ANO XVII - Nº 207 - FEVEREIRO DE 2014
“A Palavra de Deus é Viva e Eficaz.” Hb 4,12
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Comunicado
deus providenciou! COMUNICADO AO PRESBITÉRIO E AO POVO DE DEUS DIOCESE DE GUARULHOS
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om imensa alegria, comunicamos a eleição do IV Bispo Diocesano de Guarulhos: SUA EXCELÊNCIA REVERENDÍSSIMA DOM EDMILSON AMADOR CAETANO,
pos, celebramos com toda a Diocese, presbitério e fiéis, a MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS no dia 1º. de fevereiro de 2014, na Catedral de Nossa Senhora da Conceição. Ao saberem dessa boa nova, os padres responsáveis pelas Igrejas façam dobrar festivamente os sinos, onde possível, e convoquem o povo para a oração, de acordo com as circunstâncias.
A Mãe da Divina Providência, Imacu Nomeado para a Sé Episcopal de Gualada Conceição, interceda por todos nós na rulhos por Sua Santidade o Papa Francisco, realização da vontade do Pai. em 29 de janeiro de 2014, transferindo-o da Diocese de Barretos. Guarulhos, 29 de janeiro de 2014. O caminho para o novo bispo já foi preparado pela profusão de missas e orações em favor da eleição do novo pastor diocesano, pelo que damos graças infinitas ao Senhor da Messe e Pastor do Rebanho. Assim, pois, de acordo com a tradição da Igreja, e como exige o cerimonial dos Bis-
Enfoque Pastoral E
stamos novamente nos preparando para acolher o novo Bispo da Diocese de Guarulhos. Uma alegria partilhada por todos os diocesanos, que cria boas expectativas de trabalhos pastorais. A presença do Bispo traz um novo ânimo para todas as pastorais seguirem seu trilho em paz e alegria, em um espírito de serviço e acolhimento. Que possamos continuar crescendo e buscando a santificação de todos em nosso trabalho, agora sob a orientação de Dom Edmilson.
A Diocese, manifesta uma imensa gratidão ao Padre Giovanni Banchio, que, por muitos anos, colaborou com o trabalho Pastoral e com o setor juventude de nossa Diocese, e agora retorna para a Itália a pedido do seu Bispo de origem. Nossa gratidão e oração para que ele possa retornar em paz e com a certeza que estaremos sempre com ele em nosso coração. Que Dom Edmilson e padre Giovanni Banchio sintam a nossa presença viva e servil em suas vidas e que possam, pelo trabalho e oração, colaborar com a nossa salvação. Bem Vindo Dom Edmilson, Obrigado Padre Giovanni. Deus os abençoe! Pe. Francisco G. Veloso Jr CODIPA
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Celebração da Posse
Dia 16 de março às 15h no Thomeuzão com transmissão ao vivo pela Rede Vida
ânimo e gratidão
GRATIDÃO AO PE. GIOVANNI BANCHIO BOAS VINDAS A DOM EDMILSON
Padre Antonio Bosco da Silva, Administrador Diocesano p/Colégio de Consultores
O caminho da justiça O
tema proposto para o Mês da Bíblia 2014 é o final do Evangelho segundo Mateus; “Vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do filho, e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que eu ordenei a vocês!” (Mt 28, 19-20). O Evangelho segundo Mateus não é o mais antigo: enquanto Marcos foi escrito em 63, Mateus somente foi escrito lá pelos anos 80 – quase vinte anos depois de Marcos! Sabemos com certeza que ele foi escrito para os cristãos que se converteram do judaísmo, cristãos de raça israelita. Isto é fácil de perceber pela quantidade de vezes que Mateus cita o Antigo Testamento. Muitas vezes ele vai dizer: “Isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura”... Ora, somente os judeus conheciam a Escritura, quer dizer, o Antigo Testamento! Outra coisa: quando Mateus fala dos costumes dos judeus nunca precisa explicá-los... por que? Porque estava escrevendo para judeus que conheciam muito bem tais costumes. Mateus vê Jesus como o Emanuel, o Deus conosco, que se encarnou no mundo e na história para nos ensinar o caminho da justiça. Quando Mateus escreveu o seu evangelho, que imagem de Jesus ele quis mostrar? Para ele, Jesus é o novo Moisés; ele é também o Filho de Deus, nascido por obra do próprio Deus. Ele é aquele que vem realizar
as promessas a Abraão e a Israel; ele é o novo Davi, o verdadeiro Davi prometido pelos profetas, o Messias (= o Ungido) verdadeiro, rei de Israel. Por isso mesmo Mateus faz questão de mostrar na sua genealogia (cf. Mt 1,1-17) que Jesus descende do rei Davi; finalmente, para Mateus Jesus é o Deus mesmo conosco. Ele não é um simples profeta, não é um simples mensageiro: ele é Deus mesmo que vem visitar e habitar com o seu povo. Isso aparece no início e no fim do evangelho (cf. Mt 1,23 e Mt 28,20). Para Mateus, o tema central da pregação e missão de Jesus é o anúncio e instauração do Reino dos Céus.
O esquema do Evangelho de Mateus A - Evangelho da Infância (Mt 1 – 2) B – A promulgação do Reino dos Céus (Parte I) ( Mt 3 – 7) C – A pregação do Reino dos Céus (Parte II) (Mt 8 – 10) D – O mistério do Reino dos Céus (Parte III) (Mt 11 – 13,52) E – A Igreja, primícias do Reino dos Céus (Parte IV) (Mt 13,53 – 18) F – O advento próximo do Reino dos Céus (Parte V) (Mt 19 – 25) G – A paixão e a ressurreição (Mt 26 – 28) Se olharmos com atenção o evangelho foi esquematizado em cinco partes, comparando com os cinco livros de Moisés. Cada uma das cinco partes é composta de um bloco de narrativas e de um discurso. Assim, em Mateus, Jesus, novo Moisés, faz cinco dis-
PREPARANDO A CELEBRAÇÃO P
reparar uma celebração é, antes de tudo, colocar-se numa atitude de escuta do Senhor, escuta orante, lembrando as suas maravilhas em nosso favor; é ainda meditar no seu imenso amor, contemplando a face misericordiosa do nosso Deus. Isso exige uma parada e concentração no que faremos e numa atitude de busca e espera. Na verdade, as celebrações já estão preparadas e o que falta é prepararmo-nos para participar. O que falta é colocarmo-nos numa atitude de participação ativa e consciente, nos envolvendo de corpo e alma na sua realização, hoje, aqui e agora. Outra atitude consequente é abrir-se para acolher a salvação presente nos ritos da celebração. uma abertura amorosa, gratuita, feliz e marcada pela acolhida dos desígnios do Senhor. Tudo isso implica momentos de silêncio, oração e entrada nos mistérios que serão celebrados. Temos resistências, carregamos nossos pecados, vivemos apressados por causa do consumismo e tantos ativismos. O desafio é darmos um tempo santo e gratuito ao nosso Deus. Para estarmos com Ele.
Bíblia cursos: o Discurso da Montanha, o Discurso da Missão, o Discurso das Parábolas, o Discurso sobre a Igreja e o Discurso Escatológico. Além das cinco partes, Mateus coloca uma introdução (as narrativas da infância de Jesus) e uma conclusão (a Páscoa do Senhor), que é, sem dúvida, o ponto alto do evangelho. Em todos os quatro evangelhos tudo que se escreve é preparação para mostrar que o Senhor morto e ressuscitado é o nosso Salvador. Participe da Escola da Palavra para refletir o Evangelho de Mateus que com certeza nos abrirá caminhos para construir a Justiça de Deus hoje em nossa sociedade. Celia Soares de Sousa Teologa Leiga
Liturgia
E a experiência da vida nos ensina que o Curtirmos suas maravilhas. Partilharmos de sua melhor local e tempo de preparação das celebraternura. Entrarmos nos seus benditos desígnios. Na preparação da celebração, sempre te- ções acontece na reunião da equipe de liturgia, mos presente que celebraremos com uma comu- reunida com calma, no Senhor, numa atitude orannidade. Ela é o sujeito da ação litúrgica, povo sa- te e gratuita, feliz por ajudar a preparar a festa do cerdotal, constituída Corpo de Cristo por força do encontro do Senhor com o seu povo, que somos Espírito Santo, no dia do nosso batismo. Vamos ce- nós, os escolhidos, raça eleita e povo adquirido lebrar em e com a comunidade. não preparamos para a sua glória. uma celebração para a comunidade fazer ou par- A equipe de liturgia exerce um verdadeiro ticipar. Uma celebração para os outros. Mas pre- sacerdócio, criando espaços espirituais e materiais paramo-nos para celebrar com uma comunidade. para que Deus possa renovar sua aliança com o Preparamos uma celebração para a comunidade povo, em Jesus Cristo, e conceder-lhe a graça da celebrar conosco. Somos gratos porque ela existe salvação pela ação incansável do Espírito Santo, e reúne-se para celebrar. Amamos os seus mem- presente nas ações litúrgicas. O encontro e a oração em equipe não disbros, nossos membros, no Corpo de Cristo. Com a comunidade, fazemos a experiência fraterna, pensam, mas complementam-se na oração pessoparticipativa, celebrante e glorificadora do nosso al, individual em momentos especiais de silêncio e Deus e Pai. Na celebração, fazemos o encontro recolhimento. Isso vale para as pessoas da equipe com o nosso Deus e a experiência da comunhão e em especial para quem presidirá a celebração. estando reunidos com Ele, cantando e rezando Pe Marcelino Sivinski juntos, ouvindo a Palavra e participando da Eucaristia. Fonte: Deixe a flor desabrochar – Elementos de Pastoral Litúrgica - Verbo Filmes/Edições CNBB
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Falando da Vida VAMOS DAR UM “ROLEZINHO”? U
ltimamente tem-se falado muito nos “rolezinhos”. O que começou como simples encontro de jovens em busca de lazer nos shoppings da capital ganhou dimensão política e se espalhou por todo o país envolvendo repressão policial, cenas de revolta, quebra-quebra e decisões judiciais. Apesar de esse fenômeno propiciar uma oportunidade de discutir a questão da falta de espaços urbanos e de opções de lazer aos jovens das grandes cidades, temos que concordar que ele está longe de ter um sentido político ideológico. “Rolezinhos” são, na verdade encontros marcados nas redes sociais que atraem centenas de jovens a shoppings. Eles entram nos locais pacificamente em grupos de vinte ou mais pessoas, inicialmente com o objetivo de conversarem e se conhecerem. Em algumas ocasiões, porém, saem correndo pelos corredores cantando batidas de funk provocando pânico nos lojistas e nos outros frequentadores. Os “rolezinhos” surgiram a partir da necessidade dos jovens que são destaques nas mídias sociais pelo grande número de seguidores que possuem, de conhecerem e serem reconhecidos pelos seus fãs. Existem alguns perfis no facebook que atraem uma multidão de adolescentes. Os donos desses perfis não são pop stars, não dançam, não cantam, nem tocam, mas são famosos por aquilo
Educação O
Brasil é um país de faces contraditórias e contrastantes. Várias são as mazelas que fazem parte do contexto socioeconômico do país. Entre elas, o tráfico de pessoas merece especial atenção, já que corresponde a um reflexo das desigualdades que culminam na violação dos direitos fundamentais e nos princípios constitucionais que regem o ordenamento jurídico vigente. A Igreja do Brasil está atenta à triste realidade do tráfico humano. Tanto é que a Campanha da Fraternidade de 2014 terá como tema “Fraternidade e Tráfico de Pessoas” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1). Dentro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, várias pastorais e organismos lidam direta ou indiretamente com o tema. Tráfico de seres humanos é o ato de transferir, alojar, raptar ou coagir através da força pessoas de uma localidade para outra podendo ser dentro ou fora do país, de maneira legal ou ilegal, voluntariamente ou não. A finalidade é para exploração do trabalho seja a serviço de redes internacionais de exploração sexual, da mão de obra escrava ou remoção de órgãos. A Campanha da Fraternidade
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que postam nas redes e alguns chegam a ter mais de oitenta mil seguidores. O curioso é ver que a maioria desses jovens ostenta um poder que, na verdade, não tem. São de origem pobre, moram na periferia das grandes cidades, mas se vestem com roupas de grife dos pés à cabeça, adotando como modelo de imagem um estilo que está distante da sua realidade social. Creio que o verdadeiro ponto da discussão deveria ser a analise da influência que as redes sociais exercem na vida das pessoas, roubando sua identidade real e colocando no seu lugar um tipo de fake, isto é uma personalidade falsa onde projetamos as nossas fantasias. As fotos de pessoas bonitas fazendo poses em lugares paradisíacos, irradiando felicidade e alegria, permitem um exibicionismo que parece compensar o nosso complexo de inferioridade. Se nós que somos adultos conscientes, deixamo-nos seduzir e criamos perfis idealizados que nada tem a ver com a nossa identidade real, o que dirá os adolescentes que estão perdidos e precisam urgentemente de ídolos? Ao invés de criticar os jovens e chamar a polícia, temos que fazer um mea culpa e ver que os culpados somos nós mesmos. Nós, como Estado, como sociedade, como família e como igreja, falhamos no nosso papel de educadores. Não oferecemos aos jovens as bases para que eles pudes-
sem fazer uma escolha diferente e cultivassem um ideal verdadeiro. A internet e as redes sociais com o seu incrível poder de penetração, e acessibilidade por parte dos jovens, poderia ser utilizada para a promoção de “rolezinhos” diferentes que promovessem uma comunicação mais útil. Afinal, todos, estamos à procura de algo verdadeiro que preencha o nosso vazio. Precisamos urgente encontrar esse ideal, porque no facebook, todo mundo é feliz. Romildo R.Almeida Psicólogo clínico
Tráfico de seres humanos de 2014 é “identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-las como violação da dignidade e da liberdade humanas, mobilizando cristãos e pessoas de boa vontade para erradicar este mal com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus”. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) se declara com uma estimativa global quanto o aumento de pessoas vítimas do tráfico humano, trabalho forçado e tráfico para a exploração sexual também. Geralmente o crime surge de forma clandestina, sendo 20,9 milhões de forma global, sendo que o número de pessoas traficadas na América Latina e Caribe é de 1,8 milhões. Adultos, crianças, mulheres e homens, todos (as) são vitimas do tráfico e os observadores ativistas do Combate ao Trabalho Escravo e Erradicação, considera que a situação do Brasil é muito desafiadora. Em nosso país a figura do “gato,” que ocorre através do aliciamento atinge as pessoas mais vulneráveis. O tema da Campanha da Fraternidade chegará junto com a Copa de 2014, época em que teremos um Brasil de Mega Eventos. A campanha será intensificada com um trabalho de conscientização e assim, se pre-
tende minimizar esta prática criminosa. Será discutida e combatida com rigor pela Igreja que se faz comprometida com a justiça social. O oficio da ONU sobre drogas e crimes estima que 140 mil pessoas, principalmente, mulheres traficadas e exploradas sexualmente, sendo que 13% são sul-americanas. No Brasil o tráfico de seres humanos se encontra como a terceira maior fonte de renda gerada pelo tráfico. Perdendo somente para o tráfico de armas e drogas. Dentre as principais vítimas, estão jovens em situação de grande vulnerabilidade, marcados por diversos problemas sociais, como falta de acesso a educação e condições dignas de sobrevivência. Muitos deles são aliciados, seduzidos pela possibilidade de melhorar as suas condições de vida. O conhecimento das causas e efeitos do tráfico de pessoas é de fundamental importância para que o Estado trace e execute políticas públicas eficazes, fazendo com que a dignidade da pessoa humana não seja apenas tutelada, sobretudo, tenha garantia eficaz. Roberto Costa Pastoral da Educação
O SACRAMENTO DA ORDEM N
o último artigo refletimos sobre o sacramento do Matrimônio, um dos dois chamados pelo Magistério da Igreja de sacramento do serviço da comunhão. Portanto, assim como o Matrimônio, Cristo deixou-nos o sacramento da Ordem, que como o primeiro, é um sacramento cuja graça nos faz dedicar-nos aos “outros”. Batismo, Confirmação, Eucaristia, Unção dos Enfermos e Penitência são sacramentos que conferem graças especiais para a vida do cristão, enquanto Matrimônio e Ordem referem-se especialmente a missão particular que Cristo confia a cada batizado. Através do casamento, um homem e uma mulher tornam-se “uma só carne”, no sentido de entregarem-se mutuamente um ao outro nas alegrias e desafios do dia-a-dia. No caso da Ordem, homens são escolhidos por Deus e chamados a viverem uma vocação inteiramente dedicada a Ele. Mas como podemos entender essa entrega total? Segundo a doutrina da Igreja deixada a nós pela Tradição e pela Escritura, “Ordem” vem do termo grego “tácsis” que pode significar “atitude ordeira”, “tipo” ou “caráter”. Por isso, quando a liturgia das ordenações fala de “ordem dos bispos”, “ordem dos presbíteros” ou “ordem dos diáconos” refere-se àqueles que passarão a fazer parte de uma ordem especifica, sendo marcados com um caráter específico (no qual os candidatos são configurados ao Cristo Sacerdote, Mestre e Pastor), e tendo uma atitude ordeira (ex: no caso dos bispos, apascentar o rebanho de uma igreja particular). Quando falamos de sacramento da Ordem remetemo-nos sempre a Cristo, mediador e plenitude de toda a Revelação divina. Ele, conforme a literatura joanina (quarto evangelho, cartas de S. João e Apocalip-
se) é o princípio e o fim de todas as coisas. Tudo converge para Ele. E é neste sentido, que Jesus é reconhecido pela igreja primitiva como o Sacerdote verdadeiro da nova e eterna Aliança, pois Ele se oferece inteiramente ao Pai como Cordeiro sem mancha para a salvação de todas as pessoas em todas as épocas (Cf. Hb 7, 20-25). Cristo é o Sacerdote (oferece o sacrifício de si mesmo); Cristo é a Vítima (o Cordeiro imolado na Cruz); Cristo é quem recebe o Sacrifício (pois é Deus). Quando Jesus instituiu a Ordem na “noite em que foi entregue”, confiou aos seus Apóstolos a missão de guiar e santificar a sua Igreja, pregando a Boa Notícia, batizando em nome da Trindade, celebrando a Eucaristia e perdoando os pecados. Esta missão apostólica continuou sendo exercida na Igreja em todos os tempos através da Ordem com a qual, homens são configurados ao Cristo Bom Pastor e chamados a transmitir com fidelidade o Depositum Fidei (depósito da fé – Tradição apostólica e Escritura). Estes são os bispos, presbíteros e diáconos. Depois de tudo o que foi refletido até agora, poderíamos pensar: “agora vem a parte que será explicada a função de cada grau do sacramento da Ordem”. Isso não será necessário, pois podemos verificar isso no Catecismo e até mesmo em sites católicos. Irei me ater no aspecto “essencial” que foi abordado no início desta matéria. Se lembra como o sacramento da Ordem e o sacramento do Matrimônio são chamados? Sacramentos do serviço da comunhão! Muito bem. Sacramentos que nos confiam graças especiais para santificar o outro. Mas para santificar alguém é preciso o “serviço”. No caso deste sacramento, ao configurarem-se ao Cristo Bom Pastor, bispos, presbíteros e diáconos são chamados pelo Espírito Santo a doarem-se pelas
DIA DA PESSOA CONSAGRADA
As pessoas consagradas são sinal de Deus nos diversos ambientes da vida
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sta oferta de si mesmo a Deus diz respeito a cada cristão, porque todos somos consagrados a Ele mediante o Batismo. Todos somos chamados a oferecer-nos ao pai com Jesus e como Jesus, fazendo da nossa vida um dom generoso, na família, no trabalho, no serviço à Igreja, nas obras de misericórdia. Todavia, tal consagração é vivida de modo particular pelos religiosos, pelos monges, pelos leigos consagrados, que com a profissão dos votos pertencem a Deus de modo pleno e exclusivo. Esta pertença ao Senhor permite a quantos a vivem de modo autêntico oferecer um testemunho especial ao Evangelho do Reino de Deus. Totalmente consagrados a Deus, são totalmente entregues aos irmãos, para levar a luz de Cristo lá onde mais densas são as escuridões e para difundir a sua esperança nos corações desanimados.
As pessoas consagradas são sinal de Deus nos diversos ambientes da vida, são fermento para o crescimento de uma sociedade mais justa e fraterna, são profecia de partilha com os pequenos e os pobres. Assim entendida e vivida, a vida consagrada nos parece propriamente como ela realmente é: é um dom de Deus, um dom de Deus à Igreja, um dom de Deus ao seu Povo! Cada pessoa consagrada é um dom para o Povo de Deus em caminho. Há tanta necessidade destas presenças, que reforçam e renovam o empenho da difusão do Evangelho, da educação cristã, da caridade para com os mais necessitados, da oração contemplativa; o empenho na formação humana, na formação espiritual dos jovens, das famílias; o empenho pela justiça e a paz na família humana. Mas pensemos um pouco o que seria se não fossem as irmãs nos hospitais, as irmãs nas missões, as irmãs nas escolas. Mas pensem em uma Igreja sem as irmãs! Não se pode pensar: elas são esse dom, esse fermento que leva adiante o Povo de Deus. São grandes estas mulheres que consagram a sua vida a Deus, que levam adiante a mensagem de Jesus.
O Chamado
pessoas. Como isso acontece? Na cuidado administrativo e pastoral de uma Diocese ou Paróquia. Confortando penitentes na confissão, levando o Cristo que cura aos enfermos, levando a esperança na ressurreição às diversas pessoas que perderam entes queridos, celebrando o Sacrifício eucarístico. E também, sendo tijolos vivos na construção de uma “sociedade do amor” livre de discriminação, violência e desigualdade. Rezemos todos os dias por nossos Sacerdotes, assim como pelas vocações sacerdotais e religiosas, pois sem o bispo, os presbíteros e os diáconos, não podemos falar de Igreja (Cf. CIC 1593). Para que haja Igreja é preciso ter o corpo hierárquico e o corpo dos fiéis, que constituem o único “Povo de Deus”. Com isso encerramos as matérias referentes aos sete sacramentos da Igreja. No próximo mês passaremos a refletir sobre os Mandamentos de Deus. Seminarista Leonardo
Vida Religiosa A Igreja e o mundo precisam deste testemunho de amor e da misericórdia de Deus. Os consagrados, os religiosos, as religiosas são o testemunho de que Deus é bom e misericordioso. Por isso é necessário valorizar com gratidão as experiências de vida consagrada e aprofundar o conhecimento dos diversos carismas e espiritualidade. É preciso rezar para que tantos jovens respondam “sim” ao Senhor que os chama a consagrar-se totalmente a Ele para um serviço desinteressado aos irmãos; consagrar a vida para servir Deus e os irmãos. Por todos esses motivos, como já foi anunciado, o próximo ano será dedicado de modo especial à vida consagrada. Confiemos desde já esta iniciativa à intercessão da Virgem Maria e de São José que, como pais de Jesus, foram os primeiros a serem consagrados por Ele e a consagrar as suas vidas a Ele. Palavras do Papa Francisco pronunciadas antes da oração mariana do Angelus em 02/02//2014
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dom edmilson amador caetano nosso 4º bispo Ordenação presbiteral: 07/12/1985 (Mosteiro São Bernardo - São José do Rio Pardo/SP, bispo ordenante: D. Tomás Vaquero-bispo diocesano de S. João da Boa Vista) Eleição abacial: 19/03/1997 Bênção abacial: 04/05/1997
Lema: “Deus providenciará”. Nomeado para a Diocese de Guarulhos pela Sua Santidade o Papa Francisco em 29/01/2014. Biografia: Data de nascimento: 20 de abril de 1960 Local: São Paulo - SP Filiação: Pedro Amador Caetano e Maria Eliza de Camargo Caetano Sacramentos da Iniciação Cristã: Batismo: 29/06/1960: Paróquia Imaculada Conceição (Bela Vista, São Paulo/SP) Confirmação: junho de 1961 (Hospital Matarazzo Bela Vista, São Paulo/SP) 1ª. Eucaristia: 10 de dezembro de 1967: Paróquia Imac. Conceição (Bela Vista, São Paulo/SP) Vida religiosa: Ingresso ao noviciado: 02/02/1978 (Mosteiro S. Bernardo - São José do Rio Pardo/SP) Profissão temporária: 15/02/1979 (Mosteiro S. Bernardo - São José do Rio Pardo/SP) Profissão solene: 25/03/1982 (Mosteiro S. Bernardo - São José do Rio Pardo/SP) Ministérios de Leitor e Acólito: 15/08/1983 (idem) Ordenação diaconal: 12/12/1984 (Paróquia N.Sra. das Graças, Vila Nova Cachoeirinha, São Paulo/SP, bispo ordenante: D. Joel Ivo Catapan SVD, bispo auxiliar)
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Formação: 1967: 1ª. Série: Grupo Escolar Rodrigues Alves (Av. Paulista, São Paulo/SP) 1968-1970: 2ª - 4ª séries: Grupo Escolar Tito Prates da Fonseca (Vila Nova Cachoeirinha - São Paulo/SP) 1971-1977: 5ª; 8ª.séries, 1º; 3º Colegial: Colégio Estadual Augusto Meirelles Reis Filho 1979-1981: Curso de Filosofia: Instituto Superior de Filosofia do Mosteiro de São Bento (São Paulo/SP) 1982: 1º. Ano de Teologia - Instituto Teológico Pio XI (São Paulo/SP) 1983-1985: 2º - 4º. Anos de Teologia: Escola Teológica da Congregação Beneditina do Brasil - Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro 1987-1989: Biênio de Especialização em Teologia Monástica, no Pontifício Ateneu Santo Anselmo Roma - Itália Cargos no mosteiro e Congregação: 1989-1993: Mestre dos professos temporários 1990-1993; 1995-1996; 2001 : Mestre de noviços 1990-1993; dez/1996-março/1997: Prior do Mosteiro 1995-1996: diretor dos oblatos seculares 1997: Abade do mosteiro 1999-2006: Presidente da CIMBRA (Conferência de Intercâmbio Monástico do Brasil) 2005: Membro do Conselho do Abade Presidente da Congregação de São Bernardo da Itália, Ordem Cisterciense Cargos na Diocese de São João da Boa Vista: 1985-1987; 1989-1990; 1992-1997: Vigário Paroquial da Paróquia São Roque - São José do Rio Pardo/-SP 1990-1992: Pároco da Paróquia Cristo Redentor: São José do Rio Pardo/SP 1997-2001: Pároco da Paróquia São Roque - São José do Rio Pardo/SP 1991: Presbítero de equipes de Catequistas do Caminho Neocatecumenal na diocese de São João da Boa Vista
1986-1987; 1989-1993: Capelão do Hospital S. Vicente - S. J. Rio Pardo/SP 1995-2001; 2004-2007: Membro do Conselho de Presbíteros da diocese de S.J.Boa Vista 1999 - Acompanhamento espiritual aos grupos de reflexão sobre a Economia de Comunhão e Movimento Político pela Unidade, do Movimento dos Focolares, em São José do Rio Pardo. 2001 - Acompanhamento espiritual das Comunidades da Pastoral Familiar da Paróquia Nossa Senhora das Graças - Vila Nova Cachoeirnha - São Paulo/SP (residência dependente do Mosteiro São Bernardo) 1998-2007: Membro do Colégio de Consultores da Diocese de São João da Boa Vista 1989: Professor de História da Filosofia Antiga e Medieval no Instituto de Filosofia “Imaculado Coração de Maria”, em São João da Boa Vista 1992-1998: Professor de Espiritualidade no Curso Propedêutico da diocese de São João da Boa Vista, em Caconde/SP 1992-2001: Professor de Patrologia no Instituto de Teologia “Imaculado Coração de Maria” em São João da Boa Vista 1995-1997: Diretor de Estudos filosóficos e teológicos do Seminário Maior Imaculado Coração de Maria, São João da Boa Vista 2004: Professor de Patrologia no Instituto Teológico Santa Clara de Assis, da comunidade Missionária Providência Santíssima, diocese de São João da Boa Vista, Mococa/SP. Diocese de Barretos: Nomeação: 09/01/2008 Ordenação Episcopal: 28/03/2008 em São José do Rio Pardo/SP Posse: 20/04/2008
Primeira Carta ao povo de Guarulhos Barretos, 29 de Janeiro de 2014. Caro irmão Pe. Antonio Bosco da Silva, Administrador diocesano de Guarulhos, Clero, consagrados e consagradas, Povo de Deus de Guarulhos, Paz!
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endo sido hoje publicada a minha nomeação como 4º bispo diocesano de Guarulhos, quero saudar a todos no Senhor. Desde que soube da minha nomeação tenho rezado por vocês, para ir amando a cada um conforme o coração de Deus. Peço que todos rezem por mim para que eu seja um pastor zeloso para este povo que me é confiado. Sei que enfrentarei desafios pastorais com os quais nunca tive contato, mas o meu “sim” foi dado em espírito de fé e não poderia ser de outro modo. Com alegria, confiança e disponibilidade, acolho esta nova missão. O meu lema episcopal é “Deus providenciará”, inspirado
na resposta que Abraão dá a seu filho Isaac na subida do monte. Diante das minhas incapacidades, Deus me fará capaz. Diante dos meus temores e tremores, o Senhor me fortalecerá. Diante do incompreensível humanamente, o Espírito me iluminará. Na indigência, o Senhor saciará de bens os famintos. Diante dos meus pecados e debilidades o Senhor me fará misericórdia. Diante dos soberbos, opressores e injustos, o Senhor derruba os poderosos e exalta os humildes. Espero que todos vocês assumam comigo este lema, para que possamos na fé, viver a obra da evangelização que o Senhor nos confia neste momento da história. Deixo o meu abraço fraterno a todos, enquanto espero o dia de saudar a todos pessoalmente em suas paróquias e comunidades. +Edmilson Amador Caetano, O.Cist. Bispo administrador diocesano de Barretos Bispo eleito de Guarulhos
encontro com o clero de Guarulhos
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Acontecendo
Projeto oficina de emoções · As oficinas ajudam diretamente as pessoas que as frequentam e indiretamente as famílias, os amigos, os colegas de trabalho e a comunidade em que estão inseridos e quanto se participa mais benéfico será! E o resultado é o individuo em paz consigo mesmo, portanto mais saudável para a sociedade. · As Oficinas se encontram hoje em várias cidades do Brasil, estão nas paróquias, nas UBS, centros de juventude, tem também as oficinas itinerantes e as oficinas para crianças.
O que é? O Projeto Oficinas de Emoções são grupos
de autoajuda idealizados pela Psicóloga Dra. MARIA SALLETE, fundadora da Associação e Comunidade de Apoio Casa de Maria Embaixadora da Paz, uma instituição sem fins lucrativos cujo objetivo é contribuir para paz no mundo através do equilíbrio emocional com a espiritualidade cristã. · Sob os princípios: ACOLHIMENTO, GENTILEZA, MANSIDAO, ORAÇÃO, TRABALHO MISSIONÁRIO, ESPIRITUALIDADE MARIANA, FRATERNIDADE. · Acreditamos na paz, acreditamos no bem, acreditamos na felicidade! · As Oficinas funcionam em forma de reuniões semanais, abertas e gratuitas onde de forma gradativa e com temas independentes, oferecem ferramentas simples e eficazes para o processo de autoconhecimento.
Princípios da Casa de Maria Embaixadora da Paz Oficinas de Emoções. · Amor a toda obra da criação – Respeito a toda a criação. · Gentileza – destrói a ira, a violência – tratar o outro como gostaria de ser tratado, um gesto de delicadeza. · Simplicidade – tudo o que excede se torna peso. · Espiritualidade – assumir a condição de filho (a) de Deus. · Desapego – não se apegar às coisas ou pessoas, só existe perda quando há apego. · Partilha – dividir aquilo que temos e não o que está sobrando. · Atividade – Não fazer nada por obrigação, nossa missão é servir. · Alegria e bom humor – Rir é o melhor remédio para a alma. · Saúde Plena – Corpo/Alma/Espírito – cuidar des-
tas três dimensões para desfrutar da saúde plena que Deus deseja para nós: - Corpo – alimentação, exercícios físicos. - Mente – relaxamento, natureza, contemplação, viver o momento presente. - Espírito – oração pessoal. · LS+JC que significa: SEJA LOUVADO SEMPRE MAIS JESUS CRISTO · Lema: Consciência, Vontade e Ação. · Monitoras: Nina Bueno(Coordenadora), Elisangela Ferreira, Claudia Patricia, Maria José e Dna Gertrudes.
Onde? O Projeto Oficina de Emoções em Guarulhos está acontecendo na Paróquia Santa Mena, aos Sábados às 14h. Rua Cabo Honório de O. Filho, 50 (Salas da Catequese). Completando um (01) ano de funcionamento em 09/03/2014 é aberto a todas as pessoas indistintamente.
VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO
A
Pastoral da Pessoa Idosa está reali zando em Guarulhos a Oficina de Atualização dos Instrumentos Básicos, com o Tema “VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO”.
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Esta formação iniciou no segundo semestre de 2013, em que os líderes comunitários de 10 paróquias da nossa diocese, tiveram a oportunidade de rever fatores importantes da Pastoral e as mudanças ocorridas em materiais como o caderno do Líder e a FADOPI - Folha de Acompanhamento Domiciliar da Pessoa Idosa, sob a orientação da Coordenadora Diocesana Sra. Fátima Pugliesi Pingueiro e da capacitadora Sra. Sônia Cristina Piffer. Os líderes da Pastoral fazem acompanhamento mensal aos idosos mais necessitados, com a missão de promover e valorizar a vida do idoso, contemplando assim o projeto de Jesus - “Eu vim para que tenham vida e vida em abundância”. Atualmente contamos com 10 paróquias e 20 comunidades onde atua a Pastoral da Pessoa Idosa, num total de 230 líderes que acompanham 648 idosos, sob a responsabilidade do Assessor Pe. Antonio Zaffani e da coordenadora diocesana Sra. Fátima, que também responde pelo sub-re-
gional SP-2. Em breve todos os líderes da Pastoral participarão deste momento de alegria e Fé que é a Oficina de Atualização dos Instrumentos Básicos. Informações: Margarida Silva Telefone: 2461.0870 - 99993-5848
Festividade de São paulo E
ntre os dias 22 e 26 de janeiro na Capela São Paulo Apóstolo - Jd. Arapongas, aconteceram as festividades em honra ao Apóstolo São Paulo. No dia 22 deu-se início ao Tríduo com o Grupo de Oração, no dia 23 o tema abordado foi a Conversão de Paulo, e no dia 24 noite musical, retratando a vida do apóstolo. No dia 25, dia em que a igreja celebra a conversão de São Paulo, aconteceu a missa presidida pelo Pe. Renato Bernardes Duarte - Pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia - Jd. Cumbica. Com o tema: “Ide, por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho” a homilia ressaltou a importância de sermos como Paulo, sem medo de sairmos divul-
Aconteceu gando a palavra de Cristo a toda criatura. Estiveram presentes na missa várias comunidades da Diocese de Guarulhos. As comemorações se encerraram no dia 26 com a Missa presidida desta vez pelo Pe. Renê Cavalcante Lima - Vigário da Paróquia Santa Rita de Cássia - Jd. Cumbica. Após a missa teve a tradicional “macarronada familiar”, momento de confraternização e partilha entre as comunidades. Que o apóstolo São Paulo nos ajude a amar e nos encontrarmos cada vez mais com Jesus!
Cleide Rodrigues Assessora da IAM Paróquia Santa Rita de Cássia - Jd. Cumbica
Retiro missionário - comidi Tendo como tema “Espiritualidade Missionária”, a responsável pela palestra foi a Ir. Dra. Maria Freire da Silva - professora da PUC - formada em Teologia Dogmática pela Universidade Gregoriana de Roma. Com maestria a Ir. Maria ministrou a palestra remetendo aos participantes uma gana de aprender cada vez mais e se aprofundar no tema sugerido. Enfatizou a importância do carisma missionário e a presença da Trindade Santa “Pai, Filho e Espírito Santo” na caminhada missionária.
A
dor Rodrigues de Brito, a homilia foi marcada pelo tema “Ser sal da terra e luz do mundo” e o quão importante é a atuação dos missionários na vida dos mais necessitados: “Jesus é missionário modelo para nossas vidas”.
Comissão Missionária Diocesana - COMIDI de Guarulhos, realizou no último dia 09/02/2014 no Seminário Diocesano Imaculada Conceição o Retiro Missionário. Participaram os membros do COMIDI, COMIPA, JM e IAM. Os mesmos foram acolhidos pelo Reitor do Seminário Pe. Pelegrino de Rosa Neto e o Seminarista e Coordenador do COMIDI Hechilli de Brito Timóteo.
Cleide Rodrigues Assessora da IAM Paróquia Santa Rita de Cássia - Jd. Cumbica
...Cristo está no centro de nossa vida revelando-nos o Pai e o Espírito Santo... Jesus é por excelência um missionário do Pai... Maria é mestra e orientadora; a primeira missionária que surgiu na história da existência humana. A Ir. lembrou da disciplina que se deve manter enquanto missionários, uma vez que diante das tribulações vividas no dia a dia é fácil desistir no meio do caminho. Terminada a palestra aconteceu a Santa Missa presidida pelo capelão o Revmo. Sr. Padre Salva-
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Programe-se DIA
HORÁRIO
12
Sede Renovação
Pastoral Pessoa Idosa
Reunião PPI
Sede da PPI
CF
Evento Diocesano
Adamastor Centro
9:00
CP
Reunião do Clero
Seminário Diocesano
19:30
Pastoral Fé e Política
Aula inaugural Fé e Política
Adamastor Centro
CF – abertura
Forania Imaculada
Tranquilidade
Pastoral da Criança
Vigilância Nutricional
12
13 14
LOCAL
Oficina para pregadores
09:00
12
ATIVIDADE
RCC - Foranias Imaculada e Aparecida
19:30
12
ORGANIZAÇÃO
Calendário fevereiro 2014
20:00
14 - 15
21
20:00
CFP Aparecida
Conselho Forâneo
22
15:00
Pastoral Educação
CF para professores
A definir
22
07:30
ECC
Formação setorial Regional Sul 1
A definir
22
15:00
CF – abertura
Forania Aparecida
Cecap
22
09:00
Batismo
Equipe Diocesana
A definir
Pastoral da Criança
Missão e Gestão
22 23
14:30
Pastoral da Saúde
Encontro com agentes
A definir
23
15:00
Setor Juventude
Encontro Forania Bonsucesso
Seminário Diocesano
15
15:00
CF - abertura
Forania Bonsucesso
Pres. Dutra
23
08:00
RCC - Forania Imaculada
Querigma
Sede da Renovação
16
8 - 17
Familiar Forania Aparecida
Formação pré matrimonial
Palmira
23
14:00
SAV - PV
Enc. Vocaional
Catedral
Sede da Renovação
25
19:30
CFP
Forania Bonsucesso
Sta Terezinha
25
19:30
RCC
Formação intercessores
Sede da Renovação
Jd. Cumbica
27
20:00
CFP
Forania Imaculada
São Francisco Gopoúva
27
09:30
CC
Colégio de Consultores
Cúria Diocesana
27
20:00
CF – abertura
Forania Fátima
Jd. Cumbica
04, 18 e 26
19:30
RCC
Formação para consagração
18
19:30
CFP – Fátima
Conselho Forâneo
18 e 20
CF – Forania Aparecida
Escola Palavra JULGAR CF
21-23
PJ
Acampamento de Carnaval
A definir
EDM - ULTIMAS VAGAS
Venha nos fazer uma visita.
Atenção! Ainda temos algumas vagas na Escola Diocesana de Música para os cursos de: Violão, Violino, Técnica Vocal, contrabaixo, bateria, musicalização infantil e canto coral infantil e adulto.
Atendimento: Rua Mandaguari, 88 - Bom Clima - 11 4965-4460 (somente a noite de 3ª á 5ª e aos sábados das 9h às 16h)
ANIVERSARIANTES
Nascimento 09 (1987) 19 (1982) 22 (1980) 23 (1956)
Pe. Pedro Nacélio Pe. Cleber Leandro Pe. Welson Oliveira Pe. Gildarte A. Costa
Ordenação 06 (2011) 06 (2011) 07 (1987) 07 (1999) 20 (1993) 20 (1993)
Pe. Salvador Rodrigues Pe. Cristiano Aparecido Pe. Lauro Luiz Vizioli Pe. Dr. Paulo Afonso Pe. Antonio Bosco Pe. Dr. José Carlos
PASTORAL DA SOBRIEDADE INSCRIÇÕES ABERTAS PARA o CURSO DE FORMAÇÃO PARA NOVOS AGENTES DIAS: 22 e 23 de Março de 2014
- HORA: das 08h às 18h - LOCAL: C.C.I. (Centro de Convivência do Idoso) - END.: Rua Pedro Angelo Janitelle - Nº 37- Ponte Grande - Guarulhos - S/P - VALOR: R$ 40,00 (Incluso refeições e Material) - Inscrições e Informações: Com EDMAR ou TEREZA BRAGA - Tel.: 4964-8136 / (9)9678-0324 - E-MAIL: joseedmardesouzasouza@gmail.com
iNSCRIÇÕES ATÉ 09/03/2014 SOBRIEDADE E PAZ, SÓ POR HOJE GRAÇAS A DEUS.
ATENÇÃO COLABORADORES - Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14. Caso venha com um número maior de linhas, faremos a redução proporcional do conteúdo.
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13º INTERECLESIAL REUNIU 5 MIL PESSOAS
O
13º Intereclesial das CEBs reuniu mais de cinco mil pessoas. Segundo dados divulgados pela organização do evento, participaram do encontro 4.036 delegados dos 18 regionais da CNBB. Também estiveram presentes 72 bispos, 232 padres e 145 religiosos (as), bem como 75 lideranças indígenas, 20 representantes de igrejas cristãs e 35 de outras religiões, 36 estrangeiros e 68 membros da coordenação ampliada, além de membros das equipes que prestaram serviço e visitantes. TRECHOS DA CARTA FINAL DO INTERECLESIAL Em atitude romeira, o povo das Comunidades Eclesiais de Base de todos os cantos do Brasil colocou-se a caminho respondendo ao chamado da grande fogueira acesa pela Diocese de Crato-CE, convocando para o 13º Intereclesial. A luz da fogueira alumiou tão alto que fez acorrer representantes de Igrejas irmãs evangélicas e de outras religiões. Até foi avistada em toda a América Latina e Caribe, Europa, África e Ásia. “O Cariri, ‘coração alegre e forte do Nordeste’, se tornou a ‘casa’ onde se encontraram a fé profunda do povo romeiro, nascida do testemunho do padre Ibiapina e do padre Cícero, da beata Maria Madalena do Espírito Santo Araújo e do beato Zé Lourenço, com a fé encarnada do povo das CEBs nascida do grito profético por justiça e da utopia do Reino”, A profecia não caiu. Ecoou nas palavras
CEB´s
CEBs: Romeiras do Reino, profetas da justiça que lutam pela vida, a serviço do bem-viver, sementes do Reino e da sua Justiça, comunidades profetas de esperança e da alegria do Evangelho. Romeiros e romeiras sempre voltam para seu chão, repletos de fé e esperança. Nós também voltamos como romeiros e romeiras grávidos da utopia do Reino que é das CEBs. Voltamos para nosso chão, com uma mensagem do papa Francisco, bispo de Roma e Primaz na Unidade. Dele recebemos reconhecimento, encorajamento, convite a continuarmos com pisada firme a caminhada de sermos Igreja Romeira da justiça e profecia a serviço da vida. Juntamo-nos à voz de Maria que louvou ao Deus da vida que realiza suas maravilhas nos humilhados. Unamos nossas vozes à sua para com ela derrubar os poderosos de seus tronos e elevar os humildes, despedir os ricos de mãos vazias e encher de fartura a mesa dos empobrecidos. Irmãs e irmãos, vos abraçamos com amorosidade. Amém, Axé, Auerê, Aleluia! do índio Anastácio: “Roubaram nossos frutos, arrancaram nossas folhas, cortaram nossos galhos, queimaram nossos troncos, mas não deixamos arrancar nossas raízes.” Raízes indígenas e quilombolas que afundam na memória dos ancestrais, no sonho de viver em terras demarcadas, livres para dançar, celebrar e festejar a terra que é mãe. A vivência comunitária no terreiro do semiárido renovou nosso acreditar. Exultamos de alegria como as crianças que saltaram de alegria no ventre das mães vislumbrando o novo. O Reino se fez presente no meio de nós. Seus sinais estão presentes na irmandade: oramos e refletimos, reavivamos à nossa frente rostos de mártires e profetas da caminhada, refletimos e debatemos, formamos a mesma fila para comer juntos a gostosa comida do Cariri, à mesma pia lavamos nossos pratos. Na circularidade do serviço, do canto, do testemunho reafirmamos o compromisso de ser
TRECHO DA CARTA DO PAPA AOS ROMEIROS DO INTERECLESIAL Queridos irmãos e irmãs, É com muita alegria que dirijo esta mensagem a todos os participantes no 13º Encontro Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base, que tem lugar entre os dias 7 e 11 de janeiro de 2014, na cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, sob o tema “Justiça e Profecia a Serviço da Vida”. Primeiramente, quero lhes assegurar as minhas orações para que este Encontro seja abençoado pelo nosso Pai dos Céus, com as luzes do Espírito Santo que lhes ajudem a viver com renovado ardor os compromissos do Evangelho de Jesus no seio da sociedade brasileira. De fato, o lema deste encontro “CEBs, Romeiras do Reino, no Campo e na Cidade” deve soar como uma chamada para que estas assumam sempre mais o seu importantíssimo papel na missão Evangelizadora da Igreja. Como lembrava o Documento de Aparecida, as CEBs são um instrumento que permite ao povo “chegar a um conhecimento maior da Palavra de Deus, ao compromisso social em nome do Evangelho, ao surgimento de novos serviços leigos e à educação da fé dos adultos” (n.178). E recentemente, dirigindo-me a toda a Igreja, escrevia que as Comunidades de Base “trazem um novo ardor evangelizador e uma capacidade de diálogo com o mundo que renovam a Igreja”, mas, para isso é preciso que elas “não percam o contato com esta realidade muito rica da paróquia local e que se integrem de bom grado na pastoral orgânica da Igre-
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ja particular” (Exort. Ap. Evangelii gaudium, 29). Queridos amigos, a evangelização é um dever de toda a Igreja, de todo o povo de Deus: todos devemos ser romeiros, no campo e na cidade, levando a alegria do Evangelho a cada homem e a cada mulher. Desejo do fundo do meu coração que as palavras de São Paulo: “Ai de mim se eu não pregar o Evangelho” (I Co 9,16) possam ecoar no coração de cada um de vocês! Por isso, confiando os trabalhos e os participantes do 13º Encontro Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base à proteção de Nossa Senhora Aparecida, convido a todos a vivê-lo como um encontro de fé e de missão, de discípulos missionários que caminham com Jesus, anunciando e testemunhando com os pobres a profecia dos “novos céus e da nova terra”, ao conceder-lhes a minha Bênção Apostólica. Vaticano, 17 de dezembro de 2013. TRECHO DA CARTA DOS ROMEIROS AO PAPA Querido irmão, bispo de Roma e pastor primaz da unidade, Papa Francisco, Nós, cristãos e cristãs, leigos das comunidades eclesiais de base, agentes de pastoral, religiosos/as, diáconos, padres e bispos, assim como irmãos de Igrejas evangélicas e de outras tradições religiosas. Também tivemos conosco nesse encontro representantes de povos indígenas, quilombolas e ainda irmãos e irmãs, vindos de outros países da América Latina e Caribe, assim como de outros continentes. Todos nós que participamos do 13º Encontro intereclesial das comunidades eclesiais de base queremos expressar ao senhor nosso agradecimento pela bela e profunda carta que nos enviou e foi lida no início desse encontro. Sua carta nos chegou como uma luz a iluminar o caminho, reacendendo em nós a esperança numa Igreja, Povo de Deus. Aproveitamos a oportunidade para nos unir ao seu esforço por renovar as Igrejas da comunhão católico-romana, de acordo com a teologia e a espiritualidade do Concílio Vaticano II, relidas e atualizadas pelas necessidades do mundo atual e pela urgência de que nós, cristãos, escutemos “o que o Espírito diz hoje às Igrejas” (Cf. Ap 2, 7). Aqui em Juazeiro do Norte, CE, diocese de
Crato, as comunidades eclesiais de base reafirmam sua vocação, no jeito de ser Igreja das primeiras comunidades e também no espírito das missões populares e das casas de caridade do Padre Ibiapina, do padre Cícero Romão Batista, do leigo José Lourenço, assim como de tantas mulheres santas como Maria Araújo, irmãos e irmãs que nos precederam nesse caminho de sermos Igreja dos pobres e com os pobres, cebs romeiras do campo e da cidade, na comunhão com a Mãe Terra e toda a natureza. Aqui, acolhemos e nos solidarizamos com os povos indígenas, ameaçados no seu direito à posse de suas terras ancestrais e todos os dias vítimas de violência e até de assassinato. Também nos impressionou o relato de extermínio de jovens pobres e negros, em várias regiões do nosso país. E nos solidarizamos com a luta e resistência dos quilombolas e do povo lavrador, ameaçados pelos grandes projetos do Capitalismo depredador do ambiente e injusto para com a maioria da humanidade. Entre suas palavras e gestos, algo que nos toca muito de perto é o fato do senhor se apresentar como bispo de Roma e primaz da unidade das Igrejas. Essa atitude básica permitirá retomar
o reconhecimento que o Concílio Vaticano II fez da plena eclesialidade das Igrejas locais e encontrar a profunda verdade que esse nosso encontro quer expressar, ao se chamar “intereclesial” de Cebs: um encontro de igrejas locais, reunidas a partir das comunidades eclesiais de base e desse modo da Igreja ser. Conte conosco nesse caminho e que Deus o ilumine e o fortaleça sempre. Despedindo-nos, nos comprometemos de sempre orar pelo senhor e por todas as suas intenções. Pedimos sua bênção apostólica e nos colocamos à sua disposição para vivermos juntos a justiça e a profecia a serviço da vida. Na festa do Batismo de Jesus de 2014. “Romeiros e romeiras sempre voltam para seu chão, repletos de fé e esperança. Nós também voltamos como romeiros e romeiras grávidos da utopia do Reino que é das CEBs. Voltamos para nosso chão, com uma mensagem do papa Francisco, bispo de Roma e Primaz na Unidade. Dele recebemos reconhecimento, encorajamento, convite a continuarmos com pisada firme a caminhada de sermos Igreja Romeira da justiça e profecia a serviço da vida”.
IMPRESSO ESPECIAL
7220993744 - DR/SPM MITRA DIOCESANA Responsáveis: Pe. Francisco G. Veloso Jr. - coordenacao@diocesedeguarulhos.org.br Jornalista Resp.: Rodrigo M. Lovatel - MTB. 46.412 - SP Secretária: Caetana Cecília Filha | Revisão: Pe. Antônio Zafani Editoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves - webmaster@diocesedeguarulhos.org.br Impressão: NEO GRAF - Indústria Gráfica e Editora Ltda - Fone: 11 3333-2474 Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07122-210 Contato: 11 2408-0403 - Email: folhadiocesana@diocesedeguarulhos.org.br Tiragem: 28.000 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br
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