Revista Comuna 41

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Produção: Comunidade da Graça Sede Pastor Presidente: Carlos Alberto de Quadros Bezerra Pastor Responsável: Wagner Fernandes Jornalista Responsável: Fabiana Lima - MTB 58739 Coordenação e Revisão: Paulo Alexandre Sartori Redação: Elisabete Mazi Projeto Gráfico e Diagramação: Salsa Comunicação www.salsacomunicacao.com.br Contato Publicitário: Gabriela R. Bedore Tiragem: 15.000 exemplares

COMUNA E VOCÊ Graça e Paz. Lemos a revista COMUNA todos os meses e aprendemos muito com os artigos de todos, muito obrigado por termos uma revista voltada para nós como Igreja de Jesus. Na edição de maio de 2013 um tema me chamou muito a atenção: foi o texto do pr. Carlos Alberto “Profetas para esta nação”. Temos que levar muito a sério este chamado. Somos surpreendidos mais e mais a cada nova edição, e não só lemos como as distribuímos para vários amigos. Deus abençoe a todos, contamos com vocês o mês que vem com nova revista.

Olá! tes no exterior, leitura disponível online, tudo de bom!

‘Sheila Eduardo Oliveira – via Internet’.

Giovani e Mari Carmen – Comunidade da Graça em São Bernardo do Campo – São Paulo/SP

Os anúncios contidos nessa edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Comunidade da Graça nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo e veracidade dos mesmos.

Matérias impactantes. Parabéns pela qualidade do material impresso, show de bola! Já recomendei para os amigos brasileiros residen-

Interessados em anúnciar na próxima edição: midia@comuna.com.br 11 3588 0575

Gostou dos temas e assuntos da revista? Deseja fazer algum comentário? Tem sugestões? Escreva para nós. Queremos saber sua opinião! revista@comuna.com.br

EDITORIAL Os avanços tecnológicos e a globalização criaram um mundo preocupante. As benesses de produtos e serviços vieram facilitar a nossa vida. Mas parece que estamos pagando uma conta muito alta por isso tudo.

Carlos Alberto de Quadros Bezerra Fundador e Presidente da Comunidade da Graça

Comunidade da Graça Sede Rua Eponina, 390 - V. Carrão - (11) 2090-1800 Para saber o endereço de outras igrejas acesse: www.comuna.com.br/endereco-das-igrejas

A sala está vazia. As famílias estão desintegradas. Os almoços e jantares com tilintar de garfos e facas, rodeados de conversas construtivas e afetivas, não existem mais. Os pais estão mais fora de casa e os filhos largados à mercê de um mundo sem piedade. Os valores morais sumiram do mercado. A ordem e a decência são coisas do passado. Haverá um limite para tudo isso? A pregação do evangelho só fará sentido na recuperação e promoção da família. Sem isso, a igreja perderá uma de suas funções principais. Wagner Fernandes


24 CAPA: CADÊ A FAMÍLIA 12 ELES ANDARAM COM JESUS: WILLIAM SEYMOUR

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14 COLÉGIO DA COMUNIDAE: COMO OS PAIS PODEM AJUDAR NA APRENDIZAGEM DOS FILHOS 16 FAMÍLIA: PAIS E FILHOS CONECTADOS UM AO OUTRO!

VISÃO: CRISTIANISMO HOJE: REALIDADE OU UTOPIA?

18 ESPECIAL: LIVROS QUE EDIFICAM A FAMÍLIA

08 DEUS AGINDO:UMA AUXILIADORA IDÔNEA

20 SONHOSPOSSÍVEIS: E VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE... SÓ QUE NÃO 32 COMUNIDADE: COMUNIDADE DA GRAÇA EM SUZANO/SP

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35 SAÚDE O CORPO HUMANO E A IGREJA 36 LOUVOR & ADORAÇÃO A ADORAÇÃO QUE TRANSFORMA

PONTO DE VISTA: PAZ SEM VOZ NÃO É PAZ

38 IGREJA-FAMÍLIA: ONDE ESTÁ A FAMÍLIA?

22 CÉLULA: DE ESPECTADOR A PARTICIPANTE

40 TEXTO E CONTEXTO: TODOS PODEM PROFETIZAR 42 ACONTECEU


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CRISTIANISMO HOJE: REALIDADE OU UTOPIA? CARLOS ALBERTO DE QUADROS BEZERRA, PR.

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stamos vivendo momentos de grandes desafios. O mundo experimenta profundas e radicais mudanças. Os chamados “cristãos evangélicos” são confrontados dia a dia numa sociedade em convulsão. Os conceitos do modernismo, humanismo e racionalismo obrigam cada um a tomar decisões segundo sua própria experiên¬cia e conhecimento de Deus. Por desconhecerem sua nova identidade em Cristo, muitos cristãos têm levado uma vida de fracasso e miséria. Refiro-me ao fato do cristão não saber o que ele “é” e o que “tem” em Cristo. Creio que é urgente a proclamação da mensagem que chamo “o Evangelho para os cristãos evangélicos”. O apóstolo Paulo, escrevendo aos irmãos de Corinto, assim declarava:

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“Mas graças a Deus, que sempre nos conduz vitoriosamente em Cristo e por nosso intermédio exala em todo lugar a fragrância do seu conhecimento; porque para Deus somos o aroma de Cristo...” 2Co 2.14-17. Nessa declaração, ele apresenta sincera gratidão a Deus, pois, apesar das circunstâncias em que viviam os coríntios, eles experimentavam um estilo diário de vida vitoriosa. O segredo era o que Cristo fazia com eles: carregava-os sempre em triunfo!

diferença entre a nossa “posição legal em Cristo” e a “experiência real” e que as afirmações divinas da nossa posição legal não são necessaria¬mente experimentadas. Isso é a evidência inequívoca da falta de conhecimento e fé no Deus Todo-Poderoso. Os impossíveis do homem são os possíveis de Deus (Lc 1.37; Jó 42.2). Deus não é Deus de confusão. Sua Palavra e Suas promessas são cumpridas hoje.

É muito triste observar pastores, líderes, cristãos novos ou velhos vivendo em altos e baixos, caindo e levantando-se; num viver e conduta inconsistentes daqueles que se dizem filhos de Deus.

Em seu livro Vida cristã normal, Watchman Nee declara que a vida cristã é vida vitoriosa. O cristão é uma pessoa que não vai ganhar o que já ganhou, não vai pagar o que já está pago. Ele não será vitorioso; apenas proclama sua vitória em Cristo Jesus. O Evangelho que devemos pregar resume-se assim:

A desculpa que muitos apresentam para os seus fracassos é que existe uma

“Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio


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células capa comunidade saúde ao mundo para salvar os pecadores...” 1Tm 1.15. A estes declaramos as Boas Novas da nossa inclusão na morte e na ressurreição de Jesus para vivermos em novidade de vida (Rm 6.4). Qual é, então, o Evangelho que deve ser pregado aos “cristãos evangélicos”? É o Evangelho que anuncia que, como resultado de nossa morte e ressurreição com Cristo, já estamos completos. Em Cristo, Deus nos regenerou, justificou, santificou, purificou e nos deu sabedoria e vida abundante como fruto de sua graça. Ter Cristo é ter a sua pessoa, seu poder, seu caráter e sua vida abundante: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” Jo 10.10. Portanto, descobrimos que a vida cristã não é imitação de Cristo, mas identificação e expressão efetiva da sua vida: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” Gl 2.19-20. No livro O segredo espiritual, Hudson Taylor pergunta: “Qual é o esforço do ramo para fazer parte da videira?”. Ele mesmo responde que “O ramo não faz nenhum esforço para estar na videira. Ele está na videira. Saiba ou não, reconheça ou não, o ramo é parte da videira”. Quando Taylor percebeu este segredo, exclamou: “Se estou em Cristo, estou nele!”. A partir desse momento, já não era Taylor criando, planejando, empurrando, pregando, mas era Cristo através dele. E foi uma verdadeira revolução, não somente em sua vida, mas na de todos os missionários que faziam parte de sua organização e dos grupos aos quais estavam ligados.

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Há uma mudança real quando descobrimos nossa posição em Cristo e experimentamos pela fé esta realidade. Seria um grande contrassenso Deus planejar para o homem um estilo de vida que ele jamais poderia experimen¬tar. Sua Palavra declara: “Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem...” 1Pe 1.15-16. Imagine a incoerência de Ele dar um mandamento e não oferecer a capacidade para obedecê-lo. É utopia! Comentando sobre Gálatas 2.20, Martinho Lutero declarava firmemente: “Quando me perguntam quem vive aqui, eu respondo que vive Jesus Cristo. Martinho Lutero morreu. Já não vivo eu, mas Cristo vive em mim”. Esta é a vida frutífera e vitoriosa que Deus planejou para nós. Não existem altos e baixos. E uma vida de vitória completa que Ele nos proporciona, de glória em glória (2Co 3.81). Não importa a idade, o sexo ou a ocupação na igreja local. Todos foram chamados para uma vida abundante, 24 horas por dia, todos os dias de nossa vida (Rm 8.37). “Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova” Rm 6.4. Aqui temos, portanto, o segredo de uma vida vitoriosa: Cristo é o primogênito de uma nova geração de homens e mulheres que nasceram da divina semente, a Palavra Deus. A falta de conhecimento e experiência com essas verdades tem produzido um cristianismo utópico e sem poder, um

cristianismo de fachada, já que a vida foi substituída pelo legalismo religioso. A ênfase maior tem repousado no fazer, e não no ser, numa mudança de comportamento, e não na mudança de natureza. No entanto, uma vida abundante verdadeira é oriunda de uma nova criação. É um problema de causa e efeito. Queremos os resultados sem a experiência fundamental de ser uma “nova criatura” (Jo 3.3). Portanto, a nova criatura é aquela que conhece a sua posição legal em Cristo e, como resultado, ela é uma realidade absoluta e prática desta verdade. Os chamados cristãos evangélicos precisam conhecer o poder deste Evangelho que é a salvação para todo aquele que crê (Rm 1.16). Cristianismo é: “Cristo em vocês, a esperança da glória” Cl 1.27.

Extraído do livro ‘Apascentai o Rebanho’, de Carlos Alberto de Quadros Bezerra, editora Fôlego

Carlos Alberto de Quadros Bezerra é fundador e presidente da Comunidade da Graça. É membro da Academia Paulista Evangélica de Letras e preletor internacional. Casado com a pra. Suely Bezerra.

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UMA AUXILIADORA IDÔNEA SUELY BEZERRA, PRA.

O SONHO DO CORAÇÃO DE DEUS A repetição nunca é demais, se o projeto é altíssimo. Deus tem um propósito eterno de ter uma grande família com muitos filhos, todos parecidos com o irmão mais velho que é Jesus. As famílias cristãs fazem parte deste sonho e devem viver como colaboradoras, afinal, foram criadas para: •

Gerar filhos para Deus.

Levá-los ao novo nascimento.

Transformar estes filhos em discípulos de Jesus, inculcando-lhes os valores do Reino.

Uma vez formados, enviá-los para abençoar o mundo.

Transformar a casa em uma embaixada do Reino de Deus.

Para atingir este propósito, Deus estabeleceu uma estrutura cuja liderança

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“Auxiliadora, no hebraico, significa circundar, cercar. O papel da mulher é cercar o marido com apoio, companhia e palavras de estímulo”

cabe ao homem. O homem é o líder que aponta o caminho que a família deve seguir. O propósito da autoridade não é gerar escravidão, mas sim, ordem, harmonia e equilíbrio. “Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo.” 1Co 11.3

O PAPEL DA MULHER NA ESTRUTURA FAMILIAR

Auxiliadora, no hebraico, significa circundar, cercar. O papel da mulher é cercar o marido com apoio, companhia e palavras de estímulo. Se a mulher agir assim, o homem se tornará o líder que foi chamado a ser. Uma mulher que não se submete à liderança do marido, leva a família à maldição, desenpenhando um modelo de rebeldia que ensina os filhos a viver de forma independente. A missão da mulher no contexto da família é:

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SER MÃE

Se existe um projeto e uma missão a ser cumprida, é fundamental, estrategicamente, que haja alguém que se coloque como suporte para a liderança. Alguém que esteja sob a missão, junto na mesma visão, que seja confiável, fiel, competente, persistente e dedicada.

A Bíblia trata a maternidade como uma missão divina. Gerar e criar filhos para a glória de Deus é uma tarefa espiritual. Que visão tremenda: a mulher colabora com Deus ao cuidar de Seus filhos. Cozinhar, lavar, passar, ensinar, educar, levá-los à aula de inglês ou natação etc. Tudo isto é ministério!

“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.” Gn 2.18

“Todavia, será preservada através de sua missão de mãe, se ela permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso.” 1Tm 2.15


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TRANSFORMAR OS FILHOS EM DISCÍPULOS DE JESUS

Discipulado requer tempo, capacitação e dedicação persistente. Existe alguém melhor que a mãe para preencher este espaço? Não somente criar os filhos, mas colocá-los no caminho do Senhor (Pv 22.6). Timóteo, ainda jovem, foi separado e consagrado para o ministério. Sua mãe Eunice e sua avó Loíde lhe ensinaram o caminho do Senhor quando ele ainda era criança. (2Tm 1.5 e 3.14-15). Transformar um filho em discípulo implica: construir seu caráter (Dt 6.5-9), criá-lo na disciplina do Senhor (Ef 6.4), corrigi-lo (Pv 22.15; 29.15; 13.24) e ensinar respeito ao pai, com seu exemplo (Ef 5.33). A mulher deve pensar duas vezes antes de tomar atitudes que venham a prejudicar o seu tempo com os filhos. Ninguém pode substituí-la! Esta é uma unção personalíssima - da mulher.

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SER MODELO EQUILIBRADO PARA AS FILHAS

Considerando a falta de bom senso nos nossos dias, a mulher tem papel marcante para as filhas. É função da mãe: •

Levar a filha à valorização da intimidade com Deus e do crescimento interior.

Livrá-la do consumismo, da vaidade desmedida, do culto à aparência e da sensualidade cada vez mais presente nos meios de comunicação.

Preparar a filha desde pequena para a bênção do casamento (Tt 2,3-5). Desde o berço, ensiná-la a falar, pensar e vestir-se como mulher.

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“Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus.” 1Pd 3.3-4

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TRAZER SEGURANÇA AO CORAÇÃO DO MARIDO

“Ao lado de um homem bem sucedido, sempre existe uma mulher sábia”. O marido pode desempenhar suas atividades porque seu coração está tranquilo, sabendo que sua casa está em ordem e os filhos bem cuidados. Não há lugar para ciúmes, porque ele confia nela. Ela lhe faz o bem e nunca o mal, e assim não haverá falta de ganho (Pv 31.10-12). O marido prospera quando sabe que a esposa o apóia e o ama pelo que ele é, e não pelo que oferece.

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PROPORCIONAR QUALIDADE DE VIDA À FAMÍLIA

Ensinar os filhos a comer de tudo que se põem à mesa com gratidão a Deus. Organizar uma alimentação balanceada com fibra, legumes, verduras, carnes e ovos; em hora certa e determinada pelos pais. Não criar os filhos com macarrão instantâneo e salsicha, por preguiça de cozinhar. Ensinar os filhos a acordar cedo e ter atividades físicas e intelectuais.

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ENSINAR PELO SEU PRÓPRIO EXEMPLO

Ela não fica preocupada com o dia de amanhã, porque tem dignidade e força. Seus filhos aprenderão com ela a não andarem ansiosos. Ela fala com sabedoria e a instrução da bondade está na sua língua. Seus filhos aprenderão a buscar sabedoria na Palavra de Deus. Ela não come o pão da preguiça. Seus filhos valorizarão o trabalho (Pv 31.25-27).

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SER CARIDOSA

Seus filhos aprenderão a amar pessoas e não coisas, e certamente serão discípulos de Jesus. “Abre a mão ao aflito, e ainda atende ao necessitado.” Pv 31.20

SUA RECOMPENSA A recompensa da mulher sábia será ver sua casa edificada, o elogio do marido e o reconhecimento dos filhos (Pv 31.28-29). Não existe sucesso que compense o fracasso no lar. “A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos a derruba.” Pv 14.1

“De longe traz o seu pão. É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa...” Pv 31.14-15

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ADMINISTRAR A ECONOMIA DOMÉSTICA

Ela dá tarefa às suas servas (Pv 31.15), adquire propriedade, obtém rendimentos e os aplica (Pv 31.16-18) e tem sabedoria para procurar o que é de melhor qualidade, pelo menor custo (Pv 31.19-22).

Suely Bezerra, é líder Nacional do Ministério Mulheres Intercessoras. É casada com o Pr. Carlos Alberto Bezerra e autora de vários livros relacionados com a oração e a prática devocional

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PAZ SEM VOZ NÃO É PAZ CARLOS BEZERRA JR., PR.

“BUSQUEM A PAZ DA CIDADE PARA QUAL EU VOS DEPORTEI, E OREM AO SENHOR EM FAVOR DELA, PORQUE A PAZ DE VOCÊS DEPENDE DA DELA.”

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sistema político brasileiro foi abalado no último mês. A representatividade dos políticos foi contestada. As decisões dos governantes e suas prioridades, de agora em diante, questionadas. Não por violência, não por manobra política, não por golpe ou por interesses de poderosos. Mas pela voz das ruas. Pela vez do povo. Para quem, como eu, nasceu em plena instauração do Ato Institucional 5, no auge da ditadura, e acompanhou as passeatas das “Diretas Já”, foi difícil não se emocionar ao ver jovens, idosos, pais de família, estudantes, homens e mulheres tomar as ruas com tantos cartazes – diversos em seus protestos, mas unidos em seus objetivos de paz, justiça, transparência e igualdade. Para além dessas convicções políticas, da militância que trago e de meu ativismo social, minha própria fé foi revigorada com as recentes manifestações populares. Sim, as verdades e princípios em que creio vão ao encontro dos protestos. Por tudo isso, eu fui às ruas. Protestei contra a PEC da impunidade, lá de Brasília – enquanto, na Assembléia Legislativa, sigo trabalhando junto com o Ministério Público para barrar proposta semelhante. Fui caminhar com minha gente. Fui ouvir sua voz. Fui, como brasileiro, somar meu grito ao grito dos meus iguais, dos meus próximos, dos meus semelhantes, dos meus irmãos. Esqueça o coro conservador desses que olham para tudo isso que vivemos e destacam apenas os episódios isolados: a agressão daqui, a depredação dali, o vandalismo de acolá. Esses equívocos e excessos estão sendo cometidos por oportunistas – gente que se infiltra em manifestações legítimas. Também não entre na velha lógica dos que preferiam tudo como estava e contestam protestos como esses

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pelo argumento da “desorganização”. “Paz, sem voz, não é paz. É medo”, canta uma banda da música brasileira moderna. Assim, se não conseguir perceber exatamente contra o que essas multidões têm marchado, basta olhar à sua volta. Contra tudo? Sim. Tem mesmo muita coisa errada a ser corrigida. E, além disso, movimentos como esses são novos, horizontais, sem liderança definida, coletivos e não tutelados. Não adianta querer formatá-los em velhos padrões. O momento não é de dar respostas – mesmo porque talvez não tenhamos todas – mas de fazer as perguntas certas. E é momento de nós, cristãos, questionarmos a adesão ou a indiferença da Igreja brasileira às manifestações que tomaram nossas cidades. Como evangélicos, crescemos numericamente. É inegável. Nossos templos e áreas de influência se multiplicaram. Mas onde está nosso compromisso social? Temos levantado bandeiras morais – algumas delas importantes: nossos princípios de fé não podem ser rebaixados ao bel prazer desse ou de outro governo. No entanto, é preciso ir além. Nós fazemos parte de uma Igreja que, ao longo da história, fez a sua voz ouvida – não para conseguir privilégios, mas pelo bem daqueles que mais precisam. Não para atender seus próprios interesses, mas para denunciar “morte na panela”. Os maiores movimentos libertários nasceram em solo cristão. A queda do Apartheid, na África do Sul, com nossos irmãos Desmond Tutu e Nelson Mandela; o fim da escravidão na Inglaterra, com o parlamentar cristão William Wilberforce; e o movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos capitaneado pelo pastor Martin Luther King – todos são exemplos disso.

Igreja que não se mistura, caro leitor, acaba falando sozinha, de si para si mesma, em shows e atos públicos alheios às urgências populares. E igreja que fala sozinha, ao invés de cair na graça do povo, como a de Atos 2, cai na desgraça... Os protestos recentes propõem um novo tempo para o país. Tempo de uma agenda popular, tempo de reinventar a política, tempo de propor soluções novas, tempo de resolver problemas antigos. Mas para mim, como cristão, é tempo de ouvirmos os profetas. É tempo de dobrar os joelhos e orar pelos rumos do país. Mas é tempo também de nos levantar profeticamente e marchar por uma nação mais justa. É tempo de a gente se mobilizar com fome e sede de justiça. É tempo de a voz que clama no deserto também se fazer ouvir nas ruas da cidade.

CARLOS BEZERRA JR. pastor, médico, deputado estadual e líder de seu partido na Assembleia Legislativa-SP. Casado com Patrícia Bezerra e pai da Giovanna e da Giulianna. É seguidor de um Mestre que desafiou os poderosos de sua época, que contestou as prioridades dos governantes de então e que caminhou junto com multidões fazendo o bem por onde passava.

Minha opinião sobre as manifestações também está no YouTube. Acesse e assista: http://migre.me/fhwZM ou:

Não podemos nos isolar. Não podemos ficar à margem dessas manifestações. Temos uma contribuição a dar. julho 2013 | comuna | 11


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WILLIAM SEYMOUR PAULO ALEXANDRE SARTORI

ESPALHANDO A CHAMA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL

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Em 1895, com 25 anos, Seymour foi para Indianápolis, onde se converteu a Cristo em uma igreja Metodista. Enquanto estava com aquele grupo, ele foi separado e chamado para ser um pregador. Pouco tempo depois, Seymour contraiu varíola, doença que quase o levou a óbito e que o deixou cego de um olho. Ao se restabelecer, ele se rendeu à chamada ministerial. Em 1905, mudou-se para Houston, onde, pela primeira vez, ouviu a mensagem sobre o batismo com o Espírito Santo acompanhado do falar em outras línguas (glossolalia). Ele se matriculou numa Escola Bíblica, mas, por causa das leis de segregação racial, teve que assistir às aulas assentado no corredor. Seymour suportou mais essa injustiça com graça. Seymour mudou-se para Los Angeles em 1906, onde passou a exercer o pastorado. No entanto, sua mensagem não foi aceita e ele foi expulso da igreja. Na procura de um lugar para continuar seu trabalho, ele fundou sua própria igreja num prédio abandonado na Rua Azusa, 312. Visitantes de perto e de longe começaram a afluir para aquela igreja e o resultado disso ficou conhecido como o Reavivamento da Rua Azusa. Esse processo de renovação decorreu de 1906 a 1909, com cultos três vezes ao dia, sete dias por semana. Era muito comum o perdido ser salvo, o doente curado, o endemoninhado liberto, e quem buscava saía batizado com o Espírito Santo na mesma reunião. Seymour não só derrubou a existência de barreiras raciais em favor da unidade em Cristo, como também rejeitou barreiras às mulheres no ministério. Ele se tornou objeto de investigação por muitos protestantes da época. Alguns acusaram Seymour de herege e outros aceitaram seus ensinamentos.

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illiam Joseph Seymour nasceu em Louisiana, Estados Unidos, no dia 02 de maio de 1870. Filho de ex-escravos, ele era o primogênito de uma família enorme e muito pobre. Na infância, sofreu com a injustiça e o preconceito. Fugindo dessa dura realidade, Seymour deixou seu lar e viveu em várias cidades, habitualmente trabalhando como garçom em hotéis.

“O primeiro passo na busca do batismo com o Espírito Santo é experimentar o novo nascimento em nossas vidas” William Seymour

O movimento liderado por William Seymour foi chamado de “Pentecostalismo” (uma referência à manifestação do batismo com o Espírito Santo que ocorreu pela primeira vez no dia de Pentecostes registrado em Atos 2), e deu origem à maior parte das denominações pentecostais existentes hoje em todo o mundo. Com dores no peito e falta de ar, William Seymour faleceu em 28 de setembro de 1922, aos 52 anos de idade. Leia “Os Generais de Deus” de Roberts Liardon, editora The Way Books Paulo Alexandre Sartori é membro na Comunidade da Graça Sede, arquiteto, atua no Ministério com Jovens local, e é responsável pela revisão e elaboração de textos para livros, apostilas e boletins.


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COMO OS PAIS PODEM AJUDAR NA APRENDIZAGEM DOS FILHOS

“Com sabedoria se constrói a casa, e com discernimento se consolida” Provérbios 24.3

ALESSANDRA BEZERRA CALDAS, PRA.

É

de total responsabilidade dos pais acompanhar todo o desenvolvimento escolar de seus filhos. Muitos pais se preocupam em apenas colocá-los em ótimas escolas, com instalações perfeitas, e confiam que o sucesso de toda uma vida educacional só virá através da instituição. Existem aqueles pais que ainda submetem seus filhos a uma carga pesada de atividades extracurriculares, além de seu horário convencional de estudo, pois acredita estar fazendo o melhor. Os pais se esquecem de que o melhor, o que formará a vida de seus filhos, é o aprendizado recebido dentro de casa. Só quem pode EDUCAR para a VIDA são os pais. Portanto, mais uma vez, nosso papel é fundamental na formação dos filhos. Pesquisas nos mostram que não existem grandes impactos po-

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sitivos para os bebês que frequentam creches; já em crianças que frequentam a educação infantil, os impactos são relevantes em seu desenvolvimento e perduram a vida toda. Todo o acesso à cultura, atividades com leitura, teatro, momento de histórias, pesquisa, devem começar na família. As famílias devem ser as maiores incentivadoras e estimuladoras; tudo que aprendem em casa, se torna uma prática de vida. Um exemplo é o estímulo à leitura, “Alunos que leem mais, têm desempenho melhor; alunos que tiveram pais que leram para eles na tenra infância, têm melhor desempenho” (Gustavo Ioschpe). Não estou dizendo que a escola não é importante, pelo contrário, ela faz uma grande diferença na vida da

criança. O que estou dizendo é que não basta apenas uma boa escola, mas sim um conjunto de práticas entre escola e família. Esta “aliança” trará grandes benefícios. Não é dever da escola educar sozinha, mas auxiliar as famílias nesta educação.

COMO PODEMOS AJUDAR E PARTICIPAR DA EDUCAÇÃO DE NOSSOS FILHOS? Acompanhando seu desenvolvimento: Não basta apenas levar e buscar na escola. Precisamos acompanhar o desenvolvimento da criança em suas atividades, como ela está se sentindo no ambiente escolar, se algo a entristece etc. Procure saber o que acontece no dia-a-dia quando você não está perto. Caso haja dificuldades em conteúdos que eles estão estudan-


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do, não espere os resultados, procure ajuda ou ajude a sanar estas dúvidas. Participando das atividades: É necessário que os pais participem das atividades, sejam elas curriculares ou extracurriculares. Na educação, o mais importante é investirmos tempo e não apenas dinheiro. Participar é estar junto, mostrar interesse pelo trabalho, colocar-se à disposição para eventual ajuda. Lembrando sempre que o trabalho é do aluno, mas o “apoio” é seu. Quando participamos de verdade, estamos “dizendo” quanto o valorizamos e quanto as suas atividades são importantes. Apoiando a escola: O apoio à escola é fundamental para que haja aprendi-

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zado. Apoiar não significa concordar com tudo, mas opinar (ainda que seja contrário), fazendo críticas que vão construir. A escola não é inimiga e sim parceira. Isso ajuda a melhorar o trabalho escolar e traz grandes benefícios no desenvolvimento do aluno. Toda a escola, por melhor que seja, não é perfeita. Ela existe para auxiliar as famílias no ensino da VIDA. Cada família tem valores e princípios diferentes e cabe à escola estar ao lado em parceria.

pais, em ajudar na realização das tarefas de casa. O que vemos são pais extremamente nervosos, sem tempo, sem paciência e sem orientação para a realização destas tarefas, e filhos (alunos) sem ordem, querendo respostas prontas e rápidas, sem o trabalho da pesquisa.

Ajudar nos deveres de casa: Em todos esses anos trabalhando com as famílias no Colégio da Comunidade, pudemos perceber que existe uma grande dificuldade, por parte dos

Tarefa é algo que deve ser gostoso;

Tarefa é um termômetro de como o aluno entende o conteúdo dado;

Tarefa é um canal de estudo, fixação do que foi dado;

Tarefa não deve ser motivo de stress, tem que ser algo prazeroso.

COMO PAIS, QUAL É NOSSO PAPEL PARA QUE ESTA TAREFA SEJA FEITA COM TRANQUILIDADE?

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Ambiente adequado para realização da tarefa: sala, quarto ou um lugar tranquilo onde ele tenha liberdade de abrir seu material de estudo e realizar sua tarefa.

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Tempo adequado: não é necesMaterial adequado para pesquisa: é fundasário ficar um longo tempo na mental que a criança tenha livros, cadernos e execução da tarefa. A criança todo material para pesquisa. A internet é um precisa também brincar e ter ou- canal importante para isso. É o acesso que eles tras atividades de recreação. têm ao mundo. O uso do computador é necessário, desde que seja monitorado pelos pais, sempre!

ALGUMAS PERGUNTAS QUE FREQUENTEMENTE OUVIMOS: Devo fazer as tarefas de casa junto com o filho? Não. Dê a ele a responsabilidade. Mostre o lugar, o tempo, os materiais necessários, mas ele realizará. Ao final, verifique se foi feito. Devo corrigir? É importante que o aluno veja se está tudo certo ou errado, leve-o a pensar e analisar o que foi feito, caso contrário o professor fará em sala. Devo castigar caso a tarefa não tenha sido feita? É necessário que os pais conversem com o filho sobre as tarefas, perguntem se foram realizadas. Caso não tenham sido, ele sofrerá consequências de suas escolhas erradas. Este é

um aprendizado para a VIDA inteira: “toda escolha tem consequências”. Posso elogiar suas tarefas? O elogio é sempre muito importante. Mesmo se para você a tarefa poderia ser melhor, elogie. Lembre-se, seu filho não é você, ele tem características diferentes das suas. O elogio é para ele e não pelo que ele faz. Ele não é a nota que tira, mas é seu filho e precisa ser amado e respeitado. Como pais, nosso papel é fazer a diferença na vida de nossos filhos. Nossos ensinamentos, pelo exemplo e com sabedoria, são para a VIDA toda. Lembre-

-se que todo relacionamento gera aprendizagem e estreita os laços familiares.

Alessandra Bezerra Caldas é pastora, pedagoga, casada com o Dr. Anderson Caldas e mãe de quatro filhos. Já atua na área educacional há 20 anos e fez parte da implantação do Colégio da Comunidade, onde hoje é diretora.

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PAIS E FILHOS CONECTADOS UM AO OUTRO! MARTA CRISTINA LEITE FERREIRA, PSICÓLOGA

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odo adolescente precisa se sentir parte de algum lugar sólido e estável. E o melhor lugar para isso é a sua própria casa. O jovem que sente pertencer ao seu lar não é atraído por outros grupos como uma gangue de rua, os “agitadores” da escola, a turma dos “baladeiros” ou, pior ainda, os “chapados”. Uma pesquisa confirmou que, quanto mais próximos dos pais, menos probabilidade os filhos tem de usar drogas. Adolescentes que se sentem amados e conectados à família fazem melhores escolhas na vida, porque são menos influenciados pelos outros. O melhor que você pode dar ao seu filho é fazer da sua casa um lugar onde ele deseje passar o tempo e queira trazer os amigos. É fato: os filhos que se sentem seguros e respeitados em seu território familiar têm menos interesse em procurar aceitação fora. Mas como ofere-

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cer esse tipo de ambiente? A Bíblia dá algumas dicas:

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RESOLVAM OS CONFLITOS

Resolvam os conflitos Ninguém quer viver em uma zona de guerra. Você precisa ensinar seus filhos que o lar deve ser um local de paz e respeito, mesmo que algumas rusgas aconteçam de vez em quando. Os conflitos devem ser encarados e resolvidos respeitosamente. Enfatizando sempre que linguagem vulgar não é aceitável. Abusos de qualquer tipo – físico, verbal ou emocional – estão fora de cogitação. Quando for corrigir seu filho adolescente, deve-se examinar previamente se você não é em parte responsável pela situação. Ao reconhecer sua própria responsabilidade, é mais fácil para o jovem ver o conselho como

sendo uma ajuda e não uma acusação. Você deve estabelecer limites claros e saudáveis em áreas-chaves: o horário de chegar em casa, locais que pode frequentar, tempo do uso do computador e da TV, cumprimento das tarefas, notas escolares etc. - e as consequências da desobediência desse acordo - perdas de algum privilégio por um período determinado pelos pais.

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RESOLVAM OS CONFLITOS

Seja parceiro de seu adolescente demonstrando empatia por ele e pela situação difícil que enfrenta; questões normalmente comuns à sua faixa etária. Ao ouvir seu filho, procure compreender seus problemas - que para ele são gravíssimos, mas que aos seus olhos podem até parecer imaginários. Com paciência, ajude a colocar os dilemas dele na perspectiva correta. Ao agir dessa maneira, sendo empá-


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células capa comunidade saúde tico, você conquista o seu respeito e até a sua admiração. Lembre-se da sua própria adolescência! Novamente, a sabedoria bíblica adverte: “E agora uma palavra a vocês pais. Não vivam repreendendo e irritando seus filhos, deixando-os irados e rancorosos. Antes, eduquem-nos com a disciplina amorosa que o próprio Senhor aprova, com recomendações e conselhos piedosos.” Efésios 6.4 (Bíblia Viva)

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PRINCÍPIO DE AUTORIDADE

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viço de quarto que cuida dos lençóis sujos, serve refeições na hora certa com alguém para retirar os pratos usados da mesa. Para se sentir participante da família, seu adolescente precisa se envolver nas tarefas diárias da casa, o que inclui coisas simples como limpar o quarto, colocar o lixo para fora, alimentar o cachorro, ser gentil com a irmãzinha, lavar a louça etc. Se você não atribuir responsabilidades aos seus filhos, como eles aprenderão a ser responsáveis?

Quando você, como figura de autoridade, cria seus filhos para respeitarem as autoridades, estará treinando-os para serem figuras de autoridade que os outros vão respeitar algum dia. E facilitará a compreensão do cuidado e amor divino, como a Autoridade máxima digna de confiança.

Uma criança familiarizada com tarefas e rotinas caseiras tem grandes chances de ser um adulto consciente de que o mundo não lhe deve nada; que é preciso correr atrás para conquistar aquilo que se deseja; e que o outro não é obrigado a ceder a seus caprichos e vontades.

Além do mais, seu filho ou filha seguirão e repeitarão alguém. Quem você quer que seja essa pessoa? Ele ou ela vão pertencer a algum lugar. Que lugar você quer que seja esse? Tudo tem a ver com relacionamentos saudáveis e construtivos em sua casa.

“O jovem sábio aproveita bem as oportunidades que a vida oferece, mas o jovem que desperdiça as oportunidades de sucesso é uma vergonha para seus pais.” Provérbios 10.5 (Bíblia Viva)

“Filhos obedeçam aos seus pais; esta é a atitude correta que vocês devem tomar, porque Deus os colocou numa posição de autoridade sobre vocês” Efésios 6.1 (Bíblia Viva)

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ENSINE RESPONSABILIDADE E O VALOR DO TRABALHO

Muitas coisas são dadas “de mão beijada” aos adolescentes hoje em dia. Desse modo, eles tendem a ver tudo como um direito adquirido; nada mais do que a obrigação dos pais. É importante que nossa casa seja vista como um lar e não como um hotel com ser-

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“... se você limpar todo pecado que há em sua família, se deixar de lado seu amor pelo dinheiro e jogar fora seu ouro fino ganho desonestamente, então o próprio Deus, o Todo-poderoso, será a sua riqueza, o seu ouro e a sua prata. Então você se alegrará em conhecer a Deus e terá prazer em orar e falar com o Deus todo poderoso. Suas orações serão respondidas (...). Todos os seus planos darão certo e seus caminhos serão cheios de luz.” Jó 22.23-28 (Bíblia Viva) Ah, outra coisa... Nessa fase da vida o jovem adora protestar e isso não é necessariamente ruim, só precisa do foco certo. Nesses tempos de manifestações nas ruas, aproveite para conversar sobre os acontecimentos atuais e para ensinar a seu filho o que a Bíblia diz a respeito da preocupação de Deus com as causas sociais e com a injustiça. Leia com ele Isaías 58. É um texto fantástico sobre o que Deus espera de cada um de nós.

“Conquiste o coração de seu filho adolescente”

TRABALHE SEMPRE O CARÁTER

Todos os dias você coloca itens na bagagem de seu filho, preparando-o para a vida. O que exatamente você tem colocado na mala dele? São coisas de fato importantes e eternas? Roupas e objetos da moda perdem o valor. O que realmente fará diferença na vida dele são os valores como ética, integridade, respeito, responsabilidade, confiabilidade, compromisso com a verdade e, sobretudo, temor a Deus. Essas são características importantes que vão servir de base para um futuro abençoado. Esse será seu maior legado!

Marta Cristina Ferreira é psicóloga, casada com o pr. José Tadeu, é mãe de dois filhos e atua no Ministério com Casais na igreja Sede,

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LIVROS QUE EDIFICAM A FAMÍLIA UM AUTOR CUJOS LIVROS AJUDAM NO APRIMORAMENTO DA RELAÇÃO FAMILIAR: Gary Chapman – desde a década 1970, investe no estudo de como potencializar o mais nobre dos sentimentos em relacionamentos afetivos. Chapman bate na seguinte tecla: “O amor não depende exclusivamente das emoções. Amor é o que você faz e diz, não apenas o que você sente”.

As cinco linguagens do amor - 3a. Edição / Ed. Mundo Cristão Em 1997, foi lançado no Brasil As cinco linguagens do amor, obra de Gary Chapman que já fazia grande sucesso nos Estados Unidos desde 1992. O livro se mantém, desde então, na lista dos mais vendidos. Em todo o mundo já foram distribuídos mais de 8 milhões de exemplares, cerca de 1 milhão só por aqui. Nesta terceira edição de sua clássica obra sobre relacionamentos, o autor não só explica as cinco linguagens como apresenta um questionário para os maridos e outro para as esposas descobrirem a sua linguagem de amor. Além disso, uma seção especial de perguntas e respostas vai esclarecer todas as suas dúvidas e lhe dar o direcionamento sobre como expressar melhor seu amor a seu cônjuge e ajudará você a compreender a forma dele manifestar o amor.

Linguagens de Amor - Ed. Mundo Cristão O autor defende que existem cinco maneiras diferentes de falar e entender o amor entre um homem e uma mulher: as cinco linguagens do amor. Cada pessoa tem sua linguagem predominante, a que fala mais profundamente a seu coração. Por isso, muitas vezes o casal parece não se entender, não falar a mesma língua. “Ele não me entende”, “Ela não me ama” e outros desabafos como esses estressam o relacionamento que tem tudo para ser inesquecível. Como amar é um compromisso diário, as leituras propostas neste livro são curtas, porém profundas, e podem ser o gancho perfeito para você descobrir e comunicar a linguagem do amor de sua vida. Uma ótima oportunidade de inciarem o saudável hábito da vida devocional a dois. Algo que não ocorre do dia para noite, mas que precisa ser conquistado a cada novo dia.

Como mudar o que mais irrita no casamento / Ed. Mundo Cristãoristão Em função de sua experiência durante mais de três décadas como conselheiro familiar e matrimonial, o autor já viu muitos casos aparentemente sem solução, mas que podem melhorar se ambos se empenharem no processo de transformação. O autor elaborou esse prático manual mostrando que é possível promover mudanças saudáveis no comportamento do cônjuge, e sem a necessidade de utilizar jogos psicológicos, chantagens ou outro tipo de manipulação. Os três fatores que regem esse processo (reconhecimento de que alguma coisa começou errada, compreensão quanto ao poder do amor e comunicação adequada) são analisados com inteligência e sensibilidade.

OUTRO AUTOR QUE RECOMENDAMOS: Kevin Leman – é um escritor e psicólogo internacionalmente reconhecido. Fez pós-graduação e doutorado em psicologia clínica além de fundador e presidente de “Couples of Promise”, uma organização que se destina e se compromete a ajudar casais a permanecerem casados e felizes. 18 | comuna | julho 2013


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Mãe de primeira viagem / Ed. Mundo Cristão A decisão de tornar-se mãe significa que você terá de fazer alguns sacrifícios para poder assumir a responsabilidade adicional de cuidar de um filho. Mas, por favor, é preciso que esteja ciente de que criá-lo será a coisa mais importante que você vai realizar - e uma verdadeira dádiva capaz de mudar o mundo ao seu redor de uma forma jamais sonhada. Esse livro poderá ajudá-la a entender a dinâmica de sua nova vida como mãe de primeira viagem, a conhecer as necessidades de seu filho e a tomar as decisões mais acertadas, que favorecerão toda a familia. O interessante é alertar as mães sobre o que esperar quando levar seu filho da maternidade para casa e em que se concentrar durante os primeiros dez dias de vida dele, além de orientações sobre o que fazer do primeiro ano de vida até a pré-escola.

É, seu filho não é um hamster / Ed. Mundo Cristão A questão central apresentada por Kevin Leman é levar pais e mães a entenderem até onde compensa sobrecarregar os filhos com tantas atividades. Embora o assunto seja sério e árduo, o autor trata do tema de forma agradável e levemente divertida. A leitura leva à reflexão das nossas práticas diárias e a compreender que os filhos não são hamsters que correm dentro da rodinha em uma gaiola, e sim pessoas que querem e precisam dos pais.

Transforme seu adolescente até sexta / Ed. Mundo Cristão A adolescência é a fase mais difícil na vida de todo mundo, mas “esse tempo vai desaparecer mais rápido que areia numa ampulheta, então por que não tirar vantagem dele?” é a proposta do autor nesta obra. Viva a adolescência de seus filhos sabendo exatamente como agir e todos em sua casa estarão lidando sem dor ou estresse com esta fase tão importante da vida.

E MAIS Sete necessidades básicas da criança - Ed. Mundo Cristão É um clássico da boa literatura cristã sobre Educação de Filhos, que não pode faltar em sua biblioteca. De leitura fácil e centrado nos princípios bíblicos, o autor fala que boa alimentação, educação de qualidade, plano de saúde, roupas, brinquedos, passeios e coisas assim têm o seu valor no desenvolvimento de uma criança, e pais e mães amorosos jamais negligenciam esses cuidados. No entanto, para que a criança se torne um adulto feliz e responsável, você também precisa se concentrar nas necessidades de sua alma. É isto que este livro propõe a você: ajudar a desenvolver o caráter da criança e prepará-la para a vida adulta, tornando-a mais segura, disciplinada e, acima de tudo, temente a Deus.

# Fica dica pra ser mais esperto, de Ed Strauss / Ed. Mundo Cristão Um livro objetivo, com uma linguagem acessível para o jovem adolescente. Pode ser usado em suas devocionais diárias, pois apresenta temas relacionados ao dia a dia dessa importante fase de formação.

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E VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE... SÓ QUE NÃO PATRÍCIA BEZERRA “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16.33

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ão é de hoje que famílias mudam sua constituição estrutural por consequência social. As composições familiares mudam ao longo do tempo, da História, das condições, das conjunturas etc. No entanto, percebo ganhar cada vez mais força essa tal exigência por famílias ideais. Quando falamos nesse assunto, devemos superar aquela concepção falsa de banco de imagens que estampam nos-

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sas revistas ou folhetos, com famílias “perfeitas” compostas por pai, mãe, um casal de filhos lindos, com dentes indefectíveis – a famosa família “Doriana”, sabe?

estão vivendo pela metade por conta do crime, pelo crack, pela exploração sexual. Essa é a realidade em que vivemos. E temos de parar de fingir que não vemos.

Temos que nos abrir para a realidade das famílias que têm de aprender a viver sob outra lógica, lares em que a mulher é arrimo, casas em que o irmão mais velho tem de assumir o papel de pai tão prematuramente, famílias que

A realidade de boa parte das famílias brasileiras, bem diferente dessas tais “perfeitas”, tem mais a ver, por exemplo, com mães que acordam às 4 horas da manhã e pegam três conduções para ir trabalhar na casa de uma patroa


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células capa comunidade saúde que sequer diz ‘bom dia’, porque não considera o trabalhador doméstico gente. No final do dia, essas mesmas mães voltam para casa, fazem o jantar dos filhos, lavam, passam... E, não raro, ainda preparam alguma coisa especial porque o dia seguinte é sábado: dia de visitar o marido na prisão. Quando Jesus disse ‘no mundo tereis aflições’, não era uma frase de efeito ou apenas para quem se comportasse mal, como um castigo – que coisa mais infantil! Ele disse isso porque, de fato, temos aflições na vida. E não são aflições de contos de fadas, em que, no final, o príncipe salva a princesa, os dois se casam, têm filhos e vivem felizes para sempre. ‘A vida é real e de viés’ escreveu um cantor e compositor importante da música brasileira. A vida é real, sim, com pessoas reais e problemas reais. Por vezes, a impressão que me dá é de que sequer a igreja tem escapado da ditadura desse padrão de família “encantada”. Na verdade, parece que, em alguns casos, vive num tipo de “bolha”, alheia a vários dos dramas sociais da comunidade em que está inserida. Isso faz com que se busque, incessantemente, um ideal de estilo de vida inatingível, que jamais foi prometido a nós por Jesus – a não ser quando Ele estiver entre nós, com Seu governo estabelecido. O desejo de ter e de viver uma vida perfeita demonstra, claramente, o grau de infantilização das nossas relações, inclusive de nossa relação com Deus. Quanto mais maduros somos, mais temos consciência das contingências de viver nesse mundo, das consequências das nossas decisões, da falência do nosso corpo, enfim, da nossa finitude. Isso tudo se traduz em imperfeição, não no contrário. Pessoas imperfeitas

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geram relações imperfeitas, logo, teremos famílias imperfeitas, o que não significa – de forma alguma! – famílias ruins. Significa, sim, famílias reais, famílias que cometem falhas, pais que erram com filhos e vice versa, irmãos que falham entre si... Ou seja, relacionamentos cheios de humanidade, e, em sendo cheios de humanida-

diante das famílias em vulnerabilidade social extrema, sem direitos etc. Realidades como essa são mais do que corriqueiras, são cotidianas e estão longe de serem contos de fadas. Príncipe ou cinderela? De jeito nenhum! Agora, sapo e gata borralheira têm de monte. O grande final? Bem, você

“Quando Jesus disse ‘no mundo tereis aflições’, não era uma frase de efeito. Ele disse isso porque, de fato, temos aflições na vida”

de, plenos de imperfeição. Contudo, carregados de amor e emoção. Por isso, se faz necessário fazer a distinção entre imperfeição e falta de afeto. Não é porque não é perfeito que o afeto não existe. Aliás, está escrito que “o amor encobre uma multidão de transgressões”, ou seja, só o amor cobre as nossas falhas, as nossas faltas, as imperfeições das nossas relações. É por essa razão que famílias sobrevivem aos dramas sociais que mencionamos, porque o amor sobrepuja suas condições. Há que haver um amadurecimento de nossa parte quanto à forma de avaliar as nossas relações e também na forma de conceber o que é ser “uma família feliz”. Quanto mais sensíveis, maduros e generosos formos em relação às nossas próprias relações, mais o seremos em relação à nossa comunidade em geral, e até poderemos ser propositivos – como igreja – para tratar das questões sociais que envolvem tudo isso, pois a igreja não pode se calar diante da mãe com o filho no crack ou com o marido preso, não pode se calar

não vai esperar que seja um final feliz, né? Mas por que não? Pode ser, sim! Como disse, tudo depende da nossa ótica, da maturidade, da expectativa, do afeto e do amor. Sendo assim, você decide o final.

PATRÍCIA BEZERRA, é psicóloga e vereadora de São Paulo. Única nova mulher eleita na Câmara Municipal de São Paulo para a atual legislatura. É casada com Carlos Bezerra Jr. há 18 anos e tem duas filhas: Giovanna e Giulianna. Prefere o mundo real ao ideal... Prefere gente de verdade, com relações de verdade. É seguidora de um Mestre que foi gente de verdade.

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DE ESPECTADOR A PARTICIPANTE JOEL COMISKEY, PR.

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nfelizmente, na igreja de hoje, o pastor ou ministro oficial faz a maior parte do trabalho enquanto os leigos ficam sentados e escutam – e talvez se engajem em programas específicos. A situação se parece com uma torcida de futebol que está aplaudindo os jogadores suando em campo. Os jogadores fazem todo o trabalho, enquanto os torcedores apenas observam e aplaudem. Elton Trueblood disse certa vez: “Todos nós sofremos de uma terrível doença na igreja. Essa doença se chama espectadorismo. Falamos para a congregação como se ela fosse uma audiência. Nós não somos a audiência; somos os atores... Se cremos sinceramente no evangelho, precisamos crer que Deus

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tem uma vocação para cada um de nós. O segredo é participação, participação, participação.” Muitas vezes falo aos que assistem a meus seminários que o segredo mais bem guardado no ministério é que o pastor cresce mais do que os membros da congregação. Por quê? Porque o pastor cresce por meio da dependência em Deus pela oração, aconselhamento, visita aos doentes etc. Alguma coisa acontece no processo do ministério que amadurece o pastor, e é esse mesmo envolvimento que a célula tenta recapturar. Essa é uma das principais razões porque Jesus escolheu a atmosfera do grupo pequeno para impactar o conhe-

cimento dos seus próprios discípulos. Em outras palavras, Cristo queria que a informação fosse disseminada na vida de seus discípulos. Então, como Cristo conviveu com eles todos os dias por três anos, Ele ensinava e depois pedia para os discípulos colocarem em prática os seus ensinamentos. Jesus não praticou esse formato apenas com os seus discípulos, mas esses discípulos formaram igrejas nas casas que continuavam o processo de participação no grupo. Células e líderes de células eficazes fazem discípulos da mesma maneira que Jesus o fez. Eles esperam que todos se envolvam. A célula é pequena o bastante para mobilizar cada pessoa e permite o envolvimento, um a um, de cada pessoa.


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células capa comunidade saúde As mesmas dinâmicas que amadurecem pastores deveriam estar presentes em cada célula. Isso requer o envolvi-

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tes), “O pecado que Deus repreende não é tentar e falhar, mas não tentar. Tentar, falhar e tentar de novo é

“O segredo mais bem guardado no ministério é que o pastor cresce mais do que os membros da congregação. Por quê? Porque o pastor cresce por meio da dependência em Deus pela oração” mento de cada membro. O sacerdócio de todos os crentes requer que tiremos o ministério de alguns poucos e coloquemos diretamente nas mãos das pessoas leigas. E esse deveria ser o alvo de cada célula. Frequentemente digo que os melhores líderes de célula são facilitadores. Eles facilitam a participação de outros. Eles desvendam os dons e talentos dos membros do grupo. Facilitadores não falam o tempo todo ou fazem o ministério todo. Na verdade, os melhores facilitadores falam apenas 30% do tempo e encorajam o restante da célula a falar os 70% restantes. Claro que falar é apenas um aspecto da vida da célula. Participação é muito mais amplo e envolve engajamento ativo de cada membro da célula.

CORRENDO RISCOS POR JESUS Uma vez que o Espírito Santo habita em cada cristão, podemos confiar de que Ele há de completar Sua obra por meio deles. Sim, existem riscos ao se encorajar o envolvimento de leigos no ministério. No entanto, creio que há muito mais riscos em não fazê-lo. O risco de não absorver os leigos no ministério é a estagnação. Correr riscos é normal, e é a forma de amadurecer as pessoas e fazê-las crescer. Cloud e John Townsend escrevem no seu melhor livro, Boundaries (Limi-

aprendizado. Não tentar não traz bons resultados; o mal irá triunfar. Deus expressa sua opinião acerca da passividade em Hebreus 10.38-39: ‘Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que creem para a conservação da alma.’ O comportamento passivo, ou mesmo que recua, intimidado, é intolerável para Deus, e quando nós entendemos o quanto isso é destrutivo para nossa alma, podemos perceber porque Deus não tolera essa atitude.” (páginas 99-100). Tentar e falhar é o modo como aprendemos, e como crescemos e amadurecemos. O medo de errar tem levado muitas igrejas a sufocar o trabalho dos leigos por meio de requisitos intermináveis e níveis de organização. Igrejas e agências missionárias tem feito isso por anos. Roland Allen (1868-1947), um ministro anglicano e missionário na China, percebeu que a obra de Deus foi muitas vezes prejudicada pela falta de confiança de que Espírito Santo usaria pessoas comuns na edificação da Igreja. Allen escreveu o livro The Spontaneous Expansion of the Church (A Expansão Espontânea da Igreja), no qual ele diz, “Cristo treinou seus líderes, levando-os consigo enquanto ele ensinava e curava, fazendo a obra que eles, como

missionários, fariam; nós treinamos em instituições. Ele treinou bem poucos, com quem ele tinha um relacionamento pessoal; nós treinamos muitos, que simplesmente passam pelas nossas escolas, tendo em vista um exame e um compromisso.” (página 27). Se falharmos ao permitir que o Espírito Santo revista as pessoas com poder, prestamos um grave desserviço. Na verdade, estamos impedindo que as pessoas sejam quem Deus quer que elas sejam. Permitir que as pessoas participem ativamente na obra de Deus é arriscado, e sim, nem sempre poderemos controlar o que pode acontecer. No entanto, temos que ser como Cristo, e preparar os nossos leigos para serem ministros, discípulos, coparticipantes, e mudar o mundo no processo. Sim, pode ser arriscado, mas há muito mais risco em não fazê-lo.

“Uma vez que o Espírito Santo habita em cada cristão, podemos confiar de que Ele há de completar Sua obra por meio deles”

Joel Comiskey é pastor na Califórnia, e autor de diversos livros sobre Igrejas em Células, área onde atua também como consultor através de sua organização, a Joel Comiskey Group.

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A desintegração familiar no mundo, sob todos os aspectos, é uma afronta a Deus. De Adão até Jesus, a ênfase bíblica está voltada, essencialmente, para a família. O surgimento da igreja, após a ascensão de Jesus, veio reforçar a expectativa divina de valorização da célula mater de qualquer sociedade. A igreja é a família de Deus (Efésios 2:19); mas ela é uma grande família formada por várias e pequenas famílias. Quando a sala fica vazia na pequena família, o efeito dominó atinge a igreja, a escola, a sociedade e o mundo. O lugar sagrado – a família precisa ser restaurado sem demora. Deus espera isso de todos nós.

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FAMÍLIA: TAREFA INACABADA CARLOS ALBERTO DE QUADROS BEZERRA, PR.

OS HOMENS ESQUECERÃO NOSSAS PALAVRAS, MAS NUNCA NOSSAS FAMÍLIAS! A construção de uma família é coisa muito séria e importante. Toda edificação responsável exige dos seus construtores cuidados elementares e fundamentais: um projeto, um engenheiro competente, pedreiros habilitados, fundações sólidas e materiais de boa qualidade para a construção. Guardadas as devidas proporções, a edificação de uma família exige recursos semelhantes. Já temos o projeto: "uma família com muitos filhos semelhantes a Jesus". A Bíblia é a planta descritiva deste projeto. A base e o fundamento é Jesus. O material para a construção consiste nas verdades básicas e fundamentais que estão nas Sagradas Escrituras. “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.” Mateus 7.24 Estamos diante de uma tarefa inacabada. A cada etapa construída nos deparamos como novos desafios. O que nos anima é saber que Jesus está conosco realizando através de nós "o querer e o realizar", e que "sem Ele nada podemos fazer", pois "tendo começado boa obra em nós, há de aperfeiçoá-la até aquele grande dia". Não desanimemos! "Ele sempre nos conduz em triunfo."

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A FAMÍLIA NO MUNDO ATUAL A crise que vive nossa geração está especificamente centrada nos lares. Assim como o primeiro pecado foi cometido dentro da família e atentou contra ela (Gênesis 3.6), também em nossos dias, a maioria dos pecados são cometidos no seio familiar, investindo contra esta instituição divina. Nos lares, as tensões, contendas, discussões, brigas, gritos, ofensas, ressentimentos e amarguras são constantes. A família tem sido o alvo dos ataques de Satanás com a finalidade de destruí-la. A deterioração dos valores tradicionais, o aumento dos conflitos familiares, o número crescente de separações e divórcios atingem proporção alarmante. A causa destes problemas é que a ordem de Deus tem sido ignorada, abandonada e substituída por critérios humanos.

O QUE É UMA FAMÍLIA “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.” Gênesis 1.27-28

“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” Gênesis 2.24 A família, criação de Deus, é a comunidade primária da raça humana, e se constitui através da união do homem com sua mulher. A família antecede qualquer instituição, povo ou nação. É a célula primogênita da sociedade humana. Séculos são passados, mas os homens seguem integrando-se em famílias; por isso dizemos que a família é o núcleo básico da sociedade. Deus é o criador da família, e como tal, é o ÚNICO que tem autoridade e direito para decidir o que é a família, para que existe e como deve funcionar. A família só poderá existir e desenvolver-se normalmente se contar com a presença e a bênção de Deus. “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” Salmo 127.1

O PROPÓSITO DIVINO PARA A FAMÍLIA Para entender o propósito inicial de Deus para a família, devemos olhar para o livro de Gênesis. Encontramos ali três objetivos que a família deve alcançar:


Refletir a imagem de Deus (Gênesis 1.26).

Reproduzir descendentes de piedosos (Gênesis 1.28a).

Dominar, governar e sujeitar a criação (Gênesis 1.28b).

Compreender estas verdades como família cristã deve fazer-nos refletir sobre nossos objetivos e atitudes frente à vida, e levar-nos a efetuar as correções necessárias, consagrando-nos ao propósito original de Deus. Assim devemos: •

Conhecer bem a ordem de Deus para a família, para poder vivê-la e ensinar a outros.

Proteger o cônjuge e os filhos das artimanhas de Satanás e da corrente mundana do humanismo que destrói a família.

Formar comunidades cristãs com base em famílias que adotem os ensinamentos do reino de Deus. Sabemos bem que a Igreja nunca será mais forte e saudável que as famílias que a compõem. Ser modelo para as famílias de nossa sociedade. Devemos nos certificar de que nossa contribuição será efetiva e de que nossos ensinamentos venham acompanhados pelo exemplo de nossas famílias.

Por meio de Jesus Cristo, Deus se propõe a abençoar todas as famílias da terra através da nossa família, cumprindo assim a antiga promessa feita a Abraão.

“Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência, serão abençoadas todas as famílias da terra.” Atos 3.25

RECURSOS QUE CONTAMOS PARA A CONSTRUÇÃO DA FAMÍLIA

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ORIENTAÇÃO PRECISA DE PALAVRA DE DEUS Somos muito privilegiados! Através da Bíblia, Deus nos instrui sobre todos os aspectos da vida familiar. Seus ensinamentos são claros, simples, precisos e perfeitos (Salmo 19.7-9). E são para todas as famílias da terra, de todos os tempos.

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ORIENTAÇÃO PRECISA DE PALAVRA DE DEUS Mediante o Espírito Santo, teremos em nós, a força de Deus para sermos mudados, melhorados e aperfeiçoados, até chegarmos a ser famílias saudáveis e santas, para a glória de Deus. O fruto do Espírito Santo manifesto em nós faz aflorar todas as virtudes necessárias para uma maravilhosa convivência familiar (Gálatas 5.22-23).

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A VALIOSA AJUDA DA COMUNIDADE CRISTÃ Na igreja, sempre encontraremos pastores e irmãos mais instruídos a quem possamos recorrer em busca de sabedoria, conselho e orientação. Ademais, haverá ali famílias bem formadas que serão para nós exemplo e modelo valiosos, a quem poderemos aprender e imitar.

CONCLUSÃO Queremos ter lares projetados por Deus. Queremos aprender a ser famílias que vivem a realidade do Reino de Deus aqui na terra, debaixo do senhorio de Cristo. Esse é o nosso compromisso de fé, nossa visão e oração. Quem assim seja.

O QUE NOS ANIMA É SABER QUE JESUS ESTÁ CONOSCO REALIZANDO ATRAVÉS DE NÓS “O QUERER E O REALIZAR”, E QUE “SEM ELE NADA PODEMOS FAZER”, POIS “TENDO COMEÇADO BOA OBRA EM NÓS, HÁ DE APERFEIÇOÁ-LA ATÉ AQUELE GRANDE DIA”. NÃO DESANIMEMOS! “ELE SEMPRE NOS CONDUZ EM TRIUNFO.”

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O CULTO DOMÉSTICO. UMA URGÊNCIA WAGNER FERNANDES, PR.

“POIS, SE ALGUÉM NÃO SABE GOVERNAR A PRÓPRIA CASA, COMO CUIDARÁ DA IGREJA DE DEUS?” 1 TIMÓTEO 3.5 A impressão que se tem é que as igrejas cristãs padecem da mesma dificuldade que as escolas brasileiras (senão mundiais). Os beneficiários das duas instituições (igreja e escola) têm uma altíssima expectativa de que ambas atuem diretamente na solução dos conflitos ou carências familiares. Milhares de pais esperam que os educadores façam com os filhos, o que eles não fazem em casa. O mesmo se aplica no âmbito eclesiástico. Tem gente pensando que a igreja pode resolver todas as questões da família. Até porque, diversas denominações, equivocadamente, chamam para si esta responsabilidade, como chamariz ou atrativo dos seus projetos de crescimento – se é que podemos chamar a isso de crescimento. A verdade é que as questões e pendências do lar seriam facilmente solucionadas com um mínimo esforço e planejamento dentro da própria casa. Ouvi de um casal de amigos que mora num país desenvolvido, que o acesso das pessoas aos hospitais é muito restrito, ou seja, cabe a um médico particular cuidar da prevenção e até de casos de primeiros socorros. O que estes países pretendem com isso? Descongestionar a rede hospitalar e deixá-la totalmente à disposição dos

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cidadãos para os casos comprovadamente urgentes. Mas isso é lá entre eles. Trata-se de uma realidade totalmente diferente da nossa. Mas funciona. Esse exemplo serve para a análise que estamos fazendo. Paulo disse a Timóteo, no texto de abertura dessa matéria, que o bom governo de uma casa é imprescindível na vida de pessoas que desejam servir a Deus na igreja e em favor do mundo. Seria um erro pensar que o texto está restrito aos bispos. Desde 1517, Martinho Lutero já pregava, na Reforma Protestante e através de suas teses, o sacerdócio de cada cristão. A palavra sacerdote reúne duas palavras do latim: sacerdos (sagrado) e otis (representante). Logo, é absolutamente correto pensar que cada crente é um representante sagrado – um sacerdote. Tal verdade está confirmada diversas vezes na Bíblia – faço referência a uma delas (Apocalipse 1.6 – “e (Cristo) nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!”). Então, nosso empenho precisa começar dentro de casa. O marido e a esposa precisam sentar e reorganizar o ritmo e a vida da família. Deus espera isso

de cada um de nós. Há uma necessidade urgente de restaurarmos o altar e a adoração dentro de nossas casas. Jesus precisa ser reconhecido como Senhor na totalidade do nosso lar. Deus quer ocupar o primeiro lugar nas prioridades de nossa casa. O Culto Doméstico é um bom início, é um exercício valoroso e com resultados maravilhosos de médio e longo prazo. A nossa família é a primeira Célula da igreja. Pelo menos deveríamos pensar assim e agir na direção dessa prática tão simples e abandonada. O Culto Doméstico pode acontecer uma ou duas vezes por semana. Bom seria se o fizéssemos todos os dias. Mas a dura realidade é diferente. Cabe ao marido, junto com sua esposa, a condução do Culto Doméstico. Na ausência do marido, ou no caso de tratar-se de marido não cristão, a mulher deve tomar esta iniciativa.

AS BASES DE UM CULTO DOMÉSTICO: •

O culto doméstico tem como alvo o texto de Mateus 18.20 “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles”.


A presença, o poder e o propósito de Jesus serão manifestados no Culto Doméstico em benefício da família – temos que crer nisso.

O encontro deve ser alegre e descontraído, independente do momento que a família esteja vivendo – o Culto é para o Senhor Jesus.

Deve ser realizado num lugar confortável da casa, onde todos possam sentar-se de frente uns para os outros.

Louvem a Deus pela oportunidade que tiveram. Como é que algo tão simples pode produzir um resultado tão glorioso a médio e longo prazo? Talvez a resposta seja: Porque as coisas de Deus são simples. Nós é que complicamos tudo. Se dermos esses passos na direção do Culto Doméstico, com constância, persistência e amor, o benefício será nosso, da nossa família, da nossa igreja, da nossa nação, do mundo todo.

HÁ UMA NECESSIDADE URGENTE DE RESTAURARMOS O ALTAR E A ADORAÇÃO DENTRO DE NOSSAS CASAS. JESUS PRECISA SER RECONHECIDO COMO SENHOR NA TOTALIDADE DO NOSSO LAR.

COMO FAZER UM CULTO DOMÉSTICO: •

Alguém da família pode orar agradecendo pelo encontro e pela certeza de que Jesus está ali com Eles (é isso que dá sentido ao culto – Cristo é a razão do culto).

Todos podem cantar uma canção de adoração (ou ouvir um CD ou assistir a um DVD de música cristã).

Faça uma pergunta de quebra-gelo – por exemplo: Fale de um passeio que você gostou – perguntas despretensiosas diminuem a tensão e levam as pessoas a falar com mais liberdade.

Leia um trecho da Bíblia que sirva de lição para todos (cada um pode ler um verso e no fim todos podem fazer algum comentário).

Orem juntos por necessidades uns dos outros.

Orem juntos por necessidades de outras pessoas.

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OS 4 PILARES DE UM LAR HARMONIOSO JAIME KEMP

“POR ISSO, DEIXA O HOMEM PAI E MÃE E SE UNE À SUA MULHER, TORNANDO-SE OS DOIS UMA SÓ CARNE. ORA, UM E OUTRO, O HOMEM E SUA MULHER, ESTAVAM NUS E NÃO SE ENVERGONHAVAM.” GÊNESIS 2.24-25 Pare um pouco e reflita sobre estas palavras, porque nelas nós encontramos, resumidamente, as bases bíblicas para o casamento. Neste trecho nós temos quatro pilares que são o alicerce de um casamento feliz. Cada um desses pilares é absolutamente imprescindível para que haja harmonia e felicidade no lar.

O 1 PILAR O

“Por isso deixa o homem pai e mãe...” Para que o novo relacionamento floresça e evolua há necessidade de um “deixar” emocional por parte dos recém-casados. É fundamental que tanto o homem como a mulher cortem o cordão umbilical, rompam os laços da sua dependência emocional de seus pais, principalmente em relação as três aspectos: 1. Físico, geográfico; 2. Financeiro; 3. Emocional.

ShutterStock

Esse deixar é tão importante que Deus o menciona antes mesmo de falar sobre a união matrimonial. Isso não quer dizer que os recém-casados devem abandonar ou deixar de respeita

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e honrar seus pais, mas significa que eles precisam dar um novo enfoque à vida, concentrando-se em procurar suprir as necessidades do cônjuge.

O 2O PILAR “... e se une à sua mulher” A palavra “unir” significa cimentar e indica natureza permanente do casamento. Através do casamento, as duas pessoas ficam coladas uma à outra; por isso, qualquer separação é muito dolorosa. No plano original de Deus, o casamento foi projetado para ser uma instituição permanente: “até que a morte os separe”. Não até que os desentendimentos com a sogra os separe, ou o adultério, a profissão, a crise financeira, nem mesmo a discórdia, mas “até que a morte os separe”! Infelizmente, nos dias de hoje, o conceito de laços permanentes no casamento vem sendo insidiosamente corrompido. Mas não era esse o plano inicial de Deus. Os laços matrimoniais não são como laços de fitas que adornam bonitos presentes, mas são laços de aço, forjados pelo calor das crises e tribulações da vida e da confirmação

constante dos compromissos e votos do casamento. A união (se une) proposta por Deus é um processo crescente. É por intermédio da variedade de circunstâncias e situações da vida conjugal que o casal tem a oportunidade de constatar esta realidade em seus mínimos detalhes.

O 3O PILAR “Tornando-se os dois uma só carne” Como já foi mencionado, aos olhos de Deus a união de duas pessoas pelo casamento é indissolúvel. Mas o casamento também significa unidade no sentido mais completo da palavra, ou seja, uma unidade espiritual, mental, emocional e física. É um processo que se desenrola durante toda a vida do casal. Unidade não quer dizer conformidade ou uniformidade, porque o casamento une duas pessoas com criação, sentimentos, interesses, hábitos dons e habilidades diferentes. Essa unidade não pode acontecer da noite para o dia, por isso digo que ela leva uma vida toda para se desenvolver. “Tornar-se uma só carne” faz referência à experiência sexual. As pessoas casam no cartório para cumprir a lei.


Casam-se na igreja, perante os parentes e amigos, para invocar as bênçãos de Deus e testemunhar publicamente os votos feitos mutuamente. Casam-se no leito conjugal através do ato sexual. É quando ocorre a consumação do casamento. Esta experiência é reservada apenas às duas pessoas que “deixaram” e “uniram-se”. Qualquer outra tentativa de intimidade física será sempre um erro com consequências imprevisíveis e invariavelmente desastrosas. A Bíblia define claramente o homem que comete adultério. Vejamos as palavras do grande sábio em Provérbios 6.32: “O que adultera com uma mulher está fora de si; só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa”. Embora o relacionamento “uma só carne” seja basicamente físico, as implicações espirituais, mentais e emocionais são muitas. A Bíblia descreve esse ato em Gênesis 4.1: “E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu...”. A palavra “conheceu” foi escolhida pelo Espírito Santo para descrever a santa união entre um homem e sua mulher. O “conhecer” no ato sexual não é somente físico, mas também emocional, mental e espiritual. Sim, podemos dizer que esse ato é espiritual.

O 4O PILAR “Ora, um e outro, o homem e sua mulher estavam nus e não se envergonhavam”

Somente depois que o homem e a mulher “deixam” seus pais e assumem o compromisso de se UNIREM TORNANDO-SE UMA SÓ CARNE, acontece “intimidade”, que é o quarto pilar do casamento. Na lista de prioridades de Deus, a intimidade está em último lugar, porque antes dela o casal deve “deixar”, “unir-se” e “tornar-se”. Esta ordem é importante e não pode ser quebrada. A nudez de Adão e Eva não era simbólica, mas real. E ambos não se sentiam envergonhados ou embaraçados por isso. Não havia segredo entre eles, nada estava escondido; não sentiam medo ou acanhamento. Não havia reservas, mas uma total liberdade física e emocional. É interessante ressaltar que a intimidade de Adão e Eva foi o resultado de um relacionamento sem pecado. Até então havia uma profunda intimidade e transparência. Este era o plano original de Deus, mas, com o pecado, essa perfeita intimidade foi interrompida. E agora os relacionamentos são prejudicados pelo egoísmo, insatisfação, amargura, frustração e mal-entendidos. Através do conhecimento bíblico podemos voltar a desfrutar de um relacionamento sexual como o Senhor planejou inicialmente.

Quando o homem interfere na ordem natural de Deus, ele sempre tem problemas. Pode ser que você, meu amado irmão(ã), esteja enfrentando problemas em seu casamento. Se for este o caso, tenho uma ótima notícia: nem tudo está perdido! Mesmo que o seu alicerce esteja abalado, não se deixe desanimar. O primeiro passo para reconstruí-lo é reconhecer que o problema existe. Se houve disposição de sua parte, ainda há possibilidade de permitir “O SENHOR EDIFICAR A SUA CASA”. Extraído do livro ‘A menina dos olhos de Deus’, de Jaime Kemp

UNIDADE NÃO QUER DIZER CONFORMIDADE OU UNIFORMIDADE, PORQUE O CASAMENTO UNE DUAS PESSOAS COM CRIAÇÃO, SENTIMENTOS, INTERESSES, HÁBITOS DONS E HABILIDADES DIFERENTES. ESSA UNIDADE NÃO PODE ACONTECER DA NOITE PARA O DIA

Se não houver o “deixar”, o “unir-se” e o “tornar-se”, o alicerce para a construção de um lar feliz não será edificado. O plano inicial de Deus não pode ser melhorado. Os quatro pilares sustentam a casa e ainda é necessário que haja o compromisso de “ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE”.

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COMUNIDADE DA GRAÇA EM SUZANO/SP

A

cidade de Suzano, com aproximadamente 280 mil habitantes, fica a 34 km da Capital de São Paulo e é um importante polo industrial do setor Químico e Hortifrutigranjeiro, detendo o maior PIB da região do Alto Tietê na grande São Paulo. Suzano também ficou conhecida como a “Cidade das Flores” pelo destaque na produção e exportação de flores nas décadas de 1980 e 1990, através da sua grande colônia Japonesa, algo em torno de 10% da população.

NOSSA HISTÓRIA Sonho do coração de Deus, a Comunidade da Graça em Suzano surgiu no ano de 1991. O pastor Ito e sua querida esposa Ana, impulsionados pelo chamado de Deus e desafiados pelo Pastor Carlos Alberto de Quadros Bezerra, deram início às atividades da igreja com um grupo pequeno de irmãos da família do Marcio Cordeiro que, envolvidos pela visão da Comunidade da Graça, pediram ajuda para continuarem a obra do ministério, na expansão do reino de Deus. Desde então, a Comunidade da Graça tem sido referencial na cidade de Suzano pelo compromisso com a Palavra de Deus e o amor e serviço ao próximo. Através dos antigos Grupos Familiares, a igreja cresceu e desenvolveu uma liderança madura e multiplicadora. Por 15 anos o pastor Ito e sua esposa Ana estiveram na linha de frente como pastores titulares. Com o apoio de outros pastores como Noé Antunes, dentre outros, eles marcaram um tempo de muitas conquistas e bênçãos para Suzano e as cidades do Alto Tietê. Em 2005, a Comunidade da Graça em Suzano recebeu os pastores Valter e Kelvia de Oliveira, e sua família, que, também comissionados pelo pastor Carlos Alberto, assumiram o ministério pastoral local para dar continuidade ao grande desafio de discipular e cuidar do rebanho de Cristo nessa cidade.

DE CORAÇÃO NA VISÃO Hoje, a Comunidade da Graça em Suzano está totalmente envolvida com a visão dada por Deus aos nossos pastores Carlos Alberto e Suely Bezerra de sermos uma igreja família, vivendo o amor de Cristo, alcançando o próximo e formando discípulos. Somos uma igreja em Células em pleno crescimento, estamos trabalhando na formação de novos líderes através do Trilho de Treinamento da Comunidade da Graça – o modelo IDE.

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Os GDs pastorais e das supervisões acontecem semanalmente e o discipulado um a um tem sido uma crescente entre a liderança. O CTL funciona naturalmente dentro de uma programação de formação intencional de líderes para a multiplicação das nossas Células. Nossos ministérios estão alinhados com a visão da Comunidade da Graça e atuando no apoio às Células. O ministério Mulheres Intercessoras em Suzano é uma realidade abençoadora de intercessão tanto no templo como nas nossas supervisões. Os Homens de Honra têm sido uma ferramenta de evangelismo e posicionamento dos homens na igreja. O MAG Suzano tem crescido a cada dia, jovens e adolescentes tem se comprometido com a vida do reino de Deus. O ministério com Crianças tem desempenhado um papel importante na formação de nossas crianças, com uma programação de cultos inspiradores de acordo com as idades específicas. O ministério de Música tem sido fundamental na vida da igreja, nas Células e nos cultos no templo em momentos de profunda adoração do corpo de Cristo, com composições


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Prs. Valter, Kélvia e os filhos Paula, Enzo e Gustavo

Festa da Multiplicação na Comunidade da Graça em Suzano/SP

da igreja local que adoram ao Senhor Jesus diante das experiências de vidas transformadas. A Ação Social e Cidadania tem sido uma realidade de grande relevância na Comunidade da Graça em Suzano, pois entendemos que a igreja tem uma atuação e posicionamento sério com a vida da cidade na qual está inserida.

ALCANÇANDO O PRÓXIMO E FORMANDO DISCÍPULOS A Comunidade da Graça em Suzano tem levado a sério o evangelismo e o discipulado nos cultos no templo e nas Células de relacionamentos, mas também em ações específicas de evangelismo nas ruas. Temos um projeto local chamado L.I.F.E. (palavra da língua inglesa que traduzido é vida) mas que usamos como uma sigla: Liberdade, Identidade, Fé e Evangelismo. É a

igreja nas ruas praticando um evangelismo pessoal. No Carnaval, trocamos nossos acampamentos pelo serviço à comunidade entregando água aos foliões, levando uma palavra e orando por eles nas ruas; assim, nesses dias de uma falsa liberdade e alegria na cidade, levamos às pessoas a verdadeira alegria de uma realidade com Deus. Esse projeto também envolve a Capelania Hospitalar, que em 2013 completou seis anos de atendimento espiritual aos pacientes, parentes e funcionários do Hospital Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcante – CER APC em Mogi das Cruzes. Os voluntários atuam todos os dias em visitas pela manhã e a tarde, levando a igreja até os pacientes do hospital e atendendo suas necessidades básicas mais urgentes, levando produtos de higiene pessoal e cestas básicas. Isso só é possível porque a igreja local tem suprido estas necessidades como uma igreja missionária. Temos entendido que para muitos pacientes, ali é uma porta para falar de Cristo e levar aquelas pessoas a uma experiência de transformação e salvação. Temos também 11 crianças que são “adotadas” pela Comunidade da Graça

em Suzano, e que vivem uma realidade bem diferente sendo residentes na UTI do Dr. Arnaldo. Cuidamos delas com roupas, brinquedos e principalmente com o amor de Deus através do corpo de Cristo. Também atuamos nas ruas de Suzano, Itaquaquecetuba e Mogi, evangelizando os moradores de rua e dependentes químicos. Levamos uma alimentação noturna e a Palavra de Deus. Com a necessidade de tirar estes homens e mulheres das ruas, contamos com algumas parcerias em casas de reabilitação e sociabilização, onde temos testemunhado resultados surpreendentes de homens que moravam há 20 anos nas ruas e hoje estão totalmente reabilitados e sociabilizados. São muitos os depoimentos de vidas transformadas e regeneradas pelo poder da palavra da Cruz e do novo nascimento, pessoas que estavam como mortas nas ruas e hoje frequentam uma Célula, fazem parte da igreja local e alguns até já fizeram o CTL. Estamos alinhando estes sonhos com a Fundação Comunidade da Graça e com a nossa liderança, para tornar em realidade o Centro de Reabilitação da Comunidade da Graça, sonho este que o nosso pastor Carlos Alberto tem nutrido em seu coração.

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visão Deus agindo ponto de vista eles andaram com Jesus colégio da CG família especial sonhospo TEMOS UM SONHO

Liderança Principal

Temos o sonho de ver a nossa cidade evangelizada, e para isto temos uma missão a cumprir, registrada em Mateus 28.19 e 20 – a grande comissão dada por Jesus. Temos metas a curto, médio e longo prazo, para a multiplicação de nossas Células e supervisões. Em 2014 queremos ser 2.000 discípulos. Queremos implantar congregações na cidade de Suzano, e uma Comunidade da Graça em cada cidade vizinha a nós. Estamos trabalhando no aperfeiçoamento e formação de novos líderes e principalmente colocando em prática tudo o que temos recebido dos nossos pastores e da liderança nacional, com fidelidade e compromisso, mas, principalmente, exercendo o amor e a compaixão pelo perdido, a fim de levá-lo a experimentar uma nova vida com Cristo.

GD Pastoral

TESTEMUNHO Graça e paz! Meu nome é Roberto Augusto e minha esposa se chama Elizete Chagas. Somos pais de dois filhos maravilhosos que Deus nos concedeu, o Gustavo Chagas com 17 anos e a Giovanna Chagas com 12 anos. Queremos compartilhar o que o Senhor Jesus fez na nossa família. Quando a Giovanna completou 4 anos de idade, ela começou a sentir fortes dores nas pernas. Logo a levamos para uma consulta médica, onde o médico disse que as dores eram do crescimento, mas insistimos para fazer os exames de sangue e outros. Quando saiu o resultado, recebemos a ligação do hospital para irmos até o consultório urgente. Ao chegar lá, o médico que era especialista na área pediátrica pediu para nos encaminhar imediatamente ao hematologista, pois se tratava de uma suspeita de leucemia. Foi como se tivéssemos caído em um buraco sem fundo. Nesse momento confesso que nossa fé ficou abalada.

Só quem é pai ou mãe sabe o quanto é difícil suportar uma notícia como esta. O exame de sangue apresentou que suas plaquetas estavam alteradas, os valores de referência são de 150.000 a 450.000 mm3, e o resultado do exame da Giovanna estava com 3.123.000 mm3. Encaminharam nossa filha para o hospital do câncer infantil ITACI (o mais conceituado da América latina). Uma junta médica descartou a leucemia, mas pelos vários exames de sangue e três mielogramas, constatou que ela estava com uma doença chamada Trombocitemia Essencial.

Confesso que a partir deste momento ficamos seguros e confiantes que Deus estava cuidando de tudo. Foram oito anos de espera. Hoje a Giovanna tem 12 anos e, para honra e glória do senhor Jesus, está completamente curada, pois recentemente repetimos os exames e o resultado estava na referência da normalidade; suas plaquetas estavam com 400.000 mm3. Aleluia! Por isso, toda nossa gratidão e louvor a Jesus. Foi Ele que fez tudo isso na vida da Giovanna Chagas.

Diante de tudo isto, Deus nos enviou nossos pastores e irmãos que oraram por nós em todo tempo e recebemos uma palavra de Deus vinda do nosso pastor Valter que diz assim “E Jesus, ouvindo isto, disse: esta enfermidade não é para morte, mas para a glória de Deus, para que o filho de Deus seja glorificado por ela.” (João 11.4). Família Chagas

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O CORPO HUMANO E A IGREJA JORGE LUIZ MANTOAN, MÉDICO

É

muito interessante ver como o ser humano enxerga a vida através de uma “lente” que se forma pelo aprendizado através dos relacionamentos familiares, de estudo, amizades e trabalho.

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Sabe quem lucra com tudo isso? O corpo.

Em um dos cultos na Comunidade da Graça em São Bernardo perguntei a uma jovem o que ela via quando olhava para mim e ela respondeu sem titubear: ‘Um Pastor!’ Para defender minha tese da “lente” eu lhe falei o que eu via, como médico, ao olhar para ela. ‘Um aglomerado de órgãos!’. Ou seja, muitos órgãos diferentes, mas uma só pessoa. E mais, para provar que é uma única pessoa, basta uma biopsia em cada órgão e pronto – o mesmo DNA está em todos.

Um corpo precisa de açúcar, proteínas e nutrientes, mas isso chega como arroz, feijão, bife, salada e até um torresminho. Tudo precisa ser digerido, isto é, quebrado em pequenas partículas. Que trabalheira esse quebra-quebra até formar os nutrientes. Principalmente no fim de semana! Mas o estômago faz tudo isso com muita alegria, afinal, ele é parte do corpo e vê tantos órgãos trabalhando também em função dele. Ah, se não fosse o coração, os pulmões e outros órgãos companheiros, há muito teria morrido!

POR TER O MESMO DNA, O CORPO É COMO UMA FAMÍLIA. UM ÓRGÃO CUIDA DO OUTRO.

NO CORPO, OS ÓRGÃOS NÃO VIVEM PARA SI, MAS PARA OS OUTROS. E QUANDO UM SOFRE, TODOS SOFREM!

No corpo, todas as células precisam de oxigênio e nutrientes para sobreviver. Quem faz esse trabalho de entrega nutricional e retirada de escórias é o sangue. O sangue precisa de energia para realizar seu trabalho de provisão e quem faz isso é o coração que o bombeia para todo o corpo. Ele passa pelos rins e fígado, que ficam muito felizes em desintoxicar e purificar o sangue das escórias. De passagem pelos intestinos, já aproveita para captar os nutrientes e voltar aos pulmões para ser oxigenado e novamente ser lançado para todo o corpo.

Um acidente pode lesionar alguns órgãos e o corpo todo sofre. Por isso, a mente e os órgãos do sentido estão sempre ligados, para evitar acidentes, porque se um órgão morrer, ele pode levar a morte ao todo.

DUAS ESTRUTURAS DIVINAS SE ASSEMELHAM – O CORPO E A IGREJA. Em 1 Coríntios 12.27, Paulo diz: “Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo”. Nós somos diferentes uns dos outros, aliás, não

somos diferentes: somos únicos e irrepetíveis. Para Deus, cada membro da igreja é único, porém, todos com o mesmo DNA, o de Jesus. O que prova que somos um corpo. A mesma diversidade que há no corpo, há na igreja. •

Porque cada um é diferente para que possa abençoar o irmão.

Há uma graça especial sobre um, que o outro não tem.

Há um mover do Cristo que habita em um, que não ocorre no outro.

No reino de Deus, o nosso papel como cristão é servir, ou seja, podemos dizer que nosso irmão é nosso “patrão”. Não que ele mande em nós, mas que é alguém que precisa de nossos serviços e de nossa ajuda. Alguém que está à espera de uma ação de Deus através de nós. E tudo que podemos dar é AMOR como SERVIÇO. Jorge Luiz Mantoan é pastor na Comunidade da Graça em São Bernardo do Campo e médico ginecologista. Casado com a Pra. Edna e pai de 3 filhos.

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A ADORAÇÃO QUE TRANSFORMA RACHEL NOVAES

D

eus está à procura de adoradores (João 4.23). Desde o início, no jardim, Ele esteve à procura de Adão e Eva. Na cruz, Jesus nos atraiu a si (João 12.32). Ainda hoje, Deus está sempre demonstrando seu amor, seu cuidado, estendendo seus braços para nos receber, nos chamando à comunhão com Ele. A adoração é nossa resposta à oferta de amor que se origina no coração do Pai. Diante de tamanha oferta, a única reação aceitável é uma vida de adoração.

TEMOS UM SONHO Um dos aspectos da adoração é seu poder transformador. Toda vez que

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nos encontramos com Deus, algo dentro de nós muda. Isaías descreve sua experiência: “No ano em que o rei Uzias morreu, eu vi o Senhor assentado num trono alto e exaltado, e a aba de sua veste enchia o templo. Acima dele estavam serafins; cada um deles tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés, e com duas voavam. E proclamavam uns aos outros: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória. Ao som das suas vozes os batentes das portas tremeram, e o templo ficou cheio de fumaça.

Então gritei: Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” Isaías 6.1-5 Ao contemplar a santidade de Deus, o pecado de Isaías foi claramente evidenciado. Ele viu a Deus, e imediatamente viu a si mesmo. Foi um contraste imediato. Certamente você já experimentou algo semelhante. Enquanto adoramos a Deus, Sua grandeza se contrasta com nossa pequenez; Sua graça nos faz lembrar nossa culpa; Sua fidelidade realça nossa inconstância. Enquanto adoramos a Deus,


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células capa comunidade saúde Sua generosidade aponta para o nosso egoísmo; Seu poder nos lembra de que somos pó; Seu amor nos constrange.

AINDA BEM QUE NÃO ACABOU AÍ. Com o toque da brasa do altar, Isaías foi purificado e perdoado. Essa experiência transformou sua vida. “Então um dos serafins voou até mim trazendo uma brasa viva, que havia tirado do altar com uma tenaz. Com ela tocou a minha boca e disse: Veja, isto tocou os seus lábios; por isso, a sua culpa será removida, e o seu pecado será perdoado.” Isaías 6.6-7 A adoração nos leva à confissão. A confissão atrai o perdão de Deus. A culpa é removida e o pecado, perdoado. Assim somos transformados. “Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: Quem enviarei? Quem irá por nós? E eu respondi: Eis-me aqui. Envia-me!” Isaías 6.8 A adoração que não nos motiva a fazer algo, não passa de conversa sentimental. Isaías estava disposto a atender o chamado de Deus, mesmo desconhecendo a missão que lhe seria confiada. A adoração sempre nos leva à obediência e submissão. Toda vez que nos aproximamos de Deus, seja individualmente ou em comunidade, somos inspirados a agir. Às vezes, somos levados a olhar para dentro de nós, a enfrentar nossas falhas e convidar o Espírito Santo para nos transformar. Outras vezes, somos levados a olhar para fora, para as pessoas e suas necessidades e a agir em favor delas. Seja como for, algo muda, sempre. O escritor Richard Foster diz que “ficar diante do Santo eterno é mudar”.

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AINDA BEM QUE NÃO ACABOU AÍ. É preciso aproximar-se de Deus com o coração, e não somente com palavras e canções (Mateus 15.8). Nosso coração deve se “conectar” com a presença de Deus, e então receber Vida. É aí que acontece a transformação. Anos atrás ouvi o pastor e músico americano Don Moen dizer que “culto sem transformação é pura manipulação”. Tantas vezes “prestamos culto” sem experimentar nenhum tipo de mudança. Chegamos e saímos da mesma forma. Cantamos, oramos, meditamos, mas nada acontece dentro de nós, simplesmente porque nosso coração está longe. Deus é o mesmo, age da mesma forma. Mas somente aqueles que realmente se “conectam” a Ele podem experimentar o poder transformador de Sua presença. Nesse sentido podemos dizer que somos nós que determinamos o ritmo de nossa transformação, de nosso amadurecimento espiritual. Se cremos que a adoração deve ser um estilo de vida, então podemos ser transformados todos os dias.

“Adorar é vivificar a consciência com a santidade de Deus, suprir a mente com a vontade de Deus, purificar a imaginação com a beleza de Deus, abrir o coração ao amor de Deus, consagrar a vontade ao propósito de Deus.” William Temple

Enquanto adoramos a Deus, Sua grandeza se contrasta com nossa pequenez; Sua graça nos faz lembrar nossa culpa; Sua fidelidade realça nossa inconstância. Enquanto adoramos a Deus, Sua generosidade aponta para o nosso egoísmo; Seu poder nos lembra de que somos pó; Seu amor nos constrange.

“E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito.” 2 Coríntios 3.18 Todo encontro com Deus vem com um convite para experimentarmos o poder transformador de Sua Presença e, assim, sermos renovados à imagem de Jesus. Como consequência disso, a vontade de Deus se torna nosso alimento (João 4.34). Desejamos obedecê-lo em tudo. Termino com uma frase que traduz o efeito transformador da adoração:

Rachel Novaes é cantora, compositora e membro da Comunidade da Graça em Ubatuba/SP. É casada com Marcelo Novaes, e tem dois filhos.

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ONDE ESTÁ A FAMÍLIA? CÉZAR ROSANELI, PR.

“Por que vocês me chamam Senhor, Senhor, e não fazem o que eu digo?” (Lucas 6.46). A seguir Jesus conta uma pequena história para ilustrar a diferença entre um homem bem sucedido e um fracassado. “Eu lhes mostrarei com quem se compara aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica. É como um homem que, ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha. Quando veio a inundação, a torrente deu contra aquela casa, mas não a conseguiu abalar, porque estava bem construída. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as pratica, é como um homem que construiu uma casa sobre o chão, sem alicerces. No momento em que a torrente deu contra aquela casa, ela caiu, e a sua destruição foi completa.” Lucas 6.47-49 Jesus nos ensina que o sucesso é algo que se mede ao longo da vida. O que estamos construindo durante nossa vida permanecerá? Não se pode dissociar o sucesso da estabilidade da casa. Casa significa família, relacionamentos, transmitir o que somos aos que permanecerão neste mundo depois que “chegar a nossa hora”. Quantas pessoas, no leito de morte, diriam: “gostaria de ter passado mais tempo trabalhando”? O que todos dizem é algo como: “a vida é curta demais, devia ter passado mais tempo com as pessoas que eu amo e feito coisas junto com elas”.

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As pessoas querem ter sucesso desde que vivam a vida do jeito que gostam. Mas sucesso depende de construir bem. E quem deseja construir algo que vai permanecer precisa não somente ouvir, mas OBEDECER ao que o Senhor nos ensina. Há cinco prioridades que se constituem no alicerce para a construção de uma casa que permanece estável mesmo diante de muitas tempestades. Elas estão descritas em Efésios capítulos 5 e 6:

5 - FAZER DISCÍPULOS 4 - TRABALHAR (GANHAR DINHEIRO) 3 - RELACIONAMENTO PAIS E FILHOS 2 - RELACIONAMENTO CONJUGAL

DEPENDÊNCIA

A pergunta de Jesus aos que desejam ter sucesso na vida é essa:

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uando falamos de sucesso nos dias de hoje, a maioria das pessoas pensa em: (1) estabilidade financeira, (2) tempo para desfrutar a vida fazendo o que gosta e (3) uma bela família com filhos inteligentes, mulher bonita e marido ‘saradão’. E porque buscam estas coisas exatamente nesta ordem, isto é o principal motivo porque o sucesso demora tanto para chegar, não dura nada ou nunca chega.

1 - RELACIONAMENTO COM DEUS 1. Relacionamento com Deus - Ef 5.1-2 2. Relacionamento com o cônjuge - Ef 5.22-23 3. Relacionamento pais e filhos - Ef 6.1-4 4. Trabalhar (ganhar dinheiro) - Ef 6.5-9 5. Vencer o inimigo e ganhar almas para Cristo (trabalho para Deus) - Ef 6.10-20


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casal está cavando fundo e assentando alicerces profundos, construindo sobre a rocha. O outro está construindo também, mas a ordem de prioridades é outra, por isso trabalham em vão e não conquistam o verdadeiro sucesso. As prioridades determinam os alicerces e, portanto, a estabilidade de uma família.

As prioridades são como as pedras de um alicerce. A ordem em que as colocamos importa muito. O relacionamento com Deus é a chave do sucesso dos demais. A vitória no casamento depende do relacionamento com Deus de marido e mulher. A vitória dos filhos está ligada a como este casal se ama e se relaciona com eles, instruindo-os segundo a Bíblia. Considere a paz que é trabalhar sabendo que sua família está priorizada, contando com o apoio do seu cônjuge e dos filhos nos momentos de crise, e mais ainda: a provisão está garantida por Deus que foi colocado em primeiro lugar nesta casa. O resultado é que muitos outros irão se aproximar desta família para saber como eles conseguem vencer as tempestades da vida e permanecer firmes. Então o ministério – o trabalho para Deus, a igreja – tem credibilidade. Quem não cuida de sua casa, como cuidará da igreja de Deus? O Salmo 127 nos mostra duas famílias com visões completamente diferentes do que é sucesso, e por isso elas estabelecem prioridades diferentes. Um

“Se o SENHOR Deus não edificar a casa, não adianta nada trabalhar para construí-la. Se o SENHOR não proteger a cidade, não adianta nada os guardas ficarem vigiando. Não adianta trabalhar demais para ganhar o pão, levantando cedo e deitando tarde, pois é Deus quem dá o sustento aos que ele ama, mesmo quando estão dormindo. Os filhos são um presente do SENHOR; eles são uma verdadeira bênção. Os filhos que o homem tem na sua mocidade são como flechas nas mãos de um soldado. Feliz o homem que tem muitas dessas flechas! Ele não será derrotado quando enfrentar os seus inimigos no tribunal.” Salmo 127.1-5 (NTLH) Neste salmo vemos a relação clara entre Deus, trabalho e família. Os pais da primeira casa colocaram o trabalho como primeira prioridade, levantando cedo, dormindo tarde, correndo atrás de dinheiro para poder suprir o melhor para seus filhos e realizar seus sonhos. Eles não têm tempo para os filhos, muito menos para Deus. O Senhor não está edificando esta casa, nem a protegendo, porque este casal não o colocou como a primeira prioridade, como está claro no início do salmo. O resultado fica claro: quando chega a pressão do inimigo, esta família será envergonhada, verão que tudo pelo qual tanto trabalharam ruiu diante das tribulações desta vida. Simplesmente trabalharam tanto em vão.

Mas a segunda família colocou sua confiança em Deus em primeiro lugar, que é o provedor deste lar, e por isso este casal não precisa correr como louco atrás do dinheiro. Eles têm tempo para os filhos e um para o outro. Seus filhos se tornam armas poderosas na luta contra os inimigos. Ao invés de trazer vergonha, os filhos são apoio e ajuda para seus pais. Quando os inimigos vão de encontro ao pai desta família, encontram um exército e não um homem solitário e acabado. Os filhos são ao mesmo tempo uma arma contra o inimigo e adversidades, como também são aqueles que irão mais longe, e alcançarão sucesso ainda maior – flechas lançadas pela mão do valente. Mas há casas em que os filhos são os próprios adversários de seus pais, tudo porque eles não colocaram as prioridades em ordem. Quando Deus se apresenta a si mesmo como o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, Ele claramente afirma que tem um compromisso com as gerações, com a família. Ele está disposto a fazer de você um sucesso, se você estiver disposto a ouvi-lo, construindo sua casa sobre a rocha de Sua Palavra, colocando verdadeiramente o que é mais importante em primeiro lugar.

Cézar Rosaneli é pastor da Comunidade da Graça em Atibaia/SP, é engenheiro pós-graduado em Liderança Organizacional e casado com a pra. Marisa Rosaneli.

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visão Deus agindo ponto de vista eles andaram com Jesus colégio da CG família especial sonhospo

TODOS PODEM PROFETIZAR CARLOS ALBERTO ANTUNES, PR.

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esses últimos tempos, o Senhor tem falado bastante conosco sobre o grande privilégio, liberado a todos os salvos, de poderem profetizar uns aos outros, especialmente em nossas Células.

todo o povo do Senhor fosse profeta e que o Senhor pusesse o seu Espírito sobre ele.” Números 11.29

Esta bênção aberta aos membros do corpo de Cristo, que se tornou possível na Nova Aliança, é a concretização do desejo do coração do Pai, manifestado desde os tempos de Moisés, de que todos os que fazem parte do seu povo sejam profetas.

Por que Deus tem este desejo? Porque, na medida em que cada um dos seus filhos passa a experimentar sua graça regeneradora, podendo agora, pelo Espírito, se tornar a boca de Deus, todos poderão ser muito mais rapidamente edificados, consolados e encorajados pelo Senhor, através de seus profetas (1 Coríntios 14.3). Esta realidade desejada pelo Pai não exige nenhuma estrutura complexa de organização, mas apenas o relacionamento amoroso no corpo de Cristo, que se expressa mais completamente nos encontros e na vida diária de uma Célula.

“Porém, Moisés lhe disse: tens tu ciúmes por mim! Quem dera que

Mas, para que todos possamos profetizar, a Palavra de Deus nos mostra al-

“Por que todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados.” 1 Coríntios 14.31

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guns passos para que esse fluir profético se manifeste entre nós com graça, equilíbrio e sabedoria, e produza os resultados tão benéficos para a igreja.

1O PASSO ESTAR NO CONSELHO DE DEUS “Não mandei estes profetas, contudo, eles foram correndo; não lhes falei, contudo eles profetizaram. Mas, se estivessem estado no meu conselho, então teriam feito meu povo ouvira as minhas palavras, e o teriam feito voltar do seu mau caminho, e da maldade de suas ações.” Jeremias 23.21-22 Estar no conselho de Deus significa investir diariamente em tempo de oração aos pés do Senhor; tempo de comunhão e intimidade com Ele em confissão, adoração, louvores, ações de graças, súplicas, intercessão, guerra espiritual etc. Não só falando com Deus, mas ouvindo a Sua voz, procurando se familiarizar com a voz suave (quase sempre) do Espírito e receben-


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células capa comunidade saúde do de Deus palavras para transmitir ao nosso irmão, nossa Célula, familiares, o não cristão ou para o rebanho reunido no culto (pastores). No conselho de Deus podemos até mesmo receber uma mensagem para uma cidade inteira, uma nação ou para o mundo todo (Jeremias 1.9-10).

2O PASSO “DEVORAR A PALAVRA DE DEUS” “E tomei o livrinho da mão do anjo, e comi-o; e na minha boca era doce como o mel; e, havendo-o comido, o meu ventre ficou amargo. E ele disse-me: importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nação, e línguas e reis.” Apocalipse 10.10-11 Várias vezes, em sua Palavra (Jeremias 15.16 e Ezequiel 3.1), o Senhor manda seus profetas devorarem sua Palavra, numa linguagem figurativa, ordenando-os comer rolos de pergaminhos escritos com suas mensagens para o seu povo. Isto significa que, para sermos usados por Ele para profetizar uns aos outros, precisamos ler diariamente a Bíblia, sistematicamente, meditando nela, memorizando versos e guardando-os em nossos corações. Jesus nos ensinou o princípio de que a boca fala do que o coração está cheio (Lucas 6.45) e, por isso, é que precisamos obedecer ao mandamento recíproco de que a Palavra de Cristo deve habitar em nós abundantemente (Colossenses 4.12), para que no abrir de nossa boca ela flua profeticamente para nossos irmãos.

3O PASSO APARTAR O PRECIOSO DO VIL “Portanto, assim diz o Senhor: Se tu voltares, então te trarei, e estará

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diante de mim; se apartares o precioso do vil, serás como a minha boca; tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles.” Jeremias 15.19

o não cristão, presente na Célula, ele realmente se quebranta e fica plenamente consciente da presença de Deus naquele lugar (1 Coríntios 14.24-25).

Isto significa vida de santidade, separada de tudo aquilo que não edifica e não agrada ao Senhor. Muitas vezes são costumes mundanos e que nós, por falta da sabedoria da Palavra, vamos incorporando em nosso estilo de vida. Para profetizarmos uns aos outros, precisamos nos apartar de toda iniquidade, até da aparência do mal, para sermos vasos de honra, aprovados e usado pelo Senhor para toda boa obra (2 Timóteo 2.19-20).

Nós, líderes de Células, precisamos “colocar nossas Células no elevador e levá-las para o andar de cima” (palavras do Dr. Ralph Neighbour); e o caminho para isto é o líder e sua equipe, discipular, pastorear e ensinar cada membro da Célula, ajudando-o a viver no conselho de Deus, se alimentar da Palavra e a ter uma vida santa. Então, movidos pelo amor, todos poderão profetizar e todos serão grandemente edificados.

Todos podereis profetizar: assim como vimos, se estivermos sempre no conselho de Deus, alimentando o coração com a sua Palavra e tendo uma vida separada do pecado, certamente seremos cheios do Espírito Santo; e então, quando nosso irmão na Célula compartilhar uma necessidade, será muito mais fácil ouvir do Senhor a mensagem ou a Palavra que Ele nos dará para transmitirmos àquela pessoa, e ela será muito abençoada. Será uma palavra certeira, direta e objetiva, vinda de Deus, pois um “recadinho” vindo direto do Senhor para uma vida soluciona muitas questões, tira dúvidas, esclarece, dá direção e, muitas vezes, resolve num instante situações que há dias ou anos estavam indefinidas, trazendo sofrimento, angústia, confusão e perplexidade. O profetizar uns aos outros, quando feito dentro destas condições, produz um efeito maravilhoso na vida das pessoas, encurtando dramaticamente o tempo da resposta divina aos homens e atestando realmente a presença de Deus naquele lugar ou ambiente (Célula); especialmente, quando uma Palavra do Senhor vem diretamente para

Assim, o desejo do coração do Pai, de que todos sejam seus profetas, se cumprirá plenamente, e Ele poderá falar e operar maravilhas toda vez que sua família se reunir nas Células!

O profetizar uns aos outros, produz um efeito maravilhoso na vida das pessoas, encurtando dramaticamente o tempo da resposta divina aos homens e atestando realmente a presença de Deus naquele lugar ou ambiente (Célula)

Carlos Alberto Antunes é pastor na Comunidade da Graça Sede, Diretor do Centro de Treinamento em Liderança, É casado com a pastora Vanda, e é pai de 5 filhos.

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CG SÃO BERNARDO - 15 ANOS: COMEMORAÇÃO EM FAMÍLIA! No dia 22 de agosto, a Comunidade da Graça em São Bernardo do Campo comemorou seus 15 anos de vida. Essa comemoração marcou a passagem para uma nova etapa em sua história. Com direito a homenagens e convidados especiais, as mais de 1.400 pessoas que estiveram presentes no Clube dos Meninos, espaço reservado para o evento, puderam relembrar momentos especiais dessa trajetória, louvar a Deus e celebrar as muitas transformações e multiplicações de Células que aconteceram especialmente nesses últimos 3 anos. Os pastores, líderes e convidados das 5 congregações geradas por São Bernardo (Diadema, Mauá, Balsa, Ferra-

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zópolis e Litoral Sul) marcaram presença no evento que imprimiu, junto com os membros da igreja, um lindo colorido à festa, com as camisetas das áreas que supervisionam as 78 Células, além de muitas faixas e balões. Muito emocionado, o Pr. Carlos Alberto de Quadros Bezerra, enfatizou a lealdade do Pr. Marcos Marciano, líder da igreja em São Bernardo, e também relembrou as características dos pastores da Comunidade: o amor, a submissão, o serviço e o discipulado, marcas desse ministério. Profetizando a continuidade da multiplicação, levou a palavra de Gênesis 1.26 destacando nossos desafios: Frutificar, Multiplicar, Encher a Terra e Governá-la.

Para os membros da Comunidade do ABC, fica o registro de um tempo de conquistas. Mas, especialmente a celebração a Deus pela multiplicação, a graça, a unção e a sabedoria que sua liderança tem recebido da parte do Senhor para cuidar de todo o rebanho que Ele mesmo prometeu quando no início, há 15 anos foi revelado no texto em Jeremias 23.3 e 4 que diz: “E eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão, e se multiplicarão. E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará”.


aconteceu

ENCONTRO DE SUPERVISORAS DE CÉLULAS A pra. Suely Bezerra realizou um encontro maravilhoso em Serra Negra nos dias 21 a 23 de Junho, no Hotel Firenze. Nossa pastora falou sobre O Amor Ágape, o Cuidado nos Relacionamentos, o Discipulado Um a Um e Como Gerar Filhos para Deus. Além de outras pastoras ministrarem e da oração intensa, o ponto culminante foi um tempo de consagração ministerial de todas as líderes. O ambiente de alegria e fé deixou saudades.

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ENCONTROS DE PAZ – TODOS OS ENVOLVIDOS NUMA NOITE LINDA O dia 23 de junho foi marcante. Realizamos o Encontro de Amigos com todas as pessoas envolvidas nos Encontros de Paz – projeto de evangelismo nos lares. Os Agentes de Paz foram homenageados com um bótom do movimento. Os anfitriões, aqueles que têm recebido as ministrações, receberam um ímã de geladeira com a inscrição da promessa de Isaías 32.18. São 250 pontos de divulgação do evangelho. Não é um bom começo? Entre louvor, dança, pregação e homenagens, uma certeza: Os Encontros de Paz vieram pra ficar.

ACAMPAMENTO DA MELHOR IDADE O pastor Gilberto Dalmaso e sua esposa Lucia realizaram mais um acampamento de 6 a 9 de junho no Vale da Graça em Porto Feliz. O tema foi Conhecendo as Promessas de Deus. Teve de tudo: dinâmica de grupo, exposição de cães com ênfase na importância na companhia de um animal e mais. O cardápio maravilhoso do Vale da Graça foi elogiado por todos. Além disso, todos puderam visitar a Fazenda do Chocolate de Itu. Uma fazenda centenária onde todos ficaram em contato com a natureza e com boa comida do campo. 44 | comuna | julho 2013


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