Agenda Cultural DDC Novembro e Dezembro - 2015

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MÚSICA

P R O J E T O U N I M Ú S I C A 2 015 SÉRIE IRRE VERENTES

No buraco da fechadura - Tom Zé e banda Até a ciência, que no futuro fará o sinal da cruz, mas já criou a arma que ameaça acabar com a vida e o planeta, até a ciência concorda que o que está salvando a humanidade é que não há quem cure a curiosidade. Mesmo os filósofos têm certeza de que, mesmo com a TV, o cinema e as redes sociais da internet, apesar de todos esses recursos, a principal arma da curiosidade continua sendo o proverbial buraco da fechadura. Venha espiar comigo – Tom Zé – esse antigo e surpreendente ninho para o olho da gente, esse BURACO DA FECHADURA, show armado para vocês. Que nunca perde de vista a alegria, o humor casado com a música. Tocarei, por exemplo, Jimi renda-se, que agora está no filme americano O agente da Uncle, que chegou aqui ou está quase; também cantarei destaques de minha carreira, como Tô! (lembram-se da bela gravação de Zélia Duncan?), além de 2001, parceria com Rita Lee, Augusta, Angélica e Consolação. E outros etcs que vocês costumam mencionar. A brasilidade é imprescindível no que eu faço; neste trabalho vocês a dividirão comigo.

A banda é formada por Daniel Maia, guitarra/vocal, produtor de meus discos recentes; Jarbas Mariz, cavaquinho/percussão/vocal; Cristina Carneiro, teclados/vocal; Felipe Alves, contrabaixo/vocal; Rogério Bastos, bateria. Todos tocam comigo há mais de dez anos. Por quê? Ora, eles são muito, muito bons.

Tom Zé

ENTREVISTA ABERTA COM TOM ZÉ Data: 05 de novembro - quinta-feira Horário:16h Local: Salão de Festas da UFRGS (Av. Paulo Gama, 110)

CONCERTO Data: 05 de novembro – quinta-feira Horário: 20h Local: Salão de Atos da UFRGS (Av. Paulo Gama, 110)

Retirada de senhas através da troca de 1kg de alimento não perecível por ingresso a partir de 03 de novembro, às 9h, pelo site www.difusaocultural. ufrgs.br ou das 9h às 18h, no mezanino do Salão de Atos da UFRGS.

Foto: André Conti

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MÚSICA

S O M N O S A L Ã O 2 015 NOVEMBRO E DEZEMBRO Desenvolvido e coordenado pela administração do Salão de Atos, o Som no Salão está em sua quinta edição e tem o objetivo de promover o acesso e firmar uma ação cultural para este espaço, de acordo com a política cultural da Universidade. Neste ano, 102 projetos musicais participaram do edital. A qualidade e a diversidade dos trabalhos inscritos, assim como ocorreu nas edições anteriores, reforçam a importância de criar essa oportunidade e incentivar a cena musical autoral brasileira. Buscando manter a diversidade da programação do Som no Salão, foram selecionados artistas dos mais diversos estilos musicais e com propostas singulares, para se apresentarem nas quatro datas previstas no edital. Em setembro, a banda Trem Imperial abriu o projeto em grande estilo, com seu repertório que traz a fusão do reggae jamaicano com o rock inglês. Em outubro, o coletivo O.C.L.A. – Orquestra Celestial do Livre Arbítrio – subiu ao palco com um rap sofisticado pela estética do jazz e dos elementos regionais da vasta música brasileira. BHI A TA BER T O cheiro morno do dendê. O amarelo cintilante, explosão de vozes na feira da tarde de domingo. O imaginário batucar de dedos no balcão do bar, acompanhando o dedilhar do violão e a suave melodia de uma voz que carrega para longe, convidando a um agradável estar a sós, a um estar consigo, a um estar com suas raízes. A música de Bhia é uma festa de sons, culturas e estilos. Aqui, o samba, a bossa nova, o choro, o afoxé e outros ritmos regionais se fundem numa deliciosa brasilidade, em que imperam as misturas e os diferentes matizes de uma mesma cor. Suas letras contam histórias de amores, de danças, de brincadeiras de roda, de simplicidade e, por que não, de partidas e desamores. Não apenas percorremos suas canções, somos tomados por elas. Para o Som no Salão, Bhia Tabert se apresentará acompanhada por Gabriel Romano Ganzález e Neuro Jr, contando com participações especiais de Lico Silveira, Carlos Carneiro, Jéssica Berdet e Rafa (Rafuagi).

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TR ATA K O trabalho do grupo Tratak, de composições coletivas, se desenvolve sobre polirritmias e influências minimalistas, unindo contrastes rítmicos e lirismo melódico. Permeável a várias correntes musicais, tem como fontes a música regional brasileira e a de culturas como indiana, africana e latina. A utilização de instrumentos pouco convencionais como fagote, harmonium e cravina combinados com bateria, piano e sax, confere ao grupo uma identidade própria e incomum. Quarteto formado em 2013 por parceiros musicais de longa data, o grupo Tratak faz música instrumental com uma linguagem e sonoridade bastante particulares. Fábio Mentz é multi-instrumentista, compositor e produtor musical. Seus dois cds, “Cantigas” e “Navegantes”, foram contemplados com vários prêmios Açorianos na categoria de música instrumental em 2003 e 2012. Guenther Andreas é percussionista sinfônico, compositor e inventor de instrumentos musicais. Com a cravina, instrumento de cordas de sua autoria, ganhou os prêmios Açorianos de melhor trilha sonora de dança em 2008 e 2013. Jorge Matte é percussionista sinfônico e baterista, foi integrante dos grupos Bando Barato Prá Cachorro, Quebra Cabeça, Cuidado Que Mancha e Arthur de Faria & seu conjunto. Os três são músicos da OSPA. Vasco Piva é guitarrista, saxofonista formado pela UFRGS e compositor. Gravou discos com Solon Fishbone e Julio Reny e tocou com Os Ascensoristas e A Lavanderia Psicodélica de Charlie Chan. Acompanhe a programação completa nos sites www.ufrgs.br/salaodeatos e no perfil facebook. com/somnosalao.


SOM NO SALÃO BHIA TABERT Data: 18 de novembro – quarta-feira Horário: 20h Local: Salão de Atos da UFRGS (Av. Paulo Gama, 110)

TRATAK Data: 9 de dezembro – quarta-feira Horário: 20h Local: Salão de Atos da UFRGS (Av. Paulo Gama, 110) Serão aceitas doações de 1kg de alimento nos dias da apresentação. Informações: salaodeatos@ufrgs.br - (51) 3308 3058

Foto: Bhia Tabert

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ARTES VISUAIS

UNIFOTO Mulheres nas ações do DEDS: Tess(c)ituras Coletivas A exposição fotográfica “Mulheres nas Ações do DEDS: Tess(c)ituras Coletivas” apresenta o universo feminino nas ações realizadas pelo Departamento de Educação e Desenvolvimento Social – DEDS. Esta mostra propõe um momento privilegiado de memórias, descobertas e permanências. No título da mostra, as palavras tecituras e tessituras, substantivos femininos que trazem em seus significados, respectivamente, urdidura e trama de um tecido e composição e construção musical, contemplam o universo feminino em destaque, revelando a pluralidade das diferentes histórias de vida e de luta de mulheres participantes dos projetos do DEDS, como partes de uma construção cidadã.

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As imagens fazem parte do acervo do DEDS e registram a presença e a atuação de mulheres em seus projetos de extensão num recorte temporal de 2011 até 2015. As fotografias revelam tess(c)ituras de mulheres cujas memórias, belezas, fragilidades, fortalezas e culturas consagram a identidade das comunidades que representam. São mulheres que semeiam ideias, cultivam esperança e partilham conosco sua sabedoria inquestionável. Data: de 28 de outubro a 27 de novembro. Horário: das 08h às 18h Local: Saguão da Reitoria da UFRGS


ARTES VISUAIS

Existir é Resistir Se a injustiça tivesse um nome seria Palestina. Palestina, a grande esquecida.

Data: de 01 de dezembro a 08 de janeiro. Horário: das 08h às 18h Local: Saguão da Reitoria da UFRGS

É inacreditável a vontade por felicidade de um povo tão sacrificado, que padece comove e encoraja. É emocionante a assombrosa capacidade de resiliência, de adaptação, de luta, resistência e de sorrir do povo palestino ante a adversidade. Será resistência ou será sobrevivência? Com a exposição fotográfica pretendo uma aproximação com a realidade da Palestina, tão manipulada, escondida e esquecida. Busco recordar, conhecer e sentir o que está acontecendo, unindo-me a outras vozes e olhares decididos a levar ao mundo esta situação. Precisamos todos ser a voz da Palestina. Eu também sou palestina. Estel•la Vidal Durà

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ENSAIO - ARTES PL Á STICA S MARA ALVARES (1948) Sem título, 1996 Óleo sobre tela, 151 x 191cm

Em um mundo afogado pelo excesso de estímulos visuais, no qual constantemente olhamos e somos olhados, adensar o olhar deflagra uma atitude de exceção física e ideológica. A participação ativa do espectador na construção de sentidos suscitada por uma obra artística obriga a ruptura com a lógica cotidiana do olhar – que, acostumada a códigos socialmente pré-estabelecidos, atribui significados planos ao que é visto. Esta imprescindível reconfiguração do olhar evidencia-se no encontro com a pintura de Mara Alvares (Porto Alegre, RS, 1948), professora junto ao Instituto de Artes da UFRGS durante vários anos. Encantamento tardio em sua trajetória artística, marcada pelos trabalhos com fotografia, veiculados pelo grupo Nervo Óptico, nos anos 1970; a pintura se tornou meio para lidar com questões originais propostas pelos materiais. Não correspondendo facilmente a expectativas, nem fornecendo fáceis respostas, a obra detona uma crise da visibilidade ao convidar e exigir do olhar

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tempo para reflexão. Invocando a dança das retinas, a direção do olhar arbitrada no Ocidente, da esquerda para a direita, é desequilibrada, posto que inexiste um centro na obra: figura alguma ocupa posição protagônica. Contrariando linearidades, as pinceladas nos enredam em um jogo de cores que nos capturam – não levando o olhar a um determinado destino – mas sedutoramente o desencaminhando rumo à nebulosa deriva, ao delírio vertiginoso da sensação, ao passo de dança que eletriza o corpo. A tela exibe um acúmulo de imagens justapostas, que, separadas, podem ser rápida e inseguramente identificadas, como um espectro do olhar que se derrama inconcluso. Pouco importa. O que importa não é o que se vê, mas o que, oculto, entranha-se por detrás do que é visível. O quadro aglomera camadas de tinta que explodem no olho como coisa viva, vibrante. Algumas figuras são violadas, tendo seu fundo extirpado, tornando-se contorno através do qual tocamos o fundo. Estamos diante da aparên-


cia profunda. Rompendo com a ilusória perspectiva renascentista, a tela é caos organicamente harmonizado como matéria onírica em corpo pictórico. Como em um sonho, ou em uma alucinação a nitidez e exatidão factual fraturam-se, deturpando o consciente às raias do inconsciente, emergido por meio de imagens que, colididas e fundidas, acontecem. Mara Alvares plasma um evento, condensa com manchas e pinceladas mais ou menos delineadas, sensações. Os objetos adquirem carnadura e, sendo carne, pulsam. A composição é líquida, sinuosa, promíscua. Tal impressão pode resultar do processo compositivo adotado pela artista que, em entrevista, afirmou que às vezes até o próprio material, a umidade da tinta e o tempo que esta leva para secar concorrem para a formação de uma imagem pictórica. É no pleno instante do embate com a matéria que a artista acessa um reservatório de imagens transitoriamente apreendidas, esquecidas ou denegadas. A arte de

Mara Alvares eclode na transubstanciação alquímica da matéria, que ganha corpórea visibilidade.

Andrei Moura Graduando do Bacharelado em História da Arte

Esta obra faz parte do acervo do Instituto de Artes da UFRGS e está presente na exposição “Pinacoteca Barão de Sto. Ângelo nos 80 anos da UFRGS”. O texto está presente no recente Catálogo Geral da Pinacoteca Barão de Sto Ângelo, que contou com vasta colaboração dos alunos do Instituto de Artes. Visitação: Segunda à sexta, das 10h ás 18h. Para agendamento de visitas em grupo entre em contato pelo email difusaocultural@ufrgs.br.

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PROJETOS ESPECIAIS

B A Z A R “A R T E + C U LT U R A” De 07 a 11 de dezembro, acontecerá mais uma edição do Bazar UFRGS “+ arte e cultura”. O bazar tem por objetivo abrir espaço para que sejam apresentadas as produções artísticas realizadas pela comunidade universitária.

técnicas circenses e cenários virtuais revelam um espetáculo emocionante, para todas as idades. A Secretaria do Patrimônio Histórico e o Departamento de Difusão Cultural realizam esta parceria para celebrar o dia da doação e a apresentação dos trabalhos artísticos da comunidade universitária.

Para a abertura do Projeto Bazar “arte+cultura” realizaremos o espetáculo Korvatunturi. Esse espetáculo é inspirado em uma lenda Finlandesa. Mágico e sensorial, o show conta uma história cativante que mostra os verdadeiros valores da vida e leva o espectador a um reencontro com os sentimentos de amizade, alegria, solidariedade e amor. Uma explosiva fusão de teatro, dança,

KORVATUNTURI Data: 08 de dezembro de 2015 Horário: 20h. Local: Salão de Atos da UFRGS OBS: Retirada de senhas através da troca de um brinquedo a partir de 30 de novembro, das 9h às 18h, no mezanino do Salão de Atos da UFRGS.

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Foto: Divulgação


Foto: divulgação

VA L E VA L E ! Vale Sarau Vale levar uns poemas. vale ficar no cantinho. vale gritar bem alto. vale ficar só ouvindo. vale ler o que se escreve. vale a pena ler de novo. vale mais que um salgado no antônio. vale um sarau. mas um sarau não vale muito. vale?

VALE UM SARAU! Data: 25 de novembro Horário: 16h Local: Teatro Grego – Campus do Vale

Vale Vale! Ainda mais que faremos uma coordenação e a curadoria junto com o Nicolas Nardi, estudante do Instituto de Letras. Nesta primeira edição, convidamos Ismael Caneppele. roteirista e escritor brasileiro. Autor do livro A Vida Louca da MPB, do livro de contos Só a exaustão traz a verdade, dos romances Os Famosos e os duendes da morte, Música para quando as luzes se apagam; E roteirista dos filmes Menino ou Menina?, Corte Seco, A Baleia, e também diretor de Música Para quando as luzes se apagam Nicolas Nardi e Sinara Robin Curadores Foto: Ismael Caneppele

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TE ATRO

O C U PA T P E 2 015 PETR A A cada final de ano, a equipe do TPE escolhe o tema que acompanhará o projeto no ano seguinte. Este tema serve de base para a criação da arte do material de divulgação e do evento que finaliza a mostra em novembro, com um debate. Em 2015, a a escolha foi de valorizar os espaços conhecidos como ocupações, mais especificamente as ocupações artístiscas. As ocupações são muito populares em grandes cidades do mundo. Também conhecidas como Squatting, são formas de ativismo que propõem a ocupação de áreas abandonada, em desuso, resignificando estes espaços. Suas manifestações se dão através de ações sociais, culturais e de moradia. Em Porto Alegre temos diversas exemplos de ocupações. Locais de resistência e de ocupação artístico-cultural, como a ocupação Vila Flores, Ocupação Saraí, Utopia e Luta e a Kuna Libertária. O TPE, projeto de pesquisa e extensão da ufrgs idealizado e realizado por estudantes do curso de teatro possibilitam à população da Grande Porto Alegre participar da ocupação desse espaço publico e cultural que é a Universidade e o próprio teatro. Nessa perspectiva de livre ocupação, a mostra TPE de teatro universitário desse ano propõe enfatizar a importancia da criação deste espaço libertário e de autonomia artística dentro da universidade publica. Proporcionando assim, ao público acadêmico e geral da grande Porto Alegre, desde 2003, espetáculos gratuitos em horários alternativos, dos alunos em formação no curso de teatro. A programação deste ano contou com sete espetáculos que abordaram diferentes temas. Em abril, o primeiro espetáculo da mostra foi “Qual é a diferença entre o charme e o funk?” que levantou questões à respeito da cultura e herança negra no Brasil e no mundo, a forma com que ela é vista pela sociedade em geral e vivida através da ótica do jovem negro. O mês de maio, com a peça/show “B’Day [U’Ready!?]” trouxe a figura protagonista de um ator travesti que, em meio a muita dança e música, questiona clichês de masculino x feminino, e legitima a possibilidade de transitar livremente entre esses dois pólos que na realidade não são opostos.

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Junho foi a vez de “Cadeia alimentar”, texto de Nicky Silver, que por meio de estereótipos e humor ácido evidencia alguns padrões sociais e sua faceta excludente, onde quem não se encaixa está fora do jogo e as pessoas são julgadas por sua beleza e potencial lucrativo para a sociedade. Após o mês de férias, agosto trouxe o espetáculo SARAH. Colocando em cena a visão de mundo da britânica Sarah Kane, a cena se estabelece nas relações de personagens oprimidos e opressores. Expondo jogos de poder, questiona as relações que sustentam a sociedade atual. Setembro foi o mês de Solquegira.doc. Este trouxe a cena, a vida e as palavras de uma interna de um hospital psiquiátrico que se descobriu escritora depois de idosa, colocando um pouco de si e daqueles que a rodearam em sua obra. O penúltimo espetáculo do ano, em outubro, foi O Edifício . Entremeando narrativas urbanas e a obra de Will Eisner, o trabalho vem questionar a vida nas cidades e o próprio espaço, com um ser vivo e pulsante.

Finalizando as atividades do ano, Petra entra em cartaz no mês de novembro: Dirigido por Thais Andrade, o espetáculo conta com as atrizes Bruna Tessuto, Madalenna Leandra e Bruna Casali e texto de Rainer Werner Fassbinder. O amor, um espaço e três mulheres. Petra, uma mulher influente no mundo da moda, que alcançou o sucesso com a ajuda de Marlene, conhece a jovem Karina. Uma relação de dependência é estabelecida entre elas. Da obra “As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant”, de Rainer Werner Fassbinder, o espetáculo retrata desejos, necessidades, obsessão e uma paixão avassaladora entre duas mulheres. O texto, escrito em 1972, discute a incapacidade de comunicação, onde uma relação a dois é motivada por desejos individuais, e cada um desses indivíduos tenta viver o seu próprio relacionamento, sob suas próprias premissas.


Petra Von Kant é uma mulher de meia idade, desenhista de moda da alta sociedade de Berlim, que se apaixona por Karina, uma mulher de vinte três anos. De origem bem simples, a jovem encontra no amor por Petra a possibilidade de melhorar sua condição de vida.

No dia 25 de novembro, após a sessão das 19h30, ocorrerá uma atividade de encerramento da mostra 2015.

Apaixonada por Karina, Petra é intensa e obsessiva na relação. Tenta manipular Karina através de chantagem emocional e de troca de afeto, enquanto isso, Karina não se deixa prender, e relaciona-se com outras Marlene é a criada de Petra. Uma mulher discreta, da idade de Petra que vive em função e a serviço desta. Faz as tarefas diárias e as profissionais. É submissa. É apaixonada por Petra platonicamente. Depende da presença dela, sofre com a indiferença e com a relação doentia entre Petra e Karina.

PETRA

Partindo destas premissas, três atrizes mostram, em cena, a história destas três mulheres, que ora se aproximam, ora se afastam, ora se repelem, ora querem possuir.

Data: 4, 11, 18 e 25 de novembro Horário: 12h30 e 19h30. Local: Avenida Senador Salgado Filho, 340 - Centro Histórico OBS: Entrada franca, com distribuição de senhas 1h antes do espetáculo.

Maiores informações: facebook.com/tpeufrgs teatrope@gmail.com

Foto: Divulgação

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PARCERIA

CORPO: FICÇÃO, SA BER, V ERDA DE Ao longo de cinco meses, construímos uma parceria muito profícua com o Instituto APPOA e realizamos o ciclo de debates Nosoutros Gauchos. Em nome desta parceria, divulgamos neste espaço o Congresso Internacional da APPOA 2015. A Psicanálise ocupa-se da temática do corpo desde o seu princípio. A partir dessa premissa, nos próximos dias 13, 14 e 15 de novembro a Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA) realizará o Congresso Corpo: ficção, saber, verdade. Essa atividade servirá para problematizar as discussões sobre o corpo, também, no diálogo da psicanálise com outros campos do saber: sociologia, antropologia, filosofia, literatura, além de diferentes formas de arte situando a atualidade desta temática que a cada dia ganha mais importância. Mais de 50 profissionais, vindos da França, Argentina, São Paulo, Bahia, Santa Catarina, Alagoas, Brasília e Rio Grande do Sul participarão do congresso.

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Nos primeiros escritos de Freud, está a indicação que, como humanos, tem-se uma relação em nada natural com o corpo. A linguagem, então, através das formações do inconsciente, ali sinaliza sua marca. As bases lançadas por Freud serviram para que Lacan, na sua releitura da obra freudiana, encontrasse elementos para propor novos desdobramentos conceituais. Para além do corpo orgânico, há o corpo representando na maneira como ele se expressa, bem como o que dele não controlamos e que escapa de nós (o corpo além da imagem). Cabe a pergunta: o corpo guarda a verdade do sujeito? Nos consultórios dos psicanalistas é constante a reclamação de que temos uma relação de estranhamento com o corpo.


Um dos bons exemplos deste estranhamento pode ser observado a partir de questões banais e cotidianas em que as pessoas ao se olharem no espelho, não gostam Data: 13, 14, 15 de novembro daquilo que veem. A temática do corpo incide também Local: Centro de Eventos Hotel Plaza São Rafael na inibição, na angústia, na compulsão, ou mesmo no exercício sexual e se fazem presentes na escuta clínica. Inscrições e informações 51-3333.2140 Cabe aos psicanalistas discutir essas questões pois www.appoa.com.br dizem respeito ao que está presente nos discursos dos pacientes. Jussara Porto Assessoria de Imprensa APPOA

A VERDADE DA FICÇÃO

Márcio Seligman-Silva (São Paulo)

Isidoro Vegh (Buenos Aires)

JOYCE E O SINTOMA

Henri-Pierre Jeudy (Paris) Donaldo Schüler (Porto Alegre)

CORPO TORTURADO Maria Rita Kehl (São Paulo)

O CORPO ABJETO

Evgen Bavcar (Paris)

Marcia Tiburi (São Paulo)

Míriam Chnaidermann (São Paulo) Ceres Gomes Víctora (Porto Alegre) Foto: “Nude Avec Hans” - Evgen Bancar

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O R S O N W E L L E S - 10 0 A N O S Em Novembro, a Sala Redenção – Cinema Universitário, em parceria com Sesc/RS, traz uma programação dedicada aos 100 anos de Orson Welles, ator diretor, roteirista e produtor de cinema. Em 1941, aos 25 anos, ao lançar seu filme Cidadão Kane, Welles revolucionou as técnicas de filmagem fazendo uso de recursos como profundidade de campo, ação entrecortada num mesmo ambiente, planos longos, movimentos de câmera e edição rápida. Dois anos antes, Welles havia transmitido pela CBS de forma realista a versão dramatizada de A Guerra dos Mundos, adaptação da obra de Herbert Georges Wells. A transmissão de Welles ficou famosa mundialmente por ter provocado pânico nos ouvintes, que imaginavam estar enfrentando uma invasão de extraterrestres. Foi após esse fato que Welles conseguiu fechar um contrato milionário com Hollywood que lhe garantiu total liberdade para escrever, dirigir, atuar e produzir

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filmes. Na verdade, George Orson Welles começou pela pintura e pelo desenho, dedicando-se depois ao teatro, ao rádio e, finalmente, ao cinema. Sua obra no cinema será fortemente influenciada por essas áreas. Segundo François Truffaut, “sua experiência de homem de rádio ensinou-lhe a não deixar nunca um filme em repouso, a organizar ganchos sonoros de uma cena para outra, a se servir da música como ninguém”. Inclusive em sua filmografia encontramos diversas adaptações literárias e teatrais tais como O processo (1962) e Don Quixote (1986). A montagem sempre é muito importante em seus filmes. Podemos dizer que Welles faz uso das panorâmicas, de planos-sequências, da câmera filmando do chão, dentre outras técnicas de filmagem. Aliás, o ângulo da câmera no chão, um dos favoritos de Welles, não é casual. Por meio desse recurso muitas vezes ele nos apresenta seus protagonistas tal como os


Filme: A Dama de Shangai

veríamos no teatro. Em seu segundo filme, Soberba (1942), Welles expôs sua visão da sociedade americana; após concluir as filmagens desse filme, Welles seguiu para o Brasil para rodar o documentário É Tudo Verdade. Ao retornar aos Estados Unidos, descobriu que os executivos da RKO decidiram editar Soberba, cortando 43 minutos do original. O filme foi um fracasso comercial, e Welles e sua equipe foram demitidos. O reconhecimento do talento e da genialidade de Welles aconteceu apenas muito mais tarde. Em 1970, recebeu um Oscar honorário pelo conjunto de sua obra. Sua filmografia como diretor inclui ainda: A Dama de Shangai (1948), F for fake – verdades e mentiras (1973), dentre outros. Welles em toda a sua carreira envolveu-se em projetos diversos, muitos deles permaneceram inacabados, como It’s All True e Don Quixote, filme em que Welles trabalhou durante dez anos e que chegou a ser exibido em

Cannes em 1986 (sua montagem final foi realizada, muito mais tarde, por Jess Franco e equipe). Com este filme, aliás, Welles conseguiu, à sua maneira, fazer uma grande homenagem à literatura e, sobretudo, ao cinema. Se com seu Don Quixote Miguel de Cervantes inaugurou o romance moderno, no filme de Welles, em uma cena memorável do seu, revelou-nos o cinema como linguagem.

Tânia Cardoso de Cardoso, coordenadora e curadora Sala Redenção - Cinema Universitário

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CINEMA

NOVEMBRO Mostra Orson Welles

SOBERBA CIDADÃO KANE

3 de novembro – terça-feira – 19h 4 de novembro – quarta-feira – 16h

3 de novembro – terça-feira – 16h

19 de novembro – quinta-feira – 16h

16 de novembro – segunda-feira – 19h

(Magnificent Ambersons, Estados Unidos, 1942, 80min) Dir. Orson Welles Indianápolis, final do século XIX. A família Amberson se revela relutante em acompanhar as transformações que a rodeiam.

23 de novembro – segunda-feira – 16h

(Citizen Kane, Estados Unidos, 1941, 119min) Dir. Orson Welles Dirigido por Orson Welles, o longa conta a ascensão de um mito da imprensa americana. De garoto pobre no interior a magnata de um império do jornalismo e da publicidade mundial. Inspirado na vida do milionário William Randolph Hearst.

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O ESTRANHO 5 de novembro – terça-feira – 16h 4 de novembro – quarta-feira – 19h 19 de novembro – quinta-feira – 19h

(The Stranger, Estados Unidos, 1946, 95min) Dir. Orson Welles Charles Rankin (Welles) aparenta viver a vida perfeita. Ele tem uma bela e nova esposa (Loretta Young), um respeitável cargo em uma faculdade proeminente, e uma charmosa casa na idílica cidade de Conneticut. Sua esposa começa a revelar-se, no entanto, com a chegada do Detetive Wilson (Edward G. Robinson), da Comissão de Crimes de Guerra, à procura do criminoso nazista Franz Kindler.

DAMA DE SHANGAI 5 de novembro – quinta-feira – 19h 6 de novembro – sexta-feira – 16h 17 de novembro – terça-feira – 16h 30 de novembro – segunda-feira – 16h

(Lady of Shanghai, Estados Unidos, 1947, 87min) Dir. Orson Welles Michael O’Hara (Orson Welles) é um marinheiro que vê a bela Elsa Bannister (Rita Hayworth) passeando de charrete no parque. Ele a ajuda quando ela é assaltada por três homens, levando-a até seu carro. No dia seguinte Michael recebe a visita de Arthur Bannister (Everet Sloane), marido de Elsa e um advogado criminalista consagrado, que deseja que ele trabalhe em seu iate durante uma viagem que o casal fará.

GRILHÕES DO PASSADO 6 de novembro – sexta-feira – 19h 9 de novembro – segunda-feira – 16h 18 de novembro – quarta-feira – 16h

(Mr. Arkadin, Estados Unidos, 1955, 93min) Dir. Orson Welles Reclamando de amnésia, o milionário Arkadin contrata o quase detetive Guy Von Straten para investigar seu passado. Quando a procura de Straten por todo mundo revela a sórdida origem da fortuna de Arkadin, testemunhas começam a morrer.


CINEMA

A MARCA DA MALDADE 9 de novembro – segunda-feira – 19h

O TOQUE DA MEIA NOITE

DOM QUIXOTE

10 de novembro – terça-feira – 16h

11 de novembro – quarta-feira – 19h

13 de novembro – sexta-feira – 19h

17 de novembro – terça-feira – 19h

12 de novembro – quinta-feira – 16h

16 de novembro – segunda-feira – 16h

(Touch of Evil, Estados Unidos, 1958, 95min) Dir. Orson Welles Ao investigar um assassinato, Ramon Miguel Vargas (Charlton Heston), um chefe de polícia mexicano em lua-de-mel em uma pequena cidade da fronteira dos Estados Unidos com o México, entra em choque com Hank Quinlan (Orson Welles), um corrupto detetive americano que utiliza qualquer meio para deter o poder.

20 de novembro – sexta-feira – 16h

20 de novembro – sexta-feira – 19h

(Campanadas a Medianoche, Espanha, França, Suiça, 1965, 117min) Dir. Orson Welles O filme reúne fragmentos e personagens de diversas peças de Shakespeare, entre eles, o “anti-herói” Sir John Falstaff, fio condutor da história.

(Don Quijote de Orson Welles, Espanha, 1992, 116min) Dir. Orson Welles Welles mergulha na obra de Cervantes através das personagens de Dom Quixote e Sancho Pança que viajam pela Espanha de 1960, mostrando as suas gentes e os seus costumes.

F FOR FAKE 12 de novembro – quinta-feira – 19h 13 de novembro – sexta-feira – 16h

O PROCESSO 10 de novembro – terça-feira – 19h 11 de novembro – quarta-feira – 16h

(Le Procès, França, 1962, 118min) Dir. Orson Welles Joseph K. (Anthony Perkins) é um homem reservado, que vive na pensão da senhora Grubach (Madeleine Robinson) e se dá bem com todos os demais moradores do local. Um dia ele é acordado por um inspetor de polícia (Arnoldo Foà), que lhe informa que está preso, mas não o leva sob custódia. Durante o processo Joseph segue com suas atividades normais, tendo apenas que ficar à disposição das autoridades a qualquer hora do dia.

(Vérités et mensonges, França, 1974, 96min) Dir. Orson Welles F for Fake é um documentário ensaístico, um filme sobre a fraude, a mentira, nos seus vários ângulos. Centra-se na vida do famoso falsificador de arte Elmyr de Hory.Welles surge em vários locais, inclusive num restaurante, até numa suposta sala de edição, criando um filme dentro do filme.

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PA R C E I R O S D A S A L A R E D E N Ç Ã O 5 Anos Nonada - Jornalismo Travessia O site Nonada – Jornalismo Travessia integra há cinco anos de forma colaborativa e independente a cena jornalística de Porto Alegre, cobrindo diversas manifestações e produtos culturais. Ao longo desse tempo, sempre apostamos em artistas locais que estão começando sua carreira, em grandes reportagens e entrevistas aprofundadas. Essas qualidades se refletem em todas as nossas editorias. Procuramos dar atenção e espaço para as diversas formas de expressão artística – calcada no caráter humano e na sensibilidade dos temas. Em nossas matérias, tentamos abordar de um modo formativo, tocando na questão do processo criativo, trazendo, assim, a reflexão do artista sobre a sua obra e o seu momento no contexto social. Cada vez mais trazemos também temas como a identidade de gênero e expressões de cunho cultural balizadas no conceito antropológico, abrindo o nosso olhar e os horizontes de abordagem.

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Crescemos e expandimos o trabalho para uma publicação impressa focada em perfis jornalísticos, o Zine Travessias, e um programa de rádio na Minima Fm, o Jabá, que discute comunicação e cultura. Em todos eles, mantemos o caráter de aprofundar o conteúdo, pois acreditamos que é preciso mergulhar nos assuntos para escrever sobre eles. E o Nonada está aqui para exatamente isso: encarar a cobertura da cultura no jornalismo como uma grande travessia, para nos arriscarmos a entendê-la e, por que não, torná-la melhor. Para comemorar o aniversário de cinco anos do site vamos exibir o documentário Elena, de Petra Costa, nos dias 23 e 24 de novembro, às 19h e às 16h, respectivamente. O filme foi gentilmente cedido por Petra Costa, diretora, e pela produtora Busca Vida Filmes. Rafael Gloria, Editor-Chefe, Nonada – Jornalismo Travessia


Filme: Elena

ELENA 23 de novembro – terça-feira – 19h 24 de novembro – quarta-feira – 16h (Brasil, 2012, 82min) Dir. Petra Costa Elena viaja para Nova York com o mesmo sonho da mãe: ser atriz de cinema. Deixa para trás uma infância passada na clandestinidade dos anos de ditadura militar e deixa Petra, a irmã de sete anos. Duas décadas mais tarde, Petra também se torna atriz e embarca para Nova York em busca de Elena. Tem apenas pistas: filmes caseiros, recortes de jornal, diários e cartas.

Após a sessão do dia 23, às 19h, haverá debate com Bibiana Osório (Jornalista, Produtora Audiovisual e mestranda em Comunicação Social pela Pucrs. Sua pesquisa aborda questões relacionadas ao documentário autobiográfico brasileiro contemporâneo e os cruzamentos com a pós-modernidade) e Laura Wulff Schuch, (Estudante de jornalismo e pesquisadora em cinema e educação, foi integrante do CineF, cineclube da Fabico, a Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Ufrgs), a mediação será feita pela jornalista Júlia Manzano, integrante da equipe Nonada

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CINEMA

DEDS - Cultura de Periferia: Ciclo de Cinema

O Departamento de Educação e Desenvolvimento Social, em parceria com o Departamento de Difusão Cultural, da Pró-Reitoria de Extensão pretende promover a reflexão sobre Culturas de Periferia, neste segundo semestre de 2015, a partir de um ciclo de filmes que abordará produções de áreas periféricas das grandes cidades. As fronteiras entre o formal e o informal, o legal e o ilegal são muito rígidas e não dão conta da complexidade das relações. Nossa proposta é convidar o público a pensar além da dicotomia cidade/favela e centro/periferia, apresentando as artes de comunidades que provocam transformação social através da música, poesia, teatro, cinema, esporte, grafite, moda e, sendo assim, proporcionam a inclusão social, geração de emprego e melhoram a autoestima dos seus moradores. Pretendemos com o Ciclo Cultura de Periferia mostrar talentos, criatividade, sentimentos e sonhos de jovens que vivem na periferia, ultra-

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passando os estereótipos incorporados por quem está distante desses espaços apresentando novos escritores, leitores, músicos, atores e agentes políticos que vão construindo novas possibilidades em suas trajetórias. O Cultura de Periferia – Ciclo de Cinema tem como objetivo apresentar produções de cineastas que moram nas periferias das grandes cidades e a partir daí fazer uma reflexão sobre preconceitos, invisibilidade e a importância do respeito e reconhecimento das diferenças. Serão tratados temas como skate, grafite, pichação, sarau, rap, drogas, gravidez na adolescência, direito à imagem, entre outros.

Luciane Bello Equipe DEDS


Filme: Mini Cine Tupy

18 de novembro – quarta-feira – 19h

MINI CINE TUPY (BR, 2002, 10min) Dir. Sérgio Bloch

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José Zagati, catador de papelão de Sítio das Madres, assentamento na periferia de São Paulo, montou uma pequena sala de cinema na garagem de sua casa, com materiais encontrados no lixo, para poder exibir filmes para as crianças da vizinhança. O cinema funciona todos os domingos e a sessão começa assim que anoitece. Se não chover: é que o projetor fica desprotegido na calçada, para que tenha maior distância da tela. No Mini Cine Tupy a entrada é franca.

EU NÃO GANHEI ESTE EDITAL

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(BR, 2009, 10min) Dir. André Pacheco, Julio Pecly, Paulo Silveira Um Roteirista escrevendo um roteiro para colocar em um edital público, e sua frustração ao não ser selecionado. Com Leandro Firmino da Hora.

SUPER TINGA (BR, 2015, 15min) Dir. Luciano Moucks Super Tinga é um seriado que fala do cotidiano dos habitantes da periferia, no bairro Restinga em Porto Alegre, através de um herói negro que tem a companhia de sua fiel escudeira Abelha Girl. Super Tinga não tem super poderes, porém ele tem armas poderosas que são a fé, solidariedade e o amor ao próximo, já a sua parceira Abelha Girl busca resolver os problemas da forma tradicional, quase sempre sendo impedida pelo seu parceiro e mestre.

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CineDHebate Direitos Humanos - Direitos humanos à luz da obra de Milcho Manchevski

A Liga dos Direitos Humanos da Faculdade de Educação da UFRGS promove de agosto a novembro, em parceria com a Sala Redenção – Cinema Universitário, o CineDHebate Especial: Direitos Humanos à luz da obra de Milcho Manchevski. O renomado cineasta imprime ao longo de suas obras uma impressionante percepção sobre muitos dos principais temas que perpassam os desafios, os limites e os paradoxos que revelam a condição humana em toda a sua plenitude e vulnerabilidade. Milcho Manchevski é diretor, roteirista, fotógrafo e artista nascido em Skopje, Macedônia. Escritor e diretor de longas, curta-metragens, a série para televisão The Wire, filmes experimentais e dezenas de videoclipes. Autor das exposições de fotografias Rua, e Cinco gotas de sonho, e livros que acompanham as exposições. Escreveu O fantasma de minha mãe, e Verdade e Ficção: Notas sobre a fé excepcional na arte. Criou o grupo de arte performática 1AM. Todos os seus filmes ganharam prêmios internacionais, com exibições em centenas de festivais e distribuição em cerca de 50 países. Seu trabalho integra o currículo de várias universidades e foi tema de duas conferências acadêmicas, em Firenze e Leipzig. Lecionou em várias universidades, cinematecas, museus e institutos de arte. É Doutor Honoris Causa na Gerasimov Institute of Cinematography/ VGIK em Moscou, Russia. Manchevski foi agraciado com o Prêmio Madre Teresa para trabalho humanitário (2002) e Embaixador da Cultura da República da Macedônia (2007). Atualmente, coordena o Departamento de Direção no Programa de Pós-Graduação em Cinema na Tisch School of the Arts/New York.

MÃES 25 de novembro – quarta-feira – 19h (Mothers, Bulgária, França, Macedônia, 2010, 123 min) Dir. Milcho Manchevski Duas meninas em contato com a polícia, três cineastas em uma aldeia deserta onde dois irmãos não se falam há 16 anos; mulheres aposentadas são encontradas estupradas e estranguladas em uma cidade pequena, um jornalista que escreve sobre os assassinatos é preso, e a ficção se transforma lentamente em documentário. São as muitas faces humanas, entre a realidade e a ficção, o drama e o documentário, uma reflexão sobre a natureza da verdade.

Direito Humanos à luz de Milcho Manchevski exibirá quatro longa do diretor. Em 26 de agosto, Antes da Chuva (1994); em 23 de setembro, Poeira, 2001; em 21 de outubro, Sombras, (2007); e em 25 de Novembro, Mães (2010). Após cada sessão haverá debate com a mediação de Nykolas Friedrich Correia Motta - Doutorando em Filosofia/UFRGS, coordenador do Cinedhebate e integrante da Liga dos Direitos Humanos/UFRGS – e convidados.

A Giancarla Brunetto, coordenadora da Liga dos Direitos Humanos.

Filme: Mães

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Sessões Especiais Comentadas

O ÚLTIMO POEMA 26 de novembro – quinta-feira – 19h 27 de novembro – sexta-feira – 16h (BR, 2015, 74min) Dir. Mirela Kruel Helena Maria Balbinot, professora do interior do Rio Grande do Sul, se correspondeu durante 24 anos com Carlos Drummond de Andrade, poeta modernista brasileiro. O filme revela parte desta rica correspondência. Em cenas poéticas e de extrema beleza, esta amizade é reinventada, ressignificada, tecendo no imaginário do espectador o encontro entre o universo particular de Helena Maria e a poesia de Drummond. Após a sessão do dia 26 de novembro, debate com Mirela Kruel, diretora do filme.

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Filme: O Último Poema


CINEMA

Sessões Especiais Comentadas Inédito em Porto Alegre, Kbela é uma experiência audiovisual, realizada de forma colaborativa, sobre ser mulher e tornar-se negra. Adaptação do conto Mc K-bela, da própria diretora Yasmin Thayná, o curta-metragem de gênero experimental se ramifica em diferentes linguagens artísticas, como literatura e teatro. Representatividade, empoderamento, autoestima e resistência são disputas em que o Kbela se insere, em que o desafio é garantir alguma visibilidade que possa interferir, e quem sabe, alterar efetivamente a realidade. Seja através do cinema ou através dos cabelos, essas mulheres têm em comum a busca por novas possibilidades para narrar suas histórias em diferentes campos onde preconceitos de gênero e de raça são obstáculos a serem superados.

KBELA 27 de novembro – sexta-feira – 19h (BR, 2015, 23 min) Dir. Yasmin Thayná Construída a partir de memórias afetivas, a história narra a relação de uma mulher negra com seu cabelo, desde as dolorosas sessões de alisamento químico com sua avó, até o reconhecimento de sua ancestralidade nas raízes do cabelo natural, passando por situações limite de opressão e pelo reconhecimento de importantes círculos de acolhimento. Após a sessão, ocorrerá o debate com a Profª Drª Celina Nunes de Alcântara, coordenadora do curso de Teatro da UFRGS, Kassiele Nascimento, coordenadora geral do DACOM e integrante da Coordenadoria de Negras e Negros do DCE da UFRGS e Monique Rocco, diretora de produção do filme. Filme: Kbela

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CINEMA

FILME SOBRE UM BOMFIM

Filme Sobre um BomFim, documentário de longa-metragem dirigido por Boca Migotto, busca capturar a essência de um período de ideias, ações e criação. Filme Sobre um BomFim é estruturado com base em entrevistas a pessoas que viveram os anos dourados do BomFim, entre eles algumas figuras célebres nacionalmente, como os cineastas Jorge Furtado e Otto Guerra, os músicos Nei Lisboa e Wander Wildner, os atores Marcos Breda e Werner Schünemann, ou muito conhecidas regionalmente, como Antônio Calheiros, o Toninho do Escaler – este um dos bares mais famosos da época, e Eduardo Bueno, o Peninha, jornalista e escritor. Produção da Epifania Filmes, futuramente distribuída pela paulista-carioca Boulevard Filmes, Filme

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Sobre um BomFim promove um resgate, utilizando, sobretudo, a memória afetiva de quem andava pelo BomFim, do pessoal que discutia política seriamente entre uma cerveja e outra; dos cineastas que por lá exibiram seus primeiros filmes, feitos com boa dose de camaradagem e improviso; dos artistas de teatro que experimentavam linguagens sem receio da vanguarda; dos músicos hoje consagrados, que relembram os primeiros shows para plateias pequenas, porém entusiasmadas; e dos frequentadores que viam o bairro como ponto de encontro obrigatório. No BomFim surgiu o rock gaúcho, o cinema urbano, houve experimentações na televisão e nas artes dramáticas, num tempo em que, coincidência ou não, cidades como Brasília, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, abrigavam movimentações e expressões


Filme: Filme Sobre Um BomFim

semelhantes. Filme Sobre um BomFim revive os momentos áureos desse epicentro de uma transição que deu voz e vez a juventude de então, inflamada de conceitos e opiniões, com muita vontade de dizer a que veio.

FILME SOBRE UM BOMFIM 24 de novembro – terça-feira – 19h 25 de novembro – quarta-feira – 16h 26 de novembro – quinta-feira – 16h (BR, 2015, 88min) Dir. Boca Migotto Bairro tradicional de Porto Alegre, o BomFim foi o verdadeiro reduto de um movimento jovem espontâneo que ocorreu na capital gaúcha no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980. Em meio a uma cena efervescente, circulavam artistas, lideranças estudantis, entre outros frequentadores que acabaram protagonizando ou mesmo apenas testemunhando a transformação sociocultural que de fato ganhou as ruas.

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CINEMA

DEZEMBRO Sessões Especiais Comentadas

A atividade é promovida pelo Grupo de Pesquisa TEMAS (Tecnologia, Meio Ambiente e Sociedade), no âmbito do projeto “Mudanças Climáticas e as políticas da natureza: rumo a um turning point?”, e tem apoio do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da UFRGS, por meio do Grupo de Pesquisa em Jornalismo Ambiental, e do GPACE (Grupo de Pesquisa Associativismo, Contestação e Engajamento).

MUDANÇA DO CLIMA, MUDANÇAS DE VIDA 30 de novembro- segunda-feira – 16h (Brasil, 2006, 51min) Dir. Todd Southgate Durante meses, equipes do Greenpeace viajaram por todo o Brasil, documentando os impactos das mudanças climáticas em diversas regiões. O resultado foi um filme com imagens impressionantes de seca, inundação e destruição, além de depoimentos emocionados de pessoas no Sul, na Amazônia e no Nordeste que sofreram, com essas alterações do clima. O documentário traz também a opinião de cientistas sobre as causas e o que se pode fazer para barrar já os impactos das mudanças climáticas.

Foto: Divulgação

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CINEMA

10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo

A 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo é um evento que celebra há nove edições o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948.

Realizado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), com produção do ICEM - Instituto Cultura Em Movimento, *** a Mostra dedica-se a apresentar filmes que discutem temas atuais de Direitos Humanos. O evento acontecerá nas 26 capitais e no Distrito Federal, em diversas datas no período compreendido entre os dias 16 de novembro e 20 de dezembro, e todas as sessões serão gratuitas. Em Porto Alegre a 10º Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo ocorrerá entre os dias 01 e 13 de dezembro na Sala Redenção – Cinema Universitário.

A programação compreende uma seleção de filmes contemporâneos que são selecionados por meio de chamada pública, além de uma retrospectiva representativa das 9ª edições anteriores, homenagens e programas especiais. Pelo segundo ano consecutivo, a Mostra será realizada também em até 1.000 espaços culturais pelo Brasil, assumindo um caráter descentralizador e democrático no Circuito Difusão, que ocorrerá entre os meses de janeiro e abril de 2016.

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CINEMA

DEZEMBRO Em Cartaz Em parceria com Sesc/RS MÉDICO ALEMÃO 14 de dezembro – segunda-feira – 19h 15 de dezembro – terça-feira – 16h 17 de dezembro – quinta-feira – 16h 18 de dezembro – sexta-feira – 19h (Wakolda, Argentina, 2013, 93min) Dir. Lucía Puenzo Patagônia, 1960. Um médico alemão conhece uma família argentina e os segue pela estrada deserta que leva a Bariloche, cidade onde Eva, Enzo e seus três filhos vão abrir uma hospedaria próxima ao lago Nahuel Huapi. Desconhecendo a verdadeira identidade do médico, eles o aceitam como primeiro hóspede.

O PORTO 14 de dezembro – segunda-feira – 16h 16 de dezembro – quarta-feira – 19h 17 de dezembro – quinta-feira – 19h (Le Havre, Finlândia, 2011, 93min) Dir. Aki Kaurismäki Marcel Marx, um escritor aposentado que se exilou voluntariamente na cidade portuária de Le Havre, onde exerce a profissão de engraxate de sapatos, abandonou toda e qualquer ambição literária e vive em um mundo reduzido, formado pelo restaurante da esquina, seu trabalho e sua esposa Arletty. Inesperadamente, o destino coloca bruscamente em seu caminho um jovem imigrante africano ao mesmo tempo em que sua esposa fica gravemente doente.

O QUE EU MAIS DESEJO 15 de dezembro – terça-feira – 19h 16 de dezembro – quarta-feira – 16h 18 de dezembro – sexta-feira – 16h (Kiseki, Japão, 2011, 128min) Dir. Hirokazu Koreeda No Japão, na ilha de Kyushu, dois irmãos vivem separados após o divórcio de seus pais. Koichi, o mais velho, de 12 anos, mora com sua mãe no sul da ilha e seu irmão mais novo Ryunosuke com o pai, no norte da ilha. O que o irmão mais velho deseja, acima de tudo, é que sua família viva junto novamente. Por isso, quando escuta de um amigo da escola a história de que um desejo pode ser realizado se feito no momento em que dois trens-bala se cruzam, ele decide organizar uma viagem secreta até o ponto de intersecção dos trens, onde o milagre poderá acontecer.

Filme: O Médico Alemão

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Filme: Não - É um filme de Skate

DEDS - Cultura de Periferia: Ciclo de Cinema

NÃO – É UM FILME DE SKATE (BR, 2013, 16min) Dir. Dyego Barbosa 9 de dezembro – quarta-feira – 19h

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Já ouvimos muitas vezes por ai que “skatista é tudo maconheiro”, “Skate é coisa de vagabundo”, e por aí vai... Mas quantas vezes escutamos as pessoas dizendo que um dos melhores atletas de skate é brasileiro, que o nosso país movimenta o segundo mercado do mundo nesse segmento e outras características positivas sobre esporte? Infelizmente o preconceito e os estereótipos no universo do skate ainda têm muitas barreiras a serem quebradas. É essa mensagem, que o curta metragem idealizado pela ONG Skate em frames traz no seu filme. O vídeo que tem como nome Esse não é um filme de skate e reflete como o esporte ainda visto na periferia e a importância desses shapes com rodinhas na vida daqueles que já perderam todas as crenças na sociedade. Assista e encante-se!


+ PIXOAÇÃO II (BR, 2014, 81min) Dir. Bruno de Jesus Rodrigues 9 de dezembro – quarta-feira – 19h

O documentário PixoAção II aborda o Pixo como ruído revelador. Traços, cores, ideias e tintas manipulados pelo elemento humano livremente munido de ação similar ao das “artes” e da tipografia, desafiam iconicamente a propriedade privada ao incomodar. Não é arte no sentido de enaltecedora ou educadora da alma humana, mas indiscutivelmente contém elementos do fazer artístico, porém, ao invés de ser unicamente agradável como espera o olhar do mainstream, já nasce em seu inverso proporcional: desafiadoramente desagradável. Não é propaganda na concepção das teorias do consumo, mas serve para propagar veladamente o descontentamento com a cerca urbana. Só é crime para a mídia e para a concepção jurídica do status quo, mas pode ser uma ferramenta de revolução. Pixo é aquele grito em forma de imagem reverberando nos cantos e desvendando que, pelo menos de algum modo, alguém tem coragem para afirmar que o mundo não tem dono.

Filme: PixoAção II

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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Reitor Carlos Alexandre Netto

LEIA E PASSE ADIANTE

Vice-Reitor e Pró-Reitor de Coordenação Acadêmica Rui Vicente Oppermann Pró-Reitora de Extensão Sandra de Deus Vice-Pró-Reitora de Extensão Claudia Porcellis Aristimunha Diretora do Departamento de Difusão Cultural Claudia Mara Escovar Alfaro Boettcher

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Equipe do DDC Carla Bello – Coordenadora de Projetos Especiais Edgar Wolfram Heldwein – Administrador da Sala Redenção – Cinema Universitário Lígia Petrucci – Coordenadora e curadora do Projeto Unimúsica Rafael Derois – Coordenador do Projeto Unifoto Sinara Robin – Coordenadora e curadora do Projeto Vale Vale! e do Projeto Reflexão Tânia Cardoso – Coordenadora e curadora da Sala Redenção – Cinema Universitário Colaborador Giovani Borba – curadoria da Sala Redenção – Cinema universitário Bolsistas André Nectoux Christiano Pozzer Gabriela Marluce Guilherme Bragança Laura Lucchese Naiane Weber Pedro Ferraz Renan Sander Veridiane Boniatti

Projeto gráfico Katia Prates Ilustração de capa Lídia Brancher Diagramação Christiano Pozzer Laura Lucchese

Programação sujeita a alterações. Fotos nas páginas 2 e 3: Bruna Zanatta, Pedro Ferraz e Rafael Derois Apoio:

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Difunda essa cultura de forma consciente

Parceria:


O Ônibus do Sobe e Desce

GELSON OLIVEIRA LANÇAMENTO DO CD

Domingo - 5 de dezembro - 16h Sala II - Salão de Atos da UFRGS ENTRADA FRANCA Apoio:

Financiamento:

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