Revista Comuna 42

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Produção: Comunidade da Graça Sede Pastor Presidente: Carlos Alberto de Quadros Bezerra Pastor Responsável: Wagner Fernandes Jornalista Responsável: Fabiana Lima - MTB 58739 Coordenação e Revisão: Paulo Alexandre Sartori Redação: Elisabete Mazi Projeto Gráfico e Diagramação: Salsa Comunicação www.salsacomunicacao.com.br Contato Publicitário: Gabriela R. Bedore Tiragem: 15.000 exemplares

COMUNA E VOCÊ Comunidade da Graça: uma família linda à qual tenho orgulho e faço parte! A revista COMUNA do mês de julho traz o tema Família como foco da matéria de capa e, além disso, traz uma matéria para lá de especial com os nossos pastores Valter e Kélvia de Oliveira e todos que participam verdadeiramente na obra do Senhor na cidade de Suzano. Parabéns! E espero verdadeiramente que todos os leitores sejam instrumentos de bênçãos e que todo o mal, toda discórdia, inveja, traição, cobiça e tudo o que há de impuro seja transformado e que todos alcancem o tanto que almejamos que é a nossa vida e família restauradas pelo Senhor.

Os anúncios contidos nessa edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Comunidade da Graça nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo e veracidade dos mesmos. Interessados em anúnciar na próxima edição: midia@comuna.com.br 11 3588 0575

Olá! Sheila Eduardo Oliveira – Comunidade da Graça em Suzano – São Paulo/SP Gostou dos temas e assuntos da revista? Deseja fazer algum comentário? Tem sugestões? Escreva para nós. Queremos saber sua opinião! revista@comuna.com.br

EDITORIAL A Bíblia, na versão NTLH, afirma no Salmo 90.10 que “só vivemos uns setenta anos, e os mais fortes chegam aos oitenta, mas esses anos só trazem canseira e aflições”. Longe de nós contestarmos a sentença bíblica, mas há casos que são, indiscutivelmente, exceção à regra. Para certas pessoas, a vida parece mesmo começar aos setenta anos de idade. O pastor Carlos Alberto de Quadros Bezerra, fundador e presidente da Comunidade da Graça, é um destes casos.

Carlos Alberto de Quadros Bezerra Fundador e Presidente da Comunidade da Graça

Comunidade da Graça Sede Rua Eponina, 390 - V. Carrão - (11) 2090-1800 Para saber o endereço de outras igrejas acesse: www.comuna.com.br/endereco-das-igrejas

De hábitos simples e familiares, disciplinado com horários, com alimentação, com prevenção e acompanhamento médico, ele esbanja saúde, lucidez, inteligência, ideais elevados, determinação, bom humor e um profundo amor e respeito pelas pessoas. Reunindo estes e outros elementos essenciais à longevidade, ele segue firme à frente de uma das denominações mais conhecidas e respeitadas no Brasil e exterior. Afinal de contas, como ele mesmo sempre brinca, “Só tenho mais cinquenta anos pela frente, pessoal!”. Que seja assim. Nossa justa homenagem ao amado pastor. Wagner Fernandes


24 CAPA: A VIDA COMEÇA AOS 70 12 ELES ANDARAM COM JESUS: ANTONIO ABUCHAIM

06 VISÃO: MINHA GRATIDÃO

14 COLÉGIO DA COMUNIDADE: SERVIÇO UMA MARCA DE LIDERANÇA DO MEU PAI 16 FAMÍLIA: SALVAÇÃO PARA TODA A CASA 18 ESPECIAL: ALEGRIA - UMA MARCA DE LIDERANÇA DO MEU PASTOR E AMIGO

08 DEUS AGINDO: SUPERAÇÃO - UMA MARCA DE LIDERANÇA DO MEU MARIDO

20 SONHOSPOSSÍVEIS: GENEROSIDADE UMA MARCA DE LIDERANÇA DO MEU SOGRO 32 COMUNIDADE: COMUNIDADE DA GRAÇA EM SOROCABA/SP

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35 SAÚDE OBESIDADE INFANTIL 36 LOUVOR & ADORAÇÃO O MÚSICO COMPROMETIDO COM DEUS

PONTO DE VISTA: VISIONÁRIO - UMA MARCA DE LIDERANÇA DO MEU PAI

38 IGREJA-FAMÍLIA: SENSIBILIDADE - UMA MARCA DE LIDERANÇA DO MEU PASTOR E AMIGO

30 CÉLULAS: FÉ - UMA MARCA DE LIDERANÇA DO MEU PASTOR E AMIGO

40 TEXTO E CONTEXTO: PROFETA - UMA MARCA DE LIDERANÇA DO MEU PASTOR E AMIGO 42 ACONTECEU


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MINHA GRATIDÃO CARLOS ALBERTO BEZERRA, PR.

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s pessoas que andam mais perto de mim sabem o quanto gosto da música Meu Tributo, de autoria de Andraé Edward Crouch. A letra é simples e diz assim:

Como agradecer pelo bem que tens feito a mim? Que vem demonstrar quanto amor tu tens oh Deus por mim. As vozes de milhões de anjos não poderiam expressar a gratidão do meu pequeno ser que só pertence a Ti. A Deus seja a glória pelas bênçãos sem fim. Quero viver aqui para adorar-te meu Senhor. E se surgir o louvor ao calvário seja assim. A Deus seja a glória pelas bênçãos sem fim. Com seu sangue salvou-me, Seu poder

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restaurou-me. A Deus seja a glória pelas bênçãos sem fim. Sempre digo, com a mais profunda sinceridade do meu coração, e conhecendo mais do que ninguém minhas próprias limitações, que toda a glória pertence realmente ao Pai Celestial. Sou um crítico de mim mesmo. Disse isso na noite do meu aniversário quando meus familiares, pastores e amigos me homenagearam com o exagero de sempre. Disse com convicção, sabendo do quanto preciso que Deus complete Sua obra em mim. Não é à toa que sempre declaro que: “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” Filipenses 1:6. No meu ministério sempre foi assim. Não há nada que eu tenha dito nestes anos todos, que não tenha vindo da parte de Deus primeiramente ao meu coração. O trabalho e o tratamento de Deus sempre começaram comigo. Gostaria que fosse diferente, mas

nunca foi. A história comprova que toda vez que Deus dava uma visão a alguém, dava também um caminho e um processo de crescimento difícil, estreito, mas muito compensador. Com setenta anos, olhando à minha volta, vejo uma esposa maravilhosa como a Suely, com quem convivo há quase cinquenta anos. Seria impossível traduzir com palavras a extensão e o significado da Suely na minha vida. Ela representa muito. Vejo três filhos legítimos (Carlos Bezerra Junior, Alessandra Bezerra Caldas e Ronaldo Bezerra) atuando em áreas diferentes, mas com a mesma paixão e dedicação a Deus, dando continuidade à visão celestial. Meus filhos adotivos (Cláudio, Sandra e Marcelo Bezerra) me fortaleceram e me ensinaram que a vida precisa ser repartida com outros; eles também servem no ministério com a vocação e o dom que o Senhor deu. Sem me esquecer de tantos outros que também conviveram conosco na família, aos quais servimos com amor, e que a seu tempo tomaram os rumos que lhe convieram. Vejo meus genros, noras e netos que não só aumentaram a família,


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mas são um sinal evidente da aliança e da bênção de Deus para com a minha casa. Insisto sempre que não somos uma família perfeita, mas uma família em aperfeiçoamento. Sei que é assim com todos aqueles que amam a Deus. Sou agradecido pelos pastores Antonio Luiz e Isabel, Lair e Vera Lúcia, cunhados queridos, que junto com os filhos também cooperam para que o reino de Deus avance. Tenho saudades do meu sogro, Antonio Brandoles, que foi um pai, amigo e conselheiro. Ele está na glória com o Senhor Jesus. Vejo ainda os pastores que me acompanham há tantos anos no ministério com profunda fidelidade e lealdade. Cada um deles tem esta marca. Desde os mais antigos aos mais novos de casa, vejo o mesmo desprendimento. Eles não são os meus funcionários, ou profissionais contratados pela Comunidade da Graça. São meus amigos. Lutam e sofrem comigo as angústias e perseguições da vida piedosa com Cristo. Tenho pedido a Deus que me ajude a seguir o mesmo modelo de Jesus que chamava seus discípulos não de servos, mas de amigos. Sem falar no rebanho de Deus que amo de todo o coração. Gente fiel e até anônima que me acompanha. Alguns já de longa data. Outros, que vão chegando e demonstrando também o quanto são importantes na consolidação da visão da igreja-família. Sempre que posso, digo a todos eles que depois de Jesus e de minha família, eles são as pessoas que mais amo nesta vida. Dou muitas graças a Deus porque nunca fui motivo de escândalo, vergonha ou dúvida para qualquer um deles. Até aqui o Senhor tem me ajudado a ser fiel a eles, não só no que prego, mas no que vivo. Quero que seja assim até meu último dia de vida. Mas isso vai demorar, eu espero em Deus.

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Os setenta anos têm me ajudado a pensar que não posso errar mais, ou pelo menos, tenho que errar menos. Tenho insistido nisso com os meus líderes principais que me ajudam no Conselho Diretivo e de Supervisores. A manutenção e desenvolvimento de uma igreja em células, onde cada membro possa ser equipado e treinado para as plenas funções ministeriais, é, seguramente, o maior desafio de todos nós. Tenho pouco tempo para isso. Só mais cinquenta anos (risos). As Escrituras vão se cumprindo. Os dias são maus, o engano aumenta, a imoralidade permeia toda a sociedade. A Comunidade da Graça tem que ser resposta de Deus para um mundo cada vez mais carente e perdido. Sempre levamos a sério nossa vocação de igreja-família comprometida com o amor cristão e a prática do serviço ao próximo. Este anelo vem crescendo cada vez mais no meu coração e rogo a Deus que passe para cada membro da igreja. Sempre trago à minha memória o chamado de Davi. A Bíblia diz no Salmo 78, versos 70 a 72, que Deus o elegeu como servo, tirando-o dos campos onde apascentava as ovelhas de seu pai, para apascentar o rebanho de Deus. O Salmo termina dizendo que Davi foi fiel na condução do rebanho. Ele os apascentou de duas formas essenciais e reveladoras:

2A ELE OS DIRIGIU COM MÃOS PRECAVIDAS

A versão Corrigida da Bíblia usa a expressão “e os guiou com as perícias de suas mãos”. Na NTLH, a expressão fica mais clara: “e os dirigiu com sabedoria”. Davi sabia o que estava fazendo e o fazia para Deus com temor, graça, zelo e amor. Não há outro desejo no meu coração. Quero continuar seguindo esta mesma trajetória do rei Davi. E o melhor de tudo é que não vou só. Conclamo todos aqueles que amam ao Senhor e desejam seguir a Cristo. Conclamo todos aqueles que estão indignados com o progresso da mentira e do descaso. Conclamo todos aqueles que estão dispostos a renunciar e abrir mão de coisas que as pessoas hoje em dia dão tanto valor, mas que não têm valor para Deus. Conclamo aqueles que querem ir por um caminho mais difícil, porém seguro. Por tudo isso, minha gratidão a Deus. A Ele, toda a glória! E lembrem-se, que é por causa de Jesus, que eu amo... amo muito vocês.

1A COM PROFUNDA INTEGRIDADE DE CORAÇÃO Ele foi inteiro na obra que Deus lhe confiara. Integridade fala de inteireza. Não há como sermos parciais no reino Deus, ou seja, com apenas um pedaço de nós. Tem que haver integralidade, totalidade. O texto aqui sugere dedicação.

Carlos Alberto de Quadros Bezerra é fundador e presidente da Comunidade da Graça. É membro da Academia Paulista Evangélica de Letras e preletor internacional. Casado com a pra. Suely Bezerra.

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SUPERAÇÃO

UMA MARCA DE LIDERANÇA DO MEU MARIDO SUELY BEZERRA, PRA.

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dia 19 de julho marcou mais uma data importante na nossa família e na Comunidade da Graça. O aniversário do Beto trás sempre uma reflexão ao meu coração. O Senhor concedeu a ele 70 anos de vida muito abençoada. Nosso convívio já dura quase 50 anos. Não há como passar por esta data sem pensar numa das características mais fortes na vida do meu marido: SUPERAÇÃO. A proximidade vem me permitindo observar suas reações diante dos desafios que a vida impõe. As lutas enfrentadas por um homem com grandes responsabilidades, vão muito além daquilo que possamos imaginar. Teve vez que eu pensei ser o fim de tudo. Mas contando com a graça e a bondade do Senhor, via o Beto superando crises e dificuldades.

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Toda pessoa que exerce algum tipo de liderança, precisa buscar em Deus esta capacidade sobrenatural de superação – um termo que designa alguém que vai além; que supera expectativas; que supera a resistência do adversário; que não desiste e vai até o fim. Sempre vi o Beto agindo assim. Dependendo de Deus e indo em frente como um soldado no campo de batalha. Talvez um dos maiores segredos dessa superação, seja a facilidade que meu marido sempre teve de perdoar. Sei de pessoas que nunca superaram determinadas situações, porque nunca souberam perdoar e ir adiante. Nunca vi meu marido alimentar-se da mágoa ou da sede de vingança. Até de púlpito, quantas vezes não o ouvi dizer a respeito de pessoas desleais: “- Minha vingança é que eles vão nascer de novo”.

Minha oração é para que o Senhor o conserve nessa força espiritual. Meu desejo é que todos os membros da Comunidade da Graça aprendam com ele, não pelo discurso, mas pela prática, o poder da superação e do perdão. Não poderemos avançar sem isso. Resolvi escrever sobre algumas qualidades do meu marido em diversas áreas. Além de homenageá-lo e reconhecer suas virtudes, meu desejo é demonstrar como um exemplo de vida fala mais alto. A Bíblia manda imitarmos a fé de gente assim: “Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram” Hebreus 13:7.

COMO HOMEM DE DEUS Possui características que marcam nossa vida: corajoso, destemido, desbravador, às vezes polêmico, líder, mas profundamente amoroso. Ama Jesus cada dia mais. Não deixa de falar dEle a todas as


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pessoas. Lembro-me de uma vez estarmos à mesa de amigos e meu marido pediu para agradecer a Jesus pela refeição. O dono da casa, um professor da universidade UCLA, nos Estados Unidos, disse “Não quero que cite este nome em minha mesa”. O Beto levantou-se e disse: - Então não posso ser seu amigo. Outros pastores que estavam juntos ficaram espantados com sua atitude, mas ele se posicionou. Aliás, essa é uma de suas características mais valiosas.

É ‘vosão’ como dizem seus netos. Ama-os profundamente. Dá atenção a todos. Preocupa-se com a vida espiritual deles. Supre suas necessidades quando precisam. Brinca com os meninos como menino; mas com as meninas, dá um tratamento diferenciado, como mocinhas. Até os agregados, filhos de líderes ou colaboradores na igreja, o chamam de avô. Ele se sente feliz com isso.

COMO MARIDO

COMO SOGRO

Admirável e amoroso. Nunca se esquece de ligar me perguntando onde e como estou. Não é um homem perfeito; é humano e erra como qualquer outro. Nossas crises e desgastes sempre foram superados por suas virtudes, companheirismo e amizade. Sempre foi protetor, provedor e batalhador no comando de sua família. Isto me dá segurança! Nosso relacionamento tem se solidificado pelo ombro amigo e amor incondicional. Suas virtudes são maiores que os defeitos. Usando uma de suas frases: “Não importa como erra, o importante é como acerta!”.

Ama aqueles que entraram na nossa família. Preocupa-se com eles e fala aberta e respeitosamente de coisas que talvez nem entendam, mas a motivação é a mesma que tem pelos filhos: amor incondicional.

COMO PAI Os filhos brincam dizendo que ele é “a mãe da casa”. Seu coração amoroso deseja sempre estar com eles. Sua generosidade sempre os ajuda. Seu lado enérgico aparece quando necessário. Mas faz tudo por eles. Sofre muito quando um deles tem problemas. Se eles não telefonam um dia, ele se preocupa pensando o que deve ter acontecido? Tem deixado marcas na vida dos filhos legítimos e adotivos como: amor por Jesus, busca de um evangelho verdadeiro, líder que sempre está remando contra a maré, generosidade, amor e ajuda ao próximo.

COMO AVÔ

COMO PASTOR Ama suas ovelhas, dá a vida por elas e sofre quando uma delas não está bem. Tem coração de pastor. Sente as dores das ovelhas, muitas vezes, no próprio corpo. Só uma coisa o deixa enfurecido: injustiça!

COM SEUS PASTORES Não é diferente. Tenho visto suas atitudes com eles como de um pai para seus filhos. Ama-os profundamente. Sofre quando eles estão sofrendo. Sofre por suas famílias. E, às vezes, o vejo querendo estar no lugar deles para poupá-los de sofrimento. Se sente um pouco pai deles, ainda que, às vezes, não compreendam. Quando isso acontece, muitas vezes ele chora. É um pastor que conhece o estado de suas ovelhas.

COMO AMIGO É a pessoa mais leal que conheço. Sempre dizendo: “Sou amigo dos meus ami-

gos, mas inimigo do inimigo deles!”. Aonde vai, tem ou faz um amigo. Com seus cunhados que trabalham há muitos anos com ele, sempre o ouço dizer: “Posso dar minhas costas, pois sei da fidelidade deles com Deus e comigo!”. Desde o zelador da igreja, até os funcionários da Comunidade da Graça, trata a todos com dignidade, amor e respeito.

COMO GENRO Há um amigo que ele não esquece e, diariamente, se lembra dele dizendo: “Tenho saudades do meu sogro Antonio Brandoles que me ajudou tanto e marcou minha vida”. Poderia dizer muito mais a respeito do meu marido. Como sua esposa, amiga e companhia de todas as horas, quero deixar registrado minha gratidão a Deus por tê-lo me dado como marido e pai de meus filhos. Um trabalhador pelo evangelho de Cristo que tem marcado a vida de muitos por características simples: Amor a Jesus, generosidade e amor ao próximo. - Amo profundamente você. Firmo mais uma vez minha aliança e o compromisso de estar junto contigo até a eternidade! “A quem honra, honra!” Romanos 13:7.

Suely Bezerra, é líder Nacional do Ministério Mulheres Intercessoras. É casada com o Pr. Carlos Alberto Bezerra e autora de vários livros relacionados com a oração e a prática devocional

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VISIONÁRIO

UMA MARCA DE LIDERANÇA DO MEU PAI CARLOS BEZERRA JR., PR. “Ainda estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; tenho agora tanto vigor para ir à guerra como naquela época...”

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á algo de comum nos visionários. Sim, é verdade, há líderes diversos – personalidades, artistas, políticos... Mas existe algo que diferencia os que apenas exercem liderança daqueles que realmente têm uma visão. A frase que eternizou os discursos do pastor e ativista social Martin Luther King, “Eu tenho um sonho...”, ilustra bem a que me refiro.

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Sonho é mais que meta. É mais que objetivo. É mais que target. Sonho não tem a ver com essa filosofia de liderar para ou por resultados. Sonho não tem a ver com lucro ou com essa lógica do mundo empresarial que pouco a pouco tem virado moda – até em algumas igrejas. Sonho fala de missão, de vocação. Fala da esperança de uma vida. Sonho fala de fé, certeza do que não se vê. Quem tem um sonho de verda-

de não se prende aos indicadores ou à conjuntura. Mesmo que tudo ao redor pareça desfavorável, aquele que sonha persegue sua convicção em qualquer lugar e a qualquer tempo. A Bíblia nos conta de alguém assim. De um líder com essa característica. É Calebe. Sua história tem início quando Moisés o escolhe para representar a tribo de Judá, no grupo de doze homens


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que deveriam espiar Canaã (Números 13.6). Ao voltarem da expedição, os relatos da maioria esmagadora, sobre a terra que Deus havia prometido, se prendiam especialmente às dificuldades daquele lugar, muito mais do que às suas possibilidades. A narrativa bíblica é conhecida. Mesmo diante da pressão da opinião pública, Calebe manteve seu sonho. Ele teve um sonho na presença de Deus. É o Hebrom. E Hebrom é o sonho que na presença de Deus pode se transformar em promessa. É nessa promessa do Pai que ele confiava, e chamava o povo para possuir aquela terra, sem temor e certo de que o Senhor lhes daria a vitória. Seus companheiros, porém, foram incrédulos e por causa disso peregrinaram no deserto e não entraram no descanso de Deus (Hebreus 3.18-19). Quarenta anos se passaram. Quarenta anos! Toda uma geração perdida no deserto... Nenhum indício de mudança. Nenhuma luz no fim do túnel. Mas Calebe mantinha sua esperança. Seu sonho continuava diante dos seus olhos. Visão dada por Deus. Ele aguardava pelo dia em que chegaria ao seu Hebrom. Enquanto escrevo, sou inspirado pela música dos já não tão jovens garotos do Clube da Esquina. “Porque se chamavam homens, também se chamavam sonhos, e sonhos não envelhecem”, me dizem eles. São imunes aos “gases lacrimogênios” da passagem dos anos, das adversidades, das vitórias ou fracassos. E eu concordo com eles. Sua música, junto com a história de Calebe, me lembra meu pai. Advogado e publicitário, abandonou uma carreira promissora no mundo empresarial. Deixou seu Estado, sua família e uma caminhada de vida já pavimentada.

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Partiu em busca do seu Hebrom. Do sonho e da promessa. É Deus quem mostra Hebrom aos homens. Os sonhos de Deus não envelhecem, porque suas promessas não envelhecem. Foi atrás da missão que o Pai lhe confiou ainda no início de sua juventude. Foi estudar teologia. Foi falar de amor ao rebanho de Cristo.

quanto para sua busca incessante por um Evangelho genuíno e verdadeiro. Ele segue em busca de seus “hebrons”. Comemorar o aniversário do meu pai, do nosso pastor, é, na verdade, celebrar o sonho de sua vida. É se alegrar por partilharmos juntos dessa visão. Dou os parabéns a esse líder não por

Sobre como vejo meu pai em seus 70 anos? Respondo segundo o texto de Josué 14:11: ainda hoje o vejo tão forte quanto no dia em que recebeu sua vocação Foi pregar que uma igreja pode ser uma família. Pode ser uma comunidade cheia de graça. Falar de um Evangelho cheio de compaixão que subvertia a lógica dura dos anos da ditadura militar. Teve coragem de olhar as pessoas nos olhos e dizer “eu amo você” a cada uma delas. Diante dele, um sonho, uma visão a ser perseguida. Como Calebe, ele também viu passar várias décadas. Teve alegrias, sim. Mas não faltaram lutas, embates, dúvidas, decepções. Sua esperança, contudo, resistiu. Do sonho, da promessa que Deus lhe deu, nasceu uma igreja linda, verdadeira, unida pela Graça do Pai. Surgiram homens e mulheres, famílias inteiras que foram contagiadas pela verdade do mesmo sonho e se tornaram companheiras leais ao longo de uma vida. Sobre como vejo meu pai em seus 70 anos? Respondo segundo o texto de Josué 14.11: ainda hoje o vejo tão forte quanto no dia em que recebeu sua vocação, qual era sua força quando num passo de fé escolheu transformar em igreja uma velha casa de fundição na então esquecida zona Leste paulistana, tal é sua força agora – tanto para os novos desafios dos dias de hoje

suas muitas qualidades, mas pelo que há de divino e humano em seu sonho: inspirado pelo Alto, mas destinado à gente imperfeita como eu e você. E como ele próprio. Dou os parabéns a você por ser a realização viva do sonho de uma igreja-família. Que, assim como tem feito com nosso pastor, Deus coloque em seu coração as Suas promessas e te dê a coragem de caminhar para o seu Hebrom.

CARLOS BEZERRA JR. médico, pastor da igreja Comunidade da Graça, deputado estadual e líder de seu partido na Assembleia Legislativa-SP. Casado com Patrícia Bezerra há 18 anos e pai das adolescentes Giovanna e Giulianna. Para ele, o que nos mantém jovens são os sonhos. Por isso, seu pai é um exemplo vivo de que a vida começa aos 70! Rs.

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ANTONIO ABUCHAIM PAULO ALEXANDRE SARTORI

INCANSÁVEL NA PREGAÇÃO DO NOVO NASCIMENTO

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Em 1941, foi ordenado pastor e assumiu uma igreja em Lavínia, São Paulo. Anos mais tarde foi para o estado do Mato Grosso, plantando igrejas. Depois, foi para o Paraná, onde recebeu a visão de Deus para o trabalho fluvial. Ficou nesse ministério por 28 anos, atendendo cerca de 130 ilhas do rio Paraná, onde moravam famílias desprovidas de quase tudo. Mais tarde mudou-se para a cidade de Londrina, onde continuou a atuar como missionário. O fato que revolucionou sua vida e ministério se deu no ano de 1949. Mesmo sendo já pastor, ele tinha grandes lutas em relação a determinados pecados e tentava de todas as formas se livrar deles, mas tudo em vão. Foi então que entendeu pela primeira vez o texto de Romanos 6.11 “Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.” O seu velho homem, com sua natureza má e perversa, havia morrido juntamente com Cristo e ressuscitado com Ele para viver em novidade de vida. Aos poucos, Abuchaim foi se desvencilhando da religiosidade e descobrindo as riquezas da graça. “Religião sem novo nascimento é puro farisaísmo.” Enquanto a religião exige que façamos algo para agradar a Deus a fim de sermos aceitos por Ele, o Evangelho nos revela que Deus já fez tudo por nós. Basta crermos e tomarmos posse da obra salvadora de Cristo na cruz. A partir de 1975, o pastor Antonio Abuchaim passou a centralizar todas as suas pregações na doutrina bíblica da Regeneração. Por anos, ele pregou somente a Palavra que aponta para nossa inclusão na morte e ressurreição com Cristo, pois dizia que, sem essa experiência, o coração do homem continua sendo dominado pela velha natureza.

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ntonio Abuchaim nasceu na cidade de Itajobi, no estado de São Paulo, em 23 de outubro de 1919. Filho de libaneses, trabalhou como comerciante junto com o pai até seus 17 anos de idade. Foi naquele momento que conheceu o Evangelho e recebeu o chamado para o ministério pastoral. Por causa da sua fé cristã, ele foi expulso de sua casa.

“Este é o milagre do novo nascimento, Cristo entra de fato em nossas vidas e nos tornamos novas criaturas porque Ele começa a viver em nós.” Antonio Abuchaim Abuchaim achava um absurdo alguns crerem que evangelizar é responsabilidade somente do pastor. Ele afirmava que a evangelização é para ser realizada por toda a igreja. No dia 8 de junho de 1992, na cidade de Recife, o seu cansado coração parou. Entre os que foram influenciados por ele, estão os pastores Glênio Paranaguá, Enéas Tognini e Carlos Alberto Bezerra.

Acesse www.vida.emcristo.nom.br, clique em ‘Estudos em Áudio’ e ouça as pregações do pr. Antonio Abuchaim Paulo Alexandre Sartori é membro na Comunidade da Graça Sede, arquiteto, atua no Ministério com Jovens local, e é responsável pela revisão e elaboração de textos para livros, apostilas e boletins.


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SERVIÇO

UMA MARCA DE LIDERANÇA DO MEU PAI

Hoje, o serviço que prestamos às pessoas é diferenciado, tratamos os alunos com respeito e não como números

ALESSANDRA BEZERRA CALDAS, PRA.

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Sempre vi, em casa, um pai com o desejo enorme de servir as pessoas em amor e de alcançá-las através de um serviço abnegado e desprendido de outros interesses.

Meu pai, o pastor Carlos Alberto, foi o meu grande incentivador. Todos os dias ele me dizia que um dia nós teríamos uma escola para servirmos melhor nossa comunidade, nosso bairro, nossa cidade e nossas famílias.

Assim, quando eu ainda era estudante, meu maior desejo era ver o evangelho de Jesus sendo pregado nas escolas, não apenas por palavras, mas principalmente através da própria vida e do serviço. Sempre tive em mente que, através da educação, podíamos alcançar as pessoas, as famílias e toda uma geração.

Durante todo o tempo da minha faculdade, recebi palavras de ânimo e constante incentivo que acendeu em mim um forte desejo de que o projeto de uma escola (o Colégio da Comunidade) se realizasse, e me motivaram a não desistir e sempre prosseguir para o alvo, com o objetivo de ter uma carreira em prol do serviço, fazendo da

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minha profissão um canal de bênção e aperfeiçoamento do meu ministério. Servir as pessoas é algo primordial na vida de meu pai. É claro que este legado influenciou toda a minha história e meu maior desejo era continuar este serviço. Ele sempre dizia que nós (os filhos) faríamos coisas que ele não poderia; que nós completaríamos o ministério dele. Cada um dos filhos do seu próprio modo e com o seu dom. Durante toda a minha vida, vi meu pai/ pastor compartilhar comigo do sonho de servir as pessoas.


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Logo depois da minha formatura, nasceu o Colégio da Comunidade. O sonho agora era o de estender o serviço a Deus, através do Colégio, na área educacional. Era um grande desafio de uma educação transformadora!

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excelência, pois estamos trabalhando para o crescimento do reino de Deus e não de um “reino humano”. “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens.” Colossenses 3.23

Durante toda a minha vida, vi meu pai/pastor compartilhar comigo do sonho de servir as pessoas O Colégio nasceu para servir aqueles que, talvez, não tivessem acesso a uma educação diferenciada. Nasceu com o propósito de ver famílias sendo alcançadas, através dos filhos, a partir da visão de uma educação baseada nos princípios bíblicos: UMA EDUCAÇÃO QUE TRANFORMA. Nosso maior desejo nunca foi o de sermos os maiores, mas sermos os melhores no serviço às pessoas que acreditam em nosso trabalho. “Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” Mateus 20.28 Não posso negar que tudo que hoje fazemos, FAZEMOS porque recebemos o maior legado do serviço através da vida do nosso pastor Carlos Alberto.

Hoje, o serviço que prestamos às pessoas é diferenciado, tratamos os alunos com respeito e não como números, sabemos os seus nomes, conhecemos suas histórias, suas crises, suas debilidades e assim podemos servi-los melhor e individualmente. O exemplo que recebemos de nosso pastor é que servir é, muitas vezes, renunciar nosso bem estar em favor do outro, do crescimento do outro. Por isso, louvamos a Deus por este “GRANDE PROFESSOR” que, aos 70 anos, cheio de vida e vigor, transmite diariamente a todos nós, com pequenas atitudes que sejam, grandes exemplos de vida, amor e serviço.

Nosso Colégio é conhecido entre as pessoas como uma escola que ama seus alunos, que respeita suas individualidades e que serve as famílias com o sonho de ver a próxima geração fazendo a diferença em nossa sociedade. Falar de nosso pastor é muito fácil. É a pessoa que sonhou e sonha conosco. É o nosso maior incentivador em todo o desenvolvimento desse projeto. É nosso intercessor constante. Ele é o primeiro a nos servir, e muitas vezes nos constrange com suas atitudes de amor. O Colégio, hoje, é o reflexo de todo um trabalho dedicado ao cuidado das pessoas. Nesta edição de nossa revista, quando comemoramos os 70 anos do nosso Pastor, queremos deixar registrado o quanto o amamos, e o quanto ele nos ensina e nos inspira. Por isso merece nossa honra e toda nossa gratidão. Na Bíblia, em João 12.26, está escrito que “... E, se alguém me servir, o meu Pai o honrará.”

“E os que conduziram outras pessoas ao caminho certo brilharam como estrelas para sempre.” Daniel 12.3

Ele sonhou conosco, e todo o tempo recebemos sua influência amorosa e íntegra no trato com as pessoas e no serviço a Deus e a toda a Comunidade da Graça.

Um pastor que ama pessoas, que cuida de pessoas e que sonha com uma Comunidade mais cheia de amor. Um amor que se expressa no serviço que prestamos. Afinal, como ele sempre diz: “O amor é o que o amor faz!”.

Aprendemos com ele que precisamos sempre ser os melhores na busca da

“Todos os vossos atos sejam feitos com amor.” 1 Coríntios 16.14

Alessandra Bezerra Caldas é pastora, pedagoga, casada com o Dr. Anderson Caldas e mãe de quatro filhos. Já atua na área educacional há 20 anos e fez parte da implantação do Colégio da Comunidade, onde hoje é diretora.

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SALVAÇÃO PARA TODA A CASA

“... em ti serão benditas todas as famílias da terra” Gênesis 12: 3b

REDAÇÃO DA REVISTA COMUNA

A

Comunidade da Graça, sob a regência do pastor Carlos Alberto de Quadros Bezerra, há quase quarenta anos, tem como ênfase a família. O chamado de Deus para Abraão, o pai da fé, tinha como pano de fundo a conservação do plano original de Deus de abençoar a família. Abraão recebeu, além do chamado, uma promessa de Deus registrada em Gênesis 12:3 parte b: “em ti (em Abraão) serão benditas todas as famílias da terra”. O Criador já tinha liberado Sua bênção sobre o primeiro casal no Éden: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o 16 | comuna | agosto 2013

criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.” Gênesis 1:27 e 28. Portanto, não é de se estranhar todos os ataques de Satanás direcionados para as famílias. Sabendo do plano e amor de Deus pelas famílias, o adversário dos homens, como disse o apóstolo Pedro: “anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar.” 1 Pedro 5:8.

A revelação do evangelho, das boas notícias da parte de Deus, tem, dentre tantos objetivos, o de chamar de volta e agregar as famílias em torno do plano original de Deus. Quando alguém ouve, crê e recebe o evangelho, experimentando o poder de Deus, uma vez que o evangelho é o poder de Deus (Romanos 1:16), o efeito imediato se dá na família. Quando uma pessoa é alcançada numa família, todas as demais também podem ser alcançadas. Nossa missão, portanto, começa em casa, com a nossa família. Em sua jornada de fé e amor, o pastor Carlos Alberto vem pregando e praticando os princípios relacionados ao


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cuidado com a própria família. Ele usa uma frase que já se tornou emblemática no seu ministério: PERCA TUDO, MAS NÃO PERCA A SUA FAMÍLIA. Tal advertência está absolutamente alinhada com a doutrina bíblica. O evangelho de Marcos, no capítulo cinco, registra um dos grandes milagres operados por Jesus. A narrativa bíblica conta de um homem que vivia num cemitério, possuído por espíritos imundos. Preso muitas vezes com

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E nada disso teria acontecido se Jesus não desse o foco da missão para o homem restaurado. O mesmo Jesus falou em Marcos 3:24 e 25 a respeito dos prejuízos para uma nação ou família dividida. “Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir; se uma casa estiver dividida contra si mesma, tal casa não poderá subsistir”.

Todos nós temos de servir a Deus com todos os membros da nossa casa. O cristianismo deve ser vivido na esfera da família grilhões, certamente por medida de segurança, ele mesmo, quebrava as cadeias. Andava dia e noite pelos sepulcros e montes clamando e ferindo-se com pedras. Perguntado por Jesus sobre seu nome, ele respondeu: Meu nome é legião, porque somos muitos. Jesus ordenou que aqueles espíritos malignos saíssem do homem e entrassem numa manada de porcos. O milagre havia acontecido. O homem estava plenamente liberto. Assentado, vestido, e em perfeito juízo, suplicou a Jesus que lhe permitisse segui-lo. Um pedido razoável e de profunda gratidão por quem havia provado tamanha operosidade. Mas Jesus fez outro pedido ao homem: “Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti.” (verso 19). O texto bíblico não dá sequência à história, mas ficamos imaginando o impacto daquele milagre na família.

O jovem Josué, muitos anos antes, havia pregado contra o pecado da nação, cujas famílias haviam perdido o alvo da adoração e do serviço a Deus em conjunto. Vale a pena conferirmos o texto de Josué, capítulo 24, na versão NTLH: “Eu dei a vocês uma terra em que vocês nunca haviam trabalhado e cidades que não haviam construído. E vocês estão vivendo nessas cidades e comendo uvas e azeitonas de parreiras e oliveiras que não plantaram.” Josué terminou, dizendo: — Portanto, agora temam a Deus, o SENHOR. Sejam seus servos sinceros e fiéis. Esqueçam os deuses que os seus antepassados adoravam na Mesopotâmia e no Egito e sirvam o SENHOR. Mas, se vocês não querem ser servos do SENHOR, decidam hoje a quem vão servir. Resolvam se vão servir os deuses que os seus antepassados adoravam na terra da Mesopotâmia ou os deuses dos amorreus, na

terra de quem vocês estão morando agora. Porém, eu e a minha família serviremos a Deus, o SENHOR.” (versos 13 ao 15). Nas versões bíblicas convencionais, como a Corrigida e a Atualizada, de João Ferreira de Almeida, o texto fica assim: Eu e a minha casa serviremos ao Senhor. Josué personifica aqui a necessidade e a urgência que todos nós temos de servir a Deus com todos os membros da nossa casa. O cristianismo deve ser vivido na esfera da família. Deve haver, por parte de cada um de nós, uma santa obstinação e profundo amor para alcançar gente querida, de dentro da nossa casa, que ainda não teme a Deus e nem segue os seus mandamentos. No Novo Testamento, em Atos dos Apóstolos 16:16 a 34, o apóstolo Paulo e Silas, seu companheiro de ministério, traduziram na fala a um carcereiro da cidade de Filipos, o resultado da obra perfeita de Jesus na cruz do Calvário. No verso 31, ambos disseram ao homem: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”. Lendo o texto, vemos a beleza da salvação do carcereiro e da extensão do benefício para toda a sua família. A Comunidade da Graça segue nesta mesma fé. Numa salvação que envolve toda a família. E o pastor Carlos Alberto, evidentemente, é a voz mais expressiva na proclamação destas verdades. Que ele continue firme neste propósito.

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ALEGRIA

UMA MARCA DE LIDERANÇA DO MEU PASTOR E AMIGO ADHEMAR DE CAMPOS, PR. “Tu multiplicaste este povo e a alegria lhe aumentaste; todos se alegrarão perante ti, como se alegram na ceifa e como exultam quando se repartem os despojos” Isaías 9:3

N

ão há dúvida de que a alegria é a nota dominante da vida cristã.

Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” Isaías 9:6.

A profecia de Isaías, referente ao Cristo, evidencia e confirma claramente esse fato:

Por ocasião do nascimento de Jesus, o anúncio proveniente do anjo foi de “novas de grande alegria” (Lucas 2:10).

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro,

O apóstolo Paulo nos ensinou, escrevendo aos irmãos da Galácia, que a alegria é um fruto do Espírito Santo (Gálatas 5:22).

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O livro de Atos registra situações em que os discípulos, apesar dos maus tratos e perseguições, “transbordavam de alegria e do Espírito Santo” (Atos 13:52). No entanto, é muito grande o contraste dessa verdade, comparada à condição imposta ao homem pelo pecado e suas consequências devastadoras, incluindo condenação, medo, angústia, in-


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certezas, doenças, enfim, todo tipo de desgraça e miséria. Torna-se quase impossível experimentar alegria num mundo onde estamos constantemente cercados por todo tipo de hostilidade e injustiças. Num mundo onde impera a lei do mais forte, da violência, do “levar vantagem” em tudo etc. Não podemos nos iludir. A vida humana na terra é difícil e dolorosa. Sim, a vida humana sem Jesus é desse jeito. Porém, Ele, o Senhor Jesus, veio a esse mundo em forma humana para levar o nosso fardo principal, o do pecado. Ele foi destinado a isso. Na cruz, “aniquilou o pecado pelo sacrifício de si mesmo” (Hebreus 9:26). Essa é a razão principal da nota de alegria inerente ao evangelho. Conforme o registro de Apocalipse 13:8, Jesus é “o cordeiro morto desde a fundação do mundo”. O que isso significa? Significa que a extensão do projeto eterno de Deus remonta o princípio de todas as coisas, ou seja, o Soberano Deus tinha um Salvador pronto para resgatar toda a humanidade, a fim de reconciliar os homens consigo mesmo por meio dEle e assim gerar uma grande família. Não foi por menos que o sacerdote Zacarias, esposo de Isabel e pai de João Batista, exultou e profetizou a respeito do Messias dizendo: “

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“agora Senhor, despede em paz o teu servo, pois meus olhos viram a tua salvação” (Lucas 2:28 a 30).

ministério nunca foi uma tarefa fácil. Mas mesmo assim, sempre o vi exalando a alegria do Espírito Santo.

Também não foi por menos que “a criança (João Batista) saltou de alegria no ventre de Isabel ao receber a saudação de Maria”, que se achava grávida de Jesus (Lucas 1:41).

O segredo para tamanho desprendimento? Com certeza, Jesus, o Salvador Poderoso, que um dia encontrou o nosso pastor e tornou-se Senhor de sua vida.

O apóstolo Paulo nos ensinou, escrevendo aos irmãos da Galácia, que a alegria é um fruto do Espírito Santo Todos esses acontecimentos extraordinários evidenciavam a alegria resultante da providência divina para a redenção da humanidade. Pois bem, a lei e os profetas foram cumpridos pelo Senhor Jesus durante sua peregrinação, crucificação, morte e ressurreição. São novas de grande alegria, das quais desfrutamos hoje como aqueles que foram alcançados pela graça e incluídos nesse projeto maravilhoso do amor de Deus. Esse é o “evangelho da graça de Deus” (Atos 20:24), eterno, incomparável, poderoso e extremamente eficaz. Essa é a nossa fonte de vida, alegria e esperança. Daqui vem a nossa força para encarar a vida e vencer os embates que surgem no caminho.

Deus fez surgir uma poderosa salvação na casa de Davi seu servo” (Lucas 1:69).

É essa alegria que vejo na vida do nosso querido pastor Carlos Alberto, há pelo menos trinta e nove anos. É uma alegria prá lá de contagiante, que faz o ambiente mudar.

Não foi por menos que Simeão, ao tomar o menino Jesus em seus braços no templo em Jerusalém, louvou a Deus dizendo:

Sempre foi assim. A despeito de constantes e incontáveis lutas, ele sempre expressou a alegria que vem de Deus. Sua posição como líder de um grande

Essa alegria também tem sido uma marca do seu ministério, fazendo dele uma referência para nós, pastores, e um exemplo a ser imitado por todo o rebanho que Deus lhe tem confiado. Estamos muito felizes pelo nosso amigo e pastor Carlos Alberto, que completou os seus setenta abençoados anos de vida. Desejamos a ele uma vida longa, cheia dessa alegria contagiante. Uma alegria que nos aproxima ainda mais de Jesus para amá-Lo eternamente.

Adhemar de Campos é músico, compositor e pastor na Igreja Comunidade da Graça na Zona Norte. É casado com a pra. Maria Aurora, e tem três filhos.

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GENEROSIDADE

O generoso será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre. Provérbios 22:9

UMA MARCA DE LIDERANÇA DO MEU SOGRO PATRÍCIA BEZERRA

E

ra dia três de abril de 1992 quando, na Comunidade da Graça, eu ouvi a mensagem que transformaria a minha relação com Deus – definitivamente! Essa mesma mensagem me tornaria “filha espiritual” de um pastor extremamente especial, cheio de vigor e de amor pelo Evangelho de Jesus. Obstinado, visionário, um pastor com ‘cheiro de ovelha’ (como ele próprio diz que todo pastor deve ser).

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Um pastor de um carisma amoroso singular... A partir dali, daquele momento, minha vida espiritual jamais se desvincularia do amado pastor Carlos Alberto de Quadros Bezerra, meu pai na fé. O que eu não sabia era que o futuro nos reservava outro tipo de relação. Quando tive minha experiência de novo nascimento, Carlos Bezerra Jr. e eu éramos quase namorados. Pouco

depois passamos a ser, de fato. Depois ficamos noivos. E, para abreviar, cá estamos, hoje, casados há 18 anos, com duas filhas lindas. 21 anos se passaram: anos de convívio, anos de interação e de muita intensidade. Assim, tive o enorme privilégio de conviver não apenas com as figuras do líder e do pastor, que já são encantadoras e marcantes, mas de conhecer o homem, o pai, o sogro, o avô ‘Beto’.


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A figura divertida que gosta de fazer churrasco para colocar todos em volta de sua mesa – que tem que ser enorme! Que lembra o tempo que eu falava com sotaque do Paraná, puxando o “R” e me imita dizendo que vai no “carrrrtório” e que eu “tirei a gorrrdura da picanha... Né, Júniorrrrr?”! O Beto que fica afobado quando vai viajar e, ao arrumar as malas no carro, faz a gente morrer de rir. Mas, nosso pastor não é só diversão. Ele também é generoso e amoroso, mesmo quando ninguém está vendo. Nunca contei isso, mas num determinado período da minha faculdade, meu pai sofreu um golpe financeiro de uma pessoa de quem era fiador em Maringá/PR, cidade em que nasci. Essa pessoa contraiu uma dívida muito alta e meu pai teve que arcar com o ônus da dívida. Perdeu dois imóveis e entrou numa depressão muito grande. Nesse período, meu pai não teve como continuar pagando minha faculdade. O Beto, como me acostumei a chamá-lo, ao ficar sabendo da situação, se prontificou a ajudar. Custeou praticamente metade do meu curso. Acho que ele se esqueceu. Eu não. Muita gente não sabe, mas ele divide tudo o que tem, de roupa e comida ao dinheiro que o Senhor lhe envia. Por

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como ao Senhor. Deus tem me abençoado tanto, meus filhos!”. Foi por todas essas características que aprendi a amá-lo e admirá-lo – para além da figura pastoral, eclesiástica. Mesmo porque, essas últimas só fazem sentido se forem coerentes com as primeiras. O nosso pastor é um pai extremamente amoroso (eu sempre digo que ele tem amor de mãe), um avô especial, um sogro presente. Barulhento, extrovertido, ele parece imantado, as pessoas são atraídas por ele de uma maneira impressionante! Por onde ele passa, deixa saudades e uma dúzia de amigos. Há várias passagens bíblicas que me lembram do pastor Carlos Alberto. Os textos que falam sobre amor – tema que marca sua caminhada ministerial –, especialmente. É impossível não ler o versículo sete de 1 João quatro, “Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor é de Deus. E aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”, e não se lembrar do nosso querido pastor.

Ah, Patrícia, mas ele só tem virtudes? Claro que não! Todos nós temos coisas boas e ruins. Ele é um homem, como você e eu. Mas, vamos combinar: um homem muito, mas muito acima da média! Um homem a quem é impossível conhecer e não amar.

Muita gente não sabe, mas ele divide tudo o que tem, de roupa e comida, ao dinheiro que o Senhor lhe envia

Mas, nesse aniversário de 70 anos, o trecho da Palavra de que me lembro ao trazer à memória tantas experiências boas vividas com esse “pai” é o do evangelho de Mateus, capítulo

Sou grata a Deus pelo tanto de gente que, ao longo dos quase 50 anos de ministério do pastor Carlos Alberto, conheceu mais do Senhor a partir de seu testemunho de vida. vezes, o Carlos Bezerra Jr. e eu ficamos muito até incomodados quando percebemos pessoas se aproveitando desse jeitão dele. Mesmo nesses casos, ele diz “meu papel é ajudar, fazer

Sim, sou grata a Deus pelo tanto de gente que, ao longo dos quase 50 anos de ministério do pastor Carlos Alberto, conheceu mais do Senhor a partir de seu testemunho de vida. E sou grata a Deus por Ele ter me dado a oportunidade de conhecer e conviver com alguém assim. Muito do meu amor pelo nosso Pai celestial vem do que aprendi com nosso pastor, vendo sua forma de amar a Deus.

cinco, versículo 16. “Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que eles vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus”.

PATRÍCIA BEZERRA, é psicóloga e vereadora de São Paulo. Única nova mulher eleita para a Câmara Municipal de São Paulo na atual legislatura. É casada com Carlos Bezerra Jr. e mãe da Giovanna e da Giulianna. Admira o pastor Carlos Alberto por tudo o que ensina no púlpito e pelos frutos que dá também fora dele.

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O TEMPO TEM SIDO UM FATOR DETERMINANTE E DE CONTRIBUIÇÃO NA VIDA DO PASTOR CARLOS ALBERTO. QUANDO CHEGA AOS 70 ANOS DE IDADE, PERCEBE-SE QUE A LONGA CAMINHADA MINISTERIAL DO PASTOR, FORJOU NELE, UM SENTIDO AINDA MAIOR DE MISSÃO E COMPROMISSO COM DEUS. ELE NÃO ABRE MÃO DO EVANGELHO CENTRADO EM CRISTO E NA OBRA PERFEITA DA CRUZ COMO ÚNICA POSSIBILIDADE DE RESTAURAÇÃO DA HUMANIDADE

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A TRÍPLICE MISSÃO DO ESPÍRITO SANTO

O

Espírito Santo é o agente de Deus na terra para conduzir todo pecador ao arrependimento a fim de que ele seja salvo em Cristo. Sendo assim, o que impede o homem sem Deus de se aproximar de Jesus? O que falta para o pecador ser alcançado pelo evangelho da graça de Deus? Tudo o que o Espírito Santo pode e quer fazer, Ele quer fazê-lo através dos cristãos. Tudo o que os homens sem Deus podem ouvir e receber de Deus, eles precisam receber através de nós – a igreja de Cristo na terra. “Agora que vou para aquele que me enviou, nenhum de vocês me pergunta: ‘Para onde vais?’ Porque falei estas coisas, o coração de vocês encheu-se de tristeza. Mas eu lhes afirmo que é para o bem de

vocês que eu vou. Se eu não for, o Conselheiro (o Espírito Santo) não virá para vocês; mas se eu for, eu o enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Do pecado, porque os homens não creem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e vocês não me verão mais; e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está condenado.” João 16.5-11 Os discípulos de Cristo estavam, há mais de três anos, caminhando com o Mestre quando Ele, por fim, disse que iria deixá-los. Os discípulos se entristeceram profundamente. Mas Jesus os lembrou de que, se Ele não fosse, o Conselheiro e Consolador (o Espírito Santo) não viria. Algum tempo depois, o mesmo evangelho de João nos mostra Jesus sendo crucificado, sepultado e ressuscitan-

ABE HUBER, PR.

do ao terceiro dia. No início do livro de Atos, vemos Jesus sendo elevado aos céus (Atos 1.6-11) e pedindo aos discípulos que permanecessem em Jerusalém até receberem o poder do alto. Quando os discípulos se achavam reunidos no dia de Pentecostes, o Espírito Santo veio sobre eles e todos foram batizados (Atos 2.1-4). O Espírito Santo veio para cumprir sua missão de convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Mas isso, Ele fará através do corpo de Cristo na terra, ou seja, através de mim e de você. Tanto o Espírito Santo, como nós, temos uma tríplice missão:

1

CONVENCER O MUNDO DO PECADO – V.9

O Espírito Santo veio para convencer o mundo do pecado de não crer em Jesus.

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Por isso, é preciso anunciar Jesus ao mundo através da evangelização de todos os povos. E isso precisa ser feito por nós cristãos. Jesus deve ser Senhor de tudo e de todos. Tornar Jesus conhecido faz toda a diferença na vida de uma pessoa. Pois todo aquele que nEle crer, não irá perecer, mas terá a vida eterna (João 3.16).

2

CONVENCER O MUNDO DA JUSTIÇA – V.10

O Espírito Santo veio para convencer o mundo da justiça de Deus. E o modelo de justiça que o mundo precisa conhecer e praticar é aquele que foi anunciado por Jesus, principalmente no Sermão do Monte (Mateus 5, 6 e 7). Por isso, cada um de nós, como cristãos, devemos ter a nossa vida transformada a fim de sermos modelo de justiça em nossa casa, no trabalho, na igreja, em nossa cidade e nação.

3

CONVENCER O MUNDO DO JUÍZO – V.11

O Espírito Santo veio para convencer o mundo do juízo que, no fim dos tempos, virá sobre todos. Uma mentira que o diabo tem colocado na mente das pessoas hoje em dia, é que no fim, a bondade de Deus salvará a todos. Mas a Bíblia não diz isso. Ela diz que, no final, haverá um juízo, um julgamento (João 3.18), onde mal será punido e o bem será reconhecido. Aqueles que viveram distantes de Deus serão condenados. Somente as pessoas que creram em Cristo é que serão galardoadas (premiadas) pelo Pai. Isso não significa que possamos julgar as pessoas por seus pecados. Nossa missão é outra. Precisamos falar do amor de Jesus pelos pecadores. Devemos enxergar as pessoas pelos olhos da fé e da misericórdia. Não cabe a nenhum de nós apontarmos o dedo para os pecados dos outros, ou reduzir nosso ministério às inúteis discussões sobre religião. Nossa vida precisa refletir a vitória de Cristo contra Satanás e suas obras malignas. Será maravilhoso quando as pessoas puderem ver em nós, tanto o poder de Deus quanto a derrota do diabo. E que através da nossa vida transformada, a obra redentora de Cristo na cruz seja ainda mais valorizada.

ISSO NÃO SIGNIFICA QUE POSSAMOS JULGAR AS PESSOAS POR SEUS PECADOS. NOSSA MISSÃO É OUTRA. PRECISAMOS FALAR DO AMOR DE JESUS PELOS PECADORES. DEVEMOS ENXERGAR AS PESSOAS PELOS OLHOS DA FÉ E DA MISERICÓRDIA. “Porque as armas da nossa milícia não são carnais e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas; anulando nós, sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.” 2 Coríntios 10.4-5 Portanto, não podemos permitir que Satanás aprisione a nossa mente nos problemas do dia a dia e nos impeça de cumprir a missão que Jesus nos deu. Precisamos cultivar uma mente sadia (Filipenses 4.8). Precisamos viver livres dessas preocupações e tomar consciência da nossa responsabilidade de cooperar juntamente com o Espírito Santo em Sua tríplice missão. Essa é a nossa no plano redentor de Deus para a humanidade. “... porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo.” 1 João 4.4 “E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás.” Romanos 16.20 Fico alegre em ver a Comunidade da Graça comprometida em anunciar este evangelho, levando cada membro da igreja a cumprir com o seu chamado, cooperando com o Espírito Santo na implantação do reino de Deus nessa terra. E sei que isso está acontecendo, porque um homem, o meu amigo pastor Carlos Alberto Bezerra, assumiu a sua responsabilidade nessa missão. Ele mesmo é um grande evangelista e um arauto da justiça de Deus em favor de todos os homens. Ele é alguém profundamente apaixonado por pessoas e desejoso de vê-las alcançadas e transformadas pelo amor de Jesus. Parabéns, querido pastor, pelos seus 70 anos de vida. Que você prossiga firme no cumprimento da sua missão.


O AMOR, A BASE DE TUDO

S

em dúvida alguma, um dos textos bíblicos mais citados pelo pastor Carlos Alberto em sua trajetória ministerial é o de 1 João 4.7 e 8 que diz: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor”. Ele não só insiste no texto, mas na antiga canção que reforça, na íntegra, o tema do amor. Por que será que nosso pastor tem insistido tanto nisso? Os ensinos do apóstolo Paulo são de fundamental importância para a organização e desenvolvimento da igreja. Deus o levantou como um instrumento poderoso na estruturação das bases da igreja do Novo Testamento. Suas cartas eram dirigidas às igrejas, e aos principais líderes, chamando-os à responsabilidade de pregar o evangelho e fazer discípulos de Cristo dentro dos padrões instituídos por Deus e de conformidade com as Escrituras Sagradas. Enérgico e zeloso, o apóstolo chegou a afirmar que se alguém não amasse ao Senhor Jesus fosse considerado maldito (1 Coríntios 16.22), e mesmo que um anjo viesse do céu e pregasse outro evangelho (boas novas), diferente daquele já anunciado pelos apóstolos e profetas, também fosse considerado maldito (Gálatas 1.8). Na defesa da fé evangélica, o apóstolo centralizou sua mensagem em Cristo e na veracidade das Escrituras que confirmaram as obras perfeitas do Pai. Os capítulos doze, treze e quatorze de 1 Coríntios trazem lições importantes para os cristãos e igrejas que querem desenvolver um ministério próspero e frutífero.

WAGNER FERNANDES, PR.

No capítulo doze, Paulo teme pelo desconhecimento dos dons espirituais por parte dos cristãos. Trata-se de dons sobrenaturais que o Espírito Santo libera sobre os crentes para a obra do ministério. Há uma ênfase na forma como o Espírito Santo se manifesta nas pessoas, através dos dons espirituais, para o bem e progresso da igreja. Nove dons são apresentados: 1º a palavra da sabedoria, 2º a palavra do conhecimento, 3º a fé, 4º dons de curar, 5º operação de milagres, 6º profecia, 7º discernimento de espíritos, 8º variedade de línguas e 9º capacidade de interpretação de línguas. Na sequência do texto, ele fala sobre a igreja como um corpo humano. Seguramente, a melhor tradução do que a igreja realmente significa. “Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo” v.27. Há um paralelo entre a importância de cada membro do corpo humano, e cada membro da igreja, atuando na dependência do Espírito Santo. Os dons são reafirmados no fim do capítulo. Deus levanta alguns como apóstolos, profetas, mestres, operadores de milagres, no dom de cura, socorro, governo ou variedades de línguas. Há um apelo para que todos busquem os melhores dons em prol da igreja. Mas Paulo abre a cortina do capítulo treze para o que ele chama de um caminho mais excelente. No capítulo quatorze, o desafio para buscarmos os dons espirituais é reafirmado. Paulo retoma o assunto e coloca o dom de profecia em destaque, porque quem fala da parte de Deus, quem fala as Palavras de Deus, edifica, exorta e consola os homens. Há

ministério mais glorioso do que este? Tanto que a falta de profecia explica o desgaste e o desvio da igreja na história. Salomão disse que: “Não havendo profecia, o povo se corrompe” Provérbios 29.18. Em seguida, Paulo fala da importância do falar em outras línguas, cujo benefício é para a edificação pessoal (v.4), um sinal para os incrédulos (v.22) e edificação de alguém caso haja interpretação (v.27). O apóstolo falava muito em outras línguas (v.18), mas preferia falar cinco palavras para a edificação das pessoas, do que dez mil palavras em outra língua (v.19). Por fim, a expressão: procurai com zelo o dom, aparece pela terceira vez, elevando a importância dos dons na vida da igreja. Mas no capítulo treze, Paulo apresente o padrão de excelência na perspectiva divina: O AMOR, que supera os dons – sem desprezá-los. O capítulo fala por si mesmo e precisa ser lido na íntegra: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz agosto 2013 | comuna | 27


inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.”

Então Jesus encerra o capítulo sete de Mateus com um teste capaz de medir nosso grau de amor a Deus:

O amor de Deus derramado nos nossos corações, pelo Espírito Santo, é a única esperança e possibilidade da igreja manter-se plena e abundante (Romanos 5:5). Sem esse movimento divino e espiritual, qualquer resultado servirá exclusivamente para o enaltecimento ou confusão dos homens. Quando o amor de Deus é derramado, Cristo é glorificado e o Espírito Santo age com liberdade na vida das pessoas e da igreja. Estamos falando do amor Ágape – amor incondicional.

“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor” 1 Coríntios 13.13.

O pastor Carlos Alberto fala há muitos anos sobre um perigo: o carisma sem o caráter. Ele sempre afirma que a indiferença sempre dá uma desculpa; o amor sempre dá um jeito. De que adianta ao homem ter os mais elevados dons, se sua natureza carnal não for regenerada em Cristo por uma purificação da Palavra? (1 Pedro 1.22-23). As palavras de Jesus em Mateus, a respeito do futuro, não causam nenhuma estranheza: “Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade” Mateus 7.22-23. O texto comprova a possibilidade do exercício equivocado dos dons.

“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” (v.24-27). O apóstolo Paulo está certo:

Ele ratificou o tema do amor também pregado pelo apóstolo João – conhecido como o apóstolo do amor. A mesma bandeira que o pastor Carlos Alberto sempre levanta em suas mensagens. Talvez porque ele seja, e nem saiba, UM APÓSTOLO DO AMOR. O pastor Carlos continua certo na sua principal ênfase no AMOR. Deus o conserve assim.

DE QUE ADIANTA AO HOMEM TER OS MAIS ELEVADOS DONS, SE SUA NATUREZA CARNAL NÃO FOR REGENERADA EM CRISTO POR UMA PURIFICAÇÃO DA PALAVRA? 1 PEDRO 1.22-23


Os 70 anos de vida abençoada do pastor Carlos Alberto servem de estímulo para todos os seus familiares, membros da Família Comunidade da Graça e amigos. A dedicação do amado pastor a Deus e ao próximo é marca incontestável de um ministério profundo, consistente e respeitado no Brasil e exterior. Avesso a títulos ou privilégios que “grandes” homens anseiam, o pastor Carlos Alberto conserva a simplicidade, pureza e amor de sempre. Trata com ternura desde a criança do pátio da igreja até o governador da cidade. Encontrou no serviço e na generosidade sua forma mais objetiva de ação e demonstração de fé. De grande sensibilidade e firmeza em suas convicções bíblicas, ele figura entre as maiores autoridades da igreja brasileira. O pastor Carlos Alberto de Quadros Bezerra é uma inspiração; motivo de orgulho e desafio para que todos imitem seus atos de bondade e liderança amorosa. Equipe Pastoral da Comunidade da Graça Sede agosto 2013 | comuna | 29


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UMA MARCA DE LIDERANÇA DO MEU PASTOR E AMIGO

“Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei” Gênesis 12:1.

AGUINALDO FERNANDES, PR.

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uando Deus interviu na história da humanidade caída e vitimada pelo pecado, Ele chamou um homem chamado Abrão, e disse a ele:

“Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei” Gênesis 12:1.

Abrão, cujo nome mais tarde seria mudado para Abraão, tinha sido chamado por Deus para abandonar tudo que era mais importante em sua vida. Um chamado difícil que envolvia trocar tudo por uma terra desconhecida. O propósito grandioso de Deus não es-

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tava restrito a Abraão, mas estendia-se por toda a sua descendência:

“Então, Josué disse a todo o povo: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Antigamente, vossos pais, Tera, pai de Abraão e de Naor, habitaram dalém do Eufrates e serviram a outros deuses” Josué 24:2.

“E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” Gênesis 12:2 e 3.

Mas Abraão fez como o Senhor lhe tinha dito e partiu. Nessa época ele tinha 75 anos.

Como um chamado totalmente soberano, a ordem de Deus foi um teste na vida de Abraão. A Bíblia não conta como Abraão chegou a conhecer o Senhor. Há um registro de que seu pai se chamava Tera e que ele servia a deuses estranhos.

Desde o início da história da salvação, o plano de Deus tem sido global. A atuação de Deus na vida de Abraão seria tão evidente, que ele seria uma bênção para todas as famílias da terra. Abraão é apresentado tanto no Antigo como no


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Novo Testamento como um protótipo de todos os que passam pela experiência de buscar o restabelecimento do ser humano através da redenção, antes e acima de tudo, no seu relacionamento com Deus pela fé. Abraão é visto como um caso típico do projeto divino de recuperação do domínio na vida para o ser humano. Abraão é tido também como o pai de todos aqueles que trilham pelo caminho da fé: “Ele é também o pai dos que são circuncidados. Não apenas porque são circuncidados, mas porque vivem a mesma vida de fé que Abraão, o nosso pai, viveu antes de ter sido circuncidado” Romanos 4:12. Como tal, ele é o exemplo do plano divino revelado por Deus para restabelecer o governo do Seu reino em toda terra, através de todos os filhos da fé. Ao longo da história do gênero humano, vemos Deus levantando grandes homens que libertariam o Seu povo da servidão, os quais, pela fé, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram as promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. Quando a Bíblia se refere a estes heróis da fé, no livro de Hebreus, capítulo onze, ela declara ainda: homens dos quais o mundo não era digno. Nós, da família Comunidade da Graça, no plano espiritual, podemos assumir que temos o privilégio de ter “um Abraão” – um pai espiritual na nossa história: o pastor Carlos Alberto Bezerra. Os detalhes são diferentes, mas o sentido de missão e chamado é o mesmo. Do

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mesmo jeito que fez com Abraão, Deus fez com o nosso pastor, chamando-o do conforto de sua família em Curitiba, para uma terra distante, em São Paulo, onde lhe mostraria o que fazer. Como Abraão, ao longo de sua vida, o pastor Carlos Alberto tem atendido ao chamado de Deus de ir e abençoar todas as famílias da terra. Desde os dezoito anos de idade, até seus atuais setenta anos, vemos o nosso pastor como todo herói da fé: possuído pela visão que o Pai celestial implantou no seu coração. Uma visão que não o poupou de lutas, testes e adversidades. Mas ao mesmo tempo, uma visão que o faz avançar, independentemente das injustiças, incompreensões e tentações. Uma visão que o faz apegar-se aos valores baseados em princípios do reino de Deus. Como Abraão, o pai da fé, nosso pastor trilha o mesmo caminho maravilhoso da fé – da fé que agrada a Deus e que garantirá recompensas inexplicáveis à mente humana no futuro. “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” Hebreus 11:6. O resultado deste chamado e da consequente obediência, é que nós, todos os membros da família Comunidade da Graça, na posição de filhos espirituais, estamos recebendo todos os benefícios da vida de obediência do pastor Carlos Alberto para o nosso corpo, alma e espírito. Somos os filhos abençoados do pai abençoador. Como disse o autor do livro aos Hebreus, nos faltaria tempo, palavras e toda forma de expressão para contar

os atos surpreendentes do nosso pai da fé, pastor Carlos Alberto de Quadros Bezerra. Nossa gratidão é imensa. Nosso desejo é um só: que o pastor Carlos Alberto continue ouvindo e transmitindo a voz de Deus, por meio de sua Palavra, a todos nós. O exemplo de vida de fé do nosso pastor precisa ser imitado por todos os membros e líderes da igreja. Não há caminho mais seguro que o da fé. Que o início dos setenta anos de idade do pastor Carlos Alberto marque uma época nova e de maiores milagres. E que as famílias da terra continuem sendo abençoadas por ele e por todos nós, seus filhos.

Nós, da família Comunidade da Graça, no plano espiritual, podemos assumir que temos o privilégio de ter “um Abraão” – um pai espiritual na nossa história

Aguinaldo Fernandes é pastor na Comunidade da Graça em Ermelino Matarazzo, membro do Conselho de Supervisores, é representante comercial, é casado com a pra. Lisabete e pai de 3 filhos

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COMUNIDADE DA GRAÇA EM SOROCABA/SP

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Comunidade da Graça em Sorocaba, cidade localizada na região sudeste do estado de São Paulo, nasceu no ano de 1996 por intermédio de uma Célula de aproximadamente dez pessoas. Hoje, ela está localizada na Rua Atanázio Soares, 1140, no bairro Vila Carol.

Somos gratos a Deus pelos nossos pastores Carlos Alberto e Suely Bezerra que nos apoiam até hoje neste trabalho, como também ao saudoso Pr. Antonio Brandoles que, incansavelmente, viajava tanto para a cidade de Tatuí, também em São Paulo, quanto para Sorocaba, levando consigo alguns líderes, ensinando-os nos primeiros passos da vida missionária. No começo, o pastor José Hilton e sua esposa Eliane Osório saíam de São Paulo uma vez por semana para cooperar com este projeto. Em 1999, com o crescimento da Célula em Sorocaba, o pastor Carlos Alberto Bezerra os desafiou a se estabelecerem definitivamente nesta cidade. O grupo, que já contava com mais de trinta pessoas, alugou um local mais adequado para as reuniões, e assim se deu o início oficial da Comunidade da Graça em Sorocaba. Cremos que Deus nos deu esta cidade para a conquistarmos com amor e um bom testemunho. Desde o início percebemos que a igreja estava inserida num bairro com grande carência social. Muitas crianças ficavam nas ruas da vila, fora de suas casas, e a maioria sem a presença dos pais durante o dia, pois muitos iam trabalhar, outros estavam presos, e mesmo alguns, por força das circunstâncias, até já não estavam mais em seus lares. Diante desta realidade, era preciso fazer a diferença, então iniciamos um projeto social nos moldes da Fundação Comunidade da Graça. E, assim, prosseguimos por mais de sete anos tendo nossas reuniões normais da igreja e, paralelamente, oferecendo atendimento a crianças em estado de risco. Proporcionávamos atividades extraescolares no espaço do próprio templo, servindo duas refeições por período e contando com uma equipe de voluntários. Prosseguimos este trabalho de segunda a sexta feira, sem interrupções. Com o passar dos anos, fomos contatados pelo prefeito da Cidade a fim de oferecermos nosso espaço para se estabelecer nele, de forma experimental, uma Oficina do Saber. Esse projeto tem por objetivo cuidar dos alunos das escolas municipais em período integral, sob a responsabilidade de profissionais contratados pela própria prefeitura.

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Equipe de Líderes que acompanham o pr. José Hilton

Louvamos a Deus, visto que já havia se passado quase oito anos, e agora as crianças da mesma vila estariam tendo atendimento nos moldes acadêmicos da cidade. Assim, nos reunimos para cultos e encontros de treinamentos para formação de líderes a fim de cumprirmos a Visão de sermos uma igreja família, que vive o amor de Cristo, alcança o próximo e forma discípulos. Mas, também temos a igreja disponível para acolher as crianças devidamente matriculadas nas séries iniciais do ensino fundamental, e nos alegramos em poder servir a Deus nesta cidade e ao próximo com projetos de cidadania. Hoje, os pastores desta comunidade estão trabalhando com um grupo de pessoas desafiadas para o trabalho em Células, porque cremos que


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Pastor José Hilton e sua esposa Eliane, o filho Davi, a filha Isabel e o genro Thiago Culto de celebração na Comunidade da Graça em Sorocaba/SP

a edificação da igreja se dá através das mesmas. Este é um trabalho que tem como objetivo os grupos menores, e para isto instituímos o Centro de Treinamento em Liderança (CTL) local, sob a responsabilidade do pastor Argemiro e sua esposa Áurea, líderes no ministério de Ensino. Tudo isso, para formarmos novos líderes nos moldes desta visão. Outro fator positivo é que estamos sendo bem discipulados e acompanhados pelos nossos pastores-supervisores Marcos e Mirian, que ao receberem as orientações do nosso pastor nacional, nos remetem com muita destreza todos os desafios.

que tem sido próspero, com professores devidamente instruídos e formados na APEC – Aliança Pró-Evangelização para Crianças. Percebemos que os pequeninos têm sido, em sua maioria, os grandes incentivadores para a evangelização dos próprios familiares. O ministério com jovens também tem sido um referencial na cidade, por estarem de maneira firme e com muita seriedade respondendo ao desafio das Células em seus próprios lares. Com os casais não tem sido diferente, e percebemos que muitos deles têm participado dos encontros que acontecem todo primeiro sábado de cada mês. O ministério de Mulheres Intercessoras tem sido exemplo em suas

responsabilidades e encontros de oração, até mesmo para que, por meio da intercessão, haja crescimento e vitórias alcançadas em cada família. Cremos que através da vida de oração, nossos lares serão completamente alcançados, nosso bairro e cidade hão de conhecer a JESUS, e serão convencidos do pecado, da justiça e do juízo, por meio da vida de cada cidadão que decidir seguir a Cristo. Louvamos a Deus por também ter nos concedido um terreno num bairro mais próximo ao centro da cidade, onde já demos início às primeiras fundações para uma futura congregação, pois desejamos a expansão do Reino de Deus nesta terra.

Nosso grande desafio, dentro do formato de uma igreja em Células, é o discipulado um a um, de forma a capacitar cada membro a se tornar um ministro, e cada casa uma igreja. Inserido na rotina desta comunidade está o ministério com crianças,

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TESTEMUNHO Meu nome é Alexandra, sou casada com José Antônio de Souza e temos três lindas filhas: Giovanna (20 anos), Milena (15) e Isabela (12). No passado, vivíamos totalmente sem Deus. Meu casamento piorava dia após dia com discussões, enfermidades, gastos excessivos na farmácia e muitas dívidas.

domingo (durante o culto na igreja) e fez o convite para os pais e familiares. Eu fiquei em casa, mas elas foram com o meu marido e com a outra irmã. Quando eles voltaram, meu marido disse: “Você fez muita falta. Orei por você!” E eu respondi: “Um dia eu vou conhecer este lugar.”

Devido à situação financeira, fomos morar nos fundos de uma casa, onde as condições eram precárias e nos traziam tristeza e muita dor. Tudo me fazia mal: as paredes emboloradas e um cheiro forte de esgoto que vinha do chão agravavam mais a saúde das minhas filhas. Eu e meu marido estávamos separados de fato, pois apenas morávamos na mesma casa em respeito às filhas. Não existia paz. E no meio desse sofrimento, por muitas vezes, pensei em tirar a própria vida. Eu perguntava: Onde está Deus? E, se realmente Ele existisse, que me mostrasse um caminho...

Passaram-se meses e meu lar foi melhorando, porém nem tudo estava completo, pois eu vivia isolada, cheia de ressentimento, não conseguia perdoar aqueles que me feriram e, por isso, eu tinha muitos pesadelos. Meu marido começou a orar por mim enquanto eu dormia.

Até que um dia conhecemos a Comunidade da Graça através do Projeto Semente. Deus usou a vida de pessoas ungidas para acolher e cuidar com carinho e atenção da Giovanna e da Milena, com 9 e 5 anos na época. Lá, elas eram alimentadas, tinham devocionais diárias e outras atividades. Minha vida passou a fazer mais sentido, pois minhas filhas chegavam em casa sempre rindo, felizes. Mais especial ainda era ver como elas estavam mudando o meu lar. A Giovanna aprendeu a orar quando íamos comer, dormir e quando ela me via triste. Eu jamais vou me esquecer do primeiro versículo que ela memorizou: “O Senhor é meu Pastor e nada me faltará” (Salmo 23:1). Até que um dia o Projeto programou uma apresentação com as crianças no 34 | comuna | agosto 2013

Mais uma vez Deus usou a Giovanna para me falar de Jesus e do quanto Ele me amava. Então, tomei a decisão de conhecer a Comunidade da Graça. Eu tinha a autoestima muito baixa, me sentia a pessoa mais horrível, por isso me sentei ao fundo da igreja, para ninguém me ver. Mas Deus me surpreendeu! Foi inesquecível. As músicas tocaram a minha alma. E quando o pastor disse as palavras de Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim”, chorei muito e senti a presença gloriosa de Deus. Eu entendi que todo esse tempo eu não estava sozinha, porque Ele sempre esteve ao meu lado. Nossos pastores e os líderes da Célula começaram a cuidar de mim e da minha família, e minha discipuladora me acompanha até hoje. Passei a frequentar os cultos, a Célula e as reuniões de oração, e fui liberta de tudo que me fazia mal. Consegui perdoar, fui curada de feridas que eu tinha em meu corpo e que os médicos diziam não haver mais cura.

Eu e meu marido fomos batizados e, logo após, tomamos a decisão de acertar nossa vida conjugal, pois não éramos casados legalmente. O Senhor ressuscitou os nossos sonhos que tinham ficado lá atrás. Casei no dia 26 de maio de 2006 com grandes surpresas. A igreja estava linda, com muitos amigos, irmãos, familiares e os padrinhos. A Giovanna cantou para nós, a Milena foi a florista e a Isabela levou as alianças. Foi tão mágico, pois tudo aconteceu graças ao bom Deus! Então, nos sentimos desafiado em abrir nosso lar para receber uma Célula. Começamos a servir com mais compromisso nos ministérios. Meu marido foi ordenado Diácono. E eu e minhas filhas passamos a cooperar no ministério infantil. Deus fez coisas maravilhosas não só com minha família, mas com todas as pessoas de nossa Célula. Além disso, Deus nos levou para uma casa melhor. Seremos eternamente gratos a Deus e aos nossos pastores Carlos Alberto e Suely, José Hilton e Eliane, Argemiro e Áurea, por nunca terem desistido de nós. Agradecemos de coração todo esse cuidado. Deus os abençoe sempre.

José Antônio, sua esposa Alexandra e as filhas Giovanna, Milena e Isabela.


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ALGUMAS DICAS QUE MERECEM SER CONSIDERADAS:

OBESIDADE INFANTIL ARNALDO BEDE APONCHIK, PEDIATRA

U

m assunto que tem aparecido muito, hoje em dia, nos meios de comunicação, a obesidade infantil tem consequências bem mais sérias do que apenas a questão estética.

Não acostumar a criança com lanches e refeições fora de casa, onde predomina a presença de frituras e gorduras.

Manter horários regulares para as refeições.

Evitar a ingestão de bobagens nos intervalos entre as refeições.

Oferecer sucos e esquecer-se de comprar refrigerantes. Água nunca é demais.

Na hora de brincar, brincar.

Na hora de comer, comer. Distrair-se com a televisão, ou brincadeiras durante as refeições, pode provocar um clima de tensão que faz com que a criança coma mais – ou menos – que o normal.

A prática de exercícios físicos é FUNDAMENTAL. Nada se compara, em termos de importância e benefícios, aos esportes e às brincadeiras ao ar livre. Mas nenhuma criança deve ser obrigada a praticar um tipo de esporte que não goste. Ela pode descontar a contrariedade na comida e nas guloseimas. O desafio é que os pais descubram, junto com os filhos, uma atividade esportiva adequada ao perfil da criança. Um profissional da área pode ajudar muito neste processo de adequação.

Não inventar regimes. Qualquer dieta imposta a uma criança (ou adulto) deve ser realizada, sempre, sob um cuidadoso acompanhamento médico. Fora o importante apoio de um nutrólogo ou nutricionista. Um fator muito importante: não existem dietas milagrosas.

A preocupação mundial com a obesidade infantil, é que ela pode provocar o surgimento de vários problemas graves de saúde, dentre os quais destacaria a diabetes, os problemas cardíacos, as alterações ortopédicas e as lesões cutâneas. O quadro da obesidade infantil no Brasil também é preocupante. Hoje, aproximadamente 15% das crianças e 8% dos adolescentes brasileiros sofrem de problemas de obesidade. Devido a vários fatores, as crianças, em geral, ganham peso com muita facilidade em decorrência de hábitos alimentares errados, da genética, do sedentarismo, de distúrbios emocionais, entre vários outros fatores. Na imensa maioria, as causas, basicamente, são as mesmas. Em primeiro lugar, vem o erro alimentar, ou seja, um grande desequilíbrio entre a ingestão de alimentos e o gasto de calorias. Em segundo lugar, vêm os hábitos sedentários. Poucas crianças, nesta fase, praticam uma atividade física e esportiva adequada. Mais do que controlar a quantidade de comida, deve-se observar a qualidade da alimentação. Uma dieta em fibras ajuda muito.

Arnaldo Bede Aponchik, é médico e pastor na Comunidade da Graça na Zona Norte. É casado com Maria Cidália e pai de duas filhas.

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O MÚSICO COMPROMETIDO COM DEUS RONALDO BEZERRA, PR. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria...” Salmo 111.10

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odos os homens e mulheres verdadeiramente comprometidos com Deus, o levam a sério. Andar no temor do Senhor e levá-lo a sério não significa ser uma pessoa perfeita, que nunca comete erros na vida e que sempre acerta em tudo o que faz, mas significa ter um coração quebrantado e disposto a aprender, é ter um coração disponível em conhecer o Senhor e ter intimidade com Ele. Vejamos estas virtudes:

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CORAÇÃO QUEBRANTADO E DISPOSTO A APRENDER

Uma das marcas de uma pessoa quebrantada é que ela deseja andar no temor do Senhor, o que significa, como mencionei, levar Deus a sério. Parece que muitos que ministram na igreja não têm o temor de Deus em seu coração. Muitos se sentem aptos

a ministrar mesmo com a vida imersa em pecados, sem demonstrar qualquer sinal de arrependimento. Adorar a Deus dessa forma é como oferecer fogo estranho em seu altar. Nenhum músico, nenhum adorador, pode entrar na presença de Deus sem se quebrantar diante dele, confessando seus pecados e rogando pelo seu perdão. Ora, aqueles que conhecem a vida do rei Davi, por exemplo, sabem o quan-


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to ele era vulnerável e falho como homem. Ele foi capaz de tomar atitudes totalmente reprováveis, como cometer adultério, matar, mentir, trair sua nação e cometer vários erros de julgamento. Era um péssimo administrador e, ainda, incapaz de cuidar bem de sua própria casa. Quando lemos a respeito de sua vida e vemos quantos erros ele cometeu, podemos questionar: por que, então, Davi era um homem segundo o coração de Deus? A resposta surge à medida que continuamos lendo sua história e percebemos o quanto Davi se quebrantava diante do Pai, com humildade e arrependimento. Ele não só demonstrava um profundo arrependimento pelos pecados que cometia como também tirava lições de seus próprios erros. Isto é andar no temor do Senhor! Davi era um homem humilde e pronto a aprender. Sua humildade fazia com que seus ouvidos estivessem abertos para acolher as palavras de seus críticos e até de seus oponentes. Além disso, Davi estava disposto a seguir os profetas de Deus. Foram precisamente estas duas virtudes – a humildade e o coração pronto a aprender – que fizeram Davi ser considerado por Deus como o melhor líder de Israel. “... diz o Senhor, mas o homem para quem olharei é este: o aflito e quebrantado de espírito e que treme da minha Palavra.” (Isaías 66.2).

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CONHECER O SENHOR E TER INTIMIDADE COM ELE

O rei Davi desfrutava de intimidade com o Senhor. Conhecia os anseios

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do coração do Pai, era seu amigo e o amava de todo coração. Quando lemos os salmos escritos por ele, percebemos que suas composições exalavam amor e adoração a Deus. Certa vez, Jesus disse aos seus discípulos que Ele era o bom pastor, que conhecia suas ovelhas e era conhecido por elas. Assim como a ovelha conhece a voz do seu pastor, nós também precisamos aprender a conhecer a voz do nosso Senhor. Para tanto, precisamos ter mais intimidade com Deus. Muitos estão como ovelhas perdidas no meio do rebanho porque não conhecem a voz do bom pastor. Tais pessoas não possuem nenhum nível de intimidade com Deus. Muitos se relacionam com o Senhor de forma superficial, não possuindo uma relação mais profunda e significativa com Ele. Não conhecem a sua Palavra e não têm prazer de orar. Como uma pessoa que não conhece a Deus pode ser útil em seu serviço? Que ministério pode ter alguém que não tem um vivo e intenso relacionamento com Deus? Devemos entender que trabalhar para Deus não significa necessariamente ter intimidade com Ele. A oração e o conhecimento da Palavra de Deus são a base de todo ministério na igreja. Podemos ser excelentes músicos, mas, se não fizermos da oração e do estudo da Palavra um estilo de vida, nunca poderemos desenvolver um ministério autêntico e abençoador. Mais do que músicos excelentes, devemos ser homens e mulheres de Deus. Aquele que é um verdadeiro adorador sabe que seu relacionamento com Deus não se restringe apenas ao período de louvor no momento de culto, mas a adoração está em tudo que ele faz, diz, pensa ou sente. Aqueles que

exercem um ministério na Casa de Deus devem saber que, para que o seu serviço a Deus tenha mais unção e poder, só existe um caminho: o altar. Se você também deseja andar no temor do Senhor, ser mais comprometido com Ele e ser achado como uma pessoa segundo o coração de Deus, busque conhecê-lo mais por meio da oração e da leitura da Palavra. Busque intimidade com Deus. “O Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança.” (Salmo 25.14). Creio que Deus está levantando uma nova geração de músicos quebrantados, humildes, servos e verdadeiramente comprometidos com o Senhor e com Sua Palavra! Você já faz parte desta geração? Deus o abençoe!

Podemos ser excelentes músicos, mas, se não fizermos da oração e do estudo da Palavra um estilo de vida...

Ronaldo Bezerra é pastor, músico, cantor, compositor e líder nacional do ministério de música da Comunidade da Graça. Seu ministério tem ultrapassado fronteiras, ministrando seminários e congressos em outros países como EUA, Inglaterra e Japão. É casado com Simone Bezerra e tem dois filhos, o Ronaldinho e a Sophia.

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SENSIBILIDADE

UMA MARCA DE LIDERANÇA DO MEU PASTOR E AMIGO OSMAR MISAEL DIAS, PR. “Porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante Deus, ouvindo as suas palavras contra este lugar, e contra os seus habitantes, e te humilhaste perante mim, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te ouvi, diz o Senhor.” 2 Crônicas 34:27

A

palavra enternecer significa ser amoroso, brando, compassivo e terno.

Dentre muitas qualidades da vida de Cristo que podemos observar nas atitudes de nosso querido pastor Carlos Alberto, para mim, uma que mais se destaca reside na questão da sensibilidade.

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Sensibilidade é sentir compaixão e ternura pelo próximo. Ao longo da minha caminhada ao lado do pastor Carlos Alberto, nestes últimos vinte e oito anos, eu tenho provado, juntamente com minha família, inúmeras oportunidades onde pudemos ver a sensibilidade que o Senhor Jesus colocou no coração dele.

No início de minha vida de casado, como acontece na vida da maioria dos jovens casais, eu e minha esposa Nice passamos por uma série de dificuldades, que nos levaram até mesmo a pensar em separação quando tínhamos apenas dois anos de casados. Foi nesta oportunidade que experimentamos esta maravilhosa característica da


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vida Cristo nas atitudes do pastor Carlos Alberto. Quando compartilhei com ele nossa necessidade, imediatamente ele se colocou à disposição para ir até a nossa casa junto com a pastora Suely, para um tempo de comunhão e edificação. É interessante notar que os princípios que ele e a Suely compartilharam conosco, não foram nenhuma novidade ou revelações profundas. Pelo contrário, foram verdades que nós já conhecíamos, pois já havíamos sido ensinados por eles mesmos através de ministrações em seminários que participamos. Os princípios que ouvimos naquela noite, foram verdades que eles mesmos haviam experimentado no casamento e que praticavam constantemente no relacionamento familiar. Após ouvirmos novamente as mesmas coisas, nos sentimos seguros e vimos que aquilo que nos foi compartilhado era uma prática consistente de vida. Por isso, produziram um efeito poderoso em nossas vidas, levando-nos a experimentar uma verdadeira transformação em nosso relacionamento conjugal. Ao encerrar o tempo de aconselhamento, eles fizeram uma oração muito simples, porém provida de um profundo amor e compaixão, demonstrando mais uma vez, uma grande sensibilidade e empatia para conosco. Essa demonstração de sensibilidade trouxe muita paz, alegria, segurança e, por fim, uma mudança significativa na nossa vida e em nosso relacionamento. Por essa atitude, nosso coração e nossa família são eternamente gratos ao Pai pela vida dos nossos pastores. Hoje em dia, em várias oportunidades no nosso ministério, quando vemos algum casal passando por esse tipo de dificuldade, imediatamente nos lembramos do que

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foi feito por nós e logo nos prontificamos a servir na mesma proporção. Sou testemunha dessa sensibilidade de Cristo na vida do pastor Carlos Alberto em outras oportunidades. Lembro-me de uma ocasião, em especial, que uma pessoa sem uma experiência real de transformação em Cristo, passou pela Comunidade da Graça Sede, lesando a igreja e alguns membros. Quando descobrimos a ação ilegal desse irmão, imediatamente tomamos as providências cabíveis para fazer um boletim de ocorrência. Nosso objetivo era levar o caso à Justiça para que ele restituísse os danos causados. O tempo passou, esse irmão desapareceu de São Paulo, indo para outro estado, tentando fugir das consequências do seu pecado. Como nada prosperava em sua vida, e nem poderia ser diferente, num determinado dia, subitamente, ele apareceu na porta da casa do pastor Carlos Alberto para pedir perdão e receber a bênção que ele havia perdido. Sem pensar muito, o pastor Carlos Alberto o perdoou, colocando-o dentro de sua casa e o abençoando-o com recursos materiais. Na manhã seguinte, que era um domingo de culto de celebração na Comunidade, o pastor Carlos Alberto ministrou sobre o tema do perdão e da reconciliação. Quando estava prestes a terminar a pregação, sem que ninguém esperasse, ele mencionou o fato que havia ocorrido há algum tempo e que era do conhecimento de muitos, chamando ao púlpito esse irmão que havia lesado a igreja e outros irmãos. Em seguida, contou que ele o havia procurado em sua casa no dia anterior, e sobre a atitude que ele havia demonstrado com seu pedido de perdão e misericórdia. Ao relatar o fato publicamente, o pastor declarou que esse irmão estava perdoado e perguntou para toda a igreja reunida naquela manhã, o que a igreja

faria com o pedido de perdão do irmão? A reação dos irmãos presentes foi comovente e marcante, pois todos, unanimemente, o perdoaram e o receberam de volta à comunhão da igreja. Ver o irmão perdoado sendo abraçado publicamente pelo pastor Carlos Alberto foi uma lição inesquecível. Creio que todos aqueles que estavam presentes naquele culto, e os que ouviram sobre o que havia acontecido, jamais esqueceram o ilustrativo e vivo sermão ministrado pelo pastor Carlos Alberto naquela manhã. Devemos sempre agir no nosso ministério com base nesses mesmos princípios que o pastor nos ensinou. E quando alguém vier nos agradecer pela atitude de amor e sensibilidade que tivermos, precisamos nos lembrar dos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo: “Aquilo que de graça recebestes, de graça daí.” Mateus 10:8. Sigamos o exemplo de homens assim... Homens que imitam a Cristo. “Lembrem-se dos seus líderes, que lhes falaram a palavra de Deus. Observem bem o resultado da vida que tiveram e imitem a sua fé.” Hebreus 13:7

Osmar Misael Dias é pastor na Comunidade da Graça em Vila Mariana, e Secretário Executivo da Associação Comunidade da Graça. Casado com a pastora Cleonice Dias, tem 2 filhos.

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PROFETA

UMA MARCA DE LIDERANÇA DO MEU PASTOR E AMIGO CARLOS ALBERTO ANTUNES, PR.

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Senhor, exclusivamente por Sua graça, concedeu características grandemente positivas ao meu amigo, pastor e líder Carlos Alberto de Quadros Bezerra, de quem sou, há 40 anos, um dos seus pastores auxiliares na mesma Comunidade Sede em Vila Carrão. Entre estas características, destaco, nesta justa homenagem aos seus 70 anos de vida, uma qualidade ministerial que tem trazido tantas bênçãos para o rebanho local da Sede, para nossa denominação internacional e para o povo de Deus em geral no Brasil e em muitas nações: o Pr. Carlos Alberto tem sido um verdadeiro profeta do Senhor, ao longo de sua vida e ministério. Profeta vem de prophetés, em grego, que significa “aquele que fala pelos deuses”; é a pessoa que, pelo Espírito Santo que nela habita, tem intimidade com Deus, recebe a comunicação

dos pensamentos de Deus para o Seu povo, e possui inspiração para interpretar as Escrituras, visando a edificação do rebanho. Segundo um afamado teólogo reformado holandês, Herman Bavink (1864-1921) “por profecia queremos dizer a comunicação que Deus faz de seus pensamentos aos seres humano (...) pois somente uma pessoa que os recebe é um profeta que proclama a Palavra de Deus (...) a profecia opõe conscientemente os pensamentos de Deus aos pensamentos dos seres humano, sua verdade à mentira deles, sua sabedoria à tolice deles.”1 Ao longo destes 40 anos que estou acompanhando a vida e o ministério do Pr. Carlos Alberto, continuamente tenho testemunhado que ele tem sido um homem que goza da intimidade com o Senhor, por sua vida em Cristo irrepreensível, transparente e na luz; e

por causa disto, tem sido um fiel intérprete da vontade e da Palavra do Senhor para o Seu povo, um verdadeiro porta-voz de Deus, que com esta característica ministerial, tem trazido tanta salvação, inspiração, edificação, libertação e santificação aos homens e à Igreja de Cristo. Já na década de 1970, o Pr. Carlos Alberto trouxe uma renovação espiritual muito grande para tantas igrejas no Brasil e no exterior. Ele teve uma revelação muito clara sobre o amor como a essência da vida cristã. O Senhor tem lhe dado, até os dias de hoje, uma graça poderosa para falar sobre a vivência e a prática do amor como marca distintiva dos discípulos de Cristo (João 13.35), o que tem transformado vidas, igrejas, tradições ministeriais, e motivado milhares de cristãos a viverem a vida cristã de uma nova perspectiva, trazendo um impacto muito positivo no testemunho do evangelho ao mundo. Tudo isto, depois se consubstanciou no enunciado da visão da Comunidade da Graça: “Uma igreja família, vivendo o amor de Cristo, alcançando o próximo e formando discípulos”. Naqueles anos, houve um mover tão marcante do Espírito Santo com esta

BAVINCK, Herman. Dogmática Reformada, São Paulo: Cultura Cristã, 2012, Vol. I, p. 330

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mensagem do amor, que nós, da liderança da Comunidade Sede, o intitulamos Apóstolo do Amor, enviado por Deus para comunicar e renovar esta verdade tão essencial à vida da igreja de Cristo no Brasil e no exterior. Posteriormente, na década de 1980, em outro momento muito marcante, o Pr. Carlos Alberto foi novamente usado para trazer uma mensagem do Senhor, que provocou um verdadeiro rebuliço nos ossos secos (Ezequiel 37), que estavam sem vida no meio do povo de Deus: o novo nascimento (João 3.3). Foi algo memorável, que marcou época na história da igreja brasileira e que influenciou toda uma geração de jovens cristãos, que todas as segundas-feiras lotavam o auditório do Centro do Professorado Paulista, no bairro da Liberdade em São Paulo. Ali, por anos, esta mensagem revolucionou a vida de milhares de pessoas. Muitos se tornaram pastores, missionários e líderes em geral, que testemunharam, por toda parte, do marco que foi em suas vidas a profecia da Palavra pregada pelo pastor Carlos Alberto, que até hoje continua comunicando esta mensagem, cada vez mais atual e necessária, e com resultados sempre marcantes. “A minha palavra e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder.” 1 Coríntios 2.4 Mas, além destas ocasiões históricas e decisivas, a marca do ministério profético do pastor Carlos Alberto tem se manifestado domingo após domingo, em suas pregações na Comunidade Sede (que por isto, é uma igreja muito privilegiada), nas reuniões pastorais e dos supervisores nacionais da Comunidade da Graça,

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em nossas Conferências Internacionais e nos muitos encontros de jovens, casais e de pastores de inúmeras denominações pelo Brasil e exterior. E eu, evidentemente, tenho sido talvez a sua principal e mais privilegiada testemunha e receptor das grandes riquezas que o seu ministério profético tem produzido na igreja do Senhor (com exceção, é claro, da pastora Suely). Como profeta, de maneira incisiva, ele também tem denunciado os erros, desvios e corrupção tanto de lideranças eclesiásticas no meio do povo evangélico, como também da parte de lideranças políticas da nossa nação. Por isto ele tem sido um instrumento poderoso na Comunidade da Graça, através da Palavra, para livrar o rebanho do engano do pecado e da corrupção que tantas vezes o mundo, que está posto no maligno, procura semear na vida da igreja: “Não havendo profecia, o povo se corrompe...” Provérbios 29.18 O melhor de tudo, é que esta característica tão marcante do nosso pastor Carlos Alberto, que chega aos 70 anos de idade, como um verdadeiro profeta de Deus, cheio da inspiração do Espírito Santo, pode e deve se manifestar também em minha e na sua vida, de acordo com a medida da graça e o grau de influência que o Senhor Jesus deu a cada membro do Seu corpo que é a igreja. Na nova Aliança, neste tempo, todos os verdadeiramente nascidos de Deus, e que vivem no Espírito como sacerdócio real, têm a unção do Santo (João 2.20), são ensinados pelo Senhor (João 6.45) e são profetas que proclamam as excelências do Senhor (Atos 2.17 e 1 Pedro 2.9).

Para que este potencial, em Cristo, se torne manifesto em nossas vidas, é necessário: • • •

Que vivamos no conselho de Deus, em sua intimidade, para ouvir sua voz (Jeremias 23.21-22). Que “devoremos” a sua Palavra (Apocalipse 10.10-11). Que vivamos uma vida santa, separando o que é precioso do vil (Jeremias 15.19), conforme o artigo intitulado “Todos podem profetizar”, publicado na edição de julho/13 desta revista.

Por tudo isto, pedimos ao Senhor que, entre tantos outros presentes, conceda ao pastor Carlos Alberto, uma poderosa renovação da unção profética sobre sua vida, para que ele continue sendo a “boca do Senhor”, nos revelando os oráculos de Deus (1 Pedro 4.11), com uma graça ainda maior, para a bem-aventurança desta geração e das próximas. Em nome do Senhor, amém! Parabéns, meu amigo! Te amo muito!

O Senhor tem lhe dado, até os dias de hoje, uma graça poderosa para falar sobre a vivência e a prática do amor como marca distintiva dos discípulos de Cristo Carlos Alberto Antunes é pastor na Comunidade da Graça Sede, Diretor do Centro de Treinamento em Liderança, É casado com a pastora Vanda, e é pai de 5 filhos.

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70 ANOS UM JANTAR MARCANTE A igreja sede homenageou o pastor Carlos Alberto no dia 19 de julho com um jantar especial. Seria impossível reunir numa festa todas as pessoas ligadas direta ou indiretamente ao pastor. Sua família, pastores, os funcionários da Comunidade Sede, pastores de outros ministérios e alguns colaboradores vieram abraçá-lo. O governador do Estado, Geraldo Alckmin, fez questão, como faz todo ano, de vir cumprimentar o nosso pastor. Foi uma honra tê-lo conosco, o que dignificou ainda mais a festa. A pastora Solange

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Mota organizou a festa com o apoio direto do pastor Antonio Luiz Meibach Brandoles, administrador da Sede. O pastor Wagner Fernandes foi o mestre de cerimônia. O pastor Aguinaldo Fernandes, o deputado Carlos Bezerra Junior e a pastora Suely Bezerra fizeram as honras falando da importância e da vida do pastor Carlos Alberto. Ele estava feliz e falou a todos os convidados sobre seu desejo de continuar amando a Deus por tudo. Foi uma noite muito especial e emocionante.


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O CULTO DE AÇÕES DE GRAÇAS PELA VIDA DO PASTOR A manhã do dia 21 de julho, domingo, teve um toque familiar na Sede. O pastor Abe Huber, da Igreja da Paz de Fortaleza, foi o convidado especial para pregar no culto. Acompanho de sua esposa Andréa Huber, ele falou sobre o tríplice ministério do Espírito Santo. O Ministério de Dança da Sede homenageou o nosso pastor apresentando a música Estou Seguindo a Jesus Cristo – tema que o pastor sempre reforça. Numa sala de visita improvisada no palco, e ao lado de sua esposa Suely Bezerra, nosso pastor assistiu a um vídeo com a homenagem dos pastores Ralph Neighbour Jr, Paulo Mazoni da Igreja Batista Central de Belo Horizonte, do pastor Renato de Alcântara Fogaça da Comunidade da Graça em Londrina, e do pastor Antonio Carlos Costa da Igreja Presbiteriana da Barra da Tijuca e fundador da ONG Rio de Paz. O pastor Carlos Alberto contou parte de sua história

de vida através de um álbum de fotos. Pouca gente sabia de detalhes tão interessantes. O pastor Wagner Fernandes leu um memorial que foi entregue a todos os membros da Comunidade da Graça. Os pastores Carlos Alberto Antunes e Vanda Antunes, além de profetizarem o cumprimento do Salmo 112 na vida do pastor, entregaram um quadro com a foto do memorial. Os netos mais velhos do pastor Carlos Alberto, Carlos Eduardo e Giovanna Bezerra representaram toda a família dirigindo-se ao avô. Ao som festivo dos parabéns, nosso pastor cortou o bolo de aniversário e recebeu mais uma vez o carinho de uma igreja que reconhece seu empenho total na proclamação e prática do evangelho de Jesus. Vida longa ao pastor Carlos Alberto. Que ele continue sendo este paizão... esta bênção não só para a Comunidade, mas para a igreja no mundo.

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ENCONTRÃO NACIONAL DE JOVENS E ADOLESCENTES 2013 Avançar significa: caminhar para frente, adiantar-se, progredir, investir com ímpeto, prosseguir, continuar uma obra. Foram com esses sentimentos que os quase 4.000 jovens saíram do Encontrão 2013, que aconteceu nos dias 05, 06 e 07 de julho, na Estância Árvore da Vida em Sumaré/SP e que teve como tema: AVANÇAR! O louvor foi realizado pelos pastores Adhemar de Campos e Ronaldo Bezerra, que cantou músicas do seu novo CD, além da participação das bandas da Comunidade Sede, Guarulhos e Ermelino. As ministrações formam feitas pelos pastores Carlos Alberto, Suely Bezerra, Fernando Diniz e Aguinaldo Fernandes. No sábado de manhã a ex-senadora Marina Silva também ministrou uma palavra aos jovens. Uma Tenda de Oração foi montada esse ano e vimos jovens e adolescentes comprometidos com a intercessão. Todos que entraram para orar na tenda ganharam uma pulseira escrita: #ore MAG Brasil, para lembrar todos os dias do compromisso que temos com a oração. Foram dias de renovação, crescimento, novas amizades, edificação e aprendizado. Até o ano que vem.

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