Projeto gráfico | Revista | Diagramação Cecoteg com Rangel Sales

DESIGN B el o H o r i z o n t e • A no I • nú me r o I • ma rço 2 0 1 2

Eco Design

Afinal, o que é Ecodesign?

Ilustração

O mercado de ilustração Editorial

em revista

Equilíbrio visual Entenda porque o equilíbrio de elementos gráficos é o auge de qualquer composição!

Sumário 4 6 8 10 12 14 16

Há várias maneiras de lidar com seus problemas...

20

... com NEGATIVISMO, persistindo com eles,

ou com atitudes positivas e evoluindo como pessoa!

Sinta

Você pode

Idealize

Motive-se

O prazer da conquista

Quebre barreiras

Edição e Revisão Rangel Sales

“As dificuldades ensinam e fortalecem; as facilidades iludem e enfraquecem” (Arnon de Mello)

Coordenação Rangel Sales

Tipografia Design, tipografia e referências

Ilustração O mercado de ilustração Editorial

Eco Design Afinal, o que é Ecodesign?

Design Equilíbrio visual no Design

Tecnologia Lendo impressos com QR-Code

Fotografia Fotografia e o momento decisivo

Portfolio Como montar meu portfólio online?

Processos RGB, CMYK, Pantone... Mas o que é Pantone?

Projeto gráfico e diagramação Dimas Rosa Costa (31) 8728-6226 dimas@dimasfera.com

Fotos Acervo Tiragem: 1 exemplar

DESIGN em revista | março 2012

3

Tipografia

Design,

tipografia

e referências

Em design só se fala sobre tipografia. Mas, qual a importância da tipografia na vida do designer gráfico?

T 4

março 2012 | DESIGN em revista

ipografia é a impressão

Tipologia é o estudo da forma-

dos tipos. Está morren-

ção dos tipos. Cresce a cada dia.

do com o computador.

Mas no final, a nomenclatura

usada é tipografia. Como fonte

Os tipos constituem a

(família do tipo) é atualmente

principal ferramenta de comu-

chamada de tipo.

nicação. As faces alternativas de tipos permitem que você dê

O termo tipo é o dese-

expressão ao documento, para

nho de uma determinada famí-

transmitir instantaneamente,

lia de letras como por exemplo:

e não-verbalmente, atmosfera

verdana, futura, arial, etc. As

e imagem

variações dessas letras (ligth, itálico e negrito, por exemplo)

No uso da tipografia

de uma determinada família

o interesse visual é realizado

são as fontes desenhadas para

através da escolha adequada de

a elaboração de um conjunto

fontes tipográficas, composição

completo de caracteres que

(ou layout) de texto, a sensibi-

consta do alfabeto em caixa

lidade para o tom do texto e a

alta e caixa baixa, números,

relação entre texto e os elemen-

símbolos e pontuação.

tos gráficos na página. •

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Ilustração

O mercado de ilustração Editorial Hoje, vamos começar a falar sobre as oportunidades de negócio na área de ilustração. O primeiro tema que vamos abordar é o mercado editorial.

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março 2012 | DESIGN em revista

Ilustração

Ilustração executada por Dimas Rosa em curso de Comunicação Visual mostra sequência de imagens abstratas

E

sta fatia de mercado é a

bancos de dados com milhares

que oferece as maiores

de portfolios. Não é exagero.

oportunidades de traba-

São trabalhos bons e ruins, de

lho para o ilustrador. Porém,

artistas dos mais variados esti-

onde há vagas, há concorrência

los. E não é fácil se destacar no

acirrada, e muita.

meio deles.

Imaginem uma bibliote-

A forma como você vai

ca. Separada por temas e auto-

apresentar o seu trabalho é

res. Depois dividida, mais uma

fundamental para que ele seja

vez, entre os estilos de texto de

lembrado futuramente. Lem-

cada um deles. Assim funciona

bre-se: a primeira impressão é

com as ilustrações. Os editores

a que fica. Neste caso, todos os

e diretores de arte tem grandes

clichês são válidos Se o seu portfolio for bem construído, um pontinho já foi ganho.

Valorize o conteúdo, não a embalagem. Um design clean é muito mais interessante do que aquelas acrobacias gráficas.

Geralmente as publica­ ções trabalham com cachês fixos para as ilustrações. Ao receber uma solicitação, o valor disponível para a criação desta é informado. Cabe ao ilustrador decidir se é ou não do seu interesse. •

Interferência em ilustração de Norman Rockwell para dias atuais DESIGN em revista | março 2012

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Eco Design

Afinal, o que é Ecodesign?

Ecodesign significa que o ambiente ajuda a orientar a direção das decisões de design

C 8

om esse processo se dá

intensificar valores tradicionais

tornará, portanto, um dos ele-

ao ambiente o mes-

da empresa.

mentos condutores na base de

mo status dos valores

Hoje a importância dada

qualquer empresa, juntamente

industriais mais tradicionais,

ao meio ambiente difere mui-

com pesquisa e desenvolvimen-

como: faturamento, qualidade,

to de empresa para empresa,

to, marketing, política de inves-

funcionalidade, estética, ergo-

mas isso, certamente, mudara à

timentos e inovação.

nomia e imagem. Em certos ca-

medida que se adquirir ,maior

No Ecodesign, o ciclo

sos, o ambiente pode, inclusive

experiência. O Ecodesign se

de vida inteiro do produto é

março 2012 | DESIGN em revista

um dos aspectos verificados

ligação entre Ecodesign, geren-

no processo de design. Isso

ciamento ambiental e tecno-

também consolida o caminho

logias mais limpas aparece de

para um esforço orquestrado

forma mais evidente, a partir

para reduzir a carga ambien-

do momento em que a empresa

tal total com os fornecedores,

avança em atividades ambien-

distribuidores, usuários, com-

talmente orientadas. A idéia

panhias de reciclagem e em-

básica consiste em que quanto

presas de processamento.

mais alta for a posição da empre-

empresa tem, então,

sa/setor na escala, mais básico e

com o ciclo de vida do produ-

mais preventivo será o enfoque

to, de fazer uma escala em rela-

dado aos problemas ambientais.

ção ao que necessita atingir. A

Experimente o Ecodesign! •

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Design

Equilíbrio visual no

O equilíbrio é o auge de qualquer composição, seja ela gráfica ou tridimensional. Exige interpretação de pesos visuais 10

março 2012 | DESIGN em revista

O

simples ato de dar um

damentos do design, uma vez

passe exige de nós

que é preciso fazer um jogo de

grande equilíbrio, pre-

pesos visuais com os elementos

cisamos equilibrar nossas vonta-

gráficos, e isso exige muito es-

des para nos mantermos civili-

tudo e treinamento.

zados, enfim, tudo na vida exige equilíbrio, inclusive o design.

Próximas matérias irão abordar os principais fatores de-

No design, o equilíbrio

terminantes do equilíbrio, mas

pode ser definido como um

ensinar como equilibrar uma

estado em que nenhum ele-

peça gráfica não é como ensinar

mento gráfico é enfatizado,

uma fórmula matemática: cada

com isso a composição trans-

situação exige um estudo a par-

mite uma sensação de equilí-

te, e o que definirá o equilíbrio

brio visual, que pode ser está-

da composição será o treina-

tico ou dinâmico (nada tendo

mento, estudo e percepção do

a ver com a imagem ter movi-

designer responsável.

mento ou não).

O peso visual é uma

Para chegar ao equilí-

sensação psicológica transmiti-

brio, no entanto, é preciso ter

da pelas formas visuais de uma

um bom domínio sobre os fun-

composição. •

É preciso fazer um jogo de pesos visuais com os elementos gráficos, e isso exige muito estudo e treinamento.

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Tecnologia

Lendo impressos com QR-Code

Símbolo quase banal da sociedade de consumo, o código de barras ganhou uma nova e descolada dimensão.

O 12

QR Code (código de

na internet com apenas um cli-

resposta rápida, da

que. No país mais obcecado por

sigla em inglês) per-

celular do mundo, o Japão, o

mite a um usuário de celular

QR Code virou mania. Impres-

com câmara acessar conteúdo

so em outdoors, camisetas, car-

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O QR Code é visto também como uma plataforma de convergência da mídia impressa pra mídia digital.

tões de visita, classificados ou

mação sobre o morto. O código

embalagens, o código é capaz

a ser fotografado por estar im-

de armazenar 7 mil caracteres

presso em qualquer lugar – em

de informação, incluindo mú-

outdoors, tecido ou na tela do

sicas, imagens, endereços de in-

computador. É possível, por

ternet e de e-mails. Basta que

exemplo, comprar um ingres-

o código seja fotografado para

so mirando o celular para um

que seu conteúdo seja “lido”

outdoor com a propaganda de

pelo browser do celular. As pos-

um show.

sibilidades são infinitas, tanto

O QR Code é visto tam-

em termos de comércio eletrô-

bém como uma plataforma de

nico como para a publicidade.

convergência da mídia impres-

Cerca de 40% dos japo-

sa pra mídia digital. Recente-

neses já acessaram conteúdo

mente, o jornal baiano A Tarde

por meio do código de barras.

e a revista Viagem e Turismo se

O uso no Japão é tão generali-

tornaram as primeiras publica-

zado que até os túmulos estão

ções jornalísticas a fazer o link

ganhando códigos bidimensio-

imediato entre o conteúdo de

nal, permitindo acessar infor-

papel para a internet.

Empresas oferecem serviços de comércio eletrônico e de publicidade baseados na interação do celular com o QR Code.

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Fotografia

Fotografia

e o momento decisivo

O ideal é buscar uma imagem que ilustre um tema de forma tão expressiva que o texto seja apenas um complemento.

Uma grande virtude de um fotógrafo é saber o momento certo de apertar o botão do obturador.

U 14

m dos grandes pontos

o critério fotográfico e come-

negativos do digital,

çam a apontar e disparar a sua

é que muitos usuá-

câmera sem preocupação ne-

rios dessa tecnologia perdem

nhuma com o resultado final.

março 2012 | DESIGN em revista

Mas sem dúvida, o fotógrafo

diretamente relacionado a cri-

que se preocupar em registrar

tério de seleção de disparo. O

imagens realmente interessan-

fotógrafo busca uma imagem

tes e for seletivo em seus dis-

que ilustre um tema de forma

paros, terá resultados muitos

tão expressiva que o texto seja

mais expressivos do que aquele

apenas um complemento.

que simplesmente sair clicando fotos por aí.

Dentre os fotojornalistas, um pode ser considerado

O fotojornalismo é um

o pai e criador da essência do

braço da fotografia que está

tema. Henri Cartier-Bresson.

Muito mais do que fotógrafo, Bresson era um caçador de Momentos Decisivos, termo que ele utilizou para titular um de seus inúmeros livros. E

Evite apontar e disparar a sua câmera sem preocupação nenhuma com o resultado final.

é exatamente essa filosofia que temos que buscar quando estivermos fotografando. Um número enorme de fotos perde a função visto que apenas uma ou duas poderiam transmitir a mensagem completa. •

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Portfolio

Projeto gráfico de convite de formatura Pedagogia Vitória 2007

Projeto gráfico de convite de formatura Ciências Contábeis Vitória 2007

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Como montar meu portfólio online?

Depois de muito trabalho você conseguiu juntar um bom material e está na hora de montar um portfólio online. E agora?

março 2012 | DESIGN em revista

Todas as imagens desta matéria são de portfolio pessoal e acadêmico de Dimas Rosa Costa Tipografia Urbana Planejamento Visual Gráfico Módulo I

N

em sempre começar é fácil. Usa flash, faz na unha ou em um CMS?

Primeiro passo: selecione só o que há de melhor.

Domínio próprio ou Flickr?

Escolhas e mais esco-

Esta é a hora de ser ego-

lhas. Algumas delas, no entan-

ísta, egocêntrico, arrogante e

to precisam ser tomadas antes

fechado. O seu portfólio pre-

do processo de criação do seu

cisa conter apenas o que você

portfolio para que você não

acha que tem de melhor. Essa

caia em erros comuns de quem

é e precisa ser uma escolha ab-

está começando. Outras têm a

solutamente pessoal. Escolher

ver com o processo de criação

o nosso melhor material exige

do material em si. E tem até

um esforço, tempo, distancia-

aquelas que só lembra quem

mento e desprendimento

está pensando em divulgar seu

Um portfólio pequeno e

trabalho em escala planetária,

bem selecionado é infinitamente

o que é o mínimo em tratando-

melhor que um portfolio enor-

-se do mundo de hoje.

me onde qualquer coisa vale.

Projeto de divulgação de Evento Cultural fictício em Oficina Gráfica

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Criação de flyer na disciplica de Ferramentas Eletrônicas

Cartão Postal inspirado em obra de Jackson Pollock História do Design

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“Bandeira” contra o negativismo - Técnicas de Linguagem I

Pequeno texto a inserir ao lado das fotos para destacar algo sobre o assunto da sessão

ção importantes e não podem ser desprezados. Use-os a seu favor. Eles tem ferramentas de busca interessantes, mais acessos do que você e eu juntos jamais teremos, e são referência para quem não sabe onde começar a procurar.

Dependendo to tipo de trabalho que você desenvolve, as galerias de arte online podem ser uma boa opção tam-

Domínio próprio ou plataforma livre?

bém, mas a maioria depende da aprovação de um curador, não são registrar-login-upload.

Saia por aí divulgando

Testeira para sinalização de galpão da Cesa Minas - 23 x 2,40 m

Os dois! Se você puder

o seu trabalho! Comece com

ter um domínio só seu, ótimo!

blogs de amigos e redes sociais.

Mesmo com um endereço só

É bom fazer um test-drive do

seu, não é bom desprezar os

seu material antes de enviá-lo

mais conhecidos.

a possíveis clientes para evitar

Sites como o Flickr, o

constrangimento como uma

CarbonMade e o Picasaweb

url quebrada ou outra besteira

são instrumentos de divulga-

do gênero. •

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Processos

RGB, CMYK, Pantone... Mas o que é

Pantone?

Proce Está na hora de falar um pouco sobre essa tal escala de cores Pantone. Entenda o que é, por que a Pantone é tão famosa e por que é tão utilizada na indústria gráfica.

20

março 2012 | DESIGN em revista

O processo CMYK ainda é o método padrão para impressão da maioria dos materiais do mundo.

essos O

Pantone, ao contrá-

pigmentos para se criar no-

rio do que muitos

vas cores. O sistema Pantone

pensam, na verdade

também permite que cores

é uma empresa e não marca

especiais

de tinta. Fundada em 1962

tais como as cores metálicas

em New Jersey, Estados Uni-

e fluorescentes.

sejam

impressas,

dos, a Pantone Inc. é famosa

pela “Escala de Cores Pantone”

Mas por que a Panto-

(“Pantone Matching System”

ne tornou-se sinônimo de cor?

ou PMS), um sistema de cor

Simples, há mais de quarenta

utilizado em uma variedade

anos a indústria americana de

de indústrias especialmente a

tintas

indústria gráfica, além de oca-

um sistema numérico de cores

sionalmente na indústria têxtil,

de tintas e conseguiu manter

de tintas e plásticos.

uma alta regularidade e padrão

Pantone

desenvolveu

na produção destas. Tornou-se Enquanto o processo

muito mais confiável falar-se em

CMYK é o método padrão

números, que, não são ou estão

para impressão da maioria

sujeitos a subjetividade huma-

dos materiais do mundo, o

na do que em nomes, os quais

sistema Pantone é baseado

variam e denominam diferentes

em uma mistura específica de

coisas de lugar para lugar.

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“Pantone é uma empresa e não uma marca de tinta” Para uma correta uti-

se mandar o trabalho para o

lização dos produtos Panto-

fotolito ou diretamente para a

ne, tanto criadores, gráficos,

gráfica, informe a cor utilizada

designers,

ou os valores CMYK que dese-

engenheiros

de

produtos e outros, devem pri-

ja obter como resultado.

meiramente escolher a cor que desejam em suas escalas atua-

O sistema Pantone também permite que cores especiais sejam impressas, tais como as cores metálicas e fluorescentes.

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março 2012 | DESIGN em revista

Uma cor Pantone pode

lizadas. Uma vez escolhida, a

ser

cor deve ser aplicada e trata-

usando-se um conta-fio ou uma

da independente do resulta-

lupa. Ao contrário do CMYK,

do visualizado na tela ou na

não haverá retícula visível e a

impressora de “escritório”. Ao

cor será chapada. •

facilmente

identificado

Em breve nas lojas de Belo Horizonte