Revista Comuna 90

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#90 | AGOSTO | 2017 DIREÇÃO GERAL: CARLOS ALBERTO DE QUADROS BEZERRA CONSELHO GESTOR: CARLOS BEZERRA JR, OSMAR DIAS, AGUINALDO FERNANDES, VALMIR VENTURA, LAIR DE MATOS, CÉZAR ROSANELI, FERNANDO DINIZ, GUSTAVO ROSANELI, RONALDO BEZERRA COORDENAÇÃO EDITORIAL: CARLOS BEZERRA JR. E GUSTAVO ROSANELI COORDENAÇÃO DO PROJETO: GUSTAVO ROSANELI JORNALISTA RESPONSÁVEL: CÉSAR STAGNO - MTB 58740 REVISÃO: MAYRA BONDANÇA COLABORADORES: MAYRA BONDANÇA, CLAUDIA GUIMARÃES, DAVI MARTINS AILTON AUGUSTO, ESTEVÃO FERREIRA E RENATO REIS DIREÇÃO DE ARTE E PROJETO GRÁFICO: SALSA COMUNICAÇÃO CIRCULAÇÃO: NO ESTADO DE SÃO PAULO: SÃO PAULO CAPITAL; ARUJÁ; ATIBAIA; BALSA; BRAGANÇA; CAMPINAS; CARAGUATATUBA; GUARULHOS; MAUÁ; MOGI DAS CRUZES; REGISTRO; SANTOS; SÃO BERNARDO DO CAMPO; SOCORRO; SOROCABA; TATUÍ; TAUBATÉ; UBATUBA. RIO DE JANEIRO: MACAÉ. MINAS GERAIS: GOVERNADOR VALADARES; BELO HORIZONTE; SÃO SEBASTIÃO DE VARGEM ALEGRE; VISCONDE DO RIO BRANCO. PARANÁ: CURITIBA; FOZ DO IGUAÇU; LONDRINA; MARINGÁ; PARANAGUÁ; ROLÂNDIA. PERNAMBUCO: BARREIROS; CARUARU; CATENDE; ITAPISSUMA; JOÃO PESSOA; RECIFE; STA. MARIA DA BOA VISTA. BAHIA: SALVADOR; VITÓRIA DA CONQUISTA IMPRESSÃO: GRÁFICA MAISTYPE DISTRIBUIÇÃO: 11.500 EXEMPLARES

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“REVISTA MAIS QUE PROVEITOSA. RECOMENDO!” JÔSY MEDRADO “INFORMAÇÕES RELEVANTES” IANIRA RIBEIRO

SEM MÁSCARA Desde criança gostei do Batman. Definitivamente, era o cara que conseguia acabar com os vilões. Mas nunca gostei, por exemplo, do Super-Homem ou do Homem-Aranha ou de qualquer outro super-herói. Tinha uma coisa no homem-morcego com a qual me identificava, e que ia além de qualquer superpoder. Ele tinha perdido seus pais, e eu perdi o meu com apenas quatro anos de idade. Ou seja, existia uma empatia na dor. Muitos personagens de histórias em quadrinhos escondem sua verdadeira identidade – suas dores – por trás de uma máscara, para que ninguém possa mexer naquilo. E na nossa vida, por vezes, fazemos exatamente a mesma coisa, colocamos uma máscara para evitar que as pessoas vejam o que nos causa dor, o nosso ponto fraco. Quando, na verdade, é ali que existe a porta da empatia, aquela que Jesus quer abrir para aperfeiçoar Seu poder em nós, nos transformar por completo e tocar também na vida de outras pessoas. Esta edição da Revista Comuna é um convite para que você possa entregar seu ponto fraco nas mãos do Senhor para que Ele o converta no herói que deseja que você seja e que, através de sua vida, o Seu poder se manifeste para levá-lo a lugares mais altos, onde talvez você nunca pensou em chegar. É um convite para que cada pai possa comemorar junto com seus filhos sem precisar de uma identidade secreta, mas sendo realmente quem foi chamado para ser: um amigo leal, amoroso, fiel, sensível, que tem palavras de encorajamento, palavras de disciplina, e que também tem um abraço que anima e desafia a alcançar e desejar ser mais parecido com Cristo. Feliz dia dos pais! Boa leitura! CÉSAR STAGNO

UMA IGREJA-FAMÍLIA VIVENDO O AMOR DE CRISTO ALCANÇANDO O PRÓXIMO E FORMANDO DISCÍPULOS

COMUNIDADE DA GRAÇA SEDE RUA EPONINA, 390 - V. CARRÃO (11) 2090-1800

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CAPA | 16

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PATERNIDADE RESPONSÁVEL

FELIZES PARA SEMPRE

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UMA MARCA DE AMOR

BRECHAS EM NOSSA SANTIDADE

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COMO DAR FRUTOS NO REINO DE DEUS?

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RESOLUÇÕES

25 RECOMENDO

REJEITE A APATIA

26 UMA OPORTUNIDADE DE CRESCER

28 ACONTECEU


PALAVRA DO PRESIDENTE

CARLOS ALBERTO BEZERRA

MUITO ALÉM DE APENAS GERAR FILHOS

uitos de nós homens, quando pequenos, sonhávamos em ser alguém que fizesse a diferença no mundo. Alguns queriam se destacar por meio de uma profissão. Quem não quis ser bombeiro, policial, salva-vidas, médico ou jogador de futebol para ganhar a Copa do Mundo? É na paternidade que se revela a profundidade do ser masculino, é participando da criação que o homem se

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realiza por aderir à alegria do próprio Deus. Na paternidade, o homem tem a chance de preencher aquele anseio que, desde a infância, o incita a ser grande. Com certeza, a paternidade não acontece somente na geração de uma nova vida, mas em toda formação desse outro ser humano. A cada fase da criança, há uma nova oportunidade de o pai se reinventar enquanto tutor e melhorar como ser humano.


Hoje em dia os pais andam na ponta dos pés para lidar com o humor e o comportamento dos filhos. Por que sentimos tanto medo de responsabilizar as crianças por um comportamento inadequado? O desenvolvimento da força interior dos nossos filhos fica em grande parte ausente do nosso discurso sobre a sua educação. Como pai de seis filhos e avô de 16 netos, vejo que muitos casais tratam seus filhos – sem importar a idade – como bebês. Muitas crianças que aparecem nos consultórios de terapeutas e especialistas apresentam comportamentos com os quais os pais não sabem lidar. Por exemplo: crianças que desistem e agem como se estivessem indefesas e impotentes, com uma teimosia ferrenha, dissimuladas e enganadoras, irritáveis, fechadas e que mostram-se evasivas ou tão inteligentes e brilhantes que manipulam os pais, e crianças de comportamento emocional exagerado. Algumas até estabelecem um ciclo que percorre uma mistura dessas características. Muitas delas apresentam esses comportamentos porque estão presas a padrões problemáticos que denunciam o tipo de relação existente – ou inexistente – entre pais e filhos. Há uma evidente necessidade de diferenciar dois conceitos: paternidade e paternalismo. Ser pai é a missão que nos identifica de imediato com a essência divina, de Deus Pai, revelada em Jesus. O texto de Hebreus 12.5-11 nos ensina o conceito de paternidade, coloca Deus como padrão e modelo e oferece oito práticas para serem vivenciadas no relacionamento com os filhos:

PALAVRAS DE ÂNIMO (V. 5): É o ponto de partida, porque ocupa-se em operar um processo de conquista. Por exemplo, quando lemos as sete cartas às igrejas da Ásia Menor, conforme registradas em Apocalipse 2 a 3, todas elas começam com palavras de ânimo antes da correção. Do mesmo modo, Jesus procurou primeiro achar os valores, acendê-los, estimulá-los, antes de apontar o erro.

AMOR (V. 6):

Hoje quando se pensa e confessa Deus na qualidade de Pai pensa-se no gracioso doador, paternalista que sai correndo atrás dos desmandos do filho, escondendo as falhas de suas escolhas erradas, egoístas e irresponsáveis. Quando não tanto, condiciona-se à ideia de que Deus “me ama porque me dá coisas ou porque faz coisas boas acontecerem comigo” e impede as coisas más, ainda que frutos de meus erros. Longe disso, o texto de Hebreus nos ensina que o amor de Deus Pai que a graça manifesta ultrapassa o doar, para incluir o corrigir.

IMPOR LIMITES (V. 6): O homem não suporta ser limitado por nada, mas quando Deus nos limita está impedindo nossos excessos e nos protegendo de nós mesmos. Confundimos o amor de Deus com Sua fidelidade. Por amar Deus nos corrige, e em Sua fidelidade nos acrescenta aquilo de que necessitamos. Impor limites, tarefa hoje em franca desistência por pais que não querem sofrer a dor de serem incompreendidos por seus filhos, projetando neles suas próprias frustrações ou anseios, temendo vê-los sofrer, é um recurso indispensável para levar um mau comportamento à extinção.

PROMOVER JUSTIÇA E PAZ (V. 11): Ensinar a justiça significa garantir a segurança e a dignidade do filho por toda a sua vida, e havendo retidão na vida haverá paz com Deus e com seu semelhante. Paternidade então é cumprir a missão divina de pai. Paternalismo é arremedar isso de forma política, irresponsável e com permissividades ou ausência de caráter definido, até mesmo terceirizando a função. Este conceito é negativo e seus resultados são invariavelmente danosos – como aconteceu, por exemplo, com Eli, Samuel e Davi. Que possamos cumprir juntos com este maravilhoso desafio que o Senhor tem nos dado!

DISCIPLINA (VS. 5 E 6): Disciplinar é ensinar, apontar a direção segura e firme, ensinar critérios positivos.

CORREÇÃO (V. 6): A repreensão aqui é entendida como o discurso do pai que reprova o procedimento do filho, assumindo o compromisso de fazê-lo andar de acordo com a orientação paterna. Algo da decepção ou tristeza do pai deve ser percebido na correção para que o filho se dê conta de que é amado e o arrependimento seja promovido.

CARLOS ALBERTO BEZERRA É FUNDADOR DA COMUNIDADE DA GRAÇA. UM HOMEM APAIXONADO POR PESSOAS. PASTOR HÁ 51 ANOS E CASADO COM SUELY PELO MESMO TEMPO. TEM SEIS FILHOS E 16 NETOS. O AMOR, O SERVIÇO E A VALORIZAÇÃO DA FAMÍLIA SÃO SUAS ÊNFASES MINISTERIAIS. PREGADOR APAIXONADO, ESCRITOR INSPIRADOR. MILHARES DE PESSOAS, NO BRASIL E NO EXTERIOR, TÊM SIDO INSPIRADAS E ALCANÇADAS PELA GRAÇA TRANSFORMADORA DE JESUS ATRAVÉS DE SUA VIDA E MINISTÉRIO AO LONGO DOS ANOS.

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TRANSFORMAÇÃO

SUELY BEZERRA

RECONSTRUINDO OS MUROS DE PROTEÇÃO DO CASAMENTO

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s contos de fadas fazem parte da infância da maioria das meninas. Princesas, castelos e uma linda história de amor formam um sonho comum: o casamento. Passamos a juventude esperando o dia em que encontraremos o nosso príncipe encantado e seremos felizes para sempre. E quando o grande dia finalmente chega, planejamos tudo com tanto cuidado, pensamos e organizamos cada detalhe para que tudo saia o mais perfeito possível. Então, entramos na vida conjugal como em um terreno limpo, cheio de sonhos, e vamos edificando a nossa casa. O casamento é a relação mais íntima entre dois seres humanos. Mas, com o tempo, assim como uma construção, pode se desgastar e sofrer avarias. As paredes precisam de pintura, as janelas e portas de reparos e o telhado tem goteiras. De repente, nada mais se parece com aquele sonho do começo, e vêm os questionamentos, as brigas e a indiferença. Todo casamento passa por desgastes. Por isso, é preciso ajustar as coisas constantemente, e, até mesmo, reconstruir o que foi quebrado. Na época de Neemias, era importante fortificar as cidades com muros altos contra os ataques dos inimigos. Quando ele ouviu que os muros de Jerusalém estavam destruídos, soube que precisava reconstruí-los. Precisamos proteger a nossa vida conjugal e a nossa família assim como Neemias protegeu Jerusalém. Cabe a nós essa tarefa, e existem alguns passos que podem nos ajudar a cumpri-la:

BUSQUE A DEUS Quando recebeu a notícia sobre a destruição de Jerusalém, a primeira atitude de Neemias foi orar. A Palavra diz: “Passei dias lamentando-me, jejuando e orando ao Deus dos céus” (Ne. 1.4). Ele clamou, confessou seus pecados e os pecados do povo. Podemos tentar de tudo para proteger o nosso casamento, mas nada vai adiantar se não buscarmos a Deus em primeiro lugar. Nenhum relacionamento sobrevive sem a presença do Senhor.

NÃO DÊ OUVIDOS ÀS VOZES EXTERNAS Quando souberam dos planos de reconstrução dos muros de Jerusalém, algumas pessoas começaram a lançar palavras contra Neemias e contra o povo. Os acusavam de fracos, pretensiosos, sonhadores e rebeldes (2.19).

As pessoas dirão muitas coisas quando estivermos investindo em nosso relacionamento conjugal. Tentarão dar sua opinião de muitas maneiras e até nos ajudar como podem. Cabe a nós ter sabedoria para absorver somente os bons conselhos e buscar sempre a vontade de Deus.

SE LIVRE DO QUE ESTÁ MAL RESOLVIDO Antes de começar a reerguer os muros, os escombros precisavam ser retirados. Toda reconstrução exige reparar as brechas, não se pode edificar enquanto o terreno não estiver limpo. Na reconstrução dos muros do casamento também é assim. É preciso se livrar de toda mágoa, ressentimento e dor, de tudo aquilo que está guardado em nós e causa sofrimento. Esses escombros precisam ser removidos.

NÃO DESISTA Durante a reconstrução, os judeus tiveram que lidar com o pior dos inimigos: pessoas do próprio povo que falavam contra eles e minavam a força e o ânimo dos trabalhadores. Teremos vontade de desanimar muitas vezes enquanto nos esforçamos pela nossa família. As críticas poderão vir, até mesmo, de dentro da nossa própria casa. Mas precisamos perseverar. Em Jerusalém, o desfecho da história foi a realização do impossível: “O muro ficou pronto (...) em cinquenta e dois dias. Quando todos os nossos inimigos souberam disso, todas as nações vizinhas ficaram atemorizadas e com o orgulho ferido, pois perceberam que essa obra havia sido executada com a ajuda de nosso Deus” (6.15-16). Como está o seu relacionamento conjugal? Reconstruir os muros de proteção do nosso casamento não é uma tarefa fácil e nem pode ser realizada de maneira individual. Procure em Deus e em Sua Palavra a condição para aperfeiçoar o seu relacionamento. Seja, cada vez mais, um só coração com o seu cônjuge, vivendo em um mesmo pensamento, para assim ter um lar fortalecido e um casamento que agrada ao Senhor. FUNDADORA E LÍDER DO MINISTÉRIO MULHERES INTERCESSORAS, SUELY BEZERRA TEM UMA VIDA MARCADA PELA ORAÇÃO E INTERCESSÃO. TEM MENTOREADO LÍDERES E PASTORAS AO REDOR DO PAÍS DURANTE TODA SUA VIDA. É ESPOSA DO PR. CARLOS ALBERTO BEZERRA. ELES ESTÃO JUNTOS HÁ 51 ANOS, TÊM SEIS FILHOS E 16 NETOS. @suelybezerra_

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VIDA

GUSTAVO ROSANELI

TRÊS PONTOS PARA AVALIAR SE TEMOS VIVIDO UMA VIDA SANTA

xistem coisas que fazem sentido para algumas pessoas, mas não fazem sentido algum para outras. Acampar, por exemplo. Tem gente que gosta muito de acampar, de ter essa experiência ao ar livre e tudo mais. Já outras pessoas não entendem o porquê de “transportar” toda a sua casa para um lugar inóspito, cheio de mosquitos, insetos e lama. Para elas, acampar não faz nenhum sentido. A santidade tem se tornado como acampar: tem sentido para algumas pessoas, mas não para outras. Não existe mais uma preocupação em se ter

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uma vida santa, as pessoas já acham que são boas o suficiente e que ser santo é só para os pastores e líderes, para aqueles que estão em evidência ou têm algum título. A Bíblia nos dá duas definições de santidade e elas precisam estar bem claras. A primeira é de que nos tornamos santos porque Jesus quis assim. Então, quando Ele morre e ressuscita, torna santos todos aqueles que creem em Seu sacrifício e O aceitam como Senhor de suas vidas. Nesse caso, a santificação é feita por Cristo na cruz e a nossa ação é apenas crer. Mas a Palavra também nos dá um mandamento: sermos santos porque Jesus é santo (Js. 3.5; 1Pe. 1.16). Ou seja, também existe uma parte que cabe a nós, precisamos nos esforçar para ser mais santos enquanto estamos aqui na terra. E é isso que tem se perdido nos nossos dias. Em seu livro “A Redescoberta da Santidade”, J. I. Packer fala sobre três evidências que mostram o quanto a santidade tem perdido o valor: (1) não ouvimos mais falar de santidade nas pregações e livros; (2) não insistimos que nossos líderes devem ser santos; (3) não tocamos na necessidade de santidade pessoal em nossa evangelização. Mudar esse cenário começa em nós. A vida cristã não é como um supermercado, onde escolhemos levar somente aquilo que queremos. As bênçãos, a cura, o perdão e a alegria são consequências da intimidade com Deus, da pureza e da santidade. Como, então, podemos fazer um diagnóstico da santidade em nossas vidas? Há três perguntas que podem nos ajudar:

NOSSA OBEDIÊNCIA É CONHECIDA POR TODOS? A obediência só faz sentido para aqueles que querem ser santos. Talvez, seja muito mais impactante dizer que somos criativos, relevantes e transformadores, mas o que o Senhor busca são homens e mulheres dispostos a obedecer a Sua Palavra. Em Romanos 16.19, Paulo fala que a nossa obediência deve ser conhecida por todos, porque isso testifica que somos filhos de Deus.

PARA NÓS, O CÉU É UM LUGAR SANTO? Quando perdemos a dimensão da eternidade, parece que nos falta estímulo para buscar o padrão de santidade de Jesus. O Céu não é um lugar de pessoas legais e boazinhas,

o Céu é um lugar de pessoas santas. Apocalipse 21.27 diz: “Nela (na Nova Jerusalém) jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro”. Santidade tem a ver com práticas reais que exaltam e glorificam a Deus. Não adianta termos uma aparência de pureza, precisamos ser santos.

SOMOS CRISTÃOS DA GRANDE COMISSÃO? Antes de subir aos Céus, Jesus deixou um último mandamento: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei” (Mt. 28.19-20a). Quando buscamos uma vida de santidade, procuramos obedecer tudo o que o nosso Senhor ordenou, e isso inclui a Grande Comissão. Se o chamado para fazer discípulos não é importante para nós e nem é parte da nossa vida, provavelmente existe uma brecha em nossa santidade, alguma coisa está errada. Ter uma vida santa não é fácil, principalmente porque vivemos em um mundo de impureza e promiscuidade. Podemos ser excluídos de grupos de amigos, ser chamados de “fanáticos” e “radicais”. Pode ser também que a tolerância e a indiferença tomem conta de nós e comecemos a pensar que repudiar uma prática impura seja, na verdade, preconceito e falta de diálogo. Por isso, precisamos sempre estar atentos às nossas escolhas e à maneira como vivemos. A boa notícia é que podemos nos tornar homens e mulheres santos porque Jesus disse que podemos. As dificuldades e desafios não são maiores do que Aquele que nos chamou para uma vida de pureza e santidade. E é o Espírito Santo quem nos conduz por esta jornada, nos alertando sobre o pecado, nos capacitando a obedecer e nos mostrando o caminho. Precisamos depender dele e buscar a Sua presença todos os dias. Jesus já fez tudo o que era necessário, agora cabe a nós analisarmos a nossa vida e as nossas atitudes, e sermos mais parecidos com Ele. Com certeza, vai valer a pena!

GUSTAVO ROSANELI É CASADO, EDITOR DA REVISTA COMUNA E LÍDER DE JOVENS DA CG ATIBAIA @grosaneli

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LIDERANÇA

EDDY LEO

PLANTANDO SEMENTES NO BOM SOLO

igreja exerce um papel profético. Embora enfrente crises e obstáculos, tem a grandiosa promessa de Jesus: “Eis que estou convosco”(Mt. 28.20). Seu grande desafio é permanecer firmada em Jesus, a fim de dar fruto (Jo. 15. 5). Fomos chamados para sermos frutíferos. Mas o que é isso? Como dar frutos no Reino de Deus? Precisamos seguir o ensinamento de Jesus para saber como fazê-lo.

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Em Mateus 13 temos a parábola do semeador. Jesus conta que um agricultor semeou em quatro tipos de solo. Uma primeira parte das sementes “caiu à beira do caminho, e as aves vieram e as comeram” (v. 4). O segundo tipo de solo era cheio de pedras e não tinha terra o bastante. Assim, as sementes conseguiram começar a se desenvolver, porém por não poder desenvolver raízes profundas, vindo o sol, o fruto “queimou-se, e secou-se” (v. 6).


O terceiro tipo era o dos espinhos. Nele, as sementes entravam no solo e começavam a crescer. Mas, pelo fato de ter outras coisas crescendo no mesmo local, “os espinhos cresceram e sufocaram-nas” (v. 7). Assim, apenas o último tipo, o bom solo, foi o que produziu frutos. Agora, é importante destacar aqui duas coisas. O solo de que Jesus fala é o nosso coração, e a semente é a Palavra do Reino, como podemos ver em Mateus 13.19. Um dos grandes problemas da igreja hoje é que muitos cristãos não entendem a Palavra do Reino porque isso não é mais ensinado. Assim, há muitas pessoas que frequentam igrejas, mas não conseguem dar frutos porque nem sequer a semente penetra na terra. São as vítimas das aves que vêm e comem as sementes. Se um cristão não entende o Reino, ele nunca produzirá frutos.

Reino. Quando há um bom solo a semente é bem recebida e os frutos crescem automaticamente. Se você entende o Reino, você não vai ter de forçar para ter frutos. Já viu uma laranjeira dar frutos? Você viu ela alguma vez fazendo força para dar um fruto? Tendo dores de parto? Muitas igrejas se comportam dessa forma. Como se fosse realmente difícil. Mas se forem bons solos, obedecer não será difícil, será natural, porque a semente é do Reino e tem o poder de crescer naturalmente. Igual uma laranjeira dá laranjas. Assim acontece no Reino. Precisamos mostrar às pessoas o Reino e que Jesus é o Rei. Assim elas obedecerão constrangidas pelo Seu amor, não pela força que tentemos fazer.

SE UM CRISTÃO NÃO ENTENDE O REINO, ELE NUNCA PRODUZIRÁ FRUTOS

Há também aqueles que são como o segundo solo. A semente até que consegue um lugarzinho na terra, mas é superficial. São aquelas pessoas que ouvem a mensagem na igreja ou na célula e dizem: “ah, sim, já conheço, entendo isso”, mas nunca têm atitudes diferentes porque não há nelas a revelação dada pelo Espírito Santo. Assim, não conseguem produzir frutos. E o que acontece quando há espinhos no solo? O que são esses espinhos? Nesse caso, a semente começa a penetrar no coração, há revelação. Mas há também pensamentos pecaminosos que dominam a mente e as atitudes, raízes de amargura do passado, e por causa deles, os frutos acabam sufocados e morrem. Jesus falou sobre esses espinhos em Mateus 5. A ira é um deles e se instala no subconsciente. Provavelmente você faça muita força para evitar ficar irado. Tanta que, se chegar no ponto certo, você explode. Isso é um pecado oculto que precisa ser tratado e tirado pela raiz. É um espinho que machuca você, sua família e todos ao seu redor. Precisamos colocar em prática o que a Palavra nos ensina: confessar, para recebermos perdão e cura. Um discipulador que nos ouve com misericórdia e compaixão, no relacionamento um a um, vai ajudar a arrancar esses espinhos em nome de Jesus. Como podemos ser um bom solo? Primeiro, retire todos os espinhos, remova-os, e então comece a plantar a Palavra do

Quer dar frutos? Plante a semente. Depois saia de dois em dois. Ore. Pratique Lucas 10: “Vão de dois em dois e achem um homem de paz” (vs. 1 e 6). O homem de paz é a pessoa que Deus preparou para cada um de nós, são solos preparados para receber a Palavra do Reino, mas precisam do semeador e da semente. Para isso, precisamos ir! A igreja precisa ir. Jesus disse: “Quando forem de casa em casa, digam ‘paz seja com vocês’. Se eles receberem sua paz, fiquem e comam” (vs. 5 e 6). Por quê? Porque para os judeus comer junto é construir relacionamentos.

E o Mestre disse mais! “Se você entrar na casa do homem de paz, antes de pregar o Evangelho, cure os enfermos” (v. 9). Na igreja hoje tentamos pregar o Evangelho primeiro. Jesus não disse para fazer isso. Nos chamou para construir relacionamentos, curar enfermos, libertar endemoninhados, mostrar o poder do Reino, e pregar o Evangelho. Os homens de paz sempre serão um bom solo, uma boa terra. Quer ver sua cidade ser transformada e alcançada? Pratique o estilo de vida da Ekklesia. Pratique Lucas 10. Pratique o que o Senhor Jesus nos ensinou e a semente será plantada em bom solo.

EDDY LEO É PASTOR DE UMA DAS MAIORES IGREJAS EM CÉLULAS DA ÁSIA, A ABBALOVE CHURCH, EM JACARTA, INDONÉSIA, QUE CONTA COM MAIS DE 250 MIL MEMBROS.

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PASTORAL

OSMAR MISAEL DIAS

AS ATITUDES QUE PODEM MUDAR O NOSSO DESTINO

que é uma resolução? Normalmente, ouvimos muito sobre resoluções no começo de um novo ano. Mas, na verdade, elas são importantes em todos os momentos da nossa vida. Uma resolução é como uma decisão que tomamos. Algo sobre o que refletimos, ponderamos, pedimos conselhos.

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Só conseguimos chegar a uma resolução quando estamos atentos a dois cenários: às ameaças e às oportunidades. Não podemos olhar apenas para as oportunidades e desconsiderar as ameaças, senão corremos o risco de não prever o que pode acontecer. E nem podemos considerar só as ameaças, porque senão focamos nas circunstâncias e condições, e não nas oportunidades.


Neemias foi um homem que acertou muito em suas resoluções e teve sucesso em seus planos. Foi ele quem liderou a reconstrução dos muros de Jerusalém. Se conhecermos a sua história e procurarmos caminhar pelo mesmo caminho que ele, também vamos ser bem-sucedidos. Há quatro resoluções desse homem que podem nos ajudar:

INTERESSE Em primeiro lugar, Neemias se interessou. Ele havia nascido no cativeiro, nunca esteve em Jerusalém e não passou pelo sofrimento que seus antepassados passaram. Ele tinha uma vida muito boa como copeiro do rei, mas também era um homem conectado com Deus e ouvia a Sua voz. Então, quando seus compatriotas chegaram, ele perguntou sobre os judeus e sobre a sua cidade. Se interessou, não ficou alheio àquilo. Se queremos ser reconstrutores, precisamos nos interessar. Não fomos chamados para ser alienados. Tudo começa com interesse. A informação que Neemias recebeu o fez atender a um chamado de Deus para ser a resolução para um grande problema. O Senhor pode fazer qualquer coisa com uma pessoa que se interessa.

REFLEXÃO Além de se interessar, depois que recebeu a notícia da situação de Jerusalém, Neemias não saiu fazendo as coisas. Ele parou para refletir e analisar (Ne. 1.4). Na verdade, ele passou mais tempo se preparando do que executando a tarefa. Do momento em que recebeu a notícia até começar a executar algo, passaram quatro meses. Quatro meses de oração, reflexão e jejum. Muitas vezes, na nossa pressa em fazer as coisas, não paramos para refletir e nos preparar. E preparo é o segredo do sucesso naquilo que fazemos. Não adianta chegarmos no GCEM, por exemplo, e só lermos o boletim. Precisamos investir tempo. Eclesiastes 10.10 diz: “Se o machado está cego e sua lâmina não foi afiada, é preciso golpear com mais força; agir com sabedoria assegura o sucesso”. Afiar o machado é se preparar antes de agir. Talvez estejamos fazendo muitas coisas e não somos produtivos, porque não estamos fazendo com inteligência, não estamos refletindo antes de começar.

JEJUM Hoje em dia, a ideia de jejum tem se perdido um pouco. As pessoas jejuam qualquer coisa. Jejuar é abster-se de

alimento para dedicar tempo a Deus. Neemias jejuou e orou por quatro meses e o fez até ter uma resposta. Ele não estabeleceu um prazo, mas permaneceu. Há três coisas que o jejum faz: a primeira é nos trazer foco interno, externo e no outro. O jejum também nos faz sensíveis à voz de Deus, nos ajuda enxergar melhor e mais profundamente a Palavra, as circunstâncias e as pessoas. E, em terceiro lugar, nos dá autoridade, faz com que nos sintamos autorizados a agir. Assim como Jesus.

ORAÇÃO Charles Spurgeon certa vez disse que “quando o Senhor deseja fazer uma grande obra, Ele primeiro coloca o Seu povo para orar”. Antes de realizar qualquer coisa em nossa vida, nossa família e nossa igreja, Ele vai nos chamar à oração. A oração não apenas ajuda a colocar a nossa vida em conformidade com a vontade de Deus, mas nos prepara para receber a resposta. Ela é que nos deixa prontos. E foi isso que Neemias fez para se preparar. Ele jejuou e orou até ouvir o que devia fazer. Neemias tomou essas resoluções e Deus fez grandes coisas por meio dele. Ele sofreu muitas oposições, mas aprendeu a perseverar porque estava preparado. Se sentia autorizado, respaldado pelo Senhor para agir. O muro de Jerusalém foi reconstruído em 52 dias, porque houve um homem que se interessou, parou para refletir sobre a situação, jejuou e orou. Esses quatro ingredientes fizeram dele um conquistador. Deus quer ver mudanças nas nossas vidas, quer nos ver agir com autoridade, tomar decisões importantes que vão moldar o nosso futuro. Mas, para isso, precisamos ter certas resoluções, assim como Neemias. Quando o fizermos, não importa quanto tempo demore, seremos bem-sucedidos em tudo.

OSMAR MISAEL DIAS É PASTOR DA COMUNIDADE DA GRAÇA SEDE. CASADO COM A PASTORA CLEONICE DIAS, TEM DOIS FILHOS, KARLA E VICTOR. @osmarmisael

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CAPA

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er ou não ser, eis a questão.” Essa é uma das frases mais famosas da dramaturgia mundial. Pertence à primeira cena do terceiro ato de “Hamlet”, do inglês William Shakespeare, e esconde um profundo sentido filosófico que, ao longo do tempo, tem influenciado a literatura, o cinema e diferentes expressões culturais. A questão da identidade é sempre pano de fundo das histórias em quadrinhos, desenhos e filmes que envolvem super-heróis. Uma máscara, uma capa ou até uns simples óculos, qualquer coisa serve para preservar a verdadeira identidade do personagem. Assim, ele consegue se transformar naquilo que não é na frente dos outros. Em uma entrevista feita na Argentina em 1987, Roberto Gómez Bolaños, o mexicano famoso por interpretar Chaves e criador de diversos personagens, foi perguntado sobre o que pensava de heróis como o Super-Homem ou He-man. E respondeu: “Não são heróis. Herói é o Chapolin Colorado. E isso é sério! O heroísmo não consiste em não sentir medo, e sim superá-lo. Aqueles não têm medo. Batman e os demais são todo-poderosos e não podem ter medo. O Chapolin morre de medo, é fraco, toma decisões erradas. E consciente dessas deficiências, ele enfrenta o problema. Isso é um herói. E ele perde. Outra característica dos heróis, eles perdem muitas vezes. Depois suas ideias triunfam. Mas, pensem, quantos heróis fuzilados conhecemos?” O que Bolaños queria dizer é que o verdadeiro herói é humano. Ele erra, sente medo, é humilde. Não se esconde por trás de uma máscara, mas usa sua fraqueza para tentar tirar daí alguma coisa que o faça melhor ou o leve a outro patamar. Na estrutura familiar, o pai é quem mais facilmente é identificado com a imagem do super-herói. A figura masculina é associada como exemplo de proteção e força. É o exemplo. O ídolo. O espelho. É alguém sem fraquezas, sem medo. Ou será que não é?

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Muitos homens têm escolhido usar uma identidade secreta, uma espécie de blindagem que os mostra todo-poderosos, mas que esconde, na verdade, fragilidades que, se expostas, gerariam muito mais empatia do que aquele peitoral supostamente “à prova de balas”. É preciso desconstruir a figura do herói que pode com tudo e todos. Em 2 Coríntios 12, Paulo faz uma declaração surpreendente: “Foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar. Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: ‘Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza’” (vs. 7-9). O apóstolo estava sob ataque em Corinto. Seu caráter e apostolado tinham sido abertamente questionados. A igreja, que tinha sido fundada por ele, estava flertando com a apostasia. Assim, ao longo de 2 Coríntios, Paulo está defendendo suas credenciais apostólicas, algo muito estranho para um homem humilde que não gostava de falar sobre si mesmo. A palavra traduzida como “espinho” no texto grego é skolops. Significa algo muito pontiagudo, geralmente de madeira. No grego clássico, muitas vezes, significa “estaca”. O tamanho deste objeto cortante quase não é tão importante quanto a gravidade da dor que inflige. É evidente que ele não está descrevendo uma espécie de tortura fatal, mas uma forte aflição constante, irritante, que parecia um tipo de tortura lenta. Paulo escolhe esta palavra precisamente porque evoca uma noção de dor torturante. Satanás quis usar isso para o mal, Deus o tornou em bem. E aqui está um pequeno segredo: “Sabemos que Deus faz com que todas as coisas cooperem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm. 8.28). Foi, por exemplo, a lição da vida de José, e o culminar triunfante das provações sofridas de seus próprios irmãos para se livrarem dele para sempre (Gn. 50.20). Satanás teve que pedir para peneirar Pedro como trigo, e ele teve que pedir para afligir a Jó. Ele não poderia ter afligido Paulo com um espinho na carne, se Deus não o

permitisse. E Deus nunca teria permitido tal coisa sem um bom motivo: uma expressão de Sua graça e de Seu favor, envolta na aparência de adversidade. Com que objetivo? Torná-lo mais parecido com Cristo! O apóstolo entendeu a resposta do Senhor e afirmou: “Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte” (2 Co. 12.9-10). “Meu poder”, Jesus disse, “atinge a perfeição na fraqueza.” Uma das coisas mais difíceis do mundo é fazer com que os cristãos abracem e acreditem nesta verdade, mas o que Paulo diz aqui é sempre apresentado como a estratégia divina. Em 1 Coríntios 1.27-29, lemos: “Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são”. E assim a mesma coisa que lhe causou dor tornou-se para Paulo o lembrete do poder de Cristo manifestado em sua vida – e, portanto, um motivo para se alegrar. O conceito de pai é sempre associado a grandes responsabilidades: trabalhar para garantir o sustento da família, gerenciar as finanças, cuidar da manutenção da casa, entre outras coisas. Mas a paternidade tem outro aspecto, tão belo quanto agradável. Nada se compara à alegria de ver um filho feliz e realizado, seja brincando no quintal, se formando na escola ou encaminhado na vida profissional, espiritual e conjugal. Muitos homens hoje procuram se mostrar como super-heróis. São aqueles que podem com tudo. Vão pela vida demolindo muros com o peito, quando, na verdade, estão no fundo de um poço do qual não sabem como sair. Mas veja o exemplo de Paulo, ele não precisou de uma máscara e nem de uma capa para se tornar um herói. Apenas precisou repousar sua fraqueza nas mãos do Senhor. Esse é o grande desafio.

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JABEZ, AQUELE DE QUEM NINGUÉM ESPERAVA NADA TRÊS CARACTERÍSTICAS DE HERÓIS PARADOXAIS palavra “paradoxo” vem do latim paradoxum e do grego paradoxos. O prefixo “para” quer dizer “contrário a”, ou “oposto de”, e o sufixo “doxa” quer dizer “opinião”. Por exemplo, a construção lógica da figura de um herói começa desde suas fraquezas, seus superpoderes, sua invencibilidade. Seria paradoxal, pensar em alguém que não preencha essas características e chamá-lo de herói ou elevá-lo a essa categoria. Mas Deus gosta dos paradoxos. Gosta de usar o que ninguém usaria para confundir os sábios (1 Co. 1.27-29). E podemos ver isso em 1 Crônicas. Os primeiros nove capítulos desse livro são formados por genealogias, com uma lista de mais de 600 nomes. No meio de todos eles, Deus escolheu um homem para receber um reconhecimento especial, e seu nome é Jabez. Há apenas dois versículos em toda a Bíblia que falam sobre esse homem, mas, ainda assim, ele recebeu uma menção honrosa que o colocou acima de outras 600 pessoas. Porque Deus disse que esse homem se diferenciou dos outros? O que ele fez para que seu nome fosse preservado por mais de 4 mil anos? Certamente, a lista de nomes apresentada pelo primeiro livro de Crônicas não é nem um pouco inspirativa e referencial para escolha de possíveis nomes a serem pensados para futuros filhos. Dentro deste contexto de nomes comuns a “esquisitos”, encontramos Jabez. Seu nome significa “com muitas dores o dei à luz” e pertencia à descendência de Judá. Apesar do significado do nome ser nada encorajador, revelando sofrimento e dificuldade, sua vida foi totalmente diferente. Historicamente, este homem viveu quando Israel retornou à sua própria terra, depois de ser dominada por um povo inimigo. Ou seja, ele sobreviveu a dias difíceis e foi alguém que colaborou com a reestruturação do seu próprio país.

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Humanamente falando, Jabez era alguém destinado a uma vida insignificante, pobre de sonhos e projetos. Desde seu nascimento já soubera o que era sofrer. E quando adulto foi escravo. Tudo lhe era desfavorável. Nem sequer seu pai é mencionado num livro que fala sobre genealogia, o que é extremamente desonroso para um judeu. Contudo, a dificuldade do parto não fora uma justificativa. Ser lembrado apenas duas vezes nas páginas da Bíblia não foi motivo de reclamação. Ser privado de morar na sua própria terra por um tempo não foi desculpa. Ele era algum tipo de super-herói? Não! Seu segredo era seu relacionamento com Deus. Em 1 Crônicas 4.10 está escrito: “Jabez orou ao Deus de Israel: “Ah, abençoa-me e aumenta as minhas terras! Que a tua mão esteja comigo, guardando-me de males e livrando-me de dores”. E Deus atendeu ao seu pedido.” Esse é o grande paradoxo! Deus ouve e atende o pedido de um homem que, aos olhos da sua sociedade, é completamente desonroso. E não só isso, mas o leva a ser destaque entre mais de 600 como o que ajudou na reestruturação da nação, quando ninguém esperava absolutamente nada dele. Assim, a história de Jabez nos oferece três características de heróis paradoxais:

1. OS HERÓIS OPTAM POR SE VER A SI MESMOS COMO DEUS OS VÊ A Bíblia diz que este homem era considerado mais honorável do que seus irmãos. Ele não se deu esse destaque, o Senhor lhe concedeu isso. Deus o via dessa forma! Uma vida conduzida pela fé é aquela que vê as coisas não com olhos humanos, mas com os olhos do Pai, com Sua perspectiva. Os cristãos precisam ser quem o Senhor os chamou para ser: mais parecidos com Cristo. Isso é viver um paradoxo, porque não é possível de ser atingido por capacidade própria, é preciso ter comunhão com o Espírito Santo.


Jabez entendeu que precisava se ver como Deus o via. É a mesma coisa que está escrita em Romanos 9.25-26: “Como ele diz em Oséias: “Chamarei ‘meu povo’ a quem não é meu povo; e chamarei ‘minha amada’ a quem não é minha amada”, e: “Acontecerá que, no mesmo lugar em que se lhes declarou: ‘Vocês não são meu povo’, eles serão chamados ‘filhos do Deus vivo’.” Deus quer tornar aqueles que são considerados desprezíveis em pessoas relevantes.

2. OS HERÓIS ACREDITAM QUE DEUS AINDA PODE RESPONDER ÀS SUAS MAIORES ORAÇÕES, MESMO EM SUA MAIOR DOR No meio daquele terrível contexto em que vivia, Jabez ora sua maior oração. O que faz daquele homem um herói é que ele não procurou alcançar benefícios por sua capacidade própria, ele procurou a presença de Deus no momento de sua maior dor. Reconhecia que somente Ele poderia guardar sua vida e o guiar. Entendia que somente Ele era sua segurança e ninguém mais. Ele elege Deus como seu refúgio e habitação firme. Assim, diante das “tempestades” da vida, porque Deus lhe era sua proteção, então poderia prosseguir. Da mesma forma, precisamos confiar em Deus e não temer as “surpresas” que a vida traz. O Senhor é nosso socorro. Da grande quantidade de pessoas mencionadas neste livro, apenas sobre Jabez é dito que ele foi o que orou. É como se Deus estivesse esperando que outras pessoas tivessem tomado essa atitude. Imagine Jabez dizendo: “Senhor, eu sei o que muitos pensam sobre mim. Eu sei que ninguém espera nada de mim. Mas eu vou orar a ti e vou te pedir que me abençoes.” Deus ainda procura por aqueles que oram.

3. OS HERÓIS CLAMAM POR UM MILAGRE PARA SER UM MILAGRE PARA OUTRA PESSOA Jabez pediu para ser uma bênção para que outros pudessem se beneficiar disso. Ele pediu para que a mão do Senhor estivesse sobre ele, é um símbolo da graça. É como se estivesse dizendo: “Pai, eu não quero ter mais os hábitos que tenho, causar dores. Eu quero ser uma bênção para as pessoas. Quero ser um milagre para alguém.” É a oração de um herói, de alguém que vive para o próximo e que depende do Espírito Santo para praticar esse amor. Ao longo da sua vida, Jabez não fez mais do que obedecer àquilo que ouviu do seu povo, aquilo que aprendeu. Descobrimos nossa real identidade em Deus quando obedecemos aos Seus mandamentos. Como está escrito em João 14.21: “Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele.” Se vivermos dessa forma, realmente o Senhor fará de nós verdadeiros heróis paradoxais. E daqueles que ninguém esperava nada, nações serão levantadas!

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REJEITE A APATIA

SAÚDE

1 EM CADA 10 CRIANÇAS NÃO FOI VACINADA NO ANO PASSADO Um relatório feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em parceria com a Unicef revelou números preocupantes sobre a vacinação de bebês. Estima-se que, no ano passado, 12,9 milhões de crianças não tomaram a 1ª dose da tríplice, vacina que previne contra a difteria, o tétano e a tosse convulsa, doenças consideradas mortais. Um terço desse número se encontra apenas em três países: Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Os números ainda pioram: outras seis milhões de crianças receberam a 1ª dose da vacina, mas falharam nas seguintes, o que anula a imunização. A vacinação previne entre duas e três milhões de mortes por ano.

MUNDO

SAMOA É O PRIMEIRO PAÍS OFICIALMENTE CRISTÃO Localizado ao sul do Equador, Samoa é um Estado soberano da Polinésia na Oceania formado por várias ilhas. Com uma população de 75% de evangélicos e 23% de católicos, se tornou o primeiro país declaradamente cristão no mundo. Preocupado com as guerras religiosas e com uma invasão do Islã, o parlamento aprovou uma proposta de lei do primeiro ministro para mudar a Constituição e declarar o Samoa como um Estado oficialmente cristão. O documento já tinha menções ao cristianismo, dizendo que a ação do governo deveria estar “dentro dos limites prescritos pelos mandamentos de Deus” e também que sua sociedade é “baseada em princípios cristãos”.

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DIREITOS HUMANOS

CARLOS BEZERRA JR. PARTICIPA DE EVENTOS DA ONU O pastor e deputado estadual Carlos Bezerra Jr. esteve em Nova Iorque, EUA, no mês de julho para participar de vários eventos realizados pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Universidade das Nações Unidas. Ele esteve reunido com diversas lideranças, pesquisadores e ativistas dos direitos humanos que estudam formas para combater o trabalho escravo no mundo, e falou sobre a Lei Bezerra, modelo na luta contra a escravidão, e sobre maneiras de romper com a cadeira que financia esse tipo de trabalho. Ao final dos encontros, o deputado afirmou que, agora, quer colocar em prática todas as novas ideias e os assuntos que estavam em pauta em seu mandato.

MEIO AMBIENTE

HUMANIDADE JÁ PRODUZIU MAIS DE 8 BILHÕES DE TONELADAS DE PLÁSTICO Um estudo realizado por cientistas das universidades da Geórgia, da Califórnia e da organização oceanográfica Sea mostra que o ser humano produziu 8,3 bilhões de toneladas de plástico. Cerca de 6,3 bilhões já foram descartados, e, deles, 9% foi reciclado, 12% incinerado e 79% está acumulado em aterros ou no meio ambiente. Se continuarmos nesse ritmo, até 2050 serão 13 bilhões de toneladas de plástico poluindo a terra. Cuidar do meio ambiente também é nossa responsabilidade como filhos do Criador. Cada um pode fazer a sua parte, procurando utilizar materiais biodegradáveis e reciclando o seu lixo.

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NOSSA COMUNIDADE

PASTOR CARLOS ALBERTO BEZERRA COMEMORA MAIS UM ANO DE VIDA

ohn Maxwell, uma das maiores autoridades em liderança dos nossos tempos, disse certa vez que um líder não é simplesmente aquele que tem uma posição ou título, mas aquele que tem uma vida que influencia outras. No mês de julho, comemoramos mais um ano de vida de um homem que tem não só influenciado, mas inspirado milhares de pessoas ao redor do Brasil e do mundo. “O amor é aquilo que o amor faz” não é só uma das frases mais faladas pelo nosso querido pastor Carlos Alberto Bezerra, é uma marca de sua vida. Ao longo de seus 74 anos, ele tem mostrado às pessoas que o amor é gentil, cuidadoso, comprometido, transformador. O amor tem suas prioridades no lugar, se importa com as pessoas e não se deixa levar pelas circunstâncias. O amor é forte e sempre permanece. É fiel e amigo, nunca desiste. Foi desse amor que Deus transbordou que nasceram os Encontros de Paz, as reuniões no Centro do Professorado Pau-

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lista, o CPP, e a Comunidade da Graça. Foi dele também que começou um casamento que já dura mais de 50 anos, que floresceu em seis filhos e 16 netos. E é esse amor que tem deixado um legado transformador na nossa nação. A vida de um homem que reflete a Palavra de Deus, que reflete Jesus. Um discípulo fiel e apaixonado, um pastor com o coração voltado para o Rei dos reis e para as ovelhas que Ele lhe confiou. Somos privilegiados por ser pastoreados por esse homem, pelo pastor Carlos Alberto. Seus 74 anos de compromisso de amor, santidade e intimidade com Deus nos alcançam, influenciam e abençoam como igreja e como família de Deus.

Feliz aniversário, querido pastor Carlos Alberto!


RECOMENDO

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LIDERANÇA COM PROPÓSITOS RICK WARREN EDITORA VIDA Neemias foi um dos grandes líderes do Antigo Testamento. Ele era copeiro do rei Artaxerxes e quando soube que os muros de Jerusalém estavam destruídos, voltou para reconstruí-los. Em 52 dias, mesmo com a oposição de muitos, ele concluiu o seu trabalho e deixou a cidade protegida. Neemias foi um líder empreendedor e visionário. E é exatamente sobre ele que Rick Warren fala em seu livro “Uma Liderança com Propósitos”.

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Autor do best-seller “Uma Vida com Propósitos”, Warren apresenta três características de Neemias que fizeram dele um exemplo de liderança e desafia o leitor a aplicá-las em sua vida e em seu relacionamento com as pessoas. Com certeza, uma leitura imperdível! USE O LEITOR DE QR CODE EM SEU CELULAR E CONHEÇA MAIS SOBRE O LIVRO

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Quando esteve nesta terra, Jesus trouxe uma nova cultura, uma nova maneira de viver. Ele veio para implantar o Reino de Deus e nos chama a fazer o mesmo. Neste clássico relançado, Donald B. Kraybill fala exatamente sobre isso e sugere práticas e hábitos que podem colocar o mundo de cabeça para baixo.

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Considerado por muitos como o “coração do Antigo Testamento”, o livro de Salmos é o mais longo da Bíblia e conta com cânticos e poemas de vários autores, inclusive o rei Davi. A editora Thomas Nelson uniu os 150 salmos em um livro muito especial. Ideal para presentear ou carregar para todo lugar, o lançamento traz belas capas e valoriza ainda mais o conteúdo bíblico. USE O LEITOR DE QR CODE EM SEU CELULAR E CONHEÇA MAIS SOBRE O LIVRO

Os irmãos Tiago e André Arrais acabam de lançar seu mais novo EP, o “Rastros e Trilhas”. São cinco novas canções que foram gravadas em Nashville, nos Estados Unidos. A Palavra de Deus traduzida em poesia, típica da dupla, traz mais um excelente trabalho. Vale a pena conferir!

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SERVIÇO AO PRÓXIMO

UMA OPORTUNIDADE DE CRESCER FCG FORMA 50 PESSOAS EM CURSOS DE CAPACITAÇÃO

Brasil tem enfrentado uma das maiores crises econômicas de sua história. Neste ano, o desemprego atingiu a maior taxa desde 2012, um recorde histórico. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chegamos aos 13,8 milhões de desempregados, o que representa 13,3% da população brasileira. Entre os jovens, o número é ainda maior: um em cada quatro não consegue uma oportunidade de trabalho. Isso influencia diretamente nas relações familiares. Quanto mais a situação de desemprego se prolonga, mais a re-

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colocação se torna difícil. E quando faltam condições básicas de vida, os laços acabam sendo afetados, causando um problema ainda maior. A Fundação Comunidade da Graça se empenha em recuperar a integridade e a dignidade de cada ser humano, por isso desenvolve programas e projetos para oferecer auxílio em situações como essa, de falta de oportunidades de emprego. Um desses programas é o Serviço de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no Domicílio, o SASF.


O SASF funciona como uma proteção social básica a famílias em situação de risco, idosos ou pessoas com deficiência. A ideia é identificar quais são as necessidades de cada um e criar oportunidades para que as pessoas possam encontrar uma saída para a situação em que se encontram e, com o tempo, se sentirem seguras o bastante para caminhar com as próprias pernas. O trabalho é socioeducativo e envolve diversas ações, como: visita domiciliar, cursos profissionalizantes e de especialização, oficinas, palestras e reuniões semanais. Dependendo da necessidade, as famílias também são encaminhadas a outros projetos da FCG para que possam ser supridas de todas as maneiras. Hoje, duas unidades do programa atendem mais de duas mil famílias. No dia 4 de julho, uma grande festa comemorou os resultados do SASF na vida de 50 pessoas. Foi realizada uma cerimônia de formatura para aqueles que concluíram os cursos de capacitação nas áreas de artesanato, MDF, pintura em tecido, iniciação musical, confecção de bonecas e assistente de cabeleireiro. O evento contou com a presença dos gestores da FCG e dos professores de todas as oficinais. Todos os que estavam presentes também puderam assistir às apresentações de música e dança da escola ENDKA. Com a certificação, os formandos agora têm novas ferramentas para vencer o desemprego, encontrar oportunidades de trabalho e oferecer melhores condições de vida às suas famílias. Em tempos de crise, é preciso voltar atenção especial aos lares brasileiros. A falta de oportunidades pode minar relacionamentos e, até mesmo, destruir famílias. A Fundação Comunidade da Graça trabalha incessantemente para que cada pessoa se sinta parte da sociedade e construa sua autonomia e autoestima.

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ACONTECEU

TUDO É SOBRE JESUS No mês de férias, o MAG Carrão realizou uma semana incrível! O MAG Week aconteceu entre os dias 16 e 23 de julho e contou com vários convidados especiais.

Menezes, PG, Thiago Grulha, Letícia Goes, Osmar Dias, Samuel Mizrahy, Gustavo Rosaneli, Gustavo Xavier, Diego Souza e PC Baruk.

Com o tema “Tudo é Sobre Jesus”, os jovens da Comunidade da Graça Sede receberam: Fernando Diniz, Gabriel Guedes, Douglas Gonçalves, Tiago Suguihara, Leando

Foram dias inesquecíveis, cheios da presença de Deus e de centenas de pessoas buscando mais do Espírito Santo. Para começar o segundo semestre com tudo!

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A ALEGRIA DO NOVO NASCIMENTO O batismo é a demonstração pública de que abandonamos a nossa vida antiga para nascer de novo, agora com Cristo. É uma das expressões mais bonitas e emocionantes da vida de um cristão. Nos últimos meses, centenas de pessoas em seis Comunidades da Graça passaram exatamente por essa experiência.

As Comunidades de Guarulhos e Itaquera foram as primeiras delas, que realizaram os cultos de batismo no dia 25 de junho. Além de comemorar aqueles que entregaram suas vidas a Jesus, as igrejas também receberam seus novos membros. Em Atibaia, o batismo foi no dia 2 de julho e contou com a festa do Encontro de Amigos. Foi um dia cheio de alegria, famílias e amigos.

Na CG Santos, o batismo foi no dia 9 de julho e contou com um churrasco para comemorar. E no dia 23 de julho, foi a vez das Comunidades da Graça em Ermelino Matarazzo e Tatuí realizarem seus cultos de batismo. Um dia cheio de emoções, enquanto muitos expressavam sua decisão e seu amor por Jesus.

ATIBAIA

GUARULHOS

ERMELINO

SANTOS

ITAQUERA

TATUÍ

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ACONTECEU

A FESTA DAS CRIANÇAS As Comunidades da Graça Sede, Ferrazópolis e Balsa aproveitaram o mês de férias para investir ainda mais nas crianças. Eventos muito divertidos reuniram os pequenos para falar da Palavra de Deus e criar momentos de muita alegria. A Comunidade da Graça Sede levou

Já nas Comunidades em Ferrazópolis e Balsa rolaram acampadentros do

Comuna Kids. As crianças passaram uma noite no prédio das igrejas e assistiram a peças de teatro, participaram de muitas brincadeiras e ouviram mais sobre a Palavra de Deus. Foram momentos muito especiais em que os pequenos puderam não só aproveitar as férias, mas aprender mais sobre o seu Salvador.

BALSA

FERRAZÓPOLIS

SEDE

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as crianças para o Vale da Graça, em Porto Feliz, para participarem de muitas brincadeiras, praticarem esportes e ouvirem mais sobre o amor de Jesus e a prática do Evangelho. Foram quatro dias de muita diversão!


A IGREJA PARA A CIDADE As noites de domingo foram ainda mais especiais na Comunidade da Graça Sede no mês de julho. A cada semana, convidados especiais estiveram presentes compartilhando a Palavra e ministrando o louvor: os pastores Carlos Bezerra Jr., Valter Oliveira, Virgílio Amaral, Diego Souza e Adhemar de Campos, e ainda Gustavo Xavier, a banda da CG Suzano, Rachel Novaes e PC Baruk. Foram momentos muito especiais para ouvir a voz de Deus e ainda abençoar outras pessoas, já que houve arrecadação de alimentos para os projetos da Fundação Comunidade da Graça.

ADHEMAR DE CAMPOS COMPLETA 40 ANOS DE MINISTÉRIO O ano de 2017 tem sido muito especial para o pastor Adhemar de Campos. Isso porque ele completa 40 anos de ministério e comemorou de uma forma muito especial: gravou um novo trabalho que conta a história dessas mais de quatro décadas em três atos – no estúdio, na rua e no templo. No dia 26 de junho, o Ato 3 aconteceu na Comunidade da Graça Sede e contou com convidados muito especiais.

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