por pesquisadores do Laboratório de Fungos de Importância Médica e Biotecnológica do Centro de Biotecnologia da UFRGS (LabFIMB – CBiot/UFRGS) por meio de diferentes técnicas de microscopia celular. Elas permitem ao público visualizar padrões geométricos tão diversos quanto espetaculares. Em certas fotos, é inegável a comparação com diversos objetos ou até mesmo paisagens de nosso cotidiano.

A exposição conta com fotografias de Marilene Henning Vainstein e William Lopes e curadoria de Augusto Schrank.

Studio P | Panorâmica I, 2017 Obra original: Acrílica sobre tela 120 X 600 cm (Poliptico composto de 80 telas de 30x30cm). Imagem de fragmento da obra.

Exposição Beleza que mata: a dualidade de um patógeno mortal Visitação: de 03 de outubro a 16 de novembro Horário: das 10h às 18h Local: Sala Fahrion - 2o Andar da Reitoria da UFRGS Av. Paulo Gama, 110.

arte s v i s ua i s

galeri a m ari a lúci a cattani Exposição A Potência dos Pequenos Gestos A exposição ‘A potência dos pequenos gestos’, elaborada a partir da vasta obra deixada pela professora do Instituto de Artes da UFRGS, Maria Lucia Cattani, falecida em 2015 aos 57 anos, abre a nova galeria de arte montada pelo Departamento de Difusão Cultural no Saguão da Reitoria. Em homenagem à antiga mestra de muitos alunos do curso de Artes Plásticas, a Galeria Maria Lucia Cattani será o terceiro espaço para a arte na Reitoria, ao lado da Sala Fahrion e Salão de Festas – ambas localizadas no segundo andar do prédio. A homenagem à artista é mais do que justa, tendo em vista que ao longo de sua obra – reconhecida a nível nacional e internacional – Maria Lucia Cattani explorou incessantemente possibilidades poéticas da repetição, perfazendo um percurso do único ao múltiplo e do múltiplo ao único, em um caminho de construção e desconstrução que mescla saberes conciliando gestos atávicos e novas tecnologias. Ao longo dos anos, pela repetição de pequenos gestos, Cattani forjou uma “caligrafia” ou “escrita inventada”, que está presenta em numerosas obras.

acer v o p i nac o teca bar ã o d o s ant o â ngel o

PAAP, Hans (Hamburgo, Alemanha, 1894 – Ilha do Pacífico, 1966) Ilha de Guararapes – Santos, 1928 Óleo sobre tela, 52 × 63 cm

Exposição Obras em Reserva – Acervo Artístico da Pinacoteca Barão de Santo Ângelo Parte de um dos acervos mais impressionantes do Estado está no Salão de Festas da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A exposição Obras em Reserva reúne 47 obras do catálogo da Pinacoteca Barão de Santo Ângelo. A criteriosa seleção foi realizada pelo curador Paulo Gomes, professor do Instituto de Artes da UFRGS. Algumas das obras foram expostas pela última vez há mais de 50 anos. A coleção traz o trabalho de artistas importantes como Dorothea Vergara, Luiz Gonzaga, Fernando Corona e Francisco Stockinger.

A exposição é uma parceria entre o Departamento de Difusão Cultural da UFRGS, o Instituto de Artes e a Pinacoteca Barão de Santo Ângelo.

Exposição Obras em Reserva Visitação: de 03 de outubro a 16 de novembro Horário: Segunda das 14h às 18h; de Terça a Quinta das 9h às 12h e das 14h às 18h; e Sexta das 9h às 12h. Local: Sala Fahrion - 2o Andar da Reitoria da UFRGS Av. Paulo Gama, 110.

Artista inquieta e que desafiava as possibilidades conceituais dos meios, suas obras apresentam formas pulsantes nas quais, como aponta Eduardo Veras, “conjugava, de modo muito equilibrado, certo engenho matemático e meticuloso, de herança conceitual, de uma delicadeza comovente” (Adverso 222, 2016). Graduou-se em Artes Plásticas na UFRGS, onde, posteriormente, foi professora por quase trinta anos. Realizou estudos de pósgraduação nos Estados Unidos e no Reino Unido (Master of Fine Arts, pelo Pratt Institute, Nova York, PhD pela Reading University, Inglaterra e Pós-Doutorado na University of the Arts London). Além de respeitável trajetória no circuito artístico brasileiro, tem obras em importantes coleções do Brasil, EUA, Ásia e Europa. A exposição terá curadoria de Maristela Salvatori, rofessora no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

CATTANI, Maria Lúcia (Garibaldi, RS, 1958 – Porto Alegre, RS, 2015) Green 16,000 - 1998 Guache sobre papel, 124 X 124 cm

Exposição A potência dos pequenos gestos Abertura: 24 de novembro Visitação: de 26 de novembro a 21 de dezembro Horário: de Segunda a Sexta, das 8h às 18h Local: Saguão da Reitorai da UFRGS Av. Paulo Gama, 110.

arte s v i s ua i s

Face s do Ref úgio

Exposição Faces do Refúgio: parceria DDC-ACNUR Em um dos momentos de maior crise humanitária na história, com um contingente de 68 milhões de pessoas em situação de refúgio no mundo, o Departamento de Difusão Cultural da UFRGS e o ACNUR, a Agência da ONU para os Refugiados, firmaram parceria para a elaboração da exposição Faces do Refúgio. Até o final do ano, a comunidade universitária da UFRGS pode conferir mais de 50 fotos e textos relacionados ao tema que estão expostos em frente ao prédio da Faculdade de Educação (Av. Paulo Gama, 110, Porto Alegre). A comunidade universitária e visitantes externos são impactados com a dura realidade das principais crises de deslocamento forçado da atualidade, provocados seja por conflitos ou por formas diversas de violência e perseguição em países como Síria, Sudão do Sul, República Democrática do Congo e Mianmar, além de histórias de resiliência de crianças e adultos que enfrentaram graves violações de direitos humanos e buscam oportunidades para reconstruir suas vidas. Tendo passado previamente por São Paulo e Rio de Janeiro antes de chegar à capital gaúcha, a exposição apresenta fotografias de situações únicas, como um vendedor de algodão doce em meio aos escombros da Síria buscando o seu sustento ou mesmo a oração de um muçulmano na Sérvia, buscando uma passagem para a União Europeia através da Hungria. A parceria entre o Departamento de Difusão Cultural da UFRGS e o ACNUR se estende para a colaboração na prospecção de apoiadores, a fim de fortalecer o trabalho de proteção aos refugiados que é realizado pelo ACNUR em 130 países. Para tanto, a comunidade universitária da UFRGS tem acesso à assinatura da petição de apoio aos refugiados, por meio do ACNUR, no site www.comosrefugiados.org.

Exposição faces do refúgio Visitação: até 21 de dezembro Horário: de Segunda a Sexta, das 7h às 22h e Sabado das 7h às 14h Local: Pátio do Campus Centro da UFRGS | em frente ao prédio da Faculdade de Educação Av. Osvaldo Aranha, 277. Fotografia: Paula Bronstein

m ú s i ca

Foto Garzón Eltornilllo.

N o v e m br o Las Áñez

Fotografias de Maciel Goelzer dos concertos de La Calienda Beat, Miguel Ballumbrosio y Familia, Sebastián Macchi Trio + Carlos Aguirre e El Tuyero Ilustrado.

Las Áñez é um duo vocal composto por irmãs gêmeas nascidas em Bogotá que interpretam suas próprias composições. Nos concertos, elas costumam apresentar suas canções acompanhandose por pedais de gravação, pequenas percussões e teclado. A sonoridade produzida pelas artistas colombianas vem cativando o público sul-americano e europeu pela versatilidade e pela maneira particular de mesclar folclore e vanguarda. O duo tem dois discos gravados: Silbidos (2014) e Al aire (2017), álbum premiado pelo Ministério da Cultura da Colômbia. Para o jornalista Franco Colamarino, Las Áñez criaram um gênero que poderia ser chamado de “música molecular”: ao elaborarem meticulosamente distintos elementos em canções minimalistas, as duas intérpretes conduzem os ouvintes em uma surpreendente experiência sensorial e emocional. Em cena, Las Áñez improvisam explorando infinitas possibilidades, mas sempre com uma calculada perfeição.

UNIMÚSICA – LAS ÁNEZ AUDIÇÃO COMENTADA Data: 31 de outubro – quarta-feira Horário: 20h Local: Sala II do Salão de Atos Av. Paulo Gama, 110. CONCERTO Data: 1º de novembro – quinta-feira Horário: 20h Local: Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110. Retirada de senhas através da troca de 1kg de alimento não perecível por ingresso a partir de 29 de outubro, das 9h às 18h, no mezanino do Salão de Atos ou no dia 29, das 9h às 17h, no ILEA (Campus do Vale). 13

m ú s i ca

D e z e m br o Thiago Colombo O concerto Desde la guitarra surgiu a partir da encomenda do Projeto Unimúsica 2018 para a série témpano américa (com sua menção à ponta do iceberg, àquilo que é a pequena parte visível a olho nu de algo gigantesco). Em seu último trabalho, de caráter fortemente autobiográfico, Thiago Colombo assinala que o conceito do álbum “se encontra no entroncamento entre a famosa frase do geógrafo brasileiro Milton Santos, ‘o centro do mundo está em todo lugar, o mundo é o que se vê de onde se está’, e o trecho da letra da canção “La música y la palavra”, dos cantautores argentinos Carlos Aguirre e Jorge Fandermole: ‘no le esquivo la mirada a este mundo y su dolor pero desde la guitarra me parece ver mejor’”. Desde la guitarra é um elogio à visão de mundo mediada por um objeto simples (ainda que Drexler, em “Mi guitarra y vos”, chame a atenção para a tecnologia que está contida em um violão), mas que nos legou pontos de vista tão ricos e múltiplos quanto os de Athaualpa Yupanqui, Baden Powell e Violeta Parra – três artistas que são um témpano, uma pontinha de iceberg em uma imensidão de grandes mestres violonistas, artesãos

de uma alta tecnologia, na qual a América Latina pode ser considerada uma verdadeira potência mundial. Thiago Colombo tem três discos gravados: Sonata (2003), Reminiscências (2006) e Latin Guitar Connections – gravado na Bath Spa University, em Bath (Inglaterra) e vencedor do Prêmio Açorianos de Música 2017 nas categorias de Melhor Compositor e Melhor Instrumentista.

UNIMÚSICA – CONCERTO THIAGO COLOMBO Foto Pedro Arriagada.

Data: 12 de dezembro – quarta-feira Horário: 20h Local: Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110.

Pascuala Ilabaca y Fauna

Retirada de senhas através da troca de 1kg de alimento não perecível por ingresso a partir de 10 de dezembro, das 9h às 18h, no mezanino do Salão de Atos ou no dia 10, das 9h às 17h, no ILEA (Campus do Vale). Foto Caio Amon.

Pascuala Ilabaca é uma das principais expoentes da nova cena de jovens cancionistas chilenos. Sua música tem raízes na sonoridade tradicional de seu país, mas incorpora elementos do jazz, do pop e do rock, além de influências adquiridas ao longo de sua vida em lugares como a Índia ou o México. Com formação em música pelo Instituto de Música da Pontificia Universidad Católica de Valparaíso, Ilabaca revela no palco, onde se apresenta quase sempre acompanhada de seu acordeom, uma forte presença cênica. A cantautora já realizou turnês por países como Argentina, Peru, Colômbia, México, Espanha, Portugal, Bélgica, França, Alemanha, Holanda, Reino Unido e Índia, levando, para além das fronteiras do Chile, as canções em que homenageia importantes escritores e autores chilenos – entre os quais se destaca, por exemplo, Gabriela Mistral, de quem musicou o clássico poema “Canción quéchua”. Pascuala foi indicada como Melhor Artista 2016 pela revista britânica Songlines ao lado de Mariza, Seckou Keita e Lura. No mesmo ano, Pascuala recebeu o Pulsar – uma das mais importantes premiações chilenas – como Melhor Cantautora por seu disco

Rey loj. No Unimúsica, Pascuala Ilabaca y Fauna apresentarão o repertório de seu último álbum, El mito de la pérgola (2018). Esse trabalho busca inspiração nos sons e nas figuras que nasceram em espaços públicos populares como pérgolas, praças, feiras e mercados: a milonga, o jarocho e o mariachi mexicanos, a rumba, o organillo e o chinchin chilenos. Também estarão presentes no concerto canções de Violeta Parra e os poemas musicados de Gabriela Mistral.

UNIMÚSICA – CONCERTO PASCUALA ILABACA Y FAUNA Data: 13 de dezembro – quinta-feira Horário: 20h Local: Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110. Retirada de senhas através da troca de 1kg de alimento não perecível por ingresso a partir de 10 de dezembro, das 9h às 18h, no mezanino do Salão de Atos ou no dia 10, das 9h às 17h, no ILEA (Campus do Vale).

UNIMÚSICA – encontro témpano américa Conversa com os curadores Benjamim Taubkin, Demétrio Xavier e Leonardo Croatto e com os músicos Thiago Colombo e Pascuala Ilabaca. Data: 11 dezembro – terça-feira Horário: 20h Local: Sala II do Salão de Atos da UFRGS | Av. Paulo Gama, 110. 14

m ú s i ca

Dona Conceição | Lançamento disco Asé de Fala Fruto de um trabalho de 2 anos de concepção e produção, Asé de Fala é o primeiro disco do músico e compositor Dona Conceição. Natural de Alvorada (RS), o também ator, performer e diretor de cena, reuniu um grande grupo em diferentes localidades para o registro. No total, 32 pessoas participaram da construção de Asé de Fala. Gravado entre as cidades de Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador no Brasil, e Amiens na França, o disco teve no Estúdio da Pedra Redonda, em Porto Alegre, a sua base. O músico e produtor Wagner Lagemann dividiu com Dona Conceição a produção do trabalho que conta com a co-produção de Pedro Dom. “As composições são um mapa de volta para casa, uma volta às Áfricas, cada música desse disco é um recorte da minha história, da minha vivência. Escrever do seu lugar social é necessário, e eu como negro, jovem, pobre e Gaúcho senti a necessidade que o mundo escutasse meu grito em forma de música”. (Dona Conceição) Asé de fala é disco de beleza e fúria de um Batuqueiro Negro do sul do Brasil e será lançado com exclusividade no show para o Som no Salão, e chega um dia depois em todas as plataformas de streaming. O momento que promete ser histórico reúne um grande grupo no palco do Salão de Atos da UFRGS.

S o m n o s al ã o Sobre o projeto Em 2018, o projeto recebeu 101 inscrições para as quatro datas previstas no edital, o que evidencia a importância do projeto como ponto de interação da universidade com a sociedade, ao fomentar a carreira de novos artistas. O palco do Salão de Atos viabiliza a criação de espetáculos cênicos-musicais e, juntamente com a infraestrura técnica de som e luz disponibilizada, permite aos selecionados trabalhar com diversas linguagens artísticas para além da música, envolvendo profissionais das artes visuais, da dança, performance e do eaudiovisual na concepção de cenário e direção artística das apresentações. No último 24 de outubro, a banda Trabalhos Espaciais Manuais abriu a temporada deste ano com show inédito, uma jornada interplanetária inspirada na ficção científica e com cenografia e projeções cibernéticas futurísticas de Lívia Koeche. A parceria com a UFRGS TV garante a gravação de todos os shows, possibilitando que uma das contrapartidas para os contemplados no edital seja um produto cultural audiovisual, o que complementa a difusão dos trabalhos.

A banda do espetáculo é formada por Gutcha Ramil (Percussão, Voz e Rabeca), Lucas Fe (Bateria), Pedro Santos (Percussão), James Oliveira (Percusão), Andressa Ferreira (Percussão e voz), Bruno Vargas (baixo), Fabrício Gambogi (Guitarra), Handyer Borba(Teclado) e Rafael Rodrigues (Violão, Cavaquinho e voz). As participações especiais ficam por conta de Samba Puro Bateria, Dionísio Souza, Roberto Roxano, Neuro Junior, Gabriel Romano, Pamela Amaro, Paola Kirst, Lia Mara, Perola Negra, Amaral,Cirmar Antunes, Afruvulto. Para conhecer o trabalho de Dona Conceição: www. youtube.com/channel/UClM9vdrnhaQ6IecQTgV9Yg/videos e www.facebook.com/DNAConceicao/

Som no Salão | Dona Conceição Lançamento do disco Asé de Fala Data: 07 de novembro – quarta-feira Horário: 20h Local: Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110. Divulgação.

Criado em 2010, o Som no Salão tem possibilitado a aproximação de novas manifestações artísticas musicais com o público de Porto Alegre, a partir de espetáculos que tem como um de seus pilares a formação de plateia, uma vez que os projetos selecionados apresentam uma diversidade de estilos musicais. São trabalhos cuja originalidade, singularidade e qualidade possibilitam uma experiência sonora para além do entretenimento. Desenvolvido e coordenado pela administração do Salão de Atos da UFRGS, o Som no Salão tem o objetivo de promover o acesso e firmar uma ação cultural para este espaço, que é um dos principais equipamentos culturais de Porto Alegre. A programação tem entrada franca e são aceitas doações de 1kg de alimento nos dias das apresentações, que acontecem sempre às quartasfeiras.

Lívia Biasotto Coordenadora do Som no Salão – Salão de Atos

m ú s i ca

Banda AfroEntes A banda AfroEntes surgiu em 2015 em Porto Alegre/ RS, resgatando um trabalho iniciado no ano de 2000, com a proposta de tocar a música negra em seus variados estilos, com referência na cultura afrogaúcha. Segundo seus integrantes, o que motiva a existência da banda é a possibilidade de contribuir para a visibilidade da representação do negro e da negra no cenário cultural gaúcho, buscando elementos da presença afro, onde ela se encontra. A afirmação da positividade do legado do povo negro e a sua real importância na construção cultural e artística gaúcha, brasileira e mundial são metas individuais e coletivas dos AfroEntes. O trabalho do grupo tem fundamento nos ritmos populares, urbanos e rurais, profanos e religiosos, como o suingue, samba, samba de roda, reggae, ijexá, congadas, alujás, salsa, entre outros, e em composições próprias ou de autores que estão por aí e também dos que já se foram, para que sejam reverenciados e vivenciados. Nesses anos de retomada do trabalho musical, os AfroEntes marcaram presença em vários espaços culturais de Porto Alegre, como o Ponto de Cultura Africanamente, Sopapo Poético, AfroSul-Odomodê, Fórum Social

Temático, Semana da Consciência Negra no Largo Zumbi dos Palmares, projeto Évora no Teatro São Pedro, também em bares, feiras, terreiros e escolas. AfroEntes são: Nina Fola (voz e percussão), Nilson Tokumbó (baixo, cavaquinho e vocais), Vladimir Rodrigues (violão, guitarra e vocais) e Vagner do Rosário (percussão). No Som no Salão, além de apresentar suas canções autorais dançantes e afirmativas, a banda convida as artistas Loma Pereira e Negra Jaque. Para conhecer o trabalho da banda: www.facebook. com/afroentes/.

Som no Salão | BANDA AFROENTES Data: 14 de novembro – quarta-feira Horário: 20h Local: Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110.

Divulgação.

Daniel Debiagi - Lançamento Disco “Sem Chover em Teus Olhos” O primeiro CD autoral e independente de Daniel Debiagi já está disponível nas plataformas digitais. O disco, assim como o show, tem produção musical de Marisa Rotenberg e conta com canções autorais que flertam com a MPB, com a «estética do frio» e com a música latino-americana. Variações rítmicas que passeiam pelo chamamé, samba, tango, bossa, valsa e blues dão conta de temas do cotidiano, da percepção da cidade e dos sentimentos. Em algumas canções, como Homem de Bem, Porta-amares e Tango para Maysa, a crítica social na defesa de novos padrões de comportamento que respeitem minorias, se faz presente, em especial na defesa de direitos LGBTs. Daniel tem um trabalho musical performático, também é ator e dançarino, no show apresenta textos sobre as canções e uma performance de flamenco com a participação da bailarina Ana Medeiros (sua parceira no espetáculo Ay mi amor!). No palco, com o acompanhamento dos músicos Guiza Ribeiro (guitarras, violões, ukulele), Jackson Spindler (piano) e Fernando Sessé (percussão) serão executadas todas as canções do cd e também outras autorais do EP Drama-Flor, trabalho lançado por Daniel em

2013. Assim como no disco, a cantora Paola Kirst será participação especial para cantar «Samba do Avesso» no espetáculo. O disco Sem chover em teus olhos» tem o título retirado de uma das canções, apresenta 11 faixas e foi gravado através de edital público municipal no EstúdioGeraldo Flach em Porto Alegre. São participações especiais no disco o cantor pernambucano Almério, a cantora paulista Bruna Caram e a gaúcha Paola Kirst. O primeiro single de divulgação (Homem de Bem) foi lançado em fevereiro de 2018 com videoclipe, e em julho foi liberado um segundo single (Vida de Novela), também com clipe, em todas as plataformas e redes. Para conhecer o trabalho, acesse: www.facebook. com/daniel.debiagi.

som no salão | DANIEL DEBIAGI – Lançamento do Disco “Sem chover em teus olhos” Data: 05 de dezembro – quarta-feira Horário: 20h Local: Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110.

CCIINNEEM MAA NORTE

SUDESTE

12 de novembro | 2°-feira | 16h 05 de novembro | 2°-feira | 19h

01 de novembro | 5°-feira | 16h 07 de novembro | 4°-feira | 16h

familiar centenária, Fábio trabalha duro enquanto projeta seus sonhos numa espécie de mundo paralelo. +

A GIS

LENÇOL DE INVERNO

(Dir. Thiago Carvalhaes | Valinhos/ SP | 2016 | 20 min | 16 anos) Gisberta Salce era uma mulher transexual brasileira que vivia como imigrante em Portugal. Ela foi brutalmente assassinada há 10 anos, e desde então se tornou símbolo da luta pelos direitos transexuais. +

(Dir. Bruno Rubim | Descoberto/ MG | 2017 | 24 min | Livre) José é coveiro na cidade grande. Quando seu irmão, com quem ele não fala há anos, lhe chama de volta a sua cidade natal para enterrar o pai, José precisa revisitar fantasmas da juventude e fazer escolhas que podem significar o fim de sua jornada e o começo de uma redenção.

A HISTÓRIA DE ZAHY

Fantasia de Índio, direção de Manuela Andrade.

(Dir. Otoniel Oliveira | Belém/PA | 2017 | 7 min | 16 anos) O Curta de animação conta a história da criação da lua, segundo a sociedade indígena Tembé-Tenetehara, e é narrado na língua Tupi-tenetehara. Zahy é um valente guerreiro que decide fazer algo proibido na aldeia. Se for descoberto, terá de enfrentar consequências irreversíveis. +

NOVEMBRO

12 de novembro | 2°-feira | 19h 05 de novembro | 2°-feira | 16h

Mostra SESC de Cinema 2018 – 2ª Edição Durante o mês de novembro, a Sala Redenção – Cinema Universitário sediará a segunda edição da Mostra Sesc de Cinema de 2018. Exibiremos mais de trinta filmes, de todas as regiões do país, que participaram da Mostra. A Mostra Sesc de Cinema tem como objetivo o de promover a difusão da produção cinematográfica brasileira que não chega ao circuito comercial de exibição, e pretende contribuir para o campo audiovisual sendo um espaço de lançamento e promoção de artistas de todo o país.

METEMPSICOSE Além da premiação com um contrato de licenciamento para exibição pública, a Mostra Sesc de Cinema certifica os destaques de melhor roteiro, filme, direção de fotografia, desenho de som, direção de arte, direção de elenco e montagem.

(Dir. Thiago B. Mendonça, Renata Jardim | São Paulo/ SP | 2015 | 25 min | 10 anos) Um dia no bairro mais desigual de São Paulo.

DOM KIMURA (Dir. Flávia Abtibol | Manaus/AM | 2015 | 14 min | Livre) Diferentemente de outros dias, hoje a rádio boca de ferro Voz Praiana iniciou suas atividades com uma programação inusitada na Orla de Manaus.

S A L A R E D E N ÇÃO C I N E M A U N IV E R SI TÁ R IO

ENTREMUNDO

(Dir. Italo Rocha e Marcelo Zuza | Rio Branco/AC | 2017 | 2 min | 10 anos) Em mundo devastado pelas mãos do homem, o guardião usa de seus encantamentos para manter a última fonte de vida no planeta. +

ROMANA (Dir. Helen Lopes | Palmas/TO | 2017 | 24 min | Livre) O Documentário narra a história de Mãe Romana, como é conhecida na cidade de Natividade, Estado do Tocantins. Segundo Mãe Romana, sua missão consiste em preparar a Terra para o grande eixo final.

COSME (Dir. Luciano Scherer | Porto Alegre/RS | 2016 |13 min | Livre) Thiago Médici é Cosme, um cantor e compositor que ninguém ouviu. +

MÃE DOS MONSTROS 08 de novembro | 5°-feira | 19h 16 de novembro | 6°-feira | 16h

LABOR (Dir. Thiago Moulin | Cachoeira de Itapemirim/ES | 2017 | 14 min | Livre) Dividido entre a paixão pela música e o trabalho à frente de uma fábrica

(Dir. Julia Zanin de Paula | Porto Alegre | 2017 | 9 min | 16 anos) Uma garota é perseguida por uma trupe circense. Ela está sozinha em um lugar desconhecido tentando achar a saída. Será um show de horrores.

CINEMA fazendo-a comprar 15 milhões em ações de uma empresa fantasma. Romano, seu primo policial, fica encarregado de obter-lhe um passaporte falso para a fuga do país.

em super8 de seu pai exiliado no México. Seu Cícero revisita fotos antigas num melancólico fim de tarde no Engenho Galileia. Jacira relembra a tortura pública de seu tio, Gregório Bezerra.

menina faz uma viagem alucinante por planetas imaginários e perde a primeira aula. +

METAMORFOSE (Dir. Jane Carmen Oliveira da Silva | Pedro Leopoldo/MG | 2017 | 5 min | Livre) Em busca de aceitação e felicidade, uma menina se espelha nas pessoas ao seu redor.

NORDESTE 27 de novembro | 3°-feira | 16h

26 de novembro | 2°-feira | 16h 23 de novembro | 6°-feira | 19h

FANTASIA DE ÍNDIO (Dir. Manuela Andrade | Recife/PE | 2017 | 17 min | Livre) Desde criança, ouvia minha mãe falar da minha ascendência indígena. Há duas décadas atrás meu tio materno foi ao encontro dos xukurus à procura de rastros desse passado, resolvi dar continuidade a essa busca. +

20 de novembro | 3°-feira | 16h 19 de novembro | 2°-feira | 19h

OS DESEJOS DE MIRIAM (Dir. Nuno Balducci | Maceió/AL | 2017 | 19 min | 16 anos) Miriam não aguenta mais as redes sociais e a solidão de seu apartamento. Ela quer sair. Ela precisa sair. +

ATRITO (Dir. Diego Lima | João Pessoa/PB | 2017 | 18 min | 16 anos) Uma força que atua sempre que dois corpos entram em choque e há tendência ao movimento.

FLECHA DOURADA (Dir. Cíntia Domit Bittar | Florianópolis/SC | 2017 | 15 min | Livre) Entre socos e paneladas, os lutadores do grupo Flecha Dourada voltam ao ringue depois de 50 anos para reviver a era gloriosa do catch catarinense. +

SECUNDAS (Dir. Caca Nazário | Porto Alegre/RS | 2017 | 20 min | 10 anos) Registro do movimento de estudantes que foram presos e agredidos pela polícia ao ocupar a Secretaria da Fazenda do RS. Investiga os reflexos traumáticos que estes estudantes vivenciam na espera da decisão judicial.

GALERIA RUA (Dir. Jonathan Dourado | Teresina/ PI | 2017 | 16 min | 10 anos) O documentário Galeria RUA tenta compreender o sentido dos artistas urbanos ao expressar nas paredes e muros da cidade seus pensamentos, singularidades e empoderamentos. Qual a real mensagem está codificada nas pichações e grafites? Quem são essas pessoas e para que fazem isso? Pichação é arte ou crime?

NO CAMINHO DA ESCOLA (Dir. Beatriz Lindenberg e alunos da rede municipal de Vitória | Vitória/ ES | 2017 | 9 min | Livre) No caminho da escola, uma

Filhote Selvagem, um lugar onde o aprendizado vai muito além da sala de aula. +

ÒRUN ÀIYÉ - A CRIAÇÃO DO MUNDO

29 de novembro | 5°-feira | 16h

(Dir. Jamile Coelho e Cintia Maria | Salvador/BA | 2015 | 12 min | Livre) Òrun Áiyé mostra a jornada de Oxalá (Carlinhos Brown) para cumprir a sua missão, a criação do mundo. A animação será narrada pela figura do griot, representada através do historiador, Ubiratan Castro (1948-2013), carinhosamente chamado de Bira (Carlos Betão) tenta compreender o sentido dos artistas urbanos ao expressar nas paredes e muros da cidade seus pensamentos, singularidades e empoderamentos. Qual a real mensagem está codificada nas pichações e grafites? Quem são essas pessoas e para que fazem isso? Pichação é arte ou crime?

(Dir. Lucas de Barros | Florianópolis/SC | 2015 | 13 min | Livre) Lucas é um garoto de nove anos que se muda de cidade com sua mãe após a separação de seus pais. Sem muitos amigos na nova cidade, logo ele conhece alguém que o ajuda a esquecer seus problemas. +

28 de novembro | 4°-feira | 19h

MÉDICO DE MONSTRO (Dir. Gustavo Teixeira | São Paulo/ SP | 2017 | 11 min | Livre) Dudu já escolheu sua futura profissão, agora terá que enfrentar seus medos para se tornar um médico de monstros. +

NHAM-NHAM, A CRIATURA

GAROTO VHS (Dir. Carlos Daniel Reichel | Jaraguá do Sul/SC | 2016 | 19 min | Livre) Um garoto que no lugar da cabeça possui uma câmera VHS com a qual registra seu cotidiano decide revisitar seus registros para presentear Roberta com uma memória que parecia para sempre perdida. CENTRO-OESTE 29 de novembro | 5°-feira | 19h

VESTI LA GIUBBA (Dir. Johil Carvalho | Brasília/DF | 2016 | 15 min | 12 anos) Livremente inspirado na ópera Pagliacci de Ruggero Leoncavallo, o curta fantasia sobre a vida do personagem Canio, anos após os trágicos eventos narrados naquela obra clássica. 30 de novembro | 6°-feira | 16h

A PISCINA DE CAÍQUE (Dir. Raphael Gustavo da Silva | Goiânia/GO | 2017 | 15 min | Livre) Sonhando em ter uma piscina, Caíque e seu amigo inseparável se divertem escorregando no chão molhado e ensaboado da área de serviço. Por causa do desperdício de água, Caíque acaba criando problemas com sua mãe. +

AQUELE DISCO DA GAL (Dir. Juliana Curvo e Diego Baraldi | Cuiabá | 2017 | 26 min | 12 anos) Aquele disco da Gal apresenta a história da convivência entre Henrique e Nathalia, pai e filha, que ficam juntos no apartamento da família depois que a mãe, Mariana, decide sair de casa para morar com Bia, com quem já mantinha relação amorosa há algum tempo.

O SOL NASCEU PARA TODOS

O MENINO LEÃO E A MENINA CORUJA (Dir. Renan Montenegro | Brasília/ DF | 2017 | 16 min | Livre) Esse é o universo das pessoasanimais, seres que misturam características humanas com as de outro animal. Quando filhotes, eles precisam estudar na Escola

Brasil. Ela evoca o fantasma do mestre da dança Butô, enquanto se envolve com as sombras e memórias do lugar misterioso. +

ELOGIO DA SOMBRA (Dir. Joel Pizzini | Campo Grande/ MS | 2016 | 13 min | 12 anos) Uma dançarina se move serenamente dentro de um velho casarão japonês no interior do

30 de novembro | 6°-feira | 19h (Dir. Alan Mano K | Brasília/DF | 2016 | 70 min | Livre) O Sol Nasceu Para Todos, conta a história do Sol Nascente, em Ceilândia, considerada a maior favela da América Latina. Através do olhar dos personagens apresenta uma comunidade positiva sem deixar de mostrar suas dificuldades.

CINEMA P a r c e i ro s d a S a l a R e d en ç ã o

Cinedebate Ambiental Sob pressão do agronegócio, mas dentro da “legalidade” conforme o Novo Código Florestal Brasileiro e algumas leis estaduais do Goiás (GO), o cerrado (bioma mais antigo do planeta) vem sendo destruído chegando à beira da sua extinção, devido à perda de capacidade em recuperar-se naturalmente. Com isso, se identificou a necessidade de oportunizar um debate para apresentar esta problemática a outras regiões do país e gerar uma provocação para pensarmos em alternativas de desenvolvimento mais sustentáveis, aliando os interesses dos diversos atores envolvidos (comunidades tradicionais, pesquisadores, agricultores familiares, grandes proprietários de terras e defensores do meio ambiente).O documentário leva ao público informações técnicas, infográficos, a importância hídrica do bioma cerrado - conhecido como o “berço das águas” do Brasil, seu potencial farmacológico e alimentar, aspectos culturais relacionados ao bioma, como: mitos, hábitos, expressões artísticas e ocupação do solo; discussões sobre o Plano de Manejo da APA do Pouso Alto e a ampliação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros; o impacto dos grandes

latifúndios e sua pressão contra a conservação do cerrado; a beleza cênica e a biodiversidade do cerrado; os interesses econômicos do ecoturismo e agricultura familiar; as queimadas criminosas; dentre outros aspectos. Esta atividade será uma ação de extensão, gerando certificado para os alunos presentes.

SER TÃO VELHO CERRADO 07 de novembro | 4°-feira | 19h (Dir. André D’Elia | Brasil | Doc. | 2018 | 96min) Os moradores da Chapada dos Veadeiros, preocupados com o fim do Cerrado em Goiás, procuram novas formas de desenvolver a região sem agredir o meio ambiente em que vivem. O desafio, agora, é conciliar os interesses relacionados ao manejo da Área de Proteção Ambiental do Pouso Alto. Para isso, a comunidade científica, grandes proprietários de terra e defensores do meio ambiente iniciam um diálogo delicado, mas necessário.

A Noite Americana, direção de François Truffaut.

Clube de Cinema

CineDHebate Direitos Humanos 2018

Sertão velho Cerrado, direção de André D’Elia.

A NOITE AMERICANA 6 de novembro | 3°-feira | 19h (Dir. François Truffaut | Itália, França | 1973 | 115min | Legendado) Um diretor tenta terminar seu filme ao mesmo tempo em que observa o drama nas vidas de seus atores. Severine, ícone em decadência, esquece as falas quando bebe, enquanto a atriz britânica Julie acaba de se recuperar de um colapso nervoso.

Cinemas em Rede 22 de Novembro | 5a-feira | 19h Confira programação no site www. ufrgs.br/difusaocultural/.

CREPÚSCULOS DOS DEUSES 14 de novembro | 4°-feira | 19h (Dir. Billy Wilder | EUA | Drama, Noir | 1950 | 110 min) Para fugir dos representantes de uma financeira, Joe Gillis (William Holden) se refugia na decadente mansão de Norma Desmond (Gloria Swanson), antiga estrela do cinema mudo. Debate com Dyulli Kaczan (aluna do curso de Pedagogia/UFRGS e integrante do NUCA/CIESS/FACED/ UFRGS). 25

CINEMA O jornalista ambientalista e operador de safari Ian Michler testemunha a criação intensiva de leões. Sob o disfarce da conservação e da pesquisa, situações como essa se tornam cada vez mais comuns.

QUE RAIO DE SAÚDE

De Fora, direção de Andrea Guerrero.

DEZEMBRO

Mostra Animal O Homo sapiens é uma espécie do Reino Animalia que afirma superioridade em relação às outras. Esse entendimento acaba servindo de justificativa para infligir sofrimento a seres complexos: bois, porcos, frangos e peixes são transformados em alimento; ratos e coelhos servem para testes de cosméticos; raposas e chinchilas viram vestuário; cães e gatos são comercializados em vitrines. O tratamento é baseado no especismo, um preconceito análogo ao racismo e ao sexismo, que não considera outros animais dignos de tratamento moral. Desde 2009, a Mostra Animal exibe, em diversas cidades brasileiras, filmes que discutem comportamentos naturalizados na sociedade em relação às outras espécies. A partir de obras nacionais

e internacionais, busca tornar o conhecimento acessível e proporcionar discussões relacionadas à exploração animal, a impactos socioambientais e à nutrição vegetariana. O evento será realizado pela primeira vez em Porto Alegre, com coffee break e palestras relacionadas aos assuntos dos filmes. A organização é da Sociedade Vegetariana Brasileira, fundada há 15 anos com o objetivo de promover o vegetarianismo como uma opção alimentar ética, saudável, sustentável e socialmente justa. Por meio de campanhas, convênios, eventos, pesquisa e ativismo político, a SVB realiza a conscientização sobre os benefícios do vegetarianismo, e trabalha para aumentar o acesso da população a produtos e serviços vegetarianos.

Sequência de curtas 6 de dezembro | 5°-feira | 19h 7 de dezembro | 6°-feira | 16h

O CÃO (Dir. Abel Roland e Emiliano Cunha |Brasil | 2011 | 10 min) Um cão late, um casal discute, uma família se desentende, irmãos ensaiam, amigos jogam futebol. O insuportável exercício de conviver.

A FORÇA (Dir. PETA |Alemanha | 2012 | 2 min | Legendado) Um dos mais homens mais fortes do planeta mantém o físico a partir de uma dieta à base de plantas.

42 DIAS NA VIDA DE UM FRANGO (Dir. Jose Valle | EUA | 2016 | 4 min | Legendado) Uma imersão na realidade oculta das granjas industriais e abatedouros de aves, padrões no mundo inteiro. O filme faz parte da série iAnimal, produzida pela ONG Animal Equality.

LEITÃO PURURUCA (Dir. Fiori Vonière |Brasil | 2014 | 8 min | Legendado) Uma noite de natal se transforma num velório macabro quando cristianismo e espiritualidade se chocam em poesia.

DE FORA (Dir. Andrea Guerrero | Chile | 2016 | 5 min. | Legendado) Um grupo de macacos habita um centro de reabilitação e fica perturbado com a visita de estranhos. Inquietos e mutilados, nunca poderão retornar às suas origens.

A HORA DA DECISÃO (Dir. Edward L. Dark | Reino Unido | 2014 | 2 min. | Legendado) A evolução de toda sociedade depende da avaliação do sofrimento que vai permitir. A hora da decisão chegou.

PRESENTE

PENSO, LOGO... NÃO DURMO

(Dir. Zsófia Zsemberi | Hungria | 2015 | 3 minutos | Legendado) Uma história sobre responsabilidade. A mais nova integrante de uma família tem um destino cruel, porém muito comum.

(Dir. Luara Lux | Brasil | 2014 | 10 min.) É difícil dormir imersa em tanta tranquilidade.

CINEMA

Laurence da Arábia, direção de David Lean.

100 anos da Grande Guerra: Uma batalha sem Fim (...) Nossas linhas recuam. Chegaram muitos reforços ingleses e americanos. Tem muito corned beef e pão branco; muitas armas novas e aviões. Mas nós, pelo contrário, estamos magros e famintos. Nossa comida é tão ruim e adulterada com tantos sucedâneos que ficamos doentes. Os donos das fábricas na Alemanha enriquecem, enquanto a disenteria nos corrói os intestinos. (...) Erich Maria Remarque – Nada de Novo no Front.

Cem anos do final da dita guerra para acabar com todas as guerras, aquela que ninguém queria, mas todos sabiam que viria embalada pela disputa entre os imperialismos europeus por poder. O nacionalismo e o chauvinismo foram as ferramentas que modelaram o cenário no qual milhões de jovens iludidos com promessas de vitória gloriosa e justiça se lançaram em armas por suas pátrias. A Primeira Guerra Mundial foi o resultado de disputas Inter imperialistas intensificadas a partir de 1880. Tratava-se da corrida por colônias, uma ferrenha disputa pela garantia de mercados e fontes de matérias-primas, levando a uma hostilidade crescente entre os impérios europeus. No clima de animosidade foram formadas novas alianças e a política defensiva foi trocada por dois polos mais agressivos: a Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria –Hungria e Itália) e a Tríplice Entente (Inglaterra, França e Rússia). A busca pelas 28

armas marca o final do século XIX e o início do século XX, um período conhecido como “Paz Armada”. Os nacionalismos disseminavam ideais xenófobos por todos os Estados, formando um quadro caótico. Palavras como pangermanismo e pan-eslavismo (união dos povos germânicos e união dos povos eslavos) eram usadas. O revanchismo francês em relação à derrota na guerra franco-prussiana de 1870 estabelecia que a França só reconstituiria sua honra vencendo a Alemanha e recuperando os territórios da Alsácia e Lorena. Isso era acrescido pela disputa industrial, na qual a Alemanha, país de unificação tardia, porém detentora de uma indústria mais moderna, com domínio da química fina, desafiava o maior império do mundo, a Inglaterra. Outro foco de tensão foi o interesse generalizado na região dos Bálcãs (as ditas zonas quentes), para onde convergiam Áustria-Hungria, Rússia, Alemanha, Inglaterra e Império Turco Otomano. O início das hostilidades teve como estopim o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando da Áustria, em Sarajevo na Bósnia, pelo Sérvio Gravilo Princip. Com efeito, um após outro, os países das alianças, com exceção da Itália (só se envolve em 1915, trocando de lado), jogam-se na guerra. O peso dos Estados Unidos foi decisivo, mas só foi efetivo no ano de 1918. A campanha política de

Wilson para se eleger presidente em 1916, teve sua base no pacifismo e o no isolacionismo da América. Os motivos que levaram os EUA a guerra foram às altas somas de dinheiro emprestadas a França e Inglaterra desde o início das hostilidades e a ameaça de não receber seus investimentos de volta. O ataque a navios norte-americanos foi a desculpa para intervir. Os navios levavam mantimentos (e armas escondidas) para Inglaterra. Por outro lado, prolongar a neutralidade impediria os EUA de alastrar sua influência mundial. Foi um conflito de proporções inéditas até então e anunciou para cenário internacional o fim da hegemonia inglesa, simultaneamente com a projeção da nova potência os Estados Unidos da América. Longe de dar fim a matança generalizada, indiscriminada e industrializada a Primeira Guerra Mundial foi precursora numa série de técnicas e tecnologias radicais para o extermínio do inimigo e de suas populações. Todos os países foram atingidos, direta ou indiretamente. Milhões de pessoas foram mortas, as populações civis foram alvos de ataques, a desestruturação da economia da Europa foi generalizada, milhões de pessoas sofreram mutilações físicas e psicológicas. Em 1918, dos escombros da velha Europa se soergueram as claudicantes democracias liberais, a ameaça comunista e, a terceira via, o fascismo. Os avanços

das ideologias de extrema-direita nos anos seguintes levaram a Segunda Guerra Mundial, num horror de proporções e dimensões ainda maiores. Também cabe ressaltar, quanto à Primeira Guerra Mundial, que o período foi testemunha do uso e da evolução do cinema como arma de guerra. Quer seja do lado dos aliados, onde podemos ver até mesmo Chaplin com seu Carlitos nas trincheiras, de 1918, quanto do lado alemão, onde Ludendorf criou a UFA, uma empresa que reunia todas as produtoras de filme do Reich do Kaiser Guilherme II para propaganda no esforço de guerra. Todos os países foram atingidos, direta ou indiretamente. Milhões de pessoas foram mortas, as populações civis foram alvos de ataques, a desestruturação da economia da Europa foi generalizada, milhões de pessoas sofreram mutilações. Muitas dessas mutilações ocorreram no plano psicológico, Nesse centenário do final da primeira hecatombe mundial, em que mais do que nunca, a ação insiste ameaçar matar a razão, a Sala Redenção – Cinema Universitário convida para um ciclo reflexivo através das imagens em movimento. Partindo de uma seleção de filmes de épocas diferentes que denunciam e materializam na tela a memória da barbárie. Nilo André Piana de Castro, Professor do Colégio Aplicação da UFRGS. 29

CINEMA

Mostra 100 anos da Grande Guerra: Uma batalha sem Fim

SEM NOVIDADE NO FRONT 10 de dezembro | 2°-feira | 16h 17 de dezembro | 2°-feira | 19h (Dir. Lewis Milestone | EUA | 1930 | 127 min | Legendado) Um grupo de jovens alemães é convencido por um professor a se alistar no exército. Eles ficam muito entusiasmados com a ideia de lutar por seu país durante a Primeira Guerra Mundial, pois parece uma chance de viver novas experiências e provar para a sociedade o quanto são corajosos e patriotas.

teatr o

FELIZ NATAL 12 de dezembro | 4°-feira | 16h 20 de dezembro | 5°-feira | 19h (Dir, Christian Carion | Fra, Ale, Gra | 2005 | 115 min | Legendado) Natal de 1914, em plena 1ª Guerra Mundial. A neve e presentes da família e do exército ocupam as trincheiras francesas, escocesas e alemãs, envolvidas no conflito. Durante a noite os soldados saem de suas trincheiras e deixam seus rifles de lado, para apertar as mãos do inimigo e confraternizar no Natal.

Em 1935, quando pilotava sua motocicleta, T.E.Lawrence (Peter O’Toole) morre em um acidente e, em seu funeral, é lembrado de várias formas.

M o s t r a Te a t ro , P e s q u i s a e E x t en s ã o

15 Anos do Projeto TPE

ANJOS DO INFERNO 10 de dezembro | 2°-feira | 19h 18 de dezembro | 3°-feira | 16h (Dir. Howard Hughes | EUA | 1931 | 127 min | Legendado). Quando a Primeira Guerra Mundial estoura, os irmãos Monte (Ben Lyon) e Roy Rutledge (James Hall) deixam Osford para a Royal Flying Corps (RAF). Roy, um homem com forte moral, ama Helen (Jean Harlow), mas ela tem um caso com o irmão dele, Monte, um mulherengo.

Parceiros

setembro | ESPETÁCULO FINAL MATEI UM CARA Dir. Carlos Rasch Após um dia de trabalho, Ernesto confessa a sua esposa, Marte, que matou um cara. A rotina da família é afetada e perturbada. O texto do dramaturgo argentino Daniel Dalmaroni é preenchido por um humor perverso, pontiagudo e cruel, abordando a verossimilhança com as situações cotidianas e representando o absurdo da nossa realidade Data: Data: Quartas-feiras de novembro (7, 14, 21 e 28/11) às 12h30min e 19h30min Local: Sala Qorpo Santo Av. Luis Englert, s/n – Ao lado da Sala Redenção.

Clube de Cinema Fotografia Kevin Nocolai.

CARLITOS NAS TRINCHEIRAS

CineDhebat e Direitos Humanos 2018 SEM DESTINO 12 de dezembro | 4°-feira | 19h (Dir. Dennis Hopper | EUA | Aventura, Drama | 1969 | 95 min). Wyatt (Peter Fonda) e Billy (Dennis Hopper) são motoqueiros que viajam pelo sul dos Estados Unidos. Após levarem drogas do México até Los Angeles, eles as negociam com um homem em um Rolls-Royce. Debate com Equipe NUCA/CIESS/ FACED/UFRGS.

F â&#x20AC;&#x201C; Centro Cultural

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Reitor Rui Vicente Oppermann

Fotografia de Maciel Goelzer Chico Cesar durante concerto em homenagem a Vitor Ramil Unimúsica | série compositores - a cidade e a música | 27 de nov. 2014

Difunda essa cultura de forma consciente

Vice-Reitor e Pró-Reitor de Coordenação Acadêmica Jane Fraga Tutikian

LEIA E PASSE ADIANTE

Pró-Reitora de Extensão Sandra de Deus Vice-Pró-Reitora de Extensão Claudia Porcellis Aristimunha Diretora do Departamento de Difusão Cultural Claudia Mara Escovar Alfaro Boettcher Equipe do DDC Edgar Wolfram Heldwein – Administrador da Sala Redenção – Cinema Universitário João Vitor Novoa - Coordenador de Projetos Especiais Lígia Petrucci – Coordenadora e curadora do Projeto Unimúsica Rafael Derois – Coordenador do Projeto Unifoto Tânia Cardoso – Coordenadora e curadora da Sala Redenção – Cinema Universitário Bolsistas Heloísa Marshall Kevin Nicolai Matheus Laux Pâmela Vianna Renan Sander Verônica Becker Vitor Cunha

Revisão Tânia Cardoso de Cardoso Diagramação Rafael Derois Imagem de capa e contracapa Fotografia de René Cabrales, 2008 Cenografia Unimúsica 2008 - série contrapontos

Projeto gráfico Katia Prates Programação sujeita a alterações.

Parceria institucional

(. . .) o m a i s i m p o rtante e b o n i t o, d o m und o, é i s t o: q ue a s p e s s o a s n ã o e s tã o s e m p re i gua i s , a i nda n ã o f o ra m ter m i nada s - m a s q ue ela s vã o s e m p re m udand o. A f i na m e de s a f i na m , v erdade m a i o r . É o q ue a v i da m e en s i n o u. i s s o q ue m e alegra m o ntã o. G u i m ar ã e s r o s a

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Pró-Reitoria de Extensão Departamento de Difusão Cultural Mezanino do Salão de Atos UFRGS Av. Paulo Gama, 110 Porto Alegre – RS (51) 3308.3034 e 3308.3933 difusaocultural@ufrgs.br www.ufrgs.br/difusaocultural @ difusaoculturalufrgs issuu.com/difusaoddc/stacks ufrgs_difusao ddc.ufrgs Departamento de Difusão Cultural UFRGS