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AGENDA C U LT U R A L
Julho Agosto 2018
CU ULLTTUURRAA
QUANDO PENSAMOS NA UFRGS, a imagem que nos vem é de alunos circulando por uma Universidade reconhecida nacional e internacionalmente. Provavelmente o ambiente de ensino, pesquisa e extensão povoaria a construção desta imagem. São poucos os que relacionam a UFRGS com uma vida cultural a ser vivida e compartilhada por meio de suas diferentes ferramentas culturais, de seu complexo arquitetônico – aqui incluídos o seu patrimônio histórico, museus e espaços de lazer ao ar livre. Este guia dos equipamentos e projetos culturais é um movimento para que você estabeleça diferentes relações de afinidades e a sensação de estar indo, levando e sendo levado a descobrir, a ousar e a experimentar. Bom percurso através da arte e da cultura. Claudia Mara Escovar Alfaro Boettcher Diretora do Departamento de Difusão Cultural
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Foto: Gisele Endres
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MÚSICA
U N I M Ú S I C A 2 018 S É R I E T É M PA N O A M É R I C A Tímpano, témpano. Tiempo, tempo. O uruguaio Joaquín Torres García publicou, em 1936, a primeira versão de seu mapa da América do Sul “invertido”, recordando que não há como dizer o que está “em cima” ou “embaixo” no espaço infinito e afirmando que nosso norte é o Sul. De lá pra cá, esse desenho tem sido o manifesto visual do orgulho por nossa identidade continental e da resistência à hegemonia do hemisfério norte. Talvez uma possibilidade, entre tantas, de interpretação daquela obra, no entanto, não tenha sido levada em conta durante essas décadas: o mapa semelha um iceberg, em que a ponta sul da América emergisse do trópico de Capricórnio, sobre o qual singra uma caravela. O iceberg: magnífico, imenso, de infinitos ângulos e reflexos. No idioma majoritário do continente, um “témpano”, como aqueles do nosso polo sul. Metáfora corrente para indicar aquilo de que só se vê uma pequena parte, quando se permanece à superfície. ¿Nos conocemos y escuchamos lo suficiente a lo largo y ancho de nuestra América Latina? A lo largo del tiempo y sincronizando los “tempos” y geografías de muchos artistas, organizamos y soñamos esta edición de Unimúsica, apenas uma pequena parte desse iceberg, desse témpano enorme que las distancias a veces nos ocultan. Através da produção de músicos jovens, porém comprometidos com toda a herança que pouco a pouco se vai desvelando, chegarão a nossos tímpanos los sonidos de nuestras lenguas, nuestras hablas y nuestros cantos, nuestros ritmos e instrumentos. El tiempo-historia, que nos une en el origen y en el futuro, lo unimos con el tempo-música en este presente. Benjamim Taubkin Demétrio Xavier Leonardo Croatto Lígia Petrucci Curadores
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Foto: Divulgação
JULHO La Calenda Beat Em atividade há quinze anos, La Calenda Beat firmou-se não só como uma referência do candombe no Uruguai, mas também como um dos principais meios de difusão dessa forma de música gênero, já declarada patrimônio cultural e imaterial da humanidade pela UNESCO, em turnês internacionais na Europa e América Latina. Além dos concertos, La Calenda Beat realiza um cuidadoso trabalho de formação através de charlas y talleres. O grupo é composto por siete músicos, somando aos tradicionais três tambores do candombe – chico, repique y piano – bateria, baixo, teclados, saxofone y voz. A sonoridade obtida incorpora à ancestralidade do gênero outros elementos da cultura afroamericana como el afro-beat, el jazz, el funk y el hip-hop. Seu primeiro disco, La Calenda beat (2012), recebeu o prêmio Graffiti de mejor disco de candombe fusión.
AUDIÇÃO COMENTADA: Data: 19 de julho – quinta-feira – 20h Local: Sala II do Salão de Atos da UFRGS
CONCERTO: Data: 20 de julho – sexta-feira – 20h Local: Salão de Atos da UFRGS Retirada de senhas através da troca de 1kg de alimento não perecível por ingresso a partir de 16.07, das 9h às 18h, no mezanino do Salão de Atos.
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AGOSTO Miguel Ballumbrosio Embora a cena musical afro-peruana ainda seja pouco conhecida em todo o mundo, sua resistência demonstra um poder e uma vitalidade que remontam séculos e tem suas raízes nas sonoridades produzidas pelas comunidades de escravos negros. Fazendo uso de caixas simples – o mundialmente conhecido cajón – ou mandíbulas de animais mortos – a quijada – o pueblo afro andino peruano inventou novas formas de fazer música. Miguel Ballumbrosio, percussionista e zapateador, filia-se de modo literal a essa tradição. Filho de Amador Ballumbrosio, uma das maiores referências da cultura afro-andina do Peru, Miguel tem se dedicado a manter vivo o legado de seu pai, difundindo e inovando os ritmos e danças tradicionais como el festejo, el landó y la zamacueca.
AUDIÇÃO COMENTADA: Data: 1º de agosto – quarta-feira – 20h Local: Sala Fahrion
CONCERTO: Data: 02 de agosto – quinta-feira – 20h Local: Salão de Atos da UFRGS Retirada de senhas através da troca de 1kg de alimento não perecível por ingresso a partir de 30.07, das 9h às 18h, no mezanino do Salão de Atos.
Mudanças na distribuição de ingressos do Unimúsica Neste ano, o Unimúsica conta com importantes apoiadores. Uma das novas parcerias firmadas é com o SESC/RS, parceria que se estenderá também ao Programa Mesa Brasil SESC, rede nacional que atua no enfrentamento da fome e do desperdício de alimentos. Em Porto Alegre, o seu projeto de arrecadação e distribuição possibilita o atendimento de 360 entidades sociais, beneficiando mais de 40.000 pessoas todos os meses. Assim, retomaremos a tradicional troca de 1kg de alimento não perecível por ingresso como forma de participação nos concertos da série témpano américa. Os itens sugeridos pelo setor de nutrição do Mesa Brasil SESC são leite, óleo, arroz, feijão, açúcar, macarrão, farinha de trigo e farinha de milho (é sempre bom verificar o prazo de validade da embalagem!). Chamamos a atenção para outra novidade: em 2018, o Departamento de Difusão Cultural da UFRGS terá uma unidade especial de distribuição de ingressos no Campus do Vale. Eles poderão ser retirados no estande do DDC que estará localizado no ILEA toda segunda-feira anterior ao espetáculo, das 9h às 17h. No Campus Centro, os ingressos poderão ser retirados das 9h às 18h de segunda a sexta-feira no DDC (Av. Paulo Gama, 110, Mezanino Salão de Atos UFRGS). Foto: Rocío Lopez
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CINEMA
Foto: Noites Paraguayas
A realidade poética de Aloysio Raulino No mês de Julho, a Sala Redenção – Cinema Universitário apresenta a obra como diretor de Aloysio Raulino. Serão exibidos 10 curtas-metragem, três médias-metragens, um longa-metragem e uma série feita para (mas nunca exibida na) televisão. Aloysio Raulino foi, desde o início de sua graduação, na ECA/USP, extremamente prolífico: em sua vida, trabalhou em mais de 200 filmes, tendo o grosso de seu trabalho sendo sob o título de diretor de fotografia. Ajudou a fundar e presidiu a Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas (ABD) e a Associação Paulista de Cineastas (Apaci) e foi professor na mesma faculdade que estudou, dando aulas de fotografia. Em sua carreira como diretor, utilizou a linguagem do documentário para realizar um belíssimo mosaico da vida no Brasil, com toda a sua disparidade e sem nenhuma demagogia nem populismo. Suas temáticas como diretor foram majoritariamente focadas nas condições de vida dos trabalhadores, dos imigrantes, dos excluidos sociais, construindo fortes imagens de um cinema, segundo as suas próprias palavras, “no sentido que nenhuma arte, nenhuma ciência, poderia substituí-lo em seu ofício”. Aliado a este viés político, sempre esteve presente uma preocupação com o visual, utilizando da câmera como um olhar poético seja para com os pequenos
vilarejos interioranos de Noites Paraguayas (1982) ou a região portuária do Porto de Santos (1978), dentre outras inúmeras imagens do urbano e do rural do Brasil e de seus entornos. Destaco, aqui, também, a passagem da câmera para o sujeito filmado, Deutrudes Carlos da Rocha, em Jardim Nova Bahia (1971), que nos empresta por alguns minutos a sua visão de mundo nas estações de Brás e de Santos. Para esta mostra iremos dividir os filmes exibidos em cinco blocos, organizados cronologicamente. No primeiro e segundo, exibiremos os curtametragens realizados por ele do final da década de 1960, no momento de seu ingresso no curso de cinema da ECA/USP, até o fim da década de 1970. O terceiro bloco mostra a sua obra na década de 1980, marcada pela sua aproximação com o longa-metragem ficcional, dirigindo seu único filme de longa duração e destacando-se como diretor de fotografia de importantes filmes do cinema nacional da época. Um quarto bloco trata de dois média-metragens e um curta realizado por ele ao longo da década de 1990 e, por fim, exibiremos o seu documentário para a TV, Puberdade (1995/97), sobre a vivência e os anseios de uma classe social, reveladas sob o ponto de vista de seus préadolescentes. Vitor Cunha
Bolsista da Sala Redenção e Curador da Mostra
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MOSTRA DE CURTAS 1 (62 MIN)
TEREMOS INFÂNCIA
02 de julho | Segunda-feira | 16h 06 de julho | Sexta-feira | 19h 9 de julho | Segunda-feira | 16h 13 de julho | Sexta-feira | 19h
Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1974 | 12 min
RETORNA, VENCEDOR Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1968 | 11 min
Um jovem retorna para o seu país e encontra surpresas.
ENSINO VOCACIONAL Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1969 | 12 min
A experiência de ensino vocacional realizada no Colégio Oswaldo Aranha, em São Paulo.
Um ex-menor abadonado relata as mazelas de sua infância como morador de rua.
TARUMÃ Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1975 | 14 min
Depoimento sobre educação e condições de trabalho no campo.
O TIGRE E A GAZELA Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1977 | 14 min
As fisionomias, gestos e falas de excluídos sociais das ruas de São Paulo.
LACRIMOSA Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1970 | 12 min
Os arredores da recém-inaugurada Marginal Tietê e seus habitantes.
O PORTO DE SANTOS Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1978 | 19 min
Paisagens e população do Porto de Santos, o maior da América Latina, misturam-se na visão poética do trabalho nas docas e da boemia nas noites no cais.
NOITES PARAGUAYAS + ARRASTA A BANDEIRA COLORIDA Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1970 | 12 min
Mostra, utilizando fotografias, o ambiente dos carnavais de rua de São Paulo.
JARDIM NOVA BAHIA Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1971 | 15 min
Narra a história de Deutrudes, lavador de carros, através de seu depoimento e sua visão de mundo.
MOSTRA DE CURTAS 2 (59 MIN) 02 de julho | Segunda-feira | 19h 03 de julho | Terça-feira | 16h 10 de julho | Terça-feira | 16h 30 de julho | Segunda-feira | 16h
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INVENTÁRIO DA RAPINA 04 de julho | Quarta-feira | 16h 10 de julho | Terça-feira | 19h 11 de julho | Quarta-feira | 16h 30 de julho | Segunda-feira | 19h
NOITES PARAGUAYAS Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1982 | 93 min
Narra a jornada de Rosendo, um camponês paraguaio que emigra para São Paulo a fim de conseguir trabalho. +
INVENTÁRIO DA RAPINA Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1985 | 26 min
Utilizando texto, relato e música do poeta Cláudio Willer, o filme registra impressões do momento no Brasil.
SÉRIE PUBERDADE (145 MIN) 06 de julho | Sexta-feira | 16h 09 de julho | Segunda-feira | 19h 13 de julho | Sexta-feira | 16h 31 de julho | Terça-feira | 16h
PUBERDADE I + PUBERDADE II + PUBERDADE III Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1995, 1997 | 145 min
Uma série documental sobre os anseios dos pré-adolescentes da época.
COMO DANÇA SÃO PAULO + GRAFFITI: NOS MUROS RECORTADOS + SÃO PAULO, CINEMACIDADE 04 de julho | Quarta-feira | 19h 05 de julho | Quinta-feira | 16h 12 de julho | Quinta-feira | 16h 31 de julho | Terça-feira | 19h
COMO DANÇA SÃO PAULO Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1991 | 46 min Documentário realizado em 14 salões de dança,demonstra a variedade de gêneros, estilos e mesmo grupos sociais na cidade de São Paulo. +
GRAFFITTI: NOS MUROS RECORTADOS Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1994 | 15 min
Um ensaio sobre a arte de rua na São Paulo dos anos 90.
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SÃO PAULO, CINEMACIDADE Dir. Aloysio Raulino | Brasil | 1994 | 30 min
A cidade em 5 atributos: transformação, anonimato, multidão, precariedade e dimensão.
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Mostra Hayao Miyazaki Dos dias 16 a 20 de Julho, a Sala Redenção – Cinema Universitário, em parceria com o Sesc/RS, irá apresentar três filmes do diretor japonês Hayao Miyazaki. Um dos fundadores do Studio Ghibli, ele foi importantíssimo para o desenvolvimento do gênero da animação, buscando, através desta linguagem, trazer obras de grande beleza e profundidade. Recorrentes em sua obra estão as relações interpessoais, a fuga do maniqueísmo tradicional do cinema, buscando mostrar os motivos e a humanidade por trás das tramas; e trazendo, em vários de seus filmes, personagens femininas fortes, emblemáticas e multidimensionais. Exibiremos O Castelo no Céu (1986), que foi o primeiro título a levar o selo do Studio Ghibli, no ano seguinte à fundação do estúdio, e utiliza a linguagem da ficção científica para contar a história de duas
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crianças que se ajudam a fim de impedir um cristal mágico de ser roubado por agentes militares. Outro filme que mostraremos é O Serviço de Entregas de Kiki (1989), sobre uma bruxa de treze anos que se muda de cidade e usa de seus poderes para ganhar a vida. Utiliza desta história para comentar sobre a transição para a adultez e a relação entre busca por independência e a necessidade de cuidados marcada por esse momento da vida. Por fim, projetaremos Porco Rosso (1992), a trama de um piloto da década de 1930, que, amaldiçoado, começa a trabalhar como caçador de recompensas em uma Itália progressivamente tendendo ao fascismo. O diretor utiliza desta história para construir uma forte narrativa antibélica. Vitor Cunha
Bolsista da Sala Redenção e Curador da Mostra
CASTELO NO CÉU Dir. Hayao Miyazaki | Japão | 1986 | 135 min
16 de julho | Segunda-feira | 16h 19 de julho | Quinta-feira | 16h 20 de julho | Sexta-feira | 19h Duas crianças precisam escapar de piratas e agentes estrangeiros a procura de um castelo flutuante.
O SERVIÇO DE ENTREGAS DE KIKI Dir. Hayao Miyazaki | Japão | 1989 | 103 min
16 de julho | Segunda-feira | 19h 17 de julho | Terça-feira | 16h 20 de julho | Sexta-feira | 16h Uma jovem bruxa, muda-se para uma nova cidade e utiliza seus poderes para ganhar a vida.
PORCO ROSSO Dir. Hayao Miyazaki | Japão | 1992 | 94 min Foto: O Serviço de Entregas de Kiki
17 de julho | Terça-feira | 19h 18 de julho | Quarta-feira | 16h Na Itália dos anos 1930, um piloto, após ser amaldiçoado e transformado em um porco antropomorfizado, decide trabalhar como caçador de recompensas.
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Foto: O Rei da Comédia
PA R C E I R O S D A SAL A REDENÇÃO Sessão Clube de Cinema O REI DA COMÉDIA 03 de julho | terça-feira | 19h Dir Martin Scorsese| EUA | 1982| 110min
Jerry Langford (Jerry Lewis) é um consagrado apresentador de TV. Um dia, ao se encaminhar para o trabalho, ele é sequestrado pelo aspirante a comediante Rupert Pupkin (Robert De Niro) e sua amiga Masha (Sandra Bernhard). Para escapar da situação, Jerry concede a Rupert espaço em seu programa de TV, de forma que ele possa apresentar seu número.
Mostra O Brincar E A Infância A infância é o delicado período no qual, com auxílio de adultos, a criança constrói a si mesma e também a forma como concebe o mundo que a rodeia. Qual seria o papel de um brincar livre, rotineiro, desapressado e espontâneo, no florescimento disso tudo? A partir de diferentes perspectivas, essa mostra exibirá documentários que irão oportunizar diálogos e importantes reflexões a respeito da maneira como nós adultos podemos influenciar positivamente o universo infantil, quando oferecemos à criança tem-
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po e espaço para que seu espírito lúdico potencialize seu desenvolvimento. A mostra, com curadoria da Ludoteca Pulo do Gato, inicia no dia 12 de julho e contará com debates no final das sessões.
TARJA BRANCA - A REVOLUÇÃO QUE FALTAVA 12 de julho | quinta-feira | 19h Dir.: Cacau Rhoden | Brasil | Documentário | 2014| 80min
A partir dos depoimentos de adultos de gerações, origens e profissões diferentes, o documentário discorre sobre a pluralidade do ato de brincar, e como o homem pode se relacionar com a criança que mora dentro dele. Debatedora: Amanda Senna. Formada em Artes Plásticas pela UFPE e integrante do Grupo Toque de Comadre e da Cia Luzerim. Idealizadora do Projeto Gente Grande Também Brinca.
ANPEDSul Educação, Democracia e Justiça Social Durante a realização da XII ANPED-Sul (reunião de estudantes, docentes e pesquisadores em educação, da Região Sul), a Sala Redenção – Cinema Universitário, em parceria com Sesc /RS, Cinemateca da Embaixada da França e Aliança Francesa de Porto Alegre – terá uma semana dedicada a filmes diretamente relacionados à temática do evento: Educação, Democracia e Justiça Social. Trata-se de filmes que alimentam discussões urgentes, em nosso País, particularmente no que se refere à formação de crianças, jovens e adultos, bem como às políticas públicas hoje em vigência. Documentários e obras de ficção convidam o espectador a pensar, por exemplo, fatos recentes como as ocupações de escolas do Ensino Médio no Brasil. A resistência será o tema de uma das sessões, tanto pela perspectiva racial, quanto pela perspectiva dos estudantes de escola pública que produzem seus próprios filmes, indo além do lugar comum do ambiente escolar. Ao mesmo tempo, na seleção estão filmes que trazem um pouco da história política da América
Latina e a memória de anos de repressão, em que nossas democracias foram expostas a sérios riscos. Não ficaram de fora filmes dedicados a mobilizar o debate sobre as diferentes formas de racismo, de preconceito e de restrições à liberdade – como as referentes a sexualidade e gênero, à crise relativa ao desemprego e ao direito a um trabalho digno. ao cotidiano de pessoas negras, em tantos países, ainda hoje. Todas essas questões, certamente, tem muito a dizer a quem se dedica à luta por uma educação democrática e socialmente justa. A mostra é em parceria com a Aliança Francesa de Porto Alegre, Cinemateca da França e Sesc Fecomércio RS
A ESCOLA DE BABEL 23 de julho | segunda-feira | 16h Direção: Julie Bertuccelli | Documentário | 2013 | 94min
Quando um grupo de imigrantes chega à França buscando recomeçar, seus filhos precisam se adaptar à nova vida. Eles não falam francês e por isso passam a estudar em uma classe iniciante para
Foto: Nostalgia da Luz
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aprender a língua. Nas aulas esses jovens com idades entre 11 e 15 anos conversam sobre a relações com suas famílias e sobre o futuro, além de suas diferenças. 23 de julho | segunda-feira | 19h
SECUNDAS Direção: Cacá Nazario | Documentário | 2017 | 16min
Filme sobre as ocupações nas escolas do Rio Grande do Sul, em 2016. Vencedor do troféu Assembleia Legislativa no Festival de Gramado 2017. +
ÚLTIMAS CONVERSAS Direção: Eduardo Coutinho | Documentário | 2015 | 87min
Último filme dirigido por Eduardo Coutinho. Nele, o cineasta entrevista diversos estudantes do ensino médio público no RJ,
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perguntando sobre suas vidas, sentimentos e expectativas para o futuro. Debatedores: Cacá Nazario, cineasta e diretor de Secundas e Fernando Seffner, professor da Faculdade de Educação.
que ficam marcados para sempre. Um terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade repressiva. 24 de julho | terça-feira | 19h
FEIJOADA APIMENTADA 24 de julho | terça-feira | 16h
OS PANTERAS NEGRAS Direção: Agnès Varda | Documentário | 1968 | 28min
No verão de 68, os Panteras Negras, de Oakland (Califórnia), organizaram vários debates de conscientização em torno do processo de um de seus líderes, Huey Newton. +
BRANCO SAI, PRETO FICA Direção: Adirley Queirós | Ficção | 2014 | 93min
Tiros em um baile de black music em Brasília ferem dois homens,
Direção: Júlia Ozorio; Lucas Motzkus; Pâmela Guedes; Rafael Pereira | Ficção | 2017 | 19min +
ALVORADA Z (CLUBE DAS 5) Direção: Júlia Lima e Eliel Franco | Ficção | 2016 | 80min
Durante uma epidemia zumbi no município de Alvorada, um grupo de adolescentes se refugia em uma escola. Lá dentro, eles precisarão resolver seus conflitos enquanto buscam uma forma de escapar e sobreviver. Debatedores: Luciana Tubello Caldas, mestre em Educação pela
Foto: Os Panteras Negras
UFRGS e idealizadora do projeto Cinema Popular. André Bozetti, professor do ensino médio e idealizador do Projeto Clube das 5 em Alvorada.
25 de julho | quarta-feira | 16h
NOSTALGIA DA LUZ Direção: Patricio Guzmán | Documentário | 2010 | 90 min
No deserto do Atacama, viúvas procuram os restos mortais de seus maridos assassinados pelo
mento de um ex-oficial nazista. 26 de julho | quinta-feira | 16h
EU, DANIEL BLAKE Direção: Ken Loach | Ficção | 2016 | 97 min
| Ficção | 2011 | 99min
Acontecimentos inexplicáveis assustam uma mulher (Helena Albergaria) e seu marido (Marat Descartes) no supermercado que acabaram de comprar.
Um homem luta para manter seus benefícios financeiros enquanto começa a desenvolver um laço com uma mãe solteira, que batalha para sustentar os dois filhos.
27 de julho | sexta-feira | 16h
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27 de julho | sexta-feira | 19h
TRABALHAR CANSA
Direção: Maria Carmencita | Documentário | 2015 | 14 min
regime ditatorial de Pinochet. 25 de julho | quarta-feira | 19h
DIÁRIO DE UMA BUSCA
O SONHO DE WADJA Direção: Haifaa Al-Mansour | Ficção | 2012 | 98min
Embora Wadjda viva em uma cultura conservadora, é uma garota cheia de vida que deseja comprar uma bicicleta para disputar uma corrida com seu melhor amigo.
Direção: Flavia Castro | Documentá-
“N” DE VANESSA
rio | 2010 | 108 min
Flávia Castro reconstrói a história de vida e morte de seu pai, Celso Castro, um jornalista de esquerda, encontrado morto no aparta-
26 de julho | quinta-feira | 19h Direção: Juliana Rojas, Marcos Dutra
O curta mostra os rituais da ex garota de programa, Nicole, de
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19 anos, numa linguagem orgânica e naturalizada do seu ambiente de trabalho. Inaugurando um outro ponto de vista da prostituição, através da entrevista realizada no quarto onde ela guarda suas memórias afetivas.
O CÉU SOBRE OS OMBROS Direção: Sérgio Borges | Documentário | 2011 | 72 min
Numa mistura de documentário e ficção, três personagens exóticos são as figuras centrais. O desafio de cada um deles é retratar seu mundo íntimo e encenar situações reais das próprias vidas.
DOMINGO DE MARTA + SOM SEM SENTIDO 05/07 (quinta-feira) | 19h
DOMINGO DE MARTA Ficção | Dir: Gabriela Bervian | 2014 | 23 min
Marta tem 95 anos e espera a família para um almoço de domingo, mas antes do domingo chegar há o sábado, a sexta, a quinta, a quarta, a terça, a segunda, o silêncio, a chuva, os grilos e as gotas na pia, que reverberam uma a uma, como um relógio sem fim.
SOM SEM SENTIDO Ficção | Dir: Gabriela Bervian | Produção: Gilson Vargas e Gabriela Bervian | 2016 | 50 minutos
Singularidades A Sala Redenção exibe uma seleção de filmes brasileiros em que será possível o debate com seus respectivos realizadores, pensando a alteridade e a abertura para o outro, presente nos longas e curtas. Uma edição mensal. A proposta da mostra é falar de cinema brasileiro proporcionando escuta ao outro. Podendo dialogar, sob diferentes perspectivas e olhares de diretores e profissionais, sobre as singularidades dos sujeitos que são mostrados nos filmes, nos curtas e média-metragens e de que forma o cinema as representa. Proporcionar também um olhar atento ao cinema brasileiro. Debatendo sobre a sociedade e a cultura em que estão expostos, usando as obras cinematográficas brasileiras como meio de escuta e representação dos sujeitos. Mariele Peruzzi
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A jornada silenciosa de uma mulher, realizadora de cinema, por de trás dos muros de um hospital psiquiátrico, onde mulheres passam anos, dias e horas sem que lá fora, os que passam há horas, dias e anos, percebam seus olhos, seus sons e suas verdades, suas existências. Após a sessão, haverá debate com a diretora Gabriela Bervian.
Conexões Audiovisuais Produzido de forma inteiramente independente pela Primeiro Corte Produções, Conexões Audiovisuais integra o projeto multidisciplinar Cirandas Audiovisuais. Realizado em parceria com realizadores e entes locais, pretende promover pontos de encontro e discussão independentes para difundir o cinema, a televisão e outras mídias. Evento alternativo de difusão, formação de plateia e aproximação do público com os diferentes sujeitos que compõem a cadeia da criação, produção e distribuição audiovisual, através de sessões comentadas de curta-
-metragens e outros formatos. Tem como metas a formação de plateias e a promoção da cultura de encontro com vistas à aproximação e interação entre o público e os diferentes atores da cadeia produtiva, exibindo filmes que na maior parte das vezes se restringem ao circuito de festivais e mostras de cinema, inacessíveis ao grande público. O projeto visa, também, contribuir para a promoção e consolidação de ambientes distintos e alternativos que promovam a interação entre cultura, comunicação e educação, com uma programação adequada ao local de exibição e respectivo perfil de público.
PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DIA INTERNACIONAL DE NELSON MANDELA 18 de julho 19h
CORES E BOTAS Roteiro e direção: Juliana Vicente | Brasil | 2010 | 15min
Joana tem um sonho comum a muitas meninas dos anos 80: ser Paquita. Sua família é bem sucedida e a apoia. Porém, Joana é negra, nunca se viu uma paquita negra no programa da Xuxa.
D.O.R. Roteiro e direção: Leandro Goddinho | Brasil | 2011 | 04min
Atores da Cia de Teatro Os Crespos fazem um documentário performance sobre racismo.
PODE ME CHAMAR DE NADÍ Roteiro e direção: Déo Cardoso | Brasil | 2009 | 18min
Nadí é uma menina negra de oito anos que esconde seus cabelos crespos sob o boné, até que os colegas o tiram na escola. Agora Nadí terá que enfrentar aos colegas e a si mesma. Debatedores: Nina Fola – Cientista Social, cantora, mestranda da Sociologia/IFCH/ UFRGS. Gilberto Soares – representante do Grupo de Ação Afirmativa Afrodescendente – GAAA Fernanda Carvalho – jornalista na TV Nação Preta e no Programa Nação (TVE/RS) Vera Cardoso – jornalista, produtora na TV Nação Preta. PRODUÇÃO: PRIMEIRO CORTE PRODUÇÕES e COLETIVO CIPÓ DE CINEMA
Foto: Nelson Mandela, Divulgação
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AGOSTO 50 Tons de Noir Em agosto, a Sala Redenção – Cinema Universitário apresenta a mostra 50 Tons de Noir, exibindo clássicos do film noir, das décadas de 1940 e 1950, e obras que mostram como esse gênero se transformou e se adapta aos que são chamado neo noir. Tendo suas raízes nos expressionistas alemães dos anos 1920, inclusive com alguns diretores desse movimento emigrado para os Estados Unidos fugindo do nazismo e realizando filmes por lá, essas obras chegaram apenas após o fim da 2º Guerra Mundial na França, onde críticos da época que desenvolveram essa terminologia para descrever esse tipo de filme, posto que, à época de lançamento, eram classificados apenas como “melodramas”. Esse movimento cinematográfico é marcado fortemente pelo seu forte estilo, que reflete as tensões e inseguranças do pós-guerra americano, com uma atmosfera de medo, desconfiança e corrupção sempre presentes na alma do filme. Cada personagem tinha características que refletiam o pior da sociedade americana da época, como uma forma de mostrar um país sem moral nem justiça. A cinematografia é diretamente ligada ao expressionismo alemão, marcada por uma iluminação altamente contrastada, sombras eminentes e um tom melancólico ou agressivo. O cenário, muito marcado por cenas noturnas, com chuva ou em ambientes fechados e claustrofóbicos. Seus personagens, sem-
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pre pessoas marcadas pelo seu passado e repetindo os mesmos erros de outrora, normalmente detetives particulares, policiais e femme fatales. Como movimento, foi extremamente importante para todo o cinema mundial: foi uma inspiração para os diretores da nouvelle vague francesa e gerou, ao longo dos anos, uma série de filmes direta ou indiretamente inspirados nas suas estéticas e temáticas – classificados como neo noir. Este novo gênero é bastante abrangente, trazendo tanto ficções científicas como Blade Runner (1984) quanto suspenses, como Veludo Azul (1986), normalmente sendo difícil a sua definição por causa disso. Exibiremos os filmes noir Do Lodo Brotou Uma Flor (1947), de Robert Montgomery, que mostra um ex-combatente americano procurando um gângster mexicano (cujo ator foi o primeiro hispânico a receber uma indicação ao Oscar na sua categoria) afim de chantageá-lo, e um agente do FBI também o caçando; Sombras do Mal (1950), ambientado no mundo das lutas clandestinas cujo protagonista entra de cabeça; Gilda (1946), sobre jogos de azar e cassinos ilegais; No Silêncio da Noite (1950), uma narrativa sobre um roteirista suspeito de ter assassinado sua colega e, ao mesmo tempo, sobre a própria Hollywood; e, por fim, Um Corpo que Cai (1958), considerado pela revista Sight and Sound, do Festival de Cinema Britânico (BFI), como o melhor filme de todos os tempos.
Representando os diferentes filmes que foram inspirados pelo movimento, exibiremos os neo noir O Homem Que Não Estava Lá (2001), dos irmãos Joel e Ethan Coen, vencedor do prêmio de melhor direção no festival de Cannes, sobre um barbeiro que tenta chantagear o chefe da sua ex-mulher a fim de investir em uma nova tecnologia; Em Transe (2003), com sua labiríntica narrativa sobre um leiloeiro que sofre hipnoterapia; Dublê de Corpo (1984), que bebe do cálice de Hitchcock para construir uma obra sobre obsessão; Conflitos Internos (2002), filme de Hong Kong refilmado por Christopher Nolan em Os Infiltrados; e, por fim, Operação França (1971), vencedor do Oscar de melhor filme. Vitor Cunha Bolsista da Sala Redenção e Curador da Mostra
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SOMBRAS DO MAL Dir. Jules Dassin| Reino Unido | 1950 | 101 min
01 de agosto | Quarta-feira | 16h 02 de agosto | Quinta-feira | 19h 06 de agosto | Segunda-feira | 16h 17 de agosto | Sexta-feira | 19h Em Londres, um trapaceiro conhece um dos mais famosos lutadores de luta-livre e espera juntar-se a ele a fim de alterar resultados de lutas e faturar com apostas.
NO SILÊNCIO DA NOITE Dir. Nicholas Ray | Estados Unidos | 1950 | 94 min
06 de agosto | Segunda-feira | 19h 07 de agosto | Terça-feira | 16h 09 de agosto | Quinta-feira | 16h 13 de agosto | Segunda-feira | 16h Um roteirista é o principal suspeito pela morte de uma colega.
GILDA Dir. Charles Vidor | Estados Unidos | 1946 | 110 min
02 de agosto | Quinta-feira | 16h 03 de agosto | Sexta-feira | 19h 10 de agosto | Sexta-feira | 16h 16 de agosto | Quinta-feira | 16h Recém chegado em Buenos Aires, um apostador começa a trabalhar em um cassino de propriedade de um amigo seu. Lá, reconhece a mulher dele, com quem teve um caso.
UM CORPO QUE CAI Dir. Alfred Hitchcock | Estados Unidos | 1958 | 129 min
08 de agosto | Quarta-feira | 16h 10 de agosto | Sexta-feira | 19h 15 de agosto | Quarta-feira | 16h Contratado para seguir a esposa de um amigo, um detetive particular começa a achar que ela tem tendências suicidas, até que algo estranho ocorre.
DO LODO BROTOU UMA FLOR Dir. Robert Montgomery | Estados Unidos | 1947 | 101 min
03 de agosto | Sexta-feira | 16h 13 de agosto | Segunda-feira | 19h 14 de agosto | Terça-feira | 16h 17 de agosto | Sexta-feira | 16h A tentativa de chantagem de um homem em um gângster do Novo México, e a procura por um agente do FBI deste mesmo gângster.
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CONFLITOS INTERNOS Dir. Wai Keung Lau | Hong Kong | 2002 | 97 min
20 de agosto | Segunda-feira | 16h 24 de agosto | Sexta-feira | 19h 27 de agosto | Segunda-feira | 16h 31 de agosto | Sexta-feira | 19h Um policial e um mafioso são responsáveis por infiltrar um o grupo de trabalho do outro, até que seus mentores precisam descobrir quem está infiltrado em cada um dos grupos.
O HOMEM QUE NÃO ESTAVA LÁ Dir. Joel Coen, Ethan Coen | Estados Unidos | 2001 | 116 min
DUBLÊ DE CORPO
22 de agosto | Quarta-feira | 19h 23 de agosto | Quinta-feira | 16h 29 de agosto | Quarta-feira | 19h 30 de agosto | Quinta-feira | 16h Na década de 1940, uma série de consequências desastrosas se passam após um barbeiro descobrir que sua mulher o estava traindo.
Dir. Brian de Palma | Estados Unidos | 1984 | 114 min
20 de agosto | Segunda-feira | 19h 21 de agosto | Terça-feira | 16h 27 de agosto | Segunda-feira | 19h 28 de agosto | Terça-feira | 16h Ao espionar uma vizinha, um jovem ator presencia o seu assassinato, o levando a se infiltrar no submundo da indústria de entretenimento adulto em busca de respostas.
OPERAÇÃO FRANÇA Dir. William Friedkin | Estados Unidos | 1971 | 104 min
23 de agosto | Quinta-feira | 19h 24 de agosto | Sexta-feira | 16h 30 de agosto | Quinta-feira | 19h 31 de agosto | Sexta-feira | 16h Dois detetives nova-iorquinos perseguem um poderoso traficante de heroína francês.
EM TRANSE Dir. Danny Boyle | Estados Unidos | 2013 | 101 min
21 de agosto | Terça-feira | 19h 22 de agosto | Quarta-feira | 16h 28 de agosto | Terça-feira | 19h 29 de agosto | Quarta-feira | 16h Após sofrer uma pancada na cabeça e esquecer a localização de um quadro que ajudara a roubar, um leiloeiro de arte é forçado por seus chefes a passar por hipnose a fim de recobrir esta memória.
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CINEMA
Foto: Nos Bastidores da Notícia
PA R C E I R O S D A SAL A REDENÇÃO Núcleo Cine Agrurb Esta programação faz parte das atividades preparatórias para a III Conferência Internacional Agricultura e Alimentação em Sociedade Urbanizada.
MUITO ALÉM DO PESO
Debatedoras: Annelise – Nutricionista da Pref. Porto Alegre Marianela – Prof. Escola de Nutrição UCR e dnda. PGDR Fabiana Thomé (Moderadora)
08 de agosto | quarta-feira | 19h
CineDHebate
Dir.: Estela Renner | Documentário | 2012 | 84min
O CineDHebate Direitos Humanos é uma iniciativa pioneira no gênero e consolidada na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mediante uma parceria entre a Liga dos Direitos Humanos da Faculdade de Educação da UFRGS e a Sala Redenção da UFRGS. O ciclo foi criado em 2006, e seus organizadores atuam em pesquisa e ações de educação em direitos humanos, com experiência na área cinematográfica documental. Cada exibição é seguida de debate com a participação de convidados, dos
Hoje em dia, um terço das crianças brasileiras está acima do peso. Esta é a primeira geração a apresentar doenças antes restritas aos adultos, como depressão, diabetes e problemas cardiovasculares. Este documentário estuda o caso da obesidade infantil principalmente no território nacional, mas também nos outros países no mundo, entrevistando pais, representantes das escolas, membros do governo e responsáveis pela publicidade de alimentos.
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organizadores e do público. Os principais objetivos do CineDHebate são propiciar uma reflexão crítica e fomentar debates abertos à comunidade universitária e ao público em geral sobre múltiplos temas em direitos humanos, em um diálogo com a linguagem e a mídia cinematográfica. Estas aproximações entre diversas abordagens e perspectivas resultam em uma importante forma de educação e promoção de uma cultura de direitos humanos, o que tem se demonstrado em cada debate público realizado nos ciclos anteriores do CineDHebate, todos de grande enriquecimento cultural. Coordenação: Giancarla Brunetto Curadoria: Nykolas Friedrich Von Peters Correia Motta
O HOMEM ELEFANTE 14 de agosto | terça-feira | 19h Direção: David Lynch | Drama, Biografia | EUA, Inglaterra | 1980 | 124 min
A história de John Merrick (John Hurt), um desafortunado cidadão da Inglaterra vitoriana portador do caso mais grave de neurofibromatose múltipla registrado até então, tendo 90% do corpo deformado.
A CHEGADA Diretor: Denis Villeneuve | Drama, Ficção Científica | EUA | 2016 | 116 min
entanto, a resposta para todas as perguntas e mistérios pode ameaçar a vida de Louise e a existência de toda a humanidade. Após a sessão, debate com Nykolas Friedrich Von Peters Correia Lima, curador do CineDHebate, Mestre e Doutorando em Filosofia/UFRGS.
Sessão Clube de Cinema NOS BASTIDORES DAS NOTÍCIAS
07 de agosto | terça-feira | 19h
Direção: James L. Brooks | Comédia | EUA | 1987 | 127 min
Em Washington D.C. Jane Craig (Holly Hunter), produtora do telejornal de uma grande rede, tenta manter o alto padrão de qualidade, mas precisa lidar com a promoção do charmoso novo talento da emissora, Tom Grunick (William Hurt), que representa tudo o que ela mais odeia. Após as sessões, haverá debate com a equipe do Clube de Cinema.
Conexões Audiovisuais 15/08 (quartas-feiras) | 19h
Cinemas em Rede 16/08 (quintas-feiras) | 19h
Quando seres interplanetários deixam marcas na Terra, a Dra. Louise Banks (Amy Adams), uma linguista especialista no assunto, é procurada por militares para traduzir os sinais e desvendar se os alienígenas representam uma ameaça ou não. No Foto: O Homem Elefante
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ARTES VISUAIS
O FA Z E R N I P Ô N I C O
Encerramento da mostra ExpoJapão no saguão da reitoria Em um país miscigenado como o Brasil, poucas vezes mencionamos a questão étnica como elemento-base de diferenciação de determinados grupos de indivíduos na sociedade. Contudo, uma das minorias com maior impacto político-econômico no país é a comunidade nipônica. Há 110 anos, no dia 18 de junho de 1908, desembarcavam os primeiros 781 imigrantes que se distinguiriam em meio a uma nação majoritariamente branca, negra ou parda. Hoje, os nikkeis – ou descendentes de japoneses – atingiram 1,2 milhão de pessoas. São juízes, policiais, militares, médicos, jornalistas, etc. Atuam em todas as áreas do conhecimento no Brasil e conseguem ainda manter certas tradições e apreço por sua cultura milenar. O processo de consolidação desta comunidade, no entanto, apresentou diversos obstáculos e muito preconceito. Na Segunda Guerra Mundial, milhares de japoneses buscaram refúgio em outros lugares. Os que já estavam em países pacíficos ou pouco envolvidos no maior conflito do século passado permaneceram em
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suas respectivas nações de adoção. Não quiseram voltar e enfrentar a amargura da guerra e dos bombardeios. Parte destes ficou no Brasil. Já representavam milhares à época. A xenofobia chegou a proporções inimagináveis quando o Estado Novo de Getúlio Vargas ingressou no bloco dos Aliados, ao lado da Inglaterra, Estados Unidos e União Soviética, contra a ameaça nazifascista. A discriminação contra os imigrantes oriundos de países inimigos vivendo no Brasil alcançou a via legal. O governo fechou escolas de ensino de japonês, alemão e italiano; fechou associações e jornais; removeu imigrantes de determinadas zonas, como ocorreu em São Paulo; dentre outras determinações federais. A guerra encerrou, mas a destruição do Japão motivou outros milhares a migrarem para outros locais. Os refugiados desembarcavam em todos os portos do mundo, dentre eles o de Santos-SP. Um fenômeno migratório de proporção tão gigantesca só ocorreria nos últimos anos, com as guerras do
Afeganistão, Iraque e guerra civil síria. A consolidação da sociedade Nikkei só ocorreria posteriormente à Segunda Guerra, com muito trabalho e humildade daquele povo. Para tanto, homenageamos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul um dos povos mais simpáticos e resilientes da nossa jovem nação. Armamos uma exposição com 50 objetos que remontam à cultura japonesa; 30 fotografias que ilustram a trajetória difícil e vitoriosa Nikkei; relatos de imigrantes em terras gaúchas; e uma linha do tempo da imigração no século XX. A Expo Japão 110 anos foi exposta nos Campi Central e do Vale, e apresentou outras atividades durante a sua vigência. Performances de Karatê Shotokan, oficinas de origami, a vinda do artista plástico japonês Kazuaki Takahashi emocionaram o público no Instituto de Letras e Saguão da Reitoria da UFRGS. O processo para alcançarmos um ótimo público visitante, trazermos artistas e oferecermos oficinas, além de termos as ilustres presenças do Cônsul do Japão em Porto Alegre e do Secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul no evento de celebração aos 110 anos da imigração japonesa no Brasil, todavia, foi trabalhoso. A bem-sucedida exposição só foi possível com a concretização de parcerias com diversos museus nacionais e instituições, como o próprio Escritório Consular local do Japão. Com o conteúdo em mãos, a organização ficou a cargo da profícua equipe do Departamento de Difusão Cultural da Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS. Os desafios da necessidade de celeridade da produção para as datas estipuladas foram ultrapassados com êxito e com direito a almoço às 16h, na véspera da abertura da exposição. Após esta homenagem, partimos para novos desafios, mas antes precisamos dizer a todos que participaram do projeto: Arigato!
João Vitor Cassela Novoa
Coodernador do Projeto Vale Vale
Foto: Rochele Zandavalli
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Reitor Rui Vicente Oppermann
LEIA E PASSE ADIANTE
Vice-Reitor e Pró-Reitor de Coordenação Acadêmica Jane Fraga Tutikian Pró-Reitora de Extensão Sandra de Deus
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Vice-Pró-Reitora de Extensão Claudia Porcellis Aristimunha
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DIFUSAOCULTURAL.UFRGS.BR Diretora do Departamento de Difusão Cultural Claudia Mara Escovar Alfaro Boettcher Equipe do DDC Edgar Wolfram Heldwein – Administrador da Sala Redenção – Cinema Universitário Lígia Petrucci – Coordenadora e curadora do Projeto Unimúsica Rafael Derois – Coordenador do Projeto Unifoto João Novoa – Coordenador do Projeto Vale Vale Tânia Cardoso – Coordenadora e curadora da Sala Redenção – Cinema Universitário Bolsistas Camile Fortes Kevin Nicolai Larissa Ely Renan Sander Verônica Becker Vitor Cunha
Projeto gráfico Katia Prates Diagramação, arte capa e design das páginas 2 e 3 Larissa Ely Fotografia de capa Gustavo Diehl
Parceria institucional:
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Difunda essa cultura de forma consciente
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Pró-Reitoria de Extensão Departamento de Difusão Cultural Mezanino do Salão de Atos UFRGS Av. Paulo Gama, 110 Porto Alegre – RS (51) 3308.3034 e 3308.3933 difusaocultural@ufrgs.br www.difusaocultural.ufrgs.br
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