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comuna
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Produção: Associação Comunidade da Graça Pastor Presidente: Carlos Alberto de Quadros Bezerra Pastor Responsável: Wagner Fernandes Jornalista Responsável: César Stagno - MTB 58740 Coordenação e Revisão: Paulo Alexandre Sartori Redação: Elisabete Mazi Projeto Gráfico e Diagramação: Salsa Comunicação www.salsacomunicacao.com.br Tiragem: 15.000 exemplares Os anúncios contidos nessa edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Comunidade da Graça nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo e veracidade dos mesmos. Contato Publicitário: Gabriela R. Bedore Interessados em anúnciar na próxima edição: midia@comuna.com.br 11 3588 0575
Olá! Amado leitor,
A Revista Comuna completa nesta edição 5 anos de vida. Como ferramenta da Comunidade da Graça para abençoar vidas, não poderíamos deixar de comemorar especialmente com um trabalho sobre algumas das lições que os discípulos de Jesus entregaram para os cristãos cooperarem na construção da casa de Deus. É preciso não só guardar com zelo estas lições, mas reproduzi-las constantemente em nossa caminhada cristã para gerarmos discípulos sadios e cheios da sabedoria do Mestre. Queremos convidá-lo a uma leitura edificante, na certeza de encorajá-lo a caminhar aplicando os princípios da vida cristã no cuidado das ovelhas do rebanho de Cristo. Deus abençoe você. Boa leitura! Wagner Fernandes
Comuna e vc!
Carlos Alberto de Quadros Bezerra Fundador e Presidente da Comunidade da Graça
Sede Rua Eponina, 390 - V. Carrão (11) 2090-1800
Acesse o Portal Comuna www.comuna.com.br
Graça e paz. Louvo a Deus pela excelência dos assuntos tratados todo mês na revista COMUNA. Através deles sou altamente edificado. Consegui sair de um quadro de distimia que carregava a vários anos, com a ajuda de Deus, do médico e dos irmãos. Hoje sou capaz de ajudar a outros que passam por situações assim. Continuem com esta visão. Sei que há muitas pessoas sendo abençoadas pelo conhecimento de Cristo. Maurício Mendes Bastos Junior Comunidade da Graça em Governador Valadares/MG O artigo da pastora Suely “Discipulado um a um” veio de encontro ao que tenho vivido e acrescentou mais ao que Deus tem me orientado a fazer. Ele me chamou para ser intercessora e para ensinar e instruir, levando vidas ao batismo e formando discípulos para Ele, pois as pessoas precisam ser cuidadas e amadas. Muito do que aprendi no início da minha vida cristã foi com a pastora Suely na Comunidade da Graça Sede. E até hoje acompanho e me sinto instruída por ela, mesmo à distância. Sou grata a Deus por fazer parte dessa igreja família. Maria Ercília Munafo Tostes – Comunidade da Graça em Sorocaba/SP Gostou dos temas e assuntos da revista? Deseja fazer algum comentário? Tem sugestões? Escreva para nós. Queremos saber sua opinião! revista@comuna.com.br
06 - Visão Perfil do líder ideal 08 - Mulheres Jesus é a prioridade real 10 - Ponto de Vista A oração de Jesus 12 - Eles Andaram com Jesus Gladys Aylward 14 - Educação Discipulado e educação 16 - Família Resolvendo conflitos como discípulos de Jesus 18 - Sonhos Possíveis O Rabi que demonstrou o valor das mulheres 20 - Células Células de jovens
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22 - Louvor & Adoração Uma vida para Deus 32 - Comunidade Comunidade da Graça em Tatuí/SP 35 - Fundação CG Policlínica Cáritas 38 - Especial Como lutar contra o orgulho, especialmente diante dos elogios 40 - Texto e Contexto Construindo a casa de Deus Parte II 42 - Aconteceu
VISÃO
Carlos Alberto Bezerra, pr.
PERFIL DO LÍDER IDEAL Timóteo era o nome de um jovem que experimentou a graça de Deus por ocasião do ministério de Paulo. Ele se tornou seu fiel companheiro e cooperador. As expressões “meu filho amado e fiel no Senhor” (1Co 4.17) e “filho na fé” (1Tm 1.2) parecem implicar não só o grande amor que Paulo tinha por Timóteo, mas também que ele era seu pai espiritual. Seja como for, torna-se claro que, por ocasião da primeira viagem missionária (2Tm 1.5 e 3.11), o apóstolo visitou Listra, e que Eunice, mãe de Timóteo, e sua avó Lóide já eram viúvas e o moço Timóteo tinha idade suficiente para compreender as lições sobre a nova fé que sua mãe havia adotado (At 16.1). No entanto, desde a infância Timóteo havia sido instruído nas Sagradas Escrituras (2Tm 3.15), apesar de não haver sido circuncidado (At 16.3). Alguns anos mais tarde, por ocasião da segunda viagem missionária, Paulo soube que o jovem tinha bom testemunho dos irmãos que estavam em Listra e em Icônio (At 16.2), por isso Paulo resolveu levá-lo consigo, separando-o para ser evangelista, pela mão do presbitério e do apóstolo (1Tm 4.14 e 2Tm 1.6). Para não ofender os judeus, Timóteo foi circuncida¬do. Por este ato, Paulo manifestou o desejo de preparar o jovem evangelista para começar a obra, sem escandalizar os judeus a quem ia pregar. Daí em diante, Paulo e Timó¬teo estavam unidos no mesmo trabalho: formar homens (Êx 18.19-21) e ensinar tudo a todos (Cl 1.24-29, 2Tm 2.2).
Características de Timóteo (At 16.1-4) Timóteo tornou-se um “discípulo” (v. l). Era ensinável, pronto para aprender. No aprendizado diário precisamos aprender a fazer perguntas, e não agir como se já conhecêssemos todas as coisas. Paulo nos ensina a importância de prepararmos outros para fazerem nossas funções. Este é o verdadeiro discipulado. Timóteo venceu problemas pessoais (v. l). Vivia num lar dividido, pois sua mãe era cristã e o pai pagão. A sua procedên-
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cia não determinou seu futuro. O importante é que sua vida começou na cruz, na sua identificação com a morte e ressurreição junto com Cristo. Aprendeu a vencer seu problema e tornou-se um cristão útil e eficiente no reino de Deus. Havia bom testemunho a seu respeito (v. 2). Ele foi testado e aprovado ao longo de, aproximadamente, seis anos.
Características do líder (At 6.3; 9.10 e 19; 22.12; 1Tm 3.7; 5.10) Dentre as principais qualidades do líder estão a lealdade (2Tm 3.10-11) – Timóteo era um homem forte, em quem Paulo podia se escorar –, a diligência no serviço (Lc 12.3748) e a fidelidade na administração (Lc 16.1-13). A escolha sempre deve recair no caráter, e não nos carismas de cada um.
A fidelidade se manifesta em três dimensões: •
Nas pequenas coisas: varrendo, cuidando de órfãos, viúvas, horários, palavra etc.
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No dinheiro – nos bens de Deus. Se não participam financeiramente, pelo menos como dizimistas, não podem ser líderes.
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Com os bens de outras pessoas.
mas são instáveis. Deixam-se guiar pelas emoções e sentimentos. Como Pedro, elas devem ser transformadas em rochas (Lc 22.31-33; Mt 16.16-19) através do poder da regeneração. Pedras – Falam sobre estabilidade e firmeza. Podem ser lapidadas e trabalhadas. Não devem ser colocadas antes da hora ou precipitadamente. As pedras podem ser trans¬formadas em colunas (2Pe 2.5). Nosso propósito e trabalho dizem respeito à edificação da casa de Deus. A pedra será transformada em coluna e será a casa de Deus (Gn 28.16-22).
Escolha e preparação de Timóteo Durante seis anos, aproximadamente, Timóteo foi preparado na igreja local em Listra. Agora, todos davam bom testemunho, tanto do seu caráter como do seu dom (2Tm 1.4-5). Todos recebemos o chamado de Deus (Jo 15.16). Mas ao escolher alguém para o ministério deve-se levar em consideração o preparo para o trabalho. Paulo convidou Timóteo para que fosse equipado e preparado para assumir maiores responsabilidades. O grande equívoco é escolher e enviar antes de equipar e preparar. A escolha deve primeiro discernir o caráter e depois o reconhecimento do dom.
Qualificações (1Tm 3.1-13) O caráter fala da experiência de regeneração, enquanto o dom fala da capacitação recebida de maneira sobrenatural para cumprir o ministério (1Tm 4.14).
O ministério local deve ter a capacidade para treinar seus líderes (Ef 4.12; 5.1). Deus concedeu graça a cada um; daí a importância do ministério local, discernindo os dons de seus futuros líderes, ajudá-los a sentirem-se úteis na edificação do corpo de Cristo (Rm 12.3-8):
1 Qual é o fruto apresentado? O que está produzindo e o que os
2 outros dizem a seu respeito?
O que a palavra profética tem fa-
3 lado sobre a pessoa?
Qual é o sentimento dela em rela-
4 ção ao dom recebido?
Na experiência pessoal de Jesus, relacionada com o caráter dos líderes, podemos analisar os seguintes elementos: Caniços – Na edificação da Igreja não se pode contar com homens que se dobram diante de qualquer pressão maior dos ventos contrários e impetuosos. São pessoas que têm potencial,
Colunas – As colunas falam de pessoas fortes e estáveis. Colunas são cristãos que, uma vez equipados, tornam-se líderes fortes que sustentarão os que serão acrescentados ao reino de Deus (Gl 2.9). Os vencedores serão feitos colunas no santuário de Deus (Ap 3.12), sobre os quais estão gravados o nome da cidade de Deus, a nova Jerusalém – a Igreja. A razão pela qual Paulo envia Timóteo é porque ele havia sido transformado numa coluna forte e resistente que haveria de apoiar e sustentar a muitos outros no reino de Deus. Extraído do livro ‘Apascentai o Rebanho’, de Carlos Alberto de Quadros Bezerra, editora Fôlego Extraído do livro ‘Apascentai o Rebanho’, de Carlos Alberto de Quadros Bezerra, editora Fôlego
Carlos Alberto de Quadros Bezerra é fundador e presidente da Comunidade da Graça. É membro da Academia Paulista Evangélica de Letras e preletor internacional. Casado com a pra. Suely Bezerra.
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MULHERES
Suely Bezerra, pra.
JESUS É A PRIORIDADE REAL Tenho observado com muita alegria como as mulheres cristãs têm comemorado o dia 8 de março –Dia Internacional da Mulher – tão entusiasticamente. Celebramos esta merecida data nas reuniões da Igreja, a exemplo de várias entidades sociais espalhadas por todo o Brasil. A cada dia que passa vemos mais mulheres dando provas da sua capacitação, ocupando espaços importantes nas áreas sociais, de saúde, educação, política, enfim, dando toda a sua valiosa contribuição ao mundo moderno. Com isso, entretanto, seu tempo também torna-se pequeno para tantas atividades, e muitas vezes a mulher acaba por se ocupar do urgente e se esquece do importante, das prioridades da vida. Assim, seus filhos sofrem, o lar padece, o marido sente-se abandonado pela falta de tempo com sua esposa etc. E quanto à sua vida espiritual, não existe tempo para a prioridade maior: Jesus. No texto de Lucas 10:38-42, Jesus nos relata sobre sua estada em Betânia, na casa de Maria e Marta, duas irmãs tão diferentes! Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada com muitos serviços. Maria sentava-se aos pés do Senhor e ouvia-lhe os ensinamentos. Marta, vendo que só ela trabalhava, perguntou a Jesus: “Senhor, não te importas de que minha irmã tivesse deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe pois que venha ajudar-me.” (v. 40) Jesus, porém, lhe respondeu: “Marta, Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário, ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.” (v. 41-42) E o que isso tem a ver com o Dia Internacional da Mulher? Numa época em que mostramos ao mundo nosso valor, habilidades e competências, estamos correndo o risco de nos esquecer do principal, que é estar com o Senhor Jesus.
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Nosso tempo é curto e nos tornamos muito ativistas. A frase que mais ouvimos das mulheres de nossos dias é: “não tenho tempo”. Sem dúvida, todas temos as mesmas vinte e quatro horas para trabalhar e cumprir nossas responsabilidades. Porém, existem muitas coisas que ocupam o nosso tempo: a família, o trabalho, a igreja, os estudos, as amizades, a academia, o lazer etc. Sentimos que não temos as horas do dia suficientes para tudo o que temos para fazer. Contudo, recordemos que é preciso haver tempo para o que Deus quer que façamos. Se me encontro sem tempo para algo valioso, devo examinar minha agenda para ver o que posso eliminar ou rearranjar. Não é fácil determinar prioridades. Ainda que inúmeras coisas nos pareçam muito importantes e muito boas, não podemos fazer tudo. Ninguém pode fazer tudo! O texto bíblico acima de Lucas fala a nós, mulheres. Maria havia escolhido a boa parte, tomando tempo para sentar-se aos pés de Jesus e ouvi-lo; enquanto Marta estava inquieta, ansiosa e preocupada com muitas coisas. Marta havia proposto realizar aquilo que sozinha não podia terminar. Sobrecarregada, ela tratou de servir Jesus sem, contudo, dedicar tempo para estar a sós com Ele. Quantas vezes somos como Marta? Para resolver este problema é necessário definir as prioridades de nossa vida, e cumpri-las; sabendo dizer ‘não’ àquilo que só rouba o nosso tempo do que é importante – que até pode ser urgente, mas não é prioritário.
Um pouco da história No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque fizeram uma greve para reivindicar melhores condições de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas e a fábrica foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas. Em 1910, na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem a estas mulheres.
Sem dúvida, todas temos as mesmas vinte e quatro horas para trabalhar e cumprir nossas responsabilidades. Contudo, recordemos que é preciso haver tempo para o que Deus quer que façamos.
Tomemos cuidado com nosso tempo! Nos dias atuais, com tanta correria e muito a realizar, não nos esqueçamos de nossa principal prioridade: Jesus. Nesse ainda início de ano, separe uns minutos para reorganizar sua vida. Reserve tempo para suas atividades normais e, como Maria, também para estar aos pés de Jesus, sabendo que os momentos passados na presença dele são para seu crescimento, edificação, firmeza na Palavra; e que esta boa parte não lhe será tirada, antes, trará um peso de glória muito excelente, amontoando tesouros para a eternidade. Pense nisso. Jesus é sua real prioridade. Aqui deixo minha homenagem a todas as mulheres que, com sua vida de exemplo e dedicação, têm escrito a história desse país.
Suely Bezerra, é líder Nacional do Ministério Mulheres Intercessoras. É casada com o Pr. Carlos Alberto Bezerra e autora de vários livros relacionados com a oração e a prática devocional
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PONTO DE VISTA
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Carlos Bezerra Jr.
“A palavra convence, o exemplo arrasta”, diz o adágio. Não por acaso, Jesus é conhecido como “Mestre dos mestres”. O Senhor explicou ideias profundas usando parábolas que continham elementos simples do dia-a-dia do povo. Acompanhadas de ação, suas palavras têm impactado milhões de pessoas ao longo da história. De forma didática, Cristo nos deixou modelos cuja riqueza é fonte de inspiração permanente. Por certo, um dos mais conhecidos é o “Pai Nosso”. Em artigo publicado há alguns anos no Los Angeles Times, a escritora K. Connie Kang estimou que, por ocasião da Páscoa, dois bilhões de cristãos de diversas vertentes naquele ano oraram o pai-nosso em milhares de idiomas. Muitos livros já foram escritos sobre a oração de Jesus, mas gostaria de também registrar alguns pensamentos singelos que me ocorreram ao meditar sobre esse modelo literalmente sobrenatural. “Jesus ensina-nos a orar”, pediram os discípulos. Comecem assim: “Pai Nosso...”, respondeu Jesus.
PAI?
Sim, ao chamá-lo de pai, não o chamamos pelo nome, e sim por uma característica: ele é Pai. Essa palavra tinha um significado social diferenciado na cultura oriental em que os discípulos estavam inseridos (provedor, autoridade etc.). No entanto,
Na oração de Jesus a palavra Abba denota intimidade, amor e admiração.
na oração de Jesus a palavra Abba denota intimidade, amor e admiração. “Sim, vocês devem chamá-lo de paizinho, da mesma forma que eu o chamo”, é o que Cristo está dizendo. “Abba tem por nós exatamente o mesmo amor que tem por Jesus”, nos lembra o escritor Brennan Manning.
NOSSO? Sim, Ele é comunitário. A relação com o Pai sempre envolve a comunidade. Orar é se reconciliar com ele e com seus filhos. É pertencer a uma comunidade singular aqui na Terra. Trata-se de pessoas que deixaram a casa do “meu” e imigraram para a terra do “nosso”, onde “eu”, “meu” e “minha” são referências de um passado míope e egoísta.
SANTIFICADO... ...seja o teu nome. Nossas atitudes revelam a quem pertencemos. O santo nome do Senhor às vezes é alvo de descrédito por conta de falhas cometidas por seus filhos. Cada um de nossos atos deve indicar o DNA divino, sejam eles públicos ou não. Como disse Moody, “caráter é o que eu sou quando ninguém está me olhando”.
a Deus. Conheceremos seus desejos como resultado de paixão e intimidade.
PERDOA... ...as nossas dívidas. É interessante o padrão estabelecido por Jesus: assim como perdoamos os nossos devedores. E se extrapolarmos esse princípio para outras áreas? Seja generoso conosco, assim como temos doado generosamente a outros o que de ti recebemos. Aja com misericórdia conosco, assim como temos sido compassivos até para com aqueles que o mundo julga não merecer compaixão...
LIVRA-NOS...
...do mal. Múltiplas manifestações do mal podem embaçar as lentes através das quais enxergamos a Deus. Livra-nos da autossuficiência e do orgulho, ensinando-nos a reconhecer a tua mão como origem de toda boa dádiva. Orar a oração de Jesus é pedir ao Pai que nos faça uma comunidade de amor, de solidariedade e de serviço. Uma comunidade da Graça!
VENHA... ...o teu Reino. Segundo Ricardo Barbosa, “esta é a oração mais radical que um cristão pode fazer porque o reino divino é o governo de Deus entre nós”. Eu e você fazemos parte da resposta a esse pedido, afinal a igreja é agente do Reino do Pai.
SEJA...
...feita a tua vontade. Muitos casais se conhecem tão bem que um dos cônjuges identifica o que o outro quer através de sinais quase imperceptíveis. O mesmo deve acontecer conosco em relação
Carlos Bezerra Jr., pastor, médico e deputado estadual. Autor de lei contra a escravidão apontada pela ONU como exemplo para o mundo. Criador do Programa Mãe Paulistana. Único parlamentar evangélico apontado como o melhor político paulistano (levantamento da ONG Voto Consciente). É casado com Patrícia Bezerra e pai da Giovanna e da Giulianna. Segue aprendendo com Jesus a orar. Por si e pelo próximo.
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ELES ANDARAM COM JESUS
Paulo Alexandre Sartori
GLADYS AYLWARD A pequena mulher que fez grandes coisas para Deus Gladys Aylward nasceu em 1902, em Londres, Inglaterra. Filha de operários, baixinha, pobre e sem muita instrução, ela começou a trabalhar aos 14 anos como criada, nas mansões inglesas. Com 25 anos, em um dia de folga, foi convidada a ir em uma igreja. Ali foi inundada pela graça de Deus e converteu-se a Cristo. Essa decisão daria um novo rumo à sua vida. Gladys sentiu-se chamada a fazer missões. Quis estudar na ‘Missão para o Interior da China’, mas após três meses de treinamento não foi aprovada. Por causa de sua pouca instrução, ela tinha dificuldade de aprender uma nova língua e cultura. Mas ela não desistiu e começou a estudar sozinha todos os livros da Bíblia e a história da China. Ainda trabalhando como empregada doméstica, ela poupava tudo que podia para sua viagem. Enquanto isso, pregava nas praças públicas, pois sabia que precisava fazer em seu país o mesmo que gostaria de realizar na China. Em 15 de outubro de 1932, aos 30 anos de idade, Gladys partiu sozinha para Yang-Cheng, na China, onde trabalharia como ajudante de uma missionária viúva de 73 anos. A viagem seria longa e perigosa. Na bagagem levou poucas roupas, alguns utensílios domésticos, a Bíblia e um pouco de dinheiro. Para ajudar no sustento da missionária idosa, Gladys fundou uma pousada. À noite, elas contavam histórias bíblicas aos hóspedes. Oito meses depois, a missionária morreu e Gladys ficou sem direção. Foi quando um funcionário do governo chinês lhe ofereceu um trabalho: ser inspetora de pés. Era costume na China enfaixar os pés das meninas para evitar que eles crescessem muito. Como causava dores e deformações, o governo proibiu essa prática. O trabalho de Gladys, então, era inspecionar pés de meninas para garantir que a proibição fosse respeitada. De povoado em povoado, Gladys evangelizava enquanto fazia seu trabalho. E ela era paga por isso! Por causa de
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sua dedicação e compaixão, ela ficou conhecida pelo povo como Ai-Weh-Deh (mulher virtuosa, em chinês). Em 1936 tornou-se cidadã chinesa. O feito mais impressionante de Gladys aconteceu em 1938, quando o exército japonês invadiu Yang-Cheng. Gladys salvou mais de 100 crianças que estavam abrigadas no orfanato que criara, fugindo pelas montanhas durante 21 dias de fome, sofrimento e medo. Em 1943, Gladys Aylward foi reconhecida oficialmente como missionária. Ela trabalhou até a sua morte em 03 de janeiro de 1970.
Para saber mais! A vida de Gladys Aylward foi contada no livro ‘Apenas Uma Pequena Mulher’ e no filme ‘A Morada da Sexta Felicidade’, com Ingrid Bergman.
Paulo Alexandre Sartori é membro na Comunidade da Graça Sede, arquiteto, atua no Ministério com Jovens local, e é responsável pela revisão e elaboração de textos para livros, apostilas e boletins.
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EDUCAÇÃO
Alessandra Bezerra Caldas, pra.
DISCIPULADO E EDUCAÇÃO
UMA PARCERIA DOS PAIS E DA ESCOLA A maior intenção de Jesus não era somente agregar pessoas ao seu redor, mas sim fazer discípulos. Jesus foi o maior e o melhor pedagogo de toda a história da humanidade. O método de ensino de Jesus baseava-se no discipulado. Ele se relacionava com seus discípulos, participava da vida deles e dava abertura para que eles participassem de sua vida. Ele ensinava de forma profunda e criava oportunidades aos seus discípulos para que fizessem como ele fazia, confrontando-os em amor e fortalecendo os pontos fracos de cada um. A palavra discípulo vem do grego e quer dizer “tornar-se um aprendiz”. Já a pala-
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vra mais próxima de discípulo é disciplina e significa instrução, educação.
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Esta é a linha metodológica que o Colégio da Comunidade segue: não passamos apenas instruções de ensino necessárias, mas discipulamos os alunos. Porém, não podemos nos esquecer que a escola é apenas uma extensão do lar. Pois a família é o lugar primeiro onde os pais são responsáveis pela educação dos filhos.
Esta é a fase de inspirar, de despertar a vontade de aprender. Os discípulos observavam Jesus. Os alunos observam o professor que os inspiram a aprender e praticar algo novo.
Olhando novamente para Jesus, vemos que Ele empregou quatro passos para a formação de um discípulo – alguém capaz de aprender coisas novas e praticá-las.
Estágio da observação
Nesta fase o professor leva o aluno a pensar. Cabe ao professor orar e buscar em Deus a melhor estratégia de inspirar os alunos. O papel do professor é fazer demonstrações dos conteúdos que deseja ensinar, permitindo que o aluno reflita sobre sua exposição. Às vezes, até a postura do professor em sala inspira a vontade e o interesse do aluno em aprender. Inspirar, pesquisar, despertar interesse é o grande objetivo deste estágio. Nunca perdendo de vista que o professor é o currículo vivo. Ele é o canal inspirador. Um exemplo disso está em Mateus 4:18. Quando Jesus chamou Simão Pedro e André dizendo “farei de vocês pescadores de homens”, eles imediatamente o seguiram. Jesus os inspirou.
da 2. Estágio assistência
Essa é a hora de implantar a verdade. Para isso, Jesus faz e os discípulos o ajudam. Neste estágio, Jesus planta princípios na vida deles, e os fazem raciocinar sobre isso (Lucas 8:15).
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Da mesma forma, o aluno tem que estar com os ouvidos atentos ao profes-
sor, ouvindo, tomando nota, para que possa raciocinar mais tarde. Dentro da sala de aula, o professor deve implantar o espírito de equipe, onde ele mesmo é parte do processo, respeitando sempre o princípio da individualidade de cada aluno, sabendo que cada um tem sua importância dentro da equipe.
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Nesse estágio é importante aplicar o método de raciocínio. Jesus não apontava o erro dos discípulos, mas os levava a raciocinar se a atitude deles estava certa ou errada. Jesus discursava por analogias (parábolas), pequenas histórias que os levavam a pensar. Esta forma leva o aluno a fazer perguntas sérias e profundas a respeito do assunto tratado.
3.
Estágio da liderança
Chegou o tempo de praticar. Os discípulos fazem e Jesus observa e corrige os pontos fracos. Em Mateus 8:18-27, Jesus queria saber o que os discípulos fariam sem ele. Durante uma travessia do mar da Galileia, eles foram surpreendidos por uma tempestade. Porém Jesus dormia no barco, pois queria que eles exercitassem a fé. Os discípulos falharam, faltou fé para acalmar a tempestade, mas Jesus entrou em cena e trouxe a solução. Este é o estágio mais difícil para os pais e professores, deixar errar. Em todas as etapas de nossa vida cometemos falhas; quando começamos a andar, caímos; quando começamos a falar, erramos. Precisamos errar para crescer. Nem sempre uma nota baixa significa falta de estudo por parte da criança. Algumas vezes isso é apenas um termômetro que indica a necessidade de melhora na maneira de estudar ou que o conteúdo da lição não foi bem aprendido.
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É preciso deixar que o aluno faça da forma como aprendeu. E, depois, se houver erro, corrigi-lo com amor e paciência.
do 4. Estágio comissionamento
Agora, os discípulos adquirem convicções e já podem dar frutos. Neste estágio, munidos de conhecimento e experiência, Jesus os envia para abençoar e ensinar a outros (João 6:1-15). Esse é o momento mais importante do ensino e requer um método cuidadoso. Devemos ir intensificando aos poucos a qualidade das questões na medida em que os alunos estiverem mais pertos do estágio do comissionamento (fazer sozinho). Os alunos já receberam os ensinamentos, já sabem fazer e, por isso, podemos deixá-los fazer sozinhos. Esta é a melhor forma de sabermos se todo o conteúdo foi aprendido.
Através destes passos fica mais fácil ensinar como Jesus ensinava. Tudo em nossa vida precisa passar por estas etapas. Com o tempo, isso se torna natural em qualquer aprendizado. Quer saber mais sobre a educação por princípios: Use o leitor de QRcode do seu smartphone e acesse o site do Colégio da Comunidade
Alessandra Bezerra Caldas é pastora, pedagoga, casada com o Dr. Anderson Caldas e mãe de quatro filhos. Já atua na área educacional há 20 anos e fez parte da implantação do Colégio da Comunidade, onde hoje é diretora.
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FAMÍLIA
Marta Cristina Leite Ferreira
Resolvendo conflitos como
DISCÍPULOS DE JESUS
Conflitos... Não podemos viver com eles, nem sem eles. Todo relacionamento humano envolve conflitos. Os relacionamentos são penosos e ao mesmo tempo podem ser maravilhosos; todos vivem o drama entre essas duas verdades. Quando penso nos conflitos e na dor, centenas de imagens invadem minha mente, relacionados tanto à minha própria experiência quanto às de outras pessoas a quem ouço diariamente: •
Um casal à véspera de um divórcio que nenhum dos dois quer, mas ambos estão escolhendo;
•
Pais que não conseguem se conectar com o filho, não importa quanto tempo, dinheiro ou empenho investem;
•
Um filho, cujo pai o tratou com o desprezo cruel do abuso ou do abandono;
•
Uma amiga cujo sentimento de traição é tão profundo, que ela acha que nunca mais poderá confiar em alguém.
Em contrapartida, quando reflito sobre a maravilha que podemos experimentar quando conseguimos resolver os inevitáveis conflitos da vida, fico igualmente impressionada:
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•
Um casamento que ninguém pensou que poderia ser restaurado – mas foi;
•
Amizades que se transformam em fonte de crescimento na vida das pessoas – que antes estavam magoadas e decepcionadas;
•
Uma família que tinha tudo para desmoronar quando a pressão da enfermidade a atingiu – mas mesmo assim, todos se uniram de forma surpreendente.
São pequenos milagres diários, situações que poderiam ser caóticas e terminais, mas que puderam ser re-significados e transformados por uma força poderosa que nós, como discípulos de Jesus, podemos experimentar em nossos relacionamentos interpessoais. Jesus esboçou uma forma totalmente nova de se relacionar com as pessoas e evidentemente temos muito que aprender sobre a forma adequada de resolver os conflitos em nossos relacionamentos. Sempre que você consegue andar com um expert, tem a oportunidade de aprender e mudar. Durante o tempo que Jesus viveu na terra, os discípulos puderam aprender com o Mestre verdades revolucionárias que transformaram suas vidas.
Vamos analisar algumas dessas verdades eternas, capazes de resolver nossos conflitos interpessoais e dar nova perspectiva à nossa vida:
Jesus priorizava os relacionamentos
(primeiro com Deus e depois com as pessoas) “Respondeu Jesus: O mandamento mais importante é este: (...) Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças. O segundo é este: Ame o seu próximo como a si mesmo...” Marcos 12.29-31 (NVI) Valor máximo a Deus e às pessoas! Não ao dinheiro, às coisas ou ao trabalho, mas aos relacionamentos – primeiro com Deus e depois com os outros seres humanos. À medida que o amor de Deus é experimentado no interior de nosso ser, podemos ser curados e transformados e, consequentemente, podemos amar o próximo na mesma
vigas e ciscos no olho quando ensinou: “Não julguem, para que vocês não sejam julgados” (Mateus 7.1), mostrando que a hipocrisia deve ser substituída por integridade e misericórdia.
Jesus estabeleceu uma “Regra de Ouro” (capaz de fortalecer nossos relacionamentos)
“Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também a eles.” Lucas 6.31
intensidade. Mas tudo começa comigo, nenhuma outra pessoa pode vivenciar e simplesmente me contar. EU preciso dessa experiência diariamente. O amor e a cura que ganhamos a sós com Deus fortalecerá todos os demais relacionamentos que teremos na vida.
Jesus ensinava o que ele mesmo fazia (amem “como EU vos amei”)
“Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros.” João 13.34-35 (NVI) Por que Jesus precisou dar aos seus discípulos um novo mandamento? Os anteriores não eram suficientes? Este mandamento é “novo” não tanto no seu conteúdo mas na maneira que deve ser vivido. Quando Jesus se torna a medida padrão, fica óbvio que
precisamos de um novo estilo de vida! Havia uma maneira antiga de fazer as coisas, e Ele estava ensinando aos discípulos uma maneira nova. Simplificando, todos nós temos nossa maneira antiga de viver, mas isso já não serve mais. Essas foram as suas últimas recomendações aos seus discípulos antes de morrer. Ele deu a sua vida para que isso fosse possível!
Jesus se comunicava de maneira clara (falava sempre com sinceridade e amor)
“... pois a boca fala do que o coração está cheio.” Mateus 12.34 Jesus exemplificava a verdade que ensinava. Seu estilo de comunicação não deixava dúvidas entre seus ouvintes. Quando caminhou pelas estradas poeirentas, falando tanto aos maiores inimigos quanto aos amigos mais íntimos, Jesus sempre se comunicou clara e francamente com todos que encontrou. Os discípulos ouviram o Mestre falar sobre
Como seriam suas interações diárias se você praticasse essa verdade? O próprio Jesus serviu de modelo da verdadeira natureza do amor sacrificial e sem limites – Ele entregou-se por nós na cruz. E ao viver à maneira de Jesus, o seu relacionamento com Ele se tornará evidente para aqueles que observam você. O mundo precisa nos ver como seguidores de Jesus que agem com amor sacrificial uns pelos outros, pelo mundo ao redor e mesmo pelos inimigos. Uma situação prática: Quando você erra feio com alguém, o que você mais gostaria que a outra pessoa lhe concedesse? Arrisco a dizer com absoluta convicção que seria o perdão. Então, aplicando a regra de ouro, quando alguém pisa na bola feio com você, qual seria o “façam também a eles” dessa história? Perdoar é sempre a melhor resposta, pois é expressão do amor incondicional. O benefício de viver essa regra de ouro, entre outras coisas é: “... Então a recompensa que terão será grande e vocês serão chamados filhos do Altíssimo...” Lucas 6.35 Marta Ferreira é psicóloga, casada com o pr. José Tadeu, é mãe de dois filhos e atua no Ministério com Casais na igreja Sede.
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SONHOSPOSSÍVEIS
Patrícia Bezerra
O RABI QUE DEMONSTROU O VALOR DAS MULHERES É de conhecimento de todos que Jesus tinha 12 discípulos. E também sabemos que Ele não era um rabino nos moldes tradicionais. Para início de conversa, estamos falando de um mestre que veio subverter valores, transformar a forma de salvação da lei pela graça. Yeshua era um líder diferente. Pela tradição da época, depois de receber de seus pais o conhecimento sobre a Torá, os primogênitos das famílias judaicas, aos 12 anos, iam ao templo. Aqueles que mais se destacassem, os principais expoentes, poderiam escolher um Rabi que considerassem digno. Com Jesus foi diferente. Ele rompeu tradições. “Não escolhestes a mim, mas eu escolhi a vós [...]” (João 15:16), disse Ele. Foi Jesus quem escolheu seus seguidores. E, ao contrário do previsto pela tradição, sua equi-
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pe não era composta pelos melhores alunos da sinagoga. Seus discípulos eram pessoas simples, gente do povo, pescadores e analfabetos. O Rabi dos Rabis fazia questão de deixar claro sua diferença: curava aos sábados, dizia que o maior era o menor e não escolhia os que já são capacitados, mas capacitava a quem escolhia. Jesus ainda romperia com uma das principais regras da cultura daquele povo: falaria com uma mulher samaritana. E o texto bíblico enfatiza: “E era-lhe necessário passar por Samaria” (João 4:4). Por quê? Pois ali havia mais uma tradição a ser quebrada. Jesus se dirige a um poço e pede água a uma samaritana. Naquela época, a mulher era discriminada e não tinha papel social relevante. E, além disso, judeus não se comunicavam com
samaritanos. Yeshua, então, oferece àquela mulher, antes discriminada, a água da vida, demonstrando que o Mestre dos mestres não faz acepção de pessoas. Digo mais: sua atitude demonstra o valor que Cristo dá à mulher – um princípio que ensinaria aos seus discípulos. Ao encontrar o Mestre, os seguidores de Jesus não questionam sua ação. Ao contrário. Eles ficam maravilhados ao ver Jesus falando com uma samaritana, afinal, sabiam que seu Senhor subvertia as tradições. Creio que com aquela atitude Jesus quisesse dizer: “Essa mulher pode não ter valor para a sociedade, nem mesmo para seu próprio povo - pois geralmente as samaritanas andavam em grupo e ela estava sozinha -, mas, para mim, ela é importante, e quero trans-
mitir esse ensinamento: a valorização da mulher”. Jesus sabia muito bem do papel importante que diversas mulheres tiveram na história bíblica, como o caso de Joquebede, mãe de Moisés. Mulher sábia e de fé, ela confiou a vida de seu filho a Deus, e o colocou num cesto de junco, em um rio, para que não fosse morto, conforme decreto do rei. A correnteza encaminhou o menino ao Egito, local onde libertaria o povo de Deus da escravidão. Outro exemplo importante é Ana. Ela era a primeira esposa de Elcana, mas não podia ter filhos, e por isso, era provocada pela segunda mulher de seu marido. Cansada dessa situação, ela faz um voto ao Senhor pedindo por um milagre. Do fruto do voto dessa mulher, nasce o profeta Samuel. O livro de Juízes retrata a história de Jael, mulher reconhecida como bendita. Jael era da tribo nômade dos Queneus, e sabia da guerra travada entre Débora, juíza de Israel e o capitão Sísera. Comandado por Baraque, o povo de Deus vence o exército inimigo, mas Sísera foge. Jael o abriga em sua tenda. Ele adormece, e, então, ela mata o inimigo de Israel, motivo que levou Jael a ser elogiada em um cântico de Débora. Eu poderia citar diversos casos, como o de Maria, a mãe de Jesus;
de Maria Madalena, de Ester, de Rute, entre outros. A questão é que o Senhor dos senhores sabia o valor da mulher. E queria ensinar esse princípio. O maior líder que já existiu mudou o conceito sobre a mulher. Jesus valorizou a figura feminina, em meio a uma sociedade patriarcal. Ele trouxe uma nova perspectiva para a mulher sob a ótica do Reino de Deus. Em certa ocasião, Jesus foi questionado sobre o apedrejamento de uma mulher flagrada em adultério. Ele não acusou a desconhecida. Para ele, aquela mulher humilhada e rejeitada publicamente era tão valiosa quanto a mais pura de todas. E, por ela, Jesus confrontou os religiosos da época: “[...] Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (João 8:7). Mais do que salvar a mulher de um apedrejamento que a mataria, Jesus queria mudar a mente dos linchadores, elevando a figura feminina a outro padrão, diferente da condição subjugada que possuía à época. A mulher era querida para o Mestre. Em meio a uma multidão que o apertava, o único toque diferente notado por Ele foi o de uma mulher. Essa ação foi ressaltada por extrair virtude do Mestre. Em público, novamente, mas agora com uma multidão ao seu redor, Jesus não só fala com uma mulher
O maior líder que já existiu mudou o conceito sobre a mulher. Jesus valorizou a figura feminina, em meio a uma sociedade patriarcal. impura segundo as tradições do povo, por causa do fluxo de sangue, mas a chama de filha e diz que a fé dela a salvou. Fico imaginando o que se passou na cabeça dos fariseus e religiosos nesse momento. Disso tudo, uma lição: com o mestre, não há acepção. Não existe diferenciação entre os discípulos e as mulheres, afinal, “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gálatas 3:28). Estamos no mês do Dia Internacional da Mulher (8 de março). Nesses dias, mas não só neles, é bom nos lembrarmos dAquele a quem seguimos. Um Mestre que rompeu paradigmas e deu o recado: no Reino dEle, as mulheres têm valor.
Patrícia Bezerra é psicóloga, vereadora de São Paulo e autora da lei que institui o “Parto Sem Dor”. Única nova mulher eleita para a Câmara Municipal na atual Legislatura. É casada com Carlos Bezerra Jr. e mãe da Giovanna e da Giulianna. Acredita em um Mestre que enxergava as mulheres, que as entendia, as ouvia, as amava – e as ama.
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CÉLULAS
Joel Comiskey
CÉLULAS DE JOVENS:
LEGADO, RENOVAÇÃO E EVANGELIZAÇÃO As células de jovens são uma das grandes ferramentas que as igrejas têm em seu poder para alcançar esta geração. Já no tempo de Timóteo, Paulo precisava encorajar seu discípulo a continuar a boa obra à qual havia sido chamado. Jovens precisam de elogios, incentivos, correções e especialmente desafios. Algumas igrejas preferem não arriscar seu conforto e liturgia, mesmo sabendo que suas maneiras tradicionais mantém os jovens afastados. A força das tradições as governam. Como seres humanos, igrejas podem envelhecer e morrer. Só a renovação entre as gerações permitirá que retenham sua vitalidade e avancem no futuro. As células de jovens ajudam a não criar brechas entre uma geração e a outra. São locais onde as experiências de uma geração são transferidas para que a outra assuma. Na formação de um novo líder, o adulto treina e mentoreia um jovem. Assim, a igreja não apenas alcança uma cultura de multiplicação mas uma cultura de legado. Assim, trabalhar com células de jovens se torna uma forma dinâmica de proporcionar saúde à congregação. Se uma igreja está projetada para o futuro, essa projeção deve passar pela integração dinâmica da juventude.
Existem três áreas a serem desenvolvidas na vida dos jovens:
Pessoal O jovem está em movimento em uma sociedade que cresce impessoalmente. Os adolescentes de hoje, antes de mais nada, querem se sentir parte de um grupo antes de levar em consideração a fé ou assuntos doutrinários. Os jovens precisam de um grupo que os ajude a construir relacionamentos saudáveis, bíblicos e familiares. Eles precisam aprender a servir a Deus e viver em santidade pessoal.
Ministerial Nós precisamos proporcionar a eles materiais que os ajudem a entender os desafios que eles estão enfrentando e como ultrapassar esses desafios através de fortes fundamentos bíblicos. Desenvolver a juventude não deve ser um projeto para o “futuro”. A verdade é que se nós não os equiparmos agora, nós perderemos a igreja do futuro.
Projeção Social A pior coisa que podemos fazer com os nossos jovens é fazê-los viver em uma bolha irreal, prevenindo-os de entender o que realmente está acontecendo no mundo. De qualquer maneira, precisamos prepará-los para enfrentar o mundo real, ajudá-los a entender como se conectar com os não crentes, e então encorajá-los a serem criativos para alcançarem pessoas para Jesus. A juventude de hoje deve perceber que eles são ministros do Deus vivo e que Deus quer usá-los para alcançar os não crentes.
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As células de jovens e a evangelização Os jovens têm uma habilidade única em alcançar seus amigos. Eles têm entendimento e acesso a um grupo de pessoas que os adultos encontram dificuldade em alcançar. Ao reconhecermos, honrarmos e cultivarmos os jovens, passamos a colocar nossas prioridades em edificá-los, aumentar a saúde espiritual deles e envolvê-los numa comunidade Bíblica que os ama e os aceita. As células de jovens podem ser uma grande estratégia de evangelização para alcançar a uma geração que está ferida procurando pela família que nunca teve. A única coisa que falta, verdadeiramente, na vida de todo jovem, é relacionamento sincero, uma família a qual possa pertencer. Eles se sentem sós e vulneráveis. A célula é o local onde eles encontram amizade, verdade e direcionamento do nosso Deus Criador. Segundo uma pesquisa recente, 75% das pessoas que entregarão suas vidas a Cristo o farão antes dos 18 anos de idade. Sendo assim, treinar os jovens para tornarem-se líderes faz sentido. A igreja tem que equipá-los para influenciarem uns aos outros para Jesus. Liderar uma célula também formará
Com as células de jovens a igreja não apenas alcança uma cultura de multiplicação mas uma cultura de legado
a autoimagem deles como servos de Jesus. Pelo resto de suas vidas será a norma discipular outros porque isto fez parte dos seus anos de formação. A Igreja, como corpo de Cristo, deve acreditar na nova geração. Recentemente, um pastor de uma igreja em células na África afirmou: “Eles podem ser jovens, mas o Espírito Santo neles não é uma criança”. Treinar e implantar jovens em células e como líderes fortalecerá a habilidade da igreja de alcançar e discipular o mundo.
Joel Comiskey é pastor na Califórnia, e autor de diversos livros sobre Igrejas em Células, área onde atua também como consultor através de sua organização, a Joel Comiskey Group.
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LOUVOR & ADORAÇÃO
Adhemar de Campos, pr.
UMA VIDA para DEUS Esse tema é maravilhoso e divino, merece de nós uma atenção especial por ser bíblico e porque vai de encontro ao propósito eterno de Deus destinado ao homem. Está presente na Bíblia do início ao fim. Na história da humanidade descrita em Gênesis, Deus começa criando o homem para Ele e para um propósito. “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.” Genesis 2:7 Qual seria esse propósito específico? Com certeza uma vida com Deus resulta numa vida para Deus. Nossa comunhão com Ele desemboca num propósito de vida para Deus e para seus projetos. Não podemos abrir mão desse princípio. É preciso ter clareza a esse respeito para que, como sal e luz, possamos fazer a diferença nesse mundo. Na condição de líder, preciso ter esse entendimento de modo claro. Essa marca é fundamental na vida de um líder. Ou seja, conhecer a mente e o coração de Deus é conhecer o propósito de Deus. Esse modelo se repete ao longo da Bíblia na vida de homens chamados para estar com Ele, chamados para serem seu representante. Como já vimos, foi assim com Adão (Gênesis 1:26 fala do propósito: “... domine sobre...”). Foi assim com Noé. “E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho, a quem chamou Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou.” Gênesis 5:28-29 Foi assim com Abraão. “E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e
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amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Gênesis 12:2-3 Foi assim com Isaque. “Peregrina nesta terra, e serei contigo, e te abençoarei; porque a ti e à tua descendência darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão teu pai; e multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e darei à tua descendência todas estas terras; e por meio dela serão benditas todas as nações da terra.” Gênesis 26:3-4 Foi assim com José. “E José lhes disse: Não temais; porventura estou eu em lugar de Deus? Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida.” Gênesis 50:19-20
O mesmo sucedeu com Moisés, Daniel e tantos outros personagens cujas histórias estão registradas nas páginas da Bíblia. Deus sempre adotou esse método na vida dos seus servos para concretização do seu plano redentivo. Jesus agiu dessa forma também ao convocar os discípulos. “Escolheu doze, designando-os como apóstolos, para que estivessem com ele, os enviasse a pregar e tivessem autoridade para expulsar demônios.” Marcos 3:14-15 É interessante observar essa sequência: estivessem, enviasse e tivessem autoridade. A primeira questão que, como líder, devo saber e experimentar, é que meu principal chamado é estar com Ele, conhecê-lo de fato, aprofundar diariamente esse conhecimento e desenvolver intimidade. “Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém.” 2 Pedro 3:18 Em segundo lugar, após estar com Ele, aí então ser enviado para cumprir a missão designada. Em terceiro lugar vem o resultado prático desses dois princípios, a liberação de autoridade espiritual indispensável para a vida cristã e o exercício ministerial. Sabemos que Deus, na sua soberania, levantou homens dentre o seu povo os quais usou poderosamente para seus propósitos. Um deles foi Abraão, através de quem todas as nações da terra seriam abençoadas. Que promessa e que missão grandiosa! Mas o detalhe interessante a ser lembrado é que tanto Abraão como José, e outros homens da Bíblia, foram provados e testados ao limite máximo de sua capacidade. Não foi nada
fácil para José passar por tudo o que passou, sofrer todo tipo de humilhação, ser honrado no Egito e ao final de tudo receber os irmãos que o traíram e perdoá-los.
O pastoreamento e discipulado com amor são duas ferramentas fundamentais nesse processo, pois visa cuidar bem daqueles que o Senhor tem convocado.
“Para que não haja divisão no corÉ um privilégio grandioso ser usado po, mas antes tenham os membros por Deus, mas Ele sabe que precisa igual cuidado uns dos outros.” 1 nos provar antes Coríntios 12:25 de nos incumbir de uma responsaSe atentarmos Deus, na sua bilidade e missão para esses princídivina. Se Ele soberania, levantou pios e nos submeusou esse métotermos a eles, com do com tantos, é homens dentre o seu certeza seremos povo os quais usou aperfeiçoados e certo que não será diferente conospoderosamente para habilitados para o co. O Senhor não serviço cristão de seus propósitos. vai entregar em modo satisfatório nossas mãos uma e agradável ao responsabilidade Senhor. Essa prádivina sem antes nos submeter a um tica e experiência só é possível para tratamento que Ele sabe ser necessá- aqueles que nasceram de novo, experio. É bem por isso que o apostolo Pe- rimentaram morte e ressurreição com dro nos faz a seguinte recomendação. Cristo, meditam na Palavra dia e noite e buscam viver no Espirito. “Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos Adhemar de Campos é músico, compositor acontecesse; mas alegrai-vos no e pastor na Igreja fato de serdes participantes das afliComunidade da ções de Cristo, para que também na Graça Zona Norte/SP. revelação da sua glória vos regoziÉ casado com Aurora, jeis e alegreis.” 1 Pedro 4:12-13 e tem três filhos.
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CAPA
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Quando se trata de liderança, Jesus é o maior líder da história do mundo. Que empresa, nação, organização, ou causa poderia fazer o que a igreja de Cristo fez, ir aonde a Sua igreja foi, e suportar o que Sua igreja suportou? Seu legado tem sobrevivido ao longo dos tempos porque, como o historiador ateu Will Durant escreveu no seu livro “Cesar e Cristo”: “Ele não estava interessado em atacar as instituições econômicas ou políticas existentes. (…) A revolução que ele buscava era mais profunda, estava no coração do homem”. A marca deixada nos corações de 12 homens foi o começo dessa revolução.
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O que podemos aprender com a equipe de líderes mais bem-sucedida da história do mundo? “Num daqueles dias, Jesus saiu para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze deles, a quem também designou como apóstolos: Simão, a quem deu o nome de Pedro; seu irmão André; Tiago; João; Filipe; Bartolomeu; Mateus; Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Simão, chamado zelote; Judas, filho de Tiago; e Judas Iscariotes, que veio a ser o traidor.” Lucas 6:12-16 (NVI) Jesus chamou doze homens para uma transição muito importante na missão e na liderança. Até esse ponto no evangelho de Lucas, o ministério de Jesus tinha tido a sua tônica no “venha e veja”. Multidões vinham para vê-lo pregar, ensinar, realizar milagres, expulsar demônios, curar, e ajudar quem estava sofrendo. Mas depois de escolher os seus discípulos, o ministério começou a transitar para o “vá e morra”.
“Venha e veja” Muitos ministérios começam com o “Venha e Veja”: Venha e veja o que Jesus está fazendo. Venha e veja o que nós estamos fazendo.
Quando se trata de liderança, Jesus é o maior líder da história do mundo.
Venha o veja o que as Escrituras têm a dizer.
“Vá e morra” Ministérios devem incluir a ênfase “Venha e Veja”. Mas assim que essas pessoas se tornam cristãs e começam a crescer em sua fé, elas devem fazer a transição do “Venha e Veja” para o “Vá e Morra”. Você não pode somente ver as outras pessoas andarem com Jesus. Você precisa ir e andar com Ele. Você não pode só permitir que as pessoas te sirvam. Você precisa servi-las também. Você não pode permitir que somente outras pessoas ofertem. Você deve dar generosamente. 26
Em algum ponto, a temporada “Venha e Veja” chega a um fim e a “Vá e Morra” se inicia, e é nesse momento que encontramos uma junção estratégica. Em particular, Lucas 6:12-16 é a transformação dos discípulos de “Venha e Veja” para “Vá e Morra”. Líderes cristãos desejam seguir o exemplo de Jesus através do poder do Espírito Santo na vida Dele. Este esforço exige líderes devotados e piedosos. Existem lições valiosas que nós podemos aprender de Jesus e do seu exemplo através do ato de reunir e liderar um grupo de homens.
Você sabia que... A mais recente pesquisa realizada pelo respeitado Instituto Barna revela que 75% dos adultos dos Estados Unidos estão procurando viver uma vida mais relevante. Particularmente, entre os cristãos surge uma pergunta: “o que Deus quer que eu faça com a minha vida?”. De acordo com a investigação, só 20% dos cristãos praticantes dizem ter clareza do chamado de Deus para suas vidas, mas até agora não têm tomado nenhuma atitude a respeito disso. Assim, existem aqueles que desejam influenciar, mas não sabem como. E existem aqueles que conhecem o que devem fazer, mas não o fazem. A crise na liderança é clara.
75%
dos adultos deseja ter uma vida mais relevante
56%
quer fazer a diferença no mundo
25%
Tem objetivos claros para os próximos 5 anos
46%
tem medo de fazer uma escolha profissional errada
20%
São cientes do que Deus deseja que façam com suas vidas
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O pastor Mark Driscoll, considerado um dos mais influentes da América, é líder da Mars Hill Church, apontada pela revista Outreach (Alcance) como a segunda igreja mais inovadora, destacou recentemente algumas das mais importantes lições que os líderes cristãos podem aprender com os discípulos de Jesus. A Revista Comuna, recolhe aqui essas lições:
LIÇÃO 01 SEMPRE ORE PRIMEIRO - MAS ORE COM CONVICÇÃO Antes de Jesus escolher os seus doze discípulos, antes dele escolher a sua equipe de liderança, antes dele formalmente começar o seu ministério, ele fez algo muito importante: Ele orou. Antes de fazer qualquer coisa, Jesus começava orando. Não apenas uma oração pequena, mas uma oração longa. Não uma oração conveniente, mas uma inconveniente. Lucas diz: “Jesus saiu para o monte a fim de orar” (Lucas 6:12). Separar um tempo para estar sozinho e em silêncio é extremamente importante para um líder. Os líderes direcionados por Deus muitas vezes recebem suas respostas de Deus nesses momentos. Em oração, Deus não somente responde os pedidos, mas também os prepara para Sua missão. Oração não é apenas mover a Deus, mas sim Deus movendo a nós. Nós vemos isso em Jesus. As Escrituras dizem que em vários momentos Jesus se retirava para estar sozinho com o Pai (Lucas 5:16). Semelhantemente, nós vemos que Deus ‘puxou’ o apóstolo Paulo de lado durante um tempo (Gálatas 1:13-24). Também podemos ver isso com Moisés e com vários profetas e outros servos do Senhor. Eles gastaram tempo investindo em silêncio e separação, falando com Deus e ouvindo a Deus. Jesus não pediu a Deus por bênçãos pessoais, conforto ou facilidades. Ele tomou uma decisão de liderança estratégica: Quem eu devo escolher para
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estar em meu grupo principal de liderança? O resultado foi doze discípulos que substituíram as doze tribos da Antiga Aliança e se tornaram o Grupo de Liderança da Nova Aliança. Essa foi uma decisão importantíssima, e antes de Jesus tomá-la, ele escolheu que sua prioridade seria investir todo o seu tempo em oração.
Pedindo a Deus para abençoar o seu plano Um erro muito comum é orar depois no lugar de orar antes de uma determinada situação. A verdade é que, como Daniel 9.12 ensina, a oração deve ser pelas suas muitas misericórdias e não pela nossa justiça, pelo nosso desejo. Elaborar primeiro um plano, para só depois pedir a bênção de Deus não é o caminho. Na verdade, a oração deveria ser para que Deus nos dê o Seu plano: “Senhor, o Senhor quer que nós façamos isso ou não? Você quer que nós façamos isso agora ou mais tarde? Quais líderes o Senhor quer que nós chamemos? Quais são as funções que o Senhor quer que eles desempenhem? Quais os materiais que precisamos adquirir? Que erros temos cometido por falta de sabedoria? Quais as coisas que precisamos dizer ‘não’ e quais são as que devemos dizer ‘sim’?”. É preciso perguntar a Deus sobre o plano Dele, não somente para Ele abençoar o seu plano pessoal. A verdade é que, alguns cristãos, pensam que a oração é uma forma de fa-
zermos com que Deus faça alguma coisa. Na realidade, as orações são o caminho para que o nosso coração esteja alinhado com o Dele, para que não usemos a Deus, mas para que sirvamos a Sua vontade. Não tente encaixar Deus na sua agenda, tente conseguir um espaço na agenda Dele. Saiba que você precisa das suas orações mais do que Deus precisa delas. Na oração, o verdadeiro coração é revelado, as motivações são testadas e a vontade própria é mudada. A oração move (muda) o homem.
Ouvindo os planos de Deus Como está a sua vida de oração? Você ora pelos problemas? Você ora pelos recursos? Você ora pelos outros líderes? Você clama por sabedoria? Você clama por humildade? Você ora pelas oportunidades? Você clama pela glória de Deus? Você ora antes de fazer um plano? Você ora durante o plano? Antes de você falar com várias pessoas e buscar por conselhos, você tira um tempo para estar sozinho e em silêncio para apenas conversar com o Senhor? Orar em primeiro lugar não significa que tudo que vamos ouvir é “E assim diz o Senhor” com a mesma autoridade que temos nas Escrituras. Mas significa que a primeira pessoa de quem você irá se aproximar para conversar e ouvir será o Senhor. Só então você poderá dizer aos outros líderes aquilo que o Senhor disse
a você, inclinou o seu coração a fazer e o convenceu de como fazer. Você deve sim procurar por sabedoria, conselhos e um planejamento adequado, mas primeiro você tem que orar. Ore realmente acreditando que Deus está vivo, que Ele realmente ouve, que Ele realmente responde, que Ele realmente dirige e se importa mais com o que você está fazendo do que você mesmo.
Deus se importa com a sua Igreja. Deus cuida dos seus ministérios. Deus cuida e se importa com o seu povo. Deus se importa com as pessoas que ainda não fazem parte do seu povo. Você provavelmente está inquieto com algo em seu ministério e isso te impulsiona a continuar nele. Deus está mais preocupado do que você, Ele se preocupa mais e está comprometido em um nível mais profundo.
Quando oramos, permitimos que Deus coloque em nós o Seu coração. Permitimos que Ele nos revele os Seus planos. Permitimos que Ele nos dê a Sua força, coragem, sabedoria e, ainda assim, detalhes sobre o que Ele espera de nós no que diz respeito a nossa porção na missão Dele. Antes de começar a tomar decisões importantes como um líder, lembre-se: Ore antes, e ore com convicção.
LIÇÃO 2 APROVEITE AS OPORTUNIDADES Jesus não buscou aqueles que eram formados nas grandes escolas judaicas da época, Jesus primeiramente considerou conhecer os líderes no dia a dia. Ele viu aqueles que já tinham servido com ele em sua comunidade, como eles respeitavam a autoridade do governo, analisou se eles sabiam como trabalhar em grupo e como se relacionavam com outras pessoas. E ele sempre prestou muita atenção em um quesito: Eles abusavam da autoridade quando estavam em uma posição de destaque, ou eram humildes? Isso para Jesus era essencial em um líder.
móteo, pois nunca se sabe quais serão as oportunidades que poderão aparecer. O ministério é sempre aplicado no dia a dia. Se ele não for aplicado na vida cotidiana, na família e nos relacionamentos, será apenas uma ferramenta de orgulho. Tenha claro que, como líder, você sempre pode criar oportunidades para que as pessoas sejam bem-sucedidas,
mas você não pode fazer com que elas tenham sucesso. Isso é uma escolha e um resultado da vida de cada um deles. Mas crie oportunidades, assim como Jesus fez, esteja atento aos seus filhos e aos seus liderados, incentive-os a buscarem os dons em Deus e dê oportunidades para que eles coloquem isso em prática. Mas em tudo isso, nunca esqueça a primeira lição: ORE SEMPRE ANTES.
Jesus não chamou os treinados, ele treinou aqueles que já tinham o senso do chamado. Portanto, Jesus estava atento às pessoas que estavam ao seu redor, assim como Ele está atento hoje. O propósito para TODOS é o mesmo: “Ir por todo o mundo, pregar o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15). A questão é prestar atenção às oportunidades que muitas vezes aparecem, e procurar ousadia em Deus para encarar os novos desafios. Estar pronto dentro e fora de tempo é um conselho de Paulo a um líder, Ti-
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LIÇÃO 3 AS EQUIPES COM PARTICULARIDADES DIFERENTES SÃO AS MELHORES EQUIPES A equipe dos apóstolos de Jesus é um grande exemplo de diversidade e de particularidades. Entre os doze discípulos há variações de idade, estado civil, situação familiar e ocupação. Provavelmente, sete entre os doze eram pescadores, ou seja, eles dirigiam um pequeno negócio, tinham até empregados, eram homens de negócios. O mais próximo que temos de Pedro em nossos dias, são aqueles homens que dirigem o seu próprio negócio. E além de empresários, encontram-se também aqueles que tinham experiência em finanças ou tinham um conhecimento político – os zelotes (Lucas 6:15, Atos 1:13). Jesus estava totalmente inserido no contexto da sua sociedade e estava
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ciente das necessidades dela. Como discípulos de Cristo, os líderes cristãos devem estar atentos ao que acontece no mundo todo, pois é através de uma necessidade da sociedade que muitas vezes Cristo pode ser pregado e se mostrar como o Caminho, a Verdade e a Vida. Jesus não escolhe pessoas religiosas, ele escolhe pessoas comuns e ensináveis. Perceba que Jesus não chamou nenhum líder religioso para fazer parte da sua equipe, ele chamou aqueles que eram ensináveis, que sabiam trabalhar em equipe e que estavam dispostos a trabalhar. Jesus sabia que o Reino que ele estava anunciando só poderia ser implantado por pessoas assim. O maior líder de todos os tempos sempre respeitou as individualidades de cada um dos discípulos. E Jesus tratou
as pequenas falhas que eles tinham – como fez com Pedro muitas vezes. Mas Cristo não estava preocupado com sua aparência externa ou com sua eloquência e sabedoria, estava preocupado com o caráter e com o coração deles. Por isso Ele investiu tempo com eles em relacionamento e não somente em estudo. O estudo é importantíssimo na realidade da Igreja, mas ele nunca pode substituir o relacionamento com Deus através do Espírito Santo. Seja sempre a pessoa que Deus criou, com todas as suas individualidades e particularidades, mas nunca se esqueça também de ser sempre uma pessoa humilde e ensinável para que Jesus possa ser refletido através de sua vida. Sempre existirá um lugar no Reino de Deus para aqueles que se importarem mais com Jesus e com as pessoas do que com sua própria vida.
LIÇÃO 4 PERSEVERE ATÉ O FIM A “perseverança” tem se convertido em um termo incomum. Pessoas não perseveram em seus casamentos, em suas amizades, e até em suas igrejas e células. Pessoas saem das igrejas por razões superficiais como falta de lugar para estacionar seu carro, cultos muitos lotados ou pela desatenção de um líder (a falta de um “oi” no culto de domingo). Muitas vezes, as pessoas não perseveram no ministério. Emocionalmente fracas, líderes mais jovens experimentam certas dificuldades durante sua jornada e simplesmente começam a dizer coisas como: “Eu não tenho mais certeza se Deus me chamou para
fazer isso. É muito difícil e trabalhoso, então não sei se é a vontade de Deus”. Mas é importante saber que a vontade de Deus será muitas vezes algo bem difícil de se conquistar. Satanás torna difícil obedecer e fácil desobedecer, torna fácil ser infrutífero e difícil ser frutífero. Lembre-se de que o dia mais importante no ministério que Deus lhe confiou não é o dia em que ele começa, mas sim o dia em que ele termina. Pois no tempo em que esse dia chegar, a pergunta que será feita é: “Ele fez com que o nome de Jesus fosse conhecido, ou ele fez com que o nome dele fosse lembrado? Ele glorificou a Deus ou
cuidou dos seus interesses? Ele orou pela igreja e pelo Reino, ou ele orou apenas pelos seus próprios projetos?”. Todos os discípulos perseveraram até o fim (a não ser Judas), muitos deles se tornaram mártires pelo evangelho. E ao longo da história também muitos homens e mulheres pagaram um alto preço pelo evangelho, assim como suas famílias. Todos eles são lembrados até hoje e o nome de Jesus é conhecido através de suas vidas. Persevere, permaneça, suporte as tribulações pela graça de Deus, e você terá uma recompensa nesta vida, e na vida eterna.
Jesus não chamou nenhum líder religioso para fazer parte da sua equipe, ele chamou aqueles que eram ensináveis, que sabiam trabalhar em equipe e que estavam dispostos a trabalhar
Retirado do e-book “10 leadership lessons from 12 disciples”, de Mark Driscoll, pastor da Mars Hill Church em Seattle, EUA.
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COMUNIDADE
COMUNIDADE DA GRAÇA EM
TATUÍ / SP
A cidade de Tatuí está localizada a 131 km da capital paulista, na região sudoeste do Estado de São Paulo. O município é conhecido como a Capital da Música, título que recebeu por ter o maior conservatório da América Latina, onde anualmente se formam cerca de 500 alunos vindos de várias partes do Brasil e do Mundo. Em 1996, um trabalho evangelístico da Comunidade da Graça iniciou-se nessa cidade maravilhosa através do nosso querido e saudoso pastor Antônio Brandoles, sogro do pastor Carlos Alberto. Ele começou uma Célula (na época chamava-se Grupo Familiar) na garagem da casa de uma família. O trabalho cresceu e frutificou abundantemente, abençoando a vida de várias pessoas que foram sendo acrescentadas ao grupo. Não podemos deixar de mencionar pastores tão queridos que contribuíram no cuidado com este trabalho: o pastor José Hilton, então pastor da Comunidade da Graça em Sorocaba, e o pastor Ludovico Motta, da Comunidade da Graça em Itaquera. Foi neste contexto que os pastores Lázaro Henrique e Sandra Lya foram desafiados pelo pastor Carlos Alberto a darem continuidade a esse trabalho de edificação da Comunidade da Graça em Tatuí. Eles foram recebidos com muito amor e carinho por esta cidade, também chamada carinhosamente de Cidade Ternura. O tempo passou e a Comunidade da Graça em
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Culto de Celebração 2014
Tatuí foi se desenvolvendo e crescendo a cada dia. Quando os pastores Lázaro e Sandra chegaram na cidade em janeiro de 2002, eles imediatamente iniciaram um período de estruturação e capacitação de líderes e trabalho nos pequenos grupos. Uma das marcas da igreja em Tatuí é o cuidado com as famílias e a reestruturação de casamentos e laços familiares. Nesse processo, o grupo de Mulheres Intercessoras, liderado pela pastora Sandra, tem feito constantes eventos evangelísticos, levando mulheres à oração e intercessão pelos
Fachada da Comunidade da Graça em Tatuí
seu lares. Testemunhos de vitória têm sido frequentes neste trabalho com as mulheres. Outra marca na igreja é o ministério de música local. Os períodos de adoração e louvor nos cultos de celebração têm edificado toda a congregação. Instalada em um bairro do centro expandido da cidade, em um terreno próprio com 3.750 metros, plano e bem localizado. Através do trabalho em Células e do discipulado, o pastor Lázaro e toda sua equipe de líderes têm desenvolvido o projeto de Deus para salvação dos homens, claramente exposto através da visão que Deus tem dado ao nosso pastor Carlos Alberto: “Uma igreja Família, vivendo o amor de Cristo, alcançando o próximo e formando discípulos”. Temos um grande desafio pela frente. Há 6 anos Deus colocou um sonho e uma visão no coração do pastor Lázaro de ganharmos 10.000 membros, alcançarmos 10 cidades da nossa região e implantarmos pelo menos 1 Célula em cada bairro da nossa cidade. Hoje, somos 19 Células de Famílias, Jovens e Mulheres. Já estamos com Células plantadas em quatro cidades da nossa região, sendo duas Células na cidade de Boituva, uma Célula na cidade de Cerquilho e uma Célula na cidade de Tietê; além de um projeto Casa de Paz na cidade de Cesário Lange. O desafio e o trabalho estão avançando. Para o ano de 2014 estamos com o desafio de enviarmos líderes para a cidade de Araçoiaba da Serra, Porto Feliz e Piracicaba. Hoje, a Comunidade em Tatuí tem se utilizado de ferramentas importantes para consolidar as pessoas no reino de Deus, através da 7º edição do encontro Vida Vitoriosa, que tem alcançado um marco de transformação e evangelização na nossa cidade. Nos últimos três anos, o serviço em amor de toda a igreja levou 400 pessoas a
Pr. Lázaro e Pra. Sandra (da direita para esquerda, o filho Daniel, os netos Davi e Manuela, a nora Bruna, e ao fundo o filho Pr. Israel e sua esposa Adriana, grávida do terceiro neto, a Marcela.)
passar pelo encontro e 130 pessoas pelo Batismo nas águas. A Comunidade em Tatuí tem sido atuante no evangelismo por relacionamentos, além do fato de envolver-se socialmente com nossa cidade. Já estamos no 5º Almoço Evangelístico, um evento em que toda a igreja se mobiliza para oferecer um almoço gratuito. Nessa ocasião, fechamos uma rua do bairro, ou fazemos em lugares públicos de fácil acesso para todos os moradores dos bairros onde nossas Células estão inseridas, com o objetivo de levar a Palavra de Deus e a expressão prática do amor do nosso Pai a pessoas que estão carentes e necessitadas.
Queremos ser a igreja mais feliz e frutífera de Tatuí, levando pessoas a se reconciliarem com Deus e desenvolverem um relacionamento profundo e saudável com Ele, e a partir daí, como resultado disso, amarem e servirem umas às outras, e ainda alcançarem outras pessoas mais. “Desta forma, se algum homem estiver em Cristo, ele é uma nova criatura: as coisas velhas já se passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu O Ministério Da Reconciliação.” 2 Coríntios 5.17-18 Louvamos a Deus, pois foi Ele que fez tudo isso!
Equipe de Líderes de Células
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TESTEMUNHO É com muita alegria que compartilhamos o que Deus fez em nossa família. Ao longo de 12 anos como membros da Comunidade da Graça em Tatuí, e por intermédio do ministério de nossos amados pastores Lázaro e Sandra, e seus filhos, Deus nos fez compreender seu propósito eterno para nossa vida – sermos filhos e filhas de uma família com muitos outros irmãos que buscam diariamente ser semelhantes ao seu irmão mais velho Jesus. Casamos em 15 de dezembro de 2001. Embora apaixonados, o mundo não nos privou de frustações. Logo nos primeiros 6 meses, Satanás disseminou incertezas em nossas mentes e começamos a cogitar uma separação. Nos amávamos, mas não conseguíamos viver juntos. Não sabíamos ser esposa e marido. Estávamos perdidos em nossos sentimentos. Não exercitávamos mais a nossa fé, e já havíamos parado de ir à nossa antiga igreja. Foi quando, a convite de uma amiga em 2002, minha esposa conheceu uma Célula ligada às Mulheres Intercessoras de Tatuí. Logo na primeira participação, a pastora Sandra foi um instrumento de Deus para tratar o coração de minha esposa. Foi o início da restauração da
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nossa casa. A mudança de vida da minha esposa despertou a minha mudança. Nos 6 meses seguintes, firmamos nossa aliança com Deus, com o nosso casamento e com a igreja. Passamos a participar ativamente do ministério. Minha esposa no ministério infantil, eu no ministério de louvor e, juntos, no ministério de adolescentes. Em 2009 aprouve ao Senhor exercitar a nossa fé. Como todo casal, tínhamos o anseio por um filho. Porém, duas foram as tentativas e duas foram as perdas. A última, em 2010, foi a que mais nos abalou. Minha esposa estava no 5° mês de gravidez e foi diagnosticada com uma doença muito rara. O feto e ela corriam risco de vida. Ela precisou ficar internada sob observação médica. Foram 7 dias de muita angústia e choro. E novamente perdemos o bebê. Depois disso, minha esposa precisou realizar um tratamento ao longo de 1 ano. A cada 15 dias tínhamos que voltar ao hospital e as lembranças desse pesadelo sempre retornavam. Assim como Ana (mãe do profeta Samuel), a tristeza de não conseguir ser mãe amargurava o co-
ração da minha esposa. Foi quando novamente o ministério Comunidade da Graça ajudou a nos reerguermos em nossa fé e esperança. Em 2011, minha esposa esteve presente no evento nacional das Mulheres Intercessoras em Guarulhos. Em um momento de oração específica sobre filhos, minha esposa fez um voto com Deus e disse que “se naquele ano Deus nos presenteasse com um filho, no ano seguinte nós levaríamos o neném para ser apresentado no evento e compartilharíamos o nosso milagre”. Deus é fiel! Naquele mesmo ano minha esposa engravidou. A gestação foi extremamente tranquila e em 22 de maio de 2012, nosso filhinho Caio nasceu. Temos experimentado muitas outras bênçãos em nossa família mediante a rica graça e misericórdia de Deus, temos aprendido a guardar a nossa fé e, a cada dia, fortalecer nossa aliança com o Senhor e com nossa amada igreja Comunidade da Graça. Amamos nossos pastores e sempre lhes seremos gratos por tratar das nossas vidas como pais que educam, amam e disciplinam seus filhos, e por nunca terem desistido de nós.
FUNDAÇÃO COMUNIDADE DA GRAÇA
POLICLÍNICA CÁRITAS:
PSICOLOGIA ALIADA À FÉ PARA RESTAURAR VIDAS São Paulo, março de 2014. É chegado o primeiro trimestre do ano. Incrível. Como o tempo passa depressa. Responsabilidades cada vez maiores. Prazos cada vez mais curtos. Relações cada vez mais virtuais. A vida está acelerada. O tempo para concluir todas as tarefas parece ter encurtado. Bom seria que o dia tivesse mais que 24 horas. Infelizmente, essa velocidade traz consequências danosas para o corpo, que não acompanha esse ritmo frenético: stress, depressão, hiperatividade, falta de concentração - as chamadas doenças modernas. Sabendo da incidência cada vez maior desses males, o setor de psicologia da Policlínica Cáritas, da Fundação Comunidade da Graça, tem-se preparado para atender um número cada vez maior de pessoas das comunidades próximas. São, em média, 110 pacientes avaliados por mês, com atendimento prioritário de mulheres e crianças.
O procedimento é ágil: as pessoas passam por uma triagem com assistentes sociais, que preenchem cadastro com análise de perfil. Depois, já são encaminhadas para as psicólogas, que realizam diagnósticos, e a partir daí, tem início o acompanhamento do paciente. É utilizado o método da terapia sistêmica. Nessa modalidade de análise são avaliados o contexto familiar, profissional e interpessoal. Assim, é possível ter maior precisão para compreender a origem do problema. “Nos casos de crianças agressivas na escola, ou hiperativas, o problema, na maioria das vezes, está na família”, explica Eunice Reinaldo, supervisora da equipe de psicologia e psicopedagogia da Policlínica. “Um atendimento que leva em conta as especificidades de cada tipo de paciente que chega à clínica é essencial, mas não é o mais importante”, conta Eunice. A supervisora acredita que o grande segredo para uma análise bem
sucedida dos pacientes vai além da capacitação profissional: está na fé. “A palavra de Deus nos ensina como amar ao próximo, e isso aprimora nossa inter-relação com o paciente. Ao observarmos as atitudes de Jesus com seu semelhantes, todo seu cuidado e carinho, temos um referencial de como agir”, conta Eunice. Muitas pessoas atendidas na Cáritas passaram por problemas sentimentais, morte de familiares, ou não conseguiram lidar com situações de dificuldade em seu dia a dia. Algumas, inclusive, relacionam os problemas a possíveis pecados e culpas. E a estratégia tem surtido efeito. Não são poucos os depoimentos de pessoas que saíram da depressão, da carência afetiva e diminuíram os efeitos de distúrbios emocionais, após consultas na policlínica. Resultado de profissionais capacitados que utilizam a fé como fundamento para transformar vidas.
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NOVA GERAÇÃO
Levantando uma
GERAÇÃO
que conhece o verdadeiro
DEUS
Recentemente, o internacionalmente respeitado Instituto Barna realizou uma pesquisa com mais de 2700 participantes, e revelou que quase a metade deles (43%) aceitou a Jesus Cristo como seu salvador antes de alcançar os 13 anos. Ao mesmo tempo, mostrou que dois de cada três (64%) se batizaram antes dos 18 anos. O resultado marca com muita clareza a importância da igreja investir no trabalho do Ministério com Crianças. A Comunidade da Graça foi modelo no Brasil no trabalho com os pequeninos e no desenvolvimento de material específico para eles. Há alguns meses, e sempre pensando em preparar uma nova geração que ame a Deus e seja comprometida com uma vida de santidade e serviço, a Comunidade iniciou um projeto para aperfeiçoar e expandir esse trabalho. Com este objetivo, a Associação Comunidade da Graça convocou um grupo formado por representantes de nove Comunidades – Sede, Ermelino, São Mateus, Londrina, Atibaia, São Bernardo, Guarulhos, Zona Norte e Vila Mariana – para discutir como de-
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senvolver um projeto que envolva não só as igrejas, mas também as células e os pais. Assim, chegou-se ao consenso da necessidade de um novo material impresso que ensine aos pais a trabalharem com os filhos, e que tenha a igreja como cooperadora. Pelos anos de grande experiência nessa área, foi escolhido cuidadosamente o material do Ministério Igreja em Células, liderado pelo pastor Robert Lay, amigo de longa data do pastor Carlos Alberto Bezerra, que trabalha com um tema bíblico específico unificado para todas as faixas etárias (Maternal, 3 a 5, 6 a 8 e 9 a 11 anos de idade), o que facilita o convívio e a prática familiar. Ao mesmo tempo, desenvolve um programa para aplicar o princípio bíblico de maneira atraente, informal e interativa, respeitando as características, interesses e necessidades de cada idade.
Treinamento e capacitação para os professores Foi então que no sábado 1 de fevereiro, pastores, líderes e auxiliares do Ministério com Crianças participaram de um
treinamento realizado na CG Sede, em Vila Carrão, São Paulo. Mais de 600 pessoas estiveram presentes para receber orientações sobre o novo material que será trabalhado com as crianças a partir de 2014 e que, progressivamente, será aplicado a nível nacional. Cada um dos participantes do evento recebeu um guia preparado pela equipe da Associação Comunidade da Graça, que ajuda a tirar qualquer dúvida sobre como aplicar o material na sala de aula e que respeita as características específicas de cada faixa etária. Com palavras muito carinhosas e desafiadoras, o pastor Carlos Alberto Bezerra, presidente da Comunidade da Graça, abençoou os líderes presentes e destacou: “Cuidar desta geração vindoura é parte do grande projeto de Deus. Estas crianças vão herdar a boa semente que será plantada e deverá ser multiplicada. E os pais são uma peça chave neste trabalho”. Ao mesmo tempo que ressaltou: “Este material é simples, objeti-
No período da tarde, foi o tempo dos workshops com aulas ministradas por professores das CGs de São Mateus, Guarulhos e Atibaia. Os líderes foram divididos segundo a faixa etária com que trabalham: Maternal (0 a 2 anos), 3 a 5, 6 a 8 e 9 a 11 anos de idade. Em cada uma das salas, os participantes receberam instruções e conselhos específicos.
vo, e profundo. Nós queremos cooperar com o sonho do coração de Deus para poder produzir frutos abundantes que vão edificar, consolidar, fortalecer e abençoar à próxima geração”. No evento foi apresentada a nova identidade visual do Ministério com Crianças, o Comuna Kids. Houve também um tempo muito especial para honrar aos pastores Lair e Vera Lucia Matos, que foram os pioneiros no trabalho deste ministério na Comunidade da Graça e que criaram o primeiro material para o ensino dos pequeninos, chamado “Ensina a Criança no Caminho que deve Andar”, usado por muitos anos nas CGs e também por outras igrejas. Gabriela Rosaneli, líder do Ministério Infantil em Atibaia, mostrou uma visão geral das múltiplas possibilidades de trabalho deste novo material, e destacou que “não há idade para receber o novo nascimento e a salvação. Deus quer colocar Suas leis na mente da criança, e escrevê-las em seu coração. Ele pode e quer fazer isso. E
Deus deixa claro que os pequenos são o seu povo, como está registrado em Hebreus 8.10-11.” Este projeto trabalha três pilares para a formação da nova geração: Lar; Igreja; Célula. Procurando: Incentivar o Culto Familiar semanal baseado no versículo/princípio aprendido no domingo (apenas 30 minutos, 1 vez por semana!); Melhorar o relacionamento pais-filhos; Reforçar o princípio bíblico aprendido na igreja; Ensinar de maneira prática, divertida e com afeto a Palavra de Deus.
“Estamos formando uma geração de vencedores. Pessoas que expressam a imagem de Jesus e manifestam a vida de Deus em toda a sua maneira de viver. Isso acontece através de um processo, porque vencedores não aparecem por acaso. Nada mais natural que começar esse processo logo na infância. Somos desafiados a moldar a mente das crianças de acordo com a Palavra de Deus. Os líderes que Deus levantará na próxima geração já estão em nosso meio”, destacou Gabriela. Desde sua fundação, a Comunidade da Graça tem levado o trabalho com as crianças a sério. O pastor Carlos Alberto advertiu: “Se nós perdermos esta próxima geração de crianças, quando elas chegarem na idade adulta, nós dificilmente as traremos de volta. Temos que conscientizar as famílias a participarem deste grande projeto da semeadura de Deus no coração de todas as crianças das nossas comunidades e desta geração”.
CONTEÚDO EXTRA Quer ter acesso ao material do treinamento do Ministério com Crianças? Use o leitor de QRcode do seu smartphone e acesse o Rede Comuna. Registre-se e faça download do material.
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ESPECIAL
Como lutar contra o
ORGULHO
especialmente diante dos
ELOGIOS
É muito comum os líderes ouvirem elogios. Na maioria dos casos são apenas expressões de amor que refletem o esforço do trabalho feito para a glória de Deus. Mas é difícil para uma pessoa que só ouve elogios distinguir o que precisa ser corrigido na sua vida diária. E existe um sério risco para um líder em ser elogiado permanentemente. Se ele não estiver firmado na Rocha, pode esquecer do fato de que tudo é dEle, por Ele e para Ele (Romanos 11.36). O pastor John Piper, um dos mais influentes pregadores batistas e autores do século XXI, que serviu como pastor sênior na Igreja Batista Bethlehem em Minnesota por 33 anos, escreveu uma lista com as 10 coisas que ele costuma fazer para lutar contra o orgulho que os elogios possam criar nele ou em qualquer um dos líderes cristãos que trabalham ao redor do mundo para a implantação do Reino de Deus na Terra. A Revista Comuna reproduz essa lista a seguir: Traga à memória que você não é auto-existente, somente o Deus Trino é. Somente Deus é absoluto, mas você é contingente. Lembre-se, você é completamente dependente de Deus desde sua origem e para sua existência no presente e no futuro. Traga isso à mente e reflita nessa verdade.
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Lembre-se, por natureza você é um pecador depravado e, vivendo no pecado, tem tratado Deus com desprezo, preferindo outras coisas à Sua glória. Cada uma das suas ações é falha porque a perfeição é dEle. Então perceba que Deus não lhe deve nada.
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Reflita sobre sua condição. Ela é tão desesperadora que só poderia ser remediada pela morte horrível do Filho de Deus,
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para suportar o seu castigo e lhe fornecer justiça. E regozije-se no perdão e justiça que são seus em Cristo. Medite nas Escrituras que dizem: “Revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte.” (1 Pedro 5:5-6; veja também Tiago 4:6-10). E “aquele que entre vós todos for o menor, esse
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mesmo é grande.” (Lucas 9:48; Marcos 9:35 e Mateus 20:26). Ore para que os olhos do seu coração vejam essas verdades bíblicas pelo que elas realmente são.
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Peço a Deus que lhe faça não somente ver essas verdades, mas também senti-las com um senso de mansidão, humildade e quebrantamento que corresponde ao verdadeiro peso que elas têm.
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em mim e em muitos outros, como por exemplo, quando ele escreveu sobre Cristo em 28 de novembro de 1751: “Ele é de fato dotado de infinita majestade, para nos inspirar com reverência e adoração; porém essa majestade não precisa nos amedrontar, pois a vemos combinada com humildade, mansidão e doce condescendência. Podemos sentir a mais profunda reverência e auto-humilhação e ainda ter nossos corações atraídos doce e poderosamente a uma intimidade mais livre, confiden-
cial e agradável. O medo, tão naturalmente inspirado por sua grandeza, é dissipado pela contemplação da sua suavidade e humildade, enquanto a familiaridade, que poderia surgir apenas dessa visão de beleza do seu caráter, nunca é impedida pela consciência da sua infinita majestade e glória. A visão de todas as suas perfeições unidas nos enche com uma doce admiração, humilde confiança, com amor reverencial e agradável adoração”. (Works, Vol. 1 (Edinburgh: Banner of Truth), p. cxxxix)
Renuncie a desejos por louvor, fama e estima quando os veja se levantando no seu coração. Diga: “Não! No nome de Jesus saia da minha cabeça!” E volte a sua mente em oração para a beleza, verdade e dignidade de Cristo.
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Tente receber todo criticismo - de amigo ou inimigo com a suposição de que existe pelo menos alguma verdade da qual você possa se beneficiar. “Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” (Tiago 1:19)
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Lute para cultivar a alegria em Cristo e a Sua sabedoria, poder, justiça e amor que trazem mais satisfação do que os prazeres do louvor humano, sendo o seu objetivo que, pelo Espírito, lhe seja concedido o milagre do auto-esquecimento na admiração de Cristo e no amor às pessoas.
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Finalmente, procure frequentemente nos escritores mais antigos que conheceram Deus profundamente, o que a maioria de nós, pessoas modernas, parece incapaz de fazer. Dirija-se, por exemplo, a Jonathan Edwards, de quem as descrições de humildade despertam os mais profundos anseios
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TEXTO E CONTEXTO
Carlos Alberto Antunes, pr.
CONSTRUINDO A CASA DE DEUS A contribuição do supervisor de células Parte II Retomando o assunto que começamos a tratar na da edição anterior, durante todos esses anos em que estamos implantando a visão celular em nossas Comunidades, muitas vezes nos deparamos com a falta de especificação do papel do supervisor nas suas múltiplas funções, que acabam sendo reduzidas a uma só: pastorear os líderes de células. Normalmente, estes supervisores foram desafiados para esta função porque foram lideres bem sucedidos, que multiplicaram suas células e formaram novos líderes. Assim, durante anos eles estiveram envolvidos com todas as funções de
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um líder de células: evangelizando e integrando, acompanhando pessoas nos Encontros de Vida Vitoriosa, ministrando o Formando Discípulos, pastoreando vidas, ensinando, visitando, aconselhando, estabelecendo auxiliares, encaminhando-os e acompanhando-os no CTL, planejando eventos etc., e geralmente no final do ano, fazendo celebrações de multiplicação de suas células, coroando de êxito todo o seu trabalho. Mas, quando este líder, pelo próprio sucesso do seu ministério e da multiplicação das suas células, é desafiado a assumir a responsabilidade de supervisionar outros líderes, ele acaba se frus-
trando; isto porque, durante muito tempo pensávamos que era tudo e somente isto que o supervisor deveria fazer: pastorear os líderes das células, deixando de lado todas as atividades passadas que ele fazia com tanta paixão. Mas agora, depois desses últimos anos em que estivemos em contato direto com os supervisores de células do Distrito Azul, da Comunidade Sede, também ensinando no CTL sobre a nossa Visão, Modelo e Trilho, além de eu mesmo ser supervisor das células que multiplicamos (a célula de casais que iniciamos em 2009, agora já são 7 novas células), pudemos perceber que as funções de um supervisor vão muito
tiplicarão; neste sentido, valem muito conferir o livro “Seja um supervisor eficaz”, de Joel Comiskey.
7 Supervisionar as células para que nos encontros seja preservado o foco em nossa teologia, nos valores de nossa Visão, e nas práticas que tornam os encontros inspiradores e proféticos (I Coríntios 14: 23 a 25) esta função também já é do conhecimento e pratica dos supervisores.
8 além, e não estão restritas unicamente ao cuidado de líderes de células. O supervisor tem um campo muito mais amplo de atuação, que gostaríamos de compartilhar neste artigo, com base nos modelos da Palavra de Deus, para que ele possa dar uma contribuição indispensável e muito valiosa na construção da casa de Deus, que é o tema deste ano em todas as nossas Comunidades. Assim sendo, entendemos que ao supervisor compete, além de pastorear os líderes e supervisionar as células, funções que já são feitas, mais estas atividades (na edição anterior vimos os itens de 1 a 5):
6 Pastorear os líderes de células: Apesar de não ser esta a única função de um supervisor, ela continua sendo a mais fundamental, porque se os líderes estiverem bem, sendo acompanhados, pastoreados e discipulados, as células que eles dirigem serão diretamente beneficiadas, pois crescerão e se mul-
Planejar encontros evangelísticos, com seus líderes, em datas e ocasiões especiais que poderão ser feitas em cada célula, ou englobando todas em lugar adequado para isto, com a sua presença e supervisão. Nesta função, quando as células realizarem os Encontros de Paz, o supervisor com os seus líderes deverá coordenar tudo na sua área, através dos relatórios dos agentes de paz, que também deverão ser processados e encaminhados ao CTL.
9 Multiplicar a sua área, pois assim como ao líder cabe multiplicar a sua célula, se espera que o supervisor multiplique a sua supervisão, fixando alvos e metas anuais, junto com seus líderes; evidentemente que esta multiplicação será consequência de desenvolver bem as funções anteriores. Certamente que todas estas funções deverão ser feitas com muita oração e paixão, e através de uma maior utilização dos meios que o supervisor já possui para desenvolver o seu trabalho, sem que haja qualquer sobrecarga sobre eles: através do seu próprio
GD, dos encontros informais com seus líderes e auxiliares, da internet e dos celulares, dispensando-se assim mais reuniões ou encontros formais no prédio da Comunidade. Assim sendo, cada supervisor realmente fará a sua parte no grande desafio deste ano de construirmos a casa de Deus, e realizar o grande desejo do Senhor e do pastor Carlos Alberto, de ver cada membro da Comunidade da Graça ser muito bem pastoreado, através dos pastores, supervisores e líderes de célula. Para estes objetivos, a figura do supervisor é altamente estratégica, pois é ele quem faz a mediação e a ligação entre os pastores e os líderes de célula, dentro daquela estrutura já dada pelo Senhor à sua igreja, através de Jetro, o sogro de Moisés: “E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil (pastores titulares e/ou de distritos), maiorais de cem (pastores de áreas), maiorais de cinquenta (supervisores), e maiorais de dez (líderes de células).” Êxodo 18:21 CONTEÚDO EXTRA Quer ler a primeira parte de esta matéria? Use o leitor de QRcode do seu smartphone e acesse à versão digital
Carlos Alberto Antunes é pastor na Comunidade da Graça Sede, Diretor do Centro de Treinamento em Liderança, É casado com a pastora Vanda, e é pai de 5 filhos.
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ACONTECEU
MUITOS MOTIVOS para LOUVAR A DEUS No domingo 9 de fevereiro, na Comunidade da Graça Sede, em Vila Carrão, foi realizado um Culto de Ação de Graças em comemoração ao aniversário da pastora Suely Bezerra. Mas este não foi o único motivo para celebrar. Também, nossos pastores completaram 48 anos de casamento e ministério. A celebração foi muito especial, desde o começo. O louvor foi ministrado pela Rachel Novaes, da CG Ubatuba, que viajou especialmente para prestigiar a pastora Suely. O pastor e deputado estadual Carlos Bezerra Jr., filho dos pastores Carlos Alberto e Suely, ministrou uma palavra sobre a importância da mulher e seu legado espiritual, destacando o olhar de Deus sobre aquelas que, segundo as Escrituras, foram chamadas a serem parceiras do Pai.
CONTEÚDO EXTRA
Use o leitor de QRcode do seu smartphone para assistir de graça, na íntegra, a mensagem do pastor Carlos Bezerra Jr.
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Depois, chegou o momento das homenagens. A pastora Alessandra Bezerra Caldas conduziu a cerimônia. O Ministério das Mulheres Intercessoras, das Crianças, e das Jovens Intercessoras (o Projeto 20-30) entregaram presentes especiais para nossa amada pastora Suely. A vereadora Patrícia Bezerra, esposa de Carlos Bezerra Jr., entregou o presente em nome de toda Comunidade da Graça Sede. Na comemoração pelos 48 anos de ministério e casamento dos pastores Carlos Alberto e Suely, o pastor Ronaldo Bezerra abençoou a união dos pastores orando por eles e desejando muitos mais anos de vida juntos.
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ACONTECEU O pastor Carlos Alberto Antunes, fiel amigo e companheiro ministerial de Carlos Alberto e Suely, disse palavras muito carinhosas para os homenageados e decidiu ceder a honra de orar pelo ministério pastoral para a nova geração, que foi representada pelo pastor Valter da CG Suzano. E, ao final, não podia faltar o bolo, que foi trazido por algumas das netas dos nossos amados pastores. Várias das Comunidades do Brasil estiveram representadas pelos seus líderes, presentes na comemoração.
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ANUNCIANTES
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ANUNCIANTES
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