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Produção: Associação Comunidade da Graça Pastor Presidente: Carlos Alberto de Quadros Bezerra Pastor Responsável: Wagner Fernandes Jornalista Responsável: César Stagno - MTB 58740 Colaborador: Paulo Alexandre Sartori Revisão: Milena Rosaneli Projeto Gráfico e Diagramação: Salsa Comunicação www.salsacomunicacao.com.br Tiragem: 15.000 exemplares Os anúncios contidos nessa edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Comunidade da Graça nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo e veracidade dos mesmos. Contato Publicitário: Gabriela R. Bedore Interessados em anúnciar na próxima edição: midia@comuna.com.br 11 3588 0575
Olá!
Uma pesquisa do Pew Research Center, instituto especializado em análises de opinião, aponta que o brasileiro anda muito pessimista com relação ao futuro: 72% dos brasileiros se dizem insatisfeitos com a situação do país; 83% apontam a inflação, a criminalidade e a saúde como as maiores preocupações; 78% dizem que a corrupção é o que mais incomoda; 68% preocupam-se com a baixa qualidade das escolas; 41% dos brasileiros acham que o país tende a piorar. Estes números não são absolutos, isso significa que também há pessoas que aprovam a situação atual do Brasil. Eis a importância das eleições. É o momento de se expressar popularmente. O momento em que as coisas podem continuar do jeito que estão ou mudar, e tudo de acordo com o voto, a expressão máxima da celebração da democracia. A democracia, associada aos conceitos chave de liberdade e igualdade, é um privilégio que não muitos países no mundo tem. Por isso é importante deixar bem claro que a omissão não é uma opção. Quem se omite escolhe que outro fale por ele. E a omissão não se trata só em evitar participar nas eleições, mas também de não se tomar o trabalho de estudar e escolher com cuidado a cada um de nossos representantes.
Sede Rua Eponina, 390 - V. Carrão (11) 2090-1800
Que esta edição da Revista Comuna possa cooperar para refletirmos e analisar cada candidato, cada proposta, para podermos ter um Brasil muito melhor. Boa leitura!
Comuna e vc! Acesse o Portal Comuna www.comuna.com.br
Gostou dos temas e assuntos da revista? Deseja fazer algum comentário? Tem sugestões? Escreva para nós. Queremos saber sua opinião! revista@comuna.com.br
06 - Visão O projeto eterno de Deus para formar Homens de Honra 08 - Mulheres Somos o bom perfume de Cristo 10 - Ponto de Vista Sal e Luz 12 - Eles Andaram com Jesus Howard Hendricks 14 - Educação Malcriação: Falta de limites 16 - Especial Como amar pessoas das quais não gostamos? 18 - Família Uma única chance
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20 - Sonhos Possíveis Boa política fala por sí 22 - Especial Guia para debater on-line 24 - Capa 34 - Nova Geração Não seja escravo do dinheiro 36 - Especial 4 coisas que toda pessoa que quer mudar o mundo faz 38 - Fundação CG Todo dia é dia das crianças: Os desafios de cuidar e Educar 39 - Aconteceu
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VISÃO
Carlos Alberto Bezerra, pr.
O PROJETO DE DEUS PARA FORMAR HOMENS DE HONRA Rui Barbosa afirmou que a “família é a célula mater da sociedade”. Portanto, para construirmos uma sociedade saudável, precisamos, mais do que nunca, conhecer o projeto criacional de Deus para a família. Gênesis é o livro dos modelos, e se quisermos saber como a família deve ser agora, precisamos voltar ao princípio, ao propósito original idealizado por Deus.
O Dr. Howard Hendricks (19242013), professor de educação cristã no Dallas Theological Seminary, afirmava que essa passagem revela três propósitos para a constituição de uma família: PRIMEIRO, para refletir a imagem de Deus; SEGUNDO, para reproduzir descendentes piedosos; TERCEIRO, para dominarem e governarem juntos a terra.
“Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Deus os abençoou, e lhes disse: Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra.” Gênesis 1.27-28
Quanto ao papel específico do homem na criação, Gênesis 2.15-17 expressa a ordem clara de Deus para ele. Logo em seguida, Gênesis 3.11-12 mostra a tentativa do homem de transferir sua responsabilidade para a mulher e de volta a Deus. Então, em Gênesis 3.1719, Deus chama o homem novamente à sua responsabilidade.
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Olhando com cuidado para toda a Bíblia, encontramos outras responsabilidades e funções do homem no contexto familiar: Governar e administrar a casa (1 Timóteo 3.4 e 12; Efésios 5.23). Trabalhar para o sustento da família – o homem é o principal provedor e responsável por essa tarefa (Gênesis 3.19; 1 Tessalonicenses 4.11-12; 1 Timóteo 5.8).
Porém, desde Gênesis, e muito mais nos dias atuais, o homem tenta sempre se omitir de suas responsabilidades. Alguns julgam impossível cumprir essas tarefas dadas por Deus ao homem. Contudo, sabemos que o Senhor não dá uma ordem impossível de ser cumprida. Ele dá os meios necessários para executar a sua vontade. Podemos amar porque “o amor de Deus foi derramado em nossos corações” (Romanos 5.5); é somente crer, porque “tudo é possível ao que crê” (Marcos 9.23). Não se trata de um fardo, mas de um “jugo suave” (Mateus 11.30), pois “seus mandamentos não são pesados” (1 João 5.3). Para podermos praticar os mandamentos de Deus, é necessário antes termos um coração novo. Sem ele, repetimos nossos erros sempre, mesmo sem querer. Pecamos repetidamente o mesmo pecado. Por isso, quando tratamos apenas do comportamento exterior, o resultado é frustração, assim como ocorreu com o povo de Israel (Deuteronômio 5.27-29).
Amparar, proteger, cuidar e sustentar sua esposa (Efésios 5.28-29). Ser o responsável principal pela disciplina e correção dos filhos em geral (1 Samuel 3.12-13; Hebreus 12.7-9). Ter papel preponderante na formação dos filhos homens, especialmente dos 8 aos 10 anos, na afirmação dos valores de sua masculinidade, no ensino de habilidades, trabalhos manuais, ofícios, negó-
Condições para o homem cumprir o propósito eterno de Deus Ninguém consegue cumprir o propósito eterno de Deus com apenas boas intenções, boas idéias, bons planos, boa religião etc. Para cumprir seu projeto é necessário readquirir a imagem perdida por ocasião do pecado (Gênesis 3). É necessário ser uma nova criatura (João 3.3). A perda da natureza divina pelo homem incapacitou-o a viver dentro dos padrões e da vontade de Deus, tornando-o escravo do pecado e de suas ambições pessoais (Efésios 2.1-3). A Bíblia descreve o coração do homem não regenerado (Jeremias 17.9), um coração endurecido, que não ouve e não vê, e por isso não pode ser curado (Mateus 13.15), um coração não transformado de onde procede todo tipo de pecados (Mateus 15.18). A solução para o coração corrupto do homem está registrada em Ezequiel 36.26-27. A promessa de Deus é dar ao homem um “novo coração”, arrancando o de pedra e substituindo por cios, esportes, educação sexual etc. Ser sacerdote da família e líder espiritual; ensinando, guiando e edificando a família no Senhor (Gênesis 18.19; Deuteronômio 6.6-7). Ocupar os cargos de liderança na igreja (1 Coríntios 11.3; 1 Timóteo 2:12-13). Enfim, o principal mandamento de Deus para o homem é AMAR sua família.
um de carne, capacitando-o a cumprir seus mandamentos.
Coração novo, espírito novo, Espírito Santo! Foi no Calvário que essa inadequação foi resolvida na morte de Cristo, pois “Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados... a fim de que... vivêssemos para a justiça...” (1 Pedro 2.24). Fomos atraídos a Cristo na sua morte, para que o velho homem deixasse de existir, com seus feitos, escravidão e fracassos (João 12.32). Também fomos unidos a Cristo na sua ressurreição para ressurgirmos em novidade de vida (Romanos 6.5), cheios do Espírito Santo que nos foi dado. Agora, milagre dos milagres: somos uma nova criatura (2 Coríntios 5.17), criados em Cristo Jesus para as boas obras (Efésios 2.10), pelo poder regenerador de sua Palavra, que nos transformou em filhos de Deus, semelhantes ao nosso irmão mais velho, o primogênito JESUS (Romanos 8.29). Aleluia! Na regeneração, Deus nos restaura ao estado original da criação, quando criou o homem e o colocou no Éden para cumprir com o seu eterno propósito. Todo aquele que é nascido de Deus está capacitado, portanto, a cooperar com Deus, o Pai, na sua mais importante missão entre os homens: “Ter uma família, com muitos filhos semelhantes a Jesus”. Assim como Ele é, nós somos também (1 João 4.17b).
Carlos Alberto de Quadros Bezerra é fundador e presidente da Comunidade da Graça. É membro da Academia Paulista Evangélica de Letras e preletor internacional. Casado com a pra. Suely Bezerra.
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MULHERES
Suely Bezerra, pra.
SOMOS O BOM PERFUME DE CRISTO “E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo...” 2 Coríntios 2.14-15 Todas as pessoas apreciam uma boa fragrância. Umas preferem as mais adocicadas, outras as mais cítricas, as amadeiradas ou ainda as florais... Mas o que realmente importa é sentir aquele aroma agradável que sempre nos faz tão bem e nos traz uma sensação de paz e alegria. Os cheiros também nos trazem lembranças de quem os usava. Às vezes, um aroma nos recorda parentes e amigos queridos que marcaram nossas vidas com seu modo único de ser. Outras vezes, um odor nos lembra de pessoas ou situações desagradáveis e tristes que passamos; e por isso evitamos aquele cheiro, pois nos causam um mal-estar. Normalmente, o cheiro ruim é exalado por coisas que estão velhas, mortas ou apodrecendo. Mas o bom perfume é elaborado a partir das melhores especiarias e óleos aromáticos. As Escrituras Sagradas nos relatam que, no Antigo Testamento, havia um perfume próprio para se entrar na presença do Senhor. Deus recebia e apreciava esse perfume como expressão de adoração. Ele era santo e tinha tanta importância e um valor tão especial que, se alguém usasse esse perfume para consumo próprio, seria eliminado do meio do povo.
Porém, o pecado no coração do homem o mantinha separado de Deus (Isaías 59.2). Suas iniquidades o tornavam imundo (Isaías 64.6), como alguém que não cheira bem, e por isso o Senhor não podia ter comunhão com ele. Os perfumes no templo agradavam a Deus, mas eles não podiam resolver o problema da maldade no interior das pessoas.
“Disse mais o Senhor a Moisés: Toma especiarias aromáticas, estoraque, e ônica, e gálbano; estas especiarias aromáticas e o incenso puro, em igual proporção; e disto farás incenso, um perfume segundo a arte do perfumista, temperado, puro e santo; e uma parte dele moerás, e porás diante do Testemunho, na tenda da congregação, onde eu virei a ti; coisa santíssima vos será. Porém o incenso que fareis conforme essa composição, não o fareis para vós mesmos; santo será para o Senhor. O homem que fizer tal como este para cheirar, será extirpado do seu povo.” Êxodo 30.34-38
Todavia, ao lermos o Novo Testamento, descobrimos que Jesus Cristo veio habitar entre nós e morrer naquela cruz a fim de nos tornar pessoas agradáveis e santas para Deus. Ele pagou o preço dos nossos pecados, nos limpou e nos redimiu junto ao Pai. Cristo nos regenerou, destruindo tudo o que nos separava de Deus e, na sua ressurreição, nos deu uma nova vida, fazendo de nós novas criaturas e filhos amados do nosso Pai.
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“E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que, noutro tempo, andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos).” Efésios 2.1-5 “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” 2 Coríntios 5.17 Por causa do sacrifício de Cristo, no qual fomos incluídos, Deus, o Pai, nos recebe como filhos e, agora, nós somos agradáveis a Ele.
Hoje, não necessitamos mais de um perfume exterior para sermos agradáveis a Deus; nós somos o “bom perfume de Cristo”! Todavia, ao lermos o Novo Testamento, descobrimos que Jesus Cristo veio habitar entre nós e morrer naquela cruz a fim de nos tornar pessoas agradáveis e santas para Deus. Ele pagou o preço dos nossos pecados, nos limpou e nos redimiu junto ao Pai. Cristo nos regenerou, destruindo tudo o que nos separava de Deus e, na sua ressurreição, nos deu uma nova vida, fazendo de nós novas criaturas e filhos amados do nosso Pai.
“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.” Romanos 8.15-17 Hoje, não necessitamos mais de um perfume exterior para sermos agradáveis a Deus; nós somos o “bom perfume de Cristo”! Um perfume que, além de ser a perfeita expressão de adoração ao Pai, também contagia e inspira outros a renderem-se a Cristo da mesma forma que nós um dia fizemos (2 Coríntios 2.14-15). Pois um bom
perfume neutraliza completamente o mal cheiro, e deixa sua marca, mesmo depois de já ter ido embora. Com base nisso tudo que vimos, precisamos refletir e responder com sinceridade a nós mesmos: Que perfume minha vida tem exalado? Cheiro de morte, daqueles que ainda vivem debaixo da escravidão do pecado? Ou cheiro de vida, daqueles que foram transformados por Cristo e agora vivem em obediência, justiça e santidade? De que maneira posso espalhar o bom perfume de Cristo na minha família, no trabalho, na escola, na vizinhança e na igreja? “Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.” 1 João 2.6 Como cristãos genuínos, devemos permitir que nossa vida transmita o bom perfume de Cristo, que emana de todo o nosso ser, através da presença do Espírito Santo em nós e da vida nova de íntima comunhão que temos com Jesus. Precisamos ser um perfume que seja percebido pelas pessoas através dos nossos atos de amor e serviço. Frascos fechados não podem perfumar nada. Sendo um bom perfume de Cristo e exalando as qualidades do nosso Senhor por onde quer que passarmos, nós abençoaremos a muitos e alegraremos o coração do nosso Pai.
Suely Bezerra, é líder Nacional do Ministério Mulheres Intercessoras. É casada com o Pr. Carlos Alberto Bezerra e autora de vários livros relacionados com a oração e a prática devocional
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PONTO DE VISTA
SAL E LUZ
A Revista Comuna reproduz, abaixo, os principais trechos da reportagem de capa da mais recente edição da Revista Impacto, uma das mais importantes publicações evangélicas do país, que reservou espaço para tratar sobre cristianismo e política.
A publicação escolheu entrevistar dois líderes evangélicos que estão na vida pública: Marina Silva e Carlos Bezerra Jr. Eles falaram sobre o trabalho dos atuais políticos cristãos no Brasil, das possíveis contribuições evangélicas na esfera política e apresentam seus pontos de vista sobre o que é ser “sal e luz” na prática. Confira: O que vocês acham do trabalho que os políticos cristãos têm feito no sentido de preservar os valores tradicionais da sociedade? Bezerra Jr. A contribuição evangélica na política precisa exceder o campo moral e a defesa de privilégios para impérios eclesiásticos. Sou a favor de termos firmeza na defesa do que acreditamos. Em assuntos como família, por exemplo, sou tradicional: casamento, para mim, é questão da igreja, não do Estado. Não admito que tratem a nós, evangélicos, com preconceito e nem que tentem abafar nossa voz. No entanto, a representatividade que te-
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mos nos põe diante da chance histórica de apresentar não apenas o que somos contra, mas também do que somos a favor. Onde sobra discurso, falta ação – não foi à toa que Jesus chamou de “guias cegos” aqueles que coavam mosquitos e engoliam camelos. Precisamos nos importar com temas morais. Mas é preciso ir além. Às vezes, parece que a única maneira de fazer com que certas bancadas evangélicas se importem com a corrupção, por exemplo, é tornando-a atentado ao pudor. Marina. Existem temas para os quais as pessoas precisam ter essa liberdade de consciência. Em toda a minha vida
pública e nas instituições partidárias que participei, reivindiquei votar certos temas conforme a formação de minha consciência e tive esse direito preservado. Assim como reivindico para mim, considero que outros tipos de consciência também devam ter o mesmo direito, quando se trata da vida pública ou de temas de responsabilidade do Estado, por uma questão de democracia. Não podemos confundir temas morais com os direitos civis. Bezerra Jr. E, do mesmo modo que precisamos levar nosso candeeiro para as frentes onde há injustiça, é preciso ser “sal” nos lugares para os
quais Deus nos vocacionou. Ou seja, sendo limite para a maldade e para a corrupção de valores. Marina. A ação cristã no meio político não pode se limitar ao debate em torno da moral tradicional, que se dá muito mais no âmbito da sociedade. O político cristão tem que se pautar pela honestidade, pela integridade, pela defesa dos mais fracos, pela clareza de suas posições. E pela defesa não só do ponto de vista cristão, que também é legítimo, e muitas vezes precisa ser levantado, mas do interesse de toda a sociedade. Afinal, que contribuição os evangélicos têm a dar, politicamente, ao Brasil? Marina. Os cristãos evangélicos, diferentemente dos cristãos católicos, têm uma atuação política institucional menos coesa e para vários grupos uma participação política bastante recente, talvez menos de 30 anos, o que na história das sociedades é um átimo de tempo. É preciso maior adensamento político para chegar a uma formulação que seja a competente tradução social e política de nosso referencial, que são os ensinamentos de Jesus. Há exegeses variadas de seus ensinamentos para a vida coletiva e há os que sequer percebem essa dimensão nas falas de Jesus. Ainda temos um bom caminho pela frente para fazer com que a atual sociedade complexa, diversificada e cheia de novos problemas postos pela vida moderna, urbana, industrializada e polarizada pela produção econômica, seja elaborada a partir de uma visão cristã da vida. E isso é uma pena porque vejo imensas e sofisticadas lições no Antigo Testamento, nos evangelhos e nas cartas apostólicas para nossa vida atual. Bezerra Jr. Jamais deixo Jesus de fora quando entro no plenário ou quando tomo decisões. Há três anos comecei a trabalhar em um projeto rigoroso contra o trabalho escravo
aqui em São Paulo. A iniciativa fechava sumariamente empresas flagradas nesse crime em qualquer parte de sua cadeia produtiva e bania do mercado por uma década os sócios envolvidos. A primeira reação quando a propus, foi o descrédito: “você jamais vai aprovar algo assim”, diziam outros deputados. Depois, vieram ameaças e ataques dos poderosos. Porém, contra todos os prognósticos – mesmo os meus, em vários momentos – a medida foi aprovada por unanimidade no plenário. Depois, veio a sanção e regulamentação integrais. E, por fim, quando achei que já tínhamos conquistado um avanço antes impensável, veio o relatório da ONU apontando aquela lei como exemplo para o mundo. Que lições tiro disso tudo? A certeza de que Deus se move misteriosamente a favor da justiça. Sempre que formos Seus discípulos “disfarçados” de parlamentares, seremos usados como resposta à oração dos que sofrem. Essa forma de fazer política vale a pena – e não aquela que usa o cargo para benefício estritamente eleitoral ou próprio. Como evangélico, jamais vou aceitar qualquer tentativa de rebaixar nossos padrões morais ou de abafar nossa voz. Acho que temos uma contribuição a dar nessa temática e não podemos abrir mão de nosso papel profético no Brasil. Mas isso não se faz com bravatas nem estimulando a intolerância. Isso se faz por meio de nosso testemunho. Uma das características do modelo político representativo é que de cada segmento da sociedade eleger seus representantes para que eles lutem pelos direitos de quem os elegeu. Isso justificaria a máxima “irmão vota em irmão”? Bezerra Jr. É direito democrático que cada grupo se cotize para eleger seus representantes. Mas penso que um parlamentar, cristão ou não, deve lutar pelo bem público, pelos interesses da
maioria. Quando falamos de “benefícios” a esse ou aquele, estamos, na verdade, falando de privilégios, algo muito próximo do “jeitinho”, da troca de favores, da “ajudinha”, etc. Acredito na importância de termos evangélicos nos parlamentos, sim. Mas não para que defendam os interesses institucionais das igrejas, mas para que representem o povo de Deus com retidão de caráter, conduta diferenciada e contribuição social comprovada. Marina – Acho legítimo ter interesses, mas acho ilegítimo usar de meios incorretos para que eles sejam atendidos ou que anulem toda a possibilidade de outros interesses também serem considerados. Isso não seria democrático. A capacidade política, a vivência experiencial que traz legitimidade e a competência técnica são requisitos muito desejáveis para que um representante parlamentar possa ter um bom desempenho. Como o leitor comum, sem interesse pela política partidária, pode interferir politicamente na sociedade? Bezerra Jr. Há inúmeras formas de intervir que não pela via da política partidária. Há conselhos de bairros, tutelares, da infância, da mulher, de juventude e etc. Há o caminho do Terceiro Setor, com ONGs e entidades sociais. Tem as associações de bairro e agremiações estudantis. E, como não poderia deixar de ser, há a internet e as redes sociais – que ultimamente se transformaram numa das mais eficazes ferramentas de mobilização e protesto. Nesse campo, existe uma variedade enorme de meios, como petições eletrônicas, abaixo-assinados virtuais e, claro, as redes sociais como o Facebook e o Twitter. Vejo com bons olhos que mais e mais pessoas estejam percebendo essas formas de intervenção e engajamento social e que várias igrejas estejam percebendo que o Evangelho nos impulsiona para além das quatro paredes.
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ELES ANDARAM COM JESUS
Paulo Alexandre Sartori
HOWARD HENDRICKS O seu legado para a educação
Howard George Hendricks nasceu em 5 de abril de 1924 na Filadélfia, EUA. Ele foi criado pela avó, pois seus pais se separaram pouco antes dele nascer. Fruto de um lar desfeito e instável, ele cresceu como um garoto encrenqueiro em um bairro difícil da cidade. O diagnóstico de sua professora na quinta série foi: “o mais provável é você acabar na cadeia.” Mas as coisas mudaram quando ele conheceu a professora da sexta série. Ela disse: “Eu ouvi muito sobre você, mas não acredito em nada.” Essas palavras transformaram sua vida, porque pela primeira vez alguém disse: “Eu acredito em você.” Hendricks levou consigo essa mensagem para seu futuro trabalho como professor. Pouco depois, apareceu outra pessoa fundamental em sua vida. Um professor o convidou para ir à escola dominical. Hendricks não queria, mas o professor ganhou sua confiança e ele foi. Ao todo, o professor levou 13 crianças para a igreja, das quais 11 permaneceram fiéis a Deus por toda a vida. Hendricks encontrou seu mestre maior – Jesus. Na escola, Hendricks conheceu Jeanne, com quem veio a se casar. Depois de se formar como professor, ele foi para o Texas, onde obteve o grau de mestre no Seminário Teológico de Dallas, em 1950. Após sua graduação, Hendricks tornou-se pastor presbiteriano e também começou a ensinar no seminário. Ele insistiu em acrescentar o tema “Educação Cristã” ao programa. Um dos seus legados mais notáveis são os sete princípios de educação que desenvolveu:
1. Se você parar de aprender hoje, deixará de ensinar amanhã.
2. A maneira como as pessoas aprendem deve determinar a forma como ensinamos.
“Os dois fatores que mais nos influenciam são os livros que lemos e as pessoas com quem convivemos.” 5. O ensino que impacta não é de cabeça a cabeça, mas de coração para coração.
6. O ensino será mais eficiente se o aluno estiver devidamente motivado.
7. O processo de ensino será mais eficaz se a lunos e professores estiverem bem preparados. Ele sempre será lembrado como um homem gentil, encorajador, cheio de sabedoria e humor. Por mais de 50 anos como professor, cerca de dez mil alunos passaram por suas aulas, incluindo muitos líderes cristãos e futuros pregadores. Ele ministrou em mais de 60 países e escreveu 16 livros. Howard Hendricks morreu no dia 20 de fevereiro de 2013, aos 88 anos. O “professor” Hendricks deixou um enorme legado para educadores cristãos.
Para saber mais! Leia “Ensinando para transformar vidas”, de Howard Hendricks, editora Betânia.
3. Aprendizagem máxima é o resultado de um envolvimento máximo.
4. Uma comunicação eficaz requer a construção de pontes.
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Paulo Alexandre Sartori é membro na Comunidade da Graça Sede, arquiteto, atua no Ministério com Jovens local, e é responsável pela revisão e elaboração de textos para livros, apostilas e boletins.
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EDUCAÇÃO
Alessandra Bezerra Caldas, pra.
MALCRIAÇÃO: FALTA DE LIMITES! Em todos estes anos de trabalho com educação, não foram poucas as vezes que ouvi em minha sala a frase “ele é malcriado!” de pais se referindo aos seus próprios filhos ou até mesmo a outras crianças. Malcriação indica que a criança não recebeu boa educação. E quem são os responsáveis pela educação? Os pais, com toda certeza. É muito comum vermos, em todos os lugares, crianças, não só pequenas, mas de todos as idades, sendo malcriados com seus pais, irmãos, colegas, avós, enfim, com pessoas da nossa sociedade. Desde muito cedo a criança precisa aprender sobre respeito ao próximo, e a melhor maneira é aprendendo pelo exemplo. É o adulto que mostra como se portar em diferentes ambientes sociais. Hoje, vemos que os pais, pelo fato de trabalharem muito, acham que o pouco tempo que gastam com os filhos não podem ficar chamando atenção, mas sim fazendo as vontades. Já ouvi frases assim: “Tadinho, fico fora o dia todo, quando chego não posso ficar “brigando” ou chamando a atenção...”. As crianças precisam saber o que devem ou não fazer na sociedade, e cabe aos pais ensiná-los. Sempre defendi a ideia de que ensinar é desde pequeno e quando crescerem veremos os frutos. Esses ensinamentos são como uma construção que acontece progressivamente. A medida que a criança vai vivenciando situações, ela irá assimilando e colocando em prática. Ex.: ensinar a dizer por favor, obrigado, bom dia. A criança não só verá o adulto fazer, mas também fará igual e com o mesmo respeito.
Quando os pais deixam de intervir nas atitudes erradas, ainda que pequenas, eles estão dando legalidade à estas atitudes e a criança incluirá este mal comportamento em seu repertório de ações diárias.
Nós, pais, muitas vezes temos a tendência de relevar as malcriações alegando a pouca idade ou até mesmo justificar as fases de crescimento da criança. Esse comportamento não trará benefício, pois, na verdade, não existe idade para compreender que as boas relações são geradas pelas boas ações.
A palavra de Deus nos ensina exatamente a ensinar ainda quando pequenos. “Educa a criança no caminho em que deve andar, E ainda quando for velho, não se desviará dele.” Provérbios 22:6.
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Como devo repreender meu filho? Esta foi uma pergunta que ouvi em um dos atendimentos que fiz com uma família. Sempre deve ser feito com amor e respeito, nunca envergonhando a criança ou provocando “shows” nos ambientes:
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3. “É bom corrigir a criança. Quando todas as suas vontades são feitas, ela acaba fazendo sua mãe passar vergonha” Provérbios 29:15 (NLTH)
A criança pequena vive uma fase de repetições, tudo o que vê, copia e repete. Sejam atitudes certas ou erradas. Nesta hora os pais e responsáveis não devem rir ou achar graça, pois quando fazemos isso deixamos a ideia de que a atitude está correta. Ex.: A criança ouve um palavrão e repete, se você achar graça ela entenderá que está correto, mas se você com
firmeza disser que não é uma palavra bonita a ser falada, a criança perceberá que sua conduta não agradou e não deve ser repetida. Não pense que ensinar é apenas dizer o que fazer, enquanto você faz exatamente o que acabou de reprovar. Ensinar nada mais é que mostrar pelo EXEMPLO!
Nós, como país, devemos chamar e explicar a criança (em sua linguagem infantil, para que haja compreensão clara) a sua atitude errada, o porquê não se deve agir desta ou daquela forma, deixar claro que sua atitude não agradou; Leve a criança a ver que aquela atitude entristeceu a vocês e as outras pessoas que viram, mesmo que não tenha tido a intenção de ofender ninguém. Ensine-a a pedir perdão! Mostre qual é a atitude correta. Agindo assim ensinamos a criança a mudar de atitude, a restituir o erro.
Pais, nunca repreendam apenas, mas mostrem o porquê do erro, levem a criança a ver o erro e a mudar de atitude. A repreensão sem explicação fará com que ela repita a situação/malcriação, apenas para provocá-los.
Alessandra Bezerra Caldas é pastora, pedagoga, casada com o Dr. Anderson Caldas e mãe de quatro filhos. Já atua na área educacional há 20 anos e fez parte da implantação do Colégio da Comunidade, onde hoje é diretora.
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ESPECIAL
Redação
COMO AMAR PESSOAS DAS QUAIS NÃO GOSTAMOS? 4 PERGUNTAS CHAVES A SEREM FEITAS QUANDO FICA DIFÍCIL AMAR ALGUÉM
Certa vez uma mulher contou a história de um parente que estava passando por uma situação difícil. Essa pessoa tinha um conflito sério dentro de casa, e embora ela parecesse ser a vítima da situação, sempre que alguém perguntava sobre seus sentimentos em relação ao outro alguém envolvido no problema, ela respondia com três simples palavras: “eu escolhi amar.” Talvez você conheça alguém que esteja passando por uma situação parecida. Ou talvez você mesmo tenha dificuldade para amar certas pessoas. Todos nós conhecemos pessoas que requerem um tipo especial de esforço da nossa parte para conseguirmos mostrar generosidade, bondade, atenção e, claro, amor. Seja um colega de trabalho de caráter difícil, um amigo que suga nosso bom humor ou um parente com o qual um papo sobre qualquer assunto torna-
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-se um desafio, há momentos em que queremos desistir e sentimos como se todo o nosso amor e paciência tivesse esgotado. É nesses casos que precisamos ser lembrados da Verdade, da realidade de que temos acesso a um amor que é sempre abundante, sempre altruísta, sempre real e verdadeiro. Há coisas específicas que precisamos analisar nos momentos em que torna-se difícil mostrar amor às pessoas ao nosso redor:
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Como você define o amor?
Às vezes, nossa definição de amor está completamente errada. Amor não é apenas bons sentimentos em relação a alguém ou alguma coisa. Não é o que sentimos por alimentos ou lugares. O verdadeiro amor é ação. É dar mais do que receber.
A definição de amor está registrada na conhecida passagem bíblica de 1 Coríntios 13.4-8. Ali fica bem claro que tudo decorre da ação, não de um sentimento. Tratar o amor como um sentimento irá resultar em inconsistência, porque os sentimentos mudam e as pessoas podem fazer coisas que gerem frustração em nós ou nos ofendam. Quando entendemos o amor como uma ação e temos claro que dar é muito melhor do que receber, conseguiremos amar verdadeiramente.
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De onde vem o seu amor?
Esta é uma questão crucial para ser examinada. Quando você está cansado, desgastado e não tem mais nada para dar, você tem que confiar a Jesus sua capacidade de amar. Normalmente, quando amamos com nossas pró-
prias forças, o resultado é egoísmo e amargura, porque tentamos tirar proveito de dar amor e, se não recebemos nada em troca, ficamos ressentidos. Quando amamos com o amor de Deus, nosso objetivo é dar. Só isso. E acreditamos que nunca acabará, porque a fonte é Deus e Ele é amor – ou seja, é uma fonte inesgotável.
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O que é que torna difícil amar a esta pessoa?
É a forma como ela trata você ou outras pessoas ao seu redor; é a maneira como ela conduz seus negócios ou trabalho; são as palavras que ela profere a você ou a outros que doem? Há muitas razões que podem fazer com que seja difícil amar algumas pessoas, mas se examinarmos a situação com seriedade, perceberemos nossas próprias falhas no assunto.
Às vezes, a nossa forma de julgar ou ver os outros não é feita através do prisma do amor, então é claro que será difícil amá-los. Às vezes, nós não tentamos entender por que as pessoas são do jeito que são. Não procuramos compreender os desafios que enfrentaram para fazê-los agir do jeito que elas agem. Devemos nos lembrar que temos a capacidade de sermos pacientes com os outros. Esta verdade é proclamada em 1 Samuel 16.7: “O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração.”
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Você é uma pessoa difícil de amar?
todos nós somos pessoas difíceis de amar. Temos sido difíceis para os nossos pais, nossos amigos, nossos cônjuges, nossos chefes, nossos discipuladores. Examinar nossas próprias falhas pode ser muito útil na hora em que achamos difícil amar ao outro. Jesus morreu por nós... pessoas muito difíceis de serem amadas! – Efésios 2.4-7. Esse amor que tanto precisamos morreu na cruz por nós. Esse amor venceu a morte, o pecado e a vergonha. Quando nos deparamos com pessoas difíceis, precisamos refletir sobre o amor de Jesus. Ele é a fonte inesgotável de paixão pelas pessoas. E é Ele quem nos capacita par podermos amar à todas as pessoas, mesmo as mais “difíceis”.
Esta é, provavelmente, a pergunta mais crucial de todas. Você pode estar se perguntando por que isso teria alguma coisa a ver com você, mas
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FAMÍLIA
José Tadeu Ferreira, pr.
UMA ÚNICA CHANCE “Naqueles dias adoeceu Ezequias mortalmente; e o profeta Isaías, filho de Amós, veio a ele e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás. Então virou o rosto para a parede, e orou ao Senhor, dizendo: Ah, Senhor! Suplico-te lembrar de que andei diante de Ti em verdade, com o coração perfeito, e fiz o que era bom aos Teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo. Sucedeu, pois, que, não havendo Isaías ainda saído do meio do pátio, veio a ele a palavra do Senhor dizendo: Volta, e dize a Ezequias, capitão do meu povo: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que Eu te sararei; ao terceiro dia subirás à casa do Senhor. E acrescentarei aos teus dias quinze anos, e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e ampararei esta cidade por amor de mim, e por amor de Davi, meu servo.” 2 Reis 20:1-6
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Partindo desse ponto, podemos entender o que fez com que Deus mudasse de ideia e acrescentasse a Ezequias mais quinze anos de vida. Isso é graça: Deus respondendo a oração de alguém que tem o coração quebrantado e contrito! Mas voltemos para minha questão inicial, pense se essa situação acontecesse com você... Você teria coragem de assumir a postura que Ezequias teve? Mais do que isso, você teria argumentos para fazer a oração ousada que ele fez? “Ah, Senhor! Suplico-te lembrar de que andei diante de ti em verdade, com o coração perfeito, e fiz o que era bom aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.”
Fico imaginando como seria a minha reação se um profeta de Deus chegasse à minha casa em um belo dia me dizendo: “se prepare, coloque a sua casa em ordem, pois você vai morrer”! Que noticia assustadora! Foi isso que aconteceu na narração bíblica acima, o profeta ainda dá uma ordem ao rei: “coloque a sua casa em ordem”! Chocante... O rei Ezequias começou o seu reinado aos 25 anos e as escrituras relatam que ele fez “o que era bom aos olhos do Senhor”. Aliás, vai além, dizendo que nenhum rei antes ou depois dele andou tão perto de Deus (2 Reis 18:5). Podemos dizer que esse rei tinha “créditos” para poder fazer a oração ousada que fez ao Senhor.
Note que não há arrogância nas suas palavras, ele está quebrantado, angustiado, não está cobrando ao Senhor com uma pessoa revoltada, pois, nesse caso, Deus não daria atenção à sua argumentação. Ele estava sendo sincero na oração como, provavelmente, tinha sido sincero durante toda a sua vida. Mesmo sendo um bom rei, ele é chamado a consertar e corrigir problemas na sua casa, pois o profeta adverte-o: “Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás.” Veja bem, quando o assunto é a nossa casa e a nossa família não podemos brincar; podemos ter sucesso e prosperidade na vida financeira, nos negócios, em nossos empreendimentos e etc.; mas se não estivermos com nossa casa em ordem, corremos o risco de falhar no fundamental, e o pior é que podemos não ter uma segunda chance! Lendo esse texto precisei refletir sobre as áreas da minha vida que preciso colocar em ordem e especificamente me perguntar: minha família
está em ordem? Minha esposa está sendo bem cuidada, meus filhos estão amando e servindo ao Senhor? Se fosse chamado a partir hoje, poderia ir tranquilo, sabendo que a minha casa estava em ordem? E você, como responderia à essas perguntas? Responder não para mim, é claro, mas para Deus! Ezequias teve a oportunidade que a maioria das pessoas não têm: uma SEGUNDA chance. Nós não sabemos se teremos a mesma possibilidade, portanto, o HOJE é tudo que temos. Todos precisamos e podemos melhorar em alguma área de nossa vida pessoal e familiar, então vamos colocar em prática tudo aquilo que já temos aprendido, vamos colocar nossa casa em ordem hoje. Talvez muitos de nós tenhamos cultivado, imprudentemente, sementes contaminadas que cresceram e estão atrapalhando a nossa convivência familiar. Não desista, não desanime, comece hoje mesmo uma nova semeadura a fim de começar a colher frutos eternos, nessa vida e na vindoura. Desejo a você, muitos anos de vida, mas lembre-se: normalmente, temos uma única chance! “E Deus é poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra.” 2 Coríntios 9:8
Tadeu Ferreira, é pastor na Comunidade da Graça Sede e atua no Ministério com Casais. É casado com a Marta e pai de dois fihos.
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ESPECIAL
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Redação
Um novo dia, um novo debate no Facebook.
giosa ou filosófica me faça desistir de um amigo”.
ciada com material de boa qualidade. É um gesto de boa vontade.
É muito comum achar alguma polêmica no feed de notícias do Facebook, e quando você acha uma, logicamente pensa: “eles estão errados e ninguém melhor do que eu mesmo para explicar o por quê”. E ali você escreve sua opinião, certo de que todo mundo concordará e ninguém poderá revidar seu fantástico argumento.
Esteja aberto à possibilidade de você estar errado ou não ter ouvido todos os lados da história.
Mantenha a perspectiva e a lógica. Não viaje.
Mas, dois minutos depois, o inesperado acontece! Não só responderam seu comentário com outro ponto de vista, mas também podem até ter sido bastante grossos. Assim, o jogo começa... Mas o debate online não precisa envolver xingamentos ou inimizades. Nós podemos defender nossos pensamentos seriamente e ainda estar em condições de falar educadamente quando o debate pegar fogo. Aqui vai algumas dicas que podem ajudar:
A empatia é tudo! Você pode discordar fortemente sobre um assunto com outra pessoa e, mesmo assim, se tornarem grandes amigos. A chave é manter a empatia nas palavras e discutir ideias, não pessoas. Como o ex-presidente norte americano Thomas Jefferson disse uma vez: “Nunca deixarei que uma diferença de opinião política, reli-
É uma dica clichê, é verdade, mas é MUITO importante. Dar uma opinião sobre um assunto que não se conhece profundamente pode resultar em um tiro no pé. Mas acontece, e os outros participantes da conversa vão respeitar muito mais você se mostrar capacidade para repensar no assunto. Manter uma atitude humilde vai fazer de você uma pessoa mais persuasiva.
Preste atenção nas suas reações. Você se sentiu ofendido com o último comentário em resposta ao seu parecer? A situação está ficando desagradável? As palavras estão fazendo com que você se sinta extremamente incomodado? Cuidado! Talvez o debate esteja indo além do assunto e pode tornar-se uma briga pessoal. Considere abandonar o debate como uma forma de preservar você e outros de um momento desagradável.
Use fontes confiáveis Se você vai defender seus pensamentos usando links, que sejam de sites que tenham credibilidade. Se os outros envolvidos no debate não conhecem muito do assunto, permita que eles possam ter sua curiosidade sa-
Pode ser muito tentador abrir o leque e acrescentar outros assuntos num debate específico, mas, na imensa maioria das vezes, isso não vai enriquecer a coisa, apenas mostrará que você tem poucos argumentos para defender o que originou o debate. Um erro destes será o bastante forte para derrubar toda sua argumentação.
Edifique, sempre. Um elogio pode mudar toda a conversa. Até o mais forte dos contendentes pode perder o chão quando um elogio bate à porta no meio de um debate. Pode ser difícil, claro. Mas pode ser também uma grande porta para provocar uma mudança de pensamento e se mostrar como um forte argumentador. O elogio pode fazer de um oponente, um amigo.
Todo o que fizer, faça-o para o Senhor Em sua carta aos Romanos, Paulo deixa um conselho mais importante do que qualquer outro. No capítulo 11, no verso 36, o apóstolo escreve: “por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente”. Que cada uma das coisas que pensarmos, escrevermos ou falarmos tenham como único objetivo a glória dEle e a edificação do próximo. Esse é o melhor caminho, sempre.
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CAPA
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Redação
“O que me preocupa não é o grito dos violentos, nem o barulho dos corruptos, dos desonestos, dos semcaráter ou dos sem-ética. O que me preocupa é o silêncio dos bons.” Martin Luther King
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Em junho do ano passado, o Brasil foi às ruas protestar contra os políticos, pois não se sentiam representado por eles. Não é segredo para ninguém a imagem negativa que nossos governantes têm, historicamente, aos olhos dos brasileiros. Uma pesquisa recente apontou os políticos como integrantes da profissão menos confiável de todas as que existem no país, com 16% dos votos. Se formos pensar nas implicações dessa constatação veremos quão grave é o problema. Como ser governado por alguém em que não se confia? Assim como foram uma amostra do nível de descontentamento do povo, os protestos foram também um nítido paradoxo: todos os políticos contra quem houve protestos foram eleitos legitimamente. Os políticos são um produto sociocultural. Ou seja, são reflexo da sociedade. O país do “jeitinho” vive uma crise ética, com a relativização do que é certo e errado. Os valores absolutos parecem desaparecer, substituídos pelo que é
melhor “para mim”. A filosofia existencialista, que pôs o indivíduo como soberano sobre sua vida, afetou de forma devastadora a sociedade ocidental – e, logo, a brasileira. Assim, tornou-se dominante a mentalidade de que se pode passar por cima do outro e do regulamento que for, desde que isso traga benefícios pessoais. A política reproduz estes fatos, mas quem promove a mudança, quem eleva o nível, é a própria sociedade. Mas, como? Muito simples. Em uma sociedade democrática, como a brasileira, o momento em que o povo mais exerce seu poder é na hora do voto, quando tem a liberdade de escolher seus governantes. Deixar para a última hora e, na última hora, votar num candidato indicado pelo sogro no almoço de domingo, num retrato de um santinho recebido na boca de urna ou mesmo numa piada é a receita certa para eleger candidatos que não nos representarão fielmente. Se queremos, como sociedade, promover uma mudança, devemos ser ativos na hora de escolher àqueles que irão nos representar.
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DICAS IMPORTANTES ANTES DE VOTAR
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A URNA É O PONTO DE PARTIDA!
A participação popular nas decisões não tem as urnas como ponto final, mas como ponto de partida. Recentemente, a revista Época revelou que “o eleitor brasileiro não acompanha seu candidato ao longo do mandato – e esquece seu nome rapidamente. Apenas um mês após a eleição de 2010, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encomendou uma pesquisa para entender o comportamento dos eleitores. O resultado foi, pode-se dizer, assombroso. Tão pouco tempo depois, 22% não lembravam o nome do candidato em quem tinham votado, 23% dos entrevistados não lembravam o deputado estadual e 21% o senador. Em compensação, apenas 3% disseram não lembrar em quem votaram para presidente da República, 11% para governador. Outras pesquisas mostram que, com o passar do tempo, esse resultado só tende a piorar. Quanto mais longe fica a eleição, mais eleitores
esquecem os nomes dos seus candidatos a deputados e senador. Os brasileiros demonstram um alto grau de indiferença em relação ao Poder Legislativo. O Congresso Nacional é, desse ponto de vista, um prédio em que 594 políticos apenas criam problemas e querem se dar bem”. Como mencionado, um reflexo do comportamento da sociedade. Mas, por piores que pareçam, os 594 parlamentares são essenciais ao Brasil. Nos 20 anos da ditadura militar, os brasileiros sentiram as consequências de não poder expressar sua opinião no voto para deputado e senador. Notaram também como a vida sem eles era pior para conseguirem contrabalançar o poder do Executivo. O Congresso precisa da atenção dos eleitores, porque tem a missão de elaborar leis e fiscalizar o governo. É de lá que saem as principais mudanças, com ampliação imediata ou as manobras secretas que, sem que se perceba, levam à falta de recursos para saúde, educação e segurança. Permanecer indiferentes ou
votar em candidatos que não nos representam não vai gerar mudanças. Por exemplo, existe um grande clamor no Brasil por uma reforma partidária e eleitoral que promova mudanças profundas no sistema de organização de partidos políticos e na forma como os governantes são escolhidos. O objetivo dessa reforma política seria alterar e dar maior transparência ao processo eleitoral brasileiro, limitando poderes e criando mecanismos mais inteligentes de escolha das autoridades constituídas. Entre as questões em debate estão a forma de financiamento de campanhas políticas e de votação dos parlamentares. Mas nada disso chegará sequer a sair do papel se não votarmos em pessoas que estejam comprometidas com a discussão deste tipo de questões. Então, como obrigar o Congresso a aprovar mais leis importantes e a ter coragem de encarar as reformas necessárias? A única saída é eleger gente capaz de fazer isso, deixando de fora os incapazes e os desonestos.
1. CONHEÇA O PLANO DE 2. VEJA AS ALIANÇAS DO 3. CONHEÇA O HISTÓRICO GOVERNO DO CANDIDATO. SEU CANDIDATO. DO SEU CANDIDATO. Saiba o que ele pretende fazer e pelo que pretende lutar para que você possa cobrar nos próximos anos.
Muito mais do que o partido, conheça com quem o seu candidato está comprometido.
O Plano de Governo são os projetos que o seu candidato vai fazer nos próximos 4 anos.
Na política as alianças são necessárias, mas veja com quem ele anda.
Um candidato que só promete coisas abrangentes e genéricas dificilmente tem um plano de governo. Fique atento!
Pergunte, leia no site, veja se ele tem contato com os eleitores tudo isso fará a diferença.
Para estar mais seguro na hora de votar, veja o que ele já fez. Descubra o histórico na política ou no atendimento a sociedade: onde ele estava quando aconteceram situações que as pessoas precisaram de ajuda? Veja onde ele gastou seu tempo e dinheiro durante o mandato. Quais leis ele criou? Que benefícios trouxe? Pelo que ele lutou? Como ele votou no Parlamento?
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MITOS SOBRE AS ELEIÇÕES
Um mito é algo que parece verdade ou que parece coerente, mas que não tem fundamento objetivo ou científico.
1. VOTO DE PROTESTO Isso não existe! Ao votar em certos candidatos, nós abrimos cadeiras para deputados que nunca teriam os votos necessários para se eleger (quanto mais votos um partido tem, mais candidatos ele leva ao Congresso). O voto de protesto só incentiva a corrupção, pois elege pessoas que não tem conhecimento para estar lá.
2. VOTAR NULO OU BRANCO PORQUE “NÃO TEM POLÍTICO BOM” Isso não existe! Ao votar em certos candidatos, nós abrimos cadeiras para deputados que nunca teriam os votos necessários para se eleger (quanto mais votos um partido tem, mais candidatos ele leva ao Congresso). O voto de protesto só incentiva a corrupção, pois elege pessoas que não tem conhecimento para estar lá.
3. IRMÃO VOTA EM IRMÃO Um candidato que não tem projetos e recebe votos pela afinidade familiar, fé ou porque é da “região”, geralmente faz o que quer, não presta contas e vive para fazer favores para os amigos. Um candidato deve trabalhar para o bem de todos, e não apenas privilegiar os seus amigos e irmãos. Como cristãos isso é fundamental. Somos chamados para ser SAL E LUZ para TODO O MUNDO. POLÍTICA BOA FALA POR SI MESMO!
NULOS, BRANCOS E “PUXA VOTOS” A eleição para o Legislativo envolve o sistema proporcional. Nele, a vitória é compartilhada por vários candidatos, desde que atinjam um número suficiente de votos. O eleitor pode votar apenas na legenda, de modo a eleger os candidatos mais bem votados do partido com que se identifica. O objetivo desses cálculos é nobre: assegurar que os partidos tenham mais força, que os eleitores votem em seu conteúdo programático. O sistema proporcional pressupõe partidos políticos de verdade – e eleitores que se sintam representados por eles. Mas, na prática, acontece que, sem que o eleitor perceba, graças às regras eleitorais, votar em um candidato com fraca representatividade manda para Brasília, sem ter como escolher, outros dois ou três deputados que, na grande maioria dos casos, não teriam condições de ser eleitos. Coisas assim acontecem graças a regra do quociente eleitoral, um número que resulta da divisão do total de votos válidos pelo número de cargos em disputa. Para um partido ou coligação eleger um deputado – que, como dizemos, provavelmente sozinho não teria como chegar ao Congresso -, precisa atingir esse quociente. Está aí a função política daqueles candidatos que, ao invés de apresentar propostas, tentam conquistar eleitores com piadas. Eleger um “puxador de voto”, cujo único propósito é ajudar a eleger outros deputados, não é um voto de protesto – isso não existe, veja o box
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em destaque -, mas é um voto de escárnio, de desprezo ao privilégio da chance de escolha. É uma manifestação de omissão – e, em larga medida, de ingenuidade. Políticos sagazes contam com esse deboche para continuar mandando em Brasília. O eleitor acha que faz piada, quando na verdade ele se torna a piada. Um candidato eleito a partir do “voto protesto” pode custar aos cofres públicos mais de R$ 140 mil mensalmente. O que, no final do mandato, alcança os R$ 7,2 milhões. Um verdadeiro desperdiço.
O DESCASO DEVE ACABAR Em uma democracia madura, o papel do Legislativo é fiscalizar o Executivo, determinar o destino dos nossos impostos por meio do Orçamento da União, estabelecer a pauta de prioridades nacionais, promover as reformas necessárias e referendar (ou rejeitar) as escolhas do presidente para cargos estratégicos como ministros do Supremo Tribunal Federal e presidentes do Banco Central e outras agências reguladoras. Não há democracia que se preze sem um Legislativo atuante.
FICHA LIMPA – ATENÇÃO đŏ
Muitos candidatos barrados pelo ficha limpa estão fazendo campanha.
đŏ
Eles entraram com recurso que está sendo julgado enquanto a campanha está em andamento. Por isso estão fazendo campanha.
đŏ
Mesmo que tenham votos, não serão eleitos.
đŏ
Escolha bem seu candidato. É SUA ESCOLHA, MAS AFETA A TODOS.
ONDE ENCONTRAR INFORMAÇÕES? đŏ
www.votoconsciente.org.br
đŏ
Acompanha o trabalho dos parlamentares na Câmara Municipal de São Paulo e na Assembleia Legislativa de São Paulo, informando os eleitores sobre o desempenho de seus representantes no legislativo.
É no Legislativo que as diversas correntes de opinião da sociedade estabelecem um diálogo. De nada adianta queixar-se do Congresso, reclamar dos políticos e criticar a falta de representatividade da nossa democracia se não sabemos escolher bem nossos representantes. A escolha de bons parlamentares é tão ou mais importante que a do Presidente da República. Se persistir o descaso com o Legislativo, o Brasil estará mais uma vez diante de um Parlamento incapaz de estabelecer uma agenda que responda aos anseios da sociedade.
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VOTAR MAL, MATA Recentemente, Antônio Carlos Costa, presidente da ONG Rio de Paz (Filiado ao DPI da ONU) e pastor da Igreja Presbiteriana da Barra (RJ), destacou: “Votar mal, mata. Mata mesmo! Votar bem, salva. Más políticas públicas destroem vidas humanas. Boas políticas públicas salvam vidas humanas”.
Com esse pensamento, desenvolveu-se uma lista de critérios para escolher um candidato, porque, disse: “É nosso dever estimular a todo brasileiro a fazer o que estiver ao seu alcance para que seu voto ajude o nosso país a se livrar de quem não tem competência nem caráter para nos representar”.
CRITÉRIOS SUGERIDOS DE ESCOLHA DOS CANDIDATOS: 1.
Metas mensuráveis. O que ele pretende objetivamente fazer?
2. Cronograma para suas metas. Quando ele pretende cumprir o que prometeu? 3. Compromisso de sacar da atividade pública quem não alcançou as metas nos prazos estabelecidos. Ele vai demitir os incompetentes? 4. Foco no combate à pobreza. Ele sente repulsa pela desigualdade social? Cogita levar oportunidade de vida para a favela e o sertão? 5. Tolerância zero com a violação dos direitos humanos. Ele está disposto a não permitir que o próprio Estado viole a santidade da vida humana?
6. Projeto para segurança pública. Qual o seu plano para a redução das mortes violentas no Brasil? 7.
Transparência na administração e nos gastos públicos. Ele publicará com clareza nas redes sociais os gastos do seu governo?
8. Desempenho no passado. O que ele realizou quando teve a oportunidade de exercer a função pública? 9. Pensamento político-ideológico claro. Qual o ponto de vista político do candidato? Que valores norteiam sua atividade pública? 10. Autonomia para atuar na esfera pública em razão do seu passado limpo. Ele tem “rabo preso”?
Faça pesquisas na internet. Procure se informar. Não ache bonito dizer que você não tem candidato e não se importa com quem vai ganhar as eleições. Quem não gosta de política é governado por quem gosta.
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QUANDO OS BONS SE OMITEM, OS MAUS ASSUMEM O PODER O texto de Juízes 9.1-21 nos convida a uma reflexão necessária: “Qual nosso papel como cristãos na sociedade que vivemos e no momento de decisão política que estamos?”. Qual nossa responsabilidade como voz profética em nossa nação, no contexto das mudanças sociais, políticas e econômicas que necessitam ocorrer? Não somos um partido político e não queremos tal. Mas queremos servir e abençoar nossa pátria em todas as dimensões como sal da terra e luz do mundo. Esta parábola nos leva a concluir que “quando os bons se omitem, os maus assumem o poder”. Quais, portanto, as implicações para nossa vida? Abimeleque nos oferece um exemplo de ambição carnal fora do projeto eterno.
1ª LIÇÃO “Quando os bons se omitem...” Esta é uma dedução lógica da parábola decorrente do entendimento que ela nos proporciona. Quando as árvores quiseram um rei, quem convidaram? •
A OLIVEIRA (Juízes 9.8-9) Foi convidada porque produzia bons frutos. Suas azeitonas eram saborosas e muito requisitadas.
•
A FIGUEIRA (Juízes 9.10-11) Viram o sabor doce e gostoso dos figos.
•
A VIDEIRA (Juízes 9.12-13) Suas uvas e seu suco produzem alegria e alimento.
Todas estavam ocupadas! Esta é a grande ironia da parábola.
Quando os bons se omitem, os espinheiros se oferecem para governar e dar sombra (Juízes 9.14-15). Mas quando é que o espinheiro faz sombra para alguém? Antes, no entanto, seus espinhos servem para picar e ferir. Os espinheiros representam aqueles que não têm valores ou princípios – eles só têm interesses. Deus está nos revelando que, se não levarmos a sério esta verdade, sempre as pessoas sem valores e princípios governarão sobre nós. Necessitamos de homens e mulheres que possuam valores morais e éticos em concordância com os princípios de Deus. Onde estão as vozes hoje contra os males que destroem nossa nação? A Igreja não é lugar de omissão. Devemos participar, pois se os bons se omitirem, os maus assumirão o poder.
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2ª LIÇÃO A sombra das árvores é bênção, mas a sombra dos espinheiros é maldição. Abimeleque alugou homens maus e desocupados para cumprir seu anseio pelo poder. Precisamos de homens (árvores) que não se dobram diante da corrupção, mas que manifestam frutos de justiça. Os espinheiros não produzem nada, e são úteis para acender o fogo. Eles provocam no campo um grande incêndio, sem que possam ser contidos, até que arrasem uma nação inteira. Precisamos de homens e mulheres coerentes e de caráter firme em todas as esferas de poder na nação. Deus nos chamou para sermos sal e luz nesta terra, onde os princípios e valores do Reino de Deus devem ser exaltados.
“Para que o mal prevaleça é apenas necessário que os bons nada façam.” Edmund Burke (1729-1797)
“A ação não surge do pensamento, mas de uma disposição para assumir responsabilidades.” Dietrich Bonhoeffer (1906-194)
ORE PELA SUA CIDADE, SEU ESTADO E SEU PAÍS. “Busquem a prosperidade da cidade para a qual eu os deportei e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela.” Jeremias 29:7 Nós temos um compromisso com o lugar onde vivemos. A oração é o primeiro instrumento que temos para transformar uma cidade. A fé cristã nos impulsiona a orar e interceder pela cidade. Se é que de fato acreditamos que a oração move a mão que move o mundo. Se é que de fato acreditamos que muito pode a oração de um justo em seus efeitos. Se não oramos pela cidade, é por desleixo, alienação ou porque de fato não cremos.
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Nós somos aqueles que estão aqui para pedir a Deus misericórdia. Não conseguiremos resolver os problemas se, de fato, não tivermos um comprometimento espiritual com o lugar onde habitamos. O governo tem seu papel e nós como cidadãos temos que exigir o cumprimento disso. Mas não é só política pública que transforma, que enfrenta violência. Vivemos num país onde, segundo a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, uma criança é abusada sexualmente a cada 8 minu-
tos. E as nossas orações se dirigem a quem? Se dirigem aonde? Invista tempo orando: • Pela sua cidade; • pelo estado; • pelo país. Porque está escrito: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra.” 2 Crônicas 7.14 Devemos pedir que a misericórdia de Deus alcance aos homens e o Espírito Santo os convença do pecado, da justiça e do juízo. Não podemos entrar nessa onda pessimista, diabólica de que não é possível mudar as coisas, de que não
há esperança ou não tem mais jeito. Não podemos aceitar isso de forma alguma! Nós temos um papel fundamental de orar pela prosperidade do lugar onde habitamos. Mas e como devemos orar? O teólogo Karl Barth dizia o seguinte: “todo cristão deve andar com a bíblia debaixo de um braço e o jornal do dia debaixo do outro”. O jornal está cheio de vários motivos de oração. Devemos orar para que nós mesmos sejamos a resposta das nossas orações. Devemos ter espírito cidadão. Temos dupla cidadania, a do Brasil e a do Reino de Deus. Temos uma responsabilidade dupla. Não podemos nem devemos nos omitir. Cidadania é fazer tudo aquilo que a gente faz para que as coisas não pio-
rem. Isso é ser sal! O sal não serve apenas para dar sabor à carne, ele também é usado para impedir que ela apodreça. Ser sal da terra nada mais é do que trabalhar em parceria com Deus para impedir que as coisas piorem no lugar onde estamos. O que teria sido da Alemanha se o movimento “Igreja Confessante” não tivesse levantado sua voz contra o nazismo, se não tivesse orado pela prosperidade daquele país? Dietrich Bonhoffer liderou esse movimento dizendo “não vamos permitir que isto continue”. Antes de votar, ore! Depois de votar, ore! E quando a eleição tiver passado, continue orando! Isso é fé cidadã.
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NOVA GERAÇÃO
Ronaldo Bezerra, pr.
NÃO SEJA ESCRAVO DO DINHEIRO LUCAS 12:13-21. A Bíblia dedica 215 versículos para falar sobre fé, 218 versículos para falar sobre salvação e 2084 para falar sobre o dinheiro. O dinheiro é um assunto importantíssimo na nossa espiritualidade, pois ele pode, facilmente, ocupar o lugar de Deus na nossa vida. Tem o poder de nos escravizar e destruir a nossa vida. Mas quando ele é recebido de Deus e usado como deve ser usado tem potencial para ser benção em nossas mãos. O dinheiro bem usado nos abençoa e abençoa outras pessoas. O dinheiro é o maior ídolo em potencial com o qual convivemos. Quando, em seu coração, o dinheiro ocupa o lugar que Deus deveria ocupar, ele deixa de ser dinheiro e passa a ser chamado Mamon, que é um deus, um ídolo. Se você serve ao dinheiro e é escravo dele, então, em sua carteira, você tem Mamom. Mas se o dinheiro serve você, e você é o senhor do dinheiro, então, em sua carteira, você tem apenas dinheiro.
Como você pode saber se é escravo do dinheiro?
1
Quando você perde os limites do que é justo e legítimo. (vs 13).
É quando você acredita que, por causa do dinheiro, você pode tudo ou para ter dinheiro você pode tudo. É quando você não respeita mais limites, não reconhece fronteiras, avança, usurpa, desconhece o direito dos outros e até os seus próprios direitos. Quando você não conhece os seus limites, você se torna um escravo do dinheiro, e ele passa a ser o senhor da sua vida.
2
Quando você pratica o ilícito para ganhar o dinheiro. (vs 13).
É quando você rouba, mente, entra em esquema de corrupção. Se o dinheiro não for seu, não coloque a mão porque senão ele vai te fazer mal, vai te cobrar caro por isso, e vai te prejudicar! Não pratique o ilícito para ter dinheiro no seu bolso! Quando você pratica o ilícito para ter o dinheiro, você se torna um escravo do dinheiro.
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3
Quando você começa a viver conflitos relacionais por causa do dinheiro. (vs 13).
O que é mais comum: perder amigos para ganhar dinheiro ou perder dinheiro para ganhar amigos? Perder familiares para ganhar dinheiro ou perder dinheiro para ganhar a paz nas relações familiares? Por vezes, os que mais abusam do nosso dinheiro são as pessoas que pertencem à nossa família. Exemplo: filhos ao lado do caixão do pai discutindo
herança, mulher ao lado do caixão da mãe discutindo quem ficará com as joias da mãe. Isso é Mamom destruindo famílias. Quando você começa a perder pessoas por causa do dinheiro, você se torna um escravo do dinheiro.
4
Quando você começa a viver o fetiche das coisas. (vs 15).
É quando as coisas começam a te encantar. Elas se tornam enfeitiçadas e enfeitiçam você. O sociólogo Bauman disse que “numa sociedade de consumo, nós precisamos consumir para sentir”. Qual é o problema em não consumir uma coisa nova? É porque quando não temos uma coisa nova não temos um sentimento novo. Parece que precisamos consumir uma coisa nova para ter um sentimento novo. Quando você precisa de coisas que o dinheiro compra para gerar sentimentos e alegria interior, você se torna um escravo do dinheiro. O dinheiro não pode preencher os vazios da nossa alma.
5
Quando você avalia as pessoas pelas posses. (vs 15).
A nossa sociedade é de grifes, de marcas e também de imagens. As imagens e grifes conversam entre si, elas “se falam”. A bolsa de uma mulher fala com a bolsa da outra mulher, e elas então percebem se estão no mesmo nível. Não é uma conversa entre pessoas, mas é uma conversa entre as grifes. As grifes se saúdam, e se elas se entenderem, talvez as pessoas possam conversar. Mas se as grifes não se entenderem, provavelmente as pessoas não irão conversar. Se você avalia as pessoas pelas posses, você se torna um escravo do dinheiro.
6
Quando você perde a ocioso. Queria guardar o que tinha para autenticidade. (vs 15). o seu sustento de muitos anos. Ele não
É quando você anda tão na moda que já não se reconhece mais. É quando você faz o que o mercado diz que você tem que fazer, quando os amigos dizem o que você precisa ter (tênis, calça, blusa). Você até não gosta das coisas, mas como as pessoas dizem que gente legal usa tais coisas, então você compra.
7
Quando você supervaloriza a aparência. (vs 15).
Alguém diz: “Não vou na festa porque não tenho roupa”. Mas é a roupa que vai na festa? Não existe bem vestido ou mal vestido, existe adequadamente vestido ou inadequadamente vestido. Uma pessoa de terno e gravata na praia está inadequadamente vestida. O problema é que julgamos pela aparência.
8
Quando você adota a cultura do descartável. (vs 16-18).
sabia o que era repartir e compartilhar suas riquezas. Era um homem egoísta e não sabia o que era fazer o bem. Quando você se torna uma pessoa assim, você se torna um escravo do dinheiro.
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Quando você assume a primazia do bem-estar. (vs 19).
Quando eu estabeleço na minha vida que o “eu me sentir bem” é o mais importante, então eu descarto não apenas as coisas, mas também as pessoas, a igreja (“não me sinto bem nessa igreja”). Essa coisa de se “sentir bem” não é o melhor lema para vida. Existem coisas que fazem com que, por vezes, nos sintamos muito bem, mas que, no final, não serão boas para nós. Na próxima edição da Revista Comuna continuaremos com este tema. Que a auto-avaliação proposta aqui sirva para começar a quebrar as correntes da escravidão do dinheiro.
Se você precisa de coisas novas para ter emoções novas, quanto tempo demora para essas coisas ficarem velhas? Quanto tempo demora para um sapato novo virar um sapato velho? A dinâmica então se torna de “acúmulo” e “substituição”. Eu substituo o velho pelo novo e deixo no canto da casa o mais velho. Em vez de acumular, é melhor repartir.
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Quando você começa a ter o sonho da ociosidade. (vs 19).
É quando você espera ser rico para não precisar mais trabalhar. Isso dá uma ideia de que o trabalho é uma maldição, e que não trabalhar mais é uma virtude. O homem da parábola era folgado e
Ronaldo Bezerra é pastor, músico, cantor, compositor e líder nacional do Ministério de Música da Comunidade da Graça. É casado com Simone Bezerra e tem dois filhos, o Ronaldinho e a Sophia.
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ESPECIAL
Redação
4 COISAS QUE TODA PESSOA QUE QUER MUDAR O MUNDO FAZ Não é necessário dizer que nos dias de hoje temos uma grande necessidade de ativistas na área social. Mas como uma pessoa sozinha pode fazer a diferença? Mudar o mundo nunca é como imaginamos, e pode ser ainda mais diferente de acordo com os dons e paixões de cada pessoa, mas existem algumas coisas que todos eles têm em comum.
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Examine a motivação
Ter um coração voltado para alcançar e mudar o mundo ao nosso redor é algo admirável. Pois, afinal de contas, faz parte do nosso chamado como seguidores de Cristo buscar a justiça. Isaías 1:17 diz: “aprendam a fazer o bem! Busquem a justiça, acabem com a opressão. Lutem pelos direitos do órfão, defendam a causa da viúva”. É importante servir aos nossos irmãos e irmãs, demonstrar amor aos nossos inimigos, servir ao pobre, ao faminto e ao oprimido. Mas também é importante perguntarmos para nós mesmos por que estamos fazendo o que esta-
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mos fazendo. É para servir e obedecer a Deus? Ou é para servir e obedecer ao nosso ego/orgulho? Nós até podemos começar com a motivação correta, mas a nossa natureza pecaminosa pode rapidamente assumir a dianteira, fazendo com que façamos o bem não para as outras pessoas, mas sim para ganhar reconhecimento, satisfação e admiração para nós mesmos. Não me entenda errado; servir aos outros com certeza traz uma sensação boa e a atenção de muitas pessoas, e nenhuma delas é necessariamente algo ruim. O perigo é quando isso se torna a nossa principal força motora.
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Ame as pessoas
Ser uma pessoa que muda o mundo não está restrito apenas às pessoas que largam tudo em sua vida, mudam para outro país e começam uma ONG. Mesmo que existam milhares de pessoas necessitadas ao redor do mundo, a justiça social começa nas pequenas coisas, ou seja, alcançar um indivíduo é tão importante quanto alcançar toda uma nação.
Em Lucas 10, Jesus compartilha a parábola do bom samaritano, onde um homem demonstra amor e compaixão por outro. As ações do Samaritano tornaram-se um exemplo para todos aqueles que vieram após ele. O Senhor nos diz: “Vá e faça o mesmo”. Para alguns de nós isso quer dizer se juntar a uma ONG de grande reconhecimento, esperando uma oportunidade de fazer um grande impacto em um período curto de tempo. Para outros, trata-se de se tornar um missionário, servindo as pessoas com a “mão na massa”. O mundo realmente precisa de pessoas ambiciosas para fazer com que isso aconteça. Mas Romanos 12 diz que, apesar de um corpo, cada um de nós tem dons diferentes para usar no serviço ao Senhor. Se o seu dom é tocar todas as pessoas de uma só vez , faça isso com humildade. Mas se o seu dom é tocar todas as pessoas através do serviço a um indivíduo, um de cada vez, faça com a confiança de que Cristo está usando você de uma forma diferente das outras pessoas. Servir a uma pessoa pode ser exemplificado como dar comida a um men-
digo e levar ele até o abrigo mais próximo. Pode ser como pagar a conta de luz de alguém de sua comunidade que não pode pagar neste mês. Pode ser auxiliando uma criança ou mentoreando um jovem em sua área. Ativismo não tem apenas uma face. Na verdade, ele tem várias faces, através de várias pessoas com diferentes dons.
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Junte-se a outros
Apenas uma pessoa não irá mudar ou salvar o mundo todo. Eu retiro o que eu disse – somente uma pessoa salvou o mundo todo, e seu nome é Jesus. Nós lutamos dia a dia para nos parecermos mais com Cristo, mas isso não deve ser entendido como tomar todas as dores do mundo e carregá-las sozinhos. Nós fomos chamados para servir em comunidade - viver juntos, servir juntos e amar juntos. Hebreus 10:24-25 diz: “E consideremo-nos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia”. Se o meu dom é dar e o seu é ensinar, nós usaremos os nossos dons juntos para servir a este mundo necessitado. Eu vou encorajá-lo em seus dons, e você irá encorajar-me nos meus. Isso é amar uns aos outros e isso, com certeza, fará uma grande diferença.
Nós fomos chamados para ser uma comunidade de cristãos, amando a Deus juntos, servindo a Deus juntos e amando e servindo aos seus filhos juntos.
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Ore
Não desanime no momento em que parece que a única forma que você pode ajudar é através da oração, pois ela é o melhor meio de servir a todo e qualquer momento. Tiago 5:16 nos diz: “A oração de um justo é poderosa e eficaz”. Nós realmente esquecemos quão verdadeiramente poderosa é a oração, ou não percebemos que ela está funcionando porque pensamos que ela deveria funcionar de uma deter-
minada maneira. Mas a oração é o maior fator de influência para alguém que quer mudar o mundo. Quando examinamos a nossa motivicão, apenas a oração irá revelar a principal força motora de nossos corações. No serviço – seja no macro ou no micro – a oração é a única maneira de você servir humildemente, tendo confiança e ousadia no Senhor; sabendo que os dons Dele estão sobre você. Somente a oração te dará paciência para trabalhar como um corpo no amor e no serviço, e te dará forças para encorajar e estimular uns aos outros. É a oração que nos transforma, e somente através dela é que podemos transformar este mundo.
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FUNDAÇÃO COMUNIDADE DA GRAÇA
TODO DIA É DIA DAS CRIANÇAS: OS DESAFIOS DE CUIDAR E EDUCAR Como não poderia deixar de ser, neste mês de outubro - em que se comemora o dia das crianças -, vamos falar sobre a infância. Hoje em dia, a temática da criança tem ganhado cada vez mais novos olhares. Contudo, o cuidado e a educação infantis não devem ser esquecidos, pois são a base sobre a qual serão erguidos os demais pilares de todos os assuntos relacionados à criança. O princípio básico do cuidado e educação da criança é compreender que o espaço e tempo em que ela vive são diferentes, exigem esforço particular dos cuidadores e mediação de adultos. Seguindo essa premissa, leva-se em consideração a realidade peculiar da infância, se contribui para o desenvolvimento físico, afetivo, cognitivo e social da criança. Em outras palavras: é preciso pensar com a cabeça das crianças para compreendê-las. Parece algo óbvio, mas nem sempre é. Nos Centros de Educação Infantil (CEI), administrados pela Fundação Comunidade da Graça, esse princípio é seguido pelos educadores com a valorização do lúdico e da cultura. Além disso, a proposta pedagógica utilizada é a de um trabalho com embasamento nas diferenças individuais e na consideração das peculiaridades das crianças na faixa etária atendida pelo CEI – de 0 a 3 anos e 11 meses. Todos os funcionários do CEI amam o que fazem e transmitem isso às crianças, o que é apontando como um dos maiores diferenciais da creche. E fica aqui uma dica bem simples e funcional utilizada pelos educadores da Fundação: nunca se esqueça de que ao cuidar da criança ela está sendo educada, e ao ser educada, está sendo cuidada. Portanto, cuide e eduque, eduque e cuide, afinal de contas, todo o dia é dia das crianças!
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Depoimento de Richard Neves e Priscila Torquato: Que pais não sonham em ter filhos? Com a gente não foi diferente. Em 2011 tivemos a Sophia, e no retorno da licença maternidade tivemos de inscrevê-la a em uma creche para que eu pudesse voltar ao trabalho. Quando chegamos no CEI Espaço da Comunidade, foi amor à primeira vista. Sempre me preocupava onde deixaria minha filha em tempo integral durante meu trabalho. Sempre avaliava a limpeza do local, o espaço, a iluminação, a alimentação e as professoras. E quando cheguei no CEI toda a estrutura da creche, como o refeitório, o solário, as salas com espaço para as crianças fazerem atividades, tudo isso contribuiu para que eu amasse a creche e confiasse em deixar a minha filha lá. Matriculei a Sophia na creche com toda confiança de que ela iria ser bem cuidada pelos profissionais que trabalham lá. Com meu filho de sete meses fizemos a mesma coisa. Ele já está matriculado e adaptado lá! Graças à creche, conseguimos fazer com que a Sophia deixasse de chupar chupeta e usar fralda em um tempo muito curto. É incrível como a CEI prepara as crianças para ser independentes! Como somos muito presentes na vida de nossos filhos, estamos participando de tudo que o CEI proporciona, e é muito importante saber que temos total liberdade e acesso para falar com a diretora sobre qualquer problema que esteja acontecendo com nossos filhos, tanto em casa como na creche. Os funcionários estão sempre dispostos a ajudar e dar uma solução para que tudo continue bem. Com meus dois filhos na CEI Espaço da Comunidade, podemos trabalhar tranquilos, sabendo que eles estão sendo bem cuidados e desenvolvendo uma vida social através do contato com outras crianças.
ACONTECEU
A Fundação Comunidade da Graça organizou uma nova edição do Click ComPaixão, um evento em que um grupo de fotógrafos doam seu tempo e talento para conseguir captar o que existe além do que se vê com os olhos. É captar um retrato humano através de máquinas, e da alma por meio de ações e caráter. O evento aconteceu no SASF I - Vila Formosa e contou com a participação de mais de 100 voluntários da FCG. O pessoal de Phoco Studio montou a estrutura para poder fazer as fotos. Jairo Ferreira, Nati Fernandes, Nino Brandolizi e uma turma de fotografia do Senac Santana foram os responsáveis por captar as imagens. Mais de 170 famílias participaram do evento.
CONTEÚDO EXTRA Use o leitor de QR code do seu smartphone e assista o vídeo do evento
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ACONTECEU
HOMENS DE HONRA Também no dia 6 de Setembro os homens da Comunidade da Graça Sede se reuniram no Sinprovesp para participar do evento “Homens de Honra”. O Pastor Carlos Alberto ministrou para mais de 600 homens ali reunidos. O evento contou também com a participação do Pastor Manoel Oliveira, da Comunidade Presbiteriana Nova Vida, de Framingham, EUA.
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COMUNA KIDS - ATIBAIA A Comunidade da Graça em Atibaia organizou seu primeiro acampamento para crianças nos dias 5, 6 e 7 de setembro, no Montanha Jardim – Atibaia/SP. Mais de 50 crianças participaram do evento. O encontro levou o título “Soldado do Rei”.
COMUNA KIDS FERRAZÓPOLIS Já a CG Ferrazópolis (São Bernardo do Campo/SP) escolheu o Vale da Graça - Porto Feliz/SP, para acolher dezenas de crianças que participaram do “Acampakids” 2014.
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ACONTECEU
TRÊS CULTOS Desde o dia 14 de Setembro, a Comunidade da Graça Sede tem agora três cultos de domingo: às 9, 17 e 19 horas. Para inaugurar esse momento importante, o Pr. Carlito Paes, da PIB de São José dos Campos (SP), foi o convidado especial para ministrar a Palavra.
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VISITA INSPIRADORA No dia 6 de Setembro, a Comunidade da Graça Sede recebeu a visita da missionária Helen Berhane, vítima de perseguição religiosa na Eritreia – país localizado no continente africano, na região chamada Chifre da África -, que compartilhou sua emocionante história de vida. Em 2004, depois de ter lançado um álbum de música cristã que se tornou popular entre os jovens eritreus, a cantora - que nunca foi formalmente acusada, condenada ou levada a julgamento - foi presa em um campo militar, e viveu reclusa dentro de um contêiner de metal durante dois anos e meio. Um dia ela foi terrivelmente espancada, até ser dada como morta. Depois de uma recuperação milagrosa, ela conseguiu sair do país e hoje vive na Dinamarca, onde recebeu asilo político.
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ACONTECEU
ACAMPAMENTO DE CASAIS Entre os dias 22 e 24 de agosto, a CG Zona Norte realizou, no Hotel Firenze, em Serra Negra/SP, o primeiro encontro de casais. O título do evento foi “Casados e Felizes! – Amor e respeito”, mais de 30 casais participaram do evento. Foram momentos de muita comunhão e aprendizado.
HÁ RAIZ No dia 17 de setembro, o culto “Quartas com vida” da CG Sede teve a visita da banda Há Raiz, que conta com dezesseis componentes - seis vozes, seis instrumentistas, quatro bailarinas e duas intercessoras. O Pastor Ronaldo Bezerra ministrou sobre o tema “Permanecer firme em meio as lutas”.
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ANUNCIANTES
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ANUNCIANTES
SHALLON ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE Escrituração: Contábil, processamento de dados R. Jacirendi, 391 Tatuapé/SP 2296 4658 / 2294 4527 Contato: Clóvis
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