Revista Comuna - Edição 31

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Produção: Comunidade da Graça Sede Pastor Presidente: Carlos Alberto de Quadros Bezerra

EDITORIAL

Pastor Responsável: Wagner Fernandes Jornalista Responsável: Fabiana Lima - MTB 58739 Coordenação e Revisão: Paulo Alexandre Sartori Revisão Ortográfica: Bianca Ferrari de Pádua Redação: Elisabete Mazi Projeto Gráfico e Editoração: André Rinaldi Direção de arte: Diego Boaventura Assistente de arte: Flávia Lima e Thaís Fernandes Contato Publicitário: Gabriela Rosaneli Tiragem: 15.000 exemplares

“Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou.”

O apóstolo Pedro não estava usando uma figura de linguagem quando disse essas palavras ao homem coxo de nascença que pedia esmolas na porta do templo em Jerusalém.

Ele não tinha nada mesmo! Nem ele, nem João que o acompanhava.

Pouca gente sabe que este foi o primeiro milagre depois do surgimento da igreja. Fora o reboliço e os efeitos positivos para aquela época, registrados em Atos capítulo 3, o acontecimento deixa uma lição: Podemos ter tanta coisa e não ter nada.

Somos uma sociedade global e capitalista. O ter se sobrepõe cada vez mais ao ser. As pessoas de hoje querem ter coisas... querem ter mais, não importando os meios.

Os danos da cultura do consumismo são mais prejudiciais do que se pensa!

Aonde vamos parar?

Wagner Fernandes

Os anúncios contidos nessa edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Comunidade da Graça nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo e veracidade dos mesmos.

Interessados em anúnciar na próxima edição: midia@comuna.com.br 11 3588 0575

Comunidade da Graça Sede Rua Eponina, 390 - V. Carrão - (11) 2090-1800 Para saber o endereço de outras igrejas acesse: www.comuna.com.br/endereco-das-igrejas

índice

22 CAPA 06 VISÃO

O EVANGELHO QUE SALVA

08 LIDERANÇA

10 FINANÇAS

14 FUNDAÇÃO CG

16 DEUS AGINDO

6. HUMILDADE

BELEZA ATRÁS DAS GRADES

20 SONHOSPOSSÍVEIS ‘EXERÇA SUA CIDADANIA’

32 TEXTO E CONTEXTO NOSSO DEUS, NOSSA ESPERANÇA

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ABUNDÂNCIA DE VÍVERES

MULHERES HÁBEIS

28 IGREJA FAMÍLIA UNANIMIDADE

34 SAÚDE

OS ANIMAIS SÃO BEM VINDOS, MAS...

12 ELES ANDARAM COM JESUS CORRIE TEN BOOM

18 ESPECIAL

15 ANOS DE MULHERES INTERCESSORAS

30 PONTO DE VISTA

O CHAMADO PROFÉTICO NA POLÍTICA

36 ACONTECEU

Programação da Comunidade Sede DOMINGO 09h00 – Culto de Celebração

COMUNA E VOCÊ!

Graça e Paz. Sou membro de uma denominação no litoral norte de São Paulo e recebi a revista Comuna de um amigo que congrega na Comunidade da Graça em Ubatuba. Achei a revista muito boa e com temas bastante interessantes.

Joaquim Conceição – Igreja Ágape, Ubatuba/SP Sou grato ao Senhor Jesus pela vida do pastor Carlos Alberto e por toda a equipe pastoral da igreja Comunidade da Graça, na qual tenho o privilégio de servir a Deus e as pessoas. Na edição de agosto de 2012 da revista Comuna, a matéria “HOMENS FORTES”, do pastor Cézar Rosaneli, me chamou muito a atenção e me tocou profundamente. Fui muito abençoado com a frase: “Liderar é correr o risco de errar, mas homens fortes reconhecem o erro, arrependem-se, pedem perdão e, humildemente, seguem em frente”. Amo vocês!

Danillo dos Anjos Oliveira Comunidade da Graça Sede, Vila Carrão/SP

Gostou dos temas e assuntos da revista?

Deseja fazer algum comentário? Tem sugestões?

Escreva para nós. Queremos saber sua opinião! revista@comuna.com.br

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Culto para Crianças (3 a 11 anos) Culto para Juniores (12 a 14 anos)

19h00 – Culto de Celebração •

Culto para Crianças (4 a 8 anos)

Durante os cultos temos interpretação em linguagem de sinais (LIBRAS) para surdos 1o. Domingo do mês: Culto de Ceia 2o. Domingo do mês: Projeto Neemias / Projeto Primícias

SEGUNDA-FEIRA 20h00 – Culto da Vitória Tema: O melhor de Deus pra Você •

Culto para Crianças (4 a 8 anos)

TERÇA-FEIRA 8h00 – Mulheres Intercessoras Reunião de oração

2º E 4º SÁBADO 20h00 – MAG / Marcando A Geração Encontro para Jovens

4º SÁBADO 09h00 – Encontro da Melhor Idade Comunhão, edificação e desafios.

CÉLULAS

CARLOS ALBERTO DE QUADROS BEZERRA Fundador e Presidente da Comunidade da Graça

Uma igreja família, vivendo o amor de Cristo, alcançando o próximo e formando discípulos

Nossas células se reúnem nos lares. Temos grupos para adolescentes, jovens, mulheres e famílias, em várias regiões de São Paulo e em vários dias da semana.

Informe-se pelo telefone: (11) 2090-1817, durante o horário comercial, ou pelo email: ctl@cgbr.com.br setembro 2012 | comuna | 5

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O EVANGELHO QUE SALVA CARLOS ALBERTO BEZERRA, PR.

TODA PREGAÇÃO DO EVANGELHO DEVE LEVAR O PECADOR AO CONHECIMENTO DE SEU ESTADO MISERÁVEL.

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maneira como o Evangelho tem sido apresentado ao mundo nestes dias corresponde ao resultado que tem alcançado: igrejas cheias de gente vazia. O Evangelho do Reino de Deus está sendo substituído por outro evangelho, à semelhança dos chamados cristãos que viviam na Galácia e que tão depressa estavam passando para ‘outro evangelho’.

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“Admira-me que estejais tão depressa passando daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho.” Gálatas 1:6.

O evangelho das conveniências humanas, da vida sem problemas, da inexistência de crises e tribulações é o que se oferece comumente às pessoas. É o conhecido evangelho das ofertas, sem compromisso ou res-

ponsabilidade. É como se fosse uma transação comercial, que somente é bom negócio se apresenta lucros compensadores aos interessados.

Muitos dos chamados templos evangélicos estão superlotados por pessoas que somente recebem entretenimento e diversão, mal sabendo que continuam caminhando celeremente para o inferno. Esses pregadores de ilusões responderão naquele dia por

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proclamarem um ‘outro evangelho’ (Mateus 7:22-23).

O enfoque principal do ministério de Jesus foi o de levar o pecador a ser confrontado com a graça e a misericórdia de um Deus que “mantém o Seu amor a milhares (...), contudo, não deixa de punir o culpado.” (Êxodo 34:7), de um Deus que é Justo e Santo, e cujo favor ninguém experimentará se não entrar em Seu reino pela porta do arrependimento (Mateus 3:2, 4:17; Marcos 6:12; Lucas 13:3; Atos 2:38, 17:30).

“O pecador deve ser confrontado com a Lei de Deus, à qual ele é absolutamente incapaz de obedecer, por melhor esforço que faça”, afirma Ray Comfort em um de seus livros. John Wesley fez a seguinte observação: “antes de falar aos pecadores sobre o amor, a misericórdia e a graça de Deus, tenho que falar de pecado, lei e castigo”.

Pelo fato dos pecadores desconhecerem essas verdades relacionadas com o padrão de Deus estabelecido em sua Lei, continuam vivendo em seus pecados, estando, assim, fadados à destruição eterna (Efésios 4:17-18). “É da maior importância que o pecador sinta de fato que é culpado, e não fique com a impressão de que é um coitado”, disse por sua vez Charles Finney. Somente depois de enxergar sua miséria e desgraça pessoal, contrastando com a santidade de Deus, é que ele entenderá como é sério o castigo divino reservado aos rebeldes. Foi Paulo quem testemunhou dessa realidade, afirmando que

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“... eu não conheci o pecado, senão por intermédio da Lei.” (Romanos 7:7). E o resultado o levou à seguinte conclusão: “Miserável homem que sou!” (Romanos 7:24).

Primeiro as pessoas precisam estar convictas de que estão perdidas para depois clamarem pela misericórdia divina. Desejarão fugir do perigo se o virem claramente. Toda pregação do Evangelho deve, portanto, levar o pecador ao conhecimento de seu estado miserável, a fim de experimentar arrependimento real, seguido da mudança correspondente à mente nova em relação ao pecado. Agora, sim, ele está pronto para tomar conhecimento da divina provisão, a saber: “... Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens os seus pecados. Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” 2 Coríntios 5:19, 21.

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vário, Ele carregou nossos pecados, não por compaixão, mas por identificação, pois Ele foi feito pecado.

Somos aceitáveis diante de Deus por causa da morte de Jesus, não porque somos bons, justos ou agradáveis a Deus. Os homens precisam conhecer essa verdade pela proclamação da loucura da cruz. Só assim encontrarão o real significado da existência humana. Outro evangelho sem a cruz é anátema e produz condenação.

“Os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria, mas nós pregamos a Cristo crucificado...”

1 Coríntios 1:22-23.

MUITOS DOS CHAMADOS TEMPLOS EVANGÉLICOS ESTÃO SUPERLOTADOS POR PESSOAS QUE SOMENTE RECEBEM ENTRETENIMENTO E DIVERSÃO

Quando o pecador reconhece isso, o Espírito de Deus o convence do pecado. Enquanto isso não acontece e ele não entende que sem mudança de mente não há esperança para ele, a cruz de Cristo é uma farsa total.

A convicção do pecado faz o homem sentir-se preso pela Lei divina e sem esperança porque está vendido à escravidão do pecado. Por si só, jamais poderá reconciliar-se com Deus, é impossível. Só existe um meio pelo qual poderá ser justificado diante de Deus: por intermédio da morte e ressurreição de Jesus Cristo. No Cal-

Carlos Alberto Bezerra é fundador e presidente da Comunidade da Graça. É membro da Academia Paulista Evangélica de Letras e preletor internacional. Casado com a pra. Suely Bezerra.

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OS SETE ATRIBUTOS DO CORAÇÃO DE LÍDER:

6. HUMILDADE

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epois de Integridade, Caráter, Valores, Propósito e Visão, chegou a vez de conversarmos sobre o sexto atributo do Coração de Líder: Humildade.

Em busca de resultados, mas também de benefícios e privilégios, muitos líderes apreciam estar no comando, tomar decisões importantes, “fazer a coisa acontecer”, exercer a primazia nas reuniões e assim por diante. Com o passar do tempo, principalmente quando bem-sucedido, existe uma forte tendência do líder ficar cheio de si e, consequen-

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MARCO FABOSSI temente, ter dificuldade de admitir que não sabe tanto quanto pensa que sabe e que, tampouco, está no controle de tudo. Portanto, para um líder, o exercício da humildade começa pelo reconhecimento de que Deus é o maior responsável por suas conquistas.

Sem humildade, não existe serviço e, sem serviço, não existe liderança porque um líder que não serve não serve para ser líder. Para muitos, contudo, humildade está equivocadamente associada à passividade, que é o oposto de agressividade que, por sua vez,

associamos ao sucesso. A lógica desse raciocínio é mais ou menos esta: “humildade e passividade não me levam a lugar algum; portanto, se eu quiser alcançar o que quero, tenho que correr atrás e ser agressivo em minhas ações. Consequentemente, prefiro que os humildes e passivos me sirvam a tê-los de servir”. Um raciocínio lógico, porém, enganoso e perigoso.

“Se eu, o Senhor e o Mestre, lavei os pés de vocês, então vocês devem lavar os pés uns dos outros.”

João 13:14

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Jesus lavou os pés de seus apóstolos, não porque tinha baixa autoestima, mas porque era plenamente consciente de quem era e suficientemente confiante para assumir o papel de servidor.

Ele tinha plena consciência de que não são status, posição e poder que tornam reconhecida a autoridade de um líder, mas a confiança em Deus e em si mesmo que lhe permitem desenvolver sua capacidade de servir as pessoas. Quem se considera muito importante para servir pode estar se escondendo atrás de sua própria insegurança, já que a verdadeira humildade para servir exige autoconfiança, que nos permite fazê-lo sem que nos consideremos diminuídos ou inferiorizados.

Por isso, é muito importante compreender que passividade é recusar-se a ter atitudes por causa de medo ou preguiça, já humildade é ter atitudes por causa do amor. São coisas completamente diferentes.

Portanto, liderança servidora não tem nada a ver com posições ou habilidades, mas com atitudes. Servir significa colocar-se no lugar das pessoas, demonstrar interesse por elas, estar pronto para ajudá-las, identificar suas reais necessidades e atendê-las sempre que possível. Para servir, é necessário vencer o orgulho, deixar o egoísmo de lado, abrir mão de certos interesses pessoais, ser empático com as pesso-

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as e desenvolver o hábito de dar e não apenas receber, enfim, dar o que você tem de melhor para que as pessoas ao seu redor estejam bem. Quando esse desejo de servir estiver permeando os relacionamentos, todos se sentirão motivados a colaborar naturalmente para que os resultados sejam atingidos.

Para servir, é preciso humildade, confiança em Deus e em si mesmo, por isso, não ceda à tentação de começar como servidor e terminar como celebridade, permitindo que aplausos e holofotes o deixem cego, tornando nula sua autoridade, ainda que continue no poder. Não se interesse em ganhar notoriedade ou apenas impressionar as pessoas porque isso qualquer um, com poucas habilidades, pode fazer, ainda que não se aproxime delas, porque o verdadeiro líder é alguém que deseja servir as pessoas com amor, caráter e integridade, caminhando junto com elas, demonstrando humildade suficiente para deixá-las conhecer, não apenas suas qualidades, mas também seus defeitos para que, por meio da sinceridade, a credibilidade e a confiança se estabeleçam.

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do-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!” Filipenses 2:5-8 Essa mensagem de Paulo aos cristãos de Filipos resume o que falamos até agora, contudo, é apenas a primeira parte porque depois de humildade e serviço, segue a exaltação: “Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.” Filipenses 2:9-11 Para aqueles que conhecem a Deus, humildade gera exaltação. Portanto, o que conduzirá um líder a tornar-se o verdadeiro “número um” é sua disposição em servir as pessoas com amor, caráter e integridade.

“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornan-

SEM HUMILDADE, NÃO EXISTE SERVIÇO E, SEM SERVIÇO, NÃO EXISTE LIDERANÇA PORQUE UM LÍDER QUE NÃO SERVE NÃO SERVE PARA SER LÍDER.

Marco Fabossi é membro da Comunidade da Graça Sede, conferencista, coach, escritor e consultor com foco em Liderança e Coaching. Veja mais em www.marcofabossi.com.br

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ABUNDÂNCIA DE VÍVERES AGUINALDO FERNANDES, PR.

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conteceu conforme o homem de Deus dissera ao rei: ‘Amanhã, por volta desta hora, na porta de Samaria, tanto uma medida de farinha como duas medidas de cevada serão vendidas por uma peça de prata’. O oficial tinha contestado o homem de Deus perguntando: ‘Ainda que o Senhor abrisse as comportas do céu, será que isso poderia acontecer?’ O homem de Deus havia respondido: ‘Você verá com os próprios olhos, mas não comerá coisa alguma!’ E foi exatamente isso que lhe aconteceu, pois o povo o pisoteou junto à porta da cidade, e ele morreu.” 2 Reis 7:18-20

A nação de Israel estava em mais uma de suas guerras contra a Síria. O rei desse país, junto com seu exército,

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havia sitiado a cidade de Samaria, sede do governo de Israel. O povo daquela cidade, sem conseguir sair para comerciar mantimentos para sua sobrevivência, estava vivendo uma das maiores crises de abastecimento da sua história.

A falta de alimento e a carestia eram tamanhas que uma cabeça de jumento era vendida por oitenta siclos de prata, quase 1 quilo desse metal (cada siclo pesava 12 gramas). A fome era tanta que muitos estavam comprando esterco de pomba para comer. E, pior do que isso, alguns chegaram ao ponto de matar e comer os próprios filhos pequenos.

Diante desse quadro chocante de miséria e barbárie, o rei de Israel voltou-se contra o profeta Eliseu e declarou que Deus era o culpado daquela tragédia social. Indignado, ele ainda per-

guntou se valia a pena continuar tendo esperança em Deus (2 Reis 6:24-33).

Que tristeza ver que naqueles dias o povo de Deus havia caído em tamanha assolação e desgraça.

Eliseu então se levanta e profetisa que o socorro de Deus chegaria rapidamente; que, naquela mesma hora, no dia seguinte, haveria abundância de víveres. Uma medida de farinha (algo em torno de 9 litros) e duas de cevada (aproximadamente 18 litros) custariam apenas 1 siclo de prata. Que milagre poderoso estava para acontecer!

Todavia, o capitão da guarda real duvidou que Deus pudesse realizar tal façanha. Eliseu respondeu que ele veria isso acontecer, mas não participaria do milagre (2 Reis 7.1-2). E lemos no texto citado acima que foi exatamente o que ocorreu. De modo sobrenatural,

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os inimigos sírios foram desbaratados e fugiram, deixando tudo que tinham e todo suprimento para trás. A profecia de Eliseu cumpriu-se e a provisão de Deus chegou! Porém o capitão, que havia duvidado, foi atropelado pelo povo e morreu à porta da cidade.

não pelo nosso próprio braço, temos a certeza de que é Ele quem nos abençoa, é Ele quem libera nossa prosperidade. E assim Deus é glorificado através da nossa vida e testemunho.

Então, no meio das crises, podemos crer e declarar como o salmista

E, hoje, como as pessoas estão vivendo? Não é a mesma situação que acabamos de ver? Atualmente, só se houve falar em crise financeira nos noticiários da TV e nos jornais. Países europeus, antes tão prósperos, agora estão endividados. Nunca se viu tanta fome e miséria como neste século. E esse fantasma da crise vive assombrando a todos, homens e mulheres, pobres e ricos, famílias e empresas. Como, então viver seguro nas abundâncias de Deus?

“Não morrerei, mas viverei; e contarei as obras do Senhor.”

Salmo 118:17.

O MILAGRE DA ABUNDÂNCIA É PARA AQUELE QUE CRÊ!

Temos aprendido nesta sequência de estudos sobre finanças que Deus tem projetado uma vida próspera para seus filhos. Uma vida abundante no corpo, na alma e no espírito. Mas isso é para todo aquele que crê. Pois a fé vê o amanhã e enxerga o que Deus está para fazer logo adiante. Deus se move em favor daqueles que O buscam e acreditam em Suas promessas. Eliseu creu e experimentou o milagre de Deus. Mas aquele capitão não creu, e perdeu até a vida.

O MILAGRE DA ABUNDÂNCIA É PARA AQUELE QUE GLORIFICA A DEUS! Deus opera na vida daqueles que reconhecem que tudo vem dele. Quando as coisas acontecem pelo agir de Deus, e

O MILAGRE DA ABUNDÂNCIA NÃO CAI DO CÉU, É PROVOCADO! Uma coisa que precisamos entender é que tanto a abundância quanto a necessidade tem uma causa. Deus não havia planejado aquele cerco à cidade de Samaria. Aquilo era o resultado do pecado do próprio povo e dos seus reis que faziam o que era mau aos olhos de Deus. Os erros de ontem projetam as desgraças de hoje.

Mas graças a Deus, que já nos tem preparado o escape. Não precisamos viver debaixo de maldição. Em Cristo, fomos libertados de toda miséria. Pecado confessado é pecado perdoado. Portanto, devemos acertar nosso passado, nos arrependendo de termos andado longe de Deus e tomar posse de todas as bênçãos que Ele nos deu em Cristo Jesus. É preciso corrigir o que está errado, pagar as dívidas, organizar as contas, entregar a Deus o que lhe pertence (dízimos e ofertas), fazer uma reserva financeira, repartir com os mais necessitados, etc.

Isso prepara o caminho para a chegada das abundâncias de Deus em nossa vida.

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar,

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e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” 2 Crônicas 7:14 Certamente, há um tempo de muita abundância reservado para o povo de Deus. O Pai de toda provisão não planejou miséria para os seus filhos. Creia nisso. Hoje, podemos até não ter, podemos até estar enfrentando uma dificuldade, mas amanhã Deus trará Suas abundâncias para as nossas mãos. E o que Deus faz durará para sempre. Toda glória, pois, a Ele!

A FÉ VÊ O AMANHÃ E ENXERGA O QUE DEUS ESTÁ PARA FAZER LOGO ADIANTE. DEUS SE MOVE EM FAVOR DAQUELES QUE O BUSCAM E ACREDITAM EM SUAS PROMESSAS

Aguinaldo Fernandes é pastor da Comunidade da Graça em Ermelino Matarazzo, membro do Conselho de Supervisores, é representante comercial e casado com a pra. Lisabete.

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CORRIE TEN BOOM PAULO ALEXANDRE SARTORI

ELA ENFRENTOU O NAZISMO PARA SALVAR VIDAS

A devota família dos ten Boom era conhecida pela atitude prestativa para com todos. Em 1940, quando os nazistas invadiram a Holanda, Corrie e sua família começaram a esconder refugiados em sua casa. Dessa forma, eles livraram membros da resistência holandesa e muitos judeus da morte certa nas mãos da Gestapo, a polícia secreta nazista.

Assim começou “o refúgio secreto”, como ficou conhecido o lar dos ten Boom. Quartos camuflados foram construídos, mas a comida era escassa devido ao racionamento de guerra. Graças ao trabalho de caridade, Corrie havia cuidado da filha do encarregado da distribuição de alimentos. Com isso, ela conseguiu suprimentos extras. A ideia dos ten Boom foi imitada por outras famílias, que dispuseram suas casas para proteger os perseguidos.

Em fevereiro de 1944, os alemães prenderam a família ten Boom e os enviaram para uma prisão na Holanda, onde o pai de Corrie morreu dez dias depois. Mais tarde, ela e uma irmã foram transferidas para um campo de concentração na Alemanha. Sua irmã, irmão e um sobrinho morreram em consequência do encarceramento. Por um erro administrativo, ao invés de ser morta como as outras prisioneiras de sua idade, Corrie foi solta um dia após o Natal de 1944.

Após a guerra, Corrie ten Boom retornou à Holanda para estabelecer centros de reabilitação. Ela voltou à Alemanha em

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ornelia ten Boom, conhecida como Corrie, nasceu na Holanda em 15 de abril de 1892 numa família cristã, a mais nova de quatro irmãos. Casper, seu pai, era relojoeiro e Corrie aprendeu esse ofício, tornando-se a primeira mulher relojoeira licenciada em seu país. Com 30 anos de idade, ela começou a ministrar ensino bíblico em escolas públicas, igrejas e para crianças deficientes. Um ano antes, sua mãe havia falecido.

“A MEDIDA DE UMA VIDA, AFINAL, NÃO É SUA DURAÇÃO, MAS SUA DOAÇÃO” CORRIE TEN BOOM 1946 e passou muitos anos de ensino itinerante por mais de sessenta países. Corrie narrou a história de sua família e seu trabalho durante a II Guerra Mundial em seu livro mais famoso, O Refúgio Secreto, transformado em filme em 1975.

Em dezembro de 1967, Corrie ten Boom foi honrada com o prêmio “Justos entre as Nações”, concedido pelo Estado de Israel. Em 1977, aos 85 anos, Corrie mudou-se para a Califórnia/EUA. Um derrame cerebral reduziu sua capacidade de comunicação e deixou-a paralisada. Em 15 de abril de 1983, em seu 91º aniversário, ela veio a falecer.

Leia “O Refúgio Secreto”, da editora Betânia ou assista o filme da COMEV.

Paulo Alexandre Sartori é membro da Comunidade da Graça Sede, arquiteto, atua no Ministério com Jovens local, e é responsável pela revisão e elaboração de textos para livros, apostilas e boletins.

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BELEZA ATRÁS DAS GRADES PARA UMA MULHER, ESTAR ATRÁS DAS GRADES, ALÉM DO SOFRIMENTO DE FICAR LONGE DA FAMÍLIA E AMIGOS, É FICAR LONGE DA SUA BELEZA E CUIDADO PESSOAL.

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o longo da história, a mulher foi vista como ser frágil e delicado. No entanto, no último século, esse estereótipo foi sendo modificado e surgiu a figura da mulher independente e determinada. Um resultado negativo dessa transformação foi o aumento do índice de mulheres envolvidas na criminalidade em décadas recentes. Em São Paulo, dados da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) revelam que o ano de 2011 registrou um aumento de 29% na entrada de detentas no sistema prisional em relação a 2010.

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Há situações, principalmente envolvendo drogas, em que a mulher aparece em um cenário ligado ao marido ou namorado. Muitas acabam presas por levar drogas para o companheiro dentro do presídio. Quando isso ocorre, o desfecho é duplamente negativo para a presa porque são raros os casos de companheiros que mantêm o relacionamento quando a mulher está no cárcere. É nesse cenário que a Fundação Comunidade da Graça, através do programa Comunarte (um programa de incentivo à autonomia econômica

que promove capacitação profissional para mulheres a partir de 18 anos, com uma oficina de costura e artesanato), realizou uma ação com as detentas do Centro de Progressão Penitenciário Feminino (CPP) de São Miguel Paulista/SP. Não é segredo que toda mulher gosta de se sentir bonita e valorizada e esse sentimento foi despertado nessas mulheres, que se tornaram verdadeiras modelos durante o “CPP Fashion Day”, nome dado à ação realizada por 30 profissionais voluntários da Fundação Comunidade da Graça. Essa ação

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teve como objetivo trazer visibilidade e elevar a autoestima de cada mulher encarcerada, e reativar a feminilidade através da beleza. Com roupas, cabelos e maquiagem impecáveis, no dia 01 de julho de 2012; 17 detentas desfilaram em uma passarela improvisada na unidade, esbanjando beleza e alegria.

Uma coleção de roupas foi criada para as detentas pela coordenadora dos voluntários da FCG e voluntária do programa Comunarte, Karen Brandoles. “A coleção é baseada no amor que transforma. A ideia é quebrar paradigmas. Essas mulheres, que estão afastadas da sociedade e fora dos padrões da moda, são reais e precisam ser vistas como mulheres. A coleção com laços, rendas, flores e paetês entra em confronto com o estereótipo do lugar e leva feminilidade e delicadeza num cenário viril de cimento com grades de ferro”, explicou Karen.

As costureiras do Comunarte, que foram as responsáveis pela coleção sair do papel e que vestiram as detentas, foram totalmente impactadas com o trabalho. “Foi gratificante saber que o alvo final era alcançar a autoestima de mulheres lindas, que poucas pessoas acreditam que têm sentimentos e, acima de tudo, estão esquecidas”, comentou Laura Carnovale, modelista e responsável pela coleção. A FCG chegou até essas mulheres através da Flávia Barnabé, que realiza um trabalho de evangelismo prisional com seu esposo Celso Barnabé. “Em 1998, quando casamos, o Barnabé e um grupo de rapazes faziam esse trabalho na casa de detenção do Carandiru.

Em 1999, eu comecei a acompanhá-lo na Penitenciária Feminina de San-

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tana. Evangelizávamos e fazíamos um trabalho específico para as mães com bebês lactantes. Isso me tocou e eu me apaixonei por esse desafio”, comentou Flávia.

Maria Isabel Goes, chefe da segurança do presídio e membro da Comunidade da Graça em Vila Carrão, falou sobre a diferença que essa ação fez com as mulheres: “Mudou muito o respeito entre elas. Algumas detentas, que participaram da ação, saíram com a visão de que poderiam conquistar o espaço delas em liberdade, assim como conquistaram na ação”.

A ação foi bem aceita pelas detentas.

“Minha autoestima foi renovada, me senti mais bonita, confiante e segura.

Foi muito bom receber elogios”, contou a sentenciada Leimara Cristiane Alves da Silva. Para Dayane Torres dos Santos, o evento mostrou que nem todos da sociedade têm preconceito contra elas. “Ser tratada como gente comum, e não como presa, é muito bom. Senti-me uma princesa”, completou Erica Gomes da Silva.

Esse trabalho no presídio já deu frutos. Cristiane Anastácio, por exemplo, foi alcançada no trabalho entre 2000 e 2004 e hoje faz parte do grupo de evangelistas. Ela retorna às penitenciárias para testemunhar o que Jesus fez em sua vida. Maria do Livramento também mudou de vida e trabalha na Fundação Comunidade da Graça e tem buscado cada vez mais servir a Deus.

“Há mudanças que são patentes, como o modo de se vestir, a feminilidade no lugar da masculinidade, o modo de falar, mas, acima dessas coisas, é gra-

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tificante ver a mudança de natureza.

Participar disso tudo é simplesmente um privilégio. Atrás de uma ação profissional, havia um toque do amor de Deus através de pessoas e é esta a essência do nosso trabalho: amar através do serviço”, finaliza Flávia Barnabé.

Além do programa Comunarte da FCG, essa ação contou com a ajuda do LaBlanca, salão de cabeleireiro do Elson Teles e da Lu Resende, que são voluntários e parceiros da FCG; Silvia Rinaldi, que levou uma reflexão para as mulheres; a cantora gospel Dani Araújo; o Coletivo 3, que tirou fotos; a empresa de cosméticos Yes, a loja de sapatos Empório Naka, que contribuiu com a doação de 19 pares de calçados e a assessoria de decoração de eventos 4S, coordenada por Solange Motta, pastora da CG de Itaquera.

Toda a população carcerária foi contemplada com uma encenação teatral, louvor, lanche e uma dinâmica que emocionou a todos os presentes.

“Passamos por uma transformação para ver que somos o que queremos ser, não só por fora, como interiormente”, disse a reeducanda Marcela Lobo dos Santos.

A coleção feita para essas mulheres estará à venda no Congresso das Mulheres Intercessoras, no dia 15 de setembro no espaço Philips em Guarulhos/SP. Para ser um colaborador ou saber mais sobre a Fundação Comunidade da Graça, acesse: www.fcg.org.br ou ligue para 2672-1200.

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MULHERES HÁBEIS SUELY BEZERRA, PRA.

“... MANDAI PROCURAR MULHERES HÁBEIS PARA QUE VENHAM.” JEREMIAS 9.17B

A

mulher tem um papel e uma responsabilidade fundamental na família. A Bíblia diz que, se ela for sábia, edificará a sua casa. Mas, se for tola, a destruirá com suas próprias mãos (Provérbios 14.1). Deus deseja capacitar as mulheres para que elas sejam essas ajudadoras idôneas e agentes de equilíbrio e força dentro do lar.

A nação de Israel, nos tempos de Jeremias, havia se distanciado de Deus e, por causa disso, vivia momentos de extrema dificuldade. Os profetas, vendo o perigo iminente, alertavam o povo sobre o seu pecado, mas eles não ouviam e não se arrependiam a fim de mudarem de atitude. Nesse contexto, Deus mandou Jeremias procurar por mulheres hábeis.

Mulheres habilidosas e criativas têm se projetado não somente no ambiente doméstico, mas também em outras áreas, como na política, nos negócios, no esporte, etc. Entretanto, um cuidado que se deve tomar é o de não usar todo esse talento para competir com o homem.

Antes, o maior ministério da mulher é cooperar ao lado dele na construção de uma família, de uma igreja e de uma sociedade melhor, atuando como companheira leal e amiga.

É interessante que Deus tenha decidido começar um movimento com as mulheres. Nos dias de Moisés, Ele havia mandado chamar homens capazes.

Mas agora era a vez das mulheres. E elas deveriam ser hábeis. Isso fala de mulheres livres de amarguras e tristezas, não murmuradoras, não presas ao passado, mas libertas por Cristo, santas e purificadas. Porque era de mulheres assim que Deus precisava para transformar aquela nação e levá-la de volta

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ao seu chamado de ser um povo separado para Ele a fim de abençoar todas as famílias da terra.

E hoje? Como está o nosso país? Certamente não está muito diferente dos dias de Jeremias. Temos passado dias difíceis. O ser humano tem voltado as costas para Deus. Temos ouvido tantas notícias de agressões, violências sexuais, assassinatos, miséria, fome, corrupção, famílias desfeitas e outras coisas ainda piores. Surge uma pergunta: Onde estão as mulheres hábeis dos nossos dias?

Deus está procurando por elas!

Vi uma reportagem sobre uma mulher com 5 filhos, no meio do sertão de Pernambuco. O repórter perguntou a ela: “Onde está seu marido?” E ela respondeu: “Meu marido foi pra São Paulo e eu não soube mais dele. Saio por aqui e pego algumas plantas e dou para os

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meus filhos comerem.” Quanta tristeza! Quanto abandono! E como não sentirmos as dores dessas pessoas? Como não clamarmos pela misericórdia de Deus? Como não desejar fazer alguma coisa para mudar esse quadro?

as misérias dos homens e intercederem pelos seus semelhantes. Mulheres que chorem aos pés do Senhor, que creiam no poder da oração e tenham fé em um Deus que responde ao clamor dos seus filhos e filhas.

Meu sonho é que nesses dias Deus levante homens e mulheres comprometidos com a oração e a ação, a fim de se tornarem agentes de mudança para a glória de Deus. Meu sonho é ver a Igreja de Jesus comprometida em amar e cuidar de pessoas, cristãos que se dispõem a sair de dentro das quatro paredes do conforto pessoal e ir de encontro às necessidades de tantas pessoas aflitas e sem rumo que vivem à margem das bênçãos que Deus tem para elas.

Deus está procurando mulheres hábeis em ensinar, a fim de transmitir à próxima geração os mesmos valores que elas receberam. Mulheres dispostas a instruir e a repartir a mesma visão, o mesmo sentimento e a mesma responsabilidade com seus filhos e com outros jovens, livrando-os de viver uma vida distante de Deus e envolvida com o pecado.

Deus está procurando mulheres hábeis em falar, a fim de alertar as pessoas ao seu redor sobre as consequências do pecado e apontar para o caminho da salvação que há em Cristo Jesus.

Mulheres que sejam a boca de Deus chamando os homens à conversão e à uma vida de justiça e santidade, que só é possível ser vivida na dependência e na força do Espírito Santo.

Deus está procurando mulheres hábeis em viver, a fim de demonstrar com suas próprias atitudes e seu estilo de vida o maravilhoso projeto de Deus para as pessoas. Mulheres cuja vida cause impacto e brilhe diante dos outros, fazendo com que eles desejem viver da mesma forma, queiram imitar, seguir os mesmos passos, repetir as mesmas maneiras de pensar e agir.

Deus está procurando mulheres hábeis em clamar, a fim de se colocarem na brecha pelos perdidos, lamentarem

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Deus está procurando esse tipo de mulher. Ele vai capacitá-las ainda mais para que, através delas, as pessoas se voltem para Cristo, sejam livres do pecado, vivam uma vida próspera e toda a nação seja curada. Que Deus encontre em nós o mesmo coração disposto que havia no profeta Isaías quando respondeu: “Eis-me aqui, envia-me a mim”.

Suely Bezerra, é líder Nacional do Ministério Mulheres Intercessoras. É casada com o Pr. Carlos Alberto Bezerra e autora de livros relacionados com a oração e a prática devocional

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15 ANOS DE MULHERES INTERCESSORAS SUELY BEZERRA, PRA.

MEU TESTEMUNHO Oração é um legado que recebi de minha mãe. Vi milagres de Deus acontecerem quando ainda era menina. Cresci num ambiente de oração. As pessoas recorriam à nossa família para receber orientação bíblica e experimentar o poder da oração e da intercessão.

Naquela época, minha mãe sofria de uma doença nas mãos. Os médicos queriam amputá-las. Foram dez anos de sofrimento e oração. Deus agiu e minha mãe foi curada.

Depois de alguns anos, já casada e com filhos, tive uma depressão pro-

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funda causada por desilusões no ministério. Os médicos afirmavam que eu sempre dependeria de remédios.

Mas, através do perdão e da oração, fui completamente liberta.

Vieram lutas. Um de meus filhos, com 12 anos de idade na época, foi atropelado e gravemente ferido na perna e no braço. Os médicos queriam amputar a perna dele. O pesadelo voltara.

Dispus-me a orar e Deus me disse que: “o choro poderia durar uma noite, mas a alegria viria pela manhã.”

Meu filho foi curado e tornou-se um ministro de louvor.

Passei por situações difíceis que só a oração resolveu. Deus estava me preparando para um Ministério específico de oração com mulheres.

UMA VISÃO DE DEUS Via mulheres brasileiras, sedentas, com muitas necessidades espirituais, emocionais e físicas. O Senhor falava ao meu coração que Ele poderia sarar a nossa terra através da oração.

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os

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seus pecados e sararei a sua terra.”

2 Crônicas 7:14 Atendendo ao chamado de Deus, desafiei algumas esposas de pastores e comecei a mobilizar mulheres cristãs de várias denominações para a intercessão contínua pela nação brasileira.

Os alvos das orações seriam o governo, a política, a economia, a educação, as famílias, as crianças, adolescentes e a igreja brasileira. Além dessa reunião, convoquei centenas de mulheres para separarem 15 minutos diários de oração em favor das famílias, dos pastores e do Brasil. Mas Deus queria mais. Sentíamos a necessidade de um espaço para orarmos. Esse espaço seria a “Casa de Oração”.

UMA CASA DE ORAÇÃO Sempre valorizei a minha casa. Para nós, mulheres, a casa é um lugar de aconchego, segurança e tranquilidade. É um “ninho” onde abrigamos a família e recebemos os amigos.

O Senhor foi ministrando ao meu coração. A Casa de Oração deveria ser como a nossa casa. Um lugar de paz onde as mulheres pudessem orar e receber ajuda. A Palavra de Deus me trouxe ânimo. Com a ajuda de muitas amigas e da Família Comunidade da Graça, a Casa de Oração se transformou em realidade.

MULHERES INTERCESSORAS “Levantai-vos, mulheres...”

Isaías 32:9.

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intercessão. Sabemos que nada acontecerá em nossas vidas, lares e país se não estivermos em permanente clamor. Somente através da intercessão é que recebemos a provisão espiritual diária, nos tornamos mais sensíveis aos problemas que estão acontecendo ao nosso redor e podemos influenciar as mudanças necessárias. Por isso, hoje, mais que nunca, é momento de nos levantarmos como Mulheres Intercessoras num só clamor a Deus em favor de nosso país.

Nosso lema é: “Intercedendo pelo Brasil, tornando cada mulher uma intercessora”.

UM INCENTIVO Em 2012 comemoramos 15 anos do ministério de Mulheres Intercessoras. Foi um longo caminho até aqui, de muito aprendizado, esforço e trabalho. Um caminho de muitas vitórias e respostas. A data é importante para celebrarmos a Deus pela conquista e um incentivo a continuarmos neste serviço de amor ao próximo através da oração e intercessão. A história sempre mostrou que tudo quanto Deus faz em favor dos homens, o faz através da oração. Quero incentivar você, que é mulher, a se unir a nós neste sonho de Deus. Venha conhecer de perto e participar deste projeto. Você sentirá os efeitos na sua própria vida.

Conto com você!

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NOSSOS PROJETOS •

Oração: Receber grupos de intercessão em vários turnos. Receber pedidos de oração e interceder por eles através de equipes específicas.

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Aconselhamento: Manter uma equipe permanente de pastoras e conselheiras.

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Treinamento: Equipar mulheres para o ministério de oração, aconselhamento, vida conjugal e outros.

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Escola de oração: Ensinar princípios para a oração e intercessão.

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Escola de Mães: Treinar mulheres para o pleno exercício da maternidade.

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Amigas de oração: Formar grupos de 3 a 5 mulheres para 1 hora de oração semanal nos lares.

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Projeto MAE: Aconselhar, interceder e ajudar esposas de pastores e líderes na restauração conjugal, familiar e ministerial.

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Projeto Florescer: Reunir mulheres nas situações mais diversas da igreja (solteiras, casadas, mães solteiras, descasadas, viúvas, etc.) para apoio, orientação e reintegração na vida da igreja.

Este é o tempo que Deus tem incendiado nosso coração com o desafio da

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‘EXERÇA SUA CIDADANIA’ PATRÍCIA BEZERRA

A ALIANÇA DE JESUS É COM OS OPRIMIDOS, SEU PROJETO DE VIDA É PARA TODOS. E, SE QUISERMOS ENTENDER – E PRATICAR! – ESSE TERMO, O MELHOR MESMO É OLHAR PARA O MESTRE

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e parar para pensar, vai ver que ‘não há nada mais político do que dizer que a religião não tem nada a ver com política’.

A frase é de Desmond Tutu, fruto da compreensão de que é impossível viver o cristianismo pleno sem a prática de uma fé cidadã. E foi exatamente a ele que recorri quando, dia desses, me perguntaram se a Bí-

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blia nos manda fazer algo pelo lugar em que a gente vive além de dobrar os joelhos e orar.

Mas não parei por aí... “Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do Evangelho de Cristo”, prossegui, citando a carta de Paulo à igreja em Filipos (Filipenses 1:27). Naquele tempo, a cidadania

romana era muito valorizada, mas o apóstolo pedia àquele povo explorado que fosse além dos padrões da época e vivesse como cidadãos de um reino mais elevado, o de Deus.

E como se faz para viver assim? Devemos sair por aí flutuando a dois palmos do chão ou projetar auréolas nas próprias cabeças? Hum... Acho

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que não era bem isso o que Paulo propunha. O que ele queria dizer é que aquilo em que cremos transforma o mais profundo do nosso interior, mas também deve mudar, a partir de nós, o exterior ao nosso redor. Jesus sabia disso e a obra que realizou quando passou pela Terra produziu efeitos espirituais eternos. Mas teve também suas implicações políticas. Justamente por isso Ele não morreu no conforto de sua casa, antes, foi condenado à pena de morte pelas autoridades e morreu numa cruz – conforme os planos do Pai. Ser discípulo de Jesus é também ser seguidor de um prisioneiro político... Pode parecer estranho, mas as Escrituras confirmam.

Nossa consciência cristã não nos afasta deste mundo. Pelo contrário, ela deve nos levar a indicar em nossa cidade, estado ou país os sinais do Reino do qual somos embaixadores (2 Coríntios 5:20). Faz 14 anos que me dedico a transformar o meu redor a partir do que aprendi e aprendo com Jesus. É Ele quem me inspira a fazer o que fiz por anos na Fundação Comunidade da Graça. E há muito mais por ser feito: o crescimento dos homicídios em São Paulo, o desrespeito ao meio ambiente que leva nossa cidade a enterrar 90% de seu lixo reciclável, as filas intermináveis nos hospitais ou a falta de vagas em creches. Tudo isso é problema nosso.

Sou mãe e não consigo ver mulheres separadas de seus filhos por causa do vício no crack. Não me conformo em ver crianças exploradas pelo mercado do sexo. Não posso aceitar que de cada 10 brasileiros, 6 nasçam na miséria. Na mais simples das hipóteses,

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tenho uma dívida social diante dessa injustiça. E, ao conhecer e ser transformada pelo Evangelho e perceber que meu Salvador se doou por todas essas pessoas, é impossível ficar de braços cruzados.

Há um tempo, recebi uma carta. Vinha da Penitenciária de São Miguel Paulista. Um grupo de internas agradecia de coração a visita que eu e a equipe fizemos àquele lugar. Elas se sentiram enxergadas, sentiram-se percebidas, valorizadas, amadas. O que fizemos?

Fomos até lá e falamos da Palavra.

Mas, tenho certeza, mais do que na pregação do dia, elas conheceram o Evangelho a partir de atitudes práticas, como um corte de cabelos, uma palestra sobre autoestima, uma dinâmica sobre inclusão. E a verdade é que isso é cidadania cristã.

Cidadania que, aliás, rima com democracia. Que, por sua vez, nos lembra de que estamos em um momento político importante. Eu e você queremos uma cidade melhor, mais justa, mais parecida com o Reino de Deus. Por isso, se você nunca parou para pensar nessas coisas, peço que reserve algum tempo. O ‘cada um na sua e Deus por ninguém’ que vemos por aí não é o que nosso Pai espera de nós. Cidadania é conquista coletiva que depende do corajoso empenho de cada um de

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nós. Ore, sim, por nossa cidade. Ore muito. Mas fuja da omissão. Nenhuma transformação social e política no mundo ocorreram sem um profundo compromisso espiritual. A cidade que queremos precisa começar a ser construída hoje. E eu estou disposta a fazer o que for preciso para torná-la um lugar melhor.

Patrícia Bezerra é psicóloga, casada há 17 anos com Carlos Bezerra Jr. e mãe das adolescentes Giovanna e Giulianna. Faz 14 anos que trabalha por uma São Paulo melhor. Conhece essa cidade como poucos e vai aonde quase ninguém tem disposição ou coragem de ir. Ama São Paulo. Sabe de suas qualidades e, se Deus quiser, vai trabalhar ainda mais para dar soluções a seus problemas...

Tem outras ideias sobre São Paulo? Escreva para mim no sonhospossíveis@ patriciabezerra.br e acesse meu blog: outrasaopaulo.com.br

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Gastar, gastar e gastar... quem não se sente bem em ir à uma loja e comprar várias roupas? Ou ter uma coleção enorme de sapatos?

Comprar um relógio novo a cada mês? Não há nada de errado em ter bom gosto, mas e quando comprar se torna um vício?

O consumismo pode destruir a vida financeira das famílias! setembro 2012 | comuna | 23

bservando o comportamento de algumas pessoas, poderíamos tranquilamente parafrasear o “penso, logo existo” de Descartes para “consumo, logo existo”. Na sociedade contemporânea, infelizmente, as pessoas são vistas, avaliadas e medidas por aquilo que possuem, ostentam ou podem adquirir. Por esse motivo, muitos compram compulsivamente, a fim de não perder o status ou ficar de fora da última moda.

Diversas pessoas têm ingressado num círculo vicioso de compras e nem percebem que estão se enrolando em dívidas e parcelamentos a perder de vista com uma única finalidade: ter algo novo para usar e mostrar. A secretária P. F. S., de 25 anos, diz que as pessoas à sua volta exageram quando dizem que ela é consumista. “Não me acho consumista, mas aproveito as oportunidades que aparecem. Por exemplo, estava precisando de um sapato, fui ao shopping e havia uma promoção.

Comprei quatro pares. Não que eu precisasse dos quatro, mas estavam em promoção e a vendedora era boa e me convenceu! (risos)”.

Promoções e liquidações podem levar uma pessoa à falência financeira se ela perder o controle. Não é porque algo está em promoção que deve ser comprado. E quem garante que o preço seja de fato promocional? É preciso perguntar-se antes: Preciso realmente disso? Ou apenas vou comprar por causa da promoção? A assistente administrativa Leonice Oliveira, de 35 anos, compra somente aquilo que realmente acha necessário. “Não gosto de fazer prestações, prefiro guardar dinheiro e comprar à vista. Assim posso negociar e conseguir um descon-

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to. Gasto menos do que ganho, e não compro por impulso”.

A dona de casa Ana Paula Piza aprendeu com uma amiga um excelente jeito de não comprar aquilo que não é necessário: “Eu quero ou eu preciso? Se a resposta for eu quero, não compro”.

A necessidade, a diversão, a influência da moda, a importância, o apelo mercadológico são bons argumentos para comprar, mas há quem consuma pelo simples prazer de comprar, de adquirir alguma coisa, independentemente de precisar ou não. É algo compulsivo e descontrolado e isso é consumismo e pode virar uma doença.

“O consumismo se torna uma doença quando o comprador não consegue controlar seus impulsos pela compra.

Ele compra compulsivamente. É um vício, como o desejo de alguma droga.

Ele se satisfaz no momento da compra, mas é comum logo depois sentir arrependimento, culpa ou vergonha”, comenta o Psicólogo Clínico e Especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva pela USP, Fábio Passos.

O consumismo tem origens emocionais, sociais, financeiras e psicológicas que, juntas, levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem pela necessidade de suprir a indiferença social, a falta de recursos financeiros, a baixa autoestima ou a perturbação emocional.

E isso pode levar à oneomania, que é um distúrbio caracterizado pela compulsão de gastar dinheiro. Chamada a "doença da dívida", ela está cada vez mais frequente. Pesquisas apontam que já chega a 3% os compradores compulsivos com esta patologia.

Os oneomaníacos têm o consumo como vício, assim como um alcoólatra que necessita da bebida, e pode atingir

qualquer pessoa, independentemente de classe social, condição econômica e formação intelectual. Enquanto está comprando, a pessoa sente prazer e um alívio dos sintomas, mas, passado um tempo, tudo volta rapidamente.

Normalmente, essas pessoas são viciadas em consumo descontrolado e estão sempre devendo. Alguns especialistas consideram a oneomania uma doença obsessiva compulsiva. Se o comprador com oneomania for uma pessoa de muito recurso financeiro e puder gastar muito dinheiro, será mais difícil identificar a doença, pois ela acumulará produtos e mais produtos sem maiores problemas, ainda que nunca os utilize. Esse, aliás, é outro modo de identificar essa doença: verificar o excesso da compra de produtos, que jamais são usados.

A organização financeira é essencial para o controle dessa doença. Fazer um orçamento mensal ajuda muito. Saber quanto se ganha, onde e quanto se gasta é a chave para o controle, assim como procurar ajuda quando reconhecer que é um consumidor compulsivo.

COMO FUGIR DO CONSUMISMO •

Evite passear em centros de compras.

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Caso precise comprar algo, vá com alguém que te ajude a manter esse objetivo.

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Avalie antes de ir às lojas se você precisa realmente do produto.

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Em casos em que se perceba uma falta de controle ou princípio de endividamento, procure ajuda.

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Per i g o

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Materialismo WAGNER FERNANDES, PR.

fato de estar desprovido de ouro ou prata não impediu Pedro de operar o primeiro milagre da história da igreja.

Há um paradoxo interessante em Atos dos Apóstolos, capítulo 3, na questão não ter, mas ter. O texto merece ser reproduzido e lido na íntegra: “Pedro e João subiam ao templo para a oração da hora nona. Era levado um homem, coxo de nascença, o qual punham diariamente à porta do templo chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.

Vendo ele a Pedro e João, que iam entrar no templo, implorava que lhe dessem uma esmola. Pedro, fitando-o, juntamente com João, disse: Olha para nós. Ele os olhava atentamente, esperando receber alguma coisa. Pedro, porém, lhe disse: Não

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possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda! E, tomando-o pela mão direita, o levantou; imediatamente, os seus pés e tornozelos se firmaram; de um salto se pôs em pé, passou a andar e entrou com eles no templo, saltando e louvando a Deus. Viu-o todo o povo a andar e a louvar a Deus”.

Conta-se que Tomás de Aquino, o "doutor angélico" da Igreja Romana (1.330 d.C.), foi visitar o Papa Inocêncio IV. Este, depois de mostrar toda a fabulosa riqueza do Vaticano e fazendo alusão às palavras de Pedro ao coxo na porta Formosa, disse: - Vês, Tomás? A Igreja não pode mais dizer como nos primeiros dias: "Não tenho prata nem ouro". - É verdade - confirmou Tomás - Mas também não pode mais dizer ao coxo: "Levanta-te e anda".

A brilhante resposta de Tomás de Aquino coloca luz num grande dile-

ma: Tem gente que tem tanta coisa e não tem nada; tem gente que não tem nada e tem tanta coisa. Em termos materiais, Pedro não tinha absolutamente nada. Mas, do ponto de vista espiritual, ele tinha a fé viva que libera o poder sobrenatural de Deus em favor das pessoas. É bem provável que Pedro jamais realizasse aquele milagre caso estivesse embrenhado em suas riquezas pessoais. Além do que, como pastor da primeira igreja, ele cuidou para que uma das principais metas dos cristãos fosse atender diretamente aos pobres e necessitados.

A Bíblia não condena as riquezas nem os ricos, mas os coloca no devido lugar. Tiago, o meio-irmão de Jesus, filho natural de José e Maria, passou os primeiros anos morando com o Messias na mesma casa. Se quisermos saber o que ele aprendeu com o seu irmão mais velho, basta lermos sua epístola. Vamos conferir Tiago 6:17 a 19:

“Aos que têm riquezas neste mundo ordene que não sejam orgulhosos e que não ponham a sua esperança nessas riquezas, pois elas não dão segurança nenhuma. Que eles ponham a sua esperança em Deus, que nos dá todas as coisas em grande quantidade, para o nosso prazer! Mande que façam o bem, que sejam ricos em boas ações, que sejam generosos e estejam prontos para repartir com os outros tudo aquilo que eles têm. Desse modo eles juntarão para si mesmos um tesouro que será uma base firme para o futuro. E assim conseguirão receber a vida, a verdadeira vida”.

Há muita desigualdade social no mundo e especialmente no Brasil.

Não é difícil qualquer pessoa entrar em crise por não ter isso ou aquilo que a parte privilegiada da sociedade tem. A comparação é inevitável.

Uma enxurrada de “ofertas” e propagandas só faz aumentar a cultura de que é preciso ter cada vez mais. As linhas de crédito tentam atender ao sonho de milhões de brasileiros que também querem ter mais. O aumento do endividamento das classes sociais mais baixas é alarmente. Isso, sim, poderia ser chamado de “aquecimento global”, gerando descontentamento e pressão na vida das pessoas.

Ainda bem que a Bíblia nos estimula a tomar cuidado com essa onda de consumismo. Jesus nos advertiu, dizendo que tivéssemos cuidado e nos guardássemos da avareza. Ele afirmou ainda que a vida de uma pessoa não pode ser medida pelos bens que ela possui. E que há muita gente que junta riquezas para si mesma, mas não é rica diante de Deus – Lucas 12:15 a 21. Sem contar que, em três dos quatro evangelhos, Jesus afirmou que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de

uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus (Mateus 19:24; Marcos 10:25 e Lucas 18:25).

Salomão, no auge da sabedoria que recebera de Deus, afirmou: “Melhor é o pouco, havendo o temor do SENHOR, do que grande tesouro onde há inquietação” Provérbios 15:16.

“Melhor é um prato de hortaliças onde há amor do que o boi cevado e, com ele, o ódio” Provérbios 15:17.

sentimentos, até sua incomparável sabedoria tornar-se totalmente cega.

Salomão não conhecia a modéstia ou a moderação (conferir 1 Reis 10).

Ouvi, recentemente, do meu amigo Carlos Bezerra Jr. que Quem ama coisas vira uma coisa. Quem ama gente vira gente. Meu outro amigo Pedro Ishizawa me disse: “Tem gente que é tão pobre, mas tão pobre, que só tem dinheiro”.

“Melhor é o pouco, havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça” Provérbios 16:8.

Que possamos refletir melhor a respeito daquilo que realmente tem valor na nossa breve vida aqui na terra.

Considerando que, em Cristo, teremos a eternidade pela frente, por que sofrer o risco de perdê-la correndo atrás de coisas?

“Melhor é um bocado seco e tranquilidade do que a casa farta de carnes e contendas” Provérbios 17:1.

Que as palavras do apóstolo Paulo penetrem nossa alma e coração: “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” 1 Timóteo 6:8.

“Mais vale o bom nome do que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro” Provérbios 22:1.

O rei Salomão teve todas as coisas que um homem natural sempre sonha (confira Eclesiastes 2). Mas, infelizmente, a Bíblia descreve friamente as tragédias resultantes do estilo de vida extravagante, desregrado e negligente de Salomão. Tragédias essas que devastaram, não apenas a moral do rei mais poderoso do mundo, como também a história de toda a nação de Israel. O materialismo, o egoísmo e a fama fizeram Salomão render-se à mais absoluta vaidade.

Ele acumulou riquezas até o ponto de tornar o ouro extremamente comum e a prata completamente sem importância comercial em Israel.

Salomão deixou-se arrastar pelos

“TEM GENTE QUE É TÃO POBRE, MAS TÃO POBRE, QUE SÓ TEM DINHEIRO”

Wagner Fernandes é pastor da Comunidade da Graça na Sede, Líder do Ministério com Jovens. É casado com a pra. Vanise e tem 2 filhos.

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UNANIMIDADE OSMAR MISAEL DIAS, PR.

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Igreja primitiva é um modelo que as igrejas cristãs atuais deveriam imitar. Foi a Igreja que Jesus estabeleceu através dos primeiros discípulos. Uma Igreja tão poderosa que sua influência chegou até nós.

Quero destacar dois versículos de Atos dos Apóstolos para refletirmos: “E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração.”

Atos 2:46.

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“E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus, e disseram...” Atos 4:24.

Há um princípio muito claro e evidente nesses dois versículos: a unanimidade. Há um poder tremendo quando participamos e nos posicionamos unanimemente em relação a algo. Deus honra e se alegra com isso, prosperando a obra das nossas mãos quando assim o fazemos. O Senhor Jesus já dizia isso nos Evangelhos: “Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca

de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” Mateus 18:18-19.

Muitas vezes, nossas orações não são ouvidas ou respondidas. Outras vezes, os propósitos não se cumprem e as coisas não evoluem. Isso acontece porque estamos divididos. O marido pensa uma coisa, a mulher pensa outra. O marido quer atingir um propósito, a mulher outro. Não há como fluir a bênção de Deus em um lar dividido.

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Jesus ensinou que “Uma casa dividida não subsiste” (Mateus 12:25). Quando o pai e a mãe estão unidos, não tem como os filhos estarem divididos.

Quando há unidade e unanimidade, os filhos acompanham os seus pais, mesmo sem entender o direcionamento proposto. Mas, lá na frente, os filhos colherão os resultados. Quando estamos fechados em um mesmo propósito, um poder imenso é gerado.

Esse princípio serve para todos os grupos, não só à família. Uma equipe de trabalho dividida não chega a lugar algum. Uma Célula dividida também não subsiste, não se desenvolve. Se esse princípio de divisão acontece dentro da igreja, ela sofre e não abençoa, não cresce, não progride. Esse é um princípio muito importante, que abrange todas as áreas de nossa vida.

Quando não há unanimidade, não há progresso, não há bênção. O Salmo 133:1-3 diz: “Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união! Ali o Senhor concede a bênção da vida para sempre.” Isso foi o que aconteceu na Igreja primitiva. Quando os cristãos daquela igreja ficaram sob pressão e perseguições, em vez de pedir para que Deus os livrasse das ameaças, eles levantaram a voz unânimes e pediram para que Deus lhes desse ousadia e intrepidez a fim de continuarem e cumprirem o propósito! Unanimemente! Não havia divisão!

O termo ‘unânime’, segundo o Dicionário Strongs, revela uma singularidade na Bíblia. Dez de suas doze ocorrências nas Escrituras aconteceram no livro de Atos. Isso nos ajuda a entender a particularidade daquela comu-

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nidade cristã e o impacto que causou.

Uma igreja não prospera porque tem um grande pregador. A igreja prospera porque os seus membros – o Corpo de Cristo – estão unidos e são unânimes, pensando a mesma coisa.

A palavra unânime (homothumadon, no grego) é um composto de duas palavras que significam “impedir” e “uníssono”. Unânime significa “com uma mente só”, não ter pensamentos divididos, estar de comum acordo, com uma só paixão, um mesmo espírito, sentimento e opinião. É claro que as pessoas são diferentes.

Unanimidade não se refere às preferências pessoais. Cada pessoa gosta de uma comida, de cores e times de futebol diferentes. Não se trata disso! Isso não é relevante. Estamos tratando aqui de valores da Palavra de Deus que precisam ocupar o pensamento e se tornar um princípio de todos. Um exemplo disso é a visão da Comunidade da Graça: Se você faz parte dessa igreja, deve perseguir a meta de sermos uma Igreja Família. Deve ansiar no seu coração viver o amor de Cristo, ajudar o próximo e estar junto no pastoreio de vidas até que sejam discípulos de Cristo. Vamos juntos nesta visão! Unânimes!

Que o Senhor Jesus nos ajude a andar em unanimidade, com o mesmo coração em tudo o que fazemos. Que os pais andem em unanimidade com os filhos, e os filhos com os pais. Que haja unanimidade nos nossos relacionamentos, nas nossas Células e na nossa igreja. Que Deus nos capacite a andar nessa dimensão de fé, e assim, vivermos totalmente para a Sua glória.

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“Completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros.

Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus.” Filipenses 2:2-5.

É CLARO QUE AS PESSOAS SÃO DIFERENTES. UNANIMIDADE NÃO SE REFERE ÀS PREFERÊNCIAS PESSOAIS. CADA PESSOA GOSTA DE UMA COMIDA, DE CORES E TIMES DE FUTEBOL DIFERENTES. NÃO SE TRATA DISSO! ISSO NÃO É RELEVANTE. ESTAMOS TRATANDO AQUI DE VALORES DA PALAVRA DE DEUS

Osmar Misael Dias é pastor na Comunidade da Graça Sede, e Secretário Executivo da Associação Comunidade da Graça. Casado com a pastora Cleonice Dias, tem 2 filhos.

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O CHAMADO PROFÉTICO NA POLÍTICA CARLOS BEZERRA JR., PR.

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assunto me mobiliza. Talvez seja o discurso da minha vida.

Mas pudera... Identificar meios de expressar os valores do Reino de Deus em nosso cotidiano talvez seja um dos principais desafios da fé cristã. No dia a dia do médico e o sofrimento dos seus pacientes, no da assistente social e sua luta pelos mais pobres, no do advogado e os injustiçados da vida, no do professor e no de tantos outros. Mas, e no cotidiano da política? É possível fazer isso?

Antes de responder a essa pergunta, penso que valha a pena olhar para a

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aversão à política que se formou em várias igrejas por aí, fruto da eleição de representantes evangélicos que, sem histórico de serviços à comunidade, chegaram à vida pública só pra “quebrar o galho de sua igreja”. É verdade que nós, cristãos, não devemos compactuar com nada que confronte nossos valores e princípios.

Mas valer-se da função pública para conseguir privilégios para uma denominação produz efeitos devastadores: há alguns anos, quando alguns dos maiores escândalos de nossa história recente estouraram, lá estavam os parlamentares evangélicos, no meio das denúncias.

Entre todas as explicações plausíveis, o resultado disso é que muitos passaram a pensar que a política é algo sujo ou para os mais radicais, a serviço de Satanás. Mas, na verdade, isso é um engano. Imagino que o povo de Deus no deserto também chegou a pensar que aquela aridez era infinita e que a Terra Prometida era uma ilusão qualquer, quando, de fato, ela existia. É função da política promover a justiça entre todos os cidadãos. E o que é a justiça? É dar a cada um o que é seu, dizia Tomás de Aquino. É justo que um estudante de classe média, que sempre estudou em bons colé-

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gios, dispute o vestibular da USP em pé de igualdade com um rapaz pobre da periferia que estudou em escolas públicas depredadas? Sem dúvida, não é. Por isso, a política vem discutindo as cotas como forma de compensar a injustiça no acesso à universidade. Você pode discordar delas, mas é pelo menos uma tentativa.

Quando passei a me debruçar sobre a questão da violência sexual contra crianças ou sobre o combate ao trabalho escravo em SP, fui questionado sobre o porquê de me dedicar tão severamente a esses temas. Havia várias respostas na ponta da língua.

Chega a ser óbvio lutar para impedir tamanhas barbaridades, mas não pensei duas vezes antes de responder: por causa da injustiça. Imagine construir uma sociedade sobre as marcas do abuso e da exploração?

“A injustiça em qualquer parte é uma ameaça à justiça em toda parte”, dizia Martin Luther King, que lutou pela igualdade racial nos Estados Unidos e que, coincidência, vai... era pastor batista.

Há, verdadeiramente, uma maneira de atuar de forma profética na política e somos chamados com urgência para isso. A sociedade anseia por soluções onde o debate sobre o futuro é travado, ou seja, na política.

Aquecimento global, desmatamento, erradicação da pobreza, meu Deus, são tantas as questões! Que adianta engordarmos espiritualmente dentro de nossas comunidades se os frutos que damos não chegam a quem tem fome? No passado, os profetas de Deus eram aqueles que diagnosticavam o presente e apontavam so-

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luções para o futuro, denunciavam que havia morte na panela, que havia injustiça, que havia crise moral e social. Agora, parece-me que nos esquecemos de que profecia não fala de futuro, fala de verdade moral. Ao mesmo tempo em que condena a crise da família, é inovadora na defesa de direitos humanos e no combate à pobreza, por exemplo.

Como cristão, vejo crianças abandonadas para que morram à própria sorte, vejo brasileiros e imigrantes em condições desumanas de trabalho, vejo os direitos humanos desrespeitados. ‘Senhor, não posso ficar de braços cruzados diante disso tudo!’, penso. Em uma sociedade capitalista ao extremo, que elogia a competição, que sacrifica o Planeta em favor do lucro, quem levantará o seu cajado no deserto para lembrar dos idosos, das crianças, da gestante, da viúva, da pessoa com deficiência, do escravizado? Onde está o papel da Igreja como consciência profética?

Continuamos sendo chamados a ser luz e sal da terra. O sal serve não apenas para dar sabor à carne, ele é também usado para impedir que ela apodreça. Esse, querido leitor, é o compromisso profético na política: ser limite da iniquidade e fazer brilhar a luz de Cristo o máximo que puder, expressando os valores do Reino e fazendo com que a agenda de nossa cidade privilegie a grávida sem direitos, a criança, o idoso, etc.

Estamos prestes a escolher em quais mãos colocaremos nossa cidade. É momento de eleger aqueles que, como o sal, sejam instrumentos de

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Deus para impedir o avanço da maldade, da iniquidade e da corrupção, onde quer que estejam. Alguém que seja ficha limpa e que não faça o tipo que se “converte” apenas para o período eleitoral. Alguém cuja caminhada de serviços à sociedade comprove o compromisso com os valores do Reino e que seja capaz de levantar o candeeiro e ser luz na Câmara Municipal de São Paulo, como fiz por 10 anos, com a graça de Deus. Que o seu voto represente esses valores. Que às injustiças, aos desmandos e problemas de São Paulo, respondamos com bondade, justiça, sensibilidade e fé.

Que possamos, como Igreja, apresentar a essa cidade uma nova alternativa, que seja nossa resposta por uma São Paulo muito melhor.

Carlos Bezerra Jr., 43, é pastor, médico e deputado estadual. É casado com Patrícia e pai da Giulianna e da Giovanna. Único evangélico a ocupar o primeiro lugar entre os melhores políticos paulistanos, segundo ranking da ONG Voto Consciente. Está feliz por saber que, nessas eleições, há quem possa fazer por São Paulo mais do que ele próprio trabalhou para realizar.

E já decidiu seu voto...

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NOSSO DEUS, NOSSA ESPERANÇA CARLOS ALBERTO ANTUNES, PR.

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ma das principais razões para termos muita esperança em nossa vida cristã é a disposição apaixonada do Senhor de ser o nosso Deus, o que Ele procura deixar bem definido nas várias alianças feitas com o homem.

Deus vem ao encontro do homem propondo uma aliança de compromissos recíprocos, de promessas e/ou obrigações, cujo objetivo final é: “Eu serei o seu Deus e vocês serão o meu povo”. Essa expressão aparece muitas vezes na Bíblia, desde o Gênesis até o Apocalipse.

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“Toda a terra de Canaã, onde agora você é estrangeiro, darei como propriedade perpétua a você e a seus descendentes; e serei o Deus deles.” Gênesis 17:8 “O vencedor herdará tudo isto, e eu serei seu Deus e ele será meu filho.” Apocalipse 21:7 Esta disposição divina aparece também na aliança com Abraão (Gênesis 17:8), com Israel no Sinai (Êxodo 29:45 e Levítico 26:12), com Davi (Ezequiel 34:24) e com a Igreja no Novo Testamento (2 Coríntios 6:16, Hebreus 8:10 e Apocalipse 21:7).

O que isso tem a ver conosco hoje?

Há esperança para nós? Quando o Senhor declara que quer ser o nosso Deus, isso significa muito mais do que governar sobre nós, dar-nos bênçãos, receber nossa adoração exclusiva ou nos proteger dos inimigos.

O fato de Deus querer ser o nosso Deus significa Sua disposição em doar-se inteiramente a nós, a ponto de ser nosso, não apenas como duas pessoas distintas que entram em aliança (nosso cônjuge, nosso irmão, etc.), mas como um Ser disposto a ser usufruído totalmente por nós.

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Deus quer que nós O tomemos como nosso, no sentido pessoal, propriedade nossa, em nosso interior, disponibilizando para nós todos os seus atributos para uma vida completa e feliz.

O teólogo francês, François Turretini, que viveu no século 17, faz estas afirmações: “Deus de tal maneira se dá a nós, chegando ao ponto de ser nosso no tocante a todos os seus atributos (conducentes ao nosso benefício e salvação). Lemos que são nossos por fruição e uso, porque seus efeitos salutares fluem para nós. Nossa é a sabedoria de Deus para orientação; o poder de Deus para proteção; a misericórdia de Deus para remissão de pecados; a graça de Deus para santificação e consolação; a justiça de Deus para punição dos inimigos; a fidelidade de Deus para execução das promessas; a suficiência de Deus para a comunicação de todas as formas de felicidade. E como o pecado nos trouxe inumerávéis males, achamos um remédio para todos eles nas propriedades divinas: sabedoria que cura nossa ignorância e cegueira, graça que cura nossa culpa, poder que cura nossa fraqueza, misericórdia que cura nossa miséria, bondade que cura nossa perversidade, justiça que

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cura nossas iniquidades, suficiência e plenitude de Deus que curam nossa pobreza e indigência, fidelidade que cura nossa inconstância e leviandade, santidade que cura nossa impureza, e vida que cura nossa morte.” (Compêndio de Teologia Apologética, Volume 2, pg. 228).

Com esse Deus, que é o Todo Poderoso, o Soberano, o Criador de todas as coisas, o único Senhor e Salvador, o Espírito Santo da promessa, sendo nosso com todos os seus atributos comunicáveis operando em nossa vida, só poderemos nos encher das melhores esperanças para o dia de amanhã.

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Sua vida santa e ressurreta se manifeste continuamente em nós e através de nós para também levarmos muitos outros a usufruírem Dele.

E, assim, num mundo que caminha cada vez mais para a destruição, cheio de sombras, dores, misérias e perversidades, conhecendo e desfrutando Dele como nosso Deus, podemos declarar com toda a esperança fundada na imutabilidade de sua aliança: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Romanos 8:31b.

Assim, toda a nossa esperança de uma vida plenamente vitoriosa reside unicamente neste fato tão maravilhoso de podermos possuir e usufruir pessoalmente do nosso Deus, a ponto de Ele ser nossa propriedade pessoal e coletiva da Igreja.

Aproprie-se desse Deus que quer ser o nosso único Deus (Êxodo 20:3), que quer ser seu e que, para isso, entrou em aliança conosco através de Cristo, o qual se deu tanto por nós e que nos oferece sua própria carne, sangue, Palavra e Espírito para que o poder da

Carlos Alberto Antunes é pastor da Comunidade da Graça na Sede, Diretor do Centro de Treinamento de Líderes, É casado com a pastora Vanda, e é pai de 5 filhos.

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OS ANIMAIS SÃO BEM VINDOS, MAS...

ALEXANDRE GOMES CORREIA, VETERINÁRIO

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eu contato diário com o público na clínica vem mostrando mudanças no comportamento das pessoas na relação com seus animais de estimação. Muita gente tem tratado esses animais como “filhos” ou “bebês”. Parece uma coisa simples, mas não é! Os animais podem estar ocupando o lugar de alguém nas relações familiares. Uma cliente em consulta me relatou: “Como seria bom se meus pais me tratassem do mesmo jeito que tratam o nosso cachorro”.

Essa é a dura realidade de muita gente. Há quem prefira ter um animal a ter filhos. Sem falar naqueles que estão dispostos a gastar muito dinheiro com animais e não compartilhar um centavo sequer com um membro da família ou alguém mais próximo.

Os animais de hoje são praticamente idolatrados, endeusados por seus donos. Isso não é saudável nem para os donos e muito menos para os animais. Quando humanizamos (tratamos como humanos) um animal, teremos três problemas: 1º O comportamento do animal vai mudar. O animal sofre um desequilí-

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brio quando é tratado como gente. Ele se torna agressivo, pode desenvolver distúrbios fisiológicos e de comportamento ligados ao stress (o cão late à toa, ameaça atacar, não obedece à voz de comando do dono, morde, agita-se ou isola-se com a mesma facilidade).

2º A alimentação e manejo do animal serão comprometidos. É errado pensar que os animais comem as mesmas coisas que os seres humanos. Na maioria dos casos em que são tratados como crianças, os donos pensam que eles querem dividir um alimento ou que ficam magoados quando são esquecidos no horário das refeições. O manejo indevido do animal também piora a situação com o excesso de banhos, a divisão da cama com os donos ou a falta de um adestramento qualificado que ensine o animal a ficar só em determinados momentos.

3º As relações familiares poderão ser afetadas. É comum alguns proprietários tratarem melhor o animal do que os membros de sua família. Muitos abrem mão de sair com os amigos por não poder deixar o animal em casa sozinho – como se o animal fosse sofrer com isso. Ou o inverso, quan-

do os amigos do dono de um animal preferem não vir à casa dele pela inconveniência de seus animais. Nem todas as pessoas estão dispostas a dividir o mesmo espaço interno de uma casa com os animais dos outros. Tem proprietário que consegue distinguir o espaço da família e o dos animais. Já outros não lidam bem com a situação, contribuindo para que seus animais se tornem descontrolados e abusivos.

A correção dessas distorções começa com a devida prevenção e acompanhamento de um veterinário qualificado. Numa época de tanta carência afetiva, seria muito bom se as pessoas recorressem mais a Deus, aos seus familiares e amigos de fé, tratando bem de seus animais, mas deixando-os nos seus devidos lugares.

Alexandre Gomes Correia é veterinário, membro da Comunidade da Graça Sede, e dirigente de uma célula de famílias. Ele é casado com a Angélica e tem duas filhas.

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PR. CARLOS ALBERTO VISITA IGREJA NOS EUA

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Em viagem aos Estados Unidos para cumprir dois compromissos, o pastor Carlos Alberto, acompanhado do filho Ronaldo Bezerra, ministrou nas igrejas CEVA (liderada pelo pastor Marcelo Souza em Nova York) e na Igreja Presbiteriana Nova Vida (liderada pelo pastor Manoel de Oliveira em Framingham).

Aproveitando a viagem, o pastor Carlos Alberto esteve com o Ronaldo Bezerra e família, que continuará no intercâmbio até janeiro de 2013, reunindo um novo material para os desafios na área da música.

MALÁSIA 2012 O pastor Fernando Diniz (líder nacional do ministério com jovens e adolescentes da Comunidade da Graça) e David Brandoles (líder do ministério com adolescentes na CG Sede) estiveram nos dias 06 a 10 de agosto em Kuala Lumpur, capital da Malásia no sudeste asiático, participando da Youth Table 2012 – um encontro com

pastores de jovens e adolescentes de várias partes do mundo.

Agradecemos ao pastor Carlos Alberto pela confiança e pelo envio que nos proporcionou grande crescimento, de forma que desejamos muito ser úteis no reino de Deus” destacou Fernando Diniz.

FOTOS E COMENTÁRIOS DE QUEM ESTEVE LÁ Pr. Carlos Alberto nos abençoando com uma tremenda palavra aqui na CEVA em New Jersey @prmarcelo

Meus amados pastores que são referência e inspiração pra minha vida. @prmarcelo

Que alegria poder receber meus pastores no próximo domingo aqui na CEVA Sede @prmarcelo

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HOMENS DE HONRA

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Os homens estão mudando. A Comunidade Sede realizou mais um encontro Homens de Honra.

Foto: Ailton Augusto

Foi uma noite inesquecível. O DVD do pastor Estevam Fernandes sobre O Sacerdócio do Homem no lar foi exibido.

O encontro serviu ainda para reforçar o Homens de Honra que acontecerá no Vale da Graça Porto Feliz em Setembro.

O dia dos pais não passou batido na Sede A homenagem foi marcante. Além de tema relacionado com os homens e oração por eles, a Comunidade Sede presenteou cada papai com uma trena personalizada com o logo de nossa igreja.

Foto: Ailton Augusto

DIA DOS PAIS

Não foi demais? Não dá para medir a bondade de Deus por todos nós

MARCOS BOTELHO NO MAG CARRÃO Foto: Davi Cardoso

O pastor e líder do ministério Jovens da Verdade, Marcos Botelho, esteve na Comunidade da Graça Sede para falar aos jovens no dia 11 de agosto. Ele tratou sobre as três perguntas importantes que temos que fazer para correr bem: de onde, como continuar e para onde correr? Nossa corrida na fé começa com uma revelação da cruz e da ressurreição de Cristo.

Para continuar, é preciso renúncia diária. E o fim da corrida é sempre Cristo – pois todas as coisas convergem para Ele (Efésios 1.10). Foi uma noite especial.

FOTOS E COMENTÁRIOS DE QUEM ESTEVE LÁ Homens de Honra 2012 #VenhaTeuReino

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@juliorenterojr

Pregando na Comunidade da Graça para os jovens!

@marcosbotelho

Mil pessoas assistindo @marcosbotelho

@natybotelho

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