Comunitário
leitores e leitoras, é com alegria que apresento a edição de junho com base no discurso do Papa Francisco em audiência geral realizada em fevereiro de 2014 faz um convite fundamental e muito atual para todos os que se alimentam da Eucaristia, dizendo:
Estimados
“Vivamos a eucaristia com o espírito de jubilo comunitário. É preciso ter sempre presente que a eucaristia não é algo que nós fazemos; não é uma comemoração nossa daquilo que Jesus disse e fez. Não! É precisamente uma ação de Cristo! Ali, é Cristo quem age, Cristo sobre o altar! É um dom de Cristo, que se torna presente e nos reúne ao redor de si, para nos alimentar com a sua palavra e a sua vida. Isso significa que a própria missão e identidade da Igreja derivam dali, da eucaristia, e ali sempre adquirem a forma. Por meio da eucaristia, Cristo quer entrar em nossa existência e permeá-la com sua graça, de tal modo que, em cada comunidade cristã, haja coerência entre liturgia e vida”.
O convite do Papa Francisco é impulsionado pelo artigo de Dom Edmilson que nos recorda as exigências para a plena participação na eucaristia e se desdobra na preocupação do nosso bispo em visitar as pastorais sociais para escutar os agentes da ação social e verificar se a liturgia e a vida estão sendo coerentes na realidade de cada paróquia. A eucaristia sustenta a dimensão da partilha através das campanhas da solidariedade; alimenta a missão das mães que oram pelos filhos; dos agentes da pastoral da comunicação que celebram a arte de falar com o coração; dos membros do Terço dos homens que levando a imagem de Nossa
Senhora, sacrário vivo da eucaristia, reforçam a necessidade da presença dos homens de joelhos no chão e terço na mão; dos seminaristas que em busca do discernimento vocacional receberam o ministério de acolitato e leitorado; das religiosas da Congregação das Missionárias de Santo Antônio Maria Claret; e na mesma preocupação missionária, a eucaristia sustenta o projeto Humanitário de Pemba e as diversas ações da Infância e Adolescência Missionária; no combate ao preconceito do racismo, promovido pelos agentes da pastoral afro-brasileira pela luta da igualdade racial. Celebrar o júbilo comunitário da Eucaristia é também promover diversas ações de reflexão sobre os diversos aspectos da sociedade, como a preocupação manifestada pelo psicólogo Romildo Almeida sobre os perigos da inteligência artificial; bem como a situação da conjuntura social e política do país tratada pelos membros das Comunidades Eclesiais de Base e os Bispos do Brasil através da carta ao povo brasileiro elaborada pela Conferência Nacional no encerramento da 60ª Assembleia Geral em Aparecida que faz questão de recordar que “Ele é a nossa paz: de dois povos fez um só” ( Ef 2,14). Desejo a todos excelente leitura e que através da celebração da solenidade de Corpus Christi possamos renovar o compromisso de continuar vivendo a Eucaristia com júbilo comunitário, aguardando o que nos prometeu o Senhor, que é a Vida Eterna.
No
mês de Junho, em nossas comunidades acompanhamos a disponibilidade e alegria dos agentes de pastoral e muitos leigos que se juntam para a realização das quermesses nas comunidades. Um serviço simples, mas muito valoroso! Os recursos gerados nestas festas vão para construção e manutenção de nossas Igrejas e de outros espaços essenciais para a evangelização. As quermesses são festas que podem ser realizadas em várias épocas do ano nas igrejas, mas acontecem, principalmente, em junho. A palavra, em sua origem (flamenga), significa feira de igreja ou feira beneficente e teve origem como festa do padroeiro de paróquias, ou até, no aniversário da igreja.
As festas juninas que também nasceram em berço católico, na Europa, são uma forma de homenagem aos santos do mês: Santo Antônio, São João e São Pedro. Ambas as festas tomaram grande proporção, por todo o mundo, e possuem várias formas de entretenimento. As festas nas comunidades não é mero evento cultural ou apenas uma ação entre amigos, mas sim expressão da presença do Espírito Santo que na unidade se desvela
nas ações da Igreja de Jesus como momento de graça. O leigo é convidado a viver esse período de festas na Alegria do Evangelho, buscando a compreensão e a fraternidade, servindo e se colocando como porta aberta aos demais membros da comunidade eclesial. Neste mês, no dia 8 de junho, também viveremos o dia de Corpus Christi. Esta data é celebrada anualmente 60 dias depois da Páscoa, sempre na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade. A celebração de Corpus Christi é marcada por procissões nas ruas em torno de nossas paróquias e comunidades, onde as pessoas podem testemunhar e adorar o Corpo e Sangue de Cristo.
Realizemos com zelo e amor os diversos trabalhos que o Espírito Santo nos ilumina a fazer em nossas Igrejas e no mundo. Sempre na certeza de que “o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que Ele nos deu” (Rom. 5,5). Inspirados em Maria, Mãe de Deus e da Igreja, possamos bendizer a Deus por sua bondade e misericórdia manifestadas em nós quando servimos com amor e alegria o Seu Reino.
Pe. Marcelo Dias Soares Coordenador Diocesano de Pastoral
EDITORIAL
Diocesana de Guarulhos
2 Folha
ENFOQUE
PASTORAL Junho com Alegria e Tradição!
Vivamos a eucaristia com o Espírito de Júbilo
Pe. Marcos Vinícius Clementino Jornalista e Diretor Geral
AGENDA DO BISPO JUNHO 2023
01 Assembleia dos bispos dos Regional Sul 1 – Itaici
02 09h30 – Atendimento Cúria
03 09h30 – Ordenação Diaconal
03 15h30 – Palestra 2ª. Etapa ECC – Forania Aparecida
03 19h – Crisma paróquia São João Batista
04 11h15 – Missa Catedral
04 14h30 – Rito 1º Escrutínio – Caminho Neocatecumenal - paróquia São José
06 09h – Reunião Presidência – Regional sul 1 CNBB
06 18h – Gravação PASCOM
07 09h30 – Codipa
07 14h30 – Atendimento Cúria
08 15h – Missa e Procissão – Corpus Christi – Catedral
09 19h30 – Missa par Sagrado Coração de Jesus Normandia
11 09h - Crisma paróquia N. Sra. Lourdes
11 11h15 – Missa Catedral
11 19h – Missa paróquia Santo Antonio Parque Santo Antonio
12 09h – Reunião dos bispos da Província
13 08h – Missa paróquia Santo Antonio – Pimentas
13 15h – Missa paróquia Santo Antonio – Vila Augusta
13 17h – Missa paróquia Santo Antonio – Gopoúva
14 09h30 – Economato
14 14h30 – Atendimento Cúria
15 09h30 – Conselho de presbíteros
16 09h30 – Manhã de oração do clero
16 19h – Missa Seminário Redemptopris Mater de São Paulo
18 11h15 – Missa Catedral
18 15h às 18h30 – Tarde de Espíritualidade Escola Diaconal – Lavras
21 09h30 – Atendimento curia
22 07h – Seminário Propedêutico
22 20h – Conselho Diocesano de Pastoral
23 09h30 – Atendimento Cúria
23 15h – Seminário Lavras
24 19h – Missa paróquia São João Batista
25 09h – Crisma paróquia São Paulo Apóstolo Sarutaia
25 15h – Crisma paróquia Sagrada Família – Carmela
26 20h – Palestra Curso de Cristologia paróquia São José
27/06
a 02/07
Visita Pastoral Paróquia Santo Alberto e N. Sra. das Graças
29 08h – Missa paróquia São Pedro
29 09h30 – Reunião formadores – Escola Diaconal
Neste
mês de junho celebramos a Solenidade de Corpus Christi. Ao longo dos séculos, por vários fatores, foi-se concretizando na Igreja a necessidade de celebrar de modo especial o Sacramento da Eucaristia numa solenidade, colocando em relevo a presença real do Senhor no Santíssimo Sacramento do Altar. Esta solenidade não ofusca de modo algum a Instituição da Eucaristia que já celebramos na quinta-feira santa e muito menos a solenidade com que celebramos, de modo especial no domingo, a Páscoa semanal.
A relevância que se dá à presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do Altar, coloca em relevo que o MEMORIAL DA CEIA DO SENHOR não é somente uma recordação ou significação, mas a realização da promessa do Senhor que está conosco todos os dias e a real atualização do mistério pascal em nossa existência cristã e no mundo. Não pode ser uma presença passageira ou meramente significante. Se fosse somente assim, na realidade, seria insignificante. A solene procissão litúrgica que fazemos nesta solenidade quer ser expressão da nossa fé nesta presença real e efetiva.
Estamos vivendo na Igreja no Brasil neste ano o III Ano Vocacional. A Eucaristia está no centro e no ápice da nossa vocação cristã. A Eucaristia faz a Igreja. Ela coroa toda a Iniciação Cristã e é necessária em toda a caminhada cristã em qualquer vocação que somos chamados a viver na Igreja e no mundo. Participar da Eucaristia é manifestar concretamente que nossa vocação é graça e missão. A Celebração Eucarística é ponto de chegada e ponto de partida para a missão da Igreja. Ela marca a nossa identidade vocacional no ficar com Cristo e estar com Ele para uma vivência autêntica da fé cristã na pureza da verdade desta fé, sem sincretismos que ofuscam a identidade cristã.
Podemos dizer que a Eucaristia é o que temos de mais sagrado. As exigências para a plena participação na Eucaristia não são
simplesmente legalismos “puritanos”, mas consciência do quão grandioso é aproximar-se do banquete do Senhor.
Subjetivamente não podemos julgar a consciência dos que se aproximam para comungar o Corpo e Sangue do Senhor. Objetivamente, diante de circunstâncias públicas e concretas, podemos dizer às pessoas que não podem ser admitidas à comunhão eucarística. Por outro lado, não é atitude respeitosa e caridosa retirar as pessoas, como que à força, da mesa da comunhão quando somos sabedores das circunstâncias públicas e concretas que não permitem que comunguem. O diálogo fraterno e a instrução, num momento individual ou formativo, é o melhor caminho.
Na Tradição antiga da Igreja os pecadores públicos (apostasia, adultério, homicídio) não eram admitidos à Celebração da Eucaristia, sem a devida penitência e reconciliação. Nem mesmo os simpatizantes da fé cristã ou catecúmenos eram admitidos à Liturgia Eucarística, pois há necessidade de plena comunhão com Cristo e a Igreja para participar da Ceia do Senhor. É o que de mais sagrado temos.
Atualmente as portas das nossas comunidades estão abertas a todos que querem acorrer à Celebração da Eucaristia. Todos são bem-vindos e acolhidos. Esta receptividade, no entanto, não deve ser identificada como permissão de plena participação. Apesar de ser necessário dar grande valor ao ecumenismo e ao diálogo interreligioso, não significa admissão à Ceia Eucarística. Isso não é descriminação e nem coibição à liberdade religiosa. Como todos, temos o direito de viver e expressar a nossa fé sem deixarmo-nos levar por sincretismos. Devemos respeitar a vivência e as expressões religiosas dos outros em seus ambientes próprios, assim como temos o direito ao mesmo em nossos ambientes.
Folha Diocesana de Guarulhos 3
VOZ DO PASTOR
Corpus Christi: Memorial da ceia do Senhor
Dom Edmilson A. Caetano, O. Cist. Bispo Diocesano de Guarulhos
Os perigos da Inteligência Artificial
Em1940, em plena segunda guerra mundial, o matemático britânico Alan Turing construiu uma máquina eletromecânica, que decifrou os códigos dos navios de guerra da Alemanha. Essa invenção não só ajudou os aliados a derrotarem os nazistas, como também criou as bases teóricas da computação que permitiram o surgimento da Inteligência Artificial “A.I”. Em novembro de 2022 foi criado o ChatGPT, uma ferramenta de pesquisa e produção de conteúdos que é derivada direto dessa inteligência e o seu uso está sendo muito discutido atualmente. Quais as consequências positivas ou negativas que o uso da A.I. provocará na sociedade?
Inteligência Artificial é o conjunto de ciências, teorias e técnicas que visa imitar as habilidades cognitivas de um ser humano. A Revolução Industrial, no início do século, facilitou a vida das pessoas, mas teve um
alto custo representado pela degradação do meio ambiente e o surgimento de doenças. Desta vez, estamos vivendo uma nova revolução tecnológica que pode trazer mais eficiência na execução de tarefas, mas ao mesmo tempo, muitos perigos. Programas inteligentes como o ChatGPT, podem assumir o lugar das pessoas e influenciar decisões mudando o rumo da sociedade.
O ChatGPT seria capaz de elaborar artigos científicos e até de escrever livros. Nas artes, poderia compor peças teatrais, roteiros de filmes e músicas. Mas o maior perigo está no campo social: softwares inteligentes poderiam criar informações falsas e manipular imagens trazendo risco à privacidade dos indivíduos. A foto do Papa Francisco vestindo um casaco branco, publicada por inúmeros sites, é um exemplo claro desse perigo. Não é à toa que na Itália o ChatGPT está proibido e outros países da Europa estão criando leis para seu uso.
Por trás das questões éticas que envolvem o desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial, está um mercado avaliado em centenas de bilhões de dólares. Curiosamente, os maiores líderes desse setor escreveram um documento com mais de 1000 assinaturas solicitando uma pausa de seis meses no desenvolvimento dessa nova tecnologia. O documento alerta para “riscos profundos para a sociedade e para a humanidade”.
Resumindo, se até os maiores interessados estão preocupados com as consequências dessa nova tecnologia, deveríamos nos preocupar mais ainda. Afinal, nenhum progresso vale a pena se perdermos a condição sagrada de sermos pessoas livres e conscientes, capazes de fazer nossas escolhas. Que a Inteligência Artificial, ainda que mais avançada, esteja sob o domínio da inteligência humana, para que possamos honrar e dignificar nossa identidade de filhos de Deus.
Em Novembro de 2022 a Diocese de Guarulhos foi escolhida para receber a Imagem peregrina do Terço dos Homens da Rede Século XXI, em Valinhos / SP.
O primeiro grupo a acolher a imagem foi a Paróquia Santa Luzia - Alvorada, seguindo às paróquias: Santo Antonio - Pimentas; São Judas Tadeu - Alice; Sagrado Coração de Jesus; São Francisco - Nações; Nsa. Sra. de Fátima - Aracília; São Francisco - Uirapuru. Encerrando a peregrinação na Paróquia Santa Rita - Jd. Cumbica, na celebração do 7o aniversário do grupo. A imagem peregrina visitou os grupos dos homens do Terço das respectivas paróquias, além dos grupos de oração, enfermos e demais pastorais. Os párocos e vigários acolheram a imagem nas Santas Missas realizando a benção de envio, em suas homilias ressaltaram o espírito de oração que a presença da Mãe Aparecida proporcionou aos homens e familiares. A peregrinação da Mãe Aparecida, realiza uma integração entre os grupos diocesanos, trás a presença de Deus, proporcionando momentos de oração, e leva não somente a Deus, mas a tantos outros, a nossa experiência de Oração. No mês de Junho a Imagem estará nas foranias Bonsucesso e Aparecida. Salve Maria!
“Com o Terço nas mãos, joelhos no chão e Deus no coração”!
Folha Diocesana de Guarulhos 5
FALANDO DA VIDA
Até aonde
ferir
a tecnologia pode evoluir sem
nossa liberdade?
Romildo R. Almeida Psicólogo Clínico
Retomando
nosso estudo sobre Salomão, vejamos as características gerais do seu reinado:
- As preocupações principais eram criar um exército permanente, fixar uma capital política e religiosa, Jerusalém, e selecionar uma elite a serviço do rei;
- Acumulação: poder, terras, privilégios e luxo na corte (1Rs 5, 2 – 3; 7, 1 – 8; 10, 14 – 23)
- Tributação abusiva: o luxo da corte, a estrutura do Estado e as guerras exigiam muito dinheiro;
- Exploração sobre os agricultores e a corveia (1Rs 5, 27 – 32; 12, 4): isso vai criar a resistência dos trabalhadores;
- União com princesas estrangeiras e adoção de cultos estranhos à fé do povo (1Rs 11, 1 – 8);
- Concentração de riquezas nas mãos do rei e dos seus auxiliares;
- Uso da religião para manipular o povo (ver 1Rs 8, 1 – 13; 6 – 7)
Mais uma vez, o povo elevou seu clamor, como na escravidão do Egito. O rei se distanciava cada vez mais do povo e da periferia (Am 6, 1 – 6). A elite vai criando ideologias para oprimir ainda mais o povo, como ocorre na literatura sapiencial, por exemplo, na qual a pobreza é considerada fruto da preguiça e, portanto, uma maldição, e a riqueza, uma bênção de Deus (ver Pr 10, 4; 10, 15; 13, 18).
O resultado disso tudo era a discriminação ao pobre e desprezo ao seu clamor (Ecl 9, 13 – 16; Eclo 13, 3 – 4). Na época de Salomão, portanto, houve um retrocesso: a volta à escravidão semelhante à escravidão vivida no Egito!
Salomão morreu em 931 a.C.; após sua morte, houve um cisma político e surgiram dois reinos:
- no NORTE – Reino de Israel, composto pelas DEZ tribos, que se rebelaram contra Roboão, filho sucessor de Salomão (1Rs 12, 10 – 12);
- no SUL – Reino de Judá, composto pelas tribos de Judá e Benjamim, fiéis a Roboão (descendente de Davi, filho de Salomão).
As causas dessa divisão do Reino de Salomão foram:
a. Impostos abusivos:
- taxas do santuário: aspecto sagrado, desde Moisés – dois tipos:
- obrigatórias: dízimo anual e tributo anual por pessoa;
- eventuais (casos especiais): taxa pelo pecado e resgates de pessoas ou bens consagrados a Deus (comutação) Ver Lv 4; 5, 15 – 16; 27, 30 – 33; Dt 14, 22 – 29.
- impostos “do rei”: meios de se apossar dos bens de seus súditos –diversas formas de exploração; Samuel já prevenira o povo desse risco:
1Sm 8, 11 – 17; Tipos:
- dízimo do rei – ver 1 Rs 10, 15; 21;Am 7, 1;
- impostos por vassalagem - ver 2Rs 15, 19 – 20; 23, 33 – 35 = casos de Manaém e Joacaz;
- outros impostos: tributo territorial, tributo por pessoa e pedágios (Esd 4, 13).
b. Violência e opressão:
- política de Salomão: cruel e opressora (corveia = trabalhos forçados);
- manipulação religiosa;
- surgimento de dois inimigos: Síria (Aram) e Edom;
- tributos para manter um exército forte e bem equipado (1Rs 11, 14 –25);
- riqueza do rei ao lado da miséria do povo do Norte.
c. Influências do paganismo:
– Casamentos de Salomão – número exagerado de esposas = gastos excessivos na corte;
- Inserção da IDOLATRIA no Templo de Jerusalém (deuses);
- Pactos comerciais e políticos com outros países.
d. Escravidão: o povo do Norte tornou-se mercadoria de barganha política e econômica (1Rs 5, 20 – 25; 9, 10 – 14) e colocado como escravo do rei (1Rs 5, 27; 11, 26).
Dois fatos marcaram o fim da era de Salomão:
1º- A rebelião contra Roboão, apoiada pelo profeta Aías, de Silo (1Rs 11, 29 – 32.37 - 38; 12, 4 – 11). O povo foi suplicar a Roboão o alívio às imposições de seu pai Salomão, mas Roboão não ouviu os clamores do povo.
2º - Jeroboão: tornou-se rei das tribos do Norte, uma espécie de “Davi do Norte”; porém, a dinastia de Jeroboão não cumpriu o ideal que Aías propôs (1Rs 11, 37 – 38), porque Jeroboão estava afeito à idolatria.
Pe. Éder Aparecido Monteiro Vigário Paroquial - Paróquia Sta. Cruz Pres. Dutra
6 Folha Diocesana de
Guarulhos
BÍBLIA
(+
(Continuação)
ou – 970 – 931 a.C.; texto: 1Rs 3-11) SALOMÃO:
Umdos destaques da nossa última Assembleia Diocesana foi a valorização do sacramento da Penitência: “Priorizar o sacramento da Penitência junto a Pastoral da Escuta.” (n.3 – Pilar do Pão). Por isso, desde março estamos repartindo com o leitor um pouco do que o Catecismo da Igreja Católica traz sobre o importante assunto.
O sacerdote que celebra o sacramento da penitência realiza o ministério do bom Pastor que procura a ovelha perdida, o bom Samaritano que cura as feridas; o Pai que espera pelo filho arrependido e o acolhe no seu retorno; mas também do justo juiz que não faz discriminação de pessoas e cujo juízo é, simultaneamente, justo e misericordioso. Em outras palavras, o sacerdote é sinal e instrumento do amor misericordioso de Deus para com o pecador arrependido. ( cfr. Catec. n. 1465)
O confessor é ministro, isto é, servidor do perdão de Deus. Por isso deve unir-se à intenção e à caridade de Cristo .
A Igreja declara que todo o sacerdote que ouve confissões está obrigado a guardar segredo absoluto sobre os pecados que os seus penitentes lhe confessaram; se quebrar esse sigilo, incorrerá em penas muito severas. Este segredo, que não tem exceções, é chamado «sigilo (selo) sacramental», porque aquilo que o penitente manifestou ao sacerdote fica «selado» pelo sacramento. O penitente, embora não sujeito ao sigilo sacramental, deve evitar dizer a outrem o que ouviu do sacerdote
durante a confissão, por discrição e respeito.
Quais os efeitos deste sacramento?
A Penitência nos restitui a graça de Deus e nos une a Ele numa amizade perfeita. A isso se chama reconciliação com Deus. Por essa razão é preciso pedir a graça do arrependimento sincero.
A penitência também nos reconcilia com a Igreja. O sacramento da conversão restaura a comunhão fraterna que foi abalada ou até mesmo rompida pelo pecado. A Igreja sofre com o pecado de seus membros, mas também é beneficiada com sua penitência e conversão. Há uma troca entre os bens espirituais entre todos os membros da Igreja, quer os membros da Igreja peregrina, quer os que já estão na imortalidade.
Somente pelo caminho da conversão é que podemos entrar no Reino de onde o pecado grave nos exclui. Convertendo-se a Cristo pela penitência e pela fé, o pecador passa da morte à vida. Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e tenha a vida. (Cfr Ez 33,11).
As palavras da fórmula de absolvição que o sacerdote concede ao penitente resumem o significado do sacramento:
“Deus, Pai de misericórdia, que, pela morte e ressurreição de Seu Filho, reconciliou o mundo Consigo e enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”.
O penitente perdoado reconcilia-se consigo mesmo no mais profundo do seu ser, onde recupera a própria verdade interior: reconciliase com os irmãos, que de algum modo ofendeu e magoou: reconcilia-se com a Igreja; reconcilia-se com toda a criação.
Por tudo isso, não podemos ter medo do sacramento da penitência, e de modo algum podemos assustar as pessoas, e sobretudo as crianças, ameaçando-as com a suposta severidade da penitência, mas sim devemos encorajar os cristãos a desejarem o sacramento da reconciliação, como remédio espiritual que cura, salva, liberta, fortalece e pacífica.
Pe. Antonio Bosco da Silva Vigário Geral e Pároco da Catedral
VOCAÇÃO E SEMINÁRIO
necesse com ele” (Jo 15,4a), prometendo que “ele permaneceria em vós” (cf. Jo 15,4b).
Para bem ilustrar essa intimidade, Jesus se utiliza da figura autorreferencial da videira e, para os discípulos, a dos ramos que devem estar ligados a ele – uma vez unidos a Cristo, o fiel há de dar frutos. Incontestavelmente, tal analogia deve fazer-se aos vocacionados: quem ouve o chamado de Deus, deve estar ligado a Ele e, por consequência, dar resultas.
Com efeito, essa pessoalidade traz um apelo mútuo: Jesus apela aos discípulos que permaneça com Ele e os discípulos assim o pedem também – a exemplo dos discípulos de Emaús. É próprio dos que mantêm o mínimo de intimidade é a permanência, a solidez da comunhão dos interesses.
encontro cativante no caminho de Emaús, os discípulos rogam ao Ressuscitado: “permanece conosco!” (Lc 24,). A permanência com o Senhor é o ponto fundamental da experiência com Jesus e fonte substancial de toda a vocação. O próprio Jesus pede aos discípulos para “perma-
O desejo de Jesus é que os seus, os seus vocacionados, estejam ligados ao seu amor, ao seu mandamento e na escuta da sua Palavra. Consequentemente, os discípulos, aqueles que respondem a vocação, querem ter a permanência de seu Senhor, seja pela oração, pela Palavra e pelos sacramentos, pois sabem que, sem Jesus, “nada podem fazer” (Jo 15,5c).
de Teologia
Sem. Edson Vitor 4º ano
No
Folha Diocesana de Guarulhos 7
É necessário “permanecer com Ele”
LITURGIA
O Sacramento da Penitência e da Reconciliação (Final)
Animados
pelo amor do Pai, pela luz do Senhor ressuscitado e com a força do Espírito Santo, nós, bispos católicos, nos reunimos em Aparecida para a 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB. Fizemos isso como pastores em comunhão com os presbíteros, diáconos, religiosos e religiosas, consagrados e consagradas, cristãos leigos e leigas. Sentimo-nos acompanhados pela oração de nosso povo, representado visivelmente pela multidão de peregrinos de todo o Brasil, que rezaram conosco nas celebrações eucarísticas. Maria, Mãe de Jesus, a Senhora Aparecida, esteve perto de nós, acolhendo-nos, cuidando de nossos trabalhos e intercedendo por nós. Esses dias na casa da Mãe Aparecida foram uma oportunidade para experimentarmos a comunhão a partir da riqueza de nossas diversidades. Quem nos une é Cristo e, por ele, esperançosos e comprometidos, renovamos nossa opção radical e incondicional com a defesa integral da vida que se manifesta em cada ser humano e em toda a criação. A renovação desse compromisso com a vida dá-se num tempo marcado por grandes desafios que, longe de nos desanimarem, estimulam a Igreja na promoção do Reino de Deus. Nossas comunidades estão respondendo, com solidariedade fraterna, às consequências das tragédias socioambientais; com compromisso cidadão na defesa da democracia e, com responsabilidade social, ao drama da fome que nos assola. Com alegria, reconhecemos que esse é o autêntico e eficaz testemunho de que o mundo necessita, à luz da Palavra de Deus, pois não temos ouro nem prata, mas trazemos o que de mais precioso nos foi dado: Jesus Cristo ressuscitado (cf. At. 3,6).
Essa alegria é consequente e, por isso, nos faz enxergar também os sofrimentos presentes na sociedade. Nossa atenção se volta especialmente para o que estamos vivendo: “uma terceira guerra mundial em pedaços” (Papa Francisco, em 13 de setembro de 2014, ao lembrar o início da Primeira Guerra Mundial,), evidenciada no solo ucraniano, mas também em outras regiões do planeta. Além do flagelo das guerras, muitas outras situações nos preocupam, como os autoritarismos, as polarizações, as desinformações, as desigualdades estruturais, o racismo, os preconceitos, a corrupção, a banalização do mal e das vidas, as doenças, a drogadição, o tráfico de drogas e pessoas, o analfabetismo, as migrações forçadas, as juventudes com poucas oportunidades, as violências em todas as suas di-
mensões, o feminicídio, a precarização do trabalho e da renda, as agressões desmedidas à “casa comum”, aos povos originários e comunidades tradicionais, a mineração predatória, entre tantas outras, que fragilizam o tecido social e tencionam as relações humanas.
Certa cultura da insensibilidade nos conduz a essas situações extremas. A degradação da criação e o descaso com os mais pobres e abandonados estão presentes, por exemplo, na criminosa tragédia ocorrida com o povo Yanomami. O mesmo ocorre com muitos dos povos das florestas, das águas e do campo, submetidos a graves e duras realidades que os expõem à globalização da indiferença.
Reconhecemos a importância da resistência histórica do movimento indígena, cujo fruto se traduz na chegada de suas lideranças a diversos postos de decisão no governo federal e em alguns governos estaduais. Contudo, essa presença não pode ser apenas figurativa. Há uma imensa necessidade de se adotarem providências e ações concretas em defesa desses povos. Não podemos mais aceitar em nossa história o descaso com os povos originários. Acreditamos que o julgamento da tese do marco temporal pelo Supremo Tribunal Federal, no próximo mês de junho, seja decisivo para que suas terras sejam reconhecidas como legítimas e legais. Temos esperança que essa definição venha a ser um passo importante para a garantia dos direitos constitucionais.
Esses problemas têm origem na opção por um modelo econômico cruel, injusto e desigual. Por trás da palavra “mercado” existe um sistema financeiro e econômico autônomo, que protagoniza ações inescrupulosas, destrói a vida, precariza as políticas públicas, em especial a educação e a saúde, adota juros abusivos que ampliam o abismo social, afeta a cadeia produtiva e reduz o consumo dos bens necessários à maioria do povo brasileiro. Às vésperas do dia 1º de maio, saudamos os trabalhadores e as trabalhadoras de nosso País, com as palavras do Papa Francisco: “O mundo do trabalho é prioridade humana, é prioridade cristã, a partir de Jesus trabalhador. Onde há um trabalhador, ali há o olhar do amor do Senhor e da Igreja. Lugares de trabalho são lugares do povo de Deus” (Encontro com Trabalhadores em Gênova, Itália, 2017). Diante das mudanças do mundo do trabalho, percebemos que promessas de crescimento econômico, geração de empregos, melhores condições de trabalho, aumento de renda, redução da carga horária, mais tempo de descanso e convivência social, enfim, condições mais saudáveis de vida, continuam sendo desafios sem soluções. A crescente informalidade das relações trabalhistas reduz a se-
gurança social e impede o acesso ao mínimo para a sobrevivência. O trabalho análogo à escravidão, presente em todo o território nacional, é uma chaga social que precisa ser energicamente combatida pelos poderes constituídos e por toda a sociedade. As constatações desses tempos difíceis não podem nos limitar, nem servir para que as soluções sejam adiadas. As estruturas do Estado, os poderes da República, as autoridades públicas, as lideranças sociais, as organizações religiosas, os meios de comunicação, as plataformas e as redes sociais, cada um e cada uma, com sua competência, devem apoiar-se reciprocamente para o bem do País. Precisamos criar um “espaço de corresponsabilidade capaz de iniciar e gerar novos processos e transformações. Sejamos parte ativa na reabilitação e apoio das sociedades feridas” (Fratelli Tutti, 77). Assumindo nosso dever social, não podemos deixar de cobrar dos governos, legitimamente eleitos, o protagonismo que lhes foi confiado, uma opção clara e radical pela vida, desde a concepção até à morte natural, passando inevitavelmente pelos direitos sociais e humanos. Chamamos a atenção para a importância da vacinação, especialmente para das crianças. No cuidado com a vida, nenhuma seletividade pode ser tolerada e será sempre, por nós, denunciada.
Conclamamos toda a sociedade brasileira a construir um amplo projeto de reconciliação e pacificação, a partir de um diálogo franco e aberto, que possibilite superar o que nos afasta, com o objetivo de assegurar o que nos une: o país, o seu povo e a criação. O ponto de partida dessa construção se dá nas famílias, comunidades, relações sociais, profissionais, eclesiais e políticas, através da amizade social que promove a cultura do encontro. Como comunidade de fé, cremos que sua concretização passa necessariamente pelas nossas orações. Rezemos, pois, como nos pede o Papa Francisco, pelo fim das guerras, dos conflitos e das violências. Somos “caminhantes da mesma carne humana, como filhos desta mesma terra que nos alberga a todos, cada qual com a riqueza da sua fé ou das suas convicções, cada qual com a própria voz” (Fratelli Tutti, 8).
Reafirmamos nossa profunda confiança no povo brasileiro. Não tenhamos medo. A esperança é a nossa coragem! Sejamos semeadores de mudança, de solidariedade e de vida. Pelo amor do Cristo vivo e ressuscitado, por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, invocamos a bênção de Deus sobre o povo brasileiro, suas famílias e comunidades.
Aparecida - SP , 28 de abril de 2023.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo Ex-Presidente da CNBB
8 Folha Diocesana de Guarulhos
“Ele é a nossa paz: de dois povos fez um só” (Ef. 2,14)
EM PAUTA
Missa Diocesana das Comunicações Sociais
irmãos e irmãs na fé, É com grande alegria que relatamos a celebração da Missa Diocesana das Comunicações Sociais que aconteceu no domingo, dia 21/05, na Paróquia São José, marcando o Dia da Ascensão do Senhor. Presidida por nosso estimado Bispo Dom Edmilson e concelebrada pelo Padre Marcos Vinícius, assessor eclesiástico, Padre Vinícius, vigário da Paróquia São José, e Padre Salvador, a cerimônia foi um marco espiritual para nossa diocese. Nesta missa, foi notório o reconhecimento das inúmeras pastorais da comunicação que servem nossa diocese, destacando-se a entrega do Selo Diocesano pelas mãos de Dom Edmilson. Este gesto simboliza nosso reconhecimento e gratidão pelo trabalho incansável destes agentes, sempre engajados em levar a palavra de Deus e a missão da Igreja aos mais diversos cantos de nossa comunidade. No espírito de “Falar com o coração. ‘Testemunhando a verdade no amor’ (Ef 4, 15)”, tema deste ano, Dom Edmilson proferiu uma homilia inspiradora, instando-nos a ouvir com coração puro e falar, testemunhando a verdade no amor. Lembrou-nos das palavras de Jesus, que
Queridos
nos ensina a conhecer cada árvore por seus frutos (Lc 6, 44) e ressaltou que a comunicação eficaz e genuína exige a purificação do coração.
Na celebração, estavam presentes aproximadamente 350 agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom), um grupo cheio de fé e entusiasmo que, como bons arautos, dedicam-se a transmitir a Boa Nova de Cristo através dos meios de comunicação.
Após a Santa Missa, tivemos um almoço de confraternização, um momento de comunhão e alegria, reforçando os laços de amizade e colaboração entre todos os presentes.
Queridos irmãos e irmãs, no mundo de hoje, muitas vezes tumultuado e dividido, o papel da comunicação na vida da Igreja nunca foi tão vital. Vamos juntos, escutar e falar com o coração, promovendo a paz, o amor e a unidade em nossa comunidade e além.
Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vocês!
Paz e bem.
Folha Diocesana de Guarulhos 9 ESPECIAL
Fernando Gomes Coordenador da Pascom
Aconteceu Aconteceu Encontro com os Missionários do Projeto Humanitário de Pemba - África
O projeto é realizado em três etapas. A primeira etapa é a preparação, na qual são promovidos encontros e formações para os missionários e missionárias que vão atuar nos locais escolhidos. Na segunda etapa, os missionários são enviados para as áreas de missão, onde desenvolvem atividades pastorais e sociais em conjunto com as comunidades locais. A terceira etapa é a avaliação, na qual são feitas análises e reflexões sobre as experiências vividas pelos missionários e as comunidades atendidas. O projeto conta com o apoio de diversas entidades católicas, como a Cáritas Brasileira, as Pontifícias Obras Missionárias e a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB. As ações missionárias são realizadas em diferentes regiões da Amazônia e em Pemba, Moçambique, levando a mensagem do evangelho e promovendo a solidariedade e o desenvolvimento humano integral das comunidades atendidas.
Deus abençoe os missionários de nosso regional. Fonte e fotos: cnbbsul1.org.br
Aconteceu no dia 11/05 o encontro com missionários do projeto humanitário de Pemba do Regional Sul 1 da CNBB. O encontro foi coordenado por Dom Pedro Luiz Stringhini, presidente do Regional e Padre Michel dos Santos, secretário executivo. A cúria diocesana de Mogi das Cruzes foi o local escolhido para sediar o encontro com nossos missionários. A eucaristia, a fraternidade e a partilha deram a tônica do encontro.
PROJETO MISSIONÁRIO DO REGIONAL SUL 1 – CNBB
O Projeto Missionário da CNBB é uma iniciativa que busca promover e fortalecer a missão evangelizadora da Igreja Católica no Brasil, especialmente entre as populações mais carentes e marginalizadas. O projeto tem como objetivo estimular a cooperação e a solidariedade entre as dioceses e paróquias do país, incentivando ações missionárias conjuntas.
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Folha Diocesana de Guarulhos
Equipe Diocesana IAM
Congregação das Missionárias de
Santo Antônio Maria Claret
das Missionárias de Santo Antônio Maria Claret, é um dos oito ramos da Família Claretiana. Foi fundada por Dom Geraldo Fernandes Bijos, primeiro bispo e arcebispo de Londrina/Pr e a Serva de Deus Madre Leônia Mílito, missionária italiana, atualmente em processo de beatificação. A sede da fundação foi em Londrina, aos 19/03/1958, festa de São José e nasceu como uma pequena semente lançada em terreno fértil com a vigorosa energia de Deus que produz bons frutos para o Reino. Atualmente a Congregação está presente em 17 países nos cinco continentes.
ACongregação
O Carisma dado a uma Congregação Religiosa é dom do Espírito Santo e não pode fechar-se sobre os membros que efetivamente assumem a radicalidade da proposta. Todas as pessoas que de alguma forma aproximam-se da Congregação das Missionárias de Santo Antônio Maria Claret, ou Missionárias Claretianas, seja pela busca de espiritualidade ou por participar na missão, são igualmente portadoras deste Carisma e merecem especial atenção para que ele desabroche e produza os frutos de que o Reino precisa.
O ESPÍRITO CARISMÁTICO: Seguir Jesus Missionário do Pai e Redentor da humanidade, abraçando as obras de misericórdia corporais e espirituais, colaborando na salvação das pessoas de todo o mundo por todos os meios possíveis pelo anúncio do Evangelho e o serviço da caridade aos mais pobres.
ESPIRITUALIDADE: Eucarística e Cordimariana. A missionária Claretiana deve nutrir-se de oração e viver em íntima união com Jesus Cristo. (M. Leônia). Dos pés de Jesus saí para cuidar dos pobres, depois de cuidar dos pobres, voltai para retemperardes o vosso espírito aos pés de Jesus no Santíssimo Sacramento do altar. (D. Geraldo)
OS PROTETORES ESPECIAIS: O Imaculado Coração de Maria, como Mãe, Mestra e Rainha. Santo Antônio Maria Claret, que dá seu nome à Congregação; São José a quem é atribuída a graça especial da fundação e Santa Terezinha do Menino Jesus, patrona mundial das missões.
O LEMA BONDADE E ALEGRIA: Com a bondade no coração e o sorriso nos lábios, vencereis qualquer dificuldade e luta que nunca faltam no caminho do Senhor. (M. Leônia) Desde o início da Congregação, eu venho pregando a necessidade da alegria e da bondade. (D. Geraldo)
IDENTIDADE DAS MISSIONÁRIAS: “A Missionária Claretiana vive em simplicidade evangélica, caridade verdadeira, humildade profunda e generosa disponibilidade. Numa atitude de conversão pessoal e comunitária, deixa-se guiar pelo Espírito Santo e procura crescer cada dia no amor de Deus e do próximo sobretudo dos mais pobres. Busca a vida oculta e centrada no amor. Tudo faz por amor. Faz o bem a todos, sem discriminação. Vive em profundidade a espiritualidade eucarística e mariana; a dimensão do espírito missionário universal; a total disponibilidade e serviço à Igreja em cada época, atenta aos sinais dos tempos, em comunhão com seus pastores, sentindo com a Igreja, sendo filha da Igreja. Compartilha a vida em comum, os bens, o trabalho, na pobreza evangélica” (Constituição, 14)
RAMOS CARISMÁTICOS: A Congregação conta com o Instituto Claretiano de Leigos Missionários e a Fraternidade Eclesial Claretiana que atuam na força do mesmo Carisma.
Os Fundadores, Dom Geraldo Fernandes e Madre Leônia Milito, foram audazes e santos em seu proceder, assumindo firmar as bases deste Carisma na Igreja e deixaram em seus escritos um extenso legado de incentivo para a abertura ao mundo missionário.
A Congregação das Missionárias de Santo Antonio Maria Claret, como dom de Deus, tem sua origem na vida de duas pessoas: Maria Mílito e Geraldo Fernandes Bijos.
Maria Mílito nasceu em Sapri, Salerno, Itália, a 23 de junho de 1913, sendo seus pais: Gabriel Mílito e Maria Grissi. Faleceu no município de Cambé, Paraná, Brasil, em acidente automobilístico, no dia 22 de julho de 1980. Geraldo Fernandes Bijos nasceu em Contagem, Minas Gerais, Brasil, no dia 01 de fevereiro de 1913, sendo seus pais: Vigilato Fernandes Bijos e Maria José Moreira Fernandes. Faleceu em São Paulo, Brasil, a 29 de março de 1982, em consequência de uma intervenção cirúrgica cardíaca. Estas duas pessoas, nascidas em lugares diferentes, com história pessoal diferente, mas com ideias semelhantes, guiadas pela Providência, encontraram-se em 1956, tornando-se, a partir de então, os instrumentos do Espírito Santo para fundar a Congregação das Missionárias de santo Antônio Maria Claret.
CONHEÇA E FAÇA PARTE DESTA FAMÍLIA TAMBÉM!
Folha Diocesana de Guarulhos 13 VIDA CONSAGRADA
Ir. Herminia Missionárias Claretianas
PARÓQUIA
TOTAL: R$ 137.743,31
– PQ. ALVORADA R$ 2.144,20
SÃO JUDAS TADEU – JD. ALICE R$ 748,85
SANTA ROSA DE LIMA R$ 436,15
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - PQ. STOS DUMONT R$ 831,45
SAGRADA FAMILIA - JD.PARAISO R$ 522,00
NOSSA SENHORA DE GUADALUPE R$ 800,00
NOSSA SENHORA APARECIDA - JD. AMERICA R$ 410,00
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - JD. NORMANDIA R$ 805,55
SAGRADA FAMILIA - JD. CARMELA R$ 983,35
NOSSA SENHORA APARECIDA - INOCOOP R$ 574,25
SÃO PAULO APOSTOLO - JD. SÃO PAULO R$ 462,50
SANTO ANDRE APÓSTOLO R$ 227,35
SÃO PAULO APÓSTOLO - PQ CONTINENTAL R$ 710,00
TOTAL: R$ 59.974,75
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VALOR NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO - CATEDRAL R$ 6.468,00 NOSSA SENHORA DO BONSUCESSO R$ 6.424,75 SÃO PEDRO APÓSTOLO R$ 1.874,00 SÃO GERALDO R$ 901,70 SÃO FRANCISCO DE ASSIS - GOPOUVA R$ 2.619,30 SANTO ANTONIO MARIA CLARET R$ 991,00 NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - VILA FÁTIMA R$ 12.105,55 SANTO ANTONIO - VILA AUGUSTA R$ 4.025,50 NOSSA SENHORA APARECIDA - COCAIA R$ 6.972,70 NOSSA SENHORA APARECIDA - JD.V.GALVAO R$ 1.263,00 NOSSA SENHORA DE LOURDES - ITAPEGICA R$ 600,00 SÃO JUDAS TADEU - TORRES TIBAGI R$ 3.837,80 SANTO ANTONIO - PQ. SANTO ANTONIO R$ 1.550,55 NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO - VILA ROSÁLIA R$ 2.600,00 SANTA MENA R$ 4.285,10 NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - TRANQUILIDADE R$ 1.392,90 SANTO ANTONIO - GOPOUVA R$ 2.244,80 SANTA TERESINHA - CUMBICA R$ 6.609,60 SÃO ROQUE - CECAP R$ 1.843,25 SANTA RITA DE CASSIA - JD. PALMIRA R$ 700,00 SANTO ALBERTO MAGNO R$ 7.236,80 SÃO JOSÉ - JD. PAULISTA R$ 4.003,00 SANTO ANTONIO - PIMENTAS R$ 5.735,00 SANTA CRUZ - TABOÃO R$ 4.064,90 SÃO FRANCISCO DE ASSIS - PQ. UIRAPURU R$ 1.100,00 SÃO JOÃO BATISTA R$ 5.503,00 SÃO FRANCISCO ASSIS - PQ. NAÇÕES R$ 1.291,50 SANTA CRUZ E N. SRA. APARECIDA - JD. PRES. DUTRA R$ 5.633,00 SANTA RITA DE CASSIA – JD. CUMBICA R$ 2.763,50 NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - JD. ARACÍLIA R$ 454,60 SÃO VICENTE DE PAULO R$ 5.020,00 NOSSA SENHORA DO LORETO R$ 2.224,50 SANTA LUZIA – PQ. MIKAIL R$ 1.561,05 SANTA LUZIA – PQ. ALVORADA R$ 2.495,55 SÃO JUDAS TADEU – JD. ALICE R$ 2.305,80 SANTA ROSA DE LIMA R$ 415,85 SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - PQ. STOS DUMONT R$ 1.108,16 SAGRADA FAMILIA - JD.PARAISO R$ 1.200,00 NOSSA SENHORA DE GUADALUPE R$ 3.670,00 NOSSA SENHORA APARECIDA - JD. AMERICA R$ 380,00 SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - JD. NORMANDIA R$ 2.784,00 SAGRADA FAMILIA - JD. CARMELA R$ 3.722,35 NOSSA SENHORA APARECIDA - INOCOOP R$ 1.833,50 SÃO PAULO APOSTOLO - JD. SÃO PAULO R$ 606,00 SANTO ANDRE APÓSTOLO R$ 425,00 SÃO PAULO APÓSTOLO - PQ CONTINENTAL R$ 896,75
Folha Diocesana de Guarulhos PARÓQUIA
VALOR NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO - CATEDRAL R$ 6.245,00 NOSSA SENHORA DO BONSUCESSO R$ 1.124,25 SÃO PEDRO APÓSTOLO R$ 961,80 SÃO GERALDO R$ 150,00 SÃO FRANCISCO DE ASSIS - GOPOUVA R$ 1.801,75 SANTO ANTONIO MARIA CLARET R$ 365,50 NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - VILA FÁTIMA R$ 1.145,30 SANTO ANTONIO - VILA AUGUSTA R$ 800,00 NOSSA SENHORA APARECIDA - COCAIA R$ 2.207,35 NOSSA SENHORA APARECIDA - JD.V.GALVAO R$ 367,00 NOSSA SENHORA DE LOURDES - ITAPEGICA R$ 400,00 SÃO JUDAS TADEU - TORRES TIBAGI R$ 3.791,30 SANTO ANTONIO - PQ. SANTO ANTONIO R$ 962,00 NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO - VILA ROSÁLIA R$ 820,00 SANTA MENA R$ 2.045,70 NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - TRANQUILIDADE R$ 1.892,15 SANTO ANTONIO - GOPOUVA R$ 1.548,80 SANTA TERESINHA - CUMBICA R$ 2.813,90 SÃO ROQUE - CECAP R$ 1.238,25 SANTA RITA DE CASSIA - JD. PALMIRA R$ 650,00 SANTO ALBERTO MAGNO R$ 1.951,70 SÃO JOSÉ - JD. PAULISTA R$ 2.005,00 SANTO ANTONIO - PIMENTAS R$ 2.080,10 SANTA CRUZ - TABOÃO R$ 1.015,60 SÃO FRANCISCO DE ASSIS - PQ. UIRAPURU R$ 1.300,00 SÃO JOÃO BATISTA R$ 3.065,20 SÃO FRANCISCO ASSIS - PQ. NAÇÕES R$ 1.072,60 SANTA CRUZ E N. SRA. APARECIDA -
PRES. DUTRA R$ 1.798,15 SANTA RITA DE CASSIA – JD. CUMBICA R$ 1.027,35 NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - JD. ARACÍLIA R$ 127,05 SÃO VICENTE DE PAULO R$ 1.227,00 NOSSA SENHORA DO LORETO R$ 1.275,00 SANTA LUZIA – PQ. MIKAIL R$ 1.044,30 SANTA LUZIA
JD.
COLETA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2023
COLETA PARA TERRA SANTA 2023